TUTE lOHBL - Biblioteca Virtual de Andalucía

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Àfio I.
Cádiz ti de Diciembre de
1919.
Ndm. 7.
REBELION
PUBLICACION
SEMANAL
Redacción y Administración:
Paquetes de 3o ejemplares
Id.
de
i5
. . . ..
.
.
2'50 pesetas.
i'25
id.
id.
DE
Sur,
núm.
39
SUSCRIPCION
LOS ARTÍCULOS PUBLICADOS RBSPONDHN SUS AUTOBUS
JMtnéro suelto, 10 (Intimos
WO
España y Portugal, un trimestre, i'5o ptas.; u n mes o'5o.
Extranjero, un trimestre, 3 pesetas.
SE D E V U E L V E N LOS ORIGINALES
ANTE LAS PELEAS VENIDERAS
r
rincón hispano sin r e l i q u i a de sangre, der r a m a d a por los salvaguardianes del orden.
S a n g r e . . . más s a n g r e . . . un muerto y ocho
heridos quedaron en e l suelo. L a p l u m a v i bra de coraje y se encabrita apuñalando e l
papel al n a r r a r la t r a g e d i a . . . S a n g r e . . . más
sangre... y casi siempre de los nuestros.
¿Para cuándo justicia? P ^ c i e n o i a . . . siempre
H a b l a m o s del p r i n c i p i o de a u t o r i d a d .
paciencia ¿hasta cuándo?... P e r o ella se agoT e r c e r a I n t e r n a c i o n a l en esa g r a n R u s i a
Es l a violencia consagrada, i m p u e s t a oon tará algún día ¡y a y del día! ¡ay del día
H* cha esta vulgarización neoesaria,si no
dolor; afianzada en l a ley como letra y ejer- que e l a expire y dé los postraros zumos de
a todos, sí para muchos de nuestros lectocicio de un derecho; es l a abrogación de sus heces!...
res, quédanos sólo ahora contestar este i n p r i m i c i a s de l a soberanía agena,arraticadas
Esa sangre es de la n u e s t r a , nos perteneterrogante: ¿Qué posición ocupa el A n a r airadamente, a golpe artero, en el asalto al ce, nos duele mucho; al correr h a sembrado
quismo—frente a l a <Segunda» y a no hay
p a t r i m o n i o de los pueblos, por
caballerosas odios, ¡odios, sí! más odios... ¡¡Germinal!;
que d e c i r — a n t e la tercera Internacional?
caminos, por ladrones de encrucijada. E s el porque ella pide v e n g a n z a . . .
Si l a p r i m e r a I n t e r n a c i o n a l se rompió capricho del más fuerte en v i c t o r i a i m p o ¡Ave esbirros!... ¿quién sois!...
por l a i n c o m p a t i b i l i d a d y p u g n a de los dos niendo su hegemonía,la canallada impuesta
idearios (socialismo a n a r q u i s t a y socialis- por el terror en armas c o n t r a el pueblo. D e
mo a u t o r i t a r i o ) , l a «Tercera», que nace fiel oir autoridad es decir c r i m e n c i v i l , atentaespejo de la p r i m e r a , no h a l u g a r a i n t e - do social, porque el más reprobo, de estos
g r a r l a . E l l a v a a conferir a l pueblo l a égi- que se puede cometer, es el de i m p o n e r a
E s t e semanario, suspendido momentáneada del federalismo desmembrado, d i s e m i otro el ejercicio de actos contrarios, ajenos,
mente a coi secuencia de l a huelga de i m nado, p a r c e l a r i o , sí, pero latente, del E s t a - odiosos a su v o l u n t a d .
presores y de l a detenoión del oompañ^ro
do, en el control inteligenciado de los «so,
L a autoridad nació,como l a propiedad,de
Carbó, volverá a publicarse l a presente
viets». E l l a v a a t r a n s f e r i r la a u t o r i d a d , e
nn acto de astuoia y de u n alarde, del p r i semana.
poder de u n a clase a otra. E l A n a r q u i s m o
mer t r i u n f o de l a f u e r z a del hombre contra
L a difícil sitúa ion económi a del mismo
no puede t r a n s i g i r con eso. E l no quijjd
hfyÓF^&^rP*? *
\r\\r>y»r -la v i g e n c i a del p r i nos obliga a pedir a cuantos tienen cuentas
trueque ele papeles, c a m b i o l l e ^oligarquías]
l e g i o . E l l a encadenó a l hombre p a r a expendientes con l a administración, las l i q u i trasunto de tutelajes. E l quiere la d e s t r n o | í q
i
d o m i n a r l e . eJ
den
en seguida.
ción del E s t ^ o , elfinde las oligarquías, l a * ^ ,
e p b l e a través de l a
D i r i g i d correspondencia, g i r o s , o r i g i n a abolición de la a u t o r i d a d , l a d e s v i n c u l a c i ó n
n o m b r a d o s bandiles, eto , a l a m i s m a dirección, o sea calle
del i n d i v i d u o de l a subyugación oprimente
dos. E s la superposición de u n «YO» sobre
P r e s q u e t , 39. V a l e n c i a .
y vejatoria de todo dictado que no emane
otro « Y O » , v u l n e r a n d o l a lógica de las le
EL GRUPO EDITOR.
en l a soberanía de su Y O , del fuero de su
yes naturales, en merma de los atributos
conciencia para hacer su v o l u n t a d .
de l a v i d a ; en contra de l a Razón y el D e r e E l anarquismo no es ideario de clase; es
cho, que a nadie cedió égida p a r a l e v a n t a r
aspiración a ' a emancipación i n t e g r a l de l a
el brazo, para ejercitar tutela y potestad
H u m a n i d a d , y no puede darse por satisfe
lesiva y onerosa sobre otro.
oho con lo acaecido en R u s i a . A q u e l l o es l a
No obstante nuestra nota del 2 . númeD a t a de l a comisión del p r i m e r c r i m e n de
tradición de las escuelas de JBubeuf, B o u ro, continuamos s i r v i e n d o todos cuantos
lesa h u m a n i d a d ; y be coeserva, en el t i e m n a r o t t i , Considerant, Saint-Simón, B l a n pedidos se nos han hecho, atendiendo a las
po, a través de l a sucesión de una cadequi, B a r b i s , O w e n y M a r x , y frente a ellas
necesidades de l a propaganda, y esperando
na de c r i m i n a l e s que se transmite el usuh a y otra pretensión t r a d i c i o n a l , l a d é l a s
que por amor a las ideas los i n d i v i d u o s c o fruoto]vitalicio,la violación de l a equidad en
escuelas de Grodwin, P r o u d h o n , B a k o u n i n
rresponderían a las necesidades del periódila dirección de los destinos del mundo.
y otros, que es l a nuestra, que por e l l a l u co. Pero oon harto dolor vemos que hay
H a tenido su razón de ser, por l a cobarchamos y por ella moriremos.
q u i e n , llamándose a n a r q u i s t a , hace con las
día y d i s c i p l i n a del pueblo, pero como ésta,
Nosotros no queremos «falansterios»,
ideas negocio, modus vivendi como c u a l ya a g o n i z a . L o s sofismas de los t u r i f e r a r i o s
queremos comunas libres de i n d i v i d u o s l i quier mercader. H a y i n d i v i d u o que r e c i oficiales que en las aulas enseñan «educabres e igua'es. N o queremos a u t o r i d a d , n i
biendo el periódico desde su p r i m e r n ú m e ción cívica» dicen que ella es necesaria y
l i b e r t a d en «ukases»; queremos s o l i d a r i d a d ,
ro, se atreve a pedir aumento en el número
surgió, como estamento de l a sociedad, para
apoyo mutuo; libre acuerdo p a r a l l e v a r a
sexto, f i n hab»r enviado aún n i un cénticastigar los actos antisociales, p a r a contebuen fin les derechos de todos; para dar
mo, n i intención de e n v i a r l o .
ner las demasías y labrar el orden y l a trancurso y fruto en la paz y armonía a las i n i A p a r t e de esto, los donativos recibidos
quilidad. M a s esto es m e n t i r a , no lo creáis;
c i a t i v a s de todos; que cuando l a conciencia
no alcanzan a enjugar el déficit o r i g i n a d o
porque l a autoridad sólo fue h i j a de l a do
de u n i n d i v i d u o le incline a r e a l i z a r su vo
en los tirajes publicados.
minaoión, de l a imposición alevosa, a i r a d a
l u n t a d sin perjudicar el haber de otro, no
A n t e estos datos que damos y que ponen
de u n hombre; después, de una casta; hoy,
tenga que abstraer su imaginación p a r a poren p e l i g r o la v i d a del per.ódico cuando más
de una clase. Se creó para defender, para
tear la responsabilidad,
por l a más leve v u l
falta hace, nuestro deber es desplegar todas
a u x i l i a r , para s a l v a g u a r d a r la rapiña, los
neración de las res'ricciones de un tomo de
nuestras energías para s a l v a r l e . Así, pues,
frutos del p i l l a j e : es el reducto de los ladro«derecho escrito»; por hacer omisión de las
a más de encarecer a todos los suscriptores
nes.
reglas y violaciones de ningún oódigo.
y paqueteros, lo mismo a los que adeuden
Debe de desaparecer. Como consagración
mucho que a los que adeuden poco, que se
Y como los anarquistas queremos esto, a
intensa de l a v i o l e n c i a , para d e s p l a z a r l a ,
pongan rápidamente a l corriente en el pago
lo c u a l se , oponen los m a r x i s t a s , no pode
son justificables todas las violencias.
si no quieren que R E B E L I Ó N desaparezca;
mos i r con los m a r x i s t a s , no queremos i n
MACARIO.
nos vemos obligados a adoptar una de estas
tegrar l a T e r c e r a I n t e r n a c i o n a l .
resoluciones: o d i s m i n u i r el tamaño o a u F r e n t e a e l l a , nuestra posición, es a l misE
R
M
I N A L I ! m e n t a r el precio del paquete y medios p a mo tiempo que de simpatía, boy, por adli G
quetes.
versión a los Estados capitalistas que l a
D i s m i n u i r e l tamaño ante las colosales
¡Sangre!... ¡más sangre! E n L o p e r a
acorralan, de espectativa p a r a mañana. S i
hoy ante !os ataques de enemigos más odio- (Jaén), la semana anterior volvió a repro- agitaciones que se a v e c i n a n , es d e g o l l a r l a
sos l a defendemos, mañana, cuasdo preten- ducirse l a t r a g e d i a . O t r a vez el pueblo h u - p r o p a g a n d a , es en desdoro de l a Anarquía
da imponernos sus normas, nos levantare bo de ser ametrallado en las calles O r a vf z y menoscabo de l a Revolución. P o r eso,
mos c o n t r a e l l a , porque las consideramos la g u a r d i a c i v i l acomeúió, derribó a balazos hasta que el aumento de nuestras ediciones
a aquellos que trabajan l a t i e r r a p a r a que nos p e r m i t a l l e v a r adelente R E B E L I Ó N , la
opresoras.
Nuestro puesto está en l a I n t e r n a c i o n a l ellos ooman. E l d r a m a es eterno, no h a y y a bandera de nuestros amores, el emblema de
TUTE
Terminó el Congreso de l a Confederación
N a c i o n a l del T r a b a j o — c u y a crítica no v a mos a hacer nosotros h o y — y uno de sus
acuerdos h a sido el ingreso del S i n d i c a l i s mo español en l a Teroera I n t e r n a c i o n a l , l a
residenciada en R u s i a , l a que e n c l a v a su
sede en Moscou. N o estí m a l .
P e r o , ¿y noiotrós?... ¿qué hacer?...
Cuando en 1830, con l a introducción del
m a q u m i s m o i n d u s t r i a l en I n g l a t e r r a v i n o
la g r a n crisis operaría que originó aquella
campaña de sabotaga contra los telares me
cárneos, en las h i l a t u r a s , las uniones i n s p i radas y organizadas por R o b e r t o O w e n , f r a casados sas ensayos cooperativos y m u t u a Jistas, d i r i g i e r o n sus pasos a i n t e l i g e n c i a r se con los que en i g u a l situación que ellos
padecían por las mismas causas en e l desamparo de su aislamiento, en l a totalidad
de loVpaíses. iü*te i u e eí punto üe'partida
p a r a l a primera I n t e r n a c i o n a l . Y ella se l l e v ó a efeoto más tarde, por l a i n t e l i g e n c i a oión de las uniones inglesas que llevabau
como lema la ideología e inspiraciones de
O w e n , con los prohudouianos franceses, a
los ouales se adicionaron los jacobinos b l a n
quistas y los comunistas materialistas de
las organizaciones secretas alemanas, de
entre las cuales destacáronse después F e d e r i c o E n g e l s y Carlos M a r x .
E l apogeo y fin de esta vasta o r g a n i z a ción, no h a y por qué desoribirle ahora. E s
de sobra conocido y sabemos la p u g n a surg i d a , entablada por B a k o u n i n c o n t r a l a
p r e t e n d i d a hegemonía de M a r x al frente
del Consejo de L o n d r e s .
P e r o rota esta organización, en el octavo
decenio del siglo pasado, d e l siglo diecinuev e , oreóse o t r a : l a S e g u n d a I n t e r n a c i o n a l .
E s t e nuevo organismo reanimado con e l
amalgamiento de todos los sectores del socialismo de E s t a d o , se vio a c r i b i l l a d o a
puñaladas, tanto por las secciones francesa, belga e i n g l e s a , como por las austriaca
y alemana, en 1914. L a delegación de esa
Internacional sabemos que se puso en todos
los países en g u e r r a sin excepción, p a r a defender el p r i n c i p i o de «patria» que habían
combatido, a l servicio de sus respectivos
gobiernos, renunciando a l a revolución y
traicionando a «su Internacional».
C o n c l u i d a l a g u e r r a y d i v i d i d o el m a r x i s m o en «revisionistas científicos» y « c o munistas revolucionarios», l a p r i m e r a « s e rie», que es e l denominador común de toda
la «mealla» de políticos,arribistas y t r a i d o res que aún v i v e en l a post-guerra, en conn i v e n c i a con los Estados y l a burguesía,
pretende dar v i d a a ún muerto «resucitando» l a Segunda I n t e r n a c i o n a l que ellos m i s mos asesinaron. L o s otros, los llamados
«comunistas r e v o l u c i o n a r i o s * , son los que
oomponen el ala i z q u i e r d a , el extremo r a dical del m a r x i s m o , los que conservan el
fuero, ardor y pureza de esa escuela, y que
hoy más conocemos por «maximalis as» o
«bolchevistas», que son los que l e v a n t a n l a
Campo
lOHBL
A n a r q u i s t a , que está pidiendo con u r g e n
cia la celebración de u n Congreso p a r a constituirse.
E s t e es nuestro c r i t e r i o .
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A U T O R I D A D
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Publicación semanal
«.REBELION
nuestros entusiasmos, renunciando a esta
t r a n s i t o r i a m e d i d a , decidimos g r a v a r el
eos ,e de paquetes y medios paquetes con 50
y 25 céntimos respectivamente; esto es: en
lo sucesivo, paquete de 30 ejemplares costará 2'50; medios paquetes de 15, 1'25.
Creemos que todos nuestros amigos y
camaradas sabrán acoger estas medidas con
l a simpatía y benevolencia que requiere y
merece l a causa que las i n s p i r a .
¡Todo por l a Anarquía,
amigos!
PINCELADAS
LA
REBELDÍA
La Rebeldía es muy bella; tiene alas, vuela, asciende...; de la libertad del hombre, el
ángel que la defiende. Nace en la misma
Conciencia,., del grito, el golpe, la acción, la
Rebeldía es la esencia. Contra el yugo y las
cadenas, para inmunizar el YO, ella arma
el brazo viril en subversiva protesta] ella da
vigor al paria de ciclón y de insurgencia.
Es
el valor de la sangre que grita, se alza y pe
lea. Igual que un toro arremete contra la ley
hecha un libro, cantando besa el
peligro,
riendo llega a la muerte... Cae, se levanta
en seguida, echa al olvido la herida y sepre
senta más fuerte... siempre es estrella en la
frente) ascua y flecha en nuestra mente-, por
que es bandera y es polo: norte y bandera de
vida...
La Rebeldía es hoy santa; porque es brazo
de la Idea que se levanta pujante...
Alma de
las tempestades] en el tiempo y
las-edades,
ella levanta la gente; ella inquietó a los tira
nos, forjó la chispa rugiente, puso el puñal
en tas manos y la revuelta en la calle...
masa, y no seres conscientes que sean cifras
de v a l o r . . . y estas masas estragadas, cansadas, de los desengaños de los jefes p o l i t i queros, que deberíamos o u l t i v a r y concienzar para que fueran algo propio y libre,
aunque de ellas eólo quedara uu reducido
tanto por ciento, se entusiasman de momento s i n mantener el calor y la fe en el ideal
que da un c r i t e r i o arraigado por el estudio
y l a observación p r o p i a y serena. ¿Así se
forman hombres libres? N o .
Y a sé que muchos supondrán exagerados
mis decires; que lo atribuirán a pesimismos
t a l v e z , pero una existenoia de un cuarto
e siglo siempre en la brecha sin una clau
dicación n i u n a d e b i l i d a d , sin alardes y sin
ostentación, s i n buscar aplausos n i glorias
fáciles de obtener de estas masas amorfas
que z u m b a n alrededor de las ideas, creo
que deben representar algo para que se
dude del o p i n a r de quien los e m i t e . P e r o
por sobre esto aún, que después de todo
poco representa, está la realidad de las cosas que nadie puede negar, y esa r e a l i d a d
a vemos reflejada en las páginas de. nuest r a prensa por un lado, y en la v i d a de l a
m i s m a por otro, y a l decir nuestra prensa
c l a r o está que me refiero a la l i b r e y r e b e l de, a l a que se debe a l esfuerzo de algunos
abnegados y no a empresas; digo al es fuer
zo de algunos abnegados, porque es así únicamente que l o g r a n salir algunos periódicos, algunos números, hasta que no pueden
más, y a que el esfuerzo y s o l i d a r i d a d de los
demás no se evidencia n i es constante y
mantenido, como debería ser, tratándose de
hermanos de i d e a l , de compañeros de l u c h a ,
de hombres que blasonan de l i b r e s . . . ¡libres!...
E s a m a n o s d e esos hombres libres que
muere nuestra prensa; es por l a i n d i f e r e n c i a y abandono de esos compañeros, que no
h a y , que no puede haber prensa; es así
como ha muerto Acracia, Fructidor y otros
muchos, por no remontarse a tiempos pasados, como los de La Protesta,
Corsariv,
Acción Libertaria,
Porvenir
del Obrero^y
tantos otros que valía bien l a pena h u b i
sen podido c o n t i n u a r ; es por culpare^
hombres libres que están a punto d-e pe
cer definitivame. te Guerra Social, El 1
flector, Reivindicación y otros, teniendo
cuenta que si algunos pueden s a l i r , eajíur
el esfuerzo de los pocos abnegados y de
¿Hombres libres? algunos sindicatos que ouentan en su se< o
o en sus juntas algunos influyeiites que así
E s bochornoso lo que ocurre con nuestras
lo proponen.
publicaciones, mejor d i c h o , con l a prensa
E s doloroso, ?s t r i s t e , es muy de l a m e n avjprza<¿la, oon los periódicos r e v o l u c i o n a
tar que no podamos contar con algunas pu
rios, sean de rompe y rasga (y no se enfa
blioaciones fijas que duren años, que se
de nadie por ello), sean de orientación y
continúan a pesar de las persecuciones, que
doctrinarios con buen sentido y mejor táotica y caletre; y nada de extrañar tiene si los
que saben manejar l a p l u m a y ejercitar l a
testa con algo más que con frases gruesas y
términos vagos y a veces r i s i b l e s , no figu
r a n entre las firmas de nuestra p r e n s a , ds
esa prensa que quiere ser orientación, guía
«Es l a interpretación del Dereoho»— ary plinto de u n mundo mejor.
g u y e n los juristas con tono enfático inflado
A fuer de sinceros hemos de confesar (y y e g r e g i o . — Y tras esa flor retórica y metarepito que nadie se enoje por estas mis o p i física se quedan tan frescos. ¿Del derecho
niones que contra nadie v a n , aunque todos de qué? ¡Sepamos! Porque para el a q u i l a t a sería bueno pensáramos en ellas y lo que miento de l a enjundia y significado de ciersignifican), que hace muchos años que esta tas frases hechas, por su d u p l i c i d a d y a n f i mos evidenciando l a floja m e n t a l i d a d ideo bología, ha llegado el momento de «orear
lógica acrática, excepciones raras, la deoa u n diccionario» que f a c i ite l a i n t e r p r e t a deucia de nuestras concepciones y la fofa ción de su etimología,como en las palabras.
estolidez que nos envuelve tornada del meCuando un juez i n t e r p r e t a e l dereoho de
dio ambiente y a que en todos los órdenes un jovenzuelo que para evadirse a l a i n d i fl jeza m e n t a l , deoadencia m o r a l y fofez gencia, inspirado por ese alto egoísme de
estólida p r e d o m i n a n , marcando u n estado los i n s t i n t o s , por ese apego a l a vida,egoís
social i n v o l u t i v o que asusta.
mo bellamente humano, arrebata un p a n ,
La Rebeldía es el ave de la insurrección
que viene, del despertar de la plebe, d* la
Gran Revolución, que ni cristo la detiene...
Trino de hachas, luz de teas tiene la aurora de oriente que en pugna y lucha porfía
por iluminar las frentes... ¡Rebeldía/... ¡Re
beldía! que hay que ayudar a esa gente...
La Rebeldía es muy bella; tiene alas, vuela, asciende...
GUILLERMINA.
nuestra Prensa
LA
P e r o parece que en lo que a l ideal se re
fiere, y a sus luchadores especialmente, no
debería ser así y a que mejor debería m a n i
festarse perfeccióu, serenidad, c r i t e r i o re
•flexivo, comprensión elevada y d i g n a , y ,
más que todo, acción solidaria consciente y
v o l i t i v a en progresión elevada; sin embargo, y triste es confesarlo, no aparece tan
bello anhelo; y es que sólo nos entusiasma
mos o se entusiasma a lt>s masas; sólo se
p r o c u r a lo bullanguero y t r i v i a l , sólo se
p r o c u r a bombo y h o j a l a t a , sin preocupar
nos del c r i t e r i o , de l a solidez de c o n v i c c i o nes, de la r e a l i d a d de los hechos, buscando
número y no calidades, buscando rebaño,
hace l a conquista de u n p a n , ese juez lo
adjetiva robo. P e r o el mismo juez, en t e r t u l i a , ante el e d i t o r i a l de un d i a r i o financiero enseña á sus amigos el aumento de
los dividendos que a sus acciones c o r r e s ponde, por no saber donde está siquiera instalada l a fábrica, o los infiernos de la. m i n a
en que durante u n año surcó el sudor las
frentes p a r a a r r a n c a r los productos que
produjeron el aumento, y el negociar así lo
adjetiva derecho.
E s en esta a n t i n o m i a que queda r e t r a t a da l a L ? y ; y a que en ambos oasos interpreta el derecho: en el p r i m e r o , conceptuando
el hecho oomo u n robo, t i l d a n d o de ladrón
no es por éstas que mueren nuestras p u b l i caciones, sino por les correspot sales, susc r i p t o r e s , lectores, grumos, etc., que no
pagan el papel que p i d e n , que se les manda
o que deberían apoyar, pues en vez de g i r a r
anticipadamente el costo de los ejemplares
que p i d e n por nota eu c u a l q u i e r a p u b l i c a
ción, se conforman con re i b i r l o y . . . o l v i darse de r e n d i r cuentas, esperando desapa
rezca a los diez o doce números de salida.
Pero más triste es que esto o c u r r a porque
la mayoría de estos hombres que se dicen
libres en estas minucias de l a v i d a y del
fuero i n t e r n o , no lo sean n i u n ápice, puesto que ouando se les afea su c o m p o r t a m i e n to, se escudan con l a f a l t a de trabajo, poco
j o r n a l , enfermed. d ^ , muchos gastos, e t c ,
pero este pequeño sacrificio que. reclaman
las ideas y su prensa, si es que sacrificio
puede l l a m a r s e , bien lo hacen para les v i cios, {.ara las cosas superfluas y p e r j u d i c i a les, oomo el tabaco, a l c o h o l , c u p l e t i s m o ,
cine, etc. E s t a m o s viendo oómo el tabaco
h a subido de precio, y estos hombres libres
se h a n sometido mansamente...,pero siguen
fumando a pesar de costarles m a c h o más de
lo que reclama nuestra prensa para poder
v i v i r ; y lo mismo podríamos decir del
a l c o h o l , c u p l e t i s m o , toros, c i n e , etc., cosas
que sobre no ser de p r i m e r a necesidad, son
perjudiciales a l físioo y a l a mente. . y
que los hombres libres no saben abandonar
en bien propio p r i m e r o y d e l ideal después.
Sabemos enriquecer (es decir, saben), a
la T a b a c a l e r a , a las compañías alcoholeras,
a las empresas de toros, cabarets, cafés,
bares, cines y cuanto el c a p i t a l crea p a r a
embrutecer a l pueblo y poder'e mejor e s trujar después, y no saben a y u d a r a nuestra
prensa como se debe,, p o s i t i v a , eficientemente, y es que no son más que esclavos
del v i c i o , tabaco o a l c o h o l , sensualismo o
barbarie, juego o tontería c h i l l o n a ; pero sí
saben c h i l l a r y protestar cuando se les ex
p l o t a y u l t r a j a , aunque no pase de ahí su
a c t i t u d , y a que a los esclavos con t a l de
satisfacer sus vicios, se les d o m i n a fáoil
mente.
- Es--t»i*^«*£<> -moy -cierfco, paro es l a ver
d a d , y si ella no l a podemos decir en bien
de l a prensa y del i d e a l , los que lo sentimos
como nadie, será cuestión de quebrar las
plumas y quedarnos a casida con el pensa
miento para nuestro uso p a r t i c u l a r . L a v i d a
de nuestras publicaciones serias y d o c t r i n a
les, rec'ama u n poco de v i r t u d eu todos;
tengamos la de reconocer, a l menos, nuestros errores y la fuerza de v o l u n t a d para
enmendarlos en lo f u t u r o .
i
siempre. L a s libertades no las g a r a n t i z a l a
L e y ; las i m p i d e , o las m e r m a . Recordamos
una anécdota que Pelletán c i t a en «La
madre», para demostrar e l papel de l a ley
frente a la l i b e r t a d a l tratar de l a esclavitud de l a mujer en l a antigüedad.
U n Sultán que tenía en s u harón cierto
número de odaliscas a l«s cuales prohibía
salir de sus salas de pía er, decidió, reco
nociendo más »arde su derecho, brindarles
alguna libertad por medio de una l e y . H e
aquí e l l a :
:
«Articulo 1¡° Concedo a todas mis concubinas o l derecho; quedan en l i b e r t a d de
salir a donde les p l a z c a .
A r t . 2.° N o podrán salir sin zapatos.
A r t . 3.° Queda prohibido terminantemente a los zapateros, c o n s t r u i r l a s z a p a tos.»
H e aquí l a v e r d a d e r a síntesis de l a L e y .
Cuando en algún artículo «se arriesga» a
consignar algún trozo de l i b e r t a d que reconoce a l pueblo,' eu otro prooura obstaculiz a r , hacer imposibles las circunstancias
en que esa l i b e r t a d podría ser efectiva y
r e a l . E s el oontinuo velo de Penélose, e l
tejer y destejer de la política p a r a retener
la atención y engañar al pueblo.
E l hombre que por n a t u r a l e z a es soberano no precisa de reglas enamóviles, no d e be tolerar l i m i t a c i o n e s en el ejercicio-de s u
v o l u n t a d . S u soberanía es i n m u n e , i n v i o l a ble; y su i n i c i a t i v a para p l a s m a r en hechos
está por eucima de las leyes; debe s a l t a r ,
arremeter y v i o l a r eL-cuerpo de las leyes.
Porque como ha escrito e l joven poeta
amerioano, R o d o l f o G . Pacheco, «burlar l a
L e y , es lo u r s i n o que.robar a los ladrones:
una f o r m a de l a i n t r e p i d e z m u y g r a t a a l
hombre».
C o n t r a l a L e y , sobre l a L e y , por enoima
de l a L e y , l a v o l u n t a d hecha n e r v i o p a r a
s o b r e v i v i r y extenderse: como ideas o oomo
hechos; según guste a las c i r c u n s t a n c i a s ,
según lo e x i j a n «las i m p e r t i n e n c i a s de nuestros enemigos»: eato es todo.
X .
T
LAUREANO
D-ORE.
L E Y
al jovenzuelo, y castigando, el togado, el
delito; y en el segundo, vindioando el m i s mo juez para sí, cual «un derecho' de ciudadanía», el producto d e l trabajo ajeno: en
ambos casos «se c u m p l e la L e y » .
Así, pues, les h a faltado «un poco» para
ser sinceros, a los definidores de l a L e y .
H u b i e r e n dioho: «La L e y es l a i n t e r p r e t a ción del Derecho a capricho y cuenta de los
que l a crearon» y estaríamos en u n todo de
aouerdo.
M a s l a s i n c e r i d a d nunca fue con los a m i gos de l a t r a m p a . E s por eso que se le presenta a.las masas, se le b r i n d a a l pueblo l a
L e y , l a legalización del robo, l a l e g a l i z a ción de l a i n i q u i d a d de las oligarquías del
E s t a d o , de l a burguesía opresora, p a r a s i t a r i a y m a l d i t a , como expresión y norma d e l
Dereoho.
P e r o no es así. D e sobra conocemos su
o r i g e n , harto estamos a l tanto de su finalid a d , por eso no l a aoatamos, por eso l a desobedecemos, por eso no escatimaremos los
golpes p a r a h u n d i r su i m p e r i o , p a r a a n i q u i lar su prepotencia, p a r a hacerla desaparecer.
T o d a L e y es una cadena para el pueblo,
y un a r m a p a r a l a burguesía; r e m o r a a l
progreso y obstáculo para las libertades, es
absurda, o m i n o s a , abominable y odiosa
E n aquel desquite hebdomadario ~de sus
dos existencias unidas y esclavas por e l
trabajo cotidiano, él dormía y e l l a ' soltaba.
Todos los domingos, a la suave y f r i o l e n ta l u z de amanecido, abandonaban e l i t n g a r
estrecho, sórdido, y buscaban l a caima e m papada de oielo y oon r u m o r f r o n d a l del
bosque.
Ceroa, lejos, sonaban r i s a s , cánticos y
carreras alegres de otros libertades a l a
monocromía do sus vidas cotidianas." P e r o
ellos habían descubierto un rincón afable y
t r a n q u i l o , que las gentes-parecían i g n o r a r .
Rincón que parecía'propicio a tálamo* de
amantes, a r e f u g i o de filósofo^ a c o m p l i c i dad de s u i c i d a .
Y , sin embargo, ellos proseguían *en l a
a m p l i t u d de todo u n día a l aire l i b r e aquel
d i v o r c i o e s p i r i t u a l de los demás días en el
f r a g o r jornalero de la fábrica y en la'ípen u m b r a húmeda d e l hogar.
E l se tendía rostro a l sol y se tapaba los
ojos con el sombrero. E l l a se sentaba junto
a él e i b a arrancando h rbezuelas y florecílias, que mordiscaba o e n g u i r n a l d a b a a l
r i t m o lento y melancólico de sus ideas.
D e cuando eu cuando él blasfemaba por
las h o r m i g a s que se le entraban en los
oídos y en las narices; por el s u e l o q u e , e n gañosamente blando, al p r i n c i p i o , le d o l o ría el cuerpo a l a l a r g a . N o t a r d a b a m u c h o
en d o r m i r s e . Dormía antes de 'comer oon
ese sueño ligero e impreciso de las JtnfoiLanas; dormía después de l a c o m i d a " « o n u n
sueño pesado y b r u t a l y sucio, o*ue le babeaba los labios. Sueño de harto de v i n o y
de comida g r a s i e n t a , u n sueño congestivo
con el rostro rojo, sudoroso y los ronquidos
broncos...
E l l a sentía entonces más que n u n c a l a
a m a r g u r a de sus sueños frustrados,- l a - r a t i ficación f a t a l de su destino oscuro. S u juv e n t u d , s i n belleza y s i n halagos, l a dejó
i n t a c t a e insaciable l a sed de su r o m a n t i cismo. A q u e l hombre l a cogió u n día como
a las frutas colgantes de los cercados los
vagabundos. L a gorpearba erotterpo,"ftrbur1
5
laba de su f e a l d a d , y jamás supo el encanto
inédito de su oorazón. F u e r o n q u i n c e , v e i n te años iguales con u n a m i s m a l i b r e a de
f a s t i d i o . Y durante ellos n i siquiera los domingos en l a l u z p u r a de los bosques.
Sólo entonces, cuando l a plena madure»
de los cuerpos y e l más absoluto d i v o r c i o
de las almas, él, obedeciendo los consejos
del módico de l a fábrica, decidió que todos
los domingos salieran a l campo. Y e l l a , que
se había resignado a no esperar n a d a , a no
desear nada, t u v o u n a e n f e r m i z a exaltación
de las pretéritas ansiedades sentimentales.
S u a l m a crepuscular, su alma otoñal, antes
de cubrirse de sombra y de e n f r i a r p a r a
s i e m p r e , sentía u n a dulce t i b i e z a que l a
hacía l l o r a r y se i l u m i n a b a con unos pálidos
y melancólicos fulgores que le poblaron l a
imaginación de fantasmagorías.
Todos los ortos dominicales se, despertaba con u n a canción y u n a esperanza: « ¡ H o y
será el milagro!»—pensaba. Creía en una
posible renovación e s p i r i t u a l de él, en el
premio de amor por tantos años de a y u n t a miento estéril y a n i m a ! .
Y todos los vésperos, a l retorno entre l a
m u l t i t u d e b r i a de sol, de v i n o s , de coplas
y de besos, ella pensaba: «Tampoco hoy
ha sido.»
t r a r l a . Y a no dormía, y acechaba los senderos, y suspiraba com > u n enamorado en l a
primera rita.
Pero ella no volvió nunca más.
Y u n a tarde cruzó por el l u g a r recóndito
un ciego. E r a un hombre a l t o , hercúleo,
con las barbas aborrascadas y negras, con
los ojos plácidamente muertos, como en u n
éxtasis. Vendía tarjetas » postales, que l i e «¡raba "en un cajoncito colgado sobre el pecho, y hablaba con u n a voz cálida, cariciosa.
1
E l l a le compró una postal que reproducía
C o n s t a n t i n o p l a y o t r a postal que representaba/un i d i l i o de gentes fcien vestidas i
bowdode u n i y a t e de reoreo;; frente a J» Cos
ta A z u l . P o r q u e el ciego era como u n m e r cader de sueños, que ofrecía a diez céntimos las oiudades y los" deseos remotos.
Y no solamente en las fragües c a r t u l i n a s ,
v*»inoen sus palabras, que parecían <haber
recogido t o d a la l u z de los ojos apagados.
7ue u n trotamundos ambicioso de los ho
rizQntes y-de la^-flvsnttrras. A u n ahora, de
cuando e n cuando, le rebrotaba la comezón
viajera.
E l l a le escüohaba, le exoitaba a que h a blase. S u acento, tímido y dulce, i b a como
una carioia hasta el ciego, que paladeaba l a
belleza de l a voz, s i n conocer la fealdad de
rostro n i l a r u i n a d e l cuerpo.
H a b l a b a n i m p u n e s , desdeñosos, junto a
dormido en s u sueño bárbaro y congestio
nado.
L l e g ó a ser u n a necesidad para ambos l a
c h a r l a d o m i n i c a l bajo las frondas y a l a ve
r a de aquel camino que era como u n a t e n tación,
E l l a adquiría al p r i n c i p i o las postales de
amor y de países, i g u a l m e n t e negados a su
pobreza. L u e g o el ciego no quería cobrarl a s . Se«las. entregaba como si f u e r a n flores
o joyas. L e hacía elegir aquéllas más ro
man ticas o las de más exóticos lugares para
glosarlas en palabras que el tiempo y l a
confianza m u t u a fueron haciendo cada vez
más apasionadas y más íntimas.
F i n a l m e n t e , el ciego l a propuse abando
nar para siempre l a c i u d a d y el hombre que
dormía en e l campo, seguir l a tentación d e
aquel sendero que parecía embrujado como
los de los cuentos y por donde ella veía des
aparecer a l ciego, e r g u i d a y negra su silue
t a a c o n t r a l u z de los tramontos urentes.
Desde entonces, todos los ortos de fiesta
decía con u n a audacia f e l i z : «Hoy será.» Y
todos los vésperos repetía con u n a desdioba
da resignación: «No pudo ser.»
P e r o u n pálido domingo de n o v i e m b r e y a
no fue sólo u n a silueta n e g r a la que se re
cortó en e l límite visible d e l camino sobre
el cielo i n c e n d i a d o . E l l a servía de l a z a r i l l o
a s u amor ciego.
Cuando él se despertó, miró en torno su
yo; gritó el nombre de ella muchas -veces
recorrió hasta bien entrada l a noche el bos
que. Y , por último, regresó al hogar de l a
p e n u m b r a húmeda donde ella había v i v i d o
veinte áfios.
.«•Al domingo siguiente y los otros domin
go* volvió él a l bosque, esperando encon
JOSÉ F B A N C É S
La Pascua Roja
N o es l a Pasoua del P u e b l o , o l a P a s c u a
J o j a , la que se c e l e b r a , no. E s l a P a s c u a
de l a burguesía, l a de la c a n a l l a d o r a d a , l a
Pascua t r a d i c i o n a l , arcaica y chabacana.
a f e s t i v i d a d d e l Niño D i o s , que dicen
nació en este día y que t u v o «por c u n a un
pesebre, por templo un portal». L a burgue*
sía, el c a p i t a l i s m o , toda l a casta adinerada,
de los países católicos, celebra u n a vez más
su P a s c u a , oomo s i e m p r e , bajo techo, pisando a l f o m b r a s , a l a b r i g o de las heladas y
esguardados del frío y las tempestades del
íambre y l a m i s e r i a , que sólo azotan el
rostro de los hijos d e l trabajo, de los hijos
del pueblo.
cua, de l a c a n a l l a dorada, que lo explota y
t r i t u r a bajo el peso del E s t a d o , sostenido,
sustentado y defendido por ella m i s m a . L a
otra parte, no. E s t a otra parte del pueblo
que acaba de figurar en ese g r a n comioio de
la Confederación, sabe y a t i e m p o h a , que
en esta P a s c u a no debe, en manera a l g u n a ,
tomar parte, toda vez que ella es tan sólo
l a continuación de u n es'ado de cosas, harto
inicuo y c r u e l , que debe desaparecer de l a
faz del globo, y que desaparecerá, porque
así lo e x i g e n l a d i g n i d a d y el derecho a l a
v i d a de todos los que c o n s t i t u y e n el mundo
del t r a b a j o .
E n esta P a s c u a , el pueblo produotor, sentirá las mismas escaseces y los mismos
anhelos de reivindicación que en las precedentes, porque no es, en r e a l i d a d , más que
l a repetición del engaño, del v i t u p e r i o , de
la farsa y l a v i l e z a , como fruto de la sociedad c r i s t i a n a y c a p i t a l i s t a .
B i e n pueden i r despidiéndose todos los
sangredos sociales, de sus Pasouas, que y a
éstas no tendrán fácil repetición en los anaN o faltará, de entre aquéllos, quien lleve les de l a h i s t o r i a del a v e n i r ; de u n a v e n i r
a l recién nacido, algunos fajos de billetes de que toca y a a los umbrales de las puertas
Danco y se los colocarán bajo l a a l m o h a d a , del Aloázar o a p i t a l i s t a .
L a P a s c u a R o j a , no se hará, no se debe
oon el cristiano fin de que no falte a l R e dentor nada que pueda causarle molestias haeer esperar por mucho tiempo y a . Que el
en su l a r g a tarea de redimir al mundo... pueblo p r o d u c t o r lo q u i e r a , s i n rodeos ni
Con ello, l a sooiedad c r i s t i a n a , les hará cortapisas; que los paladines dejla libertad
grandes elogios y sus nombres aparecerán atruenen los espacios con sus panderetas y
en l a prensa m e r c e n a r i a y ohantagista, co z a m . . . bombas. Que el canto de r e v u e l t a
hiera el aire enrarecido por toda l a pestimo reclamo p a r a oazar incautos.
N o es, pues, l a Pascua del P u e b l o l a que lencia del estercolero social y v e n g a abajo
se c e l e b r a , aunque u n a parte d e l pueblo se el viejo y carcomido edificio de l a sociedad
o orea y tome parte en l a fiesta, danzando burguesa, p a r a l e v a n t a r sobre sus r u i n a s l a
a l son de panderetas y zambombas. E s t a C i u d a d del B u e n A c u e r d o , s i n amos n i v a parte d e l pueblo aún duerme a l a r r u l l o de sallos, s i n esbirros n i canallas, que haoen
las canciones tradicionales y no acierta a i m p o s i b l e l a v i d a a los que quieren v i v i r l a
comprender que sólo toma parte como pa- en toda su extensión y g r a n d i o s i d a d .
yaso en una fiesta que sólo es fiesta, o P a s -
niendo l a comunicación y relación entre
todos los focos r e v o l u c i o n a r i o s , que deberán ser tantos como pueblos y l o c a l i d a des. P e r o concertados los fines, los propósitos del m o v i m i e n t o en cada pueblo, el
peso de orientarlo y adoptar las decisiones
que las circunstancias reclamen, no h a de
ser obra que obedezca a órdenes esperadas del exterior que, como suele o c u r r i r ,
bien \ or interrupción de las líneas de comunicación, o bien por l a muerte o deten
ción de quienes deberían d a r l a s , n u n c a l l e gan; prolongando l a indecisión y e l estancamiento de la Revolución en un sector, que
de haber u t i l i z a d o l a decisión y l a r a p i d e z
en el obrar,hubiere t r i u n f a d o . N o ; c o n v e n i do el plan de ataque, para l l e v a r l o a l a
práctica hasta sus últimas consecuencias,
han de tomarse y e m a n a r las decisiones de
las fuerzas r e v o l u c i o n a r i a s , de las minorías
sublevadas que dentro del pueblo, de l a
c i u d a d , de l a l o c a l i d a d , actúan en l a c a l l e .
A más que l a r a p i d e z , en ciertas empresas,
es l a clave del éxito; así se a n u l a esa indecisión que a veces se o r i g i n a en espera de
órdenes; en lo más crítico, en lo más álgido de l a contienda, a l a vez que las m u c h e dumbres de u n a plaza conquistada o en c a mino de conquistarse por la* Revolución, se
vean de golpe desmoralizadas a l eonooer
que él Comité C e n t r a l , que era quien i n s p i raba sus decisiones, sus m o v i m i e n t o s , ' s u s
actos, h a caído en l a calle, se h a vendido o
es preso.
i
SEBGIO KTTBOF.
(Continuará,)
FLORALINDA
E s l a asunción a l b i n a del crepúsculo...,
derramando en l l a n t o sus 'perlas, sobre e l
RADÍOHOFF.
armiño que despierta. «El Lucero» yace en
la soledad y en e l silencio ^ o u a l sumido en
l a consunción d e l sueño eterno. E n t r e amadelfos de abedules y ábsiáes de cipreses,
«El Lucero», es u n cortijo andaluz de m u y
a m a r g a h i s t o r i a . E n t r e las frondas lángui- ^
das del árbol manso, parece u n a t u m b a .
Refleja menos l u z que una a c a m p t o t a ; no
tiene más que tristeza su contorno; es u n a
flor sin oáliz. L a l e y e n d a le hace protagoL a s indecisiones nó deben ser; se ha de e v i - nista de u n a intensa t r a g e d i a , y hasta los
tar la p o s i b i l i d a d de su p l a n t e a m i e n t o . L a pájaros parecen h u i r p a r a no profanar esa
r a p i d e z , la decisión y l a firmeza en l a con- leyenda con e l t r i n o eterno de sus églogas.
cepción de las ideas, debe i r aparejada,
Cuando nosotros le presenciamos, el l u complementada, adjunta, s i n solución de brican «pincelea», suavemente, l a pureza
c o n t i n u i d a d , con las mismas imperiosas de su cobalto, con l a escarlata y púrpura
cualidades, a l a trasmutación i n m e d i a t a de del horizonte; a l g o como l a sofocación del
éstas en heohos.
candor herido; se sonroja cual las m e j i l l a s
Conviene abandonar l a tradición j a c o b i - de una v i r g e n n u b i l : es l a aurora que le
na de confiar el éxito y l a suerte de l a R e - r u b o r i z a de pasión, con sus ósculos encenvolución a las decisiones de un jefe y hasta didos, en el cantor i d i l i o de l a mañana.
de un d i r e c t o r i o . L o acaecido en España en
E s t a casa parece la evocación del D o l o r .
1917,debe a b r i r los ojos a muchos. E n aque L a poesía árabe de sus arcos, el beso helado
Ha fecha, detenido el Comité de h u e l g a en de sus ojivas, la r i g i d e z de esfinge de sus
M a d r i d , que era «el alma», la cabeza v i s i - ajimeces, y hasta los liqúenes desparramable del m o v i m i e n t o , a q u i e n l a organizáoión dos por las arrugas de su rostro, no produoonfiriese plenos poderes para r e a l i z a r l a y cen sino m*üecas de pena. S i quisiésemos
o r i e n t a r l a , l a desorientación y e l decaimien- metaforar su i m a g e n con una fior, diríamos
to anímico de las multitudes, fué mayúscu- que es una pasionaria con oáliz roto.
lo, y él fue g r a n alioiente para e l fracaso
,En otros tiempos más plácidos, esta q u i n de l a i n t e n t o n a . Y esto h a y que e v i t a r que ta no era así; aquí reía la V i d a y e l A r r o r
se r e p i t a .
cantaba. Aquí moraban antes otras almas
IntrodueeioneM la Revolución
Que estamos en el proemio del estallido,
nadie lo i g n o r a ; n i lo i g n o r a n n i pueden
i g n o r a r l a cuantos v i v e n las intensas a g i taciones presentes, en uno u otro sector,
desde uno u otro oatnpo. P e r o s i el h u n d i
miento d e l régimen, s i l a débacle de l a so
ciedad actual es cosa p a l p a b l e , que se ve
l l e g a r por sus pasos contados, no i n s t a ello
para que las masas descontentas y opresas
— a p a r t e las minorías conscientes y orientadoras, que son el n e r v i o de l a Revolución
— l a s turbas que v a n a remolque de los
acontecimientos en l u g a r de «enjendrar
los», en lugar de o r i g i n a r l o s , desconozoan
su misión llegado el trance supremo de
echarse a l a c a l l e , y sean, con esa desorientación, u n a f u e r z a v o l u b l e que lo m i s m o
puede ser fiel a l a Revolución, que c o n t r i buir a asesinarla, a las órdenes de cualquier tiranuelo que levante bandera en el
fragor de l a vorágine, y quiera u t i l i z a r l a
aprovechando las inquietudes de l a r e v u e l ta, p a r a estatuir sus planes dictatoriales.
A orientar a esas m u l t i t u d e s con la m a y o r
rapidez posible, deben dedicar sus esfuer
zos, en los postreros lapsos de esta t r a n s i ción que agoniza, las huestes, los hombres
de l a Revo'ución, N o h a de ser todo fiado al
v a l o r , a l a r r o j o , a l a audaoia y a l a t e m e r i
dad de las minorías precursoras. E s preciso que cuando l a revuelta se i n i c i e , que
cuando l a Revolución estalle, no sea l a a c ción «manjar» ignoto para las turbas; que
éstas, vírgenes en su i g n o r a n c i a de l a d i rección que han d e dar a sus brazos, sin que
un^rayo de l u z les v i o l e l a mente, no sean
una recua de ceros, b a l u m b a , aluvión de
c a r n a z a , fuerza m u e r t a , que tengamos que
r e m o l c a r l a accionando para que no obstaculice nuestra m a r c h a . H a y que conjurar
los peligros que pudieran acarrear los t i t u beos, una vez desbaratado el poder d e l E s tado, u n a vez destronada l a a u t o r i d a d , y
dueños, arbitros de l a situación en l a c a l l e .
A p a r t e los peligros de otra índole, que
no es esta ocasión de enumerar, el «centralizar» los m o v i m i e n t o s de l a Revolución y
hacer emanar éstos de las órdenes de u n je
fe, de una dirección única—personal o p l u ripersonal —acarrea los c o n t r a t i e m p o , el
p e l i g r o de verse, con l a detección y p r i sión de d i c h a j e f a t u r a , d i r e c t o r i o o comité,
secuestrado, aislados sus focos, y descuartizado el m o v i m i e n t o ; a más de la deoepción,
el d e c a i m i e n t o m o r a l que con ello no se
pui'de n e u t r a l i z a r e n las masas.
0
distintas de las que h o y le h a b i t a n . Aquí
anidaban antes dos seres, esculpiendo con
poesía l a canción de los besos, el i d i l i o a z u l
y rosa de sus quimeras; y sólo un angelín
pequeño, que «habían guarado», les h u r t a ba l a ráfaga v e n u s i n a , el c e n t e l l e a r de las
estrellas constélales que c a m b i a b a el cielo
de sus ojos, en l a noche p r o f u n d a y negra
de sus mutuas p u p i l a s . F l o r a l k d a v i n o a
l a V i d a entre las arpas paganas y d a v í d i cas de aquel verso pantóico... F l o r a l i n d a
era, a l medio lustro, l a efigie, el ídolo del
ensueño. H e b r e c i n a s de oro, introducíanse,
temerarias, rostro a las mejillas., en dos
bucles ensortijados. Isopótalos de jazmín
en capullo, eran sus l a b i o s . . . P o r ojos tenía
los charquecillos de dos a g u a m a r i n a s . . . Y
en el marfil ebúrneo de l a carne, las venec i l l a s , figuran ríos bifurcando el armiño de
un paraíso con l a dulce corriente de un
agua azulada.
P a r a que ello no sea así, nosotros oreemos que pleneado u n m o v i m i e n t o , deben
coordinarse los puntos de v i s t a , las tácticas
y estrategia que tras detenido e-tudio, p r o meten con probabi idad satisfactoria de sal i r victoriosos en l a empresa; concertar entre todos los grupos revolucionarios l a u n i dad de acción, el plan a desarrollar y pun
tos de recepción a que deban i r a descargar
las f u r i a s d e l pueblo, donde deban i r a alo
Cuando a l caer de l a t a r d e , asomando por
jarse nuestros golpes; buscando y soste el ajimez, sacaba l a bola de oro y nácar,
.Publicación semanal—
—REBELION
que semejaba su cabecita, por eutre las m a cetas de jacintos fragantes que le e m p a t e
saban, dos claveles carmíneos engrosaban
la flora de los cármenes: era el t i n t e de
g r a n a que le repujaba las meji l a s . . .
P e r o un día cometieron el pecado de dar
hospitalidad a u n a l m a negra. E s t e , como
todos los cortijos andaluces, están bajo l a
mano feudal del l a t i f u n d i f t a , del cacique,
«del señor», expuestos a todas las c o n ' u m a ces villanías que a este felón, que a esta
v a r i e d a d de h i e n a con l e v i t a , le pluga su
capricho cometer. E s t a plebe de ogros con
dinero, son u n peligro constante que hay
que hacer desaparecer, que h a y que t r o n char como sea, de cuaje, para que no retoñe, por razones de p a z y salubridad social.
E s t e espurgue y saneamiento debe i n i c i a r l e
cuanto antes el pueblo; porque es un cargo
de conciencia para l a h u m a n i d a d .
Y b i e n ; este día a que a l u d i m o s , era l a
mañana también. E l l o s estaban entrelaza
dos orí l a a u r o r a i n c e n d i a d a , libando besos,
cuando llegó el caoique. E l rubor del h o r i zonte, y a hecho sangre, mostraba como u n a
l l a g a blandamente bañada. S i n ser visto
llegó hacia ellos, E r a «el destino» que venía a destrozar l a epopeya de dos almas
errantes... A l m i s m o tiempo u n puñal de
fuego rasgaba las brumas de oro; como vomitado por las olas en un oólioo del m a r :
¡era el Solí
H a n pasado unos días... E l «señorón» se
ha alojado en l a q u i n t a . L a sencillez ingenua, de p a l o m a i n c a u t a , de esta f a m i l i a ,
está en las garras carniceras del halcón. L a
hermosura de Rosalía l a cree el cacique de
su p r o p i e d a d . U n a tarde en que l a madre
de F l o r a l i n d a salió a l a fuente, obscurecía
y a . V e n u s reía como n u n c a . L a s sedalinas
que tejía Selene, erau de p l a t a . U n manto
blanquecino como l a nieve, i l u m i n a b a los
cármenes. Plañía el g r i l l o en porfía de
apuesta, en franco reto con l a c i g a r r a . L o s
surtidores silvestres de la fuente, pulsaban
entre l a soledad, y en el silencio augusto
de l a noche, los suspiros de u n m a d r i g a l ,
cual aludes y agonías de flauta, arrancadas
con nota mágica, por las manos de un que
rubín. E l lago que se extendía a los pies de
la fuente, azogado por l a acuarela de la
l u n a , r e t r a t a b a como u n espejo las imáge
nes de las frondas... Fluían aromas, e x h a lados, como suspiros, por penas de las fio
res, dando intensos perfumes, oual de i n oienso, nardos y v i o l a s . . . De pronto R o s a
lía lanzó u n g r i t o : el cristal del lago déla
taba l a s i l u e t a tras los juncos, de u n hom
bre en acecho.
— N o grites, soy y o : —argüyó otra voz.—
L a sorpresa .entonces fué m a y o r . A q u e l
hombre era e l huésped, e l señorón, el c a c i
que a q u i e n dieran morada.
Rosalía, tras el escudo frágil de un acanto, esquivaba su cuerpo a las miradas lúbrioas de aquel p otervo, rebus ando en la
imaginación l a causa del encuentro. E l car
mín, encendiendo sus m e j i l l a s , le transfería
la tez como los rosetones de dos peonías,
con l a transparencia del ágata. E l olavaba
la puñalada de su faz t o r v a , con toda la v i o
lencia del deseo, en el sacro azabache de
aquellas dos p u p i l a s , más negras que l a
noche... U n aix de p l u m a b l a n c a , r i z a d a
como de oca, c h i r r i a n d o c uzó los cristales
del lago. L a s espadañas, con lirio acuático,
daban también sus cantos sopladas por la
brisa. L a l u z de las lucérnulas fulgía con
toda l a b r i l l a n t e z de que es oapaz esta
planta.
—No
te escondas, nada temas, quiero
hablarte—rompió él y avanzó u n paso rostro donde estaba e l l a .
E l m u r m u l l o de las ramas parecía un
canto de V a l k i r i a s . A ella le golpeaba el
corazón con más fuerza que n u n c a .
— E s preciso—agregó él—que me a t i e n das y me complazcas si no quieres que te
pese: C u a t r o años lleváis en mis dominios
y nada es había p e d i d o . — Y a l decir esto pe
gó el salto del tigre sobre l a frágil v a l l a del
aoanto; pero con tanto ímpetu como l l e v a ba, encontró l a hoja de u n puñal que se le
entró en el a l m a , y resbalando, cayó al
charco, mientras ella se escurría en l a s e l va, como una a r d i l l a , con idóntioa veloci-
dad y rapidez que el v i e n t o . . . E s t a es l a leyenda...
*
A q u e l suceso impresionó lo más hondo
estos caros contornos
E l señorón murió;
pero l a negra entraña de sus deudos, apelando a to- a su influencia,hizo que se ahor
case a los padres de F l o r a l i n d a , y ésta, recluida en l a «maternidad», allí quedó huérfana. N o se supo más de e l l a . . .
Hoy
«El Lucero» 'e habican ellos mismos; l l e v a n l a mancha de aquel doble g r a n
o r i m e n , que entenebrece lo que tocan; por
eso está tan t r i s t e . . . A su servicio tienen
varios criados que están tristes como él...
J
Hoy dan una cacería con toda la caciquería de e9te suelo y o r g a n i z a n la fiesta, con
su anuencia: E s el festín de las hienas...
E s y a l a t a r d e . . . E n t r a el día harto mus
tio en las tinieblas de l a noche. L a s coronas
de las montañas son nubes de escarlata. E l
Sol en su h u n d i m i e n t o deja rastro y reliq u i a ; oculto p o r los crespones, se rebela
contra l a noche, y en el punto de su declive
sube aliento de fuego. E l horizonte parece
sangre, cual los regueros de una g u e r r a
en los cielos...
E l regreao de l a cacería es ameno: por
entre frondas, junto a los lagos que retratan l a r i s a de los mundos que juegan; de
las estrellas ensortijando efluvios, ritmos de
luz c a n t o r a . . .
Los sirvientes de «El Lucero» p i e p a r a n
la mesa... E l movimiento p a r a l a orgía de
la cena, es i n u s i t a d o . . . E l adorno del salón
ha sido confiado a l a s i r v i e n t a — q u e ha sido
florista—y lo h a llenado de g u i r n a l d a s de
h i e d r a , flores y enredaderas. Como u n tro
no en l a pared, y en l a cabecera de l a mesa, ha puesto el escudo, los blasones seño
ríales de la casa, con su p a n o p l i a y a r m a s .
L a mesa semeja un jardín. E n el ceutro,
muy
bien confeccionada, ha heoho u n a
montaña, i g u a l que una pirámide, figuran
do un volcán.
Por fin l l e g a n . E l regreso de los comensales da v i d a a «El Lucero». L a s e r v i d u m
bre corre s e m i a t u r d i d a de u n lado p a r a
otro... L o s i n v i t a d o s contemplan extasiases
las p r i m i c i a s de l a ornamentación. E l «vol
can» es tan acabado, que parece obra de
orfebrería. Todos a d m i r a n el genio artísti
co de la s i r v i e n t a . . .
Por los camareros se s i r v e el entremés...
L a criada introduce u n a c e r i l l a por el cráter del volcán y éste empieza a echar humo,
humo oloroso, fragante, como delicado pebetero. L a estupefacción es g r a n d e . . . L a
admiración de los comensales es e x t r e m a da, l l e g a a l l i r i s m o . . . E l l a r i z a sus labios
con l a sonrisa halagadora del t r i u n f o y se
r e t i r a . . . L a bacanal entra en su apogeo...
D e p r o n t o , una detonación f o r m i d a b l e , como el h u n d i m i e n t o de los mundos conmocionó la t i e r r a , y «El Lucero» sólo fue polvo y l l a m a s .
— ¡ V e n g a n z a ! . . . — gritó u n a voz. —¡He
c u m p l i d o m i signo! ¡venganza!... ¡Para esto viví!... ¡por esto os serví! ¡¡para l a v e n ganza!!...
E l «volcán» estaba lleno de d i n a m i t a . . .
A q u e l l a v o z , a q u e l l a mujer, era l a s i r v i e n ta: era F l o r a l i n d a . . . L o s ojos le fulgían c o mo dos ascuas. L a luna era potente. «El
Lucero» incendiado parecíaunaaurora. E l l a
marchó en l a noche, resuelta, como el r a
y o ; b r i l l a b a en su e p o p e y a ' mucho más que
la l u n a . J u n t e a l lago cantaba el ruiseñor...
Y la concavidad de la s i e r r a , repetía en el
silencio de l a noche, como u n continuo h o sanna,el eco acusador ¿e aquel g r i t o : ¡¡Veng a n z a ! ! . . . ¡¡venganza!!,., ¡¡venganza!!...
MUSA
DEL PARNASO.
N u e s t r o corresponsal en B a r c e l o n a nos
notifica que alguien le ha insinuado si nuestro fondo del número 4 era de R a f a e l R u e da López. N o s es m u y interesante hacer
constar: Q U E N I A Q U E L E S C R I T O N I
NINGUNO D E LOS INSERTADOS E N
ESTA HOJA, SON DE DICHO INDIVID U O . Aquél, como todos los fondo-», son
ediioriales de puño y letra del D i r e c t o r de
R E B E L I Ó N , que nada tiene que v e r , n i tiene
el gusto de conocer a dicho sujeto.
Conste así p a r a todos,
f
a través de los siglos
Idea te la
VII
Y vamos, en nuestra rápida r e v i s t a r e trospectiva de las a n t i g u a l l a s del deísmo, a
ocuparnos hoy de las fechorías del m i t o , en
Roma.
E l mundo a n t i g u o , puede decirse que,
entregado de lleno a l a salvajería y maganza de las guerras, tenía en éstas l a base y
pedestal de su existencia. U n a v i c t o r i a de
t e r m i n a b a l a prosperidad y apogea dé un
pueblo, de los dominadores de un pueblo:
porque e l vencedor extremaba l a rapiña,
extremaba el pillaje hasta a r r a n c a r o dest r u i r todos los adminículos que eran fuente
y tesoro de l a civilización del vencido P o r
el c o n t r a r i o , una derrota presuponía, hasta
cierto punto, el h u n d i m i e n t o de u n a c i v i l i zación. E l poderío se apoyaba en las a r m a s ,
no en las letras. Así, pues, se e x p l i c a que
cuando l a R o m a bárbara, personificHción de
la f u e r z a b r u t a , cayó sobre G r e c i a ; cuando
las legiones, l a soldadesca de o c c i l e n t e ,
aplastó y conquistó l a independencia y el
poder político de la G r e c i a , se llevó con las
riquezas y portentos de su a r t e , el apogeo
de su civilización; es decir: con »1 h u n d i miento de G r e c i a f-e enriqueció R o m a . Y ,
cosa r a r a , el vencido y aplastado dominó,
en el c a u t i v e r i o , con su espíritu artístico,
su filosofía, sus costumbres y sus l e t r a s , en
los primeros tiempos que siguieron a l a der r o t a , l a v i d a del dominador (véase l a H i s toria de R o m a ) .
Fue
así qu« l a religión g r i e g a , aunque
sin las ráfagas y aureolas del A r t e co i que
la recubrió aquel pueblo—porque el genio,
el temperamento artístico,hasta cierto p u n to es i n m a n e n t e , es i n n a t o ; y esta c u a l i d a d
étnioa y psicológica de la emotividad sent i m e n t a l de u n i n d i v i d u o , de una r a z a o de
LA
un pueblo, no h a habido sabio que a r r a n que a los arcanos del e n ' g m a el secreto de
t r a n s f e r i r l a — f u e así que l a religión g r i e g a
—repetimos—encarnó, aunque d e s n a t u r a l i z a d a , con los mismos mitos, con 'o* mismos d i ses, en l a super-ti/MÓn y fnnati mo
d ' los sucesores de B e m r .
R o m a plsgió a G r e c i a todo el ceremonial
de sus ritos hieráticos, ha*ta el punto de
tener la c o n o l o g í a genealógica de l a m i s m a
fábula litúrgica, en su mitología. Y aunque
algunos con d i s t i n t o nombre, todos tenían
asignado el mismo p a p e l , eran dispensadores de las mismas virtudes. Júpiter, el Zeus
de G r e c i a , en Roma era «el amo»; el jefe de
toda l a corte y consagración celestial. M a r te era a l i g u a l , el genio bélico, el espíritu
alentador de la g u e r r a . Y lo mismo los restantes ejemplares.
E n cuanto a l r i t u a l , las dewadasi de l a
I n d i a , pitonisas en G r e c i a , en R o m a son
vestales. L a pagoda, el O aculo de Delfos y
el templo de V e s t a , ofreudan los mismos
sacrificios, v o m i t a n las mismas profecías;
siempre tienen i g u a l inspiración; la vesania
insaciable de l a casta sacerdotal c u l t i v a n d o
la pamema p a r a fomentar la i n s a n i a de la
chusma fanática, afianzándola en l a esclav i t u d y sustrayéndola por 6l temor y la
promesa, sólo la promesa, del bienestar f u t u r o , de la g l o r i a u l t r a - m u e r t e , g r a n j e r i a ,
dádivas y prebendas para la orgía, p a r a l a
bacanal, para el l u d i b r i o saceidotal de u n
pueblo que habí* de fomentar con mano
férrea el p r i n c i p i o de a u t o r i d a d , transfiriendo las i n i q u i d a d e s malditas de su derecho a las generaciones venideras.
F B A Y ANTONIO DB HOBTBNSIA.
(Continuará.)
F A M I L I A
II
é E l hombre p r i m i t i v o vivió en el estado
^ a t u r a l ; y vivió eu oi^rto modo siempre al
peono de l a madre t i e r r a . Cogía l a f r u t a
ue estaba a l alcanoe de su mano, como beía e l a g u a de las fuentes
Prolongó así u n cierto lapso de tiempo
ste estupendo estado de inocencia, un deseo sin tentaoión; como el niño sobre el se
uo de su n o d r i z a , mudo y encadenado a este a l i m e n t o espontáneo que brotaba del follaje.
Vivía desnudo, cubierto cuando más de
un follaje trenzado, y revivía por la generación a la sombra del lecho m u r m u r a d o r
del bosque.
R e p l e t o de d i c h a , no tenía que d e s v i v i r se para mantener la v i d a , porque encontraba siempre el alimento sobre el árbol, a l
aire l i b r e .
,
F u e necesario que el sufrimiento hiciese
v i b r a r su espada de fuego sobre la frente
dgl hombre, y le m a r c a r a su destino: el t r a bajo.
P e r o para esto hacía falta u n agente que
provocase l a acción, y este agente fue l a neoesidad.
E i hambre es nuestra inspiración p r i m e ra y l a que ha determinado sucesivamente
cada forma de civilización.
E l hombre empieza por v i v i r de l a cose
cha, pero el fruto no d u r a más que u n a estaoión.
H a m b r i e n t o entonces, al pie del árbol
desprovisto de frutos, tiene q u e l a u z a r s e en
busca de otra subs stencia; y se hace cazador.
P e r o débil y desnudo entre todos los a n i males, el hombre contempla sus manos desarmadas, y haciendo un examen sobre su
debi idnd, encuentra enseguida armas y
fuerzas desconooidas ocultas en esa ciudadela sagrada que se l l a m a después su i n t e l i gencia. E n c u e n t r a las primeras ideas de esta f a c u l t a d y las emite en formas de flechas,
hondas, lazos y clavas.JSe convierte en este
segundo peiíodo.de su existencia en u n a n i
mal de pres , armado de su i n t e l i g e n c i a .
L a caza r e s u l t a más fácil, cuanto mayor
es el ánimo de los cazadores. E l hombre se
a g r u p a p a r a l a batida y persecución de l a
caza; y orea l a p r i m e r a f o r m a de sociedad;
sociedad rápida, i m p r o v i s a d a por una necesidad,extendida por esta c i r c u n s t a n c i a . T i e ne adeudas precisión de avisar a gritos de
un puesto a otro, ei p a s ó l e l a r e s , y en v i r tud de l a facultad que tiene de t r a d u c i r su
pensamiento por el sonido, encuentra l a p a labra.
D u r a n t e el ourso de su v i d a c a r n i c e r a , el
hombre no tiene p a t r i a ; toda l a t i e r r a , el
mundo, donde pisa, es su patria. N o puede
aventurarse más allá de los vados o desfiladeros que conoce, en busca de una i n c e r t i dumbre; porque si l l e g a r a a engañarse, p a garía con su v i d a esta curiosidad del espacio. T o m a , pues, las costumbres más o menos sedentarias de las diversas especies de
caza. B u s c a o construye una choza o u n a
m a d r i g u e r a en su límite y a su alcance; come cuando m a t a , duerme ouando h a comido.
CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA
paquetes, 8'60; suscripción de G u e r r e r o ,
0'50; de F . F . , para donativos p r o - R E B E L I Ó N , 0'30; para La Razón, de S. F e r n a n d o ,
2 pesetas. N o tei emos números atrasados.
Sevilla.—G.
los Superhombres. I d . 8, por
paquetes.
Catella.—D..A.
I d . 2, por paquetes.
Jerez.—A.
C. I d . 3. P a r a H e l i o s , 2«60;
0'25 donativos R E B B L I Ó N y 0'25 para presos.
Mataró.—J. P . I d . 4, para paquetes.
/Sania Lucía.—F. F . I d . 3, por paquetes.
N
A
Elda.-F.
J . R e c i b i d a s 2 pesetas por paquetes.
Villamartin.—M.
E I d . 0'50, por s u s cripción
Barcelona. — J . R . I d . 22, por paquetes.
Elche.— M . L . I d . 8; para
Solidaridad
Obrera, de B i l b a o , 3; p a r a Bandera
Roja,
2, y para vosotros, por paquetes, 3.
Alcoy.—J.
N . I d . 4, por paquetes.
Jerez. —J. C. I d . 11'30. De vosotros por
L a fuerza es l a p r i m e r a a r m a b r u t a l de
la m a t e r i a E l cazador le debe su s e g u r i dad,
su reposo, su seguridad en la l u c h a y
en l a c a r r e r a Considera, pues, la f u e r z a como la más alta p r e r r o g a t i v a de su ser, des a r r o l l a su lujo con o r g u l l o , y le da eh su
vida todo el lugar que más tarde h a de ocupar e l pensamiento.
E amor no es más que u n a aplicación de
la fuerza a l a reproducción de l a espeoie.
E l hombre doma a H mujer con l a misma
crueldad que a la fiera d e l bosque; la abate a
fuerza de golpes, para hacerla s u y a . S i n
embargo, cuando l a ha a r r a s t r a d o desmayada por los zarzales, h a sentido l a t i r bajo su
mano de h i e r r o ese co-azón amante de l a
mujer que h a de perfumar u n díaoon su t e r nura todas las generaciones, y se h a alejado
turbado. H a v i s l u m b r a d o vagamente por l a
p r i m e r a vez el pensamiento, el a r r u l l o en
ciernes del amor que había de ser egida de
la f a m i l i a , pensamiento y a r r u l l o f u g i t i v o ,
nacido y muerto entre u n beso y u n sollozo.
¡
SAGITAEIÓ.
(Continuará.)
hn]». L A U N I O N : P. Castel*- 12.-Cádiz
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