Nota sobre Propriedade Intelectual e Concorrência na América do Sul Denis Borges Barbosa e Ana Beatriz Nunes Barbosa (2005) Comunidade andina .................................................................................................................................. 2 Antitruste............................................................................................................................................................... 2 Legislação de PI .................................................................................................................................................... 3 A regulação de contratos de licença e transferência de tecnologia ........................................................................ 3 Casos ..................................................................................................................................................................... 4 Bolívia ....................................................................................................................................................... 5 Antitruste............................................................................................................................................................... 5 Propriedade Intelectual .......................................................................................................................................... 6 Colômbia................................................................................................................................................... 6 Antitruste............................................................................................................................................................... 6 Propriedade Intelectual .......................................................................................................................................... 7 Equador .................................................................................................................................................... 7 Antitruste............................................................................................................................................................... 7 Propriedade Intelectual .......................................................................................................................................... 8 Venezuela .................................................................................................................................................. 8 Antitruste............................................................................................................................................................... 8 O Órgão Regulador ........................................................................................................................................ 10 Propriedade Intelectual ........................................................................................................................................ 11 Ley de Propiedad Industrial - Publicada en la Gaceta Oficial Nº 24873 del 14 de octubre de 1955 .............. 11 Decreto N° 2.095 Reglamento Del Regimen Comun De Tratamiento A Los Capitales Extranjeros Y Sobre Marcas, Patentes, Licencias Y Regalias ......................................................................................................... 12 Peru......................................................................................................................................................... 14 Antitruste............................................................................................................................................................. 14 O Indecopi...................................................................................................................................................... 14 Casos .............................................................................................................................................................. 16 Propriedade Intelectual ........................................................................................................................................ 17 MERCOSUL............................................................................................................................................ 20 Propriedade Intelectual e Mercosul ..................................................................................................................... 20 Esgotamento dos direitos ............................................................................................................................... 21 A questão da licença compulsória de patentes ............................................................................................... 23 Protocolo de Harmonização de Normas em Matéria de Desenhos Industriais ............................................... 24 Protocolo de Harmonização de Normas Sobre Propriedade Intelectual no Mercosul em Matéria de Marcas, Indicações de Procedência e Denominações de Origem ................................................................................ 24 Paraguai ................................................................................................................................................. 25 Antitruste............................................................................................................................................................. 25 Propriedade Intelectual ........................................................................................................................................ 25 Uruguai ................................................................................................................................................... 26 Antitruste............................................................................................................................................................. 26 Propriedade Industrial ......................................................................................................................................... 27 Ley N° 17.164 - Patentes de Invención, Modelos de Utilidad y Diseños Industriales ................................... 27 Decreto N° 11/000 - Reglamenta la Ley ........................................................................................................ 28 Argentina ................................................................................................................................................ 28 Antitruste............................................................................................................................................................. 28 A Lei em vigor ............................................................................................................................................... 28 Casos .............................................................................................................................................................. 32 Chile ........................................................................................................................................................ 33 Antitruste............................................................................................................................................................. 33 A Legislação Aplicável .................................................................................................................................. 33 Decisões das Comissões Preventivas e Resolutivas relativas a Direitos de Propriedade Intelectual .............. 35 Propriedade Intelectual ........................................................................................................................................ 38 Reglamento de la Ley No.19.039 ................................................................................................................... 38 Decreto núm. 177/ 91 Aprueba Reglamento De La Ley No. 19.039 .............................................................. 38 LEY 19.342 Regula Derechos De Obtentores De Nuevas Variedades Vegetales ......................................... 38 A presente Nota resume e brevemente comenta a legislação, jurisprudência e práticas relativas à intercessão entre propriedade intelectual e direito pblico da concorrência nos países da América do Sul. Comunidade andina Antitruste O Equador, juntamente com a Bolivia, Colombia, Perú e Venezuela, é membro da Comunidade Andina, criada por meio do Protocolo de Trujillo, em 10 de Março de 1996. A Decisión 285 21 de Março de 1991 determina as Normas para Prevenir ou Corrigir as Distorções na Concorrência Geradas por Práticas Restritivas da Livre Concorrência. O Artígo 2 da Decisión determina que os Países Membros ou as empresas que tenham interesse legítimo poderão solicitar à Junta autorização ou mandato para aplicação de medidas para prevenir ou corrigir as ameaças ou os prejuízos à produção ou exportações, que se derivem de práticas restritivas da livre concorrência originadas de determinada região ou nas quais intervenha empresa que desenvolve sua atividade econômica em um dos Países Membro. Desta forma as práticas realizadas por empresas que desenvolvam sua atividade econômica em um ou mais Países Membros ficam sujeitas aos termos da Decisión, mas são excluídas do âmbito desta as práticas que se implementem em empresas situadas em um só País Membro e que não tenham efeito fora deste, caso em que será aplicada a legislação nacional respectiva. Entende-se como práticas restritivas da livre concorrência os acordos, atuações paralelas ou práticas concertadas entre empresas que produzam ou possam produzir o efeito de restringir, impedir ou falsificar a concorrência. Tais acordos também incluirão os de tipo horizontal ou vertical que se celebrem entre partes relacionadas de as empresas. Considera-se como prática restritiva da livre concorrência, a exploração abusiva por uma ou varias empresas de sua posição de domínio no mercado. Entende-se que uma ou varias empresas gozam de posição dominante quando podem atuar de forma independente, sem ter em conta seus competidores, compradores ou fornecedores, devido a fatores tais como a participação significativa das empresas nos mercados respectivos, as características da oferta e demanda dos produtos, o desenvolvimento tecnológico dos produtos embalados, o acesso de competidores a fontes de financiamento, bem como às redes de distribuição. Legislação de PI A legislação comunitária (Decision 486/2000 - Régimen Común sobre Propiedad Industrial) prevê várias hipóteses de licenças compulsórias, inclusive por abuso e por desuso: Artículo 61.- Vencido el plazo de tres años contados a partir de la concesión de la patente o de cuatro años contados a partir de la solicitud de la misma, el que resulte mayor, la oficina nacional competente, a solicitud de cualquier interesado, otorgará una licencia obligatoria principalmente para la producción industrial del producto objeto de la patente o el uso integral del procedimiento patentado, sólo si en el momento de su petición la patente no se hubiere explotado en los términos que establecen los artículos 59 y 60, en el País Miembro donde se solicite la licencia, o si la explotación de la invención hubiere estado suspendida por más de un año. La licencia obligatoria no será concedida si el titular de la patente justifica su inacción con excusas legítimas, incluyendo razones de fuerza mayor o caso fortuito, de acuerdo con las normas internas de cada País Miembro. Sólo se concederá licencia obligatoria cuando quien la solicite hubiere intentado previamente obtener una licencia contractual del titular de la patente, en términos y condiciones comerciales razonables y este intento no hubiere tenido efectos en un plazo prudencial. Artículo 66.- De oficio o a petición de parte, la oficina nacional competente, previa calificación de la autoridad nacional en materia de libre competencia, otorgará licencias obligatorias cuando se presenten prácticas que afecten la libre competencia, en particular, cuando constituyan un abuso de la posición dominante en el mercado por parte del titular de la patente. En estos casos, para determinar el importe de la compensación económica, se tendrá en cuenta la necesidad de corregir las prácticas anticompetitivas. La oficina nacional competente denegará la revocación de la licencia obligatoria si resulta probable que las condiciones que dieron lugar a esa licencia se puedan repetir. A regulação de contratos de licença e transferência de tecnologia Como se viu na seção deste trabalho relativa às cláusulas e práticas restritivas dos contratos, a regulação de tla matéria pela Comunidade Andina nos anos 60’ constituiu um marco histórico dos países em desenvolvimento A normativa vigente, a Decision 291 - Régimen Común de Tratamiento a los Capitales Extranjeros y sobre Marcas, Patentes, Licencias y Regalías, igualmente dispões sobre a matéria 1: Artículo 14.- Para efectos del registro de contratos sobre transferencia de tecnología externa, marcas o sobre patentes, los Países Miembros podrán tener en cuenta que dichos contratos no contengan lo siguiente: a) Cláusulas en virtud de las cuales el suministro de tecnología o el uso de una marca, lleve consigo la obligación para el país o la empresa receptora de adquirir, de una fuente 1 Sobre a questão, vide o Proceso 2-IP-90 do Tribunal de Justiça da Comunidade: Solicitud de interpretación prejudicial del Artículo 27 del Acuerdo de Cartagena y de normas comunitarias que lo desarrollen, en cuanto al contrato de licencia de marca con pago de regalías determinada, bienes de capital, productos intermedios, materias primas u otras tecnologías o de utilizar permanentemente personal señalado por la empresa proveedora de tecnología; b) Cláusulas conforme a las cuales la empresa vendedora de tecnología o concedente del uso de una marca se reserve el derecho de fijar los precios de venta o reventa de los productos que se elaboren con base en la tecnología respectiva; c) Cláusulas que contengan restricciones referentes al volumen y estructura de la producción; d) Cláusulas que prohiban el uso de tecnologías competidoras; e) Cláusulas que establezcan opción de compra, total o parcial, en favor del proveedor de la tecnología; f) Cláusulas que obliguen al comprador de tecnología a transferir al proveedor, los inventos o mejoras que se obtengan en virtud del uso de dicha tecnología; g) Cláusulas que obliguen a pagar regalías a los titulares de las patentes o de las marcas, por patentes o marcas no utilizadas o vencidas; y h) Otras cláusulas de efecto equivalente. Salvo casos excepcionales, debidamente calificados por el organismo nacional competente del país receptor, no se admitirán cláusulas en las que se prohiba o limite de cualquier manera la exportación de los productos elaborados en base a la tecnología respectiva. En ningún caso se admitirán cláusulas de esta naturaleza en relación con el intercambio subregional o para la exportación de productos similares a terceros países. Casos O Tribunal de Justiça da Comunidade Andina apreciou dois casos de intercessão entre propriedade intelectual e direito da concorrência ou abuso de direitos. O primeiro deles € quanto ao abuso de um titular que, após longo tempo de convivência com um concorrente, decide opor-se à permanência do mesmo, com base no direito exclusivo antes não exercido: Sin embargo, hay que tener en cuenta que, existiendo la aquiescencia del titular originario de una marca semejante o similar, el incoar su nulidad cuando la causal de confusión ha quedado desvanecida por el uso simultáneo de los dos signos en un período prolongado, puede implicar un abuso de derecho lesivo al ejercicio de la libre competencia.(...) 7. La permisibilidad por parte del primer titular de una marca, del uso que de un segundo signo registrado se hiciere durante un período considerable de tiempo, significaría la aceptación implícita de aquél respecto de la utilización simultánea de los dos signos. 2 O segundo caso é de aplicação da licença compulsória por não uso do objeto da patente, prevista na legislação comunitária: “Es importante destacar el fin último que lleva implícito toda norma comunitaria, esto es el bienestar de los habitantes de la Subregión. Al respecto, no debe escapar al juzgador la importancia que tienen los inventos para la sociedad toda. De ahí que las normas que regulan esta materia poseen también un especial interés. El legislador comunitario ha querido a través de ellas reconocer el esfuerzo del inventor, pero también establecer los límites de sus derechos, pues no debe permitirse su abuso. En el caso de las patentes, debe 2 PROCESO 18-IP-98, SOCIEDAD MANUFACTURAS STOP S. A; marca: "US TOP". Quito, 30 de marzo de 1998 evitarse que un registro impida en forma permanente e injustificable, que otros interesados aspiren a explotar un invento, pues no sería legal concederlo a una sola persona sin que ésta cumpla con los presupuestos que legitiman tal concesión. (…) El Articolo 38 de la Decisión 344 de la Comisión de la Comunidad Andina establece las posibilidades a través de las cuales el beneficiario de una patente de invención puede demostrar su explotación. Esta disposición determina que la importación, junto con la distribución y comercialización del producto patentado, cuando se la haga de forma suficiente para satisfacer la demanda del mercado en el país donde se haya registrado la patente de aquel producto, se entenderá como explotación del mismo. 3.- No cabe la importación de un producto para justificar la explotación de un PROCESO PATENTADO, pues la normativa comunitaria exige el uso integral de ese proceso en el país donde se lo ha patentado, junto con la distribución y comercialización de su resultado. 4.- La principal obligación del titular de la patente es explotar la invención patentada. Si esto no sucede, como consecuencia podrían otorgarse licencias obligatorias, las cuales se conceden para evitar prácticas que distorsionan la libre competencia”. 3 Bolívia Aplicam-se à Bolívia as disposições da Comunidade Andina, a par das regras nacionais pertinentes. Antitruste Salvo pelo disposto nas normas legais setoriais, as empresas deverão adequar suas atividades aos princípios que garantam a livre concorrência, evitando atos que a impeçam, restrinjam ou destorçam. Não tocante aos acordos anti-concorrenciais, a Lei de Sistema de Regulação Setorial estabelece que as empresas e entidades que realizem atividades nos setores regulados pela lei ficam proibidas de participar de convênios, contratos, decisões e práticas concertadas, cujo propósito ou efeito seja impedir, restringir ou distorcer a livre concorrência por meio de: a) a fixação conjunta, direta ou indireta de preços; b) o estabelecimento de limitações, repartição ou controle da produção, dos mercados, fontes de aprovisionamento ou inversões; ou c) o desenvolvimento de outras práticas anti-concorrenciais similares. As fusões de empresas e entidades competidoras sujeitas a regulamentação são proibidas quando estabeleçam, promovam e consolidem uma posição dominante em algum mercado específico. Tais acordos ilegais serão tidos como nulos, em conformidade com o Artigo 20 da Lei de Sistema de Regulação Setorial. Em relação às práticas abusivas, a Lei de Sistema de Regulação Setorial proíbe as empresas ou entidades sujeitas a regulamentação de acordo com tal lei de realizar práticas abusivas que tenham como propósito ou efeito prejudicar seus competidores, clientes e usuários, conduzindo a situações anti-concorrenciais em relação a um ou mais mercados. Ditas 3 PROCESO 36-IP-98, Sociedad GLAXO GROUP LIMITED. Patente: "Procedimiento para la preparación de derivados de INDOL que tienen actividad terapéutica". práticas, tidas como abusivas, poderão tratar-se de: a) a imposição direta ou indireta de preços de compra ou de venda ou outras condições comerciais não equitativas; b) a limitação da produção, das fontes de aprovisionamento, dos mercados, ou do desenvolvimento técnico, em prejuízo dos consumidores; c) a aplicação de condições desiguais para operações equivalentes, que significarão para os clientes e usuários uma situação de desvantagem; d) Subordinar a assinatura de contratos à aceitação de obrigações adicionais que, por sua natureza, ou de acordo com as práticas comerciais, não sejam inerentes ao objeto de ditos contratos; e) Exigir que quem solicite a prestação de um serviço regulamentado, assuma a condição de sócio ou acionista. De acordo com a Lei de Sistema de Regulação Setorial, considera-se haver posição dominante não mercado quando determinada empresa ou entidade seja única ofertante ou demandante de determinado tipo de bens ou serviços regulados, ou quando, mesmo não sendo a única, não esteja exposta a uma concorrência substancial. Propriedade Intelectual A legislação comunitária vige aqui em sua plenitude, além da Ley de Privilegios Industriales de del 12 de diciembre de 1916 e da Ley Reglamentaria de marcas de 15 de enero de 1918 Colômbia A Colômbia também está sujeita à normativa andina, em complemento a sua legislação nacional. Antitruste O Decreto 2153 de 30 de dezembro de 1992 outorga à Superintendência de Industria y Comercio, organismo de caráter técnico vinculado ao Ministerio de Desarrollo Económico, e que goza de autonomía administrativa e financeira competência para regulação e controle da atividade econômica. Lei 155 de 24 de dezembro de 1959 proibiu acordos ou convênios que direta ou indiretamente tenham por objeto limitar a produção, abastecimento, distribuição ou consumo de matérias primas, produtos ou serviços, nacionais ou estrangeiros, e toda forma de prática, procedimento ou sistema que tenda a limitar a livre concorrência e a manter ou determinar preços não equitativos. Poderá haver autorizações especiais de acordos quando estes tenham por fim defender a estabilidade de um setor básico da produção de biens ou serviços de interesse para a economia general (em conformidade com o Decreto 1302 de 1964, Artigo 1º.). Estão sujeitas às normas todas empresas que produzam, abasteçam, distribuam ou consumam determinado artigo ou serviço, e que tenham capacidade para determinar preços no mercado. Estão sujeitas à análise da autoridade de concorrência (Superintendencia de Industria y Comercio, segundo o art. 2º. do decreto 2153 de 1992) uma série de operações econômicas relativas a direitos exclusivos e tecnologia, inclusive, como notado no caso brasiliero, venda de marcas: Venta de marcas (…) Existen negocios jurídicos cuyo objeto es la transferencia del derecho sobre una marca o el uso de la misma. Este tipo de negocios tiene que ser analizado desde el punto de vista del derecho de la competencia puesto que la integración de marcas en una sola empresa puede generar una concentración empresarial, ya que se presenta una agrupación de identificaciones de productos gravadas en la mente del consumidor, máxime si se tiene en cuenta la fidelidad a la marca que poseen algunos productos. Para que este negocio jurídico sea parte de las operaciones que deban ser avisadas a la luz de las normas antimonopolio, se requiere que el negocio cuyo objeto sea la marca se presente entre empresas que participan dentro de un mismo mercado Contratos de colaboración Dentro de las figuras jurídicas que han cobrado importancia en nuestro desarrollo comercial encontramos los contratos de colaboración. Dentro de tales figuras encontramos, las franquicias, Joint venture, consorcios, uniones temporales, fiducia, cuentas en participación, outsourcing, alianzas estratégicas, etc. Cada uno de estos negocios puede ser fuente de concentraciones de mercado. Para tal efecto los participantes de las mismas tienen que determinar previa su realización si la colaboración encontrada es la agrupación de empresas que dejan de competir para desarrollar un contrato en particular o representa la unión de empresas que agrupan mercados verticales. Si el contrato de colaboración se encuentra dentro de estos dos supuestos o si por cualquier cláusula se constituye una concentración de actividades en una sola empresa, bien sea involucrando uniones verticales o horizontales, el negocio a celebrar debería ser avisado en los términos comentados. 4 Propriedade Intelectual Aplicam-se aqui os dispositivos da legislação comunitária. Sobre a questão das licenças compulsórias, diz o órgão competente colombiano: En los casos en que esta Superintendencia u otra autoridad competente en materia de libre competencia, previa investigación, según las normas que regulan la materia, haya determinado mediante acto administrativo ejecutoriado que el titular de una patente ha incurrido en abuso deposición dominante y aparezca que tal conducta puede superarse a través de la concesión de licencias obligatorias, la Superintendencia de Industria y Comercio comunicará, mediante publicación en un diario de amplia circulación nacional, que tales patentes o solicitudes se encuentran en disposición de ser licenciadas y que se recibirán solicitudes de licencias obligatorias sobre tales patentes o solicitudes. 5 Equador O Equador, juntamente com a Bolívia, Colômbia, Peru e Venezuela, é membro da Comunidade Andina, criada por meio do Protocolo de Trujillo, em 10 de Março de 1996. Antitruste A Decisão 285, de 21 de Março de 1991 determina as Normas para Prevenir ou Corrigir as Distorções na Concorrência Geradas por Práticas Restritivas da Livre Concorrência. As normas aplicáveis encontram-se no capítulo que trata da comunidade andina. 4 Mauricio Velandia, Fusiones y Concentraciones Empresariales Dentro de la Ley Antimonopolio Colombiana, Boletim Latino-Americano de Concorrência no. 16, fevereiro de 2003, p. 85 5 http://www.sic.gov.co/pdf/Circular%20unica/Titulo%20X%20Propiedad%20Industrial.pdf A base do direito interno é a Constituição Federal que, em seu artigo 244 determina ser obrigação do Estado: "promover ou desenvolvimento das atividades e mercados competitivos. Impulsionar a livre concorrência e sancionar, conforme a Lei, as práticas monopólicas e outras que a impeçam e distorçam". Visando implementar as medidas legais, mediante diversas iniciativas, formou-se projeto de lei aprovado pela Comissão do Consumidor em Junho de 2001. ou Projeto considera que as repressões serão efetuadas administrativamente e não por via penal. Optou-se uma criação de Conselho Equatoriano de Concorrência. Substancialmente, seguiu-se proposta da UNCTAD que trata sobre práticas contrárias à livre concorrência, ou abuso de posição dominante, concentrações e atos do poder público restritivos da concorrência. Paralelamente em Janeiro de 2002, a Comissão de Defensa do Consumidor, órgão do Ministério de Comercio Exterior e outros firmaram convenio para levar adiante atividades que fomentem uma cultura de defesa da concorrência. Propriedade Intelectual Art. 155. A petición de parte y previa sentencia judicial, la Dirección Nacional de Propiedad Industrial podrá otorgar licencias obligatorias cuando se presenten prácticas que hayan sido declaradas judicialmente como contrarias a la libre competencia, en particular cuando constituyan un abuso de la posición dominante en el mercado por parte del titular de la patente. Venezuela Antitruste A Lei nº 34.880 de 13 de janeiro de 1992, que estabelece que protege ou exercício da livre competência, determina que a mesma se aplica a todas as pessoas naturais e jurídicas, públicas ou privadas, que se dediquem à atividadee econômica. A Lei 34.880 proibe: (i) Condutas de quem, não sendo titular de um direito legal, pretendam impedir ou obstaculizar a entrada ou permanência de empresas, produtos ou serviços do mercado; (ii) Ações que se realizem com intenção de restringir a livre concorrência, a incitar a terceiros a não aceitarem a entrega de bens ou a prestação de serviços; a impedir a sua adquisição ou uprestação; a não vender materias primas ou insumos ou prestar serviços a outros; (iii) Conduta que tenda manipular os fatores de produção, distribução, deenvolvimento tecnológico ou inversões, em prejuízo da livre concorrência; (iv) Acordos ou convenios, celebrados diretamente ou através de uniões, associações, cooperativas e outras formas de congregação sujeitas a aplicação da Lei, que restringam ou impeçam a livre concorrência, incluindo os tomados em assembléias de sociedades mercantis e civis; (v) Acordos ou convenios, decisões ou recomendações coletivas ou práticas acordadas para: a) Fixar, de forma direta ou indireta, preços e outras condições de comercialização ou de serviço; b) Limitar a produção, a distribução e o desenvolvimento técnico ou tecnológico das inverções; c) Repartir os mercados, áreas territoriais, setores ou fontes de competidores; d) Aplicar nas relações comerciais ou de serviços, condições desiguais para prestações equivalentes que coloquem uns competidores em situação de desventagem em face de outros; e e) Subordinar ou condicionar a celebração de contratos à aceitação de prestações suplementarias que, por sua natureza ou em face das práticas comerciais, não guardem relação con o objeto de tais contratos. (vi) Concentrações econômicas, em especial as que se produzam no ejercicio de uma mesma atividadee, quando em decorrência desta se gerem efeitos restritivos sobre a livre concorrência ou se produza uma situação de domínio em todo ou parte do mercado; (vii) Os contratos entre os que estejam sujeitos a Lei nº 34.880, na medida em que estabeleçam preços e condições de contratação para a venda de bens ou prestação de serviços a terceiros, e que tenham a intenção ou produzam ou possam produzir o efeito de restringir, falsear, limitar ou impedir a livre concorrência em todo ou parte do mercado; (viii) Abuso por parte dos que estejam sujeitos a Lei nº 34.880 de sua posição de domínio, em todo ou parte do mercado nacional e, em particular, os seguintes atos: a) A imposição discriminatoria de preços e outras condições de comercialização ou de serviços; b) A limitação injustificada da produção, da distribução ou do desenvolvimento técnico ou tecnológico em prejuízo das empresas ou dos consumidores; c) A negativa injustificada de satisfazer as demandas de compra de produtos ou de prestação de serviços; d) A aplicação, nas relações comerciais ou de serviços, de condições desiguais para prestações equivalentes que coloquem uns competidores em situação de desventagem em face de outros; e) Subordinar ou condicionar a celebração de contratos à aceitação de prestações suplementarias que, por sua natureza ou em face das práticas comerciais, não guardem relação con o objeto de tais contratos; e f) Outras de efeito equivalente. Considera-se haver posição de domínio quando determinada atividadee econômica for realizada por uma única pessoa ou grupo de perssoas vinculadas entre sí, tanto em condição de comprador como de vendedor e tanto em sua condição de prestador de serviços como usuário destes e quando, havendo mais de uma pessoa para realização de determinado tipo de atividadee, não haja entre estas concorrência efetiva. Na análise de existência ou não de concorrência efetiva em uma determinada atividade econômica, considera-se os siguintes aspectos: o número de competidores que participem na respetiva atividade, a quota de participação destes no mercado respectivo, a capacidade dos mesmos, a demanda do respectivo produto ou serviço, a inovação tecnológica que afete o mercado respectivo, a possibilidade legal e fática de concorrência potencial no futuro e o acesso dos competidores a fontes de financiamento bem como às redes de distribuição. Pode haver submissão prévia das operações para análise o que não impede a continuidade das mesmas neste período. Não há punição especialmente prevista para falta de apresentação do caso. O Órgão Regulador A Superintendencia para la Promoción y Protección de la Libre Competencia têm autonomia funcional e faz parte da estrutura administrativa do Ministério de Fomento. Os procedimentos terão início por requerimento de interessados ou de ofício. Durante o processo, pode haver decisão preliminar determinando a cessação da pratica presumidamente proibida e ditando medidas para evitar os danos que possam causar a suposta prática proibida. Sendo esta solicitada pela parte interessada, poderá ser exigida caução para garantir eventuais danos. Se a mesma medida preventiva puder causar grave prejuízo ao presumido infrator, este poderá requerer a suspensão de seus efeitos. Neste caso exigir-se-á deste, caução. O procedimento garante o direito do acusado se defender, inclusive mediante apresentação de provas. Findo tal procedimento probatório, haverá decisão da Superintendencia que, determinando a existência de práticas proibidas, poderá: a) Ordenar a cessação destas em prazo determinado; b) Impor condições ou obrigações determinadas ao infrator; c) Ordenar a supressão dos efeitos de las prácticas prohibidas; e d) Impor as sanções que prevê a Lei 34.880, incluindo multas de con multa até vinte por cento (20%) do valor das vendas anuais do infrator quarenta por cento (40%) em caso de reincidencia, o valor da multa variará conforme a conduta e seus efeitos. Em caso de descumprimento de ordem da Superintendência, haverá multa de até um milhão de bolivares (Bs. 1.000.000,00), podendo haver aumento destas em cinquenta por cento (50%) no caso de atraso. Propriedade Intelectual Ley de Propiedad Industrial del 14 de octubre de 1955 - Publicada en la Gaceta Oficial Nº 24873 DEL REGIMEN DE LICENCIAS OBLIGATORIAS Artículo16.- Vencido el plazo de tres años contados a partir de la concesión de la patente, o de cuatro años contados a partir de la solicitud de la misma, el que resulte mayor, el Instituto Venezolano de la Propiedad Intelectual podrá otorgar una licencia obligatoria para la producción industrial del producto objeto de la patente o el uso integral del proceso patentado, a solicitud de cualquier interesado, sólo si en el momento de su petición la patente no se ha explotado en los términos establecidos en las disposiciones legales correspondientes o si la explotación de la invención ha estado suspendida por más de un año. La licencia obligatoria no será concedida si el titular de la patente justifica su inacción con excusas legítimas, incluyendo razones de fuerza mayor o caso fortuito. El titular de la licencia obligatoria deberá pagar al titular de la patente una compensación adecuada. Quien solicite una licencia obligatoria, deberá probar que tiene capacidad técnica y económica para realizar la producción industrial del producto objeto de la patente o el uso integral del proceso patentado. Artículo 17.-La decisión de concesión de las licencias obligatorias a las que se refiere el artículo anterior, se hará previa notificación al titular de la patente, para que dentro de los sesenta días hábiles contados a partir de la misma, si lo estima conveniente, haga valer sus argumentaciones. Dicha decisión de concesión establecerá el alcance o extensión de la misma, especificando en particular, el período por el cual se concede, el objeto de la licencia, el monto y las condiciones de pago de las regalías.El Instituto Venezolano de la Propiedad Intelectual determinará la cuantía de las compensaciones, previa audiencia de las partes, sobre la base de la amplitud de la explotación industrial de la invención objeto de la licencia y de la cooperación que pudiera haber obtenido el titular de la patente para facilitar la explotación industrial de la invención, especialmente con relación a la provisión de los conocimientos técnicos necesarios y, a otras condiciones que la oficina estime convenientes para la explotación de la invención. El reclamo no impedirá la explotación ni ejercerá ninguna influencia en los plazos que se encuentren corriendo. Su interposición no impedirá al titular de la patente percibir, entre tanto, las regalías determinadas por el Instituto venezolano de la Propiedad Intelectual, en la parte no reclamada. Artículo18.- A petición del titular de la patente, o del licenciatario, las condiciones de las licencias podrán ser modificadas, cuando así lo justifiquen nuevos hechos y, en particular, cuando el titular de la patente conceda otra licencia en condiciones más favorables que las establecidas. Artículo 19-El licenciatario estará obligado a explotar la invención objeto de la licencia, lo cual deberá realizarse, salvo que justifique su inacción por razones de caso fortuito o fuerza mayor, dentro del plazo de dos años contados a partir de la fecha de concesión. En caso contrario, la misma quedará revocada. Artículo 21.- De oficio o a petición de parte, el Instituto Venezolano de la Propiedad Intelectual, previa calificación de la Superintendencia para la Promoción y Protección de la Libre Competencia, podrá otorgar licencias obligatorias cuando se presenten prácticas que no correspondan al ejercicio regular del derecho de propiedad industrial y afecten la libre competencia, en particular, cuando constituyan un abuso de la posición dominante en el mercado por parte del titular de la patente. Para determinar la procedencia de la compensación económica y su eventual monto, se tendrá en cuenta la calificación efectuada por dicha Superintendencia. 31.-El Instituto Venezolano de la Propiedad Intelectual no registrará contratos de licencia para la explotación de patentes que no se ajusten a las disposiciones del Régimen Común de Tratamiento a los Capitales Extranjeros y sobre Marcas, Patentes, Licencias y Regalías. Decreto N° 2.095 Reglamento Del Regimen Comun De Tratamiento A Los Capitales Extranjeros Y Sobre Marcas, Patentes, Licencias Y Regalias De la Importación de Tecnología y del Uso y Explotación de Patentes y Marcas Artículo 42. Los contratos que proyecten celebrar las empresas extranjeras, mixtas y nacionales, así como las personas jurídicas públicas, sobre importación de tecnología y sobre el uso y la explotación de patentes y marcas, cualesquiera que sean las modalidades que aquellos adopten, deberán ser presentados para su registro por ante la Superintendencia de Inversiones Extranjeras, para lo cual se remitirá a ese organismo, un ejemplar original firmado por las partes, dentro de los sesenta (60) días continuos siguientes a su celebración. Artículo 43. Estarán sujetos al registro a que se refiere el Artículo 42, los documentos que contengan actos, contratos o convenios de cualquier naturaleza, que deban surtir efectos en el territorio nacional, independientemente que prevean o no, pago o contraprestación alguna. Específicamente, quedarán sometidos a dicho registro los documentos relativos a los siguientes objetos: 1.- La concesión del uso o autorización de explotación de marcas y distribución de productos identificados bajo marcas propiedad de extranjeros. 2.- La concesión del uso o autorización de explotación de patentes de invención, de mejoras, de modelos y dibujos industriales. 3.- El suministro de conocimiento técnicos mediante planos, diagramas, modelos, instructivos, instrucciones, formulaciones, especificaciones, formación y capacitación de personal, y otras modalidades. 4.- La provisión de ingeniería básica o de detalle, para la ejecución de instalaciones, la fabricación de productos y la realización de proyectos industriales y de construcción. 5.- La asistencia técnica, cualquiera sea la forma y el área empresarial en que se preste. 6.- Asesoría en las áreas de administración y de operación de empresas en general. Artículo 44. Los actos y contratos a que se refieren los artículos anteriores, deberán contener la información: 1.- Identificación de las partes contratantes, con expresa mención de su nacionalidad y domicilio, así como de las intermediarias, si fuera el caso. 2.- Desagregación y descripción de la aportación tecnológica y la identificación de las patentes o marcas objeto del contrato. 3.- Identificación de las modalidades y condiciones de la transferencia de tecnología, de las garantías que pudieran ser aplicables al caso concreto y del tratamiento que se propone dar las partes a las mejores que sean desarrolladas durante la vigencia del contrato. 4.- Valor contractual de cada uno de los elementos involucrados en la transferencia de tecnología. 5.- Determinación del plazo de vigencia. 6.- Condiciones de pago, moneda y país destinatario. 7.- Cláusulas que conduzcan a una efectiva transferencia de tecnología. Artículo 45. Cuando en los contratos a que se refiere el Artículo 41 de este Reglamento, se estipulen plazos de reserva o confidencialidad sobre la información técnica revelada, dichos plazos no podrán exceder de un período igual a la vigencia del contrato, contado a partir de su finalización. Artículo 46. Sólo se considerarán cláusulas restrictivas en los contratos previstos en el Artículo 42 del presente Reglamento, las previstas en la Decisión 291 de la Comisión del Acuerdo de Cartagena. La Superintendencia de Inversiones Extranjeras no registrará aquellos contratos que contengan disposiciones violatorias de lo dispuesto en este Artículo. Artículo 47. Los contratos a los que se refiere el Artículo 42, en cuanto fuere aplicable, deberán contener la aplicación del proveedor de entrenar al personal nacional requerido para el mejor aprovechamiento de las prestaciones tecnológicas contratadas, para lo cual elaborarán un Programa de Entrenamiento. Artículo 48. Las contribuciones tecnológicas resultantes de los actos, convenios y acuerdos descritos en el Artículo 42, darán derecho al pago de contraprestación. Tales contraprestaciones podrán ser pagadas a sus titulares sin necesidad de autorización previa, siempre que se efectúen en los términos previstos en el respectivo contrato y, previa cancelación o retención de los tributos correspondientes. La empresa deberá notificar los pagos cancelados a la Superintendencia de Inversiones Extranjeras dentro de los sesenta (60) días continuos de haberse efectuado, consignando a tales efectos copias de los comprobantes de las remesas realizadas y de los tributos cancelados. En los casos que se haya materializado una acreencia por servicios tecnológicos efectivamente prestados, la empresa proveedora de la tecnología contratada podrá capitalizar dichas acreencias en la empresa receptora, previa conformidad por parte de los accionistas de esta última y de la Superintendencia de Inversiones Extranjeras. Artículo 49. Se considera Contribución Tecnológica, todo suministro, venta, arriendo o cesión referente a marcas, patentes o modelos industriales, modelos, documentos o instrucciones sobre procesos o métodos de fabricación, la asistencia sobre procedimientos técnicos o administrativos bajo la modalidad de personal calificado y cualquier otro bien o servicio de similar naturaleza. Artículo 50. La Superintendencia de Inversiones Extranjeras podrá fiscalizar la ejecución de los contratos en los términos del documentos registrado, y a tal fin los contratantes deberán informar dentro de los sesenta (60) días continuos siguientes al cierre del ejercicio económico, sobre las actividades desarrolladas con relación al mismo, y en especial, acerca de si el procedimiento, patente o marca está siendo efectivamente explotado en condiciones económicas adecuadas y de acuerdo con sus términos y condiciones, así como la ejecución de los Programas de Entrenamiento y el proceso de asimilación de la tecnología a transferirse o transferida. En caso de contravención de los términos y condiciones del contrato registrado, la Superintendencia de Inversiones Extranjeras podrá suspender o revocar el registro del contrato, según la gravedad de la falta, mediante Resolución motivada. Artículo 51. No se permitirán pagos por conceptos de regalías ni otros cánones provenientes del uso de marcas, procedimientos, patentes o modelos industriales, por un período mayor al de la vigencia de los derechos de Propiedad Industrial que otorga la Ley respectiva. En caso de controversia administrativa o judicial sobre marcas, procedimientos, patentes o modelos industriales, el pago de regalías o el depósito que corresponde de su equivalente, se efectuará conforme lo decida la autoridad administrativa o judicial que conozca del conflicto. Artículo 52. Hasta tanto no se hayan registrado ante la Superintendencia de Inversiones Extranjeras los actos, convenios o contratos a que se refiere el Artículo 42 de este Reglamento, quedarán suspendidos los pagos de las contraprestaciones pactadas. Peru Antitruste O Indecopi O Indecopi foi criado em novembro de 1992 para promover na economia peruana uma cultura de concorrência leal e para proteger todas as formas de propriedade intelectual: das marcas e os direitos de autor até as patentes e a biotecnologia. O Decreto Legislativo n° 701 dispõe sobre a eliminação das práticas monopolisticas, controladoras e restritivas da livre competência. De acordo com suas disposições, os direitos devem ser exercidos no mercado dentro dos seguintes princípios da leal concorrência: (i) ofertas claras6; (ii) cumprimento da legislação vigente; (iii) proibição de descriminação (iv) o êxito deve basear-se na eficiência das prestações e no esforço próprio; (v) possibilidade de livremente imitar as iniciativas empresariais (desde que não implique em cópias que afetem os direitos exclusivos de acordo com a lei como marcas, patentes, direitos de autor, direito de imagem, apresentação geral do produto, etc...)7 e (vi) deve ser garantida a liberdade de decisão dos consumidores. 6 Toda forma de comunicação pública que busca fomentar, direta ou indiretamente, a aquisição de bens ou a contratação de serviços, captando o desviando as preferências dos consumidores, será controlada posteriormente a sua difusão seguindo como critério analítico o padrão do consumidor razoável - que atua com diligência –, a análise superficial – que surge de maneira natural aos olhos de um consumidor sem recorrer a interpretações complexas ou forçadas. – e a análise integral – que se fará em face das normas publicitárias vigentes. 7 Os agentes econômicos que intervêm no mercado estão constantemente buscando a captação de clientes, fornecedores e prestadores de serviços / empregados, sendo tal busca só não é lícita quando demasiadamente fortalecida no sistema de livre concorrência. Neste sentido, dentro de uma economia de mercado, é licita a mudança distribuidor de produtos sem que tal ato seja em princípio concorrência desleal. O direito ao trabalho com fins lícitos é princípio que rege o sistema de economia de mercado; toda indução à rescisão da relação contratual entre um competidor e um empregado não constitui per se uma infração às normas de Repressão da Concorrência Desleal. Somente será considerada desleal quando decorrer do uso de meios desleais ou com objetivos e finalidades assim considerados pela lei, ou seja, a indução à rescisão regular de um contrato sol se reputará desleal quando: (i) tenha por objeto a difusão ou exploração de segredo empresarial, (ii) seja acompanhada de circunstancias tais como fraude, intenção de eliminação de competidor ou outras semelhantes. Os artigos 3º a 6º do decreto, ao definir os atos e condutas proibidas, o abuso e o domínio de mercado, bem como as práticas restritivas da livre concorrência, assim dispõem: “Artículo 3°.- Actos y conductas prohibidas. Están prohibidos y serán sancionados, de conformidad con las normas de la presente Ley, los actos o conductas, relacionados con actividades económicas, que constituyen abuso de una posición de dominio en el mercado o que limiten, restrinjan o distorsionen la libre competencia, de modo que se generen perjuicios para el interés económico general, en el territorio nacional. Artículo 4°.- Posición de dominio en el mercado. Se entiende que una o varias empresas gozan de una posición de dominio en el mercado, cuando pueden actuar de modo independiente con prescindencia de sus competidores, compradores, clientes o proveedores, debido a factores tales como la participación significativa de las empresas en los mercados respectivos, las características de la oferta y la demanda de los bienes o servicios, el desarrollo tecnológico o servicios involucrados, el acceso de competidores a fuentes de financiamiento y suministros, así como a redes de distribución. Artículo 5°.- Abuso de posición de dominio en el mercado. Se considera que existe abuso de posición de dominio en el mercado, cuando una o más empresas que se encuentran en la situación descrita en el artículo anterior, actúan de manera indebida, con el fin de obtener beneficios y causar perjuicios a otros, que no hubieran sido posibles, de no existir la posición de dominio. Son casos de abuso de posición de dominio: 1. La negativa injustificada de satisfacer las demandas de compra o adquisición, o las ofertas de venta o prestación, de productos o servicios. (Modificado por el Artículo 11° D. Leg. N° 807). 2. La aplicación en las relaciones comerciales de condiciones desiguales para prestaciones equivalentes, que coloquen a unos competidores en situación desventajosa frente a otros. No constituye abuso de posición de dominio el otorgamiento de descuentos y bonificaciones que correspondan a prácticas comerciales generalmente aceptadas, que se concedan u otorguen por determinadas circunstancias compensatorias, tales como pago anticipado, monto, volumen u otras y/o que se otorguen con carácter general, en todos los casos en que existan iguales condiciones; 3. La subordinación de la celebración de contratos a la aceptación de prestaciones suplementarias que, por su naturaleza o con arreglo a la costumbre mercantil, no guarden relación con el objeto de tales contratos; 4. (Derogado por el Artículo 12° D. Leg. N° 807). 5. (Derogado por el Artículo 12° D. Leg. N° 807). 6. Otros casos de efecto equivalente. (Modificado por el Artículo 11° D. Leg. N° 807). Artículo 6°.- Prácticas restrictivas de la libre competencia. Se entiende por prácticas restrictivas de la libre competencia los acuerdos, decisiones, recomendaciones, actuaciones paralelas o prácticas concertadas entre empresas que produzcan o puedan producir el efecto de restringir, impedir o falsear la competencia. Son prácticas restrictivas de la libre competencia: 1. La fijación concertada entre competidores de forma directa o indirecta, de precios o de otras condiciones comerciales o de servicio; (Modificado por el Artículo 11° D. Leg. N° 807). 2. El reparto de mercado o de las fuentes de aprovisionamiento; 3. El reparto de las cuotas de producción; 4. La concertación de la calidad de los productos, cuando no corresponda a normas técnicas nacionales o internacionales y afecte negativamente al consumidor; (Modificado por el Artículo 11° D. Leg. N° 807). 5. La aplicación en las relaciones comerciales de condiciones desiguales para prestaciones equivalentes, que coloquen a unos competidores en situación desventajosa frente a otros. No constituye práctica restrictiva de la libre competencia el otorgamiento de descuentos y bonificaciones que correspondan a prácticas comerciales generalmente aceptadas, que se concedan u otorguen por determinadas circunstancias compensatorias, tales como pago anticipado, monto, volumen u otras o que se otorguen con carácter general en todos los casos en que existan iguales condiciones; 6. La subordinación de la celebración de contratos a la aceptación o prestaciones suplementarias que, por su naturaleza o con arreglo a la costumbre mercantil, no guarden relación con el objeto de tales contratos; 7. La negativa concertada e injustificada de satisfacer las demandas de compra o adquisición, o las ofertas de venta o prestación, de productos o servicios. (Modificado por el Artículo 11° D. Leg. N° 807). 8. La limitación o el control concertados de la producción, la distribución, el desarrollo técnico o las inversiones. (Agregado por el Artículo 12° D. Leg. N° 807). 9. Otros casos de efecto equivalente. (Agregado por el Artículo 12° D. Leg. N° 807).” Casos Os principais casos relativos à tutela da concorrência e direitos de exclusiva sob a análise do INDECOPI não enfrentam a relação recíproca entre essas duas situações jurídicas. O primeiro desses casos é o da Ambev Peru, que se viu tolhida de entrar no mercado de cervejas por recusa de licença de marca coletiva. Tal marca é aposta nas garrafas usadas pelos engarrafadores de bebida, reunidos em associação (SIE), de tal forma que se tornem intercambiáveis no retorno. A esse respeito disse a comissão de concorrência do INDECOPI: A criterio de esta Comisión, los tres hechos antes descritos constituyen en realidad una sola conducta: la negativa injustificada de acceso al SIE. En efecto, en primer lugar, la argumentada barrera estratégica no es otra que la negativa de acceso al SIE. En segundo lugar, el propósito de entrar al Comité por parte de Ambev Perú no es otro que utilizar las Marcas Colectivas y así acceder al SIE No que resultou uma decisão liminar: Otorgar en parte la medida cautelar solicitada por la empresa Compañía Cervecera Ambev Perú S.A.C. y, en consecuencia, disponer que desde la fecha de notificación de la presente resolución y hasta el momento en que esta medida cautelar quede sin efecto, la Sociedad Nacional de Industrias y el Comité de Fabricantes de Cerveza de la Sociedad Nacional de Industrias deberán cumplir con las siguientes obligaciones: (a) No transferir las Marcas Colectivas inscritas en la Oficina de Signos Distintivos del Indecopi bajo los Certificados números 003 (marca colectiva constituida por la figura de un triángulo equilátero con las letras CFC, las ramas de cebada entrelazadas y la figura de la flor de lúpulo para distinguir cervezas, aguas minerales, gaseosas y otras bebidas no alcohólicas y demás productos de la Clase N° 32 de la Nomenclatura Oficial) y 007 (marca colectiva constituida por la figura de un triángulo equilátero con las letras CFC, las ramas de cebada entrelazadas y la figura de la flor de lúpulo para distinguir envases de cristal o vidrio de la Clase N° 21 de la Nomenclatura Oficial) a la Confederación de Titulares de Marcas Cerveceras Peruanas o a cualquier otra persona, entidad o institución. Este mandato implica la suspensión de los efectos del Contrato de Transferencia del 4 de diciembre de 2003 celebrado entre el Comité de Fabricantes de Cerveza de la Sociedad Nacional de Industrias y la Confederación de Titulares de Marcas Cerveceras Peruanas. (b) No modificar los Estatutos del Comité de Fabricantes de Cerveza de la Sociedad Nacional de Industrias. (c) No modificar el Reglamento General de Uso de Marcas Colectivas de Productos del Comité de Fabricantes de Cerveza de la Sociedad Nacional de Industrias. Neste mesmo processo, o INDECOPI traça comentários sobre a noção de buso de posiçào dominante, e refer-se especificamente às patentes: b.4) Acumulación de patentes 82. La adquisición de patentes tanto de procesos como de productos constituye una forma de impedir o desalentar el ingreso de nuevos competidores. La idea detrás de adjudicarse una patente por parte de la empresa establecida es restringir el uso o elaboración de determinados productos o procesos, con lo cual se restringen las posibilidades de ingreso al mercado. 83. Los efectos sobre la competencia son diversos dependiendo de la necesidad de uso del producto o proceso en cuestión. Así por ejemplo, si lo patentado es el producto sobre el cual se quiere competir, la competencia es eliminada toda vez que la empresa entrante no podrá producir el producto; similar efecto se da cuando el producto o proceso en cuestión constituye un insumo indispensable sin sustitutos para la elaboración del producto final. Por otro lado, si el producto o proceso patentado posee sustitutos, el efecto de la barrera a la entrada dependerá del grado de cercanía y de los costos de los mismos, lo cual determinará la decisión de ingreso al mercado. 8 Em outro caso, em que se alegava negativa de licenças de direitos autorais, necessárias ao acesso a uma cedeia de televisão a cabo, o Instituto não considerou a negativa injusta, pois o denunciante estava inadimplente nos respectivos pagamentos, sem considerar se – estivesse em dia – seria lícita a recusa de licença 9. Propriedade Intelectual A lei Peruana 10 tem um interessante dispositivo de caráter positivo: Artículo 5º.-El ejercicio regular de los derechos de propiedad industrial no puede ser sancionado como práctica monopólica ni como acto restrictivo de la competencia. Fica clara a obrigação de uso do objeto patenteado: Artículo 70º.-El titular de la patente está obligado a explotar la invención patentada en cualquier País Miembro del Acuerdo de Cartagena, directamente o a través de alguna persona autorizada por él. 8 Expediente N° 001-2004-CLC 010-2004-INDECOPI/CLC 10 de marzo de 2004 9 Proc. 005 -2003-INDECOPI/CLC, de 14 de mayo de 2003, denuncia presentada por la empresa Tele Cable S.A. contra las empresas Fox Latin American Channel Inc. y Turner Broadcasting System Latin America Inc., por presunto abuso de posición de dominio en la modalidad de acuerdos verticales de exclusividad y negativa a conceder licencias de propiedad intelectual. 10 Decreto Legislativo 823- Ley De Propiedad Industrial, Decreto Legislativo del 23 de abril de 1996 (publicado el 24 de abril de 1996). Artículo 71º.-A los efectos de la presente Ley, se entenderá por explotación, la producción industrial del producto objeto de la patente o el uso integral del proceso patentado junto con la distribución y comercialización de los resultados obtenidos. También se entenderá por explotación la importación, junto con la distribución y comercialización del producto patentado, cuando ésta se haga de forma suficiente para satisfacer la demanda del mercado. A regra andina sobre controle dos contratos de licença se expressa na lei nacional assim: Artículo 74º.-La Oficina competente no registrará los contratos de licencia para la explotación de patentes que no se ajusten a las disposiciones del Régimen Común de Tratamiento a los Capitales Extranjeros y sobre Marcas, Patentes, Licencias y Regalías establecido en la Decisión 291 de la Comisión del Acuerdo de Cartagena. Lei prevê a licença por abuso por falta de uso: Artículo 75º.-Vencido el plazo de tres años contados a partir de la concesión de la patente, o de cuatro años contados a partir de la solicitud de la misma, el que resulte mayor, la Oficina competente podrá otorgar una licencia obligatoria para la producción industrial del producto objeto de la patente o el uso integral del proceso patentado, a solicitud de cualquier interesado que no haya obtenido una licencia contractual en condiciones razonables, sólo si en el momento de su petición la patente no se ha explotado en los términos que establecen los artículos 70 y 71 de la presente Ley, en el País Miembro del Acuerdo de Cartagena donde se solicite la licencia, o si la explotación de la invención ha estado suspendida por más de un año. La licencia obligatoria no será concedida si el titular de la patente justifica su inacción con excusas legítimas, incluyendo razones de fuerza mayor o caso fortuito. Constituye excusa legítima aquélla sustentada en cualquier causa técnica o económica que impida una explotación eficiente y rentable de la invención. El titular de la licencia obligatoria deberá pagar al titular de la patente una compensación adecuada. Quien solicite una licencia obligatoria, deberá probar que tiene capacidad técnica y económica para realizar la producción industrial del producto objeto de la patente o el uso integral del proceso patentado. Artículo 76º.-La decisión de concesión de las licencias obligatorias a las que se refiere el artículo anterior, se hará previa notificación al titular de la patente, para que dentro de los sesenta días hábiles contados a partir de la misma, si lo estima conveniente, haga valer sus argumentaciones. Dicha decisión de concesión establecerá el alcance o extensión de la misma, especificando en particular, el período por el cual se concede, el objeto de la licencia, el monto y las condiciones de pago de la compensación adecuada a que se refiere el artículo anterior. La Oficina competente determinará la cuantía de la compensación, previa audiencia de las partes, sobre la base de la amplitud de la explotación industrial de la invención objeto de la licencia y de la cooperación que pudiera haber obtenido el titular de la patente para facilitar la explotación industrial de la invención, especialmente con relación a la provisión de los conocimientos técnicos necesarios; y, a otras condiciones que la Oficina estime convenientes para la explotación de la invención. El reclamo no impedirá la explotación ni ejercerá ninguna influencia en los plazos que se encuentren corriendo. Su interposición no impedirá al titular de la patente percibir, entre tanto, la compensación determinada por la Oficina competente, en la parte no reclamada. Artículo 77º.-A petición del titular de la patente, o del licenciatario, las condiciones de las licencias podrán ser modificadas por la entidad que las aprobó, cuando así lo justifiquen nuevos hechos y, en particular, cuando el titular de la patente conceda otra licencia en condiciones más favorables que las establecidas. Artículo 78º.-El licenciatario estará obligado a explotar la invención objeto de la licencia, lo cual deberá realizarse, salvo que el licenciatario justifique su inacción con excusas legítimas, dentro del plazo de dos años contados a partir de la fecha de concesión; en caso contrario, la misma quedará revocada. Como em todos os países da América do Sul, menos o Chile, o Peru também prevê licenças por interesse público: Artículo 79º.-Previa declaratoria efectuada mediante ley acerca de la existencia de razones de interés público, de emergencia, o de seguridad nacional, y sólo mientras estas razones permanezcan, se podrá someter la patente a licencia obligatoria en cualquier momento y, en tal caso, la Oficina competente podrá otorgar las licencias que se le soliciten. El titular de la patente objeto de la licencia será notificado cuando sea razonablemente posible. La decisión de concesión de la licencia obligatoria establecerá el alcance o extensión de la misma, especificando en particular, el período por el que se concede, el objeto de la licencia y el monto y las condiciones de pago de la compensación adecuada, sin perjuicio de lo previsto en el artículo 84 de la presente Ley. En los casos previstos en este artículo, las licencias podrán otorgarse para la explotación según lo establecido en los artículos 70 y 71 de la presente Ley. La concesión de una licencia obligatoria por razones de interés público, no menoscaba el derecho del titular de la patente a seguir explotándola. E há previsão para as licenças compulsórias por abuso de direitos (além de falta de uso) e por abuso de posição dominante. Artículo 80º.-De oficio o a petición de parte, la Oficina competente podrá otorgar licencias obligatorias cuando se presenten prácticas que no correspondan al ejercicio regular del derecho de propiedad industrial y afecten la libre competencia, en particular, cuando constituyan un abuso de la posición dominante en el mercado por parte del titular de la patente. A efectos de determinar si se afecta la libre competencia, se requerirá de una calificación efectuada por la Comisión de Libre Competencia del Indecopi, de conformidad con los procedimientos contenidos en el Decreto Legislativo 701. Dicha licencia obligatoria será concedida sin perjuicio de las sanciones a que hubiere lugar en aplicación del Decreto Legislativo antes mencionado. Para determinar la procedencia de la compensación económica y su eventual monto, se tendrá en cuenta la calificación efectuada por la Comisión de Libre Competencia del Indecopi. Importação Paralela O artigo 171º do Decreto Legislativo Nº 807, a Lei de Propriedade Industrial, estabelece que o direito conferido pelo registro da marca não concede ao titular a possibilidade de proibir um terceiro o uso da mesma com relação aos produtos marcados de dito titular que houverem sido vendidos ou de outro modo introduzidos licitamente no comercio nacional pelos mesmos, sempre e quando as características dos produtos não tenham sido modificadas ou alteradas durante sua comercialização. Coisa paralela diz a norma de patentes: Artículo 66º.-El titular no podrá ejercer el derecho prescrito en el artículo anterior, en cualquiera de los siguientes casos: a) Cuando se trate de la importación del producto patentado que hubiere sido puesto en el comercio en cualquier país, con el consentimiento del titular, de un licenciatario o de cualquier otra persona autorizada para ello; Assim decidiu o INDECOPI 11 En el presente caso, se aprecia que el uso de la marca TANFOGLIO por parte de la emplazada fue realizado con la finalidad de anunciar u ofrecer en venta productos legítimamente marcados con dicho signo distintivo, no habiéndose presentado medio de prueba alguno que desvirtúe que dicho uso haya sido efectuado de buena fe y/o se haya limitado al propósito de información. Asimismo, cabe indicar que dicho uso, por estar referido a la promoción de productos fabricados por la accionante, no es susceptible de inducir al público consumidor a confusión sobre el origen empresarial de los productos distinguidos. De otro lado, cabe indicar que, conforme a lo sostenido por la emplazada durante el desarrollo del presente procedimiento, en caso le hubieran solicitado pistolas distinguidas con la marca TANFOGLIO, éstas las habría adquirido en Estados Unidos de América, país en el que el distribuidor exclusivo de la accionante es la firma European American Armony Corp., quien a su vez exporta sus productos a través de las empresas Valor Corp y RSR Group. Sobre el particular, cabe indicar que, en caso dicha adquisición hubiese ocurrido, se habría configurado una importación paralela, figura que se presenta cuando terceros importan, distribuyen y comercializan en el país (importador) productos genuinos con marca, que previamente fueron introducidos en el mercado del país exportador por su mismo titular o por empresas vinculadas con él, siendo adquiridos allí legalmente por terceros .Finalmente, cabe indicar que el uso de la marca TANFOGLIO para ofertar productos de la clase 13 de la Nomenclatura Oficial legítimamente marcados, tampoco se encuentra incurso en los artículos 8 y 14 de la Ley del Decreto Ley 26122, Ley de Represión de la Competencia Desleal , puesto que, al ofrecerse productos genuinos, no se expone a riesgo de confusión a los consumidores, ni se produce un aprovechamiento indebido de la reputación de la accionante. En virtud de lo expuesto, se concluye que en el presente caso se configura el supuesto previsto en el segundo párrafo del artículo 157 de la Decisión 486, norma que consagra expresamente los casos en que el titular de una marca no puede ejercer el ius prohibendi que le fue conferido al registrar su signo distintivo. MERCOSUL Propriedade Intelectual e Mercosul As discussões do tema Propriedade Intelectual se acham avançadas no Mercosul, tendo-se constituído ano Grupo SGT-7/Indústria/Mercosul uma Comissão de Propriedade Intelectual. Os projetos em curso incluem a harmonização de normas básicas, tendo-se já discutido e aprovado o Protocolo de Harmonização de Normas Sobre Propriedade Intelectual no Mercosul em Matéria de Marcas, Indicações de Procedência e Denominações de Origem, posto em vigor no Uruguai através da Lei nº 17.052, de 14/12/98, publicada em 08/01/99, e 11 Tribunal De Defensa De La Competencia Y De La Propiedad Intelectual Resolución Nº 0351-2003/TPI-INDECOPI no Paraguai (Lei nº 912, de 01/08/96). Como um testemunho crucial para o tema deste trabalho, tal protocolo foi rejeitado pelo Congresso Nacional brasileiro 12 Há que se mencionar, igualmente, os textos dos Protocolo de Desenhos Industriais (Mercosur/Cmc/Dec Nº16/98 - Protocolo De Armonización De Normas En Materia De Diseños Industriales), o de Solução de Controvérsias, de obtenções vegetais (MERCOSUR/CMC/DEC N°1/99, posto em vigor no Brasil através do decreto nº 4.008, de 12 de novembro de 2001. e o de Patentes 13. Nota-se também o Glossário Uniforme sobre Sementes (MERCOSUL/GMC/RES N° 70/98). Travam-se igualmente discussões regionais para o acordo de Propriedade Intelectual no âmbito da ALCA - Área de Livre Comércio das Américas, segundo o documento FTAA.TNC/w/133/Rev.1, de 3 de julho de 2001. As discussões tem sido particulamente frutíferas no campo da proteção dos cultivares. No âmbito do Mercosul, nota-se o Decreto Nº 4.008, de 12 de Novembro e 2001, que dispõe sobre a execução do Trigésimo Quarto Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica no 18 (Decisão CMC no 1/99 - Acordo de Cooperação e Facilitação sobre a Proteção das Obtenções Vegetais nos Estados Partes do Mercosul), entre os Governos da República Federativa do Brasil, da República Argentina, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, de 23 de agosto de 2001. Os principais problemas, assim, surgem no tocante às questões de Propriedade Intelectual concernentes à unificação do mercado. Certo é que o estágio de integração é essencial para definir tais interesses. Uma completa integração de forma alguma prescindiria da resolução dos problemas instituídos pela Propriedade Intelectual, através de barreiras privadas à circulação de bens e serviços 14. Analisemos, abaixo, quais são esses problemas. Esgotamento dos direitos Um dos conceitos basilares da Propriedade Intelectual é o de que os efeitos da exclusividade das marcas, patentes, direitos autorais, etc. devam durar até, mas não além, o momento em que o investidor tenha oportunidade de recuperar a parcela de seu 12 O Decreto Legislativo 475/97, que aprova o texto do Protocolo de Harmonização do Direito da Propriedade Intelectual no MERCOSUL em matéria de Marcas, Indicações de Procedência e Denominação de Origem, ficou desde 1997 no Plenário da Câmara; em 18/05/2000, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o pedido de retirada da Mensagem 681/96, que dava origem ao projeto de decreto legislativo referente ao Protocolo de Harmonização de Marcas. 13 Francisco Eugênio Machado Arcanjo, Propriedade Intelectual e Mercosul, Informativo Nº 6, encontrado em http://www.camara.gov.br/mercosul/Informativo/info_6.htm , visitado em 10/8/2004. “Sabe-se também que consta da agenda negociadora do Mercosul um texto sobre patentes, sem que até o momento tenha se formado uma vontade política de concluí-lo. O contencioso regional é conhecido; consiste basicamente nas diferenças de legislação sobre pipeline, prazo de carência para entrada em vigor da lei e, como visto acima, exaustão de direitos. Um pretendido acordo terá que, obviamente, enfrentar esses temas, além daqueles mais pertinentes à questão de segredos comerciais e concorrência desleal.” 14 No único caso decidido no CADE, após 1996, relativo à Propriedade Intelectual (Caso Colgate/Kolynos), a decisão entendeu a existência de interesses relativos ao mercado integrado:”3. É vedada à empresa, durante o período de suspensão a reinternação no território brasileiro de creme dental sob a marca KOLYNOS ou extensões, diretamente ou através de terceiros, exportado para os países do Mercosul ou qualquer outro”. investimento alocável ao produto, livro, etc. Ir além seria conceder um monopólio sem utilidade social 15. Prescreve, de outro lado, o natimorto Protocolo sobre Marcas do Mercosul: Artigo 13 Exaustão do Direito O registro de marca não poderá impedir a livre circulação dos produtos marcados, introduzidos legitimamente no comércio pelo titular ou com a autorização do mesmo. Os Estados Partes comprometem-se a prever em suas legislações medidas que estabeleçam a Exaustão do Direito conferido pelo registro. Note-se que o art. 13 do Protocolo de Harmonização de Normas sobre Propriedade Intelectual do Mercosul prevê que o registro de marcas não impedirá a livre circulação dos produtos marcados, introduzidos legitimamente no comércio pelo titular ou com autorização deste. O Protocolo ainda estabelece que os Estados deverão incluir em suas legislações medidas que assegurem a exaustão do direito marcário. Ë indispensável assegurar que a exaustão de direitos seja aplicada no interior no Mercosul. Um decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ilustra a questão: > Tribunal de Justiça do RS Agravo de Instrumento N 70002659688, Sexta Câmara Cível, Enterprise Indústria Comércio Importação e Exportação Ltda, Agravante. Nike do Brasil Comércio e Participações Ltda, Agravado. Nike International Ltda, Agravado. Porto Alegre, 1º de agosto de 2001. Ementa: agravo de instrumento. Medida cautelar de busca e apreensão. Importação de produtos sem o consentimento do titular da marca. Direito protegido pela lei da propriedade industrial. Ferindo a importação realizada pela agravante direito protegido pela lei da propriedade industrial, correta a concessão de liminar para determinar a busca e apreensão dos produtos importados pelo importador paralelo sem o consentimento do titular da marca. Agravo não provido. VOTO - Des. João Pedro Freire (Relator) – Insurge-se a agravante contra decisão que deferiu liminar em ação cautelar de busca e apreensão que lhe movem NIKE INTERNATIONAL LTD. e NIKE DO BRASIL COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES LTDA. Afirma a agravante que atua no ramo do comércio calçadista e de importação e exportação há mais de quinze anos, tendo adquirido da Nike International Ltd., através da Nike Argentina S.A. – Sucursal Nike Uruguay, e sua distribuidora Coltir Trading S.A., 1880 pares de calçados, originais, da marca NIKE, que foram objeto de apreensão na aduana, por força da decisão agravada. Aduz a agravante que as agravadas “omitiram dolosamente que venderam a mercadoria e faturaram, segundo as provas anexas, para que lhes fosse deferido pedido de provimento liminar”, quando esta mesma pretensão já havia sido indeferida pela Justiça Federal de Livramento. 15 A rigor, não se deveria confundir a exaustão de direitos com a figura da importação paralela: nesta, o produto é oriundo de país onde o titular do direito não tenha patente, ou marca, e pode até ser fabricado por terceiro. Veja-se que, na exaustão, o produtor já terá recebido a remuneração por ele mesmo determinada quando da colocação inicial no mercado, o que significa dizer que a exaustão não lhe pode causar nenhum prejuízo direto; mas na importação paralela, a fabricação se fez sem remunerar o titular, e a introdução se faz em mercado protegido. Vide As importações paralelas na Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, e o Mercosul, por Henry K. Shernill. (25): 23-26, nov.-dez. 1996. Em continuação, sustenta a agravante que a irresignação deveria ser endereçada à empresa na Argentina e sua sucursal no Uruguai, mas jamais contra a importadora, pois a transação foi regular e observou todas as regras internacionais atinentes às importações do gênero. Citando artigo publicado na Revista de Direito Mercantil n.º 113, JAN/MAR 1999, da autoria de ELISABETH KASNAR FEKETE, afirma que “a primeira comercialização da mercadoria, em qualquer país pertencente ao Mercosul, pelo titular ou com sua ‘autorização’, produzirá o efeito de esgotar o direito do primeiro de impedir as vendas em qualquer dos países membros”. No entanto, não lhe assiste razão. Com efeito, a medida cautelar de busca e apreensão fundou-se no fato de a agravante não ser licenciada pela Nike International Ltd. para importar, distribuir e comercializar produtos da marca NIKE no Brasil ou em qualquer outro país, exclusividade que foi concedida somente à Nike do Brasil Comércio e Participações Ltda., razão por que a importação paralela procedida pela agravante feriria o disposto no art. 132, III, da Lei da Propriedade Industrial. Diz o referido artigo: “art. 132. O titular da marca não poderá: (.. )III – impedir a livre circulação de produto colocado no mercado interno, por si ou por outrem com seu consentimento, ressalvado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 68;.” De fato, não há prova de que a importação procedida pela agravante conta com o consentimento da titular da marca, tampouco foi a importação realizada através de empresa autorizada pela Nike International no território uruguaio, pois a mercadoria importada foi adquirida de Coltir Trading S.A., e não da sucursal da Nike Argentina S.A. Suc. Uruguay, como afirmou a agravante. A empresa da qual a agravante adquiriu os produtos que importou não está autorizada pela NIKE a promover exportações para o território brasileiro, em observância aos direitos da licenciada exclusiva no Brasil. Desse modo, ferindo a importação realizada pela agravante direito protegido pela lei da Propriedade Industrial, agiu com correção o magistrado ao conceder a liminar para determinar a busca e apreensão dos produtos comercializados pelo importador paralelo., pois ausente autorização da titular da marca para a operação. Observo, por fim, que não se trata de contrafação, pois há o reconhecimento de que o produto é legítimo, mas de importação paralela, sem o consentimento do titular da marca, conforme artigo transcrito pelas agravadas à fl. 262. Por tais fundamentos, nego provimento ao agravo de instrumento. É o voto. A questão da licença compulsória de patentes Outra questão crucial para a integração regional é a demarcação do espaço regional como o de utilização dos direitos sujeitos ao regime de uso necessário como pressuposto de manutenção. Nos processos de integração internacional, a possibilidade de repartir os direitos de acordo com os países pode ser restrita em benefício da União. No caso brasileiro, vide o Artigo 33 Par. 2o. do CPI/71, ora revogado, que previa prova de uso de patente em outro país, no caso de acordos de complementação 16. 16 Art. 33. Salvo motivo de força maior comprovado, o titular do privilégio que não houver iniciado a exploração da patente de modo efetivo no país, dentro dos três anos que se seguirem à sua expedição, ou que a tenha interrompido por tempo superior a um ano, ficará obrigado a conceder a terceiro que a requeira licença para exploração da mesma, nos termos e condições estabelecidas neste Código.§ 1.° Por motivo de A questão de licenças compulsórias de patentes presume outras considerações sobre território de integração, além da prova de uso. Por exemplo,a questão relativa à finalidade da licença compulsória Como prescreve o art.68 § 2º, a produção sob a licença deverá destinar-se, predominantemente, ao mercado interno. Vale dizer, sem exclusão de produção – desde que não seja predominante – para o mercado interno. Assim, caberá expedir licença compulsória se a parcela do mercado interno pretendido compreender até 51% da produção. Note-se que, para os efeitos deste artigo, não se poderia considerar mercado externo as áreas de integração econômica, por exemplo,o Mercosul. Protocolo de Harmonização de Normas em Matéria de Desenhos Industriais O protocolo, que não sofreu incorporação, trata de matéria de direito substantivo, e constitui-se num acordo de direitos mínimos – nada afeta as regras da Convenção de Paris e do Acordo TRIPs, e só supera as normas nacionais no que conceder mais direitos ao beneficiários do Mercosul, ainda que garantindo o tratamento nacional. O protocolo diminui as exigências de tradução e outras formalidades, no que apenas marginalmente pode diferenciar-se do tratamento já vigente no Brasil. Exaustão de direitos dos desenhos industriais O Protocolo dispõe que a proteção de um Desenho Industrial em um dos Estados Partes não poderá impedir a livre circulação dos artigos que ostentem ou incorporem o mesmo desenho depois que tenham sido introduzidos legitimamente no comércio de qualquer dos Estados Partes do MERCOSUL, pelo titular ou com seu consentimento. Protocolo de Harmonização de Normas Sobre Propriedade Intelectual no Mercosul em Matéria de Marcas, Indicações de Procedência e Denominações de Origem Adequadamente, o Protocolo foi concebido como ato internacional sujeito à aprovação do Congresso Nacional brasileiro. Tal protocolo foi rejeitado pelo Congresso Nacional brasileiro Como ocorre com o Protocolo de Desenhos Industriais, esse também trata de matéria de direito substantivo, e constitui-se num acordo de direitos mínimos – nada afeta as regras da Convenção de Paris e do Acordo TRIPs, e só supera as normas nacionais no que conceder mais direitos ao beneficiários do Mercosul, ainda que garantindo o tratamento nacional. O protocolo diminui as exigências de tradução e outras formalidades, no que apenas marginalmente pode diferenciar-se do tratamento já vigente no Brasil. Exaustão de Direitos Ao contrário do que preceitua o Protocolo de Desenho Industrial, o de marcas não precisa que a exaustão se apure no mercado regional. De outro lado, não se limita, como ostensivamente o faz a lei nacional, ao mercado interno. interesse público, poderá também ser concedida a terceiro que a requeira licença obrigatória especial, não exclusiva, para a exploração do privilégio em desuso ou cuja exploração efetiva não atenda à demanda do mercado.§ 2.° Não será considerada exploração de modo efetivo a industrialização que for substituída ou suplementada por importação, salvo no caso de ato internacional ou de acordo de complementação de que o Brasil participe. Paraguai Antitruste O Ministério da Indústria e Comércio apresentou projeto de lei que foi aprovada pela Equipe Econômica Nacional de 2003 e enviado pela Presidência para ou Parlamento Nacional em Dezembro de 2003. Propriedade Intelectual As modificações recentes nas leis de propriedade intelectual introduziram dispositivos regulando práticas e cláusulas em contratos de licença e de tecnologia, e craindo sanções para abusos de direitos. Lei de Marcas Artículo 34 - Para efectos de su inscripción, el contrato de licencia de uso deberá contener necesariamente disposiciones que aseguren el control por parte del propietario sobre la calidad de los productos o servicios objeto de la licencia, sin perjuicio del que podrá ejercer la autoridad competente en defensa del consumidor. Artículo 35 - Serán nulas las cláusulas del contrato de licencia de uso que importen para el licenciatario restricciones que no sean las propias de los derechos emergentes del registro de la marca. Lei de Patentes 1.600/2001 Artículo 36.- De la licencia convencional de patentes. (…) Queda prohibido establecer condiciones o cláusulas comerciales que produzcan un efecto negativo en la competencia, constituyan una competencia desleal, haga posible un abuso por el titular del derecho patentado o de su posición dominante en el mercado, entre ellas las que produzcan: a) efectos perjudiciales para el comercio; b) condiciones exclusivas de retrocesión; c) impedimentos a la impugnación de la validez de las patentes o licencias dependientes; d) limitaciones al licenciatario en el plano comercial o industrial, cuando ello no se derive de los derechos conferidos por la patente; y, e) limitaciones a la exportación del producto protegido por la patente hacia los países con los que existiera un acuerdo para establecer una zona de integración económica o comercial. Artículo 43.- De las licencias obligatorias y otros usos por falta de explotación. Cualquier interesado podrá solicitar a la Dirección de la Propiedad Industrial una licencia obligatoria, transcurridos tres años desde la concesión de la patente o cuatro años desde la fecha de la presentación de la solicitud, aplicándose el plazo que expire más tarde, si la invención no ha sido explotada, o no se han realizado preparativos efectivos y serios para hacerlo o cuando la explotación ha sido interrumpida por un período mayor a un año, siempre que no sean atribuibles a circunstancias de fuerza mayor. Se considerarán causas de fuerza mayor, además de las que son reconocidas como tales por la ley, las dificultades objetivas de carácter técnico legal, que sean ajenas a la voluntad del titular de la patente, y que hagan imposible la explotación del invento. La falta de recursos técnicos o económicos, o la falta de viabilidad económica de la explotación cuando sean ajenas a la voluntad del titular de la patente, también deben ser reconocidas como justificativos. Artículo 45.- De las licencias obligatorias por prácticas anticompetitivas. La Dirección de la Propiedad Industrial por resolución expresa podrá conceder licencias obligatorias de una patente de invención, cuando la autoridad competente, mediante un procedimiento que confiera al titular el derecho de defensa y demás garantías, haya determinado que éste ha incurrido en prácticas anticompetitivas, abuso de los derechos conferidos por la patente o abuso de la posición dominante en el mercado. A los fines de la presente ley se entenderán como prácticas anticompetitivas, entre otras, las siguientes: a) la fijación de precios del producto patentado, comparativamente excesivos respecto de la media del mercado internacional; b) la existencia de ofertas para abastecer el mercado a precios significativamente inferiores a los ofrecidos por el titular de la patente; c) la negativa de abastecer adecuada y regularmente al mercado local, de las materias primas o del producto patentado en condiciones comerciales razonables; d) cuando la explotación eficiente en el país de una invención patentada que contribuya al desarrollo tecnológico sea obstaculizada o impedida por el titular de la patente; y, e) los demás casos contemplados en las leyes especiales. Uruguai Antitruste A Lei nº 17.243 de 6 de julho de 2000, em seu Capítulo IV, trata sobre a Defesa da Concorrência, considerando sujeitas a estas todas as empresas que desenvolvam atividades econômicas, independentemente da sua natureza jurídica. O Artigo 14 da referida lei, proíbe acordos e práticas entre os agentes econômicos abusando do posição econômica e listando atos que são considerados ilegais: ”Artículo 14.- Prohíbense los acuerdos y las prácticas concertadas entre los agentes económicos, las decisiones de asociaciones de empresas y el abuso de la posición dominante de uno o más agentes económicos que tengan por efecto impedir, restringir o distorsionar la competencia y el libre acceso al mercado de producción, procesamiento, distribución y comercialización de bienes y servicios, tales como: A) Imponer en forma permanente, directa o indirectamente, precios de compra o venta u otras condiciones de transacción de manera abusiva para los consumidores. B) Restringir, de modo injustificado, la producción, la distribución y el desarrollo tecnológico, en perjuicio de empresas o de consumidores. C) Aplicar injustificadamente a terceros contratantes condiciones desiguales en el caso de prestaciones equivalentes, colocándolos así en desventaja importante frente a la competencia. D) Subordinar la celebración de contratos a la aceptación de obligaciones complementarias o suplementarias que, por su propia naturaleza o por los usos comerciales, no tengan relación con el objeto de esos contratos, en perjuicio de los consumidores. E) En forma sistemática, vender bienes o prestar servicios a precio inferior al costo, sin razones fundadas en los usos comerciales, incumpliendo con las obligaciones fiscales o comerciales. La aplicación de estas normas procede cuando la distorsión en el mercado genere perjuicio relevante al interés general.” Propriedade Industrial Ley N° 17.164 - Patentes de Invención, Modelos de Utilidad y Diseños Industriales Licencias y otros usos por falta de explotación Artículo 54º - Cualquier interesado podrá solicitar una licencia obligatoria transcurridos tres años desde la concesión de la patente o cuatro años desde la fecha de la solicitud, aplicándose el plazo que expire más tarde, si la invención no ha sido explotada o no se han realizado preparativos efectivos y serios para hacerlo o cuando la explotación se ha interrumpido por más de un año, siempre que no hayan ocurrido circunstancias de fuerza mayor. Además de las reconocidas en general por la ley se consideran como fuerza mayor las dificultades objetivas insalvables de carácter técnico y legal tales como las demoras de los organismos públicos para expedir autorizaciones, ajenas a la voluntad del titular de la patente y que hagan imposible su explotación. La explotación de una patente comprende la producción, el uso, la importación y cualquier otra actividad de tipo comercial realizada respecto a su objeto. A estos efectos la explotación de la patente realizada por un representante o licenciatario se considerará como realizada por el titular. Licencias obligatorias y otros usos sin autorización del titular por prácticas anticompetitivas Artículo 60º - La Dirección Nacional de la Propiedad Industrial, por resolución expresa, podrá conceder licencias obligatorias de una patente cuando la autoridad competente, mediante un procedimiento administrativo o judicial que confiera al titular el derecho de defensa y demás garantías, haya determinado que éste ha incurrido en prácticas anticompetitivas, abuso de los derechos conferidos por la patente o de la posición dominante en el mercado. Artículo 61º - Entre las situaciones previstas en el artículo anterior corresponde señalar: A) La fijación de precios comparativamente excesivos respecto de la media del mercado internacional del producto patentado. B) La existencia de ofertas para abastecer el mercado a precios significativamente inferiores a los ofrecidos por el titular de la patente. C) La negativa de abastecer adecuada y regularmente al mercado local de las materias primas o del producto patentado, en condiciones comerciales razonables. D) El entorpecimiento o el perjuicio derivado a las actividades comerciales o productivas en el país. E) Aquellos actos que limiten de manera injustificable el comercio o redunden en detrimento de la transferencia de tecnología. Artículo 62º - Habiendo transcurrido más de dos años desde la concesión de la primera licencia obligatoria u otros usos, por razones de prácticas anticompetitivas o abuso de los derechos conferidos por la patente, si su titular persistiere en los actos o las prácticas que dieran origen a ellos, el derecho a la patente podrá ser revocado de oficio o a solicitud de parte interesada, previa vista por treinta días perentorios. Artículo 79º - La licencia obligatoria y otros usos sin autorización del titular, podrán ser revocados cuando se verifique alguno de los siguientes supuestos: A) La falta de explotación por el licenciatario, transcurridos los plazos de comienzo y ausencia de la misma, fijados por la resolución que la concede (literal E) del artículo 77 de la presente ley). B) La realización de prácticas anticompetitivas o abuso del derecho por el licenciatario. C) El incumplimiento de los términos de la concesión. Decreto N° 11/000 - Reglamenta la Ley Licencias obligatorias y por prácticas anticompetitivas otros usos sin autorización del titular Art. 23. Las licencias y otros usos sin autorización del titular en las circunstancias previstas en el Artículo 60 de la Ley N° 17.164, serán concedidas por la Dirección Nacional de la Propiedad lndustrial previo pronunciamiento de la autoridad administrativa o judicial competente. A solicitud de la autoridad competente la Dirección Nacional de la Propiedad Industrial colaborará proporcionando información y asesoramiento. El solicitante de la licencia u otros usos deberá presentarse adjuntando testimonio del pronunciamiento referido y acreditando el cumplimiento de lo dispuesto por el Artículo 72 de la Ley N° 17.164 y las condiciones en que solicita la licencia. De la solicitud se dará traslado al titular de la patente por el término perentorio de 30 (treinta) días. El Poder Ejecutivo previo a resolver podrá acudir a instancias de conciliación o arbitraje. Argentina Antitruste Em 1910 sancionou-se a lei 11.210, que regulava a situação antimonopólica na Argentina. Entretanto, pelas inúmeras críticas a esta, a mesma foi substituída em 1946 pela Lei nº 12.906 que perseguia os mesmos objetivos. Com as mudanças no panorama ideológico da legislação comparada, entre outras razões, chegou-se houve novamente alteração para a Lei 22.262 que inicia o caminho de uma legislação de defesa da concorrência como atualmente conhecemos. Entretanto, tal Lei não cumpriu com os fins pretendidos, dentre várias razões o fato de que o procedimento tinha caráter prevalecente administrativo. A Lei em vigor A lei 25.145, seguindo a lei anterior, adota tendência européia posterior ao Tratado de Roma de 1957, visando restringir de forma não absoluta e repreender o abuso de posições dominantes ou acordos restritivos da concorrência. Desta forma, prevalece o controle do exercício do poder econômico, baseando-se no conceito de posição de domínio no mercado, pois se verificou que a partir de estruturas concorrênciais perfeitas criavam-se sistemas absolutamente monopolísticos. Analisando a lei de defesa da concorrência no ordenamento jurídico argentino, Horácio Fargosi17 considera que a lei atual a pesar de conter normas de tipo repressivo não detém as características absolutas que neste aspecto detinha, por exemplo, a lei 12.906 que justificaram a inclusão desta última no direito penal especial. Fargosi faz referência, ainda, ao fato de que Rafael Bielsa enquadrava o sistema no poder de policia comercial. Tal enquadramento, como abaixo comentaremos causa discussões no sistema de competência jurisdicional. A nova lei, apesar de guardar semelhanças com a anterior, foi considerada por Fargosi, entre outros doutrinadores, como contendo melhoras no sentido de perseguir condutas unilaterais predatórias. O artigo 1° da mesma, estabelece uma anti-jurisdicidade que configura uma infração à ordem jurídica considerada em sua plenitude à margem de proibições legais expressas. Entretanto, os atos não serão considerados nulos. O artigo 2º da lei assim define os atos que são considerados praticas anti-concorrênciais: “ARTICULO 2º — Las siguientes conductas, entre otras, en la medida que configuren las hipótesis del artículo 1º, constituyen prácticas restrictivas de la competencia: a) Fijar, concertar o manipular en forma directa o indirecta el precio de venta, o compra de bienes o servicios al que se ofrecen o demanden en el mercado, así como intercambiar información con el mismo objeto o efecto; b) Establecer obligaciones de producir, procesar, distribuir, comprar o comercializar sólo una cantidad restringida o limitada de bienes, o prestar un número, volumen o frecuencia restringido o limitado de servicios; c) Repartir en forma horizontal zonas, mercados, clientes y fuentes de aprovisionamiento; d) Concertar o coordinar posturas en las licitaciones o concursos; e) Concertar la limitación o control del desarrollo técnico o las inversiones destinadas a la producción o comercialización de bienes y servicios; f) Impedir, dificultar u obstaculizar a terceras personas la entrada o permanencia en un mercado o excluirlas de éste; g) Fijar, imponer o practicar, directa o indirectamente, en acuerdo con competidores o individualmente, de cualquier forma precios y condiciones de compra o de venta de bienes, de prestación de servicios o de producción; h) Regular mercados de bienes o servicios, mediante acuerdos para limitar o controlar la investigación y el desarrollo tecnológico, la producción de bienes o prestación de servicios, o para dificultar inversiones destinadas a la producción de bienes o servicios o su distribución; i) Subordinar la venta de un bien a la adquisición de otro o a la utilización de un servicio, o subordinar la prestación de un servicio a la utilización de otro o a la adquisición de un bien; j) Sujetar la compra o venta a la condición de no usar, adquirir, vender o abastecer bienes o servicios producidos, procesados, distribuidos o comercializados por un tercero; k) Imponer condiciones discriminatorias para la adquisición o enajenación de bienes o servicios sin razones fundadas en los usos y costumbres comerciales; 17 Fargosi, Horacio, Breves anotaciones sobre la nueva ley de Defesa da concorrência., ADLA 1999-D, 3942 l) Negarse injustificadamente a satisfacer pedidos concretos, para la compra o venta de bienes o servicios, efectuados en las condiciones vigentes en el mercado de que se trate; ll) Suspender la provisión de un servicio monopólico dominante en el mercado a un prestatario de servicios públicos o de interés público; m) Enajenar bienes o prestar servicios a precios inferiores a su costo, sin razones fundadas en los usos y costumbres comerciales con la finalidad de desplazar la competencia en el mercado o de producir daños en la imagen o en el patrimonio o en el valor de las marcas de sus proveedores de bienes o servicios.” A interpretação de tais normas, de acordo com interpretação, doutrinária não deve dar-se restritivamente, tendo em vista que as práticas monopolísticas e abusivas são contrárias ao bem estar. Far-se-á uma análise dos efeitos econômicos negativos à comunidade e utilizando-se de enfoque racional, um profundo estudo do caso verificará o equilíbrio de um ato visando maior eficiência econômica. Contudo, não há definição legal do que é bem estar social ou interesse econômico geral, sendo tais conceitos indeterminados. Assim, os atos ainda que abusivos deverão ser ponderados em face dos possíveis benefícios ou prejuízos que poderão advir destes. Tal é a interpretação do tribunal competente. Entre as políticas de defesa da concorrência, podemos classificá-las em dois grandes grupos conforme os instrumentos utilizados: as políticas de comportamento e as estruturais. No primeiro grupo encontramos todas as políticas focalizadas na retenção de atos, condutas e todo o comportamento restritivo que implique em abuso de posição dominante nos mercados. No segundo grupo, as dirigidas às estruturas encarregadas de implementar as condutas e comportamentos ou praticar abusos. No que se refere ao conceito de acordos e práticas proibidas, a maior questão a ser verificada pelas autoridades, de acordo com Fargosi, é o de determinar quando existe um acordo entre empresas que seja submisso à punição legal. Isto porque, ainda consoante o referido doutrinador, a uniformidade comportamental pode derivar também de condições objetivas do mercado o que, havendo repressão, estaria restringindo de forma não desejada o mercado e a livre iniciativa. A nova lei em seu artigo 16 foi alterada para se adaptar às características da economia nacional e particularmente a privatização de empresas e no capítulo III a lei veio tratar sobre as concentrações e fusões tendendo a prever operações que implicam em mudanças substanciais e permanentes na estruturas das empresas pertinentes. Houve preocupação específica também com o tratamento das operações de joint ventures. No artigo 6º a lei define como concentração econômica: “a) la fusión entre empresas; b) la transferencia de fondos de comercio; c) la adquisición de la propiedad o cualquier derecho sobre acciones o participaciones de capital o títulos de deuda que den cualquier tipo de derecho a ser convertidos en acciones o participaciones de capital o a tener cualquier tipo de influencia en las decisiones de la persona que los emita cuanto tal adquisición otorgue al adquirente el control de, o la influencia sustancial sobre la misma; d) cualquier otro acuerdo o acto que transfiera en forma fáctica o jurídica a una persona o grupo económico los activos de una empresa o le otorgue influencia determinante en la adopción de decisiones de administración ordinaria o extraordinaria de una empresa. “ O artigo 8º da lei obriga a notificação das operações de concentração econômica em face do Tribunal de Defesa da Concorrência, previamente ou no prazo de uma semana do acordo sempre que o volume do negócio total do conjunto de empresas afetadas supere a soma de $ 200 milhões de pesos no país, quando implicarem na participação de empresas ou grupos de empresas com participação igual ou superior a 25% do mercado relevante, de una parte substancial do mesmo, ou quando o volume de negócios total a nível mundial, do conjunto de empresas afetadas supere 2.500.000.000 pesos. O Decreto 89/01 regulamentando a lei conceituou como empresa afetada: a) a empresa que se tem seu controle adquirido; e b) a empresa que adquire dito controle. A regulamentação ainda considerou que o prazo de uma semana inicia-se: a) Nas fusões na assinatura do contrato definitivo. b) Nas transferências de fundos de comércio no dia em que se assina o documento de venda no Registro Público de Comercio. c) Nas aquisições da propriedade ou de qualquer direito sobre ações ou participações, no dia em que se aperfeiçoará a aquisição de tais direitos de acordo com respectivo contrato. d) Nos demais casos, no dia em que aperfeiçoar a operação em questão em conformidade com as leis argentinas. A notificação deverá ser feita por todas as partes intervenientes na operação. O artigo 10 da Lei estabelece as operações eximidas de notificação: “a) las adquisiciones de empresas de las cuales el comprador ya posea más del 50% (cincuenta por ciento) de las acciones; b) las adquisiciones de bonos, debentures, acciones sin derecho a voto o títulos de deuda de empresas; c) las adquisiciones de única empresa por parte de una única empresa extranjera que no posea previamente activos o acciones de otras empresas en la Argentina;(25) d) adquisiciones de empresas liquidadas (que no hayan registrado actividad en el país en el último año). e) aquellas adquisiciones o transferencias que no superen, cada una de ellas, respectivamente, los $ 20.000.000 (veinte millones de pesos) salvo que en el plazo de doce meses anteriores se hubieran efectuado operaciones que en conjunto superen dicho importe, o el de $ 60.000.000 (sesenta millones de pesos) en los últimos treinta y seis meses, siempre que en ambos casos se trate del mismo mercado. “ O Decreto 89/01 ainda regulamenta incluindo novas isenções: “No se considerarán incluidos dentro de los actos que requieren notificación a los efectos de este Artículo 8° las transferencias de bienes a título gratuito que se hagan a favor de: a) el ESTADO NACIONAL o sus dependencias, Provincias, Municipalidades y la Ciudad Autónoma de Buenos Aires y b) herederos forzosos, sea por actos entre vivos o por causa de muerte.” Assim, a lei isenta, entre outras operações àquelas que não alcançam limite mínimo de valor. Contudo, nas operações não isentas de tal apresentação, a notificação deverá incluir informação detalhada, de acordo com o artigo 11 da Lei e pela resolução nº 40/01. A Secretaria de Defesa da Concorrência e do Consumidor será parte interessada na defesa do interesse público nos procedimentos em face ao Tribunal podendo: a) Poderá denunciar diretamente para iniciar o procedimento; e b) No caso de denúncias apresentadas por qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada e nos casos em que o procedimento houver sido iniciado de oficio, correrá o processo em vista da relação dos fatos e da fundamentação do procedimento. O procedimento sancionador consta de três fases consecutivas sendo possível correr em caráter confidencial quando a publicidade puder se prejudicial aos interesses. Visando determinar se uma operação está sujeita ao controle prévio previsto no artigo 8º da lei, o Tribunal comporta mecanismo consultivo, de caráter voluntário, devendo o Tribunal emitir opinião no prazo de 10 dias. Esta solicitação de opinião consultiva suspende o prazo de uma semana para a notificação da operação de concentração. Uma cópia da notificação de uma operação deverá ser remitida à Secretaria de Defesa da Concorrência e do Consumidor para que esta tome conhecimento da notificação e possa se manifestar se considerar oportuno; tal fato não tem efeito suspensivo sobre o prazo outorgado ao Tribunal para se pronunciar. O artigo 51 da lei 25.156, mantém a ação de ressarcimento de danos e prejuízos conforme as normas de direito comum e se procede em face ao juiz competente em face de tal matéria. Ainda, a nova lei garantiu maior independência ao Tribunal Nacional de Defesa da concorrência, não obstante ser este autarquia do Ministério de Economia e Obras e Serviços Públicos (antes a lei 22.262 determinava que a nomeação dar-se-ia pelo Ministro da Economia e por um prazo menor) e assim integrante da administração central, sendo suas decisões revisáveis pelo Poder Judicial. As resoluções do são apeláveis à Câmara Nacional de Apelações Comerciais. A escolha de tal câmara deu-se em face da penal o que é discutível tendo em vista o caráter sancionador das decisões, verificando-se a preferência do aspecto comercial ao penal. Casos No setor de supermercados, verifica-se que algumas das práticas que são consideradas destorcidas, incluindo a emissão de notas de débitos unilaterais, alteração de condições pactuadas de forma unilateral, afetando as marcas comerciais com determinadas políticas de ofertas18. No caso Visa v. Mastercard o Tribunal entendeu que a exigência de exclusividade de marcas aos bancos emissores não seria considerada como prática antijurídica como 18 http://www.mecon.gov.ar/secdef/basehome/cbpc.pdf atualmente praticada, tendo em vista que as normas na Argentina diferem de outros países nos quais tal pratica foi considerada antimonopolística. Bibliografía FARGOSI, Horacio, Breves anotaciones sobre la nueva ley de Defesa da concorrência., ADLA 1999-D, 3942 __________________, © Copyright 2004 Legalmania.com l All rights reserved. SOLDANO, Arquímedes e LANOSA, Walter M. , Estudio de mercados (Normas legales aplicables), © La Ley S.A. 2004 1995-D, 1481 Chile Antitruste A Legislação Aplicável A lei presentemente vigente é o Decreto Lei Nº 211, de 1973, que fixa normas para defesa da livre concorrência nas atividades econômicas. As normas ainda foram objeto de diversas modificações desde sua promulgação, introduzidas pelos Decretos-Leis Nº 2.760 e 2.879, de 1979; pelo Decreto Lei Nº 3.057, de 1980; e finalmente, pelas leis 19.336, 19.610 e 19.806. Com a Lei n° 19.911, de 14 de novembro de 2003, criou-se o Tribunal de Defesa da Livre Concorrência, que substituiu as Comissões Preventivas e Resolutiva Antimonopólios. Este Tribunal, com sede em Santiago, dedicado exclusivamente a matérias de concorrência, é integrado advogados e economistas, com experiência na matéria, que têm posto de Ministro. A lei 211, com a redação atual, assim configura a ŕea de competência da autoridade de concorrência: ARTICULO 3º. El que ejecute o celebre, individual o colectivamente, cualquier hecho, acto o convención que impida, restrinja o entorpezca la libre competencia, o que tienda a producir dichos efectos, será sancionado con las medidas señaladas en el artículo 17 K de la presente ley, sin perjuicio de las medidas correctivas o prohibitivas que respecto de dichos hechos, actos o convenciones puedan disponerse en cada caso. Se considerarán, entre otros, como hechos, actos o convenciones que impiden, restringen o entorpecen la libre competencia, los siguientes: a) Los acuerdos expresos o tácitos entre agentes económicos, o las prácticas concertadas entre ellos, que tengan por objeto fijar precios de venta o de compra, limitar la producción o asignarse zonas o cuotas de mercado, abusando del poder que dichos acuerdos o prácticas les confieran. b) La explotación abusiva por parte de una empresa, o conjunto de empresas que tengan un controlador común, de una posición dominante en el mercado, fijando precios de compra o de venta, imponiendo a una venta la de otro producto, asignando zonas o cuotas de mercado o imponiendo a otros abusos semejantes. c) Las prácticas predatorias, o de competencia desleal, realizadas con el objeto de alcanzar, mantener o incrementar una posición dominante. O Artigo 17 C do Decreto Lei 211, devidamente alterado, assim dispõe, listando os deveres e atribuições do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência: “ARTICULO 17 C. El Tribunal de Defensa de la Libre Competencia tendrá las siguientes atribuciones y deberes: 1) Conocer, a solicitud de parte o del Fiscal Nacional Económico, las situaciones que pudieren constituir infracciones a la presente ley. 2) Conocer, a solicitud de quien tenga interés legítimo, o del Fiscal Nacional Económico, los asuntos de carácter no contencioso que puedan infringir las disposiciones de la presente ley, sobre hechos, actos o contratos existentes, así como aquellos que le presenten quienes se propongan ejecutarlos o celebrarlos, para lo cual, en ambos casos, podrá fijar las condiciones que deberán ser cumplidas en dichos hechos, actos o contratos; 3) Dictar instrucciones de carácter general de conformidad a la ley, las cuales deberán considerarse por los particulares en los actos o contratos que ejecuten o celebren y que tuvieren relación con la libre competencia o pudieren atentar contra ella; 4) Proponer al Presidente de la República, a través del Ministro de Estado que corresponda, la modificación o derogación de los preceptos legales y reglamentarios que estime contrarios a la libre competencia, como también la dictación de preceptos legales o reglamentarios cuando sean necesarios para fomentar la competencia o regular el ejercicio de determinadas actividades económicas que se presten en condiciones no competitivas; y 5) Las demás que le señalen las leyes.” O procedimento será sempre por escrito e iniciar-se-á por requerimento da Fiscalia Nacional Econômico ou pela demanda de algum particular, regendo-se pelos prazos legais. O processo em muito se assemelha a um procedimento judicial, com possibilidade de conciliação, decisões liminares e admissão de todos os meios de provas. A decisão final do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência poderá: a) Modificar ou rescindir atos, contratos, convênios, o acordos contrários às disposições legais; b) Determina a modificação ou dissolução das sociedades, corporações e demais pessoas jurídicas de direito privado que houverem intervido nos atos, contratos, convênios ou acordos contrários às disposições legais; c) Aplicar multas em valor equivalente até vinte mil unidades tributarias anuais. As multas poderão ser impostas à pessoa jurídica correspondente, seus diretores, administradores e a toda pessoa que haja intervido na realização do ato respectivo. No caso das multas aplicadas à pessoas jurídicas, responderão solidariamente pelo pagamento seus diretores, administradores e os que beneficiaram do ato respectivo, sempre que houverem participado na realização do mesmo. Contra tal decisão, caberá recurso para Suprema Corte, no caso de imposição das medidas acima referidas ou de sua denegação. Poderá ainda haver ação civil derivada de atentados à livre competência. A ação de indenização terá como título executivo judicial a decisão do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência e seguirá na justiça comum. Decisões das Comissões Preventivas e Resolutivas relativas a Direitos de Propriedade Intelectual Verificamos que algumas decisões são claras em determinar que o uso em conformidade às disposições legais (Leis e Regulamentos acerca de Propriedade Industrial e Intelectual), não geram práticas que devam ser sancionadas19. Em casos específicos, as autoridades chilenas demarcam o campo da tutela da concorrência daquele outro típico da propriedade intelectual: (…) la materia en estudio dice más bien relación con un tema de propiedad industrial más que de competencia mercantil, puesto que, para determinar sin la conducta denunciada atenta contra la preceptiva del D.L. N” 211, es previo determinar si se encuentra vigente la patente que ampara los productos de la denunciada y los alcances y protección que ésta le otorga al principio activo materia de esta causa, cuestión que escapa a las atribuciones de los Organos de la Libre Competencia, pues ella ha sido entregada a otros entes y organismos jurisdiccionales, según se establece en la Ley 19.039, sobre Propiedad Industrial. 20 Igualmente, no caso Calvin Klein, em que a Comissão Resolutiva : consideró que el uso de la marca comercial por quien era a la época de ocurrencia de los hechos su legítimo dueño, no constituye un atentado a la libre competencia, sino por el contrario, constituye una expresión propia del derecho de dominio o propiedad de que era titular, conforme a lo dispuesto en el artículo 33 del Reglamento de la Ley 19.039 y de esta forma comparte el criterio sustentando por la Fiscalía Nacional Económica en su informe preliminar, que concluye que existen normas de aplicación directa e inmediata y que existen en la especie, además, organismos jurisdiccionales encargados de aplicarlas y que no corresponde a los organismos encargados de la defensa de la libre competencia pronunciarse sobre ellos 21. De outro lado, a titularidade de directos exclusivos não isenta o agente econômico da aplicação das normas de defesa da concorrência: Si bien es cierto que el articulo 50 del Decreto Ley No 211, de 1973, hubo de reconocer que hay ciertos monopolios o limitaciones a la libertad de comercio que se justifican por fundarse en razones o valores que el orden jurídico, en general, considera superiores a la libre competencia, como en el caso de la propiedad intelectual e industrial, no lo es menos 19 No mesmo sentido: Reebok Chile S.A., Reebok v. Forus S.A., Forus 05-11-1996; Asociación Industrial de Laboratorios Farmacéuticos, Asilfa v. fizer Corporation, Pfizer, Esso Chile (CPC 549/457) – neste caso entendeu-se que havia prática de oligopólio determinando a comissão que os contratos de distribuição existentes fossem devidamente modificados -, Citroen v. CAAL – onde considerou-se lícita a utilização por parte de concessionária da marca Citroen ao anunciar seus produtos e serviços, determinando a esta ultima multa por aplicar preço diferenciado por conta desta utilização de marca, Empresas Warner, Pepsi v. Coca-cola & Cadbury – no qual foi indeferido pedido de anulação de contrato no qual a Coca-cola impunha ao fabricante nacional de recipientes para venda do produto, exclusividade. C.P.C. N” 1195 / ANT.: Denuncia de Laboratorios Recalcine contra Empresas Warner Lambert por infracción a la Ley de Propiedad Industrial. Rol N” 12599 CPC, 28/1/2002. Em igual sentido, a Resolucion N° 697/ 16/7/2003 (marca O Neil). Igualmente, 408-01 FNE, 188-01 CPC, Denunciante Recalcine S.A., Recalcine, Denunciado Merck & Co. Inc., Merck: “En la especie, la conducta reprochada requiere que los organismos que la Ley sobre Propiedad Industrial ha establecido, determinen previamente cuál es el alcance y ámbito de protección de una patente de invención, materia que está fuera de la competencia de esta Comisión, pues la Ley N° 19,039 ha encargado a otros órganos la resolución de estas materias”. Vide tamb€m Res. 705/2003 (Marca Militronics) 20 21 Resolución Nº 643 de 03-04-2002, 640-01 CR, 115-99 CPC, 176-99 FNE, Denunciante: Calvin Klein Trademark Trust, Calvin Klein; Denunciado: Michelangelo S.A.C.I., Michelangelo que no puede aceptarse que, por existir un derecho de autor, una marca comercial o una patente de invención, el respectivo propietario vaya a estar dispensado, absolutamente, de la observancia de la ley antimonopolios, de modo que si esa persona incurre en un atentado a la libre competencia, este acto carecerá de justificación y será reprochable y punible de acuerdo con las normas del Decreto Ley No 211, de 1973 22. No caso recém citado, e em outros a autoridade chilena censura a utilização de direitos exclusivos para fechar o mercado nacional à importação de produtos legítimos. Em decisão interessante tratando de direitos de autor, a comissão resolutiva entendeu que nos casos referentes a propriedade intelectual e direito de autor o mesmo critério adotado nos casos relativos a propriedade industrial deve ser adotada e não pode haver oposição à importação e comercialização de discos compactos ou lazer, sempre que hajam sido adquiridos ou seja provenientes do produtor legítimo ou de pessoas autorizadas por este: 3.2. Si bien, en el presente caso, se trata de una situación relacionada con la propiedad intelectual y derecho de autor, esta Comisión estima que corresponde aplicar el mismo criterio adoptado por ella en casos similares referentes a la propiedad industrial especificamente, a las marcas comerciales, esto es, nadie puede oponerse a la importación y posterior comercializacion en el país, de fonogramas ( discos compactos y discos laser), siempre que ellos sean legítimos, es decir, hayan sida adquiridos o provengan de su productor legitimo o de las personas autorizadas por éste para tales efectos. 23 A mesma tendência de defender as importações paralelas, e recusar o uso de directos exclusivos para impedir a regra de exaustão de direitos, encontra-se no caso da marca “carioca” : Que si bien Importadora San Marco ha negado que el registro de la marca “Carioca” a su nombre, haya tenido como propósito aprovecharse indebidamente de la fama y notoriedad de una creación ajena, lo cierto es que practicó dicha inscripción a sabiendas de la existencia de productos de procedencia extranjera que portaban esa marca, ya que ella misma los comercializó en el país. En consecuencia, no obstante que el referido registro no constituye por sí solo una conducta reprochable desde el punto de vista de las normas sobre libre competencia, Importadora San Marco no puede impedir que Vicencio y Universal, o cualquier otra empresa interesada, pueda comercializar dichos productos en Chile, ya que ello constituiría un atentado a la libre competencia, según la letra f) del artículo 2” del Decreto Ley N” 2 ll, de 1973 24; No entanto, não há sempre clareza na jurisprudência do que é defesa da concorrência, e do que é concorrência desleal. No caso Metabowerke GMBH & Co., de 05-09-1997, a Comissão Preventiva entendeu que o Artigo 5º do Decreto Lei 211, que mantêm vigente as disposições legais e regulamentares referentes à Propriedade Industrial, não impede a Comissão de conhecer daquelas situações que puderem ser contrárias às normas sobre livre competência, tendo em vista que a proteção marcaria não exclui a possibilidade de abusos no exercício dos direitos pertinentes. No caso, a empresa Koenig e Hijos Ltda. que havia registrado a marca "Metabo" em seu nome, não teve garantida a possibilidade de impedir a comercialização no Chile de produtos provenientes da firma alemã Metabowerke", tendo em vista que o Tribunal entendeu que quando do registro a empresa chilena teve como 22 CPC 722/887, 15/12/1989. O caso apenas discute excesso de direitos, sem ponderar quanto a qualquer domínio de mercados. 23 CPC 1006, 23/5/1997. 24 Resolucion 562, 28/1/2000 propósito aproveitar-se indevidamente da fama e notoriedade de criação alheia e que estava ciente da existência de produtos de procedência estrangeira que portavam tal marca, já que era encarregada da comercialização de tais no produtos no país. Igualmente não se distinguiu concorrência desleal ou violação de marcas e tutela antitruste no caso Smithkline Beecham e Laboratórios Mayer. Na hipótese, discutiu-se se a utilização de tecnologia depreendida de contrato próprio com empresa internacional (fabricação do antácido Eno) e posteriormente utilizada para fabricação de produtos concorrentes, utilizando marca semelhante à Eno, havia pratica ilegal. Entretanto, entendeu-se que a Eno, ao não se opor ao registro da marca e em conformidade com os termos do contrato antes existente entre as empresas chilena e estrangeira, não havia ilegalidade nos atos praticados. A Fiscalía Nacional Económica promoveu medida em face da Sociedad Santillana del Pacífico S.A., Editorial Universitaria S.A. y Editorial Lord Cóchrane S.A., que resultou na decisão entendendo ser legitima a fixação de preços para cumprir com obrigação relativa a direitos autorais, conforme a Lei de Propriedade Intelectual, sempre que os editores respeitem a plena liberdade do comerciante revendedor para que cobre ao público preço voluntariamente acordado com o respectivo comprador. Ainda, em procedimento movido pela Asociación de Radiodifusores de Chile, ARCHIEL em face de Sociedad Chilena del Derecho de Autor, SCD, consideraram que a cobrança de direitos autorais sobre porcentagem bruta das radioemissoras sem vinculação ao uso efetivo das musicas por estas, seria caso de preço abusivo: “ (…) declara que el régimen de fijación de tarifas establecidas por la Sociedad Chilena del Derecho de Autor, por la ejecución de obras y producciones musicales, consistente sólo en el cobro de tarifas sobre porcentajes de la totalidad de' los ingresos brutos de las n Resolutiva radioemisoras, y sin vinculación respecto al uso efectivo de la musica, es contrario a las normas sobre protección de la libre competencia contenidas en el Decreto Ley NV 211, de 1973. 2.- Que, en consecuencia, las tarifas que se fijen por el Consejo Directivo de la citada Sociedad, deben calcularse considerando el uso efectivo de la música utilizada por las radioemisoras y no sólo sobre la totalidad de sus ingresos brutos. 3.- Que, sin perjuicio de lo expuesto, esta Comisión acuerda requerir del Supremo Gobierno que patrocine las siguientes modificaciones reglamentarias y legales: (…) “ 25 25 Resolucion da Comission Resolutiva, N 513 , de 8 de abril de 1998. A CPC também se pronunciou no mesmo sentido nas res. 1003 e 1009 de 1997. Note-se que é corrente o entendimento jurídico que a cobrança pelas sociedades de gestão de direito autoral possa ser veículo de abuso de poder econômico. Já disse a Suprema Corte Americana: “The copyright laws confer no rights on the copyright owners to violate the antitrust laws” (A lei autoral não faculta aos titulares de direitos autorais violarem a lei antitruste) Broadcast Music Inc. v. Columbia Broadcasting Services, 441 U.S. 1, 19 (1979). Vide Chisum e Jacobs, Understanding Intellectual Property, p. 4-229. O mesmo se nota no direito francês: “il s’agit lá d’éviter d’être en butte à une legislation qui reprime l’entente illicite” , Claude Colombet, Propriété Litteraire et artistique et droits voisins, Dalloz, 1986, p. 432 . Este autor mesmo atuou como procurador de ente público brasilileiro em caso contra o ECAD, sociedade arrecadadora central, que sofreu medida preventiva impedindo a cobrança de direitos irrazoáveis, adotada pelo Sr. Secretário da SDE, em despacho nº 246/96, de 23.10.96, (publicado no D.O.U., Seção I, p. 21.907, de 25.10.96), e revogada Voto no Recurso Voluntário nº 08000.011187/95-RV, de 28 de abril de 1999, Recorrente Escritório Central de Arrecadação e Distribuição – ECAD. In DOU de 12 de maio de 1999. Propriedade Intelectual Reglamento de la Ley No.19.039 Artículo 51: Sólo se podrán otorgar licencias no voluntarias en el caso en que el titular de la patente incurra en abuso monopólico según la Comisión Resolutiva del decreto ley No. 211, de 1973, que será el organismo encargado de determinar la existencia de la situación denunciada y fallar en consecuencia. La sentencia de la Comisión deberá calificar, a lo menos, los siguientes aspectos: La existencia de una situación de abuso monopolico. En el caso que dicho pronunciamiento sea positivo, la sentencia de la Comisión deberá establecer las condiciones en que el licenciatario deberá explotar industrialmente la patente, el tiempo por el que se le otorgue la licencia y el monto de la compensación que deberá pagar periódicamente quien utilice el procedimiento de la licencia no voluntaria al titular de la patente. Para todos los efectos de los análisis de los estados financieros y contables se aplicarán las normas de la Superintendencia de Valores y Seguros para las sociedades anónimas abiertas. Decreto núm. 177/ 91 Aprueba Reglamento De La Ley No. 19.039 Artículo 96º: Cualquier persona interesada en obtener una licencia voluntaria, recurrirá a la Comisión Resolutiva del Decreto Ley Nº 211 1973, que ser· el organismo competente para otorgarla. Artículo 97º: En cualquier etapa del procedimiento, el reclamante y el ular de la patente podrán celebrar una licencia contractual. Artículo 98º: El otorgamiento de una licencia no voluntaria no impila explotación de la patente por parte del titular ni el otorgamiento de encias voluntaria a terceros. LEY 19.342 Regula Derechos De Obtentores De Nuevas Variedades Vegetales Artículo 7º.- Si un obtentor incurriese en una situación de abuso monopólico en la explotación o comercialización de la variedad protegida, según lo determine la Comisión Resolutiva establecida por el decreto ley No. 211, de 1973, cuyo texto refundido y sistematizado fue fijado por el decreto supremo No. 511, de 1980, del Ministerio de Economía, Fomento y Reconstrucción, ésta dispondrá que el Departamento de Semillas otorgue licencias no voluntarias. La sentencia que sancione la infracción determinará, además, el monto y la forma de pago de la compensación que el licenciatario deberá hacer efectiva al titular del derecho. .