ALMA / VIDA FONDO - RICARDO CQVARRUBItì ALMA Y VIDA B. P É R E Z G A L D Ó S ALMA Y VIDA DRAMA EN CUATRO ACTOS PRECEDIDO DE U N Es propiedad. Queda hecho el depósito que marca la ley. Serón furtivos los ejemplares que no lleven el sello del autor. PRÓLOGO Representóse en el Teatro Español la noche del 9 de Abril de 1 9 0 2 . 4 . 0 0 0 M A D R I D OBRAS 1 DE PÉREZ 32, HoptülezH GALDÓS 1 0 0 Ü 5 1 1902 * 32818 - "»^'RS-^B o t "ALFONS© N ü f v o LEO,-: fcVtS" A t f ^ l f l * MONTERREY, MtfjCö F6N00 RICARDO COVARRUBIAS E S T . T I P . DE LA IMPRESO!« VIUDA DE M É H I J O S DE (¡¿MARA DK B. C. de San Francisco, 4. BIB1 ' f t s w a s ® mukm® i&vxmtííH/té' II. PRÓLOGO TELI.O P e r d ó n e n m e que t a m b i é n a h o r a , al imprimir el d r a m a e s t r e n a d o ú l t i m a m e n t e , e c h e por d e l a n t e un poco d e s e r m ó n , n o porque el c a s o d e o g a ñ o t e n g a s e m e j a n z a c o n aquel otro en que m e permití subir al púlpito, s i n o por i m p e r i o s a necesidad de expresar algunas ideas referentes al T e a t r o y á l a s c a u s a s d e s u precaria e x i s t e n cia, á la psicología del público e n e s t o s d í a s d e g r a n d e c o n f u s i ó n , a n s i e d a d y a z o r a m i e n t o , á la forma viciosa en que se efectúan los estrenos, y al a r c a í s m o de l a P r e n s a , que aún n o a c a b a de d a r á la literatura d r a m á t i c a el vital a m b i e n t e que á o t r o s a s u n t o s prodiga, increíble a b a n d o n o t r a t á n d o s e de un a r t e tan h e r m o s o , tan c a s t i z o , a l m a , rostro y a c e n t o a e e s t a r a z a , c u y o s c a r a c teres c u l m i n a n t e s s o n la v i v e z a pasional y l a e x presión d e c l a m a t o r i a . De e s t o y de a l g o m á s , c o m e d i a n t e s y directores de e s c e n a , críticos que c l a m a n g e n e r o s o s ó r e z o n g a n d e s c o n t e n t a d i z o s , quiero decir c u a n to s e m e ocurra, y a d v i e r t o a n t e t o d o que e s c r i b o e s t a s p á g i n a s c o n a b s o l u t a s e r e n i d a d , y que g u a r d o p a r a mí propio l a s a m a r g u r a s y d e s e n g a ñ o s , d i s i m u l a n ! ) h a s t a donde pueda la f a t i g a d e quien a n i a e n el trajín de labrar u n s u r c o e n t i e r r a ingrata, p o n i e n d o e n e l l o m á s voluntacf q u e inteligencia, decidido á que la ineficacia deun e s f u e r z o s e r e m e d i e c o n o t r o e s f u e r z o m a y o r . El c a n s a n c i o , c o m o el mal s a b o r de b o c a , f á c i l m e n t e halla medicina en la c o n c i e n c i a , y si nunc a s e r é gladiador de c o n s u m a d o poder para l a l u c h a , v á l g a m e el propósito de imitar al a r a g o n é s q u e h i n c a b a en el m u r o l o s c l a v o s h a c i e n d o martillo d e s u dura c a b e z a . Con tan s a l u d a b l e ejercicio, y c o n el g u s t o d e ver c ó m o v a n e n t r a n d o l o s c l a v o s , f á c i l m e n t e s e adquiere l a tranquilidad d e espíritu, y la f o r t a l e z a c r a n i a n a q u e permite a c o m e t e r m a y o r e s e m p r e s a s . Y e s t a s e r e n i dad que disfruto m e permitirá platicar s o s e g a d a m e n t e c o n l o s q u e h a n escrito d e A L M A Y V I D A en v a r i a d o s t o n o s , i n c l i n á n d o m e a n t e l o s que han expresado sus opiniones con alabanzas desmedidas ó c e n s u r á d o m e c o n m i r a m i e n t o s d i g n o s d e t o d a mi gratitud, y podré e m p l e a r f ó r m u l a s de cordial p o l é m i c a con l o s que han a n d a d o e n e s t o á t r o p e z o n e s c o m o el c i e g o q u e s e l a n z a por c a m i n o s d e s c o n o c i d o s . P a r a t o d o s s e r á e s t o c o m o u n a c o n v e r s a c i ó n e n t r e a m i g o s , de l a c u a l ellos y y o saquemos alguna provechosa enseñanza. Si m e d e j a n que e n e s t a c o n v e r s a c i ó n s e a y o quien r o m p a el silencio, l e s diré que s e habitúen á l a variedad de l a s f o r m a s del arte, que n o s e a » d e s a b r i d o s y r e g a ñ o n e s c o n el que s e p r o p o n g a cambiar la lócala, a u n q u e e n e l l o no resulte t o t a l m e n t e a f o r t u n a d o ; que n o v a y a n al t e a t r o con l a e s p e r a n z a y el d e s e o de ver l a repetición d e lo q u e a n t e s v i e r o n , y el p a s o c o n t i n u o por l o s c a m i n o s y a d e s h e c h o s de puro rodados. En c u a n t a á la f o r m a de s i m b o l i s m o t e n d e n c i o s o , q u e á m u c h o s se l e s a n t o j a e x t r a v a g a n t e , diré que n a c e c o m o e s p o n t á n e a y peregrina flor en l o s días de m a y o r d e s a l i e n t o y c o n f u s i ó n d e l o s pueblos, y e s producto de l a tristeza, del d e s m a y o d e l o s espíritus a n t e el t r e m e n d o e n i g m a d e un porvenir cerrado por t e n e b r o s o s h o r i z o n t e s . Y el simbolism o n o s e r i a bello si f u e s e c l a r o , c o n solución descifrable m e c á n i c a m e n t e c o m o la de l a s c h a radas. Déjenle, pues, s u v a g u e d a d de e n s u e ñ o , y no le busquen la d e r i v a c i ó n l ó g i c a ni la m o r a l e j a del c u e n t o de niños. Si tal tuviera y s e n o s pres e n t a r a n s u s f i g u r a s y a c c i d e n t e s a j u s t a d o s á clav e , perdería todo su e n c a n t o , privando á l o s que lo e s c u c h a n ó c o n t e m p l a n del íntimo g o c e de la interpretación personal. M o v i ó m e u n a a m b i c i ó n desmedida, no e x e n t a de desconfianza, á poner m a n o en e m p r e s a d e tan n o t o r i a dificultad: v a c i a r en l o s m o l d e s d r a m á t i c o s u n a a b s t r a c c i ó n , m á s bien v a g o s e n t i m i e n t o que idea precisa, la m e l a n c o l í a q u e i n v a d e y deprime el a l m a e s p a ñ o la d e a l g ú n tiempo a c á , p o s a d a s o b r e ella c o m o una opaca pesadumbre. Pensando en esto, y ant e s que s e m e r e v e l a r a el artificio que h a b í a d e s e r v i r m e de a r m a d u r a , veía y o c o m o capital s i g no para e x p r e s a r tal s e n t i m i e n t o el s o l e m n e a c a bar de la España heráldica l l e v á n d o s e su g l o r i o s a l e y e n d a y el histórico brillo de s u s l u c e s d e c l i n a n t e s . V e í a también el pueblo, v i v o a ú n y c o n res i s t e n c i a b a s t a n t e para perpetuarse, por c o n s e r v a r fuerza y virtudes m a c i z a s ; pero le veía d e s c o n c e r t a d o y v a c i l a n t e , sin c o n o c i m i e n t o de l o s fines d e su e x i s t e n c i a ulterior. S o b r e e s t a visión, f u n d a m e n t o d e c u y a solidez n o respondo. tracé y construí la ideal a r q u i t e c t u r a de A L M A Y VIDA, s i g u i e n d o , por espiritual a t r a c c i ó n , el plan y m ó d u l o s d e la c o m p o s i c i ó n b e e t h o v i a n a , y n o s e t o m e e s t o á desvarío, que el m á s g r a n d e d e l o s m ú s i c o s e s quien mejor n o s r e v e l a la e s e n c i a y a u n el desarrollo del s e n t i m i e n t o d r a m á t i c o . Salió el drama c o m o Dios quiso, que en e s t o ni la voluntad ni la i m a g i n a c i ó n l l e g a n á donde s e proponen. En e s t a s c a m i n a t a s no es r a r o quedars e á mitad d e l a c u e s t a , y por mi parte, si e n c u a n t o escribo c o n c l u y o s i e m p r e d e s a l e n t a d o y pesaroso d e no h a b e r r e a l i z a d o p l e n a m e n t e lo que intenté, e n la presente j o r n a d a m a y o r h a sido mi d e s c o n s u e l o , que s ó l o puedo a t e n u a r viendo c u a n e s c a b r o s a e r a la s e n d a . Debo a ñ a d i r q u e nunca p e n s é g a n a r e n e s t e d r a m a el a p l a u s o popular, y que m á s bien he t r a t a d o d e e s q u i v a r l o , indispensable previsión d e s p u é s de Electra. B u s c a b a , sí, el s u f r a g i o de l a s c l a s e s superiores, d e e s e público s e l e c t o que aquí t e n e m o s , c o m p u e s t o de p e r s o n a s e x t r a ñ a s á l a profesión literaria, pero de notoria cultura, sin prejuicios, c o n el c e r e b r o impio de l a s e s t r a t i f i c a c i o n e s de e s c u e l a que á t a n t o s i n c a p a c i t a para el libre g o c e de l a s dulzuras del arte. Parte de e s e público m e h a d a d o s u v o t o favorable, y lo h a b r i a d a d o público m a y o r si n o lo e s t o r b a r a el c l a m o r e o d e l.os periódicos y sus o p i n i o n e s rapidísimas, inciertas, c o n t r a d i c torias, p r o n u n c i a d a s c o m o s e n t e n c i a ejecutiva, inapelable, al día s i g u i e n t e del e s t r e n o . Este c l a m o r e o , c o m p u e s t o d e a l a b a n z a s al autor, que s e a g r a d e c e n e n el a l m a , d e e x p l i c a c i o n e s múltiples y e n r e v e s a d a s del s í m b o l o , de juicios en parte lisonjeros, a c e r b o s é injustos e n parte, to l o ello dicho c o n f u s a y v e l o z m e n t e , por cumplir el deber del día, sin e n t e r a r s e , sin d a r tiempo á l a reflexión; e s t a c h á c h a r a d i s c o r d e y e s t r u e n d o s a , á l a cual s i g u e u n s i l e n c i o g r a v e , c o m o el d e la selva c u a n d o r e m o n t a el v u e l o l a república de pájaros que e n e l l a h a b i t a , aturde a l público, el verdadero y único juez, y le previene á la d e s c o n fianza. S o n p o c a s l a s p e r s o n a s que, ante el juicio literario, manifiesto e n l e t r a s d e molde, n o c e d e n parte ó l a totalidad del s u y o propio q u e directam e n t e f o r m a r o n . Si e n l a s o b r a s d e l e c t u r a l a s o p i n i o n e s e s c r i t a s influyen t a n sólo e n el curso del tiempo, c u a n d o v i e n e á d e t e r m i n a r s e c o m o r e s u l t a n t e d e infinitos criterios la m a d u r a sentencia, en obras de teatro las apreciaciones lanz a d a s e n un día, bajo la tiránica ley d e actualidad efímera, c o m o sugestión de una m a s a que habla s o b r e o t r a que e s c u c h a , s u e l e producir errores, y a por a u m e n t o , y a por r e b a j a del m é r i t o de lo que s e j u z g a , y e s t o s e r r o r e s s o n d e t a n l e j a n a rectificación que e n los m á s de l o s c a s o s no pueden verla los nacidos. N i n g u n a r e c r i m i n a c i ó n desabrida oirán d e mi l o s que e j e r c e n e n la P r e n s a el l l a m a d o sacerdocio de la critica (con lamentable propiedad, c o m o dem o s t r a r é luego), misión i n g r a t a que d e s e m p e ñ a c a d a cual s e g ú n s u leal entender, cumpliendo el m á s a r d u o de l o s deberes. En p o c a s h o r a s h a n d e apurar t o d o el c o n o c i m i e n t o literario, y dar n o y a juicio, s i n o s e n t e n c i a , s o b r e c o m p o s i c i o n e s que s o n fruto d e l a r g a s v i g i l i a s y de i n t e n s a s f a - tigas del e n t e n d i m i e n t o . N a d a t e n g o , pues, q u e decir c o n t r a l o s críticos, e n t r e l o s c u a l e s h a y a l g u n o s que m e han d a d o l u g a r preferente e n s u s a f e c t o s , y m u c h o s que m e f a v o r e c e n c o n s u a m i s t a d . He d e protestar, sí, c o n t r a l a m e n g u a da o r g a n i z a c i ó n del s e r v i c i o literario, l l a m é m o s l e a s í , e n l o s g r a n d e s y p e q u e ñ o s periódicos, servicio q u e s e reduce á u n a descripción inform a t i v a c o n pinceladas literarias, l a cual, por la p r e m u r a del trabajo, tiene que resentirse del u s o vicioso d e r e c e t a s , s a c a d a s de l e c t u r a s s u p e r ficiales ó d e l a s e x p e r i e n c i a s del oficio. S e l e s m a n d a que opinen y que den cuenta. Los i n c i d e n t e s y s o r p r e s a s del e s t r e n o , que rara v e z pierd e el c a r á c t e r de batalla, resultan de m á s i m portancia que el criterio artístico, y t a n t o é s t e c o m o el i n f o r m e noticiero c o n c l u y e n por ser f o r m u l a d o s c o n c a l i f i c a c i o n e s rotundas. N o h a y a r tículo d e t e a t r o s que n o c o n t e n g a la notita d e e x a m e n : éxito franco, éxito discutido, succés d'estime, semi-fracaso, fracaso, al foso. Y a n t e e s t a c a lificación h a n de inclinarse autor y público c o n el respeto que i m p o n e n l o s g o l p e s d e la f a t a l i d a d , ó el a b r u m a d o r peso d e l a s l e y e s de la N a t u raleza. Grandes p r o g r e s o s h a realizado la P r e f t s a de a l g ú n tiempo a c á , e d u c a n d o al pueblo en el a r t e político, a p a g a n d o l a s p a s i o n e s , y s o b r e p o n i e n d o el interés patrio al e g o í s m o y á l a s a u d a c i a s d e l o s p r o f e s i o n a l e s ; en el r a m o científico s o n n o t o rios s u s a d e l a n t o s , y en el d e p a r t a m e n t o d e notic i a s , c o m o en el uso del t e l é g r a f o , s e la ve c o n t e n d e n c i a s á la i n f o r m a c i ó n sobria y v e r a z . En lo que no e n s e ñ a , ni dirige, ni e d u c a , e s e n l a s c ó s a s literarias, por la o r g a n i z a c i ó n petrificada de e s t e servicio (no h a y m a n e r a de darle o t r o nombre) y por la rigidez hierática del crítico únic o , dictatorial, que a l propio tiempo i n f o r m a y opina, testifica y s e n t e n c i a sin apelación posible, pues u n a v e z p r o n u n c i a d o el fallo, s e le r o d e a d e silencio para q u e s e a m á s s o l e m n e , y c o n t i n ú e repercutiendo e n l a s v a c í a s c o n c a v i d a d e s d e la opinión. Á v i d a d e p o s e e r la verdad para ilustrar todas las materias, la Prensa solicita colaboración para l o s v a r i o s a s u n t o s que s a l e n á c u e n to, y a s e a n financieros, políticos, de higiene ó d e o r n a t o público. P a r a lo único que n o la pide j a m á s e s para l o s a s u n t o s literarios. Y lo peor no e s que n o l a pida, s i n o q u e n o la a d m i t e c u a n d o por a c a s o a l g u i e n s o l i c i t a dársela, p u e s si n i n g ú n escritor político, ni financiero, ni s o c i o l ó g i c o s e e n o j a porque o t r a s p l u m a s t r a t e n del m i s m o a s u n t o c o n criterio distinto, el crítico n o t o l e r a que un e x t r a ñ o p e n e t r e e n s u s s a c r o s a n t o s dominios. Y n o proviene e s t a i n t r a n s i g e n c i a de q u e el crítico s e a m a l a persona, ni egoísta, ni s o b e r bio, p u e s c o m u n m e n t e e s todo lo contrario, si n o de que s u s p a t r o n o s h a n c r e a d o para él c o m o un c a n t ó n d e linderos i n f r a n q u e a b l e s , donde s e le tiene y c u s t o d i a c o n autoridad y a t r i b u c i o n e s justicieras que n o disfrutan l o s sacerdotes ( a s í hay que decirlo) d e ningún otro a r t e ni ciencia. Allí d o n d e d e b i e r a e x i s t i r m a y o r libertad, i m pera la m á s a b s u r d a tiranía y el m á s c e r r a d o p r o c e d i m i e n t o de juicio, d e l o q u e r e s u l t a q u e la crítica hoy m á s que n u n c a s e reviste de f o r m a s t e o c r á t i c a s , á l a s que d a m a y o r n e g r u r a el d o g m a t i s m o q u e e m p l e a , c o n el sin fin de d e f i n i c i o - n e s c a n ó n i c a s , y a para el g é n e r o chico, y a para el grande, y a para el d r a m a , la c o m e d i a ó el m e l o d r a m a . Por e s t o l a s d e c i s i o n e s de la Sagrada Congregación de Ritos, de l a Penitenciaria ó de la Dataria no s o n c o m p a r a b l e s á l a s s e n t e n c i a s d e n u e s t r o s c e n s o r e s e n inmutabilidad, e f i c a c i a y tiesura. V é a s e por qué l o s ingenios q u e e j e r c e n e s t e ministerio en l o s g r a n d e s diarios t o m a n a n t e el público, sin d a r s e c u e n t a do ello, un cierto aire episcopal, y s e g u r o s d e q u e s u palabra e s c o m o el rocío d e la pastoral s a n t í s i m a que ha d e c a e r siempre e n tierra bien preparada, c u m p l e n s u misión c o n c o n f i a n z a s o l e m n e , y de n i n g ú n cristiano t e m e n refutación ó d i s c o r d a n c i a s , p u e s dirigiéndose á nuestros amados diocesanos n o h a y a miedo de que é s t o s r e m u z g u e n . . . N o h a y brom a s con la Iglesia. Entre I03 que h a n escrito a c e r c a d e A L M A Y debo gratitud plena al S r . 0 1 a v a r r í a ( á quien no t e n g o el honor de c o n o c e r p e r s o n a l m e n t e ) , d e El Ejército Español, que e n breve artículo supo establecer la m a y o r c o n f o r m i d a d posible entre l a crítica y la obra criticada; gratitud e n t e - a d e b o t a m b i é n á López B a l l e s t e r o s y á A l e j a n d r o Miquis, que h a n e x p r e s a d o s u s juicios c o n e l e v a c i ó n d e i d e a s y c i e n c i a literaria, sin olvidar la b e n e v o l e n c i a q u e j a m á s n i e g a n los q u e c o n o c e n c u á n difícil e s h i n c h a r e s t o s perros; otro t a n t o d i g o del buen B u e n o e n El Globo, por h a b e r s a b i d o elegir el m e j o r punto d e vista, y de S a n c h i z , por todo lo s i n c e r o y n o b l e que escribió en El Día. VIDA, Con tres c u a r t o s de gratitud pago á Caramanchel, q u e ha e x t r e m a d o el elogio en las p a r t e s de la obra que fueron d e su g u s t o , y h a d i s i m i l a d o el enojo en lo que le d e s a g r a d a b a ; y c o n m e d i a gratitud, m á s bien m e n o s que m á s , c o r r e s p o n d o á l o s a m i g o s L a s e r n a , V i l l e g a s y A r i m ó n , que primero a c a r i c i a n c o n refinado c o m e d i m i e n t o , y d e s p u é s p e g a n , n o s i e m p r e c o n justicia. Y á o t r o s no cito porque en e s t a s m a n i f e s t a c i o n e s l e s c o m p r e n d o á t o d o s , advirtiendo que si al pres e n t e no h e m o s e s t a d o e n p e r f e c t a a r m o n í a , en p a s a d a s o c a s i o n e s lo e s t u v i m o s , y s e g u r a m e n t e lo e s t a r e m o s a n d a n d o l o s m e s e s , ó l o s a ñ o s , c o n lo que d e j o s e n t a d o que e s t o n o e s discordia, s i n o ún coloquio en que c a m b i a m o s i d e a s y apreciac i o n e s para bien del a r t e t e a t r a l . Y a h o r a h e d e s o s t e n e r que si l o s a u t o r e s n o s e q u i v o c a m o s , y si á g r a n d e s e r r o r e s n o s i n d u c e la formidable a n g u s t i a d e e s t a s b a t a l l a s c o n el ideal s o b r e l a s t a b l a s d e la e s c e n a , n o e s justo disimular l a s que c r e e m o s e q u i v o c a c i o n e s d e l o s críticos, ni r e c o n o c e r s u infalibilidad, por m á s que v e n g a r e v e s t i d a d e f o r m a s t e o c r á t i c a s . Ellos n o s censuran, nos amonestan, nos administran con m á s ó m e n o s s u a v i d a d l a c i e n c i a que h a n adquirido e n la práctica de s u oficio criticante. P e r m í t a n n o s que del s a b e r a l l e g a d o por n o s o t r o s en nuestra a s c e n s i ó n al Calvario, con l a s o b r a s á c u e s t a s , l e s a d m i n i s t r e m o s a l g u n a partícula, ó al m e n o s que s e la p o n g a m o s en la b o c a r o g á n d o l e s que la t o m e n . E s indudable que de a l g u n o s a ñ o s a c á n u e s t r o bendito público ha p r o g r e s a d o e n gusto, e n toler a n c i a , en p a c i e n c i a , aprendiendo á i n t e r n a r s e por c a m i n o s , si no n u e v o s , n u e v a m e n t e limpios de a n t i g u a s y y a p i s o t e a d a s m a l e z a s . Débese e s t e a d e l a n t o á l o s a u t o r e s y á l o s críticos. ¿ P o r q u é n o persisten é s t o s e n la obra d e e d u c a r al públic o , y por qué s e v u e l v e n a t r á s ó s e e s t a c i o n a n en e l punto m á s propicio para persuadirle de q u e debe a v a n z a r ? N o puedo c o n f o r m a r m e c o n e s a s m o n o m a n i a c a s e x h o r t a c i o n e s á la brevedad e n p a s a j e s que n o s e a l a r g a n m á s que el tiempo prec i s o para que s e diga lo que no debe o m i t i r s e , p a r a que s e t r a c e el n e c e s a r i o c o n t o r n o de l o s c a r a c t e r e s , y s e a m a r r e n y a s e g u r e n l o s hilos lóg i c o s d e l a fábula. Ya que t e n e m o s al e s p e c t a d o r iniciado e n l a c o s t u m b r e de oir, d e a g a r r a r s e c o n t o d a s u a t e n c i ó n á la palabra que f á c i l m e n t e y sin c a n s a n c i o le va introduciendo e n l o s dédal o s del a s u n t o y en el a l m a de l o s p e r s o n a j e s , ¿por q u é l e e s p a n t á i s h a b l á n d o l e de l a r g u r a s qué n o lo s o n s i n o a d m i t i e n d o que toda o b r a s e ha d e escribir para l o s cerebros e s t r a g a d o s que b u s c a n l a i n s t a n t á n e a ? E s t o s a c a b a r í a n por pedirnos s i t u a c i o n e s d e r e l á m p a g o si c o n e s t a e n f e r m i z a q u e r e n c i a de l a brevedad t r a n s i g i é r a m o s . T a n t o l e s h a b é i s repetido que el t e a t r o e s síntesis, q u e s e h a n a p o d e r a d o g o z o s o s de tan m a n u a b l e f c r mulilla para h a c e r d e e l l a el a c i c a t e c o n q u e estim u l a n la v e r t i g i n o s a c a r r e r a d e l a a c c i ó n teatral. S í n t e s i s es, c i e r t a m e n t e , el teatro; pero n o s e a m o s tan s i n t é t i c o s que s e n o s v e a n l o s s e s o s . Dem o s e s p a c i o á la verdad, á l a psicología, á la c o n s t r u c c i ó n de l o s c a r a c t e r e s s i n g u l a r m e n t e , á l o s n e c e s a r i o s p o r m e n o r e s que describen l a vida, siempre dentro de limites prudentes q u e e n el c a s o de a u t o s n o h a n sido traspasados, y retiren i o s críticos s u leit motif d e que> e s t o e s largo, d e q u e estotro pesa, c u a n d o en realidad ni pesa, ni s e prolonga m á s d e lo c o n v e n i e n t e . Lo m á s s i n g u l a r de e s t a s e x c i t a c i o n e s á u n a rapidez que e n cierto g é n e r o de o b r a s t e a t r a l e s n o puede ni debe s e r c o n c e d i d a , e s que el públic o s a n o y n o b l o t e que v a á l o s t e a t r o s sin curars e de r e g l a s m e n u d a s ni de c o n v e n c i o n a l e s criterios, no s u e l e c a n s a r s e allí donde s e le indica q u e hay a l g o m á s de lo preciso: de ello t e n g o mil p r u e b a s a d u c i d a s d e l a s o b s e r v a c i o n e s que s u e l o h a c e r c u a n d o s o y e s p e c t a d o r a n t e s que i n t e r f e c to. Y si no s e c a n s a , ¿para qué s e l e s e ñ a l a la o c a s i ó n de c a n s a n c i o , c o m o si s e diera u n a orden, ó quisieran i m i t a r en la crítica l a s a c o t a c i o nes c o n que e n d r a m a s y c o m e d i a s m a r c a m o s l o s a c c i d e n t e s del d i á l o g o y de la acción? Es q u e s i el a r t e e s t á lleno d e a m a n e r a m i e n t o s , la crit i c a n o s e v e libre de e s t e mal, y la práctica m i s m a del e x a m e n d e o b r a s , c o n v e r t i d a e n oficio, induce á la repetición de l o s m o d o s v i c i o s o s y d e l a s ideas m e c á n i c a s y d e e s t a m p i l l a . Y a s e i r á n c u r a n d o de e s t e d e f e c t o , ya c o m p r e n d e r á n que la l ó g i c a no interrumpida e n s u fácil proceso, l a h u m a n i d a d d e l o s c a r a c t e r e s , la c o n c o r d a n c i a d e é s t o s c o n l a palabra, s o n parte á que n o s e f a tigue l a a t e n c i ó n del o y e n t e , y á que n a d i e apet e z c a u n a brevedad d e s c o n c e r t a d a , siempre m á s f a t i g o s a que la r a z o n a b l e e x t e n s i ó n nutrida y jug o s a . E n c o n c i e n c i a , y p o n i e n d o la verdad s o b r e todo, m e a t r e v o á d e c l a r a r que e n A L M A Y V I D A n o h a y p a s a j e a l g u n o que pese v e r d a d e r a m e n t e , e n b u e n criterio artístico á l a m o d e r n a . P o d r á n d e c i r m e que pesa y e s t á d e m á s el c o n j u n t o , la to- talidad: e s t o y a e s distinto; habría que verlo. P e r o si c o n c e d e n que l a o b r a m e r e c e s e r e s c u c h a d a , dejen que l a e s c u c h e n l o s que con e s t e fin y con la i n t e n c i ó n m á s leal v a n al teatro, y n o l e s den l a c o n s i g n a de c a n s a r s e c u a n d o v e n y o y e n g u s t o s o s , libre el e n t e n d i m i e n t o d e retór i c a s vanas. E q u i v ó c a n s e d e m e d i o á medio l o s p r o f e s i o n a l e s c r e y e n d o q u e la crítica l e g a d e la m u c h e d u m b r e independiente c o n c u e r d a c o n la t é c n i c a c i r c u n s t a n c i a l que e l l o s t r a e n e n papeletas. T o d o el m u n d o h a podido o b s e r v a r que rara v e z s e inician e n el e s p e c t a d o r de derecho l o s s í n t o m a s d e c a n s a n c i o ó d e disgusto: s e c a n s a ó a p a r e n t a c a n s a r s e , hociquea y frunce el c e ñ o a n t e s d e tiempo la c a t e r v a de i n v i t a d o s q u e l a s e m p r e s a s i n t r o d u c e n con l a r g u e z a y m a g n a n i m i d a d e n l o s e s t r e n o s . C o m o h e pertenecido m á s de u n a v e z á e s a f a l a n j e de e s p e c t a d o r e s de hecho, s é lo que e s , y p a r t i c i p a n d o por espíritu d e cuerpo d e su r e c e l o s a p s i c o l o g í a , h e visto que r e g a t e a s u aprobación f r a n c a , h a s t a que la obra s e i m p o n e c o n fuerza incontrastable. P o r lo c o m ú n , el público p e r m a n e c e a p a r t a d o y d u e ñ o d(e sí, elabor a n d o su propio a m b i e n t e frente á l a viciada a t m ó s f e r a que en o t r a s p a r t e s del t e a t r o s e forma, y sí el c o n t a c t o por a l g ú n m e d i o pudiera evitarse, el s e n t i d o g e n e r a l quedaría victorioso. N o abdica el público v e r d a d e r a m e n t e su criterio h a s t a que s e le i m p o n e otro e n el periódico del día i n m e d i a to; y n o e s la s e r m o n a r í a a d m o n i c i ó n del crítico l a que g a n a la batalla, sino la autoridad del diario, f o r m i d a b l e c o n t i n e n t e que da f u e r z a de ley á todo s u contenido. Espero que nadie U e v e á mal e s t a s i n c e r a disc r e p a n c i a c o n a l g u n o s rutinarios m o d o s d e opinar, nacidos del a m a n e r a m i e n t o que i n v a d e tod a s l a s artes: y pues de a m a n e r a m i e n t o s s e h a bla, allá va otro, c o n la e s p e r a n z a , con la s e g u r i dad m á s bien de v e r l o pronto corregido; que e s t a s a t i s f a c c i ó n deben á l a verdad h o m b r e s tan inteligentes. R e c o n o z c a n y c o n f i e s e n que n o s ó l o e s t á m a n d a d a recoger, s i n o que s e h a recogido y a , prohibiendo s u c i r c u l a c i ó n por t o d o el reino literario y a r t í s t i c o , la formulilla d e que h a y m e l o d r a m a d e s d e que a p a r e c e un p e r s o n a j e e m b o z a do y s e b a j a la luz de la batería, ó c u a n d o s u e n a n truenos, ó riñen c o n airado e s c á n d a l o h o m b r e s ó grupos. Y si n o quieren rectificar e s t e vicioso juicio, d e n n o s u n a c i a r a definición del m e l o d r a m a . P o r t a l e s s e t u v i e r o n en un t i e m j o d r a m a s tan h e r m o s o s c o m o La Torre de Nesle y Catalina Homari, a u n q u e n u n c a s e r e p r e s e n t a r o n c o n música; pero el público e n t i e n d e por m e l ó d r a m a la c o m p o s i c i ó n popular, i n g e n u a y c a s i infantil, donde s e p r e s e n t a n l a s t i m e r o s m a r t i r i o s t e r m i n a d o s c o n el c a s t i g o d e l o s m a l o s y el g a lardón de l o s b u e n o s , p a s a n d o por e m o c i o n e s de psicología primaria y e l e m e n t a l . A nadie s e le h a ocurrido l l a m a r m e l o d r a m a al Rey Lear porque en a l g u n o s p a s a j e s e s t a l l e la t e m p e s t a d con truen o s y rayos, ni á Macbelh porque s a l g a n b r u j a s y espectros, ni á Lucrecia Borgia por s u s v e n e u o s y sus a g o n i z a n t e s c o n c a p u c h ó n , ni á Fuente Ovejuna por s u popular griterío, ni á i n n u m e r a b l e s o b r a s de Calderón y Lope por l a s e m b o s c a d a s y s o r p r e s a s para c a p t u r a r h o m b r e s m a l v a d o s , lil buen público, que o r d i n a r i a m e n t e e s t á c o r B t a d o á la b u r g u e s a y g u s t a de f o r m a s e l e g a n t e s en el teatro, así c o m o a b o m i n a d e la vulgaridad, en c u a n t o le h a b l a n d e m e l o d r a m a m i r a c o n d e s d é n proíundisimo la e s c e n a sin luz y l a e x h i bición de pistolas y puñales. Creía poder g o z a r de u n a obra bella, a c o r d e c o n l a s ideas d o m i n a n t e s , y d e pronto la v e c o n v e r t i d a e n Los perros del Motile de San Bernardo ó e n El terremoto de la Martinica... He llegado á creer que e s t o s latiguillos de la critica no s o n h i j o s de la c o n v i c c i ó n , s i n o d e cierto espíritu m a l e a n t e , f a v o r e c i d o por el m o n o p o l i o , el cual c o m u n m e n t e h a c e i n c o n s i d e r a d o s y b u r l o n e s á l o s q u e lo e j e r c e n . D u e ñ o s absolutos d e s u c a n t ó n , e n el cual c o r t a n y rajan e n la plenitud d e s u albedrío, sin c o m p e t e n c i a ni c o n t r a s t e , oficiando c o n jurisdicción indiscutible, s u e i t a n l a s riendas al ingenio, y c o s a s escriben e n l a s c u a l e s n o s e v e m á s o b j e t o que pa<sar el rato. A d m i t i m o s q u e s e a difícil el i n m e d i a to remedio del d e s g o b i e r n o que l o s d i r e c t o r e s de l o s g r a n d e s diarios m a n t i e n e n e n e s t e c a n t ó n ; pero e s incomprensible que e n periódicos que tien e n e n s u s filas y á s u frente á u n ilustre literato, a c a d é m i c o d e a ñ a d i i u r a , no s e i m p o n g a s i quiera la c o r r e c c i ó n de e s t a s o c a r r o n e r í a de lo melodramático. Si e n t a n t a s c o s a s d o r m i t a n , v e r d a d e r o s l i n c e s s o n n u e s t r o s críticos en l a práctica de e s t r e nos. T a n t o h a n visto y o b s e r v a d o e n el c o n t i n u a d o e j e r c i c i o d e s u a s i s t e n c i a s a c e r d o t a l , que han adquirido g r a n perspicacia p a r a m e d i r y pulsar t o d o s l o s a c c i d e n t e s d e l a b a t a l l a e n t r e el público y 4as o b r a s n u e v a s . Pero e s t a m a e s t r í a no b a s t a p a r a el buen d e s e m p e ñ o de u n a m i s i ó n q u e e n todo c a s o h a d e s e r literaria. En e l e s t r e no de u n a obra, autor y público no pueden e n c o n trarse e n i g u a l d a d d e m e d i o s d e c o m b a t e , ni s o n l a s m i s m a s s u s a r m a s y s u s d e f e n s a s . El a u t o r e s entidad superior al público, y así debe c o n t i n u a r h a s t a que s e d e m u e s t r e lo contrario. El critico, c o m o literato y artista que también cultiva lo ideal, debe e s t a r al lado del autor, a t e n t o á s u d e fensa, á reforzarle c u a n d o flaquea, á s o s t e n e r l e y n o dejarle d e s m a y a r c u a n d o lleva v e n t a j a , n o abandonándole hasta los momentos en que se ve que l o s m e d i o s de persuasión e x p r e s a d o s e n l a e s c e n a s o n d e n o t o r i a i n e f i c a c i a . P u e s bien: n u e s tros c e n s o r e s no responden s i e m p r e al deber profesional y fraternal d e f o r m a r al lado de la obra, c o m b a t i e n d o c o n e l l a h a s t a donde s e pueda. S a l vo l o s c a s o s e n q u e por t r a t a r s e d e un a u t o r de la propia familia, ó que r e ú n e l o s dos c a r a c t e r e s de poeta d r a m á t i c o y periodista, s e ponen r e s u e l t a m e n t e á su l a d o y le protegen y le a y u d a n , l o s críticos p a d e c e n un l a m e n t a b l e olvido d e l o s vínculos que por ley moral y literaria l e s unen al a u t o r , y c a s o s hay, bien lo ha visto t o d o el m u n d o , en que a p o y a n a l público e n su rutinario desvio d e l a s ideas que vienen del e s c e n a r i o , debilitan l a s v e n t a j a s que el a u t o r a l c a n z a e n ta! ó c u á l e s c e n a , r e f u e r z a n l a s d e s v e n t a j a s , y obscureciendo l a s e n t e n d e d e r a s del auditorio e n v e z de aclararlas, ponen de bulto l o s e r r o r e s del poet a c o n e x p r e s i ó n hiperbólica, m i e n t r a s c o n tímida y d e s d e ñ o s a e x p r e s i ó n m a r c a n s u s a c i e r t o s , si é s t o s s o n t a n visibles que n o pueden negarlos. Esto p a s a , no d i g a m o s que todos los días, pero sí m u c h a s veces, y n o e s b u e n o para el a r t e dra- m ático. Explican s u c o n d u c t a l o s críticos c o n l a e v a s i v a de que m u c h o debe e x i g i r s e para q u e l o s a u t o r e s afinen s u e n t e n d i m i e n t o y a s p i r e n á l o m á s a c e r t a d o y perfecto; pero n o v i e n e n l a s perf e c c i o n e s por e s e c a m i n o . Si e n l a s d e m á s a r t e s el ideal n a c e , c r e c e y v i v e e n m e d i o de l a injusticia, .y u n a a t m ó s f e r a d e d e s d e n e s y olvido n o pued e asfixiarle, e n el t e a t r o , a r t e d e persuación inm e d i a t a y directa, l a crítica n o podrá o b t e n e r b u e n o s frutos si no e s pródiga d e v e r d a d e n la distribución d e a l a b a n z a s y c e n s u r a s . Mejor e x plicación de e s t a parcialidad n o s da la d e s o r d e n a d a s i m p a t í a que l o s j u e c e s d e e s t r e n o s s u e l e n sentir por u n teatro, e m p r e s a , ó grupo de c o m e d i a n t e s , teniendo en poco á l o s d e m á s . N o debe v e r s e e n e s t o m á s q u e la facilidad n a t i v a de nuestra r a z a para la f o r m a c i ó n d e b a n d o s ó c a m a r i l l a s , producto del t e m p e r a m e n t o c o n f i a n z u do y d e l a movilidad d e n u e s t r o s a f e c t o s . N i n g u n a corrupción hay en ello, y la h o n r a d e z m á s pura preside á e s t a s m a n i f e s t a c i o n e s c h i c a s del pandillaje n a c i o n a l . R e s u l t a , pues, que l o s principal e s periódicos s e e n c u e n t r a n , sin s a b e r l o , minist e r i a l e s d e u n teatro, y en s i s t e m á t i c a e n e m i s t a d c o n el otro, ó c o n el de m á s allá. A u n q u e bien quisiera n o h a b l a r m á s d e A L M A V VIDA, n o puedo e x i m i r m e de decir á m i s c e n s o res que ni en lentitudes que no e x i s t e n , ni en l o m e l o d r a m á t i c o , que t e n g o por b r o m a , debieron b u s c a r l a s r a z o n e s de su displicencia; y respecto á la tan m a n o s e a d a obscuridad del s í m b o l o , t e n - g o que distinguir, d á n d o l e s y q u i t á n d o l e s la raz ó n s e g ú n c o m o m i r e m o s el a s u n t o . N o e s c o n d i c i ó n del arte la claridad, s o b r e todo e s t a claridad d e c l a v e de a c e r t i j o que a l g u n o s quieren. La t r a n s p a r e n c i a n o e s s i e m p r e un e l e m e n t o d e belleza, y á v e c e s é s t a s e pierde por c a u s a d e la c o m p l e t a diafanidad del v a s o en que s e la quiere e n c e r r a r . En el t e a t r o e s m á s difícil c o n t e n e r l a belleza e n recipiente que no n o s permita v e r s u interior; pero t a m b i é n puede l o g r a r s e el ideal dej a n d o ver f o r m a s v a g a s , b a s t a n t e s u g e s t i v a s para producir u n a e m o c i ó n q u e . n o s e f r a c c i o n e , sino que s e totalice e n l a m a s a de e s p e c t a d o r e s y unifique el s e n t i m i e n t o de todos. Llegar á esto e s difícil; sin llegar s e -puede producir la o b r a de a r t e d i g n a de e s t i m a c i ó n . Si s ó l o al é x i t o s e mira, e s a c e r t a d o pedir claridad; pero el autor e s t á e n s u d e r e c h o n e g á n d o l a , ó h a c i e n d o v e r l a inc u b a c i ó n lírica d e s u obra, e s t a d o d e espíritu q u e se s o b r e p o n e á s u v o l u n t a d , y le induce á presentar l a s i d e a s é i m á g e n e s e n v u e l t a s e n el m i s m o c e l a j e c o n que s e ofrecieron á su m e n t e . N o h a y m a n e r a d e c a m b i a r l a fisonomía inicial d e l a s ideas, aquel v a g o rostro d e f a c c i o n e s c l a ras ó n e b u l o s a s , no m e n o s b e l l a s c u a n d o s o n indefinidas: d e f e c t u o s a e s la elaboración artística s i l a s desfigura ó l e s a e e n t ú a el c o n t o r n o . T o d o crítico debe s a b e r esto, y c o l o c a r s e en el punto d e vista de d o n d e pueda apreciar no s ó l o la o b r a d e a r t e , s i n o el c a m i n o que h a traído y s u a b o l e n g o mental. N o m i r e n u n a c o m p o s i c i ó n e n s o ñ a d o r a , de sangre poemática, con los mismos ojos con q u e miran u n a reproducción d e l a vida m á s próx i m a á la nuestra; ni m e t a n e n e s t a s c a r n e s e l m i s m o hierro c o n q u e r a s g a r o n el tejido d e l a s p i e c e c i t a s por horas. N a c i ó A L M A Y V I D A del pens a m i e n t o m e l a n c ó l i c o de nuestro o c a s o n a c i o n a l , y é s t e e s un a s u n t o que dejarla de serlo si f u e s e c l a r o . Obscuro puede interesar; t r a n s p a r e n t e , no. Llevarlo á la e s c e n a n o e r a e m p r e s a fácil; c o n v e n c e r c o n él á un público, m e n o s fácil a ú n . Creo e n c o n c i e n c i a que el d r a m a , tal c o m o s e ha representado, n o peca por largo, s i n o por c o r to: l e f a l t a un a c t o . T e r m i n a d o el actual a c t o 111 c o n el m u t i s de l a D u q u e s a L a u r a , debió seguirle u n a c t o IV, pres e n t a n d o en pleno c a m p o la c a c e r í a d e C i e n f u e g o s y las a s o n a d a s c a c i q u i l e s de Ruydiaz, c o n reñido c h o q u e de m u c h e d u m b r e s , y u n a s o l u c i ó n parcial d e q u e s e deriv a r a m á s l ó g i c a m e n t e el a c t o ú l t i m o , tal c o m o a h o r a e s t á . N o m e a r r e dró la e x t e n s i ó n de c i n c o j o r n a d a s , s i n o l a s dific u l t a d e s del e m p l e o d e m a s a s c o r a l e s e n el t e a tro hablado. En c u a n t o al artificio teatral, ó c o m p o s i c i ó n de e s c e n a r i o , hice propósito d e poner en práctica el c o n s e j o que á l o s p i n t o r e s d a b a el c e l e b r a d o artista b e l g a S t e v e n s : «Cuando s i n t á i s q u e h a b é i s adquirido d e s t r e z a p a r a p i n t a r c o n la m a n o d e r e c h a , pintad c o n la izquierda.» Si a u t o r e s y críticos p r o c u r a m o s huir del a m a n e r a m i e n t o , ó s e a el f u n e s t í s i m o e m p l e o d e l o s r e c u r s o s fáciles q u e l l e g a n á ser m e c á n i c o s , ¿qué n o d a r í a m o s por corregir la m a n e r a del público, el cual difícilmente ríe un c h i s t e q u e n o ha reído a n t e s , s e resiste á la e m o c i ó n si é s t a no v i e n e por l o s r e s o r t e s y c o m b i n a c i o n e s que a n t e s le conmovieron, y en caracteres y asuntos rara v e z l o s a d m i t e c o m o n o t e n g a n precedente? [Y qué a m o r tan g r a n d e t i e n e n n u e s t r o s críticos á l o s precedentes! Lo que á e l l o s les g u s t ó h a c e veinte a ñ o s , debe e n t u s i a s m a r á l o s que a n d a s a h o r a e n lo m á s t e m p r a n o de l a a d m i r a c i ó n . ¿Por qué n o procuran c u r a r al público d e s u s m u l e t i l l a s de p e n s a m i e n t o , m á s insufribles que l a s de dicción? ¿Por qué no le a y u d a n c u a n d o le ven dispuesto á e n t r e g a r s u voluntad a n t e u n a f o r m a que s e s e p a r a de l a s f o r m a s c o m u n e s ? Si n o lo l l e v a n á m a l , el que e s t o escribe, h o n r a d o e o n la a m i s t a d d e l o s críticos ó periciales de est r e n o s , s e permitirá a c o n s e j a r l e s ( v a l g a c o n s e j o por c o n s e j o ) que á l o s fines d e s u t a r e a e x a m i n a d o r a v a y a n c o n m á s criterio q u e intención, a t e n t o s á discernir errores y a c i e r t o s , a n t e s q u e á d a r diploma de é x i t o s ó f r a c a s o s ; que para escribir s e a y u d e n de l a c o n c i e n c i a y del tiempo, c o n s e j e r o s s e g u r o s , infalibles; que no s e e m p e ñ e n e n a m o l a r c o n d o s filos el f a m o s o e s c a l p e l o . . . P e r o n o sigo; que m e voy v o l v i e n d o m e l o d r a m á t i c o , ó t e m o que m e lo digan por e s t e inesperado e m p l e o del a r m a b l a n c a . La vitalidad del a r t e teatral en E s p a ñ a l a c o m prueba y testifica el h e c h o d e q u e a ú n vive, á pesar d e l o s g o l p e s que le a s e s t a n l o s que, debiendo ser s u s a m i g o s , s o n i n c o n s c i e n t e s e n e m i g o s . La P r e n s a no h a c e n a d a por él, p u e s el c a n tón crítico para l a actualidad de l o s e s t r e n o s m á s bien le daña que le favorece; c i e r t o que l a s c l a s e s superiores le d a n u n a p r o t e c c i ó n m a t e r i a l c o n el abono á determinados días de la semana; pero la p r e s e n c i a del público a r i s t o c r á t i c o e n l o s t e a t r o s e s p a ñ o l e s de c o m e d i a y d r a m a n o l l e v a calor, s i n o frialdad; no e n t u s i a s m o , s i n o indiferencia. E s un p3rsonal florido y brillante qu£ e n t r a e n la c a s a d e Lope c o m o e n visita desigual ó d e circ u n s t a n c i a s , m i r a n d o c o n p o c a e s t i m a c i ó n al dueño de la c a s a y á sus sucesores ó tataranietos, cuando no les acaricia con mano de gato (salvo el g u a n t e ) y e n s u s barbas se ríe. Ni l a s o b r a s c l á s i c a s ni l a s m o d e r n a s d e s p i e r t a n g r a n d e m e n t e su i n t e r é s . Otra c o s a s e r í a si e n e s f e ra superior vieran m e j o r e s d e m o s t r a c i o n e s d e a f e c t o h a c i a un arte que m e r e c e s e r tenido en m u c h o , a u n e n s u d e c a d e n c i a , a d m i t i e n d o que el e s t a d o actual lo s e a . Que el T e a t r o español h a sido m a n a n t i a l c o n q u e nutrieron s u c o r r i e n t e t o d o s l o s t e a t r o s del m u n d o ; q u e el f r a n c é s , que s e tiene por tan s u y o , h a bebido del n u e s t r o , y c o n a g u a s e s p a ñ o l a s da vida á • f a m o s a s o b r a s c o n t e m p o r á n e a s ; que Lope y Tirso s o n u n i v e r s a l e s m a e s t r o s : que e n el p a s a d o s i g l o l o s e s p a ñ o l e s c o n t i n u a r o n la tradición d e e s t e g l o r i o s o arte, u n a de l a s r a m a s m á s r o b u s t a s del árbol d e la patria; que l o s m o d e r n o s y m o d e r n í s i m o s h a c e m o s c u a n t o p o d e m o s por p r o l o n g a r s u e x i s t e n c i a y lustre, e s c o s a que s ó l o e s t á e n libros y papeles, no e n la m e n t e del E s t a d o ni d e quien lo dirige. Lo que s a b e t o d o el m u n d o , el E s t a do lo i g n o r a , y bien lo prueba que n i n g u n a prot e c c i ó n c o n c e d e al T e a t r o , y que a u n le e s c a t i m a l a de su presencia persona!, q u e s e r í a g r a n de y honroso acatamiento de las glorias pasadas y e s t í m u l o de l o s e s f u e r z o s p r e s e n t e s . T o d o s l o s s o b e r a n o s e u r o p e o s s e ponen e n c o n - t a c t o c o n s u pueblo por medio del teatro, a d m i r a b l e terreno c o m ú n , donde l o s s e n t i m i e n t o s y l a s i d e a s d o m i n a n t e s pueden s e r g o z a d o s d e g r a n d e s y p e q u e ñ o s e n a r m o n i o s a c o n c o r d a n c i a . El E m perador d e A l e m a n i a , a u t ó c r a t a y artista, frec u e n t a l o s teatros d e Berlín y d e o t r a s c i u d a d e s a l e m a n a s , y n o a p a r e c e o b r a n u e v a que él n o v e a y que no s é d i g n e j u z g a r c o n c e n s u r a ó aplauso. Festeja á los extranjeros que van á sus e s t a d o s c o n a r t e d e o t r o s países; pero f e s t e j a m á s y a l i e n t a y e s t i m u l a á l o s n a c i o n a l e s . En Italia y Bélgica, en B a v i e r a y en P o r t u g a l , l o s t e a t r o s v e n d e c o n t i n u o al Jefe del Estado, que e n e s t o c u m p l e un deber n o c o n s i g n a d o en la Constitución, m a s n o por e s o m e n o s i m p e r i o s o . Entre t a n t a s e t i q u e t a s q u e c o n s t i t u y e n l a p e s a d a obligación de los s o b e r a n o s , n o m e r e c e preterición l a que o r d e n a el debido h o m e n a j e á l a s a r t e s g l o r i o s a s del país que rigen, porque e n a l t e c i é n d o l a s , á sí propios s e e n a l t e c e n . Aquí, y e n e s t a cuestión c o n c r e t a del a r t e teatral, e s t a m o s d e j a d o s d e la m a n o d e Dios. Siendo, c o m o es, t a n delicado y p e n o s o f o r m u l a r protesta contra i o s d e s d e n e s de l a s p e r s o n a s m á s a l t a s d e la N a c i ó n , y n o queriendo incurrir en i r r e v e r e n c i a , h e m o s de c o n c e d e r que n u e s t r o t e a t r o m o d e r n o , ó refundido del a n t i g u o , e s por s u f o r m a y s u f o n d o indigno de l a s p e r s o n a s c u l t a s , que n a d a •escriben n u e s t r o s c o n t e m p o r á n e o s d i g n o de a d m i r a c i ó n ni a u n de e s t i m a , y que m e r e c e n m á s a p r e c i o l a s f a r s a s r e p r e s e n t a d a s por l a s c o m p a ñ í a s i t a l i a n a s ó f r a n c e s a s , c o m o 11 Paradiso de MaomeUo ó Le controieur des icagons-lüs. Pero a u n q u e t e n g a m o s que d e c l a r a r esto, n o h a y d e s a c a - to e n pedir que n o s e m e n o s p r e c i e t a n t o á l o s t e a t r o s e s p a ñ o l e s , porque el h o n r a r l o s por quien debe haeerlo, e s etiqueta que por s u importanc i a casi debe e s t a r incluida entre l a s f u n c i o n e s d e gobierno, y al G o b i e r n o v a e s t a q u e j a c o n tra un a b a n d o n o que ningún país del m u n d o toleraría. Pero el n u e s t r o ¡ay! ha venido á ser t a n m a n s o y sufrido, que ni él m i s m o s e c o n o c e c u a n d o s e mira e n el e s p e j o de s u s c a t á s t r o f e s ; e s t á , no y a distraído, no y a insensible, s i n o lelo, c o m o el paralitico progresivo, que ríe entre a t a que y ataque, e s p e r a n d o el que h a d e ser m o r t a l . A l a s c a u s a s d e s t r u c t o r a s del T e a t r o en M a drid, a ñ a d a m o s l a s de P r o v i n c i a s , d o n d e c a d a v e z s e restringe m á s la libertad d e l a s c o m p a ñías, m a r e á n d o s e el a l e j a m i e n t o de l a s c l a s e s que por s u posi;ión y c u l t u r a debían s o s t e n e r l o . H a c e un a ñ o ó dc>s, s e p o n í a el v e t o á c u a l q u i e r obra e n q u e s e v i s l u m b r a r a n i d e a s c o n t r a r i a s al delicioso c o n v e n c i o n a l i s m o e n que vivimos: n o h a y para qué r e c o r d a r las a i r a d a s c a m p a ñ a s e o n tra Juan José ó c o n t r a Eleclra, o b r a s c u y o s títul o s h a n m e r e c i d o el h o n o r d e r e s o n a r e n t o d o s l o s púlpitos y d e a m e n i z a r l o s Boletines Eclesiásticos de t o d a s l a s diócesis. P a s e e s t a c a m p a ñ a c o m o s i g n o d e l o s tiempos. Pero de tal m o d o la e x t r e m a n y a , q u e el T e a t r o e n t e r o s e v e a m e n a z a d o d e ruina por la zapa del cleriguicio i m p e r a n t e . M i e n t r a s disfruta de exequátur el g é n e r o chico, c o n t r a el g r a n d e s e e m p l e a n toda c l a s e d e a r m a s , así l a s m á s c o n i u n d e n t e s c o m o l a s m á s s u t i l e s . En p o b l a c i o n e s q u e c o m u n m e n t e s o n e m p o r i o d e la h o n r a d a alegría, f u n c i o n a un c ó n c l a v e d e s e ñ o r a s muy respetables, que e n c u a n t o l l e g a n c ó - micos, piden l o s libretos para e x a m i n a r l o s y d e s i g n a r los v i t a n d o s y p e c a m i n o s o s . N o h a y defensa c o n t r a e s t a insidiosa aplicación de l a prev i a c e n s u r a , porque si l a s e m p r e s a s t e a t r a l e s n o s e s o m e t e n al femenil e x p u r g o , s e les n i e g a el a b o n o , y s e v e n precisadas, ó á salir de la población, ó á trabajar para la galería, a g r e g a n d o al e s p e c t á c u l o , por vía d e v e n g a n z a , toques d e H i m n o d e Riego y M a r s e l l e s a . N o tienen la culpa de e s t o las b u e n a s s e ñ o r a s , que así proceden por g a n a r el c i e l o sin reparar e n que y a lo tien e n bien g a n a d o c o n s u s virtudes, ni l o s d i g n o s s a c e r d o t e s que l a s a c o n s e j a n , p u e s é s t o s ven e n d r a m a s y c o m e d i a s un vivero de p e c a d o s , y justo es que miren por la m o r a l , s e g ú n e l l o s la e n t i e n den. Culpables s o n los m a r i d o s , padres ó h e r m a n o s d e l a s s e ñ o r a s , que d e s p u é s de c o n d e n a r libretos v a n en b a n d a d a s de c a s a en c a s a incitando á t o d a s l a s d a m a s á huir del t e a t r o c o m o de un foco de pestilencia. L o s m a r i d o s ó padres, l o s h o m b r e s que fueron e n l a s g r a n d é z a s nervio y m ú s c u l o poderoso de la N a c i ó n , s o n e n l a s d e c a d e n c i a s el ó r g a n o l e s i o n a d o y el tejido d e s c o m puesto. Ved e n e l l o s la paralisis patria; ved c ó m o s e tuerce el r o s t r o y s e desfigura la b o c a de n u e s tra e n f e r m a c l a s e directiva, y c ó m o t i e m b l a n s u s m a n o s y s e arrastran s u s pies. Los m a r i d o s ó padres que en el c a s o r e l a t i v a m e n t e baladi del teatro o c a s i o n a n la muerte, s o n l o s m i s m o s c a b e z a s de familia que e n ó r d e n e s m á s a l t o s toleran el d e s g o b i e r n o , la burla política, y todo lo d e m á s que v e m o s y l l o r a m o s , sin que l e s s a q u e n de s u e n e r v a c i ó n el presagio d e n u e v a s c a t á s t r o f e s . Seguro e s t o y de q u e m i s a m i g o s d e la P r e n s a , críticos inclusive, d e Madrid y P r o v i n c i a s , abom i n a n d e la ruina del T e a t r o por l o s procedimient o s c o n o c i d o s de todo el mundo; pero n o s e a t r e v e r á n , no, ni a u n s i e n d o m u y r a d i c a l e s , á c o m batir l a c a m p a ñ a en q u e a p a r e c e n c o m o visibles s o l d a d o s l a s d a m a s pudientes, p o r q u e é s t a s s a b e n ponerse la m a n t i l l a ó el s o m b r e r o y correr de c a s a e n c a s a q u i t á n d o l e s u s c r i p c i o n e s al periódico que á protestar s e a t r e v a , d e donde r e s u l t a que t a m b i é n a p u n t a e n nuestra P r e n s a l a parálisis, p r o b a b l e m e n t e por embolia. Sin q u e r e r l o , s e m e v i e n e á la m a p o el tan r e b u s c a d o s i m b o l i s m o d e A L M A Y V I D A ; y al p e n s a r en él, m e a c u e r d o d e que algún crítico m e ha vituperado por terminár la o b r a c o n u n a invitación al llanto. Creo, c o n perdón, que no h a y un final de d r a m a m á s apropiado á la psicología n a c i o n a l de e s t o s t i e m pos. Imposible t e r m i n a r el a c t o c o n boda, p u e s ¿ c ó m o h a b í a m o s de c a s a r á Juan Pablo c o n una muerta? H a r t o s i m b o l i s m o e s dejarle vivo, con la particularidad, m u y c l a r a e n t o d a l a o b r a , de que r e p r e s e n t a l a porción del país que n o padece paralisis ni c a q u e x i a . R e l a t a n d o l a s c a l a m i d a d e s del T e a t r o e n Esp a ñ a n o s e e n c u e n t r a el t é r m i n o de l a s l a m e n taciones; y por lo que s e refiere al T e a t r o Español, á quien l l a m a m o s Casa de Lope, á t a n t o s m o t i v o s de d e s c o m p o s i c i ó n d e b e m o s añadir la i n s e guridad d e l a s c o m p a ñ í a s , que allí e n t r a n de aluvión e n Octubre y s e dispersan e n Abril h u y e n d o por d i f e r e n t e s r u m b o s . Donde debiera e x i s t i r co~ m o base del e s t u d i o artístico la quietud y la perm a n e n c i a , t e n e m o s un m a r e a n t e ir y venir de artistas, de i n n e g a b l e mérito, pero que n o lucen lo que debieran por la falta de a j u s t e e n el c o n j u n to. La f a m o s a v i v i e n d a de Lope no e s c a s a ni hog a r e n que t e n g a s u a s i e n t o l a m e j o r f a m i l i a d e a c t r i c e s y a c t o r e s que p u d i é r a m o s reunir; e s m á s bien, durante m e d i o a ñ o , c o m o u n a f o n d a e n q u e b u s c a n a l g u n o s p a s a j e r o a l o j a m i e n t o , y e n los m e s e s r e s t a n t e s , hospedería para v i a j e r o s c o n papeles e n l o s b a l c o n e s . L a s discordias y contin u a s d e s a v e n e n c i a s e n t r e u n o s y otros, la falta d e u n a c a b e z a s u p e r i o r que á t o d o s l e s dirija, a c h a q u e d e donde proceden t a n t a indisciplina y desconcierto, a g r a v a n el mal. A ú n no se ha e x plicado por q u é s e prescindió del director a r t í s tico que en la t e m p o r a d a a n t e r i o r quiso y logró encauzar los trabajos de aquella casa, luchando c o n l a s p r á c t i c a s v i c i o s a s y l a s rutinas petrificad a s . Pero ni c o n director ni sin él, s e r á el T e a t r o N a c i o n a l lo q u e debe ser, m i e n t r a s la m a n o del E s t a d o no lo t o m e d e s u c u e n t a y le dé c o m p l e x i ó n robusta, a s o c i a n d o á e s t e o r g a n i s m o c o n fuertes l a z o s lo m á s s e l e c t o d e n u e s t r o s a c t o r e s y actrices, r e g u l a n d o l a s e m i g r a c i o n e s á A m é rica d e m o d o que la c a s a n o quede n u n c a d e s m a n t e l a d a , e s t a b l e c i e n d o un s e v e r o r é g i m e n para l a a d m i s i ó n d e obras, y r e u n i e n d o e n e l l a todos l o s e l e m e n t o s de l a s a r t e s a c c e s o r i a s q u e contribuyen á l a propiedad y e s p l e n d o r del a r t e dramático. Y y a que hablo de a r t e s a u x i l i a r e s del Teatro, d é j e n m e c o n t a r á m i s lectores la f a t i g a de m i s i n v e s t i g a c i o n e s para d a r á l a e s c e n a de A L M A ' Y V I D A todo el brillo de belleza plástica y todo el a m b i e n t e de verdad que s u a s u n t o requería. Construida y a l a obra, y escrita en g r a n parte, comprendí c u á n difícil e r a reproducir con fidelidad l a s i d e a s c u l m i n a n t e s del siglo x v m e n l o s a ñ o s precursores de l a R e v o l u c i ó n f r a n c e s a . E n c a r i ñ a d o e n t o n c e s , y de ello n o m e pesa, c o n la r e c o n s t r u c c i ó n de u n a parte de l a s o c i e d a d eleg a n t e d e aquel tiempo y de s u s a f e c t a d o s g u s t o s literarios que a n u n c i a b a n el o c a s o de u n mundo, p e n s é e n la P a s t o r e l a , y e n ella insistí, sin que m e arredraran l a s dificultades para darle f o r m a . A u s e n t e á la s a z ó n de Madrid, un a m i g o mío muy quei ido m e proporcionó l o s a n t e c e d e n t e s d é e s t a c l a s e d e f u n c i o n e s señoriles, d e u n a elegancia entre académica y suntuaria, que convertía e n r o s a s el e s t i é r c o l d e las c a b a ñ a s pastoril e s , y eu e n c a j e s l a s t e l a r a ñ a s de l o s e s t a b l o s , s i g n o del tiempo y d e l o s delirios de u n a civilizac i ó n refinada, q u e p r ó x i m a á morir, suspiraba c o n l o s balidos de l a s b l a n c a s o v e j i t a s . A la vist a t u v e distintas P a s t o r e l a s , a l g u n a traducida del propio G e s n e r por D. R a m ó n d e l a Cruz; otra de M e t a s t a s i o , refundida por m a n o d e s c o n o c i d a , y e n t o d a s hallé t a n t a vulgaridad y f o r m a t a n ped e s t r e , que hube de r e c h a z a r l a s , sin m á s provec h o que t o m a r d e u n a l a s e l v á t i c a independencia de Tesimandro, de otra las anémicas melancolías de A l c i m n a . A u n q u e e s t a s c o m p o s i c i o n e s f r í a s y pálidas t r a n s c i e n d e n á tomillo e l e g a n t e , y en ellas s e ve el césped de la G r a n j a ó l a s a l a m e d a s del Retiro b a s t o n e a d o s por la htmleüe d e p r i n c e s a s borbónic a s , preferí buscar el m u s g o poético e n la f u e n t e e s p a ñ o l a , e u Calderón y Lope, que e x p r e s a r o n e l s e n t i m i e n t o bucólico d e s u siglo y del siguiente, y fueron m a e s t r o s de e s t e g é n e r o h a s t a que l8S c o n m o c i o n e s r e v o l u c i o n a r i a s a r r a s a r o n l a mentirosa A r c a d i a . A Lope y á Calderón pedí e l lenguaje d e m i s p a s t o r a s ; m a s r.o pudiendo adaptar los v e r s o s r i m a d o s á l a s i t u a c i ó n que y o había preparado, y s i é n d o m e t a n difícil construir redondillas c o m o l e v a n t a r l a bóveda d e u n a c a tedral, recurrí á mi a m i g o Estrañi, que c o n a y u da del Eco y Narciso, m e c o m p u s o l a s c i n c o c u a r t e t a s de A l c i m n a , d o s de l a s c u a l e s tuve y o que modificar, para a c o p l a r l a s al a s u n t o , t r a b a j o e n que c o n s u m í no poco tiempo y paciencia; y l u e g o s a q u é d e mi c a l e t r e , c o n t i r o n e s q u e todavía m s duelen, l a s que dice Liriope. En r o m a n c e y a podía p e r m i t i r m e a l g ú n vuelo atrevido por encim a de la prosa e n que o r d i n a r i a m e n t e rastreo, y mío e s el t r o z o en r o m a n c e , c o n r e t o q u e s y enm i e n d a s de Estrañi. Publícase i n t e g r a m e n t e aquí lo que en el teatro s e redujo á r a z o n a b l e s l i m i t e s de tiempo, y lo único que s e imprime c o n abreviaturas e s el r a z o n a m i e n t o e n s i l v a que preced e á la e v o c a c i ó n del madrigal platónico d e Lope, d e c l a m a d o por J u a n Pablo, y q u e e s t á , corno s a b e todo el m u n d o , e n la Dorotea. R e m a t a d o al fin por z a n c a s y b a r r a n c a s el artificio de la P a s t o r e l a , q u e d á b a m e s u o r n a t o y escenificación a d e c u a d a , y para e s t o si que n o e r a fácil e n c o n t r a r aquí d a t o s ó p r e c e d e n t e s . . A p r o v e c h a n d o para el c a s o una e x c u r s i ó n á P a rís, busqué y e n c o n t r é c u a n t o n e c e s i t a b a e n e l archivo de l a Opera, i n m e n s o y o r d e n a d o depós i t o de l a s artes y c i e n c i a s a u x i l i a r e s del T e a t r o . M a t e r i a l e s y d o c u m e n t o s h a y allí para r e s o l v e r t o d a s l a s dudas, y a d e m á s un p e r s o n a l i n t e l i g e n tísimo h e c h o á s u m i n i s t r a r á e m p r e s a s , a u t o res é intérpretes c u a n t o s e l e m e n t o s i n d u m e n t a r i o s y d e c o r a t i v o s pudieran necesitar. El director de a q u e l l a d e p e n d e n c i a (que aquí l l a m a r i a m o s Centro administrativo y e s t a r í a poblada d e vago«), M. M a l h e r b e , m e f r a n q u e ó s u s tesoros, y viendo mi c o n f u s i ó n a n t e la m u c h e d u m b r e d e e s t a m p a s y d o c u m e n t o s , s e apropió mi a s u n t o por l a s e x p l i c a c i o n e s que le dí, y m e r e s o l v i ó t o d a s l a s dificultades c o n a y u d a del dibujante q u e allí a s i s t e de m o d e l o s y figurines á l o s t e a t r o s parisienses. T a n t o el acuarelista M. j . Larpin c o m o el director M. Malherbe, insistieron e n m a r c a r el c o n v e n c i o n a l i s m o d e l a s d a m a s d e bergerie, que habían de a j u s t a r s e á d e t e r m i n a d o s , i n v a r i a b l e s c á n o n e s e n el corte y c o l o r e s d e l o s vestidos. T o d o fué p e r f e c t a m e n t e s e ñ a l a d o e n l a s l á m i n a s que m e dieron y que y o traje á España, bien persuadido de traer u n p r o g r e s o del a r t e teatral. N o n e c e s i t o e n c a r e c e r el a f á n c o n que, u n a vez l a o b r a en e n s a y o , t r a t é de llevar á l a realidad e s t e difícil p e n s a m i e n t o e s c e n o g r á f i c o , obra d e r o m a n o s aquí d o n d e la f u e r z a de l a tradición rutinaria, y de l o s palitos y tronchitos, e s i n c o n t r a s t a ble r o c a a n t e la cual s e e s t r e l l a c o m u n m e n t e l a m á s firme v o l u n t a d . P e r o l a s dificultades c e d i e ron e s t a v e z a n t e mi d e s e o , porque d e s d e l a s prim e r a s t e n t a t i v a s t u v e e n Emilio Thuillier el auxiliar m á s c a r i ñ o s o y el c o l a b o r a d o r m á s e n t u siasta. A d e m á s de a u t o r i z a r m e para que y o l o dispusiese y o r d e n a s e todo á mi g u s t o , m e asis- tió sin fatiga en m i s d e s v e l o s , no e s c a t i m ó esfuerzo d e la e m p r e s a , apartó t o d o s los estorbos, y aun m e superó e n el i n t e r é s y a n h e l o d e q u e A L M A Y V I D A fuese, c o m o ha s i d o , un m o d e l o d e verdad y h e r m o s u r a e s c é n i c a s . El d e c o r a d o d e Amalio fué c o m p l e m e n t o de e s t e e s f u e r z o c o m ú n , y en el a c t o de la P a s t o r e l a , el espléndido jardín ofreció el m a r c o y f o n d o m á s apropiados á l a movible a c c i ó n . M a y o r c u i d a d o que e n e s t o puse en la regia c o m p o s t u r a de l a s figuras principales; tanto Matilde M o r e n o c o m o A n a Ferri s o n testig o s de l a i n s i s t e n c i a fastidiosa c o n 'que l e s r e c o m e n d a b a un día y o t r o que s e a j u s t a r a n estrict a m e n t e á lo dispuesto e n f o r m a s y c o l o r e s por los peritos de la Opera de París; y e n h o n o r de a m b a s , puedo decir que a t e n d i e r o n cumplidam e n t e m i s a m o n e s t a c i o n e s , realizando el prodigio de e l e g a n c i a que buena parte d e Madrid ha podido apreciar, y si n o lo ha visto el t o d o Madrid, él s e lo ha perdido. Culpen á los críticos. No t r a t á n d o s e aquí de e n c o m i a r l a l a b o r literaria, s i n o de un e s f u e r z o de v o l u n t a d , de un derroche de p a c i e n c i a , y d e t r a b a j o s de pura erudición, bien puedo t o m a r m e la libertad de e l o g i a r sin t a s a , a s e g u r a n d o , c o m o a s e g u r o c o n plena conciencia, que j a m á s ha visto el público e n Madrid m a r a v i l l a de mise en scene c o m p a r a b l e al segundo a c t o de A L M A Y V I D A . R e c a i g a n e s t a s a l a b a n z a s en Emilio Thuillier, c o m o director d e escena; en los a c t o r e s y a c t r i c e s que s e c u n d a r o n nuestro p e n s a m i e n t o c o n t o d a s u a l m a ; en A m a lio F e r n á n d e z , que n o s c o m p u s o y a r m ó el a d m i rable fondo. Y dicho e s t o , a s e g u r o t a m b i é n , c o n no poco s e n t i m i e n t o , q u e los s e ñ o r e s críticos ó pe- riciales de e s t r e n o s n o anduvieron ni m u y a v i s a d o s ni m u y g e n e r o s o s en la e s t i m a c i ó n de e s t e a c t o c o m o pintura d e u n a é p o c a , y s ó l o h a b l a r o n de él c o n fría y r e g a t e a d a i n d u l g e n c i a , que c o n t r a s t a b a c o n l o s c a m p a n u d o s e n c o m i o s tributados e n o t r a s o c a s i o n e s á v e r d a d e r o s m a m a r r a c h o s . Por e s t o , y para que s e a n n o r m a c o n s t a n t e de l a critica la justicia y proporción e n p l á c e m e s y c e n s u r a s , s e pide á la P r e n s a que s u s t i t u y a el tribunal d e e s t r e n o s y su e n j u i c i a m i e n t o s u m a rísimo por o t r o r é g i m e n m á s c o n f o r m e c o n los r e s p e t o s que s e d e b e n al a r t e literario. Contra el c a n t ó n y s u s e c l e s i á s t i c o s breves, que dan el pase ó n i e g a n c o n m e l o s a s p a l a b r a s el a g u a y el fueg o , e s f o r z o s o p r o n u n c i a r l o s a n a t e m a s de Electro.. Previo el s a l v a m e n t o d e l a s dignas p e r s o n a s que e n dicho reducto trabajan, o b l i g a d a s á u n a función imposible, hay que quemarlo... y l u e g o no v e n d r á mal d a r al v i e n t o s u s c e n i z a s . N o constit u i d o s e n c a n t ó n jurídico inquisitorial, l o s actuales sacerdotes, á q u i e n e s n a d i e niega d o t e s de e n t e n d i m i e n t o y pericia, d a r á n vida al t e a t r o e n v e z de s e r s u s m a t a d o r e s . A l o s intérpretes d e d r a m a s y c o m e d i a s c o n s a g r o el final de mi plática d á n d o l e s toda l a i m p o r t a n c i a que l e s c o r r e s p o n d e , p u e s s i n e l l o s n o habría T e a t r o . Ellos s o n la presencia y r o s t r o d e l a s ideas, y el verbo d e l o s s e n t i m i e n t o s que quer e m o s expresar. P o r e l l o s n o s c o n o c e y n o s entiende el público: su a r t e e s l a vida visible y s o n o r a del n u e s t r o , r a z ó n que b a s t a para que les „-Vi*-—-»- e s t i m e m o s g r a n d e m e n t e . Público y crítica les a l a b a e n o c a s i o n e s c o n e x t r e m a d o c a l o r , en o c a s i o n e s l e s vitupera c o n d e s c a r n a d a injusticia, n a ciendo de e s t o s c o n t r a s t e s el q u e ellos s e a n m á s d e s o r d e n a d o s en s u s a f e c t o s , y d e s i g u a l e s no s ó l o e n s u trabajo artístico, s i n o e n l a s ordinarias rel a c i o n e s c o n a u t o r e s , público y prensa. La vida ruda que llevan; la obsesión del a p l a u s o , i n h e r e n t e á u n a profesión que del a p l a u s o vive; el a n s i a ardiente del é x i t o ; el t e m o r del fracaso; el c o n tinuo estudio de obras, que n o d e j á n d o l e s tiempo á n i n g ú n s o l a z , les a g r i a el c a r á c t e r , dividiendo s u a z a r o s a e x i s t e n c i a e n t r e el ardor de l a representación y la m o n o t o n í a t e n e b r o s a del e n s a y o ; la injusta s a ñ a c o n que á v e c e s s e l e s trata, sin q u e t e n g a n e s p a c i o ni aun d e r e c h o á l a d e f e n s a , s o n o t r o s t a n t o s m o t i v o s para p r o d i g a r l e s indulg e n c i a y disculpar s u s e r r o r e s , l o s c u a l e s n o s o n m á s f e o s ni m á s e x t e n d i d o s que l o s de f u e r a del teatro. Si, c o m o dijo S h a k e s p e a r e , all the morid a stage; si todo el m u n d o e s e s c e n a r i o , y en é s t e d e b e m o s v e r a b r e v i a d o c o m p e n d i o de la vida h u m a n a , l a s p a s i o n e s y y e r r o s de los c ó m i c o s no s o n m á s q u e l a m a l i c i a total reproducida y c o m pendiada e n t r e l o s pintados t e l o n e s que repres e n t a n n u e s t r a s c a s a s ó palacios, l o s c a m p o s , ald e a s ó c i u d a d e s e n que t o d o s v i v i m o s . La e n c o nada e m u l a c i ó n , envidia, c e l o s del oficio, ó c o m o quiera l l a m a r s e á e s o , n o s o n allí peores que e n los d e m á s ó r d e n e s de la vida, y o t r a s p a s i o n e s y d e s ó r d e n e s a f e c t i v o s reproducen s u m a r i a m e n t e en aquel pequeño m u n d o l a m a l d a d de fuera, c o n l a viveza d e e x p r e s i ó n que e s propia del s e n t i miento histriónico. Y no h a b l e m o s de virtudes. que t a m b i é n allí l a s h a y , d o m i n a n d o la p a c i e n c i a , por lo que en cristiandad p o c o s s e r e s i g u a l a n á l o s c ó m i c o s . Con t o d o s s u s d e f e c t o s , c o n toda s u indisciplina, á la que pondría r e m e d i o e n n u e s t r o primer t e a t r o la i n t e r v e n c i ó n discreta del poder público, o r g a n i z a n d o la c o n c o r d i a de l o s d o s estamentos, autores y comediantes, éstos son los que c o n m á s fe y c o n s t a n c i a c u m p l e n s u d e b e r e n el b a t a l l a r c o n t i n u o d e l a e s c e n a , entre i d e a l e s s u b l i m e s de u n a parte y de otra m a t e r i a l i d a des p e n o s a s . Siempre en la brecha; s a l i e n d o á vec e s triunfantes, á v e c e s c o n el rostro e n s a n g r e n tado, g a n a d a ó perdida u n a b a t a l l a p l a n t e a n o t r a , y tan pronto e s c u c h a n la lisonja c o m o el vituperio. Sus querellas, s u movilidad de teatro e n t e a t r o y de pueblo en pueblo, n o s o n m á s que a c c i d e n t e s episódicos d e e s t e vivir vertigin o s o , c o n f u n d i e n d o s u s p a s i o n e s propias con l a s q u e les h a c e m o s representar, y e x p r e s a n d o c o n una s o l a fisonomía l o s a f e c t o s del vivir real y l o s del figurado. S e s e p a r a n y v u e l v e n á j u n t a r s e , e n tre si riñen y l u e g o s e a s o c i a n , h a l l á n d o s e disp u e s t o s en t o d a o c a s i ó n á interpretar lo que s e l e s dé, d ó c i l e s y e n t u s i a s t a s vivificadores del pensam i e n t o escrito. Debo m a n i f e s t a r aquí mi a g r a d e c i m i e n t o á l o s intérpretes de A L M A Y V I D A , d e c l a r a n d o que, d e s d e el primero al último, t o d o s m o s t r a r o n aplicación y v a l e n t í a para g a n a r l a b a t a l l a q u e e l l o s y y o d á b a m o s j u n t a m e n t e . M a y o r respeto á u n a o b r a ni m á s viva a d h e s i ó n á s u a u t o r n o h e visto n u n c a . S i e n t o de v e r a s que l a inseguridad d e l a s c o m p a ñ í a s y l a dispersión y m u d a n z a s c o n s i g u i e n t e s n o m e p e r m i t a n llevar á u n •combate p r ó x i m o á e s t o s m i s m o s g u e r r e r o s q u e tan bien s e h a n portado. ¿Pero quién puede a s e g u r a r h o y e n qué c a m p o h e m o s d e luchar, y cuál s e r á el c o n t i n g e n t e de l o s futuros c u e r p o s d e ejército? A l a s a l a b a n z a s c o n que a m i g o s y e n e m i g o s c e l e b r a n el notorio a v a n c e de Matilde M o r e n o e n s u carrera artística, sólo debo añadir que c o n e l p a s o tardo de l a d a m a de Ruydíaz, ha recorrid o l a j o v e n a c t r i z m a y o r e s p a c i o que c o n el andar v i v o de Electral por l a s dificultades del c a mino d e A L M A Y V I D A y l a p e s a d u m b r e del tipo que a h o r a tenía que representar. P r o f u n d i z a r un c a r á c t e r , d e s e n t r a ñ a r l o e n toda la e x t e n s i ó n de su doble n a t u r a l e z a moral y física, para e n c a r narlo e n la propia persona, aplicando á e s t e a c t o d e la vida figurada la voz, el g e s t o , la e x p r e s i ó n , la fisonomía, el s e n t i m i e n t o y g r a c i a n a t u r a l e s , e s el c a m i n o m á s s e g u r o para llegar á l a s c u m b r e s del a r t e histriónico. E s t o h a h e c h o l a inspir a d a y linda c o m e d i a n t a del T e a t r o E s p a ñ o l , y esto debe hacer siempre. A n t e s que á l a recitación pura, que s ó l o reproduce la palabra, a t i e n d a c a d a día m á s á la sutil a s i m i l a c i ó n del a l m a del p e r s o n a j e , y cuídese d e e s t o sin o l v i d a r lo otro, p e r s e v e r a n d o e n el s i s t e m a que le h a sido t a n efic a z e n l a interpretación d e Laura: vivir bien el p e r s o n a j e , h a c e r l o s u y o , y d e s p u é s dejarle que hable. N o c a b e m a y o r ternura e n l o s t r a n c e s do l o r o s o s , ni g r a c i a m á s triste e n l o s a l e t e o s de aquel sér a p a s i o n a d o y marchito, ni m á s p o é t i c a serenidad e n la dulce e x t i n c i ó n de la e s t r e l l a d e Ruydíaz. Debo t a m b i é n gratitud y p l á c e m e s á la s e ñ o r a fia-fiir ALFONSO ¿ , Ferri, que h a d e s e m p e ñ a d o el s e c u n d a r i o papel de la Marquesita d e C l a v i j o , e x p r e s a n d o c o n t a n t a distinción c o m o g r a c i a el c a r á c t e r d e la d a m a e s c é p t i c a del s i g l o x v m , en l o s a ñ o s p r e c u r s o r e s d e la Revolución. Viudita un t a n t o d e s e n v u e l t a y supersticiosa; ninfa c o m e d i d a c o n f o r m e al d e c o ro v e r s a l l e s c o y mitológico, ha creado u n a figura q u e difícilmente .tendrá imitación. Luisa Rodríg u e z ha d a d o la m á s feliz interpretación al c a rácter bondadoso y á l o s h u m o s p e d a n t e s c o s d e D o ñ a T e r e s a d e Argote, d q m i n a n d o c o m o a c t r i z de talento l a s dificultades d e un papel de e s c a s o brillo, y Josefina A l v a r e z dió gran relieve á l a lucida figura d e Tora, e n c a r n á n d o l a c o n g r a cia, voz, espíritu y m a t e r i a i n c o m p a r a b l e s . Prodigio de asimilación h a sido Josefinita B l a n c o en la m o r i s c a Zafra na, y bien ha m o s t r a d o que e s u n a legítima e s p e r a n z a de la e s c e n a e s p a ñ o l a . María A n a y a c o m p l e t ó con ella l a g r a c i o s a pareja d e brujas y m e r e c e a l a b a n z a , c o m o la o t r a pareja d e s e r v i d o r a s de Ruydíaz, V i c e n t a M a t a y T e r e s a Gil. A lo que y a dije de Emilio Thuillier c o m o director de e s c e n a , a ñ a d o que n o s ó l o s e desvivía por la c o n c e r t a d a o r d e n a c i ó n de l a s figuras y por a l l e g a r y disponer l o s a c c e s o r i o s con que habíam o s d e obtener un c o n j u n t o i n t e r e s a n t e y pintor e s c o , s i n o q u e m e a s e s o r ó , poniendo e n ello toda s u práctica, e n la p e n o s a t a r e a de ataiar l o s pas a j e s e x t e n s o s d e la obra, r e v e l á n d o m e un pulso tan sutil c o m o el del inolvidable m a e s t r o Emilio M a r i o para apreciar a priori l a v i v e z a ó depresión del p e n s a m i e n t o t e a t r a l ' e x p r e s a d o por l a palabra. En la f o r m a c o n que dió vida al tipo d e C i e n f u e g o s v e o y o u n o de l o s m á s felices a c i e r t o s de s u brillante carrera artística, por s e r e s t e papel, f u e r a de l o s c o r t o s m o m e n t o s d e bravura, n o t o r i a m e n t e difícil, c a r á c t e r de m e d i a s tintas y m á s g r a v e que heroico, tocado d e l a m e l a n c o lía que i n f o r m a t o d a l a obra. Con arte a d m i r a ble, s e r e n o , r e a l i z a n d o la p e r f e c t a a r m o n í a de l o s c o n c e p t o s c o n l a s e n t o n a c i o n e s , ha sabido e x p r e s a r l a t r i s t e z a d e un espíritu superior, sin cultura, e n a m o r a d o del ideal, á v i d o del bien, é i m p o t e n t e para realizarlo. ¿De D o n a t o Jiménez qué h e de decir s i n o que e n su t a l e n t o y s a g a z estudio de l o s d e t a l l e s t i e n e n a c a b a d a personificación l a s d o t e s c o m p l e j a s del parásito D. Guillén de B e r l a n g a ? P o c a s v e c e s h e visto tan c o n s u m a da asimilación de u n c a r á c t e r , sin olvidar ningun o de s u s d i f e r e n t e s a s p e c t o s h u m a n o s , la noblez a unida con la t r a v e s u r a y el donaire urbano c o n la astucia intrigante. Gran s a t i s f a c c i ó n e s para un a u t o r hallar a r t i s t a s que t a n fácilmente y sin n i n g u n a a d v e r t e n c i a e n t i e n d e n y s e apropian los variados m a t i c e s del a l m a y p e r s o n a d e un sér imaginario. En Rausell t u v o e x c e l e n t e interpretación la figura del a d u s t o y m a l v a d o Mon e g r o , y L a g o s reprodujo c o n fidelidad el Turpín; Manso, por c o n s i d e r a c i ó n al autor, aplicó s u s s i n g u l a r e s d o t e s á un papel cortísimo; en o t r o s m o d e s t o s t r a b a j a r o n d i s c r e t a m e n t e Guillot, Torner, P a r e r a y C o b e ñ a , y en o t r o s m o d e s t í s i m o s V i l l a g ó m e z , Rivero y S e r r a n o , r e s u l t a n do del estudio y buena voluntad de todos, g r a n des y pequeños, u n c o n j u n t o h e r m o s o , que s ó l o m u y d e tarde e n t a r d e v e m o s e n e s t o s d e s c o n c e r t a d o s t e a t r o s de Madrid. Otros i n t e r e s a n t e s p u n t o s de a r t e y vida t e a t r a l e s quería y o tratar ahora; pero c o m o la m a teria e s a b u n d a n t e , y e s t e escrito ha superado e n d i m e n s i o n e s á l a s que le a s i g n ó mi primer propósito, d e j o para el prólogo q u e pronto h e d e p o n e r á la n u e v a edición de La de San Quintín l o q u e n o h a cabido e n éste, y a l l á irá t a m b i é n lo que t e n g a que a ñ a d i r c o m o rectificación, a c l a r a c i ó n ó d e f e n s a de l a s p r e s e n t e s p á g i n a s . B. PÉREZ GALDÓS. M a d r i d , A b r i l d e 1902. ALMA Y VIDA. Otros i n t e r e s a n t e s p u n t o s de a r t e y vida t e a t r a l e s quería y o tratar ahora; pero c o m o la m a teria e s a b u n d a n t e , y e s t e escrito ha superado e n d i m e n s i o n e s á l a s que le a s i g n ó mi primer propósito, d e j o para el prólogo q u e pronto h e d e p o n e r á la n u e v a edición de La de San Quintín l o q u e n o h a cabido e n éste, y a l l á irá t a m b i é n lo que t e n g a que a ñ a d i r c o m o rectificación, a c l a r a c i ó n ó d e f e n s a de l a s p r e s e n t e s p á g i n a s . B. PÉREZ GALDÓS. M a d r i d , A b r i l d e 1902. ALMA Y VIDA PERSONAJES Laura de la Cerda y Guzm á n . Duquesa de Ruydiaz. L a Marquesa de Clávijo. D o ñ a T e r e s a de A r g o t e , dueña, aya de la Duquesa. T o r i b i a , vaquera, uodriza que fué de la D u q u e s a . . . . I r e n e , doncella de la Duqflésa R o s a u r a , idem id Z a f r a n a . bruja P e r o g i l a , idem J u a n Pablo Cienfuegos. hidalgo Don Guillén de Berlanga. caballero noble Don Dámaso M o n e g r o . administrador de los estados de Ruyd¡<i¿ T u r p i n , Corregidor de Ru diaz. B e l a r d o . pastor. V a l l e j o , escribano. . . . Chacón, guarda mayor de Ruydiaz L á i n e z , montero C a l i x t o , paje Reginaldo. A n d r é s maestresala. . B l a s , criado y sobrino de Toribia Criado 1.° Criado 2 ° P a s t o r 1.° P a s t o r 2 °r Pastor 3 ' P a s t o r 4.° Matilde Moreno. Ana Ferri. Luisa Rodríguez. Josefina Alvarez. Vicenta Mata. Teresa Gil. Josefina Blanco. María A naya. Emilio Tliuillier. Donato Jiménez. José Rausell. Antonio Lagos. Ricardo M inso. Genaro Guillot. Antonio Torner. Arturo Parera. Rafael Coheña. Francisco Villagómez. José Rivero. Manuel Serrano. Antonio Caraso. Manrique Gil. Rogelio López. Antonio Caraso. Oscar Artigas. Eugenio Peral. Guardas, criados, alguaciles, pastores, monteros, ele., etc. La acción se desarrolla en el castillo de Ruydiaz, centro y solar dé los estados del mismo nombre, que ocupan cousiderable extensión d e terreno en una d e las más feraces regiones de Castilla. En el territorio que abraza el señorío radican varias villas designadas aquí con los nombres de Ruydiaz, Brilnenga, Peñalba, Medranda, etc., y muchos lugares ó aldeas. Hay en los estados tierras de labrantío, una gran extensión d e montes, con a b u n d a n t e s pastos y cabanas de una parte, de otra espesas arboledas y mucha caza. El castillo, que se supone edificado en una eminencia á cuyo pie está la villa de Ruydiaz, es una antigua construcción feudal, de la cual se conserva una parte en su primitiva arquitectura, con torres y adarves. La otra parte, reformada y adicionada para vivienda por los Duques de Ruydiaz, es un palacio aristocrático con todo el arreglo de estancias y todo el ornato propios d e la época. El tiempo de la acción es Junio de <780. Los trozos comprendidos entre los signos y se h a n suprimido en la representación. Esta obra es propiedad d e su autor, y nadie sin su permiso podrá traducirla, ni reimprimirla, en España, ni en ninguno de los países con los cuales haya celebrados ó se celebren tratados internacionales de propiedad literaria. Los Comisionados d e la Sociedad de Autores Españoles son los encargados exclusivamente de conceder ó negar el permiso de representación, como también del cobro de los derechos de propiedad. Queda hecho el depósito que marca la ley. ACTO E L PRIMERO J U I C I O ACTO Bíl 1-K PRIMERO Sala baja en el castillo-palacio de Ruydiaz En el testero del fondo, hacia la izquierda, casi j u n t o al ángulo, una puerfa de gran tamaño y altura de arquitectura del Renacimiento, cerrada por batientes practicables, en uno de los cuales hay un postigo también practicable. Al comenzarla escena VII los criados abren la puerta en toda su a n c h u r a . Eu la pared de la derecha, segundo término, puerta que conduce á una galería ó claustro bajo: en primer termino, otra pequeña. Entre ambas, lujosos muebles de la época, y un canapé de corto tamaño, portátil. Eu la pared, retratos d e Duque ó Duquesa de Ruydiaz (siglo \v¡ ó'xvn). Eu la pared de la izquierda, primer término, una puerta de estilo gótico, con montante alto practicable, conduce á la sacristía del oratorio del palacio. Junto al portalón del fondo, una alacena; frente á la entrada de la sacristía, una mesa y dos sillas. Arcones ó bancos de nogal en los sitios no ocupados por los muebles que se inaicaD. Es d e noche. Comienza el acto en completa obscuridad. Derecha é izquierda se entienden del espectador. ESCUNA l'liíMERA JUAN PABLO Jli'AN PABLO y R E G I N A L D O , que entran f u r t i v a m e n t e por el m o n t a n t e de la puerta de la sacristía; descienden apoyando pies y manos en los relieves escultóricos de l a j a m b a y en un mueble próximo. Avanzan luego hacia la derecha hasta q u e son sorprendidos por MONEGRO, CHACÓN, ANDRÉS, dos CRIADOS y dos GT'ARDAS. S i g a m o s . T e m o q u e h a g a n r u i d o los c o m p a ñ e r o s q u e n o s g u a r d a n la r e t i r a d a e n el patio. REGINALDO N o h a y e u i d a d o . (Guiándole en la obscuridad REGINALDO hacia "la derecha.) X o n e c e s i t o l u z , n i s i q u i e r a (Asoma el primero por el montante.) P o r a q u í v a - m o s b i e n . . . ¿Qué dices? ojos, p a r a r e v o l v e r m e p o r todos los a p o s e n tos y e s c o n d r i j o s d e este g r a n d í s i m o caserón d e R u y d í a z . (Próximo á la puerta grande de la d e - JUAN PABLO recha.) A h o r a p o r e s t a p u e r t a . . . (Oye de impro- Yo n a d a . T ú d i r i g e s , R e g i n a l d o . l i s t a a v e n t u r a p e l i g r o s a no e s cosa m í a . V e n g o por a y u d a r t e . viso r u m o r de gente que avanza, y distingue claridad. Detiéuese aterrado.) ¡ F u e g o d e D i o s ! . . . Viene g e n t e con l u c e s . . . ¡ A t r á s ! REGINALDO JUAN PABLO A u n q u e a s í sea, t ú m a n d a s s i e m p r e . (Furioso.) ¡Bestia, m e h a s t r a í d o p o r el p e o r sitio! JUAN PABLO (Habla con algunos que vienen tras él.) N O pa- s é i s v o s o t r o s . V o l v e d al patio y e s p e r a d . . . (A Reginaldo.) ¿ D ó n d e e s t a m o s ? • REGINALDO VOCES DENTRO (Por la derecha.) ¡ L a d r o n e s ! . . . ¡Por a q u í ! JUAN PAULO (Con rabia.) ¡Olí, M o n e g r o y SU r o n d a ! (Atur- E n la s a l a q u e a n t e s l l a m a b a n d e L i n a j e s y ahora de Audiencias. nario.) (Descienden al esce- didos en la obscuridad no aciertan con la salida. Juan Pablo trata de a b r i r el postigo de la puerta del foro.) Por aquí saldremos al patio. REGINALDO ANDRÉS ¡Alto, bellacos! ¡Estará cerrado! JUAN CRIADO PABLO (Forcejeando por a b r i r el postigo.) ¡Alto la cuadrilla! ¡Fatalidad! CRIADO 2.° VOCES DENTRO ( P o r el f o n d o . ) ¡ P o r l a c a p i l l a , p o r (Reconociendo la estancia.) ¡ N a d i e ! el p a t i o ! ANDRES REGINALDO (Viendo á Juan Pablo.) ¡ U n o ! (Con pánico, encaramándose al montante por d o n de entraron.) ¡ P o r a q u í , J u a n JUAN Pablo! CRIADO PABLO (Confuso.) ¡ P o r d ó n d e . . . r a y o ! (sin ver á s o (Con a s o m b r o , Pablo! reconociéndole.) ¡ O h ! . . . ¡Juan CRIADO 2.° compañero.) ¡ R e g i n a l d o ! Daos preso. REGINALDO JUAN PABLO (Desde arriba.) ¡Salta, v u e l a ! (Se escabulle, desaparece. Las voces suenan en la derecha muy próximas.) (Sacando la espada.) G a n a p a n e s , a t r e v e o s c o n migo. MONEGRO JUAN PABLO (Requiere la espada arrostrando lajsituación.) \ e s t a r d e . S e a lo q u e D i o s la derecha Andrés y dos Criados a q u i e r a . (Entran por con palos.) (Entra, por el postigo del fondo, seguido de Chacón y dos Guardas; éstos con escopeta. Uno trae un farol.) A q u í e s t á n . (Reconociéndole.) ¡ O h , v i s i ó n o d i o sa!... tú... ¡J u a n Pablo Cien fuegos...! Yo soy. No m e i m p o r t a q u e e l l o s e s c a p e n , si he cogido al l a d r ó n p r i n c i p a l . (Juan Pablo, cruza- ANDRÉS E n t r ó e n l a r a t o n e r a y n o a c e r t a b a con l a salida. CHACÓN CHACÓN L o s d e m á s d e la c u a d r i l l a h u y e r o n saltando las t a p i a s de ese patio. A l g u n o caerá. MONEGRO (A Juan Pablo.) T u p e r v e r s i d a d n o se detiene a n t e n i n g ú n respéto. Te atreves á profan a r l a m a n s i ó n de n u e s t r a m u y a m a d a y b e n d i t a s e ñ o r a . E r e s b r u t a l y g r o s e r o e n demasía. JUAN PABLO Y a s e v e r á lo q u e soy. E n t a n t o , s e ñ o r M o n e g r o , sed vos c o m e d i d o ; s e d p r u d e n t e . . . MONEGRO (Coa violenta ira.) ¡ E n t r é g a t e ó m u e r e s a h o - MONEGRO L a d r ó n he d i c h o . . . l a d r ó n d e h o n r a s . CHACÓN P r e g u n t a d d e l caso á v u e s t r a h e r m o s a h i j a Irene. MONEGRO ¿ H a s v e n i d o á r o b a r m e á mi h i j a , i n fame? (Fríamente.) No os d i r é q u e sí: no os d i r é qife no. MONEGRO JUAN PABLO tantos. (Arroja la espada, que recoge Chacón.) M Í S c o m p a - ñ e r o s s a b e n h u i r ; yo n o . (A Monegro, oficiosamente.) Si m e d a i s licencia, os d i r é q u e n o h a e n t r a d o a q u í J u a n P a b l o p o r m ó v i l de robo, s i n o por i n c i t a t i v o de a m o r e s . JUAN PABLO r a m i s m o , loco! Sí q u e lo s o y . N a d a p u e d o c o n t r a do de brazos y mirando al suelo, rio contesta á la injuria.) ¡ A h ! T u i n s o l e n c i a e s m á s i n j u r i o s a poín o h a b l a r con c l a r i d a d . R e s p o n d e á mi preg u n t a . . . pronto. s JUAN PABLO JUAN PABLO (Pausa. Desdeñoso le mira fijamente.) ¡ Clari- d a d ! . . . ¿ P a r a q u é l a q u e r é i s , si n o la u s á i s n u n c a e n el g o b i e r n o y a d m i n i s t r a c i ó n de los e s t a d o s de R u y d í a z ? Y m á s , m á s ; s e g u i d la c u e n t a . CHACÓN É l m a t ó a l h i j o d e Don L o p e . MONEGRO JUAN PABLO ¡Villano! .1UAN PABLO ¡ V i l l a n o yo! Sí, s í . . . y á Bonifacio C o r t é s . MONEGRO P o r la c o n d u c t a , y a q u e n o p o r e l n a c i m i e n t o . D e s h o n r a s t u n o m b r e , d e s h o n r a s tu o r i g e n h i d a l g o . N o e s p e r e p i e d a d el desalm a d o a v e n t u r e r o , s i n l e y n i c o n c i e n c i a , el b u r l a d o r do todos los r e s p e t o s d i v i n o s y h u manos. Gil AGÓN MONEGRO Y a veis qué cinisjno. CHACON (Aparte á Monegro.) I n t e r r o g a d l e con m a l i c i a , s e ñ o r . S u silencio q u i z á s s i g n i f i c a q u e ha traído intención m á s alta q u e enamoriscar á las d o n c e l l a s d e l a s e ñ o r a . S u s e n d i a b l a d a s a v e n t u r a s h a n q u i t a d o la MONEGRO paz á e s t o s p u e b l o s . MONEGRO Él es q u i e n h a s o l i v i a n t a d o á los p a s t o r e s d e l T o r a l p a r a q u e se r e b e l e n c o n t r a m í . (Alto.) D i m e : ¿ i g n o r a b a s q u e l a D u q u e s a nuestra señora y su amiga la Marquesa de C l a v i j o h a n ido al m o n t e á coger l a v e r b e n a p o r s e r é s t a l a m i l a g r o s a n o c h e de S a n J u a n ? ANDRÉS Y q u i e n a s a l t ó el c o n v e n t o p a r a r o b a r á l a n o v i c i a D o ñ a L e o n o r de A n d u e z a . JUAN PABLO Lo ignoraba. MONEGRO ¿Creíste, pues, que las señoras aquí? estaban gusto grave, miedo repentino, ó sorpresa f u e r t e , p u e d e n q u i t a r l e la v i d a y p r i v a r n o s de u n a s e ñ o r a t a n b u e n a ? ¿Ño s a b e s . . . ? (Entra Don Guillén por la derecha, segando término, presuroso, abrochándose la chupa y acomodándose la peluca.) JUAN PABLO A s í lo p e n s a b a . CHACÓN ESCENA II (Aparteá Monegro.) Y a v e i s . . . Bien p u d o s e r q u e el g a v i l á n e n t r a s e p o r a l g u n a p a l o m a de a l t o n a c i m i e n t o . MONEGRO ¡ A h , v i l ! ¿ y n o p e n s a s t e e n el susto, y sobresalto de la Duquesa nuestra señora? Los mismos, DON GUILLÉN DON G U I L L É N (Con ira muy bien fingida.) ¿ D ó n d e está, d ó n d e e s t á ese b e r g a n t e ? . . . ¿ H a y m a y o r d e s v e r güenza?. MONEGRO JUAN PABLO A q u í le t e n é i s . C r e í p o d e r e n t r a r y s a l i r sin t u r b a r s u descanso. MONEGRO A q u í le h e m o s cogido. Airado.) M e n g u a d o , d e b i s t e c o n s i d e r a r q u e la s e ñ o r a , por c a u s a d e s u n a t u r a l d e s m e drado y mísero, tiene la vida pendiente de u n c a b e l l o . . . v i d a infeliz, q u e m á s b i e n parece m u e r t e d i s i m u l a d a . . . (Juan Pablo oye esta admonición, inmóvil, fija la vista en el suelo.) ANDRÉS ¿No sabes q u e c u a l q u i e r emoción, cualquier dis- CHACÓN Yo le recogí la e s p a d a . DON GUÍLLÉN (Quitándosela á Chacón.) Y COll e l l a misma, con s u propio acero, q u e c i ñ e i n d i g n a m e n t e y c o n t r a t o d a l e y d e c a b a l l e r í a (Apnntándoieai pecho), y o le d a r í a m u e r t e a q u í m i s m o , si n o p e n s a r a q u e e s m e j o r d e j a r l e al c a s t i g o l e n to d e l a j u s t i c i a . ¿ P e r o q u é h a c é i s q u e 110 llam á i s al i n s t a n t e al s e ñ o r C o r r e g i d o r ? MONEGRO A n d a d con t i e n t o , q u e e s a s t u t o , rio, d e m u c h a m a l i c i a . . . temera- DON GUILLEN MONEGRO Antes quiero yo interrogar á personas que e s t á n e n el c a s t i l l o . H a b l a r é con m i h i j a . Q u e m e b u s q u e el g e n i o y v e r á . . . M a r c h a d sin r e c e l o . Con m i c a b e z a r e s p o n d o do su seguridad. DON GU1LLÉN MONEGRO (Con fingida premura.) P e r o n o v a c i l é i s . . . ¡Vay a que tenéis cachaza! (Distribuye la fuerza para la custodia de la estancia. Manda salir á los dos Guardas por el fondo.) V o s - o t r o s g u a r d á i s e s t a e n t r a d a p o r el v e s t í b u l o . MONEGRO He d e d i s p o n e r diado. que quede bien (Salen los dos Guardas.) custo- DON GUILLÉN D e e s o rae e n c a r g o y o . (Blandiendo la espada.; Y a v e r á c ó m o l a s g a s t o . I d o s p r o n t o y llevaos á toda esta g e n t e . DON GUILLEN C o l o c a d m e á los d e m á s e n l a g a l e r í a . MONEGRO (Á los dos Criados.) V o s o t r o s c u s t o d i á i s l a g a l e r í a . (Salen los dos Criados.) MONEGRO (Dudando.) Pei'O... DON GUILLEN D e j a d m e solo con é l . (Con misterio.) Y o s a bré sonsacarle la verdad. DON GUILLEN (Por Chacón y Andrés.) ¿ Y é s t o s ? MONEGRO Q u e d a n a q u í como c e n t i n e l a s de v i s t a . DON GUILLEN No es n e c e s a r i o . (Aparentando indiferencia.) (Colérico, accionando con la espada.) Q u e mon- Pero quédense... Apartarse á las puertas, q u e de o t r o m o d o no p o d r í a y o h a c e r l e c a n tar... téis f u e r a l a g u a r d i a os m a n d o . . . y no me obliguéis á repetirlo. MOÑKGRO CHACON (Señalando á Andrés la puerta de la derecha y á Chacón la del fondo.) T ú a q u í . . . A q u í t ú . (A Don Guillen.) A v u e s t r o c u i d a d o lo d e j o . DON GUILLEN l i s t a d bien s e g u r o de q u e s a b r é s o n d e a r l e . MONEGRO C e n t i n e l a s de v i s t a dijo. (Obedeciendo de mala gaua.) DON GUILl.ÉN Ue v i s t a , p e r o n o d e o í d o . ¡ F u e r a ! (salen Chacón y el Criado por el postigo. Don Guillen corre el cerrojo.) ESCENA III (Aparte a Chacón en la puerta derecha.) V i g í l a m e b i e n a l p r e s o . . . y á s u g u a r d i á n , q u e de éste no m e fío. J U A N PABLO, DON G U I L L É N CHACÓN DON G L I L L É N \ a . . . (Vase Monegro por la derecha.) DON GUILLEN (Observa á Monegro desde la puerta hasta perderle de vista. Vuélvese luego imperiosamente á Chacón y á Andrés.) T ú , C h a c ó n , y t ú , A n d r é s , d e s p e j a d p r o n t o . (Les señala la puerta dpi fondo.) CHACÓN K1 s e ñ o r Don D á m a s o nos o r d e n ó . . . ( Apoyándose eu la espada, como en un bastón, cambia de fisonomía, poniéndola risueña.) Y a e s t a m o s solos. D i la v e r d a d : ¿ c u a n d o m e v i s t e l l e g a r t a n fiero, y p o n e r t e al pecho l a e s p a d a , creíste que venía de veras? JUAN PABLO T a n bien h a b é i s h e c h o v u e s t r o p a p e l q u e lo creí, s e ñ o r Don G u i l l é n . DON GUILLEN No es n e c e s a r i o . (Aparentando indiferencia.) (Colérico, accionando con la espada.) Q u e mon- Pero quédense... Apartarse á las puertas, q u e de o t r o m o d o no p o d r í a y o h a c e r l e c a n tar... téis f u e r a l a g u a r d i a os m a n d o . . . y 110 me obliguéis á repetirlo. MOÑKGRO CHACON (Señalando á Andrés la puerta de la derecha y á Chacón la del fondo.) T ú a q u í . . . A q u í t ú . (A Don Guillen.) A v u e s t r o c u i d a d o lo d e j o . DON GUILLEN l i s t a d bien s e g u r o de q u e s a b r é s o n d e a r l e . MONEGRO C e n t i n e l a s de v i s t a dijo. (Obedeciendo de mala gaua.) DON GUILl.ÉN Ue v i s t a , p e r o n o de oído. ¡ F u e r a ! (salen Chacón y el Criado por el postigo. Don Guillen corre el cerrojo.) ESCENA III (Aparte a Chacón en la puerta derecha.) V i g í l a m e b i e n a l p r e s o . . . y á s u g u a r d i á n , q u e de éste no m e fío. J U A N PABLO, DON GU1LLÉN CHACÓN DON G l I L L É N \ a . . . (Vase Monegro por la derecha.) DON GUILLEN (Observa á Monegro desde la puerta hasta perderle de vista. Vuélvese luego imperiosamente á Chacón y á Andrés.) T ú , C h a c ó n , y t ú , A n d r é s , d e s p e j a d p r o n t o . (Les señala la puerta dpi fondo.) CHACÓN K1 s e ñ o r Don D á m a s o nos o r d e n ó . . . ( Apoyándose eu la espada, como en un bastón, cambia de fisonomía, poniéndola risueña.) Y a e s t a m o s solos. D i la v e r d a d : ¿ c u a n d o m e v i s t e l l e g a r t a n fiero, y p o n e r t e al pecho la e s p a d a , creíste que venía de veras? JUAN PABLO T a n bien h a b é i s h e c h o v u e s t r o p a p e l q u e lo creí, s e ñ o r Don G u i l l é n . DON GUILLÉN P e r o ¿no m e t e n í a s p o r a m i g o d e s p u é s d e h a b e r cazado j u n t o s e n esos m o n t e s ? JUAN PABLO Sí; p e r o p e n s é q u e el s e ñ o r p o n G u i l l e n e s t a b a e n o j a d o c o n m i g o p o r . . . ¿ y a n o se acuerda?... L a ú l t i m a vez que nos vimos, c u a n d o d e l monte- b a j a m o s á r e f r e s c a r en la alquería... DON GUILLÉN sed, m a ñ a n a y t a r d e , q u e p a r a r e m e d i a r o s h a b é i s p r e v e n i d o u n depósito del t o s t a d i l l o de l a t i e r r a e n los d i s t i n t o s l u g a r e s q u e f r e c u e n t á i s . U n a de e s t a s b o d e g ü e l a s t e n é i s e n la a l q u e r í a de T o r a , o t r a en el m o l i n o la t e r c e r a e n la g u a r d e r í a , la c u a r t a e n Tordelepe... DON GUILLEN (Dirigiéndose á la alacena, q u e a b r e con llave ) Y Ja p r i m e r a d e todas, la b o d e g a m a t r i z , a q u í d o n d e paso m i s p r i m a s n o c h e s . . . {s¡iC¡) , ) 0 t e l l ; i y vasos. Ya ves qué á punto... (Lo pone en la mesa y escancia en dos vasos.) D e s p u é s d e t a l d e (Recordando.) Y a , ya... r r o c h e de c o r a j e , v i e n e bien u n r e f r e s q u i l J o . . . JUAN PABLO Charlando y bebiendo me desmandé un poco... y s i n s a b e r l o . q u e decía, os l l a m é . . . b o r r a c h o . (Don Guillen rie.) Creí q u e no m e h a bíais p e r d o n a d o . JUAN PABLO L o a g r a d e z c o . (Se sienta v bebe. Don Guillen reconoce las puertas.) DON GUILLÉN DON GUILLÉN ¡ T o n t o ! No m e o f e n d i ó el feo n o m b r e . Me t e n g o , sí, p o r el m á s b r a v o bebedor d e l m u m do; p e r o j a m á s p i e r d o el s e n t i d o n i l a dignidad. JUAN PABLO No o l v i d o lo q u e m e c o n t á s t e i s a q u e l d í a . Tan imperiosa es en v u e s t r a s e n t r a ñ a s l a (Volviendo á la mesa.) Y a h o r a . . . p a r é c e m e q u e merezco t u s i n c e r i d a d . (Bel*.; JUAN PABLO Cierto. DON GUILLÉN S e ñ o r g a v i l á n : la p a l o m a e s I r e n e . DON GUlLLÉN I r e n e e s la p a l o m a , y y o e l g a v i l á n . . . a p a r e n t e : el real es otro. DON GUlLLÉN ¿Cómo? P u e s y a te h a caído q u e h a c e r . JUAN PABLO ¡ D e s d i c h a s de l a a m i s t a d ! DON GUlLLÉN JUAN PABLO Ved de qué m a n e r a tan tonta me encuentro e n e s t e g r a v e c o m p r o m i s o . L a h i j a d e M o n e g r o t i e n e a m o r e s con R e g i n a l d o , q u e y a s a b é i s e s m i m e j o r a m i g o ; a m o r e s q u e ahog a d o s e n el secreto h a n crecido h a s t a l a e x a l tación. Hace u n a hora me encontraba yo tan t r a n q u i l o e n m i casa, c u a n d o e n t r a Reginaldo: "¿Quieres a y u d a r m e en u n a broma m u y pesada?...« «¿Contraquién?„lepregunto ' " C o n t r a Monegro.,, A l oir y o " c o n t r a Monegro„ se m e encendió la sangre. "Voy á robar á Irene,,, m e dijo Reginaldo m o s t r á n • d o m e u n a c a r t a de e l l a . No n e c e s i t é s a b e r m á s y ciego m e l a n c é á l a p a r t i d a . T o d o f u é m u y m a l dispuesto. E n t r a m o s por la m u r a lla de a b a j o , s a l t a m o s á e s e p a t i o , l u e g o á l a c a p i l l a . . . A q u í f u i m o s s o r p r e n d i d o s . Regin a l d o p u d o e s c a p a r : yo n o d i con l a s a l i d a , y aquí m e tenéis cautivo, acusado... L e a l a b o el g u s t o á R e g i n a l d o . I r e n e es l i n d a . . . u n p o q u i l l o p i z p i r e t a . . . Yo e m p e c é á cortejarla; pero su coquetisino prolongó las r e s i s t e n c i a s m á s d e lo q u e t o l e r a m i c a r á c t e r vivo, y m e d e d i q u é á R o s a u r a , q u e e s m á s ingenua, más... JUAN PABLO ¿Y y a la tenéis rendida? DON GUlLLÉN Casi, c a s i . E n s u m a , q u e te h a s m e t i d o e n l a boca del lobo, p o r a b o r r e c i m i e n t o a l lobo m i s m o . ¡ D u r o e n él! JUAN PABLO C o n r a b i a y f u r o r o d i a m o s á Monegro todos los h a b i t a n t e s del s e ñ o r í o . DON GUlLLÉN T i r a n o es de vosotros y d e la p r o p i a D u q u e s a L a u r a , m i s o b r i n a . De tal m o d o le a b - s o r b e l a v o l u n t a d , q u e el v e r d a d e r o s e ñ o r de Ruydíaz es ese insolente leguleyo. JUAN Y a q u í le s a l e al prócer el c a s t i g o d e s u s pecados, le sale M o n e g r o . . . PABLO M o n s t r u o de c r u e l d a d , de s o r d i d e z , de DON GUILLÉN grosería... (Con tristeza.) ¡A q u i é n se lo c u e n t a s , h i j o ! Si t u c o m p a s i ó n b u s c a l a v í c t i m a m á s l a s t i m o s a de ese renegado, a q u í tienes al noble Don Guillén de Berlanga, segundón de la c a s a d e G u z m á n , el c u a l de los f a v o r e s m á s a l t o s de l a f o r t u n a h a d e s c e n d i d o á p o b r e z a d e n i g r a n t e . No s a b e el i l u s t r e s e ñ o r si c u l p a r de s u d e s g r a c i a al D e s t i n o , ó á s u p r o p i a liberalidad, grandeza y descuido... Q u e de e s t a noble r e s i d e n c i a hace m i P u r g a t o r i o . ¡ A y , hijo! p a r a u n h o m b r e de a l t o n a c i m i e n t o n o h a y p e n a m á s dolorosa q u e la h u m i l l a c i ó n . . . E s e b á r b a r o s a t i s f a c e s u s rencores plebeyos escarneciendo mi nobleza y c u b r i é n d o m e de i g n o m i n i a . F i g ú r a t e q u e h a l i m i t a d o e l socorro al plato d i a r i o e n l a m e s a , y á u n a m u d a de r o p a c a d a a ñ o , a g r e g a n d o p a r a m i e s p a r c i m i e n t o el t e n e r bien s u r t i d a s m i s cinco t a b e r n i l las, y d á n d o m e r a c i o n e s m u y t a s a d a s de tabaco d e s e g u n d a . JUAN PABLO (Saca la tabaquera y tom.i un polvo: después s u s pira.) DON GUILLEN JUAN PABLO C u l p e á todo y a c e r t a r á . ¡Villano! DON GUILLEN DON GUILLEN P u e s el p r ó c e r caído s e v i ó p r e c i s a d o á ped i r u n t e c h o y u n pedazo d e p a n á s u exc e l s a s o b r i n a , la p o d e r o s a d u e ñ a d e estos e s t a d o s , L a u r a de L a C e r d a y G u z m á n , D u q u e s a de R u y d í a z . . . Y q u e n o e m p l e o y o pocos artificios p a r a g a n a r s u confianza y a b l a n d a r s u dureza. Soy u n consumado histrión para revestirme de apariencias semejantes á las suyas... y m e finjo c r u e l , h i p ó c r i t a ; a v a r i e n t o , d e s p ó - tico con los débiles, l i s o n j e r o con los poder o s o s . . . E n fin, y a v i s t e c ó m o e n t r é a q u í esta noche... JUAN PABLO A la perfección le i m i t a b a i s . P a r e c í a i s él mismo... DON GUILLEN rifcti lo n e c e s i t a p a r a c o n s o l a r s e á sí p r o p i a ; t o d a s s u s voces p a r a q u e j a r s e d e s u s c o m plicadas desdichas naturales. Y ahora está desconocida, p u e s de los quince, á los v e i n titrés años daba lástima verla... enteramente b a l d a d i t a . . . P o r eso n o se h a c a s a d o . . . N i se casará va. JUAN PABLO (Recobrando su buen humor.) E n fin, hijo... para adormecer estas penas, llenémonos de filosofía. (Llena los vasos.) B e b a m o s á l a sal u d . . . (Vacilando.) JUAN PABLO ¿De q u i é n ? DON GUILLEN De n u e s t r o a u g u s t o M o n a r c a el g r a n C a r los I I I , R e y m a g n á n i m o . . . y filosófico... JUAN PABLO ; Infeliz s e ñ o r a ! . . . Sólo dos v e c e s la he v i s to: u n a t a r d e e n el baile c a m p e s t r e q u e dim o s e n B r i l u e n g a ; o t r a e n l a procesión d e S a n Q u i r i c o . . . ¡Oh! a q u e l l a figura l a s t i m o s a , q u e n o p a r e c e t e n e r v i d a m á s q u e e n los ojos, m e llenó el a l m a d e a m a r g u r a . DON GUILLÉN ¿No t e p a r e c e q u e d e b e m o s b r i n d a r ella? por JUAN PABLO P o r el R e y . (Beben.) ¿ Y c ó m o la s e ñ o r a D u q u e s a , i m a g e n del p o d e r r e a l , p e r m i t e q u e v i v á i s e n tal h u m i l l a c i ó n ? DON GUILLEN ¿ Q u é p u e d e h a c e r la p o b r e c i t a L a u r a , a f l i g i d a d e t a n a c e r b o s a c h a q u e s e n lo m e j o r d e s u e d a d , ¡veinticinco a ñ o s ! Todo s u espí- Sí, SÍ. DON GUILLÉN (Sobresaltado porque ha oído algún ruido en las habitaciones d e ia derecha. ¡ S i l e n c i o ! . . . (Guarda rápidamente en la alacena botella y vasos.) JUAN PABLO ¿Qué? DON GUILLEN JUAN PABLO Nos oyen. ¡ B o r r a c h o ! (En voz baja. ofende? JUAN PABLO Sí; creí s e n t i r p a s o s . (En voz baja.) Di b e b e d o r . E l t a i m a d o Monegro es de los q u e acec h a n t r a s de l a s puertas..,. JUAN PABLO ¡Bebedor, tonel v i v i e n t e ! . . . D e s a r m a d o s a b r é y o d e s g a r r a r con m i s u ñ a s y m i s d i e n t e s t u p a n z a , y b e b e r é todo el v i n o q u e corre por t u s venas. JUAN PABLO Disimulemos. DON GUILLEN (En voz baja.) T ú h a c e s c o m o q u e te r e b e l a s c o n t r a m í . . . Yo fingiré q u e q u i e r o a t r a v e s a r t e el c o r a z ó n . JUAN PABLO me g u a r d a r é i s , no, s e ñ o r Don G u i l l é n de Berl a n g a , p a r a q u e cebe e n m í s u c r u e l d a d e s e tigre carnicero! DON GUILLÉN (Blandiendo la espada, gritando desaforadamente.) ¡Repórtate, canalla! os DON GUILLEN DON GUILLEN (Con figurada ira y descompuesta voz.) ¡ N o ¿Borracho DON GUILLÉN (Advirtiendo que se mueve la hoja de la puerta, re- dobla su furor.) Yo d e s p r e c i o t u s r i d i c u l a s brav a t a s , m i s e r a b l e r a t ó n c a m p e s i n o . (Ve á Doña Teresa q u e ha entrado lentamente.) ¡ A h . . . h a b é i s d a d o flojo s u s t o ! 110 110S Tesimandro, que ahora estamos p a r a r e p r e s e n t a r l a e n el j a r d í n . ESCENA IV J U A N PABLO, DON G Ü I L L É N , D O Ñ A T E R E S A , q u e e n t r a por la derecha, primer término. Viste de negro, con escofieta eleg a n t e , también negra. T r a e ridículo, pendiente de l a cintura. ensayando DOÑA TERESA (Con modestia.) ¡Oh!... DOÑA TERESA DON GUILLEN ¿ P e r o estos g r i t o s son f u r i a de los corazon e s ó s i m u l a c r o d e los i n g e n i o s ? Y a d e m á s mi aliada. Has de saber q u e a q u í , con a c t i v i d a d sigilosa, c o n s p i r a m o s . DON DOÑA TERESA GUILLES F i g u r a c i ó n ha sido, (A Juan Pablo.) N o tem a s á e s t a i l u s t r í s i m a d u e ñ a . T a m b i é n le o d i a c o r d i a l m e n t e . E s de m i p a r t i d o . DOÑA ¿ T i e n e relación la p r e s e n t e a v e n t u r a de este mozo con l a s a l g a r a d a s d e a l g u n o s p u e blos, q u e á todo t r a n c e q u i e r e n s a c u d i r l a t i r a n í a d e l m a l d i t o Don D á m a s o ? TERESA JUAN PABLO (Benévola.) Y a , y a m e h a n e n t e r a d o d e - e s t e escándalo y de la c a p t u r a del escandalizador. (Mirando con anteojos á Jnan Pablo.) ¡All! J u a n P a b l o C i e n f u e g o s , el q u e t r a e r e v u e l tos los e s t a d o s de R u y d í a z . . . DON GUILLEN (Presentándola.) D o ñ a T e r e s a d e A r g o t e , a y a y c a m a r e r a m a y o r d e L a u r a , filósofa y poet i s a , a u t o r a d e la P a s t o r e l a d e Alcimna y ¡Oh! n o : n i n g u n a r e l a c i ó n . DON GUILLEN L a relación l u e g o v e n d r á . . . Y le t e n d r e m o s á n u e s t r o lado si c o n s e g u i m o s sacarlede e s t e a t o l l a d e r o . DOÑA TERESA (Con misterio á Don Guillén.) E n c a r t a q u e llO.y lie recibido de P e ñ a l b a , m e d i c e n q u e a n d a n allí m u y a l b o r o t a d o s . DON GUILLÉN Chitón. JUAN PABLO H a b l a d s i q u e r é i s , q u e y o no he de v e n deros. DOÑA TERESA E n p u r i d a d , que* v u e s t r o s fines al venir aquí, son... JUAN PABLO D e s d e m i e s t a n c i a e s c u c h a b a y o los a l a r i dos de ese s a c r i p a n t e r e p r e n d i e n d o á s u h i j a , y el sollozar l a s t i m e r o d e I r e n e . L a curiosidad, contra quien nada podemos las m u j e r e s , m e l l e v é p o r el c o r r e d o r a d e l a n t e , y sin pensarlo ni sentirlo acercáronse mis pies á l a p u e r t a b l a n d a m e n t e , y e s t a o r e j a á u n a r e n d i j i l l a , p o r d o n d e t u v e conocim i e n t o de q u e la m o z u e l a e s c u r r e l i n d a m e n t e el b u l t o . . . ¡Y con q u é g r a c i a se sac u d e p a r a q u e el b a l d é n r e c a i g a en p e r s o n a s más altas! Ya podéis imaginarlos. DON GUILLEN DON GUILLEN ¡Comprendido! El mujerío eterno... JUAN PABLO DOÑA TERESA L a pobre d e f i e n d e s u h o n o r como p u e d e . ¡Oh, loca j u v e n t u d ! . . . L a s a p a r i e n c i a s , c o m o la p ú b l i c a voz e n la casa, a c u s a n á Irene... JUAN PABLO Vos, s e ñ o r a , q u e a n d á i s p o r a h í d e n t r o , ¿sabéis si Monegro ha interrogado á s u hija? DOÑA TERESA Ahora u n a advertencia a l i a d a , si q u e r é i s . DON GUILLEN Venga. de amiga... de DOÑA DON GUILLÉN TERESA De M o n e g r o n o d e b é i s e s p e r a r n a d a b u e n o . C e l e b r e m o s el t a l e n t o d e e s t a s a p i e n t í s i m a d u e ñ a (Saca de nuevo la botella y llena tres va- JUAN PABLO Me a h o r c a r á si l e d e j a n . DOÑA sos) t r i b u t a n d o u n h o m e n a j e r e s p e t u o s o á l a filosofía. B e b a m o s á la s a l u d d e los r e y e s , filósofos. (Juan Pablo ofrece un vaso á Doña Teresa.) TERESA DOÑA TERESA V a y a n v u e s t r o s tiros a r r i b a ó a b a j o , esper a d de las damás la salvación. DON GUILLÉN M u y bien d i s c u r r i d o . DOÑA TERESA (A Don Guillen.) Q u e l e v e a m i s e ñ o r a y t a m bién l a M a r q u e s i t a q u e l a a c o m p a ñ a , la v i u d i t a , m u j e r m u y v a p o r o s a de cascos, n o v e l e s c a y a r c h i f a n t á s t i c a . (A Juan Pablo.) C o n eso y con m u c h a s u t i l e z a e n lo q u e d e c l a r é i s , q u i z á s os s u e l t e n e s t a m i s m a n o c h e . DON GUILLÉN Admirable juicio. JUAN (Haciéndose de rogar.) G r a c i a s : n o a c o s t u m bro... DON GUILLÉN (Brindando.) P o r l a m e t a o r i a de Don J o s é I, R e y de P o r t u g a l y de los A l g a r b e s . DOÑA TERESA (Decidiéndose á beber.) Lo a c e p t o c o m o r e p a r o d e l e s t ó m a g o . (Impaciente por retirarse.) E a , no m e e n t r e t e n g o m á s . . . DON GUILLÉN Sí, d e b é i s r e t i r a r o s . DONA TERESA PABLO No seré yo t a n feliz. efl rfS*®^ "O*0' Nos v e r e m o s l u e g o , c u a n d o v u e l v a l a D u q u e s a . (A Juan Pablo.) ¡ B u e n a s u e r t e ! G r a c i a s , noble s e ñ o r a . DOÑA TERESA (airándose.) A d i ó s . . . y c u i d a d o con m i s a d v e r t e n c i a s . . . (Vasepor la derecha, primer termino.) JUAN PABLO E s d e s p i e r t a , e r u d i t a en poesía v n ó v e l a s en m o d a s y e l e g a n c i a s . H a v i v i d o l a r c a s t e m p o r a d a s en P a r í s , y a l l í f r e c u e n t a b a c o m e yo, el salón d e M a d a m e d e L E s p i n a s s e , c e n t r o de r e u n i ó n de los g r a n d e s fi 14sofos. JUAN PABLO S i , sí. ESCENA V ¿ Y la d i c h o s a filosofía s e r v i r á p a r a q u e esa d a m a s e i n t e r e s e por m í ? DON GUILLÉN, J U A N PABLO . DON GUILLEN DON GUILLÉN L a d u e ñ a filósofa, n u e s t r a A r i s t ó t e l e s con t o c a s , e s t á e n lo cierto. JUAN PABLO ¿Pero me salvarán las damas? Ahora q u e r e c u e r d o : á e s a M a r q u e s a -de C l a v i j o la he visto yo. DON GUILLÉN ¿Sí? ¡Qué sé y o l Si l;is d a m a s han de s a l v a r t e , pon toda t u e s p e r a n z a en m i s o b r i n a , la señ o r a y d u e ñ a de c u a n t o a q u í e x i s t e , la div i n a L a u r a , a l m a g r a n d e en c u e r p o mezq u i n o , toda nobleza, d u l z u r a y g e n e r o s i d a d . JUAN PABLO V á l g a m e , d e s p u é s de Dios, m i s e ñ o r a l a Duquesa. JUAN PABLO DON GUILLEN Y h e t e n i d o el h o n o r d e h a b l a r con e l l a . F u é e n Otero, l a t a r d e de l a p r o c e s i ó n . . . (Qae ha puesto atención á ruidos cercanos.) C a l l a . JUAN PABLO JUAN PABLO P o r el g r a n F e d e r i c o . (Beben.) ¿ V i e n e Monegro? DON DON GUILLÉN GUILLEN Siento pasos por ese patio... G u a r d a r e m o s (Sintiendo r u m o r de gente por el fondo, cierra la alacena.) x a v i e n e n . e s t o . (Rápidamente lleva á la alacena botella y vasos. Antes de guardarlos, llena dos de éstos, preparándose á beber.) JUAN JUAN PABLO ¿Será la Duquesa y su comitiva? PABLO DON GUILLÉN (Rechazando el vaso que le ofrece su amigo.) P e r - j E s la, b e n d i t a L a u r a ? d o n a d m e . No bebo m á s . DON GUILLÉN „„ JUAN PABLO -Ale d e s a i r a s c u a n d o te p r o p o n g o b e b e r por el h o m b r e m á s g r a n d e d e l siglo? H a b í a m o s o l v i d a d o el m e j o r b r i n d i s . JUAN el K m ¡ 0 PABLO (Con desaliento.) N o : e s l a c u r i a m a l d i t a . ESCENA VI J U A N PABLO, DON G U I L L É N , CHACÓN, T Ü R P Í N VAL LICIO Alguaciles, Criado,, Guarda*, M r el fondo ' (Cogiendo el vaso.) ¿ C l l á l ? DON CHACÓN GUILLÉN (Brindando con gran solemnidad.) P o r e l gran F e d e r i c o de P r u s i a , el p r i m e r filósofo e n t r e Los r e y e s y el p r i m e r s o b e r a n o e n t r e los filósofos. (Anunciando.) E l s e ñ o r C o r r e g i d o r d e R u y d i a z (A Turpin que tras él entra.) E l s e ñ o r M o n e - gi-o h a d i s p u e s t o q u e s i c r e í a i s c o n v e n i e n t e e m p e z a r la i n d a g a t o r i a e n el castillo JUAN PABLO TURPÍN (Displicente le interrumpe.; ¿ C ó m o COTI venien- En t r a m p a , por mi descuido. te? i n d i s p e n s a b l e . TURPÍN VALLEJO A l a b a d o s e a el S e ñ o r . JUAN PABLO ¿Pues á qué hemos venido? A Dios invoco p a r a q u e m e s e a n b l a n d a s vuestras uñas. CHACÓN (A un criado que t r a e manojo de llaves.) A b r e l a s a c r i s t í a , q u e e s pieza m u y r e s e r v a d a . (A otro TURPÍN criado ) T r a e d l u c e s . (Abre el criado la sacristía. Quedan Cbacón y Vallejo hablando á la izquierda. Turpin, después de bacer reverencia á Don Gui len q u e se aparta á la derecha, dirígese á Juan Pablo.) B l a n d a s n o s e r á n , así Dios m e a s i s t a , s i n o d e acero y m u y a f i l a d a s . V a m o s a l l á . . . E l r e o por d e l a n t e . JUAN PABLO TURPÍN (A los guardias que le custodian.) Vosotros, fieles s a y o n e s , c u s t o d i a d m e bien, q u e al m e n o r d e s c u i d o , v u e l o . (Precedido por criados con luces Diablillo bandolero, ¿dónde estás? JUAN PABLO e n t r a en la sacristía.) (Avanzando hacia él.) A q u í , s e ñ o r Turpín, e s p e r a n d o v u e s t r a v i s i t a p a r a d a r o s u n poco de g u e r r a . TURPÍN n o Tras v u e lel e slaa curia l otroy criados.) m u n d o ! . . . . (Entra en ¡Como la sacristía. TURPÍN ¡ A h , t u n a n t e , al fin c a í s t e . . . ! •i'J IRENE ESCENA Vil A q u í n o e s t á . . . (Ansiosa.) ¿ L e h a n l l e v a d o á la cárcel? DON GTJELLÉN, MONEGRO, por la derecha segundo término D02ÍA TERESA. IRENE, por la derecha primer término. DOÑA TERESA C r e o q u e 110. T e n c a l m a , I r e n i t a , - y a c ó g e te á l a d i v i n a P r o v i d e n c i a , p r o t e c t o r a s i e m pre de las a l m a s sensibles. MONEGRO (A los criados.) T r a e d l u c o s . A b r i d . (A Don Guillen.) Y a t e n é i s a q u í á l a s e ñ o r a . (Abren los criados la gran puerta del fondo.) DON GU1LLÉN IRENE . ¡ A y de m í ! Me m u e r o de a n s i e d a d , de verg ü e n z a . .. DOÑA TERESA (Viéndole dirigirse á la sacristía.) Y y o ¿puedo pasar? N o t e m u e r a s d e n a d a y e s p e r a . (Colocando cojines en el estrado.) MONEGRO IRENE Mejor será que recibáis á vuestra sobrina. Persuadidla'de que debe recogerse á s u s ha- Y el c a s o e s r a r í s i m o . M J u a n P a b l o n i y o somos culpables... b i t a c i o n e s . (Entra en la sacristía.) DOÑA DON GUILLÉN B i e n p e n s a d o . (Dirígese á la puerta del fondo, d o n d e aparecen lacayos y criados con faroles. Otros vienen por la derecha, segundo término, con candelabros, q u e dejan sobre los muebles. Entran por la d e recha primer término Irene y Doña Teresa.) TERESA Y a se v e r á n i ñ a , y a se v e r á . . . (Óyese por el fondo r u m o r d e gente; se ve resplandor de hachas y faroles. Acude Don Guillen al e n cuentro de la señora; también Doña Teresa. Cargada por lacayos con librea á los q u e preceden otros alumb r a n d o , llega á la puerta la primera litera, de la q u e sale la Marquesa de Clavijo. Retirada la primera litera, vieue la segunda, de la cual sale penosamente, ayudada por la Marquesa y Don Guillén, la Duquesa Laura. Su ligura pequeña y desmedrada, su andar i n seguro, revelan una constitución física en extremo débil, escasa soltura de miembros, respiración difícil. Muy delgada de cuerpo, es el rostro diminuto y g r a cioso, con gran viveza d e ojos y expresión d e s u f r i miento. Se cubre con un magnífico abrigo d e seda bordado d e colores y oro, con capuchón. Trae en la mano un manojo de verbena. La Marquesa, m u j e r b o nita y airosa, lleva un abrigo semejante, de igual l u jo y riqueza, y también ramo. Avanza Laura por la escena, apoyada en la de Clavijo y Don Guilléu. La preceden lacayos y palafreneros con faroles de l u j o formando eu dos alas. La siguen Calixto, Rosaura y Doña Teresa. Calixto é Irene aproximan el canapé al sitio en q u e ha d e sentarse la Duquesa hasta el fin del acto.) s a n d o siempre, y s i e m p r e c a n s a d a . De veras o s d i g o q u e m e c a n s a el v i v i r m u r i e n d o . LA MARQUESA N o te q u e j e s , q u e has estado m u y bien. DOÑA TERESA (A Laura, muy cariñosa.) ¿ Y t ú s o l a h a s do toda esa verbena? cogi- LA MARQUESA Ella sólita. N u n c a la vi tan ágil, ni tan. a l e g r e . (Recoge el manojo d e verbena v lo entrega á Calixto.) * LAURA ESCENA VIII LA DUQUESA LAURA, LA MARQUESA D E CLAVIJO, DON G U I L L É N , DOÑA T E R E S A , IRENE, ROSAURA, CALIXTO Pajes, Mayordomos, Criados; después MONEGRO. LA MARQUESA ¡Y q u é lindísimo, q u é gracioso el j u e g o de los r a y o s de l u n a e n r e d a n d o e n t r e l a s hojas!... LA MARQUESA Descansarás aquí un Sí: m e sentía m u y bien. ¡Qué sosiego, q u é tibieza en aquel ambiente! ratito. LAURA Descausar, sí... esa es mi vida. Descan- D e s p e r t a n d o los a r o m a s d o r m i d o s . . . 3 x í y e ^ LA MARQUESA LAURA ¡Y q u é r u m o r d e v i d a s o c u l t a s e n el silencio de la selva!... LAURA ¡ I n c o m p a r a b l e ! C o g í a yo l a v e r b e n a con t a n t o a f á n , c o m o si e n c a d a p l a n t i t a le q u i t a r a á la N a t u r a l e z a u n pedazo de v i d a p a r a p o n é r m e l o á m í . (Se sienta.] LA MARQUESA ¿ P a s t o r e l a s a h o r a ? No, p o r D i o s . . . Si t e n e m o s e n c a s a l a n o v e d a d d e u n l a d r ó n , ó cab a l l e r o d e la t u n a , q u e h a b é i s cogido y q u e r é i s c a s t i g a r , ¿ p o r q u é n o se le j u z g a y s e n t e n c i a d e l a n t e de n o s o t r a s ? LAURA MONEGRO (Por la izquierda con gran reverencia.) E n s a y a m o s d e d í a y e n el j a r d í n . Señora, e s m i p a r e c e r q u e V u e c e n c i a se r e t i r e á los a p o s e n t o s a l t o s y p r o c u r e c o n c i l i a r el s u e ñ o . LAURA A p e n a s d u e r m o d e n o c h e : y a lo s a b e s . E n g a ñ o m i s i n s o m n i o s con l a c o n v e r s a c i ó n a m e n a y l a c o m p a ñ í a de m i b u e n a g e n t e y de mi amiga. MONEGRO Arriba estaréis mejor. Puede la señora dar u n nuevo ensayo á la Pastorela que ha c o m p u e s t a D o ñ a T e r e s a , V q u e p e n s á i s rep r e s e n t a r el d o m i n g o . Dice bien m i p r i m a . Y a q u e n o s ha caído esa d i v e r s i ó n , a p r o v e c h é m o s l a . MONEGRO (Contrariado.) C o m o g u s t e l a s e ñ o r a . . . P e r o yo creo... LA MARQUESA (imperiosamente.) B a s t a . T r a e d n o s i n m e d i a t a m e n t e á e s e reo, y con él á los a l c a l d e s y ministriles. LAURA T r a e d l e , sí. E s ese m a l a cabeza q u e con s u s l o c u r a s h a r e v u e l t o todo el s e ñ o r í o . ¿ S u nombre...? DOÑA TERESA ESCENA IX J u a n Pablo Cien fuegos. Loe mismos; MONEGRO, T U R P I N , VALLEJO, J V A N PABLO que entran por este orden; CHACÓN, Alguaciles, Guardas. LAURA (Hacieudomemoria.) i á . . . SI... MONEGRO Yo m e atrevo á recomendar á q u e violente su la señora piedad... LAURA N o . . . s i 110 s i e n t o e n m í l a c l e m e n c i a , ni (Al aparecer Juan Pablo, todas las miradas se fijan en el. A izquierda y derecha de Laura, en una b a n queta baja, se sientan Irene y Rosaura, al cuidado de su señora; detrás Doña Teresa y Don Guillen en pie. A la derecha de Laura, la Marquesa en pie. La situación de los d e m á s personajes ajustase al diálogo'. La servid u m b r e que ya estaba en escena y otros criados, p a j e s y doncellas que acuden por curiosidad, se agrupan en el fondo.) la p i e d a d , n i la c o m p a s i ó n , n i n a d a de eso. * DOÑA TERESA LA MARQUESA Q u e s a l g a e l r«e o , q u e s a l g a . * (A Laura, deeiguando al reo.) ¿ Q u é te parece? LAURA LAURA Orgulloso. (Jovial. Q u e s a l g a . . . S a c a d l e p r o n t o . (Monegro hace reverencia y se va por la izquierda.) LA MARQUESA (Que se aproxima á la puerta de la sacristía, vuelve al lado de la Duquesa.) ^ t a l e t r a e n . IRENE ¡Oh, a n g u s t i a mía! LA MARQUESA (A Laura.) A r r o g a n t e . LAURA Más le quisiera a r r e p e n t i d o . TURPÉN (Con profunda reverencia.) A l t a y p o d e r o s a s e - DOÑA TERESA ESCENA IX J u a n Pablo Cien fuegos. LAURA (Hacieudomemoria.) Loe mismos; MONEGRO, T U R P I N , VAELBJO, J O A N PABLO que entran por este orden; CHACÓN, Alguaciles, Guardas. i á . . . SI... MONEGRO Yo m e atrevo á recomendar á q u e violente su la señora piedad... LAURA N o . . . s i 110 s i e n t o e n m í l a c l e m e n c i a , ni (Al aparecer Juan Pablo, todas las miradas se fijan en el. A izquierda y derecha de Laura, en una b a n queta baja, se sientan Irene y Rosaura, al cuidado de su señora; detrás Doña Teresa y Don Guillen en pie. A la derecha de Laura, la Marquesa en pie. La situación de los d e m á s personajes ajustase al diálogo'. La servid u m b r e que ya estaba en escena y otros criados, p a j e s y doncellas que acuden por curiosidad, se agrupan en el fondo.) la p i e d a d , n i la c o m p a s i ó n , n i n a d a de eso. * DOÑA TERESA LA MARQUESA Q u e s a l g a e l r«e o , q u e s a l g a . * (A Laura, deeiguando al reo.) ¿ Q l l é te parece'/ LAURA LAURA Orgulloso. (Jovial. Q u e s a l g a . . . S a c a d l e p r o n t o . (Monegro hace reverencia y se va por la izquierda.) LA MARQUESA (Que se aproxima á la puerta de la sacristía, vuelve al lado de la Duquesa.) IRENE ¡Oh, a n g u s t i a mía! le t r a e n . LA MARQUESA (A Laura.) A r r o g a n t e . LAURA Más le quisiera a r r e p e n t i d o . TUR PIN (Con profunda reverencia.) A l t a y p o d e r o s a s e - ñora, el Corregidor de Ruydíaz, criado hum i l d e de V u e s t r a G r a n d e z a , os b é s a l a s m a n o s y os p i d e l a v e n i a p a r a . . . LAURA (Admirada.) ¿ E s a m b i c i o s o ? LAURA Sí, sí. C o m e n z a d p r o n t o . MONEGRO DON GUILLEN Tan a l t i v o e n s u s p e n s a m i e n t o s c o m o perverso e n s u s a c t o s . (Aparte.) Á t e n m e e s a mosca... S e ñ o r a , la f a m a d e los d e l i t o s d e C i è n f u è <ÍOS h a l l e g a d o h a s t a v o s . LAURA ¡ H o l a . . . hola! LAURA S e g u r a m e n t e . Y vos, s e ñ o r T u r p í n , ¿ p e n s á i s q u e el reo e s m u y malo? LA MARQUESA B a n d i d o . . . e n verso, c o m o q u i e n dice. LAURA TURPÍN E n n i n g ú n t i e m p o , g r a n s e ñ o r a , h a caído s o b r e R u y d í a z u n a v e n t u r e r o tan revoltoso y dañino. LAURA ¿ Y m i tío el s e ñ o r Don G u i l l é n o p i n a lo m i s m o de este h o m b r e ? DON GUILLÉN V endecasílabo. TURPÍN (Que ha recibido d e Vallejo un largo papel a r r o l l a - do.) Ved, g r a n s e ñ o r a , el a p u n t a m i e n t o q u e h e m o s f o r m a d o estos d í a s . . . VALLEJO R e l a t a n d o todas las d e m a s í a s , a t r o p e l l o s y c r í m e n e s de C i e n f u e g o s . (Entrega á Laura ¡i papel. (Coo hábil fingimiento y afectación para engañar á Monegro.) C r i m i n a l e s . . . y n o d e e s t o s v u l g a r e s q u e a n d a n al b a j o m e r o d e o . . . LAURA ¡ l ' u e s no h a b é i s escrito poco! LA MARQUESA O i g g n . Se le a c u s a de h a b e r i n c i t a d o á la d e s o b e d i e n c i a y al d e s a c a t o á los p a s t o r e s de las c a b a n a s del Toral, d e s p e d i d o s p o r e , ñor Monegro. D a m e a c á . (Recoge el papel q u e le da Laura.) LAURA Sí: v e l e y e n d o t ú . JUAN MONEGRO PABLO A n t e todo debo d e c i r A n t e todo, q u e e x p l i q u e este i n f a m e asalto al castillo. i n t e r r u m p e n á un tiempo!) /« (Monegro y Turpin le MONEGRO LAURA No, n o . . . R e s p o n d a sin p r e á m b u l o s . No. Q u é d e s e eso p a r a lo ú l t i m o . TURPÍN LA MARQUESA (Recorriendo con la vista el papel.) S i g a m o s No, no: q u e se c o n c r e t e . el o r d e n de e s t e r e l a t o . LAURA C o n t e s t e el reo á los c a r g o s g r a v í s i m o s q u e l a v o z p ú b l i c a hace c o n t r a é l . . . MONEGRO H a s t a a q u í ha s i d o m u d o . TURPÍN E s f i n g e del s i l e n c i o , y o r á c u l o de la n e gación. LAURA I t e j a d l e . Decís q u e e s m u d o , y le t a p á i s ] a 'K)ca. (A Juan Pablo.) Yo te m a n d ó q u e h a b l a s y q u e d i g a s la v e r d a d . JUAN PABLO (Con gran r e n d i m i e n t o y g r a v e d a d . ) Y m i p r i m e - r a p a l a b r a , n o b l e , a l t í s i m a s e ñ o r a , será p a r a r e n d i r a n t e V u e s t r a G r a n d e z a toda m / v o Iuntad pidiéndole h u m i l d e m e n t e perdón por todo a c t o en q u e sin i n t e n c i ó n h a v a po1 dido ofenderla. so 51 DON G U I L L E N DON GUILLEN (Aparte, satisfecho.) M u y bien. (Aparte, regocijado.) MONEGRO LA MARQUESA (A L a u r a . ) Despejo no le f a l t a . ¡ Y a veis, s e ñ o r a , q u é a u d a c i a ! DON GUILLEN MONEGRO R e s p o n d a y d i g a c l a r a m e n t e la p a r t e q u e t u v o e n l a sedición d e los p a s t o r e s . (Airado.) J U A N PABLO R e s p o n d o q u e no creo sedicioso h a c e r l e s c o m p r e n d e r q u e l a c a s a d u c a l , al d e s p e d i r l e s , procedió c o n t r a f u e r o y c o n t r a el. u s o i n m e morial... TURPÍN (Interrumpiéndole.) ¡ L i n d o a r g u m e n t o ! JUAN PABLO Yo les p r e d i q u é y r e p e t í m i l v e c e s q u e n o c e d i e r a n , q u e n o se r e s i g n a r a n á ser t r a t a dos c o m o b e s t i a s . . . LAURA ¡Soberbio, m a g i s t r a l ! ( R e s p o n d i e n d o á M o n e g r o q u e le m i r a . ) ¡ I l i s o l e i l - cia igual! LAURA Q u e se e x p l i q u e m e j o r . LA MARQUESA I tejadme á m í . ¿ Y q u i é n sois vos, h o m b r e i g n o r a n t e , p a r a d e f i n i r lo q u e e s f u e r o y lo q u e n o lo es? LAURA (Burlándose.) ¿ H a s e s t u d i a d o e n S a l a m a n c a ? T u U n i v e r s i d a d , s e g ú n e n t i e n d o , e s el l i b r e v i e n t o p o r d o n d e sin f r e n o corren t u s s a l v a j e s i d e a s ; t u s l i b r o s , la a n c h a t i e r r a d e m i s estados, por,donde á caballo v u e l a s m á s q u e c o r r e s n o c h e y d í a , l l e v a n d o el t e r r o r y el escándalo contigo. ¿Por mí? JUAN PABLO Por el s e ñ o r M o n e g r o . JUAN PABLO S a l v a j e e s m i e n t e n d i m i e n t o , s í s e ñ o r a ; in- quieta y desordenada mi vida. No cursé en U n i v e r s i d a d e s . He t r a g a d o pocos l i b r o s y p a p e l e s , y así t e n g o d e s a l q u i l a d o m i e n t e n d i m i e n t o , p a r a q u e e n él p u e d a e n t r a r c u a n d o quiera y aposentarse la verdad. T a m p o c o , s e ñ o r a : 110 hacía m á s q u e aleg r a r m e de q u e a p e d r e a r a n . LA MARQUESA LAURA (Aparte á Laura.) ¿ Y e s a . . . ? JUAN PABLO ¿Les disculpas? JUAN PABLO DON GU1LLÉN Filósofo en hruto. DOÑA TERESA ¿Ves q u é s u t i l conceptista? Sí, s e ñ o r a : hoy l e s d i s e u l p o , c o m o a n t e s les compadecía. Tenían hambre. Si la señora h u b i e r a e s t a d o p r e s e n t e , y a se y o lo q u e h a b r í a h e c h o : d a r l e s de c o m e r . LAURA D i m á s b i e n . . . b a n d i d o poético. LAURA Cierto. MONEGRO JUAN PABLO ¿ E s cierto, sí ó n o , q u e c u a n d o los p a s t o r e s a p e d r e a r o n la c a s a del c o r r e g i m i e n t o est a b a con ellos J u a n P a b l o ? P u e s el s e ñ o r M o n e g r o m a n d ó . . . d a r l a s azotes. E n t o n c e s u n g r u p o d e ellos, y y o á l a cabeza, a p a l e a m o s á los c r i a d o s d e l s e ñ o r Monegro. JUAN PABLO C o n ellos e s t u v e ; m a s y o n o a p e d r e a b a . MONEGRO (irritado.) ¡Y esto se tolera! LAURA TURPÍN L e s a l c a n z a r í a s las p i e d r a s . ¡ Y esto se oye! DON VALLEJO GÜILLÉN ¡Delicioso, i n c o m p a r a b l e ! Todos s o n n e g r o s p u n t o s . MONEGRO LA ¿ Q u é decís? DON MARQUESA A v e r c ó m o se d i s c u l p a J u a n h a b e r t o m a d o lo a j e n o . GÜILLÉN (Vivamente, fingiendo.) Digo: " a h o r c a r l e , a h o r carle. „ Pablo de TURPÍN MONEGRO De l a s e r a s d e A r a n z a q u e s u s t r a j o c a t o r c e fanegas de trigo... (A Laura.) E s t o , s e ñ o r a , e s poiier á p r u e b a vuestra bondad, vuestra paciencia. MONEGRO Diez d e a l g a r r o b a . . . LAURA (Respirando con dificultad.) N o , 110. (A sus c r i a - das.) D a d m e a i r e . LA LA MARQUESA (Leyendo.) Y l u e g o f u é con s u m e s n a d a á los l a g a r e s d e Val de flores y se llevó v e i n t i ocho c á n t a r a s d e v i n o . MARQUESA ¿Te sientes mal? LAURA LAURA Y a p a s a . . . N o es n a d a . S e g u i d , Esto me divierte. LA seguid. \ e a m o s , C i e n f u e g o s : ¿ t a m b i é n esto e s p o r e s t í m u l o de t u s a l v a j i s m o c a b a l l e r e s c o ó de t u n a t u r a l filosofía? MARQUESA MONEGRO (Después de leer.) A q u í h a y u n p u n t o n e g r o , m u y negro. Que r e s p o n d a c o n c r e t a m e n t e . P e r d ó n e m e V u e s t r a G r a n d e z a . Yo n o tom é lo a j e n o : n o hice m á s q u e r e c o b r a r lo mío. (A Turpín y Mouegro.) ¿ L o queréis De m o d o q u e vos, f i n o os d a n la j u s t i cia... más concreto? (A Laura.) L o m í o r e c o b r é , q u e V u e s t r a G r a n d e z a , n o p o r sí, l í b r e m e Dios de p e n s a r l o , s i n o p o r m a n o del s e ñ o r Monegro, me había quitado, valiéndose de servid o r e s desleales, a l q u i l a d i z o s , q u e h a c e n i n i c u a s t r a m p a s e n la m e d i c i ó n d e f r u t o s . JUAN PABLO L a t o m o . N o h a y otro r e m e d i o . Dios no nos h a p u e s t o e n el m u n d o p a r a q u e n o s dej e m o s sacrificar e s t ú p i d a m e n t e . Perezcamos d e f e n d i e n d o n u e s t r o derecho, s i e n d o j u e c e s d o n d e n o los h a y . LAURA E n m i s e s t a d o s h a y j u e c e s , a l c a l d e s , el s e ñ o r C o r r e g i d o r , á q u i e n el R e y y y o p a g a mos p a r a q u e a d m i n i s t r e n j u s t i c i a . JUAN PABLO E l C o r r e g i d o r y los A l c a l d e s h e c h u r a son d e la c a s a d u c a l y dóciles i n s t r u m e n t o s del s e ñ o r Don D á m a s o . H a b r í a n m e a b r u m a d o con c o s t a s y m u l t a s , a d e m á s d e n o r e s t i t u i r m e nada. Y de añadidura, habrían mandado apalearme, s e g ú n su c o s t u m b r e , por d e s a c a t o á la a u t o r i d a d . DON G U I L L É N (Aparte.) ¡ S u b l i m e ! MONEGRO ¡ Horror! TURPÍN ¡Locura! (Simultáneamente. Vuólvense asombrados los dos y encáranse con Don Guillén, q u e se ve precisado á fingir.) "DON GUILLEN ¡Ahorcarle es poco... q u e m a r l e vivo! DOÑA TERESA (A Laura que habla cou la Marquesa.) ¿ Q u é LAURA Estoy encantada. tal? LA MARQUESA LA MARQUESA E s t e s a l v a j i s m o te d i v i e r t e , ¿ v e r d a d ? V. LAURA Por la novedad y la desenvoltura ga- (Leyendo.) P e n e t r ó á v i v a f u e r z a con s u c u a d r i l l a e n el c o n v e n t o d e M e d r a n d a , y robó á la n o v i c i a D o ñ a L e o n o r de A n d u e z a . ¡ A y , q u é horrible sacrilegio! llarda. VALLEJO ROSAURA (A Laura.) ¡ C o n q u é g r a c i a se defiende! MONEGRO ¡Que d i g a , q u e e x p l i q u e . . . ! ¡Qué d o n a i r e , q u é a g u d e z a ! VALLEJO A sofisterías y enredos nadie le g a n a . o£ ¡Horrible, s e ñ o r a ! ¿Verdad, señora? IRENE _ * ^tfC*** iBíS*^6 LAURA (A sus doncellas.) Oid, oid: e s t e c a r g o es el más interesante. JUAN PABLO MONEGRO Pero sus torpes defensas le condenan m á s . V e a n a h o r a l a s s e ñ o r a s el . c a p í t u l o d e los mayores escándalos. LAURA Lee, Clarita. TURPÍN L a p r o f a n a c i ó n de l u g a r e s s a g r a d o s . No n i e g o el hecho. A s a l t é u n a n o c h e el c o n v e n t o con dos a m i g o s q u e m e a y u d a r o n á romper p u e r t a s y escalar tapias. L l e g u é al claustro, alboroté á las monjas, b u s q u é á L e o n o r , c a r g u é con e l l a e n t r e c h i l l i d o s d e u n a s y protestas de otras. L a saqué ñiera: u n a vez e n l a c a l l e , m o n t a m o s á c a b a l l o y s a l i m o s a l c a m p o con l a n o v i c i a . . . LAURA LAURA ¡ J e s ú s ! . . . ¡eso s í q u e e s t r e m e n d o ! ¿La llevabas tú? fltfN0 \ JUAN PABLO Eii l a g r u p a . . . a b r a z a d i t a á m í p a r a n o caerse. LA MARQUESA t u v e . S a q u é á la m o z a del c o n v e n t o y la e n t r e g u é á s u novio. P a r t i e r o n j u n t o s p a r a o t r a s t i e r r a s , y lejos de a q u í , y a m a r i d o y m u j e r , v i v e n felices, o l v i d a d o s d e s ú s p e n a s pasadas. LA MARQUESA ¡Qué g a r b o s o a t r e v i m i e n t o ! (A Mouegro y Turpin.) N o n e g a r é i s q u e e s d i s - LAURA • creta la explicación. Rasgo de locura caballeresca. MÓNEGRO Ingeniosa, evasiva... DOÑA TERESA ¿ Q u é n o m b r e d a s á esto? LAURA LAURA (Aparte á Doña Teresa.) L a f u e r z a , l a pasión, Declaro q u e m e ha s o r p r e n d i d o . . N u n c a v i caso i g u a l . l a v i d a . . . (Alto, afectando severidad.) ¿ Y e s e a c t o lo t i e n e s p o r b u e n o ? . . . Mira lo q u e dices. JUAN PABLO C o n p e r d ó n d e l a s e ñ o r a , lo t e n g o p o r exc e l e n t e . L e o n o r h a b í a sido e n c e r r a d a e n el convento contra su voluntad, pues no tenía vocación. S u padrastro la puso forzadament e e n r e l i g i ó n p a r a i m p e d i r s u s a m o r e s hon e s t í s i m o s con m i p r i m o L u c i a n o . S e a m a b a n y q u e r í a n c a s a r s e . Mi p r i m o c a r e c í a d e arranque para enmendar aquel desafuero y t r a e r l a s cosas á s u t é r m i n o n a t u r a l , y y o lo MONEGRO C u a l q u i e r a q u e sea la e x p l i c a c i ó n , el delito q u e d a en pie. DOÑA TERESA ¡ A h ! s e g ú n se m i r e . . . TURPÍN Sí, p o r q u e . . . LAURA P e r d ó n e n m e l o s s e ñ o r e s T u r p í n y Mone- g r o : h a s t a a h o r a n o veo e n el reo t a n t a m a l - MONEGRO d a d como s u p o n e n . (Vivamente.) M i s e r a b l e , ¿ s o s t e n d r á s q u e , sin q u e r e r l o , m a t a s t e á Bonifacio C o r t é s el d e Tordehita? TURPÍN ¿Y lo q u e f a l t a ? JUAN PABLO LAURA Diré... Sí, s í . . . N o e x p l i c a r á t a n f á c i l m e n t e el vivir de c o n t i n u o e n r e d a d o e n d u e l o s , c a m o rras y lamentables querellas. MONEGRO ¿Y a l h i j o de Don L o p e le m a t a s t e por juego? LAURA E n l a s q u e m á s de u n a vez corre l a s a n g r e . JUAN PABLO A ver... Explicación d e e s a s muertes... JUAN PABLO Reconozco, s e ñ o r a , q u e s o y a l g o p e n d e n ciero. DON GU1LLÉN (Por agradar á Monegro.) ^ a u n TURPÍN algos. JUAN PABLO ¿ P o r q u é e s esto? P o r q u e e s u n o joven, p o r q u e t i e n e la s a n g r e fogosa, e l p e n s a m i e n to r e p e n t i n o , q u e b r a d i z a l a p r u d e n c i a , e n t e ro e l a m o r p r o p i o . S i n q u e r e r l o , s i n b u s c a r lo, se e n c u e n t r a u n o e n a j e n a s t r i f u l c a s , d o n de f u e r t e s y d é b i l e s se p e l e a n . (Con brío.) El h i j o de Don L o p e de A c u ñ a , d e s a i r a d o e n u n b a i l e por C e l e d o n i a C i e n f u e g o s , t o m ó l a c o b a r d e v e n g a n z a de d e s d o r a r el n o m b r e d e e l l a con m e n t i r o s a s , con i n m u n d a s h i s t o r i a s . . . P u e s á ese m o n s t r u o , á e s e s a p o i n d e c e n t e le r e t é yo p a r a d a r l e m u e r t e , y se l a di. Cien v e c e s h a r í a lo mismo. I.AURA (Con espontáneo movimiento del ánimo.) Muy b i e n . (Corrigiéndose.) No, n o . . . q u i e r o d e c i r . . . S e v e r á si e s cierto lo q u e d i c e . . . LA MARQUESA ¡ V a l i e n t e y generoso! d e s m a n e s es lo peor, J u a n P a b l o . . . Vino, j u e g o , m o z a s . . . (A s u s d o n c e l l a s . ) ¿Qué pensáis? * IRENE MONEGRO ¡Qué horror! •Pero d a i s crédito, s e ñ o r a , á l a s f á b u l a s ROSAURA ¡Qué e s p a n t o ! que cuenta? LVURA DON G U I L L E N Dejadle s e g u i r . JUAN PABLO A Bonifacio Cortés le m a t é en d e f e n s a pro- • pia, & consecuencia de u n altercado q u e t u v i m o s en V a l t e r r a , por c u e s t i o n e s . . . por cosas n u e s t r a s . . . c o s a s . . . LAURA Del vino 110 h a y q u e decir n a d a m a l o . E l j u e g o es d e p l o r a b l e afición. LA MARQUESA Veo yo e n este C i e n f u e g o s u n exceso, u n s o b r a n t e d e v i d a . . . No p o d i e n d o e m p l e a r l a en cosas g r a n d e s , la e m p l e a en v u l g a r e s querellas, en j u e g o s d e azar, en a m o r í o s pasajeros... Dilo m á s claro. LAURA VALLE.10 (Dando vueltas á una idea.) ¿A q u e n o lo dice? DOÑA ¡Vida exuberante! TERESA DON G U I L L E N C o s a s n u e s t r a s q u i e r e decir: bebida, j u e go, m u j e r e s . . . ¡Qué a b o m i n a c i ó n ! (Se per- Creo lo m i s m o . LAURA ( A p a r t e á D o ñ a T e r e s a y la M a r q u e s a . ) signa.) LAURA He t e c a s t i g a r á . . . ¡ A y l el origen d e estos Mal re- p a r t i d a e s t á e n el m u n d o l a r i q u e z a v i t a l . L a q u e á éste le sobra, ¿por q u é no se la q u i t a 5 Dios p a r a d a r l a á los p o b r e c i t o s q u e t a n poco IRENE tienen? D0ÑA T E R E S . A P o r q u e el m u n d o , con e s e b i e n m e d i d o re- (A L a u r a . ) P e r o los h o m b r e s no d e b e n q u e rer m á s que á u n a sola. p a r t o , t e n d r í a m u y poca g r a c i a . ROSAURA . L A MARQUESA ^ ^ F U E G d ° S S - i A u n a sola, ¿ v e r d a d , s e ñ o r a ? • \ R e s u l t a q u e n o t i e n e el S h - s , señor CienMONEGRO É u n d i s o l u t o Sin l e y . (ATANDO á DOQ G U Í - Uéa con la mirada á dar su opinión.) DON GUILLÉN \ Uunn vicioso, u n (Con a f e c t a c i ó n d e m o r a l . d a d . ) LAURA No, no: á m u c h a s , á todas. (Alto.) A t e n c i ó n : ha l l e g a d o el m o m e n t o d e t r a t a r el p u n to m á s g r a v e . , TURPÍN El atentado más inicuo... IRENE (Aparte, angustiada.) ¡Ay, J e s ú s ! a h o r a conmigo. doncellas. van ^ LAURA (Vivamente, sin darse cuenta de lo que dice.) H a c e B I E N - MONEGRO El asalto de m i casa. Díganos qué honra quería robarnos esta noche el paladín salv a j e . . . ¿Me d i r á s l a v e r d a d ? (Pasmado.) ¡Pero l a s e ñ o r a l e d i s c u l p a ! JUAN PABLO LAURA ¿ P a r a q u é se d e j a n e l l a s e n g a ñ a r t a n á lo bobo? L a v e r d a d p u r a . E n este delito q u e m e h a traído á v u e s t r a presencia... (Coo febril impaciencia, interrumpiéndole.) E l o b - j e t o , l a p e r s o n a . . . la m u j e r . JUAN PABLO I r e n e , v u e s t r a d o n c e l l a , h i j a del s e ñ o r Monegro. LAURA (Con gran pena y enojo.) ¡ O h , q u é i n f a m i a ! IRENE (Aterrada y en la mayor turbación.) ¡ P e r d ó n , Se- ñ o r a ! ... MONEGRO (Consternado.) ¡Oh, q u é oprobio! q u e v e r d a d e r a m e n t e p e n a por esa linda moza; y de s u g r a n d e a m o r , c o m o del i m p r u d e n t e r i g o r d e l s e ñ o r Monegro, n a c i ó l a i d e a de arrebatarla... LAURA R e g i n a l d o . . . (Recordando.) Hijo d e u n m a y o r d o m o a n t i g u o d e m i c a s a . . . (Consolando á Irene que llora.) V a y a , m u j e r , n o l l o r e s . C o n f ó r m a t e con t u s u e r t e . T u p a d r e h a d e t e r m i n a d o c a s a r t e con el m a y o r a z g o d e V a l t e r r a Pero yo intentaré... ROSAURA (A Irene.) P o b r e c i l l a , s o s i é g a t e . . . T o d a v í a quién sabe si... DOÑA TERESA (Aparte á Laura.) ¿ Q u é m e dices de esa h i s toria? LAURA ¡ Q u i t a , desleal! (Se incorpora. Su enojo le da ana energía momentánea.) ¡Y t ú , loco, p r o f a n a r m robarme á la doncella que m á s a mi o casa, !... I.AURA (Aparte á Doña Teresa.) P a r é c e m e q u e no sa- bemos toda la v e r d a d . JUAN PABLO DOÑA TERESA Señora, no m e habéis dejado concluir. E n e s t e delito n o s o y m á s q u e c ó m p l i c e . V i n e " como aliado, como auxiliar de u n a m i g o p a r a m í m u y q u e r i d o , R e g i n a l d o Díaz, q u e e s el L o m i s m o p i e n s o y o . P u d o éste v e n i r c o m o a l i a d o del otro; p e r o a l p r o p i o t i e m p o , a l g ú n nn particularmente suyo traería. LACRA Sí, s e ñ o r a , y bien c l a r a m e n t e lo h e m a n i f e s tado. MONEGRO (Con grande aflicción, aparte, observando á la Marquesa, que se adelanta hacia Juan Pablo y habla con él.) ¡Oh, Dios m í o , q u é s o s p e c h a ! . , . (vivamente.) E l odio, s e ñ o r a , el m e n o s p r e c i o de m i a u t o r i d a d . JUAN PABLO LA MARQUESA (Volviendo junto á Laura.) P r i m a , d e s p u é s d e lo q u e h e m o s oído, la i n d u l g e n c i a s e ' i m pone. LAURA (Severa.) Me s o r p r e n d e q u e h a b l e s así. T u i n d u l g e n c i a revela u n juicio m u y ligero. Sólo digo á Ja s e ñ o r a q u e t o d o s los a b o r r e c i m i e n t o s , t o d a s l a s a n t i p a t í a s de s u s v a s a llos c o n t r a el s e ñ o r M o n e g r o se c o n d e n s a n e n u n a sola p e r s o n a , e n u n solo corazón. LAURA E n tí. JUAN PABLO LA MARQUESA ¿Pero no e s t á b i e n claro? LAURA No. (A Juan Pablo.) D i m e t u : ¿cómo e s q u e t e e x p u s i s t e á p e l i g r o t a n g r a n d e p o r el i n t e r é s amoroso de u n amigo? Aceptando como verd a d e r o lo q u e c u e n t a s d e I r e n e y R e g m a l d o , q u e d a l a p r e s u n c i ó n d e q u e a d e m á s te h a n t r a í d o á m i c a s a otros m ó v i l e s , otro s e n t i miento... • JUAN PABLO ¿Otro s e n t i m i e n t o , á m á s de l a a m i s t a d ? (Con firmeza.) Sí, "señora... MONEGRO (Descompuesto.) ¿ Y a ú n v a c i l a V u e s t r a G r a n deza en castigar á este desalmado, insolente, azote del p a í s ? . . . LAURA (Con autoridad.) N o vacilo, n o . S e a el c a s t i g o ejemplar y pronto. LA MARQUESA Mira lo q u e h a c e s . . . DOÑA TERESA Clemencia. TUR PIN N e c e s i t a m o s t e n e r l e bien s e g u r o . LAURA LAURA No h a y c l e m e n c i a . MONEGRO S e p r o s e g u i r á l a causgt, y . s u s t a n c i a d o s t o d o s los c a r g o s , se l e a p l i c a r á la m a y o r pena. LAURA Sois u n o s necios, y por v u e s t r o d e s c u i d o y v u e s t r a i m p r e v i s i ó n , la j u s t i c i a es l e t r a m u e r t a en m i s estados. MONEGRO ¡Señora! TURPÍN Sí, s í . . . A h o r c a d l e . LA MARQUESA ¡ S e ñ o r a ! (Los dos simultáueamente.) LAURA ¡Por Dios, L a u r a ! . . . VALLEJO (A los guardas.) A s e g u r a d l e b i e n . MONEGRO A la cárcel, á l a cárcel p r o n t o . LAURA ¿Pero no sabéis mejor que yo q u e la cárcel de m i c o r r e g i m i e n t o es d e tal m o d o i n s e g u r a q u e de e l l a se e s c a p a n todos los c r i m i nales'? « DON GUILLEN (Aprobando.) Y ello e s b i e n c l a r o . (A Juan Pablo.) D i t ú : ¿ c u á n t a s veces te h a s e s c a p a d o d e l a cárcel d e R u y d í a z ? (Volviéndose rápidamente.) ¿ A l a cárcel decís? MONEGRO Naturalmente. JUAN PABLO I n f i n i t a s veces. LAURA ¿ L o veis? (A Monegro.) Y á tí q u e e r e s l a m i s m a p r e v i s i ó n ¿no se te h a o c u r r i d o e n c e r r a r l e e n l a t o r r e v i e j a de é s t e m i castillo? MONEGRO Llevadle... Voy también. Yo g u a r d a r é las l l a v e s . (Los guardas rodean á Joan Pablo.) TURPÍN (Señalando al fondo.) MONEGRO C i e r t o . E n el a p o s e n t o a l t o de l a t o r r e no* hay evasión posible. TURPÍN A l l í e s t a r á el reo h a s t a q u e le s a q u e m o s para consumar la sentencia. LA MARQUESA Y a veis, c a b a l l e r o s a l v a j e y diabólico, c ó m o se c a s t i g a n v u e s t r o s d e s a f u e r o s . ¿ O d i á i s t a m bién á v u e s t r a s e ñ o r a ? Ni aunqiie fuera pájaro. JUAN PABLO LAURA No h a y m e m o r i a de q u e b u r l a r a p r i s i ó n t a n e s t r e c h a n i n g u n o de los t r a i d o r e s g u a r d a d o s e n e l l a p o r los C o n d e s de R u y d í a z . N o . B e n d i g o l a m a n o q u e m e h i e r e , (A Laura desde lejos.) A l m o r i r , p e d i r é á Dios q u e d é á V u e s t r a G r a n d e z a d í a s l a r g o s y felices. LAURA ' MONEGRO E s u n s e p u l c r o s u s p e n d i d o e n los a i r e s , sin respiro ni salida por parte a l g u n a . JUAN PABLO (Fatigado.) L l e v a d m e p r o n t o á ese s e p u l c r o del cielo. (Con profunda tristeza, disponiéndose á salir.) N o m e los d a r á . Dios m e h a d e j a d o d e s u m a n o , y á m u e r t e m e condena, como yo te condeno á t í . . . P e r o m i muerte, e s p e o r q u e l a t u y a , p o r q u e tú h a s v i v i d o , y y o . . . ¡ay! yo n o s é lo q u e es v i d a . MONEGRO (A los guardas.) L l e v a d l e y a . DON GUILLÉN DON GUILLÉN (Aparle, mirando á Juan Pablo que también le mira.) E s h o m b r e s a l v a d o . (La servidumbre que ha p r e senciado el juicio, va saliendo por la puerta grande d e ¡ F e l i z n o c h e d e S a n J u a n ! (Pasa ai lado d e Laura.) la derecha. Pónense en movimiento hacia el fondo los q u e conducen á Juan Pablo.) MONEGRO E s p e r a d á q u e s a l g a l a s e ñ o r a . (Detiénense. Doña Teresa pone el abrigo á Laura. Asístenla t a m - LAURA (Respirando f u e r t e ) H a e n t r a d o e n m í p o r l o s ojos, por el oído, p o r el aliento, m u c h a v i d a , m u c h a v i d a . (Toma la vuelta para dirigirse con su séquito á la puerta grande, derecha. Los del otro g r u po se inclinan respetuosamente.) bién sus doncellas, Irene sin d e j a r de llorar.) TURPÍN LA MARQUESA (Sosteniéndola.) V a m o s . . . ¿ D o r m i r á s ¿Tienes sueño? LAURA ahora? No: e s p e r a r é el a l b a en m i v e n t a n a , l e y e n - (Inclinándose al frente de la curia.) L a os s a l u d a , g r a n s e ñ o r a . justicia JUAN PABLO (inclinándose.) Y el r e o . . . t a m b i é n e l r e o . do en las estrellas. LAURA DOÑA TERESA (Acudiendo á sostenerla por el otro lado.) ¿ E s t á s bien, n i ñ a querida? (Con reverencia de gran ceremonia, sostenida por la Marquesa.) J u s t i c i a y r e o . . . b u e n a s n o c h e s . LAURA FIN S í : m e s i e n t o m u y b i e n . (Suéltase d e las q u e la sostienen.) ¿ N o v e i s ? P u e d o a n d a r s o l a . E l interesante juicio me ha reanimado... DEL AOTO PRIMERO ACTO SEGUNDO J t ' i r e e I p a , l a c i 0 de Ruydiaz: la fachada de éste grande, irregular. aparece al fondo; una de sus a l í S se extiende á la izquierda Componen el jardín en sus primeros términos setos ó tailhs recortados, en dos tamaños: el de c i p S d e altura como de dos metros, v el de boí J« H - t r o formando P ^ r r e > ensayos 6 X ^ S tos crecen arbustos y plantas diversas A izquierda y derecha dos pabellones de cortado ciprés. cuya entrada es invisible para el publico D chos pabellones, abiertos por arriba, fiaran ¿n la representación de la Pastorela la cabaña t AlcZll El Sel a'ltorf ^ ^ ° ° * * « » debe se d e " altura conveniente para que las señoras que están aD§a,ar de ¡SKI - ^-SSp En cada „no de estos pabellones de arquitectura iar En el fondo amplia escalinata con artísticos iarrnn*« Y grupos de escultura. El foro derecha en ¿ E S que de la escalinata, ofrece paso franco para íodas as salidas y entradas del parque y jardín El fnr„ izquierda conduce á ,as d e l u d e , I C t i £ £ Corpulentos árboles extienden por lo alto sus r a m a s cubriendo toda la escena. Por entre el follaje se filtra la viva luz de un día sereno d e Junio. Gran profusión de ñores en platabandas, a r b u s t o s y enredaderas. Una ó dos sillas rústicas, ligeras, para el servieio de la escena. ROSAURA ¡ E x t r a ñ o c a p r i c h o de la s e ñ o r a ! CALIXTO- ¡Manía de lujo...! ESCENA HUMERA ROSAURA DOÑA TERESA, ROSAURA y CALIXTO, que vienen del palacio, trayendo objetos d e tocador, y r o p a s de la Duquesa; DON GUILLÉN y L A I N E Z hablando en el fondo. P r e s u n c i ó n . . . Mas n o e n t i e n d o . . . DOÑA TERESA DOÑA TERESA (Señalando al pabellón de la derecha.) P o n e d l « todo a h í , e n e s a r ú s t i c a e n t r a d a d e l l a b e r i n to, q u e s e r á l a c a b a n a de A l c i m n a . Hoy quiere la señora q u e hagamos ensayo gener a l d e la P a s t o r e l a , y s e r á e n e l propio escenario de este j a r d í n , p a r a q u e la i m i t a c i ó n de la N a t u r a l e z a r e s u l t e p e r f e c t í s i m a . CALIXTO (orgulloso.) Y r e p r e s e n t a m o s con t r a j e s . DOÑA TERESA Así lo d i s p u s o L a u r a ; y y o c o m o a u t o r a Lo a p r u e b o . J u n t a r e m o s l a s dos poesías, e l verso sonoro y la e l e g a n t e r o p a . (Maliciosa.) Y o , s í . . . ¿ S a b é i s p o r q u é q u i e r e la s e ñ o r a e n g a l a n a r s e ? ROSAURA ¿ A ver? A p r o x i m a n s | los dos con gran curio- sidad.) CALIXTO ¿ A ver? DOÑA TERESA (Riendo.) B o b a l i c o n e s : n o p u e d o decíroslo. ROSAURA (Apartando ropas.) E s t o e s d e m i s e ñ o r a . ¿ A d ó n d e v a lo de l a s e ñ o r a M a r q u e s a ? DOÑA TERESA DOÑA TERESA a q u é l l a es la s u p u e s t a g r u t a de la n i n f a Liriope. I r e n e p u e d e s a l i r v e s t i d a del p a l a c i o , ó v e s t i r s e a q u í con L a u r a . Más calor, h i j o . C o n s i d e r a q u e e s t á s locam e n t e e n a m o r a d o d e la z a g a l a C l o r i . A l n o m b r a r l a , d e b e s h a c e r l o con cierto é x t a s i s , c o m o s i e s t u v i e r a s c o m i e n d o u n a cosa m u y dulce. ROSAURA CALIXTO (Señalando al pabellón de la izquierda.) A l l í , q U e Quiere la señora que en sus cabanas 6 c u e v a s se v i s t a n l a s p a s t o r a s . T o d o h a d e h a c e r s e lo m i s m i t o q u e e n - e l Trajinon... DOÑA TERESA T r i a n o n , m u j e r . H a b l a con (Con arrobamiento.) ¡Oh, C l o r i . . . ! LAIMEZ (Avanzando con Don Guillen.) S e g ú n eso, s e ñ o r , á los c o m i s i o n a d o s de P e n a l b a les d i g o . . . (Secreteando.) finura. DON GUILLEN CALIXTO (Que vuelve de llevar ropas a l otro lado.) Q u e es Que nos reuniremos esta tarde, y quedar e m o s de a c u e r d o . a l m o d o de u n a a l d e a d e j u g u e t e p a r a l o s señores Reyes de Francia. LAINEZ DOÑA TERESA ¿ P u n t o de r e u n i ó n ? . . . E l l o h a d e ser con g r a n sigilo. Despachad pronto. Y t ú , Calixto, ¿sabes y a t u papel? CALIXTO Como las propias rosas. Verá s u merced (Recitando de carretilla): " E n v í d i a n m e l o s m o r - t a l e s — d e t u a m o r la i n m e n s a d i c h a — ¡ O h , Clori!...„ DON GUILLEN. D é j a m e q u e lo p i e n s e . (Retlexiona.) E n la A l q u e r í a . . . No, n o : e n el M o n t e . Nos h a r e m o s los e n c o n t r a d i z o s . . . LAINEZ C o m o s i f u é r a m o s de c a z a . . . Bien. DOÑA TERESA ¿ Y ese p a p e l , L á i n e z , se d o m i n a y a ? ESCENA II Los mismos; T O R I B I A , m n j e r de gran corpulencia, vestida de a l d e a n a . frescachona, LAINEZ TORIBIA (Mostrando el papel.) M a s c á n d o l o e s t o y . P e r o á fe q u e es durillo. (Presurosa, por el fondo derecha, con dos cántaros de leche.) A p a r t e n . . . h a g a n l u g a r . DOÑA TERESA D u r a e s t u boca, q u e m i s v e r s o s b l a n d o s CALIXTO V e n a q u í , c u e r p o del cielo. son c o m o l a m a n t e c a . DOÑA TERESA DON GUfLLÉN T o r a , g r a c i a s á Dios. Lo h a r á m u y b i e n . H a c e poco m e d i j o el ROSAURA inonOlogo... DOÑA TERESA A p r o v e c h a , hijo, e l r a t o q u e q u e d a . . . DON GUILLÉN Anda, vete á estudiar. LAINEZ V a y a u n a s h o r a s d e t r a e r la l e c h e . . . TORIBIA (Á Doña Teresa.) M u e s a m a sola o r d e ñ a n d o . . : perdone... CALIXTO D a m e acá, q u e e s t a r d e . (Le quita los cacharros v entra en el palacio.) E s t u d i a r é en la noria, q u e aquel llorar d e los c a n j i l o n e s , con g o l p e d e m ú s i c a ó v e r s o , parece, q u e a y u d a ; j á . . . j á . . . (Vase por el fondo.) yo TORIBIA ¿ Y m i á n g e l , se h a l e v a n t a d o ? TORIBIA ROSAURA Sí; y e s p e r a s u d e s a y u n o . (Don Guiilén la lleva aparte requebrándola.) E a , v o y á v e r á m i á n g e l . (Dirígese al palacio por la izquierda. Detiónela Monegro, ^ u e sale a punto.) ROSAURA DOÑA TERESA (A Toribía.) D u r m i ó s e a l a m a n e c e r , y con c u a t r o h o r i t a s de s u e ñ o t r a n q u i l o se n o s h a despertado m u y alegre. ¡Está m á s empalagoso!... DON GUILLEN ¡ Y t ú m á s a g r i a ! . . . (Vuelve Rosaura á su faena. Don Guillén y Doña Teresa hablan de la Pastorela.) TORIBIA ¡ C u e r p o d e S a n A n t ó n ! El a l e g r í a e s l a m e l e c i n a m e j o r . ¡ P o b r e t e r n e r a de m i a l m a ! C r i é í a á estos pechos, y con m i s a l u d s a c a r l a h u b e de la m u e r t e . . . ¡Que no p u d i e r a o g a ñ o c r i a r l a o t r a vez, y d a r l e t o d a e s t a e n j u n d i a que me sobra! ESCENA III DON G Ü I L L É N , DOÑA T E R E S A , R O S A U R A , T O R I B I A , MONEGRO MONEGRO (Aparte á Toribia, á la izquierda.) L a s e ñ o r a 110 DOÑA TERESA v a hoy á la alquería. ¡ A h , si p u d i e r a s ! . . . ¡ P o b r e n i ñ a ! T ú y yo s o m o s l a s p e r s o n a s á q u i e n m á s a m a : á tí, p o r q u e le d i s t e el n é c t a r de l a v i d a m a t e r i a l ; á m í , p o r q u e le di l a l e c h e del conocim i e n t o i n s t r u c t i v o , d e q u e se n u t r e el intelecto. (Reparaudo en las galanterías de TORIBIA ¿Y vuesa merced? MONEGRO Don Guiilén.) P e r o , Don G u i l l é n , d e j e e n p a z á la doncella... T a m p o c o . T e n g o q u e v i s i t a r al m a y o r a z g o d e Val t é r r a . 90 TORIBlA ¡ A h ! Me h a n d i c h o . . . ¿ C a s á i s á I r e n i t a ? (Signen en voz baja .) DON GUILLÉN (A Doña Teresa.) A todo a t e n d é i s , a u t o r a i l u s t r e . P e r o t o d a v í a no m e h a b é i s d i c h o c ó m o h e d e v e s t i r m e yo, i n t é r p r e t e del Sileno. DOÑA TERESA A ú n se e n c o n t r a r á e n l a t r a s t e r a u n l i n d o c a s q u e t e con c u e r n o s de g a n a d o c a b r í o , q u e se p u s o el s e ñ o r M a r q u é s de T a r f e e n l a f u n c i ó n d e Semele Burlada, que dimos aquí veinte años há. .MONEGRO (Aparte á Toribia.) T e e n c a r g o q u e observe* bien á l a g e n t e q u e v a y a hoy por l a a l q u e r í a . De fijo n o f a l t a r á e s t e b e r g a n t e de Don Guillén. TORIBIA I r á : q u e allí t i e n e u n o de s u s p u e s t o s de bebida. MONEGRO F í j a t e e n lo q u e h a b l e n . . . V i g í l a m e t a m bién á l a s b r u j a s . TORIBIA B u e n o , s e ñ o r . (Entra en el palacio.) DON GUILLEN (indignado.) Yo m e p o n d r é todo lo q u e e n c u e n t r e , m e n o s ese tocado de c o r n a m e n t a . ESCENA IV DON GUILLÉN, DOÑA TEKESA, MONEGRO, ROSAURA; después CALIXTO DOÑA TERESA Os a d v i e r t o q u e e s d o r a d a . MONEGRO (Á Don Guillén y á Doña Teresa.) N o m e c a n s a - DON GUILLEN ¿ D o r a d a ? . . . N i a u n q u e sea d e oro p u r o con d i a m a n t e s . r é d e r e c o m e n d a r o s q u e d i s p o n g á i s todo estet r a j í n d e l a P a s t o r e l a d e l m o d o m á s conform e al g u s t o de l a s e ñ o r a . . . DONA TERESA S í ; q u e no h a y f a r m a c o p e a p a r a s u p o b r e a l m a c o m o los e s p a r c i m i e n t o s q u e d i s i p a n la t r i s t e z a . DON GUILI.ÉN r e q u e s u m e r c e d v e a los el p e i n a d o . . . DOÑA figurines y escoja TERESA ¡Ah! y a no me acordaba... Tengo q u e est a r e n t o d o . . . V a m o s . (Vanse los tres al palacio.) Ciertísimo. MONEORO Así nos puede ser cansada y b r e . Creo podremos lo h a d i c h o el m é d i c o . Y a q u e n o z a g a l a , i m i t e en lo posible l a dess a b r o s a v i d a p a s t o r i l , al a i r e liy o q u e con e x q u i s i t o s c u i d a d o s , alargar s u s días y hacerlos m e n o s t r i s t e s . . . (Examinando la parte del jardín que ha de ser esceuario.) ¿De m o d o q u e a q u í . . . ? DON RSCtófrA V DON GUILLÉN, MONEGRO MONEGRO (Con malicia.) P o r de c o n t a d o s a b é i s y a v u e s tro p a p e l á m a r a v i l l a . DON GUILLÉN A ú n estoy a l g o i n s e g u r o . GUILI.ÉN MONEGRO E s t a es l a c a b a n a d e A l c i m n a ; a q u é l l a l a g r u t a de L i r i o p e . y a j f o n d o . . . se d i v i s a el t e m p l o de V e n u s . (Continua explicándole.) DOÑA TF.RESV (A Rosaura.) ¿ Y L a u r a se h a b r á d e s a y u n a d o ya? El tiempo vuela. Vete á ver... CALIXTO (En la escalinata.) L a s e ñ o r a M a r q u e s a q u i e - ¡ I n s e g u r o u n h i s t r i ó n t a n perfecto! DON GUILLEN Tengo b u e n a m e m o r i a , cierta p a r a e x p r e s a r los a f e c t o s . . . facilidad MONEGRO (Con intención.) Y a lo sé: y a lo h e visto; y a h e podido e n t e r a r m e d e v u e s t r a m a e s t r í a . DON GUILLEN Maestro v o s . . . ¿Quién os i g u a l a , m a g n í f i co s e ñ o r d e Monegro, e n r e p r e s e n t a r p a p e l e s de a u t o r i d a d , o p u l e n c i a y poderío? MONEGRO T e n é i s r a z ó n . . . Maestro soy, a u n q u e n o •MI h i s t r i o n i s m o . O b l i g a d o p o r mi c a r g o á i m p o n e r la ley, p u e d o v e r y a p r e c i a r m e j o r q u e n a d i e l a m a l d a d de los h o m b r e s , s e n t i r el acecho c o n s t a n t e de la d e s l e a l t a d y la t r a i c i ó n . E s a e s m i ciencia. DON G U I L L E N m i s d e s c u b r i m i e n t o s 110 m e q u i t a n el s u e ñ o 1 Y a q u í m e tenéis cada día más severo, más escrupuloso, exigiendo á plebeyos y nobles sumisión incondicional, disciplina, obedienc i a . (Con gesto d e altauero despotismo.) O i d l o y e n t e n d e d l o , s e ñ o r Don G u i l l é n de B e r l a n g a . (Vase por el Toro derecha.i DON GUILLEN Oigo y e n t i e n d o , s e ñ o r Don Soberbio, señ o r Don H i p ó c r i t a y s e ñ o r Don F a t u o . ¿ Q u i é n m á s t r a i d o r q u e t ú ? ¿ q u i é n m á s refinado comediante?... E s t a t u a de barro, tú c a e r á s e n t i e r r a ó y a no h a y v e r g ü e n z a e n el mundo. (Severo.) ¿ T r a i c i ó n decís? ESCENA VI MONEGRO E n las a l t u r a s y e n las p r o f u n d i d a d e s d e m i g o b i e r n o he a p r e n d i d o á v e r b a j o l a s car e t a s d e a m i g o s , c a r a s de d e s l e a l e s . DON GUILLEN (Vivameute, con dignidad.) ¿ L o decís p o r m í ? H a b l a d claro, y r e s p o n d e r é como debo. MONEGRO (Conteniéndose.) B a s t a por h o y . ¡Sea lo q u e f u e r e , h a de s a b e r el s e ñ o r Don G u i l l é n q u e DON GUILLÉN, ROSAURA, LAURA, I R E N E , TORIBIA ROSAURA (Trae más objetos de tocador. Ve al e n t r a r las gesticulaciones de Don Guillén y ?e rie.) ¡ A y . s e ñ o r Si leño, qué poseído está de su DON papel! GUILLÉN ¡Oh, d i v i n a R o s a u r a ! . . . e s t a b a i m p l o r a n do á los dioses i n m o r t a l e s . . . p a r a q u e te hag a n piadosa. .Naturaleza, á tí m e e n c o m i e n d o . déjame vivir. Sálvame Piadosa soy. IRENE DON GUILLÉN Pero no conmigo, que m u e r o por t u s he- T o m a tus cacharros. c h i z o s . . . (Intentando abrazarla.) Se ios da ó Toribia.) LAURA (Contemplando el pabellón que figura su eabaña.) ¡Olí, m i l i n d a e a b a ñ a ! M i r a , T o r a , m i r a . ROSAURA S u é l t e m e , s e ñ o r . . . d i s i m u l e , q u e y a vien e n . . . (Sale del palacio Toribia, trayendo á Laura abrazada; descienden la escalinata paso á paso, sostenida la Duquesa por la que fué su nodriza; d e t r á s Irene, que trae los cacharros de leche vacíos. Vase Don Guillén por la izquierda.) TORIBIA ¿ P a r a el c o m i q u i c i o de p a s t o r e s ? \ ' o troc a r a y o p o r esto m i a l q u e r í a . Sol mío v e pronto allá. LAURA LAURA (Riendo con infantil gozo.) ¡ J a , j a , j a ! . . . Sí: otro d í a . Pora mía... Parece que no pasan años... TORIBIA T e - h a r t a r á s de beber rica leche, d o r m i r á s t u siestecita e n el establo, y luco-,, retozará« c o i f e l t e r n e r o y los c a b r i t i l l o s . TORIBIA Y que todavía eres mi adorada becerrita. (La conduce á una silla próxima al pabellón de la de- recha.) A q u í t e p o n g o . LAURA (Cou infantil gozo.) S í , .sí. LAURA TORIBIA (Gozosa de verse al aire libre.) ¡Oh a l e g r í a de l a m a ñ a n a , oh h e r m o s u r a de la v e g e t a c i ó n , tibieza d e a m b i e n t e , a r m o n í a de p á j a r o s ! . . . (fijándose en los objetos de tocador, ropas, etc.) ¡ A y , a y , q u é p r i m o r e s ! ¿Y t e p o n d r á s todo eso? LAURA ¿ Y mi p r i m a ? ¿ S a l e 6 no s a l e ? S í q u e sí. TORIBIA ROSAURA Y estiirás t a n i n a j a como a q u e l l a s p r i n c e sas pintadas en tu comedor... que pastorean borregos blancos como la nieve. A l l á e s t á con 1 )oña T e r e s a r e v i s a n d o f i g u rines y escogiendo adornos. LAURA LAURA (Palmeteando.) Sí q u e s í . Otro d í a m e v e r á s . TORIBIA Sí q u e v e n d r é . A d i ó s , m i g l o r i a . (La besa.) LAURA Por Dios, q u e no se e n t r e t e n g a n . E s m e dia m a ñ a n a . ROSAURA \ OV... (Vase corriendo por el foro izquierda.) ESCENA VII (Besándola.) E s t e p a r a tí; éste p a r a el t e r n e rillo. LADRA, I R E N E ; L a u r a se sienta en u n a silla b a j a frentt, á la puerta de la g r u t a . Irene procede á peinarla. TORIBIA Mi r e i n a s a l a d a , a d i ó s . Otro beso. LAURA Otro. LAURA P a r a q u e todo s e a e n p e r f e c t a c o n f i a n z a c o n la N a t u r a l e z a , m e p e i n o en u n j a v o d e sol. TORIBIA IRENE Y a 110 m á s . ¡Hala q u e es t a r d e ! (Váse por el foro derecha.) Como las gitanas. LAURA Y c o m o l a s diosas, m u j e r . ¡ C u á n t o m á s bello es esto q u e l a s tapicerías de G o b e l i n o » ó de Santa Bárbara! IRENE Y á este techo d e r a m a j e fresco ¿ q u é a r t e s o n a d o se le c o m p a r a ? LAURA (Continuando un coloquio interrumpido.) B u e n o : s i g a m o s . P u e s te decía q u e y a no p u e d o hacer n a d a por tí. T u p a d r e no cede: h a d e c i dido c a s a r t e con el m a y o r a z g u i t o d e Val t é r r a , q u e , s e g ú n dicen, e s u n p o q u i t í n c a r g a d o de e s p a l d a s , sin d u d a por el peso d e las talegas. IRENE C o n ellas se a h o g u e . . . LAURA R e s í g n a t e , m u j e r . . . Haz el g u s t o á t u p a dre... IRENE (Suspirando.) ¡ A v d e m í t r i s t e ! LAURA ; ¡Pobrecilla! L l é v a l o con p a c i e n c i a . . . v ¡Y <|ué chasco nos dio á todos a n o c h e J u a n P a blo!... C r e í m o s q u e era t u novio. (Comienza Irene a arreglar el pelo de Laura. Esta se mira e n a n «spejito d e ' m u ñ o . ) IRENE ¿ P r e p a r a m o s p e i n a d o á la herisson sombrero? para LAURA Sí: es el q u e u s a n las d a m a s del T r i a n ó n las r e p r e s e n t a c i o n e s pastoriles. IRENE Crea l a s e ñ o r a como el E v a n g e l i o lo q u e •Cienfuegos dijo de s u a m i g o y de m í . . . Y -en c u a n t o á él, e n c u a n t o á J u a n P a b l o . . . LAURA (Complacida; mirándose.) Olí, muy ¿Sigue lo q u e e s t a b a s d i c i e n d o . . . q u e Pablo... bien... Juan IRENE Que J u a n Pablo, arriesgándose á entrar 103 e n el c a s t i l l o p o r c u e n t a de R e g i n a l d o , v e n í a t a r a b í é t í c o n - a l g ú n negocio s u y o . . . A h o r a . . . el. j o y e l . . . LAURA Eco y Narciso tal vez. IRENE LAURA T o n t a , o t r a vez p o n e s d e l a n t e d e m í l a i d e a d e q u e m i p r i m a . . . E l .joyel m á s a r r i ba... ahí... IRENE ('rea l a señora que J u a n Pablo es a m b i cioso e n a m o r e s . . . Yo no lo i n v e n t o : lo dice la f a m a de s u s c o n q u i s t a s . LAURA ¿ S a b e s q u e m e a t o r m e n t a lo i n d e c i b l e . . . ? E s a i d e a . . . el s u p o n e r q u e m i p r i m a . . . E s por el decoro d e l a f a m i l i a . . . P o r lo d e m á s , ¿ q u é p u e d e i m p o r t a r m e ? . . . D i m e , ¿conocías tú á J u a n P a b l o ? IRENE U n a t a r d e , ' e n la fiesta d e B r ¡ l u e n g a , le v i r e p r e s e n t a r en u n a f u n c i ó n q u e dieron allí. ; A y q u é f u n c i ó n , y q u é g a l a n a m e n t e la p a r l a b a el h o m b r e ! N o m e a c u e r d o d e l t í t u l o E r a c o s a d e l E c o . (Procede á pintarle las mejillas con uua inuñequilla.) Eso. J u a n P a b l o hacía el 1 )on N a r c i s o . LAURA (Mirándose al espejo.) ¡ A y , n o m e arreboles tanto! Parece que m e pongo colorada, que me avergüenzo... IRENE (Empleando otra m u ñ e r a , limpia.) B a j a r é 1111 poquito... LAURA ¿1 lieos q u e r e p r e s e n t a b a bien? IRENE Anda, anda. Por otro m á s entendido Y sabe de memoria Autos y Comedias. no teníamos manos R e g i n a l d o sé q u e no hay en églogas y pastorales. v e r s o s p r e c i o s í s i m o s de Oyéndole aquella tarde p a r a a p l a u d i r l e , (prepa- rándose á ponerle lunares.) LAURA B i e n se le conoce q u e es l i s t o . . . y t a m b i é n p o e t a . . . Mii-a. no rafe l l e n e s la c a r a de l u n a r e s . Pon m e u n o solo, u n o y c h i q u i t o : p e r o q u e e s t é colocado con m u c h a g r a c i a . IRENE IRENE No se q u e d a r á poco a s o m b r a d o c u a n d o o i g a d e c l a m a r á l a s e ñ o r a , c u a n d o v e a los ricos trajes.... el lunar.) t ' f t o s o l o . . . P u e s si la señora quiere... LAURA LAURA (Con vivo interés.) I >ime la v e r d a d . ¿ C r e e s t ú q u e estaré bien? (Poniendo (Mirándose.) E s t á b i e n : t e h a s lucido. IRENE ... Si la s e ñ o r a q u i e r e c o n v e n c e r s e , m a n d e q u e le p o n g a n en l i b e r t a d . . . LAURA (Aparentando severidad. ¡Eli l i b e r t a d ! (Con espontánea sonrisa descubre su pensamiento.) ¡ I o n t a . q u é cosas t i e n e s ! IRENE (Dando la ultima mano al arreglo de la cabeza.) Y q u e v e n g a á r e p r e s e n t a r con n o s o t r a s , s u s t i t u y e n d o á L á i n e z , q u e r e c i t a c o m o u n ceporro. LAURA (Picaresca.) P u e s s í q i i e t e n d r í a g r a c i a . IRENE ;Oh, a d m i r a b l e , d i v i n a ! LAURA Sonriendo.) ¿ S í . . . ? (Con fingida severidad.) P e r o n o podrá v e r n o s . . . He d i s p u e s t o c a s t i g a r l e severamente. IRENE S e le c a s t i g a d e s p u é s del e n s a y o . Y c u a n do r e p r e s e n t e , p u e d e l a s e ñ o r a o b s e r v a r l e p r ó x i m o á la s e ñ o r a M a r q u e s a , y v e r s i e n efecto... LAURA ¿ Y c ó m o h e d e t e n e r y o valor, c u i t a d a d e m í . p a r a u n a p r u e b a s e m e j a n t e ? (Levántase.) ¿Oh, Dios m í o , q u é t u r b a c i ó n ! L a c u r i o s i d a d m e q u e m a , el t e m o r m e a b r a s a . . . ¡Oh, t r i s t e d e s t i n o ! (Llora.) IRENE ¿Qué tiene l a señora? ESCUNA VIII LAURA, I R E X E , MOXEGRO, T U R P Í N por el foro. LAURA N a d a . . . cosas, t r i s t e z a s m í a s , q u e yo sola e n t i e n d o . P r i v a d a de los g o c e s de la v i d a r e a l , p r o c u r o a l e g r a r m e con la fingida y m e n t i r o s a . . . P e r o ¡av! n i e n la r e a l i d a d ni e n l a ficción q u i e r e Dios q u e m i p o b r e alnuv t e n g a p a z . . . Me c a m b i a r í a por t í , ¿ q u é digo por tí? por l a ú l t i m a de m i s c r i a d a s , por c u a l q u i e r a p a s t o r a de e s a s q u e a n d a n desc a l z a s , y c o m e n u n m e n d r u g o de pan a b l a n d a d o e n el a g u a d e los a r r o y o s . IRENE F u e r a de s u s males, nada tiene la señora q u e s e n t i r . ¿ Q u é le i m p o r t a de n a d a n i de nadie? LAURA (Serenándose.) T i e n e s r a z ó n . N a d a m e importa... Procuremos divertirnos... n u n c a p e n s a r , s i e m p r e r e i r . (Se sienta.) LAURA (Con jovialidad algo triste.) A d e l a n t e , ancia- nos d e la A r c a d i a . P e r d o n a d á e s t a p a s t o r c i l l a q u e os r e c i b a en la p u e r t a de s u c a b a n a humilde. TURPIN Beso á V u e c e n c i a l a s m a n o s , c e l e b r a n d o v e r l a t a n gozosa. MONEGRO E s cuanto podemos desear. LAURA S e ñ o r s a c e r d o t e de T e m i s , d e s d e q u e m e he m e t i d o e n estos t r o t e s r ú s t i c o s , y a n d o con m i s Ovejas d e p r a d e r a e n collado y d e otero e n m o n t e , lo paso m u y b i e n . S e n t a o s e n e s o s t r o n c o s . (Les señala el banco de piedra.) MONEGRO V a s a b e la s e ñ o r a q u e m a r c h o á V a l t é r r a . . , m e q u e m a , el temor m e a b r a s a . . . ¡Oh, t r i s t e d e s t i n o ! (Llora.) IRENE ¿Qué tiene l a señora? ESCENA VIII LAURA, I R E X E , MOXEGRO, T U R P Í N por el foro. LAURA N a d a . . . cosas, t r i s t e z a s m í a s , q u e yo sola e n t i e n d o . P r i v a d a de los g o c e s de la v i d a r e a l , p r o c u r o a l e g r a r m e con la fingida y m e n t i r o s a . . . P e r o ¡av! n i e n la r e a l i d a d ni e n l a ficción q u i e r e Dios q u e m i polire a t m a t e n g a p a z . . . Me c a m b i a r í a por t í , ¿ q u é digo por tí? por l a ú l t i m a d e m i s c r i a d a s , por c u a l q u i e r a p a s t o r a de e s a s q u e a n d a n desc a l z a s , y c o m e n u n m e n d r u g o de pan a b l a n d a d o e n el a g u a d e los a r r o y o s . IRENE F u e r a de s u s males, nada tiene la señora q u e s e n t i r . ¿Qué le i m p o r t a de n a d a ni de nadie? LAURA (Serenándose.) T i e n e s r a z ó n . N a d a m e importa... Procuremos divertirnos... n u n c a p e n s a r , s i e m p r e r e i r . (Se sienta.) LAURA (Con jovialidad algo triste.) A d e l a n t e , ancia- nos d e la A r c a d i a . P e r d o n a d á e s t a p a s t o r c i l l a q u e os r e c i b a en la p u e r t a de s u c a b a ñ a humilde. TURPÍN Beso á V u e c e n c i a l a s m a n o s , c e l e b r a n d o v e r l a t a n gozosa. MONEGRO E s cuanto podemos desear. LAURA S e ñ o r s a c e r d o t e de T e m i s , d e s d e q u e m e he m e t i d o e n estos t r o t e s r ú s t i c o s , y a n d o con m i s Ovejas d e p r a d e r a e n collado y d e otero e n m o n t e , lo paso m u y b i e n . S e n t a o s e n e s o s t r o n c o s . (Les señala el banco de piedra.) MONEGRO V a s a b e la s e ñ o r a q u e m a r c h o á V a l t é r r a . . , IRENE LAURA Dispon lo t ú . Yo n o deseo m á s q u e - a y u d a r á la j u s t i c i a . (Aparte.) ¡-lesús m e v a l g a ! LAURA TIRPÍN Bien. ¿ M e le llevo? MONEGRO MONEGRO (Severo, p i a n d o á Irene.) D e h o y n o p a s a dejemos que O p i n o q u e sí. P e r o la t r a s l a c i ó n m e i m p o n e c u i d a d o . E s p e r a d á mi r e g r e s o . , A '(.aura.) ¿No os p a r e c e b i e n ? a r r e g l a d o 1111 a s u n t i l l o . . . LAURA Ya... LAURA MONEGRO Y el a m i g o T u r p í n v i e n e á d e c i r o s a l g o rel e r e n t e al p r i s i o n e r o . . . TURPÍN E n t a n t o , y o le t o m a r é d e c l a r a c i ó n . H e m o s descubierto esta m a ñ a n a nuevos crímenes. TURPÍN H e m o s a r r e g l a d o la cárcel t a p a n d o h u e c o s y reforzando rejas. Está ahora que da g u s to... Será conveniente que nos llevemos á J u a n Pablo. LAURA ¿No e s t a r á m á s s e g u r o e n la torre? MONEGRO P e r o es prisión d e m a s i a d o e s t r e c h a , n e b r o s a . .. ¡Oh, m f l y b i e n ! te- LAURA ¿ M á s c r í m e n e s ? ¡Qué h o r r o r ! DOÑA TERESA ESCENA IX L o s misraos; LA MARQUESA, DONA T E R E S A , que b a j a n por l a escalinata, disputando. Dona Teresa trae figurines; la M a r q u e ea sn papel de la Pastorela. P u e s , h i j a , e s el t r a j e de n i n f a , p r o p i a m e n t e de n i n f a , s e g ú n el u s o e l e g a n t e . . . MONEORO (Zumbón.) De r i t u a l . LA MARQUESA LA MARQUESA No, no; digo q u e no. DOÑA TERESA T e n e d p r e s e n t e , s e ñ o r a , q u e n o sois p a s t o r a ; sois n i n f a . LA MARQUESA S o y L i r i o p e , n i n f a O c e á n i d e , y por c o q u e t e a r con Céfiro revoloteo d í a y n o c h e e n bosq u e s y praderas... Enes quiere esta señora q u e m e v i s t a y o d e t o n e l e t e h a s t a a q u í , borc e g u í e s . . . ¿y e n la c a b e z a q u é ? No, no: y o he v i s t o en V e r s a i l e s r e p r e s e n t a c i o n e s de c o m e d i a s p a s t o r i l e s y m i t o l ó g i c a s . U s a b a n , sí, t o n e l e t e las n i n f a s q u e e r a n p a r t e de m í m i c a ó d a n z a . Pero Jas d a m a s q u e h a c í a n p a p e l d e c l a m a d o en p r o s a ó verso, v e s t í a n t r a j e real de t r a g e d i a ; y si e r a n diosas, l l e v a b a n p o r e m b l e m a d e d i v i n i d a d u n a s al i tas d e g a s a e n g o m a d a , p u e s t a s a s í . . . LAURA E s t á s en lo cierto. (A Irene.) T r á e l e el v e s t i d o d e diosa, a z u l y oro. DOÑA TERESA DOÑA TERESA U n airoso m o r r i ó n f o r m a d o con r o s a s y plumas. LA MARQUESA i Magnífico adefesio! S e a c o m o g u s t é i s . (A Irene.) T r a e l a s a l a s , q u e t a m b i é n l a s h a y . (Vase Irene. I-asa la Marquesa junto á Laura. Esta le habla de q u e tratan de llevar á Juan Pablo á la cárcel.) DON KSCENA X GUILLEN E n la e s c e n a de l a s bodas, c a m i n i t o d e l t e m p l o d e V e n u s , t e n g o q u e b r i n d a r con vino de Cerynnia. Los mismos; DON G l ' I L L É X ; después CHACÓN. MONEGRO DON GUILLÉN (Aparte a Turpin.) S e e m b o r r a c h a r á e n g r i e (Viene del palacio vestido con jubón d e piel de t i gre, calzón amarillo de seda, medias del mismo color. En la mano trae pámpanos.) E a , ¿ q u é t a l m e va g o t a n f á c i l m e n t e c o m o e n c a s t e l l a n o . (Pasa Don Guillen á la derecha de Doña Teresa, que trata de adornarle con pámpanos. El se opone.) esta vestimenta? TURPÍN LA MARQUESA ( \ Laura.) ¿ A l fin d e c i d i m o s . . . ? ¡Olí, a m i g o S i l e n o , m u y b i e n ! I AURA LAURA Que permanezca en la torre. ¡ Q u é g u a p o , tío! MONEGRO DOÑA TERESA Con dudosa propiedad. H a s t a q u e y o v u e l v a . . . Si m e d a i s licencia... TURPÍN L e f a l t a n los p á m p a n o s . LAURA ¿Ya? CHACÓN MONEGRO (Por el foro derecha.) Y el j a r r o d e v i n o , q u e es el a t r i b u t o . . , * \ pronta. Señor, la j a c a está MQNEGRO (Besando la m a u o á Lanra.) S e ñ o r a . . . (Despídese d e los demás con ademán urbano. Habla aparte con Chacón.) CHACÓN L a s l l a v e s de l a t o r r e . . . ¿ l a s doy al señor Turpín? MONEGRO S í . . . NO p i e r d a s d e v i s t a á e s t a g e n t e D a t e u n a s v u e l t a s p o r a q u í de r a t o e n r a t o . Y si v e s (pie l a s s e ñ o r a s d i s p o n e n a l g o q u e n o te p a r e z c a b i e n , p r o c u r a i m p e d i r l o . Y o vuelvo pronto. ROSAURA A q u í , s e ñ o r a . (Condúcela al pabellón de la der e c h a y entran las dos en él.) DON GUILLÉN Voy p o r L á i n e z . LAURA (Deteniéndole.) T í o , a g u a r d e u n momento. TURPÍN (Queriendo retirarse.) C o n v u e s t r a licencia v o y á t o m a r d e c l a r a c i ó n a l p r e s o . (Hablan aparte Turpín y Don Guillen: éste interroga.) CHACÓN D e s c u i d e , s e ñ o r . (Vase Monegro por el foro d e recha. Chacón permanece nn rato en la puerta del palacio, observando. Después se retira.) LAURA (Aparte á Irene.) C o r r e á v e r s i h a p a r t i d o y a t i l p a d r e . (Vase Irene corriendo por el foro.) DON GUILLEN ESCENA XI L A 1 R A . LA MARQUESA, DOÑA T E R E S A . T U R P Í N , DON GUILLÉN; I R E N E y ROSAURA 0011 ropas y adornos p a r a la Marquesa; después CHACÓN. LA MARQUESA Y y o ¿ d ó n d e m e visto? ¿ C u á l e s l a g r u t a de Liriope? (Colérico.) ¡Qué a b s u r d o , q u é c r u e l d a d ! . . . ¿ P e r o sois c a p a z . . . ? (A Laura.) Dice q u e s i n o c o n f i e s a los n u e v o s c r í m e n e s d e s c u b i e r t o s h o y , se l e d a r á t o r m e n t o . LAURA S e r á preciso, s í . . . DON GUILLÉN _ LAURA ¿Pero tú permites...? El t o r m e n t o se le d a r e m o s . . . nosotras. {Gritando.) C l a r a , v e n , a p ó y a m e . . . IRENE LA MARQUESA (Vuelve corriendo. Aparte á Laura.) S e h a i d o . . - Y a e s t á lejos. ;Desde dentro.) Y a m e h a e n t e r a d o Irene. Estoy conforme. Para dar tormento ¿ q u i é n LAURA c o m o l a s m u j e r e s . . . n o s o t r a s ? (Criados de amibos , P u e s s a b e d , s e ñ o r Corregidor, s e ñ o r t í o . q u e noto en m í u n a cosa e x t r a ñ a . . . sexos se asoman por lo alto de la escalinata, j u n t o al palacio.) LOS DOS DON GUILLÉN Nada más razonable. ¿Qué? LAURA TURPÍN H e o b s e r v a d o q u e l a c r u e l d a d y el r i g o r m e p r u e b a n m u y b i e n . (Irene corre al pabellón d e la derecha á enterar á la Marquesa de lo q u e trama. Laura.) TURPÍN ¿ D e modo q u e V u e s t r a G r a n d e z a a p r u e b a , el t o r m e n t o ? LAURA S í ; pero no seréis vos el e n c a r g a d o aplicarlo. TURPÍN ¿Pues...? de (Alarmadísimo.) S e ñ o r a s , n o h a y b r o m a s c o n l a justicia. LAURA ¿ Q u e n o ? (cou suprema autoridad expresada cou d u l z u r a , conforme á su carácter.) A l i n s t a n t e , s e - ñ o r C o r r e g i d o r T u r p í n , poned e n l i b e r t a d á - J u a n Pablo, y o r d e n a d l e q u e v e n g a a q u í . TURPÍN (Con un nudo en la garganta.) T e n g o e l s e n t i - miento de manifestar á Vuecencia q u e n o puede ser. LAURA P u e s y o os digo q u e . . . p u e d e s e r . . . y s e r á . a y u d a . (Á Turpin.) N e c e s i t a m o s a l s e ñ o r d e C i e n f u e g o s p a r a q u e nos h a g a el papel de. Tesimandro... DON GUILLÉN CHACÓN (Acercándose respetuoso, pero decidido á no c o m - Y a veis q u é m ó v i l tan i n o c e n t e . placer á la señora.) H u m i l d e m e n t e d i g o á V u e cencia que no podemos... LAURA DOÑA TERESA Y q u e lo h a r á m u y b i e n , á p o q u i t o q u e estudie. ¡ C a l l a t ú ! . . . ¿ Q u i é n te h a l l a m a d o ? LA MARQUESA CHACÓN C o n p e r d ó n . . . y o . . . P u e s . . . el s e ñ o r D o n Dámaso... DON GUILLÉN (Asomando por encima del seto cortado que forma el pabellón, cubiertos los hombros con uu manto.) Pero, m u j e r , ¿así t o l e r a s q u e ese f a n t a s m ó n t e desobedezca? Yo lo a r r e g l a r í a f á c i l m e n t e . (Empujándole hacia el palacio.) ¡ F u e r a d e a q u í , , LAURA mentecato! LAURA ¿Cómo? (A Turpín.) P o r s e g u n d a v e z os o r d e n o q u e a h o r a m i s m o f r a n q u e é i s á J u a n P a b l o la s a lida de la torre. LA MARQUESA (Gritando en el interior de su pabellón.) Muy bien, Laura, m u y bien. LAURA (Desfallecida del esfuerzo.) V e n i d todos e n m í LA MARQUES V D i s p o n i e n d o q u e le m a n t e a r a n a h o r a m i s m o . (A los criados que curiosean junto al palacio.) ¡Hola, coged al C o r r e g i d o r ,y m a n t e a d l e . . . ! TURPÍN (indignado.) ¡ M a n t e a r m e á m í ! ¡al r e p r e s e n t a n t e (le l a j u s t i c i a ! No p e r m i t o , s e ñ o r T u r p í n , .que os b u r l é i s de m í m á s t i e m p o . . . TURPÍN ESCENA XII LAURA, LA MARQUESA, DOÑA T E R E S A , I R E N E , ROSAURA; después CALIXTO- • C ú m p l a s e , s e ñ o r a , v u e s t r o deseo, y e n t e n d e d q u e el C o r r e g i d o r T u r p í n d e c l i n a t o d a r e s p o n s a b i l i d a d . V o y á o b e d e c e r o s . (Vase por el foro derecha.) IRENE (A Laura, notándola meditabunda y triste.) ¿Por q u é tan t r i s t e a h o r a ? LAURA LAURA (A Don Guillen.) Tío, corred a l l á . . . 110 n o s e n gañen... ¡ A y ! p o r q u e n o h e podido v e r l a c a r a d e C l a r i t a c u a n d o se c o n v e n c i ó de q u e d á b a m o s libertad á Cieníuegos. DON GUILLÉN N o f a l t a r í a m á s . (Vase corriendo tras de Tnrpiu.) LA MARQUESA IRENE P u e s yo la vi. (Asomada en lo alto, alzi los brazos desnudos.) ¡Bien, L a u r a , b r a v í s i m o ! . . . ¡ V í t o r p o r la m u jer valiente y generosa! LAURA (Cou ansioso interés.) ¿ Y DOÑA TERESA ¡ V i v a . . . v i v a a á ! (Repiten la exclamación los criados.) qué expresaba?... ¿ Q u é leíste e n s u s ojos? IRENE Antes hoca. que h a b l a r a n s u s ojos, h a b l ó s u LAURA ¿ Y te d i j o . . . ? . IRENE M e d i j o . . . así con satisfacción q u e le s a l í a del a l m a : " ¡ C u á n t o m e alegro! L a u r a r e s u cita.« (Asustada.) ¡ A y ! . . . A v e s t i r n o s . (Entra r á p i d a m e n t e en la cabana. Llama.) ¡ T e r e s i t a ! (Dirígese Irene al palacio. Aparecen por el fondo Juan P a blo y Don Guillén hablando.) LAURA DOÑA TERESA (Confusa.) ¡ Q u e y o r e s u c i t o ! V o y . (A Calixto.) R e p a s a , r e p a s a , h i j o . L u e - IRENE go traerás para nosotros refrescos y v i n o Y después: "Como,la quiero tanto, estoy b l a n c o . (Entra en la cabaña.) contentísima de verla vivir. „ LAURA ¡Eso dijo...! P u e s resucitemos, ESCENA XIII vivamos. Los mismos; J U A N PABLO, DON GUILLÉN (Entra Calixto vestido d e pastor, muy elegante.) DOÑA TERESA JUAN PARLO Chiquillo, estás m u y g u a p o . T u vestido e s ¡Bendita sea mil veces la deidad m a g n á - el m á s propio. n i m a ! . . . Q u i e r o d e c i r l e . . . (Ignorando la situa- CALIXTO (Dándose tono.) C o m o d i r i g i d o p o r s u ción d e las damas, dirígese al pabellón de la derecha.) mer- c e d . (Pónese á estudiar.) IRENE (Mirando al fondo.) Y a e s t á l i b r e , s e ñ o r a . P o r a l l í v i e n e con Don G u i l l é n . G r a n s e ñ o r a , creed q u e m i g r a t i t u d t a n t o como m i vida... durará LAURA (Asomada por encima del cortado ciprés.) ¡Si es aquí... tonto!... Tesimandro: aquí estoy..- IRENE M e d i j o . . . así con satisfacción q u e le s a l í a del a l m a : " ¡ C u á n t o me alegro! L a u r a r e s u cita.« (Asustada.) ¡ A y ! . . . A v e s t i r n o s . (Entra r á p i d a m e n t e en la cabana. Llama.) ¡ T e r e s i t a ! (Dirígese Irene al palacio. Aparecen por el fondo Juan P a blo y Don Guillén hablando.) LAURA DOÑA TERESA (Confusa.) ¡ Q u e y o r e s u c i t o ! V o y . (a Calixto.) R e p a s a , r e p a s a , h i j o . L u e - IRENE go traerás para nosotros refrescos y v i n o Y después: "Como,la quiero tanto, estoy b l a n c o . (Entra en la cabaña.) contentísima de verla vivir. „ LAURA ¡Eso dijo...! P u e s resucitemos, ESCENA XIII vivamos. Los mismos; J U A N PABLO, DON GUILLÉN (Entra Calixto vestido d e pastor, muy elegante.} JUAN PABLO DOÑA TERESA Chiquillo, estás m u y g u a p o . T u vestido e s el m á s propio. CALIXTO (Dándose tono.) C o m o d i r i g i d o p o r s u ción d e las damas, dirígese al pabellón de la derecha.) mer- c e d . (Pónese á estudiar.) IRENE (Mirando al fondo.) Y a e s t á l i b r e , s e ñ o r a . P o r a l l í v i e n e con Don G u i l l é n . ¡Bendita sea mil veces la deidad m a g n á n i m a ! . . . Q u i e r o d e c i r l e . . . (Ignorando la situa- G r a n s e ñ o r a , creed q u e m i g r a t i t u d t a n t o como m i vida... durará LAURA (Asomada por encima del cortado ciprés.) ¡Si es aquí... tonto!... Tesimandro: aquí estoy... JUAN PABLO DON GUILLEN A l l í , h o m b r e . (Calixto se retira al fondo, esta- • (Aparte con Don Guillen.) E s t o y eil a s c u a s . -diando.) DON GUILLÉN JUAN PABLO No t e m a s . L á i n e z e s d e toda m i confian z a . P e r d o n a d m e , s e ñ o r a : no s a b í a . . . Mi g r a t i t u d será eterna. Vuestra grande alma es « o r n o el sol q u e todo lo i l u m i n a . LAURA ¡Oh, q u é g a l á n ! . . . N o c a n t e s v i c t o r i a . T e h e d a d o l i b e r t a d p o r corto t i e m p o . . . Y h a s •de p r o m e t e r m e q u e n o te e s c a p a r á s . . . ¡ C u i •dado! JUAN PABLO ¿ R e s p o n d é i s de q u e el m e n s a j e que. l l e v a , á los p a s t o r e s del T o r a l s e r á e n t r e g a d o p u n tualmente? DON GUILLÉN Respondo. JUAN PABLO JUAN PABLO Mirad q u e se t r a t a d e u n a j u g a r r e t a q u e m o r t i f i c a r á h o r r i b l e m e n t e al e n e m i g o . No t e m á i s , s e ñ o r a , q u e y o s e a i n d i g n o d e v u e s t r a generosidad. DON GUILLÉN LAURA Bien, Tesimandro. Darás u n a pasaditaá t u papel. Más le h a r á r a b i a r l a q u e le p r e p a r a n l o s v a s a l l o s de R u y d í a z , d e c i d i d o s á s a c u d i r e l yugo monegrista. JUAN PABLO DON GUILLÉN (Llevándole al centro d? la escena.) «encargo. De eso me LAURA S i g o v i s t i é n d o m e . (Desaparece. Pasa Rosaura d e l pabellón d e la izquierda al de la derecha,) Y q u e n o se p a r a r á n en b a r r a s . DON GUILLÉN » Pero aún no sabes que la Duquesa de C a r dona, tía de L a u r a , favorece la i n s u r r e c c i ó n . JUAN l'ABLO E s a s e ñ o r a D u q u e s a ¿110 e s l a forzosa h e r e d e r a de los e s t a d o s d e R u y d í a z ? DON GUILLÉN L e entero del a r g u m e n t o . LAURA DON GUILLÉN B u e n o . P r o n t i t o s a l g o . (Desaparece.) Cierto... y detesta á Monegro tanto como LA MARQUESA nosotros. JUAN PABLO ¿Y ofrece s u a p o y o á los v a s a l l o s d e s c o n tentos? (Asomándose por detrás de la gruta, cubierto el seno con el crespón.) S e ñ o r Don G u i l l é n , s e ñ o r caballero selvático y diabólico... DON GUILLÉN JUAN PABLO Ofrece y da c u a n t o se n e c e s i t e , d i n e r o i n -clusive. Si al fin r e c o b r a s t u l i b e r t a d , c o m o «reo, ayudarás... JUAN PABLO No s e c u e n t e c o n m i g o . No p r e t e n d e n los <le P e ñ a l b a m á s q u e q u i t a r u n t i r a n o p a r a poner otro. LAURA (Asomándose por lo alto del pabellón.) ¿ P e r o e s - t u d i á i s d e v e r d a d , ó e s t á i s h a b l a n d o d e lo •que á n a d i e i m p o r t a ? ¿ D e q u é h a b l á i s ? . . . JUAN PABLO (Mostrando el papel.) ¡ S i e s t u d i o . . . ! ¿Qué? DON GUILLÉN ¿Qué m a n d a l a n i n f a ? (Los dos simultáneamente.) LA MARQUESA Me t i e n e n a q u í a b a n d o n a d i t a . Hace u n s i g l o q u e f u é R o s a u r a á la c a b a ñ a d e A l c i m n a p o r u n poco de f o l l a j e de a d o r n o . . . DON GUILLEN ¿Os s i r v e el p á m p a n o ? (Dirígese á la gruta. J u a n Pablo se pone á leer su papel. Calixto entra en el palacio.) LA MARQUESA (Sacando el brazo.) D á d m e l o . (Rechazando á Don Guillen, qne quiere colarse adentro.) P e r o n o entréis, no... DON GUJLLÉN Seré vuestra doncella... LA MARQUESA (Chillando.) A t r á s , c a b a l l e r o i m p ú d i c o . R e s petad á u n a ninfa que no ha concluido de v e s t i r s e . (Sale Laura completameSte vestida. Tras ella, Doña Teresa arreglándole los pliegues del vestido. Sale Rosaura y pasa al pabellón d e la izquierda. Detiénela Don Guillén en la puerta, requebrándola.) N u n c a h u m a n o s ojos vieron elegante. pastora lan LAURA N o t e b u r l e s d e m í . (Con tristeza.) B i e n s é yo q u e en este cañamazo de m i pobre n a t u r a l e z a no h a y a r t e q u e p u e d a b o r d a r la h e r m o s u r a . (Doña Teresa entra en el pabellón cu busca del sombrero y cayado.) JUAN PABLO L a b o r d a n los ojos q u e os m i r a n . LAURA ¡Tonto! Te d e s l u m h r a esta carne de trapo c o n q u e v i s t o m i p o b r e e s q u e l e t o . (Afligida.) JUAN PABLO (Acercándose á Laura con respetuosa galantería.) Si antes saludé á Vuecencia agradecido, ahora la saludo deslumhrado. LAURA N o a d u l e s . (Don Guillen, luego que ha entradoRosaura en el pabellón, se sube al banco, y por encima del seto bromea con la Marquesa y con Rosaura.) DOÑA TERESA (Por Laura.) ¿ V e r d a d q u e e s t á p r e c i o s a ? ¡ O h , n o v a l g o p a r a n a d a , 110 s o y n a d i e ! (Se sieule desfallecida y cierra los ojos.) DOÑA TERESA (Que lia salido con el sombrero v cayado. mal? JUAN PABLO ¿Estás (Acercándose condolido.) S e ñ o r a . . . (Vuelve Calixto con refrescos y licores.) DOÑA TERESA ¿Te h a b r á s apretado m u c h o la cotilla? 9 . LAURA 131 m e r e c e r í a s por f a r s a n t e , a d u l a d o r . (Oprimiéndose el costado izquierdo.) ¿ V e s , No, no. (Rehaciéndose.) No es n a d a . Mi vol u n t a d p o d r á m á s q u e e s t a legión d e diablillos q u e h a n hecho s u nido en m i s e n t r a ñ a s . DON GUILLEN T r a e a q u í , C a l i x t o . (Behe vino Don Guillen y luego ofrece una copa á la Marquesa por encima del muro verde.) ves? P o r ha- c e r m e reir, y a m e duele. DOÑA TERESA (Acudiendo solicita.) ¿ D ó l l d e ? LAURA A q u í . . . e n el corazón. U n a p u n z a d i t a . . . LAURA P u e s sí: no h a y en el m u n d o c r i a t u r a m á s digna de lástima. JUAN PABLO DOÑA TERESA No es n a d a . Y a pasó. (La besa.) LAURA P e r m i t i d á los q u e n a d a son a n t e vos q u e c o n v i e r t a n esa l á s t i m a en a d m i r a c i ó n . Ya estoy b i e n . . . A h o r a , el s o m b r e r o . . . LAURA DOÑA TERESA A d m i r a c i ó n ¿de q u é ? (Risueña.) V a m o s a l l á . (Se lo pone.) JUAN PABLO LAURA De u n c o n j u n t o d e nobleza, de d u l z u r a y espiritual donaire que m á s encanta cuanto m á s se m i r a . A s í . . . m u y bien. D a m e el e s p e j o . (A Juan «'abio.) ¿Qué tal? LAURA (Riendo.) ¡ E m b u s t e r o ! Si no m e r e c i e r a s la prisión por e s c a n d a l i z a r en m i s estados, l a JUAN PABLO (Con sincero encomio.) S i preguntáis al pejo, d e j a d q u e calle mi a d m i r a c i ó n . es- LAURA JUAN PABLO (Rechazando el espejo.) X o lo n e c e s i t o . (Gozosa.) A h o r a , s e ñ o r c o n c e p t i s t a , t e n e d la d i g n a ción d e a d o r n a r mi cayado. (Se lo da.) JUAN (Sin atender más que al adorno del cayado q u e pone en manos de Laura.) T o m a d v u e s t r o d o , r e i n a i n c o m p a r a b l e d e la LA MARQUESA PABLO (Tomando el lazo qne le da Doña Teresa.) E l lazo ¿Y q u i é n me p o n e á m í e s t a s alas? a q u í . . . ¿ C u á n t a s rosas le pongo? LAURA T ú s a b r á s . . . Si eres lego en a d o r n o s , ¿ p a r a q u é te e n c a r g a s . . . ? DOÑA TERESA P o n l e d o s . . . ó t r e s si es t u g u s t o . JUAN DOÑA TERESA Y o . . . A y ú d e m e el b u e n S i l e n o . (Colocan las a l a s á la uinfa asegurándolas con allileres. Sale Irene vestida con traje semejante al de Laura, pero m e n o s lujoso.) DON GUILLEN Manos á la obra: LAURA PABLO (Cogiendo las rosas.) V e a m o s . (Sale de su pabellón la Marquesa elegantemente vestida. En la m a n o , las alas. En el tocado, adorno de plumas. El cayado termina también en plumas muy sutiles.) Bien, I r e n e . ¡Av, s i te v i e r a el j o r o b a d i t o <le V a l t e r r a ! DON GUILLÉN (A la Marquesa, aseguradas las alas.) E a , y a LA MARQUESA P a s o á l a n i n f a Liriope, h i j a de J ú p i t e r . LAURA (A Juan Pablo.) A h í t i e n e s l a v e r d a d e r a h e r - mosura. caya- fiesta. po- déis volar. DOÑA TERESA ¿ E s t á n todos? A e m p e z a r . LAURA {A la Marques^.) V a y a , q u e n o e s t a m o s m a l _ LA MARQUESA (Con admiración sincera.) TÚ COIllO n i n g u n a . N o c a b e m a y o r e l e g a n c i a , ni g u s t o m á s . e x quisito. ' DOÑA TERESA C a d a c u a l á s u sitio. (Ala Marquesa.) Se s u p o n e q u e vos "aparecéis v o l a n d o . LA MARQUESA Y a estoy en ello, y a . DOÑA TERESA (A Laura.) T ú s a l e s de l a c a b a n a con t u g a nado. LAURA (Imitando el balido de las ovejas.) ¡ M e . . . ! ¡ m e . . . ! DOÑA TERESA (A Irene y Calixto.) Vosotros e n t r á i s e n e s c e n a p o r Ull bosquecillo... por allí. (Les indica el segundo término, derecha.) JUAN PABLO ¿Y yo p o r d ó n d e aparezco? LAURA T ú , q u e t a m b i é n a q u í eres u n poco s a l - v a j e , a u n q u e no caballero, b a j a s d e u n monte en el c u a l h a s d e j a d o t u s ovejas. DON GUILLÉN (Llevándoleconsigo.) Yo le i n d i c a r é . . . Míram e y a p r e v e n i d o de copa y á n f o r a . (Le muestra estos objetos.) DOÑA TERESA ÍA Laura.) ¿Te s i e n t e s b i e n a h o r a ? LAURA T a n bien, q u e por m i l a g r o de Dios h a n desaparecido todos m i s m a l e s . . . C u í d a t e d e apuntar á Tesimandro. DOÑA TERESA D e s c u i d a . . . V a m o s : L a u r a y .Ciar i ta, prev e n i d a s , i. A las tres p a l m a d a s . (Dándolas.) I"na, dos, t r e s . LAURA (Se adelanta desde su cabana, y declama con sen- tida entonación.) ¿ H a b r á s é r m á s d e s g r a c i a d o — q u e e s t a m u j e r sin v e n t u r a ? — ¿ Q u i é n ha s e n t i d o t o r t u r a — m a y o r en su e n a m o r a d o — corazón, q u e el e s p a n t o s o — p a d e c e r d e a q u e s te m í o , — h o y d e l á g r i m a s u n r í o — t u r b u l e n to, c a u d a l o s o ? — C o r r e d , p e r l a s de m i s ojos,— c o r r e d á c o n t a r m i s p e n a s — á los t i g r e s y ;i l a s h i e n a s — d e l m o n t e e n t r e los a b r o j o s . — A u r a s , ríos, a v e s , f l o r e s — q u e m i dolor contempláis,—¿cómo ingratos no lloráis—de mi s u e r t e los r i g o r e s ? — C o n roncos m u r m u l l o s g r a v e s — ó con c a n t o s de t e r n u r a — l a m e n t a d i n i d e s v e n t u r a , — r í o s , a u r a s , flores, a v e s . I.A MARQUESA LAURA . (Repitiendo, con énfasis.) C r u z á i s el cielo a n churoso—volando... LA MARQUESA (Con gracioso ademán imitando á un ave q u e se posa.) Y a q u í m e pofco. (Doña Teresa aprueba con un gesto.) LAURA ¿ P o r q u é a f á n ó d e s c o n s u e l o — d e a m o r se entristece y llora—la m á s gallarda pastor a — q u e vió la A r c a d i a e n s u s u e l o ? Sois c e l e s t i a l c r i a t u r a — n a c i d a e n la c i m a e t é r e a — d e l O l i m p o , e n claro d í a . LA MARQUESA LAURA ¡Oh p r o d i g i o , oh visión p u r a ! — C r u z á i s el cielo a n c h u r o s o — v o l a n d o . . . Soy Lirio pe... LAURA ¡Oh, diosa m í a ! LA MARQUESA LA MARQUESA Xi rife, t e r r e n a l y a é r e a . Y a q u í m e poso. DOÑA TERESA LAURA (Elogiando el tonillo y gesto de la dama.) Sois... Muy bien. DOÑA TERESA LA MARQUESA (Interrumpiendo para corregirla.) Más v i v a exp r e s i ó n de a s o m b r o al v e r q u e h a v e n i d o pollos a i r e s . Hoy e n m i g r u t a a p a c i b l e , — l u e g o e n los aires, oí—tus quejas. Ansia sentí—de cons o l a r t e . .. LA MARQUESA LAURA Imposible—Sabed que mi pecho —fuego de potente amor—por... irradia (Se t u r b a , s e E l p a s t o r — m á s discreto d é l a A r c a d i a . . , ¿ V e s q u é b o n i t o ? irradia y Arcadia. corta, uo sabe seguir.) DOÑA TERESA DOÑA TERESA ¡Linda y sonora música! Adelante. S i g u e . . . ¿ Q u é te p a s a . . . ? A c a b a el v e r s o . L\UHA j (Con infantil temor, bajando los ojos.) LAURA da LA MARQUESA vergüenza. DOÑA TERESA ».^V? (Llevándola á la derecha.) ¡ A y , q u é m i m o ! S i g u e . (Apuntándole.) " P o r Tesimandro...„ LAURA (Rebelándose.) Mira, T e r e s i t a : e s t a c u a r t e t a e s m u y d e s c a r a d a . A d e m á s , no m e g u s t a , y a t e lo dije, eso de mi pecho irradia. LA MARQUESA T o n t u e l a , es l a r i m a . . . i Sí, sí: s e g u i d l a e s c e n a . Me ||f! ; Di o t r a vez Y nosotrg^on^'vamos á tu cabaña. (Recordando.) D o n d é y o te c o n v i d o á c u a j a da y requesón... LA MARQUESA Y á l e c h e f r e s c a . Se s u p o n e q u e o r d e ñ a » tus ovejitas... DOÑA TERESA el verso. LAURA (Dando la salida de los otros.) I r e n e , DOÑA TERESA (Sustituyendo á Laura, que enmudece.) q u e m i pecho i r r a d i a — f u e g o de amor—por Tesimandro... Calixto... Don G u i l l é n . "Sabed potente # f I IRENE (Declamando.) N u e s t r a u n i ó n , ¡oh N e m o r o s o — g e n t i l ! los dioses b e n d i g a n . h.I I CALIXTO * LAURA E n v i d i a n m e los m o r t a l e s — d e t u a m o r l a i n m e n s a dicha,—¡oh Clori!... DON GUILLEN (Llena mi o la copa:) Al t e m p l o , al a l t a r . — C a s a o s m á s que de prisa—y de paso echad u n trago;:—que en esta existencia i n s í p i d a — • q u e n o s dio m i p a d r e J o v e , — n o h a y m á s -que dos cosas d i g n a s — d e ser gozadas: a m o r — y vino, y las m á s lucidas—plantas de la c r e a c i ó n — s o n l a m u j e r y l a v i ñ a . — ( E n éxtasis.) Brazos de m u j e r a m a n t e , — p á m p a n o s d e vid fructífera,—enlazadme, dadme sombra. — d u l c e e m b r i a g u e z i n f i n i t a . (Bebe.) IRENE {Mirando .i la cabana.) A l c i m n a . . . , (Displicente.) D e j a d m e , os d i g o . DON GUILI.ÉN ¡ A y , q u é a r i s c a — y q u é d e n g o s a s e havuelto—la galana pastorcita!—Mis amores te o f r e c í , — y m e n o s p r e c i a s t e e s q u i v a — d e l noble y gentil Sileno—las regaladas c a r i cias. LAURA S i g u e , ¡oh b o r r a c h o ! á los n o v i o s , — y d e j a á la triste A l c i m n a — e n t r e g a d a á s u dolor.,DON GÜILLÉN ¡Ay q u é remilgada n i ñ a ! — A g u r . . . Mirar é s t o s s e c a s a n , — y t ú , al f i n , m u e r t a d e e n v i d i a , — v e s t i r á s de J u n o y P a l a s — l a s i m á genes benditas. LAURA IRENE <Eu actitud llorosa.) D e j a d m e . . . DON GUILLEN , ¿ A ú n lloras—al zagalón?... IRENE HJ^T" D u l c e a m i g a — v e n á c o m p a r t i r m i gozo. ¡Al t e m p l o ! . . . CALIXTO ¡ A l a m o r ! . . . ¡al cielo! DON GUILLEN ¡Al m u n d o ! ¡ V i v a l a v i d a ! 143 LAURA (imponiendo silencio.) B a s t a . S a l t e m o s e s t o , y t a m b i é n la s e g u n d a aparición de Liriope en los aires. LA MARQUESA ¿ D e m o d o q u e n o aparezco? No i m p o r t a . A ver, á v e r . (A la Marquesa.) Me figuro q u e lo h a r á b a s t a n t e mal..(Avanza Juan Pablo.) DOÑA TERESA (Cogiéndole por un brazo.) L l e g a s p o r m u y r e s p e t u o s o y te a r r o d i l l a s . . . DON'A TERESA (Contrariada.) H i j a , e s m u c h o ' s a l t a r . . . LA MARQUESA (Comprendiendo.) V a m o s , q u i e r e l l e g a r p r o n t o á l a s a l i d a de T e s i m a n d r o . DOÑA TERESA Pero... allí JUAN PABLO M e a r r o d i l l o . . . (Se arrodilla ante Laura. Doña Teresa le apunta. Él repite muy torpemente. Óyense las dos voces.) Recibe, A l c i m n a bella, el hom e n a j e — d e u n t i e r n o corazón. A i r a d o , i n q u i e t o , — c o n e s q u i v e z i n s a n a , — t u t r a t o rec h a c é — p o r q u e el s e c r e t o — c o n o c í d e t u est i r p e s o b e r a n a . — Y o vi, oh p a s t o r a , t u m o r t a l b e l l e z a . . . (Vivamente, m a n d a n d o á Doña Teresa LAURA Sí, T e r e s i t a . . . T e n g o v i v í s i m a c u r i o s i d a d p o r o i r l e el p a r l a m e n t o de l a d e c l a r a c i ó n . DOÑA TERESA que no le apunte.) Y a sé, y a sé: d e j a d m e s o l o . " M i r é , s e ñ o r a , la ideal belleza...,, DOÑA TERESA (Apuntando.) " T u m o r t a l belleza.„ LAURA ¡Ay, Dios m í o . . . ! Déjale. JUAN PABLO ¿De m o d o q u e y a s a l g o . . . ? A p e n a s h e leído m i papel... JUAN PABLO (Ante Laura, con inspirado y fogoso acento, y feliz memoria.) " M i r é , s e ñ o r a , la ideal b e l l e z a , — 444 145 g u i á n d o m e el a m o r p o r v a g a r o s a s — s e n d a s d e n u e v e cielos. (Laura le oye embelesada c im- DOÑA TERESA pone silencio á los que le interrumpen.) ^ absorto en s u grandeza,—las ejemplares formas de l a s c o s a s — b a j é á m i r a r e n los h u m a n o s v e l o s . — Y e n la v u e s t r a s e n s i b l e — c o n t e m p l é la d i v i n a i n t e l i g i b l e ; — y viendo q u e conf o r m a — t a n t o el r e t r a t o á s u d i v i n a f o r m a , — a m é vuestra hermosura,—imagen de l a luz d i v i n a y p u r a , — h a c i e n d o c u a n d o os v e o — q u e p u e d a l a razón m á s q u e el d e s e o ; — q u e si p o r e l l a sola m e g o b i e r n o , — a m o r q u e todo e s a l m a , s e r á e t e r n o . , . LAURA (Con grande admiración.) ¡ O h , q u é h e r m o s u r a ! ¿ S o n t u y o s esos versos? JUAN PABLO D e m a s i a d o bellos p a r a ser m í o s . D e L o p e s o n los versos; p e r o la idea e s del divino Platón. LAURA " C o n t e m p l é la d i v i n a i n t e l i g i b l e . . JUAN PABLO " E n la v u e s t r a s e n s i b l e h u m a n a forma. en vuestra LA MARQUESA P i d o (pie se a g r e g u e n á l a o b r a versos. estos LAURA Se agregarán... ya están agregados. DON GUILLEN N u e s t r a d i s c r e t a poetisa no r e p u g n a r á ten e r por c o l a b o r a d o r e s á L o p e y á P l a t ó n . LAURA DOÑA TERESA L a a d o r a c i ó n d e l a ideal belleza. ¿Qué d i ces, T e r e s i t a ? (Repitiendo.) " A m o r q u e todo es a l m a , será eterno.„ (Protestando.) ¡Pero si n o h a y n i n g u n a c o n cordancia...! JUAN PABLO LAURA S o n v e r s o s d e L o p e , idyese r u m o r lejano d e voces.) H a y m á s de la q u e t u crees, (óyese romor más próximo.) Teresita. despedidos por Monegro. Vienen á i m p l o r a r vuestra misericordia... DON GUILLEN (Miraudo hacia el foro.) ¿Qué eS eso? LAURA ¿Á mí? L\LR\ JUAN PABLO (Recitando abstraída. Juan Pablo le apuula.) v i e n d o q u e c o n f o r m a — t a n t o el r e t r a t o á s u Á vos, q u e sois s u s o b e r a n a . . . divina forma...„ LAURA LA MARQUESA ¿Nos harán daño? ;PerO q u é o c u r r e ? (Los rumores son tan inten- JUAN PABLO sos que apagan las voces de la escena., . ¡Oh! n o : e s t a d t r a n q u i l a . T i e n e n h a m b r e . D a d l e s de c o m e r y a c o g e d l e s con p i e d a d . ANDRÉS (el Maestresala . (Presuroso por el foro.) S e ñ o r a , s e ñ o r a : los p a s t o r e s del T o r a l e n g r a n t u m u l t o l l e g a n al c a s t i l l o . . . Q u i e r e n á todo t r a n c e v e r á Vuecencia. (Movimiento y alarma de criados por derecha y foro.) (Invaden la escena por el fondo y por la derecha grau número d e rústicos, de aspecto cerril, con zahones, pellizas, albarcas y peales. Delante vienen como cabezas de motín los más atrevidos. Al verse entre personas tan bien vestidas, quédanse como espantad o s . Entre ellos vienen dos niños.) LA MARQUESA DON GU1LI.ÉN (A Andrés.) ¡ O h , t e n c u i d a d o . . . ! N o p e r m i - tas... LAURA (Asustada.) ¿ P e r o q u é g e n t e es esa? JUAN PABLO N a d a temáis, señora. Son los infelices Nada temas. ESCENA XIV DOÑA TERESA ¡ D e s g r a c i a d o s ! Acógeles con b e n e v o l e n c i a . Ix>s miemos; BELARDO, pastores y rústicos. L.Al RA A q u í e s t o y , p a s t o r e s . ¿Qué q u e r é i s ? LAURA ¿ P e r o q u é e s ésto? IRENE ¡ J e s ú s , q u é fachas! ROSAURA S o n c o m o animales.. JUAN PABLO S o n , s e ñ o r a , l o s - p a s t o r e s d e v e r d a d , tinta n t e l o s figurados v i e n e n á p e d i r o s p i e d a d y j u s t i c i a . (Laura .lia pasado á la izquierda. Don Guillen le acerca una silla. Se sienta. Detrás Doña Teresa; la Marquesa m á s al fondo, cerca d e los pastor e s . Belardo, viéndola tan maja, se arrodilla ante ella.> LA MARQUESA N o sov»/ t»v o v u e s t r a s e ñ o r a : e s a q u é l l a . . . DON GUILLEN É s t a . Xo t e m a s , L a u r a . (ueiar- <do y los d e m á s permanecen mudos de respeto.) JUAN PABLO H a b l a d sin m i e d o . L a s e ñ o r a D u q u e s a , s i e m p r e m a g n á n i m a , os p e r m i t e l l e g a r á s u p r e s e n c i a y e x p o n e r l e v u e s t r a s q u e j a s . (Belardo y los más próximos se arrodillan.) BELARDO P u e s uyid, g r a n señora. Venimos á tu maj e s t a d s a c r a t i s m a .pa decirvos q u e p u e s e n d e s o i s m u e s t r a m a d r e . . ; (Ríen los criados.) LAURA Xo r i á i s : s u m a d r e soy, y ellos m i s q u e r i •dos h i j o s , y o b l i g a d a estoy á m i r a r p o r s u bien. BELARDO (Besando el suelo.) P u e s v e i n o s a q u í o m i l d e s , g r a n madre, y que m u s perentendemosante vuestra señoranza... por... Perdone s u alter a , q u e d e s l u m h r a d o s p o r s u s ojos l i n d o s , q u e c u a l l o s d e la V i r g e n e c h a n r a y o s d e a m o r , s e m u s c o r t a el r e s p i r o , y n o p u e m o s habrar... JUAN PABLO L a t u r b a c i ó n les i m p i d e e x p l i c a r s e . D e c i d le- " S e ñ o r a : s o m o s los q u e a p a c e n t a b a n l o s r e b a ñ o s d e V u e c e n c i a e n el T o r a l . De p a d r e s á hi jos, v e n í a p e r p e t u á n d o s e e n n u e s t r a cast a el p a s t o r e o de R u y d í a z : n u e s t r o s p a d r e s y a b u e l o s á los v u e s t r o s s i r v i e r o n l e a l m e n t e . S o m o s l o s m á s fieles, los m á s s u f r i d o s v a s a llos d e l s e ñ o r í o . C o m o á Dios," a m a m o s al señorío, y á vos que ahora le representáis,, os adoramos como á nuestra d i Y m a rema.„ LAURA (Coa grande emoción.) Y yo á v o s o t r o s OS q u i e ro t a m b i é n , criados míos m u y amados, y c o m o á p a r t e d e m i f a m i l i a os c o n s i d e r o . BELARDO ¡Oh, r e i n a s a n t i s m a ! JUAN PABLO Vcabad d i c i é n d o l e : " E l s e ñ o r M o n e g r o , p o r d a r colocación á p a n i a g u a d o s y a d v e n e dizos, qu'iso d e s p a c h a r n o s s i n r u i d o , y at efecto nos m e r m ó n u e s t r a soldada, y las ho- g a z a s q u e p o r c o s t u m b r e a n t i q u í s i m a de l a casa, nos correspondían. E r a su objeto mortificarnos y a b u r r i r n o s para que nos despid i é r a m o s , e v i t á n d o l e l a m e n g u a de a r r o j a r n o s . P e r o .viendo q u e n o s r e s i g n á b a m o s por q u e r e n c i a de la casa, nos l a n z ó i n i c u a m e n t e , y n o h a l l a n d o a c o m o d o , h e m o s v i v i d o en el m o n t e , c o m o fieras... P i c h o esto, p e d i d l e perdón p o r los d e s a c a t o s q u e c o m e t i s t é i s , mov i d o s d e la d e s e s p e r a c i ó n y el h a m b r e , y rog a d l e q n e os v u e l v a á s u g r a c i a y al servicio de s u s estados. PASTORES Sí, s í . . . eso p e d i m o s . LAURA (Llorosa.) Vuestras desgracias me conmuev e n . Mi corazón n o p u e d e n e g a r o s lo q u é tan h u m i l d e m e n t e p e d í s . Deseo q u e n a d i e padezca e n m i s e s t a d o s , y q u e los fieles servidores, h i j o s de los q u e s i r v i e r o n á m i s p a d r e s , t e n g a n e n m i c a s a el p a n de c a d a d í a para sí y para s u s hijos. PASTORES (En coro, con inocente alborozo.) ¡ V i v a . . . ! ¡Hurriallá!... LAURA PASTOR i . ' ¿ E s o s past'»res p e q u e n i tos son v u e s t r o s hijos? Traédmelos acá: quiero abrazarlos. W F * Miá, m i á . . . a q u e s t a e s l a r e i n a sig u n d a , d i m p u é s d e la r e i n a m u e s t r a s e ñ o r a . JUAN PABLO PASTOR 2.0 (Conduciendo á los pastorcillos.) I d á b e s a r la m a n o d e v u e s t r a b i e n h e c h o r a . (Laura acoge á Ha v i n í o a n c á de otro r e i n o de l a F r a n cia. los niños; los abraza y besa m u y conmovida.) PASTOR 3.° Jl EL ARDO C á t a l a por d i t r á s , q u é tié a l a s . ¡Oh, d i v i n a s e ñ o r a y r e i n a ! PASTOR 4.» JUAN PABI.0 Y a s a b é i s q u e la I Hiquesa os a d m i t e de n u e v o á s u servicio. Decidle q u e e s t á i s m u y a g r a d e c i d o s y q u e n a d a t e m é i s y a del s e ñ o r M o n e g r o , el c u a l e s t a n c r i a d o c o m o v o s otros... PASTORES ¡Y r iva...! ¡ H u r r i a l l á ! LAURA ¡Oh, T e r e s i t a de m i a l m a , q u é bien m e s i e n t o d e s p u é s de c o n s o l a r á los t r i s t e s ! (Bdlárdo y los más próximos le besan la mano. Otros se fijan eu la Marquesa, q u e habla con ellos.) Yola, vola, PASTOR 4.° (En otro grupo, asombrados del estilo del j a r d í n . ) -Miá el a r b o l e , con t i j e r a s r e p e l a o . . . BELARDO Y quellotros como paderes i n e s m a m e n t e . PASTOR l.° (Por Irene.) ¡Y e s t o t r a , q u é m a j a ! PASTOR 2.° E s la p r i n c i p e s a c a n t i c a d o r a . 155 BELARDO N o can-tica, b r u t o , s i n o q u e h a c e c o m i c a - ¿ Q u i é n te conoce, hi d e t a l ? ción a l a u t o . LAURA PASTOR 4.° B i e n , "hijos m í o s , (A Don Gaillén.) D a d l e s d e c o m e r . . . Q u e c o m a n todo lo q u e q u i e r a n , y q u e l l e n e n los z u r r o n e s p a r a l l e v a r c u a n t o p u e d a n á sus m u j e r e s y á sus hijos. ¿ Y a q u e l c a b a l l e r o t a n policio con p e l l i z a berrenda? BEI.ARDO Mía fe, que es don Gilléji, el cazaor... JUAN PABLO PASTOR l.° Ya podéis retiraros. Vais á comer. Mía fe, q u e sí. DON GUILLEN PASTOR 2." * • V- (Por Doña Teresa.) ¿ P o s a n q u í llotra d e l a s tocas p r e t a | q u e p a i z S a n ti M é n i c a ? (Conduciéndoles.) V e n i d ; (Van desfilando haci» el foco derecha. Va con ellos Calixto.) PASTOR 3.° ESCUNA XV (Por Calixto.) ¡Hao!... j § i á é s t e . A s í D i o s m e v a l a , q u e e s C a l i x t o , e l de M a r i - M i n g a . Los mismo?; M 0 N K G R 0 , CHACÓN, que e n t r a n c u a n d o s a l e o los Pastores. CALIXTO MONEGRO (I)ejándose sobar la ropa.) S í q u e SO.y C a l i x t o , para servirles. PASTOR 4.° G e n t i l e s t á s , m í a fe. (Con estupor y cólera.) Necesito v e r l o p a r a c r e e r l o . ¡Tal g e n t u z a e n v u e s t r a p r e s e n c i a , s e ñ o r a ! ¡Y h a b é i s d a d o l i b e r t a d á ese. h o m bre! lo h e c h o p o r m í . Y o . . . lo q u i e r o ; y o . . . k» mando. LAURA ^Con voz ahogada.) S í . . . MONEGRO O... JUAN" PABLO I W " S e ñ o r a , v u e s t r o b u e n corazón es vuestro mayor enemigo. L a s e ñ o r a D u q u e s a t u v o la d i g n a c i ó n d e concederme u n rato libertad... LAURA LA MARQUESA Temporal no más. MONEGRO (A Laura.) P e r m i t i d m e d e c i r o s q u e c u a n t o h a b é i s dispuesto en mi ausencia, es contrar i o á l a d i g n i d a d de la c a s a . LAURA (Recobrado el alieuto.) Y yo te digO q u e c u a n t o lie d i s p u e s t o e n t u a u s e n c i a . . . (Aparte a la Marquesa.) ¡Por Dios, no te a p a r t e s de m í ! S o l a n o p u e d o . . . (Alto.) P u e s c u a n t o e n t u a u s e n c i a d i s p u s e . . . há sido i n m e n s a m e n t e favorable á mi salud. MONEGRO Lo celebro... LAURA (Llamando á si á Doña Teresa y á la Marquesa par.k codearse de amigos.) A p r u e b a s i n v a c i l a r todo D é j a m e , d é j a m e el ú n i c o c o n s u e l o de m i a l m a s o l i t a r i a : r e m e d i a r todos los i n f o r t u n i o s . . . q u e 110 veo, q u é n o m e d e j á i s v e r , y q u e s o n , ;ay! i n f e r i o r e s á los m í o s . Yo, la p r i m e r d e s d i c h a d a , q u i e r o d a r á los d e m á s , la felicidad... q u e no tengo. ""^Jg MONEGRO E s t á bien, s e ñ o r a . . . P e r o m e veo p r e c i s a d o á q u i t a r o s u n a de v u e s t r a s a c t r i c e s . (Reclamaudo á Irene.) IRENE (Desolada.) L a S a n t í s i m a V i r g e n m e pare. am- MONEGRO I r e n e debe t r a s l a d a r s e a h o r a m i s m o á c a s a , d e m i h e r m a n a , d o n d e e s t á n el m a y o r a z g o de Yalterra y su heredero, q u e conmigo h a n venido. LAURA ¿ A h , p o b r e I r e n e ! (La besa.) (A Juan Pablo.) I JÜ i d e a l b e l l e z a , c o m o t ú m e l l a m a s , ¡qué r i s a ! la i m a g e n d e l a l u z d i v i n a y p u r a , se v e p r e c i s a d a ¡oh d e s d i c h a d e l a s luces ideales! á volver á encerrarte. L a prim e r a luz del u n i v e r s o , y la m á s i d e a l cosa, e s la j u s t i c i a . ROSAURA (Besándola.) A m i g a q u e r i d a , r e s í g n a t e . DOÑA TERESA Piénsalo, m u j e r , y verás q u e es b u e n a boda. MONEGRO (Cogiendo á Irene de la mano.) V e n , hija mía. JUAN PABLO Y s e r v u e s t r o p r i s i o n e r o , e n la t o r r e 6 e n la cárcel, m i m a y o r g l o r i a . (Aparte á Chacón.) N o t e m u e v a s d e a q u í , y o b s e r v a . . . (Chacón s e retira á la izquierda, y observa -oculto tras el pabellón d e Liriope. Monegro y su hija se alejan hacia el fondo, seguidos de Rosaura y otras c r i a d a s q u e consuelan y besuquean á Irene. Laura se r e t i r a á la derecha, con la Marquesa y Doña Teresa. J u a n Pablo permanece en el centro.) ESCENA XVI Los mismos; DON GUILLÉN DON GUILLEN LA MARQUESA Siéntate aquí, gruta. en la puertecita.de tu LAURA (Se sienta.) T e s i m a n d r o , n o v a y a s á c r e e r t e «en l i b e r t a d d e f i n i t i v a . LA MARQUESA ¿ Y p o r q u é 110, s i t ú así lo deseas? C o m i e n d o e s t á n los p o b r e s . . . Locos d e a l e gría. PASTORES (Dentro.) ¡ H u r r i a l l á . . . ! DON GUILLEN (Aparte á Juan Pablo.) P r e p á r a t e p a r a q u i e r i n f a m i a de M o n e g r o . cual- JUAN PABLO CHACON P r e p a r a d o e s t o y . (Siguen hablando en voz baja.) (Aparte los dos, á la izquierda.) S e ñ o r , LA MARQUESA (A Laura.) T u r e s u r r e c c i ó n e s m i m a y o r gozo. Bendígate Dios... y á él, á él t a m b i é n le bendiga. LAURA lo MONEGRO Volverá á la torre. ¡ H e r m o s o consuelo!(con emoción.) ¡ A y , ( ' l a r i t a , y y o t a n n e c i a q u e t u v e celos d e tí! P e r dóname. LA por q u e vi a n t e s y v e o a h o r a , l a p r e s e n c i a d e J u a n P a b l o a q u í es el m a y o r d e los e s c á n dalos. CHACÓN E s i n ú t i l : le s o l t a r á n d e n u e v o . MARQUESA MONEGRO P e r d o n o y a p r u e b o . . . A y u d a r é t o d o lo q u e p u e d a . . . Pero ahora, disimula. Tu servid u m b r e te h a o b s e r v a d o y . . . LAURA V e r á s q u é bien d i s i m u l o . . . ¡Tesimandro! (Acuden Juan Pablo y Don Guillen. Se agrupan y hablan los cinco en voz baja, diciendo Laura qne Juan Pablo debe volver á la torré, de donde le sacaran. Irene, despedida ya, se va con Rosaura y las criadas. Monegro vuelve al lugar del proscenio donde está oculto Chacón.) MONEGRO Ahora, e n m e n d e m o s los desvarios de e s t a s locas. A la c á r c e l . CHACÓN T a m p o c o . P r i s i o n e r o , las d a m a s no p a r a rán hasta libertarle, y suelto, nuestros mont e r o s d a r í a n m u y p r o n t o c u e n t a d e é l . (Bajando más la voz.) S a b e d , s e ñ o r , q u e p r e n d a d a s de este hombre están... ó la Marquesa ó m i s e ñ o r a . . . Q u i z á s las d o s . MONEGRO ¡ L a s d o s ! . . . ¡Qué i g n o m i n i a ! (Avanza hacia la Duquesa, seguido de Chacón.) S e ñ o r a , ¿ c o n t i - n u á i s el e n s a y o ? H LAURA H e m o s l l e g a d o a la e s c e n a ú l t i m a , e n la cual dispongo que vuelva J u a n Pablo á la torre. MONEGRO Oid s e ñ o r a , el p a r e c e r m í o d e s p u é s d e bien m e d i t a d o este caso s i n g u l a r . P u e s t e n i e n d o e n c u e n t a q u e los d e l i t o s d e C i e n f u e g o s n o a p a r e c e n claros, y q u e l a i n s t r u c c i ó n de la c a u s a ofrece no pocas d i f i c u l t a d e s ; s a b e d o r - a d e m á s de q u e l a m a d r e d e l p r i s i o n e r o e s t á e n g r a n desazón p o r s u a u s e n c i a ; y c o n s i d e r a n d o , a l fin, q u e h a c o n t r i b u i d o n o poco al r e g o c i j o de V u e s t r a G r a n d e z a d e s e m p e n a n d o s u p a p e l con acierto, t e n g o e l h o n o r de p r o p o n e r o s q u e s e a p u e s t o e n l i b e r t a d . . . dej á n d o l e c o r r e r á s u a n t o j o p o r todo el p a í s . . . LAURA MONEGRO Y a h o r a , J u a n P a b l o , si la s e ñ o r a se d i g n a concederte la libertad, prométele q u e y a no s e r á s el p e r t u r b a d o r e s c a n d a l o s o d e s u s estados. JUAN PABLO (Aparte.) ¡ V e r d u g o « l i r a n á Laura.) hipócrita! (Pausa. Todos LA MARQUESA (Aparte.) S a b e m u c h o este h o m b r e . MONEGRO ¿ Q u é decís, s e ñ o r a ? LAURA ( P e r t u r b a d a , sin s a b e r q u é r e s p o u d e r . ) Y o . . . lo < j u e é l q u i e r a . . . Si g u s t a d e s e g u i r p r i s i o nero... (Confusa y apenada.) ¿ Q u é e s e s t o ? JUAN PABLO (Aparte á Don Guillen.) P a r a este vil, soy m á s t e m i b l e preso q u e libre. DON GUILLEN (Aparte.) T e s u e l t a p a r a c a z a r t e . . . ¡ Y a lo verás! MONEGRO ¿ C ó m o h a de q u e r e r la prisión? LAURA E s v e r d a d . . . no s é lo q u e d i g o . . . E s m u y « x t r a ñ o q u e h a b i e n d o s i d o t ú s u m á s fiero perseguidor, ahora... MONEGRO L \ MARQUESA L a solución q u e he dado al a s u n t o de m í hija, h a calmado mi enojo. (Cortando la cuestión.) ¿No ha de p r e f e r i r l a ? -Juan Pablo, eres libre. LAURA LAURA E s t r i s t e q u e yo, v i o l e n t a n d o m i i n c l i n a ción á l a p i e d a d , t e n g a q u e s e r a h o r a q u i e n m i r e por l a j u s t i c i a . (Aparte.) ¡Oh l i b e r t a d , y o te l l a m a r í a t r i s t e z a ! (Alto.) S í : e r e s l i b r e . . . ¿ C u á n d o p a r tirás? JUAN PABLO LA MARQUESA C u a n d o la s e ñ o r a d i s p o n g a . (Al oído de Laura.) D i s i m u l a . . . MONEGRO LAURA (Aparte.) ¡ A y d e m í , q u é t u r b a c i ó n ! (Miran- do á Juan Pablo.) Y é l . . . b i e n claro m e dicen s u s o j o s q u e 110 q u i e r e ser l i b r é . (Alto.) P r i s i o n e r o , ¿ q u é dices? JUAN PABLO Que no tengo más voluntad que la E n l a p u e r t a del H o m e n a j e , dos d e t u s h o m b r e s , e n v i a d o s p o r t u m a d r e , te e s p e r a n con c a b a l l o s . P u e d e s p a r t i r c u a n d o q u i e r a s . JUAN PABLO {Dudando.) ¿ A h o r a . . . ? ' de Vuecencia. LAURA Ahora. LAUR \ E s t i m a n d o t u c o r t e s í a , creo q u e p r e f e r i r á s . . . esa preciosa libertad q u e tanto ansiáis los hombres y que... MONEGRO (Aparte.) El i m á n de este acero no e s C l a r a : e s la D u q u e s a . LAURA ¿ L o crees t ú ? ¡Oh! q u i e r o v e r l e (Aparte, volviéndose á la Marquesa.) ¡ O j o s que le v i e r o n ir, c u á n d o le v e r á n v o l v e r ! JUAN PABLO S e ñ o r a , n o h a c é i s m á s q u e a l a r g a r la c a d e n a á v u e s t r o esclavo. LAURA (Triste V benévola.) N o a l a r g o l a c a d e n a ; la r o m p o . . . debo r o m p e r l a . . . c o n s a g r o m i v i d a m i s e r a b l e á h a c e r el b i e n d e los d e m á s . (Le da á besar s u mano.) sostenida por las dos.) A h o r a s í , a h o r a v e o . . . Monta á caballo... s u s amigos, á caballo t a m b i é n . . . É l va d e l a n t e . . . pica e s p u e l a s . . . Cor r e n c o m o el h u r a c á n . . . ¡Oh, q u é l e j o s e s t á n y a ! L l e g a n á la l o m a del A z o r . . . y a , y a . . . D e s a p a r e c e n . . . Se los t r a g a la t i e r r a . . . los A r r e b a t a el v i e n t o . . . (Queriendo subir más.) X a - d a , n a d a : s u e ñ o . . . s o m b r a q u e pasa, (se lleva la mano á los ojos. La recogeu en brazos.) JUAN PABLO E s c l a v o s i e m p r e , con c a d e n a ó s i n e l l a . (Besa la mano y hace gran reverencia. Sale. Con él va Monegro, y á distancia Don Guillén. Quedan j u n t o á Laura la Marquesa y Doña Teresa.) LAURA Se va: h u y e . . . era u n sueño... LA MARQUESA Juicio, prima querida, juicio y discreción. Volverá, partir. (Dirígese á la escalinata. Sube uu peldaño: ihira hacia la derecha por entre los árboles.) N o , n o : D l á s a l t o ; n o v e o . (Sube el segundo, el tercer peldaño, FIN DEL ACTO SEGUNDO ACTO TERCERO Alquería instalada en los aposentos bajos de la p a r t e del castillo de Ruydiaz q u e se ha preservado de l a ruina. Las robustas bóvedas y alguna paerta medioeval revelan la antigüedad y primitivo c a r á c t e r d e la construcción, asi como los aperos de ganadería y labranza iudican un objeto muy distinto d e l d e su origen. Gruesos pilares y sólidos muros sostienen bóvedas d e desigual tamaño: las de la izquierda forman un p a sadizo estrecho; las de la derecha espaciosa crujía,, en cuyo fondo hay una puerta que da al campo. Á la izquierda, primer término, poterna antigua q u e da á uu prado y al glasis de la antigua fortaleza^ Eu el segundo término, un hueco por donde se va á la cocina y á las habitaciones de Toribia. A la d e recha, paso á los establos y corrales. De la primera bóveda de la izquierda pende una cadena, donde s e cuelga el candilón. Frente al primer pilar, uú asiento rústico cubierto d e pieles sirve para descanso d e la señora Duquesa. Á la derecha, no lejos de la puerta de los establos, n n » mesilla y dos banquetas, y en la pared próximauna alacena practicable. En el primer pilar y en Iosmuros, algunas estampas piadosas, entre ellas UÜ cuadro de las Animas. I'rincipia la escena al caer de la tarde. Obscurece g r a dualmente. TORIBIA ESCENA PRIMERA "TORIBIA, sentada á la d e r e c h a , cortando rebanadas para sopa* de un medio p a n grande: el otro medio está sobre la mesa; B L A S , q u e e n t r a por el fondo; Z A F R A S A, P E R O G I L A . BLAS ¿Traigo la Serrana? TORIBIA N o : t r a i t e la Morisca. Tengo que ordeñ a r l a p a r a d a r l e c h e á las s e ñ o r a s . ZAFRANA (Entreabre la puerta de la izquierda y se asoma.) T o r i h i a , piazo de l a s m a n t e c a s d e Dios, ¿est á s acá? TORIBIA C o n d e n a d a s , e n t r a i . (Entran las dos.) PEROGILA V e n i m o s p o r el c e n t e n o q u e m u s oírecistes. D i a b l a s , ¿de d ó n d e v e n í s ? PEROGILA De los c o n f i n e s del m u n d o . ZAFRANA De r o d a r p o r t o d a l a c i r c u n s t a n c i a del s e ñorío. TORIBIA ¿Y h a b e d e s v i s t o . . . ? ZAFRANA (Cou misterio.) T r a p i s o n d a , h i j a . . . t r a p i s o n d a c o n t r a Don D á m a s o . TORIBIA ídvos á contárselo. BLAS (Señalando al fondo.) P o r allí a n d a con el guarda mayor. ZAFRANA BLAS Y a iba y o á l l e v á r o s l o . (Coge un saco medio l l e n o de grano.) (Medrosa.) Xo, no: q u e a g o r a v e n d r á h o m b r e con el g e n i o m u y fosco. el bajo el brazo como para llevárselo.) D i o s TORIBIA te lo pague. TORIBIA ¿ P e r o no v a i s á v u e s t r a s c a s a s ? ¡Hao!... ¿sabes que eres fresca? PEROGILA ZAFRANA A n t e s t e n e m o s q u e d i r al m o l i n o . ZAFRANA Fresca tú, que paiees criadora y nodriza d e los doce A p ó s t o l e s . (Quitándole de la mano á Toribia una rebanada d e -pan.) ¿ P e r o e s t e s u s t e n t o d e l o s á n g e l e s l o TORIBIA l i a s a m a s a d o t ú ? (Come.) (Se levanta.) F u e r a , f u e r a , r a p i ñ a o r a s . PEROGILA <1.0 mismo.} D é j a m e q u e l o c a t e . (Gome.) .• r PEROGILA ^ Z a f é m o n o s d e a q u í . D a m e , B l a s i l l o . (Blas le pone el costal al hombro.) TORIBIA ZAFRANA Del c a n d e a l de mi cosecha, cosa rica. (Que da algunos pasos hacia la izquierda, vuelve.) ZAFRANA A c u é r d a t e d e q u e c u a n d o lo s e m b r a s t e s , t e lo s a n t i g ü é m u y b i e n s a n t i g u a o . . . (Cogeel i Ay! se me olvidaba. La Serrana TORIBIA .medio pan para olerlo.) TORIBIA se te ha s o l t a d o , y v a por l o s p r a d o s a l a n t e . (A Blas.) C o r r e , s i m p l e , (Corre Blas por la izq u i e r d a . Tras él las brujas.) Pero no más santiguaciones... ZAFRANA ZAFRANA ¿ H u y , c ó m o t r a s c i e n d e á g l o r i a ! ( S e lo p o n e A d i ó s , c i m b o r r i o del por la izquierda.) firmamento. (Salen TOMBIA ¡ A y q u é f a m i l i a ! (Volviendo á su labor.) T o d o m e lo r e m i e l v e n ; e n todo h a n de m e t e r l a s uñas. ESCENA II MONEGRO Las brujas me traerán informes seguros. S i g i l a n t e s y e s c u r r i d i z a s , d o t a d a s de u n olfato maravilloso, ven como linces y rastrean como p e r r o s . ¿ H a s v i s t o si h a n v u e l t o y S CHACÓN T O R I B I A , MONEGRO y CHACÓN, que e n t r a n por el fondo. No han vuelto, señor. MON EGRO MONEGRO (Hablando cou Chacón á distancia de Toribia.) B u e n o . V e t e á v i g i l a r los p u e s t o s . ¿ C u á n t o s h o m b r e s h e m o s a p o s t a d o en el p a s o de P e ñ a Parda? CHACÓN ¿Y vuelvo? CHACÓN MONEGRO T r e s , y c u a t r o en la T o r b i s c a . MONEGRO P o n d r á s o t r o s c u a t r o e n la C o v a c h u e l a , , f r e n t e al v a d o de G u a d i j á n . Sí, p a r a q u e m e a c o m p a ñ e s . N o a n d a r solo por esos c a m i n o s . CHACÓN Bien, señor. ( v a s e CHACÓN C o m o n | v e n g a por los c a m i n o s de los topos, n o s e n o s e s c a p a . ¡ L á s t i m a 110 s a b e r fijamente por d ó n d e h a c o r r i d o estos d í a s y la vuelta que trae! por el fondo.) debo Oye ESCENA III TORIBIA MONEGRO, T O R I B I A Ó con algún montero de los q u e v a n á cazar con él. MONEGRO MONEGRO Tora: entre los q u e suelen venir por aquí, ¿has visto á los amigotes d e J u a n ¿ Y 110 h a b l a c o n o t r o s . . . c o n a l g ú n e x traño? TORIBIA Pablo? TORIBIA No reparé... Nada u y í . (Displicente.) P u e s n o l e s v i , s e ñ o r . MONEGRO MONEGRO (Desconfiado.) ¡ T o r a ! TORIBIA Mía fe, q u e n o l e s v i . MONEGRO ¿ Y el borracho d e D o n Guillén...? E s e n o me negarás q u e viene. TORIBIA Cuasi todos los días... á diferentes horas. MONEGRO ¿Solo? (Desconfiado.) P a r é c e m e q u e t e v a s v o l v i e n do ciega y sorda. TORIBIA Fuílo siempre para lo q u e no es de m i jurdición... ¿ Q u é m á s quié saber?. MONEGRO Sé. q u e l a s e ñ o r a e s t á a q u í . V i n o media hora con la Marquesa. hace TORIBIA (Señalando hacia la derecha, haciá ximo.) A l l í l a t i é S u M e r c e d . Uu corral pró- TORIBIA MONEGRO ¡Que n o m e hurgue...! (Mirando hacia e l corral.) ¿ Y e n q u é s e e n - " MONEGRO tretiene? TOR1BIA Absolutamente á m i devoción... E n j u g a r c o n el ternerillo. MONEGRO Y lo abraza... ¡Qué cariños le hace! Y a h o r a l o b e s a . (Volviendo al centro.) E n fin, á l o q u e v o y . (imperioso.) M e t e n d r á s a l c o r r i e n t e de toda conversación q u e oigas entre laseñora, Clarita, el aya, D o n Guülén... TORIBIA (indignada.) ¿ Y o , y o ? . . . N o s i r v e T o r a p a r a pesquisar. B u s q u e otros espías... ¡Tirte alia, tirte allá! MONEGRO (Conciliador.) N o a b u s e s d e l a s c o n s i d e r a ciones q u ese te g u a r d a n como á nodriza d e n u e s t r a excelsa señora... P o r el servicio d e lactancia, disfrutas h o y de esta alquería y d e los prados q u erodean l a torre. T e n e n tendido q u e para conservarlos, necesitas estar absolutamente á m i devoción. TORIBIA ¡ J o q u e t e e s t r e g ó ! ¡jo, j o ! . . . Y o n o s o y d e vota m á sq u e del Justo Juez, de la Virgen y d e los santirulicos; pero d e S u Merced, d e vota d e S u Merced, q u e está c o n u n pie e n los infiernos...! MONEGRO (Airado.) ¡ T o r a ! TORIBIA (Colérica.) ¡ T o r o ! S i S u M e r c e d b e r r e a , y o más, q u e soy m u y brava, ¡cuerpo d e S a n Blas! y p o r eso m e l l a m a n Tora. MONEGRO No desatines: escucha... TOBIBlA ¿Por quién m e toma? ¡cuerpo de San. Lucas! Sepa, que á nobleza y hombría de bien n i el R e y m e gana. que á m u d a r m e pronto de casa aprendí con los caracoles... Sábelo, sépalo; y si l a s sonajas oir n o quiere, n o las menee. MONEGRO MONEGRO Ni á genio tampoco. - ¡Diantre, q u é torbellino!... Déjame q u e te TORIBIA e x p l i q u e . . . (Entran por el foro Tu'rpín y Vallejo.) ¿ G e n i o d i c e ? ¡ A g a l l a s ! (Disparándose.) Y hay agallas, porque h a y concencia, y como estoy á buenas conm i concencia, con todos m e a t r e v o ; y c o n S u M e r c e d , q u e e s a q u í el prepotente, m e atrevo también, y le digo q u e t i é el a l m a m á sp e r d i d a q u e l o s pájaros idos, si no se vuelve al divino J u e z y se despercude el a l m a d e tanta roña de pecaos. TORIBIA E x p l í q u e l o á e s o s s a y o n e s . . . (Hace un gesto muy desgarrado y se va por la derecha.) ESCENA IV MONEGRO, T Ü R P Í N , V A L L E J O MONEGRO TÜRPÍN ¡Estúpida! ¿Pero n o h a y aquí quien amarre á esta (Desde el fondo.) A l a b a d o s e a D i o s . fiera? TORIBIA VALLEJO Fiera soy q u e rugiendo escupe las verdades... C o n la concencia m á s limpia q u eel sol, l e digo q u e si q u i é q u i t a r m e l a alquería y los prados, quítemelos, porque y o m e fisgo e n l o s p r a d o s y e n l a a l q u e r í a , y e n S u Merced, ¡ea!... Y s i quiere e c h a r m e , m e voy, Dos horas hace q u e a n d a m o s tras el señor Monegro. Y a sabéis lo q u e ocurre... TÜRPÍN E n diferentes lugares delseñorío, los díscolos preparan u n .alzamiento e n a r m a s . 184 MONEGRO MONEGRO T o d o l o s é . 'A m u c h o s c o n o z c o , á o t r o s a d i vino; les descubro p o r los favores q u e m e deben. TURPÍN Y favores d e doble precio, c o m o hechos atrepellando la ley... ¿Y q u e pensáis? S e r á forzoso s e n t a r l a m a n o c o n d u r e z a . MONEGRO Naturalmente. No basta ser fuerte: h a y q u e p a r e c e r l o . .. D e s d i c h a d o d e m í s i n o m e temieran... ¿Habéis hecho l o q u e os indiqué esta mañana? TURPÍN ¿Prender al buen Hinestrosa y á s u s primos losde Jáuregui? Decid protegidos. Ricos l o s h e hecho c o n el suministro d e aceite para el castillo. TURPÍN Pero ellos os sirvieron... á toda satisfacción, e n el negocio d e m a d e r a s para l a s cuadras q u e construísteis. MONEGRO (Ceñado.) N o i m p o r t a . P r e n d e d l e s e s t a n o c h e c o n l a figuración l e g a l d e q u e c o r t a r o n pinos e n la Torbisca. TURPÍN E s t á b i é n . P e r o fijaos e n q u e t e n d r á n e l valimiento de la casa de Cardona... MONEGRO ([aquieto y receloso.) Sin d u d a . . . MONEGRO TURPÍN " " 1 K I Sí. TURPÍN Considerad q u e los Jáuregui siempre amigos vuestros. h a n sido L a casa d e Cardona, e n guerra descarada c o n v o s , n o l l e v a o t r o fin q u e a r r e b a t a r o s l a administración d e Ruydíaz para darla á u n o de s u s deudos. . V_üV> 186 c u a n d o b r o t a b a n , los s u p r i m o c u a n d o los veo crecidos. VALLEJ0 Heredera forzosa de n u e s t r a quiere suplantarla e n vida. Duquesa, MONEGRO de refilón VAIJ.EJO ¡Bravo s i s t e m a ! E s d e los q u e no fallan. ""IKt TURPÍN No m e decís n a d a q u e yo no sepa. TURPÍN ¿Y e s t á i s s e g u r o d e q u e la d u e ñ a d e estos e s t a d o s os m a n t e n d r á r e s u e l t a m e n t e en su gracia? MONEGRO S e g u r o estoy, m i e n t r a s no se i n t e r p o n g a e n t r e ella y yo u n a i n f l u e n c i a p o d e r o s a . VALLFJO ¿ Y creéis, como yo, q u e l a s c o r r e r í a s d e J u a n P a b l o no t i e n e n otro fin q u e r e c l u t a r g e n t e d e s a l m a d a p a r a a y u d a r á los revoltosos? MONEGRO A s í debo c r e e r l o . . . Y vos h a b é i s procedido como si d e ello t u v i é r a i s p r u e b a plena. TURPÍN Ciertamente. L a M a r q u e s a d e C l a v i j o , p o n g o por caso. TURPÍN No: no s o n l a s a m i g a s t a n d e t e m e r . (Malicioso.) L o s i n f l u j o s q u e os a s u s t a n son otros... MONEGRO Bien s a b é i s q u e sí. (Meditabundo.) P e r o yo, si 110 h e podido a d e l a n t a r m e á c o n t e n e r l o s MONEGRO Pero h a y m á s . VALLEJO ¿Más? MONEGRO Esta m i s m a tarde comenzaréis á instruir c a u s a c o n t r a l a m a d r e de C i e n f u e g o s . . . (Pausa. Turpin y Vallejo se miran.) p o r - h a b e r permitido 4S9 q u e e n s u casa se reunieran los conjurados VALLEJO de Peñalba. TURPÍN De tal m a n e r a inhumano... MONEGRO (Asombrado.) P e r o n o e s c i e r t o . . . MONEGRO Perdonad. Creí tratar con gerifaltes, n o con palomas. Que n o pase el día de m a ñ a n a sin q u e sea reducida á prisión. VALLEJO (Estupefacto.) ¡ Q u é b r u t a l i d a d ! TÜRPÍN Os h e servido lealmente. P o r vos, reconocedlo, Zacarías T u r p í n , e n el C o r r e g i m i e n t o y fuera d e él, h a hecho atrocidades... VALLEJO TURPÍN . Decid horrores... (inquieto.) S e ñ o r D o n D á m a s o , a c o s a d á Cienfuegos, l a m a y o r calamidad del señorío, v procurad s u captura y s u muerte porlos medios naturales d e l a ley, d e l a guerra ó de la caza... Pero dejad e n paz á s u m a d r e , q u e es u n a santa m u j e r . MONEGRO TURPÍN Y lo que ahora m e pedís es u n a monstruosidad q u epasa la medida... MONEGRO Malicioso y agresivo.) M e p a r e c e h a b e r p e n e trado la causa de vuestros escrúpulos. TURPÍN A buena hora las ternezas... TÜRPÍN Mi conciencia... VALLEJO P e r d o n e el a m i g o Monegro; pero ello e s de tal gravedad... Nuestros sen timientos... podéis permitiros el l u j o d e u n lucido arrepentimiento. Y o soy pobre... ¡ S e n t i m i e n t o s , c o n c i e n c i a ! (A Turpín cou cruel ironía.) L a v u e s t r a e s h a r t o v i d r i o s a , y ahora se os alborota excesivamente porque ayer os negué cuatrocientos escudos q u e m e pedíais para l a boda d e vuestra hija. TURPÍN MONEGRO Mayor motivo para q u e m e sirváis con celo... N o s e hable m á s del asunto. I d a l Corregimiento y preparaos para el trabajo rudo que se n o secha encima. (Entra Chacón por el fondo quedándose á distancia.) (Confuso.) N o e s e s o , M o n e g r o a m i g o , n o e s eso... TURPÍN MONEGRO T r a b a j a r e m o s ; m a s 110 d e b é i s o l v i d a r . . . Creedme, Turpín: vuestra conciencia y la mía unidas están por u n acadena queni vos ni yo podemos romper. ESCENA V Los mismos; CHACON, después TORIBIA. TURPÍN E s verdad; pero... escuchad... m e q u eos diga... permitid- MONEGRO Si creéis e n el Infierno, dejad el m u n d o Yo... quiy meteos e n u n claustro... zás lo haga algún día. H o yn o puede ser. TURPÍN Sois poderoso. E n diez años d e administración habéis amasado u n gran caudal, y MONEGRO Chacón. CHACÓN (Adelantándose.) S e ñ o r . MONEGRO (Af Turpín.) Q u i e r o s e r g e n e r o s o c o n v o s , y quitaros del m a g í n lasideas..; melancólicas. (a Chacón.) E n t r é g a l e c u a t r o c i e n t o s e s e u d o s . 192 TUR PIN Gracias, amigo Monegro... A ú n debíais alargaros á quinientos... TOR1BIA (Por la derecha.) S e ñ o r : v e a l a s d a m a s , q u e ya tornan acá. ESCENA VI MONEGRO, CHACÓN, T O R I B I A , ° t ° T a m i t 0 d e « S * " " el seno. la M a r q u e n un r a m o e n la m a „ o . En los siete dios transcurridos desde el segundo acto, la Duquesa se h a desmejorado notoriamente. Óyese sonido d e cencerro en el interior del e s t i b i o . LAURA MONEGRO (A Tarpin y Vallejo.) R e t i r a o s . TURPÍN ¿Os v e r e m o s e n el Corregimiento? (En la puerta, mirando hacia adenlro.) R i c o , g r a c i o s o , a d i ó s , (saluda como los niños.) Y o l v e r é , t o n t í n . (A la Marquesa.) ¿ Y e s ' C ó m o Hlft mira? LA MARQUESA MONEGRO (Empujándoles.) S í , SÍ. CHACÓN (Aparte.) ¡ C u e r v o s i n s a c i a b l e s ! TURPÍN (Aparte retirándose.) D u r o e s e l h o m b r e c o m o u n a peña. VALLEJO Y a no tanto... Tiene miedo. TURPÍN Y e l m i e d o a b l a n d a , d e s m o r o n a . (Vanse por el fondo.) L A U R A . LA MARQUESA trao Te quiere, LAURA ¡ Q u é o j o s ! (Hablando con el ternero.) ¡ P o b l ' e c i to m í o , c ó m o q u i e r e él á s u a m a ! , . . ¡ Y a t a do a h í con e s a cuerda!... Adié?, bobo, pillo; adiós. MONEGRO ¡Qué infantil candor! LAURA (Viendo á Monegro.) ¡ A h ! ¿ e s t a b a s a q u í ? (Avanza apoyada en el brazo de la Marquesa. Monegro le besa la mano.) 195 TORfBlA N a d a tan b u e n o p a r a L a u r a como este a m biente. la a l q u e r í a , los establos, la p r a d e - ^ echan las carias, sacan barruntos d e a m o r e s , de tesoros escondidos... • r a . . . (Deja en la mesilla las r o s a s y el ridiculo.) MONEGRO Cierto. Pero las señoras n o deben éntrete-^ n e r s e a q u í . E s t á el d í a h a r t o r e v u e l t o y t e m pestuoso. Mandaré las literas dentro d em e dia hora. LAURA Bueno. MONEGRO Xo creí y o q u e la señora Marquesa, t a n i l u s t r a d a e n p u n t o s d e filosofía, t u v i e r a e s a s aficiones. LA MARQUESA Filosofía y superstición no s o n t a n c o n trarias como suponéis. Nada: y o quiero v e r -á l a s s i b i l a s . Se sieula eu el c a n a p é p r e p a r a d o para s u descanso, d e l a n t e del pilar primero.) ¡ A h ! ¿ n o s a - b e s , D á m a s o ? Mi p r i m a q u i e r e á t o d o t r a n c e hacer conocimiento con las brujas. ¡Quého' ñor para Zafrana y Perogila! LA MARQUESA MONEGRO No h a n vuelto hoy á s u s casas, según c r e o . . . (Mira á Chacón.) CHACÓN N o s e ñ o r , 110 h a n v u e l t o . LA MARQUESA • Pero e n q u épensabais q u e n o m e habíais e n s e ñ a d o la m a y o r c u r i o s i d a d d e R u y d í a z ? -Brujas, sibilas, adivinadoras!... ¡Pues n o m e g u s t a p o c o á m í e s a f a m i l i a ! E s mi d e b i lidad. ¿Dónde viven? CHACÓN (Señalando por el foro izquierda.) E l i a q u e l l a s casitas blancas. MONEGRO MONEGRO Estas son unas pobres moriscas granadin a s que salen á mendigar por los pueblos... (Aparte á Toribia.) D a l e s l e c h e ; q u e s e v u e l v a n pronto al castillo LAURA TOMBÍA; V o y . . . (Vase por la derecha.) Poro vosotras despertáis e n la v i d a y en . l a e s p e r a n z a ; y o . . . (Exhalando un hondo suspiro.) MONEGRO (Despidiéndose.) Señora... Pronto vendrá« Infinitamente severo y terrible -cuando decretó q u ey o naciera. f u é Dios LA MARQUESA las literas. I.aura (Deseando q«e se marche.) S í : q u e v e n g a n , q u e v e n g a n . (Monegro le besa la mano y se retir» con Chacón.) E S C E N A VII LAURA, LA MARQUESA; después TORIBIA. LA MARQUESA ¡Gracias á Dios q u e n o s deja solas! S i g u e contándome... LAURA ¿Y quién te dice q u e n o h a decretado ahor a tu salud? LAURA ¡ A h ! 110 h a y s a l u d p a r a m í . . . ¡Malh a d a d a P a s t o r e l a ! A u n q u e d e s d e l a noche de ¿5an J u a n . . . h o y h a c e o c h o d í a s . . . m e sentí a r r e b a t a d a , l a P a s t o r e l a f u é l a q u e m e enc e n d i ó el a l m a c o n h o g u e r a espantosa. LA MARQUESA Y t u fiel a m i g a , d e s d e q u e v i ó s a l t a r l a s p r i m e r a s chispas, se interesó p o r tí, creyend o q u e l a q u e m a z ó n p o d r í a s a l v a r t e , q u e resucitarías d e t u s cenizas... ¡Si y a c o n c l u í ! N i s é c ó m o n o t e c a n s a s d e oír la c a n t i n e l a i n s u f r i b l e d e m i s l a m e n t a ciones. LAURA C o m o e l a v e f é n i x . . . P e r o y o , antes y desp u é s d e q u e m a d a , c e n i z a s o y . (QUeda meditaLA MARQUESA Soñaste... todas soñamos... b u n d a , mirando al suelo.) LAURA TOMBÍA; V o y . . . (Vase por la derecha.) Poro v o s o t r a s d e s p e r t á i s en la v i d a y e n . l a e s p e r a n z a ; y o . . . (Exhalando un hondo suspiro.) MONEGRO (Despidiéndose.) Señora... Pronto vendrá« I n f i n i t a m e n t e severo y terrible -cuando decretó q u e yo n a c i e r a . f u é Dios LA MARQUESA las literas. I.aura (Deseando q«e se marche.) S í : q u e vengan, q u e v e n g a n . (Monegro le besa la mano y se retir» con Chacón.) E S C E N A VII LAURA, LA MARQUESA; después TORIBIA. LA MARQUESA ¡Gracias á Dios q u e n o s deja solas! S i g u e contándome... LAURA ¿Y quién te dice q u e n o h a decretado ahor a tu salud? LAURA ¡ A h ! 110 h a y s a l u d p a r a m í . . . ¡Malhadada Pastorela! A u n q u e desde la noche de ¿5an J u a n . . . hoy hace ocho d í a s . . . m e s e n t í a r r e b a t a d a , la P a s t o r e l a f u é la q u e m e e n c e n d i ó el a l m a con h o g u e r a e s p a n t o s a . LA MARQUESA Y t u fiel a m i g a , d e s d e q u e v i ó s a l t a r l a s p r i m e r a s chispas, se interesó p o r tí, creyend o q u e l a q u e m a z ó n p o d r í a s a l v a r t e , q u e resucitarías d e t u s cenizas... ¡Si y a concluí! Ni sé cómo no te c a n s a s d e o i r l a c a n t i n e l a i n s u f r i b l e de m i s l a m e n t a ciones. LAURA Como el a v e f é n i x . . . Pero yo, a n t e s y d e s p u é s d e q u e m a d a , ceniza soy. (QUeda meditaLA MARQUESA Soñaste... todas soñamos... b u n d a , mirando al suelo.) LA MARQUESA •Y si a h o r a r e s u l t a r a q u e t a n t o s a c h a q u e s v d o l e n c i a s n o son m á s q u e s o l e d a d del alm a ? . .. E s e m a l t r i s t í s i m o ¿ q u i é n s a b e c u r a r l o m á s q u e a m o r , el p r i m e r o , el ú n i c o m é d i c o . Y o h e v i s t o bien claro q u e al e m p e z a r t u i n c e n d i o , e n t r a b a e n tí c o m o u n r a y o d e vid a . . . ¿Me n e g a r á s q u e e l a m o r e s v i d a ? LAURA E s o dicen los q u e e s t á n s a n o s . Y o . . . n o p u e d o decirlo. ¿No m e ves? LA MARQUESA E l a m o r es estímulo, fuerza... es s a v i a r es q u é sé v o . . . todo lo b u e n o . . . lo q u e a l i e n t a á l a s c r i a t u r a s y l a s hace d i g n a s d e D i o s . . . N o d i r á s q u e no filosofo á m i s a n c h a s . a ñ o s , ¿no e s t u v i s t e e n t e r a m e n t e bal d a d i ia? Y luego, con la v i d a del c a m p o , q u e t a m b i é n e s v i d a de a m o r , ¿ n o se r e g e n e r ó tu n a t u r a leza y . . . y a v e s . . . a n d a s , vives? P u e s a ú n te f a l t a d a r o t r o p a s i t o . . . Y lo darás..,, y o r e s p o n d o . . . H g Lo peor es q u e se nos h a esc a p a d o el g a l á n , y sabe Dios c u á n d o volver e m o s á m e t e r l e en la j a u l a . (Entra roribia con un jarro de leche y vasos.) LAURA (Con tristeza.) ¡Voló...! ¿ D ó n d e e s t á . . . ? ¿ Q u é e s de él? LA MARQUESA V o l a n d o se f u é . . . v o l a n d o v o l v e r á . . . Y c u a n d o le t e n g a m o s b i e n c o g i d i t o . . . LAURA " (Vivamente.) ¿Qué? LAURA LA MARQUESA P o r m u c h o q u e filosofes, lio m e h a r á s c r e e r q u e p u e d o yo, con a m o r ó s i n él, m e j o r a r de existencia. T ú m e h a s d i c h o q u e la d i f e r e n c i a de e s t i r p e 110 te i m p o r t a n a d a . LA MARQUESA LAURA S í p u e d e s , sí p o d r á s , y e n t u p a s a d a v i d a tienes u n e j e m p l o . D e los q u i n c e á los v e i n t e ¡ A y ! poco v a l o r t e n d r í a e s e i n c o n v e n i e n t e si n o h u b i e r a otros, TORIBIA ^ á m í . (Toribia le llena el vaso.) L a v i d a m e (Aparte.) ¡ A y c ó m o me. l a t r a s t o r n a e s t a l o q u i n a r i a ! (Alto.) B e b a n , s e ñ o r a s m í a s , d e esta gloria divina... LA MARQUESA ¡Oh, q u é rico néctar! LAURA (Cogiendo un vaso y empezando á beber.) ¡ O h , sobra: rebosa en mí... Pero venga m á s vida, p o r l o q u e p u d i e r a n e c e s i t a r . (Bebe.) BLAS (Por el fondo.) T í a , l a s m a d r e s b r u j a s l l e g a n á s u casa. LA MARQUESA (Levantándose.) ¡ Q u é á p u n t o ! . . . N o m e v o y d e aquí sin verlas. ¿ Y t ú ? LAURA qué hermosura! LA MARQUESA Esto d a la vida. P u e s charlar u n poquito con ellas, l a verdad, no m e disgustaría. LA MARQUESA LAURA Á m í m e conforta y al propio t i e m p o m e entristece, porque a l prolongar m i vida, prolonga m i s padecimientos. TORIBIA Tienen q u ebeber más. LAURA (Alargando su vaso.) M á s . ¡Y l u e g o m e l l a m a s t ú s u p e r s t i c i o s a ! L o *-res t ú t a m b i é n , l o s o m o s s i n p e n s a r l o . A u n q u e la religión nos prohibe toda patraña, es m u ysabroso hacer u n aescapadita al m u n d o de las mentiras!.. Ello está e n l a Naturaleza humana. Con que ¿visitamos á las pitonisas? LAURA ¡Ay! yo no puedo d a r u n paso... q u é quieres q u ete adivinen? ¿Pero Cosas mías, cosas tuyas... ¿Quién es tan d u e ñ o d e sí, q u e ve pasar la esfinge y n o l a i n t e r r o g a ? (impaciente.) X o p u e d o c o n t e n e r m e . . . Ü n t a t i t o d e o r á c u l o y- a c á m e v u e l v o . (Vase con Blas por el fondo.) ESCENA VIII LAURA y TORIBIA TORIBIA C o r d e r a d e Dios, n o h a g a s caso d e e s a c a beza loca y ponte e n el b u e n e n t e n d e r n a tural. O y e u n consejo sano d e la persona q u e m á s te quiere e n el m u n d o . Xo te diré yo, como dicen otros de corto entendimiento, q u e J u a n Pablo es h o m b r e malo... ¡ A y , no! Si á veces s u s hechos p a recen alocados, s u corazón es siempre b u e no. Y n o h a nacido otro q u e mejor sepa m i r a r p o r e l p o b r e . . . Á s u m a d r e s e r v í a yo c u a n d o a q u í m e t r u j e r o n p a r a t u c r i a n z a , vr de ella te digo q u e e s u n a santa m u j e r . S u padre, hidalgo d e buena cepa, f u é capitán de las milicias del Rey. Xi estampoco u n hí de tales hierbas, q u e lié s u abolengo, y b u s c a buscando, se le encontrará u n árbol d e " nobleza m á s alto q u e los hinojos y r e t a m a s , Pero n o viene el diablo p o r e s e lado, m i b o r r e g a d e Dios, sino por el lado tuyo, ¡av...! LAURA (Llorando en sus brazos.) S í , SÍ: T o r a m í a , t ú LAURA D a m e el consejo, y luego yo... algo t e n g o también q u e platicar contigo. TORIBIA Pues habla. LAURA No: tú primero. m e dices l a verdad. TORIBIA Y n o t e n d r á s paz m i e n t r a s no te percate? d e q u e Dios t e hizo p a r a sí, n o p a r a l o s h o m bres... P a r a q u e allá tengas gloria, a c á t e d a m a r t i r i o s . (Acariciándola.) Mi n i ñ a e s u n a mártira, u n a m a r t i r i t a preciosa, q u e tiene s u felicidad e n el cielo. LAURA (Enjugándose las lágrimas.) ¡Kll. el cielo s e r á , p o r q u e lo q u e e s a q u í . . . ! TORIB1A A r r á n c a t e la e s p i n i t a c o m o p u e d a s . . . y a •sé y o q u é n o p o d r á s de g o l p e . . . Y s o b r e l a l l a g a p o n d r á s t e u n rico b á l s a m o . . . LAURA ¿El olvido? ¡Ay! T o r a m í a , n o m e r e c e t e s olvido, q u e es hoy m e d i c i n a i m p o s i b l e . TOR1BIA ¿ S a b e s . d ó n d e e s t á J u a n P a b l o ? Desde q u e l e d i l i b e r t a d a n d a p o r el s e ñ o r í o c o r r i e n d o d e u n l u g a r á o t r o . . . dicen «pie á c a b a l l o . . . TORIBIA E n u n c a b a l l o q u e corre c o m o el v i e n t o , y e c h a f u e g o por las n a r i c e s . . . Así lo c u e n tan. LAURA P u e s ó y e m e lo q u e q u e r í a d e c i r t e . . . Pero» p r o m é t e m e no e n f a d a r t e c o n m i g o . . . Sí: t e n g o q u e decírtelo a u n q u e m e riñas. S í : bien veo q u e . . . TOBIBIA LAURA ¿ Q u é es? ¡ O l v i d a r l e , c u a n d o sé q u e M o n e g r o le p e r s i g u e en cacería espantosa! No puedo creer -que s e a p a r a m a t a r l e . . . E s t a i d e a m e horror i z a . (Cierra los ojos desechando espantada la idea.) No, n o . . l ' u e s b i e n : el o l v i d o e n e s t a ocas i ó n s e r í a u n e g o í s m o q u e Dios h a b r í a d e t o m a r m e en c u e n t a c o m o el m á s horrendo, pecado. TORIB1A (Besándola ) ¡ A h , c o r d e r a de los á n g e l e s , t u b u e n corazón no falla! LAUKA L e he escrito u n a c a r t a . Metiéndose la mano en el seno.) TOMBIA (Asustada.) ¡ C u e r p o de S a n C r i s t ó b a l ! LAURA Sí: a n o c h e . . . e n u n a hora de t e r r i b l e a n s i e d a d , s i n t i e n d o q u e d e m i cabeza s a l í a n l l a m a r a d a s c o m o d e u n v o l c á n . (Saca la carta.) ¡Ay, cuánto pena mi niña! LAURA No le digo n a d a q u e sea indecoroso. T o m a : léela. TORIBIA A h o r a caigo en q u e la c a r t a 110 l l e v a n i n g u n a m a l i c i a , p o r q u e e l l o v a como e n b r o m a . F i r m o Alcimna: le digo q u e v e n g a á m i cab a ñ a . . . y p a r a q u e todo s e a del modo m á s honesto, le m a n d o v e n i r con Sileno, m i tío Don G u i l l e n . TORIBI V (Sia querer tomarla.) ¡ Y o , c o r d e r a ! LAURA ¿ Y c ó m o le m a n i l a s la e s q u e l a ? - Ali. n o s a b e s l e e r . . . ! Xo m e a c o r d a b a . TOMBIA C u é n t a m e tú lo q u e h a s escrito. L é e m e l a •carta, gloria de Dios. LAURA Y a . . . Ili sé lo q u e escribí. (Dando vueltas á Ha carta sin leerla.) E n aquel delirio de m i m e n t e . . . hice u n a l e t r a t a n m a l a . . . L e digo q u e •desee h a b l a r l e . . . no por n a d a , sino por adv e r t i r l e . . . por a c o n s e j a r l e . . . el m e j o r a r b i t r i o p a r a b u r l a r á los cazadores d e Monegro. LAURA P o r las b r u j a s . . . ¿Xo dicen q u e . l l e v a n r e caditos de pueblo e n pueblo? E n fin, T o r a m í a , tú te e n c a r g a s de e s t a diligencia. P a r a eso, liada m á s q u e p a r a eso h e v e n i d o a q u í hoy. ¿Me riñes? ¿Te n i e g a s á s e r v i r m e ? {Dándole la carta.) TORIBIA Mi 11 i ñ a del a l m a , m i á n g e l a , mi c i e l o . . . ¿ D u d a s que yo te sirva? (La besa.) • TORIBIA LAURA ¿Y c u á n d o y dónde Je proponías l a e n t r e vista? O t r a cosa. No q u i e r o que. de.esto s e e n t e r e n a d i e , ni a u n O Jar i t a . . . 208 TORIBIA N o , q u e t o d o l o v u e l v e c o p l a s . (Oyendo rumor de voces.) A h í e s t á y a . . . Y v i e n e c o n l a s m o riscas. (Obscurece la escena. Tempestad próxima.) ESCENA IX ZAFRANA Estrella refulgente de Ruydíaz... LAURA ¡Pobrecillas!¿Verdad q u e n o sois malas?... Y s i n s e r malas, ¿cómo veis l a s cosas distantes y adivináis las futuras? LA MARQUESA L A U R A , T O M B I A , LA MARQUESA; ZAFRANA y P E R O C I L A . LA MARQUESA (Que trae a Zafrana cogida de un brazo. Las m o r i s c a s al v e r á la Duquesa, se resisten á entrar.) E n t r a d . ¡Vaya si adivinan! ZAFRANA Rodando con los pies p o r la tierra, y con los ojos p o r el cielo, vede u n a l a q u e r e n c i a h u m a n a y la voluntad divina. ¿Qué teméis? TORIBIA ¡ V a y a con l a sn i ñ a s vergonzosas! Z a f r a n a , Perogila... ¿ q u é melindres son esos? ZAFRANA ¡Huy!... Ante tan gran señorío, m u s e n c a n d i l a m o s . . . (Ambas se arrodillan.)* PEROGILA Hablan los corazones abajo; arriba l a s estrellas. LAURA (A la Marquesa.) ¿ Q u é t e h a n d i c h o d e t í ? LA MARQUESA ¡Oh! cosas m u y m a l a s . Q u e m e solicitan para s e g u n d a s n u p c i a s siete pretendientes. PEROG1LA LAURA A l t a y s o b a j a d a s e ñ o r a . . . (Ambas le i esu- ¿Y eso por q u ées malo? q u e a a la mano.) ti 210 ZAFRANA P o r q u e el siete t u v o maldición desde q u e lo p u s i e r o n p o r m o t e á los pecados capitales. LAURA LAURA Ya... el reino d e la Nada. ZAFRANA No hay... Nada. iQ u é tontería! LA MARQUESA También les he preguntado del caballero salvaje. ZAFRANA ¿ J u a n Pablo? Asístele Dios, q u e e s b u e n cristiano. LA MARQUESA Repitan lo q u e m e h a n dicho á m í . ZAFRANA (Con afectación sibilítica.) J u a n P a b l o e s R e y , gran señora. LAURA ¿Rey-? ¡ q u é d e s a t i n o ! Como haber Nada, no hay. ZAFRANA No h a y n a d a q u e n o sea... algo m á s q u e nada. ¿Me entendéis, alta princesa? LAURA (Con hastío.) A f e q u e 110 o s e n t i e n d o . V i e - j a s locas, ¿ d e q u é t i e m p o sois? ZAFRANA Yo nací c u a n d o la católica Majestad d e Don Luis I daba las boqueadas. PEROGILA TORIBIA ¡Tirte allá, simple, PEROGILA mentirosa! Yo n o sé... P o r envidia, fecha. - " ^ S borráronme la PEROGILA LAURA gjg^- R e y de u n reino t a n grande, q u e no s e le v e n l a s f r o n t e r a s . ¿Y e s cierto q u e tenéis comercio con los demonios? 212 ZAFRANA ¡lluy... no! Sernos brujitas honradas, m a güer q u epobres. Conjuramos á los enemigos, y les h a c e m o s salir b u f a n d o y retorciéndose d e los cuerpos cristianos. LAURA ¿ L o s t e n g o y o e n el mío? ZAFRANA Vos, princesa soberana, tenedes u n divino arcángel quellaman Amor, PEROGILA A m o r q u ees la fuente, m í a señora. ZAFRANA TORIBIA No habléis de muerte, condenadas. LAURA Yo n o s o y río, sino u n a charca cenagosa. Yo no vivo. PEROGILA Vida tenedes, nuestrama, grande, la m á s hermosa. la vida m á s LA MARQUESA Eso, eso: decidle cosas gratas. LAURA (Nerviosa.) C h a r l a t a n a s , n o h a b l é i s e n r a zones vagas q u e nada dicen. ZAFRANA Y e s t a m b i é n el m a r , p o r q u e e n é l escom i e n z a n y acaban l o s ríos. LAURA L a s vidas queréis decir. (Mirándola á los ojos, con aspavientos de profetisa.) Poderosa princesa, por la Trinidad Santísim a , p o r la sangre y cuerpo del divino Reparador, vos digo q u e seredes Reina. LAURA ZAFRANA ¿ Y o t a m b i é n ? ¡ja, j a ! L o s ríos s o n la vida, q u e m a n a del a m o r d e u n o , y á v e r t e r s e v a e n e l a m o r d e todos, que es l a muerte. PEROGILA Reina perene y encumbrada. 214 PEROGILA LAURA ¿ Y d ó n d e está m i r e i n o ? ¿ q u é n o m b r e tie- Él mueve la voluntad. n e ? (Con grande amargura.) Ñ o m e l o d i g á i s . S e ZAFRANA l l a m a el Dolor. E s e e s m i reino, y m i p a t r i a e l D e s c o n s u e l o s i n fin. (Con acento dolorido, apa- sionado, elocuente.) D a d m e l a s a l u d a u n q u e p a r a ello s e a preciso q u i t a r m e m i s coronas, y a r r e b a t a r m e t o d a s mis j u r i s d i c c i o n e s , p r i vilegios y señoríos; a u n q u e tenga que reducirme á l a condición d e l a última pastora, pobre, v a g a b u n d a . Todo c u a n t o poseo l o doy por respirar á m i sanchas, por sentir en m í la alegría y la. tuerza, porque este cuerpo m í o n o s e a u n leño seco y árido e n l a e d a d e n q u e d e b e c u b r i r s e d e h o j a s , y florecer y vestirse d e toda h e r m o s u r a . . . D a d m e otro cuerpo y llevaos todas m i s tierras, m i s m o n tes y caseríos. Poseo c a n t i d a d e n o r m í s i m a d e p e r l a s y d i a m a n t e s , s i n fin d e p i e d r a s p r e ciosas. Contadlas, y por cada u n a d a d m e u n a gota de sangre nueva. LA MARQUESA (Procurando consolarla.) ¡ O h , SÍ! t e c u r a r á n . ZAFRANA E l a m o r todo lo cura. Y l a v o l u n t a d m u e v e a l m u n d o . (Con touo v aires de exorcismo.} S o b e r a n a e m p e r a t r i z , agarraivos á l a voluntad, y salid de aquese yacimiento perezoso. E r g u i d v o s pidiendo que os valga y socorra la Trinidad Santísim a ; soltad el peso d e l a j e r r u m b r e , d e tanta espina y clavazón d e achacoso maleficio, y a n d a d s i n m i e d o . (Suenan truenos lejanos.) LAURA (Se ha levantado lentamente. Da algunos pasos con seguridad.) A l l d o . LA MARQUESA ¡Oh, q u é bien! E s prodigioso... LAURA Y a veis... puedo andar... y a u n correr. (Recorre la escena con paso ágil y seguro. Toribia va tras ella para sostenerla si cae.) PEROGILA El q u e r e r e s todo. caed sobre el m u n d o . Notemo l a tempestad. S u f r a g o r m e a l i e n t a . (Sintiendo repentina ce- (Con entereza.) P u e s y o q u i e r o . S u é l t a m e , Tora... quiero andar más... para que vean... quiero correr. ¿Veis? puedo... ¡Y q u é b i e n , m e s i e n t o a h o r a ! (Respirando gozosa.) TORIBIA LA MARQUESA ¿ Q u é t e p a s a ? (Acude á ella y también Toribia.) LAURA N o te fíes, n i ñ a . Me h a d e s l u m h r a d o el resplandor del cielo. (Con desvario.) H e v i s t o , ¡ o h ! . . . h e v i s t o e l c a ballo de fuego... J u a n Pablo, caballereen él, era el rayo q u eencendía los aires... Brujas, viejecillas locas, corred tras él, decidle... d e - LA MARQUESA Déjala. Querer es poder. LAURA Yo quiero estar buena: yo quiero guera ó falta de vida se lleva la mano á los ojos.) vivir... ¡ O h ! (Se inicia en ella el desfallecimiento.) TORIBIA Y a te cansas. LAURA (Queriendo rehacer su voluntad.) N o , 110. (Suenan truenos más cercanos.) LA MARQUESA ¡ A y , q u é m i e d o ! (Relámpago m u y vivo.) LAURA Y o n o rae a s u s t o . T r o n a d , c i e l o s . R a y o s , c i d l e . . . (Desfallece, iuclinando la cabeza en el hombro de Toribia.) ZAFRANA El caballo vuela... traspasa oteros, valles, montes... PEROOILA Tiembla el suelo y echan chispas los ped e r n a l e s . (Las dos se arrodillan rezongando.) ZAFRANA ¡ O h , tij, e l j i n e t e , t r á i g a t e l a V i r g e n a l fin y p r i n c i p i o ! 218 T0RIB1A veis Cómo la trastornan estas brujerías. ¡ A y , de mí, parece dormida! (Asustada.) (Examinando el rostro de Laura.) V a r e m o s j u n t o s ? (Animase de nuevo.) P r o f e t i z á i s conforme á m i gusto... Mujeres, ¿ q u é sois? ¿Traéis l a d i v i n a v e r d a d e n v u e s t r a boca? Mi a l m a d e s o l a d a s e a c o g e á v o s o t r a s , p o r q u e m e consoláis... Creo todo lo q u e m e consuela. LA MARQUESA ZAFRANA P a r e c e m u e r t a . (A las brajas.) D e s p e r t a d l a . P r ó n ó s t i c a d l e dichas, u n a u n i ó n feliz. Recogedvos, señora, á vuestro palacio. TORIBIA PEROGILA Sois u n a s g r a n d í s i m a s bellacas. ZAFRANA (Examinando la mano de (.aura. ) A l t a y s u l i m a - d a princesa, o y a lo q u e leo e n s u l i n d a m a n o . (Abré I aura los ojos mirando á todos cariñosa.) Q u e v u s está deparada y presupuesta u n a dicha m u y g r a n d e ; q u e el R e y s e r á c o n vos e n u n reino todo alegría y pureza, como los a p o s e n t o s d e l cielo d o c a n t a n los serafines. PEROGILA L a m o r a d a d e los espíritus gloriosos. LAURA ¿Qué queréis decir? ¿Que moriré yo? L o q u e m á s deseo... ¿Que morirá él, q u e mori- Y dormiredes con sueño sosegado. ZAFRANA Esas rosas q u e llevades ansí, desparcidlas en vuestro lecho: cabe l a s sienes, cabe los brazos, cabe vuestro divino corazón. Hablar á n v o s l a s rosas, diciéndovos lo q u e musotras vos dijimos. LAURA (Acariciando el ramito.) P T o r e s q u e h a b l á i s COI1 v u e s t r o a r o m a , d e c i d m e c o s a s g r a t a s , (suenan truenos lejanos. Entra por el fondo Don Guillen, embozado. Contempla un instante á las cinco mujeres, y después avanza.) DON GUILLÉN ESCENA X (Aparte á la Marquesa.) C o n f i n a d l a e n s u a p o - Las mismas; DON G U I L L É N sento: evitad q u e personas indiscretas alteren s u reposo... Y o iré á preveniros... DON GUILLÉN LA MARQUESA (Aparte, avanzando.) ¿ Q u é v e o a q u í ? C o n c i liábulo d e mujeres, del cual n o puede salir n a d a b u e n o . (Aparece un lacayo en la poterna, y al instante se retira.) TORIBIA ¿Pero esta noche...? DON GUILLÉN Veréis, sí, gravísimos acontecimientos en Ruydíaz. LA MARQUESA Y a están aquí l a s literas. V á m o n o s . . . (Pasan Don Guillen y la Marquesa junto á las moriscas,, que se han apartado de Laura.) DON GUILl.ÉN (Cariñoso.) A m a d a s o b r i n a , d e b e s retirar- LAURA t e . . . d e s c a n s a r . (Lleva aparte á la Marquesa.) (Aparte á Toribia.) P o r t u v i d a , T o r a m í a , n o se t e olvide m i e n c a r g o . Q u e v u e l e n , q u e lo lleven prontito. LAURA Sí. TORIBIA TORIBIA Por S a n Gil v a n e n un momento. Descuida, sol mío: lo llevarán. LAURA D a d m e m á s r o s a s . (Las moriscas le dan el ramo LA MARQUESA de (En el centro con las brujas y Don Guillen.) S i m - m i casa. S e d buenas: consolad á los desgra- plonas, debisteis anunciarle q u e sanaría e n vida, n o e n ese reino obscuro. d e rosas; despídese d e ellas.) A d i ó s , ciados. brujitas 223 TORIBIA PEROGILA R e i n a e s , a s í D i o s rae v a l g a . Niña querida, ¿qué miras? LA MARQUESA DON GÜILLÉN ¿Reina... d e qué? (Sacudiéndola con vigoroso ademán.) L e v á n t a t e , ZAFRANA (Coa acento lúgubre.) R e i n a . . . ¡ d e l a s á n i m a s b e n d i t a s ! (Se persignan las dos. 1.a Marquesa les da dinero, despreciativa. Besan ellas la moneda. La Marquesa y Don Guillen pasan junto á Laura.) TORIBIA Vete tranquila, lucero mío. DON GUILLEN Y prontito... antes q u e llueva. I.AURA No m e importan l a lluvia ni el viento. L a s . centellas alumbren m i camino, los truenos s e a n m i s h e r a l d o s . . . V o y á m i R e i n o . (Con repentino abatimiento.) Morirá él, moriré yo... Nuestro altar es la muerte... ¡Juntos en a q u e l R e i n o s o m b r í o ! (Fija con espanto los ojos en el suelo, y permanece paralizada y muda.) LA MARQUESA ¿Qué piensas? alma; cielo. vuelve t u s ojos á la esperanza, al DON GUILLAN (Con vehemencia.) ¡ A l a v i d a , á l a v i d a ! LAURA (Como si despertara, eleva los ojos al cielo con e x presión mística.) ¡ O h , s í , R e i n o l u m i n o s o , R e i - n o g r a n d e y p u r o ! (con súbito gozo.) ¡ O h , q u é feliz s o y ! A m o r q u e todo es a l m a s e r á etern o . (Sale por la izquierda, acompañada de la Marquesa y Toribia.) ESCENA XI DON GJJILLÉN, Z A F R A N A , P E R O G I L A , T O R I B I A , B L A S [DON GUILLÉN (Esperando á que salgan las d a m a s , interroga con gran ansiedad á las moriscas.) D e c i d m e p r o n t o . ¿Vive J u a n Pablo? PEROGILA ZAPRANA (Asombrada, viendo que Don Guillén saca una cu- Si ahora vive J u a n Pablo, ¿quién 'puede asegurar q u evivirá dentro de u n a hora? DON GUILLÉN ¿ S a b é i s s i . . . ? (se interrumpe al ver entrar á Toribia, q u e vuelve de despedir á las damas.) lebrina con dinero.) ¡ H u y , s e ñ o r , mía fe! rico está DON GUILLÉN (Sacando algunas monedas.) S i m p l e , ¿no has visto dinero e n t u vida? PEROGILA TORIBIA ¿ S e ñ o r , v i e n e á r e f r e s c a r ? . . . (Abre la alacena y saca botella y vasos que pone en la mesa.) ZAFRANA Noble caballero, denos á catar d e e s a bendición d eDios y calentaremos nuestros cuerpos ateridos. DON GUILLÉN (Sentado ya.) B u e n o : OS c o n v i d o . (Perogila se aproxima á la mesa; Don Guillen escancia; Blas entra por el fondo con objetos de alquería.) TORIBIA (A Blas.) T r a e l u z . (Cogiendo por un brazo á Zafrana la lleva hacia la derecha.) O y e , Z a f r a n a . (Vase Blas por la izquierda segundo término.) Vilo, señor, m i l veces; m a s n o e n v u e s t r a m a n o . (Don f u l l l e n cuenta diuero. A la derecha, Ton b i a da con d.simulo á Zafrana la carta de Laura e n ea reciendole con expresivos signos la urgencia de llevarla.) ZAFRANA Daca... l a llevaremos. Pero llegará tarde. TORIBIA Pues daos prisa. (BIaa entra con un gran can- dilóu de dos mecheros y lo c u é l g a l e la cadena penH diente de la bóveda.) ZAFRANA N o Sé Si p o d r e m o s . . . seno.) (Guarda la carta en el DON GUILLÉN Tora, t o m a lo d e l tabaco... nbia) y v e t e á t u s q u e h a c e r e s . (Da dinero á To- DON GUILLÉN T0R1B1A Y a , y a m e v o y . (Aparte.) ¿ E n r e d i j o s c o n d i - (Gustoso d e oírlo.) Y a l l í l e s a l i e r o n , a l e n - cuentro cinco, ocho, quizás veinte ó m á s s u jetos y... n e r o ? (Vase por el foro.) ESCENA XII ZAFRANA DON GUILLÉN. ZAFRANA, PKROGILA Noble caballero, estáis soñando. J u a n P a blo n o e s d e los q u e encienden g u e r r a e n el señorío. DON G U I L L E N DON GUILLÉN Y a e s t a m o s solos. ¿ C u á n d o y d ó n d e le visteis? ZAFRANA PEROGILA Antier, señor, e n Puebla d e Ñ u ñ o , vin i e n d o él d e v e r á s u m a d r e . (Bebe.) DON GUILLÉN I'EROGILA DON GUILLEN ¿Y fué...? PEROGILA La vuelta de Peñalba. Muso tras todo lo sabemos. ZAFRANA Y v e m o s lo q u e está distante. Lejos d e K u y d í a z , s a b í a m o s lo q u e h a c í a i s a q u í . ¿Y le hablásteis? No, señor: l e vimos m o n t a r á ¿Qué sabéis vosotras, pobres cornejas? DON GUILLÉN caballo... A ver: decídmelo. ZAFRANA Andáis metido en la tramoya para quitar á Monegro. Y esto lo hacéis debajo d e l patrocinio de l a d e Cardona, tía d §la Duquesa. DON GUILLÉN T0RIB1A Y a , y a m e v o y . (Aparte.) ¿ E n r e d i j o s c o n d i - (Gustoso d e oírlo.) Y a l l í l e s a l i e r o n , a l e n - cuentro cinco, ocho, quizás veinte ó m á s s u jetos y... n e r o ? (Vase por el foro.) ESCENA XII ZAFRANA DON GUILLÉN. ZAFRANA, PEROGILA Noble caballero, estáis soñando. J u a n P a blo n o e s d e los q u e encienden g u e r r a e n el señorío. DON G U I L L E N DON GUILLÉN Y a e s t a m o s solos. ¿ C u á n d o y d ó n d e le visteis? ZAFRANA PEROGILA Antier, señor, e n Puebla d e Ñ u ñ o , vin i e n d o él d e v e r á s u m a d r e . (Bebe.) DON GUILLÉN PEROGILA DON GUILLEN ¿Y fué...? PEROGILA La vuelta de Peñalba. Muso tras todo lo sabemos. ZAFRANA Y v e m o s lo q u e está distante. Lejos d e K u y d í a z , s a b í a m o s lo q u e h a c í a i s a q u í . ¿Y le hablásteis? No, señor: l e vimos m o n t a r á ¿Qué sabéis vosotras, pobres cornejas? DON GUILLEN caballo... A ver: decídmelo. ZAFRANA Andáis metido en la tramoya para quitar á Monegro. Y esto lo hacéis debajo d e l patrocinio de l a d e Cardona, tía d §la Duquesa. ZAFRANA (Contrariado de que le descubran.) ¡Endemonia- Noble señor, n o runfle d e ese modo. das, q u é bien a r m á i s vuestros e m b u s t e s ! P o r mentirosas, n i el mismo diablo os quiere ya... P u e s decidme ahora: de Peñalba, ¿hacia dónde fué J u a n Pablo? C o n el m u c h o b e b e r , s e l e e n c i e n d e l a sangre. I'EROGILA DON GUILLÉN Hacia d o sopla el cierzo. ZAFRANA Hacia do sopla el ábrego. DON GUILLÉN (Colérico.) I n f a m e s s a b a n d i j a s , ¿ o s b u r l á i s de m í ? PEROGILA F u é primero hacia acá; después hacia allá. PEROGILA (Furioso.) ¡ A h , v i l e s a l i m a ñ a s ! s o i s e s p í a s de Monegro, y p o r serlo no estáis y a e n poder de la Santa Inquisición. Pues ahora quiero y o qu'e c u a n t o h a b í a i s d e c o n t a r l e á M o negro, m e lo contéis á m í . Si n o lo hacéis, despedios del m u n d o . Ahora m i s m o os corto l a c a b e z a . (Saca el cuchillo de monte'. Las b r u j a s retroceden asustadas.) ZAFRANA Señor, tenga compasión d e estas pobres ancianas. ZAFRANA PEROGILA Hacía dobleces y quiebros como los del rayo. Si alguna vez servimos á Don Dámaso es por miedo... DON GUILLÉN ¿Queréis desorientarme? Si n o m e decís l a verdad, os degüello. DON GUILLÉN Sea p o r lo q u e fuere, perecéis s i n o c a n táis claro, m u y claro. PEROGILA Sosiégúese, caballero. ZAFRANA Échese otro vasito. muran rezos. D e j a o s d e r e z o s . E s c u c h a d . . . (Coge á cada una por un brazo, las sacude, las arroja en tierra, amenazándolas con el cuchillo.) P o r e l h o - nor d e m i n o m b r e , j u r o q u e os segaré el pescuezo esta m i s m a noche si descubro q u e m e habéis engañado, lechuzas malditas. DON GUILLÉN (Amenazante.) ¡Pronto! ZAFRANA (Aterradas ambas.) ¡ A y , s e ñ o r . . . ! ZAFRANA Bueno, señor. Pues allá v a la verdad. J u a n Pablo h a pasado esta noche el vado y está guarecido e n el Molino. PEROGILA ¡Señor, piedad! ESCENA XIII DON GUILLÉN Los mismos; T0REB1A (Sin poder ocultar su alegría.) ¡ A q u í ! ¿ T a n c e r - c a ? B i e n . (Receloso.) ¿ P e r o e s c i e r t o l o q u e decís?ZAFRANA TORIBIA (Por el fondo, á la carrera, sofocada y medrosa.) S^eñor! DON GUILLÉN Como los divinos Evangelios. ¿Qué? PERt)GlLA TORIBIA Pero n o n o s asuste, ¡cuerpo d e tal! ¡ A v , s e ñ o r , lo q u e h e visto!... DON GUILLÉN ¿Será verdad? ¿ Q u e r r á n estas bribonas deso r i e n t a r m e y c o n f u n d i r m e ? (Las moriscas mur- DON GUILLÉN (Curioso.) ¿ Q u é , v o t o á s a n e s ? TOMBIA Iba yo á recoger u n choto q u e dejé é n el m o l i n o , y . . . ¡ay! a l l l e g a r á la c r u z d e p i e d r a , dos hombres subían agachadicos, arrimándose al s o m b r a j o d e l a cerca... N o querían dejarse v e r d e mí... Pero al revolver la esquina para meterse en las covachas que h a y á e s t a p a r t e , v i el c a r i z d e u n o d e e l l o s . . . Era... ZAFRANA (Aparte las dos, asustadas.) VániOHOS. DON GUILLÉN (Las detiene violentamente.) ¡ A h o r a n o , r a y o d e D i o s . . . ! ¡ A q u í , p r e s a s ! (A Torihia. S i g u e . DON GÜILLÉN ¡La horrenda cacería!... Corro allá... TOMBIA (Deteniéndole por un brazo.) S e ñ o r , téngase. (Suena otro disparo.) DON GÜILLÉN (Poniéndose el Cinto con las pistolas y recoge el cuchillo de monte.) D é j a m e . . . Q u i z á s l l e g u e á tiempo... Oye, Tora: éstas q u e d a n aquí prisioneras. Ocúpalas en algo para justificar s u permanencia en la Alquería. ZAFRANA Dame u n a rueca. PEROGIL \ TORIBIA Volvíame acá muerta de miedo, porque cuando veo bultos de noche e n talguisa, m e parecen ánimas del Purgatorio; subía yo, digo, y a q u í cerca, cabe los álamos, veo á tres criados d e Don D á m a s o que b a j a b a n con pies d e gato, rastreando... así, así... E l delantero, conlas narices en el suelo, husmeab a . . . (Suena un disparo. Las m u j e r e s dan uu grito.) Y á m í o t r a . (Cogen lo que iudican y se apartan á la izquierda.) TORIBIA Señor, quedaos aquí... No os cacen t a m b i é n á VOS. (Entra por el fondo Juan Pablo despavorido, en gran desorden, expresando el cansancio y la desesperación. Al llegar al proscenio se deja caer en una banqueta, reclinando el cuerpo sobre la mesa, agobiado físicamente.) JUAN PABLO ESCENA XIV Y O . . . A o t r o . . . (Da á entender con un gesto haberle matado de una cuchillada.) DON G U I L L É N , T O R I B I A , Z A F R A N A , P E R O G I L A , DON GUILLÉN J U A N PABLO ¿ Y e l t e r c e r o ? . : . (Juan Pablo indica q u e huyó.) Descansa, hijo. V i e n e s m u e r t o . TORIUIA TORIBIA (Persignándose.) ¡Me v a l g a Dios! (Que ha ido al fondo á vigilar, y vuelve rápidamente.) ¡ P o b r e c i l l o ! DON GUILLEN (Con gran alegría.) ¡ O h ! t)ON GUILLÉN BRUJAS (Rezando.) P o r l a s b e n d i t a s á n i m a s , nuestro... (A Toribia, señalando al fondo.) ¿ H a b r á Padre- DON GUILLÉN O í m o s d o s t i r o s . ¿ T u c o m p a ñ e r o . . . ? (Juan Pablo, que á causa del cansancio no puede hablar, i n dica la muerte de su compañero.) ¡ M u e r t o . . . ! ¿ Y los otros? JUAN PABLO A u n o . . . (Indica con un gesto haberle matado d e un tiro.) DON GUILLÉN peligro por aquella parte? TORIBIA No se v e alma viviente. A Blas tengo d e c e n t i n e l a , (A Juan Pablo.) ¿ T e e s c o n d e m o s arriba? JUAN PABLO No m e escondo m á s . Q u e m e maten d e u n a vez, si n o quiere Dios q u e y o a j u s t e con Monegro estas cuentas de sangre. DON GUILLÉN (Escanciando.) B e b e 1111 pOCO. JUAN PABLO TOMBIA ' Endereza ese cuerpo. DON GUILLEN (Aparte á Toribia.) A p á r t a t e con las moris- A vuestro lado estará Cien fuegos; pero s i n fe. S e r á u n a m á q u i n a , n o u n h o m b r e . . . (inquieto.) ¿ E n d ó n d e e s t á l a fiera? cas... Cuida de que n o se escapen... y vigila b i e n l a s e n t r a d a s . (Retirase Toribia con las b r u j a s . Estas permanecen detrás de los pilares. Toribia obser- va por el fondo.) C u é n t a m e : ¿ c u a n d o t e s o l t ó Monegro, él d í a d e l a Pastorela, fuiste á v e r á t u madre? JUAN PABLO Sí... Todo s u afán e r a retenerme e n casa. ¡Pobre madre m í a ! DON GUILLEN E n el Corregimiento quedaba. Toda s u gente está dividida en patrullas guardando las entradas del pueblo... Por m i parte n o m e descuido: p a r a a s e g u r a r m e e n esta posición, h e m a n d a d o venir seis h o m b r e s d e l o s m á s bravos, q u e á estas horas y a estarán en San Gil, y . . .T e n confianza. JUAN PABLO DON GUILLÉN S i n m e n g u a d e l a m o r filial, v u e l v e s a l campo de t u s atrevidas empresas... JUAN PABLO Vuelvo porjactancia de aventurero, por el goce d e b u r l a r á ese monstruo... vuelvo movido d e u n a fuerza irresistible q u e m e tira del alma... DON GUILLEN Magnetismo l l a m a m o s á eso... ¿ Y ahora, declarada la guerra, estarás conmigo...? Perdonad, no puede inspirármela vuestra conjura. Ó saldrá triunfante Monegro, ó si le vencéis, t e n d r é i s otro g o b e r n a n t e q u e s e r á lo m i s m o , ó u n poco peor, ó u n poco m e j o r . . . vamos, lo m i s m o . DON GUILLÉN Eso lo veremos. V o y á darte toda la fe q u e necesitas. JUAN PABLO ¿Cómo? . « L a re^Mr JUAN PABLO Revelándote el complemento de m i plan. JÜAN PABLO Decidlo pronto. DON GUILLEN Consiste e n apoderarnos de m i sobrina y llevarla á P e ñ a l b a con toda la rapidez posible. JUAN PABLO (Con súbita animación, levantándose.) ¡ E s t a n o - che!... ¡á P e ñ a l b a . . . ! ¿Pero n o t e m é i s q u e l a endeble naturaleza de la señora se trastorne con ese viaje repentino, q u e parecerá u n a fuga? (Con exaltada admiración.) L a D u q u e s a e s UI1 sér divino, y á s u s pensamientos y á s u s gustos debemos a j u s t a r nuestras acciones. E n ella v e o l a ideal señora, l a ideal belleza, la ideal justicia. A l influjo d e s u d i v i n a l u z , el a v e n t u r e r o q u e g a s t a b a s u f u e r z a e n v a n a s travesuras, se h a convertido e n u n esclavo, cuerpo y vaso de aquel espíritu, instrumento y n o m á s q u e i n s t r u m e n t o d e c u a n t o ella piense y disponga. DON GUILLÉN Hablas como enamorado. JUAN PABLO DON GUILLÉN P a r a evitar q u e el m i e d o l a trastorne e m plearás u n ingenioso engaño... JUAN PABLO N o . n o . A n t e l a D u q u e s a 110 e s t á n las perfidias d e l ingenio... bien DON GUILLEN Laura es u n a criatura sin voluntad, y como á criatura delicada y tierna h a y q u e tratarla. No lo niego. L a D u q u e s a n o e s m u j e r : es u n alma, y y o estoy enamorado d eesa a l m a . Deseo s u bien, deseo s u salud, deseo s u paz. A esto m e consagro. N o espero recompensa. Si para servirla fueran menester grandes luchas, y o l a s arrostraría; s i e s necesario el heroísmo, heróico seré; si s e m e i m p o n e el sacrificio, seré m á r t i r . . . Y o n o s o y n a d a . Pero cuando siento s u voluntad dentro d e m í , ¡oh q u é l o c u r a ! n o m e conozco, m e creo -también divino. DON GUILLEN ¿Qué? Estás hecho u n soñador desenfrenado. JUAN PABLO (Recorriendo la escena hacia la izquierda, ve á las ZAFRANA El lucero de la tarde a l u m b r a el camino de t u reino. Guíate p o rél. b r u j a s agazapadas tras los pilares.) ¡ A h ! . . . l a s m o - riscas... Sabuesos d e m i cazador, ¿aún n o m e habéis olfateado bastante? ¿También aquí? ZAFRANA JUAN PABLO (Rápidamente coge la carta, la abre, pasa la vista por ella.) " ¿ ü n l a c a b a f i a d e A l c i m n a . „ (A Don Guiiién.) Y o s m a n d a q u e s e á i s m i i n t r o d u c t o r . P o d é i s l e e r . (Muéstrale la esquela.) (Descendiendo al proscenio. ) X o SOinOS t u s e n e - migas. Rezamos p o r tí. ZAFRANA (Retirándose á la derecha con Perogila.) Y o c r e í q u e n o l e a l c a n z a b a el socorro. DON GUILLÉN Antes q u e te vendan, las degüello. PEROGILA * PEROGILA Le Rey! \ alcanza la Extremaunción... ¡Ay, no señor! queremos á J u a n Pablo. (Avanzando detrás de las brujas, indica á Zafrana Dásela. ZAFRANA Príncipe, en t u s manos pongo esta l u z . (Muestra la carta.) ZAFRANA ¡Y pobre Reina! TORIBIA q u e entregue la carta de Lanra.) A h o r a . . . ¡Pobre DON GUILLEN (Satisfecho.) ¿ Y a h o r a ? JUAN PABLO (Gozoso.) Y a t e n g o a l m a . . . .Me l l a m a . . . desea verme... Y a recobro la fuerza, el des16 precio d e todo peligro, el ansia d e cosas grandes... E n t r a n e n m i mente rayos d e divina ciencia. Ignorante y rudo, paréceme q u e t o d o lo s é . . . D e s v a l i d o y p o b r e , p a r é c e m e q u e todo lo puedo. DON GUILLÉN JUAN PABLO Xo m e escondo. DON GUILLÉN ¡Oh, P r o v i d e n c i a ! P o c a f u e r z a trae. S i l o s m í o s e s t á n a q u í , c a z a r e m o s a l fiero c a z a d o r . (Abre la puerta de la izquierda, observa y sale.) Y a tienes fe. JUAN PABLO JUAN PABLO . ¡Alma, (Mirando por el fondo.) Y a v e o l a l u z . V e n , alma! ven pronto. A r m a d o está el cepo, dañina. TOMBIA (Por el fondo, presurosa) S e ñ o r , D o n D á m a s o Monegro v a porahí enfrente. DON GUILLÉN bestia DON GUILLEN (Volviendo por la izquierda, seguido de Láinez y cinco monteros.) E n t r a d . (Situándoles t r a s los pila- res.) P o n e o s a q u í . (Pasa« las moriscas á la derecha.) ¿Solo? TOMBIA JUAN PABLO L l e v a tres hombres. Delante u n criado c o n f a r o l . V e d l o . M i r a n d o al campo.) L l e g a á la casa de l a s brujas. ticia divina te hace caer innoblemente, sin l u c h a , d i g n o fin d e u n p o d e r e x e c r a b l e . ZAFRANA I.AINEZ Y como n o nosencuentra, acá vendrá. TORIBIA (A Juan Pablo, medrosa.) Escóndete. (Vieudo venir á Monegro.) P o b r e l o b o , l a j u s - Matémosle, señor. JUAN PABLO Silencio: y a está aquí. ESCENA XIV Los mismos; MONEGRO, con tres hombres armados, y u n muchacho con farol. DON GUILLÉN E n f r e n a d vuestro genio, y v e d q u e n o estamos aquí para dejarnos cazar como pobres gorriones. MONEGRO MONEGRO (Al entrar se lija en las moriscas; no ve á Juan Pablo ni á Don Guillen, que estáu tras los pilares de la izquierda.) M a l d i t a s , ¿ e s t á i s a q u í ? ¿ A s í c u m plís m i s órdenes? ZAFRANA Señor, aquí estábamos hilando... (Retrocede espantado) ¡ O h , q u é i n f a m e c e l a da! ¿ Y os atrevéis...? JUAN PABLO ¡Que si n o s atrevemos! DON GUILLÉN JUAN PABLO (Avanza resueltamente.) Y r e z a n d o p o r l o s fie- Hemos aprendido en vuestra escuela. les difuntos. JUAN PABLO MONEGRO (Con sorpresa y terror.) ¡ A h ! ¡ T ú ! Os imitamos en la audacia insolente, e n el abuso d e l a fuerza. JUAN PABLO ¡ M e c r e í a i s m u e r t o ! . . . L a s fieras q u e v o s DON GUIL.LÉN Y e n el manejo de l a trampa insidiosa. matáis... resucitan. MONEGRO MONEGRO R e y d e l o s v a g a b u n d o s , d a t e p r e s o , (k los hombres que trae.) P r e n d e d l e . (Van saliendo d e detrás de los pilares Don Guillen, Láinez y los monteros.) ¡Oh, q u é ignominia! (Desesperado y rabioso excita á los suyos.) D e f e n d e d m e , d e j a o s m a t a r . (Trata de huir por la derecha. Retrocede; encara con las brujas.) V o s o t r a s , h i j a s d e l d i a b l o , s a l i d , c o r r e d , g r i t a d . . . l l a m a d g e n t e . (Zafrana y p e - rogila a t e r r a d a s , rezan l ú g u b r e m e n t e . Los h o m b r e s d e Don Guillén s e a r r o j a n sobre los d e Monegro y los desarman.) ¡ O h , p e r d i d o , m u e r t o ! . . . JUAN PABLO N o o s m a t a r é , 110. S o y m á s g e n e r o s o q u e vos. O s e n t r e g o al tiempo, q u e será v u e s t r o mejor v e r d u g o . V i v i d , y v e r é i s l a r u i n a , l a espantosa catástrofe d e todo e l artificio d e mentiras y maldades e n q u e fundáis vuestro poder. JUAN PARLO Encerradle e n la torre. MONEGRO ¡Oh r a b i a d e l v i v i r ! ¡Oh h u m i l l a c i ó n ! JUAN PABLO ¡Soberbia, d e r r ú m b a t e ! . . . ¡ídolo d e arcilla, c a e y r ó m p e t e e n m i l pedazos, p a r a q u e tus víctimas puedan pisotearte y hacerte p o l v o ! (A los monteros.) A s e g u r a d l e b i e n . MONEGRO DON GUILLEN (Con desesperación, invocando al cielo.) ¡ U n r a - y o , s e ñ o r , u n r a y o que. á t o d o s n o s a n i q u i l e ! Á la torre... pronto. JUAN PABLO JUAN PABLO No llaméis al rayo, q u e y a vendrá... Y ñ o t e m á i s á los d e l cielo; t e m e d á l o s d e l a tier r a , á los q u e forja el h o m b r e , c a n s a d o d e la esclavitud, de la miseria, de tanta y tanta iniquidad. MONEGRO N o pido justicia á los hombres, á Dios l a pido. DON GUILLEN Y OS l a d a . J u s t i c i a d i v i n a e s é s t a . Y nosotros... a l castillo. F I N D E L ACTO TERCERO ACTO EL CUARTO OCA.SO ACTO CUARTO Estancia lujosa en el palacio d e Ruydíaz, decorada con magníficos vargueños, arcones y arquetas, cuadros antiguos, panoplias con a r m a s de todas clases. Puerta al fondo, que es la comunicación principal, y puerta á la derecha, q u e conduce á las habitaciones privadas de la Duquesa. A la izquierda un gran ventanal. En el primer término d e la izquierda, un canapé colocado á lo largo; al pie del mismo y en el centro del escenario, un sillón antiguo, de cara al público. Tras el canapé una mesa, con luces resguardadas por pantallas. Es de noche. ESCENA PIUMERA LAURA, acostada en el canapé, dormida, en actitud mortuoria como la estatua yacente de un sepulcro, las manos cruzadas. Cantidad de rosas esparcidas sobre ella. DOÑA T E R E S A en el sillón, leyendo; ROSAURA, dormitando en una silla. DOÑA TERESA Hija, vete á l a cama. N o puedes tenerte d e sueño. ROSAURA (Poniéndose en pie, soñolienta.) cansáis? VOS n o d e s - LAURA DOÑA TERESA (Hablando sola.) V e n , p e n s a m i e n t o f e l i z , No, tonta. Y a sabes q u e esta noche... e s noche d e q u e d u e r m a n lossimples y velen los avisados. y no te m e escapes despierta, y a q u e dormida m e h a sregalado el alma. DOÑA TERESA ROSAURA ¿Pero q u é ocurre?... Dígamelo. (Acariciándola.) A n g e l , ¿ h a s t e n i d o u n s u e ñ o feliz? LAURA DOÑA TERESA Si te lo digo, con s e r t ú t a n inocente, q u i z á s 110 p u e d a s p e g a r l o s o j o s . (Empujándola.. A n d a , v e t e : t e e s t á s c a y e n d o . ROSAURA B u e n o , s e ñ o r a . . . (Vase por la derecha.) DOÑA TERESA (Mira y escucha por la ventana d e la izquierda.) N a d a ge siente ya... ¡Bah! u n alboroto pasajero... Poco había d e tardar Monegro e n sof o c a r l o . (Suspensa.) ¿ P e r o c ó m o , s i e s t á a u sente, y, según dicen, n o se sabe á dónde lia i d o ? . . . E s m u y p e r e g r i n o t o d o e s t o . . . (Laura despierta. Se incorpora lentamente, llevándose ambas •nanos á la cabeza, siempre en postura de perfil con respecto al público.) ¡ A h ! y a d e s p i e r t a . T a n feliz, q u e a u n s o ñ a n d o m e p a r e c í a m e n t i r a . (Vuelve á su actitud yacente, siempre de perfil al público, y cruza las manos. ) W F " S o ñ a - ba q u e Dios había dispuesto u n a transformación en m i sestados; q u e m i s vasallos vivían contentos; q u e tenían paz, bienestar, justicia... y yo... y o tenía salud... Mi endeble naturaleza también se transformaba y... DOÑA TERESA ¡Ay q u é bonito! (Entra Don Guillén.) 254 ESCENA II Me dejáis á m e d i a miel. DON GUILLÉN LAURA, DOÑA TERESA; DON GUILLÉN, por el foro. LAURA {Abriendo los ojos.) ¿ Q u i é n e s ? DON GUILLEN Retiraos. T e m o q u e dentro del castillo t e n g a m o s algún alboroto. Procurad q u e l a servidumbre q u e depende de vos se m a n tenga en s u s habitaciones. Q u e todo duerm a e n casa, como si n a d a ocurriera. DOÑA TERESA •Perdóname, sobrina, y no te asustes... Pero... LAURA DON GUILLEN Si n o m e asusto, tío. A l contrario, m e alegro de veros... DOÑA TERESA (Acudiendo á su encuentro, ansiosa dé noticias.) (Empujándola para que se vaya.) D e j a d m e (Insiste Doña Teresa en pedir más explicaciones. Don Guillén no la escucha y la hace salir.) P l i n t o e n boca... adentro. ¿Y qué? ¿Partimos?... DON GUILLÉN (Con palabra queda y rápida. 1 N o : y a 110 e s n e - cesario... ESCENA 111 LAURA. DON GUILLÉN DOÑA TERESA LAURA - ¿ Y ese tumulto? (Se incorpora.) Y a s é , t í o , á q u é v e n í s . DON GUILLÉN (Fastidiado de tanta pregunta.) N o p u e d o n e r m e á contaros. dete- solo con L a u r a y á nadie digáis que estoy aquí... DON GUILLÉN (Sin saber qué decir.) Á decirte... 236 LAURA LAURA Que debo consentir en esa viajata... DON GUILLEN ¡ P e r o , t í o ! (Se sienta eu el canapé.) ¿ C ó m o v o y á recibir á estas horas á u n a p e r s o n a desconocida?... N o e s e s o . Q u e r í a p r e v e n i r t e . . . (Buscando una idea.) ¿ S a b e s q u e e n a l g u n o s p u e b l o s . . . ? DON GUILLÉN No es u n desconocido para hombre, u n caballero... LAURA tí. E s u n Alborotos... Sí... y a sé... LAURA DON GUILLÉN (Encontrando la idea q u e buscaba.) P u e s * (Sospechando.) ¿ Q u i é n ? vengo á decirte q u e h a llegado u n emisario d el o s descontentos-y q u e forzosamente... LAURA DON GUILLÉN U n vasallo t u y o q u e a todos n o s h a ma-. ravülado por su intrepidez, por s u ingenio vivo, p o r s u espíritu de justicia... ¿Qué? DON GUILLEN Has d e recibirle esta m i s m a noche. LAURA ¡Por Dios, tío!... DON GUILLÉN Tiene que conferenciar contigo sobre asuntos gravísimos, urgentísimos... LAURA (Comprendiendo, pero sin atreverse á pronunciar el nombre.) ¡ A h ! . . . s í , S Í . . . ¡óyese r u m o r en la puerta del fondo.) ¿ Q u i é n e n t r a ? (Aparece Juan Pablo en la puerta.) ¡ A h ! (Alegre y vergonzosa, con gracia infantil.) ¡ T e s i m a n d r o ! yo cuando quiero soñar á mis anchas, acomp a ñ a d a d e recuerdos gloriosos d e m i familia. ' ^ • ü Bien venido s e a á m i c a b a ñ a el m á s osado caballero d e Ruydíaz. ESCENA IV LADRA i DON GUILLÉN, que se r a e n seguida; J U A N PABLO. JUAN JUAN PABLO (Coa arrobamiento.) ¡ C a b a ñ a de venturoso rincón del cielo! Alcimna, LAURA (inclinándose.) A v u e s t r a p r e s e n c i a n o l l e g a l a o s a d í a , s i n o el r e s p e t o . (Vivamente, aparte á Don Gniiión.) N o o s d e s c u i d é i s . A p r e t a d á L á i nez y á s u gente para q u e n o dejen tomar vuelo al bando monegrista. DON (Recordando la Pastorela.) " H a b l a , p a s t o r , q u e suspensos—de t u s razones estamos,—y ni alientan nuestros pechos—ni pacen nuestros ganados JUAN (Con gran reverencia.) PABLO Perdonad si en hora PABLO GUILLEN V u e l v o á l a v i l l a . . . (Vase Don Guillen por el loro.) LAURA (Gozosa.) ¡ Q u é a l e g r í a v e r q u e h a s b u r l a d o á los cazadores! quizás i m p o r t u n a . . . JUAN PABLO LAURA No es importuna la hora... y e n cuanto al lugar, n o pudo m i tío escoger mejor cabaña q u e e l a p o s e n t o e n q u e te r e c i b o , J M F " e l m á s g r a t o p a r a m í , y e l q u e p r e f i e r o á todos los d e m i casa... A q u í p a s a b a días y noches mi buen padre; aquí murió; aquí m e meto F a v o r d e l cielo h a sido... s i n d u d a p o r t r a e r y o todos m i s p e n s a m i e n t o s p u e s t o s e n el a n h e l o y p r o p ó s i t o d e s e r v i r o s , s e ñ o r a . LAURA Di m e a n t e todo, ¿ q u é m e n s a j e traes? JUAN PABLO Que desde q u e os vi y m e hicisteis el honor de hablarme, m e constituí e n vuestro esclavo para toda l a vida. L a cadena de m i esclavitud' es toda obligaciones. ^ F " cia, a u n q u e s e a p o r l a violencia, m e embelesa... L o m i s m o q u e tú haría yo si pudiese: b u r l a r graciosamente las corrompidas autoridades, las estúpidas reglas y ficciones que nos encadenan. LAURA JUAN PABLO (Cou emoción.) ¡ O h , q u é g r a n d e z a d e a l m a ! ¡Y q u é n o v e d a d t a n h e r m o s a v e r j u n t o a m i á u n s é r que. c o n t a n t o d e s i n t e r é s y h u m i l d a d quiere s e r mío! • JUAN PABLO (Searrodilla.) N o h a y m a y o r g l o r i a (Fatigada de hablar se re- ciiua.) N o t e a s o m b r a r á s p o c o d e l a f r a n q u e za con q u e te hablo... queser c r i a d o v u e s t r o . (Laura le daá besar su m a n o - ) ^ P ! E LAURA S i é n t a t e y e s c ú c h a m e . (Juan Pablo no' se sienta.* A h o r a v o y á d e c i r t e p o r q u é c a u t i vaste m i atención. F u é por lo mismo q u e aquí te h a dado t a n mala fama: por la i m petuosidad y el desorden d e t u vida. Incapaz vo de vivir, admiro á los q u e u s a n d e la vida, y a u n a b u s a n de ella... T u s empresas amorosas m e divierten; t u desprecio del peligro m e encanta; t u pasión de l a justi- Con igual franqueza, señora, dirá este esclavo q u eos reverencia y os a m a por vuestras desdichas, p o r l a tristeza de vuestra A'ida m i s e r a b l e e n m e d i o d e l o s g o c e s y a l e grías del mundo. Y a q u e no pueda dar m i vida toda por la salud de la vuestra, quiero q u e m e i m p o n g á i s u n a f o r m a d e sacrificio, para q u e n o seáis v o s l a sola mártir, sino q u e y o t a m b i é n lo s e a . LAURA (Incorporándose de nuevo. ) N o , n o : b a s t a martirios... (Con súbita alegría.) H á b l a m e de de vivir, de la vida dulce y plácida como la tienen y gozan otras criaturas... Tú... ¡ A h ! y a s é á q u é vienes... ¡á l l e v a r m e á P e ñalba! E l cambio de lugar y d e aires m e s e r á m u y provechoso... ¡Oh, s í ! v o y . 262 LAURA JIJAN PABLO M e (lijo D o n G u i l l é n q u e n o q u e r í a i s . . A d e m á s , s e t e m e q u e e l viaje s e a difícil, penoso... (Con vivo esfaerzo de gesto y voz.) N o . JUAN PABLO ¿Queréis agua? LAURA LABRA (Con grande animación.) C o n t i g o n o . L l é v a m e . ¡Y n o s e alegrará poco m i tía l a d e C a r dona de tenerme e n s u compañía!... y m e llevará á s u s estados d e Cantabria, donde veré el m a r . ¿Irás t ú conmigo á ver el m a r ? (Señalando un vaso d e agua ó poción, que hay en la mesa próxima.) S í . {Juan Pablo le ofrece el vaso. Bebe. ¡ L l a m a r ! . . . ¡ p r i v a r m e d e e s t a . . . s o l e dad!... No quiero... ¡ O h , q u é a l e g r í a s i e n t o ! (Prorrumpe en sonora y franca risa.) JUAN PABLO i J U A N PABLO Y a estáis mejor. LAURA Sí: el m a r i n m e n s o , d i g n o d e q u e v o sl e admiréis. S u aliento será provechoso á vuestra salud. C o n s u grandeza podréis medir la de vuestra alma. (La alegría de Laura se va extinguiendo y cesa al fin por disnea. Advierte Juan Pablo que Laura sufre.) S e ñ o r a . . . LAURA E s la alegría... la... JUAN PABLO Sí... y a respiro. JUAN PABLO ¿Queréis q u e m e retire? LAURA (Cogiéndole de la mano.) N o . . . A h o r a . . . s i e n t o . . . m u c h o f r í o . . . (Se recuesta. Juan Pablo la abriga con un manto de seda que encuentra á mano.) JUAN PABLO S e ñ o r a ' , ¿OS s e n t í s m a l ? (Laura hace signos afirmativos; llévase la mano al pecho.) L l a m a r é . • ¿Tenéis fiebre? . LADRA LAURA JUAN l'ABLO (Con cierto desvario.) A h o r a e n t i e n d o q u e acertaban las brujitas cuando dijeron: " J u a n Pablo será Rey...,, No creo... Llamaré á Don Guillen. JUAN PABLO LAURA Señora, ¿deliráis? No. JUAN PABLO LAURA Á Doña Teresa... Y yo Reina... Dijeron q u e reinaríamos juntos e n u n Reino m u y grande... ¿Dónde está ese Reino? LAURA Menos... «JKS (Por señas le manda que no se vaya, que se siente á su lado.) N o t e separes de m í . . . E r e s l a persona... puedo decir esto s i n recelo... toda la pureza de los ángeles está e n m i boca, como e n m i corazón... eres l a persona que m e interesa m á s e n el mundo... la más, n o : l a única. JUAN PABLO (Alarmado y confuso.) S e ñ o r a , ¿ q u é d e c í s ? LAURA Ese Reino, ¿será la Muerte? JUAN PABLO JUAN PABLO (Coa vehemencia.) Y YO p u e d o d e c i r o s q u e 110 h a y m a y o r d i c h a q u e a d o r a r o s , c o m o s e adora á los ángeles, y admirar e n vuestros ojos y e n vuestro acento el a l m a m á sh e r mosa q u e h a criado Dios. No habléis de morir, señora. LAURA (Con profunda tristeza incorporándose.) D i o s v i e - n e á m í y m e dice q u e m i reino está lejos y cerca, q u e está e n lo p r o f u n d o y e n lo alte, q u e e s t e n e b r o s o y r e s p l a n d e c i e n t e . (Se sienta apoyando la cabeza en la mano y el codo en la c a becera del canapé. Su actitud es grave, mirando al suelo.) JUAN PABLO Lo intenté. LAURA JUAN PABLO ¡Oh, n o habléis d e ese m o d o . . . p o r piedad! Y lo lograste, maestro m í o . yo, al dejar este m u n d o , quiero... Por eso LAURA JUAN PABLO N o puedo evitar t u pena, pobre caballero salvaje. Disponte á oir m i voluntad para que la cumplas. H a s dicho q u e eres m i esclavo. JUAN PABLO Sí... LAURA Me debes obediencia ciega... como yo te la debo á tí e n cierto modo, porque eres m i maestro. No sigáis... LAURA Quiero y dispongo q u e la inmensidad de m i s tierras n o t e n g a u n solo d u e ñ o . ¿Qué debo hacer e n estos instantes últimos para q u e m i voluntad se cumpla? JUAN PABLO Nada, porque m á s alta q u e vuestra voluntad está laley. JUAN PABLO LAURA ¡Yo, señora! LAURA Esclavo y maestro: t ú m e has inspirado las ideas grandes y generosas y el amor á íos desvalidos; t ú m e h a s revelado l a s ideas de lo j u s t o y lo b u e n o . Quiero q u el a s tierras grandes sean para mis parientes pobres; las chicas para l o s que ahora las labran en provecho mío. " H í l (Estupefacción en Juan Pablo.) ¿ Á q u é e s e a s o m - bro, Rey? LAURA Señora y reina, soñáis. E l régimen secular en que vivimos no os permite ser t a n b u e n a como queréis. JUAN PABLO LAÜRA ¡Oh, q u é desdicha! Quiero dejar tras d e mí u n rastro luminoso, y n o dejo m á sq u e tinieblas. C u a n d o y o espire, m e coges, y c o n c u i dado cariñoso m e llevas á tu casa... Deliráis aún... LAURA (Coa expresión mística, m i r a n d o vaga- mente y hablando á media voz. ¿ E s t a r é dormi- da... soñaré? JUAN PABLO Sí... despertad, señora, despertad... Y m e e n tierras e n el j a r d í n ito d o n d e t ú jugabas cuando eras niño.. JUAN PABLO Señora, tened piedad de v o sy de m í . LAURA LAURA (Con idea fija.) P u e s s i e s a s d i s p o s i c i o n e s s o n s u e ñ o s , n o lo s e r á e s t a o t r a . . . Sí... labrarás para m í u n sepulcro m o d e s t o , r o d e a d o d e flores., y v e n d r á s á s e n - JUAN PABLO t a r t e a l l a d o m í o . (Comienza á sentirse r u m o r lejano de tumulto popular.) ¿Á ver? LAURA Cuando yo espire... JUAN PA BLO (Protestando.) N o , n o . JUAN PABLO C a l l a d , s e ñ o r a : m e d e s t r o z á i s el a l m a . LAURA Dime, ¿lo harás? 270 JUAN PABLO JUAN PABLO Desechad esas imaginaciones lúgubres... o s lo suplico c o m o esclavo, y os lo m a n d o c o m o m a e s t r o . (Arrecia el r u m o r externo.) ¿ A q u é (Escuchando.) P a s a n j u n t o á l a m u r a l l a . (Aparte.) N o d i s t i n g o m á s q u e u n c l a m o r c o n fuso.. . no sési es de rabia ó d e triunfo, p e n s á i s e n m u e r t e , s i v i v i r é i s , s i . . . ' ? (Le inte- LAURA r r u m p e el rumor, ya muy intenso, que avanza por la izquierda, bajo la ventana.) LAURA ¡ O h ! ¿ Q u é e s e s o ? (Suenan campanadas graves, lejanas.) L a c a m p a n a d e S a n t a M a r í a . (Aterrado por el efecto deplorable del miedo en el ánimo de Lanra.) N o e s l i a d a . . . 110 t e m á i s . . . van? Pasan j u n t o á l a iglesia. Corren hacia l a s c a s a s d e l C o n c e j o . (Cierra.) LAURA (Levántase y anda con febril ansiedad y paso vaci- LAURA (Consternada.) E s e l p u e b l o . . . m i s v a s a l l o s , que claman contra mí. lante.) N o c i e r r e s . . . q u i e r o v e r l o . . . d é j a m e . . . JUAN PABLO (Acude á contenerla.) S e ñ o r a , n o . . . S e r e naos... No h a y motivo de temor... E s u n pueblo generoso y bueno. JUAN PABLO No, n o . LAURA LAURA ¡Infeliz de m í ! ¿ Y o q u é culpa manos! JUAN PABLO (Abre. Se ve resplandor d e antorchas.) ¿ A d ó n d e JUAN PABLO (Temblando.) ¡ S i l e s q u i e r o , (Su propio miedo despierta en ella insana curiosi- dad.) Q u i e r o v e r l o , q u i e r o o i r l o . . . A b r e e s a ventana... ¡Oh,cómo ruge...! tengo? si s o n m i s h e r - Déjame q u e lo vea... E s e clamor... esas llamas... ¡Espectáculo hermoso... y terrible!... Quiero verlo, déjame. ESCENA V Vuestros vasallos os a m a n . LAURA Los mismos; LA MARQUESA, DOÑA T E R E S A , presurosas por la derecha. Claman contra Monegro, contra mí... Piden justicia... lo q u e n o h e m o s sabido d a r les... (Acudiendo á Laura.) Q u e r i d a , n o t e a l a r mes... N o h a y motivo... n o es nada... JUAN PABLO LAURA Se la daréis... Os aclaman. LA MARQUESA Temblando.) E l p u e b l o d e s b o r d a d o justicia. LAURA No, n o : m e aborrecen... Y y o lesa m o , d o y m i v i d a p o r e l l o s . . . (Trémula y consternada, DOÑA TERESA Niña del alma... no: el pueblo te a m a . (Ambas la acarician; condúceula al sillón.) agarrándose al respaldo del sillón.) ¡ O h , m e m u e - JUAN PABLO r o d e t e r r o r ! . . . N o m e d e j e s s o l a . (Rumor de gente por la derecha.) JUAN PABLO N o OS d e j o , n o . (Pausa; ambos escuchan.) A l - clama (Después de atender un momenlo á los rumores del interior del palacio, vuelve al centro. Contempla á Laura cariñoso.) A l m a s o b e r a n a , y o d i s i p a r é vuestro terror y o s devolveré l a paz, elcontento, la vida. guien llega por aquí. LAURA Dios te bendiga. E s o eres t ú para m í : la paz, l a vida. miento.) Postrada en el sillón c o n ^ r a n decai- 27 i . E n losestados de Ruydíaz se h a consumado esta noche u n agran mudanza, u n a renovación... JUAN PABLO ¿Aparte, confiado en sí mismo.) Y g t e idea salvadora. tengo, LAURA (Da algunos pasos hacia la Du- (Con asombro que se resuelve en regocijo.) U n a quesa.) LAURA (Siempre aterrorizada, escuchando.) E l renovación... Todo lo m a l o concluido... todo lo b u e n o c o m e n z a d o . ¿ E s eso? pueblo calla, el pueblo s e recoge... LA MARQUESA JUAN PABLO (Apoyando resueltamente.) S í , SÍ. Y a no l l e g a r á n á v o s c l a m o r e s d e b a t a l l a , JUAN PABLO sino de júbilo. Todo lo bueno. LAURA LAURA ¿Qué dices? (Con inmenso interés.) Y (Afectando alegría.; Q u e esa renovación... quiero decir, ese trastorno saludable, ¿ e s obra tuya? JUAN PABLO D Í O S OS C O U C e d e la JUAN PABLO mayor gloria q u e podríais apetecer... De vuestro pueblo. LAURA (Con esperanza.) ¡ O h ! B e n d i g a D i o s t u s p a l a b r a s . (La Marquesa pasa á la derecha; queda Juan Pablo entre ella y Laura.) JUAN PABLO íAl oído d é l a Marquesa.) A s e n t i d , LA MARQUESA {Por Juan Pablo.) É l , é l , a n t e t o d o . JUAN PABLO señora á c u a n t o y o d i g a . (Alto.) S a b e d t o d a l a v e r d a d . (Sin vacilar, viendo el efecto d e la ficción.) Y o . . . sí... m i s amigos... Todos hemos trabajado por la gloria de Ruydiaz, por la felicidad vuestra y d e vuestros vasallos. LAURA ¡ A l l ! (Exhala un gran suspiro, como si de su alma v de su corazón se desprendiera un enorme peso. Después sonríe con expresión de bienestar moral y físico.) JUAN PABLO Todo está concluido felizmente. LAURA (Recelosa.) ¿ | e r o M o n e g r o . . . ? ¿ P a r a q u é e s t á en el m u n d o Monegro m á s q u e p a r a i m p e dir todo c a m b i o saludable? JUAN PABLO LAURA (Con inmenso gozo.) ¡ L e p e r d o n a s t e ! . . . ¡ O h , g r a n d e z a d e a l m a . . . ! (Respirando coo ansia y facilidad, como si entrase en sus pulmones una onda de oxígeno.) T u g e n e r o s i d a d s u b l i m e p a r e c e q u e m e i n f u n d e u n a v i d a n u e v a . (Asiendo el brazo de uno y otra, y atrayéndoles á si.) Venid, d a d m e parabienes, s e d felices conmigo... Dios m e concede la gloria q u e soñé... Y a reinan e n Ruydiaz la p a zduradera, la probidad, la justicia... g N F " " JtJAN PABI.O (Cou (oda su alma.) ¡ L a . j u s t i c i a ! . . . ¡ t o d o s l o s bienes!... ¡Respirad, señora, vivid, sed dichosa! ... LVURA Cavo e n m i poder... se m e vino á l a garra, cuando menos podía y o esperarlo. LAURA (Cou ansiedad.) ¿ Y (Con intensi alegri i, disfrutando de una vitalidad pasajera.) T ú , c a b a l l e r o s a l v a j e , y v o s o t r a s , amigas d e m i alma, ved aquí el Reino grande q u e m e anunciaron las brujitas. le mataste? JUAN PABI.O No, señora... P a r a este triunfo del bien, no necesitábamos sacrificar n i n g u n a existencia. JUAN PAULO SÍ:.. DOÑA TERES* (Aparte.) L a p i a d o s a ficción l i a s o s e g a d o s u alma. 279 JUAN LAURA. Y tú reinarás conmigo en este Reino glo- Sois v o s quien posee toda l a ciencia. r i o s o . (Queda Juan Pablo á sn derecha; la Marquesa á su izquierda. Coge las manos de ambos.) JUAN PABLO (Sosteniendo la ficción.) S í . DOÑA W F " JUAN PABLO TERESA (Aparte.) C o n u n a i l u s i ó n m e n t i r o s a , c o m o toda ilusión, recobra esta pobre a l m a l a s alegrías del vivir. LAURA LAURA Me h a s dado l a vida. PABLO Y ahora... ahora... ¡oh, q u é alborozo m e i n u n d a el alma! Ahora m i s buenos vasallos vendrán públicamente y en gran pompa esta noche m i s m a á rendirme homenaje... La m í aos pertenece. JUAN LA MARQUESA D i c h o s a e r e s a l fin. PABLO (Desconcertado.) ¿ T a i l p r o n t o ? LA LAURA MARQUESA Mañana. Y ahora, reunidos e n este Reino grande y puro... LA MARQUESA Gobernarás t u s estados. LAURA É l y y o . (Mirando á Juan Pablo cariñosa.) T u y yo... tú, q u e sabes m á s . JUAN Descansad, noche. PABLO señora, todo el resto d e l a LAURA (Con acento infantil.) ¡ D e s c a n s a r ! . . . A h o r a que tengo vida dejadme fatigarla en la actividad y gastarla e n pensar e n dispo- 281 neF-j.. (Con súbita determinación, ir.^uién- dose y accionando vivamente.) A l l t e t o d o , f e s t e j e m o s e s t e g r a n s u c e s o . (La alegría determina en JUAN PABLO Dignos s o n de u n a Reina. ella inquietad nerviosa, en la cual se marca la presun- _ LAURA ción.) C l a r a , T e r e s i t a , s a c a d t o d a s m i s j o y a s . E n s u s luces veoy o u n a conversación d e r a y o s e n t r e l a l u n a y el s o l . LA MARQUESA (Perpleja.) ¿ A h o r a ? LA DOÑ \ TERESA MARQUESA (Saca de la segunda arquilla hilos de perlas y los ¡ P o b r e á n g e l ! O b e d e z c á m o s l a . (Se dirige a los vargueños.) entrega á Laura.) ¡Olí! m i r a , m i r a . . . t u s h i l o s •de p e r l a s . . . l a m e j o r g a l a d e t u c a s a . LAUIL \ Q u i e r o e n g a l a n a r m e , ^quiero e s t a r bella; quiero p o n e r sobre m í todos los s i g n o s d e m i grandeza... para ennoblecer, para ilustrar l a v i d a q u e m e h a s d a d o , (candorosa.) Q u i e r o t a m b i é n q u e m e v e a s e n todo el e s p l e n d o r de m i j e r a r q u í a . . . N o m e hits v i s t o . . . JUAN PABLO Pero s é c u á n g r a n d e y bella sois s i n n i n g ú n adorno ni e m b l e m a de nobleza. LAURA El orgullo de las Duquesas de Ruydíaz. (A Juan Pablo.) C ó g e l a s y a d m i r a e s e o r i e n t e , esa igualdad... JUAN PABLO ¡sin tomar las perlas.) S o n m u y b e l l a s . . . p e r o palidecen a n t e los d i v i n o s e n c a n t o s d e v u e s tra mirada y de vuestra sonrisa. LAURA L\URA q u e p o s e o . (Saca unas arracadas cou gruesos dia- (Con arrobamiento.) ""^fcl H a s t a h o y , s e p u l t a d a e n m i s o l e d a d t r i s t í s i m a , m i r a b a yo estas beüezas con desdén, casi con repug- mantes montados en plata.) ¡ Q u é n a n c i a . (Becreóadose en las j o y a s , las estrecha con- (Tomando la arquita que le lleva la Marquesa. Aquí están los mejores diamantes hermosura! tra su seoo.) ¡ H e r m o s u r a s m u e r t a s , r e s u c i t a d ! ¿No veis e n vuestra señora algo q u e n o tenía? Vivid ahora conmigo, y a m a d lo q u e yo amo. LA MARQUESA (Que trae un objeto envuelto en telas se adorna c o n todas s u s U ^ " constelaciones. (Creyendo oir ruidos exteriores.) que llegan ya... Pronto... Paréceme engalanadme. (Respira fatigosamente. Su mirada tiende á la inmovilidad. Pausa. Todos los presentes la observan a n siosos.) finísimas.) JUAN PABLO T i l c o r o n a . (La descubre.) Nadie viene aún, señora. LAURA ¡ O h ! l a m e j o r q u e p o s e o . . . (Esgótica, de gran riqueza.) P e r t e n e c i ó á l a C o n d e s a d e H e r n á n Ramírez, hija d e Reyes, f u n d a d o r a de este señorío. (Recibiéndola en sus manos.) V e n , C o - r o n a m í a . (La besa.) A n t e s t e m i r é c o n i n d i f e r e n c i a , ahrora c o n o r g u l l o . E n t í v e o el símbolo d e vida n u e v a y d e la felicidad de m i s e s t a d o s . P o n e d m e m i s p e r l a s . (La Marquesa le pone los bilos de perlas.) A h o r a llar m i co- LA MARQUESA ¿Te sientes mal? LAURA Sí... (Rehaciéndose al instante.) Ü C JUAN PABLO Sí... sí... d e d i a m a n t e s . . . (A Juan Pablo, con orgullo, después que le ponen el collar.) M í r a m e . N o . . . UO... Bien... " " ^ í l Mi pueblo ante m í . . . y o con t o d a l a d i g n i d a d , c o n todo e l e s p l e n d o r . . . LAURA ¿Estoy bien? JUAN. PABLO Sois u n d í a espléndido. LAURA (Hablando con lentitud y algo de fatiga.) N o . . . soy u n a noche clara... y melancólica... q u e (Con cierto desvario.) ¡ H e r m o s o . . . h e r m o s o ! . . . ¡La justicia e n m i s pueblos! DOÑA TERESA Te fatigas u n poquito, ¿verdad? LA MARQUESA ¿Quieres beber? DOÑA TERESA (Mirando a todos cariñosa.) M i r a d m e c o n a m o r , beberé la l u z d e vuestros ojos. JUAN PABLO (Llorando.) N i ñ a m í a , v u e l v e e n t í . LA MARQUESA Despierta, Laura, despierta. (Estrechaüdole las manos con efusión ardiente.) JUAN PABLO ¡Señora, señora! LAURA (Desesperado, volviendo al lado de Laura, con J u a n Pablo... é ú . . . ponnie m i corona... tú, t u s manos m e pondrán m i corona. JUAN PABLO (Con emoción y gravedad.) fuerte voz y acento dolorido. 110 nOS Vivid; abandonéis, a l m a y gloria nuestra. LAURA a b s o r t o e n SU g r a n d e z a , — l a s e j e m p l a r e s f o r m a s d e l a s cos a s — b a j é á m i r a r . . . „ (Le pone la coroua. Laura cierra los ojos: queda inmóvil, en actitud hierática, la cabeza erguida, los brazos simétricamente apoyados en los brazos del sillón, de cara al público.) LAURA (Con voz débil, sin hacer ningún movimiento.) ¡Vienen!... ( A J u a a t'ablo, estrechándole la (Cortado el aliento, extinguiéndose.) Dueño y señor mío.,, t ú conmigo... ESCENA VI Los miamos; DON GUILLÉN, por el fondo, presuroso, descompuesto, revelando gran fatiga. DON GtílLLÉN mano.) T ú , m a e s t r o y s e ñ o r m í o , h á b l a l e s e n m i n o m b r e , e n n o m b r e t u y o y mío. ¡Oh, reino de la justicia... reino grande y puro! (Eutrando.) V e n c e d o r a l fin, c o n s u p r e m o e s f u e r z o y p é r d i d a d e m u c h a s v i d a s , (ñ ver JUAN PABLO el cuadro que presenta Laura moribunda, qneda paralizado d e pena y terror.) ¡ J e s ú s ! (Aterrado.) ¡ O h ! s u v i d a s e a p a g a . ¡Laura! JUAN" PABLO ESCENA ÚLTIMA (Trastornado, con espasmo de dolor U L ) «comeado Muere... y yo... yo culpable Con m m ^ di, le he dado . r í a la mata, como & m í m e m a t a r a el dolm . (Oyese r u m o r d e multitud q u e se acerca.) liOS mismos; L Á I N B Z , G u a r d a s , Monteros, Criados, m u c h e d a m b r e d e d i s t i n t a s clases sociales con armas; MONEGRO, q u e viene conducido p o r dos h o m b r e s a r m a d o s , herido y d e s c o m p u e s t o , en estado d e g r a n d e a b a t i m i e n t o ; s e r v i d u m b r e del palacio, con algunas mujeres. LAURA TODOS (Con voz apagada, sensible al intenso r u m o r . ) Mi pueblo... pueblo mío. * AQUÍ viene á rendirte ^ home- vencido, p a « que a n t e t í h u m i l l e s u s o b e r b i a y t e p i d a perdón del daño que á todos n o s h a hecho. JUAN PABLO Entrad, entrad... vencedores pobres ilusos, v e n i d y c o n t e m p l a d el bien q u e perdéis. señora? DON GUILLÉN DON GUU.LÉN , 1 ¡Viva nuestra ¡ S i l e n c i o ! (Conforme van avanzando y viendo el triste espectáculo, quedan m u d o s d e sorpresa y dolor.) MONEGRO ¡ O h ! . . • (Searrodilla, inclinando su frente casi hasta tocar el suelo. ¡Mi s e ñ o r a . . . ! ¡ P e r d ó n e nos á todos V u e s t r a Grandeza... para q u e Dios n o s perdone. LAURA (Cou el último aliento, requiriendo la mano de Juan Pablo, q u e á su lado se arrodilla.) T ú , C O l i m i g O . . . R e i n o g r a n d e . . . p a z . . . j u s t i c i a . (Se extingue dulcemente, sin convulsiones. Su cabeza coronada cae hacia atrás sobre el respaldo del sillón. Se acentúa la rigidez sin descomponer la disposición simétrica d e la .figura.) JUAN" PABLO ESCENA ÚLTIMA (Trastornado, con espasmo de dolor U L ) recorriendo,1a Muere... y yo... yo culpable Con m m ^ di, le he dado . r í a la mata, como & m í m e m a t a r a el dolm . (Oyese r u m o r d e multitud q u e se acerca.) liOS mismos; LAlNBZ, Guardas, Monteros, Criados, m u c h e d u m b r e de distintas clases sociales con armas; MONEGRO, que viene conducido por dos hombres armados, herido y descompuesto, en estado de grande abatimiento; servidumbre del palaoio, con algunas mujeres. LAURA TODOS (Con voz apagada, sensible al intenso r u m o r . ) Mi pueblo... pueblo mío. ^ AQUÍ viene á rendirte ^ home- vencido, p a « que a n t e t í h u m i l l e s u s o b e r b i a y t e p i d a perdón del daño que á señora? DON DON GUILLÉN , 1 ¡Viva nuestra todos n o s h a hecho. JUAN PABLO GUILLÉN ¡ S i l e n c i o ! (Conforme van avanzando y viendo el triste espectáculo, quedan m u d o s d e sorpresa y dolor.) MONEGRO ¡ O h ! . . • (Searrodilla, inclinando su frente casi hasta tocar el suelo. ¡Miseñora...! ¡Perdónenos á todos V u e s t r a Grandeza... para q u e Dios n o s perdone. Entrad, entrad... vencedores y vencido^ pobres ilusos, v e n i d y c o n t e m p l a d el bien q u e perdéis. LAURA (Con el último aliento, requiriendo la mano de Juan Pablo, q u e á su lado se arrodilla.) T ú , C O l i m i g O . . . R e i n o g r a n d e . . . p a z . . . j u s t i c i a . (Se extingue dulcemente, sin convulsiones. Su cabeza coronada cae hacia atrás sobre el respaldo del sillón. Se acentúa la rigidez sin descomponer la disposición simétrica d e la .figura.) 288 DON GU1LLÉN ¡Oh inmenso d o l o r ! (Todos los que están en escena 'se arrodillan. Suena una grave exclamación general de angustia.) JUAN PABLO (De rodillas junto á Laura, volviéndose hacia la muchedumbre, con profunda emocióú y v.brante elo- cuencia ) V a s a l l o s d e R u y d í a z , e l g r a n d e e s p í r i t u de. n u e s t r a s e ñ o r a e s t á e n u n r e i n o distante, e n u n reino glorioso. E r a la divina belleza, i a ideal virtud, y nosotros u n a s pobres vidas ciegas, miserables... ¿Que habéis hecho, q u é hemos hecho? Destruir u n a tiranía para levantar otra semejante. E l m a l se p e r p e t ú a . . . E n t r e v o s o t r o s s i g u e n reinando la maldad, la corrupción, la injusticia. ¡Llorad, vidas sin alma, llorad, llorad! FIN D E L DRAMA