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CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR
CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL
28 de agosto de 2015
28 de agosto de 2015
La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección
no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo
como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet.
A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção
não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência
aos visitantes do nosso site.
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ÍNDICE
ARGENTINA
 Timerman con Vieira
 Se presentó la lista de candidatos del FpV al Parlasur
BRASIL
 Agricultura estuda apoio de R$ 300 milhões para indústria de
lácteos
 Troca de propostas com a União Europeia ocorrerá em outubro,
diz Monteiro
 Embaixador mostra otimismo com acordo entre União Europeia e
Mercosul
 Chanceler argentino se diz preocupado com atrito entre Colômbia
e Venezuela
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 No Brasil, ministro argentino diz que acordo com UE não pode
destruir empregos
PARAGUAY
 Argentina y Brasil reiteran interés en acuerdo Mercosur-UE
 La unión entre el guaraní y la internet
URUGUAY
 Brasil. NUNCA PLANTEÓ ABANDONAR EL MERCOSUR. "La unión
aduanera del Mercosur ata a Uruguay", según Ignacio Bartesaghi
 La madre de todas LAS BATALLAS Con el Senador Leonardo de
León
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 Consejo de Mercociudades sesiona desde el jueves en Montevideo
Venezuela
 HRW pide condena regional por inhabilitaciones políticas en
Venezuela
 Mercociudades fomentarán turismo en la región
 Ciudades del Mercosur proyectan una agenda urbana para 2016
Mundo
 Candidatos argentinos al Parlasur comprometidos con integración
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Argentina – Página 12
Timerman con Vieira
El canciller Héctor Timerman se reunió ayer con su par brasileño, Mauro
Vieira, para evaluar la presentación de una oferta conjunta del Mercosur
ante la Unión Europea para avanzar con el acuerdo de libre comercio
entre ambos bloques. Desde Brasilia, Timerman dijo que “todos tenemos
intereses particulares pero también consideramos la importancia del
Mercosur. Por eso estamos juntos en la negociación con la Unión Europea.
Sinceramente, Argentina considera que un acuerdo con la UE debe ser
beneficioso para el Mercosur, tiene que servir para el desarrollo y
especialmente para la creación de empleo”. Vieira declaró que “tenemos
confianza en que vamos a concluir el proceso que nos va a permitir dar
inicio al intercambio de ofertas a partir de octubre. Hay una firme
disposición de los países del bloque para que demos ese paso
fundamental”.
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Argentina – Parlamentario.com
Se presentó la lista de candidatos del FpV al Parlasur
En un encuentro que tuvo lugar en el Anexo de la Cámara de Diputados,
los postulantes del kirchnerismo remarcaron la “importancia estratégica”
del organismo regional.
Los candidatos del Frente para la Victoria al Parlamento del Mercosur por
distrito nacional se reunieron este jueves en el Anexo de la Cámara de
Diputados para presentar la lista y remarcar la “importancia estratégica”
del organismo regional.
El encuentro fue convocado por la diputada Julia Perié y contó con la
participación de la mayoría de los integrantes de la nómina encabezada
por el actual legislador Jorge Taiana, quien debió ausentarse por la sesión
que se llevaba a cabo en la Legislatura porteña.
Durante la reunión, donde también estuvieron delegaciones diplomáticas
de distintos países, se abordó el tema de la integración latinoamericana y
los desafíos del Parlasur en ese sentido.
Gastón Harispe, diputado y candidato al Parlamento del Mercosur,
sostuvo que este organismo “es importante y estratégico porque está en
relación con el desarrollo de proyectos autónomos, regionales, populares,
progresistas y anti imperialistas principalmente”.
“En esta lista están los mejores cuadros políticos con una combinación de
compañeros que vienen trabajando en todo este periodo en el Parlasur y
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militantes y dirigentes de gran trayectoria que van a continuar el camino
de la política de integración”, destacó.
El legislador puso en agenda la cuestión Malvinas al manifestar que “es
una causa del todo el pueblo latinoamericano, y la integración en una
agenda del Parlasur de la política de recuperación de Malvinas, que lleva
adelante nuestro gobierno, es una de las banderas que vamos a llevar
junto a los parlamentarios de América Latina”.
En la lista del kirchnerismo de cara a octubre figuran los ministros de
Defensa, Agustín Rossi, y de Cultura, Teresa Parodi, además de Daniel
Filmus, de la Secretaría de Asuntos Relativos a las Islas Malvinas, y la
diputada provincial Milagro Sala, entre otros.
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Brasil – Agência Brasil
Agricultura estuda apoio de R$ 300 milhões para indústria de lácteos
Stênio Ribeiro – Repórter da Agência Brasil
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estuda a
possiblidade de destinar R$ 300 milhões ao Programa de Melhoria de
Competitividade do Setor Lácteo. O objetivo é fortalecer a cadeia de
produtos derivados do leite nos estados de Minas Gerais, Goiás, Santa
Catarina, do Paraná e Rio Grande do Sul, que concentram 80% da
produção nacional.
O anúncio foi feito hoje (27) pelo secretário do Produtor Rural e
Cooperativismo do ministério, Caio Rocha, durante audiência na Comissão
de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da
Câmara dos Deputados, convocada para debater a balança comercial do
setor de lácteos no primeiro semestre deste ano.
Segundo Rocha, os recursos serão investidos em assistência técnica,
melhoramento genético e promoção comercial. O secretário disse que o
ministério tem se empenhado em ampliar as negociações com
representantes do setor privado, de modo a garantir aos países do
Mercosul uma parcela do mercado brasileiro, sem afetar a
competitividade e o crescimento da cadeia nacional de lácteos.
Rocha informou que a atual produção brasileira de lácteos é superior ao
consumo interno e deve aumentar, pois um dos objetivos do ministério é
ampliar o programa a outros estados e promover a ascensão de pequenos
produtores de leite, por meio de transferência de conhecimento técnico e
gerencial.
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Conforme o secretário, a maior parte do excedente brasileiro de lácteos é
exportada para Angola, Argélia e Venezuela – o Brasil embarca para o
exterior principalmente leite em pó e leite condensado. Rocha
acrescentou que o Brasil tem 11 estabelecimentos habilitados a
exportador lácteos para a Rússia. A expectativa é que mais 13 frigoríficos
obtenham autorização para embarcar leite e derivados para aquele
mercado.
Edição: Armando Cardoso
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Brasil – Agência Brasil
Troca de propostas com a União Europeia ocorrerá em outubro, diz
Monteiro
Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando
Monteiro, disse hoje (27) que uma troca de ofertas para um acordo
comercial entre Mercosul e União Europeia ocorrerá em outubro.
Monteiro deu as declarações após reunião entre ele, o ministro das
Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o chanceler da Argentina, Hector
Timerman.
“Estamos confiantes de que vamos dar esse passo fundamental para
consolidação do Mercosul”, afirmou Monteiro. Ele acrescentou que as
posições brasileira e argentina “são sempre muito convergentes, a
despeito de questões que podem circunstancialmente gerar dificuldades.”
As tentativas de acordo entre os blocos econômicos são negociadas há
cerca de 15 anos.
Mauro Vieira afirmou que, durante o encontro com Timerman no
Itamaraty, foi discutida a questão do acordo com a União Europeia.
“Coincidimos na posição já expressa em ocasiões anteriores, de que o
Mercosul estará unido e apresentaremos em conjunto uma proposta.”
Hector Timerman disse que o Mercosul se esforçou para preparar uma
boa proposta e espera que os europeus tenham feito o mesmo.
“Esperamos que a União Europeia seja um reflexo de todo o trabalho que
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fez o Mercosul e que isso seja posto em evidência nas negociações.
Veremos, quando nos sentarmos à mesa, o que os europeus vão trazer.”
As propostas que os blocos econômicos trocarão vão incluir listas de
desoneração. Será apresentada uma relação de produtos sobre os quais
cada um estaria disposto a conceder desoneração tributária.
Edição: Armando Cardoso
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Brasil – Agência Brasil
Embaixador mostra otimismo com acordo entre União Europeia e
Mercosul
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
O embaixador da União Europeia no Brasil, João Cravinho, disse hoje (27),
durante encontro com jornalistas, que está otimista com as negociações
do acordo comercial entre Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai
e Venezuela) e União Europeia (UE). Para o novo embaixador, que inicia
missão diplomática no país, os momentos de dificuldade enfrentados,
tanto pela UE quanto pelo Brasil, abrem possibilidade para “pensar em
novas soluções”.
“E isso é extremamente encorajador, porque neste momento, para
concluir uma negociação, é necessário apenas isso: alguma ousadia.
Temos um bom calendário à nossa frente, uma boa conjuntura”, afirmou.
Cravinho disse que as propostas de trocas de ofertas entre os dois blocos
devem ser apresentadas até o final deste ano. Ele acrescentou que
“ofertas ambiciosas” podem criar uma dinâmica de compromisso em
relação a novas soluções. “Em 2016, poderemos avançar para, finalmente,
ter a conclusão das negociações que já levam tantos anos, mas hoje têm
outras características”. Para o embaixador, os lados precisam ser ousados.
“É justo dizer que é de ambos os lados. Eu sou embaixador da UE e seria
fácil apontar o dedo ao Mercosul e dizer que tem que oferecer mais, que
tem que sair um pouco da tradição protecionista que é muito forte em
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países da América Latina e particularmente no Brasil e na Argentina,
países do Mercosul. Nós saberemos corresponder. Do nosso lado sabemos
também, que para encontrarmos uma solução equilibrada, vamos ter que
tomar algumas decisões difíceis e estamos prontos para isso”, afirmou.
O acordo bilateral, segundo Cravinho, corresponde a uma nova ligação
entre os países envolvidos, em um mundo em que os padrões comerciais
vêm mudando a partir de acordos firmados. Ele diz acreditar que, para o
Mercosul, esta pode ser a oportunidade de integrar os países ao processo
internacional.
Entre os acordos que envolvem o Brasil, o embaixador citou o projeto de
construção de um cabo de fibra ótica, que vai unir América Latina e
Europa. “É um projeto da maior importância, porque permitirá, tanto para
o Brasil quanto para a UE, que não tenhamos somente uma única forma
de acesso e de transmissão de dados.”
Ele disse que o processo está avançado e que já foram formados
consórcios para que o trabalho siga em frente. “Durante o ano de 2016,
poderemos, espero, inaugurar algo que tem um significado geoestratégico
grande, unindo a Europa com a América Latina por meio do Brasil.”
Sobre questões relacionadas às mudanças climáticas, Cravinho disse que,
no início de novembro deste ano, vai ocorrer um evento no Rio de Janeiro
com a participação de autoridades europeias e brasileiras, cientistas e a
população. “Não há ninguém, neste planeta, que não seja afetado pelas
mudanças climáticas, e isso significa que temos que ter um diálogo com
todos. Todos têm responsabilidade em matéria de mudanças climáticas e,
nesse sentido, a primeira semana de novembro no Rio de Janeiro será um
momento de intercâmbio com toda a sociedade brasileira.”
Com relação ao Brasil, o embaixador disse que, mesmo passando por um
momento "delicado”, o país passa confiança para a União Europeia. E
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lembrou que, no ano passado, foram feitos investimentos europeus
correspondentes a mais da metade do investimento estrangeiro no país.
“Os agentes econômicos europeus acreditam no futuro do Brasil. [Eles]
não estão com o olhar para o debate politico do momento, do dia, mas
estão a olhar para aquilo que o Brasil representa e pode representar em
um prazo de 5, 10, 15, 20 anos. E nós, do lado da delegação europeia no
Brasil olhamos da mesma maneira o médio prazo, o longo prazo e
olhamos com grande confiança e grande expectativa com relação ao
cumprimento das grandes potencialidades do país”, afirmou.
O novo embaixador também comentou a questão da imigração, problema
enfrentado por países europeus. Segundo ele, a temática é um dos
aspectos que pode ser debatido entre a UE e o Brasil. “O Brasil,
obviamente, não enfrenta o mesmo tipo de pressões, mas tem alguns
fatores complicados na matéria de imigração e emigração. E, portanto,
esta é uma área muito passível de termos um diálogo aprofundado.”
O português João Cravinho representou a União Europeia na Índia durante
os últimos três anos e foi também secretário de Estado dos Negócios
Estrangeiros e da Cooperação no governo de Portugal, seu país de origem.
Edição: Maria Claudia
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Brasil – Folha.com
Chanceler argentino se diz preocupado com atrito entre Colômbia e
Venezuela
FLÁVIA FOREQUE- DE BRASÍLIA.Em rápida passagem pelo Brasil, o ministro das Relações Exteriores da
Argentina, Héctor Timerman, afirmou nesta quinta-feira (27) ver com
"preocupação" o atrito entre Venezuela e Colômbia.
Os dois países enfrentam uma crise diplomática desde que o governo de
Nicolás Maduro decidiu fechar a passagem de postos de fronteira com a
Colômbia, na semana passada. Mais de mil colombianos foram expulsos
pelas autoridades de Caracas e cerca de 5.000 deixaram a Venezuela por
conta própria desde sexta (21).
Porém, a exemplo do colega brasileiro Mauro Vieira, demonstrou cautela
sobre eventual mediação do conflito. "Observamos com preocupação a
situação entre ambos os países e como disse o chanceler, estamos à
disposição de ambos."
"Nossa tradição, como também é a do Brasil, é a da não intromissão em
assuntos internos de outros países. Se podem solucionar [o impasse] de
forma pacífica, aceitamos essa posição como algo irrefutável", emendou
Timerman.
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O chanceler brasileiro adotou tom semelhante: "O Brasil está sempre
pronto e disposto a cooperar em qualquer circunstância, sempre e quando
seja do interesse das partes envolvidas", disse Mauro Vieira.
Ambos negaram situação de instabilidade na região. "A região vive uma
normalidade institucional, sem nenhuma sombra de dúvida, além do fato
de que possa haver movimentos internos de contestação, mas não há
nenhuma ameaça", disse Vieira.
Para Héctor Timerman, alguns setores da "direita latino-americana"
tentam por meio de um "golpe brando" desestabilizar os países, mas sem
sucesso.
"[Isso acontece] através de campanhas midiáticas, de distintas formas de
utilização que não são os tradicionais golpes, mas que são uma forma de ir
criando uma situação que não reflete a realidade", afirmou.
MERCOSUL-UE
A reunião dos ministros em Brasília tratou ainda do acordo de livre
comércio entre Mercosul e União Europeia —a entrega de propostas deve
ocorrer no último trimestre deste ano.
O ministro Mauro Vieira reforçou que o bloco terá uma posição
"totalmente afinada e acordada" nas negociações.
"As nossas posições são sempre muito convergentes, a despeito de
algumas questões que podem circunstancialmente gerar dificuldades",
ponderou o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e
Comércio).
O chanceler argentino reconheceu que cada país tem "interesses
particulares", mas defendeu o consenso para se chegar a uma proposta
com benefícios para todos.
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"Não podemos ceder nesse sentido. Um acordo comercial com qualquer
região do mundo deve servir para o desenvolvimento dos nossos países,
especialmente para a criação de emprego", completou Timerman.
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Brasil – O Globo
No Brasil, ministro argentino diz que acordo com UE não pode destruir
empregos
Acordo comercial entre União Europeia e Mercosul deverá ter início em
novembro
POR DANILO FARIELLO
BRASÍLIA - O ministro de Relações Exteriores da Argentina, Héctor
Timerman, disse nesta quinta-feira que o acordo entre União Europeia e
Mercosul não poderá destruir empregos nos países que fazem parte dos
blocos. Um acordo comercial entre as regiões deverá ter início em
novembro. Timerman esteve no país em visita oficial e foi acompanhado
pelos ministros brasileiros Mauro Vieira, do Itamaraty, e Armando
Monteiro, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
— Tenho que ser sincero e dizer que a Argentina considera primeiro que o
acordo com a UE deve ser benéfico para o Mercosul. Não podemos ceder
nesse sentido. Um acordo comercial com qualquer região do mundo tem
de servir ao desenvolvimento de nossos países, especialmente na
formação de empregos. Ele não pode destruir empregos em seus países —
disse Timerman, após a reunião.
Os ministros destacaram a importância da negociação conjunta do bloco
sul-americano com os europeus, como forma de trazer mais benefícios à
nossa região.
— Temos certeza de que vamos estar em posição totalmente afinada e
acordada para o início das negociações — disse Veira.
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— Estamos confiantes de que haveremos de dar esse passo, que é
fundamental para o Mercosul — disse Monteiro.
Os chanceleres dos dois países vem mantendo reuniões periódicas a cada
dois meses e decidiram, hoje, retomar o Mecanismo de Integração e
Coordenação Bilateral Brasil-Argentina (MICBA). Esse âmbito de diálogo
criado em 2007 reforça as relações entre os países vizinhos.
Questionados pela imprensa, os ministros de Brasil e Argentina afirmaram
que estão dispostos, se convocados, a colaborar para encontrar uma
solução às disputas recentes entre Colômbia e Venezuela. Este país fechou
suas fronteiras para o vizinho e deportou colombianos nas últimas
semanas após uma confusão envolvendo contrabandistas.
Os ministros também colocaram à disposição dos países os serviços da
União das Nações Sul-Americanas (Unasul). Timerman lembrou até que a
Unasul já atuou anteriormente para encontrar soluções em conflitos entre
Venezuela e Colômbia.
— A Unasul pode sempre ser um órgão para facilitar o diálogo entre as
partes, mas também sempre que solicitado — disse Vieira.
Ao serem questionados sobre a possibilidade de haver riscos a regimes
democráticos na região, o ministro argentino disse que a América do Sul
ganhou uma institucionalidade muito forte nos últimos 15 anos, mas
destacou ameaças de “golpes brandos”, por parte de setores políticos de
direita e de mídia.
— Há uma conscientização de que há poder na mão do povo, que emana
de sua inclusão social, produto dos últimos anos. Há uma massa grande de
pessoas que podem defender a democracia. Mas há elementos da direita
latino-americana e extrarregional que intentam contra as instituições
democráticas na última década e meia. Chamamos isso de um golpe
brando, através de difamação e campanhas midiáticas, que não são os
tradicionais golpes de estado, mas que têm muito apoio por parte de
setores que foram tirados do poder.
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Paraguay – Última Hora
Argentina y Brasil reiteran interés en acuerdo Mercosur-UE
Los cancilleres de Brasil, Mauro Vieira, y Argentina, Héctor Timerman,
ratificaron ayer el interés de ambos países por un acuerdo comercial entre
el Mercosur y la Unión Europea (UE), pero el segundo matizó que siempre
y cuando sea “beneficioso” para el bloque suramericano.
“Argentina considera que el acuerdo tiene que ser beneficioso para el
Mercosur” y que “especialmente tiene que ayudar a crear empleos”,
indicó Timerman en una rueda de prensa junto a Vieira, con quien repasó
en Brasil asuntos de la agenda bilateral y regional.
Timerman dijo que los países del Mercosur tienen “sus intereses
nacionales y regionales”, que deben ser “conjugados”, y sostuvo que
Argentina ha hecho un “trabajo muy profundo” con sus socios en la
elaboración de la oferta que el Mercosur presentará a la UE. Sin embargo,
también señaló que el bloque suramericano “tiene que estar seguro de
que la Unión Europea le dará a esa negociación la misma importancia que
le da el Mercosur”. Vieira, por su parte, aseguró que “el Mercosur está
unido y presentará una oferta conjunta” antes de fin de año, como se ha
acordado con la UE.
“Vamos a estar en una posición totalmente afinada”, insistió Vieira en
referencia a la negociación que solo llevan adelante Argentina, Brasil,
Uruguay y Paraguay, ya que Venezuela, el quinto miembro pleno del
bloque, no participa en esas tratativas. Efe
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Paraguay – ABC Color
La unión entre el guaraní y la internet
Por Ariel Espinoza
El guaraní –uno de los dos idiomas oficiales en Paraguay– fue ganando
terreno a nivel nacional e internacional, gracias a su presencia en internet.
Pero a pesar de todo el progreso en los últimos 30 años, urgen ajustes
principalmente en la educación.
En el año 1992, el idioma guaraní fue reconocido en la Constitución
Nacional como segunda lengua oficial en Paraguay, lo que permitió un
posicionamiento gradual y progresivo bastante optimista. Con el inicio de
la reforma educativa en 1994, se introdujo la enseñanza del guaraní desde
el primer grado y también en algunas universidades.
Según indicó Lic. Dr. David Galeano, director del Ateneo de Lengua y
Cultura Guaraní, “todavía se está construyendo la estructura del guaraní”.
Un hecho relacionado es que en 1995, universidades del mundo
incluyeron al lenguaje en su malla, así también un profesor alemán de la
universidad de Mainz (Alemania) abrió un sitio en guaraní y nombró
“ñandutí” a internet.
En 1996, Mario Bogado fue el primero en tener un título en guaraní
dentro de nuestro país. En el 2001, el Ateneo se convirtió en la primera
institución en tener una página en guaraní, lo que posibilitó contactos y
que el idioma se pueda enseñar en escuelas de la región. Ya en el 2014 el
Parlasur declaró a la lengua ancestral como la oficial del trabajo.
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PRESENCIA EN INTERNET
El proyecto de que el navegador web Mozilla Firefox incluya el guaraní
comenzó en noviembre del 2013. Desde el año 2014 se lleva a cabo la
etapa de traducción que hasta el momento está en un 40%. Se tuvo un
retraso “porque hay símbolos característicos y con los cuales hubo cierto
inconveniente”, explicó Galeano.
El programa tendrá el nombre de “Aguara Tatá” o “Zorro de fuego” en
español. “Todo el proceso de traducción estaría terminado en el mes de
diciembre y Mozilla lo estaría poniendo en uso desde febrero de 2016”,
adelantó. Detalló que “la interfaz del navegador ya se encuentra
totalmente traducida; el trabajo actualmente se hace en la parte de
programación”.
“Concretamente la institución responsable es la Facultad Politécnica de la
Universidad Nacional de Asunción a través de su carrera de Informática, y
la parte de traducción la estamos haciendo el Ateneo de Lengua y Cultura
Guaraní en conjunto con funcionarios de la Secretaría de Política
Lingüísticas”, relató.
Manifestó que esta tarea no fue complicada, ya que se utilizaron palabras
de uso común, que son aproximadamente uno 41.000 vocablos técnicos y
frases que están dentro de la aplicación. Con el desarrollo de este
proyecto, la facultad decidió la inclusión de la enseñanza del “vocabulario
informático guaraní” como un capítulo dentro de su malla curricular.
SUPERVIVENCIA SE MIDE EN LA RED
Galeano contó que “las Naciones Unidas cuenta con un registro de unas
6.000 lenguas, de las cuales -según un informe presentado en 2014- unas
3.000 están en peligro de muerte. Al respecto, la Unesco manifestó que
cada 15 días muere un idioma en el mundo pero el guaraní no está dentro
de este paquete”.
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La Unesco estableció ciertas normas para considerar “vivo” a un idioma;
así, necesariamente debe tener más de 100.000 hablantes y se calcula que
en el Mercosur hoy hay como 10.000.000 de guaraníhablantes entre
Paraguay -que es el epicentro-, Argentina, Brasil, Bolivia y una pequeña
parte de Uruguay, donde todavía hay una comunidad Mbya Guaraní. La
otra condición es que, para la supervivencia de los idiomas, los mismos
deben tener presencia en internet.
Por esta última razón se está enfatizando la implementación del guaraní
en lo que vienen a ser la plataforma web, y así cabe destacar que la
conocida página WikiPedia se encuentra traducida a nuestra lengua
nativa, como también Google reconoce los símbolos del idioma y de igual
forma en el sitio del Ateneo se realizan publicaciones en el dialecto
ancestral.
EN MEDIOS DE COMUNICACIÓN
Semanas atrás, la Asociación de Radiodifusores del Paraguay y la
Secretaría de Políticas Lingüísticas firmaron un convenio que favorece a la
utilización del idioma guaraní en las emisoras de radio en nuestro país,
hecho que también da un respaldo fundamental a la vida del mismo.
“Todos los medios masivos de comunicación deben dar un apoyo al
idioma para que el guaraní gane mayor preponderancia, ese espacio se
debe dar en las radios, los diarios, televisión necesariamente”, pues de esa
forma la lengua cuenta con un respaldo y por sobre todo “se le está dando
en este caso son más años de vida”.
Galeano destacó que el guaraní “debe ser un orgullo, no solo para los
paraguayos sino también para todos los latinoamericanos”, porque hoy en
día el guaraní es considerado el idioma emergente más importante y en
medida que va ganándose el prestigio también gana vigencia porque eso
es lo que se busca actualmente, no el proceso contrario.
LA EDUCACIÓN SUPERIOR Y TRADUCCIÓN
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“Lo más importante es que el ser humano reciba educación en su lengua
materna”, reflexionó Galeano al mencionar que el sector monolingüe
guaraní fue el más abandonado por muchos años y eso provocó un cierto
retraso, porque la enseñanza se brindaba en el idioma castellano y por
ello muchos que solo hablaban guaraní no terminaban la escuela.
El logro en la educación fue la inclusión del idioma en la Reforma
Educativa, a partir de que se tomó conciencia en cuanto al aporte de la
formación bilingüe y su lengua materna, que mayoritariamente en
Paraguay sigue siendo el guaraní. Desde esta acción la educación dejó de
ser netamente para hispanohablantes.
Ahora, “un aspecto que está pendiente es la metodología de la enseñanza
del idioma, donde lastimosamente las técnicas empleadas no son las
apropiadas y sobre eso nos hicimos eco pero hasta ahora no tuvimos una
apertura por parte del Ministerio de Educación”, lamentó Galeano al
referirse que muchos alumnos terminan detestando la lengua en el
Colegio.
“Los profesores de guaraní no estamos de acuerdo con esta metodología y
esto se está denunciando desde el año 1999 y hasta hoy seguimos en las
mismas”, manifestó. Dijo que en un momento se formó una Coordinadora
de Instituciones Dedicadas al Idioma Guaraní (Ciprovigua), que incluía al
Instituto de Lenguas de la Universidad Nacional de Asunción, la Asociación
de Profesores de Guaraní, la Universidad de Itapúa y al Instituto de
Lingüística.
Incluso en el año 2013 el Ministerio de Educación eliminó por un año la
enseñanza del guaraní y nadie supo el porqué. Esto generó una serie de
movilizaciones y reclamos por parte de los profesores hasta que el año
pasado fue incluido nuevamente en la malla de la Educación Media pero
solo en un 75%.
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En cuanto a la enseñanza de la traducción al guaraní, actualmente en
nuestro país existe un grupo de terminólogos, intérpretes y traductores,
sin embargo esta es una especialidad con la que ya cuentan en su
formación los profesores. La problemática en esta cuestión radica en que
las traducciones no deben ser textuales sino interpretativas, porque la
utilización de vocablos no adquieren el mismo significado en uno u otro
idioma.
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Uruguay – Cónicas
Brasil. NUNCA PLANTEÓ ABANDONAR EL MERCOSUR. "La unión
aduanera del Mercosur ata a Uruguay", según Ignacio Bartesaghi
Por Adolfo Umpiérrez
Abandonar la unión aduanera del Mercosur sería beneficioso a los
intereses comerciales de Uruguay, porque se podría negociar más
fácilmente con terceros en el resto del mundo.
Ignacio Bartesaghi, investigador en Negocios Internacionales e Integración
de UCU, dijo que Uruguay no perdería nada si se levanta la unión
aduanera, e incluso estimó que terminaría ganando.
El 13 de agosto él presidente del Senado de Brasil, Renán Calheiros, ganó
las primeras planas de los diarios de la región con su propuesta. Para
terminar con la crisis por la que atraviesa su país que ha hecho que el
gobierno de la propia Dilma Rousseff tambalee, y con una fuerte presión
por el sector privado, principalmente industrial, propuso separar a Brasil
de la unión aduanera que establece el Mercosur para que el gobierno
pudiera negociar otros acuerdos comerciales libremente. El documento
presentado al ministro de Hacienda, Joaquim Levy, expresaba que era
necesario "acabar con la unión aduanera Mercosur, a fin de posibilitar que
Brasil pueda firmar acuerdos bilaterales o multilaterales sin
necesariamente depender del apoyo de los demás miembros del
Mercosur". Esta maniobra se da en tiempos en que un acuerdo conjunto
con la Unión Europea está más cerca que nunca, aunque las negociaciones
continúan y se espera tener los primeros resultados para octubre. La
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propuesta finalmente no fue apoyada, pero generó repercusiones en toda
la región.
Desde Uruguay, el ministro de Relaciones Exteriores, Rodolfo Nin Novoa,
expresó que por esta medida "se movieron los cimientos del
funcionamiento" del bloque comercial. "Me parece que lo positivo de
todo esto es que otra vez la actividad del Mercosur está sobre la mesa",
agregó en Desayunos Informales de Canal 12 al otro día de haberse
conocido la propuesta.
Más allá de que la propuesta finalmente no prosperó ¿qué hubiera
sucedido si finalmente la idea de que Brasil dejara la unión aduanera del
Mercosur ya fuera un hecho?
Unión aduanera y Mercosur
Brasil no quiere abandonar el Merco-sur. Nunca lo propuso así. Lo que
expresó Calheiros se trataba de abandonar unilateralmente la unión
aduanera
que establece que los países miembros cuenten con un Arancel Externo
Común para comerciar con el exterior. Que un miembro se aleje
unilateralmente de la unión aduanera no está contemplado en el
ordenamiento jurídico del Mercosur. Para que esto suceda, tienen que
ponerse de acuerdo entre todos los países para que lo abandone, o en su
defecto, crear un protocolo que establezca la suspensión de los aranceles
externos comunes, es decir, la tarifa que tendrán aquellos países que
ingresen mercadería a cualquiera de los territorios miembros del Mercosur. Levantar la unión aduanera permitiría que cada país pueda salir al
mundo a negociar tratados comerciales con los aranceles que a cada uno
convenga.
La realidad sería distinta si Brasil decide denunciar el artículo 21 del
Tratado de Asunción y abandonar el Merco-sur. Esto generaría que el
gigante sudamericano deje de pertenecer de todas las maneras al
Mercosur, desde la unión aduanera, hasta la zona de libre comercio y
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circulación establecida en 1991. Si esto sucediera, obligaría a Brasil a
mantener las obligaciones generadas en el marco del Mercosur durante
los siguientes dos años, y luego de esto comenzar nuevamente las
negociaciones con los países vecinos. Es decir, un alejamiento del
Mercosur de Brasil no generaría consecuencias inmediatas en la economía
uruguaya y los rubros exportadores que hoy venden a Brasil sin pagar
aranceles. Pero esta no es la situación.
La propuesta de Brasil no llegó al punto de querer abandonar el Mercosur, sino de buscar dejar de lado la unión aduanera y eliminar,
unilateralmente, el Arancel Externo Común.
"Estamos lentos"
En este sentido, para Ignacio Bartesaghi, director adjunto del
Departamento de Negocios Internacionales e Integración de la
Universidad Católica, las consecuencias en Uruguay serían positivas. Según
dijo a CRÓNICAS, suspender provisoriamente la unión aduanera
significaría una ventaja para Uruguay porque "estamos lentos para firmar
acuerdos con terceros y si no formamos parte de la unión aduanera, se
podrían negociar acuerdos bilaterales individualmente", dijo Bartesaghi y
agregó que "para Uruguay en el estado actual, que eso sucediera, sería
ventajoso". "Cuando tenés que moverte de forma flexible y reaccionar a
los cambios internacionales que hay de forma rápida, la unión aduanera te
ata, al menos, a cuatro países", agregó y sentenció que "Uruguay tiene
que abrirse".
Según Bartesaghi, lo que está impidiendo que Uruguay pueda avanzar en
este tipo de acuerdos no es el Mercosur, sino la unión aduanera generada
por el Tratado de Asunción. "Si Uruguay tuviera solo una zona de libre
comercio, no tendría este problema", dijo. Si fuera así, Uruguay
mantendría sus aranceles nacionales y de esta manera podría negociar
preferencias internacionales, pero continuaría exportando a Brasil,
Argentina, Paraguay, Venezuela y próximamente Bolivia, sin pagar
aranceles. "Eso es lo óptimo", subrayó Bartesaghi.
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"Si reconoces que la unión aduanera no te favorece, el primer beneficio
que vas a tener es crear acuerdos con terceros de forma más rápida y eso
le sirve tanto a Uruguay como a Brasil", sostuvo Bartesaghi, y agregó que a
su vez, Brasil en este momento está luchando con Argentina que es
reticente a firmar con la Unión Europea. Sin unión aduanera se volvería
más sencilla la negociación a. diferentes velocidades.
Según Bartesaghi, Uruguay no perdería nada si se levanta la unión
aduanera, e incluso terminaría ganando "porque la unión aduanera nunca
llegó a ser tal". "Al estar tan perforada no es tan beneficioso para
Uruguay", agregó. "Si Uruguay realmente pudiera entrar con sus
productos libremente a Argentina y Brasil, entonces la unión
aduanera sería beneficiosa, pero todo lo que propuso el Mercosur no se
alcanzó", sentenció el académico. Para Bartesaghi, autor del libro "La
estrategia comercial de Estados Unidos y la Unión Europea: impactos para
el Mercosur", Uruguay debe impulsar que se reconozca que el Mercosur
no es una unión aduanera y además que se reformule el bloque de tal
manera que se deje claro que sea una zona de libre comercio y que
podemos negociar acuerdos, pero no en áreas arancelarias, porque eso va
a ser muy difícil y eso te abre las puertas a qué si hoy o mañana surge la
posibilidad de negociar con un país, se pueda negociar".
Brasil y Argentina no es el Mercosur
Brasil ha llegado a posicionarse en un lugar de privilegio entre las
economías del mundo, principalmente en los últimos años. Esto ha
generado que la visión geopolítica en la región no se limite al Mercosur,
sino a toda Sudamérica. "Para Brasil el Mercosur no es importante, lo que
es importante a Brasil es la relación con Argentina que en Uruguay a eso
se le llama Mercosur, pero nos estamos engañando", sostuvo Bartesaghi.
"Si a Brasil le hubiera interesado el Mercosur, hubiera tomado otra
posición, por ejemplo, en el conflicto por la ex Botnia, o por la suspensión
de Paraguay tras la destitución del presidente Fernando Lugo", agregó. A
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Brasil lo que le importa es Argentina en cuanto su mercado, uno de los
más grandes en la región,además de como socio político.
El ejemplo de la Comunidad Andina
El Mercosur tiene su pariente cercano en la Comunidad Andina de
Naciones, un proceso de integración similar al que tuvo el bloque del cono
sur, integrado por Colombia, Ecuador, Venezuela, Perú y Bolivia. En este
caso se pudo suspender transitoriamente la unión aduanera para levantar
los aranceles comunes externos al mismo tiempo que la Unión Europea
pudo negociar con Colombia y con Perú, acuerdos a distintas velocidades
que con el resto de los integrantes del bloque.
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Uruguay – Caras y caretas
La madre de todas LAS BATALLAS Con el Senador Leonardo de León
Por Carlos Luppi
Leonardo de León, fundador de Compromiso Frenteamplista (sector
liderado por Raúl Sendic) y ex presidente de ALUR, peñarolense, nacido el
13 de agosto de 1965, habló con Caras y Caretas sobre el proyecto
productivo que, a su entender, debe promover el Frente Amplio para
alcanzar una proyección semejante a la que tuvo el modelo batllista.
¿En qué situación estas actuaciones de la Comisión Investigadora de
Ancap?
Después de su derrota electoral, el Partido Nacional no ha logrado hacer el
duelo, y continúa en campaña electoral con el declarado objetivo de
triunfar en 2019. Para eso intenta instalar en la sociedad, a través de los
medios masivos de difusión, un relato basado en una serie de premisas.
Ellas son su visión contraria a un Estado fuerte, dinámico, a empresas y
bancos públicos vigorosos y jugando un rol importante en el crecimiento y
el desarrollo nacional. Todo esto tiene sustento ideológico y coherencia
histórica. Para poner dos ejemplos: en 1929, ya fallecido José Batlle y
Ordóñez, desde el gobierno y el Consejo Nacional de Administración se
intenta reiniciar una política de reformas. Significaban un aumento en la
intervención del Estado en la economía, y eran defendidas
fundamentalmente por el batllismo y el nacionalismo independiente. Por
otro lado, los sectores más conservadores del país bregaban por
soluciones liberales en la economía que frenaran definitivamente el
intento de llegar a un "Estado de Bienestar". Sus portavoces eran el
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herrerismo y el riverismo. En 1931 se firmó un acuerdo parlamentario
entre el batllismo y el nacionalismo independiente para aprobar una serie
de leyes, entre ellas la creación de Ancap. Este acuerdo fue condenado
por el herrerismo y el riverismo por "promover una política estatista". Los
batllistas, en cambio, lo vieron como el homenaje más grande que podía
tributarse a la memoria de Batlle y Ordóñez,
ya que estaría concretando una visión de Batlle trasmitida a principios del
siglo XX, desde Europa, de que "la tendencia moderna es hacer por cuenta
del Estado todos los grandes servicios públicos".
¿No ocurrió lo mismo en la década neoliberal de los noventa?
A eso iba. Esa es la segunda etapa, cuando los sectores conservadores,
entre ellos el herrero-lacallismo, intentan privatizar las empresas públicas
en distintos momentos, llegando hasta al intento de asociar Ancap al
capital extranjero, derrotado en el plebiscito del 7 de diciembre de 2003,
mostrando una coherencia ideológica, consistente con sus intereses, de
más de cien años.
Para la derecha, privatizar las empresas y los bancos públicos es la madre
de todas las batallas.
Y ahora, ¿qué ocurre en el debate nacional?
La derecha, como vimos, ha demonizado sistemáticamente la presencia
del Estado en la economía y en el proceso de desarrollo del país. En la
actualidad, todos estos actores elaboraron un relato en el que, partiendo
de un déficit fiscal de 3,3%, ubican falsamente como principales
responsables a las empresas públicas, y en particular a Ancap, colocando
como objetivo de su campaña electoral, ya en marcha, a uno de los
potenciales candidatos del FA para 2019: Raúl Sendic.
Este relato, instalado y desarrollado por los medios, creó el clima de duda
sobre Ancap y las EEPP. Esto implicó que Raúl Sendic planteara su interés
de que se investigara todo, porque, como acaba de reconocer el
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representante del herrero lacallismo en el Directorio de Ancap, "no
existieron irregularidades". Además, durante la gestión de Pepe iMujica,
en Ancap cuatro directores de la oposición participaron en todo momento
de la gestión: Carlos Camy, Elena Baldoira, Juan Amaro, y Juan Máspoli.
En ningún momento cuestionaron el plan estratégico de Ancap, las
inversiones realizadas, la gestión, ni tampoco señalaron irregularidades ni
ilícitos. Esto no quiere decir que no hayan existido matices de diferencia
en algunos temas, como el acuerdo energético con Venezuela, o que no
hayan apoyado aumentos del precio de los combustibles, por ejemplo.
Pero la gran campaña parece empezar con el pedido de una comisión por
parte del senador Alvaro Delgado, ¿es así?
La comisión no es el objetivo central para ellos. A tal punto que el
denunciante senador Delgado no asistió a la primera sesión de la
comisión, que duró más de ocho horas. El senador José Carlos Cardoso,
convocante, pidió tres semanas de licencia y no asiste. Esto no es serio.
Que se discuta, que se analice, que se clarifique, que se difunda la
información no parece interesarles. Su plan es seguir atacando, y
sembrando sospecha a través de los medios. Por otro lado, ya el prppio
director de la oposición señaló que no han existido irregularidades, y las
respuestas del directorio de Ancap en la comisión han sido contundentes.
Con ellos, con el herrero-lacallismo, esta discusión es de oídos sordos.
Las realizaciones
¿Cuál fue el plan desarrollado en estos períodos de gobierno del FA?
El Uruguay, en los primeros años de los 2000, era tristemente conocido
por los apagones, la inseguridad energética, las importaciones constantes
de energía de Argentina, la falta de infraestructura energética y de
telecomunicaciones, agua y saneamiento. Nadie viene a invertir a un país
si no hay seguridades, certezas, estímulo a las inversiones, pero también
es necesario que exista infraestructura, por ejemplo, desde el punto de
vista energético.
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En la década de los 90 existió un fuerte proceso de desinversión en la
infraestructura energética del país. La única alternativa era que lloviera,
para que generaran las represas en el Río Uruguay y Río Negro. No se
realizaron inversiones para mejorar la capacidad energética del país. La
última inversión fue la Represa de Palmar en 1982.
El período Vázquez-Mujica define y ejecuta una política energética que
coloca a las empresas públicas, Ancap y UTE, como motores de ese
proceso de cambio que entre 2005 y 2014 realizó una inversión total en el
sector energético de aproximadamente U$S 7.100 millones, en el que las
empresas públicas invirtieron U$S 2.400 millones y U$S 4.700 millones el
sector privado, o en asociaciones público-privadas. En cuanto a
infraestructura energética, se hizo la planta desulfurizadora en la Refinería
de La Teja -que es la principal inversión ambiental del país en décadas,
para mejorar la calidad de los combustibles de origen fósil, naftas y gasoil-,
se instalaron cuatro plantas industriales de biocombustibles, y parques
eólicos de UTE y privados. Para 2015 la proyección es de 280 MW
instalados. El plan es llegar en 2016, entre UTE y privados, a 1300 MW. En
energía solar fotovoltaica actualmente hay 50 MW y el objetivo es 200
MW; en energía a partir de biomasa, en la actualidad hay una capacidad
instalada de 400 MW (UPM, Montes del Plata, Fenirol, Alur). Por otro lado,
la planta regasificadora, cuyo proyecto está actualmente detenido,
abastecerá de gas a industrias, vehículos y miles de hogares del país. Y
junto a la planta de ciclo combinado de UTE le darán al país 530 MW
firmes de generación eléctrica.
Último, pero no por menos importante: exploración petrolera. Se viene
desarrollando un importante trabajo de exploración en mar y en tierra,
entre Ancap y alguna de las principales empresas petroleras del mundo.
Los cuestionamientos
Se ha cuestionado sobre todo el resultado del balattce 2014 de Ancap.
¿Qué dice al respecto? Ancap realizó un plan de inversiones que
transformó la empresa.
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En sus áreas tradicionales, como la refinería y las plantas de port-land,
hubo actualizaciones tecnológicas y mejoras sustanciales. Además abrió
nuevas áreas: biocombustibles, energía eléctrica a partir de biomasa. El
grupo Ancap pasó a ser el principal productor de alimento animal del país,
plantas de cal, etcétera. Estamos frente a una nueva Ancap.
Este proceso cumple distintas etapas. Algunas inversiones están
concluidas y ya comienzan a tener retornos. Otras aún no finalizaron,
como por ejemplo una planta de cal y algunas obras del portland.
El activo de la empresa, en el que se contabilizan las inversiones, ha
crecido como nunca en su historia, y ese es un cambio estructural, muy
positivo. Esto implicó obviamente aumentar los pasivos, endeudarse.
Estas tecnologías, estas plantas industriales se compran en el exterior, en
dólares. Por eso la empresa se endeudó en esa moneda. Esas deudas
están siendo reestructuradas por Ancap. Algunas se cancelan, como
ocurrió recientemente con el acuerdo Ancap/PDVSA. Se realizó una quita
de 38% a la deuda, que era de U$S 430 millones de dólares, y se pesificó el
saldo. Estas son algunas medidas.
En el resultado negativo del balance 2014, casi la mitad, U$S 160 millones,
son la expresión contable de la diferencia de cambio, por tener la deuda
nominada en dólares, o sea que no significan una pérdida real de Ancap o
del país. Otra parte del resultado negativo es fundamentalmente
operativa, y tiene que ver con lo que mencionábamos de las distintas
etapas en que están las inversiones, y que algunas aún no comenzaron a
dar los retornos. Por último, el gobierno -en una medida que es lógica y
pertinente- desde 2011 a 2014 hizo del control de las tarifas públicas una
de las bases fundamentales para el manejo de la inflación. Es a través de
las tarifas públicas, y no con el sector privado en general, que se controla
la inflación.
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En el caso de Ancap, en ese período no se le permitió reconocer en sus
costos alrededor de U$S 800 millones. Reconocerlos no hubiera
significado el aumento de los combustibles, sino sólo reducir en algún
punto los impuestos aplicados al gasoil y las naftas. De esa manera se
hubiera logrado un equilibrio entre lo fiscal y los resultados contables de
la empresa, sin impactar negativamente en los ciudadanos ni en la opinión
pública.
En resumen, en la cuenta país fue una buena decisión, a pesar de impactar
negativamente en el resultado de la empresa. Pero que no se cuente con
claridad en el relato, no está bien.
Lo importante es que ya para
2015 se empiezan a dar los retornos positivos de esas inversiones, y el
resultado de Ancap mejorará sensiblemente.
ALUR, que usted dirigió, fue muy criticada cuando Ancap cerró, en 2013,
con U$S 165 millones de pérdidas. ¿Cómo se justifica un empretulimiento
de estas características?
ALUR en 2014 cerró su cuarto año consecutivo de gestión con resultados
económicos contables positivos.Lo que ocurre es que es un
emprendimiento que tiene 9 años, y en todos hubo inversiones. Cuando
iniciamos el proyecto sabíamos que los primeros* años serían los de más
dificultad, porque hicimos inversiones muy importantes.
Al hablar de este tema, ineludiblemente tenemos que volver a hacer
referencia a Batlle y Ordóñez, que a principios del siglo pasado comenzaba
su prédica, desde las tribunas y en editoriales del diario El Día, afirmando
que el país debía librarse de los enormes tributos que pagaba por comprar
combustibles al exterior. Que produciendo por sí el combustible necesario
podría ahorrar, mediante su propia industria, lo que pagaba sin necesidad.
En 1923, técnicos del Instituto de Química Industrial, creado por él,
hicieron, en Montevideo, ensayos de utilización en automóviles de etanol
producido a partir del boniato.
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Hubo varias iniciativas en relación a este tema. Tal vez la última, antes de
2005, fue la de Larrañaga, cuando era intendente de Paysandú, que
promovió la producción de biodiesel en el departamento para utilizarlo en
la flota de la Intendencia.
En 2005 se definió la política energética para Uruguay para el período
2005-2030. Se aprobó en 2007 la Ley N°18.195, que tiene por objeto el
fomento y regulación de la producción, comercialización y utilización de
los agrocombustibles.
En 2006, ALUR inició sus actividades. Hoy cuenta con 4 plantas industriales
en actividad en diferentes regiones del país. Procesa aceites vegetales,
aceites reciclados, grasa animal, vinos degradados, cereales, oleaginosos,
caña de azúcar, biomasa forestal y produce etanol, biodiesel, alimento
animal, azúcar, glicerina, energía eléctrica, biofertilizantes, etcétera.
Para 2015 se estima que 200 mil hectáreas estarán en producción para sus
plantas industriales. Todo esto realizado por el sector privado. Son
productores privados, proveedores de sorgo, cañóla, soja, caña de azúcar,
sorgo azucarado, girasol, maíz, etcétera, Todo esto es, entonces, una gran
oportunidad de negocios para el sector agropecuario. Es un complemento
a los mercados que hoy existen, fundamentalmente el exportador. A su
vez, se genera una demanda en actividades vinculadas a los servicios
agrícolas, logísticos y financieros, entre otros. Consolida una articulación
público-privada.
ALUR realiza sus inversiones industriales a partir de las políticas y
definiciones tomadas por el Poder Ejecutivo y Ancap, y el sector privado
participa en las actividades de la cadena agroindustrial. Entre 70% y 80%
de los productos fabricados por ALUR tiene participación del sector
privado.
Las cadenas agroindustriales generadas por ALUR involucran a 4 mil
personas en diferentes regiones del país, trabajadores rurales e
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industriales, pequeños y medianos productores agropecuarios,
prestadores de servicios y demás. ALUR genera directamente en todas sus
plantas actividad para 700 personas.
La facturación de ALUR de 2006 a la fecha se multiplicó casi por nueve,
debido, sobre todo, al progresivo incremento de las plantas industriales
que la empresa ha venido instalando, generando aumento en la diversidad
de productos y en los volúmenes de producción.
Otros de sus beneficios son el ahorro en importación de petróleo y
alimento animal. Hoy se sustituye 7% de gasoil a partir de la incorporación
de biodiesel producido por ALUR y 10 % de etanol en las naftas, también
de ALUR.
La producción de alimento animal está permitiendo que progresivamente
los productores de ganado de carne y leche, de cerdos y de aves
sustituyan importaciones de alimento animal desde Argentina y Paraguay,
por producción nacional generada por ALUR. En 2016 se sustituirán
totalmente las importaciones, generando además un excedente para
exportación.
Esta sustitución de importaciones de petróleo y alimento animal permite
un ahorro en divisas para el país de aproximadamente U$S 150 millones
por año.
Hacia el futuro
¿Cómo se posiciona el Uruguay hacia el futuro?
Para nosotros, las empresas públicas son vitales. Han tenido a lo largo de
la historia de la evolución económica de los países roles destacados, no
solo como administradoras y ejecutoras de servicios estratégicos sino
también como aseguradoras de mejores y más equitativas distribuciones
de valor, y como motores y actores de mejores y más eficientes
encadenamientos productivos. Eso es lo que está ocurriendo hoy en
Uruguay a partir de avances logrados por el Estado y las empresas públicas
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Históricamente estas empresas han sido protagonistas del desarrollo y
crecimiento, y en 2008 volvieron a tener un rol protagónico en países
desarrollados y emergentes, a la hora de monitorear las intervenciones
frente a la crisis padecida. Miremos a Estados Unidos y China, por
ejemplo.
Los distintos países, cualquiera sea su modelo de desarrollo, muestran que
en sectores estratégicos otorgan a las empresas públicas un rol de
privilegio.
Hoy las empresas que encabezan las listas internacionales en muchos de
los sectores principales son públicas, y de hecho, su importancia en estas
listas ha aumentado considerablemente desde que China entró con paso
firme en el accionar global. No solo lideran por su tamaño, sino que son
las principales empresas compradoras en los países desarrollados y
emergentes.
Por eso consideramos que lo realizado no solo tiene que ver con las
carencias que tenía el país -inseguridad energética, telecomunicaciones,
saneamiento- sino con el hecho de preparamos para el futuro.
¿Cómo relaciona ese destino nacional con el panorama internacional y con
el escenario geopolítico global?
Uruguay ha tenido históricamente una política internacional de apertura.
Esto no lo podemos medir solo por resultados comerciales, pero la
realidad es que hoy las exportaciones del país tienen más de 150 destinos,
y China es nuestro principal socio comercial. Es decir que Uruguay ha ido
consolidando sus relaciones comerciales con el Mercosur y con los Brics
(Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica), economías que no estaban en el
foco y que hoy son un bloque de mucha importancia política y comercial
en el mundo.
China es hoy el principal acreedor financiero de América Latina,
desplazando en ese sentido a EEUU y Europa. Le prestó a Latinoamérica
U$S 22.100 millones en 2014, más que el BID y el BM juntos. Esta
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corriente financiera fue dirigida principalmente a Brasil, Argentina,
Venezuela y Ecuador. China se ha planteado en forma explícita dos metas
que desearía alcanzar en sus relaciones con América Latina para los
próximos 10 años: un comercio bilateral del orden de los 500 mil millones
de dólares y un monto de inversiones del orden de los 250 mil millones de
dólares.
También debemos ver cómo se mueven en la región. Con el fin de
satisfacer sus necesidades y las de los países latinoamericanos, China
abogó por la construcción conjunta de corredores para lograr la
interconexión del continente smjamericano, y de éste con China; en
logística, con construcción ferroviaria; generación y trasmisión de energía
eléctrica de alta tensión; TICS: tecnología de internet y de
telecomunicaciones móviles. Así que si China es nuestro principal socio
comercial, debemos mirar con mucha claridad estos movimientos, para no
quedar fuera de este proceso. Eso no significa hacerse
"chinodependientes", pero tampoco podemos ignorarlo. Lo mismo ocurre
con Rusia, son muy importantes jugadores globales.
Uruguay debe seguir avanzando junto con el Mercosur en los acuerdos
con la Unión Europea.
Es decir, diversificar, ampliar, aumentar intercambios comerciales, y en
formación, investigación y conocimiento.
¿Uruguay puede dar un salto al desarrollo?
Uruguay debe dar el salto al desarrollo. El principal cambio estructural del
país es la diversificación de la matriz productiva. Esto quiere decir
preparamos para no sólo seguir haciendo lo que sabemos, agregándole
cada vez más valor, que es lo que ha venido ocurriendo en la ganadería, la
agricultura, sino también comenzar a desarrollar actividades productivas
de mayor complejidad, con más valor agregado. Ya existen ejemplos en
esa línea: el software, la industria famiacéutica.
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Esto permite tener, en base a más y mejor educación, ciudadanos más
calificados, con mejores salarios, y diversificamos. Nada es posible sin un
proceso de transformación en la educación. Aclaro que esto no cuestiona
en su totalidad lo que hoy existe en ese sector. Por supuesto que hay
carencias en algunas áreas, pero han existido enormes avances en otras,
como
la UTEC, la descentralización de la educación terciaria. Lo que está claro es
que un proceso de cambio en la matriz productiva del país no se puede
hacer si seguimos haciendo lo mismo en educación e investigación. Hoy en
Uruguay caen en algunos riiveles las exportaciones. Los rubros que menos
caen son los que tienen mayor valor agregado.
¿Existen, como se afirma, diferencias entre los planteos de Raúl Sendic y el
astorismo en materia económica?
Esas diferencias existieron y existen, pero las sintetizamos en un mismo
programa. Estas son las enormes fortalezas que tiene el FA. La historia del
FA refleja una enorme capacidad de síntesis permanente, no solo en los
temas económicos, sino en todos. Cuando el FA gobierna, no hay dos
posiciones a la hora de la ejecución. Hay un programa, que resuelve esas
diferencias.
Respuestas a Sendic
¿A qué atribuye la andanada de respuestas que tuvieron las expresiones
del vicepresidente Sendic al reportaje publicado por El País el domingo
23?
Que salgan algunos a criticar a quien defiende al Estado, las empresas
públicas, su rol en el bienestar de los uruguayos, no debería llamar la
atención. La historia del país está marcada por las posiciones de esos
grupos de la sociedad que defienden intereses opuestos a los de los
trabajadores y pequeños y medianos empresarios. Al final, es una postura
egoísta la de mirar cada sector individualmente, sin tener una mirada
integral del país. La mirada integral, viendo los intereses más amplios de la
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sociedad, siendo solidarios, equitativos, es la que ha tenido el Frente
Amplio y seguirá teniéndola en el futuro.
Los integrantes de la comisión
La integran los senadores Marcos Oteguy, que la preside, Rubén Martínez
Huelmo (MPP), Marcos Carámbula (1001), Daisy Tourné (PS), José Carlos
Cardoso (PN, herrerismo), Pedro Bordaberry (Vamos Uruguay) y Pablo
Mieres(PI).
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Uruguay – Radio MonteCarlo
Consejo de Mercociudades sesiona desde el jueves en Montevideo
Este jueves comenzó la sesión del Consejo de Mercociudades de la que
participan intendentes, prefectos y representantes de una veintena de
gobiernos locales de la región. El intendente de Montevideo, Daniel
Martínez, participa de la reunión regional en el Edificio Mercosur.
El encuentro permitirá debatir sobre la incidencia global de las ciudades y
su posicionamiento respecto a diversos temas de interés local, regional y
mundial, de cara a la definición de una nueva agenda urbana a pactarse en
2016.
Esta deliberación constituirá la antesala de la Cumbre de Mercociudades
que este año se realizará en San Pablo (Brasil), del 9 al 11 de noviembre de
2015.
La secretaría ejecutiva, ejercida por la ciudad argentina de Rosario,
realizará un informe del estado de situación de la Red.
El temario incluye la creación del Instituto de Turismo de Mercociudades,
la presentación de la 20ma Cumbre de Mercociudades, las candidaturas
para ejercer la Secretaría Ejecutiva en 2017 y la presentación del nuevo
logo de Mercociudades en los 20 años de la Red, entre otros temas.
Este viernes por la mañana intervendrán todos los alcaldes, prefectos e
intendentes.
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Posteriormente se presentará la Declaración del Consejo de Montevideo.
La Red de Mercociudades cuenta con 293 ciudades asociadas de
Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Paraguay, Perú, Uruguay y
Venezuela.
El Consejo es el órgano superior de dirección entre asambleas y está
integrado por ocho ciudades de cada país miembro pleno del Mercosur y
cuatro ciudades de cada país asociado.
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Venezuela – El Nacional
HRW pide condena regional por inhabilitaciones políticas en Venezuela
Human Rights Watch hizo este jueves un llamado a las organizaciones
regionales y a los gobiernos latinoamericanos para que condenen la
inhabilitación de varios candidatos de la oposición para las elecciones
parlamentarias del 6 de diciembre en Venezuela.
"Es crucial que las próximas elecciones en Venezuela se celebren de
manera libre y justa, y que todas las opciones sean tenidas en cuenta",
afirmó el director para las Américas de HRW, José Miguel Vivanco, en un
comunicado difundido hoy.
El Consejo Nacional Electoral ha negado la inscripción como candidatos de
varios políticos opositores, entre ellos Daniel Ceballos, Enzo Scarano y
María Corina Machado.
Vivanco recordó que en julio pasado el secretario general de la
Organización de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, al aludir al caso
de Machado, dijo que cualquier inhabilitación "no se puede implementar
desde el punto de vista administrativo".
"Es lamentable que, salvo el secretario general de la OEA, actores clave no
se hayan pronunciado contra estas tácticas que pretenden dejar fuera de
la competencia electoral a importantes candidatos de la oposición",
agregó.
Añadió que organizaciones como el Mercosur y la Unión de Naciones
Suramericanas (Unasur) "deberían cuestionar públicamente estas
decisiones y ejercer presión para que el Gobierno de Venezuela las
revierta".
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Venezuela – El Nacional
Mercociudades fomentarán turismo en la región
Más de 290 urbes latinoamericanas agrupadas en la red Mercociudades
cooperarán para fomentar el turismo en la región con la creación de un
instituto, con sede estará en Porto Alegre (Brasil) y que comenzará sus
actividades en octubre de este año, informaron fuentes oficiales.
El Instituto de Turismo de Mercociudades trabajará en la creación de
nuevos “productos turísticos”, como la ruta del Ché Guevara, la del tango
en la región del Río de la Plata y recorridos de ámbito religioso, explicó el
coordinador de la Secretaría Ejecutiva de Mercociudades, el argentino
Sergio Barrios.
El consejo de esta organización se reúne hasta mañana en Montevideo
con la participación de casi una veintena de representantes municipales
de Argentina, Brasil, Chile y Uruguay para debatir sobre la “incidencia
global” de las ciudades y uno de los temas que se abordarán será la
gestión de este instituto.
“Cada ciudad tiene una política pública alrededor del turismo, una
secretaría de cooperación con el ámbito privado para fomentarlo (...) y lo
que vamos a hacer es vincular a ciudades del Mercosur para que trabajen
juntas en un posicionamiento para captar flujos turísticos”, dijo Barrios en
referencia al bloque integrado por Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y
Venezuela.
En este sentido, el argentino valoró que el objetivo es que los beneficiados
sean los ciudadanos, a través de la generación de empleos, y no las
grandes multinacionales.
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Otro de los asuntos que se abordará en la reunión del Consejo de
Mercociudades será el de su Programa de Cooperación Sur-Sur, el cual se
centrará en cinco ejes.
Dos de ellos son la integración productiva, con el objetivo de “articular
cadenas de valor de una ciudad con otra para trabajar otros mercados”", y
la ciudadanía regional, centrada en los derechos de las personas, la libre
circulación y el empleo.
El combate a la exclusión social, la integración fronteriza y la
sostenibilidad ambiental completan los pilares de este programa.
El Consejo de Mercociudades está integrado por ocho ciudades de cada
país miembro pleno del Mercosur (Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y
Venezuela) y cuatro ciudades de cada país asociado.
Actualmente ejerce la Secretaría Ejecutiva de Mercociudades la urbe
argentina de Rosario y a partir de noviembre lo hará durante un año la
metrópoli brasileña de Sao Paulo.
A la red están adscritas 293 urbes de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile,
Colombia, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela.
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Venezuela – Correo del Orinoco
Ciudades del Mercosur proyectan una agenda urbana para 2016
El Consejo de Mercociudades, que reúne a intendentes y alcaldes de
Argentina, Bolivia, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela, estudiará
además su posicionamiento ante temas de interés local, regional y
mundial
Autoridades de una veintena de ciudades de los países integrantes del
Mercado Común del Sur (Mercosur) debatirán este jueves y viernes una
nueva agenda urbana a pactarse en 2016.
El Consejo de Mercociudades, que reúne a intendentes y alcaldes de
Argentina, Bolivia, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela, estudiará
además su posicionamiento ante temas de interés local, regional y
mundial.
Los organizadores señalaron que se trata de la antesala a la Cumbre de
Mercociudades, que se realizará en Sao Paulo, Brasil, del 9 al 11 de
noviembre próximo.
Según el programa, la Secretaría Ejecutiva informará sobre el estado de la
Red de ciudades de la subregión y la situación política del Mercosur.
Luego, abarcará temas como la creación del Instituto de Turismo de
Mercociudades; el Noveno Congreso de Turismo de la Red; la Vigésima
Cumbre de Mercociudades; y las candidaturas a la Secretaría Ejecutiva en
2017.
Otros temas son la implementación del Programa de Cooperación Sur-Sur
de Mercociudades y el compromiso con el papa Francisco para combatir la
esclavitud moderna y el cambio climático.
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Este viernes intervendrán todos los representantes y firmarán la
Declaración del Consejo de Montevideo, luego de un taller sobre Gobierno
Electrónico y Abierto.
La mencionada Red cuenta con 293 ciudades asociadas y a su Consejo,
órgano superior de dirección, pertenecen ocho de cada miembro pleno
del Mercosur y cuatro de cada país asociado.
Texto/YVKE
Foto/Archivo
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Mundo – Prensa Latina
Candidatos argentinos al Parlasur comprometidos con integración
Candidatos por el Frente para la Victoria (FpV) para integrar el
ParlaSur/Foto/Martin HatchunBuenos Aires, 27 ago (PL) Los actuales
representantes y los candidatos por el Frente para la Victoria (FpV) para
integrar el Parlamento del Sur a partir de diciembre ratificaron hoy aquí su
compromiso de defender y trabajar por consolidar la integración
latinoamericana.
"La elección directa por el voto popular de los futuros integrantes del
Parlasur fortalece la representatividad de este órgano regional", afirmó la
diputada Julia Argentina Perié, jefa de la bancada del FpV en esa casa
parlamentaria.
Perié presidió esta tarde el encuentro en el Congreso de Argentina, junto a
los ministros de Cultura, Teresa Parodi, y de Defensa, Agustín Rossi,
ambos candidatos al Parlasur; el gobernador de Mendoza, Francisco
Pérez, y el presidente de la Comisión de Relaciones Internacionales de la
Cámara de Diputados, Guillermo Carmona.
Ese último preside la delegación argentina al Parlasur que integran
representantes de Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay, Venezuela y
ahora Bolivia, como nuevo miembro permanente. A partir de 2019 todos
sus integrantes deberán ser elegidos por voto popular, pero Argentina se
adelantó este año.
A este país le corresponden 43 bancas en el Parlasur, 19 como nación y
otras 24, una por cada provincia. Más de 100 de los candidatos
participaron en el encuentro que convocó Perié para ratificar el
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compromiso del FpV con la unidad latinoamericana y la defensa del
Mercosur.
Carmona recalcó la necesidad de trabajar con ahínco para fortalecer a
través del Parlasur el proceso de integración que hoy afronta una
embestida de la derecha regional aupada por fuerzas externas que
quieren dar al traste con esos esfuerzos.
Tras llamar a trabajar con convicción, refirió que el proyecto de establecer
la patente vehicular del Mercosur que facilita el trasiego de vehículos
entre los países miembros está muy avanzado en el Congreso argentino.
"Su aprobación dará pie, entonces, a crear el Pasaporte Común del Sur",
dijo.
Rossi, por su parte, alertó que precisamente que la derecha quiere
obstaculizar esos avances integradores que se iniciaron con el
derrocamiento del ALCA en Mar del Plata, "ese esquema panamericanista
que nos quisieron imponer", remarcó.
Recordó que el derrumbe en 2005 de la Alianza de Libre Comercio para las
Américas que propuso Washington dio paso a un nuevo pensamiento
latinoamericanista que abrió el camino de la integración con el
establecimiento del Parlasur, la Unión de Naciones del Sur y la Comunidad
de Estados Latinoamericanos y Caribeños.
Otros oradores, como el gobernador mendocino Francisco Pérez,
alertaron que la derecha regional quiere no solo restarle poder al Parlasur
y al Mercosur, sino desarticularlos y erradicarlos. "Ahí está el gran peligro
de la estrategia ultraconservadora", recalcó.
rc/mh
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