EL ROMANTICISMO EN ARAGÓN (REALIDADES LITERARIAS E IDEALISMOS TARDÍOS) J O S É LUIS CALVO CARILLA Universidad d e Zaragoza Introducción Si en sus manifestaciones nacionales de mayor entidad, u n a b u e n a parte d e los e s t u d i o s o s — a veces c o n excesivo e n s a ñ a m i e n t o — h a v e n i d o r e d u c i e n d o cada vez más el r o m a n t i c i s m o e s p a ñ o l a u n m o d e s t o epifenóm e n o , reflejo d e s l e í d o del r o m a n t i c i s m o e u r o p e o , ¿qué decir d e n u e s t r o romanticismo regional, tan circunstancial y contradictorio c o m o el madrileño, a u n q u e todavía más a n e c d ó t i c o y e x t e m p o r á n e o ? . Los mismos 1 1 Las realidades del romanticismo e n Aragón, así c o m o su interpretación histórica y literaria, fueron ya fijadas por José-Carlos MAINER, especialmente e n sus trabajos «Del romanticism o en Aragón: La Aurora (1839-1841)», e n Serta Philologica F. Lázaro Carreter, Madrid, Cátedra, 1983, II, pp. 303-315; «El romanticismo en Aragón», en Aurora EGIDO (coord.), La literatura en Aragón, Zaragoza, CAZAR, 1984, pp. 129-149, y «Literatura m o d e r n a y contemporánea», e n AA. VV., Enciclopedia Temática de Aragón. Zaragoza, Moncayo, 1988, VII, pp. 226-280. P o c o queda, pues, por añadir a u n o s estudios y a unas conclusiones que m e parecen definitivos y que, lo mismo que sus precisiones metodológicas sobre el estudio de la cultura regional — e n su oscilación entre el particularismo y el provincianismo—, están implícitos e n esta exposición (cf. «La invención de la literatura española», e n José María ENGUITA y José-Carlos MAINER (eds.), Literaturas regionales en España, Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1994, pp. 23-45). Por razones de extensión, h e atendido preferentemente al cultivo de la poesía e n la primera mitad del siglo XIX. C o m o descubrirá el lector interesado, aun dentro de esta acotación queda pendiente la tarea de contabilizar definitivamente la n ó m i n a de aquellos amateurs accidentales de las musas, c o m o también la de establecer el corpus de sus perentorias sublimidades líricas. En c o m p e n s a c i ó n , espero que mi estudio de este p e r i o d o histórico haya evitado muchas de las esquematizaciones sobre las que advierte Leonardo ROMERO TOBAR e n su indispensable Panorama del romanticismo español, Madrid, Castalia, 1994. Por otra parte, toma e n consideración o, al m e n o s , deja apuntadas algunas cuestiones que, c o m o e n el caso de los años que median entre 1808 y 1833, quizá merezcan una mayor atención crítica en el futuro. 71 José Luis Calvo Carilla r o m á n t i c o s n o p e n s a r o n o t r a cosa d e sí m i s m o s c u a n d o se d e c i d i e r o n a r e f l e x i o n a r s o b r e sus p r o p i a s c r e a c i o n e s . A la a l t u r a d e 1845, M a r t í n e z Villergas n o p o d í a ser m á s tajante: « C u a n d o d e c i m o s q u e la Francia está m á s a d e l a n t a d a q u e la E s p a ñ a , n o q u e r e m o s d e c i r q u e lo esté m á s bajo éste o a q u e l p u n t o d e vista, sino bajo c u a l q u i e r a q u e se la c o n s i d e r e (...). Lo q u e falta a La conjuración de Venecia d e Martínez d e la Rosa p a r a llegar a La Torre de Nesle d e Alejandro Dumas, lo q u e falta a Zorrilla para llegar a A r a g o , a C a r n i c e r p a r a llegar a A u b e r t , a G a l i a n o p a r a llegar a T h i e r s , a M a z a r r e d o p a r a llegar a B u g e a u d , a la C i b e l e s p a r a llegar al A r c o d e la Estrella, a M a d r i d p a r a llegar a París, falta a la E s p a ñ a p a r a llegar a la Francia» . Y a u n o d e los m á s representativos d e las letras d e la tierra —el f u n d a d o r d e La Aurora y luego rector d e la Universidad zaragozana—, n o se le caía la toga al confesar e n el p r ó l o g o a la recopilación d e sus Poesías q u e « . . . a u n q u e yo p r e s u m o p o c o d e esta c o l e c c i ó n , la v e r d a d es q u e n o hay m u c h a s d e algún precio e n la literatura aragonesa, si se e x c e p t ú a n las p ó s t u m a s d e los A r g e n s o l a » . P a r a B o r a o , ni siquiera la m u s a b a r r o c a d e poetas c o m o J o s é Navarro, J o s é Tafalla y N e g r e t e , Matías Aguirre o Vicente Sánchez tenía otra cosa d e b u e n o q u e «algunos discreteos y j u e g o s felices d e frase, p r o p i o s d e la época, y tan m a l chiste q u e r e s p o n d e a aquella jovialidad inagotable del siglo XVII, fundada p r i n c i p a l m e n t e e n la exageración». A u n q u e , c o m o h e anticipado, t a m p o c o e r a más complaciente al juzgar el p o b r e p a n o r a m a q u e veía a su alrededor: 2 En nuestros días escribió bien aunque poco el jurisconsulto D. Francisco del Plano, pero no se halla reunido. Príncipe dio a la luz una colección, pero no le valió el crédito de sus Fábulas; Serrano ha dado otra, pero es en Zaragoza apenas conocida y se considera como madrileña . 3 N o insistiré e n las justificaciones c o n q u e viene p r e s e n t a d a c u a l q u i e r e n t r e g a d e n u e s t r o s vates regionales: la p o e s í a es el p r o d u c t o d e ocios o veleidades juveniles, d e compromisos sociales d e circunstancias y d e reque- La recopilación de Juan DOMÍNGUEZ LASIERRA, La literatura en Aragón. Fuentes para una historia literaria, Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1991 —avanzada e n entregas desd e 1989 e n las páginas d e la revista Turia— constituye u n a inestimable ayuda bibliográfica para el estudio del romanticismo aragonés. A ella remito —y, más concretamente, a los capítulos dedicados a los distintos géneros literarios— para aliviar la prolijidad de estas ya de por sí apretadas notas a pie d e página. Por último, quiero dejar constancia de mi agradecimiento a Teresa Claramunt y a Anita Fabiani, q u i e n e s m e h a n h e c h o partícipe d e sus felices hallazgos d e obras d e Braulio Foz dadas hasta ahora por perdidas; a Manuel López Dueso, por enviarme una copia de los Ocios Poéticos de Antonio Puicercús; y a Esther Ortas, a José Ángel Sánchez y a Juan Carlos Ara, por haber p u e s t o a mi disposición sus investigaciones recientes, algunas d e ellas inéditas o e n curso de publicación. 2 Los políticos en camisa, historia de muchas historias escrita por J.(uan) M.(artínez) V.(illergas) y un jesuita, Madrid, Imprenta del Siglo, 1845-1846, I, pp. 138-139. 3 72 Prólogo, pp. 6-7. El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) rimientos d e amigos. Esta p o b r e z a d e resultados es lo p r i m e r o q u e salta a la vista. A la h o r a d e establecer u n a visión p a n o r á m i c a , la novela o el teatro t a m p o c o se salvan d e estas mismas limitaciones. Desde esta consideración general, paso a c o n t i n u a c i ó n a destacar algunos picos de sierra d e esta superficie a c h a t a d a y desértica q u e constituyen las realidades literarias del Aragón d e la p r i m e r a mitad del siglo XIX. Anticiparé t a m b i é n la p a r a d o j a q u e a n u n c i a el título d e esta p o n e n c i a , y a la q u e volveré e n u n a s reflexiones epilogales: sobre estas p o c o boyantes realid a d e s literarias se c o n s t r u i r á d e s d e m e d i a d o s d e siglo hasta n u e s t r o s días u n a compleja mitificación, suma d e nostalgias y a l i m e n t o d e las necesidades del presente. Los primeros síntomas de una nueva sensibilidad Cierto que h u b o escritores que, en palabras d e J e a n Louis Picoche, «olfatearon» la nueva orientación literaria q u e traían los tiempos . Pero ése n o es el caso del prolífico y tan reaccionario c o m o belicoso magistrado Rafael José d e Crespo (Alfajarín, 1779-1842), cuyo Don Papis de Bobadilla enlaza con las n u m e r o s a s imitaciones q u e tuvo q u e p a d e c e r la g r a n o b r a cervantina a lo largo del siglo XVIII . La producción poética de Rafael José Crespo confirma al excelente escritor q u e hay en él a u n q u e , dadas sus posiciones ideológicas y estéticas de partida, tampoco de su poesía podía esperarse otra cosa q u e la p r o l o n g a c i ó n del rancio didactismo d e su novela. Para aligerarla, p o d ó d e sus páginas u n c e n t ó n de epigramas —«breves, honestos, rápidos, inesperados y fuertes»—, a los q u e dio vida exenta e n sus Poesías epigramatarias, antología a la vez d e «la flor d e lo más delicado y gracioso q u e en esta parte h a p r o d u c i d o el espíritu h u m a n o , ya en lenguas antiguas, ya en modernas» . La fábula c o m o fórmula didáctico-satírica había tentado también a este escritor fernandino, atento a «formar al h o m b r e moral, civil y literario, rectificar sus ideas, desarrollar su facultad observadora y a d e l a n t a r p r o g r e s i v a m e n t e su 4 5 6 4 «¿Existe el romanticismo español ?», Iris, 2 (1981), pp. 113-161. 5 Don Papis de Bobadilla o crítica de la seudo-filosofía, 6 vols., Zaragoza, P o l o y M o n g e , 1829. Para el estado de la cuestión biográfica y bibliográfica (de y sobre) Crespo, cf. José-Carlos MAINER, «Rafael José de Crespo (1779-1842) o el epígono», e n Letras aragonesas (siglos XIX y XX), Zaragoza, Oroel, 1989, pp. 13-38. 6 Zaragoza, 1827. Según confiesa e n su dedicatoria a Calomarde, Crespo ya había ensayado con anterioridad el g é n e r o de Marcial, dado que «en 1814 publiqué un volumen» (ibíd., p. 47). N o c o n o c e m o s hoy esta primera colección, c o m o tampoco otras obras del magistrado, aunque quizás p u e d a n aparecer c o n el tiempo, pese a que, c o m o recordaba Borao, la «magnífica biblioteca» que poseía ya «se había disipado» a p o c o de su muerte («Memoria histórica sobre la Universidad d e Zaragoza», en Opúsculos literarios, Zaragoza, Impr. y Lit. de Mariano Peiró, 1853, p. 138). 73 José Luis Calvo Carilla razón». E n la estela ilustrada —y p a r t i c u l a r m e n t e iriartiana—, sus Fábulas morales y literarias reclaman para sí u n a utilidad para el h o m b r e m o d e r n o , e n la creencia, compartida con otros escritores, d e q u e aventajan a la historia y e n interés se sitúan «a la p a r d e las novelas» . 7 Llama la atención, sin e m b a r g o , su Poética e n verso, e n la cual d e m u e s ­ tra tal familiaridad c o n el romanticismo, q u e llega al e x t r e m o d e tenerlo e n c u e n t a c o n s t a n t e m e n t e c o m o referencia d e su h o r a c i a n a a d m o n i c i ó n . N o obstante, n i la intención n i el sentido p r e t e n d í a n e n m o d o alguno comul­ gar c o n la nueva estética. T o d o lo contrario: a u n q u e los tratados d e Blair y d e Batteaux p u d i e r o n c o n t r i b u i r a flexibilizar sus férreos p l a n t e a m i e n t o s del pasado, la Poética d e Crespo estaba dirigida a demostrar q u e todo, inclu­ so los m á s m o d e r n o s furores d e l t r a n c e c r e a d o r o la exaltación d e l yo d e los « m o d e r n o s c a m p e o n e s » , estaba ya c o n t e n i d o y o r d e n a d o e n las reglas q u e el aragonés se aplicaba c o n d e s c e n d i e n t e m e n t e a desmenuzar . 8 Algo p a r e c i d o p u e d e decirse d e J o s é M o r d e F u e n t e s ( M o n z ó n , 17621848) q u i e n , pese a escribir — l o m i s m o q u e C r e s p o — b u e n a p a r t e d e su o b r a e n el n u e v o siglo, seguiría m i r a n d o hacia el p a s a d o e incluso, c o m o e n su villarroeliano Bosquejillo (1836), llegaría a t o m a r p a r t i d o c o n t r a los «ingeniazos m o d e r n o s » , y a u n a enemistarse p o r esta causa c o n los redac­ tores d e El Vapor . P e r o , c o m o h o m b r e i n q u i e t o y curioso d e su t i e m p o , estuvo d o t a d o d e u n envidiable talante receptivo hacia lo m o d e r n o , virtud q u e , j u n t o c o n la d e la p r o b a d a elasticidad d e su musa, lo c o n v i e r t e n e n u n escritor d e transición c o n u n a sintonía, c u a n d o m e n o s lateral, hacia la sensibilidad romántica. En cualquier caso, se trata d e u n a evolución m o d e ­ r a d a y zigzagueante, q u e tiene c o m o p r i m e r j a l ó n el d e sus Poesías varias , c o n p o e m a s , c o m o el titulado «La n o c h e » , e m p a p a d o s d e la misma sentim e n t a l i d a d ilustrada d e M e l é n d e z o d e Lista. Significativa es t a m b i é n , e n este sentido, su traducción d e las poesías d e H o r a c i o , p o r c u a n t o implica­ ba u n a inequívoca declaración d e fidelidad . 9 10 11 7 Zaragoza, Impr. d e Luis Cueto, 1820: «A quien leyere», p . 4. 8 En este sentido, p u e d e incluirse sin violencia dentro de los parámetros trazados por L e o n a r d o ROMERO TOBAR para las poéticas d e la primera mitad del X I X , p o r cuanto, c o m o otras m u c h a s q u e estudia, e n el f o n d o se f u n d a m e n t a « e n el p r i n c i p i o inalterable d e las reglas y los m o d e l o s e n el arte literario» («La poética d e Braulio Foz e n el marco d e la pre­ ceptiva literaria contemporánea», e n Homenaje a Braulio Foz. Cuadernos de Estudios Borjanos, XV-XVI (1985), p. 124). 9 Las polémicas que sostuvo Mor e n la prensa romántica catalana p u e d e n seguirse aho­ ra e n las p p . 419-426 d e l libro d e Jesús CÁSEDA TERESA, Vida y obra de D. José Mor de Fuentes (Monzón, Centro de Estudios de M o n z ó n y Cinca Medio, 1994), c o n c i e n z u d a investigación bio-bibliográfica q u e abre el camino a las necesarias incursiones futuras sobre la obra literaria. 1 0 11 Madrid, Imprenta Real, 1796. «Felice yo si c o n cabal juicio / Tus raras excelencias acendrando, / En ti u n m o d e l o a combinar atino / D e afectos, d e invención y d e lenguaje...» (Las poesías de Horacio, con un comentario crítico en castellano por... Madrid, Oficina d e Cano, 1798, p. VIII). A u n q u e , p o r otra parte, el p o e m a introductorio a sus traducciones d e Tácito y Salustio —Ensayo de traducciones 74 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) Su o b r a lírica posterior refleja esa i n q u i e t u d hacia las n o v e d a d e s y esa misma pasión lingüística q u e había d e m o s t r a d o e n sus traducciones. En el largo p o e m a Las Estaciones r e c o n o c e haberse fijado e n «el ingenio d e prim e r a j e r a r q u í a e n esta carrera», el «estacionista p o r excelencia, el célebre T h o m p s o n » , q u i e n , j u n t o con el zapatero Bloomfield y Kleist («La primavera»), constituyen las referencias extranjeras d e esta imitación estacional. Pero Mor n o p u e d e prescindir de Horacio y d e los Argensola; se considera sucesor del p o e m a «Selvas al año» d e su paisano Gracián, d e q u i e n aprueba su clasicismo y, c o m o b u e n ilustrado, r e p r u e b a sus metáforas barrocas; Q u i n t a n a «le aconseja utilizar para lo descriptivo la silva, en vez del r o m a n ce h e r o i c o o endecasilábico...». Los tres cantos d e Las Estaciones r e s p o n d e rían a esta mescolanza imitativa, si n o fuera p o r q u e su «Canto II» —subtitulado «Épica americanista»— q u e d a b a alterado e n su p o e m a final, «Estragos d e la g u e r r a » . C o n él i r r u m p í a m o m e n t á n e a m e n t e u n c i e r t o f u r o r r o m á n t i c o e n u n libro q u e , según h a b í a a n t i c i p a d o Mor, d e b í a caracterizarse p o r «la universalidad del plan y el e s m e r o , o sea n i m i e d a d , c o n q u e p r o c e d e a su e x e c u c i ó n » . 12 13 Al frente d e las Poesías de D. José Mor de Fuentes en varios idiomas —publicadas e n 1826 y r e i m p r e s a s e n B u r d e o s e n 1833—, colocaba la siguiente «Advertencia»: Aunque el Autor tiene trabajadas otras muchas composiciones en diferentes idiomas, se publican tan sólo las siguientes, por vía de muestra. (...) Manifiesta además sin rebozo haber incurrido en la temeridad de emprender una Oda en alemán, intitulada Das Vaterland («La Patria»), y el Rasgo Heroico, en griego, a la Grecia Moderna; pero entrambos partos, o tal vez abortos, le han parecido, al retocarlos, tan sumamente escasos e imperfectos, que a pesar de los halagüeños estímulos del amor propio, no ha podido avenirse a imprimirlos. que comprende La Germania, El Agrícola y vanos trozos de Tácito, con algunos de Salustio, un discurso preliminar y una epístola a Tácito, por D. José Mor de Fuentes y D. Diego Clemencín, Madrid, Oficina de D. Benito Cano, 1798—, parecía hacer profesión de fe m o d e r n a , apoyada, desde l u e g o , en la clasicidad: Q u a n d o mi pluma varonil rasguea Con felice pujanza los conceptos Que brotan e n mi osada fantasía A Ti, Escritor augusto, a Ti lo debo; Y a Ti d e b o también la gallardía Con que en mis partos a m e n u d o invento Nuevas formas, de críticos idiotas T e n i e n d o en nada los reparos necios. (V-VI) 1 2 Lérida, Impr. de Corominas, 1819. 1 3 P.3. 75 José Luis Calvo Carilla Y, e n efecto, Mor se mueve con soltura e n italiano, en francés, e n inglés y e n latín, a u n q u e es en su p r o p i a l e n g u a d o n d e confiesa manifestarse con más p u d o r y autocensura. C o n todo, será su p o e m a «A Zaragoza e n el prim e r Sitio» el q u e m o s t r a r á u n o s registros más a c o r d e s c o n la s u b l i m i d a d del t e m a elegido. Más tardío, Parangón Heroico está c o m p u e s t o p o r cantos patrióticos a Extremadura, Asturias, Alcalá y Aragón (este último, significativamente e n c a b e z a d o p o r u n o s versos d e M e l é n d e z V a l d é s ) . C o n t o d o , t a n t o el Parangón c o m o su e x t e n s o p o e m a d e c i r c u n s t a n c i a s Isabel II — p u b l i c a d o c o m o libro e n Barcelona, e n 1843, y e n cuya p o r t a d a y página final a n o t ó M e n é n d e z Pelayo: « a b o m i n a b l e poesía d e Mor d e F u e n t e s » — o f r e c e n la i m a g e n d e u n p o e t a ya a n c i a n o q u e , sin e m b a r g o , p r e t e n d e a c o m o d a r s e a las nuevas r e a l i d a d e s literarias a c e p t a d a s p o r la s o c i e d a d burguesa, p o r más q u e n o t e r m i n e n u n c a d e conseguirlo. 14 Una guerra romántica (la musa popular y el héroe ocioso) M u c h o m e n o s p o d í a esperarse del p a d r e Basilio Boggiero (Celle, Genova, 1752-Zaragoza, 1809), cuyo proyectado Plan de educación estaba animad o p o r el propósito d e elevar, c o n t r a la perniciosa construcción del pensam i e n t o d e Rousseau, «otro edificio enfrente p a r a quitarle las luces». Q u i e n t e r m i n a r í a sus días fusilado p o r los franceses p o r n o dejar d e a l e n t a r el patriotismo d e los zaragozanos después d e la capitulación del p r i m e r Sitio, n o t r a s l a d ó esa e x a l t a d a a n i m o s i d a d a su p r o d u c c i ó n lírica. Sus Poesías, publicadas p ó s t u m a m e n t e , c o n t i e n e n a n a c r e ó n t i c a s , e n d e c h a s , églogas y canciones, con algunos motivos t o m a d o s d e la actualidad local más i n m e d i a t a ( c o m o su C a n c i ó n II, «Con m o t i v o d e l t e r r e m o t o q u e se sintió e n Zaragoza el día 16 d e febrero d e 1804», o la C a n c i ó n III, «Al i n c e n d i o del Coliseo d e Zaragoza») . 15 Sin e m b a r g o , y pese a q u e n o p o d a m o s hablar d e actitudes p r o p i a m e n te r o m á n t i c a s hasta la aparición d e los h o m b r e s vinculados al s e m a n a r i o La Aurora , quizás haya q u e apelar a ese «romanticismo vital» q u e p r o b a 16 1 4 Barcelona, Imprenta de A. Berdeguer, 1845. El p o e m a «Aragón» se encuentra e n las pp. 15-28. 1 5 Madrid, Imprenta de d o n M. de Burgos, 1817. Boggiero tradujo también En defensa de la religión y los Pensamientos d e Pascal (cf. A. PASTOR BELTRÁN, LOS Escolapios y los Sitios de Zaragoza. Biografía del P. Boggiero, Zaragoza, 1959). 1 6 T a m p o c o el p o e t a b o l t a ñ é s A n t o n i o Puicercús d e l C a m p o y Portella escapa a esta provisional generalización. Puicercús, abogado y luego diputado a Cortes por Boltaña, al que h e c o n o c i d o gracias a la amabilidad de Manuel López Dueso, redacta una buena parte de sus inéditos Ocios Poéticos (Archivo Histórico Provincial de Huesca, sección «Joaquín Costa», Caja 116, carpeta 11120) antes de 1819, c o n p o e m a s inspirados e n los a c o n t e c i m i e n t o s bélicos. Sin embargo, ni siquiera sus versos más encendidos logran sobrepasar las convenciones de la poesía cívica dieciochesca. 76 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) b l e m e n t e n u n c a q u e d ó reflejado e n las creaciones literarias: el q u e escrib i e r o n con la s a n g r e d e sus propias venas tantos h é r o e s c o n o c i d o s ( p e r o t a m b i é n tantos h o m b r e s y mujeres a n ó n i m o s e n c e n d i d o s p o r igual o mayor carga d e exaltación y de heroicidad) e n la resistencia c o n t r a el invasor francés y luego c o n t r a la tiranía fernandina. Es i n n e g a b l e q u e vivían y l u c h a b a n r o m á n t i c a m e n t e y q u e ya e n t o n c e s p u d i e r o n auscultar, al m e n o s en alguna m e d i d a , el r o m a n t i c i s m o foráneo a través d e los e j é r c i t o s q u e l u c h a b a n e n la p e n í n s u l a . P o r lo q u e si, c o m o se h a d i c h o , quizá n o tuvieron la n e c e s a r i a t r a n q u i l i d a d espiritual p a r a p l a s m a r a r t í s t i c a m e n t e sus vivencias ( p o r p o c a q u e n e c e s i t a r a u n a e s c r i t u r a a e x p e n s a s d e los r e p e n t i n o s i m p u l s o s d e l e s p í r i t u ) , t a m p o c o t e n e m o s hoy la certeza absoluta d e q u e esa exaltación n o quedase plasmad a e n a l g u n a o b r a literaria, s i q u i e r a fuera ésta d e emergencia . P a r a esta tarea p e n d i e n t e p u e d e n servir c o m o p a u t a d o las incursiones q u e se vienen s u c e d i e n d o e n la actividad teatral sobre la q u e , tras los pasos d e Cotarelo y Mori, h a p o d i d o r e u n i r s e u n corpus d e obras d e resistencia estrenadas e n estas adversas c i r c u n s t a n c i a s . De inspiración d i e c i o c h e s c a — c o n algo o m u c h o q u e ver c o n la t r a g e d i a i l u s t r a d a — , u n a p a r t e d e estas piezas, a veces p r o t a g o n i z a d a s p o r el pueblo mudo, tuvo c o m o i n s p i r a c i ó n gestas colectivas, e s c e n a r i o s o p e r s o n a j e s a r a g o n e s e s . Ése es el caso d e l t e a t r o p o l í t i c o d e G a s p a r Zavala y Z a m o r a , c o n o b r a s c o m o Aragón restaurado por la virtud de sus hijos ( e s t r e n a d a e n a g o s t o d e 1 8 0 8 ) , Los Patriotas de Aragón ( e n s e p t i e m b r e ) y su c o n t i n u a c i ó n , El Bombeo de Zaragoza ( e n n o v i e m b r e d e ese m i s m o a ñ o ) , todas ellas varias veces r e i m p r e s a s e n distintas ciudades... . 17 18 19 20 A u n q u e la r e l a c i ó n dista m u c h o t o d a v í a d e ser c o m p l e t a , es lo sufic i e n t e m e n t e representativa, ya q u e n o d e u n a c o n c e p c i ó n dramática nove- 1 7 Cf. L e o n a r d o ROMERO TOBAR, op. cit., p. 86. 1 8 Cf. las referencias que proporciona el breve artículo d e Juan A n t o n i o DUEÑAS LABARIAS, «La prensa durante los Sitios d e Zaragoza», e n Premio Los Sitios de Zaragoza, Zaragoza, 1987, p p . 93-96. T a m b i é n Ana María FREIRE LÓPEZ, pese a que n o ha t o m a d o e n consideración fuentes periódicas aragonesas (Poesía popular durante la Guerra de la Independencia española, London, Grant & Cutler, 1993). 1 9 Tarea e n la que se ha visto s e c u n d a d o por Phillip ROGERS, David T. GIES, GIL NOVALES, Francisco LAFARGA O Guillermo CARNERO (cf. de este último estudioso «Un ejemplo de teatro revolucionario e n la España napoleónica», España Contemporánea, I, 2 ( 1 9 8 8 ) , pp. 4966; y Ermanno CALDERA (ed.), Teatro politico spagnolo del primo ottocento, Roma, Bulzoni, 1991). 2 0 Otros títulos son: El héroe zaragozano ( 1 8 0 9 ) , d e Josef SÁNCHEZ RENDÓN, c o m p u e s t a para glorificar la figura de Palafox; La noche de Zaragoza. Comedia nueva en tres actos: sin mutación de theatros; Y en su todo fácil de ser representada en casas particulares (sin año, sin autor); Zaragoza reconquistada por Don Francisco Espoz y Mina. Comedia en tres actos, de Manuel LARRUGA (1914), a m é n de obras c o m o El chasco que pegaron a los franceses en Egea de los Caballeros, que Lafarga incluye e n la s e c c i ó n d e «Obras n o localizadas» («Teatro p o l í t i c o e s p a ñ o l (18051840): ensayo de u n catálogo», en Ermanno CALDERA (ed.), op. cit, pp. 167-251). 77 José Luis Calvo Carilla dosa, sí al m e n o s d e u n a mitificación contemporánea de la sociedad aragonesa a los ojos d e los d e m á s resistentes. T a m b i é n es más q u e p r o b a b l e la existencia d e u n a p r o d u c c i ó n a u t ó c t o n a y, d e s d e l u e g o , d e r e p r e s e n t a c i o n e s d e estas piezas d e resistencia política. En cualquier caso, extraños y propios (si es q u e este último e x t r e m o llega a confirmarse) c o n t r i b u y e r o n a e n r i q u e cer el imaginario colectivo con los nuevos blasones d e la valentía y el patriotismo. En este sentido, falta la recopilación y el estudio d e todo ese aluvión d e hojas sueltas y p e q u e ñ o s panfletos — e n prosa y e n verso— q u e llamab a n a la resistencia c o n t r a la invasión francesa. P r o d u c t o c o m o eran d e u n vacío d e p o d e r y, p o r lo tanto, d e u n a situación d e libertad de expresión d e h e c h o que, bajo sus b u r d a s y m a n i q u e a s caricaturizaciones (del rey José, d e Napoleón, d e los franceses), revelaban hasta q u é p u n t o estaba generalizándose el rechazo al Antiguo Régimen, y c ó m o la b ú s q u e d a d e soluciones d e recambio c o m e n z a b a a inspirarse en soluciones liberales . 21 F i n a l m e n t e , el s e n t i m i e n t o d e l p a r t i c u l a r i s m o r e g i o n a l — u n o d e los c a t a l i z a d o r e s d e esa c i r c u n s t a n c i a l m u s a d e r e s i s t e n c i a — p u d o sentirse reforzado t a m b i é n p o r a l g u n o s escritos políticos, a r a g o n e s e s y n o aragoneses, q u e volvían los ojos al Aragón medieval en busca d e u n m o d e l o d e m o n a r q u í a a c o r d e c o n los t i e m p o s . G e r a r d D u f o u r h a r e c o r d a d o los a n t e c e d e n t e s dieciochescos d e estas fijaciones y c ó m o esta elección d e la c o n s t i t u c i ó n medieval a r a g o n e s a s u p o n í a e n las últimas manifestaciones d e l p e n s a m i e n t o p o l í t i c o d e la Ilustración, n o sólo u n a defensa d e Arag ó n , s i n o u n desafío al p o d e r y e n definitiva, t o d a u n a l e c c i ó n d e liberalismo . 22 C o n estas r e c u r r e n c i a s surgía e s p o n t á n e a m e n t e e n el v e r a n o d e 1808 u n t e m p r a n o liberalismo, cuyos rasgos más sobresalientes e r a n el historicismo, la crítica del p a s a d o i n m e d i a t o , la p r i o r i d a d d e las libertades civiles y políticas c o n t r a el monstruo del despotismo y la reivindicación d e u n a Constitución escrita. En ese mismo verano d e 1808 detectan Elorza y López Alon- 2l C o m o han señalado Antonio ELORZA y Carmen LÓPEZ ALONSO en Arcaísmo y modernidad. Pensamiento político en España, siglosXIX-XX,Madrid, Historia 16, 1899, p. 12. Al corregir estas pruebas, acaba de ser defendida e n la Facultad de Filosofía y Letras de esta Universidad zaragozana la Tesis Doctoral de María del Pilar SALES YUS, titulada Descripción y estado bibliográficos de los textos literarios relativos a los Sitios de Zaragoza, que s u p o n g o contribuirá a iluminar estos agitados años. 2 2 «El tema de la constitución antigua de Aragón e n el pensamiento político de la ilustración española», en María Dolores ALBIAC (dir.), Actas del Seminario de Ilustración Aragonesa, Zaragoza, Diputación General de Aragón, 1987, p p . 215-222. N o obstante, si Dufour matiza p o n d e r a d a m e n t e este f e n ó m e n o («ver e n la C o n s t i t u c i ó n antigua del r e i n o de A r a g ó n el prototipo de cualquier constitución liberal era, sin duda, u n e n o r m e contrasentido histórico»), subraya de otro lado la dimensión internacional que adquirió, pues «fue esta interpretación la q u e se impuso por los años de 1920, y quizás más aún e n Francia, d o n d e el abate Grégoire en su Histoire des confesseurs, publicada en 1824, declaraba que la Constitución política de los Aragoneses suscitaba aún la admiración, y d o n d e sirvió de referencia e n los debates que opusieron a liberales y ultrarrealistas» (p. 222). 78 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) so el nacimiento d e otro mito q u e a c o m p a ñ a fugazmente al d e las antiguas Cortes aragonesas: el d e F e r n a n d o VII c o m o fundador d e la libertad. Dicho mito inspirará el Grito de la razón al español invencible, d o n d e el magistrado aragonés R o m e r o Alpuente llega a imaginar a u n F e r n a n d o VII q u e regresa del exilio y h a c e e n t r e g a d e sus p o d e r e s a la n a c i ó n , m i e n t r a s p r o n u n c i a estas r e c o n f o r t a n t e s palabras: «Abdico, p u e s , a favor d e m i g r a n n a c i ó n , estos augustos derechos, p o r q u e sólo p u e d e n ejercerse fielmente p o r u n a s Cortes bien afianzadas, con propietarios amovibles y n o m b r a d o s solemnem e n t e p o r todos vosotros, o sacados p o r la incorruptible suerte, a semejanza e n t o d o d e los Estados U n i d o s a m e r i c a n o s o d e m i glorioso r e i n o d e Aragón...» . En el t e r r e n o d e la creación poética, sin e m b a r g o , desconozco la existencia d e muestras con semejante m o r d i e n t e político, y n o es probable q u e posea tales características la poesía m u r a l y celebratoria con q u e la capital zaragozana festejó en 1814 la visita d e «El Deseado» . 23 24 P o r o t r a p a r t e , la m u s a e s p o n t á n e a d e los resistentes, q u e venía alent a n d o d e s d e finales d e siglo el Diario de Zaragoza , p u d o c o n t r i b u i r a la creación d e mitos c o m o el d e Palafox, q u i e n , pese a las luces y a las sombras d e su h e r o í s m o , se sentiría a b r u m a d o , e n esos años y e n los inmediat a m e n t e p o s t e r i o r e s , p o r u n a a c a l o r a d a gavilla d e p o e m a s l a u d a t o r i o s , a los q u e n o cabe discutir al m e n o s lo r o m á n t i c o d e su motivación . El propio g e n e r a l dejaría c o n s t a n c i a d e sus ocios juveniles, los cuales, si e n sus comienzos p u d i e r o n ser u n m e r o ejercicio escolar, los avatares biográficos llegarían a marcar con u n irracional sino trágico (y hasta con u n insultante donjuanismo): 25 26 Cómo se estrella la suerte cuando quiere perseguirme, es arcano incomprensible, más atroz aún que la muerte. Desde el glorioso alzamiento por el rey en Aragón, se mudó mi condición del gozar al sufrimiento. 23 Op. cit, pp. 1 2 y 2 0 . 2 4 Colección selecta de las producciones poéticas que, con motivo del feliz arribo a esta ciudad de nuestro adorado Monarca Fernando VII e Infante Don Carlos: se han compuesto para cantar en los carros triunfales y coliseo; y para fijarse en las fachadas de las parroquias y magníficos altares que han dispuesto algunos gremios de la ciudad, y ha recopilado y ordenado D. M. R. Zaragoza, e n la Oficina de Heras, 1 8 1 4 (recogida por FREIRE, op. cit., p. 1 4 ) . 2 5 José ARAGÜÉS ALDAZ, «Géneros periodísticos y primera prensa aragonesa», e n María A n g e l e s NAVAL ( c o o r d . ) , Cultura burguesa y letras provincianas. Periodismo en Aragón (18341936), Zaragoza, Mira, 1 9 9 3 , p. 7 9 . 2 6 Se encuentran e n el Archivo Municipal de Zaragoza, Archivo General Palafox, caja 4 3 - 2 7 / 1 (cf. Herminio LAFOZ RABAZA, José de Palafox y su tiempo, Zaragoza, Diputación General d e A r a g ó n , 1 9 9 2 , p. 1 1 0 ) . T a m b i é n e n la caja 3 9 - 8 / 4 0 h e p o d i d o l e e r unas manuscritas «Octavas al Excmo. Sr. Palafox». 79 José Luis Calvo Carilla Antes, era yo feliz todo me salía bien, y hasta la suerte también me doblaba la cerviz... . 27 La misma conmoción espiritual producida p o r la guerra y la deportación p a r e c e n plasmar, n o sólo algunas fragmentarias tentativas , sino p o e m a s c o m o el que, presumiblemente de 1818, expresa los desastres de la guerra: 28 ¡Qué frío! ¡Qué silencio! ¡Qué horrible soledad, qué macilentos ojos me miran por doquier respiro! ¡Qué ayes, qué gemidos, que lamentos! (...) Que todo horror ya me parece ocioso, que todo es menos fiero, que todo es más humano que el horroroso espectro Gaditano. Ése es el eco del horrendo tono con que me hablan escuálidos semblantes. Ése el pavor horrísono que hiere mis trémulos oídos. Miro yertos cadáveres tendidos bañando el suelo patrio donde fundó su libertad España donde el Galo atroz la envenenada saña, quedó corrida huyendo por las cimas heladas del nevado Pirene conduciendo Victorias malhadadas y la vergüenza que al valiente aterra cuando vencido sale de la Guerra. Miro la triste viuda y la honesta doncella ya tendidas de duro golpe heridas en la sangrienta lid de muerte cruda. Ya las calles y plazas de cadáveres yertos encumbradas, 27 Archivo Municipal de Zaragoza, Archivo General Palafox, caja 3 9 - 2 / 4 1 . El p o e m a c o m p l e t o fue reproducido por LAFOZ RABAZA (op. cit., p. 5 1 ) . Tanto en éste, c o m o en los fragm e n t o s que transcribo a continuación, h e procedido a actualizar la ortografía y las abreviaturas de los manuscritos. 2 8 C o m o los rotundos versos: «Al furor de la hoguera sagrada / que encendiera patriótico anhelo / d e Pelayo la sombra e n el Cielo / roto el velo se mira estampada. / A su vista la negra serpiente / e n r o j e c e sus ojos altivos / de la envidia abisal atractivos / sólo e s c u c h a su saña impotente / y en horrible silbido espantoso / aterrando la Selva y el Valle...» (caja 3 9 - 2 / 2 3 ) . 80 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) ya las manos heladas del triste anciano que vivir quería cuando se prometía de la Patria feliz un nuevo aliento por el pronunciamiento que alegres celebraban ¡Inocentes! (...) . 29 A b u n d a n en sus poesías patrióticas los fuertes contrastes e n t r e la esclarecida c u n a del h é r o e y su confortable y disipado vivir juvenil, y las hieles e i n c e r t i d u m b r e s d e las vivencias a las q u e el «trágico destino» tan bruscam e n t e le h a b í a a b o c a d o . T a m p o c o falta la mitificación d e sus g e n e r o s o s desvelos p o r su Patria y p o r su rey ni, p o r supuesto, el Pilar o la topografía particularista d e la heroica ciudad: Cuando en el Ebro los ecos sonaron y se electrizaron de heroico valor del más desgraciado monarca querido, por dolo cogido del fiero opresor. La suerte dispuso que eléctrico fuego, patriótico esmero, fundase el valor. Ya el alto Pirene mirando sus cimas, qué blancas harinas parece que tiene, repite los ecos, que el rudo estallido del bronce temido se escucha de lejos . 30 29 P o e m a manuscrito e n el anverso y reverso d e u n folio c o n cabecera impresa d o n d e figura u n a r e p r o d u c c i ó n del sello real («Ferdin. VII D. G. Hisp. Et Ind. Rex») y las leyendas: «Sello QUARTO, a ñ o d e mil o c h o c i e n t o s diez y o c h o » y «Para Pobres d e s o l e m n i d a d quatro ms.» (caja 3 9 - 2 / 3 9 ) . 30 Caja 3 9 - 2 / 6 . A d e m á s de estas poesías patrióticas, las cuales b i e n pudieran guardar u n a r e l a c i ó n d e s i m u l t a n e i d a d c o n los a c o n t e c i m i e n t o s vividos o, p r o b a b l e m e n t e , estar redactadas en la soledad de la deportación, las hay también religiosas, a m é n de algunas fábulas y adivinanzas y probatinas de sus inicios. Más tardías parecen algunas fábulas y composiciones satíricas que aluden a personas de su entorno. 81 José Luis Calvo Carilla P r o t e g i e n d o a tan b r a v o s h é r o e s y a t a n d e s m e l e n a d a s h e r o í n a s , la V i r g e n d e l Pilar se erigía e n c a p i t a n a d e la a g u e r r i d a t r o p a a r a g o n e s a , c o n s o l i d á n d o s e c o m o u n n u e v o m i t o r o m á n t i c o r e g i o n a l . S o b r e el Pilar se o b r a b a n tales prodigios q u e las b o m b a s dirigidas a la basílica n o explot a b a n , y c u e n t a n los cronistas q u e , c o m o si d e u n r e l a t o d e García Márq u e z se t r a t a r a , u n a n u b e e n f o r m a d e p a l m a a c o s t u m b r a b a a bajar d e l cielo p a r a p o s a r s e m i l a g r o s a m e n t e s o b r e la basílica d u r a n t e d e t e r m i n a dos días del a ñ o . 31 El Trienio y el exilio Falta s a b e r l o casi t o d o s o b r e la c r e a c i ó n literaria d u r a n t e el T r i e n i o Liberal. Cabe suponer, n o obstante, q u e t a m p o c o en este breve y conflictivo m o m e n t o escasearon los p o e m a s inflamados del mismo espíritu exaltad o d e pocos años a n t e s . De las prensas del zaragozano M a r i a n o Cabrerizo salió, p o r ejemplo, n o sólo la q u e se considera p r i m e r a novela histórica liberal, Rafael de Riego o la España libre, del p r o b a b l e m e n t e a r a g o n é s Francisco Brotóns (1822) sino, al m e n o s , u n a colección d e h i m n o s y canciones patrióticas e n las q u e , c o m o a n u n c i a b a el Diario de la Ciudad de Valencia, « p u e d e n hallar los patriotas el fuego del civismo q u e electriza sus p e c h o s , p u d i é n d o l o explayar gozosos p r o c l a m a n d o los bienes q u e la j u s t a libertad nos p r o p o r c i o n a , vitoreando al paso d e los valientes q u e nos la reconquistaron y nos la sostienen» . 32 33 34 En sus Memorias de mis vicisitudes políticas desde 1820 a 1936 , Cabrerizo r e f e r í a sus t r i b u l a c i o n e s d e e x a l t a d o l i b e r a l , al t i e m p o q u e e x h u m a b a a l g u n o s p o e m a s q u e , c o m o los titulados «Al calabozo d e las l e o n e r a s del 31 Lo q u e , al parecer, s u c e d i ó los días 1 7 d e mayo y 1 5 d e j u n i o (cf. H e r m i n i o LAFOZ RABAZA, op. cit., p. 1 0 8 ) . 3 2 Puede servir de guía para iniciar las pesquisas la valiosa documentación contenida en el Diccionario Biográfico del Trienio Liberal de A l b e r t o GIL NOVALES (Madrid, E d i c i o n e s El Museo Universal, 1 9 9 1 ) . 3 3 2 2 - I - 1 8 2 3 . Cf. ésta y otras informaciones sobre su actividad editorial e n F. ALMELA Y VIVES, El editor D. Mariano de Cabrerizo, Valencia, Instituto Nicolás Antonio, C.S.I.C., 1 9 4 9 . Mariano Cabrerizo nació en 1 7 8 5 e n La Vilueña (partido judicial de Ateca) y falleció e n Valencia a los 8 3 años d e edad. A los o n c e había e n c o n t r a d o e m p l e o c o m o aprendiz e n la zaragozana librería d e d o n Francisco Ruiz, d o n d e , c o m o d i c e n sus biógrafos, «el ambiente literario d e la trastienda excitaba la imaginación del j o v e n , que e n sus horas libres leía las obras de que se discutía». Se trasladó a Valencia a los dieciséis años, para trabajar de encuadernador y comerciante hasta que e n 1 8 1 1 estableció su propia imprenta y librería, c o n la que consiguió una envidiable posición social y económica. 3 4 82 Valencia, Imprenta de M. Cabrerizo, 1 8 5 4 . El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) castillo d e Sagunto» o «La n o c h e d e u n prisionero», mostraban al g e n u i n o r o m á n t i c o q u e escribía a impulsos d e sus propias desgracias . 35 Lo m i s m o p u d o s u c e d e r e n las provincias a r a g o n e s a s , y, e n c o n c r e t o , e n la d e Zaragoza d o n d e , p o r e j e m p l o , B r a u l i o Foz p u b l i c ó su c o m e d i a Quince horas de un liberal de 1823, e n la línea d e su combativo panfleto d e dos a ñ o s a n t e s t i t u l a d o Partidos constitucionales de España conocidos con los nombres de liberales, serviles, persas y afrancesados . En este sentido, c r e o q u e u n vaciado d e los 49 v o l ú m e n e s d e Años políticos e históricos de las cosas ocurridas en la Imperial y Augusta Ciudad de Zaragoza, d e l p u n t i l l o s o alguacil Faustino Casamayor, p u e d e p r o p o r c i o n a r n o pocas informaciones q u e sin d u d a servirán c o m o p u n t o d e partida p a r a futuras búsquedas, también e n lo q u e a la creación poética respecta . 36 37 T a m p o c o faltó en el Trienio el sentimiento particularista d e lo aragonés, el cual bien p u d o inspirar composiciones líricas más o m e n o s espontáneas y circunstanciales. Antes bien, estos tres años d e libertad constituyeron lo q u e Antonio Peiró h a d e n o m i n a d o u n precoz «episodio aragonesista», caracterizado por la profusión de proclamas, consignas y alusiones a J u a n de Lanuza, Antonio Pérez y los Fueros de Aragón, tanto desde instancias oficiales c o m o desde las páginas d e la prensa . 38 35 Memorias..., p. 47 y pp. 80-81 respectivamente. Al hilo del primero de ellos anota: «Estas impresiones que e n otros se tradujeran en apuntes más o m e n o s prosaicos, despertaron en mí aquella parte del estro que, según nuestro adagio, todos poseemos. Resultado de ello fueron las cuartetas que allí m i s m o compuse, y las doy c o m o una muestra de lo que es capaz el hombre, aun en las situaciones más críticas». Pero Cabrerizo n o ha pasado a la historia por su ardor poético, sino por haber editado lo más granado de la literatura del m o m e n t o y, de m o d o especial, gran parte de las novelas que leyeron los españoles en la primera mitad de siglo. 3 6 Información proporcionada por Fermín Gil Encabo. 3 7 En este sentido, J e r ó n i m o BORAO (Biografía de don Faustino Casamayor [1855], Zaragoza, Publicaciones de «La Cadiera», XLIX, 1952) certificaba la fidelidad de una memoria histórica que se extendía desde el año 1782 hasta la mitad de 1834 («todo papel de alguna celebridad está copiado (...), todo acontecimiento literario está revestido de los más insignificantes incidentes, toda obra literaria está recordada». Esta trabajosa labor acaba de ser realizada por el profesor Ángel SAN VICENTE en lo que respecta al arte y a los espectáculos (Años artísticos de Zaragoza, 1782-1833, sacados de los «Años políticos e históricos» que escribía Faustino Casamayor..., Zaragoza, IberCaja, 1991). 3 8 Por ejemplo, e n su toma de posesión e n la Capitanía de Zaragoza, el propio Rafael d e R i e g o traía a la m e m o r i a de sus o y e n t e s «lo m u c h o q u e los a r a g o n e s e s trabajaron e n defensa d e sus Fueros y libertades, y e s p e c i a l m e n t e del desgraciado Justicia de Aragón, D. Juan de Lanuza...». En este sentido, posiblemente la aplaudida representación —el día 22-XI1822— del drama Lanuza, Justicia de Aragón, n o fuera la única que tuviera lugar e n estos agitados días ( p o d r í a tratarse del Lanuza del D u q u e d e Rivas — e s t r e n a d a e n esas m i s m a s fechas—, obra de urgencia en la que, sin embargo, algunos estudiosos han valorado algo más que atisbos de la dramaturgia romántica). 83 José Luis Calvo Carilla Igual o mayor dificultad presenta el seguimiento editorial d e esta mitología nostálgica y d e la trasterrada desazón íntima d e otros exiliados . 39 Los románticos de La Aurora T e n í a n m u c h a r a z ó n q u i e n e s , c o m o J e r ó n i m o B o r a o , c r e í a n q u e el siglo XIX h a b í a c o m e n z a d o en 1833, a u n q u e p o r esas fechas el rector zarag o z a n o c o n t a r a tan sólo c o n 12 a ñ o s d e e d a d . C u a n d o esto escribió —al final d e sus Opúsculos literarios— se s e n t í a o r g u l l o s o d e q u e , p o r fin, los h o m b r e s d e su g e n e r a c i ó n h u b i e r a n d e j a d o d e m i r a r «de lejos» a la cont e m p o r a n e i d a d e u r o p e a desde u n a nación «medio d o r m i d a y m e d i o esclava», y h u b i e r a n e n t r a d o de lleno en el p r o g r e s o q u e traían las libertades . 40 E r a n , los m á s d e ellos, c o m o B o r a o , r e p r e s e n t a n t e s d e esa b u r g u e s í a e n ascenso q u e a p u n t a b a desde 1833 y q u e m a n t e n d r í a su aliento revoluc i o n a r i o hasta 1854 (y, e n a l g u n o s casos, c o m o los d e J e r ó n i m o B o r a o o d e Braulio Foz, incluso más t a r d e ) . La r e c o r d a d a afirmación d e J e r ó n i m o B o r a o («El siglo XIX h a e m p e z a d o e n 1833») d e m o s t r a b a q u e n u e s t r o s r o m á n t i c o s , d e s p u é s d e l l a r g o p a r é n t e s i s q u e h a b í a s u p u e s t o la G u e r r a c o n t r a los franceses, el absolutismo f e r n a n d i n o y la p r i m e r a g u e r r a carlista, tenían conciencia de estar viviendo un tiempo nuevo. C o m p a r t í a n c o n sus c o n t e m p o r á n e o s d e otras c i u d a d e s e s p a ñ o l a s la n e c e s i d a d d e r e c u p e r a ción e c o n ó m i c a d e la nación e m p o b r e c i d a p o r las guerras, con u n a p r e o c u p a c i ó n a g r a v a d a p o r la l a m e n t a b l e y r u i n o s a p o s t r a c i ó n e n q u e , e n 3 9 Casos eminentes son los de Mor y Foz, aunque cabe la posibilidad de que esta reducida n ó m i n a p u e d a engrosarse en un futuro con la aparición de nuevos nombres de exiliados. A este respecto, u n reciente trabajo d e L e o n a r d o ROMERO TOBAR ofrece u n r e c u e n t o d e la bibliografía existente y llama la atención sobre algunos campos de investigación todavía p e n dientes en el XIX español: «Las colecciones hispanas que imprimieron importantes empresarios de la edición europea del XIX, c o m o , por ejemplo, Rosa-Bouret o Garnier de París (próximos estos editores a la casa Ollendorff, estudiada por Jean-François Botrel), la Brockhaus de Leipzig o, durante los años románticos, Rudolph Ackermann de Londres» («Artículo-reseña. El C a t á l o g o c o l e c t i v o del siglo XIX: u n p r o y e c t o bibliográfico i n e x c u s a b l e » , Hispanic Review, 65, 4 (1995), p. 581). 4 0 Zaragoza, Impr. y Libr. de Mariano Peiró, 1853. La cita se inscribía e n esta breve síntesis d e la historia más reciente: «En los p r i m e r o s n a d a vio s i n o la c o n t i n u a c i ó n del siglo XVIII,ni casi oyó los gritos de triunfo y d e dolor c o n que aturdía su vecina la Francia a toda Europa y aun al África; más tarde se incorporó e n el movimiento general por patriotismo, n o por miras políticas; por la nacionalidad, n o por la libertad; d e s p u é s d e vencer, volvió a las cadenas que su d u e ñ o le había aflojado un m o m e n t o c o n la mira de que pudiera defenderle mientras él huía y aun se postraba ante su e n e m i g o . Si más tarde h u b o una época Constitucional, se debió a los espíritus más adelantados, y a la inoculación insensible de las ideas por m e d i o de la anterior revolución; pero después de atravesar a poco por toda la mala suerte del que rinde su espada a un contrario poco noble, que ni siquiera ha sido vencedor, la España ha vuelto a cobrar sus libertades, y en posesión de ellas ya hace tiempo, ha empezado a vivir para el siglo, el cual puede decirse que empieza para ella en 1833» (p. 104; es m í o el subrayado). 84 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) c o n c r e t o , la G u e r r a d e la I n d e p e n d e n c i a había dejado a Aragón. P o r eso, c o m o h a s e ñ a l a d o Carlos Forcadell, « a b u n d a r o n las p r o p u e s t a s d e actuac i ó n y p l a n t e a m i e n t o s u r g e n t e s , e n la c o n v i c c i ó n d e q u e , l i q u i d a d o el conflicto civil, a p r e m i a b a la t a r e a d e r e c o n s t r u c c i ó n e c o n ó m i c a , e n la que, c o n la sensación d e partir d e cero, t o d o estaba p o r h a c e r y era posible h a c e r t o d o » . 41 De a h í t a m b i é n q u e , e n clara v o l u n t a d d e r e c u p e r a r u n t i e m p o deten i d o — e l d e los i l u s t r a d o s , el d e la R e v o l u c i ó n f r a n c e s a — , la p a l a b r a regeneración fuese m o n e d a d e uso c o r r i e n t e e n esos a ñ o s . C o m o t a m b i é n lo sería la p a l a b r a progreso, q u e p r o n t o c o m e n z a r í a a figurar e n las cabeceras d e la p r e n s a d e la época. P o r o t r a p a r t e , faltaba p o c o p a r a q u e ese p r o g r e s o se deslizara velozmente sobre raíles y traviesas, y d e q u e se cant a r a al « m i l a g r o g i g a n t e y a u d a z » d e l a g u a y d e l f u e g o d e las p r i m e r a s l o c o m o t o r a s d e vapor y a los resultados d e esta r o m á n t i c a c o n j u n c i ó n d e las fuerzas d e la n a t u r a l e z a («Vapor, p o t e n c i a , p r e s i ó n . . . . » ) . En n o m b r e d e ese m i s m o p r o g r e s o a p a r e c i e r o n u t o p í a s q u e , c o m o las d e l a l c a l d e Miguel Alejos B u r r i e l , i n c l u í a n , e n t r e o t r a s m u c h a s m e d i d a s r e g e n e r a doras, u n c a m i n o ferroviario q u e llegase hasta Valencia y o t r o q u e enlazase Lisboa c o n París y M a d r i d (¡por s u p u e s t o , t a l a d r a n d o los Pirineos a la altura d e C a n f r a n c ! ) . Esta apasionada l u c h a p o r el p r o g r e s o llevada a c a b o p o r la b u r g u e s í a r e g i o n a l e x p l i c a la q u e d e o t r o m o d o , s e g ú n el e s t u d i o s o al q u e v e n g o c i t a n d o , n o s e r í a m á s q u e u n a « a t o l o n d r a d a » sucesión de motines, revoluciones y levantamientos ciudadanos. Con ellos se afianzaría u n a b u r g u e s í a u r b a n a q u e t e n d r á e n la c i u d a d su principal m a r c o d e intervención. 42 43 El r o m a n t i c i s m o literario e n Aragón hay q u e considerarlo, pues, c o m o u n a d e las manifestaciones d e esa burguesía u r b a n a , cuyo apasionado progresismo se e x t i e n d e , d e s d e la política y la e c o n o m í a , hasta las manifestaciones artísticas y literarias. C o m o tal m a n i f e s t a c i ó n u r b a n a , a p a r e c e e n los núcleos d e mayor n ú m e r o d e habitantes, a u n q u e haya sido Zaragoza la más beneficiada hasta a h o r a p o r la atención d e los estudiosos. Sin embargo, trabajos recientes o e n curso d e publicación confirman la existencia d e u n a actividad literaria y c u l t u r a l p a r a l e l a a la d e la capital a r a g o n e s a e n Huesca, Calatayud y T e r u e l . 44 4 1 Cf. « U t o p í a industrial y realidad agraria al t é r m i n o d e la primera guerra carlista e n Eloy FERNÁNDEZ CLEMENTE y Carlos FORCADELL ÁLVAREZ, Aragón contemporá- (1840-1845)», neo, Zaragoza, Guara, 1 9 8 6 , p. 2 7 . 4 2 T a m b i é n para J e r ó n i m o BORAO será la l o c o m o t o r a la mejor propagandista del progreso regional, c o m o p u e d e comprobarse e n p o e m a s c o m o «El Vapor» (Poesías, Zaragoza, Tipografía de Calixto Ariño, 1 8 6 9 , pp. 5 9 - 6 3 ) . 4 3 Carlos FORCADELL, art. cit., p. 2 8 y sigs. 4 4 Desde una perspectiva nacional, cf. Leonardo ROMERO TOBAR, «Emigración, cultura provincial, vida cotidiana», en Panorama del romanticismo español cit., pp. 1 1 6 - 1 1 9 . 85 José Luis Calvo Carilla La misma emblemática revista del r o m a n t i c i s m o aragonés, la zaragozan a La Aurora (1839-1841), reflejaba e n el simbolismo d e su título ese esper a n z a d o a n h e l o d e d e s p e r t a r a la m a ñ a n a d e l p r o g r e s o . En r e a l i d a d , se trataba d e u n a revista, n o m e r a m e n t e literaria, sino «científico-literaria», y así se hacía constar e n su cabecera. Según h a indicado José-Carlos Mainer, la l l a m a d a del foro y d e la c á t e d r a e r a b i e n e l o c u e n t e a la h o r a d e ubicar socialmente a sus jóvenes redactores, e n t r e los q u e se e n c o n t r a b a n jóvenes abogados, c o m o el oscense B a r t o l o m é Martínez ; militares, c o m o el murciano J u a n Guillén Buzarán ; políticos profesionales, c o m o Mariano Gil y Alcayde; y profesores universitarios, c o m o lo e r a n e n diversos grados J e r ó n i m o Borao, Braulio Foz y P o n c i a n o Alberola. T a m b i é n estuvieron próximos a este n ú c l e o el a b o g a d o Miguel Agustín Príncipe, el d r a m a t u r g o José María Huici, P o n z a n o , T o m á s Chic y algún escritor accidental c o m o Nicolás Sicilia, c o l a b o r a d o r e n otras revistas n a c i o n a l e s del m o m e n t o , y c a b e s u p o n e r q u e n o anduviesen muy lejos d e esta aventura M a n u e l Lasala (n. en 1805), Franco y López (nacido en 1818), el b a n q u e r o J u a n Bruil (nacid o e n 1810) y otros n o m b r e s q u e , c o m o Víctor P r u n e d a (El Ferrol, 1809T e r u e l , 1882), f u n d a d o r y director del diario turolense El Centinela de Aragón e n su p r i m e r a é p o c a (1840-1843), p e r t e n e c e n a u n a g e n e r a c i ó n —la d e B o r a o — q u e , c o m o h a s e ñ a l a d o J u a n J o s é Gil C r e m a d e s , «alza la b a n d e r a esparterista, la matiza e n el bienio progresista, la r e c o n d u c e a la gloriosa o — q u e d e t o d o hay— se m u e v e c o n e n t u s i a s m o d e n t r o d e la d i s i d e n c i a demócrata o republicana» . 45 46 47 Es también muy significativo q u e los intereses d e este g r u p o a p u n t a r a n h a c i a u n a regeneración y h a c i a u n a divulgación d e la c u l t u r a . La p r i m e r a revista r o m á n t i c a d e la región estaba vinculada al Liceo Artístico y Literario d e Zaragoza, n a c i d o e n 1840 — a i m a g e n y semejanza d e la institución m a d r i l e ñ a d e l m i s m o n o m b r e — , y e n el c o n t e x t o d e o t r a s f u n d a c i o n e s similares constituidas en Huesca y Calatayud, a las q u e La Aurora y el Eco de Aragón d e Braulio Foz sirvieron d e p l a t a f o r m a publicística. T a m b i é n las actividades y, e s p e c i a l m e n t e , las veladas liceísticas (promovidas p o r particulares, con canto, música d e cámara o lecturas poéticas), e incluso la mism a organización en secciones (Bellas Artes, Música, Literatura y Declamación) c o n s t i t u í a n u n fiel reflejo d e las del Liceo m a d r i l e ñ o . T o d a s ellas r e s p o n d í a n a u n consecuente ejercicio d e liberalismo —significativamente e r a el Jefe Político d e la Provincia Rafael d e O v i e d o y Portal, u n o d e sus 4 5 Según Juan Carlos ARA, los liceístas oscenses tomaron al asalto tanto el Eco de Braulio Foz c o m o esta auroral p u b l i c a c i ó n zaragozana; cf. «Jóvenes, o s c e n s e s y liberales. El Liceo Artístico y Literario de Huesca (1840-1845). I. Primeros pasos» (en prensa e n el n ú m . 22 de La Campana de Huesca). 4 6 Cf. E. VARELA HERVÍAS, Don Juan Guillén Buzarán, escritor murciano, Murcia, Sucesores de Nogués, 1959. Agradezco a Juan Carlos Ara la amabilidad de haberme proporcionado una fotocopia de este estudio. 4 7 86 «Braulio Foz, tratadista de 'Derecho Natural'», e n Homenaje a Braulio Foz cit., p. 90. El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) más convencidos avalistas—, y estaban inspiradas p o r «una cierta voluntad d e e n c a u z a r la d i s p e r s i ó n d e las a c t i v i d a d e s artísticas —lato sensu— e n estos a ñ o s y, e n definitiva, p o r u n e m p e ñ o p a t r i ó t i c o d e p r o g r e s o » . U n a ñ o antes, u n g r u p o de abogados, militares, profesores y comerciantes oscenses del m i s m o talante progresista e ilustrado había f u n d a d o el Liceo Artístico y Literario d e Huesca, alentado, al m e n o s e n parte, «por el influjo, m o d e l o y noticias directas d e la sucursal romántica oscense en M a d r i d » y, p o r lo tanto, fiel a su m o d e l o d e corporativismo . Más tardío e n su aparición, el d e Calatayud r e s p o n d í a al m i s m o e s p í r i t u q u e los a n t e r i o r e s , h e r e d a d o d e las Reales Sociedades d e Amigos d e l País y d e las tertulias y sociedades patrióticas del Trienio, y fruto del fervor asociativo ambiental, a t e n t o a canalizar los impulsos nacionalistas y regionalistas d e los j ó v e n e s burgueses provincianos . 48 49 50 51 52 En esta línea se inscribe t a m b i é n , e n 1840, la a p e r t u r a del Gabinete de Lectura Pública d e Zaragoza, el cual, c o m o se leía e n el Eco de Aragón, había s i d o f u n d a d o p o r u n a r e u n i ó n d e a m i g o s a m a n t e s d e la C o n s t i t u c i ó n — e n t r e los q u e se e n c o n t r a b a n Foz, Borao y otros liceístas—, c o n los elevados propósitos d e «instruir, uniformar y generalizar la o p i n i ó n Constitucional y vigilar p o r la más estricta observancia d e la Constitución». Por ello exigía al aspirante a socio acreditar «la calidad d e español h o n r a d o , adicto a las instituciones liberales» . 53 4 8 José Ángel SÁNCHEZ IBÁÑEZ, «El Liceo Artístico y Literario d e Zaragoza e n la prensa local (1839-1846)», e n María Ángeles NAVAL (coord.), op. cit., p. 86. 4 9 «Compuesta p o r Mariano Torrente, Valentín Cardedera y Alejandro Oliván y, por qué n o , por los duques de Villahermosa, e n cuyo salón de baile de su palacio se celebrarían tantas y tantas sesiones del Liceo madrileño desde el 3 de e n e r o de 1839» (Juan Carlos ARA TORRALBA, art. cit.). 5 0 José Ángel SÁNCHEZ IBÁÑEZ reproduce íntegramente el Proyecto de reglamento del Liceo oscense, el cual vio la luz en el núm. 15 de La Aurora (12-IV-1840). Lo firmaban Pascual Gonzalvo, Pedro María Escudero, Jorge Sichar, Mariano Lasala, Bartolomé Martínez, Manuel Villanova y Martínez, Manuel Guillén, Manuel María García, Raimundo Larruga, Antonio Naya, Rafael Fortuño de Gregorio, Pablo María de Ena, Mariano Escudero, Florencio Romero, Hermenegildo Gorría, Lorenzo Escudero, Manuel Garcés, Agustín Escuer, Julián Pérez y Muro, Francisco Esteban, José Acha y D o m é n e c h , Mariano Valls, Ramón Alamán, Juan Francisco Sancho, Vicente Ventura, Joaquín Zaidín, Luis de Antonio y José Salas y Azara. (Cf. el apéndice documental de su estudio «En torno a los Liceos Artísticos y Literarios. Apuntes sobre el caso de Huesca entre 1839 y 1843», Flumen, 2 (1997), pp. 154-155). Tanto Sánchez c o m o Ara reproducen la composición de la Junta Gubernativa, para cuya presidencia fue elegido Tomás Villanova. Los miembros eran Pedro Perena (vicepresidente), Blas María Naya y Faustino Español (consiliarios), A m b r o s i o V o t o Nasarre y Mariano d e Lasala y Larruga (secretarios), Nicolás Pedrós (depositario), Mariano Castanera (contador) y Pedro María Escudero (bibliotecario). 5 1 Cf. José Ángel SÁNCHEZ IBÁÑEZ, «Unas notas sobre el Liceo Artístico y Literario de Calatayud en la prensa zaragozana (El Eco de Aragón)», en III Encuentro de Estudios Bilbilitanos, Calatayud, Centro de Estudios Bilbilitanos-Institución «Fernando el Católico», 1992, II, pp. 447-452. 5 2 Remito a los d o c u m e n t a d o s trabajos de Juan Carlos ARA y José Ángel SÁNCHEZ, quienes ofrecen también una precisa bibliografía sobre el f e n ó m e n o liceístico en España. 5 3 José Ángel SÁNCHEZ, ibíd., p. 86, n. 9. 87 José Luis Calvo Carilla P e r o fue p r e c i s a m e n t e a partir d e la caída d e Espartero c u a n d o e m p e zaron a declinar estas instituciones r o m á n t i c a s provinciales. El a b a n d o n o d e B r a u l i o Foz d e la d i r e c c i ó n d e l Eco de Aragón e n los d í a s finales d e d i c i e m b r e d e 1842 es t o d o u n s í n t o m a d e q u e nuestros románticos enfriar o n o r e p l e g a r o n velas a n t e el c o m i e n z o d e la d é c a d a m o d e r a d a . El Liceo fue l a n g u i d e c i e n d o hasta 1846 sin r e c u p e r a r el t o n o d e actividad d e sus p r i m e r o s a ñ o s d e vida y, tres a ñ o s a n t e s , el Gabinete de Lectura ya h a b í a s o r t e a d o sus f o n d o s y su m o b i l i a r i o e n t r e los suscriptores. En este sentido, la a p a r i c i ó n d e El Suspiro — e n 1 8 4 5 — y d e El Progreso — a p a r t i r d e 1846—, así c o m o la fundación p o r esas fechas d e otras instituciones liceísticas e n T e r u e l y e n a l g u n o s p u e b l o s a r a g o n e s e s d e m o s t r a b a n u n a vitalid a d e n g a ñ o s a . Sólo las inercias y los mimetismos p r o p i o s d e u n localismo todavía m á s subsidiario explican estas efímeras c o n t i n u i d a d e s d e u n m o m e n t o r o m á n t i c o q u e , si c o m e n z ó s i m b ó l i c a m e n t e c o n la c o r o n a c i ó n d e Miguel Agustín P r í n c i p e , q u e d ó c l a u s u r a d o e n 1843 c o n la c a í d a d e Espartero . 54 Por lo tanto, p o d e m o s adelantar ya, a m o d o d e avance d e las conclusiones finales, q u e la p r i m e r a d e la realidades del r o m a n t i c i s m o literario d e los h o m b r e s d e La Aurora es la d e constituir u n m o m e n t o d e liberalismo político e m p e ñ a d o e n sentar las bases del progreso nacional y regional. Q u i e r e esto d e c i r q u e los e s c r i t o r e s q u e se d i e r o n a c o n o c e r e n esa p e q u e ñ a eclosión r o m á n t i c a estuvieron m u c h o más atentos a la lucha p o r las libertades y al progreso e c o n ó m i c o derivado d e ellas, q u e a la creación p u r a m e n t e literaria . 55 Vida y poesía Y n o es q u e les faltaran estímulos vitales p a r a escribir r o m á n t i c a m e n t e , ya q u e los r o m á n t i c o s aragoneses estaban viviendo todas las experiencias r e v o l u c i o n a r i a s c i u d a d a n a s . En este s e n t i d o , n a d a r e s u l t a tan ilustrativo c o m o la a p o t e ó s i c a c o r o n a c i ó n d e Miguel Agustín P r í n c i p e en las tablas del coliseo zaragozano. Sucedió en la n o c h e del 20 d e e n e r o de 1839, en u n a Zaragoza progresista, e x a l t a d a y c o n el r i t m o c a r d i a c o todavía desac o m p a s a d o p o r la Cincomarzada. Según los testimonios d e la época, «par- 5 4 Cf. los trabajos de José-Carlos MAINER y los de José Ángel SÁNCHEZ y Juan Carlos ARA que vengo citando. 5 5 T a m p o c o la actividad teatral c o n o c i d a escapa a esta tónica general. En este sentido, m e temo que este juicio de conjunto no se verá sustancialmente modificado cuando aparezca p u b l i c a d a la tesis de licenciatura d e M a n u e l a A G U D O CATALÁN, El Romanticismo en Aragón. Revisión bibliográfica y estado de la cuestión, leída r e c i e n t e m e n t e e n la Facultad de Filosofía y Letras de Zaragoza, y cuyos tres v o l ú m e n e s abordan fundamentalmente el teatro romántico regional. 88 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) te d e sus habitantes garantizaba la tranquilidad d e los d e m á s c o n t r a todos los e m b a t e s y a r d i d e s q u e p u d i e r a n t e n e r sus e n e m i g o s , m i e n t r a s la o t r a d a b a u n a p r u e b a i n s i g n e d e s e n s i b i l i d a d y d e c u l t u r a c o r o n a n d o e n la e s c e n a a u n p o e t a d r a m á t i c o , p r i m e r e j e m p l o d e esta clase e n la e s c e n a española». El Conde don Julián se había e s t r e n a d o con éxito el 18 d e diciemb r e del a ñ o a n t e r i o r , p e r o aquella n o c h e fue el delirio. E n o t r o lugar h e referido c ó m o u n g r u p o d e espectadores fue a buscar al d r a m a t u r g o alcañizano, ya q u e se hallaba convaleciente d e u n a gravísima e n f e r m e d a d : Cuando el joven se presentó, ataviado con su uniforme de miliciano nacional de artillería, el público se desbordó y exigió, enfervorizado, que Florinda y Egilona coronasen a su creador en escena con oro y laurel. Príncipe leyó con la voz entrecortada por la emoción un poema de agradecimiento, improvisado «sobre la marcha» tras los bastidores. Fue el final apoteósico de «la función más grande que nadie había presenciado jamás . 56 Dada la escasa repercusión q u e los zaragozanos pocos meses antes había t e n i d o el fugaz p a s o d e l Don Alvaro d e l D u q u e d e Rivas p o r la c a r t e l e r a zaragozana, p u e d e considerarse la coronación d e Miguel Agustín Príncipe c o m o el acto inaugural del romanticismo en Aragón. El joven d r a m a t u r g o se convertía en portavoz d e los heroísmos c i u d a d a n o s y d e las inquietudes p o r la traición y la p é r d i d a d e Zaragoza q u e los zaragozanos tan bien veían escenificados en El Conde don Julián. La asunción del romanticismo prometía ser, pues, c u a n d o m e n o s , beligerante y catártica, dadas las m u c h a s tensiones emocionales q u e estaba viviendo la ciudad. ¿Ocurriría así, en realidad? No m e n o s intensa era la experiencia vital del senior Braulio Foz (nacido en 1791, era ya u n c i n c u e n t ó n , a u n q u e e t e r n a m e n t e joven, c u a n d o a r r i m ó su h o m b r o al colectivo r e g e n e r a d o r d e La Aurora). Detrás q u e d a b a n sus días d e l u c h a c o n t r a N a p o l e ó n , su d e p o r t a c i ó n a F r a n c i a e n t r e 1810 y 1814, sus panfletos antiabsolutistas del T r i e n i o y t o d a u n a vida d e exilios, cárceles y p e r s e c u c i o n e s , d e los q u e n o llegaría a r e p o n e r s e a su regreso: d e b i d o a lo i n c ó m o d o d e su personalidad y de su periódico, su vida en los p r i m e r o s y conflictivos años d e la Regencia d e María Cristina estará zarand e a d a p o r n u m e r o s a s citaciones judiciales, sufriría seis meses d e reclusión e n la Aljafería e i n c l u s o u n n u e v o p r o c e s o e n 1848, c o n la a m e n a z a d e destierro a las Filipinas. Y u n o d e los m á s jóvenes, J e r ó n i m o Borao, h a b í a nacido e n 1821 y tenía, p o r lo tanto, m e n o s vivencias revolucionarias en su h a b e r . C o n t o d o , los a ñ o s juveniles d e este liberal progresista coincidían con el t u r b u l e n t o a m b i e n t e político q u e estaba viviendo la ciudad. Fue ferviente esparterista e n los a ñ o s d e La Aurora, pasó p o r la cárcel e n 1848 y 5 6 Cf. mi artículo «La coronación de Miguel Agustín Príncipe», Heraldo de Aragón, 3-VII1983. También Santiago ALDEA GIMENO y Alberto SERRANO DOLADER, Miguel Agustín Príncipe. Escritor y periodista (1811-1863), Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1989, p. 103 y sigs. 89 José Luis Calvo Carilla participó e n los a c o n t e c i m i e n t o s revolucionarios d e 1854 — q u e n a r r ó e n su Historia del alzamiento de Zaragoza en 1854 (1855)— . 57 Estos casos son representativos d e u n c o n j u n t o d e biografías marcadas: las d e u n o s h o m b r e s q u e h a b í a n vivido o a l m a c e n a d o e n la m e m o r i a las gestas d e u n p u e b l o e n a r m a s . L u e g o s e r í a n sus p r o p i a s e x p e r i e n c i a s d e l T r i e n i o , d e la g u e r r a carlista y d e los a c o n t e c i m i e n t o s r e v o l u c i o n a rios p o s t e r i o r e s los q u e les h a r í a n receptivos a u n a l i t e r a t u r a q u e orient a r a a la c o l e c t i v i d a d y d i e r a r i e n d a s u e l t a a las t e n s i o n e s q u e e s t a b a n viviendo. Sin e m b a r g o , en lo q u e a la creación literaria respecta, si ya es bastante discutible detectar la existencia d e u n a «revolución romántica» en España, todavía lo es m á s r e f e r i d a a u n o s r o m á n t i c o s a r a g o n e s e s q u e h u b i e r a n contestado afirmativamente a la p r e g u n t a q u e se hacía Van T i e g h e n e n su viejo m a n u a l : «¿No h u b i e r a sido suficiente p r o l o n g a r la evolución d e los espíritus y del arte d e las últimas d é c a d a s del siglo XVIII — q u e él llamaba p r e r r o m á n t i c a s — p a r a o b t e n e r los mismos r e s u l t a d o s ? » . 58 En realidad, y pese a q u e sus gustos y sus respectivas escrituras estaban ya i r r e v e r s i b l e m e n t e c o n t a g i a d o s p o r u n a s vivencias c o m u n e s , n u e s t r o s poetas n o se manifestaron d e m a s i a d o exigentes e n c u a n t o a r u p t u r a s violentas con el pasado estético más reciente en el q u e h a b í a n a h o r m a d o sus gustos . Por otra parte, a u n q u e en el a ñ o e n q u e se c o r o n ó a Miguel Agustín Príncipe vio la luz La Aurora, tanto las muestras líricas d e esta e m p r e s a colectiva, c o m o las m e n o s olvidables entregas en volumen d e su estro cívico y sentimental, d e m o s t r a b a n — c o m o estaba s u c e d i e n d o , p o r otra p a r t e , e n el r e s t o d e E s p a ñ a — , q u e a esas a l t u r a s d e l siglo r e s u l t a b a ya difícil c o m u l g a r c o n los postulados víctorhuguescos —franceses p a r a más inri— sin p a d e c e r u n a irreversible esquizofrenia intelectual, d a d o q u e la fe en el progreso y e n el bienestar material c o m e n z a b a a lastrar, cada vez más fuerza, esos p e r e n t o r i o s idealismos del espíritu. 59 5 7 N o h e p o d i d o consultar personalmente Un Viage a las Islas Canarias, por... VÍCTOR P R U confinado a ellas por seis años en el de 1845, Teruel, Impr. de Arsenio Zarzoso y Cía., 1848, e n cuyas p á g i n a s finales, el f u n d a d o r y director d e El Centinela de Aragón se d e f i n e c o m o «constantemente anarquista, revolucionario y alborotador de oficio... H e sido siempre, lo soy ahora, y c r e o lo seré siempre, u n verdadero descamisado». P r u n e d a sería, p u e s , otro d e los que, c o m o Foz o Borao, también sufrieron, ya e n su madurez, las represalias por su ideología progresista. NEDA, 5 8 5 9 Paul VAN TIEGHEN, El romanticismo en la literatura europea, México, UTEHA, 1958, p. 89. Caso r e p r e s e n t a t i v o e n e x t r e m o es el d e l ya m e n c i o n a d o P u i c e r c ú s , q u i e n h i z o compatible la estricta observancia d e las reglas neoclásicas c o n la c o m p o s i c i ó n de décimas a la C o n s t i t u c i ó n del 37 o d e u n « H i m n o patriótico» para la Milicia N a c i o n a l d e Boltaña ( r e p r o d u c i d o e n la b r e v e n o t i c i a a n ó n i m a [si b i e n su a u t o r es M a n u e l L Ó P E Z D U E S O ] «Ocios poéticos: u n p o e t a boltañés del siglo XIX», Programa Fiestas de la Convivencia 1992, Boltaña, 1992, s. p.). 90 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) Hay q u e h a b l a r , p o r lo t a n t o , e n el m e j o r d e los casos, d e u n a poesía p a t r i ó t i c a d e c i r c u n s t a n c i a s , c o m o la q u e a p a r e c í a e n las p á g i n a s d e la p r e n s a c e l e b r a n d o el cinco d e m a r z o . Si, c o m o h a n d e m o s t r a d o L. P e r r o n e - M o i s é s y E m i r R o d r í g u e z M o n e g a l , h a s t a la p o e s í a d e l m i s m í s i m o C o n d e d e L a u t r é a m o n t m o s t r ó visibles influencias d e la p o é t i c a d e H e r mosilla, ¿ c ó m o p o d í a s e r d e o t r o m o d o e n los casos d e u n o s p r o f e s o r e s — d o b l a d o s , p a r a c o l m o , e n p r e c e p t i s t a s , c o m o B r a u l i o Foz, n a c i d o , n o se olvide, e n 1 7 9 1 — , o i n c l u s o d e l m á s j o v e n J e r ó n i m o B o r a o ? . T o d o lo m á s q u e c a b í a e s p e r a r d e ellos — l o h a s e ñ a l a d o P a u l B e n i c h o u d e m o d o m á s g e n e r a l — , e r a q u e siguieran a p l i c a n d o u n a r e t ó r i c a tradicional, a u n q u e ésta q u e d a r a c o n t a m i n a d a p o r sus e n t u s i a s m o s m i l i t a n t e s . A u n q u e esto será b i e n p o c a cosa a m e d i d a q u e el a p o s t o l a d o d e las luces vaya p e r d i e n d o p a r t e d e su fervor y d e sus expectativas, y se vuelque cada vez más al h o r i z o n t e político i n m e d i a t o . 60 61 No h a b í a n olvidado d e l t o d o la Poética d e Luzán, y su p r o d u c c i ó n literaria q u e d a r í a s i m b ó l i c a m e n t e e n m a r c a d a e n t r e d o s poéticas d e c o n t e n ción q u e les servían d e r e c o r d a t o r i o y d e síntesis retrospectiva: e n 1839 h a b í a a p a r e c i d o la d e Rafael J o s é C r e s p o y e n 1859, la d e Braulio F o z . P o r o t r a p a r t e , t a r d a r í a todavía e n llegar la profesionalización d e l escritor —quizá sólo c o n B é c q u e r p u e d a h a b l a r s e p o r p r i m e r a vez d e ella e n nuestra literatura— . Por eso nuestros románticos tenían m u c h o de « h o m b r e s d e letras» d e l siglo XVIII, y la actividad p o é t i c a —y, e n g e n e ral, la literaria— e r a u n aspecto más, e n cierto m o d o , complementario, d e sus o c u p a c i o n e s ( q u e c o m o se h a d i c h o , e r a n p r i n c i p a l m e n t e la c á t e d r a y el f o r o ) . 62 6S N o descollaron, p o r lo t a n t o , p o r su genialidad poética, y n o es difícil p r e d e c i r q u e el profesor J e a n Louis Picoche — t a n ansioso p o r d e s c u b r i r individualidades descollantes e n el r o m a n t i c i s m o e s p a ñ o l — , n o lograría 60 «Isidore Ducasse et la rhétorique espagnole» Poétique, 5 5 ( 1 9 8 3 ) , pp. 3 5 1 - 3 7 7 . 6 1 Paul BENICHOU, Le sacré de l'écrivain 1750-1830. Essai sur l'avènement d'un pouvoir spirituel laïque dans la France moderne, París, I. Corti, 1 9 8 5 , p. 3 2 1 . 6 2 Novísima Poética Española, poema satírico en XII cantos. Por e. A. d. S., Zaragoza, Imprenta y Librería d e R. Gallifa, 1 8 5 9 , aunque Foz declara tenerla ya c o m p u e s t a e n 1 8 4 4 . Remito de nuevo al ya citado artículo d e L e o n a r d o ROMERO TOBAR, «La poética d e Braulio Foz e n el marco d e la preceptiva literaria contemporánea». Más lejos c r o n o l ó g i c a m e n t e quedaban las t a m b i é n manuscritas l e c c i o n e s d e Literatura General y Española impartidas d u r a n t e el curso 1 8 6 8 - 1 8 6 9 p o r J e r ó n i m o BORAO (ROMERO TOBAR, art. cit, p. 1 1 3 ) , q u i e n e n 1 8 5 6 había publicado u n o s rudimentos d e preceptiva literaria e n colaboración c o n Leandro BONED, El Parnaso infantil, c o m o v o l u m e n v d e El Tesoro de la Infancia (cf. J e r ó n i m o BORAO, La imprenta en Zaragoza. Edición facsimilar a cargo d e Vicente MARTÍNEZ TEJERO, Zaragoza, IberCaja, 1995, p p . XVI-XVII). 6 3 Cf. Leonardo ROMERO TOBAR, «En los orígenes d e la bohemia: Bécquer, Pedro Sánchez y la revolución d e 1 8 5 4 » , e n Pedro M. PIÑERO y Rogelio REYES (eds.), Bohemia y Literatura. De Bécquer al Modernismo, Sevilla, Universidad, 1 9 9 3 , pp. 2 7 - 4 9 . 91 José Luis Calvo Carilla e n c o n t r a r n i t a n sólo u n a e n t r e el n ú c l e o d e La Aurora. E n este s e n t i d o , Goya, el g e n i o r o m á n t i c o p o r excelencia p a r a Picoche, a p e n a s tuvo resonancias e n la creación literaria provinciana, si se exceptúa el ya m e n c i o n a d o p o e m a «Estragos d e la guerra», c o n el q u e su amigo Mor d e Fuentes le h o m e n a j e ó e n Las Estaciones. T a m p o c o disfrutaron d e p o p u l a r i d a d nacional. Ni siquiera Miguel A g u s t í n P r í n c i p e f i g u r ó e n el f a m o s o c u a d r o d e familia d e Los poetas contemporáneos p i n t a d o p o r E s q u i v e l . Si e n 1845 f u e i n c l u i d o p o r l o s r e d a c t o r e s d e El Cínife e n t r e los s o l d a d o s d e l r e g i m i e n t o l i t e r a r i o ( p o r c i e r t o q u e c o n el n o d e s d e ñ a b l e g r a d o d e t e n i e n t e , el m i s m o q u e conc e d i e r o n a C a m p o a m o r , M e s o n e r o R o m a n o s , J u a n Arolas, V e n t u r a d e la Vega y al D u q u e d e F r í a s ) , ello se d e b i ó a q u e el d r a m a t u r g o caspol i n o l l e v a b a c i n c o a ñ o s e s t a b l e c i d o e n M a d r i d , c o r r o b o r a n d o así l o s l a m e n t o s d e La Aurora sobre el h e c h o d e q u e t o d o j o v e n z u e l o c o n ambiciones literarias p e r d í a hasta la cabeza p o r q u e sus libros llevaran el p i e d e i m p r e n t a d e la c a p i t a l d e l t r i u n f o l i t e r a r i o ( c o n t o d o , P r í n c i p e f u e m u c h o m á s a f o r t u n a d o q u e el r e s t o d e n u e s t r o s vates, i n c l u s o q u e el c o r o n e l G u i l l é n B u z a r á n , a q u i e n El Cínife d e s p o j ó d e sus g a l o n e s p a r a reducirlo a soldado raso) . 64 65 Los que se fueron a Madrid. La ingeniosa versatilidad de Príncipe La a v e n t u r a m a d r i l e ñ a d e Miguel Agustín Príncipe c o m e n z ó e n 1840. Q u i e n había realizado sus estudios d e D e r e c h o beneficiado p o r el estatuto d e pobre, se aferró inicialmente al periodismo p a r a sobrellevar sus penurias d e « p o e t a m b r e » e n la capital d e l éxito l i t e r a r i o . P e r o el p e r i o d i s m o n o sólo constituyó i n i c i a l m e n t e su p r i n c i p a l m o d o d e subsistencia. Fue además el m e d i o d e d a r a c o n o c e r sus novelas y, e n definitiva, d o t ó a su escrit u r a d e u n a vis c ó m i c a viva e ingeniosa, si b i e n n o e x e n t a d e superficialid a d . L a v e n í a e j e r c i t a n d o d i a r i a m e n t e e n revistas c o m o El Burro, Anfión matritense, El Cínife, El Dómine Lucas, El Entreacto, El Español, La Esperanza, La Iberia, El Iris, La Risa y o t r o s m u c h o s diarios y revistas m a d r i l e ñ o s , e n 66 6 4 Santiago ALDEA GIMENO y Alberto SERRANO DOLADER, op. cit., p. 29. 6 5 E . VARELA HERVÍAS, op. cit., p. 7. 6 6 Algo d e pose mitificadora p u e d e haber e n las continuas alusiones a sus insufribles penalidades, aunque, c o m o ha señalado Leonardo ROMERO, las logró sobrellevar mediante el d e s e m p e ñ o d e distintos puestos e n la administración isabelina («Plano para leer a Miguel Agustín Príncipe», Andalán, 463 (1986), p. 16). 92 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) artículos y s o b r e t o d o e n p o e m a s breves, d e b r o m a s y veras joco-festivas sobre usos y costumbres d e la cotidianidad . 67 B u e n a p a r t e d e esta ligereza y p r o n t i t u d d e cascos líricos del caspolino q u e d ó plasmada e n sus significativamente tituladas Poesías ligeras, Festivas y Satíricas , d o n d e r e c o p i l ó u n c e n t ó n d e a g u d a s m e n u d e n c i a s satíricas y epigramáticas q u e , p a r a el Semanario Pintoresco, s u p o n í a n la r e s u r r e c c i ó n d e Q u e v e d o y d e Iglesias d e la Casa. M e n o r i n t e r é s q u e estas travesuras satíricas — q u e lo t i e n e n , d e s d e las «sátiras políticas» y «costumbristas» a las «literarias», las cuales, p o r su i n t e n t o d e clarificación d e l p a n o r a m a literario, reflejan u n a d e las c o n s t a n t e s p r e o c u p a c i o n e s d e P r í n c i p e a lo largo d e t o d a su o b r a — p o s e e la sección t i t u l a d a «Juguetes». C o i n c i d o , p o r lo tanto, c o n los estudiosos del vate caspolino a la h o r a d e considerar u n a s y otros c o m o d e u d o r a s d e u n a m u s a dieciochesca, m a r i p o s e a n d o e n cuadritos rococó y atrevimientos d e diarista. 68 U n sensible avance estético s u p o n e su s e g u n d a r e c o p i l a c i ó n , titulada Poesías serias, t a m b i é n d e 1840. E n t r e ellas destacan varios h i m n o s y odas cívicos y patrióticos; así, «A Zaragoza», «El Dos d e Mayo», «El 5 d e m a r z o d e 1838», «A la D i p u t a c i ó n d e Zaragoza», etc... T a n t o éstas, c o m o otras q u e t a m b i é n e x h u m a n vivencias o reviven r e c u e r d o s d e sus últimos a ñ o s z a r a g o z a n o s d e m i l i c i a n o , liceísta y d e v o t o d e l bel canto, r e p r e s e n t a n los registros más r o m á n t i c o s d e u n p o e t a q u e — a u n q u e , e m u l a n d o el oport u n i s m o d e Zorrilla, leyó u n p o e m a e n el e n t i e r r o d e E s p r o n c e d a — recon o c e , sin e m b a r g o , a Q u i n t a n a c o m o su ú n i c o m e n t o r y o c u p a la tercera p a r t e d e las páginas d e su libro c o n el extensísimo p o e m a é p i c o titulado El Pelayo. Pero, c o m o escribió L e o n a r d o R o m e r o Tobar, es necesario u n «plano» p a r a orientarse e n las equívocas direcciones d e la poesía d e Príncipe, epigonal, c o m o el resto d e su escritura . P o r q u e , el anticlerical d e sus primeras sátiras y e p i g r a m a s y el r o m á n t i c o d e 1840, publicaba c u a t r o años más tarde u n Ejercicio Cotidiano y Novísimo Devocionario para q u e su mujer recitase e n verso las o r a c i o n e s d e c a d a día. Su poesía p o s t e r i o r — d e la q u e , al parecer, vieron la luz e n 1952 u n a edición mejicana, y u n a nueva recopilación y u n a n u e v a e n t r e g a e n Madrid, seis a ñ o s más t a r d e — m u e s t r a a u n «poeta d e álbum» q u e , p o r otra parte, e n sus Fábulas en verso castellano y en variedad de metros, a p a r e c i d a s e n 1861 y 1862, n o r e n u n c i a a seguir explot a n d o sus t a l e n t o s i n g e n i o s o s n i , d e s d e l u e g o , su r e p u t a d a c a p a c i d a d c o m o versificador. 69 6 7 Para u n a visión global d e la obra d e este ilustre caspolino, cf. el citado estudio d e Santiago ALDEA GIMENO y Alberto SERRANO DOLADER. 6 8 Madrid, Imprenta d e Boix, 1840. 6 9 «Plano para leer a Miguel Agustín Príncipe» cit., p. 16. 93 José Luis Calvo Carilla Sería o b l i g a d o d e t e n e r s e e n esta colección d e Fábulas, q u e a ñ a d e n a la p r e o c u p a c i ó n n e m o t é c n i c a d e I r i a r t e u n d i s c u r s o p o é t i c o llamativam e n t e visual. Esta e n t i d a d v a n g u a r d i s t a avant la lettre — a u n q u e , e n realidad, o b e d e z c a a u n a nueva inercia d e su familiaridad c o n los clásicos—, b a s t a p o r sí sola p a r a c o n c e d e r l e ese l u g a r q u e t o d a v í a n o o c u p a , n o sólo e n la t r a d i c i ó n f a b u l í s t i c a e s p a ñ o l a , s i n o e n t r e los a n t e c e d e n t e s m á s p r e c l a r o s d e u n a poesía visual q u e t a m b i é n tuvo su cultivo e n t r e los románticos . 70 El P r í n c i p e p e r i o d i s t a y el P r í n c i p e crítico y t e ó r i c o d e la L i t e r a t u r a c o n s t i t u y e n facetas n o m e n o s sugestivas d e l e s c r i t o r c a s p o l i n o . En este sentido, se d e s c o n o c e el p a r a d e r o d e u n Diccionario poético — q u e p u b l i c ó e n M a d r i d e n 1852— y, p e s e a lo s o m e r o d e esta e x p o s i c i ó n , n o p u e d o dejar d e m e n c i o n a r su e x t e n s o Tratado de Versificación Castellana, la m á s s e ñ e r a a p o r t a c i ó n al t e m a h a s t a la a p a r i c i ó n d e la Métrica española d e T o m á s Navarro T o m á s , c o n la q u e coincide sustancialmente ( c o m o recon o c e r í a m á s t a r d e Navarro T o m á s , q u i e n , sin e m b a r g o , i g n o r a b a la exist e n c i a d e l Arte Métrica d e l c a s p o l i n o c u a n d o e s c r i b i ó su m a n u a l ) . P e r o Príncipe n o redujo sólo sus p r e o c u p a c i o n e s al estudio d e la métrica. C o n ser su a p o r t a c i ó n e n este sentido valiosísima, el capítulo «Teoría y crítica literaria» del m e n c i o n a d o estudio d e Aldea y S e r r a n o d e m u e s t r a su interés p o r t o d o lo r e l a c i o n a d o c o n el h e c h o l i t e r a r i o , d e s d e la sociología, hasta la función d e la crítica, a la q u e t a m b i é n contribuyó c o n n u m e r o s o s artículos. Bono, un vate errante y conmemorativo T a m b i é n salió d e su tierra, a u n q u e m á s t e m p r a n a m e n t e q u e Príncipe, o t r o turolense, Gaspar B o n o S e r r a n o , n a c i d o e n Alcañiz e n 1806. La futura m o n o g r a f í a q u e algún día tiene q u e escribirse sobre este clérigo alcañ i z a n o p o s e e r á , sin d u d a , el atractivo a d i c i o n a l d e su biografía y d e sus relaciones literarias. B o n o estudió teología y h u m a n i d a d e s e n Valencia e n c o m p a ñ í a d e J u a n Arolas, Estanislao d e Kostka Vayo y o t r o s r o m á n t i c o s e n c i e r n e s , y c o n ellos f u n d ó la « A c a d e m i a d e A p o l o » . P o r o t r a p a r t e , t a m b i é n residía e n Valencia J u a n Nicasio Gallego, q u i e n , al decir d e Ovilo, le a y u d ó n o p o c o e n estos p r i m e r o s p a s o s e s t u d i a n t i l e s y l i t e r a r i o s . O r d e n a d o sacerdote e n 1830, regresó a Alcañiz, d o n d e e n t a b l ó u n a fruc- 70 Cf., por ejemplo, Rafael DE CÓZAR, Poesía e imagen. Formas difíciles del ingenio literario, Sevilla, Alfar, 1991. Cf. ahora la tesis doctoral de Antonio CARVAJAL De métrica expresiva frente a métrica mecánica (ensayo de aplicación de las teorías de Miguel Agustín Príncipe), Universidad de Granada, 1995, citada por José Ángel SÁNCHEZ IBÁÑEZ e n su «Bibliografía» del poeta, Poesía en el Campus, 34 (1996), p. 46. 94 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) tífera amistad c o n el ya a n c i a n o M o r d e F u e n t e s , q u i e n vivía r e t i r a d o e n M o n z ó n . Pocos a ñ o s m á s t a r d e , B o n o se e n r o l ó c o m o c a p e l l á n militar e n la g u e r r a carlista. Allí c o n o c i ó al c o r o n e l d e E s t a d o Mayor J u a n Guillén B u z a r á n , c o n q u i e n t r a b ó u n a í n t i m a a m i s t a d q u e d u r a r í a t o d a la vida. D a d o q u e Guillén Buzarán sería pocos años d e s p u é s u n o d e los m á s s i g n i f i c a d o s r e d a c t o r e s d e La Aurora, c a b e s u p o n e r la p r e s e n c i a o, al m e n o s , la p a r t i c i p a c i ó n d e l a l c a ñ i z a n o e n las actividades d e la p l é y a d e r o m á n t i c a del E b r o . P o r último, sus traslados posteriores lo relacionarían d e n u e v o c o n J u a n Nicasio G a l l e g o y c o n o t r o s q u e — c o m o Q u i n t a n a , Alberto Lista o el D u q u e d e Frías— c o m p a r t i e r o n c o n él su amistad y sus gustos literarios y alabaron sus versos. 71 72 De B o n o se c o n o c e u n a t a r d í a Miscelánea religiosa, política y literaria , p e r o p u b l i c ó p o e s í a s e n el Diario d e V a l e n c i a d e s d e sus a ñ o s j u v e n i l e s — q u e , a veces, p o r su e x t e n s i ó n , se i m p r i m i e r o n e n tirada a p a r t e — , y al m e n o s e n m e d i a d o c e n a d e periódicos y revistas ( e n t r e ellos, el Semanario Pintoresco y la Revista de Letras y Artes d e Sevilla). E n 1850 r e u n i ó e n u n v o l u m e n d e 400 p á g i n a s casi todos sus versos p u b l i c a d o s hasta e n t o n c e s . T a m p o c o olvidó la temática aragonesa, q u e cultivó e n 1844 c o n u n Canto sagrado e n 100 octavas dirigido a la Virgen del Pilar. Los círculos literarios e n q u e se movía y las t r a d u c c i o n e s q u e realizó (Florian, Gresset, Boileau, j u n t o c o n L a m a r t i n e ) , ilustran las c o o r d e n a d a s estéticas q u e i n s p i r a r o n u n a copiosa p r o d u c c i ó n , s i e m p r e proclive a lo circunstancial patriótico y conmemorativo . 73 71 «El a n c i a n o escritor abrazó c a r i ñ o s a m e n t e al p o e t a novel, d á n d o l e a c o n o c e r sus obras. Veinticinco años después, el imitador d e T h o m p s o n y d e Saint Lambert, después de haber recibido e n Francia y Alemania vivas muestras de admiración y respeto por sus talentos y virtudes, e x p i r a b a e n su p u e b l o natal a la e d a d d e 8 6 a ñ o s , víctima d e l i n f o r t u n i o y la pobreza; y B o n o Serrano publicaba e n la Revista Literaria de Sevilla u n interesante y extenso artículo necrológico a la memoria del vate del Cinca, merecedor e n verdad de mejor suerte» (Manuel OVILO Y O T E R O , Escenas Contemporáneas, Madrid, Establec. T i p . d e D . A. V i c e n t e , 1859, II, pp. 57-82). 7 2 Madrid, Aguado e Hijo, 1870. 7 3 Gran parte d e esta c o p i o s a o b r a p u b l i c a d a p u e d e c o n s u l t a r s e e n la B i b l i o t e c a N a c i o n a l . Allí se e n c u e n t r a más d e u n a v e i n t e n a d e o p ú s c u l o s (odas, c o n m e m o r a c i o n e s , elegías a las desgracias familiares d e los m i e m b r o s d e la familia real, cordiales epístolas a sus amigos...), e n los q u e B o n o p r o d i g ó g e n e r o s a m e n t e la sociabilidad d e su lira. Los más tempranos s o n los titulados: A D. Juan López Pelegrín en la muerte de Abenámar, Guadalajara, I m p r . d e P. M. Ruiz y H n o . , 1 8 4 5 ; A la coronación del... Señor D. Manuel Quintana. Oda, Madrid, Impr. de Eusebio A g u a d o , 1855; A la muerte del poeta Jesús Rodríguez Caso, Madrid, Vda. d e A g u a d o , 1868; A las victorias contra Marruecos. Oda, Madrid, 1 8 6 0 , y A los baños de Trillo. Oda, Madrid, 1862. 95 José Luis Calvo Carilla Los que se quedaron en Aragón Muchas lagunas tienen todavía q u e cubrirse p a r a desempolvar definitiv a m e n t e la discreta taracea d e los distintos romanticismos provinciales. En cualquier caso, n o p a r e c e p r o b a b l e q u e aparezcan «recuperaciones» cuya e n v e r g a d u r a p o é t i c a haya revestido u n a significación r e l e v a n t e , i n c l u s o d e n t r o d e l p a n o r a m a r e g i o n a l . Si n o existió u n a «Joven España» equival e n t e a la «Joven A l e m a n i a » d e H e i n e , M a r x o W a g n e r — p o r m á s q u e Larra se refiriera e n alguna ocasión a ella—, ni siquiera h e p o d i d o detectar o t r a «juventud airada» l l a m a d a d e s p e c t i v a m e n t e «romántica» q u e la q u e hizo u n p r o v o c a d o r pasillo a los pacíficos fieles q u e salían d e la misa d e d o c e e n el Pilar y, en este caso, el episodio, más q u e d e gesto r o m á n t i co, c r e o q u e p u e d e c o n s i d e r a r s e c o m o u n a i n o c e n t e g a m b e r r a d a . O t r a utilización d e la palabra —la transcrita p o r H o r n o Liria del Diario Constitucional de Zaragoza del 8-V-1837—, t a m p o c o p a r e c e r e s p o n d e r a otra intención q u e la d e satirizar las n u e v a s m o d a s sociológicas del día, d a d o q u e a l u d e a la nueva c o s t u m b r e f e m e n i n a d e besarse r e i t e r a d a e injustificadam e n t e e n los e n c u e n t r o s y d e s p e d i d a s d e las r e u n i o n e s sociales . Más afin a d o c o n c e p t u a l m e n t e a n d u v o en 1849 J e r ó n i m o Borao, al hablar del efím e r o «anarquismo romántico», p r o p i o de u n a Zaragoza políticamente «anarquista», c o m o e n 1840 la h a b í a d e f i n i d o c o n o r g u l l o M a r i a n o Gil y Alcayde a n t e la r e i n a Cristina... . C o n t o d o , si existió u n r o m a n t i c i s m o sociológico, n o p a r e c e q u e éste fuera m u c h o más allá del q u e d e n o m i n o Decálogo del hombre del siglo. A saber: 74 75 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. No haber asesinado a nadie; No deber un cuarto a sus vecinos; Ir a misa los domingos y días festivos; Tener al menos un hijo al año; Recogerse antes de las diez; Comer la carne bien asada, el melón para postre y la ensalada para entrada; Calzar botas de punta cuadrada y de tacón ancho; Gastar guante negro con ribete encarnado; Estar suscrito al Semanario Pintoresco y al Diario Mercantil; Y, por supuesto, embriagarse diariamente en la fuente de delicias teatrales («Te perseguirán todas las visiones fantásticas que pueden acosar a un hombre que se acostaría sobre su lado izquierdo des- 7 4 «Zaragoza e n 1837», en Ensayos Aragoneses, Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1979, pp. 117-118. 7 5 Mariano GIL Y ALCAYDE, Descripción de los obsequios hechos a sus Majestades y Altezas en la Muy Noble, Muy Leal y Siempre Heroica Ciudad de Zaragoza durante su permanencia en la misma, Zaragoza, Imprenta de Peiró, 1840, p. 6. T o m o la cita de José-Carlos MAINER, «El romanticism o en Aragón» cit., p. 136, n. 10. 96 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) pués de un banquete diplomático. Te quedarás como Montesinos en su cueva, hasta que la mano caritativa de un apagador de luces, galvanizando tus hombros, te ponga en contacto con el aire atmosférico de la calle) . 76 Los r o m á n t i c o s q u e p e r m a n e c i e r o n e n A r a g ó n n o se privaron del placer d e h a c e r crujir las p r e n s a s provincianas, si b i e n c o n p o c a f o r t u n a e n c u a n t o a r e s o n a n c i a n a c i o n a l . En el caso d e J e r ó n i m o B o r a o , sus pocas ambiciones literarias q u e d a b a n patentes e n su p r o d u c c i ó n dramática . En c u a n t o a su o b r a poética — q u e r e u n i ó e n sus Poesías d e 1869—, el p r o p i o Borao confiesa h a b e r escrito sus versos juveniles al dictado d e la espontan e i d a d —se refería i n d u d a b l e m e n t e a los d e d i c a d o s a las gestas heroicas l o c a l e s — . El c o n o c i m i e n t o reflexivo d e l g é n e r o v i n o d e s p u é s , «con la e d a d y los estudios». N o o b s t a n t e , el tres veces R e c t o r d e la Universidad zaragozana r e c o n o c í a publicar a instancias d e sus amigos u n a p r o d u c c i ó n poética q u e siempre fue circunstancial, c o m o hija d e q u i e n , o c u p a d o p o r trabajos didácticos, sólo p u d o dedicarle «escasos ocios...»: 77 78 ...salvo cuando algún empeño de circunstancias o alguna porfía de mis amigos me ha puesto en las manos la lira, para que sacara de ella las débiles melodías de que era capaz mi estro poético. (...) Unas veces por encargo, otras por gusto, mis poesías, aunque escritas a largos trechos, han llegado a ser numerosas al cabo de treinta años, y en cuanto a su publicidad, unas no la han tenido y yacen en mi cartera o en los «Albums» (sic) que me las han reclamado, otras la han tenido, sí, pero en diversos y heterogéneos periódicos de toda España, o en colecciones españolas y aun extranjeras . 79 Y, e n efecto. En la p r i m e r a de las cuatro secciones del libro, la titulada «Patria y Religión», se r e s p i r a todavía u n cierto aire d i e c i o c h e s c o , e n la m e d i d a d e q u e el patriota ilustrado q u e apela a la virtud, a la ciencia, a la razón y a la libertad, se d a la m a n o c o n el r o m á n t i c o q u e c a n t a las excelencias d e la recién i n a u g u r a d a línea ferroviaria Madrid-Zaragoza; o cuand o los elogios a Covadonga, Pelayo, Lanuza o Azara, pulsan registros semej a n t e s a los cantos a la libertad, a la Virgen del Pilar o a la Cincomarzada. 76 Sintetizo literalmente, aunque n o en su disposición discursiva, el «Folletín anónimo» remitido al Eco de Aragón el 23 de diciembre de 1840. 77 Caso e x t r e m o d e estas l i m i t a c i o n e s periféricas, ni siquiera la Vida de Pedro Saputo ( 1 8 4 4 ) , del h o m b r e universal q u e fue D. Braulio, a p e n a s se tuvo e n c u e n t a e n el á m b i t o regional e n el que apareció. 7 8 U n a reciente relación de sus obras se encuentra e n el «Liminar» de Vicente MARTÍNEZ TEJERO a su citada edición de La imprenta en Zaragoza (pp. XXV-XXVIII). 7 9 Poesías cit., pp. 6-7. A esos encargos p u e d e responder el e x t e n s o p o e m a Al de la Misericordia. Saludo poético (1875). Santuario 97 José Luis Calvo Carilla C o n t o d o , la sección titulada «Amistad y a m o r » es, j u n t o c o n la a n t e rior, la q u e más se acerca a los gustos románticos (por ejemplo, e n Romance morisco, La poetisa y el poeta, El amor de una mora, El peregrino, el caballero y el trovador — t r a d u c i d o d e Maffey— y e n a l g u n a s b a l a d a s ) . Estaban escritas e n los a ñ o s e n q u e el futuro r e c t o r confiesa h a b e r s e dejado arrastrar p o r u n a dulce sensibilidad q u e le m a n t e n í a e n relación con el arte «en cierta feliz infancia» e n q u e se entusiasmaba c o n las Orientales y las Hojas de Otoño d e Víctor H u g o . En c a m b i o , las ya aludidas concesiones a lo circunstancial cierran esta s e g u n d a sección (con p o e m a s a la m a d r e y al ángel custodio, hojas d e álbum, serenatas y a m o r e s tiernos y delicados), y d o t a n a las dos siguientes d e u n inconfundible aire d e frivolidad (en la tercera, «Himnos y flores», se inspira en inauguraciones, en la infancia y en las artes; en la cuarta, titulada «Risas y juegos», traduce epigramas d e Marcial e incluye o t r o s d e su p r o p i a cosecha, j u n t o c o n fábulas, poesías galantes, « p r i m o res» y el r o m a n c e humorístico Juegos de ingenio). 80 José María Huici es otro d e los q u e se q u e d a r o n , a u n q u e n o p u d o resistir la tentación d e p r o b a r fortuna, al p a r e c e r con cierto éxito, e n los escenarios m a d r i l e ñ o s . Pocos d a t o s biográficos se r e c u e r d a n d e este g u a r d i a d e Corps, h a c e n d a d o y administrador d e loterías quien, c o m o se h a dicho, cerró filas j u n t o a la pléyade r o m á n t i c a zaragozana de La Aurora y el Liceo. En esos a ñ o s progresistas c a n t ó p o é t i c a m e n t e a la libertad e n las sesiones liceísticas y e n la prensa aragonesa del m o m e n t o . 81 80 En su folleto Para Todos, por «Un Espectador», Madrid, Establecimiento Tipográfico d e Luis Jaime, 1871. El ejemplar que he consultado -gracias a la amabilidad de la directora de la Biblioteca «José de Sinués»—, lleva en su portada la siguiente aclaración manuscrita y rubricada por Víctor Navarro Vicente: «D. Gerónimo Borao, rector que fue de la Universidad d e Zaragoza». En d i c h o folleto, Borao repartía sus varapalos políticos sobre las cabezas d e todas las tendencias políticas, en la convicción de que los excesos y egoísmos de unos y otros constituían una seria amenaza para la estabilidad política («en épocas inconstituidas y revueltas c o m o la actual, hasta le parece a t o d o el que tiene u n a pluma e n la m a n o que está e n la obligación d e trastornar todo lo que antes de él ha existido para crear después u n m u n d o n u e v o a i m a g e n y semejanza de su c e r e b r o a l b o r o t a d o » ) . «A los republicanos», «Para los absolutistas», «Para los moderados», «Para los progresistas, unionistas y demócratas» y «Para todos» rezaban los sucesivos capítulos de quien se confesaba cautivado por Castelar, al tiempo que declaraba condenar «lo mismo a León que a Narváez, a O'Donell que a Prim, a Topete que a Pierrad, y decimos más, a Riego que a Chapalangarra: cuando nosotros en edad temprana fuimos alguna vez conspiradores y perseguidos, esto mismo decíamos con asombro de ellos a nuestros c o m p a ñ e r o s d e infortunio» (p. 14). A siete años de su muerte, los sucesos revolucionarios rebasaban ya al m o d e r a d o Rector cesaraugustano quien, con esta indiscriminada diatriba, pretendía erigirse e n «el órgano de los que callan; pero los que callan suelen ser los que sufren y los que tienen razón» (p. 67). 8 1 Huici, director del Eco dé Aragón desde 1866, había estrenado y publicado en Madrid la mayor parte de su producción dramática. Pagar sus deudas sin un ochavo (1837) le convirtió en el dramaturgo más mañanero del grupo, aunque ni esta obra ni la siguiente —Don Simeón o el Liberal por especulación ( 1 8 3 8 ) — , dijeran m u c h o de quien, e n sus dramas posteriores, se reveló c o m o discreto desempolvador de la historia aragonesa: Don Pedro el Cruel (1840), Doña Brianda de Luna (1840), Venganza en un pecho noble (1850), Doña María Calderón (1851) y Una noche en Buitrago (1852). 98 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) T a m b i é n exaltado liberal fue el zaragozano M a n u e l Lasala (1805-1874), q u i e n se h a b í a i n c o r p o r a d o a la Milicia Nacional e n 1820 y e n 1834 y fue c o n d e c o r a d o p o r su participación en la Cincomarzada. Político y a b o g a d o —y a n d a n d o el t i e m p o , r e p u t a d o foralista—, se significó l i t e r a r i a m e n t e c o n el d r a m a histórico Inglar (1840), a u n q u e p r e s u m i b l e m e n t e , c o m o el resto d e los r o m á n t i c o s regionales, debió d e templar su musa e n los acontecimientos c i u d a d a n o s d e aquellos fogosos a ñ o s . 82 Parecida suerte h a corrido la obra literaria d e Mariano Ponzano, si bien las noticias q u e poseo son u n poco más explícitas . En 1840 se le e n c u e n t r a presidiendo la sección de Literatura del Liceo Artístico y Literario de Zaragoza, m i e n t r a s el coliseo d e su c i u d a d r e p r e s e n t a b a c o n éxito sus c o m e d i a s Siempre ha sido aventurado el juzgar por el vestido, El hombre benéfico, El jugador por virtud y La celosa confundida, a u n q u e sólo el d r a m a romántico Justicia es juicio de Dios recibiera los h o n o r e s d e la impresión. P o n z a n o entregó su musa con prodigalidad, tanto en la sesiones d e su sección liceística c o m o en la prensa del m o m e n t o . Entre sus poemas, los hay — c o m o «El expósito en capilla»— q u e e m u l a n con dignidad las canciones esproncedianas, lo q u e d e m u e s t r a q u e el autor d e «La c o r o n a del Artista», «El sepulcro d e mi hija» o «El prim e r suspiro» acertó a sintonizar con la nueva m o d a y quizás también a acordar su verbo a las voces más que a los ecos . 83 84 82 Jesús DELGADO, El derecho aragonés. Aportación jurídica a una conciencia regional, Zaragoza, Alcrudo, 1977, pp. 181-190. 8 3 Nacido e n Zaragoza e n 1792, se trasladó a Madrid para estudiar filosofía e n el Coleg i o Imperial d e San Isidro d e Madrid, p e r o , s e g ú n Ovilo y O t e r o , c a m b i ó los libros por el fusil durante la guerra de la I n d e p e n d e n c i a : «Hijo de u n a n o b l e y distinguida familia, sus padres D . Mariano y D - Rosa Portanell le dieron una educación propia de su clase enviándole a Madrid, d o n d e estudió filosofía e n el C o l e g i o Imperial de San Isidro. La guerra de la I n d e p e n d e n c i a que ardía e n t o n c e s e n todo su furor le a n i m ó a tomar e n ella una parte muy activa, distinguiéndose e n repetidas ocasiones, por lo que llegó a o b t e n e r el grado de capitán. Pero licenciado al terminarse aquella gloriosa lucha, se retiró a la vida privada, dedicándose a diferentes estudios particulares. Publicada la Constitución en 1820, Ponzano se dio a c o n o c e r c o m o liberal, sin que esto le ocasionara persecución alguna, p u e s precisamente e n lo más fuerte de la reacción e n 1824 tomó el título de maestro d e escuela, estableciéndose en Zaragoza, d o n d e sus buenas circunstancias físicas y morales le valieron una numerosa clientela, habiendo a fuerza de tiempo, constancia y esfuerzos, llegado a plantear un colegio m o d e lo en la capital de Aragón. En 1838 es nombrado examinador de maestros, director interino de la Escuela Normal de Zaragoza e n 1839, director del Instituto zaragozano en 1840 y director del colegio interior de la Facultad de Filosofía en 1846» (Escenas Contemporáneas, Madrid, Establec. Tip. de D . A. Vicente, 1854, II, pp. 333-335). El proyecto de r e g l a m e n t o literario, político y religioso de ese c o l e g i o —cuya fundación anunciaba P o n z a n o para el primero de febrero de ese m i s m o a ñ o — , está c o n t e n i d o e n la s e g u n d a parte de su folleto Observaciones sobre el estado de la instrucción primaria en esta Capital desde 1823 hasta 1840, Zaragoza, Polo y Monge, 1840. 8 4 Cuyo original manuscrito se encuentra e n la Biblioteca «José de Sinués». Otros poemas citados por Ovilo y Otero son «El ensayo poético» y «El buscapié», u n a sátira a la empleomanía y otra sobre la celebridad. 99 José Luis Calvo Carilla C a p í t u l o a p a r t e m e r e c e Braulio Foz q u i e n , si realizó u n a u s t e r o ejercicio d e p e d a g o g í a histórica con su d r a m a Don Alonso el Batallador —1840, a u n q u e e s t r e n a d o e n 1869 —, se a d e l a n t ó a su t i e m p o al r e c o g e r la lecc i ó n c e r v a n t i n a e n su Vida de Pedro Saputo ( 1 8 4 4 ) , n o v e l a c a d a vez m á s estudiada, c o m o el fruto más valioso q u e es del XIX aragonés. N o a b u n d a ré en las excelencias d e u n escritor p o r el q u e siento u n a gran debilidad, y al q u e h e d e d i c a d o varios trabajos. S o l a m e n t e s e ñ a l a r é q u e , d e l m i s m o m o d o q u e su vida, también su literatura d e estos años estuvo a n i m a d a p o r u n p r o g r e s i s m o m i l i t a n t e : a b r i ó las p á g i n a s d e su p e r i ó d i c o a la p o e s í a r o m á n t i c a y a las i n q u i e t u d e s d e los liceístas regionales; instó a los poetas catalanes y aragoneses a q u e escribieran sobre las gestas épicas del Aragón c o n t e m p o r á n e o («Temas n o faltan, d e s d e los Sitios a la C i n c o m a r z a d a » , afirmaba q u i e n e n 1863 sería invitado a presidir los J u e g o s Florales d e Barcelona). Sin e m b a r g o , a la altura del m e d i o siglo, tanto el Foz p o e t a c o m o el teórico d e la Novísima Poética, ejemplifican u n a vez más las limitaciones i n h e r e n t e s a la idealización de los m o d e l o s clásicos e ilustrados y a los prejuicios ante la vacuidad d e las desmesuras románticas. C o m o frutos tardíos —y ya sometidos a la corrosión del escepticismo— se c u e n t a n sus libros d e p o e m a s Los baños de Panticosa. Canciones a la EME. Por un bañista de 1856 y El monasterio de Veruela . 85 86 La sensibilidad y el pragmatismo de Muntadas Con u n a gesta colectiva e n t r a b a en la sociedad literaria el catalán J u a n F e d e r i c o M u n t a d a s (1826-1912), a u t o r d e La batalla de Bailén. Canto épico, al q u e el r e n o m b r a d o B o n a v e n t u r a Caries Aribau p r o p i n a b a u n confuso espaldarazo d e bienvenida: En otro tiempo un suceso semejante hubiera sido materia de cantos populares, que figurarían en adelante, más o menos alterados, en algún Romancero. Ahora el pueblo ya no canta, porque el pueblo empieza a leer, y la imprenta, que popularizó lo más elevado, eleva ahora hasta lo más popular . 87 T a m b i é n contribuyó al teatro r o m á n t i c o con varios d r a m a s publicados e n M a d r i d e n t o r n o a los años cincuenta: Boadicea, Una lección de Corte, La última noche de Camoens y Deudas pagadas. Sin e m b a r g o , el n o m b r e de Fede- 8 5 Sobre sus comedias perdidas, cf. mi Braulio Foz y la novela del sigloXIX,Teruel, Instituto de Estudios Turolenses, 1992, p. 75. 8 6 Zaragoza, Imprenta de Vicente Andrés, 1857 y 1861 respectivamente. Estos dos poemarios han sido localizados por Teresa Claramunt. 8 7 100 Madrid, Rivadeneyra, 1951. El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) rico M u n t a d a s es m u c h o más c o n o c i d o p o r su vinculación al M o n a s t e r i o d e Piedra, v e r d a d e r o paisaje romántico, q u e la familia había c o m e n z a d o a explotar tras las m e d i d a s desamortizadoras. Ya Pascual Madoz dejaba constancia en su Diccionario geográfico-estadístico-histórico de Aragón d e lo c o n d i c i o n a d a q u e iba a estar la sensibilidad y la inspiración literaria del j o v e n hijo del p r o p i e t a r i o , p a s e a n t e e n la soledad d e tan exóticos parajes . Y, e n efecto, c u a n d o M u n t a d a s p u b l i q u e la prim e r a d e sus guías turísticas sobre el Monasterio d e Piedra (por cierto, q u e c o n la a d i c i ó n d e seis b e c q u e r i a n a s l e y e n d a s ) , confesará h a b e r l a escrito guiado p o r sus propias impresiones, a u n r e c o n o c i e n d o la insuficiencia del lenguaje para plasmarlas: 88 Reconocemos, sin embargo, la ineficacia de la palabra escrita, fría de suyo, para dar exacta idea de un país que tiene cascadas como Suiza, grutas como Escocia y trozos de espléndida y salvaje vegetación que recuerdan el tipo y las formas de la zona ecuatorial . 89 El d e s c u b r i m i e n t o d e u n a n a t u r a l e z a tan insólita e n el a d u s t o paisaje aragonés, d e s c u b r i m i e n t o amplificado publicitariamente p o r el Aragón d e C u a d r a d o y Parcerisa, atrajo la a t e n c i ó n d e n u m e r o s o s visitantes: escritores, artistas, fotógrafos, literatos y viajeros. C o n ello se c r e a b a u n a n u e v a r u t a q u e a ñ a d i r al catálogo d e bellezas d e la q u e H o f f m a n n y Aymes h a n d e n o m i n a d o «España romántica», d e la q u e el «Aragón romántico» constituyó u n a parcela digna d e m e n c i ó n . 90 U n aspecto n o m e n o r d e la fortuna literaria y artística d e esta diligente e x h i b i c i ó n y e x p l o t a c i ó n d e los M u n t a d a s es el q u e t i e n e q u e ver c o n los p r i m e r o s p a s o s d e l paisaje realista e s p a ñ o l , d e s d e la f u n d a c i ó n , e n 1844, d e la p r i m e r a c á t e d r a d e Paisaje e n la A c a d e m i a Nacional d e Bellas Artes y la b ú s q u e d a d e parajes nuevos p o r p a r t e d e Carlos d e H a e s y sus discípulos. P e n a r e c u e r d a q u e «las estancias d e H a e s c o n J u a n F e d e r i c o M u n t a d a s e n el M o n a s t e r i o d e P i e d r a , f u e r o n m a r c a n d o las d i f e r e n t e s 88 «Mejores entusiasmos nos infunde con todo respeto del Monasterio de Piedra la ilustración d e su d u e ñ o actual D . Pablo Muntadas, y el ardiente entusiasmo hacia las bellas artes y la literatura p r e c o z m e n t e despertado en su hijo D . Federico. Nosotros que sabemos cuán gratas inspiraciones d e b e a aquel magnífico sitio nuestro j o v e n amigo...». Citado por Jesús RUBIO, «Aragón romántico: entre el pintoresquismo y lo sublime», en José-Carlos MAINER y José María ENGUITA (eds.), III Curso sobre Lengua y Literatura en Aragón (siglosXVIII-XX),Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1994, p. 53. «Leandro J O R N E T » , El Monasterio de Piedra. Su historia. Valles, cascadas y grutas. Leyendas monásticas, Madrid, Imprenta y Tip. de M. Rivadeneyra, 1871, p. v. Según RUBIO (ibíd., p. 5 9 ) , también escribió e n 1860 el p o e m a descriptivo Eureka. El descubrimiento de la gruta del Iris 8 9 (Zaragoza, 1895). 9 0 José-Carlos MAINER, «El romanticismo en Aragón» cit., pp. 133-134. Cf. también JeanRené AYMES, Aragón y los románticos franceses (1830-1860), Zaragoza, Guara, 1986, y, e n fechas más recientes, la tesis d e licenciatura inédita de Esther ORTAS D U R A N D , Recepción de la naturale- za y léxico estético en los viajeros por Aragón (1759-1850), Universidad de Zaragoza, 1996. 101 José Luis Calvo Carilla visiones q u e tuvo d e los mismos parajes al calor del n u e v o clima q u e surgió e n su e n t o r n o » . 91 N o d e b e olvidarse q u e Muntadas era u n aristócrata pragmático, y en su n o v e l a Vida y hechos de Gil Pérez de Marchamalo —siempre postergada, incluso p o r q u i e n e s con más celo se h a n aplicado a descubrir los a n t e c e d e n t e s del realismo galdosiano—, reflejó con aceptable fidelidad la irresistible ascensión d e u n m e d r a d o r sin escrúpulos e n el Madrid de la política y las finanzas. A u n q u e , c o m o a c a b o d e señalar, q u i n c e a ñ o s a n t e s , t a n t o La batalla de Bailén c o m o sus Ensayos poéticos — d e 1848— o sus d r a m a s históricos r e s p o n d í a n a u n a sensibilidad i m p r e g n a d a del clima espiritual d e estos románticos parajes. Su Discurso sobre Shakespeare y Calderón, con el q u e e n 1849 d e f e n d i ó su Tesis Doctoral e n la Universidad d e Madrid, c o m e n zaba c o n u n a justificación r o m á n t i c a q u e h a b l a b a del mal de siglo q u e aten a z a b a al ser h u m a n o y, e n c o m p e n s a c i ó n , d e la a ñ o r a n z a d e u n m u n d o tal c o m o lo concibe el deseo. T a m b i é n d e las «excursiones al pasado», las cuales, « a d e m á s d e p r o p o r c i o n a r l e las m á s dulces sensaciones, p o n e n al h o m b r e e n relación con los seres q u e dejaron d e existir». 92 T o d a la tercera sección d e sus Ensayos poéticos recogía más q u e aceptables muestras d e esa c o m u n i ó n con el pasado, plasmada en u n a serie d e leyendas d o n d e las tempranas resonancias wagnerianas se mezclaban con las más domésticas de Zorrilla o el D u q u e d e Rivas («La m o n t a ñ a d e la Saga», «Walfrido y Elgita», «Margarita», «Los dos c o m e n d a d o r e s » , etc.). Parecido interés poseen también sus traducciones d e Lord Byron, así c o m o poemas que, c o m o «Fantasía», se situaban ya muy cerca d e las Rimas becquerianas. Porq u e , e n definitiva, el romanticismo del aristócrata y político Muntadas reun í a i n g r e d i e n t e s a p a r e n t e m e n t e contradictorios. Las fidelidades retóricas del universitario q u e era ejercían u n p e r c e p t i b l e freno e n q u i e n , p o r o t r a parte, n o dejaba d e frecuentar asiduamente el ambiente literario madrileño y sintonizaba con la estética d e mayor frescura del m o m e n t o . Cosmopolita y refinado, su condición social le hacía decantarse p o r el romanticismo conservador y sumarse a las excursiones hacia la tradición y el pasado vivos en el espíritu del p u e b l o , p l e n a m e n t e consciente d e q u e éstos e n m o d o a l g u n o p o d í a n ser incompatibles con la política estatal d e restauración d e m o n u mentos y con la avispada rentabilización d e los mismos. Balance de un romanticismo provinciano De ser conocidos con más detalle los p e q u e ñ o s actos d e sociedad d e la vida p r o v i n c i a n a , o t r o s p o e t a s y d r a m a t u r g o s p o d r í a n a p a r e c e r e n este 9 1 Pintura de paisaje e ideología. La generación del 98, Madrid, Taurus, 1982, p. 32. Cf. también Rubio, ibíd., p. 56. 9 2 102 2 vols., Madrid, Impr. Rivadeneyra, 1866. El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) r e c u e n t o . Me refiero, en especial, a los redactores más fugaces d e La Aurora, doblados f r e c u e n t e m e n t e e n d e b u t a n t e s liceístas, con u n a p r o d u c c i ó n lírica ocasional q u e p e r m a n e c e inédita, y q u e quizá sólo la constancia y el azar p e r m i t a n e n c o n t r a r e n archivos y legados familiares. I n f o r m a c i o n e s valiosas referentes a hojas volanderas y a alguna efímera revista y a su contexto (editores, permisos d e publicación censura, etc.) d u e r m e n e n t r e los legajos q u e g u a r d a el Archivo d e la D i p u t a c i ó n Provincial d e Zaragoza. Por otra parte, la rica tradición i m p r e s o r a aragonesa decayó sensiblemente en las fechas q u e nos o c u p a n y todavía q u e d a c o m o tarea p e n d i e n t e la d e r e a l i z a r u n m i n u c i o s o s e g u i m i e n t o d e la p r e n s a d i a r i a q u e a y u d e a reconstruir la oferta editorial a u t ó c t o n a , a m e n u d o a c o m p a ñ a d a d e volúm e n e s e n depósito p r o c e d e n t e s de otras latitudes. P e r o , c o m o h e anticipad o al principio, sospecho q u e desempolvar estas h u m i l d e s excrecencias d e n u e s t r o p a r n a s o p o c o p u e d e modificar el c o n o c i m i e n t o y la v a l o r a c i ó n actual del m o d e s t o romanticismo aragonés. 93 De o t r o lado, pese a la exaltación d e m o s t r a d a e n los a c o n t e c i m i e n t o s políticos c i u d a d a n o s —y el e s p a r t e r i s m o , c o m o f e n ó m e n o t í p i c a m e n t e zaragozano, seguiría r e p r e s e n t a n d o esa militancia e n los ideales románticos, a u n q u e la defensa d e Espartero fuera a c o m p a ñ a d a d e n a d a despreciables p r o m e s a s e c o n ó m i c a s — , los h o m b r e s d e La Aurora n o a c a b a r o n d e c o m p a r t i r del t o d o u n a estética q u e , llevada a sus últimas consecuencias, h u b i e s e r e p u g n a d o al p u g n a z p r a g m a t i s m o i n h e r e n t e a esa fe e n el p r o greso e c o n ó m i c o q u e profesaban. Lo d e n u n c i a b a clarividentemente Meson e r o R o m a n o s , y las provincias aragonesas n o p o d í a n constituir u n a excepción en el contexto nacional: La época actual es una época de contradicciones, de incertidumbre y de antítesis. En ninguna de las anteriores se han hallado las costumbres en tan abierta contradicción con las doctrinas; en ninguna se vio tanto prosaísmo en las acciones, tanta poesía en los libros. Llueven a cántaros raudales de poética inspiración sobre una sociedad toda mármol, toda metal, toda números... . 94 Ni siquiera e n lo político los años c u a r e n t a h a b í a n e n c o n t r a d o u n norte s e g u r o : los b a n d a z o s y b r u s c a s a l t e r n a n c i a s — q u e h i c i e r o n z o z o b r a r incluso al clarividente Larra—, sumieron en la i n c e r t i d u m b r e a u n progresista Braulio Foz, q u i e n n o acertaba a c o m p r e n d e r q u e sus paisanos le llamasen «calzado» o «doceañista» p o r su defensa d e las libertades o q u e , en n o m b r e d e esa m i s m a p r o c l a m a d a libertad, fuera citado c o n s t a n t e m e n t e a n t e los t r i b u n a l e s . Este e s t a d o d e p e r p l e j i d a d g e n e r a l e r a e x p r e s a d o c e r t e r a m e n t e p o r G a b i n o T e j a d o e n las páginas d e El Siglo: «En política, 9 3 Vicente MARTÍNEZ TEJERO, «Gerónimo Borao: aproximación a su obra impresa», e n su citada edición de La imprenta en Zaragoza, p. XVI. 9 4 Citado por Salvador GARCÍA, Las ideas literarias en España entre 1840 y 1850, University of California Press, 1971, p. 9. 103 José Luis Calvo Carilla p o r e j e m p l o , se l l a m ó a lo a n t i g u o despotismo, y a lo n u e v o libertad; y t a n d e t e r m i n a n t e s , tan o s c u r o s e r a n estos n o m b r e s c o m o los d e clasicismo y romanticismo, a d o p t a d o s p a r a significar lo a n t i g u o y lo nuevo e n literatura. Si los h e c h o s e r a n tan oscuros, ¿ c ó m o n o lo h a b í a n d e ser los n o m b r e s , q u e son fórmulas d e estos h e c h o s ?» . 95 A m b i g ü e d a d , p u e s , e n la política, y a m b i g ü e d a d e n la literatura. P o r otra parte, eran los tiempos del eclecticismo, q u e incluso u n a nueva corriente filosófica v e n í a a c o r r o b o r a r . Me r e f i e r o al g a d i t a n o T o m á s G a r c í a L u n a , a u t o r d e u n a s Lecciones de filosofía ecléctica, p u b l i c a d a s e n 1 8 4 3 , divulgadoras d e u n a filosofía q u e venía c o m o anillo al d e d o al pragmatism o d e q u e tan n e c e s i t a d a estaba la n u e v a sociedad b u r g u e s a d e los a ñ o s cuarenta. A u n q u e , en lo q u e al cultivo d e las musas respecta, dicho eclectic i s m o n o d e b e i n t e r p r e t a r s e c o m o u n i n t e n t o d e c o n c i l i a c i ó n e n t r e el romanticismo y el neoclasicismo (entre otras cosas, p o r q u e la mayor p a r t e d e n u e s t r o s r o m á n t i c o s n u n c a h a b í a r e n u n c i a d o al neoclasicismo d e sus a ñ o s d e f o r m a c i ó n ) . D i c h o eclecticismo d e b e e n t e n d e r s e c o m o u n entibiam i e n t o d e esos idealismos progresistas (y t a m b i é n , claro está, del p r o g r e sismo e n literatura, q u e tan sólo constituyó u n a m o d a pasajera), paradójic a m e n t e e n n o m b r e de los imperativos del mismo p r o g r e s o . 96 97 Sin p e r d e r d e vista estas n o insignificantes m a t i z a c i o n e s , c r e o q u e el p a r a d i g m a de nuestros poetas románticos — a u n q u e quizá también del r o m a n t i c i s m o e s p a ñ o l — p o d r í a constituirlo ese «justo medio» con el q u e Miguel Agustín Príncipe tan t e m p r a n a m e n t e c o m u l g a r í a . El m i s m o q u e 98 9 5 Ibíd., p. 7. 9 6 Lecciones de filosofía ecléctica pronunciadas Boix, 1 8 4 3 . 97 en el Ateneo de esta Corte, Madrid, Impr. d e I. Sobre estas cuestiones, cf. también el Panorama del romanticismo español cit. de Leonard o ROMERO TOBAR, p. 1 0 9 y sigs. 9 8 En su p o e m a «A la instalación del Liceo Artístico y Literario de Zaragoza» (Diario de Zaragoza, 17-IV-1838), Príncipe incluía entre los dii maiores del parnaso romántico, tanto a los que competían con los poetas de la «ufana musa castellana de Fray Luis, Herrera o Quevedo» (Luzán, Lista, Cienfuegos, Meléndez Iglesias, Samaniego, Iriarte, Moratín...) c o m o a las nuevas genialidades i n d e p e n d i e n t e s (Larra, Espronceda, García Gutiérrez, Zorrilla, Campoamor y Hartz e n b u s c h ) , n o sin una advertencia final sobre lo peligroso d e n o distinguir las voces de los ecos: «¡Mas, ay del vate que la voz creyendo / del entusiasmo oír, e n la carrera / del vértigo se lanza, / y a distinguir n o alcanza / d e la falsa e m o c i ó n la v e r d a d e r a ! / ¡Ay del que grita libertad del genio / y al desenfreno se abandona y loco / t e n i e n d o el gusto y la verdad e n p o c o / e n abortos sin fin luce el i n g e n i o ! . . . » ( r e p r o d u z c o el p o e m a íntegro e n mi artículo «La coronación d e Miguel Agustín Príncipe» cit.). A u n q u e c o n c l u í a r e i n c i d i e n d o sin mayores p r e c i s i o n e s e n esa «actitud conciliadora» entre clasicismo y romanticismo, Manuel de la Revilla acertaba e n las líneas generales de su dictamen: «Quedó del movimiento romántico lo que debía quedar: la ruina definitiva y completa de la escuela clásica, el principio de la libertad del arte, la necesidad de que el artista busque su inspiración, n o en antiguos modelos ni e n reglas escolásticas, sino en el espectáculo de la realidad viviente, y en la libre actividad de su espíritu. Lo demás pasó. Las leyendas fantásticas, los dramas t r e m e b u n d o s , productos de i m a g i n a c i o n e s desbordadas, extraños a t o d a realidad, dejaron d e estar d e m o d a , y a q u e l l o s adalides del r o m a n t i c i s m o , q u e c o n 104 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) d e s t i l a b a n las p á g i n a s d e La Aurora, d o n d e Víctor H u g o convivía c o n la exaltación fociana d e los Argensola y d e la «antigua escuela poética aragonesa», y u n a entusiasta biografía d e L o r d Byron, c o n el «Juguete satírico r o m á n t i c o d e d i c a d o a los r o m á n t i c o s » del j o v e n B o r a o o c o n «Embestidas» c o n t r a los poetas del día... P o r q u e los h o m b r e s d e estos años auroraÍes se h a b í a n puesto bajo el m a n t o d e las dieciochescas Sociedades Económicas d e Amigos del País y n o q u e r í a n a más maestros q u e a Luzán, Lista, Q u i n t a n a o Cienfuegos: «Acordaos, sobre t o d o , d e q u e n u e s t r a sociedad n o se parece a la d e n i n g u n a otra nación —escribía Nicolás Sicilia — y así, a b a n d o n a d d e u n a vez esa m a n í a d e a p u r a r vuestro i n g e n i o con pesadas y m e z q u i n a s t r a d u c c i o n e s . Dejad q u e los extranjeros d e c i d a n si d e b e n d a r preferencia a la desconsoladora escuela de Byron, a la melancólica de Víct o r H u g o , o a la r e l i g i o s a d e L a m a r t i n e . N o s o t r o s ya t e n e m o s la n u e s tra...». Ese eclecticismo e n b o g a g e n e r a r í a e n los a ñ o s siguientes el q u e JoséC a r l o s M a i n e r h a l l a m a d o u n « r o m a n t i c i s m o d e c o n s u m o » , c u a n d o la literatura se h a b í a divorciado ya d e la vida y era tan sólo u n p a s a t i e m p o o u n a actividad al m a r g e n d e los tráfagos sociales. A u n así, c o m o escribía el cáustico M e s o n e r o , h a b í a «vates a millares», pese a q u e la sociedad estaba ya vacía d e e n t u s i a s m o " . T a m b i é n la Novísima Poética d e B r a u l i o Foz — redactada e n los años c u a r e n t a — reincidía e n apreciaciones semejantes: Si hoy España se come de empleados Se comerá muy pronto de poetas. Mal dicho: de poetas no; sería Plaga mucho menor aunque funesta; De raheces copleros que atrevidos La vanidad y la ignorancia engendran... . 100 En la m i s m a c i n t u r a del siglo, el t a m b i é n c a t e d r á t i c o J e r ó n i m o B o r a o seguía a ñ o r a n d o el « c a l u m n i a d o siglo XVIII», al t i e m p o q u e se atrevía a arrimar u n p o c o d e luz para ayudar a la c o m p r e n s i ó n d e su desconcertante discípulo, el todavía «no calificado» y p o s i b l e m e n t e incalificable «pre- donosa pluma retrató «El Curioso Parlante», recortaron sus luengas melenas, restablecieron el abolido cuello de la camisa y renunciaron a hablar del feudal castillo, la helada tumba y el negro capuz. Pero el c l a s i c i s m o n o r e n a c i ó d e sus cenizas, y el arte literario q u e d ó p o r el m o m e n t o sin ideal definitivo. ¿Qué nueva escuela sustituiría a las dos rivales ya extinguidas? H e aquí el p r o b l e m a q u e desde e n t o n c e s q u e d ó p l a n t e a d o y n o se ha resuelto todavía por completo» (Obras, Madrid, Imprenta Central, 1883, pp. 24-25). 9 9 «...los vates, a millares, e n m e d i o del público desdén; delante de esta sociedad vacía de entusiasmo, ellos n o por eso desaparecen, antes bien, se reproducen maravillosamente, se miran y reflejan u n o s e n otros, se entusiasman e n su propia contemplación y, a falta de objeto que los inspire, e n este m u n d o material, de cal y canto, se inspiran en la nada, se abisman e n el no ser, o se evaporan e n la región de lo infinito». T o m o la cita d e Salvador GARCÍA, op. cit., p. 10. 1 0 0 Novísima Poética Española..., p. 71. 105 José Luis Calvo Carilla sente»: «Hoy se h a d a d o p o r el pie (sic) a todas las rancias p r e o c u p a c i o n e s literarias» —explicaba e n su Discurso Inaugural a n t e el Claustro d e la Universidad zaragozana a comienzos del curso d e 1849—. Y, tras e n u m e r a r l a s con sagacidad, d a b a p o r concluida la «anarquía romántica», a la q u e h a b í a sucedido «la más amplia libertad d e cultos literarios»: Hoy, Señores, se pugna en el hallazgo del binomio de Newton, se trata de elevar a una potencia ilimitada el consorcio de dos sumandos, verdad literaria más verdad social: hoy no nos hallamos en el vestíbulo de las ciencias (...); antes enclavados en ellas, necesita la literatura tomar todo el vuelo de la civilización a que pertenece, necesita no vestir librea alguna, pero sí el uniforme del siglo . 101 Sin e m b a r g o , el p r o p i o Borao sería p o c o consecuente con este imperativo, d a d o q u e estrenó algunos d e sus d r a m a s históricos e n los años sesenta y r e u n i r í a sus p o e m a s e n libro e n fecha tan tardía c o m o la d e 1869. Y, p o r citar o t r o e j e m p l o r e p r e s e n t a t i v o —y d e s c o n o c i d o hasta a h o r a — , lo p r o p i o hizo u n a ñ o más t a r d e q u i e n firmó c o m o «Un aragonés» sus Ensayos poéticos d e los años cuarenta, u n batiburrillo estético y pío e n el q u e , n o o b s t a n t e , incluía lugares c o m u n e s particularistas d e l r o m á n t i c o r e g i o n a l («Al 4 d e agosto e n Z a r a g o z a » ) , y a u n ofrecía vagos ecos d e a l g ú n t e m a predilecto del e u r o p e o . Cabe m e n c i o n a r finalmente q u e a m e d i a d o s d e siglo a r r a n c a b a la febril y accidentada c a r r e r a publicística d e Luis Blanc y Navarro (Barbastro, 1834-La Almunia, 1 8 8 7 ) y Marcos Zapata comenzaba a cosechar sus p r i m e r o s aplausos e n la escena m a d r i l e ñ a con La capilla 102 103 1 U 1 Líneas más arriba, Borao detectaba que hoy «se ha m o d e r a d o el d e s m e d i d o aprecio con que eran galardonados los poetas y oradores, y ya n o se dice de ellos que son los sultanes de la inteligencia; se ha nivelado e n lo posible el áspera (sic) p e n d i e n t e de las categorías; se han avalorado los terrenos según su utilidad; se ha reducido a prudentes límites cada g é n e r o literario; se ha h e c h o masa c o m ú n de todos los bienes que el siglo ha recibido por herencia a b e n e f i c i o d e inventario; se h a n dejado eriales la p o e s í a anacreóntica c o m o anacrónica, la didáctica c o m o insuficiente, la bucólica c o m o risible, y la pueril c o m o pueril, levantándose de importancia (para c o m p e n s a c i ó n d e tan livianas pérdidas) la dramática, la novelesca y la satírica; se ha dado en el blanco de las exigencias históricas, y lejos de hacerse caudal de sólo las genealogías regias y los encuentros belicosos, se ha dado cabida preferente a los adelantos científicos y literarios, a las investigaciones políticas, a la vida popular y hasta a las curiosidades anecdóticas; se ha difundido más por cada día, después de u n breve trecho de anarquía romántica, la más amplia libertad de cultos literarios; se han canjeado mutuamente los poderes de todas las escuelas, sin más crimen que el suscitado por la pedantería o la ignorancia» (Discurso inaugural en la solemne apertura de los estudios de la Universidad de Zaragoza el día 1- de octubre de 1849, Zaragoza, Mariano Peiró, 1 8 4 9 , pp. 5 0 y 5 2 ) . 1 0 2 C o m o los p o e m a s «A N a p o l e ó n e n Waterloo» y «A N a p o l e ó n vencido». Cf. Ensayos poéticos, por UN ARAGONÉS, Zaragoza, Impr. de la Viuda de D. Antonio Gallifa y Manuel Sola, s. a. [ 1 8 7 0 ] , pp. 1 0 2 y 1 0 3 . Extemporáneo resultaba también e n 1 8 5 8 El Roger, extenso p o e m a en octavas reales que dio a luz e n la zaragozana Imprenta Gallifa Juan Justiniano y Arribas. 1 0 3 Entre el centenar de libros y folletos de este federalista y contumaz conspirador se cuentan varios dramas y, al m e n o s , u n libro de p o e m a s (El Cantor del Pueblo, 1 9 6 3 ) ; cf. Eloy FERNÁNDEZ CLEMENTE, «Luis Blanc, un Garibaldi aragonés», Andalán, 1 5 - 3 0 - I X - 1 9 8 4 , pp. 3 2 - 3 4 . 106 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) de Lanuza (1871), p a r a seguir p r o l o n g a n d o el romanticismo hasta comienzos del nuevo siglo, bien q u e , c o m o e n el caso paralelo d e Zorrilla, corroíd o a veces p o r el e s c e p t i c i s m o , c u a n d o n o p o r los sinsabores d e u n a n o deseada vida b o h e m i a . 104 Las románticas O t r o s libros d e versos d e d e l i c a d a y f e m e n i n a i n s p i r a c i ó n , c o m o Mis vigilias (1854) o Cantos de mi lira (1857) d e la prolífica novelista zaragozan a María del Pilar Sinués y Navarro (Zaragoza, 1835-Madrid, 1893), o los Ecos del corazón. Ensayos poéticos (1853) d e María Verdejo y D u r á n (Cascante, 1832-Zaragoza, 1854) d o b l a n ya la mitad del siglo y, e n cierto m o d o , la página estética d e la poesía romántica r e g i o n a l . 105 T a n c á n d i d o s y e d u l c o r a d o s c o m o los versos d e las a n t e r i o r e s son los d e la oscense n a c i d a e n 1820 Dolores C a b r e r a y H e r e d i a a u n q u e , d e n t r o d e su evidente d i s p a r i d a d , se e n c u e n t r a n a l g u n o s q u e p r e l u d i a n el t o n o m e n o r y la s e n t i m e n t a l i d a d intimista b e c q u e r i a n a . Su ú n i c a e n t r e g a , Las violetas, venía p r e s e n t a d a p o r R o m e r o L a r r a ñ a g a c o m o el «álbum cariñoso» d e u n a mujer «sensible y modesta». Pese a su p r o t e c t o r a y condescendiente galantería, el prologuista acertaba al a p u n t a r las c o o r d e n a d a s sentim e n t a l e s e n q u e se movía la d e b u t a n t e : «La vida í n t i m a y a g r a d a b l e . Los recuerdos d e la infancia feliz, las doradas ilusiones desvanecidas, las impresiones q u e h a n p r o d u c i d o e n su p e n s a m i e n t o los viajes q u e la h a n apartad o d e mil o b j e t o s d e c a r i ñ o , la a u s e n c i a i m p í a , el a m o r r e s p e t u o s o , la amistad firme e interesada; h e a q u í los p r i n c i p a l e s asuntos q u e c o n m u e ven a cada m o m e n t o a la a m a b l e poetisa y q u e p o n e n instintivamente e n sus m a n o s el a r p a inmaculada...» . 106 En efecto. A u n q u e Dolores C a b r e r a h a b í a leído a los r o m á n t i c o s d e la p r i m e r a h o r n a d a — p o r ejemplo, su ossiánica «Despedida d e u n guerrero» r e c u e r d a al E s p r o n c e d a l o n d i n e n s e — , su m a t r i m o n i o con u n militar había 1 0 4 A i n z ó n , 1844-Madrid, 1 9 1 4 . D e 1 9 0 3 es la e d i c i ó n d e sus Poesías, p r o l o g a d a s p o r RAMÓN Y CAJAL (reeditadas de forma facsimilar por Los Libros de El Día (Zaragoza, 1986). U n canto versificado a las grandezas y las miserias de su biografía p u e d e verse e n los J u e g o s Florales de 1902. 1 0 5 Sobre estas d o s autoras, cf. José-Carlos MAINER, «El r o m a n t i c i s m o e n Aragón» cit., pp. 145-146. 1 0 6 «En cada una de sus poesías se revela u n sentimiento del alma: el corazón ha dictado todas estas tiernas m e l o d í a s ; y c o m o e n el c o r a z ó n d e la j o v e n autora, e x e n t o d e d o b l e z y de malicia, n o caben más que sentimientos nobles, por todas las páginas del libro se halla derramado u n perfume d e pudor y de inocencia que embelesa el ánimo» (Las Violetas, de la Srta. Dña. D o l o r e s CABRERA Y HEREDIA, Madrid, Impr. d e la Reforma, 1850, «Prólogo» d e Gregorio ROMERO LARRAÑAGA, pp. 3-4 y 5 ) . 107 José Luis Calvo Carilla fortalecido u n yo nostálgico, a c u s a d a m e n t e proclive a r e c u p e r a r emotivam e n t e las vivencias, las amistades y los parajes dejados atrás en cada forzoso traslado. De ahí q u e , si bien hay m u c h o d e circunstancial y c o n m e m o rativo e n su poesía — c o m o t a m p o c o falta el obligado tributo a las glorias r e g i o n a l e s — sus versos más a f o r t u n a d o s se n u t r a n d e estímulos generadores q u e p r o c e d e n del paraíso d e la infancia y d e esos sucesivos m u n d o s i r r e m i s i b l e m e n t e p e r d i d o s q u e evoca d i f u m i n a d a m e n t e u n a e s c r i t u r a melancólica e intimista. P o e m a s c o m o «Los sueños», «Meditación» o «La soledad» son representativos d e los «suspirillos germánicos» d e u n a poetisa q u e « c u a n d o n i ñ a r e c o r r í a los c a m p o s y l i n d a s violetas cogía», y q u e acierta a p l a s m a r e n «Las g o l o n d r i n a s » el espíritu y los i n g r e d i e n t e s q u e pocos años después configurarán el m e m o r a b l e p o e m a b e c q u e r i a n o . 107 Epílogo: Los románticos y la administración del pasado La s o m e r a exposición q u e a c a b o d e p e r g e ñ a r c o n f i r m a q u e n u e s t r o s escritores n o l o g r a r o n sobresalir del discreto nivel q u e , c o n a l g u n a notable e x c e p c i ó n , constituyó el t o n o m e d i o del r o m a n t i c i s m o e n E s p a ñ a ni, p o r o t r a p a r t e , sus r e l a c i o n e s c o n las m u s a s f u e r o n m u c h o m á s allá d e accidentales discreteos. P e r o , d e s d e u n a c o n s i d e r a c i ó n m á s a m p l i a d e su l e g a d o i n t e l e c t u a l , n a d i e p u e d e e n estricta justicia n e g a r l e s el m é r i t o d e h a b e r c o n t r i b u i d o c o n su l i t e r a t u r a al c o n o c i m i e n t o y a la idealización del p a s a d o histórico (ni m u c h o m e n o s , c o m o h e i n t e n t a d o señalar, dejar d e r e c o n o c e r l e s la i n t e n s i d a d c o n q u e lo r e e n c a r n a r o n e n sus biografías, selladas dolorosam e n t e e n varios casos con sus propias vivencias). A la vez, se constituyeron e n m e d i a d o r e s d e u n a s e g u n d a idealización d e los valores regionales q u e h a llegado hasta nuestros días. En p r i m e r lugar, idealizaron lo q u e h a b í a n vivido. De sus vivencias y d e sus escritos salió fortalecida toda u n a serie d e nuevos mitos q u e pasarían a e n g r o s a r el imaginario colectivo: el i m b o r r a b l e d e los Sitios d e Zaragoza, el islote d e libertades del T r i e n i o Liberal — c o n la p r e s e n c i a d e Riego—, la g u e r r a carlista, c o n la c e l e b r a d a « C i n c o m a r z a d a » , o b j e t o d e diversas m a t i z a c i o n e s r e c i e n t e s q u e n o e m p a ñ a n su e n t i d a d d e m i t o r o m á n t i c o , objeto d e apasionadas c o n m e m o r a c i o n e s anuales... . C o i n c i d i e n d o e n el tiempo con la «Cincomarzada», tenía lugar en Zaragoza u n a serie d e moti108 1 0 7 «A las h e r o i c a s víctimas del D o s d e Mayo» (p. 6 4 ) , «A Zaragoza» (pp. 1 9 6 - 1 9 8 ) y «Madrid y Aragón», d o n d e evoca la rudeza y valentía de los hombres de su tierra (pp. 1 4 1 - 1 4 2 ) . 1 0 8 Cf. María Rosa JIMÉNEZ, «Zaragoza, 5 de marzo de 1 8 3 8 (un episodio de la primera g u e r r a carlista)» (Cuadernos de Investigación, 4 , 2 ( 1 9 7 8 ) , p p . 1 0 9 - 1 2 3 ) y F r a n c i s c o A S Í N REMÍREZ DE ESPARZA, La Cincomarzada, Zaragoza, IberCaja, 1 9 8 9 . 108 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) nes p a r a d e r r i b a r los señoríos feudales e i m p o n e r la revolución política y j u r í d i c a q u e p r e d i c a b a el l i b e r a l i s m o . E n 1835, y c o n g r i t o s d e ¡Viva la República!, Zaragoza asistía a la f o r m a c i ó n d e u n a J u n t a revolucionaria, cuyo n o m b r e definitivo — « J u n t a S u p r e m a G u b e r n a t i v a d e A r a g ó n » — , habla bien a las claras d e las reivindicaciones del Justiciazgo y d e las viejas instituciones foralistas q u e la inspiraban... L u e g o v e n d r í a la sublevación c o n t r a la ley d e ayuntamientos y la fulgurante aparición d e Espartero, n u e vo mito d e las libertades burguesas al q u e la c i u d a d fue fiel, incluso cuand o su b u e n a estrella había d e c l i n a d o . 109 N u e s t r o s r o m á n t i c o s t a m b i é n a d m i n i s t r a r o n los mitos q u e les h a b í a n legado los ilustrados. Y es q u e p r e c i s a m e n t e e n ese a ñ o 1833 Aragón perdía d e f i n i t i v a m e n t e su p e r s o n a l i d a d j u r í d i c a , h e c h o q u e g e n e r a r á e n la b u r g u e s í a r e v o l u c i o n a r i a lo q u e Carlos F o r c a d e l l h a d e f i n i d o c o m o u n a n o s t á l g i c a « r e c u p e r a c i ó n d e la c o n c i e n c i a d e t e r r i t o r i o , d e R e i n o » . C u a n d o Foz r e d a c t a b a su p r o p u e s t a d e creación d e u n a Diputación General d e A r a g ó n , e s t a b a r e c i e n t e todavía el E s t a t u t o Real — e l cual, p o r la composición d e u n a d e sus cámaras, tanto r e c o r d a b a a las antiguas Cortes aragonesas de la E d a d Media—. Estaban vivos los ecos de la llamada «edad d e oro» aragonesa, y el p r o p i o a u t o r d e la Vida de Pedro Saputo refrescaba los ya m e n c i o n a d o s entusiasmos finiseculares al m o s t r a r e n su Historia de Aragón la s u p e r i o r i d a d d e los antiguos Fueros aragoneses sobre cualquier otra constitución m o d e r n a , fuera ésta la inglesa o la francesa . 110 111 1 0 9 En la página 9 1 de su estudio, Asín r e c o g e varios libros y folletos c o n t e m p o r á n e o s que refieren esta gesta, entre ellos el drama histórico e n verso de Luis BLANC (El 5 de Marzo de 1838, Zaragoza, 1 8 5 8 ) . Cf. también, entre otros estudios, el de Carlos FRANCO DE ESPÉS MANTECÓN, Los motines y la formación de la Junta Revolucionaria de Zaragoza en 1835, Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1 9 8 1 . Por su parte, Jesús ALEGRÍA DE RIOJA ha referido los episodios de este «tercer sitio de Zaragoza» de 1 8 4 3 , testimonio del bien estudiado esparterismo zaragozano, reavivado e n 1 8 5 4 , y cuya resaca llegaría más allá de la Gloriosa; cf. El tercer sitio de Zaragoza (la crisis esparterista de 1843), Zaragoza, Diputación General de Aragón, 1 9 8 9 . 1 1 0 «Contra la reorganización administrativa y provincial d e los gobiernos liberales, siempre surge en los m o m e n t o s revolucionarios la aspiración a agrupar Juntas locales y provinciales e n u n a Junta Suprema de Aragón. Cuando los nuevos gobiernos liberales y progresistas disuelven las Juntas c o n el a r g u m e n t o de que sus reivindicaciones y p l a n t e a m i e n t o s ya se encuentran recogidos por el Gobierno central, se p r o d u c e n resistencias locales a la disolución. En 1 8 4 0 , Braulio Foz p r o p o n e que continúe de m o d o estable la Junta Regional de Arag ó n con el nombre de... Diputación General de Aragón [propuesta que razonaba en el editorial del Eco de Aragón del 9 de septiembre de 1 8 4 0 ] : 'porque c o n v i e n e m u c h o que Aragón esté u n i d o , que Aragón sea u n reino y u n reino sólo, n o tres provincias... D e m o d o que aunque n o tuviéramos otra razón para unirnos, para decir Aragón, d e b e r í a m o s hacerlo'» (cit. por Carlos FORCADELL, «Estructura e c o n ó m i c a y social de la Zaragoza isabelina ( 1 8 3 2 - 1 8 6 5 ) » , e n Eloy FERNÁNDEZ CLEMENTE y Carlos FORCADELL ALVAREZ, Aragón contemporáneo. Estudios, Zaragoza, Guara, 1 9 8 6 , p. 3 8 ) . 111 C o m o añade Carlos FORCADELL al contextualizar esta propuesta del padre del aragonesismo m o d e r n o , «la burguesía ascendente supo mantener la continuidad de la conciencia regional hasta mediados del siglo XIX, y luego a b a n d o n ó esta función, que fue recogida por la pequeña burguesía radical, republicana y federal» (art. cit., p. 3 8 ) . 109 José Luis Calvo Carilla Pocos aspectos del particularismo a r a g o n é s e s c a p a r o n a esta vivencia y rehabilitación b u r g u e s a d e la conciencia colectiva, desde las «investigaciones d e c a m p o » sobre la a n t r o p o l o g í a r e g i o n a l , hasta la l e n g u a , el arte, la historiografía o el d e r e c h o . 112 Nostalgias románticas: la historia interminable Sería relación d e n u n c a acabar la d e referir d e m o d o p o r m e n o r i z a d o el llamativo f e n ó m e n o d e nostalgias, r e c u r r e n c i a s y c o m p l i c i d a d e s q u e s u p o n e e n Aragón la pervivencia del legado r o m á n t i c o . Gracias a este reciclaje y a d m i n i s t r a c i ó n del p a s a d o q u e a c a b o d e señalar, el r o m a n t i c i s m o a d q u i r i ó u n a s p r o p o r c i o n e s p o s t e r i o r e s q u e , n i se c o r r e s p o n d e n c o n la realidad literaria de nuestros románticos, ni g u a r d a n relación con la e n d e blez d e su legado intelectual y artístico. A la h o r a d e p r e c i s a r los v e c t o r e s q u e p r o l o n g a n ese l e g a d o e n el á m b i t o d e la lírica, esa e x p l o r a c i ó n c o n s t a t a r í a c ó m o m u c h o s escritores, desde la s e g u n d a mitad del siglo XIX hasta n u e s t r o s días, h a n venido cont i n u a n d o r a n c i a m e n t e sus f ó r m u l a s estéticas. A u n q u e quizás lo m e n o s relevante sea la pervivencia d e ese r o m a n t i c i s m o d o m i n g u e r o q u e , si dio m u e s t r a s d e a l g ú n m é r i t o más allá d e la m i t a d d e l siglo, estuvo s i e m p r e p r o n t o a p l a s m a r s e e n actos c o n m e m o r a t i v o s y r e u n i o n e s d e s o c i e d a d . Por otra p a r t e , sería arriesgado d e t e r m i n a r la responsabilidad q u e e n este f e n ó m e n o t u v i e r o n n u e s t r o s p r i m e r o s r o m á n t i c o s , a u n q u e los h u b i e s e , 1 1 2 En sus pioneros «trabajos de campo», n o se dejaron prácticamente nada en el tintero. El costumbrismo — p r o p i o y f o r á n e o — sentó las bases de la m o d e r n a antropología regional (costumbres y tradiciones aragonesas, romerías, albadas, cantos populares, j u e g o s infantiles, pesas y medidas, etc.) e incluso intentó precisar los rasgos definitorios del hombre y la mujer aragoneses. Lo ha estudiado Rosa Mª ANDRÉS ALONSO e n lo que respecta a la primera década del Semanario Pintoresco («Antropología y literatura. U n ejemplo: El Semanario Pintoresco Español», V Jornadas sobre el estado actual de los estudios sobre Aragón, Zaragoza, I.C.E., 1984, pp. 407413). Fermín GIL ENCABO, por su parte, ha realizado u n c o m p l e t o seguimiento de las n u m e rosas muestras costumbristas e n la prensa de la é p o c a («Literatura burguesa y prensa regional: el l o c a l i s m o t e m á t i c o a través d e l c o s t u m b r i s m o a r a g o n é s » , e n Mª A n g e l e s NAVAL (coord.), op. cit., pp. 99-130; «Literatura e n torno a los tópicos aragoneses», El Día de Aragón, 12-X-1983, p. 37; «Literatura periodística y tópicos regionales e n el siglo XIX», Temas de Antropología aragonesa, 2, 2 (1983), pp. 134-168). La lengua será objeto de codificación en el Ensayo de un diccionario aragonés-castellano (1836) de Mariano PERALTA y e n el Diccionario de voces aragonesas (1859) de J e r ó n i m o BORAO — p r e c e d i d o de un extenso y erudito p r ó l o g o — (sin olvidar la dignidad literaria q u e le confiere su aparición e n la Vida de Pedro Saputo). El D e r e c h o recogía y administraba el más inmediato legado del pasado, lo m i s m o que la labor historiográfica de Braulio Foz, Manuel Lasala o Jerónimo Borao, la cual respondía también al e m p e ñ o de divulgar y propagar los mitos regionales arropados, c o m o se ha dicho, en los pliegues s a n t i f i c a d o r e s d e la historia liberal, para el c o n s u m o p o l í t i c o d e la p e q u e ñ a b u r g u e s í a , m e n e s t r a l e s y p e q u e ñ o s propietarios agrícolas (cf. Jesús DELGADO, El derecho aragonés, cit., p. 163). 110 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) c o m o se h a visto, q u e r e c o g i e r a n sus poesías e n libro incluso e n los años d e la Gloriosa. Desde u n a perspectiva más comprensiva q u e la q u e a t a ñ e al cultivo d e la poesía, el c o s t u m b r i s m o , el teatro o la novela histórica, cabe insistir e n el f e n ó m e n o — n o exclusivo, p o r o t r a p a r t e , d e n u e s t r o s p a g o s — d e la vigencia d e los residuos d e aquel espíritu progresista y reivindicativo q u e c o m p a r t i e r o n nuestros p r i m e r o s románticos, y el a p r o v e c h a m i e n t o posterior d e los mitos forjados y administrados p o r ellos. M u c h o d e ese espíritu poseían también los p r i m e r o s años d e la Restauración, tiempos d e «ferrocarriles, federalismo, d e r e c h o forai y versos», según la a f o r t u n a d a síntesis d e José-Carlos Mainer: «Consolidado el r é g i m e n p a r l a m e n t a r i o y los principios j u r í d i c o s del o r d e n b u r g u é s , se fragua u n p e q u e ñ o p o d e r regional q u e desempolva, más retórico y sentimental q u e otra cosa, el pasado histórico: c u a d r o s d e historia, m o n u m e n t o s p r e t e n c i o s o s , o n o m á s t i c a u r b a n a r e m e m o r a t o r i a y alguna edición oficial son el tributo obligado a este propósito». Es el m o m e n t o e n q u e Miguel G ó m e z Uriel r e f u n d e la Biblioteca de escritores aragoneses d e Latassa (1884-1886). A n t e s h a b í a a p a r e c i d o la Biblioteca de autores aragoneses ( 1 8 7 6 ) , y la Revista de Aragón (1878-1880) — « p e q u e ñ o y voluntarioso e m p e ñ o provinciano»— i n t e n t a b a aglutinar las voluntades burguesas. P e r o también se restaura t o d a u n a tópica r o m á n t i c a q u e , a esas alturas de siglo, resultaba ya n o p o c o anacrónica: «Esa historia pasada deja d e ser u n factor d e movilización ideológica partidaria y pasa a ser el friso teatral y g r a n d i l o c u e n t e q u e ilustra la p i n t u r a d e historia d e los Francisco Pradilla y los Marcelino d e U n c e t a (...). Esa historia es u n dioram a inmóvil y afectadamente solemne en la q u e conviven los h é r o e s popul a r e s d e los Sitios y el a r i s t ó c r a t a Palafox, el j u s t i c i a i n m o l a d o J u a n d e Lanuza y los cortesanos y p r u d e n t í s i m o s h e r m a n o s L e o n a r d o d e Argensola, Alfonso I el Batallador y Ramiro II el Monje» . 113 En mi libro El modernismo literario en Aragón h e estudiado c ó m o la crisis d e 1898 y la «fiebre del oro» q u e se d e s e n c a d e n a a c o n t i n u a c i ó n llevan a esos industriales y t e r r a t e n i e n t e s y «comerciantes d e altura» a p r e d i c a r la m o d e r n i z a c i ó n r e g i o n a l e n n o m b r e d e los valores p e r e n n e s del ser y del alma aragonesa, c o m o b a n d e r í n d e e n g a n c h e colectivo. Ese mismo planteam i e n t o se repetirá a la altura de 1908 — c o n la m a g n a exposición hispanofrancesa q u e c o n m e m o r a los Sitios d e Zaragoza—, a n t e las expectativas d e 1 1 3 «Sobre la Revista de Aragón (1878-1880)», e n Mª Ángeles NAVAL (coord.), op. cit., p p . 134-135. N o faltará tampoco el nombre del populista Espartero y, desde luego, la Virgen del Pilar, a la que dedicaba el siguiente pórtico el núm. 2 de la Revista de Aragón: «Por la Virgen del Pilar ha sido el p u e b l o de Zaragoza p u e b l o de mártires y de h é r o e s ; por la Virgen del Pilar ha sido el pueblo aragonés fortísimo e invencible defensor de la Religión y la Patria, los dos grandes ideales h u m a n o s ; por la Virgen del Pilar han sentido e n su espíritu los hijos de esta hermosa tierra el fuego purísimo de la Poesía y el Arte, destellos de la divina inteligencia; por la Virgen del Pilar e n t o n a el p u e b l o sus cantares, sus salmodias el sacerdote y sus himnos el poeta» (ibíd., p. 134). 111 José Luis Calvo Carilla la bicoca e x p o r t a d o r a q u e s u p o n e la I G u e r r a Mundial, y e n la D i c t a d u r a d e P r i m o d e Rivera, t i e m p o d e o r d e n y d e c a s t i c i s m o s , c a p í t u l o e n el q u e cabe incluir también el estilizado n e o p o p u l a r i s m o d e G e r a r d o Diego, Lorca o Alberti . 114 115 Nuevos mitos, c o m o el d e Goya y, sobre t o d o , el d e Costa, e n r i q u e c e rán u n ya bien provisto m u s e o r o m á n t i c o , q u e revisitará tanto la burguesía conservadora c o m o u n a burguesía nacionalista, q u e empieza a organizarse e n t o r n o a la p r i m e r a d é c a d a del siglo . A u n q u e aquejadas d e frustraciones e n p a r t e divergentes, ambas apelarán a ese imaginario colectivo regional c o m o razón d e ser d e todas sus reivindicaciones. 116 P e r o ya los p r o p i o s r o m á n t i c o s , depositarios y a d m i n i s t r a d o r e s d e ese pasado histórico y cultural, h a b í a n c o n t r i b u i d o , a su pesar, a devaluarlo . A la altura d e la Restauración, y m á s todavía e n el fin d e siglo, ese mítico i m a g i n a r i o colectivo e s t a b a b a s t a n t e d e t e r i o r a d o p o r el u s o y t e n í a n o p o c o d e c h a b a c a n o y zarzuelero. José María Claver h a estudiado las etapas d e ese proceso d e topificación, q u e tiene m u c h o q u e ver c o n los estereotipos regionales vistos desde Madrid, los cuales, e n u n llamativo proceso d e r e t o r n o , se hacen sorprendentemente creíbles, incluso por los propios vates, dramaturgos y narradores aragoneses . A ñ á d a s e a esto la obstinación d e los literatos y viajeros e n estimular el orgullo d e sus anfitriones idealizando p i n t o r e s c a m e n t e nuestra topografía (el Moncayo, los Pirineos, q u e ya Espronced a vio enrojecidos p o r la sangre...). O la d e s c e n d e n c i a literaria d e temas c o m o los d e la C a m p a n a d e H u e s c a , los Sitios d e Zaragoza o los e t e r n o s A m a n t e s d e Teruel...). O las nostalgias — c u a n d o n o u n a indefinible mala conciencia p o r su desarraigo— d e los q u e , c o m o Mariano d e Cavia o Euseb i o Blasco, h a c í a n c o m p a t i b l e su m o d e r n i d a d literaria m a d r i l e ñ a c o n el g u i ñ o d e c a m p e c h a n í a h a c i a sus p a i s a n o s . P o r n o h a b l a r d e las atávicas frustraciones políticas y económicas d e u n a región irredenta, e m p a r e d a d a g e o g r á f i c a m e n t e e n t r e b o y a n t e s y p o d e r o s a s vecinas, y q u e s i e m p r e h a m i r a d o c o n recelo —y siempre m i m é t i c a m e n t e — a Cataluña... 117 118 Por eso, d e los esfuerzos p o r r e c o n s t r u i r y estudiar científicamente el pasado regional —visibles, p o r ejemplo, e n la p r i m e r a y segunda Revista de Cf. ahora el monumental estudio de Eloy FERNÁNDEZ CLEMENTE, Gente de orden. Aragón durante la Dictadura de Primo de Rivera (1923-1930), 4 vols., Zaragoza, IberCaja, 1997. 1 1 4 1 1 5 Zaragoza, Institución «Fernando el Católico», 1989. Antonio PEIRÓ ARROYO, Orígenes del nacionalismo aragonés (1908-1923), Zaragoza, Rolde de Estudios Aragoneses, 1986. 1 1 6 1 1 7 En l o q u e atañe al costumbrismo, Fermín GIL ENCABO h a e n c o n t r a d o esa deformac i ó n d e s d e los primeros m o m e n t o s del a u t o c o m p l a c i e n t e costumbrismo r o m á n t i c o (cf. n. 112). 1 1 8 En su tesis d e licenciatura, todavía inédita, Tres etapas del aragonesismo a través de la literatura regional (1839-1914), Universidad d e Zaragoza, 1983. Cf. su artículo «El baturro: radiografía de una metamorfosis (1859-1905)», Andalán, 4 0 3 (1984), pp. 18-21. 112 El romanticismo en Aragón (realidades literarias e idealismos tardíos) Aragón—, se pasa i m p e r c e p t i b l e m e n t e —y a m e n u d o p o r las mismas personas— a celebrar las «parrilladas» o «mostilladas» del bibliotecario García Arista o el «Chufla, chufla, c o m o n o te a p a r t e s tú» d e los c u e n t o s d e Nogués (chusco cuentecillo q u e pasó a Nobleza baturra, película d e Florián Rey e I m p e r i o A r g e n t i n a q u e , s e g ú n r e c u e r d a A g u s t í n S á n c h e z Vidal, Hitler c o n t e m p l ó varias veces con suma c o m p l a c e n c i a ) . 119 Los últimos veinticinco años n o h a n sido m e n o s p r ó d i g o s en afanosas b ú s q u e d a s d e las señas d e i d e n t i d a d . Salvando todas las distancias q u e d e b a n ser salvadas, algo r e t i e n e n d e aquel aliento r e g e n e r a d o r y d e aquella c u r i o s i d a d p o r la p s i c o l o g í a r e g i o n a l q u e i n s p i r a r o n las t e m p r a n a s páginas d e Miguel Agustín Príncipe o Vicente d e la F u e n t e e n el Semanario Pintoresco algunas incursiones antropológicas recientes, e n t r e las q u e sería i m p e r d o n a b l e olvidar las d e A n d r é s Ortiz-Osés, i n g e n i o s a m e n t e construidas sobre los tópicos regionales más m a n o s e a d o s . La «raza», el «medio» y el « m o m e n t o » — l ó g i c a m e n t e , c o n v a r i a n t e s y m a t i z a c i o n e s — p a r e c e n seguir s u s t e n t a n d o , tanto ese «Polvo, niebla, viento y sol» d e la voz épicoelegiaca d e Labordeta, c o m o e m p e ñ o s historiográficos d e envergadura. 120 En fin, t o d a u n a serie d e signos actuales, d e s d e la fraseología política, hasta los intentos d e restauración lingüística, r e c u e r d a n nostálgicamente los idealismos y la mitología particularista de aquel efímero episodio romántico, cuya d o b l e h e r e n c i a — l a r e e n c a r n a c i ó n d e su e s p í r i t u p r o g r e s i s t a , p e r o t a m b i é n la a n a c r ó n i c a e x h u m a c i ó n d e sus restos e m b a l s a m a d o s — sigue a l i m e n t a n d o todavía hoy las frustraciones y los deseos d e autoafirmación colectiva. 1 1 9 «El día e n que Hitler vio Nobleza baturra», El Día, 23-IV-1983. 1 2 0 Cf. ahora el volumen, dirigido por Carlos FORCADELL, que c o n m e m o r a el nacimiento de la revista Andalán y su decisiva c o n t r i b u c i ó n e n la b ú s q u e d a de esta identidad regional (1972-1987. Los espejos de la memoria, Zaragoza, IberCaja, 1997). 113