lNT-0869 c/} Sólo para Participantes ORIGINAL: ESPAÑOL 21 de agosto 1990 \ iJ-' s---V' HACROECONOMIA DE LAS OPERACIONES CUASIFISCALES EN CHILE Docvunento a ser presentado por los señores Nicolás Eyzaguirre del Banco Central de Chile y Osvaldo Larrañaga del Instituto Latinoauaericano de Doctrina y Estudios Sociales (ILADES), en el Segundo Seainario Regional sobre Política Fiscal, Estabilización y Ajuste organizado por el Proyecto Regional de Política Fiscal CEPAL-PNUD en Santiago, Chile, durante el periodo 20 - 22 de agosto 1990. Las opiniones expresadas en este estudio, son de la exclusiva responseüsilidad de los autores y pueden no coincidir con las de la Organización. 1. INTRODUCCION Este trabajo tiene p o r objeto la e s t i m a c i ó n y análisis de las operaciones cuasi-fiscales Chile durante el p e r i o d o realizadas 1983-87. por ñ partir el de la macroeconómico Banco Central de crisis de la deuda e x t e m a e interna de 1982, el Banco Central implemento diversos p r o g r a m a s de apoyo interna al y sector externa. financiero Por institución incurrió y concepto a los deudores domésticos en m o n e d a de las citadas operaciones, dicha en pérdidas -que son estimadas en este trabajo- por aproximadamente 9000 millones de dólares, las que fueron financiadas con «nisión de deuda del Banco Central. Paradojalmente, la condiciones de particular, tanto citada expansión de deuda pública se realizó b a j o estabilidad la macroeconómica tasa de interés durante como la la a p a r e n t e tiene sobre la En avanzan hipótesis que contradicción entre ambos hechos. También se analizan las implicancias futuras que fiscal periodo. tasa de inflación se m a n t u v i e r o n e n n i v e l e s m o d e r a d o s . E n el t r a b a j o s e permite conciliar el política la a c u m u l a c i ó n de deuda cuasi- monetaria y fiscal, así como sobre el proceso de ahorro e inversión. En la sección 2 del trabajo se presenta un breve recuento de la c r i s i s e x t e m a y f i n a n c i e r a e x p e r i m e n t a d a p o r l a econcMnía c h i l e n a e n 1 9 8 2 y de la estrategia sección 3 se con que describen la a u t o r i d a d y e c o n ó m i c a la enfrentó. En la cuantifican las diversas operaciones fiscales, y se realiza una e s t i m a c i ó n de las pérdidas asociadas operaciones. Por macroeconónico de último, en la las operaciones sección 4 cuasi- a dichas se desarrolla u n a n á l i s i s cuasi-fiscales y de sus implicancias futuras. 2. E L O R I G E N D E LA C R I S I S 2.1 El año 1982 La Crisis de 1982 marca el ccwnienzo A l e r t a d a por la c e s a c i ó n de pagos de d e la c r i s i s d e la d e u d a México, la banca extema. internacional decidió suspender los créditos a la mayor parte de desarrollo, los cuales venían financiando importantes corriente con créditos extemos a partir de los países en déficits en cuenta mediados de la década anterior. L a s u s p e n s i ó n d e t a l e s c r é d i t o s fue el d e t o n a n t e (insostenible) boom q u e la inyección de créditos recesión durante extemos en el l o s afios 1 9 8 2 - 8 4 . período 1979-1981 a l i m e n t a d o en el p a í s un clima de efervescencia económica que en importantes con el economía chilena experimentaba desde 1979, y contribuyó a sumirla en una profunda La que t e m i n ó incrementos de producción agregado. El cuadro 1 presenta los había se tradujo y, principalmente, de gasto indicadores macroeconómicos centrales del período en cuestión. Cuadro 1 EVOLUCION DE LñS PRINCIPALES VARIABLES MACROECONOMICAS 1981-1989 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 6.2 -13.6 -2.8 5.9 2.0 5.7 5.7 7.4 10.0 14.5 16.9 9.8 9.0 9.4 7.7 7.3 7.6 9.4 Tasa de inflación 9.5 20.7 23.1 23.0 26.4 17.4 21.5 12.7 21.4 Tasa de inversión 19.5 15.0 12.9 13.2 14.8 15.0 16.5 17.0 18.6 S a l d o en b a l a n 2 a -2677 c o m e r c i a l (mili U $ ) 63 986 363 849 1100 1229 2219 1578 2.1 4.4 2.9 5.4 7.7 12.6 16.3 17.0 lé.O 3.3 4.5 2.9 Tasa de crecimiento del PIB Tasa de interés (a) Tasa de Ahorro Nacional Bruto Déficit sector público no financiero 8.2 -0.3 1.6 -0.2 -3.6 -3.8 Fuente; Banco Central y Dirección de Presupuestos, N o t a s ; (a) L a t a s a d e i n t e r é s c o r r e s p o n d e a la c o b r a d a p o r l o s operaciones reajustables de 90-365 días. bancos en Si bien la crisis fue d e t o n a d a p o r la suspensión de los créditos e x t e m o s , existen otras causas que la alimentan y potencian. Entre ellas destacan: Un uso irresponsable de los créditos sector privado el principal depositario gobierno de la época, imbuido c o n t r o l a r en lo fundamental entendido que se trataba de de los capitales y uso negocio entre de tales estas resultaran chileno fue incapaz de parte gastos de en costos.1/ y por recursos, en el y ser castigados otra, créditos alimentaron dieron época. Esto último se por una l u g a r a \in p r o c e s o d e acumulación y concentración de capital por parte de los grupos de la desestimó Sin embargo, el sector p r i v a d o autoregularse. Los consrnno, El agentes privados quienes debían u s u f r u c t u a r de los b e n e f i c i o s de sus a c t i v i d a d e s cuando extemos. la doctrina neo-liberal, la entrada de un e x t e m o s . En Chile, fue el económicos e x p l i c a en m e d i d a i m p o r t a n t e p o r el a c c e s o p r i v i l e g i a d o de d i c h o s g r u p o s a c r é d i t o s e x t e r n o s en el c o n t e x t o d e t a s a s de interés domésticas porfiadamente sostenible lo d e m u e s t r a n los altas. Que diversos indicadores el de proceso no era sobreendeudamiento p r e s e n t a d o s e n e l c u a d r o 2. La devaluación c a m b i a r l a . H a c i a f i n e s de 1 9 8 1 e l t i p o d e c a m b i o r e a l h a b í a d e s c e n d i d o a nn 7k e n lo de su equivalente en 1978. Ello fue producto, f o r m a l , d e la f i j a c i ó n d e l t i p o d e c a m b i o n o m i n a l a p a r t i r d e 1 9 7 9 b a j o el p r o p ó s i t o d e " g u i a r " a l o s p r e c i o s d o m é s t i c o s p a r a acorde a la inflación internacional. En tipo de cambio real era sostenida e x t e m o s . 2/ De manera holcindesa", s e p r o v o c ó u n a análoga lo s u s t a n c i a l , por la masiva a la mecánica reasignación de que crecieran la caída en el entrada de la recursos hacia de capitales "enfermedad el s e c t o r no i/ M á s aún, la l i b e r a l i z a c i ó n del s i s t e m a f i n a n c i e r o no f u e a c M n p a ñ a d a de una readecuación del m a r c o r e g u l a t o r i o . Ello implicó q u e m i e n t r a s los d e p o s i t a n t e s s e s e n t í a n - - C O T J O h a b í a s i d o la t r a d i c i ó n - - asegtirados p o r el E s t a d o , l o s b a n c o s p o d í a n i n c u r r i r e n c u a l q u i e r r i e s g o d e c a r t e r a . ¿/ El tipo de cambio fijado no era de desequilibrio en el sentido q u e no había un dólar paralelo que se cotizara a tasas m a s altas. transzüble. M á s importante, se retroalimentó el proceso de endeudamiento e x t e m o al r e d u c i r la tasa de interés e x t e m a m e d i d a en pesos. Cuadro 2 INDICADORES DEL SOBREENDEÜDAMIENTO EN CHILE 1978 Interés Cobrado 1979 1980 1981 1982 35.1 16.6 12.2 38.8 35.1 484 549 1012 805 609 C o l o c a c i o n e s (% P I B ) 37.9 52.2 57.1 85.9 Deudas Sociedades A n ó n i m a s (% v e n t a s ) 69.0 68.5 94.3 153.8 Precios Reales de Acciones Fuente; Eyzaguirre (1988) El d e t e r i o r o de los p r e c i o s e x t e r n o s en 1982. El g o l p e de g r a c i a a la e c o n o m í a fue o t o r g a d o p o r el e m p e o r a m i e n t o de los t é r m i n o s de i n t e r c a m b i o y el alza de la tasa de interés externa, que caracterizó a l a econcxnia internacional durante 1982. 2.2 La hechos La Estrategia frente a la Crisis arriba descritos hicieron que la economía se viera e n f r e n t a d a a una crisis inmediata en balanza de pagos durante 1982, en la medida que el exceso de gastos sobre ingresos que caracterizaba a la econtanía n o p o d í a s e r f i n a n c i a d o c o n recursos e x t e m o s y que, más aún, los ingresos se reducían p r o d u c t o de los shocks e x t e m o s de precios. La crisis caótica, con aumentos del fue una tipo enfrentada seria de de en el corto experiiTientos caanbio real. Al plazo c a m b : arios de manera m á s bien que derivaron en mismo tienpo, se articuló uns profunda política contractiva que redujo 6500 millones de U S $ en 1981 a tan el nivel de importaciones de sólo 2850 en 1983. De paso, el P I B experimentó una caída de 13.6% en 1982 y el d e s e m p l e o real se e l e v ó sobre el 30% d u r a n t e el a ñ o s i g u i e n t e . La precaria situación del sistema financiero devaluación cambiaría, la cual créditos externos, la caída en los niveles de actividad El gobierno y por se determinó f i n a n c i e r o , la elevó los fue exacerbada p o r la a realizar cual derivó intereses una profunda en pesos de los internos. limpieza del sist«na en la i n t e r v e n c i ó n de los p r i n c i p a l e s bancos del país, en el encarcelamiento de ejecutivos, y en la d e s a r t i c u l a c i ó n de los p r i n c i p a l e s g r u p o s e c o n ó m i c o s de la é p o c a . El "negocio entre privados" créditos externos dio lugar sector productivo los bancos extemas e y los comerciales; internas; y sino renegociaba con autoridad económica en la a una definía la acvimulación y u s o d e situación de crisis generalizada: el consumidores no podían p a g a r sus obligaciones a éstos no podían cancelar sus obligaciones el p a í s n o p o d í a f i n a n c i a r l o s d é f i c i t s la banca internacional. Ello motivó externos a que la a s u m i e r a la d e u d a e x t e r n a p r i v a d a y q u e i m p l e m e n t a r a un masivo programa de consistió que apoyo a concesión la b a n c a por y deudores parte nacionales, el cual del Banco Central de créditos y subsidios que o r i g i n a r o n el d é f i c i t c u a s i - f i s c a l en C h i l e . La estrategia anti-crisis contó con otros importantes elementos en el mediano plazo: una política d u p l i c ó el t i p o d e c a m b i o r e a l negociación antes que sostenida entre materia de regulación 1982 confrontación nueva legislación bancaria (1986) con devaluaciones y y 1988; una que más que estrategia de los acreedores e x t e m o s ; que subsanó financiera; c o n s i s t e n t e con la r e s t r i c c i ó n de las fallas una anteriores en una política de demanda agregada extema. I d i c h a e s t r a t e g i a se sumó el p o s i t i v o a p o r t e de ciertas condiciones i n i c i a l e s que c a r a c t e r i z a b a n a la e c o n o m í a c h i l e n a al i n i c i o d e la c r i s i s : iin s e c t o r p ú b l i c o s u p e r a v i t a r i o y u n b a j o n i v e l d e d e u d a p ú b l i c a , a p e r t u r a a l ccanercio e x t e r i o r y u n a e c o n o m í a Los factores antes citados desregulada. hicieron posible una sorprendente n o r m a l i z a c i ó n d e l f u n c i o n a m i e n t o d e l a econcMnía h a c i a 1 9 8 6 , q u e l u e g o d i o paso a un período de crecimiento económico que ha motivado a que sea citado por organismos "ajuste con crecimiento". gobierno autoritario", multilaterales A lo pues que habría esta salarios, des«npleo éectores mas postergados. que cualidad tuvieron en la quizás, hizo un "bajo viable alto la costo en y provisión de servicios públicos a los E l p r o g r a m a de a p o y o del B a n c o C e n t r a l al rol clave ejemplo de un caso de que agregar, última sostenibilidad de políticas económicas términos de como el país sector privado cumplió un s o l u c i ó n de la c r i s i s de la e c o n o m í a . El a p o y o b r i n d a d o c o n s i s t i ó fundamentalmente en la concesión sist«na financiero y a los deudores de créditos y subsidios al internos y e x t e m o s . Dichos p o s i b i l i t a r o n una salida a la crisis del sobreendeudamiento flujos privado, el q u e s e c a r a c t e r i z a b a p o r la p r e s e n c i a d e p r o b l e m a s t a n t o d e l i q u i d e z c o m o de solvencia. De acuerdo operaciones a de estimaciones rescate equivalente de 9000 anterior se y millones realizadas apoyo le dólares. en costaron El la al sección 2.2, las Banco Central el financiamiento de la cifra o b t u v o m e d i a n t e la e m i s i ó n de p a g a r é s del B a n c o C e n t r a l y el señoreaje que captó en moderada inflación, virtud de de manera la e x p a n s i ó n q u e el económica ulterior y la costo del programa de operaciones c u a s i - f i s c a l e s s e d i s t r i b u y ó e n el t i e m p o . A s u v e z , e l g o b i e r n o e v i t ó l a quiebra del Banco Central mediante transferencias de títulos de deuda pública. L a s o p c i o n e s q u e e l g o b i e r n o t e n í a pcira e n f r e n t a r muchas. Por una parte, podría la crisis no eran h a b e r a p l i c a d o la s o l u c i ó n l i b e r a l , d e m a n e r a q u e los a c r e e d o r e s finales del sistema a b s o r b i e s e n las p é r d i d a s d e los créditos malos frente a la incapacidad de las instituciones financieras de responder por dichos politicamente poco factible, sistana financiero y un recursos. implicaba proceso de Tal la solución, quiebra indefinición ad«nás de generalizada de la del propiedad que hiibiera m u l t i p l i c a d o l o s e f e c t o s r e c e s i v o s d e l a c r i s i s d e l 8 2 . S i m i l a r e s resultados habría generado una solución basada en una que redujera los niveles de pasivos reforma financiera y activos bancarios, puesto que h u b i e r a p r o d u c i d o u n a c r i s i s d e c o n f i a n z a t o t a l e n e l sistrana f i n a n c i e r o . A d ^ á s , tal m e d i d a e s i n e q u i t a t i v a e n el s e n t i d o q u e c a s t i g a p o r i g u a l a t o d o s los a c r e e d o r e s , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l a c a l i d a d d e s u s a c t i v o s . De e s t a m a n e r a , la s o l u c i ó n i m p l e m e n t a d a posible, dada la situación de en aspecto diferente d i s t r i b u t i v o : en cuasifiscales sean en que última la m e j o r crisis. O b v i a m e n t e , el p r i m e r m e j o r lo c o n s t i t u y e xina s i t u a c i ó n es el era probablemente tal crisis instancia no hubiese ocurrido. Un la m e d i d a que las operaciones financiadas por quienes no p a r t i c i p a r o n d e s u s b e n e f i c i o s , se g e n e r a u n p r o b l e m a d e i n e q u i d a d . Dicha situación p u e d e ser p o l í t i c a m e n t e compleja en en el la medida en que f u t u r o el financiamiento de las operaciones cuasi-fiscales involucre una reducción de programas sociales o aumentos en los impuestos al consmno. 1/ 3. L A S O P E R A C I O N E S CUASI-FISCALES 3.1 Detalle de las O p e r a c i o n e s El programa de apoyo del Banco Cuasifiscales Central a la banca y deudores d o m é s t i c o s e s u n e l e m e n t o f u n d a m e n t a l e n la n o r m a l i z a c i ó n d e la economía chilena. Este programa gran variedad de créditos y subsidios chileno - financiero, productivo c o n s u l t ó el sin los y o t o r g a m i e n t o de c u a l e s el consumidor y recuperación - no \ma sector privado hiibiese p o d i d o r e c u p e r a r s e d e l o s e m b a t e s d e la c r i s i s d e 1 9 8 2 . 3./ V é a s e L a r r a ñ a g a ( 1 9 9 0 ) p a r a u n e s t u d i o a n a l í t i c o s o b r e l o s e f e c t o s d i s t r i b u t i v o s d e l a p o l í t i c a f i s c a l d u r a n t e el p e r í o d o d e a j u s t e . 8 De acuerdo a la convención vigente, operaciones ccmg>renden a q u e l l a s a c t i v i d a d e s d e s a r r o l l a d a s pero que por los cuasi-fiscales Bancos Centrales, corresponden mas bien a una medida d e política fiscal antes que monetaria o financiera. Esta créditos y definición hace necesario distinguir entre subsidios, dentro d e los programas d e apoyo del Banco Central al s e c t o r p r i v a d o . 4 / Un crédito otorgado por el Banco Central, pactado a tasas de mercado, d e interés n o e s una operación cuasi-fiscal propiamente tal, y mas bien correspondería a que e l Banco Central asume s u r o l d e "banco d e los bancos" o prestamista d e última instancia. Sin embargo, u n crédito a tasa de interés subsidiada recuperada, contiene operación y / o c o n u n a cierta elementos d e subsidio y, Banco Central por tanto, califica como cifras contenidas carácter los principales programas d e apoyo del al sector privado e implementados e n el período P a r a cada caso s e p r e s e n t a n los fiscal a de noser cuasifiscal. fi c o n t i n u a c i ó n s e d e s c r i b e n de probabilidad e n los devengado. montos involucrados 1982-1987. d e acuerdo a las balances del Banco Central. S e trata d e cifras U n a estimación p a r t i r d e las cifras económica del balance, d e l déficit cuasi- así como s u equivalente e n términos d e flujo d e caja, s e entrega e n la sección 2-2. A. Instituciones e n liquidación e n 1981 Los primeros pasos e n el programa d e apoyo fueron dados de 1981, cuando el Banco Central créditos d e emergencia a cuatro en liquidación. Los flujos del Banco Central y se bancos y y desembolsados presentan en el el Banco cuatro se cuadro 4/ Sobre l a naturaleza y m e d i c i ó n de véase Robinson y Stella (11987) y T e j e i r o las e n dici«iibre del Estado otorgaron financieras que entraron estiman a partir del b a l a n c e 3. operaciones (1989). cuasi-fiscales, Cuadro 3 APOYO a INSTITUCIONES EN LIQUIDACION EN 1981 (miles d e m i l l o n e s d e $ ) 1982 $ die. 89 1983 1984 397.9 % PIB año 0 8.6 1985 1986 1987 0 O O O Total -16.0 -13.5 O 368.4 -0.3 -0.2 Fuente; Balances Banco Central Cabe hacer notar q u e el Banco Central reconoció las pérdidas por e s t o s d e s e m b o l s o s . E s t o es, serán repagados l o s préstamos de emergencia otorgados n o al Banco Central. Por dicha razón, l a contabilidad d e l a institución castigó dichos activos e n s u totalidad. B. Compra d e la cartera a instituciones financieras Durante el período 1982-85, el Banco «nergencia a la banca comprarle la cartera futuras de totalmente a comercial mala. Esta las instituciones e s t e fin. continuara operando, otorgó préstamos d e n o intervenida y procedió, además, a debe s e r recomprada privadas, La operación puesto que Central las q u e deben posibilitó que el monto con utilidades la banca destinarse comercial de l a cartera n o recuperable excedía con creces al capital y reservas d e los bancos.5/ Respecto d e la banca absorber las pérdidas por riesgosos además, una proceder a y intervenida, intervenida, el Banco Central tuvo q u e concepto d e provisiones a cuenta d e créditos vez que comprar decidió la cartera reprivatizar la banca mala y a subsidiar a los n u e v o s a c c i o n i s t a s , fl d i f e r e n c i a d e l a b a n c a n o i n t e r v e n i d a , e n e s t e c a s o 5 / E n d i c i e m b r e d e 1983, en 1 4 d e ellos la cartera reservas. d e u n total d e 17 bancos privados nacionales, vencida más vendida superaba el capital más 10 sólo el 7 0 % de los beneficios futuros d e b e n d e s t i n a r s e a la r e c o m p r a de la cartera. Cabe hacer notar que las componentes cuasi-fiscales. citadas operaciones caso que la banca tasas de interés. Este Central financió no recompra futura de la cartera se r e c u p e r e ) , y u n s u b s i d i o e n t é r m i n o s d e último dice un 60% diversos E n t r e l o s m á s i m p o r t a n t e s d e s t a c a n el r i e s g o q u e el B a n c o C e n t r a l a s u m e r e s p e c t o de la {en contienen relación con el h e c h o que el B a n c o de la c a r t e r a m a l a c o n p a g a r é s que e n t r e g ó a la banca comercial que devengaban un 7% de interés real y que se amortizaban en cuatro años, mientras que la banca comercial tiene un plazo i n d e f i n i d o p a r a r e c o m p r a r la c a r t e r a a u n i n t e r é s d e l 5 % r e a l . En el cuadro 4 se presentan los flujos comprometidos en estas operaciones. El Banco Central no puesto que a diciembre de monto de MÍM$ ha reconocido pérdidas por estas operaciones, 1989 anota activos correspondientes por un 726.3. Cuadro 4 COMPRA DE LA CARTERA A LOS BANCOS COMERCIALES (miles de millones de $) $ d i e 89 % PIB año 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 150.1 591. -44.5 10.4 95.2 -25.9 -27.7 -73.3 3.2 12.5 -1.0 0.2 1.8 -0.5 -0.4 Total 677 -0.9 Fuente: Balances Banco Central C. Proerana del dólar En junio posterior, lo de 1982 que preferencial o c u r r e la elevó primera devaluación de una larga serie sustancialmente los requerimientos de pagos 11 externos en moneda nacional, externos para que estos El g o b i e r n o d e b i ó s u b s i d i a r a los d e u d o r e s pudiesen cubrir sus compromisos externos. f u e u n a m a n e r a d i r e c t a e n q u e el g o b i e r n o a s u m i ó l a d e u d a e x t e m a para lo cuál utilizó denominado del operaciones los oficios del "dólar preferencial", Banco Central. constituye una tasa El p r o g r a m a , cuasifiscales. de cambio por debajo de Central la p é r d i d a por v e n d e r d i v i s a s ccmpra. El Central vendía privados. privada de las p r i n c i p a l e s El c i t a d o p r o g r a m a c o n s i s t i ó e n la v e n t a de d ó l a r e s a una Esta programa tuvo dos directamente Posteriormente, el la de mercado, asumiendo el B a n c o a un precio menor modalidades. los los deudores a dólares subsidio r e s p e c t o al de En sus origenes, el B a n c o subsidiados a través los deudores de un pagaré o t o r g a d o p o r el B a n c o C e n t r a l a l d e u d o r . E s t e ú l t i m o l i q u i d a b a el p a g a r é al m o m e n t o d e p a g a r s u s c o m p r o m i s o s operó a externos. D e b e n o t a r s e que la p r i m e r a forma de s u b s i d i o e q u i v a l e a u n e g r e s o de c a j a del B a n c o C e n t r a l , m i e n t r a s q u e l a s e g u n d a equivale a un gasto que se f i n a n c i a c o n d e u d a . El cuadro 5 p r e s e n t a las cifras correspondientes. Cuadro 5 PROGRAMA DEL DOLAR PREFERENCIAL (miles de m i l l o n e s de $ ) 1982 1983 1984 1985 1986 $ d i e 89 220.7 136.5 72.1 230.2 48.4 % PIE año 4.8 2.9 1.5 4.6 0.9 1987 O Total 771.4 O Fuente: Balances Banco Central E n e s t e c a s o , el Banco C e n t r a l h a r e c o n o c i d o p é r d i d a s p o r el t o t a l d e las operaciones. contrapartida. No hay en la contabilidad bancaria activos ccmo 12 D. flpovo a los deudores en moneda nacional El Banco Central financió la reprogramación de deudas entre los bancos comerciales y sus deudores. Este programa se y 1985 y tuvo como beneficiarios concentró entre 198tt a los deudores del sector productivo, deudores hipotecarios y de préstamos de consumo. El programa posibilitó cortos y a tasas de que los interés deudores de pudiesen cambiar pasivos mercado con la banca comercial, por pasivos largos y a tasas subsidiadas. El programa también benefició banca comercial en la medida que elevó la El financiamiento de la créditos subsidiados- operación se a la calidad de la cartera de ésta. tradujo en el otorgamiento de en forma de pagarés- que el Banco Central otorgó a la banca comercial. El cuadro 6 presenta las cifras de la contabilidad del Banco Central respecto a estas operaciones. Cuadro 6 REPROGRMflCION DE DEUDAS DOMESTICAS (miles de millones de $) 1982 1983 1984 1985 1986 1987 $ die 89 O 26.0 95.8 151.1 18.3 72.4 % PIB año O 1.2 3.7 4.3 0.4 1.3 Total 363.8 Fuente: Balances Banco Central A diciembre de 1989, existían operaciones por un m o n t o de MMM$341.4, que el Banco Central no h a b í a asociadas e estas o p e r a c i o n e s . activos correspondientes en moneda de dicho internalizado en a estas año, señalando lo sustancial pérdidas 13 E. Seguro de Cambio El Banco Central implemento a partir de 1983 un seguro de cambio (swap con pacto de retroventa) que le significó importantes pérdidas. El seguro de cambio funcionaba del siguiente modo: el Banco Central compraba divisas al tipo de cambio vigente y se comprometia a un año plazo doméstica (y al mismo deflactado tipo por la a revenderla de cambio reajustado por la inflación externa). En un período de fuertes devaluaciones reales, es claro que dicho mecanismo involucra una ganancia para quién efectúe la operación posibilita recomprar anterior, pudiendo los con dólares luego venderlos el al Banco tipo al valor Central, de puesto cambio real actual -más que le del año alto- de esta variable. Una fuente adicional de pérdida para el Banco Central lo constituye el hecho que se pagaban intereses por dichos swaps. Estas operaciones no constituyeron exactamente un programa de apoyo a deudores o a la banca. Su motivación radica mas bien en la necesidad de captar divisas en un período de escasez. En el cuadro 7 se presentan las cifras respectivas, las una estimación de la que incluyen pérdida por devaluación cambiaría y el pago de los intereses señalados. Cuadro 7 SEGURO DE CAMBIO 1982 1983 198¡i 1985 1986 1987 $ die 89 O 21.5 119.íi 184.8 30.8 2.1 % PIB año O 0.5 2.8 Fuente: Balances Banco Central 3.5 0.2 0.0 Total 377.6 14 Los montos citados en netas p o r el instituto F. el cuadro 7 son contabilizados como pérdidas emisor. Pérdidas de cambio A raíz de su intervención en Central pasó a tener una período de devaluaciones Central experimenta el r e s c a t e posición reales, de deuda deudora lo externa, el Banco en moneda externa. En un anterior significa que el B a n c o p é r d i d a s de capital. D i c h a s pérdidas se p r e s e n t a n en el c u a d r o 8 y f u e r o n e s t i m a d a s tras d e s c o n t a r de las pérdidas de cambio c o n t a b l e s q u e a p a r e c e n e n el b a l a n c e , l a g a n a n c i a n e t a q u e s e p r o d u c e p o r la corrección monetaria. Al respecto es necesario señalar que las pérdidas por diferencial cambiarlo no constituyen una operación cuasi-fiscal propiamente tal, pero sí a f e c t a n el e s t a d o de r e s u l t a d o s del Banco C e n t r a l . T a m b i é n recordar que acuerdo a las cifras Robinson y del cuadro 8 tienen S t e l l a (1987), es preciso un carácter devengado. De el t r a t a m i e n t o correcto para este caso d e b i e r a s e r r e f l e j a r las pérdidas cuando e s t a s son r e a l i z a d a s . Cuadro 8 PERDIDAS DE CAMBIO ( m i l e s de m i l l o n e s d e $ ) 1982 $ d i e 89 % PIB año - 1983 - - - 1984 1985 1986 1987 Total 276.3 122.0 188.5 -81.9 48.6 2.9 3.9 -1.5 0.8 Fuente: Balances Banco Central 3.2 Una estimación del déficit cuasi-fiscal La c u a n t i f i c a c i ó n del d é f i c i t c u a s i - f i s c a l i n v o l u c r a la e s t i m a c i ó n de l o s s u b s i d i o s y d e m á s g a s t o s q u e el B a n c o C e n t r a l i n c u r r e p o r c o n c e p t o d e 15 las operaciones cuasi-fiscales. Este procedimiento, que debe realizarse sobre las cifras presentadas en la sección anterior, presenta algunas dificultades metodológicas. En primer término, está el problema de valorar adecuadamente los activos que el Banco Central mantiene como contrapartida a algunas de las operaciones cuasi-fiscales. vencida a los financieras bancos que Este es comerciales, entran en el caso los de la compra de la cartera préstamos liquidación en a 1981, las instituciones y los programas de renegociación de deudas domésticas. Hay dos tipos de razones para imputar un porcentaje de pérdida sobre estas operaciones. Por una parte, una fracción de los créditos otorgados no serán devueltos, quienes los en la medida que recibieron no sean capaces de normalizar sus actividades. En este caso, cabe realizar provisiones y castigos por aquella parte créditos que estima incobrable. de los Por otra parte, las operaciones citadas fueron acompañadas de subsidios por concepto de diferenciales de tasas de interés: el Banco Central prestó recursos a un interés inferior al costo de oportunidad de sus fondos. Corresponde por tanto, contabilizar dichos subsidios como parte del déficit cuasi-fiscal. En segundo término, existen que no significaron un operaciones de desembolso efectivo apoyo al sector privado de caja en los años en que fueron implementadas. Este es el caso del subsidio del dólar preferencial y de las pérdidas de cambio. Asi, por ejemplo, éstas últimas corresponden a pérdidas de capital que no necesariamente son realizadas en los años en que se producen. Lo fiscal, es correcto, desde contabilizarlas en el una perspectiva momento el exterior. del subsidio del dólar preferencial, parte este el caso importante de la operación fue realizada Central que dichas pérdidas se realizan, por ejemplo, cuando Es Banco en del déficit cuasi- realiza con pagarés los pagos al del Banco Central, cuyo vencimiento se difiere en el tiempo. Con todo, es posible aproximarse al cálculo del total de pérdidas en que incurrió el Banco Central por estas operaciones siguiente metodología. sobre la base de la Se capitalizan los desembolsos efectuados en cada 16 ciño utilizando para ello i n s t i t u t o emisor. Esta se tasas implicitas de los la tasa promedio de captación de fondos del calcula como el promedio ponderado de las documentos del B a n c o Central de Chile, Se llega a s í al c o n c e p t o d e d e s e m b o l s o s capitalizados, del cual se s u s t r a e el v a l o r de los activos para estimar las pérdidas. La estimación de las pérdidas originadas en las operaciones cuasi- f i s c a l e s e n t r e g a u n m o n t o de a l r e d e d o r d e 9 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares. se una manera de trata de valores devengados antes que efectivos, a p r o x i m a c i ó n a su equivalente en t é r m i n o s de d é f i c i t de caja Como es a t r a v é s del costo de los pasivos bancarios. Si se asume que este corresponde a u n 6 % , s e o b t i e n e u n a c i f r a d e SítO m i l l o n e s d e d ó l a r e s , es decir, del PIB. Cuadro 9 PERDIDAS DEL BANCO CENTRAL POR OPERACIONES (en m i l l o n e s Operación Cuasi-fiscal Desembolsos Capitalizados CUASI-FISCALES de US$. die 8 9 ) Valor Estimado de A c t i v o s Pérdidas Instituciones en liquidación 1930 0 1930 Compra de la C a r t e r a 3114 2513 601 Dólar Preferencial 3320 0 3320 Reprogramación deudas internas 1570 1180 390 Seguro de Cambio 1585 0 1585 Pérdidas de Cambio 1227 0 1227 12746 3693 9053 TOTAL Fuente: Balances Banco Central y estimaciones propias. Nota: El tipo de cambio utilizado es de 1 Ü S Í = 289 pesos, un 2.2 % 17 U n p r o c e d i m i e n t o que c o m p l e m e n t a y v á l i d a la m e t o d o l o g í a a n t e r i o r es la e s t i m a c i ó n d i r e c t a del d é f i c i t de caja del B a n c o C e n t r a l , esto es, la d i f e r e n c i a e n t r e e l c o s t o d e l o s p a s i v o s y el r e n d i m i e n t o d e l o s a c t i v o s de dicha institución. Dicho procedimiento es ilustrado e n el c u a d r o 10. El resultado en este caso alcanza a 1.9% del PIB. Como se aprecia, se t r a t a bastante cercana a la obtenida en de una cifra el caso a n t e r i o r , lo q u e p r o p o r c i o n a u n a m a y o r c o n f i a b i l i d a d a la m e t o d o l o g í a e i m p l i c a n c i a s d e l t r a b a j o . En el cuadro 10 se presentan también cifras concernientes al f i n a n c i a m i e n t o d e l d é f i c i t c u a s i - f i s c a l . El d é f i c i t d e 1 . 9 pvintos d e l P I B es parcialmente financiado por pagos gubernamentales y por primer item s e d e r i v a d e l h e c h o q u e e l g o b i e r n o t r a s p a s ó reciirsos - e n t r e 1 9 B 4 y 1 9 8 6 - e n el o r d e n Central. señoreaje. El Dichas de los transferencias pérdidas del instituto emisor Tesorería, sobre 6000 millones tuvieron por y fueron de dólares objetivo otorgadas a al Banco financiar través de las bonos de l o s c u a l e s el f i s c o se o b l i g a a p a g a r u n i n t e r é s m í n i m o d e s ó l o e l 2 % . 6 / E s e s a c i f r a la q u e a p a r e c e aportando un 0.43% del PIB como financiamiento del déficit del Banco Central. Respecto del señoreaje, este crecimiento del PIB de 5% y una citadas premisas, se e s t i m a se tasa ha de estimado inflación una recaudación para del iina 15%. tasa de Bajo las de 0.72 p u n t o s del P I B p o r dicho concepto. Lo anterior deja un remanente de 0.75% del PIB por financiar. Esta c i f r a e q u i v a l e en 1 9 9 0 a a p r o x i m a d a m e n t e 2 0 0 m i l l o n e s d e d ó l a r e s , l o s q u e debieran ser implicancias cubiertos de esta con emisión política son de nueva analizadas deuda en pública. Las la s e c c i ó n 4 . 2 d e l trabajo. 6/ N o o b s t a n t e d i c h o s b o n o s e s t á n v a l o r a d o s e n d ó l a r e s y d e v e n g a n u n interés de l i b o r más 0.5 puntos p o r c e n t u a l e s . La p a r t e de los i n t e r e s e s devengados no pagados se capitaliza. 18 Cuadro 10 ESTIMACION DEL DEFICIT DE CAJA DEL BANCO CENTRAL (miles de millones e pesos de 1990) ____ Egresos 248 2.95 Pasivos internos Pasivos externos Depósito apoyo Pasivos internos en moneda externa 110 70 28 40 1.30 0.83 0.33 0.48 Ingresos 90 1.05 Reservas internacionales netas 50 0.58 Cartera vendida 40 0.47 Déficit de Caja 158 1.90 Pagarés fisco Señoreaje 36 60 0.43 0.72 Déficit a financiar 62 0.75 Financiamiento Fuente: Estimaciones propias. Finalmente, un tercer indicador respecto del costo del programa de apoyo cuasi-fiscal lo entrega la evolución de la deuda pública Central, expresada a través de los documentos emitidos del Banco por dicha institución. El stock de documentos del Banco Central ascendía a MM$ 1756 en junio de 1990, lo que se compara con un stock inicial de sólo HM$ 40 (en moneda equivalente) hacia fines de 1981. Luego, el incremento en el stock de deuda interna del Banco Central durante el periodo asciende a MM$ 1716. lo que equivale a alrededor de 5700 millones de dólares. 19 Esta cifra está algo por debajo del resto de las estimaciones. Sin embargo, es preciso considerar que el Banco Central financió parte de las operaciones con señoreaje. Al incluir éste en las estimaciones, debidamente capitalizado, se obtiene una cifra del orden de 7500 millones de dólares.7/ 4. IMPLICANCIAS MACROECONOMICAS DE LAS OPERACIONES CUASI-FISCALES Ciertamente no pueden ser triviales los efectos macroeconómicos de haber realizado operaciones de apoyo al sector privado en el orden de los 9000 millones de dólares. macroeconómicas primero al de la análisis En esta política del sección se analizan las implicancias cuasi-fiscal. período 1984-89, Para para ello, luego se procede examinar las perspectivas futuras. 4.1 Las Operaciones Cuasi-fiscales y la Estabilidad Macroeconómica La relación entre las macroeconómica parte la operaciones del período 1984-89 economía chilena en distinguió por el cuasi-fiscales es el período de ajuste en estructural se el logro de los equilibrios macroeconómicos. La inflación cuadro 1). Por otra estabilizaron en parte, el alrededor de 6000 millones de torno al 8% financiamiento operaciones cuasi-fiscales requirió de la expansión interna la estabilidad ciertamente paradojal. Por una no superó el 30% y las tasas de interés se (véase y de la de las deuda pública dólares. ¿Ccroo es posible conciliar ambos hechos?B/ 7/ En vigor habría que corregir esta cifra de las Reservas Internacionales Netas. en función de la variación 8/ Es sabido que es el déficit fiscal la causa principal detrás de los desequilibrios macroeconómicos que experimentan aquellos países latinoamericanos que no han logrado estabilizar sus economías. Véase al respecto, Selowsky (1989), Barandiarán (1988), y Buiter (1987). 20 A nuestro juicio existen diversas razones que permiten c o n c i l i a r l a aparente contradicción entre la expansión de la deuda pública y la estabilidad macroeconómica. Estas se presentan a continuación. 4.1.1. Las condiciones iniciales Históricamente, la deuda pública en Chile no los habia magnitudes significativas. Ello en la medida que fiscales fueron financiados de comienzos inflación. Además, en público había de el los 70 período destinado a la precedente amortización a de la alcanzado grandes déficits con crisis, impuesto el sector la deuda pública los excedentes superavitarios resultantes de las profundas reformas fiscales implementadas a partir de 1974.9/ En este se.ntido, las operscioncn cuasi-fiscales se realizan sobre una base reducida de deuda espacio necesario pública, para lo financiar que otorga tales al sector operaciones a público e l través d el a expansión de dicha variable. La relación entre el nivel macroeconómica está de la fundamentalmente ligada que el gobierno puede colocar deuda privado exigirá deuda por la compra pública a la adicional en y la estabilidad tasa de interés a la el mercado. El sector de los pasivos públicos un interés que refleje el rendimiento de las alternativas de inversión del mercado riesgo asociado Un nivel a los "muy alto" capacidad futura bonos públicos. Este último elemento es el clave. de deuda que tendrá Qué nivel pública genera fundadas que tiene que pagar de la es "alto" depende de las características del credibilidad sistema financiero, etc.10/ 9/ en el gobierno, (1985). futuro de la de la profundidad del Pero lo cierto es que en el caso Véase, Larraín (1987), al respecto. 10/ Véase al respecto Buiter en la para poder colocar sector público, de las expectativas sobre el comportamiento economía, dudas el gobierno para servir sus pasivos, lo que repercute en la tasa de interés deuda adicional. y el chileno el 21 haber iniciado el período ayudó, sin dudas, a la de crisis estabilidad con un bajo stock de deuda pública macroeconómica que caracterizó al proceso de operaciones cuasi-fiscales. Una explicación que complementa la anterior es el hecho que al existir un reducido nivel de papeles públicos en el mercado, en la y por tanto cartera de los agentes privados, éstos últimos adquirirán la nueva oferta de papeles públicos como forma de satisfacer la composición deseada de la cartera. Lo anterior requiere, como es obvio, que los bonos públicos constituyan una alternativa atractiva de inversión, en particular, por el bajo riesgo que tendrian asociado. 4.1.2 La transferencia de ahorro público al sector privado fl partir del año 1961, el sector público chileno había implementado dos reformas -previsional y tributaria- que implicaban recursos públicos al sector privado. La reforma previsional consistió en el cambio de sistema previsional de reparto (pays as you go) por un sistema de Además, mientras el viejo sistema era capitalización administrado individual. por entidades públicas, el nuevo sistema está a cargo de instituciones privadas. A raíz de tal reforma, el sector privado empezó provenientes de los actuales cotizantes del en cambió, tomó a a administrar los ahorros sistema. El sector público, su cargo el financiamiento de los pasivos del antiguo sistema. Resulta claro, entonces, que el sector público traspasó a través de esta reforma importantes estiman en alrededor de 3 recursos al puntos del sector privado, PIB durante los cuales se los primeros años después de la reforma. Por otra parte, a partir de 1981 comenzó a implementarse una reforma tributaria que tenía por ahorro del objetivo sector privado. explícito Dicha reforma aumentar consistió en la capacidad de la reducción de las tasas y el incremento de los tramos del impuesto a la renta. El 22 impacto negativo de la reforma sobre los ingresos públicos fluctúa entre 2 Y 2.5 puntos del PIB.11/ En el cuadro 11 se presentan geográfico de la economía. datos sobre Tales cifras la composición demuestran del ahorro claramente el traspaso de recursos públicos al sector privado a partir de 1981. Cuadro 11 TASA DE AHORRO (GEOGRAFICO) DEL SECTOR PUBLICO Y PRIVADO Ahorro público 1980 1981 1982 1985 1984 1985 1986 1987 1988 Ahorro privado 11.6 6.1 0.8 1.7 3.1 6.6 8.4 8.7 10.5 Total 5.2 6.3 8.6 10.8 9.2 9.9 10.0 12.3 13.7 Fuente: Larrañaga y Marshall 16.8 12.4 9.4 12.5 12.6 16.5 18.4 21.0 24.2 (1990) Que el sector privado dispusiese de una mayor capacidad de iin requisito necesario, pero no suficiente para que dichos recursos se canalizaran a la compra de bonos públicos. A excepción de por obligatoriedad tenían que las colocar en alternativas para nuevas administradoras papeles públicos, ahorro es los fondos que de fondos de pensiones el sector privado tenía otras asignar sus activos financieros. Aquí nuevamente ayuda la argumentación del punto anterior: que la inversión en papeles públicos se consideraba una alternativa atractiva en términos de rentabilidad y riesgo. 11/ Cifras respecto del i m p a c t o de las citadas finanzas públicas se encuentran en Larrañaga (1989). reformas sobre las 23 Por último es realizó un ajuste procedido así, necesario adicional destacar sobre su hubiera neutralizado privado con una mayor emisión de el hecho que el sector público déficit primario. De no haber los recursos que traspasó al sector deuda pública. El ajuste adicional de las finanzas públicas se produjo a través de la disminución de los gastos corrientes y, sobre todo, a partir de los excedentes que la política de devaluación provocó en el sector -mayoritariamente transable- de empresas públicas,12/ 4.1.3 La acomodación de la política monetaria Otro elemento a destacar es el papel que juega la política monetaria, la cual acomoda parte de la expansión de la deuda pública. Esto es, una política monetaria expansiva durante los años 1985-89 que amortigua parte de la presión que el incremento en la deuda pública ejerce sobre las tasas de interés. Cabe entonces preguntarse como la política monetaria expansiva se conjuga con la estabilidad de precios que presenta la economía. Al respecto es necesario recordar que hay dos límites a la expansión de la demanda agregada: la propia de la capacidad otorgada por instalada. En la restricción la economía externa y la chilena, durante los años 1984-89, fue dominante la primera restricción, mientras que a partir de 1990 se hace dominante la segunda. El gráfico 1 presenta la evolución del PIB efectivo y del PIB potencial para el periodo. Es claro del citado gráfico que la economía no alcanza a utilizar plenamente su capacidad instalada hasta 1989, Por lo tanto, ello válida la afirmación que había lugar para agregada en lo que a capacidad instalada se refiere. 12/ Ver al respecto Larrañaga y Harshail ii99ü). expandir demanda 2k La restricción obvia durante la década sobre lo que incremento en la demanda por del 80 es la externa. Un permiten las importaciones financiables, provoca pérdidas de reservas y obliga a devaluar el tipo de cambio para equilibrar las cuentas externas. En la medida que de demanda e persista, se incrementos de la presión genera una secuencia de devaluaciones nominales precios que originan un tipo de "inflación de restricción externa" . Que lo política anterior monetaria, no haya si consistente con la restricción comienza bien ocurrido en expansiva a restricción a externa. relajarse a Chile se explica porque la partir Lo partir que del del año sucede, citado 1985, fue es que tal año con el incremento en el volumen de las exportaciones, hecho que es reforzado con la mejoría de los términos de intercambio que partir de 1987. También es la economía experimenta a importante destacar el papel positivo-que juega la estrategia de renegociación de la deuda externa. La estrategia seguida "del buen deudor" tuvo resultados positivos cuando se compara las cifras de transferencia externa de la economía chilena vis a presentan los demás países latinoamericanos vis las que (Ver al respecto Larrañaga y Marshall,1990). k.l.U. La caída en la inversión privada v el racionamiento de créditos Hay dos factores adicionales que ayudan la deuda pública bajo condiciones de a explicar estabilidad macroeconómica. En primer término, la caída en el coeficiente de inversión los años siguientes a la crisis el incremento de alivia (ver cuadro 1) en la presión sobre los fondos prestables de la economía. De acuerdo a las cifras que se presentan en el cuadro 1, entre la tasa de inversión cae en alrededor de 5 puntos del producto 1 9 8 1 y los años 1 9 8 3 - 1 9 8 6 , reflejando los efectos del shock sobre expectativas que representó la crisis de la deuda. En segundo término, financieras tuvieron un resulta razonable comportamiento muy postular que las entidades conservador en materia de otorgamiento de créditos después de la crisis e intervención del sistema. 25 En este sentido, se puede aplicar (1981), según el cual los bancos por cantidad el razonamiento aplicarán un de Stiglitz y W e i s s racionamiento de créditoü antes que por precio de manera de minimizar el riesgo sobre la cartera de inversiones. En este contexto, los nuevos papeles públicos encontrarán fácil colocación en este mercado. 4.2 De acuerdo a las Las Implicancias Futuras estimaciones presentadas en el cuadro 10, el Banco Central exhibe un déficit de caja cifra incluye los pagos de que asciende a 1.9% Esta intereses (0.43% del PIB) que el gobierno debe cancelar al Banco Central por concepto del de manera del PIB. financiamiento otorgado, que el déficit cuasi-fiscal señalado representa una carga para el conjunto del sector público durante los próximos años. Veamos en Banco primer término Central. ñstmiiendo que mínimos de intereses por su entidad registraría un las implicancias el gobierno deuda con déficit de el 1.5% "normal", en el cual el producto crece al de lo anterior sobre el sigue cancelando los pagos Banco del 5% Central, PIB. y la esta última Bajo un escenario tasa de inflación alcanza al 15%, se estima que el señoreaje que el Banco Central recolecta en la economía ascendería neto por a 0.7% Lo anterior deja un déficit financiar de 0.8% del PIB. ¿Representa la citada cifra un nivel manejable?. La respuesta tiene pública del PIB. que de allí se que ver deriva. con el crecimiento de la deuda Tomando como base el nivel de deuda pública de junio de 1990 (US$ 5800 millones), la deuda se incrementaría a una tasa de 3.4% a partir del déficit estimado. En la medida que el PIB crezca a una tasa decrecería en mayor el que tiempo. 3.4%, En este se tiene sentido, que el la razón deuda/PIB déficit actual es manejable.13/ 13/ Otros datos que confirman que el carácter "manejable" del déficit cuasi-fiscal están dados por el crecimiento de los fondos de pensiones y el del agregado H--. El crecimiento natural del fondo de pensiones se estiman en alrededor de 17% real a n u a l en los próximos años. Dado que dicho fondo posee el 40% de los documentos del Banco Central (algo más de USS 2000 millones), su crecimiento implica un importante espacio para la colocación de papeles públicos. Por su parte el stock de ahorro financiero (M?) registra en la actualidad crecimientos del orden del 15% real anual. 26 El c á l c u l o a n t e r i o r supone que e l sector p ú b l i c o n o financiero genera u n s u p e r á v i t m a y o r o igual a 0 . 5 % del PIB, E s t o es, u n a v e z que e l s e c t o r gobierno realiza l o s pagos al Banco Central, financiar. D e n o s e r asi, el gobierno financiar e l déficit y tendria Banco Central, política fiscal. L o anterior contexto d e transición a la deuda limita los puede subiría cuasi-fiscal, s i grados d e libertad d e l a ser u n hecho significativo en un la democracia y materialización d e d«nandas sociales. Hay que considerar pierde e n los hechos q u e endeudarse para la deuda pública globalmente considerada en p r o p o r c i ó n m a y o r a l 3.5%. D e esta manera, bien e n m a n o s del n o h a y déficit q u e además, q u e por tal parte d e la autonomía vía el Banco Central que l e confirió l a ley d e 1989. Esto es, por cierto, relevante e n una situación d e conflicto entre la a u t o r i d a d m o n e t a r i a y f i s c a l , l a q u e h a s i d o t r a t a d a e n l a literatxura c o m o u n a g u e r r a d e r e n d i c i ó n (war of attrition) entre ambas autoridades de p o l í t i c a . 1 4 / Por último, e l hecho que el sector público tenga que financiar pagos por orden d e 1.9% del PIB, economía implica que s o n eventualmente mediar e l déficit distintos 1979-81 equivale activos. ftsí, e n el sentido que computan el g o b i e r n o i m p l i c a a m o r t i g u a r la a b s o r c i ó n a la sobrevaloración n o percibe la deuda como parte L a solución adoptada por económica d e las p é r d i d a s por el B a n c o Central. 14/ "riqueza Si la del g o b i e r n o ccano e q u i v a l e n t e a f u t u r o s i m p u e s t o s (es d e c i r , s i no s e c i m p l e l a l l a m a d a e q u i v a l e n c i a la s o c i e d a d de ella l a d e los activos, a l introducir falsa" constituida por los bonos emitidos sociedad c o n anterioridad a la tienen una percepción ralsa d e l a riqueza diferencia entre el valor de pasivos y activos. asociadas El sobreendeudamiento a u n v a l o r d e los pasivos, tanto internos agentes económicos d e l a econtMnía, q u e los que hubiesen sido d e n o e s el siguiente. ccmo e x t e r n o s , s u p e r i o r a l d e los crisis los y l a inversión d e la cuasi-fiscal. Un modo d e ver el problema del p e r í o d o el ahorro seguirá sobrevalorando Ricardiana), su riqueza --aunque probablemente en V é a s e B l a c k b u r n a n d Christiesen ( 1 9 8 9 ) p a r a u n a r e v i s i ó n d e l a l i t e r a t u r a . 27 menor cuantía-- riqueza neta. registraría sin en el monto en que la d e u d a p ú b l i c a se p e r c i b a D e e s t e m o d o , el a h o r r o deuda pública o , lo privado será que es gobierno p o r el c o n c e p t o c u a s i - f i s c a l no inferior al COTÍO que se lo m i s m o , el d e s a h o r r o del será totalmente compensado con mayor ahorro privado. La implicancia de lo a n t e r i o r es q u e el a h o r r o y p o r t a n t o , t o d o lo d«nás c o n s t a n t e , el c r e c i m i e n t o se v e r á n r e s e n t i d o s p o r el d é f i c i t c u a s i fiscal. una No obstante situación "burbujas" en en la es preciso que no se riqueza. a c l a r a r que el p u n t o de c o m p a r a c i ó n e s hubiese La no producido sobreendeudamiento intervención, como anteriormente, p o d r í a h a b e r implicado u n a p a r a l i z a c i ó n de la la p r o d u c c i ó n peores. con consecuencias de mediano y largo plazo se y señaló inversión y eventualmente 28 Referencias Barandiarán, E . : " T h e Adjustment Process i n Latin American's Highly Indebted Countries" mimeo, The World Bank, 1988. Barro, R.: "The Government Bonds N e w Wealth?", Journal E c o n o m y . V o l . 82, n o v . - d i c . d e 1974, p p 1 0 9 5 - 1 1 1 7 . of Political Blackburn K. and M. 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