Radar Scientiae Studia – Janeiro de 2014

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[RADAR Scientiae Studia]
Toda última sexta-feira do mês notícias e informes gerais sobre ciência, cultura e sociedade.
[IMPRENSA] Mídia alternativa e científica
 Dez documentários que irão mudar suas ideias sobre alimentação
Eles debatem obesidade, uso descontrolado de agrotóxicos, crueldade com animais. E
propõem encarar boa comida como parte essencial da cultura humana
http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/dez-documentarios-queirao-mudar-suas-ideias-sobre-alimentacao/
 Um agrotóxico ainda pior?
Ministério Público tenta impedir liberação apressada do 2,4D, um veneno para cultivos
transgênicos usado como arma letal na guerra do Vietnã
http://outraspalavras.net/outrasmidias/capa-outras-midias/um-agrotoxico-ainda-pior/
 Como a indústria farmacêutica manipula testes de medicamentos
Estudos revelam: laboratórios interferem diretamente nos órgãos governamentais que
avaliam remédios, produzindo “resultados” que atestam falsa eficácia e minimizam
efeitos colaterais
http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/como-a-industriafarmaceutica-manipula-testes-de-medicamentos/
 Indústria farmacêutica, mentiras e dinheiro
Seis casos revelam: efeitos graves de medicamentos são omitidos, para sustentar
consumo e lucros. Verdade aparece quando patentes estão expirando…
http://outraspalavras.net/destaques/industria-farmaceutica-mentiras-e-muito-dinheiro/
 Aberturas cubanas: a primeira transexual na política
Presa por homossexualidade na juventude, Adela Hernández é vereadora há um ano.
Enfermeira (e barraqueira…), afirma: pelos eleitores “posso tanto conversar como
brigar”
http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/aberturas-cubanas-aprimeira-transexual-na-politica/
 “Ghostwriting” é uma prática insalubre
http://blog.scielo.org/blog/2014/01/16/etica-editorial-ghostwriting-e-uma-praticainsalubre/#.UuZOoGBTvmI
 A fala de Haddad e o silêncio de Dilma
Omissão do governo federal diante da brutalidade de PMs estaduais expõe erro trágico
em relação a mobilizações sociais. O tempo para corrigi-lo é curto
http://outraspalavras.net/blog/2014/01/14/a-fala-de-haddad-e-o-silencio-de-dilma/
[AUDIÊNCIA PÚBLICA] Pablo Mariconda e Rubens Nodari participam da
discussão sobre a liberação comercial de milho e soja transgênicos tolerantes ao
herbicida 2,4-D
O que dizem os estudos que subsidiam o pedido de liberação? Qual a perspectiva de
aumento de uso do herbicida 2,4D se aprovado o uso comercial das sementes tolerantes
a ele? Quais os riscos à saúde humana e animal e ao meio ambiente em caso de
utilização em larga escala do 2,4D? Como serão monitorados os resíduos do agrotóxico
nos alimentos, para que se tenha certeza de que estão dentro de padrões aceitáveis?
Quais são os métodos de controle da tecnologia (cultura OGM) para evitar a
contaminação gênica em variedades de sementes crioulas de milho, típicas da
agricultura familiar? E qual a extensão dos impactos socioeconômicos desse tipo de
tecnologia, como a dependência de produtores brasileiros em relação a multinacionais?
Segundo o procurador da República Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, a liberação do
herbicida para uso comercial só é aceitável após uma avaliação aprofundada sobre os
impactos diretos e indiretos que o aumento do uso de um ingrediente ativo
extremamente tóxico pode gerar no meio ambiente e no consumo humano. "Quais riscos
a sociedade brasileira aceita correr em função dos benefícios que se pode obter com a
liberação das sementes tolerantes ao 2,4D?", questiona.
O MPF entende que a questão é complexa e que os riscos precisam ser melhor debatidos
com a sociedade e o meio acadêmico. Informações do Grupo de Estudos de
Agrobiodiversidade do Ministério do Desenvolvimento Agrário do MPF indicam que a
liberação de organismos geneticamente modificados resistentes a agrotóxicos, como o
caso do 2,4D, funciona como fator multiplicador do consumo desses defensivos
agrícolas.
Estudos - Recentemente, o MPF solicitou à CTNBio que suspendesse qualquer
deliberação sobre a liberação comercial de sementes transgênicas resistentes a
agrotóxicos até que sejam realizadas audiências públicas e estudos conclusivos sobre o
impacto da medida para o meio ambiente e a saúde humana.
Além disso, o MPF apura, por meio de inquérito civil, possíveis ilegalidades na
liberação comercial, pela CTNBio, de sementes de soja e milho geneticamente
modificadas que apresentam tolerância ao agrotóxico 2,4-D e a outros herbicidas.
CTNBio - A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança é uma instância colegiada
multidisciplinar, criada por lei em março de 2005 para prestar apoio técnico ao governo
federal em relação à Política Nacional de Biossegurança relativa a organismos
geneticamente modificados. Atualmente, está em tramitação na comissão processos que
visam à liberação comercial de sementes transgências de milho e soja resistentes ao
herbicida 2,4D.
O vídeo do debate realizado em Brasília no dia 12 de dezembro de 2013 ainda não foi
liberado pela equipe de comunicação do MPF. O material em texto apresentado nas
plenárias podem ser consultados em http://4ccr.pgr.mpf.mp.br/atuacao/encontros-eeventos/audiencia-publica.
Sobre o mesmo tema, anexamos a esse boletim um relatório independente sobre os
danos causados pelo herbicida 2,4 D.
[CARTA ABERTA] Maíz, censura y corrupción en la ciencia
Silvia Ribeiro*
En 2012, un equipo científico liderado por Gilles-Éric Séralini publicó un artículo
mostrando que ratas de laboratorio alimentadas con maíz transgénico de Monsanto,
durante toda su vida, desarrollaron cáncer en 60-70 por ciento (contra 20-30 por ciento
en el grupo de control), además de problemas hepato-renales y muerte prematura.
Ahora, la revista que lo publicó se retractó, en otra muestra vergonzosa de corrupción en
los ámbitos científicos, ya que las razones esgrimidas no las aplica a estudios iguales de
Monsanto. El editor admite que el artículo de Séralini es serio y no peca de incorrecto,
pero que los resultados no son concluyentes, algo que atañe a gran cantidad de artículos
y es parte del proceso de discusión científica.
La retractación viene luego de que la revista contratara como editor especial a Richard
Goodman, un ex funcionario de Monsanto, y como corolario de una agresiva campaña
de ataque contra el trabajo de Séralini, orquestado por las trasnacionales. El caso
recuerda la persecución que sufrió Ignacio Chapela cuando publicó en la revista Nature
que había contaminación transgénica en el maíz campesino de Oaxaca.
En otro contexto, pero sobre el mismo tema, Randy Schekman, galardonado con el
Nobel de Medicina 2013, al recibir el premio llamó a boicotear a las publicaciones
científicas “como Nature, Science y Cell”, (y podría haber incluido a la que ahora
retractó a Séralini) por el daño que le están haciendo a la ciencia, al estar más
interesados en impactos mediáticos y ganancias que en la calidad de los artículos.
Schekman aseguró que nunca más publicará allí y llamó a publicar en revistas de acceso
abierto, con procesos transparentes. Se suma a otras denuncias sobre la relación
incestuosa de las industrias con este tipo de revistas, para lograr la autorización de
productos a través de publicar artículos científicos.
El estudio de Séralini es muy relevante para México, porque las ratas fueron
alimentadas con maíz 603 de Monsanto, el mismo que las trasnacionales solicitan
plantar en más de millón de hectáreas en el norte del país. Si se aprobara, este maíz
entraría masivamente en la alimentación diaria de las grandes ciudades del país, cuyas
tortillerías se abastecen principalmente en esos estados. Como México es el país donde
el consumo humano directo de maíz es el más alto del mundo y durante toda la vida, el
país se convertiría en una repetición del experimento de Séralini, con gente en lugar de
ratas, con altas probabilidades de desarrollar cáncer en algunos años, en un lapso de
tiempo suficiente para que haya cambiado el gobierno y las empresas nieguen su
responsabilidad, alegando que fue hace mucho y no se puede demostrar el maíz
transgénico como causa directa.
El artículo de Séralini fue publicado en la revista Food and Chemical Toxicology, luego
de una revisión de meses por otros científicos. A horas de su publicación y en forma
totalmente anticientífica (no podían evaluar los datos con seriedad en ese tiempo)
científicos allegados a la industria biotecnológica comenzaron a repetir críticas parciales
e inexactas, curiosamente iguales, ya que provenían de un tal Centro de Medios de
Ciencia, financiado por Monsanto, Syngenta, Bayer y otras multinacionales.
Para retractar el artículo, ahora se alega que el número de ratas del grupo de control fue
muy bajo y que las ratas Sprague-Dawley usadas en el experimento tienen tendencia a
los tumores. Omiten decir que Monsanto usó exactamente el mismo tipo y la misma
cantidad de ratas de control en un experimento publicado en su revista en 2004, pero
sólo por 90 días, reportando que no había problemas, logrando la aprobación del maíz
Mon603. Séralini prolongó el mismo experimento y lo amplió, durante toda la vida de
las ratas, y los problemas comenzaron a aparecer a partir del cuarto mes. Queda claro
que la revista aplica doble estándar: uno para Monsanto y otro para los que muestran
resultados críticos.
El equipo de Séralini explicó que el número de ratas usadas es estándar en OCDE en
experimentos de toxicología, pero para estudios de cáncer se usan más. Pero su estudio
no buscaba cáncer, sino posibles efectos tóxicos, lo cual quedó ampliamente probado.
El mayor número de ratas en estudios de cáncer es para descartar falsos negativos (que
haya cáncer y no se vea), pero en este caso la presencia de tumores fue tan grande que
incluso para esa evaluación sería suficiente. Igualmente su equipo señaló desde el inicio
que se deben hacer más estudios específicos de cáncer.maiz
A nivel global hay varios comunicados firmados por cientos de científicos defendiendo
el estudio de Séralini, pero en México la Cibiogem (comisión de bioseguridad) haciendo
gala de su falta de objetividad y compromiso con la salud de la población, solamente
publica el lado de la controversia que favorece a las trasnacionales, ignorando las
respuestas de numerosos científicos independientes.
Esto es más preocupante ya que el gobierno afirma que la liberación de maíz
transgénico en México se decidirá por criterios científicos. Sin embargo, consulta
solamente a científicos como Francisco Bolívar Zapata, Luis Herrera Estrella, Peter
Raven y otros que tienen conflictos de interés por su relación con la industria
biotecnológica. El tema del maíz en México excede los aspectos científicos, pero
cualquier consulta debe ser abierta y con científicos que no tengan conflictos de interés.
Por ejemplo, tomar en cuenta los documentos de la Unión de Científicos
Comprometidos con la Sociedad, apoyados por más de 3 mil científicos a nivel mundial.
En SURySUR, 18,12,2013
-*Investigadora del Grupo ETC - http://www.etcgroup.org/
[EDITAIS] Intercambio acadêmico
Lançado o edital 2014 do programa “Research in Paris”, um dispositivo de acolhida de
pesquisadores estrangeiros no laboratórios públicos de Paris financiado pela prefeitura
da cidade.
O programa está aberto a todas as áreas da pesquisa. Providencia bolsas de pósdoutorado de uma duração de 6 a 12 meses e bolsas para pesquisadores seniores para
uma duração de 2 a 6 meses.
Os candidatos tem até a quinta-feira 13 de fevereiro às 12h (meio-dia / hora da França)
para encaminhar seu dossiê.
Conferem mas informações sobre o programa na pagina da prefeitura:
§ em francês :
http://www.paris.fr/pro/chercheurs/lancement-de-l-edition-2014-research-in-parisprogramme-d-accueil-des-chercheurs-etrangers/rub_9495_actu_131974_port_23871
§ em inglês :
http://www.paris.fr/english/paris-a-city-with-an-international-profile/research-inparis/p9105
§ em espanhol :
http://www.paris.fr/es/par-s-metr-polis-internacional/research-in-paris/p9107
Os pesquisadores que desejariam liderar seu projeto na Université Paris 1 – Panthéon
Sorbonne podem se contatar com o prof. Florent Pratlong ([email protected]).
Contato Elisabeth Chouraki [email protected]/ (55 11) 3371-5433
[DESTAQUE] Cidade sem Fome
A organização Cidade sem Fome (CsF) é uma entidade não governamental (ONG) que
desenvolve projetos de agricultura sustentável, baseados nos princípios da produção
orgânica. Seu objetivo é levar a autosuficiência financeira e de gestão para os
beneficiários dos projetos. Desenvolve projetos de Hortas Comunitárias, Hortas
Escolares e Estufas Agrícolas utilizando espaços, áreas públicas e particulares precárias
que não possuem uma destinação específica, para criar oportunidades de trabalho para
pessoas em vulnerabilidade social e melhorar a situação alimentar e nutricional de
crianças e adultos.
A partir de 2009, a Cidade sem Fome desenvolve o seu quarto projeto, que auxilia
Pequenos Agricultores Familiares do estado do Rio Grande do Sul à buscar alternativas
para o plantio das monoculturas, apoiando-os na transição para uma gestão ecológica e
novos negócios.
A Cidade sem Fome foi criada em São Paulo em 2004 por Hans Dieter Temp, formado
em Administração de Empresas e Técnico em Agropecuária e Políticas Ambientais. Em
2013 Hans Dieter Temp foi selecionado e agraciado com o título de Empreendedor
Social “Changemaker” pela Ashoka. A organização recebeu vários prêmios nacionais e
internacionais
Saiba mais em
www.cidadessemfome.com.br
Documentário
http://www.youtube.com/watch?v=M3tzJbWndOI
[ROLEZINHO] Ocupações contemporâneas contra a invisibilidade social
Curta-metragem de Vladimir Seixas narra a ocupação de um shopping center carioca em
agosto de 2000. O episódio obteve grande repercussão na imprensa nacional e voltou à
pauta do dia com as recentes manifestações (“rolezinhos”) ocorridas em pontos
estratégicos de São Paulo e Rio de Janeiro. O filme recuperou imagens de arquivo e traz
entrevistas de alguns personagens passados 7 anos da ação. Assista ao doc em
http://www.youtube.com/watch?v=UHJmUPeDYdg
[CATAVENTO CULTURAL] Do macaco ao homem
Exposição permanente sobre evolução humana entra em cartaz em São Paulo
http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/01/13/macaco-ao-homem/
[CAMPANHA] Vote em FIFA como a pior parceira do mundo
Campanha denuncia entidade que reduz futebol à mercadoria, elitiza estádios e impõe
obrigações exorbitantes a sociedades e países.
http://outraspalavras.net/blog/2014/01/15/para-eleger-a-fifa-pior-empresa-do-mundo/
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