Subido por Nicolás Reyes

guia de muestreo en colectas

Anuncio
7
-
/"
NOMBRE ( S )
MATRICULA(S)
TELEFONO( S)
81335993
81336570
582-28-09
582-57-34
"
L e t i c i a Zendrero M o r e n o
t
i
Luis i i a n u i l Z a b a l e g u i Medina
r,
CARRERA: B i o l o g f a con a r e a de c o n c e n t r a c i d n on H i d r o b i o l o g f a .
L
P.
.
.
.
1
,..,
I
:.
.
/ - ~ ) ~h ;IC:
: ~ <~
.:' o .
TRIMESTRE LECTIVOZ 8 5 P .
f
i
"~
HORAS SEMANA: 20 horaa.
LUGAR DONDE SE LLEVARA A CABO1 MdXiCO, D.F.
c
!
FECHA DE INICIO: U l t i m a semana de mayo de 7985.
L
FECHA DE TERMINACIONt P r i m e r a aemana da D i c i e m b r e d e m ,
?
L
L
TUTOR INTERNO: B i o l . F r a n c i s c o C o n t r a r a a
r
n C n , Tiempo Completo, r e s p o n s a b l e d e l l a b o r a t o -
-L
Profesor A s o c i a d a
E.,
ria do OceanograPfa. Deipto. Z o o t e c n i a .
-
TITULO: Gufo'de Hue8treo en Lagunas C o a t e r a s .
I"-
t
e
/'
-.
$ i o l . Francisc.0
C o n t r e r a s E.
u
..
P
... .
..
,
*I,".._
.
.
,.
, ..,
-
-.-
.
UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA
UNIDAD IZTAPALA PA
(PROYECTO DE SERVICIO SOCIAL)
TUTOR:
BIOL.
FRANCISCO CONTRERAS E .
I
-
.%
. ..
.
<
. ,
MATRICULA
'.
.
L E T I C I A ZENDRERO MORENO
81335993
L U I S M. ZABALEGUI MEDINA
81336570
UAM-I/85
P.
.
.
,
.
,
,
,..
.,*-
.r
...., ,, , .~.,
_/”
.
,,.
.,.</,
. , ..,...
.-
JUST1FICACION:
Debido a l a gran i m p o r t a n c i a que e n c i e r r a n
l a s lagunas c o s t e r a s t a n t o desde e l punto de v i 2
t a o c o l ó g i c o como de au p o t e n c i a l econdnico pesquero,
sa desprende l a nocosidad de r e a l i z a r
es-
t u d i o s s i s t e m a t i c o s de eatoa cuerpos de agua par a su óptimo aprovachamianto.
La i d e a de hacer una Gufa de Mueatreo en Lo
gunas Coateras nace de l a necesidad de dar basas
a a q u e l l a s personae que
se i n i c i a n en e s t e campo
para P a a i l i t a r l e s l a r e e l i z a c i b n de proyectos de
i n v e s ~ t i g a c i b nen eatas dreas proporcionandolas
t 4 c n i c a s de muestreo adecuadas,
-
asf como dar a l -
t e r n a t i v a s ante l o s problomas más comunes que sa
pueden p r e s e n t a r e n l a comprensió’ri de l a dindmica de e s t o s cuerpos de agua.
Una de l a s p r i n c i p a l e s razones por l a s que
se pretende r e a l i z a r e s t e t r a b a j o es l a c a r e n c i a
de una p u b l i c a c i 4 n con e s t a s c a r a c t e r f s t i c a s y
-
que es Pundamental para e l conocimiento da l a a2
t r u c t u r a y Puncionamiento de eatoo sistemas que
eon t a n abundantes en n u e s t r o pais.
INTRODUCCI
ON:
Las lagunas costeras por s e r zonas de transicidn entre
e l ambiente marino y dulceacufcola, constituyen habitats muy
peculiares qua sa caracterizan por s e r trampas de nutrientes,
cualidad que l a s convierte en l o s sistemas acudticos mas productivos siendo estos l a base de gran ndmero de pesquerias de
importancia comercial para e l hombre que, a l no apreciar debL
damente su potencial, a menudo l a s ha c l a s i f i c a d o como Breas
deaprovistas de valor aptas dnicarnente pera v e r t i r en e l l e s
materiales de desecho (Odum, 1984).
Los sistemas lagunarea-estuarinos
-
son recutsos vallo--
s o e en cualquier l a t i t u d repreaentando, como se d i j o anterior
mente, Breas pesqueras extremadamente productivas qua, ademda
de s e r importantas en términos econbsicms, también l o son de2
de e l punto de v i s t a de l a calidad nutricional de l o s productoe que de e l l a s se extraen, por esto debe s e r una prioridad
e l entender, manejar y coneervar estas
do en Yaflez-Arancibia,
breas (Day,
menciona-
1978).
Las investigaciones cientfficas en este campo estdn
-
principalmente desarrolladas en otros p a i s e s en donde l e s coz
diciones cliadticas, origen geolbgico, vegetacibn circundante,
etc. de io8 sistemas lagunares l e s confieren ceracterfsticas
fiaicoqufsicaa peculiares diferentes a l a s presentes en l e s
lagunas costeras de nuestro pafs.
-
En Réxico e l estudio de sistamas lagunares costero8 es
relstivamente reciente por l o qua sa ha creado l a necesidad
de conocer wds a fondo estoa cuerpos de agua.
-
Esto r e v i s t e grdn importancia si consideramos que en
nuestro pafs existen aproximadamente 124 lagunas coateras (
-
-
Lankford, 1977) cubriendo un dree de 1 . 5 millones de hectdrea8 (Qrtit, 1975) en h a cuales 80 requiere de numerosas invez
tigacionea para poder caracterizarlas en cuanto a su eatructs
rs y funcionamiento y l o g r a r a s f e l aprobechamiento i n t e g r a l
y racional de astos recursos.
!
*
,
c
.~.*
..- .. , ..
,..,
... ...
,~
. ., . . ...
.~
ANTECEDENTES:
E n relacibn a otros trabajos realizados aobre a1 tema
no se tiene conocimiento de l a exiatencia de alguna publicación con e l enPoque qu8 se pretende dar n esta proyecto.
Solo existen algunas pubiic8ciones en l a s que se proporcionan metodologfas pera e l a n á l i s i s de l a calidad f i s i c z
qulmica del agua como son loa tr8bajos de Strickland y Par-sone ( 1 9 7 2 ) para aguas marinas y e l de Contreras (1984) en
-
81 que se mencionan t6cnicas modiPicadas para su aplicación
a ambientes estuarinos.
OBJETIVOS:
-
Recopilacibn de a8todoiogíaa mda uaualea aplicadas
-
a lagunas costeras.
-
Adecuación da l a s metodologias idbneas para su apli-
-
Determinacibn de l o a componentes nida relevantes en
.:.
cacibn en sstos aistemae.
l a estructura do l e s lagunas costeras.
-
Proposición do alternativas ante loa problemas ma8
comunes que se presentan en l a interpretacibn de l a
dinétnica da estos sistemas.
METDDOLOGIAi
Para l a r e a l i z a c i d n d e l p r o y e c t o sa p a r t i r á de l a r e o
p i l a c i d n de inPormacidn b i b l i o g r á P i c a sobre metodologfas más
comunes empleadas en lagunas coateras l a c u a l sa analizará y
r e l a c c i o n a r á a q u e l l a s que se considmren más apropiada8 y que
tengan un mayor grado de c o n P i a b i l i d a d .
E s t a Pase d e l t r a b a j o e s t a r á apoyada por l a axperion-c i a d e l L a b o r a t o r i o de Ocaanograffa a d q u i r i d a a t r a v e s da l o s
numeroso8 e s t u d i o s r e a l i f a d o 8 en lagunas c o s t e r a s mexicanas y
en e l t r a b a j o de l a b o r a t o r i o en e l que se pondrán en p r 6 c t i c a
l a s t 6 c n i c a s para v e r i f i c a r su c o n P i a b i l i d a d y de ser nacess-
r i o hacer l a s modiPicacione8 que sean p e r t i n e n t e s .
Basados en l a b i b l i o g r a p f a y en l o s datos obtenido8
-
por e l L a b o r a t o r i o do BceanograPfa s a a n a l i z a r á cuales son l o s
f a c t o r e s mas r e l e v a n t e s y que c a r a c t e r i z a n a una laguna coat:
r a para l a determinacidn de estacionas de muestre0 que spor--
.
t e n datos s i g n i f i c a t i v o s y que P a c i l i t e n l a i n t s r p r e t a o i d n de
l a dinámica d e l sistema.
Asf mismo se a n a l i z a r á c u a l e s son l o s problemas más c~
munes a l o s que 6e e n f r e n t a e l i n v e s t i g a d o r on i s i n t e r p r e t a c i t i n de l a i n P o r a a c i 6 n y sa darán p o s i b l e s s o l u c i o n e s que est a r a n s u j e t a s a comprobacibn.
La ü l t i m a Pase d e l p r o y e c t o c o n s i a t i r á en i n t e g r a r la
i n f o r m a c i d n para l a e i a b o r a c i b n d e l r e p o r t e final.
r
818LIOGRAFIA CITADñr
-
CONTRERAS, E.F.,
1984.
Manual de T i c n i c a a H i d r o b i o i é p i c a a . U n i v e r s i d a d Autbno
-
ma M e t r o p o l i t a n a ( I z t a p a l a p a ) ,
-
México,
150 pp.
' '*,
[email protected].,
,.
1977.
Lagoons o f Mexico. T h e i r o r i g i n and c l a a i f i c a -
Coa&l
tion. *.Estuarine
-
Proceaaes. E s t u a r i n e Research Fad2
r a t i o n eYF)nPerence, Galveston,
Texas.
Oct.
6-9,
1975.
:
r
Academic Q j e a a Inc. New York.
*.
-
ODUM,
E.P.,
.
pp.
182-21 5.
1984.?&;&
~ 6 0 l e Q f a .Ed.
ramericana,
Mdxico,
640 pp.
?
-
ORTIZ, F . , 1975.
La Pesca en
--c
l a c c i b n Te8
STRICKLARD, J.D.H.
-----
c
.
i
Ed. Fondo de C u l t u r a EconBAica.
a da1 Fondo, Mixico, 63 pp.
y T.P.
Parsons,
1968.
A Ranual o f Sea Watar Anaivaia.
da,
Otawa,
- YABEZ-ARAMCIBIA,
Co
Fiah. Res. Bd.
o f Cano
310 pp.
A., 1978.
Taxonomfa, E c o l o p f a y E s t r u c t u r a de i a a Coaunidadea
--
Peces en Lagunas Coateras con Bocas E f f n e r a a d e l Pacf-
P i c o de Mixico. Centro Cienc. d e l Mar y Limnol.
MBxico. Publ. Esp. 2:l-306.
.
UNA#,-
Luir 11 2301epui 1E.dJno.
Loticlo Zrrdrero Moreno.
ASESOR:
8iol. Fronchco CoMvwor E.
I
N
D
I
C
E
1
RESUMEN
.
I.
7
11.
t
111.
i
f
IV.
C '
1
.................
1.1. Antecedentes. . . . . . . . . . . . . . .
1.2. Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . .
4
5
1 . 3 . Metodologla
6
INTRODUCCION
...............
2
.............. 7
H I D R O L O G I A . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.1. Introducción. . . . . . . . . . . . . . . 1 1
3.2. Equipo de muestreo. . . . . . . . . . . . 1 1
3.3. Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
3 . 4 . Sallnidad . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4
3 . 5 . pH y Alcalinidad. . . . . . . . . . . . . 1 5
3 . 6 . Oxígeno D i s u e l t o . . . . . . . . . . . . . 20
3 . 7 . Materia Orgánica. . . . . . . . . . . . . 24
3 . 8 . Nutrientes. . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
3 . 9 . B i b l i o g r a f í a citada . . . . . . . . . . . 34
P L A N C T O N . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4 . 1 . Introduccibn. . . . . . . . . . . . . . . 38
4 . 2 . Equipo de muestreo. . . . . . . . . . . . 3 9
4 . 2 . 1 . Redes. . . . . . . . . . . . . . . 41
4 . 2 . 2 . B o t e l l a s . . . . . . . . . . . . . 48
4 . 2 . 3 . Bombas . . . . . . . . . . . . . . 50
DICESO DE MUESTRE0
4.3.
4.4.
4.5.
I
-
..
.... ......
59
58
58
60
60
64
66
67
68
69
69
72
73
74
77
. . . . . . . . . . . 81
B E N T Q S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
5 . 1 . Introducci6n. . . . . . . . . . . . . . . 91
5 . 2 . Equipo de muestreo. . . . . . . . . . . . 92
5.2.1. Dragas . . . . . . . . . . . . . . 93
5.2.2. Rastras. . . . . . . . . . . . . . 96
5 . 2 . 3 . Nucieadores. . . . . . . . . . . . 98
5 . 3 . Microbentos . . . . . . . . . . . . . . . 101
5.3.1. Obtencibn y procesamiento de muect r a s en Campo. . . . . . . . . . . 101
5 . 3 . 2 . Estudios c u a l i y cuantitativos . . 102
5 . 3 . 3 . Microfitobentos. . . . . . . . . . 103
5 . 3 . 4 . Producción primaria. . . . . . . . 104
5 . 4 . Meiobentos . . . . . . . . .
. . . . . 106
4.6.
V.
4.3.1. Estudios c u a l i t a t i v o s . . . . . . .
4 . 3 . 2 . Estudios cuantitativos . . . . . .
4 . 3 . 3 . Nanoplancton . . . . . . . . .
.
4 . 3 . 4 . Produccibn primaria. . . . . . . .
4.3.5. Clorofila. . . . . . . . . . . . .
Zooplancton (Obtencibn y procesamiento de
muestras en Campo). . . . . . . . . . . .
4 . 4 . 1 . Estudios c u a l i t a t i v o s . . . . . . .
4 . 4 . 2 . Estudios cuantitativos . . . . . .
4 . 4 . 3 . Producción secundaria. . . . . . .
A n á l i s i s de l a s muestras en Laboratorio .
4.5.1. identificación . . . . . . . . . .
4 . 5 . 2 . Conteo. . . . . . . . . . . . . .
4 . 5 . 3 . Biomasa. . . . . . . . . . . . . .
4 . 5 . 4 . C l o r o f i l a y Productividad. . . . .
Fitiplancton (Obtenci6n y procesamiento
de muestras en Campo)
B i b l i o g r a f í a citada
5.4.1.
5.5.
5.6.
5.7.
5.8.
VI.
VII.
Obtencidn y procesamiento de muest r a s en campo.
107
..........
5 . 4 . 2 . Estudios c u a l i y cuantitativos . . 1 0 8
Macrobentos . . . . . . . . . . . . . . . 109
5.5.1. Obtencidn y procesamiento de mues.
t r a s en campo. . . . . . . . . . . 1 0 9
5.5.2. Estudios c u a l i y cuantitativos . . 1 1 1
Produccidn Secundaria Bentdnica . . . . . 1 1 2
A n á l i s i s de l a s muestras en Laboratorio . 1 1 2
B i b l i o g r a f í a citada . . . . . . . . . . . 1 1 5
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122
6.1. Introducción. . . . . . . . . . . . . . . 1 2 2
6 . 2 . Equipo de muestreo. . . . . . . . . . . . 1 2 4
6.2.1. Redes. . . . . . . . . . . . . . . 124
6.2.2. Líneas y anzuelos. . . . . . . . . 1 2 8
6.2.3. Otros aparejos . . . . . . . . . . 130
6 . 3 . Obtención y procesamiento de muestras encampo.. . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 2
6 . 3 . 1 . Estudios c u a l i y cuantitativos . . 1 3 3
6 . 3 . 2 . A n á l i s i s estomacal . . . . . . . . 1 3 7
6 . 3 . 3 . A n á l i s i s gonádico. . . . . . . . . 138
6 . 4 . A n á l i s i s de l a s muestras en Laboratorio . 1 3 8
6 . 4 . 1 . A n á l i s i s estomacal . . . . . . . . 1 3 9
6 . 4 . 2 . A n á l i s i s gonádico. . . . . . . . . 1 4 2
6.5. B i b l i o g r a f í a . . . . . . . . . . . . . . . 1 4 5
BACTERIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151
7 . 1 . Introducción. . . . . . . . . . . . . . . 151
7 . 2 . Equipo de Muestreo. . . . . . . . . . . . 1 5 2
7 . 2 . 1 . Nucleadores. . . . . . . . . . . . 153
7 . 2 . 2 . Botellas . . . . . . . . . . . . . 1 5 3
7 . 3 . Bacterias en Agua (Obtención y procesa- miento de muestras en campo). . . . . . . 157
NECTON
......
Estudios cuantitativos . . . . . .
Bacterias en Sedimento
y proce
samiento de muestras en Campo). . . . . .
Estudios cualitativos. . . . . . .
Estudios cuantitativos . . . . . .
A n á l i s i s de l a s muestras en l a b o r a t o r i o .
Bacterias en agua. . . . . . . . .
Bacterias en Sedimento . . . . . .
Bibliografía. . . . . . . . . . . . . . .
1.3.1.
Estudios cualitativos.
1.3.2.
7.4.
7.5.
7.6.
1 58
1 59
(Obtention
161
1.4.1.
162
1.4.2.
165
165
1.5.1.
166
7.5.2.
167
174
DISCUSION
179
CONCLUSIONES
188
2
I
.-
INTRODUCCION.
Las lagunas costeras son masas de agua confina-
das sobre e l margen de l o s continentes, con su e j e ma-yor p a r a l e l o a l a l í n e a de costa, de poca profundidad,protegidas por algún t i p o de barrera -generaimente arenosa- y comunidadas con e l mar por medio de bocas que
-
pueden e s t a r efímera o permanentemente a b i e r t a s (Lank-ford, 1 9 7 7 ) .
Desde e l punto de v i s t a estríctamente ecol6gi-co, son considerados como ambientes a f i n e s a l o s estuar i o s (Margalef, 1 9 6 9 ) , debido a l a mezcla y difusidn de
l a s aguas dulces con aquellas aportadas por e l océano.
Las lagunas l i t o r a l e s constituyen ecosistemas
-
peculiares caracterizados por ser trampas de nutrientes,
cualidad que l a s convierte en l o s sistemas acuáticos
-
más productivos, siendo éstos l a base de gran ndmero de
pesquerías de importancia comercial para e l hombre, que
a l no apreciar debidamente su potencial, a menudo l a s
-
ha c l a s i f i c a d o como áreas desprovistas de v a l o r , aptasúnicamente para v e r t i r desechos (Odum, 1 9 8 4 ) .
Siendo México un país en donde existen 1 2 4 lagu
-
nas costeras aproximadamente (Lankford, 1 9 7 7 1 , cubriendo una superficie de 1 . 5 millones de hectáreas' ( O r t i z , -
1 9 7 5 1 , adquiere gran importancia e l conocimiento y comprensidn de los procesos ecoldgicos que se desarrollanen estos sistemas, ya que, muchos de e l l o s están siendo
afectados por fenómenos de contaminacidn, sobreexplota-
-
cien de sus recursos y modificacidn a r b i t r a r i a de su es
tructura natural, incrementándose ésto correlativamente
3
con e l progreso d e l p a i s (Cárdenas, 1 9 6 9 ) .
La f i n a l i d a d que se persigue con este trabajo,es dar bases a aquellas personas que se i n i c i a n en este
campo, proporcionando técnicas de muestre0 adecuadas,
a s í como a l t e r n a t i v a s ante l o s problemas más comunes
-
que se pueden presentar en l a comprensidn de l a dinámica de estos cuerpos de agua, f a c i l i t a n d o e l desarrollode proyectos de investigacidn.
4
ANTECEDENTES.
-
En relacidn a otros trabajos realizados sobre
-
e l tema, no se tiene conocimiento de l a existencia de
una publicaci6n con e l enfoque que s e l e ha dado a este
proyecto, encontrándose únicamente documentos referen-tes a metodologías de muestre0 aplicables a zonas epi--
-
continentales, como rlos y lagos o para regiones oceáni
cas, ademds de que en éstos no s e contempla en su total i d a d , l o s temas tratados en e l presente trabajo.
Sólo contadas publicaciones hacen menci6n a modificaciones de l a s técnicas para su aplicacidn en es-tuarios y lagunas costeras.
METODOLOGIA.
Para l a realizacidn del proyecto, se p a r t i d deuna recopilacidn de informacidn b i b l i o g r á f i c a sobre l a s
metodologías y equipo más cmunmente empleados en lagunas costeras, analizando y seleccionando aquellas que
-
se consideraron más apropiadas, haciendo notar su aplic a b i l i d a d , a s í c m o sus ventajas y desventajas.
Los resultados obtenidos en esta f a s e d e l trabg
j o , fueron corroboradas mediante una s e r i e de entrevistas r e a l i z a d a s con investigadores, dedicados a l estudio
laboratorio en e l -
de cada una de l a s dreas tratadas para obtener sus expe
r i e n c i a s , a s í como en e l trabajo de
que se pusieron en práctica algunas de l a s técnicas.
Finalmente, y basados en l a informacidn recabada, se analizaron cuáles son l o s factores más relevan-tes en l a estructura de una laguna costera para l a de-tenninacidn de estaciones de muestre0 que aporten datos
-
s i g n i f i c a t i v o s y f a c i l i t e n l a interpretacidn de l a diná
mica d e l sistema.
Ashismo, se determinaron alguno5 de
l o s problemas más comunes a l o s que se enfrenta e l in-vestigador en l a interpretacibn de l a información y sedan p o s i b l e s soluciones.
11.-
D I S E m DE MUESTREO.
Uno de los primeros problemas al que se enfrenta el investigador durante el reconocimiento y estudiode un sistema lagunar costero, y en general en el desarrollo de cualquier investigacibn, es la determinacibnde un esquema de distribucibn de estaciones de muestreo,
así como la periodicidad con que debe realizarse la toma de muestras si se desean conocer las variaciones ambientales y biolbgicas del sistema en el tiempo.
Se podría pensar que lo más adecuado para el rng
jor conocimiento del comportamiento de un cuerpo acuáti
co, es el llevar a cabo muestreos sobre un patrbn de es
taciones en el cual éstas sean muy numerosas y cercanas
entre s í , cubriendo la totalidad del área en estudio,
pero la mayoría de las veces, ésto no es posible por ra
zones de tiempo y costo, además de que, muchos de los
resultados obtenidos en estaciones contiguas, suelen
ser repetitivos, y por consiguiente, innecesarios.
-
-
-
En vista de lo anterior, un buen diseño de mues
treo, debe contemplar el mínimo de estaciones posible,de manera que, en cada una de ellas, estén reflejadas
perfectamente las principales características propias
de un área determinada, pero a la vez, teniendo cuidado
de que éstas no sean insuficientes, impidiendo así de-tectar los gradientes ambientales y biológicos que ri-gen el sistema.
-
-
..
..
. .
..
Para lograr este objetivo, en la determinacibndel esquema definitivo de estaciones, deben tomarse encuenta los siguientes puntos:
1 ) . Recopilación b i b l i o g r á f i c a y de experienc i a s adquiridas por otros investigadores
-
-
que hayan trabajado en e l área de estudio.
2).
I
comunicaciones -
I
Determinación de zonas de influencia que ca
racterizan a l sistema como
a l mar (bocas lagunares), aportes epicontinentales ( r í o s y arroyos), zonas de mezcla(áreas estuarinas o s a l o b r e s ) , presencia de
poblados o zonas industriales (drenajes),
-
vegetación circundante y sumergida (manglar e s , pastos marinos y otras comunidades),
-
entre l a s más importantes.
3 ) . Establecimiento de un patrón preliminar de-
estaciones con base en l o s puntos anterio-r e s , y en e l cual, es recomendable que és-tas sean relativamente abundantes, para p o ~
teriormente, poder seleccionar l a s más re-presentativas e i n t e g r a r e l esquema d e f i n i tivo.
4).
Realización de un muestreo prospectivo, ene l que se incluyan estudios fisicoqufmicos,
y en e l caso de bentos y bacterias, determi
nación de zonas de circulación y estanca-
-
miento de masas de agua ligadas directament e a l a oxigenacibn de éstas.
5 ) . Delimitación d e l esquema d e f i n i t i v o de esciones con base en l o s resultados obtenidos
-
en e l muestreo prospectivo, considerando
que éstas deben cruzar l a s i s o l í n e a s de d i s
I
9
tribucidn de propiedades ambientales y bloldgicas y que su distancia estará en funcidn de la magnitud del cambio en las carac
terísticas ambientales del área. Es aconse
jable que las estaciones sean fácilmente
identificables en el campo, mediante el establecimiento de puntos de referencia bienlocalizados y permanentes para evitar errores y dar mayor fluidez al muestreo.
-
-
6).
La frecuencia de muestreo en estaciones de-
-
rutina, dependerá del rítmo de cambio de
las propiedades del sistema, en relacidn al
tiempo. A s í pues, deben considerarse las
diferentes épocas climáticas (lluvias, es-tiaje, "Nortes", etc.) y los períodos de
abertura y cierre de barras, entre los factores más importantes. Es recomendable que
todos los muestreos se realicen sobre el
mismo patrón de estaciones, para obtener una mayor comparabilidad y facilidad en lainterpretación de los resultados.
-
-
7 ) . Por su naturaleza, las lagunas costeras,
-
además de cambios estacionales, presentan fluctuaciones diarias bien marcadas por accidn de las mareas. Esta peculiaridad, hace indispensable instalar estaciones de 24horas para conocer el intercambio que se es
tablece entre la laguna y los sistemas aledaños. Las estaciones se montan generaimen
te en las bocas de comunicacibn con el mar,
pudiéndose colocar también en desembocadu--
lo
ras de ríos, canales de comunicacidn entredos cuerpos lagunares o en cualquier otra
área que resulte de interés para el investi
gador. Los muestreos se realizan cada 2 b3 horas, e incluyen análisis hidroldgicos,de plancton, y en ocasiones, de necton.
-
111.-
HIDROLOGIA.
3.1.
INTRODUCCION
.
La realizacidn de estudios hidroldgicos es in-dispensable en cualquier tipo de investigacidn, ya seapara hacer una caracterizacidn ambiental o biolbgica de
un sistema.
--
Estos tiene mayor importancia en cuerpos de
agua litorales como lagunas costeras, estuarios y maris
mas, en donde las condiciones hidroldgicas presentan
fluctuaciones espacio-temporales marcadas y constantes,
sobre todo en las zonas de mezcla, cuyos gradientes ambientales se ven modificados constantemente por la ac-ción de mareas, corrientes, vientos, volumen de descarga de afluentes epicontinentales ligado directamente a
la época de lluvia y estiaje, etc.
-
De igual forma, la distribution y abundancia de
la biota lagunartestan determinadas, en gran medida,
por las variaciones características que presenta el cis
tema, por lo que, para lograr una mayor comprensión e
integracidn de los resultados obtenidos en un muestreo,
es primordial conocer las relaciones que existen entrelos organismos y su medio.
-
-
3.2.
Equipo de muestreo.
Las herramientas de que se vale el investigador
en la obtención de muestras,estSn constitufdas por bote
-
..
l l a s de t i p o Niskin y van Dorn, para extraer alícuotasde agua, a s f
CQM
nucleadores y dragas para recabar ma-
terial sedimentológico.
-
La estructura y funcionamiento de cada uno de
estos muestreadores, serdn descritos dmpliamente en l a s
Secciones 4 . 2 . 2 . ,
3.3.
5.2.1.
y 5.2.3.,
respectivamente.
Temperatura.
La mayor parte d e l c a l o r en l a s u p e r f i c i e de l a
t i e r r a , procede del s o l , en forma de radiaciones de onda l a r g a , l a s cuales son absorbidas intensamente por e l
agua.
Debido a l a s propiedades térmicas de este l í q ui
-
do, que retiene fácilmente e l c a l o r pero l o d i s i p a en
-
forma muy lenta, l o s cuerpos acuáticos funcionan como
amortiguadores de l o s cambios en l a temperatura ambien-
continen
-
t a l , mostrando gradientes de variacidn muy reducidos,
en comparacibn a l o s que se r e g i s t r a n en zonas
Por esta razdn, generalmente l o s organismos que habitan e l agua, presentan rangos de toleran
c i a térmica más estrechos que l o s t e r r e s t r e s , siendo
más vulnerables a sus variaciones.
t a l e s aledañas.
-
La temperatura afecta de manera d i r e c t a a l o s
-
procesos metabblicos de l o s organismos, acelerándolos o
reduciéndolos, principalmente, cuando-la temperatura
'
corporal v a r í a simultáneamente con l a d e l medio, como
ocurre con l a mayoría de l o s organismos acuáticos, a l
carecer de un sistema termorregulador.
-
-
-
En zonas tropicales, donde la temperatura es
elevada prácticamente durante todo el año, .llegándose a
registrar en algunas épocas valores hasta de 3OoC o más,
los organismos viven cerca de sus llmites superiores de
resistencia -en general localizada entre los 30 6 40DCpor lo que, la temperatura puede ser un factor determinante en la presencia y distribucfbn de las especies.
Para la medicidn de este pardmetro ambiental,
-
los term6metros de mercurio son dmpliamente utilizadoshasta la actualidad. Los modelos más empleados en lagg
nas costeras son los termhetros de cubeta (Fig. 1 a)
y los simples (Fig. 1 b).
-
Fig. I .
o ) Termómetro
de
cubeto ; b) fermometro simple.
-
El registro se realiza llenando el recipiente
del termbmetro de cubeta con agua obtenida del área y
profundidad deseada, mediante botellas muestreadoras.
Se espera a que la columna de mercurio se estabilice yse efectúa la lectura. si no se cuenta con termbmetros
de cubeta, la determinación puede hacerse en la botella
destinada al análisis de nutrientes previamente llenado
y con ayuda de un termdmetro simple.
-
En la hoja de campo debe incluirse junto con la
lectura, la localidad, hora, fecha, estacibn y profundad a la que pertenece.
3.4.
Salinidad.
El contenido de sales disueltas en el agua, esconocido usualmente como salinidad ( S O /oo). En gene-ral, puede definirse como el peso aproximado en gramosde sdlidos obtenidos de un Kilogramo de agua, cuando es
tos son secados a peso constante a 40OoC, la materia or
gánica se ha oxidado completamente, los halógenos reemplazados por su equivalente en cloro y los carbonatos
convertidos a 6xidoc (Strickland y Parsons, 1 9 7 7 ) .
-
La salinidad es un factor determinante en la distribucidn de organismos en ambiente estuarinos, de-pendientes de la capacidad osmorreguladora de éstos.
Así pues, podemos encontrar especies eurihalinas (con
rangos ámplios de tolerancia) y estenohalinas (con es-trechos márgenes de tolerancia), localizadas en áreas
particulares a lo largo de un gradiente ambiental.
-
Para su medición, las muestras son tomadas con-
15
ayuda de b o t e l l a s Niskin o van Dorn y se colocan en envases de c r i s t a l , preferentemente de color ambar, tapade rosca y volumen de 125 m l , para su transporte a l l a boratorio, en donde son leídas con l a ayuda de un s a l i -
-
ndmetro de inducción que r e g i s t r a l a conductividad eléc
t r i c a d e l agua, estrechamente ligada a l contenido de sa
l e s de é s t a .
S i no se cuenta con este aparato o no se requig
r e una gran exactitud en l a medicidn, l a lectura pueder e a l i z a r s e en e l campo con un refractómetro.
En ocasiones, es necesario trabajar con valores
de clorinidad (Clo/oo), en lugar de l a salinidad.
Am--
bos términos presentan una estrecha relación variando
-
sus valores de manera proporcional y pudiéndose trans-formar entre s í mediante l a fórmula:
So/m
= 0.03
+
1 , 8 0 6 5 5 (Clo/oo)
Por l a s d i f i c u l t a d e s tanto técnicas como de cos
-
t o , ültimamente ha sido desechado e l &todo
c l á s i c o de-
Knudsen.
3.5.
pH y Alcalinidad.
E l pH se define como l a concentracidn de iones-
hidrógeno (H+)
en moles por l i t r o (moi/l), que se en-
cuentran disueltos en un líquido, y expresado como e l
-
-
logaritmo negativo (base 1 0 ) de esta concentracidn (Kee
nan y Wood, 1 9 8 1 ) .
pH =
-log
[Hd
Por o t r o lado, l a alcalinidad t o t a l está deter-
-
minada por e l número de miliequivalentes de idn hidrdge
no que son neutralizados por un kilogramo de agua de
-
mar, cuando a é s t a se l e han añadido grandes cantidades
de ácido (Ctrickland y Parsons, 1 9 7 7 ) .
-
La toma de muestras para ambos a n á l i s i s , se l l e
va a cabo ayudados de botellas muestreadoras con cuyo
-
contenido se llenan envases de plástico inerte, de 250-
m l . y tapa de rosca para su transporte.
Las muestras deben ser f i l t r a d a s l o más posible
a través de f i l t r o s Whatman
I 4 2 , preferentemente, yprocesadas en un lapso no mayor a 24 horas, con e l propdsito de eliminar a l máximo l a materia orgánica particulada presente, y cuya descomposicidn produce altera-ciones en l o s resultados.
E l f i l t r a d o se r e a l i z a colo-
cando e l f i l t r o en un embudo Buchner y éste a su vez,
sobre un matraz Quitazato conectado a una bomba de va-c l o , o en su defecto, a alguna bomba de a i r e provista
de trampa de vacío (Fig. 2).
-
-
Fig. 2
Equipo para el filtrado de las muestras.
-
E l método aplicado comunmente para l a determina.
cidn d e l pH y alcalinidad, es e l sugerido por Anderson-
ayu
-
y Robinson ( 1 9 4 6 1 , consistente en separar 100 m l . de
muestra en un matraz, registrando e l pH i n i c i a l con
da de un potenciómetro.
Posteriormente se l e añaden 25
m l de ácido c l o r f d r i c o 0 . 0 1 N y se hace una nueva medición con e l potenciómetro.
S i e l valor registrado es-
menor o i g u a l a 4 , l a técnica se da por terminada, pero
s i é s t e es mayor, se agregan 5 rnl más de ácido.
De acuerdo a l a cantidad de ácido requerido pa-
-
r a obtener l a lectura mencionada, l o s datos se substitu
yen en l a s siguientes fórmulas:
Para 25 m l
2.5
Para 30 m l
3.0
-
Para 35 m l
3.5
-
(1250aH/f)
(1300aH/f)
(1350aH/f)
En donde aH y f corresponde a factores de con-versión que pueden ser obtenidos en l a s tablas 1 y 2.
Para determinar l a alcalinidad especlfica se de
s a r r o l l a l a fórmula:
Alc. esp. = a l c . t o t a l
c
TABLA I
Factor f e n
lo
o/oo
ecuación: Aicoiinidod total
= 2.500
- 1,250 oH/f
i o cual e s t á en función de lo cbrinidod o soiinidod.
PH
intorvolo
c I %o =
S YOO=
2
3.5
4
7
6
II
8
145
10
18
12-16
21-33
20
36
~~
-
2.8 2.9
3.0 -3.9
4.0
f
0.865
O. 845
f
O. 800
0.782
f
f
0.785 0.775
0 . 7 7 0 0.760
0.890
0.822
0.810
0.755
f
f
O. 768 0.773
0.753 0.758
0.800 0.795
0.793 0.796
f
0.770
( T o m d o de Contreros, 1984).
.
19
TABLA 2
Converrkh dol pH o oclivldod del IÓn hidio’geno o portlr de lo
relocion o n =I@. Poro unpHde O + Y (dando Y es loporlo d a c i d )
encontrar N o partir de lo toblo on terminor do Y y surbrtltuyo
en io ecuación:
O”
=NX10-4
Y
~
N
N
Y
N
Y
~
0.00
0.0 I
0.02
0.03
0.04
0.05
0.06
0.07
0.08
0.09
o. I O
0.1 I
0.12
o. 13
O. 14
O. 15
O. 16
0.17
O. I 8
o. 19
o. 20
o. 2 I
o. 22
O. 23
0.24
0.25
O26
0.27
0.28
029
0.30
0.31
0.32
0.33
1.000
0.977
0.955
0.933
0.91 2
0.891
0.871
0.85 I
0.832
0.813
0.794
0.776
0.759
0.741
O. 725
O. 709
O. 692
0.676
0.661
0.646
0.631
0.617
0.603
0.589
0.575
0.562
O. 549
0537
O .525
0.5 I3
0.501
O. 49 O
0.479
0.468
..
0.34
0.35
0.36
0.37
0.38
0.39
0.40
0.41
0.42
0.43
0.44
0.45
0.46
0.47
0.48
0.49
0.50
O. 51
0.52
0.53
0.54
O .55
0.56
O .57
0.58
0.59
0.60
0.61
0.62
0.63
0.64
0.6 5
0.66
Ejemplo: para mptfdc 3.75 =
o
0.457
O .447
0.437
0.427
0.417
0.407
0.398
0.389
0.380
0.372
0.363
0.355
0.347
0.339
0.331
0.324
0.3 16
0.309
0.302
0.295
0.288
o. 282
0.275
0.269
O. 263
0.257
0.251
O. 245
O. 240
0.234
0.229
0.224
o. 2 19
=~0.178X
0.67
0.68
0.69
0.214
0.209
0.204
o. 200
0.70
0.7 I
0.72
0.195
0.1St
O. 186
0.73
0.74
0.75
0.76
0.77
0.78
0.79
0.182
0.178
O. I74
0.170
0.166
0.162
o. I S 8
O . I55
0.151
O . I48
O. 144
O . 141
O. 138
O. 135
O . 132
O. I29
O . 126
O. 123
o. 120
O . 117
O. 115
o. 112
0.80
0.8 I
0.82
0.83
o. 84
0.85
0.86
0.87
0.88
O -89
0.90
0.9 I
0.92
O .93
094
0.95
0.96
O 97
O98
o99
0.110
O . IO7
O. 105
o. 102
,
(Tomodo de Contreror 1984).
3.6.
Oxígeno d i s u e l t o .
E l oxígeno e s un gas v i t a l para los organismosque puede ser introducido a los cuerpos acuáticos por
-
l a difusión directa en l a s zonas de contacto con l a atmósfera, o a través de procesos fotosintéticos efectuados por l a s comunidades vegetales del propio sistema
-
(Contreras, 1 9 8 4 ) .
E l gran contenido de materia orgánica en lagu--
nas costeras produce notables oscilaciones d i a r i a s en
-
l a concentracibn de oxígeno (Edwards, 1 9 7 9 ) , además deque, por debajo de l a capa superficial del sedimento,
-
es muy frecuente encontrar condiciones anóxicas por e l enorme gasto que representa l a oxidaci6n de materia orgánica.
Por otro lado, l a solubilidad del oxígeno, está
en relación inversa a l a salinidad y temperatura, éstoe s , a menor v a l o r de estos parámetros, mayor solubili-dad y viceversa.
La determinacibn de oxígeno se l l e v a a cabo por
e l método de Winkler modificado posteriormente por
- -
Strickland y Parsons ( 1 9 7 7 ) .
Esta es una técnica iodi-
métrica en l a cual l a s muestras se colocan en recipientes c o l o r ambar de tapón esmerilado y con capacidad dee
1 2 5 m l , teniendo cuidado de no burbujear durante e l l l nado.
Posteriormente se l e s agrega soluciones de s u l f a
t o manganoso e ioduro alcalino, con e l f i n de que e l
-
primero reaccione con e l oxígeno disuelto, atrapándolo,
y e l segundo, para que l i b e r e una cantidad de iodo equi
-
valente a l a de oxígeno f i j a d o mediante l a adición de
-
.
ácido.
Finalmente, se efectúa una titulacidn de l a
-
-
-
muestra con soluciones valoradas de t i o s u l f a t o para neu
t r a l i z a r e l iodo liberado en l a reaccibn y poder r e a l i zar l a medición.
La preparación de reactivos, asf como
-
e l procesamiento de muestras, están descritos en e l d i a
grama 1.
Antes de r e a l i z a r ia titulacidn, debe determi--
narse e l f a c t o r de corrección de l a solución valorada
-
de t i o s u l f a t o , mediante e l procedimiento que se present a en e l diagrama 2 .
22
DIAGRAMA I.
OXICENO O l C U ~ L T O( STRICKLAND Y PARSONS, 1977).
AGREGAR Iml. DE SUL-
.
u
MANGANDSO A
MUESTRA LUEGO
DE SER OBTENIDA
L
~ 1 p n oMEDIATAi~
,
PREPARACION DE REACTIVOS
WLFATO MANGANOSO: AFORAR 48Ogr. DE
4OOgr. DE Mn
$04DEHIDRATADO o 3659r. DE MnS04 MOM
iIDRATAD0, A UN LITRO CON AGUA.
Iln SO4 TETRAHIDRATAW o
ODURO ALCALINO: DISOLVER W g r . DE
+lDROXIDo DE SODIO EN SOOml DE AGUA
I 500 gr. M IODüRO DE POTAS10 EN 450ml
K AGUA. MEZCLAR AMBAS SOLUCIONES.
DISOLVER IO gr. DE AZIDA L E SODIO(NoW
ZN 4Omt DE AGUA Y AGREGARLO A L A
SOLUCION ANTERIOR.
TIOSULFATO DISOLVER 2.9gr.DE 110WCFATO DESODK) Y 0.iOr. DE CARBOMATO DE SODIO EN UN LITRO DE AGUA.
AGREGAR UNA GOTA DE EISULFURO DE
COMO CONSERVADORSOWCION INDICADORA DE ALYIDON:
hGREGAR 2qr. DE ALMIp0N SOWBLE EN
300-4OOml.DEAWA. AÑADIR UNA SOLUCI6N M HlDROXiW M SODO AL 20%
AGITANDO VIOOROSAMENE HASrA QUE L1
SOLUUON SE ACLARE. DEJAR REPOSAR
POR 1-2 HORAS. &REGAR ACID0 CLORHIDRlCO (O P) HASTA QUE L A SOLUCION SE
AClMFlWE REGiSTRAD0 ESTO CON -1
INDICADOR. GADIR
2 rnk DE ACIM) A ~ T K X
Y AFORAR ESTA SOLUCION A I LITRO
CON AGUA.
NOTA:
LOS DOS PRIMEROS PASOS SE REALIZAN EN
CAYPO DEPUES DE TOMAR LA Y W T R A Y
HASTA EL CUARTO PASO -E
TENERSE C U M D O
DE NO M J A R BwIüihlAS ATÍYP*DAS DENTRO DE
U BOTELLA. L L OASTO DE T I O S W A T O NO
DEBE VIRIAR E N YAS üE O.3nl. ENTRE DOS
ALICUOTAS D E UNA MISMA YULSTRA.
ESTATICA HASTA
QUE: SE ASIENTE U
PRECIPITADO POR LO
AGREQAR ImlDE ACIDO SULFURIC0 CONE N T W O Y AGITAR
E 50ml.ENMA
.
DE iloSULFAT0 0.01N
HASTA QUE L A MUESTRA SE TORNE iRA-
DIAGRAMA 2
DETERMINACION DEL FncroR (1) DE
TIOSULFATO Y FORMUAS DE CONVERSION.
{STRICKLAND Y PARSONS, 1972 )
DB.0 M 3Ood CON
AOUA DEMAR O
AGUA DESTILADA
1 PREPARACION
AGREGAR Iml. DE ACIDOSüLFURlCO CONCENTRADO Y Iml.DE
ODURO ALCALIN0.W
TAR VIGOROZAMENTE
DE
REACTIVOS
IOOATO DE POTASD. AFüñAR 0.356'101
DE IODAiü DE POTASIO A UN LITRO
CON SUA.
ELRESrO M LOS REACTIVOS SON
LOS MISMOS DESCRITOS EN EL
DIAGRAMA 1.
FORMULA PARA OBTENER
f s - 5.00
"
f
:
PARA TIOSULFATO
0.01 N
EN DONDE v= PROMEDIO DEL GASTO DE
TIOWLFATO EN ml EMPLEAW EN LA TITULACION DE LAS ALICUOTAS.
-
ESPERAR 2min. Y NO
MAS DE 5 EN LOS QUE
LAS ALICUOTAS DEBEN
ESTAR A MENOS DE 25T
Y FUERA DE LUZ SOLAR
DIRECTA.
-
TITULAR CON TIOSULFATO DE SODIO
0.01N HASiA OUE
LAS MUESTRAS SE
TORNEN TRANSPA
RENTES.
-
FORMULA PARA OBTENER L A CONCENTRACiON DE OXIGENO DISUELTO.
Y
-.-.
y-2
5
50
f. v
=
mg-at 02 /it.
EN DONDE y =VOLUMEN TOTAL DE LA MUESTRAWOL.DE LA BOTEUA); f = FACTOR DE
TIOSULFATO ;v= PROMEDIO M GASTO DE
TIOSULFATO USADO EN L A TITULACDN
DE LAS ALICUOTAS.
FORMULAS PARA TRANSFORMAR DEmg-ót/,
Lt A ml/Lt. Y mg/Lt:
J
mg-at % / L t X 11.20= m l / L t
mg-at 02/Lt X 16.00= mg/Lt.
3.7.
Materia Orgánica en sedimentos.
La materia orgánica entre l a cual se encuentra-
e l comunmente llamado detritus, se define como todo
-
-
aquel material biogénico, en diferentes f a s e s de descom
posición microbiana, que representan fuentes de energía
para l a s especies consumidoras,
Autores como Odm y Heald (1975), consideran
-
que l o s d e t r i t u s son base de tramas t r ó f i c a s completas,
que debido a su disponibilidad, pueden l l e g a r a ser dominantes sobre otras vías energéticas.
E l material empleado para l a obtención de mues-
t r a s , consta de dragas o nucleadores con l o s que se ext r a e e l sedimento y se coloca en frascos de v i d r i o de
-
boca ancha y tapa de rosca, l o s cuales deben ser congelados para su transporte.
Para determinar l a proporción que representa l a
materia orgdnica dentro de l o s sedimentos, se emplea e l
método de perdida de peso por ignición (Dean, 1 9 7 4 ) .
Las muestras obtenidas en campo son secadas en-
un horno a 6OoC durante 24 horas, a l cabo de l a s cual e s , e l material es sacado y macerado con l a ayuda de
morteros.
-
Simultáneamente, se coloca en l a mufla una se-r i e de c r i s o l e s a 9 0 0 ° C para eliminar l a humedad que
-
puedan tener, durante un lapso de tiempo que puede ser-
-
de 1 2 a 24 horas, a l cabo del cual, l o s c r i s o l e s son ex
tra€dos y colocados en un desecador para e v i t a r su rehi
.-
25
-
Estos son pesados en balanza a n a l í t i c a y r e
dratacibn.
-
gresados a l a mufla para efectuar un nuevo pesado, repi
tiendo e s t a operacibn hasta que l o s c r i s o l e s se manten-
gan a peso constante durante dos r e g i s t r o s consecutivos.
Una vez logrado ésto, a cada c r i s o l se l e añade
1 g. de l a muestra secada y macerada, l a cual se c a l c i -
na a 500°C durante una hora, con e l f i n de que toda la-
-
materia orgánica sea quemada y sa10 quede en e l r e c i piente componentes inorgánicos.
E l peso f i n a l menos e l i n i c i a l d e l c r i s o l , de--
terminará e l peso de l a materia orgánica presente en l a
muestra.
-
Los resultados generalmente se expresan en
porcentaje.
--
Paez-Osuna e t . a l ,
(1984), en una revision de
--
l a s diferentes técnicas para l a determinacibn de mate-r i a orgánica, l l e g a n a l a conclusion de que e l método
-
d e s c r i t o suele sobreevaluar los resultados cuando en l a
muestra existen proporciones considerables de a r c i l l a s ,
presumiblemente debido a su gran capacidad de retencibn
de agua, l o que conduce a interpretaciones errbneas.
--
En su l u g a r , proponen e l empleo de l a técnica de oxida-
ción con dicromato como más confiable, por l o que se su
g i e r e l a r e v i s i b n d e l trabajo.
3.8.
Nu tr ien t e s.
Los nutrientes son s a l e s inorgánicas cuya pre--
sencia está determinada por aportes continentales de te
., ,
rrígenos que entran a l sistema por medio de r í o s o arro
-
yos y por e l reciclamiento interno que se establece gra
-
26
c i a s a l a s b a c t e r i a s que degradan l a materia orgánica y
-
l a transforman nuevamente a componentes inorgánicos reu
tilizables.
-
Los p r i n c i p a l e s nutrientes utilizados por l a s
comunidades vegetales durante e l proceso de fotosínte-s i s , están constituídos por:
-
Nitr6gen0, en forma de
amonio ( N - N H ~ y N - N H ~ ) , nitratos ( N - N O ~ - ) y n i t r i t o s
Fbsforo, como PO:
, "0: y
- ; yprincipalmente;
S í l i c e como C i ( O H ) 4 que probablemente es la-
(N-N02-),
HzPOq
forma más abundante de s S l i c e d i s u e l t o (Contreras 1984).
La toma de muestras en campo se r e a l i z a con bot e l l a s Niskin o van Dorn.
E l agua destinada a l análi--
-
s i s de todos l o s nutrientes, se coloca en recipientes
de p l á s t i c o i n e r t e de 1 l i t r o y debe ser f i l t r a d a l o
más rápido posible,< yp e l método y equipo d e s c r i t o en,\ '&.*
J.
-
l a Sección 3 . 5 . .'*Despu€s de f i l t r a d a , sdlo l a porcibn
de agua dedicada a l a n á l i s i s de amonio, se separa y coloca en recipientes de p l á s t i c o inerte de 250 d . , agre
gando 4 m l . de f e n o l por cada 1 0 0 m l . de muestra isolbr
-
zano, 1 9 6 9 1 , é s t o con e l f i n de que e l amonio se conser
ve d i s u e l t o , ya que es muy v o l a t í l .
E l material a s í procesado, se congela y trans--
porta a l l a b o r a t o r i o en donde se r e a l i z a l a cuantificacidn de nutrientes con ayuda del espectrofotthetro.
La
-
ebsorvancia determinada para cada compuesto se multipli
ca por su f a c t o r de conversi6n correspondiente que se
obtiene de l a r e l a c i b n :
F =
X
Es
-
Eb
donde x= concentracidn del estandar en pg-at/lt;Es=
prg
-
medio de absorvancia de estándares;y Eb= promedio de ab
27
sorvancia de blancos.
Se recomienda que en cada análi-
s i s se elaboren t r e s estándares y tree blancos.
sultado f i n a l se expresa enpg-at/l
ficado
+
( N - N H ~ , N - N Q ~ , p-poqP,
A continuación
E l re-
-
d e l elemento cuanti
etc.).
se presenta, a manera de diagra-
-
mas, l a forma de preparaci6n de reactivos y procecamien
t o de l a s muestras para cada uno de los principales nutrientes.
..
.,
.
,.,I..._"
-.......-_.
..,.l_ll-l-_l_*
.~.. .
28
Diagrama 3. AMONIO (N
[-imyl
COLOCAR 5Oml. DE
SUBESTANDAR EN
CILINDROS CON
TAPON ESMERILADO
AGREGAR
1
2mI.
-
COLOCAR 50mL DE
COLOCAR 52ml. DE
AGUA RIDESTILADA
EN CILINDROS CON
TAPON ESMERILADO
MUESTRAS EN
CILINDROS CON
TAPON ESMERILADO
1
4
\MUESTRAS EN CAMPO]
PREPARACION D E REACTIVOS
L
ANADIR 2ml. D E
NITROPRUSIATO
D E SODIO Y *AGITAR.
-
AGREGAR Sml. DE
SOLUCION OXIDANTE
FRESCA.
9.(Solorzono,1969).
FENOL: AFORAR 50gr. DE FENOL
PURO A 500ml. CON ALCOnOl
ETILICO.
NITROPRUSIATO DE SODIO : I gr.
DE
DE COMO
SE DISUELVE EN 200ml. DE
AGUA.
NITROPKSIATO
SOLUCION OXIDANTE: 100gr. DE
CITRATO DE SODIO Y 5 gr. DE
NoOH SE MSUELVEN EN 500mi. DE AGUA. AGREGAR 30 ml.
HIPOCLORITO MSODlO A CADA
100ml. DE COLUCION.
CILINDROS EN L A
EFECTUAR L A
LECTURA EN €SPEC
TRDFOTOMETRO A
NOTA:
ESTANDAR DE N H
::
AFORAR 0.1
gr. DE SULFA10 DE AMONIO
(0.R) A UN LITRO CON AGUA.
TOMAR 5ml. DE LA SOLUCION
Y VOLVER A AFORAR A UN.
LITRO. PARA OBTENER UN SUB.
ESTANDAR. DE 7.5 f i q - a i N-NH:~ It.
ELVALOR APROXIMADO DE ABSORBANCIA WRA LOS ESTANDARES
ES D E 0.150 Y EL FACTOR DE CONVERSION (F) ALREDEDCR
DE 50.
Diogramo 4 . N l T R l T O S ( NO:).
(Bendschneidrr y Robinson, 1952).
COLOCAR 50ml. DE
AGUA BIDESTILADA
EN CILINDROS CON
SUBESTANDAR EN
CILINDROS CON
1 1 1
imi. DE
SULFANILAMIDA ,
AGITAR Y ESPERAR
S MINUTOS
AGREGAR
-
I
PREPARACION
DE REACTIVOS
SULFANILAMIDA: EN 50ml. DE ACIDC
CLORHIDRICD CONCENTRADO Y
300 ml. DE AGUA SE DISUELVEN Sgi
Dé SULFMLAYIDA. AFORAR L A
SOLUCION A 5OOml. CON AGUA.
AGREGAR Iml. D E
N- NAFTIL- ETILENDlAMlNA Y AGITAR
I
r-l
EFECTUAR L A LECTURA EN ESPECTO
FOTOMETRO A
543 n m .
I
COLOCAR SOmL DE
MUESTRAS EN
CILINDROS CON
J
N-NAFTIL- ETILEN-DIAMINAi
0.5 gr. DE N-WIL-ETILEN-DIAMI
NA EN 500ml. D E AGUA.
ESTANDAR DE NO::
AFORAR Q359r.
DE NaN02 A UN LITRO CON LIGUA.
DILUIR 4 4 . DE ESTA SOLUCION
AFORANDO A UN LITRO PARA.
OBTENER UN SUBESTANDAR DE
2 0 9 ~o i N- NO; I LT.
-
NOTA: ELVALWI APROXIMADO DE ABSORBANCIA PARA LOS ESTANDARES
ES D E 0.800 Y EL FACTOR DE CONVERSION (F) ALREDEDOR
D E 25.
.,_
30
. Diagrama 5 NITRATOS+ NITRITOS(N$tNO;)
(Morrir y .Riley, 1963).
W PASAR POR EU
CWRURO DE AMONIO.
CORRER 100ml. DE
Ill
ECHAR LOS PRIMEROS 50ml.Y RECUPERAR Los SIGUIENTES SOml. EN
CIUNDROS.
AGREGAR Id. DE
SULFANILAMIDA ,
AGITAR Y ESPERAR
DOS MINUTOS.
CORRER 100ml. DE
CORRER 100ml. DE
I
PREPARACION D E REACTIVOS
-
I
CLORURO D E AMONIO: DISOLVER 175
pr. DE CLORURO DE AMONIO EN 500mL
DE AGUA, TOMAR 50ml. DE ESTA
SOLUCION Y AFORAR A 2 LITROS
-
1
PARA su uso.
ESTANDAR DE N-NO; :AFORAR 102
gr.M NITRATO DE P6yASOA UN
UTRO CON AGUA, DILUIR 4ml. DE
ESTA W C I O N AFORANDO A DOS
LITROS PARA OBTENER UN SUBESTANDAR DE 20fl g O t N NOi / LT
- -
EFECTUAR L A LEC,
TURA EN ESPECTRO
FOTOMETRO. A
NOTA :
ESTA TECNICA SE BASA
EN LA REACCION DE
GRIESS,CONSISTENTE EN
REDUCIR LOS NO;A NO:
POR MEDIO DE COLUMNAS
DE Cd-Cu.
(ABSORVANCIA S M D
0.8 VALOR DE F a 25)
PREPARACION
DE LAS COLUMNAS
I--- EL CADMIO
-
I
DEBE SER LIMADO PARA
REDUCIRUI A TAMAÑO ADECUADO, POS
TERIORMENTE SE LAVA EN UNA SOWCION DE SULFATO DE COBRE AL 2%
VARIAS VECES HASTA ELIMINAR TODAS
LAS IMPUREZAS Y PERSISTA ELOXOR
AZUL. EL CADMlO SE INTRODUCE EN
LAS COLUMNAS EVITANDO EL CONTACTO CON EL AIRE, POR LO QUE
ESTAS PUEDEN PERMANECER CON.
AGUA CUANDO NO ESTEN EN USO
( V E L . 50mL/ISmin.
1
31
Diagrama 6.
ORTOFOSFATOS (PO;
(Murphy y Rlley 1962)
,
ESTANDARES
COLOCAR SOml. DE
SUBESTANDAR EN
CILINDRO CON
TAPON E S M R I L A W
,
*
AGREGAR 5 m l .
DE MEZCLA D E
REACTIVO, VERNOTA AWUNTA)
rl
ESPERAR I5 MINUTOS A OUE SE
DESARROLLE EL
COLOR.
1
PREPARACION DE REACTIVOS
MOLlBDATO DE AMONIO: DISOLVER
1 5 ~ DEMOUBDATO
.
DE AMONIO
EN 500ml. DE AGUA.
ACID0 SULFURIC0 1:4 : DISOLVER
LENTAMENTE 14Oml. DE ACID0
SULFURIC0 EN 900ml. DE AGUA.
ACID0 ASCORBIC0 : DICOLVER 27 gr.
ACID0 ASCORBIC0 EN 500 ml. DE
AGUA.
FOTOMETRO A :
NOTA :
LA MEZCLA DE REACTIVOS SEHACE, MUCLANDO 2 5 d DE
MOLIBDATO, 6 2 5 d DEACIDOSULFURIC0 t4,25ml. DE AUDO
ASCORBJCO Y tZ5ml.DE TARTRATO.
EL COLOR EN LAS MUESTRAS SEDESARROLLA EN 15rnin. POR LO
QUE DEBE DWARSE UN INTERVALO DE TIEMPO ENTRE LAS
MUESTRAS AL AGREGARLES L A
MEZCLA.
ESTANDAR
MUE ST R A S
COLOCAR M m l . DE
MUESTRA EN
CILINDROS CON
TAPON ESMERILADO
-
I
(ABSORBANCIA
-
~
BLANCOS
COLOCAR 50d. DE
&SUA BIDESTILADA
EN CILINDROS CON
-TAPON ESMERILADO
TbRTRATO LINTlMONlL WTASICO:
DISOLVER 0.34 gr. DE TARTRATO
EN 250ml. DE AGUA.
ESTANDAR DE P - P d : AFORAR 0.8m
DE FOSFATO MONOPOTASICO A UN
LITRO COFJ AGUA, DILUIR 5ml. DE LA
COLUCION AFORANDO AUN LITRO,
OBTENIENDO UN SUBESTANDN?
DE 30pg-at P-PO; / LT.
e 0.5;
VALOR DE F S 6 0 )
32
Diogromo 7.
FOSFORO TOTAL (PToT4L)
(Menrel y Corwin, 1965)
COLOCAR 50mL DE
SUBESTANDAR EN
MATRACES CON
TAPA DE ROSCA
COLOCAR %mi. DE
AGUA BIDESTILADA
EN MATRACES CON
TAPA DE ROSCA
I
l i l
IANADlR 0.5 ar. DE
COLOCAR 5Oml. DE
CES CON TAPA
I
1
PREPARACION DE REACTIVOS
-
AGREGAR 0.5ml.DE
ACID0 SULFURIC0
1:2.
PERSULFATO DE PüTACIO: ESTE
REACTIVO SE UTILIZA DIRECTAMENTE DEL EMBASE.
ACID0 CULFURICO 1:2 : DISOLVER
LENTAMENTE 600ml. DE ACID0
SULFURIC0 EN 300ml. DE AGUA, AFORAR LA COUICION A I LITRO CON
AGUA. AGREGAR 4ml. DE “0,.
EL ESTANDAR Y MEZCLA DE REACTIVOS SON LOS MISMOS W E PARA
ORTOFOSFATOS.
1
SACAR Y ENFRIAR
u)5 MATRACES Y
AÑADIR 5rnl.M M a .
CLA DE REACTIVOS USA
DA EN ORTOFOSmS
NOTAS:
CON ESTA TECNICA SE REALIZA UNA
HIDROLISIS DE FOSFATOS CONDENSADOS
Y LA OXlDAClON DE FOSFATOS.
ORGANICOC.
EL VALOR APROXIMADO DE ABSORBANCIA PARA LOS STANDARES E S DE
0.500 Y EL FACTOR DE CONVERSION
( F ) ALREDEDOR DE 60.
Diogromo 8 .
SILIC ATOS.
( C o n t r e r o s , 1984.)
COLOCAR 50rnl. D E
MUESTRA EN M A TRACES D E CAPACIDAD ADECUADA.
ESTANDARES
MEZCLAR Irnl. ESTAY
DAR Y 25ml. D E TETRABORATO DE SODIO.
AÑADIR 2rnl. D E
MOLIBDATO DE
AMONIO Y M E Z
CLAR.
C O M P L E T A R EL
V O L U M E N A 531111.
C O N AGUA DESTL
LADA.
NO S E PREPARAN
BLANCOS.
I
IAGREGAR
I rnt. DE
ACID0 CLORHIDRJ
co 1 : t .
I
,~
.
PREPARACION D E REACTIVOS
inOLiBDATQ DE AMONIO: AFORAR IOgr
DE MOLIBDATO A 100ml. CON AGUA.
..
.
I
I
ESPERAR DE 5 A
tornin. Y AÑADIR
1.5ml. D E ACID0
O X A L I C O . AGITAR.
CLORHIDRICO: HACER UNA
LUCION I!I CON AGUA.
so-
iCIDO OXALICQ: AFORAR IOgr. DE AC
OXALICO A 100rnl. CON AGUA.
SSTANDAR: AFORAR 0.63gr. D E CR!
MATO D E POTASIO A I L. CON AGUP
EFECTUAR L A LEC
TURA EN E S P E C
TROFOTOMETRO A
410 nm.
-
.
.,
.
I
,
*.
u
iETRABORATQ D E SODIO: HACER
U,
NA SOLUCION A L I % SI ES ANHIDRO O AL 10% SI E S B O R A X .
NOTA: EL VALOR APROXIMADO D E ABSORBANCIA P A R A LOS ESTANDARES E S D E 0.065 Y EL FACTOR D E CONVERSION (F) SE
OBTIENE D E L A FORMULA:
z5
F = 0.982 X 16.64
..E
-
BIBLIOGRAFIA CITADA.
- ANDERSON,
D.H.,
Y R.J. ROBINSON., 1946.
Rapid electrometric determination of
the alcalinity of sea water. Ind.
9.C h a . 18:767-769.
- -
--
-
BEbSCHEIDER, K.,
Y R. J. ROBINSON., 1952.
-
A new spectophotometric method for
the determination of nitrite in seawater. J. Mar. Res. 11:87-96
- - - -
-
CARDENAS, F. M., 1969.
Pesquerías en lagunas costeras litorales de México. En: Ayala Castana-res, A. y F. B. Phleger (ea). Lagu-nas Costeras un Simposio. Mem. Sim.
Intern. Lag. Costeras. UNAM.UNESC0.México. Nov. 1967. 645-652.
-
-
-
-
CONTRERñS, E. F., 1984.
-
Manual de Técnicas Hidrobiolbgicas.
Universidad Autbnoma Metropolitana
Iztapalapa. México. 150 pp.
-
-
DEAN, W. E. Jr., 1974.
Determination of Carbonate and Orga-nic Matter in a calcareous sediments-
and sedimentary rocks by loss on ignition: Comparison with other methods. J. Cedim. Petrol., 44:242-248.
-
-
-
Ecology of a coastal lagoon complexen Mexico. Est Coast. Mar. Sci. 6 : 75-92.
-
-
KEENAN, W. CH., Y J. H. WOOD.,
---
1981.
Química general Universitaria. Compañía Editorial Continental, C. A - , México. 858 pp.
-
LANKFORD, R. R . ,
1977.
Coastal Lagoon of Mexico. Their ori
gin and clasification. En: Wiley, M., (ea) Estuarine Process. Academic
Press Inc. 182-215.
-
Comunidades Planctdnicas en Lagunaslitorales. En: Phleger (ea) LagunasCosteras un Simposio. Mem. Cim.
-
-
Intern. Lag. Costeras. üNAM-UNESCO.421-430.
. .
. .
. .
-
MENZEL, D. W. y N. CORWIN., 1965.
the measurements of total phosphorusin seawater based on the liberationof organically bound fractions by
persulfate oxidation. Limnol.Ocea-nogr. 10:280-282.
-
-
--
- MORRIS, A.
W.,
Y J.P. RILEY., 1963.
The determination of nitrate in seawater. Analyt. Chim. Acta. 29:272279.
---
-
-
MURPHY, J. Y J.P. RILEY., 1962-
-
A modified single solution method
for the determination of.phosphate
in natural waters. Anal.
- Chim.
- Acta.
27: 31-36.
-
- ODIJM,
-
E.P.,
1984.
Ecologfa. Ed. Interamericana, México.
640 pp.
ODUM, W.E., Y E.J. HEALD., 1975.
-
The detritus-based food wels of on
estuarine mangrive cunity. En: Cro-nin, E. I. (ed). Estuarine Research.
1:265-286.
-
ORTIZ DE MONTILLANO, A., 1985.
-
Tecnología de Pesquerías en el tr6pi
,
.
,.
..
....,
. -
.
.
.
I
_
.
,
,
I
_
37
-
co htimedo de México. Centro de Ecode
sarrollo, México. 63 pp.
-
PAEZ-OSUNA, F., M. de FOND-LEE, Y H . FERNAN-DEZ-PEREZ., 1984.
Comparación de tres tecnicas para Ana
lizar Materia orgánica en Sedimentos.
Anal. Inst. Cienc. del Mar y Limno1.Univ. Nal. Auton.México 11 (1):257264.
---
--
-
-
SOLORZANO, L., 1969.
-
Determination of ammonia in natural
water by the phenolhypoclorite method
Limnol. Oceanogr. 14:799-801.
-
-
-
STRICKLAND J. D. H. y T. R. PARSONS, 1972.
of Seawater Ana-A practical Handbook lysis. Fisheries Research Board of Canada, Otawa. 310 pp.
...
IV.
-
4.1.
PLANCTON.
INTRODUCCION.
E l plancton se define
como
e l conjunto de orga-
nismos que f l o t a n o nadan débilmente, cuyas facultadesde movimiento horizontal no son suficientes para ate-
-
nuar e l efecto de a r r a s t r e que sobre e l l o s ejercen lascorrientes y mareas.
Algunos son capaces de realizar
-
migraciones d i a r i a s v e r t i c a l e s , respondiendo a estfmu-l o s ambientales ( S e v i l l a , 1 9 6 4 ) .
Por l a naturaleza de sus componentes se l e puede d i v i d i r en fitoplancton o plancton vegetal y en zooplancton o plancton animal.
E l fitoplancton está constituído por dos grupos
predominantes, siendo éstos diatomeas y dinoflagelados.
Por o t r o lado, en e l zooplancton están representados nu
merosos phyla como protozoarios, celenterados, ctenbfor o s , anélidos, quetqgnatos, moluscos, etc.
(perkins,
-
1974), por l o que c a s i l a totalidad de los phyla animal e s en alguna etapa de su vida, forman parte de éste
-
( N e w e l l y Newell, 1 9 6 6 ) .
Con base en e l tiempo de permanencia de l o s organismos, éstos pueden c l a s i f i c a r s e en holoplancton y
meroplancton, en donde los primeros r e a l i z a n todo su
ci
c l o de vida en e l plancton y los segundos, s610 en algu
nos de sus estadios (Perkins, 1 9 7 4 ) .
De acuerdo a su tamaño, existen diversas c i a s i -
39
ficaciones de l a s cuales, una de l a s más completas, esl a propuesta por Margalef y Vives (1972) que se present a en l a Tabla 3
.
E l estudio de l a estructura y funcidn ecoldgica
de l a s comunidades planctdnicas es de gran importancia,
por constituir los eslabones i n i c i a l e s en l a s tramas
-
t r ó f i c a s de l o s ecosistemas acuáticos.
I
C A T
II
~~
E G O R
I A
~
I
DIMENSION
NANOPLANC TON
-
I
5-50p
MiCROPiANCTON
50 - 500p
MESOPLANCTON
O . 5 - 5 mm.
MACROPLANCTON
MEGALOPLANCTON
I
< 5 P
ULTRAPLA N CTON
~
LINEAL
I
5 - 50 m m .
>
50mm.
c
T A B L A . 3.
4.2.
Equipo de Muestreo.
Cuando se tratan de' obtener muestras de planc--
ton, es virtualmente imposible colectar todos l o s miembros que componen a esta comunidad a un mismo tiempo y-
con un mismo t i p o de muestreador y colector.
Este problema está determinado por l a gran di-versidad en tamaño de l o s organismos, por su gran v a r i a
ción en l a extensidn de sus áreas de distribucidn y por
e l grado de movilidad o capacidad de desplazamiento deéstos. Por esta razdn, mientras que unos cuantos m i l i -
-
l i t r o s pueden constituir una muestra representativa par a estudios de nanoplancton, para macroplancton se re-quieren varios metros cúbicos de muestra ( u n z , 1 9 7 2 ) .
En muchas ocasiones se ha tratado de estandari-
zar e l uso de un muestreador "tipo" con e l propdsito de
hacer totalmente comparables l o s estudios planctonológi
cos realizados en cualquier parte del mundo, s i n l l e g a r
a alcanzar e s t a meta.
Algunos factores que debe tener en cuenta e l i n
vestigador antes de seleccionar e l método que considere
más apropiado para sus f i n e s , son:
Tamaño de l o s orga-
nismos a colectar: recursos tanto económicos como humanos, con que cuenta su laboratorio: caracterf s t i c a s c li
máticas, geográficas, bioldgicas e hidroldgicas d e l
--
área de estudio: f i n que se persigue con l a investiga-ción, entre otros.
*.
Por l o anterior, se han desarrollado diferentes
tipos de colectores para s a t i s f a c e r l a s diversas necesi
dades de muestreo.
Dentro de l o s colectores de plancton se distinguen t r e s t i p o s básicos que son:
bas.
redes, b o t e l l a s y bom
-
.
4.2.1.
Redes.
E l empleo de redes es e l método más difundido
-
de colecta para estudios planctonológicos.
Los modelos más s e n c i l l o s constan de un cono de
o -
malla f i l t r a n t e cuya base mayor está f i j a a un aro met8
lice y l a boca menor unida a un recipiente colector
copo.
E l aro metálico se construye de bronce o a i d -
n i o y su funcidn es e l de mantener l a boca de l a red
-
abierta y l a sujecidn de t r e s bridas que, a su vez, seunen a l cabo de remolque por medio de un a n i l l o o gri-l l e t e , de preferencia g i r a t o r i o , para evitar l a torcidn
de éstas.
En algunos modelos, a l extremo anterior de l a
-
r e d , se adosa un cono de material impermeable (cono reductor) o un c i l i n d r o de material f i l t r a n t e ( c i l i n d r o
~
reductor), para aumentar l a e f i c i e n c i a de f i l t r a c i ó n
-
-
(Fig. 3) (Boltovskoy, 1981 a; Smith, 1 9 7 7 ; Newel1 y Newell, 1 9 6 6 ) .
TIPOS
Fig. 3.
DE REDES:
42
C)
o)Red conico ; b) red conico con cono reductor ; c) red conico con
cilindro reductor.
-
La malla de l a red puede estar constituída pordiversos materiales naturales cano l a seda o sinteticos
como e l polipropileno, p o l i e s t e r o nylon, siendo l o s
sintéticos l o s más empleados en l a actualidad.
En
-
zo--
nas tropicales se sugiere e l empleo de redes de nylon,ya que l a s de seda se pudren rápidamente (Newell y Ne-w e l l , 1966; Smith, 1977).
Por otro lado, dentro de l a s mallas de Nylon,
se propone e l empleo de t e j i d o s de monofilamento, por
-
s e r los que sufren un menor grado de deformacibn durant e su uso (Heron y Kerr, 1968).
..
43
E l recipiente colector o copo es recomendable
-
que esté provisto de superficies porosas l a t e r a l e s , yaque se reduce e l volmen t o t a l de l a muestra f a c i l i t a n do su manejo.
Estas ventanas generalmente son f i j a s y-
e l t e j i d o -que debe presentar l a misma luz de malla que
l a red- se pega a l a superficie interna de l a ventana
-
(Fig. 4a).
Los copos con superficie de drenaje en e l fon-do no son adecuados, ya que sobre e l l a se ejerce directamente l a presibn d e l agua durante e l a r r a s t r e , dete-riorando e l material colectado (Fig. 4b).
Clarke ( 1 9 6 9 ) diseñó un modelo de copo que pos-
--
teriormente fui5 perfeccionado por Baker e t a l ( 1 9 7 3 1 ,
-
en e l cual l o s organismos capturados se distribuyen homogéneamente en e l colector evitando su deterioro.
Es-
t e copo consiste en una bolsa cónica de material poroso
dentro de otra de lona con fondo de malla y reforzado
-
en ambos extremos con aros metálicos (Fig. 4c).
Para l a unión d e l copo y l a red se u t i l i z a n
abrazaderas de acero inoxidable.
--
TIPOS DE COPOS:
44
Fig. 4.
a) Copo can drenoje lateral ; b) copo con drenaje de fondo; c ) copo de
Clarke modificado por B a k e r .
A l u t i l i z a r o diseñar una red, es indispensable
c a l c u l a r su coeficiente de f i l t r a c i d n o Eficiencia (PIque es l a relacidn entre e l volumen de agua d e l c i l i n - -
-
dro d e f i n i d o por l a boca de l a red en movimiento y aque
l l a que efectivamente entra en ésta y es f i l t r a d a .
Por otro lado, es necesario c a l c u l a r l a porosidad ( 6 ) y l a relación de área f i l t r a n t e (R) en donde,
-
l a primera es l a fraccidn de l a malla que está abiertay l a segunda es l a relacidn entre e l área f i l t r a n t e y
e l área de l a boca de l a red (Tabla 4 ) .
-
v>
W
z
O
o
U
>
K
w
Cn
m
O
. c
a
-I
%
3
E
N
I
a
O
LL
O
-I
3
u
J
a
U
.
.I
c
E +
c
U
(u
Il
II
O
a 13
a
a
W
n
U
L
z
w
o
a
- a
'LF
I
4-
O
-
a
rn
O
O
II
O
II
K
-
En l a p e r i f e r i a de l a boca de redes cónicas sim
p l e s , se produce un area de a l t a presidn que rechaza e l
agua y por consiguiente, su e f i c i e n c i a es baja (F(1).
-
La e f i c i e n c i a en este tipo de redes, e5 cada vez menory conforme mayor sea su ángulo de expansion (Fig. S a ) .
Las redes provistas de un c i l i n d r o reductor dematerial f i l t r a n t e , presentan una e f i c i e n c i a cercana a-
uno, ya que l a s desviaciones angulares de l a corrientefrente a l a boca, son mínimas (Fig. 5b).
Cuando se emplea un cono reductor, éste produce
una zona de b a j a presidn que absorbe e l agua por l o que
su e f i c i e n c i a es mayor a 1 (Fig. 512). Newell y Newell(1966) y Smith ( 1 9 7 7 ) , han calculado que una red cónica
simple presenta una e f i c i e n c i a de 1 0 % con respecto a
otra con l a s mismas características, pero provista de
un cono reductor.
..
..
-
FIGURA 5 .
Eficiencia comparativa de redes asociada a lar desviociones
del flujo de opuo incidente a i ' r e d de cono simple.
b) red conic0 con cilindro reductor
cono
c ) red conic0 con
-
reductor.
La e f i c i e n c i a no solo depende de l a forma de l a
red.
Otros factores que intervienen en ésta, son, l a
presencia de bridas y otros objetos frente a l a boca,
-
l a porosidad, e l grado de colmatación o taponamiento de
l a malla y l a r e l a c i o n de área f i l t r a n t e .
a éste último punto, Tranter y Smith (1968)
Con respecto
determina--
ron que en redes con una relacidn de área f i l t r a n t e
--
i g u a l a 5 , se logra una eficiencia cercana a l 95% y que
para redes con c i l i n d r o reductor, esta relacidn sea de2 en e l c i l i n d r o y 3 en e l cono cuando se emplean t e l a s
con l u z de malla mayor a 1/3 de milímetro, y de 9 (3 en
48
el. cono y 6 en e l c i l i n d r o ) cuando l a l u z de malla es
-
menor a e s t e v a l o r .
Las redes de plancton presentan desventajas como son:
imposibilidad de medicidn exacta de l a canti--
dad de agua f i l t r a d a , ademds de no ser aptas para estudios de microdistribucibn de organismos, puesto que l a s
muestras obtenidas por este método son integrativas.
4.2.2.
BoteiLas.
Las b o t e l l a s o toma de muestras constan básica-
mente de un tubo c i l í n d r i c o , generalmente de material
-
s i n t é t i c o , de volumen v a r i a b l e (1 a 3 l i t r o s ) , provisto
de un par de tapas de metal, hule u otro material, co-nectadas a un mecanismo de c i e r r e que es operado desdel a s u p e r f i c i e por medio de un mensajero.
Las b o t e l l a s más comunmente empleadas en lagu--
nas costeras son l a s Niskin y van Dorn ( F i g . 6 a y b ) , aun
-
que e x i s t e una gran cantidad de modelos de tomamuestras,
como e l Friedinger y e l Ruttner (Shwoerbel, 19751, cu-yas d i f e r e n c i a s básicas se presentan en sus mecanismosde c i e r r e .
Fig.6:BoteIIo
".
(Fig. 6c y d) ,
muestreadora
van Dorn.
F i g . 6.
Modelos de botelhn muestreodams:
b) Niskin;
C)
Ruttner
dl Ftiedlnper.
Es aconsejable que, s i n importar e l t i p o de tomamuestras que se emplee, esté provisto de tapas v e r t i c a l e s , ya que l a s b o t e l l a s con tapas horizontales comoe l tomamuestras Ruttner, producen turbulencia durante
-
e l llenado alterando l a s capas de plancton y , por consi
guiente, l o s resultados obtenidos ( E i s t e r , 1 9 5 8 ) .
Para estudios de microdistribución v e r t i c a l deplancton se emplean b o t e l l a s horizontales o muestreador e s especialmente diseñados con e s t e f i n .
,
Milbrink
--
(1968) diseñó un tomamuestras consistente en un tubo de
p l á s t i c o de sección rectangular que es bajado hasta e l fondo.
Posteriormente, se acciona e l mecanismo de cie-
rre liberando una s e r i e de placas metálicas que entran-
lateralmente en e l tubo dividiendo su contenido en cmpartimientos independientes.
Las ventajas que presentan l a s b o t e l l a s son, e l
conocimiento exacto de l a cantidad de agua obtenida,
-
existiendo una relación directa entre ésta y e l nbmerode organismos capturados.
Por o t r o lado, sus desventajas son, e l bajo ta-
maño muestra1 y l a evasión de organismos zooplanctbni-cos que presentan a l t a movilidad.
4.2.3.
Bombas.
-
Las bombas de succión son aparatos mecánicos em
pleados para l a extracción de muestras de agua, constituidas fundamentalmente por una manguera de admisión,
-
una manguera de escape y un sistema mecánico de aspas,engranes, álabes o pistones accionados por medio de unmotor e l é c t r i c o o de combustibn interna.
E l p r i n c i p i o de funcionamiento de l a s bombas,
-
está basado en l a formacidn de zonas de baja y a l t a p i e
sibn que producen l a circulacidn d e l agua.
Con base en su sistema de operacidn, l a s bombas
de succidn pueden c l a s i f i c a r s e en alternativas rotato-r i a s y centrífugas.
Las bombas alternativas constan de un pistdn .\
que se desplaza dentro de un c i l i n d r o hacia adelante ya t r á s ; durante e l golpe hacia atrás d e l enbolo, se pro-
l a valvula de admisión se abra y penetre e l agua.
rante e l golpe hacia adelante, e l agua atrapada en e l -
duce un vacío p a r c i a l en e l c i l i n d r o , produciendo que
DU--
c i l i n d r o es expulsada a través de l a válvula de escape(Fig.
7a y b ) .
En este t i p o de bombas, por estar e l pistón en-
contacto directo con e l agua, no se recomienda emplearl a en e l manejo de llquidos que contengan arena o mater i a l e s en suspensión, como ocurre en l a s lagunas costeras.
Para e v i t a r este problema, se han diseñado bombas alternativas provistas de un diafragma f l e x i b l e que
a i s l a e l pistón ( F i g . 7c y d) dentro de una cámara de
-
a i r e (Parres, 1 9 4 8 ) .
C
ai
--c
1
h
tI
BOMBAS ALTERNATIVAS:
odm.
--c
Procesos da odrniriÓn y escape en bombos
con(c y d), y sin ( a y b i diafragma.
En l a s bombas r o t a t o r i a s , a diferencia de l a s
-
52
a n t e r i o r e s , e l movimiento d e l l í q u i d o es producido porl a accidn combinada de dos elementos móviles a manera
de engranes que giran en direcciones opuestas.
Esta
-
forma p e c u l i a r de movimiento produce que, en e l área de
admisibn, a l separarse l o s dientes de l o s engranes, seforme un vacío p a r c i a l que favorece l a succidn de agua.
Por o t r o lado, en l a zona de escape, se forma un área
de a l t a presidn producida por l a convergencia de l o s
-
dientes de ambos engranes (Fig. Ea), propiciando l a des
-
carga d e l f l u l d o (Parres, 1 9 4 8 ; Beers, 1981).
-
Finalmente, l a s bombas centrífugas elevan e l
agua de un n i v e l i n f e r i o r a o t r o superior, adquiriendol a presidn necesaria para esta operación de l a fuerza
centrífuga que es transmitida a l a s partlculas d e l
quido por l a s aspas curvas de un impulsor g i r a t o r i o
-
U--
-
-
( F i g . 8b).
En este caso, e l agua es absorbida por e l tubode admisidn entrando a l centro de l a bomba por efecto
-
d e l vacío p a r c i a l , provocado por l a rotacidn de l a s aspas d e l impulsor.
-
E l líquido corre por l a s paletas gra
c i a s a l a fuerza centrífuga transmitida a este, concen-
-
trándose en l a s paredes de l a bomba para s a l i r finalmen
te por l a manguera de escape (Parres, 1 9 4 8 ; Beers,
1981).
-
/
53
Fig. 8 . Prlncipio d a funcionamiento de bombos: o) Rotatorio;
b ) Cantrffugo.
Entre l a s ventajas de estos colectores, se puede mencionar l a obtencidn de muestras de área y profundidad perfectamente definidas;posibilidad de separar
l o s organismos por t a l l a s mediante l a adicidn de
fil- -
tros de malla decreciente, l o que reduce e l problema de
taponamiento de estos; y disminución de l a evasion de
-
organismos móviles.
Con respecto a éste G l t i m o punto, se ha observa
-
do que e s t e problema se presenta en bombas con manguera
de admisión de hasta 2 . 5 centrímetros de diámetro y que
puede e v i t a r s e adicionando un embudo a l extremo de ésta
(Schwoerbel, 1 9 7 5 ) .
Las desventajas mostradas por estos equipos son:
mayor d i f i c u l t a d en e l manejo' en comparacidn a l o s métodos antes mencionados y deterioro del material colecta-do, aunque e s t a alteration no es mayor que l a producidaa l o s organismos obtenidos con redes.
..
54
4.3.
Fitoplancton
(Obtenclbn y procesamiento de
-
muestras en campo).
Para estudios de fitoplancton, l a s b o t e l l a s y
redes son l o s muestreadores más adecuados.
Las bote-
l l a s de empleo más frecuente en lagunas costeras, son
-
-
l a s Niskin y van Dorn, debido a que estos muestreadores
son u t i l i z a d o s también en l a obtencidn de muestras para
a n á l i s i s hidroldgicos.
Por o t r o lado, l a s redes c h i c a s simples y lasprovistas de un cono reductor, son l a s de uso 116s cm6n
en México, aunque, autores como Smith (19681, Tranter y
Smith (1968) y Boltovskoy ( 1 9 8 1 ~ ) recoaiiendan e l empleo
de c i l i n d r o s reductores de material f i l t r a n t e para disminuir e l problema de coimatacidn, e l cual es muy marca
-
do en aguas estuarinas por l a gran cantidad de materiaen suspensidn que presentan.
l a Figura
5$
Como puede observarse en-
de l a seccidn 4 . 2 . 1 . .
durante e l a r r a s t r e ,
e l f l u j o de agua provoca que l a s paredes de l a red vi-bren funcionando como una actividad de autolimpieza deésta.
Las redes u t i l i z a d a s suelen s e r pequeñas ( 3 0 6-
4 0 cm. de diámetro de boca) y con l u z de malla de 64 u ( S e v i l l a , 1 9 6 4 ; Newell y Newell, 1 9 6 6 ) .
Con respecto a l tiempo y forma de r e a l i z a r losa r r a s t r e s de red, no existe una unificacidn de c r i t e -
-
r i o s entre l o s diferentes autores, por lo que, estos
-
f a c t o r e s , dependen de l a s necesidades d e l estudio, de
l a s c a r a c t e r í s t i c a s propias del área en cuestión y de
l a experiencia d e l investigador.
..
-
55
En general, l o s arrastres se r e a l i z a n a velocidad que o s c i l a n entre 1.5 y 3 nudos (2.8 a 5 . 6 Km/hr.)con l a f i n a l i d a d de que l a e f i c i e n c i a de l a red no de-crezca s i l a velocidad es menor (Tranter y Heron, 1965)
o que e l material colectado no se dañe s i es mayor.
Es conveniente que los barridos sean l i n e a l e s
-
y no c i r c u l a r e s , pues se ha observado que en Bstos d l t-i
mes, se genera mayor turbulencia dentro de l a red, da-fiándose e l material.
De i g u a l forma, se recomienda que
e l muestreador se coloque de 2 a 3 metros por detrás de
la
lancha y por fuera de l a e s t e l a provocada.
Debido a l a poca profundidad de estos sistemas,
l a toma de muestras suele ser s u p e r f i c i a l , manteniendol a boca de l a red totalmente sumergida y con su parte
-
superior a unos cuantos centfmetros d e l espejo de agua.
E l tienipo de a r r a s t r e es muy v a r i a b l e , ya que,-
mientras un barrido de 3 minutos puede s e r adecuado en-
-
epoca de e s t i a j e , para l a misma estación de muestreo pe
ro en l l u v i a s , probablemente haya que disminuir este
-
-
lapso por e l incremento de materiales en suspensidn pro
venientes de aportes epicontinentales que se traducen
-
en una mayor colmatacidn de l a malla.
Este problema no s610 se r e g i s t r a en diferentes
épocas climáticas, s i no que aún puede presentarse en-t r e d i f e r e n t e s estaciones de muestreo.
Por esta razbn,
l a deteminacidn de l a s características d e l a r r a s t r e de
be hacerse en e l campo a p a r t i r de l a observacidn d i r ec
ta de l a s condiciones d e l medio y de muestreos preliminares.
56
Durante l a recuperadan de l a red, s e requiereenjuagar esta con agua d e l lugar para desprender, l o
-
más que sea p o s i b l e aquellos organismos que hayan queda
do atrapados en l a malla y concentrarlos en e l copo.
Las muestras obtenidas se colocan en frascos de
-
v i d r i o transparente, de boca ancha, c i l í n d r i c o s , con ta
pa de rosca -preferiblemente de plástico- y de capaci-dad v a r i a b l e -125
a 250 mi. o más-,
dependiendo d e l vo-
lumen d e l copo por debajo de l a ventana de drenaje.
Cuando e l muestre0 se hace con b o t e l l a , e l mate
r i a l colectado debe s e r concentrado f i l t r a n d o e l contenido d e l muestreador a traves de una malla, para posteriormente, depositar l o s organismos en e l envase corres
pondiente agregando un poco de agua d e l mismo f i l t r a d o .
E l frasco siempre se l l e n a hasta e l tope para
-
reducir a l mfnimo l a agitation y deterioro d e l material,
además de que numerosos organismos suelen quedar adheri
dos a l a s paredes d e l recipiente por a r r i b a d e l nivel
-
de l f q u i d o resecándose (Eoltovskoy, 198ld).
'
E l fitoplancton y , en general, todo e l plancton
debe s e r f i j a d o inmediatamente después de su captura.
-
Las demoras en este proceso son una de l a s principalescausas d e l deterioro de l a muestra.
Dentro de l a gran variedad de fijadores-preservadores, e l formaldehido es e l que ha dado los mejoresresultados para l a mayoría de l o s grupos p1enctónicos.Este f i j a d o r es de f a c i l adquisición, encontrándosele
-
disponible en e l mercado con e l nombre de formo1 a unaconcentracidn de 409 y *pH ácido de 2 . 8 a 5.
Cuando se usa cualquier f i j a d o r , es necesario
-
cuidar que e l pH no sea extremoso, ya que éste puede al
t e r a r l a s c a r a c t e r í s t i c a s naturales de los t e j i d o s . Por
esta razbn, antes de a p l i c a r e l formol, se requiere a-justar e l pH entre 6 . 5 y 7.5
(Steedman, 1981), mediante
-
l a adicidn de Hexamina (Armstrong y Wickstead, 1962: Se
v i l l a , 1964) o G l i c e r o f o s f a t o de Sodio.
Este último
-
(Steedman,
-
Para una buena f i j a c i ó n , l a relacidn entre e l
-
neutralizador a una concentracidn a l 2% en formol a l
4 0 % , mantiene indefinidamente un pH de 7 . 2
1981).
volumen de l a muestra a f i j a r y e l de f i j a d o r , debe ser
9:1,
es d e c i r , una parte de formol a l 4 0 % por cada 9 de
muestra, quedando'una concentración f i n a l a l 4 % .
En l a
f i j a c i ó n de Plancton obtenido con b o t e l l a , es más fre-cuente e l uso de unas cuantas gotas de acetato de lugol
como sustituto d e l formol.
j
I
I
Toda muestra colectada y f i j a d a se conserva en-
su frasco previamente numerado para su rápida i d e n t i f i cación, adjuntando l a hoja de campo donde debe indicarse l a localidad, número de muestra, estacidn de mues-
-
t r e o a l a que corresponde, fecha, hora, método empleado
-
,
para su obtencibn, volumen estimado de agua f i l t r a d a ,
i
parámetros hidroldgicos (temperatura, salinidad, etc.1-
-
y profundidad a l a que fué obtenida l a muestra entre
i otros datos que pueden considerarse relevantes para su-
\
\ a n á l i s i s posterior.
58
4.3.1.
Estudios Cualitativos.
Para este t i p o de a n á l i s i s , no es recomendable-
e l empleo de b o t e l l a s por su bajo tamaño muestral, u t i lizándose en su lugar, cualquier modelo de red que se
-
haya seleccionado como iddneo para este f i n .
Los arrastres se realizan a velocidades bajas,favoreciendo l a evasidn de organismos zooplanctdnicos
-
mdviies, con e l propdsito de obtener una muestra de fitoplancton l o mas pura p o s i b l e .
Esta medida reduce un-
poco l a "contaminación" de l a muestra, aunque no-es 100%
efectiva
.
Para estudios c u a l i t a t i v o s no es indispensableconocer e l volumen exacto de agua f i l t r a d a , aunque
- -
siempre es recomendable conocer su v a l o r aproximado.
Algo que debe tenerse siempre presente, es que,
una vez seleccionado e l muestreador a u t i l i z a r , todas
-
l a s muestras sean obtenidas con é s t e , a f i n de que losresultados tengan l a mayor comparabilidad p o s i b l e .
4.3.2.
Estudios Cuantitativos.
E l uso de b o t e l l a s en estos a n á l i s i s , tiene
--
gran aceptación entre l o s investigadores por l a determi
nacidn inmediata de l a relacidn que e x i s t e entre e l volumen de agua obtenida y e l número de organismos capturados, aunque por su b a j a capacidad, su empleo se ha en
focado principalmente hacia estudios bacterioldgicos yde nanoplancton.
,
~~
,.....
- ".-.-.
,....
.,..,,, ._.-.
,*..".,.
1
,
..
...,
.~ ...,
,..,. .
..
,
.
,
..
59
-
Para l a colecta de formar fitoplanctdnicas mayo
r e s , es más frecuente e l uso de redes.
-
En a n á l i s i s de esta naturaleza, donde se involu
eran conteos y/o determinaciones de biomasa, e s indis-pensable conocer e l volumen exacto de agua d e l que fueron extraídos l o s organismos.
Esto representa un pro--
blema cuando l a s muestras se obtienen con red.
Muchos autores cano S e v i l l a (1964), Smith
-
-
( 1 9 7 7 ) y Boltovskoy ( 1 9 8 1 ~ ) proponen l a u t i l i z a c i d n decontadores de f l u j o situados en l a boca de l a red, sinembargo, en sistemas lagunares, es frecuente encontrarobjetos f l o t a n t e s que interfieren en e l funcionamientod e l aparato como hojas, ramas, y, aún l a s grandes for-mas planctbnicas como medusas y ctenóforos.
Por otro lado, l o s flujómetros son equipos r e l a
tivamente voluminosos que, a l ser colocados sobre redes
de boca pequeña, obstruyen un área considerable de ésta
produciendo un decremento en su e f i c i e n c i a .
Con base en l o anterior, se recomienda que esta
determinación se haga por otros medios, ya sea realizan
-
do los a r r a s t r e s entre dos boyas a distancia conocida o
determinar l a velocidad y tiempo de barrido.
En estos-
casos, es necesario que l a red tenga una e f i c i e n c i a cer
-
cana a l 1 0 0 % para reducir a l mínimo l o s errores en loscálculos.
Cabe mencionar que l a s muestras obtenidas a par
-
tir de l a s redes, sea cual sea e l método usado en l a de
-
,
..
terminación del volumen,,deben considerarse cano semi-cuantitativas.
4.3.3.
Nanoplancton.
En la delimitación de organismos pertenecientes
al nanoplancton, no existe un criterio bien estableci-do. A s í pucs, autores como Xalff ( 1 9 7 2 ) y Fogg ( 1 9 8 0 ) ,
consideran dentro de esta categoría, a todos aquellos organismos menores a 6 4 u : Anderson ( 1 9 6 5 ) y McCarthy
et al ( 1 9 7 4 ) , a aquellos menores a 351, y; Malone ( 1 9 7 1 )
a los menores de 22 u .
-
-
Estas discrepancias obligan al investigador a
decidir con anterioridad, cuál es la fracción de plancton que es de su interés. En el presente trabajo, se
adoptará el criterio de Malone en los métodos de mues-treo.
-
La colecta, como se dijo anteriormente, se realiza con botellas. La muestra obtenida se filtra a tra
vés de un disco de red Nitex con luz de malla de 2 2 u y
el filtrado es almacenado, fijado y etiquetado siguiendo el procedimiento descrito en la seccibn 4 . 3 .
Esta metodología puede ser modificada de acuerdo a las necesidades e interés particular del estudio,variando la luz de malla del disco de red.
4.3.4.
Production Primaria.
La productividad primaria se define como la ve-
61
locidad con que se almacena energfa, debido a l a a c t i o
dad f o t o s i n t é t i c a o quimiosintética de l o s organismos
-
productores -principalmente de plantas verdes- en forma
de substancias orgdnicas que puedan ser u t i l i z a d a s como
-
material alimenticio por l o s subsecuentes niveles t r d f i
cos (Odum, 1 9 8 4 ) .
Existen diferentes procedimientos para su medicidn, como e l método de Fijacidn de Carbono 14 (C14) ye l de Produccidn de Oxígeno.
E l primero consiste en l a adición de pequeñas
14 =
cantidades conocidas de C O3
a l a muestra de f i t o -
-
plancton, dejándose incubar durante un perfodo de tiempo preestablecido.
A l f i n a l de este intervalo, l a mues
-
t r a es f i l t r a d a , lavada y secada para su posterior anbl i s i s con ayuda de un contador de radiactividad.
Este-
aparato r e g i s t r a l a energía l i b e r a d a por l a s moléculasde C14 incorporadas por l o s organismos productores (Ryther, 1 9 5 6 ) .
Esta técnica es bastante exacta, pero por su r e
l a t i v a complejidad y a l t o costo, tanto del equipo comode reactivos, no ha sido muy difundida en México.
E l segundo método, también llamado de Botellas-
-
Claras y Obscuras, es un procedimiento de medicidn indi
r e c t a de l a productividad en e l que se considera que,
por cada mol de C02 que se reduce a carbono orgánico d s
rante l a f o t o s í n t e s i s , un mol de O 2 es liberado a l me-d i o como producto de desecho.
Lo a n t e r i o r está fundamentado en l a fórmula ge-
neral de f o t o s í n t e s i s :
6CO
+
6H20
_I_*
C6H1206
+
o
602f
Con l a ayuda de un tomamuestras
-
Niskin o van
DOrn, se r e a l i z a l a colecta de material cuyo contenidoes d i v i d i d o en t r e s b o t e l l a s ; l a primera de color ambar,
-
en l a cual s e determina l a concentracidn i n i c i a l de o x í
geno presente en e l medio, en e l momento de l a toma;
l a segunda de c r i s t a l transparente (botella c l a r a ) , par a permitir l a entrada de luz y promover l a fotosínte-s i s ; l a tercera debe impedir por completo l a penetra-
-
cidn de luz a su i n t e r i o r ( b o t e l l a obscura), ya sea por
-
medio de una capa de pintura negra, confeccidn de una
cubierta obscura o cualquier otro medio que interrumpal a f o t o s í n t e s i s y favorezca l a respiracidn.
orga
-
Ambas b o t e l l a s (clara y obscura), deben tener
e l mismo volumen, asegurando a s í , que e l n h e r o de
nismos presentes sea aproximadamente e l mismo.
Durante e l llenado de l o s recipientes, se debe-
-
tener cuidado de no burbujear l a muestra, pues de 10
contrario, l o s resultados se verán alterados.
-
E l contenido de oxígeno de l a b o t e l l a ambar (bo
t e l l a i n i c i a l -BI), debe ser determinado
te
inmediatamen-
s i se cuenta con un oxlmetro o f i j a d o de acuerdo
--
con e l método de Winkler s i se emplea esta técnica.
Las b o t e l l a s clara (BC) y obscura (BO) se tapan
teniendo cuidado de no dejar burbujas atrapadas en su
-
--
i n t e r i o r y se incuban i n s i t u durante un período de 2 a
3 horas, a l cabo d e l cual Be determina l a concentracidn
de oxígeno en estas.
Frecuentemente, no es posible l l e v a r a cabo ia-
--
incubacidn i n s i t u , por l o cual, un procedimiento que
-
ha dado excelentes resultados, es e l incubar l a s mues-t r a s sobre l a lancha, colocándolas dentro de una hleler a térmica de p o l i e s t i r e n o con agua d e l medio y cubiert a por una gasa-delgada o manta de c i e l o que e v i t e l a
-
entrada d i r e c t a de l o s rayos solares.
E l método de Winkler para l a determinacidn de
-
oxígeno d i s u e l t o y e l de b o t e l l a s c l a r a s y obscuras, se
encuentran ámpliamente descritos en e l t r a b a j o de Con-t r e r a s (1984).
Con e l procedimiento a r r i b a d e s c r i t o , es posi-b l e determinar l a productividad t o t a l de l a comunidad
fitoplanctdnica.
-
Para establecer l a productividad del-
nanoplancton, e l m&todo a seguir es e l mismo con l a var i a n t e de que, durante e l llenado de l a s b o t e l l a s , e l
agua se hace pasar a través de un disco de r e d Nitex
de 22
R
-
v.
La técnica de b o t e l l a s c l a r a s y obscuras, tiene
bases tedricas bien fundamentadas, pero en l a práctica,
suelen presentarse serios problemas de interpretacidn
-
de l o s resultados,ya que l a presencia de zooplancton,
-
actividad bacteriana y principalmente l a i n e r c i a foto-s i n t é t i c a de l a s c é l u l a s fitoplanctdnicas, alteran losresultados obtenidos.
Frecuentemente, la concentracidn de oxígeno en.la botella obscura, en donde se supone no existen proce
80s fotosintéticos, es mayor que en la botella clara.
-
Presumiblemente, este fendmeno es debido a quelas células no detienen inmediatamente los procesos pro
ductivos al colocarlas en la obscuridad. La energía al
macenada en éstas, es liberada hacia el fotomecanismo
I1 o fase obscura de la fotosíntesis, en donde los átomos de hidrdgeno producidos durante las reacciones lumi
nosas, son utilizados en la reduccidn de COZ a carbohidratos (Loewy y Siekevitz, 1 9 8 0 ) .
-
Actualmente, se está utilizando una técnica para inhibir la fotosíntesis en la botella obscura, basada en la adicidn de un herbicida conocido como DCMU (Di
cloro-dimetil-urea), que produce un bloqueo en el flujo
de energía en los mecanismos de produccion, permitiendo
iinicamente la respiración celular. Este mátodo no está
bien desarrollado aiin en nuestro país, pero los ensayos
realizados hasta el momento, han arrojado resultados sa
tisfactorios.
4.3.5.
Clorofila.
El equipo requerido para la obtención de mues-tras de clorofila, está integrado por botellas muestrea
doras y equipos de filtracidn Millipore R
.
Para estudios de pigmentos fotosintéticos en
mar abierto, se requiere filtrar de 4 . 5 a 5 litros de
agua, pero en sistemas estuarinos donde la concentra-
-
en el Laboratorio.
si se desea conocer la cantidad de clorofila presente Al igual que en los métodos de productividad,
en el nanoplancton, las muestras deben ser previamentefiltradas a través de una malla de 22 U .
4.4.
Zooplancton
-
(Obtencibn y procesamiento de mues
tras en campo.
-
Para esta fracci6n del plancton, las botellas
son de poca utilidad, recurriendo en su lugar, a redesy bombas.
De los diferentes modelos de bombas, las centrí
fugas han sido las más comunmente empleadas, aunque altimamente, las bombas alternativas con diafragma se uti
lizan con buenos resultados (Beers, 1981).
-
Para este tipo de equipos, es indispensable diseñar un concentrador capaz de retener los organismos
bombeados, pudiendo ser éste una pequeña red como las
usadas en arrastres o modelos más complicados, provis-tos de series de mallas de diferentes aberturas para
discriminar el plancton de acuerdo a su tamaño.
-
-
El volumen de agua a filtrar y la luz de malladel concentrador, estarán determinadas por el grado decohatacibn, tamaño de los organismos a colectar y lasnecesidades específicas del estudio en cuestibn.
En general, para zooplancton se emplean telas
con abertura de 7 6 a 1 5 8 (Sevilla,
~
19641, tanto para
-
cidn de organismos fitoplantdnicos es muy a l t a , de 50 a
100 m i l i l i t r o s son s u f i c i e n t e s .
Una vez colocado e l f i l t r o M i l l i p o r e R en e l
--
equipo de f i l t r a c i b n , se añade l a muestra y unas cuan-t a s gotas de MgC03 con e l f i n de preservar en l a s mejor e s condiciones, l o s pigmentos.
Se efectiia e l f i l t r a d o
generando un vacío dentro d e l recipiente.
E l papel f il
t r o se dobla cuidadosamente hacia adentro con ayuda deunas pinzas para ser envuelto en papel aluminio y se co
l o c a en envases que contengan g e l de s S l i c e para absorber l a humedad.
(Fig. 9 ) .
a)
Fig. 9 .
Equipo de flliracion Millipore@. a ) Disposición d e las mcmbmnas.
filiranies ; b i proceso de filtración.
Cada f i l t r o debe e s t a r perfectamente numerado y
r e g i s t r a d o para su posterior identificacidn y análisis-
bombas, como redes de arrastre.
Para l a determinacidn de l a l u z de malla requer i d a en l a captura de un determinado grupo de organis-mos, S e v i l l a (1958) y Berhard e t a l ( 1 9 7 3 ) , recomiendan
--
que é s t a sea 25% menor que l a longitud t o t a l de l a forma planctdnica a retener.
Con respecto a redes, ya se menciond con ante-r i o r i d a d , que l a forma y dimensiones están en funcidn
-
d e l c r i t e r i o y experiencia del responsable de l a investigación.
Para l a f i j a c i d n de l a muestra, e l formaldehido
a l 4 % es e l fijador-preservador más adecuado, y a l
- -
i g u a l que con e l fitoplancton, controlar e l pH'es funda
mental en l a conservacidn d e l material.
(Sección
-
-
4.3.2.).
Los pH bajos (ácidos), producen una coagulacidn
tosca de l a s proteínas, ademds de d i s o l v e r l a s s a l e s de
c a l c i o en corto tiempo.
Los organismos se tornan blan-
quecinos y opacos, provocando que l o s músculos pierdangran parte de su e l a s t i c i d a d .
Por otro lado, con pH a l t o s ( b á s i c o s ) , l o s orga
-
nismos se tornan translúcidos debido a que l o s tejidosse ablandan e hinchan.
En este estado, l a s proteínas
resblandecidas no soportan l a manipulación.
1981).
4.4.1.
Estudios c u a l i t a t i v o s .
-
(Steedman,
68
Básicamente, l a s redes constituyen l o s coiector e s u t i l i z a d o s en estos a n á l i s i s .
Las c a r a c t e r í s t i c a s generales de los arrastreshan sido expuestas en l a Sección 4 . 3 . , pero en e l casop a r t i c u l a r d e l zooplancton, también debe tenerse en
--
cuenta l a movilidad y evasión de estos organismos, porl o que, l o s barridos deben hacerse a mayor velocidad
-
sin rebasar e l límite máximo de 3 nudos, evitando a s í , e l deterioro excesivo d e l material colectado.
a seguir en función de l a s c a r a c t e r í s t i c a s propias de l o s organismos a capturar. Un ejemplo de l o anterior s e r í a l a r e a l i z a c i ó n de l o s arrastres en contra o a favor de l a corriente, dependiendo de l a movilidad del -
Esta medida no es totalmente e f e c t i v a , por l o
que deben planearse con anterioridad l a s estrategias
plancton.
4.4.2.
Estudios Cuantitativos.
Las bombas son instrumentos muy G t i l e s para es-
t e f i n , ya que, mediante l a adaptación de un contador
de f l u j o , se puede determinar rápidamente l a cantidad
-
de agua bombeada y f i l t r a d a a través de l a s mallas delcolector.
Estos equipos no han tenido gran aceptación enMéxico, por su elevado costo y d i f i c u l t a d en e l manejoen comparaci6n con l a s redes, que siguen siendo e l p r i n
-
c i p a l medio para l a obtención de muestras planctonológi
-
-
cas, a pesar de l a s desventajas que presentan en l a rea
l i z a c i d n de algunos estudios más e s p e c í f i c o s , como l o
-
son los a n á l i s i s cuantitativos.
Es pertinente recordar que l a s muestras genera-
-
das a p a r t i r de redes, deben considerarse como semicuan
t i t a t i v a s , debido a que como l a s redes usadas en lagu-nas costeras son de pequeñas dimensiones, no es aconsej a b l e e l empleo de flujbmetros, y , por consiguiente, l a
determinación d e l volumen de agua f i l t r a d a debe hacerse
por medios indirectos como los propuestos en l a Sección
4.3.2.
4.4.3.
Producción Secundaria.
Se define como produccidn secundaria,a l a forma
cidn de nueva biomasa por parte de l o s consumidores enun i n t e r v a l o de tiempo, de manera similar, l a proporcidn de energía almacenada por un n i v e l t r ó f i c o y que
-
puede s e r aprovechable por l o s siguientes grupos de con
cumidores (Mum, 1 9 8 4 ) .
En nuestro p a l s no existen laboratorios de in-vestigacidn que hayan desarrollado estudios de este tipo, registrándose tinicamente l a cantidad de biomasa pre
sente en cada muestre0 particular o standing stock.
Algunos trabajos de consulta que resultan de
gran u t i l i d a d s i se desean hacer a n á l i s i s de produccidn zooplanctbnica, han sido publicados por Tranter
(19761,
Parsons ( 1 9 8 0 ) y Durbin y Durbin ( 1 9 8 1 ) .
4.5.
A n á l i s i s de l a s Muestras en Laboratorio.
-
70
El instrumental bptico empleado para la identificacibn y conteo de organismos, está constitufdo por
microscopios compuesto, invertido y de diseccibn. De
preferencia, éste áltimo, con iluminacibn transmitida,es decir, a través de la platina (Sevilla 1964; Smith,1977).
-
El equipo accesorio a utilizar, consta de porta
y cubreobjetos, cubetas de sedimentación, cubetas de re
cuento, cajas de petri, pinzas y micrbmetxos.
-
Es frecuente encontrar muestras en las cuales
la densidad de organismos es extremadamente alta, siendo prácticamente imposible realizar una revisión y conte0 de su totalidad, por razones de tiempo y costo. En
estos casos, se recurze al análisis de alfcuotas obteni
das a partir de instrumentos denominados submuestreadores.
-
Uno de los aparatos más utilizados en la actualidad, descrito por McEwen et al (19541, es el fraccionador Folson, que consta de un recipiente cilíndrico ca
paz de girar libremente sobre un eje horizontal y que
está parcialmente dividido por un septo interno perpedi
cular a su base (Fig. 10).
--
..
-
71
Fig. IO
Submuestreador
Folron
.
La muestra se v i e r t e en e l recipiente del fraccionador y se homogeiniza con l a ayuda de un agitador.Posteriomente, e l c i l i n d r o se hace g i r a r sobre su e j e con l a f i n a l i d a d de obtener dos alícuotas, tedricamente
idénticas, por l a intervencidn del septo.
Algunas recomendaciones para e l empleo de sub-muestreadores son:
-
E l fraccionador debe estar perfecta
mente horizontal durante su uso; l o s organismos de ma--
yor tamaño se extraen para ser evaluados por separado;-
l o s procesos de homogeinizacidn deben hacerse teniendocuidado de no seguir un mismo patrdn de agitacidn, pues,
de l o contrario, se producen corrientes definidas en e l
i
líquido, agrupándose l o s organismos pequeños en l a p e rf e r i a y l o s más grandes en e l centro (Newell y Newel1,1 9 6 6 ) : es conveniente contar varias allcuotas de l a
--
muestra o r i g i n a l , considerándose s a t i s f a c t o r i o s l o s resultados, cuando dos recuentos sucesivos d i f i e r e n en me
nos del 5 % (Boltovskoy, 1981e).
Cuando se r e a l i z a n submuestreos, es conveniente
a c l a r a r que con este manejo, se introduce un e r r o r a l
-
extrapolar los resultados, por l o que, es recomendable-
-
emplear esta técnica s610 en los casos que sea totalmen
t e indispensable.
4.5.1.
Identificacibn.
Esta actividad constituye l a f a s e de laborato--
r i o en l o s estudios c u a l i t a t i v o s .
La identificacibn consiste en l a determinacibn-
del grupo botánico o zoolbgico, según s e a h l caso a l
que pertenece cada organismo presente en una muestra,
hasta establecer e l género y especie que l e confieren
-
su individualidad.
E l equipo básico requerido para esta finalidad-
consta de microscopios compuesto y de disección.
-
El
primero para fitoplancton y ambos para zooplancton.
Es prácticamente imposible conocer l a s caracter f s t i c a s propias de cada especie planctónica por l a
--
gran diversidad y heterogeneidad de este grupo, de ahfque sea necesario e l empleo de claves.
Existe una i n f i n i d a d de manuales para f i t 0 y zooplancton que son de mucha u t i l i d a d para e l investiga
-
dor durante l a identificacidn de organismos, s i n embargo, no e x i s t e una clave en l a que estén contemplados
dos y cada uno de e l l o s .
to
Los sistemas estuarios presentan una problemati
ca particular, ya que podemos encontrar en ellos desdeespecies marinas hasta dulceacuícolas. Por esta razbn,
es necesaria la utilizacibn de varias claves a la vez,y de preferencia, que éstas sean específicas para la zo
na en donde esta localizada el Area en estudio.
-
En México existe la desventaja de no contar con
claves propias, por lo que, la identificación se hace
con base en trabajos realizados para otras localidadesy en la experiencia del investigador.
-
4.5.2.
Conteo.
En el recuento de organismos se requiere el microscopio invertido y cubetas de sedimentation, o bienmicroscopios de disecci6n y cubetas de conteo o cajas
de Petri, con fondo cuadriculado.
-
El primer método se emplea para fit0 y zooplanc
ton y consiste en colocar las muestras en cubetas de se
dimentacion ( 1 C.C. para fitoplancton y microzooplanc-ton o 2 C.C. par zooplancton mayor) en donde deben permanecer estáticas durante un período de 24 a 72 horas,permitiendo que todos los organismos se sedimenten (Sevilla, 1964).
-
Al cabo de este lapso, las cubetas se colocan
en el microscopio invertido para su conteo, registrando
el número.de individuos por especie.
El zooplancton puede contarse también vertiendo
l a s muestras en c a j a s de P e t r i c u a d r i c u l a d a s .o en cubeta de conteo, haciendo l a observacidn b a j o ' e l microscop i o de disección.
Los resultados obtenidos se expresan en número-
durante -
de organismos por unidad de volumen s i se conoce l a can
tidad de agua exacta d e l que fueron extraídos
e l muestre0 o en porcentaje de abundancia, s i son muest r a s semicuantitativas.
En cualquier estudio que involucre un conteo,
-
pequeños, a pesar de su diferente va
l o que l o s resultados s o l o dan una -
hay que tener presente que s e l e da e l mismo v a l o r a or
ganismos grandes y
l o r n u t r i t i v o , por
idea de cuáles grupos son dominantes numéricamente conrespecto a otros.
4.5.3.
=omasa.
Los métodos para l a determinacidn de biomasa
-
pueden c l a s k f i c a r s e en volumétricos y gravimétricos.
En e l primer caso, l a muestra se coloca en unaprobeta graduada y se determina e l volumen t o t a l de 6st a incluyendo c é l u l a s y solucidn preservadora.
-
Acto se
guido, e l contenido es pasado a través de un papel f i l t r o que retenga l o s organismos; e l f i l t r a d o se recupera
en una nueva probeta y l a diferencia entre ambas lecturas representa e l volumen ocupado por e l plancton ( F i g .
11).
A-8= Volumen del ploncton.
Fig. II Determinodón de biomoso por m¿todos vduméhicos: olblumen de lo
muestro Incluyendo o r p a n i y~ solución prescrvadwo; b) Filtmdo do
lo muertroj C) Volumrn del preservador.
-
-
.
Este método no es muy confiable, ya que las for
mas grandes y gelatinosas aumentan desproporcionalmente
los resultados.
--
Dentro de los métodos gravimétricos existen
tres tipos generales, siendo éstos: peso húmedo, pesoseco y peso seco libre de cenizas.
-
a). El peso h6medo es una medida del total de
organismos vivos y su exactitud depende del
grado de eliminacidn del agua intersticial.
La técnica consiste en pesar un papel fil-tro humedecido en una balanza analítica,
filtrar a través de éste la muestra, y posteriormente, volver a pesar el filtro con
los organismos retenidos. La diferencia en
tre la lectura inicial y final, determinará
el peso húmedo de la muestra. La biomasa
obtenida por este método, tiene la desventa
ja de exagerar la importancia de los orga--
-
-
nismos gelatinosos.
b). E l peso seco por o t r o lado, es e l peso de
-
todos l o s materiales d e l cuerpo que perma-necen después que e l agua ha sido elimina-da.
Para hacer esta detenninacibn, se pesa
- -
un papel f i l t r o totalmente seco, se f i l t r a l a muestra a través de éste y se coloca en-
un desecador a 5OoC para eliminar e l agua.E l tiempo de secado es muy v a r i a b l e , por
-
l o que hay que determinarlo durante e l proceso, pesando e l f i l t r o y su contenido hast a que e l v a l o r obtenido en v a r i a s lecturas
consecutivas, sea s i m i l a r .
E l peso seco e5
tar6 determinado por l a diferencia entre e l
valor i n i c i a l d e l f i l t r o y e l de éste y l o s
organismos después de secado.
Los resultados obtenidos por este método
suelen sobreevaluar la'importancia de l a s
-
-
formas provistas de esqueletos grandes y pe
sados
.
c ) . Finalmente, l o s organismos desecados se co-
5OO0C, -
locan en un c r i s o l y se determina su peso
combinado: se calcina l a muestra a
para eliminar todos l o s materiales orgbni-cos y se efectda un nuevo pesado.
La d i f e -
rencia entre l a lectura i n i c i a l y f i n a l . rg
presentará l o s materiales inorgánicos r e s i duales y a su vez, l a d i f e r e n c i a entre éste
y el peso seco determinará el peso seco libre de cenizas.
De lo anterior podemos definir al peso seco
libre de cenizas, como el contenido de mate
ria orgánica libre de agua y materiales
inorgánicos, por lo que, la biomasa así obtenida, es considerada como la medida más
cercana al valor alimenticio potencial delmaterial de la muestra (Boltovskoy, 1981d).
--
-
Sea cual fuere el método utilizado para la de-terminacidn de biomasa, los resultados deben expresarse
en funcidn del volumen de agua empleado en la obtencidn
de la muestra en campo.
4.5.4.
Clorofila y Productividad.
Para el análisis de los pigmentos fotosintéti-cos, los filtros millipore
obtenidos en campo, se colocan en tubos de centrífuga, preferentemente de plásti
col completando su volumen a 10 ml. con acetona al 9 0 % .
para extraer la clorofila mediante una prudente maceracidn. Los filtros asf procesados, se centrifugan a
4000 rpm durante 10 min.
--
-
Posteriormente, se extrae el sobrenadante de
los tubos, con ayuda de pipetas Pasteur y se colocan en
celdas de *espectrofot6metro para ser leídas a longitu-des de 750, 665, 645 y 630 nandmetros, contra un blanco
de acetona al 9 0 % , con el cual se calibra el aparato.
La lectura registrada a 750 m. debe ser resta-
78
-
da a l a s otras tres lecturas, antes de s u b s t i t u i r l o s va
l o r e s en l a s siguientes fórmulas:
-
(11.64) E665- ( 2 . 16)Esq5+
( O . 10)E630
C l o r o f i l a b = ( 2 0 . 9 7 ) E645- ( 3 . 94)E665-
(3. 66)E630
Clorofila a
C l o r o f i l a c = ( 54.22)E630- ( 1 4 . 81)E645- (5.53)E665
Los valores obtenidos se multiplican por e l vo-lumen de extracci4n en m i l i l i t r o s (10 m i . en este caso)-
-
y se divide entre e l volumen de agua f i l t r a d a en campo
expresado en l i t r o s , para r e f e r i r l o s resultados en p g / l
3
(=mg/m
- (SCOR/üNESCO, 1 9 8 0 ) .
NOTA:
Es recomendable r e a l i z a r l o s a n á l i s i s de-
-
c l o r o f i l a l o más rápidamente p o s i b l e , pero, s i &Sto no
es p o s i b l e , l a s muestras pueden s e r congeladas y conservadas hasta por un mes.
-
Una descripcidn más detallada
de esta técnica, puede consultarse en Contreras ( 1 9 8 4 ) .
Con respecto a producción primaria, todo e l procesamiento de muestras se r e a l i z a en campo, quedando par a e l laboratorio, s d l o t r a b a j o de gabinete.
Durante e l tratamiento de l o s datos, debe tenerse cuidado de expresar l a s concentraciones de oxígeno
en mg/l. y e l tiempo de incubacidn en horas antes de
s u b s t i t u i r los valores en l a s siguientes fórmulas:
-
Produccidn Bruta
Pb= Bc-Bo x - 3 7 5 x 1000
t
1.2
Produccidn Neta
PN=
Bc-Bi
-375
xTT2
looo
--
--
.375
looo
R = - Bi-Bo
t
xl.o
Respiracidn
En donde B i es l a concentracidn de oxígeno en
-
l a b o t e l l a i n i c i a l , Bc l a concentracidn f i n a l en l a bot e l l a c l a r a , Bo l a concentracidn f i n a l en l a b o t e l l a
-
obscura y t e l tiempo de incubacidn.
LOS
valores numéricos presentes en estas fdrmu-
-
l a s corresponden a factores de conversidn para e l calcu
l o de l a productividad primaria en términos de biomasa.
E l v a l o r de -315 es e l cociente que r e s u l t a de-
l a relacidn entre e l peso molecular d e l carbono (12) y e l d e l oxígeno ( 3 2 ) ,
C
O2
por l o cual:
12
-
= 0.315
16 ( 2 )
Este factor de conversidn permite transformar
-
l o s miligramos de oxígeno determinados por e l método de
Winkler a miligramos de carhpno (ngC).
Los valores de 1 . 2 . y 1 . 0 corresponden a l o s co
tientes de producción y respiracidn (PQ Y RQ, respecti-
vamente).
A l principio de l a Seccibn 4 . 3 . 4 . ,
s e menciond-
que l a cantidad de carbono f i j a d o por f o t o s í n t e s i s es
-
equivalente a l a cantidad de oxígeno liberado, pero enl a práctica, ésto no sucede a s í .
1
Por esta razdn se acuñarán l o s conceptos de PQ-
y RQ con l o s cuales se puede conocer e l valor exacto de
esta relacibn.
Estos factores están determinados por
-
l a s f6rmulas:
Los valores de PQ y RQ son muy v a r i a b l e s depen--
diendo de l a localidad muestreada, s i n embargo, se han
-
adoptado valores de 1 . 2 . y 1 . 0 como promedios universa-l e s (Strickand y Parsons, 1 9 7 2 ) .
Por Ultimo, e l multiplicar e l resultado por 1 0 0 0
es para transformar e l volumen de l i t r o s a metros clibi-cos, con l o que l a expresi6n f i n a l de l a produccibn quedará en miligramos de carbono por metro cúbico por hora3
(mgC/m /hr), que constituye l a medida internacional másempleada.
BIBLIOGRAFIA CITADA.
-
1965.
ANDERSON, G . C . ,
-
Fractionation of phytoplankton
cornunities off the Washington and-
-
Oregon coast. Limnol. Oceanogr. 10:
47 7-478.
- ARMSTRONG,
F. A. J. Y J. H. WICKSTEAD,
1962.
Anote on the preservation of piankton samples w i t h formalin. J. Coms.
Int.
-
- BAKER,
A.,
n.
- -
Explor. Mer. 27:29-30.
R. CLARKE Y
The V . I . O .
n.
J. HARRIS,
1973.
Combination net (RMT
-
-
- 53(1):167
-
1 + 8) and Further development of
rectangular midwather trawls. J.
Mar. Biol. Ass. U . K . ,
104.
- - - - -
BEERS, J. R. 1981.
-
Determinación de l a biomasa del zoo
-
plancton. En: Boltouskoy D. (Ed).
-
y métodos de trabajo-
A t l a s d e l Zooplancton d e l Atlántico
sudoccidental
-con e l
zooplancton marino. Publica-
cidn especial d e l I N I D E P , Mar de
P l a t a , Argentina. pp. 133-14).
-
- BERHARD,
TERRA,
U., F.,
MOLLER, A. NASCOGNE Y A. ZA-
1973.
Influence of pore s i z e o f planktonnet and towing speed on the sampling
performance of two hight speed samp l e r s (Delfino I and 11) and i t s
-
consequences for the assesment of
--
-
plankton populations: Mar. B i o l . 20
(2):log-136.
- BOLTOVSKOY
I
1981a.
D.,
Obtencidn de muestras de p1ancton.-
(Ed). - Atlas d e l Zooplancton d e l Atlántico
sudoccidental y métodos de trabajo Redes. En: Boltovskoy, D.
conel
-
zooplancton marino.
Publica-
-
cidn especial d e l INIDEP, Mar de P l a
t a , Argentina, pp. 15-35.
-
,
1981b.
Obtencidn de muestras de plancton.
Botellas. En: Boltovskoy, D. (Ed).
-
A t l a s d e l Zooplancton d e l Atlántico-
-
sudoccidental
con e l
--
y
-
métodos de trabajo
zooplancton marino.
-
Publica-
cidn especial d e l INIDEP, Mar de P i a
t a l Argentina. pp. 53-58.
-
, 1981
c.
Problemas relacionados. Eficiencia-
-
y operacidn de l o s colectores. En:Boltovskoy, D.
-
--
(Ed). Atlas d e l Zoo-
plancton d e l Atlántico sudocciden-t a l y mgtodos de trabajo --con e l zoo
plancton marino.
Publicacidn espe-
c i a l INIDEP, Mar de P l a t a , Argentina. pp. 67-101.
-
, 1981
d.
Etiquetado, Almacenamiento, etc. de
d e l zooplancton del - -
l a s muestras. En: Boltovskoy, D.
(Ed). Atlas
de trabajo -con e l zooplancton marino. Publicaci6n especial d e l INI-Atlántico Cudoccidental y métodos
DEP, Mar de P l a t a , Argentina. pp.
-
129-131.
-
,
1 9 8 1 e.
-Atlas d e l zooplancton del - --
Cubmuectreo. En: Boltovskoy, D.
(Ed).
Atlántico sudoccidental y métodos
de trabajo -con e l zooplancton
no. Publicacidn especial d e l
mariINI--
DEP, Mar de P l a t a , Argentina, pp.
143-146
-
-
1969.
CLARKE, M. R.,
A new midwater trawl f o r simpling
- -
d i s c r e t e depth horizons. J. Mar.
- --
-
(4):
B i d . Ass. U . K.,
-
-
945-960.
1984.
CONTRERAC, E . F . ,
-
Manual de tecnicas hidrobioldgicas.
Ed. Universidad Autbnomia Metropolitana
-
- Iztapalapa,
Mexico. 150 pp.
DUFBIN, A. G. Y E. G. DUFBIN.,
1981.
Standing Stock and estimated pro-
-
duction rates of phytoplankton andzooplankton i n Narransett Bay,
- -
Rhode Island. Estuaries 4 (1) :24-41.
-
-
ELCTER, H. J.,
1958.
Z m problem der Quantitativen Me-
-
thoden i n der zcoplankton forschung.
---
Verh. I n t . Ver. Limnol. 13-961-973.
-
FOGG, G . E . ,
1980.
Phytoplanktonic primary production.
-
En: Barnes, R. K. y K. H. Mann (Ed)
-
Fundamentals of Aquatic Ecosistems.
Blackwell S c i e n t i f i c . Publications,
London. pp 24-25.
,I
-
HERON, A. C. Y J. D. KERR, 1968.
P r o p i e r t i e s of gauzes i n r e l a t i o n
-
to Loss of organisms through plankton net. Australian. J. Mar Freshw.
Res. 19(1): 57-64.
- KALFF,
-
--
J., 1 9 7 2 .
Net plankton and nanoplankton pro-duction and biomass i n a north temperate zone lake. Limnol. Oceanogr.
1 7 : 712-720.
-
LENZ, J.,
1972.
A
new type of plankton pump on the-
vacuum p-inciple.
Deep-Sea,Res.
19-
( 6 ) : 453-459.
-
LOEWY, A. G. Y P. SIEKEVITZ, 1 9 8 0 .
Estructura y Función c e l u l a r . Ed.
-
CECSA, Mbxico, 572 pp.
-
MALONE T . C . ,
1971.
The r e l a t i v e importance of nanno-
-
plankton and netplankton as primary
producers i n Tropical Oceanic and
-
n e r i t i c phytoplankton commiunities.Limnol. Oceanogr. 1 6 : 633-639.
-
M A R G W F , R. Y F . V I V E S , 1 9 7 2 .
~a vida suspendida en l a s aguas.
-
-
En: Fundacidn l a C a l l e de CienciasNaturales (Ed). Ecologia Marina. Ed.
DOSATT, Caracas, Venezuela. pp. 4 9 3
-562.
-
MC CARTHY,
J.8
R. W.
TAYLOR Y M. LFTUSr 1 9 7 4 .
Significance of nannoplankton i n
-
the chesopeake Bay Estuary and problems associated w i t h the measurement of nannoplankton. Mar. B i o l .
24:
-
-
-
7-16.
MC EXEN, G. F., M. W. JOHNSON Y T.R.
1954.
FOLS0M.-
A s t a t i s t i c a l analysis a t the per--
formance of the folsorn plankton sp l e s p l i t t e r based upon t e s t obser-
--
vations. Arch. Met. Geophis. Klimatel. 7 : 502-527.
-
MILBRINK, G . ,
1968.
A microstratification sampler foo
-
mud and water. OIKOS 1 9 (1) : 105-110.
-
NEWELL, G . C. Y R. C- NEWELL, 1963.
-
Marine Plankton. A. P r a c t i c a l Guide.
Hutchinson, London. 208 pp.
Ecologfa. Ed. Interamericana, 3a.
-
ed. Mxico. 6 4 0 pp.
-
PARRES, J.
DE-,
L.
1984. .
Mdquinas Hidráulicas. Ed. Bolivar,2a. ed. México. 324 pp.
- PARSONS,
T. R . , 1 9 8 0 .
Zooplanktonic production.
En:
Bar--
Ecosystems. -
y K. €IMann
.
(Ed). Fun-
nes. R.S.K.
-
damentals of Aquatic
Blackwell S c i e n t i f i c Publications.London. pp. 46-66.
- PERKINC,
E. S.,
1974.
of Estuaries -and Coas-The B i o l o g l t a l Waters. Academic Press , London678 pp.
- RYTHER,
J. H . ,
1956.
The measurement of primary produc-tion. Limnol. Oceanogr. 1: 72-84
-
SAVILLE, A . ,
1958.
Mesh selection i n plankton nets.
-J. -Cons.
- -
-
Internat. Explor. Mer. 23-
( 2 ) : 192-201.
,
-
SEVILLA, M. L. 1 9 6 4 .
Apuntes preliminares sobre técnicas
pianctonoi4gicae. Publicación # 9 .
I n s t i t u t o Nacional de Investigaciones Biológicas Pesqueras, Secreta-r í a de Industria y Comercio. México.
30 PP.
-
CCHWOERBELL, J . ,
1975.
Métodos de Ridrobiologfa. Ed. Blume
Madrid, España, 262 pp.
-
SMITH, P . E . ,
R. C. COUNTS Y R . I .
CLUTTER, 1968
Changes i n f i l t e r i n g e f f i c i e n c y ofplankton nets due to clogging under
- -Cons.
- - Perm.
T0w.J.
32 ( 2 )
-
-
I n t . Explor. Mer.
= 232-248.
t o marine
- guide -
A
Coastal piankton-
and Marine invertebrate Larvae. Ken
dal-Hunt.
A.
-
Publishing Company. U.S.
1 6 2 . pp.
STEEDMAN, H. F.,
1981.
Fijación, preservación de zoopianc-
--
ton Marino i n toto. En: Boltovskoy,
-
-
D. (Ed). Atlas d e l Zooplancton delAtlántico Cudoccidental y Métodos
-
de trabajo -con e l
-
-
zooplancton mari-
no. Publicacidn especial d e l INIDEP.
Mar de P l a t a , Argentina, pp. 117-128.
- TñANTER,
1976.
D . J.,
Hervivore productión.
En:
-
Cushing,
-
D. H. y J. J. Walsh (Ed). The Ecolo
-
of the sea. Sauders. Company.
Phyladelphia. pp. 186-224.
-
Y A. C . HERON, 1965.
T W T E R , D. J.,
F i l t r a t i o n characteristics of Ciar-
-
ke. Bmpus samplers Australian. J.Mar.
-
- TUTER,
-
Freshw. Res. 1 6 ( 3 )
: 281-291.
D. J., Y P . E . SMITH, 1 9 6 8 .
F i l t r a t i o n performance. Reimpre-
-
c i 6 n de Reviews on Zooplankton Samp l i n g Methods. UNESCO Monographs on
Oceanographic Metk!odology, # 1, pas
t e 1.
-
SCOR-UNESCO,
1980.
-
-papers i n -
Determination of Chlorophyll i n sea
water, UNESCO Technical
marine sciencia 36 pp.
-STRICKLAND,
J. D . H . Y T. R. PARSONS, 1 9 7 2 .
-
A manual of Seawater analysis. Fish.
-
Res. BD. of Canada, Ministry of
Fish. O t t a w a , 310 PP
.
--
V.
-
5.1.
BENTOS
INTRODUCCION.
Los organismos bentbnicos pueden d e f i n i r s e como
todas aquellas especies que viven en r e l a c i b n íntima
-
con e l fondo, ya sea para f i j a r s e , excavar, marchar
SO-
-
bre su 'superficie o nadar en sus vecindades, s i n a l e j a r
se de é l .
(Perés, 1 9 6 1 ) .
Como comunidad ecolbgica, tiene una ámplia dispersion, siendo e l factor básico para su establecimiento, l a dependencia con e l sustrato y caracterizándose
-
por tener escasa o ninguna capacidad de natacibn, lo
-
que l e s permite adoptar formas que no se ajustan a e x i gencias hidrodinámicas (Rodríguez, 1 9 7 2 ) .
Atendiendo a su localizacidn en e l sustrato, e l
bentos adquiere l a s siguientes formas de vida:
1 ) . Organismos de l a epifauna, en e l c u a l están
comprendidos todos aquellos individuos queviven posados o adheridos a l fondo, y
2). Organismos de l a infauna, en donde se agrupan aquellos que viven enterrados en é l .
-
(Odum, 1 9 8 4 ) .
-
Dentro de estos dos grupos podemos encontrar o r
ganismos s é s i l e s , pivotantes, sedentarios, v a g i l e s y ca
vadores (Vega, 1971) mientras que, por otro lado, se
l e s puede c l a s i f i c a r con base a su tamaiio:
-
Macrobentos
-
mayores a 0 . 5 mu.
Meiobentos
-
de 0 . 1 a 0.5 mm.
Microbentos
-
menores a 0 . 1 mm.
(Perkins, 1 9 7 4 ; Mann, 1 9 8 0 ) .
La comunidad bentbnica desenpena un papel pre-ponderante en l o s ecosistemas acuáticos, recibiendo mat e r i a orgánica formada en l a s capas superiores (mater i a l autbctono) o proveniente de otras fuentes (mate-
r i a l halóctono) y transformándola, a l ser pasada por
-
-
-
apro
-
una compleja red de organismos macro y microsc6picos pa
r a su r e u t i l i z a c i b n , ya sea en forma de nutrientes
vechados por l o s organismos productores, o como nuevasformas de materia orgánica más simples usadas por l o s
-
consumidores.
Finalmente, e l estudio de l o s organismos bentbnicos r e s u l t a de gran u t i l i d a d en investigaciones de
-
contaminacibn, debido a que por sus habitos y formas de
-
v i d a , muchos de e l l o s son buenos indicadores de l a C a l i
dad d e l agua (Alvarez e t . a l , 1 9 8 2 ) .
--
5.2
Equipo de Muestreo.
-
E l fondo de lagunas costeras y estuarios, s e ca
r a c t e r i z a por presentar sedimentos de diferente constitucibn y grado de fraccionamiento, principalmente limos,
a r c i l l a s , arenas y restos de conchas, l o que, aunado al a s condiciones f i s i o g r d f i c a s e hidroldgicas d e l área,favorecen e l establecimiento de una infinidad de espe--
93
-
cies de importancia tanto ecoldgica como econdmica (Con
t r e r a s , 1985; Nichols y Tówe, 1977).
Concomitantemente, antes de seleccionar e l ins-
trumental de muestreo a u t i l i z a r , debe tenerse presente
e l tamaño de l o s organismos a capturar, su movilidad,
-
b i o l o g í a , üistribucidn horizontal y v e r t i c a l en e l sedL
mento y l o s o b j e t i v o s particulares que se persiguen con
l a investigación, entre otros.
En l a recoleccidn de material bioldgico d e l ben
-
t o s , se emplean t r e s tipos de muestreadores:
dragas,
-
r a s t r a s y nucleadores que satisfagan necesidades p a r t i culares de muestreo.
5.2.1.
Dragas.
Estos instrumentos son ú t i l e s en l a obtencidn
-
de muestras integrativas de organismos bentdnicos de l a
epifauna e infauna, en sedimentos no muy compactados
-
(Holme y Mc Intyre, 1 9 7 1 ; Vega, 1 9 7 1 ) .
En general, son aparatos que excavan e l fondo
con l a ayuda de un p a r de mandíbulas mecánicas que se
-
mantienen abiertas por accidn de un seguro, e l cual se-
l i b e r a a l hacer contacto l a draga con e l substrato. Es
to permite que durante l a recuperacidn d e l muestreador,
l a s mandíbulas se cierren atrapando e l material en su
i n t e r i o r (EPA, 1973) (Fig. 12).
.
-
F i g . 12
Tipos de dragas: a) Draga P e t m e n ; b) Draga van Veen
Existen diversos modelos de dragas, cuyas d i f e rencias básicas se presentan en sus mecanismos de cie-r r e , a s í como en e l tamaño, forma y acabado8 de l a s m an
d í b u l a s , dependientes de l a s c a r a c t e r í s t i c a s del subs-t r a t o a muestrear y d e l t i p o de embarcación.
En cuerpos de agua someros, donde l a colecta se
r e a l i z a con ayuda de lanchas pequeñas, e l manejo de ladraga debe hacerse manualmente, resultando poco prbctico e l uso de muestreadores voluminosos.
Es recomenda--
b l e e l empleo de dragas de t i p o van Veen o Petersen,
-
que son l i g e r a s y f á c i l e s de manejar, dando excelentesresultados (Bolme y Mc I n t y r e , 1 9 7 1 ; Schlieper, 1 9 7 2 ;
-
Laevastu, 1 9 8 0 ) .
E l acabado de l a s mandíbulas dependerá de l a s
-
c a r a c t e r í s t i c a s d e l fondo, aconsejándose e l uso de dragas rectangulares con bordes cortados a b i s e l para sustratos duros, mientras que, en fondos blandos, pueden
u t i l i z a r s e dragas con mandlbulas dentadas, asegurando
-
-
-
a s í l a máxima penetracidn d e l muestreador en e l sedimen
to.
(Holme y Mc Intyre, 1971;
Vega, 1 9 7 1 ) .
Entre l a s desventajas que manifiestan estos col e c t o r e s , destacan:
imposibilidad para capturar orga--
nismos con capacidad de movimiento desarrollada; pene-tracibn d i f e r e n c i a l d e l instrumento en e l substrato, de
pendiendo d e l grado de compactación de éste, por l o que
l a s muestras no son equitativas en todos l o s estratos
-este problema se verá acentuado entre más l i g e r a sea
l a draga-;
-
obstrucción en e l c i e r r e de l a s mandíbulas,-
en presencia de sedimentos que contengan partículas
--
grandes ccmo piedras y conchas, ocasionando e l escape
-
d e l material colectado,e inseguridad de l o s mecanismosde c i e r r e accionados a l contacto con e l fondo, pues a
-
l a menor r e s i s t e n c i a se l i b e r a n reduciendo e l poder depenetracidn d e l aparato (Cchowerbel, 1975 ; Laevaestu,1980).
Las dragas se han d e f i n i d o como instrumentos de
penetracidn v e r t i c a l , capaces de obtener muestras de
área y volumen conocidos (Karak, 1 9 6 3 1 , por l o que es
-
p o s i b l e c a l c u l a r su e f i c i e n c i a .
-
Esta c a r a c t e r í s t i c a está determinada por l a pér
dida de material relacionada con aspectos funcionales
96
-
d e l propio muestreador y por sus condiciones de penetra
ción y captura.
Con base en l o anterior, se observa que l a e f i ciencia de l a s dragas puede ser de dos tipos:
c i a de funcionamiento y de captura.
eficien-
En e l primer caso,
ésta se define como e l cociente que resulta a l dividire l volumen de sedimento colectado, entre l a capacidad
-
t o t a l d e l colector, mientras que, l a eficiencia de captura, está determinada por l a relación existente entree l número de organismos en una cantidad conocida de
--
muestra y l a abundancia de éstos en un volumen igual de
sedimento -i n situ.
5.2.2.
Rastras.
-
Un instrumento muy ú t i l para l a captura de orga
'
nismos representantes de l a epifauna, l o constituyen
l a s r a s t r a s o redes de fondo.
Constan de un copo de malla unido a un marco me
t á l i c o rectangular,
-
-generalmente de acero inoxidable-
o latbn-, d e l cual parten dos brazos laterales de remo1
que que se unen en su parte anterior a l a línea de -
-
arrastre.
En l a parte terminal d e l copo puede adosarse
un pequeño plomo para evitar su flotacibn ( F i g . 1 3 ) . E l
material utilizado en l a construcción de l a red puede
-
r e a li
s e r p o l i e s t e r o nylon y l a luz de malla es muy variab l e , dependiendo de l a s necesidades del estudio a
zar, aunque l a s más frecuentemente usadas, son de 0 . 5
ly2mm.
-
97
Fig. 13
Modelo
de rastro simple.
Algunos modelos, además de l a estructura arriba
descrita, presentan componentes accesorios para obtener
una mayor e f i c i e n c i a , como l a adicibn de patines de ace
-
ro en su parte i n f e r i o r , evitando que l a r a s t r a se en-tierre en sedimentos blandos o, l a unibn de biseles y dientes a l a base de l a boca, para prevenir que se atas
que, a d d s de desprender organismos s e s i l e s adheridosa sustratos duros.
-
Como en e l caso de l a s dragas, en lagunas coste
ras se u t i l i z a n r a s t r a s relativamente pequeñas, por l a poca profundidad y características del fondo que impi-den e l uso de muestreadores voluminosos o pesados (Loza
no, 1 9 7 8 ; Escobar, 1 9 8 4 ) .
La e f i c i e n c i a de estos. instrumentos, usualmente
es baja y depende principalmente del tamaño y forma del a r a s t r a , velocidad de barrido, volumen del copo, -elcual disminuye conforme se satura de organismos y sedimento-,
a s í como de l a adicibn de accesorios como pesas,
f l u j b e t r o s y dientes (Holmey Mc Intyre, 1971).
Conocer l a biología y comportamiento de l o s organismos a capturar, permite hacer modificaciones en
l a s metodologías que redundan en una mayor eficiencia
-
en l a colecta.
Entre l a s desventajas detectadas en estos muestreadores, se mencionan:
a ser únicamente cuali o colmatacibn de l a malla -
incapacidad para obtener mues
t r a s cuantitativas, llegando
semicuantitativas, y; rápida
cuando e x i s t e una predominancia de sedimentos finos.
S. 2 . 3 .
Nucleadores
.
E l t e r c e r t i p o de muestreador u t i l i z a d o en e l
-
a n á l i s i s de comunidades bentbnicas, l o constituyen losnucleadoies o sondas de tubo.
-
.Originalmente, fueron d i
señados para l a obtencibn de muestras profundas del
SUE
t r a t o (Lozanp, 1 9 7 8 ) y cuya f i n a l i d a d era conseguir columnas de sedimento en l a s cuales se conservara l a es-t r a t i f i c a c i b n , lo más posible (Cchlieper, 1 9 7 2 ; Schower
b e l , 1975) y no para e l estudio de l a fauna presente en
l o s núcleos.
Están constituídos por tubos cilíndricos de latbn, policarbonato, Plexiglas o c r i s t a l , cuyo diámetroy a l t u r a dependen d e l volumen y tamaño de l a muestra
-
requerida (Holme y Mc Intyre, 1 9 7 1 1 , pudiendo o no es-t a r lastrados en su parte superior, por medio de pesasde plomo (Lozano, 1 9 7 8 1 , favoreciendo l a penetraci6n
d e l aparato cuando l a profundidad no permite r e a l i z a r
e l muestre0 manualmente.
-
Los modelos de nucleadores utilizados en lagu-nas costeras, van desde simples tubos de p l á s t i c o (Fig.
1 4 ) hasta sondas con dispositivos más eficientes para
l a penetration y extraccibn de l a s muestras.
(Fig.
-
14b).
P
Fig. 14
O'
Tipos ck nuckodores: o) Nucleodor simple; b) Nucloodor con.
disporitlvor de penetración.
Este instrumento es de gran utilidad en estu-
-
dios de distribucidn v e r t i c a l d e l bentos y su a l t u r a es
t a r s determinada por l a longitud que presente l a capa
-
de sedimentos no compactados, siendo d i f í c i l encontrarorganismos más a l l á de los primeros 1 0 cm. de substrato
firme.
..
Debido a su tamaño y localización dentro de los
sedimentos (epi e infauna), l a obtencidn de muestras
-
d e l microbentos, se l l e v a a cabo con nucleadores.
E l instrumento se introduce en e l sustrato a l a
profundidad deseada y se tapa en su parte superior, par a e v i t a r l a pérdida del material durante e l ascenso,
a l contrarrestarse l a acci6n de l a fuerza de gravedad
-
por l a formacibn de un vaclo p a r c i a l dentro d e l nucleador, cuando l a muestra tiende a escapar.
Algunos mode-
l o s de nucleadores están provistos de diafragmas en sup a r t e i n f e r i o r que permiten l a entrada de sedimento, pe
-
r o no su s a l i d a , haciéndose innecesario seguir e l proce
-
dimiento a r r i b a descrito (Fig. 1 5 ) .
.
.
.. .
i, I
I
'.
\
Fig. 15
Funcionamiento de nucleadores provistos da diafragma.
Los núcleos de sedimento pueden.conservarse
dentro d e l muestreador para a n á l i s i s de distribución
-
v e r t i c a l o ser colocados en recipientes de v i d r i o de bo
ca ancha, color ambar y tapa de rosca.
Las ventajas que presentan l o s nucleadores son:
conocimiento de l a superficie y volumen exactos de l a
muestra, por l o que, se pueden u t i l i z a r en estudios
-
cuantitativos, y: f a c i l i d a d de transporte y manejo por-
su tamaño.
Finalmente, e l principal problema a l que se enfrenta e l investigador con e l uso de nucleadores, es l a
r e s i s t e n c i a que ofrece l a fuerza de gravedad (Bolme y
-
Mc I n t y r e , 1 9 7 1 ) , consiste en que l a altura d e l sedimen
t o en e l nucleador a l recuperar l a muestra, es menor
*
-
con r e l a c i b n a l a penetración r e a l , llegando en ocasiones a l a pérdida t o t a l del núcleo durante e l ascenso.
5.3.
Microbentos
.
Un componente importante de l a fauna bentbnica,
l o constituye e l microbentos, formado principalmente
por hongos, protozoarios, algas y bacterias.
-
Estos dos
últimos grupos, por desempeñar un importante papel en
-
l a produccibn primaria y reciclamiento de nutrientes en
l o s ecosistemas costeros, serdn tratados por separado
(Seccibn 5 . 3 . 3 .
y Capítulo
mi,
-
respectivamente).
En e l microbentos se agrupan todos aquellos or-
ganismos menores de 0.1mm.
(Perkins, 1974) y entre l o s
cuales, l o s hongos, a l i g u a l que l o s protozoarios, de-sempeñan una actividad ecológica preponderante a l ac-
-
tuar junto con l a s bacterias, como recicladores y proce
sadores de compuestos orgánicos (Contreras, 1985).
5.3.1.
Obtenci6n y procesamiento de muestras en campo.
1o 2
Las muestras se colocan en e l h i e l o o refrige-ran
-sin l l e g a r a l punto de congelacibn-,
procurando
mantenerlas en lugares obscuros ( B e c e r r i l y Borrego,
-
-
1 9 8 4 ) , para ser analizados en un lapso de tiempo no mayor a 8 horas.
procesamiento dentro de este pueden ser f i j a d a s con formalde
-
S i no se cuenta con e l tiempo o mate-
r i a l necesarios para e l
i n t e r v a l o , l a s muestras
hido a l 4 % . evitando l a descomposicibn de materia orgánica presente.
Los núcleos destinados a l a n á l i s i s de
-
protozoarios, se f i j a n con alcohol isopropflico a l 95%y , s i se t r a t a de foraminíferos, pueden añadirse peque-
ñas cantidades de rosa de bengala para colorear e l protoplasma ( G a v i k , 1 9 7 9 ) .
En una buena f i j a c i d n , e l vo-
lumen de f i j a d o r y muestra, deben ser equivalentes.
r i a l se numera perfectamente para su identificacibn, anexando en l a hoja de campo, l a localidad, número de muestras, estacidn tie muestre0 a l a que corresponde, f e
cha, hora, método empleado para l a obtencibn, volumen Utilizando etiquetas adhesivas, todo e l mate-
de muestra, penetracion d e l nucleador y pardmetros hi-drolbgicos, entre o t r a s observaciones.
5.3.2.
Estudios c u a l i y cuantitativos.
En a n á l i s i s d e l t i p o y cantidad de organismos
microbentbnicos, l a obtention de muestras se r e a l i z a
-
con nucleadores cuyo diámetro interno o s c i l a entre 4 y5 a n . y , como se d i j o anteriormente, de longitud varia-
ble.
Generalmente, se requieren muestreadores más l a r -
gos en zonas profundas y con substratos de grano f i n o
-
(hasta un metro o más), mientras que, en l a s r i b e r a s yáreas de sedimentos gruesos y compactos, su longitud es
menor (50 un.).
Por e l c i c l o de vida t a n corto que presentan
-
normalmente estos organismos, l a s muestras destinadas
-
principalmente a .estudios cuantitativos, deben ser.anal i z a d a s , r e f r i g e r a d a s o f i j a d a s en un lapso no mayor a-
1 0 minutos, para e v i t a r errores en e l conteo propicia-dos por l a rápida reproducci6n de éstos.
De l a misma
forma, es indispensable conocer e l volumen exacto d e l
-
-
material colectado.
5.3.3.
Microfitobentos.
forma
ciano
-
Un constituyente que r e v i s t e gran importancia
dentro d e l microbentos, es e l grupo de l a s algas,
do Principalmente por diatomeas, dinoflagelados y
f i t a s (Lakey, 1 9 6 7 ) , l a s cuales nutren a numerosos in-vertebrados bentbnicos y peces f i t d f a g o s (Mum, 1 9 7 0 ;
Mc Intyre y Moore, 1 9 7 7 ) .
A e s t e conjunto de plantas
-
se l e s ha denominado microfitobentos.
Presumiblemente, es debido a este grupo, que en
lagunas c o s t e r a s . t r o p i c a l e s , l a produccibn primaria pre
sente índices muy a l t o s y constantes durante práctica-mente todo e l &o,
atin cuando l a produccidn fitoplanctd
-
nica s u f r a variaciones estacionales.
-de -
Estas comunidades por sus requerimientos de
l u z , habitan en l a interfase sedimento-agua dentro
l o s primeros 2 mn. superiores a l substrato, pudiéndose-
1 O4
reducir esta capa a lmm., si las condiciones de iluminacidn sop favorables. De igual forma, la constitucidn
del fondo determina su distribucidn, encontrándose en
relacidn más estreCha con el sedimento, cuando éste esde grano fino en comparación con substratos de partículas más gruesas.
(Perkins, 1974).
-
Por esta razdn, en la obtencidn de muestras seemplean pequeños nucleadores o jeringas.
Para su fijacidn, puede utilizarse formaldehido
al 4% o, de preferencia, unas cuantas gotas de acetatode lugol.
5.3.4.
Producción Primaria.
La produccidn primaria es el proceso que genera
nueva biomasa a partir de elementos abibticos por mecanismos fotosintéticos. La taza o velocidad a la que se
desarrolla esta funcidn, se define como productividad,que en los ecosistemas acuáticos, está dada principal-mente por el fitoplancton. (Contreras, 1984).
Sin embargo, y como se menciond anteriormente,la produccidn fitoplanctbnica sufre variaciones en respuesta a regímenes ambientales y biolbgicos, manifestán
dose entonces subsistemas alternos de producción como el microfitobentos, que permite el mantenimiento de niveles máximos de biomasa dentro del ecosistema lagunar(Edwards, 1978 en Contreras, 1981).
Estas comunidades llegan a tener gran importancia, siendo en ocasiones, responsables de la formacibn-
105
-
de hasta e l 1 0 0 % d e l oxfgeno disuelto presente, indepen
dientemente de que representan una importante fuente
alimenticia para l a s especies bentdnicas (Barreiro,
--
1983).
Existen diferentes métodos para l a determina-
-
cion de l a producción primaria microfitobentdnica, en
14
tre l o s que s e puede mencionar e l de f i j a c i d n de C
y-
e l de produccidn de oxígeno.
i n -con
En e l primero, un área de sedimento es aislado-
duran
-
ayuda de una campana a l a cual, se añaden
concentraciones conocidas de C14 , dejando incubar
te un lapso de tiempo preestablecido.
A l cabo de é s t e ,
e l sedimento se f i l t r a y r e g i s t r a l a cantidad de C 14
asimilado por l a s células con ayuda de un contador de
-
radiactividad.
E l segundo método -utilizado actualmente en México-,llamado
también de campanas claras y obscuras,
-
está basado en l a técnica descrita en l a Sección 4 . 3 . 4 .
para l a determinacibn de l a produccidn primaria fitoplanctdnica.
-
Consiste básicamente en e l aislamiento de
áreas conocidas de sedimento por medio de campanas c l a r a s y obscuras (Fig. 1 6 ) , en l a s cuales se mide l a concentración i n i c i a l de O 2 disuelto y se deja incubar de2 a 3 horas.
tracibn f i n a l .
-
Pasado e s t e tiempo, se r e g i s t r a su concen
Con estos datos puede i n i c i a r s e e l tra-
bajo de gabinete.
La medicibn de oxígeno puede hacerse
por e l método de Winkler o ayudados de un oxímetro.
Fig.16
Colocación de campanas clara y absaim y rxtraccion de mertrar de ertar.
micro
-
Esta técnica presenta s e r i a s desventajas, ya
que, no s d l o r e g i s t r a l a actividad metabdlica d e l
fitobentos, sino que, incluye y cuantifica l o s procesos
bacterianos y de todos aquellos organisms atrapados
-
dentro de l a s campanas.
(Mc Intyre y Moore, 1 9 7 7 ; Bar-
nes, 1 9 8 0 ) .
5.4.
Meiobentoc.
Todos aquellos organismos cuyo tamaño o s c i l a e l
t r e 0 . 1 y 0 . 5 mm. se l e s considera como meiobentos. ES
t e grupo está formado por invertebrados entre l o s que se encuentran nemátodos, gastrotricos, turbelláridos y-
tardfgrados, entre otros, participando activamente en
-
l a degradacldn de materia orgánica (Contreras, 1 9 8 5 ) .
Habitan en substratos que van de arenoso a fangosos, siendo en éstos 6ltimos, donde se encuentran mej o r representados y formando parte de l a epifauna e i n fauna
.
5.4.1.
Obtencibn y procesamiento de muestras en campo.
caracterfs
-
E l equipo necesario para l a extraccibn d e l meio
bentos, consta de nucleadores y dragas.
Las
t i c a s y fonna de empleo de nucleadores han s i d o expues-
tos en l a Seccibn 5.2.1.
Con respecto a l a s dragas, constituyen un buenmedio para l a obtención de material b i o l b g i c o , aunque
-
no son recomendables en estudios de distribucidn v e r t i c a l , pues l a s muestras extraídas por este &todo,
son
-
i n t e g r a t i v a s a l no mantenerse l a e s t r a t i f i c a c i b n natu-r a l d e l sedimento.
Cuando se u t i l i z a n dragas o nucleadores, es indispensable f i j a r e l área y volumen mínimos de muestraa e x t r a e r , para que é s t a sea l o más representativa posi
ble.
Por ésto, es necesario r e a l i z a r un muestre0 pros-
pectivo, en e l cual s e obtengan varios núcleos o mues--
-
t r a s de draga, según sea e l caso, para su posterior ana
lisis.
Una vez revisado e l material en e l laboratorio,
se procede a g r a f i c a r e l n6mero de lances o n6cleos ex-
trafdos por estación, contra l a cantidad de especies en
contradas en cada lance (Gráfica 1 ) .
# D E LANCES 0 NUCLEOS
QRAFICA I .
Dotrinhacldn d d número mínimo de bnces dol mwstroador
a una esto& paro io obtrnc6n de wrtras roprosrntotivar~
E l ntñnero de núcleos o lances requeridos para
-
cada zona de muestreo, estará determinada por e l puntoen e l cual l a cantidad de especies se mantiene estable.
Para l a f i j a c i ó n d e l material obtenido, se em-p l e a formaldehido a l 4 % , alcohol a l 70 6 15%.
Las muestras se colocan en envases de c r i s t a l
-
de boca ancha y tapa de rosca, anexando l a informaciónpropuesta en l a Sección 5.3.1.
,
5.4.2.
Estudios c u a l i y cuantitativos.
Cualesquiera de l o s métodos a r r i b a descritos,
pueden ser usados en l a extracción del material para
-
a n á l i s i s de diversidad, conteo o biomasa, teniendo cuidado de r e g i s t r a r e l volumen exacto de l a muestra, so-b r e todo, en l o s dos últimos casos.
Para l a detexmina-
109
cion d e l volumen de material colectado, es necesario co
-
nacer e l área de l a boca d e l nucleador o draga y multip l i c a r ésta por l a penetracibn d e l aparato.
*
Es recomendable u t i l i z a r siempre e l mismo muestreador para tener un punto de comparacibn más confia-b l e entre l o s resultados.
5.5.
Macrobentos.
Los organismos representantes de este grupo,
son plantas y animales cuyo tamaiio es mayor a 0 . 5 mm.
-
-
(Perkins, 1974), localizados en todo t i p o de substratoy con diferentes grados de movilidad, pudiéndose encont r a r desde organismos s é s i l e s adheridos a rocas y otros
objetos s b l i d o s como e l ostibn, hasta individuos provis
tos de un sistema de locomoción bien desarrollado comol o s cangrejos.
Debido a estas c a r a c t e r í s t i c a s , para estudiar
e l macrobentos, se requiere l a aplicacidn de una gran
-
variedad de métodos de colecta que están en función del o s objetivos perseguidos por e l investigador.
5.5.1.
Obtencibn y procesamiento de muestras en campo.
E l material u t i l i z a d o para l a captura de orga--
nismos macrobentbnicos, est3 constituído por r a s t r a s ,
-
dragas, algunas artes de pesca y otras herramientas, cu
ya aplicacidn está determinada por e l t i p o de organis-mos a c o l e c t a r , composicibn d e l fondo y profundidad.
En l a zona l i t o r a l rocosa, l a colecta puede e--
fectuarse manualmente o con ayuda de cinceles, espátu-l a s y m a r t i l l o s para separar aquellos organismos cememtados en l a roca.
Los substratos arenosos y fangosos de zonas
--
igualmente saneras, pueden extraerse excavando pequeñas
zanjas con ayuda de palas o bien-utilizando r a s t r a s .
-
En áreas más profundas, donde l a colecta no pue
de hacerse de forma directa, l a s muestras se obtienen
con r a s t r a s o dragas.
Cuando l a investigación está encaminada a l e s t g
d i o de organismos de importancia cOmercia1, pueden u t i l i z a r s e artes de pesca especfficas para estas comunida-
des, como en e l caso d e l ostidn, en cuya extraocion
SU$
l e n usarse gafas o r a s t r i l l o s .
nar con anterioridad l a longitud de barrido, definida por e l tipo de sedimento y e l grado de colmatacidn delcopo. La operacidn de arrastre, a d i f e r e n c i a d e l planc
ton, se r e a l i z a con l a embarcacidn parada o desde l a Para e l empleo de rastras, es necesario determi
orilla.
Finalmente, o t r o a r t e de pesca usado con fre-
-
cuencia, son l o s arrastres con redes de prueba camarone
r a , comunmente conocidas como "Changos Camaroneros",
-
u t i l i z a d a s en l a captura de organismos mdviles.
En l a f i j a c i b n , l a s sustancias más usadas son
e l formaldehido a l 4 % . alcohol e t f l i c o a l 70 6 75%.
-
-
Cuando se u t i l i z a alcohol e t í l i c o , es recomenda
b l e agregar un poco de g l i c e r i n a para impedir que l a s
-
articulaciones de l o s organismos se resequen y maltra-ten (Rodríguez, 1972; Cchowerbel, 1 9 7 5 ) .
de cualquier t i p o de material biológico, manteniéndoloneutro con Borato de Codio u otro neutralizador como Debe tenerse cuidado con e l pH en l a f i j a c i ó n
los descritos eh l a Sección 3 . 3 . ,
evitando a s í , l a des-
hidratación excesiva de l o s t e j i d o s (S.A.R.H.,
1980).
traerse, como anélidos y moluscos, se colocan en bandej a s can agua d e l medio para que se relajen. Una vez ex
Cuando se manejan especies que tienden a con-
tendido, s e añade un poco de mentol o s u l f a t o de magnes i 0 como anestésico y se procede a f i j a r normalmente.
-
(Gaviño, 1 9 7 9 ) .
5.5.2.
Estudios c u a l i y cuantitativos.
Cualquier método de l o s a r r i b a descritos, es
ú t i l en l a obtencidn de muestras cualitativas.
-
S i n em-
bargo, para a n á l i s i s cuantitativos, es necesario tenerc i e r t a s precauciones:
1). Cuando l a colecta se l l e v a a cabo manuahen
-
-
t e con l a ayuda de cinceles, espátulas, m a r
t i l l o s , palas, gafas o r a s t r i l l o s , deben
trazarse cuadrantes de muestre0 de área def i n i d a (Hoime, 1 9 6 1 ; Perés, 1961).
2).
Para e l caso de l a s dragas, se requiere co-
112
determina -
nocer su área de cobertura, penetracidn y
número de lances, con l o que se
e l volumen y s u p e r f i c i e miiestreados.
3)
Las rastras y redes no son adecuadas en estudios cuantitativos, debido a l a dificul-tad que representan en l a determinación del
volumen y área cubierta durante e l barrido.
5.6.
Producción Secundaria Bentbnica.
La producción secundaria se define cano l a suma
d e l crecimiento de una poblacibn establecida, más todos
aquellos o r g a n i s m s de nuevas generaciones formadas durante un lapso de tiempo determinado (Rodrlguez, 1 9 7 2 ) .
En e s t e proceso deben tomarse en cuenta las tazas de crecimiento, reproduccibn, mortalidad, asimila-cibn, respiración, y excreción de cada clase de edad,
-
por l o que su medición es bastante complicada.
En México, no existen laboratorios dedicados
-
por completo a l estudio de l a produccibn secundaria ensistemas acuáticos, por l o que, este campo abn debe des a r r o l l a r s e debido a l a importancia que representan pa-
-
r a e l conocimiento y comprensión de los f l u j o s energeti
1
(
l
cos que s e l l e v a n a cabo en estos ecosistemas.
Algunos trabajos sobre e l tema que resulten deu t i l i d a d en estudios de esta naturaleza, han sido publi
cados por Massé ( 1 9 6 8 ) ,
5.7.
Edmonson (1974) y Rowe ( 1 9 7 5 ) .
A n á l i s i s de l a s Muestras en Laboratorio.
1
I
posi
-
Las muestras obtenidas en camp, deben s e r tami
zadas con l a f i n a l i d a d de eliminar, l o más que sea
b l e , l o s sedimentos que acompañan e l material biol6gico
y separar l o s organisms por t a l l a s .
Los tamices constan de bastidores con mallas de
diferentes aberturas, colocadas en orden decreciente y-
-
a través de l a s cuales son f i l t r a d a s y lavadas l a s m e s
t r a s con agua ( F i g . 1 7 ) .
Este proceso puede r e a l i z a r s e
manualmente o con l a ayuda de un cribaaor a u t d t i c o .
í
\
Fig. I7
Tipos
de tamices: a ) Fijos!
b)
Portatiles.
A l t r a b a j a r con organismos microsc6picos, l a se
-
-
paración de éstos y e l sedimento, es prácticamente imp0
s i b l e r e a l i z a r l a con tamices, por l o que, se ha recurri
-
114
do a estos métodos de separacion.
Una de estas t&cni--
cas, está basada en l a elevacibn d e l peso específico
-
del agua por a r r i b a d e l peso de l o s organisms para i n ducir su f l o t a c i b n .
Esto
se l o g r a agregando a l a mu-
t r a soluciones de a l t o peso molecular, como s i l i c a t o de
potasa o sacarosa (Macan, 1958), con l a s cuales, a i ca-
-
bo de aproximadamente 3 0 minutos, l o s organismos son f a
-
cilmente obtenidos d e l l í q u i d o sobre nadante con l a ayu
da de pipetas o pinzas.
Una vez aislados l o s organismos de interés, seprocede a r e a l i z a r l o s a n á l i s i s requeridos.
Para e l conteo o detenninacidn de biomasa del
micro y meiobentos, pueden
u t i l i z a r s e l o s métodos y
-
-
equipo descritos para plancton en l a s Secciones 4.5.2.y 4.5.3.
Los resultados se expresan en número o peso
-
de organismos por unidad de área.
En e l caso del macrobentos, e l conteo puede ha-
cerse de forma directa con l a s especies mayores y con
-
l a ayuda de microscopios de diseccidn para l a s menores.
De i g u a l forma, en l a determinación de b i m a s a ,
l o s organismos se colocan directamente sobre l a balanza
para conocer e l peso húmedo o dentro de c r i s o l e s , s i se
desea obtener e l peso seco o peso l i b r e de cenizas.
4
11 5
5- 8.
' B i b l i o g r a f í a citada.
i
-
I
ALVAREZ, D.C.,
L. CELIS G.,
y J. R. MEJIA P . ,
M.E.
FLORIUK G . , -
1982.
Distribucidn y concentraci6n de hi-drocarburos f 6 s i l e s
en sedimentos--
-Tabasco, -
y organismos d e l sistema lagunar
Carmen y Machona, Edo. de
México. -E=. de Inv. 1 7 . UAM-I.
--
- BARNES,
R. S. K . , X. H. MA"., 1 9 8 0 .
-
Fundamentals of Aquatic Ecosistems.
-
Blackwell S c i e n t i f i c Publications.
G r a n Bretaña. pp 67-83.
- BARREIRO,
M. T.,
1983.
primarios -
Avances en e l conocimiento de l a s co
munidades de productores
en l a Laguna de Términos, Canpeche,-
. .
Méx. Rep. -de Inv. 32 UAM-X.
i
I
-
BECERRIL, H. U . D. Y , S.A.
BO-.,
1984.
I
Diatomeas Bentdnicas en Bahía San
Quintín, B. C.
Ciencias Mar. V. 9.-
(2): 121-131.
- CONTRERAS,
E. F.,
1981.
-
-
I
1
116
Variacidn estaciona1 de los p a r b e - -
-
tros hidroldgicos en l a Laguna de Ta
-
miahua, Ver., Mbxiw. Mem. V I I . Cimp.
(en pren
Latinoamer. Oceanogr. B i o l .
sa).
-
, 1984
Estudios hidrobiol6gicos en lagunascosteras.
-
,
-
Ciencia. 35:13-18.
1985
Las lagunas
costeras mexicanas. C.E.
C.O.D.E.C.,
S.E.P.E.S.C.A.
MbxiCO.
-
pp253.
-
EDMONSON, W . T . ,
1974.
A simplified method f o r counting
-
--
A manual on methods for - A. (Ed). measuring primary production i n aqua
t i c envirments, 2nd ed. IPH Hand- phytoplankton. In:Vollenweider, R.
I
book N a 1 2 . Blackwell Cci. Pub. Ox-ford pp. 14-16.
-
E.P.A.,
1973.
hods f o r measuring the quality of
-- surface waters and e f f l u e n t s . O f f i ce of Resarch and Development. US. B i o l o g i c a l f i e l d and laboratory met-
I
.
117
Env. Protection. Agency. Cincinati,-
Ohio.
-
1984-
ESCOBAR, B . G . E . ,
Comunidades de macroinvertebrados
bentdnicos en Laguna de Términos,
-
Campeche: Composición y Estructura.Tesis de Maestría. üNAM. Inst. Ciens.
d e l Mar. y Limnoi. pp 1 9 2 .
-
W I N O , G.,
J. C . SUAREZ Y H. H. FIGUEROA.,
-
1979.
Técnicas Biológicas Selectas de Lab2
ratorio y Campo. Ed. Limusa.
--
Méxi--
co. pp 252.
- HOLME,
N. A - , 1 9 6 4 .
Methods of sampling the Benthos. En:
Advances i n Marine B i o l . 2:171-260.
-
-
HOLbiE,N.
A., Y Mc Intyre, 1971.
I
-
-
Methods €or the Study of Marine Benthos.
-
--
Blackwell S c i e n t i f i c Publica-
tions, Oxford and Edinburg. pp 3 4 4 .
-
KAJAñ,
Z., 1963.
Analysis of quantitative benthic methods. Ecol. Polsk. -Ser. A. 11:l-56.
.
.
,._.<,_._, . , ~
P
*
..
.*_Y__.
,,"
.
._.,.
. ..... ",,...-.- ._-.
118
-
LAEVASTU,
T., 1980.
-
Manual de métodos de b i o l o g í a Pesque
ra.
Ed. Ascribia. Zaragoza, España.-
pp. 244.
-
LACKEY, J. B . ,
1967.
The microbiota of Estuarios and
-
t h e i r r o l e s . I n : Lauff, G.H.
Estuaries, A.A.A.S.
-
LOZANO, C. F.,
- -
(Ed).
-
pp. 291-302
1978.
Oceanografía Biológica Marina y Pes-
--
-*ca 3a. Ed. Paranifo, Madrid, España.
Tomo I . pp
-
i4&CAi?, T . T . ,
1958.
Methods of sampling the botton fauna
----
i n stony strams.- Mitt. i n t . Ver. L i
-mnol.
-
MA", K.
8:l-21.
H., 1 9 8 2 .
Ecology of coastal waters.
-
Universi
t y of C a l i f o r n i a Press. Berkely. 1.a
pp 321.
-
MASSE, H.,
1968.
Sur l a Productivite des pleuplements
--
rnarins benthigues, Cahiers B i o l . Mar.,
IX:363-372.
-
4
- MCINTIRE,
C . D. y W.W.
MOORE.,
1977.
Marine L i t t o r a l Diatoms: Ecoiogicai-
-The biology of Diatoms, Bota-
considerations. En: Dietrich, W.
(Ed).
n i c a l Monographs. Vol. 1 3 University
of C a l i f o r n i a Press. pp 333-311.
- NICHOLS,
M. Y E , TOWWE.,
1977.
-Mangrove Lagoon and Benner w,
E.Thomas, Technical Report 1. Island -
Water, Sediments and Ecology of the-
Resourses Foundation S t . Thomas, V i r
gin Islands. pp 1 5 9 .
-
ODUM, W. E . ,
1970.
U t i l i z a t i o n of the d i r e c t grazing
and p l a n t d e t r i t u s food chains by
the striped mullet Mugil cephalus.
En:
-
-
Steel J. H. (Ed). Marine food
chains. O l i v e r and Boyd.
Edimburg
-
pp. 222-240.
, 1984
-
Ecologfa. Ed. Interamericana. pp 639.
-
PERES, J. M.,
1961.
Oceanografía Biológica y Biología M z
r i n a . Tmo 1:
La vida
--
Presses Univ., Francia.
bentonica,
-
-
PERKINS,
E. J . , 1 9 7 4 .
The biology o
-f estuaries and coastal
_.
waters. Academic Press. New York. pp
RODRIGUEZ, G . ,
US
I
1
678.
-
I
1972.
comunidades Bentónicas.
En:
Fun
-
-
dación l a C a l l e (Ed). Ecoiogía Marina,
-
Ed. m s s a t , Caracas, Venezuela.
-
Benthic biomass and surface producti
En:
-of
the sea
vity.
Costhow (Ed). F e r t i l i t y
-1
-
S.A.R.H.,
-
N. Y . pp. 4 4 1 - 4 5 4 .
1980.
-
Técnicas de muestre0 en aguas l i t o r a
les.
-
-
Ed. Centro de estudios de
aguas l i t o r a l e s .
S.A.R.H.,
- -
Sub. Sec.
de ~ i a n e a c i ó n . Direc. Gral. de Protec
ción y ordenación ecolbgica.
La Paz
B. c . s.
-
SCHLIEPER, C . , 1 9 7 2 .
Research methods i n marine Biology.-
-
Univ. of Washington Press. Seattle.pp 355.
I
121
-
SCHOWERBEL, J.,
1975.
-
Metodos de Hidrobiologfa. Ed. Blume,
Madrid, España. pp. 262.
- VEGA,
V.M.,
1971.
--
- -
Introduccidn a l a ecologla del ben--
-
tos marino. Sec. Gral. de l a 0.E.A.Washington, D. C . pp 91.
I
1
122
VI.
NECTON.
6.1.
INTRODUCCION.
La comunidad nectdnica está constituída por to-
I
dos aquellos organismos acuáticos capaces de desplazarse
activamente de un lugar a otro y que viven libremente en
l a columna de agua (Mc Hugh, 1 9 6 7 ; Kandler, 1 9 7 2 ) .
En--
tre e l l o s se incluyen, invertebrados (crustbceos, cefald
-
i
1
podos, e t c . ) y vertebrados, predainantemente peces.
La fauna lagunar-estuarina presenta un a l t o niv e l de evolucidn adaptativa a condiciones de stress propiciadas, principalmente, por l a s fluctuaciones de s a l i nidad y temperatura que caracterizan a estos sistemas
(Segal, 1 9 6 5 ; Day y Yáñez-Arancibia,
-
1972).
Con base en su capacidad para amortiguar estoscambios medioambientales y a su fozma de vida, l a faunanectdnica lagunar se puede c l a s i f i c a r en s e i s componen-tes fundamentales (Ybñez-Arancibia,
1978)
.
-
1 ) . Organismos dulceacuáticos, que ocasionalmen
t e penetran en l a s aguas salobres.
2 ) . Organismos anádromos y catádromos, que uti-
l i z a n e l estuario o laguna, como v í a de acceso para pasar de l a zona marina a l a dulceacuícola o viceversa (según sea e l caso),
buscando condiciones mediambientales bpti-mas para su apareamiento y desove.
I
1
123
3).
Organismos verdaderamente estuarinos, l o s
-
cuales llevan a cabo todo su c i c l o de vidadentro d e l estuario pudiendo penetrar, oca-
I
sionalmente a l mar o a l agua dulce.
I
4 ) . Organismos marinos, caracterizados por em--
-
p l e a r e l estuario como áreas de desove o
crianza, pero que permanecen l a mayor parte
de su vida en e l m a r .
1
I
I
5).
Organismos marinos que, por otro lado, v i si
tan e l estuario generalmente como adultos
-
para alimentarse.
6 ) . Visitantes marinos ocasionales, que pene---
tran irregularmente en e l sistema por d i f e rentes razones (marejadas, tormentas, nor-tes, etc.).
La importancia ecolbgica básica de l a s poblacio
-
-
nes nectbnicas que habitan dentro de l o s sistemas laguna
r e s costeros, radica en su funcibn como conductores a c ti
vos de energía a través de l a trama t r b f i c a y en e l in-tercambio energético que establecen con sistemas vecino&
además de c o n s t i t u i r una forma de almacenamiento de ener
g í a dentro d e l ecosistema (Yáñez-Arancibia,
1978)
.
,
I
Desde e l punto de vista econbmico, l a pesca lit o r a l representa un recurso potencial muy basto a l que
no se l e ha
-
dado e l apoyo e importancia debida en nues-
tro p a í s , donde es explotado con métodos y artes de pesca rudimentarios ( O r t i z de Montellano, 1 9 8 5 ) . Por esta-
I
razdn, se hace indispensable d e s a r r o l l a r trabajos de i n vestigacidn en estas áreas, con e l f i n de conocer
BU
po-
t e n c i a l y determinar e s t r a t e g i a para e l aprovechamiento-
1
racional de sus recursos.
6.2.
I
Equipo de muestreo.
La extraccidn de muestras nectdnicas se l l e v a
-
a cabo con implementos rudimentarios como anzuelos y ar-
-
pones, a s í como otros instrumentos más desarrollados, en
t r e l o s que se encuentran l a s redes y trampas.
1
i
I
En muchas ocasiones, l a s a r t e s de pesca emplea-
das para l a explotacidn comercial de un recurso, no sa-t i s f a c e n totalmente l a s necesidades d e l investigador,
-
por l o que es indispensable acondicionar l a s técnicas ycolectores empleados para este f i n (Lozano y Rodriguez,1945).
6.2.1.
Redes.
Las artes denominadas redes, están constitufdas
por un cuerpo de malla t e j i d o con cabos o h i l o s anudados
en l o s cruces (aunque actualmente pueden construirse s i n
nudos) y por una estructura e x t e r i o r formada por cabos,que en conjunto son llamados r e l i n g a s .
A l borde supe-
-
r i o r de l a red se l e adosan f l o t a d o r e s (Reiinga de cor-chos), mientras que, e l opuesto, se l a s t r a con plomos,
-
para mantener e l colector extendido y en posicidn v e r t i c a l (Lozano, 1 9 7 8 ) .
En l a construccidn de redes pueden u t i l i z a r s e
-
diversas f i b r a s vegetales como e l cáñamo, algoddn, o seda. Actualmente, e l uso de t e j i d o s sinteticos de nylon,-
I
I
125
-
p o l i e s t e r o a c r í l i c o , están teniendo gran aceptacidn
-
por su mayor resistencia y durabilidad (Rounsfell y Ever
hat, 1 9 2 0 ) .
Existe una amplia variedad de redes, y aunque
-
cada una responde a diversas necesidades, éstas se derivan de cuatro modelos fundamentales:
.
-
Como su nombre l o indica,
permanecen inmóviles en e l lugar donde son-
1 ) . Redes f i j a s . -
instaladas, sujetándose a l fondo por mediode anclas, "muertos" o l a s t r e s de diversa
índole,
-
Su longitud es v a r i a b l e , llegando-
a ser hasta de 40 y 50 metros (Lozano,
1978).
- -
(Figura 18a).
2). Redes de deriva.-
La d i f e r e n c i a básica en-
t r e éstas y l a s f i j a s , radica en que no son
ancladas a l fondo, quedando a merced de cor r i e n t e s , o l e a j e y mareas.
cos
-
Por sus caracte
r f s t i c a s , son poco empleadas en lagunas
teras.
3 ) . Redes de cerco.
-
Estas redes tampoco son an
cladas a l fondo, y a d i f e r e n c i a de l a s de
deriva, son botadas a l agua y cerradas so-b f e sf mismas a voluntad d e l pescador, formando un cerco alrededor de l o s organismosque han sido atrafdos por diversos procedimientos, hacia l a red (Figura l a b ) .
4).
Redes de copo y a r r a s t r e .
j
Estas redes pre-
sentan una estructura terminal reforzada
-
i
I
I
j
llamada copo o colector, en e l cual, se
-
-
concentra l a captura para f a c i l i t a r e l mane
jo.
Para su funcionamiento, l a red es re--
-
molcada desde l a embarcacidn, con l a f i n a l i
dad de atrapar l o s organismos que se crucen
en su camino.(Figura 1Bc).
Figura 18 a.
i
Figura 18b.
.
-
Tipos de redes a) Red flja(trosma1la); b) Red de cerco.
127
Figura Iüc
Tipos de R e d e s ;
c ) red de copo y arrastre.
,.
-~
*
. , ...,,.., -..*.-3.rn-*
I*__I_"
._,_ *
_,.~.
....,
128
-
Entre l a s redes más u t i l i z a d a s en lagunas coste
r a s están l o s trasmallos, a g a l l e r a s , chinchorro8;redesde cuchara y de prueba camaronera (Bedgpeth, 1957; Dar-n e l , 1 9 6 1 ; Cervigdn, 1 9 6 7 ; Yáñez-Arancibia,
1 9 7 8 ) , cuya-
abertura de malla v a r í a en función d e l tamaiio de l a s es-
I
pecies a capturar.
1
6.2.2.
Líneas y anzuelos.
Otro t i p o de aparejo u t i l i z a d o en l a captura de
peces, l o constituyen l o s anzuelos que son, s i n duda,
uno de l o s instrumentos más antiguos empleados en l a
pes
-
ca.
Estdn construídos de diversos materiales, mader a , hueso y metal, entre otros, y aunque su forma puedev a r i a r , generalmente constan de un vástago l a r g o y recto
-
que en su parte superior presenta un o r i f i c i o para su su
jeción, y en su parte i n f e r i o r , un arco de circunferen-c i a cuyo extremo termina en media punta de f l e c h a (Figur a 19a).
Algunas modificaciones constan de anzuelos múl
-
t i p l e s para incrementar l a e f i c i e n c i a (Lozano, 1 9 7 8 )
-
(Pi
gura 19b).
'
.
Fig.19. T i p o s
de
anzuelos; a) A n n i r l o simplr; b) Anzurlo
muliiple.
-1
Antes de b a j a r e l anzuelo, éste debe s e r "cebado',
-
colocándole trozos de carne, vísceras o insectos,
aunque también suelen u t i l i z a r s e objetos b r i l l a n t e s
colores para atraer a l o s organismos.
O
de
-
E l aparejo es des
tendido desde l a lancha por medio de un sedal muy delgado -generalmente de material sintético-,
con l a f i n a l i - -
e l aparejo como e l cebo, tengan e l tama
que e l animal pueda morderlo y quedar -
dad de que pase inadvertido para l o s peces.
sable que, tanto
ño adecuado para
Es indispen
atrapado en e l anzuelo.
En
áreas de manglar, lugares rocosos y bancos-
o s t r l c o l a s , donde l a s redes pueden atorarse y ranperse
I
-
fácilmente, e l uso de anzuelos r e s u l t a de gran u t i l i d a d
para e l muestreo.
le -
Las l í n e a s son o t r a modalidad de l o s aparejos
formadas por un cabo de longitud v a r i a b l e a l que se
unen anzuelos de trecho en trecho y manteniéndolo en las u p e r f i c i e o a media agua, con ayuda de flotadores o boyas (Mc Hugh, 1 9 6 7 ; Gunter, 1 9 6 9 )
(Figura 2 0 ) .
General-
mente, son empleados para l a captura de especies mayo-
-
r e s , pero ocasionalmente, se l e s u t i l i z a en cuerpos some
ros como son l a s lagunas costeras, con algunas modificacionec.
I
I
/
y
-
b
Flg. 20
Limas de anzuelos.
6.2.3.
Otros aparejos.
Otros procedimientos de pesca, son aquellos que
no se pueden c l a s i f i c a r dentro d e l grupo de l a s redes ode l o s anzuelos, denominados genéricamente como trampas.
a ) . Atarraya o Esparavel.
Es una red que se emplea a mano para l a cae
tura de diversas especies, en muchos luga-res de nuestras costas.
Consta de una red
c i r c u l a r de malla muy cerrada con numerosos
plomos adosados a su borde externo y de cuyo centro, parte un cabo de longitud variab l e (Lozano, 1 9 7 8 ) .
Generalmente, se em-
-
plea.en lugares de poca profundidad, siendo
lanzada desde l a o r i l l a o de embarcacionespequeñas, sobre bancos de peces detectadosvisualmente por e l pescador.
E l lanzamien-
cha, imprimiéndole un impulso de g i r o cuando es lanzada a l a i r e , propiciando que se t o de l a r e d se efectúa con l a meno dere-
extienda, y manteniendo un extremo d e l ca-b l e en l a mano izquierda para su recupera-cibn
.
En e l instante que l a red toca e l agua, ce-
sa l a fuerza d e l impulso descendiendo l o s
plomos y cerrándose sobre s í misma.
-
En ese
momento, debe recuperarse l a red rápidamen-
-
t e , quedando atrapados l o s peces en su i n t e
r i o r (Lozano, 1 9 7 8 ) .
Algunos autores como-
Laevastu (1971) consideran esta arte de pes
ca como una variante de l a s redes y no como
trampas.
b)
. Nasas y
Jaulas.
Son trampas de f a c i l entrada y d i f í c i l s a li
da -frecuentemente en forma de ratonera- y-
-
a l a s que se conducen l o s organismos por me
d i o de cebos colocados en su i n t e r i o r .
Es-
tos instrumentos deben permanecer durante
-
-
un determinado tiempo en e l agua para r e a l i
z a r su funcibn, por l o que se l e s coloca
boyas para su rápida localizacibn y recuperaci6n.
E l material d e l que están hechas varía de
-
un lugar a otro, pudiendo s e r metálicas, de
madera, mimbre u otro constituyente.
Sus
dimensiones también son v a r i a b l e s , desde
-
132
,
pocos centímetros para capturar crustáceos,
hasta grandes j a u l a s experimentales. Pre-sentan l a ventaja de ofrecer ejemplares per
fectamente conservados y vivos (Rounfell y -
I
-
Everhat, 1 9 6 0 ) .
6.3.
Obtención y Procesamiento de Muestras en Campo.
Una vez recuperados l o s aparejos y artes de pes
ca, se procede a c l a s i f i c a r e l material, dependiendo desu naturaleza, tamaño o estado de madurez y se coloca en
I
I
4
recipientes para su f i j a c i ó n y etiquetado.
En l a f i j a c i d n de organismos enteros, se reco--
mienda e l uso de formalina a l 4 % (1 parte de formo1 co-mercial a l 4 0 % por cada 9 partes de agua), neutralizado-
-
con un gramo de carbonato de c a l c i o por l i t r o , con l a f i
nalidad de controlar e l pH que, s i es estremoso, modifi-
ca l a s características de t e j i d o , dificultando e l manejo
p o s t e r i o r de l o s especímenes.
-
Para obtener una buena f i
jación, debe procurarse que e l volumen d e l material a
conservar, no sea mayor a l d e l f i j a d o r (Marchand, 1 9 5 0 ) .
E l procedimiento a seguir en l a conservacidn d e l
material, depende en gran medida d e l tamaño de l o s organismos, para asegurar una rápida y completa penetración-
1
en éstos, en términos generales, l o s peces menores a 10-
,
centímetros de longitud, pueden ser sumergidos en formal i n a , mientras que aquellos comprendidos entre 1 0 y 30
-
Centímetros, deben hacerseles varios cortes angostos enl a parte derecha de l a región abdominal (dejando intacta
l a parte izquierda d e l pez, para observaciones posterior e s ) a un costado de l a l í n e a media d e l vientre. Por
-
I
l
1
I
I
1
I
-
o t r o lado, los especírnenes mayores a 30 centímetros,
además de l o s cortes tienen que ser inyectados con for--
-
mol no d i l u f d o en diversas partes d e l cuerpo antes de su
mergirlos en fonnalina a l 4 % (Laevastu, 1 9 7 1 ) .
Todos l o s organismos, a s í f i j a d o s , se rotulan
-
convenientemente y empacan en recipientes de c r i s t a l con
boca ancha.
i
6.3.1.
I
Estudios c u a l i y cuantitativos.
I
-
Por l a s c a r a c t e r í s t i c a s particulares que presen
I
tan l a s artes de pesca usadas en e l estudio d e l necton,a s í como l a gran movilidad inherente a estos organismos,
no existen métodos desarrollados para estudios cuantitat i v o s de peces en lagunas costeras, por l o que sólo es
-
p o s i b l e estimar e l potencial i c t i o f a u n í s t i c o realizandov i s i t a s y colectas sistemáticas en e l área de estudio.
-
Con esta finalidad, es necesario determinar e l número de
veces que se u t i l i z a e l a r t e de pesca, a s í como e l de or
ganismos que se capturan en cada lance para poder esti-mar en l o posible, e l esfuerzo de pesca realizado (Yáiiez
Arancibia, 1976).
Por otro lado, l a obtencidn y preparacidn d e l
-
material para estudios de naturaleza c u a l i t a t i v a , se haexpuesto con anterioridad en l a Sección 6 . 3 . ,
con l o
--
cual l a s muestras pueden s e r transportadas a l laborato-r i o para su a n á l i s i s p o s t e r i o r .
Una parte importante dentro de estos estudios,es l a determinación d e l grado de crecimiento de los orga
-
1
134
nismos mediante e l r e g i s t r o de su longitud y peso.
Para l a medición de l a longitud t o t a l , qeneraimente se u t i l i z a n tablas de medir, consistentes de una
base de madera o metal provista de una escala central
y de un cabezal o tope.
(Figura 2 1 ) .
E l pez se coloca
en l a t a b l a sobre su lado derecho y con e l hocico a l a
-
-
-
izquierda, comprimiéndolo suavemente contra e l cabezal.Se l e s c i e r r a e l hocico y e l cuerpo y cola se enderezansiguiendo l a l í n e a de l a escala, luego se toma l a lectur a (Laevastu, 1 9 7 1 ) .
La medición d e l pez debe hacerse
-
antes de f i j a r , en condición fresca y r e l a j a d a , antes de
que se produzca e l r i g o r mortis (Kandler, 1 9 7 2 ) .
Fig. 21.
r
Tabla
de
medición
_._
~_VI.,r
<__.,__
.,_.._. ...<..-.
<..~-.-
135
Las rayas y otros peces deprimidos dorsoventral
mente, se pueden medir colocándolos ventralmente en toda
su longitud, pero l a dimensión l i n e a l normalizada para
-
e l l o s , es con frecuencia e l ancho d e l disco,más que l a
-
,
longitud t o t a l (Laevastu, 1 9 7 1 ) .
Para poder e l e g i r cuál o cuáles son l a s medidas
más representativas para expresar l a longitud t o t a l de
-
un pez, debe tomarse en cuenta:
1 ) . F a c i l i d a d y velocidad de medicidn con equi-
PO s e n c i l l o en campo.
2).
Existencia de una estrecha relacidn entre
-
-
o t r o investigador obteniéndose a l t a regularidad en l o s resultados (Rousenfell, 1 9 6 3 ) .
Las medidas usadas con mayor frecuencia en pe-ces, s e muestran en l a Tabla 5.
I
I
l a s medidas y e l peso d e l organismo.
3 ) , P o s i b i l i d a d de repeticidn por é l mismo u
I
I
,
. . ~
~
...,, ,
.- .-..
.-<..iiaci-*
.
_".<
.""
....,.
,.
.-~.,I.
..-.,..,-.,
Longitud normal.
H- A
Longitud de la bifurcación caudal.
H o I-C
Longitud extrema total.
Espesor máximo.
Altura d o r s a l anterior.
.-..-,-..I-
REFERENCIA
M E D I D A
Longitud total normal.
..-...,.
II
H o I-L
H o IE
DI
Altura dorsal posterior.
D2
Longitud de aleta caudal dorsal.
S
Longitud de aleta cuudal ventral.
S'
Longitud de a l e t a pectoral.
P
Longitud de aleta ventral.
V
Altura de oleta anal.
N
L'
I
137
La determinacidn d e l p e s o d e l o s organismos,
-
también es a c o n s e j a b l e que se r e a l i c e en campo a n t e s def i j a r l o s , e l pesado es una herramienta más d e l i n v e s t i g a
d o r p a r a e s t a b l e c e r con mayor e x a c t i t u d l a r e i a c i d n long i t u d - p e s o d e los organismos capturados.
6.3.2.
A n a l i s i s estomacal.
E l a l i m e n t o es uno d e l o s muchos f a c t o r e s b i o l b
g i c o s i m p o r t a n t e s d e l medio ambiente d e l o s p e c e s .
Su
-
abundancia y v a r i e d a d son d e t e r m i n a n t e s t a n t o d e l a comp o s i c i d n de especies, como d e l a magnitud de l a s pobla-c i o n e s d e l necton ( L a g l e r ,
1984).
A p a r t i r d e l examen de l o s estbmagos,
estado
-
d e l p e z y f a s e de d i g e s t i ó n d e l c o n t e n i d o estomacal, esp o s i b l e determinar l a s c a t e g o r í a s y r e l a c i o n e s t r b f i c a s de estos organismos d e n t r o d e l e c o s i s t e m a (Bravo, 1978),
d e ahí l a i m p o r t a n c i a d e r e a l i z a r e s t u d i o s d e e s t a naturaleza.
La m e t o d o l o g í a d e campo u t i l i z a d a para l a con-s e r v a c i ó n d e l o s estómagos y su c o n t e n i d o , debe hacerset á n pronto como l o s peces l l e g a n a bordo de l a embarca--
cion, d e b i d o a que l a s enzimas d i g e s t i v a s s i g u i e n actuan
do s o b r e e l a l i m e n t o aún después de l a muerte de los organismos, s i e n d o irreconocible a l cabo de 2 0 minutos.
Los estbmagos se s e l e c c i o n a n a l a z a r , s i n importar s u
l l e n a d o y se i n y e c t a n con f o r m a l d e h i d o a l 8 % ( B a l l ,
1 9 4 8 ; Ydñez-Arancibia,
1975).
Posteriormente
-
- -
se e t i q ue
t a e l m a t e r i a l , tomando e n cuenta l a s s i g u i e n t e s anota-ciones:
E s p e c i e a l a que c o r r e s p o n d e , l o c a l i d a d , f e c h a ,
e s t a c i o n , g r a d o d e l l e n a d o y d i g e s t i ó n , l o n g i t u d y peso-
,
,
.-__r_L1*
-
__,
..
.,.
ifi>_
_._.
... .....
.
,
138
del pez, entre otras anotaciones. 'Finalmente l o s estóma
gos se colocan en frascos o bolsas de polietileno para
su transportación y posterior anárisis en laboratorio.
-
6.3.3.
Análisis gonádico.
El estudio de grado de madurez de los peces, es
un instrumento uti1 para el investigador, a partir del
cual, es posible determinar las épocas de reproducción,así como su permanencia y utilidad que da al estuario olaguna.
-
-
Al igual que los estómagos, las gdnadas deben
ser extraídas en campo y pesadas en estado fresco, ya
que cambia considerablemente su constitución después deconservadas. Posteriormente, se procede a almacenar,
etiquetar y fijar las gónadas para la determinación delgrado de madurez y recuento de huevecillos en laborato-rio. La fijación del material puede realizarse con formalina al 4 % (Laevastu, 1971).
-
-
'
6.4.
Análisis de Muestras en Laboratorio.
La determinación de las especies se realiza con
los metodos convencionales, utilizando para ello, todo
tipo de claves con que se cuente, principalmente, aque-llas realizadas especificamente para la zona en donde se
efectuó el estudio. Por otro lado, el recuento de organismos se hace de forma directa, pudiéndose realizar esta operación en campo para evitar el transporte de todoel material colectado, si éste es muy abundante.
-
.
..
,
., ,
. . ., , . .*-.-.-
..+.*.,., .
.
_.l.. ,,
.
,
_.
.
,
.. .
,
139
El m a t e r i a l f i j a d o , puede ser p r e s e r v a d o colo-cando los especímenes en a l c o h o l m e t í l i c o a l 70% (YáñezA r a n c i b i a , 1976 y 1978) o a l c o h o l isopropflico a l 40 6
50% (Gabifio, 1 9 7 9 ) , una vez que los organismos hayan s i do p e r f e c t a m e n t e l a v a d o s con agua p a r a e l i m i n a r al maxi-
-
mo los r e s i d u o s de f i j a d o r .
6.4.1.
A n á l i s i s estomacal.
Una vez en l a b o r a t o r i o ,
se r e t i r a n los estoma-gos de l a f o r m a l i n a , c o l o c á n d o l o s en agua durante 24 hor a s , p a r a e l i m i n a r e l exceso d e f i j a d o r y t e n i e n d o c u i d a
do de n o d e j a r l o s por más d e 4 8 horas.
S e c o l o c a e l t r a c t o d i g e s t i v o i n d i v i d u a l e n una
c a j a de p e t r i u otro recipiente, p a r a e l i m i n a r los mater i a l e s extraños.
Ya límpio, se a b r e y l a v a con agua pa-
r a examinar e l c o n t e n i d o b a j o e l microscopio de disec-
-
ción.
P o s t e r i o r m e n t e , se separan, i d e n t i f i c a n y enume
ran los organismos, c o l o c á n d o l o s sobre un p a p e l secantep a r a e l i m i n a r e l agua excedente.
Subsecuentemente, se
-
v i e r t e n por separado los grupos y a c l a s i f i c a d o s en tubos
de c e n t r í f u g a con 5 m l .
d e agua, r e g i s t r a n d o e l volumen-
d e s p l a z a d o en cada c a s o , hecho ésto, se c a l c u l a e l por-c e n t a j e d e l volumen t o t a l d e cada g r u p o p r e s e n t e .
Si
-
hay una g r a n c a n t i d a d de p l a n c t o n , l a muestra se viertee n un tubo d e c e n t r í f u g a , d e j á n d o l o sedimentar durante
-
15 minutos, se r e g i s t r a e l volumen d e s p l a z a d o y se d i l u ye c o n 5 a 10 m l . de agua; se m e z c l a suavemente e l con-c e n t r a d o a g i t a n d o v a r i a s veces y con una p i p e t a se r e t i -
I
-
I
140
cube
-
r a una porcidn conocida de l a muestra, antes de que se
asienten l o s organismos, colocándola en una celda o
t a de sedimentacidn para su a n á l i s i s .
E l recuento de or
ganismos realizado se multiplica por e l v a l o r de l a d i l g
ción para conocer e l número de éstos.
Los organismos grandes como peces o algunos
- -
otros, se identifican por separado, además,.de medirlos,
-
y cuando e l volumen de cualquiera de e l l o s es menor a
0 . 1 m l , se r e g i s t r a como traza (Laevastu, 1 9 7 1 ) .
Los resultados obtenidos pueden expresarse como
-
porcentaje d e l número o volumen t o t a l para cada grupo
alimenticio, pero una forma que r e s u l t a más objetiva para l a presentación e interpretacidn de éstos, es l a a p li
cacidn d e l índice de importancia r e l a t i v a ( I I R ) sugerido
por Ydnez-Arancibia
et. al.
-
( 1 9 7 6 1 , en e l cual se esta--
blece una relación entre e l volumen porcentual (V) de un
alimento determinado y l a frecuencia porcentual (F) conque aparece éste dentro d e l grupo de estómagos analiza-dos de esa especie de pez.
Esta relacidn e s t á dada por-
l a fórmula:
IIR =
F
-V
100
Posteriormente, se q r a f i c a simultáneamente e l
v a l o r d e l índice obtenido para cada grupo alimenticio
-
contra su respectivo volumen y frecuencia porcentuales.E l área comprendida entre ambas curvas, representará el-
espectro t r a f i c o combinado para una especie de pez.
Un-
ejemplo de esta forma de qraficacibn, se presenta en l a Figura 2 2 .
141
FRECUENCIA
.VOLUMEN
( O10 1
(%I
IIR
F-V
too
(VOI
INSECTOS
I
3
O. 03
MOLUSCOS
1
4
O. 0 4
C O P E P O DOS
2
14
o. 28
DECAPODOS
IO
25
2.50
18
39
3. 12
PECES
32
41
13. 12
N E M A TODOS
36
75
27.00
MATERIA ORGANICA
NO DETERMINADA
*O
80
m
W
40
.O
to
IO
0.W
0.DO.
o.ooa
Fig.22
0.01
pow
0.04
0.0.
O1
0.0.
W
01 W
03
Espectro trófico combinodo de una especie hipotetlca de pez
con bose en. los valores de toblo arriba presentado.
142
-
Como se puede o b s e r v a r e n l a g r s f i c a , se p r e s e n
t a n tres á r e a s p e r f e c t a m e n t e d e l i m i t a d a s y numeradas, es
-
tos c u a d r a n t e s son los que determinan l a i m p o r t a n c i a rel a t i v a d e cada a l i m e n t o , c l a s i f i c á n d o s e d e l a siguienteforma :
Cuadrante I
(A B C D) = zona d e grupos t r b f i -
cos a c c i d e n t a l e s , oca
c i o n a l e s o circunstan
ciales.
Cuadrante I1
(D E F G ) = zona d e grupos t r b f i cos secundarios.
Cuadrante 111 (H I J K) = zona d e grupos t r ó f i -
cos p r e f e r e n c i a l e s .
6.4.2.
A n á l i s i s gonádico.
Los a n á l i s i s g o n á d i c o s c o n s t a n d e l a detenninac i d n d e l g r a d o d e madurez d e l p e z y d e l r e c u e n t o d e hue-
v e c i l l o s p r e s e n t e s e n d i c h a s ganadas.
P a r a e l primer ca
-
so, l a madurez d e los especímenes puede d e t e r m i n a r s e deacuerdo c o n l a c l a s i f i c a c i ó n p r o p u e s t a p o r N i k o l s k y
(1963), tomado d e Yáñez-Arancibia,
(1976),
- -
l a c u a l corn--
prende s i e t e f a s e s de d e s a r r o l l o :
F a s e I.-
Inmaduros:
I n d i v i d u o s j ó v e n e s que
-
aún no han a l c a n z a d o l a madurez se-xual.
GÓnadas d e tamaño muy peque--
ño.
F a s e 11.-
En descanso:
Los pl-oductos s e x u a l e s
. . ,
,.
. ,.
..,"_
. , < , <
.
,* ...."~.*..-,T.",-
~
_,...
&
.,
,
....,
. .. ,. ., .... ,
,
..._ . .
,
,.
. ,
i
143
-
no han alcanzado a d e s a r r o l l a r s e .
Gónadas de tamaño muy pequeño.
Ova-
r i o s con l o s huevecillos no distin-guibles a simple v i s t a .
Fase 111.- En maduración:
Las gónadas, de ma--
yor tamaño, están sufriendo un incre
mento muy rápido de peso.
Los tes--
t í c u l o s cambian de transparente a co
l o r rosado p á l i d o .
Fase 1V.-
Maduros:
ros.
-
Productos sexuales madu-
-
Las gónadas han alcanzado su
máximo peso, pero l o s productos se--
-
xuales no salen a l e g t e r i o r cuando
se a p l i c a presión a l v i e n t r e .
Fase V
-
En reproducción:
Los productos se--
de l a regidn abdo
l a s gónadas decre
-
xuales se expulsan en respuesta a
una presión l i g e r a
minal. E l peso de
ce rápidamente desde e l p r i n c i p i o
--
d e l desove a su terminacibn.
Fase V1.-
Desovados:
Los productos sexuales
han sido expulsados.
Las gónadas
-
-
tienen l a apariencia de sacos desinflados.
Los ovarios generalmente
contienen unos cuantos huevecillos
-
residuales y l o s t e s t í c u l o s a l g o deesperma.
Fase VI1.- En descanso: Los productos sexuales
han sido expulsados. La inflamacidn
alrededor de la abertura genital hadisminuido hasta desaparecer. Las
gdnadas han vuelto a tener un tamaño
muy pequ'eño y no se distinguen hueve
cillos a simple vista.
-
Por otro lado, para el recuento de huevecillosen ovarios conservados, se parte de la determinación del
volumen total de la gdnada por el método de desplazamien
to. Inmediatamente después, se cortan tres secciones
del ovario al azar y bien especiadas entre sí, de tal ma
nera que sea posible contax en su totalidad los hueveci110s presentes en cada una de ellas. Posteriormente, se
registra el volumen de cada fracción y se cuentan los
huevecillos maduros, separándolos. Subsecuentemente,
se determina el volumen representado por los tejidos gonádicos y huevecillos inmaduros para inferir el porcenta
je que representan del volumen total de la secci6n. Alcabo de éstos y con los resultados obtenidos, se determi
na el número de huevecillos maduros por mililitro presen
te en cada fraccidn del ovario, promediando los tres valores para poder extrapolar el resultado al volumen to-tal de la gdnada (Laevastu, 1971).
-
-
-
..
..
..
, .. . .
, ,,
.,
-.,.
. ~. ,,. ,. .,........
,,.
ll._
''-ir------'?
~ .,.~. .
,..,..,..I
,
,.....
. ..
..,. ,
145
BIBLIOGRAFIA CITADA.
-
BALL, R. C . ,
1948.
-
R e l a t i o n s h i p s between a v a i l a b l e
f i s h food, f e e d i n g h a b i t s o f f i s h
p r o d u c t i o n i n a Michigan Lake.
S t a . , =:1-59
Tech.
-
---
B u l l . Michigan s t . C a l l . A g r . w .
-
BRAVO, N.,
1970
E c o i o g í a y e s t r u c t u r a de l a s comuni
-
dades n e c t d n i c a s e n l a boca d e Puer
-
t o R e a l , Laguna de Términos, Campeche.
T e s i s P r o f e s i o n a l UNAM. 179
-
PP-
Los Peces.
En:
-
M a r g a i e f , R.
(ed)
--
E c o l o g f a Marina. Fundación La S a l l e
de Ciencias N a t u r a l e s , Caracas, Ve-
nezuela Cap. 10:308-355.
-
DARNELL, R. M.,
1961.
Tropic spectrum of an es
1a r
le corn
-
munity based on s t u d i e s o f Lake
-
P o n t c h a r t r a i n , La. Ecology, g ( 3 )
:
553-568.
,
, ,
, ..,
~..
,._,~*-
".,"......,,<..'.*.I
.,I
...-. ,
.,-x-.lilC(.*
._~<.,
..*..
.
~.
..
... , ,
1~~
146
- DAY,
L. W. Y YAnEZ-ARANCIBIA.,
1982.
Coastal Lagoons and Estuaries Eco-sistems Approach.
Ciencia Interame
ricana (Mar. S c i . ) OEA. Washington,
D.C.
, g(1-2)
: 11-26.
!
-
GAVInO, G . , C. J. LOPEZ, Y H. H. F . TAPIA.,
-
1979.
--
Técnicas Biolbgicas Selectas de Laboratorio y. de Campo. 4a. ed. Ed.
Interamericana.
- GüNTER,
G.,
-
251 pp.
I
i
I
1
I
I
1969.
Fisheries i n c o a s t a l lagoons..En:
Ayala-Castanares,
-
A. y F . B. Phle--
-
ger (ed). Lagunas Costeras un Simp0
!
s i o . Mem. Simp. I N t e r . Lagunas Costeras UNAM-UNESCO,
México, NOV. 28-
3 0 , pp 663-670.
- KANDLER, R . ,
1972.
B. Nekton En: Schlieper,
-
C.
(ea).
-
Research Methods i n Marine Biology.
Univ. of Washington Press, Seattle.
65-88
-.LAEVASTU,
T.,
pp.
1971.
!
I
147
--
-
Manual d e Métodos de Biología Pes
quera.
Ed. A c r i b i a ,
Zaragoza, Espa-
ña. 244 pp.
-
LAGLER, K. F.,
I c t i o l o g í a . AGT E d i t o r , C. A. MéxiCO,
-
255-421 pp.
LOZANO, C. F. y M. RODRIGUEZ.,
1945.
B i o l o g í a Marina a p l i c a d a a l a pes-Soc.
---
ca. Pub. I n s t .
.
-
Marina. Madrid.
LOZANO, C. F., 1978.
, O c e a n o g r a f í a , Biología Marina y Pes
ca.
3a.
España.
- MARCHAND,
J. M.,
ed.
Ed. P a r a n i n f o , M a d r i d ,
Tomo 111, pp 304.
1950.
-
S t a n d a r methods of s a m p l i n g and exa
mination.
En:
-
South Africa. D i v i -
c i o n o f F i s h e r i e s Twenty-second
annual r e p o r t -f o r t h e year enden.
-
-
pp 19-25.
-Mc
HUGH,
J. L . ,
1967.
E s t u a r i n e Nekton. En:
- L a u f f , G. H.(ed) Estuaries. Publ. h
er. cs.
Adv. S c i . , 83:581-619.
- - -
148
-
NIKILSKY, G. V.,
1963.
-
The E c o l o g y o f F i s h e s . Academic
_.
P r e s s , London, New Y o r k ,
- ORTIZ
DE MONTELIANO, A . ,
-
352.p.
1985.
--
T e c n o l o g í a s pesqueras e n e l tr6pico
-
húmedo de México.
C e n t r o de Ecode-
sarroiio, México. 146 pp.
-
ROUNSEFELL, G. A.,
Y EVERHART,
W. H . , 1963.
-
F i s h e r i e s science: i t s methods and-
applications. New Y o r k , W i l e y . 444PP
- ROUNSEFELL,
.
G.
A. Y
J. L. KASK, 1960.
How t o mark f i s h ! T r a n s mer. F i s h -
SOC.,
-
SEGAL, E.,
--
73: 320-363
I
1965.
P h y s i o l o g i c a l r e s p o n s e of estuarine
-
animals from d i f f e r e n t l a t i t u d e s .
En: L a u f f , G. H . (ea) E s t u a r i e s ,
Publ. mer. A s s . Adv. C c i . 83:548-553.
--
YAmEZ-ARANCIBIA.,
1975.
-
149
R e l a c i o n e s t r ó f i c a s d e l a fauna i c t i o l d g i c a d e l s i s t e m a lagunar coste
-
ro de G u e r r e r o y a s p e c t o s p a r c i a l e s
de dinámica de p o b l a c i o n e s de los
peces de i m p o r t a n c i a c o m e r c i a l .
-
230 p.,
E:I n f o r m e
F i n a l 2a. Etapa
----
Programa Uso de l a Zona C o s t e r a deMichoacán
y. Guerrero.
--
misidn del H o Balsas, S.R.H.
-- y
t r o d e Cienc. d e l Mar y Limnol.
---Univ.
-
Cen
-
Convenib Co-
--
N a l . Auton. México. 750 pp.
YANEZ-ARANCIBIA.,
1975.
S o b r e los e s t u d i o s de peces en l a s lagunas c o s t e r a s :
Univ. Nal.
-
An. Centro. Cienc.
Abton.
Nota c i e n t í f i a a d e l Mar y Limnol.
-México, 2(1):53 -
60.
-
--- .,
1976.
O b s e r v a c i o n e s sobre M u g i l curema Va
-
cre
-
l e n c i e n n e s en á r e a s n a t u r a l e s d e
c r i a n z a , México.
Alimentacidn,
cimiento y relaciones ecológicas.
An.
d e l Mar y. Limno.- C e n t r o Cienc. -Univ. N a l . Auton. México, 3(1):93
124.
-
YAf4EZ-ARANCIBIA,
A-,
1978.
-
-
Taxonomía, Ecología y Estructura de
l a s comunidades de Peces en Lagunas
Costeras con bocas efímeras d e l Pa-
-
c í f i c o de México. Centro Cienc. d e l
Mar y
xico
-8
- YAREZ-ARANCIBIA,
YAREZ.,
Limnol. Univ. N a l . Auton. Mé-
Publ.
A.,
--
ESE.
2:l-306
J. CURIEL-GOMEZ Y L . DE-
1976.
Prospecci6n b i o l d g i c a y ecológica
-
d e l bagre marino Galeichthys caerulenscens (Gunther) en e l Sistema l a
gunar costero de Guerrero, Mexico
(Pisces : A r i i d a e ) . An. Centro
Cienc. _.d e l Mar
y. Limnol.
-
Univ. Nal.
-
Auton. México, 3 ( 1 ) : 125-180
-
-
-
,
VI1
.-
7.1.
BACTERIAS.
1
.
INTRODUCCION
La flora bacteriana existente en el agua y sed'
mentos de las lagunas costeras, ocupa un eslabón esen-cia1 en las cadenas tróficas de estos sistemas, encar-gándose de la descomposición, tanto de la materia orgánica muerta, como de las excreciones de organismos vi-vos, que son transformadas en compuestos inorgánicos
simples, fácilmente reincorporabies al sistema. (Cas- tellvi, 1972; Laboratorio de Oceanografía UAM-I inédi-to).
i
1
I
-
La descomposición y remineralización de la mate
ria orgánica es efectuada por microorganismos que depen
den de moléculas orgánicas para realizar la síntesis de
este material y a los que se les conoce como heterótrofos, aunque también existen aquellas que pueden obtener
su energía a partir de la reduccidn de diversos compues
tos inorgánicos llamadas autótrofas.
I
I
I
r
-
Estas a su vez pueden dividirse en dos tipos,
dependiendo de el proceso autotrbfico que desarrollen.
~i primer grupo io constituyen las fotosintéticas, que como característica principa1,tienen el producir su energía a partir de la reducción del Bióxido de
carbono ( C 0 2 ) a carbohidratos en presencia de luz, sinque su producto final sea oxígeno (Pelzclar, et-al.,
-
I
1982).
!
-
2H2A
+
COZ
LUZ-
(CH20)x
+
2A
+
H20
El otro, lo forman las quimiolitotrbficas, sien
do estos microorganismos cuyo metabolismo energético puede ser desencadenado en ausencia de luz, utilizandocompuestos inorgánicos reducidos como fuente de energía
y COZ de carbono. (Grant-Gross, 1977; Kelly, 1981).
AH2
+
H2°
enzima
deshidrogenasa
AO
+ 4 ( ~ ++ e-)
En resumen, puede decirse que la acci6n más importante que tienen las bacterias, es el de determinarlos cambios que sufre la materia orgánica, ya sea en el
sentido de síntesis o de mineralización (Castellvi, - 1972), además de que forman parte importante de la dieta
de algunos organismos filtradores o detritbfagos, que habitan en los estuarios y lagunas costeras (Palumbo yFerguson, 1978).
7.2.
,
I
Equipo de Muestreo.
Tener información del número y distribución delas bacterias, es importante para evaluar el potencialque pueden representar estos organismos en el ecosistema acuático.
La actividad de ellas, que se lleva a cabo tanto en columna de agua como en los sedimentos, está condicionada por las características medioambientales y los valores del potencial de reducción y oxidación exis
tentes, por esta razón, los distintos grupos de bacte-rias aparecen estratificados variando su distribución
localmente.
-
I
1
I
Esto y las peculiares condiciones que presentan
los complejos estuarino-lagunares, hace necesaria la aplicación de diferentes técnicas de muestreo para PO-der llevar a cabo un estudio confiable de las comunidades bacterianas.
7.2.1.
Nucleadores.
4
Entre los aparatos que se utilizan para obtener
muestras de las poblaciones bacterianas presentes en
los sedimentos, están los nucleadores o sondas de tubo,
descritos en la Sección 5 . 2 . 3 .
-
El uso de éstos, permite mantener la estratificación natural de l o s sedimentos, principalmente en los
primeros centímetros, donde se llevan a cabo los procesos de.reducci6n y remineralización de materia orgáni-cal tán importantes en estos lugares. La toma de muestra se realiza preferentemente en lugares cercanos a la
orilla o las riberas (Aaronson, 1970), con el muestreador previamente esterilizado, para evitar al máximo lacontaminación por parte de microorganismos adventícios(Liston, 1969). En cuanto a la penetración del nucleador en el fondo, puede ser de pocos centímetros hasta varios metros, teniendo que la muestra representativa del material contenido en el instrumento, va desde la interface sedimento-agua, hasta los primeros 10 cm. del
sustrato firme.
7.2.2.
Botellas.
Uno de los instrumentos también utilizado parael muestreo de bacterias, son las denominadas botellas-
I
bacteriológicas, que son recipientes estériles con losque es posible obtener muestras de agua.
-
En general, son envases de vidrio o plástico
inerte a cuyo tapón va unido un pequeño tubo de cristal
cerrado a la llama. La botella se instala a un soporte
metálico, unido a un cable con el que se hace descender
a la profundidad deseada. El mecanismo de toma de mues
tra se activa desde la superficie mediante la liberación de un mensajero, que al caer, choca contra el tubo
de cristal rompiéndolo y permitiendo la entrada de agua
en el recipiente (Gunkel y Reinheimer, 1972). (Fig.23).
-
Figura 23. Botella tucierIolog1ca ( Z o Bell 1
1
I
4
1
155
Para muestras de poca profundidad, como e s e l
-
caso de l a s lagunas costeras, debe hacerse e l vacío den
t r o de l o s recipientes, ya que l a presión no e s Sufi-
-
ciente para determinar l a entrada de agua.
Otro t i p o de muestreador, son l o s denominados
Niskin.
-
Este colector, consiste en dos placas de metal
inoxidable, que en su p a r t e t r a s e r a están unidas a un
-
t o r n i l l o o bisagra y a cuya porción a n t e r i o r , se adosauna bolsa de p l á s t i c o , e s t é r i l , cerrada y adherida a
-
l a s láminas de metal por una grapa deslizante.
A l i g u a l que l a s b o t e l l a s bacterioldgicas son
-
descendidas a l a profundidad des?eada por medio de una
-
cuerda y activando e l mecanismo de c i e r r e desde l a su-perf i c i e
.
La toma de muestra se efectúa en e l momento que
e l mensajero golpea e l disparador, provocando que l a s
-
placas metálicas se abran y permitan que l a bolsa se ex
panda, succionando e l agua a través de un pequeño tubo.
(Fig. 2 4 ) .
I
Fig. 24
-
:
Muestreador
Nlskln.
En ocasiones no se puede contar con colectorescomo los mencionados anteriormente, pudiéndose utilizar
en su defecto, botellas van Dorn, Niskin o recipientesde vidrio grueso color ambar. Se debe tener cuidado al
utilizar estos instrumentos, ya que las muestras obteni
das con ellos, pueden ser fácilmente contaminadas.
En general, las ventajas que presenta el uso tanto de botellas como nucleadores, es el permitir to-mar el material para el análisis de forma ascéptica, pg
diendo, por otro lado, penetrar en lugares relativamente inasequibles, en donde las muestras no pueden ser to
madas manualmente.
157
En cuanto a l a s desventajas, e l principal pro--
-
blema s e presenta a l usar nucleadores, en donde l a s mues
tras pueden contaminarse fácilmente, aunque se e s t e r i l i ce e l aparato.
Este, a l descender, estará en contacto
con microorganismos presentes tanto en l a columna de
-
- -
agua (Liston, 1 9 6 9 ) , como en e l a i r e .
Finalmente, un importante punto a considerar,
-
es e l tamaño de l o s colectores principalmente de l a s bot e l l a s , ya que l a profundidad en l o s ecosistemas coste-ros, podría causar que e l mecanismo de toma de l a mues-t r a , no se dispare, provocando l a pérdida de l a misma.
7.3.
Bacterias en Agua (Obtención y Procesamiento de
muestras en campo).
Una vez obtenidas l a s muestras por medio de bo-
t e l l a s , se pueden transladar a otros recipientes.
Este-
cambio no es recomendable, pues se corre e l riesgo de
-
contaminar l a muestra.
-
En caso de que s e l l e v e a cabo
e l translado de material, es aconsejable que l o s frascos
receptores d e l l í q u i d o , sean de c o l o r ambar, con tapan
esmerilado (Rodier, 1981; Laboratorio de Oceanografía
UAM-I,
-
i n é d i t o ) , de volumen v a r i a b l e -según l a capacidad
d e l colector- y , teniendo cuidado de que estén previamen
te esterilizadas.
Ya en e l frasco, l a muestra puede guardarse den
-
-
t r o de una h i e l e r a o f r i g o r í f i c o para su posterior análi
s i c ( C a s t e l l v i , 1 9 7 2 ) , o bien, ser sembrada inmediatamen
te.
Las muestras de agua pueden s e r procesadas después-
de 8 horas como máximo, s i n s u f r i r alteraciones.
-
E l pro
cesamiento de bacterias heterótrofas y autotrófas en co-
158
lumna de agua, siguen lineamientos diferentes.
Cuando se t r a t a de a i s l a r bacterias autótrofas,
es necesario disponer de medios de c u l t i v o selectivos,
-
además de contar con una infraestructura costosa y corn-p l e j a , como es e l uso de incubadoras de ambiente controlado, necesarias para cumplir l o s requerimientos metaból i c o s de éstas.
Por otro lado, e s t e t i p o de organismos se local i z a más fácilmente en l o s sedimentos, donde sus necesidades f i s i o l ó g i c a s (medios anóxicos y ambientes reductor e s ) , se satisfacen ámpliamente (Cohen, Baigre, Sistrony Stainer 1957 en Stainer, Pfenning y Truper, 1981). Por
esta razón, este t i p o de organismos no serán contempla-dos en l o s estudios de bacterias en agua.
En cuanto a l a s muestras u t i l i z a d a s para análi-
s i s de bacterias heterótrofas, s e obtienen y procesan co
-
mo se mencionó anteriormente.
7.3.1.
Estudios c u a l i t a t i v o s .
-
Los estudios bacteriológicos en agua, como se
d i j o anteriormente, están enfocados principalmente hacia
especies heterótrofas, l a s cuales necesitan para su iden
t i f i c a c i ó n , l a realización de pruebas bioquímicas median
t e e l sembrado de éstas en medios selectivos específicos,
además de requerirse equipo muy costoso. Por esta razón,
los a n á l i s i s de bacterias heterótrofas, normalmente se
-
limitan a l conteo de colonias, llegando s ó l o en ocasio-nes a caracterizarlas de acuerdo a l tamaño, forma, textu
r a , e t c . , de l a s colonias a l a s que dan origen.
7.3.2.
Estudios cuantitativgs.
Cuando se efectúan conteos de bacterias presentes en la columna de agua, las muestras pueden procesarse inmediatamente o refrigerarse para su análisis posterior, siempre y cuando el material sea revisado en un pg
ríodo no mayor a 8 horas.
Para evitar errores de recuento, es recomenda-ble disponer del material necesario en la embarcacidn pa
ra realizar el sembrado, inmediatamente después de su ex
tracción.
Una vez obtenida la muestra, se efectúan dilu-de ciones hasta obtener concentraciones de lo-* a
ésta, con agua destilada, o de preferencia, con la del lugar de muestre0 previamente esterilizada (Palumbo y -Ferguson, 1978).
El sembrado puede llevarse a cabo por tres méto
dos principales:
1). Por estría (Stolp y Starr, 1981), en el - cual, el material bacteriol6gico se colocaen el medio de cultivo con la ayuda de asas
de siembra, describiendo líneas o estrías Fig. 25a).
2). Por vaciado de placa (Stolp y Starr, 19811,
consistente en agregar un volumen conocidode muestra (normalmente 1 mi.) al medio, a?
xilidndose de pipetas previamente esteriiizadas y teniendo cuidado de esparcir homoge
neamente al agua dentro de la caja de Petri
160
(Fig. 25b).
3).
Por membranas filtrantes (Zcigmondy y Bach-man, 1918; Clark, 19511, que consiste en hapasar 1 ml. de la dilucibn, a través deG C de O. 2 2 u m de
una membrana millipore
didmetro, que posteriormente, es colocada en
una caja de Petri (Fig. 25c). El medio de cultivo recomendado en estos análisis, sea cual sea el método de utilizado, es el agarbacteriológico, (Aaronson, 1970).
ter
-
Figura 25.
Formas de sembrado; a) Sembrado por estrias; b) Sembrado parvaciado de placa; c ) Sembrado por membranas filtranies.
De los tres tipos de sembrado, el de menbra
nas filtrantes, es el más recomendado por concentrar las
i
I
I
I
1
i
161
bacterias en un área reducida y de manera uniforme, además de ofrecer un mejor contraste para el análisis de
las colonias que, en ocasiones llegan a confundirse conel agar, por su coloración, haciéndose difícil su obser-
--
1
vación y conteo.
4
-
Las cajas sembradas se colocan en incubadoras
portátiles o en su defecto, hieleras térmicas de poliestireno, dispuestas en un lugar fresco y protegido de laradiación directa, para evitar que el agar se seque o de
rrita. Debe tenerse cuidado de colocar las cajas de Petri invertidas (con el medio de cultivo en la parte supe
rior), con lo que se reduce la pérdida de humedad del
agar y se disminuye el riesgo de contaminación. Los con
teos de colonias se efectúan a las 2 4 , 4 8 y 7 2 horas.
-
7.4.
,
¡
!
-
Bacterias en Sedimento. (Obtención y procesamiento de muestras encampo)
.
El método de campo, utilizado más comunmente pa
ra obtener muestras del sedimento, son los nuecleadoresaunque en ocasiones pueden ser substituídos por dragas,con el inconveniente de que se altera la disposición orl
ginal de los sedimentos, además de que las muestras sonfácilmente contaminadas.
Obtenido el material, puede mantenerse dentro de los nucleadores, si se cuenta con varios, o bien se transladan a un recipiente de cristal color ambar, de vo
lumen variable, de boca ancha con tapa de rosca -prefe-rentemente de plástico- y que al igual que el núcleo y botellas, debe estar esterilizado.
I
162
Los n ú c l e o s y / o r e c i p i e n t e s se procesan inmedia
tamente o c o n g e l a n en h i e l o seco dentro d e un r e c i p i e n t e
térmico.
Cada muestra debe e s t a r perfectamente etiquetc
-
da y enumerada, anexando l a i n f o r m a c i ó n referente a l a
l o c a l i d a d , e s t a c i ó n , d e muestreo, h o r a , f e c h a , penetra-
-
c i ó n d e l a p a r a t o , v a l o r d e b l a d i l u c i ó n , s i el procesamiento se r e a l i z a e n campo y parámetros h i d r o l b g i c o s , ep
tre otros.
7.4.1.
I
Estudios c u a l i t a t i v o s .
A l i g u a l que en columna de agua, l a c a r a c t e r i z a
c i ó n de b a c t e r i a s h e t e r ó t r o f a s se r e a l i z a con base e n l a
e s t r u c t u r a y p r o p i e d a d e s d e l a s c o l o n i a s que forman.
DE
b i d 0 a ésto, no es n e c e s a r i o tomar muestras e s p e c í f i c a s . .
para este f i n , pudiéndose r e a l i z a r l a s o b s e r v a c i o n e s en-
el material colectado para estudios cuantitativos.
Por otro l a d o , e n e l a n á l i s i s d e comunidades au
-
t o t r ó f i c a s , se d e s a r r o l l a una t é c n i c a r e l a t i v a m e n t e senc i l l a , en l a c u a l , l a s b a c t e r i a s pueden d i f e r e n c i a r s e ,
-
aunque a n i v e l d e grandes grupos, d e acuerdo a s u l o c a l &
z a c i d n e n e l sedimento ( p r o f u n d i d a d ) , c o n d i c i o n e s d e l me
d i o que h a b i t a n ( o x i d a n t e o r e d u c t o r , a e r o b i o o anaero-b i o ) y su c o l o r a c i ó n e n t r e o t r a s c a r a c t e r í s t i c a s ,
Este método i m p l i c a l a c r e a c i ó n de un medio amb i e n t e que p e r m i t a e l d e s a r r o l l o y m u l t i p l i c a c i ó n d e m i - croorganismos p r i n c i p a l m e n t e b a c t e r i a s a u t ó t r o f a s y a l
-
que se conoce como columnas d e Winogradsky (Aaroncon,
-
1970).
i
E s t a s permiten l a p r o l i f e r a c i ó n d e bacteri.as q ui
mio y f o t o a u t ó t r o f a s e n zonas p e r f e c t a m e n t e d i f e r e n c i a - bles y en l a s c u a l e s se p r e s e n t a n c o n d i c i o n e s f a v o r a b l e s
d e a c u e r d o con sus r e q u e r i m i e n t o s m e t a b ó l i c o s (Castenh o l z , 1973).
-
t
i
La metodología de campo consiste en introducire l nticleo de sedimento en una probeta de c r i s t a l transpo
rente, de volumen y a l t u r a v a r i a b l e , procurando mantener
l o más que sea p o s i b l e , l a e s t r a t i f i c a c i b n y evitando d e
j a r burbujas de a i r e atrapadas en su i n t e r i o r .
Debe te-
nerse cuidado de mantener un pequeño t i r a n t e de agua sobre e l núcleo.
E l recipiente se tapa con una cubierta de plds-
t i c o ajustada con ayuda de l i g a s , y s e incuba a temperatura ambiental en un lugar bien iluminado, con luz natur a l o a r t i f i c i a l (lámparas incandecentes o fluorecentes)
y cuidando que l a radiacibn no sea d i r e c t a (Laboratorio-
de Oceanografía UAM-I,
inédito).
(Fig. 26).
164
\
LUZ
\\
J
L
Líqido
ZOM cafe rojiza.
(bacterias fatosint6ticos no
sulf uricas 1.
2. oeróbico.
2. n
Zona roja .
(bocterios fotosintétlcos
onoerobios sulfurosos ai.
Cromatium.)
oe I fíiica .
i
Z.
Zona verde Ó nepm
(bocterios fotosi teticas
anaerobios su urosas ej.
Clorobium .)
Óbi
w
L
Figuro 26
Columna
de
Winoprodsky
I
1I
I
!
7.4.2.
Estudios cuanti t a t i v o s
.
En caso de que l a investigación necesite de l a -
I
aplicación de métodos cuantitativos, es necesario l l e v a r
a cabo algunos procedimientos especiales, principalmente
de conservación, que t i e n e como f i n a l i d a d disminuir e l
-
metabolismo de l a s bacterias y e v i t a r as€ s u multiplicación durante e l transporte.
E l núcleo de sedimento, una vez obtenido, puede
mantenerse en e l nucleador o ser colocado en o t r o reci-piente para su congelación inmediata y procesamiento enlaboratorio.
I
P a r a una mayor c o n f i a b i l i d a d e n l o s resul-
tados de l a s muestras, deben ser procesadas e n un lapsode tiempo no mayor a una semana.
7.5.
A n á l i s i s de Muestras en Laboratorio.
Antes de i n i c i a r c u a l q u i e r estudio de t i p o bac-
t e r i o l ó g i c o , todo e l material a u t i l i z a r , tanto e n campo
como e n laboratorio y que vaya a e s t a r en contacto d i r ec
t o con l a s muestras como equipo de c o l e c t a , c r i s t a l e r í a ,
medios de c u l t i v o , material de sembrado, e t c . , debe serpreviamente e s t e r i l i z a d o en autoclave a 1 5 l i b r a s durant e 20 minutos.
E l instrumental óptico que s e emplea para con--
t e o y caracterización de l a muestra e n laboratorio, cons
t a de microscopios compuestos de contraste de fases y de
disección.
Se debe tener cuidado de efectuar l a s operacio-
.
i
nes d e translado y manipulación de l a s muestras en condi
-
1
166
ciones ascépticas, como son l a presencia de mecheros durante e l sembrado, para e v i t a r a l máximo l a contamina-
-
cidn por parte de organismos adventicios.
I
7.5.1.
. Bacterias en agua.
i
I
Las muestras sembradas en campo deben seguirseincubando en hornos a temperaturas de 2 0 a 3 0 ° C , depen-diendo de e l v a l o r de e s t e pardmetro registrado en e l 1~
gar de obtencidn (Ctolp y S t a r r , 1 9 8 1 ) .
Con este proceso s e favorece e l desarrollo de
-
colonias, l a s cuales son contadas a l a s 2 4 , 4 8 y 7 2 ho-r a s después d e l sembrado.
Este es un método cuantitati-
vo indirecto que parte de l a suposición de que cada c o l o
nia s e forma a p a r t i r de una b a c t e r i a .
Para e l conteo, deben observarse cada una de
l a s muestras sembradas con l a s diferentes diluciones
(10-2
a
1 0 -6), para cada estacidn, desechando aque-
l l a s en l a s que existen menos de 20 o más de 2 0 0 colonias.
-
S i e l número e s mayor, e s frecuente que dos o más
colonias se fusionen haciéndose imposible su diferenciación y conteo, por o t r o l a d o , s i é s t e es menor, l o más
probable es que e l sembrado haya sido deficiente o que
e l crecimiento registrado se deba a una contaminacidn
-
posterior de l a muestra.
Los conteos se r e a l i z a n con ayuda de un micros-
copio de disección y e l resultado se multiplica por e l
valor de l a dilucidn con l o que se obtiene e l número
-
aproximado de bacterias presentes en e l lugar de colecta
a l momento de su extración.
.
167
Cuando se t r a b a j a con muestras r e f r i g e r a d a s , cg
mo se d i j o con a n t e r i o r i d a d , é s t a s deben ser procesadasen un l a p s o no mayor a 8 horas.
En este c a s o , con e l ma
t e r i a l conservado se e f e c t ú a n d i l u c i o n e s , sembrado y con
teo, d e acuerdo con l o d e s c r i t o e n l a m e t o d o l o g í a d e cPO a l i n i c i o d e e s t a Seccibn.
O t r a t é c n i c a d e c o n t e o empleada a l t r a b a j a r con
-
m a t e r i a l conservado, c o n s i s t e e n f i l t r a r d e dos a tres
m i l i l i t r o s d e muestra s i n d i l u i r (Rodina, 1980) a t r a v é s d e una membrana de c e l u l o s a ( G a e t z , 1947).
E l materiai-
r e t e n i d o se f i j a con f o r m a l d e h i d o a l 3%, se t i ñ e y o b s er
va b a j o e l m i c r o s c o p i o compuestG con e l c u a l se r e a l i z a -
e l c o n t e o d e número d e b a c t e r i a s p r e s e n t e s e n un campo
d e l microscopio. Posteriormente, e l recuento obtenido
-
-
se s u b s t i t u y e en l a s i g u i e n t e fórmula:
En donde S, es l a s u p e r f i c i e t o t a l d e l f i l t r o
p
2
2
-
: s, e l á r e a de campo d e l m i c r o s c o p i o e n u ; N, elndmero d e organismos contados y v, e l volumen d e agua
f i l t r a d a a t r a v é s d e l a membrana (Rodina, 1980). E l res u l t a d o f i n a l se e x p r e s a en número d e organismos p o r m i en
-
lilitro.
Una vez r e a l i z a d o s l o s c o n t e o s , l a s muestras
-
son d e s t i n a d a s a a n á l i s i s c u a l i t a t i v o s , pudiéndose hacer
una c a r a c t e r i z a c i ó n que l a s d i f e r e n c i e e n t r e sí.
Por
-
otro l a d o , pueden e f e c t u a r s e f r o t i s d e é s t a s p a r a r e a l i zar observaciones a l microscopio.
7.5.2.
B a c t e r i a s e n sedimento.
I
I
Para los a n á l i s i s de b a c t e r i a s h e t e r 6 t r o f a s ,
se u t i l i z a n los n ú c l e o s congelados o b t e n i d o s e n campo.
-
Estos deben ser c o r t a d o s j u n t o con e l nucleador -para rg
d u c i r a l mínimo l a manipulación de l a s muestras- en sec-
ciones r e g u l a r e s (cada 1 0 cm p o r e j e m p l o ) , o i r r e g u l a r e s ,
dependiendo d e l c r i t e r i o y necesidades d e l i n v e s t i g a d o r .
D e cada segmento se e x t r a e un centlmetro cGbico
de sedimento y se c o l o c a e n una p r o b e t a graduada aforando con agua d e s t i l a d a o d e l medio ( e s t e r i l i z a d a s ) a 100-
m i l i l i t r o s , o b t e n i é n d o s e una d i l u c i d n de
E l con--
t e n i d o se homogeniza mediante a g i t a c i ó n y se d e j a repo-car.
Una v e z que se haya a c l a r a d o e l primer centlmetro-
s u p e r i o r de l a p r o b e t a ,
se e x t r a e un m i l i l i t r o d e l s o b r e
nadante con ayuda de p i p e t a s e s t é r i l e s y se vuelve a a f g
r a r , p e r o ahora a 1 0 m l , con l o que se o b t i e n e una d i l u ción de
Este p r o c e d i m i e n t o se r e p i t e sucesivamen-
te hasta o b t e n e r d i l u c i o n e s d e
lo-’
a
lo-’
(Dale, 1 9 7 4 ) .
P o s t e r i o r m e n t e , se toma un m i l i l i t r o de agua
de cada dilución y se f i l t r a n p o r separado a t r a v é s d e
-
membranas millipore
GC d e 0.22 Iim, . l a s c u a l e s son sembradas e n c a j a s d e p e t r i con a g a r b a c t e r i o l 6 g i c o s incuba
bándolas a temperaturas d e 28 a 30OC.
E l conteo se efec
túa a l a s 24, 48 y 7 2 h o r a s de sembradas l a s muestras,
-
s i g u i e n d o e l mismo p r o c e d i m i e n t o d e s c r i t o para b a c t e r i a s
h e t e r ó t r o f a s en agua, a l i g u a l que l a c a r a c t e r i z a c i ó n de
colonias.
Los e s t u d i o s d e c a r a c t e r c u a l i t a t i v o en bacte-r i a s a u t ó t r o f a s , se r e a l i z a e n l a s columnas de Winograd?
ky.
E s t a s deben i n c u b a r s e durante un p e r í o d o de 3 a 6 semanas a temperatura ambiente e n l u g a r e s b i e n ilumina--
169
dos, pero s i n que l a radiación incidente sea d i r e c t a , so
b r e todo, cuando se u t i l i z a luz natural o lámparas incag
decentes.
En e l transcurso de l a incubación, empieza a de
-
l i m i t a r s e zonas bien definidas a lo largo de l a columna,
i
determinando l a presencia de grupos bacterianos e s p e c í fi
cos que s e desarrollan a l a profundidad que l e s ofrece
1
l a s condiciones adecuadas para su metabolismo.
I
A l término d e l tiempo de incubación, se procede
a r e v i s a r l a s columnas, primero por observación directay posteriormente, removiendo cuidadosamente l a s capas
-
de sedimento con ayuda de una espátula (Aaronson, 1 9 7 0 ) ,
Por último, cada porción obtenida s e inocula en l o s me-dios de enriquecimiento selectivo que abajo se descri-
-
ben:
a ) . Medio de enriquecimiento para bacterias férricac.
Material.
0.005M
NaCl
O. 005M
KH2P04
O. OOlM
Mgs'04 ' 7 H20
O. O O l M
Caco3
1.0
g
4
Fe(NH4)2(C04)2
.6H20
H2°
0.6
mg
100
ml
Procedimiento
i
1).
Adicionar 1 0 0 ml del medio mineral a un
matraz 250 ml.
2). Inocular con 1.0
g
de sedimento.
3 ) . Cubrir con plástico para prevenir la
i
-
evaporación, incubar a 25OC en la obscu
ridad de 1 a 3 senanac.
Se observan manchas café roji
zas
Observacibn:
.
b). Medio para Bacterias verdes-sulfurosas (ej.
(Chlorobium)
.
Material.
NH4CL
0.1
g
KH2P04
0.1
g
0.1
g
w 1 2
0.05
g
NaHC03
0.2
g
Na2S
.
9H20
!
, ,
,
,..,
. , . .
.,"~
_,,
~, ,,.....,.. ,,
<.-.-...
-dYd-.,"
I
I
,.,__._.,
..
...._._.
T-'
171
NaCl
H2°
1.0
g
100
ml
PH
7.3
T i o g l i c o l a t o de sodio
1.0
g
Procedimiento.
1). S e p r e p a r a e l medio m i n e r a l , a l c u a l
después d e e s t e r i l i z a r y v e r i f i c a r e l
--
pH, se l e a g r e g a e l t i o g l i c o i a t o .
2 ) . Se i n o c u l a n 100 m l d e l medio con 0 . 1 gde sedimento.
I n c u b a r con l u z i n c a n d e c e n t e a una tem-
3).
p e r a t u r a d e 28 a 3O0C d e 1 a 3 semanas.
Observacibn:
se'ven p a r c h e s v e r d e obscuro.
M i c r o s c b p i c a m e n t e son c é l u l a s
no m b v i l e s
.
c). Bacterias f o t o s i n t é t i c a s .
Material
Levadura
0.1
g
Na2S 9H20
0.01
g
Agar
1.5
g
I
1
I
I
3,
100
H2u
PH
7.0
Tioglicolato de Codio
1.0
ml
g
Procedimiento.
1). Agregar 1,0 g de substrato a 1 0 0 ml del
medio mineral en un matraz de 250 ml.
2 ) . Incubar en la obscuridad a 3OoC de 1 a2 semanas.
Observación:
se observan porciones color
café.
-
d). Bacterias quimiolitotróficas Thiobacillus.
Material.
. 5H20
1.0
g
NH4C1
0.1
g
KH2P04
0.1
g
0.05
g
100
ml
Na2S203
MgCl
.6H20
H2°
PH
6.8
Tioglicolato de sodio
1.0
g
!'
173
Procedimiento.
1). A g r e g a r 1.0 g de substrato a 1 0 0 m l del
medio mineral en un matraz de 250 m l .
2). Incubar en l a obscuridad a 3OoC de 1 a2 semanas.
Observación:
se observan parches blancos.
La preparación de l o s medios, a s í como su for--
ma de empleo, han sido tomados en su t o t a l i d a d d e l traba
jo realizado por Torres y Berna1 (1985).
La gran mayoría de l a s bacterias autótrofas, se
desarrolla de forma n a t u r a l en medios reductores y am-
-
bientes anaer6bios, por l o que, idealmente, deben mantenerse dentro de incubadoras de gases controlados para
propiciar estas condiciones.
-
Cuando no se cuenta con e s
t e equipo, a l o s medios s e l e c t i v o s se l e s agrega t i o g l i c o l a t o de sodio, como e n l a s técnicas anteriores, para
crear a r t i f i c i a l m e n t e un ambiente reductor.
S i se em-
-
plea e s t e mi5todo, debe tenerse presente que un medio reductor no necesariamente implica condiciones anaeróbias.
i
174
7.6.
BIBLIOGRAFIA CITADA.
-
AARONSON, S . ,
1970
Experimental Microbial E c o l o g y . Aca
demit P r e s s .
-
CASTELLVI, J.,
New York.
231 pp.
1972.
B a c t e r i o l o g í a Marina. En: Fundación
l a S a l l e de C i e n c i a s N a t u r a l e s ( e d ) .
B i o l o g í a Marina. Ed Dossat, Caracas
pp. 201-209.
Venezuela.
-
CASTENHOLZ, R.,
1973.
Hot s p r i n g microbial cornunities rec r e a t e d i n modified "Winogradsky
Columns".
-
-
Limnol. Oceanogr. 17 ( 5 ) :
767-772.
-
CLARK, H I F.,
W.
KABLAR.,
E. GELDREICH, H. L. JETER Y P.-
1951.
A p p l i c a t i o n of membrane f i l t e r s .
P u b l i c H e a l t h Repts. USA. 66;951-
-
-
977.
-
DALE, N.,
1974.
B a c t e r i a i n i n t e r i d i a l sediments
-
f a c t o r s r e l a t e d to t h e i r distribu-t i o n . Limnol. üceanogr. 19 ( 3 ) :
-
--
509-518.
-
!!
-
GOETZ, A.,
1947.
F i a t . Membrane F i l t e r s i n Microbiology.
-
GRANT-GROSS,
=.s.
=.*.
M.,
1312 pp.
1911.
Inc.
Oceanography. P r e n t i c e - H a l l ,
-
New J e r s e y , 497 pp.
-
GUNKEL, Y REINHEIMER.,
1972.
B a c t e r i o l o g i c a l Analisys.
En:
Cch--
lieper, C. ( e d ) . Resarch Methods in
M a r i n e B i o l o g y . Univ. of Washington
P r e s s . S e a t t l e . pp 355.
-
KELLY, D. P . I
1981.
Introduction to the chemiolithotrop h i c b a c t e r i a . En:
- Mortimer p.
S t a r r ; H.
. Stolp,
H. G.
- -
Truper, A.
Balous, H. G. S c h l e g e l (ed).The P r o
karyotes. A
- handbook on h a b i t a t s ,
--
-
isolation an i d e n t i f i c a t i o n of
bac--
teria. Sprinser-Verlaa.
1003.
-
LANSER, H.,
U= .l: 997-
1952.
-
J. B a c t e r i o l o l . 64: 187-196
-
-
LISTON, J., 1969.
-
176
Microbiology, Marine. En: F i r t h ,
_-
-
(ea). The e n c y c l o p e d i a of Ma-
-
E. F.
r i n e Resources.
-
Van Nostrand Rein--
h o l d Company. New York. pp 398-404.
-
LONDON, J - , 1 9 6 3 A s t u d y of T h i o b a c i l l u s thioxidans.
-
Arch. M i k r o b i o l . 46:
-
FEIKLEJOHN, J. J.,
Gen.
-
-
329-337.
1963.
-
Microbial. 8:
58-65.
1978-
PALUMBOi A. FERGUSON, L.,
D i s t r i b u t i o n of suspendence bacte--
r i a i n Newport R i v e r E s t u a r y , N o r t h
C a r o l i n a . E s t u a r i n e and C o a s t a l Ma-
r i n e Science. 3
-
PELZCZAR, M. J.,
R.G.
-
(7):
-
521-529.
REID y.E.C.S.
CHAN.,
-
Mc.Graw-
-
1982.
Microbiología.
2a. ea..
H i l l . México. 826 pp.
-
RODINA, G. A.
, 1980.
B u t t er
Methods i n A q u a t i c M i c r o b i o l o g y .
Univ. P a r k P r e s s . B a l t i m o r e ,
s o r t h s London.
4 6 1 pp.
177
-
RODIER, J.,
1981.
Análisis de l a s aguas n a t u r a l e s ,
residuales y de mar. Ed. Omega,
Bar
-
!
c e l o n a , España. pp 1059.
-
STAINER, R. Y.,
N.P.
PFENNING Y H.G.
TRUPPER.,
1981.
Introduction t o t h e phototrophic
-
I
i
prokaryotes. En: R. S t a r r , H. S t o l p ,
II
H. G. Truper, A. Balows, H. G. Schl e g e l (ed)
.The P r o c a r y o t e s . A
-
-
Handbook on h a b i t a t s , i s o l a t i o n and
identification of b a c t e r i a . USA. 1:
197-209.
-
STOLP, H Y M.P.
STARR.,
1981.
P r i n c i p l e s of i s o l a t i o n , c u l t i v a t i o n
-
\
an c o n s e r v a t i o n o f b a c t e r i a . En: M.
P. S t a r r , H. S t o l p . H. G. Truper,
A. Balows, H. G.
S c h e g e l (ed)
-
-
. The-
procaryotes. A
- handbook o n habitan-
ts,
isolation and i d e n t i f i c a t i o n -of
b a c t e r i a . USA. 1: 135-175.
-
VAN NEIL, C.B.,
1944.
c
The a s p e c t s of t h e p h o t o t r o p h i c b a-
teria. B a c t e r i o l . Rev.- 9:l-118
~
.,.
. .
...
-
ZSIGMONDY, R. Y BACHMAN-8 1981-
~
,
,,
, ,
,~.
,,-.
I.
.. .,*,.,,.._.,
. .-,-.
,,
~
_<
_.+..&"._
, ,.... ..~..-
Tu-
.
.
l
.
<,.
.
.~~
, ., .. ...
178
Bacteriological analysis Membrane
-
-
Filters. 2 . anorg. u . a l l g e m . Chem
103: 119-128.
i
DISCUSION.
Las lagunas costeras por ser ecosistemas que
-
-
manifiestan cambios espacio-temporales marcados, requie
ren d e l conocimiento de l a estructura y dinámica básica
por parte d e l investigador para poder efectuar un estud i o representativo d e l sistema.
Por esta razón, e l p ri
mer problema que hay que afrontar e s l a forma de esta-blecer una red de estaciones, l a s cuales, r e f l e j e n l a s principales características de cada área de muestreo yque, en conjunto, determinen l a propia dinámica d e l s i s
tema.
En e l Capítulo de diseño de muestreo, se propor
cionan algunas recomendaciones generales para e s t e . f i n ,
aunque no son totalmente r í g i d a s y su aplicación debe
-
estar en función de l a naturaleza, objetivos y profundi
dad de l a investigación a r e a l i z a r , además d e l tiempo y
, recursos con que se cuenta para l l e v a r s e a cabo.
Debido a l a i n f l u e n c i a marea1 y f l u v i a l en las-
-
condiciones medioambientales en estuarios y lagunas cos
teras, e s fundamental e l establecimiento de estaciones-
de 24 horas en puntos estratégicos y f i j o s , para poderconocer e l intercambio que s e establece entre l a laguna
y l o s sistemas aledaños.
Con base en l a s entrevistas realizadas, todos
-
l o s investigadores concuerdan en l a necesidad de efec-tuar estudios hidrol6gicos básicos, ya sea para hacer
-
una caracterización ambiental o b i o l ó g i c a de l o s s i s t e mas.
P a r a e s t a b l e c e r un punto d e v i s t a e c o l ó g i c o , es
i m p r e s c i n d i b l e l a i n t e g r a c i ó n d e e s t u d i o s b i o l ó g i c o s eh i d r o l b g i c o s p a r a i n t e r p r e t a r l a s r e l a c i o n e s que exis--
-
ten e n t r e los organismos y s u medio ambiente, ya que,
éste U l t i m o , determina en gran medida l a d i s t r i b u c i b n y abundancia e n estos e c o s i s t e m a s , que son predominante
mente, un efecto h i d r o l ó g i c o .
Con r e s p e c t o a l a s t é c n i c a s para l a determina-c i o n d e pardmetros f i s i c o - q u í m i c o s e n e l C a p í t u l o 111,-
-
s i b i e n no son l a s ú n i c a s existentes para l a c u a n t i f i c a
ción d e é s t o s , > s i son l a s que consideramos como más ade
cuadas y de gran c o n f i a b i l i d a d p a r a s u a p l i c a c i ó n en
los s i s t e m a s e s t u a r i n o s de n u e s t r o p a í s .
-
P o r otro l a d o , en cuanto a l e q u i p o d e muestreou t i l i z a d o p a r a l a o b t e n c i ó n d e muestras b i o l b g i c a s , . esv i r t u a l m e n t e i m p o s i b l e c o l e c t a r t o d o s l o s miembros que-
-
componen a una comunidad a un mismo tiempo y con un mis
mo t i p o de muestreador o colector. Este problema e s t á determinado por e l tamaño, m o v i l i d a d , forma de v i d a y
-
d i s t r i b u c i b n d e los organismos a capturar.
-
En muchas o c a s i o n e s , se ha t r a t a d o de e s t a n d a r i
z a r e l uso d e muestreadores " t i p o " ,
con e l p r o p b s i t o d e
h a c e r t o t a l m e n t e comparables l o s e s t u d i o s r e a l i z a d o s e n
c u a l q u i e r p a r t e d e l mundo, s i n poder l l e g a r s e a alcan-z a r e s t a meta p o r l a s razones a r r i b a expuestas.
Todos y cada uno de los c o l e c t o r e s d e s c r i t o s en
e l p r e s e n t e t r a b a j o , han s i d o d e s a r r o l l a d o s para s a t i s f a c e r d i v e r s a s n e c e s i d a d e s de muestreo, p o r l o que, - -
181
algunos factores que deben tomarse en cuenta por partedel investigador a l seleccionar e l colector a u t i l i z a r y que son:
tamaño y b i o l o g í a general de l o s organismos
a capturar; recursos tanto econdmicos como humanos conque cuenta su grupo de trabajo; características climáti
cas, g e o g r á f i c a s , b i o l o g i c a s e hidroldgicas d e l área de
estudio y, f i n que s e persigue con l a investigacidn, en
t r e otros.
Una vez seleccionado e l o l o s equipos a u t i l i - zar, es p r i o r i t a r i o determinar, siempre que sea posi-
-
b l e , l a e f i c i e n c i a de éstos en cada área p a r t i c u l a r demuestreo, para poder d e f i n i r e l volumen mínimo de muest r a adecuado y que, l o s resultados obtenidos sean más
exactos y l o g r a r a s í una caracterizacidn d e l sistema
-
-
más apegada a l a r e a l i d a d .
Durante l a toma de muestras en campo en primerlugar hay que d e f i n i r l a naturaleza d e l estudio, ya sea
de t i p o c u a l i t a t i v o y/o cuantitativo.
S i l o s objetivos
a c u b r i r corresponden a un estudio cuantitativo, l a s
exigencias
en l a exactitud d e l muestreo son mayores
-
que en e l a n á l i s i s c u a l i t a t i v o , ya que debe considerarse e l área y/o volumen exactos de agua o sedimento mues
treados para relacionarlos con e l t i p o y cantidad de or
ganismos capturados.
Por otro lado, en estudios cuali-
t a t i v o s , no es indispensable conocer con precisidn esta
r e l a c i d n , limitándose únicamente a a n a l i z a r l o s diferen
tes grupos de organismos existentes en l a comunidad.
Cuando e l volumen o área muestreada s o l o puededeterminarse p o r medios indirectos, l a s muestras obteni
-
das deben considerarse como c u a l i t a t i v a s o por mucho,
como semicuantitativas.
-
En e l c a s o p a r t i c u l a r d e l necton y por l a s ca--
r a c t e r í s t i c a s p a r t i c u l a r e s que p r e s e n t a n l a s a r t e s y ap a r e j o s usados para l a o b t e n c i ó n d e muestras, a s í comop o r l a m o v i l i d a d i n h e r e n t e a estos organismos, n o exis-
t e n métodos d e s a r r o l l a d o s para l a r e a l i z a c i d n de estu-d i o s c u a n t i t a t i v o s , por l o que, sólo es p o s i b l e e s t i m a r
e l p o t e n c i a l i c t i o f a u n í s t i c o r e a l i z a n d o c o l e c t a s sistemáticas y determinando e l e s f u e r z o d e pesca e f e c t u a d o para l a o b t e n c i d n d e l a s muestras.
En g e n e r a l , e l elmacenamiento d e l m a t e r i a l bio-
l d g i c o c o l e c t a d o , se l l e v a a cabo e n envases de c r i s t a l
con capacidad adecuada a l tamaño d e l o s organismos cap-
como e n e l c a s o d e b a c t e r i a s en donde l a muestra se con
s e r v a , d e p r e f e r e n c i a , d e n t r o d e l muestreador mismo.
Esta medida es n e c e s a r i a en los muestreos donde una con
turados, a e x c e p c i ó n d e algunos e s t u d i o s e s p e c í f i c o s
taminación p o s t e r i o r de l a s muestras a f e c t a directamen-
t e los r e s u l t a d o s o b t e n i d o s .
S e ha observado que e l f i j a d o r - p r e s e r v a d o r másadecuado para l a gran mayoría de los grupos b i o l ó g i c o s y que tiene una mayor d i f u s i ó n e n t o d o e l mundo p o r sus
c a r a c t e r í s t i c a s de p e n e t r a c i ó n , c o n s e r v a c i ó n y b a j o cos
-
to, es e l formaldehido u t i l i z a d o en una c o n c e n t r a c i ó n
d e l 4 % . Algunos grupos de organismos e s p e c í f i c o s son
d e s t r u i d o s por este f i j a d o r , p o r l o que se recomienda
-
v e r i f i c a r con a n t e r i o r i d a d , c u á l e s son l a s substancias-
más adecuaeas para l a mejor c o n s e r v a c i ó n d e l o s o r g a n is
mos a c a p t u r a r , a s í como l a forma de e m p l e a r l o s .
Un f a c t o r d e gran i m p o r t a n c i a p a r a o b t e n e r una-
buena f i j a c i ó n y preservación de l o s especímenes y quereduce e l r i e s g o de dañarlos durante su manipulación,
es e l control d e l pH.
-
Los pH bajos (ácidos), producen-
una coagulación tosca de l a s proteínas,.disuelven l a s
sales de c a l c i o y torna l o s organismos blanquecinos y
-
opacos, provocando que los músculos pierdan gran partede su elasticidad.
Por o t r o lado, los pH a l t o s íbási--
cos), ablandan e hinchan l o s t e j i d o s , tornando l o s orga
nismos translbcidos, por l o que no soportan l a manipula
ción.
En cualquier f i j a d o r que s e seleccione, es nece-
s a r i o mantener e l pH entre 6.5 y 7 . 5 para obtener l o s
-
me j o r e s resultados.
Cuando es necesario transportar l o s organismosvivos s i n alteración, como es e l caso de bacterias, enlugar de f i j a r l a s muestras, éstas deben ser congela-
-
das, e n e s t e caso,particular, l a congelación da buenosresultados, ya que l a gran mayoría de l a s bacterias enlagunas costeras son esporuladas, con l o que se e v i t a
-
su destrucción en e l proceso.
En e l caso de que s e quieran transportar orga--
nismos que puedan s e r dañados por e l congelamiento, serecomienda r e f r i g e r a r l a s muestras, pero s i n l l e g a r a l punto de congelación.
La fase f i n a l d e l procesamiento de muestras encampo, l o constituye e l etiquetado para su p o s t e r i o r
i d e n t i f i c a c i ó n y procesamiento e n e l laboratorio.
-
Los-
datos mínimos que deben i n c l u i r s e a cada muestra son:
-
localidad, número de muestra, estaci6n de muestre0 a l a
..
L .
.."
*-
que corresponde, fecha, hora, método empleado para su
obtention, profundidad a l a que fué tomada, volumen o
-
-
184
-
área estimada de l a zona muestreada, parámetros h i d r o l ó
g i c o s (temperatura,
s a l i n i d a d , o x í g e n o , etc.),
-
entre
otros d a t o s que puedan c o n s i d e r a r s e r e l e v a n t e s p a r a suanálisis e interpretación posterior.
No es i n d i s p e n s a b l e que t o d o s estos d a t o s estén
adheridos a l envase d e l a muestra, b a s t a que é s t a esté-
ane
-
perfectamente numerada y r e g i s t r a d a e n h o j a s d e campo
previamente diseñadas y e n l a s c u a l e s s e r á donde se
x e l a i n f o r m a c i ó n a n t e s mencionada.
P o r otro l a d o , cuando se l l e v a n a cabo e s t u d i o s
de producción p r i m a r i a , y a s e a d e f i t o p l a n c t o n t o t a l ,
-
nanoplancton o m i c r o f i t o b e n t o s , es n e c e s a r i o d e s a r r o -
-
l l a r otro t i p o d e m e t o d o l o g í a .
-
Entre las principales
t é c n i c a s que se mencionan p a r a su c u a n t i f i c a c i ó n , e s t á n
l a d e Carbono 1 4 (C14)
y l a d e b o t e l l a s o campanas c l a -
r a s y obscuras, según s e a e l caso.
E l p r i m e r método consiste en a ñ a d i r pequeñas
--
c a n t i d a d e s c o n o c i d a s d e carbono r a d i a c t i v o a l a s mues-t r a s , dejándose incubax durante un p e r í o d o de tiempo
preestablecido.
-
A l f i n a l d e este i n t e r v a l o , l a muestra
es f i l t r a d a , l a v a d a y secada para s u p o s t e r i o r a n á l i s i s
con ayuda de un c o n t a d o r de r a d i a c t i v i d a d .
Este aparat o r e g i s t r a l a e n e r g í a l i b e r a d a p o r l a s moléculas d e
-
C14 i n c o r p o r a d a s por los organismos fotosintéticos.
E l segundo método es un p r o c e d i m i e n t o d e medi--
c i 6 n i n d i r e c t a d e l a p r o d u c t i v i d a d e n e l que se c o n s i de
-
r a que por cada m o l d e C02 que se reduce a carbono o r g á
nice durante l a f o t o s í n t e s i s ,
un mol d e O 2 es l i b e r a d o -
a l medio como p r o d u c t o de desecho.
I
I
,
.
,
,
,
,
,.. ..
,.I
,
,._.,-.--
I
..-.
.,-, *
I___
~* - .
.-.-
-
--..*,.-<
,.,...--....
, *
._.-Y?-
185
Esta t é c n i c a c o n s i s t e e n a i s l a r un volumen o
-
área conocida de agua o sedimentos d e n t r o d e b o t e l l a s o
campanas c l a r a s y obscuras d i s p u e s t a s p o r p a r e s , l a s
.
c u a l e s se d e j a n incubar por un determinado p e r í o d o de
-
tiempo, previo r e g i s t r o de l a c o n c e n t r a c i ó n de oxfgenod i s u e l t o presente e n e l medio a l i n s t a n t e de tomar l a s muestras.
La r e l a c i ó n entre este r e g i s t r o y e l o b t e n i -
do a l f i n a l de l a incubación en los r e c i p i e n t e s c l a r o s y obscuros, determinarán l a p r o d u c t i v i d a d d e l a comuni-
dad e n e s t u d i o .
E l método de f i j a c i ó n de C 1 4 es e l más e x a c t o , p e r o d e b i d o a su r e l a t i v a complejidad y s o b r e t o d o s u
-
a l t o costo, t a n t o d e l e q u i p o como de los r e a c t i v o s , noha t e n i d o una gran d i f u s i ó n e n México.
P o r otro lado,-
l a t é c n i c a de b o t e l l a s c l a r a s y Obscuras, es un método-
s e n c i l l o y más económico, aunque p r e s e n t a algunas d i f i c u l t a d e s de i n t e r p r e t a c i ó n p o r d e f i c i e n c i a s e n l a t é c ni
c a misma, como son l a i n e r c i a f o t o s i n t é t i c a y e l r e g i s -
t r o de l a a c t i v i d a d de otros organismos como e l zooplanc
t o n , b a c t e r i a s y organismos bentónicos.
-
Estas desventa
j a s e s t á n t r a t á n d o s e d e e l i m i n a r mediante l a modifica--
cion d e l a s m e t o d o l o g í a s y l a a d i c i ó n d e s u b s t a n c i a s i n
h i b i d o r a s que reduzcan a l mínimo l a s fuentes de error.
E l método de b o t e l l a s c l a r a s y obscuras, ha te-
n i d o g r a n d i f u s i ó n en nuestro p a í s , p e r o siempre que se
l e u t i l i c e deben c o n s i d e r a r s e los f a c t o r e s a n t e s d e s c ri
tos p a r a l o g r a r una mejor i n t e r p r e t a c i ó n d e los r e s u l t a
dos o b t e n i d o s y d e t e r m i n a r e l grado de error que puedae x i s t i r en l a s lecturas.
186
Con respecto a estudios de produccibn secunda-r i a en México, este campo se encuentra pobremente desar r o l l a d a a todos niveles, desde e l zooplancton hasta
e l necton, por lo que es indispensable reforzar estas
-
-
áreas para l o g r a r obtener un mejor conocimiento de losprocesos que se efectúan dentro de l a s lagunas costeras.
Por esta razbn, en e l presente documento se proporcio-nan algunos trabajos que resultan de interés como apoyo
a aquellas.personas interesadas sobre e l tema.
Finalmente, e l último paso en e l procesamientode l a s muestras lo constituye e l a n á l i s i s de éstas en
-
laboratorio, consistiendo en l a i d e n t i f i c a c i b n , conteoy determinación de biomasa de l o s organismos colectados.
-
En general, l a i d e n t i f i c a c i b n consiste en l a de
terminación d e l grupo botánico o zoolbgico, según sea
e l caso, a l que pertenece cada organismo presente en
--
una muestra, hasta establecer e l género y especie que
-
l e confieren su individualidad.
-
Con este f i n se em-
plean diferentes diversas claves que, de preferencia,
-
se recomienda sean específicas para l a zona donde estélocalizada e l área de estudio.
Por. otro lado, los conteos pueden efectuarse en
-
e l laboratorio o, s i e l tamaño de los organismos lo per
mite, esta operacibn puede r e a l i z a r s e en campo, evitán-
dose as€ e l tener que transportar todos los especlmenes
colectados.
Dentro de l o s diferentes métodos volumétricos y
.. .
gravimétricos para l a determinacidn de biomaaa, se presentan c i e r t o s problemas a l exagerarse l a importancia
r e l a t i v a de algunos grupos.
De estas técnicas, l a de
-
peso seco l i b r e de cenizas se considera como l a medidamás cercana a l valor alimenticio potencial d e l material
de l a muestra, por l o que s e recomienda su empleo.
188
CONCLUSIONES.
-
La a p l i c a b i l i d a d de l a s recomendaciones gene-
-
r a l e s propuestas está en función d i r e c t a de l a naturale
za, objetivos y profundidad de l a investigacidn a r e a li
zar, además d e l tiempo y recursos con que se cuenta par a l l e v a r l a a cabo.
-
Con base en l a dinámica p a r t i c u l a r de l a s l a -
gunas costeras, se recomienda e l establecimiento de estaciones de 24 horas para determinar e l intercambio que
se establece entre ésta y l o s sistemas aledaños.
-
Es indispensable integrar estudios hidrológi-
cos básicos en toda investigación para establecer l a s
-
relaciones que existen entre l o s organismos y su medioambiente, logrando a s í una mejor interpretacibn de losresultados.
-
-
Las técnicas para l a cuantificación de paráme
tros fisico-químicos,
fueron probadas en diversas condi
cienes, obteniéndose resultados muy confiables.
-
Es prácticamente imposible estandarizar e l
uso de muestreadores "tipo" para l a captura de todos
-
-
l o s organismos de una comunidad, a s í como para s e r u t i l i z a d o en cualquier área de muestreo, s i n importar suscaracterísticas particulares.
-
No es p o s i b l e hacer comparaciones entre l o s
e
ferentes muestreadores ya que cada uno de e l l o s ha s i d o
-
disefiado para s a t i s f a c e r necesidades específicas de
muestreo.
- En
l a selección d e l t i p o de muestreador a u t i
l i z a r , deben tenerse en cuenta e l tamaño y b i o l o g í a general de l o s organismos a capturar, recursos econdmicos
y humanos con que cuenta e l grupo de trabajo, caracte--
r í s t i c a s climdticas, Geográficas, bioldgicas e hidrolbgicas d e l área de estudio y objetivos particulares de
-
l a investigacidn.
-
Debe determinarse e l volumen mínimo de mues--
t r a por estacidn durante un muestreo prospectivo para
-
obtener resultados que se apeguen a l a realidad.
-
En estudios de t i p o cuantitativo es indispen-
s a b l e conocer con exactitud e l volumen de agua o área
-
de sedimentos muestreados.
-
Las muestras obtenidas se almacenan en fras--
cos de c r i s t a l con capacidad adecuada, a excepcidn de
-
-
aquellos que puedan contaminarse con e l manejo, alteran
dose l o s resultados, como es e l caso de bacterias.
estos casos, l a s muestras se conservan en e l propio
c
En-
--
muestreador.
-
E l fijador-preservador
puede s e r aplicado en l a gran mayoría de grupos
cos, es e l formaldehido a l 4 % .
b i o l ó gi
mas difundido y que
-
Algunos grupos muy espe
c f f i c o s deben ser conservados con otro t i p o de substanc i a s por l o que s e recomienda v e r i f i c a r cuál es e l f i j a
dor más adecuado para l o s organismos a capturar.
i
c
, .I".
.I
.I
.....
T----'"'V'
J
,
i
* .
i
190
-
E l pH de l o s f i j a d o r e s debe mantenerse entre-
-
6.5 y 7 . 5 , pues de lo contrario representa uno de l o s
principales factores que dañan e l material colectado,
dificultando su manejo.
-
S i es indispensable transportar organismos
VA
vos, éstos deben ser congelados o refrigerados en casode que éstos puedan s u f r i r daños y l a mderte, debido a l
congelamiento.
-
Las muestras deben numerarse perfectamente
-
anexando en hojas de campo todos l o s datos que sean indispensables para su p o s t e r i o r identificacibn y análi-s i s en laboratorio.
-
En estudios de productividad primaria, e l mé-
- -
todo de recipientes c l a r o s y obscuros es e l más u t i l i z a
do, aunque deben considerarse todas l a s fuentes de
error inherentes a l a técnica a l a n a l i z a r l o s resulta-dos, con e l f i n de e v i t a r interpretaciones erróneas.
I
.
Los estudios de pzoduccibn secundaria están
-
pobremente desarrollados en México, por l o que es indis
pensable profundizar en esta área.
-
-
,
Se recomienda que l a identificacibn, s e em-
-
pleen de preferencia claves especfficas de l a zona donde esté localizada e l área de estudio.
-
De l o s diferentes métodos para l a determina--
cion de biomasa, e l peso seco l i b r e de cenizas, es l a
-
medida más cercana a l v a l o r alimenticio potencial d e l
-
material de una muestra.
.
,
191
- Las lagunas costeras constituyen ecosistemas-
qde son base de numero?ias pesquerías aP importancia comercial para e l haubre, por l a que s e hace indispensab l e e l d e s a r r o l l o de prayectae de investigacidn en es--
-
tas áreas, con e l f i n de preservarlas y explotar sus r e
curses de manera racional.
Descargar