Poesías selectas castellanas. TOMO II.

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VALVERDE
Episcopi
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I E T E T T»OfiaaT, »BOf
POESIAS
SELECTAS CASTELLANAS,
Desde el tiempo de J u a n de M e n a ,
hasta nuestros días,
R E C O G I D A S
Y
O R D E N A D A S
r o n D. MANUEL JOSEF QUINTANA.
KDEVA
TOMO
EDICIOK.
SEGUNDO.
M R S M I
í t NUEVO I C M
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MADRID,
POR GOMEZ FÜENTF.NEBHO Y C O M r A á l i .
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POESÍAS
DE VARIOS
AUTORES.
C A N C I O N
De Don
Diego de Mendoza.
(*)
Y a p] «oí revuelve con d o r a d o f r e n o
I.o* ligeros caballos nuestra v í a .
A c a b a n d o la mas c o r l a c a r r e r a :
Ya c a l i e n t a , ya da nueva alegría
Do la estrella mas f r í a el libio geno t
Ya las n u b e s esparce por d e f u e r a :
Ya parte mas afuera
Del c i e l o , y a p a r t a d a
V e la luz demasiada :
Y o cautivo q u e m u e r o , quiere a m o r
Q u e d e mi h u y a el claro resplandor j
Y q u e s i e m p r e le siga como loco , •
T e n i e n d o al sol en p o c o ,
Y q u e m u r i e n d o b u s q u e mi d o l o r .
(•) Nació ea Granada por loi año» de i5oo\ y morid
e.i Valkdolid en iS-5. U ¿ qne por íu.powias e» c¿nori.lo por tu HiíloiU de U Re Mío n de los Mon*cai d*
Gianada.
—•
FONDO E:\LrERie
7ALVcP.DE Y TELLEZ
1S2858
Torno
II.
x*
010 i
^
POESÍAS
DE VARIOS
AUTORES.
C A N C I O N
De Don
Diego de Mendoza.
(*)
Y a p] «oí revuelve con d o r a d o f r e n o
I.o* ligeros caballos nuestra v í a .
A c a b a n d o la mas c o r l a c a r r e r a :
Ya c a l i e n t a , ya da nueva alegría
Do la estrella mas f r í a el libio geno t
Ya las n u b e s esparce por d e f u e r a :
Ya parte mas afuera
Del c i e l o , y a p a r t a d a
V e la luz demasiada :
Y o cautivo q u e m u e r o , quiere a m o r
Q u e d e mi h u y a el claro resplandor j
Y q u e s i e m p r e le siga como loco , •
T e n i e n d o al sol en p o c o ,
Y q u e m u r i e n d o b u s q u e mi d o l o r .
(•) Nació ea Granada por loi año» de i5oo\ y morid
e.i Valkdolid en iS-5. U ¿ qne por íu.powias e» c¿nori.lo por tu HiíloiU de U Re Mío n de los Mon*cai d*
Gianada.
—•
FONDO E:\LrERie
7ALVcP.DE Y TELLEZ
1S2858
Torno
II.
x*
010 i
^
4
» 0 E 9 Í A Í
La ira del cruci y d u r o
NR.
invierno
VARIOS.
E n el m a r s o s e g a d o al m a n s o v i e n t o
H u y e so t i e r r a , y los r a b i o s o s Tiento»
T i e n d e I» v e l a a l e g r e e l m a r i n e r o .
N<» s u e n a n y a p o r b o s q u e n i m o n t a ñ a :
S e g u r o y a d e la crne.l t o r m e n t a ;
E l c i e l o da l o s d i a s j a
E n alta p o p a c o u navio l i g e r o
contentos,
"Va m u e s t r a la m o n t a ñ a e l r o s t r o t i e r n o ,
C o r t a a g u a e s p u m o s a y va c o n t e n t o ,
Y a sale á r e t o z a r p o r la c a m p a ñ a
Sin t e n e r c o n las ciegas n u b e s c u e u t a .
L a sabrosa compaña
N i espera mas afrenta :
Del viento delirado.
Y o ausente y
Y en mi vida
olvidado
N o m e n g u a m i tristeza y desconsuelo ;
A n t e s r o m p o las p e ñ a s c o n mi d u e l o ,
Y los m o n t e s d e d u e l o s u s p i r a n d o ;
M a s p o c o c u r a el c i e l o
La verde yerba c o r o n a n d o viene
D e v a r i a s flores la p i n t a d a
tierra,
Q u e al estrellado cielo se parece:
Los tiernos ramos n o
tienen mas guerra
C o n el soberbio v i e u t o , ni c o n v i e n e
T e m o r del duro yelo que
Ya ninguna
entorpece.
O enemiga fortuna 1 ó cruda suerte !
unos
pasados,
Q u a n d o HUÍ l l e g a n o t r o s á la m u e r t e .
El pastor amoroso embebecido
E n la c u m b i c d e l m o n t e e s t a c a n t a n d o ,
O en la fresca arboleda y v e r d e p r a d o ,
Y c o n sabrosa (lauta r e m e d a n d o
L a t i v a v o z , ó y a el d u l c e
sonido
delicado,
P r e s e n t e su g a n a d o
D e las espesas h o j a s :
Q u e escucha sus querellas :
Y t ú , (ortuna, arrojas
Y o triste q u e c o n ellas
Q u i n t o ellos h o r a t i e n e n d e alegría.
C a d a cosa en su t i e m p o fin alcanza :
e n la t r i s t e z a m i a
l í o h a y t i e m p o q u e r e m e d i e ini
cuidados
Q u e e n lágrimas q u e b r a n t a n sus n u b l a d o s *
Del a g u a chira y v i e n t o
parece
T a n t o dolor en m í , tanta agonía
^
Siempre me veo cubierto de
No son
Q u e viva el t r i s t e d e s a m a d o a m a n d o .
importuna
Q u a l q u i e r t i e m p o es f o r t u n a ;
V i v o solo en lugar a d o n d e
N o p u e d e n ser d e nadie, ni
Y si hubiese mil
esperanza.
oidas
sentidas,
Paso mi vida en doloroso llanto ;
vidas
T o d a s l a s p a s a r ¡a e n o t r o t a n t o .
DE
Bien sabes t ú , c a n e l ó n , q u e p r i m a v e r a ,
Q u e sol es el q u e e s p e r a
Mi alma en esta ausencia :
Q u e males en presencia
Me puedo« dar mas conocido d a ñ o ,
Y en tanta soledad a b o r r e c e r ,
H u y e n d o como e x t r a ñ o
T o d o aquello q u e á t o d o s da p l a c e r .
Del
mümo
Autor.
LKTRILI
E s t a es la justicia
Que m a n d a n h a c e r
Al q u e p o r a m o r e s
S e quiso p r e n d e r .
E n g a ñ ó a] m e z q u i n o
Mucha h e r m o s u r a ,
F a l t ó la v e n t u r a .
S o b r ó el desatino.
E r r a d o el c a m i n o
No pudo volver,
El qne por amores
Se quiso p r e n d e r .
M á n d e n l e escribir
Aunque n o contente,
Y si s e a r r e p i e n t e
Q u e no ha de h u i r .
Que quiera m o r i r ,
vin'ios.
Y n o p u e d a ser :
Q u e esta es la justicia
Que mandan hacer
Al q u e p o r amores
Se dexó prender.
E n t r ó s i m p l e y ciego ,
M a s n o sin r a z ó n ,
llízose afición
D e lo q u e era juego.
E l e n c e n d i ó el fuego
E n q u e había de a r d e r ,
Q u a n d o p o r amores
S e quiso p r e n d e r .
S u f r a disfavores
Hechos por antojo,
Háganse del o j o
Sus competidores ;
Y los m i r a d o r e s
E c h e n l o de v e r ;
Q u e esta e s la justicia
Q u e m a n d a n hacer
Al q u e por amores
Se q u i s o p r e n d e r .
Si acaso algún dia
Habla con s u d a m a ,
M i r e ella al q u e a m a ,
Y con él se ria.
De e n v i d i a y p o r f í a
P0KSÍA5
Se h a d e
El que
Diga
mantener
por
Se quiso
amores
POESÍAS
prender.
su
DE FRANCISCO DE FIGüEROA. (*)
cuidado,
N o sea c r e í d o ;
A n t e s q u e sea o í d o
Sea
condenado.
ÉGLOGA.
Q u i e r a ser m i r a d o ,
No
le q u i e r a n
Al q u e por
TIMI.
ver
T
ainorea
S e dex<S p r e n d e r .
J . IRSI , p a s t o r d e l m a s f a m o s o r i o
Q u e d a t r i b u t o a l T a j o , e n la r i l i e r a
Del glorioso Scbcto, á Dafne amaba
C o n a r d o r t a l , q u e f u é mil veces visto
T e n d i d o en tierra en doloroso
llanto
P a s a r la n o c h e ; y • ! n a c e r d e l d í a ,
C o m o suelen toruar o t r o s del s u e n o
A l c x e r c i c i o u s a d o , así d e l
llanto
T o r n a r al l l a n t o , y d e u n a e n o t r a p e n a
R o m p i e n d o el ayre en semejantes voces.
F i e r o d o l o r , q u e del p r o f u n d o p e c h o
D e este t u p r o p i o a n t i g u o usado n i d o
Saca» t a n a b u n d a n t e
y larga vena ,
Afloxa u n p o c o ; ó dolor Cero ! a f l o r a .
Fiero d o l o r , u n p o c o , y de las lágrimas
Q u e en mis ojos cuajadas hacen turbia
O Pitturai de Alcali d c llaoárc* ; floreció d ¿ i p U M
d e mediado' el siglo iG.
''
POESÍAS
Tomo
/ / .
4
10
P O E S Í A »
Dr.
M i débil v i s t a , alguna p a r t e e n x u g a .
lia de d a r fin á mi cansada
Dixo : i ay amarga* voces, quan impresas
vida,
O s t i e n e el c o r a z ó n 1 H e r m o s o T i r s i ,
E n este t r o n c o escriba mis querellas :
D e tus riberas n o pequeña gloria ,
D o p o r v e n t u r a la e n g a ñ o s a D a f u e
¿ Q u a l estrella c r u e l , q u a l
T o r n a n d o d e la c a z a c a l u r o s a
Y sedienta á buscar ó sombra
v i n o s -
Escondida , tu nombre oyó en mis versos ,
P o i q u e con esté h i e r r o , q u e algún dia
fiera
sana
T e mueve contra t i ' tú mismo buscas
ó
agua,
T u p r e s t o fin e n t u s m a s l i e m o s a ñ o s . . .
V u e l v a acaso los o j o s v los l e a :
¿ N o te v i , T i r s i , y o , ¡ a h q u e bien d e b o
O si e s t o n o , s e r á n p i a d o s o e x e m p l o
A c o r d a r m e del dia ! en las solemnes
A amorosos pastores. • . .
Bodas de Alcipe estar, qual p r a d o en M a y o
Dafne ingrata,
Q u e m i e n t r a s vas c o n s o l n u e v o a l e g r e
D e g u i r n a l d a s ganadas en mil
Del espacioso m a r las bravas o n d a s
Cercado en d e r r e d o r , ulano y l e d o ?
Q u e crecen con mis lágrimas m i r a n d o ,
¿ Q u e tienes ya de a q u e l , de aquel que p u d o
O en j a w l i n d e l e y t o s o , a l m a n s o
viento.
A in¡ m i s m a r o b a r m e ? ¿ á d o n d e es ida
De cuidados de a m o r libre paseas;
T u Tirsi,
ay
Dios ! tu Tirsi
un tiempo,
pruebas
T u gracia ? ¿á d o n d e la color del rostro?
yaco
Solo c o n s u d o l o r e n esta selva :
¿ A d o n d e e s t á la f u e r z a d e t u s o j o s
Amorosos
ó a i r a d o s ? ¿ q u i e n te t i e n e
Q u e y a ni el v e r d e p r a d o , ó fresca s o m b r a ,
P a r a d o t a l , q u e si t u i i n j g e u v i v a ,
Ni olor suave de diversas llores.
D e s d e a q n e l para mí c u i t a d o d i a ,
N i d u l c e m u r m u r a r d e clara f u e n t e ,
Esculpida
L e es d u l c e ó c a r a s i n o e l l l a n t o s o l o .
T e conociera apiñas? Mira, T i r s i ,
¡ Qnantos pastores, quanlas pastorcitts
A m o r o s a s o vendo mis
gemidos
Mira,
pn mi p e c h o ñ o
estuviera.
c r u e l , q u e el j u s t o a m o r
A tu Clori
debido
tan mal en Dafne empleas.
Conmigo consolándome bao llorado 1
M a s asi v a , s o n e s t o s l o * m i s t e r i o s
¡ Q u e m e d i x o u n a ve?, la h l a a c a A l c e a
D e la d i o s a c r u e l , R e v n a d e C i p r o ,
M o v i d a á c o m p a s i o n ! ¡ q ( i e d¡XO C l ü r i ,
Q u e desiguales ánimas y
T.a r u b i a C l o r i , a m o r d e m i l p a s t o r e s !
S e deleyta enlazar con c r u d o yugo.
Q t t e q n a n d o y o c a n t a n d o , ella v e i i c i d a
Alcipe ama á Damnu : Damon á C l o r i :
p c l a m o r q u e -me tiene e u t r e estas rauia«
Arde Clori p o r T i r s i : Tirsi ingrato
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P O E S Í A S
Por
En
DE
D a f n e : D a f n e está e n t r e g a d a á G l a u c o :
Glauco no hay a m o r . . . .
E s c u c h a r hasta a q u í , q u e
apénas
pude
airado cu vista,
VIEJOS.
¿ E n q u e m e e x c e d e G l a u c o ? ¡Ah D a f n e i n g r a t a ,
Ah Dafue desleal, perjura Dafne!
¿ P o r que quiero esperar que venga á
pasos
Y m u y m a s d e n t r o e l c o r a z n u , la d i x e :
P e r e z o s o s la m u e r t e ? a u n q u e e s t á c e r c a ,
H u y e , huye de m i , malvada
Y o quiero apresurarla. En esto p r u e b a
Clori,
N o m e fatigues m a s con falsas nuevas.
A levantarse ; pero no sostienen
E U a se f u é , m a s l e v a n t ó p r i m e r o
L o s pies débiles carga tan pesada.
L o s o j o s l a g r i m o s o s h a c i a el
Y u o s é si p i d i ó d e
roí
cielo,
vengan/.».
P e r o b i e n s e la d o y : d e s d e a q u e l l a
Imaginando
hora
verse
E s t o r b a r e l m o r i r , c o r r e á la
muerte
P e r d i e n d o los espíritus vitales.
e s t o y el c o m o sea
Mas p r e s t o torna á su p e s a r la vida ,
Q u e p o r amar á G l a u c o , á Tirsi olvides.
D e secreta v i r t u d p e q u e ñ a
T o m a á caer, y con dolor de
Y t o r n a j u m a m e n t e el U a u t o ainar j o .
yerba,
N o n a c e p l a n t a e n este p r a d o ó valle ,
De quieu n o tenga yo cierta
}
la s e p a a p r o p i a r
noticia,
á sus efetos.
¿ Quando uació jamas por
aquí en
torno
Contienda pastoril, q u e y o n o fuese
E l e g i d o juez p o r aiubas
partes?
¿ Q u a n d o en fiesta q u e d é sin algún p r e m i o ?
T e s t i g o s son esta z a m p o n a y
vaso,
Y ese collar q u e cuelga de tus pecho«.
P u e s si v e r s o s s e p r e c i a n , y a t e d i e r o n
O t r o tiempo loor mis dulces
¿Mis
ovejas q u e
N o te d i é r o n
un
versos.
van presas del
tiempo de sus
lobo
partos?
¿ N o te diéron mis huertos fruta y
flores
?
¿ P o r q u e m e ha d e v e n c e r , p a s t o r a g e n o
k
Y si n o v i l , q u e y o i n é u o s f a m o s a i
UNivasr
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iiíViiM*
MMHÜti W m f e T T « "
H
POESÍAS
D E JORGE DE MONTEMAYOR. (•)
CANCION.
O J O S , q u e ya n o veis quien os m i r a b a
Q n a n d o é r a d e s e s p e j o e n q u e el se v i a ,
¿ Q u e cosa p o d é i s v e r q u e o s d é c o n t e n t o ?
P r a d o florido y v e r d e d o a l g ú n dia
P o r el mi d u l c e a m i g o y o e s p e r a b a ,
L l o r a d c o n m i g o el g r a v e m a l q u e s i e n t o .
A q u í m e d e c l a r ó su p e n s a m i e n t o ;
Oi!e yo c u i t a d a ,
M a s que serpiente airada ,
L l a m á n d o l e m i l veces a t r e v i d o :
Y ei t r i s t e a l l í r e n d i d o .
P a r e c e q u e e s a h o r a y q u e le v e o ,
Y a u n esc e s m i d e s e o .
¡ Ay si a h o r a l e v i e s e , a y t i e m p o b u e n o !
R i b e r a u m b r o s a , ¿ q u e es d e mi S i r e n o ?
Aquella e s la r i b e r a , e s t e es el p r a d o .
D e allí p a r e c e e l s o t o , el v a l l e u m b r o s o ,
(*) Portogue* : natural de MonU-mor : floree¡¿ i medi.do» del »iglò . 6 : fué el que con su Diana u U r e c W
« i"»«* d« U» n o r d * . pa»torale»v
DP.
• A K 1 0 S>
L5
Que yo con mi rebano repastaba;
V e i s el a r r o y o d u l c e y s o u o r o s o
D o p a c í a la siesta m i g a n a d o ,
Q n a n d o mi d u l c e a m i g o a q u í m o r a b a :
D e b a z o d » a q u e l l a h a y a v e r d e estaba ,
Y veis allí el o t e r o ,
A d o le v i p r i m e r o ,
Y d o roe v i o : d i c h o s o f u e a q u e l «lia
Si la d e s d i c h a m i a
U n tiempo t j u dichoso no acabara.
O haya ! ó fuente clara !
T o d o está a q u í , m a s n o p o r q u i e n y o p e n o .
R i b e r a u m b r o s a , ¿ q u e es d e m i S i r e n o ?
Aquí tengo un retrato que m e engaña ,
P u e s veo i m i p a s t o r , q u a n d o l o veo ,
A u n q u e e n m i alma está m e j o r s a c a d o :
Q u a n d o d e velie llega el g r a n d e s e o .
D e q u i e n el t i e m p o l u e g o d e s e n g a ñ a ,
A a q u e l l a f u e n t e v o y q u e e s t á e n el p r a d o .
A m i n o m e l e a l s a u c e , y á su l a d o
M e s i e n t o ¡ ay a m o r c i e g o !
Al a g u a m i r o l u e g o ,
Y veo á é l , y í uií c o m o le v i a
Q u a n d o él a q u í vivia :
Esta invención u n rato m e sustenta ,
D e s p u é s c a v g o e n la c u e n t a ,
Y d i c e el c o r a z o n d e a m i a s l l e n o ,
¿Ribera umbrosa , que es de m i S i r e n o ?
TI».
O t r a s vece» l e h a b l o , y n o r e s p o n d e ;
Y p i e n s o q u e de mi s e está v e n g a n d o ,
P o r q u e a l g u u t i e m p o n o le r e s p o n d í a :
W a * dígole y o t r i s t e , asi l l o r a n d o :
H a b l a d , S i r e n o , p u e s estáis a d o u d e
J a m a s i m a g i n ó mi fantasía.
Tío v e i s , d e c i , q u e estáis en la alma m i a ?
Y é l todavía callado
Y estarse allí á mi l a d o .
E n m i seso le r u e g o q u e me hable »
| Q u e engaño t a n n o t a b l e ,
P e d i r ¿ uua p i n t u r a lengua ó seso !
¡ Ay t i e m p o , en q u e en u n peso
E s t a b a mi a l m a , y en p o d e r »geno !
¿ Ribera u m b r o s a , q u e es d e mi S i r e n o f
N o p u e d o j a m a s ir c o n mi ganado
Q u a n d o se p o n e el sol en nuestra a l d e a ,
N i desde allí v e n i r á la m a j a d a ,
S i n o p o r d o n d e , a u n q u e n o quiera , vea
La choza d e mi b i e n t a n d e s e a d o ,
Y a t o d a por el s u e l o d e r r i b a d a .
Allí m e siento u u p o c o d e s c u i d a d a
D e ovejas y c o r d e r o s ,
Hasta q u e los v a q u e r o s
M e dan voces d i c i e n d o : ola p a s t o r a !
¿ E n q u i e n piensas a h o r a ?
Y e l ganado p a c i e n d o p o r loi t r i g o s :
M i s o j o s s o a testigos
TAEI09.
1<J
P o r q u i e n la y e r b a crece al valle a m e n o ,
¿ Ribera u m h r o s a , q u e es de mi Sireno ?
Razón fuera , S i r e u o , q u e hicieras
A t u o p i n i o n inas f u e r z a en la p a r t i d a ,
P u e s q u e sin ella t e e n t r e g u é la mia :
¿ Mas y o de q u i e n m e q u e j o y a , p e r d i d a ?
¿ Pudiera a l g u n o hacer que n o p a r t i e r a
Si el h a d o ó la f o r t u n a lo q u e r í a ?
N o f u é la c u l p a t u y a , ui p o d r í a
C r e e r q u e tú hicieses
Cosa con q u e ofendieses
A este a m o r t a n llano y tan s e n c i l l o ;
Ni q u i e r o p r e s u m i d o ,
A u n q u e haya m u c h a s m u e s t r a s y s e ñ a l e s :
Los h a d o s desiguales
Me hau a n u b l a d o u n cielo m u y s e r e n o :
¿ Ribera u m b r o s a , q u e es de mi S i r e n o ?
C a n c i ó n , mira q u e vayas d o n d e digo :
Mas q u é d a t e c o n m i g o ,
Q u e p u e d e ser t e lleve la f o r t u n a
A parte do le llamen importuua.
• m e n t í K «SFTI U C
WIUOTECA UNIVETSITUU
' "ALFONSO RETES"
iWi.HJi
•'•man,mxr-
BE
Y e n v e r l a s llegar
Pet o á veces n o
D E G I L P O L O . (*)
• A R IO $.
huia;
podia,
Y el b l a n c o p i e se m o j a b a .
L i c i o , al q u a l e n s u f r i m i e n t o
CANCIONES
PASTORILES.
I.
el c a m p o v e n t u r o s o
D o n d e con clara c o r r i e n t e
Guadalaviar h e r m o s o ,
D e s a n d o el s n e l o a b u n d o s o
D a t r i b u t o al m a r p o t e n t e ;
Calatea desdeñosa
Del dolor q u e á Lirio d a ñ a ,
Il>a a l e g r e y b u l l i c i o s a
P o r la ribera a r e u o s a
Q u e el m a r c o n s u s o n d a s b a ñ a .
E n t r e la a r e n a c o g i e n d o
Conchas y piedras pintadas.
Muchos cantares diciendo
C o n el s o n d e l r o n c o e s t r u e n d o
D e las o n d a s a l t e r a d a s :
J u n t o al a g u a s e p o n í a ,
Y las o n d a s a g u a n t a b a ,
(*) Valeueiauo : anfor <ie La Diana eaamoiada : lloreciu despees de mediado el siglo 16.
A m a d o r n i n g u n o ¡guala ,
S u s p e n d i ó allí su t o r m e n t o
M i e n t r a s m i r a b a el c o u t e n t o
De su pulida zagala.
M a s c o t e j a n d o su m a l
C o n el g o z o q u e ella h a b í a ,
E l fatigado zagal
C o n voz a m a r g a y m o r t a l
D e c*la m a n e r a decía :
N i n f a h e r m o s a , n o te vea
J u g a r c o n el m a r h o r r e n d o ,
Y a u n q u e m a s p l a c e r te s e a
H u j e del m a r , Galatea,
C o m o estás de Licio h u v e n d o .
Dexa ahora de j u g a r ,
Q u e me es d o l o r i m p o r t u n o ,
No m e h a g a s m a s p e n a r ,
Q u e e n v e r t e cerca d e l m a r
T e n g o zeios de N e p t a n o .
Causa mi triste c u i d a d o ,
Q u e á mi p e n s a m i e n t o crea
P o r q u e y a está a v e r i g u a d o ,
Q u e si n o e s tu e n a m o r a d o ,
L o s e r á q u a u d o te v e a .
t
AO
'
POESÍA*
Y
erti
cierto ; p o r q u e
Sabe desde que me
Q u e para pena
M e falla un
«mor
hirió.
mayor
DE
T I R I O S .
41
Q n e b i e n s6- p o r m i d o l e r
Q u e á q u i e n n o t e m e al
amor
N i n g ú n p e l i g r o le e s p a n t a .
competidor
Guarte pues de un gran
Mas poderoso que y o .
cuidado,
Q u e el v e n g a t i v o C u p i d o
Dexa
la s e c a
ribera,
Viéndose
D o está el alga i n f r u c t u o s a ,
G u a r d a q u e n o salga a f u e r a
Alguna marina
Enroscada y
Lo que
Ven
esramosa.
Y
P o r tí d o l o r e s
sienta
sobrados,
Porque con doble tormento
Zelos m e da tu
tu p e l i g r o
no hace d e g r a d o ,
Suele hacerlo de o f m d i d o .
(¡era
Huye ya, y mira que
Y
menospreciado,
contento
cuidados.
c o n m i g o al b a s q u e a m e n o ,
al a p a c i b l e s o m b r í o
D e olorosas
Do en
No
lleno,
- Si el a g u a te es
placentera,
H a y allí f u e n t e t a n
Que para
E n verte regocijada
flores
el d i a m a s s e r e n o
es e n o j o s o el E s t í o .
s e r la
bella,
primera
Z c l o s ine h a c e n a c o r d a r
Entre
t o d a s , solo espera
De Europa , Ninfa preciada,
Q u e t ú t e l a v e s e:i e l l a .
Del T o r o blanco engañada
En
la r i b e r a
E n aqueste raso s u e l o
d<d m a r .
A guardar tu
Y
el o r d i n a r i o c u i d a d o
Hace que piense contino
D e a q u e l d e s d e n »so A l n a d o ,
O r i l l a el m a r
hermosa
cara
No hasta sombrero ó velo,
Q u e e s t a n d o al a b i e r t o c i c l o ,
E l Sol m o r e n a te p a r a .
arrastrado,
Visto aquel monstruo
marino.
N o escuchas dulces
S i n o el e s p a n t o s o
M a s n o veo en
De congoja y pena
ti
temor
Cou que
concentos
estruendo
los b r a v o j o s v ¡cutos
tanta,
Tome
II.
3
R»P. V A R I O S .
Con soberbios
movimientos
V a n la* a g u a s r e v o l v i e n d o .
Y tras la f o r t u n a f i e r a
M a s s e r á t e cosa t r i s t e
•Ver tu n o m b r e allí p i n t a d o
P o r el q u e s i e m p r e
V e r llegar á la
D e tu m e m o r i a
destrozada
ribera
madera
D e las anegadas n a v e s .
V e n á la d u l c e
floresta,
Do natura n o fué escasa,
D o n d e h a c i e n d o a l e g r e Cesta
I-a m a s c a l o r o s a s i e s t a
Con mas delcyte s e pasa.
H u y e los s o b e r b i o s m a r e s ;
V e n , verás c o m o cantamos
T a n deleytosos cantares ,
Q u e los m a s d u r o s p e s a r e s
Suspendemos y engañamos;
Y aunque q u i e n pasa dolorps,
A m o r le f u e r z a á c a n t a r l o s ,
Y o haré q u e los pastores
N o digan c a n t o s d e a m o r e s ,
Porque huelgues d e escucharlos.
Allí, por h o s q n e s y p r a d o s ,
P o d r á s leer t o d a s hoi-ns,
E n mil robles señalados
Los nombres m a s celebrados
D e las u i u f a s y p a s t o r a » .
v
E n s a b e r q u e escrita f u i s t e
Son las vistas m a s suaves
tuviste
horrado.
Y a u n q u e m u c h o estés a i r a d a ,
N o c r e o y o q u e te a s o m b r e
T a n t o el v e r t e allí p i n t a d a .
C o m o el v e r q u e eres a m a d a
Del q u e allí e s c r i b i ó t u n o m b r e .
N o ser querida y a m a r ,
Fuera triste d e s p l a c e r ,
¿ Mas q u e t o r m e n t o ó p e s a r
T e p u e d e , N i n f a , causar
Ser querida y n o querer !
Mas despreoia quauto q u i e r a s
A tu p a s t o r , G a l a t e a :
S o l o q u e e n estas r i b e r a s
C e r c a d e l a s o n d a s Ceras
C o n mis o j o s n o te v e a .
¿ Q u e pensamiento mejor
O r i l l a el m a r p u e d e h a l l a r s e
Que escuchar el r u i s e ñ o r ,
C o g e r la o l o r o s a
flor,
Y en clara f u e n t e lavarse ?
P l u g u i e r a á Dios q u e g o z a r a s
De nuestro campo y r i b e r a ,
•À\
Y
POESÍAS
p o r q u e m a s lu
Oxaia lú
DE
preciaras,
De Ninfas y
lo probaras ,
V I »
TOS.
aves;
M a s si E l v i n t a d e allí sus ojos p a i t e .
Ante« q u e y o lo dixera.
H a b r á c o n t i n o i n v i e r n o en t o d a p a r t e .
P o r q u e quanto alabo aquí
D e su c r é d i t o lo
Q u a n d o el h e l a d o cier/.o d e h e r m o s u r a
quito.
P u e s el c o n t e n t a r m e á
Bastará , para que á
Despoja yerbas, árboles y
mi
flores
,
El canto dexan y a los ruiseñor««,
tí
Y queda el y e r m o campo sin
N o t e v e n g a en a p e t i t o .
verdura.
Mil h o r a » son mas largas q u e los días
L i c i o m u c h o m a s le h a b l a r a ,
Las noches
Y tcuia m a s q u e h a n l a l l e ,
Si
ella n o s e lo
estorbara,
Q u e con desdeñosa
Al triste d i c e que
cara
Y á sus l l a u t o s el
Y
de
la m i s m a
Ella q u e d a
Y
niebla
tiniebla
la
Oscura y triste
calle.
El ayre
V o l v i ó á s u s j u e g o s la
frías.
Espesa
Con
Cera
viste;
M a s salga F J v i n i a al c . t m p o , y p o r d o q u i e r a
pastor,
R e n o v a r á la a l e g r e
primavera.
manera
e n la
él e n s u m i s m o
Si a l g u n a v e z e o v i a el cielo a i r a d o
ribera,
El temeroso rayo ó bravo trueno ,
dolor.
E s t á el p a s t o r d e t o d o a m p a r o a g e n o ,
CAXCIOX
II.
Triste , m e d r o s o , atónito y turbado :
Q u a n d o con mil colores divisado
Y si g r a n i z o ó d u r a p i e d r a a r r o j a ,
"V i e n e e l v e r a n o e n e l a m e n o s u e l o ,
E l c a m p o h e r m o s o está , s e r e n o el
cielo.
R i c o el p a s t o r , y p r ó s p e r o el g a n a d o ;
Filomena
Da sus
p o r árboles
gemidos.
Hay fuentes
Y
eu
Cantos
bellas
t o r n o de
suaves
ellaa
floridos
L a fruta y
Gasta y
hoja
destruye.
El pastor
A paso
Triste y
huye
largo
amargo;
M a s salga E l v i n i a al c a m p o , y su
Desterrará
el r e c e l o y
su tristeta.
•y*
belila
c
PORSI 4 3
Y si acaso t a ñ e n d o e s t ó ó c a n t a n d o ,
A s o m b r a d e o l m o s ó altos valladares ,
Y está con dulce acento á m i s cantares
I-a mirla y la calandria r e p l i c a n d o ;
Q u a n d o suave e s p i r a el fresco v i e n t o ,
Q u a n d o el c o n t e n t o
Mas soberano
M e tiene u f a n o ,
L i b r e de m i e d o ,
L o z a n o y ledo ;
Si asoma Elvinia a i r a d a , así m e e s p a n t o
Q u e el r a y o a r d i e n t e n o m e aterra tanto.
Si Delia en p e r s e g u i r silvestres C e r a s ,
C o n m u y castos c u i d a d o s o c u p a d a
V a de su h e r m o s a e s q u a d r a a c o m p a ñ a d a
Buscando sotos, campos v riberas,
Napeas y Hamadriadas hermosas
C o n frescas r o s a s
L e van d e l a n t e ,
Kstá t r i u n f a n t e
C o n lo q u e t i e n e :
P e r o si viene
Al bosque d o n d e caza E l v i n i a m í a ,
1 a r e c e r á m e n o r su l o z a n í a .
Y quando
Se lavan en
a . ali. Cintia
Los ojos aba
aquellos m i e m b r o s delicados
la f u e n t e e s c l a r e c i d a ,
e s t u v i e r a , de c o r r i d a
ara a v e r g o n z a d o s :
tot
VARIOS-
P o r q u e en la agua de aquella t r a n s p a r e n t e
Y clara f u e n t e ,
E l m á r m o l fino
Y peregrino ,
Con b e l d a d r a r a ,
Se figurara ,
Y al a t r e v i d o Actcon si la v i e r a ,
N o en ciervo , p e r o en m á r m o l convirtiera.
C a n c i ó n , q u i e r o mil veces r e p l i c a r t e
E n toda p a r t e ,
P o r v e r si el canto
Amansa u n t a n t o
Mi clara estrella
T a n c r u d a y bella ;
¡ D i c h o s o y o si tal v e n t u r a h u b i e s e ,
Q u e Elviuia se ablandase , ú y o m u r i e s e .
27
I» E
D E P E D R O D E E S P I N O S A . (*)
IDILIO.
Fábula
del
Cénit.
T
¿ VMUIP.S e n t r e la» o n d a s fuego e n c i e n d e s ,
A m o r , c o m o en la esfera d e lu l u e g o ,
Y á los Dioses de escarcha también p r e n d e s ,
C o m o á Vulcano con lascivo j u e g o :
Del sacro O l i m p o á J ú p i t e r d e s c i e n d e s ,
Y á F e b o dexas ( sin 6u l u m b r e ) ciego ,
Y á M a r t e p o n e s con i n f a m e p r u e b a ,
Q u e de tu m a d r e las p a l a b r a s beba.
E l claro Dios G e n i l s i n t i ó tus l a z o s ,
Q u e á la N á y a d e Cínaris a d o r a ;
E l l a le hace e l c o r a / o n p e d a z o s ,
Y é l crece con la» l á g r i m a s q u e llora :
C o r t a las aguas con los b l a n c o s brazo»
La Ninfa , q u e con o t r a s N i n f a s mora
D e b a s o d e las aguas c r i s t a l i n a s
E n aposentos de e s m e r a l d a s finas.
(*) Natural «le A a f e q w a ¡ murió en iG5o. Fué el qn*
recogió »aria* poesías de su tiempo con el titulo de
Fhrtt de poeta« Uutlici.
VARIOS.
El d e s p r e c i a d o Dios , su d u l c e a m a n t e
Con las Náyades v i d o estar b o r d a n d o ,
Y p o r e n t e r n e c e r aquel d i a m a n t e ,
S o b r e u n pescado azul llegó c a n t a n d o :
De uua concha una citara s o n a n t e
C o n d e s l r i s i u i c s d e d o s va t o c a n d o :
P a r ó el agua á s u q u e j a , y p o r oiUa
Los sauces s e i n c l i n á r o n á la orilla.
V o s o t r a s , q u e miráis mi f u e g o a r d i e n t e ,
Seréis ( d i c e ) testigos d e mi pena ,
Y del rigor y término inclemente
De la q u e está de gracia y desden llena :
N e p t u n o f u é mi a b u e l o , y de una f u e n t e ,
Q u e es de una s i e r r a d e cristales v e n a ,
Soy Dio» , y c o n m i s o n d a s fuera T é l i »
S i no atajara mi c a m i n o el Bétis.
Vestida está mi m a r g e n d e espadaña ,
Y de viciosos apios y m a s t r a n t o ,
Y el agua clara , c o m o el á m b a r , b a ñ a
T r o n c o s d e mirtos y «le l a u r o s a n t o :
N o hay e n ini m a r g e n silvadora c a n a ,
N i a d e l f a , mas violetas v a m a r a n t o .
De d o n d e llevan flores en las faldas ,
P a r a h a c e r las I l é n i d e s g u i r n a l d a s .
I l a y blando» l i r i o s , verdes m i r a b e l e s ,
Y azules g u a r n e c i d o s alelíes ;
Y allí la» clavellinas y claveles
Parecen sementera de r u b í e s :
3o
i>p. v i m o s .
pop.siis
ii
Q u e d ó e l e v a d o así c o m o se e n c a n t a
H a y ricas alcatifa«, y alquiceles
E l q u e e s c u c h ó l a voz d e la s i r e n a :
Rosos , blancos , gualdados y turquíes,
Y d e r r a m a n l a s a u r a s c o n su a l i e n t o
Ambares y azahares p o r el viento.
Helósele s u voz e n la g a r g a n t a ,
C o m o cercado de engañosa hiena :
Y o , q u a n d o salgo d e m i s g r u t a s h o n d a s
Estoy de frescos palios c o b i j a d o ,
N o t a n t o ó v i r g e n temerosa e s p a n t a
Y entre nácares crespos de redondas
Perlas mi margen v e o estar h o n r a d o :
E l sol n o tibia m i s c e r ú l e a s o n d a s .
N i las e n t u r b i a el b a l a d o r g a n a d o ;
N i al v e r t o l a b r a d o r e n n o c h e triste
S e r p i e n t e n e g r a , q u e pisó e n la
E n >í v o l v i ó del ya p a s a d o e s p a n t o ,
Q u a n d o q u i s o el c o n t r a r i o d e l c o n t e n t o ,
Y h a l l ó q u e y a las a g u a s d e s u l l a n t o
L e l l e v a b a n n a d a n d o el i n s t r u m e n t o :
L a libertada cólera entre tanto
1a- o b l i g ó á q u e d i x e s e , y el t o r m e n t o :
: O t ú , h i j a d e m o n t e s y d e fieras !
Por fuerza has d e q u e r e r m e , a u n q u e n o quieras.
Ni á las N a p e a s , q u e e n mi o r i l l a c a n t a n
L o s pintados lagartos las espantan.
Allí del o l m o a b r a z a n r a m o y c e p a
C o n pámpanos arpados los sarmientos,
Ealta l u g a r p o r d o n d e el r a y o q u e p a
I>el sol , y s o p l a n los d e l g a d o s v i e n t o s :
P o r flexibles t a r a y e s *ul»e y t r e p a
L a i n e x p l i c a b l e y e d r a , y los c o n t e n t o s
Ruiseñores t r i n a n d o , allí n o hay s e l v a ,
Q u e e u mi a l a b a n z a á r e s p o n d e r n o v u e l v a .
¿ Mas q u e a p r o v e c h a , ó l u m b r e d e mis ojos,
Q u e conozcas mis p a d r e s y riqueza ,
Si d e s p r e c i a n d o t o d o s mis d e s p o j o s ,
T e c o n t e n t a s c o n sola tu belleza ?
D í x o , y la N i n f a d e m a t i c e s r o x o s
C u b r i ó el m a r f i l , y v u e l t a la cabeza
C o n d e s d e n , d a á e n t e n d e r q u e el D i o s la enoja,
Y a r r o j a el b a s t i d o r , y e l o r o a r r o j a .
arena,
Rayo v e l o z , q u e d e temor le embiste.
7
D i x o a s í , y c o d i c i o s o del t r o f e o ,
Al alcázar del v i e j o Béti* p a r t e ,
C u v o a r t i f i c i o a t r á s d e x a el d e s e o .
Q u e á la m a t e r i a s o b r e p u j a el a r t e :
N o d a t r i b u t o Bétis á N e r e o ;
M a s , c o m o a m i g o s u s riquezas p a r t e
C o n e l ; q u e es r e y d e rios , y los R e y e s
N o d a n t r i b u t o s , sino p o n e n l e y e s .
V é q u e s o n p l a t a lisa l o s u m b r a l e s ,
Claros diamantes las lucientes p u e r t a s ,
Ricas d e c l a v a z o n e s d e c o r a l e s ,
Y de p e q u e ñ o s u á c a r c s c u b i e r t a s :
HmtSIMfl N n n r e
IK^
IHUOTCCA UNIVERSITARIA
} "ALFOK<0 REYES"
W .
M25
-»«1Fl. «Er*
» o r . s í AS
V é que rayos d e luces
R»K T I R I O S .
33
inmortales
D a n , y que están d e p a r en par abiertas ,
Y los q u i c i a l e s d e o r o m u y
rollizo,
Q u e m u e s t r a n el p o d e r d e q u i e n l o s h i z o .
Colunas inas h e r m o s a s , q u e
valientes,
U n rico asiento d e d i a m a n t e f r i ó
S o b r e g r a d a s d e n á c a r se s u s t e n t a ,
Donde preñadas perlas de
rocío
A l a l c á z a r d a n l u z , al s o l a f r c i ta :
E l v e n e r a b l e v i e j o . Dios del
rio.
S u s t e n t a n el g r a n t e c h o c r i s t a l i n o :
Aquí con santa magestad se a s i e n t a ,
Las paredes son piedras transparentes,
Reclinado en dos urnas relucientes ,
C u y o valor del O c i d e n t e viuo :
Q u e son d o s caños
de abundantes fuentes.
B r o t a n p o r los c i m i e n t o s claras f u e n t e s ,
Y con pie b l a u d o c u l i q u i d o c a m i n o
C o r r e n cubriendo c o n s u s claras linfas
L a s carnes blancas d e las bellas Ninfas.
D e suelos p a r d o s , de mohosos techos ,
H a y doscientas hondísima« alcobas,
Y
de m e n u d o s j u n c o s v e r d e s l e c h o s ,
Y encima colchas d e p i n t a d a s tubas :
Maldicientes arroyos p o r
del f u e g o ,
Q u e a b r a s a b a al a m a n t e d e s p r e c i a d o ,
Sil q u e j a al p a d r e B é t i s c u e n t a
luego,
N o s é si m a s l l o r o s o q u e t u r b a d o :
D i ó l u z á »u j u s t i c i a , e s t a n d o c i e g o
De lágrimas, que ¿mor había
brotado;
Y n o h u b o m e n e s t e r el D i o s a m i g o
N i mas información , ni mas testigo.
estrechos
Pacos m o r m u r a n entre j u n c i a s y
ovas,
D o n d e á l o s D i o s e s el p r o f u n d o
sueño
Cnbre de adormideras y
Y o q u e h u y ó la a d m i r a c i ó n
beleño.
N o será t u afición c o n d e s d e n rota ,
L e d i c e B é t i s , q u e también t u orilla
M e r e c i ó á F e l i o , c o m o el s a c r o t u r ó l a ,
P o r q u i e n d e s p r e c i a J ú p i t e r s u silla :
V i d o , e n t r a n d o G c n i l , u n v i r g e n cor©
D e bellas N i n f a s d e d e s n u d o s p e c h o s ,
S o b r e cristal c e r n i e n d o g r a n o s d e o r o
C o n verdes cri v o s d e e s m e r a l d a s hechos-.
V i d o , r i c o s d e 1 USt r e y d e
De racimos de aljófares
Si h e c a t o m b e á m i s t e m p l o s d a S e v i l l a ,
Y p o r ti gozo ilustres' vasallages
D e s d e el H i d á s p e s d u l c e al n e g r o
Aráxes.
tesoro,
P o l l a g e s d e c a r á m b a n o e n los t e c h o s ,
Q u e e s t a b a u p o r la> p u n t a s
G r a n a d a d e t u s t e m p l o s es d e v o t a ,
adornados
helado».
En Coicos, junto á un ancho
Hay
unas grutas
de alabastro
promoutorio.
fino.
Donde nació, entre arenas d e abalorio ,
U n T r i t ó n , q u e á servir á Bclis v i n o :
Tomo
i l .
4
DR
» o í s ! AS
34
A este m a n d a
A todos
llamar á
los del r e y n o
consistorio
L o s q u a l e s , 3l s a g r a d o
Vienen
venciendo
mandamiento,
p o r el a g u a e l v i e n t o .
Ricas garnachas d e
riqueza
suma
U n o s visten de tiernas esmeraldas :
Otros,
Cubren
como
á la G a r z a f á c i l p l u m a .
de escama de o r o las
espaldas
C o n ropas blancas de c u a j a d a espuma :
Otros
vienen
ceñidos con
guirnaldas,
Brotando olor los cristalinos
D e t i e r n a s flores , y
( Q u e burlan
Que
ti
tiernos.
f u e n t e s Ninfas bellas
los s a t í r i c o s
silvanos,
a r r o j á n d o s e al a g u a p o r
cogellas,
agua aprietan c o n lascivas manos )
Yiniéron , y á una
A
cuernos
de tallos
Quanta* viven en
parle las
o t r a los m o z o s , y
doncellas,
á o t r a los a n c i a n o s .
Se s i e n t a n , qual c o n v i e n e á tales
E n b l a n d a s sillas d e
VARIOS.
huésped«
m o j a d o s céspedes.
35
N o c o n el m a r d e E s p a ñ a t e n g o g u e r r a ,
D i c e , ó saliendo d e
cristalino,
mi m a r g e n c o r v a ,
Q u i e r o c u b r i r l a s f a l d a s d e la t i e r r a ,
Mientras teme dudosa q u e la sorba:
Ni pardo monte,
ni c e r u l e a s i e r r a
D e m i p r o f u n d i d a d el p a s o e s t o r b a ;
Alas
b o y se casa u n
claro Dios
Q u e ha m e r e c i d o á Bétis p o r
Tú,Genil,
( No
á quien
divino,
padrino.
ciñen mirto y
cañaveras frágiles, tus
lauro
sienes,
Y , c o m o el C i n d o del n e v a d o T a u r o ,
M o n t e s d e plata p o r principio tienes :
T ú , a q u e l p o t e n t e D i o s , á q u i e n el
Dauro
S e ñ o r te h a c e d e m a y o r e s b i e n e s ,
Pues q u e sus Ninfas en liviano coro ,
Para darte tributo ciernen
oro :
H o y gozarás de Cínaris los brazos ;
Y t ú , N i n f a , el
valor d e s e r su
Y cu legítimo f u e g o , y dulce
Dexaréis
á Cidálida
Esposa,
lazos,
envidiosa.
D i x o ; y ella , h u y e n d o los abrazos ,
Y a q u e c o r r i ó el s i l e n c i o l a s c o r t i n a s ,
D a n d o a u g u s t o c a m i n o al b l a u d o
Y las v i s t a s s u s p e n s a s
y
asiento,
divinas,
A
Bétis f u e r o n
Y
e n t r e los labios d e e s m e r a l d a s finas
N a c i e n d o al t i e r n a l l a n l o , q u e c o m i e n z a ,
R o x o color
d e virginal
vergüenza.
penetrando el viento,
P a r a r o n , él c o n g r a v e
Sacudió
Volvió turbada la cerviz d e rosa ,
movimiento
la c a b e z a s o b r e e l
Y p e r l a s s u d ó el m e l o , y
pecho,
l l o v i ó el t e c h o .
N o h a y D i o s , á q u i e n el l l a n t o n o r e c u e r d a ,
S i c o n la c o m p a s i ó n
hace su tiro :
Y así e l a l j ó f a r , q u e la N i n f a p i e r d e ,
Costó mas de un sollozo v de uu s u s p i r o ;
36
D E V A R I O S.
POESIA*
Y htihr» a l c u n o , q u e el crin »lei «aure verde
T r a d i i sobre la f r o n t e de safiro ;
M a s lo* a r r o v o s , q n e à la pileria e s t a b a n ,
Del d e s d e n «le la Ninfa n i i i r m u r a b a n .
C o n m q u a n d o en solicìtos tropclcs ,
P o r MAY.IL- inagestad de BUS castillos
R i c o s de o l o r , vestidos de d o s e l e s ,
F n t i e selvage* cerca» de tomillos ,
G u a r d a n d o r u b i a - perezosas miele»
E u urna« de panale« a i u a r i l l o s ,
Se o y é r o n las nbejas e n e s q u a d r a ,
A S I e l r u m o r por la soherbia q u a d r a .
Lagrima» tibias de tus l u c e s bella*
L l u e v e s en tanto q u e G é n i l te i m i t a ,
; O Cinari* ! mas todas tus querellas
Bétis m i r a n d o , ci caso facilita :
Q u e el m e l i n « l r e , q n e e» d a d o a las doncellas,
P i e n s a q u e el l i b r e espiritu te q u i t a ;
Y a l i , q u e r i e n d o bacer u n monte l l a n o ,
La m a n o de GoniI p u s o en tu m a n o .
L l e n o s de e n v i d i a noble se levautan
L o s Dioses del sagrado c o l i s e o ,
Y con las lenguas de agua d u l c e cantan
Alegres : H i m e n e o , HiiueneO :
M a s d e i m p r o v i s o , sin p e n s a r , s e esjiantan ,
P o r q u e la N i n f a , v i e n d o el caso feo ,
Y su v i r g i n i d a d asi o p r i m i d n ,
Q u c d ó M o r a n d o , cu agua c o n v e r t i d a .
DE LUIS BARAHOXA DE SOTO. (*)
EGLOGA.
Sikana
, Feiu'sia , Siberia
, Pi/as
,
Poetai
PORTA.
1 A s bellas Hnmndriades , «pie c r i a
Cerca «lei b r e v e D a u r o el b o t q u e u m b r o s o ,
E u u n florido v oloroso p r a d o ,
E n u n tari triste «lia.
Quanto despues famoso,
P o r ser d e l pastor l'ilus c e l c b r a d o ,
H i c i é r o n q n e el g a n a d o
D e este pastor y «le o t r o s . q u e a b r e v a n d o
Al mal segur«» pie de la n e v a d a
Sierra ballaron , cstuviesen q u c d o s ,
L o s versos y canciones e s c u c b a n d o ,
Q u e eu l o o r c a n t a r o n de una mal lograda
Ninfa , d e s p u e s q u e con mortale» b k - d o s ,
T o m i l l o s y cantucsos
C u b i i é r o u la preciosa carue y bue«os.
(*) Naturai de Luceua : fioreció a fine» d?l ligio 16»
4"
38
POESÍAS
De cedros , m i r r a s , bálsamos y palmas ,
D e incienso y cinamomo desgajando
Flexibles varas , q u e despues texidas
P o r las h e r m o s a s p a l m a s ,
Se fuéron transformando
E n b l a n d o s c a u a s t i l l o s , d o l a s vida»
D e s u s tallos p a r t i d a s
I-as frescas rosas f u e r o n despidiendo :
Y j u n t a m e n t e d e u n olor p r e c i o s o .
E l l a s y el m i r t o , y l i r i o a z u l y b l a n c o ,
U n anra delicada enriqueciendo,
P o r q u e el F a v o n i o , al t i e m p o p r e s u r o s o
N o p a r e c i e s e e n solo v o c e s
franco,
De olor, sonido y lumbre
P o n i e n d o al m u n d o e n celestial c o s t u m b r e .
Silveria, d e Fclicio celehrada,
Y la q u e c e l e b r ó el p a s t o r S i l v a n o ,
R e f o r m a d o r del hético Parnaso,
Y la q u e fué cantada
Del q u e ya gozó ufano
D e l a y r e y c i e l o l i b e r t a d o y raso ,
Dolidas mas del caso,
L a s h e b r a s d e b r o c a d o á las espaldas
Sueltas , p o r sus gargantas de-pidiendo.
L a c o r r i e n t e , q u e d a n á sus p a s t o r e s ,
C e ñ i d a s p o r l a s sienes c o n g u i r n a l d a s
V a g a s y b e l l a s , al a m o r p r e n d i e n d o
toa
nueva aljaba y nuevos pasadores ,
ni
TAltOJi
líonráron con su acento
Y e n r i q u e c i e r o n el d e l g a d o v i e n t o .
N o preste aliento en olmos y avellano»
E l zéliro apacible, ni n o s siembre
D e a l j ó f a r c r i s t a l i n o el v e r d e s u e l o .
Ni n o s h i n c h a las m a n o s
El meloso Septiembre
C o n dorado racimo ternezuelo ,
S i n o s o t o r g u e el cielo
L o s m a d r o ñ o s , b e l l o t a s y castaña» ,
Dulce» manzanas y sabrosas nueces ,
N i a l e g r e s flores d e la p r i m a v e r a ,
N i á l a s silvestres c a b r a s l a s m o n t a ñ a s ,
L is v e r d e s r a m o » d e n ( q u a l o t r a s v e c e s ) ,
Y la m a n a d a d e h a m b r i e n t a m u e r a ,
Si n o f u e r e a p l a c a d a
C o n h u m o s la alma d e l a N i n f a a m a d a .
L a o s e a r a selva d e á r b o l e s l e x i d o s ,
Cubierta de alcornoques y quexigos ,
A q u i e n la i n e x p l i c a b l e y e d r a abraza ,
Serán d e mis gemidos
Fielísimos testigos,
Y d e l d o l o r q u e el alma roe e m b a r a z a .
La parlera picaza,
D i v e r s a en p a s o d e la» o t r a s a v e s ;
Y d e s d e a q u e l l o s t r o n c o s la c o r n e j a .
Q u e solo mal agüero n o s pregona ,
D i r á n q u e alegre» verso» y s u a v e »
1,0
POESIAS
P o r este siglo n o o c n p ú
I> E
su o r e j a
azucenas ,
E u q u a n t o a b r a z a n u e s t r a o b l i q u a 7011a ,
Alelíes, ross», trébol ,
N i se r e t u m b a
Aquí marchitos dexen lustre y
el
llano
C o u inas q u e T i r s a , f r e q ú e n t a d a e n v a n o .
Y
4 *
VAMOS.
Ligustres , b l a n c o s lirios y
madreselva.
^dj,
aqueste dia o f r e z c a n tristes p e n a » ,
N o solo al r i o , s i e r r o , c a m p o y selva ,
8TI.VAKA.
M a s d la g e n t e o c u l t a y e s c o u d i d a
P u e s q u e su« f u e r z a s y c a l o r r e f r e n a
F.1 e n c e n d i d o F e b o , y la v i l l a n a
E n Galos y
Hritauos,
Y q u a n t o s ' h a c e el sol
Gente n o teme de sufrir su l u m b r e ,
Ni
ronca voz
Si c o n , s u s r a y o » el n o v e n o dia
D e la c i g a r r a v a n a
L a b l a n c a A u r o r a el
Q u e añade en los calores
pesadumbre,
Y s o b r e la a l t a c u m b r e
El seco v frió temporal
Ocasionando túmulos
asoma.
fuuestos,
Y ¡i T i r s a u o s d a e l c i c l o h e l a d a v v e r t a ,
E n las p a l a b r a s y l o s t r i s t e s g e s t o s ,
Y la a l e g r í a c o n la N i n f a m u e r t a ,
dia
versos
H o n r e n c a d a a ñ o la d i c h o s a
Que
Al q u e m r j o r corriere ,
Y d o s a l «pie l u c h a r e d a r p r e t e n d o ;
Y al o t r o ,
E l recio
alegría.
funerales
tierra,
oculta y guarda los amados huesos :
la blanca
que
blandiendo
br.i7' , a b a r c a m a y o r t r e c h o ,
l l n toro de cerviz macizo y d u r o ;
Y un buey
h e r m o s o al q u e m e j o r c a n t a r e £
S o b r - el s e p u l c r o m e e s c r i b i e r e ,
becerra
jnro
D a r l e l o q u e él c u m ¡ m a n a d a a u i a r e ;
Y
lo q u e es m a y o r
Nombre
Las castos auimales
Y
destruyendo,
n o v i l l a mi¡i
Y al q u e d e v e r s o s e p i t a f i o h e c h o
H o n r a d o en llanto , y falto de
Solemnes p o m p a s ,
m u n d o oscuro diere ,
L a s n u b e s c o n su r o s t r o
Una
M o s t r e m o s el d o l o r q u e al alma d o m a
S i e m p r e sea e s t e
meridiano».
FRJIS».
resuena
gloria.
inmortal, y palma de
victoria.
V e n d r á v e r m e j o e l D i o s «le l o » p a s t o r e s .
Con vermellon
y
lina s a n g r e
ungido.
C o n s a n g r e a b l a n d e n l o s t e r r o n e s tieso» :
Q u e e n vivas c o n c h a s se p r u d u c e j
Violeta» y
Por ambos
cantuesos,
' V£KS;DA:I DÍ NUEVO LFO*
-
cria,
derredores
SLIOTLÍ"
I,'
"ALFONSO
•.
;
•
FTCVCS"
1625 MONTERREY, MEXICO
/
fà7
POESÍAS
D e s u s sienes ceñido
v »ftr o s .
UK
C o n las m o n t e s e s r a m a s i j u e s o l í a :
P r e s t a r oreja á l6s p i a d o s o s
Y vendrán
Divina T i r s a , o i d o
á porfía
Pastores fuertes diestros y zagales,
Qual p o r c o r r e r , q u a l por luchar , llevando
Dulce victoria , premio
victorioso;
P u e s los m a r c h i t o s versos f u n e r a l e s ,
Habrás nuestras
llantos,
amargas
Querellas, q u e suspensos tiene á tantos
Frutales, Ceras,
cantos:
M a s d o n d e q u i e r a q u e las t r i s t e s v o c e s
L a " l a r g a s falda» o r n a r á n p i n t a n d o
N u e s t r a s t e h a l l e n , ó e n el c i e l o
El
O al d e r r e d o r d e r o b l e s y
túmulo funesto y
Lleno
de
ciprés
doloroso,
verde,
O
Q u e e n t e r a m e n t e su color n o
P o n casta oliva y olorosa
pierde.
tea,
ilustre,
manzanos,
ya q u e elíseo» a p o s e n t o s g o c e s ,
P a s a d a el a g u a l ó b r e g a y
palustre,
O j u n t o al o l m o d e l o s s u e ñ o s
vanos,
C o n la s a b i n a v e r b a v el i n c i e n s o ,
Rogamos que
E n s a c r o s f u e g o s , q u e m a r é el r e d a ñ o
E n voces n u e s t r a s i n t e n c i o n e s vivas.
recibas
D e no manchada ó fea
Cordera,
cayo
T u alma bella nuestras selvas, c r e o .
censo
A tal s e p u l c r o p a g a r é c a d a a ñ o .
D e l o s c o l m a d o s v a s o s la c a l i e n t e
L e c h e , c o n sangre viva
H a r é m o j a r la v i c t i m a
Y
entreverada.
humosa,
la y e m a d e l v i n o , q u e l a
gPnle
D e la r i c a L a c e n a d a á G r a n a d a ,
L a t r i s t e f a z d e la t e r r e s t r e
Vertida
humedeciendo.
Vendrá
los sacrificios
Hermosa
Ninfa, que andará
Con> s o s e g a d o y s a l u d a b l e
D e s p n e s p o r fértil c a ñ o
diosa
Y asi d e m i
Las voces
escuchando
N o s h a s d e v e r c u l p a r d e i n j u s t o al
De vergonzoso y triste n o dar
Ni los frutales apacibles
^
S i les e s i
SII.V&HU.
las a l m a s
concedido.
flores,
frutos,
fuentes,
Ni los zagales p u b l i c a r a m o r e s ,
N i n u e s t r o s o j o s sin d o l o r
D e s n u d a s ya d e corporales cargas.
cíelo.
V e r á s el v e r d e s u e l o
N i c l a r a s a g u a s las d e l g a d a s
consumiendo.
lustrando
vuelo,
deseo
enxutos,
Ni las c a b r i l l a s , n i l a s d e d o s
P a c e r la t i e r n a
dientes
grama,
N i r e s p o n d e r al h i j o , si las
llama.
44
DK V A H I O S .
POESÌA»
P u e s si l a s v o c e s U i s t e s
Y v e s q u e ci b u m o
No
Y
purga
coinprehendes,
de las
el h a t o y
piedmufre»
receutal
rebauo,
Rumió
Mil veces se
Al a g u a ,
mi Tirsa, sufres
y otro
O con mostrarnos
tu bermosa
cara,
n i e r e » , . T i r s a , q u e e u p i a c e r »olia»
darà,
cantare»;
sola su
quien
memoria en pena.
SILVANA.
Era
coluna, y
d e estas
elegante»
a
Y desgajó d e robles tanta
Rompiendo de
Conteutos elio«, tu
con igual
Y aun tengo en la
memoria,
Q u e a veces e u las ondos
Mostraste tu cabez« oilada
bruma;
brama,
ardientes suspiro* A invocarte
cantados
Aquestos versos dixo mal
limados.
PILAS.
S i n t u p r e s e n c i a , T i r s a , el f r e s c o v i e n t o
gloria.
cristalinas
de
oro.
C a n t a n d o vèrso» del paster Silvauo :
LI g a n a d o
parte,
I l e l a d o q u e m a lq* f r a g a n t e s y e r b a s ,
saliste,
A cuyo son debaxo
suma,
rama,
las p e ñ a s t a n t a
Y q u a l el c i e r v o , q u e h e r i d o
Victoria,
Pastore» litigante*,
D e suerte qne
de ella las r o d i l l a s :
ilorecillas
C o n sus lamentos m a r c h i t ó tal
termino pusisie :
Mil vecfs inclinabas
mexillas,
diestra
cumhre
Se c o m p e l i ó , y
T u con palabros dulces v
las c o n t i e n d a s
la m a n o
Que
Con
A
tocaron.
lumbre
Q u a l s u e l e B ó r e a s e n la h e l a d a
Mas ya tu cantilena
Kos dcxa
rosada
D e la d o l i e n t e
pasares.
D a r d la uoche y rcducirla
C o n r o s t r o a l r g r e y licitos
arrojaron
Al triste Pilas h ú m e d a s
A
sanarias,
O con dosarle ver p o r do
Tues
eugaùo?
dano
C o n solo respondcrnos
45
otro en vano :
m a s tu» c a r n e s n o
E n este dia su
"Vivir l o s t u v o s e n n o t a b l e
Pues uno
uno y
Y o v i d e a l t i e m p o q n e la A u r o r a m u e s t r a
nuestro mal eiltiendes,
i Por que,
la y e r b a e l
las e n c i u a t
de i'ilas y
Pelota
Y e l r u b i o t r i g o , q u e e n el s u e l o e c h a m o s ,
P e r e c e e n el m o m e n t o :
L a s u v a s son a c e r b a s
Q u e d e las t i e r n a s v i d e s
Y
e n el l u g o r
desgajamos,
hallamos
De t r i g o , a v e n » , y
de cebada bhmca
B a l i t e o i n ú t i l , y del l i n o g r a m a ,
Tomo
II.
5
PK
" Y d e l e c h u g a dale«? a m a r g o
Ni nos alegran ya c o n
Cé.esy Baco,
En
y
cardo.
m a n o franca
eu p e r p e t u a
llama
iodo tiempo me c o n s u m o y a r d o ,
H a s t a q u e v e n g a el
Q u e goce de tu eterna
Y d e quejigo, premios virtuosos,
G n i r n a l d a s h e c h a s e n t u fiesta o f r e c e n ;
Y sus divinas aguas nuestro D a u r o ,
D e leche y
dia
poderosas ,
Las
F o r z ó á seguir de aquestos las
rusas
el
tallos
amado,
tiernos,
c o n dulces fruto».
Los toros y novillos h e
De sus becerras,
Con
sepulcro
Haciendo Cestas, ya c o n
Y a c o n s u s flores , y a
que
pisadas,
L a s cristal ñ a s l i n f a s .
cxercicio
H o n r a r con p r e m i o s
apartado
con
los
Mugidos cercan los f ú n e b r e s
internos
lutos,
azahar
Coii rosas y
templadas,
violetas c o n t r a h e c h a s ,
Y e n cestas nada estrechas
D e casia y a m a r a n t o y
Y
mirabeles,
d e alheña y s a ú c o triste*
flores
D e plátanos, naranjos y
laureles.
P r e s e n t a n p o r lo* a n c h o s
Q u e el t r a b a j a d o c u e r p o v a al r e p o s o .
D e t u s e p u l c r o , á q u i e n p o r mil
Descansa e n p a z , h e r m o s a , casta y b e l l a ,
d o r a d o Apolo
C o n sacros versos t e e t e r n i z a y c a n t a ;
Y la n o c t u r n a e s t r e l l a ,
Q u e r i g e el p r i m e r
polo ,
;
Y los cogollos Imitadores tiernos
Al t i e m p o t e m e r o s o
Y tierna carne ; q u e e l
dado.
Ninfas
Q u e en compás de a'abastro y vidrio hechas
Coronadas b e puesto a l sacrificio :
Y s i e m p r e es m i
enriquece.
Q u e fué á tus huesos por sepulcro
L o a b l e e n v i d i a e n las v e c i n a s
azucenas
frentes, y de
v
Q u e d a n d o el suelo h o n r a d o ,
E x c r c i t a d a s al pal e n t r e o f i c i o ,
D e lirios y
miel, y de oro m u y precioso
S o b r e sus faldas siembra
compañía.
D o s blancas reses, d e vedejas llenas,
D e cada quatro quartos
VARIOS.
A n t e s q u e el s o l . y d e a p i o , p i n o y l a u r o
Los genios
derredores
iviernos
apacibles
Harán tus blancos huesos inmovibles.
FOKT\.
F.lroxo Apolo eutónces
transmontando
S e m b r ó d e v a r i a s n u b e s el P o n i e n t e ,
T u tierra huella c o n p i a d o s a p l a n t a :
Ya azules, y a violadas, ya sangrientas.
Y
Ya aquestas d e s p i n t a n d o ,
«1 T a u r o s e l e v a n t a
^
W
POESÍAS
DE
VAHTOS.
4¡>
Con tal de la a p a r e n t e
Color d e aquestas ; y otras mal c o n t e n t a s ,
Al r o s t r o s u y o atenta» ,
Así imitaliau e l metal b r u ñ i d o
1><-I mismo F e b o con las fimbrias d e o r o ,
Q u a n d o o t r a s de la placa el l u s t r e c l a r o ;
Y así lai N i n f a s , e l cantar r o m p i d o ,
Volviendo al c a m p o , d o el o c n l t o M o r o
R i q u e z a s g u a r d a cou el p u ñ o a v a r o ,
Desnudas se metieron
D E V I C E N T E E S P I N E L . (*)
FRAGMENTO DE L'KA EPISTOLA.
Incendio
y rebato en
Granada.
E n las e u c i u a s h u e c a s d o s a l i e r o n .
£ J ^ i . q u i e n n o hizo r e m o v e r la p l a n t a
F.l g r a n t e r r o r d e la ciudad famosa ,
Q u e de J u a n h o n r a 1a reliquia santa ?
¿ Quien n o tembló de ver una rabiosa
Ira d e l s u e l o ; y aun quizá de a r r i b a
A m e n a z a á los h o m b r e s espautosa?
R o m p e y a s u e l a , y al r o m p e r d e r r i b a
De la pólvora el ronco t r u e n o el m u r o
E n q u e la miserable casa estriba.
Vuelan maderos por el ayre escuro
Sobre el h u m o s o r e m o l i n o , y vueltos
Del grave golpe , arrebatado y d u r o ,
(*) Sació en Ronda en
. y mnrió en Madrid ct»
itj'>'(- Introduxo rula vihuela la eaertla quinta, y foé
•utrulor de l¡u dtcuiu», que *t ILmiároa de su nombre Eiyindtis.
5 "
5o
POESÍAS
n r.
5i
v i R t o s.
A quale» d e x a n en s u s a n g r e envueltos
E n t r e los brazos d e la esposa amada ,
A quales d?l t r o n c ó n los m i e m b r o s sueltos*
De a l a b a s t r o , a z u l , y o r o inestimable
IIúnder.se casas al t e m b l a r G r a n a d a ,
Vela , s o n a b a , en el A l b a i n b r a , vela ,
T r a y c i o u ) toca á r e b a t o , h a y o r d e n a d a .
P a r t e asoló de la d e l gran M o n a r c a ,
Disparan todos : h u y e el mozo y v u e l a .
E l viejo c o r r c , la p a r i d a e n f a l d a
Al n i ñ o , y lleva en b r a z o s la hijuela :
V e n s e rayo» de toda la c o m a r c a ,
Q u e el Etna a r d i e n t e ron la n o c h e escura ,
Manifiesta y d e s c u b r e q u a n t o abarca.
H u y e e s p a r c i d o e l o r o p o r la e s p a l d a ,
La d o n c e l l u e l a , en lo d e m á s d e s n u d a ;
Q u e á nadie m u e v e e l n a c a r , ni esmeralda.
D u r a el h a m b r i e n t o fuego , el d a ñ o d u r a ,
T i e m b l a el Consejo , q u e al m a y o r le falta »
Que la Audiencia Real no está segura.
U n confuso alarido , avnda , a y u d a ,
Suena de gritos : n a d i e , á n a d i e l l a m a .
Q u e n o h a y q u i e n p o r s a l v a r s e al o t r o a c u d a .
Cada qual de la d u l c e cama salta
A r e p a r a r los daños g e n e r a l e s ,
A u n q u e á h i j o s y esposa haga falla.
C r e c e la sorda y t r a g a d o r a llama :
T r a s p a s a <í D a r r o , y d e u n h o r r i b l e e s t r u e n d o
Pasó al m o l i n o , y d i ó la n u e v a á A l b a n i a ,
P i e d r a s de n u e v o , y leños e s p a r c i e n d o .
Dt'l Rey Chiquito la encantada estancia ,
Cayó , como d e l d u e ñ o la a r i o g a n c i a .
¡ Mas q u e m u c h o , si el t r u e n o i n c o m p o r r a b l e
Del gran Machuca fábrica admirable !
¿ Mas q u i e n repara r e p e n t i n o s males ,
Que los f a m o s o s y altos edificios
De T r o y a parecian s e r señale»?
L a s p u e r t a s rotas , la clausura y quicio»
Q u e amenazaban la s o b e r b i a c u m b r e ,
De las vírgenes sacras , q u e al esposo
V á trechos van las t o r r e s c o m b a t i e n d o .
C h r i s t ó h a c e n p e r p e t u o s sacrificios.
Raxan vigas d e i n m e n s a p e s a d u m b r e .
L a d r i l l o y planchas p o r el a y r e v a g o ,
D e Catalina en el c o n v e n t o santo ,
Y espesos g l o b o s d e v i o l e n t a l u m b r e ;
E l q u a r t o a b r i ó d e l virginal reposo.
Y en el A l h a m b r a h a c e n tal estrago ,
Q u e las Reales Casas , q „ u l
Numancia^
De f u e g o y h u m o p a r e c i e r o n lago x
Q u e de una laxa el golpe p o n d e r o s o
N o atemoriza á las ovejas tanto
E n e l aprisco del c u i d o s o d u e ñ o ,
N o c t u r n o rayo d e l mortal e s p a n t a ,
m a M i
muoTECA
K h m
ik»
uKivasimu
-1 U T E S "
52
DR
PORSÌAS
Como
VARIOS.
Q u a n d o del infernal h e d o r
la a r r o j a d i z a p i e d r a y I e ò o
5 3
te
asombres
D e D i o s a lai o v e j a s e n c e r r a d a s
D e l a z u f r e , y la p ó l v o r a , e l
l ' u s o «error en lo m e j o r del sueùo.
V e r á s q u e disfrazaste e n t r e los h o m b r e s ;
C r u z a n las c a l l e s g e n t e s a m a n a d a s ,
P a s a n y e n c u e n l r a n , sin saber por
Del sin vida eucmigo
mal
donde,
guardadas,
Q u e al u n o e n l a s e n t r a ù a s se le e s c o u d e :
Tropella
al u n o , a l o t r o
mala
T r a s l o r u a , a r r o j a , o p r i m e , tstrella , asuela
E u v u e l v e , desparcec y arrebata.
C o n s u m e , despeda/.a , esparce y vuela
Traga , deshace, y
A quien
siu p i e d a d
w-pulia
d e l d a f t o m e n o » se rccela.
£ Q u e l e m o v i ó , « j U C n o d e x a s l e .»culla ,
llomicida sangrieulo, li
Inwuciur.
(En
cndiablada
d e q u e t a n t o mal resulta ?
Q u e esa a n i m a c r u c i
descubrir
Con aparente
descomulgada
la p ó l v o r a ) n o
bien ser
pudo
enganada.
Q u e un ànimo feroz, aspero y
"V" u n o d i o d e T i m o n a log
crudo,
bumanos
M o v i ó el bestiai e n t e n d i m i e n t o n i d o :
Q u e sin ella v e n c i é r o n l o s r o m a n o » ,
V
engrandeciéron
sus excelsos
Con esfuerzo, valor,
nombres.
industria , y
Quizá
(ó
m e e n g a ñ o ) l l e v a r á la n u e v a
De tanto lloro y sentimiento
tierno.
S i F a l a r i s h i c i e r a e n t i la
prueba
D e tu invención ganara m a y o r gloria ,
desbarala,
D a e u e l p r i m e r o , y al d e atra» r e s p o n d e :
Derriba , rompe , blende , parie y
infierno
Q u e p o r tu d a ñ o e n el t o r m e n t o e t e r n o
manos.
Q u e p o r el T o r o m a l d i c i o n e s l l e v a .
54
PO E s i AS
DE
VAHOS.
55
II.
DE DON JUAN DE ARGUIJO. (*)
Júpiter á Ganimedès.
SONETOS.
I.
A
Baeo.
- A . tí de a l e g r e s v i d e s c o r o n a d o
B a c o , gran p a d r e d o m a d o r de O r i e u t e ,
l i e de c a n t a r , á tí q u e b l a n d a m e n t e
T e m p l a s la f u e r z a d e l m a y o r c u i d a d o :
H o r a castigues á L i c u r g o airado ,
O á P e n t e o en tus a r a s i n s o l e n t e ;
H o r a te m i r e la festiva g e n t e
E n sus convites d u l c e y regalado.
O y a de tu A r i a d n a al alto asiento
Subas u f a n o la m o r t a l c o r o n a ;
V e n f á c i l , ven h u m a n o al c a n t o mió :
Q u e si n o desmerezco el sacro aliento ,
Mi voz q u e b r a n t a r á la opuesta z o u a ,
Y al T i b r e i n u n d a r á el Hispalio r i o .
(*) Natural de Sevilla, j Veiutiquatro de e»ta Ciudad>
fué el protector inas generoso de los poetas do »
tiempo : üoreci« á fine» del »¡¿lo »6.
N o t e m a s ¡ ó bellísimo T r o y a n o !
V i e n d o q u e arrebatado en n u e v o v u e l o
C o n corvas u ñ a s te levanta al, ciclo
La feroz ave p o r el a v i e vano.
; N u n c a has o i d o el
Del alto O U m p o ? ¿ l a
D e J ú p i t e r , q u e da la
Y a r m a con r a y o s la
n o m b r e soberano
piedad y el zelo
pluvia al suelo ,
tonante m a n o ,
A cuyas sacras aras h u m i l l a d o
G r u e s o s toros o f r e c e el T e u c r o en Ida ,
I m p l o r a n d o r e m e d i o á sus querellas ?
El mismo s o y , n o al Aguila e r e s d a d o
E n d e s p o j o ; mi a m o r te t r a c , olvida
T u amada T r o y a , y sube á las estrellas.
III.
Dei
Tiempo.
Mira con q u a n t a priesa se desvía
De n o s o t r o s el sol al mar \ e c i n o ,
Y a p r o v e c h a , F e r n a n d o , en i n c a r n i n o
L a luz p e q u e ñ a de este breve día ,
A n t e s q u e en tenebrosa noche f i l a
P i e r d a s la s e n d a , y de buscarla el t i n o ,
Q 1 0 1 S
56
P O E S Í AS
DE V A R I O S ,
Y a v e n t u r a d o en manos d e l destino
V a g u e s e r r a n d o p o r incierta via.
zipolo á
H á g a n t e ágenos casos ensenado ,
Y el m i s e r a b l e fin de tantos p u e d a
C o n f u e r t e e s e m p l o apercibir tu o l v i d o .
L a r g a c a r r e r a , plazo limitado
T i e u e s , veloz el t i e m p o c o r r e , y q u e d a
Solo e l d o l o r d e h a b e r l o mal p e r d i d o .
IV.
Las
*7
V.
Dafne.
V i c t o r i o s o l a u r e l . Dafnes e s q u i v a ,
E n c u y a s v e r d e s h o j a s la memoria
De t u r i g o r , y de mi triste historia
Q u i e r e e l amor q u e eternamente viva ;]
L a a n t i g u a palma y a b u n d a n t e o l i v a ,
A tí de h o y mas inclinarán su gloria ;
T ú ceñirás en p r e m i o de victoria
Del f u e r t e vencedor la f r e n t e altiva.
Estaciones.
V i e r t e alegre la copia en q u e
atesora
Bienes la P r i m a v e r a , d a colores
Al c a m p o , y esperanza á los p a s t o r e s
Del p r e m i o de s u fe la bella Flora :
Pasa l i g e r o el sol , a d o n d e m o r a
Dixo el b o r l a d o C i n t i o , y á la d u r a
Corteza asido la c o u t e m p l a , y l u e g o
Repite : D a f n e fiera ! mármol f r i ó !
Del r a y o a r d i e n t e vivirás s e g u r a ,
Q u e no es b i e n q u e consienta ageno fuego ,
Q u i e n p u d o resistir el f u e g o mio.
El C a u c r o a b r a s a d o r , q u e en sus ardores
D e s t r u y e c a m p o s , y marchita
V L
flores,
Sisifo.
Y el o r b e de s u l u s t r e descolora.
Sigue el h ú m e d o O t o ñ o , cuya p u e r t a
A d o r n a r Baco de sus d o n e s q u i e r e ,
L u e g o el I n v i e r n o en su r i g o r se e x t r e m a .
¡ O v a r i e d a d c o m ú n ! m u d a n z a cierta !
¿ Quien h a b r á q u e en sus males n o te espere?
¿ Q u i e u h a b r á q u e en sus bienes n o te tema ?
S u b e g i m i e n d o con mortal fatiga
E l g r a v e peso q u e en sus hombros lleva
Sisifo al alto m o n t e , y q u a u d o p r u e b a
P i s a r la. c u m b r e , á mayor m a l se obliga.
Cae e l fiero p e ñ a s c o , y la enemiga
Suerte c r u e l su n u e v o afán r e n u e v a ;
Tomo
11.
6
ne
58
Vuelve otra vex á la difícil p r u e b a ,
Sin q u e de su t r a b a j o el fin c o n s i g a N o ¡guala aquella á la desdicha m í a ;
P u e s a ' g u n t i e m p o alivia en s u t o r m e n t o
L o s h o m b r o s á tal carga desiguales.
S u f r o p e s o mayor á tal p o r f í a ,
Q u e un p u n t o no p e r d o n a al p e n s a m i e n t o
L a i m p o r t u n a memoria de mis m a l e s .
Tintos.
VIII.
POESÌ45
La
Avaricia.
Castiga el cielo á T á n t a l o inhumano
Q u e en irapia mesa su rigor provoca ,
Medir q u e r i e u d o en competencia loca
Saber d i v i n o con engaño h u m a n o .
Agua en las aguas b u s c a , y con la m a n o
E l á r b o l f u g i t i v o casi toca ;
Huye el copioso E r í d a n o á su b o c a ,
Y en ve« de f r u t a aprieta el ayre vano.
VIL
Lucrecia.
Baña l l o r a n d o el o f e n d i d o lecliQ
D e Colatino la consorte amada ,
Y en la tirana fuerza d i s c u l p a d a
Si n o la v o l u n t a d , castiga e l h e c h o .
R o m p e c o u y e r r o a g u d o el casto p e c h o ,
Y a b r e c a m i n o al a l m a , q u e i n d i g n a d a
B a x a á la o s c u r a s o m b r a ; d o v e n g a d a
A u n d u d a si su agravio ha satisfecho.
V e n c i ó al p a t e r n o llanto e n d u r e c i d a ,
Y d e su esposo el m e g o , q u e n o b a s t a ,
M e n o s p r e c i ó con u n fatal desvío.
C e d a al d e b i d o honor la d u l c e v i d a ,
Q u e n o es b i e n , d i x o , q u e otra m e n o s cast*
Ose vivir c o n el e x e m p l o mio.
T ú q u e e s p a u t a d o d e su pena a d m i r a s
Q u e el c e r c a n o m a n j a r en largo a y u n o
Al gusto f a l t e , y a la vista s o b r e :
¿ C o m o de m u c h o s T á n t a l o s no miras
E x e m p l o i g u a l ? y si codicias u n o .
Mira a l a v a r o en sus riquezas p o b r e .
IX.
Artemisa.
L a b r a Artemisa el g r a n d e mausoleo ,
Que los altos p i r á m i d e s afrenta
Del E g i p c i o soberbio , y no contenta
Busca á su ¡lustre fe mayor trofeo.
Del t i e r n o y casto p e c h o en n u e v o e m p l e o
Hacer sepulcro al n u e v o esposo i n t e n t a ,
Cuyas cenizas de su amor sedienta
Bebe cou ansias de inmortal d e s e o ^
BE
P i> F. $ í A S
Orfeo.
Y en l a r g o o l v i d o sepultar tu gloria.
Q u e de su i n j u r i a p u e d e d e f e n d e r t e
Mi pecho mas q u e el b r o n c e y m á r m o l
firme,
Y eternizar mi amor y tu m e m o r i a .
X.
Anadna.
¿ A q u i e n m e q u e j a r e del ernel e n g a n o
A r b o l e s m u d o s , en mi triste d u e l o ?
S o r d o mar ! tierra estraña ! n u e v o c i e l o !
F i n g i d o a m o r ! costoso d e s e n g a ñ o !
H u y e el p é r f i d o a u t o r de tanto d a ñ o ,
Y q u e d o sola en p e r e g r i n o s u e l o .
D o n o e s p e r o á mis lágrimas c o n s u e l o ,
P u e s n o p e r m i t e alivio mal t a m a ñ o .
Desiertas selvas , m o n t e y e r t o y f r i ó ,
R ó d o p e q u e en el c i e l o l o c a r o s a s .
V o s o t r a s de Estriinon o n d a s h e r m o s a s ,
A q u i e n vencer p r e s u m e el llanto mió :
Seréis testigos l a r g o tiempo , tío,
De mi d o l o r , y q u e j a s lastimosas
Q u e en v a n o e s p a r z o al a v r e , y con piadosa»
Voces al Rey del lago o b s c u r o e n v i ó .
Así cantando llora el T r a c t o a m a n t e ,
Y á sus blandos a c e n t o s e n m u d e c e
E l v i e n t o , y la a g u a s u c o r r i e n t e eu f r e n a ;
Y e n t e r n e c i d a s t r u e c a n el semblante
I-as fieras ¡ c o r t o alivio \ m i é n t r a s c r e c e
Del ya p e r d i d o b i e n la justa p e n a .
XII.
La
Dioses , si e n t r e vosotros hizo a l g u n o
D e u n d e s a m o r ingrato a m a r g a p r u e b a ,
Y e n g a d m e os r u e g o d e l t r a y d o r T e s e o .
T a l se quejaba Ariadna cu i m p o r t u n o
L a m e n t o al cielo , y e n t r e t a n t o lleva
E l m a r s u l l a u t o , el v i e n t o su deseo.
61
VARIOS.
XJ.
E n v a n o , d i c e , p r e t e n d i ó la muerte
De t í , d u l c e M a u s o l o , d i v i d i r m e ,
Tempestad
y la
Caima,
Y o v i del r o x o sol la l u z serena
T u r l i a r s c , y q u e en u n p u n t o desfallece
Su alegre f a z , y en t o r n o se obscurece
E l a y r e con tiniebla de h o r r o r l l e n a :
E l a u s t r o proceloso a i r a d o suena ,
Crece MI f u ñ a , y la t o r m e n t a cree« ,
6**
DI
VIRIO*XIV.
Y en los o m b r o s de Atlante se estremece
E l alto O l i m p o , y con espanto t r u e n a .
Mas luego TÍ r o m p e r s e el n e g r o v e l o
Deshecho en a g u a , y á su luz p r i m e r a
R e s t i t u i r s e alegre el claro d i a ;
Y de n u e v o e s p l e n d o r o r n a d o el ciclo
M i r e , y d i x c : ¿ q u i e n sabe si le espera
Igual m u d a n z a á la f o i t u n a u i i a ?
XIII.
Horacio
Cocles.
Con p r o d i g i o s o c x c m p l o de osadía
U n h o m b r e m i r o e n el R o m a n o p u e n t e »
Resistir solo d e la E t r u s c a gente
E l g r u e s o c a m p o q u e pasar p o r f í a .
Ni la e n e m i g a f u e r z a le
Ni d e su vida e l c i e r t o fin
Q u e su valor d e x a r n o le
La difícil e m p r e s a e n que
desvia.
presente,
consiente
insistía.
O y g o del r o t o p u e n t e el son f r a g o s o ,
Q u a n d o al T i b r e e l v a r ó n se p r e c i p i t a
A r m a d o , y sale d e ¿1 con nueva gloria ;
Y al m i s m o p u n t o e s c u c h o del g o z o s o
P u e b l o las v o c e s , q u e aclamando g r i t a :
Y i r a H o r a c i o ! d e H o r a c i o es la victoria.
Jl
Guatkilqiiii'ir.
T ú á quicu ofrece el apartado p o l o .
Hasta d o n d e tu n o m b r e s e dilata ,
Preciosos d o n e s de l u c i e n t e p l a t a ,
Q u e e n v i d i a el r i c o T a j o y e l Pactolo ;
P a r a c u y a corona , c o m o á solo
R e y de los n o s , e n t r e t e x c y ata
Palas su oliva con la raina i n g r a t a ,
Q u e contempla en t u s m á r g e n e s A p o l o ;
C l a r o G u a d a l q u i v i r , si i m p e t u o s o
Con crespas ondas y mayor corriente
C u b r i e r e s nuestros campos m a l s e g u r o s ;
De la m e j o r C i u d a d , p o r q u i e n f a m o s o
Alzas igual al mar la altiva f r e n t e ,
Respeta h u m i l d e los antiguos m u r o s .
"N aie u n
D E BALTASAR DE AT.CAZAIÌ. (•)
florin
cada gola
De aqueste vinillo
aloque.
¿ D e q u e t a b e r n a se t r a x o ?
Rkl)OMIII.I-AS.
(
E N
J a e o , d o n d e resido
V ì v e Don Lope de
Y direte, Ines,
Sosa,
la cosa
M a s b r a v a d e el «pie has o í d o .
T e n i a este c a b a l l e r o
U n criado Portugués. . . .
P e r o cenemos , Ines ,
S i te p a r e c e p r i m e r « ) .
La mesa tenemos pue&la.
L o q u e se h a d e c e n a r j u n t o ,
L a s tazas del vino i punto ;
F a l l a c o m e n z a r la
fiesta.
C o m i e n z e el v i n i l l o n u e v o ,
Y é c h a l e la b e n d i c i ó n ;
Y o t e n g o por
devorion
De santiguar lo que bebo.
F r a n c o f u é , I n e s , esle t o q u e ;
P e r o a r r ó j a m e la b o t a :
(*) Sevillano : vivia á principios «!;•! »¡g! 0 ,
ignoran Lu dcous circunstancias de su tilla.
Mas ya
d e la del Casiillo :
Diez y seis vale el q u a r t i l l o ,
N o tiene v i n o m a s b a x o .
P o r n u e s t r o S e ñ o r q u e es m i n a
L a t a b e r n a de Alcocer :
G r a n d e c o n s u e l o es t e n e r
La taberna p o r vecina.
Si es ó n o i u v e n c i o u m o d e r n a ,
V i v e Dios q u e n o l o s e ;
P e r o delicada f u é
L a i n v e n c i ó n de la t a b e r n a .
P o r q u e allí llego s e d i e n t o .
P i d o vino de lo n u e v o ,
Midenlo , dánmelo , bebo ,
Pagólo, y voyme contento.
E s t o , I n e s , ello se alaba ,
N o es m e n e s t e r alaballo :
Sola u n a falta le h a l l o ,
Q u e con la priesa s e a c a b a .
I,a e n s a l a d a y s a l p i c ó n
l l i z o fin , ¿ q u e v i e n e a h o r a ?
La m o r c i l l a , grau s e ñ o r a .
Digna de veneración.
DI
VARIOS.
P e r o son preguntas
¡ Que oronda viene y que
Q u e (raves y e n x u n d i a
Par^ceme,
bella!
tiene ,
Inés , q u e viene
Para que demos eu
ella.
P u e s sus , encójase y e n t r e ,
viles,
Y a sé lo q u e p u e d e ser :
C o n ese n e g r o
beber
Se a c r e c i e n t a n los
candiles.
.1' P r o b e m o s lo d e l
pichel,
Alto licor
celestial,
Q u e e s a l g o e s t r e c h o el c a m i n o . . .
N o e s el a l o q n i l l o
N o e c h e s a g u a , I n é s , al
N i tiene q u e ver c o n
N o se e s c a n d a l i c e e l
E c h a d e lo tras
vino.
vientre.
añejo,
¡ Que r a n c i o gusto y olor I
Que paladar!
D i o s t e g u a r d e , q u e asi t o m a s ,
Todo
s á b i a , el b u e n
consejo.
Mas di ¿ no adoras y
La
precias
morcilla ilustre y rica ?
¡ C o m o la t r a y d o r a p i c a !
Tal debe tener
especias.
¡ Q u e llena está
Morcilla d e
d e piñones !
cortesanos,
Y asada p o r esas m a n o s
Hechas á cebar
El corazon
lechones.
me
rebienta
DP placer: n o sé d e
tí.
¿ C o m o t e va ? y o p o r m í
Sospecho que esjás contenta.
Alegre
estoy vive
Dios:
él.
¡ Q u e suavidad ! q u e clareaa !
P o r q u e con mas gusto comas :
Como
tal,
que color!
con tanta
fineza.
M a s el q u e s o sale á
plaza,
L a m o r a d illa v a
entrando,
Y
preguntando
ambos vienen
P o r e l p i c h e l y la t a z a .
P r n e b a el q u e s o , q u e e s e x t r e m é .
E l d e P i n t o n o le ¡guala ,
P u e s la a c e y i u n a n o e s
Bien p u e d e vogar su
mala,
remo.
Haz pues , Inés , lo q u e sueles.
D a c a d e la l n . t a
llena
Seis t r a g o s : h e c h a e s la c e n a ,
Levántense
los
manteles.
Ya , Inés , que habernos cenada
Tan bien,
y con tanto
Mas oye un punto sutil;
P a r e c e que será
¿ N o p u s i s t e allí u n
candil?
V o l v e r al c u e n t o
¿ C o r n o rae p a r e c e n
dos ?
gusto,
justo
pasad*.
Pues sabrás, Inrs hermana ,
Q u e el P o r t u g u é s cavó enfermo....
I-as once dan , j o me d u e r m o ,
Quédese para mañana.
Otras
redondillas
de!
Mismo.
D e s e á i s , Señor S a r m i e n t o ,
Saber en estos m i s a ñ o s ,
.Sujetos á tantos d a ñ o s ,
C o m o me porto y sustento.
Y o os lo d i r é en brevedad ,
P o r q u e la historia e s bien b r e v e ,
y el d a r o s gusto se os debe
Con toda p u n t u a l i d a d .
Salido el sol p o r O r i e n t e
D e rayos a c o m p a ñ a d o ,
H e d a n u n h u e v o pasado
P o r a g u a , blando y c a l i e n t e ,
Con dos tragos del q u e suelo
L l a m a r y o uéctar d i v i n o ,
V a q u i e n otros l l a m a n viuo ,
P o r q u e nos vino d e l cielo.
Q u a n d o e l l u m i n o s o vaso
T o c a e n la m e r i d i o n a l ,
D i s t a n d o p o r un igual
Del oriente y del O c a s o ;
DE VARIO».
M e dan asada y cori da
De u n a gruesa y gentil ave ,
Con tres veces del s u a \ e
L i c o r q u e alegra la vida.
Despues que cayendo viene
A d a r e n el m a r E s p e r i o ,
D e s a m p a r a n d o el imperio
Q u e cu este o m o n t e t i e n e ;
M e suelen dai- à corner
T o s t a d a s en v i n o m u i s o ,
Q u e el e n f l a q u e c i d o pulso
Restituyeu i su ser.
L u e g o m e cierran la p u e r t a ,
Y o me e n t r e g o al dulce s u e n o :
D o r m i d o soy d e o t r o d u c ù o ,
N o s é de mi nueva cierta.
Hasta q u e h a b i e n d o sol n u e v o ,
Me cuentan corno he d o r m i d o ,
Y asi de n u e v o les p i d o ,
Q uè m e den néctar y h u e v o .
Ser vieja la casa es csto ,
V e o q u e se va c a y e n d o ,
V o y l e puntales p o n i e n d o ,
l ' o r q u e n o cayga t a n p r e s t o .
M a s todo es vano a r t i f i c i o :
P r e s t o m e dicen mi» inales,
Q u e h a n d e fallar lo» p u u t a l c s ,
V ullanarse el edificio.
Tomo 11.
ESÍlSSi
-»UOSSO
,
REtiS"
jonain.''5'**
DE GUTIERRE DE CETINA.
DE L U I S M A R T I N .
MADRIGAL.
MA D B I C A L ,
C . X o s claros s e r e n o s .
Si d e d u l c e m i r a r sois a l a b a d o * ,
¿ P o r q u e si m e m i r á i s , m i r á i s a i r a d o s ?
Si q u a n l o m a s p i a d o s o s
M a s h e l i o s pareceis i q u i e n o s m i r a ,
¿ P o r q u e á m í solo m e m i r á i s c o n i r a ?
Ojos claros serenos,
Va q u e así m e m i r á i s , m i r a d m e al m e n o s .
1 1 1 1 c o g i e n d o flores;
Y goai d a n d o en l a f a l d a
Mi N i n f a , para hacer una g u i r n a l d a ?
M a s p r i m e r o las t o c a
A los r o s a d o s l a b i o s d e su b o c a ,
Y l e s da d e s u a l i e n t o los o l o r e s .
Y estaba ( p o r su b i e n ) entae u u a r o s a
U n a abeja e s c o n d i d a ,
Su dulce h u m o r h u r t a n d o ;
Y c o m o e n la h e r m o s a
F l o r d e los l a b i o s se h a l l ó , a t r e v i d a
L a p i c ó , sacó m i e l , f u e s e v o l a n d o .
POESÍAS 0 1 L c r n c i o N I ARGESSOLA.
SICLO
N o solo c o n v i d a d o de «u fama
P o r c o n t e m p l a r las ara» de o r o r i c a s ,
S i n o á p r o b a r si i su congoja aplicas
Saludable remedio desde r l c i c l o ,
C o m o lo d a s á todos en el suelo.
XVII.
POESÍAS
DF. LCPERCIO LEONARDO DE ARGENSOLA.
CANCION.
A Felipe
II en la canoni ¿adunde
San
1?
J-Js estas santas c e r e m o n i a s p i a s .
A d o n d e t u p i e d a d , Pilipo a u g u s t o ,
Con admirables rayos r e s p l a n d e c e .
V e r á s c o m o d e x a n d o el cetro j u s t o
D e s p u e s d e largos y felices dia*
Al n u e v o t r o n c o q u e i tu s o m b r a crece
N u e s t r a M a d r e santísima te o f r e c e
L o s m e s m o s c a n t o s , y la m e s m a p a l m a ;
V y a n o s m u e s t r a c o m o en cieita i d e a ,
Q u e tal q u i e r e q u e sea
L a g l o r i a e n t o n c e s de t u c u e r p o v alma :
Y q u e al i u m e n s o templo q u e dedicas
Al g r a n L e v i t a , q u e en la ardiente llama
F.xAininú la d e su a m o r d i v i n o .
H a d e v e u i r devoto el p e r e g r i n o ,
Diego.
T ú enseñado á escuchar h u m a n o s r u e g o s ,
Y á ser Común defensa de los h o m b r e s ,
S e r á s de t o d o s ellos i n v o c a d o ,
Y justamente u n i é n d o s e los n o m b r e s
T e n d r e m o s dos F ü í p o s y dos D i e g o s ,
Y un altar solo á e n t r a m b o s d e d i c a d o ;
Q u e pues has con tu m a n o l e v a n t a d o
E l p r i m e r o q u e á Diego s e d e d i c a ,
Aquí y allá seras «u c o m p a ñ e r o ,
Y e x e m p l o verdadero
D e como Dios tainbieu se c o m u n i c a
D e b u t o de la p ú r p u r a preciosa
C o m o debaxo el áspero v e s t i d o ;
Q u e n o son abreviadas n o sus m a n o s .
¿ Mas de qual de tus hechos «obre-humano»
T e d a t e m o s entúuces apellido ?
¿ Si lucirá la espada rigorosa ?
¿ O retorcido en tu corona h e r m o s a
S u s hojas t e n d e r á el o l i v o s a c r o .
P o r propia insignia de t u simulacro ?
¿ O si q u a n d o la trompa h o r r i b l e d i e r e
Señal en los exércítos , y tienda
La r o x a C r u z el viento en las b a n d e r a s ;
DE t o m e n
Y de la m u e r t e la visión h o r r e n d a
E n v u e l t a en polvo y h u m o d i s c u r r i e r e
P o r medio las e s q u a d r a s y armas fieras,.
T u n o m b r e ha d e s o n a r en las primeras
V o c e s , q u e diere la e s p a ñ o l a gente
P i d i e n d o p o r tu m e d i o la victoria ?
¿ O si q u e r r á s la g l o r i a
De ser e n los c o n c i l i o s P r e s i d e n t e
D o n d e se trate d e l g o b i e r n o h u m a n o ,
Del qual nos dexa» a d m i r a b l e e x e m p l o ?
¿ 0 SI será mas p r o p i o q u e el piloto
Q u a n d o l u c h a i c c o n el E u r o > Noto
Prometa,ronco visitar tu t e m p l o ,
Y allí c o l g a r las velas p o r su mano ?
¿ 0 q u e en tu p r o t e c c i ó n el rubio g r a n o
E l l a b r a d o r e n v u e l v a , y j c suplique
Que p o r t u m e d i o D i o s lo multiplique ?
P r i m e r o vivirás f e l i c e s a ñ o s .
Introduciendo p o r el a n c h o mundo
La santa paz , y la j u s t i c i a u n i d a s ,
Y gemirá P l u t o H en el p r o f u n d o
De ver por ti d e s h e c h o s los e n g a ñ o s ,
1 á Dios tantas n a c i o n e s convertidas.
Y q u e las escrituras n o e n t e n d i d a s
C o m o el o t r o F i l i p o l e s declaras.
T e m e t a m b i é n , y n o s i n c a u s a , viendo
L o que h o y estas h a c i e n d o ,
Que á mayores e m p r e s a s t e preparas ,
Y q u e si p o r h o n r a r la sepultura
DE ARCEXSOLA.
De D i e g o , das de t u p i e d a d tal muestra *
P o r quitar al t i r a n o la de Christo
Ha* d e d a r u n e x e m p l o n u n c a v i s t o ,
Y d e r r i b a r sus ídolos tu diestra ,
V e n c i e n d o en medio d e la n o c h e o b s c u r a
C o m o el gran G e d e o n , p u e s en tí d u r a
La insignia del vellón , con q u e Dios quiso.
Darle de la victoria cierto aviso.
C a n c i ó n , el ser h u m i l d e n o te e s p a n t e ,
Q u e es h o y fiesta de h u m i l d e s , y se precia
De ser su a m p a r o el B e y m a y o r d e l s u e l o ;
Bien p u e d e s atreverte , p u e s el zelo
Hace precioso el d o n , y se desprecia
A u n q n e r a r o y costoso el a r r o g a n t e .
M a s pues se m e p e r m i t e q u e y o c a n t e
E n t r e los cisnes del famoso H e n á r e s ,
M u c h o harás si d e h u m i l d e te preciare*.
TF.nCETOS.
Descripción
de
Aranjuez.
Ilav u n l u g a r en la m i t a d de E s p a ñ a
D o n d e T a j o á Xarama el n o m b r e quita ,
^ con sus o n d a s de cristal lo baña :
Q u e n u n c a en él la y e r b a vio marchita
E l s o l , p o r mas q u e al Etíope e n c i e n d a ,
0 cou su ausencia hiele a l d u r o Scita.
UE LUPKRC.IO PE ABCRXSOEA.
O que naturaleza condescienda,
O q u é v e n c i d a d e i e o b r a r al a ^ t e ,
C o n q u e las p l a n t a s fértiles se p r e s t a n ,
Y serle e n v a n o s u p e r i o r p r e t e n d a :
Y templan sus contrarias calidades ?
Al fin j a m a s se h a visto en esta p a r t e
O b j e t o t r i s t e . ni d c s n u i l o el s u e l o ,
O cosa q u e d e limite se a p a r t e .
C o n t r a r i a s aves e n c o n f o r m e v n e l o
I-os avres c o r l a n , y en iguales p u u l a s
Las p l a n t a » s u b e n a l a b a n d o al ciclo.
Las C e r a s e n e m i g a s a q u í j u n t a s
Forman u n a república quieta ,
M e z c l á n d o s e e n s u s p a s t o s y en s o s j n n t a s ;
¿ P u e s quien podrá contar las amistades
Y c o m o n o se i m p i d e n , n i molestan
P o r v e r su f r u t a e u e x t r a n g e r a s h o j a s ,
Ni del a g r a v i o apelan y p r o t e s t a n ;
C o t u o tú , f r á g i l h o m b r e , q u e te e n o j a s
Si t e n e r ves al o t r o lo q u e es t u y o ,
Y con rabia lo usurpas y despojas.
C o m u n i c a el g r a n T a j o el h u m o r s u y o
A q u a l q u i c r d e los á r b o l e s d o l l p g a ,
S i n a t e n d e r si es h i j o p r o p i o , ú c u y o :
S i n t e m e r q u e el l e b r e l las a c o m e t a ,
O h i e r a el p l o m o c o n t e r r i b l e e s t r u e n d o ,
O c o n m o r t a l s i l e n c i o la saeta.
Al h u é s p e d n o sus a l i m e n t o s niega ,
Ni al n a t u r a l d e s e c h a , y asi h a c e
C o r o n a r i c a d e s u h e r m o s a vega.
Las f u e n t e s c r i s t a l i n a s , q u e s u b i e n d o
C o n t r a su c u r s o y n a t u r a l c o s t u m b r e
Están los claros a y r e s dividiendo ,
R o c í a n d e l o s á r b o l e s la c u m b r e ,
Si la r e g i ó n r e m o t a ve , q u e a p l a c e
Alguna planta s u y a en esta, luego
L a envia , y á su d u . - n o s a t i s f a c e .
Y ha v a n , á las n u b e s i m i t a n d o ,
F o r r a d a s d e su m i s m a p e s a d u m b r e
Y así la q u e s e j a c ú d e q u e al f u e g o
D e los t e m p l o s d a o l o r e s , n o e s m a s r i c a
N i la C n g i ó u i n g u n L a t i n o ó G r i e g o .
S o b r e las bellas flores , q u e a d o r n a n d o .
FJ suelo, como alfombras africanas.
L a s e s t á n c o n mil l a z o s e s p e r a n d o .
Las c a l l e s l a r g a s d e á l a m o s y llanas
F . f t v i d i a ' p u c d e n d a r á las c i u d a d e s ,
Q u e e s t á n h o y de las s o y a s m a s u f a n a s .
Q u a l q n i e r a a q u í su c o u d i c i o n
A u n q u e s u origen truyga de otra
aplica,
paite.
D o el s o l m e n o s , «i mas se c o m u n i c a .
S u p l e la falta d e la t i e r r a el a r t e ,
Y d e l c a l o r c o n l i m i t e , y del hielo
A q u e l l o q u e c o n v i e n e les r e p a r t e .
7®
DE LCPEEC.U) DE AKGEXSOLA.
POESIAS
Hay
planta q u e miró en su p a t r i o
E l sol al m i s m o
t i e m p o q u e la
luna
E n e s t e m i r a e n la m i t a d d e l c i e l o :
Y no por
E n m a t e r i a y en a r t e , q u e tal sea
C o n esto solo declarado quede :
Q u e n u e s t r o g r a n F i l i p o d i ó la i d e a ,
esto siente falta a l g u n a
D e la v i r t u d ,
q u e t u v o allá e n s u t i e r r a ,
C e r n o si a q u e l l a y e s t a f u e s e n u n a :
I-a q u a l e n s e n o s c ó n c a v o s e n c i e r r a
L a s a g u a s u « , u r p a d a s al g r a n
rio.
D o n d e l o s p e c e s v i v e n sin v e r
guerra.
Y en ella s u s c u i d a d o s d e p o s i t a ,
Q u a n d o su c o r t e d e x a y se r e c r e a .
Q u e p u e s t o q u e los h o m h r o s j a m a s quita
Del p e s o , cou q u e Atlante desmayara ,
C o n e s o lo a l i g e r a y f a c i l i t a .
I - o s a r b o l e s , l a s a v e » , la a g u a c l a r a
Pudiera en cada qual un gran navio
De aquellos q u e á Neptuno son m a s g r a v e s ,
N a v e g a r sin t e m o r de hallar b a x í o :
E n este v e r d e s i t i o son t e s t i g o s
D e las h e r o y c a s o b r a s q u e p r e p a r a :
Del m o d o c o n q u e t r a z a l o s castigo»
Mas solamente aquí navegan aves
D e a q u e l l a s q u e á la m u e r t e s e a p e r c i b e n
A la c e r v i z , q u e h u y ó d e l y u g o s a n t o ,
E l p r e m i o r e g a l a u d o à los amigos.
Con cantos apacibles y suave».
Las aves inczclan so acordado canto
A q u í r e d e s y e n g a ñ o s se p r o h i b e n ,
Y así discurren sin t e m o r las
fieras,
E n t r e lo» d u l c c s y ¿ s p e r o » d e c r e t o s ,
Q u e b a u d e p o n c r d e s p u e s al m u n d o e s p a n t o .
Y á los h o m b r e s pacíficas reciben.
Y aquellos p r o f u n d i s i m o s cerreto» ,
I . a h e r m o s u r a y la p a z d e e s t a s
riberas
I-TS HACE p a r e c e r á l a s q u e h a n s i d o
Que à los ausentes Principe» desvclan,
h
le» t i e n e n lo» a n i m o » i n q u i e t o « ;
E n v e r p e c a r al h o m b r e las p r i m e r a * .
A l z a s e al h t d o d e l j a r d í n
79
Pues lo i n t e r i o r , que a lo exterior excede
suelo
florido
C o n q u a t r o h e r m o s a s f u e n t e « , u n a casa ,
Q u e n u n c a e l s o l s u s e m e j a n t e lia h e r i d o .
A q u i c o n l o s M i n i s t r o » se r e b e l a n ,
Y el t i e m p o del g r a u J a n o se a b r e ó c i e r r a ,
L o s p u e b l o » fce c a s t i g a n ó c o u s u e l a n ;
Y la e s p a u t a h l e y p o d e r o s a g u e r r a
D e l a l t o c h a p i t e l h a s t a la b a s a
Ninguna imperfección hallarse p u e d e ,
S i e l g r a n V i t r u v i o v u e l v e , y la c o m p a s a .
Aguarda que de aqui le den materia
Vaia C u b r i r d e s a n g r e ci m a r y t i e r r a .
r>r. ivvr.ncto
M a s n o d e n t r o lo» límites de Iberia ,
D o n d e la p a z y 1« justicio santa
P r e v i e n e n c o n c u i d a d o á tal miseria.
DE ARC.ENSOLA.
8I
Vuélveine a la r i b e r a , d o n d e v i c n d o
F.siaba con ci P r i n c i p e a su h e r m a n a
B a y o s de l u z v flechas d e s p i d i e n d o :
T a l en el m o n t e C i n t i o a su D i a n a
Aquí se e n g e n d r a el r a y o , mas n o espanta
S i n o al l o c o X e m b r o t , q u e c o n t r a el cielo
M u r o s d e b a r r o frágiles levanta.
F i l i p o , t ú también , que del a b u e l o
Y p a d r e . e m u l a c i ó n gloriosa al m u n d o
P r o m e t e s , y e n s u p é r d i d a consuelo ;
M i e n t r a s t u p a d r e con saber p r o f u n d o ,
Y tu n i ñ e a t e cscu*»n del trabajo ,
E n t r e ésas flores n u d a s v a g a b u n d o .
R o d e a d a de v i r g e n e s liermosas
F i n g i ó la a n t i g i i e d a d en forma h u u i a n a .
N o h n y e n , n o , las fieras t e m e r o s a s ;
M a s autes Como victimas s a g r a d a g .
S e o f r e c e n a sus flechas p o d e r o s a s .
Las flores d e l d i v i n o p i e pisadas
Ya miran c o n d e s p r e c i o ti las e s t r e l l a s ,
Y son de las estrellas e u v i d i a d a s ;
T i e m p o v e n d r á q u e n o te ofrezca T a j o
E n su r i b e r a c o n c h a s , m a s c a b a l l o s .
D e a q u e l l o s q u e lo beben m a s a h a x o :
Y p u e s t o q u e la e s p e r a n gozar e l l a s ,
Y saben q u e e n el u i u n d o s u p r e s c n c i a
L a s hace c o n los h o m b r e s m é n o s bellas :
Y q u e t ú y e s o s niños tus vasallos
A r m a d o s c o n v i r t á i s en gruesas lanzas
Las q u e a g o r a jugáis de t i e r n o s tallos.
Y p r o p o n e « su da rio y s u deseo
F o r z a d a s de la e t e r n a P n n i d c n c i a .
E n t o n c e s c n m p l i r á s las e s p e r a n z a s ,
Q u e d a s d e l a valor , d e s a n d o l i b r e s
A los q u e d a n agora dél lianzas ;
I Pi-ro qne m a r i n m e n s o es el q u e v c o ,
¡ 0 d i v i n a Isabel ! de tus v i r t u d e s .
D o n d e p i e r d e l«s fuerzas I l i r n e u c o ?
Y ya la G r r - c i a espera q u e la l i b r e s ,
Q u e obras e l p u s o del s e p u l c r o santo ,
Q u e t a n t o a todos sobras , q n e s a c u d e s
El y u g o d u l c e v f u e r t e , que p r o c u r a
Q u e a Hevar con t u cuello h c r m o s o a y u d e « :
Y q u e la e s p a d a en su defensa vibres :
¡ O t e m e r a r ia lira ! ¿ p o r q u e t a n t o
E l p u n t o s u b e s , que entre el son h o r r e n d o
De las t r o n i l . c u » suena ya m i canto ? V u é l v e m e
L a d e t i e n e n acà c o n s u i n f l i i e n c i a ,
Y l i b r e , Como F é n i x , tu h e r m o s u r a
Al d i c h o s o A r a n j u e z se c o m u n i c a
E n t r e sus claras nguas y v e r d u r a . . .
Torno
//,
$
DE LVPERC10 DE
ARCRXSOU.
83
FOT S U S
O d i o s o m e s e r á , y odioso sea
Al c i e l o y á la t i e r r a e t e r n a m e n t e ,
P u e s e u el s e m e e s c o n d e C a l a t e a ;
S O 5 ETOS.
L
E n t r e las n o c h e s l ó b r e g a s se c u e n t e »
Tatito mi grave sentimiento pudo
Q u e e n la m a n o d e b á r b a r a v i o l e n c i a
H i z o d a n d o l u g a r a la clemencia
V o l v e r e l filo d e l c u c h i l l o a g u d ó .
¿ Hay p o r v e n t u r a de diamante escudo
Q u e p u e d a h a c e r t a n Grmc r e s i s t e n c i a ,
C o m o d e u n a l m a p u r a la i n o c e n c i a
Q u e o f r e c e el p e c h o al v e n c e d o r d e s n u d o ?
Y e n él n i n g u n a a c c i ó n j a i n a s se vea
Digna d e q u e la faina la s u s t e n t e .
IIL
T r a s importunas lluvias amanece
C o r o n a n d o los m o n t e s e l sol c l a r o .
Salta d e l lecho el l a b r a d o r a v a r o
Q u e las h o r a s ociosas a b o r r e c e .
Q u e muerte a m e n a z a b a n , detenerse
La corva Irente al d u r o y u g o ofrece
El a n i m a l , q u e á E u r o p a f u é t a n c a r o :
S a l e d e su f a m i l i a firme a m p a r o ,
C o n b l a n d o a f e c t o e n la miseria
Y l o s s u r c o s solicito e n r i q u e c e .
Y o v i , y o vi l o s o j o s , n o es m e n t i r a .
mia;
Y deshacerse l o s nublados de ¡ra,
Y la s a n t a p i e d a d a p a r e c e r s e ;
Q u e t o d o es f á c i l s* c u la fe se
fia.
II.
Este prolixo y tenebroso
E l qual c o u p i e d r a
V u e l v e d e noche á so m u g e r honesta ,
Q u e l u m b r e , m e s a y l e c h o le a p e r c i b e ,
Y el e n x a m b r c d e h i j u e l o s le r o d e a .
F á c i l e s cosas cpna c o n g r a n fiesta ,
dia,
negra notar quiero ,
F.l s u e ñ o s i n e n v i d i a le r e c i b e :
O h c o r t e ! ¡ ó c o n f u s i ó n , q u i e n te desea !
M e m o r i a ea d i g n a m e n t e del p r i m e r o
I V.
D e m i v i d a , si e s v i d a aquesta m i a .
Y o os q u i e r o c o n f e s a r , D o n J u a n , p r i m e r o
Q u e aquel blanco y carmin de Doña Elvira
N o t i e n e d e ella m a s , si bien s e m i r a ,
Q u e el h a b e r l e c o s t a d o su d i n e r o .
E n t ó n c c s lo l l o r a b a en profecía ,
Y de su soledad t o m a n d o agüero ,
E n tanto q u e v i v i e r e ya n o espero
T e n e r e n ¿1 s u c e & o s d e alegría.
a
1*4
POESÍAS
DE Ll'PF.&CIO DE
P e r o t a m b i é n q u e inc confieses q u i e r o ,
Q u e e u v a n o á c o m p e t i r c o n ella
aspira
Belie/.a i g u a l d e r o s t r o v e r d a d e r o .
¿ Mas que mucho que y o perdido ande
P o r u n e n g a ñ o tal , p u e s q u e «altemos
Q u e u o s e n g a ñ a así n a t u r a l e z a ?
P o r q u e e s e cielo a z u l q u e t o d o s v e m o s
N i es c i e l o , n i es a z u l .
¡ Lástima g r a n d e
Q u e n o sea v e r i l a d t a u l a b e l l e z a !
I m á g c n e s p a n t o s a d e la m u e r t e ,
Sueño c r u e l , n o turbes mas mi p e c h o ,
Mostrándome
c o r t a d o el n u d o e s t r e c h o
C o u s u e l o solo d e mi adversa s u e r t e .
B u s c a d e a l g ú n t i r a n o el m u r o f u e r t e ,
D e j a s p e las p a r e d e s , d e o r o el t e c h o ;
O al r i c o a v a r o e n el a n g o s t o l e c h o
I l a z «¡ue t e m b l a n d o e o u s u d o r d e s p i e r t e .
F,1 u n o v e a el p o p u l a r
V.
Romper con
L l e v a t r a s sí los p á m p a n o s O c t u b r e ,
Y Con c o n t i n u a s a g u a s i m d e n t e
ARCEKSOIA.
VI.
Q u e e s t a n t a l a b e l d a d «Je s u m e n t i r a ,
tumulto
f u r i a las h e r r a d a s
O al s o b « t r n a d o s i e r v o el b i e r r o
puertas
ocuho.
El o t r o sus riquezas descubiertas
N o sufre I b e r o m á r g e n e s ni p u e h t e ,
C o n llave falsa, ó con violento insulto ¡
M a s é n t e s los v e c i n o » c a m p o s c a b r é .
X dexale al a m o r sus glorias ciertos.
Moncayo c o m o suele ya descubre
C o r o n a d a d e n i e v e la a l t a
frente,
Y e l .sol a p é n a » v e m o s e n
Oriente
Q u a u d o la o p a c a s o m b r a n o s le c u b r e »
S i e n t e n e l m a r y s e l v a s y a la s a ñ a
D e l a q u i l ó n , y e n c i e r r a su
bramido
G e n t e e n e l p u e r t o , y g e n t e e u la c a b a u a ;
Y F a b i o e n el u m b r a l d e T a i s t e n d i d a
C o n v e r g o n z o s a s l a g r i m a s le b a ñ a .
D e b i é n d o l a s al t i e m p o q u e h a p e r d i d o «
DF. BARTOLOMÉ DE ARO.RFSOEA.
Í ?
Q u e d e néctar bañaste y d e veneno.
POESÍAS
DE BARTOLOMÉ DE ARGENSOLA.
T a l v e z a c u d e s al a m a d o s e n o
D e E r i c i n a , la q u a l t e a b r a z a y
prende,
Y en su c a r r o s e n t a d a , y t ú en sus falda*.
S e m b r a n d o v a r i a s flores y g u i r n a l d a s ,
De xa volar sus Cisnes,
Doude Adónis
y
desciende
atiende
A la r o b u s t a c a z a , y c o n m i l b e l l a s
CANCION.
Ninfas lo busca y lo regala entre ellasT o d o es a m o r y p a z , las p i e d r a s a m a n
D E
l o s c a m p o s y m a r e s se a p o d e r a
D a n d o s u s p i r o s m u d o s , y las v i d e s
Céfiro ta m i n i s t r o à s u alliedrío
E n a l e g r e s i l e n c i o a m o r la* casa .
F o r m a n d o el t i e m p o , a i n o r , q u e m a s t e a g r a d a :
C o n los s o b e r b i o s á r b o l e s d e Alcídes :
P u e s c o n m á q u i u a s v u e l v e y a el n a v i o ,
L a s flores se é n t r e t e * e n y se l l a m a n ,
Q u e e n x u t o r e p o s a b a e n Ta r i b e r a
Y t u flecha l a s h i e l a y l i s a b r a s a .
A la t r a n q u i l i d a d t i r a n i z a d a ;
Y c r e s p a n d o las o l a » á s u e n t r a d a
T i e n d e los l i e n z o s a l favor del cielo.
El prado rie, y s u
virtud
De cien mil p a r t o s
fértiles a b u n d a .
Que blanqueaba r í g i d o
Mas con el b l a n d o
facunda
del bielo :
vuelo
Del pacífico s o p l o a b r e los p o r o s ,
Y p r ó d i g o d e s c u b r e sus tesoros.
T ú , a r m a d o d e t e r n u r a s y suspiro«.
E n l o s s i l v o s d e c é f i r o te a r r o j a s ,
Y
en s u e s p a c i o s o d i á f a n o s e r e n o
Oyes dulces q u e r e l l a * y congojas ,
Y se e n c u e n t r a n r e c í p r o c o s l o s t i r o s .
El mismo sol enamorado
pasa
T a n r i s u e ñ o el v i a g e , q n e
parece
Q u e p e r s i g u e la N i n f a d e
Pcneo:
Y p a r a ostentación d e su
deseo,
1.a p o m p a d e la l u z c o n q u e
Trémula
amanece
resplandece
S o b r e la» o n d a s , y
Q u e p i n t ó c o n su
las r o s a s d o r a
p ú r p u r a la a u r o r a .
1.3S r o s a s q u a n d o d e l l a s m a s
Su abril adorna la nativa
compuesta]
espina:
Q u e una sus hojas qual belle/a inculta
C o n f i a d a d i l a t a , o t r a se
inclina
Dentro, e n si inisrna tímida y
modesta
DE RABTOLOMÉ DE ARCEXSOEA.
C o n virginal vergüenza m e d i o oculta ;
Algunas e u - n i n e z menos
Dentro el inalerno
Q u e si e l l a s g u a r d a n s u n a t i v o
adulta
N o será
m a n t o se a p e r c i b e a
A s e g u i r lo q u e
P a r a salir t a m b i é n á competencia
L a gloria
q
su s o m b r a v i v e n ,
reciben
u e
que lo
j Cambio divino ! abriendo su armonía ,
que o c u r r i r á las
cautelas
Que por ventura
un tiempo ejercitabas ,
C o m o lo e n s e ñ a n
boy
nuestras
Q u a n d o p a r a p r o b a r tu
L a r e c o m p e u s a n c u s i n t i e n d o e l d i a , etc^
8«)
agrado,
compelas
yo le persuado.
Q u e allí n o b a y
D e t o d a la o l o r o s a d i f e r e n c i a :
A q u i e n las ave* , q u e i
meuestei
escuelas.
intento andaba*
Afilando entimeinas, q u e volautes
S a l e n d e las d i a l é c t i c a s a l j a b a s .
P o r q u e i lo ya pacifico levantes
EPÍSTOLA.
P o r d i v e r s i ó n e l g u s t o , c o n las n u e v o
Yo quiero , mi Fernando , obedecerte ,
Y en cosas l e v e s discurrir
Como quien d e
contigo
l a s g r a v e s se
Q u e al O n v a n
las q u e
A pesar d e la m u e r t e , exemplos v i v o s
digo
nuestro,
de un amigo al otro
amigo.
Y n o s o y t a n soberbio ni t a n diestro
E n dar p r e c e p t o s ,
Q u e aspire á
ni a d v e r t i r
proceder como
enmiendas
maestro.
D i g o p u e s q u e u i e p l a c e el v e r q u e a t i e n d a s
T a n t o á las filosóficas
verdades,
Q u e s i e m p r e d e sus órdenes
Pero q u e
Se cebe e n m a s b e n i g n a s
P o r l o s v e s t i g i o s d e la e d a d le Ib-ve.
Y s a l i e n d o d e s p u e s d e sus a r c h i v o s ,
A l p o é t i c o a r d o r se o f r e z c a el p e c h o
Dispuesto á pensamientos mas altivos.
Esta excelente inclinación sospecho ,
Sin q u e preceda rigoroso examen ,
Q u e e» la q u e m a s te d e x a s a t i s f e c h o .
S i g ú e l a p u e s : p o r m a s q u e la d e s a m e n
dependas.
a l g u n a vez te desenfedes
D e a q u e l r i g o r , y el g u s t o n o
elegantes.
Y la c a u s a d a h i s t o r i a q u e n o s d e b e ,
divierte.
P o r lo q u a l s e r á bien , que
N o salgan f u e r a del distrito
Pierides ingenuas y
apremiado
facultades.
La inconsideración y la
fortuna,
N o aflijas c o n violcucia t u d i c t a m e n .
Y q u a n d o e n la s a z ó n m a s i m p o r t u n a
S i g u e a q u e l e n la selva u n o s l a d i i d o s ,
Al r e s p l a n d o r e s c a s o d e la l u n a i
DE BARTOLOMÉ NE
Y el o t r o r i n d e al j u e g o l o s s e n t i d o s ,
O r u indignos sugetos que no ignoras
A n d a u n u e s t r o s patricios divertidos ;
l » r e t i r a d o las n o c t u r n a s
horas
Escribe á v i g i l a n t e lamparilla ,
Remedios n u e v o s ,
humilla
con primor
juntando
E n los v e r s o s d e l e y t e v m a r a v i l l a .
Y s i te i n s t i g a m a s , d u l c e F e r n a n d o ,
La fama de m a g n á n i m a s acciones,
Costumbres y Provincias explorando;
O si :> c a n t o m a s d i g n o te
dispones.
I n q u i r i e n d o el concurso de los siete
Planetas y sus varia» impresiones;
Resuélvete al
designio y
acomete,
Q u e á seguir s n s estímulos resueltos
E l o r b e e n c e r r a r á s en tu r e t r e t e .
P e r o si n o t e h a l l a r e s d e s e n v u e l t o
E n consonar nuestro
i e n g u a g e , lia
L a e m p r e s a al g e n e r o s o v e r s o s u e l t o :
P o r q u e la l i b e r t a d d e la a r m o n í a ,
Como solo sus
números
De emparentar
l a s v o c e s se
respeta
desvía.
Y el q u e a t i e n d e á la p a r t e m a s p e r f e t a »
Ponderando y
A
ridículo
m i d i e n d o consonantes
e s t o r b o se s u j e t a .
L o m é n o s sustancial v e r b o s y
nombres
Q u e suenen con acentos semejantes ;
Y q u e si b a d e a c a b a r la e s t a n z a en h o m b r e s ,
O e n la e s t u d i o s a l u z d e l a s a u r o r a s ;
C o n t r a el r a p a z q u e la r a z ó n
ATTGEXSOLA.
El ser forzoso q u e apercibas áutes
C o r n o si t e m o s t r a s e a l g u n a
fiera,
D i g a e l v e r s o a n t e r i o r q u e n o te a s o m b r e s .
Por esto apénas o y e s rima entera ,
Con á m b a s partes fáciles y
llanas,
Y e x c l u y e s p o r o c i o s a la p r i m e r a :
C o m o para guisar palustres ranas ,
Q u e s o s p e c h o s o el c u e r p e c i l l o t o d o
L a s p i e r n a s solo n o s o f r e c e n sanas.
Y q u a n d o aplaya el Nilo, de este m o d o
C a n s a el f e c u n d o s o l
generaciones
E n las g r a s e / a s d e l i n f o r m e l o d o :
Q u e o r g a n i z a los h ú m e d o s
terrones.
E s c a r b a n j a l o s p i e s , g r u ñ e n las testas ,
Sin
darles forma entera de ratones.
D e s d e q u e llevan
consonante
acuestas
M i r a n su t r a b a z ó n l o s v e r s o s r u d a ,
C o n voces n o i m p o r t a n t e s ni
dispuestas.
C o n c e d o q u e á las veces nos a y u d a ,
Y apoya
la s e n t e n c i a si l o a b l a n d a
El a r t e , 6 á m e j o r lugar lo
muda.
La fuerza del d i n e r o , ú sirve ó
Y la d e l c o n s o n a n t e , q u e
Per
manda,
igualmente
u n o d e estos d o s e x t r e m i s
anda.
gì
POESÍAS
DE BAETOUWK DE AKCEXSOLA.
Mas q u i e n p o r una cláusula eloquente,'
T a r a u n final e s c r i t a d e a n t e m a n o ,
Pasa i n c u l t a la p a r t e precedente ;
¿ E n q u e se d i f e r e n c i a d e u n t i r a n o ,
Q u e p o r medios injustos encamina
A l g u n a u t i l i d a d del t r a t o h u m a n o ?
P e r e z c a l a política, d o c t r i n a
Q u e p o r s a c a r d e la m a l d a d g a n a n c i a
1.a l e y d e l a s v i r t u d e s a r r u i n a ;
P e r o sí a c o m o d a r la c o n s o n a n c i a
C o n liberalidad ó c a n miseria ,
E s e n l a s r i m a s caso d e i m p o r t a n c i a ;
E l e s c r i t o r a b u n d e e n la m a t e r i a ,
P a r a q u e se l e v e n g a n á la p l u m a
Quanta« palabras vuelan en Iberia.
Y p r e n d e r te d e x a s t e de las v o c e s
C o n q u e suele e l s u t i l E s t a g i r i t a
D a r caza á los e s p í r i t u s v e l o c e s ;
P o r esta d o c t a a n t i g ü e d a d e s c r i t a
D e xa c o r r e r tu i n g e n i o y s i n r e c e l o ,
C o n f o r m e á su elección roba ó imita.
S u e l t a d e s p u e s al v o l u n t a r i o v u e l o
P o m p o s a vela e n g o l f o m a s r e m o t o
Q u e no d e s c u b r a s i n o m a r y c i c l o :
N o navegante ya , sino piloto
I n t r é p i d o á las o l a s ins « l e n t e s ,
T a n t o c o m o á los í m p e t u s del N o t o .
Q u i e r o d e c i r q u e q u a n d o e n los c o r r i e n t e s
M é t o d o » v a r i o s te baya» d a d o filos ,
C o n d e s t r e z a y a p r o p i a los f r e q ü e n t c » .
Mas el f u r o r nativo no presuma
Reducirlas á número V concierto
Sin s u m o e s t u d i o y sin industria suma.
P o r q u e los d o » g e u é r i c o s e s t i l o s
M a s d e u n n a u f r a g i o n u e v o n o s avisa ,
Q u e n o p o r f r e q ü e n t a d o s son t r a u q u i l o » .
H o m e r o e n estas o n d a s tan experto ,
Q u e s o b r e t r o z o s d e a n i m o s a s naves
R e s p o n d e c o m o o r á c u l o c u el p u e r t o ,
Q u e a u n q u e la d e m a s i a d a luz d e s a m a
P o r a ser m a s a c e p t o á las s u a v e s
Atusas , s u r c ó p r i m e r o l u e n g u s d í a s ,
P r o l u u d o s golfos d e otras ciencias graves.
S i t ú p a r a las d o s
filosofías
Y a p o r P l a t o n , d e S ó c r a t e s conoce«
í«4s s i e m p r e m i s t e r i o s a s ¡ r o m a s ;
O b l i g a el u n o á b r e v e d a d concisa ,
P r e c i a la e l o c u c i o n
peynada y l i s a ;
Y n o solo el h o n o r del
epigrama
Recibe calidad d e este p r e c e p t o ,
S i n o la lira c o n q u e a m o r n o s l l a m a :
E l trágico favor puesto en a p r i e t o ,
Y l a s á t i r a e n este c a j o amiga
S i e m p r e del p a n e g í r i c o p e r f e c t o .
Tomo 11.
9
DE BARTOLON»' DE ARCUISOLA.
J)5
A u n q u e p o r a m b i c i ó n de n u y o r g l o r i a ,
F l e c h e c a d a p a l a b r a u n a sentencia ,
E l é m u l o d e P i n d a r o l o diga
P o r q u i e n V e n o s a el t í t u l o r e c i b e ,
Q u e á v e n e r a r á Tebas nos obliga.
Y o b r e cada s e n t e n c i a u n a » ¡ d o r i a .
Q u e e n el s r g n n d o estilo b¡rr e l o q ü e n c i a
Q u e e n t r e la i g u a l c o r r i e n t e d d p r o g r e s o
Y e n el R o m a n o a u t o r , q u e e n p r o s a e s c r i b e
D e s d e q u e f a l l e c i ó s u A u g u s t o anales ,
E l c o m p e n d i o s o laconismo vive.
A T r a j a no sus dotes inmortales
R e f i e r e P l i n i o e n este a c e n t o p u r o ,
S i n voces t e n e b r o s a s ni t r i v i a l e s .
¿ D e las p r i m e r a s q u i e u c o r r i ó s e g u r o ,
Si el P r e s b í t e r o d o c t o d e C a r t a g o
A s p i r a n d o á ser b r e v e q u e d ó e s c u r o ?
M a s q u i e n el g e n i o floieciente y v a g o
D e S é n e c a l l a m ó c a l sin a r e n a
N o p r o b ó l o s e f e c t o s d e s u nlbago.
N o n i e g o y o q u e d e sentencias llena
L a a g u d e z a siu limites congoja ,
Y al r i g o r c o n q u e hiere n o s c o n d e n a .
Como la nieve que granizo arroja
S o b r e esperanza* rústicas
floridas
Q u e a q u í d e s t r o n c a , y acullá d e s h o j a .
Y a l g o l p e d e las recias a v e n i d a s
M i r a el c u l t o r s u i n d u s t r i a d e f r a u d a d a
Q u e y a c e e n t r e l a s raiuas e s p a r c i d a s .
I-a f u e r z a q u e n o s venga a r r e b a t a d a
E n esta b r e v e d a d y a c u l a t o r i a
Sí quieres q u e deleyte y persuada ;
A n i m a su f e r v o r c o n la freqúeacia :
Y e n su m e d i o c r i d a d lleva p a n p e s o ,
P u e s s i n q u e l o e n v i l e z c a , ni lo e n c u m b r e ,
L e s u e l e d a r m a s p r ó s p e r o suceso.
P r u é b a s e p o r razón y p o r c o s t u m b r e ,
Q u e , a u n q u e n o influye en término t a n brevep
Insta c o n m a s v i g o r la m a n s e d u m b r e :
C o m o e n i n v i e r n o d e s c e n d e r la n i e v e
1 an s o s e g a d a v e m o s , q u e al s e n t i d o
P a r e c e q u e ni b a x a ui se m u e i e ;
P e r o en v a l l e s y m o n t e s r e c i b i d o
D e la Cándida l l u v i a el h u m o r l e n t o ,
I-os c u b r e , y f e r t i l i z a sin ruido.
C o n la p e r s e v e r a n c i a d e e n e a l i e n t o
C a n t a H o m e r o las iras j u v e n i t r s ,
Y el o r b e e s c u c h a a t ó n i t o ó a t e n t o .
Y M a r ó n los afetos pastoriles,
E l c u l t o a g r e s t e , y e l varón T r o y a n o
Q u e el c i e l o a r r e b a t ó al f u r o r de A q u í l e s
E s t e q u e llama el v u l g o estilo l l a n o
E n c u b r e tautas fuerzas , que quien osa
T a l v e z a c o m e t e r l e s u d a e n vtoo.
DE PAlVTOt.OMfc DE
ARGEKSOTA.
Y su f a c i l i d a d d i f i c u l t o s a
También
convida , v desanima luego
E n los d o s c o r i f e o s d e l a p r o s a .
,
M a s y o sé b i e n el s u e n o , c o n q u e H o r a c i o
A n t e s el m i s m o R ó m u l o , m e e n s e n a ,
Q u e l l e v a r v e r s o s al a n t i g u o L a c i o ,
F u l m i n a la r e t ó r i c a d e l G r i e g o ;
P e r o desata aquel v i g o r divino
E u la i g u a l d a d f r e q ü c u t e c o n s o s i e g o .
F u e r a lo m i s m o q u e á los bosques lena ,
Y trastornar en Bétis ó en Ibero
U n a vasija de a g u a m u y p e q u e ñ a .
N o m e n o s el D e m ó s t e n e s L a t i n o
P a r a c u y a r i q u e z a u s u r p a el o r o ,
Q u e nació en m i n a s A t i c a s , Arpiño.
Y'o h a m u c h o q u e l o h u r t é p a r a el d e c o r o
D e a l g ú n p o e m a , y h e c h o el a p a r a t o
M e a s e n t é s o b r e el a r c a del tesoro.
Porque m e p r o f a n ó el cuidado ingrato
D e gran c a u s a c i v i l , á pe«ar m i ó ,
Y es menester p u r g a r m e de su trato.
Q u e al fin n o » u f r e l a a l t i v e z d e C l i o ,
N u e s t r a patria n o q u i e r e , ni y o q u i e r o
A b o r t a r un p o e m a colecticio
D e leuguage y espíritu extrangero :
P u e s q u a n d o me quisiera d a r
M a r ó n p a r a su fábrica
propicio
centones,
¿ Q u i e n s a b e q u a l s u r g i e r a el e d i f i c i o ?
Con mármoles de nobles inscripciones,
( T e a t r o un tiempo y aras) en Sagunto ,
Fabrican hoy tabernas y mesones.
Y a m e p a r e c e p u e s q u e al m i s m o p u n i ó .
Q u e canto v e n e r a b l e se medite
Q u e m e retiro i vida libre y s o l a .
S i n o e n la s o l e d a d d e s u d e s v i o .
Imitaciones y advertencias junto.
Demás d e e s t o , n o falta quien me incita
Y «pie ini M u s a
fiel,
como española,
A q u e si o r n a r m e d e l a u r e l d e s e o ,
A venerar nuestras banderas v i c i e .
L o s números l a t i n o s exercite ;
D o n d e la r e l i g i ó n l a s e u a r b o l a .
Porque gusta d r
La ostentación d e l
v e r aquel m u s e o
dáctilo
gallarda
T r o p c l l a r la q u i e t u d d e l espondeo.
Y q u a n d o a q i i r l p r o s i g u e , y este t a r d a .
Q u e e n los silvosos m o n t e s d e P i r e n e ,
E n n i n g ú n tiempo infieles n i p r o f a n o s ,
Las e s p a d a s católicas previene :
Para q u e las r e c i b a n de sus m a n o s
Mas gracia d e e s t a priesa y deste espacio
L o » h é r o e s , «jue e s c o g i ó p o r l ú l i a x l o f r »
Q u e de l o s p i e s d e n u e s t r o v e r s o a g u a r d a .
C o n t r a los er-quadrones A f i i e a n o s :
g
<j8
POESÍAS
• F BARTOLOMÉ DE ARGEXSOLA.
Q l i a n d o p o r d a r señal d e sus favores
S o b r e u n o «le los á r b o l e s , f u é vista
Cándida C r u z vibrando resplandores.
S o n a r á el a b o l o r i o en sus m o n t a ñ a s
P r o g e n i t o r de tantos graves n i e t o s ,
Q u e h o y v e n e r a m o s en las tres España».
C o n lo q u a l d i ó p r i n c i p i o á la conquista
E l R e y , en los f e r v o r e s d e la g u e r r a ,
P o r su v e l o c i d a d l l a m a d o b r i l l a ;
N o g u a r d a r é el rigor de los p r e c e t o s
E n m u c h a s p a r t e s , sin buscar escusa
Ni p e r d ó n p o r justísimos respetos.
P o r q u e al í m p e t u h o r r i b l e con que cíerrji
C o m o de l l o r d e s a c u d i d a s r a m a s ,
Se c u b r e d e a r c o s p ú n i c o s la t i e r r a .
Y si algún Aristarco nos a c u s a ,
Sepa que los precetos no g u a r d a d o s
Cantarán alabanzas á mi Musa :
A c e r o e n limpias ó r d e n e s de escama
T e x e á n u e s t r o s c a m p e o n e s las l o r i g a s .
Q u e i l u s t r a d a s del sol a r r o j a n llamas.
\ e n a m b a s huestes fieles y enemigas
Héctores, T u r n o s , Nisos, Telamones
E x e r c i t a n las bélicas f a t i g a s :
N i con e s f u e r z o d e ínclitos v a r o n e s
F a l t a r a n otras v í r g e n e s g n e r r e r a s
C o m o e n F r i g i o s y en T ú s e o s esquadrones.
A q u í v e r á s Pcutesileas fieras,
Camilas f u e r t e s , q u e d e x a d a el arte
De A r a d m e , s i g u e n t r o m p a s y banderas.
N i caerá o c i o s o el a r c o e n esta p a r t e ,
D e Cuyos t i r o s nacen los deseos
C o n q u e a m o r solicita el m i s m o M a r t e .
L a s r a m o s d e los r o b l e s p i r i n e o s
D e s g a j a r á el h o n o r d e las h a z a ñ a s ;
Y e n u n t o q u e lo viste d e t r o f e o s ,
Q u e si sube m a s que ellos ciertos grados
P o r o b r a de una fuga generosa ,
C o n t e n t o s q u e d a r á n y n o agraviados.
Así h a b r á s visto alguna Ninfa h e r m o s a
Q u e desprecia el o r n a t o ó le m o d e r a
Q u i z á con negligencia a r t i f i c i o s a :
Q u e es m u c h o de hermosura v e r d a d e r a ,
A veces c o n s u l t a r con el e s p e j o .
Mas p o r la a d u l a c i ó n q u e de él espera ,
Q u e p o r necesidad d e s u c o n s e j o .
FRAGMENTO DE OTRA EPÍSTOLA.
Apólogo
de los dos
Ratones.
Q u i e r o o p o n e r m e al tráfago i n j u r i o s o .
C a n s a d o r de improvisas t u r b a c i o n e s ,
P a r a que n o m e asalten el reposo.
Aquello d e los d o s cautos ratones ,
Q u e en H o r a c i o con gusto h a b r á s l e í d o , .
O y e , a u n q u e el r e p e t i r l o me p e r d o n e s .
loo
POÍSliS
R ú s t i c o vivió el u n o , y c o n o c i d o
D e l o t r o , al q u a l , si b i e n f u e c o r t e s a n o
L " c o n v i d ó e n s u c a m p o al p o b r e u i d o .
DE RA »TOLO*É DF ARGRW50EA.
Q u e t o d o s s o m o s p r e s a d e la m u e r t e ,
Y siendo escaso, ó p r ó v i d o el villano
A c o n s e r v a r su p r o v i s i o n a t e n t o ,
A h o n o r del h u é s p e d a l a r g ó l a m a n o .
Y q u a n t o ella m a s lazos a p e r c i b e ,
C o n m a s c a u t e l a el s a b i o los d i v i e r t e .
Derramó sus l e g u m b r e s , bastimento
D e q u e g u a r d a b a su d e s p e n s a l l e n a ,
E s t e p u e s b r e v e e s p a c i o , q u e se v i v e ,
¿ Q u i e n tan sin arte sirve á s u destino ,
Q u e d e a l i m e n t o s u b s t a n c i a l se p r i v e ?
Y los trozos de lardo macilento.
De p a s a « , d e garbanzos , y de a v e n a ,
Ufano entresacó lo mas reciente ,
Y c o n l o s labios l o s i r v i ó e n la c e n a .
M a s b e c b o el c o r t e s a n o á d i f e r e n t e
G u s t o , d e s u s m a n j a r e s fingió a g r a d o
Y p r o b ó algunos con soberbio diente.
E n paja muelle entónces recostado
( P r ó s p e r o lecho ) el g r a n r a t ó n yacía
Dueño d e aquel vivar a f o r t u n a d o :
Q u e r o y e n d o u n o s t r o n c h o s se a b s t e n í a
D e l o b u e n o y r e p u e s t o , p o r q u e el h i j o
XQI
Ruégote q u e este yermo desamparos:
V e n t e c o n m i g o á m e j o r a r tu s u e r t e ,
D o n d e venzas los últimos pesares.
P e r s u a d i d o c o n e s t o el c a m p e s i n o ,
Sale tras él p o r el b o s c a j e e s c u r o ,
Y hacia la corte signen el camino.
Llegados entran por el roto m u r o ,
Y e n casa d e u n o d e los m a s felice»
M a g n a t e s se p u s i e r o n e n s e g u r o :
E n c u y o s a p o s e n t o s los t a p i c e s
P o r la p a c i e n c i a bélgica t e x i d o s
M o s t r a b a n s u s figuras d e m a t i c e s .
S o b r e los lechos d e marfil b r u ñ i d o s
L o s c a r m e s í e s a d o r n o s d e la C h i n a ,
A la p ú r p u r a tiria p r e f e r i d o s .
Se a c r e d i t a s e c o n la d e m a s í a .
Al q u a l , r i y e n d o , e l c o r t e s a n o d i x o :
¿ N o m e d i r á s , a m i g o , p o r q u e pasas
A q u í el r a t ó n c a m p e s t r e se r e c l i n a ,
Y sin q u e el c a r o a m i g o se l o e v i t e
La quadra y sus a d o r n o s contamina.
L a vida e n e s t e m i s e r o e s c o n d r i j o ?
I A n t e p o n e s l a s selva* á las c a s a s ,
Y al s a b o r d e los m a s n o b l e s m a n j a r e s
l ' u a s l e g u m b r e s d é b i l e s y escasas ?
Y cu los p l a t o s , reliquias de u n c o n v i t e .
Q u e u n a fiel mesa le o f r e c i ó , p r o c u r a
Q u e el v i e n t r e d e su a y u n o se desi^yilp.
. m u o n u .
« a s n
«HÍOTFO
CT
l
M
t
DE BARTOLOMÉ DE ARGEXSOLA.
M u y h a l l a d o i r a s e s t o la
H a c e He a l e g r e h u e s p e d ,
P o r la p i e z a c o n
figura
discurriendo
libre travesura.
I.
Y a el o r o natural crcspes, ó estiendas,
P e r o c e s o e l p l a c e r p o r el e s t r u e n d o ,
C u n q u e c i e r r a n las p u e r t a s p r i n c i p a l e s .
P o r n o e s p e r a d o entonces, mas
SONETO
horrendo.
Los c a n e s l u e g o ( h o n o r de los u m b r a l e s )
O á componerlo con industria aspires :
L u c i r sus lazos, ó sus o n d a s m i r e s ,
Q u a n d o l i b r e ¿ t u s d a m a s lo e n c o m i e n d a s :
O ya , p o r n u e v a lev d e a m o r , l o p r e n d a s
C o m o a c o s t u m b r a n con l a d r i d o s altos
E n t r e ricos diamantes y zafires ,
D e su
O b a x o hermosas p l u m a s lo retires ,
fidelidad
dieron
señales.
Aquí d e t i n o los ratones faltos,
nuyen hasta
Y el t r a g e v a r o n i l fingir p r e t e n d a s :
s u b i r p o r las p a r e d e s ,
Búscate Adonis por su V é u u s á n t e s ,
Y a m b o s c a y e n d o , c h i l l a n , y d a n saltos.
Mas l u e g o
el campesino, tú que p u e d e s ,
P o r s u A d ú n i s t e t i e n e y a la D i o s a ;
Y á entrambos los engañan tus cabellos :
I , e dice a l c o r t e s a n o , llevar esto,
P o d r á b i e n s e r , q u e e n su v i v i e n d a
quedes
Q u e y o á t e n t a r la f u g a e s t o y d i s p u e s t o ,
M a s y o e n la m i s m a d u d a m i l a g r o s a ,
M i é n t r á s s e h a l l a n e n ti los d o s a m a n t e s .
M u e r o p o r a m b o s , y d e zelos d e
ellos.
Y con c e l e r i d a d tan proseguida.
Que á m i
q u i e t u d me restituya presto :
D o n d e n o h a y a s e c h a n z a q u e la i m p i d a ;
P o r i n c a p a z d e l t r a t o , ó por
indigno.
V o l v e r é á l a escaseza de mi vida.
T o d o q u a n t o me o f r e c e s , te resigno :
C o n t u a b u u d a n c i a á t u p l a c e r te d e x o
Por un h o y o sin luz, pero beniguo.
E s t e e l s u c e s o f u é , y e s t e el c o n s e j o ,
Q u e y o v e n e r o , con haberlo dado
Uu tímido
y silvestre aniraalejo.
SONETO
II.
Dime , P a d r e c o m ú n , pues eres j u s t o ,
¿ P o r q u e h a d e p e r m i t i r tu
providencia,
Q u e , a r r a s t r a n d o p r i s i o n e s la i n o c e n c i a ,
Suba la f r a u d e i tribunal augusto ?
¿ Q u i e n d a f u e r z a s al b r a z o , q u e r o b u s t o
H a c e á t u s l e y e s firme r e s i s t e n c i a ?
¿ Y q u e el zelo , q u e m a s las reverencia ,
G i m a á los p i e s del v e n c e d o r i n j u s t o ?
V e m o s , que vibran victoriosas palmas
H
IO.',
HE BARTOLOME DE ARCEXSOLA.
POESÍA«
Io5
M a n o s i n i q n o s ; la v i r t u d g i m i e n d o
AOT1CUS DE LOS AKGEBS0L4S.
Del t r i u n f o e n el i n j u s t o regocijo.
E s t o decia y o , q u a n d o r i y e u d o
Celestial N i n f a a p a r e c i ó , y me d i x o :
¿ C i e g o , es la tierra el c e u t r o d e las almas ?
EPIGRAMA
I.
V i é n d o s e e u u n fiel cristal
V a a n t i g u a L i c e , y que el arte
N o hallaba en su r o s t r o p a r t e
Sin estrago n a t u r a l ,
Dixo : hermosura mortal,
P u e s q u e s u origen lo f u é ,
A u n q u e el m i s m o a m o r le d¿
S u s Hechas para r e n d i r ,
V i v a obligada á morir ;
Pero á envejecer ¿ porqué ?
EPIGRAMA
II.
Quatro dientes te quedaron ,
( Si bien m e a c u e r d o ) mas d o s ,
Elia , de u n a tos volaron ,
L o s o t r o s d o s de otra tos.
S e g u r a m e n t e toser
P u e d e s ya t o d o s los días ,
P u e s n o t i e n e en t u s encías
L a t e r c e r a tos que bacejx
. v a n a *s
Lnpercio nació en la cimbe! de B a r b a r o co t563j
«studiò Filosofia y Leve» eu O d « « , y despoM en £arag»?.a Htaoria. F.loqùcocia y Lnigaai. Vino por lo«
»in» de i558 a Madrid de Spretano del Duque de
VUldMnBflsa , y al i s t a n t e se hi/o conoecr por su»
talento». F.u Madrid computo lai Ires tragedia! Fi/il,
/latria y AlesNukdra, repre»eotadns ron suisio aplar.so.
»1 crccfijos a Cervantes La viuda del Kraperador Maxiuiiliano l i , le IIÌEO su Secretarlo, v su bijo el Arehido
que Albert«*, Gentil-liornbrc de su cattura. F.ste uuevo
empieo le obligd » lixar.c eu Madrid. quando a poco
de.pow , entrando i reyn&r Felipr HI, se le nombró
CruuiiU del Reyoo de Arjgun. F.n curaplimiento de
u t e eocargo emprmdió esercir lo» i n a i c i de aqnel
pai» . y antique lle^ó a leiier bastante adelauUndo t-.'.n
tfabaj», .e ignora si le conclavi , y que pondero tnvo.
KntÒDces viria en Zaregoa etrtregndo al e.tndio » a
In» piacere» del cac:p.» : ma» ritrito .1 Madrid - tiempo
<|Ue el Coiide de Len.o* partia de Virrey a Napol« . *
le Ilevó de Secretano del Virrernato; « cuyo empieo vivió Lnpercio La»!a el »no de i6(3, que fné d de
su muerte, aCMfidacn Napole», temendo cincuri.tade
edad. Su crédilo y lo» «plauso» quediilVutó co,a . !„..nbre publico, corno literato y poeta fuéron muy grande».
Se ignora por que capneho qoemóet, una oca.ion ¡odo*
»US «erso» ; haljirndoqurdadoéoLunentr lo« r j u r e^taban
eu poder de »u» amigoi, imjircto» ùt.qiue» cou laspo«nxt de su licrmaao.
Tomo l i .
lo6
> O M Í l ! , ( f c
Bartolomé I m r i i de l i j o u o l a
„ u c » , hermano Lupereio . «6»'» la
«k«»*».
, p „ , d « decir»
lo d « « . . f»í C»mm I.
» , r l e Je lo. J o . . L"no. fueron au. « » d i o s •
">«"•
de , „ berauiio debió
Sector de V.U.bermo,» T
fendUnde 1« Ewp«ralra, « seguir a NipolM al Cooda
de l.emos. Mnetto Lupercio , debió al Pontífice uu
POESÍAS
D E D. E S T E VAN M A N U E L D E V I L L E G A S -
IDILIO.
C i . . n » de Z a o s o u . y á 1 » K.udo. d - » " « o .
„ „ . I. „on.br.re» Cruni.u d r i Brvno. llediwdo .1
„ „ d i o . >1 retiro virio en . q n d l a ei»d.d h » t . r l an»
S
de .0.3)
•!»' « » " «
aeu.nl» y 1«»'™ 3 '
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obr».
m a * i * * «•' M " ' « " - ? • " « * «
•o , 6 , o , lo. M l l i t A . ^ , » , i n . p r . i o . « t b i o . y
1.., B ™ « , recogida* . pnblicad» por «I b.jo de Lupercio juntamente con bis de wle en lü'U-
Dafne
Dame las.
Poeta.
rOETA.
Y I*IKRO*SF. • j u n t a r D a f n e y Daml-tas ,
Pastor d e cabros u n o , o t r o v a q u e r o ,
M i e n t r a s las u n a s pacen inquietas ,
Y las o t r a s el sol h u y e n severo ,
Quales p o r las r o t u r a s mas secretas ,
Y q u a l e s , al soplar cierzo ligero ,
P o r las amenas s o m b r a s d i s t r a í d a s ,
Con paz g o z a d a s , con p i i d a d m o v i d a s .
E r a r o b u s t o , s í , Dafne y m a n c e b o ,
Al exercicio d u r o entónce« d a d o :
Damctas m o z o , pero n o tan nuevo
E n el oficio de g u a r d a r g a n a d o :
1*¡gen c a y a d o s de taiav y a c e b o ,
Y cada qual s o m b r e r o c o r o n a d o
D e a c e b u c b e y laurel , y a! cabo do ellos
Zurroo.es p a r d o s s o b r e blancos cuellos.
io*
/
n E D. ESTETA* HE VILLECAS.
I.a floxa ociosidad , y el ¿ r a r e esiío
De la pesada siesta, e n t ú n c e * g r a v e :
E l s u s u r r a r de zéilro y el r i o ,
Fresca la s o m b r a , querellosa el ave :
La vacada e x t e n d i d a , y el c a b r í o
Aun n o c a u s a d o de p a c e r s u a v e ,
E n Dafne ocasionaron vo/. d i s p u e s t a ,
\ en Damétas d e s p u é s voz y respuesta«
DAPXE.
¿ N o v e s , ó P o l i f c m o , c o m o tira
L a blanca Galatea á i n g a n a d o ,
C o n m u e s t r a s d e r e t o z o , n o de i r a .
Manzanas libres d e s d e el m a r salado ?
V u e l v e , gigante : p u e s , el r o s t r o , y mira
C o n q n a n t a desnudez , con q n a n t o a g r a d o
Del pcclio de cristal perlas d e r r a m a ,
Y c o n s u boca de c o r a l te l l a m a .
L l á m a t e d u r o , y a m a d o r grosero :
Y t ú , c a n t a n d o al s o n de t u cicuta ,
M í s e r o n o la ves ; ántes austero
H u y e s el c u e r p o á la tirada f i u t a :
Solo t u mastinillo l i s o n g r r o
La sigue j u g u e t ó n , q u e se r e p u t a
P o r d i g n o del f a v o r de Calatea ;
Y ella se lauza al m a r , y él la rastrea.
P e r o ya d e s d e allá vuelve lozana ,
Como el a c a n t o eninedio del E s t í o ,
Q u a n d o las v e r d e s liojas e n g a l a n a ,
Q u a n d o al íin de a r r e b o l p u r p u r a el b r í o :
Ella p u e s , bien quisiera serte h u m a n a ,
Sin d a r l e á c o n o c e r s u desvario •
Q u e en las cosas de a mor siempre a c o n t e c e
Q u e lo q u e u o e s h e r m o s o lo p a r e c e .
Respetos v e n c e , y h o n r a s d e s t i t u y e
S o l o p o r conmover tn p e c h o d u r o :
Y si otras veces tus olhagos h u y e ,
Hoy les p r o m e t e paces de seguro :
P o s t r a p u e s esta v e z , postra y d e s t r u v e
Las altiveces de su eubiesto m u r o : "
Q u e a m o r al q u e *e atreve d a saetas : —
P e r o e s c u c h a d al b á r b a r o cu Damétas.
ivtuéris.
V í l a , n o hay d u d a , víla , cabrerizo .
S í , p o r el P a n que r i g e nú m a n a d a ,
Desde el instante q u e en mis cabras h i z o
T i r o burlón con fruta colorada;
Y a u n q u e s u d e s n u d e z m e satisfizo ,
N o por e s o d e uií será obligada :
Q u e la miré , n o hay duda , y c o n deseo ;
S i , p o r el r e l u c i e n t e con que veo
Sol de mi f r e n t e , q u e será en mis día*
L u z á mis pasos , l u m b r e á mi c a m i n o ,
Si ya n o s o n verdad las p r o f e c í a s
Del mísero T e l e i u o el adivino :
io¥*
I0£
DE D. ESTIVA I* DE VTLTRG AS
V e r á s q u e y a el r e g a l o , y a el
M e enría cuidadosa, á quien yo
S e v e n g u e el o d i o del i n f a u s t o s i n o ,
C i e r r o la* p u e r t a s , d á n d o l e
Y d e s m i n t i e n d o e l j u i c i o d e T e l e ni o .
S i n o á su a m o r , á la a f i c i ó n q u e niego s
Ciegue á sus h i j o s , d e x e á Polífono-.
O t r a s v e c e s al fin d i g o i s u
S o y , si m e a d v i e r t e s , c u e r d o e n a m o r a d o »
III
mensage
Q u e p l e g u é al c i r i o q u e e n sus c a n a s f r i a *
luego
hospedage.
page.
Q u e si p t e t e n d e m e j o r a r s u
luego.
Y e n e x t r e m o s a g a / , p u e s p o r q u e sea
Jure
D e su loca pasión mas estimado ,
Fin á mi» gustos , gusto á m i s a m o r e s .
de d a r m e p o r Xeptuiu» y D ó i i s
D e s d e n h a g o al a m o r d e C a l a t e a :
ZCIOA la d o y , y
finjo
Y
'6RADO
que
q u e e n la s i e m p r e v e r d e c a b e l l e r a
D e K é n i f e rae a b r a s a y m e e s p o l e a :
De esta,
C e l e h r o s u h e r m o s u r a , j ella e n t ó n e o s
M e mulla lecho cauyogal
P i e r d e el c o l o r , y q u e d a
'lua>
,PS
^
r o n c W
*
que m i r a s , vega
caudalosa.
«¡quiera ,
P u e s b i j o s o y d e d i o s , si e l l a e s d e d i o s a .
C o n e s t o p a r t e e l n u n c i o y se
O t r a s v e c e s r a b i o s a c o n los zelos
Sale del h o n d o m a r , c o m o la loba
Q u e v á desalentada á sus hijuelos
E n busca del
aligera;
Y a u n q u e , qusl v i r g e n , la halla
vergonzosa,
B a y o q u e Venus despeñó en mi
seno.
B i e n »é q u e e n e l l a s e m b r a r á v e n e n o .
villano q u e los r o b a :
L u e g o m i s a t o * e s c u d r i ñ a , y v e lo*
N o s o y tan
fiero,
n o soy tan
deforme
Negros rincones d e mí parda alcoba ;
C o m o d i c e n d e m í lo* q u e m e a l e a n ;
y
A n t e s al b u e n d i c t a m e n s o y
y o p o r m a s e n c a r e c e r su
yerro,
l l a g o a l d e s c u i d o q u e la l a d r e e l p e r r o .
conforme»
S i las a g u a » d e l m a r n o l i s o n g e a n :
D o n d e u n a siesta, q u a n d o mas e n o r m e
Ella c o n esto se halla tan r e n d i d a
D e la t i e r n a p a s i ó n q u e V e n u s
Q u e y a esté v e r g o n z o s a , ya
labra.
rendida.
A g o r a /.elo . a g o r a s e d e s a b r a ,
S i e m p r e h n s c a m i a m o r de a m o r h e r i d a ,
C o m o el c a b r i t o e l p a s o d e la c a b r a
Q u a n d o e n el m o n t e c o n f u r o r v i o l e n t o
O y e la r a m a s a c u d i d a a l v i e n t o .
F.l s o l las d o r a , y e l l a s l e p l a t e a n .
P u d e m i r a r m e b i e n , p o r q u e su
Del rostro q u e me hurtó sacó u n
espej»
reílexo.
Virne robusto en é l , n o f e m e n i n o ,
Y aunque robusto , por extremo hermoso >
E r g u i d o c o m o el á l a m o y el
pino,
Y m a s q u e el c i e r v o c o r r e d o r b r i o s o :
1
«1
POESÍAS
n r . n . F.STF.VAN HE VILLECAS.
P e r o d e l s u e l t o q u e á m i s ¡nanos
C-.»n q u e a y e r e r a c é f i r o
La
de Zcusipo
m a l casada
Gozó una espalda,
vino,
ganchoso
C o n s u v a c a d a el u n o ul f r e s c o r i o ,
Y el o t r o á s u r e d i l c o n SII c a b r í o .
nuera
y la c a b e z a c u t a r a .
ODA
V í m e e s t e s o l t a m b i é n , q u e es p o r A p o t o .
En
alabanza
I-
de
Garcilaso.
I g u a l al q u e «le l u z n a c e e n O r i e n t e :
S o l o le t e n g u p o r q u e a q u e l es
solo,
Y e s t o c o n v i e n e al c i e l o d e m i
frente:
Si al a p a c i b l e
viento,
E t e r n o h u é s p e d d e este p r a d o u m b r í o ,
N o p e y n o c r i n , no cejas alcoholo,
Regalado
P e r o d e b a r b a y crin
D u l c e tal v e z , y s e c r e t a r i o t n i o ,
Que desgajado por
hago u n torrente
espalda y pecho ,
C o n ser inmenso m a r ,
les v e n g o e s t r e c h o .
El blanco diente que alimenta y
El elefante
asiático y
cria
instrumento,
Jlemos cantado á solas
T u dulces ojos, yo sangrientas golas;
E a , ile a q u e l famoso ,
D e a q u e l ¡lustre mayoral
tardío,
cantemos,
Negro parece mas que noche umbría ,
Q u e con pie
Si llega á c o m p a r a r s e c o n
P i l ó del T a j o m á r g e n e s y e x t r e m o s ,
el
mió:
Y p o r q u e d e Rotítaris sabia
U n a lección q u e tengo á
desvarío,
Al m i r a r m e t a n plácido v s e r e n o ,
L u e g o t r e s v e c e s m e e s c u p í e n el s e n o .
generoso
H a s t a q u e la C a r o n a
L e vió b l a n d i r las armas de
¡ Qnau
cubierto de
Beloua.
acero
El Aquilano conoció sus brios
E n el a s a l t o C e r o ,
rOKTV.
Y desatando manantiales ríos
F.sto a p e n a s c a n t ó D a m é t a s , q u a n d o
D a f n e b e s ó s u f a z , y él á s u b e s o ,
Respondió
Amor
^
abrazos,
en ello» amoroso
qual su
Pucu á
con
flauta
poco
engendrando
exceso:
á cítara trocando ,
se v a n d e l m o n t o e s p o s o .
De galicana*
venas,
Murallas i n u n d ó ,
Mas luego que
coloró almenas !
al
sosiego,
D.'l t r a n c e d u r o r e t i r a b a el
V é n u s le a r d i a e n
brazo,
fuego,
D ó c i l al y u g o , f á c i l al r e g a w »
,,4
D E D . E5TEVAX DE VJIAECAS.
POESÍAS
Y él c a n t a b a s u e s p u m a
T o m a n d o o r a la e s p a d a , o r a l a p l u m a .
S i d e m i s a n s i a * el a m o r
supiste,
T u , q u e las quejas d e mi voz U e v a s t e ,
O y e , 110 t e m a s , y à mi N i n f a d i l e ,
Así c o m o
solía
Dile q u e
Al a m p a r a r s e d e su voz
mnero.
postrera
F-l c i s n e q u e á p o r f í a
Fili» u n
riempo
mi d o l o r saiba ,
A g u a s p a r ó d e l I s t r o en la r i b e r a ,
Filis un
Q u e f u é r o n á sns
Q u i s o m e u n t i e m p o ; mas agora t e m o ,
males
Rocas de y e l o , ó yelos de
B i e n l o d i r á la f u e n t e
cristales.
riempo
mi dolor lloraba ,
T e m o sns iras.
Asi l o s D i o s e s c o n a m o r p a t e r n o ,
t
Dígalo a m o r t a m b i é n , que a m o r lo sabe „
Asi l o s c i e l o s c o n a m o r b e n i g n o
Si q u a n d i » e n s u
N i e g u e u al t i e m p o q u e feliz v o l a r e s ,
corriente
C a n t a n d o á veces t i e r n o , á vccc» g r a v e ,
M a l d i x o su
Y
fatiga,
N i e v e d la t i e r i a .
J a m a s el p e s o d e la n u b e p a r d a ,
e l casto e n g a ñ o d e su
Mas ay ! detente un
dulce
amiga.
poco,
Q u a n d o a m a n e c e en la elevada c u m b r e ,
T o q u c tUS h n m h r o s , ni s u mal
grauizo
l l i e r a t u s alas.
D e t e n t e , lira , pues q u e aquí Salicio
D e s a l e n t a d o y lí>co ,.
C u e r d o en p e r d e r e n t ó n c e s e l j u i c i o »
También
paró su
CATTILEMS
V
ASACREÓSTICAS.
canto,
I.
C o l g ó su lira , y e m p e z ó su llanto.
C o m o rosa que nace
ODA
Al
II.
Crfiro.
Fu
el j a r d i n c e r c a d o
N o s u j e t a al a r a d o
N i al g a n a d o q u e p a c e ,
D n l c e v e c i n o d e la v e r d e selva ,.
C u y o priraer aumento
H u é s p e d e t e r n o del Abril (lurido *
E l s o j , el a g u a , el v i e n i «
V i t a l a l i e n t o d e la m a d r e V e n u s ,
C r e c e , cria j albaga ,
Céfiro blondo ,
POESÍAS
® S FC. ESTEVA* P E
C o n roya v i s t a p a g a
VILLEGAS.
S i g n i f i c a s la p e n a ,
D«-l d u e ñ o a m a d o el z e l o ,
Q u e los b r a z o s c r u e l e s
A q u i e n p r o m e t e el c i e l o
Del infame Tereo
De
Obraron
p i e d a d cada d i a ,
aquel dia:
C r i s t a l q u e la r o c í a ;
P u e s la t e r c a p o r f í a
Q u e m i e n t r a s u o es t o c a d a
Q u e aviva tu d e s e o
C r e c e s u lozanía
E u cantar mil
"Y e s d e t o d o s a m a d a ;
P o r desiertos lugares,
M a s si e n a g e n a m a n o
A l s o n d e la c o r r i e u t e ,
P i e r d e el l u s t r e
Q u e despeña esta f u e u t e ,
Y
á
La
desdecir
nativa
lozano,
comienza
E n tí q u a l s i e m p r e
vergüenza,
A l p a s o q r t c es
pesares
veo;
Ya con gemido triste
ainada
Q u e r e l l á u d o t e al
V i e n e á ser desdeñada :
Ya con tácito
cielo.
vuelo
A s i l a v i r g e n bella
R e c e l a n d o la i n j u r i a ,
F.ii
Q u e p o r tus o j o s viste ;
t a c t o q u e es
lis de
doncella
todos querido ,
C o n e l alniH y la
D e t e n , deten la furia
vida;
En
derramar querellas,
7*5 a s q u a n d o se v e f a l t a
Y á las altas estrellas
De
Q u e se n o s m u e s t r a n p í a s
Si
dignidad tan
alta.
b u s c a q u i e n la q u i e r a ,
Es
mas
Que
D e x a las t u y a s b e l l a s .
aborrecida
jtonzoñosa
C a n t a las t r i s t e s m i a s .
llera.
III.
Y o vi sobre u n
II.
Quejarse un
Amada
D e q u i e n era c a u d i l l o ,
Q n e entre aquestos laureles
Con
doliente
tomillo
paxarillo,
V i e n d o su n i d o a i n a d o ,
Filomena,
De un labrador robado :
armonía
T * m
II.
. .
Wm
1> O K S 1 A $
V i l e tan c o n g o j a d o ,
VT. D. ISTT-YA* DK YltLEGAS.
P o r lai a t r c v i m i e n t o ,
Como esparcirlas sueles.
D a r m i l q u e j a s al v i c n t o .
L l e g u e n « q u e am< r l o q u i e r e
P a r a quo al cielo santo ,
A m o r q u e sana y b i e r e ;
L i e v e su t i e r n o l l a u t o ,
A m o r , hijo de Marte,
L i e v e su t r i s t e a c r n t o .
Q u e rey na en toda p a r t e ;
Y a c o n triste armonia
A m o r q u e si a t o s i g a .
E s f o r z a n d o el i n t e n t o ,
L u e g o cura y mitiga;
Mil quejas repeiia,
Amor niño y gracioso.
Y a causa d o c a l l a h a ,
Q u e con fuego amoroso
\
N o s hizo en todo iguales.
al n u e v o s e n t i i n i e u t o
Y a sonoro volvia :
Y a circular volab'a,
Lleguen pues tus corales,
L i d i a , ¿ q u i c u te a c o b a r d a ?
Ya rastrero c o n i a ,
¿ N o v e s «pie si se t a r d a
Y a p u e s d e r a m a en r a m a
U n p u n t o , u n solo i n s t a n t e
Al r ù s t i c o s e g u i a ,
T u regalado beso,
Perderás un
Y s a l t a n d o e n la g r a m a ,
P a r c c e q u e dccia :
D a m e , r u s t i c o fiero ,
Mi d n l c e Campania :
Y que le respondia
£ 1 rustico : no quiero.
IV.
I.leguen esos rnbies
C o n q u e graciosa ries ,
Bella L i d i a , 4 m i b o c a ,
Pues a m o r los provoca ,
Y c s p d r z a n s e s u s mielo»
amante,
Y y o p e r d e r é el seso ?
V.
E n t a n t o q u e el c a b e l l o
Resplandeciente y bello
L u c e e n t u altiva f r e n t e
D e cristal t r a s p a r e n t e ,
Y en tu blanca mexilla
I p ú r p u r a que brilla;
L a p ú r p u r a q u e al l a b i o ,
N o q u i s o hacerle a g r a v i o ;
Goza tu abril, Drusila,
E u esta e d a d t r a n q u i l a .
H O
* o r. s í A s
DE D. ESTETA* D E T1L1ECAS.
C o g e , eoge tu ro»a ,
M u c b a c b a desdeiìosa ,
Antes q u e m é n o s viva »
JSL
Con señas q u e m e hacia ,
Mis ánimos m o v i a ,
Y ni h e c h o m e l l a m a b a .
V c j e z te l o p r o h i b a .
Yo de amor
P o r q u c si t e r o d e a
Y e n ti s u h o r r o r e m p i e ® ,
Q u i z i lo baro de s u e r t e ,
Q u e Itegues a n o verte ,
incitado,
P o r fin d e m i s c o n g o j a s .
E n sus me*illas
roxas
Libre mi boca añado :
M a s ella q u e u s u r p a d o
P o r n o v e r t e t a n fea.
S u néctar vió s a b r o s o ,
VI.
Y e n el t r a n c e f o r / o s o ,
Lidia , A m o r y
TO
estaudo*
j O dolce y d a r ò dia !
Cogiendo tiernas
flore«,
L a beldad contemplando ,
D e aquella qu«. a l l i via ;
S u clavel en m i labio ,
P o r vengar tal agravio
D e a m o r la flecha t o m a ,
C o n q u e las a l m a s d o m a ,
Y así v e n g a r i n t e n t a
Eu sus vario* colore»,
Esta suave afrenta :
Senti nuevos olores
P e r o a m o r q u e la m i r a ,
D e r r a m a r s e cn m i alma ;
Piadoso á mis querellas ,
Senti dichosa calma
H i r i ó s u s c a r n e s l>elhis
E s p a r c i r s e e n m i s vena» ;
C o n la i n d o m a b l e v i r a ,
Y libre d e las p e n a s ,
lidia
Q n e basta alli a m o r t i r a n o
V i e n d o r o t o s los b r o n c e »
En snjeciou eterna,
Que imaginó
O b l ò con Ilama interna
Y c o n la e s f e r a i g u a l e s ,
^ c o n ingrata
mano.
Lidia amorosa y
Embebeeida
tierna
e*faba :
A m o r q u c la m i r a i *
bañada en
¡ra,
inmortales,
D i x o ; p i e r d a la
vida
Q u i e n vive
inadvertida.
Niño , de tu
centelLi.
Quedando desde entonces.
i i "
IUUOTÍU
uBivnstwi
" » • r s « s o
SEYES"
POESÍAS
BE D. ESTEVA* DE VILLEGAS.
Ella de a m o r herida .
Y y o d e a m o r e s della.
VIL
Miraba Lidia atenta
L a s flores q u e le o f r e c »
Su jardín heredado ,
C u y o s pies h u m e d e c e
E l cristal desatado ,
D e una fuente sedienta :
A m o r , q u e solo i n t e n t a
Darle algunos p e s a r e s .
En unos colmenares.
P r i n c i p i o s deste d a ñ o ,
C o n ligeros talares
A r o b a r f u é s u s mieles :
I-as abejas crueles ,
M o v i d a s del e n g a ñ o
A g o z a r la v e n g a n z a ,
Sin ninguua tardanza
Con puntas da diamantes
S e aprestan s u s u r r a n t e s :
Mas viéndose burladas,
U n a s se v u e l v e n l u e g o
A sus dulces moradas
O t r a s cou vago j u e g o
A gustar los licores
D e las n a t i v a s flores ,.
Se esparcen r e v o l a n d o .
De aqueste iniquo b a n d o .
U n a , la m a s t r a v i e s a ,
Se llega á L i d i a h e r m o s a ,
Y p e n s a n d o q u e es r o s a
I . a b o c a le a t r a v i e s a .
VIII.
1
Sobre el margen de un r i o „
De árboles tanto u m b r í o ,
Q u a n t o d e linfas c l a r o ,
D o n d e s e baila r e p a r o
C o n t r a el c a n del e s t í o .
D o r m i d o y a c e el c i e g o
C u y o b l a n d o sosiego
E n é x t a s i s tenia
T o d o q u a n t o solía
A r d e r en vivo fuego.
I
T a m b i é n yace s n aljaba ,
Q u e UO y a le c o l g a b a ,
Del h o m b r o r e l u c i e n t e ;
N i del b r a z o p e n d i e n t e
El a r c o le a g r a v a b a .
E l v a c e al fin d o r m i d o ,
Y L i d i a q u e le v i d o
Despierta, y levantada ,
Q u a l tigre e s t i m u l a d a
Al c a z a d o r r e n d i d o »
»»5
**4
POESÍAS
D. ESTEVAS DE
A la a l j a b a a r r e m e t e ,
VILLEGAS.
Q u e si le d i e s e el c i e l o
Y al v e n d a d o a c o m e t e ,
P o d e r en causa p r o p i a ,
Q u e ya entóucea decía,
Q u e nos hiciese yermos.
V i é n d o l a q u e tenia
¡ O c o m o el i n s o l e n t e
La o c a s í o n del copete j
D i e r a f i n al v i ñ e d o ,
L i d i a , m a l te a p r o v e c h a *
Si c o n a r m a s b i e n
hechas
Y juntamente en
C o n todos los
Darro
sedientos!
Q u i e r e s vengar enojos;
Porque daños mayores
D o n d e tienes tus ojos
S e le s i g u e n al
No has menester mis
flechas.
Al s o n d e las c a s t a ñ a s .
Echa vino , muchacho ,
S i q u i e r a el
Tire
juguemos
Echa vino, muchacho,
Beba Lesbia , y j u g u e m o s .
Capricornio
lanzas de yeto ,
B u e n auspicio á solteros.
E n e m i g o d e Baco ,
Q u a n d o estaba en el suelo ,
Destrozáridole vides ,
Rumiándole sarmientos ,
Y agora n o tan
A g u a d o s con mil
rail
De las
flores
y
pechos.
E l a m o r y la a b e j a
A un
rosal
concixrriéron.
Lleva armado el muchaclto
D e saetas e l
cuello,
Y la b e s t i a s u
dócil,
Q n e n o procure vernos
X.
Aquellos d o s verdugos
Mal a g ü e r o á casados ,
Y helados con
P e r o y a q u e los a s t r o s
M e j o r que esto lo hiciéron ;
Q u e s a l t a n e n el f u e g o
Beba L e s b i a , y
cuerpo
Beber tus aguas , T a j o ,
Q u e echarse en las del E b r o .
IX.
pico
De aguijone- de hierro.
%
aguas,
hielos.
Y o a p o s t a r e , mi L e s b i a ,
E l l a va s u s u r r a n d o ,
Caracoles
haciendo,
Y él c r i a n d o m i l r i s a s ,
Y c a n t a n d o mil versos ,
I)E D. ESTEVAN DE TILLECAS.
POESÍAS
XII.
P e r o dieron venganza -
Q u i e r o cantar de Cadmo ,
Q u i e r o cantar d e A t r i d a s ,
¡ Mas ay ! que de a m o r solo
S o l o c a n t a m i lira.
Renuevo el instrumento.
Las cuerdas mudo aprisa,
P e r o íi v o de Alcídes,
Ella de amor suspira.
P u e s , heroes valientes,
Q u e d a o s d e s d e este d i a ;
P o r q u e y a d e a m o r solo ,
S o l o c a n t a m i lira.
h u r g o á flores , y á p e c h o s ,
Ella m u e r a q u e d a n d o ,
Y el h e r i d o v o l v i e n d o .
XL
Ya d e l o s alio» m o n t e s
1 J » encumbradas nieven,
A valles h o n d o s ha k a n
Desesperadamente.
Y a l l e g a n á ser r í o s
Las que antes eran fuentes,
Corridas d e ver mares
Los arroyuelos breves.
Y a las c a m p a ñ a s s e c a s
E m p i e z a n á ser v e r d e s ,
Y porque no beodas,
Aguadas enloquecen.
Y a del L i c e o m o n t e
Se e s c u c h a n los r a b e l e s
Al p a s o d e las c a b r a s .
Q u e Títiro defiende.
P u e s ea , c o m p a ñ e r o s ,
Vivamos dulcemente,
Q u e t o d a s son s e ñ a l e s ,
D e q u e el v e r a n o v i e n e .
La cantimplora salga;
L a cítara se t e m p l e ,
Y' b e b a el q u e b a y l a r e ,
Y bayle el q u e b e b i e r a
»»7
(*)
XIII.
E n m e d i o del silencio ,
Q u a n d o la Ursa corre
V e l o * h a c i a la m a n o
D e la estrella B o c t e s ;
Q u a n d o el p i a d o s o s u e ñ o
Esparce sus licores,
S u s p e n d i e n d o el t r a b a j o
D e los cansados hombres ;
Amor á mis umbrales,
Llegó acaso una n o c h e ,
Y l l a m a n d o á las p u e r t a s ,
O
F.'tw y toda» las uguwuU» *«a Uaduccioto
imiuciouci de Auacrcoiiit,
•
n r . D. ESTEVAS DE Tltl-ECAS.
P r o b e m o s , d i c c , el a r c o ,
Del s u e n o despertóme ;
¿ Q u i e n es el a t r e v i d o ,
Airado dixe entonces ,
Q " e á t a l e s Loras l l a m a ,
Y al «jue d u e r m e i u t e r r o m p e ?
Abre , piadoso huésped ,
L a s p u e r t a s , me r e s p o n d e ,
Y d e x a el m i e d o , a m i g o ,
Q u e i n i llamar te p o n e .
P o r q u e soy u n m u c h a c h o
Q u e a n d o t o d a la n o c h e
P e r d i d o p o r ser c i e g o ,
Y tú con mil dolores.
Yr h e l a d o p o r ser p o b r e .
Y o m o v i d o á sus r u e g o s ,
Y a m i g a b l e á sus v o c e s .
Las puertas abrí luego,
P o r q u e e n t r e el q u e las r o m p e .
Q n a n d o vi u n n i ñ o ciego
Al m o d o d e los D i o s e s ,
C o n a l a s en sus hombros
Y eu su
Subíle á
Encendí
Enxugné
P o r si e l n e r v i o se e n c o g e ,
Y e s t i r a n d o la c u e r d a
El pecho atravesóme.
L u e g o c o n mil risadas
D e m i casa s a l i ó s e ,
D i c i e n d o al d e s p e d i r s e ;
H u é s p e d , queda á los dioses:
Pero primero advierte,
Q u e t r a s h a c e r tal g o l p e ,
Mis arcos q u e d a n sanos ,
XIV.
La rosa d e C u p i d o
Juntemos á Líeo,
Y della l a u r e a d o s ,
Bebamos y juguemos.
L a r o s a q u e á las llore»
Es suave o r n a m e n t o ,
Y del verano alegre
E l cuidado p r i m e r o ;
L a r o s a q u e á l o s dioses
Es deleyte, y por esto,
De rosas c o r o n a d o
D a n z a s s i g u e el d e V é n u s .
Haz pues , ó padre Bacu,
Que de rosas compuesto,
carcax arpones.
mi aposento ,
mis c a r b o n e s ,
sus cabellos,
Y a p a g u e sus t e m b l o r e s .
S u s m a n o s c o n las m i a s
L e a p r e t é , y él e n t ó n c e s ,
Viéndose redimido
Y d e lira a d o r n a d o ,
D e l h i e l o y sus r i g o r e s ;
Probemos,
Tom» II.
".a
Me reciba ta templo.
Suaves daré olores,
Suaves diré v e r s o s ,
Y ¡untos y o y mi dama
Suaves bailaremos.
XV.
Amada palomilla,
¿ De d o n d e , d i , ó 6 d o n d e
V i e n e s c o n tanta p r i e s a ,
Vas c o n l a u t o s o l o r e s ?—
¿ P u e s A t i , q u e le i m p o r t a ?
Sabrás que Anacrconte
M e e n v í a á su B a t i l o ,
Señor de todo el orbe :
Que como por un himno
Me emancipó Dioue,
N o m b r ó m e p o r su p a g e ,
Y él p o r tal r e c i b i ó m e .
S u y a s son estas c a r t a s ,
Suyos estos r e n g l o n e s ,
P o r lo qual m e promet«
Libertad quando torne.
P e r o y o n o la q u i e r o ,
Ni quiero que me a h o r r e ;
¿ P o r q u e d e que me sirve
Andar cruzando montes,
Comer podridas vacas,
Y p a r a r m e en l o i r p b l e s ?
I1F. T>. MTF.TAS OF TILLECAS.
A mi p u e s me permite
F.1 m i s m o A n a c r e o n t e ,
C o m e r de sus v i a n d a s .
Beber de sus licores :
Y q u a n d o bien brindada
D o y saltos v o l a d o r e s ,
L e cubro con mis a l a s ,
Y él d u l c e las r e c o g e .
S u c i t a r a es m i c a m a ,
Sus c u e r d a s mis c o l c h o n e s ,
E n quieu suavemente
D u e r m o toda la n o c h e .
M i h i s t o r i a es e s t a , a m i g o ;
P e r o q u e d a á los D i o s e s ,
Q u e m e lias h e c h o p a r l e r a ,
Mas q u e graja del m o n t o .
XVI.
U n a taza m e f o r j a
D e plata ; p e r o e n ella ,
V u l c a n o , n o me p i n t e s
A r m a d a s ni peleas.
¿ P o r q u e y o q u e con M a r t e ?
S o l o hará» q u e ella s e a ,
Y a q u e n o la m a s a n c h a ,
La mas honda q u e puedas.
Ni t a m p o c o rae e s c u l p a s
Las lucientes estrellas,
Ni e l c a r r o d e las O s a s ,
» £ D. ISTEVAK DE VILLECAS.
POESÌA»
N i el O r i o n
que
Q u e entre mis
hicla.
camaradas
¿ Q u e ti m i los P l e y a d a s
Quiero hacerme
O el B o ó t e s m e p r e st a u ?
Y t a m b i é n la
P e r o grillarne
vides
C o n risadas y g o z o s ,
Con r a c i m o s q u c pendali ,
Y à Baro juntamente
Q u e los esprima en
oro,
buscara
Por un m u n d o ó por otro ;
E n el d i a
muerte
Pimpleas,
forzoso ,
Al D e c o r o l e
flores
entregau.
L u e g o p a r a el r e s c a t e ,
La misma
Citerea
Previene muchos
Y da grandes
dones,
riquezas.
P e r o q u a n d o lo
libre.
T e n g a p o r cosa c i e r t a ,
Le diera una gran stima,
Q u e a m o r t a r d e se
Porque
Si á s e r e s c l a v o
v o l v i e r a el
Pero \ a
q u e es
.
descuidado
C o g i é r o n las
Y con grillos de
pudiera
Y a s i l u e g o i la
X V I I I .
Al a m o r
X V I I .
N n e s t r a vida con
S i n d u d a le
déme mil abrazos.
Que y o le daré otros.
ella,
que las beilas.
Si a l a r g a r s e
Y
>
C o n A m o r v Batilo
Mas b e l l o
lieodo.
muchacha
bombro.
arranca
empieza.
vedado
XIX.
Hacer del bado logro ,
¿ D e q u e s i r v e el g e m i d o ?
Si e r e s h o m b r e q u e v a l e s ,
¿ De q u e s i r v e e l s o l l o z o ?
Q u a n t a s la s e l v a v e r d e
T a m b i e n si inescusable ,
Contiene breves hojas
E s la v i a d e l
A contar
Orco,
doctamente;
e P a r a q u e las r i q u e z a s ?
O q u a n t a s , sin e r r a r t e .
¿ l'ara
A r e n a s el m a r
q u e los tesoros ?
tiene,
P u e s e a , v e n g a el v i n o
A tí solo
Q u e m e s a l t e à los o j o s ,
Q u e mis amores cuentes.
encomiendo,
POESÍAS
Y
»F. D. ESTEVAS DE V1LLECAS.
quanto á lo primero ,
D e Atenas cuenta
A quien añade quince ,
Por
número
X X.
veinte,
Agora
siguiente.
que suave
Nace la primavera
L u e g o los de Corinto ,
¿ N o ve* c o m o l a s G r a c í «
Caterva
D e r o s a » m i l se
nada
estéril,
Q u e es C o r i n t o e n
Acaya
¿ N o v e s c o m o las
llenan?
onda*,
D e asaz b e l l a s m u g e r e s .
Del a n c h o
Ix>s d e L e s b o s t r a s
Allox-n los f u r o r e s ,
C o n los I o n i o s
estos
refiere ,
Y los d e C a r i a y
Rodas,
Q u e s o n mas d e cien
veintes.
mar quietas ,
Y a m i g a s se s e r e n a n ?
¿ N o ves como ya nada
El ánade, y
empieza
Pues di ¿ tanto bas ainado?
La grulla á visitarnos,
O ! si a d v e r t i r m e q u i e r e * ,
Y el sol á b a r r e r n i e b l a s ?
A u n n o c u e n t o los S i r o s ,
L o s trabajos del h o m b r e
Ni los d e E g i p t o alegres ;
Ya l u c e n y ya medran ,
N i m é n o s l o s «le C a n d i a ,
L a vega p a r e gramas ,
Cuya
L a o l i v a flores r e b a ,
viciosa
gente
E s t ú d e b a x o el y u g o
L a * c e p a s se c o r o n a n
Del a m o r que
D e pámpanos que engendran,
enloquece.
¿ Pero q u e ? uo es posible
Y
S i n c a n s a r t e , que-
Los campos y alamedas.
A n o m b r a r 'os de
acierte
Q u e y a c e e n el p o n i e n t e ,
O los d e B a e i r i a
T i e r r a en
Todos,
é
India
aromas fértil ;
todos calores ,
Q u e mis pechos
de bullentcs hojas
Cádiz,
encienden.
X X L
A m o r e n t r e las rosa» ,
N o r e c e l a n d o el p i c o ,
D e u n a q u e allí v e d a b a
A b e j a , salió h e r i d o ;
Y l u e g o d a n d o al v i e n t o .
»35"
POESÍAS
BE D. ESTEVA!» DE VILLEGAS.
Mil dolorosos gritos,
L a l a s c i v i a y la b e l l e z a .
E n busca de su
¡ Ay D i o s , q n a n d u l c e
Se fue qual
madre
torbellino.
H a l l ó l a , y en su
E n t r e la p o m p a s o b e r b i a
gremio
L a t i g r e ! ¡ Mal h a y a , Celio ,
Arrojado esto dixo :
Q u i e n m a s p a r a r e e u la a l d e a !
Madre, yo vengo muerto
T
T o m a el s o m b r e r o d e
rúa,
Sin duda , inadre , espiro,
D a m e la p a r d a m o n t e r a ,
Q u e de una sieipecilla
Q u e a m o r , con ser
Con alas v e n g o
Y a c a n t a toscas e n d e c h a s .
herido,
cortesano.
A quien t o d o s abeja
Av,
L l a m a n , y es basilisco.
Llegar adonde me veas ,
Pero Venus
Con quanto gusto al
entóuces
si m e p e r m i t e el c i e l o .
trabajo
L e r e s p o n d i ó á su n i ñ o .
Daré, muchacha, mis fuerzas!
Si u n a n i m a l t a n
P o r tres l a b r a d o r e s d i e s t r o s .
Da dolor
a37
camina
corto
tan prolixo ,
E l a l m a se f i a e n
ellas,
Los que tú cada
dia
Trabajaré
Penetras con tus
tiros,
C o m o y o p r e s e n t e os tenga.
sin
cansarme,
¿ Q u a n t o mas dolorosos
¡ O quantas cepas v i u d a s ,
Q u e tú estarán , Cupido ?
Serán por mis m a n o s hechas ,
Q u a n d o caygau sus racimos
D e s d e el c u c h i l l o á la
ROMANCE.
cesta!
Usar acciones v i l l a n a s ,
A m e j o r a r la T e n d i m i «
N o lo tendré p o r a f r e n t a ,
S a l i é r o n F i l i s la b e l l a ,
Q u e e l s o l las u s ó e n A f r i s o ,
Y Amor y Baco , deidades
U n o en
u v a s , y o t r o en
E n t r e las vacas y
flechas.
ovejas.
¡ Q u e p o c o le a p r o v e c h á r o n
Las Grecia* tres desceñidas
Sus astutas
V a n c o n las N i n f a s
N i el d u l c e s o n d e s u l i r a »
compuestas
Y entre las aras del gusto
diligencias,
N i el o r o d e s u s m a d e j a s 1
« m i s s » »
H wrrs
HUIONCA
íffltvttsnuu
J
"ALFOKSO
u * . U ? i
«Or
u * <
REYES"
O S '
•
DE D. ESTEVA* DE VILLEGAS.
C o n t r a la p a s i ó n del a l m a
N a d a valieron sus y e r b a s ,
Q u e al a r t e d e m e d i c i n a
V e n c i ó d e a m o r la saeta.
Del gran mayoral Admeto
T r a t ó las a n c b a s d e h e s a s ,
I - l e v a n d o el 7.urron al l a d o
C o n la l i r a y la m e r i e n d a ,
T e x í e u d o m i m b r e s estaba
M i e n t r a s las vacas le d e x a n ,
Y d e la l e c h e e s p r i m i d a
Natas c u a j a , y queso encella.
¡ O q u a n t a s veces la h e r m a n a
L e v i ó bañada en vergüenza ,
C o n el b e c e r r o e n los b r a z o s
S u b i r las á s p e r a s c u e s t a s !
¡ Y quantas veces los t o r o s ,
Q u a n d o él c a n t a b a e n las p e ñ a s .
I n t e r r u m p i e r o n sus voces
C o n b r a m i d o s d e fiereza !
Y ni p o r e s o o l v i d a b a
L a dulce imagen de aquella
Q u e p o r s e r l a u r e l sin a l m a ,
I , c d i ó la s u y a á s u s h u e l l a s .
D e s m a y a d o e n su m e m o r i a ,
O p e n s a t i v o e n su ¡dea ,
T a l vez p a g a r o n las vacas
Su d e s c u i d o y negligencia.
A n i m o p u e s al t r a b a j o ,
lfy
Saca el g a n a d o á la v e g a ,
L l é v a l e al a g u a e n p a c i e n d o ,
Y al r e d i l q u a n d o a n o c h e z c a ,
Y sepa el a m o r e u a m b o s ,
Y o e n m i v i ñ a , y t ú e n t u selva ,
Que un labrador y u n vaquero
S i r v e n m a s , q u a n d o utas p e n a n .
HOTICIkS DE ü . ESTEV>S MAXURL DR V I H E O l S .
Natural de IHagera, en la Rioj» , nació en t 5 y 5 , y
pato lo» primero» año» de su vida eu Madrid . de dondo
i los catorce f u é á e»ludiar L r j r » á la Universidad de
Salamanca. Entonce» fue quando escribió MU Cantilena»
í que diO el nombre dn Delicias, limada», teguu el
mismo dice, á lo» veinte años . y que acompañada*de
tu» traducciones y demás poesía» publicó en i 6 t 8 con
«1 lítalo de l'.niúcas. Pero puededecirte que »as estudios poético» acallaron al mUmo tiempo que acabó »u
juventud. Los cuidado» d..me»!ieo» le ocuparon en adelante , y la e tea tez de su liacieuda le obligó á pretender
l a ^ o tiempo algún empleo con que suplirla. Todo» su*
deseo» eu e»ta parte »e malograron. El resto de *u vida
le pasó eo su patria. dedicado á tarea» de erudición que
tampoco le coniiguiérou utilidad ninguna. Eu su vej<»
traduxo la obra de Consolativa« de Sevciino Boecio .
reimpresa con la» Erótica» de nuestro» día« , y munO en
flagera tu 3 de Setiembre d« »669, i lo»
años de ta
•dad.
p o r s i AS D I
IffPBBCIO.
Y q u e te s u f r i r é d e s p u é s m u y grave
P i d i é n d o t e p e r d ó n , p o r q u e m e seas
A P É N D I C E (*)
Afable c o m o s u e l e s , y suave.
P u e s p o r q n e si lo crees , n o lo c r e a s ,
DE LÜPERCIO DE ARGENSOLA.
Y sepas q u e n o i g n o r o con q u i e n t r a t o ,
F s bien que inis odiosos versos leas.
A q u í verás u n n a t u r a l r e t r a t o
De nuestras d i f e r e n t e s c o n d i c i o n e s ,
P o r mas que t ú lo e n c u b r a s c o n recato.
SATIRA.
Coniza
la
Marqueslüa.
I V I u r bien se m u e s t r a , Flora, que n o tienes
D e s t a mi c o n d i c i o n noticia c i e r t a ,
P u e s piensas c n r a e n d a l l a con desdenes.
A g o r a m e parece q u e t e p o n e s
M u c h o mas colorada q u e tu s a y a ,
Y m e d->s u n millón de maldiciones.
Diciendo que primero que me v a y a ,
Q u e d a r á s satisfecha d e la i n j u r i a ,
A u n q u e dificultades cien mil havn.
T ú pensarás q u e guardaré tu puerta
D e s d e q u e se r e c o g e n las g a l l i n a s ,
^ y o p o r t o d o el o r o , q u e L i g u r i a
A E s p a ñ a con usuras arrebata ,
N o q u i e r o h a c e r m e d i g n o d e tu furia t
Hasta que el r o n c o g a l l o las despierta :
Y q u e q u a n d o á l a s h o r a s matutinas
Se levantan los F r a y l e » , y d u r m i e n d o
Ni q u i e r o d a r mi vida tan barata ,
N i ver del A f r i c a n o la f r o n t e r a ,
C o s a q u e p o r t u causa a l g u n o trata.
T u s é m u l o s e s t á n y tus v e c i n a s ,
Me estaré y o en la calle c o n s u m i e n d o ,
Y p o r el a g u j e r o d e la llave
L o q u e cu t u casa t i e n e s i n q u i r i e n d o . -
E s c r í b a t e p u e s sátiras quien quiera Q u e y o alabanzas solas q u i e r o d a r t e ,
Hasta que t ú te c a n s e s , ó y o m u e r a .
O Por m descuido. q „ c no pudo remedarse i
tiempo . te traspapelaron eüas tres rompoticlouei, y
t u Ñtio precito ct>to«arla* «a u t o lug, r<
Y
Y a , ya me tienes , F l o r a , d e tu p a r t e .
Q u e , c o m o tus costumbres a m o t a n t o .
Mudable soy también p o r imitarte.
Tomo
/ / .
,3
TJA
POESÍIS
DI
Q u i e r o d e x a r la p l u m a , q u e m e e s p a n t o
De
ver ese f u r o r
trasordinario,
Y dar de coutriciou señal con llanto.
P e r o teugo conmigo un tu contrario,
tPPERCXO.
A l o d o e s t u v e q u s l si f u e r a p i e d r a ,
T a n fuera de pensar en tus amores ,
C o m o Hipólito estuvo en los de Fcdi a.
Mil veces repeliste mis l o o r e s ,
Q u e tiene p r o m e t i d o d e f e n d e r m e
Q n e en tí l o s e n g e n d r ó ini n e g r a f a m a ,
C o n t r a el p o d e r d e X e r x c s y d e D a r i o :
( D í c e s l o a s í , y es b i e n q u e así lo d o r e s : )
Y n o m e da lugar de recogerme ,
Y para declararme q u e eres d a m a
A n t e s c o n a m e n a z a s rae p r o r o c a :
T a n g r a v e , q u e la c o r t e s e ñ o r e a ,
D i o s s a l i e si o f e n d e r t e e s o f e n d e r m e .
O p o r m e j o r d e c i r , q u e m a tu llama ;
P e r o n o p u e d o m a s , m i f u e r a » es p o c a ;
C o m o quien confesar algo desea »
T ú no m e d e f e n d i e r a s del q n e digo
Y lo quiere d e c i r p o r negativa, •
S i q u i e r a c o n el a y r c d e la b o c a .
P a r a q u e lo c o n t r a r i o s e le c r e a ;
Y pues he de cobrar u n enemigo ,
Así m e d e c l a r a s t e , q n a n e s q u i v a
E s c o j a m o s , d ¿ d o s , el m e n o r d a ñ o :
Con g r a n d e s cortesanos habias s i d o ,
D o m a s , q u e la r a z ó n , y v e r d a d s i g o .
A quien de libertad t u valor p r i v a .
E n el m a s f é r t i l m e s d e t o d o el a ñ o ,
O Flora, y o te v i , que
no
debiera.
A u n q u e n o ba resultado dello engauo.
Y luego , c o m o frágil y ligera,
Tras esto me juraste haber venido
Al l u g a r d o n d e e s t a b a s , p o r h a b l a r m e ,
Y la v i s i t a f a l s a h a b e r
fingido.
Pensaste, no lo d u d o , colocarme
A n t e s de c o n o c e r m e , ni y o h a b l a r t e ,
E n c i m a d e l o s c u e r n o s d e la l u n a ,
M e d e s c u b r i s t e ser t u p e c h o cera.
( Y aun p o r v e n t u r a dellos a d o r n a r m e . )
M v s , c o m o se d e O v i d i o m a l el a r l e ,
N o p r o c u r é p o n e r e n T r o y a el f u e g o .
A u n q u e te vi c o n t e n t a descuidarte.
H u b o m a n j a r e s , y tras ellos j u e g o ;
Y c o m o v i c o l g a r a l l í la y e d r a ,
El vino r e p u t é por malo luego.
J a m a s i n f a n t e t i e r n o d e la c u n a
O v ó tan dulces n o m b r e s r e p e t i d o s
D e su m a d r e c o n besos i m p o r t u n a ¿
C o m o y o los o í , p e r o
fingidos
,
S o l o p a r a c u b r i r las c a u t a s r e d e s ,
C o n q u e á l a u t o s e n r e d a * los s e n t i d o s .
l3¡*
«44
POESÍAS
BK t ü . P E f t - . C I O .
Y p o r q u e t u s esclavas t o d a s v i e s e ,
Sin p r e c e d e r servicio hacer mercedes
« I u p « o s p e c h a r , á q u i e n n o sea
D e los c o n q u i e n h a c e r | U l a b o r p u e d e s .
Y q u e sou s:»rya* l i b r e s , ó p r e s t a d a s , C o m o soy m a l i c i o s o , n a f r e y e s e ;
Créame q„¡«.n
o y W e , «J n o m e c r e a ,
D i g o , que s o s p e c h é , sospeché , d i g o ,
V i é n d o t e t a , , a f a b l e , s i n ser f e a .
Y por cierto descuido uo í o u j grande
Con ásperas palabras afrentadas.
M a s s o y d ? i n g r a t i t u d tan e n e m i g o ,
Q u e , p o r c o r r e s p o n d e r al b e n e f i c i o ,
Agradecido m e mostré contigo.
J l u b o t a m b i é n e u ello s u a r t i f i c i o ;
P o r q u e s é q u e resbala f á c i l m e n t e
E n tales o c a s i o n e s el j u i c i o .
Y tu te irnagiuabas suficiente
A poderme llevar, como de
rienda,
A todos tus autojos obediente.
Asi l o c r e o y o , p o r q u e m i h a c i e n d a
E n m e n o s q u e el t e s o r o v e n e c i a n o ,
i o t r o t a n t o h a d e d a r q u i e n te p r e t e n d a .
AI fin , c o m o si f u e r a y o a l d e a n o .
Q u e se a d m i r a d e v e r c o n p e r l a s y o r o
La gorra del soberbio cortesano , '
Asi m ? d e s c u b r i s t e tu t e s o r o ,
(Esto d i s i m u l a n d o , como acaso,
Y sin p e r d e r a l l í d e tu d e c o r o ) .
¿ H u b o h a n ¡ l i a p o r ventura , ó vaso ,
Q u e d e l a n t e d e m i no te sirviese ,
Buscando tú ocasion á cada p i s o ?
T o d a s delante mi f u é r o n llamadas ,
N o h a y m a y o r d o m o n e c i o , q u e asi m a n d e
E n casa de H O S e ñ o r á l o s sit vientes ,
Y en guerra r o n aquellos y estos ande ;
C o m o tú c o n t u s s i e r v a s d i l i g e n t e s .
S o l o para m o s t r a r tu p r e e m i n e n c i a ,
Haciendo ostentación c o n los presentes.
Mandábante traer en mi presencia
( Sin liaber uieuesterlas ) tus arquillas
D e m e n o s o r o llenas , q u e a p a r i e n c i a .
E s t a b a l a esclavilla d e r o d i l l a s v
E n tu i m a g i n a c i ó n , d e m í n o t a d a
P o r u n a d e las siete m a r a v i l l a s .
¡ O F l o r a , c o m o estabas e n g a ñ a d a !
Q u e e n t o n c e s el E u n u c o r e v o l v í a ,
(Coinedia de T e r e n c i o celebrada ) ;
E l q u a l e n s u s e x e m p l o s m e decia ,
Q u e d e s e a n l a s d a n t a s d e tn t r a t o
Las Esclavas t e n e r , que T a y s tenia :
Y q u e soléis c o m p r a r l a s m u y b a r a t o - ;
Q u e u n i g n u r a n t e F e d r i a las p r e s e n t a
E n competencia d e u n . T r a s o n bravato»
. i -
NR.
¡ M i r a «pian al r e r e s s a l i ó til c u e n t a ?
ICPIKCIO.
E n ti t i e n d a s u s r e d e s la i g n o r a n c i a ,
Q u e l o q u e t ú p o r h o n r a d e s c u b r í a s ,.
P a r a los q u e p i d i e r e n á s u s p a d r e »
E n m í se convirtió para tu afrenta.
D e s u p o r c i ó n d e b i d a la s u s t a n c i a .
Y q u a n d o m a s c o m p u e s t a te p o n í a s ,
C o m o q u i e n v a m i r á n d o s e ta s o m b r a ,
Conmiga de tu crédito perdías.
N o p i e n s e s , si l o p i e n s a s , q u e m e a s o m b r a
U n lecho de damasco g r a n a d i n o ,
Y á u n lado y á o t r o la morisca alfombra :
Que t o y ,
si n o l o s a b e s ,
adivino,
A e s t o s m u e r d a s , y á los o t r o s ladres :
Y p o r ver á sus hijos lastimados ,
T e den su maldición doscientas madres.
T e n g a s mil h o m b r e s viejos e n g a ñ a d o s
E n s u s c a n u d a s b a i b a s te r e g a l e s .
H a c i e n d o rica presa e n sus d u c a d o s :
Y á o t r o s , q u e se p r e c i a n d e l e a l e s ,
Y n o tienes u n clavo , n i una hebilla ,
Con vanos
Q u e n o sepa de d o n d e , y como vino.
Y p e s q u e s m a s d e espacio sus reales.
Véote santiguar con maravilla
De esto que voy d i c i e n d o ; pues n o d u d e s .
Q u e f á b u l a serás, en esta villa.
S a b i á , q u i e n n o las s a b e , t u s v i r t u d e s ,
L a s q u a l e s t e s u s t e n t a n t o d o el a n o ,
A u n q u e y a v e n d r á t i e m p o e n q u e las s u d e s *
fovorcillos
entretengas,
Con los q u e veas a r d i e n t e s , te d e t e n g a s .
Y c o n l o s q u e v e a s t i b i o s , te a p r e s u r e s ,
Y á t o d o s en c o m ú n e n r e d o tengas.
D e l a n t e d e t u m a d r e te m e s u r e s ,
F i n g i e n d o q u e la t e m e s , y q u e i g n o r a
L o s l a v o r e s q u e d a s , y asi lo j u r e s .
Quiero vender al m u n d o desengaño ,
Q u e , a u n q u e es p o c a la g e n t e , q „ , 1„ e n t i e n d a .
S é q u e te p u e d o h a c e r n o p o c o d a ñ o :
Y q u e « i , p o , t u m a l , a b r o mi t i e n d a ,
Y si t e v i e r e s s o l a , b e l l a F l o r a ,
Y el uecio sin pagarte se desmanda ,
D i l u e g o , ¡ a y D i o s , q u e sale m i s e ñ o r a ?
Y q u a n d o v e a s al t r i s t e q u e se a b l a n d a ,
La tuya q u e d a r á tau a b a t i d a ,
L l e g u e n el P o r t u g u é s c o n el J o y e r o ,
Q u e un ochavo en u n ano no se venda.
E s t e c o n o r o , el o t r o c o n h o l a n d a .
Mas tengo condición t a n c o m e d i d a ,
Q n e n o q u i e r o q u i t a r te la g a n a n c i a ,
C o n t a n d o los e n r e d o s d e t u vid*.
D i r á s , c o m o los M é d i c o s , n o q u i e r o ^
A l a r g a n d o la m a n o á la p r e s e a ,
C o n q u e le e s t é r o g a n d o el m a j a d e r d ^
Y d i r á s , c o m o s u e l e s , si d e s e a
Ser tu f a v o r e c i d o , q u e dé muestra
l i u d o n d e s u a f i c i ó n m e j o r s e vea«
DE I C P E E CIO.
y
Ayúdete tu m a d r e ó tu maestra ,
D á n d o t e mil r e c a u d o s al o i d o ,
( L e c c i ó n d e t o d o p u n t o p r o p i a vueslra }.
E s t é s e el o t r o n e c i o s i n s e n t i d o ,
M i e n t r a s Labini* v o s o t r a s . m u y c o m p u e s t o ,
O , corno a c á d e c i m o s , m u y c o r r i d o :
Q u e n o m e q u i e r o y o p o n e r en esto ,
Ni d e s c u b r i r t u s faltas e n la c a l l e .
P u e s se d e s c u b r i r á n p o r si t a n p r e s t o .
I.'t<)
Q u i e r e satisfacer á tus a n t o j o s ;
Y quisiera
también á menos costa
C o m p r a r , p u e s q u e se v e n d e n , l o s d e s p o j e s .
I m a g i n a s t e t ú la bolsa a n g o s t a ,
O p o r ser m u y a v a r o , ó p o r ser p o b r e ,
P e r s o n a s d e q u i e n h u y e s p o r la p o s t a :
Y p a r a h a c e r s u d a r p o r f u e r z a al r o b r e ,
O c o m o b u e n a r t í f i c e e n la p i e d r a
T o c a n d o , c o n o c e r si es o r o , 6 c o b r e ,
Enmarañaste dél qual verde yedra ,
( No te comparo m a l , pues que se dice ,
Q u e n u n c a el á r b o l q u e la t i e n e m e d r a ) ,
P e r o n o s e r á b i e n q u e s u f r a y calle
Cierto t r i b u t o , censo, ó alcabala.
Pues t u j i o te avergüenzas de cobralle.
Q u a n d o s a l e q u i e n d i g o d e la s a l a .
L e vuelves á l l a m a r con gran caricia,
O s a l e s tú c o n é l basta la e s c a l a :
Y a l l í d i s i m u l a n d o tu c o d i c i a .
Le pides u n c a t á l o g o d e cosas,
C o m o si las d e b i e r a p o r j u s t i c i a .
E l , ámbas las mesillas hechas rosal,
A r r e p e n t i d o y a d e verse en e l l o ,
Y d e e m p r e n d e r e m p r e s a s tan costosas ,
N o s a b e q u e d e e í r , q u e t i e n e el c u c i l o
C r i i i d o c o n t u s b i n a o s , y los o j o s
C l a v a d o s , p o r s u m a l , cu t u cabello.
Diciendo , buena prueba , Señor , hice
D e v u e s t r a fe, si u o f i n g i d a , t i b i a ,
C o n q u e , p a r a uii m a l , m e satisfice.
Si y o os m a n d a r a h u m e d e c e r la L i b i a ,
Si o p o n e r v u e s t r o s h o m b r o s á la c a r g a ,
Q u e e n los d e Atlante n u n c a el t i e m p o a l i v i a ^
Si p e r e g r i n a c i ó n p i d i e r a l a r g a .
D o n d e e s t u v i e r a c u d u d a el v o l v e r v i v o ,
O c i e r t a e n el p r o g r e s o ' v i d a a m a r g a ;
¿ P u d i é r a d e * estar m a s p e n s a t i v o ?
¿ P u d i é r a d e s d u d a r d e tal m a n e r a ,
Y mostraros c o n m i g o mas esquivo ?
P u e s y o sé b i e n a l g u n o , q u e q u i s i e r a ,
Y como que quisiera, q u e pagara ,
P o r q u e l o q u e a v o s p i d o , le p i d i e r a í
POESÍAS
Q u e w tan p o b r e s o y , n i ran ¡rvara.
T»F. I . V P * . n c i o .
N i á la c a r n e se d a tal p r i e í a el juéves ;
Q u e p a r necesidad , ó p o r codicia
C o m o le d a i s vosotras e n t r e d i e n t e s ,
l í o cosa tan p e q u e ñ a r e p a r a r a .
Diciendo , pagarás lo q u e n o d e b e s .
Mal de mi c o n d i c i ó n t e n e i s noticia :
Q u e , a u n q u e no lo t r u x e r a d e a tan p r e s t o ,
°
s
« c a r a y o p r e n d a s p o r justicia.
P e r o n o r e p a r e m o s m a s en esto :
O t ú , que con pagarlo n o lo s i e n t e s ,
Y cansarás, pidiéndoles prestado ,
D e s p u e s á tus a m i g o s y p a r i e n t e s :
Si alguna ver., ó veces lias p a s a d o
S o l o v i v i d seguro de que o s a m o ,
D e A r a g ó n á Castilla , y en lo* p u e r t o s
Y q u e no rae seréis j a m a s molesto.
Del u n o , y o t r o r e y n o r e g i s t r a d o :
F.I triste ya qual pece asido al h a m o ,
O c o m o ciego p á x a r o , q u e viene
L l a m a d o c o n el s o n d e su r e d a m o .
Y con d e c r e t o , y ó r d e n de j u s t i c i a
Ni e u d u d a s , n i en p e l i g r o s se d e t i e n e ;
Q u i e r e tomar prestado,', ó con u s u r a ,
Sin ver si de p a g a r l o m o d o t i e a \
P r o m e t e allí sin lasa , ni c o r d u r a ,
Y n i e g a , qne jamas d u d a s e en algo ,
Y a u n , para g a n a r c r é d i t o , lo j u r a .
Asi lo c r e o y o de u n n o b l e hidalgo ,
R e s p o n d e s tú , s o l t a n d o !» cadena ,
Q u e quisiera y o mas la de mi g a l g o .
Atraviésase l u e g o M a g d a l e n a ,
P i d e para c h a p i n e s , ó uua toca ,
Y tu page de t a n » p i d e estrena.
A aquella t ú b» d i c e , calla loca ,
Y á este o t r o , t ú , rapa* , , a i „ b i e n t e atreve»
Y p o r d r t r a s les señas c o u la b o c a .
A d o n d e los derechos hacen t u e r t o s ,
Roban en los p o b l a d o s y desiertos :
A d o n d e p u e d e t a n t o la codicia ,
Q u e n o son tan m u d a b l e s V e n e c i a n o s ,
Q u a n d o á alguno prometen su amicicia:
C o m o aquellos l a d r o n e s , y villanos
F . n o l v i d a r al Bey , si el c a m i n a n t e
Les p o n e de sus a r m a s e n las m a n o s «
C o n o c e r á s agora , ó adelante ,
Q u e es m a y o r el t r a b a j o , que se pasa
C o n Flora , d r quien andas ciego a m a n t e .
Y tú , Flora : también m o d e r a , y tasa
L o s d e r e c h o s t i r á n i c o * , que llevas
De e n t r a d a s y salidas de tu c a s a ;
P u e s solamente d e b e n ropas nuevas
Al e n t r a r p o r los p u e r t o s el derecho ,
V no será razón q u e á mas te a t r c j a » ¿
l5l
DE L U P E E C t O .
N o q u i e r a s d e s c u b r i r tu a v a r o p e c h o ,
Ni como mercader t e n e r oreja
Abierta solamente a t u p r o v e c h o .
Q u e en d a r t e , y abstenerse tal a n d u v o ,
Y n o d i g o con e s t o , q u e e r e s vieja ;
Mas tengote p o r r o p a tan t r a í d a ,
Q u e descubres la h i l a z a p o r la ceja.
D e M a n t u a , p o r tu c a u s a , foi a g i d o ,
P u e s quien te v e fingir la r e c ó g i d a ,
H a de soltar á s u p e s a r la r i s a ,
Si s a b e , c o m o y o . t u b u e n a vida.
L o q u e c o n apariencia va c u b i e r t o
V e r t e salir con t u S e n a r a á M i s a ,
C o m o F r a y l e n o v i c i o , q u e n o mira
A c á , ni allá m a s s u e l o del que pisa.
Y o d i g o d e vosotras ( y es l o c i e r t o )
Q u e s o i s de las fantasmas y v i s i o n e s ,
Q u e vido San A n t o n i o en el desierto.
¿ A q u i e n t u g r a v e d a d allí n o a d m i r a ?
Ni lo d i r i , bien s a b e s , aquel h o m b r e
Q u c le d o y A l e x a n d r o p o r reuon^bre.
Ni Io d i r a t a m p o c o quien c s t u v o
Y el p e r d o n p o r dineros despues h u b o .
Ni m é n o s l o d i r à quien ha Icido
Si con la vista pasa del vestido.
Y que á l a s o n c e m i l t u inteuto aspira ?
Debaxo de esas r o p a s y j u b o n e s
I m a g i n o s e r p i e n t e s enroscadas ,
Uùas de grifos , garras d e leones.
Q u i e n sepa c o m o y o , que en esa calma
Suceden por m o m e n t o s torbellinos,
Q u e auegan las a g e n a s , y tu a'.tua.
Si sois f u e r a de casa c o n v i d a d a s ,
Desechais in il viandas , que son buenas
S o l o para fingiros delicadas.
¿ Q u i e n n o d i r á , q u e p u e d e s llevar p a l m a .
N i lo d i r á n t a m p o c o tus v e c i n o s .
Q u e ven s a l i r , y e n t r a r c u t u p o s a d a
L o s recien e m p l u m a d o s palominos.
N i l o d i r á tu h e r m a n a , q u e se e n f a d a
De estar l a b r a n d o s o l i m á n y m u d a s ,
Ella d e s n u d a , y t ú , n U y e n j o y a d a .
Ni el q u e suele s o l t a r m e cien mil d u d a s ,
( Si se l o p r e g u u t a s e ) , c u y o n o m b r e
E s del que s u c e d i ó c u l u g a r de J u d a s .
Tomaislas con dos d e d o s , y aun a p é n a s ,
N i dellas e x h i b i s mas q u e a uii doliente
L e dan n u e s t r o s m o d e r u o s Aviceuas.
Fingis os m u y honestas j u n t a m e n t e ,
Y à la palabra equivoca n o clara
Le dais l u e g o ci s e n t i d o m a l d i c e n t e ;
Y puestas amhas m a n o s en la cara
Llainais al q u e la d i x o t o r p e y n e c i o ,
Quizii p o r q u e m e j o r n o s« dcclara.
Tomo
11,
D E I. C P E E C T O .
J54
i55
POESÍA»
Y con desden, y grande menosprecio
B u r l á i s d e algún galán , q u e p o r ventura
O s t u v o e n sü p m l e r á p o c o p r e c i o .
P u e s q u i e n del m a l d e a m o r sanar p r o c u r a ,
F.n vuestras catas , si p u d i e r e , os vea
Sin tanta gravedad y compostura :
Antes lo transformáis con otras c o s a s ,
P o n i e n d o las c a b e z a s e n a r q u i l l a s .
Y o n o d i g o q u e b i e n , per.» o l o r o s a s .
¿ Q u i e n p o d r á n u m e r a r las g a r r a f i l l a s
D e d i c a d a s al sucio ministerio ,
U n g ü e n t o s , botecillos, y pastillas ?
Aquí para enrubiar.el sahumerio
Y verá c o n v e r t i r l a que desea
t u u n fiero d e m o n i o , p o c o d i g o ,
S i cosa s e p u d i e s e hallar mas fea.
Y m a s si n o t e n é i s allí t e s t i g o ,
Y salís d e la c a m a d e s c o m p u e s t a s ,
De aqueste mismo aceyte , que blanquea
L o s h u e s o s d e la b o c a , ó c i m e n t e r i o .
A l l í la m i e l m e z c l a d a , q u e se e m p l e a
C o n mostaza y almendras en ser m u d a ,
P a r a m u d a r c o l o r á la q u e es f e a .
M o s t r a n d o de los pies hasta
E n o t r a p a r t e y a la v e r é i s r u d a ,
¡ Q u e fieras p a r e c é i s ! ¡ q u e d e s h o n e s t a s !
C o n los o j . s h i n c h a d o s , y
sobre ellos
D o s negras, y tendidas nubes puestas;
Revueltos en vedijas los cabellos ,
C o m o l o s d e las f u r i a s i n f e r n a l e s ,
O l a r g o s , c o m o colas p o r los cuellos.
T o r c i e n d o c u e r p o y brazos , dais señales
M e z c l a d o s con bostezos , del deseo
Q u e mueve vuestros á n i m o s bestiales.
P u e s p a r a t r a n s f o r m a r el r o s t r o l e o ,
N o vais á f u e n t e c l a r a , ó r i o s a n t o ,
A d o n d e fué Naaman p o r Elíseo.
T a m p o c o lo m u d á i s con m a g o c a n t o ,
N i b u s c a n d o las y e r b a s f a b u l o s a s ,
Q u a n d o la u o c h c t i e n d e e l n e g r o m a n t o :
E n otra ya en aceyte c o n v e r t i d a ,
Q u e d i c e n q u e a l c a b e l l o el Color m u d a .
1.a l e c h e c o r . x a b o u v e r e i s c o c i d a ,
Y d e varios aceytes c o m p o s t u r a s ,
Q u e u o sabré nombrarlos en mi vida.
Aceyte de lagartos , y rasuras
De ajónjoli, jazmín y adormideras ,
D e a l m e n d r a s , nata y h u e v o s , m i l m i x t u r a s .
Aguas d e mil colores y maneras,
De r á b a n o s y a z ú c a r , d e s i m i e n t e
D e m e l ó n , calabazas y d e peras.
E l aceyte de enebro propiamente
P a r a c u r a r el m a l á l a s
ovejas,
Aquí sirve de oficio diferente.
r o r s f i s
DE L C P E E C I O .
*S?
A g u a de a l u m i n e , buena p«ra viejas,
Q u e q u i t a las a r r u g a . , q u e los a ñ o s
L e s c a r g a n , c o m o f u e l l e s , e n las cejas :
Ni ser n o m b r a d o s t o d o s a q u í p u e d e n ,
P o r q u e c o m o se i n v e n t a n c a d a dia ,
E n infinito número p r o c e d e n .
Y ellas ( 6 c e g u e d a d ! ) c o n d a r s e b a ñ o s ,
Qual parche de alambor tiran el c u e r o ,
C o m o si n o v e n c i e s e e l t i e m p o i e n g a ñ o s .
Y p o r q u e me p a r e c e , q u e s e r i a
A f r e n t a , d e sus nombres a c o r d a r m e ,
Pero debiera yo n o m b r a r primero
Al magno solimán tan vuestro amigo ,
C o m o l o f u é d e F r a n c i a ef o t r o fiero ,
E l q u a l os d a j u s t í s i m o castigo ,
P u e s solo p o r salir c o n v u e s t r o i n t e n t o ,
O t valéis del v e n e n o y e n e m i g o :
Y m u d á n d o l e n o m b r e s ciento á cieuto ,
Querejs arrebotallo , como u s u r a ,
Con nombre de mohatra , ó quitamiento.
A g o r a lo v e n d é i s p o r a g u a p u r a ,
E n pasas c o n a z ú c a r , p i e d r a l u e g o ,
M u d á n d o l e d e especies y
figura.
Y q u e p o n d r é i s las m a n o s e n un f u e g o ,
D e c i s , si 110 os laváis c o n a g u a sola ,
P u d i e n d o l o c o n t r a r i o ver u n ciego.
Q u a n m a l se c u h r e el g « t o c o n la c o l a ,
Q u a n m a l se c u b r e el f u e g o s i n d a r h u m o ,
A s í la q u e s e afeyta y ai r e t o l a .
O t r o s a f e y t e s h a y , q u e n o los s u m o ;
P o r q u e en imaginallos tanto h i e d e n .
Q u e d e c o n g o j a y r a b i a me c o n s u m o .
Y q u e á los que me hablasen oleria :
Así b e d e t e r m i n a d o p r e p a r a r m e ,
Y p o r h a b e r t r a t a d o d e e s t a s eosas ,
E n u n a fuente líquida p u r g a r m e .
N i son e n s u s m a n j a r e s m a s c u r i o s a s »
P u e s t o q u e allá e n l o p ú b l i c o p r ^ u o a n »
Q u e s i u e l l o s se p a s a n c o m o diosas.
Encima d e los platos se a m o n t o n a n ,
Y h o y c o m e n lo q u e a y e r q u e d ó
fiambre
,
Q u e ni p o r ser h e l a d o l o p e r d o n a n .
D i r é i s , q u e sou las h i j a s d e la h a m b r e ,
O quales avestruces suficientes
' A d i g e r i r el h i e r r o , y e l a r a i o b r e .
A q u í n o se c o m p r e h e n d c u las p r u d e n t e s »
Q u e s i g u e n las v i r t u d e s : q u e las tales
N o llevan c o m p o s t u r a s aparentes.
N o s o n t o d a s las l e y e s g e n e r a l e s :
Q u e m u c h a s e x c e p c i o n e s h a y e n ellas
N i las cosas d e l i n u n d o s o n ¡ g u a l e s .
E n las t i n i e b l a s l u c e n las e s t r e l l a s ,
A v u e l t a s d e los c a r d o s n a c e n f l o r e s ,
Y e n t r e a g u d a s e s p i n a s r o s a s bellas.
>4"
1> E
1Ü8
L D P E R C I O .
»50
r o z s í i s
Y o mismo no sabré v i t u p e r a r m e ,
Deatas d e s p u é s y o c a n t a r é loores :
Q u e n o se lian d e m e z c l a r c o n las p r o f a n a s
Las cosas e x c e l e n t e s , y
Y , aunque verdad dixese ,
incuos p u e d o
Si c o m o q u a n d o v i u e d e
Tú,
Flora , y o t r a s dauias cortesanas
Sois estas e n e m i g a s ,
de quien trato ,
Perdidas por c o m e r ,
C o n e s t o le d o y
?
( Si y a n o es d e f e n d i é n d o m e ) a l a b a r m e .
mayores.
Toledo
M e supiese p i n t a r , cu t e s t i m o n i o
De tocar las v e r d a d e s c o n e l d e d o :
y andar galanas.
fia
á tu retrato,
O como me pintaba D o n Antonio ,
( P u e s t o q u e es al r e v é s ) , y o j u r a c i a ,
Y parécete tanto ,
q u e me afrento
Q u e te e s p a u t a s e s m é n o s
de un demonio.
De haberlo c o n c e r t a d o tan barato.
P e r o t e n g o p o r p r e m i o tu c o n t e n t o ,
Del qual, p*r
s e r y o causa , participo»
Y el n o m b r e d e m i s o b r a s a c r e c i e n t o .
Así c r e c i ó d e A p e l e s y L i s i p o
L a f a m a , solo« e l l o «
retratando
Al h i j o v e n t u r o s o d e
Alguno coa razón me
Si m e p i u l a s e m a l , y t u
culparía,
figura
Por obra de otra mano juagaría.
Y quien tener buen c r é d i t o procura
( Según dice Catón ) j a m a s
Si l e p i e r d e u n a v e z . p o r
lo cobra ,
desveutura.
Fiüpo.
Agora con r a z ó n estoy dudando ,
Pues he de r e t r a t a r m e , d o n d e , y c o m o
Me p u e d o y o e s t a r v i e n d o , é imitando.
La m a n o m a s p e s a d a , que de plomo ,
A m í n o roe h a c e f a l t a , n i m e s u b r a :
Q ñero , p u e s , conservarle como c u e r d o ,
A l t a n d o , como d i c e n , m a n o de obra.
Ya f u é u n p i n t o r ( d e l n o m b r e n o m e a c u e r d o ,
I n o b e d i e n t e a l a r t e d e s a t i n a ,.
Y de q u e n o m e a c u e r d e n o t e e s p a n t e ,
Si el c a n s a d o p i n c e l e n ella t o m o .
Q u e y a d e la m e m o r i a m u c h o p i e r d o ) :
Parece ( y e s p o s i b l e ) que adivina,
Q u e ( c o m o s i e m p r e el c o n o c e r s e h a s i d o
Cosa dificultosa y
peregrina ) ,
N i sé b i e n si f u é Z é u s i s , ó T i m á u t e » ,
( Y o me fatigo poco d e estas cosas,
P o r ser disputas p r o p i a s d e pedantea ) :
E s t e pintor p i n t a n d o l a s tres diosas ,
Y o d e mi p r o p i o gusto persuadido ,
C o m o pienso q u e soy-, q u e r r é pintarme ,
P o r falta d e n o h a b e r m e c o n o c i d o .
D . ' l a n t e d e l pastor T r o y a n o puesta» »
Dcsuudas, y del oro codiciosa» ,
P O E SI A 9
( Q u e s u e l e n m u c h a s rectis las h o n * s t a *
1 i los q n e n o lo t i t n e n m n y coinpucstas ) :
E n J u n o y c n M i n e r v a scnalarse
T a n «le v é r a * m o s t r o , q u e n o p o d i »
Para piotar i Vcous mejorarse :
Y v i e n d o q n e p i n t a ila c o n v e n i a ,
P a r a n o ser c u l p a d o , mas h e r m o s a ,
L o qual, aunque quisiese, n o sabiat
^ o , p u e s , la m i s m a f a h a e o n o c i e n d o ^
De poder retratarme desconfio.
S i al d i s c r e t o p i n t o r n o voy s i g u i e n d o . .
Y p u e s b o s d e ìh-var r e t r a t o m i o ,
Veri» p o r las e s p a l d a s mi r e t r a t o ;
Q n e con volverlas , Flora , me desvio
D e tu conversacion , favor y trato.
DEL
MISMO,
A l i v i a s u s fatigas
£ 1 labradur cansado,
Q u a n d o su v e r t a b a r b a e s c a r c h a c u b i e ,
P e n s a n d o e n las espiga*
Del Agosto abrasado,
Y e u l o s l a g a r e s rico» del O c t u b r e ;
Y c o n d u l c e s m e m o r i a s le a c o m p a ñ a .
Carga de hierro d u r o
Sus m i e m b r o s , y s e o b l i g a
E l j ó v e u al t r a b a j o d e la g u e r r a :
H u y e el o c i o s e g u r o ;
T r u e c a p o r la e n e m i g a
M a s q u a n d o se d e s t i e r r a ,
v
Y p i n t a n d o d e e s p a l d a s à h Diosa.
CA5CIO.N
LüPíECIO.
Q u a n d o el a r a d o a p a ñ a ,
S u d u l c e , n a t u r a l y amiga t i e r r a ¡
Al a r t e s o c o r r i ó c o n i n g c n i o s a
Attucia , sus defectos e n c u b r i m d o
DE
L o h o z s e le d e s c u b r e
Al r u s t i c o p o r ci asi m o s t r a r s e ,
O al a s a l t o a c o m e t e ,
M i l t r i u n f o s y m i l g l o r i a s se p r o m e t e ,
L a v i d a al m a r
confia,
Y á d o s tablas delgadas
E l o t r o , q u e d e l o r o está s e d i e n t o }
E s c ó n d e s e l e el d i a ,
Y los o l a s h i n c h a d a s
Suben á combatir el firmamento :
E l q u i t a el p e n s a m i e n t o
D e la m u e r t e v e c i n a ,
Y e n el o r o le p o n e y e n la m i n a .
D e x a el l e c h o c a l i e n t e
C<»n la esposa d o r m i d a
E l cazador solicito y r o b u s t o J
S u f r e el c i e r z o i n c l e m e n t e ,
L a nieve e n d u r e c i d a ,
Y t i e n e d e su a f a n p o r p r e m i o j u s t *
X u t e r r u m p i r el g u s t o ,
ji6a
POESÍAS
Y la paz d e l a s fieras
E n vano c a u t a s , f u e r t e s y ligeras.
DE BARTOLOMÉ DE ARGENSQLA.
P r e m i o , y c i e r t o fin tiene
Qualquier trabajo humano ,
Y el u n o llama al o t r o siu mudanza :
E l invierno entretiene
1.a o p i n i ó n d e l v e r a n o ,
y u n t i e m p o s i r v e al o t r o de t e m p l a n z a .
E l bien d e la e s p e r a n z a
S o l o q u e d ó e n el suelo ,
Q u a n d o t o d o s l i u y c r o u para el ciclo.
Si la e s p e r a n z a q u i t a s ,
¿ Q u e l e d e x a s al m u n d o ?
S u m á q u i n a d i s u e l v e s y destruyes :
Todo lo precipitas
E n olvido p r o f u n d o ,
Y del fin n a t u r a l , Flérida , b u y e s :
Si la cerviz r e h u y e s
D e los b r a z o s a m a d o s ,
¿ Q u e p r e m i o p i e n s a s d a r á lo» c u i d a d o s ?
SATIRA
Contra
D
¡os vicios de la
Corte.
ícttsMF, Ñ u ñ o , q u e e n la c o r t e q u i e r e s
Introducir tus h i j o s , persuadido
A que así t e lo m a n d a el ser quien e r e s .
Que ya la obügaciou , con que h a n n a c i d o .
Concede á su p r i m e r a e d a d l i c e n c i a ,
Para q u e i n t e n t e n á volar del n i d o .
Que en l o s u m b r a l e s de la adolescencia
P o n i e n d o acíbar j u n t o de la leche ,
O el p e d a g o g o e v i t a s , ó s u ciencia ;
N o p o r q u e c o m o inútil se d e s e c h e ,
Siuo p o r q u e les d e s la q u e él u o alcanza
Que al t r a t o h u m a n o m a s les a p r o v e c h e .
S u p u e s t o , d i c e s , q u e h a n de hacer
f
raudauxa,
¿ A d o n d e o c u r r i r á n c o m o á la c o r t e
Unica p e r f e c c i ó n de su crianza ?
Si estás r e s u e l t o de s e g u i r su n o r t e ,
P r e c e d i e n d o c o n s u l t a , n o me a t r e v o
A e s t o r b a r l o , p o r i n u c h o que te i m p o r t e ,
ji6a
POESÍAS
Y la paz d e l a s fieras
E n vano c a u t a s , f u e r t e s y ligeras.
DE BARTOLOMÉ DE ARGENSOLA,
P r e m i o , y c i e r t o fin tiene
Qualquier trabajo humano ,
Y el u n o llama al o t r o siu mudanza :
E l invierno entretiene
1.a o p i n i ó n d e l v e r a n o ,
y u n t i e m p o s i r v e al o t r o de t e m p l a n z a .
E l bien d e la e s p e r a n z a
S o l o q u e d ó e n el suelo ,
Q u a n d o t o d o s l i u y c r o u para el ciclo.
Si la e s p e r a n z a q u i t a s ,
¿ Q u e l e d e x a s al m u n d o ?
S u m á q u i n a d i s u e l v e s y destruyes :
Todo lo precipitas
E n olvido p r o f u n d o ,
Y del fin n a t u r a l , Flérida , b u y e s :
Si la cerviz r e h u y e s
D e los b r a z o s a m a d o s ,
¿ Q u e p r e m i o p i e n s a s d a r á lo» c u i d a d o s ?
SATIRA
Contra
D
¡os vicios de ¡a
Corte.
ícttsMF, Ñ u ñ o , q u e e n la c o r t e q u i e r e s
Introducir tus h i j o s , persuadido
A que así t e lo m a n d a el ser quien e r e s .
Que ya la obügaciou , con que h a n n a c i d o .
Concede á su p r i m e r a e d a d l i c e n c i a ,
Para q u e i n t e n t e n á volar del n i d o .
Que en l o s u m b r a l e s de la adolescencia
P o n i e n d o acíbar j u n t o de la leche ,
O el p e d a g o g o e v i t a s , ó s u ciencia ;
N o p o r q u e c o m o inútil se d e s e c h e ,
Siuo p o r q u e les d e s la q u e él u o alcanza
Que al t r a t o h u m a n o m a s les a p r o v e c h e .
S u p u e s t o , d i c e s , q u e h a n de hacer
f
raudauxa,
¿ A d o n d e o c u r r i r á n c o m o á la c o r t e
Unica p e r f e c c i ó n de su crianza ?
Si estás r e s u e l t o de s e g u i r su n o r t e ,
P r e c e d i e n d o c o n s u l t a , n o me a t r e v o
A e s t o r b a r l o , p o r i n u c h o que te i m p o r t e ,
>64
POESÍAS
t>% R A R T O t O S l é .
Mas sí e n v i r t u d d e o t r o consejo n u e v o
Q u i s i e r e s v e r q u e el t u v o es p e l i g r o s o ,
M i r a q u a n s i n e f u g i o s te l o p r u e b o .
B i e n q u e s í h u y e n d o el p a t e r n a l r e p o s o
D e la á g u i l a , q u e al sol l o s e x f t m i n a ?
¿ P u e s dar rienda á la edad f e r v i e n t e y nueva.
A l e s p a n t o te e x p o n e s , ó á la ¡ r a
P o r a l g ú n caso , ó g r a v e , ó a f r e n t o s o ;
Si tus amadas p r e n d a s ( á quien mira
C o r n o á s u l u z tu p a t r i a ) v e r desea»
Mo es c u l p a d e i n d i s c r e t o a m o r p a t e r n o .
Q u e á m a n i f i e s t a p e r d i c i ó n la l l e v a ?
E l d i e s t r o a g r i c u l t o r al á r b o l t i e r n o
D e recientes raices n o lo e x p o n e
D e s p o j o s d e la p ú b l i c a m e n t i r a :
Y si c e b a r s e e n l a s m o h a t r a s f e a s
( H a b i e n d o el p a t r i m o n i o
i65
Del p a d r e , q u e á sus hijos d i s c i p l i n a
C o n m a l e x e m p l o , ¿ q u i e n d i r á q u e es p r u e b a
trastornado)
L u e g o á las i n c l e m e n c i a s d e l i n v i e r n o :
Q u e h a s t a q u e s u v i r t u d se p e r f e c c i o n e ,
De hojosas ramas entretexe setos,
T e p e r s u a d e a l g u n o q u e los v e a s ;
Si c i e g o s al h o n o r , y d e l c u i d a d o
Del gobierno político incapaces,
C u y a d e f e n t a e n t o r n o le c o r o n e .
Así c o n P r e c e p t o r e s , y p r e c e t o s
L u c i r á n esos n i ñ o s , p u e s los
Y de las calidades d e s u estado ;
crias
Para q u e excedan á los mas perfetos.
Si v i c i o s o s , al fin, y c o n t u m a c e s ,
F.n l u x u r i a , y en gula ; v e n g a n p r e s t o ,
T r a e l o s á la corte , m u y hieu haces.
L a i n a s ú t i l v e r d a d e n las H i s t o r i a s ,
Y a p r e n d a n d e las d o s f i l o s o f í a s .
M i r a n d o e s t o y , q n e te s a n t i g u a s d e s w ,
Y q u e enojado quedas , ó risueño,
L l a m á n d o m e filosofo m o l e s t o i
P u e s e n f r e n a la r i s a ; ó t e m p l a el
Y ordénales que busquen muchos diaí
ceno,
C o n q u e m e d i o se alcanzan las V i t o r i a s ,
Y se g u a r d a la p a z ; y al fin q u e a p l i q u e n
El p e n s a m i e n t o á verdaderas
glorias.
Para esto harás q u e siempre c o m u n i q u e s
Y e n mi defensa escúchame entretanto ,
C o n tales h o m b r e s , q u e s e g u r a m e n t e
Q u e estas proposiciones desempeño.
A i m i t a r s u s c o s t u m b r e s se d e d i q u e n ,
Si e s t á e n v e r d a d , q u e n o n o s m u e v e t a n t o
Docta declamación , Griega 6 Latina ,
C o m o el exemplo v i v o , ó t o r p e , 6 santo ;
Y p o r q u e h a y enemigos en O r i e n t e ,
Y e n Africa l o s h a y , y e l siglo n u e s t r o
Acá p r o d u c e o c a s i « n a d a g e n t e j
T*ni0
II.
»5
DE BARTOLOMÉ.
»66
poesías
Tomen espadas n e g r a s , y algún diestro
A ensenarles con m o d o á herir comience,
( Solo en a q u e l l a facultad maestro. )
M a s al t r a b a j o ( e l q u a l si a b u n d a , v e n c e , )
S u c e d a el o c i o ; p e r o n o t a n l a r g o ,
Q u e c o n t r a la v i r t u d se d e s v e r g ú e n c c .
Y así e n el a y o , q u e l o s t i e n e á c a r g o ,
C u b r a ' m a s q u e l a s c a n a s el b o n e t e ,
S e p a ser d u l c e , y si c o n v i e n e , a m a r g o .
G o c e l o s m i s m o s g a j e s , q u e él d e c r e t e :
Q u e , e n b i e n d e t u s c a b a l l o s si p a g a s t e
Precio tan excesivo por Amete;
N o h a s d e j u z g a r «pie e l o r d i n a r i o b a s t e ,
Para el q u e d e tus hijos travga cuenta ,
A quien c o m o á segundo padre houraste. Haz que e n s u s a p o s e n t o s no consienta
U n p a g e d i s o l u t o ; n i allí s u e n e
C a n c i ó n d e l a s q u e el v u l g o vil f r e q ü e n t a :
Canción , q u e d e Indias con el oro viene
C o m o el á a f e m i n a r n o s , y p e r d e r n o s ,
Y con lasciva cláusula entretiene.
Al c u r i o s o i n v e n t o r de usos m o d e r n o s .
C o p e t e , y g o m a , q n c lo c a r g u e n d e h e n o ,
C o m o al b u e y c o c e a d o r s o b r e l o s c u e r n o s .
F.l q u a d r o , q u e n o f u e r e c a s t o y b u e n o ,
E n n i n g ú n caso p n r sus puertas entre ,
P o r q u e p a r e e « a l m í b a r , y es v e n e n o .
167
Y h a r . q u e t a n t o c o n c i e r t o se g u a r d e e n t r a
Sus p a g e s , q u e u n d e s c u i d o , u n d e s a l m o
E n b u f e t e , ó cu silla n o s e
encuentre.
Gran reverencia se le d e b e á u n nino :
E n los p r i n c i p i o s su s a l u d c o n s i s t e ;
P o r esto á su o b s e r v a n c i a l e c o n s t r i ñ o .
P o r q u e en su e d a d c o n t a n t a f u e r z a e m b i s t e
Las sencillas potencias
el objeto ,
Q u e n i n g u n a u n m o m e n t o le resiste :
Antes agarran del p r i m e r conceto ,
Y a n d a n c o m o los o j o s d e l a sierva
Atendiendo á sus m a n o s c o n respeto.
E l v a s o n u e v o asi e l o l o r c o n s e r v a ,
Q u e la p r i m e r a v e z l e c u p o e n s u e r t e ,
Ya ministrando á B a c o , y a á Minerva.
P u e s s i e n l o q u e le a p l i c a n se c o n v i e r t e
U n n i ñ o , ¿ puede hacerla mayor tiro
Quien de sanos principios le divierte?
M i o p i n i o n es a l fin ( p o r q u e n o a s p i r o
A caminar por senda tan
andada.
F o r m a n d o con preceptos otro Ciro )
Q u e q u a n d o les c o n o z c a s arraygada
C o n la e l e c c i ó n , q u e al c i e g o e r r o r c o n d e n a ,
La fuerza á proseguir determinada ;
Q u e entonces v e n g a n m u y e n hora b u e n a .
P a r a q u e c o n su e x e m p l o n o s r e f r e n e n
De l o q u e a q u í n o s t u r b a , y
desordena.
i5*
i68
rotslis
P e r o si a g o r a e n « l e t i e m p o v i e n e « ,
¿ Q u e piensa« q u e b a i l a r á n , s i n o o c a s i o n e )
A d o n d e p i e r d a n el e a n d o r , q u e t i e n e n ?
D
t
H U O I O M ^
•y a d m i t i d o al h o n o r , q u i e n d i s i m o l a
F.n p a c i f i c a p i e l h a m b r e d e f i e r a .
Q u e con m o d e s t o n o m b r e l a i n t i t u l a .
P a s e a el q u e e n s u p a t r i a n o p u d i c r .
¿ Que Fabios toparán , ó q u e Cipione,?
¿A q u e L a e e d e m o n i a los envías
n í t i d a formadora d e varones?
F i a r s e á su m u g e r . y p o r
mMta»
Q u e b r ó l o s g r i l l o s , y la c á r c e l
fiera:
Religiosos apóstatas ocultos
Ñ u ñ o , si á l o s l e o n e s los c o n f i a s ,
L a i n o c e n c i a u n a vez sola e n s u l a g o
F u é recibida con e n t r a ñ a s pías.
Y asi el p u n t o , e n q u e l l e g u e n , p o r aciago
Con carbón n o t a ; c o m o quien confiesa.
Q u e j u a g a p o r c e r t í s i m o su e s t r a g o .
E n mentiroso trage de seglares,
Sedicioso» , y autores de t u m u l t o . .
De semejantes monstruos
que á injlare.
Nuestro teatro universal admite ,
D , Principe, amigo» f . u i . W « ,
Los n o c t u r n o s solaces del convite
Tienen aquí jurisdicción expresa
T o d o s los v i c i o s , y c o n m e r o imperio
líe ánimos juveniles hacen presa;
E n i n d e e c n t e . casas c e l e b r a d o
i l l a y aquí autoridad q u e los e v i t e .
J u e g o , m e n t i r a , gula , y a d u l t e r i o .
F i e r o s liijos del o c i o , V aun peore»
Q u e los vio R o m a en tiempo de T i b e r i o ,
D e l o s t a l e s , p o d r á salir m o d e s t o .
Aunque de tres aceros venga armado
Y los de sus horribles sucesores:
I.as n o c h e s d e C a k ' g n l a , y de Ñ e r o
S o n á nuestros p o r t e n t o s inferiores.
O n e el agua
i P u e s m i r a t ú si u n j ó v e n , f r e q ü e n l a d o
Ninguno f u i torpísimo de presto :
* Poco
I Z quando U ^ d a , -
lc
C0'"1»"'
l " *
P""1"
A n d a d acá , s e ñ o r , q u e e s d i s p a r a t e
D e Siharis el trato hallo s e v e r o ,
S u j u v e n t u d viciosa p e n i t e n t e ,
S i c o n la d e s t a c o r t e la c o n f i e r o .
Estar l e y e n d o , dice un Gauimédes
A q u í es t e n i d o e n p o c o q u i e n n o m i e n t e .
Q u i e n p a g a , q u i e n no d e b e , q u i e n n o a d u l a ,
Y q u i e n v i v e á las l e v e s o b e d i e n t e :
V á n o ser v i s t o , c l a v e n es» p u e r t a ,
^ s , o s ? q u e andan perdidos á remate.
Si h a b é i s v e n i d o i e s t a r e n t r e p a « d e . ,
V pongan c a m p a u i l U ,
torno.í.rede,.
T>* B i 11 T O L O W K .
I^l
C i l l a s « a q u í q u i e n f o r m a la v e n t a j a ,
La industria del artífice, q u e j u e g a ,
O la s u e r t e , q u e y a c e e n l a b a r a j a .
A l fin q u d q u i e r n o v e l , q u e s e l e a l l e g a ,
O l e r e d u c e la v i r t u d á m e n o s ,
O a l g u n a g r a v e e n f e r m e d a d le a p e g a .
C o n v í d a l e o t r o á visitar los
senos
Desta g r a n p o b l a c i ó n , d e s e d a y o r o ,
Y de pinturas admirables llenos.
I - o . N a r c i s o , 1 „ a d u m , , , á la S c „
Q u e á ley d e ingenio valen u n tesoro ;
E n la d e D i o s , é l s a b e l o q u e c u e s t a
L e d a e n el c i s n e , E u r o p a s o b r e e l
Vénus pródigamente
toro,
deshonesta,
Sátiros t o r p e s , ninfas fugitivas,
Y e n t r e las suyas G u t i a
Q u e las t e n d r i a p o r
descompuesta.
figuras
vivas ,
Quien juzgarlo á sus ojos p e r m i t i e s e .
y
le afielo»,
l'lierliito eieoo
T a n t o c o m o las j u z g a p o r lascivas.
j Mas que ni u n cortes p á m p a n o creciese
E l f a v o r d e l p i n c e l , ni o t r o p i a d o s o
V e l o , q u e á n u e s t r a > ista se o p u s i e s e !
E n e s t a sala e l G e n o v e s v i c i o s o
B a ñ a d o e n á m b a r las u s u r a s v i e r t e ,
Parecen m o a s k * r K , r „ j .
e
O en juego , ó en convite delicioso.
T i e n e nuestra Española con u n fuerte
*
M á g i c a p r e s o al L i g u r i n o b r a v o ,
Q u e e n la l l u v i a d e D á u a e l o c o n v i e r t e »
lomxsmB K
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"ALFONSO RETES"
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1425
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17*
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• EPA nrotOMÍ.
C o n s e r v a s , q u e n a v e g a n d e s d e el c a b o
De Z e y l a n , t o m a n p u e r t o eu su p o s a d a ,
S i n q u e N e p t u n o q n i e r a ser su enclavo.
N o a d m i t e n la m o n e d a del d e c r e t o
Su c o c h e , sus tapices y sus galas ,
Que p r e s u p o n e * paga c o n efeto.
Y allí e n b r o c a d o e n v u e l t a Ta casada
P o r ignoto portillo introducida ,
Del y ugo marida! se desenfada.
N o t o d a s estas fáciles zagalas
Lleva t r a s si la l i v i a n d a d del s e x o ,
Q d e d » o t r a s c a n s a s c o b r a n f u e r z a y alas.
S u e s p o s o es n o b l e , y ella b i e n nacida ;
¿ P e r o aquella paréntesis q u e importa
E u u n discurso largo entremetida ?
P u e s q u i z a e s omi-ñon , si n o es c o n s e j o ,
De b e n i g n o s m a r i d o s , v d e t i a s
D e sagaz y c o m p u e s t o s o b r e c e j o »
Demás que otia m a d a m a , y no de corta
F o r t u n a , n o d e s d e ñ a el h u r t o m i s m o ,
Y u n g r a v e e x e m p t o , si no m a n d a , e x h o r t a .
D e s t e y o t r o s s e c r e t o s es a b i s m o
E l c o n f i d e n t e a m o r d e u n a vecina ,
i
R e c i b e n a! p r i n c i p i o u n a s b n g i a s ;
M a s l u e g o a u b e l a n al m e t a l m a s g r a t o ,
Y e n figura d e n i n f a s son H a r p í a s .
E l M a y o r a z g o es c o r t o , el a p a r a t a
Abundante de joyas y d e telas,
P a r a s e r v i r al I d o l o d e o r n a t o .
Q u e nunca ha c o m e t i d o solecismo.
Esposa fué de un César Mesalina,
Y lámparas de bálsamo dexaba ,
T e c h o s d e o r o e n la c u m b r e Palatina :
Y al c a n d i l , q u e e n s u casa u n L e n o n d a b a ,
Angusta meretriz
p o r vil p r e c i o a c a r i c i a b a .
P e n s ó , q u e h u r t a n d o e l n o m b r e y el p o s t i g o .
Q u e a b r e y cierra á sus cómplices Licisca,
E v i t a r a l a i n f a m i a , y el castigo.
^ H a r t o m a s r a u t a á s u Ínteres se a r r i s c a
N u e s t r a G o d e ñ a , si al galan
secreto
L o s c a m b i o s p o r injustos le confisca.
¿ Q u i e n n o s d i r á ( d e x a d a s sus c a u t e l a »
M a y o r e s ) lo que cuestan sus encaxes ,
Sus c a d e n e t a s , r a u d a s y a r a n d e l a s ?
¿ Q u i e u las ciegas m u d a n z a s d e los t r a g e s ?
Q u e yo p o r no decirlas , ó por solo
N o v e r l a s , h a b i t a r a e n t r e salvages ,
A d o n d e m i r a n p o r Z e n i t b el P a l o ,
O en la B a r b a r i a , q u e h a c e a n o h a b i t a b l e
O n z a s y T i g r e s , ó el f e r v o r d e A p o l o ,
El o r n a t o á su a n t o j o es v a r i a b l e .
El c u l t o , q u e les b r u ñ e , y h a c e t e r s a a
L c s m e x i l l d S , ni l i m p i o , n i m u d a b l e .
FOEsfAS
D E B A R TO L O M É .
Y a e n l o s t o c a d o s n o a n d a n m u y diversa.«
Y e l d e d o ( y a p i n c e l ) c u r t e el p e l l e j o ,
174
D e las b a r b a r e * milras , que Iraian
Donde extiende con líquidos barnices
S j b r e e l c a b e l l o las i n u g e r c s P e r s a s ,
L a s m a n c h a s , 6 las n u b e s d e u n
R i s a á la v i s t a , h e d o r i l a s
E n eultivarse unanime» porfian :
bosquejo.
narices,
E l o r n a l o s i n c a u s a , y asi a b u l t o ,
M e n t i r a a b o r r e c i b l e á t o d o el c i e l o ,
Hasla las mas bonestas lo
Y á los q u e dél c a y í r o n
variau.
E s t e lascivia , aquel soberbia
arguve,
E s a s p i e d r a s , y p e r l a s q u e le
D e u n a sola atencion distinto insulto.
la c a s t i d a d d e s t e
¡ Q u c m o n s t r u o s d c otros monstruos multiplicas!
¿ Q u e dixera el severo Tertuliano
seguudo,
Q u e d e l à n i u i o cs c i e r t o q u e la
Y si a q u e l p i d e p e r l a s d o t r o
aplicas?
j O siglo a t r o z , de a b o m i n a b l e telo !
L a liuinilde sumision del o r n a t o h u y e ,
Como
infelices.
¿ P i e n s a s q u e a ñ a d e n g r a c i a s al c e r i l l o
G r a n diferencia va de ornalo à culto ,
A vista d e c o s t u m b r e s t a n ¡ n i c a s ?
excluye.
¿ Q u a n t a se e n g e n d r a e n el d i s t r i t o h u m a n o
mundo,
i Este para sus banos y sus m u d a s
Hermosura odorífera , ó luciente.
Anda m é n o s curioso y v a g a b u u d o ?
D a s al a n t o j o d e u n a d o r n o v a n o ?
0
t u , q u a l q u i e r q u e s e a s , la q u e s u d a s ,
A r a n d o s u r c o s e n los
Le das sucio lugar n o diferente !
¿ M a s las q u e en los c e l e b r e s de los peces
S i d e s t i l a s c o n esto l o s m e t a l e s ,
Q u e t a l a d r a n las s i e n e s , ± q u e
Naciéron, no podrán quejarse, viendo
deferte,
O q u e e s p l e n d o r te i n f u n d e n b a n o s t a l e s ?
1 Goma tenaz, y avenenado
La p i e d r a , q u e e l D r a g ó n cria en su f r e n t e ,
P o n e s , L i c e , e n la t u y a : ¡ ó q u i n t a s veces
materiales,
Q u e e n la tez naturai del rostro engrudas ;
A q u a n m a s l e v e c a s c o las o f i e c c s ?
P e r o al l u g a r d o n d e s a l í , v o l v i e n d o ,
aceyte
P o d r a n t e preservar de las a r r a g a s ,
P o r q u e de divertido uo me acuses
Q u e a n t i c i p a el a b u s o d e l a f e y t e ?
(Bien que u o sin gran c a u s a ) ya m e e n m i e n d o :
i Q u e tan mobina contra Dios
Y digo , caro Ñ u ñ o , q u e
madrugas
A e n m e n d a r l e su b e e b u r a , y d e l espejo
A l a r b i t r i o a q u i m o j a s , y alii e n x u g a s ?
"
T u gusto , y á tus tiernas
rehuses
palomillas
E l v u e l o p e l i g r o s o les e s c u s e s :
»7®
» O t f l i l
Que andan m u c h o s Atores por asillai,
De cu vas u ñ a s p e n d e n los d e s p o j o s
D e oirás a t e s i n c a u t a s y sencillas.
( Q i i f n en la c o r l e volverá lus ojo»
Sin l o p a r u n o b j e t o , q u e los v e n i a .
Q u e a b o n e , y a c a r i c i e sus a n t o j o s í
E s u n m a ñ o s o e n g a ñ o , q u e comienza
Coi, titulo de h o n e s t o r e g o c i j o ,
Y e n t r e m a n o s se o s v u e l v e d e s v e r g ü e n z e .
F.I p r o v e r b i o v u l g a r c o r t e ó c o r t i j o ,
Eli mi o p i n i o n f u é l o c o , ó f u é b l a s f e m o ,
D i g n o de u n a m o r d a z a q u i e u lo d i x o .
E l >4bioen m e d i o d e u n o y o t r o e x t r a ñ o ,
D e s e n g a ñ a d o , e s t a b l e c i ó vivienda ,
Y es iodo lo d e m á s v i v i r l a al r e i n o .
Q u e en M a d r i d n i h a y p a c i e n c i a n i hay h a c i c n d r ,
1 ara vivir al u s o ; y m é u u s m a l o .
Si a q u í e s p e r a r p u d i é r a m o s la e n m i e n d a :
P e r o e n t r e los p e l i g r o s q n e s e ñ a l o .
No hay quien sin v i c i o s a n d e , ó sin la f u e r z a ,
t ^ u e los p r o d u c e t o d o s , del regalo.
E s t e es voraz , q u e e n r e c o r d a n d o a l m u e r z a
1 d e x a s e n o para t r e s c o m i d a s ,
A u n q u e por d o n d e e n t r ó salga la berza.
El otro entre c o m a d r e s conocidas
Q u e saben mil s e c r e t o s , r e p r e h e n d e
J w t x e *u» a l m o h a d i l l a s u«e» t f < i » v ¡ d a s :
Y t o m o o c i c s o de sus labio» p e n d e ,
Al b l a n d o t a b u r e t e se acomoda ,
Y á los chismes inútiles d e s c i e n d e .
O t r o , gastada ya s u hacienda t o d a
C o n L e s b i a , hace el p o s t r e r o d e s c o n c i e r t o
Y la c o n d u c e en clandestina b o d a .
Al panal de sus labio» i n e x p e r t o
C o r r i ó , para l o g r a r la miel p r i m e r a ,
Ccn risa del que sabe lo m a s c i e r t o .
Y el p a d r e , c o m o Crémcs p o r la n u e r a ,
Que tañe y c a n i a , c o u t r a el h i j o b r a m a ,
A u n q u e al fm se c o n f o r m a y se m o d e r a .
H a y quien m o d e r n a s i u v e n c i o n e a a m a t
P e y n a d o siempre , y l i m p i o c o m o a r m i n i o
Que su h a c i e n d a , y su crédito d e r r a m a ;
Y en p e r d i e n d o el d i n e r o , hace d e s i n i o
Sobre el de los amigos n o a d v e r t i d o s ,
E n quien p o r esto tiene p r e d o m i n i o .
¡ Q u e d i r é del que suelta los s e n t i d o «
Solo al o l o r d e la p r i m e r a r o s a .
Y acomoda familias y m a r i d o s ?
E s g r a n tesoro a q u í una bija h e r m o s a .
Aunque and» con su m a d r e tan a s i d a ,
Que »iii !>u v o l u n t a d n o i n t e n t e cosa.
¿ Y habrá en los que p r o f e s a n esta vidfl
A l g u n o , q u e se p i e e i e de a m o r p u r o ,
Q u e eleve el alma al dulce objeto u n i d a P
Torno I I .
itt
*7&
POESÍAS
DE B A R T O L O M É .
¿ Q u e salga en los alientos del
seguro
»79
En c o m p r a r dixes , en feriar un b r i n c o
P e c h o , q u e c o n fineza l i e r o y c a a h u y e n t a
T r a e n cinco sentidos o c u p a d o s ,
La inclinación del apetito escuro?
(Si n o carecen del c o m ú n los cinco ) ;
T o d o es torpeza, imperfección y afrenta,
Y a u n q u e el a s o l o s t e n g a d i s c u l p a d o s ,
Q u e e s t r a g a la s a l u d , y e n t i e m p o b r e v e
P e r o s a b e u t8n p o c o d e o t r a s c o s a s ,
La v i d a , q u e en sus gustos apacienta.
Q u e e s risa ( á n t c s d o l o r ) ver sus c u i d a d o * .
O t r o v e r á s , q u e á a c r e c e n t a r se a t r e v e ,
Sus motes , sus empresas amorosas
( H o n o r d e s u s a d a r g a s e n l a s fiestas )
Cercado d e valieutes y crueles,
E l n ú m e r o f a m o s o d e los n u e v e .
T e l o d i r á n , si e x á u i i n a r l a s o s a s :
Al sol n o s m u e s t r a h o r r e n d o s s u s l e b r e l e s ,
O e n la o c a s i o u u r g e n t e s u s
respuesta»
B i e n q u e á l a l u n a e l s a b e si a c o m e t e n
Envueltas eu sofistica d«/ctriua,
L a r i ¿ a t a n l i g e r o s , c o m o fieles :
A u n á los n n e v o s lógicos molestas.
Y p a r a q u e e s t o s m i s i n o s le r e s p e t e n ,
Discreción, q u e afectada determina
F i n g e la v o z , ó b á r b a r a , ó r o b u s t a ,
L a v o z á n t c s pacífica en su q u i c i o ,
P o r q u e á i n h u m a n i d a d se lo i n t e r p r e t e n .
Primero aguardaré una culebrina.
N o d» c a b a l l o s g e n e r o s o s gusta ,
P a r a c o r r e r los m o n t e s y los valles
D e l B e l g i o h e l a d o , y d e la L i b i a a d u s t a :
P e r o a l a b a sus bríos , y sus talles ,
¡ O q u a n t o s h a l l a r á s , q u e ^ á su j u i c i o )
N«> i n f l u y e n o t r a s p a r t e s e s e n c i a l e s
E n la n o b l e z a , q u e i g n o r a n c i a y v i c i o !
¿ N o ves l l o r a r l a s a r t e s l i b e r a l e s ,
Para sacar centellas de g u i j a r r o s ,
( Q u e este n o m h r c les diéron , p o r q u e e n
Q u a n d o n o s d e s e m p i e d r a n n u e s t r a s calles.
Se exercitaban h o m b r e s principales)
Y n o se c o r r e r á n d e a n d a r b i z a r r o s
ellas,
D e q u e h a g a n s a c r i l e g i o el r e c o g e l l a s ,
Ni en u n z a g u a n ? Y así c o m o e n c s t r a ñ a •
C o u rostros opilados y sutiles,
Y quizá de c o m e r cascos de b a r r o s .
Región vierten en v a n o sus querellas.
E l g r a n C i p i o n s o l i a e n la c a m p a n a
¿ N o f u e r a g r a n vergüenza v e r , q u e Aquilas j
^
el g r a n Héctor trataran con ahinco
E n estas t r a v e s u r a s femeniles
?
P e l e a n d o , o p o n e r s e a l sol y a l h i e l o ' , .
C o m o lo sabeu Africa y España :
•
ISUCTECA
'
u f -
URTFTTS
"ALFONSO
"
REY
4 1ti
i8o
POESÍAS
DE
y sc p r e c i a b a d e » a b e r del cielo
C a u s a s y efectos , y l a agreste cieacia ,
Q u e f r u c t i f e r o v u e l v c el r u d o suclo.
BARTOT.OMÉ.
I $t
P e r o vino á acostarse el v i e n t r e l l e n o
De p a v o , y el celebro se l e a b r a s a
Del gran l i c o r , q u e se a v i v ó al sereno.
L o s triunfos q u e a d q u i r i u e n su adolescencia
M 6 R o m a ; y en e i c ö m i c o Proscenio ,
P o r el e d i f i c a d o , 8 U e l o q ü e n c i a :
P o r q u e h i z o m e d i a n o c h e e n cierta casa :
H u b o mimo* , h a v l ó la H i s t r i o n i s a ,
( T u r b a , que en fiesta las t i n i e b l a s pasa. )
C o n quien »us c o n v i d a d o » Lelio v E n i o ,
AI tieuipo q u e en I a o l l a h e r v i a n las eoles ,
G o n f e r . a n en p l a t i c a s d e i n g e n i o .
D u e r m e , y antes q u e pida la c a m i s a ,
Ya son las d o c e , y pasará bu<-n rato ,
Y p e r d o n e el p r e c e p t o d e la M i s a .
Y entie n u e s t r o s p r e e i a d o s E s p a n o l e s ,
« o r o l i u s l o s , ni d a d o s al t r a b a j o ,
N i c u r l i d o s p o r h i e l o s , ni por soles ;
j Pues q u a n d i g n o es d e v e r el aparato ,
La priesa y c e r e m o n i a , que a n d a e n t r e cllcs ,
Q u a u d o se está vistiendo el m e n t e c a t o !
El q u e eon traza e s c r i b e , es b o m b r e b a x o ,
* estiman p o r d ü s t r e al q u e figura
P o r letras u n o s p i e s d e escarabajo ,
Un m i n i s t r o l e crespa los c a b e l l o s ,
Mientras q u e al o t r o allá f o r m a s iuventa
( Mas q u e las d e l panal ) de a b r i r los cuellos.
Q u e el d i a b l o ( ä
egCf.
« o n diabolica i n d u s t r i a l o p r o c u r a :
¿ D i , el brasero y los h i e r r o » q u e calienta.
N o le c o n d e n a r á n p o r C i r u j a n o ,
Que a p e r c i b e cauterio», legra y tienta ?
Sus c a r a c i r e s s o n , p e r o vaciaa
Renales; y , s j „ o las i n t e r p r e t e s ,
C o m o ellas lo m e r c c e n , p o r i ( o p J ^
Todo» a n d a n vistiendo á D o n F u l a n o ,
P o r q u e el de floxo y l á n g u i d o n o p u e d e
A tales u s o s alargar la m a n o :
lWaa4.eC8a h » ^
'
Pe»ta letra vera JMadamisela .
O pi-nsa q u e e s g r a n d e z a , y finge adrede
N o saberse vestir ; p o r q u e d a s e o
Solamente á los siervos se c o n c e d e .
q u i e n
Nolasdesafrard,
s i
,
a q i l i
su
J
1
d i a s
sus
biMetes
Q u e vocablos t r o c a d u « , q U e j u g u e t e s I
A n d a e l c o n f i a d i l l o e n cenxinela
Por ^ r u u c o n e e t o . ö d i c b o b u e n o :
* »lubolo, S1 C H e s t o s e deavela :
P o n e el r o s t r o á lo T u r c o ó Nabateo ,
Mostachos y aladares se p e r f i l a ,
( Q u e es belleza tener algo d e f e o . )
SÍ»**1
^
»52
NR. H A R T O » . O M K.
POESIA»
Luego sn Consejero, ó su Sibila
ì Q u e calumnias, q u e platicas secreto.
Eri sus orejas facile* destila !
IOS
11.iblale , «i con denuedo , ó sin respeto ,
( Dominio viene a sor, mas que privauza,
Q u e tiene mas de un Principe sujeto)
Pnes ver quando los plazos se le acaban ,
Con que cauto desvío arnia la treta ,
A los que untes sin ley le desarmaban :
Que si engañado ei acreedor le a p r i e t a .
Por mas que le persiga diligente ,
Le entretiene, le b u r l a , y le sujeta ;
V conto executor d e su esperanza ,.
( O d i o c o m u n de los deuias criados )
A t o d o s sus antojos se abalanza.
De suerte, que agraviado y obediente
I.e da otros plazos, y contemporisa,
Aunque conoce que otra vez le miente r
P e r o su industria es tal, que los pcscados»
Como a su Antonio los sirvió Cleopatra,
Del agua se los da cn la red guisados.
Y quando á judicial rigor le atiza ,
Le r u e g a , y turba y del concierto escrito ,
Proteo en formas mil se le desliza.
Traza el cinpeno a cambio , la mohatra
E n el ayre acoinoda, y siempre flecha
Al que en las inisiuas. aras idolatra.
E n efecto en la ley d e su apetito
No hay palabra, 110 hay f e , no hay gentileza;
Antes cobrando fuerzas del delito,
Y nuuque à su dueùo el corazon le estrecha
P o r una parte la m .lesta u s u r a .
P o r o t t a » uuevas fraudes se pcrtrecha.
N o atiende mas á fueros de uohleza ,
Que u n Juez perquisidor, que acelerado
Se opone á Dios , y á la Naturaleza.
Al s.»n d e los doblones asegura
C o n las tuerza* que pide al que los presta
Destos niños Madrid vive logrado,
Y de viejos tau frágiles como ellos ,
Porque eu la misma escuela se han criado :
Y se dexa enlazar de la escritura :
Q u e la tardanza sola es la molesta ,
Y osi con sus privados clandestino»,
A vista de la cédula hacc Cesta :
Como d e algun electo los sobrino»,
Q u e a r r i b a n d o l a s bulas, que t a r d a b a n ;
Ue6an aquellos sacro» pcrgaiuinos.
r
Que quando el tiempo, al Gn, para vencell®*,
Con no previsto hibierno se incorpora ,
Sus barbas plateando y sus cabellos ;
Esteles pone luto, aquel los dora
Con f u e g o , b a ñ o , y peyne f e m e n t i d o .
Resistiendo á la fuerza vencedora.
DB
H . U T O I O M K ,
L85
Como ti fuera iujuria haber vivido,
O al sol pudiesen detener las riendas ,
O i n f u n d i r en sus ánimos olvido.
Y así todo es venal, no hay sano pecho :
Cada qual E p i c u r o , ó Aristipo,
Su deleytc p r e t e n d e , ó su provecho.
Ni á vosotras, ó tocas reverendas,
Autoridad y norte de la casa ,
Ha d e negarmi musa sus ofrendas.
Si tú pudieses v e r , como el MenipO
De L u c i a n o , en los ayres sostenido,
Quando hierve esta corte d e F i l i p o ;
P o r vuestras manos su comercio pasa ,
I-os lechos conyugales , y aun las cunas
Mancilla vuestra industria , ó las abrasa.
De su de»órdeu , tráfago y ruido
Sin otros argumentos importantes,
Quedarías asaz persuadido.
E l agraz virginal d é l a s alunas
E n las preusas arroja aun no maduro ,
Sin aguardar tardanzas importunas.
Como aquí de Provincias tan distantes
Concurren , ó por gracia, ó por j u s t i c i a ,
Diversas lenguas, trages y semblantes ;
Descoyunta el candado, h u m i l l a d m u r o .
E n la familia toda infunde s u e n o ,
I n t r o d u c e al adúltero seguro.
Necesidad, favor , z e l o , codicia
Forman tumnlto, confusión , y priesa
T a l , que d i r á s , que el orbe se desquicia.
Ni u n fiel ladrido , ni u n rumor pequeño
A su eficaz superstición se opone
De las potencias absoluto dueño.
Tropel de litigantes atraviesa ,
Con varias q u e j a s , varios ademanes,
Sus causas publicando en voz expresa.
P e r o uo he d e n e g a r , que aunque aficiono
La inclinación al g a s t o , hay otra rueda
S u p e r i o r , que esta máquina compone :
Entre mil estropeados Capitanes ,
Que niegan y amenazan todo j u n t o .
Quando nos encarecen f u s afaucs ;
La grave autoridad d e la monada,
Del áspero desden nunca ofendida ,
P o r q u e jamas oyó respuesta aceda.
Los vivanderos gritan , y en u n punto
Cruzan entre los coches los entierros,
Sin que á dolor ni horror mueva el difunto.
Arbitro d e la muerte y d e la vida ,
Que fisga del valor, y del d e r e c h o .
P o r q u e del trato humauo se despida.
fas voces , los ladridos de los perros.
Quando acosan la fiera, aquí resuenan ,
\ aquí forjan los Ciclopes sus hierros.
L8G
POESÍAS
DE
BARTOLOMÉ.
Todos esperan , y discordes penan ,
Según la disonancia d e los fines,
ROMANCERO.
Y prosiguen lo mismo q u e condenan.
Mas dirás , que n o lodos son r u i n e s .
Q u e entre los vicios las virtudes nacen ,
Como entra yedras , rosas y jazmines.
¿ Pues es«» no está claro ? Que aunque yacen
Sordas , tal ve/, avivan las acciones ,
i á su nobleza misma satisfacen.
Mas básteme mostrar las ocasiones,
Y peligros . qne vencen las mas veces ,
1 el grande riesgo á q u e tus hijos pones.
Y digo al fin, q u e si los a b o r r e c e s ,
Ti no admitiendo el parccer segundo ,
Constante en el p r i m e r o permaneces;
Que si en tu casa hay pozo hien p r o f u n d o ,
O alta v.-ntana, allá los precipita :
Que en los castigos u o desplace al m n n d o
Quien p o r clemencia el mas horrendo evita.
PARTE
ROMANCES
L
MORISCOS.
S a l e la estrella d e V e n u s
Al tiempo que el sol se p o u e
Y la enemiga del dia
Su negro manto descoge :
Y con ella un fuerte M o r o
Semejante á Rodamonte
Sale de Sidonia armado :
De Xerez la vega corre
Por d ó entra Guadalete
Al mar de España , y por donde
De Santa María el p u e r t o
Recibe famoso nombre ,
Desesperado camina ,
Q u e aunque es de linage noble ,
Le dexa su dama ingrata
Porque se suena que es pobre.
Y aquella noche se casa
ROSA
SÓE9
Coa u n M o r * feo y t o r p e ,
Q u e es Alca;, d e de S* vil la
Del Alcázar y la T o r r e .
Q u e x á b a s e gi aveniente
D e u n agravio tan e n o r m e ,
Y á sus palabras la vega
C o n el eco le r e s p o n d e .
Z a v d a , d i c e , mas airada
Q u e el mar que las naves s o r b e ,
Mas d u r a ó inexorable
Q u e l i ! S entrañhs de u n m o n t e ;
¿ Como p e r m i t e s , cruel ,
D e s p u é s de tantos f a v o r e s ,
Q u e d e p r e n d a s que son m i «
Agenas m a n o s se a d o r n e n ?
¿ lis posible q u e t e a b r a c e s
A las cortezas d e un roble ,
Y dexes el árbol t u y o
D e s n u d o de f r u t o y flore» ?
¿ D e x a s «ni p o b r e muy r i c o ,
Y un rico muy p o b r e escoge»,
l las riquezas del c u e r p o
A las del alma a n t e p o n e » ,
¿ Degas al n o b l e Ga/.ul,
Dexas seis arios de amores ,
Y d a s la m a n o á A l b e u z a y d «
Q u a n d o apenas le conoces ?
Ala p e r m i t a , e n e m i g a ,
Q u e t e aborezca y Je a d o r e s .
MORISCOS.
Q u e p o r zelos l e « a s p i r e s ,
Y por ausencia le l l o r e s .
Y que de n o c h e no d a e r m a » ,
Y de dia n o r e p o j e s ,
Y en la cama l e fastidies ,
Y que en la mesa le e n o j e s :
Y en las fiestas y en l a s z a m b r a *
N o se vi »ta tus c o l o r e s ,
N i aun para verle p e r m i t a
Q u e á la ventana te a s o m e s .
Y menosprecie en las c a ñ a s ,
P a r a q u e ma» t e a l b o r o t e s ,
F.I almayzar q u e le l a b r e s t
Y la m a n g a q u e le b o r d e s ,
Y »c p o n g a el d e »u a m i g a
C o n la cifra de s u n o m b r e ,
A q u i e n le dé los c a u t i v o s
Q u a n d o de la g u e r r a t o r n e .
Y en batalla de C b r i s t i a n o s
De velle m u e r t o te a s o m b r e s ,
Y plegue á Alá que s u c e d a
Q u a n d o la m a n o le t u r n e s .
Y si
Que
Que
Que
Con
le has de a b o r r e c e r
largos años le g o c e s .
es la m a y o r m a l d i c i ó n
p u e d e n darte l o s h o m b r e a .
esto llegó á X e r < *
A la mitad de la n o c h e ,
Halló el palacio c u b i e r t o
Tomo
II.
'2
ROM ANCKS
D e . luminarias y voces,
Y lo» Y oros fi outerizos
Que por to»|¿l8 partes corren
Con mil hachas encendidas
. "Y las libreas conformes.
Delante del desposado
F.n los estribos se pone ,
Que también anda á caballo
P o r honra de aquella noche.
Arrojado le lio una l a n z a .
De á parte á parte pasóle :
Alborotóse la p l a z a .
Desnudo el Moro su estoque ,
Y por en medio d e todos
Para Medina volvióse.
11.
Azarqne ausente d e Ocaña
Llora , blasfema, se aflige,
Y aunque ausente y olvidado ,
Poco siente, pues «pie vive.
Jurando está por su a m o r ,
Y por la espada que ciñe ,
Q u e tiene en la guarnición
Cintas d e aquella a quien sirve.
D e no volver á Toledo
Hasta que del T a j o al Tiber
Sus animosas hazañas
F.u las mezquitas se pinten.
Celidaxa de mis o j o s ,
M O R I S'C O S.
Quien te h a b l a , «piien te escribe ?
¿ A quien escribes y h a b l a s ,
Que mis memorias impide ?
Siendo tú de sangre Real,
¿ C o m o fué pos<ble , d i m e .
Q u e tan presto quebrantases
La palabra que me diste ?
Acuérdate , Mora ingrata ,
Q u e paseando en tus jardines ,
Por darme tu blanca mano ,
Q u e tropezabas hiciste
¿
Y que aliándote del suelo
Hechas de ámbar y d e almizcle
Unas cuentas me entregaste.
P o r q u e rae mostraba libre.
Y al despedirte de m i .
Dando suspiros terribles
Me d i j i s t e : ten , Azarqne,
Cuenta con que no me olvides.
Tu Rey entró de por m e d i o ,
N o sope lo que m e d i x e ,
E n t r ó tu justa mudanza ,
Q u e con la luna compites.
Que si va á decir verdad ,
N o hay Rey humano que obligue
A que no se acuerde el alma
De la memori? en «pie vive.
Con él te quedaste u f a n a ,
Sin ti muriendo me v i n e ,
8OM&HCKS
A m í m e abrasan tus z e l o s ,
Y él t u s abrazos recibe.
Contarás] e por baldón,
Q u e p o c a s fiestas t e b i c e ,
Q u e inalo» motes s a q u é ,
P o r q u e m a s tu gusto estime.
Q u a n d o diga si m e a m a s t e .
Yo apostaré que le dices.
Q u e tan i n f a m e b a x e z a
De t u v a l o r n o i m a g i u e .
Y que tu esquiva.arrogancia,
Y tu condicion terrible
A p é n a s l a vencen R e y e s ,
Q u a n t o m a s b o m b r e s humilde«.
E l t i e m p o l o trueca t o d o ,
Y o m e a c u e r d o que te vid©
T a n r e g a l a d o r a inia ,
C o m o del Rey á q u i e n sirves.
III.
E l A l c a y d e de Molina
M a n s o en paz y b r a v o en g u e r r a
C o n s u s Capitanes todos
I - l e g ó 4 la vista d e Atienza ,
D e d ó volvió victorioso
S i n d a ñ o y con g r a n d e p e n a ,
De cautivos bautizados
Y d e Christiana» banderas.
E n t r ó p o r la p u e r t a el M o r o ,
Y corriendo á media rieudu
MORISCOS.
A la orilla "de su d a m a
Sol»erbio y c o n t e n t o llega.
D o s vueltas p o r ella d i ó ,
Y al d a r la tercera v u e l t a .
Desterrando sus temores
Celiuda salió á la r e j a ,
D i c i e n d o f u r i o s a y loca :
.Si t ú tuvieras v e r g ü e n z a ,
N o corrieras p o r m i c a l l e ,
N i p a r a r a s á mi p u e r t a .
Mal h a y a , Celinda M o r a ,
T a n determinada ó necia.
Q u e para v i v i r en paz
Se aficionó d e la g u e r r a .
P o r spr t u alfange t e m i d o ,
Mas q u e n o p o r t u nobleza
O f r e c í á t u n o m b r e solo
L o que ves en tu presencia.
Sin c o n s i d e r a r p r i m e r o ,
Q u e es claro que n o c o n c u e r d a n .
Con entrañas d e diamante ,
E n t r a ñ a s q u e s o n d e cera.
i Q u e i m p o r t a q u e mis r e g a l o s
E n p a z y eu a m o r t e tengau ,
Si al son del p í f a u o r o n c o
E n f u r i a y o d i o lo» trueca» ?
N o niego yo que no acudes
C o n v o l u n t a d á mis q u e j a s ,
P e r o acudes con mayor
IJP
194
noMixcEs
Al r u ì d o d e u n a cscopeta.
P u e s eoa» cosas e s t i m a » ,
J u s t o PS q u e esas cosas q u i c r a s ,
Q u e p u e s c u tanto l a i tiene*
M c u o s s o y y o q n c son ellas.
Cinctc tu corvo alfangc,
E m b r i c a t e tu rodela,
Y (lama t u ficl Acates
Q u e t e l i e v e l a s saetas.
Sai ó h a c e r escarainuzas
P o r el m o n t e y p o r la t e g a
E u tu c a b a l l o t o r d i l l o ,
Y eo t u f r o n t e r i z a veglia.
T a l a los c a m p o » c b r i s t i a n o s ,
R o b a las c h r i s t i a n a s tieud.as,
D e s d e el c a m p o d e Almazan
H a s t a el m o n t e de Sìguénza.
D e x a a Celirtda del l o d o ,
P u e s t a n t a s v e c e s la d e x a s ,
Y a c u d c a t u s ohras vivas,
P u e s . q u e m e h a c e s ohras m u e r t a s .
N o t e l l a m a r d n mis o j o s ,
A u n q u e v i e n d o su m i s e r i a ,
L l o r a r a n s i n v e r los tuyos
Mi s o l e d a d y t u ausencia.
E s t o d i x o , y al m o m e n t o
C e r n i d e l b a l c o n las p u c r t a s ,
Sin t e n e r l u g a r el M o r o
D e p o d e r i * d a r respue&l^
«ORISCOS.
IV.
N o e n azules t a h a l i e s ,
C o r v o s alfanges d o r a d o s ,
NJ c o r o u a d o s d e p l u m a s
I.os honetes a f r i c i n o s ,
S i n o de luto v e s t i d o s
E n t r i r o n de quatro en quitro
Del m a l o g r a d o A l i a t a r
L o s afligidos S o l d a d o s ,
Tristes marchando ,
Las t r o m p a s r o n c a s ,
L o s atainborcs d e s t e m p l a d o s .
I^a g r a n c m p r e s a de F é n i x ,
Q u e eu la b a n d e r a v o l a n d o ,
A p c n a s la t r a t ó el v i e n t o
T e n ù e n d o el f u e g o tan a l t o ,
Y a p o r seiias d e d o l o r
B a r r e el s u e l o , y d e x a el c a m p o »
A r r a s t r a d o con la s e d a
Q u e el Alferez va a r r a s t r a n d o .
T r i s t e s m a r c h a n d o , etc.
Salió el g a l l a r d o Aliatar
Con cien Moriscos gallardos
E u dclensa de M o t r i l ,
Y s o c o r r o de s u h e r m a n o ;
A caballo salió el M o r o ,
Y o t r o dia d e s d i c h a d o
E a ncgras a n d a s l e vueLvea
i o » Air c e a
P o r d o n d e salió a caballo.
T r i s t e s , etc.
Caballeros del M a e s t r e ,
Q u e en el camino e n c o n t r a r o n
E n c u b i e r t o s de u n a s canas ,
f u r i o s o s le saltearon ;
Hiriéronle malamente,
M o r i d Aliatar m a l o g r a r l e ,
y los s u y o s a u n q u e r o t o s ,
N o v e n c i d o s se torna ron.
Tristes, etc.
V.
Batiéndole l a s h i j a d a s
Con los d u r o s a c i c a t e s ,
Y las r i e n d a s a l g o
floxas,
P o r q u e c o r r a y n o se p a r e ,
E n u n caballo t o r d i l l o ,
Q u e tras de sí d e x a el a y r e ,
P o r la p l a t a d e M o l i n a
V i e n e d i c i e n d o el Alcayde :
Al a r m a , C a p i t a n e s ,
S u e n e n c l a r i n e s , t r o m p a s y atabales. •
¡ O c o m o lo siente Zavda
| Y c o m o vierten l l o r a n d o
Mas que las heridas s a n g r e ,
Sus ojos a l j ó f a r b l a n c o !
Dilo tú , a m o r , si lo viste ;
j,Mas a y q u e d e lastimado
Diste o t r o n u d o 4 la venda ,
P o r n o ver l o q u e ba p a s a d o .
T r i s t e s , etc.
N o solo l e llora Z a v d a ,
Pero acompáñanla quanto«
Del Albaicin i la A i h a m b r a
Beben de Genil y Darro.
L a s damas c o m o á g a l á n .
L o s valientes ooino ¿ b r a v o .
Los A l c a y d e s c o m o á i g u a l .
L o s plebeyos c o m o á a m p a r o .
Trisics m a r c h a n d o , e t c .
D e x a d los d u l c e s r e g a l o s ,
Y el b l a n d o l e c h o d e x a d l e ;
Socorred á vuestra p a t r i a ,
Y librad á v u e s t r o s p a d r e s .
N o se os h a g a c u e s t a arriba
D e x a r el a m o r s u a v e .
P o r q u e en los honrados pechos
E n tales t i e m p o s n o cabe.
Al a r m a , C a p i t a n e s , etc.
A n t e p o n e d el h o n o r
Al g u s t o , p u e s m e n o s vale ;
Q u e a q u e l , q u e n o le tuviere ,
H o y a q u í p o d r á alcanzalle.
Q u e en h o n r a d a s ocasioues
Y en p e l i g r o s semejantes
Se s u e l e n p r e m i a r las a r m a s
C o n f o r m e al b r a z o p u j a n t e ;
• H U I " " * " T
I8UQWA
UW«ttH«"-
I « w - í
"ts"
M0RISC0S.
R OM A I Í C F J
Al a r m a , C a p i t a n e s , etc.
D c x a d l a seda y b r o c a d o ,
Vestid la m a l l a y el a n t e ,
E m b r a z a d la adarga al p e c h o ,
Tomad l a n z a y corvo alfange,
H a c e d r o s t r o ú la f o r t u n a ,
T a l . o c a s i ó n no se e s c a p e .
M o s t r a d el r o b u s t o p e c h o
Al f u r o r d e l fiero M a r t e .
Al a r m a , C a p i t a n e s , etc.
A la v o z m a l e n t o n a d a
L o s á n i m o s m a s cobardes
Del h o n o r e s t i m u l a d o s
A r d i e n d o e n cólera salen ,
C o n m i l p e n a c h o s vistosos
Adornado« de turbantes,
Y s i g u i e n d o las banderas
V a n d i c i e n d o sin pararse :
Al a r m a , C a p i t a n e s , etc.
Qual t í m i d a s orejuelas
Q u e v e n e l lobo d e l a n t e ,
Las b e l l a s y hermosas M o r a s ,
L l e n a n d e q u e j a s el a y r e ;
Y a u n q u e c o n feinenii p e c h o
L a q u e m a < p u e d e mas h a c e ,
P i d i e n d o f a v o r al cielo
V a n d i c i e n d o p o r las calles :
Al a r m a . C a p i t a n e s , etc.
"Jf
Acudiéron al asalto
L o s M o r o s mas p r i n c i p a l e s ,
Formandose u n esquadron
Del vulgo y p a r t i c u l a r e s ;
Y c o n t r a d o s mil c b r i s t i a n o s ,
Q u e estan t a l a n d o sus p a n e s ,
T o m a n las armas f u r i o s o s ,
K e p i t i e n d o en s u lenguagc :
Al a r m a , C a p i t a n e s ,
S u c n e n c l a r i n e s , t r o m p a s y atabalcs.
VI.
Hecoge la r i c n d a u n p o c o ,
P a r a el caballo que aguija
Mcdroso del acicate
C o n q u e f u r i o s o le picas ;
Q u e sin uso de razon ,
A m i ' p a r e c e r te avisa
De aquel v e n t u r o s o t i e m p o ,
Q u e tu , desleal, olvidas:
Q u a n d o r u a b a s mi calle ,
M i d i e n d o d e esquina i e s q n i n a
C o n t u s c o r b e t a s el s u c l o ,
Mis v e n t a u a s con tu vista,
j O c r u e l 6 mi m e m o r i a !
P u e s p o r ella m e castiga»,
A b r a s a n d o mis e n t r a n a s
C o n csas entrana9 frias.
j Q u e de p r e n d a s q u e fiaba
De t u voluutad iingida !
3 0 0
í OIIAXCJtl
¡ Q u e de vprdade* m e debes f
¡ Y y o i t i , q u e de m e n t i r a s !
A y e r temiste á mis o j o s .
H o y rences á quien temias;
Q u e a m o r y t i e m p o en mil a ñ o s
N o están iguales u n día.
Pensaba y o q u e en t u n o m b r e
Mi esperanza fuese rica
E n p r e n d a s de q u i e n t ú e r e s ,
MORISCOS-
»01
Dió p r i n c i p i o á sus d e s d i c h a s .
E l Moro picó el caballo
Y hacia el terrero l e g u i a .
M u r m u r a n d o d e su estrella.
Q u e á mil m u d a n z a s le inclina.
VII.
D i a m a n t e falso y fingido
E n g a s t a d o en p e d e r n a l ,
A l m a fiera en d u r o p e c h o ,
Q u e ninguna fiera es m a s ;
Ligero c o m o los v i e n t o s .
M u d a b l e c o m o la m a r .
I n q u i e t o c o m o el f u e g o
Hasta hallar s u natural ;
Si las lágrimas q u e vierto
F u e r a n lenguas para h a b l a r ,
I n j u r i a s me faltarían
Para culpar tu maldad,
j Q u e injurias p o d r é d e c i r t e !
Mas no te quiero i n j u r i a r ,
P o r q u e al fin quien dice i n j u r i a *
Cerca está de p e r d o n a r .
Y de quien s o n mis caricias.
¿ A d o n d e enseñan e n g a ñ o s ?
P o r merced q n e m e lo digas s
D e f e n d e r m e del t i e m p o ,
Y de tí n o t e n d r é envidia.
M a s bien p u d i e r a s a b e r l o ,
Si y o saberlo q u e r i a ,
Q u a n d o e s c u c h é tus r a z o n e s ,
Y vi tus q u e j a s escritas.
Disculpas pensabas darme,
N o q u i e r o q u e me las d i g a s ,
P a r a la d a m a que engañas
S e r á m e j o r q u e t e sirvan.
Va t e causas de e s c u c h a r m e .
B i e n es ya q u e t e despidas
De m i alma y de mis o j o s
C o m o d e mis zelosias.
E s t o d i r o al M o r o Azarque
I-a bella Z a y d a de Oiias,
A todas dices q u e son
I J S que contento t e d a n
Para t u gusto m e n t i r a ,
Y que y o soy t u v e r d a d .
Y c o n esto piensan t o d o s
Q u e debo á t u v o l u n t a d
Y c e r r a n d o s u balcón
Di
Ttnut
U,
18
aoa
ROMAXCES
Qiiantus caminos emprendes ,
Para q u e te deba mas.
Si c o m o y o c o n o c i e s e n
T a condicion natural,
A otro blanco mirarían
A d o n d e t u s flechas T a n .
Y o s é , t r a y d o r , q u e e s t a s quejas
M u y p o c a p e n a te d a n ,
P o r q u e al fin q u i e n d i c e i n j u r i a s
Cerca está d e p e r d o n a r .
• Cansada estoy , e n e m i g o ,
De sufrir y d e llorar
Causa a g e n a y p r o p i o s d a ñ o s .
T u placer y mi pesar.
Mis e n e m i g o s a c o g e s ;
P o r q u e al fin c o u o c c s y a ,
Que. q u a n d o n o pucdan<obras ,
Palabras m e matarán.
Sospechas dudosas fuérou
Causa d e t o d o mi mal ,
Y zelos a v e r i g u a d o s
C o n v a l e c i é u d o m e van.
Al c i e ' o q u i e r o d a r v o c e s ;
P e r o m e j o r PS c a l l a r ,
P o r q u e a l fin q u i e n d i c e i n j u r i a s
Cerca está de p e r d o n a r .
Asi F á t i m a s e q u e j a
Al v a l i e n t e R c d u a n
E n el j a r d i n d e la A l h a m b r a ,
MORISCOS.
Al p i e d e u n v e r d e a r r a y a n .
E l M o r o q u e esta s i n c u l p a ,
A u n q u e n o sin pena e s t á .
Asióle la b l a n c a m a n o
Y asi c o m i e n z a á h a b l a r :
O s a d , hermosas estrellas,
Q n e n o es b i e n q u e lloréis m a s ,
Q u e si á m í m e l l a m á i s p i e d r a ,
E n piedras hacéis señal.
Y n o penséis que me agravio
De q u e injurias me digáis ,
P o r q u e al fin q u i e n d i c e i n j u r i a »
C e r c a está d e p e r d o n a r .
VIII.
M i r a , Z a y d e , que te aviso ,
Q u e n o pases p o r m i c a l l e ,
N i h a b l e s c o n mis m u g e r e s ,
N i con mis cautivos trates :
N i p r e g u n t e s en que e n t i e n d o ,
N i q u i e n viene á v i s i t a r m e ,
N i que. fiestas me d a n g u s t o ,
Ni q u e colores me placen.
Basta q u e s o n p o r t u c a u s a
L a s q u e e n el r o s t r o m e salen ,
Corrida de haber mirado
M o r o q u e tan poco sabe.
Confieso que eres valiente»
Que rajas, hiendes y partes,
18*
20S
A O 5
MORISCO».
ao^
l o x i s c i s
Y q n e has m u e r t n mas Christianos
Q u e tienes gotas d e sangre :
Q u e eres gallardo ginete,
Y q u e danzas , cantas , tañes ,
G e n t i l h o m b r e , bien c r i a d o ,
Quanto puede imaginarse:
Blanco, rubio por extremo,
E s c l a r e c i d a e n linage ,
E l gallo de las b r a v a t a s ,
1.a g a l a d e l o s d o n a y r e s :
Q u e pierdo m u c h o en p e r d e r t e .
Q u e gano m u c h o en ganarte,
Y q u e si uacieras
F u e r a posible
M a s por este
Determino
raudo,
adorarte.
inconveniente
dedexarte.
Quieres q u e coman y callen.
C o s t o s o f u á el q u e h i c i s t e .
Venturoso fueras , Z a y d c ,
Si c o n s e r v a r m e s u p i e i a s ,
C o m o supiste obligarme.
P e r o n o saliste a p é n a s
D e los jardines d e T a r f e ,
Q u a n d o hiciste de tus dicha»
Y d e m i d e s d i c h a alai d e ;
Y á un Morillo mal nacido
M e d i x e r o n q u e enseñaste
I-a t r e n z a de m i s c a b e l l o s ,
Q u e te puse e n el turlwnte.
N o p i d o q u e m e la d e s .
N i q u e t a m p o o o la g u a r d e s ,
Mas quiero que entiendas, M o r o ,
Q u e e n m i d e s g r a c i a la t r a e s .
Q u e e r e s p r ó d i g o de l e n g n a ,
También me certiíicáron,
Y amargan tus libertades.
C o m o le desafiaste,
Y habrá menester pouerte ,
P o r las v e r d a d e s q u e d i x o ,
Q u i e n quisiere sustentarte,
Que nunca fueran verdades.
U n A l c a z a r e n el p e c h o ,
D e mala gaua m e r i o ,
Y e n los labios u n Alcayde.
¡ Que donoso disparate!
M u c h o p u e d e n c o n las d a m a s
T ú no guardas tu secreto,
L o s galanes d e tus partes,
¿ Y quieres que otro lo
guardo?
P o r q u e los q u i e r e n b r i o s o s
No quiero admitir disculpa,
Q u e hiendan y que desganen.
Otra vez v u e l v o á avisaite;
Y con esto, Zayde amigo ,
Esta será la p o s t r e r a ,
Si a l g u n b a n q u e t e les h a c e s ,
Q u e m « v e a s y te h a b l e .
E l plato d e tus favores
^
20®
1 0 X 1 S C E S
MORISCOS.
D i x o la d i s c r e t a Mora
Al altivo
AJ>enccrrage,
Y al d e s p e d i r l e
replica,
Q u i e n t a l L a c e q u e tal p a g u e .
N o entendí que eras
207
muger
A quien novedad aplace,
M a s son u l e s mis d e s d i c h a s ,
Q u e ya a u n lo i m p o s i b l e h a c e n .
IX.
I l á n m c p u e s t o en tal e s t r e c h o ,
D i , Z a v d a , ¿ de que me avisas?
¿ Q u i e r e s q u e m u e r a y q u e calle ?
No des crédito á
mugeres.
No f u n d a d a s en verdades.
Q u e si p r e g u n t o en que e n t i e n d e s ,
O quien v i e n e á visitarte.
S o n f i e s t a s d e mi c o n t e u t o
L a s c o l o r e s q u e te s a l e n .
Si dices s o n
por mi
causa,
C o n s u é l a t e c o u mis m a l e s ,
Q u e mil v e c e s con mis ojos
T e n g o r e g a d a s tus calles.
Si d i c e s
q a e estás c o r r i d a
De que Z a v d e poco
No supe p o c o ,
Conocerte y
tengo o t r a s
N o las t e n g o ,
pues supe
adorarle.
Conoces q u e
\
sabe;
soy
valiente,
muchas
partes;
pues no puedo
De una m e u t i r a vengarme.
Mas ha q u e r i d o mi s u e r t e ,
Que ya en q u e r e r m e te canses:
No pongas
inconvenientes
Mas de q u e quieres dexarme.
Q u e el b i e n t e n g o p o r
Y alábasme por
ultrage,
hacerme
L a nata de los pesares.
Y o soy q u i e n p i e r d o e n p e r d e r t e ,
Y gano m u c h o en ganarte ,
Y a u n q u e hablas en mi ofensa ,
No dexaré de adorarte.
D i c e s q u e si f u e r a m u d o
Fuera posible a d o r a r m e ;
Si en mi daño yo lo h e s i d o .
E n m u d e z c o en d i s c u l p a r m e .
¿Hate ofendido m i vida ?
¿ Quieres , señora, matarme ?
Basta decir que j o h a b l e
P a r a q u e el p e s a r m<? a c a b e .
E s m i pecho calabozo
De tormentos inmortales ;
Mi boca la del silencio
Q u e no ha menester Alcayde.
El hacer plato y b a n q u e t e
Es de hombres principales.
M a s d e favores h a c e r l o
Solo pertenece á infames.
Zayda cruel, hatmi
dicho.
ftowitrcfts
MORISCOS-
Q u e no supe conservarte.
Si e r e s t a n d i e s t r o e n la g u e r r a
Mejor supe yo quererte,
C o m o e n p a s e a r la p l a z a ,
Q u e lú supiste pagarme.
Y c o m o à S e s t a s te a p l i c a s ,
M i e n t e n lus M o r o s y M o r a s ,
T e a p l i c a s á la b a t a l l a :
Y m í e n t e el v i l l a n o A t a r f e ,
S i c o m o el g a l a u o r n a t o ,
Q u e s i y o le a m e n a z a r a ,
U s a s la l u c i d a m a l l a ,
Bastara para matarle.
Y o y e s el s o u d e la i r o m p s ,
Este perro mal n a c i d o ,
C o m o el s o u d e la d u l z a y n a :
A q u i e n y o m o s t r é el t u r b a n t e ,
Si c o m o e n el r e g o c i j o
N o le fio y o s e c r e t o s
T i r a a gallardo las c a û a s ,
Q u e en baxo pecho no caben.
E n el c a m p o al e n e m i g o
Y o h e d e q u i t a r l e la v i d a ,
L e atropellas y maltratas ;
Y h e d e e s c r i b i r c o n su s a n g r e ,
Si r e s p o n d e s e n p r e s e n c i a ,
L o que t ú , Zayda , replicas.
C o m o en ausencia te alabas ;
Q u i e n tal h a c e q u e tal p a g u e .
Sal i v e r si te d e ü e n d e s ,
X.
Si t i e n e * el c o r a z o n ,
C o m o e n el A l h a m b r a a g r a v i a s .
Y si n o o s a s s a l i r s o l o ,
C o m o l o e s t á el q u e t e a g u a r d a ;
Z a y d e , c o m o la a r r o g a n c i a ,
Alguno de tus amigos
Y á m e d i d a d e las m a u o s
Para que te ayuden saca.
D e x a s v o l a r las palabras ,
Q u e los b u e n o s C a b a l l e r o s
Si en la vega escaramuzas ,
N o en palacio ni e n t r e d a m a s
C o m o e n t r e las d a m a s h a b l a s ,
S e a p r o v e c h a n d e la l e n g u a ,
Y e u el c a b a l l o r e v u e l v e s
Q u e es d o n d e las m a n o s callan ;
E l c u e r p o , c o m o e n las z a m b r a s
P e r o a q u í q u e h a b l e n las m a n o s ,
Si el avre d e los b o h o r d o s
Ven , y verás como habla
T i e n e s e n j u g a r la l a n z a ,
El q u e delante del Rey
Y c o m o d a n z a s la t o c a ,
P o r su r e s p e t o callaba.
Con la cimitarra danzas ;
Esto el M o r o Tarfe escribe
ROM
„
I n e z *
Con tanta cólera y rabia,
Q u e d o n d e p o n e la p i u m a ,
E l d e l g a d o p a p e l rasga.
Y llamando á uu page s u y o .
L e d i x o , v e t e al A l l i a m b r a ,
Y e n s e c r e t o al M o r o A ) d e
Da de mi p a r t e esta carta ,
Y dirásle que le e s p e r o
D o n d e las c o r r i e n t e s aguas
Del cristalino
Geuil
Al G e n e r a t i l e
bañan.
o l i s c o s .
Encúbrese de mis o j o s .
C i e r t a se&al q u e m e a g r a v i a ,
Y aunque mas, T a r f e , m e digas,
N o tengo zelos sin causa.
Después que i Granada v,ne ,
¡ N u u c a viniera a G r a n a d a l
Sale mi Alcayde d e noebe ,
Y a u n n o v i e n e 4 la m a u a n a .
Enfadante mii caricias,
Y e s t a r c o n m i g o le e n f a d a .
N o es m u c h o q u e y o le c a n s e
Si e n o t r a p a r t e d e s c a n s a .
X I .
S i està e n el j a r d i u c o n m , g o .
Así n o m a r c h i t e el t i e m p o
S i está c o n m i g o en la c a m a ,
F.1 a b r i l d e t u e s p e r a n z a ,
N o s o l o las o b r a s n i e g a ,
Q u e me digas , T a r f e
M a s ' m e niega las p a l a b r a s .
Donde podré ver á
amigo.
Zayda.
1 a forastera te
digo.
Aquella recien
casada,
I-a d e los r u b i o s
cabellos,.
Si le d i g o , v i d a m í a ,
M e responde, mis entrañas ;
P e r o con u n a tibieza
Y u n yelo q u e mc.las rasga.
Y m a s (pie c a b e l l o s gracias.
Y m i é u t r a s m a s le r e g a l o ,
Aquella q u e e n
C o m o t r a e vestida el a l m a
menosprecio
D e las d a m a s c o r t e s a n a s
Celebran los M o r o s
nobles,
D e pensamientos
traydores,
E n s f i a m e las e s p a l d a . .
Con gloriosas a l a b a n z a s .
S i me enlazo d e su c u e l l o
V o y p o r ella á l a
l l a i a los o j o s , y l u í a
1.a c a b e z a , y d e m i s b r a z o .
mezquita,
P o r ella v o y á l a s z a m b r a s ,
Y a u n q u e tan c a r o m e cuesta
No puedo yelle U
cara.
U a
vuelta v se
desenlaza;
A r r o j a n d o twi)s suspiros
H W K 1 S H
K
IKUOTECA
UKLVASTITÀ.'.
RVEYQ i e r >
"ALFONSO R V A »
U A
«25
n;,
.
MORISCOS.
ITOWAXCES
Ü Í
Del infierno de sin ansias.
M u e r t o el f u e g o , d e s p a r e c e n
Q u e mis sospechas e n c i e n d e ,
C o m o e s c r i t a s e n el a g u a !
¡ Ay Dios ! q u e m e a c u e r d o q u a n d o .
Y m i s contentos abrasa.
S i la c a u s a le p r e - u n t o ,
A q u í el a l i e n t o m e f a l t a ,
D i c e q u e y o soy la c a u s a ;
L'na congoja m e v i e n e ,
Y m i e n t e , q u e alii m e t i e n e
T e n m e , T a r f e , n o m e cavga.
Ociosa y enamorada.
D i x o llorando Adalifa
P u e s d e c i r q u e le h e o f e n d i d o ;
Zelosa d e su A b e n a m a r ,
E u infiernos de amor arda ,
Y en brazos del M o r o T a r f e
Si d e s p u e s q u e le c o n o z c o
Se ha q u e d a d o desmavada.
XII.
M e h e a s o m a d o á la v e n t a n o ,
Si l i e t o m a d o m a n o
agena,
P o r la p l a z a d e S a n L u c a r
S» h e v i s t o t o r o s n i c a n a s ,
Calan paseando viene
^ si e n p a r t e s o s p e c h o s a
El animoso Gazul
S e h a n estampado mis planta».
ì
De blanco, morado y
M a h o m a ine m a l d i g a .
Si p o r guardarse en mi casa
A j u g a r c a ñ a s i G e lv e s ,
I . a l e y d e su g u s t o sola
Q u e h a c e fiestas s u A l c a y d e
l as d e l A l c o r a n se g u a r d a i » .
P o r las p a c e s d e l o s R e y e s .
¿ M a s p a r a q u e gasto t i e m p o
Adora una Abcncerrage,
E n d a r t e cuentas tan largas.
Reliquia d e los v a l i e n t e s
S i el a l c a n c e q u e le h e h e c h ' ,
T u l o sabes y
Que mataron en Granada
lo c a l l a s ?
Los Zegríes y Gómeles.
N o j u r e s , que no te c r e o :
P o r despedirse y hablalle
i A q u e l l a muger mal haya ,
V u e l v e y r e v u e l v e mil v e c e s ,
Q u e d e vuestros juramentos
« e d e s pan,
e
¡
g
,
m o |aJ)ra
verde.
Quiere partirse gallardo
P e n e t r a n d o c o n loa o j o s
,
Las venturosas paredes.
¡ Q u e t r a y d a r e s s o n los h o m b r e s !
Al cabo de u n a h o r a de a ñ o s ,
Tomo II,
i l o m o sus promesas f ^ a g ,
Muert»
19
..
R0MAWCRS
D e e s p e r a n z a s impaciente ,
V i o l a s a l i r al balcón
H a c i e n d o los años breves.
A r r e m i t i ó su caballo
V i e n d o aquel sol que amanece
H a c i e n d o q u e se arrodille ,
Y el s u e l o en s u n o m b r e bese.
C o n v o z t u r b a d a le d i c e :
N o e s p o s i b l e sucederme
C o s a t r i s t e en esta a u s e n c i a ,
V i e n d o asi tu vista alegre.
A l l á m e llevan sin alma
Obligación y parientes;
V o l v e r á m e mi cuidado
P o r %er si de m í le tienes.
D a m e una empresa en memoria >
Y n o para que m e a c u e r d e
S i n o p a r a que me a d o r n e .
G u a r d e , acompañe y esfuerce.
Zelc*sa está L i n d a r a x a ,
Q u e d e zelos g r a n d e s m u e r e
D e Z a y d a la de X e r e z ,
P o r q u e su Gazul la q u i e r e .
Y d e e s t o la h a n i n f o r m a d o
Q u e p o r ella a r d i e n d o m u e r e
Y a»i á Gazul le r e s p o n d e :
S i e n la guerra te s u c e d e
C o m o mi p e c h o desea ,
Y e l t u y o falso m e r e c e ,
M O R I ' CO S.
N o volverás á San L.'.car
T a n u f a n o c o m o sueles
A los o j o s que t e a d o r a n ,
Y á los q u e m a s te a b o r r e c e n
y plegué á Alá q u e e n las c a n a s ,
L o s e n e m i g o s que n e n e s
T e t i r e n secretas lanzas .
Porque mueras como mientes.
Y que t r a y g a n fuertes x a c o s
D e b a x o los u l q u i c c l e s ,
P o r q u e si q u i e r e s v e n g a r t e .
Acabes y no t e v e n g u e s .
T u s amigos n o te a y u d e n .
T u s c o n t r a r i o s te a t r o p e I c n ,
Y q u e en h o m b r o » de ellos salgas
Q u a u d o á s e r v i r damas e n t r e s .
Y que e n l u g a r de llorarte
L a s q u e engañas y e n t r e t i e n e s .
C o n maldiciones t e a y u d e n ,
Y de tu m u e r t e se h u e l g u e » .
P i e n z a G a z u l que se b u r l a ,
( Q u e es p r o p i o del i n o c e n t e ) ,
Y alzándose en los e s t r i b o s ,
T o m a r l e la m a n o q n i e r e .
M i e n t e , le d i c e , S e ñ o r . ,
F.1 M o r o q u e m e r e v u e l v e ,
A q u i e n estas m a l d i c i o n e s
L e v e n g a n . porque me venguen.
Mi p e c h o aborrece á Z a y d a ,
r
»9
2 , 6
" O X I S C K S
D e q u e LA a m ó ÍC o j r c p i e n t e ,
Malditos sean los a n o s .
Llegado 6 d o estàu l a s d a m a s ,
Q u e la s e r v í p o r m i s u e r t e :
E n l o s a r z o n e s se m e t e ,
D e x ó m e á m í por un M o r o ,
Y e n p i e se p u s i c r o n t o d a s
Mas rico de pobres bienes.
B i e n c i e i t a s q u e ma«? u i e r e c c .
Est.» q u e o y e L i u d a r a x a ,
E n t r e ella» est alia Z a y d a ,
A q u í la p a c i e n c i a p i e r d e ;
De quieu un tiempo
A este p u n t o pasó u n page
F u é f a v o r e c i d o el M o r o ,
doliente
C o n sus caballos g i n e t e s ,
A u n q u e agora la a b o r f e c e .
Q u e los llevaba g a l l a r d o s
Y corno v i d o à G a z u l ,
De pluma* y de jJCce».
R e n o v ó s e el
J* 3
, a n
"
q u e ha d e e n t r a r
accidente,
Y tanto quanto le m i r a ,
L a toma y fuerte a r r e m e t e .
M a s le a d o r a y m a s l e
quiere.
H a c i é n d o l a mil p e d a z o s
Y asi «piai p u e s t a c n b a l a n z a
C u n t r a las m i s m a s p a r e d e s .
D a n d o el alma mil v a y v c u e s
Y m a n d a q u e sus caballos
Zelosa y a r r e p e u t i d a
Jaeces y pbi.na» t r u e q u e n ,
Diversa» cosas r e v u e l v c .
Los verdes truequen leonados
A l m i n d a q u e »irlo a Z a } d a
Para entrar leonado en Gelves.
Q u e d e n u e v o se e u t r i s t e c e .
XIII.
D e los t r o f e o s d e a m o r
P a r a d i v e r t i r , la d i x o ,
I-e descubra l o q u e
siente.
Coronadas ambas sienes,
T o r n ò Z a f i r a la
M u y gallardo entra Gazul
Y la p l a t i c a
A j u g a r cañas á Gelves,
El alboroto y
Eu un overo furioso
D e l o s q u e a las c a n a s
Q u e al a y r e e n sn c u r s o e x c e d e ,
1
| r
Hu
Pujanza y vigor
" '«ve freno detiene.
mano,
suspcndc
E s t a b a n y a las
estruendo
viene».
quadiilla»
D e n t r o del cerco y
palenq.ue
Con berberiscas n a c i o n e s
Y mailotas difereutea.
aiS
ftoxiiecEs
À t s o n de bárbaras trompas.
L o s caballos impacientes
Con relinchos y bufidos
P o r m e d i o la t u r b a h i e n d e n .
R e v u é l v c u s e u n o s cou o t r o s ,
Y c o n á n i m o s valientes
Con leves cañas p r o c u r a i !
Ofenderse quanto pueden,
D u r ó g r a n rato la
fiesta,P e r o fué como sucede ,
Q u e t o d o á la fin se a c a b a .
T o d o se acaba y p e r e c e .
Daba priesa el c a n o tiempo.
A Apolo p o r q u e d e t i e n e
S u velocísimo c a r r o
De su t a r d a n z a i m p a c i e n t e :
Y q u a n d o llegó al ocaso ,
S u c o n t r a r i o que l o s i e n t e .
Con no menor movimiento
Bate l a s alas y v i e n e .
A c u y a Tenida t o d o s
P o r m e d i o el campo a r r e m e t e n „
Y de s u esfuerzo p a g a d o s
M a n d a r o n cesar los J u e c e s .
X I Y.
N o es r a z ó n , dulce enemiga*
Si acaso m e q u i e r e s bien
Q u e p o r d a r c o n t e n t o á Zayde»
MORISCOS.
9»9
T a n sorda á mi l l a n t o estés.
¿ Q u e áspid d e L i b i a , s e ñ o r a .
T e ha e n s e ñ a d o á s e r c r u e l ?
¿ Q u i e n t e d i ó e n t r a ñ a s tan d u r a s ,
Q u e amorosas solían s e r ,
Q u e la gloria que en u n a ñ o
Con p u r a afición c o m p r é .
Q u i e r e s con alma t r a y d o r a
T i r a n i z a r l a en u n raes ?
I) ícenme q u e ese e n v i d i o s o
L a causa de mi m a l e s ,
Y que son t u s o j o s f u e n t e s
E l t i e m p o q u e n o le ves.
P u e s n o e s justo , h e r m o s a L a u r a ,
Q u e c o n tan r i c o l a u r e l ,
Y á f u e r / a s d e fe g a n a d o ,
Se adorne un traydor s i n l e y .
V u e l v e con p i e d a d l o s o j o s ,
V e r á s r e n d i d o á t u s pies.
C o m o se queja F l o r i a r d o
P o r el rigor de u n d e s d e n .
C o n lisonjas m e e n t r e t ienes ,
Y con engaños t a m b i é n ,
H e t e sido fiel e u t o d o ,
Y e n uada m e h a s s i d o fiel.
P u e s ya mis q u e j a s t e e n f a d a n ,
¿A q u i e n , tigre h i r c a u a , á q u i e n
De m i d o l o r doré c u e n t a
S i n o es á la causa d e él?
aao
Y é ¡ por pobre me dexas,
Y l e m u e v e el í n t e r e s ,
MORISCOS.
AAI
Se trocaron mis placeres.
Si h a s m e n e s t e r lo q u e v a l g o ,
| Q u i e n tal c r e y e r a ! o l v i d ó m e ,
l u esclavo s o y , véndeme.
Que no sé d e quien desciende.
Heduan, anoche supe,
Q u e un vil Atarfe m e o f e n d e ,
* en un infierno insufrible
T r o c a d o mi gloria tiene.
E n b l a n d a cera lo v u e l v e ,
Mis contentos en pesares,
T a n t o p u d o su p o r f í a ,
aus
enemiga,
Anjique á mi pesar l e h u e l g u e s .
E n t r a u f a n a e n "V i » . « r a m b l a ,
Aquese infame M o r i l l o ,
Q u e aborrezco v favoreces ,
A t a l e al brazo ' u t o c a .
V en favores sus desdenes.
""
Huélgate, Mora
D o n d e m i s p e n a s t-- a l e g r e n .
Q u e u n p e c h o q u e faé d i a m a n t e
1
Y olvidado me aborrece
Por un moro advenedizo,
XV.
P a r a q u e las c a ñ a s j u * g u e .
Q u e p o r Alá q u e has d e verla
encia tanto p u e d e .
Q u e es y a lo q U e n u n c a h a s i d o ,
* y o n o lo q u e fu¡ s i e m p r e .
T e ñ i d a eji su sangre
aleve,
Y c u la t u y a la t i ñ e r a ;
Mas soy h o m b r o , y i n u g e r eres.
I Q u e d e a b r a z o s q a e la d e b o !
P o r J t f a h o m a , que estoy
í ^ u e d e suspiros me debe '
M í s a n g r e en las v e n a s h i e r v e ,
i Q u e a r d i e n d o van d e m i
L a p a c i e n c i a ec m e a c a b a
pecho,
* se h i e l a n e n su n i e v e !
« l o r i a Ja d a b a n m i s p r e n d a s ,
¡
C o n s u e ,
° mis p a p e l e s ,
£ ° q u c mi lengua d e c í a ,
Y m i juicio se pierde.
P e r o n o m e t e n g a el m n q d o
P o r el A l c a y d e d e V o l é . ' . ,
N i m e f a v o r e z c a el c i e l o ,
t r a u inviolables leyes.
N i la t i e r r a m e c o n s e r v e ,
Pasó este tiempo d i c h o s o .
E l m a s cobarde me m a t e ,
P o r s e r d i c h o s o , tan b r e v e ,
V en mil pesares y e n o j o s
loco.
,
Sin q u e tenga quien ine v e n g u e .
S i á e s t a c i u d a d , si á e s t e Ú I Í W A O
A d o n d e mi honra m u e r e ,
« ¡ R E M I «
HJUQTKA
*
*
uHiYíssnma
J» O R T S C O S .
E n m a n o está d e las parcas :
322
LOMLKCB
E l l a s le r o m p e n
y
tuercen,
N o la escandalizo , y v e n g o
Q u e fuerza d e a m o r n o basta.
M i s agravios con
Si h u b i e r a q u e r i d o e l
la
muerte
cielo.
Q u e para mas mal me guarda ,
D e ese Morillo cobarde,
Q u e es infame y se me atreve;
A q u i e n q u i t a r é la v i d a ,
Y m i l v i d a s , si m i l t i e n e .
Resuelto estoy, Rcduan,
De vengarme , ó de perderme j
P u e r t a h a n d a d o mis empresa»
A m á s de u n m o r i r d e f a i n a .
Mas de u n a v e z el Maestre
Midió conmigo su lanza ,
Mas de un g o l p e d e los suyo»
Guarda por blasón mi adarga.
Q u e u n n o b l e si e s t á o f e n d i d o ,
E n la traveion d e Muley ,
F á c i l m e n t e se r e s u e l v e ^
Y e n la l i b e r t a d d e Z a y d a
XVI.
Si n o d e r r a m é l a v i d a .
F u é culpa d e m i desgracia.
Al l a d o de Sarracína
X a r i f e está e n u n a zambra
A u n q u e f u é < s i b i e n se m i d e )
H a b l a n d o eu s u a m o r p r i m e r o
Cosa p o r r a t ó n guiada ,
D e q u e f u é la secretaria.
Q u e n o es j u s t o p u e d a e l h i e r r o ,
¿ S o i s v o s , l e d i c e la
L o q u e 110 p u e d e la r a b i a .
Mora,
X a r i f e aquel de Daraxa,
V i triunfar á mi enemigo
A q u e l d e fe t e m p l o , aqnel
D e q u i e n m e v e n c i ó s i n ai m a s ,
M o n s t r u o de perseverancia?
Y o el cuello puesto en c a d e n a ,
T r e s a ñ o s b a , caballero ,
É l su Erente c o r o n a d a :
Q u e os l l o r a , p o r m u e r t o E s p a ñ a j
V i a d o r n a d o s sus t r o f e o s
¿ Si m u e r t o , c o m o e n el m u n d o ?
D e mil l a u r e l e s y p a l m a s ,
¿ Si v i v o , c o m o sin a l m a ?
Y el a v e d e T i c i o
fiera
E l enamorado Moro
Cebarse de mis culrañas.
P o r s a t i s f a c e r la D a i n a
Entonces, entonces,
N i e n v o z h u m i l d e n i altiva
Así s u l e n g u a desata :
E l hilo de nuestras vida»
muerte,
A bueua sazón llegaras,
ROMANCE,
T u v i e r a el s e p u l c r o el c u e r p «
D o t u v o s u c i r i o el a l m a .
Supiera
MORISCOS.
A u n q u e a r m a d o mas l o e r a ,
F u e á ver en Avila u n dia
M u r i e r a d o n d e a lo m é o o s
L a s fiestas c o m o d e
e l m u n d o la causa
fiesta.
E n v i é n d o l e , la g r a n p l a z a
D o n d e mis placeres, donde
T o d a se a l e g r a y se a l t e r a ,
M u j - i é r o n mis esperanzas.
Q u e e u v e r e u fiestas al M o r o
Les parece cosa nueva.
XVII-
E n los a n d a m i o s Reales
A q o e l valeroso M o r o
Los Adalifes le ruegan,
R a y o d e la q u i n t a e s f e r a ,
Aquel n u e v o Apolo en p a c e s ,
Q u e s e a s i e n t e , a u n q u e se t e m e n
S n u e v o M a r t e en la g u e r r a ;
Q u e á t o d a s los e s c u r e z c a .
Aquel q u e dexó memoria
B e u d i c i é n d o l e mil veces
l í e mil hazañas diversas ,
Su venida y su p r e s e n c i a ,
A n t e s d e a p u n t a r l e el b o z o *
L e d a n las d a m a s a s i e n t o
P o r p u n t a de lanza h e c h a s ;
D e n t r o eu sus entrañas mesuiat.
A q u e l q u e e s tal en el m u n d o
P e r o al fin Z u l e m a e n m e d i o
P o r s u e s f u e r z o y p o r s» f u e r z a ,
D e l o s A l c a l d e s se s i e n t a ,
v " e sus mesmos enemigos
Q u e lo f u é r o n p o r entdnces
L e b e n d i c e n y 1» t i e m b l a n ;
D e la m a y o r f o r t a l e z a .
A q u e l p o r q u i e n rf l a
Q u a n d o m a s b r e v e q u e el v i e n t o ,
fc„la
Le importa que se prevenga
Y mas veloz qne cometa
Para c o n t a r sus hazañas
Del celebrado Xarama
U n t o r o e n la p l a z a s u e l t a n .
D e m á s alas y mas l e n g u a s ;
D e aspecto bravo y f e r o z ,
Z u l e m a al
Vista enojosa y soberbia,
fin,
valieute
« > j o dr-l fue.-te Z u l e m a ,
Ancha nariz, corto cuello,
Q » c d e x ó e n la g r a n T o l e d o
C u e r n o ofensible y piel negra.
^ m a y memoria perpetua:
D e s o c ú p a l e la p l a z a
No a m a n d o , sino g a l á n ,
T o d a la m a s g e n t e d e e l l a ,
Aunqm
Tomo 11,
ao
aa6
ROMAtfcK s
S o l o a l g u n o s d e ¡í c a b a l l o ,
A u n q u e le t e m e n , le e s p e r a n .
Piensan hacer muerte en é l ,
M a s fuéles la suya adversa P u e s s i e m p r e q u e el t o r o e m b i s t e
Los maltrata y atropello.
N o osau m i r a r á las d a m a s
D e pura vergüenza de ellas,
A u n q u e ellas t i e n e n los o j o s
E n o t r a fiera m a s fiera.
A Zalema m i r a n todas ,
Y una disfrazada e n t r e ellas,
Q u e l i a c e á t o d a s la v e n t a j a
Q u e el s o l c l a r o á las e s t r e l l a s .
L e h i z o señas c o n el a l m a ,
D e q u i e n son l o s o j o s l e n g u a .
Q u e esquite aquellos azares
Con alguna suerte buena.
L a suya b e n d i c e el M o r o ,
P u e s g u s t a d e q u e se o f r e z c a
A l g o q u e á la bella M o r a
D e sus d e s e o s d é m u e s t r a .
Salla d e l a n d a m i o l u e g o ,
M a s n o s a l t a , s i n o vuela ;
Q u e a m o r le p r e s t ó sus alas
C o m o e s s u y a aquesta e m p r e s a .
Q u a n d o v e q u e 4 u n h o m b r e el t o r *
C o n p i e s y m a n o s le h u e l l a ,
Y s i e n d o s u j e t o al h o m b r e
MORISCOS.
A g o r a al liombr e s u j e t ? .
A p i e se p a r t e á l i b r a r l e ,
Y a u n q u e t o d o s le
N o lo d e x a p o r q u e
Q u e está su victoria
Llega al t o r o cara á
vocean,
sabe
cierta.
cara ,
Y c o n la i n d o m a b l e d i e s t r a
E s g r i m e el a g u d o a l f a n g e
Haciéndole mil ofensas.
Retirase el loro a t r á s ,
L i b r a s e el q u e estaba e n t i e r r a ,
G r i t a el p u e b l o , h r u m a e l t o r o ,
Vuelve á aguarda!le Znlema.
O t r a vez vuelve á embcstillc,
Y m e j o r q u e la p r i m e r a
L e a e i e r t a , y r i e g a la p l a z a
C o u la sangre d e sus venas.
Brama, bula, escarva, h u e l e ,
A n d a al r e d e d o r , p a t e a ,
Vuelve á mirar quien le o f e n d e ,
Y d e temelle d a m u e s t r a .
T e r c e r a v e z le a c o m e t e ,
E c h a n d o p o r boca y lengua
Blanca y colorada e s p u m a
D e corage V sangre beclia
P e r o y a c a n s a d o el M o t o
D e v e r l e d u r a r , le a c i e r t a
U n g o l p e p o r d o á la m u e r t e
Le abrió una anchurosa puerta.
20*
"OWiiícES
L e v a n t a la voz el v u l g o .
Cae el t o r o m u e r t o en t i e r r a ,
E n v i d i a r e los m a s f u e r t e s ,
B e n d . o r n l e las m a s bellas.
C o n a b r a z o s le r e c i b e n
j ' o s A ' a r q u e s y Vanegas,
L a s d a m a s le e u v i a n el alma
A darlo I a enhorabuena,
í-a fama t o c a su t r o m p a ,
1 r o m p i e n d o el a y r e v u e l a ,
A p o l o t >rna la p l u m a ,
» o a c a b o , y „ , gloria empieza.
XVIII.
O c h o á o c h o , diez i diez
S a r r a c i n o s y Aliatares
J a % ' a n c a ñ a s en T o l e d o
C o n t r a Alarifes y Azarque*.
F u b h c ó fiesta» el Rey
P o r las y a j u r a d a s paces
D e Z a y d e , Rey de B e l c h i t e ,
Y del G r a n a d i n o Atarfe.
O t r o s d i c e n que estas fiestas
S i r v i e r o n al Rey d e achaques ,
Y que Zr-Iindaxa ordena
S u s fiesta, y c u s pesares.
E n t r í r o a los S a n a d n o s
E n c a b a l l o » alazanes ,
D e n a r a n j a d o y de v e r d e .
MORISCOS.
21»9
Marlotes y capellareí.
E n las adargas traian
P o r e m p r e s a s su» alfauges
H e c h o s arco» "de C u p i d o ,
Y p o r letra : Fuego y sangre.
I g u a l e s en las parejas
Le» sigueu los Aliatares
C o n encarnadas libreas
L l e n a s d e blancos follages.
L l e v a n p o r divisa á u n cielo
S o b r e los h o m b r o s d e Atlante
Y u n m o t e q u e así dccia ,
Tendrtío hasta <jue me canse.
L o s Alarifes s i g u i e r o n
M u y costosos y galanes
D e encarnado y amarillo ,
Y p o r mangas almaizales.
E r a s u divisa u n n u d o ,
Q u e le deshace u n s a l v a g e ,
Y u n m o t e sobre el b a s t ó n ,
En q u e dice : Fuerzas valen.
Ixis o c h o A z a r q u e s s i g u i e r o n .
Mas que t o d o s a r r o j a n t e s
De azul, morado y pagizo,
Y unas hojas por plumages.
Sacaron adargas v e r d e s ,
Y u n cielo azul en q u e se asen
D o s m a n o s , y el m o t e dice :
tu ¡o verde todo cube.
• *
MORISCOS.
N o p u d o s u f r i r el Rey ,
Q u e á los o j o s l e
P i d e n l a n z a s , y ligeros
Burladas sus diligencias,
A p r e n d e r al M o r o s a l e n ,
Y
Que no hay quien baste
su p e n s a m i e n t o en
valde.
Y m i r a n d o á la q u a d r i l l a .
C o n t r a la v o l u n t a d d e u n R e y
L e d i x o á S e l i n su A l c a y d e ,.
A q u e l sol y o le p o n d r é ,
A u n q u e a m o r n o g u a r d a ley e s .
Azarque tira b o h o r d o s ,
ayre,
S i n q u e c o n o z c a la v i s t a
Como en ventanas comunes
Las damas particulares.
R i n d a n lanzas mis
amigos.
Y c o n lástima y victoria
L l o r e n u n o s , y otros callen :
Que no hay quien baste
S a c a n el c u e r p o p o r v e r l e
I-as d e los a n d a m i o s Reales :
Si se a l a r g a ó se r e t i r a ,
C o n t r a la v o l u n t a d d e u n R e y
amante.
P r e n d i e r o n al fin al M o r o ,
D e l mitad d e l vulgo sale
Y el v u l g o p a r a l i b r a l l e
U n g r i t a r , A l á te g u i e ,
muera,
H o y es j u s t o q u e las g u a r d e .
Mis contrarios lanzas alcen ,
A do suben , ni á do caen.
un
amante.
Las otras dos resi'tian
S i n o les d i x e r a A b a r q u e ;
P u e s contra m i s ojos sale.
Q u e se p i e r d e n e n e l
* Y del R e y ,
" I
Dexando cañas á parte ,
mostrasen
E n a c u e r d o s difci entes
dadle.
S e d i v i d e y se r e p a r t e ;
Zelindaxa sin respeto
Mas c o m o falta c a u d i l l o .
Al pasar p o r
Q u e los incite y los l l a m e ,
rocialle.
U n p o m o d e agua vertía ,
Se d e s h a c e n los corrillos
Y el B e y g r i t ó p a r e n , p a r e n .
Y su m o t í n s e d e s h a c e :
C r e y á r o n t o d o s q u e el j u e g o
Q u e no hay quicu baste
Paraba p o r s e r ya t a r d e ,
C o n t r a la v o l u n t a d d e u n R e y a m a n t e .
Y repite e l R e y zeloso :
Sola Z e l i n d a x a g r i t a .
P r e n d a n al t r a y d o r d e A z a r q u e .
Libradle , Moros, libradle ,
L a s dos p r i m e r a s quadrillas-
Y d e su balcón quexia
HOWANCFS MOniSCOfi
A r r o j a r s e p o r librarle.
S u m a d r e se abraza d e ella ,
D i c i e n d o , loca ¿ q u e h a c e s ?
M u e r e sin d a r l o a e n t e n d e r ,
P u e s p o r tu d e s d i c h a s a b e s .
Q u e no hay quien baste
C o n t r a la v o l u n t a d d e u n Rey a m a n t e .
L l e g ó u n r e c a d o del R e y ,
l'in q u e m a n d a , q u e s e ù a l e
U n a casa d e su d e u d o s ,
Y q u e In t e n g a p o r c á r c e l .
D i x o Zeliudaxa, digan
AI Rey q u e p o r n o t r o c a r m e ,
Escojo para prisión
I-a m e m o r i a d e mi A z a r q u e ,
Y habrá quien baste
C o u t r a la v o l u n t a d d e u n R e y a m a n t e .
PARTE
R O M A N C E S
II.
P A S T O R I L E S ,
I.
J ' j i . t r o n c o d e ovs* v e s t i d o
D e un álamo verde y blanco
E n t r e espadañas y j u n c o s
B a ñ a b a el a g u a d e l T a j o ,
Y las p u n t a s d e su a l t u r a
D e l a r d i e n t e sol l o s r a y o s ,
Y t o d o el á r b o l d o s v i d e s
E n t r e r a c i m o s y lazos :
Al son d e l a g u a y las r a m a s
Heria el céfiro m a n s o
E n las p l a t e a d a s h o j a s
T r o n c o , p u n t a , vides y árbol.
Este con llorosos ojos
M i r a n d o estaba B e l a r d o ,
P o r q u e f u é u n t i e m p o su g l o r i a
C o m o a h o r a es s u c u i d a d o .
V i o d e d o s t ó r t o l a s bellas
T e x i d o u n n i d o en lo a l t o ,
Y q u e con arrullos roncos
L o s p i c o s se e s t á n b e s a n d o .
T o m ó una piedra el p a s t o r .
HOWANCFS MOniSCOfi
A r r o j a r s e p o r librarle.
S u m a d r e se abraza d e ella ,
D i c i e n d o , loca ¿ q u e h a c e s ?
M u e r e sin d a r l o a e n t e n d e r ,
P u e s p o r tu d e s d i c h a s a b e s .
Q u e no hay quien baste
C o n t r a la v o l u n t a d d e u n Rey a m a n t e .
L l e g ó u n r e c a d o del R e y ,
l'in q u e m a n d a , q u e s e ù a l e
U n a casa d e su d e u d o s ,
Y q u e In t e n g a p o r c á r c e l .
D i x o Zeliudaxa, digan
AI Rey q u e p o r n o t r o c a r m e ,
Escojo para prisión
I-a m e m o r i a d e mi A z a r q u e ,
Y habrá quien baste
C o u t r a la v o l u n t a d d e u n R e y a m a n t e .
PARTE
R O M A N C E S
II.
P A S T O R I L E S ,
I.
J ' j i . t r o n c o d e ovs* v e s t i d o
D e un álamo verde y blanco
E n t r e espadañas y j u n c o s
B a ñ a b a el a g u a d e l T a j o ,
Y las p u n t a s d e su a l t u r a
D e l a r d i e n t e sol l o s r a y o s ,
Y t o d o el á r b o l d o s v i d e s
E n t r e r a c i m o s y lazos :
Al son d e l a g u a y las r a m a s
Heria el céfiro m a n s o
E n las p l a t e a d a s h o j a s
T r o n c o , p u n t a , vides y árbol.
Este con llorosos ojos
M i r a n d o estaba B e l a r d o ,
P o r q u e f u é u n t i e m p o su g l o r i a
C o m o a h o r a es s u c u i d a d o .
V i o d e d o s t ó r t o l a s bellas
T e x i d o u n n i d o en lo a l t o ,
Y q u e con arrullos roncos
L o s p i c o s se e s t á n b e s a n d o .
T o m ó una piedra el p a s t o r .
A
®4
I 0 M « K C 1 1
TK S T O K I L F . S .
Y e s p a r c i ó e n el a y r e v a n o
II.
Rauias, tórtolas y nido ,
Diciendo alegre y ufano :
D e las a f r i c a n a s p l a y a s
Alejado de sus h u e r t a s
D e x a d la dulce acogida
M i r a el f o r z a d o h o r t e l a n o
Q n e la » p i e e l a m o r le d i ó
D e E s p a ñ a las a l t a s t i e r r a s .
E n v i d i a i n e la q u i t ó ,
Y e n v i d i a o s quita
la
vida.
Piérdase vuestra amistad
Q u e n o lia d e h a b e r c o m p a ñ í a
D o n d e está m i soledad.
Esto
d i c i e n d o el
pastor,
miranda
vió,
q u e en un
se
T i e n d e la envidiosa vista
1
Y comarcanas c a b a n a s ,
Q n e c a s i á la p a r
humean.
Miraba p o r Gibraltar
Los amantes desdichados.
Otra vez
Si s o n c a b r a s ó s o n p e ñ a s .
P o r las a h u n d o s a s vegas
A d o n d e i r á n <i p a r a r
Y
cabras
E n las |>eladas l a d e r a s ,
Q u e a p é n a s se d e t e r m i u a
P u e s q n e s e p e r d i ó la m i a ,
D e s d e e l t r o n c o está
M i r a las g o l o s a s
verde
Las heladas rocas yertas
pina
están besando ;
Admiróse y prosiguió
O l v i d a d o d e su llanto :
V o l u n t a d e s que avasallas.
A z o t a d a s de las o u d a s ,
Y arrancadas d e la a r e n a .
M i r a el e s t r e c h o c u b i e r t o ,
Y las hervientes a r e n a s ,
Q u e le p a r e c e q n e b r a m a n ,
Amor,
con tu f u e r / a v arte
Y
¿Quien
h a b r á que las a p a r t e
O sagrado m a r , le d i c e .
Si a p a r t a l l a s es j u n t a l l a s ?
p o r mil
partes
resuenau.
H a z c o n in«s s u s p i r o s t r e g u a s ;
P u e s q u e del n i d o o s eché ,
P e r d o n a si e l l o s ó e l v i e u t o ,
Y ya teneis compañía ,
S o n causa d e tu t o r m e n t a .
Q u i e r o esperar que algún dia
Pásame en esotra p l a y a ;
Cou Filis m e juntare.
Q u e si e n ella m e
presentas,
T e ofreceré un blanco t o r a
E 1 m e j o r de mis d e h e s a s .
»36
KOMAXCRS
PASTO« i r . E S .
L a escura n u b e d e s i e r t a ,
Quando un pastor d e s d i c h a d o
D e n i n g ú n sueño r e c u e r d a ,
P o r q u e quien cuidados tiene ,
¿ C o m o es p o s i b l e q u e d u e r m a ?
N o q u i e r o q u e mis deseos
V a y a n á ierras ageuas ;
D a vida á u n n u e v o L e a n d r o ,
Q u e e u t u s m a n o s se e n c o m i e n d a .
E s t o d i r i e n d o el f u ñ a d o ,
E n las b l a n d a s o n d a s s e e c h a
C o n los b r a z o s á r e m a r ,
H i e n d e , r o m p e , rasga y huella.
M a s allá á l a m e d i a n o c h e
Q u a n d o l o s m i e m b r o s le a q u e j a n
T e m e r o s o d e su daiio
H a b l ó asi á las o n d a s f i e r a s :
Q u e r i d a s y ainadas o n d a s ,
P u e s determináis que m u e r a ,
D c x a d u i c salir a m i g a s ,
Q u e y o os p a g a r é esta d e u d a .
F u é l e el v i e n t o f a v o r a b l e .
O y ó fortuna sus q u e j a s ,
Y por hacer compañía
A las aves q u e se q u e j a n
De algnn agravio de a m o c ,
Así t a m b i é n se q u e r e l l a :
I n g r a t o a m o r , Silvia ingrata ,
Ciego a m o r , h e r m o s a fiera
M a s q u e las selvas d o b l a d a ,
Y m a s q u e las s e l v a s b e l l a ;
Q u i e n te d i ó d e S i l v i a el n o m b r e
B i e n d i x o , p u e s q u e la s e l v a
L a s íieras b e s t i a s p r o d u c e ,
Osos y tigres alberga.
T ú dentro tu pecbo hermoso
Desden y crueldad eucierras ,
Fieras m a s d u r a s y e s q u i v a s
Que tigres y q u e o t r a s fieras
P u e s estas s u e l e n m o v e r s e
A mansedumbre y clemencia ,
M z s á tu r i g o r n o p u e d e n
Vencer mis dones y ofertas.
Triste ! que quando te envío
Flores hermosas y n u e v a s ,
T ú las d e s d e ñ a s q u i z á
P o r q u e e n tí la» h a y m a s bellas.
Porque
Y á n a c e r el r u b i o s o l ,
H i z ó pie s o b r e l a a r e n a .
D i ó gracias al m a r p i a d o s o ,
A l viento , n o r t e y estrellas ,
Y con ceremonia humilde
B e s ó y a d o r ó la t i e r r a .
III.
Al d u l c e y s a b r o s o c a n t o
D e las aves p l a c e n t e r a s ,
Y a recaudaba la a u r o r a
La
Tom* II.
238
P A S T O R I L * S.
ROXAXCES
Y ni e s c o g i d a s m a n z a n a s
Y los m a s f i r m e s d e r r i b a .
T e l l e v o , t ú la d e s e c h a s ,
Y aunque muriendo viva,
Q u i z á porque mas
hermosas
G o z a d e g l o r i a el a l m a q u e c a u t i v a .
Las
muestran.
d e tu s e n o s e
Si n o q u i e r e s d e t u s
T r i s t e ! q u e q u a n d o te o f r e z c o
G o z a r s o l a s las c e n i z a s ,
L a d u l c e m i e l la
Y q u e de tus tiernos
desprecias,
flechas
brazos
Q u i z á p o r ser m a s s a b r o s a
T e q u i t e el a r c o y s e r i n d a ,
L a q u e tus labios
D é xa le la v e n d a y h u y e .
encierran;
P e r o si n o p u e d o d a i t e
D e e l l a te o c u l t o y te l i b r a ;
O t r o s dones d e mas
Q u e n o h a y q u i e n h o y s e le e s c a p e
cuenta,
Y a q u e s t o s e n ti s e h a l l a n
D e quantos sus ojos
miran.
Con
Y aunque muriendo,
etc.
mas d u l z u r a y belleza ;
A m í mesmo te h e entregado,
Y aun este d o n
menosprecias.
N o h a y zagal en el a l d e a
De noble ó de baxa estima
Q u e en otro tiempo estimaste.
Q u e la s e ñ a l d e s u h i e r r o
M a s al fin t o d o s e t r u e c a :
N o t r a y g a en su r o s t r o escrita.
C«»n e s t o a c a b ó el p a s t o r ,
D e l o q u e las a l m a s s u f r e n
P a r a n o acabar s u s q u e j a s .
S a l e n al r o s t r o las p i n t a s ,
H a s t a q u e a c a b e la v i d a ,
Y p o r los ojos descubren
O la r a z ó n q u e h a y en ellas.
L o q u e los suyos l a s t i m a n ,
Y aunque muriendo,
IV.
P r e s t a la v e n d a q u e
A m o r , á la b e l l a n i n a
etc.
V.
tienes.
En
t a n t o q u e la
tormenta
P a r a q u e c u b r a los o j o s .
D e l a i r a d o m a r se a m a n s a ,
C o n q u e da m u e r t e y da vida.
Y q u e se e n x u g a n l a s
L o s mas libres corazones
Y m i barquilla descansa ;
P r e n d e con sola nna v i s t a ,
Al son de las olas f i e r a s ,
L o s mas soberbios s u j e t a ,
Q u e e u estas p e ñ a s d e s b r a v a n ,
redes
A c u y o s g o l p e s s» m u e v e n
Rías q u e á mis males m i i u g r a t a ;
Q u i e r o liacer u n d i s c u r s o
D e m i v i d a lastimada .
Y cantar con voz d e cisne,
Si es v e r d a d q u e el cisne c a n t a .
A g o r a p i s e s la a r e n a ,
Soherhia y hermosa G l a u c a ,
D e s d e ñ a n d o la t o r m e n t a
C o m o d e s d e ñ a s m i alma ;
Agora con tus amigas
S o h r e las r e d e s s e n t a d a
C u e n t e s «le los p e s c a d o r e s
I.as e n a m o r a d a s a n s i a s ;
E s c u c h a las q u e p a d e z c o ,
H e r m o s a i n g r a t a , á tu c a u s a .
Q u e Instarán á ablandarte
A n o ser d e p i e d r a h e l a d a .
Apenas snpo la lengua
A r t i c u l a r las p a l a b r a s
Q u a n d o sembré por el ayre
M i s quejas v t u alabanza.
Y t ú sabes b i e n q u e a p e n a s
E c h é las r e d e s al a g u a ,
Q u a n d o ipe e n r e d é c u t u s h e b r a s
Q u e son r e d e s d e e s t a p l a y a .
C r e c i é r o n e n m í los a ñ o s ,
Y s u b i e r o n las d e s g r a c i a s
Al p e s o d e mis d e s d i c h a s
Que fuérou siempre
pesadas.
N u n c a las p u e r t a s d e O r i e n t o
Abrió tan hermosa e l alba
Q u a n d o saca d e a l e l í e s
L a s bellas s i e n e s o r n a d a ,
Q u e ó los ojos d e tu Albano
N o le h i c i e s e s t ú v e n t a j a
C o n salir ella á d a r l u z ,
Y tú a l a s t i m a r e n t r a ñ a s :
Ni jamás llegó la n o c h e
Envuelta e n sus n e g r a s a l a s ,
Qne de mis llorosos ojos
N o quedases o b l i g a d a .
Para obligarte á q u e r e r ,
Mil e x e m p l o » h a y q u e b a s t a n ,
N o solo en l o s p e s c a d o r e s ,
M a s e n las s i l v e s t r e s p l a n t a s .
El m i r t o q u i e r e á l a o l i v a ,
Y la p a l m a a m a á la p a l m a ,
L a y e d r a y la v i d a l o l m o
C o n t i e r n o s b r a z o s le a b r a z a n .
Sola t ú , homicida n u a .
Q u e t i e n e s d e r o c a el a l u i a ,
A los g o l p e s a m o r o s o s
N i te h u m i l l a s n i t e a b l a n d a s ,
No hay p i e d r a e n estas riberas
E n cuyas duras entrañas
N o estén p o r m i m a n o e s c r i t o s
4,0S n o m b r e s d e A l b a n o y G l a u c a .
a 1**
R0MÀ5CES
N o h a y p i e d r a e n r i l a tan d a r á
C o m o tu r o u d i c i o n b r a v a ,
P u e s m e d a n el a c o g i d a
Q u e e n t u s e n t r a ñ a s «ne f a l t a .
Desterráronme desdichos.
Q u e s i e m p r e son m i s c o n t r a r i a s
C a d e n a s c i ñ e n el c u e r p o ,
Y t u s d e s d e n e s el a l m a .
E n la fe q u e t e t e n i a
H e v i v i d o sin q u e h r a l l a ,
Q u e no d e s a t a n p r i s i o n e s
I-os n u d o s q u e atan el a l m a .
P e r o si a q u í m e a c a b a r e n
M i s a u s e n c i a s y tu s a ñ a
D e s a n d o á mis enemigos
E u las m a n o s la v e n g a n z a ;
A t í , desdeñosa mia ,
Q u i e r o suplicar q u e vayas
A hallarle en mis exequias ,
P u e s d e ellas f u i s t e la c a u s a .
Y con un suspiro m u d o ,
G i n uiia l á g r i m a falsa
S o b r e el h e l a d o s e p u l c r o
H o n r e s la ceniza h e l a d a .
E s t o está d i c i e n d o A l b a n o
F.n t a n t o q u e el m a r se amansa
Q u e con enrizado cerro
I - a s estrellas a m e n a z a .
VI.
P o r un dichoso favor ,
Q u e a y e r m e atreví á p e d i r ,
D e zelos m e hacen m o r i r
Estando muerto de amor.
Vivia tan avariento
Mi deseo que buscaba
Q u a n d o en un contento estaba
Otro segundo contento :
E n t e n d i é r o n m e el h u m o r ,
Y porque aprenda á p e d i r ,
D e zelos m e hacen m o r i r
Estando muerto de amor.
E s t o cantaba Riselo
Después d e haber e s c u c h a d o
Las quejas d e u n r u i s e ñ o r
Q u e l l o r a y está c a n t a n d o .
Maldice sus pensamientos
P o r q u e v o l á r o n tan a l t o ,
Maldice memorias tristes
N a c i d a s d e agrav ios c a r o s :
Maldice el verde laurel
Q u e en a q u e l siglo d o r a d o
C i ñ ó sus dichosas sienes
R i b e r a s del T o r i n e s c l a r o :
M a l d i c e la g r a m a v e r d e
Q u e p a c i e r a su g a n a d o ,
ROMAíCCKS
M a l d i c e el c e n c e r r o n u e v o
])e su c o n o c i d o m a n s o .
Maldice una corderuela
A q u i e n lia q u e r i d o t a n t o
Q u e la c r i ó en su z u r r ó n
L l e v á n lola s i e m p r e e n b r a z o s :
Y m a l d i c e i q u i e u amase
Favor alguno n e g a d o .
Q u e si a m o r a n d a d e s n u d o
E s p o r q u e el v e s t i d o b a d a d o .
P o r su N a r r i s a l o d i c e ,
Q u e e n la v i l l a y e n el p r a d o
P o r tasa le d a l o s g u s t o s ,
Y los zelos n o t a s a d o s .
Fuese tras e s t o el pastor
H u y e n d o de s u c u i d a d o ,
Pero luego le alcanzó ,
Y volvió á p e n a r doblado.
VII.
P o r los j a r d i n e s de Chipre
A n d a b a el u i i i o C u p i d o
E n t r e las r o s a s y l l o r e s
.Tugando c o u o t r o s n i u o s :
Qual trepa p o r algún sauce
Presumiendo buscar nidos,
Q u a l c o g i e n d o el fresco viento
P o r coger los paxarillos.
Qual hace jaulas de juncos ,
Qnal hace palacios ricos
E n los h u e c o s de los fresnos
Y t r o n c o s de los olivos.
Q u a u d o cubiertas d e abejas
I l a l l ó el t r a v i e s o C u p i d o
Dos colmenas en un roble
C o n mil p a u a l c s n a t i v o s .
M e t i ó la m a n o e l p r i m e r o
L l a m a n d o i los otros niños ,
P i c ó l e e n ella u n a a b e j a ,
Y sacóla d a n d o grito*.
H u y e n los niño» m e d r o s o s .
E l r a p a z p i e r d e el s e n t i d o ,
V a s e c o r r i e n d o á su m a d r o
A quien lastimado d i x o :
Madre m i a , una avecita
Q u e casi n o t i e n e p i c o ,
M e ha dado m a y o r d o l o r
Q u e pudiera un basilisco.
L a m a d r e que lo couoce
Vengada de verle herido
De q u a n d o la h i r i ó d e a m o r e s
De Adonis , q n e tanto quiso j
M e d i o r i e n d o le d i c e :
D e p o c o te a d m i r a s , h i j o .
S i e n d o t ú y esa avecita
S e m e j a n t e s e n el p i c o .
VIII.
N o c h e t e m p l a d a y serena ,
Que como madre piadora
D a s á mi» q u e j a s s i l e n c i o .
lite»
(BUOli
"IlLFOKJQ
fcETK"
ROMANCES
E n t r e l o s vivos t ú s o l a ;
O y e d e s p a c i o y no t e n i a s ;
P u e s no m é n o s q u e tu s o m b r a
Recelan mis ojos tristes
L a v e n i d a d e la a u r o r a .
E n t a n t o q u e á estas m u r a l l a s .
D o mi e n e m i g a r e p o s a ,
D a n asalto mis suspiros
"V c o m b a t e n m i s c o n g o j a s .
¡ C u i t a d o del q u e llora
A lenguas m u d a s , y paredes sordas!
N o d u e r m a s , fiera e n e m i g a ,
Segura de tu victoria.
Q u e no h a y v i c t o r i a s e g u r a
Donde bay fortuna dudosa.
N o s o y tan flaco c o n t r a r i o
Q u e mi razón mucha ó p o c a ,
A contrastar n o bastara
L a tigre mas espantosa.
¡ C u i t a d o del q u e l l o r a , e t c .
Goza , cruel , t u sosiego ,
Q u e está mi voz t e m e r o s a
P o c o te o f e n d e e n q u e j a r s e
Si c o n su d a ñ o te gozas.
D e n v o c e s p o r m i las p i e d r a s ,
Llamándote rigurosa,
Q u e si d e s e r l o t e p r e c i a s ,
T u s e n e m i g o s te h o n r a n :
Y si p o r y e r r o m e v i e r e s .
Ha/, q u e d e v e r m e t e a s o m b r a s ,
Q u e si e t p e c a d o es c o b a r d e
C o n r a z ó n vives m e d r o s a .
¡ C u i t a d o del q u e l l o r a
A lenguas m u d a s , y á paredes sordas!
IX.
A p o l o c o n su l a u r e l ,
Y el Dios M a r t e c o n s u r o b l e
Gorona d e plumas y a r m a s .
D e sabios y f u e r t e s h o m b r e s ,
La memoria de su p a d r e
T a n glorioso entre españoles,
Y la fama q u e l e e s p e r a
C o n sus e t e r n o s l o o r e s ,
T o d o s l l a m a n á la g u e r r a
A Lisardo, ilustre joven ,
Q u e está d u r m i e n d o s e g u r o
S o b r e la y e r b a d e u n b o s q u e .
A l a g u e r r a , d i c e el r i o ,
Q u e j u n t o á sus plantas c o r r e ;
L a s aves s o b r e l o s s a u c e s ,
I x i s g a n a d o s e n los m o n t e s .
Parece qne todos juntos
A l son d e los a l a m b o r e s .
Dicen á la g u e r r a , g u e r r a ,
A la g u e r r a , m o z o n o b l e ,
Despioita metiendo m a n o ,
Ya v o y , ya p a r l o , r e s p o n d e :
^ e n c o n t r ó q u e era c a y a d o
L o qnn imaginaba estoque.
N o i m p o r t a , d i c e el m a n c e b o ,
Q u e «(píente pellico p o b r e
Riberas del T a j o tiene
Espada» para los h o m b r e s .
S n b i e tu vega famosa
T e n g o y o famosas torre» ,
Envidiado» p o r v e n t u r a
Q u e m a r à t e el s o l , mis o j o s ,
E u v i d i o s o de tu.« soles ;
P o r d e t e n e r l e , las zarzas
l l e r i r a n tu» p i e s s i corre».
N o i m p o r t a , le d i c e Alcida .
P o r q u e va el sol m e c o n o c e ;
h>s q u e m a n d a n las Cortea.
A d o n d e las voces s u e n a n ,
A c a m i n a r »e d i s p o n e ;
Q n a n d o siente q u e l e t i r a n
L l a m á n d o l o p o r su n o m b r e .
V o l v i ó los o j o s a i r a d o s ,
Y vió los d e Alcida , d o n d e
L l o r a n d o p e r l a s , hacia
O l iente la tierra e n t o n c e s ,
c A d o n d e t e v a s sin m í ,
O capitan d e traydofes ?
P e r o L - s a r d o le dice :
N o t e lastimes, a m o r e s ;
Q u e v o y á v e r una gai-za ,
Q u e volaba , y d e s p e r t ó m e .
P u e s llévame allá c o n t i g o ,
P r i m e r o q u e se r e m o n t e ;
Q n e y o t e t e n d r é la flecha,
^ ¿ é u t r a s t ú la c u e r d a pones.
Q u e .i las zarzas , p o r d ó iba ,
M u d i b a n m i s pie» eu flore».
M a s L i s a r d o le replica :
A la g u e r r a v o y , a m o r e « ,
A p o l o , M a r t e , y la F a m a
Me llaman , q u e b n u los oyea.
Alcida e n t ó n c e s lui bada
Su r u b i o Cu bel Io r o m p e ,
D i c i e n d o , eneniigo m i o ,
Alla v a y a s , y n o tornes.
M a s vele en paz & t u g u e r r a ,
Q u e a b u e n s e g u r o t e acoges ,
E n l l e v a r el alma m i a
P o r deiensa do los g o l p e » .
Mal podiiin min t i e n i o s a n o !
D e t e n e r tus pies v c l o c c s ,
Quemará!»
Y t ù m e sueles d c c i r ,
Q u e q u a i i d o ine v e , se e s c o n d e .
Y otra vez m e a s e g u i a s t e
H u y e n d o t u s oca&iode»,
Y m a s si llcvan en elfo»
Mis obras y mi» razoncs.
Llegó Belai d o cu a q u e s t o ,
Tomo
I L
aa-
Y con a l g u n o s pastores
S o b r e el p e l l i c o d e s e d a
Le vistieron a r m a s dobles.
X.
Una estatua d e Cupido,
Q u e al t e m p l o d e u n o s p a s t o r e s
De dios d e a m o r le servia,
Siendo dios d o sinrazones;
Colgaba el p a s t o r Belardo
D e la alta r a m a d e u u r o b l e ,
Q u e q u i e r e , q u e l l e v e el f r u t a
A su dureza conforme.
D e s c i ñ é n d o s e la h o n d a ,
De un a r r o y o piedras c o g e ,
Y resonando los valles,
La dorada imagen rompe,
Ahí te q u e d a r á s , le d i c c ,
P e r s e c u c i ó n d e los h o m b r e s .
Maestro d e hacer agravios,
Inventor d e tracciones,
A s p i d l i c r o q u e se c r i a
Dentro de l o s corazones,
Q u e su p r o p i a sangre b e b e ,
Y d e sus e n t r a ñ a s c o m e ,
L o c u r a e n q u e d a n las a l m a s ,
A l e g r e m a l y bien p o b r e ,
E n f e r m e d a d sin r e m e d i o ,
Que 900 él se aumeau al «loble*
PASTORILES»
P a d r e d e zelos y o l v i d o ,
L a d r ó n de puertas y t o r r e s ,
A f r e n t a d o r d e linages ,
Ingeniero de t r a j dores.
Mejor estarás ahi,
D o n d e te e c h e n m a l d i c i o n e s .
Q u e n o en los sacros p a l a c i o s
A d o n d e n e c i o s te a d o r e n .
L a estatua solo t e a f r e n t o
P o r si á l o s cielos t e a c g e s ,
Para que viéndole i n f a m e ,
D e allá te a r r o j e n l o s d i o s e s .
E n e s t o "vio q u e b a x a b a n
Al v a l l e a l g u n o s p a s t o r e s ,
Y c o n t á n d o l e s el c a s o
Les ruega que le p e r d o n e n .
P o r mi p a r t e , dixo A l b a n i o ,
N o hayas miedo q u e m e enoje ,
Q u e allá m e t i e n e d i e z a ñ o s
D e m i vida los m e j o r e s .
Sinrazón es, dixo Alci n o .
Q u e entonces amaba á Flóris ,
S a c a r al d i o s d e su t e m p l o ,
Y deshonralle en el m o n t e .
E l a m o r e n sí no es m a l o ,
M i r e el h o m b r e l o q u e e s c o g e ;
Q u e si s u s o j o s l e e n g a ñ a n ,
F-s j u s t o q u e e l l o s l e l l o r e n .
M i e n t r a s ellos a r g ü i a n ,
2 a*
R O M A 3 CES
Se f u é a c e r c a n d o la n o c l i e ,
Y Fili» e o a o t r a s d a m a s
K a x ó de s e c r e t o a! bosque.
I-legó piadosa ;i C u p i d o ,
Y di' la r a m a qu'tc>le;
C o m o aquella q u e tenia
M a y o r e s oblìgaciones.
Q u e no es bien , dixo d o r a n d o ,
Q u e p o r u n villano t o r p e
U n d i o s tan b e l l o se a f r e n t e ,
Y q u e d e i n f a m e le n o t e u .
E s t e b i z o ¡i m i h e r m o s u r a
C e l e b r a d a e n t o d o el o r b e ,
^ q u e y a e n mi edad p o s t r e r *
Descanso y o r o me sobre.
C o n esto m u y triste F i l i s
D e la soga d e s a t ó l e ,
Haciéndule sepoltura
E n t r e j a s m i n e s y flurcs.
XI.
Continuacion
del
(interior.
¿ Q m n d o c e s a r i n las ¡ras
De t u s i n j u s t o » d e s d e u e s ,
C o b a r d e enetuiga m i a ,
Q u e no perdonas v puedes ?
Y o c o n ' ì e s o q u e veuciste :
¿ Q u e Alcide« pumsa» q u - vences
S i n o à u a h o u i b r e q u e te Ha i n a ,
P A S T O R I I.V. 9.
S i e n d o flaea , m n g e r f u p r t e ?
¿ Q u a n d o r i b e i a s del T n j o
M i r a r e del sol In f r e n t e ,
Sin q u e m ? q u e m » t u l u i n b r e
P o r q u e de mi no t e v e n g u c s ?
Cansada t e n g o la noclie
De Damarla para v e r t e ,
La ventura d e a y u d a n n e ,
Y la luna d e c * c o n d c r s e
Y o que no m e contentaba
C o n tu» bruzos i n u r b a * veces ,
Y a m e Consuelo, e n e m i g a .
C o n v e r tu c a l l e , y v o l v e r m e .
L o s hierros d e tu venlana
Q u i e r e a m o r q u e a d o r e y bese ,
A devociou de t u alma
D e q u i e u su durez.» a p r e n d e n .
¡ O l a r g a desdiclia mia I
M a s no e» razon q u e m e q n e j e ,
Bien es y e r r o q u é t e a d o r c ,
Quien a m b i v o errndo siempro.
E s t a s p i e d r a s son t e M i g o s ,
De q n e c u b i erto de n i e v e
Me balbi mil veces el s o l ,
A n t e s q u e el t u y o saliese.
Y agora por no aguardar
A q u e t u nieve m e q f i e m e ,
Paso el p u e r t o t e m e r o s o
De que à t u p u e r t a m e q u e d a
2 •!**
njTOSti«:«.
Para q u e no me conozcan
H a s m u d a d o las p a r e d e s .
D e q u i e n era yedra amada ,
A l i é n I r a s estabas a u s e n t e .
Q u i z á p o r q u e escrito estaba
E l n o m b r e que tú aborreces ;
Q u e l o b o r r a d o e n el a l m a ,
E n las p a r e d e s o f e n d e .
Q u a n d o , ingrata , me querías
N o h a b í a q u i e n uo t r u x e s e
L o s d o s n o m b r e s e n la b o c a ,
Q u e a l i o r a e n f a d a n la g e n t e .
Y a s i e n f a d a el t i e m p o m i s m o
D e que no puede vencerme,
A u n q u e y o lo canto, y d i g o ,
Q u e tu hermosura me vence :
Q u e miéntras fueres hermosa £
N o d e x a r é de quererte,
Y s e r á s l o siempre , ingrata .
P o r q u e pene eternamente.
" V e n g a s t e tu estatua , a m o r ,
A f i o x a el c o r d e l , n o a p r i e t e »
O f e n s o r u i á r t r del a l m a ,
D e x a el c u e r p o q u e u o s i e n t e .
T u estatua colgué de un roble t
T o d o se s u f r e i q u i e n p i e r d e ;
V i v a Filis, venció Filis,
V ì v e a m o r , Bclardo m u e r e .
C o n e s t o o r i l l a del T ó r m e »
»55
S u s aguas l l o r a n d o c r e c e
E l mas v e r d a d e r o a m a n t e ,
Y el m a s a g r a v i a d o s i e m p r e .
XII.
Q u a n d o las s a g r a d a s agua»
Del a n c h o y s a g r a d o Bétis
C o n la m u l t i t u d d e b a r c o s
Con dificultad p a r e c e n ;
Q u a n d o e n t o l d a d a s las p o p a »
De juncia y d e r a m a s verdes
E n el a g u a e s c a r a m u z a n
A pesar de sus c o r r i e n t e s ;
Q u a n d o mil alegres cantos ,
Q n e los sentidos susjienden ,
I n t e r r u m p e n á l o s vientos
Y enamoran á los p e c e s ;
Q u a n d o e n las t o r r e * m a s alta»
Mil luminarias p a r e c e n ,
Y qual veloces c o m e t a s
A t r a v i e s a n los c o h e t e s ;
E n t o n c e s , mi J a c i n t o , amor me t i e n e
Sin t í , sin m í , s i n l i b e r t a d , sin v e r t e .
Envidiosos de mi bien
F o r t u n a y a m o r m e tienen ,
E l u n o e n p r i s i ó n el C u e r p o ,
E l o t r o el a l m a e n s u s rede».
E n vez del l i g e r o b a r c o
Entoldado de laurel*»
R O M A N C E S
r A 9 T O K I I ES.
T e n g o D D triste calabozo,
Do
m i s p e n s a m i e n t o s reinen.-
El agua por do navega ,
Q u e irne puntas d e diamante ,
E s la q u e m i s o j o s v i e r t e n ;
Q u e a u n q u e á mi f u e g o no hasta
Jlasta p a r a q u e m e a n e g u e .
"V d e l i m p l a c a b l e f u e g o ,
Q u e e n m i s e n t r a ñ a s se e n c i e n d e ,
Q u a l los cohetes veloces
Y
E c o s d e suspiros, tristes
en el a r c o c u e r d a
nueva:
Y si u>ia » t í . é l t e t i r a ,
G u á r d a t e , Serrana b e l l a ,
Q u e en blanda cera convierte
Pechos de bronce y de piedra :
Y
Salen suspiros ardientes.
Son
N o t i e n e f u e r z a el a c e r o ,
Ni aprovecha resistencia;
e n h a c i e n d o la p r e s a ,
etc.
El m a j b r a v o c o r n o s
mis canciones alegres :
Con
el n í a s h u m i l d e m e z c l a ;
T a l e - i o y q u e q u n n d o el c i e l o
Y c o n b r a v o p e c h o abat«-
S u f a v o r al m u n d o o f r e c e ,
Las cervices mas enhiestas.
E n t o n c e s , m i J a c i n t o , a m o r rae tieno
S i n t í , sin m i , sin l i b e r t a d , sin verte.
E s c a z a d o r IJU s e g u r o .
Q u e quien mas h u y e su diestra ,
C o n m a s p r e s t e z a le a l c a n z a ,
XIII.
Escóndete eu
tu
' Y m a s p r e s t o d e ¿1 s e v e n g a ;
cabana,
Y e n h a c i e n d o la p r e s a ,
etc.
S e r r a n a , y c i e r r a la p u e r t a ,
Q u e v i e n e s i n v e n d a el c i e g o
D i vo la S e r r a n a b e l l a ,
D e s d e la C o r l e á la a l d e a .
N i n g ú n Serrano se escapa,
S i é l c o n la v i s t a l e a l c a n z a ,
flechas;
Y e n h a c i e n d o la p r e s a ,
E I
a r C ü
El aviso, y en tus cosas
Dichoso suceso tengas.
Ni Serrana en toda ella,
Q u e n o le h i e r a n s u s
Z a g a l a , p á g u e t e rl c i e l o .
} «la» b a t e c o n p r e s t e z a .
Ya conoce aqueste pecho
Con
t i e m p o sus falsas tretas ;
Mil v é r a s mezcla eon
hurlas,
Y e n t r e las burlan mil v é r a s :
Y e n h a c i e n d o la p r e s a ,
etc.
P A S T O R I L E S .
Para ijue t o m e v e n g a n z a ;
Y o acállolos, con decirles
R O M A N C E S
Q u e p o c a vida m e falto.
Del c e n t r o de mis c u i d a d o s
Aconséjoles q u e s u f r a n ,
R o b ó la m a s r i c a p r e n d a ,
A r r o j a d a e n el o l v i d o
Y respóndenme que
osaran
C o n g u e r r a d e falsas p r e s a s .
S i c o m o ella t i e n e e l p e c h o ,
D e n t r o e n mil m e m o r i a s viva»
T u v i e r a y o las entrañas.
Están las cenizas m u e r t a s ;
¿ A q u i e n se h u m i l l a el l e ó n ?
P a g a a l fin c o m o t r a j d o r ;
¿ Q u i e n c o n s e r fiera l e a g r a v i a ?
Quien
Y á mí m e mala d e zelos
le s i r v e p o c o m e d r a ;
U n a muger enojada.
Y e n b a c i c u d o la p r e s a ,
XY.
E l a r c o y a l a s bate con presteza»
Q u i e n d i x e s e q u e la a u s e n c i a
XIV.
PrÜ3s d e l T a j o
deshechas
Un
pecho
t i e r n o no ablanda ?
ama,
lo desmiente ,
A u s e n t e e n el T a j o v i v o ,
Y allá m e t i e n e m i a l m a
E n sus fértiles riberas
E n t r e v o s o t r a s la i n g r a t a .
Q u e m e h a d e s t e r r a d o el c u e r p o ,
m e b a p e r s e g u i d o el a l m a .
L a salobre Guadiana.
C r e c e n m a s c o n el a u s e n c i a
Mi fuego y mi confianza;
G.»zosa F i l i s se goza
D e q u i e n rae d e s t r u y e y
C o m o si e l v e n c e r u n
firmeza
E n quien verá que se engaua.
B i e n p a r e c e q u e se r í e
Y
Causa olvido cu quien bien
Mi
D e l curso e t e r n o del a g u a ,
¿ C o m o el d e l o s o j o s m i o s
mata
muerto
D i e s e v i c t o r i a tan alta.
Que
la m e m o r i a
importuna
M a s mi sentido levanta.
A v u d a la s o l e d a d
H u m i l d e sufriendo estoy
E n t r e eslas sierras ingratas
E l c u c h i l l o i la g a r g a n t a ,
A mis v o c e s y á mi l l a n t o ,
A m i s quejas y á mis ansia».
Y con ser sentencia injusta
N o le r e p l i c o p a l a b r a .
Mis agravios me dan voces
%
260
10KÌ5CES
S o l o con yoz mi-utirosa
Rie r e s p o n d e n y m e e o g a n a n ,
F o r m ad« e» h o n d a s caverna»
Y
jSi
Si
Si
P e n d e r é de t u g a r g a n t a ,
H a r e m o s los d o s a l e g r e s
e n t r i pcnas e r i / a d a s ,
amor d i g o , amor responden ,
alma d i g o » d i c e n a l m a .
Tirsi, rrspouden Tirsi,
U n a vida «le d o s almas.
A n s í cantaba 3 ? e n a l i o ,
D á n d o s e triste e s p e r a n z a ,
R e s p i r a n d o d e sus p e n a s .
Y si la Marno, la l l a m a n .
A m a u e c e r a tu s o l ,
Harii m a y o mi espe»an/a ,
A mis p r a d o s ya sin flores,
P o r q u e quien llora d e s c a n s a .
XVI.
Soledad q u e aflige t a n t o ,
¿ Que pecho habrá q u e te sufra ?
L i b e r t a d preciosa y c a r a ,
M a l h a y a q u i e n 110 t e b u s c a .
P o r una p a n e p a r e d e s .
P o r otra rejas tan j u n t a s .
Q u e ni el sol p o r e l l a s e n t r a ,
Ni las penetra la l u n a .
E t i los balcones c a n d a d o s ,
E u las p u e r t a s llaves d u r a s ,
Y a mis agostadas ansia».
E n t ó u c e s los fal.sos e c o » ,
\ con ellos l a s m o n t a n a s
CaHarón y ser.in m u d p s ,
O rebentarrin si hublan.
Y i e n d o entónce» y o mi» gloria»
E n aquel dia q u e a g u u r d a n ,
P o r e u t r e confusa» voces
D a r e la vuelta ù mi pati ia.
]Som|'ie)ido m o u t e s inciertos
Diiieuliades coninola*,
I r e à tusbrazor., ¿cuora,
P o r m:l tenda» n<» p i s a d a s ,
V e u d r d s t e t u a mi c o r r i e n d o
De go7.u y gì ilo» b u ù a d a .
Y d u r a la c o n d i c i ó n ,
Q u e nos c i e r r a y q u e n o s c u l p a .
E l i n v i e r n o en lo s o m b r í o ,
E n v e r a n o e n las e s t u f a » .
Medio encantados los o j o 9 ,
Y la lengua casi m u d a ,
D e pesares t o d o el a ñ o ,
D e placer hora n i n g u n a .
Soledad q u e aflige t a n t o ,
Mi r a r i * firme mi» o j o s ,
M i r a r e a!egre a t u c a r a .
C o l g a i a s i e de mi c u e l J o ,
¿ Q u e pecho h a b r á que te s u f r a ?
Pender
Tomo
II.
a3
P A S T O R I L E S .
AFO
R O M A N C E S
A los discreto» no» niegan,
V
quando
necio» no»
buscan,
N o s sacan á .juc n o s muelan
Con razones importunas.
E t e r n o s son nuestros males ,
Nuestros bienes de
fortuna:
Libertad preciosa y cara ,
Sembrando
sospechas ,
Cogiendo
malicias.
El gusto
pisado
Se t i o r ó en acibar ,
La soltura en cárcel ,
E n l l a u t o la r i s a .
A l o q u e es r e c a t o
M a l h a y a q u i e n n o te b u s c a .
Llamarán
Aquesto
Que
cantaban
caida ,
ha d a d o e l
honor
A sus almohadillas
Ligera
Dos niñas
labrando
M a d r e la m i
Pechos de
camisa.
M i e d o g u a r d a viña ,
Cerróla» su m a d r e ,
Fuese p o r la
A dar
Y
Que
parabienes,
altiva.
tiempo,
T a r d e la
enderezan
D i x o la m a s
clúca ,
V a r a s q u e la
cierra
Escucháis
¿ Quien cauta d e noche?
habla
arriman.
consejas
De d u e ñ a s valdías ,
q u e 110 s o l i a ?
¿ Quien
castiga.
nace
torcida,
Señora, que
Lo
madre.
no quien
S i la p l a n t a
De suvo
viudas.
¿ Q u e h a v i s t o e n el
y
M a s hace quien ruega ,
vilfy
á consolar
d e dia ?
. Que
Y
Vuestras
enemigas,
Parecéis
nublado,
Estrechura
escriba?
tañía
Plegue á D i o s
nos
sirva
sobre
mentira».
¿Quien
nos
sufrimiento
Yo
Desespere
aprisa.
Me soy
corrillos
andan
nosotras,
Que atrueua y
De q u e el
En
'
e n la I g l e s i a p a s a n
Cuentas y
¿ Q u i e n hay q u e n o s lea ?
que
265
T o d a s las v e c i n a s
de
mi
graniza.
cosecha
Teatina,
HO* A i r e e s
M e d r o s a de engaños ,
Y e s p e r a n z a s libias.
N o e c h é i s t a n t a s llaves ,
P o r q u e no se diga ,
Q u e n o h a y q u e fiar
D e q u i e n n o se fia.
XVII.
E s c u c h a d , las q u e d e a m o r
L a falsa ley a d o r á i s ,
Y veréis en mis desdichas
Su gloria y cielo infernal.
Mal digo, no me escucheis.
Q u e si d e v é r a s air.ais.
E n amantes corazones
E l d e s e n g a ñ o es m o r t a l .
U n basilisco adoré
C á r c e l d e mi libertad
Q u e mataba con los ojos ,
Y d a b a vida e n m a t a r .
E n a m o r é m e qual n i ñ a ,
S u p e c o m o vieja a m a r ,
Q a e a m o r s u s iguales b u s c a ,
Y e n las almas no h a y e d a d .
D i l e el alma d e mi pécho
L o m a s q u e le p u d e d a r ,
Q u e e l n i ñ o a m o r , c o m o es d i o s .
N u n c a ménus que almas da.
Q u í s o m e mas q u e á sus ojos »
Y<* l e g a n ó e n l a i n ¡ t a d ;
PiSTORILKJ.
aS5
M a s si es i g u a l el a m o r ,
N u n c a es la v e n t u r a i g u a l .
E n g a ñ ó m e con p a l a b r a s ,
Q u e no faltarán j a m a s ,
M a s q u a n d o se carga m u c h o .
S o n fáciles d e q u e b r a r .
Dexóme como t i r a n o ,
A otra sirve , y q u i e r e mas :
L a s q u e a i n a i s , m i r a d si e s p e n a .
Si acaso podéis mirar.
D o s a ñ o s c o n t e n t a estuveSin t e m o r d e a q u e s t e a f á n ,
Q u e q u a n d o se goza el b i e n .
N u n c a se r e c u e r d a el m a h
X V11L
Deten tu c u r s o , fortuna ,
D e p e r s e g u i r m e te c a n s a ,
Q u e p a r a t a n fieros g o l p e s
T a n flacas fuerz¿6 n o b a s t a n »
M a s si n a c í s i n v e n t u r a ,
Y sujeto á tus m u d a n z a s .
Sin remedio á mis desdichas
A n d a c o n su r u e d a v a r i a .
S o l o el t i e m p o m e c o n s u e l a ,
Q u e t i e n e ligeras, alas ,
Y n a d a e n él p e r m a n e c e ,
P o r q u e al C u t o d o se c a n s a .
Y así a u n q u e m e falta el b i e n , .
a i "
a66
ROM A 5 CES
N o h e p e r d i d o la e s p e r a n z a ;
Q u e ci m a l t e m p r a n o ó t a r d e
P o r m a s q u e me a t o r m e n t e , h a d e acabarse.
C o r r e , f o r t u n a enemiga ,
D e mis b i e n e s descuidada.
Sube á t o d o s en tu c u m b r e ,
Y á m í h a s t a el c e n t r o me b a l a .
T r i u n f a á priesa de mis m a l e s ,
Ríele d e m i s desgracias,
E n m u d e c e e n mi p r o v e c h o ,
Y para m i daño habla.
D a m e d i s g u s t o s sin cuenta ,
Y p o n m e á los g u s t o s tasa ;
Q u e y o e n el t i e m p o c o n f í o ;
Y a s í , a u n q u e el bien m e f a l t a ,
N o h e p e r d i d o del t o d o la e s p e r a n z a .
Dicen q u e ve muchas penas.
E l q u e t i e n e vida larga ;
M a s y o b i e n p c o lie v i v i d o
Y en t a n p o c o he visto hartas.
Nada s i n o penas t e n g o ,
I . a s g l o r i a s d e ini se a p a r t a n ,
H a l l o e n cosas c i e r t a s d u d a s ,
S o n m e las propias contrarias.
Mas d e l a recia tormenta
S a l g o a s i d o c o m o á tabla ,
D e l t i e m p o q u e es m í d e f e n s a ,
P o r q u e a l fin t o d o l o acaba.
Y a s í , a u n q u e el bien m e falta ,
fío he perdido , etc.
r A S T O R I LF.
167
Tengo u n noble pensamiento .
Q u e me d e f i e n d e y m e g u a r d a ;
Si m e d e r r i b a n d e s d i c h a s
E n sus h o m b r o s me l e v a n t a .
D e o r d i n a r i o está c o n m i g o .
Nunca d é mi pecho f a l l a ,
M e m o r i a s triste» me c e r c a n ,
Y él s o l o las d e s b a r a t a .
Alégrame en mis tristezas ,
P e r o 110 l o e s t i m o en n a d a .
S i n o q u e le a y u d e el t i e m p o .
P o r q u e al fin t o d o l o a c a b a ,
Y a s í , a u n q u e el b i e n m e f a l l a , e t e .
A orillas d e M a u z a n á r e s
Un ausente de su patria
Esto á su fortuna d i c e .
Q u e c o n él ba s i d o a v a r a .
Y entre snspiros y q u e j a s
Se v o l v i ó á m i r a r el a g u a ,
Y cesando el llanto t i e r n o
L e d i x o aquestas p a l a b r a s :
E l curso llevas l i g e r o ,
Corres apriesa, y n o p a r a s ;
P e r o a c a b a i á t e el t i e m p o ,
Q u e el t i e m p o l o d o l o a c a b a .
Y así, a u n q u e el t i e m p o m e f a l t a .
N o h e p e r d i d o del t o d o !a e s p e r a n z a :
Q u e el m a l l e i n p r a u o ó t a r d e
P o r m a s q u e m e a t o r m e n t e , h a d e acabarse.
269
«OMAN
e e s
PASTORILES.
Que yo te amaré llorando.
XIX.
Y en esta e t e r n a p o r f í a
Enemiga de mis glorias.
Eternamente vivamos ,
Hártate d e mis agravios ,
P o r q u e n o t r i u n f e la m u e r t e
Q u e mas sufrimiento tengo ,
De dos extremos t a n altos.
Que rigor tu pecho
Tu
hermosura me ha
ingrato.
vencido;
Pero n o tus desengaños,
Q u e quanto mas me aborrece*
Mas en tu yelo me abraso.
¿ C o m o p u e d e ser p o s i b l e
E n mí y en ti tal m i l a g r o ,
Q u e t ú m e m a t e s el a l m a ,
Y que yo te adore tanto ?
P o r ser d e m i fe t e s t i g o s
Estas paredes de m á r m o l ,
Y a con mi llanto deshechas
S o l o con ellas descanso :
P e r o si v i v i s t e d e n t r o
S e r á n m e testigos falsos.
Q u e e n c a n t a s c o n la b e l l e z a
Como otro Orfeo
cantando.
Mi remedio está en la muerte ,
P e r o ini v i d a e n t u s m a n o s :
Q u e p o r q u e jaiuas descanse
Vive mi muerte á tu cargo.
P u e s u o te c a n s a o l v i d a r m e ,
N o puedo cansarme
Aborréceme
riendo,
amando,
H E R O Y C O S .
P A R T E
»7»
E n p i e z a s al a y r e s u b e n ,
III.
Y e l l o s á la t i e r r a h a x a n .
ROMANCES
H E R O Y COS.
Q u e o t r o s f i r m e s e n la silla
P o n e n m a n o á las e s p a d a s ,
Y dan y reciben golpes
H a s t a d a r t a m b i é n las a l i ñ a s :
L
Q u e l o s c a b a l l o s sin d u e ñ o
Relinchan , Corren y saltan ,
Belleza
de
Elena.
Y á m u c h o » d e los d e á p i e
Atropellan , hieren , matau :
D
ES D E a n a
soberbia
torre
D e a q u e l l a s q u e al f u e r t e a l c á z a r
D e la i n e x p u g n a b l e T r o y a
Y q u e d e n t r o e n la c i u d a d
Las miserables
Troyanas
Cuyos maiidos
pelean
Sirven de a d o r n o y de guarda j
E n d e f e n s a d e la p a t r i a ,
Los mas a n c i a n o s varones
C o n ansia m o r t a l se afligen
Sobre cuyos
R o s t r o y cabello»
hombros
carga
maltratan,
T o d o e l p e s o d e la g u e r r a
Y
Q u e e s m a y o r q u e e l d e las a r m a s ;
L e piden justa venganza.
Estahau m i r a n d o un
Hijas por sus padres lloran
Una
reñida
dia
P o r sus hermanos y hermanas ,
batalla
Que fuera del auclio muro
Troyanos y
Griegos
los ojos en el cielo
Cuyas lamentables
voces
Lastiman duras entrañas.
traban.
V e n que de u n a parte y otra
T o d o es c o n f u s i ó n y e s t r u e n d o ,
La tierra e u s u s a u g r e bañan ,
Alaridos, golpes, rabia,
Y
A l fin c o m o e n c r u d a
que alaridos y polvo
guerra
Hasta el c i e l o se levantan.
Del tirano amor causada.
Q u e unos se e u c u e u t r a n furiosos
V i e n d o tan triste t r a g e d i a
D e t a l s u e r t e , q u e las a s t a s
L o s q u e t r i s t e s la m i r a b a n ,
Y
d e Yer b u e n
fin
tenicud®
«
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MUOTKA
*
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u n
USITTTSTUU
" A I K W O
BEYES"
m o x ÀI? CES
Poca ó ninguna esperanza;
B a n a n lágrimas sus o j o s ,
El dolor su pecho r a s g a ,
Y á voces llaman la m u e r t e
Q u e los libre de v e r tantas.
U n rayo á Júpiter piden
C o n t r a la q u e ha sido causa
De u u a g u e r r a tan p r o l i xa
P o r hertuosa y p o r liviana.
E n esto v i e r o n q u e E l e n a ,
P r i n c i p i o d e estas desgracias ,
A la misma t o r r e sube
A v e r los males q u e causa.
Y v i e n d o q u e su h e r m o s u r a
E s mas divina que h u m a n a
P u e s con ser tal la de V é n u s ,
L e hace notable ventaja ;
Juzgándola poderosa
P a r a r e n d i r libres almas
Sin q u e desden a p r o v e c h e
?5¡ otras p r e v e n c i o n e s valgan ;
A u n a voz dicen llevados
D e u n a fuerza e x t r a o r d i n a r i a
Q u e tiene e n sí la belleza
C o n t r a q u i e n fuerzas n o b a s t a n ;
j D i c h o s o el q u e e n esta g u e r r a
Alcanza v e n t u r a tanta ,
Q u e p o r t u defensa m u e r e
P a r a q u e viva s u fama !
Si y e r r o s de a m o r n a c i d o s
E s justo el p e r d ó n q u e a l c a n z a n ,
¿ Q u i e n á Paris se le niega
S i e n d o su ocasion tan alta ?
G r e c i a y T r o y a en esta empresa
Ambas están d i s c u l p a d a s ,
Con razón t e p i d e a q u e l l a ,
Y esta con razón t e g u a r d a :
Los que teniéndote ausente
Con injuriosas palabras
D e ti al ciclo d i m o s q u e j a s ,
P r e s e n t e le d a m o s gracias.
N o caygamos d e la t u y a ,
Q u e si l a u t o n o s l e v a n t a s ,
N i Marte p o d r á o f e n d e r n o s
N i ser f o r t u n a c o n t r a r i a .
Diosa de h e r m o s u r a , v i v e ,
Y c o n t u vista r e g a l a
A este T r o v a n o p u e b l o
Que te defiende y te ampara.
Esto diciendo, advirtiéron
Q u e el Rey P r i a m o los llama
P a r a o i r los n o c r e i d o s
Pronósticos d e Casandra.
II.
Al
Rey
Rodrigo.
Q n a n d o las p i n t a d a s aves
M u d a s e s t á n , y la tierra
Tomo
II.
24
A t o n t a e s c o olia los r i o s
Q u e al m a r s u t r i b u t o l l e v a n ;
Al escaso r e s p l a n d o r
D e qualquicra luciente estrella.
Q u e e n el m e d r o s o s i l e n c i o
T r i s t e m e n t e centellea ;
T e n i e n d o p o r mas s e g u r a
D e t r a g e l i u m i l d e la m u e s t r a .
Q u e la acechada corona
N i la e n v i d i a d a r i q u e z a ;
S i n las i n s i g n i a s r e a l e s
D e la m a g e s t a d s o b e r b i a ,
Que ainor , y temor de muerte
J u n t o á Guadatele dexa ;
Rieri d i f e r e n t e d e a q u e l .
Q u e á n l e s e n t r ó en la pelea
R i c o d e j o y a s , q u e al G o d o
D i ó la v i c t o r i o s a diestra ;
T i m a s e n s a n g r e las a r m a s
Suya alguna y parte agena,
P o r mil p a r t e s abolladas ,
Y rotas a l g u n a s piezas ;
1.a calreza s i n a l m e t e ,
La cara de polvo llena,
Imagen de s u fortuna
Q u e e n p o l v o se v e d e s h e c h a ;
E n O r e l i a su c a b a l l o
T a n c a n s a d o y a , que apénas
^ l u c v c el presuroso aliento.
Y á v e c e s la t i e r r a b c s 3 ;
P o r los c a m p o s d e X e r e z ,
G e l b o é llorosa y n u e v a ,
I l u v c n d o v a el R e y R o d r i g o
Por m o n t e s , valles y sierras.
Tristes representaciones
Ante los o j o s le v u e l a n ,
H i e r e el t e m e r o s o o i d o
Confuso estruendo de guerra.
No sabe donde m i r a r ,
De todo teme y recela ,
Si al c i e l o , t e m e s u f u r i a ,
P o r q u e h i z o al c i e l o o f e n s a ;
Si á l a t i e r r a , y a n o es s u y a ,
Q u e la q u e pisa e s a g e u a .
¿ P u e s q u e , si d e n t r o e n sí m i s m o
C o n s u s m e m o r i a s se e n c i e r r a ?
Mayor c a m p o d e batalla
D e n t r o e l alma l e a p a r e j a ;
Y entie-sollozo y s u s p i r o s
Así el Rey G o d o se q u e j a :
¡ Desventurado R o d r i g o !
Si e s t o e n o t r o t i e m p o h i c i e r a s ,
Y huyeras d e tus deseos
Al p a s o q u e a g o r a l l e v a s ;
Y á los asaltos d e a i n o r
No mostraras la
flaqueza,
T a n indina de h o m b r e G o d o ,
Y mas de Rey q u e gobierna ,
Gozara su g l o r í a E s p a ñ a ,
Y aquella f u e r t e defensa
Q u e ya p o r e l s u e l o y a c e ,
Y el c o l o r c a m b i a á las y e r b a s .
A m a d a e n e m i g a mia ,
De E s p a ñ a s e g u n d a E l e n a ,
¡ O si y o n a c i e r a ciego !
¡ O t ú s i n b e l d a d nacieras !
M a l d i t o sea e l p u n t o y h o r a
Q u e al m u n d o m e d i ó mi estrella ,
P e c h o s q u e m e d i e r o n leche
M e j o r s e p u l c r o me dieran.
Pagara á la t i e r r a el c e n s o ,
Y en s n s o l e d a d d u r m i e r a
Cou l o s C ó n « u l e s y Reyes,
O con los p l e b e y o s de ella.
Quitarale á l a fortuna
C a r r o en q u e t r i u n f a r p u d i e r a ,
Y u u R o d r i g o para E s p a ñ a
Materia d e t a n t a s quejas.
T r a y d o r C o n d e Don J u l i á n ,
Si u n o s o l o e s el qne v e r r a ,
¿ P o r q u e tan injustamente
Hiciste c o n i u u la pena ?
N o o f e n d í y ó al A f r i e a n o ,
¿ P o r q u e A f r i c a n o t e venga ?
¡ Oh sí e s t e a g u d o p u ñ a l
Rasgara t u s f a l s a s venas !
M a s iba a d e c i r R o d r i g o ;
P e r o las palabras m e d i a s
Las arrebató el e n o j o ,
Y e n t r e los dientes las q u i e b r a .
Y diciendo á Dios E s p a ñ a
Q u e el B á r b a r o s e ñ o r e a i
J u n t o su Orelia q u e r i d o
L a luz enemiga e s p e r a .
III.
Bü/dan,
y Bernardo
del
Carpió.
E l invencible F r a n c é s ,
F u e r t e Senador R o m a n o ,
Aquel que al bravo A g r i c a n
L e venció y t o r n ó C l i r i s t i a n o j
Y g a n ó del Gcro A l m o n l e
E l rico c u e r n o p r e c i a d o ,
C o n que h i z o desafíos ,
Q u e al m u n d o puso e n espanto ;
Aquel «pie en Albraca soto
V e u c i ó todo u n c a m p o a r m a d o
Y nunca siendo vencido
V e n c i ó las hadas y el h a d o ;
Q u a l suele m o s t r a r m a s l u z
L a luz que se está a c a b a n d o ,
Está en la g u e r r a p o s t r e r a
Postrera f u e r z a m o s t r a n d o .
Y n o le basta el o r g u l l o ,
L a buena espada y c a b a l l o ,
Q u , lo h a el Señor de B r a v a
Con el q u e nació e n el C a r p i ó
El qnal h a b i e n d o va h e c h o
De s a n g r e Francesa u n l a - o ,
Y q u e al fin de aquella empresa
E s t a b a el Roldan g a l l a r d o ;
E l g r a n s o b r i n o de Alfonso
F u r i o s o busca al de Carlos :
Hállale e n s a n g r e t e ñ i d o ,
Y él viene e n ella b a ñ a d o .
L o s mas b r a v o s c o r a z o n e s
Q u e h u m a n o pecho ha e n c e r r a d o .
J u n t o s á batalla vienen
C o n ftíerza y á n i m o o s a d o .
P a r a verla se s u s p e n d e
La del u n o y o t r o c a m p o ,
E n t r e la esperanza y m i e d o
Los corazones temblando.
E l cielo q u e á O r l a n d o espera ,
F o r t u n a q u e . se ha cansado ,
D a n y q u i t a n la victoria
D e u n F r a n c é s i u n Castellano.
IV.
Detente , buen mensagero :
Q u e Dios de peligros g u a r d r ,
Si acaso eres Albanes
C o m o lo m u e s t r a tu t r a g e ;
Y d i m e de aquel tu d u e ñ o
Q u e p e r d i d o en R o n c e s r a l l e s ,
L o s Moros de Zaragoza
Presentaron a A m u r d t e s .
¿ E n que e n t r e t i e n e l o s d i a s
De la mariana a la t a r d e ?
A u n q u e lodo es d e n u c h e
Para quien vive en la c i r c e l .
1 d i m e , si estii m u v t r i s t e ,
Q u e no es posible q u e baste
Su valor y su p a c i e n c i a
Para d e s t i e r r o tan g r a n d e .
Y si e s v e r d a d , c o m ò d i c e n ,
Q u e libertad q u i e r e n d a r l e .
P a r a q u e vuelva o t r a v e z
A cautivar l i b e r t a d e s .
Q u e despues que a q u i se trata
S u libertad y r e s c a t e ,
D o s mil alba* b a u s a l i d o ,
Y n u n c a la suya sale.
N o sé q u e tiene de b u o n o .
Q u e en toda Alemania y Flande«
•No bay m u g e r q u e n o l e a d o r e .
N i bay b o m b r e q u e n o le aiabe.
S i e n d o su sangre tan b u e n a ,
Q u e n a d i e iguala s u s a u g r e ,
V a l e m a s él p o r si s o l o ,
Q u e p o r s u nobleza vale.
Y o s o y i quien n o c o n o c e ,
Y q u i e n d e solo m i r a l l e
Matar los toros u n dia ,
fio b a y g u s t o que n o m e m a t e ;
Y con saber que e» viniendo
Ha de acabar de m a t a r m e ,
R u e g o á D i o s q u e p r e s t o sea
A u n q u e el me remedie tarde.
Ese c a u t i v o , Madama ,
Q u e fué d e los Doce P a r e s ,
L e r e s p o n d e el m e n s i g e r o .
Cerca está d e rescatarse.
B r a v a s g a l a s se a p a r e j a n
De vestidos y plumages ,
P a r a d e E s p a ñ a salir
Y c u t r a r en Francia galanes.
P e r o no espero, Señora ,
V u e s t r o r e m e d i o ni a u n t a r d e ,
Q u e a u n q u e a b o r a l i b r e el c u e r p o .
T i e n e el a l m a e n o t r a p a r t e .
M u c h o s tiempos ha q u e adora
A la hermosa Bradamante,
T a n justamente p e r d i d o ,
Q u e llama gloria sus males.
I-a F r a n c e s a q u e e s t o o y ó
S i n q u e mas razón a g u a r d e .
C e r r ó la ventana, y fuése
R o m p i e n d o á voces l o s a y r e s .
V.
R e g a l a n d o el t i e r n o v e l l o
D e la b o c a d e M e d o r o ,
L a b e l l a A n g é l i c a estaba
S e n t a d a al t r o n c o d e u n o l m o .
L o s bellos ojos le mira
C o n los s u y o s p i a d o s o s ,
Y c o n sus h e r m o s o s l a b i o s
M i d e sus labios hermosos,
j Ay M o r o v e n t u r o s o ,
Q u e á t o d o el m u n d o t i e n e s e n v i d i o s o !
C o n v a l e c i e n t e del c u e r p o
E s t a b a el d i c h o s o M o r o ,
Y t a n e n f e r m o del alma ,
Q u e al c i e l o p i d e s o c c o r o .
E n t e r n e c i d a á las q u e j a s
Angélica d e M e d o r o ,
L e cura con propia mano,
Y queda sano del todo.
¡ Ay M o r o v e n t u r o s o ,
Q u e á t o d o el m u n d o t i e n e s e n v i d i o s o !
A las q u e j a s y d u l z u r a s ,
Q u e l o s d o s se d i c e n s o l o s .
D e s c u b r i é n d o l e s el e c o
Orlando llegó furioso ;
Y v i e n d o á su y e d r a a s i d a
Del mas despreciado t r o n c o ,
Pone mano á Durindana
Lleno d e zelos y e n o j o .
5 Ay Moro venturoso ,
Q u e á t o d o el m u n d o t i e n e s e n v i d i o s o !
lOVIKCKS
VL
Aquí gozaba Medoro
De su bella deseada,
A pesar del Paladino
Y de ¡os Moros de España :
Aquí sus hermosos brazos
Como yedra que se enlaza ,
Ciñieron su cuello y pecho,
Haciendo un cuerpo dos almas.
E s t a s p a l a b r a s de fuego
E s c r i t a s c o a una daga
E u el m á r m o l d e una p n e r t a
E l Conde Oriundo miraba ;
Y a p e n a s l e y ó el renglón
D e las p o s t r e r a s palabras ,
Q u a u d o con voces de loco
E c h o mano á Durindana,
Y d a n d o s o b r e las letras
U n a y otra c u c h i l l a d a ,
C o u el e n c a n t a d o acero
P i e d r a » y centellas saltan.
Q u e de p a l a b r a s de a m o r
N o solamente en las almas,
E n las piedras e n t r a el f u e g o ,
Y de ellas sale la llama.
L a c o l u m n a d e x a eutera ,
C o m o lo está su esperanza ,
Q u e confiesa s e r mas
firme.
T I P. R
o
T
A83
c o s.
Q u e n o el valor de sus armas.
E n t r a n d o la casa a d e n t r o ,
V i ó p i n t a d a en u u a q u a d r a
L a amarilla y fiera m u e r t e .
Q u e á los p i e s de u n niño estaba.
C o n o c i ó q u e era el a m o r
E u las flechas y la aljaba,
Y u n a s letras que salian
D e las m a n o s d e uua dama.
L o q u e decian r e p i t e ,
C o m o quien n o e n t i e n d e nada ,
Q u e en m a l e s q u e vienen c i e r t o s
E s gloria e n g a ñ a r al alma.
L o s letras dicen : ¡íedoro,
El grande amor de lu esclava
Ha de 'vencer á la muerte ,
Que aun muerto -vive quien ama.
N o tiene el C o n d e p a c i e n c i a ,
Q u e a l b o r o t a n d o la s a l a ,
Despedaza q u a n t o m i r a ,
¡ De a m o r i n j u s t a venganza !
VIL
D o n Pedro
el
Cruel.
A los pies d e D o n H e n r i q u e
Yace m u e r t o el Rey Don P e d r o
Blas q u e p o r su valentía
P o r v o l u n t a d d e los ciclos.
A l e n v a y n a r el puñal
^
ROMANCES
t i píe le p u s o e n el cuello ,
tyue aun allí n o está s e g u r o
líe aquel invencible c u c r p o .
Ciñiéronles d o s h e r m a n o s
Y de tal suerte r i ñ i é r o n ,
Que fuera Cain el vivo
A no haberlo sido el muerto.
I-os cxércitos m o v i d o s
A compasión y conteuto ,
Mezclados u n o s con o t r o s
Corren á ver el suceso.
Y los de H e n r i q u e
Cantan, repican y g r i t a n ,
Viva H e n r i q u e .
Y los de P e d r o
Clamorean , d o b l a n , lloran
«Su Rey m u e r t o .
linos dicen q u e f u é j u s t o .
Otros dicen q u e mal h e c h o ,
Q u e no es Rey c r u e l , si nace
E n tiempo que i m p o r t a serlo.
Y que los y e r r o s de a m o r
Son lan d o r a d o s y b e l l o s ,
Q u a n t o la h e r m o s a P a d i l l a
Ha quedado por exeraplo.
Q u e nadie verá sus o j o s ,
Q u e n o tenga el Rey p o r c u e r d o ,
Mientra* c o m o o t r o R o d r i g o
$ 0 puso fuego á su Reyuo.
• EROTCOS.
285
Eos que con á n i m o s viles
O con lisonja ó p o r m i e d o
S i e n d o del b a n d o v e n c i d o ,
Al vencedor s i g u e n l u e g o ;
Valiente l l a m a n á H e n r i q u e ,
Y á P e d r o t i r a n o y ciego ,
P o r q u e amistad y justicia
S i e m p r e m u e r e n c o n el m u e r t o .
L a tragedia del M a e s t r e ,
La m u e r t e del h i j o t i e r n o ,
L a prisión de D o ñ a Blanca ,
Sirven de i n f a m e p r o c e s o .
A l g u u o s p o c o s lpales
D a n voces p i d i e n d o al c i e l o ,
J u s t i c i a p i d i e n d o al Rey ,
Y mientras q u e d i c e n esto ;
L o s de H e n r i q u e , etc.
L l o r a la h e r m o s a P a d i l l a
El desdichado suceso
C o m o esclava del Rey v i v o ,
Y c o m o viuda del m u e r t o .
•
j Ay P e d r o ! q u e m u e r t e i n f a m e
T e han dado malos consejos,
Confianzas e n g a ñ o s a s ,
Y atrevidos p e n s a m i e n t o s !
Salió c o r r i e n d o á la tienda f
Y v i ó c o n t r i s t e silencio
L l e v a r c u b i e r t o su esposo
D e s a n g r e v d e p a ñ o s negros.
Tomo
11.
»5
ROM
\ X C T. $
Y qne en otra parte a Ilenrique
HEROTCOS.
a
L e da a c o u a p i a u s o el c c t r o ;
E n t r e t a n t o el c a m p o t o d o
C a m p a n a i tocau Ics u n o s ,
A q u í y allí v a n c o r r i e n d o .
Y los o t r o s i n s t r u m e n t o s .
Vencedores y vencidos ,
C o n i o a c r e c i e n t a ci d o l o r
Soldados y caballeros.
L a envidia del b i e n a g e n o ,
Y los de H e n r i q u e ,
Y el v e r a l o s e n c m i g o s
Cou
7
etc.
V1IL
favorahle suceso ;
Asi l a t r i s t e
s
Seiìora
Desafio
del
Cid.
( * )
L I o r a y »e d e s l i a c e , v i e n d o
C u b i e r t o a P e d r o de sangre ,
Y a i l e n r i q u e de oro cubierto.
D e o r o y p e r l a s c u b i - i ó el r u e l l o .
Quiso d c c i r , P e d r o , a voces ,
V i l l a n o s , v i v e c n ini p e c h o ;
M a s p o c o la a p r o v e c h d ;
Y i n i é n t r a s lo est* d i c i e n d o j
etc.
mostrando
eucubierto,
C o m o si f u e r a cristal
Del vueso ardid tan feroz
Prueban
en homes
F.1 s u j u v e n i l
anciano«
furor.
N o u son b u e n a s fechorías
Q n e los h o m e s de León
F i e r a n e n el r o s t r o á u n
Y n o el p e c h o á u n
viejo,
infanzón.
C u i d a r a s q u e era m i P a d r e
Del I ^ i n Calvo s u c e s o r ,
Y que no sufren los tuertos
P o r d o n d e se v i e r a P e d r o .
Los que han de buenos
Desmayóse ya rencida
Del p o d e r o s o
vos.
N o n los f u e r t e s b a r r a g a n e s
Y m e z c l a n d o perlas y oro,
E l bianco pecbo
pro
Q u e es t e n u d o m a s q u e
S i n t e n e r c u l p a el c a b e l l o ,
R a s g d las t o c a s ,
Ni de infanzones d e
bornea
Facer denuesto á un (¡dalgo ,
E c h ó al c a b e l l o la m a n o
L o s d e He inique ,
N o n es d e s e s u d o s
blasón.
¿ M a s como vos atrevisteis
tormento,
C u b r i e n d o los liellos o j o s ,
M u e x t e , a m o r , silencio y
meno.
(•) F-rto * lo» «ignientes eitán sacados del Romanc«ro
del Cid.
25*
|W!BSS>3 K ÍJ-
tJ l
I8U0TECA WifftlSITU]*
f ü F O K S O REYES"
A u n h o m e , que solo D i o s ,
S i e n d o y o s u Ojo , p u e d e
F a c e r aquesto , otro uou ?
L a s u n o b l e faz nublasteis
C o n n u b e de d e s h o n o r ,
M a s y o d e s f a r é la niebla
Q u e « mi fuerza la del s o l ;
Q u e la s a n g r e d e s p e r c u d e
M a n c h a , que finca en la h o n o r ,
Y h a d e s e r , si bien me l e i u b r o ,
C o n s a n g r e del m a l h e c h o r .
I-a v u e s t r a , Conde tirano.
L o s e r á , pues su furor
O s m o v i ó á desaguisado
P r i v a n d o v o s de r a z ó n .
M a n o e n mi p a d r e pusisteis
D e l a n t e el Rey con f u r o r ,
C u i d a q u e lo d e u o d á s t e i s ,
Y q u e s o y su fijo y o .
M a l f e c h o ficisteis, C o n d e ,
Y o v o s r e t o de t r a y d o r ,
Y c a t a d si vos a t i e n d o ,
Si m e causarás p a v o r .
D i e g o Laíncz m e fizo
B i e n c e n d r a d o en su crisol ;
Y o p r o b a r é en vos inis f u e r z a s ,
Y e n vuesa mala i n t e n c i ó n
N o v o s valdrá el a r d i n d e n t a
P e m a ñ e r o lidiador j
Pu*S para m e combatir
T r a v g o mi espada y t r o t o n .
A q u e s t o al C o n d e L o z a n o
D i so- el buen Cid C a m p e a d o r ,
Q u e despues p o r sus f a z a ñ a s
Este n o m b r e mereció
Dióle la m u e r t e y v e n g ó s e .
La cabeza l e cortó ,
Y con ella ante su p a d r e
C o n t e n t o se a f i n o j ó .
IX.
Quejas
de Duna
Ximena.
S e n t a d o está el Señor R e y
E n s u silla d e r e s p a l d o ,
D e su gente mal regida
Desavenencias j u z g a n d o :
D a d i v o s o y justiciero
Premia al bueno y p e n a al malo ,
Q u e castigos y m e r c e d e s
Hacen s e g u r o s vasallos.
Arrastrando luengos l u t o s
E n t r a r o n treinta fidalgos.,
E s c u d e r o s de X i m e n a ,
Fija d r l C o n d e L o z a n o ,
D e s p a c h a d o s los m a r e r o s .
Q u e d ó suspenso el palacio ,
Y asi c o m c n z ó sus q u e j a s
a 5 "
B O H ALF C E $
Humillada f n sus estrados.
S e ñ o r . h o y hace tres meses
Q u e m u r i ó mi p a d r e i m a n o s
De- u u m u c h a c h o , q u e las t u y a «
P a r a matador c r i a r o n .
Q u a t r o veces h e v e n i d o
A tus pies y todas q u a t r o
Alcancé prometimientos ,
J u s t i c i a j a m a s alcanzo.
D o n Rodrigo d e Vivar
R a p a / . , orgulloso y vano
P r o f a n a tus justas l e y e s ,
N o bava mas , g e n t i l d o n c e l l a ,
R e s p o n d i ó el p r i m e r F e r n a n d o ,
Q u e a b l a n d a r a n vuestrn* q u e j a t
L'n pedi© de acero y m à r i n o l .
Si y o g u a r d o a Don R o d r i g o ,
Para v u e s o bieii le g u a r d o .
Tieni p o v e n d r a que p o r él
Convirtais el gozo en l i a n t o .
F.n e s t o llcga a la sala
D e Dona U r r a c a n n r e c a d o ,
Asióla d d hrazo el Re» ,
D o n d e està la I n f a n t a e n t r é r o o .
Y t ú amparas u n p r o f a n o .
T ú le c e l a s , tú l e encubres.
Y después d e p u e s t o en salvo ,
Castigas á tus M e r i n o s ,
P o r q u e no p u e d e n p r e n d a l l o .
Si d e Dios los h u e u o s Reyes ,
L a semejanza y el c a i g o ,
R e p r e s e n t a n en la tierra
C o n los h u m i l d e s h u m a n o s
N o n debiera d e ser Rey
B i e n tenido , y bien a m a d o ,
Q u i e n fallece en la justicia
Y esfuerza los desacatos.
M a l lo miras , mal lo piensas ;
P e r d o n a si mal te f a b l o ,
Q u e la i n j u r i a en la m n g e r
V u e l v e el respeto en agravio.
Conlcstación
entre el ( Jd,
y el Abad
Berma
F a b l a u d o estaba en el c l a u s t r o
De San P e d r o de C á r d e n o
F.1 b u e n Rey Alfonso al C i d
Despues de Misa u n a f i e s t a :
T r a t a b a n de las c o n q u i s t a *
Da las mal p s r d i d a s t i e r r a s
P o r p e c a d o s de R o d r i g o ,
Q u e amor disculpa y c o n d e n o .
P r o p u s o el b u e n Rey al C i d
E l ir á ganar á Cuenca ;
Y Rodrigo mesurado
L e dice de esta m a n e r a :
N u e v o s o i s , el R e y A l f o n s o ,
Jv.
HEBOYCOS.
N u e v o s o i s R e y e n la t i e r r a r
Q u e n o n veuciera Josué
Antes q u e i guerras vayadet
Si M o y s e j . n o l o
Sosegad las vuesas tierras.
L l e v a d v o s la c a p a al c o r o .
Muchos daños han venido
Y o el p e u d o u á las f r o n t e r a s ,
fieiera.
P o r l o s R e y e s q u e se a u s e n t a n ,
\
Y apenas h a n calentado
A n t e s q u e b u s q u e la a g e n a ;
L a c o r o n a e n la c a b e z a .
Q u e n o m e farátt c o b a r d e .
Y vos n o
E l mi a m o r y la m i q u e j a ,
estáis muy
seguro
el R e y s o s i e g u e s u casa
D e la c a l u m n i a propuesta
Q u e mas traygo s i e m p r e al
D e la m u e r t e d e D o n S a n c h o
A Tizona que á Ximena.
Sobre Z a m o r a la Vieja;
H o m e soy , d i x o B e r m u d o ,
Que aun
h a y sangre de Bellido,
M a g u e r q u e en
fidalgas
venas ,
Y e l q u e fizo a q u e l v e n a b l o ,
S i le p a g a n , h a r á t r e i n t a .
R e m i t i d o e n l u g a r del R e y ,
D i c e al C i d
: si v o s a q u e j a n
E l c a n s a n c i o d e las l i d e s ,
fidalgos.
Q u e n o v o l v e r á n sin e l l a .
¿ Q u i e n v o s m e t e , d i x o el C i d ,
E n el C o n s e j o d e Guerra ,
F r a y l e h o n r a d o , á vos a g o i »
L a vuesa cogulla puesta ?
S u b i d v o s á la t r i b u n a ,
í
Si n o v e n c í R e y e s M o r o s ,
E n g e n d r é quien los v e n c i e r a ;
Y a g o r a e n vez d e c o g u l l a
Q u a n d o l a o c a s i o n se o f r e z c a
Me colaréJa celada
P a r a f u g i r , d i x o el C i d ,
Rodrigo,
Y d e x a d l e a l R e y la e m p r e s a .
Q u e h o m b r e s tiene tan
Q u e á n t e s q>ie e n t i a r a e n l a R e g l a
Y p o n d r é al c a b a l l o e s p u e l a s .
O el d e s e o d e X i m e w a ,
Id vosa V i v a r ,
lado
r o g a d á Dios que venzan ,
P o d r a s e r , padre , q u e sea ,
Q n e mas d e aceytc que s a n g r e
M a n c h a d o el h á b i t o m u e s t r a .
C a l l e d e s , le d i x o el R e y ,
E n mal hora q u e n o en b u e n a .
Acordársevos debia
D e la j n r a y la b a l l e s t a .
C o s a s t e n e d e s el C i i l ,
Q u e f a r á n Tablar l a s p i e d r a s ,
Pues por qualquier
niñería
KOSTAXCFS
P u e s a u n q u e vo» lo p r e g u n t o ,
Asaz que bien os c u t i e n d o .
Bien c o n o z c o m e s a s mañas
Facéis campaña la Iglesia.
Pasaba el C o n d e d e O ñ a t e
Q u e llevaba la su d u e ñ a ,
Y el Rey por facer m e s u r a
Acompañóla i la p u e r t a .
XI.
Reconvención
de Alfonso
VI.
ni
Cfd.
Si atendéis q u e de los brazo»
V o s alce atended p r i m e r o ,
Si n o e* bien q u e con los mió»
C u i d e subiros al cielo.
Bieu estáis a i i u o j a d o .
Q u e e s pavor v e r o » e n h i e s t o .
A s i e n t o es asaz d e b i d o
E l suelo d e l o s s o b e r b i o s .
D e s c u b i e r t o estáis m e j o r ,
D e s p u é s qne se h a n d e s c u b i e r t o
D e vue-as a l t a n e r í a s
Lo» mal g u i s a d o s suceso».
¿ F u que os h a b é i s e m p a c h a d o .
Q u e d e n d e el p a s a d o i n v i e r n o
N o n vo» h a „ x m o c n U s Q w s ,
P u e s t o que C o r t e s se han fecho ?
¿ P o r q u e , siendo Cortesano,
T r a é i s la barba v c a b e l l o
Descompuesta y d e s v i a d a
C o m o los p a d r e s del v e r m o ?
Y el semblante falagüeño
Q u e r é i s decir q u e c u i d a n d o
E n mis tierras y p e r t r e c h o s
N o cuidades d e aliñarros
E a barba y cabello l u e n g o .
Al d e Alcalá c o n t r a r i a s t e i s
SIi» t r e g u a s , paz y c o n c i e r t o .
Bien c o m o si el q u e r e r mió
T u v i é r a d e * p o r mi vueso.
A los f r o n t e r i z o s Aloro»
Diz q n e t e n e i s p o r tan vue&os
Q u e o s adoran c o m o á Dios ;
G r a n d e s algos habréis dellos.
Q u a n d r . en mi j u r a os hallasteis
D e s p u e s del triste suceso
Del Rey Don Sancho mi h e r m a n o ,
P o r Bellido , t r a v d o r m u e r t o ;
T o d o s besaron m i i n a n o
V p o r Rey m e o b e d e c i é r o u ;
S o l o vos m e contrallasteis
Tomándome juramento.
E n Santa G a d e a lo fice
Sobre los q u a t i o E v a n g e l i o s ,
E n el ballestón d o r a d o ,
T e n i e n d o el q u a d r i l l o al p e c h o .
Jlatwades á Bellido,
EOM 1 S C T J
Si ficierais c o m o b u e n o ,
Q u e n o lia faltado q u i e n d i x o
Q u e tuvisteis asar t i e m p o .
Fasta el m u r o lo s e g u í s t e i s ,
Inducido de traydores ,
AI C i d , h o n o r d e sus Heynos.
XII.
Respuesta
Y al e u t r a r la p u e r t a a d e n t r o ;
Bien cerca estaba quien d i x o ,
Q u e n o n osasteis d e m i e d o .
del
Cid.
T é n g o v o s d e rep.'icar
1 de c o n t r a l l a r v o s t e n g o .
Q u e n o han p a v o r loa valientes ,
N i los n o n c u l p a d o s m i e d o .
Si finca m u e r t a la h o n r a
A manos de l o s d e n u e s t o s ,
M é n o s mal s e r á e u f o r c a r m e
Q u e el mal q u e m e habedes fecho.
Y o seré en t i e r r a h u m i l d o s o
A guisa de v u e s o s i e r v o ,
Q u e t e n i e n d o l o s mis b r a z o s
C u i d o a l z a r m e s i n los vuesos.
C ú b r a n s e , y n o n vos acateu
L o s ociosos f a l a g i i e n o s ,
Q u e m a g u e r y o n o lo s o y ,
Me p u e d o c u b r i r p r i m e r o .
D o s vegadas h u b o C o r t e s ,
Desde amano p o r i n v i e r n o ,
D i z q u e p o r la p r o c o m ú n ,
O por los v u e s o s p r o v e c h o s .
V o s eu L e ó n l o s ¿ c í s t e i s ,
P e r o y o en l o * c a m p o s y e r m o s .
F a c i e n d o las m i a s , d c s ü c e
Y nunca f u é r o n los m i o s
T a n astutos y m a ñ e r o s ,
Q u e cuidasen que Don Sancho
Muriese p o r mis consejos.
M u r i ó , p o r q u e á Dios le p l u g o ,
E u su j u i c i o s e c r e t o ,
Q u i z á p o r q u e de mi p a d r e
Q u e b r a u t ó sus m a n d a m i e n t o s .
P o r estos desaguisados
Desavenencias y t u e r t o s .
C o n título de e n e m i g o
D e mis r e y n o s vos d e s t i e r r o .
Y o t e n d r é vuesos C o n d a d o s
Fasta saber p o r e n t e r o
Con a c n e r d o de los m í o s
Si coiifiscárvoslos p u e d o .
N o r e p l i q u e d e s palabra ;
Q u e vos j u r o p o r S a n P e d r o
Y por San Millan b e n d i t o ,
Q u e vos e n f o r c a r é l u e g o .
E s t a s palabras le d i x o
E l Rey Don A l o n s o el s e x t o
Inducida
Tomo
II.
26
B O H A1CCES
Del c o n t r a r i o los p e r t r e c h o » .
L o f e c h o en Alcalá vedes
N o n lo que f u é p r i m e r o ,
Y es mal j u z g a d o r quien j u z g a ,
Sin n o t a r t o d o el p r o c e s o .
F o l g á que el M o r o de a l l e n d e
Respete mis f e c h o s h u e n o s ,
Q u e si n o n m e l o s respeta
N o n vos g u a r d a r á n respeto.
Asaz m e s e m e j á i s b l a n d o ,
P o r q u e de t i e m p o tan l u e n g o .
D e a p r e t a r v o s e n la j u r a
V o s d u e l e el e s c o c i m i e n t o .
M e n t i r á el q n e m e a c h a c a r e
D e l t r a y d o r D o l f o s el t u e r t o
Q u e s a b e d e í l o «pie f u é ,
Y lo q u e n o f u é e n el reto r
A d e m a s , q u e s i n espuelas
Cabalgué e n t o n c e s p o r y e r r o .
V e n c e n p e s a d a » falsías
Al n o b l e y s e n c i l l o p e c h o :
Y p u e s gasté m i s h a b e r e s
E n prez del s e r v i c i o v n e s o ,
Y d e lo q u e h u b e g a n a d o
V o s fice S e ñ o r y d u e ñ o ,
N o n m e lo c o n f i s c a rédes
V o s ni v u e s o s c o m p a ñ e r o s .
Q u e m a l p o d r é d e s tolh-rme
L a facienda q u e n o t e n g o .
De h o y m a s seré facendoso
P u e s h o y de vos m e d e s t i e r r o ;
Y de h o y para mi m e g a n o
P u e s h o y p a r a vos m e p i e r d o .
Estas palabras decia
E l n o b l e Cid , r e s p o n d i e n d o
A las querellas iujustas
Del Rey Don Alfonso el s e x t o .
XIII.
Reconciliación
del Rey con el
Q'd.
C e ñ i d los m e m b r u d o s b r a z o s
Al cuello que bien os q u i e r e ,
P o r ser asaz de tal d u e ñ o
Q u e el i n u n d o o t r o p a r n o t i e n e .
N o rehuyáis de a b r a z a r m e ,
Q u e abrazos de h o m c U n í u e r t e
Desentollcccn mis tierras
Y las de M o r o s tolleceu.
F a c e d l o , q u e bien p o d é i s ,
E cuida no me m a n c ú e d e s ,
Q u e a u n finca eu las vuesas a r m a s
L a sangre Mora r e c i e n t e .
N o atea dais t u e r t a q u e o s Gce
P u e s tan b u e n p r c ; n i o m e r e c e n ,
Q u e n o q u i s e en m i servicio
H u m e á quien le sirven Reyes.
Si vos d e s l e i r é , R o d r i g o ,
26*
F u é p o r q u e á Moros que c r e c e n ,
Desterréis s u s fechorías
"V: las vuesas alto vuelen.
N o v o s eché ríe mi R e y n o
P o r falsos q u e vos mal q u i e r e n ,
Si p o r q u e en tierras agruras
P o r v o s mi valor se nraastre :
De A l b a r F a ñ e z vuestro p r i m o
R e c i b í vuestro p r e s e n ' ) ' .
N o e n f e u d o vueso , Rorlrigo ,
S i n o corno d e p a r i e n t e .
L a s b a n d e r a s que ganasteis
A S a r r a c e n o s de allende
P o r vuesa m a n d a d e r í a
E n Sau P e d r o las v e r é d e s :
L a vuesa X i m e n a G ó m e z
Q u e tanto vos quiso s i e m p r e .
P o r q u e 1» d e m a n d é ,
M i l p l e y t o s contra mi tiene.
N o u escuchéis sus querellas
Q u a n d o á mí las e n d e r e c e ,
Q u e A las f e m b r a s mas astutas
Q u a l q n i e r e n o j o las v e n c e .
A t e n d e d en su p r e s e n c i a ,
Q u e c u i d o que vos a t i e n d e
Mas ganosa de vos v e r ,
Q u e vos » m i d e s de v e r m e .
Q u e si malos consejeros
f a c c n oficios que suelen »
F.n c s m b i o de s a l u d a r m e ,
A t e n d c r e d e s mi m u e r t e .
N o n atendáis, borne b u e n o .
Así os valga S a n L l ó r e n t e ,
Y riñas, de p o r S a n J u a n ,
Sean paz q u e d u r e s i e m p r e .
P r e n d e d al c u e l l o m i s b r a z o s
Q u e vuesos b r i z o s b i e n p u c d c u
P r e n d e r en paz \ u e s o R e y ,
P u e s en g u e r r a ci n c o p r e n d e n .
El Rey D o n Alfo&oo el S e x t o
Le dice esto al Cid v a l i e n t e ,
Q u e de lidiar c o n I e s M o r o s
V i c t o r i o s o á s u R e y \vuelve.
XIV.
Las hijas
del
Cid.
Al c i e l o p i d e n j u s t i c i a
De los C o n d e s de C a r r i o n
Ambas las filias del C i d
D o ñ a Elvira y Doña S o l .
A s e n d o s robli?s a t a d a s
Dan g r i t o s q u e e s c o m p a s i o n ,
Y n o las r e s p o n d e n a d i e ,
S i n o el eco d e sn voz.
El menosprecio y afrenta
Sienten ; q u e lias llagas n o n ;
Q u e es d o l o r á p a r d e m u e r t e
2 6 "
• " " " » » I " R l l ÜSS
R u a n a
m m s i T w
"AlFOBSO REYES" 1
M «
m
f-•<
r. m x n
En la m u g e r u n b s l d n n .
T a l f u e r z a tienen c o n s i g o
La v e r d a d y la razón ,
Q u e b a i l a n en los m o n t e s d u r o s
Y en las fieras compasion.
A los l a m e n t o s que hacen
P o r allí p a s ó u u p a s t o r .
P o r d o n d e n o puso pies
Cosa h u m a n a si ahora n o .
D a n l e v o c e s q u e se a c e r q u e ,
Y él n o n osa de p a v o r ;
Q u e s o n h i j o s de inorancia
E l e m p a c h o y el temor.
P o r Dios t e r o g a m o s , b o r n e .
Q u e b a y a s de nos compasion ,
Así t u g a n a d o vaya
S i e m p r e de bien en m e j o r .
N u n c a l e faltan las aguas
E n el estío y calor ;
Las y e r b a s n o se le sequen
Con la helada y con el sol.
T u s t i e r n o s iiyuelos veas
Criados e n b e n d i c i ó n ,
Y p e y n e s tus blancas c a n a s
Sin d o l e n c i a y sin l e s i ó n ,
Q u e desates nuestras m a n o s ,
P u e s q u e las tuyas n o s o n .
C o m o las q u e nos a t á r o n
C o n malicia y con t r a y e i o n .
Ellas en estas p a l a b r a s ,
Don Ordoño que llegó ,
E n hábito de R o m e r o
D e ó r d e n del C i d s u S e ñ o r .
P l e n a m e n t e las d e s a t a ,
Disimulando el d o l o r .
Ella* q u e lo c o n o c i e r o n
J u n t a s lo abrazan las d o s .
L l o r a n d o les d i c e . p r i m a s ,
Secretos del cielo s o n ,
Cuya voz y c u y a c a u s a
Está reservada á D i o s :
N o tuvo la c u l r a el C i d ,
Q u e el Rey se lo a c o n s e j ó ;
Mas bnen p a d r e t e n e i s , d u e ñ a s ,
Q u e vuelva p o r v u e s o h o n o r .
XV.
Querella
del
Cd
run/ra
los
Condes.
Años h a c e . Rey A l f o n s o ,
Q u e solo en vueso s e r v i c i o
E l a r a m b r e de T i z o n a
Apénas lo be visto l i m p i o ,
Y que mi p o b r e X i m e n a
Nacida en c o n t r a r i o sino
F u é p o r mi sola d e p a d r e ,
C o m o por vos de m a r i d o .
Ella en m i ausencia h a l l o r a d o
*
O * I S C E Í
N E *
O Y
c o $.
El medio lecho vacio,
Al t e m o r h a c e n altares ,
31 ¡entras q u e y o d e r r i b a b a
Y le o f r e c e n s a c r i f i c i o s ;
Mil estandartes Moriscos.
C a r r i o n les d a t r i b u t o
Testigos tengo presentes,
C o m o la f a m a a l o l v i d o ,
Y v o s Rey » sois b u e u
Y c o m o y o me q u e r e l l o
testigo
Q u e he atropellado mas lunas
D e tal i n j u r i a o f e u d i d o .
Q u e el sol h a d u r a d o
Levante vuesa justicia
siglos.
F u i en mi juvenil discurso
E l p e s o c o u el c u c h i l l o ,
R a y o en vucsos enemigos.
Q u e a u n q u e s u y o s e a el p e s o ,
C o m o agota son inis c a n a s
E l pesar ha d e ser m i ó .
T e r r e r o s de mal nacidos.
S i la j u s t i c i a e n l a s a r m a s
T o d o lo gobierna el cielo
F a l l ó el n a t u r a l a b r i g o ,
C o n su nivel y destino
^ a sirvo y o con las mías ;
l - ' e s d e la t i e r r a á s u a l t u r a
Faced justicia y castigo.
Y desde el cielo á su abismo.
AI p a v ó n le d i ó s u s p i e s ,
A l á g u i l a el c o r b o p i c o ,
Y a l l e ó n la c a l e n t u r a
P o r q u e estén m e n o s altivos.
D o s filias t e n g o . S e ñ o r ,
Y p o r q u e r o b é al s e r v i r o s
E l t i e m p o «leí e n g e n d r a r l a s .
Las e n g e n d r é con delito :
Agraviáronlas
traedores,
Y por haberse atrevido
A u n q u e mi b r a z o p u d i e r a »
S o l o al » u e s o l«i r e m i t o .
D o s alevosos c o b a r d e s ,
C u y o s corazones tibios
3o5
R0MA5CE5 CORTOS Y EETRILEAS.
PARTE
IV.
ROMANCES CORTOS Y LETRILLAS.
Y triste lo aparlas ;
Las torres soberb-as ,
Q u e ya f u é r o u g u a r d a s
D e amorosos hui t o s
V i c t o r i o s o asaltas :
Y el l e c h o q u e t i e n e
Dos cuerpos y uua ahua ,
Q u e t i e m p o los j u n t a
Y aiuor los enlaza j
T u rompes sas treguas
S o * resplandeciente,
Q u e c o n luz d o r a d a
D o r a s y matiza«
M i q u e r i d a patria ;
T ú que de jazmines,
Y d e p e r l a s sacas
E l r u b i o cabello
Y la frente ornada ;
Y el l e c h o o r i e n t a l
D e l a esposa a m a d a
D e x a s viudo y solo
L l e n o d e esmeraldas;
Pues ahora sales,
Y dexas sus faldas
Del precioso aljófar
Q u e llora , bordadas ;
Y el c o n c i e r t o d u l c e
D e los q u e bien aman
Alegre lo miras,
Y escalas la c a s a ,
Q u a u d o las d o s b o c a s
S e b e b e n las a h n a s .
A l e g r a s el m u n d o ,
Y las a v e s c a n t a n
D e tu luz d i v i n a
Gloriosa alabauza.
Los montes de yelo ,
Q u e al c i e l o s e e n s a l z a n
E n cristales p u r o s ,
T e rindeir sus parcas.
Y con ravos de o r o
D e las sierras allas
D e s n u d a a la n i e v e ,
P o r q u e vean tu cara.
A l p i e d e u u a d e ellas
V i v e u n a Scrrana
Mas helada que ellas,
Y q u e ellas m a s alta-
E n su b l a n c o p e c h o
Hay c o m o e n montaña
Mármoles cubierto»
l>e l a n i e v e b l a n c a .
Cuidados produce ,
Libertades mata,
Atropella glorias
Y huella esperanzas.
De verde vestida,
D e belleza a r m a d a ,
P e r s i g u e las l i e r a s
Y p r e n d e las a l m a » .
Así g o c e s , s o l ,
Del o r o y la p l a t a
Q u e e n las v e n a s cria»
D e l a rica Arabia ;
Y el c o p i o s o c e n s o
Q u e l a m a r te p a g a
De varias riquezas
E n s u s c o n c h a s varias ;
Q u e si viere» h o y
A mi a m a d a i n g r a t a ,
T u s rayos ardientes
Su yclo deshagau.
Pero no podrá
T u fuego ablandarla.
P o r q u e c o n su f u e r z a
E s la tuya
flaca;
Pues no han sido p a r t e
COHTOS Y L(.TRILLA5.
Para desliclarla
De mi a r d i e n t e
Las ardieutes
peeho
Uamas.
II.
Del t i e m p o i n f i n i t o
La imàgen a n d a n a
Contempla Riselo ,
Y aquesto le canta.
O y e mia d e s d i c h a s ,
I n v e n t o r de usanzas
Q u e lo cria» t o d o ,
Y todo lo acabas.
D e tus alas libres
P i u c e l e s se s a c a u
P a r a el d e s e n g a n o
Q u e c s p i n t o r d e faltas.
T u g u a d a ù a afilas
E n t r e las p i z a r r a s
D e nuestro» descuìdos
Y de su» m u d a n z a s .
Y luego c o n ella
T a n sin d u d o talas
Arboles h u m i l d e s ,
C o m o altivas palma».
Fugitivas sombras
D e prisa senalan
Las noches que
Tomo 11,
olvidas,
L o s d i a s q u e gastas.
A la m u e t t e e n t r e g a s
Las desdichas largas,
Quandi» el c u r s o t u y o
N o p u d o i- s t o i barias.
P o r los m o l e s n u e s t r o s
Vagaroso pasas ,
P o r el b i e n a p é u a s
El ayre te alcanza.
Del l u d i o r e m o t o
Margaritas caras
Ciñeran tus sienes,
L u c i e r a n t t i s alas :
L o s metales r i c o s
T e dieran medallas.
Los pobres comunes
Eternas estatuas ;
E n tus a r a s vieras
Las jamas bailadas
Preñeces ocultas
Y partos d e Arabia ;
El colmado cuerno
De sus a b u n d a n c i a s ,
F a v o r d e la tierra
Tesoro del agua ,
Venerablemente
Amaltea sacra
P o r mí le vertiera
E n tus n o b l e s canas:
CORTOS T LETRILLAS.
C o n tal q u e tu i n d u s t r i a
I . e diese á m i a l m a
Soltura eu mí p e c h o .
Prisión en q u i e n a m a .
P a r a el p e n s a m i e n t o
N o te pido nada ,
Q u e y o le c a s t i g o
Si n o m e r e g a l a .
N o será p o s i b l e
Tiempo que me valgas.
D u r o s sou m i s y e r r o s
M a s q u e tu g u a d a ñ a .
S í la vida s o b r a ,
S i la m u e r t e falta ,
Si penas consuelan ,
Si consuelos cansan ;
Q u e me otorgues quiero
Tu* horas m e n g u a d a s ,
Y que d e mi vida
V o l a n d o te v a y a s .
IH.
La niña m o r e n a
Q u e y e n d o á la f u e n t e
P e r d i ó sus zarcillos
Gian pena merece.
D i é r a m e mi a m a d o
A u t e s q u e se f u e s e
Zarcillos d o r a d o s
CORTOS
ROM1SCES
Y
Lo que mi
H o y b a c e tre»
mese».
Dos candados
eran
Para
rjue n o
oveM
Talabra» d e
Que
amori*,
otros me dixesen :
Quando
Dircle que
Que
no
Todas
la»
me
S u pellico el
S i n o que *on
Muy
Todas
la»
Diri
mugeres?
que no
Candados
Sino
Mudania
quise
que cierrcn ,
falsas
llavcs,
y
visten
Que
su a m o r
Primero
y
que somos
la s
viencn,
unas
mugere».
que
En
Misa el
no
Domingo,
raercado
Tiene mil
revuelve
la
digo
verdad que
V e r á si quisiere :
de
ini» o j o s .
Burlada m e
Dirime
con
de t e s ,
Si yo
me
Como
otras mugeres.
mudase
el Juéves :
sencillo
Blanca y bella
una»
las' m u g e r e s .
Prcudcs
tiempo
Q u e el m u n d o
De
:
traydora,
alfderes
d e tu cofia
niña
los o j o s b e l l o s ,
H o y e los
Que
unas
dobleces,
que «omo»
Todas
huelgo
parece
Q u e mi a m o r
V
siempre,
mugeres.
D i r e l e q u e el
Amor
Dira que me
De
N i en
fué
primero
Q u e no somos
T o d a s las
brocado.
Marqueses.
desdenes :
Quanto» van
Todas
agrada
verde
m a s q u e el
Que
Dira que me hahlan
Y
diga
unas
mugeres.
que
¿ Q u o dirà mi ausante
una*
prende ;
miente,
somos
Diré
Perdilo» lavando ,
LETBITTAS.
alma
esto m e
peligros
Del hijo d e
Los oidos
Vénus.
tapa
ROMAVCKS
A sus m c n s a g e r o s ,
C o m o el á s p i d l i b i o
Al s a b i o h e c h i c e r o .
N o digas : s o y libre ,
Resistille p u e d o ;
Q u e m u c h a s cautivas
L o mismo dixéron.
Eres ilelicada ,
Y ¿1 f u e r t e e n e x t r e m o ,
No están d é l seguros
L o s m u r o s d e l cielo.
M i r a c o m o signen
Su triunfo soberbio
Salomones sabios ,
Davides guerreros.
Y el q u e s o l o mata
¿ o s mil F i l i s t e o s
U n rapaz desnudo
I.e corta el cabello.
A u t c el c a r r o s a y o
E n mil f o r m a s p u e s t o ,
V a el s u p r e m o J o v e
Aherrojado y preso.
D a n l e las c o r o n a s
Vasallage y s u e l d o ,
»
Y sus leyes siguen
L o s «pie las h i r i e r o n .
C i é r r a l e la vista ,
Q u e ella e s e l c o m i e n z o
i
CORTOS T LF.TRIT.r.AS.
P o r d o n d e á las a l m a s
C a m i n a su f u e g o .
Que a m o r , como Ulíses
A los P o l i f e m o s ,
La luz de los ojos
L e s ciega p r i m e r o .
Son los gustos suyos ,
Q u a n d o los c o n t e m p l o
E n g a ñ o s a s aguas ,
Dorado veneno.
M i r a u s e sus d a ñ o s
Los ojos abiertos ,
Sus dichas y glorias
Pasan entre sueños.
V i v o r a e n el v i e n t r e
S o n sus p e n s a m i e n t o s ,
M a t a n á la ma«lre
Q u e los tuvo d e n t r o .
T r a e n sus bienes a l a s ,
Pártensc ligeros ,
Y s u s males p l o m o
Para estar de asiento.
Mil placeres s u y o s ,
Dixo u n sabio de e l l o s ,
A m o n t a r n o Uegau
Uu solo tormento.
¿ P u e s q u e si á t u a l m a
Martirizan zelos ?
Líbrete a m o r , niña ,
ROMANCE!
3iS
D e lan d u r o
fi
C o g e el
Del
arado
El
inGerno.
labrador
M
seoo.
Si r e c i b e
trigo.
Trigo da
á su t i e m p o ;
Y
si
flor,
da
Y
flores
M i e n t o , M á r t e s era ,
M i l azares
tuve.
Compróme
mi
Un
dorado
Echele
grado
risueño.
Cordones
Mal haya
semilla
Sin mirar e n
azules.
Del
Y
C o n yerros
fruto
ello
mercado
truxe
dorados
Della tan ageno l
Zelos que me
Acá
Topóme
sembrarás
verdadero ,
Cogerás
De u n
el
Mucho
pecho.
Y
los
hermosa
Dixome,
Del rubio
cabello
Los rayos
Una
escarmentada
da este
Ella de
La
hizo
Y
amor
ser
Se queda
De tus
consejo.
Mil
libre
gregúesos,
Serrana,
ilustres
helios ojos
bienes
Permite
si
descubren.
mandas,
juramento
Que
m i fe se
«pie la
Con
las esperanzas ,
Que
en la
escucha
riendo.
Habló tan
Y.
Mal hayan
mis
M a d r e q u e los
En
rugen
tañe l a ú d e s .
A la n i ñ a
La
apuren.
hidalgo,
A q u e l q u e le
olvido
ingrato
Pedro
estuche,
mal
Q u e d á el fruto avieso,
Amor
I
un lunes ,
El campo
mal haya
LETRILIAS.
su l u m b r e
Al m e r c a d o
frulo del grano ,
Q u e escondió en su
Ìli
CORTOS
Negando
Fuérame yo , madre ,
sucio
o t r o s «pie
Que
ojos.
puse
abrasan
apure ,
tuya
puse.
nublado,
aguardando
Quando me
Sus preñadas
estuve
mojaran
nubes.
CORTOS Y LETRILLAS.
ROMANCES
Respondíle a l i e n t o :
E n otras p r o c u r e
E m p l e a r sus g a l a s ,
Y e n m í n o se o c u p e .
Asióme la m a n o .
Soltar n o me p i u l e ,
Que me adormecieron
Sus palabras dulces.
P e d r o q u e u o s via
Maldades presume ,
Q u e burlas eu veras
Diz q u e n o las s u f r e .
Llamóle yo t r i s t e .
Respondió, no busques
V o l u n t a d villana ,
Q u e la n o b l e i n j u r i e .
D e mis e s p e r a n z a s
Y a llegó el O c t u b r e ,
No quieras Pastores ,
Si a t r o p c l l a s D u q u e s .
D e mi vista , m a d r e ,
Con esto escabulle
El q u e e n m i s e n t r a ñ a s
T a n de asiento tuve.
¡ Ay d e m í q u e m u e r o !
i A y 'lne m e destruyen
Sospechas de a g r a v i o s ,
Que hacer y o no supe !
Plegué i Dios, cuidado .
P u e s lan mal m e luces ,
Q u e p o r q u e te a c a b e s
V¡va m e s e p u l t e s ;
Y al h i d a l g o m a l o ,
P u e s p o r él m e a r g u y e n ,
Que cautivo m u e r a
E n Argel ó e n T ú r . e z .
M a d r e , la ini m a d r e .
N o es j u s t o q u e d u r e n
Mis ansias que t i e n e n
Mortales vislumbres.
B u s q u e n los m i s o j o s
Quien su llanto e n x u g u e ,
Sin q u e lloren t a n t o ,
Q u e mi vida e n t u r b i e n .
¡Ay malvados h o m b r e s
De ingratas c o s t u m b r e s !
El mejor de todos
Muera de arcabuces.
VI.
i
R i ñ ó con Juanilla
Su h e r m a n a M i g u e l a ,
Palabras la d i c e ,
Q u e m u c h o la d u e l a n .
A v e r en mantillas
Andabas pequeña ,
Hoy andas galana
Mas que otras d o n c e l l a s :
10KAHCES
Tu
Tus
Al
CORTOS
voz sou suspiros ,
cantos
Seré y o
endechas,
Y
alba m a d r u g a s ,
LETRILLAS.
sujeta ;
Pagarémos
j„stos
L o que malos
pecan,
A l gallo te a c u e s t a s :
i AJ* M i g u e l a
Q u a n d o estás
Q u e mal q u e sospechas !
labrando
N o sé e n q u e te p i e n s a s .
Q u e al d e c h a d o
Y
los p u u t o s
Dícenme
Mis males presumes ,
miras,
Mas
yerras.
que
no
haces
Q u e se f u é
señas;
Afición
Si madre
lo sabe ,
Y
cosas
ventauas,
Cerraiá
las
Para que
No
haylemos
No*
que
I.as amigas
Tenga
Que
mucha
fe
tú
Pedro
gusto.
Dios,
no
.Miguela;
Q u e el a m o r
^
Con
tan ricas
Sin salir c o n
nosotras
Creciendo
cabeza.
Creceráu
Sai
Tonio
II.
vuelva.
burlando
Y
la
se a u s e n t a
sin
á
N o saldrá
Volvió
acuerda.
quien
Su h e r m a n a
pasa ,
Por tus libertades
vario
llamo.
la
Porque
Si miró á la reja ;
á quieu de
f
ausencia,
me
Fingida
Responde
ojos
cuenta.
mire qnieu
fingida
Que
salga,
nuestros
S u
su
Ruégale
D i r á l e á la d u e ñ a ,
Que con
;erra
N o es b i e n q u e l e q u i e r a n .
hallen
nuestras.
Q u a n d o fuera
s
quejas.
De
Sin fuerza y
Iglesia ,
no n o s
Juana,
i,
Despues d e
Ya no se
V
tia
l l e v e á la
Porque
i
tuve,
visto q u e es
puertas;
dará licencia.
Mandará
le
escuché sus
nuevas.
Clavará
los aciertas.
A Pedro el d e
Amorosas
Habrá
hermana,
del
tus
tus
comprado
prendas
olma
ella.
años
penas,
3aa
CORTOS
ROMANCES
Y «i n o lo sabes
E s c u c h a esta l e t t r a :
^
Si eres niña y has amor,
¿ Que le hariís quando mayor ?
Si al niño Dios t e ofreciste
D e s d e niña , con la e d a d
L e darás mas facultad
D e la q u e le p r o m e t i s t e :
Si pequeña te atreviste
E n ténerle p o r S e ñ o r ,
¿ Q u e te h a r á s q u a n d o m a y o r ?
C o m o estás hecha á q u e r e r
D e s d e que sabes amar ,
E n faltando á quien a m a r .
T e verás a b o r r e c e r :
V
VII.
Tu donayre encienda
Libres p e n s a m i e u t o s .
Tenga tu ganado
P r ó s p e r o suceso
L a lana en v e r a n o ,
L a leche en i n v i e r n o .
Aquel q u e b i e n q u i e r e s
G o z c de t u l e c h o
Con blandos a b r a z o s ,
Y a m o r o s o s beso*.
Al son de los r a m o s
E s o s o j o s bellos
Reposen la siesta
V e n c i d o s del s u e ñ o .
Q u a n d o salga el alba
De Apolo correo ,
E n c u e n t r e tus s o l e s ,
Y tórnese d e n t r o .
Tras todo , Señora ,
Elisa d i c h o s a ,
l l a g a larga el cielo
L a corta m a d e z a
D e tus años tiernos.
G o z a siglos largos
E s e rostro b e l l o ,
D e la vista f l e c h a ,
d e amor t e r r e r o .
LETRILLAS.
Y se h u m i l l e el v i e n t o .
Q u a n d o al b a y l e f u e r e s ,
Al son del p a n d e r o
S e g ú n esto , p o d r á s v e r
Si eres niña y luis amor,
c- Que u harás quando mayor f
Y
V
Crezcan , niña h e r m o s a ,
De u n o en o t r o e x t r e m o
Las t r e n z a s d o r a d a s
Del virgen c a b e l l o :
Si á la Iglesia f u e r e s ,
Compóngante versos ,
A quien r i n d a p a r i a s
i
3a3
V i v a s o n el
snelo
Pues en
3 1 il s i g l o s d i c h o s o s
A pesar
Niñez,
del
tiempo.
hermosura,
Amores, extremos ,
I,as trenzas d o r a d a s ,
La
I g l e s i a , y el v i e n t o ,
A b r a z o s , anior.-s ,
Ramos,
ojos,
lecho,
Alha , sierra , soles ,
S u e ñ o , siglu y
tiempo
T o d o m e falte j u n t o eu este suelo ,
Si n o e r e s t ú , d i c h o s a E l i s a , u u cielo.
VIII.
Eran dos
rubia
M a s bella q ù e
el
l)e
alegre
dos
d o s soles
ojos claros
viéndose
amor,
Hacen burla
Entrambas
son.
libres
Del tirano
á
Dicen q u e no
de
Y
sin
él
dos.
temen
S u furia y rigor ,
flaco
munición«
Cuenta
Qu*
muchos
t
por
la
en
morena,
una
La tiró
ocasion
mil
flechas,
Y
nunca
Y
que v i e n d o el
la h i r i ó .
niño
no aprovechó ,
Que
S u s lazos y
redes
De
armó.
secreto
T o d o lo
el
La
ojos
abrasó,
nino
corrido
empresa
Dice
dexó.
la q u e
Q u e lo
color,
Que
Y
sol;
morena
Con
Las acometió
Júzgaulo
Y
Una blanca y
otra
encuentros
venció.
Y viendo q u e en
Ella con sus
Pastoras
Libres d e afición ,
La
mil
N u n c a las
Y que
es
blanca
deslumhró.
estando
No tiene
ciego
valor.
Y burlando de
él ,
C o m o así lo v i ó ,
Quitándole el
Se l o
desarmó.
La morena
Esto
Y
yo
arco
me
un
día
contó ,
agradecido
2 8 "
• • w m b
t? r r m
•ÜUOTICA
L'XIVEISFTAXU
"AIROSO
LÉYES-
m i
*
BOMAXCES
C o n s e j o s les d o y .
Y aunque para darlos
M e falta v a l o r ,
F i a d o e n s u gracia
Soltaré mi vos.
Pastoras h e r m o s a s ,
P u e s e l c i e l o os d i o
Tantas gracias j u n t a s ,
Tened discreción.
N o fiéis , p a s t o r a s ,
De lo q u e pasd ,
Q u e contra el rapaz
N o h a y reparo , uo.
S u sosiego incierto
Suele d a r p a s i ó n ,
S u q u i e t u d mil penas »
Su gusto dolor.
Estad sobre aviso.
P u e s q u e y o os le d o y .
Q u e s o b r e el d e s c u i d o
L a r u i n a es p e o r .
T u blancura hermosa
Busca con razón ,
Y quando no pienses,
Verás su trayeion.
De tus h e b r a s de o r o
Texcrá un cordon,
Y c o n él al m u n d o
L o p o n d r á e n prisión.
CORTOS Y I F . T f t l l . H J .
T u s o j o s , morena ,
D e claro a r r e b o l ,
G u á r d a t e n o sean
T u mismo dolor.
Q u e p o d r á en su c e n t r o
M e t e r t e el t r a y d o r ,
I
)
Y de allí e n c e n d e r
Fuego al corazón,
IX.
i
Fertiliza t u v e g a ,
Dichoso T ó r m e s ,
P o r q u e viene mi nina
Cogiendo dores.
D e la fértil vega
Y el e s t é r i l W s q u e
L o s vecinos c a m p o s
Maticen y broten
Lirios y clávele*
De varios colores ,
Porque viene mi niña
C o g i e n d o llores.
V i e r t a e l alba p e r l a s
Desde sus b a l c o n e s ,
Que prados amenos
Maticen y broten :
Y el sol e n v i d i o s o
Pare el rubio coche ,
P o r q u e viene m i n i ñ a
Cogiendo
flores.
ROMANCES
El céfiro
blando
¡ Veuturosa
Sus yerbas
retoce,
Si
Y en
las frescas r a m a s
Claros
ruiseñores
S a l u d e n el
Con
á niña
Alentar
Sopla
día
No
sus dulces
estrella !
tan
mas
la
bella
mereces ,
quedito
recuerdes.
voces.
XI.
Cogiendo
P e n s a m i e n t o s me quitan
llores.
El sueño , madre ,
X.
Desvelada
Mientras duerme
Céfiro
Sopla mas
No
la
mi niña ,
Vuelan
alegre,
quedito
De
recuerdes.
S o p l a el m a n s o
Al s u e ñ o
Y
á ser
grave
Cada
,
Que
caminas
Y u f a n o te
Sopla mas
N o la
finas
vuelves,
Y
quedito
Q u e temo
Causará
¡ Dichosa
muerte :
la
sin
Desvelada ,
duerme
tal suerte !
procura
l e c h o sea
á
pelea
paz m a l segura :
Sueños
Mis o j o s
q u e el v e r m e
mi
madre,
ventura
Me espantan , madre ,
despierte
Del sueño q u e
momentos
qual
mí
Campo
recuerdes.
Mira no
por
D e s v e l a d a m e d e x a n , etc.
D a l e el d u l c e a l i e n t o ,
A gozar
glorías
tormentos
A verme ,
C o n sn m o v i m i e n t o :
Q u e entre perlas
memorias
escuras
claros
Vienen
dexan ,
vanse
pensamientos
alegres
Con
viento
suave
Que cuscña
me
y
Tristes
Las
il
Lloran
Por
etc.
despiertos
nuches y
mis
dias
porfías
bienes inciertos :
ROMANCE
$
Estando en
presencia
Música
me
hicístes ,
Mi» m a l e s , m a d r e ,
Luego
me
vendiste»
Desvelada ,
Que
Y a TITO» , y a
muertes
etc.
Dichoso
el
vistes mi a u s e n c i a :
Dios me de p a c i e n c i a ;
sentido
desengañado
Mientras peno
Despierta el cuidado ,
C o m o estoy ,
Que
Del p e c h o
ofendido
XIII.
I A y q u e ine h a n v e n c i d a
Desdichas , madre !
Desvelada ,
etc.
Fuente»
Como
del
Y al s o n i d o
de
Todos
Tan
De
diciendo
í
o s TÍ ,
etc.
despediros
tal
E l bien
me
a
parece,
Y al s o n i d o m e d u e r m o
B a z o su
sombra.
Si acaso
recuerdo,
M e h a l l o e n t r e l a s flores ,
Y d e mi»
dolores
suspiros,
Apenas m e
Y las aguas
llanto;
D e vista los
Nunca
Como
fingierais
lo
tanto
creí ,
estoy ,
etc.
ofrece
deshora ,
Las plantas
Que
nave
contento
Q u e el c i e l o m e
hojas,
Con r a z ó n me e s p a n t o
D a n d o al
la
pensamiento;
Que ja
congojas,
Como estoy ,
mi
Dame
todo» diciendo
Lisongera
suave
Que mueve
mi.
Las fuentes corriendo
duermo
sombra.
Alegre y
ausente
El viento en h i
murmuran,
me
Sopla u n m a n s o v i e n t o
Madrid ,
de
Mis tristes
A
Bazo su
prado.
estoy
Murmuráis
C o n el v i e n t o
Madre , las h o j a s ,
XII.
Alamos
aquí,
etc.
acuerdo.
pierdo
Del s u e ñ o v e n c i d a ,
10VAKCES
rOllTOS T
Y d a m e la vida
F1 son d e las h o j a s ;
Y al s o n i d o m e d u e r m o
B a x o su sombra.
LETBltLiS.
A d o n d e del fresco
P o d r é i s bien gozar :
A coger el t r é b o l ,
etc,
Cogert-is la r o s a
L a violeta h e r m o s a ,
F.1 j a z m í n p r e c i a d o ,
Y el lirio morado ,
L o s r o x o s claveles
Con los mirabeles ,
XIV.
A coger el t r é b o l , damas »
La m a ñ a n a d e San J u a n ,
A coger el t r é b o l , damas
Q u e después n o h a b r á lugar.
Y á vueltas d e g r a m a
Paglza r e t a m a ,
Salid c o n la a u r o r a
Q u a n d o el campo d o r a ;
Y veréis b o r d a d o ,
D p a l j ó f a r el p r a d o j
C o g e r é i s las llores
D e varios c o l o r e s ,
Con otras mil flores
Dignas d e loar s
A coger el trébol , e t c .
XV.
D e q u e en vuestras faldas
T e x e r é i s guirnaldas ,
C o n q u e al niño ciego
Podréis coronar :
A coger el t r é b o l , etc.
¡ Ay ojuelos v e r d e s ,
Ay los mis ojuelos ,
A y hagan los cielos
Q u e de m í te a c u e r d e s l
V e r é i s c o m o el alba
H a c e al m u n d o s a l v a ,
Y cantan las aves
C o u voces suaves :
Cristal transparente
Q u e p o r mil soslayos
E l ú l t i m o día
Quedasteis m n y t r i s t e j
Y o s humedecistes
E n v e r que partía ;
C o n el agonía
De tantos pesares
Q u a n d o te acostares ,
Le hiereu los rayos,
Adonde
Y quando recuerdes ;
Tomo
II,
334
ROMANCES
¡ A y h a g a n lo»
ciclo»
Que de m í le
acuerde»!
Tengo confianza
D e mi» v e r d e s o j o s ,
Que de m i s enojos
P a r l e les a l c a n z a ;
Ojos d e esperanza
Y de b u e n agüero ,
P o r quien amo y quiero
JLos c o l o r e s v e r d e » ;
¡ A y h a g a n lo» c i e l o s
Q u e de mí le acuerdes !
Mi» o j u e l o s v e r d e s ,
¡ Av h a g a n l o s cielos
Q u é d e m i te a c u e r d e s !
XVI.
Ventecico m u r m u r a d o r
Q u e l o g07as y a n d a s t o d o ,
H a z m e e l son c o n las h o j a s d e l o l m o ,
Mientra» d u e r m e m i l i n d o a m o r .
H o y , ventecico suave ,
Has de dar reposo á q u i e n
Salte d e s v e l a r m i b i e n ,
Y d o r m i r mi mal n o s a b e .
Procura tu mi f a v o r ,
P u e s l o gozas y a n d a s t o d o ;
H a z m e el s o n c o n las h o j a s d e l o l m o ,
Miéntras d u e r m e mi l i n d o amor.
¡ Ay D i o s q u i e n s u p i e s e ,
A que parte m ¡ r " »
Y q u a n d o suspiras
La causa entendiese !
Y si t e s i n t i e s e
U n cierto d o l o r ,
De que u n servidor
Verdadero pierdes :
T ú q u e e n t r e las v e r d e s h o j a s
Andas alegre, y m u r m u r a s
D e mis p a s a d a s v e n l u r a s
D e mis presentes congojas.
F r e s c o , manso y b u l l i d o r ,
Q u e l o gozas y a n d a s t o d o ,
H a z m e el son c o n las h o j a s d e l o l m o ,
Miéutra» d u e r m e mi l i n d o a m o r .
¡ A y h a g a n l o s cielos
Que de m í te acuerdes!
Un solo momento
Jamas v i v i r supe
S i n q u e e n tí »e o c u p o
T o d o el p e n s a m i e n t o .
M i s o j o s , si m i e n t o ,
Dio» m e d é e l c a s t i g o ;
X »i v e r d a d d i g o .
XVII.
•
T e n , a m o r , el a r c o q u e d o .
Que soy n i ñ a , y tengo miedo.
^ ^
HOSÍ1KCE8
Dicen que amor ba vencida
A las d e i d a d e s mayores ,
Y q n e d e sus pasadores ,
C í e l o y t i e r r a está o f e n d i d o ;
Y
h a b i e n d o aquesto
sabido
N o es m u c h o t e m e r s u e n r e d o .
Q u e s o y nina , y t e n g o m i e d o .
U n o s dicen el estrago.
Q u e en Píramo y Tisbe h i c i s t e .
Otros quan tirano fuiste
C o n la Rey na d e C a r t a g o ;
Y v i e n d o q u e das tal p a g o .
Atemorizada quedo,
Q u e soy n i ñ a , y f u g o miedo.
N o es , amor , mi condicioa
Para sufrir tus temores,
T u s e n g a ñ o s , tus terrores,
T u s zelos y compasion ;
Y e n esta j u r i s d i c i o n
N o m e c o g e r á s , si p u e d o .
Q u e soy n i ñ a , y . „ g p m ¡ e f a
xvuz.
A u n q u e con semblante
airado
M e m i r á i s , . jos serenos.
N o m e n e g a r é i s al n . é n o s .
Ojos , q u e me habéis
mirado.
Po» m a s q u e q u e r á i s m o s t r a r *
Airados para ofenderme,
CORTOS T
lETRTLtAS.
¿ Q u e ot e n s a p o d r é i s h a c e r m e ,
Q u e iguale al b i e n de m i r a r a s ?
Q u e a u n q u e d e mortal c u i d a d o
D e x c i s mis s e n t i d o s llenos ,
N o m e n e g a r é i s al m é u o s ,
O j o s , que m e habéis mirado.
Pensando h a c e r m e despecho
M e mirástes c o n desden ,
Y c u v e z d e q u i t a r m e el b i e n »
Doblado bien m e habéis hecho {
Q u e aunque los hayáis mostrado,
De toda clemencia ágenos,
No me negaréis al m e n o s ,
O j o s , que m e habéis mirado.,
XIX.
O j o s b e l l o s , n o os f i é i s
D e l b u e n t i e m p o q u e gozáis ;.
P o r q u e si h o y d e m i os burláis*
Mañana me lloraréis.
C o m o estáis acostumbrados
A alcanzar s i e m p r e victoria *
D e s t e r r á i s d e la m e m o r i a
Mis dolores y cuidados.
La vida m e a c a b a r é i s ,
Si e n mi d a ñ o porfiáis ,
Y q u a n d o así m e p e r d á i s ,
D e veras m e lloraréis.
= 9 "
B O M A 1ICS»
Con
tanta
Vi vis de
COBTOS T
seguridad
vuestra
LET&IZ.I.1S.
D e x a los b l a n d o s
belleza
regazos
A u n q u e el d u e ñ o se
detenga
Q u e ese r i g o r y a s p e r e z a
A n t e s q u e á la t i e r r a
E s igual con
El
la
beldad:
Si c o n e s t a r q u a l m e v e i s ,
Del remedio
no
curáis,
venga
sol d e s p a r c i o n d o
abrazos.
N o hay
g u s t o sin
embarazos,
N o hav
c o n t e n t o sin
pasión,
Avertid que os condenáis,
Y
A q u e m u e r t o m e lloréis.
á l o s c u e r d o s la
ocasión
J a m a s l e s n e g ó el c o p e t e ;
D e esta
burla
habrá
mudanza
Al t i e m p o q u e el t i e m p o
A descubriros mi
En
la q u a l n o
Entonces
Ese
Y
vos
habrá
tardanza :
De véras m e
nii t o r m e n t o ;
Y m i e s p e r a n z a el d o l o r .
vivo
os
queráis
E n t e r r a r m e , y vos lloréis ?
X X .
El alba
Y
el d í a
Antes
nos
mira ,
amanece;
que te
Levántate y
sientan
vete.
inflama
cama;
f a m a está e n
tu
Y a q u e a q u í estés n o
Levántate y
fama,
honor
:
temor
consiente,
iéte.
A u n q u e c o n el s u e ñ o
¿ Q u e suceso pretendéis ,
Sino que
pccho
mi h o n o r e s t á e n t ü
L e v á n t a t e q u e el
M i s s u s p i r o s l l e v a el v i e n t o ,
en calma
Q u e mi
Y
Al c o m p á s d e l d i s f a v o r
Pues siempre
tu
Con honroso intento j u s t o
O l v i d a l o s de la
matais,
lloraréis.
Va creciendo
vete.
P o r darle á mi alma g u s t o
mostráis,
de burlas
y
Si m i a m o r
muerte
perderéis
rigor q u e
aunque
Levántate
acierte
luchas
E s j u s t o q u e fin le d e s ,
eslais.
P o r q u e el g u s t o d e u n a
P o d a m o s gozarle eu
E s gran razón
Que
que
vez
muchas.
te
el g u s t o q u e a h o r a
acuerdes.
pierdes
M a y o r g u s t o n o s nOs p l ó m e t e
Antes
que te sientan
Levántate
y vete.
:
l o » A írcis
XXI.
E n la c u m b r e , madre ,
T a l ' a y r e me d i o ,
Q u e el a m o r q u e t e n i a
A y r e se v o l v i ó .
M a d r e , allá e n la c u m b r e
D e la gentileza
M i r é u n a !>el!eza
Fuera de costumbre.
Cuya nueva lumbre
Ciega m e d e x ó ,
Q u e el a m o r , etc.
Q u í s o l o n;i s u e r t «
F r a g u a d e mis males t
Q u e c o q ansia* tales
L l e g a s e á la m u e r t e , .
M a s u n ayre fuerte
Asi m e trocó ,
Q u e el a m o r , etc,
D u l c e ausente mió ,
N o t e alejes t a n t o ,
M u e v a y a mi llanto
Ese pecho f r i ó ,
¡ M a s a y ! q u e u n dcsTi'o
T a l p e n a rae d i o ,
Q u e e l a m o r , et$.
XXII.
I
Y
R o m p e d , pensamientos ,
El ayre sutil,
á m i bella i n g r a t a
M i mal l e d e c i d .
D e t o d a s s u s señas
Os quiero advertir,
Q u e es en forma h u m a n a
Bello scrafin :
Y
Se
A
Mi
p a r a si a c a s o
olvida de m í ,
m i bella i n g r a t a
mal le decid.
Decidla q u e q u e d o
Cerca de m o r i r ,
Y de mí m u y lejos
D e s p u e s q u e la v i .
Y a u n q u e se r e s i s t a
Y n o oS q u i e r a o i r ,
A m i bella i n g r a t a
M i mal le decid.
Halláreisla en m e d i o
D e su v e r d e Abril ,
Espar ciendo rosas ,
Clavel y jazmín :
Y a u u q u e os e s p a n t a s «
E l h a l l a r l a ansí ,
ROMANCE»
XXIII.
De t o vista m e priva»
Con tu r e s p l a n d o r ,
¡Quien águila fuera
Q u e m i r a r a al s o l !
P u e s naturaleza
N o h i z o q u a l tú d o s .
L o s c i e l o s te a l a b e n ,
¡Bendígate Dios,
H o n r a d e este s i g l o .
Q u e p o r t í es m e j o r .
¡ Q u i e n águila f u e r a
Q u e m i r a r a al s o l !
Despides tu» rayos
Con t a n t o f u r o r ,
Q u e á los q u e te miran
Ciega t u a r r e b o l :
T u s h e r m o s o s ojos
Dos luceros s o n .
T r ú x o t n e á la m u e r t e .
Madre, un disfavor.
P o r q u e siempre zelos
Engendran dolor.
A mí bella
ingrata
M i mal le d e c i d .
Q u e l l e n a n el m u n d o
De su r e s p l a n d o r .
¡ Q u i e n á g u i l a fuera
Q u e m i r a r a al s o l !
¡ B e n d í g a t e el cielo,
Gloria d e las que boy
R e n o m b r e s d e hermosa»
Las c o n c e d e amor.
Qualquier criatura,
Puesta e n parangón
De a q u e s a belleza,
Pierde su valor,
j Q u i e n á g u i l a f u e r a , etc.
L u c e s m a s q u e el o r o
Puesto e n el crisol,
XXIV.
.
De favorecida
Vine á desdeñada,
Q u a n t o ante encumbrada
Después abatida;
Viéndome perdida
Creció mi t e m o r ,
P o r q u e s i e m p r e zelo.s
Engendran dolor.
Fué sordo 9 mi l l a n t o ,
Y á m i s tristes q u e j a s
C e r r ó las o r e j a s
Q u a l *¡eq>e al e n c a n t o .
Creció mi mal tanto
Q u a n t o el d i s f a v o r ,
RO*»SCES,T'LE.
Porque siempre
Engendran
zelos
dolor
P A R T E
XXV.
Lágrimas que no
Tanta
V.
ROMANCES
JOCOSOS.
pudiéron
dureza ablandar ,
Y o l a s v o l v e r é á la m a r ,
Pues
mar
salieron.
H é m e en lágrimas
que
de
desecbo,
Q u e la m a r
la
de a m o r me ba
dado.
LLBGÓ
á
u n a venta
Cupido
Y b a b r é de salir á n a d o ,
A la m i t a d d e l i n v i e r n o ,
P u e s m a r del a m o r se h a n b e c b o >
L a s alas t o d a s
L á g r i m a s q u e así
R o t o el a r c o ,
Sin
Yo
crecieron
poder á vos
llegar
t
que
Hicieron
d e la m a r
en duras
que d e mi
Diéron
m u e r t o el
saliéron.
peñas
Ilermanito,
no
c e r c a está el
hay posada ,
Bien quisiera
tormento
Ventero :
Pique,
que
fuego.
destrozado
D i x o el b u e n o d e l
M i s lagrimas sentimiento,
Tanto
y
Viéndole tan
las v o l v e r é á la m a r ,
Pues
mojadas ,
su
pueblo.
venganza
Pouella l u e g o e n efecto ;
unas y otras señas ;
Mas
P e r o p u e s e l l a s lio f u e r o n
como
se vió
Probó palabras y
sin
armas.
ruegos.
B a s t a n t e s á os a b l a n d a r ,
Dixole c o m o
Y o las v o l v e r é á la m a r ,
Pues
q u e d e la
mar
era
hijo
De la bella diosa Vénug ,
saliérou.
A cuyo cetro
Todo
y
el m u n d o
Mas como
la
Jamas cupo en
PARTE
.Teme
//.
coroua
e s t á sujeto*
cortesía
baxo
pecho,
3o
34G
ROMANCES
Haciendo
burla
jocosos.
del n i n o
Se m a t ó , q u e r i e n d o
Responde c o n menosprecio :
4
F.I t r a e m u y b e l l a c o p e l o ,
y sin
S e p a sí
Désatápese los ojos,
dinero.
Verá la r a z ó n q u e t e n g o .
tuvo poder ,
Q u e ya
se p a s ó aquel
Quando
c a n t a b a n sus
tiempo.
triunfos
Q u a n d o p o r ver á s u
Cupido entre aquestas
F u é las veras
dama
burlas
conociendo,
Y d e aquí a d e l a n t e
C o n d i s c a n t e s a l o viejo :
I b a el o t r o
Y si n o ve a q u e s t a s c o s a s ,
Sepa q u e es p o r q u e está c i e g o :
Y aquí n o hacemos nada
Por amor
echar
L a soga t r a s del c a l d e r o .
Para ser bijo de reyna
puso
Nueva l e y , y otro uso n u e v o :
Y es t a n discreto q u e
majadero
tiene
Hecbo p e z 4 media noche
M é n o s costa y m a s p r o v e c l i o :
N a d a n d o de Abido ¿ Sesto;
Y t a m b i é n m a n d a á las d a m a s
A u n q u e m e j o r q u e tanta a g u a
F u e r a u n a a z u m b r e d e añejo ,
Q u e e n su a m o r h a g a n
Y que tengan sus
concierto
medidas
Y echarse en su cama á nado ,
C o n f o r m e s á cada p r e c i o ,
Y saliera salvo á puerto.
Y que al amante q u e diere
Aunque
Halló
en medio
d e las o n d a s
d e s u alma el r e m e d i o ,
N o le e n v í e n d e s c o n t e n t o .
Y al q u e n o d i e r e le d i g a n
Pues bebió
tal p a r t e d e ellas
Lo que le dixo el V e n t e r o :
Que
d e a m o r el f u e g o .
Hermanito n o hay
apagó
Y t a m b i é n pl o t r o
Del B a b i l ó n i c o
Que
p o r q u e h a l l ó r o t o el
Rompió
con
Añadiendo
yerro i yerro ,
pueblo.
II.
manto
su e s p a d a el p e c h o .
Y l u e g o la n e c i a T i s b e
posada,
P i q u e , q u e cerca está e l
bobp
suelo,
M a r i a n a , Francisca y Paula ,
I n é s , Costanza y E l v i r a ,
H e r i d a s d e aquella v i r a ,
Q n e cuenta Amadis d e G a u l a ,
3o*
JOCOSOS.
3.',8
BOMAKCES
Con pensamientos
Y c o n deseos
Tienden
Dile
conformes
que lloro , y
Q u e le a d o r o ,
forzados ,
A la c a u s a d e
sus paños lavados
;
y
no
llora,
q u e él
Q u e si t u s o n d a s 110 d a n
S o b r e ci a r e n a dt-1 T ó r m e » .
Est3s señas c o n o c i d a s .
¡ Av
I r á n lágrimas
T ó r r a e s c o m o te e n s a n c h a s ,
Dixo Elvira, en ondas
Solo con mi p e c h o
avaras
Pues n o le quitan
Pero no tengo
En
decir
claras,
las m a n c h a s !
razón
adora
m i s zelos.
perdidas
D o n d e p a l a b r a s 110
Costanza q u e n o
van.
tenia
D o l o r e s de p e n s a m i e n t o ,
D i x o : mollina m e siento
tal d e s a t i n o ,
De escuchar vuestra agonfa.
P u e s n o son telas d e l i n o
¿Por
L a s telas del
¿ De
corazon.
hombres
tenéis
enojos?
véras lloráis p o r hombre* ,
V o l v i ó J u a n a su canasta ,
Travdores hasta e n los
Y s o b r e ella mal
Y basta
sentada
el fin d e s u s
nombres,
antojos?
C o n la v e n t u r a e m p e ñ a d a
j Que donosa ceguedad !
P o r la e s p e r a n z a
V o l v e d , a m i g a s , la
Tomó
q u e gasta ;
de arena un
C o n s i d e r a n d o su
puñado
pena,
Y d i x o : c o m o esta
Digo
que
arena,
Paula , que
procuro
Esta lettrilla
m e h a l l o m a s q u e la p a l m a ,
Porque
Alzaudo
no hay a m o r
la v o z
seguro.
Inez ,
D i x o al a g u a s u s p i r a n d o :
A g u a n o pases callando
P o r d ó e s t á mi
Dale
cuenta
Portugués.
de mis
duelos ,
facilidad.
Haciendo son con
cuidado.
quando
A p r e t a r l e d e n t r o el a l m a ,
No
Mudanza v
de ini
E s el b i e n
hoja,
P u e s sabéis q u e e s su c o n g o j a
las
tendido
palmas
babia,
decía ,
Q u e es el m o t e d e s u s a l m a s :
A m o r q u i e n n o te c o n o c e ,
Este
te
compre.
C o n vasallos te
regalas.
M a l t r a t a s R e y e s y R e y 11a s ,
Villanos cabellos peynas ,
Desprecias rixos y galas :
3o-
P a r a el n i a l te n a c e n a l a s .
P a r a el b i e n e r e s u n m o n t e .
Ese te c o m p r e .
E m p e ñ a s nuestras verdades,
Y c o n mentiras nos pagas ,
Las voluntades estragas,
D e s t r u y e s las a m i s t a d e s ;
Y para hacer crueldades
T r a e s u n v e l o q u e te e m b o c e ,
Ese te c o m p r e .
Naciste en hora mengnada
Y en s e ñ a l de mal a g ü e r o ,
Eres h i j o de un herrero ,
JOCOSOS»
Aquel p a g e c i t o d e a q n e l p l u m a g e ,
Aguilica seria q u i e n l e a l c a n z a s e :
Aquel p a g e c i t o d e l o s a y r o n e s .
Q u e v o l a n d o se lleva l o s c o r a z o n e s
Aguilica seria q u i e n l e a l c a n z a s e :
F r a n c i s c a se d e s m a y ó , »
Y á concierto la t r a i a n
Las amigas que s a b í a n
D e su m a l el sí y e l n o :
Y asida s u r o p a b l a n c a ,
P u e s t o el s o l q u e l a s e c ó ,
L a e s q u a d r a e n ala m a r c h ó
Camino de Salamanca.
^ de u n a m u g e r errada.
Haces la n o c h e alborada ,
Y a l b o r e a s á la n o c h e ,
Ese te compre-
Y mostrando
llevaban
O q u e d o n a y r e ha t e n i d o ,
P a u l a , t u copía donosa
Dixo Costanza quejosa
Del lavaudero Cupido.
D í m e si q u i e r e s a h o r a
¿ C a y o es esc consonante?
¿ De a q u e l señor estudiante
Q u e v i s i t a á mi señora ?
I n é s q u e esta algo p r e n d a d a
D e a m o r e s de Don Gaspar,
Así c o m e n z ó á cantar
M u y z e l o s a y m u y lavada :
M a s p r e u d e a m o r q u e la zarza
Mas prende y mas mata.
Hace m o n t e s l l a n o s
Mas contento q u e t r u x ó r o n
Alegres s e d e s p i d i e r o n ,
Y esta l e t r i l l a c a n t a b a n :
Y poblados yermos ,
S a n a los e n f e r m o s
Y enferma í los sanos.
Humilla los vanos ,
Y h u m i l d e s ensalza ,
Mas p r e n d e y mas m a t a .
Ix>s f i n o s a m o r e s
Q u e del sayo p a s a n ,
Los velos abrasan
35a
ío»»icts
i
D o b l a n lo» a r d o r e s .
Son nuestros dolores
S u s perlas y p l a t a .
Mas p r e n d e y m a s m a t a .
XII.
T o p á r o n s e en una r e n t a
L a muerte y amor un d í a .
Y a d e s p u e s d e p u e s t o el sol
Al t i e m p o q u e a n o c h e c í a .
A Madrid iba b m u e r t e
Y el ciego a m o r á S e v i l l a ,
A p i e l l e v a n d o e n los h o m b r o s
Sus caras mercaderías.
Y o p e n s é , «pie iban h u y e n d o
A c a s o d e la justicia ;
P o r q u e ganan á dar muerte
E n t r á m h o s á dos la vida.
Y estando los dos s e n t a d o s .
A m o r i la m u e r t e m i r a ;
Y c o m o la v i o t a n f e a ,
N o p u d o t e n e r la r i s a ,
Y al fin la d i x o r i e n d o :
S e ñ o r a , n o sé q u e os d i g a .
P o r q u e t a n h e r m o s a fea
Y o n o l a h e v i s t o c u mi v i d a .
C o r r i d a la m u e r t e d e e s t o ,
P u s o e n el a r c o u u a v i r a .
j o c o s o s.
y
o t r a e n ci s u y o
353
Cupido,
Y lincia l'uera se r e l i r a n .
C o n IUI la n / o n el V e n t e r ò
D e p o r m e d i o se m e t i a ,
Y h a c i e n d o Ias a m i s t a d e s
Ccnaron en c o m p a n i a .
Euéles forzoso q u e d a r s e
A d o r m i r e n la c a r i n a ,
Q u e e n la v e n t a n o b a b i a c a m a
Ni el V e n t e r ò la tenia
L o s a r c o * , (lechas y a l j a b a s
k a n a g u a r d a r a Marina ,
U n a m o z a q u e e n la v e n t a
A los l i u é s p e d e s s e r v i a .
A n n 110 b i e n a m a n e c i d o ,
Q u a n d o a m o r se d e s p e d i a :
Sus armas al huesped p i d e
P a g a n d o Io q u e d e b i a .
E l h u e s p e d le d à p o r ellas
L a s q u e la i n u e r t e t r a i a ,
A m o r se las c c h ó al h o m h r o ,
Y sin mas m i r a r camina.
D e s p e r t ó d e s p u e s la m u c r t o
Triste, flaca, desabiida;
T o m o las a r i n a s d e a m o r .
Y tambien hizo su guia »
Y d e s d o e m ó n c e s ac*
Mata ei a m o r c o n s u vira
M o z o s , q u e n i n g u n o paaa
WnWfTJf.D K
llHUOTtCA
Fitta
UXIYEBITtótt
"ALFONSO REYES"
M "
«OffUEUT, B f t x r
jocosof.
354
no»ARCES
De los veinticinco arriba.
' A los a n c i a n o s á q u i e n
M a t a r la m u e r t e solia ,
Ahora los enamora
C o n las s a e t a s q u e t i r a .
M i r a d q u a l está va el m u n d o
Vuelto lo de a b a i o a r r i b a .
A m o r p o r d a r vida , m a t a ,
M u e i t c p o r m a t a r , da vida.
IV.
D u e ñ a , si h a b e d e s h o n o r ,
3 1 i rad b i e n p o r mi f a c i e n d a ,
Q u e y a d c h r i a ser t i e m p o
Q u e m i d o l o r os e m p e z c a .
N o n p o n g á i s e n a l !as m i e n t e » ,
Q u e n o n e s de b u e n a s d u e ñ a s ,
A q u i e n t u e r t o n o n les face
Facer i n j u r i a s derechas.
355
M e dístedes p o r r e s p u e s t a ,
Q u e é r a d e s niña e n
cabello,
P a r a u s a r home» p e q u e ñ a .
Los otros q u a t r o , S e ñ o r a ,
Non remcdiásles m i s p e n a s .
T e m i e n d o veros e n c i n t a :
; Ay D i o s q u i e n e n c i n t a o s v i e r a f
E n los dos ú l t i m o s m e s e s
P a r t i r n e á las l u e ñ e s t i e r r a s .
V o l v í , y hallévo» c a s a d a :
¡ T r i s t e d e q u i e n fia e n f e m b r a j !
Dístcdcsmc p o r e s c u s a ,
¡ Triste de quien la c r e y e r a !
Q u e e l viejo d e v u e s t r o p a d r e
V o s fizo casar p o r f u e r z a .
Q u e b i e n sabe e l d e l o a l t o
Q u a n t a s lágrimas o s c u e s t a ,
P o r q u e vuestra v o l u n t a d
N o n es c o n m i g o m a ñ e r a .
M i é m h r c o s , Señora m i a .
Q u e f a c e e s t a p r i m e r fiesta
Seis a n o s , n o n d e n d e a y n s o ,
Q u e o s f a s t i d i a n mis r e q ú e s U » .
Si e l l o es v e r o , ó n o n , y o
Q u e esta v e g a d a se v e a .
P u e s v a no p o d r á e s t o r b a l l o
S e r n i ñ a , n i estar d o n c e l l a .
Y e n t o d o s estos seis a ñ o s
N o fi r i e r o n mis o r e j a s
R a z o n e s d e vuestra b o c a .
Que m i s congojas desmientan.
Faced como vais , S e ñ o r a ,
M a ñ a n a á la M a d a l e n a
A g a n a r la p e r d o n a n z a
Con quien p u r i d a d o s tenga.
En los
dos años p r i m e r o s
fio,
ROMANCES
V e n i d TOS á mis p a l a c i o s .
D o n d e t e n d r e m o s la s i e s t a ,
Y Colgaremos en n n o
S i n q u e mis bornes lo vean.
Q u e si así satisfacedes
Mi afición y vuestra d e u d a ,
V e r é que n o n es falsía
N i mal quercucia la vuestra.
D o n d e no , c u i d a d , c a s a d a ,
Q u e tarde ó temprano sea.
Q u e destos desaguisados
T e n g o de t o m a r enmienda.
F s t o escribió G e r i n e l d o ,
C a m a r e r o de la R e y n a ,
A la d u e ñ a Q u i n t a ñ o n a
E s t a n d o en celada puesta.
V.
Cierta dama cortesana
De las de arandela y t o l d o ,
D e las de b u e n talle y p i c o ,
Y picara sobre t o d o ,
l ' i c ó l a con sus saetas
A m o r de amores de u n m o z o ,
M a s que Narciso g a l á n ,
Y mas que galán zeloso.
C o z ó de ella algunos dias
Sin p e c b a r , q U e n o f u ¿ p o c o
jocosos.
P o r q u e e s la p r i m e r f r a n q u e z a ,
Q u e en s n s a r c h i v o s conozco.
C o b r ó l a el n i n f o a f i c i ó n ,
Y p u s o e n su bolsa c o b r o ;
P o r q u e con sola su gala
Pensó conquistallo todo.
Pidióla zelos u u día ,
Y á vueltas del a l b o r o t o
Algo e n o j a d o el galai,
L a dió u n p u n t a p i é en el rostro.
Ella q u e n u n c a había visto
Semejantes terremotos
E n el cielo de su cara ,
T o c ó á fiublo y c o n j u r ó l o s .
Y f u é la c o n j u r a c i ó n ,
Q u e en y é n d o s e de allí á u n p o c o ,
L e escribió a q u e s t e papel ,
De q u e y o d o y testimonio.
D e s e zelosas s o s p e c h a s ,
Q u e vive D i o s , q u e es u n t o n t o ,
Q u i e n n o d a n d o todo el g u s t o ,
N o piensa pasar p o r todo.
H u é l g u e s e p u e s q u e le d e x a n
Y j u e g u e , p u e s vamos h o r r o s ,
Y a u n q u e e n c u e n t r e mil e n c u e n t r o s .
N o m e b a r a j e u n o solo :
Y sepa vuesa m e r c e d ,
Q u e calzo , q M c visto y c o m o
A costa de m i s c o s t i l l a s ,
Tomo
II.
357
R O M A V c ES
P o r ser t a n flacos s u s l o m o s t
Y e n t i e n d a q u e es n e c e d a d
P r e t e n d e r c o n sus a d o r n o s ,
N o s i e n d o el M a r q u e s d e l Gasto ,
Ser Coude de Puñonrostro.
S e p a q u e y a c o n las d a m a s
U n metal q u e llaman o r o ,
E s el d i s c r e t o , el g a l á n ,
E l g e n t i l h o m b r e , el g r a c i o s o .
P o r este m e t a l q u e d i g o .
H a b l a el raudo, y a n d a el c o x o ,
A l c a n z a el q u e está s i n h i a t o s ,
Y es d e p l u m a el q u e es d e plomo.
P o r aqueste hábitos v e r d e s ,
Y descendientes de G o d o s
D a n su l a d o á q u i e n los t i e n e
E n campo amarillo roxos :
P o r este amable metal
E n maridable consorcio
D e bien diferentes sangres
H e visto y o h a c e r m o n d o n g o .
P o r este a r b o l a b a n d e r a ,
Q u i e n e n su vida v i o m o r o ;
Ni sabe que es.centinela
R e b e l l í n , t r u c h e r a ó foso :
P u e s si este p o r q u i e n se alcanza
Qualquiera premio dichoso ,
L e falta á vuesa m e r c e d ,
Y y o en el m u n d o n o s o b r o ,
¿ P o r q u e se m e t e e n h o n d n r a s ,
A d o n d e el m a r e s t a n h o n d o ,
Q u e suele a n e g a r s e e n él
U n h o m b r e a u n q u e sea de c o r c h o ?
C o n las d a m a « d e este t i e m p o
Es m u y s a b i d o el negocio,
Q u e por u n M a g n o Alexandre
Trocaran catorce Apolos.
P a s ó y a el d o r a d o s i g l o ,
Q u e Angélica c o n M e d o r o
S e gozaban e n la s e l v a .
Pagando un ainor con otro.
Belerina m u y aflligida ,
Hechas fuentes los dos ojos.
L l o r a b a c i n c o ó seis a ñ o s
Sobre el c o r a z o n mohoso.
G a s t a b a la g r a n C l e o p a t r a
S u s tesoros c o n Antonio ,
D á b a s e T i s h e la m u e r t e ,
Y llevábala e l d e m o n i o .
Catalina p o r Pascual
Andaba catorce Agostos,
Y al fin d e e l l o s s u s a m o r e s
Paraban en matrimonio.
Y a está t a n m u d a d o e l t i e m p o .
Q u e aun n e g r a s d e monicongo
S e v a n t r a s el í n t e r e s ,
Y d a n al a m o r d e c o d o .
Yo por un p o c o fui necia,
n n a s n u k t s n »
muoTKA
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ravasnuu
"MJOMSO REYES"
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JOCOSOS.
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Con quien íl
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1 con ella „ , .„erced
Sea m u d o , ciego y s o r d o ;
Q u e ¿ t o d o aquesto K „|,|;ga )
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« m u c h o y da p o c o .
E'1-.n ,1 p a p e l ,
' " ' r e r ú a v llc.ro:
M a s r e s p e t a n d o los p i c o s
R e vuestra honrada c h i n e l a ,
Acogimc t San
A rrxar en
Y
qu.en
los
pide ei uú
loco.
cuentas.
muertas
Hallo q u e os tengo
Y
que os alcan/a
Y si d e
alcanzada,
qualquiera.
esto estáis q u e j o s a ,
estuvistes satisfecha ,
¿Por
q u e se c i e r r a n
ventanas
A q u i e n se a b r i e r e n l a s
VI.
llame
V e n t a n a z o para
Deanes de „„ ,S
Miguel
vuestras
l o d o a q u e l re< ¡ h o
D e fe falsa y o b r a s
Y
1
de
m
o
;
d e
dicho cierto
Que me
a u K n c |
a n o p a r a mi, ojo«,
5. o, v i e r e n á vos, „¡ i c | l , .
Quebrarilasenie la,
Hermosa ni,',, d e 4 , „ ; „ ,
Primero q u e i ,a
„ „ „ „ ,
Sulneran i » „ h ,
v„,,„„.
Porque
hicístcs harta
afrenta.
habéis d a d o e n b e a t a ,
Y decís q u e sois
íieata c o n
doncella,
lechuguillas,
Y que á media noche
reía
Amorosas devociones ,
N o q u i e r a Dios q u e lo c r e a .
Que
' "
S e í o r que estuve
'
con u n a ,tJ, i
A no s a b e r s „ c hay e „
<.n m a j a d e r o d e p i e d r a ,
Que necio y
favorecido
" " J o < l o q u e saliera
A vengar el , u „ t o hecho
A la T n e s t i a
deUnlm.
puertas?
amigo,
de
su vida y
milagros,
L o s q u e la t r a t a n , s e q u e j a n ,
D e h a b e r llevado • h a r t a s
Brazos y piernas
de
partes
cera.
Respondéis q u e hicisteis
voto.
E s t a n d o ociosa u n a fiesta ,
De castidad
incurable,
De q u e siempre anduis e n f e r m a :
3i"
3 6 a
n
O M I X C E I
¡ O r o t o l l e n a de filo*,
O por v e n t u r a d e mellas!
P u e s y a n o h a y s a n g r e q u e corra ,
C o r t a d deseo y vergüenza :
Q u e si d a n t o r m e n t o á i n d i c i o s .
Y o se m u c h o s q u e c o n f i e s a n ,
Q u e orillas de Guadiana
Apacentaron sus yeguas ,
Y si e n t r e t a n t o s testigos
S e conociera mi letra ,
¿ P o r q u e se c i e r r a n v e n t a n a s ,
A q u i e n se a b r i e r o n las puertas ?
N o importa , hermosa b e a t a ,
H u c l g u e s e su r e v e r e n c i a .
Q u e y o sé , q u e d i x e Prima ,
Q u a n d o ella r e z ó Completas.
Q u e el z a p a t o q u e d e s e c h o ,
Y o m e h u e l g o que la venga j
P u e s y a ni sera tan j u s t o ,
A u n q u e p i e n s e que le aprieta.
Ya he s a b i d o q u e es b o n e t e ;
Para b i e n , Señora, s e a ,
Y tan l o z a n o de cola .
Q u e en vos deshace su r u e d a .
Que contento quedaria,
P u e s no. ha sido cosa nueva ,,
D e v e r m e cerrar el c i e l o ,
D o n d e vi vuestras estrellas.
Q u e c o m o y o no soy niña ,
Q u e d e mañana s o y vieja .
70 c o s o s .
363
Al que e s p e r a v n e s t r a gloria
N o quisiste* d a r l e p e n a ;
Colérico estoy p o r Dios ;
E l p o n g a t i e n t o en mi l e n g u a .
Q u e a u n q u e allá distes el g o l p e ,
D e u t r o del a l m a m e suena :
No quiero ser vuestro Páris,
N i q u e v o s seáis mi E l e n a ,
A u n q u e tuviera mas fuego.
Q u e T r o y a t u v o p o r esta.
Ya, enemiga, m e declaro
Q u e la s a n g r e se m e a l t e r a ,
Y el son d e aquellas ventanas
Me toca al a r m a en las venas.
Desengaños d e palabras
O de p a p e l b u e n o s f u e r a n ,
P e r o s a b e d , q u e son m a l o s
Desengaños d e m a d e r a ;
Y pues lo estábades
De q u e y o era mal
¿ P o r q u e se c i e r r a n
A q u i e n se a b r i é i o n
vos
poeta,
ventanas,
las p u e r t a s ?
VII.
D e c i d m e , r e d e n casada ,
¿ E n que v o s o f e n d o y o ,
Q u e sin faltar j u s t a causa ,
A u s e u t a d e s v u e s t r o sol ?
M a g u e r n o n v i e n e la n o c h e .
Q u e en guisa d e p e l e a d o r
rocosos.
ROMANCES
Erguida
la
Contemplo
Bendigo
mi
cabeza
vuestro
vuestras
andanzas.
Para
q u i t a r mi a f i c i ó n ,
Si v o s o f e n d o
Y
Los raros
Hasta
q u e el sol
vegadas,
sale,
M í r o v o s COU t i e r n o
Y
Y
estoy.
pecho,
q u e se a u m e n t a n
crece mas
el m i
Q u a n d o subides
Eu
el
vueso
Non tcnedes
Q u e vos
mis
males,
amor.
A costa
Quien
acaso
de
pesar
dolor.
mi mal
non vos
respuesta non
Mal
fuego
mi
es d e
Y porque
La
C o m o está el mi c o r a z o n .
sol.
Salvador,
Mis barraganes p r e g u n t a n ,
mirador,
m a s mi
mirar
juramento
P o r Señor Sau
nombramiento,
Para encender
en
de vueso
faré
D e n o n c a u s a r vos
t n i r a i s m e Con r i g o r ;
De
son.
Atended solo á d e c i r m e ,
P a r a q u e vos l o g r e D i o s ;
p o r vervos dos
365
Maguer porque muchos
balcón.
p a g a d e s mis
Quiza
autor;
maldigan,
les
doy.
andanzas.
que non son d e
pro;
V o s servides de eslabou ,
E m p e r o s u p l e el d e s e o ,
Cou
q u e de m i s
fechorías
D o n d e m e n g u a la
Está
agostada la
flor.
P á s a s e el t i e m p o
Las dueñas d e vuestra
O
si e n
alguna
Arrastrárou
mi
Y sí vades
á
Porque
casa
amor,
M e p r e g u n ' a n , si e s
batalla
pendón.
visita.
yo presente
P a r a a u s e n t a r vos d e
razón.
Quando
En
Y
ligero,
contemplo en
m í la v e r d e
d e e l l a la
Cerrádesme
flor e n
mí,
Que
Yo
vos me
las
ventanas;
Dios
cerráis
v o s a b r o el
Aquesto cantaba
Tanto
D¿ Marfisa cautador ,
Que
ya
desden y desdicha ,
vos ,
non puedo
UevalIosv
ventanas,
corazon.
T o m a d e s de esto ocasíon.
S e ñ u r a , causaislo
dos;
vos.
E m p e r o bien sabe
estoy.
los
esperanza,
Celio ,
M i r a n d o de sus
mesillas
El transparente
arrebol.
K
KOTVS
ITEN
IttUOTECA UHiyaSITAltt
"ALFONSO RETES" »
Uis
F O V n s i f f , JfcEXKt
Naturaleza n o , m a s p r o d i g i o s a
F o r m a á la h u m a n a , que c o r r i ó
POESIAS
DE L O P E DE
LA
E n el T i r r e n o m a r , con n u e v a
VEGA.
V o s , única e x c e p c i ó n d e la f o r t u n a ,
Q u e n o suele p r e m i a r m e r e c i m i e n t o s ,
Uustrísimo C u n d e ( * ) , á q u i e n n i n g u n a
P u d o a u m e n t a r mas altos p e n s a m i e n t o s :
V o s ya del sol r e s p l a n d e c i e n t e luna ,
Q n e con s u misma luz los e l e m e n t o s
Bañáis de c l a r i d a d y de a l e g r í a .
E n t r e d o s m u n d o s d i v i d i e n d o el dia :
CIRCE,
POBMíi
CANTO
llega
V/íses
r.
á la isla y casa Se Cree,
le refiere su peregrina/ion,
con los Lestrigonesy
fortuna
forma
E n Platónico cisne me t r a n s f o r m a .
donde
y lo quele sui:«Há
Lotófagós.
T u
que del sacro artífice del o r o
Científica y h e r m o s a p r o c e d i s t e ,
C i r c e , que al blanco c i s n e , al r u b i o t o r o .
E n variedad d e f o r m a s excediste ,
D e la excelencia del Castalio c o r o
L a h u m i l d e musa de mis versos viste :
l i a r á s q u e las corrientes del Leteo
P r e s u m a n otra vez q u e canta O r f c o .
T ú que p u d i s t e d a r con imperiosa
V o z , que t e m b l ó sin resistencia alguna
E l so) en su corona luminosa ,
Y e n s u a r g e n t a d u c ó n c a v o la luua ,
Si vuestro p a d r e h o n r ó e n Italia á E s p a ñ a ,
Y en E s p a ñ a la s a n g r e , q u e e n Sevilla
P o r tan alto v a l o r , p o r t a n t a hazaña
D i ó Reyes generosos á Castilla :
¿ Q n e p l u m a os sirve ? ¿ Q u e lisonja engaña ?
P u r a en lugar tan alto m a r a v i l l a
Q u e h a b l a n d o en v o s , a u n q u e artificio s e a ,
L a v e r d a d á la p l u m a l i s o n j e a .
P a r a satisfacer ó vuestro c l a r o
I n g e n i o , excelso P r í n c i p e , d e b i e r a
D a r o s e l o g i o s , que d e m á r m o l P a r o
Y o r o inmortal la e t e r n i d a d vistieraLas l e t r a s , de quien h o y d i v i n o a m p a r o ,
(*) Habla con el Conde Du-jue de Olivares.
POESÍAS
Ya c a m i n a b a
P o r las q u e v o s t e n é i s , os c o n s i d e r a
España , á vuestra sombra
Crecen , y os llaman
d e h o n o r llenas
Ínclito M e c e n a s .
A s í v e n e r a c i ó n e n la florida
A u r o r a d e la e d a d v u e s t r a d i c h o s a
Os dio p o r t a n t o 1 U M „ agradecida
I ) e l T ó r m e i la A c a d e m i a g e n e r o s a :
Y así d e v u e s t r a K | o r ; a r n , i q u e c i d a ,
E n Pimpla y H e l i c ó n Euterpe hermosa
O» d á la p r o t e c c i ó n q u e t u v o s o l o .
C o m o á sacra d e i d a d , el misino A p o l o .
O i d p u e s , B e n e r „ s o descendiente
D e aquel h e r o y c o p e d r 0 , c l „ „ Henrique
A q u i e n S i d o n i a c o r o n ó ía f r e n t e ,
S i n q u e e n la v u e s t r a n o v e d a d i m p l i q u e ;
O i d d e L l i s c , la T i r t u d r n J m H >
P o r mas que C i r o » veneno«, aplique
I.a confección ,le . „ h e r m o s u r a v g r a c i a ,
V e n e n o i g u a l al M u s i t o d e T r a c a
Y a la d i s c o r d i a p o r „ „ » „ n M ¡ d l
D e la h e r m o s u r a r . . - , J y , | j K C Ü _
t » s a n g r e , en f u e g o , \ c a f u r o r , c f l i d ,
Y e s p a r c i d o el c a l i l l o J l e d u s e o .
D e la l l a m a f a t a l ^
| a encendida
Muera T r o j a , en h o m b r o , de Apogeo,
T e s t . d , de una n u f c „ , , o l t o r O M
la t r a g e d i a
lastimosa.
I n c r é d u l o i la
fugitivo E n e a s
flecha
OJO los P e n a t e s y las
de
n
Que trasladó p o r varios
Uocontt»,
n
u
D,.BS
orizontes
Coronado d e m i m b r e s y d e
neas
El T i b r e l e v a n t a b a á s i e t e
monto
La
florida
c e r v i z , y el orbe
Nido a l a , a v e , d e l R o m a n o
Hesperio,
Imperio.
l l í c u b a triste entre cenizas viles
Sos m u e r t o s h i j o s t m n u l a b u s c a b a •
Por otra p a r t e la c r u e l d a d d e A q u i l e »
Con triste voz A u d r ó u i a c a l l o r a b a :
Con p u n t a s d e m a r f i l h e b r a s s u t i l e s
Casandia sobre el t a l a r a , p e v n a b a
D . su d i f u n t o e s p o s o , y J e o r o y n i e v e
J-aoiaba su d o l o r s e p u l c r o b r e v e .
Pdris t r a e d o r c o n flecha r i g u r o s a '
A su v e n g a n í a b á r b a r o t r o f e o ,
Sohre las a r a s d e la fe p i a d o s a
Dejaba m u e r t o al hijo d e P e l e o :
En el j a z m í n y la piu-purea r o s a ,
í en la flor q u e nació d e s u d e ^ e o ,
Por su a m a d o M c m n o n p e r l a s l l o v i »
La tnensagera d e l l u c i e n t e d í a .
Como d e p o l v o t r o n a d o r a l v u e l o
Cayó p e r d i z s o b r e la y e r b a , v c o m o
Tórtola b l a n c a d e s d e el n i d o ' a l s u e l o ,
Herida d e los á t o m o s d e p l o m o :
Tomo 11,
3a
E n t r e lo» p e c h o s d e n e v a d o
D e s c u b r e a p e n a » el d o r a d o
yelo
poíno
D e la d a g a d e P i r r o ,
Polixéua
tu
azucena.
r o x a s aras victima
Arco», teatros, cúpulas, coluna«.
Palacio» , templo» , muro» , puertas , baños ,
Rebelados en prósperas f o r t u n a s
A l c e t r o i n e v i t a b l e d e los a ñ o s :
F á b r i c a s á las n u b e s i m p o r t u n a s .
Cubiertas de mortales desengaños
Y a c e n eu p o l v o , y lo estarán de olvido í
A s í d e x a d e ser q u a n t o e s y b a s i d o .
T r o y a desierta al f i u , T r o y a a t r a s a d a ,
F é n i x q u e e n p l u m a s r e s e r v ó la v i d a
P o r lo* e n g a ñ o » d e S i n o n v e n g a d a ,
l .a fama i n f a m e del f a m o s o A t r i d a :
P r u d e n t e "Ulíses c o n s u A r g i v a a r m a d a
P o r el azul t r i d e n t e c o n d u c i d a ,
S u r g i ó e n la Isla E o ü a d e r r o t a d o
D e las f o r t u n a s d e N c p t n n o a i r a d o .
E l Rey alli d e lo» d i s c o r d e s v i e n t o s
F.n una piel de b u e y b u p r e n d e y ata
A la o b e d i e n c i a d e s u i m p e r i o a t e n t o s
C o n h i l o s u t i l í s i m o d e plata :
' F u r i o s o e n la p r i s i ó n , su» m o v i m i e n t o »
F.l A q u i l ó n S e p t e n t r i o n a l d e s a t a ,
F.l A b r e g o , d e x ¿ n d el M e d i o d í a ,
R o m p e r la cárcel r á p i d o p o r l i a »
t)T. l O P f . TVP VEGA.
F.l h i j o d e l A u r o r a , q u e v a l i e n t e
L a linca E q u i n o c c i a l L e v a n t e l l a m a ,
Y el q u e p u r p ú r e o el m a r v u e l v e c u su O r . c n t e ,
Aura fértil d e A b r i l , d e l á r b o l r a m a :
Los r u m b o s d e c í a i s c o u torva f r e n t e
Murmuran presos q u e perdiéron f a m a .
P o r no ser c á r c e l d e L e ó n s a n g r i e n t o .
E n q u e s e v e q u e l a s o b e r b i a es v i e u l o .
L a s c i v o s o l o c o n las velas j u e g a ,
las Hores a n h é l i t o a m o r o s o .
Céfiro blando : Ulfce» luego entrega
E l p a r d o l i n o al s o p l o v a g o r o s o :
Mas q u a n d o el m a r p a c í f i c o n a v e g a ,
Y olvido de sus h a d o s perezoso
S u e ñ o le i n f u n d e , e n q n e s u s p e n a s v e n z a ,
Nueva» desdicha» N e m e s i s comienza.
Dormía Ulíses ( q u e quien tiene imperio
Se o b l i g a á b r e v e s u e ñ o ) y l o s s o l d a d o s
Hablaban de su h o n o r en v i t u p e r i o ,
P o r lo» c a b l e s y b o r d e s a r r i m a d o s :
E l g r i e g o L a o m e d o n del R e y u o I b e r i o ,
M o s t r a n d o los v e n e n o s h e r e d a d o s
D e Colcho». e n q u e fué su n a c i m i e n t o .
C o n e s t a s q u e j a » d i ó s i l e n c i o al viento.
¿Habéis visto, soldados valerosos.
L a h i n c h a d a p i e l q u e U Ü s e s lleva o c u l t a ,
Sin apartar los o j o s c u i d a d o s o s ,
D e q u e t a n ju«ta p r e s u n c i ó n resulta ?
: L o s q u e v a l i e u t e s s i e m p r e y animoso»
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guardar secretos? M:,l m p o n ( , „
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Sabed q u e n a , ¡ d „ , a , „ a
,¡,ura
D e l r o b o j, , a e „ del , „ , , , „ „ ¡ l l O T Í l d i o
Que Parece imposible , „ g ^ e z a
s e r r e d u e l a á n ú m e r o v compendio.
Kos.,„o. conducido, por „„ble«,,
Que no por ,a„ inútil estipendio,
P a r . c o m p r a r el d d r d a n o . « o r o
Dimos la s a n g r e , q u e ,,„ ^ c a d o
a
B a g a b a i u n c a p , . , , , 1, , , „ | c e gloria
De uber , , „ „ ! „ ; , | u e ¿ „.
A t r i b u y o la fama la v i c t o r i a ,
A u n q u e p o r él « | l l l W c o n q u i s t a d o .
Q u a n d o „ „ c r i b a la T r o y a u a U „ 0 [ |
S e r a el p r u d e n t e U 1 . V , c e l e b r a d o ;
V o s o t r o s n u , si b i e n p „ r tanta h e r i d ,
A v e r la m u e r t e , e a s o m ó la vida.
V o s o t r o s al r i g o r d e l j a l o f r i ó ,
.
" " P " » c o n la escarcha al v e l o
l a en la e m b r e a d a tabla de „ „ „ „ , „ ,
Sin „ e r r a el c u e r p o , y p o r c u b l w u , ¿ , .
•Vosotros en la f u e r z a del estío
P i s a n d o vuestra s a n g r e , m » s , M
s„el„,
S u f r i e n d o los T r ó v a n o s r s q u a d r o n e s ;
'
* ellos d u r m i e n d o e „ altos pabellones.
E . Z Z * ?
" " " P ¡ r ' ' ° d l « diamantes,
t g i p c o b u e y con las e n t t a A a , de o r o .
I.opí
DE VÍCA.
3;3
Abrilde y lo veréis , ó G r i e g o s , á n t e s
Q u e , si d e s p i n t a , le g u a r d é i s d e c o r o :
B o m p e l d e , pues bav causas tau bastantes,
A u n q u e f u e r a este buey d e E u r o p a el T o r o ,
Q u e n o es j u s t o , si c u m p l e lo q u e d e b e ,
Que á G r e c i a el o r o y h o n o r se lleve..
E n t o n c e s los s o l d a d o s p r e s u m i e n d o ,
Q u e llevaba en la piel ( ¡ q u e i n j u s t o p a g o .
La ambición al respeto p r e f e r i e n d o 1 )
El o r o y j o y a s del T r u j a n o e s t r a g o ;
Mientras estaba el espitan d u r m i e n d o ,
R o m p e n la p i e l , y p o r el a y r e vago
Salen los v i e n t o s , p o r q u e c o g e v i e n t o s
Q u i e n siembra codiciosos p e n s a m i e n t o s .
N o de otra s u e r t e . si d e n o c h e el f u e g o
La materia velo» dispuesta e n c i e n d e ,
1.a g e n t e p o r el b u n i o d e n s o y ciego
S i n o la p u e r t a , la ventaua e m p r e n d e .
Q u e a q n e s t e a r r o j a a q u e l , y el o t r o l u e g o
E n t r e las mismas llamas l e d e f i e n d e ,
Restalla e n t o r n o pertinaz Y u t c a n o ,
I n e x o r a b l e al e l e m e n t o c a n c .
P o e s a p e n a s salieron , q u a n d o e m b i s t e n
Con las seguras naves y s o l d a d o s ;
Q u e con lo m i s m o q u e el f u r o r r e s i s t e n »
Su i n j u s t a p e r d i c i ó n m i r a n t u r b a d o s .
L o s q u e á la a g u j a y al t ' m o n a s i s t e n .
L a vitácora d e x a n d e s m a y a d o s ,
r
• u s u i
E
m
•UUOTECA tfWft; 5 1 T / :
> "JttFOKSO I f Y F S "
teA.HU
í
n
HF. ROPE n r .
POKSÍAÍ
V arrepentidos ya
Acuden
El
d e su* cántela» ,
á las x a r c i a s y
á Ias
campo undoso, como
N a d a n e n t r e la r o t a
fácil
|a
mar
Troya
segura.
C o g e e n l u g a r d e la p r e c i o s a
L a e s c o t a el G r i e g o , y
joya
tesoro
suele d o r m i d o en v e r d e
Abrir pobre
p a s t o r á los
N o sabe á
qual e m p r e n d a ,
i g u a l e s la v e n g a n z a y
Asi d e s p i e r t a
el
v
Que con
velas y
Despreciaba» el
L i s esperanzas
atento,
Temió
tendidas
volver
R e s e r v a d a s al C i e l o y
á
hs
Opuesta , d o n d e en
hierro y
Estérope feroz, desnudo
poique
Q u e h a b i é n d o s e c o n ella
naves ,
bronce
el
vuelo»
espacio
el
cielo.
Sarmacio,
en
Délo :
sucede
cxccdc.
desposado
h u m a n a y I117» d i v i n a ,
F u é quererle matar e n a m o r a d o ,
graves.
Brontc
y
C i r c e el f u r o r d e l R e y
Por hermosura
deseo,
lágrimas b a ñ ó los ojos
l o s p e c e s . d e la m a r
O d i o al a m o r ,. q u a j i d o el a g r a v i o
perdidas
C e r c a u n a isla el m a r T i r r e n o , al
palacio,
que humillando
Temióle cou r a z o u ,
golfo de Nereo :
de
duras
escuras.
L l a m a n d o al c l a r o s o l q u e e s t a b a
Egeo,
flámulas
Entre
encubre;
poderoso,
m u c h a s cosas de s u f r i r s e
N o le r e c i b e e n . n í t i d o
esparcidas
A l p a t r i o s u e l o , fin d e s u
Eu
mira
Circe
hombre
mil delitos c u h i e :
Nueva. Eclíptica f o r m a , n u e v o
sustento :
Clises , y
Mira las naves d e l C o r i n t o
Claro en l i n o g e ,
Dorado signo,
aullidos
esposo
descubre
pecho cauteloso :
La m i s m a c l a r i d a d l a s h a c e
que acosado
llama.
su
Y el. sol c o n . s e r t a n c l a r o á
Pues
balidos
P r i m e r o que los ojos los oidos ,
De los perros c o n ásperos
de su
Q u e la s o m b r a d e n n
prado
Del esparcido tímido ganado
Y al i n t r é p i d o l o b o ,
inflama.
V e n e n o siu r a z ó n , e n q u e
espumosas ondas bebe el oro.
Como
del E r í d a n o q u e
seguro ,
Lámpara de cristal f u é d e s u
El alma
:
Enerante
plaustro m a s
Habia d a d o C i r c e al R e y
la r o m p i d a a m u r a :
M a s c a y e n d o y c u l p a n d o el v i l
A Circe t r n x o en
Si el a g u a
obencadura
Do« l u s t r o s r e s p e t ó
TOCA.
al c e l e s t e m a j o
A q u i el a r d i e n t e p a d r e d e
boyav
L a s v a n d e r a s , q u e y a terror d e
En
Defensas labran
velas.
monte.
duro
D e l l i n a g e d e l sol h a x e z a
indina
Un monte que pirámide
ele>wdo
El r o s t r o de la luna
determina.
V e r d e g i g a n t e al s o l
bañado
SUÍ e c l i p s e s el d r a g ó n
eu
retrata.
:
plata
De m á r m o l e s y jaspes guarnecido
O c u p a d e la isla tanta p a r t e ,
Q u e de pequeñas márgenes ceñido
D a r l e n o p u d o h a b i t a c i o u el a r t e s
C i r c e e n s u c e n t r o , y a d e fiaras n i d o ,
Sus palacios esplendidos r e p a r t e .
Q u e p o r la natural arquitectura
F u n d ó la artificiosa compostura.
S o b r e m á r m o l e s b l a n c o s , q u e al T u d í a n o
M a r f i l e n l u s t r e v e n c e n , o r o esmalta
La i n s i g n e p u e r t a D ó r i c a , y d e plano
P e r f i l el c l a r o p e d e s t a l r e s a l t a :
Q u a n t o p e r m i t e el a r t e e n d i e s t r a m a n o ,
E n é l l e v a u t a n p r o p o r c i ó n t a n alta
Dos coluuas d e jaspe de C o r i n t o ,
D e b r o n c e y o r o el c a p i t e l y el p l i n t o .
Aqui llegó perdido y derrotado
E l Capitan d e Grecia tristemente.
S u leño solo e n tantos r e s e r v a d o ,
Que p o b l á r o n el btimido tridente s
A l z ó l o s o j o s ol p e ñ a s c o h e l a d o
Q u e e n p a r d a s n u b e s escondió la f r e n t e r
Q u e la s o m b r a del m a r p o r g r a n d i s t a n c i a
O b l i g a b a á m i r a r tanta a r r o g a n c i a .
Y c o m o m a s al m o n t e al v e s p e r t i n o
C r e p ú s c u l o l a sombra dilataba ,
P o r ella C l i s e s á la m a r g e n v i n o ,
D o n d e la p u e r t a habitación mostraba :
Y s e ñ a l a n d o fácil el camino
Que el a r e n a e n t r e c é s p e d e s f o r m a b a ,
A F.uríloco m a n d ó ,
sabio y
Que el v e r d e m o n t e p e n e t r a r
valiente.
intente.
A p é n a s c o n sus G r i e g o s c o m p a ñ e r o s
Selectos d e l o s o t r o s d e s e m b a r c a ,
Quando cercado d e animales
fieros
Temió el rigor de la vecina Parca :
P e r o al sacar los f ú l g i d o s a c e r o s
V i e n d o e n las o l a s f l u c t u a r l a b a r c a ,
L o s q u e t e m i ó llegar a r m a d o s d e i r a ,
Postrados á sus pies h u m i l d e s , m i r a .
Al u m b r a l d e la p u e r t a las c r i a d a s
De C i i c e l i s o n g e r a s l o s r r c i b e n ,
Y á los valientes G r i e g o s i n c l i n a d a s ,
L o s b r a z o s , n o las a l i ñ a s a p e r c i b e n :
De la fingida risa a c r e d i t a d a s
Les m u e s t r a n l o s p a l a c i o s d o n d e v i v e n .
A s e g u r a n d o q u e su R e y n a bella
Es ' V é n u s d e a q u e l m a r , d e l s o l e s t r e l l a .
Su g e n t e anima E u r i l o c o e n g a ñ a d o
A ver á Circe en tanto mal d i s p u e s t o ,
Que á q u i e n grandes desdichas ha p a s a d o ,
L a e s p e r a n z a del b i e n le e n g a ñ a p r e s t o .
Hallan los G r i e g o s e n u n a l t o e s t r a d o
D e a l f o m b r a s ricas d e Z e v l n u c o m p u e s t a
I-a bella C i r c e c o n R e a l d e c o r o ,
Q u i t a n d o c o m o el s o l la g l o r i a a l o r o .
I-a* p i e d r a s del d o s e l y las
figuras.
C o n los v e s t i d o s v a r i o s e n c o l o r e s ,
í»E l o r t n i
vrfií.
Si se a t r e v e l a f r í g i d a m a ñ a n a
S u n l i c r a n e n la* n o c h e s m a s e s c u r a s
D e la c o r o u a A u s t r a l l o s r e s p l a n d o r e s .
Lágrimas densas del aurora e n puras
C o n c h a s del m a r a b i e r t a s , c o m , e n flores
P e n d í a n p o r los hilos de oro al s u e l o .
H u r t a n d o l u s t r e al s o l , cristal al y e l o .
Circe de Regia p ú r p u r a vestida.
S e m b r a d a de azucenas de '(¡amantes ,
M o s t r ó la hermosa perfección unida ,
A d m i r a n d o los G r i e g o s c i r c u n s t a n t e s .
L a m a d e j a bellísima esparcida
P o r los h o m b r o s en o n d a s fulgurantes :
P r e c i á n d o s e d e ser m a y o r t e s o r o
N o p e r m i t í a d i s t i n c i ó n al o r o .
E r a n los ojos esmeraldas v i v a s ,
Q u i d n o las v i ó j a m a s e l G a u g e I n d i a n o
Con dos almas d e fnego tan lascivas.
Q u e e r a n la e s f e r a del d c l e y t e h u m a n o .
N o s u e l e n i la A u r o r a p r i m i t i v a s
M o s t r a r a p e n a s el d o r a d o g r a n o
L a s hijas d e los pies de V e n u s h p l l a .
C o m o r e s p l a n d e c i ó p ú r p u r a e n ella.
S u c e d i e n d o al marfil tan viva a r d i a ,
Q u e c o m p i t i e n d o e n su celeste v e l o ,
E l c a r m í n d e la b o c a desafia ,
C o m o si f u e r a d e divers.» c i e l o :
E r a l o q u e la risa d » c u b r í a
£ 1 n á c a r q u e e n clavel c o n d e n s a e l y e l o
Tal vez c o n p e r l a s á b o r d a r su
grana.
B r u ñ i d a a l t o r n o la c o l u n a h e r m o s a
Este edificio c a n d i d o y rosado
Sustentaba c o n p o m p a generosa
De tan d i v i n o s miembros ilustrado :
Q u e s i e u d o d e a q u e l alma cautelosa ,
•Y d e tan f a l s o e s p í r i t u h a b i t a d o ,
E l p r i n c i p i o y o r i g e n d e la vida ,•
P e r d i ó tener la estimación debida.
¡ O q u a n t a s hermosuras han p e r d i d o
Del i m p e r i o m o r t a l la g l o r i a y p a l m a t
O p o r t e n e r e l c o r a z o n fingido ,
0 p o r m a n i f e s t a r b á r b a r a el a l m a !
B l a n d u r a c e l e s t i a l , p v r d o n te p i d o .
Si a l g u n a v e z , q u e m e t u v i s t e e u c a l m a .
P e n s é q u e n o e r a el .lima q u e t e u i a s
Fcnix de las humanas geiarqnías.
Eurüoco mirando
finalmente
L a bella C i r c e , al s u e l o d e r r i b a d o ,
l . c d i c e : O R e y n a , ó sol r e s p l a n d e c i e n t e *
Deste p a l a c i o esférico d o r a d o :
El G r i e g o L'líses, Capitan v a l i e n t e .
Reliquia del heroyco y desdichado
E x é r c i t o , p o r quien yace en la arena
Trova con Páris robador de E l e n a ,
L l e g a á t u i n o u t e e n u n a n a v e solo f
Después de mil naufragios y desvelos,
C o n q u e h a visto del uno al olio polo
nmKSfMB K m > Iti*
KBUOTKA UTTVEISFFAFITT
Ì
"ALFGRSG t £ Y E T
I * . . 1425
BMRAATMM
Tantos diversos mares ,
Así los rayos
de tu
Adore Delfos, y
QUP
de
tantos cíelos ¡
padre
Diez veces n u e s t r a
Apolo
Sobre T r o y a
respete Délos ,
su e r r o r ,
q u e d e su m a l te
Q u e ni armas tiene y a , s a r c i a s ,
ni
duela«
velas.
miró
Argólic3 milicia
flechando
Y o t r a s tantas el t o r o
de
P a c e r e s t r e l l a s al c e l e s t e
á
Croto,
Fenicia
soto.
Finalmente venció nuestra justicia ,
Ampara
un Rey
TU,TO t a n a l t o
Al
mar de
que
Itaca
Grecia deste mar
A n t e s q u e el
Cero
Dcxó por
undoso
De
en
el
Griegas
Zaquinto
Toda
blanca
su
él n o s a b e q n e s u i l u s t r e
Ocupan
Cuya
Que
Ignora
Y
su
sabe
en
C o m o la
M a s la p o r f í a q u e
Mejor podrá
los
obras
de
Venganza
Ni en ausencia
del
tienen.
que
que ninguno
y hijos,
la
esperauxa
vea
convertidos
sumergidos.
Castigo fué también en parte
De
haber
t a n a l t a , q u e la
T e m i ó su s o m b r a e n
hermosura.
Tomo II.
muros
luna
sus cristales
Estaban del rigor de su
Dlei
alguua
entrado los T r o v a n o s
Con i n v e n c i ó n
alcanza.
venganza.
los d u e ñ o s sea :
de nosotros
FJJ p e c e s p o r l a s a g u a s
gasta,
basta
fin
c o n t e n t o la p o s e a ,
T a n t o , q u e se h a p e r d i d o
Su c a s a , esposa
nuestra :
la
:
:
vele.
f u é , q u e q u a n d o el
Que n o sin d a ñ o de
De
casia
está segura ,
dueño
ni estima el s a b i o
Q u e e s c o n d i c i o n d e la m o r t a l
vienen
Egisto, ingrata Clitemnestra :
l a n i e v e al s o l
buena,
que ha sido agena ,
H a c e r q u e el f u e g o d e l a m o r se
muestra;
montes
recelos
el a m a d o r ,
No hay h o m b r e
porque muchos
la r e s i s t e n c i a
para exemplo
Q u e ni
sus
la m u g e r ,
Q u e a u n e n l o s b r a z o s el a g r a v i o s u e l e
abrasa,
no es P e u é l o p e tan
fama d e
nunca
Vpnera
los ausentes :
faltas q u e ellos m i s m o s
No porque
Traydor
casa
los ágenos accidentes :
A hablar
labio
Q u e nos moviese á deshacer su a g r a v i o
c o m o d u e ñ o l o q u e pasa ,
Q u e esta e s la c a u s a ,
Que
hacienda
sujetos
cumbre.
Cándidas p e r l a s , ó p o r ser tan
h o y villanos pretendientes ,
h h r e afición
á todo están
roto ,
vió su
N o p o r q u e y a c u b r i e s e el r o x o
selva;
licrmosa.
Que
Aun
que
C o b r a m o s , R e y n a , la r o b a d a F . l e n a ,
esposa
edad , y
de Dardauia
gloria m o r t a l ,
:
laberinto
bijos y
poca
El alto m u r o
Cayendo , como tiene de costumbre
distinto ,
B ó r e a s le r e v u e l v a
naves u n a
Duélete de sus
Años ausente,
y
imperio , porque vuelva
puros.
fortuna
33
382
PO E s i i ?
DE LOPE DE
L o s engariados D à r d a u a s seguros i
Q u e a u n el b o n o r p a r a el a g e n o daiio
N o q u i c r c la v c n g a n z a e n el e n g a ù o .
Fingió partirse nuestra Griega a r m a d a ,
Y e n una» I s l a s se q u e d ó e s c o n d i d a ,
A u m e n t a n d o la selva , q u e e n r a m a d a
J u n t ó la Y e r d n d e r a a la f ù l g i d a :
C o n los o l m o s vecinos abrazada
D e s u e r t e se m i r a b a e u t r e t e z i d a ,
Q u e las n a v e s l e d i é r o n t r o n c o s r u d o s ,
Y ella v i s t i ó s u s órboles
dssnudos.
C o n esto los T r o y a n o s prpsurmendo
Q u e las o n d a s Inaritiinas r o m p i a ,
A u d a b a n p o r la p l a y a d i s c u r r i e n d o
Q u e a u u d e s p o j o s imitile.* t e n i a .
Q u a n t o s miras uqui de aquel t r e m e n d o
Gaballo para el p a r t o d e aquel d i a ,
O c u p a m o s el v i e n t r e , en q u e estuvimos«
Y a s e r f u e g o d e T r o V a a lu/. s a b i n o » .
M a l d e f e n d i d a la e i u d a d , su g e n t e
( C o m o »aliò d e l s u e ù o la d e f e n s a )
M a s llora , q u e p e l e a , y t r i s t e m e n t e
H a l l a r p i e d a d e u l r e los Dioses p i e n s a » .
D e A q u i l e s P i r r o i m i t a c i o n V'aliente ,
P e r p e t r a e n t r e s u s a r a s tal o f e n s a ,
Q u e solo b a s t a a d e s p e r t a r la i r a
D e l sol q u e su ciudad cenizas mira.
La venerable barba
£1
fi«o
revolviendo
m o i o « U tiuiesira
i w » ,
Sin respetar su e d a d ,
TOGA.
ron
La cabeza c o r t ó d e l R e y
S o b r e la s a n g r e m i s e r a
Del Iriste liijo
t
38Í
golpe horrenda
Troyano,
cayendo
q u e d e f i e n d e en vano :
L a q u e estaba d e l p a d r e d e s u n i d a ,
Q u i s ó a y u d a r á q u i e n l e d i ó "a v i d a .
Estas crueldades y o t r a s , que tuviéron
E r t t ó n c e s !a d i s c u l p a e n la v e n g a n z a .
P o r v e n t u r a d e s p u é s la c a u s a f u e r o n
Del c a s t i g o q u e á t o d o s n o s a l c a n z a .
Al m a r , al v i e n t o y á l a l u n a d i é r o n
L o s cielos la f i r m e z a e n l a m u d a n z a ;
Y en nuestro e r r o r m u d ó n a t u r a l e z a ,
Sin a d m i t i r m u d a n z a s u
firmeza.
Fundó por nuestro mal con Febo ardiente
N e p t u n o , R e y del m a r , l o s m u r o s F r i g i o s ,
P o r esto n a v e g a n d o su t r i d e n t e
I J S ondas vuelve ya lagos Estigios.
Escucha tú d e Ulíses e l o q ü e n t e
Las i r a s , los p o r t e n t o s , los prodigios ,
D a n d o l i c e n c i a q u e te a d o r e y vea ,
Y s a c r o asilo t u p r e s e n c i a s e a .
E l te d i r á c o m o l o s d o s A t r i d a s
E n la Isla d e T é q e d o s s u r g i e r o n :
Y c o m o las e s q u a d r a s d i v i d i d a s
D i s t i n t o s r u m b o s p o r la m a r s i g u i e r o n >
P o r q u e t o d a s las c o s a s s u c e d i d a s
L o s m a r í t i m o s D i o s e s , q u e las
viéron,
w
384
Las
1
POESÍAS
contaron
á
Palas, y
DE LOPE DE VEGA.
ella i
a u n al T r o y a o o s u c e s o r d e
El r o x o Meuelao con
ser discreto ,
Volvió á s u casa la t r a y d o r a
¡ Que necio
Pero
lloró
Callar
Clises,
Auqníses.
Casi e n
efeto!
i n u g e r , cantó sirena
un hombre
el
deshonor
secreto,
N o p o r t o d o s l o s s a b i o s se c o n d e n a ;
P e r o el p ú b l i c o
Q u e aun
¡O
Con
a g r a v i o es t a n t a
gozara
á Penélopc
¿ Quien vió tanto
Q u e i m a g i n a r a las celestes
Dimos
v e l a s al v i e n t o
Hinchada pompa
Las
flámulas
viera,
hablando
rúa» q u e E g i p c i a s
de
pintadas
iras?
pardas;
undoso
Piélago peynan
libres y gallardas :
Las
el céfiro
naves
con
J u y g a n l a s alas d e
Y
como
cisnes
Mas
luego
un
T a n fiero , t a n
Las
amoroso
los r e m o s
tardas,
la n e v a d a p l u m a ,
Desatando cristal, cortan
espuma.
uracan, y
travesía ,
voraz , tun i r a c u n d o ,
a c o m e t e al e s p i r a r d e l d í a ,
viento.
piras.
sonoroso.
las lonas
el
al
el G r i e g o E u r i l o c o
rosa y
Con perlas, que á
Maldice á T r o y a ,
Tan
dos soles destilaba :
llama i n f a m e á
Elena,
peregrinaba
ausente.
fácil a c c i d e n t e .
Fingiendo en
Los manda
pena
lloraba
azucena
fuerte Capitan, c a s a d o ,
Sujeto á todo
contento.
blasón , tanta bandera ,
Tanta lengua de bronce
Tantos árboles
que
P o r q u i e n s i n c u l p a el m a r
m é n o s amistad , q u e atrevimiento !
Q u e y a Jos p u e r t o s d e s u s Islas
Y
disculpa.
d e Néstor se dividiera
la luua ,
fortuna.
mostrando sentimiento y
B a ù ó la p u r a
culpa,
n o p u e d e el a m o r d a r l e
nunca
fria,
cerca d e
Nos recibió para m a y o r
De ver
:
q u e s u s t e n t a el m u n d o ,
el f u e g o y
Ciste
385
profundo
La I s l a E o l i a t e n e b r o s a y
Cárcel del a y r e ,
Elena :
a m o r , si f u é d e a m o r
Q u e m i d i e r o n el c i e l o y e l
fin
regalai
el p e c h o
enternecido.
: las m e s a s
ponen.
V e n e n o e n los m a n j a r e s e s p a r c i d o ,
Que
de yerbas venéficas c o m p o n e n
Los
c u i d a d o s , las armas
y
el
Comen , hablan ,
Hasta que
:
blasonan , ricn , brindan ,
al s u i n o l a m e m o r i a
Euriloco discreto, c o m o
El que mira pasar otro
Y
q u a n d o d e su
:
vestido
L o s soldados famélicos d e p o n e n
rindan.
suele
delante,
cicgo e r r o r
se d u e l e ,
B e t i r a e l p i e q u e le a f i r m ó
constante,
Mas quiere que la h a m b r e
le
Y
que
Que
el d o r o c a n s a n c i o
no verse
despues
Y e h e r , con vida donde
desvele,
1c q u e b r a n t e ,
tal,
que n o
Ulises
pueda
qu^--
ro ssi s
A
N o h i e n » o b r e Ins m e s a s sc
Los
G r i e g o s , ya d e Baco
BE LOPE DE VEOA.
c-ian
satisfechos,
Q n a n d o d e h i r s u t a s p i c l e s se v est ¡an
Lis
cerviccs , las mann* y
L o s iiuos elefantcs
L o s olros ya
Qml,
V
riuocerontcs bechos,
.
ligrc q u e e n g e n d e Seitica Hircania ,
qual,
Icon d e Ia OiieiUal
Ia
Lcogua ' quando rubrio
lioca
descompursra,
^87
humana
Pcnco vid, ¡que h o r r o r ! ¡ Q u e injustas pruebas h
Las. armas do
la i n f a m i a , á q u e se o b l i g a
Quien por buscar muger halló
parecian,
M o v e r qijeria Ericto
>J
|os pcclios :
Q u e r i e n d o a r t i c u l a r la v o z
y con
romp»
arrogante,
forma
Al a n i m a l m a s r u d o
Ia a r m a d a
enemiga.
Ata m a n t e ,
dió nacimiento la M o r e a ,
Viste tu hermosa
trompa
F r e n l e E l p e n u r n o liay i i b o l q u e n o
inénos tú , b e l í g e r o
Critico de las Musas
Alhaoia.
turbnda
flexible
No
A quien
en
la m a s fea :.
semejante
C i r c e p e r m i t e q u e tu
imáge.n
Quedándote en aplauso
vil
sea,
plebeyo,
N o el a l m a , l a c o r t e z a d e
Apulcyo.
D u l i n l o fiii a tomar in fuerlc espada ,
Anles quo transformandoso
El
Y
rational
iiucrronqia
ilislinto o n c a n t o
c o n l a s u n a s d e r r i b d cl
Gero,
acero.
Quejarse quiso con acculo
D e tal w u e l d a d el joyen
D e Ulises Almiraote en
C u v o » labios
Sias e i n
Ea
el m a r
J l o s t r ö f e r o a , y ei,
raedias
En
bs
loro
una d a r a fueiile
lanas
ram.is
un
dragón atado se
transforma
poeta ,
Sin a g r a d a r s e Palas d e s u
Que
era
forma :
Palas cieuiíGca y
U n caballo
discreta.
feroz T e b a n d r o
Q u e ni á e s p u e l a , ni á
informa
f r e n o se s u j e t a j
A l e x t r e m o d e l m o n t e a l a r g a el p a s o ;
Q u e quiere d e sus c u m b r e s
ser
Pegaso.
inbumano
de U
D e ! m o d o qIi" b a u ä n d o s e
Fugitivo mini
caiiQ,
cercaban bilos de oro :
m u g i d o Coro y
rigida ccrvil d e airädn
Se vio las
hnmano
Antidote ,
En
Alcidamante, bárbaro
lientc.
Di,in,i
nuevas
Ia p l a t a d e l b a n o m a s c o r c a m i
E l iransformado Principe de
i cbas,
P o r burlarse de
De Grecia
En
si e r a H e r á c l i t o )
ximio,
en
duda
Penteo,
ó cercopiteco se muda ,
Gracioso en
Euríloco
lodo (puesto
gesto y e n
p i d i e n d o al
acciones
cielo
S a l e d e l m o n t e al c a m p o
Y embarcado
agrudece
Q u e le l i b r ó d e t a n
feo.
ayuda,
de Nereo ,
á su
cruel
templanza.
mudan"
388
DE I.OPE DE vr.cx.
POESl'iS
E u t c r n e r l d o el
Las manos
Llora
hijo
alza
Anliclea,
E n su
divino :
Scitia
de
Jùpìtcr
«le v e r q u e t a n t o s
aùos
arena
El alma r a c i o n a l ,
sea
De Teiis naufragante peregrino
:
Que
que
desea,
El gran
mar
ramino ,
La puerta
Y
no
l l c g u e d la t i e r r a
q u e le n i e g u e
Habiendo
eu
Al clima
En
el
vasto
tantos n i m b o » vuelta*
adusto,
al
frigido
està c o n f o s i o n ,
A la t i e r r a b « x ó la
El
manto
Y
la c a r a
en
Abriendo
dado
En
templado.
este
nocbe
nube
Y
rebozada :
El
Con
Por
trino
tu
retòrica
quien m i
incliuada
mi
eloqiiencia
Dame remedio en tanta d e s v e u t u r a ,
No
Que
pennitas
perdono
De animale*
que dexe
los
la m a r , c u
M e j o r sera q u e tengan
sepultura
dcsdichados,
los demas Argivos
:
Q u e n o q u e el a l m a e n tal l ì e r c z a o c u l t e n ,
Que
a l z a r ci
r o s t r o al c i c l o
hijo
dificulten.
Que
la m o r a l F i l o s o f i a ,
el b o m b r e q u e j a m a a
puertos
De
mano
caduceo.
humano ,
del
Troyanq
patrio
Egeo
goces : tanto V é n u s
de los
la b i j a d e l s o l , n i
formas de
los montes
Toma
encendida
el c i e l o ,
yelo.
la d i e s t r a
en los o j o s del
En varias
Por
en
celeste Orfeo :
que
N o t e m a s el r i g o r
encantos
el v e r t u s
animales
Griegoi
tantos
indómitos y ciegos :
tus lágrima«
y
esta
bárbara
santos
ruegos,
ella p o d r á s v e n c e r
Diomede* de
llora
Aurora :
esta y e r b a , q u e los cielos
Que con
d e l b a x o suelo.
serena
d e L a é r t e s , q u e el
Incendio priva,
Penetraron
Ensena
con
vestida ,
la n a v e ,
quando
d u p l i c a d o al
Su ciudad
la figura
Con
Gran
Los
soldados
tan fieros transformados
:
ave.
tierno afecto, con acento
A s í f u é d e la m a r
influencia ,
patria alaba
sacudiendo
dragón
llave
Argicida ,
oro y resplandor
Y r e t r a t ó s u luz el m a r
E u toda accion m i r d n d o m e
dorada
tres veces
Despues de tempestad
houibro ,
j A y ! dixo, 6 gran M e r c u r i o , pnes te n o m b r o ,
De
celestial,
de
velo
q u e D i o s le i n f u n d e .
entonces con
Qual suele e x h a l a c i ó n ,
asomhro,
del
su
bien* r e d u n d e
n i e t o d e A t l a n t e , el
S o b r e la g a b i a e s c l a r e c i ó
helada ,
desprendióndose
de nubes
y
33^
abrasada, ó en
f e r o z , sin q u e en su
la l i e r a ,
ribera.
AL c i e l o I c v a n t ó la f a n t a s i a ,
Yiviendo
en pie para
mirar
al
E s fiera ,
que la Libia a r d i e n t e
cielo,
cria
A u n q u e * la m a d r e d e l T r o v a n o
Dulce m o n s t r u o
de a m o r , parto de
• W B H W I I
adoro,
espumas,
M
IÍ<TVO
W
ITTUOTECA UHfVaSITtóiá
k
rALFOKSO REYES"
tofc.UZi
«WiTaaíT. acocf
POESÍAS
?*o e s lícito al v a l o r d e tni d e c o r o ,
Q 1 "" en t u favor i n g r a t i t u d p r e s u m a s .
D i x o , y a l / a n d o los coturnos de o r o ,
R c s p l a u d e c i é r o n las talares p l u m a s ,
^ la s e n d a de luz al m o v i m i e n t o
H u r t ó ¿ la vista p o c o á poco el viento.
E r a la y e r b a d e raht r e d o n d a
Negra en color , d e flor vistosa y blanca
N o bay v e n e n o q u e della n o se esconda ,
P e r o con g r a n dificultad se arranca.
C i r c e espera , q u e Mises le responda :
L a casa o f r e c e liberal y f r a n c a ,
\
de su a m o r e n viéndole segura
P r e v i e n e eu el e s p e j o la h e r m o s u r a .
Riza el c a b e l l o , y en sortijas p o n «
P e n d i e n t e s mil d i a m a n t e s , y la cara
Al f i n g i d o j a z m í n fácil d i s p o n e
Agua confeccionada entonces clara :
D e s p u é s d e p u r a rosa la c o m p o n e
D e n s a eu ol m e d i o , en los e x t r e m o s rara
Y las cejas en a r c o á los despojo«
P r e v i e n e con las flechas de los ojos.
C o m o en h i b i e r n o suele añadir nieve
E l d e l c y t e m o r t a l al agua fría,
A la b l a n c u r a , q u e á los cielos d e b e .
C i r c e añadir la artificial p o r f í a .
A la garganta Cándida se a t r e v e .
Q u e los d i e n t e s lustrosos dfisalia
Del m a s «abro animal , y de azucena ,
' t e n i é n d o l a tan p r o p i a , viste agena,
T)É LOPE DE VEGA.
llacen lo m i s m o con i g u a l deseo
Y ilustre a d o r n o s u s h e r m o s a s damas s
E l ámbar vuelve el a y r e p r a d o llibleo
Con fácil n u b e en o l o r o s a s llamas.
Prevenidas al jóven Anticleo
Las telas de o r o , v las b o r d a d a s c a m a s ,
Y á vueltas el v e n e n o , d a licencia
Que venga con s u gente á s u p i esencia.
Clises d e x á al m a r las b l a n c a s
velas,
Y m a s fingido q u e de E u r o p a el t o r o v
La v e r b a p r e v e n i d a á las c a u t e l a i ,
A tierra sale con Real d e c o r o :
Sobre dos t o n e l e t e s , ó escarcelas
Cota de tela . a z u l y escaria* d e o r o ,
P e n d i e n t e el m a n t o desde el h o m b r o al suelo,Y el atado laurel rev u e l t o al
pelo.
L a espada e n u n t a h a l í , q u e tachonaban
Ricos t o p a c i o s y d i a m a n t e s
finos.
Q u e la celeste e c l í p ü c á i m i t a b a n ,
Senda d e l sol p o r sus d o r a d o s signos :
Su v e n e f a b l e aspecto a c o m p a ñ a b a n
L o s Griegos mas famosos y m a s d i g n o s ,
E u r í l o c o , Auriflor , P o l i d a m a n t e ,
F i l c m o , Palamédes y T o a n t e .
T o d o s c a m i n a n de e s p e r a n z a s Henos
De h a l l a r en Circe p r o s p e r a v e n t u r a ,
Q u e no h a y para sentir m a l e s ágenos
F é firme, l i m p i o a m o r , lealtad segura :
Ctftca «umeutA&du Uves £ y e o c u o s ,
'9*
y
„r"C,"t
e
O "
fingidos
ficii
sl
Del c a m p o , n o
Ino.
n i , » , , cuyo efecto „
<•""•
Por „ „
DifMramcnie p i n t a d o ,
berraosura,
Que persiga las
u
Y j s a
q
e |
G r
JY
exercicio
la D i o s a , l i b r e a t i e n d e :
con piadoso
fieras
le
oficio,
defiende,
Tan b e l l a , q u e l a rosa con l o s zelos
Ser lirio quiso , y
.
„e „,„,„,,„ „
t a n
„ .
En
lo
otra p a r t e e l
p i d i ó á l o s cielos*.
baño de
Diana
U - c r . , 0 I, lisci c o n m a y o r sosiego
D e s n u d a s le m o s t r ó N i n f a s t a n b e l l a s ,
O c O c n d e ci a l m a del p r i m e ,
Q u e e l l n d i a u o m a r f i l , la l i r i a
,;,.*„„.
i , - , l c i " 1 ™ » « ¡ ° l ' o r la m a n o b e b é
V e n e n o a r d i e n t e en à s p i d e , d e n i e . e !
A s . le lleva p o r l a , , l , a s
,
"
r o
"""l»'
Aumentando
Lasco
lo,
sala.
>" p i n t u r a ,
imbare,
resplandor
y gala«
dellas,
, ,
h
m
y
I«""!"»
»-"e, j
E l q u e l o está
d e s o l , luna y
La
.
la
t
J"1» « ' » » r
«ereto.
' p a r . tjue m o v i e s e , corno anele
L o imagi nado m a ,
bermosnra ,
Q'"c.e , „ „ , | l u e j 0 h o n p j l o ^
d e s v p |
"
lluvia de o r o espléndida
E n f r e n t e F.gina l o s n e v a d a s
enseñaba,
desvelos
hielos
Al i n e u t i r o s o f u e g o c a l e n t a b a :
T o d o lo mira el G r i e g o ,
i
la p i n t u r a :
que hnpele
d e la „ „ ¿ e p u r a
del Libano
estrellas,
pintura.
Que i pesar d e cuidados y
m3s d e u n
La severa v i r t u d
lo vence
Descansan e n
estrado que
S e r el sitial d e l
sol, y
Con menos g r a v e d a d
A los r a y o s q u e m i r a n
pudiera
los s o l d a d o s
hacen esfera
eclipsados :
de C a t ó n , q u e eslán
templados
desciende,
Tomo
Dicstramente
modo
todo.
N o templa á t o d o s rígida y severa
La v i r t u d
W J
cana.
E n t r ó d o n d e j a m a s d e a m o r la a l j a b a :
' " U °>>< •>"
«-»a agi-adecidas.
C u r a n d o i 1„, j a z m i n e , la, berida,.
e
grana
con ellas :
p l u m a , risa y
V a l i e n t e q n a d r o , a b r i é n d o s e los cielos
ala,
intorno
c f c t o
competir
Vestido blanca
P e r o con m3s e f e c t o la
en sus' estrella, :
m t t e r e n , j, derriban
No presumieron
Engañaba de L e d a la bermosura ,
bella,,
T i e r n o s C u p i d o s la, p u r p ù r e a ,
J-as tlecbas e n c e n d i d a , , i „
®
al
f
mano,
d e
e n t r e g a ci p e c h o
i
Gon b l a n d o r o s t r o ,
'«» ° j ° s y c u l o , braaos.
"
Con b , J n
T
,,
cnga;il)
,*
^
T>E L«»PE Tir. VECA
» o i s i i .
V ¡antan,I„ , |
II.
34
3G4
P O E S Í A S
t u las leyes c o m u n e s ; y estos taicí
Convierte Circe en fieras y animales.
S e n t a d o estaba el G r i e g o , y le tenia
Circe la m a n o d i e s t r a , mas la hermosd
Presencia q u e m i r a b a , s u s p e n d í a
La fuerza de la vara venenosa :
E l e n c a n t o á los o j o s remitía
Arsénico m o r t a l , flecha a m o r o s a ,
i n d e c i s a se v i o la E s f i n g e , ó L a m i a ;
Q u e h e c h i z o s , si h a y belleza , s o n infamia.
P e r o v i e n d o q u e el h i j o de Laértes
N o la m i r a b a t i e r n o , c o n la vara ,
Q u e d i o tan fiera causa á tantas muertes
V e n c e r l e quiso , y al t o c a r l e p a r a .
E l GHego e n t o n c e s c o n lás manos f u e r t e *
E l golpe v e n e n í f e r o r e p a r a ,
Y s a c a n d o la espada , a r d i e n t e rayo^.
C u b r i ó sus Ojos d e m o r t a l desmayo'.
P e r o a n i m a d a del t e m o r c o b a r d e ,
( Q u e hay á n i m o t a m b i é n que es c o b a r d í a )
L e rnega q u e la e s c u c h e v q u e la a g u a r d e ,
Y el acero c o n l á g r i m a s desvia
De sus rítegos al fin v e n c i d o t a r d e ,
Como en la yerlfti m e r c u r i a l Confia,
P a r ó el r i g o r : q u e n u n c a f u é sangriento j
E l h o m b r e de sutil entendimiento'.
Circe p r o m e t e al c i e l o , y i n t e r p o n e
L a a u t o r i d a d d e s u ^Iilc»io h e r m a n o /
DE
EOPE
DE
VECA."
3J)5
fío hacerle a g r a v i o , y en la s t a t u a p o n e
De J ú p i t e r O l í m p i c o la m a n o .
Con esto m e r e c i ó que la p e r d o n e ,
Y que la mire con semblante h u m a n o :
Y luego a m o r en dulces amistades
Con los brazos j u n t ó las v o l u n t a d e s .
Sncode en esto con aplauso y fiesta
La artificiosa lu/. á la del dia ,
P o r q u e la n o c h e tímida i n t e m p e s t a
C o n la s o m b r a del m o n t e el m a r c u b r í a .
L a mesa y cena espléndida se a p r e s t a ,
Y c u t r e tanto á la forma e o q u e v i v í a ,
Vuelve todo s o l d a d o , y las c r u e l e s
Armas d e s n u d a n c o n las d u r a s pieles.
Qual suele el que salió de a l g ú n c u i d a d o ,
E n q u e su loco e r r o r le t u v o a s i d o ,
C o n t e n t o , l i b r e , alegre y a d m i r a d o ,
C o b r a r n u e v a razón , n u e v o s e n t i d o ;
D e s n u d o de a n i m a l t o d o s o l d a d o
Está con los amigos d i v e r t i d o :
Danse estr echos a b r a z o s , y e n la mesa
La racrjior'a del m a l trágica cesa.
Y a Baco enciende á V é ñ u s , y a los vasos.
E n los a p a r a d o r e s altos s u e n a n ,
Y a los s i e r v o s , los platos y los p a s o s
De las salas los cóncavos a t r u e n a n :
P e ñ e r e n los alegres tristes casos ;
L'nos d i c e n amores , y o t r o s c e n a n ;
Y
DK LOPE D E
PO ESIAS
Q u a l e s m i r a n d o estdn tanto»
Quale» oyen
Ya
caut-r
distinto»
mira Circe i
N o s¿ q u a l
tesoro».
coro».
Ulises sin
recato,
Dios con
su r i g o r el f u e r t e
Yo mas,
qus
A
quantos
la c o n q u i s t a ,
aunque
Tales t o r m e n t a s
la
Como en articulada v o z
ingrato.
airado
acero.
fueron , desdichado ,
Q u i e n tierno m i r a , blandamente rilega :
n o r e s p o n d e el C a p i t a n
VEGA.
nuestra gente
Vibró de
al
honor
padecí, que
primero.
admiro
respiro.
Q u e ma» c o n c e d e q u i e n d e p r e s t o niega :
Y
puesto
fin
al o p u l e n t o
Himnos
Contarte por extenso mis
piato,
C o n a l t a s v o c e s d la u s a n z a
Seria loco e r r o r , C i r c e
Griega
Y revolver a h o r a las
al a l t o J u p i t e r e n s a f e a n ,
Agua previenen, y
^
la» m e s a » a l z a n .
historias
divina,
memorias
t r a g e d i a s d e u n ¡dina p e r e g r i n a :
Q u e c o m o alegran las p a s a d a s glorias ,
En
rico
e s t r a d o »in g u a r d a r se
q u i s e d e b e â las h o n e s t a s
Lo
Ella» m i r a n d o la hermosura
Y elio» d e a m o r
Con
Y
privacion
sientan
A q u e el g u s t o m o r t a l
dama» :
IjC
aumentan,
las e n c e n d i d a s llaraas :
las v e r d e s
L a s tórtolas g e m i r arrullos
ramas
dulces companero» llagué un
A Lestrígonia, que entra
Del mar
eternos.
de
Italia su
A q u í gente c r u e l , si
La
n o e b e estaba sin t e m o r d e
e n cl c o l l a r del C a n
Apolo,
Q u e airada eutónces abrasaba
Q u a n d o el a s t u t o ,
la
n o b a y cosa
Asi
tràgica
bistoria
naves
pen3»
defensa
n o lo
annque
estatura y
Q u e dello» se a d m i r ó
comieuza.
con U e y ,
de
fiereza
.
Antifátes su P r í n c i p e ,
Era de
vivia.
,
Fuera
excediendo
Centimano,
aspecto f u r i b u n d o , horrendo ,
del natural
límite
humano :
l-i hirsuta barba y el cabello
L a i n f a m e a f r e n t a del tirano
graves
fia.
sabes ,
naturaleza.
La g r a n proceridad del
q u e 110 v e n z a ,
Despucs de baber Agamenon
dia
dia :
porlïa
De Circe , q u e
su
el
Gigantes d e
polo,
en las dcsdichas s o l o ,
del a m o r y
ISáibara e n t o d o ,
resplandecia
estrella mas- vecina à n u e s t r o
Veneido
ausentes.
Entre otras desventaras con mis
Y
ticrnos,
L l a m a n b r e v e e s p e r a r siglos
La
inclina,
presentes.
de referir , estando
los G r i e g o s s e c o n t e n t a n ,
corno »uelen p o r
Y
fácil se
mueven á dolor penas
Q u e se h a n
vengado
F e r o z el r o s t r o ,
haciendo
entre vermejo y
cano,
fioro,
•ETBS&VK
ÜIUOTECA
-
liSlYESStlíiU
nr
3<)8
Pos
x.0pf. DP vr.fiA.
3g<>
ÍOESVAS
D a b a n t e n j o r , á q u i e n f o r m a b a n -lazo»
r a m a s d e l a u r e l Como d o s brazo*.
De marítimas conchas guarnecido
Vestía un peto y e s p a l d a r , trabadas
C o n firmas p u n t a « d e m e t a l b r u ñ i d o v
D e los r i n o c e r o n t e s i m i t a d a s :.
D e s n u d o el b r a z o , á la m i t a d v e s t i d o ,
Las piernas d e coturno^ enlazadas
D e correas d e tigres y l e o n e s ,
T a c h o n a d a s d e e v illas y b o t o n e s .
P o r a r m a d e s i g u a l un. f u e r t e p i n a
D e sns m e n u d a s hojas d e s p o j a d o ,
Q u e p a r e c e q u e e l m o u t e le p r e v i n o
P o r una verde linea dilatado.
Yo triste y d e r r o t a d o p e r e g r i n o
Pacífico llegué c o m o e n g a ñ a d o :
D o s s o l d a d o » p r e v e n g o á la c i n b a x a d a ,
C o n d o s p a v e s e s y u u a a n t i g u a espadaP a i t e n C i o t o y L a d o n c o n el- p r e s e n t e ^
P i d j é n d o l c licepcia u n n u e v o Acates,
P a n q u e t o m e tierra nuestra gente
Ci.n l o s p r i m e r o s d e la m a r e m b a t e s :
P e r o apénas la vos del Griego s i e u t e ,
Q u a n d o el gigante bárharo Antifáles
D e x a c a e r el p i n o , e n q u i e n i m p r e s o
Q t . e d ó r e v u e l t o e n s a n g r e el c r á n e o v s e s o .
A p é q a s le i n i r ó , q u e
palpitando
Estaba e n c] a r e n a , q u a n d o
asiendo
De u n b r a z o e l c u e r p o , se le f u é a r r a n c a n d o ^
Y con estruendo horrísono c o m i e n d o :
La s a n g r e d e la b o c a d e s t i l a n d o ,
f o r la cerdosa barba discurriendo
Entre calientes linos y p e d a z o s .
Le b a ñ a b a l o s p e c h o s y los b r a z o s .
Suenan los cartilágines, y s u e n a n
Los huesos c o u h o r r i b l e s e s t a l l i d o s ,
C o m o e n e l f u e g o la m o n t a ñ a a t r u e n a n
Los ramos n u e v a m e n t e divididos.
Yiendo L a d o n que bárbaros c o n d e n a n
La ley d e E m b a j a d o r e n l o s r e n d i d o s .
Antes q u e couiu. á C i n t o se la q u i t e .
La vida al v u e l o d a l o s p i e s r e m i t e .
Q u a l suele e l I i l a n d e s p e r r o a n i m o s o .
D i v i d i e n d o los o u d a s q u e n o b e b e ,
F o r m a r e n ellas c í r c u l o e s p u m o s o ,
Mansas cristal , y removidas nieve ;
Se a r r o j a al a g u a el j o v e n t e m e r o s o ,
Y e n el c a b e l l o y r o p a las e m b e b e :
Aborda , dar.le un c a b o , y en l a p o p a
S a c u d e á u t e s d e h a b l a r cabeza y r o p a .
P e r o a p é n a s r e f i e r e la f o r l u o a
Del m i s e r o L a d o n , q u a n d o f e r o c e s
C e r c a n la m á r g e n sin d e i e n s a a l g u n a ,
C o n a r m a s , q u e e l f u r o r m i n i s t r a , y vocea.
No suelen espantados por laguna ,
Q u a n d o vínoos los h á r b a r o s a t r o c e s ,
A n a d e s p o r las cañas, e s c o q d i d a s ,
D e l Aguila v o r a z l i b r a r las v i d a s ;
P O E S Í AS
ILP. LOPE DE Xr.C.k-
C o m o n o s o t r o s , v i e n d o la
C o n q u e n o s a c o m e t e n los
Arrojándonos penas .de
N o vista d e los
I-evo
fiereza.
gigantes.
grandeza
montes
circunstantes.
la a m a r r a , c o n i g u a l
L a s alas d e los árboles
presteza
volantes
las
hayas
playas.
( P o r q u e el v a l o r e u el m o r i r
Dulinto A c a y o , y q u a n d o
C e r c a n d o q u a n t o m i r a el
compañeros.
orizonte.
Intentan juntos con peñascos
Cubrir
el m a r y d e s h a c e r e l
Allí quedáron
Lisandro,
m u e r t o s los
A l l e o , l'elias y
fieros
monte :
primeros
Pilotate,
C a p i t a n e s d e n a v e s , q u e d.'ez
años
Sufrieron sobre Troya eternos
daños.
C u m o el f u r i o s o A l c í d e s
El brazo,
Licas,
Sin alma
O
en que
t e n i a al
Que
p o r el a y r e
Del c á ñ a m o t e x i d o , en
Disparar
Temblal>3n
de las gabias a
Rechimba
la x a r c i a , y l o s
M e z c L b a n las anteuas
Así del
brazo un
las
mil v e c e s i n t e n t é
fuerte
quillas,
extreinos
los
remos.
retirarme
Mas d e lo q u e bastaba a n o
Si b i c n
pcrdcrme,
arrojarme,
A no venir Penèlope a tenerme :
sé si p u d i e r a
acordarme
detenerme,
Palamédes bastò, que un graudc
Es el m a y o r p o d e r
para
amigo
coninigo.
haciendo
verde
prado
espante,
resonante ;
Y mas quando
m i r e , q u e p o r las o n d a s
Iban algunos h.irbaros
Le«trigon
despide
A D o r i c l e o c o m o fácil p l u m a ,
túmida
divide
L*s o n d a s peuetró con breve espuma ;
gigantes,
Q u e basta los c e n t r o s , q u e n o a l c a n z a n s o n d a s ,
Scpultalian los G r i e g o s
Q u e d o n d e el a g u a
y
A l a r g a d o ii la m a r , s i n
Aun no
el p a s t o r , p o r q u e se
AI g a n a d o l a p i e d r a
orillas.
otro encueutro
Mas della y d e T e l e m a c o
levantado :
c o m o suele , círculos
muerte,
del agua en las
Las naves d e u u o y
desdichado
horrendo
anhela,
d e snerte ,
baciandole peds*os l a s costillas,
l b a t r a s él c i r c u l o s la
revolviendo
al m a r le e c h ó c o n g r i t o
presuma )
mas
N o llcga c o n la e s p a d a a la e s c a ¡ c e l a .
Y le a l c a n z ó
M a s ellos en mis Griegos
fai
mide
P e r o a r r o j ó l e c o n el p i e
A l a y r e e u t r e g o , h a c i e n d o q u e las
A z o t a n d o la m a r d e x e n
C o n su estatura p r ó c e r a s e
naufrngantes :
N o asi en los r i o s p o r las p a r t e s h o u d a s .
D e x a u pa<ar l o s c u e r d o s
elcfantes
Los p e q u e n o s p r i m e r o , a n t e s q u e
Las aguas cou
los g r a n d e s , y
crezcan
perezeau.
DE LrfPE DÉ t E G A .
C o n griega sangre el v a s t o m a r l e ñ t ^
L a s algas d e la b á r b a r a r i b e r a .
L o s j u n c o s en corales convertía ,
C o m o »i el t r o n c o d e M e d u s a f u e r a ;
N o e s c u p e celestial a r t i l l e r í a
M a s b a l a s d e g r a n i z o , q u e la ( W a
G e n t e p e ñ a s al m a r , q u e á la m o n t a n ^
S u r t i e n d o ej agua l o l e x t r e m o ? baña.
Así desairada , c o n v a l i e n t e
B r a z o snele t i r a r p i e d r a s , ó b a r r a s
Con aplauso vulgar rústica g e n t e .
C o m o ellos peñas , troncos y pizarras :
E l mar sembraban lastimosamente
Xarcias , baupre?es , gúmena» y amarras,
Escudos , lanzas, armas y vestidos,
T i ñ e n d o el agua c u e r p o s divididos.
Q u a l saca la cabeza m e d i o v i v o
P a r a c o b r a r a l i e n t o ; p e r o en breve
S e l a s e p n l t a el g o l p e e j e c u t i v o ,
Y p r o p i a s a n g r e e n t r e las o n d a s b e b e .
A q u í d e a l i e n t o ¡ a y m í s e r o ! rae p r i v o ,
T » n t o el dolor m i sentimiento mueve s
P u e s y a q u e d e la v i d a l o s d e s p o j a n ,
^ a r a C o m e r l o s , á la m a r se a r r o j a n .
Y c o m o e l fiero a r m a d o c o c o d r i l o
S e a r r o j a d e la m a r g e n E g i p c i a n a
A l p e z , ó barca d e l f e c u n d o . N i l o ,
Al a p u n t a r la c a n d i d a m a ñ a n a ;
E n t r e las o n d j s p o r el m i s m o estibo
en y lilben carnc y sangre
humana,
H a c i e n d o q u e la m a r su f r e ú o e x c e d a ,
C o m o t a n llena d e los c ü e r p o s q u e d a .
Decirte y o
l á g t í r f a » vfertia,
M i r a n d o las t r a g e d i a « l a s t i m o s a s ,
E r a l l e g a r al t é r m i n o ; e n q u e e l d í á
Rie e u j a z m i n e s , y a m a n e c e e n r o s a s !
D e x é a q u e l m a r , y la t r i s t e s * I n i á
Aumentaba sus ondas procelosas ,
Sintiendo q ü e dexaba con vil g u e r r a
Lo m e j o r d e n i i a u n a d a e n t r e ü g u a y tierrtf:
D o s d i a s n o c o m í , p e r o al t e r c e r o
Persuadido d e Albanté y Clorinardo ;
V e n c í c o n f'l s u s t e n t o el d o l o r
fiero,
Y el t r i s t e fin d e m i f o r t u n a a g u a r d o :
Con la bonanza q u e jamas e s p e r o ,
T o d o el v e l a m e n d e las l o n a s p a r d o
D o y al f a v o u i o o c c i d e n t a l » y vea
Q u e p o r j a r d i n e s d e Cristal p a s c o .
T r e c e veces había el sol vestido
D e l u z y c l a r i d a d el p o l o o p u e s t o ;
Y t a n t a s p o r las o n d a s s u m e r g i d o
Con encendido círculo traspuesto :
Q u a n d o el p i l o t o m e l l e v ó el o í d o
C o n voces d e l a t i e r r á d e s c o m p u e s t o í
C u y o s ceíages s u s p i r a n d o m i r o ,
Y q u a n á o m a s m í p a í f i á e s p e r o f fspir<?/
E r a . p a r t e del Africa
que tienen
L o » T r ó p i c o s efi m e d i o tu
dos
giganíf$
Escollos d e f e n d i d a , q u e detienen
P o r el L í b i c o m a r los navegante» :
L o s que a Cuartago Uncinando vienen ,
T e m e u su arena y olas arrogantes :
S i r t e s las llaman ; p e r o en fin p e r d o n a n
Mi nave e n t r e las penas q u e c o r o n a n .
Hacia el mar u n o s p r o f u n d o s l a g o s ,
Recodos d e su margen y surgimos
P o r ellos con t e m o r de los e s t r a g o s ,
Q u e y a p o r tantas p a r t e s padecimos :
H a b i t a b a n allí los I.otofagos ,
A q u i e n licencia p a r o e n t r a r p e d i m o s :
M a s q u e d á r o n s e allí Celio y Renteo ,
Ni v o l v i e n d o o la n a v e , ni al deseo.
Y o entonces i m o r i r m e d e t e r m i n o ,
Q u e ya la vida , ó C i r c e , m e cansaba t
D e s e s p e r a d o á la c i u d a d camino ,
C o n a r c o persa y con p i n t a d a aljaba :
L u e g o su Rey d r e c i b i r m e v i n o ,
S u Rey q u e L i c o f r o n t e pe llamaba :
T o d o s c o n p a z y a m o r m e abrazan . todos
M e muestran almas d e d n e r s o s modos.
M a s l u e g o p o r mis tristes c o m p a ñ e r o s
P r e g u n t o c o n d o l o r , y ellos sin j i e n a ,
Depuej-tos con l e s m a n t o s l o s a c e r o s ,
Me los m u e s t r a n d o r m i d o s en la areu.l.
N o s o m o s , d i c e n , Lestrigone« fieros ,
Q u e esta t i e r r a q u e veis fértil y amena ,
Produce
DE I.OPE DE VEGA.
P r o d u c e la ocasión q u e s u e ñ o i n f u n d e ,
Siíi que o t r o d a ñ o al h u é s p e d le r e d u n d e .
H a y u n árbol s o m n í f e r o n a c i d o
F.n estos c a m p o s f é r t i l e s y s o t o s ,
D e bacas c o m o el m i r t o r e v e s t i d o ,
N e g r o de r a m a s , á q u i e n llaman L o t o s :
De tau suave f r u t o , q u e Comido ,
Q u e d a n los e s t r a n g e r o s t a n r e m o t o s
De s u m e m o r i a , y d e s u patria a u s e n t e r
Q u e no vuelveu á verla eternamente.
N i n f a dicen q u e f u é . Ninfa A f r i c a n a
Aquel-árbol p r i m e r o , q u e temiendo
D e u n f e o a m a n t e la t r a i c i ó n v i l l a n a ,
Rústico A p o l o , q u e la f u é s i g u i e n d o .
La f o r m a , que p r i m e r a t u v o , humana
E n su corteza d u r a c o n v i r t i e n d o ,
L e d i o su n o m b r e : y f u é de a m o r t r i b u t o ,
Q u e nazca d e u n d e s d e n tan d u l c e f r u t o .
E n fin p o r q u e m i s dulces c o m p a ñ e r o s
N o comiesen t a m b i é n , y se o l v i d a s e n ,
D e s p e r t a n d o con v o c e s los p r i m e r o s ,
E c h é u n b a u d o q u e t o d o s se embarcasen :
T e m í que las l i s o n j a s , m o n s t r o s
fieros,
M i s Griegos d e t u v i e s e n y engañasen :
Q u e u o los p u e d e h a b e r de m a y o r d a ñ o ,
Q u e con dulces palabras dulce engaño.
C o n sólo el t r e o s a l g o p o c o á p o c o ,
Y e n r e f r e s c a n d o el > i e n t o d o y Ins velas ¡
Mas luego vuelve e n f u r e c i d o v l o c o ,
Tomo
II.
'
35
Si e n tantos males a l g ú n bien recelas :
¿ Q u e cielo o f e n d o ? ¿ q u e d e i d a d p r o v o c o ?
¿ A quien biciéron d a ñ o mis cautelas ?
Q u e tal p e r s e c u c i ó n s o l o s e r i a
D e gran p o d e r , ó gran desdicha mia.
¿ M a s q u i e n tan b r e v e m e n t e i m a g i n a r a ,
Q u a n d o p a r e c e q u e m i m a l se alivia ,
Q u e el v i e n t o al m a r d e Italia rae a r r o j a r a
D e s d e la m a r g e n d e l q u e b a ñ a á L i b i a ?
D o n d e el r i g o r d e m i f o r t u n a p a r a ,
D o n d e i m a g i n o q u e el r i g o r e n t i b i a ,
Hallo vida y desdichas : q u e mi s u e r t e
Y a t i e n e p o r p i e d a d d a r m e la m u e r t e .
L e v á n t a s e u n espew> t o r b e l l i n o ,
T o l d o p r e v i e n e al m a r n u b e t r o n a n t e .
C e r r a n d o p o r las o l a s e l c a m i n o
C o n p r o m o n t o r i o s líquidos delante :
P á l i d o t r e p a Iwsta la g a b i f t A l c i n o ,
S u s p e n s o ' p o r el c á ñ a m o b r a m a n t e :
A m a y u a , d i c e , ainayua , q u a n d o mira
Q u e se a r m a e l O r i o n d e r a y o s d e i r a .
S u s p e n d e s o b r e e l a g u a el vil g r u m e t e :
E l c u e r p o que aligera a s i d o á u n cable :
N o huelga triza , troza , ó c h a f a l d e t e ,
T o d o trabaja eu acto miserable :
L a s r o x a s h a y a s , q u e e n las o n d a s m e t e
C o n firmes p i e s y c o n f u r o r n o t a b l e
E l r e m e r o veloz , c o n v i e r t e en p l u m a ,
Y i Costa d e l s u d o r l e v a n t a e s p u m a .
l a s rocas altas h u y o , a u n q u e p a r e z c a
E r r o r d e su firmeza d i v i d i r m e ,
Q u e no hay con q u e el f u r o r m a s e n c a r e z c a ,
Q u e c o n v e r q u e m e a l e j o d e l o firme :
Ya n o h a y a m a r r a , ó c u e r d a q u e m e o f r e z c a
Remedio ó fuerza , e n que p o d e r asirme :
Q u e á la furia d e l E u r » y a c e n rotas
M u r a s , b r a z a s , filácigas v e s c o t a s .
Dichosa aquel que al e s c o n d e r t u r b a d a
L i escara noche tenebrosa y frío ,
Los d i a m a n t e s , q u e á veces d e s c u i d a d a
C o n las m a n o s d e l sol le r o b a e l d i a ,
D e s p i e r t a e n t r e la c à n d i d a m a n a d a
Al e c o d e s u r ú s t i c a a r m o n í a ,
Y d e s a t a n d o d e l r e d i l la p u e r t a ,
L a lleva á a p a c e n t a r p o r s e u d a
incierta.
Allí l e o f r e c e el p r a d o v a r i a s
flores.
Las p u r a s fuentes el cristal d e s h e c h o ,
Y e s c u c h a d e las aves l o s a m o r e s ,
E : i el d u r o c a y a d o p u e s t o e l p e c h o :
N o las t e m p l a d a s c a z a s y a t a m h o i e s ,
N i del a l i e n t o p o r el b r o n c e e s t r e c h o
E l ayre t r a n s f o r m a d o en voz tan viva ,
Q u e d e l s o s i e g o , ó d e l h o n o r le p r i v a .
¿ Q u a n t o es i n e j o r c o n r e s t a l l a r las o n d a s
R e c o g e r á l a n o c h e las o v e j a s .
Q u e v e r p o r las m u r a l l a s y las r o n d a s
Sangrientas muertes , lastimosas quejas ?
P i a d o es el m a r , q u a n d o e s p u m o s a s o n d a »
33*
M a s n o es c a b a n a u n a velera
nave
Q u e admite s u e ñ o , n i sosiego s a b e .
L a n u e s t r a con tan áspera t o r m e n t a
Y a n o conoce r n m b o p o r q n i e n v a y a ,
Y a e n el f o n d o d e l m a r nos a p o s e n t a .
Y a c o m o el alba l a s estrellas r a y a :
C o n altas olas t ú m i d o r e b i e n í a ,
Y a o l o es el m o r i r última playa :
T o d o se r o m p e , t o d o se d e s h a c e ,
e n t r e las x aretos la esperanza y a c e .
El arrogante m a r , nuevo T i f o n t e ,
P o r escalas d e e s p u m a sube al p o l o ,
P a r a ser de una vez del sol F a e t o n t e ,
D e m u c h a s q u e p o r ¿I se e s c o n d e A p o l o
A la luna subió de m o n t e en m o n t e ;
P e r o t e m p l ó l e c o n m i r a r l e sofp
V é n u s su bija , q u e c o n presto v u e l o
B a x ó á la t i e r r a , s e r e n a n d o el cielo.
I
409
Dr. LOPE DE VECA»
POESÍAS
R e t r a t a n del g a n a d o las guedeja* :
CANTO
Prosigue
lilises
Polifemo
hasta
su relación
y Gtdatea
que salió de la
; y
II.
con fus amores
lo
<jue le
Isla.
R . R T S » del m a r M e d i t e r r á n e o m i r a
Sicilia á Italia p o r e s p a c i o b r e v e ,
Q u e de ella á viva f n e r z a se r e t i r a ,
Y á sus m o n t a ñ a s f é r t i l e s se atreve :
A q u í p o r varias p a r t e s f u e g o e s p i r a
V e s t i d o u n m o n t e de p e r p e t u a n i e v e .
I m a g e n n a t u r a l de la h e r m o s u r a ,
Alma d e v i v o f u e g o en n i e v e p u r a .
P o r varias s e n d a s , p r a d o s y c a m i n o s
C o r r e Arctusa h e r m o s a y d i l i g e n t e
Al m a r c o n los c o t u r n o s c r i s t a l i n o s .
P o r belleza d e i d a d , p o r r i g o r f u e n t e :
T o c a r p a r e c e n los c e l e s t e s sinos
T r e s p u n t a s en t r i á n g u l o e m i n e n t e
De Pachino , Peloro y Lilibeo ,
P r i s i o n e s del i n t r é p i d o T i f e o .
A q u í m e t m x o mi c o n t r a r i a « u e r t e .
P o r d o n d e mira la f e r o z C a r t a g o ,
A darme mas desdicha y menos m u e r t e ,
Q u e p u d o el L e s t r i g o n y el L o t o f o g o :
V é n u s e n t o n c e s del r i g o r m e a d v i e r t e .
Si p u e d e s e r ; d e rai f a t a l estrago ,
35**
de
sucedió
DE LOPE. DE VEGA.
POESÍAS
Y cr>n s u s r a y o s f ú l g i d o s m e
guié,
'
H u t a la a u r o r a d r l s i g u i e n t e d i a .
V e o u u a Isla d e S i c i l i a e n f r e n t e
De solos animóles habitada ,
Y de alguno« Pastores p o b r e g e n t e .
Q u e h a y d e C a l a b r i a allí b r e v e j o r n a d a :
T i e n e fácil el p u e r t o , y una fucute
D e laureles y M i r t o s c o r o n a d a ,
Q u e d i v i d i d a en d i f e r e n t e s v e n a s ,
A d o n d e coge Sores d e x a arenas.
Sin a f e r r a r las á n c o r a s s u r g i m o s ,
!
Y p o r la v e r d e y l i b r e selva e u t r a m o s ,
Revestida de y e d r a s y r a o i m o s ,
Q u e formaban doseles d e h » ramos :
A los s i l v o s y v o c e s q u e le d i m e s
Correspondientes ecos escuchamos,
Q u e la r e p e r c u s i ó n d e n u e s t r o a c e n t o
AI m a r p u d o d a r a l m a y v o z al v i e n t o .
Q u a n d o p o b r e p a s t o r se uos presenta :
A quien pieles d e cabras montesinas
El n e g r o c u e r p o a d o r n a n , q u e a l i m e n t a
F.l f r u t o d e l a s r ú s t i c a s e u c i n a s ;
L a G r i e g a g ' - n t e á s u consitt l o a t e n t a
C o n d u c e p o r los b o s q u e s y marinas ,
D o n d e los a r c o s y p e r s i a n a s f l e c h a s
Q u e d a r o n de les t i r o s satisfechas
L . s c i e r v o s t r a e n a c u e s t a s los s o l d a d o s ,
A b r e n , desuellan, parten, cortan, hienden
L o s v c i d e s r a m o s , q u e e n el f u e g o e c h a d o »
/J { j
C o n el h u m o r q u e l l . » r a n . s e d e f i e n d e n ;
L a c a r n e e n c l a v u n e n l o s iv.a» d e l g a d o s
Q u e m e d i o a s a d a , e u v u e l t a en s a n g r e e m p r e n d e n ,
Y I ' e h o á ser a n t o r c h a d e l o.-«.ivne
Sale p o r las e s p a l d a s d e A a i & t r i t c .
1
Allí s o b r e la y e r b a p a r e c í a
Q u e e r a l o t o s la c a z a q u ? c o m i e r o n ,
Q u a n d o i g u a l a n d o e l sol la s o m b r a al dia ,
Ei.tas p a l a b r a s s i n r i g o r ine « n é r o u :
No perdamos , ó dulce compañía ,
L a m e m o r i a del m a l , q u e u o & ' t r n x é r o a
T r i s t e s h a d o s a q u í , ui d e s c u i d a d o s
Ñ u s halle e n ocio y sueño s e p u l t a d o s .
Sepamos á q u e tierra nos c o n d u c e
L a f o r t u n a c r u e l , si b i e n e n t i e n d o ,
Q u e u n b r e v e b i e n tan f á c i l o s i n d u c e
A q u e o l v i d é i s el m a l q u e e s t á i s s u f r i e n d o :
Agua y susteuto este lugar p r o d u c e ,
M a s n o p a r a q u e e u él v i v á i s m u r i c u i l o
T a n l é j o s d e la p a t r i a , e u q u e t e n e m o s
L a s dulces p r e n d a s q u e p e r d i d o habernos.
Entonces Triplolemo , que tema
M é n o s «le B a c o , y m a s d e e n t e n d i m i e n t o .
R o g ó rJ p a s t o r , q u e n o s s i r v i ó d e guia ,
S a t i s f a c i e s e in¡ f o r z o s o i n t e n t o :
El que q u e b lengua Dórica sabia ,
P o r el s i l e n c i o d i ó la v o z a l v i e n t o ,
D e s u e r t e q u e a u n s u s p e n s a e n s-a c o r r i e n t e
D e x ó t a m b i é n d e m u r m u r a r la f u e n t e .
POESÍAS
N o soy como pensáis,
P o b r e pastor , que soy
Yo
A
v i la g u e r r a
Y
Griegos,
soldado,
y los T r o y a n o s
Héctor m u e r t o ,
De
BE I.OPE
famosos
tauibien
Pero de
valor y edad hazañas
bañado,
me truxo vuestra misma
A r r o j a d o del m a r y d e u n
estrella
navio,
D i g o 3 Calabria, p o r q u e vivo en
Siendo Corinto
M a s ha de u u
Vive en un
Que
feas,
,Y f u g i t i v o c o n s u p a d r e á E n e a s .
Aquí
A u t o r d e la c e l a d a y
ruegos,
á P i r r o en sangre y en dolor
su
TECA.
Estérope, y P i r a c m o u el
4
del
Bronte,
desnudo,
escudo.
á Menelao vengado :
P o l i c en a l o s h u m i l d e s
De
fuegos,
DE
Dicen , q u e f u e r o n h i j o s H a r p e s ,
ella,
todos estos
apartado
alto m o n t e
miráudole
no h e
Poli femó ,
determinado
Q u a l e s el m o n t e y d e
mirarle temo :
Que
proporcionado.
La
puesto que
se v e
frente mido con s u verde
T a n t o q u e el m o n t e
de
extremo,
árboles se
vale
S o b r e las p e ñ a s , p o r q u e n o l e i g u a l e .
nacimiento mió :
P e r o p o r m a s q u e c r e z c a , a l fin l e e x c e d e ,
l u s t r o , ó Griego« , q u e p o r pHa
L l e v o al i n v i e r n o
h e l a d o , al seco estío ,
E l ganado q u e veis : m i r a d
si
puedo
C o n lo q u e d e ella s é p o n e r o s
miedo.
Y
e s t a l la p e s a d u m b r e d e s u e x c e s o .
Que
s e q u e j a la m a r d e q u e n o p u e d e
Dos montes sustentar d e
tanto peso :
No hay yedra que p a r e d d e m u r o enrede ,
Esa veciua isla es Siracusa ,
Habitación
d e Ciclopes
C o m o la b a r b a y e l c a b e l l o
gigantes,
G e n t e sin l e y , República confusa ,
El rostro y frente, e n
espeso
quien nn
I m i t a al c i e l o , m i e n t r a s
duerme
ojo
solo
Apolo.
A los fieros Bracmanes semejantes :
U n p c y n e tiene, q u e de juntas cañas
D e la* t i r r e n a s o n d a s c i r c u n f u s a
Parece q u e la cierran tres Atlantes :
S i b i e n n a d i e se a t r e v e á s u
conquista.
Q u e causa e s p a n t o , d e s d e l e j o s vista.
Hizo para igualarse
las
Le dice enamorado
tiernas quejas :
Tanto que cutre unos
Estos son los ministros de
Que
á J ú p i t e r f o r j a b a n en su
Vulcano,
monte
L o s rayos, p o r qnien b o y Rriareo tirano
guedejas,
Q u e á u n a Ninfa c r u e l d e estas m o n t a ñ a s
Escuchándole
lirios y espadañas *
solas s u s
D i c e n , q u e al s o n d e
ovejas.
su z a m p o ü a
E s t o s r ú s t i c o s v e r s o s le
un dia
decia.
Y a c e en las n e g r a s a g u a s de A q u c r o n t e :
D e la tierra y del cielo s o b e r a n o
O mas hermosa y d u l c e Calatea ,
v
Que
e n t r e las m i m h r e s d e l a e u c e l l a helada
»WniCMAS 3! WÉW
MUOTECA U W M S I N K
"ALFONSO
t :
v
r
ni ropr. D K
P O R SÌA s
VEGA.
T a l l e l a flor a z u l d p i v e r d e
C à n d i d a l e r h e p u r a d e A-n a l t e a ,
4X5
lino,
Q u e e n P! c i e l o f o r m ó s e n d a » " g r a d a :
Calle este m o n t e , q u a n d o v u e l v e
B l a s b l a n c a mj» p a r e o e s , a u n q u e s e a
Su n i e v e e n p l a t a e n
D e t u s b e r irosa*«
Q u e f u é del Griego Alcídes t r i u n f o solo :
Que
si q u i e r e n
manos
:
e n ' r r r eu . . .
D e tu parte será
M u r m u r e este a r r o y u e l o
-tercia .
Pues q u e bañando e u él m a y o r
mis ojo»
Engendras perlas por
Las verdes cañas d e alcacer qut m t e e ,
oro.
garza ,
Q u a n d o baxa el a z o r , r a y o d e
n i e v e el s o l d e s h a c e :
Blanco j a z m í n e n t r e
tesoro
arenas de
E l v u e l o v e n c e » d e la l i m p i a
P a s u d o s d e l i n v i e r n o lo* e n o j o s ,
Q u a n d o esta p u r a
sino.
cristalino
Del m a r f i l d e t u s p i e s L i d i o P e c i o l o :
la d i «eres. <
.
O Ninfa m a s h e r m o s a , q u "
Apolo
el a r d i e n t e
pluma ,
E n e l o l o r la flor d e e s p i n o y
claveles n>xos
zarza,
Menos á quien te m i r a , satisface.
A u n q u e d e V é n u s el r o s a l ¡ « r e s u m a
Q u e tu boca a m o r o s a , q u a n d o
E l p á l i d o v a l l i z o y Li g a m s r z a
Muestra
la r i s a p e r l a s y
iguales
E n vista p o r A b r i l , a u n q u e
corales.
T a l v e z el t r i g o , y des.!E l mas t e m p r a n o
Preludio
Entre
a l m e n d r o , el inas
d e la d u l c e
Yo he visto d e
tu
olor,
Y r a v o s d e cristal tus b l a n c a s m a n o s :
cansados.
d e sus pasos
desnudo«
esta orilla amena ,
animales
tn risa
rudos,
fugitiva.
A b i e t t a e n el O t o ñ o
la g r a n a d a
Descubre aquel esèrcito d e
granos;
Así m o s t r a r á t o r n a s o l e s
sueles
E n tu rostro jazmines y
claveles.
O iii8s s a b r o s a N i n f a , a u n q n c
arena
mudos :
Y aquellos golpes , con que vuelve arriba ,
y.t parecen
sentada,
espera ;
aunque pisados.
de correr
Se m e a c u e r d a n t u s p i e s , q u a n d o
Jamas tocada d e
amapolas.
estás
G a l a t e a , e n est J S v e r d e s U . - n o s ,
U n c e d r o , ó cinamomo levantad.«,
C o n b r e v e e s t a m p a al c a m p o y á h
Sale una fuente e n
0
guarnecido
Si m i r o a l g u n a c a n d i d a a z u c e n a ,
No dexau senda
lejos solas
sangriento esquadioji las
Mirto parece», quando
beldad primera :
E s t e a r r o y u e l o , q u e la m a r
Mas no tienen
En
dividido
mastranzos
C o m o tus m i e m b r o s
,
primavera.
cáudido y nácar
No iguala, imita
florido
:
consuma
Q u e dulce miel del liquido
Q u e d e l o s v a s o s d e la
Se
destila al c a l o r d e l s e c o
Mas bella viene» t ú
eres
rocío,
blanda
cera
estío :
d e la r i b e r a ,
Cera,
/|l6
POESÍAS
DE I.OPE DE V E C A .
a n v a r í a «le c o l o r , firme d e b r í o ) *
Q u e el p i n t a d o e s q u a d r o n , q u a n d o al A u r o r a
D e s n u d a el c a m p o y l o s p a n a l e s d o r a .
Con p o c o h o n o r d e t u h e r m o s u r a , vienes
A v e r l e p o r el m o n t e , s e l v a ó p r a d o :
Con él d e s d e el A u r o r a t e e n t r e t i e n e s ,
P u e s l u e g o q n e la m i r a el s o l d o r a d o ,
D e x a s el m a r , y p o r d e c i r l e a m o r e s ,
D e s p r e c i a s el c o r a l , y p i s a s f l o r e s .
¿ Q u e b e c e n i l l a tierna mas lozana
Retoza en v e r d e p r a d o y hace a m o r e s
A lá y e r b a , s a l t a n d o t a n l i v i a n a ,
Q u e a p e n a s p n e d e l a s t i m a r las flores r
C o m o te vi p a s a r u n a m a ñ a n a
E n t r e aquestos laureles v e n c e d o r e s ,
C o g i e n d o a q u í y allí d e e s t a s o r i l l a s ,
O e l l a s á tí las b l a n c a s m a r a v i l l a s ?
D u r m i e n d o e s t a b a s u n a siesta a r d i e n t e
A l f r e s c o d e esta f u e n t e s o n o r o s a ,
Y e n t u s m e x i l l a s r o x a s y e n tu f r e n t e
M e p a r e c i ó el s u d o r r o c í o e n r o s a :
Mas todo aqueste bien turbar consiente
T u condicion conmigo rigurosa
A m a n d o un h o m b r e i n d i g n o , a m a n d o u n mozo,
Q u e a p e n a s t i e n e la señal d e l b o z o .
Y o sí q u e t e n g o c r e s p a , b a r b a y y e r t a ,
C o m o h a d e ser e n h o m b r e s b e l i c o s o s ,
D e la c o l o r d e l s o l , q u a n d o d e s p i e r t a
E n t r e rayos apéuas luminosos :
P e r o la b o c a e n e l l a d e s c u b i e r t a ,
C u y o s labios t a n g r u e s o s , c o m o h e r m o s o s
D e s c u b r e n , si t e v e n , c o n b l a n d a risa
M a s b l a n c o s d i e n t e s , q n e el m a r f i l d e O r i s a .
Mas t ú , c r u e l , q u e p o r m a t a r m e tienes
G u s t o de amar u n j ó v e n
delicado,
Con
í,\
Si y o t e q u i e r o h a b l a r , asi t e e n o j a s ,
Q u e apéuas llego á verte , q u a n d o airada
D e s d e la b l a n c a p l a y a al m a r t e a r r o j a s ,
D e c í r c u l o s d e plata c o r o n a d a :
P e r o c o n s e r t a n fieras m i s c o n g o j a s ,
Al c o r t a r d e las a g u a s , N i n f a a m a d a ,
T e m p l a n la f u r i a á mis z e l o s a s ¡ r a s
Las perlas q u e , a r r o j á n d o t e , me tiras.
Si c a n t a ese r a p a z , s u t i l p a r e c e
Su voz de grillo n e g r o e n v e r d e t r i g o i
L a l i r a q u e le a d o r n a y d e s v a n e c e ,
Sierra e n nogal tan desigual c o u m i g o :
M i v o z los altos montes e s t r e m e c e ,
Y a s o m b r a el m a r d e m i d o l o r t e s t i g o ,
D o n d e m e e s c u c h a n , con s u s N i n f a s bellas,
L o s p e c e s i g u a l m e n t e y las e s t r e l l a s .
Q u e r e r con m i grandeza y h e r m o s u r a
Sus partes competir a f e m i n a d a s ,
E r a i g u a l a r al s o l la s o m b r a e s c u r a ,
Supuesto q u e d e mí j a m a s te agradas :
Diga el cristal d e a q u e s t a f u e n t e p u r a ,
Q u a n d o e s t a b a n las o u d a s S o s e g a d a s ,
Tomo II.
36
DR LOPE P E V EO A.
Si p u d i e r a s e r y o c o n p o c o a v i s o
P a r a q n c d u r e e n t r e olorosa» y e r b a s :
Mas disculpado, que lo f u e Narciso.
Manchase e n oro uu càndido novillo ,
C o m p i t e en igualdad c o n m i g o en vano
E l m a s a l t o c i p r é s , el m a y o r p i n o :
P u e d o a l c a u z a r e s t r e l l a s c o n la m a n o ,
Q u e si p o r e s t o s m o n t e * l e r e s e r v a s ,
Y s a c a r t e d e l m a r , si al m a r la i n c l i n o :
Q u e q u a n d o viene el sol del o r b e I u d i a u o
P r i m e r o q u e á este m o n t e c o n v e c i n o ,
M e t o c a á m i , y al i r s e a l O c c i d e n t e
Se parte con la s o m b r a d e mi frente.
Si me estimaras t ú , s i m e quisieras ,
Hermosa Calatea , q u a n t o ingrata ,
¡ Que regalos de m í , q u e amor tuvieras I
Q u e v a l e m a s a m o r q u e el o r o y p l a t a :
¡ Q u e h u e r t a s t e n g o y o , si t ú las viera» I
Y e n ella» u n m a n z R n o , q u e r e t r a t a
T u s pechos en su f r u t o , y en sus floras
D e tu divina cara las colores.
No léjos de mi cueva se levanta
U n pomposo n o g a l , á cuya sombra
Mil ovejas s e s t e a n , p o r q u e es tanta
Q u e hasta la m a r g e n d e la m a r a s o m b r a
T e n g o la f r u t a d e u n a v e r d e p l a n t a
Q u e sabe a m a r , alfócigo se n o m b r a .
Sin hembra n o p r o d u c e , y triste m u e r * .
Q u e sin sentir su s e m e j a n t e quiere.
G u a r d a d o tengo u n l i m p i o canastillo
D e conservados nísperos y servas,
T inte» q u e l l u e v a , el pálido membrillo ,
T e n d r à s u n t o r o , q u e le» d é c o d i c i a
A las d a m a s d e C r p t a y d e
Fenicia.
C o g i d o s e n los à s p e i o s l i i b i e r n o s
D e n t r o e n s u coeva tenebrosa y f i i a
Do» oso» t e n g o q u e r e t o x a u t i e r n o s ,
Atado» a la p u e r t a d e la mia :
P e r o mi» m a l p s , q u e y a j u z g o e t e r n o » ,
M i s r e g a l o » , rais a n s i a s y p o r f i a ,
¿ C o m o podràn vencer unto« desdeues ,
Q u a n d o otro amor e n t r e los brazes t i e n e » ?
Mas conforme parece mi desco
C o n tu v a l o r , q u e el d e pastor n i n g u u o
S i ere» hija d e T é t i s y N e r e o ,
Y y o d e l Rey del m a r , d e l g r a n N e p t u n o :
M a » pue» t a n f i r m e y ó s p e r a t e v e o ,
Q u e n o m e q u e la y a r e m e d i o a l g u u o ,
Y o mataré tu gusto , Galatea,
A n t i q u e t e p i e r d a , a u n q u e j a m a s te
rea
M o r d i é n d o s e l o s p i c o s u n a siesta
P r e v e n i a n su» h i j o s do» t o r c a c c » ,
Y d i x e y o : ¡ q u e d u l c e v i d a e« està ,
Q u a n d o zelo» y a m o r c o n f i r r a a n p a c e s !
M a » p a r d o g a v i l a n el v n e l o a p r e s t a ,
A b r e la» p u n t a » c o r v a s y voraoe» ,
M a t a el e s p o s o a r r u l l a d o r : y d i g o :
L o m i s m o h&ré c o u Aci» j
contigo.
r
LOPE
nr.
N o f u é v a n a a m e n a z a , p u e s u n «lía
Que
este p a s t o r en
su r e g a z o e s l a h a ,
A l t i e m p o «pie e l A u r o r a s e
^
p e n s a b a n las
flores
reia,
T Í « » ;
Por forma y p o r primera acción vivia.
¡ O
fiero
monstruo!
si l o s o n l o s z e l o s ,
T ú l o debes d e ser c o n t r a m i
P o l i T e m o , q u e al v a l l e d e s c e n d í a ,
A l z ó u n a p e n a q u e la m a r b a ñ a b a :
Acis c o r r i ó , m a s e r a n , ¡ triste caso !
paso.
T ú lo debes de s e r ; t ú ,
Ningún monstruo
j O quieran
que
mayor
Y
alcanzóle de tantas
Tal
peña,
una parte :
á sus m a n o s y furor
q u e las sienes le p e n e t r a
C a y ó c o m o la b l a n c a flor d e
que jamas sus p u r o s
rígido
^
y
violento.
poco á p o c o f u é r o n sus
Formando arroyos,
Cubriéron de
Envidioso pastor de
y parte :
alheña
liquido
velos
florido
y e r b a , ni s u s m a n s a s
T u s blancas eras con espigas
O p u e s t a v i d a , y e s p i r ó e n el v i e n t o :
Volvióse luego en
de
lluvias
rubia»!
pequeña.
Al sol a r d i e n t e , ó a l f u r o r d e M a r t e
A s í f u é el g o l p e
Cubran
olvido,
los cielos
han producido :
Tus verdes prados en Abril
R o m p i ó s e p o r e l a y r e la g r a n
Aunque
1
muerte,
Q u i t á n d o t e I3 v i d a , q u e e n l a i n i a
q u e lloraba :
Cien pasos suyos d e l gigante un
DE
T e marchitase en brazos d e la
rocío,
despojos
q u e el l u g a r
ponzoñosas
Y e r b a s s i e m b r e el a r r o y o y l a
Que beben
tus ovejas, y
«le
corriente.
rosas
D e a d e l f a , p a r a t í , la m e j o r
fuente :
Las que tú quieres m a s ,
las m a s
Rabioso
y
y
lobo emprenda
Te
mate el mas
hermosas
ensangriente.:
q u a n d o m a s esta m o n t a ñ a
astuto d e
asombres
los
hombres.
sombrío
cristales y de enojos :
Acis , contigo se acabó m i v i d a ,
P o r q u e sí n o s e t r a n s f o r m a r a e n r i o .
Aunque soy inmortal, pues con tu
L e hiciera Calatea d e
El a l m a , q u e en los dos estaba unida ,
Puesto
que
sus ojos :
f u é d e s p u é s su llanto
ausente
Del rio a u m e n t o , y d e sus aguas fuente.
S e d i v i d e , s e p a r t e y se
M a s n o p o r q u e la t u y a s e
Dexará
Acis , d e c i a la N a y a d a h e r m o s a ,
Puesto
q u e lloro tu ínfelice
Mas siento, que p o r
Mano de
Como
m í la
suerte,
el s o l
En
mi
memoria
imprime amor
la m i t a d
divida,
de quererte :
la t u y a c o n m i s
del alma
que
me
la fresca
rosa,
Ya no saldré del
Al regalado
inar, como
quejas
dexas.
rigurosa
un m o n s t r u o vengativo y fuerte :
derriba
Que
muerte
divierte :
solia
son de tus a m o r e s ,
36**
POESÍAS
N i e s t o s p r a d o s v e í a n es l a m p a mía
I)e r a m o s d e coral , Ungiendo llores s
N i y o la m á r g e n d e s t a f u e n t e f r í a ,
Q u e e n v e z d e s u s cristales y c o l o r e s
V i v i r é las a r e n a s m a s e s c u r a s ,
E n soledad de tus estrellas puras.
PE i o n
DE TECA.
fal
E n f r i t m s p o c o á p o c o p o r la c u e v a ,
De d o n d e e l fiero d u e ñ o a u s e n t e e s t a b a ,
Donde hallamos tauihien p o r ó r d e n n u e v a
L a hacienda d e p a s t o r en q u e trataba :
E n t a b l a s q u e C o n alta c u e r d a eleva ,
De diez e n diez l o s quesos q u e guardaba ,
Con mas labores d e texidas mimbres
Q u e t i e n e n l o s fi-llages d e l o s t i m b r e s .
E u u n t o q u e e s t a s cosas r e f e r i a
El perdido s o l d a d o , ó Circe hermosa>
Retrataba m i libre fantasía
D e l g i g a n t e la i m a g e n p o i t e n t o s a :
Deseos tan ardientes me encendía ,
Q u e a p é n n s d e T i t á n la a m a d a e s p o s a
Salió o t r a v e z , y d e s c a n s ó m i g e n t e ,
Q u a n d o me fuerzan que buscaile iutente.
L o s vasos q u e c o i - r i e n d o e s t a b a u s u e r o .
L o s b a r r e ñ o s l a b r a d o s y l o s tai r o s ,
D o n d e la l e c h e s e o r d e ñ ó p r i m e r o ,
Las esteras , encellas y l ° s jarros :
No se pudieia el aparato entero
Murlar con m u í a s e n sonantes carros :
Q u e n o v i o á P o l i f e m o , ni o v ó d
nombre.
E l q u e l l a m ó p e q u e ñ o m u n d o al h o m b r e .
P a r t o á la I d a c o u f a v o r d e l v i e n t o ,
Y s i n a m a y n a , v i r a f ni z a l r o r d a ,
Con silencio, valor y atrevimiento
Mi nave c o n s u s árboles aborda :
E n U e l a u r e l e s , q u e d e ciento en c i e n t o
F o r m a b a n u n a selva m u d a y s o r d a ,
M e ofrece su espanjoso frontispicio
ü u natural rústico edificio.
Tenia los c o r d e r o s divididos ,
L o s tiernos cabritillas apaitados,
Y en mas abrigo l o s recíen nacidos ,
Como de mas c a l o r necesitados :
Mis compañeros m é n o s atrevidos ,
Aunque eu igual fortuna exercitado» ,
Me rogaron que luego me partiese,
R o b á n d o l e de allí q u a u t o pudiese.
E n t o n c e s y o , q u e s i e m p r e p o r lo astuto
D e n o t a b l e s p e l i g r o s rae h e l i b r a d o ,
H3go cargar un cuero del t r i b u t o
Al D i o s d e l o s r a c i m o s d e d i c a d o :
E r a tan f u e r t e y p a r e c i d o f r u t o
A I s m a r o f é r t i l Cn q u e f u é c i i a d o .
Q u e d e r r i b a r a al h a m b r e m a s v a l i e n t e
C o n s o l o q u e le a s i e r a d e la f í e n t e .
M a s y o q n c t a n t a s cosas v i s t o h u b i a ,
N o q u e r i e n d o p e r d e r la m a s famosa ,
H a g o q u ? e n c i e n d a n f u e g o , p o r q u e el d i »
Rañó el Ocaso d e c o l a r d e rosa :
S e u t a d a s á o e n a r c o n osadía ,
•f
>
4*4
POESÍAS
Estremeció
la c u e v a
Con silvos
el p a s t o r , y habiendo
En
tenebrosa
nosotros el m i e d o ,
Derriba
un
haz
D e la d u r a cer% _ iz ,
Con peña
e n t r ó el
entrado
y luego
tan i n m e n s a ,
Y se espantó pariéndola
Hacia la e s e n r i d a d
nos
Para y e s t i m a , q u e
temblamos,
la tierra :
retiramos;
Por
perdidos y
alta m a r ,
A su v e n g a n z a
que
Semideo,
los despojos d e
q u e vais
M a s y o q u e le e n t e n d í ,
La que lienzo vistió,
Que por
Sinon
haber
c o n el c a b a l l o
A r r a s t r a d o al g r a n
A Andrómaca
de
nácares
Sepultasen
la n a v e ,
d e T r o y a las
y feo;
muerte :
Con ellos el e s t ó m a g o d i l a t a ,
de l e c h e ,
fuerte,
pequeño
no
al
sueño.
del
pecho
detenido ,
S a q u é la e s p a d a e n l á g r i m a s d e s h e c h o ,
P u e s era h a c e r s e p u l c r o
mas
Para p o d e r
aligerar la
herido.
vanderas.
el a u r o r a
Mas no v i n o
ampara
Dioinédes,
entró
c o n ella
la
Q u e l e v a n t a d o el b á r b a r o
Dió principio
pequeña
]teña.
P a s ó la e s c u r a n o c h e ,
Quando
:
estrecho
dexarlc
detenida
E n este m i e d o mas q u e e n s u
riberas
dio muerte á
suerte
maltrata.
Teniendo un esquadron ,fuerza
teñido
permitido,
Mas tú t e m i e n d o á J ú p i t e r , qne
Los huéspedes, y
arrebata
los
Q u e n u e s t r a s caras s a l p i c ó su
Matarle entonces, ó
Lilibeo
y sus
El g o l p e c o n la tierra
Mas f u i d e O r ó n t e s D è l f i c o a d v e r t i d o
Durateo,
Q u e al p i a d e l S i c i l i a n o
Se r o m p i e s e
viste.
humor sangriento
Los Dioses, Polifemo, han
frenético
Dos tristes c o m p a ñ e r o s , y d e
El ayre en los p u l m o n e s
triste!
destruido
Héctor, y
Neptuno.
Y o e n t o n c e s q u e le v i s a c a r
honrados,
le digo : ¡ay
á Troya
puedes :
qne á uiuguno
Lugar o c u p a , y se remite
n o s llevó s o l d a d o s .
V e r vuestra n a v e , r e s p o n d i ó , deseo ,
Y
mirarme
R e s p e t o d e b e el h i j o d e
Y hartándose
Atrco
cara
quedes.
para,
Cruxe el hueso mas sólido y mas
arrojados
Agamenou
quien tu
su gracia
Yo n o t e m o los Dioses,
D i c i e n d o así
:
fortuna
si hay e n mi d a ñ o a l g u n a ?
Griegos, r e s p o n d o y o , gran
Desde Troya
en
El d i x o e n t o n c e s : i g n o r a n t e ,
cierra
que
sois, ladrones, dice , que
Os truxo a q u í ,
Merece v e r , porque
ramos
P e r o él n o s s i e n t e , y p r e v e n i d o á g u e r r a
¿ Quien
Honra de algún presente a
ganado.
de mal partidos
de
tardanza,
luz
vestida ;
esperanza
:
homicida
á su r ú s t i c a l a b r a n z a ,
Ordeñó sns ovejas, y
P u s o á las m a d r e s
vacías
las b a l a u t e «
crias.
«iirratsraig
M U O T E C A
W
BSTYO
UC*
UWYEKFTAM
DE LOPE t>E VXCA.
L u o g o o t r o s d o s s o l d a d o s r i n d e al s u e l o
Con t r e m e n d o estallido, y almorzando
V o r a z la c a r n e , sale al c l a r o c i e l o
E l g a n a d o solícito g u i a n d o :
\ de q u e u o m e huyese c o n recelo
E l peñasco á la cueva a c o m o d a n d o ,
C o m o si f u e r a fácil p u e r t a e n q u i c i o .
P o r v e r d e s selvas p r o s i g u i ó s u o f i c i o .
Y o triste la venganza i m a g i n a n d o
Hálleme cerca un gran bastón d e oliva ,
D e q u e u n a b r a z a , ó p o c o mas c o r t a n d o ,
H i c e u n a a g u d a p u n t a en lo d e arriba :
T o r t e l e b i e u al f u e g o , y o c u l t a n d o
»
La m u e r t e q u e esperaba esecutiva ,
Hice elección de quatro c o m p a ñ e r o s .
Q u e ine a y u d a s e n á los g o l p e s
fieros.
E l sol d e su carrera d e s m a v a d o
Cayóse e u el cristal del m a r T i r r e n o ,
Y el H é s p e r o planeta l e v a n t a d o ,
E l a y r e p u r o esclareció s e r e n o ;
Q u a n d o á la c u e v a e n t r ó c o n su g a n a d o
L a s u b r e s l l e n a s del h e r b a g e a m e n o :
C e r r ó la p u e r t a , y a l a r g ó la m a n o
Al T r a c i o F l o r o , y al A r c a d i o
Albano.
Y o e n t o n c e s de a q u e l v i n o colino u n vaso ,
Y le d i g o a t r e v i d o desta s u e r t e :
¿ Q u a l h o m b r e , ni d a e s t a n c i a , ni d e p a s o
Q u e r r á v e n i r d e s d e su t i e r r a á v e r t e ?
Los Diosas mueva tan h o r r e n d o c a s o ,
2»»?
C o r n o o f r e c e r á la v i o l e n t a m u e r t e
Los inocentes h u é « p e d e s , y tomen
Venganza d e hombres q u e los h o m b r e s comen.
M a s c o m o suele p e r r o q u e o t r o m i r a ,
Q u a n d o la p r e s a e n t r e l o s d i e n t e s t i e n e ,
Q u e c o n e n v i d i a dél l a d r a y s u s p i r a ,
C r u x i e n d o u n h u e s o p a r a m í se v i e n e :
A l z o l a ta7.a p o r t e m p l a r su i r a ,
Y l a c o l o r del v i n o l e d e t i e n e
C o n el o l o r q u e al g u s t o l e f u é g r a t o ,
O y a f u e s e la v i s t a , ó el o l f a t o .
B e b i ó , )' a l z a n d o l a r o b u s t a f r e n t e
D i ó m u e s t r a s del c o n t e n t o q u e s e n t i a ,
Y me pidió otra v e z , q u e d i l i g e n t e
L e di con h u m i l d a d y cortesía :
Y d í x o m e : licor t a n e x c e l e n t e
Parece dulce néctar y a m b r o s í a ;
El v i n o d e Sicilia , a u n q u e e s s u a v e .
E s i n f e r i o r , ó G r i e g o , al d e tu n a v e .
U n d o n t e q u i e r o d a r p o r este g u s t o .
D i m e t u n o m b r e , q u e p o r bien t a n g r a n d e
T e m a t a r é el p o s t r e r o , q u e e s i n j u s t o
Q u e é la r a z ó n e l a p e t i t o m a n d e .
Y o d i j e : Si es h o n o r d e u n v a r ó n j u s t o
Q u e liberal con p e r e g r i n o s a n d e ,
Baucís y Fileinon te dan e x e m p l o ,
Q u e de" l o s Dioses h u é s p e d e s c o n t e m p l o .
M i r a c o n la p i e d a d q u e l e s l a v á r o n
L«s pies, y » q « 1 P a n í i
s
'br0$0
d i é r o n
*
r o s t U j
C o n q u e t a m o á los Dioses o b l i g i r o o ,
Q u e sacerdotes de sn t e m p l o f u e r o n :
I n m o r t a l e s en árboles q u e d a r o n ,
Q u e d e la m u e r t e el t r á n s i t o n o v i é r o n j
P e r o quien trata mal i n n n o b l e a m i g o ,
P r e s t o verá de sn m a l d a d castigo.
»>E I.OTT. nr
TICA.
/(3y
Q u e t o m a s u p r i n c i p i o del celebro ,
Y los n e r v i o s y m ú s c u l o s le q u i e b r o .
E s t o decia y o , q u a n d o t u r b a d o s
I . o s o j o s , y la boca r e t o r c i d a ,
Al suelo d i o los m i e m b r o s dilatados ,
L a cabeza fantástica d o r m i d a :
N m s u m , d i j e , soy , destos s o l d a d o s
Y a Capitan en T r o l a d e s t r u i d a ,
N i n g u n o m e llamó mi p a d r e en G r e c i a ;
Si n o e r e s t ú , n i n g u n o m e desprecia.
N i n g u n o , r e p l i c ó , casi t r a b a d a
' " ' ' " S " . i 'I'"" p l a c e r ! j q u e bien m e ' h a s h e c h o !
M u c h o , ó N i u g u n o , este licor m e a g r a d a ,
E n mi vida m e vi tau satisfecho.
'
A q u i p e r d i ó la v o z , a q u í t u r b a d a
Volvía el a y r e a m b i e n t e al r o n c o p e c h o :
Y asi q u a n d o otra vea le d e s p e d i a ,
E l v i n o p o r la barba d i f u n d í a .
E n t ó n c e s p u e s el I c i o al m i s m o f u e g o ,
P o r q u e se c a l e n t a s e , y avisando
Mis quatro compañeros, parto l u e g o .
Si te. d i g o v e r d a d , t o d o s t e m b l a n d o ;
L a s t ó n i c a s l e paso , y d e x o ciego ,
A la d u r a m e m b r a n a p e n e t r a n d o ,
Que
Las m a n o s e c h a al l e ñ o d a n d o v o c e s ,
Y d e los h u e s o s con f u r o r le saca ,
Crece el r i g o r c o n ansias tan a t r o c e s .
Q u e le v i m o s m o r d e r la Cera estaca :
Acudieron l o s Ciclopes feroces.
P o r q u e en t o d a la n o c h e n o se aplaca :
Y todos á la p u e r t a e n q u e se j u n t a n ,
La causa d e l a s voces l e p r e g u n t a n .
¿ Q u i e n te l i a h e r i d o ? le d i c e n , ¿ quien h a sido
L a causa de t u s v o c e s , Polifenio ,
Q u e p o r t o d a la m a r n o se ha s e n t i d o
Ligera vela , n i p i n t a d o r e m o ?
Niuguno me m a t ó , Ninguno ( herido
Responde á su querido Tepolemo J
Ninguno fué , p o r q u e n i n g u n o hubiera ,
Q u e mas a s t u t o q u e N i n g u n o f u e r a .
D u e r m e , r e s p o n d e n , si te h i r i ó N i n g u n o ,
Q u e n i n g u n o p u d i e r a h a c e r t e ofensa :
T o d o s se p a r t e n , sin q u e e n t i e n d a a l g u n o
Q u e f u i el N i n g u n o q u e el gigante p i e n s a .
C o n esto el h i j o del feroz N e p t u n o
D e la p u e r t a q u i t ó la p e ñ a i n m e n s a ,
P o r q u e a t e n t a n d o las p a r e d e s iba ,
Y á u n l a d o d o la cueva se d e r r i b a .
Sentóse en i n e d i o y el g a n a d o l l a m a .
P o r q u e a t e n t a n d o los q u e van s a l i e n d o ,
Cogiese a q u e l .Ninguno que d e s a m a .
Tomo
//.
'¿~
L o s o í d o s y el t a c t o p r e v i n i e n d o :
P e n s é y o el h e c h o e n t o n c e s d e m a s faina
Q u e h a n r e f e r i d o historias , eligiendo
i/os mayores c a r n e r o s , y que hacian
E s c o l t a s d e la l a n a q u e v e s t i a n .
De tres e n t r e s los a t o , y p o n g o en medio
U n c o m p a ñ e r o a t a d o , d e tal s u e r t e
Q u e no p u e d a atentarlos , y remedio
E l p e l i g r o f o r z o s o d e la m u e r t e .
¿ Q u a n d o se v i ó ciudad en d u r o asedio
Con enemigo t a n airado y fuerte?
P u e s s a l i r , ó m o r i r era p r e c i s o ,
A n t e s q u e á l o s d e m á s les diese a v i s o .
C o r o n a d a d e flores la m a ñ a n a
A s o m ó p o r u n m o n t e la cabeza ,
T e ñ i d o el p u r o r o s l r o e n u i e v e y g r a n a ,
A u n q u e e s p e r a d a c o n i g u a l tristeza :
Salió el g a n a d o , y en la crespa lana
L a s m a n o s o c u l t a b a su
fiereza,
E x a m i n a n d o á todos pelo á p e l o .
M a s n a d i e o f e n d e á q u i e n d e f i e n d e el c i e l o .
Y o que escogido un gran carnero habia,
Y e n su g r a n d e z a y lana vida e s p e r o ,
Q u e u n t o r o d e seis a ñ o s p a r e c í a ,
S a l i r q u i s e d e t o d o s el p o s t r e r o :
A s i ó l e y c o n o c i ó l e e n q u e tenia
E l vellón y g r a n d e z a q u e refiero :
Y llorando s i n o j o s , con prolixo
R a z o n a m i e n t o estas palabras dixo :
Querido m a n s o inio, que criado
PF. LOPE DE TECA.
F u i s t e s á b l a n c a sal d e v u e s t r o d u e ñ o ,
¿ C o m o el p o s t r e r o s o i s d e m i g a n a d o
Q u a l suele el q u e es m a s d é b i l y p e q u e ñ o ?
¿ S e n t í s p o r d i c h a el m i s e r a b l e e s t a d o ,
E n q u e el G r i e g o f u r o r , r e n d i d o al s u e ñ o
P u s o q u i e n os c r i o , y a m a b a t a n t o ?
Troquemos mi lazon á vuestro llanto.
Agua m e falta , y a l o v e i s , p u e s v i e r t o
En vez de t i e r n a s lágrimas u n rio
P e h u m o r sangriento, y que abrazar n o acierto
V u e s t r o c u e r p o , q u e fué regalo m i ó :
P a r é c e m e q u e estáis m a s c r e s p o y y e r t o ,
Y q u e al c a m p o salis c o n m é n o s b r i o ,
L a e s q u i l a y el c o l l a r o s h a n q u i t a d o
De piel d e tigre y d e metal d o r a d o .
¡ Q u e l o z a n o o s vi y o p o r esta p u e r t a
D e mi ganado capitán f a m o s o ,
E l alba apénas candida despierta ,
B a r r i e n d o flores p o r el v a l l e u m b r o s o !
A h o r a c o n el sol p u r p ú r e o a b i e r t a
D e s m a y a d o salis y p e r e z o s o :
Q u e como no escucháis m i voz sonora ,
E n la n o c h e en q u e e s t o y , n o T e i s a u r o r a .
¿ Q u i e u p r i m e r o q u e v o s p o r las o r i l l a »
Destos a r r o y o s los d e s ó a f e y t a d o s
De blancas y doradas manzanillas
C o n el h o o i c o y d i e n t e s a f i l a d o s ?
¿ Q u i e n primero q u e vos las campanilla»
R o í a s v azules d e los veides p r a d o s ?
3
7
'
¿ Q u i e n los l o m i l l o s , r e t e j a n d o i salios ,
P o r los r e p e c h o s d e los m o n l e s altos ?
¿ Sentís el v e r m e aquí m o r i r r e n d i d o
P o r la m a l d a d d e a q u e l t r . y d o r N i n g u n o ?
y * ' " Para mostrármele escondido
Hubiera e n vos e n t e u d i m i e u t o a l g u u o .
Q u i t ó m e c o n engaños el s e n t i d o ,
R i n d i ó s e á B a e o el h i j o d e N e p t n n o !
E r a n c o n t r a r i o s , y se h i c i e r o n g u e r r a ,
Bebí mi m u e r t e , y a b r a c é la t i e r r a .
D ' x o , y d e s ó salir el m a n s o , y l u e g o
Q u e y o m e vi a p a r t a r , lo q u e b a s t a b a ,
Del a r r o g a n t e m o u s t r n , a i r a d o y ciego ,
Deté el l u g a r , d o n d e e s c o n d i d o ' estaba :
C o n mis s o l d a d o s á la nave l l e g o .
Q u e e s c o n d i d a en las p e n a s me e s p e r a b a ,
L l e v a n d o p o r delante del g a n a d o
L o m a s l u c i d o , que e m b a r q u é forzado.
L l o r a r o n mis s o l d a d o s d e alegría ,
Y l u e g o p o r los m u e r t o s d e t r i s t e z a ,
Q u e e n g e n d r a en t a n t o m a l la c o m p a ñ í a
M a s t i e r n o a m o r , m a s ansia y mas firmeza.
Y a se e s f o r z a b a al sol d o r a n d o el d í a ,
Y s a c a n d o del agua la cabeza ,
Q u a n d o vuelan los r e m o s corno p l u m a s ,
Y del c e r ú l e o m a r s u r t e n e s p u m a s .
E n v i e n d o y o p o r a l t o m a r la n a v e ,
Q u a n t o b a s t ó para e s c u c h a r mis v o c e s ,
O P o l i f c m o , digo : ó huésped grave ,
Dr. LOPE DE T E C i í
Mi voz e s c u c h a , si m í voz c o u o c e s :
Mira si c a s t i g a r J ú p i t e r sabe
Los pecados de bárbaros atroces,
Pues p o r c o m e r la n o b l e gente a m i g a .
Con tan h o r r i b l e p e n a t e castiga.
¿ E r a s el q u e s u s r a y o s n o temías ?
i E r a s el q u e a r r o g a n t e blasonabas ?
¿ A u n h o m b r e c o m o yo matar q u e r í a s ,
Y d e los altos D i o s e s blasferaahos ?
Mira sí f u é r o n n e c i a s t u s p o r f í a s .
Mira con el p o d e r q u e te bui l o b a s ,
Que por hacerla en tu soherbia
fiera.
T e ha m u e r t o c o n u n r a y o d e m a d e r a .
Para Encelados fuertes y Tífontes
Toma Júpiter rayos de V u l c a n o ,
Para el f u e r t e v a l o r d e O r o m e d ó n t e s
T o m a la l U m a t r í f i d a en la m a n o :
P a r a t í , q u e e r e s fiera de estos m o n t e s .
R a y o d e oliva f u é m o s t r a r s e h u m a n o :
De r o b l e se l e d i e r a n las m o n t a ñ a s ,
T a n d u r o c o m o f u é r o n t u s entrañas.
O y e n d o a q u e s t o , a i r a d o se levanta ,
Y con h ó r r i d a s v o c e s al m a r v i e n e ,
! L o s animales d e la selva e s p a n t a ,
Y los a r r o y o » l í q u i d o s d e t í e u e :
P o n e en la p l a y a la d i s f o r m e p l a n t a .
De u n a m i n a d e m á r m o l e s p r e v i e n e
V u g r a n p e ñ a s c o . v tau feroz, le a r r o j a ,
Que la c a r a del s o l retira v m o j a .
UT LOPE DE VECA «
$34
Con armados y fuertes esquadrones ,
POESÍAS
Tan
cerca
dió
Que creciendo
la
peña d e la
nave.
las a g u a s , vino á «ierra,
L a s o n d a s a b r e , y c o n el p e s o
E n las a r e n a s f á c i l e s s e
Turbado pido
un
grave
eutierra.
r e m o : el c i e l o
C o n sola i n d u s t r i a f u é : q u e m
E x c e d e la c o u i u u
fieieza
naturaleza.
j Ay triste ! c o n la voz t r é m u l a d i x o ,
Q u e esta d e s d i c h a m u e l i o s a ñ o s á u t e s
sabe.
Tepolemo mi amigo me predixo :
Q u e e n q u a n t o la f o r t u n a m e destierra ,
¿ M a s quien pensara engaños
Peligro no t e m i , c o m o el que
Alguna Parca airada n¡e m a l d i j o ,
En
digo :
f i n lo a p a r t o , y e n h a b l a r p r o s i g o .
Detiéuenme
mis fuertes compañeros,
Mas u o a p r o v e c h a
el r u e g o á la v e n g a n / . * .
V u e l v o á d e c i r : Si alguno de los
fieros
P u e s ese L h V s u o p e n s é q u e f u e r a
H o m b r e tan v i , ni que á t r a i c i ó n
¿ Q u i e n pensara
T a n desigual, y que p o r t e l
O por ventura
llegan
Me
JPor f o r t u n a d e
mar,
quisieren
estraugeros
ó por
bonanza,
s a b e r , q u i e n f u é el v a l i e n t e ,
C u y o v c l o r t e p e n e t r ó la
Clises s o y , aquel
El H i | 0 d e I-3órtes y
varón
dar muerte tan
dura
vino?
á mano» yo fueia ventura
freute,
D e u n h o m b r e f u e r t e d e m i m u e r t e <l;no ,
famoso ,
Q u e n o v i n i e r a «le t r a i c i o n e »
Antiolea ,
D e Itaca s e ñ o r , y d u l c e
vinieras -
camino
V e n c i d o d e la f u e i z a d e a q u e l
Morir
viniera.
q u e f u e r a »U e s t a t u í *
Ciclope» á n t e s d e m o r i r le alcanza ;
Y
semejantes.
P o r h u m i l l a r mi» fuerzas a r r o g a n t e s ,
esposo
(>>11 a q u e l a r o m á t i c o
lleno
veneno.
Mas vuelve t l i s e » , vuelve , vuelve , amigo
D * P e n è l o p e , casta Semidea :
T u industria alabo y t u valor venero ,
En
Nueva amistad y paz haré contigo ,
las T r o y a u a s
Coronado m e
guerras
vió
Dos lustros p o r
animoso
la l u z F e b e a
hazañas inauditas ,
Q u e e n la i n m o r t a l i d a d q u e d a n e s c r i t a s .
Tan
e l o q u e n t e soy , y tan sutiles
Mi» a r g u m e n t o s
dulces y
razones.
Q u e de estas a r m a s d e l d i v i n o ¿ q u i t e s
M a a d o r n o e n t r e m a g n á n i m o s varones, :
N o h e c a s t i g a d o t u s hazaña» \iles
Darte p o r huésped un presente quiero :
N o pienso y o , q u e h i c i e r a s tú
conmigo
E s t a c r u e l d a d , si h a b l á r a m o s
primero :
Q u e la v i d a t a m b i é n d e q u i e n la o f e n d e
P o r n a t u r a l d e r e c h o se d e f i e n d e
M i padre el gran N e p . u n o tiene i m p e r i o
E u lodo el m a r , q u - vienes
navegau^o.
D e s d e q u e M e n e l a o ci a d u l t e r i o
V e n g ó d e P a r i s , , „ ciudad postrando •
P « a q u e salgas del distrito Hesperio ,
Y le p u e d a Ucear céfiro M a n d o
A Grecia libre y i ,„„ d u l c e , G r i e g o s ,
I-e v e n c e r é con amorosos r u e g o s .
Admírame
r e s p o n d o , tu ignorancia.
Fiero devorador de humana gente,
Q u e ya n o son engaños de importancia ,
I o r m a , q u e tu g r o s e r o i n g e n i o i n t e n t e :
Aquí pienso que estoy breve di.ta„cia
D e t u f u r o r y espíritu impaciente :
Quisiera haberte m u e r t o , y q u c , „
C a b e z a f u e r a l a s t r e d e mi n a v e .
Desaliñado entonces , d i r o , aliando
Las manos : 0 S c p l u u o , ó padre m i o ,
0 gran m u r o del „ , „ „ d o , q n e c e r c a n d o
Siempre le estís con , „ elemento frío ,
S i s o , tu s a n g r e , y s i ,e a c u e r d a s , q u a n d o
I-a ira , u n g r a n p e ñ a s c o , y c o n f u r i o s o
Golpe r o m p i ó o t r a vez el m a r
nudoso.
N o s o t r o s casi m u e r t o s , y d e e s p u m a
Y a g u a las s a r c i a s , q u e b a ñ ó , c u b i e r t a s ,
L a n a v e h i c i m o s c o n los r e m o s p l u m a ,
Y escribimos a! mar letras inciertas :
T e m i e n d o la c r u e l f r í g i d a b r u m a ,
A d . . u t l e s o n las t e m p e s t a d e s c i e r t a s ,
P o r q u e si al C a p r i c o r n i o el s o l l l e g a b a .
El solsticio v e r n a l a m e u a z a h a .
Dimos priesa á l o , r e m o s , y llégame,
A la Isla d e l Rey E o l o H i p p o t a ,
D o n d e los vientos en prisión hallamos ,
Que q u a n d o quiere, esparce v alborota :
Alli l o d a s las x a r c i a s r e n o v a m o s
D e la m e n o r filáciga á la e s c o t a :
T a l n o s d e x ó la n a v e P n l i f r n t o
D e la p o p a al b a u p r é s , d e l l i e n z o al r e m o .
( Q u e s u e l e a m o r , , a , a r d e L e t e el r i o )
L a a m a b a , t i e r n a m e n t e , ove ,„i r u e g o
1 o r el i n c e n d i o d e t u d n l c c f u e g o .
N o l l e g u e , si „ p o , ; h I e , á s a l v a m e n t o
E s t e G r i e g o t r a i d o r , ,,¡ g o e e r , c ,
A su casta P e n è l o p e , y el vie'nto
Contrario siempre á sn, i „ I c n l o s
Luego a r r a n c ó de , „ n a , i , 0 a , L . n l o
A y u d a n d o i la lueixa gigantea
M i t e » »
N B E »
W »
WU0TTCA IMTYUSIWUA
"ALFONSO I F Í Í T
U?5
¡ W F ' í I
r - r «
DE 1.0 PK DE VEGA.
F.ntre escollos del m a r á la v e n t u r a ,
CANTO
Pide
Uliset
Qmmeria
ruedes.
á Circe
: ha xa
donde
licencia
al
Tires/as
ha de su/;eder has/a
III.
L a i n d u s t r i a d e v e n c e r p e l i g r o s tales ,
: /Mirle á ¡a
infierno
con
le cuenta
Isla
Pala-'
lo t/ue le
t/ue llegue á su ca*a.
Y
X A llamaba el A u r o r a e n los cristales
D e l palacio d e C i r c e , y l o s h e r i a n
J.os r a y o s d e s u p a d r e t r a n s v e r s a l e s ,
C o u c u y a n u e v a luz. r e s p l a n d e c í a n :
Q u a n d o acabó sus lástimas fatales,
Q u e los o j o s á l á g r i m a s m o v i a u ,
Sin que p u d i e s e h a l l a r l u g a r el s u e ñ o ,
C o n ser de qiMiito v i v e e n t o n c e s d u e ñ o .
Así n o s m u e v e á a d m i r a c i ó n y e s p a n t o
U n caso e s t r a ñ o y t r i s t e la m e m o r i a ,
Asi p r o v o c a á c o m p a s i ó n y llanto
U n a nueva y c r u e l t r á g i c a historia :
Lasciva Circe p r e s u m i ó e n t r e t a n t o
T a n larga p e n a r e d u c i r á gloria ,
Del Capitán p r u d e n t e e n a m o r a d a ,
Mas a t e n t a á su i n g e n i o . q u e á s u espadaM i r a b a su p e r s o n a h o n e s t a y g r a v e ,
D e su c u e r p o la ¡ l u s t r e c o m p o s t u r a ,
L a d u l c e l e n g u a y el m i r a r suave ,
Del á n i m o i n t e r i o r firme h e r m o s u r a t
L a valentía de d e x a r s u n a v a
Tal vez c o n t r a las ¡ras celestiales.
E r a Ulíses u n h o m b r e bien f o r m a d o ,
De cuerpo n o muy alto , aunque fornido
D e músculos y nervios r e l e v a d o ,
C o p i o s o d e cabello y e s p a r c i d o :
M o r e n o d e c o l o r algo tostado ,
P e r o n o l e salió del p a t r i o n i d o ,
Q u e en los t r a b a j o s n o hay color segura ,
Q u e h a r á n m u d a n z a en una piedra d u r a .
L o s o j o s eran n e g r o s , y las cejas
Gruesas y en a r c o , largas las pestañas ,
La voz s o n o r a y g r a v e , d u l c e e n quejas ,
Q u e moviera las ásperas m o n t a ñ a s :
L a l e n g u a y las e n t r a ñ a s tan p a r e j a s ,
Q u e en la lengua se v i e r a n las e n t r a ñ a s ¡
P e r o también astuto en o c a s i o n e s ,
Q u e n o e s defecto en ínclitos v a r o n e s .
S u f r i d o en los t r a b a j o s y f o r t u n a s ,
E l o q ú e n t e , sagaz , d e t e r m i n a d o ,
Y tan d i c h o s o y p r ó s p e r o en a l g u n a s ,
C o m o en p o n e r s e eu ellas d e s d i c h a d o :
C o r r i d o habían ya d o s n u e v a s l u n a s
Su r á p i d o , veloz c u r s o , a r g e n t a d o ,
Y él firme h o n e s t a m e n t e d e f e n d i a
La lealtad , q u e á P e n é l o p e d e b í a .
C i r c e solicitaba el mal n a c i d o
F u e g o de su l a s c i v o p e n s a m i e n t o ,
4>'|0
POESÍAS
Diligencias que hubieran divertido
F.l n o s b r i n e d e a m o r c o n o c i m i e u t o :
M a s (tuestas á la vista v al o í d o
C o n t r a el c o m b a t e d e s u l o c o i n t e n t o
L a s g u a r d a s del respeto y del recato ,
N i ella f u é v i c t o r i o s a , n i é l i n g r a t o .
A m a b a C i r c e á C l i s e s , n o tenia
C o r r e s p o n d e n c i a a m o r , faltaba A n t h é r o s ,
S i n q u i e t i p o c o se a u m e n t a , a u n q u e s e c r i a ,
Sin pasar d e los términos primeros :
¡ Con quanta diferencia sucedía
E u sus yo descansados compañeros !
T o d o s auiáron , y por varios modos
S u g c t o de su amor hallaron todos.
A m ó d Dórida Antimacbò , mancebo
F-n el e x t r e m o d e su e d a d florida ,
Q u a n d o se suele v e r c o n p o c o c e b o
A t o d o amor la voluntad r e n d i d a :
A C a s a n d r a bellísima C o r e h o ,
N a t u r a l d e Mi c e n a s , y á D e í f r i d a
E l valiente Filemo, hijo d e Antandro ,
A Lísis T i m o , á Nísida Alexaudro.
L o s v e r d e s ojos de Neofile h e r m o s a
E n l a z a r o n el alma d e T o a n t e ,
C a p i t a n d e la n a v e m a s f a m o s a ,
Q u e v i ó el t r i d e n t e e n t o d o e l m a r d e A t l a n t e :
Jlindíó toda s u fuerza belicosa
A la b e l l a A u t i f l o r P o l i d a m a u t e :
DE LOPE DP. VECA.
441
Q n e d o n d e estaba C i r c e ; Ulíses s o l o
Se p u d i e r a l i b r a r d e p o l o á p o l o .
D i l a t a b a las h e b r a s d e l c a b e l l o ,
Q n e f u é d e l sol e n v i d i a y c o m p e t e n c i a ,
P o r el m a r f i l del m a s h e r m o s o c u e l l o ,
Q u e t u v o c o n la n i e v e d i f e r e n c i a ,
P h i l i d a al v i e u t o : c u y o r o s t r o b e l l o
P u d i e r a mas c o n ménos d i l i g e n c i a ,
Y f u é r o n dulces y amorosas r e d e s
Del A c h i l e s d e l í l í s e s , P a l a m é d e s .
Aunque con poca edad , con a l t o ingenio,
Y no uiéuos d o n a y r e y h e r m o s u r a ,
R i n d i ó la h e r m o s a A n d r ó m e d a á P a r t e n i o ,
Mozo d e h o n e s t a , y grave compostura :
Y a u n q u e en edad m a y o r , L i s a n d r o A r m e n i o
A la s u a v e v o z , á l a d u l z u r a ,
A la belleza d e A m a r i l i s b e l l a .
S i r e n a d e a q u e l m a r , del c i c l o e s t r e l l a .
A los campos Elíseos parecían
Los palacios de Circe semejantes,
D e d o s e n d o s la s o l e d a d v í v í a n ,
Q u e d i ó l a a n t i g ü e d a d á los a m a n t e s :
Y a p o r las f u e n t e s , q u e cristal C O r r i a n ,
P e n e t r a n d o los m o n t e s circunstantes ,
Y a r i b e r a del m a r , d o u d c la n a v e
Ni t e m e el v i e n t o , ni d e l d u e ñ o s a b e .
Solos Circe y Clises monte y p r a d o
Habitaban con gusto diferente ;
Ellu l e s i g u e t r i s t e , él h u y e a i r a d o ,
Tomo II.
33
E l l a zelosa l l o r a , el m u p r e a u s e n t e :
Ella s i e n t e e l d e s p r e c i o , y el l u í h a d o
La desengaña astufo y eloquente ;
M a s q u e no havtan las p a l a h r u s c r e o ,
R e m i t i d o á las o b r a s el «leseo.
Salia C i r c e al m a r t a n c u i d a d o s a ,
Q u e c e r c a d e las a g u a s p a r e c i a ,
T o c á n d o l e la e s p u m a b u l l i c i o s a ,
V é n u S , q u e d e ellas c à n d i d a n a c i a :
C o m o se s u e l e a b r i r p i m p o l l o e n r o s a ,
P r i m e r a r i s a del l u c i e n t e d i a ,
Q u a n d o e n las h o j a s c o n c r i s t a l e s b e b e :
Así m e z c l a b a el n á c a r e n la n i e v e .
T a l vez e n u n a b a r c a d e f e n d i d a
Del rayo d e su padre , q u e baxaba
M a s p r e s t o al m a r p o r v e r l a , y g u a r n e c i d a
D e t a p e t e s , q u e el a g u a c o d i c i a b a :
Los desdenes de Ulíses atrevida
C o n lascivo m i r a r solicitaba ,
P o r v e r si h a l l a b a s u a m o r o s a g u e r r a
M a s d i c h a p o r e l a g u a , q u e e n la t i e r r a .
S e v e r o el G r i e g o á C i r c e e n t r e t e n í a ,
T a n cortés y galan , c o m o discreto ,
j Av del a m o r p a g a d o e n c o r t e s í a !
Q u e n o q u i e r e el a m o r tanti» r e s p e t o :
Ix»s i n f e r n a l e s d i o s e s m a l d e c í a
Desesperada Circe, e n lo secreto
D e l alma ; v i e n d o su p o d e r b u r l a d o
De un h o m b r e vivo e n hielo retratado.
i>r. LOPF DE VEGA.
Si e n la caza tal v e z , ú l t i m a p r u e b a ,
Q u e d a b a n d e sus d a m a s d i v i d i d o s .
N u n c a d e E n e a s c o d i c i ó la c u e v a ,
Ni á V e n u s le p i d i ó r a y o s f i n g i d o s :
R e s i s t e n c i a al a m o r ú n i c a y n u e v a ,
Q u e enfrenar la virtud a los sentidos
E n t a n d u l c e p a s i ó n , es u n e x é m p l o
D i g n o d e e t e r n o b r o n c e , fama y t e m p l o .
N o quedó yerba ni conjuro alguno ,
Q u e l o s f i e r o s e s p í r i t u s llamase ,
Ni c e r c o s o b r e el c a m p o d e W p t u n o ,
O q u e la l u n a e n él r e t r o g r a d a s e ;
Q u e c o n a p r e m i o fiero y i m p o r t u n o
N o h i c i e s e , no h u s c a s e , n o i u t e u t a s e :
Y así d e c i a al m a r , al m o n t e , al v i e n t o ,
V e n c i d a deste l o c o p e n s a m i e n t o .
Dulce pasión de amor , d u l c e homicida
D e un tierno corazon, ¿ por que m e matas
Si á q u i e n m e o b l i g a s q u e r e m e d i o p i d a ,
A u n las p a l a b r a s h a t e n i d o i n g r a t a s ?
Si u o p u e d e s c o n y e r b a s ser v e n c i d a ,
¿ Para q u e p o r las venas te d i l a t a s ?
Q u e para tan helada resistencia
Ni b a s t a n la h e r m o s u r a , n i la c i e n c i a .
¿ Que peregrino hubiera regalado
M u g e r c o m o y o s o y , que ingrato fuera
L l e g a n d o c o n su u a v e d e s t r o z a d o
Sin v e l a s al favor d e m i r i b e r a ?
¿Soy L o t o f a g o , ó Lestrigon a i r a d o ?
444
POESÍAS
DE L O P E
DR
VEGA.
i D e v o r é por v e n t u r a , a u n q u e pudiera ,
Q u e la c o n f o r m i d a d y la a s i s t e n c i a ,
C o m o e! h i j o del m a r ,
A u n q u e sin o b r a s , l a o p i n í o n d i s f a m a .
sus compañeros ?
¿ l u i a l g u n o y o d e los T r o y a n o s C e r o s ?
¿ M a t é á P r o t e s i c o ? ¿ Q u i t é la v i d a
¿ Q u e p u e d e p r o m e t e r tan larga ausencia
D e tu q u e r i d a e s p o s a , q u e t e l l a m a ?
Corno Héctor a Patroclo generoso?
Mira q u e la m e m o r i a c o n los a ñ o s
¿ O c o m o P á r i s , que habitaba en Ida ,
Se r i n d e f á c i l m e n t e á los e n g a ñ o s .
Q u i t e el h o n o r á M e n e l a o f a m o s o ?
N o d i g o y o q u e n o e r e s tú d i c h o s o
¿ F u i c o m o Elena incasta y fementida
E n t r e q u a u t o s a u s e n t e s n o lo lian sido :
Al lecho conyugal del noble esposo ?
M a s p a r a la i n q u i e t u d d e s e r z e l o s o
¿ Soy Clitemnestra yo ? ¿ Q u a n d o me han visto
B a s t a el t e m o r , s i n o e s a g r a v i o o h i d o :
M a t a n d o á A g a m e n ó n , y a m a n d o á Egistoi»
Repara en q u e T e l é m a c o amoroso
E r a y a la s a z ó n , e u q u o se v ¡a
Apenas puede haberte conocido :
E l a r c o A u s t r a l d e la c o r o n a h e r m o s o ,
D e s a l e , Ulíses, q u e te llame p a d r e .
Q u e c o n sus q u a t r o estrellas d i f u n d í a
Como esposo P e n c l o p e , su madre.
L o s r a y o s d e su i m p e r i o l u m i n o s o ; •
Q u a n d o Filemo Acayo, que tenia
Zclos de Palamede« belicoso.
P o r n o a t r e v e r s e á d e s n u d a r la e s p a d a ,
A C l i s e s d i x o c o n la l e n g u a a i r a d a .
¿Hasta quando presumes, fuerte Griego,
E l p e l i g r o t a m b i é n , si a l g n n o i n t e n t a
D e c i r , que ya e r e s m u e r t o , con e n g a ñ o ,
Y la f a m a d e l m a l , q n e s i e m p r e a u m e n t a
Las n u e v a s , q u e h a u d e ser para mas daño
Quando no surta e n deshonor y afrenta ,
A l e g a n d o la f a m a a l d e s e n g a ñ o ,
D e la p a t r i a v i v i r t a n o l v i d a d o ?
Podrá casarse, y o c u p a r tu cama
A ñ o s h a y a d e s d e el T r o y a n o f u e g o ,
V a r ó n d e inas p r e s e n c i a , y uiénos fama.
Q u e vives p o r los m a r e s d e s t e r r a d o .
¿ E s posible q u e tienes p o r
sosiego
T a n triste, injusto y miserable estado ,
V e n c i d o d e u n a heVmosa e n c a n t a d o r a ,
Q u e t e l l e v a a la m u e r t e d e h o r a e n h o r a ?
C o n o z c o tu virtud y resistencia ,
P e r o n o l o d i r á d e s p u é s la f a m a ,
¿ Q u e quieres de nosotros desdichados ,
P o r tanta tierra y t a n t o m a r p e r d i d o s ?
Ya muertos d e Antífates a n e g a d o s .
Ya de u n gigante b á r b a r o comidos :
No todos hallaremos bien casados
Los lechos despreciados d e f e n d i d o s ,
Q n a n d o d i c h o s o l ú la p a t r i a pise« :
N o s o n t o d a s P e n é l o p e s , Ulises.
V u e l v e á la p a t r i a , y d e x a e l o c i o i n f a m e
D e esta h e c h i c e r a v i l y s u s c o n j u r o s ,
A u n q u e presa d e a m o r p r o v o q u e y l l a m e
C o n t r a ti los e s p í r i t u s i m p u r o s :
N o q u i e r a s q u e o t r o h i b i e r n o a i r a d o l>rame
El cierzo aquilonal entre sus m u r o s ,
Q u e bien p o d r á s v e n c e r c o n t u p r u d e n c i a
S u a m o r , si n o e» f a t a l s u r e s i s t e n c i a .
Ulíse» c o n o c i e n d o q n e F i l e m o
L e aconsejaba b i e n , a u n q u e iguoraba
Q u e e r a n y.elos d e L í s i s , q u e e n e x t r e m o
D e s d e el i n s t a n t e q u e la v i o , la a m a b a ;
D e Antifátes cruel y Polifeino
El peiigro m e n o r imaginaba,
Q u e e s t a r d e C i r c e c u la p r i s i ó n c a u t i v o
M u e r t o á la f a i n a , y á la i n f a m i a v i v o .
E n t r ó l u e g o e n la q u a d r a , e n q u e d o r m í a ,
Q u e u o l a r e s i s t i e r o n las c r i a d a s ,
Qne a u n q n e era n o v e d a d , no era osadía,.
Así t o d a s e s t a b a n e n s e ñ a d a s .
A b r i ó l o s o j o s C i r c e , t n v ó el d í a
M a s s o l , mas o r o , y viérousc adornadasLas cortinas d e luz resplandeciente,
C o m o al n a c e r d e l sol e l r o x o O r i e n t e .
Circe tenia e n el marfil un velo
Transparente y s u t i l , que descubria
f i i e v e a n i m a d a , c o m o m u e s t r a el s u e l o
DR X.OPR DR VEGA.
Con arena d e plata f u e n t e fría :
T a l suele p u r o a r r o y o á m e d i o h i e l o ,
Q u e p o r n e v a d o s inái m o l e s corría :
Las anchas mangas d e s c u b r í a n l o s b r a z o s .
T o d o prisión de a m o r , r e d e s y lazos.
La garganta bellísima c o r o n a n
Los tesoros del S u r , q u e afrenta fueran
De los q u e tanto de C i e o p a t r a abonan
L a hazaña, que otras p l u m a s vituperan :
L o s cabellos uiidigavos p e r d o n a n
( C o m o eran rizos, c o m o soles e r a n )
El a d o r n o al diamante , q u e distinta
L o s p r e n d e j u n t o al c u e l l o b r e v e c i n t a .
¿ Q u e quieres, d¡xo , d u l c e ingrato mió
¿ P o r dicha tu desden m u d ó semblante ?
¿ R i n d i ó s e y a tu d e s d e ñ o s o h r i o ?
¿ L a b r ó ini sangre tu f e r o z d i a m a n t e ?
Si v a c e s ó el r i g o r d e t u d e s v í o ,
N o desconfíe despreciado amante :
P u e s vo te tengo, q u u u d o tal estuve ,
Q u e ni a u n s e ñ a l e s d e e s p e r a n z a t u v e .
D i c i c n d o así, los blancos brazos luego
E x t i e n d e al c u e l l o d e s u a m a d o i n g r a t o ; .
M a s d e t e n i d o s , s u s p e n d i ó l e al r u e g o
D e Clises, retirada á m a s recato.
No v e n g o , dixo, de amoroso fuego
V e n c i d o , ó C i r c e , ni por largo trato ,
Ni por obligación á tu h e r m o s u r a ,
D o n d e n o hubiera libertad segura.
DE LOPE DE T E C A .
Y o te amo con aquel conocimiento,
449
Q n e d e b o á tu belleza soberana ,
Y s o n a n d o los á r b o l e s d o r a d o s
Y á tu divino y claro e n t e n d i m i e n t o ,
D i ó tan cerca d e m í , q u e si p a s a r a ,
i n d i g n o de admitir pasión humana.
La vida que desprecio , me q u i t a r a .
E r e s hija del s o l , q u e vive e s e n t o
F a l t á r a l e s u g e t o á la f o r t u n a
D e toda mancha y opresion tirana :
P a r a l u c i r s i n m i , si allí m u r i e r a ,
E n tí sus limpios r a y o s acrisola
Y o descansara sin ofensa alguna ,
4
Q u e p o r h i j a d e l sol t e l l a m a n s o l a .
Piedad me trae de mis tristes G r i e g o s ,
Y e l l a la f a m a , q u e le d i , p e r d i e r a :
Hallara y o de tantas m u e r t e s u n a ,
Q u e l l o r a n p o r la p a t r i a d e s t e r r a d o s ,
Q u e d u l c e fin á m i s t r a b a j o s d i e r a :
Desde que vieron en los T e u c r o s fuegos
P u e s no hay rigor , Señora , m a s airado ,
D e T r o j a los P e n a t e s a b r a s a d o s :
Q u e hacer vivir p o r fuerza u n
P i d i é r o n m e c o n l á g r i m a s y r u e g o s ,.
desdichado.
¿ Q u e penas faltan ya para m a t a r m e ?
D e sus hijos y esposas obligados ,
¿ Q u e agravios , que rigor p a r a ofenderme ?
Q u e te pidiese esta licencia justa ,
¿ Q u e enemigo ha dexado de probarme ?
C i r c e , $¡ t u D e i d a d n o s e d i s g u s t a .
¿ Q u e a m i g o se lia o l v i d a d o d e v e n d e r m e ?
Ya sabes mis trabajos , ya mis p e n a s .
Penèlope causada de a g u a r d a r m e .
Y a m i s destierros te c o n t é , Señora ,
Con esperanza de mis brazos d u e r m e ;
P o r puertos de tan bárbaras arenas ,
P e r o q u a u d o es t a u l a r g a la e s p e r a n z a ,
Q u e L Í las p e y n a el m a r , n i el sol l a s d o r a i
Sucede á gran
Q n a n d o r o m p i ó de T r o y a las a l m e n a s
i-a máquina de Palas vencedora ,
firmeza
gran
mudanza.
Sábeslo t ú , divina esposa mia ,
S á b e s l o t ú , q u e n u n c a te h i c e o f e n s a .
Debiera y o morir : que aborrecida
¡O quien pudiera aquel tau dulce dia
E> l a r g a m u e r t e d i l a t a r l a v i d a .
Llevarte para hablar en mi defensa !
Q u a n d o e n el v i e n t r e h o r r í s o n o e s t u v i m o s
Q u e si t u g r a n v a l o r n o m e d e s v i a
Del p r e ñ a d o caballo c i e u s o l d a d o s ,
Desta
C o m o suelen estar en los r a c i m o s
¿ A d o n d e hallara y o mejor testigo ,
E o s g r a n o s ya m a d u r o s a p r e t a d o s :
P u e s c o n tan casto a m o r viví c o n t i g o ?
L a fiera l a n z a d e L a o c o o n s e u l i i n o ? .
•
firmeza
y voluntad
inmensa,
Si t u h e r m o s u r a , C i r c e , si t n s o j o a
Bayos d e a m a r , gastando tantas
flechas.
S o l o l i m e n d e l a l m a los d e s p o j o s .
D o n d e lai v e z s i n c u e r p o ine Sospechas »
Si l u s r e g a l o s y a , si t u s e n o j o s ,
Y obligación d e las mercedes hechas
N o lian p o d i d o m u d a r m i p e n s a m i e n t o ,
Serán p a r a P c n é l n p o argumento.
P e r m í t e m e q u e v e a el h i j o m i o ,
D e c u y a a u s e n c i a n a c e m i tristeza ,
Q u e e n tu p i e d a d , s i n o e n f n a m o r c o n f i o .
E f e c t o q u e n a c i ó d e la n o b l e z a .
T u c i e n c i a n o l i a f o r z a d o mi a l b e d r í o ,
L o q u e m e j o r p u d i e r a tu belleza ,
¿ Pues q u e a g u a r d a s de m í , que ausente m u e r o ,
Y mi te epiiero , C i r c e , p o r q u e q u i e r o ?
O clara h i j a d e l m e j o r p l a n e t a ,
D a l u g a r i m i g e n t e , q u e e n la p l a y a
A d e r e c e la n a v e , q u e s u j e t a
Al fácil v i e n t o p o r las o n d a s v a y a :
E n pocas h o r a s q u e d a r á p e r f e t a
D e blancas velas , y de remos de baya ,
Y s a l d r á Con t u s a r m a s y tu n o r « b r e .
Q u e e s p a n t e el m a r , y q u e la t i e r r a a s o m b r e .
Mi partida es forzosa , q u e bien sabes.
Q u e si p u d i e r a y o , n o m e p a r t i e r a ;
T r a b a j o s , d i c e n , q u e me esperau g r a v e s .
Q u i e n te llega á p e r d e r n i n g u n o e s p e r a .
De T é n e d o s salí c o n siete n a v e s ,
Y apenas una t r n x e á tu ribera;
Si m e d e x a s p a r t i r a m a n t e i n g r a t o .
N o p o r lo m e n o s h u é s p e d de mal trato.
T»r LOPE DE VEGA.
O c r u e l , le r e s p o n d e , ( q u e el s e m b l a n t e
M u d ó c o n el e n o j o la h e r m o s u r a )
A s t u t o e n ser t r a y d o r , u o e n s e r a m a n t e ,
¡ Q u e b i e n h a s cast igado m i l o c u r a !
Alma tienes d e i n d ó m i t o d i a m a n t e .
No forma substancial, materia dura :
P u e s m i e n t r a s m a s te l a b r a m i p a c i e n c i a ,
M é n o s p u e d e l i m a r tu r e s i s t e n c i a .
V e n t u r a f u é , q u e n o m e la h a y a s d a d o ,
P o r q u e es d i a m a n t e , y d i é r a m e v e n e n o ,
A u n q u e e n el p e c h o h u b i e r a s a c a b a d o
E
Este a m o r inmortal de e n g a ñ o s lleno.
Vete, y primero que Neptuno airado
S
M u e s t r e á tu n a v e su z a f i r s e r e n o .
a
E n d u r o escollo se te r o m p a , y s e a
D o n d e , a u n q u e m u e r a y o , m o r i r te v e a .
Sí a m a r o n las D e i d a d e s , si p a s i o n e s
D e a m o r p a d e c e a m o r , si a m o r a l c a n z a
D o n d e tío p e r e g r i n a s i m p r e s i o n e s ,
A todas r u e g o q u e me d e n venganza :
M i r a , c r u e l , q u e en occasion m e p o n e s ,
P e r d i d a d e t u s b r a z o s la e s p e r a n z a ,
De desear, p o r v e r m e aborrecida ,
E s t a r sin a l m a , p o r q u e estes s i n vida
JS
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F?
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3
S
12 1CO
¿ E s posible, cruel, que no respondas
A t a n t a f é , si q u i e r a c o u e n g a ñ o ,
Q u e el c u e r p o e n p i e d r a , el a l m a e n h i e l o e s c o n d a s
A mi abrasado amor después de u n a ñ o ?
.Veniste a q u í , d e s p r e c i o d e las o n d a s ,
1
h3
uJ
>-
¡ 21 IO1
.
i
Propio traydor, y peregrino estraño,
A r r o j a d o d e l a g u a , y e n m i zelo
Hallaste m a s piedad que en tierra y cielo.
T r u x i s t e el a l m a q u e esta d e u d a n i e g a
A p e n a s e n el p e c l i o , q u e r e s u e l v e s
A tal c r u e l d a d , y c e n t u g e u t e G r i e g a
C a r g a d o d e almas á tu patria vuelves.'
¿ Q u e estrella , q u e d e i d a d , q u e a m o r te c i e g a ,
Q u e tantos lazos d e amistad disuelves?
¿ De q u e c o n t r a r i e d a d , d e q u e a s p e r e z a
N a c i e r o n t u c r u e l d a d y ini firmeza ?
E s t o decia G r c e , y c o m o hacia
Afectos d e mnger desesperada,
L a n i e v e d e los b r a z o s d e s c u b r í a .
Artificiosamente descuidada:
E l G r i e g o , n o m i r a n d o l o q u e via ,
E n t r e las o l a s f l u c t u a n d o n a d a ,
Q u i e n n o se h a v i s t o e n t a n c o n f u s o a b i s m o
N o s a b e q u e e s g u a r d a r s e d e sí m i s m o .
Decis (prosigue con mayor locura )
Si a m a i s a l g u u a v e z , q u e os h e c h i z a m o s ;
A h o r a el d e s e n g a ñ o os a s e g u r a ,
P u e s veis q u e d e v o s o t r o s l o q u e d a m o s :
E l t r a t o p u e d e i n a s q u e la h e r m o s u r a .
C o n é l q n a n d o l o e s t á i s , os o b l i g a m o s ,
No á t í , q u e e n t r e los h o m b r e s peregrino
Eres mortal con p r o c e d e r divino.
Q u e n i n g u n a muger servir se v e a ,
Que se queje de a m o r , ni indigno trato,
Y q u e y o sola d e s d i c h a d a s e a ;
¿ D e q u e t i e n e s el a l m a , G r i e g o i n g r a t o ?
O p a d r e , ó sol, ¿ q u i e n ha d e h a b e r q u e crea
Q u e soy tu h i j a y o , ni t u r e t r a t o ?
P e r o si di v e n e n o al Rey m i e s p o s o ,
V e n g a n z a s s o n del cielo r i g u r o s o .
Diciendo a s í , con míseros efetos
D e x ó c a e r e l r o s t r o c u t r e las m a n o s
Del G r i e g o C a p i t a n , q u e l o s a f e t o s
E n la p a t r i a d e l alma s i e n t e h u m a n o s ,
Las lágrimas prisión de los d i s c r e t o s ,
Y á los q u e n o l o s o n , l a z o s t i r a n o s ,
I m p r i m i e r o n e n él t a n t a c l e m e n c i a ,
Q u e casi se t u r b ó la r e s i s t e n c i a .
D e s c o m p o n e r s e q u i s o la a r m o n í a
D e las p o t e n c i a s c o n p i a d o s o i n t e u t o ,
M a s á la v o l u n t a d , q u e se r e n d í a ,
L e d i ó la m a n o e l c u e r d o e n t e n d i m i e n t o •
Y d i x o l e m a s t i e r n o q u e solia ,
Con mas vivo d o l o r y s e n t i m i e n t o :
N o p e r m i t a s . S e ñ o r a , q u ? al p a r t i r m e
T ú d e x e s d e ser s o l , y o a u s e n t e firme.
N i y o p a r t i e r a b i e n , ni t ú q u e d a r a s ,
Si a m o r á lo q u e p u e d e nos r i n d i e r a ,
Mas d e v e r m e partir te l a s t i m a r a s ,
M a s de verte q u e d a r m o r i r m e viera :
D o n d e n o t i e n e a m o r p r e n d a s tan c a r a s ,
N i el a l m a t e m e , ni e l t e m o r e s p e r a :
Tumo //.
39
DF. LOPE DE
VEGA.
Q u e d o n d e q u e d a n libres las m e m o r i a s ,
C o m o la t i e r r a el q u e e s a m o r i n c a s t o :
N i sienten p e n a s , ni i m a g i n a n gloria».
Es un amor tan candido y p e r f e t o ,
M u c h o quisiera j o , si y o p u d i e r a
S e r t u y o , ó sol,
Q u e en su virtud á d e f e n d e r m e basto
del sol electo h e r m o s o ;
T u e s p o s o f u e r a y o , si l i b r e f u e r a y '
D e tu h e r m o s u r a h u m a n a , c o n q u e ha s i d o
Este divino amor encarecido.
Y fuera digno , como f u i dichosóf
Y a te c o n o z c o y o , C i r c e ,
Bien sabes q u e P c n é l o p e m e espera
C o n fe d e a m a n t e y l e a l t a d d e e s p o s o :
P l u g u i e r a á Dios q u e el alma dividida
Se pudiera partir c o m o la vida.
responde,
Y conozco también vuestras verdades :
T o d o es f á c i l , si a m a i s , t o d o se e s c o n d e ,
T o d o , si n o q u e r e i s , dificultades.
E s t o , replica Ulíses, c o r r e s p o n d e
A y ! le replica Circe lastimada
A las debidas del a m o r lealtades :
De tantas arrogancias v desprecios ,
N o puedo mas, permíteme, Señora .
A m a r u n alma d o n d e n o es a m a d a ,
V e r e n el a g u a la p r i m e r a a u r o r a .
M a s es d e d e s d i c h a d o s , q u e d e n e c i o s ?
N o h a r á s , i n g r a t o U l / s e s , tu j o r n a d a ,
Si estiman Dioses los h u m a n o s p r e c i o s ,
Que y o con inauditos sacrificios ,
A n t e s d e v e r l a s m á r g e n e s letc a s ,
S i n s e n t i r los e f e c t o s d e s u s d a ñ o s :
P a r a t e n e r t e , los t e n d r é propicios.
P o r los silvestres D i o s e s , p o r las D e a s ,
Dexarte , d i x o Ul/ses , despreciada
F u e r a , h a b i e n d o e n g a ñ a d o tu h e r m o s u r a ,
Y o s i e m p r e te s e r v í d e s e n g a ñ a d a
P o r tu q u e j i d o p a d r e , así l e v e a s
M e d i r los t i e m p o s i n f i n i t o s a ñ o s
*
De aquesta v o l u n t a d honesta y p u r a :
Ingrata has sido t ú , p u e s s i c u d o a m a d a
C o n esta n o b l e y g r a v e c o m p o s t u r a ,
D a n d o l u g a r al e x t e r i o r s e n t i d o ,
Quieres amor que esté sujeto á olvido.
E l q u e y o c o n el a l m a te p r o m e t o
Q u e habitan selvas, y refrescan b a ñ o s .
Q u e nos dexes partir tras tanta guerra
D e tier ra y m a r á n u e s t r a a m a d a s i e r r a .
L l o r a b a el G r i e g o v e n e r a b l e , y t a n t o
M o v i ó d e C i r c e el p e c h o , q u e l e d i x o :
N o quiera , ó Capitan, Júpiter santo ,
Q u e d u r e mas destierro tan prolixo :
P a r t e , y consuela d e tu g e n t e e l l l a u t o .
Advirtiendo primero que predixo
E s a m o r i n m o r t a l , a m o r tan casto ,
M a y o r d e s d i c h a el h a d o á t u s f o r t u n a s ,
Q u e tiene al mismo cielo p o r objeto ^
P o r q u e a u u te faltan de s u f r i r a l g u n a s .
4*>6
POESÍAS
Para saberlas, y saber que estado
T i e n e n t u s cosas , b a s a r á s p r i m e r o
Al R e y n o d e P l u t o n , d e s a n d o a t a d o ,
H é r c u l e s n u e v o , el r í g i d o C e r b e r o .
Tiresias finalmente c o n s u l t a d o ,
D a n d o licencia Radaroanto f i e r o ,
T e dirá los sucesos q n e te esperan ,
Q u e y o q u i s i e r a q u e felices f u e r a n .
L l o r a b a lílises, v i e n d o que faltaban
Mas penas que s u f r i r , mayores ojales.
Q u e ya m o r t a l e s h o m b r o s n o b a s t a b a u
P a r a o p o n e r s e á d e s v e n t u r a s tales.
E n f i n le p r e g u n t ó , q u e p u e s b a s a b a n
A tal l u g a r s i n m u e r t e l o s m o r t a l e s ,
L e dixese, por donde , ú de que m o d o :
Y ella a m o r o s a le i n f o r m ó d e t o d o .
Vistióse de o r o y n á c a r , y un vestido
D i ó á Clises s o b r e azul d e tersa plata:
E l l a a la h e r m o s a m a d r e d e C u p i d o ,
^ él á M a r t e b e l í g e r o r e t r a t a .
Y a s u e n a la p a r t i d a , y a el o l v i d o
L o s f u e r t e s l a z o s d e l a m o r desata
A los a l e g r e s G r i e g o s d e los c u e l l o s ,
Y ellas m i r a n d o el m a r , l l o r a n p o r ellos.
C u b r e de aljófar candido rocío
L o s claveles d o D ó r i d a l l o r a n d o ,
C o m o al p r i m e r o albor líquido y frió
Se m i r a e n t r e las h o j a s r e l u m b r a n d o .
¿ E n fio te v a s , i n g r a t o d u e ñ o m i ó ?
DE LOPE ÜF. TECA.
tfil
A A n t í m a c o le d i c e s u s p i r a n d o :
Y él r e s p o n d e s i n l e n g u a á s u s e n o j o s ,
P o n i é n d o s e las m a n o s e n l o s o j o s .
Filída hermosa tiernamente asida
Del fuerte P a l á m e d e s , también llora;
P e r o él t i e n e l o s o j o s e n l j e i f r i d a ,
Q n e por Füerao de secreto adora.
F i l c m o q u e d i ó c a u s a á la p a r t i d a ,
De zelos eu ausencia se m e j o r a :
Q u e d o n d e para zelos n o hay p a c i e n c i a ,
D e l o s d o s m a l e s es m e n o r la a u s e n c i a .
A n d r ó m e d a , que ya p a r e c e tanto
A la q u e a t a d a al m a r e n alta r o c a
D i ó p r i n c i p i o á s u s p e r l a s c o u su l l a n t o ,
L a s d e la p l a y a á l á g r i m a s p r o v o c a :
N e o f i l e d e T o a n t e a s i e n d o el m a n t o ,
E s m a l t a l o s c o r a l e s d e la b o c a
De los tiernos diamantes q u e c o r r í a n ,
P o r v e r sí e l l l a n t o y v o z l e d e t e n í a n .
Con blancas m a n o s cuello y pecho enlaza
De A l e s a u d r o también Nísida b e l l a ,
Y si j a m a s la o l v i d a , l e a m e n a z a
C o n q u e C i r c e s a b r á v o l v e r p o r ella :
Lisis á T i m o d u l c e m e n t e a b r a z a ,
P o r q u e q u e d a b a r e t r a t a d o e n ella :
Que como temen que volver no p u e d a n ,
A l g u n o s q u e se v a n , t a m b i e u se q u e d a n .
L l o r a A n t i f l o r , P o l i d a m a u t e siente
C o n m a s r i g o r l a f u e r z a e n la p a r t i d a ,
rouoTíCÁ
uwíusnttu
"MFOaSO REYES"
M>
**Títtn.iai"
D E LOPE DF. V E G A .
Y Amarilis discreta
Mas trabajos nos f a l t a n , compañeros
tiernamente,
N o quiere que Partenio se despida
La Isla q u e d a s o l a . A m o r a u s e n t e
D o n d e n o Ita d e v o l v e r , d i c e n , q u e o l v i d a
N o s o y t e s t i g o y o , q u e n o se a t r e v e
S u f u e g o á p e n e t r a r mi helada nieve.
T e n d i d a s o b r e el a g u a , e n t r e alga y n e a ,
llh'ses d i c e , n o penseis q u e
vamos
C o n velas y c o n r e m o s t a n l i g e r o s
A la q u e r i d a p a t r i a q u e e s p e r a m o s :
Los Reynos de Pluton, los Revaos
fieros
De Radamanto y Minos conquistarnos ,
Q»e consultar me m a n d a mi destino
E l alma de Tiresias a d i v i n o .
C a l a f e t e a n la o l v i d a d a n a v e .
Aquí todo placer p r o r r u m p e en llanto,
A los á r b o l e s d a n nueva l i b r e a ,
Y y a la e s t r e n a e l c é f i r o s u a v e :
\
Y a g r i t a la z a m o l a , y a v o c e a ,
D e los trabajos q u e s u f r i e r o n tanto ,
Y a s i e n t e el c a n o m a r el p e s o g r a v e ,
P o r los p a s a d o s l l o r a n l o s f u t u r o s .
Y a s u e n a m a l c o n f o r m e á las e s t r e l l a s
C e r c a u n a Isla c o n h o r r i b l e e s p a n t o
E n e l l o s la a l e g r í a , e l l l a n t o e n e l l a s .
H e l a d o el m a r e n t r e p e ñ a s c o s d u r o s ,
A r a l i q u i d a s a l la f u e r t e q u i l l a
Con los piuos y abetos de
Tesalia,
O c u p a c o n la a g u j a la alta s i l l a
como van contentos y seguros
D e l o s fieros G i n e r i o s h a b i t a d a ,
D i g n a d e tales h o m b r e s tal m o r a d a .
Siempre cubierta de tiníebla escura ,
L a u r o y a d i e s t r o e n t o d o el m a r d e I t a l i a .
E n negro horror caliginoso y a c e ,
N o estaban u n a legua d e la orilla ,
D o n d e ni fuente cristalina y
pura,
Q u a n d o a p é n a s t o c a n d o la s a n d a l i a
N i flor d e b u e n o l o r p r o d u c e y n a c e
D e C i r c e e l a g u a , p o r la b l a n c a e s p u m a .
N i F i l o m e l a canta en su e s p e s u r a ,
Q u a l c i s n e p a s a , s i n m o v e r la p l u m a .
N i b r a m a t o r o , ni c o r d e r o p a c e :
Ata u n c o r d e r o n e g r o y u n a o v e j a
A la m e s a n a , y e n t r e d i e n t e s h a b l a ;
T e m b l a n d o U l í s e s p r o s e g u i r la d e x a ,
H u y e l a el s o l , y a p é n a s a m a n e c e ,
Q u a u d o se c u b r e el r o s t r o y a n o c h e c e ,
A la diestra del P o n t o está scutada ,
Y ella s u s r u m b o s m á g i c o s entabla :
N o l é j o s d e s u B o s f o r o , e n la n i e v e ,
V u é l v e s e al m a r , y q u a n t o i n a s se a l e j a .
D e quien eternamente
M a s vivos se d e s c u b r e n e n l a t a b l a
F r i a s e l sol e x á l a c i o n e s b e b e .
IA»S c a r a c t e r e s r o x o s q u e e s c r i b i a ,
A q u í l l e g ó la n a v e d e s c a n s a d a ,
T u r b a n d o esta tristeza su alegría.
:
coronada
4^0
POESÍAS
Q u e con soplo veloz céfiro m u e v e ,
Y «Ir c i p r e s e s l ú g u b r e s c u b i e r t o
H a l l ó c u t r e p e ñ a s p o r l a costa el p u e r t o .
S a l t a n e n t i e r r a Ulíses el p r u d e n t e , •
Y el belicoso P a l á m c d c s , q u a n d o
D e s d e las p u e r t a s del r o s a d o O r i e n t e
E s t a b a el Sol á D a f n e c o n t e m p l a n d o .
Ulise» i la M á g i c a o b e d i e n t e ,
C o n la e s p a d a b e l í g e r a c a v a n d o
L a m a d r e u n i v e r s a l , al s a c r i f i c i o
P r e v i e n e el a g u a y el p i a d o s ó o f i c i o .
l i e c l i o á las s o m b r a s d e los m a n e s í r i o s ,
Al r e d e d o r o y ó t r i s t e s c l a m o r e s ,
Q u e daban eu los cóucavos vacíos ,
V i é n d o s e d e la l u z h a b i t a d o r e s :
Luego buscó los infernales rios,
E n c u y a m á r g e n v i ó s i e r p e s p o r flores ,
P o r árboles también espinos secos,
Y l e d i é r o n t e r r o r l o s tristes e c o s .
Aquí donde lloró cantando Orfeo ,
A q u i e n las l i r a s t r á g i c a s i m i t a n ,
Y t e m p l a r o n s u p e n a e n su d e s e o
L a s a l m a s , «pie e n e t e r n a n o c h e h a b i t a n :
P r i v a d o y a del r e s p l a n d o r F e b e o ,
S i n q u e l u g a r las s o m b r a s l e p e r m i t a n
L l e g ó el a s t u t o Ulíses p o r u n m o n t e ,
Q u e se m i r a , s i n v e r s e , e n A q u c r o n t e .
Desoti a parte en u n a p a r d a p e ñ a ,
Que de cárdeno m o h o le servia.
El t o s t a d o y n e r v i o s o c u e r p o e n s e ñ a
Fiero C a r o n t e , q u e á d o r m i r yacia :
De sucio lienzo túnica p e q u e ñ a
P a r t e a d o r n a b a , y parte «lescubria t
L a cana b a r b a casi a z u l p e n d i e n t e ,
C o n mil a r r u g a s p o r la n e g r a f r e n t e .
Culebra p a r d a , q u a n d o al sol se e n r o s c a ,
P a r e c e el fiero m o n s t r o . q u c al r u i d o
D e humana planta tímida se e m b o s c a .
Así e r a el c u e r p o i n f a m e , a s í el v e s t i d o :
Y así t a m b i é n p o r la c o r t e z a t o s c a
A c í r c u l o s estaba d i v i d i d o .
M o s t r a n d o tal fiereza el p a r d o v u l t o .
C o m o suele cadáver insepulto.
I n t r é p i d o le l l a m a , y é l d e s a t a
L a h o r r i b l e b a r c a , á una c a d e n a nsida
De un seco t r o n c o , y a los p o l o s ata
Dos viejos r e m o s d e haya c a r c o m i d a .
N o d i v i d e n c r i s t a l , ni a z o t a n p l a t a ,
Q u e la t u r b i a c o r r i e n t e r e m o v i d a
E n n e g r a s o n d a s e n c r e s p ó las a g u a s ,
Q u e t e m p l a el h i e r r o á las a r « ! i e n t e s f r a g u a s .
A p é n a s en la m á r g e n c o n t r a p u e s t a
A b o r d a y m i r a los v a l i e n t e s G r i e g o s ,
Q u a n d o les d i c e ( y la p a r t i d a a p r e s t o ,
B r o t a n d o llamas de los o j o s ciegos)
¿ Q u e p r e s t í n c i o u ? ¿ Q u e l i b e r t a d es e s t a ,
D o n d e las a m e n a z a s , n i l o s r u e g o »
Tienen lugar? Volved, volved, humano*,
A la luz de los cielos soberanos.
D e t e n t e , l e r e s p o n d e el e l o q ü e n t e
D u q u e de Grecia, ó gran Caronte , y m i r a ,
Q u e la h i j a d e l sol r e s p l a n d e c i e n t e ,
C i r c e , cuya hermosura y ciencia a d m i r a ,
N o con soberbia y ánimo i m p a c i e n t e ,
C o m o el e s p o s o e n t r ó d e D e i a n i r a ,
N o s envia á saber f u t u r o s casos
D e l g r a u Tiresias con h u m i l d e s pasos :
A costa el b a r c o s i n t e m o r , q u e l l e v a s
A U l í s e s y al v a l i e n t e P a l a m c d c s ,
N o al g r a n T e s c o , al H é r c u l e s d e T é b a s ,
De quien ahora recelarte puedes.
Ya t e n g o , dixo , d e vosotros nuevas :
P u e s ¿ por q u e , replicó , no me concedes
El paso libre al T á r t a r o p r o f u n d o ,
S i p o r d e s d i c h a s p e r e g r i n o el m u n d o ?
T e n g o , r e p l i c a , e n la m e m o r i a v i v o
E l d u r o e s t r a g o del T e b a n o f i e r o :
R o m p i ó este m u r o e t e r n o , y vengativo
A t ó las t r e s g a r g a n t a s del C e r b e r o ,
Q u i s o robar á Proserpina altivo ,
Y v o l v e r l a o t r a ve/, al h e m i s f e r o
Q u e b a ñ a el s o l , h u y e n d o s u s i n j u r i a s
Las Euinénides, Górgonas y Furias. •
V a l i ó s e el G r i e g o allí d e s u e l o q ü e n c í a ,
Y t a n t o p u d o , q u e acostó la b a r c a ,
Y despues de prolixa resistencia,
DE LOPE DE VECA.
D o n d e almas e m b a r c ó , cuerpos embarca.
E l p e s o s i e n t e el b a r c o , y la l i c e n c i a
Q u e n o les d i o la i n e x ó r a b l e P a r c a ,
P a r t e el viejo f e r o z , h a c i e n d o e x t r e m o s :
Y m u e v e e n los e s c á l a m o s los r e m o s .
S a l t a e n la t i e r r a U l í s e s , llega al m u r o
D e r í g i d o d i a m a n t e , y al C e r b e r o ,
D i ó s u e ñ o c o n el r o m b o d e u n c o n j u r o ,
Q u e Circe sabia le e n s e ñ ó p r i m e r o :
P o r negras sendas sobre hierro d u r o
L l e g ó al p a l a c i o d e l h o r r i b l e y f i e r o
A m a n t e d e la b e l l a P r o s e r p i n a ,
Y con h u m i l d e paz la frente inclina.
E r a t o d o el p a l a c i o d e u n e s c u r o
Diamante , que no c'aro , fabricado
Dentro de u n fuerte y inexpugnable m u r o ,
De jaspe y negro pórfido labrado :
E n u n r o x o sitial d e o r o n c e d u r o
E s t a b a el R e y f l a m í g e r o s e n t a d o ,
C o n el h ó r r i d o c e t r o q u e g o b i e r n a
S i n t i e m p o y luz la ccnfusion eterna.
Cercáronle los l u a n e s infernales ,
P o r ver u n c u e r p o , y admirarle m u d o s ,
D o n d e jamas t o c á r o n pies mortales ,
S i n o solos e s p í r i t u s d e s n u d o s :
Y v i n i e r o n las s o m b r a s d e s l e a l e s ,
Q u e en vida f u é r o n animales r u d o s ,
A ver p o r n o v e d a d u n «aste a u s e n t e .
Q u e nuestra h u m a n a c o n d u i o n desmiente.
POESÍAS
E n t r e ellos m i r a el Griego á C l i t e m n e s t r a ,
Y a s i l e d i c e en l á g r i m a s b a ñ a d o :
¿ Q u e f o r t u n a tan mísera y s i n i e s t r a ,
O Rey n a , te ha t r a í d o á tal estado ?
Q u e si ni castigo los delitos m u e s t r a .
G r a v e s d e b e n d e s e r , p u e s no h a s pasado
Al c a m p o E l i s i o , en q u e descanso tiene
Q u i e n á los R e y u o s de la n o c h e viene.
A u s e n t e A g a m e n ó n , r e s p o n d e , ¡ a y triste
La sombra en s a n g r e y en dolor b a ñ a d a ,
Con quien á T r o y a p o r E l e n a f u i s t e ,
M í h e r m a n a , m a s d i c h o s a y m a s culpada :
I J ausencia q u e m u g e r tan mal r e s i s t e ,
M e d i ó ocasión d e a m a r , de Egisto amada :
V o l v i ó ini e s p o s o d e la g u e r r a , y luego
L a p r i v a c i ó n d e a m o r a u m e n t ó el f u e g o .
Matárnosle los d o s con esperanza
De gozarnos m e j o r ; pero creciendo
M i h i j o O r é s t e s , q u e de Electra alcanza
La v i d a , que y o andaba persiguiendo,
E x e c u t ó d e s u e r t e la venganza
D e A g a m e n ó n s u p a d r e , que v o l v i e n d o
Ya con a d u l t a e d a d , n o s dió la m u e r t e :
D i x o , y de s o m b r a e n a y r e se c o n v i e r t e .
Ulíses a d m i r a d o d e l suceso
T e m b l ó el p e l i g r o d e su ausente e s p o s a ,
Q u e se d e b e t e m e r q u a l q u i c r suceso
D e ausencia l a r g a , y de m u g e r h e r m o s a .
C o n este m i e d o e n la m e m o r i a i m p r e s o
DE LOPE D f . TECA.
465
P a s ó t e m b l a n d o la c i u d a d f o g o s a ,
Hasta llegar al Cero R a d a m n n t o
J u e z del R e y n o del e t e r n o l l a n t o .
Allí t u v o l i c e n c i a , y l i b r e m e n t e
F u e m i r a n d o las a l m a s i n m o r t a l e s .
Q u e en p r i v a c i ó n del s o l e t e r n a m e n t e
P a d c c c n penas á s u c u l p a ¡guales.
V i ó la soberbia de á n i m o i m p a c i e n t e
C e r c a d a de gigantes d e s i g u a l e s ,
Q u e h a c i e n d o al h o m b r o d e los m o n t e s alas
P u s i e r o n al celeste g l o b o escalas.
N o lejos vió t e n d i d o u n n u e v o A t l a n t e .
Y c o n o c i e n d o á Poli f e m ó h u y e r a ,
Si n o v i e r a ponérsele d e l a n t e
E l fuerte v e n c e d o r d e la C h i m e r a :
E n pie se p u s o el b á r b a r o g i g a n t e ,
Diciendo : Espera, U l í s e s , Griego , espera ,
V e n g a r é la traición q u e m e t r a i d o
Desde el R e y n o del s o l al del olvido.
N o m e matáras t ú , si 110 t r u x e r a s
El v i n o , que ya f u é m u e r t e d e t a n t o s ,
Para v e u e u o de mis f u e r z a s fieras ,
D e c r e t o o c u l t o de los c i e l o s santos.
P o l i f e m o , r e s p o n d e , si t u v i e r a s
En t u cueva piedad d e n u e s t r o s l l a n t o s ,
Si fueras n o b l e h u é s p e d , h o y gozaras
D e los rayos del sol las luces claras.
T ú tienes el castigo q u e m e r e c e
T u villano r i g o r inhospitable :
Tomo
11.
D i c i e n d o a s í , se a p a r t a y d e s v a n e c e
Con u n suspiro h o r r e n d o y miserable.
L a Ira l u e g o e n f o r m a se a p a r e c e
D e un tirano feroz i n e x o r a b l e ,
Y c e r c a la A m b i c i ó n y la C o d i c i a ,
L a i n j u s t a D e s l e a l t a d y la M a l i c i a .
La Desvergüenza vió con rostro i n f a m e ,
Y la L i s o n j a y A m i s t a d
fingida,
T a n d i g u a d e q u e ei m u n d o la d e s a m e
P o r p e r j u r a , eugañosa y fementida.
N o hay áspid d e la Libia q u e d e r r a m e
M a y o r v e u e n o , ni la h u m a n a v i d a
T i e n e de*que guardarse mas c a s t i g o ,
Q u e d e l e n g a ñ o vil d e u n falso a m i g o .
El A m i r desonesto, el Odio injusto
Estaban j u n t o s , siendo tan contrarios;
La d o r m i d a Pereza de r o b u s t o
C u e r p o entre t o p o s v animales varios :
L o s fieros Z e l o s c o n m o r t a l d i s g u s t o ,
D e la c o b a r d e A u s e n c i a t r i b u t a r i o s :
Q u e e n v a n o el n o m b r e i m i t a n á los ciclos ,
S i e n el i u f i e r n o h a n d e v i v i r los z e l o s .
L a i n g r a t i t u d , q u e al m i s m o c i e l o a s o m b r a ,
L a I g n o r a n c i a preciada de discreta ,
L o q u e S e r v i r ¡ q u e e s t r a ñ o m a l í se n o m b r a ,
Y la C r u e l d a d ¡i la t r a i c i ó n s u j e t a :
L a fiera E n v i d i a d e l o s b u e n o s s o m b r a
E n figura d e b á r b a r o P o e t a ,
L a C o n f i a n z a , el O c i o y el D e s p r e c i o ,
L a G r a v e d a d de un p o d e r o s o uecio.
Allí la m e l a n c ó l i c a T r i s t e z a ,
A q u i e n la m u e r t e d e s u e n g a ñ o a v i s a ,
Y la N e c e s i d a d c o n l a B a x e z a ,
Q u e á c o c e s el h o n o r d e s h a c e y p i s a :
Allí la N e c e d a d c o n l a S i m p l e z a ,
N a t u r a l e s d e l R e y n o d e la R i s a ,
La Vanagloria vil, P o m p a y I-ocura ,
Y el J u e g o , i n d i g n a d e h o n r a , e n cárcel d n r a .
C o n Miserable voz y c o m p a s i v a
E n t r e uno y otro a n h é l i t o y singulto
U u espíritu vió, q u e s e d e r r i b a
D e u n p a r d o i i s c o , d o n d e estaba o c u l t o . •
D e t ú v o s e la s o m b r a f u g i t i v a ,
F o r m a n d o un b l a n c o , aunque sangriento bulto,
Y el c o r a z o n d e C l i s e s , v i v o a p é n a s .
P r e v i n o á h o r r o r e l a l m a d e las v e n a s .
Q u a l q u i e r a , ó fiero e s p í r i t u , q u e f u i s t e
E n el o r b e l u c i e n t e q u e h a b i t a s t e ,
Ulíses d i x o , á que ocasion veniste,
Q u e con tu p r o p i a sangre m e bañaste?
P a l a m é d e s , r e s p o n d e c o n voz triste ,
Q u e á tan h o r r i b l e m u e r t e c o n d e n a s t e ,
P a l a m é d e s soy y o , m a s n o el a m i g o
Q u e al R e y n o d e P l u t o n v i e n e c o n t i g o .
Q n a n d o por no dexar moza y hermosa
T u q u e r i d a P e n é l o p e en Z a c i n t o ,
F i n g i s t e le l o c u i a c a u t e l o s a ,
E f e c t o vil d e t u v a l o r d i s t i n t o :
Viendo que Agamenou con imperiosa
4a*
NR.
TOPE
PE
VEGA.
Q u a n d o sabiendo ya q u e le buscaba
M a n o le d a b a t é r m i n o s u c i n t o
E l alma sabia d e T i r e s i a s , v i n o :
P a r a p a r t i r , y o d e s c u b r í tu e u g a ñ o ,
O t ú , le d i x o , s i n H e r c ú l e a c l a v a ,
Y á T r o y a te Ilevárou p o r mí d a ñ o .
Airado t ú d e s p n e s , q u e m e escribía
Con Priamo dixiste, y afirmabas
Sin escudo de Marte diamantino ,
T r a u s g r e s o r de las leyes i n f e r n a l e s ,
¿ C o m o pisas los T á r t a r o s u m b r a l e s ?
Que á Agamenón y á Menelao vendía,
C o n la
fingida
carta q u e mostrabas :
C o n esto y tu e l o q ü e n c i a , q u e podia
P e r s u a d i r q u a u t a s cosas intentabas ,
Con piedras me dan m u e r t e , y m e sepultan ,
Mi error publican, y tu iufamía ocultan.
¿ Q u e me quieres á m í , q u e no tenia
D e hablar con h o m b r e vivo pensamieuto ?
¿ Q u e privilegios tienes? ¿ Q u i a n te e n v i a .
Exceso del mortal atrevimiento ?
O Tiresias, le d i x e , ¿ quien
podía
V e n i r á tal l u g a r s i n f u n d a m e n t o ?
M a s y o p i e n s o q u e e s t o y de tí v e n g a d o
F.n l o s g r a n d e s t r a b a j o s q u e h a s s u f r i d o ,
Deidad m e e n v í a , q u e movió mis pasos
P a r a s a b e r d e ti f u t u r o s c a s o s .
S i n los q u e e s p e r a s d e N e p t u n o a i r a d o ,
P o r la m u e r t e del Ciclope o f e n d i d o .
Tú,
Palamcdes, méuos
desdiciudo,
Y á m í s o l o e n el n o m b r e p a r e c i d o ,
H u y e de su amistad, que en muchos años
T e n d r á s p o r g r a n d e amor graudes engaños.
Yo soy Ulíses, hijo d e Anticlea
Y del v i e j o L a é r t e s , q u e el e s t r a g o
De Troya me conduce , donde vea
Las negras s o m b r a s del Estígio lago ,
E n t r e I t a l i a y el g o l f o d e M . d e a ,
E n t r e el C i m e r i o B o s f o r o y C a r t a g o
P o r ti, r e s p o n d e U l í s e s , P a l a m é d c s ,
P o r tí m e v e o en tanta d e s v e n t u r a ,
Pasé grandes fortunas : ¿ M a s q u e
digo
T a n olvidado de q u e estoy contigo ?
Sí n o l o e s t á s d e m í , v e n g a r t e p u e d e s
E n q u e tiene P e n è l o p e h e r m o s u r a :
Circe me e n v í a , C i r c e , aquella hermosa
P e r o e n q u e j a r t e la r a z ó n e x c e d e s ,
H i j a d e l s o l , r e s p o n d e al r u e g o s u y o ,
P u e s c o n t r a la a m i s t a d s i n c e r a y p u r a
M o v i d a d e mi m a l , a l m a p i a d o s a ,
D e s c u b r i s t e el s e c r e t o q u e s a b i a s ,
Q u e estoy pendiente del remedio t u v o .
C a u s a f a t a l d e las d e s d i c h a s m i a s .
L a m a r , l e r e s p o n d i ó , la m a r q u e j o s a ,
Eu estos monstruos o c u p a d o estaba
A quien tus desveuturas atribuy o ,
El astuto eloquente peregrino ,
4 o "
C o n t r a r i a al fin d e t u e s p e r a n z a t e m o .
P o r q u e «liste la m u e r t e á P o l i f e m o .
Y e n l a h e r m a n a d e l s o l letras « r s c r i b e .
Mataste, G r i e g o , al lujo de Ncpluno ,
Sagrado E m p e r a d o r del Océano ,
¿ C o m o te p u e d e « l a r favor a l g u n o ,
M i é n t r a s h a b i t a s p o r su i m p e r i o cano ?
Con sacrificios á la Diosa J u n o
P i d e f a v o r q u e n o s e r á n en v a n o :
E l l a te l l e v a r á , m a s t a r d e c r e o ,
A l t é r m i n o q u e t i e n e t u deseo.
Y q u e l a b l a n c a plata le r e c i b e
Z f l o s a C i r c e d e la h e r m o s a Scita
V e r t i ó v e n e n o e n u n a pura f u e n t e ,
Q u e el L i l i b e o S í c u l o d e s t i l a ,
Y b a ñ ó s e u n a s i e s t a e n su c o r r i e n t e :
D e s u e r t e e n t r e l a s a g u a s se a n i q u i l a ,
Q u e s o l o d e s d e e l p e c h o hasta la f r e n t e
Q u e d ó m u ^ c r , q u e l o d e m á s es fama ,
Q u e e n p e z l i g e r o s e vistió d e e s c a m a .
P o r esta h a s d e p a s a r , t e m i e n d o e n f r e n t o
D e la v o r a z C a r i h d i s e l v e n e n o ,
A quien con el i g n í f e r o tridente
Júpiter hizo escolla al mar Tirreno.
P r i m e r o q u e v e n g a d o se c o n t e n t e
E l f u n d a d o r d e T r o y a d e ira l l e n o ,
P a r a g o z a r la p a t r i a q u e deseas ,
Las Sirenas verás Partenopeas.
L a Isla O g i g i a e n t r e los m a r e * y a c e
F e n i c i o y S i r i o , allí Calipso v i v e ,
Allí s u s r o m b o s y c o n j u r o s ba> • ,
S i e t e v e c e s v e r á s q u e e n Aries n a c e ,
D e los peces del E u f r á t e s , en t a n t o
Q u e te d e t i e n e e o u su d u l c e c a n t o .
I s t m o s , Islas, Penínsulas y rocas
V a r i a s v e r á s e n t r e las o n d a s
fieras,
Monstruos marinos, cetos, altas f o c a s .
A n t e s d e v e r las I t a c a s r i b e r a s :
P e r o todas serán desdichas pocas ,
Q u a n d o llegues á ver el b i e n q u e e s p e r a s ,
Y t u muger con alma compasiva
E n t r e sus castos brazos te r e c i b a .
Ella t e a g u a r d a a u n q u e d e s h e c h a y t r i s t e
D e tu a u s e n c i a , y d e v e r t a n t o s a m a u t e s ,
Q u e dos años después que á T r o y a f u i s t e
L > sirven v pretenden arrngautcs :
C o n ingeniosa castidad resiste ,
C o n esperanzas firmes y c o n s t a n t e s ,
S u l o c o a m o r : q u e e s alta r e s i s t e n c i a
E n p e c h o de m u g e r , y en t a n t a ausencia.
D e r e n d i r su c o n s t a n c i a á s u p o r f í a
P a r a el fin d e u n a tela d i ó p a l a b r a :
M a s d e s h a c e d e n o c h e q u a n t o el d i a
D e o r o y varias colores texc y l a b r a .
Al h e r n i . so T e l é m a c o , q u e c r i a ,
L e obliga siempre á q u e los o j o s abra ,
P a r a ver tu v a l o r , y c o n r e c a t o
L e provoca y enseña tu r e t r a t o .
P O E s i AS
E l j d v o n c o r n o c l a g u i l a le m i r a ,
S i n p e r t u r b a r l e el s o l , y i la v e n g a n z a ,
S i t a r d a s t i i , c o u a r r o g a n c i a aspira ,
Q n e va sabe empuiiar espada y lanza :
E n el f u e r t e b r i d o n el v u l g o a d m i r a .
D e tus vasallos u n i c a e s p e r a n z a ,
Q u e en tantas desventuras q u i e r e e l cielo,
Q u e e s t a s u u e v a s te s i r v a n d e Consuelo.
E s t e a m o r d e b e s à tu c a s t a esposa :
N o v e n c e su l i r m e z a l a d i s t a n c i a ;
M i r a q u e lias d e v o l v e r a C i r c e b e r m o s a ,
G u a r d a t e de ofender tanta constancia.
C o n e s t o q u e d a e n p a z , q u e la forzosa
Ley deste centro i mi perpetua estancia,
V o l v e r ine m a n d a , t û la l u m b r e p u r a
G o r a del s o l , y y o la n o e b e e s c u r a .
D i x o , y v o l v i e n d o d i s e s â la b a r c a f
Si b i e n e n t i e r n a s l i g r i m a s b a n a d o ,
D e l vil C a r o n t e , q u e & l o s d o s embarca
D e v e r l o s tan pacifico « t e m p l a d o :
E n la opuesta ribera d e s e m b a r c a ,
Y v u e l v e al p u e r t o , d o n d e y a t u r b a d o
I . l o r a b a s u e . ' q u a d r o n su l a r g a a u s e n c i a :
Q u e n o sabe el a m o r t e n e r p a c i e n c i a .
C o n e s t o al m a r el C a p i t a n s e a l a r g a ,
Vira dice el p i l o t o , y t o d o s vira ,
D o n d e con mano i m p e t u o s a y larga
E l b l a n d o v i e n t o l o s t r i n q u e tes g i r a :
n n LOPE DE VF.C.A.
Y a s i e n t e el m a r u n d í s o n o la c a r g a ,
Y del peso parece q u e suspira ;
Ya llegan d o n d e C i r c e los r e c i h e .
Q u e auu tieue a m o r , y e n esperanzas vive.
V o s h o n o r d e las letras , v o s M e c e n a s ,
A l i e n t o d e las M u s a s q u e e s p i r a b a ,
P o r q u i e n están d e a p l a u s o y g l o r i a l l e n a s ,
Q u a n d o s i n v o z , q u a n d o s i n alma estaban ;
E n t a n t o q u e la s a n g r e d e ini& venas
L o s e l e m e n t o s d e iui vida a c a b a n ,
Seréis mi s o l , sin que o t r a luz a l g u n a
Respete cu sus tinieblas mi f o r t u n a .
Fin del Tomo Segundo.
ÍNDICE
D E
L O S
P O E T A S
Cuyas composiciones
escogidas se c o n -
tienen ea esle T o m o
segundo.
Diego de Mendoza
Francisco
Jorge
p.
3
de Figueroa
g
da Monternayor
14
Gil Polo
Pedro
Luis
Barahona
Vicente
Juan
37
Espinel
49
54
de
Gutierre
Alcazar
64
de Sctina
70
Martin
Lupercio
71
Leonardo
Bartolomé
Esteva
28
de Soto
de Arguijo
Baltazar
Luis
18
de Espinosa
de Argensola.
72..i4o
de Argensola
n Manuel
86..
de Villegas
107
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KIUÜTKA
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