LA VALENCIANA :-: Zapatería La vida cara a

¡ D I A R I O ÜÁ AVISOS
A Ñ O XVII
I
F U N D A D O E N E N E R O D E 1909
Retlaccióii: Avenida de líi E s t a ü l ó n . L e t r a D. Bajo
Jueve.s 5 F e b r e r o de 1 9 2 5
|
Teléfono núm. pO
L A V A L E N C I A N A :-: Z a p a t e r í a
Núm. 4.282
lento, creíase él encerrado en nn
redil de verjas de hierro y sin
G I M N D E S e x i s l v ü c i d s eii a r í í c u l o s -le i,i [u-eseule leui
КЗ
poder aLii-grtr ,sn visla más allá
poradrí; í a u l a s í u s eu calzadcis de señoivi y c a b a l l e r o .
вэ
«íe la iimu'nsidad Irigneña (pn
Z i|)filillas de p a ñ ' i , v a i i o s c o l o i e s , c o a piso de g o m a .
l>nrfcía unirse a lo lejos con ia,s
Diariruuenle se r e c i b e n u o v e ' b i d e s .
nubes.
S i e m p r e más b a r a l o que ninguuri o l í a c a s a .
Mas ¿(pié? ¿ E r a aquello el cie
lo y la (ierra que se jnnlnban.es
LAVALENCIANA, ZORRILLA l . - T E r j a - O N 3
-LQiCA
decir, s«» vida qne eslaba entre
aquel suelo lejano y a(piellas un
E s l a C a s a ha i u s í a l a d o u n i A g e n c i a de P o m p i s F ú bes qne cafan .sobre él? Pensó ' n
n e b r e s en donde el p ú b l i c o cpie lo s o l i c i t e e n c o n t r a r á sin
|.. lucha. La lucha suya eslalvt cij
n n d e s l i a a l g u n a y a | ) r e c i o s v e r d a d e í a m e i r e e c o n ó m i c o s correr.eii correr incansable tr.is
de aquel horizonte ane parecí t
l o d o lo n e c e s a r i o pava tos e n t i e r r o s d e s d e el más
mo
cerrarse donde la línea divisoria
d e s l o al m á s l n j o s c \
de los campos eslaba. Y detrás,
P a r a ello c u e n t a con p e r s o n a ! a p t o ,
deUás de la cortina espesa de
las nnbts gigante.^cas habría
•Avisar por teléfono o e u v L i r un r e c a d o y s e p e r s o n a r á
CORREDERA i9 (СЛ8'\ DE FRi.^S)
más iiumkIos y más vida p e r q u é
d o n d e fuese l l a m a d o el a g e n t e e n c a r g a d o .
CDOlSrmVJJLMTJK. I)!', l O 1 1- y 'le 3 n g
el sol tendrá qne relucir piás allá
l í . S P K C I A L E ^ A ÍIOR.X.S C O N V i ' . N I D A S
y dora»' otras mieses qne no fue
0РАГ18АШ.кШЬ1^КЗ
ran las niiese.'í del suelo qne él
pisaba, y el aire correría má^
lejos, y la lluvia inojaiia o l r o s
DE ACTUALIDAD
de a b i j , i r el nnil si se hu
campos y la nieve blanqneaifa
i
r,a más im()orLiiile <le \f\ R e g i ó n
bieseu e s c u c h a d l a y hoy em
olros caminos... El lenía madre
qne l e a i n o n e s l a i í a a desistir de
|M"/,ai!ios a l o c a r yu bis con
sn idea \ i a j e r a , y amigos ¡pie
secuencias.
L a v a d o s a s e c o . - Tr-uisfoimiación en i ' o l o r e s
quisieran convencerle, y anciaF E R N A N D O KL . S A N I O 4 — L O R C A
S i e m p e igual...
l i s n u e s i r a o l x s e s i ó n , Ihiy
n o s (pie le hablarían ya de todo
con melaiiCülia.Mas ¿(pié era su
c o m o a y e r , el o b l i g a d o leD E L MOMb.NTO
madre ainaiile, sus amigos carim a de la vícbi car^i, la
que
ñ o s o s , s u s viejos consejeros,ante
b a y que a c e | ) ! a r m a u s a m e n
aquél pensamiento suyo qne le
te, pacíeirl*'tnenle y r e s i g mandaba correr en pos de lo
uadamenle, eomo seacejila
niievii?Y así os abandonó,nobU's
nna e n f e n n e d a d c i ó n i c a pa
hermanos míos,y así lo olvidas\f.'i miieríe íiene gesfos infn
teis, y así tuvo un hijo, ineno.s,
теЛ ii^'IS llos iniiñecns tle cnerrn la que h e m o s a g o l a d o eu
iiijo emigraiile, vuestra
tierra
¡111
а>1
mirdhle.
como
falhulo
por
c o m b a l i r l a , lodo.s los
auqne os ha aprisionado a vi s o
x i l i o s de la cieui ia sin i e- nn cincel c/Asicn, qny se llain-itros para siempre.
roii
la «Foriiariini" y Me ceiles
su!bidt> p i ' á c l i c o a l g u n o .
Pérez, lie Vai gas han sido ohjz
C o n o c i ó el iriunfo. Supo vivir
я
i7oc
C A T Á L O G O S EN E S T A
A k n k i s los e x e e s i v o s y
y
nclimatarse
a todo,sn alma,y a
lo de sus ui¿s íl líeles
acoineli
a b u s i v o s p i e c i o s que p a d e - das. Diliase qne la viej.i Parca
No,no li.iy e u é l n a d a q n - pne
Р,пл LA T A R D E
J
viajera, -ecogía de cada sitio i ll
pi.izos.
ADMINISTRACIÓN
d.i
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fisoc e n u i s en l o d o y p-or l o d o ,
poco, nna minucia, casi nada,
acecha el pasa ¡fe la belleza pa
FANTASIAS^
iioun'a. Su tez es f.iifi, sus inaiKis
como el tinista que se pievee eu
ra ciisañrirse en ella.
añadimo.s hoy la sidnda eu
d(
Igíidas,
b
l
r
i
n
c
is,
Lugas
y
h
a
y
cada estación de incuiid«'ncias
¡Ja ilnsIre aiilor nos ha re
xíw <irlíchlode tan iiulispene n sn vestir al^^o que j n n á s ' si»
para (ener un recneido de cada
cordado
esíñ ¡lisie
semejanza
s a b l e n e c e s i d a d c o m o las
í
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Ingar qne alravik-s i.Las íórmnla,s
eiilre la innerle de dos
arlislas
p a i a t a s , las que ya se c o l i ( . - o m u e r o s y n,< n d>e qué liav de
aprendidas en el lugar, los ' iinolvidables.
Los poelas
hubiega;! en la [)laza de A h a s l o s
Ve
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clios dc la ti n a , , s cosliimbr.--,
ran imaginado para ellas una
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por
a cuarenia eéniimos kilo;al
g U i i M l a d a desdv Im lunclio eu . |
las iradicioues volaron pronto
ninerle más bella. Рею nady po
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Ira-/.
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l)v-uSíiinii-nlo,
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y
de
él; hizo lo ( p n ' a los d más
m i s m o p r e c i o o m á s que en
demos contra la eterna e impla
a p o a i n n e x ó t i c a ; \e c o u l e m p l a v*', lo (pie sii-mprv' Iki i u v i i c i d o , viera, ocultó cuando fné m.'iiesM a d i i d , s i e n d o el n u e s l r o cable liieha de lodos los diasl é i s cow
l o s o j o - i muy al)ieili>¿j
lo <pie C í u i s d d o de i n v o c a r ipiieter su villanía, se asomó a (odas
p a i s p i ' o d u c Í M r en g r a n es--' La poesía es la vida, es el en
H i i r á u d o l e c MÍO se iii r i lo ' o Iw
las pnerias y recogió con ca ia
hoy qiu- la r e f t i i d t i d | ) O u g , i an
cab.!.
I sueño, es la visión del porvenir
r a r o y u o a \ e r i g u a i é i s eu él
\<f\-¡
tv
sn
v
i
s
'
a
.
ofensa
una lección. \ p i ( V c i 'H
qne nos alienta y
engrandece.
Y uo es poi' ¡ ) é r d i d a d e la
da q u e o s sen f nnili i r , n a d a qne.
l'ortpie e s l e v i a p r o que miráis do lodo, oyendo a lodos peidió
En la innerle uo h ' г más que
por (O I pl'-'o los r sabiiis que
c o s e c l i a , no, [iiies si en al- miseria г soi¡iresa. \,a mano qne o s p a r r z C ' i y a v i s l o y g n - i r l a d o
y m i r á i s iiMidos '!(' M s o n i b r t í es
en el foiido del p e u s n i n i e n l o . Ni
d • su pasada vidrí an I • ((iie la
nn i i e i n i . i u o vui'siii>; c o i n o \ - o s o
gún sitio ( l o s m e n o s ) ha i'emode/ara los couloriios de aque
s n (raj»', ui s u s a d c i i M i i e s , ni .si
ra y piído consliluírse en nno de
I
r
o
s
liijo
di'I
i.-aiii¡)o,
coiiio
Vvisolias do.'! artistas
y de tantas
s u d a d o deficiente sn reudiq u i e r a su r o s t r o I r n q d . i d o ^'li
esi s iiuüvidnos del miunKí cuy i
ll-itS, .lllá e i l S l i s iMoCfd,id*'S,i.n li
en ellas
niienlo en g ' u e i ' a l , ha s i d o ' otras, y qne niaateiiia
o l r o s solé.--', s o n Inihilu d f s .
lín
paliia no .ve c o n o c e n i es p o s i
vadorde Li u n lie i Í í ' i i í i , eomo
el biio lie la juventud
y de la
bueno.
Urida se p a r e c e a V(ísolr(vs; v o s o
ble averiguarla. Un dia vio que
vostid o s t o s c o . S dif'd lo 'ipie
gracia, se detuvo de pronto, y
A n o s o í i ' o s no n o s e x l i ' a t r o s vesits lel.is ordinari-rSji^iue
su tr iuiifo era grande, qn su la
[
l
a
s
ó
.
l
í
r
r
i
un
t^('ui(.i
l
a
n
t
á
s
'
i
c
o
,
u
n
otra mano huesnda }• misera
s o s zapatos-,
desp'aueliridos y
lento le había c o n \ e r i i d o
pie
fri e s l a s u l d d a , ui las
que
alnuí v í d . i i i d t - r a , u n pviiSrUuiíMilo
ble, cnineiizó a eiupiijarln a to
g i a i n i e s soMilii-eros q u e o s e n i i e bvyo
en
po.íeniso,
i
uáii
'
o
e
los
(pie
i-ilr.iVfc's.il),!
l,is
m
o
n
l
.
i
ñ
n
s
V
•
le s u c e d a n h a s t a l l e g a r a la
dos lados, sin norma,
deforman
g r i c e n el rosli-i ; v o s o l i o s t e n é i s
defec os,afinando sns as)) -rez-i.S
i inas y ( - o n ¡ 1 l o c o , l o c o , é ' q u é
e s c a s e z , priiiierc«, y a la au
do, destruyendo,
vengáandose
J¡a tez l o s l a d a , l r i s m n n o s c a l ' o s a s
El muirlo (pie buscal>a, que ha
S í i b í a dónde. Miifindo 1^ tierra,
s e i i c i a l o l a l de e s l e a r l í c n - acaso de los horrores de la ¡no
(lelü e n n i r i i ' . i ñ i d o y r e b e l d e ;
bía buscado con anhelo e s t a b t
q n e p o n í a en sus m a n o s el c a n
lo, d e s p u é : son los Irutos ¡lia fealdad.
I o d o en v o s o l i o s a c u s a el n i d o
conquistado. Y eu(onces,segu o
dal i n a g o t a b l e de sn f e c u n d i d a d ,
\La muerte tiene gestos
infa
del a c a { ) a r a m i e i i l o y de la
I r a b r i j o , l a s l a r g a s h o r a s lif<jo el
de
sn éxilo, que ya no podía n n
no v e í a s i n o nna e x t e n s a l l a n u r a
mes!
p
l
e
n
o
s
o
l
,
l
o
s
(
e
n
i
b
l
e
s
d
í
a
s
de
e x ( ) o r l . i c i ó u , siu d e j a r a n t e s
lograrse,! ivocó unas hoias,uiios
de la qne el sol a r r a n c a b a
áui
n
v
i
e
r
n
o
a
g
n
a
n
f
a
n
d
o
el
a
g
u
a
a
días,unos
a ñ o s . Y a fe que le c o s
g a r a n t i d o el c o n s u m o del
reos d e s t e l l o s . E r a el ra^yo al !
pie q u i e t o porcpie si é s t a e s p a c h o c a r c o n l a s mieses m o r e n a s \ tó trabajo la evocación. Desde
pueblo.
ra v o s o t r o s n i a l , b i e n i n f i n i t o re
aquel plano en que se encontra
q n e había t o s t a d o a n t e s . Pero
" N u e s t r a s v o c e s de a l e n - '
p r é s e l a al c a e r s o b r e la t i e r r a
ba le era iiiny diticil reedificar
c o n l e n i p l a n d o a í p i e l l a v a s l a y^
<ióu .ve [lerdíeron en el v a C A L L E ALTA
a g r i e t a d a q n e r e v e n l a r á de d i c b a
en sn menle la existencia pasada
s e m b r a d a l l a n u r a de la (pie l a u d
é
n
d
o
o
s
p
a
n
.
Í : ' U \ <''!''i'do,.Ü.li''
li'^'iiipo
lejos de allí, entre las p e r s o n a s
tos h o m b r e s a r r a n c a b a n el sns333зим
Canalejas 40.-Selga.<s 3.-Francísco Miras 4,-Obispo Alburqnerque 2
Teléfonos 23-24-25-261
Del ínstituio Oftálmico Nacional
TINTORERÍA
L a vida
MADRILEÑA
Lutos e n c u a r e n t a y o c h o h o r a s
cara
Magnificas escopetas
B R I S a ? O I l . I j
Patent
a
Únicos concesionai ios e^i España
no
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Vpn^Я
r^l
i venta a
alma
J.
viajera
S U A V E R
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