PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social CLIPPING DE NOTICIAS DEL PARLASUR CLIPPING DE NOTICIAS DO PARLASUL 28 de Febrero a 2 de Marzoo de 2015 28 de Fevereiro a de Março de 2015 La Selección de Noticias del MERCOSUR reúne notas de prensa de distintas fuentes. Esta Selección no refleja la opinión ni posición oficial del Parlamento del MERCOSUR; su contenido es incluido sólo como una referencia a los visitantes de nuestra página en Internet. A seleção de notícias do MERCOSUL reúne notícias de imprensa de distintas fontes. Esta seleção não reflete a opinião e posição oficial do Parlamento do MERCOSUL, sendo apenas uma referência aos visitantes do nosso site. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social ÍNDICE BRASIL Editorial: Nota madura É preciso analisar a mídia, diz representante do Mercosul Após posse no Uruguai, Tabaré Vázquez se reunirá com Dilma PARAGUAY Cartes afirma que Paraguay y Uruguay deben quererse Tabaré Vázquez se reunirá esta tarde con Dilma Rousseff Dice que la política argentina impide marcha del Mercosur Mujica y Rousseff ven en la matrícula común del Mercosur un avance en integración Stroessner tenía razón Argentina, traba mayor para el Mercosur Critican falta de postura en Diputados sobre Venezuela Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social URUGUAY "Vamos a bajarle los decibeles" El hombre monstruoso. José Mujica Mirando al futuro GUILHERME CASARÕES "El gran desafío de Uruguay a futuro es apostar a la calidad" Lorenzo Caliendo Venezuela Venezuela asumió presidencia del Parlamento del Mercosur Canciller: Venezuela aboga por la solución pacífica de conflictos Rousseff y Mujica inauguran Parque Eólico Artilleros Venezuela asumió presidencia del Parlasur Dirigentes de partidos políticos europeos rechazan acciones injerencistas contra Venezuela Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Brasil – Folha.com Editorial: Nota madura Ainda que com anos de atraso e escondida sob cacoetes diplomáticos, é bem-vinda a mudança de tom do Brasil em relação à escalada autoritária na Venezuela. Ao afirmar, em nota publicada na terça-feira (24), que está preocupado com medidas "que afetam diretamente partidos políticos e representantes democraticamente eleitos", o Itamaraty enfim demonstra discordar da crescente perseguição a opositores no país vizinho. No caso mais recente, a prisão do prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma. É patente a diferença em relação ao comunicado assinado pelo Brasil e pelos demais membros do Mercosul um ano atrás. Na época, o bloco transformou a onda de protestos oposicionistas em "ações criminosas de grupos violentos que querem disseminar a intolerância e o ódio", endossando, sem mais nem menos, o discurso maniqueísta do presidente Nicolás Maduro. Na atual agudização da crise, o Mercosul ainda não se manifestou, o que sugere uma cisão interna do grupo de países a respeito dos desmandos do aprendiz de caudilho. O Itamaraty, de todo modo, não ficou parado, e seu discurso em boa hora se descolou daquele reproduzido pelo PT. O partido da presidente Dilma Rousseff avaliza as pouco consistentes denúncias de golpe feitas por Maduro e prefere ignorar que a crise decorre de anos de política econômica suicida e do projeto autoritário chavista. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Rompida essa barreira, o Brasil, respeitando a etiqueta internacional, deveria pressionar o governo venezuelano a assegurar que as eleições parlamentares no segundo semestre deste ano (sem data definida) transcorram da forma mais livre e democrática possível. Com a popularidade de Maduro rondando 22%, as fileiras chavistas decerto consideram desvirtuar o pleito. Não por acaso, José Mujica, líder esquerdista uruguaio e aliado de Maduro, manifestou preocupação com a possibilidade de um "golpe militar de esquerda". Embora o sistema de votação venezuelano seja confiável, as recentes campanhas eleitorais têm sido manchadas por mudanças casuísticas das regras do jogo e pelo abuso da máquina estatal. Se o Itamaraty atuar para impedir a repetição dessa rotina, terá dado um passo importante no sentido de mostrar que o compromisso do Brasil com a democracia está acima de adesões ideológicas. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Brasil – Folha.com É preciso analisar a mídia, diz representante do Mercosul Isabel Fleck – de São Paulo Se o Mercosul for analisar uma possível ruptura da ordem democrática na Venezuela, após as prisões de opositores do governo, será preciso também avaliar se a mídia no Brasil está se "comportando democraticamente". A opinião é de Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, que assumiu na quarta (25) como representante-geral do Mercosul, espécie de coordenador do bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela. Até janeiro, era deputado federal pelo PT-PR. Ele diz que é a Unasul, entidade que reúne os países sul-americanos, que tem que se posicionar politicamente. Isso apesar de o Mercosul ter atuado em 2012 para suspender o Paraguai invocando a "cláusula democrática" do bloco, por ruptura democrática. O motivo foi o impeachment que tirou o presidente Fernando Lugo do poder em menos de dois dias. * Folha - Quando houve processo de impeachment no Paraguai, o Mercosul suspendeu o país do bloco por ruptura da ordem democrática. Isso não se aplica à Venezuela agora? Dr. Rosinha - A minha posição é que a Unasul tem que se reunir e se debruçar sobre esse debate. Por que não o Mercosul? Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Porque na Unasul estão todos os países da América do Sul. Eu não acho que cada país tenha que tomar posições em relação à Venezuela, tampouco o Mercosul. À Unasul, sim, cabe esse papel político. Ela se manifestou sobre Paraguai, Honduras, Bolívia, a crise Equador-Colômbia. Mas o Mercosul suspendeu o Paraguai em 2012. Apesar de estar representando os países, não tive nenhuma reunião com o grupo dos chanceleres, não posso falar por eles. O sr. acredita que os chanceleres devem se reunir para avaliar se houve ruptura? Desculpe, mas agora eu vou falar a minha posição pessoal: então teria que ser avaliada a mídia no Brasil também. Vamos avaliar a mídia no Brasil, se ela está se comportando democraticamente? E é o ex-deputado Dr. Rosinha que está falando agora. Teria que ser discutida também então a [situação] do Brasil, do Paraguai, da Argentina, a do Uruguai. O presidente uruguaio José Mujica criticou países do bloco por não estarem empenhados na integração. Há falta de comprometimento? Meu objetivo é fazer a construção do Mercosul e, se existir dificuldade interna ou na relação bilateral entre países, trabalhar para superá-la. O recente acordo comercial entre Argentina e China é uma ameaça às relações comerciais no bloco? Pedi um estudo sobre relações comerciais dos países com a China, mas boa parte da importação e da exportação dentro do bloco se mantém alta. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Brasil – O Globo Após posse no Uruguai, Tabaré Vázquez se reunirá com Dilma Vázquez assumiu neste domingo a presidência do Uruguai. Presidente brasileira viajou para Montevidéu para acompanhar posse. EFE O recém empossado presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, manterá na tarde deste domingo (1º) uma reunião bilateral com a presidente Dilma Rousseff, que viajou para Montevidéu para assistir ao ato de posse do novo governante. Tabaré Vázquez assumiu neste domingo a presidência do Uruguai (Foto: Andres Stapff/Reuters) Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Meios de comunicação locais informaram que Vázquez deve também se reunir com os representantes dos governos da França e Japão que foram à cerimônia de Transmissão do Comando Presidencial. Dilma manteve no sábado uma acirrada agenda na região de Colônia, onde participou da inauguração de um parque eólico com o anterior presidente do Uruguai, José Mujica, com o qual posteriormente foi à apresentação da matrícula veicular Mercosul. Vázquez assumiu seu segundo mandato como presidente do Uruguai após jurar neste domingo o cargo perante a Assembleia Geral, reunida no Palácio Legislativo. No sábado, Dilma Roussef e José Mujica inauguraram parque eólico (Foto: Carlos Pazos/Reuters) Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – Última Hora Cartes afirma que Paraguay y Uruguay deben quererse Acto. Horacio Cartes con su hija Sofía, junto a Raúl Castro y Dilma Rousseff, en la toma de mando de Tabaré Vázquez. El presidente de la República, Horacio Cartes, participó ayer de la ceremonia de asunción al mando presidencial del presidente uruguayo Tabaré Vázquez, quien asumió en reemplazo de José Pepe Mujica, y cuando se retiraba de la Plaza de la Independencia declaró a los medios de prensa que Paraguay y Uruguay tienen la obligación de quererse siempre, en alusión a la tensión pasada generada tras el juicio político a Fernando Lugo que generó la suspensión dentro del Mercosur de Paraguay. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social “Creo que estuvimos un poco distanciados innecesariamente; no hay que mirar para atrás, hay que mirar para adelante. Pero Paraguay y Uruguay tienen la obligación de quererse siempre”, sostuvo el jefe de Estado a los periodistas que lo abordaron al término del encuentro. En sus declaraciones a los medios también extendió un saludo a los paraguayos residentes en el país oriental y los uruguayos en tierra guaraní, y habló de cuidar a las comunidades en cada país. “Va todo mi cariño para ellos. Hablaba recién con el presidente saliente, José Mujica, y con el entrante, Tabaré Vázquez, de que hoy tenemos muchos uruguayos en el Paraguay y viceversa, y que no nos queda otra cosa a los gobernantes que ponerles mucho cariño y mucha atención a esas comunidades residentes en ambas naciones”, dijo. Durante la ceremonia, Cartes estuvo sentado al lado del presidente de Cuba, Raúl Castro, y la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff. También participaron de los actos de asunción de Vázquez, el rey Juan Carlos de España, la presidenta chilena, Michele Bachellet; el peruano Ollanta Humala, el ecuatoriano Rafael Correa, el vicepresidente argentino, Amado Boudou, el secretario general de la Unasur, Ernesto Samper, y todos los ex presidente uruguayos que gobernaron desde 1985. Según el servicio de prensa de Cartes, el mandatario tuvo la ocasión de conversar con la mayoría de sus pares y con el rey Juan Carlos de España sobre las relaciones bilaterales y los proyectos de integración. viaje. El mandatario viajó a Montevideo, Uruguay, acompañado de su hija Sofía, así como también su secretario general del Gabinete Civil, Juan Carlos López Moreira; el asesor Óscar Vicente Scavone; el asesor político Darío Filártiga; el edecán Raúl Alderete y el jefe de seguridad, Daniel Falcón. Llegó a Montevideo a las 8.30 (una hora más que Paraguay), y se retiró con destino a Asunción a las 13.30 hora local. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Cartes se despidió de Tabaré en la Plaza de la Independencia, que estaba colmada de gente que aplaudía y coreaba el nombre del presidente entrante, quien por segunda vez asume el poder en Uruguay. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – Última Hora Tabaré Vázquez se reunirá esta tarde con Dilma Rousseff La presidenta brasileña, Dilma Rousseff. EFE/Archivo Montevideo, 1 mar (EFE).- El recién nombrado presidente de Uruguay, Tabaré Vázquez, mantendrá en la tarde de hoy una reunión bilateral con la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, que acudió a Montevideo para asistir al acto de investidura del nuevo gobernante. Medios locales informaron de que Vázquez tiene previsto también reunirse con los representantes de los Gobiernos de Francia y Japón que acudieron a la ceremonia de Transmisión del Mando Presidencial. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Rousseff mantuvo ayer una apretada agenda en la región de Colonia, donde participó en la inauguración de un parque eólico junto al anterior presidente de Uruguay, José Mujica, con el que posteriormente acudió a la presentación de la matrícula Mercosur. Vázquez asumió su segundo mandato como presidente de Uruguay después de prometer hoy el cargo ante la Asamblea General, reunida en el Palacio Legislativo. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – Última Hora Dice que la política argentina impide marcha del Mercosur El presidente de Uruguay, José Mujica, afirmó que el anticuado modelo de política interna de Argentina, “típico de 1960”, crea problemas para el desarrollo del Mercado Común del Sur (Mercosur), pese a que la nación vecina “ha hecho gestos” para mejorar la integración. “Argentina está metida en un proyecto, en mi opinión, muy cerrado, y eso tiene consecuencias en la región”, aseguró el veterano mandatario al diario uruguayo El País. Al respecto, Mujica definió el proyecto político del país vecino como “típico de 1960, por tomar una fecha”, mientras que, a su juicio, Uruguay se encuentra “en la época de la integración”. “Creo que esa política interna de la Argentina nos crea problemas para el desarrollo y el Mercosur”, incidió el presidente uruguayo sobre el devenir del bloque comercial que ambas naciones del Río de la Plata integran junto a Brasil, Paraguay, Venezuela y Bolivia. No obstante, Mujica señaló que eso no significa que Argentina “no haya hecho gestos”, porque, destacó “ha hecho muchos”, pero “tiene la imposición del modelo que asumió, y eso resulta contradictorio con la integración del Mercosur”, lamentó. “Alguna vez me he peleado con la presidenta argentina y difícilmente haya alguien que haya sido tan duro en una pelea como yo, pero no es cuestión de sacarse la bronca”, admitió el presidente uruguayo, tras indicar la importancia de cultivar una buena relación bilateral. efe Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – Última Hora Mujica y Rousseff ven en la matrícula común del Mercosur un avance en integración Fotografía cedida por la Presidencia de Uruguay hoy, sábado 28 de febrero de 2015, que muestra a la mandataria brasileña, Dilma Rousseff (d) y al saliente presidente uruguayo, José Mujica, mientras participan en una rueda de prensa en la estancia presiden Montevideo, 28 feb (EFE).- El presidente saliente de Uruguay, José Mujica, y la mandataria brasileña, Dilma Rousseff, coincidieron en que la matrícula vehicular común de los países del Mercosur, que hoy presentaron en la ciudad uruguaya de Colonia, supone un paso "importante" hacia una mayor integración regional. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social En un acto que tuvo lugar en la Estancia Presidencial de Anchorena, en Colonia, los presidentes presentaron la nueva matrícula del Mercosur con la que se empadronarán los vehículos de los países que conforman el bloque (Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela). "Ojalá que esta concreción abra la puerta a sucesivos gestos en común que tengamos que ir discutiendo hasta llegar, algún día, a debatir cuestiones económicas, siempre determinantes para un proceso de integración", dijo Mujica. El mandatario uruguayo, a escasas horas de entregar la Presidencia a Tabaré Vázquez, comentó que la integración es clave "en un mundo que se globaliza y en el que, paradójicamente", la región está "institucionalmente" muy fragmentada. Mujica se mostró, sin embargo, preocupado por el futuro del Mercosur, cuya implementación ve amenazada, según indicó, por "los localismos de los distintos municipios y países con organización federal". "Si podemos superar esas pequeñas dificultades estaremos más capacitados para transitar otras etapas, porque algún día tendremos que discutir hasta la política fiscal y cómo converge lo monetario", manifestó. Por su parte, Rousseff identificó la iniciativa como "un paso importante en el camino de la integración, que debe ser seguido de otros para que se pueda consolidar". "Se dio un primer acto y ahora hay que caminar hacia adelante", añadió la mandataria, que llegó hoy a Uruguay para asistir a la ceremonia de investidura de este domingo de Tabaré Vázquez. Uruguay será el primero que empadronará sus vehículos con la placa del Mercosur. "No me parece secundario identificar en una forma en común todos los vehículos que circulan en la región, pues puede ahorrar mucho trabajo y ser una señal de identidad interesante", sostuvo Mujica. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social La medida pretende mejorar la regulación del tránsito de vehículos por los países de la región, facilitar la movilidad y reforzar la institucionalidad, según señalaron desde la Oficina de Planeamiento y Presupuesto (OPP) de Uruguay. Previamente, Mujica y Rousseff inauguraron hoy el Parque Eólico Artilleros, en a la localidad uruguaya de Tarariras (Colonia). Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – ABC Color Stroessner tenía razón Por Jorge Rubiani Había sido. Porque cuando los demócratas del mundo se solidarizaban con los reclamos de justicia y libertad ausentes en el Paraguay en épocas del tirano, este o cualquiera de sus panegiristas la calificaban como una “intervención en los asuntos internos del país”. El mismo argumento que anteponen hoy los perseguidos políticos paraguayos de antes, cuando se omiten de manifestar condena alguna por los excesos del gobierno venezolano en contra de su pueblo. Olvidaron estos señores por lo visto, que hoy tienen cargos, fueros y responsabilidades, gracias a que en aquellos duros tiempos, la solidaridad internacional contribuyó también a la tarea de desgaste y desprestigio para el derrocamiento del tirano. Se olvidaron que cada manifestación de apoyo llegada entonces desde el exterior para los que luchaban por la conquista de sus libertades, desencadenaba un verdadero concurso de “solicitadas” y declaraciones públicas desde las huestes adictas al gobierno, justificando los desmanes y descalificando aquellas voces solidarias. Tanto como se motejaba a los opositores locales de “legionarios” o “antipatriotas” por ignorar la “paz y el progreso de la República”. Así era la cosa. ¡Y cuánto se valoraba aquel apoyo que trasponía la censura en momentos en que nuestras manifestaciones estudiantiles eran reprimidas por la policía; al mismo tiempo que las “huestes republicanas” excusaban aquella brutalidad, como lo hacen hoy en Venezuela el inefable Nicolás Maduro y su corte de chavistas. Solo cambiaron algunos nombres Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social y contextos –es cierto– pero se trata del mismo menoscabo al de pensamiento diferente, el mismo intento de disfrazar una democracia meramente formal y absolutamente deforme. La misma democracia “sin antichavistas” copiada de la “democracia sin comunismo” que padecimos nosotros. La misma intolerancia... mal que les pese a los que hoy se dicen izquierdistas por la común y exclusiva declamación de consignas “anti imperialistas”. La dictadura de Nicolás Maduro y el chavismo son de la misma catadura que la de Alfredo Stroessner y su “guardia urbana”, sus “macheteros de Santaní” o lo que inventara este para la represión de sus opositores. Se trata del mismo delirio de mediocridad que sostuvo a nuestro “tiranosaurio”. Haciendo notar –de paso– que si nosotros los paraguayos no nos merecíamos esos largos años de opresión, la patria de Rómulo Gallegos, de Arturo Uslar Pietri, de Andrés Eloy Blanco, no se merece a este troglodita que ocupa la primera magistratura de Venezuela por el exclusivo designio de su mentor: el no menos atrabiliario Hugo Chávez Frías. Que las luchas de Simón Bolívar por la libertad de América no tienen punto de comparación con “las gestas” de los que hacen escarnio de su sagrada memoria pretendiendo una emulación imposible con el patriota. Y esto, con el mismo interés oportunista y demagógico que la autoproclamación de Stroessner como “el continuador de la obra de los López”, o para adjudicársele el papel de “tercer reconstructor” o el predestinado para “reatar los hilos de la historia”. Para mayores similitudes entre el Paraguay de antes de 1989 y la Venezuela actual (ignoradas todas por nuestros demócratas), lo que ocurre en ese país es un calco de lo que tuvimos en el nuestro; desde las multitudes fanatizadas y teñidas de rojo/chavista, hasta el amedrentamiento a cualquier opuesto; desde la violencia bendecida de los adictos, a la calificación de subversivos al que manifieste su desacuerdo con el gobierno; desde la capacidad de vaticinar intentos de asesinato o adivinar golpes de Estado (para acentuar la represión o justificar sus propios fracasos) hasta la pauperización de cualquier Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social institución encargada de dirimir las diferencias o garantizar la libre expresión del pueblo. Desde el cierre de medios y persecución a periodistas críticos, hasta la virulencia verbal de parte de los medios oficiales hacia cualquiera que opinara diferente. Esos eran nuestros males y esos son los de la Venezuela actual. Las ideologías se han desdibujado tanto en la América de los tiempos democráticos, que parece prevalecer solamente la afinidad de gestos y palabras antes que la afirmación de ideales que motorizaron –desde siempre– las luchas civiles en pos de una convivencia decente. Y tal parece que algunos perseguidos de antaño, se olvidaron también de la coherencia: o, la clara correspondencia entre lo que se piensa, se dice y se hace. Valor que representa la exacta relación entre lo que sufrimos y la justicia que reclamamos por nuestros padecimientos. Porque si a nosotros nos arropó la solidaridad de extraños... será nuestra obligación moral extender la nuestra hacia quienes hoy sufren lo mismo. La distensión conceptual que hoy impide juzgar a Venezuela bajo las “cláusulas democráticas” del Mercosur, nos arroja la última y más grave similitud entre lo que sucede en aquel país y el Paraguay de Stroessner. Que la misma diabólica complicidad que prohijó aquella barbaridad llamada “Operativo Cóndor”, pretende hoy otorgar cómplice “cobertura” a los desmanes del “compañero Maduro”. Algunos diputados “petistas” ya inventaron el argumento de la “no intervención” en el Parlamento brasileño. En el nuestro, algunas bancadas se despacharon con lo mismo. Ahora solo falta que devolvamos a Venezuela a los que se refugiaron fuera de sus fronteras. Tal como antes... No hay dudas: Stroessner tenía razón. [email protected] Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – ABC Color Lo más importante Por Jesús Ruiz Nestosa SALAMANCA. Pensándolo bien, todas las cosas son “las más importantes” y no hay nada que sea menos importante que lo otro. Suena complicado, ¿verdad? Pero no hay trampa. Lo más importante depende para cada uno de una serie de circunstancias. Si voy caminando por la calle y piso una bosta fresca de vaca, y entro hasta el tobillo en esa masa verde, pastosa, maloliente, repugnante, lo más importante para mí, en ese momento, primero limpiarme, y luego tratar de encontrar a la vaca y también al dueño para armar el escándalo del siglo. Con un pie metido allí, poco puede importarme lo acordado en Minsk por cuatro superpotencias, ni la guerra de los islamitas asesinos ni los bombardeos en la ciudad de Debáltsevo. Esto de “lo más importante” es parecido a eso de “la gente dice” o “todo el mundo sabe”. No existe ni “la gente” ni “todo el mundo”. Sólo existen personas individuales que pueden decir tal o cual cosa y de lo que tienen que hacerse responsables si es que así lo exigen las circunstancias. Por lo tanto, tampoco existe “lo más importante” así en general y que lo engloba todo. Me vinieron estas ideas leyendo días atrás las declaraciones del diputado José Ledesma, secretario de la Comisión de Relaciones Exteriores en la Cámara Baja, cuando en una entrevista radial le preguntaron sobre lo que está ocurriendo en Venezuela y si se pensaba adoptar una posición. Siguiendo la ancestral costumbre de no responder directamente a lo que se le está preguntando para referirse a cualquier otra cosa, dijo que “hay Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social otras cuestiones más importantes en el sentido de cuidar y fijarse en las cosas que ocurren dentro del país” y que “esto es lo que verdaderamente importa”. No sé si al periodista se le ocurrió preguntarle cuáles son esas cosas que “ocurren en el país” y qué es “lo que verdaderamente importa”, porque de suceder cosas, suceden muchas: el equipo del Olimpia no está rindiendo lo que sus seguidores esperan, la Asociación Paraguaya de Fútbol está con problemas, la señora de Servín es dejada de lado en el momento en que el Estado reparte ayudas económicas, hay semáforos que no funcionan, en fin, suceden muchísimas cosas más y no se me ocurre cómo ordenarlas en orden de importancia. Si existe una comisión de Relaciones Exteriores en la Cámara de Diputados, pienso que lo lógico es que se ocupe de las cosas que suceden en el exterior, y no de las “cosas que ocurren dentro del país”. Si fuera así tendría que llamarse Comisión de Sucesos Interiores. Pero a tales declaraciones hay que agregarle que dijo que “Paraguay es un convidado de piedra dentro del bloque regional”. ¿Sabrá este buen señor de dónde viene el dicho y qué significa en realidad? Paraguay no es ningún convidado de piedra, como lo fue el Comendador que acababa de matar Don Juan Tenorio. Es miembro de todo derecho dentro del bloque en el que, además, fue maltratado y humillado por sus vecinos a los que terminamos apoyando para cargos en la OEA de acuerdo a una política exterior que resulta muy difícil de entender, por ser vaga, errática y poco convincente. También es difícil entender el tozudo interés que muestran muchos políticos y hasta jefes de Estado de seguir haciéndole la pelotilla a un gobierno como el de Nicolás Maduro, ni acercarse a un país que se va convirtiendo en un Estado fallido, como algunos de África, donde ninguna institución funciona o, directamente, ya ni siquiera existen. Con la inflación más alta del mundo (68,5 %) y el mayor índice de criminalidad mundial por atrás de Honduras, en este momento Venezuela no puede ofrecer absolutamente nada a nadie ya que en lugar de buscar y Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social aplicar medidas que solucionen el espantoso caos en que se encuentra sumergida, sus gobernantes se limitan a denunciar una apocalíptica conspiración internacional capitaneada por España, Colombia y Miami, sin que hayan ofrecido nunca ninguna prueba. En un artículo aparecido en la edición de “El País” del jueves último, el expresidente uruguayo Julio María Sanguinetti (1985-1990 y 1994-2000) expresa su desacuerdo por este silencio cómplice de los países latinoamericanos y recuerda la famosa cláusula del Mercosur que habla de “la plena vigencia de las instituciones democráticas” para agregar que ella le fue “aplicada arbitrariamente a Paraguay en junio de 2012”, mientras que ahora, ante una situación realmente grave, todos miran hacia otro lado. ¿O esto, para los diputados paraguayos, no es “tan” importante? [email protected] Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – ABC Color Argentina, traba mayor para el Mercosur Por EFE MONTEVIDEO. El presidente de Uruguay, José Mujica, afirmó que el anticuado modelo de política interna de Argentina, “típico de 1960” , crea problemas para el desarrollo del Mercosur , pese a que “ha hecho gestos” para mejorar la integración. “Argentina está metida en un proyecto, en mi opinión, muy cerrado, y eso tiene consecuencias en la región” , aseguró el veterano mandatario en una entrevista publicada hoy por el diario uruguayo El País. Al respecto, Mujica definió el proyecto político del país vecino como “ ípico de 1960, por tomar una fecha” , mientras que, a su juicio, Uruguay se encuentra “en la época de la integración”. “Creo que esa política interna de la Argentina nos crea problemas para el desarrollo y el Mercosur” , incidió el presidente uruguayo sobre el devenir del bloque comercial que ambas naciones del Río de la Plata integran junto a Brasil, Paraguay, Venezuela y Bolivia. No obstante, Mujica señaló que eso no significa que Argentina “no haya hecho gestos” , porque, destacó “ha hecho muchos” , pero “tiene la imposición del modelo que asumió, y eso resulta contradictorio con la integración del Mercosur” , lamentó. “Tampoco me puedo colocar en un plano neutral. Yo soy de los que cuando Argentina juega con Alemania soy hincha de la Argentina” , explicó el mandatario uruguayo, quien aseguró hacerle “una crítica en familia” . Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Así, admitió haber aprendido que “cuando a Argentina le va bien” , a Uruguay le “va mejor”,, aunque “mucho uruguayo torpe que no se da cuenta de eso”, censuró. Mujica, quien el próximo domingo termina su mandato, trabajó durante los últimos cinco años en mejorar la relación bilateral con Argentina y desactivó la mayor crisis entre ambos países en varias décadas iniciada en 2006 por la instalación de una planta papelera en un río fronterizo. “Alguna vez me he peleado con la presidenta argentina y difícilmente haya alguien que haya sido tan duro en una pelea como yo, pero no es cuestión de sacarse la bronca”, admitió el presidente uruguayo, tras indicar la importancia de cultivar una buena relación bilateral para no poner trabas al turismo de la costa uruguaya. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Paraguay – ABC Color Critican falta de postura en Diputados sobre Venezuela El diputado colorado Óscar Tuma criticó ayer a varios de sus colegas porque hasta el momento no quieren emitir una postura sobre la crítica situación que vive Venezuela. Indicó que los legisladores de izquierda sostienen que se incurriría en una “intromisión”. El jueves 5 de marzo, en la primera sesión ordinaria del año, se trataría el proyecto de declaración. Tuma había planteado en la sesión extraordinaria de la Cámara de Diputados del martes pasado emitir un proyecto de declaración acerca de la situación política en Venezuela y, en particular, exigió la libertad de “presos políticos”. La solicitud del legislador colorado se derivó finalmente a comisiones debido a que, por norma, no es posible aprobar este tipo de proyectos en sesiones extraordinarias. “Solicitamos la liberación de los presos políticos de Venezuela (…) Es un mensaje unánime de la comunidad internacional”, expresó Tuma durante el debate generado en torno a su propuesta. La diputada de izquierda Rocío Casco (Avanza País), cuestionó el planteamiento de Tuma al decir que la declaración de Diputados sería algo completamente “innecesario e imprudente”. Para ella, la verdadera razón de este proyecto es el “sesgo ideológico” en torno a Venezuela. Agregó también que se estaría incurriendo en una “intromisión en los asuntos internos”. Tuma recordó nuevamente ayer que la declaración del Poder Legislativo no representa ninguna intromisión como quiere hacer creer Casco porque el Congreso es una institución política. Indicó que al Ejecutivo le cabe ser más cauteloso porque maneja las relaciones internacionales. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social “Perdió oportunidad” Tuma lamentó que la Cámara de Diputados de Paraguay perdió la brillante oportunidad de ser el primer cuerpo legislativo en manifestarse en el Mercosur sobre Venezuela. Indicó que el Congreso de Brasil le ganó de mano a los demás socios de la región al aprobar el miércoles una moción de repudio a la actuación del Gobierno de Venezuela por el “quebrantamiento de los principios democráticos, con ofensas a las libertades individuales y al debido proceso”. Cancillería espera El canciller Eladio Loizaga declaró ayer a la mañana a la 780 AM que Paraguay “está preocupado” por la situación de Venezuela, pero indicó que esperará el informe de los ministros de Relaciones Exteriores de Brasil, Ecuador y Colombia para emitir una postura oficial como bloque sudamericano. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Uruguay – El País "Vamos a bajarle los decibeles" Paula Barquet / Gonzalo Terra Una retirada en paz. Para los últimos días de su presidencia José Mujica elige reconocer errores y relativizar sus discursos. Pide que se le "bajen los decibeles" a sus afirmaciones polémicas. Reivindica las diferencias entre clases sociales pero no quiere "dramatizar" con eso. Su apuesta es a la conciliación. En su chacra, sentado en un banco de plaza que le regaló una cooperativa de trabajo, el presidente José Mujica recibe a El País. Es miércoles por la mañana. Se lo ve relajado pero cansado. Su discurso también parece sufrir la fatiga. Se le pregunta sobre su prédica sobre la lucha de clases y pide que se hable de "diferencias" de clase para "bajar los decibeles". También aclara que "lo político por encima de lo jurídico" fue una figura teórica y admite que en la práctica sería "una barbaridad". Culpa a su forma de hablar. Mujica se despide y retorna a un tono conciliador. Pero no da tregua y se prepara para seguir en campaña para que su esposa Lucía Topolansky llegue a la intendencia. Anuncia que promoverá la reforma constitucional en la trinchera del Senado. -En estos cinco años surgieron temas sobre los que usted no había hecho énfasis a lo largo de su carrera política: marihuana, matrimonio homosexual y otra serie de leyes que consagraron derechos. ¿Cómo llegaron a ser una prioridad? -Yo tengo que confesar: eso que se llama la agenda social, en mi forma de pensar, tal vez por veterano y hasta por "conservador", no es central. A ver, el hombre de color que tiene problemas, es pobre. Si es rico ya no tiene tanto problema. El homosexual tiene problemas también si es pobre. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Es decir, la lucha de clases, en mi humilde manera de pensar, sigue siendo el dibujo que está en la base de la sociedad y no deberíamos sumarlo con otras agendas que si bien son importantes, son relativamente más secundarias. Con esa salvedad, es evidente que estas cuestiones de la agenda social están motivando enormemente a la gente joven del Frente y de Uruguay. Y uno tiene que percibirlo. -¿Hubiera preferido concentrar el debate en otros temas? -No sé. No hacemos lo que queremos, hacemos lo que podemos. Uno tiene que ser sensible a los problemas que plantea el entorno social de la gente. -Muchas cosas le quedaron en el tintero: mejora de la educación, puerto de aguas profundas, ferrocarril. En comparación con el primer gobierno de Tabaré Vázquez el suyo ha tenido muchos problemas de gestión. ¿A qué lo atribuye? -Primero, yo en política sacaría la palabra gestión. La gestión es para los empresarios, porque si esto fuera gestionar, vamos a buscar al gerente de Conaprole y lo ponemos al frente del país. Esto no es una estancia, no es una fábrica. Por eso la política es un arte, sin que por ello se desprecie a la ciencia. Pero acepto. Es probable que? Yo no me propuse nunca ser presidente. Tuve que agarrar esta changa porque si no ganaba (Luis Alberto) Lacalle. Si lo dejábamos ganaba él. ¿Por qué? Porque las elecciones que yo gané las definió un grupo de blancos que a él no lo bancaban y a mí sí. Por una realidad política me metí en esta changa. Si no, ni se me pasaba por la cabeza. Yo soy muy libertario. Soy contestatario. Soy otra cosa y las naciones necesitan presidentes para la foto, con cara de estatua. -¿Sus problemas de gestión pasan por la gente de la que se rodeó? -Y a veces la chamboneamos, nos equivocamos. Elegimos estupenda gente como personas pero se los fumaron por buenos. Nos pasó en Salud Pública (N. de R.: se refiere a Mario Córdoba, expresidente de ASSE). En la Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social enseñanza tuvimos que dar un golpe de Estado. Nosotros queríamos llevar un proyecto de libertad y autonomía de UTU, que se desarrollaran y apuntaran a futuras universidades tecnológicas. Nuestra fuerza no lo llevó, la oposición tampoco. El país necesita acentuar la enseñanza tecnológica. Por lo menos como etapa, y sobre todo en el interior. -¿A qué se refiere con "golpe de Estado"? -Y sí, agarramos a la gente que estaba dirigiendo la UTU y la pusimos al frente del Codicen. No le pudimos dar la autonomía y la libertad, pero le dimos un pedazo de poder. Nos dieron como premio consuelo la UTEC, que la votaron por unanimidad. Pero fue un premio consuelo. Yo quiero señalar que la enseñanza es muy importante; el conocimiento lo es. Pero más importante es el rumbo que hay atrás, y eso lo dan los valores. Y ahí me parece que es donde tenemos que pelear todos los uruguayos, no es un problema del Frente o del gobierno. Tenemos problemas de valores cada vez más fuertes: cada vez estamos más ricos, cada vez queremos más cosas, pero tenemos una crisis de valores. -Los valores y la educación tienen mucho que ver con la prosperidad. ¿Conoce algún pobre que haya salido de pobre solo con ayuda estatal? -No, no. Por supuesto. La pobreza es un cuadro espiritual y mental. Lo puedo superar estadísticamente en el campo de los ingresos, pero el ser humano puede tener severas limitaciones y se me puede caer en cualquier momento. Por un lado uno se puede sentir orgulloso porque disminuyó mucho la pobreza estadística y la indigencia. Y por otro lado se puede sentir triste porque este país no es para tener pobres e indigentes. Es bueno que nos acordemos de las dos partes. Creo que hay mucho que laburar en eso, y yo siento que es una deuda. -Usted aspira al socialismo. ¿Para usted Vázquez puede llegar a ser un retroceso? -No, mire, yo parto de la base, como teoría, de que no se puede construir una sociedad mejor a partir de una sociedad pobre. El país se tiene que Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social desarrollar. No porque a partir del desarrollo vaya a ir en línea recta hacia una sociedad mejor. Puede ser una sociedad mucho más rica y muy venenosa. Pero creo que los recursos económicos y, sobre todo, la masificación de la cultura y del conocimiento, son condiciones para una sociedad mejor. Ese intento de crear socialismo a partir de sociedades pobres y todo lo demás, la historia porfiadamente demuestra exactamente lo contrario. Más cerca del socialismo están países como Noruega o como Suecia, mucho más. Entonces yo no le voy a poner piedras en la rueda a una etapa del Uruguay que tiene que desarrollarse. Y tengo la permeabilidad de no meterme a sustituir lo que no puedo sustituir porque no tengo con qué. ¿Ustedes no se dan cuenta de que el ministro de Agricultura es un empresario que puse yo? A un sector clave de la economía uruguaya, por la incidencia y la capacidad de exportar, le puse uno de ellos. Y es medio de izquierda, pero no deja de ser un empresario. Para que encaje. Porque si le pongo uno de los muy rengos de izquierda de los míos, van a estar desconfiados como caballo de tuerto, y los tipos tienen que trabajar con confianza porque yo no tengo nada para sustituirlos. Puedo tirar la bronca para la concentración de la riqueza, o que no quieran pagar impuestos, pero sé perfectamente que tienen que cumplir un papel histórico en un país que es agroexportador. Y si me dedico a ponerles palos en la rueda, lo único que voy a trancar es el desarrollo del país. Entonces, soy un tipo de izquierda pero no masco tuerca. Más bien soy un hombre de izquierda en la forma de vivir. -Usted se va al Parlamento ahora y tiene ahí una bancada muy fuerte. -Tengo, sí. -Hace un rato decía que agarró la "changa" de presidente para que el proyecto de izquierda siguiera avanzando. La gente que usted identifica como "la barra" no tiene un 100% de coincidencias con Vázquez en lo que es su modelo de sociedad y el rumbo económico. ¿Cuál va a ser su papel en el Parlamento? Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social -No, no, no. El barco puede tener tablas que son distintas pero hay que intentar que navegue lo más posible. Si no, lo único que hay son los pedazos. No solo como Frente, sino como país. Yo voy a respaldar al gobierno. Ahora, no voy a respaldar como un soldado que dice amén. Alguna opinión voy a tener y alguna cosa... Pero como tiene que ser un político: un negociador. Mucho más en el Uruguay. Más que confrontador debe ser negociador. Entonces yo voy a respaldar a mi compañero en sus responsabilidades de gobierno. Sí, desde luego que tenemos diferencias. Él es un oncólogo brillante, dicen que es masón. Yo soy medio libertario? Pero bueno, ta. -Nos dijo que el problema de fondo es la lucha de clases. Hace unos años, ante empresarios en el Conrad, no mencionó el discurso de la lucha de clases. ¿Por qué lo retoma ahora? -No es la lucha de clases, es la diferencia entre clases. La lucha de clases puede ser opinable. Es la tendencia a la desigualdad acentuada que existe en nuestra sociedad y nos crea la peor fantasía de nuestras definiciones jurídicas: los ciudadanos son iguales ante la ley. Sí, sí. Si tenés un abogado que te puede defender. Sabemos que las diferencias materiales crean desigualdades sociales, no hay caso. No hay que tomarse con dolor las diferencias de clase. No creo que haya que tener odio con nadie. Yo me siento orgulloso de pertenecer por convicción a los sectores humildes de la sociedad. Me siento feliz, integrado. Aquellos que buscan la felicidad teniendo mucha plata están locos. -Pero habló de lucha de clases y se refiere a la propiedad de los medios de producción y del antagonismo entre capital y trabajo. Usted decía "el Fondes es una velita prendida al socialismo". Cuando pone sobre la mesa que el problema es de clase ¿es porque vislumbra una sociedad en la que los medios de producción estén colectivizados? -No, estoy de vuelta con lo que pensaba hace 50 años con respecto a esto. Yo no creo en ningún Estado avasallante, que se imponga y que se apropie de todo. Es el mejor camino para tener otra clase de burocracia que nos Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social ponga reglamento para todo. No, no tengo nada que ver con eso. Prefiero coexistir con la actividad privada siglos. Se puede perfectamente tener una parte de la economía autogestionada y otra parte no. Y me parece que hay un largo camino así. Lo peor de todo es no laburar o caer en lo del perro del hortelano, que no come ni dejar comer. ¿Porque no me gusta el capitalismo no lo hagas vos? ¡No seas malo! Eso es ridículo. El capitalismo es una cultura, es una bruta formación y ha desatado una civilización que tiene enormes defectos pero nos da, nada más y nada menos, que 40 años más de vida promedio que lo que hacía hace un siglo. ¿Qué te parece? Entonces, no es como para poner en una bolsa y decir "todo esto lo tiro a la basura". Ese es un esquema infantil. Si mis palabras son duras, con respecto a eso, vamos a bajarle los decibeles. Creo que las clases sociales existen, están, pero tampoco hay que hacer un drama con eso. -Dice que no hay que hacer drama con el tema de las clases sociales, pero su discurso cuando inició el gobierno era más centrado y tolerante que lo que le hemos escuchado últimamente. Ha hecho discursos fuertes contra las clases altas, la oposición, la Justicia, los medios. ¿A qué se debe? ¿A dónde quiere ir? -No estoy intentando nada, yo estoy diciendo lo que pienso. Pero la verdad es compleja. El Derecho varía de acuerdo a los cambios históricos, las relaciones de clases. Toda revolución y esto fue lo que dije en algún momento, pero me lo agarraron con espíritu estudiantil una vez que se concreta es una fuente de Derecho, crea un ordenamiento jurídico en determinado sentido, y después se atiene a ese ordenamiento. Cuando pasa el tiempo se producen cambios en la sociedad y empiezan a haber incongruencias entre lo que jurídicamente se afirmó en el pasado y lo que está pasando en la realidad, y viene una época de cambio jurídico. ¿Cuántas veces habremos cambiado nuestra Constitución? ¿Y cuánto la cambiaremos? Entonces lo político está por encima de lo jurídico en el sentido estratégico del ordenamiento. En el diario vivir tenemos que tener normas jurídicas a las que atenernos porque si no, sería el caos. Nos matamos entre nosotros. Convengamos que estos niveles existen porque Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social si no, no habría revolución ni cambio. Estaríamos como en la época de los reyes o de los señores feudales. Y estamos en la época de las repúblicas. - Igualmente, haber dicho que lo político está por encima de lo jurídico es muy fuerte. Bajo esa consigna se hicieron muchas barbaridades. - Sí..., exactamente. Si usted lo agarra en la de todos los días es una barbaridad. Pero lo jurídico lo inventamos los hombres para poder convivir. -Es el fin por encima de los medios. -Sí... Yo pienso que? Es posible que mi lenguaje? Pero ¿por qué tenemos miedo de llamar a las cosas como son? ¿Por qué no aceptamos que existen clases sociales, y que hay diferencias? -Que existan clases sociales es un hecho objetivo. Que el Poder Judicial esté para defender las clases sociales altas ya es una valoración que, en definitiva, puede generar un imaginario negativo sobre la institucionalidad? -No creo que sea el Poder Judicial. No es el Poder Judicial. Pero es evidente que una parte de la estructura jurídica le da un nivel de garantía al statu quo muy importante. Y los jueces se van a mover con ese ordenamiento jurídico; no es una cuestión de que los tipos tengan responsabilidad personal. -Entonces lo suyo es contra la Constitución, porque el ICIR se lo frenan por la Constitución. -Justamente, ¡y yo lo tengo que aceptar! Y estoy en contra de lo que dice la Constitución, ¡pero me la tengo que bancar! -Entonces la Suprema Corte lo que hace es aplicar la Constitución. No son los señores de la Suprema Corte los malos. -Desde luego. Pero es la Constitución la que defiende el statu quo. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social -Ahora va al Senado y tiene los votos de un buen número de legisladores. -¡Y tengo para pelearla, claro! Me parece que es de las cosas que ameritan cambios. Pero tampoco puedo caer en llevarme el país por delante. -Países de la región han llegado a un nivel de confrontación social muy alto y también han iniciado caminos de reforma constitucional. -No, no, de mi parte eso no lo van a ver porque eso es entrar de aprendiz de brujo. Yo tengo problema con los sueldos de los jueces pero hasta estoy dispuesto a buscar caminos de negociación. Pero se me portaron como una corporación. La Justicia puede tener defectos, pero pobres de nosotros si no tenemos a alguien que toque el pito. Y nunca debe estar en manos del Poder Ejecutivo. -¿La reforma constitucional va a ser su prioridad como legislador? -Le doy importancia, sí, pero no puedo internarme en una cosa así sin la fuerza política. Yo creo que es una herramienta importante a esta altura. Pero no para desangrar al país tampoco. Tuvimos un intento en el 92, ¿se acuerdan? -Pero iba en otro sentido. -El error fue que se les ocurrió ponerles sueldo a los ediles y ¡paf! Es notable nuestro pueblo, qué cosa bárbara. -¿Cuál cree usted que fue su mejor acierto y cuál su mayor error? -Piensa) ...El mayor acierto, eso que les decía respecto a la indigencia y la pobreza. Mejoró sustantivamente. O podría ser la política energética. Nuestro mayor error (vuelve a pensar unos segundos) confiar demasiado. Confiar demasiado en alguna gente buena. Se nos perturbó la cosa en algunos lugares importantes. Perdimos muchísimo tiempo y energía. Pero esto lo digo con el diario del lunes. Si lo hubiera visto antes no habría pasado, qué va a hacer. -Pensé que El País iba a apoyar el gobierno de Vázquez". Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Durante la entrevista hubo un momento en el que el presidente habló de los medios uruguayos, de la ley que aprobó para su regulación y opinó sobre el diario El País. Recordó que en un principio estaba negado a legislar sobre el tema y que llegó a decir que si le entregaban una ley de medios la tiraría a la basura. Ahora aclara que aquella fue una señal para su interna, porque mientras él "no tenía ni idea" del tema, otros estaban "sacando cosas para afuera" y causando "alarmismo" en vez de discutirlo en Presidencia. Después, sí, logró que lo "escucharan bastante" e incluso incidió en algún aspecto de la ley que se votó a fines de 2014. "El problema es dónde están los medios. Son empresas en un mundo que se mueve entre empresas. Entre otras cosas son un hecho económico, porque si no tienen una economía que los respalde, desaparecen. Y naturalmente eso va a influir en parte o tiende a influir. Como no puede ser pública la manutención de los medios de prensa, naturalmente que aquellos que entonan mejor con el sistema empresarial van a tener en general un mejor apoyo que aquellos que están en contra", dijo Mujica, y luego agregó: "No se me ofendan, pero sería ridículo si yo no les digo que hay gente que va a llevar avisos a El País, y si nosotros ponemos un diario no nos va a poner nada". Mujica reveló entonces que tenía otra expectativa del diario cuando el Frente Amplio llegó al poder. "Yo pensé que El País iba a apoyar al gobierno la primera vez, cuando ganó Vázquez. Apoyar no, tener una cierta bonhomía con el gobierno. Me equivoqué, me equivoqué, porque las clases sociales funcionan", señaló. Sin embargo, luego reconoció que de alguna manera su alta aprobación y popularidad relativizan el poder que tienen los medios. "Relativiza, es cierto. No es matemático. Y también hay que reconocer una resultante en general en el periodismo uruguayo de cierto margen de independencia que permite que haya una expresión bastante fuerte de las opiniones", consideró. "La política miserable" Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social -Una de sus prioridades cuando asumió el gobierno era encaminar la relación con Argentina, pero no parece que se haya logrado. ¿Cuál fue el error? -Yo creo que no hubo ningún error. Hubo una realidad difícil. El puente estaba cerrado cuando nosotros asumimos, pero estaba cerrada la financiación del Focem, que es una cosa tan o más importante que el puente, y la gente se olvida. Nosotros logramos destrabar eso. La interconexión pesada que tenemos terminada con Brasil, que nos permite traspasar para acá o para allá más de 500 mW, se hizo con plata del Focem. Y eso estaba bloqueado por la mala relación que teníamos con la Argentina. Pero naturalmente que la Argentina está metida en un proyecto, en mi opinión, muy cerrado, y eso tiene consecuencias en la región. Está como en un proyecto típico de 1960, por tomar una fecha. Y nosotros estamos en la época de la integración. Creo que esa política interna de la Argentina nos crea problemas para el desarrollo y el Mercosur. Eso no significa que la Argentina no haya hecho gestos; ha hecho muchos. Pero tiene la imposición del modelo que asumió, y eso resulta contradictorio con la integración del Mercosur. Tampoco me puedo colocar en un plano neutral. Yo soy de los que cuando Argentina juega con Alemania soy hincha de la Argentina. Le hago una crítica en familia, pero aprendí una cosa en la historia: cuando a Argentina le va bien, a nosotros nos va mejor. Hay mucho uruguayo torpe que no se da cuenta de eso. -Pero ese esfuerzo suyo no ha sido de ida y vuelta con el gobierno argentino. -Hemos tenido dificultades, yo lo reconozco, pero hemos tenido algunos logros. Con la otra política, la de cerrarnos a cal y canto? Ya la conocemos a esa política. La conocimos con Perón: seis años en los que no se podía ni venir a Uruguay. ¿Y qué nos pasó? ¿Cuál fue el beneficio que recibimos? ¡La muerte de toda la costa uruguaya! Yo tengo grabado eso porque lo viví. Entonces, ¿por qué negociar? Es nuestro camino. Con la Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social confrontación, de guapo, te podrás sacar la bronca pero resultados prácticos no conseguís ninguno. -Eso lo diferencia de Vázquez. -Y bueno, puede ser que sea una diferencia. Yo no puedo jugar con la comida de la gente que vive del turismo. No es sacarme la bronca, yo me como la bronca. Alguna vez me he peleado con la presidenta argentina y difícilmente haya alguien que haya sido tan duro en una pelea como yo, pero no es cuestión de sacarse la bronca. Pero bueno, vendrán otros mejores que lo harán mejor. -Usted ha dicho que su propia fuerza política le trancó algunas cosas. ¿Esa fue la verdadera oposición? -No, no, en general no. Tuvimos oposición en alguna cosa gruesa, dura. Lo de la UTEC me duele hasta ahora y me dolerá mientras viva, pero bueno, ta. La culpa es mía porque no soy especialista en educación y no tuve capacidad de convencerlos. Después tenemos otra oposición, que es la peor. Yo tuve la mejor relación posible con los intendentes. Ahora, hay gente mía que se me enojaba en el interior porque le daba una mano al intendente. Si no ayudamos al interior, caemos en esa chiquita. La gente de su propio partido, acá, de contra, cuestiona las decisiones que toman los intendentes. Nos pasó con las patentes. Es de lo peor porque es una oposición al país, habla de nuestra inmadurez. Es la política miserable. Me dan ganas de llorar. -Es una lógica que el Frente también utilizó cuando era oposición. -Sí, señor. Sí, señor. Yo también. Me hago cargo. Tenemos que tener un sentido político más adulto Mujica recibió a El País en su chacra de Rincón del Cerro. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Uruguay – El País El hombre monstruoso. José Mujica Por Miguel Arregui No habrá ninguno igual. Un hombre monstruoso, que ascendió casi sin ayuda desde los márgenes de la sociedad, se labró un buen lugar en la historia. Habló mucho e hizo poco, aunque no provocó cataclismos y fue estimulante. Es un gran ejemplo en la corta historia de la tolerancia. Tal vez esas sean algunas de las mejores cosas que se puedan decir de un gobernante. Las sociedades antiguas solían colocar a sus viejos sabios en órganos selectos a los que confiaban buena parte de su destino. Para integrar esos consejos tribales, que los romanos llamaron Senado, era preciso saber labrar la tierra y haber peleado, además de tener dos dedos de frente. Roma cayó cuando sus líderes compraron los cargos, regalaron el trigo y dejaron de tener hijos y de combatir. En los últimos años pareció que con José Mujica, un viejo agricultor y guerrillero, Uruguay ganó un gobernante más bien errático y se perdió un magnífico magistrado. Fue flexible, intuitivo, charlatán, componedor. Es probable que otros, empezando por su vicepresidente, Danilo Astori, podrían haber llevado mejor la agenda cotidiana del Estado. No fue un ejecutivo, ni un radical, ni un reformador. Hizo en el Poder Ejecutivo lo mismo que hizo siempre, desde sus orígenes en el Herrerismo hasta su larga odisea con los tupamaros: política. Hizo mucha política y poco de aquello que prometió al inicio de su gobierno: mejorar el sistema de enseñanza, reformar el Estado, recrear el Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social ferrocarril, reforzar la seguridad pública y profundizar la integración regional. Los hechos caminaron, porfiados, por sendas rutinarias. Algunos fracasos o empates de mala muerte pueden atribuirse, en todo o en parte, a causas ajenas a su voluntad y a las posibilidades del país. Es el caso de la inoperancia del Mercosur, por ejemplo. Otros fracasos fueron responsabilidades suyas y de su partido. Así, por ejemplo, la reforma del Estado, "la madre de todas las reformas" como la llamaron tanto Vázquez como él mismo, sigue estéril. Cuando Vázquez asumió el gobierno en 2005, el 6,3% de los uruguayos trabajaba en el Estado. En 2010, cuando arribó Mujica, ya eran el 7,64%, y ahora, cuando se va, están peligrosamente cerca del 9%. Es un porcentaje de funcionarios muy elevado según cualquier criterio. Pero gracias a ellos el Frente Amplio terminó de apropiarse del Estado uruguayo. Létat cest moi. Es más probable que el gobierno electrónico "los trámites vía Internet" acabe con los impedimentos burocráticos y libere por fin a los ciudadanos con mucho más vigor y rapidez que todas las acciones de los gobiernos juntas. Para su suerte, la economía uruguaya conoció desde 2003 un gran auge, como no se vivía desde 1944-1955. Hubo dinero para financiar la ampliación del Estado, ese "gordo al pedo" que Mujica desprecia pero que es tan útil para hacer política. El sistema de enseñanza público sigue siendo una llaga viva y vergonzante, pese a que cuenta cada vez con más dinero. Mujica pactó con los sindicatos de la enseñanza y con su propio partido una pax mediocris, apenas alterada por la creación de la Universidad Tecnológica, que hará lo que bien pudieron hacer la UTU o la Universidad de la República. La formación humanista de las elites uruguayas es tan fuerte, a la francesa, que resiste la enseñanza técnica y práctica al estilo de Nueva Zelanda. Entonces hay demasiados jóvenes con barniz pero sin herramientas y resentidos. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El puerto de aguas profundas en Rocha, proyecto que se discute desde fines del siglo XIX y al que Mujica se aferró como su mayor legado histórico, una creación que equivaldría incluso a fundar una nueva capital, naufragó entre el voluntarismo y los errores de cálculo. El presidente terminó ofreciendo el proyecto al Mercosur, gesto magnífico que es como ofrecérselo a nadie, porque Brasil y Argentina andan otros caminos. Claro que Mujica no fue un líder absoluto del Frente Amplio, como lo fue Tabaré Vázquez en su primera Presidencia, a quien todos siguieron en silencio en pos de llegar, por fin, al gobierno. El presidente saliente, surgido de un sector, el MPP, debió lidiar con una interna más compleja. Su personalidad, además, es diferente por completo: es desordenado, más componedor que caudillo, más abuelo rezongón que padre mandón. Su sinceridad y llaneza, mezcladas con mucha picardía y llevadas al plano internacional, lo convirtieron en una suerte de profeta alternativo. "Puede que el mundo no sepa dónde está Uruguay pero sabe quién es Pepe Mujica", comentó Joan Manuel Serrat el lunes 23. "Saben quién es el gordito campesino que gobierna en aquel país perdido". Mujica estimuló a muchas personas, desafió sus imaginaciones y conquistó las hasta entonces impenetrables trincheras de blancos y colorados en el interior del país, incluido Cerro Largo, uno de los últimos santuarios. Nadie como él para comunicar y seducir corazones y mentes. "Trato de resumir en imágenes", explicó hace unos cuantos años. "Me parece que las cosas importantes siempre son sencillas; en cambio, aquellas que no se pueden transmitir con sencillez, al fin de cuentas no son importantes". Nadie, o casi, se lo imaginaba presidente seis o siete años antes. Hasta 2008 el candidato frenteamplista cantado era Danilo Astori, delfín de Tabaré Vázquez, un hombre con el conocimiento y el physique pour le rôle. Sin embargo el gordito campesino, a caballo de su gran popularidad y porque es mejor combatir que temer, tejió alianzas inéditas y llevó a algunos de los viejos tupamaros, veteranos de cien derrotas, en una Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social suerte de revancha histórica, a muy burgueses cargos de gobierno. Pudo dejarse llevar por el resentimiento; ser un demagogo, inventar enemigos y partir el país en dos bandos, como hace cualquier aprendiz de autócrata. No lo hizo, aunque muchas veces habló mucho y en ocasiones ofendió de manera gratuita. Pepe Mujica ha sido un oráculo con aciertos dudosos, fuera de tiempo y de lugar; y han sido suyos todos los tiempos y lugares. No legó muchas cosas sino cierto vago ejemplo, una simpatía generalizada, una forma heterodoxa de ver las cosas. Su epitafio político bien podría ser, siguiendo a Albert Camus: "Un hombre monstruoso había crecido y se había formado sin ayuda y sin auxilio, en una orilla feliz y bajo la luz de las primeras mañanas del mundo (?). Tenía la seguridad de que conseguiría todo lo que quería y que nada, jamás, de este mundo le sería imposible, preparándose a encontrar su lugar en todas partes, porque no deseaba ningún lugar, sino sólo la alegría, los seres libres, la fuerza y todo lo que de bueno, de misterioso tiene la vida, y que no se compra ni se comprará jamás". Respeto a las reglas básicas de la economía y el arte de cobrar impuestos El gran auge de las materias primas, desde el petróleo a la soja y la carne, benefició a toda América Latina durante más de una década. Algunos Estados lo capitalizaron, al menos en parte: Uruguay, Chile, Perú, Colombia, Paraguay; en tanto otros, como Venezuela o Argentina, tiraron buena parte del capital por la ventana. El balance final parece poner a Brasil en una zona intermedia. Uno de los principales méritos del viejo tupamaro José Mujica, y de todo el Frente Amplio, el partido de gobierno, fue respetar las reglas básicas del capitalismo: no entorpecer la batahola de la economía e incluso estimularla. El Estado luego se encargaría de extraer una porción de la crema, vía impuestos, para sus planes de redistribución de riqueza -y crear cargos para los amigos. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El arte de cobrar impuestos consiste en desplumar la gallina sin matarla. El lenguaje de José Mujica, a veces poético, a veces chabacano, a veces descarnado, incluye altas cuotas de realpolitik. El 1° de marzo de 2010, cuando asumió la Presidencia, admitió que el Frente había aprendido que gobernar era más difícil de lo que pensaba, y que su gente no era inmune a la corrupción. Ya no se trataba sólo de que algunos pudieran meter la pata, sino que también metían la mano en la lata. "El partido lo resuelven quienes están en el centro, que son la mayoría" Durante el período de Mujica se avanzó mucho en las prestaciones socioeconómicas para los más desposeídos. Los altos impuestos y el Ministerio de Desarrollo Social contribuyeron a que la izquierda comenzara a perder pie en su electorado tradicional: la clase media-alta universitaria y citadina, y a cambio se afirmara en el feudo de sus rivales: las gentes modestas del suburbio y del interior. "El hombre tiene una cara conservadora y una de cambio; es parte de la condición humana. El hombre va a vivir con esa contradicción. "dijo a El País de España en abril de 2011. La cara conservadora, que tiene sus razones muy serias, porque no se puede vivir cambiando, cuando se hace crónica y cerrilmente cerrada, deja de ser conservadora y se hace reaccionaria. La cara de izquierda, cuando es tremendamente radical, se hace infantil. El Partido lo resuelven quienes están en el centro, que son la mayoría". También se quemaron etapas en materia de derechos: matrimonio igualitario, legalización del aborto y de la marihuana, entre otros asuntos. Pero, en buena medida, ese proceso sólo era cuestión de tiempo. Ese libreto de ampliación de derechos, de cuño liberal, fue escrito en Europa Occidental y América del Norte, como a principios del siglo XX lo fueron el voto femenino, la igualdad de derechos, la incorporación en masa de la mujer al mercado laboral o el divorcio. Las relaciones de José Mujica con el Estado Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El 1º de marzo de 2010, cuando asumió el gobierno, prometió "ortodoxia en la macroeconomía" y "heterodoxia atrevida en la micro". En suma: respetar las reglas del sistema aunque se reservase para sí algunos lujos experimentales, como los trozos de las empresas fundidas resucitadas, sin mucho éxito, a través de la asistencia con fondos públicos en lo que denominó Fondo de Desarrollo (Fondes). En septiembre de 2010, en una entrevista con la revista brasileña Veja, Mujica se manifestó contra el estatismo, una vieja vaca sagrada de la izquierda, que calificó como una opción superada que sólo fomenta la burocratización. Se apartó así de la izquierda tradicional y nacionalista de América Latina y recibió fuertes críticas. "Es grande la desilusión con nuestro presidente", dijo semanas más tarde el senador comunista Eduardo Lorier. Años después seguía con el tema. En mayo de 2014 dijo a un medio español: "En lo privado, si tú no funcionas, si no cuidas el trabajo, te echan. Y en lo público nadie te echa. Si pudiera cambiaría eso, pero no puedo. Yo soy socialista, pero no soy bobo". Sin embargo, durante su gobierno la plantilla de funcionarios públicos aumentó sensiblemente. También los emprendimientos públicos. Las empresas del Estado invirtieron más de lo que Economía quería y provocaron un aumento del déficit. El discurso de Mujica contra el Estado y su tamaño no guardó consonancia con su gestión. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Uruguay – El País Mirando al futuro GUILHERME CASARÕES Brasil y Uruguay viven hoy un momento de importantes cambios políticos y enfrentan desafíos internos similares, aunque en proporciones distintas. Preocupan a sus presidentes los pobres niveles educativos y la creciente inseguridad. Desde el punto de vista político, se puede decir que los desencuentros dentro del Frente Amplio, que obligarán al presidente Vázquez a apaciguar las tensiones entre las alas oficialistas tanto en el Legislativo como en el seno del Ejecutivo, no son tan diferentes de los que ocurren en Brasil. Todo esto hará que 2015 sea un año en que las preocupaciones domésticas dominen la agenda de los dos países. En tiempos así, es natural que la política exterior conozca cierta inercia y que los esfuerzos políticos se concentren en las situaciones más críticas.Creo, no obstante, que no se puede dar por hecho las buenas relaciones que tiene con Uruguay. Se engañan los que piensan que, desde la perspectiva brasileña, el vecino al sur es un socio poco estratégico. A pesar de las asimetrías naturales de la relación, Dilma Rousseff tendrá buenas razones, incluso en este año introspectivo, para acercarse a su homólogo uruguayo.La primera de ellas es que, a pesar de las fuertes críticas recibidas por su política exterior tímida y sin grandes éxitos diplomáticos, la presidenta brasileña mantuvo relaciones particularmente prósperas con Uruguay bajo la presidencia de José Pepe Mujica. En julio de 2012, los dos mandatarios firmaron un comunicado conjunto estableciendo un nuevo paradigma para las relaciones bilaterales. Las nuevas circunstancias no deberían cambiar este cuadro, sino crear incentivos para profundizarlo.Tampoco se debe olvidar que Uruguay es un socio imprescindible en el contexto del Mercosur. El bloque atraviesa una larga crisis, debida principalmente a los desencuentros entre sectores productivos de sus dos mayores economías. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Esto tuvo un impacto sobre los resultados comerciales, reducidos de 47 mil millones de dólares en 2011 a 37 mil millones en 2014. El reciente anuncio de que Brasil y Uruguay empezarán a realizar sus intercambios sin recurrir al dólar puede ser una salida para fortalecer el comercio intrarregional.Si la integración todavía subsiste, es mucho más por su significado político y estratégico más amplio, que hoy no se resume a un sentimiento difuso de solidaridad entre pueblos hermanos. El respeto a la democracia y la integración energética son temas que llaman a acciones robustas por parte de las diplomacias suramericanas. Con su liderazgo renovado, Brasil y Uruguay tienen condiciones privilegiadas para encabezar la gestión de la crisis venezolana y la adhesión definitiva de Bolivia al bloque.Además, los dos países sufren de problemas de infraestructura que podrían ser superados, por lo menos en parte, mediante acciones colectivas. Nuevamente, la cooperación regional es importante, para la cual existe el Fondo de Convergencia Estructural del Mercosur. Sin embargo, grandes pasos fueron tomados bilateralmente en los últimos tres años y son varios los proyectos de cooperación a lo largo de la frontera que deben ser desarrollados en los próximos años.Finalmente, las elecciones presidenciales argentinas son una ventana de oportunidad para refundar las relaciones tras el kirchnerismo. Es cierto que Brasil y Uruguay tienen intereses particulares con respecto a Argentina, pero lo que está al centro de sus relaciones son los flujos comerciales en el Mercosur y las perspectivas del bloque en el largo plazo.El experimentado Tabaré Vázquez tiene conciencia de la centralidad de las relaciones entre Brasil y Uruguay, de la misma manera que la presidenta Dilma y sus asesores más cercanos. No tendrán que dejar que los problemas internos desvíen la atención mutua de los grandes desafíos que se encuentran en el camino entre Brasilia y Montevideo. * Profesor de Relaciones Internacionales. Fundación Getulio Vargas Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Uruguay – El País "El gran desafío de Uruguay a futuro es apostar a la calidad" Lorenzo Caliendo El gran desafío de Uruguay es subirse a la ola de países que venden productos de alta calidad, y para eso deberá contar con una estructura de producción (mercado laboral flexible, infraestructura adecuada, capital humano capacitado), dijo a El País el economista Lorenzo Caliendo, uno de los expertos uruguayos más destacados en la materia, docente de la Universidad de Yale (Estados Unidos). "Ser productor de materia prima es una ventaja a largo plazo para Uruguay" El experto cree que Uruguay podría pagar altos costos a largo plazo si abandona el Mercosur, pero sostiene que el bloque regional es hoy un impedimento para que el país firme acuerdos de libre comercio con otros mercados. "¿Qué aspectos debe cuidar Uruguay a nivel macro? "Al día de hoy todo parece indicar que la economía uruguaya seguirá creciendo. En mi opinión, los aspectos a cuidar en este año son el impacto de una recesión prolongada en Brasil, la evolución decreciente en la caída del precio de la soja y otras materias primas, la deflación y el riesgo de recesión de la comunidad europea. "¿Cuáles cree que son los principales desafíos hacia el futuro para un país con las características de Uruguay, productor de materias primas y con un inexistente mercado interno? Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social "En el mundo globalizado en el cual vivimos el tamaño del mercado está restringido por las trabas al comercio y por los impedimentos a la transmisión de tecnologías entre países. A los tigres asiáticos les llevó solo una década poder pasar de ser economías agrícolas a economías industrializadas, mientras que para Inglaterra y Estados Unidos el proceso de industrialización fue mucho más lento. La gran diferencia hoy es la velocidad en la cual las ideas y nuevas tecnologías son difundidas entre los países. El desafío fundamental es tener una estructura de producción (un mercado laboral flexible, infraestructura adecuada, capital humano calificado) para poder adaptarse rápido a los nuevos tiempos. Ser productor de materias primas lo veo como una de las grandes ventajas comparativas de largo plazo para la economía uruguaya, siempre cuando vaya complementado con mejoras tecnológicas en la producción y más valor agregado. Es una idea arcaica pensar que si un país es productor de materias primas está relegado completamente a toda posibilidad de desarrollo económico e industrial. Por ejemplo, en la actualidad las materias primas son productos. No es, ni vale, lo mismo un kilo de carne de ganado alimentado a pradera natural que a maíz, ni las frutas y verduras orgánicas que las no orgánicas. Hay una tendencia creciente al consumo de alimentos de alta calidad, orgánicos, y consumidores alrededor del mundo están dispuestos a pagar una prima por este tipo de productos. El gran desafío es poder subirse a esta ola. "¿Cómo puede impactar en Uruguay el aumento de la tasa de interés en Estados Unidos en la recepción de inversión extranjera? "Un aumento de las tasas de interés en Estados Unidos incrementará el retorno de invertir en el mercado financiero de ese país, por lo que deberíamos observar cierta caída en los flujos de capitales hacia Uruguay y otras economías emergentes. Es importante tener en mente que si Estados Unidos decide subir las tasas es porque la economía norteamericana continua fortaleciéndose, lo cual siempre es buena noticia para Uruguay y el resto del mundo. El impacto en Uruguay estará sujeto a Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social cómo Brasil, China y Europa reaccionen a esta suba de tasas y cómo el retorno de la inversión en Uruguay evolucione en los próximos años. "¿Sigue siendo el Mercosur una opción viable para Uruguay? "La importancia relativa del comercio intra-Mercosur para Uruguay ha disminuido. En 1994, el año en el que se firmó el Protocolo de Ouro Preto, más del 40% de las exportaciones y casi un 50% de las importaciones de Uruguay eran con miembros del Mercosur. Veinte años después, menos del 30% de las exportaciones y un 35% de las importaciones son con miembros del bloque (incluyendo a Venezuela). Todo parece indicar que esta tendencia no se revertirá en el mediano plazo dado que los tres mercados más grandes (Argentina, Brasil y Venezuela) se encuentran con dificultades para crecer. Dado esto, no es muy difícil argumentar que el Mercosur no funciona y que Uruguay debiera considerar otras opciones. Pero la realidad es que abandonar puede llegar a ser una decisión costosa a largo plazo. Uno de los factores importantes que determinan la intensidad en las relaciones comerciales entre los países es la distancia entre ellos, y en este sentido Argentina y Brasil siempre van a ser mercados importantes para Uruguay. Abandonar implicaría distanciarse de estos mercados y esto es solo ventajoso si concretamente nos acercamos a otros. El mayor impedimento para Uruguay de pertenecer al Mercosur es la imposibilidad de firmar unilateralmente tratados comerciales con otros países. Esto no es poca cosa, pero los aranceles son solo un componente de los costos totales al comercio de bienes. Existen muchos otros costos, como el tiempo de espera de las mercaderías en el puerto, inspecciones aleatorias de los productos exportados, costos de transportes internos, que se pueden disminuir con el fin de facilitar el comercio y reducir la distancia con el resto del mundo. Un ejemplo de una política encaminada en esta dirección es el decreto que posibilita la compra internacional de bienes de consumo por internet con un tope de 200 dólares. Se podría pensar en algo parecido para la compra de bienes intermedios. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social "Fuera del Mercosur, ¿qué estrategias puede seguir Uruguay para diversificar sus mercados? "En 2014 el principal proveedor de bienes al mercado uruguayo fue China con un 18,5% del total de las importaciones, seguida por Brasil (17%), la UE (14,8%), Argentina (12,7%), y Estados Unidos (9,4%). Similarmente, el principal destino de exportación fue Brasil con un 17,6%, seguido por China (13,3%), la UE (11,1%), Argentina (4,8%), y Estados Unidos (4,6%). Es decir, adentro del Mercosur, un 70% de las importaciones totales y un 50% de las exportaciones totales son con grupos de países localizados en distintos continentes del mundo. Afuera del Mercosur, la posibilidad de expandir mercados sería aún mayor y esa es la verdadera ganancia. "Los bloques se mueven: UE-Estados Unidos; el acuerdo Trans Pacífico involucra a países que representan el 40% de la economía global y Uruguay no participa; Australia, competidor de Uruguay en carnes y lácteos, firmó con China. ¿Uruguay no está pagando un costo por quedar adentro del Mercosur y amputarse la posibilidad de negociar TLC? "No solo Uruguay, todos los miembros del Mercosur estarán pagando un costo si no se suben a esta nueva ola de negociaciones. Para dar un ejemplo. En un estudio elaborado en 2006 en conjunto con el economista Fernando Parro (Federal Reserve Board) encontramos que si el Mercosur firmase un TLC con Estados Unidos todos ganarían. El más favorecido sería Uruguay donde los ingresos reales subirían un 5,6%. La gran razón de las ganancias para Uruguay se debe a que no solo le permitiría seguir comerciando con sus actuales socios, también tendría acceso a productos intermedios más baratos y la posibilidad de aumentar las exportaciones de los productos en los que tiene ventajas comparativas respecto a Estados Unidos. La gran oportunidad para Uruguay es facilitar el acceso de sus exportaciones a los grandes mercados. "Usted trabaja en un mundo académico de primer nivel mientras que en Uruguay se ha instalado un debate sobre los problemas de la educación. ¿Ha seguido ese debate? Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social "Creo que las condiciones están dadas, mayoría parlamentaria, conciencia colectiva del problema, un historial exitoso con el plan Ceibal, para que el presidente Tabaré Vázquez lleve a cabo una reforma a la educación que tanto parece necesitar Uruguay. PERFIL Economista y docente Lorenzo Caliendo, 39 años, es uruguayo, economista egresado de la Universidad Católica del Uruguay, donde obtuvo la Licenciatura de Economía de Empresas en 2003. Obtuvo su Maestría en la Universidad de Auckland (Nueva Zelanda) y se doctoró en la Universidad de Chicago (Estados Unidos). Es profesor titular en la Universidad de Yale (Estados Unidos) e investigador en la Cowles Foundation y The National Bureau of Economic Research. Fue investigador visitante en la Universidad de Princeton (Estados Unidos). Recibió el Premio Nacional de Economía 2007 (Academia Nacional de Economía) y 2010 (Raúl Trajtenberg). Caliendo tiene trabajos publicados sobre el Mercosur y el Nafta, entre otros temas de su especialidad. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Venezuela – El Nacional Venezuela asumió presidencia del Parlamento del Mercosur Saúl Ortega / EFE Saúl Ortega destacó que es la primera vez que un venezolano asume las riendas del organismo legislativo avn 27 de febrero 2015 - 07:14 pm El diputado venezolano Saúl Ortega asumió este jueves la presidencia del Parlamento del Mercado Común del Sur (Parlasur). Desde la instancia, Venezuela seguirá promoviendo el plan político de integración para continuar avanzando en los proyectos de unificación de la región como la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (Celac), la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) y la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (Alba). Tras recibir la presidencia del Parlasur, Ortega destacó que es la primera vez que un venezolano asume las riendas del organismo legislativo. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social "Es un momento importante que vive el Mercosur con sus altos y bajos. La presidencia de Venezuela se compromete a hacer el mayor esfuerzo en función de seguir apoyando el desarrollo y el éxito del Mercosur, este es un bloque de integración importantísimo para apuntalar los otros órganos que han venido naciendo, con más carácter político (…) El Mercosur tiene mucho que contribuir al desarrollo de la Unasur y la Celac", dijo, reseña el sitio web del Parlasur. El Parlamento del Mercado Común del Sur (Parlasur) es un bloque que representa a los pueblos de la región, sobre la base del respeto a la pluralidad ideológica y política. Está constituido por representantes de Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Venezuela – Telesur Canciller: Venezuela aboga por la solución pacífica de conflictos Delcy Rodríguez aseveró que los centros imperiales venden mentiras sobre Venezuela a través de los poderes hegemónicos mundiales. La ministra venezolana para Relaciones Exteriores, Delcy Rodríguez, destacó este domingo que en Venezuela se aboga por la solución pacífica de los conflictos en el mundo y destacó que varios “bloques regionales han expresado su apoyo a la patria de Bolívar”. Participando como invitada en el programa del periodista José Vicente Rangel, Rodríguez aseveró que los centros imperiales venden mentiras sobre Venezuela a través de los poderes hegemónicos mundiales, alineados para desatar una campaña feroz contra el país, con la finalidad de posicionarlo como aislado, “cuando la verdad es que es objeto de una guerra permanente”. Asimismo, Rodríguez expresó que Venezuela es un país antiimperialista y consideró que la masiva movilización que se realizó el sábado en Caracas es una muestra de ello. Convicción antiimperialista La diplomática destacó que Venezuela es un país con una gran convicción antiimperialista que no permite la intervención de potencias extranjeras en los asuntos internos."Aquí manda, gobierna, el pueblo de Venezuela y no potencias extranjeras", dijo. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social De igual manera, aseguró que Estados Unidos es un país marcado por la discriminación racial, donde se violan los Derechos Humanos de afrodescendientes y niños inmigrantes. También señaló que "Venezuela tiene el apoyo de importantes bloques regionales como la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (CELAC), la Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA), el Mercado Común del Sur (Mercosur), G-77 más China, los países no alineados; es prácticamente la mayoría del mundo". Finalmente, añadió que Venezuela debe jugar un papel importante en la defensa de las relaciones multilaterales pero siempre apegados a sus principios, y “en esa dirección vamos hacia un proceso de reforzamiento de la diplomacia bolivariana, y en este sentido el comandante Hugo Chávez nos dejó unos anillos de protección muy importantes". En contexto El pasado 12 de febrero, el presidente venezolano Nicolás Maduro denunció la desarticulación de un plan de Golpe de Estado gestado por la ultraderecha de ese país y financiado por el Gobierno de Estados Unidos. Muchos países han manifestado apoyo y solidaridad al gobierno de Nicolás Maduro y han rechazado las acciones injerencistas del gobierno norteamericano. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Venezuela – Telesur Rousseff y Mujica inauguran Parque Eólico Artilleros El complejo que consta de 31 aerogeneradores de un total de 65,1 megavatios, fue creado por empresas de ambos países. La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff y el saliente mandatario uruguayo, José Mujica, inauguraron este sábado el Parque Eólico Artilleros, en el departamento de Colonia (occidente de Uruguay). El complejo consta de 31 aerogeneradores de un total de 65,1 megavatios y se realizó con una inversión de 100 millones de dólares que fue ejecutada por las empresas estatales de electricidad Eletrobras y UTE. El director de la entidad uruguaya, Gonzalo Casaravilla, indicó que el parque eólico es parte de una asociación estratégica con miras a que ambas naciones tengan un sistema energético integrado. Por su parte, la mandataria de Brasil, destacó que este proyecto forma parte de una visión de colaboración entre su país y Uruguay y aseguró que “a partir de nuestras relaciones bilaterales intentamos hacer posible una mayor aproximación e integración entre nuestros países”. Asimismo, Mujica destacó la importancia de la voluntad política a la hora de lograr la integración regional y afirmó que “el triunfo depende de nosotros mismo y el fracaso también”. Posteriormente, Mujica y Rousseff también presentarán juntos la matrícula vehicular única para los países del Mercado Común del Sur (Mercosur): Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Rousseff, quien arribó a Uruguay para asistir el domingo a la investidura de Tabaré Vázquez, aseguró que las relaciones bilaterales se van a profundizar durante el mandato del nuevo presidente. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Venezuela – Telesur Venezuela asumió presidencia del Parlasur La toma de posesión se llevó a cabo el pasado jueves. Esta es la primera vez que un venezolano asume las riendas del organismo legislativo. El diputado venezolano Saúl Ortega asumió esta semana la presidencia del Parlamento del Mercado Común del Sur (Parlasur). Durante el acto de asunción, que se llevó a cabo el jueves, Ortega indicó que "es un momento importante que vive el Mercosur con sus altos y bajos". El nuevo representante del órgano legislativo que ya ha apoyado a Venezuela afirmó que su país "se compromete a hacer el mayor esfuerzo en función de seguir apoyando el desarrollo y el éxito del Mercosur" y recalcó que "este es un bloque de integración importantísimo para apuntalar los otros órganos que han venido naciendo, con más carácter político". "El Mercosur tiene mucho que contribuir al desarrollo de la Unasur (Unión de Naciones Suramericanas) y la Celac (Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños)", agregó. Esta es la primera vez que Venezuela encabeza la directiva del Parlasur. La asunción de Ortega se hizo un día antes de que diputados del Frente Para la Victoria (FPV), integrantes de la Comisión permanente del Mercosur, brindaran un importante respaldo al Gobierno Bolivariano de Venezuela, al presentar un comunicado de “solidaridad y apoyo” al pueblo venezolano y al presidente Nicolás Maduro. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social El Dato: El Parlamento del Mercado Común del Sur (Parlasur) es un bloque que representa a los pueblos de la región, sobre la base del respeto a la pluralidad ideológica y política. Está constituido por representantes de Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y Venezuela. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Venezuela – Correo del Orinoco Dirigentes de partidos políticos europeos rechazan acciones injerencistas contra Venezuela “Es necesario que los partidos mayoritarios en Europa reconozcan que Venezuela está siguiendo y aplicando su sistema jurídico, con el fin de preservar sus garantías constitucionales para el bienestar de sus ciudadanos”, reza Dirigentes de partidos políticos europeos se pronunciaron, por medio de un documento, a favor del respeto a la soberanía de la República Bolivariana de Venezuela, rechazando a su vez la injerencia del Parlamento Europeo quien ha respaldado y promovido a facciones extremistas de la derecha venezolana a gestar acciones desestabilizadoras en la Patria de Bolívar. A continuación declaración integra: Nosotros, los abajo firmantes, queremos expresar nuestro rechazo a los ataques continuos y sistemáticos sufridos por Venezuela y el pueblo venezolano por parte de las instituciones de la Unión Europea. En los últimos cinco años, Venezuela ha sido el país latinoamericano que ha recibido más atención por parte del Parlamento Europeo, siendo el centro de hasta seis debates sobre supuestas violaciones a los derechos humanos, la democracia y el Estado de Derecho. En lugar de promover y construir una relación sana y respetuosa con Venezuela, el Parlamento Europeo se ha acercado al país interfiriendo con sus asuntos internos con el objetivo de cambiar su gobierno legítimo y constitucional. Los partidos políticos mayoritarios de esta cámara se han alineado con las facciones más extremistas de la oposición venezolana, que participaron en Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social un plan para derrocar al gobierno del presidente Nicolás Maduro utilizando medios violentos. De este modo, promovieron un debate en la sesión plenaria apenas un día después de que el portavoz de la alta representante Mogherini publicara una declaración que claramente pretendía interferir en el proceso judicial contra el alcalde Antonio Ledezma. Aunque representado como víctima de una supuesta represión política sistemática, Ledezma fue, de hecho, legalmente detenido por su presunta participación en un plan para asesinar al Presidente y causar bajas civiles en actos públicos y edificios públicos con el uso de parte de la fuerza aérea. Mientras el portavoz de la alta representante destacó que el arresto se ha producido en un año de elecciones, queremos hacer hincapié en el hecho de que cada intento de interferir en Venezuela por parte de la UE ha tenido lugar, efectivamente, en años electorales, como la cronología de los debates urgentes de cámara demuestra. Al mismo tiempo, no podemos olvidar que esta no es la primera vez que la oposición coquetea con la idea de derrocar al Gobierno de Venezuela siguiendo métodos violentos e irregulares. Los intentos de golpe de Estado de 2002 y los ciclos de desestabilización en 2007 y 2014 están relacionados con la incapacidad de la oposición de obtener el apoyo del pueblo. En este escenario, las instituciones de la Unión Europea han optado por alinearse de un modo diferente al de algunos de los principales actores de la sociedad internacional. Considerando que las organizaciones y grupos como el G-77 + China, el Movimiento de Países No Alineados, Mercosur, ALBA, UNASUR y la CELAC han mostrado un enfoque respetuoso y equilibrado, la UE se desplaza, junto con Estados Unidos, hacia el aislamiento. Mientras el mundo transita hacia un orden multipolar caracterizado por la colaboración entre sujetos soberanos, la UE y sus principales fuerzas políticas siguen obstinadamente tratando de moldearlo según sus intereses. Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org PARLAMENTO DO MERCOSUL PARLAMENTO DEL MERCOSUR Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social Secretaria de Relaciones Institucionales y Comunicación Social Es necesario que los partidos mayoritarios en Europa reconozcan que Venezuela está siguiendo y aplicando su sistema jurídico, con el fin de preservar sus garantías constitucionales para el bienestar de sus ciudadanos; una aspiración que a la que no podría renunciar cualquiera que se considere así mismo un demócrata. Javier COUSO PERMUY (Izquierda Unida), Vice-Chair Committee on Foreign Affairs Marina ALBIOL GUZMÁN (Izquierda Unida), Vice-Chair of the Delegation to the Euro-Latin American Parliamentary Assambly Inês ZUBER (Partido Comunista Português) Emmanouil GLEZOS (Synaspismós Rizospastikís Aristerás – SYRIZA) Sabine LÖSING (Die Linke) João FERREIRA (Partido Comunista Português) Paloma LÓPEZ BERMEJO (Izquierda Unida) Josu JUARISTI ABAUNZ (Euskal Herria Bildu) Sofia SAKORAFA (Synaspismós Rizospastikís Aristerás – SYRIZA) Fabio DE MASI (Die Linke) Miguel VIEGAS (Partido Comunista Português) Lidia SENRA RODRÍGUEZ (Alternativa Galega de Esquerda) Stelios KOULOGLOU (Synaspismós Rizospastikís Aristerás – SYRIZA) Ángela VALLINA DE LA NOVAL (Izquierda Unida) Kostas CHRYSOGONOS (Synaspismós Rizospastikís Aristerás – SYRIZA) Fuente/ Prensa MPPRE Pablo de María 827 - Montevideo Uruguay - Tel: (598) 2410 9797 [email protected] www.parlamentodelmercosur.org