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Las siguientes ponencias se ofrecieron en el seminario de trabajo que tuvo lugar en
septiembre del 2002 en el municipio de Villa María (Argentina). Dicho seminario formó
parte de las acciones realizadas en el contexto del proyecto Urb-Al I: “El fenómeno de la
violencia intrafamiliar”

PAÍS: Brasil
MUNICIPIO: Uberlandia
TÍTULO: Perfil de la Violencia Intrafamiliar en Uberlandia
AUTORA: Camila Lima Coimbra

PAÍS: Perú
MUNICIPIO: Ate Vitarte
TÍTULO: La Violencia Intrafamiliar en el Municipio de Ate Vitarte
AUTOR: Enrique Suárez Goveya

PAÍS: Brasil
MUNICIPIO: Río Claro
TÍTULO: La Violencia Intrafamiliar en el Municipio de Río Claro
AUTORA: Débora Helen Ferri Fais Fiocco

PAÍS: Italia
MUNICIPIO: Génova
TÍTULO: Perfil de la Violencia Doméstica en Génova
AUTORA: Velio Degola y Fabio Capello

PAÍS: España
MUNICIPIO: Huelva
TÍTULO: Perfil de la Violencia Intrafamiliar en el Municipio de Huelva
AUTORA: María Dolores Hernández Sierra

PAÍS: Perú
MUNICIPIO: Até Vitarte
TÍTULO: Formas de Violencia Intrafamiliar en zona de selva
AUTOR: Alcalde Guillermo Altamirano Fernández

PAÍS: España
MUNICIPIO: Leganés
TÍTULO: Detección y Atención instrumentos utilizados y formas de actuación en
cada municipio.
AUTOR: Pedro González Luaces

PAÍS: Brasil
MUNICIPIO: Uberlandia
TÍTULO: Deteccao e atuacao nos casos de Violencia Intrafamiliar
AUTORA: Camila Lima Coimbra

PAÍS: España
MUNICIPIO: Huelva
TÍTULO: Experiencias y propuestas de actuación para la prevención, asistencia y
rehabilitación-detección y atención, formas de actuación en el Municipio de Huelva.
AUTORA: María Dolores Hernández Sierra

PAÍS: Italia
MUNICIPIO: Génova
TÍTULO: Diagnotic and intervention on field
AUTORES: Velio Degola y Fabio Capello

PAÍS: Brasil
MUNICIPIO: Río Claro
TÍTULO: Deteccao e atuacao; Formas de atuacao no municipio
AUTORA: Celia María Cestao Christofoletti

PAÍS: Chile
MUNICIPIO: San Felipe
TÍTULO: Red V.I.F.; una estrategia de intervención posible
AUTORA: Magali Traversano Cargioli

PAÍS: Argentina
MUNICIPIO: Buenos Aires (Fundación del Sur)
TÍTULO: La articulación de proyectos sociales a nivel local: una mirada
estratégica.
AUTOR: Sergio Ilari

PAÍS: Costa Rica
MUNICIPIO: Escazú
TÍTULO: Estretegias de intervención en Violencia doméstica: El caso de la Oficina
Municipal de la mujer en Escazú.
AUTORA: Kattia Marín Gómez
I. PERFIL DE LA VIOLENCIA INTRAFAMILIAR EN UBERLANDIA
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002
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por Camila Lima Coimbra, municipio de Uberlandia.
A Secretaria de Educação, desde a sua entrada nesse projeto, montou uma comissão de
trabalho com representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (Divisão dos
Direitos da Mulher e Políticas de Gênero e Divisão da Criança e do Adolescente) e
Secretaria de Segurança Pública, Justiça e Cidadania. Esta comissão buscou os dados para
o preenchimento do questionário alcançando os seguintes órgãos:


16ª Delegacia Regional de Segurança Pública de Uberlândia, com dados da
Delegacia de Crimes contra a Mulher.
Posto Integrado de Segurança, Justiça e Cidadania – PISC.





9ª Região da Polícia Militar.
SOS Mulher Família.
Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente.
Centro de Referência à Criança e Adolescência Vitimizada – CRIAV (antigo SOS
Criança).
Conselho do Idoso.
De acordo com os dados dos órgãos supracitados, em Uberlândia foram registrados 4.599
casos de violência familiar no ano de 2001. Ao número de denúncias feitas, foi extraído o
quantitativo de 1.049 registros referentes à 16ª Delegacia Regional de Segurança Pública
de Uberlândia, totalizando 3.550 casos.
Desse total apresentado, 3.115 são casos de violência em que as vítimas são crianças ou
adolescentes. Em segundo lugar aparece a realidade das mulheres com 435 casos em que
foram vítimas de violência.
A agressão nem sempre é denunciada, mas quando registrada, é feita por algum membro
da família, a própria vítima (as mulheres são as que mais denunciam) ou um vizinho.
O registro da denúncia de agressão é feito em várias localidades, sendo em primeiro plano
o telefone do Conselho Tutelar que recebe várias denúncias; os órgãos específicos como:
SOS Mulher Família, CRIAV, ou seja, centros de atenção; a polícia e, por último; centros
de saúde.
AS MULHERES
A Organização Não Governamental (ONG) SOS Mulher Família de Uberlândia foi fundada
em março de 1997, como entidade de utilidade pública com o objetivo de apoiar, orientar
e encaminhar vítimas (adultas) de violência conjugal/doméstica e familiar, sexual, física e
moral e/ou psicológica, acontecidas por meio de atendimentos especializados, os quais
abrangem a família, quando o problema decorrer dessa violência.
Uma pesquisa realizada nos 424 prontuários de atendimento da ONG constata-se que as
mulheres são quem mais procuram o órgão, com as seguintes características:

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
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
66% das pessoas atendidas estão situadas na faixa etária que compreende a idade
dos 21 aos 40 anos;
55% das pessoas são da cor/raça branca;
A relação das vítimas solicitantes com quem as agride é de bastante proximidade,
sendo 38% companheiros e 30% maridos;
42% das solicitantes têm o Ensino Fundamental incompleto;
26,5% apontam como principal causa para a última agressão, a utilização de
álcool;
De acordo com análise realizada pela ONG, é significativo o fato de que a maioria
não registra ou faz queixa policial, perfazendo 49% das pessoas;
65% das mulheres sofrem violência verbal ou psíquica;
29% sofrem violência física;
6% violência sexual.
A inexistência de dados em relação aos idosos
Uberlândia não tem um órgão específico de registro de violência aos idosos, por isso esses
dados não aparecem. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social possui uma
Divisão de Apoio e Integração ao Idoso, participa do Conselho Municipal do Idoso, criado
desde 1991, mantendo ainda, dois Centros Educacionais de Assistência Integrada - CEAI.
O Conselho Municipal do Idoso tem como função formular, propor, supervisionar e avaliar
a política municipal do Idoso, com representações de vários órgãos governamentais e da
sociedade civil organizada.
Os CEAI’s têm por objetivos fundamentais o atendimento às pessoas com idade acima de
50 anos, nas áreas de saúde, educação, cultura, lazer e assistência social. Através de
diversas atividades, os idosos têm uma maior participação, integração e autonomia na
família e na sociedade. Os dois centros atendem 2.800 idosos por mês.
A criança e o adolescente
O CRIAV -Centro de Referência à Infância e Adolescência Vitimizada, conhecido como SOS
Criança até o ano de 2001, atende atualmente cerca de 120 famílias e 240 crianças pro
mês, atuando na prevenção à violência doméstica contra as crianças e os adolescentes.
São formados grupos de discussão com os pais agressores e os filhos violentados e,
quando há necessidade, a criança é encaminhada à Vara da Infância ou órgão responsável
por zelar por sua segurança.
Em 2001, o atendimento era limitado às situações de emergência. A partir do ano de
2002, o órgão passou a fazer um acompanhamento completo de todos os casos
envolvendo negligência, violência física, psíquica e abuso sexual. Além do trabalho
direcionado aos filhos, o CRIAV oferece atendimento psico-social aos pais, que também
são encaminhados aos órgãos responsáveis pela distribuição de cestas básicas, isenção de
taxas, emissão de documentos e clínicas de tratamento de dependência química,
conforme o caso. A meta do CRIAV é melhorar a qualidade de vida das famílias, tanto do
ponto de vista material quanto do ponto de vista das relações entre seus membros,
reduzindo a violência doméstica.
O Conselho Tutelar está encarregado pela sociedade de zelar pelos direitos da criança e
do adolescente, estabelecido pelo Estatuto (ECA - art. 131). O órgão atua a partir de
denúncias, realizando diagnóstico e solicitando serviços que atendam cada caso, através
de programas e entidades. Atualmente são atendidos, em média, 237 denúncias por mês,
tendo como causa principal a “desestrutura familiar”. Cada órgão tem cinco conselheiros
selecionados através de provas, análises curriculares e de experiência profissional na área
de atendimento à criança e ao adolescente.
Esses dois órgãos nos encaminharam o quantitativo de 3.115 casos referentes à violência
intrafamiliar com crianças e adolescentes no ano de 2001, tendo os seguintes percentuais:

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
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

39% desses, sofreram violência física;
22% são casos de desatenção à saúde;
8% Violência psíquica ou verbal;
7% Violência sexual;
24% outras formas de violência, tais como: convívio com dependentes químicos,
forçados à mendicância, abandono, falta de convivência familiar por miséria,
dentre outros.
Na maioria dos casos, o agressor é o pai da criança ou do adolescente, seguido
pela mãe agressora;
Os dados do CRIAV apontam que 30% dos casos de violência ocorrem com
crianças na faixa etária entre 0 a 3 anos.
Dificuldades para acesso às informações
No município, existe uma dificuldade em centralizar as informações em relação à violência
intrafamiliar, justificando a dispersão dos dados, o que dificulta o entendimento dos
mesmos. As instituições que trabalham nessa área carecem de recursos, materiais e
humanos para favorecimento de um trabalho sistematizado. Além disso, os equipamentos
sociais de saúde e de segurança, precisariam de uma formação específica para o trabalho
junto aos denunciantes, agressores e vítimas. Desta forma, podemos afirmar que tais
dados não conseguem demonstrar os reais índices de violência doméstica, pois são poucos
os órgãos que possuem prontuários ou informações que registram a questão da violência
intrafamiliar.
II. LA VIOLENCIA INTRAFAMILIAR EN ELMUNICIPIO DE ATE VITARTE
(PERÚ):
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002, por
Enrique Suárez Goveya, municipio de AtéVitarte (Perú).
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Ate Vitarte, distrito con casi 500,000 habitantes que en su mayoría son migrantes
provincianos, dejaron su lugar de origen buscando una mejora en la satisfacción de sus
necesidades sobre todo económicas. Pero la dura realidad que sevive en la ciudad de
Lima, dificulta muchas veces la realización de sus objetivos .Muchas de estas personas
viven en situaciones conflictivas (despido del trabajo, falta de trabajo, doble jornada
laboral, crisis económicas, etc.), las cuales generan situaciones de violencia social. Esta
violencia social se traslada muchas veces al hogar, produciendo disfuncionalidad y
desintegración familiar, situaciones de riesgo, pobreza y crisis de valores. Los casos de
violencia que se puede percibir a través de las demandas y/o denuncias de violencia
intrafamiliar se da en mayor porcentaje en mujeres; sobre todo violencia física y violencia
sexual, sin considerar muchas veces dentro de este tipo de violencia intrafamiliar se ven
afectados también los niños y/o adolescentes. De cada 10 parejas del distrito que tienen
problemas de violencia familiar 9 solicitan alimentos debido al abandono del padre, y solo1
demanda filiación, de estos casos la mayoría son parejas en estado de convivencia
dándose en aumento los hijos extramatrimoniales, sin reconocimiento voluntario.
(No disponible texto completo).
III. LA VIOLENCIA INTRAFAMILIAR EN EL MUNICIPIO DE RIO CLARO
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002, por
Débora Helen Ferri Fais Fiocco, municipio de Río Claro (Brasil).
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Segundo levantamento efetuado junto aos locais onde são registradas as queixas e
denúncias – Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar e Secretaria Municipal da Ação Social,
sendo que,as denúncias registradas no Conselho Tutelar dizem respeito as crianças e
adolescentes, e as registradas na Secretaria Municipal da Ação Social dizem respeito aos
idosos.
Na Delegacia da Mulher são registradas, em média, 130 denúncias/nês, sendo que, 10%
dos casos são provenientes da classe média alta e o restante enquadra-se no perfil de
famílias com baixo poder econômico e condições sócio-culturais precárias. O agressor
geralmente tem estória de agressão que o leva a reproduzir o comportamento; tem
envolvimentocom drogas e ou alcóol,ainda, conta com o desemprego como agravante.
Também a crise de valores que se vive nos tempos atuais leva a agressões de caráter
sexual envolvendo filhos, enteados, parentes próximos e ou vizinhos. A sujeição da vítima
se dá pela sua fragilidade e pelo medo. Através do medo o agressor mantém seu domínio
e a perpetuação da violência. Também danos físicos provocados pela agressão que
deixam sequelas mas são os danos psicológicos os mais graves.
(No disponible texto completo).
IV. EL FENÓMENO DE LA VIOLENCIA DOMÉSTICA EN GÉNOVA
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002, por
Velio Degola y Fabio Capello, municipio de Génova (Italia).
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Dal punto di vista diagnostico la definizione di violenza intrafamigliare non trova spazi nei
manuali diagnostici internazionali (DSM4; ICD10). Si trovano invece aspetti diagnostici
legati a traumi collegabili all’atto della violenza subita, e in particolare ciò che indirizza
specificamente verso il “dubbio diagnostico” di V.I. è la diagnosi di “Disturbo
postraumatico da stress” ( più specificamente per gli abusi sessuali) e la “Parental
alienation syndrome” (non presente nel DSM4) per la violenza intrafamigliare non
strettamente legata all’abuso ma più spesso alle separazioni conflittuali o gravi dinamiche
distruttive famigliari che provocanoimportanti danni psicologici e causano violenze psico fisiche ai bambini.
Il nostro Servizio ricevespesso richieste diagnositche psico- sociali relative ai minori da
parte del T.M.o dal Tribunale Ordinario dalle quali spesso il Giudice emette la sentenza
relativa alla tutela del minore con i conseguenti provvedimenti, compreso l’eventuale
allontanamento.
La classificazione diagnostica e la letteratura specifica nazionale ed internazionaleci
permette di diagnosticare il fenomeno ma non di porvi fine.
Lo stop alla violenza intrafamigliare viene dato spesso dall’ intervento del giudice o, nei
casi di maggiore compliance dei componenti del nucleo famigliare, a seguito di incontri di
riabilitazzione e/o psicoterapia delle figure coinvolte.
Purtoppo molto spesso questo non è possibile data la scarsità di risorse di personale e di
impegno specifico nel percorso di recupero e, soprattutto, come ha evidenziato il collega in
precedenza, data la mancanza di rete di collegamento con altre realtà istituzionali.
La collaborazione con la Magistratura non risulta efficace e non sono previste
formedialternativa alla pena per quanto riguarda il recupero del maltratante o altresì non
sempre viene un obbligo giudiziale a sottoporsi a terapia e recupero.
Culturalmente permane una forma di “vendetta” contro il maltratante dimenticando che la
pena non blocca lo sviluppo psicopatologico del maltrattante ma spesso lo
incrementaesprimendolo in forme di aggresività dislocata.
L’intervento più importante che cerchiamo di attuare è basato sulla prevenzione
spesso,sotto forma di individuazione precoce del fenomeno,effettuata nelle scuole alle
quali si fornisce, in maniera non strutturata, formazione e aggiornamento.
L’ultima esperienza di aggiornamento e formazione nelle scuole ci ha reso possibile
contattare e intervenire insituazionidi rischio segnalate al servizio da parte di agenzie
territoriali grazie alla cerzione di un clima di “fiducia” tra operatori che è stato il principale
strumento per gli interventi.
Un altro modo di intervento preventivo èstato favorito dalla creazioni di reti con il
volontariato della chiesa locale ( cattolica) che ha fornito spazi e luoghi di incontro.
Accanto a loro hanno operato educatori professionali favorendo il recupero e
l’individuazione di fenomeni di violenza intrafamigliare.
Purtroppo il fenomeno è ancora troppo sotto stimato soprattutto perchè di fronte alla sua
soluzione non se ne percepisce un beneficio immediato nel tempo.
Ogni intervento risoloturio comporta in se 2 aspetti:
o
o
la sospensione della violenza, con la conseguente cessazione della
sofferenza e della devastazione sistematica della personalità della vittima,
evidente subito;
la creazione di aspetti di personalità migliorativi,e ristrutturati che possono
se ben indirizzati, essere una risorsa per la società futura.
Un fenomeno che necessita quindi non solo di interventi di recupero ma di fortissimo
influenza sociale e culturale, almeno per quanto riguarda la tradizione culturale italiana
basata sui “segreti famigliari” e sulla chiusura societaria della famiglia.
V. PERFIL DE LA VIOLENCIA INTRAFAMILIAR EN EL MUNICIPIO DE
HUELVA:
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002, por
María Dolores Hernández Sierra, municipio de Huelva (España).
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La ponencia se presentó con diapositivas y versó sobre los distintos organismos, entidades
y asociaciones públicas y privadas con intervenciones significativas en el campo de la
atención, prevención detección de casos de violencia intrafamiliar y sus competencias.
Los principales puntos expuestos fueron:
* Tipos de agresiones y su incidencia en nuestra ciudad.
* Perfil del agresor más común en cada grupo de población afectada.
(No disponible texto completo).
VI. FORMAS DE VIOLENCIA INTRAFAMILIAR EN ZONA DE SELVA (PERÚ)
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002, por
Alcalde Guillermo Altamirano Fernández, municipio de AtéVitarte (Perú).
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Se han producido 250 casos de violencia intrafamiliar en el año 2001 en nuestra ciudad,
pero se han denunciado 150 casos de violencia intrafamiliar en el año 2001.
Los más afectados son:



Las Mujeres
Los Niños
Los ancianos.
Tipos de Violencia: Las más frecuentes son:



Violencia Verbal o Psíquica, sus manifestaciones son insultos, amenazas,
desprecios, gritos, los agresores son el marido, exmarido.
Violencia Física. Sus manifestaciones son bofetadas, patadas, los agresores son el
marido, los hermanos, el padre, exmarido, nietos.
Violencia Sexual. Sus manifestaciones son violación, abusos, los agresores son el
marido.
El maltrato con mayor frecuencia se da en las edades de 26 a 35 años, de 15 a 25 años y
de 36 a 45 años.
El nivel socio educativo del agresor es: estudios de nivel primarios y analfabetos. El nivel
socio educativo de la víctima es: estudios de nivel primario y analfabeto.






El mayor maltratado es aquel o aquella que carece de nivel económico y educativo.
Las formas más frecuentes de agresión contra los menores son: maltratos físicos
con manifestaciones de bofetadas, patadas, quemaduras, siendo los agresores mas
frecuentes: Padre, madre y otros familiares; Maltrato Psicológico con
manifestaciones de insultos, amenazas, desprecios, gritos, los agresores frecuentes
son el padre, la madre y otros familiares; La Violencia Sexual cuyas
manifestaciones son violaciones y abuso, los agresores otros familiares y el padre,
y la violencia por Desatención a la Salud, sus manifestaciones son mala nutrición o
falta de cuidado ante las enfermedades, los agresores el padre, la madre.
Las edades más frecuentes en la violencia física son niños de 4 a 6 años y de 7 a 9
años.
La Psíquica de 7 a 9 años y de 10 a 12 años.
Sexual de 10 a 12 años, de 13 a 15 años y de 7 a 9 años.
Desatención de salud de 0 a 3 años, de 4 a 6 años y de 7 a 9 años.
El nivel socioeducativo del agresor es analfabeto o nivel primario.
Agresión contra los Hombres. Se da en mayor frecuencia la violencia verbal o psíquica, el
agresor la esposa, las edades frecuente son de 15 a 25 años, de 26 a 35 años, 36 a 45
años y más de 46 años. Existe violencia verbal o psíquica en todas las edades.
El nivel socio educativo del agresor y de la víctima son de estudios primarios y
analfabetos.
Agresión Contra los ancianos. Se da con mayor frecuencia, privación económica o igual en
todos los casos, son engañados y expropiados de sus bienes, los agresores frecuentes los
hijos y otros familiares, la edad más frecuente de 76 a 80 años y más de 80 años, también
existe violencia psíquica, sus manifestaciones: insultos, desprecios, gritos, los agresores
son el hijo y su pareja, edad mas frecuente de las víctimas de 76 a 80 años y más de 80
años.
Las víctimas y agresores son de estudios primario y analfabetos.
En conclusión toda la violencia intrafamiliar se manifiesta por problemas laborales,
económicos y condiciones geográficos.
Acciones municipales frente a la violencia intrafamiliar
La Municipalidad afronta esta problemática a través de Instituciones propias, públicas y
privadas de la localidad. Entre ellas, las siguientes:




DEMUNA
Juzgado de Paz
Gobernación
Instituciones Religiosas
Dichas entidades tienen su propia normativa y equipo de personas dedicadas a
recepcionar y resolver los problemas de violencia familiar. Pero, la DEMUNA (defensoría de
la mujer, el niño y el adolescente) al formar parte del Municipio es quien tiene la
responsabilidad de ayudar a superar los problemas que se presentan. Además, los Clubes
de Madres juegan otro rol estratégico al detectar los problemas y coordinarlo con la
Municipalidad a través de la DEMUNA.
Cuando se agotan todas las posibilidades de avanzar mediante intentos de conciliación,
charlas, capacitación, entonces los problemas mas serios terminan en el Juzgado o
interviene la Iglesia por su mayor experiencia e influencia
VII. DETECCIÓN Y ATENCIÓN: INSTRUMENTOS UTILIZADOS Y FORMAS
DE ACTUACIÓN EN CADA MUNICIPIO
1. APUNTES DE LA LEGISLACIÓN PENAL ESPAÑOLA EN RELACIÓN A LA
VIOLENCIA INTRAFAMILIAR
Ponencia presentada por Pedro González Luaces, municipio de Leganés
(España, Coordinación del proyecto “El fenómeno de la Violencia Intrafamiliar” Descargar
del Programa Urb-Al de la Unión Europea).
Síntesis de contenidos :Breve análisis del reproche penal español en lo episodios de
viloencia intrafamiliar, destacando el delito de malos tratos en el ámbito familiar y el delito
de abandono de familia, dificultades de aplicación y consecuencias civiles.
(No disponible texto completo)
VIII. DETECÇAO E ATUAÇAO NOS CASOS DE VIOLENCIA INTRAFAMILIAR
Ponencia presentada por Camila Lima Coimbra, municipio de Uberlandia
(Brasil).
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No município de Uberlândia, existe uma parceria entre o poder público e sociedade civil
organizada na busca de ações emergenciais e preventivas, para solucionar a problemática
referente aos casos de violência intrafamiliar.
MULHERES
Em fevereiro de 2001, a Prefeitura Municipal de Uberlândia criou a Divisão dos Direitos da
Mulher e Políticas de Gênero, com o objetivo de minimizar as exclusões e estabelecer um
novo pacto de igualdade, reconhecendo-se as diferenças, por meio de políticas públicas
específicas e de ações afirmativas e compensatórias para efetivar a distribuição do poder e
das decisões entre os sexos.
Essa Divisão tem como atribuição atender, acolher, orientar, visitar e, se necessário,
encaminhar e acompanhar a demanda sobre direitos da mulher, violência conjugal e
familiar, além de coordenar a Casa Abrigo que está sendo construída no município, para
atendimento de mulheres e filhos/as menores em situação de risco.
As mulheres vítimas de violência doméstica e que estejam sob ameaça de morte pelos
seus companheiros terão atendimento especial através da Casa Abrigo. O projeto é
resultado de uma parceria da organização não governamental SOS Mulher Família e do
Conselho Municipal da Mulher, juntamente com o Ministério da Justiça/Secretaria de
Direitos Humanos/Conselho Nacional dos Direitos da Mulher que repassou uma verba de
R$ 100 mil. A Prefeitura entrou com o terreno e uma contrapartida de aproximadamente
30% desse valor. O referido projeto terá por objetivo principal oferecer segurança às
mulheres vítimas de violência conjugal e familiar. Hoje, as denúncias feitas referentes às
mulheres vitimizadas acontece no SOS Mulher Família, com acompanhamento e ação da
própria instituição ou outros órgãos equivalentes.
A obra de construção da Casa Abrigo possui 278 metros quadrados e tem capacidade para
acolher até seis famílias com três integrantes cada, correspondente a 18 pessoas. As
mulheres e filhos podem permanecer no local até 120 dias e contarão com assistência
social, psicológica, médica e jurídica. A localização será mantida em sigilo por motivos de
segurança e bem estar das vítimas instaladas na casa. Apesar de não ter capacidade para
atender a demanda de mulheres vítimas de violência doméstica, a Casa Abrigo de
Uberlândia será pioneira na região, tanto pelo porte estrutural como pelos serviços
oferecidos.
O PISC – Posto Integrado de Segurança, Justiça e Cidadania tem um papel importante na
atuação da violência intrafamiliar. No ano de 2001 existiam dois postos, em 2002, foram
criados mais quatro postos, com o objetivo de atendimento às famílias, por uma equipe
multiprofissional de advogado/a, assistente social, psicólogo/a e pedagogo/a. Um dos
projetos desenvolvidos denomina-se “Família Cidadã” e tem como objetivos:

Proporcionar um ambiente de discussão das questões relacionadas ao espaço
familiar, palco de ações violentas, envolvendo o micro poder, incrementando assim
uma discussão efetiva sobre as raízes da violência familiar;


Buscar estratégias para a consolidação dos direitos garantidos pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), envolvendo a comunidade na busca destas
estratégias, a partir do reconhecimento da criança e do adolescente como
cidadão/ã de direito;
Fomentar um aumento da denúncia da violência familiar, atendendo de forma
interdisciplinar os personagens envolvidos, com o propósito de atacar
especificamente esse fenômeno, a fim de diminuir a reincidência, proporcionando
melhor qualidade de vida ao/à cidadão/ã.
A CRIANÇA E O ADOLESCENTE
Em relação à criança e ao adolescente, o município de Uberlândia tem se organizado para
atender à legislação constante no Estatuto da Criança e do Adolescente. (Lei aprovada em
1991) Os Conselhos Tutelares tem sido o instrumento utilizado para a denúncia de
agressão às crianças e adolescentes no município. A partir da comprovação do fato, o
Conselho encaminha para o CRIAV ou outros órgãos que possam dar o encaminhamento
às necessidades da família.
Para isso, a Prefeitura Municipal de Uberlândia tem assegurado a execução da política dos
direitos da criança e do adolescente, através de um conjunto de ações articuladas, tais
como:


Casa Aberta - Atende às crianças e adolescentes de 7 a 14 anos em situação de
risco pessoal e social com vivência de rua e suas famílias, desenvolvendo ações
educativas promovendo a transição do (a) menino (a) das ruas para os programas
sócio-educativos, garantindo-lhes o retorno ao convívio social e o direito à
cidadania. Atualmente atende cerca de 160 crianças e adolescentes, mas na casa
ficam apenas 67, que são aquelas consideradas de risco pessoal e social. Os
adolescentes chegam na casa às 08h e ficam até o fim da tarde, recebendo
alimentação, assistência médica e psicológica, além de terem oportunidade de
assistirem filmes e participar de oficinas de arte.
CRIAV - Centro de Referência para Infância e à Adolescência Vitimizada, atua no
atendimento, combate e prevenção à violência doméstica. São cerca de 570
crianças atendidas anualmente, vítimas de negligência, abuso sexual, violência
psicológica e física. A violência doméstica se caracteriza como um dos principais
fatores de influência à ida de crianças e adolescentes para as ruas e do seu
envolvimento em situações de conflito com a lei. Por isso, o programa procura
atender de forma mais abrangente a vitimização da infância, atuando em quatro
linhas principais:
1- Atendimento psicossocial à família, para que se estabeleçam relações interpessoais
entre pais e filhos, que não sejam baseadas em violência;
2- Promoção de campanhas de combate à violência doméstica;
3- Capacitação dos profissionais que lidam com essa temática cotidianamente (crianças
abrigadas, adolescentes infratores, crianças na rua, etc.);
4- Apresentação e articulação de propostas de prevenção à violência doméstica contra as
crianças e os adolescentes.




CISAU - Centro de Integração Social do Adolescente de Uberlândia, presta
atendimento socioeducativo aos adolescentes autores de ato infracional, com
medida de internação determinada pelo juiz da Vara da Infância e Juventude.
CEABE Abrigo - Atende a 20 crianças, com idade entre zero a oito anos, em
situação de risco pessoal e social, pelo tempo necessário à sua reinserção familiar
ou colocação em lar substituto.
UOMEM - Unidade de Orientação ao Menor - Atende 300 crianças e adolescentes
de 6 a 13 anos em três unidades localizadas nos bairros Tubalina, Luizote e Tibery.
Proporciona atividades culturais, esportivas, lazer e oficinas diversas.
PETI - Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - Programa do Ministério da
Previdência Social /Secretaria de Assistência Social que visa reverter a situação de
crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 14 anos que encontram-se em
situação irregular de trabalho perigoso ou degradante. Atende atualmente 92
crianças e adolescentes pertencentes a 50 famílias. Uma vez que os recursos
destinados à execução do PETI vêm do Governo Federal, cabendo à Prefeitura a
responsabilidade pelo fornecimento de todo o equipamento necessário para o bom
funcionamento e pela manutenção do programa, através de monitoramento junto
às famílias beneficiadas. O trabalho é desenvolvido por uma equipe de
profissionais, são os chamados "monitores sociais", que fazem a abordagem nas
ruas da cidade, identificam crianças em situação de risco e/ou praticando trabalho
irregular.
Por perigoso e irregular entende-se os trabalhos realizados, por crianças e adolescentes,
em comércio como feiras e ambulantes, lixões, engraxates, flanelinhas, distribuição e
venda de impressos e comércio de drogas. A partir da identificação, a criança é
encaminhada até sua família, onde as propostas de apoio social são oferecidas dentro das
normas do programa. Os pais também contam com programas para qualificação
profissional. Além disso, cada criança que abandonou efetivamente o trabalho irregular
recebe uma bolsa de R$ 25,00, valor que está sendo revisto, pois a pretensão é de
aumentá-lo para R$ 40,00 por criança.

Bolsa Escola: É um programa de transferência direta de renda à família carente
com renda per capita de até R$ 90,00, apresentando dois objetivos principais: a
permanência de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos na escola e a diminuição
do trabalho infantil. O município tem como responsabilidade a implementação de
ações sócio-educativas, através de reuniões com os familiares beneficiados pelo
programa e da oferta de cursos extra turno para as/os alunas/os, contribuindo
assim para o formação do núcleo familiar. A bolsa repassada é de R$ 15,00 por
criança, chegando ao limite máximo de 3 crianças, ou seja, R$ 45,00 por família.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O município de Uberlândia tem articulado iniciativas no sentido de criar uma rede de
informações e proteção para os casos de violência intrafamiliar. As maiores dificuldades
são apresentadas pela polícia e pelos equipamentos de saúde. Esses dois órgãos não
conseguem especificar os registros de dados sobre a violência intrafamiliar. Muito temos
para caminhar na busca de uma ação integrada, que vise primeiramente o registro dos
dados reais da violência intrafamiliar, para posterior articulação de ações preventivas junto
aos familiares que já praticaram uma violência, e por fim, estabelecer uma rede de
instituições que auxiliem as vítimas em seu tratamento e mudança de vida.
IX. EXPERIENCIAS Y PROPUESTAS DE ACTUACIÓN PARA LA
PREVENCIÓN, ASISTENCIA Y REHABILITACIÓN-DETECCIÓN Y
ATENCIÓN, FORMAS DE ACTUACIÓN EN EL MUNICIPIO DE HUELVA
Ponencia presentada porMaria Dolores Hernandez Sierra, municipio de Huelva
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(España).
Se presentó una síntesis del Plan de acción del gobierno andaluz contra la violencia hacia
las mujeres.
(No disponible texto completo).
X. DIAGNOSTIC AND INTERVENTION ON FIELD
Ponencia presentada por Velio Degola y Fabio Cappello, municipio de Génova
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(Italia).
Outline of domestic violence in the city of Genova
In Genova, Social Services, Health Services, Police and Judicial System deal all with the
phenomenon of domestic violence but without an effective mutual coordination.
Up until now it has been payed more attention to violence generally speaking than to
domestic violence in particular.
For this reason it is difficult to outline precisely how big this phenomenon is in our town.
We can find data about violence against minors, women, elderly but we do not know how
many of these cases of violence originated from a member of the family of the victim.
Minors
Our Municipality has started a research about violence against minorsin year 2000,
considering them the category more at risk; this is the first step we made.
The informations and datacollected say that about 15% of minors known in local Social
Agencies (clients)live in an enviroment at high risk of violence : most of them are victims
of psychological violence. Only 2% experienced acts of violence by strangers; in all the
other cases fathers, mothers and other intimates were the realresponsible.
Data changewhen we speakabout sexual abuse or suspected sexual abuse : in this case
the amount of strangers responsible for this rises up toabout 20%.
Obviously in each district of our town the situation is strongly different: for examplein the
historical centre (that is at the same time the more interesting and the most at risk part of
Genova) the percentage of minors victims of phisical or psychological violence reach 25%
of clients of the local Social Agencies even though in that area the amount of minors
residents is the lowest in town. In any case there is no area where this problem doesn’t
have a great impact. According to these data we have 1215 minors victims (1,6%)
ofdifferent types of violence (phisical and psychological) out of a population of78105
minors in town.
Women, elderly.
If it is not easy to have affordable data about minors it is even more difficult to have
themabout other categories like women and elderly.
In these cases data are partial also for cultural reasons.
Women for example are often discouraged by other members of their family to go to
Police or Social Serviceswhen they are violently attacked by an intimate; UDI (Unione
Donne Italiane, the main organization supporting battered women in Genova) says in a
recent research that over 60% of womenthat experience acts of violence accuse their
husband or other member of their family.
Violence against the elderly is even more hiddenand difficult to detect, also because there
is a lower cultural attention to this problem.
For them the situation seems to have sometimes no hope. They often choose between
lack of care at home with their relatives, low standard nursing homes or loneliness if they
live on their own.
Anyway the problem of level of care for the elderly within the family is quite important in
Genova because people over 60 are more than the 20% of the overall population.
The conclusion of this short description is that having a good frame of the phenomenon of
domestic violence is still a goal for us .
We believe that it can be reachedconnecting all the professionals working on itand pushing
Police Authorities, Social Welfare and Health Organizations to rationalize the collection of
data from now on. We are confident to receive interesting suggestions from this meeting.
XI. DETECÇAO E ATUAÇAO: FORMAS DE ATUAÇAO NO MUNICIPIO
Ponencia presentada porCelia María Cestao Chiristofoletti, municipio de Río
Claro (Brasil).
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A violência intra familiar, ainda nos tempos atuais, passa por um processo de ocultamento
e negação, principalmente dos abusos sexuais. Tal comportamento aponta para aspectos
sócio culturais que estão na base das condutas e normas.
Uma das principais causas para as situações de violência é a relação desigual de poder e
de direitos em todas as esferas da vida pública e privada, em especial no espaço
doméstico e das relações amorosas. No entanto, as formas de violência ou maus tratos,
especialmente as que se dão no contexto do lar e da família começam a se tornar visíveis
e deixam de ser assunto privado e natural. O processo de seu desvelamentosignifica ir
rompendo com os tabus violência e sexualidade. A luta das mulheres em seus próprios
países; a influência do movimento internacional das mulheres; o apoio das Nações Unidas
foram responsáveis por essas mudanças. Nessa perspectiva os governos locais passam a
desenvolver diversas estratégias para enfrentar o problema.
Em Rio Claro o órgão que atua na proteção à vítima e na autuação do infrator é a
Delegacia de Defesa da Mulher. Órgão com poder de polícia que registra a queixa quase
sempre apresentada pela vítima. Esta, no entanto, quando toma a iniciativa de apresentar
a queixa é porque a situação já chegou ao nível do insuportável. Outras vias para o
registro da violência intra familiar se dá através do encaminhamento dos órgãos de
atendimento a saúde quando há evidências físicas de agressão ou, ainda, através do
Conselho Tutelar quando se trata de crianças e adolescentes. A denúncia também chega
através de profissionais que atuam com crianças, vizinhos ou parentes.
O atendimento inicial se dá pelo registro da queixa/denúncia, averiguação e intervenção. A
intervenção se dá pela atuação do profissional providenciando os encaminhamentos que o
caso requer. No âmbito da justiça o resultado não é satisfatório. A Lei 9.099 de
26/09/1995 criou os Juizados Especiais Criminais para julgamento de delitos de pequena
potencialidade ofensiva. Dentro dessa lei encontram-se os crimes de violência contra a
mulher, as crianças e adolescentes, violência doméstica e sexual. Da forma como os
crimes são enquadrados, deixa impune o acusado de agressão competindo à vítima a
iniciativa de representar contra o agressor. Pela condição de subalterno que se encontra
na situação a pessoa vitimizada raramente leva avante o desejo de representar contra o
agressor. Dessa forma a violência doméstica fica banalizada e o agressor
impune.Recentemente, graças a um convênio firmado entre a OAB – Ordem dos
Advogados do Brasil -, a Procuradoria do Estado e a Secretaria de Segurança Pública, os
advogados estarão atendendo gratuitamente nas Delegacias da Mulher. Esse atendimento
é simultâneo a ocorrência. Os advogados prestam orientação jurídica às vítimas que, na
maioria das vezes, não sabem que medidas tomar ao deixarem a delegacia com o boletim
de ocorrência na mão.
Ainda assim com esse importante serviço adicional ao trabalho das Delegacias de Defesa
da Mulher há escassez de recursos de apoio institucional às vítimas. Desde 1985 quando
foram criadas as DDM – Delegacia de Defesa da Mulher, iniciou-se um processo de
visibilidade às políticas de combate à violência intra-familiar. Já nos primeiros registros
policiais, no Estado de São Paulo, é possível observar que cerca de 75% dos casos
referem-se a violência no cotidiano das relações amorosas. São agressões físicas
combinadas às psicológicas. Nem todas as mulheres que sofrem violência procuram as
Delegacias. Algumas querem apenas informações, apoio. Por essas razões é que se
justifica a criação de centros de apoio e casas abrigo privilegiando parcerias com a saúde,
educação, habitação, atendimento a criança e adolescente, segurança e a Delegacia de
Defesa da Mulher. A finalidade desses centros é propiciar condições de socialização e
enfrentamento à violência cotidiana vivida por muitas mulheres através de informações,
orientações sociais, psicológicas e jurídicas.
Rio Claro tem projeto preparado e as parcerias alinhadas para implantar à partir de 2003 o
Centro de Atendimento à Mulher Vítima de Violência onde será possível também trabalhar
o agressor. Em sintonia com a Delegacia de Defesa da Mulher e demais parceiros
desencadear ações preventivas e educativas, e promover a capacitação permanente a
entidades e profissionais que direta ou indiretamente estejam envolvidos nessa realidade.
As estratégias de atenção e prevenção devem ser integradas, paralelas e complementares.
Nessa perspectiva Rio Claro já vemimplementando política de gênero oportunizando às
mulheres participação em programas de capacitação e construção de um processo de auto
gestão preparando-as profissionalmente para o mercado e o trabalho em cooperativas.
Diversos outros programas são desenvolvidos ampliando o universo informacional da
mulher como: conhecimento de direitos e questões referentes às condições de gênero,
raça, saúde e reprodução responsável. A isso tudo agrega-se cidadania organizada na
construção de sua identidade, autonomia e auto-estima.
XII. RED V.I.F.: UNA ESTRATEGIA DE INTERVENCIÓN POSIBLE
Ponencia presentada por Magali Traversano Cargioli, municipio de San Felipe
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(Chile).
Breve Resumen: La ponencia: RED V.I.F. una estrategia de intervención posible
consistirá en un breve relato de la experiencia de trabajo en de prevención de violencia
Intrafamiliar bajo la modalidad de RED, como exposición de implementación de las
políticas públicas en V.I.F. en el nivel local. La Red Comunal V.I.F. San Felipe se constituye
en 1995 trabajando interrumpidamente por 7 años convoca, coordina y articula
instituciones públicas y del mundo privado para abordar en conjunto el fenómeno de la
Violencia Intrafamiliar.
XIII. LA ARTICULACIÓN DE PROYECTOS SOCIALES A NIVEL LOCAL: UNA
MIRADA ESTRATÉGICA
Ponencia presentada por Sergio Ilari, Fundación del Sur, municipio de Buenos
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Aires (Argentina).
Introducción
En los últimos años, tanto desde el campo de la administración pública como privada, se
presentan argumentos que resaltan los beneficios de la articulación de las políticas y la
generación de redes, consorcios o alianzas estratégicas interempresarias.
En este marco se fue generalizando el uso del concepto de “sinergia”, entendido
originariamente desde la medicina, como la potenciación de los resultados de dos o más
sustancias al entrar en contacto. Dado que todo proceso sinérgico produce resultados
cualitativamente superiores a la suma de actuaciones aisladas e individuales, se lo suele
simbolizar con la fórmula: 1+ 1 > 2
También desde el campo de las políticas sociales aparece resaltada en los últimos años la
propuesta de la articulación de los programas y a su vez la generación de alianzas y redes
sociales entre el estado, empresas y organizaciones sociales con el objetivo de la lucha
contra la pobreza.
Ahora bien, si todos parecen estar de acuerdo en los beneficios que trae el trabajo en
equipo, la alianza estratégica o la red interinstitucional¿porqué hay todavía un bajo grado
de articulación en la política social local? ¿Hasta qué punto se reduce la pobreza con el uso
de estas estrategias de gestión?
Para tratar el tema en primer término vamos a diferenciar la articulación institucional o
coordinación interna del gobierno local de la articulación interinstitucional, la cual lleva a
generar vínculos entre el gobierno local y organizaciones externas (sociales, privadas,
universidades, otros municipios, etc.).
No cabe dudas de que un mayor grado de coordinación interna de la política del gobierno
local generará un mayor grado de coherencia. Ahora bien, qué resultados se lograrán con
una gestión interinstitucional?¿Si se generan alianzas o redes locales articuladas con
organizaciones sociales y/o privadas cabe inferir que el producto de estas relaciones es la
sinergia?
¿Qué hay detrás de la fragmentación?
El tema de la fragmentación institucional de la política social ha sido objeto de un buen
número de trabajos académico en las últimas décadas. Aunque en mayor medida desde el
análisis de políticas de salud, el diagnóstico del sector social en América Latina no difiere
en lo que hace a la vigencia de un modelo fragmentado de gestión.
A nivel provincial también se han observado esta continuidad e incluso se ha visualizado la
poca utilidad de ciertos mecanismos formales de articulación. En un trabajo reciente de
Javier Moro y Cecilia Roggi, donde comparan la gestión social de distintas provincias de la
Argentina observan que “en las provincias en las que existen gabinetes sociales no se
observa la existencia de mayores o más aceitadas instancias de articulación. El Gabinete
Social no significa necesariamente un aporte en términos de articulación efectiva de las
políticas”
A nivel local, varios trabajos recientes dan cuenta de la persistencia de instituciones
fragmentadas caracterizadas por la desarticulación de los programas sociales, sumada a la
falta de planificación de las acciones y de evaluación de sus resultados. Laura Golbert al
analizar la gestión de los últimos años de la política de promoción social en la Ciudad
Autónoma de Buenos Aires, explica que “llevados por el discurso del hacer...no se hizo
ningún tipo de planificación. Primaron la “intuición política” y la capacidad de acción en el
momento”.
En una investigación anterior que desarrollamos en los municipios de Berazategui,
Florencio Varela y Quilmes observamos también esta situación. De los 34 programas
sociales que desarrollaba el Municipio de Quilmes, sólo un 20 % de ellos se encontraba
con algún mecanismo de coordinación. A su vez, el gobierno local de Florencio Varela
implementaba un mayor número de programas (44), aunque el porcentaje de programas
coordinados también aumentaba al 31%. Siguiendo estos casos puede inferirse que entre
el 70 y el 80 % de los programas sociales se gestionan sin articular sus acciones con
ningún otro programa.Salvo raras excepciones en los municipios estudiados la
desarticulación entre los programas sociales aparecía tanto en áreas en donde la
participación provincial es importante (por ejemplo en Acción Social o Salud), como en las
áreas en donde sólo existen programas locales. Así es como en el área de Cultura y
Educación de Florencio Varela, donde es casi nula la participación de programas de otras
jurisdicciones, los niveles de articulación alta no superan el 15 %. Esto nos mostraría que
el modelo local vigente es el de la gestión social desarticulada, independientemente de la
participación o no de las instancias de gobierno provincial y nacional.
En este marco, aparece en cierto sentido cuestionada la idea dominante en los procesos
de descentralización, de que la gestión local tendría características que al momento de la
ejecución de programas, lo harían más eficaz o mejor coordinado, que los organismos
superiores de gobierno.
Respecto de la modalidad de gestión nos encontramos con que las unidades que
implementan la política social en los dos municipios en su mayor parte tienen un bajo
grado de formalización, materializado en la falta de misiones, objetivos y actividades
explícitamente definidas y de planes de acción. En Quilmes, el 50 % de las unidades
analizadas (en general con nivel de “departamento”)no tenía definido explícitamente sus
objetivos a seguir, mientras que el 57 % de ellas carecían de un plan de acción que
articule o coordine sus acciones.
Ahora bien, porqué persiste la fragmentación institucional de la política social local?
Teniendo en cuenta qué suele hacerse para disminuir esta fragmentación, podríamos
intentar inferir cómo se define el problema a resolver. En este sentido una primer
respuesta que suele presentarse es que el bajo nivel de capacitación tanto de los políticos,
funcionarios y equipos técnicos locales incide en esta falta de planificación y coordinación
de los programas. No se conocen los beneficios que trae la articulación o no están
suficientemente claros los mecanismos organizacionales para implementarla. Si definimos
de esta manera el problema, demás está decir que con sólo un buen programa de
capacitación ya tendríamos la política social local coordinada y la sinergia resultante sería
visible para que otros gobiernos locales repliquen el modelo.
También se lo suele plantear en términos de un problema de comunicación. Así es como
algunos gobiernos locales del Conurbano Bonaerense en los últimos años realizaron
reuniones informativas donde cada área del gobierno local informa de los programas que
está implementando al resto del gobierno local. A partir de este mejoramiento de la
comunicación interna se espera que los programas vayan generando relaciones informales
de cooperación o coordinación de sus respectivas acciones.
Sin negar que puede haber problemas de capacitación y de comunicación interna
consideramos que la persistencia del modelo fragmentado de gestión se explica
fundamentalmente desde la racionalidad política.Sabido es que, con pocas variantes y
algunas excepciones notables, las áreas sociales de los gobiernos locales en América
Latina se siguen estructurando en tanto feudos independientes. Este modelo de
estructuración facilita el ejercicio de prácticas clientelares y competencia interna,
provocando la generación de programas superpuestos, fragmentación institucional,
derroche de recursos, bajo grado de efectividad de las políticas y por si esto fuera poco,
un margen muy estrecho para evaluar los resultados de los programas.
El modelo vigente o tradicional de gestión local lejos está del declamado modelo
burocrático. Modelo burocrático y sistema clientelar en la gestión no son fácilmente
compatibles. La neutralidad valorativa, la racionalidad de los procedimientos, la
especificidad de las atribuciones y responsabilidades de cada puesto de trabajo y la
carrera burocrática según criterios explícitos de evaluación son particularidades que
reducen notablemente la discrecionalidad de políticos y funcionarios
locales.Independientemente de las cuestiones ligadas a la reconocida ineficacia del modelo
burocrático, entendemos que este modelo constituye un límite demasiado grande para la
racionalidad político - clientelar. De esta manera, lo burocrático no constituiría más que
una máscara de legitimación del accionar, pero que poco llega a materializarse en el
funcionamiento cotidiano de las organizaciones .
En este marco, introducir mecanismos de articulación implica cuánto menos “mover el
tablero”, revisar acuerdos y sin lugar a dudas, reducir la libertad de acción que cada
unidad lograba al tener sus propios clientes y sus propios criterios de selección de
beneficiarios por cada programa gestionado. Implica que con el cambio habrá actores
beneficiados que logran un mejor posicionamiento en el escenario local y actores que
reducen sus márgenes de control. El comportamiento de los actores en un marco de
relaciones de poder, "siempre presenta dos aspectos: uno ofensivo, que es aprovechar las
oportunidades con miras a mejorar su situación, y otro defensivo, que consiste en
mantener y ampliar su margen de libertad y por ende su capacidad de actuar" (Crozier, M.
- Friedberg, E, El actor y el sistema, Alianza Editorial, 1990, pág. 47).
En otras palabras, desde esta perspectivaconsideramos que existe bajo nivel de
articulación de la política social local porque esta modalidad de estructuración
fragmentada es funcional a la lógica de acumulación del poder local.Por lo tanto, las
resistencias que se generen no sólo van a ser de carácter organizacional, sino socio –
organizacionales, al cuestionarse las relaciones de poder vigentes entre el gobierno local y
los sujetos de la sociedad civil.
¿Qué hay detrás de la articulación?
Existe articulación o coordinación organizacional en tanto las partes que intervienen han
reorientado sus propios objetivos y actividades en función deuna nueva
relación.Generalmente suele plantearse que al coordinar esfuerzos se espera lograr
resultados superiores a los conseguidos de manera independientemente. Para el caso de
las empresas privadas, Jordan Lewis plantea que al conformar una alianza interempresaria
la empresa podrá reducir riesgos y costos de producción; proporcionará mayor valor a sus
productos; ofrecerá una más amplia línea de servicios e incluso podrá utilizarla para
realzar su imagen(pág. 57 a 67).
A nivel público, estas relaciones generarían un mayor grado de información,
racionalización, eficacia y eficiencia al compartir los recursos disponibles por los gobiernos
y las instituciones empresarias y de la sociedad civil. También podría plantearse como
beneficio aalcanzar el acrecentamiento de los niveles de legitimidad, al conformar
vinculaciones con organizaciones prestigiosas o de alto grado de confiabilidad por parte de
la ciudadanía.
Ahora bien, toda coordinación produce “sinergia”? ¿Hasta qué punto es cierto que“...las
alianzas no son sólo útiles, sino –probablemente en todos los casos- necesarias”?
Consideramos que “en algunos casos”, el producto de la articulación es la sinergia. El
efecto Sinérgico de la farmacología, y anteriormente explicado desde la biología con el
término de “simbiosis”, existe cuando dos organismos se benefician mutuamente al
asociarse.
Ahora bien, tanto desde la farmacología como desde la biología está claro que no siempre
que haya asociación se va a producir sinergia o simbiosis. Una segunda opción es que al
combinar – asociar las partes se logre un efecto antagónico o adverso. Y aquí se
desprenden dos opciones más: en un caso, uno de los componentes inhibe los efectos del
otro y en el otro pierden efecto los dos componentes dado que, al estar en contacto, se
anulan o neutralizan entre sí.
Existe una tercer alternativa que denominaremos “de sólo compatibilidad”. Esto implica
que no existe potenciación de los resultados, sino que la asociación sólo se suman sus
propios efectos individuales.
Esta tercer opción nos abre el tema del costo de la articulación. Siguiendo a Richard Hall ,
fuera de los beneficios que genera, cabe tener también en cuentaque el establecer
relaciones interorganizacionales “coordinadas” constituye, en primer término, un gasto de
recursos adicionales (para generar, mantener y desarrollar la relación). Teniendo en
cuenta este aspecto, no toda articulación sería beneficiosa para el gobierno local, sino sólo
aquellas en las que los resultados generados serán superiores a los recursos invertidos en
la relación.
En términos organizacionales cabe tener en cuenta que la gestión interinstitucional alcanza
un mayor grado de complejidad que la de carácter organizacional, al acrecentarse la
diferenciación horizontal (o división técnica del trabajo)y la dispersión espacial. No cabe
dudas que una organización unipersonal es más sencilla de administrar que una
cooperativa o, la administración de un partido político a una alianzas de partidos.
Independientemente de que, según el caso,pueden llegar a obtenerse mejores resultados
con la coordinación de las organizaciones cabe dejar en claro que esta coordinación no es
gratuita, rápida, ni exenta de complicaciones. Al acrecentar los niveles de coordinación
interinstitucional se reducen los márgenes de autonomía o libertad de acción de cada una
de las partes generando un mayor nivel de rigidez e imposibilitando las rápidas reacciones
que la caracterizaban. Por lo tanto, consideramos que no toda coordinación/alianza/redva
a resultar beneficiosa para las partes que la componen, sino sólo aquella en donde los
resultados generados se estimen superiores a los recursos invertidos en la relación.
Sin embargo, no toda relación interorganizacional genera estos problemas. La situación es
distinta al tratarse de una mera “cooperación”. En estos casos las organizaciones partes
no generan objetivos y proyectos en común, sino que mantienen intactos sus respectivos
niveles de autonomía.
Ahora bien,si se coordinan los 44 programas de Florencio Varela o los 34 de Quilmes el
resultado será sinergia?
Para contestar esto cabría preguntar a su vez qué racionalidad predominó al momento en
que se crearon cada uno de esos programas. Nuestra hipótesis es que, en el marco
contextual actual,los programas sociales no constituyen partes de un todo coherente, sino
que se originan porcausas sumamente lejanas a un proceso de diferenciación horizontal o
división técnica del trabajo, en donde se analiza hasta qué punto dividir la organización en
pequeñas unidades de gestión. Ellos se originan en tanto reacciones a las demandas del
contexto;y/o como instrumento válido de acumulación de poder a nivel social o
institucional; y/o como adecuación directa a los programas (también fragmentados) de los
gobiernos provinciales y nacionales.
En otros términos los programas sociales no son partes de un todo que al articularlos
encajan como en un juego derompecabeza produciendo coherencia interna. Se trataría
más bien de piezas de distintos juegos, por lo tanto muy difíciles de articular.
“En general la mayoría de las decisiones pasa, más que por diagnósticos previos, por el
olfato de los funcionarios, por sus conocimientos del tema, o por situaciones que se
imponen por su dramatismo. Una vez armado el programa, depende de la habilidad del
funcionario para presentar los temas, tejer alianzas y lograr la aprobación” (Golbert, pág.
295)
En este marco, consideramos que son viables y necesarias las estrategia de mejorar la
comunicación entre los programas e incluso la de generar relaciones de cooperación entre
ellos. Pero para desarrollar un proceso de coordinación interinstitucional, en primer
término cabría desarrollar un proceso de coordinación interna y por qué no antes, poner
en dudas la manera en que hoy se encuentran diferenciadas las unidades. A partir de
esto, tendría sentido llevar adelante un proceso de reingeniería del gobierno local
diferenciando las nuevas unidades y articulando sus respectivos programas en función de
objetivos generales de gobierno.
Notas finales: ¿Más Articulación =Menos pobreza?
Consideramos que constituye una falacia el esperar del uso de una técnica de gestión
resultados que se logran fundamentalmente con la modificación del contenido de las
políticas, como es el caso de los resultados sociales.
No cabe ninguna duda que la coordinación, la gestión asociada y la red constituyen
técnicas que, utilizadas de manera estratégica, pueden producir sinergia, por lo que
constituyen mecanismos para aprovechar al máximo los pocos recursos que disponen los
grupos sociales excluidos. Pero de producir ese resultado de “mejor aprovechamiento de
los recursos” a concebir que es una herramienta para “salir de la pobreza” hay una
distancia extremadamente grande entre medios y fines, lo que lleva incluso a desvalorizar
este instrumento de gestión ante la imposibilidad de alcanzar semejante resultado.
En otras palabras, el problema es cuando se relaciona el uso de la técnica (tal como suele
suceder con otras técnicas tal como la participación o la descentralización), con el logro de
reducir los alarmantes niveles de pobreza que tiene América Latina en general y en
particular la Argentina actual.
Consideramos que la discusión sobre la pobreza, más que detenerse en las técnicas de
gestión debe ser dirigida al contenido de las políticas. Sabido es que el período de
sustitución de importaciones, con un modelo de gestión centralizado; muchas veces
paternalista; a veces burocrático y sin modernización tecnológica; estatista y sindical; pero
integrado en sus políticas macrosociales, logró en Argentina resultadoseconómicos y
sociales muy superiores a los obtenidos posteriormente con el modelo neoliberal y
privatista de los 90.
Para terminar con la pobreza, porqué razón habría que empezar modificando aquellas
“viejas técnicas de gestión” y no el contenido de las políticas neoliberales de exclusión y
“de producción de pobres” que siguen vigente en Argentina?
XIV. ESTRATEGIAS DE INTERVENCION EN VIOLENCIA DOMESTICA: EL
CASO DE LA OFICINA MUNICIPAL DELA MUJER EN ESCAZÚ, COSTA RICA.
Ponencia presentada en el seminario realizado en septiembre del 2002, por
Kattia Marín Gómez, municipio de Escazú, (Costa Rica).
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EL tópico de la intervención en la violencia domésticaes apremiante en nuestro contexto.
Con la finalidad de atender las necesidades de las personas afectadas, se hace necesario
crear un sistema que garantice la atención integral de forma oportuna, adecuada y
eficiente, esta intervención debe ser dada porpersonas capacitadas ycon sensibilidad
social.
Dicha atenciónabarcavarias esferas que están inter-conectadas: la psicológica, biológica,
social y la legal, por tanto, implica poner en contacto varios sectores sociales, el sector
salud, educativo, policía, justicia, comunal, entre otros, se debe tener una perspectiva
holística, que además abarca varias etapas: intervención en crisis, atención especializada y
seguimiento.
La intervención en crisis, está orientada al fortalecimiento de la persona afectada,
mediante la clarificación de su situación y el ofrecimiento de información sobre posibles
alternativas de enfrentarla.
La segunda, se refiere a la atención especializada, comprende el empoderamiento de la
persona, posterior a la intervención en crisis, desde la perspectiva de la psicología abarca
la terapia individual o grupal, tendientes a sanar las secuelas de la violencia. Desde lo
social se busca identificar recursos sociales, comunitarios y construir redes de apoyo.
Desde el punto de vista de lo legal el apoyo a las medidas de protección y de denuncia y
en todo lo que compete al proceso legal. Desde la perspectiva del aspecto biológico, en la
atención de lesiones o secuelas físicas, debido a la conducta violenta.
Sgrio (1986), citado por Ramallini y Mesa (1999), señala 4 componentes esenciales para
realizar una intervención:




Disposición para asumir responsabilidades asociadas a la situación que se esta
atendiendo.
Conocimiento adecuado de las dinámicas de la violencia y los principios que la
rigen.
Un equipo de apoyo que tenga habilidades investigativas y clínicas.
Coordinación de los equipos de apoyo.
El trazo de una estrategia cuidadosamente diseñada, deberíapermitirnos dar un tipo más
eficaz y eficiente, dando un sentido a nuestra intervención.
Por lo general cuando una persona víctima de violencia llega a la Oficina de la Mujer en el
caso específico de Costa Rica por lo general a vivido por largo tiempo en la agresión,
aunado a ello, no se le a escuchado, apoyado o ayudado, en los casos en que a tratado de
denunciar la situación vivida, por tanto en la Oficina Municipal de la Mujer en Escazú,
cuando llega una mujer en estas condiciones, el primer paso es el de la intervención en
crisis, en el cual se evalúa la situación de la persona que se esta tratando, se proporciona
información pertinente y brindar herramientas que le permitan enfrentar la crisis.
Un segundo paso en las personas que así lo requieran, es el de la intervención
especializada, donde conjuntamente con la persona afectada: se evalúa la situación, se
identifica los problemas persistentes, se planifica la intervención tomando en cuenta lo
que la persona informe, priorice y decida con respecto a sus necesidades, lo anterior en
cuanto a la atención individual, que se considera en muchos casos una intervención
necesaria, debido al secreto y aislamiento impuesta que tiene la violencia aunque no es la
única forma de intervenir con que cuenta la oficina.
Intervención en grupos. El grupo es importante en el empoderamiento y la recuperación.
Una de las experiencias exitosas que a tenido la Oficina de la Mujer en Escazúes el grupo
de apoyo, de mujeres víctimas de algún tipo de agresión, dicho grupo esta conformado
por unas 15mujeres que son o han sido afectadas por la violencia domestica
principalmente por sus parejas o sus hijos(as),dentro de este grupo el papel de la
Trabajadora Social y la sicóloga es un papel de facilitadora y cofacilitadora, donde se
promueven las relaciones horizontales entre todas las miembros.
Entre los resultados de este grupo se tienen:








Reconocimiento de factores en común.
Ruptura del silencio.
Las veteranas del grupo se constituyen en una red de apoyo para las novatas.
Se facilita la explotación de emociones.
Se da un empoderamiento de las mujeres.
Las participantes van reconstruyendo su vida.
Se da una red de apoyo y contención entre ellas mismas.
Mayor fortalecimiento en el manejo de límites.
De este grupo de mujeres, se seccionó a las veteranas (mujeres que tienen un año o más
de pertenecer al grupo de apoyo), para que participen en un taller de salud integral para
que este segundo grupo se fortalezca, se una, se capacite mas y brinde un mayor apoyo a
otras mujeres.
Otros grupos con los que cuenta la Oficina son: el de niños testigos de violencia y mujeres
sobrevivientes de abuso sexual.
La tercera etapa es el seguimiento,es decir ese proceso periódico y sistémico que permita
acompañar el empoderamiento y fortalecimiento de las personas afectadas, ya sea por
medio de la intervención individual o grupal según sus necesidades.
Prevención de la violencia intrafamiliar.
La violencia doméstica es en gran medida una conductao comportamiento aprendido, Una
de las primeras oportunidades que el ser humano tiene para aprender estas conductas es
en su propio hogar,por tanto para detectarla, atenderla y prevenirla, se requiere de
procesos educativos en los que se desaprendan éstas formas de relación. Por tanto son
necesarios procesos educativos que permitan una participación activa y consciente de las
personas, de su cotidianidady sus vivencias, este enfoque abre posibilidades al cambio de
actitudes que incidan en la transformación de estas situación, un accionar hacia la
concientización.
Es urgente la prevención, promoción y atención de la violencia intrafamiliar desde una
propuesta educativa que parta de las demandas y necesidades de la población neta, hacia
un repensar y resignificar de la violencia.
Una educación que promueva la participación, la reflexión y el análisis entorno a lo que se
esta viviendo hacia una transformación paulatina desde la interiorización y apropiación
sistemática de insumos para el cambio que permita una mejor calidad de vida con equidad
genérica y libre de violencia en el caso de la prevención de la violencia, en el que se
requiere facilitar un proceso para prevenir, sentir, pensar y enfrentar, es necesario un
proceso de intercambio, interacción (Ramallini, Teresita y Mesa, Sylvia; 1997).
Una de las experiencias de la Oficinas Municipal de la Mujer en Escazú con respecto al
enfoque de educación hacia la transformación y prevención de la violencia domestica es el
proyecto “Mujeres Apoyando Otras Mujeres”.
El proyecto nace posterior a la aplicación del diagnóstico necesidades de las mujeres en el
cuál, se pretendió identificar los siguientes aspectos:
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Ubicar los principales problemas de las mujeres del cantón y sus causas, así como
los recursos y medios que se disponen para resolverlos.
Principales necesidades prácticas de las mujeres del cantón (son las relacionadas
con la sobrevivencia, abrigo, alimentación, servicios básicos, están relacionadas
con condiciones de vida insatisfactorias y falta de recursos, se dirigen a modificar
la situación o calidad de vida de las mujeres, a partir de requerimientos
inmediatos, con relación a su rol reproductivo, tales como acceso a jardines
infantiles, acceso a vivienda, facilidades de salud)
Principales necesidades estratégicas de las mujeres del cantón (son las que se
refieren a aspectos esenciales que definen la subordinación y discriminación de la
mujer y por lo tantolas propuestas alternativas de solución a la situación de
desigualdad, que promueven las relaciones entre géneros sobre bases más
igualitarias, tales comola participación ciudadana, democracia, autonomía,
solidaridad).
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Recursos gubernamentales y no gubernamentales de servicios y de apoyo con que
cuenta el cantón, con el objetivo de identificar Instituciones que puedan pertenecer
a la red de apoyo a la Oficina y que sirvan como referencia para la canalización de
las diferentes necesidades de las mujeres.
Analizar la organización comunitaria femenina existente en el cantón.
Valoración de la atención que brindan las Instituciones a las mujeres del cantón.
Por lo tanto el diagnóstico permitió conocer y priorizar las acciones que la Oficina de la
Mujer debe atender.
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