Don Quijote: periódico político satírico del 5 de febrero de 1869, nº 7

Anuncio
Num.
Viernes 5 de Febrero de 1869.
Año I.
REGm
ADVERTENCIAS.
1.*
i:
Al q u e a d iv in e e U T ^ íS a d e ro o b jeto
A c o n se ja m o s á lo s m á s im p a ­
y la i n te n c ió n p r f t b f f í i r t f é ’b ste p e ­
c ie n te s d e n u e s tr o s s u s c r ito r e s te n ­
g a n m u y p r e s e n te la fa m o sa e x c la m a ­
rió d ic o , le d a r e m o s * ^ i'^ s p f A h d in e ­
c ió n d e D u ra n d a rte e n la c u e v a d e
ro e n c im a , la U isto ria de la revolución
M o n te sin o s:
En
de i 854 c o n e l E pilogo de 1856, segun­
Toz d o b a r a j a r p u e d e h a c e r s e o tr a
d a e d ic ió n , p u b lic a d a re c ie n te m e n te
p a c ie n c ia
y
b a h a ja r
.
c o sa c u a lq u ie ra .
2.*
y a u m e n ta d a pero no co rregida p o r s u s
L e s re c o rd a m o s
a s im is m o la
a u to re s -
c é le b re fra s e d e V ic to r H u g o , v u e lta
d e l re v é s ;
A Q U E L L O M A TA R Á Á E S T O .
A d m i n i s t r a c i ó n , A d u a n a , 29, p r i n ­
cipal derecha.
SUSCRICION.
T o d a s u s c ric io n e m p ie z a d e sd e el
M a d rid , u n m e s .................................
P ro v in c ia s , u n t r im e s t r e ...............
S e is m e s e s ............................................
Ü n a ñ o ...................................................
E x tr a n j e r o y U ltra m a r , u n a ñ o .
R'.
d ia 1 .® d e l m e s e n q u e se b a g a . Im ­
i
i2
p o r te a d e la n ta d o .
22
40
N úm ero suelto, GUATEO cuartos.
80
DON
PERIÓDICO POLÍTICO SATÍRICO.
S a ld r á en. l>u.soa d e a v e n tu r a s r•e v o lu c io n a r la s lo s d ía s 5 , lO , 1 3 , SO, 2í> y
A D V E R T E N C IA S .
A c a u s a d o l e x t r a o r d i n a r i o f a v o r ({un e l
p ú b lic o h a d is p e n s a d o
á D . Q u ijo t e d e s d e
c l p r i m e r d i a d e s u p u b l i c a c i ó n , f a v o r (¡u e
ha
su p e ra d o
á su s
a s p ira c io n e s
y
espe­
p u e d e o p o n r s e á q u e u s té d lo m a n ifie s te e c h a n ­
p o á o tr a s m il m á q u in a s c o m o y o ,
d o m a n o a l p u ñ a l ó a l f u s il d e a g u ja ?
d a s p o r e l m is te r io s o r e s o r t e d e l a a m b ic ió n
d e lo s q u e n o s d i r i g í a n , y g u ia d a s p o r l a ilu s ­
tie n e d e r e c h o á im p e d ir q u e l a m a n if ie s te c o ­
tr a c ió n y l a l i b e r t a d q u e c o n la h o n r o s a r e v o ­
m ié n d o s e lo q u e lo s d e m á s g a n a n ?
¡O h s a n to d e r e c h o d e m a n if e s ta c ió n , y o
lu c ió n d e S e tie m b r e h e m o s c o n s e g u id o .
E n t r e m is c o r r e lig io n a r io s lo s h a b i a d e to d a s
te
ra n z a s , y q u e e n c l a lm a a g ra d e c e , n o p u e ­
d e n .a d m itir s e
p o r a q u e llo s tie m p o s d e tin ie b la s , d e
s u s c ric io n o s
s in o
d esde
im p u ls a ­
S í tie n e u s te d p o c a afic ió n a l tr a b a jo ¿ q u ié n
s a lu d o !
P a r e c e m e n tir a q u e h a y a q u ie n s u s p ir e a u n
ya
30.
l u t i s t a , d is fr a z a d o h o y d e d e m ó c r a t a , h a s t a e l
y d e d e s p o tis m o e n q u e
p l e t a m e n t e lo s n ú m e r o s 1 .® 2 .% á p e s a r d e
p a r a m a n if e s ta r e n s o c ie d a d la s b u e n a s
p a s io ­
m o z o d e c o r d e l; d e s d e l a c a r i c a t u r a d e D a n to n ,
l a i n m e n s a t i r a d a q u e s e h i z o , ( ¡ u e d a n d o s o lo
n e s y lo s n o b le s d e se o s.
T ie m p o s in q u is ito r ia le s e n q u e lo s e s p a ñ o le s
f e r m iz o y d e s a r r a p a d o fo s fo re r o ; d e s d e e l a r is ­
c a r e c ia ii d e l d e r e c h o d e m a n if e s ta r lo to d o c o m o
to c r á tic o g a b a n ,
a h o r a ; s u d e s p re c io á l a a u t o r i d a d , s u o d io á l a
h a s t a la h u m ild e c h a q u e ta , c o n fe c c io n a d a e n e l
r e lig o n c a tó lic a , e l d e s e n fre n o d e s u s p a s io n e s ,
R a s tr o .
A p e n a s m e m e z c lé e n t a n p in to r e s c o g r u p o ,
ñ ." y 6 .° q u e s e r e m i t i r á n á
4.%
lo s s u s c r i l o r e s
q u e lo s r e c l a m e n .
N o o b s ta n te e l a v is o d e l n ú m e r o a n te r io r ,
e s ta a d m in is tr a c ió n r e m ite e l d e h o y
s u s c rilo re s
q u e a u n e s tá n
en
á lo s
d e s c u b ie rto ,
h a b ia d e r e c h o ,
c io n e s .
D esde e l m a rq u é s d e A lb a id a , a n tig u o abso­
e l 1 .° d e F e b r e r o , p o r h a b e r s e a g o t a d o c o m ­
a l g u n o s e j e n q t l a r e s d e lo s n ú m e r o s 3 .° ,
so lo
b a r b a r ie
c la s e s y f a c h a s ; d e to d o s g é n e ro s y c o n d i ­
la r u i n d a d d o s u s in s tin to s .
Q u e r ie n d o y o s e r ta m b ié n i l u s t r a d o y l ib r e
r e p r e s e n ta d a p o r E m ilio C a s te la r , h a s t a e l e n ­
co m p ra d o e n
la
p r e n d e r ía ,
y e s c u c h é c o n v e r s a c io n e s , y o b s e r v é fiso n o m ía s,
e l d o m in g o
c o m p r e n d í q u e h a b ia a l l í b a s ta n te s to c a y o s m ío s
a te n d ie n d o a l c o r lo e s p a c io q u e h a m e d ia d o
ú ltim o a c o m p a ñ a n d o á lo s lib r e c u ltis ta s e n s u s
p a r a la
r e m e s a d e l im p o rte d o
c io n e s ,
ro g á n d o le s lo
p aseo s y p e ro ra ta s .
P o r s u p u e s to q u e m i a m o D . Q u i j o t e n o t i e ­
d e n o m b re , y m u c h o s m á s d e a p e llid o .
E n l a m a n if e s ta c ió n d e l d o m in g o to d o s é r a ­
p a ra no
s u frir
re tra s o
la s
s u s c ri-
v e rifiq u e n e n b re v e
e n el re c ib o d e
lo s
n ú m e ro s s ig u ie n te s .
S A N C H O E N U N A M .Y N tF E S T A C IO N .
¡Q u é c o s a t a n
S u b lim e e s l a li b e r t a d l ¿ q u é
s e r i a n lo s p u e b lo s s in e l p r o g r e s o , s in l a
ilu s ­
tr a c ió n q u e la l ib e r ta d p ro p o rc io n a ?
U n p u e b lo l i b r e , i l u s t r a d o y e n la p le n itu d
a l e s tilo m o d e rn o , m e m a n if e s té
e s t a m a n if e s ta c ió n d e m i l i b e r a ­
m o s ig u a le s .
E s v e r d a d q u e n o s p r e s id ia n y d i r i g í a n C a s -
lis m o , y r u e g o á m i s le c to re s n o s e lo r e v e l e n ,
t e l a r y O r e n s e , y q u e n o s e s p lic a b a n lo q u e
p a r a e v ita r m e u n a r e p r im e n d a .
¡Mi p o b r e a m o e s t á f u e r te m e n te p e g a d o a u n
h a b ía m o s d e m a n if e s ta r ; p e r o f u e r a d e e sta s
á s u s s e n tim ie n to s c a b a lle r e s c o s y á s u s c r e e n ­
n o s , to d o s é r a m o s l ib r e s p a r a m a n if e s ta r lo q u e
c ia s r e lig io s a s , y t r a n s i j i r n o q u ie r e c o n e s ta s
n o s e n tía m o s , n i c o m p r e n d ía m o s ; p a r a h a b la r
e s p a n s io n e s d e lib e r ta d q u e é l tie n e p o c d e lir io s
d e l a lib e r ta d d e c u lto s y d e la s e p a r a c ió n d e
y desm anes.
C o m o h e d ic h o a n te s , la m a n if e s ta c ió n l i b r e -
l a I g le s ia c o n l a p r o f u n d id a d d e te ó lo g o s y
n e n o tic ia d e
c u l t i s t a á q u e a s is tí s e
v e rific ó e l d o m i n g o , y
d e r e c h o s , e s e l b e llo id e a l d e la
e s a c ir c u n s ta n c ia c o n tr ib u y ó y n o po co á q u e
p e r f e c c ió n h u m a n a .
S o b re to d o , e n e l e je r c ic io d e l d e r e c h o d e
y o to m a s e p a r te e n e lla .
¿ Q u é m e jo r m a n e r a d e c u m p lir c o n e l t e r c e r
m a n d a m ie n to d e l a le y d e D io s, d e s a n tif ic a r
d e to d o s s u s
m a n if e s ta c ió n .
¿ Q u é in c o n v e n ie n te h a y e n q u e e l h o m b r e
m a n if ie s te lo q u e s ie n te , lo q u e q u ie r e y lo q u e
d e se a ?
S í u s te d tie n e h a m b r e ¿ p o r q u e n o h a d e m a ­
S í e n s u c o r a z ó n se e n c i e r r a
e l o d io , ¿ q u ié n
h o m b r e s d e E s ta d o .
— ¿ S a b e u s te d , p r e g u n t é y o á m i c o m p a ñ e r o
d e fila , q u é e s lo q u e v a r a o s á p e d ir ?
— S e g ú n h e o íd o , v a m o s á r e c la m a r l a l ib e r ­
ta d d e c u l t o s , p a r a q u e e n s e g u id a s e d e r r ib e n
to d a s la s ig le s ia s y c o n v e n to s d e E s p a ñ a , á fin
l a fie s ta d e l d o m in g o , m e d e c ía y o , p e n s a n d o á
lo lib e r a l, q u e u n a m a n ife s ta c ió n lib r e c u l t i s t a ,
d e q u e te n g a m o s t r a b a j o , y e l g o b ie r n o , v e n ­
e n q u e s e a ta q u e á la r e lig ió n c a tó lic a , s e c a l u m ­
p a ra p a g a r la e s ta tu a
n ie á s u s m in is tr o s y s e n ie g u e a D ios?
u n o s j a r d i n e s e n e l R e t i r o , c o m p r a r fu s ile s y
Y á im p u ls o s d e e s t a re f le x ió n r e p u b lic a n a ,
n i f e s t a r l a a b r i e n d o l a b o ca?
d is tin c io n e s , c o n c e d id a s a l ta le n to d e lo s t r i b u ­
lá n c e m e á l a c a lle y u n í l a m á q u in a d e m i c u e r ­
Ayuntamiento de Madrid
d ie n d o lo s s o la r e s , p u e d a e n c o n tr a r re c u r s o s
d e JM endizábal, h a c e r
a t e n d e r á o tr o s g a s to s m u y im p o r ta n te s .
— E s te n o s a b e lo q u e s e p e s c a , in te r r u m p ió
DON QUIJOTE.
o t r ó d e lo s m a n if e s ta n te s . E l o b je to v e r d a d e r o
d e e s t a p ro c e s ió n e s o b lig a r a l m in is te r io á q u e
a h o r q u e á u n o s c u a n to s c a n ó n ig o s d e B u r g o s
p a r a q u e lo s c ú i ’a s s e i n tim id e n , y lo s c a r lis ta s
n o s e p r o n u n c ie a .e n N a v a r r a .
E n h o n o r ; d e 4 í i , v e r d a d , l a m a n if e s ta c ió n d e l
d o m in g o so h iz o , c o n u n ó r d e n a d m i r a b l e , sin
u n m u e r a y s i n u n g a r r o ta z o .
T a m b i é n e s c ie r to q u e n o tro p e z a m o s e n la
c a lle c o n n i n g ú n c u r a .
P o r a u s e n c ia d e l g e n e r a l S e r r a n o , q u e m a r ­
c h ó d i a s a n te s á s u s p o s e s io n e s d e A r jo n illa ,
h u y e n d o d e la
quem a
d e l d o m in g o , se g ú n
u n o s , y s e g ú n o tr o s á o r i l l a r n o s é q u e a s u n to
c o n S a n ta n a y e l d u q u e d e M o n tp e n s ie r , nos
r e c ib ió y n o s h iz o lo s h o n o r e s d e l a c a s a e l g e ­
n e r a l P r i m c o n to d a l a a m a b ilid a d q u e le d is ­
t i n g u e , d ic ie n d o á n u e s tr o s c o m is io n a d o s , s e ­
g ú n p u d e e n t e n d e r , q u e to d o se a r r e g l a r í a c o ­
mo
d e s e á b a m o s , q u e e n m a t e r i a s r e lig io s a s ,
c o m o e n to d o , p o d r ía m o s h a c e r lo q u e n o s d i e ­
r a l a g a n a , y q u e e n e l a s u n to d e B u r g o s q u e ­
d a ría m o s s a tis fe c h o s .
C o n e s ta s c o n s o la d o r a s p a la b r a s , c a lm ó s e a l ­
g ú n ta n t o l a i r a y la in d ig n a c ió n q u e n o s i n s ­
p ir a r o n c o n t r a lo s c u r a s la s a r e n g a s d e n u e s ­
tr o s j e f e s e n lo s C a m p o s E lís e o s .
B e s p u e s d e lo s in d is p e n s a b le s d is c u r s o s e n
e l m o n u m e n to d e l 2 d e M a y o , c o n lo s q u e , á
m a n e r a d e s a i n e t e , c o n c lu y e n s ie m p r e e sto s
e s p e c tá c u lo s , d ím o n o s e l a b r a z o d e d e s p e d id a ,
j u r a n d o s a c r i a c a r n o s p o r la li b e r ta d d e c u lto s
y la r e p ú b lic a , a n t e la s tu m b a s d e D a o iz y V e la r d e , q u e p e r e c ie ro n h e r ó ic a m e n te e l a ú o 8 a l
n o b le g r i t o d e D io s , p a t r i a y r e y .
D e s e g u r o q u e a l o ir n u e s t r o j u r a m e n t o h e r é tic o - d e m a g ó g ic o , a q u e lla s i l u s t r e s v íc tim a s ,
a q u e llo s s u b lim e s m o d e lo s d e v a lo r , d e le a lta d
y d e p a tr io tis m o e x h a la r o n e n s u s e p u lc r o u n
s u s p ir o d e s a tis fa c c ió n y d e a le g r ía .
L a m a n if e s ta t'io n d e l d o m in g o n o fu é in ú til,
E n t r e o tr a s g r a n d e s r e v e la c io n e s q u e lo s t r i ­
b u n o s n o s h i c i e r o n , l a p r in c i p a l y m á s a lh a g ü e ñ a f u é l a d e q u e n o h a y i n f i e r n o n i D io s .
P o r f i n , d e s d e e l d o m in g o a c á , p u e d e u n o
d o r m i r tr a n q u i lo s in r e m o r d im ie n to s n i te m o ­
res.
L a s m a n if e s ta c io n e s r e p u b lic a n a s h a n l l e v a ­
d o á la s m a s a s a l lím ite d e l a ilu s t r a c ió n y d e l
p ro g re so .
N o q u e d a n d o y a n in g ú n d e r e c h o ■c o n o c id o
q u e c o n c e d e r lo s , h á n le s o to r g a d o c l d o m in g o
o tro q u e n a d ie c o n o c ía , m á s ú ti l y c ó m o d o q u e
lo s y a c o n q u is ta d o s :
E l d e r e c h o d e n o t e n e r c o n c ie n c ia .
S
ancho.
CART.á
DE DON Q U JO T E
DE
LA MANCHA
Á
SANCHO A RJONILLA,
GOBERNADOR DE LA INSULA SETEMBRINA,
Cuando esperaba o ir nuevas de tus discreciones y
aciertos, S andio am igo, las o id e tus descuidos é im perlinencías de que di, á p esar de mis burladas espe­
ranzas, gracias al cielo, el cual sabe hacer caer de
su silla á los soberbios y hum illar ia tonta vanidad
dcl poderoso.
Díconme q u e gobiernas como si fueras m ujer, y
que, si por caso te atreves á barruntos de hom bre,
no pareces sino hum ilde doctrino que recela de su
dómine cl merecido vapuleo. Quiero que adviertas,
Sancho, que m uchas voces conviene y es necesario
por la autoridad del oficio i r con tra la hum ildad del
corazón, que doy do barato ha de ser en tí nacida de
tontería y no de v irtu d , porque la tu y a, y no quiero
ofenderle, ha sido, os y será, por g racia n a tu ra l, una
de esas virludes que andan por el m undo sin quo na­
die ias diga nada m as allá de los contornos do tu
ínsula.
Solo me con.suela el saber que debajo de una m ala
capa suele haber un valiente bebedor, y que el buen
adorno y atildado esm ero de tu persona deben de ser,
piadosam ente pensando,_cla[o indicio de tu limpieza
de espiritu y de la nunca oscurecida claridad de tus
' ¡deas, tan alabadas y puestas dos dedos más bajo de
la luna por ios caballeros, hijosdalgo y demás gente
m enuda que por tí son llam ados al goce y usufructo
de ias escelencias de lu gobierno.
No le digo yo quo por la peana solamente debamos
adorar al sanio; pero cada gobernador debe compo­
n e r su retablo á m edida do su im portancia, aun
cuando vea quo m ás de cuatro trasform an el estrado
de la v erdad, que es la ju stic ia, en retablo de .Maese
Pedro.
A dórnate, si es quo puedes y quieres, tomando
ejemplo de tu prim er secretario que en esto do limpio
y bien compueslo puede, á cu alquier h o ra, bailar un
can-can diplom ático con el lilüsofo cínico, que nunca
llevó capa ni le hizo falta p a ra n ad a ni aim para ocul­
ta r el m arranillo de su desvergonzada filosofía, ni
más ni menos que aquel rústico de la fábula al querer
en g añ ar á los que le oían con el gruñido de tan in ­
m undo anim alejo.
Jlágole saber, Sancho, que sobran gobernadores
que tiran al pueblo de la oreja para que g ru ñ a , y
después con la capa ahogan su grufiido para que no
trascienda; m e im agino que por fortuna tu y a no has
de tener por ahí m arran illo s ni filósofos á quien tira r
de la oreja, aunque ni á ti ni á mí no nos falten
Jorges.
El mayordomo de los d u q u e s, y no sé como ni por
dónde io sa b rá, me ha dicho quo á lu ín su la has q u i­
tado lo de B a ralaria y ia iias puesto el novísimo ró­
tulo de Selem brina, en m em oria de no sé qué función
de pólvora que habéis corrido el d ia de San Miguel á
gusto y sali.'-faccioii de unos gitanos andaluces. C orrer
la pólvora dei rey y quem arla alegrem ente en salvas,
no m e parece m al; pero sí me lo parece, y mucho,
que contra las leyes del reioo y bienestar de los cris­
tianos viejos anden por esa ínsula Selem brina, anles
B arataría, tantos gitanos que ])or naturaleza y á b
inilio han sido, son y serán gente m añera v de no
santas ocupaciones.
Y y a que de m udar nom bres se tra ta , puedo decir­
te quo m i adm iración h a sido sú bita v un tanto es­
pantadiza al ver que en tu pragm ática do tos tahúres
y gente de mal vivir no te firmas ya cual solias y es
de ju stic ia, .sino que tu apellido Panza queda suplan­
tado por el de A rjonilla. Panza naciste, Panza te he
conocido, y por Panza quiero tenerte du ran te los dias
do mi vida, á no ser que lo de Arjonilla presu{K>nga
alguna relación con los susodichos gitanos andaluces.
Sin em bargo, consultaré ei caso con el capellán asis­
tente de este castillo, consum ado teólogo v cx-josuila
docto, pariente y am igo do un tal Itomeixi de las O r­
tigas, beneficiado m etropolitano de lu te ra n ia , allá en
el Reino Micomicon, y piado.<o fundador y patrono de
varios conventos do m o n jasen esta corona de Aragón.
Aun no hace dos sem anas que mi señora la duquesa
ha recibido una curiosa historia, de a u to r desconoci­
do, pero que el m ayordomo la aciiaca al dicho bene­
ficiado, con el donoso título de «Crisol de kale< y es­
pejo p a ra gitanos,i> im presa en Punlicolea, puebio
aledaño de los Vándalos. El capellán, por aquello de
aucloritale qua fm g o r , lo ha exam inado y leido como
libro do los prohibidos y sapientes haeresim , y dice
que, si no es Romero sú a u to r, no dejan de abundar
las ortigas por cl desenfado de su estilo y por la dono­
su ra de su m oral gitanesca.
A conséjete, Sancho am igo, que no adm itas en íu
ínsula ni dejes co rrer la tal historia sin p ré \io cxáiiien y las licencias necesarias dcl oi'dinario, asi como
sin el luyo y sin la tu v a no se publiquen otras prágin álicasq u e las de S. M ., pues por aquí corren algu­
nas venidas de ahí y conionladas por uno de tus doc­
tores, de cuyo nom bre no quiero acordarm e, pero que
entre los académicos do Argaiiiasilla se llam a Pero
Gedcs .Malgasta.
3Ii señora la duquesa entretiene sabrosam ente en
Ayuntamiento de Madrid
leerlas sus rato s desocupados sin escrúpulo de con­
ciencia, aun cuando en todas ellas se encarga á los
gobernadores y ju sticias d escubrir y p erseguir y po­
ner á buen recaudo á un D. Germano de la Cuita que
huyendo de los cuadrilleros de )a Santa H erm andad
de Cádiz y Palineolea ha v e n id o , según dicen , á re­
fugiarse en las asperezas dcl Pirineo. Y aliente m al­
hechor debe de se r el tal D. Germano cuando asi se
oculta á los bandos y requisitorias dcl Con.sejo de S. M ,.
que en todas p arles lo husm ea sin que pueda sor­
prenderlo en fragante gilaneria; de io que presupongo
que no soy yo solo andante caballero en este m undo
en busca de follones m alandrines.
Maese Nicolás me escribe largam ente acerca de los
am ores de la S anlanera con A ntoñuelo, el b ijo d e l
Zurdo, y bien te consta que si á ella la tuve siem pre
por desenvuelta y no m uy recogida, tam bién le tuve
á el por no m uy derecho por el iado de la paterna
zurdería. No todo es am or, según m u rm u ra la vecin­
dad, pero oros son triunfos y de casta le viene al gal­
go cl sor rabilargo, y dígote esto porque el padre de
la m uchacha es de los Zorrillas de la O sa, y aun me
im agino que pariente ilcl otro Zorrilla que en lieoipos pasados ten ia escuela de lalin en el jm eb lo del
rebuzno.
¡Pobre Sanlanera! ;Y qué bien encajan aq u í en la
enam orada boca do Antoñuelo aquellas palabras del
real profeta: Ul jum enlum faclus sum apud te: et ego
scmper tecum! Y séate bástanlo s a b e r , como así te lo
csplica el testo latino, que los tales amores tienen algo
y aun algos de bestia y que el Antoñuelo ha despedido
m al y de m ala m anera r renegadam ente á su cuñada,
])ues para engaños interesados bay pocos enam orados
que no sean Judas au n sin los Iroinla dineros.
Mas de u n a vez le be dicho que no cuesta trabajo
ser ag radecido, y no dejes de serlo á tus señores que
te han dado el gobierno y le han hecho todo lo quo
e r e s ; aun cuando bayas visto y tal vez estés \ien d o
no buenos ejem plos en otros gobernadores que tienen
en menos de lo que debieran la honra de los demás y
solo se aficionan al medro propio y á las logrerías de
su oficio. Avísame si el niayoi'domo, que está conligo,
tuvo que ver en las acciones do .Antoñuelo respcelo á
su cuñada, como tú so.spechasle, porque de otro modo
no se me alcanza cl por qué de tan injusto tratam ien­
to, y dejo á un lado los much(B por qués de la S an tan era, y que yo me sé, para escuchar y tom ar en cuen­
ta la bienvenida y m ejor hallada inayordom ía.
La Trifaldi sospecha y so ob.slina en decir qne el
porqué de lo.s nuevos am ores do Antoñuelo no os otro
que el de su antes oculto y ya descubierto am anceba­
m iento con M ariquilla M anzanares, hija de ganancia
de la tia Union, cacahuetera do Vicálvaro.
Cada cual con su razón y yo siem pre con la m ia
de lionrar á Dios y á mi señora D ulcinea del Toboso,
re in a de las reinas y de m i enam orado alvedrio, pues
para serv irla vivo y .sirviéndola pienso m orir.
Do lodo lo que to sucediese rae irás dando a v is o , y
en ello tendrán no poco contentam iento los duques y
m ás que los duques la dlsureta y desenvuelta A llisidora que no cesa de perseguirm e con sus indirectos
suspiros y con sus vueltas y rcvuellas am orosas.
P or D ulcinea líbrem e de ella Dio-s, como á tí de m a­
las ocasiones y falsos amigos que buscan cohechos y
venden dereclio.s.
Conciliam m alignantium obsudil m e: y no te digo
má.s para (¡ue m ejor lo digieras en latin , porque me
doy á entender que después que eres gobernador lo
h abrás aprendido. Adiós y él lo guarde do que ningún
francés le tenga lástim a. Tu am igo,
D on
Q u ijo te
de
lx
xM.vNr.iiA.
RESTAURANT LIBERALIiSCO.
Ya saben nuestros lectores quo San Bartolomé por
b ien escapar, escapó con cl pellejo a! hombro.
Pues bien; los gastrónom os de esta an arq u ía popu­
la r ni siquiera nos dejarán que saquemos el pellejo á
cuc.slas.
Con los sucesos de Burgos, que hemos deplorado
DON QUIJOTE.
como el que m as, parece que se les ha despertado el
ham bre y se ban convertido en antropófagos.
E stá visto quo vamos á acabar por comernos unos
á otros, que e.s el mejor modo de acabar, á menos
que nos dejemos com er como salchichón, y a que nos
están chupando como caram elos.
¡G uerra á niucrlc! dice un periódico lium anilario.
¡Esterm inio! dice otro en sentido económico.
¡Bórrese á Burgos dcl m apa, dice otro que p regun­
ta en seguida que cosa es m apa.
¡Fuego á la reacción! esclaraan otros, colorados
como pim ientos.
¡Abajo ios neos! dice otro, antes que los neos suban.
¡Oue no quedem os m as que los buenos! diee otro
señalando al presupuesto.
¡Mueran los traidores! dicen todos los leales de hoy.
qué es esto? ¿qué b araúnda es esta? ¿Qué ca­
tástrofe ha sucedido? ¿qué alboroto es este, qué in­
fierno es aquel?
N ada; no es nada; es que ha salido á luz un decre­
to antes de tiem po,
Calculen ustedes si hubieran salido 1.700 caballos
ó m edia docena de fragatas, la que se h u b iera a r­
mado.
Ni siquiera se ha molido nadie de pies en el come­
dero de los situacionislas* á pesar de que ellos meten
la pala en todas parles.
Ni nadie ha pedido la salida del Provisional al bal­
cón, p ara que nos largue un discursilo.
Y’ eso que no se pasa d ia que como en los teatros
no so g rite: ¡que salga el autor!
Y' salo el au to r do n u estra felicidad, y no dice ya
como el papainoscas de Logroño: Cúmplase la vo h m ta d nacional, .sino on pocas pero espresivas p alabras,
las m as veces con m o v ed o ras, exclam a: señores el
Provisional q u iere, a s p ir a , desea soltar la carga,
pero no ol pan , y re tira rse á la v id a regalona con­
servando sus sueldos p o r su piiesto.
Üe.scuidad, que volamos p ara que nadie in terru m ­
pa el órden de la com edia do que dependen nueslra
salu d y la de la p a tria . ¡Viva la libertad! la n u eslra,
se en tien d e...
Todos los que comen d a n vivas á este rasgo esto­
m acal, y los que no comen silban.
Pero de lodo resu lta m na m anifestación com puesta
de unas cuantas docenas de mozos de cordel, que van
ganando trago y peseta, intercalados con unos pocos
señoritos quo van á estren ar las levitas y el corbatín.
E sta gran m anifestación pide la libertad de cultos.
1 aunque no tiene n ad a de culta, está por los
cultos.
P orque aquí sucede como en el cuento del niño:
S aludaba la m adre diciendo: vaya usted con Dios Pe­
riquito: y decia el niño: m am á yo quiero un P e riquilo.
Lo mismo es la libertad de cultos; se pida p or pe­
d ir algo, porque los españoles ó están pidiendo ó to­
mando.
En camb'O tenem os en proyecto capillas protestan­
tes quo no sabemos si se h a rá n , ponjue los albañiles
españoles están ah o ra m u y ocupados echando á tierra
los tem plos católicos, y esto es m as urgente.
E n Córdoba ha habido serm ones protestantes: nos
parece que esta ciudad preferirá sus antiguos moros
á los ingleses m odernos, porque aquellos le tragaron
grandeza y estos le traerán disgustos.
Cuanto mas vale A bderram an que el m ejor mister
y aunque sea lord.
Y'o estoy escandalizado con estas m anifestaciones á
palo seco.
¿No seria m ejor hacer u n a m anifestación p a ra sa­
c a r do apuro.s á Figuerola?
¿No seria m ejor una m anifestación p ara tom arle
los bonos ó los billetes del em préslilo?
Eso no; el patriotism o está en el tom ar porque no
hay engaño, y en d a r ,., de palos cuando se pueda.
Vistos los libro cultistas, so puedo calcular lo quo
se rá la nueva libertad.
Tampoco estrafiamos que las nuevas Corles se de­
cidan por ella, porque de tal palo, tal astilla.
Hoy las cuestiones se resuelven á gritos y á palos,
de modo que lleva razón el que m as g rita ó m as pega.
E n las Córies h ab rá cada d ia un tum ulto.
H abrá como en las calles y las plazas m ucha liber­
tad para cuatro am igos.
Desde luego empozaremos las discusiones por los
destinos y las acabaremo.s por lo.s curas.
Son las dos m anías do los venlri-fam élicos progi-esistas.
Pan y curas.
1 1 comiéndose un p in y apaleando u n cu ra, se
que- an lo mismo que si h u bieran almorzado siete ve­
ces á expensas de la patria.
Es seguro que si cl dia que se abran las Cortes tie­
nen ya hecha la ropa nueva los diputados y pueden
a sistir á la sesión, hemos de ver trasform ados en se­
ñoritos alguno.s paletos.
Ropa no ha de faltarles, aunque sea fiada, pues en­
tre los nuevos constituyentes vienen algunos sastres.
P or eso, dice u n am igo de ellos y raio, que el
d ia que un chusco dig a desde la tribuna ¡E h, m aes­
tro! no faltará quien vuelva la cabeza.
Y'o no creo tanto; yo creo que volverán la cabe­
za y a b rirá n la boca cuando se caiga al suelo u n a cu­
c h ara ó suenen los plato s.
P or eso la casa de com idas de la calle de Gitanos
se va á e.slablecer ju n to a! Congreso, de modo qué
ten d rán allí un plato de ju días por u n rea!, y sopa
y cocido por quince cuarto.s.
A unque es verdad que la sopa y el cocido se re ­
p a rtirá en los M inisterios en forma de credenciales y
sin necesidad de cucharon, porque se com erán á p u ­
ñados.
Necesariam ente las Córies tendrán poco que hacer:
d e cretar la libertad do cultos para d a r gusto á esos
señores que la pidan fundados.., en su vorarío.
T raer u n rey, que será el peor, porque los pro g re­
sistas tienen el gusto en razón inversa del ham bre.
Y darnos una Constitución que como la tle 1836
tendrem os cuidado de no tom arla.
Lo demas lo han hecho lodo los nueve sabios que
tenem os al frente del puchero do la farsa libera!, cu­
yos nom bres vamos con el tiem po á escu lp ir en todas
las colum nas m ingitorias de Yíadrid sobre el cartel de
las enfermedades secretas, como una enferm edad pú­
blica m as calam itosa que el oidium, que acaso sea la
quo mas sientan los lib re-cu ltistas.
Las Cortes por lo tanto, recogerán todo lo quo haya
quedado de los pasados festines, y volverán á a b rir
el buffet, donde se satisfará otra vez el ham bre lo
mism o que cuando so empezó, esto llam ará otro ejér­
cito de provincianos que d arán de com er á los sastres
y som brereros, como hace pocos meses cuando no d a ­
ban abasto á recortar faldones y bajarles pisos á los
som breros, que algunos venían dcl tam año de la c liimeuoa del gas.
Asi, pues, se form ará m esa redonda, todos comerán
á la p a r, se lam erán los platos, se ap u ra rá n las bote­
llas, so aplacará algo ei ham bre y dirán entre bocado
y bocado.
¡Qué revolución tan ^orio.sa!
Y nosotros direm os ¡ Te veo\
La revolución no es revolución, sino un restan aiit
liberalesco.
S a n s ó n G.v r r a s c o .
C O RRESPO N D EN CIA P A R T IC U liA R .
Burgo de Osma 2 í de E nero de 1869.
¡Loado sea Dios, Sr. D. Q uijote, loado sea Dios mil
y mil m illones do veces, porque os ha enviado desde
la hum iído y asaz gloriosa tum ba en quo y a d a is , mas
ba de dos siglos en envidiable reposo, á este afanoso
y apenado sueño que llam am os vida, p a ra castigar
con el donaire do vuestra plum a los yerros, cnluorto.s,
felonías y desaguisados que están cometiendo en E s­
paña los impíos cuadrilleros do la ambicicrsa herm an­
dad liberal!
Tam bién yo, señor caballero, después do haberm e
dado un largo paseo por los distintos lugares del otro
m undo, llegué dol Limbo á esto m alaventurado país
en el mes de O ctubre últim o, con la m isión do poner­
m e do acuerdo con vuestra m erced, v com batir, sa­
Ayuntamiento de Madrid
cu d ir y enderezar por medio de la mas inocente sá tira
á todo libérrim o español, que siendo derecho y .b ien
form ado, so em peñe en andar torcido y con joroba.
A unque al a b rir nuevam ente los ojos á la luz del
d ia , he merecido volver á la m ansión de los raortífles
bastante mas jóven de Ío que fui cuando tu v e el ho­
n o r de hospedaros en mi casa de la Mani'.ha, ¡ay! se­
ñor D. Quijote! lo q u e m i am ada eonso te \ señora
doña C ristina, m i hijo D. Lorenzo y yo hemos g an a­
do en mocedad, hemfts perdido en fortuna. ¡Como h a
de ser, tiempos liberales, tiempos fatalesl ¡Quantum
mutatiis ab Ulol
¡Qué diferencia entre la bienandanza de ay er iy ol
desbarajuste social y la m iseria do hoy! P ero, señor,
¿adonde ha ido a p a r a r la riqueza de España? ¿Qué ha
sido do m is cuantiosos bienes, que mi único descen­
diente vinculó para sostener y proteger perpetuam ente
y con esplendor el culto en v arias iglesias; ia ciencia,
en muchos colegios; la v irtud en diferentes com uni­
dades religiosas de am bás séxos; la senectud, la po­
breza y la orfandad en -algunos asilos de beneficen­
cia ; y por últim o p a ra acoger, cu id ar y rem ediar á la
hum anidad doliente en num erosos ho.>pita!es? ¿Habrán
em igrado a! extrangero? Bien puede así h ab e r sucedi­
do. Em pero mas bien sosp'cho que, por miedo á la
reacción, se hayan cobijado á la som bra do la lib ertad ,
y contribuido á que en la p a tria do Recaredo y San
F ernando d u re tedavia el,,’...— Dios le confunda— ia feroal him no de Riego.
Lo cierto es, que estoy casi ta n pobre como Jo b , y
n i hacienda, n i tem plos, ni cpnventos, ni dem ás edi­
ficios veo, y esto ¡voto á san Y'agol es tan ju sto , como
lesgislar el scptenvirato provisional draconianam ente
contra todo fuero y razón, hollando las leyes patrias
V lastim ando con sus decretos y circulares no tan solo
ios intereses, sino quo tam bién los mas hondos senti­
m ientos del hidalgo pueblo español. Si este parece á
vuesarcedbuen modo de g o b ernar, venga Dios y véalo.
P ara mi santiguada, que si por tan inusitadas vias
piensa y lia pensado la revolución hacer la felicidad
do los españoles, trazas llevam os de no conocer el rei­
nado de la paz, del órden, ni do la ju»licia hasta el
d ia del juicio. L o q u e equivale á m anifestar, que .se­
rénaos tan venturosos, C0.1Í0 el cordero e n tre la.s fau­
ces del lobo, como la presa en tre las g a rra s del ti­
g re, y tal cual la palom a entre las corvas y afiladas
uñas del azor ó de! neblí. En cambio nos sobrará
pobreza, y nos fallará religión; nos harlarém os de
patrióticas m anifestaciones, do bullangas liberales y
convites progresistas, y carecerem os de trabajo, do
m oralidad y de sanas costum bres; ab u ndarán las c o n ­
tribuciones, y escasearán los mas indispensables ele­
m entos de ía v id a ; tendrem os, en ü n , entro otras m u­
chas plagas. Corles constituyentes, y carecerem os de
m avoria de buenos y leales patricios on ellas, porque
la libertad del palo, del puñal y del trabuco— amen
d é la s del engaño, soborno, coacción y am enazas, ect.
— h a ejercido ta i influencia en, las aldeas, pueblos, v i­
llas y ciudades, que la m ayor parle de los electores
de E spaña, ha dicho: «ahí queda eso», sálvese el que
pueda, y en casa me las den todas.
Bien por el relraim ienlo, en donde la lucha h a sido
im posible, y aunque alabo m ucho la p rudencia de los
buenos católicos, quo así han procedido abrazando
ia cruz de la contrariedad con la m ayor resignación,
no puedo menos de elogiar sobrem anera la noble
conducta de los quo so han aprestado á lid iar como
buenos en el campo electoral contra la falange mos­
covita q u e — dicho sea en obsequio de la verdad— ha
sido m aterialm ente d erro tad a en algunos distrito.s, y
m oralm enle en todas las circunscripciones en dondo
el com bate se ha trabado. ¡Loor y prez á los valien­
tes! ¡lioudícion á los cides de Ca.slilla! ¡G loria á los
invictos hijos deP elayo! ¡Salud, paz y ven tu ra á to­
dos los católicos iberos!
E n esla villa, Sr. D . Qaijoto de mi a lm a , y en to­
dos los pueblos del partido, la lucha ha sido vigorosa
por una y otra parle; pero la victoria ha sido de los
buenos católicos, á pesar de las arte rías, am año-, in ­
trig a s; m anejos oficiales y otras reprobadas arm as de
lo s... librecullistas. Como el dinero portugués ha ro­
dado en abundancia, ha habido gran cosecha de ofrocim ienlos, y com pra de votos á los p o b res, y venta
DON QUIJOTE.
de Iscariotes por treinta dineros. Tam bién han existi­
do algunos P ondos que so han lavado las m anos, á
p esar de los avisos de Prúcuía. ¡Dios les perdone, y
les dé tiem po, salud y g racia p ara arrep en tirse de su
falla de fé y patriotism o!
P or lo dem ás, la elección en la cabeza del partido
no ha podido se r m ás pacífica, gracias á la actitud
enérg ica de los católicos, que som os los m ás, y en
grande n ú m e ro , y al miedo
que se hallaban
y so hallan poseídos los ciudadanos liberales. E n las
aldeas y pueblos, por reg la g en eral, tam bién reinó la
paz en el finado sufragio. No obstante, en algunos,
los m enos, existieron ligeras discordias y pelazas, que
term in aro n , si no dcl todo b ien , al menos sin ten e r
que lam en tar desgracias de alta m onta y entidad.
H ubo m ientes como puños,
hubo puños como m ientes,
hubo rech in ar de dientes,
y t'oíos y refunfuños.
H ubo gritos y hubo voces,
hubo insultos personales
y razones liberales,
que se espresaron á coces.
H ubo talentos enjutos
d e progresistas que h ab laro n ,
y lenguas que les trataron
como Catones á Brutos.
H ubo m u y graves cuestiones,
y en sin g u la r desafío,
sin lleg ar la sangre al rio,
se d ie ro n ... de mogiconcs.
H ubo supresión de pastos
con que amenazó algún zote,
y en fin ... hubo, Don Q uijote,
espadas, copas, y bastos.
A quí, señor caballero, debía h acer punto fina!;
m as no m e parece fuera del caso d ecir á v u estra m er­
ced antes de term in ar la presente inofensiva y m al
pergeñada epístola, que en el penúltim o dia de elec­
ciones salió de la u rn a electoral una papeleta, que el
presidente de la mesa de puro sobresaltado y a tra g a n ­
tado no pudo leer, y cuyo contenido e ra el siguiente:
E l deseado de E spaña, C diíos V I I de Borbon.
Exorno. S r . general en je fe , D . Bam on Cabrera.
E xcm o . S r . conde de Cheste.
E l segundo h a sacado quince votos m ás en los pue­
blos del partido.
S aiud, S r. D. Q uijote, firm e, firmo y ad elante.
P articipo vuosarcod m is afectuoso.s recuerdos al
m a rru lle ro Sancho, y recibiendo atentas m em orias de
C ristina y de Lorenzo, disponga v u estra m erced como
e n los tiem pos que pasaron, de la inutilidad de este
siem p re .suyo afectísim o amigo y S. S. Q . S. M. B.
D . D ie g o d e M ir a x d a ,
Snscrüor de T uesha Merced.
SONETOS.
y aquí teneis un banco ya completo;
y encajando á Latorre en el cuarteto
con M ilans y con Ros hay ya bastante.
Por el prim er terceto voy entrando
con Caballero, y como viene estrecho
el Rodas, se lo \ a Prim o pisando.
Contreras va con Rey m uy satisfecho,
y el niño Izquierdo, al fin entra jugando:
contad si están los doce y está hecho.
Por lo visto, la hum anitaria institución del socia­
lismo va aclim atándose en España.
Damos la enhorabuena á los españoles que tienen
algo que perder.
Q U IJO TA D A S.
« *
« *
En Huesca, V alladolid, Sevilla y otros puntos so
van propagando los concubinatos civiles.
La.s m ancebías públicas piensan acudir en queja á
las Córtes Constituyentes pidiendo la prohibición de
la nueva in d ustria que van estableciendo los honra­
dos revolucionarios de Setiem bre.
*
Desde que Las Novedades im itó en sentido inverso
la conversión de San P ablo, parece que alm uerza
sopas todas las m añanas, según tiene de prem iosos los
sentidos.
A hora nos dice que quiere la libertad de conciencia.
Pues señor, que suelten todas las conciencias que
hay en el Saladero.
* *
Los periódicos radicales vienen casi rabiosos por­
que desaparecen las alhajas de las iglesias.
E n cam bio nosoti o.s vemos desaparecer las iglesias
con las alhajas, y solo decimos lo que aquel can tar.
En tu tierra y en la m ía
ya so yo quien dom a potros;
la pena trac la desgracia,
y estos tiempos traerán otros.
Dice un periódico que la m anifestación del domingo
fué ociosa.
H ubiera sido mas exacto decir que fué u n a m ani­
festación de ociosos.
« «
Dice el Gobierno en su manifiesto que cuando haya
peligro dará él la voz de alarm a.
Con que quieto todo el m undo h asta que avisen.
Bonito fuera que tuviéram os que avisárselo á élPero entonces seria un Gobierno avisado, cosa que
nunca podrá ser.
*
* *
Tenemos protestantes
en esta Córte
que celebran oficios
m isa y serm ones.
Id progresistas
vosotros que entre ingleses
pasais la vida.
*
* *
Un joven ha huido de casa de sus padres llevándo­
se 5 0.000 rs. Eiguerola anda bebiendo los vientos trás
él para suscribirlo al em préstito.
E l joven y Eiguerola no se encuentran; arabos es­
tán perdidos.
E l domingo so puso u n a gu ard ia de voluntarios
para conservar el orden en la capilla protestante.
Se conoce que los apóstoles que alli so reúnen an­
dan algo escamados recordando las pedradas que llo ­
vieron sobre un com pañero suyo en Cartagena.
E \
LA PUERTA DEL SOL.
Un tianseunte, eon el sombrero en ¡a mano. — Ca­
ballero, tiene usted la bondad de.......
Un bolsista.— Dios re m ed ie á usted. No llevo suelto.
El transeúnte — Se equivoca usted , c a b a lle ro ; n o
pido lim osna. Soy un diputado consliluvente, y deseo
sab er por donde se va al Congreso.
E l bolsista.— Usted perdone. Como hay tantos po­
b res en M adrid, pensé q u e
Siga usted por esa ca­
lle, y ai final encontrara un feran edificio con un le­
trero en la portada. Si no sabe usted leer, cu alquier
mozo de cu erd a le dará razón.
El transeúnte, haciendo muchas cortesías.— G racias,
caballero.
El bolsista, sonriéndose.— Mande usted, am igo.
.ULTIMA
partes
hora
-
TELEGRÁFICOS.
Orense á lo s republicanos.
E n ejercicio tenemos
la ley de González Brabo
sobre órden público; al cabo
su sistem a adoptarem os
y llegará el fin del pavo.
LOS republicanos á Orense.
Los que en el manejo andan
lograrán que les escupan,
pues hoy como nunca chupan
y peor que siem pre m andan.
L os sublevados nocturnos á Rom ero Ortia.
Abajo la nunciatura,
y al Nuncio y sus arm as fuego!
L ibertad, him no de Riego,
y no quede vivo un cura.
Rom ero Ortiz.
Los curas no cobran ya
por desgracia ó por fortuna;
no h a y que hacer m uerte ninguna
que el ham bre los m atará.
* •
La Libertad.
Vino la lib ertad en rico flete,
se dice que de a lu n ó bacalao,
y con ella los Juanes tra s el Grao,
vinieron m ás ligoro.s que un cohete.
L a libertad en Cádiz se nos m ete
in uuJando de Cádiz á Bilbao,
y á pesar de v e n ir desde el Callao
habló como sabéis, cl buen Topete.
¡Viva la libertad! fué nuestro grito ,
cuyos ecos volaron cual centella
de trom pen en trom pón, de pito en pilo.
Mas de tanto a p re ta rla ... ¡tristeco sa!
nació sin honra y sucum bió .sin e lla ...
¡Ay infeliz do la que naco hermosa!
L os doce apóstoles.
Un soneto me m anda h acer V iolante
que encierre doce bravos sin aprieto;
Meto á P rim y á Topete en el soneto,
que im piden á Serrano i r ya d elante.
Reúno estos tres pies con E scalante,
Las cam panas do las iglesias y conventos suprim i­
dos por la revolución en Sevilla no parecen
Si estos objetos de tanto bulto han sido escam oleado-s por los defensores de la .honra de E spaña, ¿qué
h a b rá sucedido en ciertas poblaciones con objetos mas
m anuables como relojes, aderezos y otras jo y a s menu­
das?...
Y aun vienen ciertos revolucionarios calum niando
al clero sobro si ha habido sustracción de halajas en
algunos puntos.
Lo mismo hacia José M aría cuando al asaltar á un
cam inante, lo gritaba: «¡ladrón! suelta el dinero.»
Adem ás, que si algún c u ra h a puesto en salvo las
halajas de su iglesia, h a hecho m uy bien.
Vaya usted á dejar en las iglesias los cálices y reli­
quias de oro, en unos tiem pos y entre unas gentes en
que desaparecen las cam panas...
* *
En Jó d ar provincia de Jacn , el alcalde on uso de
su soberana voluntad, ha repartido entro varios ve­
cinos dos fincas rústicas do bienes nacionales, titula­
das Sierra de la Cruz y los Pinares.
Ayuntamiento de Madrid
M a d rid í .
Los diputados dem ócratas
y a llegan echando chispas,
y Caballero de Rodas
arregla la artillería.
Otro m olin en la Habana,
y o cu rrirán mas de m il;
porque alli se encuentra D uke
sinónimo de molin.
,\n te s de nom brar un rey,
dicen quo habra un triunvirato,
que á lodos d a rá la ley,
y m eterá en un zapato
á la bu llan g u era grey.
Un D irectorio, es notorio
que va el Congreso á elegir,
pero con mando ilusorio,
pues nadie, aun con Directorio,
se dejará d irigir.
B a T A B L E C J lllE .N T O T IP O G A Á F IC O D E R . V I C E N T E , C L A V E L ,
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