DEeiEKciHs PIÉDICRS - Hemeroteca Digital

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DE e i E K c i H s PIÉDICRS
mm
PUBLICACIÓN
ÓaOANO
*
AÑO
DEL COLEGIO
XVII-NÚm.
5
*
DECENAL
MÉDICO-FARMACÉUTICO
"O- 20
FEBRERO
1901 *
*
DE PALMA
TOMO
XX-NÚM
5
*
RESEÑA
DE
TRABAJOS
Los
RBALI2AD03 POR EL COLEGIO MÉDIOO-i'ABMACÉUnCO DE PAllÍA
DURANTE
EL
AÑO
1900
POR
V*. B e r n t v r t l o
RlorcL
y
Alemany
Secretnt ia del mistiw
ExcMO. SR.
SEÑORES:
UEVAMENTE
d e b e r e s d e m i c a r g o e n el s e n o d e e s t a S o -
c i e d a d , i n e l u d i b l e s c o n s e c u e n c i a s d e la c o n f i a n z a
'iií d e p o s i t a d a p o r l o s s e ñ o r e s S o c i o s — c o n f i a n z a
en
ciertamente
m á s a g r a d e c i d a p o r m i p a r t e q u e p o r la s u y a a c e r t a d a — m e llevan á m o l e s t a r u n a vez m a s v u e s t r a
benevolente
atención; y
h o y , c o m o s i e m p r e q u e g o z o el h o n r o s o p l a c e r d e r e p r e s e n t a r
A colectividad tan querida c o m o este
Colegio
Médico-farma-
c é u t i c o , s i e n t o s i , p e r m i t i d m e q u e lo c o n f i e s e , la f o r m a l ¡ m p r e -
-
- 9 8
s í ó n del m i e d o a n t e la s e g u r i d a d d e la p r o p i a
incompetencia.
Y h o y m á s q u e n u n c a , S e ñ o r e s , o b r o bajo el p e s o d e p r i m e n t e
d e este m o t i v a d o prejuicio,
á ello
m e llevan,
q u e c a u s a s a n ó m a l a s y seitsibles
e x a g e r a n d o las l ó g i c a s y o r d i n a r i a s
otras veces ha neutralizado vuestra agradecida
que
benevolencia:
e s c r i b o e s t a r e s e ñ a j u n t o al l e c h o del d o l o r d e p e r s o n a
para
m í m u y q u e r i d a , c o r t a n d o c a d a p á r r a f o c o n u n a a t e n c i ó n ó un
c u i d a d o e x i g i d o p o r s ü t r a t a m i e n t o , é i n t e r r u m p i e n d o la r e d a c ción d e c a d a cuartilla c o n la d u r a i m p r e s i ó n d e la
presentida
p é r d i d a ó c o n la p e n o s a c o n t r a r i e d a d d e un fracaso t e r a p é u t i c o
ó c o n la d e s e s p e r a d a i m p o t e n c i a a n t e la f o r m i d a b l e a v a l a n c h a
d e la i n v a s o r a infección.
Malas condiciones, E x m o . señor,
muy malas condiciones.
S e ñ o r e s , p a r a e n c o n t r a r fórmulas a d e c u a d a s á las circunstancias y r e b u s c a r e x p r e s i o n e s s i n t é t i c a s q u e lleven á v u e s t r o ánim o e n f o r m a s u g e s t i v a la p l e n a i d e a d e la a p r e c i a b l e a c t i v i d a d
d e e s t e C o l e g i o ; b u e n a s t o d o lo m á s p a r a c o n s e g u i r v e r insin u a n t e y e x p r e s i v o , con
t o d a la fuerza
aiui á los i n g e n i o s o b t u s o s
dialéctica que
presta
la c o m p l e t a p o s e s i ó n d e u n a idea
c o n s e g u i d a p o r la fuerza d e la r a z ó n y r e m a c h a d a p o r el i m p e r i o del s e n t i m i e n t o , al a f i r m a r o s u n a v e z m a s la valía útil, m e j o r d i r é , la e.sencialísima n e c e s i d a d d e e s t a s t a r e a s , l a s únicas
q u e p u e d e n c o m p l e t a r al m é d i c o , a r m o n i z a n d o e n su p e r s o n a lidad l a s s ó l i d a s a d q u i s i c i o n e s d e la p r á c t i c a c o n los i m p u l s o s
v i v a c e s d e los e s t u d i o s t e ó r i c o s , y l a s ú n i c a s q u e p u e d e n estab l e c e r la c o m u n i d a d científica r e g i o n a l , t a n n e c e s a r i a p a r a q u e
s e a n útiles á t o d o s l a s o b s e r v a c i o n e s d e c a d a u n o , y p a r a q u e
sea una verdad
en la p r á c t i c a la d o c u m e n t a d a afirmación q u e
c o n c e d e valía t a n a l t a y t a n .singular p a r a el ejercicio d e la med i c i n a a l m e d i o a m b i e n t e , a s í n a t u r a l c o m o social, e n q u e s e realiza y d e s p l i e g a .
I
V e d sino c o m o s e d e s p r e n d e e s t a c a r a c t e r í s t i c a d e utilidad
i n d u b i t a b l e d e la s o l a e n u n c i a c i ó n d e l o s t r a b a j o s
llevados n
_ 99 c a b o , d e la m e r a i n d i c a c i ó n d e l o s t e m a s e x p u e s t o s y d i s c u t i *^los en las s e s i o n e s científicas r e a l i z a d a s p o r e s t e c e n t r o d u r a n fíl p a s a d o a ñ o , a ñ o e n el c u a l la a c t i v i d a d s u p e r a la d e
los
a n t e r i o r e s y f o r m a l i z a s o b r e b a s e s ó l i d a el j u i c i o d e l p r o g r e s i vo d e s a r r o l l o d e esta S o c i e d a d .
» *
C o n s e c u e n t e con las tradiciones a c a d é m i c a s y c o m o
místi-
co c u l t o d e d i c a d o á la v i r t u o s a p e r s e v e r a n c i a , el 2 0 d e
enero
s e c e l e b r ó la s e s i ó n i n a u g u r a l d e e s t e c u r s o , b a j o la p r e s i d e n cia d e l E x c m o . S r . D . R a f a e l A l v a r e z S e r e i x , G o b e r n a d o r Civil d e e s t a P r o v i n c i a ,
cial
a c o m p a ñ á n d o l e e n el e s t r a d o
presiden-
el S r . P r e s i d e n t e d e la D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l , e l ' S r . A l c a l -
d e d e P a l m a , el S r . P r e s i d e n t e d e la R e a l A c a d e m i a d e M e d i cina y Cirujia y el S r . P r e s i d e n t e d e e s t e C o l e g i o , y l e í d a p o r
S e c r e t a r i o q u e t i e n e el h o n o r
d e d i r i g i r o s la p a l a b r a l a r e -
s e ñ a d e l o s t r a b a j o s r e a l i z a d o s p o r el C o l e g i o d u r a n t e el a ñ o
e n t o n c e s finido, o c u p ó la a t e n c i ó n d e l i l u s t r a d o a u d i t o r i o el s o cio D . J o s é C e r d a , d e s a r r o l l a n d o , e n u n a b i e n e s c r i t a M e m o r i a ,
tema tan i m p o r t a n t e y tan necesitado de s o n o r a publicidad y
d e r e p e t i d a s v u l g a r i z a c i o n e s c o m o la Necesidad
de la
lactancia
'anatema.
E m p e z ó afirmando c o m o indiscutible, q u e es un d e b e r
de
'íis m a d r e s el c r i a r á s u s h i j o s c o m o lo d e m u e s t r a el m á s s i m p l e
razonamiento de moral,
la m á s s o m e r a o b s e r v a c i ó n
' c y e s d e la b i o l o g í a n a t u r a l ;
fluencia
de
las
r e d u j o á s u s j u s t o s l í m i t e s l a in-
del m e d i o social y del m e d i o higiénico c o m o modifica-
dora d e aquella c r u d a e x p r e s i ó n del d e b e r , r e s e r v á n d o l e sólo
Valía d e e x c e p c i ó n ; c o n s i d e r ó
to
fisiológico
la l a c t a n c i a c o m o
complemen-
del p a r t o , d e d u c i e n d o d e aquí n u e v o s y positivos
'argumentos en p r o d e su tesis, e x p r e s a d o s en las reales ventaJas q u e c o n la l a c t a n c i a o b t i e n e l a m a d r e y l o s i n d u d a b l e s p e ^'gros q u e a c o m p a ñ a n á l a a b s t e n c i ó n i n m o t i v a d a ; a n a l i z ó l o s
p e l i g r o s q u e t i e n e p a r a el n i ñ o la n e g l i g e n c i a e n el c u m p l i m i e n to d e t a n s a g r a d o d e b e r d e l a s m a d r e s , y c o n f r a s e feliz y a g u .
—
ÍOO
—
d a o b s e r v a c i ó n d e s c r i b i ó con viveza d e c o l o r i d o ,
subrayando
m e r e c i d a m e n t e la d u r e z a d e l a s t i n t a s , el a s p e c t o d e e n v e j e c i m i e n t o infantil q u e califica c l í n i c a m e n t e en t a n t o
niño desgra
c i a d o l o s e r r o r e s d e la l a c t a n c i a ; e s t u d i ó la l a c t a n c i a
mercena-
ria, a p r e c i á n d o l e , al l a d o d e las v e r d a d e r a s v e n t a j a s q u e p a r a
s u b s t i t u i r á la m a t e r n a lleva á t o d o o t r o p r o c e d i m i e n t o , l o s numerosos
inconvenientes
zados con
que
l l e v a c o n s i g o , q u e fueron anali-
crítica s e v e r a y d e t e n i d a y s u j e t o s á u n a
comprobación
histórico-filosófica
brillante
q u e dio h e r m o s o r e r n a t e al
i m p o r t a n t e d i s c u r s o . D e s a r r o l l a d o el t e m a c o n bien d o c u m e n t a d o f o n d o científico, c o n v i s u a l i d a d e s m o r a l e s q u e
lo h a c í a n
t r a s c e n d e n t e y le d a b a n valía p o s i t i v a , y c o n el estilo d i á f a n o
y p u l q u é r r i m o á q u e n o s t i e n e a c o s t u m b r a d o s el S r . C e r d a , fué
r e c i b i d o c o n p l á c e m e s y a p l a u s o s p o r la c o n c u r r e n c i a .
E l S r . G o b e r n a d o r s a l u d ó c o n frases e l o c u e n t e s y l e v a n t a d a s al C o l e g i o , felicitándolo p o r su l a b o r y a l u d i e n d o c o n discretas
c o n s i d e r a c i o n e s al a s p e c t o s o c i a l
d e su a c t i v i d a d
de
a q u e l a ñ o , y d e c l a r ó a b i e r t o c o n a q u e l a c t o el c u r s o c o n c u y a
r e s e ñ a c á b e m e el h o n o r d e o c u p a r v u e s t r a a t e n c i ó n .
••i'
L a s v e l a d a s d e i n v i e r n o l a s o c u p ó el C o l e g i o e n s e s i o n e s
p r i v a d a s d e l e c t u r a y d i s c u s i ó n d e n o t a s clínicas, á cual m á s int e r e s a n t e s y d e un valor i m p o n d e r a b l e , ya q u e e s t o s m o d e s t o s
esfuerzos circulan e n la v i d a d e la c i e n c i a n u t r i e n d o c o m o u n a
d e l a s infinitas m o l é c u l a s el o r g a n i s m o del p r o g r e s o .
S o n tra-
b a j o s h e c h o s e n familia, p e r o d e r e a l e s r e s u l t a d o s p a r a n u e s t r a
vida propia y común, tanto más estimables
c u a n t o su
único
i n t e r é s e s el f e r v o r o s o c u l t o á E s c u l a p i o , sin e s p e r a n z a d e g a l a r d o n e s ni e n s u e ñ o s d e g l o r i a .
Inició la t a r e a el S o c i o D . G u i l l e r m o S e r r a , l e y e n d o , e n la
s e s i ó n d é 2 d e m a r z o , u n a n o t a clínica a p r o p ó s i t o d e l o s
inconscientes,
Parios
e n la c u a l , b a s á n d o s e e n el a n á l i s i s d e t r e s c a s o s
d e p r o p i a o b . s e r v a c i ó n , s e ñ a l a la i m p o r t a n c i a p r á c t i c a , g c n u i n a -
—
lOI
—
'líente m é d i c a y m é d i c o - l e g a l , d e t a l e s h e c h o s
anómalos. To-
•naron p a r t e e n la d i s c u s i ó n d e e s t e t r a b a j o l o s S r e s . J a u m e y
'^íatas, A g u i l ó , M e r c a n t , C o r t é s , O l i v e r , C e r d a , F o n t y F e l i u y
liscafí. T r a t á b a s e r e a l m e n t e d e p a r t o s i n c o n s c i e n t e s , p e r o
en el s e n t i d o d e f a l t a r l e á la m u j e r
la total conciencia,
no
sino la
parcial del a c t o q u e su o r g a n i s m o realizaba; y e s t o les d a a ú n
•riayor valía c o m o h e c h o s á t e n e r e n c u e n t a e n p o s i b l e s s u c e s o s
'Médico f o r e n s e s q u e c o n u n a s p e c t o
completísimo de repug-
nante delincuencia esconden u n a realidad indudable d e d e s g r a ciada c o n c u r r e n c i a
de fenómenos
orgánicos, no por raros y
anómalos m e n o s atendibles en los s e v e r o s juicios d e un hábil
Peritage.
L e s u c e d i ó el j o v e n S o c i o ü . J o s é S a m p o l , o c u p a n d o p o r
p i i m e r a v e z la t r i b u n a d e l C o l e g i o , d e s a r r o l l a n d o c o n d i a l é c t i c a
'labilidad,
en la s e s i ó n d e l d í a ó d e m a r z o , el t e m a
'Consideraciones
sobre
Cirugía
cerebral,
Algtmas
y enseñando como se
Van c o m p l e t a n d o e n s u e s p í r i t u m é d i c o l a c u l t u r a v i v a z y m o dernista del aplicado e s t u d i a n t e y las a s p i r a c i o n e s a m b i c i o s a s
del e n t u s i a s m o j u v e n i l , c o n l a s s a n a s l e c c i o n e s d e l a r e a l i d a d
p a l p i t a n t e y l o s fríos r a z o n a m i e n t o s d e la p r á c t i c a c l í n i c a , t e m a
'^l'^ie fué d i s c u t i d o por l a s S r e s . J a u m e .y M a t a s ,
Mercant,
Oli-
ver, D a r d e r y F o n t y F e l i u . B a s ó s e el t r a b a j o e n tres o b s e r v a c i o n e s c l í n i c a s d e h e r i d a s p e n e t r a n t e s d e la b ó v e d a d e l c r á n e o
con p é r d i d a
notable de substancia cerebral, a c o m p a ñ a d a s de
paresias y parálisis
extensas
y terminadas p o r curación
Completo r e s t a b l e c i m i e n t o d e l a s e n s i b i l i d a d y d e l a
y dieron pie p a r a
'a discusión
con
motilidad,
q u e , a s i en la b r i l l a n t e e x p o s i c i ó n c o m o e n
detenida y minuciosa,
se analizaran
c o n clínica
'"•ención l o s p r o g r e s o s d e e s t a p a r t e d e la m o d e r n a cirujia, l a
niás a t r e v i d a q u i z á s y d e m a y o r p o d e r s u g e s t i v o e n la a s o m ''losa a v a l a n c h a d e a v a n c e s q u e g a d a d í a m a r c a n c o n m á s i m |H;rio y e n f o r m a m á s i n d e l e b l e el m á g i c o
Colosos d e las c i e n c i a s
poder
d e los d o s
m é d i c a s en n u e s t r o siglo:
Pasteur y
^'ister, n o m b r e s i m p e r e c e d e r o s , q u e s o n á l a v e z i m á g e n e s l a s
—
I03
—
m á s e x a c t a s del público d e s a g r a d e c i m i e n t o : nu los c o n o c e
cl
m u n d o entero, no van d e boca en boca, no tienen aún coloca
d a e n e l e v a d o p e d e s t a l la á u r e a e s t a t u a q u e e n t a n b u e n a lid
g a n a r o n , a ú n e s s u n o m b r e p a r a el m u n d o u n s o n i d o m á s
p r e c i s a significación
cirugía moderna,
¡¡Un s o n i d o m á s , n o m b r e s q u e
sin
h a c e n I;a
y suprimen de golpe buen número de mor-
t í f e r a s e n f e r m e d a d e s , y e f e c t ú a n e n un d í a el t r a b a j o d e s i g l o s
en p r o del
individual
bienestar!!
¡¡un s o n i d o m á s ,
nombres
q u e , u n o e n la e s f e r a d e la c i e n c i a p u r a y el o t r o e n la m á s valiosa d e sus aplicaciones, individualizan u n a cantida'd
de
b a j o fructífero c a p a z á h o n r a r u n a a c t i v i d a d
capaz á
acreditar
el e s f u e r z o y la e n e r g í a
secular,
de múltiples
tra-
generaciones
bien orientadas!!
El Sr. C e r v e r a o c u p ó la sesión del
Un caso de peritiflitis
supip-ada,
d í a 9 de_ m a r z o
con
en cuya exposición, así c o m o
e n la d i s c u s i ó n s o s t e n i d a p o r l o s S r e s . D a r d e r , O l i v e r ,
Serra,
J a u m e y IVIatas, A l v a r e z y M e r c a n t , p a s ó s e r e v i s t a á l a s f o r n \ a s
a n á t o m o p a t o l ó g i c a s tan n u m e r o s a s y variables q u e h a c e n de'
tales p r o c e s o s un v e r d a d e r o p r o t e o
clínico q u e se aleja
cada
v e z m á s d e la s e n c i l l e z n o s o l ó g i c a c o n q u e p o c o s a ñ o s h á n o s
l o s p r e s e n t a b a n e n la c á t e d r a . V a r i a b l e el p u n t o a n a t ó m i c o d e
p a r t i d a d e l p r o c e s o , y v a r i a b l e s l o s t e j i d o s l e s i o n a d o s y el ord e n s u c e s i v o d e ^u i n f e c c i ó n , l l e g a n l o s c a s o s d e e s t e
á la f ó r m u l a c o m ú n d e p r e s e n t a c i ó n
género
con c u a d r o s clínicos tan
distintos y con f ó r m a l a s p r o n o s t i c a s t a n d i v e r s a s , q u e precisa^
á todas luces una muy
varia
orientación t e r a p é u t i c a p a r a su
d e b i d o t r a t a m i e n t o , y así es tan necesaria u n a precisión diagn ó s t i c a n o s i e m p r e al a l c a n c e d e la clínica; d e a q u í q u e c o n c e damos á estos estudios y á estas
controversias una importan-
cia n o t a b l e q u e e l e v a e n b u e n g r a d o la f e c u n d a u t i l i d a d d e l a s
tareas sociales de este Colegio.
E l S r . O l i v e r y cl S r . A g u i l ó
ocuparon
respectivamente
l a s s e s i o n e s d e l o s d i a s 1 3 y 2 7 d e m a r z o , c o n Algunas
COJÍSI-
103
'^'''aciones sobre las últimas
—
epidemias
de gripe,
tema
abun-
doso en m e r e c i m i e n t o s p a r a t o d o s los clínicos, r e s p e c t o al c u a l
•'^e está m u y lejos d e o b t e n e r
aquella plena conformidad que
'acerca á v e c e s la v e r d a d clínica á las p o s i t i v a s s e g u r i d a d e s d e
'a v e r d a d e x p e r i m e n t a l . T o m a r o n p a r t e e n la d i s c u s i ó n d e e s tas n o t a s , los S r e s . A l v a r e z , S e r r a , F o n t y F e l i u , D a r d e r
y
í^lercaat, y á p e s a r d e s e r d o s las s e s i o n e s c o n el a s u n t o o c u Píidas, y á p e s a r d e las d i v e r s a s o r i e n t a c i o n e s q u e á su e s t u d i o
dieron los d i s e r t a n t e s , s e e s t á m u y lejos d e h a b e r l o
desbroza-
do, y s e g u r o es q u e aún en m á s ocasiones será t e m a fecundo
de la a c t i v i d a d d e e s t e C o l e g i o . A p e s a r d e s e r e x i g u a la cifra
Cíilificativa d e su g r a v e d a d ,
e s la g r i p e e n f e r m e d a d d e g r a n d í -
sima i m p o r t a n c i a , n o s ó l o p o r q u e el n ú m e r o g r a n d e d e a t a c a dos h a c e n o e s c a s o el d e v í c t i m a s d i r e c t a s , s i n o t a m b i é n
por
las aún m á s n u m e r o s a s q u e h a y q u e c o n t a r e n su a c t i v o , siquiera s e las a p r o p i e p o r vías i n d i r e c t a s , y a l e s i o n a n d o el orJííinismo y h a c i e n d o p a t o l ó g i c a su
fisiología
ordinaria, ya exal-
t a n d o la v i r u l e n c i a d e nu'crobios o r d i n a r i a m e n t e s a p r o f i t o s y
I n i é s p e d e s p e r e n n e s d e n u e s t r o o r g a n i s m o , y a d e p r i m i e n d o los
procederes de defensa orgánica y e n t r e g á n d o n o s inermes
'a l u c h a t i t á n i c a d e la c o n c u r r e n c i a vital c o n los
á
infinitamente
P<iqueños; a p a r t e d e q u e dificulta el d i a g n ó s t i c o la p o l i m o r f í a
^'aracterística d e su e x p r e s i ó n clínica, y p o r c o n s i g u i e n t e
falta
á su t r a t a m i e n t o u n a b a s e s ó l i d a y formal q u e lleve la g e n e r a l
^^quiescencia, y así c o n lo u n o y lo o t r o , s o n m u c h o s
los
as-
p e c t o s d e su h i s t o r i a n e c e s i t a d o s d e discusión d e t e n i d a y acla'•"atoria.
,
La inefcción
estrepiocócica
filé
el t e m a d e s a r r o l l a d o p o r el
F o n t y F e l i u , en la s e s i ó n del 15 d e m a r z o , t r a b a j o con el
q u e h a c í a cl S r . F o n t su d e b u t en
la t r i b u n a del C o l e g i o , y
t>'en d e m o s t r a b a l l e v a r a ú n frescas las i d e a s a d q u i r i d a s en la
c á t e d r a , a p o r t a n d o á la d i s c u s i ó n u n a e n f e r m e d a d q u e , f o r m u '^da n o s o l ó o i c a m e n t e c o m o e s t á e n el e n u n c i a d o ,
es moder-
'lísima y p a l p i t a n t e . T e r c i a r o n e n la d i s c u s i ó n l o s S r e s . A l v a -
I04
—
—
r e z y J a u m e y M a t a s , y á v u e l t a d e d i r i m i r e n el e s t u d i o c u e s tiones importantes
del t e m a
que
se estudiaba,
hubieron
concurrir t o d o s en l a m e n t a r q u e p a r a e s t o s y p a r e c i d o s
no p o d a m o s recurrir,
p o r falta
de
medios á mano,
c u r s o s p o s i t i v o s d e la s u e r o t e r a p i a .
Tolérenme
de
casos
á los re-
mis
buenos
a m i g o s q u e n o c a l i f i q u e e s t a s l a m e n t a c i o n e s m á s q u e d e inútiles y l a s s u m e á l a s q u e e x p r e s é el a ñ o p a s a d o
cuando
ha-
blaba, en ocasión igual a l a p r e s e n t e , d e n u e s t r o L a b o r a t o r i o , y
á las q u e e x p r e s a r é en b r e v e ,
cuando de dicho
Laboratorio
hable. N o es con lamentaciones v a g a s y académicas c o m o hem o s d e c o n s e g u i r o b t e n e r p a r a n u e s t r o s e n f e r m o s los m o d e r n o s m e d i o s q u e s a l e n del L a b o r a t o r i o ; e s h a c i e n d o p r o p a g a n da constante y tenaz, es luchando á
prejuicios,
diario
con
los
públicos
e s e n s e ñ a n d o u n a y o t r a v e z al p ú b l i c o los b e n e f i -
c i o s q u e r e p o r t a n t a l e s m e d i o s , la f o r m a ú n i c a c o m o p o d r e m o s
hacer q u e nuestro Laboratorio desarrolle sus modestas alas y
d e j e el c o r t o y b a j o v u e l o d e las a v e s
de corral, para
tomar
s i q u i e r a el d e l m o d e s t o a g u i l u c h o a t r e v i é n d o s e y a c o n la c r u z
del vecino c a m p a n a r i o .
C o n la r e l a c i ó n p r e c i s a y b i e n a n a l i z a d a d e Tres casos clínicos de sífilis
d e m u y c u r i o s a o b s e r v a c i ó n , o c u p ó el S r . O g a -
z ó n la s e s i ó n d e 2 0 d e m a r z o , t o m a n d o p a r t e e n la
discusión
del a s u n t o los S r e s . Alvarez, S e r r a , J a u m e y M a t a s ,
Mercant,
O l i v e r , A g u i l ó y R i e r a , y s i e n d o su f o n d o las
d i a g n ó s t i c o en las formas t a r d í a s ,
sobre todo
dificultades del
cuando
faltan
los a n t e c e d e n t e s , d i f i c u l t a d e s t a n t o m á s sen-^ibles c u a n t o
que
e n r e a l i d a d d e p e n d e d e él c o n t o d o r i g o r el é x i t o t e r a p é u t i c o .
Kn s e s i ó n
del d í a 2 3 d e m a r z o dio l e c t u r a el S r . .Serra á
una curiosa nota á propósito de
l o s \Hímenes
resistenies.
A
l o s d a t o s e x p u e s t o s p o r el d i s e r t a n t e , a p o r t a r o n o t r o s los S e ñ o r e s O l i v e r , J a u m e y M a t a s , A l v a r e z , R i e r a , F o n t y PY^iu y
C e r v e r a , y e n t r e u n o s y o t r o s , y l ó g i c o c o n la n a t u r a l e z a
asunto que se debatía,
r o m p i é r o n s e un t a n t o los m o l d e s
del
acá-
-
105
~
d é m i c o s y r e t o z ó la risa m á s d e u n a vez, franca y c x p o n t á n e a ,
en la t r i b u n a y en los b a n c o s , y r e s u l t ó la s e s i ó n a l g o así c o m o
una e s p e c i e d e a s u e t o , s i q u i e r a n o d e j a r a d e s e r r e a l y v e r d a d e r a m e n t e un a s u e t o científico.
Hl día 3 0 d e m a r z o o c u p ó la t r i b u n a el S r . R a b a s s a , l e y e n d o u n a i n t e r e s a n t e n o t a clínica t i t u l a d a e n la s i g u i e n t e forma:
Absceso
cerebral
dellimpano
de origen
— Curación.
Iraumático,
evacuación
por la
caja
T e r c i a r o n en la d i s c u s i ó n los S r e s . Al-
varez-y J a u m e y M a t a s , a n a l i z a n d o con b u e n s e n t i d o
práctico
'a c u e s t i ó n , c a d a día m á s t r a s c e n d e n t a l y m á s i m p o r t a n t e
de
las m e n i n g o - e n c e f a l o p a t í a s d e o r i g e n o t í t i c o , g r u p o al q u e p o s i b l e m e n t e p e r t e n e c í a el c a s o clínico q u e m o t i v ó la d i s c u s i ó n .
C o n s t i t u y e n t a l e s l e s i o n e s el p u n t o d e e n l a c e e n t r e l o s
cono-
c i m i e n t o s q u e e s p e c i a l i z a la o t o l o g í a y los q u e , aiin en el m á s
e r r a d o c r i t e r i o d e las e s p e c i a l i d a d e s m é d i c a s , s o n
d e la m e d i c i n a y d e la c i r u g í a g e n e r a l ,
patrimonio
y demuestran
peren-
t o r i a m e n t e c u a n e q u i v o c a d o e s el c r i t e r i o q u e p r e t e n d e a r r a n car las e s p e c i a l i d a d e s , r a m a s v i v a c e s
del e s p l e n d o r o s o á r b o l
d e la m e d i c i n a , y o b l i g a r l a s á la v i d a sin q u e las n u t r a d i r e c t a
y e f i c a z m e n t e la p a t e r n a s a v i a . D e a q u í q u e c o n s i d e r e i m p o r t a n t e y d e s e r i o v a l o r p e d a g ó g i c o el q u e v e n g a n á n u e s t r a tril^una a s u n t o s c o m o é s t e d e utilidad p r á c t i c a t a n
significativa.
El día 3 d e abril l l a m ó la a t e n c i ó n d e l C o l e g i o el S r . M e r cant, l e y e n d o u n a h i s t o r i a clínica bien d o c u m e n t a d a d e
'cci pulmonar
recidivante,
Vómi-
y d a n d o o c a s i ó n á un a n i m a d o d e -
b a t e , en el cual t e r c i a r o n Ids S r e s . S e r r a , J a u m e y M a t a s , Oliv e r y A l v a r e z , a n a l i z a n d o s o b r e t o d o el p u n t o d e v i s t a d i a g n ó s t i c o , n e b u l o s o en e s t e c a s o á p e s a r del e s m e r o d e d i c a d o á
r e c o g e r y r e l a t a r la o b s e r v a c i ó n . U n a vez m á s q u e d ó con ello
d e m o s t r a d o q u e la m e t a d e
nuestro
p r o g r e s o no se
" u n c a j ! A ú n e n frente d e los a d m i r a b l e s
alcanza
medios actuales
de
exploracicin t o r á c i c a , t a n p r e c i s o s y e x a c t o s , s e p r e s e n t a n p r o b l e m a s d e d i a g n ó s t i c o difíciles d e r e s o l v e r c u a n d o n o
oles p o r c o m p l e t o ¡I
insolu-
— io6 —
Y
finalmente,
el
Sr. C e r d a cerró esta serie de sesiones
científicas, o c u p a n d o n u e s t r a a t e n c i ó n c o n
maligna,
Un caso
de.pústula
d e m u y útil e s t u d i o , e n c u y a d i s c u s i ó n t e r c i a r o n l o s
Sres. Jaume y Matas, Sampol, Mercant, Alvarez y Domínguez,
f o r m u l a n d o l a s b a s e s t e r a p é u t i c a s d e e n f e r m e d a d q u e e.xige a l
clínico t a n t a p r e c o c i d a d d i a g n ó s t i c a y t a n t a s e r e n a a u d a c i a p a r a
perder, c o m o definitrvamente debiera de haber perdido, aquella i n t e n s a n e g r u r a d e p r o n ó s t i c o q u e a n t a ñ o la a c o m p a ñ a b a .
E l p e r í o d o d e p r i m a v e r a lo d e d i c ó el C o l e g i o á l a s C o n f e r e n c i a s p ú b l i c a s , f ó r m u l a d e a c t i v i d a d q u e , al e x t e r i o r i z a r la d e l
C o l e g i o , d a m u e s t r a v i g o r o s a d e su f e c u n d a v i d a . E l e g i d o s i o s
t e m a s c o n e s m e r o p a r a q u e , sin d e j a r d e s e r t é c n i c o s y p r o f e s i o n a l e s , y p o r e n d e p r o p i o s d e la
finalidad
del C o l e g i o , s a l
g a n i m t a n t o d e l o s m o l d e s r e s t r i c t i v o s d e la c i e n c i a
o c u p a n d o , s i n p o r ello p e r d e r s u p e r s o n a l i d a d ,
especial,
un p u e s t o en
el t e r r e n o c o m ú n d e la c u l t u r a g e n e r a l , c o n s i g u e la t r i b u n a d e l
Colegio hacerse
numeroso, que
interesante y a t r a e r un público distinguido y
alienta
con
su a t e n c i ó n
y sus
benevolentes
a p l a u s o s la a c t i v i d a d s o c i a l .
S e e n c a r g ó d e la p r i m e r a c o n f e r e n c i a
d e s a r r o l l a n d o el t e m a ; Excreta
D.
Gabriel Oliver,
de las poblaciones,
primordial y
v a l i o s o d a t o d e la h i g i e n e u r b a n a , c u y o d e t e n i d o e s t u d i o h i z o
el d i s e r t a n t e
c o n la c l a r i d a d v el m é t o d o h a b i t u a l e n s u s
tra-
b a j o s , b a j o u n p u n t o d e v i s t a g e n e r a l , p e r o sin p e r d e r d e v i s t a
reí c o n c e p t o
aplicativo á
las c o n v e n i e n c i a s higiénicas
regio-
nales.
L e y ó la s e g u n d a el S r , J a u m e y M a t a s , a n a l i z a n d o b a j o el
p u n t o d e v i s t a m é d i c o - s o c i a l la
Beneficencia
pública,
señalan
d o con r u d e z a sus clásicos e r r o r e s y formulando las leyes g e n e r a l e s d e d e s a r r o l l o q u e d e c o n s u n o le e x i g e n la
convenien-
cia e g o í s t a d e la S o c i e d a d y el a l t r u i s m o e l e v a d o d e l o s i d e a
les h u m a n i t a r i o s .
S e e n c a r g ó d e la t e r c e r a el i l u s t r a d o f a r m a c é u t i c o
Señor
-
I07
-
••^ntich é I z a g u i r r e , d e s a r r o l l a n d o el t e m a Concepto
íuíinico,
d«l
análisis
e s t u d i a n d o c o n c r i t e r i o i n d e p e n d i e n t e la línea m a t r i z
d e tan i m p o r t a n t e r a m a d e a p l i c a c i ó n d e la q u í m i c a en su a s ­
p e c t o m é d i c o - f a r m a c é u t i c o y v e n c i e n d o c o n h a b i l i d a d las di­
ficultades
del r i g o r i s m o t é c n i c o .
O c u p ó la t r i b u n a en la c u a r t a ,
c o n la h a b i l i d a d y la sufi­
ciencia q u e d e n t r o d e p o c o t e n d r e i n o s o c a s i ó n d e g o z a r , el ve­
t e r i n a r i o D . A n t o n i o B o s c h , d e s a r r o l l a n d o el t e m a : Concepto
giénico
de los mataderos,
asunto de gran oportunidad
hi­
y d e in­
discutible i m p o r t a n c i a en P a l m a , d a d o el d e s c u i d o l a m e n t a b l e
en q u e t i e n e la p o b l a c i ó n
tan v a l i o s o m e d i o d e liigienización
publica.
Y
finalmente,
d e la q u i n t a y s e x t a s e e n c a r g ó el q u e t i e n e
el h o n o r a h o r a d e m o l e s t a r v u e s t r a a t e n c i ó n , a n a l i z a n d o , b a j o
un p u n t o d e v i s t a
general y como prólogo de estudios
p r e c i s o s , la Higiene
pública
de Palma,
más
tema, c o m o se compren­
d e , d e vital i n t e r é s y s o b r e el cual e t e r n a m e n t e s e d e b e insis­
tir, p o r q u e t o d a m e j o r a h i g i é n i c a e s fiíente d e salud y d e r i q u e ­
za y p r o g r e s o c o l e c t i v o
incalculables.—(Concluirá).
— io8 —
UN
NUEVO
mÉTODO
DEL
DE
EOUINOCOOO
T K A D ,
I>.
TH
T R CD 1 B fíT O
H E P Á T I C O '
ron
0,%ú||jei;nio
üerrt»
ISCKKI'AN bastante las opiniones de loa médicos y de los cirujanos
sobre el método de tratamiento del equinococo hepático. Algunos sostienen que el antiguo procedimiento de abrir el quiste en uno ó dos
puntos y drenarlo, ofrece graves inconvenientes: la larga duración déla
cura sucesiva, y los resultados poco satisfactorios, aumento de la vejiga, las hemorragias, la posible supuración, la formación de quistes secundarios.
Es innegable que las modificaciones introducidas en este método,
esto es, las inyecciones de sublimado, segiín Baccelli, ó de glicerina al
iodoformo, según Billroth, representan un notable progreso; mas, aparte del peligro de una intoxicación, el éxito no es seguro: Biidingcr, en
un caso tratado por el método de Billroth, observó una recidiva, y Bobrow observó un caso de intoxicación por el iodoformo. Posteriormente, este último cirujano substituyó el iodoformo por la solución simple
fisiológica de cloruro sódico en la cavidad, después de evacuado su
contenido, y obtuvo tres curaciones rápidas. Este señor fué más allá,
l)uesque una vez vaciado el quiste suturó la herida; pero con esto no se
excluye el peligro de la recidiva. Por otra parte, si el saco está supurado, ;.cómo es posible aplicar este procedimiento?
Garre inyectó en la cavidad 5 c. c. de una solución de ácido fénico
al 5 por 100 y 10 c. c. de otra de sublimado al i por 100, y obtuvo la
curación completa sin reacción local ni general.
La operación radical de la extirpación del quiste es peligrosa por la
hemorragia y por la posible diseminación de la materia enquistada.
Para abreviar la curación mediante la abertura y cl drenage. Terrier,
Richelot y Reclus han propuesto excindir en parte las paredes del quiste y eventualmente también parte del tejido hepático adherente.
Delbert ha conseguido acortar el período del tratamiento mediante
•
De La %iforina
Medica.
—
109
—
un procedimiento que consiste en abrir y vaciar el saco, adaptar luego
las paredes del mismo y unirlas por medio de una sutura á pespunte,
con lo que queda la cavidad muy reducida y se ataja el peligro de que
vuelva á formarse el líquido.
Los buenos resultados de Delbert han sido confirmados por otros
cirujanos: Nelaton, por ejemplo, obtuvo, con este procedimiento, una
curación en ocho días; pero - c o m o observa Franke—ni el método es
aplicable á todos los casos, ni excluye el peligro de que pueda sobreve­
nir una recidiva.
A pesar de esto, los métodos de Bobrow y de Delbert ofrecen in­
discutibles ventajas, sobre todo la de abreviar notablemente el plazo de
la curación, evitando, además, el peligro de la hemorragia y de la su­
puración.
P'ranke aconseja la evacuación del quiste y subsiguiente inyección,
substituyendo empero el sublimado con la formalina; luego se propuso
emplear el alcohol, pero Lebedeff demostró la ineficacia de éste contra
los quistes secundarios. Este profesor y su discípulo Andreiew pusie­
ron un quiste en un frasco de alcohol; á los tres días lo sacaron y lava­
ron en agua fenicada al 2*50 por 100, y haciéndolo tragar luego á un
conejo, se reprodujo en éste el equinococo. Tampoco es de aconsejar
el empleo de otros líquidos, como la tintura de iodo, el nitrato de plata,
el cloruro de zinc y otros semejantes.
La formalina responde á todas las exigencias: no tiene acción tóxica
como el sublimado y el iodoformo, su eficacia es tan enérgica como la
de estas dos substancias, y no ataca los tejidos como el sublimado; h^st^n, pues, estas tres ventajas para darle la preferencia. También en un
eiiipiema tuberculoso, Franke obtuvo la curación con la formalina.
El procedimiento es sencillo: evacuada la bolsa quística, se la llena
de una solución glicérica de formalina al 5 por 100, que debe dejarse
durante 7 á 10 minutos; luego se extrae y se cierra el orificio con un
plinto en forma de cruz.
También los quistes supurados pueden ser tratados con este méto•^'o. Sin embargo, por la gran rareza de la enfermedad es de desear que
ulteriores observaciones vengan á corroborar la eficacia del medica­
mento.
B I B L I O Q R A F Í A
Franke: IDenlsche Ztitschrijt f. Chirurgie, de Rose y Helferich, 57 lid 5 y 6 H ,
'viembre i g o o . - K i ' . r l e : Beitragí lur Klin. Chiru>gie,M-KX\m.~Kehv.
Honduch
— no —
der praki.
ChirurgU, III Bd. —Garre: TSeili üge ^iir k/in.
Weinlechner: Wien. klm. Woch., ( 8 9 6 . núm. 2 5 . - P 0 Z Z Í :
Chaiurgie,
Bd XXIV^ —
Gaiette médica!,', 30, 6,
1888. —Depage: GíJ^. hehdom. de méd. 1898.—Delbet: Semaine medícale, 1899, p. 30.
— Riemann: Beílráge ^iir Min. Chinirgíe, Bd X X I V . — H a h n : Cenlralhlatt f. Chirur-
gie, 1899, núm. 24.
ÜÁ
FAGOCITOSIS
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I » T i-¡
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On.í>riel
O l i v e r
y-
IVIttIet
C D [ L examen microscópico de las deyecciones disentéricas revela habitualmente la existencia de elementos diversos: células cilindricas, pegadas las unas á las otras ó aisladas, últimos vestigios de la mucosa intestinal descamada, glóbulos rojos, leucocitos, polinucleares la mayor
parte, bacterias muy numerosas de diferentes especies. El microbio
más abundante, á lo menos al principio, es por sus caracteres y los de
sus cultivos, el bacterium-coli; en muchos casos existe sólo con exclusión de todos los demás.
Según sea la afección benigna ó grave, las deyecciones, examinadas sistemáticamente en las diferentes fases de la enfermedad, revelan
las siguientes comprobaciones:
En una disentería benigna en su principio, entre los numerosos colibacilos que contienen las deyecciones, unos están libres en el líquido
intestinal, pero la mayor parte están aglomerados á los leucocitos que
los engloban. Esta fagocitosis se efectúa de una manera constante, y
persiste mientras dura el período de estado. Cuando sobreviene la mejoría y las deposiciones pierden el carácter mucoso-sanguinolento, para
jinnaUi
de llnstitiU
Pasteur,
tom, XIV, pág. 813.—París, 1900.
—
iií
—
hacerse biliosas y fecales, la flora intestinal reaparece y disminuye el
numero de colibacilos: la fagocitosis se atenúa simultáneamente. Habitualmente estas modificaciones, que marcan el principio de la curación,
sobrevienen de una manera lenta y gradual; sin embargo, algunas veces
pueden efectuarse bruscimente de un día á otro, con una intensidad
verdaderamente notable.
E,n los casos graves, en que las deposiciones sanguinolentas, negruzcas, contienen restos de mucosa esfacelada, en que el enfermo sufre colapsos, la flora intestinal no reaparece: al coli-bacilo, hasta entonces
Único en las deyecciones, se añaden los agentes de una infección secundaria: estafilococos, estreptococos, algunas veces el tetrágeno. Los
diversos microbios están las más de las veces libres; la fagocitosis es
apenas marcada ó completamente nula.
Hay al parecer una relación entre la fagocitosis intestinal y la e v o lución de la enfermedad; ésta es benigna cuando la fagocitosis es intensa, y grave cuaado no hay fagocitosis.
La fagocitosis es, pues, el medio de defensa del organismo contra el
agente patógeno que evoluciona en el intestino.
Las inyecciones subcutáneas de suero artificial, constituyen un medio de activar esta fagocitosis cuando ella existe, ó de excitarla, cuando
está debilitada; por lo general tres cuartos de hora ó una hora después
de la inyección, tiene el enfermo un escalofrío violento, seguido de una
elevación térmica de 39° 5 ó de 40° las más de Kis veces; una vez llegó
á 40°5. I^a duración de la fiebre es variable según el individuo: en unos
puede durar 5 ó 6 horas, después de las que se recobra la temperatura
lorijial; en otros es pasagera y no dura más que una ó dos horas, y en
algunos no sobreviene elevación térmica. La intensidad y la duración
de la elevación de la temperatura, dan, al parecer, el grado de la reacción defensiva del organismo.
El examen de las deposiciones, practicado en los individuos sometidos á las inyecciones de suero, ha demostrado que:
Antes de la inyección, durante la algidez, las deyecciones sanguinolentas contienen, como ya se ha dicho, el bacierium coli en gran cantidad, asociado al estreptococo, ó estafilococo, ó á los dos al mismo
tiempo, y no la fagocitosis. Las bacterias están libres en el líquido evacuado.
Mientras dura la fiebre, el cuadro es el mismo; pero en la declinación del estado febril, ó bien cuando la temperatura ha recobrado la
normalidad, la fagocitosis aparece muy acentuada; opera sobre los colibacilos, cuyos leucocitos son literalmente borrados así, como también
sobre los agentes que les están asociados. Los leucocitos tienen tal actividad, que llegan hasta á envolver los glóbulos rojos,
-
í i á
—
fíl mismo enfermo puede, dos ó tres días después, presentar de
nuevo el mismo colapso. Practíquese una nueva inyección de suero y
reaparecerá la fagocitosis.
La curación definitiva puede, pues, sobrevenir por medio de esta
influencia estimulante. El enfermo puede no reaccionar á pesar de este
tratamiento; la inyección no ir acompañada de período febril, no sobrevenir la fagocicosis; hay casos en que el organismo está totalmente indilerente á la acción del suero: las inyecciones no producen ninguna
reacción y no excitan la fagocitosis.
En la disentería, como en las demás enfermedades infecciosas, la
fagocitosis es, pues, el testimonio y el medio de defensa del organismo.
El e-xamen de las deyecciones tiene, pues, importancia pronostica.
C O m A
D I A B É T I C O *
TRAD.
O.
J o b o
POR
S a m p o l
J E ^ . Grupe describe de la siguiente manera el cuadro clínico de este
temible accidente.
El coma se anuncia por algunos transtórnos digestivos: anorexia,
náuseas, vómitos, diarrea y á veces extreñimiento rebelde. Los enfermos se debilitan rápidamente; las orinas contienen, además del azúcar,
gran cantidad de acetona, de ácido Boxibutírico, acético y amoníaco.—
El ácido B-oxibutírico puede alcanzar la cifra diaria de 2 0 gramos. El
aliento del enfermo exhala olor de cloroformo.
Si los transtornos persisten algunos días, el enfermo se vuelve soñoliento, se obscurecen los sentidos, sobreviniendo paulatinamente el
estado comatoso. A veces pueden faltar todos los pródromos, ó bien á
la obnubilación puede preceder una sobrexcitación: agitación, cara
•
Arch.f.
exj).
Tatho!.
ti. Pharm.
15. 4<). H. yO.~La
Med.
Scientifique,
- it3 inyectada, pulso frecuente. En un caso, ha visto Grube ser precedido el
coma por convulsiones.
Ea respiración toma caracteres particulares. Empieza á modificarse
pocos momentos antes de principiar el coma, estando caracterizada sobre todo, por movimientos expiratorios profundos, produciendo el aire
qne entra en los pulmones un ruido especial que recuerda el gemido,
La frecuencia de los movimientos respiratorios puede estar aumentada
ó disminuídu.
La lengua está seca; la temperatura está muy a menudo por debajo
de la normal; la actividad cardíací está acelerada y, lo mismo que el
pulso, no se debilita sino inmediatamente antes de la muerte. Los reflejos persisten hasta el final.
La patogenia del coma es, como se sabe, muy discutida; según los
experimentos de Sternberg, sería debido al envenenamiento por tV
acido R-amido-butírico. Comprobando estas experiencias en 20 gatos,
a los cuales se les introdujo "este ácido en la yugular, á la dosis repetida de un gramo, Grube ha obtenido los resultados siguientes:
lüi todos los animales, estos experimentos han provocado el coma
ó un estado muy parecido á él. A medida que la dosis inyectada se
¡aumentaba, el coma se hacía más y más profunjlo y alcanzaba su máximum. Inmediatamente después de la inyección, notábase midriasis,
seguida más tarde de miosis; la respiración se modificaba, haciéndose
las inspiraciones más y más profundas. Si cl estado comatoso era sostenido durante mucho tiempo, la respiración se hacía á .la larga superficial, para pararse, en fin, definitivamente. Además, la respiración presentada el tipo costal: los latidos cardíacos y las pulsaciones se hacían
ni.ís frecuentes; la presión sanguínea quedaba generalmente más
elevada.
La orina ha podido ser recogida en 12 casos: en ella se ha podido
demostrar, aunque no siempre, la acetona. Estos experimentos han
•confirmado, pues, los de Sternberg; pero la hipótesis de éste último
acerca del desdoblamiento del ácido B-amido-butírico en el organis•"0, en acetona, ácido B-oxibutírico y aceto-acético, necesita todavía
•huevas pruebas p.ira ser completamente admitida.
10
-
l ^ E V I S T ñ
\.—EpiioolÍa
C
114
-
í T I C fl H B I B U I O G R fi F 1 C ñ
de Ihdrofobia en la ciudad de Taima en ¡744. V.-Investigaciones
el origen de una epidemia de fiebre tifoidea, circunscrita,
1800. m.-aíortalidnd
sobre
padecida en Palma en
de la tisis en Palma de Oi/Callorca durante el siglo
Memoria presentada al IX Congreso internacional de Higiene y Demografía.
XVlll.
Las
tres por D . Enrique Fajarnés y Tur. Palma de Mallorca, 1900.
] D E Medicina retrospectiva, podríamos llamar los trabajos del señor
Fajarnés, el cual, dedicado á matar las polillas de los archivos, desentraña datos para la Historia de la medicina balear, con tal afán y
entusiasmo, que no nos queda mas remedio, si no queremos que pase
por vesánico, que declararle una vez mas médico arqueólogo.
En la primera nmnografía, empieza haciendo un resumen de la bibliografía de la rabia hasta los trabajos de Pasteur, ampliados por
Hogyes, Gamaleia, Ferrán y Hareggi. Cita la epidemia padecida en
Palma en el año indicado, cuando en E!uropa no se registraba epizootia alguna, haciendo resaltar los hechos culminantes y examinando lueg o las disposiciones profilácticas, que no pecaban de ligeras y general- i
mente sin mistificaciones, supliendo las deficiencias de la terapéutica;
llamando la atención una de las medidas adoptadas, que hace preveer
si sospecharían ya en aquel tiempo la presentación de la rabia en los
herbívoros.
II
Una epidemia de tifoidea declarada en un Cuartel de Caballería de
esta ciuclad, en la pasada centuria, da pie al autor para estudiar esta
clase de epidemias circunscritas, que suelen reproducirse temporalmente, y entonces, como ahora, se demostró que la causa obedecía a
la mezcla de aguas sucias con las potables, eterna pesadilla de la higiene, al mismo tiempo que castigo para los que la tienen olvidada.
—
US
-
III
I'ocos pueblos de los pasados siglos se han preocupado tanto de la
tisis como el del Reino de Mallorca, y en Memoria presentada al IX
Congreso internacional de Higiene y Demografía, lo quiso así hacer
constar el autor al mundo entero, poniendo de manifiesto el modo como combatían tan terrible microbio, pues dado su modo de proceder,
no parece sino que ya veían en lontananza y descubrían por telescopio
~—en lugar de microscopio—tan diminuto ser bacteriano. Pero el Sr. FaJ'iincs, sin estadística es hombre al agua, por lo que hace un estudio
extenso de la mortalidad de tisis en el siglo citado, y para más comprensión y detalle, incluye como apéndice unas tablas estadísticas que
casi promedian la Memoria.
Inútil es encarecer la importancia de las tres monografías del señor
I'ajarnés, pues siempre son fuentes de consulta para los médicos estudiosos.
HOTflS
•txivestigaciono»
CIENTÍFICAS
•zperitxientales
sobre
la
lierencla
do
la
tulserculosls
El Dr. Garriere deduce de sus experimentos (Archiv. de med cxpe""lentale et d'Anat. path., nov. 19C0) que del veneno tuberculoso
yectado á los genitores, resultan los hijos mucho más sensibles á la
ección tuberculosa. Esta sensibilidades muy manifiesta en las cobayas
procedentes de padre y madre inoculados con dicho veneno, menor si
ha sido la madre sola, y todavía menor si solamente lo ha sido e!
Padre.
Lstos hechos son interesantes,*porque confirman la hipótesis teóri-
-- i i 6 —
c a d e la heredo-predisposición
en ia tuberculosis.— (Rif-
med.].—G.
SERRA.
Profilaxis
del
alcoholismo
Gugolaki asegura qué ocho gotas de tintura de estrofanta adminis
tradas tres veces por día en un poco de agua, producen una repulsión
irresistible por el alcohol.—(^/"/¡TÍ-Jí;//;//. of Med.
association.--La
vue Medícale
del'Afrique
du iiorl.).—].
Cerda.
XJTO. c a s o a l l ó m a l a d e g e s t a c i ó n e c t ó p i c a , p r o t a t l e r a e n t e o v á r i c a
El Dr. lí, O. Croft leyó un trabajo sobre este asunto (Soc. lie Obst.
de Londres, ses. del 7 nov. 1900). La historia y los signos fisicos permitieron diagnosticar el embarazo extrauterino, y el saco y su contenido se extrajeron por la laparoloinía. líubahemorragia abundante por
rotura durante la operaci/m, y aunque se contuvo al punto por la ligadura, la enferma no se reaccionó y murió á los pocos días. La autopsia
reveló la existencia de una peritonitis. El saco, antes de la rotura contenía el huevo completo, feto de unos cuatro meses, con placenta,
membranas y líquido amniótico. No había sangre ni coágulos en el saco; s j s relaciones eran las de un tumor ovárico, con»pedículo corto. La
superficie del quiste contenía folículos (¿de Graafr), y su tejido era
idéntico al del ovario; la trompa de Falopio no estaba lesionada y tenía abierto y libre su pabellón; cl útero se enctDntraba intacto, y los
apéndices del lado opuesto eran normales. Esto liace suponer que se
trataban de una gestación ovárica.—(Tífí/. de Med.y
Or.prácts.j.~V.
TOLEDO.
So"bro
la
anestesia
El Dr. Boldt refiere [The Niw.-York
por
la
cocaína
medical
j.'nruaí,
nov. 1 9 0 0 )
que para obtener la anestesia en una operación por herida del peritoneo, se practicó la inyección sub aracnoidea de cocaína, la que no dio
ningún resultado. VA Dr. Goldan creyó encontrar la causa de este insuceso en el hecho de que la aguja era demasiado larga, y que, como
consecuencia, la solución fiíc vertida con demasiada rapidez, en el canal
medular.
El Dr. Boldt no es partidario de este método de anestesia, y no cree
que pueda ocupar un puesto permanente en la cirugía.—G. S E R R A ,
—
n ;
Criptorqvild.l«
—
c o m p l i c a d a
Hl Dr Tandler (Imp. y Real Soc. de los med. de Viena, ses. del 2
"ov. 1 9 0 0 ) presenta una preparación que se refiere á una lesión patológica, cuya etiología habría que relacionar con la génesis de la
ciiptorquidia. En un recien nacido del sexo masculino, el testículo izquierdo está adherido íntimamente, y en una gran extensión, á la flexura sigmoidea, existiendo además un pliegue peritoneal que se dirige á
esta porción del intestino. Es evidente que, en este caso, ha habido un
obstáculo que ha impedido el descenso del testículo, y es por lo tanto
•nuy probable que dicho obstáculo haya sido la causa de la criptorquidia izquierda, i o que ya no me atrevería á afirmar—añade —es si la
adherencia en cuestión deberá atribuirse á una peritonitis fetal.—I^AVT'.
Med.yar.prácls.).
— R.
DEI.
V.M.LE.
H e m o r r o i d e s
El Dr. Chew, de Calcuta, siguiendo los consejos de un Fakir, las trata con una pomada de nuez de agallas (tostadas y molidas), y dice que,
^" general, y obtiene la curación en ocho días, arrugándose cl tumor
'hemorroidal desde la primera aplicación.—G. S E R R A .
PercusiiJii
de
los
limites
e s p l e n o
p u l m o n a r e s
El Dr. Buttersack dice que ninguno de los métodos que se aconsejan
P'ira reconocer los límites del bazo, tiene en cuenta las variaciones de
Sitio que experimenta éste en las distintas fases respiratorias. Debe hacerse que el paciente haga una inspiración profunda para percutir en
^ste momento. El dial'ragma desciende entonces mucho, los espacios
^ouiplementaiios se llepan de aire, y de tsle modo se marca perfecla'iiente la línea que separa el pulmón del bazo.
Eo mismo sucede en la posición de expiración extrema; el bazo, si
Suiendo al diafragma en su ascenso, sube hasta llegar al borde del pul"lón, lleno todavía de aire, es aplicado quizá con más fuerza contra la
P^red á causa de la presión que existe en la cavidad del vientre, y de
^sta manera sus límites se pueden precisar por medio de la percusión,
'^'^'í la mayor exactitud posible.
l"-n ambas posiciones se distinguen perfectamente el sonido claro
•^^1 pulmón y el macizo del bazo. El verdadero tamaño del órgano se
aprecia mejor en la expiración que en la inspiración. En esta última,
parece que el bazo gira alrededor de su eje vertical, de tal manera que
-
iiS
-
una parte de su superficie se aplica al diafragma, que se halla entonces
más horizontal, y se separa, por lo tanto, de la pared del tronco.
.Si se percute, como es costumbre, mientras el enfermo respira de
un modo superficial, los espacios complementarios sólo se llenan á medias, la transición entre el pulmón y el bazo es muy gradual, y por lo
mismo aparece muy borroso el limite que separa ainbos órganos.
Conviene percutir con mucha suavidad, á no ser que el panículo
adiposo ó la capa muscular sean muy gruesos. La percusión enérgica
tiene, entre otros inconvenientes, el de que puede ejercer una influencia
desfavorable sobre ¡os procesos morbosos que se desarrollan en los órganos internos.—(>^rtVíí.-/ir/-./. Klin. Alcd.— Rcv. de Med. y Ctr.prácls.}.
R. DKI. V.ALLE.
E l
arroz
o n
la
aliraentación
do
úlcera
del
do
lo»
augetos
atacados
e s t ó m a g o
Alimentar al enfermo sin irritar la úlcera gástrica; tal es la indicación capital del tratamiento de la úlcera del estómago, y para realizarla se recurre de ordinario al régimen lácteo absoluto. Pues bien, según
el Dr. L. Bourget, profesor de clínica médica en la Faculta^ de Medicina de Lausana, la leche dista de ser el alimento idea! en la afección de
que se trata, aún cuando calme por algunos instantes el dolor. Verdad
es que diluyendo el jugo gástrico dismiimye su acidez; pero este resultado es tan transitorio, que, tres ó cuatro horas después de la ingestión
de leche, el contenido estomacal encierra de o'4 a o'5 por 100 de ácido clorhídrico libre. Además, por poco espasmo del píloro que exista,
la leche se convierte en causa de fermentaciones gástricas. Por último,
en los sugetos sometidos al régimen lácteo exclusivo, el estómago no
contiene cantidad suficiente de substancias proteicas para neutralizar e
ácido clorhídrico libre, el cual viene á irritar entonces la mucosa.
Este último hecho, que Bourget ha podido comprobar muchas veces, ha determinado á nuestro colega á reemplazar el régimen lácteo
absoluto con la alimentación por el arroz cocido con la leche, durante
todo el período agudo de la afección.
Hé aquí cómo aconseja que se prepare el alimento en cuestión:
Se hace hervir durante algunas horas 50 gramos de arroz con un
litro de leche; luego se deja la mezcla en el baño maría hasta que
tome consistencia de una papilla espesa. De esta manera se obtiene
una preparación muy nutritiva, que no irrita el estómago y que neutraliza fácilmente el ácido clorhídrico libre, sin permanecer demasiado
tiempo en la cavidad gástrica. Esta papilla no debe contener, al prin-
—
119
—
c'pio, ni sal ni azúcar; pero se puede
edulcorar ó salar, según el g u s t o
del enfermo, tan luego c o m o parece asegurada la cicatrización de la úlcera.—^¿rt Scm.
Méd. — Rev. di San.
Xia
xiuez
d.e
c o c o
Miliiar.)
c o n t r a
la
tenia
La nuez de coco, ha sido considerada por muchos médicos c o m o el
remedio más popular contra la tenia, y su eficacia ha sido
demostrada
por el Dr. Martiali, jefe del servicio médico en el SenegaL
Se abre una nuez de coco de peso de 150 gramos,
se extrae la al-
mendra, se monda ó raspa, y tres horas después de su adnjinistración,
se da una dosis de aceite de ricino.
La tenia es expelida cinco ó seis
el medicamento.—{Med.y
MUESTRA
horas
después de haber
tomado
Farm.)
OORRBSPOWDSNCIA
CON
LA
PRElfSA
Sevuo cUnique d'Anlropologie et de Gynecologie. Gracias por dar cuerna del tra''JO del .Sr. .Serra tiuilado IlhiniifS res'ntenti-s.
La Semana Médica de Bucnos-Ayrcs. Id por la reproducción de las notas-tra''"cciones: lluevo
método para
"laUs; de la /'orma doloroso
''^'"rd), Descripción
diferenciar
la sangre humana de la de los demás ani-
de la acromegalia,
y del Diplogonoporus
de una especie de hotrioctfalo
''{ttiio humano, del Sr. Serra, y de la Epistaxis
encontrada
y hemoptisis
granáis
por primera
neuropáticas,
(R.
Blaír
vei en cl indel Sr. Cerda,
°'vidándose de citnr la procedencia.
Revista de Medicina 7 Cirugía prácticas de Madrid. Id. por id. de uno de l o s cadel Sr. Riera de Cuerpos extraños
í^flío grave
de himalemesis,
en los conductos
naturales;
y el del Sr. Cerver.-i Peritiflitis
del Sr. Ogazón Un
supuraáa.
La Independencia Médica de Barcelona. Id. por id. de la conferencia dada en el
Colegio Médico-farmacéutico de Palma, por el Sr. Oliver,
Excreta
ñ» las
poblaciones.
— tio —
&1 Jurado MédicOÍarmacéutiCO <le Madrid, id. por id. de la traducción del seüor
.Sampol: Trabajos
recientes
sobre
fisiología,
patología
y terapéulíca
del apárala
di-
gestí;;!.
La Clínica de San Salvador. Id por id. de la traducción del Sr. MirVí:
mentas
Aíedíca-
modernos.
La Farmacia deGranada. Id por id. del tral),ijo del Sr. Róver: La Formada
pañola
en el siglo XV. Medicamentos
qne son vestigios
de aquellos
que se conservan
en nuestra farmacopea
esoficial
tiempos.
Archivos latinos ds ñnología, laringología y otología. Id. por el e.ttracio del
tr.ib.ijo del Sr. Riera: CiHuístíca clínica.
Cuerpos
extraños de los conductos
naturales.
£1 Siglo llédiCO de Madrid. Id. por la reproducción de los casos :línicos: Un caso de pústula maligna,
dci Sr. Cerda; Cuerpos
Sr. Riera, y Un caso de peritijiitis
supurada,
extraños
en los conductos
naturales,
El Progreso líédieO fie la Habana. Id. por id. de Un caso de focomelia
rongátita
de la región digital
del
del Sr. Cervem.
ó falta
derecha del ,Sr. Font y Monteros.
Boletín UédiCO escolar de Granada. Id. por id. por las notas Contra el iusoimiío,
y Tratamiento
de la fiebre tifoidea
con el suero artificial,
irad. del Sr. Serra.
Qaceta Ujdica <le Costa-Rica. Id. por i<l. de la [raducción del Sr. Oliver
sos lie la cirugía
en los últimos veinticinco
Proj;re
años.
Seviata lledica de Sevilla. Id. por id. de l«s notas del Sr. Serra; Tratamiento
la ciática por el salófeno, y La ilusión de los ampuladfs,
ta en polvo.
de
y •« del Sr. J. Matas La creoso-