II TALLER NACIONAL

II TALLER NACIONAL
DE FORMACIÓN
TEATRAL
manizales 28 de noviembre a 6 de diciembre / 1980
LA IMPROVISACIÓN EN FUNCIÓN DE
LA ACTUACIÓN,
PROGRAMA DE LOS
EJERCICIOS DE ACTUACIÓN.
CORPORACIÓN COLOMBIANA DE TEATRO
COMISIÓN NACIONAL DE FORMACIÓN
I M P O R T A N C I A DE LA I M P R O V I S A C I Ó N
E r a l ó g i c o q u e el M o v i m i e n t o d e l N ue v o Te a tro al r e s t i t u i r al e q u i p o t e a t r a l , al
g r u p o , su c a r á c t e r de e s t r u c t u r a c o l e c t i va s i n j e r a q u í a s en el campo de la c r e a c i ó n y con
la p l e n a p a r t i c i p a c i ó n de todos los i n t e g r a n t e s en la e l a b o r a c i ó n d e l esp e c t á c u l o ,
p r i v i l e g i a r a , como h e r r a m i e n t a de t r a b a j o , la i m p r o v i s a c i ó n .
T a m b i é n era l ó g i c o q u e m e d i a n t e la u t i l i z a c i ó n de la improv i s a c i ó n se f u e r a n
descubriendo, en la p r á c t i c a , sus f u n c i o n e s en c a da e t a p a d e l proceso de p r o d u c c i ó n d e l
e s p e c t á c u l o y no fue o b r a de un d í a la s i s t e m a t i z a c i ó n de estos d e s c u b r i m i e n t o s .
La i m p r o v i s a c i ó n e s , e s e n c i a l m e n t e , un j u e g o y no es grat u i t o q u e , en m u c h o s
i d i o m a s , " a c t u a r " se e x p r e s e con el v e r b o " j u g a r " .
A h o r a b i e n , todos sabemos q u e es i m p o s i b l e j u g a r s i n e s t a b l e c e r u na s m í n i m a s
r e g l a s . T a m b i é n sa be mos q u e un j u e g o es t a n t o má s r i c o c u a n t o mas e s t r i c t a s y
m e j o r f o r m u l a d a s e s t é n sus r e g l a s . El a j e d r e z , por e j e m p l o , q u e t r a n s p o n e en un
modelo de j u e g o la e s t r a t e g i a y la t á c t i c a de l a s a n t i g u a s g u e r r a s es u n j u e g o
r i q u í s mo.
En un i n t e n t o de t i p i f i c a r la i m p r o v i s a c i ó n l l e g a m o s a la c o n c l u s i ó n de q u e lo q u e la
c a r a c t e r i z a no son sus f or m a s y sus c o n t e n i d o s , s i n o la f u n c i ó n q u e d e s e m p e ñ a en el
pr o c es o de p r o d u c c i ó n d e l e s p e c t á c u l o . En c o n s e c u e n c i a pr oponemos la s i g u i e n t e .
T I P O L O G Í A DE LA I M P R O V I S A C I Ó N
a) La i m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n de la c r e a c i ó n de un t e x t o .
b) La i m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n de la a c t u a l i z a c i ó n de los c o n f l i c t o s v i r t u a l e s de un
texto.
c) La i m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n d e l d e s a r r o l l o de la o p o s i c i ó n e n t r e l o s e n u n c i a d o s d e l
t e xt o e s c r i t o y los e n u n c i a d o s v e r b a l e s ( o r a l e s ) y no v e r b a l e s p r o d u c i d o s por la a c c i ó n
teatral.
d) La i m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n de los e l e m e n t o s i c o n o g r áfi c os o sea en f u n c i ó n de la
car act er i za ci ón del per s on aj e o d e l lenguaje espaci al y o b j e t a l .
e) La i m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n de e l e m e n t o s e s t i l í s t i c o s .
f) La i m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n de la m a t e r i a s i g n i f i c a n t e sonora ( e f e c t o s y m ú s i c a ) .
T e n e m o s , p u e s , 6 f u n c i o n e s de la i m p r o v i s a c i ó n . Como o c u rre con l a s f u n c i o n e s d e l
l e n g u a j e en el caso de la p r o d u c c i ó n de un e n u n c i a d o v e r b a l , en la p r o d u c c i ó n d e l
e s p e c t á c u l o teat r a l , l a s m e n c i o n a d a s f u n c i o n e s no se da n una d e s p u é s de o t r a .
Tampoco se da una s o l a en a u s e n c i a de l a s o t r o s . Tampoco t i e n e n todas la m i s m a
i m p o r t a n c i a . N o r m a l m e n t e se c o m b i n a n pero s i e m p r e hay una q u e se p r i v i l e g i a tanto
s i t a g m á t i c a como pa r a d i g m á t í c a m e n t e .
El II T a l l e r N a c i o n a l de F o r m a c i ó n T e a t r a l ha e s c o g i d o dos campos de i n v e s t i g a c i ó n , para
tratarlos.
1° El campo de la e l a b o r a c i ó n d e l p e r s o n a j e .
2° El ca m po de la e l a b o r a c i ó n de un e s p e c t á c u l o a p a r t i r de un text o p o é t i c o .
En el p r i m e r caso p r i v i l e g i a m o s la f u n c i ó n ( C ) o s e a : " L a i m p r o v isacion en f u n c i ó n d e l
d e s a r r o l l o de la o p o si ci ó n entre los e n u n c i a d o s d e l texto e s c r i t o , y los e n u n c i a d o s verbal es
( o r a l e s ) y no v e r b a l e s p r o d u c i d o s por la a c c i ó n t e a t r a l "
En el s e g u n d o caso no p r i v i l e g i a m o s i n i c i a l m e n t e ninguna f u n c i ó n s i n o q u e provocamos la
convinación de funciones a fin de que la c o n n o t a c i ó n del espectador determine la funcion
p r i v i l e g i a d a y la r e l a c i ó n de ésta con l a s otras funciones.
¿ Porqué hacemos ésto?
P o r q u e al h a c e r un a n á l i s i s d e l T a l l e r I (realizado en P o p a y a n ) v i m o s que la
c o m b i n a c i ó n de dos p r o c e s o s : a) proceso de a d a p t a c i ó n d e l c u e n t o p r o p u e s t o y b)
proceso de c o n v e r s a c i ó n de esa a d a p t a c i ó n en e s p e c t á c u l o , c o n s t i t u y ó una
acumulación
de tareas excepcionalmente d i f í c i l de c u m p l i r con las forzosas
limitaciones de tiempo.
P u e d e o b j e t a r s e que en e st e T a l l e r t a m b i é n e x i s t e n dos campos a i n v e s t i g a r , dos
t a r e a s , cuyas d i f i c u l t a d e s no se nos ocut a n , lo q u e , en ú l t i m a s , l l e v a r í a a
c o me t e r el m i s m o e r r o r d e l Ta l l er I .
¿No h u b i e r a s i d o más l ó g i c o escog er un s o l o c a m p o ?
O c u r r e q u e l os T a l l e r e s N a c i o n a l e s de f o r m a c i ó n T e a t r a l son b i e n a l e s y l os
p r o b l e m a s u r g e n t e s a i n v e s t i g a r son m u c h o s . En e nc uestas hechas a los grupos se ha
v i s t o que la a c t u a c i ó n y los d i s t i n t o s a s pe c t o s de la d r a m a t u r g i a son n e c e s i d a d e s
inap l a z a b l e s . Pe ro hay o t r a s r a z o n e s : p e n sa m os q u e un T a l l e r no puede ser
ú n i c a m e n t e d i d á c t i c o , aunque se t r a t e de un d i d a c t ís mo c r e a t i v o , b a s a d o en la
i m p r o v i s a c i ó n . Es i m p o r t a n t e q u e el T a l l e r d e s a r r o l l e este a s p e c t o , pero no p u e d e
d e j a r de l a d o los de sa fí os y los r i e s g o s de la e l a b o r a c i ó n de un e s p e c t á c u l o .
En el caso d e l t e xt o p o é t i c o no se t r a t a de " p a s a r " por una a d a p t a c i ó n . El p o e m a ,
d i r e c t a m e n t e , d e b e ser c o n v e r t i d o en l a s imáge nes d e l e s p e c t á c u l o y el texto d e l
poema debe ser e s c u c h a d o p o r los e s p e c t a d o r e s .
Por o t r o l a d o , la r e l a c i ó n e n t r e l a s dos p a r t e s d e l Tal l e r es o t r a razón p a r a la
e s c o g e n c i a de l a s m i s m a s . No es una r e l a c i ó n d i r e c t a . No es p o s i b l e a p l i c a r
i n m e d i a t a y dir e c t a m e n t e lo e x p e r i m e n t a d o en la p a r t e de los e j e r c i c i o s a la p a r t e
d e l poema p o r q u e l o s e j e r c i c i o s f u n c i o n a n como m o d e los y si un m o d e l o es i d é n t i c o a
la p r á c t i c a a la c u a l se ap l i c a , s o b r a como m o d e l o . E n t r e el m o d e l o y su
a p l i c a c i ó n hay s i e m p r e un " s a l t o " y ese " s a l t o " e x i s t i r á e n t r e la p r i m e ra y la
segunda part e de l T a l l e r .
A h o r a b i e n , hemos q u e r i d o que el T a l l e r i n c l u y a l a s d i f i c u l t a d e s d e l " s a l t o " o
a l g u n a s de e l l a s , pue st o q u e t a l " s a l t o " se va a p r e s e n tar
c a d a vez q u e los g r u p o s
p a s e n d e l m o d e l o ( l o s e j e r c i c i o s ) a la e l a b o r a c i ó n de un e s p e c t á c u l o . El T a l l e r
e s t á p l a n e a d o , p u e s , en f u n c i ó n de l a s dos n e c e s i d a d e s p r i o r i t a r í a s de los g r u p o s :
Actuación yd r a m a t u r g i a .
El hech o de q u e el paso de los e j e r c i c i o s al poe ma no sea d i r e c t o ni f á c i l c o n s t i t u y e un
d es af í o y e s t a c l a s e de d e s a f í o s , p e n s a m o s , no p u e d e f a l t a r en los t a l l e r e s .
O t r o a s p e c t o i m p o r t a n t e es la u n i f i c a c i ó n d e l e q u i p o q u e d i r i g e el T a l l e r . El
a n á l i s i s de la e x p e r i e n c i a de Po p ay á n nos h i z o v e r q u e la f a l t a de un e q u i p o c e n t r a l
q u e c o o r d i n e a los e q u i p o s que r e a l i z a n el t r a b a j o , d i l a p i d o , por así d e c i r l o , la
e n e r g í a c r e a d o r a y h a c e m u y d i f í c i l r e c o g e r l a s e x p e r i e n c i a s con un c i e r t o r i g o r .
Para el II T a l l e r N a c i o n a l de f o r m a c i o n t e a t r a l h e m o s c o n f o r m a d o un e q u i p o
con m i e m b r o s de l a s C o m i s i o n e s de F o r m a c i ó n de l a s R e g i o n a l e s d e l C e ntr o y de
O c c i d e n t e . El e q u i p o ha p r e p a r a d o el T a l l e r y sus i n t e g r a n t e s se ha n c a p a c i t a d o como
m o n i t o r e s de los d i f e r e n t e s grupos en los c u a l e s se d i v i d e n los a s i s t e n t e s al T a l l e r .
J u n t o con el e q u i p o e n c a r g a d o d e l t r a b a j o p r á c t i c o se ha p r e p a r a d o un e q u i p o en c ar g a d o
de la s i s tem a t i z a c i ó n de l a s p r o p u e s t a s , de los procesos de r e a l i z a c i ó n y de los
r e s u l t a d o s d e l T a l l e r . El a n á l i s i s de la e x p e r i e n c i a de P o p a y á n nos l l e v ó a v e r la
n e c e s i d a d de este e q u i p o de elab o r a c i ó n t e ó r i c a p a r a l e l a .
H A C I A U N A M E T O D O L O G Í A DE LA A C T U A C I Ó N
La e n s e ñ a n z a de la a c t u a c i ó n , como la d e l a r t e en g e n e r a l , est á m u y a t r a s a d a . No en n u e s t r o
p a í s s o l a m e n t e , c a s i q u e p o dri amos d e c i r en el m u n d o e n t e r o . A veces hay intentos
" v a n g u a rd i s t a s " de t r a n s f o r m a r l a que t e r m i n a n en " m o d a s " . La v e r d a d es q u e , en
los ú l t i m o s c i n c u e n t a años se ha c o n v e r t i d o en cienc í a la l i n g ü í s t i c a , se han
d e s a r r o l l a d o la s e m i ó t i c a , la cibern é t i c a , la K i n e s i s , la P r o x e n i a , e l S i c o a n á l i s i s , la
A n t r o p o l o g i a , la E t n o l o g í a , la S o c í o l o g í a , se ha c o n f o r m a d o u na t e o r í a de la I n f o r m a c i ó n
y los e s t u d i o s e s p e c i a l i z a d o s sobr e comunicac i ó n h a n c r e a d o un n u e v o carneo de
estudio.
A n a d i e se le p u e d e o c u l t a r la r e l a c i ó n de ese a r s e n a l de c o n o c i m i e n t o s con el T eat ro y, en
e f e c t o , ya h a n e m p e z a d o a surg i r e s t u d i o s de S e m i ó t i c a T e a t r a l . A r t í c u l o s , ensayos y lib
ros.
La e n s e ñ a n z a y la p r á c t i c a de la a c t u a c i ó n s i g u e n , s i n emb a r g o , i n t a c t a s .
P e n s a m o s q u e no es p o s i b l e m a n t e n e r p o r más t i e m p o est a ens e ñ a n z a y e s t a p r á c t i c a al
m a r g e n de los a v a n c e s c i e n t í f i c o s q ue se r e l a c i o n a n con e l l a d i r e c t a m e n t e y hemos
comenzado a t r a b a j a r en unos e j e r c i c i o s m o d e l o que p r o p o n e m o s al II T a l l e r N a c i o n a l de
F o r m a c i ó n T e a t r a l p a r a q u e l os p r u e b e y d e s a r r o l l e y p a r a q u e s a q u e c o n c l u s i o n e s de
c a r á c t e r t e ó r i c o q u e nos permitan p r o f u n d i z a r en e s t e a s p e c t o .
Los e j e r c i c i o s q u e proponemos no p r e t e n d e n a b e r c a r todo el campo de la a c t u a c i ó n . Se
c e n t r a n en los p r o b l e m a s de la e l a b o r a c i ó n d e l p e r s o n a j e y d e b e n ser c o m p l e m e n t a d o s con
ot ros que d e s a r r o l l e n o t r o s a s p e c t o s .
LA E L A B O R A C I Ó N D E L P E R S O N A J E
Leamos la F u n c i ó n C de la I m p r o v i s a c i ó n : " L a I m p r o v i s a c i ó n en f u n c i ó n d e l
d e s a r r o l l o de la o p o s i c i ó n e n t r e los e n u n c i a d o s del texto e s c r i t o y los e n u n c i a d o s
v e r b a l e s ( o r a l e s ) y no v e r b a l e s p r o d u c i d o por la a c c i ó n t e a t r a l " . E s t a f u n c i ó n es la que
se r e l a c i o n a d i r e c t a m e n t e con la e l a b o r a c i ó n d e l p e r s o n a j e . El " l u g a r " d e l p e r s o n a j e ,
el " s i t i o " d o nd e nace e s , j u s t a m e n t e la " b r e c h a " e n t r e los e n u n c i a d o s d e l t ex to e s c r i t o
y los e n u n c i a d o s de l a a c c i ó n t e a t r a l .
Esto es a l g o q u e todos co mp r o b ar e mo s al r e a l i z a r los e j e r c i c i o s p r o p u e s t o s y, por e s t a
r a z ó n , los e j e r c i c i o s p a r t e n de
e n u n c i a d o s e s c r i t o s q u e el actor debe d e c i r
r i g u r o s a m e n t e . Muchos c o m p a ñ e r o s se p r e g u n t a r á n por qué lo s e n u n c i a d o s p r o p u e s tos Son
f r a s e s tan s i m p l e s y no textos t e a t r a l e s . La razón es que se t r a t a de " m o d e l o s "
d e s t i n a d o s al e n t r e n a m i e n t o d e l a c tor p a r a e n f r e n t a r , l u e g o , los p e r s o n a j e s y lo s
textos t e a t r a l e s .
i
¿Qué es un " m o d e l o " ?
Un m o d e l o es u n a estruct u r a q u e c o n t i e n e los e l e m e n t o s es e n c i a l e s y l a s r e l a c i o n e s
f u n d a m e n t a l e s e n t r e estos e l e m e n tos que f u n c i o n a n en la p r á c f i c a a la c u a l el m o d e l o se refier e .
Si u t i l i z a m o s u n o s p e r s o n a j e s que a p a r e c e n en los textos y textos t e a t r a l e s p a r a el
e n t r e n a m i e n t o d e l a c t o r e s t a r í a m o s u t i l i z a n d o la p r á c t i c a m i s m a y no un m o d e l o .
E s t a r í a m o s u s a n d o un méto do e m p í r i c o y no un méto d o c i e n t í f i c o . Q u i e n r o m p i ó con el
e m p i r i s m o en la f o r m a c i ó n d e l a c t o r ( a l menos en la l l a m a d a t r a d i c i ó n o c c i d e n t a l ) fue S
tanislasvky Ideó e j e r c i c i o s modelo q u e le p e r m i t i e r a n e n t r e n a r s e p a r a a f r o n t a r el t r a b a j o
de un e s p e c t á c u l o . ¿ Por q u é no usamos esos e j e r c i c i o s ? .
Por q u e c o n s i d e r a m o s q u e , de los f i n e s d e l s i g l o X I X y l o s c o m i e n z o s d e l XX a n u e s t r o s
d í a s ha h a b i d o un d e s a r r o l l o de l a s c i e n c i a s q u e p o d e mo s c o n s i d e r a r a u x i l i a r e s d e l
t e a t r o y q u e c i tamos a n t e s y qu e este d e s a r r o l l o c u e s t i o n a en m u c h o s a s p e c t o s el m éto d o
de S t a n i s l v s k í .
De S t a n i s l v s k i r es ca t a mo s m u c h a s cosas y tomamos m u c h a s cosas de B r e c h t p e r o , la
m e t o d o l o g í a q u e i n t e n t a m o s y p r o p o n e m o s no es u n a " m e z c l a "
de " c o s a s " de
S t a n i s l a v s k i y de B r e c h t . Pretend e ser un " c o r p u s " t e ó r i c o r e l a t i v a m e n t e autónomo qu e
se apoya en c o n q u i s t a s de S t a n i s l a v s k i , de B r e c h t y de l a s c i e n c i a s c i t a d a s p e r o , q u e
e s t á b a s a d o , f u n d a m e n t a l m e n t e , en la exper i e n c i a d e l N u e v o T e a t r o .
LOS E J E R C I C I O S
Como modelo que s o n , los e j e r c i c i o s p l a n t e a n , en s u m i c ro e s t r u c t u r a , los p r i n c i p a l e s
p r o b l e m a s q u e se le p r e s e n t a n a l a c t o r en la m a c r o e s t r u c t u r a de un m o n t a j e , en lo
r e f e r e n t e a la e l a b o r a c i ó n d e l p e r s o n a j e . L l a m a m o s a estos e j e r c i c i o s " e j e r c i c i o s de
l a s 3 p a t a s " p o r q u e el e j e r c i c i o se " s o s t i e n e " en tres e l e m e n t o s : El sujeto, el objeto y el
espectador.
E x i s t e , a d e m á s , un c u a r t o e l e m e n t o q u e e q u i v a l e al tex to e s c r i t o en un m o n t a j e y es el
En u n c i ad o . No se t r a t a de un enu n c i a d o c u a l q u i e r a s i n o de un e n u n c i a d o " m o d e l o " , con
un p r o n o m b r e , un v e r b o y c o m p l e m e n t o q u e d eb e i n c l u i r el o b j e t o e s c o g i d o .
" Y o me s i e n t o en e s t a s i l l a "
“ y o m e p o n go este s o m b r e r o "
La r i g i d e z d e l e n u n c i a d o , el hecho de q u e " p r o p o n g a " u n a a c c i ó n y la d e t e r m i n e a
t r a v é s d e l s u j e t o , el v e r b o y el o b j e t o , c o n s t i t u y e u n a " r e g l a de j u e g o " q u e p a r e c e
p u r a m e n t e a r b i t r a r i a y demasiado l i m i t a n t e , pero que está puesta con el objetivo de q u e , al
responder al desafío de ese " e n c i e r r o " , el actor encuentra " l a s a l i d a " , la úni c a
" l e g í t i m a " y f e c u n d a : la c re a ci ón de un c o n t e x t o . Es haciendo los e j e r c i c i o s como
comp r e n d e r á que el texto e s c r i t o no " i m p o n e " de forma a b s o l u t a una a c c i ó n s i n o que
s i e m p r e " p r o p o n e " , de modo que s i e m p r e existe una opocicion e nt re texto e sc ri t o y
contexto e l a bo ra d o med i a n t e el l e n g u a j e o r a l y los l e n g u a j e s no v e r b a l e s . Se dará
c u e n t a , t a m b i é n , m e d i a n t e la p r á c t i c a , de que el texto e s c r i t o propone un suj e t o
gramatical, la acción propone un suj e t o ejecutivo y el contexto elaborado un sujeto dra ma t ico.
Podríamos c o n t i n u a r suste nt a ndo t e óri ca me nte los e j e r c i c i o s pero p r e f e r i m o s que los
actores de sc ubri r esta su s t e n t a c i ó n en su p r o p i a p r á c t i c a , como método d i d á c t i c o nos
parece más e f i c a z . De todas m a n e r a s , al f i n a l del II T a l l e r N a c i o n a l de For ma c i ó n
Teat ral h a b r á un m a t e r i a l tan completo y tan c l a r o como sea pos i b l e para uso de los grupos
que se i n t e r e s e n en d e s a r r o l l a r esta propuesta y esta e x p e r i e n c i a .
O R D E N DE LOS E J E R C I C I O S
Primer d í a :
“ E L D Í A DE LA S I L L A "
N o v 29
Enunciado:
" Y o me si e nt o en esta s i l l a "
Es el día del " d e s c u b r i m i e n t o " de las p o s i b i l i d a des del e j e r c i c i o , de la respuesta a
las i n q u i e t u d e s , de los debates y e x p l i c a c i o n e s , en f i n , de la a c l a r a c i ó n p l e n a de
l a s re gl a s de j u e g o .
L e y e s : A) El e n u n c i a d o debe ser esc ucha do por los espectadores y no se p u e d e o m i t i r ni
v a r i a r n i n g u n o de sus t é r m i n o s . B) Se puede usa r otros o bj e t os s i e m p r e y
cuando no se v u e l v a n t a n i m p o r t a n t e s c o mo el obje t o e s c o g i d o .
-PROGRAMA BÁSICO 2° DI A : " D í a d e l s o m b r e r o "
N b r e . 30
E n u n c i a d o : " Y o me pongo este s o m b r e r o "
3ºDIA
" D ía d e l saco o d e l a b r i g o "
:
DIC 1 E n u n c i a d o : Yo me p o n g o este saco ( a b r i g o )
4º DIA
: " D í a del v a s o "
DIC 2
E n u n c i a d o : " Y o me tomo este vaso
5°DIA
DIC 3
: " D í a del b a s t ó n "
E n u n c i a d o : " Y o uso este b a s t ó n "
6ºDIA
DIC 4
:
7º DIA
DIC 5
8°DIA
" D í a de la f l a u t a "
E n u n c i a d o : " Y o toco esta f l a u t a "
:”Dia de la cuerda”
E n u n c i a d o : " Y o m a n e j o esta c u e r d a "
: " D í a de la m o n e d a "
DIC 6
E n u n c i a d o : " Y o tengo una mo n e d a 1
Variantes:
Las v a r i a n t e s d e : pronombre
t i e m p o s y modos v e r b a l e s
número de s u j e t o s
se va n a l t e r n a n d o con los d i f e r e n t e s o b j e t o s , d u r a n te los d í a s , d e l T a l l e r , t r a t a n d o
de p o n e r l a s todas o la m a y o r p a r t e en p r á c t i c a .
Variantes con el nú mero de actores:
con
1
actor
Enunciado
afirmativo
Enunciado nega t i vo
Con
a c .t ao cr et osr:e s :
con3dos
2 a c t o r perse:v ai on tcaogmopnai sr ttiadso y p r o t a g o n i s t a
a) a)
S i Los
n proyecto
con
e n upnroc yi aedc oto np er eg va itoi vcoo m
y ppaorst ii dt iov o , el 3° p ued e
b) con
u s1a ar cut onr oco
d en l eonsudn co i sa d o el o t r o s i n
usarcon ellosm i s m2o
enunciados
e nb)u n c i aPuede
d o Los dos
Otras variantes
indistintamente.
a)
Los
e s p e cet anduonrce isa d o .
conocen
el
enunciado
c) No p u e d e u s a r n i n g u n o
b) No conocen el e n u n c i a d o
d) Los t r e s con el m i s m o e n u n c i a d o