Probable origen de los pueblos postdiluvianos, lenguas, etnias y filosof as del Planeta Tierra.

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NOÉ
PROBABLE ORIGEN DE LOS PUEBLOS
POSTDILUVIANOS,
LENGUAS, ETNIAS Y FILOSOFÍAS DEL
PLANETA TIERRA
Por el Licenciado
Albeano Oscar Alderete Peralta
Primera Edición 2003
0
Libro inscripto en la Agencia Argentina
del I.S.B.N. Cámara Argentina del Libro.
Avda. Belgrano 1580 Piso 4º. C1093AAQ –
Buenos Aires . Argentina
el 02 de septiembre de 2003.
Nº 987-43-6482-3
Edición propia. Impresión propia.
Publicación propia
Este libro se terminó de imprimir en
computadora personal y grabado en
Cd. 100 ejemplares, en septiembre de
2003.
Hecho el depósito que exige la ley 11723
en la República Argentina queda
prohibida su reproducción total o parcial
sin la autorización manuscrita en papel
de puño y letra del autor, con la firma
original de éste, autenticada y certificada
por Escribano Público.
1
INDICE GENERAL
Prólogo del Autor.................................................. .................. Pág. 6
Agradecimientos ..................................................................... Pág. 7
Primeras apreciaciones de su lectura ...................................... Pág. 8
CAPÍTULO I
Una cuestión preliminar histórico–lingüística ........................ Pág. 9
Lo antediluviano y lo postdiluviano ....................................... Pág. 12
Diversas teorías sobre el origen de la vida.............................. Pág. 13
Evolución vs. Creación ........................................................... Pág. 14
Teorías de la evolución........................................................... Pág. 16
Adán y su descendencia biblica
(Intrepretación de su simbolismo) ......................................... Pág. 17
Cuadro sinóptico reducido de Noé ......................................... Pág. 19
CAPÍTULO II
Sem ......................................................................................... Pág. 20
Elam: Los pueblos semitas o semíticos elamitas .................... Pág. 20
Assur: Los pueblos semíticos – assureos o asirios.................. Pág. 21
Arfaxad: Los pueblos semitas o semíticos – arfaxadeos ........ Pág. 22
Lud: Los pueblos semíticos ludus, carios, sardos y licios ...... Pág. 24
Aram: Los pueblos semíticos arameos ................................... Pág. 24
Cuadro sinóptico de Sem ........................................................ Pág. 25
CAPÍTULO III
Japhet ..................................................................................... Pág. 27
Gomer: Pueblos Jaféticos guimirris, escarios, rifeos
y armenios ....................................... ...................................... Pág. 27
Magog: Los pueblos jaféticos mogoles y magiares..................Pág. 29
Madai: Los pueblos jaféticos madairyos o arios..................... Pág. 32
Javan: Los pueblos jaféticos – javánidas
(pelasgos, thursos, jonios, dorios, etc.)................. Pág. 33
Tubal: Los pueblos jaféticos tubales, tubalares,
tártaros, sármatas y turcos en general................... Pág. 35
2
Mosoch: Los pueblos jaféticos moschois,
muschiks,moschecks,
moskos, muskayas, mescheks, mosci, muski,
mosinos, mosinescos, maros, muskhas,
moriacos o uscocos, kadubos, kriwtscos, mosques,
cálibes, cólquidos, hititas, mitanos e hicksos..........Pág. 36
Thiras: Los pueblos jaféticos thyrasios o tracios,
tibarenos, tirrenos y etruscos................................. Pág. 38
Cuadro sinóptico de Jafet ....................................................... Pág. 40
CAPÍTULO IV
Cam......................................................................................... Pág. 41
Kus: Los pueblos camíticos – cusitas, sukitas, cushitic,
kuschitas, dedaneos, sabeos, amhara, tigré, beja,
gallas, danakiles o afar, bisi y masai..................... Pág. 41
Misrayim: Los pueblos camito o camíticos-misraimines........ Pág. 44
Phut : Los pueblos camíticos- phunts...................................... Pág. 46
Canaan : Los pueblos camíticos- cananeos............................. Pág. 48
Cuadro sinóptico de Cam........................................................ Pág. 50
CAPÍTULO V
EL ANTIGUO EGIPTO......................................................... Pág. 51
EPOCA TINITA..................................................................... Pág. 58
Dinastía I. Tinita..................................................................... Pág. 60
Dinastía II. Tinita.................................................................... Pág. 62
EL IMPERIO ANTIGUO....................................................... Pág. 63
Dinastía III.............................................................................. Pág. 63
Dinastía IV.............................................................................. Pág. 63
Dinastía V............................................................................... Pág. 66
Dinastía VI.............................................................................. Pág. 67
Dinastía VII............................................................................. Pág. 68
Dinastía VIII........................................................................... Pág. 68
Dinastía IX.............................................................................. Pág. 69
Dinastía X............................................................................... Pág. 69
Dinastía XI.............................................................................. Pág. 70
EL IMPERIO MEDIO............................................................ Pág. 71
Dinastía XII............................................................................. Pág. 71
Dinastía XIII ........................................................................... Pág. 73
Dinastía XIV............................................................................ Pág. 74
3
Los Hicsos................................................................................ Pág. 74
Dinastía XV............................................................................. Pág. 75
Dinastía XVI............................................................................ Pág. 75
Dinastía XVII........................................................................... Pág. 76
EL IMPERIO NUEVO............................................................ Pág. 77
Dinastía XVIII......................................................................... Pág. 77
Dinastía XIX............................................................................ Pág. 80
Dinastía XX............................................................................. Pág. 81
EPOCA BAJA......................................................................... Pág. 83
Dinastía XXI............................................................................ Pág. 83
Dinastía XXII.......................................................................... Pág. 83
Dinastía XXIII......................................................................... Pág. 84
Dinastía XXIV......................................................................... Pág. 85
Dinastía XXV.......................................................................... Pág. 85
Dinastía XXVI.......................................................................... Pág. 87
Dinastía XXVII....................................................................... Pág. 89
Dinastía XXVIII...................................................................... Pág. 90
Dinastía XXIX......................................................................... Pág. 90
Dinastía XXX.......................................................................... Pág. 91
Dinastía XXXI......................................................................... Pág. 91
CAPÍTULO VI
Las Tierras de Canaán.............................................................
Puebos híbridos que surgieron en las tierras de Canaán.........
Versión árabe..........................................................................
Versión israelí.........................................................................
Pág. 92
Pág. 92
Pág. 92
Pág. 95
CAPÍTULO VII
Una pizca de filosofía............................................................. Pág. 102
CITAS
Capítulo I................................................................................ Pág. 119
Capítulo II.............................................................................. Pág. 121
Capítulo III............................................................................. Pág. 124
Capítulo IV............................................................................ Pág. 129
Capítulo V.............................................................................. Pág. 134
Capítulo VI..............................................................................Pág. 138
Capítulo VII.............................................................................Pág. 143
4
BIBLIOGRAFÍA.................................................................. Pág.147
Aclaraciones ......................................................................... Pág. 159
ÍNDICE de MAPAS
Mapa I – Noé: Sus 3 hijos y sus descendientes en
Asia Menor ...........................................................Pág. 161
Mapa II – Los 5 hijos de Sem y su primitiva ubicación .........Pág. 162
Mapa III – Descendientes de Lud y Arfaxad ..........................Pág. 163
Mapa IV – Los 7 hijos de Jafet en Asia Menor.......................Pág. 164
Mapa V – Gomer y su descendencia .......................................Pág. 165
Mapa VI – Magog y todas las tierras que ocupó.....................Pág. 166
Mapa VII – Madai y los auténticos arios ................................Pág. 167
Mapa VIII – Javán y toda su descendencia .............................Pág. 168
Mapa IX – Tubal y toda su descendencia ...............................Pág. 169
Mapa X - Mósoch y toda su descendencia .............................Pág. 170
Mapa XI – Thiras y toda su descendencia ..............................Pág. 171
Mapa XII – Los 4 hijos de Cam y su primitiva ubicación ......Pág. 172
Mapa XIII – Los hijos camíticos de Kus ................................Pág. 173
Mapa XIV – Los hijos de camítico Misrayim.........................Pág. 174
Mapa XV – Los descendientes del camítico Phut.................. Pág. 175
Mapa XVI – Las 12 tribus de Canaán ....................................Pág. 176
Mapa XVII – Cananeos ceden espacio a Filisteos y Fenicios.Pág. 177
Mapa XVIII – Híbridos Semíticos – Camíticos .................... Pág. 178
Mapa XIX - Tierras de Canaán ............................................ Pág. 179
5
Prólogo del Autor
Estimado lector:
Este libro es el fruto de una larga y minuciosa
investigación (extracción e inserción de 547 citas bibliográficas
durante más de tres décadas de trabajo) cuyos objetivos fueron: 1º)
lograr una síntesis del conocimiento acerca de la aparición de la vida,
en general, en el planeta Tierra y la aparición del hombre, en
particular (ver Capítulo I) ; 2º) determinar histórico-geográficamente
la diversificación étnica, lingüística y filosófica del hombre
postdiluviano (ver Capítulos II, III, IV y VI); 3º) intentar una síntesis
del conocimiento acerca de el Ser por excelencia (ver Capítulos V y
VII). Todos estos objetivos se lograron.
El primer y tercer objetivo demandaron el rastreo, paralelo, de
datos provenientes de las ciencias de occidente, por un lado; y de los
textos sagrados de oriente, por el otro. Hay tanta información
disponible al respecto que, para evitar confundir al lector, entrego una
apretada síntesis de las distintas teorías incluyendo mis propias
conclusiones implícitas en el Capítulo I y VII. Acompañan a estos
datos cuatro cuadros sinópticos y algunos mapas referidos a la
ubicación de los pueblos, ubicados al final, después de la bibliografía
y de las Aclaraciones, por razones prácticas.
Debido a la gran importancia de los temas vinculados al segundo
objetivo, éste pasó a ser el objetivo central de la presente
investigación y, por esto, parte integrante del título de esta obra:
“Probable origen de los pueblos postdiluvianos, lenguas, etnias y
filosofías del Planeta Tierra”.
La palabra “probable” tiene aquí una connotación especial en la
cual se pretende significar: “que se puede probar”, “que existen
pruebas bibliográficas universalmente aceptadas para ello”.Juzgue el lector.Albeano Oscar Alderete Peralta
[email protected]
[email protected]
Autor
6
AGRADECIMIENTOS
A los profesionales de la Fundación Miguel Lillo de Tucumán,
Prof. Dr. Alberto Luna Reyeros y Prof. Dr. Peter Seeligman.
A los profesionales de la Facultad de Medicina, Investigadores del
CONICET, Dr. Alfredo Coviello y Dr. Emilio Décima.
A los profesionales del Instituto de Investigación Geográfica, de la
U.N.T., Prof. Enrique José Würschmidt y Prof. Alfredo Segundo
Bolsi.
A los profesionales del Instituto de Investigación Lingüística
(INSIL) de la U.N.T., Dra. Elena Rojas Meyer y Profesora de
Literatura María Ester Silverman de Cywiner.
A los profesionales de los departamentos de Geografía de la
Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional de
Tucumán, Prof. María A. C. de Guerra y Prof. Liliana de Cosiansi.
A los sacerdotes, pastores y teólogos cristianos; a los rabinos
ashkenazíes y sefaradíes; a los sheijs árabes sunnitas y shiítas; y a los
monjes budistas e Iniciados en la Sabiduría Oriental.
Al personal docente y no docente de las bibliotecas universitarias
y populares de Tucumán, Córdoba y Buenos Aires.
A los estudiosos que se ocuparon del origen de los pueblos,
lenguas y filosofías del mundo cuyos escritos (ver bibliografía)
sirvieron de fuente de información para la confección de este libro.
A mis queridas maestras de la escuela primaria, Manuel Belgrano
de calle Lamadrid y Alberdi, Sra. Aída de Seoane y Srta. Luisa
Gentilini quienes me apoyaron espiritualmente.
A mi bien recordada prima Eva Alderete, quien me enseñó lo
básico en todo lo que se refiera redacción de textos.
Vaya mi más sincero agradecimiento.El Autor
Dedico este libro a mis cuatro
hijos : Fabiana, Roque, Marcelo y Ema
con infinito amor.
7
Primeras apreciaciones de su lectura
Tras la entrega de copias de los borradores de cada capítulo y
copias del trabajo, ya editado, a profesionales de distintas disciplinas,
se registraron en conversación personal (C P) las siguientes
apreciaciones acerca del contenido de la presente obra:
“Son tantas las verdades que se vuelcan en este trabajo que asusta el
pensar que pudimos vivir tanto tiempo sin conocerlas”.Prof. Alberto Luna Reyeros, Dr. en Ciencias Geológicas y Medio
Ambiente. Fundación Miguel Lillo.
Año 1990
“Es un trabajo sistemático y sintético con un enfoque
Antropológico, histórico – geográfico”.
Prof. Jorge Bianchi, Titular de la Cátedra de Metodología de la
Investigación , U.N.T.
Año 1995
“No hay nada que objetar”
Prof. Jorge Saltor, Jefe del Departamento de Filosofía de la U.N.T.
Año 1996
“Destila mucho saber”
Prof. Roberto Rojo, Titular de la Cátedra de Lógica de la Facultad
de Filosofía y Letras de la U.N.T.
Año1997
8
CAPITULO I
UNA CUESTIÓN PRELIMINAR
HISTÓRICO-LINGÜÍSTICA
Considerada desde el punto de vista académico la historia
convencional parte de la aparición de la escritura101 . En consecuencia
todo acontecimiento anterior a la escritura pertenece a la
prehistoria 102 . He aquí la cuestión ¿cuándo apareció la primera
escritura?.
Los especialistas (lingüistas) estiman que las primitivas escrituras
se escribieron en materiales de origen mineral (piedras, calizas, barro
cocido), vegetal (hojas de papiro y sut) y animal (cueros curtidos de
ganado caprino y bovino) 103 . Si esto fue así solo se necesitaría
encontrar el método adecuado para medir la antigüedad del material
utilizado en las más primitivas escrituras para saber cual de ellas fue
la primera.
En el año 1930 se descubrió que el uranio presente en muchas
rocas (no en todas) se convierte, al cabo de los siglos, en plomo
radiogénico (Pb-206) a un ritmo uniforme 104 . A partir de este
descubrimiento los profesores Knoph, White y Moore presentaron, en
el año 1935, un cuadro general de la duración de los periodos
geológicos que fue aceptado hasta ahora con algunas
modificaciones105 .
Poco antes de la Segunda Guerra mundial se descubrió que el
carbono catorce, (C14 radiactivo) que se halla presente en toda
materia viviente, se convierte en Nitrógeno a una velocidad constante
lo que posibilita la medición de la antigüedad de la materia orgánica :
vegetal y animal106 .
¿Se obtendría la respuesta a la pregunta más arriba formulada tras
la aplicación de estos métodos de medición?
En el caso de la medición por el método del uranio, la antigüedad
de la roca o piedra conteniendo escrituras no dice nada acerca del
momento en que fue utilizada por el sujeto escribiente. Pudieron
mediar miles de años entre la antigüedad de la roca y la inscripción
realizada en ella.
9
En el caso de la utilización del método del Carbono 14, la
medición resulta más confiable porque no pudo haber transcurrido
demasiado tiempo entre la preparación del papiro o el curtido del
cuero y la inscripción de la escritura plasmada en ellos.
No obstante, esto prueba que aún cuando se utilice el segundo
método, siempre existirá la posibilidad de un margen de error
estimado en años.
Habiendo aceptado la imposibilidad de medir con absoluta
precisión los tiempos históricos de la antigüedad abordé esta
investigación tomando en cuenta las ideas del primer sociólogo y
filósofo de la historia : Ibn Jaldún Al Hadrami, el Abenjaldún de
Ortega y Gasset107.
Este erudito africano dijo lo siguiente : “No hay historia si no hay
una doctrina genérica de la sociedad, una metahistoria. Necesitamos
conocer la estructura esencial de la realidad histórica para poder hacer
historias de ella 108 .
Abenjaldún no se conformaba con narrar los hechos del pasado
sino que además quería comprenderlos; y comprender es simplificar,
sustituir la infinidad de los fenómenos por un repertorio finito de
ideas. Para comprender los hechos del pasado más remoto es
necesario lograr una síntesis que los englobe armónicamente a todos
de tal manera que, aún cuando bibliográficamente se encuentren
dispersos, puedan ser relacionados entre sí como las partes de un
todo, ejemplo: árbol.
El conjunto “árbol” muestra la especie a la cual pertenece y ésta
permite comprender la relación que hay entre sus partes constitutivas.
De la misma manera en que la raíz de un árbol sirve de soporte al
tronco y éste, a cada una de las ramas principales y éstas, a su vez, a
cada una de las ramas secundarias, el eje temático histórico debe
ofrecer una secuencia lógica de acontecimientos desde el hecho
considerado primordial o troncal hasta sus consecuencias históricas
más apartadas.
Si la historia parte de la aparición de la escritura, ésta sería el
acontecimiento primordial o troncal a partir del cual podríamos hablar
legítimamente de registros históricos. Pero ¿Será condición
suficiente?.
La transmisión oral de hechos no garantiza por sí sola su
correspondencia con la realidad puesto que, tras varias generaciones,
10
el relato oral pudo haber ido sufriendo modificaciones substanciales
en su contenido y forma de expresarlo.
El contenido pudo sufrir quitas o agregados. La forma de
expresarlo pudo haber sufrido variaciones fonéticas que lo hicieron
diverger de la versión original. Esto explicaría la diversidad de mitos,
cánticos y leyendas que, aún cuando están referidos a un mismo
hecho, difieren en contenido y forma de acuerdo a su procedencia.
La subjetividad se impone en el relato oral y, muchas veces,
también en el escrito.
En el primero, la posibilidad de diversificación fónica, en la
pronunciación de las palabras que componen un relato original, no
tiene límites. A ello obedece la diversidad de los dialectos regionales.
En el segundo, la posibilidad de diversificación es menor porque
está limitada por un tipo de escritura basada en una correlación de
signos cuya forma y disposición generalmente responden a un
contenido específico y muy pocas veces ambiguo.
No obstante, la subjetividad se halla presente en la interpretación
del contenido y en la retransmisión del mismo.
A pesar de todas las relatividades, hasta aquí señaladas, los relatos
escritos ofrecen la posibilidad de ser analizados e investigados
mediante asociaciones, comparaciones y deducciones lógicas. Esto
permite insertar los datos en una síntesis global donde la
complementariedad de los mismos puede resultar tan adecuada a la
realidad histórica desde el punto de vista lógico causal109 que no
pueda ser rebatida.
Para lograr este objetivo es necesario desprenderse de prejuicios y
de parcialismos ideológicos. Solo un análisis racional lógico
secuencial garantiza la imparcialidad del autor en su obra.
Algunos prejuicios socio-culturales han venido, durante milenios,
impidiendo el rescate de datos vertidos en los libros de historia
sagrada, imposibilitando su adecuada inserción en los libros de
historia universal 110 .
De esta manera, las historias (convencional y sagrada) en lugar de
complementarse fueron apartándose cada vez más hasta llegar a
sumirnos en un verdadero oscurantismo histórico 111 .
Algunos epistemólogos ya opinaron al respecto diciendo que “la
adhesión al conocimiento vigente, aceptado y valorado por
unanimidad en una determinada época histórica, impide al científico
11
aceptar otros conocimientos que no concuerden con el paradigma
vigente. Esto lo inmoviliza y lo fuerza a concebir el mundo a través
de un esquema de pensamiento determinado por el paradigma en
vigencia.” 112
Por otro lado, el temor a que la religión puede interferir en la
autonomía de la Ciencia (Síndrome Galileo) fuerza al científico a
alejarse de toda incumbencia religiosa; o, por lo menos, a apartar toda
concepción religiosa del terreno de las ciencias.
Gastón Bachelard agrega que “se conoce en contra de otros
conocimientos. Dicho de otra manera, los conocimientos previos
pueden funcionar como obstáculos epistemológicos, como barreras,
para la adquisición de nuevos conocimientos” 113 .
Si se superan dichos obstáculos se puede apreciar el armonioso
ensamble que se produce entre algunos personajes bíblicos con sus
respectivas descendencias reconocidas por la historia universal.
Por ejemplo, si se analiza el siguiente pasaje bíblico :
“Los Hijos de Noé que salieron
del Arca eran : Sem, Cam y Jafet.
Estos tres son los hijos de Noé,
y de éstos se propagó todo el
género humano sobre la tierra.”
(Ver Gén. 9,18-19)
Y si se buscan afirmaciones correlativas en la historia convencional se encuentra numerosa bibliografía.
Lo antediluviano y lo postdiluviano
Todos los sucesos anteriores a Noé son antediluvianos y están
sumergidos en una oscuridad muy profunda, en donde no hay
precisiones históricas. No obstante, cito a Adán y su descendencia
hasta Noé, como referente bíblico simbólico (solamente) dentro del
desarrollo de la humanidad antediluviana. Paralelamente hago
referencia a todas las teorías que se ocupan de la aparición de la vida
en general y del hombre en particular en el planeta Tierra. A través de
su lectura, es posible comprobar, que todas ellas coinciden en un
punto : el primer hombre es antediluviano115 .
12
Si se toma en cuenta que el Diluvio Universal se produjo hace
unos 4.160 años 116 , según el Calendario Babilónico y que todo suceso
anterior es antediluviano, incluyendo a La Creación del Mundo, las
cifras se pueden calcular en millones de años.
Con una visión retrospectiva desde la Gran Inundación o Diluvio
Universal, hacia la creación del Universo y desde ésta, hacia la
primera manifestación del ser increado, las cifras en años se tornan
difíciles, cuando no imposibles, de precisar.
Dentro de este gran período de tiempo, calculado en unos 15 mil
millones de años sucedieron muchísimos hechos inaccesibles al
conocimiento humano117 . No obstante, expongo algunas teorías118 que
trataron de explicar cómo se originó la vida en la Tierra.119
Diversas teorías sobre el origen de la vida
Las principales teorías sobre el origen de la vida son las
siguientes :
1) Teoría de la Generación Espontánea. Consideraba que la vida
en la Tierra se generaba de sustancia inerte espontáneamente.120
2) Teoría de la Creación Especial. Hasta la mitad del siglo XIX se
presumía que la vida había sido creada por algún poder sobrenatural :
ya, de una vez o en intervalos sucesivos. O bien se admitía que cada
especie había sido creada separadamente121.
3) Teoría Cosmozoica. Sostenía que el protoplasma en forma de
esporas resistentes de formas vivientes simples pudo haber llegado a
la Tierra desde otro punto del universo122 . Actualmente se considera
que el extremo frío, la sequedad y las radiaciones letales del espacio
interestelar, no habrían permitido la sobrevivencia de ninguna forma
de vida proveniente del cosmos 123.
4) Teoría Naturalística. Esta afirma que, en alguna época, la
temperatura y la humedad en la Tierra fueron apropiados para el
surgimiento de la vida. Los elementos químicos se habrían
combinado en sustancias complejas pero no vivientes. A partir de
éstos habría ocurrido el pasaje vital a las moléculas de proteínas
capaces de reproducirse por si mismas. Esta substancia (el
protoplasma) luego se habría convertido en unidades de vida (células)
que contenían partes diferenciadas, las plantas y animales mas
primitivos.
13
La primera substancia viva habría utilizado substancias
inorgánicas para alimentarse, como las bacterias autotropas que
elaboran su propio alimento. Luego con el desarrollo de la clorofila,
plantas como las algas verdes unicelulares constituyeron un medio (la
fotosíntesis) para aprovechar la energía solar como alimento. A su
vez las algas sirvieron de alimentos para los protozoos. Una vez
alcanzada esta fase, las células pudieron empezar a formar
agregaciones, primero de unidades iguales y, posteriormente, se
diferenciaron para formar tejidos con diferenciación del trabajo como
se ve en los organismos superiores124 .
Ahora bien ¿Dónde se originó la vida?
Si tomamos en cuenta que muchos de los animales más sencillos e
inferiores son acuáticos y que las células y líquidos del cuerpo de
todos los animales contienen sales (CI, Na y otras) cabe inferir que la
vida empezó en los océanos.
Los primeros restos fósiles de animales se hallan todos en rocas de
origen marino125 .
¿Y cuándo se originó la vida?
Los geólogos estiman que la Tierra nació hace 4.800 millones de
años; que las rocas superficiales más antiguas (Arqueozoicas) tienen
mas o menos 1.500 millones de años de edad y que las primeras que
contienen numerosos restos de animales (Cámbrico) se formaron hace
unos 500 millones de años. Si tomamos en cuenta que para ese
entonces ya estaban diferenciados muchos grupos de animales, es
admisible pensar que la vida en la Tierra comenzó hace unos 1.000
millones de años 126.
Evolución vs. Creación
En cuanto a la palabra evolución (que viene del latín evolvo =
desarrollar) aceptada por algunos científicos y prejuzgada por otros,
no se opone —como veremos más adelante— al concepto contenido
en la palabra creación sino que lo complementa 127 . Veamos cómo
ocurre eso.
Los datos reunidos por los astrónomos indican que las galaxias,
las constelaciones, las estrellas o soles y nuestro sistema solar, han
ido experimentando cambios graduales progresivamente desde el
14
momento en que ha sido creado (iniciado) nuestro universo hasta la
actualidad. A esto se le denomina Evolución Cósmica128 .
En la superficie de La Tierra existen numerosas pruebas de una
evolución geológica gradual tales como la elevación y posterior
erosión de las masas continentales, el transporte de partículas por las
aguas para formar sedimentos y los cambios seculares climáticos 129 .
Los animales actualmente vivientes y las numerosas especies
extinguidas, representadas por los fósiles, comprenden una gran
variedad de formas progresivamente más complejas, desde los
protozoos unicelulares hasta los invertebrados y vertebrados
superiores130 .
Según los biólogos, la historia de los animales y las plantas sobre
La Tierra ha consistido en un proceso de continua evolución orgánica
que ha producido las especies existentes131.
La doctrina de la evolución orgánica admite que los organismos
existentes son los descendientes modificados pero directos de las
especies que vivieron en épocas geológicas anteriores132 .
Las pruebas de la evolución orgánica están en la morfología 133 ,
fisiología 134 y embriología comparadas135 , en los órganos
rudimentarios 136 , en la Paleontología, en la Bioquímica y en la
Biología Molecular137 .
Hay, además, ilustraciones en la carta cronológica de la vida
animal, Fig. 13 - 15 y el árbol geológico del reino animal, Fig. 15-1
del libro "Zoología General de Storer"138 y Fig. 28-8 del libro
“Biología" de Villée139 .
Cualquier tentativa para explicar los organismos vivientes y
fósiles debe explicar su origen, semejanzas y diferencias, sus
adaptaciones a los diferentes ambientes y la manera de distribuirse en
La Tierra140.
Las teorías creacionistas admiten que los organismos vivos han
sido originados por un agente sobrenatural que los dotó de todos los
rasgos más arriba indicados 141 .
A mi entender, esta "dotación inicial" fue prospectiva; es decir,
"para cumplir un proyecto divino" (Debe entenderse la frase "un
proyecto divino" como el equivalente de "un designio superior
proveniente de una Supervoluntad". El átomo inicial y los
consecuentes ya venían con una "intención implícita en el desarrollo
de sus potencialidades", para finalmente llegar a ser, a través de su
15
desarrollo, lo que estaban destinados a ser dentro del plan divino.
Aristóteles ya señalaba esta posición cuando afirmaba que "los
organismos fueron moldeados por un principio perfeccionador"142 .
Teorías de la Evolución
Buffón (1707 - 1788) sostenía que los animales eran plásticos, que
las pequeñas variaciones producidas por el ambiente se acumulaban
para formar diferencias mayores y que todos los animales de la serie
ascendiente de tipos se originaban por transformación de un
antepasado más simple 143 .
Lamarck (1744 - 1829) anatómico y sistemático, reconoció una
continuidad fundamental en las distintas clases de animales y creyó
que había existido un progresivo desarrollo de formas y estructuras.
Su teoría abreviada por sus propias palabras es la siguiente: "el
ambiente influye en la forma y organización de los animales; el uso
continuo o frecuente desarrolla y aumenta el tamaño de cualquier
órgano, mientras que el desuso permanente lo debilita hasta que
desaparece. Finalmente todas las adquisiciones y pérdidas son
debidas a las influencias del medio ambiente, ya que mediante el uso
o desuso son conservadas por reproducción"144 .
Erasmus Darwin, abuelo de Charles (1731 - 1802) ya sostenía que
las respuestas funcionales a los estímulos externos se heredaban145.
Charles Darwin (1809 - 1882) aportó pruebas abrumadoras a favor
de la idea de evolución y selección natural de las especies146.
Teilhard de Chardin intentó congeniar las teoría s creacionistas con
las evolucionistas pero no encontró la forma adecuada de lograrlo 147 .
En síntesis, todo lo que se investigó acerca de el desarrollo de la
vida en La Tierra hasta llegar al hombre, concluye en que: "en La
Tierra se produjo una evolución química inorgánica que llegó hasta la
vida orgánica y de allí al hombre".
"Esto se dio en tres etapas: a) reaccionaron moléculas inorgánicas
y dieron por resultado los primeros aminoácidos; b) de aminoácidos
pasaron a protocélulas; c) de protocélulas pasaron a constituir células
y agregados celulares que siguieron dos direcciones: 1) Plantas
acuáticas o Filoplancton y 2) cuando hubo una alta concentración de
oxígeno, en la atmósfera y en el agua, surgió el Zooplancton
16
constituido por células que perdieron la clorofila y adoptaron una
vida con características animales".
"Luego vino la evolución hacia los pluricelulares marinos (peces,
trilobites, artrópodos, etc.). De los peces salieron los anfibios; de
éstos los reptiles; de los reptiles salieron por un lado las aves y por el
otro los mamíferos insectívoros. De los mamíferos insectívoros
salieron los monos y de éstos la especie humana".
"La especie humana pasó por tres etapas: a) la del homo-habilis, b)
la del homo-erectus y c) la del homo-sapiens dotado de raciocinio"148 .
Desde el punto de vista biológico evolucionista, el Adán (antes de
haber comido la manzana) correspondería a las etapas a) y b),
mientras que el Adán (después de haber comido del fruto del Árbol
del Conocimiento del Bien y del mal) correspondería a la tercera
etapa, la del primer animal racional en La Tierra.
Se puede observar cómo la teoría evolucionista no se contrapone a
la teoría creacionista sino que la complementa, pues solo se ocupa de
analizar la cadena de eslabones intermedios entre la evolución
química inorgánica hasta la aparición de la vida orgánica y la
evolución de ésta hasta llegar al hombre.
"En la ontogenia se recapitula la filogenia" sentencia Haeckel en
su Teoría de la Recapitulación o Ley Biogenética (1919 - 1934)
donde afirma que cada organismo al desarrollarse (ontogenia) tiende
a recapitular los estadios por los que pasaron sus antepasados
(filogenia)149 y esto se puede comprobar observando la evolución del
huevo o cigoto hasta llegar a la conformación del feto y la evolución
de éste hasta la conformación definitiva del bebé humano. De todo
esto resulta la noción de que “la creación del hombre” y todo lo
anterior a él se dio a través de etapas evolutivas.
17
Adán y su descendencia bíblica.
( La interpretación de su simbolismo)
La Biblia dice que, partiendo de Adán y su esposa Eva, toda la
descendencia humana antediluviana hasta llegar a Noé se produjo de
la siguiente manera:
Adán y Eva (representantes ambos del primer hombre en su doble
versión femenina y masculina) tuvieron dos hijos: Caín y Abel 150
(representantes de lo malo y de lo bueno, respectivamente).
"Muerto Abel por Caín, Adán engendró otro hijo llamado Set151
(la persistencia de lo bueno)"
"Set fue padre de Enós 152. Enós fue padre de Cainán153 . Cainán fue
padre de Malael154 . Malael fue padre de Jared155. Jared fue padre de
Henoc 156 . Henoc fue padre de Matusalén157 ., el que vivió 965 años.
Matusalén fue padre de Lamec158. Lamec fue padre de Noé"159 .
"Cada uno de los nombrados fueron patriarcas que tuvieron otros
hijos e hijas"160 .
Todas estas generaciones de humanos antediluvianos poblaron La
Tierra pero se apartaron del Espíritu Divino (El Bien) y por ello
fueron condenados por Yavé a morir ahogados en el Diluvio
Universal161 .
"Noé, sin embargo, se había ganado el cariño de Yavé (El Ser
Bueno por Excelencia) y, por ello, se le permitió sobrevivir a la
catástrofe junto a sus tres hijos: Sem, Cam y Jafet"162.
De esta manera Noé y sus tres hijos resultaron ser los últimos
hombres antediluvianos y los primeros postdiluvianos que junto a sus
esposas debieron repoblar La Tierra163.
Como he señalado más arriba, el único referente bíblico que tiene
un correlato histórico-geográfico es Noé y sus tres hijos. Por esta
razón es que me ocupo del desarrollo de la humanidad desde Noé y
no desde Adán.
Más abajo presento un cuadro sinóptico que corresponde al árbol
genealógico desde Noé, siguiendo el orden de nacimiento de sus tres
primeros hijos: 1º) Sem, el mayor 164 , 2º) Jafet, el intermedio 165 y 3º)
Cam, el menor 166 . (Ver referencias en Mapa I, pag.161)
18
ARAM
LUD
ARFAXAD
ASSUR
ELAM
SEM
NOÉ
THIRAS
MOSOCH
TUBAL
JAVAN
MADAI
MAGOG
GOMER
JAFET
CANAAN
PHUT
MISRAYIM
KUS
CAM
La Historia Convencional reconoce que "hay tres grupos
principales de descendientes de Noé; es notable que de Jafet proceden
todos los pueblos del Norte. De Cam proceden todos los pueblos
meridionales de Afric a, cananeos entre ellos y de Sem, los hebreos,
arameos y árabes." Señala Walter Goetz167.
19
CAPITULO II
SEM
Sem habitó la región próxima a las nacientes del río
Eufrates inferior. Sus cinco hijos fueron200 : Elam, Assur,
Arfaxxad, Lud y Aram. De estos cinco hijos de Sem
descendieron todos los primitivos pueblos semitas o
semíticos de la antigüedad201. Los antiguos semitas
abarcaron toda la Mesopotamia entre los ríos Eufrates y
Tigris. Desde allí se expandieron hacia el Oeste y el
Sur 202 .
1er Hijo de Sem: ELAM203
Lo pueblos semitas o semíticos elamitas
Los descendientes de Elam204 fueron los primeros que llegaron a la
desembocadura del río Tigris en el Golfo (hoy Pérsico) 205 , ubicándose
en la Baja Mesopotamia bajo la autodenominación de sumerios de
Sumeria 206 .
(A Sem, los sumerios le llamaban Sum y los árabes Sam207 ).
A los sumerios se les atribuye la invención de la escritura
cuneiforme 208 , —realizada en tablillas de barro cocido al fuego— y la
confección del primer calendario209 .
Los sumerios ya construían sigguratz hace 5.300 años 210 . Estos
sustituirían a la montaña de donde provenían sus constructores
quienes afirmaban que venían de un lugar donde abundaba la palma
datilera (¿El Nilo? ¿Nubia?).
Las Geneologías Sumerias211 se extendían hasta 241.000 años,
donde cada reinado duró 1.000 años 212 .
A los sumerios se les atribuye el relato denominado "La Epopeya
de Gilgamesh"213 , que en la tabla 11ª contiene la Historia del
Diluvio214 y la confección del Primer Código Legal215 , el Código de
Lipit-Ischtar, escrito hace unos 4.300 años y aún así posterior a las
Leyes de Eschnumna 216 , leyes mesopotámicas que datan desde hace
20
unos 4.500 años y que contemplaban ya el derecho de tráfico,
contratos de trabajo, agresiones en casa o en el campo, derecho
matrimonial, adopción, indemnización, pignoración, regulación del
comercio, lesiones de hombres o animales, derecho de esclavitud y
defensa de muros y edificaciones.
Otra obra literaria sumeria es la “Epopeya de la Creación” 217 , el
antecedente mesopotámico de “El Génesis”.
Según los relatos sumerios, el Diluvio ocurrió hace unos 5.756
años 218 y hace 4.800 años ya ellos había inventado los sellos y la
rueda 219.
Los sumerios inventaron la escritura cuneiforme 220 hace unos
4.700 años, plasmada en forma de ideogramas221 en tablillas de barro
cocido y hace unos 4.000 años ya sabían sumar, restar, dividir y
multiplicar222 . También potenciación y extracción de raíces, donde los
números de base para el cálculo eran el 6 (seis) —del sistema
sexagesimal— y el 12 (doce) en lugar del 5 y del 10 del sistema
decimal223 .
Al año solar le correspondían 12 ciclos de la Luna. La trayectoria
del sol alrededor de la tierra era de 360 días224 . Creían que los astros
eran manifestaciones de las deidades y afirmaban que “el
macrocosmos y el microcosmos se corresponden” 225 .
Una posterior oleada de elamitas se ubicó en la margen oriental de
la desembocadura del Río Tigris y en la zona sudoccidental de la
Meseta del Irán226 , donde surgieron las dinastías de Awan y Hamazi.
Estos elamitas terminaron fusionándose con sus antecesores227,—
los sumerios— y con sus primos, los accadios, pasando a formar parte
de los pobladores de Caldea, la tierra de los caldereros o caldeos que
caldeaban el hierro para forjar herramientas de trabajo y armas de
combate.
Caldea es hoy conocida por el nombre de Basora de Irak.
Los caldeos resultaron pues, de una fusión de pueblos unidos por
su profesión metalúrgica y la comercialización de sus productos. Aún
en la actualidad, los pueblos descendientes del semita Elam continúan
habitando la Baja Mesopotamia, en uno del países del Golfo Pérsico,
Irak. (Ver referencias en Mapa II, pag.162)
21
2º: ASSUR
Los pueblos semíticos-assureos o asirios.
Los descendientes del semita o semítico Assur 228 permanecieron
en la Alta Mesopotamia con el nombre de assureos o asirios. Los
asirios eran fuertes guerreros 229 cuya disciplina militar les permitió
conquistar y someter a pueblos enteros despojándolos de su riqueza,
desterrando a la clase dominante de los vencidos y supliéndolos por
adeptos a su régimen.
Los asirios no sólo desterraban a los vencidos sino que, además,
los esclavizaban y los vendían como esclavos. Fueron ellos los que
desterraron e hicieron desaparecer de la faz de la tierra a las nueve
tribus perdidas de Israel230 . (Sabemos que son nueve y no diez, por la
cantidad de velas que soporta el candelabro que los recuerda en las
sinagogas. Además, la Biblia reconoce que los levitas regresaron a
Jerusalén).
En el país de Asiria sus habitantes construyeron la ciudad de
Assur 231 , en honor al patriarca de los asirios. Con el paso del tiempo
Assur fue endiosado y se le erigieron templos 232 . En su nombre se
conquistaron vastas regiones que pasaron a formar parte del territorio
de Asiria 233 . El imperio Asirio duró desde el año 1.000 a.C. hasta la
expansión Musulmana. Los asirios de pura sangre, terminaron siendo
arrasados en Nínive y Harrán en el año 612 D.C.234.
Los asirios hibridizados con los fenicios y cananeos tomaron, para
autodenominarse y distinguirse de sus antecesores puros, el nombre
apocopado de sirios y al territorio que ocuparon lo denominaron Siria
(apócope de Asiria).
Los sirios fueron islamizados y arabizados por los musulmanes
pero no son árabes235.
3º: ARFAXAD
Los pueblos semitas o semíticos-arfaxadeos
Los descendientes de Arfaxad se desplazaron desde las nacientes
del Río Tigris hasta la Baja Mesopotamia 236 .
22
Del nombre del semita Arfaxad o Arfaccad se desprendió el
nombre de su descendencia 237 : los arfaxadeos o arfaccadeos que
fundaron la ciudad de Accad (nombre apocopado de Arfaccad238 ). De
esta manera es como surgieron, en la historia convencional, como de
procedencia desconocida, los accadios de Accad.
Pero esto se supera cuando se intercalan los personajes bíblicos y
se toma en cuenta la economía fonética que sufrieron los nombres
originales en la transmisión oral de generación en generación a través
de los siglos y milenios. (La economía fonética en la pronunciación
de las palabras en general fue muy común a través de sucesivas
verbalizaciones).
Accadios y sumerios entraron en pugna 239 por el control del paso
del Golfo, trayectoria obligada de los pueblos nómades que unían por
tierra : Asia y Africa.
Bajo el mando de su Rey Sargón I, el Viejo, los accadios
terminaron venciendo y sometiendo a los sumerios desde Nippur,
situado en la Mesopotamia Septentrional hasta Lagash, ubicado en la
margen sudoccidental de la confluencia de los ríos Tigris y Eufrates
(Cuando era bebé Sargón fue arrojado al río por su madre dentro de
un cesto de mimbre hace 4.000 años y se salvó de morir ahogado.
Recuérdese como antecedente de la historia de Moisés240 ).
El Rey accadio Sargón fue el fundador del Imperio de Akkad241 .
Después del sometimiento se produjo una fusión de los pueblos
sumerios y accadios movilizados por un interés común : el comercio.
Los accadios fueron los que inventaron la filología 242 al traducir el
sumerio a la lengua accadia. También fueron los creadores de los
primeros diccionarios 243 .
Eran politeístas y adoraban entre sus deidades a la diosa Ischtar a
la cual estaba consagrado el acto sexual244 .
Ambos pueblos intercambiaron conocimientos y se dedicaron a
caldear el hierro para forjar herramientas de trabajo y armas de
guerra. Por ello fueron conocidos en la antigüedad como los
caldereros o caldeos que habitaban Ur de Caldea. La tierra de los
caldeos 245 .
De lo expuesto se desprende que los semitas-accadios o
arfaxadeos, no permanecieron puros en Medio Oriente, sino que al
fusionarse con los semitas elamitas sumerios dieron como resultado
una mezcla de pueblos hermanos unidos por la profesión : la de los
23
caldeos 246 . El historiador Beroso y el profeta Abraham eran
caldeos 247 . (Ver referencias en Mapa III, pag.163)
4º: LUD
Los pueblos semíticos ludus, carios, sardos y licios.
Los descendientes de Lud248 , fueron reconocidos desde la
antigüedad bajo la común denominación de “ludus” por sus parientes
semíticos asirios.
En general a los ludus o ludios se les reconoce la patenidad249 de
los pueblos lidios de Lidia, carios de La Caria, sardo de Sardes y
licios de Licia, los primeros habitantes de una zona de Asia Menor,
cercana al Mar Mediterráneo.
Sardes era la capital de Lidia 250 .
Los carios, los licios y sardos, navegaron por el Mediterráneo y se
establecieron en las islas de Córcega, Sicilia y Cerdeña,
respectivamente.
Los ludus lidios de Asia menor terminaron siendo absorbidos por
los turcos osmailíes que habitan hoy territorio de Turquía.
Los ludus lidios de la antigua Lidia fueron los primeros que
acuñaron una moneda metálica que sirvió de modelo para todas las
monedas de metal que circula ron en todo el mundo antiguo251 .
Creso, el más afortunado monarca de la antigüedad, en cuanto a
riquezas se refiere, era Rey de Lidia hace unos 2.550 años. Tan
colmado de fortuna estaba que un día le preguntó a Solón de Atenas
si conocía un hombre más feliz que él. El sabio le respondió “Ningún
hombre puede llamarse feliz antes de su muerte”252.
5º: ARAM253
Los pueblos semíticos arameos
Los primitivos descendientes del semita Aram254 , invadieron la
Mesopotamia y ocuparon toda la región ubicada al sudoeste del río
Eufrates, entre la primitiva Asiria, Caldea y la tierras de Canaán hasta
la región ocupada por los árabes de la Península Arábiga.
Después se convirtieron en comerciantes internacionales por
tierra, desde el Siglo X al Siglo V a.C. 255
24
Los arameos no permanecieron puros sino que se hibridizaron con
los otros pueblos de Medio Oriente que atravesaron sus tierras en sus
continuos viajes de ida y vuelta desde Egipto hasta la India y desde el
Mar Mediterráneo hasta el Golfo Pérsico.
LUD
SEM
Ludus Carios de La Caria, Asia Menor que poblaron la isla de Córcega.
Ludus o Licios de Licia de Asia Menor, Licios solymi, que llegaron al
sur de Italia y se afincaron en Sicilia.
Ludus sardos de Sardes que se establecieron en la isla de Cerdeña.
Ludus que en Lidia fueron absorbidos por los turcos de Turquía.
ASSUR
Asirios de la Alta Mesopotamia que luego llegaron
hasta el Mediterraneo.
ARAM
Arameos de las estepas sirias, antes llamadas
“Las Tierras de Aram”.
Arameos absorbidos por los caldeos.
SIRIA
Elamitas primitivos de la primera oleada hacia el S.O.
de la Mesopotamia, o sumerios de Sumeria.
IRAK
ELAM
Elamitas primitivos de la segunda oleada que se
establecieron en el S.E. de la Baja Mesopotamia.
ARFAXAD
Arfaccadeos que se establecieron en Accad, los
llamados accadios.
Arfaccadeos que llegaron con el nombre de aqueos al
Este de Grecia.
ATENAS
Caldeos – hebreos ismaelitas
PAISES ARABES
Caldeos – hebreos israelitas
ISRAEL
Nota: Cuando señalamos “Paises Arabes” nos estamos refiriendo solamente a
los originariamente árabes, auténticos descendientes de Ismael o sea, a los
pueblos de Arabia, Emiratos Arabes, Omán, Barheim.
Siria e Irak fueron arabisados en la lengua durante la expansión musulmana,
pero no son descendientes de Ismael.
25
Entre esos pueblos que atravesaron las tierras de Aram, se cuentan a
los camíticos-cananeos-amorreos, los camíticos-misraimitas y
kusitas-egipcios y los camíticos-fenicios en su afán de contactar con
los caldeos. Egipcios y fenicios fueron regando sabiduría entre los
arameos.
La lengua aramea se convirtió en la “lingua franca” de Asia
Occidental desde el Período Persa hasta la Monarquía Musulmana 256 .
Desde la época de Alejandro Magno, los arameos permanecieron
sometidos bajo el dominio helénico asimilando su estilo de vida y las
corrientes filosóficas griegas.
Los arameos desarrollaron un idioma muy rico que llegó a servir
como lengua de intercambio cultural entre los más diversos pueblos
de la antigüedad especialmente en lo que atañe al conocimiento que
provenía de Egipto.
Entre los arameos encontramos la palabra “EL” designando El
Poder Superior como Señor, hace 2.800 años 257 .
Jesucristo hablaba en arameo258 a “los capaces de entender” y El
mismo descendía de caldeos y arameos por vía materna. Su madre,
María era judía. (Batuel el arameo fue suegro de Isaac, el segundo
hijo del caldeo Abraham, que se casó con su hija Rebeca. El hijo de
Rebeca, Jacob, se casó con las dos hijas de su tío materno, Labán, el
arameo259 ).
Lo arameos fueron conocidos también con el nombre de
“cabirios”260 y fueron absorbidos por los árabes y los sirios.
Según el Corán, los primeros auténticos árabes puros descendieron
de Aram.
26
CAPITULO III
JAPHET
Japhet o Jafet300, habitó la región caucásica armenoide
del Asia Menor junto a sus siete hijos : Gómer, Magog,
Madai, Javán, Túbal, Mósoch y Thirás 301 .
De los siete hijos de Jafet descendieron todos los
pueblos que la historia convencional los recogió con el
nombre de indogermánicos, indoarios o indoeuropeos.
También aparecen en la historia convencional bajo la
denominación de pueblos jaféticos.
Las cuatro quintas partes del globo terráqueo han sido
pobladas desde la más remota antigüedad por los
pueblos descendientes de Jafet, lo cual nos recuerda la
profética frase de Noé :”Agrande Dios a Jafet302.
Partiendo de la región caucásica poblaron toda el Asia,
Europa y América. El nombre del continente asiático
proviene del nombre de la esposa de Jafet, Asia303. (Jafet
fue el hijo de Júpiter, en la Teogonía, y el Titán Jápeto
en la mitología griega).
1er Hijo de Jafet: GOMER
Pueblos Jaféticos gimirris, escarios, rifeos y armenios.
A Gómer se le reconocieron tres hijos y dos nietos nacidos en Asia
Menor 304 . Sus hijos : Askenáz, Riphat y Thorgormá.
Ashkenáz fue padre de los frigios o escitas de Askusa, Frigia, Asia
Menor 305 . Los frigios fueron los ancestros de los escanios o
escandinavos del Mar Báltico : Dinamarca, Suecia, Finlandia y
Noruega. De los escanios nacieron los varegos o vikingos de la
misma zona. (Ver referencias en Mapa IV, pag.164)
En la mitología escandinava Ask es el nombre del primer
hombre306 , padre de la humanidad.
Riphat fue padre de los rifeos celtas y galos 307 provenientes del
Monte Rifeo308 (Montes Cárpatos) y de la antigua Galicia de la misma
región, que fueron conocidos en Europa como celtas de Bélgica,
celta-helvecios de Suiza, celtíberos de España, galos de Francia y
galo-íberos de Portugal.
27
Thorgormá fue padre de los dos nietos conocidos de Gómer : Ibaig
y Armenáz.
Thorgormá fue endiosado por los escandinavos. Según la leyenda
“Thor era un gran guerrero que utilizaba un pesado martillo de
madera para combatir, que dejaba una marca en forma de cruz en el
cuerpo de los vencidos”. Muy temido en su época, se convirtió en
símbolo de la conquista 309 .
Ibaig fue, a su vez, padre de los íberos de Iberia situada en el S.O.
del Mar Caspio, de quienes descienden los íberos de España
(celtíberos), los de Portugal (galíberos) y los íberos de pura sangre
que no se contaminaron con ninguna otra estirpe, que son los vascos
(españoles y franceses) por lo cual reclaman para sí una República
Vasca310.
Armenáz es el padre de todos los gutios, armenios o urartianos de
Armenia 311 , donde existe un valle llamado Valle del Edén, muy
próximo a los Montes Ararat y Al-judih (zona en la que descendió del
Arca, y vivió después cultivando la tierra, el Patriarca Noé).
El Valle del Edén armenio se encuentra cercano a las nacientes del
Río Eufrates, dato que concuerda con el relato bíblico que dice :”Del
Edén nacían cuatro ríos, el Guijón, el Pisón, el Eufrates y el Tigris”.
(El Guijón y el Pisón serían los actuales ríos Araxes y el Kura,
respectivamente).
Otros descendientes de Gómer fueron los gimirris o cimerios de la
península de Crimea y Azaradón (País del Cimir)312 que luego se
extendieron hacia Europa con el nombre de kimires, cimres, címricos,
cambrios o kumeraegs por el norte de Italia, Francia, Irlanda e
Inglaterra.
Una posterior oleada de “hijos de Gómer” llegó al Viejo Mundo
europeo con el nombre común de Germanos 313 que luego se
subdividieron en alemanes, sajones, anglos, britones, bátavos,
frisones y suevos, que ocuparon toda la Germania 314 .
Luego se ubicaron los alemanes en Alemania, los anglos, sajones
y britones en Inglaterra; y los bátavos, frisones y suevos en los Países
Bajos. (Ver referencias en Mapa V, pag.165)
28
2º: MAGOG
Los pueblos jaféticos mogoles y magiares.
De todos los pueblos postdiluvianos, el que más se extendió por
toda la tierra, desde la más remota antigüedad, fue el jafético mogol
que partiendo desde Asia Menor se estableció un tiempo entre los
Montes Urales y Altais, y desde allí al resto del planeta 315 .
Los mogoles tungusus, samoyedos, kalmucos, buriates, basareths
y arimacks poblaron la mayor parte de Siberia 316 .
Los mogoles lapones poblaron las regiones árticas del norte de
Suecia y Noruega 317 .
Los mogoles puros del Altai conformaron Mongolia. Los mogoles
manchúes, Manchuria 318 .
Estos mogoles del Altai ya tenían los ojos oblicuos por el sulfato
de sosa contenido en el limo y por los fuertes vientos que azotaban su
rostro, lo que les obligaba a mantener los ojos entrecerrados, con la
cabeza inclinada hacia adelante 319.
Todos los mogoles, por ser primigeniamente caucásicos, eran de
tez blanca320 .
Los mogoles korilos y chutchis que se hibridizaron con los ainús
dando origen al “Hombre del Sol Naciente” en las islas del Japón,
conservaron la oblicuidad de los ojos y la tez blanca321 .
Los mogoles que se hibridizaron con los turcos ugros de
khasgaria, dando origen al pueblo chino, conservaron la oblicuidad de
los ojos pero incorporaron el color amarillo en su piel tras milenios de
vivir en contacto con el limo sulfatado de las llanuras loésicas del
Pleistoceno322 . (Esto fue consultado por el autor, en conversación
privada con Alberto Luna Reyeros, Doctor en Cie ncias Geológicas,
investigador científico de la Fundación Miguel Lillo de Tucumán).
Los mogoles hibridizados con los arios del Palmir ocuparon la
India Transganganética o Indochina, desde la Cordillera Himalaya
donde vivían los mogoles himalayos del Tíbet, hasta el extremo sur
de la Península de Indochina, denominada Península de Malaca323.
El nombre de himalayo se apocopó con el tiempo perdiendo la
primera sílaba y convirtiéndose en la común denominación de un
pueblo : el malayo.
29
Los mogoles malayos pobla ron toda la Malasia dando origen a los
austronesios. Estos poblaron Australia y dieron origen a su vez, a los
indonesios y oceánicos (melanesios y polinesios).
Los indonesios poblaron Indonesia, los melanesios Melanesia y
los polinesios las islas de la Polinesia 324 .
Los polinesios, uniendo la cadena de islas del Océano Pacífico,
llegaron hasta América del Sur, cruzaron la Cordillera de los Andes,
dejando en el lago Titicaca un recuerdo de su presencia : el junco,
nave pequeña y liviana que facilita la navegación rápida. Cuando los
mogoles polinesios llegaron a las nacientes del Río Amazonas, la
Historia Americana Convencional los recogió con el nombre de
indios amazónidas, que a su vez se dividieron en guaraníes, jíbaros y
cáribes.
Los guaraníes bajaron hasta la Mesopotamia Argentina, los jíbaros
se quedaron en Brasil y los cáribes llegaron hasta las islas del Mar
Caribe 325 .
Por otro lado, los mogoles siberianos que llegaron a Alaska
atravesando el estrecho del Mar de Bhering326 , poblaron todas las
regiones frías del Continente Americano hasta Tierra del Fuego327 ,
dando origen a los pueblos ándidos : aztecas328 , mayas e incas cuyas
civilizaciones florecieron gracias al permanente contacto con los
pueblos asiáticos por vía marítima.
Esta afirmación es posible si observamos atentamente la similitud
que hay entre las ruinas de sus contemporáneos americanos 329.
El método del Carbono 14, nos da precisiones similares para las
ruinas americanas, asiáticas y africanas, fijando su antigüedad en
unos 4.000 años, Siglo XX a.C. aproximadamente. Pero si
observamos además la Arquitectura Americana en los templos de
forma piramidal truncada, el material que utilizaron para las
construcciones : enormes rocas o piedras cuidadosamente labradas, el
ensamble de las mismas; la observación de los astros y el desarrollo
de una astrología con calendario y mapa zodiacal; el arte funerario y
la creencia religiosa en un Ser Supremo (El Viracocha de los Incas,
el Tlaloc de los aztecas330) y en una tríada divina americana expresada
en signos de validez universal, todo esto nos recuerda la forma
arquitectónica de las pirámides egipcias, de los ziggurats
mesopotámicos y de las ruinas de Mohenho-Daro331 , Harappa y
Chandu-Daro en la India. También nos obliga a recordar la astrología
30
egipcia, caldea, índica y china, sus respectivos zodíacos, sus artes
funerarias y sus respectivas creencias religiosas con un Ser Supremo
y una tríada divina en cada una de ellas. Si sumamos a todo esto la
similitud que hay entre la lengua altaica mogol y los dialectos de los
aborígenes americanos creo que completamos el cuadro. Pero aun nos
resta mencionar que en las Ruinas Incaicas deTiahuanaco332 (Bolivia)
se encuentran rostros caucásicos que hablan por sí mismos de la
comunicación milenaria que había entre los pueblos de la antigüedad
más remota, desde mucho tiempo antes del comienzo de la Era
Cristiana.
Alex Hrdlicka y Paul Rivet aseguran que hubo una primitiva ola
mongoloide-esquimal-aleutiana que cruzó el estrecho de Bhering y
avanzó de norte a sur hasta Tierra del Fuego. Luego avanzó una ola
australiana y finalmente una polinésica hace unos 2.000 años A.C.
José Imbelloni habla de siete oleadas de población asiática, de
cuyas mezclas, surgieron los indígenas americanos.
Aparte de los camíticos-fenicios, los jaféticos-mogoles-aleutianos
también fueron correos y transportistas en la antigüedad. Los
aleutianos con sus rápidas embarcaciones bordearon por el lado del
Océano Pacífico a toda América hasta el denominado Fin del Mundo,
desde hace unos 4.000 años, llevando y trayendo información y
mercancías al servicio de sus congéneres asiáticos y americanos
(Siglo XX a.C.).
Con el correr del tiempo algunos aleutianos cruzaron las altas
cumbres americanas aventurándose por los ríos hasta las llanuras de
América del Norte y del Sur, donde dieron origen a los pámpidos
pielerrojas norteamericanos y pampas argentinos.
Lo pielerrojas adquirieron el color característico de su piel
chocolate rojizo gracias al milenario contacto con el limo ferruginoso
y cuproso de las llanuras norteamericanas.
Son también descendientes de Magog, los magiares del Ural333 ,
recogidos por los chinos con el nombre de hiung-nús 334 y por los
europeos bajo la denominación de “Los Bárbaros Hunos”335
(Recordemos a Atila, Rey de los Hunos).
Los hiung-nús sedentarios conformaron la actual Hungría 336 ,
mientras que los nómades (conocidos en Argentina como gitanos)
continúan su ancestral nomadismo, asentándose temporariamente en
31
las regiones habitadas durante milenios por sus parientes : toda la
descendencia mogol.
El lunar mogol337 se encuentra presente aún hoy en japoneses,
chinos, coreanos, esquimales, siameses, birmanos, filipinos, malayos,
samoanos, tamiles, cingaleses, pielerrojas de Norteamérica, indios del
Ecuador, mulatos del Brasil y araucanos de la Cordillera de los
Andes. Por si esto fuera poco en la Isla de Pascua se encontró la
misma escritura antigua del Valle del Indo338 y las cabezas egipcias
del antiguo imperio esculpidas en la roca viva según la interpretación
regional. (Ver referencias en Mapa VI, pag.166)
Hasta en Madagascar se encuentran rastros de la presencia mogol
incluyendo al Africa entre sus hábitats339 , lo cual confirmaría aquello
de la frase “hacia el resto del planeta”.
3º: MADAI340
Los pueblos jaféticos madairyos o arios.
Los descendientes de Madai, originariamente se ubicaron en las
proximidades del Río Oxo, actualmente llamado Río Amu-Darya 341.
Los asirios recogieron en su historia a los descendientes de Madai,
bajo el nombre de amadais, matais o madais 342 , refiriéndose a los
pueblos que habitaban la región de Amadairya que se extendía por
toda la meseta comprendida por los Ríos Yaxartes, Tigris y el Indo.
El Yaxartes actualmente es conocido por el nombre de Río Sir Darya.
La región de Amadairya fue conocida como La Antigua Media, la
tierra de los arios 343 . En sus sucesivos desplazamientos, los arios,
llegaron hasta la Meseta del Pamir 344 (donde convivieron con los
turcos y los mogoles) y el Valle del Tibet de donde descendieron al
Valle del Indo345 (donde convivieron con los drávidas hijos de los
vedas de Ceylán).
Los arios hibridizados con los turcos, llamados turcoarios o
tocarios, regresaron a su tierra de origen fundando allí, Partienne, la
tierra de los partos 346.
Los partos llegaron a formar un poderoso imperio debido a su
capacidad guerrera (combatían de a caballo lanzando flechas en
retirada, causando estragos entre sus perseguidores).
Hoy podemos encontrar tocarios o turcomanos (parecidos a los
turcos) en el Kurdistán turco-iraquí, en Afghanistán y en
32
Turquemenistán del Turquestán Soviético. Los arios hibridizados con
los drávidas, dieron origen al indio de la India 347 , pueblo que se
extendió por toda la India Cisgangenética o Indostán; luego cruzaron
el Río Ganges y contactaron con los mogoles con quien comparten,
aún hoy, toda la India Transgangenética o Indochina.
Como podemos observar, los indios de la Antigua India no eran
arios puros, sino una mezcla de arios y drávidas por un lado y de arios
y mogoles por el otro.
El idioma Sánscrito pertenece a la primera mezcla. Los indios
ario-drávidas fueron los autores de los cuatro libros sagrados del
Vedismo o Brahmanismo antiguo, entre ellos el Rig-Veda 348.
Los indios brahmánicos u ortodoxos se hacen llamar hindúes
(creyentes).
Los únicos arios que conservaron la pureza de su sangre aria
fueron los medos de Media, cuyo nombre proviene del Patriarca
Madai349 .
Estos habitaban la región ubicada al sur del Mar Caspio (Meseta
del Irán), La Tierra de los Airyos, Airyanos o Iranios (Ario significa :
de buena familia).
La región ariana del valle del Indo se llamaba Bactriana. Persia
surge entre los arios que creían ser descendientes de Perses (hijo de
Perseo, el que le cortó la cabeza a Medusa, según Heródoto).
Los antiguos Iranios hablaban el idioma zendo, derivado del
Sáncrito, idioma en el que fue escrito el Libro Sagrado de los Arios,
el Zend-Asvesta que contenía todas las enseñanzas del Profeta iranio
Zarathustra. El mazdeísmo era la religión original de los iranios pero
tras la invasión musulmana, adoptaron oficialmente el idioma árabe y
la religión islámica.
Los únicos arios o iranios que mantienen el credo mazdeista son
los guebros y los parsis 350 . Estos mantienen en su tradición la creencia
de que descienden del primer hombre postidiluviano llamado por
ellos, Ghasphatet, el Noé de los iranios. Pero, en realidad, Gasphatet
es Japhet, hijo de Noé y padre de Madai, de quien descienden todos
los arios. (Ver referencias en Mapa VII, pag.167)
4º: JAVAN
Los pueblos jaféticos-javánidas (pelasgos, thursos, jonios, dorios,
etc.)
33
Javán351 engendró cuatro hijos : (1) Kittim, (2) Tharsis, (3) Elisá y
(4)Rodanín o Dodanín 352 .
Kittim pobló la Isla de Kithión (hoy Chipre353 ) de donde partieron
los primeros javánidas o pelasgos que poblaron la Isla de Kithera
(hoy Citera) y el Peloponeso354 (hoy sur de Grecia).
El rey de los pelasgos, Italo 355 (esposo de Electra y padre del
Príncipe Remo) partió del Peloponeso hacia la costa oriental de la
Península europea que hoy lleva su nombre : Italia, La Tierra de Italo.
Los pelasgos súbditos del Rey Italo, fueron conocidos por la
común denominación de “Italiotas” padres de los latinos, samnitas y
ombrianos que aún hoy subsisten perfectamente identificados con su
familia de origen.
Los italiotas bajaron por el Río Tiber y fundaron en sus orillas La
Ciudad de Remo en honor al príncipe de ese nombre, el ya nombrado
hijo de Electra e Italo.
En cuanto a la leyenda de Rómulo y Remo356 , los hermanos que
fueron alimentados por una loba, es solo eso : una pintoresca leyenda.
Los nombres de la Península (Italia) y de su capital (Roma) tienen
una historia real. Fueron los jaféticos-javánidas-pelasgos-italiotas los
que la denominaron con el nombre de su rey y de su príncipe.
El mar Javán fue denominado así por estos primitivos javánidas en
memoria de su patriarca.
Tharsis, el segundo hijo de Javán, pobló las tierras ubicadas en el
sudoeste de la primitiva Europa en la región deHuelva 357 , actual
provincia de España.
Los descendientes de Tharsis fueron conocidos como thursos o
tharsanas y fueron ellos los que bautizaron a esta región con el
nombre de “La Tierra de Tharsis” (hoy se denominan tartesios del
Río Tinto).
(El Rey Salomón encargó a los fenicios que le trajeran cobre de
las minas de Tharsis para la construcción del Templo de Yavé 358 ).
El tercer hijo de Javán, Elisá pobló La Jonia y La Eolia de Asia
Menor.
De la Jonia partieron los jonios que dieron su nombre actual al
antiguo Mar Javán (hoy Mar Jónico).
De la Eolia partieron los eolios que poblaron las Islas Eolias (hoy
Lípari). (Ver referencias en Mapa VIII, pag.168)
34
Rodanin o Dodanín 359 , fue padre de los pueblos del Dodecaneso y
Rodas, de donde partieron los rodios o dorios que poblaron Esparta.
Los jaféticos-javánidas-dorios de Esparta terminaron fusionándose
con los camitos-aqueos de Atenas conformando la actual Grecia 360 .
Los dorios hablaban al igual que los eolios la lengua pelásgica
de16 letras; luego, incorporaron el alfabeto fenicio-cananeo361 .
5º: TUBAL
Los pueblos jaféticos tubales, tubalares, tártaros,
sármatas y turcos en general.
Túbal fue padre de los tubales362 del Ponto Euxino (Mar Negro),
de los tártaros de Azerbaidjan363 (Caucasia Rusa), de los sármatas de
la Sarmacia 364 (Georgia Soviética) y de los tubalares de los montes
Sayanes (Región Autónoma de Tuva).
De los tubalares descienden los turcos del365 Turquestán Ruso y
Chino366 .
El Turquestán Soviético está conformado por los turcos uzbecos
de Uzbekistán, kasacos o cosacos 367 de Kasakstán, kirguizes de
Kirquizitán.
El Turquemenistán que también pertenece al Turquestán
Soviético, esta poblado por turcos hibridizados con arios del Pamir,
denominados turcomanos (arios parecidos a los turcos).
El Turquestán Chino ha sido conformado por los turcos uigures,
ugros u ogros y turcos lebedinos de Kasgharia y altiplanicies de Thien
Shan (hoy Sinkiang).
Estos turcos se hibridizaron con los mogoles dando origen al chino
el cual (como ya lo dijimos en el punto referido a Magog) conservó la
oblicuidad de los ojos del mogol y adquirió el color amarillo de su
piel a través de milenios de contacto permanente con el azufre
contenido en el limo de las llanuras que habitaron desde la más
remota antigüedad hasta la actualidad.
La presencia de los idiomas originales asiáticos turco y mogol es
muy notoria en los mil dialectos que hoy se hablan en China.
Los turcos del Turquestán invadieron Asia Menor y unieron las
comarcas allí existentes bajo el nombre deTurquía 368 .
Estos invasores fueron denominados turcos osmailíes.
35
Los turcos que se instalaron en Finlandia Soviética, fueron
conocidos bajo la denominación de turcos fineses369. El contacto
permanente de estos turcos de origen caucásico, con la arenisca
ferruginosa370 soviética finlandesa, les dio el color que presentan :
pelirrojo (esto fue confirmado por el ya mencionado Doctor Luna
Reyeros, que además es Asesor Consultor en Geología y Medio
Ambiente). (Ver referencias en Mapa IX, pag.169)
6º: MOSOCH
Los pueblos jaféticos moschois, muschiks, moschecks, moskos,
muskayas, mescheks, mosci, muski, mosinos, mosinescos, maros,
muskhas, moriacos o uscocos, kasubos, kriwtscos, mosques,
cálibes, cólquidos, hititas, mitanos e hicksos.
Mósoch o Mések fue padre de los moschois, moskos, mosinos o
mosinescos del Río Halys, Asia Menor, que luego se expandieron
hacia el norte y el oeste del Ponto Euxinio (Mar Negro).
Los que fueron hacia el norte se asentaron en las zonas aledañas al
Río Moskova 371 , donde fundaron la Antigua Moscovia 372 , La Tierra
de los Moscos.
Otros descendientes de Mósoch fueron conocidos en la antigüedad
con el nombre de maros, macrones, cálibes y cólquidos 373 de la
Antigua Cólquida hoy Mingrelia Rusa (la leyenda dice que los
argonautas pelasgos de Arcadia fueron a la Cólquida a buscar el
Vellocino de Oro374 ).
Los moschois-moskos 375 , (llamados también Mu-us-ki por los
asirios, según Estrabón) fortalecidos en su expansión hacia el norte
bajaron invadiendo la Capadocia del Valle del Iris (Asia Menor)
fundando allí Muskhati, Khati o Hatti376 , La Tierra de los Hititas,
según Máspero.
Un gran rey hitita fue Murschili377 . La lengua hitita era el
kanesio 378 (apócope de muschkanesio).
Los muschkas que se ubicaron al oriente de las nacientes del Río
Tigris fundaron Muskhurri, Khurri379 o hurri, la Tierra de los
muskhurrios más conocidos en la Historia por el nombre de khurri,
hurri, hurritas 380 u horitas. Los hurritas, en sus invasiones hacia el
sur, llegaron hasta Babilonia y Caldea.
36
Los muschkas que se asentaron en el Caspio se autodenominaron
muschircanos o hircanos de Hircania, dueños del Mar Hircanio
(antiguo nombre del Mar Caspio).
Los muschkas cassitas (Ka-ash-chu en las inscripciones asirias)
bajaron del nordeste mesopotámico por el Río Diyala y luego se
replegaron381 .
Los jaféticos-moskos o muskhas-hititas llegaron a constituir el
poderoso Imperio Hitita que abarcó vastos territorios en medio
Oriente pero con el correr del tiempo decayó su poder382.
En plena decadencia hitita, uno de sus reyes, Mita 383 , al mando de
sus seguidores (los mitanos) se unió al rey de los armenios llamado
Roussa384 , Rey de Urartu, para sacudir la dominación asiria pero igual
fue vencido por Sargón II, quien repartió La Tierra de los Hititas
mitanos entre Cólquida, Iberia y Armenia 385 .
Los mitanos que estuvieron bajo el mando del rey armenio Roussa
tomaron para sí la identificación de rusos (seguidores de Roussa) y
regresaron a la Antigua Moscovia, rebautizándola con el nombre de
Rusia, La Tierra de los Rusos 386.
Los rusos se subdividieron en malo-ruso, duro-ruso y ruso-blanco.
Los moschois, moscheks, maseks y macrones que huyeron del
sometimiento de sus vencedores se refugiaron en la Transilvania y los
Balkanes en la Tierra de los Esclavos, denominada por ello,
Esclavonia 387 . (Ver referencias en Mapa X, pag.170)
En Esclavonia se refugiaban todos los esclavos de la antigüedad
que huían de sus perseguidores. Lo escarpado del terreno les brindaba
mayor seguridad que otros lugares. Tiempo después los propios
habitantes cambiaron el nombre de Esclavonia por el nombre
socialmente mejorado de Eslavonia, ‘La Tierra de los Eslavos. De los
primitivos harrios o hurrios moschois o muschiks del Río Halys,
surgieron los Reyes Pastores denominados así por Manethón de
Tebas conocidos mundialmente con el nombre de Hicksos 388
(apócope de muchicksos) que intentaron una expansión hacia el sur
llegando a someter a los faraones de Egipto. Pero, finalmente, fueron
derrotados y tuvieron que retirarse de las tierras conquistadas y
refugiarse entre sus parientes, toda la descendencia jafético-moschoi.
Los moschecks (de lengua bohemia) que poblaron Eslovaquia,
pasaron a llamarse checoeslovacos poblando lo que hoy es
Checoeslovaquia. Los moschois eslavos de Eslavonia se expandieron
37
hacia el norte conformando las actuales Ukrania, Polonia (kasubos),
Lituania (kriwstcos), Letonia y Estonia 389 .
Los moschois bosniacos conforman la actual Bosnia. Los
moschois macedonios, Macedonia; los eslavos montenegrinos,
Montenegro. Los macrones hibridizados con los tracios, conformaron
Croacia. El resto de los eslavos pertenece a otra rama de Japhet.
7º: THIRAS
Los pueblos jaféticos thyrasios o tracios, tibarenos, tirrenos y
etruscos.
Thyras390 fue el padre de los antiguos pueblos thirasios que
partieron de Asia Menor y se ubicaron en las zonas aledañas al Río
Thirás391 (hoy Río Dniéster) al oeste del Ponto Euxino. También
descendieron de Thyrás, todos los thyrasios que habitaron Esclavonia
(La Tierra de los Esclavos) hoy conocidos bajo la denominación de
Eslavos. Los Thyrasios eslavos de Istria (hoy Trieste), de Carniola
(provincia de Yugoeslavia), de Carintia y Estiria (Austria) conservan
hoy su denominación de eslavos.
Los Thyrasios de la Antigua Thyrasia o Therasia, llamados
después tracios de Tracia 392 (los ojiazules y pelirrojos, según
Jenófanes) y, finalmente, eslavos de Tracia terminaron conformando
lo que hoy conocemos con el nombre de Bulgaria y Rumania.
Los tracios que se hibridizaron con sus parientes macrones
conformaron Croacia.
Fueron también descendientes de Thyrás, los tibarenos o
tirrenos 393 del Atys y Calitea que navegando por el Mar Mediterráneo
llegaron a la Península Itálica donde fundaron Thyrrenia o Etruria, La
Tierra de los Etruscos 394 .
Los Tibarenos denominaron a la ciudad principal, Tibur 395 (hoy
Tívoli, que con sus famosas cascadas se ha constituido en un centro
turístico internacional) y al río que la atravesaba, Río Tíber396 , el cual
conserva su antiguo nombre.
Al mar donde se desplazaban sus embarcaciones lo denominaron
Mar Tirreno397 , en honor al Patriarca Thyrás.
Los etruscos practicaban el arte de la adivinación valiéndose de la
interpretación de símbolos contenidos en las entrañas de las aves
38
sacrificadas, eran politeístas y se mezclaron con los otros pueblos de
distinta procedencia que conformaron Italia.
Los únicos thirasios que se conservaron relativamente puros son
los habitantes de Thera y Santorín (Islas Cícladas) y algunos eslavos
de los Balkanes. (Ver referencias en Mapa XI, pag.171)
39
GOMER
MAGOG
MADAI
Los escanios o escandinavos poblaron................................................................. ESCANDINAVIA
Los rifeos, celtas y galos poblaron los..................................... MONTES RIFEOS O CARPATOS
y la vecina región llamada............................................................................. ANTIGUA GALICIA
Hacia el Oeste los celtas aparecen en............................................................................... BELGICA
Como celta-helvecios aparecen en.......................................................................................... .SUIZA
Los galos aparecen puros y latinizados en.................................................................... .FRANCIA
Como galos-ibéricos, galiberos en.................................................................................PORTUGAL
Y como galos, cambrios, britones y anglosajones en........................................ GRAN BRETAÑA
Los germanos alemanes................................................................................................ ALEMANIA
Los germanos bátavos, frisones y suevos............................................................... PAISES BAJOS
Los iberos del caspio mas los celtas : celtiberos............................................................... ESPAÑA
Los armenios caucásicos.................................................................................................. ARMENIA
Los antiguos magiares de los Montes Urales............................................................... HUNGRIA
Los antiguos mogoles de los montes Altai.................................................................. MONGOLIA
Los mogoles manchúes............................................................................................. MANCHURIA
Los mogoles mas los turcos ugros.......................................................................................... CHINA
Mogoles korilos, chutchis mas aínos...................................................................................... JAPON
Mogoles himalayos de la cordillera Himalaya.............................................. TIBET Y MALASIA
Mogo-malayo-polinesios............................................................................................... POLINESIA
Mogo-polinesio-amazónidas........................................................................ AMERICA TROPICAL
Mogoles siberianos tungusus........................................................................ SIBERIA ORIENTAL
Mogoles esquimales ............ALASKA, ESCUDO CANADICO, CORDILLERA AMERICANA
Mogoles aleutianos ............................................................................................. ISLAS ALEUTAS
Mogo-aleuti-pámpidos............................................................................ PAMPAS AMERICANAS
Madairios o antiguos arios de Media y Persia...................................................................... IRAN
Arios mas turcos : Tocarios...................................................... AFGANISTAN Y KURDISTAN
Turcomanos................................................................................................. TURQUEMENISTAN
Arios del Pamir mas drávidas de Ceylán................................................................... INDOSTAN
Arios-drávidas mas mogoles.................................................................................... INDOCHINA
Antiguos javánidas o pelasgos de Asia Menor,
que incursionaron por el Mar Egeo al.................................................................. PELOPONESO
Antiguos javánidas o pelasgos de Asia Menor,
que incursionaron por el Mediterráneo a........................................................................ ITALIA
Los jávanidas thursos, eolios,
jonicos y dorios de la.................. PENÍNSULA IBÉRICA, DE LAS ISLAS EOLIAS (LIPARI)
DEL MAR JÓNICO Y DE ESPARTA (respectivamente)
JAVAN
JAFET
TUBAL
Tubales del Ponto Euxino .....................................................................................
MAR NEGRO
Tubales del Norte del Caspio.................................................................... REG. AUT.DE TUVA
Tartaros de Azerbaidjan................................................................................. CAUCASIA RUSA
Turcos sármatas de Sarmacia ............................................................... GEORGIA SOVIETICA
Turcos cosacos o kasados.......................................................................................
KASAKSTAN
Turcos kirguizes.................................................................................................
KIRGUIZISTAN
Turcos tadjiks........................................................................................................ TADJIKISTAN
Turcomanos................................................................................................... TURKEMENISTAN
Turcos fineses....................................................................................
FINLANDIA SOVIETICA
Turcos uigures, ugros o lebedinos.......................................................... TURQUESTAN CHINO
Turcos osmalíes............................................................................................................. TURQUIA
MOSOCH
Moschois o mosinescos de Asia Menor..................................................................... RIO HALYS
Macrones y cálibes de Cólquida..................................................................... MINGRELIA RUSA
Moschois-moskos del Río Moskova...................................................................................... RUSIA
Moschois-eslavos de Esclabonia................................................ BOSNIA, UKRANIA, POLONIA
LETONIA, LITUANIA Y ESTONIA
Moschoís eslovenos..................................................................................................... ESLOVENIA
Moschois servios................................................................................................................. SERVIA
Maseks eslavos macedonios...................................................................................... MACEDONIA
Mosinos eslavos montenegrinos........................................................................... MONTENEGRO
Macrones + tracios = macroacios.................................................................................... CROACIA
Moscheks (checos) + eslovacos................................................................. CHECOESLOVAQUIA
THIRAS
Thirasios primitivos del Río Thyrás...................................................................... RIO DNIESTER
Thirasios de Thera y Santorín .......................................................................... ISLAS CICLADAS
Thirasios eslavos de Istria.................................................................................................. TRIESTE
Thirasios eslavos de Carniola............................................................ PROV. DE YUGOESLAVIA
Thirasios eslavos de Carintia y Estiria............................................................................. AUSTRIA
Thirasios de Therasia o Thirasia........................................................................................ TRACIA
Tracios eslavos...................................................................................... BULGARIA Y RUMANIA
Tracios + macrones.......................................................................................................... CROACIA
Tibarenos o Tirrenos del ................................................................................. ATYS Y CALITEA
que fundan......................................................................................................................... ETRURIA
y dan su nombre al................................................................................................ MAR TIRRENO
40
CAPITULO IV
CAM
Cam y su descendencia se alejaron de la región ubicada
al noreste de la Mesopotamia donde habitaban Sem y
Jafet junto a su padre Noé.
Cam engendró cuatro hijos : Kus, Misráyim, Phut y
Canaán 400 , quienes dieron origen a todos los pueblos
camíticos del mundo antiguo, entre ellos El Antiguo
Egipto llamado también Khem o Khemia, la Tierra de
Cam401. En jeroglífico se escribía TA-MERA que
significa : “Tierra de la Inundación”402.
La tierra de Cam abarcaba, en un comienzo, toda la
región
comprendida
entre
Nínive,—en
la
Mesopotamia— y el Lago Victoria, en Africa. Abarcaba
lo que hoy es Siria, Irak, Jordania, Palestina, Israel, el
Sinaí, toda la Península Arábiga y toda el África
Ecuatorial y Tropical norte hasta la Isla de Creta
inclusive 403. (Ver referencias en Mapa XII, pag.172)
Los camitos que se asentaron en los márgenes del Río
Nilo fueron recogidos por la Historia bajo el común
denominador de pueblos camito-nilóticos404.
Los camíticos poblaron las costas asiátic as del Mar
Mediterráneo y se expandieron desde allí hacia el sur y
suroeste abarcando los Valles del Río Jordán, toda la
región del Sinai y gran parte de Africa hasta el Lago
Victoria, desde la más remota antigüedad 405 .
1er Hijo de Cam: KUS
Los pueblos camíticos-cusitas, sukitas, cushitic, kuschitas,
dedaneos, sabeos, amhara, tigré, beja, gallas, danakiles o afar, bisi
y masai.
Kus o Cus fue el padre de los primeros pobladores del Golfo del Mar
Rojo meridional, en las tierras de Cus : Nubia y Abisinia 406 . Desde
allí incursionaron por el Río Nilo hasta el Lago Victoria, poblando
toda el Africa Negra407 .
41
Originarios de la Alta Mesopotamia los cusitas eran de tez blanca
y cabellos largos en sus comienzos pero tras milenios de vivir en
contacto con el suelo africano rico en manganeso, adquirieron la
melanosis (color negro) en su piel y pelo. La selva africana hizo el
resto : les acortó el pelo a los cusitas que vivieron en ella, dándole su
actual aspecto motoso.
Kus fue padre de cinco hijos 408 : (1) Sabá, de quien descendieron
los pobladores de Etiopía, Nubia y Abisinia (hoy Sudán) y Ofir (hoy
Yemen del Sur) rica en minas de oro. Los primeros camito-cuscíticos
fueron los beja de Sudán y los gallas, los afar o danakiles de Etiopía.
Los sudaneos dieron origen a los kuris, donde se generó una casta de
reyes muy inteligentes y podero sos 409 . (2) Evila, Hábila, Havillah o
Jávila fue el primero que pobló el desierto Arábigo410 . (3) Sabtá y (4)
Sabatecá poblaron la región N.E. y norte de la Península Arábiga
(hoy Yemen del Norte) hasta el Golfo Pérsico. Allí apareció el primer
hombre que ejerció el Poder sobre la tierra : Nemrod (hijo de Kus)
según la Biblia. El principio de su reino fue Babel, Arac y Calane en
el Senaar. De allí partió hacia el Norte y fundó Nínive, Rejobot-Ir,
Calaj y Rese (la gran ciudad) Gén 10,8-13.
(Todos estos datos, más lo que dicen de sí mismos, nos hace
pensar que los sumerios, en realidad, fueron descendientes de Kus, o
sea de Cam y no de Sem).
H. Longrigg dice que los camito-cuscíticos del norte, eran primos
segundos de los bereberes y tuaregs y primos terceros de las razas
europeas.
Los cuscitas-yemenitas fueron los padres de los amhara y los tigré
abisinios.
Los amhara provenían de Hadramaut (Arabia Meridional) y fueron
los creadores del reino de Axum (ver cita 420) de donde provienen
los coptos 411 . (5) Regmá o Raamá quien a su vez engendró dos
hijos 412 : Sebá y Dedán de quienes descienden todos los sebeos y
dedaneos nómades de Neyed, hoy beduinos sin asentamiento fijo.
Lo que hoy es Sudán anglo-egipcio es la tierra en que estaba la
Capital del Antiguo Alto Egipto, donde surgió Menes, el inteligente
rey de la primera dinastía del Antiguo Imperio413 .
Menes unificó el Alto con el Bajo Egipto hace unos 5.000 años 414 ,
constituyéndose en el primer Rey de Reyes. Así surgió la primera
42
dinastía del Antiguo Imperio Egipcio, que junto a la segunda (de
Manethón) constituyeron el Período Tinita.
Estas dinastías fueron las que, al concentrar todo el poder,
lograron propulsar la mayor cultura del globo terráqueo415 .
El Alto Egipto habría abarcado en sus comienzos toda la Meseta
de Abisinia, todo el Norte del Nubia, el oeste de Saba (Etiopía) y la
zona sur del actual Egipto416 .
Como el único nexo de unión entre el Alto y el Bajo Egipto estaba
en la persona del Rey Unificador con el tiempo se habría
desmenbrado La Unión en naciones separadas417 , cada una con su
propio reino. (Mas adelante, en el capítulo V de este libro volveremos
a ocuparnos del Imperio Egipcio con más detalles).
Una de las soberanas de la Antigua Etiopía, la Reina de Saba,
cuyo nombre propio era Balkis 418 ,—atraída por la sabiduría del Rey
israelita Salomón—visitó Jerusalén hace unos dos mil novecientos
cincuenta años. Portaba numerosos y valiosos regalos que entregó al
Rey Sabio, quien le proporcionó una feliz estadía en su palacio.
Aún hoy se encuentran judíos negros etíopes que aseguran que por
sus venas circula la sangre del Rey Salomón419 . Menelik, hijo de
Balkis y Salomón, habría generado una poderosa casta de reyes en
Etiopía.
En Aksum, antigua ciudad de Abisinia, capital del reino de Tigré,
situada a 172 Km. del Mar Rojo y 2.300 metros sobre el nivel del
mar, a la entrada de un alto valle, cercada de árboles y cañaverales,
contiene vestigios de su antiquísima importancia tales como un
obelisco de 60 pies de altura y restos de otros cincuenta, de base
rectangular o cuadrada. En ellos hay inscripciones que datan de más
de 3.000 años.
Los habitantes de Axum afirman que Abraham (su fundador) y el
Arca de la Alianza están enterrados allí420 .
Volviendo al tema de la coloración negra de la piel de los
africanos ,—en conversación privada— afirma el Dr. Emilio E.
Décima (Profesor de Neurociencia de la Facultad de Medicina de la
U.N.T.; Ex Jefe del Departamento de Fisiología y Neurociencia del
I.N.S.I.B.I.O. e Investigador del C.O.N.I.C.E.T.) todavía "no se ha
probado que en los negros haya mayor cantidad de melanóforos que
en los blancos".
43
Efectivamente, los melanóforos no aumentan en número pero
sabemos que "una misma cantidad de melanóforos en diferentes
medioambientes físico-químicos produce una diferente pigmentación
en la gama de los colores oscuros asociados al color negro", me
corrobora la Dra. Laura Farías, Bioquímica-Hematóloga de Córdoba.
Y agrega "la melanina es para el melanocito lo que la clorofila es para
el cloroplasto".
"La melanina (sustancia que da color) aumenta o disminuye su
concentración dentro del melanocito (célula epitelial) y esto es lo que
da mayor o menor pigmentación. Los albinos tienen un transtorno
genético que les impide la concentración de melanina".
En el caso del hombre africano podemos suponer que la presencia
de óxidos y carbonatos de manganeso en el agua y en los vegetales
incorporados al tejido humano en ideal concurrencia con factores
climáticos y los rayos ultravioletas fueron produciendo
progresivamente una pigmentación cada vez más oscura. Esta
pigmentación tan oscura, obtenida tras miles de años, y cientos de
generaciones, quedó incorporada a la memoria genética de tal manera
que los negros seguirán siendo negros aún cuando vayan a vivir a las
regiones polares ártica o antártica.
(Parte del oro que Salomón utilizó en la construcción del templo
de Yavé provenía de las minas de Ofir, propiedad de los cusitas del
actual Yemen). (Ver referencias en Mapa XIII, pag.173)
(Los cusitas-yemenitas serían los padres de los vedas de Ceylán
quienes luego se habrían hibridizado con los mogo-malayos dando
origen al drávida de la India)421 .
2º: MISRAYIM
Los pueblos camito o camíticos-misraimitas o misraimines
Misráyim422 engendró, a su vez, seis hijos 423 : (1) Petrusim, quien
con su descendencia pobló Petrea y Patros. (2) Naftujim, quien hizo
lo propio con Menfis y Tebas. (3) Ludim aprovechó las tierras del
Delta del Nilo. (4) Hanamin ubicó a su descendencia en On del Norte
(Heliópolis) y en On del Sur (Hermontis). (5) Lehabim dio origen a
los libios que hoy ocupan todo el territorio de Libia 424 , que eran de
tez clara y ojos azules. Los bereberes serían libios, según los
egipcios.(6) Caslujim, que a su vez tuvo dos hijos: Kaftorim que
44
pobló la isla de Kaftor (hoy Creta 425 ) y Philistím que se estableció con
su descendencia en Filistia, Tierra de los Filisteos (hoy Palestina)426 .
Los kaftorimes (antiguos kaftoriminos) fueron los primeros
hombres civilizados que habitaron Grecia Antigua. Sus reyes,
llamados Minos, fueron los creadores de la civilización minoica que
duró desde el año 3.500 a.C. hasta el año 1.400 a.C.427.
Los filisteos fueron famosos como marinos combatientes hace
unos 3.200 años. En sus incursiones en tierra tenían en jaque a todos
los pueblos situados a orillas del Mar Mediterráneo. Fueron los
famosos "pueblos del mar" que cita la Biblia y la Historia
Convencional428 .
Los hijos de Misráyim conformaron el Antiguo Bajo Egipto, la
tierra de las Pirámides (de cuyas ruinas se deduce que fueron más de
setenta) aunque las principales fueron tres grupos: las de Keops o
Cheops, las de Kefren o Chefren y las de Mycerino429 .
Los dominios de El Bajo Egipto se habrían extendido desde los
comienzos hasta la isla de Creta, la Tierra de Canaán, Fenicia y
Filistia 430 .
En Egipto se manifestó el Primer Sabio, cuyo nombre era Diosser,
Rey de Sabios, quien mandó a construir la Primera Pirámide de
Egipto, la de Sakkara431 hace 4.750 años.
En su honor se construyó también el famoso Templo de Isis,
donde se formó el Sabio Ptah-Hotep, autor de uno de los libros más
antiguos del mundo "El Prisse" del cual emanan todas las filosofías y
teosofías racionalistas del globo terráqueo. Los ministros de los
templos de sabiduría que asesoraban a los faraones conservaron por
muchos siglos los conocimientos vertidos por el Gran Sabio 432 .
Su sabiduría se registró en papyrus escritos por sus seguidores, los
que sumados eran 37.525 unidades según el historiador egipcio
Manethon de Tebas433.
Estas escrituras llegaron hasta los mogoles del Altai y del antiguo
Mar de Gobi (hoy desierto de Gobi). También llegaron a la Cordillera
Himalaya, a la India, a China y América ( a sus antiguos pobladores
aztecas, mayas e incas), desde hace unos 4.000 años aproximadamente.
Escritos en jeroglífico, el idioma secreto de los sabios de la
antigüedad, llegaron a constituir una compleja doctrina de la cual
45
cada pueblo antiguo extrajo conocimientos que terminaron
constituyendo un credo particular según la interpretación regional434 .
(Ver referencias en Mapa XIV, pag.174)
Hombres inteligentes de todas las latitudes convergían en Egipto,
sedientos de sabiduría. De allí, volvían a sus coterráneos
transformados en Sabios, Maestros de Sabiduría, Profetas (videntes) e
iluminados, todos capacitados para manejar las fuerzas de la
naturaleza 435 . Este poder ponía en peligro la vida de los profetas. Por
ello prefirieron adjudicar el mismo al Ser Supremo de quién ellos,
eran solo "sus intérpretes y divulgadores terrenos".
3º: PHUT
Los pueblos camít icos-phunts
Phut, Phunt, Punt o Fut fue el padre de los phunts, phoeni,
phoenizieurs, phoenix, phenix, fénix o fenicios que habitaron las
Tierras de Phunt ubicadas sobre el Cuerno de Africa (hoy Somalía)436 .
Los fenicios fueron los más antiguos navegantes del Mar Rojo y su
piel era rojiza debido al milenario contacto permanente con el agua y
el limo ferruginoso del mar y de la tierra que habitaban. Fueron los
primeros auténticos Pieles Rojas del mundo y se mostraban pacíficos
y neutrales con todos los pueblos vecinos. Esto les permitió explorar
todos los mares convirtiéndose en los primeros correos y
transportistas del mundo antiguo437 .
Trabajando para terceros se enriquecieron rápidamente y lograron
construir la más poderosa flota mercante de la antigüedad438 que
explorando los océanos Indico y Pacífico llegaron hasta el Fin del
Mundo439 , Tierra del Fuego (miles de años antes de Cristo).
Bordeando el Continente Africano por el Océano Indico y el
Atlántico, llegaron hasta el Mar del Norte y el Mar Báltico mucho
tiempo antes que los vikingos 440 .
Recorriendo el Mar Mediterráneo fundaron la ciudad puerto de
Cádiz en el siglo XV a.C.441 (hace 3.500 años) y establecieron
importantes colonias en lo que hoy es Málaga, Algeciras, Adra y
Sevilla. A éstas tierras el Rey Agenor las denominó Tierras de
Europa 442 en honor a su hija, la princesa Europa (nombre fenicio que
significa : Viento de Oriente). La madre de Europa era Telefé o
Telefassa.
46
Originariamente el nombre de Europa se reducía a la Península
Ibérica, cuyos primeros habitantes fueron los thursos o tharsanas de
Tharsis (hoy Huelva en el sur de España) con quienes los fenicios
mantenían estrechas relaciones comerciales443 , razones por las cuales
se establecieron en una estrecha franja costera cedida por los
cananeos cuyas ciudades principales fueron Sidón, Tiro y Byblos que
junto a Berito, Trípòli, Arad, Aco o Tolemáis conformaban la
Antigua Fenicia 444 .
Los fenicios crearon un alfabeto de 22 letras445 consonantes sin
vocales hace 3.400 años, del cual derivan la mayoría de los alfabetos
del mundo antiguo.
En Ugarit, el alfabeto fenicio enriquecido por el contacto con los
cananeos, llegó a tener 29 letras446 (entre consonantes y vocales) que
después adoptaron los griegos 447 . También crearon la primera carta de
navegación marítima 448 .
Uno de los historiadores más antiguos, que figura entre los
primeros del mundo, fue el fenicio Sanchoniathon, autor de "Loa
Anales de las Principales Ciudades Fenicias" y "La Teogonía Egipcia
hace 3.350 años aproximadamente"449 .
El fenicio Mosco de Sidón fue el primer filósofo que escribió
sobre la formación del mundo por átomos 450 . Los fenicios fueron los
primeros industriales que fabricaron y vendieron objetos de bronce,
cristal, vidrio y púrpura (que obtenían de un molusco) 451 . También
fueron los primeros traficantes de piedras preciosas que utilizaron las
mismas en sus transacciones comerciales y luego engarzaron en
bronce convirtiéndose en los primeros joyeros del mundo452 . Fueron
hábiles arquitectos y sus diseños se llegaron a conocer desde la más
remota antigüedad en los más diversos puntos del planeta. Fueron los
que diseñaron y construyeron el Templo de Yavé por orden del Rey
Salomón..
Fue el rey fenicio Hirám de Tiro quien proveyó de diseñadores,
artesanos y todo el material necesario para la infraestructura y la
ornamentación del mencionado templo453 .
Los fenicios que se asentaron en Fenicia prosperaron hasta que un
guerra civil provocada por los oligarcas obligó a la Princesa Elisa (La
Dido de Virgilio) a emigrar hasta la costa norte de Africa, frente a
Sicilia, donde fundó Cártago (Ciudad Nueva), hoy Túnez454 .
47
Los fenicios que poblaron Cartago pasaron a llamarse cartagineses
y empezaron a disputarse el dominio del mar con los romanos quienes
los conocieron con el nombre de púnic os. A estas disputas los
historiadores las denominaron "guerras púnicas"455 .
El legendario Ave Fénix que vivía durante siglos renaciendo de las
cenizas simbolizaba al pueblo fenicio que desaparecía de un lugar
para reaparecer en otro, por lo cual eran considerados inmortales456 .
Hace 2.600 años, el faraón Necao, bloqueado por sus enemigos,
ordenó a los fenicios, rodear el Continente Africano desde el Mar
Rojo por el Océano Indico y luego por el Atlántico hasta Cádiz,
empresa que llevaron a cabo en tres años 457.
Con el correr de los tiempos esas experiencias fenicias plasmadas
en sus cartas de navegación servirían de base, después de siglos y
milenios, para ulteriores aventuranzas hacia las "tierras desconocidas"
del hoy llamado Nuevo Mundo. ( Ver referencias en Mapa XV, pag.175)
Es probable que algunos de los pielerrojas del Valle del Misisipí
sean descendientes de los Pieles Rojas fenicios.
4º: CANAAN
Los puebllos camíticos-cananeos
Canaán458 engendró doce hijos 459 : (1) Arvad, padre de los arvadeos
que junto a su hermano...(2) Arad, poblaron las Ciudades-Reino del
Mediodía (hoy Tell Arad, Siria).
(3) Gergas, fue padre de los guergueseos, guirgasitas o gereseos de
Gerasa (hoy Jérash, Siria).
(4) Hámath, fue padre de los jamateos de Hamath (hoy Hama,
Siria).
(5) Sidón, padre de los sidonios de Sidón (hoy Saida, Siria).
(6) Arki, padre de los arqueos o araqueos de la Ciudad de Arca
(hoy Cesárea, República del Líbano)
De Arki descienden también los araqueos que cruzaron el
Mediterráneo y se establecieron en el Peloponeso donde fundaron
Arcadia, siendo recogidos en la historia convencional bajo el nombre
de "aqueos"460 (apócope de araqueos).
Después permanecieron en Atenas, donde dieron a conocer parte
de la sabiduría cananea y egipcia a los habitantes de esa zona. Con la
48
entrada de los aqueos en el Peloponeso, terminó la civilización
minoica y comenzó la civilización micénica, hace unos 3.400 años 461.
Los aqueos hablaban el idioma cananeo cuyo alfabeto constaba de
24 letras y era casi idéntico al fenicio 462 . Fueron los aqueos los
primeros helenos 463 .
Los aqueos de Atenas terminaron fusionándose con los dorios de
Esparta, constituyendo una sola nación: Grecia 464 .
(De esta fusión surgieron los antiguos griegos Hesíodo, Homero y
los sabios pre-socráticos).
(7) Het, padre de los heteos del Hebrón (hoy Hebrón, Israel).
(8) Hev, padre de los heveos o jivitas de Gabaón (hoy Kariet-elEnab y El Bireh, Israel.
(9) Semar, padre de los semareos de Samaria (hoy Sebastiyé,
Israel).
(10) Jebus, padre de los jebuseos de Ophel (hoy Jerusalén, Israel):
(11) Hamur, padre de los amorreos del Valle de Jordán.
(12) Sin, padre de los sineos del Sinaí y de los habitantes de la
Pentápolis constituída por las cinco ciudades: Sodoma, Gomorra,
Admá, Seboyim y Bala Soar o Segor (actual Zoara de Arabia).
Estas doce tribus cananeas fueron las legítimas propietarias de las
tierra que descubrió Canaán465 .
Los cananeos dieron origen a una civilización exuberante con
agricultura y vida abundante y floreciente (ricas telas, tejidos finos).
Escribieron en tablillas cuneiformes. Luego inventaron una lengua
literal de 24 letras que fue el origen de todas las lenguas de todos los
pueblos cultos de la Tierra466.
De entre los cananeos surgió El Segundo Rey Sabio o Rey
Filósofo y Legislador del Mundo, el Rey Hamurabí, quien fue el
perfecto administrador de justicia social que reguló las relaciones
humanas mediante su Código Legal, hace unos 3.900 años 467 (el "reyfilósofo" de "El Estado Ideal" de Platón) 468 .
Melquisedec era sacerdote cananeo al servicio del séptimo y más
alto dios cananeo Shaar Shalem, dios de la Paz (Saturno) 469 .
(Ver referencias en Mapa XVI, pág. 176 y Mapa XVII, pag.177)
49
CANAAN
Antiguos cananeos: arvadeos, gerqueseo, lamateo, sidonio,
arqueo, heteo, hivita, semareo, amorreo, jebuseo y sineo:
Cananeos de la tierra de Canaán...................................... PALESTINA
PHUT
Antiguos fenicios o phoeni o púnicos de Tiro
y Byblos que fundaron Cartago frente a Sicilia:
Cartagineses............................................................................... TUNEZ
Fenicios de las tierras de Phunt........................................... SOMALIA
KUS
Antiguos cusitas; sebeos y dedaneos de Saba, Nubia y Abisinia:
Cusitas de Saba......................................................................... YEMEN
Cusitas de Nubia..................................................................... ETIOPIA
Cusitas de Abisinia y Alto Nilo................................ AFRICA NEGRA
CAM
MISRAYIN
Antiguos kaslujim: kaftorim, philistim o filisteos; petrusim de Petrea
y Patros; naftujim de Menfis y Tebas: Ludim, lehabim y finalmente
Hanamín de On del Norte (Heliópolis) y On del Sur (Hermontis):
Kaftorines de Kaftor.................................................................. CRETA
Leabines o libios.......................................................................... LIBIA
Misrainitas restantes................................................................ EGIPTO
Filisteos (Philistim)........................................................... PALESTINA
50
CAPÍTULO V
EL ANTIGUO EGIPTO
Antecedentes geo - antropológicos, prehistoria e historia.
El Egipto propiamente dicho se extiende actualmente desde el Mar
Mediterráneo hasta Assuán, entre los 31° y 24° de latitud norte.501
El relieve actual de Egipto se conformó hace unos 30 millones de
años, cuando se retiró el Mar Eoceno que abarcaba todo lo que hoy
son desiertos y estepas desérticas afro-asiáticas. 502
El plegamiento de la corteza terrestre había determinado
depresiones y crestas. Entonces se formaron dos pendientes : una
orientada de sur a norte y otra de este a oeste. Ésta última, mucho más
acentuada que aquella. 503
Las aguas, que se retiraron lentamente, pasaban entonces al oeste
del actual curso del Nilo, recorriendo una depresión cuya dirección
general puede reconocerse siguiendo la línea de los oasis líbicos. 504
Durante el Mioceno y el Plioceno, hace unos 10 millones de años,
cayeron abundantes lluvias y sus aguas fueron llevadas al curso del
Nilo cuyo caudal era, en esos tiempos, mucho mayor que el actual. 505
En el curso del Plioceno, hace unos 5 millones de años, se
precipitó el Mar Mediterráneo en el interior de las tierras africanas
por todas las fracturas cercanas a la costa. De esta manera, el Valle
del Nilo se transformó en un golfo estrecho cuyo fondo llegaba hasta
Assuán en el cual las aguas se elevaban hasta 100 metros de altura.
La desembocadura del Río Nilo estaba a la altura del Fayum. 506
Hacia fines de la época terciaria, hace un millón de años, se retiró el
Mar Mediterráneo a su lecho actual en forma lenta y por etapas
bruscas, lo cual determinó la formación de terrazas sucesivas cuyos
trazos se encuentran, aun hoy, en Nubia y en el sur de Egipto. 507
La ruptura de la Barrera de Assuán determinó la desviación
de las aguas y así se formó el curso actual del Río Nilo. 508
En la época cuaternaria, hace unos 500 mil años, entró el Nilo
en una fase de rellenamiento que dura todavía. Cada año las aguas, al
retirarse después de cada inundación, dejan una capa de limo que
superponiéndose forman un valle fértil encerrado entre dos mesetas.
509
.
El país de Egipto nació de la estrecha colaboración entre el
hombre y el Nilo.
51
El hombre del Nilo y toda la humanidad de la tierra descendería de
una población africana que data desde hace más de 200.000 años,
según recientes descubrimientos científicos (Lucy). 510
Esta población africana se había extendido hasta un lugar ubicado
en el océano Atlántico, al noroeste de África. Se trataba de una vasta
región continental o formada por muchas islas que se hundió hacia
fines del Cuaternario y las huellas del cataclismo quedan, aun hoy,
visibles para los geólogos. 511
Vestigios de Atlántida serían los cuatro archipiélagos: Azores,
Madera, Canarias y Cabo Verde, según el geólogo M. O. Termier,
cuyas declaraciones aparecieron en el Bulletín de ‘l Institute
Oceanográphique de Junio de 1.913. 512
La primera mención de Atlántida fue formulada por Platón en su
libro “Critias”, hace unos 2.400 años, pero hasta las declaraciones
científicas de Termier su existencia era sólo un mito. 513
Según Heródoto los atlantes, luego del hundimiento por
desmoronamiento causado por muchas lluvias de su continente, se
instalaron en los Montes Atlas, en Mauritania. 514
Retomando los datos que nos brindan las Ciencias Naturales e
imbricando los provenientes de la Mitología y de los libros sagrados,
trataremos de obtener una secuencia mas o menos lógica.
Según el Cuadro Cronológico de Bermudo Meléndez Hevia, el
hombre apareció en la tierra recién durante los últimos tiempos de la
época cuaternaria, hace menos de un millón de años. 515
Las genealogías sumeria y egipcia dicen que el primer hombre
apareció en la tierra hace unos 241.000 años antes del Diluvio o Gran
Inundación. 516
Este primer hombre fue evolucionando y atravesando por
sucesivas etapas evolutivas denominadas, por las Ciencias Naturales,
homo-hábilis, homo-erectus, homo-sapiens y hombre moderno. 517
La Antropología científica dice que el homo-sapiens apareció hace
100.000 años y el hombre moderno recién hace 30.000 años. 518
Hemos visto en el Capítulo I, que el Adam-Kadmón egipcio y
mogol, el Adán bíblico “antes de haber comido la manzana”
corresponde a las fases evolutivas del homo-hábilis y erectus.
Consecuentemente, el Adán después de haberse alimentado del
“Arbol de la Ciencia, del Bien y del Mal”, correspondería ya a las
52
fases evolutivas de los homo-sapiens y moderno de las ciencias
naturales.
El hombre moderno ya reúne las características esenciales de la
humanidad actual: mayor cavidad craneana, mayor volumen cerebral,
raciocinio, buena memoria hasta alcanzar el pensamiento (mágico
vulgar en los más rezagados y lógico abstracto en los más
avanzados). Desde que surgió en el hombre la capacidad de pensar,
estos tres tipos de pensamiento: el mágico vulgar, el lógico concreto y
el abstracto, siempre estuvieron presentes en la sociedad.
Éste es el tipo de hombre que apareció en el Nilo después de la
Gran Inundación o Diluvio, ocurrido hace unos 5.760 años.
La base de la población egipcia postdiluviana fue constituida por
las ramas camíticas: nilótica kusita y nilótica misraimita. Ambas se
asentaron en Kémet o Kemia = tierra de la inundación. 519
Los kusitas se establecieron en To-Res = Tierra roja, ubicada en el
Sur. Los misraimitas lo hicieron en To-Meris = tierra negra del Delta.
520
El nombre de Egipto proviene de la mitología en la cual hay un
relato novelado acerca de un Rey Divino llamado Poseidonis rey-dios
atlante que engendró en el vientre de Clito, Belos o Hefaistos, un
hijo-divino llamado Egipto que reinó sobre todos los habitantes del
Nilo. 521
La denominación de pueblos nilóticos provienen del nombre del
río cuyas orillas habitaban y que mucho antes había sido bautizado
con el nombre del primer rey nilótico mítico, Egipto. De allí la
denominación del doble pueblo egipcio. 522
Ambas comunidades, la del Norte y la del Sur, desarrollaron desde
los comienzos un sistema de supervivencia muy distinto.
Los del Sur, en contacto permanente con la selva y los animales
salvajes desarrollaron, básicamente, una ganadería domesticando a
los animales.
Los del Norte habían desarrollado, gradualmente, una agricultura
cada vez más próspera. A los afluentes naturales del río Nilo fueron
agregándole canales de riego que aumentaron el área cultivable.
Al principio, cuando todavía se mantenía fresco el parentesco que
los unía, los ganaderos del Sur intercambiaban sus productos con los
agricultores del Norte.
53
Cuando ambas comunidades crecieron, comenzaron a invadirse
mutuamente lo cual trajo como consecuencia una enemistad casi
permanente entre ellos.
Los del Norte excavaron cada vez mayor cantidad de canales y
represas, creando oasis artificiales río arriba, hasta la región de
Menfis (límite natural con los dominios del Sur).
Los del Sur, por su parte, emularon a sus parientes construyendo
canales más arriba de Menfis agregando la explotación agrícola a la
tradicional ganadería.
Tanto los del Norte como los del Sur comenzaron a agruparse en
puntos estratégicos, respecto a la posibilidad de obtener agua
abundante, levantando ciudades a orillas del río Nilo, de sus brazos
naturales, de los canales mayores y de las represas. El resto de la
población, los campesinos, se asentaron entre las arterias derivadoras
de aguas de regadío.
Cada ciudad pronto se convirtió en un centro de almacenamiento y
consumo de los productos agrícola -ganaderos provenientes de los
campos de pastoreo y sembradío más próximos. Así surgieron los
nomos (provincias) en todo el doble -país. 522-a
Cada uno tenía un jefe llamado nomarca (alcalde o intendente)
designado por el rey a quien debía total fidelidad e incondicional
obediencia. 523
El rey, sus esposas y sus hijos constituían la familia divina-real, la
cual estaba rodeada por una corte semidivina de parientes directos del
rey y de las esposas del rey.
Los cargos de nomarca y de altos sacerdotes de cada reino se
distribuían entre los parientes cercanos de la familia real.
Cada rey era la encarnación viva y sucesiva del dios dinástico del
cual afirmaban descender. Cada dios dinástico era, en realidad, un
patriarca de la genealogía Egipcia, elevado a la categoría de los
dioses (humanos celestiales) u hombres que luego de morir ascendían
al cielo para vigilar a los vivos. 523-a
Horus, un descendiente del Patriarca Osiris, es el primer dios
dinástico del cual se tiene noticia documentada. Pero Amón, apócope
de Adam-Kadmón, sería el primero ; le seguiría Osiris, luego Seth,
finalmente Horus el dios halcón.
54
Los reyes-dioses acostumbraban a identificarse con las cualidades
más apreciadas por ellos y tomaban, para representarse a si mismos
en los templos, la figura de un animal o planta.
En el Alto Egipto las cualidades más valoradas eran la paciencia y
la constancia del buitre, además de la firmeza y la flexibilidad de la
caña. Por ello el rey del Sur se hacía llamar Nesut = caña y había
hecho construir un santuario para la diosa-buitre, Nekhbet La Blanca,
en Nekheb (hoy el-Qab). Frente a esta ciudad santa, en una ciudad
gemela ubicada en la orilla izquierda del Nilo se encontraba la
residencia real Nekhen (Hieracómpolis), consagrada a Horus. 524
En el Bajo Egipto, las cualidades más valoradas eran la astucia y
la velocidad de los reflejos de la cobra, además de la persistencia y
laboriosidad de la abeja. Por ello el rey del Delta se hacía llamar biti
= abeja y había mandado construir un santuario para la diosa-cobra en
Dep (Buto). Frente a ésta, sobre la orilla opuesta de un brazo del Nilo,
que desembocaba en el Lago Borlos, había una ciudad llamada Pe’,
donde se encontraba la residencia real, también consagrada a Horus.
525
El rey del sur usaba una corona blanca ; el del norte, una corona
roja. El color blanco era símbolo de Paz y buenos sentimientos. El
rojo simbolizaba a la fuerza de la voluntad.
Al dios Horus, los sacerdotes principales del reino del Sur le
rendían culto en forma directa en la persona viva y santa del rey-dios
de turno en el trono dentro de la santa residencia real denominada
Nekhem. El resto de la comunidad sureña podía concurrir a la ciudad
gemela Nekheb, para pedirle a su rey Nesut, a través de su
intermediaria Nekhbet La Blanca, la concesión de favores especiales
tras las ofrendas entregadas y las alabanzas de sus virtudes.
En el Delta, los sacerdotes principales asistían al culto de Horus,
en la santa sede real de Pe’, mientras que el resto de la comunidad lo
hacía en Dep, pidiéndole a la diosa-cobra que interceda ante el biti, en
su favor, tras la entrega de ofrendas destinadas a El y las alabanzas de
sus poderes superiores.
Estos reyes pretinitas ya usaban el báculo y el cetro como símbolo
de poder e intentaron, en varias oportunidades, unir sus respectivos
dominios bajo una sola corona para ser más fuertes ante los
ambiciosos vecinos de cada reino que ya codiciaban sus riquezas.
55
Los sucesivos intentos de unificación fracasaron incluso el de
Escorpión, rey sureño, cuyo intento quedó documentado. 526
Después de muchos años, un sucesor de Escorpión, el rey Narmer,
logró unificar los reinos del Alto y el Bajo Nilo, hace más de 5.000
años. 527
Narmer se hizo llamar Nesut-Biti fundiendo los dos títulos reales
en uno solo. Combinó, acto seguido las dos coronas: la roja y la
blanca en un solo tocado, el pskhent. 527-a
Los historiadores Driotton y Vandier, señalan que recién con la
aparición de Narmer en el poder, se puede hablar de historia en
Egipto, refiriéndose a la más antigua historia de ese pueblo.
Un historiador egipcio de habla griega que vivió hace 2.300 años,
agrupó a todos los reyes del antiguo Egipto en 31 dinastías, desde
Menes (Narmer) hasta Alejandro-Magno. 528
Entre los nombres de los reyes que menc iona Manethón de Tebas,
el historiador egipcio de referencia, y los nombres que nos
proporcionan los monumentos hay notorias diferencias; por ello
preferimos aquí los nombres citados por los últimos en razón de ser
más confiables y luego, cuando sea menester completar la nómina, lo
haremos con los datos sugeridos por Manethón y las listas de Turín,
Saqqarah y Abidos. 529
En cuanto a la separación didáctica por etapas recurriremos a la
forma convencional occidental que agrupa cierto número de dinastías
que ofrecen caracteres comunes entre sí conformando listas y fechas
aproximadas de grandes épocas históricas.
Una de ellas es la que ya hemos visto, la Prehistoria, que abarca
todo registro geológico y antropológico ante y postdiluviano pretinita.
Le siguen:
a) Época Tinita, que corresponde a las dinastías I y II, de los reyes
sureños cuya capital elegida era la ciudad de This, de donde deriva el
nombre de la época.
b) El Imperio Antiguo que comprende las dinastías III a la X,
inclusive.
c) El Imperio Medio, que comprende las dinastías XI a la XVII.
d) El Imperio Nuevo, que comprende las dinastías XVIII a la XX.
e) La Época Baja: que comprende a las dinastías de los reyessacerdotes, los reyes líbicos, los reyes saítas, los reyes etíopes, otros
reyes saítas y la s dominaciones persas hasta Alejandro Magno.
56
Antes de continuar con el desarrollo histórico me siento obligado
ha hacer una reflexión: habíamos dicho al comienzo de este libro que
la historia propiamente hablando, comienza con la aparición de la
documentación escrita.
En el caso de Egipto, ya en época pretinita, existían los llamados
textos de las pirámides, escritos en idioma jeroglífico hace más de
5.500 años. El nombre de la compilación “Libro de las Pirámides”
proviene del lugar donde fueron encontrados. 530
Estas escrituras, que tenían el carácter de sagradas, eran
condensados de conocimientos y enseñanzas útiles incluso para la
vida de ultratumba. La existencia de éstas y otras escrituras prueba
que ya en esa época, los egipcios habían superado la etapa de la
pictografía a través de la cual no se podían expresar todos los matices
del lenguaje e idearon el empleo de ciertos ideogramas con valor
fonético, el jeroglífico, de uso restringido.
Por razones de tiempo los primeros escribas egipcios
desarrollaron, gradualmente, una escritura hierática, cuyos signos no
son más que los signos jeroglíficos simplificados.
Entre las escrituras jeroglíficas y las hieráticas se observan las
mismas diferencias que hay entre nuestros caracteres de imprenta y
nuestros manuscritos.
Los egipcios no escribían las vocales : Ej. : YHVH, palabra que se
lee yod he vuá hehe y significa YO SOY QUIEN ES.
Su alfabeto se componía de 24 letras consonantes y 4
semiconsonantes. 531 Este fue el primer alfabeto del planeta Tierra.
Los signos jeroglíficos estaban reservados para las inscripciones
sobre piedra o madera. Los hieráticos, en cambio, se inscribían con
pinceles sobre cueros, hojas de papiro o de sut. También se usaban
inscripciones hieráticas en tiestos de alfarería o fragmentos de caliza
denominados óstracos. 531-a
Los egipcios de la época pretinita ya habían ideado una
cronología, en la cual el año estaba compuesto por tres estaciones
divididas cada una de ellas en 4 meses de 30 días cada uno. 531-b
Las estaciones correspondían a la inundación (akhet), a las
siembras (peret) y a las cosechas (shemu). El año egipcio de 360 días
se completaba con 5 días epagómenos. 531-c
El año civil se iniciaba el 19 de Julio Juliano, debajo del paralelo
de Menfis, cuando Sothis (nuestra estrella sirio) vuelve a ser visible al
57
alba, antes de la salida del sol de ese día, luego de un período de 70
días de invisibilidad. Este hecho coincide con el comienzo de la
crecida del Nilo. (Dos fenómenos sumamente importantes para los
egipcios).
ÉPOCA TINITA
Todos los reyes tinitas provenían del Sur y eligieron como capital
a la ciudad sureña más cercana al norte, This. En ella construyeron La
Gran Casa o Residencia Real que contaba con dos grandes puertas :
una dirigida hacia el Sur y la otra hacia el Norte.
La monarquía tinita era una monarquía absoluta que reposaba en
el carácter divino del rey, quien se identificaba con el dios Horus, por
lo cual su primer nombre era el nombre del dios. 532
Cumplida la unificación de los reinos bajo la autoridad de un
soberano, éste se adjudicó el título de Nebti : el que pertenece a las
dos señoras, la diosa-buitre del Sur (Nekhbet) y la diosa-cobra del
Norte Uadjet. Hasta aquí el soberano ostentó el nombre de Horus
seguido del título Nebti. 533
A este nombre y título, el rey agregó un segundo título, el de
Nesut-Biti (caña y abeja) con lo cual se completó el nombre real de
Horus-Nebti-Nesut-Biti, más el nombre propio humano terreno de
cada rey.
Para evitar las incursiones de los rebeldes del Delta los reyes
tinitas ordenaron la construcción de un gran muro cerca de Menfis.
En la ceremonia de la entronización de cada rey tinita se hacía
referencia a la unión de los dos antiguos reinos hasta el fin de la
historia antigua egipcia. Los tres actos de esta ceremonia eran : 1) la
aparición del rey, primero subiendo y bajando del trono con la corona
blanca y luego haciendo lo mismo con la corona roja ; 2) la unión de
los dos territorios se representaba clavando una estaca alrededor de la
cual se entrelazaban las plantas simbólicas de cada país ; 3) el
soberano evocaba la victoria del sur sobre el norte, iniciando un
recorrido desde el sur pasando por detrás del Muro por el norte
(anexado) y regresando finalmente al punto de partida. A esto último
se le denominó “ la corrida alrededor del Muro”. 534
Siendo el rey de carácter divino, toda fiesta en honor a los dioses,
era sumamente importante, pero la más importante de todas era la de
Horus, el dios dinástico cuya encarnación viva era el soberano. 535
58
(La idea de la reencarnación es más antigua que la de la resurrección
y estaba reservada únicamente para los reyes. El espíritu del patriarca
endiosado volvía a la tierra en el cuerpo de su descendiente).
El rey tinita gobernaba mediante funcionarios jerarquizados, todos
ellos escribas de alto rango, por su capacidad intelectual y por sus
aptitudes personales. Toda orden real era archivada luego de ser
registrada en forma escrita, en calidad de documento real, sobre
tabletas de marfil o de madera.
Aquí se hace necesario, antes de continuar, recordar que desde
época pretinita existían ya los jefes de nomos o provincias,
denominados nomarcas, hombres de confianza del rey, generalmente
parientes de la familia real.
Estos nomarcas eran, desde época pretinita, los encargados de la
excavación de canales (adj-mer), encargados de lograr el máximo
rendimiento de la tierra, encargados de los censos de los productos
agrícola -ganaderos, encargados de recoger los tributos debidos a la
corona y de hacer llegar los mismos hasta la Casa Real. Finalmente
eran los encargados de reclutar los guerreros entre los jóvenes de cada
nomo, para hacer cumplir las órdenes del rey o para conformar el
ejército real.
Cuando se unificaron los reinos, el rey vio la necesidad de contar
con dos representantes de suma confianza : uno en el norte y otro en
el sur. Para ello eligió entre los nomarcas ya existentes en el sur, al
que había demostrado mayor fidelidad, nombrándolo con el cargo de
Nomarca Principal o Príncipe de los nomarcas. Otro tanto hizo en el
norte.
El nomarca principal debía encargarse de supervisar los trabajos
ordenados por el rey, reunir todos los tributos y transportarlos a la
Gran Casa Real, proteger las fronteras y ponerse al frente de las
expediciones hacia el extranjero, para lo cual contaba con un ejército
regional del sur y del norte.
Los jefes inmediatos de los guerreros eran los que sobresalían por
su valentía y subordinación. Por encima de éstos, estaban los jefes de
nomos o nomarcas que a su vez dependían de un jefe general de
ejército, cargo que recaía en el Nomarca Principal.
Cada príncipe desempeñaba , en suma, el papel de Ojo y Boca : de
Nekhen, en el Sur y de Dep en el Norte. Su responsabilidad ante el
59
soberano era demasiado grande y estaba rigurosamente controlada
por los consejeros y sacerdotes del rey.
Ya en época tinita había un tribunal (el djadjat) en cada nomo lo
cual supone la existencia de un Derecho Civil conformado por leyes
dictadas por el soberano señalando los derechos y obligaciones de
cada ciudadano. 536
Este tribunal estaba conformado por ciudadanos ilustres que
sabían leer y escribir, elegidos personalmente por el soberano.
Cada soberano tinita elegía a sus funcionarios en forma personal y
directa, especialmente a los que tenían contacto permanente y directo
con él. Ej. : los escribas-encargados del cuidado de la salud de la
familia real, los escribas-encargados del culto al dios vivo encarnado
y los escribas-encargados del diseño y supervisión de la construcción
de los canales, diques, residencias reales y santuarios.
De entre los escribas-encargados del cuidado de la salud,
surgieron los médicos y alquimistas. De los escribas-encargados del
culto surgieron los sumos sacerdotes y de los escribas-encargados
diseñadores de obras, los arquitectos.
Otros funcionarios menores, pero de vital importancia, que eran
elegidos personalmente por el rey, eran los cocineros, los peluqueros,
los portadores de vestimentas y coronas reales, los mucamos, los
lavanderos y encargados de los tocados del rey.
Todos estos funcionarios y sus respectivas familias eran
alimentados por el rey y su paga era en especies.
DINASTÍA I
Tinita
El primer rey tinita, según monumentos, era Narmer, el cual es
identificado con el Menes de las listas de Turín, Abidos y Saqqarah.
También Manethón lo llama Menes.
Menes logró la unificación definitiva del Alto y el Bajo Egipto.
A Menes le sucedió el rey Aha quien instituyó, por primera vez, la
fiesta del dios Anubis (dios de los muertos con cuerpo humano y
cabeza de chacal) y la del dios Sokar. Además fundó el templo de
Neith, diosa de Sais en el Delta.
Por disposición de Aha, su esposa llevaba el nombre de Neith, lo
que reafirmaba su política conciliatoria entre el Sur y el Norte.
60
El sucesor de Aha fue Djer o Athothis el primer rey al que se le
adjudicaron obras de Anatomía Humana, probablemente escritas por
los escribas-médicos de su época. 537
Djer fundó el palacio de Menfis (límite natural entre el norte y el
sur) y envió la primera expedición a Nubia . 538
El sucesor de Djer fue Uadji, durante cuyo reinado apareció por
primera vez la perfección artística en todos los objetos marcados con
su nombre. 538-a
Su estela funeraria fue la primera obra maestra del arte egipcio.
Uadji, también conocido como “El rey serpiente”, realizó las
primeras expediciones al Sinaí agregando a su dominio esas tierras y
extendiendo las fronteras de Egipto en Asia.
Su sucesor, Uenefes, continuó con la política exterior de Uadji.
La Piedra de Palermo menciona en diferentes párrafos, la
celebración de la Unión del doble país y la carrera alrededor del muro
durante la ceremonia de entronización del rey. Una tableta de marfil
conmemora al rey Udimu, sucesor del anterior, quien aparece
cubierto con la corona blanca y roja, ostentando el título de nesut-biti.
Otra tableta de marfil muestra a Udimu enviando la primera
expedición militar al Este (Península Arábiga) del Mar Rojo.
En la tumba de Hemaka, canciller de Udimu, se encontró un
óstraco con la más antigua mención del Toro Apis. La mujer de
Udimu ostentaba el nombre de Merneith, una nueva prueba de intento
de conciliación con el norte.
Un hijo de Udimu y Merneith, subió al trono con el nombre de
Adjib, realizó el primer censo de Egipto, que fue el primero en el
mundo, viajó a Sahnesut, obtuvo una victoria sobre los phuntios o
juntios y llegó hasta Urka, Uruk o Erek, en la Mesopotamia sumeria,
fundando muchas ciudades en el trayecto. 539
Cuando murió Adjib, subió al trono el primer usurpador de la
historia de Egipto, Senerkhet quien fue sucedido por el rey Ka’ o
Khebu y éste, por el rey Ubienthis.
61
DINASTÍA II
Tinita
(Desde hace 4.900 años hasta hace 4.778 años)
Durante la segunda dinastía continuó el movimiento hacia el
Norte. Los tres primeros reyes Hotepsekhemui, Nebre y Nineter
fueron enterrados en Menfis, primera necrópolis ubicada en la zona
limítrofe entre el Norte y el Sur.
Se observó mayor regularidad en la celebración de las fiestas : la
de Horus, la de Sokar, la del Censo y la Corrida de Apis.
El cuarto rey, Uneg y el quinto, Senedj, fueron poco trascendentes.
Durante el reinado del sexto, Peribsen, se produjo una reacción.
Peribsen, se estableció nuevamente en el Sur en Abidos y reemplazó
su nombre de Horus, el que se creía que era el más antiguo de la
titulatura real, por el de Seth. Reemplazó el halcón por el animal
setiano540 . El sello de Peribsen dice : “El Dios de Ombos, Seth,
transmitió el Doble País a su hijo Peribsen”. “Él debe su reino a
Seth, dios-rey que ha reinado sobre Egipto antes que Horus”.
El sucesor de Peribsen, el rey Khasekhem desplegó una actividad
guerrera bastante intensa. Aniquiló a los nubios y reprimió revueltas
reales.
Al anterior le sucedió el rey Khasekhemui quien inscribió su
nombre real con un halcón y un animal setiano enfrentados tratando
de conciliar la política religiosa del sur con la del norte.
EL IMPERIO ANTIGUO
El Imperio Antiguo de Egipto comprende desde la Dinastía III,
hasta la dinastía X, inclusive.540-a Desde hace 4.778 hasta hace 4.160
años.
DINASTÍA III
El hijo de Khasekhemui, Djeser, ha sido recogido en la historia
con los nombres de Diosser, Zoser, Asosi, Isesi, Nekherefes, etc.,
pero sus contemporáneos lo conocieron por el nombre de
62
Netesierkhet, que significa : más divino que el cuerpo de los dioses.
541
Djeser, escribió un largo documento de los dioses hace 4.750 años,
conocido por el nombre de “Estela de Senel o Estela del hambre”, en
el cual relata que durante siete años consecutivos el río Nilo no creció
y sobrevino el hambre en Egipto. 542
Djeser logró la normalización de las crecidas del Nilo y anexó la
región comprendida entre Assuán y Takompso a Egipto. Durante su
reinado se produjeron enormes progresos en la Alquimia, la
Arquitectura, la Medicina, el Arte y la cultura en general.
Este sabio rey estuvo secundado por otro no menos sabio, el
arquitecto y médico Imhotep, su ministro, a quien también le
atribuyeron origen divino 543 . Fue el inventor del procedimiento de la
piedra tallada para la construcción de monumentos, construyó la
primera pirámide escalonada en Saqqarah y se dedicó también a las
letras, según Manethón. 544
El sucesor de Dje ser fue el rey Sanakht, a éste le sucedió Khaba y
a este último, Neferka.
La dinastía III terminó con el rey Hu (llamado Huni = el
golpeador).
DINASTÍA IV
Snefru, el fundador de esta dinastía, se destacó por su gran
actividad guerrera y su sabia política nacional. Defendiendo las
fronteras de su país, incursionó en Nubia y trajo 7.000 prisioneros.
Luego realizó una expedición a Libia y trajo 11.000 prisioneros más y
13.000 cabezas de ganado mayor y menor. Desplegó una serie de
campañas al Sinaí combatiendo contra los asiáticos que intentaban
ingresar a Egipto. Hizo varias expediciones al Este para explotar las
canteras de donde extrajo minerales y realizó grandes
construcciones : pirámides, fortalezas, ciudades con grandes edificios
destinados al almacenamiento de productos y a la administración de
los bienes del estado, templos y viviendas para los funcionarios, etc.
545
Snefru fue el primer rey que ordenó la importación de maderas del
Líbano, oro de Ofir, cobre de Tarsis, hierro de Asia Menor, incienso y
63
mirra de Punt, para la construcción, ornamentación y aromatización
de los templos. 546
De las tres pirámides de Snefru, una de ellas fue la primera
pirámide perfecta, la de Dashur. Su interior estaba provisto de
escaleras de piedra tallada. 547
La grandeza de este rey fue mencionada por casi todas las obras
literarias posteriores, en las cuales se lo reconoce como “El Gran
Bienechor”, el que produjo el comienzo de una civilización muy
avanzada, sostenida por un Estado fuerte, indiscutido y gobernado por
reyes conscientes de su grandeza y autoridad. 548
Kheops, sucesor de Snefru, continuó con la política de su
predecesor, envió expediciones al Sinaí e hizo explotar las canteras de
diorita en el territorio nubio y ordenó empedrar los pasajes interiores
de las ciudades.
Didufri, el segundo usurpador que llegó al trono con la ayuda de
los sacerdotes de los templos divinos acrecentó el poder de aquellos.
Kefren, de sangre real, recuperó el trono y fue sucedido en el
poder por otro rey de su mismo linaje, Menkaure o Mycerino.
Tras la muerte de Mycerino subió al poder un funcionario de su
confianza, casado con su hija, la princesa Kentkaus, la legítima
heredera de la corona real.
(Antes de continuar debemos señalar que los reyes Kheops,
Kefren y Mycerino fueron los constructores de las tres grandes
pirámides de Gizah.)
El yerno de Mycerino se llamaba Shepsheskaf, el que, apoyado
por los sacerdotes heliopolitanos, usurpó el poder heredado por su
esposa.
Parece ser que los hijos de los sacerdotes después de haber sido
educados dentro de los templos e instruidos en cuestiones políticas
pasaban a desempeñarse como funcionarios del rey. Pero no
conformes con esto deseaban que sus hijos llegaran a coronarse reyes
de Egipto.
Para ello era necesario encontrar la forma de evitar la “sucesión
divina” de los reyes que afirmaban ser cada uno, la nueva
encarnación del dios.
Cuando los sacerdotes heliopolitanos tomaron conocimiento de los
elementos de la Cosmogonía elaborada por los sabios egipcios,
encontraron por fin lo que ellos consideraron la expresión más
64
elevada del poder proveniente del cielo y, por lo tanto, superior al
poder de los dioses-hombres-reyes terrenos.
De entre los elementos de la Cosmogonía, los sacerdotes de
Heliópolis: la Ciudad del Sol, tomaron a Re’ como supremo dios
dador de vida, padre de los soberanos de Egipto, introduciendo de
esta manera una Teología Solar muy novedosa y con ella la Primera
Reforma Religiosa del mundo. 548-a
Tal reforma subsumía al rey a un plano secundario con respecto al
dios Re’. En adelante dejaría de llamarse rey - dios, para aceptar la
condición más humilde de rey - Hijo de Dios, Hijo de Re’, Hijo del
Sol. 548-b
Cualquier personaje importante del reino que justificare ser hijo de
Re’ podía aspirar a la corona. Los únicos mediadores directos del dios
ante los hombres eran los sacerdotes a quienes correspondía verificar
la autenticidad de la filiación divina.
Para preservar la corona real de los aventureros o de los
adversarios del país, los sacerdotes de Heliópolis inventaron el Mito
de la Teogamia, relato novelado de la forma en que sucedería el
advenimiento de los tres primeros reyes de la Dinastía V. 549
Los sacerdotes contaban con el apoyo incondicional de
Shepsheskaf de cuyos descendientes se trataba.
El Mito de la Teogamia decía que el dios Re’ había engendrado
por la fuerza superior de su espíritu, un hijo en el vientre de
Redjedjet, la esposa de un sacerdote de Re’. Este hijo debía reinar en
Egipto y después de él sus descendientes. Este relato se convirtió en
la Primera Profecía del mundo.
65
DINASTÍA V
(Funcionarios-reyes y su descendencia)
A Shepsheskaf le sucedieron sus dos hijos : Userkaf y Sahure
quienes reinaron en Egipto en calidad de “hijos de Re’ “.
Pero quien adoptó en su protocolo el título de “ Hijo de Re’ ” fue
el tercer rey de esta dinastía, Neferikare-Kakai con quien se completó
la lista de los tres reyes de la profecía.
Neferikare-Kakai era, en realidad, hijo de un funcionario de
Shepsheskaf que se casó con una hija de éste.
A Neferikare le sucedió Shepsheskare. A éste le sucedió
Neferebre ; A éste, Niuserre-Ini ; a éste Menkahuor-Akauhor ; a este,
Dekhare-Isesi y a este último le sucedió el rey Unas, último rey de la
Dinastía V.
Los reyes de esta dinastía instituyeron por primera vez el Cargo de
“Gobernador del Sur” que estaba por encima del cargo de Nomarca
Principal.
El primer funcionario que detentó el poder de Gobernador del Sur,
fue Re-shepses, quien fue elevado al cargo de visir (Primer Ministro).
550
A partir de éste, todos sus sucesores fueron igualmente visires :
Akhotep, Ptah-Hotep, Kangemi, Duaf, etc. 550-a
La importancia de las cuestiones religiosas está plasmada en la
Piedra de Palermo que, para esa época, no menciona más que
construcciones de templos y fundaciones piadosas.
Al reconocer el rey su dependencia con respecto a un dios se
aproximaba en cierta forma a la humanidad terrena perdiendo esa
eminente dignidad que hacía de él un igual a los dioses. Ese descenso
de la concepción monárquica tuvo una gran influencia sobre la
evolución política y socia l del estado menfita.
En cuanto a política exterior los reyes de la Dinastía V, se
mantuvieron muy activos. Aparte de las ya clásicas expediciones al
Uadi-Maghara, al Uadi Gudami y a las canteras de diorita de Nubia,
emprendieron victoriosas campañas contra los rebeldes libios y por el
Sinaí incursionaron hasta las tierras de Media, donde tomaron una
fortaleza y regresaron con un cuantioso botín. Luego en una
expedición pacífica por las tierras conquistadas trajeron una princesa
asiria para incorporarla al harem real. 551
66
Las relaciones internacionales de los reyes egipcios con los reyes
de Creta, Filistia, Fenicia y Canaán, eran cordiales y fraternales desde
época pretinita, se respetaban mutuamente y cooperaban militarmente
conformando un frente de defensa común contra cualquier pueblo
agresor. Egipto ejercía hasta el final de la Dinastía V, el papel de
Protector de esos pueblos. En cada uno de ellos mantenía la presencia
de un escriba-ministro-embajador (diplomático encargado de
transmitir las novedades al soberano egipcio).
En Biblos se encontró un templo egipcio con toda la
ornamentación heliopolitana e inscripciones de reyes egipcios hasta la
dinastía IV, fecha en que probablemente fue construido.
DINASTÍA VI
(Funcionarios - reyes y nomarcas - reyes).
El fundador de esta Dinastía fue Seheteptaui-Teti, cuyo reinado
fue muy oscuro. A éste le sucedió Usirkhare-Iti, quien duró muy poco
tiempo. 552
Con Merire Pepi I, se afirmó la dinastía. Su reinado sobrepasó el
medio siglo, durante el cual ordenó construir templos en Tanis,
Bubastis, Abidos, Denderah y Coptos.
Pepi I se casó con las dos hijas del funcionario Khui, un gran
personaje de Abidos. La mayor fue madre del príncipe Merenre I
quien sucedió a su padre.
Al morir Merenre I, fue sucedido por su hermanastro Neferkare
(hijo de la hermana menor).
Neferkare Pepi II, reinó durante 94 años, el más largo de la
historia de la humanidad. Sus últimos años se vieron ensombrecidos
por una revolución social y una invasión extranjera, la de los
beduinos asiáticos.
Durante el reinado de la dinastía anterior, la disminución de la
figura del rey, había provocado entre los nomarcas la tendencia ha
hacer hereditario el cargo de nomarca. Durante la VI dinastía, se
generalizó este movimiento.
Ciertos nomarcas como los de Abidos se volvieron muy poderosos
y se consideraban “pequeños reyes”, constituían ya una corte y tenían
muchos funcionarios bajo sus órdenes, ejercían funciones religiosas,
67
jurídicas, militares y financieras, casi igual que el soberano que
delegaba en ellos tales responsabilidades por comodidad federalista.
Merenre I, designó gobernador del Sur a Uni, quien hacía en todo
el Alto Egipto, lo que cada nomarca hacía en su respectivo nomo,
incluso durante los primeros años del reinado de Pepi II.
Cuando Uni murió, los nomarcas suprimieron el cargo de
gobernador, aprovechando la minoría de edad del rey.
Después, cada nomarca empezó a organizar su nomo con el fin de
transformarlo en un pequeño reino independiente.
El pueblo de todo Egipto, aprovechó para cumplir con su
“revolución social”. 553
Los nobles fueron desposeídos por la plebe ; el temor reinaba en
todas partes. Ninguna persona osaba emprender iniciativas. Los
campesinos dejaron de cultivar el campo. El hambre se agregaba a los
males precedentes.
Esta situación se prolongó durante los dos últimos reinados de la
dinastía VI, el de Merenre II y el de la reina Nitocris.
DINASTÍA VII
Anarquía.
Según Manethón esta dinastía comprende setenta reyes que
reinaron durante setenta días. 554
Probablemente se trate de un período muy corto en que se
sucedieron rápidamente varios oligarcas aspirantes al trono, en medio
de la anarquía existente.
Esta anarquía afectó a todos los pueblos satélites de Egipto
quienes presenciaron indefensos la invasión de los pueblos asiáticos
que se instalaron en el Delta.
DINASTÍA VIII
Menfita
En Egipto Medio, los jefes de ascendencia real, intentaron volver a
implantar el antiguo régimen tradicional.
Según Manethón, los reyes de esta dinastía eran de origen menfita,
quienes conservaron la tradición de sus antiguos predecesores, de los
cuales tomaron para sí el primer nombre. Así es como se encontraron
68
cinco Neferkhare, un Didufri, un Neferikare-Khendi y un Sneferka
cuyo sucesor se llamaba Nikare. 555
A Nikare le sucedió Sekhenkare y a éste, el rey Imhotep. Todos
ellos reinaron en el Egipto Medio. El Delta seguía en manos de los
asiáticos que, aprovechando su estadía, recogieron gran parte de la
sabiduría del pueblo egipcio para transmitirla a sus descendientes en
su país de origen.
DINASTÍA IX
Heracleopolitana
Por su parte, el pequeño reino del norte, privado ya del rico
territorio del Delta, que estaba en manos de los asiáticos caldeos,
arameos, asirios y beduinos de la Península ubicada al Este del mar
Rojo, había sufrido una nueva escisión, la de la mayoría de los nomos
meridionales. No obstante, El gran jefe del nomo de Heracleópolis,
Khety I, se proclamó rey del Alto y el Bajo Egipto con el nombre de
Meribre, aún cuando sólo podía contar con el territorio del Egipto
Medio, unificado bajo la dinastía Heracleopolitana. 556
A Meribre Khety I, le sucedió el rey Nebkare Khety II.
DINASTÍA X
Esta dinastía, también Heracleopolitana tuvo por monarcas a
Neferkare, a Uakhare Khety III y a Merikhare. 557
El rey Khety III, terminó expulsando a los asiáticos del Delta y
extendió sus dominios hasta el Gran Río Eúfrates y toda la Península
Sudoccidental de Asia. Luego envió colonos al Este para explotar
todas las tierras cultivables y, al mismo tiempo, proteger las nuevas
fronteras.
Dentro de Egipto comunicó a las principales ciudades mediante
una red de canales navegables por barcos de transporte de cargas y
pasajeros.
Khety III fue quien escribió “Las Enseñanzas para Merikhare”, su
hijo y sucesor a quién encomendó organizar el Reino del Norte,
manteniendo buenas relaciones diplomáticas con los reyes del Sur.
69
DINASTÍA XI
Tebana
(Las dinastías X y XI fueron, en realidad, contemporáneas, pero por
razones didácticas se las ordenó una a continuación de la otra. 558 )
Ya en tiempos del rey heracleopolitano Neferkare, se inició un
movimiento de ascenso hacia el trono entre los Príncipes del Sur.
Finalmente, uno de esos nomarcas se arrogó la dignidad real en
Tebas, bajo el nombre de Sehertaui Antef I y reinó sobre todo el Alto
Egipto.
Su sucesor, Uahankh Antef II, decidió extender sus dominios hasta
el Mar Grande (Mediterráneo) y sobre todas las tierras conquistadas
en Asia.
Para conseguir esto, debía vencer al soberano del Norte,
Merikhare, con quien guerreó durante 20 años, hasta obtener la
victoria definitiva que hizo desaparecer a la dinastía heracleopolitana.
Antef II, fue sucedido en el trono imperial por Nebkhtnebtepnefer
Antef III y éste por Seankhitaui Mentuhotep I, quien reprimió una
revuelta en Abidos y continuó activamente la obra de unificación de
los reinos del Sur y del Norte.
70
IMPERIO MEDIO
Este gran período se inició cuando la dinastía XI continuaba en el
poder sobre todo Egipto y se extendió desde hace 4.160 años hasta
hace 3.580 años.
El primer soberano de la dinastía imperial tebana que se atribuyó
el protocolo real completo fue Mentuhotep II, cuyo prenombre era
Nebhepetre, quien inauguró una época de esplendor en todo Egipto.
559
Los reyes Mentuhotep habían elegido a Montu, dios de Ermant, de
donde eran originarios ; por ello incorporaron en su nombre el
nombre del dios.
A Mentuhotep II le sucedió Nebhepetre Mentuhotep III quien
reinó durante 46 años y fue extraordinariamente activo y glorioso. Su
nombre aparece en muchas fundaciones piadosas.
Su sucesor fue Seankhare Mentuhotep IV, de efímero reinado,
probablemente asesinado por el usurpador Nebtauire Mentuhotep V.
Luego del reinado de otro usurpador, cuyo nombre no aparece en
las listas reales, sobrevino un período turbulento político y religioso,
al final del cual se impuso en el poder un ex funcionario de Nebtauire
Mentuhotep V, el visir Amenemhat, fundador de la dinastía siguiente,
ayudado por los sacerdotes de Amón. 560
DINASTÍA XII
Sehetepibre Amenemhat I, en agradecimiento al apoyo brindado
por los sacerdotes amonianos había renuncia do al dios Montu y había
adoptado para su nombre el nombre del Dios Amón y convirtió, ya
como rey, su santuario en templo dinástico, hace 4.000 años.
Desde entonces, el dios Amón reemplazó a Montu como patrono
de la provincia de Tebas, capital del Imperio desde la dinastía
inmediata anterior.
Amenemhat I, se dedicó especialmente a ordenar hasta en los más
mínimos detalles, el sistema administrativo y político de Egipto.
Dictó leyes que contemplaban todos los estamentos de la sociedad
humana, impartiendo justicia en todos los niveles, en todos los
71
órdenes dentro de todo Egipto y en todas las tierras tributarias del
Imperio. 561
Kaftor, Filistia, Fenicia, Canaán y Ofir aceptaron las nuevas leyes
del rey-legislador Amenemhat I y las adaptaron a sus tradiciones. Por
el contrario, los beduinos de la Península Sudoccidental de Asia y los
caldeos se negaron a adoptarlas en sus tierras y planearon derrocar al
faraón.
Para conseguirlo, se valieron de una de las esposas asiáticas de
Amenemhat I, quien en complicidad con su hijo Sesostris I, organizó
una conspiración para asesinar al rey. 562
El príncipe heredero del trono, Sesostris I, tenía su coartada,
guerreaba en Libia cuando “le llegó” la noticia del asesinato de su
padre. Regresó precipitadamente a Tebas y cuidó de que la noticia no
se expandiera, eliminando a los testigos. Luego subió al trono y
trasladó la capital al Fayum. 563
Sinuhé, un noble egipcio muy allegado a la corte y al harem real,
se sintió presa del terror y huyó al Asia para salvar su vida. Allí fue
acogido muy amigablemente por un jefe beduino quien logró casarlo
con una mujer beduina, reteniéndolo en su país. 564
Pero Sinuhé sintió nostalgia por su país y aprovechó una amnistía
concedida por Sesostris I, para regresar a Egipto donde fue recibido
con honores.
En Asia, el rey de Canaán, el amorreo Hamurabí que permanecía
fiel a la memoria de Amenemhat I, aplastó a la rebelión de los
caldeos, invadiendo su país e imponiendo por la fuerza las leyes
egipcio-cananeas a las que luego compendió con las sumerias en su
famoso Código Legal.
El hijo de Amenemhat I, Sesostris I, cuyo nombre responde a la
diosa Useret de Tebas, aseguró su propia supervivencia asociando a
su primogénito al trono para evitar la suerte corrida por su propio
padre.
A Sesostris I, le sucedió Nebkaure Amenemhat II, quien a su vez,
imitando a su padre asoció al trono a su hijo Sesostris II.
Khakeperre Sesostris II, asoció a su hijo Khakaui Sesostris III,
asegurando, de esa manera, la estabilidad de esta dinastía.
Sesostris III, realizó muchas campañas a Nubia y al Sudán. Por el
Este penetró hasta Siquem en Canaán, para sofocar una revuelta de
los cananeos que ya deseaban ser independientes de Egipto.
72
El sucesor de Sesostris III, el rey Amenemhat III, conservó el
señorío egipcio sobre todos los pueblos vasallos de Asia
Sudoccidental y se ocupó activamente de la explotación agrícola y
económica del país. Le sucedió en el trono el rey Maakherure
Amenemhat IV y a éste, la reina Sebeknefrure, la primera que se puso
bajo la protección de Sebek, el dios-cocodrilo del Fayum.
El Fayum era un gran Oasis artificial alimentado por un brazo del
Nilo, el Bahr Yúsef que atraviesa un desfiladero y vuelca sus aguas
en el Lago Merur (Karún).
El Fayum está ubicado al S.O. de El Cairo y en tiempos de los
reyes de la dinastía XII, fue la región más fértil de todo Egipto,
gracias a la compleja red de canales de distribución de agua,
construida por dichos soberanos.
Durante la Dinastía XII, sus reyes aumentaron las relaciones
comerciales con Kaftor y con las tierras de Punt, lograron el
sometimiento de Libia y Nubia y conservaron su dominio sobre toda
Asia Sudoccidental hasta la Mesopotamia. 565
DINASTÍA XIII
El primer rey de esta dinastía aparece con el nombre de Sekhenre
Khutaui Amenemhat Sebekhotep, un ex-funcionario usurpador quien
reinó sobre todo Egipto y que resultó ser muy obsesivo en cuanto a
precauciones : la cota del Nilo fue cuidadosamente anotada en el
nilómetro de Semah y Kummah en Nubia, durante todo su reinado.
Su sucesor fue Seankhtaui Sekhemkare quien reinó sólo por tres
años, durante los cuales se produjo la división del país y la pérdida de
autoridad sobre Nubia.
Sobrevinieron sucesivamente los reyes Sekhemre Khutaui Penten,
Sekhemkare Amenemhat Sembuf, Seankhibre-Ameni-AntefAmenemhat, Sedjefakare Kai Amenemhat, Khutauire-Ugaf y
Sneferibre-Sesostris que reinaron todos solamente en el Sur.
En el Norte reinaron sucesivamente los reyes HeribshedetAmenemhat,
Sehetepibre-Amenemhat,
Userkare
Kendjer,
Semenkare-Mermesha alias “El General”, Sneferkhare-Iby y Sethkare
566
73
DINASTÍA XIV
A Sesostris le sucedió en el Sur, un usurpador SekhemreSenadjtaui-Sebekhotep quien extendió sus dominios hasta el Norte,
unificando el país. Después de él, reinaron en todo Egipto, dos
hermanos, hijos de funcionarios : Khasekhenrre-Neferhotep y
Khaneferre Sebekhotep, quienes extendieron sus dominios hasta
Fenicia en el Asia Anterior.
Después de ellos se sucedieron en el trono los reyes KhaankhreSebekhotep, Khahetepre-Sebekhotep, Merkare. Uahibre-Iaib,
Merneferre Ai, Merhetepre, Mersekhenre Ined, MerkhaureSebekhotep,
Seuahemre-Senebniu,
Djedankhare-Mentuensaf,
Menkhaure-Seshib, Hetepibre-Siamu-Hornedjeheriotef, HedneferreDidumes, Djedhetepre-Didumes y finalmente, un rey llamado
Nehesi (El Negro) que gobernaba en el Nordeste del Delta y que era
ya un rey vasallo de los hicsos, según Mayer. 567
LOS HICSOS
La invasión de los hicsos debe relacionarse con un movimiento
migratorio cuyas consecuencias fueron muy importantes en Asia y
cuya causa principal fue la irrupción de los pueblos jaféticos en el
Cercano Oriente. 568
Sucesivamente los hittitas, luego de vencer a Babel, se
establecieron en Anatolia ; los kassitas fundaron una dinastía en
Babilonia desalojando a los cananeos que permanecían allí desde los
tiempos de Hamurabí. Por último los hurritas se instalaron en el país
de Mitanni. 569
Naturalmente los semitas al ser invadidos desde el Norte, trataron
de establecerse más al sur, en el país de Canaán, adonde fueron
seguidos por los jaféticos hicsos que luego continuaron hasta el Delta
de Egipto.
(Entre los semitas que partieron con destino a la Tierra de Canaán
estaba Abraham, el futuro padre de los árabes e israelíes hace unos
3.760 años).
Cuando los hicsos se establecieron en el Delta oriental los reyes
indígenas del lugar fingieron ignorarlos. Los recién llegados
74
adoptaron costumbres locales, escribieron sus nombres en jeroglíficos
y tomaron para sí nombres puramente egipcios. Escribieron sobre
escarabajos y cuando eran jefes de tribus rodeaban el nombre con una
cartela que hacían preceder con el nombre de “ hijo de Re’ ”,
preparándose de esa manera, para reemplazar a los reyes egipcios. 570
DINASTÍA XV
Hace 3.730 años, durante el reinado de Didumes, los hicsos
invadieron a Egipto y se coronaron reyes en Avaris, a la cual
reedificaron, fortalecieron sus murallas y pusieron una guarnición
pesada de 240.000 hombres para resguardarla. Luego avanzaron hacia
el Sur, hasta Menfis, se apoderaron a la fuerza del país, sometieron a
los nobles, incendiaron salvajemente las ciudades, arrasaron los
templos de los dioses locales y trataron a los pobladores con
extremada crueldad, degollando a los varones y llevando como
esclavos a los niños y a las mujeres, según Manethón. 571
Los grandes reyes hicsos cuyo nombre ha sido posible rescatar
históricamente son : Seauserenre - Khian o Salitis, fundador de la
dinastía XV .
A Salitis le sucedió Auserre Apopi I, a éste, Nebkhetepeshre
Apopi II y finalmente, Assehre o Assis quienes reinaron durante 108
años, según el Papiro de Turín.
Solamente Auserre Apopi I, reinó durante 33 años, según el Papiro
Matemático Rhind. 572
DINASTÍA XVI
Esta dinastía estaba compuesta por los reyes Pastores o “pequeños
hicsos”, según Stock 573
Según el Papiro de Turín, los pequeños hicsos eran nueve reyes de
los cuales sólo podemos citar el de Aakhenenre Apopi durante cuyo
reinado fueron expulsados los hicsos de Avaris, vencidos por la
monarquía tebana.
75
DINASTÍA XVII
Tebana
Esta dinastía fue contemporánea en el Sur de los reyes hicsos del
Delta.
En el Alto Egipto existían muchos pequeños reyes que llegaban al
poder por simple elección : uno por cada nomo.
Los reyes tebanos que se sucedieron en el trono del Sur por
simple elección fueron : Sekhemre-Uahkhau-Re-Hotep, SekhemreUakhau-Sebekemsaf, Sekhemre-Sementaui Djehuti, SeankhemreMentuhotep,
Senadjenre-Nebierieraut,
Neferkare-Nebiereraut,
Semenneferre,
Seuserenre,
Sekhemre-Shedtaui-Sebekensaf,
Sekhemre-Hernermaat-Antef,
Sekhemre-Upmaat-Antef,
Nebkheperre-Antef, Senakhtenre-Taâ y Uadjkheperre-Kames.
Los doce primeros reyes de esta lista eran reyezuelos de doce
nomos-reinos y las relaciones con el soberano hicso eran, al
comienzo, las de un vasallo bastante independiente con su señor
feudal.
El papel fundamental de estos doce reyezuelos fue el de organizar
cada pequeño reino, reanimar entre sus súbditos el sentimiento
nacional y hacer surgir entre ellos el deseo de expulsar a los
extranjeros del país. Con ese fin comenzaron a agruparse en torno al
rey de Tebas, quien tomó ingerencia sobre todo asunto de estado con
el fin de ejercer un férreo control sobre todo el país del sur.
Durante el reinado de los tres últimos reyes de la lista que vimos
más arriba, ya había madurado el plan de acción a seguir hasta que al
fin, durante el reinado de Kames comenzó la guerra entre tebanos e
hicsos, según lo atestiguan “La Tableta de Carnarvon” y la “Estela de
Kames”. 574
Los hicsos fueron derrotados por Kames y huyeron en desorden en
sus carros de guerra, en tanto que el rey del Sur pasó a la historia
como el Primer Gran Libertador de Egipto.
La toma de Avaris fue realizada por un hermano de Kames, el rey
sucesor Ahmosis. 575
76
IMPERIO NUEVO
Este imperio comienza con el reinado de Ahmosis de la XVIII
dinastía y termina con el reinado de Ramsés XI en la XX dinastía.
Desde hace 3.580 hasta hace 3.090 años. 576
DINASTÍA XVIII
Nebpehtire Ahmosis, era originario de Tebas por lo cual conservó
a ésta como capital, restauró templos, y construyó nuevos santuarios
en agradecimiento a los dioses que lo ayudaron a obtener la victoria
sobre los hicsos que ocupaban Avaris. De su matrimonio con su
hermana, Ahmosis Nefertari, nació su hijo Djeserkare Amenofis I,
quien le sucedió en el trono y continuó su obra. 577
El sucesor de Amenofis I, fue su yerno, Aakkheperkare Thutmosis
I, que se había casado con la princesa Ahmosis (h). De esta unión
nacieron dos hijas, de las cuales nombraremos, por su importancia
histórica, sólo la primera, Hatshepsut.
Thutmosis I tenía una concubina de nombre Mutnefert, con quien
tuvo otro hijo, Thutmosis II quien se casó con su hermana, por parte
de padre, Hatshepsut, heredando el trono tras la muerte de Thutmosis
I.
Thutmosis II engendró dos hijas legítimas en el vientre de su
hermana y esposa Hatshepsut. Y hacia el final de su vida engendró en
el vientre de una concubina un hijo varón.
Los sacerdotes de Amón, oficiando de oráculos, anunciaron que el
Dios había elegido al niño para que reemplazara a su padre en el
trono, al cual subió con el nombre de Thutmosis III.
Hatshepsut, recurriendo como contrapartida, al Mito de la
Teogamia, en el cual afirmaba ser hija del propio dios Amón, dijo que
éste la había elegido para ser reina. De esta manera usurpó el poder
gobernando primero como regente y luego como reina durante 22
años. Luego no le bastó ser reina y quiso ser rey vistiendo como
hombre y adoptando el protocolo completo de los reyes de Egipto. 578
Cuando murió Makare Hatshepsut, recién pudo cumplir su papel
de rey Thutmosis III, quien persiguió la memoria de la usurpadora
durante 33 años de su largo reinado.
77
Alucinado por la experiencia de sus antecesores Thutmosis III,
asoció al poder a su hijo Aakheperre Amenofis II, un año antes de
morir.
Amenofis II, continuó con la obra de su padre. Era respetado por
su fuerza física. Llegó a la crueldad en el tratamiento que les infligió
a los 7 príncipes de El Tikhesi, en el curso de una campaña al Asia.
Su reinado fue próspero y sin contratiempos. Terminó conquistando
un Imperio en Asia que abarcaba desde el Sinaí hasta el Río Eúfrates
y toda la Península Arábiga. 579
El permanente contacto con los países sometidos dentro de ese
Imperio del Este, trajo repercusiones en todos los campos: en las
ideas religiosas, en la literatura, en el arte, en los trajes y vestimentas
en general, en los peinados, en el gusto por el lujo, hasta la
transformación del ejército.
Al rey Amenofis II, le sucedió Thutmosis IV que no era
primogénito pero que aseguraba que mientras cazaba leones en el
Desierto de Menfis, se durmió debajo de la Esfinge y se le apareció el
dios solar Amón-Re’, prometiéndole en herencia el reino de Egipto.
579-a
Le sucedió su hijo Nebmare Amenofis III, quien encontró al Doble
País en una situación internacional brillante. Era a la vez el país más
rico y el más poderoso.
Amenofis III se casó con Ty a quien rodeó de un lujo
considerable. Hizo construir un suntuoso palacio en el desierto
occidental de Tebas que consistía en una villa de recreo donde todo
había sido calculado para la alegría de los ojos y el gozo de vivir.
También hizo construir el más extenso templo funerario precedido
por los colosos de Memnón. Su arquitecto favorito fue Amenhotep, el
que más tarde sería divinizado.
El único hijo de Amenofis III y de Ty, fue Neferkheperire
Amenofis IV que nació en la abundancia material y se proyectó en el
terreno espiritual. Inteligente y soñador se rodeó de sabios quienes le
hicieron notar que la presencia de muchas razas en el suelo egipcio
exigía una religión más universal que fortaleciera la unidad espiritual
dentro del Gran Imperio Egipcio.
Tomando en cuenta las ya tradicionales formas de adoración del
sol de los pueblos orientales, adoptó el disco solar como símbolo de
la divinidad universal y seguidamente, relevó de la administración de
78
sus bienes seglares al Gran Sacerdote de Amón, abandonó Tebas y
construyó una nueva capital en Egipto Medio, a la que denominó
Akhet-Atum y cambió su propio nombre por el de Akhenatón. Así
surgió la religión atumiana o atoniana. 580
Atum o Atón, era el Espíritu Universal, que estaba presente en
todas las cosas, por lo tanto no necesitaba ser representado por
estatuas. Su santuario no estaba en lugar oscuro o misterioso sino que
era un patio descubierto que el Dios visitaba en persona y lo bañaba
con sus rayos divinos de Luz (sabiduría), de Amor y de poder
sobrenatural.
El rey era el único que conocía la doctrina del Dios Atum, el que
la interpretaba y la transmitía a sus fieles. Por lo tanto , era su
Pontífice Supremo y también su Profeta. Akhenatón creó, con la
ayuda de los sacerdotes de Heliópolis, un nuevo colegio sacerdotal,
cuyo Gran Sacerdote se titulaba “El que ve al Grande”, el Dios
universal.
La antigua religión amoniana era, en primer lugar, una religión
funeraria que se preocupaba por el Bien y el Mal, cuyo desarrollo en
vida, determinaba el destino final de los difuntos.
La nueva religión, en cambio, no era represora sino más bien
permitía el afloramiento de las naturales tendencias del individuo a
través de manifestaciones espontáneas que le permitiera evaluar y
pulir su propia conducta hasta conseguir la armonía total en su
interioridad. El culto atoniano predicaba el amor a la naturaleza, a
toda criatura viviente que, por haber sido creada por el Demiurgo
Universal: Atum, llevaba en sí, una partícula de él en su interior. 581
Libertad, amor y alegría de vivir eran, en suma los sentimientos
que inspiraban los himnos del rey Pontífice y Profeta Akhenatón.
Hacia el final de su reinado Akhenatón trató de reconciliarse con
el clero de Amón, pero esto produjo desavenencias en su matrimonio
que terminó en la separación de su joven esposa Nefertit i que se fue a
vivir al Castillo de Atón.
Akhenatón fue sucedido en el trono por su socio yerno,
Semenkhkare, casado con su hija mayor, Meritatón.
A Semenkhkare le sucedió en el poder, el otro yerno de
Akhenatón y Nefertiti, casado con la hija menor, Ankhesempaatón,
que durante la vida de su suegro era fiel al dios Atón y su nombre era
Thutankhatón, pero que al subir al trono regresó a Tebas y adoptó
79
para siempre el credo de Amón y el nombre de Nebkheperure Thutankhamón. Murió joven y lo sucedió su viuda que había pasado ahora
a llamarse Ankhesenamón, quien, según el archivo de Bogazkoy,
solicitó al rey hittita Suppiluliuma, uno de sus príncipes para
desposarlo. Este accedió enviándole a uno de sus hijos que murió en
el camino asesinado por orden del General Horembeb. 582
La reina Ankhesenamón terminó casándose con un alto
funcionario de su padre, Kheperkheperure Ai, quien murió y fue
sucedido por el General Horembeb, bajo el nuevo nombre de
Djesserkheperure Horembeb. Éste destruyó todos los santuarios de
Atum y destituyó a todos los funcionarios corruptos que había dejado
Ai, decretando para ellos severas penas.
DINASTÍA XIX
Reyes, usurpadores, anarquía, oligarcas-reyes.
Menpehtire Ramsés I, el hijo de un militar jefe de arqueros, fue el
sucesor elegido por Horembeb. A su muerte fue sucedido por su hijo,
Memmare Sethi I, que había sido sacerdote de Seth en el Delta.
Luego subieron al trono los reyes Usimare Ramsés II y Mineptah,
quienes gozaron del tributo de todos los países sometidos y
emprendieron la construcción de grandes obras, especialmente
Ramsés II, cuyo gusto por lo colosal no tuvo par en Egipto. 583
Hasta el reinado de Mineptah, Egipto vivió un período muy
apacible.
Cuando murió Mineptah,. fue sucedido por un usurpador, el rey
Amenmes, con quien comenzó una crisis política interior que duró
más de 25 años.
Amenmes fue destronado por otro usurpador, el rey MineptahSiptah, quien se había casado con la princesa Tausert, de la antigua
familia real.
Mineptah-Siptah fue derrocado y muerto por Sethi II quien se casó
con la viuda reina Tausert, subió al trono y destruyó todos los
monumentos de sus predecesores.
A Userkheperure Sethi II, le sucedió su legítimo heredero, Ramsés
Siptah quien tuvo un efímero reinado seguido de total anarquía.
80
El país vivió algún tiempo sin rey. Los oligarcas se disputaban el
poder hasta llegar a asesinarse. Esta turbulencia política se extendió
por todo el país y llegó hasta Creta y Fenicia. 584
Aprovechando esta ocasión, un fuerte oligarca sirio llamado Iarsu
logró imponerse como rey de Egipto, exprimió al pueblo y no rindió
culto a los dioses locales. Dice un documento egipcio: “Los cielos
cansados de su impiedad, convirtieron a un hombre piadoso en rey:
Sethnakht.”
DINASTÍA XX
Según el Papiro Harris, Sethnakht fundador de la nueva dinastía,
restableció el orden en el país, castigó a los culpables, reconcilió a los
adversarios y devolvió a los templos las rentas que les habían sido
sustraídas. 585
Le sucedió su asociado en el trono quien ostentaba el cargo de
Gran Jefe del País Entero y al coronarse rey, lo hizo bajo el nombre
de Usimare Ramsés III. Este rey reformó los cuadros del Estado a
través de enérgicos cambios en la Administración, con lo cual logró
que vuelva la prosperidad a todo Egipto. No obstante, sufrió dos
complots, el segundo de los cuales terminó con su vida.
Le sucedió su hijo, Usimare Setpenamón Ramsés IV, quien
procesó a los culpables y a través de un jurado de seis miembros
logró condenarlos a muerte. Su reinado duró seis años.
Fue sucedido por Usimare Sekheperenre Ramsés V, quien duró
cuatro años. A éste le sucedió Nebmare Ramsés VI, a éste le sucedió
Usimare Miamón Ramsés VII, a éste Neferkhare Setpenre Ramsés
IX, a éste Khepermare Setpenptah Ramsés X y a éste último le
sucedió Memmare Setpenptah XI.
En el curso de éstos últimos 80 años de reinado se completó la
Decadencia de Egipto, terminó la época imperial y sobrevino la
miseria en todo el país. En plena Decadencia los egipcios exclamaban
en sus escritos “Oh, Egipto, vendrá un día en que tu religión y culto
puros serán convertidos en fábulas ridículas por los venideros”. 586
Las malas cosechas produjeron una excesiva carestía del trigo y
terminaron causando el hambre. Se hablaba del “ año de las hienas,
cuando había hambre ”. 587
81
Durante el reinado de Ramsés IX, los ladrones intentaron, por
primera vez, violar las tumbas reales pero fueron tratados con
indulgencia por los funcionarios del rey. Esto animó a los ladrones
quienes multiplicaron las violaciones a las tumbas amparados por la
falta de dignidad de los funcionarios del rey, el que asistía sin
reaccionar ente la disgregación del gobierno. Todo esto hizo crisis
durante el reinado de Ramsés XI.
Amenhotep, el gran Sacerdote de Amón, intentó usurpar el poder
pero Ramsés XI lo suspendió en sus funciones por nueve meses.
Al mismo tiempo estallaron graves disturbios en el nomo de
Cinópolis que fue invadido por los libios luego sofocados por el
Virrey de Nubia, Panehesi.
Según P. Montet, durante el gobierno de Ramsés XI había
estallado una verdadera guerra civil cuyo origen remoto era la
entronización del dios Seth, como dios dinástico hacia fines de la
Dinastía XIX. Esta promoción de Seth, no había sido bien acogida
por los sacerdotes de Amón. 588
Los partidarios del gran dios tebano, dóciles al comienzo, se
prepararon para la lucha cuando la autoridad real comenzó a
debilitarse. El pillaje de las tumbas proporcionaba a los conjurados
los medios para hacer la guerra.
Un sacerdote de Heliópolis, Osarsef, dirigía en el Norte, el clan de
los “sethianos o impuros “ compuesto por egipcios, cananeos,
fenicios e israelitas. 589
En un comienzo, la guerra fue favorable a los sethianos, pero los
partidarios del gran sacerdote de Amón se resarcieron y aplastaron
completamente a los clanes del norte.
Según Montet, el gran sacerdote de Amón era todavía Amenhotep
y el ejército real estaba dirigido por Herihor y por Panehesi.
Éste último, luego de la victoria, se convirtió en el más importante
personaje del reino.
Tiempo después este privilegio recayó en Herihor quien
reempla zó a Amenhotep como Sumo Sacerdote de Amón y fue
nombrado Virrey de Nubia, por Ramsés XI.
Herihor no tardó en ejercer el poder absolutamente independiente
en el Alto Egipto, mientras que el Delta estaba gobernado por un
anciano visir, Smendes y su mujer, Tentamón.
Herihor tenía intenciones de reemplazar a Smendes.
82
ÉPOCA BAJA
La época de las grandes epopeyas ha terminado para Egipto.
Durante más de cuatro siglos el país se encontró en manos de
soberanos débiles que compartían el país con una serie cada vez más
numerosa de dinastías casi independientes. 590
DINASTÍA XXI
El ex - visir del Norte, Smendes, se casó con la princesa Tentamón
y se convirtió en rey de Egipto. Durante su reinado se abandonó el
culto de Seth que fue reemplazado por una tríada tebana compuesta
por Amón-Mut y Khonsu.
En el Sur, paralelamente a Smendes gobernó Herihor en calidad de
vasallo del primero, pero lo hizo por pocos años.
A Nesubanehdjed Smendes, el único rey legítimo de esos tiempos,
le sucedió su hijo Psusenes I.
Makare, la hija del rey Psusenes I, se casó con Pinedjem el hijo del
gran sacerdote de Tebas, llamado Piankhi, a quien sucedió en el
pontificado.
Cuando murió Psusenes I, Pinedjem se ciñó la corona heredada
por su esposa y de esa manera reunió el poder temporal con el poder
espiritual reafirmando la dinastía sacerdotal en el trono egipcio que
ya había instalado un gobierno teocrático.
Un hijo de Pinedjem, Amenofthis o Amenemope, sucedió a su
padre en el trono.
Cuando murió Amenemope fue sucedido por el rey Siamón, quien
venció a los filisteos en Gázer (Gaza) y cedió, al Rey Salomón de
Judá, una hija en matrimonio. 591
A Siamón le sucedió Psusenes II, último rey tanita (de Tanis) que
ejerció legítimamente la titulatura real en Egipto.
DINASTÍA XXII
Los rudos guerreros libios, luego de intentar, infructuosamente,
penetrar por la fuerza en Egipto, finalmente se ofrecieron como
mercenarios al soberano y fueron aceptados. 592
83
Sus servicios fueron muy apreciados y por ello se les permitió
formar colonias militares dentro de Egipto, donde adoptaron la
religión y las costumbres propias del país.
Gracias a su valentía, un jefe libio, Nemrod, consiguió imponerse
como jefe de la Colonia Militar. Su hijo, Sheshonq, subió al trono
egipcio después de la muerte de Psusenes II.
Sheshonq I, fue el primer libio que llegó a ser soberano de Egipto.
(Durante su reinado, el oficial efrateo Jeroboam de Israel huyó a
Egipto para salvar su vida. 593 Cuando murió Salomón de Judá,
Jeroboam regresó a su país y se puso al frente de las diez tribus
disidentes de Israel con quienes fundó el reino de Samaria. Un hijo de
Salomón, Roboam, quedó al frente del reino de Judá. De Jeroboam y
de Roboam nacieron dos pequeñas dinastías de reyezuelos que
trataron de emular a las grandes dinastías imperiales de Egipto).
Sheshonq I, que a través de Jeroboam había logrado información
acerca del tesoro del reino de Judá, lo invadió y saqueó sus arcas
llevándose consigo todo objeto de valor. 594
A Sheshonq I, le sucedió en el trono Osorkon I y a éste, Takelot I.
Luego subieron al trono los reyes Osorkon II, Sheshonq II, Takelot II,
Sheshonq III, Pami y Aakheperre Setpenre Sheshonq V, último rey de
ésta dinastía.
DINASTÍA XXIII
El rey Pedubast fue el fundador de esta dinastía que, en realidad,
fue paralela a la anterior. Durante su reinado aparecieron muchas
pequeñas dinastías paralelas que ejercieron su poder en territorios no
más grandes que un nomo.
Los reyezuelos de esta dinastía daban gran importancia a las
riquezas acumuladas en torno al dios Amón. Para conservar estos
bienes dentro de la familia real no sólo continuaron nombrando a sus
hijos pontífices máximos sino que, además, cedieron a sus hijas como
esposas del dios.
A Pedubast le sucedió en el trono, Sheshonq IV y a éste le sucedió
Osorkon III, cuya hija Shapenupet, inició la larga lista de “esposas
divinas” de Amón, cuyo poder creció a expensas del sacerdote de
Tebas y más tarde fueron las “ verdaderas dueñas de Tebas” durante
más de dos siglos.
84
A Osorkon III, le sucedió Takelot III. A éste le sucedió Amonrud
y a éste Osorkon IV, último rey de esta dinastía.
Osorkon IV era contemporáneo de su paralelo bubastista
Sheshonq V, quien fue destronado por el príncipe de Sais, Teknakht.
DINASTÍA XXIV
El clero de Amón no había aceptado el advenimiento de los reyes
libios al trono de Egipto.
Desde los tiempos de Sheshonq, parte del clero tebano emigró al
Sudán y fundó allí una rigurosa teocracia amoniana. La capital de ese
reino era Napata situada al pie del Gébel (monte, cerro) Bárkal,
alrededor de la cuarta catarata del Nilo.
Sobre la montaña los reyes sacerdotes hicieron construir un
grandioso templo al dios Amón. Uno de ellos, el rey Kashta, fue
sucedido por su hijo Piankhi, hace unos 2.950 años. 595
Tras dos siglos de permanecer inactivos respecto a su país de
origen, el cle ro amoniano con la ayuda de las esposas divinas de
Amón, recuperó el Alto Egipto y lo puso bajo el señorío del rey nubio
Piankhi.
Teknakht el príncipe de Sais en el Delta Oriental, quiso reunificar
a Egipto, para lo cual primero tomó todo el Delta y avanzó hacia
Menfis, sometiendo a los reyezuelos de los nomos quienes terminaron
convirtiéndose en sus vasallos.
Teknakht y su hijo Bokhkhoris, uno de los seis grandes
legisladores de Egipto, fueron finalmente sometidos por Piankhi El
Nubio y por Shabaka El Etíope, respectivamente.
DINASTÍA XXV
El rey nubio Piankhi, tras desalojar al príncipe de Sais, el entonces
ya Rey del Delta y del Egipto Medio, terminó sus días tratando de
unificar al país pero no lo consiguió. El Delta seguía en manos de
Bokhkhoris.
A Piankhi, cuya hermana era la divina adoratríz de Amón en
Tebas, la princesa Amenardis, le sucedió un primo hermano de
ambos, el etíope Shabaka, quien ostentaba su poder sobre el Alto y
85
Medio Egipto, terminó venciendo a Bokhkhoris y lo mandó quemar
vivo, ocupó su lugar y fortificó las fronteras con Asia.
A Shabaka, lo sucedió su sobrino, hijo de Piankhi, el rey
Shabataka quien sentía gran desprecio por los militares a quienes les
suprimió las doce aruras de tierra antiguamente donadas por los reyes
libios. De ello resultó que cuando el asirio Senaquerib marchó contra
Egipto, los militares se negaron a batirse.
Shabataka, que era sacerdote de Hefesto, bajo el nombre de
Sethos, se dirigió a su dios Ptah suplicándole para que le ayude a su
ejército, compuesto de tenderos y artesanos, conseguir la victoria
sobre los asirios. 596
En la víspera de la batalla, una oleada de ratas se extendió por
todo el campamento asirio royendo los carcajes, los arcos y las
correas de los escudos, sembrando la peste bubónica que diezmó al
ejército asirio.
Senaquerib murió asesinado por miembros de su familia, en tanto
que Shabataka murió asesinado por su sucesor, el sudanés Taharqa.
En el país de Asiria, en su capital Nínive, el hijo de Senaquerib, el
príncipe Assarhadón, sucedió a su padre y marchó contra Egipto, sitió
a Menfis, se apoderó del harem de Taharqa, de sus hijos e hijas y de
todos sus bienes.
Assarhadón fue tan temido en Egipto que varios dinastas del Delta
adoptaron nombres asirios para salvarse. Entre ellos puede
mencionarse a Nekao I, hijo de Bokhkhoris quien bautizó a su hijo
con el nombre asirio de Psammetiq.
Taharqa, el sudanés, huyó hacia el Sur y se refugió en Tebas.
Assarhadón, confiado en su victoria, regresó a su país y se
proclamó allí Rey del Alto y del Bajo Egipto y de Etiopía.
Taharqa aprovechó su alejamiento y tomó Menfis, Assarhadón se
vio obligado a reemprender su campaña para reconquistar esta
provincia pero murió en el camino.
El hijo de Assarhadón, Asurbanípal, sucedió a su padre en el trono
asirio y marchó a Egipto llegando, tras 40 días de navegación
remontando el Río Nilo, hasta Tebas, asegurando desde allí su
señorío sobre todo el Egipto Medio y el Delta.
Muerto Taharqa, fue sucedido en el trono del Sur por su sobrino
Tentamón quien trató de recuperar las tierras del Norte pero fue
vencido por los asirios.
86
DINASTÍA XXVI
Psammetiq I, príncipe vasallo de los asirios en Athribis, heredó el
principado de Sais de su fallecido padre Nekao I, se alió con los
piratas jonios y carios que habían invadido el país, obteniendo poder
sobre todos las dinastías del Delta y expulsó a los asirios extendiendo
sus dominios hasta Menfis.
El Alto Egipto, gobernado por el dinasta sureño Mentuemhat,
príncipe de Tebas, respaldado por las “esposas divinas” de Amón,
resultaba un serio problema para las pretensiones expansionistas de
Psammetiq, quien utilizó la vía diplomática para resolverlo.
Psammetiq comenzó negociando la adopción de su hija Nitocris
como adoratríz de Amón en Tebas.
Shapenupet II adoptó a la hija de Psammetiq, Nitocris, quien se
convirtió en la penúltima “esposa divina de Amón” en Tebas.
Psammetiq había logrado su propósito: consolidar su poder en
todo Egipto. Para ello había tomado medidas muy eficaces: en el Sur,
junto a Mentuemhat puso a un funcionario fiel oriundo del Delta,
llamado Nesnaniau; en Egipto Medio extendió el poder de un rey
vasallo fiel y en el clero de Amón había colocado a su propia hija.
Psammetiq, agradecido por la ayuda que le habían brindado los
jonios y los carios, abrió las puertas de Egipto a todos sus
benefactores del Peloponeso.
Los griegos se instalaron en el Delta desarrollando actividades
financieras y comerciales y ocupando los más altos cargos como
funcionarios de Egipto. Sus hijos recibieron la mejor educación
impartida por los instructores, maestros y sacerdotes egipcios desde
hace unos 2.660 años. 597
El impulso dado al comercio por los griegos determinó al sucesor
de Psammetiq, Nekao II, a establecer una vía navegable consistente
en un amplio canal entre el Nilo y el Mar Rojo. Luego emprendió la
tarea de buscar nuevas rutas navegables y encargó para ello a los
marinos fenicios, la empresa de realizar el Periplo de África, cuya
expedición duró tres años y fue coronada por el éxito.
A Nekao II le sucedió Psammetiq II quien se propuso enfrentar el
peligro que representaba para su gobierno, -procedente de las
dinastías del Delta- el antiguo reino sureño etíope de Kush.
87
El ejército de Psammetiq estaba compuesto hace unos 2.600 años,
por soldados egipcios bajo el mando del general Amasis y por
soldados mercenarios fenicios, judíos y griegos bajo el mando del
general Potasinto. Ambos remontaron el Nilo hasta la quinta catarata
y obtuvieron la victoria sobre el reino de Kush.
Satisfecho, Psammetiq II, visitó pacíficamente el país de Kharu,
en la Península asiática (hoy Arabia). Luego murió y fue sucedido en
el trono por el rey Apries, de ascendencia greco-egipcia.
Apries se volvió en contra de los fenicios y bloqueó a la ciudad de
Tiro durante trece años. El rey de Tiro, Merbaal consiguió el apoyo
del caldeo Nabucodonosor, mediante el pago de un tributo, y logró
liberarse del asedio egipcio.
El reino de Judá confiaba en que Apries defendería a los judíos
por haber luchado junto a Psammetiq contra el reino de Kush, pero
cuando Nabucodonosor los atacó y deportó a Babilonia, se dieron
cuenta de que no podían contar con él y se vieron obligados a
refugiarse en Elefantina.
El dorio Baltos por esa época fundó Cirene sobre la costa líbica,
donde durante 60 años, llegaron nuevos contingentes de griegos a esa
región lo cual molestó a los libios que recurrieron al rey Apries, su
señor feudal. Éste mandó ex-profeso un ejército compuesto por
soldados egipcios que fue destruido por los griegos.
Poco después estalló una revolución en Egipto para sofocar la cual
Apries mandó al general Amasis al frente de un ejército compuesto
por egipcios, pero éste se volvió en contra de su amo y señor,
coronándose rey de los egipcios y marchando contra Apries a quien
venció a pesar del ejército griego que lo sostenía.
El rey Amasis ocupó el trono de Egipto y debió soportar un ataque
de Nabucodonosor, quien sometió la isla de Chipre que estaba bajo
protección egipcia y entabló relaciones diplomáticas con los griegos
de Cirene e incluso se casó con una princesa cirenaica, de nombre
Ládice. Luego regresó a Babilonia donde murió siendo sucedido por
su hijo Nabonid.
Al rey de Egipto, Amasis, lo sucedió Psammetiq III, quien padeció
las consecuencias de los acontecimientos que se sucedían en Asia
desde unos treinta años atrás.
El rey de los medos, Astiages, era el señor feudal de toda la
Meseta del Irán.
88
Hace 2.550 años, estalló un conflicto entre los medos y sus
vasallos, los persas, que terminó ventajosamente para los últimos.
Ciro “El Persa”, descendiente de una familia de linaje real que
gobernaba Amzan bajo el federalismo de los medos, consiguió vencer
a Astiages y se convirtió en señor único de medos y persas. Luego
invadió Lidia donde tomó prisionero al rey Creso, aseguró las
fronteras con la Alta Asia y luego invadió a Babilonia sin ninguna
dificultad, liberando a los judíos y egipcios que allí estaban
desterrados.
El hijo de Ciro, Cambises, siguiendo la ruta de los desterrados
liberados por su padre, llegó a Egipto y la conquistó por tierra.
DINASTÍA XXVII
Persa
Cambises conquistó sin dificultad el Alto Egipto y llegó hasta el
oasis de Khargah y a Nubia. Los soldados del ejército persa se
condujeron como saqueadores pues no respetaron ni los santuarios. 598
El propio Cambises se entregó a abominables atrocidades y murió
loco en Siria, cuando volvía a Persia, según Heródoto.
Fue sucedido por Darío, su hijo, quien castigó con la muerte al
sátrapa Ariandes que llegó a sentirse dueño absoluto del Doble País, y
ordenó al ex funcionario egipcio Udjahorresme, empezar a reconstruir
la Escuela de Sais, y reunir a todos los legistas egipcios para que
redactaran una compilación de las leyes establecidas en Egipto hasta
el final del reinado de Amasis.
Esta compilación de leyes sirvió de modelo para todos los
legisladores del mundo antiguo.
Darío se ocupó, especialmente, de la explotación económica de
Egipto. Hizo recomenzar la construcción del Canal de Suez para
facilitar la navegación intermarítima entre los mares Rojo y
Mediterráneo.
Pero los griegos no permanecieron inactivos ante el avance de los
persas a quienes infligieron una grave derrota, la de Marathón, hace
2.490 años.
Luego estalló una grave revuelta en el Delta y Darío I resolvió
castigar al mismo tiempo a griegos y egipcios pero murió antes de
ejecutar su proyecto.
89
Su hijo Jerje s, subió al trono y marchó contra Egipto, al cual
sometió con dureza y confió el gobierno a su propio hermano,
Aquemenes.
Jerjes fue asesinado y sucedido en el trono por su hijo Artajerjes,
quien debió soportar una revuelta aún más grave que la anterior
protagonizada por un jefe de la oposición nacional, el dinasta libio
Inarós y los griegos desplazados que se plegaron a Inarós y a
Amirteo, un jefe indígena proveniente de la antigua sangre real, de
Psammetiq I.
Artajerjes venció a Inarós y lo mandó a ejecutar.
DINASTÍA XXVIII
Amirteo, jefe del partido nacional, comenzó hace 2.410 años una
revuelta en Egipto que terminó hace 2.404 años, con el
reconocimiento de la independencia de Egipto. 599
El reinado de Amirteo duró por lo menos unos 6 años.
Durante su reinado se produjo una persecución de judíos en
Elefantina, pues éstos habían colaborado con los persas que los
liberaron de Babilonia y luego prosperaron económicamente bajo la
dominación persa en Egipto. Lo prueba un papiro cananeo de
Elefantina donde también dice que no todos los judíos se habían
dispersado de ese lugar.
DINASTÍA XXIX
Esta dinastía indígena comenzó con Neferites I, siguió con Muthis,
Psammuthis, Akhoris y terminó con Neferites II. 599-a
Neferites I, se alió con los espartanos en contra de los persas pero
su flota de 100 trirremes fue destruida.
Muthis y Psammuthis reinaron sólo un año entre los dos.
Akhoris formó una coalición contra los persas formada por
egipcios, libios, cretenses, atenienses y chipriotas que duró hasta que
el rey Evágoras de Chipre fue vencido y obligado a capitular por los
persas.
Luego Akhoris tuvo que contratar a mercenarios griegos para
defender las fronteras de Egipto.
90
Neferites II, su sucesor fue destronado a los 4 meses de su reinado
por Nectanebo I.
DINASTÍA XXX
Nectanebo II, debió soportar la invasión de los persas a quienes
obligó a retirarse del Delta. Al final de su reinado delegó la dirección
de los asuntos políticos en manos de su hijo Teos, a quien había
asociado al trono.
Cuando Teos heredó la corona, concertó alianza con Esparta y
Atenas y quiso reconquistar el Imperio de Asia pero fue traicionado
por su hermano que había quedado como regente en Egipto y por su
sobrino, Nectanebo III, quien debió huir al Alto Egipto cuando se
produjo la invasión de los persas al mando de Okhos. 599-b
DINASTÍA XXXI.
Segunda Dominación Persa (Desde hace 2.341 a 2.333 años)
Artajerjes II, apodado Okhos, reinó tres años en Egipto. Luego
Arses, su sucesor, duró tres años más y fue reemplazado por Darío
Codomano, el desafortunado adversario de Alejandro-Magno.
Alejandro venció en Iso, al persa Darío II, último rey de la
segunda dominación persa, y se hizo proclamar rey de Egipto en el
año 333 a.C.
En la Época Baja, la escritura hierática fue reemplazada por una
escritura más cursiva todavía, la escritura demótica que, en la época
griega, era la más difundida entre el pueblo.
A partir de Alejandro-Magno, el sistema egipcio de escritura
sufrió una última transformación: se empleó, para escribir egipcio, el
alfabeto griego al cual se le añadió un determinado número de letras
necesarias para expresar ciertos sonidos específicamente egipcios.
Esta es la escritura copta que, aun hoy, se emplea como lengua
litúrgica en la iglesia copta.
(Todo lo que sigue : desde Alejandro-Magno en adelante es
ampliamente conocido y ha sido recogido por muchos historiadores
por lo cual consideramos que debemos obviarlo aquí.)
91
CAPÍTULO VI
LAS TIERRAS DE CANAÁN
Los filisteos aprovecharon para ocupar la Tierra de Canaán
rebautizándola con el nombre de Palestina, en honor a Philistim, el
patriarca de los filisteos 645 .
Los palestinos hablaban un dialecto similar al egipcio y eran
politeístas hasta que en el año 636 D.C. fueron invadidos por los
árabes 646 cuyo califa Omeya, Omar les impuso su lengua y su
religión 647 .
A partir de allí los palestinos adoptaron el idioma árabe y la
religión islámica, cuyo templo principal, La Mezquita de Omar, fue
levantado por los omeyas en el centro de las ruinas del Templo de
Yavé, en Tierra Santa (Jerusalén) 648.
Desde el año 1.099 hasta el año 1.291, de la era cristiana, los
cruzados invadieron y dominaron sobre Jerusalén pero se retiraron,
finalmente, acosados por los musulmanes o islámicos 649 .
En el año 1.917 se pronunció la Declaración de Balfour favorable
a la creación de un estado judío en Palestina 650.
En 1.920 se instauró un mandato británico sobre Palestina que
terminó en 1.948 con la creación del Estado de Israel que hoy
comparte con Palestina las tierras de Canaán 651 .
PUEBLOS HÍBRIDOS QUE SURGIERON EN LAS TIERRAS
DE CANAÁN.
Tanto los árabes como sus primos hermanos, los israelíes, son el
resultado de una hibridización de pueblos. El profeta Abraham de
quien descienden todos los auténticos árabes e israelíes del mundo era
caldeo descendiente del semita Arfaxad. (Ver ref. en Map. XVIII,
pag.178)
VERSIÓN ÁRABE
Según El Corán, el libro sagrado de los árabes, Abraham era hijo
de Azar (Taré, Teráj o Terak) que era visir del rey Nemrod en
Babilonia.
92
Por esos tiempos los babilonios adoraban el fuego sagrado y los
ídolos.
Azar era escultor de ídolos y comerciante. Su hijo, Abraham, no
creía en ídolos por lo cual el rey Nemrod lo condenó a morir
carbonizado pero se salvó. Luego tuvo que huir de Babilonia para
sobrevivir en otras tierras como campesino y pastor de ovejas.
El árbol genealógico coránico de Abraham es el siguiente: “ Adam
(Adán) padre de Chiz (Set), padre de Anuch (Enós), padre de Cainán,
padre de Mahla’il (Malaleel), padre de Iarid (Jared), padre de Idris
(Enoch), padre de Multuchalaj (Matusalén), padre de Lamik
(Lameck), padre de Nuh (Noé), padre de Sam (Sem), padre de
Arfajchad (Arfaxad), padre de Salih (Salé), padre de Hud (Héber),
padre de Falag, padre de Argú, padre de Sarug, padre de Nahur, padre
de Azar (Téraj), padre de Ibrahim (Abraham), padre de Ismael e
Isaac”.
Ambos eran ivrimes (hebreos), hijos de Ibrahim (Abraham).
Ismael era hijo de Ibrahim y de la princesa egipcia Agar 652.
El relato coránico dice que los árabes proceden de tres razas: 1)
los árabes puros, descendientes de Iram (Aram) hijo de Sam (Sem);
2) los árabes arabizados que serían los hijos de Cahtan, hijo de Héber
que habitaron sus tierras y 3) los mozárabes, que son los hijos de
Ismael 653.
Ismael fue padre de 12 hijos: Nebayot, Caidar, Abdeel, Mabsam,
Masmá, Dumá, Massá, Hadar, Temá, Jetur, Nafis y Cedma 654.
De los doce hijos de Ismael nacieron las 12
Tribus Árabes 655.
656
Del segundo hijo de Ismael, de Caidar
, nació, en la cuarenta
ava generación, el Profeta Muhámad, Mohamed o Mahoma 657 .
La genealogía de Muhámad, según El Corán, es la que sigue:
“Muhámad fue hijo de Abdullah, hijo a su vez de Abdu-IMuttalib, hijo de Hachim, hijo de Abd Manaf, hijo de Cúsai, hijo de
Kilab, hijo de Murrah, hijo de Ka’b, hijo de Lu’ai, hijo de Galib, hijo
de Fihr (Curaich), hijo de Malik, hijo de An-Nadr, hijo de Kinanah,
hijo de Juzaimah, hijo de Mudrikah, hijo de Ilías (Elías), hijo de
Mudar, hijo de Nizar, hijo de Mâdd, hijo de Adnan, hijo de Udd, hijo
de Udad, hijo de Al-Iasa (Eliseo), hijo de Hamaisa, hijo de Ia’rib, hijo
de Nabt, hijo de Hamat, hijo de Caidar, hijo de Isma’il (Ismael), hijo
de Ibrahim.
Muhámad nació en Meca, en el año 570 de la era cristiana y vivió
durante cuarenta años como el común de los mortales. En el año 610
comenzó a predicar El Corán que le fue revelado por el ángel Gabriel.
Así nació la religión islámica 658 , la cual sostiene que hay un solo
Ser Supremo llamado Al-lah, que significa: El Dios.
93
Los principios fundamentales del Islam son cinco: 1) unidad
divina; 2) la profecía; 3) la resurrección; 4) la justicia y 5) el
liderazgo 659 .
Según El Corán, Adam (el primer hombre) descendió del cielo en
Meca y Eva (la primera mujer) descendió en la India. Se reunieron en
el Monte Arafath a 7 km. de Meca.
Eva es conocida entre los árabes bajo el apelativo familiar de “la
Yad-Dah” = la abuela, en idioma árabe.
“Adam, Ismael y Agar están enterrados debajo del semicírculo que
hay en la Kaaba, El Templo Principal, ubicado en Meca”.
Los árabes creen que han venido al mundo unos 124.000 Enviados
de Dios y Profetas (sin pecado e infalibles).
En idioma árabe el verbo “ser” es: “kaun” y la primera persona
singular “yo” es: “ana”, pero no se puede decir “yo soy” en árabe.
Muhámad o Mahoma logró reunir en la Meca a todos los árabes
que habiendo sido politeístas habían permanecido dispersos en el
Desierto Arábigo 660 .
Unidos, los árabes, comenzaron la formidable expansión
musulmana que llegó hasta Kandahar por el este asiático y hasta
Gibraltar en el confín afro-europeo 661 .
Los árabes aceptan al profeta Mousa o Musa (Moisés) cuyo
nombre significa (Mu = agua y Sa = salvado) salvado de las aguas del
Nilo, donde fue depositado por su madre Yokabed, esposa de Amram,
en un ataúd. Amram, el padre de Musa era visir de Egipto, según El
Corán.
Los árabes sostienen que el último profeta fue Mahoma 662.
Para los árabes musulmanes, El Salvador fue Mahoma pues fue
quien los unió bajo un solo credo -el islámico- y los hizo fuertes.
Los árabes crearon el Calendario Islámico, que parte de la Égira
de Mahoma ocurrida hace 1.385 años.
El año islámico consta de 5-6 meses de 29 días cada uno, sumados
a otros 6-7 meses de 30 días cada uno.
Los árabes esperan la llegada del último Enviado de Dios,
denominado El-Mahadi.
94
VERSIÓN ISRAELÍ
Los israelíes provienen de Isaac, el que nació del vientre de Sara
que era hermana, por parte de padre, de su esposo Abram 663 .
Isaac se casó con la aramea Rebeca en quien engendró dos hijos:
Essaú y Jacob 664.
Essaú, el primogénito de Isaac, fue padre de los idumeos o
edomitas 665.
Jacob, el segundo hijo de Isaac, también llamado Israel que
significa: el Brazo fuerte de Dios, fue padre de los israelíes o
israelitas 666.
Según la Biblia, Jacob le robó la bendición y le compró el derecho
de primogenitura, a su hermano Essaú, por un plato de lentejas.
De Jacob nacieron las doce tribus de Israel que, a saber son:
Rubén, Simeón, Leví, Judá, Isacar, Zabulón, José, Benjamín, Dan,
Neftalí, Gad y Aser 667.
De estas doce tribus sólo ocho de ellas nacieron de vientres
semitas, las que provienen de los hijos de Lía y Raquel (esposas de
Jacob) que eran arameas.
Las cuatro tribus restantes provienen de los vientres de las dos
concubinas de Jacob: Zelfa y Bilá, de procedencia egipcia. Sus hijos
fueron: Dan, Neftalí, Gad y Aser.
Hace más de 3.600 años, José (el hijo más querido de Jacob) fue
llevado a Egipto, donde por su sabiduría y condición de profeta fue
elevado a la categoría de gobernador del Delta bajo las órdenes del
rey hicso Apopi, ante quien gestionó la donación de un terreno en
Gabaón para sus hermanos israelitas.
Expulsados los hicsos del Delta, José pasó a desempeñarse como
funcionario de Ahmosis, el rey tebano con lo cual pudo sostener la
presencia de sus hermanos israelíes en Egipto.
José se había casado con la egipcia Asenat y engendró en ella dos
hijos: Manasés (he olvidado) y Efraim (he fructificado) 668 .
Instruido en Egipto, José transmitió sus conocimientos a los
israelíes, sus hermanos y sus respectivas descendencias, quienes
aprendieron, entre otras cosas, a embalsamar a sus muertos 668-a.
Cuando murió José y la tribu de Leví fue elegida para ejercer el
sacerdocio, despojado de herencia terrena, las 12 tribus de Israel
quedaron conformadas de la siguiente manera: Rubén, Isácar,
95
Zabulón, Judá, Benjamín, Efraim (hijo de José), Manasés (hijo de
José), Simeón, Dan, Neftalí, Gad y Aser.
Los israelitas crecieron en número muy rápidamente en Egipto
hasta que un rey egipcio, Ramsés I, decidió esclavizarlos.
La esclavitud de los israelíes en Egipto duró 70 años, hasta que
apareció Moisés quien logró rescatarlos del yugo egipcio, llevándolos
al Sinaí.
De Benjamín (hermano de Leví y de José) nació tras varias
generaciones, el rey Saúl, primer soberano israelita elegido por el
profeta Samuel 669 .
Leví (hijo de Jacob y hermano de José) engendró a Quehat, padre
de Amram que, a su vez, fue padre de Moisés y Aarón. Los levitas se
consagraron al sacerdocio 670 .
De Judá (hermano de Leví, de José y de Benjamín) nacieron todos
los auténticos primeros judíos que poblaron Judea, la tierra de Judá,
entre ellos David, el segundo rey israelita (elegido también por
Samuel) y toda su descendencia real 671.
Judá tuvo tres hijos salidos del vientre de la hija del cananeo Sue:
Er, Onán y Selá 672.
Luego engendró dos hijos más en el vientre de su nuera Tamar, la
egipcia 673 .
Tamar era esposa de Er, de quien enviudó sin tener hijos. Onan la
rescató convirtiéndola en su esposa pero derramó el semen en la tierra
para no engendrar hijos en su vientre (De allí viene el término
onanismo). Luego, Onán murió dejándola viuda por segunda vez 673-a .
Judá sintió temor por su hijo menor: Sela y dispuso que Tamar
vuelva a la casa de sus padres. Pero después se acostó con su nuera y
engendró en ella dos hijos más, Farés y Zaraj 673-b.
De Farés, tras nueve generaciones, apareció David quien tuvo
varias esposas e hijos en éstas, pero que cedió el trono al último de
sus hijos, Salomón, hijo de Betsabé, la adúltera 674.
Sucedió a Salomón, en el trono, su hijo Roboam durante cuyo
reinado se produjo la división del reino en dos grupos 675 : el del
Norte, bajo el mando de Jeroboam, que reunió a todos los israelitas
que no eran de sangre real y el del Sur que permaneció fiel a Roboam.
Los israelitas del Norte o de Samaria (de donde eran los
samaritanos) fueron arrasados por los asirios hace unos 2.700 años 676
tras una dinastía de reyes cuyos nombres fueron sucesivamente los
96
siguientes: Jeroboam, Nadab, Basá, Elá, Omrí, Ajab durante cuyo
reinado apareció el Profeta Elías quien fue el primer hombre que
resucitó a un niño, 900 años a.C. (1-Reyes, 17-17), Ocozías, Joram
durante cuyo reinado el profeta Eliseo produjo el milagro del aceite,
multiplicó el pan, sanó a un leproso y resucitó a un muerto, (2-Reyes,
4) Jehú, Joacáz, Joas, Jeroboam II, Zacarías, Selum, Menajem,
Pecajías, Pecaj y Oseas, último rey de Israel durante cuyo reinado fue
atacado por el asirio Salmanasar quien arrasó Samaria y desterró a los
israelíes restantes hacia el país de Assur.
Los israelitas del Sur, permanecieron fieles a los reyes de Judá 677 :
Roboam, Abiam, Asá, Josafat, Joram, Ocozías, Atalía, Joas, Amasías,
Azarías, Ozías, Jotam, Ajáz, Ezequías, -durante cuyo reinado fue
invadido por el rey asirio Senaquerib e intervino el Profeta Isaías (2Reyes, 20) quien logró que El Angel de Yavé, exterminara al ejército
asirio- Manasés, Amón, Josías, -el que eliminó a los espiritistas, a los
adivinos y a los afeminados que practicaban la prostitución, (2-Reyes,
23)- Joacaz, Eliyaquim o Joaquim, sucedido por su hijo Joaquin
durante cuyo reinado fue sitiado por Nabucodonosor, ante el cual se
rindió.
Joaquín fue reemplazado por su tío Matatías que reinó bajo el
nombre de Sedecías quien se rebeló contra Babilonia, lo cual trajo
como consecuencia el saqueo de Jerusalén y la segunda deportación
de judíos hacia la tierra de los caldeos, en el año 597 a.C., hace unos
2.600 años. Durante ella los caldeos se llevaron a toda la clase
dominante y a los sacerdotes 678 .
Estando en cautiverio, los sacerdotes judíos incorporaron el
Calendario Babilónico que parte del día de la Creación, ocurrido
según los babilonios, hace ya 5.756 años; conforme al Calendario
Sumerio hacen hoy ya 246.756 años.
El año judío está compuesto por 12 meses lunares de 28 días cada
uno. Para compensar la diferencia, cada cuatro años, hay un año
bisiesto de 13 meses.
El Talmud Babi fue escrito por los sacerdotes judíos en Babilonia.
En esta complementación de las Sagradas Escrituras se produjo una
acomodación de datos siguiendo un orden jerárquico desde lo divino
a lo humano terreno. De allí, la ubicación del Génesis al comienzo de
las escrituras 679.
97
El Génesis proviene de la traducción de escrituras muy antiguas de
distinta procedencia. Por un lado se volcaron los datos referidos a la
creación del mundo, extraídos de la obra sumeria denominada “La
Epopeya de la creación” según la cual, la creación ocurrió hace ya
246.756 años. Por otro lado, los traductores tomaban los datos
referentes al diluvio del libro denominado “La Epopeya de
Gilgamesh” ocurrido, según los sumerios, hace ya hoy unos 5.756
años.
La primera traducción fue llevada a cabo por el escriba
denominado “El Yavista”, por orden de Salomón El Sabio, hace unos
2.900 años, aproximadamente 679-a .
La segunda traducción fue llevada a cabo por el escriba egipcio
denominado “El Eloista”, por encargo del reino del Norte o de
Samaria, hace unos 2.800 años aproximadamente 679-b.
Ambos traductores tomaron también los datos de las genealogías
sumeria y egipcia.
La tercera traducción de escritos, de diversa procedencia, y
complementación de datos históricos fue realizada por los sacerdotes
israelíes-levitas: Seraías y Sofonías, durante su cautiverio en
Babilonia 680 .
Mientras tanto, los profetas Isaías, Jeremías y Ezequiel, trasmitían
en lo que quedaba de Israel, la esperanza de la venida de un Mesías
(idea original de Zarathustra) durante los 50 años que duró el
cautiverio judío en Babilonia.
Tras las sucesivas invasiones de pueblos de diferentes latitudes,
portadores de diferentes credos y filosofías, los israelíes fueron
amoldándose a cada situación adaptando su credo tradicional a los
cambios imperantes en el medio ambiente que los rodeaba. Esto les
permitió sobrevivir incluso dentro de los pueblos más hostiles. Pero el
modelo básico del judaísmo fue siempre el de la Astucia de Jacob o
Israel.
Por ello es que, después de la masacre sufrida por los israelitas del
Norte o de Samaria (víctimas de los asirios) y el cautiverio sufrido
por los del Sur, en manos de Nabucodonosor en Babilonia, las tribus
sobrevivientes decidieron unirse bajo una sola denominación: judíos.
A partir de allí dejaron de ser reconocidos por tribus separadas y
empezaron a fortalecerse bajo un solo credo: el judaísmo.
98
Pero tras la invasión de Alejandro-Magno y la presencia del
gobierno helénico, el judaísmo se dividió en sectas conservadoras y
helenistas 681.
La más conservadora de todas era la secta de los saduceos que no
creían en la idea (egipcia, indostánica y griega) de la reencarnación,
ni en la resurrección, ni en ángeles 682 .
Los fariseos, en cambio, creían en la vida ultraterrena, en la
reencarnación, en la resurrección de los muertos y en los ángeles
enviados por Yavé 683.
La tercera de las sectas, en orden de importancia, era la de los
Esenios quienes no sólo creían en la resurrección sino que, además,
esperaban la llegada de un Mesías 684.
Los judíos esenios practicaban el ascetismo, la castidad, el ayuno
y la purificación constante (corporal y física) para ser dignos de la
Presencia del Salvador.
Los esenios vivían en comunidades monásticas, retiradas de la
vida mundana, en permanente estado contemplativo, oración y
desarrollo de las virtudes teologales.
Entre ellos se cree que estuvieron Juan El Bautista y Jesús de
Nazareth, desde los 12 hasta los 30 años de edad 685 . Ambos habían
sido, como todo primogénito judío, consagrados al templo 686. Ambos
tenían la misma edad con una diferencia de 6 meses. Juan era mayor
que su primo Jesús.
Juan era hijo de Isabel y del sacerdote Zacarías. Isabel era prima
de María 687 .
Juan se alimentaba de leche y miel. Jesús comía de todo y bebía
vino pero aclaraba que “ no es lo que entra, lo que hace impuro al
cuerpo, sino lo que sale de él ” 688.
Jesús decía de Juan: “ Yo les aseguro que no hubo ni habrá
hombre nacido de varón más perfecto que Juan” 689. “ Sepan que Juan
es Elías (el que había sido llevado al cielo por un carro de fuego,
durante el reinado de Joram de Israel, hacían ya unos 900 años a.C.;
hace actualmente 2.900 años) y debe volver” 690 .
Aquí podemos preguntarnos ¿ Creía en la reencarnación Jesús ? o
¿ es que él conocía algún lugar del Cosmos adonde se podía ir y
volver a la tierra ?
Dijo Jesús: “ Vengo a salvar a las ovejas perdidas de Israel ”. Y lo
consiguió, pues tras su muerte física, o “ascensión al cielo”, apareció
99
el Cristianismo que poco a poco fue penetrando en Occidente y
abriendo, -de esta manera- las puertas del mundo al judaísmo. Por eso
los judíos deben aceptarlo como lo que realmente es: Jesús, El Cristo,
El Auténtico Salvador de los judíos, Jesucristo.
Sin embargo los judíos aceptan como a su salvador solamente a
Moisés y siguen la tradición mosaica, esperando la llegada de un
Mesías con mucho poder 691 , enviado por Yahvéh que es la esencia y
la existencia suma por encima de la naturaleza.
Los judíos dicen que Yahvéh actúa a través de las fuerzas que él
mismo ha creado 692 . Se vale de ellas como instrumento. Para no
mencionar su nombre, los judíos utilizan la palabra Elohim = Señor
de lo Alto y Adonai = Señor 693 .
.
Entre los judíos se generó hace 1.925 años la primera comunidad
cristiana 694 . Pero luego esta comunidad creció entre los no judíos
quienes finalmente crearon el Calendario Gregoriano que data del
nacimiento de Jesús, hace 1.995 años 695. (Ver referencias en Mapa
XIX, pag.179)
100
CAPÍTULO VII
UNA PIZCA DE FILOSOFÍA 700
Si alguien tratara de resolver el problema capital de la filosofía
sería conveniente que tomara en cuenta las siguientes premisas:
(1) Que los primeros libros de sabiduría aparecieron escritos en
idioma jeroglífico, cuyos signos fueron plasmados en hojas de
papyrus, por los Primeros Grandes Sabios de la Humanidad en El
Antiguo Egipto, durante las primeras dinastías del denominado
Antiguo Imperio, hace más de 4.500 años. 701
(2) Que el jeroglífico, expresado en signos de muy difícil
interpretación solo podía ser descifrado por los sabios quienes
transmitían sus elevados conocimientos a otros sabios, de generación
en generación, emple ando el mismo idioma para mantenerlos en
secreto.
(3) Que los elevados conocimientos de los antiguos sabios
egipcios se referían al Ser Supremo, a la Cosmología, a La Ley de
Causa y Efecto o Suprema Ley Cósmica regente del comportamiento
de todos los cuerpos celestes de nuestro universo. (La Superley de
Hawking). 702
(4) Que de dicha LEY los sabios egipcios extrajeron todos los
principios y leyes que rigen en nuestro planeta, a través del desarrollo
de ciertas ramas de la sabiduría tales como la Ética, la Matemática, la
Alquimia y la Arquitectura.
(5) Que la Ética fue la rama que mayor interés despertó entre los
pueblos vecinos que la requirieron a los escribas egipcios quienes, por
razones de tiempo, la escribieron en una secuencia continua de signos
entrelazados y abreviados, apareciendo así la letra hierática que es la
forma cursiva del jeroglífico.
(6) Que la escritura en letra cursiva sufrió las modificaciones que
le impuso cada escriba de cada país, llegando su contenido ha hacerse
muy popular incluso en el propio Egipto. Así aparece el egipcio
demótico.
(7) Que siendo el jeroglífico el idioma primero y único que
contenía los signos originales a través de los cuales se expresaba el
Ser Supremo, no podía ser éste equivalente al lenguaje popular o
demótico. Por lo tanto, era necesario conservar la distinción entre uno
y otro.
101
(8) Que para que tal distinción entre lo divino y lo humano sea
efectiva, los sabios egipcios dispusieron que toda traducción del
jeroglífico a cualquier otra lengua o idioma debía hacerse a través de
escrituras con todas las letras en mayúsculas en todo lo que se refiera
al Ser Supremo. Y todo lo referente al plano humano terreno podía
ser traducido en palabras con todas las letras en minúsculas. Lo
intermedio entre lo divino y lo humano debía empezar con
mayúsculas y seguir con minúsculas.
(9) Que el lenguaje divino no podía expresarse en letras
minúsculas sin correr el riesgo de que perdiera su trascendencia, su
importancia, su distinción, su valor y su verdadero significado.
(10) Que toda traducción del jeroglífico egipcio a cualquier idioma
escrito con todas las letras en minúsculas equivaldría, pues, a generar
problemas sin solución, por lo menos, en lo que atañe al Ser
Supremo.
Desde hace más de 4.500 años los antiguos sabios egipc ios entre
los cuales se destacaron Diosser, Imhotep, Ptah-Hotep, Horgedlef,
Kangemi, Duaf, escribieron en jeroglífico un mensaje básico a partir
del cual se podían extraer todos los demás conocimientos. Dicho
mensaje expresaba lo siguiente:
“ Hay un solo SER TOTAL dentro del cual vivimos los
humanos, los demás animales, los vegetales y evolucionan los
minerales que constituyen nuestro planeta. Ese SER TOTAL
abarca a nuestro planeta y a todos los cuerpos celestes del universo.
Abarca también al universo al cual pertenecemos y a una multitud
de universos, conglomerados de universos y conglomerados de
conglomerados de universos ”.
Al respecto el Profesor Emérito Peter Seeligman, miembro de la
Academia de Ciencias de Nueva York, cuya especialidad es la
Quimiosistemática Botánica y dicta cursos sobre Evolución
Molecular Prebiótica y Biológica, en la Fundación Miguel Lillo de
Tucumán, cuyo despacho se encuentra en el tercer piso del antiguo
edificio central, me dijo en el año 1.993: “ Hay una evolución
inorgánica paralela a la evolución orgánica. Actualmente los
astrofísicos llegaron a la conclusión de que hay, además de nuestro
universo, una multiplicidad de universos en el espacio infinito ”.
La frase: SER TOTAL funciona como nombre propio de ESE
QUE TODO LO ABARCA, porque lo define con precisión. Pero toda
102
palabra enteramente escrita con letras mayúsculas debe estar referida
a EL y solo a EL. Veamos porqué.
Cuando se hace referencia al SER TOTAL mediante la frase
reducida en letras mayúsculas: EL SER, si bien se está aludiendo a la
singularidad del SER TOTAL, no se lo está nombrando por su
EXCLUSIVO NOMBRE. Esto traerá como consecuencia una serie de
problemas que se harán evidentes en la transcripción de las diferentes
posturas filosóficas que aluden a la cuestión fundamental de qué es lo
que la humanidad de las diferentes épocas y latitudes entendió por
aquello que los sabios egipcios denominaron SER TOTAL.
Antes haremos una serie de aclaraciones que serán muy útiles para
facilitar la comprensión de lo que viene después.
Lo primero que debemos concientizar es que los Atributos y/o
Propiedades de el SER TOTAL son exclusivos de EL.
La palabra EL, del párrafo anterior, escrita con las dos letras que
la componen en mayúsculas, funciona como PRONOMBRE pero es
solo una parte de él.
La singularidad de el SER TOTAL es propiedad exclusiva de EL y
se expresa a través de la frase: EL SER.
En el párrafo inmediato anterior, en la frase “EL SER”, el artículo
“el” acompañando al verbo “ser”, escritos ambos con todas sus letras
en mayúsculas, constituyen EL PRONOMBRE PERSONAL.
EL PRONOMBRE PERSONAL (EL SER) es tan exclusivo de el
SER TOTAL como SUS ATRIBUTOS.
De EL SER, los sabios afirman que es EXISTENCIA,
PRESENCIA Y CONSISTENCIA TOTAL Y ABSOLUTA. Por lo
tanto ES.
Esta peculiar y, a la vez, absolutamente singular forma de ser, de
estar, de existir, de durar y permanecer de EL SER, ES PROPIEDAD
EXCLUSIVA DE EL, y se expresa a través de una sola palabra: ES.
Por eso, esta palabra ES, con sus dos letras en mayúsculas, es más
que un verbo, es más que la sumatoria de todos los verbos, es la
Sumatoria de todas las sumatorias.
EL SER ES TODO Y UNO (a la vez, desde siempre y por
siempre). Abarca toda existencia posible o imaginable porque incluso
la imaginación, la intuición, el saber y el pensar humanos operan solo
dentro de EL.
103
Ninguna forma imaginada o imaginable por el hombre puede
contenerlo, ni siquiera la Esfera, porque toda forma supone un límite
entre lo que está dentro y lo que está fuera de ella. Nada hay fuera de
EL SER. Toda forma imaginada por el hombre y el hombre mismo
existen solo dentro de EL; es más, solo existen dentro de una muy
limitada finita e ínfima partícula de EL.
El hombre animal racional terreno no es más que un átomo
infinitesimalmente pequeño dentro de EL SER; ocupa, -junto al resto
de los animales, vegetales y minerales que componen el planeta que
habitan- solo una minúscula molécula dentro del universo al cual
pertenece.
El SER abarca todo. Nada escapa a EL, porque EL ES TODO.
Incluso la “nada”, -entendida como “vacío absoluto”- resulta ser,
pues, “relativa” ante LA PRESENCIA ABSOLUTA DE EL SER por
cuanto está impregnada SU PRESENCIA ABSOLUTA en todo
cuanto hay dentro de EL. (Recuérdese lo que dice La Biblia y El
Corán 703 “Dios está en todas partes”, lo cual significa que no hay
ninguna parte donde no esté EL).
A esta altura de nuestro análisis conviene aclarar que no es lo
mismo EL SER (con todas sus letras en mayúsculas) que “el Ser”
(frase compuesta de dos palabras donde solo la segunda contiene una
letra mayúscula: la letra “S” de Ser).
“EL SER” ES EL PRONOMBRE QUE CORRESPONDE AL
NOMBRE DE ESE QUE TODO LO ABARCA.
En cuanto a la expresión “el Ser” se refiere al conjunto de fuerzas
cósmicas que actúan sobre la Naturaleza de nuestro planeta haciendo
posible que los humanos, los animales, los vegetales, los minerales y
las cosas “relativamente sean”.
El Ser es, además, el Conjunto de fuerzas que operan sobre todo
nuestro sistema solar, sobre todas las constelaciones y sobre todas las
galaxias que componen nuestro universo. (En este párrafo y en los
siguientes se utiliza la “E” mayúscula en la frase “el Ser” solo cuando
esta frase está al comienzo de la oración o cuando el artículo “el”
funciona como Pronombre de “el Ser”.
El Ser es, en suma, La Fuerza Superior o Superfuerza (concepto
del actual heredero de la Cátedra de Newton, Stephen Hawking) de la
cual emanan todas las fuerzas cósmicas, -fuerza de gravedad,
electromagnética, Energía atómica débil, Energía atómica fuerte y
104
otras fuerzas aún desconocidas para el hombre- que actúan sobre la
naturaleza de todo lo existente dentro de nuestro universo. Esta
Superfuerza es lo que los antiguos egipcios denominaron Atum: El
Espíritu Universal.
El Ser, en consecuencia, es La Fuerza que atrae sobre si misma a
la materia dispersa (Hidrógeno) concentrándola al máximo en un
punto del Espacio infinito que hay dentro de “EL SER TOTAL”.
Luego ese concentrado (El átomo primordial de Gamow) explota
(Big-Bang) generando todo el Universo que conocemos o creemos
conocer: nuestro universo que, aún hoy, sigue expandiéndose hacia
“el exterior” respecto al Núcleo del cual partió hace miles de millones
de años. Según los libros Vedas, la “exhalación divina” (Gran
Explosión) continúa actuando durante 32.000 millones de años y lo
denominan al pr oceso con el nombre de Mahamvantara. 704
Pero nuestro universo es finito. En algún momento la Superfuerza
dejará de actuar en nuestro universo y entonces desaparecerá en un
solo y mismo acto. (El Big-Crunch de Stephen Hawking, “el universo
en contracción” de Lamaitre 705 , El Pralaya de los Vedas.)
Hemos dicho que nuestro universo es finito y que nace, vive y
muere dentro de un Espacio Infinito. ¿Aparte del Espacio hay otro
infinito?. Sí, hay más de un Infinito, pues toda Propiedad de “EL SER
TOTAL”, Es Infinita, -cada una en su propia Dimensión- porque
comparte LA INFINITUD DE “EL INFINITO” 706. ( En este párrafo,
la palabra “Es”, escrita con la primera letra en mayúscula y la
segunda en minúscula, expresa la subordinación de este “Es” que es
la sumatoria de los verbos ser, estar, durar y permanecer respecto a
La Sumatoria de Todas las sumatorias, LA SUMATORIA.
(El autor de este libro propone, para distinguirla, los siguientes
signos: ? simple para la sumatoria del plano humano terreno en el
cual nos manejamos; la doble ? ? para la Sumatoria Universal y la
triple ? ? ? para la SUMATORIA TOTAL.)
Toda palabra escrita con la primera letra en mayúscula y el resto
en minúsculas expresa, dentro del contexto del presente análisis,
subordinación a toda palabra escrita enteramente con mayúsculas. Y
toda palabra con todas sus letras en minúsculas expresa subordinación
a las dos formas de escribir anteriores. De allí que el verbo ser, para
expresar lo que verdaderamente es: un verbo dentro de un conjunto de
105
verbos que tienen un significado similar, debe escribirse con todas sus
letras en minúsculas.
Esto evitaría confusiones pues hemos visto claramente que “ EL
SER ” no es lo mismo que “el Ser” y éste último tampoco es lo
mismo que el verbo “ser”. Por lo tanto, todo intento de encontrar una
equivalencia entre ellos, basada en la similitud que se percibe en su
expresión fónica, fracasa cuando observamos la diferencia en cada
una de las peculiares y correspondientes formas de expresión escrita.
Si tomamos en cuenta esta advertencia lograremos entender lo que
los sabios, profetas y filósofos de la más temprana antigüedad querían
transmitir a la humanidad toda, de generación en generación adinfinitum.
Ahora y recién ahora estamos en condiciones de proseguir con el
“raconto” cronológico de las sucesivas enseñanzas que se virtieron en
distintos puntos del globo terráqueo y a través de distintas escrituras e
interpretaciones, desde la más remota antigüedad hasta los comienzos
de la Era Cristiana.
Ymhotep fue uno de los primeros sabios del mundo que
obtuvieron pleno conocimiento acerca de las leyes y fuerzas que rigen
el comportamiento del Cuerpo Cósmico = Universo y de todos los
cuerpos: astrales, planetarios y humanos 707 . Ymhotep aplicó estos
conocimientos en su Arquitectura y Medic ina (más de dos mil años
antes de que naciera el médico griego Hipócrates). Fue también el
primer arquitecto del mundo que construyó una pirámide, la de
Saqqara, hace más de 4700 años aproximadamente, para el Faraón
Diosser, Tjeser, Isesi o Asosi, el primer sabio entre los sabios 708 .
Tan grande era la sabiduría de este faraón (quien en su tiempo ya
afirmaba que “hace falta toda una vida sin pecado para poder
resucitar a la vida de ultratumba) que se construyó un templo en
honor a su sabiduría: el famoso Primer Templo de la Sabiduría de
Diosser después denominado, por distintas razones, Templo de Isis,
Isesi o Asosi. Allí se formaron muchos sabios egipcios y entre ellos
sobresalió, hace unos 4.500 años, el Sabio Ptah-Hotep que llegó a ser
Primer Ministro del Templo de Isis 709 , donde instruía a través de
Máximas a sus Discípulos que se convertían en Maestros del Saber
Universal. (Las máximas de Ptah-Hotep son los más remotos
antecedentes del Decálogo de Moisés).
106
Sus enseñanzas fueron recogidas por los sabios Hordgedlef,
Kangemi y Duaf en papyros escritos en jeroglíficos egipcios. (Hoy se
les conoce parcialmente en lo que queda de ellos en los papyros de
“El Prisse” en el Museo de El Louvre; el papyro médico Edwin
Smith; el papyro matemático de Moscú y el Rhind de Londres)710 .
Durante el Imperio Medio de Egipto, en un templo de Sais, había
un grabado que decía : ”Yo soy el que es, fue y será y ningún mortal
ha levantado el velo que me cubre” 711. No obstante, Ptah-Hotep fue
endiosado bajo el nombre de Ptah: Supremo generador de dioses o
Toth: Señor de las letras y escrituras sagradas 712 .
Varios faraones de los Imperios Medio y Nuevo adoptaron parte
del nombre de Ptah-Hotep, en su propios nombres. Ej.: Mentuhotep,
Amenhotep, Sebekhotep, Neferhotep, etc. 713 .
Cuando el faraón Amenhotep tomó conocimiento del Atum
(Espíritu Universal, del cual el sabio Ptah-Hotep afirmaba que era una
Unidad Perfecta en Si-Misma y, por lo tanto, bipolar como el SER
TOTAL, del cual emanaba) cambió su nombre por el de Akenatum o
Akenatón que significa: Materia (ket, en egipcio) y Espíritu Universal
(atum) unidos 714 .
Akenatón, cuando sólo tenía 18 años de edad, creó el primer
monoteísmo del mundo en Egipto basado en Atum como Dios
Supremo y Único del Universo del cual el joven rey “era su único
representante” en la tierra 715.
Ptah-Hotep ya había aclarado que la bipolaridad de el Ser (Atum)
se percibía en las fuerzas positivas y negativas que operaban en el
Universo manteniendo en equilibrio la unidad del mismo.
Esta bipolaridad del Ser ya estaba enunciada en la Bipolaridad de
“ EL SER TOTAL” expresada en su doble aspecto de Padre-Madre,
siendo el primero el aspecto positivo y el segundo el negativo.
La dualidad de aspectos de EL SER, sólo se sugería con fines
didácticos pues EL TODO ES UNO, decía El Sabio. Pero, para que
entiendan sus discípulos, debía recurrir a alegorías en el inicio de sus
enseñanzas. Por eso el aspecto Padre, representa al TODO EN UNO;
mientras que el aspecto Madre, representa al Espacio infinito dentro
del cual el Padre sopla el Atum (simiente) dentro de un cincunscripto
espacio-vientre-materno donde se genera un Universo.
Esta enseñanza del Gran Sabio Egipcio llegó hasta los arios de
Pamir y los mogoles del Altai. Estos últimos creyeron que había EL
107
ESPACIO continente de todo lo creado por EL MISMO, equivalente
al TODO egipcio. Ptah-Hotep ya había aclarado que El Espacio
Infinito Es sólo Una de las Propiedades de EL TODO, “QUIEN”
dispone, además, de otras Propiedades Extra-espaciales y, por lo
tanto, Extra-temporales, pues el Tiempo sólo existe dentro del espacio
contenido en un universo vivo o en movimiento. Fuera de cada
universo existe sólo El Espacio Infinito y dentro de El, otros
universos y conglomerados de universos, cada uno en su propia
dimensión espacial.
La aclaración de Ptah-Hotep no refuta la creencia de los mogoles
del Altai. Por el contrario, la ratifica si se toma en cuenta la expresión
escrita.
Por su parte, los arios del Pamir, identificaban al Principio
Supremo con Dyaus = El Cielo, en idioma Sánscrito.
ESPACIO y Cielo eran, hace unos 4.000 años, los equivalentes de
EL TODO egipcio para los mogoles y los arios, respectivamente.
El Rey Filósofo Hamurabí, amorreo rey de los cananeos,
interpretó que la Fuerza Cósmica por Excelencia era El Espíritu de La
Ley (de causa y efecto 716 egipcia, Karma 717 positivo y negativo entre
los hindúes) única fuerza capaz de mantener el equilibrio entre el
amor y el odio de los mortales de nuestro planeta. Por ello, tomó del
Espíritu de La Ley, las leyes consecuentes que correspondían al
comportamiento social humano, el que debía regularse para mantener
La Paz entre los hombres. La Capital de los cananeos era la Ciudad
de Shalem que significa : Ciudad de la Paz. Hamurabi impuso, como
saludo oficial, la palabra cananea Shalem : Paz.
Hace unos 3.900 años aproximadamente los cananeos-amorreos
del Jordán utilizaban la palabra EL para referirse al TODO egipcio y
la palabra Adon, para referirse al Señor de lo alto.
Hace unos 3.800 años cuando los arios del Pamir penetraron en la
India, su Dyaus = Cielo se confundió con el veda Varuna 718 = la
personificación del cielo para los drávidas. Las otras divinidades eran
representantes de las fuerzas de la naturaleza : Indra (dios de la lluvia,
del viento y de la tempestad), Agni (dios del fuego) y Rudra (dios
perverso que manda las calamidades). Según los libros Vedas, el alma
humana (principio de la vida respiración y conocimiento) sobrevive al
cuerpo.
108
Los brahmanes (sacerdotes de la religión védica) escribieron hace
3.000 años los Brahmanas (libros que contienen una nueva
concepción de la religión védica) y las Upanishads (escritos de
carácter metafísico). Tres son las divinidades que pasaron a ocupar el
panteón indio : Prajapati (Señor de las generaciones, energía creadora
de toda la Naturaleza), Brahmanspati (Señor de la oración) y
Purusha : El Espíritu del Mundo.
Poco a poco fue tomando consistencia la doctrina del Atum
egipcio, principio único del mundo o del Universo, llamado Atmán
por los hindúes que junto a Brahmán, el último y Supremo Principio
de todo ser, conforman la gran diada divina (Padre-Soplo).
Pero Brahmán-Atmán, por la incomprensión popular de la
Metafísica, fue erigido por los brahmanes en el Dios Brahma y junto
a él aparecieron las antiguas divinidades : Vishnú (el conservador), y
Siva (el destructor que mora en el Himalaya). Estos tres son en el
fondo tres aspectos de un dios único y fundidos forman la Trimurti
inda. 719
En la religión china, en su forma más antigua, se tributaba culto a
un Ser Supremo: Chang-Ti (El Cielo, en chino), legislador y
remunerador.
En Japón la religión más antigua era y es el shintoísmo, en la cual
se veneraba y venera desde la antigüedad a la Diosa Celestial del Sol,
Amaterasu y con ella a los kami (los que están por encima o más
alto). Los kami eran la personificación de las fuerzas naturales (la luz,
el viento, el fuego, etc.) superiores a los dioses de los hombres que
eran sus propios antepasados.
Entre los aztecas primitivos se veneraba a Teotl, el supremo dios
azteca. Luego creían en una tríada divina: Tetzcalipoca, Quetzalcoatl
y Huitzilopochtli. 720
Entre los Incas, el Dios Supremo era Viracocha.
Entre los pielerrojas norteamericanos el Gran Espíritu era el Gran
Manitú.
Entre los primitivos habitantes del Peloponeso (Grecia Antigua) se
adoraba y rendía culto a un Espíritu Sobrenatural que “animaba” a las
piedras, árboles y animales, que a su vez le servían de “morada”.
(Desde hace unos 4.000 a 3.200 años, aproximadamente).
109
En tanto, en Egipto, hace unos 3.500 años, aparecían las
Admoniciones del Profeta Ipuwer referidas a la moral y buenas
costumbres.
Hace unos 3.250 años, el Profeta Moisés, sostenía que Yahvéh
(EL SER) le habló (desde una zarza ardiente, una nube, una suave
brisa) diciendo de sí mismo “YO SOY EL QUE SOY; YO SOY”;
“YO SOY YAHVEH”(YO SOY EL SER) .721 También decía, el
Profeta egipcio, que le entregó las Tablas de la Ley o Decálogo, del
cual Moisés dedujo El Levítico.
(Según Schild YHVH o YAH-VED debe entenderse como “Soy el
que es” “Soy el que da el ser”). 722
Hace unos 3.000 años el Rey Profeta David expresó lo siguiente:
“Dijo El SEÑOR a mi Señor...” (refiriéndose al Padre-EL SER y al
Hijo-Soplo-Espíritu).
Hace unos 2.900 años, el poeta e historiador griego Hesíodo,
escibía poesías de carácter cosmológico, didáctico y moral, tales
como “Los trabajos y los días”, “La Teogonía” 723 (origen y
descendencia de los dioses), “Penas y Fatigas de un campesino”, etc.
cuyo contenido tenía mucha similitud con los escritos originales de
los escribas egipcios.
Hace unos 2.800 años, el mazdeísmo de Zarathustra (en el
Antiguo Irán) sostenía ya un dualismo en el Espíritu Universal. Por
un lado estaba Ahura-Mazda (que corresponde a la deidificación de
los nombres de los patriarcas Assur y Madai) que “conformaban una
unidad espiritual en el Bien”. Por el otro, estaba Arhynan,
(personificado en los ario-hindos) el espíritu del Mal.
Ahura-Mazda estaba secundado por 12 espíritus del bien: 6
superiores y 6 inferiores llamados assuras. Arhynán estaba secundado
por 6 espíritus del Mal, llamados devas o demonios. Los devas eran
los vedas indios nombrados al revés.
(En la India los devas eran los buenos y los assuras, los malos).
De la permanente confrontación entre Ahura-Mazda y Arhynán
surgía el equilibrio universal entre los dos polos: El Bien y el Mal.
Zarathustra creía, ya en su tiempo en la idea egipcia de la
Resurrección de los muertos que habían vivido dedicados al
perfeccionamiento en el bien.
Zarathustra fue, también el primero en hablar de la venida de un
Hombre Redentor llamado Mesías. 724
110
Entre los arameos apareció la palabra EL, designando al Poder
Superior como Señor, hace unos 2.800 años también.
Los asirios le llamaban Ilu (masculino) e Ilat (femenino) a ese
Poder Superior “de quien dimanan la providencia, la materia y el
verbo” .725
Mucho tiempo después, los asirios y los mogoles adoptaron el
“Dyaus” de lo Indios que para entonces ya significaba “ser celeste
creador”.
Hace unos 2.700 años, el Jainismo del Profeta Bactriano
Mahavira, sostenía en la India que “hay dos clases de seres: los
animados y los inanimados. Los inanimados son pura materia
compuesta por partículas elementales, llamadas átomos, desprovistos
de conciencia. Los animados son seres concientes (con alma) desde el
hombre hasta el insecto. El hombre, el más elevado de los seres
concientes, está obligado a observar un comportamiento digno de su
posición respecto a los demás seres concientes inferiores a él. Para ser
digno de esa posición, debe alejarse del mal y acercarse, a través de
un comportamiento recto en todos los aspectos, al Supremo Bien”.
“El ser humano que logra alcanzar el Supremo Bien, puede ser
reconocido como Hombre Superior o Superhombre porque se coloca
por encima de los demás hombres”.
Hace 2.600 años, “El Iluminado” Sidharta o Gauthama Buda,
sostenía una “doctrina de salvación” destinada a liberar al hombre del
dolor que produce la fugacidad de las cosas: la fama, el poder, el goce
físico. Para liberarse del dolor es necesario extinguir el deseo de lo
fugaz, sumergiéndose en el “nirvana” (apagamiento de la sed o deseo
mediante la concentración íntima buscando el bienestar dentro de uno
mismo). La culminación de la ética budista era: no robar, no
adulterar, no embriagarse, no mentir y no matar a ningún ser. El
budismo surgió en el Norte de la India como un movimiento de
maestros iluminados (budas) que se apartaron del vedismo tradicional
buscando un medio más eficaz para lograr la purificación del cuerpo
y del alma para no tener que volver a reencarnar, “pues en la carne
residen la sed o los deseos que son propios de ella”.
Por la misma época aparecieron en China los filósofos Lao Tsé y
Chuang Tsé (iniciadores del Taoismo) y Kung Fú Tsé, (iniciadores
del confucianismo). En estos dos movimientos filosóficos se señalaba
la necesidad de volver al Tao (camino del sabio) .Lao Tsé escribió un
111
libro al cual denominó Tao Té King,( Ptah-Hotep, Rey de los sabios
en chino) .726
El Emperador japonés Jimmu, que se había educado en Egipto
mandó a construir en Japón, el Gran Templo de Isis, hace 2.600 años.
Debemos recordar que para esos tiempos el Rey Psanmetiq I de
Egipto 727 , había abierto las puertas del saber egipcio a todo
extranjero culto que quisiera obtener sabiduría y estuviera dispuesto a
respetar las leyes egipcias. Esto explica la aparición casi simultánea
de los Siete Sabios de Grecia, los movimientos reformadores jainista
y budista en la India, Taoista y confuciano en China, el judaísmo
reformado en Babilonia, el movimiento de Iniciados en los Misterios
de Eleusis y el Orfismo en Grecia.
Los babilonios asimilaron el conocimiento de la existencia del Ser
Total, Todo en Uno, afirmando que el Universo Todo es Uno. Todas
sus manifestaciones son armónicas y conexas. Si logramos
comprender sus movimientos podemos penetrar en el secreto de
nuestras vidas .728
Eleusis quedaba a 15 Km. de Atenas. Los Iniciados que allí
llegaban al grado de Epoptas (videntes o profetas) debían pasar por la
inmersión o ablución (bautismo-purificación) de su cuerpo entero en
el río Yliso, practicando después varios tipos de sacrificios, ayunos y
purificaciones.
Por su parte Orfeo enseñaba que había que hacer triunfar,
mediante la purificación operada en varias existencias consecutivas,
el principio dividido que el hombre posee.
Entre los filósofos presocráticos: Jenófanes de Colofón, hace unos
2.530 años, comenzó asegurando que el Principio es Uno y que el
conjunto ?Todo? es Uno. En sus críticas, Jenófanes, se opone a todo
antropomorfismo: “los etiópicos dicen que sus dioses son chatos y
negros; los tracios dicen que los suyos son ojiazules y pelirrojos. Y si
el ganado y los caballos o leones tuviesen manos o pudiesen dibujar
con sus manos y hacer lo que hacen los hombres dibujarían a los
dioses como caballo y como ganado. La verdadera divinidad, en
cambio, no tiene forma; cuando menos un dios, el mayor de todos
entre los dioses y los hombres no es, en manera alguna, similar a los
mortales, sea en figura, sea en pensamiento”. 729
Parménides de Elea, discípulo de Jenófanes de Colofón, decía
hace 2.500 años que: “lo Uno se opone a lo Múltiple; el Todo es; el
112
Ser es y es imposible que no sea; el No-Ser no es y no puede ni
siquiera hablarse de él; es lo mismo el Ser que el Pensar”.
Consecuencia: “Hay solamente un Ser ?Total?; el Ser es eterno; el Ser
es inmóvil; no tiene principio ni fin. 730
“El camino de la Verdad, decía Parménides, es el que siguen los
inmortales y los filósofos que reciben la revelación a la vez racional y
mística, de los inmortales”.
Zenón de Elea decía que “no existe, más que un solo ser porque de
haber varios Seres, su número debía ser a la vez finito e infinito pues,
por una parte, no hay otro múltiplo que el que le es dado y, por otra,
cada parte es infinitamente divisible”. 731
Un poco antes de Jenófanes, en tiempos de Solón de Atenas, el
tirano Pisístrato había hecho compendiar la literatura homérica donde
el propio Homero afirmaba que los dioses no son más que hombres
idealizados.
Tras la divulgación del concepto homérico de los dioses, hace
unos 2.450 años, aparecieron Los Sofistas que empezaron a
desconfiar de la eternidad de la ley; decían que era un tema discutible
porque era cosa de hombres y era necesario ser sabio para poder
refutarla. Para los Sofistas el hombre en la Tierra era el ser superior
convirtiendo, de esa manera, el Período Cosmológico en
Antropológico. 732
Sócrates, filósofo griego contemporáneo de los sofistas, ubica la
cuestión moral en el centro de su filosofía: equipara el saber con la
virtud. “Condición del primero es que sea auténtico. Corregido ésto
se llega a la vida virtuosa”. 733
Antístenes, discíp ulo del presocrático Gorgias (primero) y de
Sócrates (después) desprecia todo saber que no conduzca a la
felicidad. “Para conseguir la felicidad sólo es necesaria la virtud”.
Antístenes se aleja de los bienes materiales e inicia una vida de
canes (errante y vagabunda) de donde proviene el nombre del
movimiento por él generado: el Cinismo. Sus seguidores, los cínicos,
desprecian todo convencionalismo social. Sólo se interesan por
desarrollar las virtudes en contacto directo con la Naturaleza. 734
Platón, otro discípulo de Sócrates, hace unos 2.400 años,
desarrolla la Teoría de las Ideas, una de las cuales: la del Bien se halla
en determinado momento “más allá del Ser” pudiendo constituir el
fundamento del Ser. En cuanto al Uno, Platón sostiene en su
113
dialéctica de la unidad que: “si lo Uno es, el Uno incluye a lo
Múltiple, del cual es unidad” 735
En cuanto al Demiurgo, Platón dice que “es el Dios que trabaja
con los ojos puestos fijos sobre las Ideas, y es un dios superior a los
otros dioses que están subordinados a El” (ver “El Timeo”). 736
Euclides de Megara, socrático contemporáneo de Platón y de
Antístenes, consideró el Bien como idéntico a lo Uno y al Ser; de tal
modo que “todo lo que pueda decirse del Ser Único puede decirse del
Bien”.
Hace 2.350 años, Aristóteles, discípulo de Platón, hablaba de un
motor inmóvil o Primer Motor que es Causa del movimiento del
universo. (Ver libros: VIII de la Física, V de la Metafísica y II del
Tratado “Sobre el Cielo”).
“El primer motor es una substancia simple y eterna; es pura forma
y pura inteligencia; mueve como el objeto del deseo: mediante
atracción. Finalmente es un pensar que, a causa de su perfección, no
tiene como contenido más que sí mismo y es, por consiguiente,
pensamiento de pensamiento”.
En otros pasajes de su obra dice: “hay tantos primeros motores
como cielos pues cada cielo necesita un motor inmóvil que le
imprima un movimiento”. (La Filosofía Primera de Aristóteles no es
una ciencia del ser, sino de aquello que hace que las cosas sean). “El
ser o esencia de las cosas, lo que hay en ellas de universal es, al
propio tiempo, la forma y el acto”. “Entender las cosas es ver lo que
las cosas son”. “El ser de las cosas es realidad y no un mero reflejo de
lo real”. “La cosa es sujeto o substancia de la cual se enuncian las
propiedades”. Aristóteles fue preceptor de Alejandro-Magno. 737
Tras la muerte de Alejandro-Magno (323 a.C.) surge un
movimiento intelectual denominado Alejandrinismo, dedicado al
cultivo de la ciencia y la erudición, en todos los países que estuvieron
bajo el dominio helénico.
El Alejandrinismo tomó como centro cultural a Alejandría, ciudad
de Egipto. Fue Ptolomeo Soter o Lago, quien inició en Alejandría el
nucleamiento de filósofos y sabios provenientes de todas las latitudes.
738
Hace unos 2.300 años, Zenón de Citio, el fundador del
estoicismo, y luego su alumno, Aristón de Quios, se opusieron a todo
saber relacionado a la investigación de la naturaleza argumentando
114
que el verdadero saber es el conocimiento de la virtud y del vicio, del
Bien y del Mal. 739
Por la misma época, Epicuro fundaba su escuela denominada “El
Jardín” donde se cultivaba la amistad en un clima de armonía
producto de las enseñanzas del Maestro. Epicuro partió de una doble
necesidad: 1) la de eliminar el temor a la muerte y 2) eliminar el
temor a los dioses. “Lo primero se consigue advirtiendo que mientras
se vive no se tiene sensación de la muerte y que, cuando se está
muerto no se tiene sensación alguna. Lo segundo se consigue
declarando que los dioses son tan perfectos que están más allá del
alcance de los hombres y su mundo; los dioses existen pero son
indiferentes a los destinos humanos”.
Epicuro define los mundos como porciones circunscriptas del
espacio. Son infinitos en números y son eternos. “El universo es
cuerpo y espacio”. 740
Durante el reinado de Ptolomeo II, Filadelfo, se construyó en
Egipto la famosa Biblioteca del Museo de Alejandría, hace unos
2.200 años. Allí proliferaron las sectas y escuelas formadas por los
seguidores de las más diversas formas de pensamiento antiguo: las
sectas ortodoxas o tradicionales de cada país y las sectas prohelenísticas que incorporaron, en Alejandría, los conocimientos
provenientes de las escuelas denominadas platonismo, aristotelismo,
cinismo, epicureismo, estoicismo, etc. Los helenos a su vez,
incorporaron dentro de sus deidades a la Isis egipcia bajo el nombre
de Deméter o Afrodita y al Toth egipcio bajo el nombre griego de
Hermes. 741
Potamón de Alejandría fundó la Escuela Ecléctica 40 años a.C.,
donde se produjo una selección de opiniones de varias escuelas
anteriores. 742
Potamón admitió la existencia de cuatro principios: la materia, la
acción, la cualidad y el lugar. Sostenía que el fin de todos los actos es
la vida perfecta en virtudes. Estas son ventajas naturales del cuerpo y
el medio indispensable para llegar al mencionado fin.
Filón de Alejandría, filósofo judeo-alejandrino nació en el año 25
a.C. y murió en el año 50 D.C.
Filón concibió a Dios 743 como “el Ser en Sí”, como el género
supremo y, por lo tanto, como el primer Bien, la fuente de la
Virtudes, el modelo de las leyes, y la idea de las ideas.
115
Para Filón, “Dios es superior a la Virtud y al Bien y, por
consiguiente, mejor que ellos”. “Hay ciertos seres, -el Logos, las
ideas, los inteligibles- que resultan de Dios sin necesidad de materia”.
El Logos filónico es el principio del mundo inteligible, el lugar de
las ideas y, por consiguiente, el modelo supremo y último de toda
realidad. El mundo constituido de ideas no tiene otro lugar que el
Logos ?Mente? divino.
El Logos, aunque unidad perfecta, es principio de unidades
subordinadas. De este modo, su función es la de intermediario. El
Logos filónico es un órgano de que Dios se ha servido para hacer el
mundo a través de las ideas inteligibles. Junto a él se hallan los otros
intermediarios que se encuentran entre sí en una relación jerárquica:
la Sabiduría divina, el Hombre divino u hombre hecho a imagen de
Dios, El Espíritu y los Ángeles. 744
Jesús de Nazareth, nacido 5 años antes del Comienzo de la Era
Cristiana tenía treinta años cuando comenzó a enseñar (hace unos
1.970 años) a sus discípulos que “hay un Reino de los Cielos donde
vive y reina El Hombre-Padre-Creador de los cielos y de la tierra”.
“El Hijo del Hombre es idéntico al Padre que lo envió a la tierra”.
745
“El Hijo del Hombre es el Espíritu Salvador (El Cristo) que
proviene del Padre y se manifiesta a través del cuerpo puro de un
hombre terreno.” (El propio Jesús). 746
“El que ha nacido de los hombres es solamente un hombre. El que
ha nacido del Espíritu es Hijo de Dios.” ?Doble nacimiento: 1) nacer
de la materia; 2) nacer del Espíritu?. 747
“Dios es trínico: Padre, Hijo y Espíritu Santo.”
“Dios es Espíritu.” 748
“El Padre es mayor que yo.” 749
“El Espíritu Santo es el Espíritu de la Verdad que sale del Padre, a
pedido del Hijo, como Defensor y Dador de vida”. 750
“El Padre, El Hijo y El Espíritu Santo son Uno”. 751
“Dios es Uno porque el Padre y el Hijo somos Uno.” .” ?Dice El
Cristo a través de Jesús?. 752
“¡El que tenga ojos que vea, el que tenga oídos que oiga y el que
tenga entendederas que entienda!”. 753
“Oirán pero no entenderán”. 754
116
Un día antes de su muerte, Jesús tomó conciencia de lo que iba a
sucederle a su cuerpo material humano y se acongojó emitiendo esta
súplica “Padre, si quieres, retira esta copa (experiencia de muerte) de
mí. Mas no se haga lo que yo quiera sino lo que sea tu voluntad”. 755
Al día siguiente enfrentó al Sanedrín valientemente y fue
condenado a morir en la cruz (suplicio inventado por los romanos).
Cuando estaba a punto de morir Jesús exclamó ¡El, El, lamá
ayaptanú! Que significa ¡ Señor, Señor, porqué me has abandonado!
Y expiró. 756
Tras la muerte de Jesús, en la crucifixión, ascendió El Hijo del
Hombre (El Espíritu Salvador y Redentor) hacia el Padre que lo había
enviado. ¡Que entienda el que pueda y quiera entender! 757
Después de Cristo, en la Biblioteca de Alejandría surgió La
Escuela de Alejandría que incorporó las enseñanzas de Jesús de
Nazareth a las corrientes filosóficas eclécticas de donde surgieron el
neoplatonismo, el neo-aristotelismo, etc. 758
Los herméticos griegos abrevaron de Egipto y Caldea, primero;
luego amalgamaron todos los conocimientos con los obtenidos en
Alejandría en un singular sincretismo especulativo-místico, en donde
apareció identificado EL SER TOTAL de los egipcios con el
Universo Todo en Uno de los caldeos; con el Todo es Uno platónico
y, finalmente con el Logos filónico judeo-alejandrino.
Hacia el Siglo II, D.C. surgió un movimiento intelectual llamado
Gnosticismo que pretendía la salvación por el saber basado en un
sincretismo especulativo-místico que trata de amalgamar todos los
conocimientos provenientes del Maniqueísmo y el Neoplatonismo. 759
El maniqueísmo fue fundado por el persa Mani, quién compiló
todo el saber de Egipto, Caldea, Irán, Mongolia, China, La India,
Antigua Grecia y Palestina en una doctrina que llegó a ser, en su
tiempo, Siglo II D.C., una verdadera religión universal.
En ese movimiento surgió el filósofo San Agustín. 760
El Cristianismo produjo tal revuelo en el mundo intelectual que
algunos filósofos que eran renuentes a aceptarlo terminaron
incorporando algunos aspectos de él en sus respectivas filosofías.
Aún hoy se encuentran aspectos del Credo Cristiano en otros credos
no cristianos en todas las latitudes del globo.
117
CITAS
Capítulo 1
?
Nos 101 y 102 (I-1, Cap. 1, Págs. 7 y 17); (I-1, Cap. III, Págs. 101
-163); (E-3, T.I, Pág. 21);
(H-11, T.1, Cap. I, Págs. 11 - 51).
?
Nº 103 (H-5, Pág. 349); (H-11, T.I, Cap. I, Págs. 11 - 51).
?
Nos 104,105 y 106 (G-1, Cap. XII, Pág. 341);
(P-4, Págs. 280 y 281).
?
Nos 107 y 108 (O 1, T. III, Cap. VIII, Pág. 667).
?
Nº 109 (I-1, Cap. III, Pág. 163).
?
Nº 110 (H -1, Pág. 7); ( C-1).
?
Nº 111 (H-11, T.I, Cap. 11, Pág.. 111-115).
?
Nº 112 (M - 3, Pág. 4); (L 7).
?
Nº 113 (L-8); (M - 3, Pág. 4).
?
Nº 114 (L-2, Pág. 156); (H-5, Pág. 496).
?
Nº 115 (Z-1, Cap. 36, Págs. 921 942).
?
Nº 116 (H-6, Vol. I, Cap.1, Pág. 12); (L-2, Pág. 142).
?
Nº 117 (C-3); (L 12, Cap. I, Pág. 5).
?
Nos 118,119,120,121,122, 123 y 124 (Z -1, Cap. XIV, Pág. 314 y
315); (L - 12, Cap. II, Págs. 15-22) ;
(L-12, Cap. V, Págs. 58-62)
118
?
Nos 125,126,127,128,129,130, 131 y 132 (Z-I, Cap. XIV, Pág.,
316 y 317).
?
Nos 130, 131 y 132 (B-1, Pág. 379); (L - 12, Cap. IV, Pág. 52 -53).
?
Nos 133, 134, 135, 136 y 137 (Z-1, Cap. XIV, Pág.. 317-325); (B1, Pág.389).
?
Nos 138, 139, (Z-1, Cap. XIII y XV),
?
Nos 140,141, 142, 143, 144,145 y 146 (Z -1, Cap. XIV, Págs. 334 340); (E- 8); (E-9, Cap. II, Págs, 31-58 y Csp. XV, Págs.386409); (B-1, Págs.379, 455); (L-12, Cap. IV, Pág. 36).
?
Nº 147 (L-9).
?
Nº 148 (B-1, Págs. 400- 401); ( L-12, Cap. IV, Pág.. 52-53); (R-1,
Pág. 26);
?
Nº 149 (Z-1, Cap. XIV, Pág. 324).
?
Nº 150 (L-1, A. T., Gén. 4, 1-6).
?
Nos 151, 152,153,154,155,156,157,158, 159 y 160 (L-1, A. T,
Gén 5, 1-30).
?
Nº 161 (L- 1, A.T., Gén. 6, 1-7),
?
Nº 162 (L-1, A. T., Gén. 7, 7); (E- 7, T. 38, Pág. 942).
?
Nos 163,164,165 y 166 (E-7, T. 38, Pág. 947); (C- l).
?
Nº 167 (H-5, Pág. 468).
119
Capítulo II
?
Nº 200 8E-7, T.55, Pág. 70); (L-1, A.T.. Gén. 10, 21-22).
?
Nº 201 (D-3, S.H., Pág. 1.459); (H-1, Págs. 146-169); (A-2, Págs.
84-104); (C-I); (E-7, T.55, Pág. 161).
?
Nº 202 (H-2, Pág. 40).
?
Nos 203 y 204 (E-7, T.19, Págs. 456-459).
?
Nº 205 (E-6, Vol. II, Pág.712).
?
Nº 206 (E-3, T. 1, Pág. 59); (E-7, T. 55, Pág. 162);
(A -3, Vol. 1, Pág. 27); (E-5, T. V, Pág. 152);
(H-4, Pág. 1l).
?
Nos 207, 208 y 209 (H-6, Vol. 1, Cap. 1, Pág. 76);
(H-4, Pág. 6); (E-5, T. V, Pág. 156).
?
Nº 210 (M-2, Cap. II, Pág. 514).
?
Nº 211 (L-4, Cap. II, Pág. 78).
?
Nº 212 (H- 4, Pág. 19).
?
Nº 213 (L- 2, Pág. 156).
?
Nº 214 (H-6, Vol. 1, Cap.1, Pág. 5); (H-4, Pág. 7);
(H-4, Pág. 7); ( H-5, Pag. 494).
?
Nos 21 5 y 216 (H-7, Cap. I, Pág. 22).
?
Nº 217 (L - 2, Pág. 256).
120
?
Nº 218 (H-6, Vo1.1, Cap.1, Pág. 12); (L- 2, Pág. 142).
?
Nº 219 (H-4, Pág. 23).
?
Nos 220 y 221 (H-4, Págs. 6 y 19).
?
Nos 222, 223 y 224 (H-5, Pág. 499).
?
Nº 225 (H- 5, Pág. 501); (H-11, T. I, Cap. 11, Pág. 300).
?
Nº 226 (H-11, Cap. II, Pág. 285); ( E-7, T. 19, Pág. 460).
?
Nº 227 (E 7, T. 55, Pág. 162).
?
Nº 228 (E-7, T. 19, Pág. 460); (H-4, Pág. 11).
?
Nº 229 (D-6, Pág. 465).
?
Nº 230 (P-1, T. V, Pág. 735); (E-7, T. VI, Pág. 833); (A-3, Vol.
1, Pág. 29).
?
Nº 231 (H- 11, T. 1, Cap. 11. Pág. 300); (P -1, T.1, Pág. 458);
(E-7, T. VI, Pág. 682); (E -7, T.V, Pág. 155); (E- 7, T. VI, Pág.
833).
?
Nos 232 y 233 (E-7, T.VI, Pág. 833); ( H-5, Pág. 525).
?
Nº 234 (H-5. Pág. 602).
?
Nº 235 (H-5, Pág. 574); (T-1, Vo1. XV, Pág. 614).
?
Nos 236 y 237 (E-7, T. VI, Pág. 57).
?
Nº 238 (H-5, Pág. 484); (L- 2, Pág. 141).
?
Nº 239 (H-5, T. V, Pág. 152); (E -7, T. 55, Pág. 162).
121
?
Nº 240 (H-4, Pág. 34).
?
Nº 241 (H-5, Pág. 487); (H -11, T. 1, Cap. II, Pág. 286);
(A-3, Vo1.1, Pág. 27); (H-11, T.1, Cap. 11, Pág. 11l).
?
Nos 242 y 243 (H-4, Pág. 33).
?
Nº 244 (H-5, Pág. 478); (H-6, Pág. 28).
?
Nos 245, 246 y 247 (H-6, Pág. 5); (H- 4, Cap. I, Vol.1, Pág.5).
?
Nº248 (E-7, T. 31, Pág. 537); (E- 6, Vo1. 2, Pág. 1.359).
?
Nos 249 y 250 (E-7, T. 55, Pág. 165); (E-4, T. IV, Pág. 918);
(E-2, Vo1. 22, Pág. 588); (D-3, P.H., Pág. 1.171); (H-10, T. 1,
Cap. III, Pág. 137); (H-6, Vo1. I, Cap. 1, Pág. 70).
?
Nº 251 (H -10, T. 1, Cap. III, Pág. 137); (A-3, Vol. 1, Pág. 37);
(E 5, T. V, Pág. 163).
?
Nº 252 (D- 3, P.H, Pág. 1.171).
?
Nº 253 (E-7, T.V, Pág. 1.194).
?
Nº 254 (H-6, Vo1. 1, Pág. 76); (H-9, Vo1.III, Pág. 31); (A-3,
Vo1. 1, Pág. 57).
?
Nos 255 y 256 (E-3, T. 1, Pág. 54).
?
Nº 257 (H- 5, Pág. 477).
?
Nº 258 (L-1, N.T., Mat. 13, 9-43).
?
Nº 259 (H-10, T.1, Pág.. 171 y 172).
?
Nº 260 (H 5, Pág. 539).
122
Capítulo III
?
Nº 300 (D- 3, S. H, Pág. 1.299).
?
Nº 301 (E-7, T. 28, Págs. 2.395-2.610); (L- 1, A.T, Gén.10, 1-5).
?
Nº 302 (D-4, T. XII, Pág. 38).
?
Nº 303 (E-4, T. IV, Pág. 838); (A- 2, Págs. 84- 104); (H- 1,
Págs. 146-169).
?
Nº 304 (L-1, A. T, Gén. 10, 3).
?
Nº 305 (D-2, T. I, Pág. 131); (E-6, Vol. II, Pág. 888);
(H -7, Cap. IX, Pág. 270); (E-4, T. IV, Pág. 838).
?
Nº 306 (E-7, T. 6, Pág. 694).
?
Nº 307 (E-7, T. 51, Pág. 550); (T-1, Vol. XI, Págs. 61, 62 y 68 76).
?
Nº 308 (E-7, T. 51, Pág. 551); (H 10, T.1, Cap. III, Pág.135).
?
Nº 309 (T-1, V.1. XI, Pág., 74); ( E-2, Vo1. 22, Pág. 588); (D-2,
T. IV, Pág. 47).
?
Nº 310 (H-10, T. I, Cap. III, Pág. 134).
?
Nº 311 (E -7, T. VI, Pág. 281); ( D-5, T. II, Pág. 318);
( D-2, T. IV, Pág. 47); (A-3, Vo1.1, Pág. 27).
?
Nº 312 (A-3, Vo1. 1, Págs. 21 y 33); (H-10, T. 1, Cap. III, Págs.
136 y 137); (D-1, T. II, Págs. 935 y 981); (E-7, T. 26, Pág. 539);
(P-1, T. 1, Pág. 894) ; (T-1, Vol. XI, Pág. 74).
123
?
Nº 313 (P-I, T. II, Págs. 934 y 935); (D-4, T. X, Págs. 340 y
342); ( E-7, T.25. Pág. 1.439); (T-1, Vol. XI, Págs. 61- 76).
?
Nº 314 (P- 1, T. II, Pág. 806).
?
Nº 315 (D. L. D. A.).
?
Nº 316 (E-5, T. V, Pág.119); ( E-7, T. 35, Pág. 1.290);
(G-7, U. S. I.).
?
Nº 317 (E-5, T. V, Pág. 137).
?
Nº 318 (C-8, T. XII, Pág. 489).
?
Nº 319 (E 7, T. 35, Págs. 1.297-1 .300).
?
Nº 320 (D-4, T. XIV, Pág. 229).
?
Nº 321 (L-3, Cap. I, Pág. 23); ( E -2, Vo1. 12, Pág. 929).
?
Nº 322 (L-3, Cap. I, Pág. 15); (M- 2, Cap. I, Pág. 16);
(E- 7, T. 17, Pág.398).
?
Nº 323 (G-6, Caps. 26-28); ( L-2, Cap. 1, Pág. 75).
?
Nº 324 (L 3, Cap. II, Pág. 84)
?
Nº 325 ( E- 7, T. 35, Pág. 1.290); ( L-2, Cap. I, Pág. 61).
?
Nº 326 (L-2, Cap. I, Pág. 61).
?
Nº 327 (E-1, Cap. I, Pág. 21); ( E-1, Cap. III, Pág. 59);
(E- 1, Cap. IV, Pág. 60).
?
Nº 328 (L-5, Cap. I, Pág. l).
124
?
Nº 329 (L 3, Cap. IX, Pág. 297); (D-3, S. H., Pág. 1.480).
?
Nos 330 y 331 ( L-3, Cap. 11, Págs. 55-79): ( L-2, Cap. I, Pág.
75); H-6,Vo1. I, Pág. 1l); (L-5, Cap. VII, Pág. 126).
?
Nº 332 (L-3, Cap. IX, Pág. 297); (D- 3, S. H., Pág. 1.480);
(L- 4, Cap. XII, Pág. 304).
?
Nº 333 (E-7, T. 32, Pág. 270); (D- 3, S. H., Pág. 1.333);
(H- 7, Cap. IX, Pág. 271).
?
Nos 334 y 335 (A-1, Cap. 1, Pág. 12); ( H-10, T. I, Cap. III, Pág.
153).
?
Nº 336 (E-7, T. 17, Pág. 456).
?
Nº 337 (E-7, T, 35, Págs. 1.289-1.296).
?
Nº 338 (L-4, Cap. XII, Págs. 304 y 305); (L-3, Cap. X, Pág.
309).
?
Nº 339 (D-4, T. XIII, Pág. 44).
?
Nº 340 (P- 1, T. III, Pág. 352).
?
Nº 341 (H-10, T. I, Pág. 164).
?
Nº 342 (E-7, T. 31, Pág. 1.290).
?
Nos 343, 344 y 345 ( H- 10, T. I, Pág. 164).
?
Nº 346 (T-1, Vo1. IV, Págs. 104-128); ( H- 6, Vo1. 6, Pág. 46).
?
Nos 347 y 348 ( E- 2, Vo1. 12); ( 1-2, Cap. 1, Pág. 366).
?
Nº 349 (D-4, T. XIII, Pág. 669); (G- 8, T. XII, Págs. 828-830).
125
?
Nº 350 ( G-8, T. XII, Pág. 830).
?
Nos 351, 352 y 353 ( E-6, Vo1, I, Pág. 652); ( P-I, T. IV, Pág.
197).
?
Nº 354 (T-1, Vo1. XIV, Pág. 562).
?
Nº 355 (H- 10, T. 1, Cap. III, Pág. 138).
?
Nº 356 (H-6, Vo1, I, Pág. 160).
?
Nos 357 y 358 ( D-7, S. H., Pág. 1.480).
?
Nº 359 (D-2, T. 1, Pág. 307); (T-1, Vo1. XIV, Pág. 561);
(G-8, T. 16, Pág. 652).
?
Nº 360 (H-7, Cap. III, Págs. 70, 71 y 72); (E- 5, T. 10, Pág.
1.343).
?
Nº 361 (H- 10, T. 1, Cap. III, Pág. 139); ( H-10, T. 1, Pág. 289).
?
Nº 362 (D- 4, T. XXII, Pág. 669); ( P-1, T. V, Pág. 236);
( H-11, T. 1, Pág.285); (D-2, T. IV, Pág. 53).
?
Nº 363 (E-5, T. V, Págs. 119 y 120); (G- 7, T. 1, Pág. 734).
?
Nº 364 (T-1, Vo1. III, Págs. 91-96).
?
Nº 365 (E-7, T. 62, Pág.. 255-268).
?
Nº 366 (E-7, T. 62, Pág. 448).
?
Nº 367 (H-5, Pág. 521).
?
Nº 368 ( E-7, T. 62, Pág. 485); (P-I, T. V, Pág. 253);
(E-2, Vo1. 22, Pág. 558).
126
?
Nº 369 (G-7, T. 1, Pág. 322),
?
Nº 370 (G -7, T. 1, Pág. 43).
?
Nos 371 y 372 ( D-5, T. IX, Pág. 572); ( E-7, T. 36, Pág. 1.274).
?
Nº 373 (D-2, T. IV, Pág. 53).
?
Nº 374 (H-10, T. 1, Cap. III, Pág. 149); (E-7, T. VI, Pág. 155);
(H- 11, T. 1,Pág. 330).
?
Nº 375 (E-7, T. 36, Pág.. 1,272 y 1.298); (H-5, Págs. 219 y
540); (H-11, T. I, Pag.288); (E-4, T. IV, Pág. 918);
(E-2, Vol. 22, Pág. 588).
?
Nº 376 (H-5, Pág. 513); (H-6, Vo1. I, Pág. 41); (H 9, Vo1.II,
Pág. 106); (T- 1, Vo1. XV. Págs. 609-612).
?
Nº 377 (H-9, Vo1. III. Págs. 101-105); ( H-6, Vol. 1, Pág. 61);
(H-5, Pág. 516).
?
Nº 378 (E-4, T. IV, Pag. 918); ( H-5, Pág. 514).
?
Nº 379 (H-9, S. 21, Pág. 108).
?
Nº 380 (A-3, Vol. I, Pág.. 29 y 33); ( H-1 1, T. 1, Pág. 143 y
146).
?
Nº 381 ( H-1 1, T. 1, Pág. 156).
?
Nos 382, 383, 384 y 385 ( E-2, Vo1. 22, Pág. 588) ;
( H-11, T. I, Págs.143 y 285); ( E-7, T. 36, Pág. 1.198); (H-9,
Vo1. III, Págs. 84, 94 y 116).
?
Nos 386 y 387 ( H-7, Cap. IX, Pág. 270); ( H-10, T. I, Cap. III,
Págs. 149 - 150).
127
?
Nº 388 (H-10, T. I, Cap. XXVI, Pág. 287); (H- 5, Págs. 360, 396
y 529); ( H-6, Vo1. I, Págs. 45-47); ( H-11, T.I, Págs. 143 y 150);
( H-4, Pág.76); (H- 4, Pág. 23).
?
Nº 389 (G-7, T. I, Pág. 322).
?
Nº 390 (H-11, T.I. Págs. 31 y 329).
?
Nº 391 (P-I, T. II, Pág. 935); ( E- 4, T. IV, Pág. 918);
( E-2, Vol. 22, Pág. 589).
?
Nº 392 (H-11, T. 1, Cap III, Pág. 137).
?
Nº 393 (H-10, T. 1, Cap. III, Pág. 138); (E-4, T. XIV, Págs.
509-511); ( E-6, Pág. 423); (H-11, T. 1, Pág. 331).
?
Nº 394 (E-7, T. 22, Pág. 1.243); ( E-5, T. V, Pág. 191);
(E-3, Pág. 51); (E-4, T. XIV, Pág.. 509 -540); ( H-6, Vo1.I, Pág.
160); (A- 3, Vo1. I, Pág. 21).
?
Nº 395 (E- 4, T. IV, Pág. 918); ( D- 4, T. 28, Pág. 729).
?
Nos 396 y 397 ( E-2, Vo1. 22, Pág. 589).
Capítulo IV
?
Nº 400 ( D-3, S. H, Pág. 1.133); (E-7, T.10, Págs, 1.015 y 1.343);
(P-I, T 1, Pág. 884); ( L-1, Gén. 10, 13- 20).
?
Nos 401 y 402 (D-2, T. II, Pág. 15).
?
Nº 403 (A-2, Págs.105-120); (H-1, Págs.171-191);
( P-1, T. I, Pág. 894).
128
?
Nº 404 (E-5, T. V, Pág. 145); (E-7, T. 10, Pág..1.174); (H- 5,
Pág. 423); (G- 7, T. II, Pág. 666).
?
Nº 405 (A-2, Págs. 105-120); (H 1, Pág. 171-191); (G-7, T. I,
Pág. 34).
?
Nos 406 y 407 (G-7, T.I, Pág. 117); (L-1, Gén. 10, 8- 1l).
?
Nº 408 (G- 7, T. II, Pág. 666); (G- 7, T. 1, Pág. 32); (E-6,
Vo1.1, Págs. 122-124); (E-7, T. 44, Pág. 3.550); (P - 1, T. II,
Pág, 326); (H-8, T. 1, Pág. 278); (H-4, Cap. III, Pág. 74);
(H-5, Pág. 432); (G-8, T. 6, Págs. 6-168).
?
Nº 409 (G-7, T. 1, Págs. 34, 36 y 56); (G -7, T.II, Págs. 658 y
661); (G -8, T. 16, Pág.839); (E-5, T.V, Pág.129); (H-10, T.I,
Cap.26,Pág. 287); (H-8, T. 1, Cap. III, Págs. 276-292); (D-3,
S.H., Pág. 1.444); (L- 6, T.I); (L-1, Crón. 12, 3- 4); (L-1, 1 Rey,
9, 26-28).
?
Nº 410 ( D-2, T. II, Pág. 166); (E-7, T. 28, Pág. 3.548); (D- 7,
T.I, Pág. 1.166).
?
Nº 411 (G-7, T. 1, Págs. 34, 36 y 117); (G -7, T. 11, Pág. 661);
(H-10, Pág. 164); ( D-2, T. III, Págs. 252 253); ( L-1, Gén. 10, 811 y 11, 1-9).
?
Nº 412 ( E-7, T. 17, Pág, 1.250); ( E-7, T, 50, Pág. 248).
?
Nos 413, 414 y 4l5 (E-5, T. V, Pág. 147); ( H-12, Cap. IV,
Págs.110 y 113).
?
Nos 416 y 4l7 (G-7, T.II, Pág. 661); (G- 7, T. I, Págs. 34 y 37);
(L-1, 1 Rey.9, 26- 28).
?
Nº 418 ( D-3, S, H., Pág. 1.444); ( L-1, 1 Rey. 10, 1-9).
?
Nº 419 (L-1, 1 Rey.10, 1-13); ( G -2, T. VII, Pág, 450).
129
?
Nº 420 (E-2, Vo1.1, Pág. 485); (G-8, T. XI, Pág. 660); (G-8, T.
6, Pág.168); ( D-3, P. H., Pág, 1.095); ( G-7, T. I, Pág. 117); ( E7, T. 6,Pág. 1.327); ( E-7, T. II, Pág. 47).
?
Nº 421 (I. D. L. A,).
?
Nº 422 (E-7, T. 44, Pág. 2.860).
?
Nº 423 (E-6, Vol. II, Pág. 703); (P - 1, T. II, Pág. 326); (T- 1,
Vol. XVI, Pág. 649).
?
Nº 424 (G-7, T. I, Pág. 56); ( H-5wazzu, Pág. 423); (G -7, T.I,
Pág. 34).
?
Nº 425 (E-6, Vol. I, Pág. 400); ( E-5, T. V, Pág. 167).
?
Nº 426 (A-3, Vol. I, Pág. 37); ( E- 2, Vol. 17, Págs. 117-142 y
766).
?
Nº 427 (E-5, T. V, Pág. 167).
?
Nº 428 (A-3, Vol. I Pág. 37).
?
Nº 429 (H-5, Pág. 360); (L-2, Cap. I, Págs. 205 y 206).
?
Nº 430 (L-2, Cap. I, Pág. 184).
?
Nº 431 (A-3, Vol. I, Pág. 23).
?
Nº 432 (L-2, Cap. I, Págs. 195, 197 y 198).
?
Nº 433 (H-4, Pág. 76); ( H-5, Pág. 348).
?
Nº 434 (L-2, Cap. I, Págs. 189 y 194).
?
Nº 435 (L-2, Cap. I, Pág. 189).
130
?
Nº 436 (G-7, T. 1, Págs. 34 y 37); (E- 7, T. 19, Pág. 236); (H-5,
Pág. 365).
?
Nº 437 (E- 3, T. I, Pág, 44); (A-4, Pág. 39).
?
Nº 438 (H-6, Vo1. I, Pág. 77); (H-6, Vol. I, Pág.. 79-81); (H-3,
Págs.100-106 y 112).
?
Nº 439 (E-1, Cap. I, Pág. 21).
?
Nº 440 (E-3, T. I, Pág. 44); (H-6, Vo1. I, Pág. 97); ( H-5, Pág.
536).
?
Nº 441 (H-6, Vol. 1, Págs. 79-81); (E-3, Pág. 52)
?
Nº 442 (E-4, T. XIV, Pág. 580).
?
Nº 443 (H-6, Vo1. I, Pág. 79-81); (H-10, T. I, Cap. 26, Pág. 287).
?
Nº 444 (H-11, T. I, Cap. II, Pág. 107); (E- 4, T. XIV, Págs. 9961.001); (E-2, T. 7, Pág. 766); (H-3, Pág. 100-106).
?
Nº 445 (E- 3, Pág. 52).
?
Nos 446 y 447 (A-4, Pág. 39).
?
Nº 448 ( E-3, Pág. 52).
?
Nos 449 y 450 (P-1, T. II, Págs. 716 y 717); ( D- 2, Vol. 3, Pág.
340); (A-3,Vol.1, Pág. 37).
?
Nos 451 y 452 (H-3, Págs.100-106).
?
Nº 453 ( E-3, Pág. 53); (H-3, Págs.100 y 106); (A-4, Pág.39);
(A-3, T. I, Pág. 37); ( L-1, 1 Rey. 6,1-18 y 7, 34-47); ( L –1, 2
Sam. 2,1-46).
131
?
Nº 454 (E-7, T. XIX, Pág. 778); ( E-3, Pág. 53); ( P-1, T. II,
Pág. 716).
?
Nº 455 (H-2, Cap. 5, Págs. 273 y 274); ( E-4, T. XIV, Págs.
996-1.001); (H-3, Págs.100-106); (A-4, Pág. 87); ( E-2, T.
XVII, Pág. 766); (E-3, Pág. 52),
?
Nº 456 (P-1, T. II, Pág. 717).
?
Nº 457 (H-6, Vo1. I, Pág. 77); ( H-3, Pág. 112).
?
N'º 458 (H-6, Vo1. I, Pág. 379); ( E-7, T. 10, Pág. 1.343); ( H11, T. I, Cap. II, Pág. 107).
?
Nº 459 ( H-11, T. I, Cap. II, Pág. 107); (D-2, Págs. 119, 107,123,
146, 340, 107,187, 188, 274, 254, 149 y 352 respectivamente);
(A-3, Vol.I, Pág. 28); (E-7, T. XI, Pág. 24); ( P-I, T. 2, Pág. 884).
?
Nº 460 (A-3, Vo1. I, Pág. 33); (A-4, Pág. 33); (T-1, Vo1. XIV,
Pág. 560); (H- 5, Pág. 518).
?
Nº 461 (E-5, T. V, Págs. 167 y 168); (A-4, Pág. 33).
?
Nº 462 ( H-5, Pág. 562); (E-7, T. II, Pág. 23).
?
Nº 463 (P-I, T. II, Pág, 528).
?
Nº 464 (E-5, T.V, Pág. 168).
?
N' 465 (A 3, Vo1.I, Pág. 28); (E-7, T. II, Pág. 24).
?
Nº 466 (1-4, Cap. V, Pág. 125) ; ( H-5, Págs. 561 y 562).
?
Nº 467 ( L-4, Cap. IV, Pág. 99); (E-7, Cap. I, Pág. 21);
(L-2, Cap, I, Págs.148 y 149); ( H 7, Cap. I, Pág. 524).
132
?
Nº 468 (T-1, Cap. XIV, Pág. 524).
?
Nº 469 ( L-1, A. T., Gén.14,18-20); ( H-5, Pág. 563).
Capítulo V
?
Nos 500, 501, 502, 503, 504, 505, 506, 507 y 508 ( H-12, Cap. I,
Pág. l).
?
Nº 509 ( H-12, Cap. I, Pág. 2).
?
Nº 510 (E-9, 2ª Parte, Pág.. 144-163).
?
Nos 511, 512, 513 y 514 ( D-3, P. H., Pág. 1.090); ( P-3, Págs,
l.184-1.185); (G -8, T. II, Págs. 2-875); (N-3, T. 2º, Págs.17l173); (L-15, Págs. 7 a 27); (H-15, T. I, Cap. IV, Pág. 147); (D-5,
T. II, Pág. 513); (E-7, T. 6, Pág. 925).
?
Nº 515 (G-1).
?
Nº 516 (L-4, Cap. II, Pág. 78).
?
Nos 517 y 518 (B-1, Págs. 400 y 401); (L-1 2, Pág. 52 y 53); (R1, Pág. 26).
?
Nº 519 (H-12, Cap. I, Pág. 3).
?
Nº 520 (E-7, T. 19, Pág. 200); ( H-12, Cap, I, Pág. 2).
?
Nos 521 y 522 ( E-7, T. 19, Pág. 200).
?
Nº 522-a (H-12, Cap. II, Pág. 36 ).
?
Nº 523 (H-12, Cap. II, Pág. 36); ( H-12, Cap, IV, Pág. 125).
?
Nº 523 -a(H-12, Cap. III, Pág. 71).
133
?
Nos 524 y 525 (H-12, Cap. IV, Pág. 122); (H-12, Cap. II, Pág. 36
y 37).
?
Nº 526 (H-12, Cap. IV, Pág.1l1).
?
Nº 527 (H-12, Cap. IV, Pág. 113).
?
Nº 527-a ( H-12, Cap. II, Pág. 37).
?
Nº 528 (H-12, Cap. IV, Pág. 113); (H-12, Cap. I, Pág. 8).
?
Nº 529 (H-12, Cap. XII, Pág. 533).
?
Nº 530 (H-12, Cap. III, Pág. 60).
?
Nos 531 y 531-a (H-12, Cap. I, Pág, 6)
?
Nos 531 -b y 531-c (H-1 2, Cap. 1, Págs. 9 y 1 0).
?
Nos 532, 533 y 534 (H-12, Cap. IV, Pág. 122).
?
Nº 535 (H-12, Cap. IV. Pág. 123).
?
Nº 536 (H-12, Cap. IV, Pág. 126).
?
Nº 537 (H-12, Cap. IV, Pág. 116).
?
Nos 538 y 538-a (H-12, Cap. IV, Pág. 117).
?
Nº 539 (H-12, Cap. IV, Pág. 117).
?
Nº 540 (H-12, Cap. IV, Pág. 120).
?
Nos 540-a y 541 ( H-12, Cap. V, Pág. 143); (H-4, Pág. 50); (H-15,
Cap. IV, Pág. 147).
134
?
Nº 542 (H-12, Cap. V, Pág. 144).
?
Nos 543 y 544 (H-1 2, Cap. V, Pág.143)
?
Nº 544-a (H-12, Cap. V, Pág. 145).
?
Nos 545 y 546 ( H-12, Cap. V, Pág.. 144 y 145).
?
Nº 547 (H-12, Cap. V, Pág. 146).
?
Nº 548 (H-12, Cap. V, Pág. 146).
?
Nº 548-a y 548-b (H-12, Cap. V, Pág. 147).
?
Nº 549 (H-12, Cap. V, Pág. 146).
?
Nº 550 (H-12, Cap. VI, Pág. 181).
?
Nº 550-a ( H-12, Cap. V, Pág. 152).
?
Nº 551 (H-12, Cap. VI, Pág. 178).
?
Nº 552 (H-12, Cap. VI, Pág. 176).
?
Nos 563, 554, 555 y 556 (H-12, Cap. VI, Pág. 183).
?
Nº 557 (H-12, Cap. VI, Pág. 184).
?
Nos 558, 559 y 560 (H-12, Cap. VII, Pág. 205).
?
Nos 561 y 562 (H-12, Cap. VII, Pág. 214).
?
Nº 563 (H-12, Cap. VII, Pág. 215).
?
Nº 564 (H-12, Cap. VII, Págs. 214, 215 y 226).
135
?
Nº 565 (H-12, Cap. VII, Págs. 219 y 220).
?
Nº 566 (H-12, Cap. VIII, Pág. 243).
?
Nº 567 (H-12, Cap. VIII, Pág. 245).
?
Nº 568 (H-12, Cap. VIII, Pág. 247).
?
Nº 569 (H-12, Cap. VIII, Pág. 248).
?
Nº 570 (H-12, Cap, VIII, Pág. 249).
?
Nº 571 (H-12, Cap. VIII, Pág.. 247 y 248).
?
Nº 572 (H 12, Cap. VIII, Pág. 251).
?
Nº 573 (H-12, Cap. VIII, Pág. 252).
?
Nº 574 (H-12, Cap. VIII, Pág. 256).
?
Nº 575 (H-12, Cap. VIII, Pág. 254).
?
Nº 576 (H-12, Cap. IX, Pág. 289).
?
Nº 577 (H-12, Cap. IX, Pág.. 290 y 291)
?
Nº 578 (H-12, Cap. IX, Págs. 292 y 293).
?
Nos 579 y 579-a ( H-12, Cp. IX, Pág. 294).
?
Nos 580 y 581 (H-12, Cap. IX, Pág. 297).
?
Nº 582 (H-12, Cap. IX, Pág. 300).
?
Nº 583 (H-12, Cap. IX, Págs. 302 y 306)
136
?
Nos 584 y 585 (H-12, Cap. IX, Pág. 307).
?
Nº 586 (H-12, Cap. IX, Pág. 259).
?
Nº 587 (H-12, Cap. IX, Pág. 311).
?
Nos 588 y 589 (H-12, Cap. IX, Pág. 313).
?
Nº 590 (H-12, Cap. XII, Pág. 438).
?
Nº 591 (H-12, Cap. XII, Págs. 442 y 448).
?
Nº 592 (H-12, Cap. XII, Pág. 444).
?
Nos 593 y 594 (H-12, Cap. XII, Pág. 449).
?
Nos 595 y 596 (H-12, Cap. XII, Pág. 458),
?
Nº 597 (H-12, Cap. XII, Pág. 490).
?
Nº 598 (H-12, Cap. XII, Pág. 510).
?
Nº 599 (H-12, Cap. XII, Pág. 514).
?
Nº 599-a (H-12, Cap. XII, Pág. 515).
?
Nº 599-b (H-12, Cap. XII, Pág. 51 7).
Capítulo VI
?
Nos 600, 601 y 602 (H-5, Pág. 561); (G-2, Pág. 292).
?
Nos 603, 604 y 607 (L-2, Cap. 1, Pág., 141 y 147).
?
Nº 605 (H-11, T. I, Cap. II, Pág. 107).
137
?
Nos 606 y 607 (L-2, Cap. 1, Pág. 148)
?
Nº 608 (E-7, Cap. I, Pág. 21); ( L-2, Cap. I, Pág. 148 y 149);
(A- 4, Pág.28); ( H-5, Pág. 508); (L-4, Cap. IV, Pág. 99);
(M-1, T. I. Pág. 8) ; (A-3, Vo1. I, Pág. 29),
?
Nos 609,611 y 612 (A-4, Pág. 33); ( L-1, Gén. II, 31-32),
?
Nº 610 (L-1, Gén, 11, 32); (D-2. T. II. Pág. 155).
?
Nº 613 (L-1, Gén. 16 y 21).
?
Nº 614 (L-1, Gén. 16); ( H-10, T. 1, Pág. 171).
?
Nos 615 y 618 ( L-1, Gén. 25,12 y 18)
?
Nº 616 (L-1, Gén. 21); ( H-10, T. 1, Pág. 172).
?
Nº 617 (L-1, Gén. 36; Gén. 29, 31-35 y Gén. 30.1-24),
?
Nos 618, 619 y 620 (P- 1, T. II, Pág. 326); (A-1, Vo1. V, Pág.
371).
?
Nº 621 (L-1, A. T., Ex. 1, 8-13); ( E-3, Cap. I, Pág. 47).
?
Nº 622 (A-3, Vo1, I, Págs. 37 y subsiguientes); ( H-10, T.I, Pág.
255).
?
Nos 623 y 624 (L-1, A. T., Jos. 1, 1-5 y 3, 1-17).
?
Nos 625 y 626 (H-5, Pág. 561) ; ( L-1, A, T., Jos. 6, 20-21),
?
Nº 627 (L-1, A. T., Jos 13, 14,15,16,17,19, 20 y2l).
?
Nº 628 (A-4, Pág. 37).
138
?
Nos 629, 630, 631, 632, 633, 634 y 636 ( A-3, Vo1. I, Pág.. 37 y
subsiguientes)
?
Nos 629, 631, 634 y 635 (A-4, Pág. 37).
?
Nº 635 (E-3, Cap. I, Pág. 47).
?
Nos 636 y 637 (A-4, Pág. 31); ( E-3, T. I, Pág. 51),
?
Nos 638 y 639 ( E 5, T.V, Pág. 159).
?
Nº 639 ( L-1, A. T., Neh. 2,1-20 y 3, 1-38).
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Nº 640 (A-4, Pág. 31).
?
Nos 640 y 641 ( E-3, T. I, Pág. 51).
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Nos 641, 642, 6,43 y 644 ( A-4, Pág. 39).
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Nº 642 ( E 3, T. I, Pág. 52).
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Nos 643 y 644 ( M-1, T. II, Pág. 473).
?
Nº 645 (A-3, Vo1. I, Pág. 37).
?
Nos 646, 647,648 y 649 ( N 1, Vo1. 5, Pág. 372); (H-7, Vo1. VIII,
Págs. 241,244, 245 y 379).
?
Nos 650 y 651 ( E-7, T. 10, Pág. 1.343).
?
Nº 652 (H-10, T. I, Pág. 171); ( L-1, Gén. 17,15-16).
?
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Nos 654 y 655 ( H-10, T. I, Pág. 171); (L-1, Gén. 25,12-18).
139
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Nos 656, 657 y 658 ( H-7, Vo1. VIII, Pág. 379); ( E-5, T.V., Pág.
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? Nº 676 (L-1, 2 Rey, 17,1-6),
140
? Nº 677 (L-1, 1 Rey. 12,18-24),
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? Nº 683 (L-1, N. T., Hech. 23, 6-8).
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Capítulo VII
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Pág.243); (L-1, Ex. 3,1-15; Ex. 19, 9-16; Ex. 33. 10-23 y Ex. 34,
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? Nº 749 (L-1, N. T., Jn. 14, 28).
? Nos 750 y 751 (L-1, Jn. 11, 30).
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(Mt. 3,13-19).
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144
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157
ACLARACIONES
Se puede comprobar que el año 2.000 d.C. del Calendario
Gregoriano coincide con el año 5.760 del Calendario Babilonico.
La diferencia entre ambos radica en que el primero parte del día
del nacimiento de Jesucristo (versión cristiana) en tanto que el
segundo parte del Día de la Creación (versión judía).
Hoy se sabe que nuestro mundo o universo nació hace millones de
años pero, no existiendo un método científicamente exacto de
datación cronológica histórica, utilizo, en esta obra, el calendario
convencionalmente aceptado en el mundo occidental para los hechos
posteriores a Jesucristo que no ofrecen ninguna dificultad de
aprehensión global. Ej.:“En el año 1.948 se crea el Estado de Israel ”.
“ En el año 1.492 Colón descubre América”.
Pero cuando se mencionan sucesos con fechas anteriores al año 1
del citado calendario, comienzan las dificultades. Ej. : “AlejandroMagno invadió Palestina en el año 333 a.C. o sea en el Siglo IV a.C ”.
Para entender esto se ubica el año uno del Calendario Gregoriano
en el medio de una línea de puntos horizontal a la que llamaremos
“X” sobre la que se marca la cronología de los hechos acontecidos
antes y después de la línea de corte “Y”, en forma similar a lo que
ocurre con las coordenas cartesianas. Pero como no existe el año cero
se ubica en su lugar el año 1.
.
Y
ANTES DE CRISTO
Año 333 Alejandro Magno
invadió Palestina
DESPUÉS DE CRISTO
Año 70 los romanos arrasaron
y dispersaron a los judíos
X
500 400 300 200 100 1
S.V S.IV S.III S.II S.I
100 200 300 400 500
S.I S.II S.III S.IV S.V
Toda cifra de años correspondiente a fechas anteriores de Cristo
aumenta desde el número uno hacia la izquierda de la línea “Y” y
todo acontecimiento posterior a Cristo crece hacia la derecha de la
línea “Y” (Ver gráfico).
158
Para facilitar la comprensión global de los tiempos anteriores al
año de referencia de cualquier calendario utilizo, como elemento
accesorio, otro punto de referencia general, el año 2.000 de la Era
Cristiana, sin pretensión de invalidar los primeros. Esto satisface una
necesidad didáctica.
De esta manera las fechas anteriores al año 1 del Calendario
Gregoriano resultan más fáciles de aprehender dentro del contexto
histórico global. Ej. : “El Diluvio ocurrió hace unos 6.000 años”.
“Hace más de 5.500 años los egipcios ya habían escrito los textos
del “libro de las Pirámides”.
“Convencionalmente se considera que la Historia comenzó en
Mesopotamia hace unos 5.200 años”.
“El Sabio Ptah-Hotep vivió hace unos 4.500 años”.
“Hamurabí dictó su Código Legal, hace 3.900 años …”.
“Abraham partió de Caldea hace unos 3.650 años …”.
“Moisés vivió, hace unos 3.250 años …”.
“Platón vivió hace unos 2.400 años …”.
“Alejandro-Magno invadió Palestina hace 2.333 años”.
Acompañan al texto cinco cuadros sinópticos, diseñados por el
autor de este libro, tomando como base los datos extraídos de las citas
bibliográficas. En ellos se puede apreciar claramente, el devenir del
árbol genealógico de los primeros pueblos postdiluvianos y de toda su
descendencia reconocida, en forma dispersa, por la historia
convencional.
Como ilustración utilizo diecineve mapas en donde se pueden
apreciar la ubicación geográfica de los pueblos postdiluvianos más
primitivos, sus respectivas descendencias y sus sucesivos
desplazamientos y asentamientos.
Una aclaración de especial interés, es la que se refiere a una
innovación en la codificación de las citas bibliográficas y la
Bibliografía. La hice con el afán de economizar espacio en el texto y,
al mismo tiempo, lograr una mayor precisión en cuanto se refiere a
las notas o citas y la bibliografía correspondiente.
Finalmente, aclaro que las conclusiones implícitas en el texto,
admiten todo aporte que signifique un progreso científico en los
temas que han sido objeto de esta investigación.
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