ESCENA I V OROSIA, DON TRIFON, DON CRESCENCIO y DON

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ESCENA
OROSIA,
BAUDILIO.
D. B A U .
I V
DON TRIFON,
DON CRESCENCIO
Don Baudilio
entra
resuelto
la cara expansiva
y
sonriente.
y DON
y alegre •
¡Orosia!... ¡Querida O r o s i a ! . . . ¡Encantadora Orosia!
OROSIA.
¡ D o n B a u d i l i o ! . . . (Asombrada.)
¿Qué t r a n s f o r m a c i ó n es ésta?
D. B A U . ¡ D o n Trifón!... ¡mi q u e r i d o d o n Trifón!...
¡Sabio i l u s t r e ! . . . ¡Académico f u t u r o !
D. TRIF.
¡ D o n B a u d i l i o ! . . . ¿ P e r o q u é es e s t o ?
D . B A U . ¡Don C r e s c e n c i o ! . . . ¡mi simpático d o n C r e s c e n c i o ! . . . ¡ g l o r i a de l a s e i s m o l o g í a y de
l a c i e n c i a española!
D. C R E S .
P e r o , ¿qué tiene u s t e d ? ¿qué l e p a s a ?
D. B A U .
¿Qué m e p a s a ? ¿pregunta u s t e d « q u é m e
pasa»? ¡Que «no m e p a s a n a d a » ! ¡Que « n o
m e d u e l e n a d a » ! ¡ Q u e « n o sé s i t e n g o c a beza» ! ¡ C o m o s i no l a t u v i e r a ! ¿ C o m p r e n d e n u s t e d e s f e l i c i d a d m a y o r ? Lo- q u e h a de
p e d i r s e a D i o s , es n o s a b e r q u e t i e n e ' u n o
estómago-, p e c h o , b r a z o s , p i e r n a s , y , s o b r e
todo-, « c a b e z a » . E n c u a n t o s e e n t e r a u n o
d e q u e p o s e e c u a l q u i e r a de e s t o s ó r g a n o s ,
está u n o perdido-; porque el que d a l a n o t i c i a , es s i e m p r e « e l d o l o r » . ¡ A y , m i s q u e r i d í s i m o s a m i g o s , h a c e c u a t r o - años, q u e
u n a s veces « e l frontal», o t r a s veces «el occ i p u c i o » , e l ( d a d o i z q u i e r d o » o -el « l a d o d e r e c h o » , l a s ¡(Cejas» o « e l t r i g é m i n o » , m e
h a n e s t a d o a v i s a n d o c o n ¡(dolor i n t o l e r a b l e » : « ¡ B a u d i l i o , B a u d i l i o , que tienes c a beza !» Y ahora, n a d a : absolutamente n a d a ; como si me hubiesen guillotinado. A n d o -entre u s t e d e s , l e s h a b l o , a u s t e d e s , l e s
estrecho l a m a n o . . . « y s i n cabeza». L a d i c h a s u p r e m a , ¡ser acéfalo! B a u d i l i o - , « e m p i e z a en los pies y r e m a t a e n l a nuez».
D e s p u é s , e l e s p a c i o s i n p e s a d e c e s , ¡sin l a t i d o s , s i n do-lores. ¡ E n c i m a , de l o s h o m b r o s
el v a c í o ! ¡ E n c a n t a d o r a doña O r o s i a , s o y
OROSIA
D.
BAU.
D. TRIF.
D. C R E S .
D. BAU.
OROSIA
D. B A U .
D.
D.
TRIF.
BAU.
D. C R E S .
D. B A U .
D- CRES.
D. B A U .
D.
TRIF.
OROSIA
D. B A U .
feliz! ¡ Q u e r i d o d o n Trifón, soy feliz! ¡ S o y
f e l i z ! ¡ q u e r i d í s i m o d o n C r e s c e n c i o ! (Se deja caer en un banco o mecedora,
saturado
de felicidad
y
alegría.)
V a m o s , s e a e n h o r a b u e n a . Sí, sí, t i e n e u s ^
ted m u y b u e n a c a r a : parece que le h a n
q u i t a d o a u s t e d v e i n t e años.
¡ L O q u e m e h a n q u i t a d o es l a c a b e z a , y l o
q u e h e r e c o b r a d o es e l c o r a z ó n !
(Mirándola con
ternura.)
M u c h o nos alegramos.
N O S a l e g r a m o s muchísimo.
¡Pues y y o !
V a m o s a ver, ¿y V a l e n t i n a ? ¿y L e o n c i o ?
¡ A h ! ¿Valentina? ¿Leoncio? P u e s t a n buenos, y t a n g u a p o s , y t a n simpáticos.
P e r o , ¿dónde q u e d a n ?
¿ D ó n d e h a n de q u e d a r ? E n e l « Y a c h t » ¡ U n
« Y a c h t » e n c a n t a d o r ! (Levantándose.)
¡Creí
que me moría! ¡Un «Yacht» prodigioso!
A « é l » , a l a t r i a c a - m a g n a y l a c a s t a ñ a de
I n d i a s , l e s debo y o m i curación. Arrojé l o s
hígados, los h i p o c o n d r i o s y los p u l m o n e s .
¡ Qué m a r e o ! ¡ t r e s días e n t e r o s ! ¡ t r e s v e ces recé el Señor m í o J e s u c r i s t o !
P e r o , ¿qué p i e n s a n h a c e r ?
¿Quiénes?
V a l e n t i n a y Leoncio.
N O sé: d a r vueltas p o r el m a r , y cuando
se c a n s e n , v o l v e r a c a s a . ¡ A h , e l l o s n o se
marean!
¿ P e r o c ó m o está u s t e d aquí, y cómo< n o
han venido con usted?
E S O es. (Pidiendo
también
la
explicación.)
¿Que cómo e s t o y aquí? ¡ A h , sí! E s t a m a ñ a n a , c r u z a n d o p o r d e l a n t e de l a « p l a y a
de l o s p i n a r e s » , c r e y e r o n q u e m e m o r í a , y
y o t a m b i é n l o creí. C o n q u e según p a r e c e ,
me bajaron atado como u n fardo a l a lancha y me desembarcaron.
OROSIA
¿ Y p o r qué n o d e s e m b a r c ó c o n u s t e d V a lentina?
D.
N O sé. Sí, v a m o s : a V a l e n t i n a n o p o d í a n
b a j a r l a c o m o a mí. Y además, n o q u e r r í a
BAU.
L e o n c i o ; o no querría e l l a ; o n o querría
n i n g u n o de l o s d o s . E s q u e a m í m e b a j a ron atado a u n a c u e r d a : y l a cuerda d a b a
v u e l t a s ; y yo d a b a v u e l t a s ; m i r a b a h a c i a
a r r i b a , con los ojos entornados y vidriosos,
y v e í a u n b a r c o q u e s e m e caía e n c i m a y
L e o n c i o asomado, viéndome b a j a r y todo
g i r a n d o . ¡Así, «no h a bajado nadie más
q u e y o » ! (Con orgullo.)
¡Con los b a l a n c e s
no caía a p l o m o , y dos veces, e n vez de
meterme en l a lancha, me metieron e n el
mar!
A l a t e r c e r a , caí de c a b e z a e n l a l a n c h a . E n t o n c e s creo q u e fué c u a n d o perdí
l a cabeza y con ella l a neuralgia. Y y a
me v e n ustedes, ¡ otro h o m b r e !
U.
CRES.
D. BAU.
D. TRIF.
D. BAU.
¿ P e r o no- c o m p r e n d e u s t e d q u e l a s i t u a c i ó n
de V a l e n t i n a es m u y d e l i c a d a ? ¿ C ó m o p u do* u s t e d a b a n d o n a r l a ?
S i y o n o les abandoné; s i ellos m e a b a n d o n a r o n a mí. Además, V a l e n t i n a e s t a b a
muy
buena.
P e r o , ¿y s u reputación? ¿y s u n o m b r e ?
¡Sola p o r esos m a r e s c o n u n h o m b r e c o m o
Leoncio! ¿No comprende usted que V a l e n t i n a está c o m p r o m e t i d í s i m a ? .
¡ P O C O a p o c o ! ¡ L e o n c i o es u n c a b a l l e r o - !
¡ A l q u e dude de L e o n c i o , de m i s a l v a d o r ,
l e p a r t o - y o e l c o r a z ó n de u n a e s t o c a d a !
¡ L e o n c i o es u n d e c h a d o de v i r t u d e s y d e
p i e d a d y de c i e n c i a ! L e o n c i o n o c o m p r o mete a nadie, y s a l v a y c u r a y regenera a
todo el m u n d o . S i compromete a V a l e n t i na, se c a s a c o n V a l e n t i n a , y s i m e c o m p r o m e t e a mí, se c a s a c o n m i g o . E s u n decir, p a r a q u e ustedes c o m p r e n d a n de l o
que es c a p a z a q u e l corazón magnánimo.
ESCENA
OROSIA,
DON
BAUDILO,
OROSIA
LUCIA
OROSIA
LUCIA
D.
TRIF.
D.
CRES.
OROSIA
TRIFON,
LUCIA,
DON CRESCENCIO
y
que viene
corriendo.
DON
¡ Qué h o m b r e é s t e ! ¡ P e r o , s i es o t r o !
¡ A h í e s t á n , a h í eetán, a h í v i e n e n ! L e s h e
v i s t o d e s e m b a r c a r . (Don Baudilio
le da la
mano afectuosamente
a
Lucía.)
¡Gracias a D i o s !
¡ Cuánta g e n t e acudió a v e r l e s ! ¡ L e s a b r i e ron calle! ¡ Y pasaron triuntalmente V a lentina y Leoncio!
A h o r a e m p i e z a el «Vía-Crucis» p a r a V a l e n tina.
V e r e m o s s i tiene tanto valor p a r a l a s tempestades de l a v i d a , como p a r a l a s t e m pestades d e l m a r .
¿ Y cómo- v i e n e ? (Con
curiosidad.)
LUCIA
¡Muy
D.
¿ Y
CRES.
V
erguida!
Leoncio?
LUCIA
Muy
D. T R I F .
LUCIA
¿La trae del brazo?
¡ C á ! E l l a se a d e l a n t a u n p o c o y l e d e j a
atrás c o m o s i fuese u n l a c a y o .
V a l e n t i n a es r e a l m e n t e v a l e r o s a .
P u e s c o n todo s u valor, si Leoncio n o se
casa...
¡ Qué d i s p a r a t e ! L e o n c i o n o s e c a s a .
¡ T e n g a m o s l a fiesta e n p a z ! L e o n e r o s e
c a s a c o n todas l a s mujeres que comprometa. ¿Si l e conoceré y o ?
C o n todas l a s que comprometa, p u e d a ser.
Pero c o n V a l e n t i n a , m e parece que no.
Y O d i g o q u e sí. C o m o q u e y a t r a e -aspecto
de m a r i d o .
P r o n t o s a l d r e m o s de d u d a s , p o r q u e e s t á n
aquí.
OROSIA
D. C R E S .
D.
D.
TRIF.
BAU.
OROSIA.
LUCIA
D.
TRIF.
humilde.
ESCENA
V I
OROSIA,
LUCIA,
DON TRIFON,
DON
CRESCENCIO
y DON
BAUDILIO;
VALENTINA
y LEONCIO,
los
dos
por el fondo.
Valentina
trae un
impermeable
elegante
con la capucha
caída.
Viene pálida,
pero
altiva
y desdeñosa.
El pelo enmarañado,
y
separándolo
de la frente y de los ojos por
movimientos
nerviosos
y «
p
o
r la costumbre» de dos días que ha
estadto
sobre
cubierta
y azotada
por
el
huracán.
Marcha
delante
de Leoncio,
sin mirarle
siquiera.
Todos se precipitan
a su encuentro
con grandes
demostraciones
de interés y amistad,
en que se traduce
la
compasión
y como el afán de consolarla
y
protegerla, con otro tanto de curiosidad
maliciosa
y algo de
triunfo
sobre una mujer
que, según ellos, cae de tan
alto. Don Baudilio
se precipita
a abrazar
a
Leoncio.
OROSIA
LUCIA
¡ V a l e n t i n a ! (Abrazándola.)
¡Valentina!
¡ P i c a r o n a ! (Abrazándola
también.)
¡Yate
tenemos!
OROSIA
¿Cómo estás?... ¿Qué t a l ? ! ¿Hubo m i e d o ?
LUCIA
E s t a n o tiene miedo n u n c a , ¿verdad?
VALEN.
¡ Gracias, gracias, queridas! Estoy m u y
buena. Y o no tengo miedo n u n c a , como
d i c e L u c í a . ¡ P e r o os a g r a d e z c o t a n t o e l
' interés q u e os tomáis p o r m í !
D. BAU.
¡ O t r a v e z l o s b r a z o s ! (A
Leoncio.)
D. TRIF.
(Acercándose
a Valentina
y
apretándola
las manos.)
¡ Q u i é n n o se h a d e i n t e r e s a r
p o r u s t e d , V a l e n t i n a ! (En su tono hay algo
de lástima
y
protección.)
D . CRES.
(LO mismo y con grandes
demostraciones.)
T o d o s , todos n o s i n t e r e s a m o s m u y de veras p o r n u e s t r a V a l e n t i n a .
VALEN.
S í , y a veo- q u e t o d o e l m u n d o s e i n t e r e s a
por mí. L o he visto a l d e s e m b a r c a r y l o
veo a h o r a .
OROSIA
E s que estábamos c o n muchísimo c u i d a d o .
LUCIA
¡ A y , sí, h i j a !
¡Con m u c h o c u i d a d o ! T o dos d e c í a m o s , ¿pero- qué l e p a s a r á a l a p o bre
Valentina?
VALEN.
N O sé p o r qué. E l ( ( Y a c h t » e s s e g u r o .
LUCIA
LEONCIO
OROSIA
D.
TRIF.
D.
CRES.
VALEN.
LUCIA
OROSIA
D.
TRIF.
D.
CRES.
VALEN.
OROSIA
VALEN.
¡ Y además i b a L e o n c i o !
L a molestia era grande;
era tanto.
el peligro
no lo
¡,Ay, n o d i g a u s t e d e s o , L e o n c i o ! E l p e l i gro e r a grandísimo.
P a r a u s t e d . ( A Leoncio.)
acaso n o ; porque
«está u s t e d a c o s t u m b r a d o a esos peligros».
P a r a Valentina era mortal.
¡ Mortal!
P u e s c o n v i d a m e v e n ustedes. Y además,
y o a l p e l i g r o n o le t e m o . ¿Qué p u e d e s u c e d e r ? ¿ M o r i r ? D i o s d i s p o n e s i e m p r e de m i
vida. S i h a dispuesto que siga viviendo,
¿qué i m p o r t a q u e se d e s g a r r e n l o s cielos,
q u e s u b a n l a s a g u a s o q u e se d e s e n c a d e n e n
los h u r a c a n e s ? E l m e protegerá y m e s a cará a l a o r i l l a ; o a g a r r a d a a u n tablón,
o e n t r e l a s e s p u m a s de l a r e s a c a , o r e vuelta e n e l cieno que l a s olas a r r a n q u e n
del fondo del m a r . S i en cambio decide el
Señor q u e m u e r a , ¡ o h ! e n t o n c e s ,
¿para
qué n e c e s i t a n i o c é a n o s n i t e m p e s t a d e s ?
T o d o s esos f u r o r e s n o s e r á n p o r m í , q u e
c o n u n s o p l o dejo de ser. D e m o d o que e n
u n o y otro caso, yo m e dejo llevar p o r u n a
v o l u n t a d s u p e r i o r a l a mía, y esa p a l a b r a
«peligro» s i g n i f i c a m u y poco p a r a m i . S i
m e t r a g a e l o l e a j e , se a c a b ó V a l e n t i n a ; s i
m e r e v u e l c a e n l a p l a y a , de allí m e s a c a n , y p o r ahí m e t r a e n , y aquí m e d e j a n ,
y aquí m e c o n s u e l a n y a n i m a n a m i g o s ,
parientes y bienhechores.
¡ E s t o - es á n i m o !
Y resignación c r i s t i a n a .
Y valor a prueba.
Y poesía c o n s o l a d o r a .
¡ A h ! e l espectáculo de esas g r a n d e s l u c h a s
de c i e l o s y de m a r e s , d e s p i e r t a l a p o e s í a
e n e l e s p í r i t u m á s p r o s a i c o . Y d o s días y
dos n o c h e s he estado sobre c u b i e r t a s a t u r á n d o m e c o n l a s g r a n d e z a s de t e m p e s t a d .
¡Dos días y d o s n o c h e s !
(Con enojo contra
sí propia
por
descender
a dar explicaciones.)
¡Ay, Dios mío! No
LEONCIO
VALEN.
- LEONCIO
VALEN.
OROSJA
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
OROSIA
D.
D.
D.
TRIF.
CRES.
BAU.
OROSIA
VALEN.
D.
TRIF.
sólo m e h e v u e l t o poética, s i n o , j a c t a n c i o s a .
Y n o sé p o r q u é h e d i c h o e s a s c o s a s . . . de
l o s dos días y de l a s d o s noches... p o r q u e
n i n a d i e l o c r e e r á , n i t e n g o interés e n q u e
n a d i e l o c r e a . (Con supremo
desdén.)
Yo- l o a f i r m o .
Afirmándolo yo, n o hace f a l t a que lo afirme usted.
T i e n e u s t e d razón, V a l e n t i n a .
¿ Y d o n S a l u s t i o ? ¡ A h ! ¡pobre p a d r e m í o !
p o r él s í q u e h e s u f r i d o , p e n s a n d o - l o q u e
él s u f r i r í a . ¡ T e n í a r a z ó n ! No- q u i s e o b e d e c e r l e , y b i e n l o pago-. ¿ D ó n d e testa?
P o r los muelles y por todas partes a n d a
b u s c a n d o n o t i c i a s . P e r o -en c u a n t o s e p a l a
e n t r a d a d e l « Y a c h t » , vendrá como u n loco.
H o y todos v e n i m o s a esta casa como locos.
¿Me p e r m i t e usted que espere a que v u e l v a
d o n S a l u s t i o ? (A
Valentina.)
N o es m i c a s a : es l a de s u tío de u s t e d ;
s i n m i permiso, puede usted continuar en
-ella.
P u e s esperaré a d o n S a l u s t i o .
Como usted gusie.
Todos
esperamos.
Todos, p a r a acompañarle e n s u alegría.
Y p a r a p o n e r n o s a. s u s órdenes.
Todos, no. Que yo necesito aire, m o v i m i e n to y gente a quienes contar lo que me p a s a
o lo que n o m e p a s a . Adiós, V a l e n t i n a : s e a
e n h o r a b u e n a . (Le da la mano.)
Otro- a b r a zo, L e o n c i o . ¡ H a s t a l a m u e r t e ! S e ñ o r a s y
señores... Adiós, O r o s i a : ¡está u s t e d e n c a n t a d o r a ! V a l e n t i n a , L e o n c i o , t o d a v í a ten e m o s que h a c e r o t r o viaje e n el « Y a c h t » .
(Sale por el
fondo.)
¡ Y o c r e o -que p e r d i ó él j u i c i o ! P e r o e s m u y
simpático.
E s é l m á s c u e r d o dé t o d o s n o s o t r o s . Y a h o r a , c o n e l p e r m i s o de u s t e d e s , m e r e t i r a r é
u n m o m e n t o p a r a c a m b i a r de t r a j e . . . p o r que vengo envuelta en ondas
amargas.
(Haciendo
esfuerzos
por
reír.)
Ahí viene d o n Salustio;
VALEN.
¡Don Salustio!... ¡Padre mío!...
(Precipitándose
para
recibirle.)
¡No!...
(Retrocediendo.)
¡ T e m o s u e n o j o ! ... ¡ f u i c o n t r a
s u v o l u n t a d ! . . . P r e p á r e n l e u s t e d e s . . . Díganle ustedes lo a n i m o s a que vuelvo... y lo
b u e n a que vuelvo... y lo alegre... y cuánto
deseo a b r a z a r l e . . . Y usted, L e o n c i o , le p i d e
perdón p o r l a c a l a v e r a d a que h e m o s hecho... Y y o vendré... y o vendré... p e r o a h o r a e s t o y a t e r i d a . . . U n n á u f r a g o a q u i e n se
r e c o g e e n l a p l a y a . . . Adiós... adiós... ¡que
me perdone... que m e perdone!... ¡ N o vuelvo...
si no me llevan ustedes s u perdón!
¡Ay, Dios mío!
ESCENA
OROSIA,
D.
SAL.
LUCIA,
DON
CIO, LEONCIO
V I I
TP.IFON,.
y DON
DON
CRESCENSALUSTIO
OROSIA
(Entrando
con gran
agitación.)
¡Valentin a ! . . . ¿ D ó n d e está V a l e n t i n a ?
D o n S a l u s t i o tranquilícese u s t e d . Y a l a ten e m o s . Subió a c a m b i a r de t r a j e . P e r o v i e ne m u y b u e n a , m u y a n i m o s a .
LUCIA
Muy
D.
TRIF.
Y a pasó el p e l i b r o , d o n S a l u s t i o : a h o r a a
descansar.
D.
D.
CRES.
SAL.
Y a está V a l e n t i n a e n p u e r t o s e g u r o .
¡ E n p u e r t o s e g u r o ! (A punto de
estallar,
pero conteniéndose.)
Eso es: muchas grac i a s a t o d o s p o r e l interés... A b r u m a d o p o r
t a n t o i n t e r é s . (Se deja caer en un
asiento:
todavía
no ha reparado
en
Leoncio.)
(Acercándose.)
¡Don S a l u s t i o !
¡ L e o n c i o ! . . . (Levantándose
con
ímpetu.)
¡ L e o n c i o ! (Con acento amenazador,
y queriendo
precipitarse
sobre él. Sin
embargo,
se contiene.)
¡ M i s e ! . . . (Iba a decir
«miserable»,
pero se domina,
aprieta
los
puños
y cambia
de palabra.)
« ¡ M i señor» sobrino!
¡ A h ! tenemos que h a b l a r ; pero aho-
LEONCIO
D. S A L .
valentona.
r a n o . H a b l a r e m o s los dos... a solas. ¿Comp r e n d e s ? ¡ C o n q u e n o te a g a z a p e s e n e l
<(Yacht» y te m e e s c a p e s , ¡ q u e e r e s m u y
capaz!
D. TRIF.
OROSIA
LEONCIO
P u e s nosotros nos retiramos. Les vemos a
ustedes t r a n q u i l o s y nos retiramos.
Y O q u i s i e r a d e s p e d i r m e de V a l e n t i n a .
N O se m a r c h e n ustedes. L o que h e m o s de
h a b l a r m i t í o y y o , es c o n v e n i e n t e q u e u s tedes lo o i g a n . Y o les s u p l i c o que se queden.
OROSIA
D. CRES.
D. SAL.
C o n mucho- gusto.
S i u s t e d se e m p e ñ a . . .
¡ A h ! ¿tú q u i e r e s q u e n o s o i g a n ? ¡ P u e s l o s
¡sordos n o s o i r á n ! ¡ c u a n t o - m á s l o s q u e t i e n e n e x p e d i t o s l o s oídos y d e s p i e r t a l a c u riosidad !
LEONCIO
S Í , s e ñ o r : deseo- q u e n o s o i g a n . C o n q u e
d e s a h o g u e u s t e d conmigo- sus enojos. P e r o
l e a d v i e r t o , q u e V a l e n t i n a no- t i e n e l a c u l p a de n a d a . U n c o n j u n t o d e c i r c u n s t a n c i a s , de c a s u a l i d a d e s q u e -ella no- p u d o p r e ver : m i a t u r d i m i e n t o ; el estado d e l m a r . . .
B a s t a . ¿ Sabes lo que i b a a decir c u a n d o ,
con t a n t a osadía c o m o cinismo- te p r e s e n t a s t e ? P u e s te i b a a d e c i r , l o q u e te d i g o
a h o r a : «¡Eres u n miserable!» ¡Has comprometido a u n a mujer!
((¡Premeditadamente!
¡traidoramente!
¡cobardemente!»
¡ Y a v a n ustedes o y e n d o !
D.
SAL.
OROSIA
D.
SAL.
LUCIA
D.
SAL.
U n m o m e n t o , d o n S a l u s t i o . ¿Quieres h a c e r c o m p a ñ í a a V a l e n t i n a ? (A
Lucía.)
N O se a p u r e u s t e d . L o q u e yo- d i g o , p u e d e
oirse, y n u n c a o i g a cosas peores e s t a señ o r i t a . A d e m á s , l a -que t a n t o s e r o z a co-n
el m u n d o , b u e n o e s q u e v a y a a p r e n d i e n d o .
S i ustedes lo disponen, me quedaré.
(Fingiendo
humildad.)
L e o n c i o , t o d o -esto q u e h a p a s a d o e s u n a
t r a m a tuya, u n a t r a m a infame: bien que,
c o n d e c i r l o p r i m e r o , está dicho- l o s e g u n do. U n a t r a m a t u y a : u n a l o c u r a de e l l a , y
u n a d e b i l i d a d mía. P e r o q u i e n p a g a p o r
l o d o s , es l a p o b r e V a l e n t i n a , q u e l l o r a r á
t o d a s u v i d a l a l i g e r e z a de u n m o m e n t o .
LEONCIO
¿Ha concluido usted?
D.' S A L . N O . M i r a ; u n l e p r o s o e s u n d e s d i c h a d o ;
p e r o s i coge a u n niño y se l o l l e v a y l e
b e s a p a r a h a c e r l e l e p r o s o c o m o él, y a n o
e s u n d e s d i c h a d o , ¡ es u n m o n s t r u o ! U n
h i d r ó f o b o es d i g n o de m u c h a c o m p a s i ó n ,
pero- s i e n t r e a t a q u e y a t a q u e v e c o n p l e n a
conciencia a b u s c a r a u n ser inocente p a r a
m o r d e r l e y t r a n s m i t i r l e s u veneno, y a n o es
• d i g n o de c o m p a s i ó n , s i n o de q u e s o b r e él
d i s p a r e n u n a escopeta como sobre u n p e r r o
r a b i o s o . ¡Pues l a s a l m a s también t i e n e n s u
l e p r a y s u h i d r o f o b i a ; y tú e r e s a n t e l a s o c i e d a d y ante D i o s , el leproso y e l hidrófobo, ¡el q u e d e s h o n r a y e l q u e m a n c h a ;
el q u e « e n l e p r a » y e l q u e « e n r a b i a » !
LEONCIO
¿Ha concluido usted?
D. S A L . N o . Q u i e r o a V e l a n t i n a c o m o s i fuese m i
p r o p i a h i j a : y no puedo... vamos, que n o
p u e d o r e s i g n a r m e c o n esto. E s m u y l o c a ,
m u y c h i q u i l l a , m u y desobediente... pero no
merecía l a m a n c h a que, c o n razón o s i n
ella... ¡supongo que s i n razón!
(Avanzando con ¡os puños cerrados
hacia
Leoncio.)
h a caído sobre a q u e l l a frente purísima p o r
maldad tuya.
L E O N C I O A h o r a sí q u e h a c o n c l u i d o u s t e d . Y ó i g a m e .
D. S A L . E x c u s a s .
LEONCIO
D. S A L .
LEONCIO
O i g a m e usted, p o r a m o r de Dios.
Mentiras.
O i g a m e u s t e d , y o i g a n t o d o s , q u e tengo- der e c h o a q u e se m e o i g a . D o n S a l u s t i o , y o
n o s o y b u e n o ; p e r o n o s o y t a n m a l o - como. usted i m a g i n a y como ustedes sospechan.
S o y obstinado-, soy terquísimo; c u a n d o - m e
empeño en u n a cosa, o l a consigo, «o dejo
la vida» en l a empresa.
D. S A L . N o , d e s g r a c i a d a m e n t e n o l a dejaste' e n n i n guna.
L E O N C I O E S O p r u e b a que vencí s i e m p r e .
D. S A L . H a s t a aquí. V e r e m o s e n a d e l a n t e .
LEONCIO
P u e s adelante, digo yo. C u a n d o suceden l a s
D.
SAL.
cosas, n i l a s discuto, n i vuelvo l a cabeza
p a r a m i r a r l a s . ¿Son? P u e s sean. C o m o h a n
sido l a s acepto, y adelante.
P o c o a p o c o . L o q u e fué, f u é ; p e r o s i n o
f u é como- d e b i ó s e r , s e a j u s t a n c u e n t a s y
se r e s p o n d e a n t e q u i e n debe r e s p o n d e r s e ,
y h o y ¡ se r e s p o n d e a n t e m í !
LEONCIO
¿Pues a qué v e n g o ? P u d e n o v e n i r : , c o n
meterme en el «Yacht» y d a r vapor a l a
máquina, y a estaba a l otro extremo d e l
mar.
D.
E l m a r es p a r a t o d o s :
p a r a el que persigue.
SAL.
LEONCIO
OROSIA
LEONCIO
D.
TRIF.
LUCIA
D.
SAL.
LEONCIO
D.
SAL.
OROSIA
D.
TRIF.
D.
CRES.
LUCIA
D.
SAL.
LEONCIO
6
p a r a el que huye y
Usted no h a necesitado perseguirme p a r a
encontrarme. Y tengamos calma.
(A Lucía en voz baja.) Esto n o a c a b a b i e n ,
n o se c a s a .
P o r m i ligereza, o por las circunstancias,
o p o r m i a s t u c i a o m i m a l d a d , q u e no- m e
defiendo, ¿be c o m p r o m e t i d o - l a reputación
de V a l e n t i n a ? P u e s a r e p a r a r m i l i g e r e z a
o m i m a l d a d vengo resuelto.
¡ Hombre, hombre!
(A Orosia
en voz baja.)
( T e d i g o q u e se
c a s a ; ¡ s i tiene u n a suerte!)
¿Qué quieres d e c i r ? ¡ N o m e fío!
N o l o niego. L a reputación de V a l e n t i n a
está e n m i m a n o . O p o r q u e l a suerte l a
p u s o e n e l l a , o- p o r q u e y o h i c e p r e s a : e l l o
es q u e e n m i m a n o está. Y « a t e n d e r l e m i
m a n o vengo», p a r a que v u e l v a n s u r e p u tación y s u h o n r a a d o n d e deben e s t a r : cosas t a n s a g r a d a s deben estar, n o e n m i pod e r , s i n o e n p o d e r de V a l e n t i n a . ¡ D o n S a l u s t i o , déme u s t e d p o r e s p o s a a m i V a l e n t i n a ! (Con
emoción.)
¿Qué? ¿Cómo?... ¡ T ú
eres u n tunante!
me engañas!...
¡Bien, m u y b i e n ! . . . ¡ L a m a n o ,
¡Es u s t e d u n caballero!
¡Tú
Leoncio!
¡Es usted u n h o m b r e dignísimo!
¡ S i y o decía que s e c a s a b a !
¡Me confundo, Leoncio, me confundo!
¡ N o a l a r d e e u s t e d de s e v e r o ! (En tono
de
broma.)
N o s e a u s t e d aquí el C o m e n d a d o r
de « D o n J u a n T e n o r i o » . E s u s t e d m u y b u e n
c r i s t i a n o , y el C o m e n d a d o r , p o r e c h a r l a de
p u n t i l l o s o y de r í g i d o , se c o n d e n ó . ¡ C o n
q u e e n g u a r d i a , d o n S a l u s t i o !• N o n o s c o n v i e r t a u s t e d c u a l q u i e r día e n e s t a t u a d e
piedra. H a b l e m o s como personas «de juicio» : h o y lo t e n g o ; a p r o v e c h e n ustedes l a
ocasión.
D.
SAL.
LEONCIO
OROSIA
LUCIA
LEONCIO
OROSIA
D.
D.
TRIF.
SAL.
LEONCIO
OROSIA
LUCIA
¡Qué d e m o n i o , h o m b r e ! . . . ¿Qué m á s i b a s
a decir?
H a s t a aquí f u i c a l a v e r a ; procuraré n o s e r lo, y V a l e n t i n a y usted m e ayudarán. S o y
m u y rico, por hoy a l menos; pero y a comp r e n d o q u e u s t e d n o s e fía de m í , y y o t a m p o c o m e fío m u c h o de m í m i s m o .
¡ Qué L e o n c i o !
(¡ E s simpático h a s t a l a p a r e d de e n f r e n t e ! )
(Aparte
a
Orosia.)
O i g a usted, d o n Salustio, y ustedes t a m b i é n , a l c a b o h a n de s e r u s t e d e s t e s t i g o s d e
l a b o d a y de l o s c o n t r a t o s m a t r i m o n i a l e s .
P a r a p o n e r a s a l v o a V a l e n t i n a de m i s f u turas locuras, y p a r a i n f u n d i r a usted confianza,
(A don Salustio.)
yo le aseguro a
m i m u j e r , c o m o u s t e d q u i e r a , l a p a r t e de
m i f o r t u n a que usted d i s p o n g a ; y s i quier e u s t e d t o d a , t o d a : eso s e r á l o m e j o r . Y o
nada.
¡ A d m i r a b l e , L e o n c i o : n o es p o s i b l e a m o r
más
fino!
N i c o n d u c t a más g a l l a r d a .
Leoncio, yo n o tengo derecho p a r a oponerm e a u n a resolución n o b l e y h o n r a d a : n i
es c r i s t i a n o r e c h a z a r a los p e c a d o r e s a r r e pentidos. P e r o tampoco puedo i m p o n e r m i
v o l u n t a d a V a l e n t i n a . E l l a resolverá.
P u e s m a n d e usted que venga.
(A Lucía.)
L l á m a l a tú.
¡ Y a l o c r e o : a h o r a m i s m o . (Aparte.)
'Y
p o r e l c a m i n o se l o c o n t a r é t o d o : h a s t a l o
de l a d o t e . Se v a a v o l v e r l o c a . ) (Sale
corriendo.)
ESCENA
OROSIA,
D. S A L .
LEONCIO
D.
SAL.
V I I I
LUCIA,
DON
SALUSTIO,
DON
CRESCENCIO
y
DON
LEONCIO
TRÍFON,
A h o r a veremos lo que ella dice.
P e r o u s t e d , ¿ q u é c o n s e j o se p r o p o n e
darle? ¡Don Salustio-, n o s e a u s t e d c r u e l !
N o e r e s tú l o q u e se l l a m a u n a b u e n a p r o p o r c i ó n , como- m a r i d o . E n tiempo® n o r m a l e s , y o n o te e n t r e g a b a a e s a c r i a t u r a . P e r o , e n f i n , tú p r o m e t e s e n m e n d a r t e :
las
c i r c u n s t a n c i a s se i m p o n e n . . . ¡ y qué remed i o ! . . . y o le aconsejaré que acepte. Y s i l a
aventura del «Yacht» le h a dejado s i q u i e r a
u n a c e n t e l l a de b u e n j u i c i o . . .
LEONCIO
¿Qué?
D.
¡ A c e p t a r á ! ( A Leoncio,
al oído.)
(Y acept a r á , a d e m á s , p o r q u e te a m a . )
¿Quién d u d a que aceptará?
A h o r a veremos. E s a mujer trae m i salvación o m i c o n d e n a c i ó n e t e r n a .
SAL.
OROSIA
LEONCIO
ESCENA
OROSIA,
LEONCIO,
DON
PON,
DON
CRESCENCIO,
VALEN.
D.
SAL.
LUCIA
D.
SAL.
VALEN.
I X
SALUSTIO,
VALENTINA
DON
y
TRILUCIA
¿Me l l a m a b a usted, don S a l u s t i o ? Aquí estoy, aquí estoy... d o n S a l u s t i o .
(Conmovida.)
¡Valentina... m a l a cabeza!
(Se
abrazan
conmovidos.)
V a m o s . . . todo pasó. T e l l a m a ba p a r a decirte...
E s inútil, p o r q u e l o sabe y a t o d o : l o de l a
dote i n c l u s i v e .
E n t o n c e s , es i n ú t i l l o q u e y o p u d i e r a d e c i r t e , y a t i te t o c a r e s p o n d e r .
B u e n o será q u e u s t e d r e p i t a l a p r e g u n t a ,
por si no he comprendido bien.
D.
SAL.
VALEN.
D. S A L .
VALEN.
Leoncio quiere casarse contigo, y me h a
pedido t u mano.
Y u s t e d , ¿qué m e a c o n s e j a ?
Hija... yo, honradamente, no puedo darte
m á s q u e u n c o n s e j o : cásate, a c e p t a .
(Pausa:
Valentina
inclina
la cabeza;
luego
la
levanta
con
energía.)
S i e n t o e n el a l m a n o p o d e r s e g u i r s u c o n -
sejo.
LEONCIO
¡ V a l e n t i n a ! . . . (Con
violencia.)
VALEN.
A g r a d e z c o s u o f r e c i m i e n t o de u s t e d . (A
Leoncio.)
e n l o q u e v a l e , p e r o n o k> a c e p t o .
(Todos se asombran
y
murmuran.)
LEONCIO
¿ P o r q u é ? (Fuera
de sí.)
VALEN.
N O tiene u s t e d derecho p a r a preguntármel o . ¡ S o y l i b r e ! ( A don
Salustio.)
D. S A L . L O eres.
VALEN.
P u e s s i l o s o y , r e s u e l v o de m i suerte c o n
arreglo a m i conciencia.
D. S A L . V a l e n t i n a , ¿ y el escándalo? ¿ L o q u e todo
el m u n d o p i e n s a ? ¿ L o q u e t o d o e l m u n d o
dice? ¿Lo que todo e l m u n d o cree?
(Afligiéndose.)
VALEN.
¿Qué m e i m p o r t a ? D i o s n o lo cree.
D . S A L . ¡ P i é n s a l o b i e n ! (Todos la rodean;
ella,
impasible.)
OROSIA
V a l e n t i n a , h i j a mía...
~D. T R I F .
M i r e usted... que yo no me p r e c i p i t o ; y,
sin embargo...
VALEN.
N i yo me precipito tampoco.
D . C R E S . U s t e d n o c o m p r e n d e s u situación, V a l e n tina.
VALEN.
Puede
LUCIA
VALEN.
¡ N O seas tonta!
( ¿ E S m u y r i c o , v e r d a d ? ( A Lucía.)
He dicho que n o , y v u e l v o a r e p e t i r que no.
Quiero tener calma... y quiero tener c a l m a .
Y o l e r u e g o a u s t e d , (A don Salustio.)
que
me conceda u n o s breves m o m e n t o s p a r a
h a b l a r c o n V a l e n t i n a . Y yo le ruego, a u s ted q u e m e e s c u c h e : será l a última vez.
( A Valentina.)
Y yo les ruego a ustedes
t o d o s q u e n o se v a y a n t o d a v í a .
(Agitado
profundamente.)
LEONCIO
ser.
D.
SAL.
VALEN.
LEONCIO
E s m u y justo. Retirémonos algunos i n s tantes como desea Leoncio.
N o ; eso n o . L o q u e t e n g a u s t e d q u e d e c i r m e , d e l a n t e de lodos.
N o puede ser.
VALEN.
¡Escrúpulos a h o r a ! S i y a es pública l a .
d e s h o n r a , ¿ n o es j u s t o q u o s e a p ú b l i c a l a
reparación?
LEONCIO
P u e s sea. ¿Va usted a casarse?... ¿Vas
casarte conmigo?
No.
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
OROSIA
D.^SAL.
VALEN.
a
¿ P o r q u é ? . . . R e s p o n d e . ¿ P o r qué?
(Desesperado
y
amenazador.)
¡Dios m í o ! ¡ E n qué a p u r o m e vería s i todos a q u e l l o s c o n q u i e n e s n o h e de c a s a r me, me h i c i e r a n esa pregunta! Porque n o
se c a s a u n a s i n o c o n a q u e l q u e h a elegido,
y a l o s demás n o h a y que darles e x p l i c a ciones ; e n s u m a , porque soy libre y disp o n g o de m í l i b r e m e n t e .
¡ M e n t i r a ! ¡ N o eres l i b r e ! ¡ Hice que no l o
fueses! T e encadené a m í ante e l m u n d o ,
y e l m u n d o c o n s u s escándalos y s u s c a l u m n i a s , remachó l a cadena. ¡ H a s t a d o n
S a l u s t i o está e n m i f a v o r y r e m a c h a c o m o todos!
E n e l fondo, tiene razón.
L a i n f a m i a tiene s u lógica.
P o r e s o p r e c i s a m e n t e , p o r eso q u e d i c e n ,
n o m e caso c o n usted. P o r q u e a mí no m e
convencen, n i las calumnias del mundo, n i
l o s m a n d a t o s de d o n S a l u s t i o , n i s u s i n f a m i a s de u s t e d . S í : p o r q u e u s t e d es u n l o c o
a u n infame: u n voluntarioso sin a l m a ,
que por capricho y terquedad quiere casarse c o n m i g o , no- p o r a m o r v e r d a d e r o , ¡ c o m o
e l m í o ! . . . s i l o t u v i e r a . ¡Sí; c u a n d o - u s t e d m e
s u b í a e n b r a z o s de l a l a n c h a a l « Y a c h t » ;
c u a n d o m e suspendió e n el a i r e y m e v i sobre aquel a b i s m o verdoso y ondulante y
e n t r e b o r b o t o n e s de e s p u m a q u e e n v o l v í a n •
l a escala y nos envolvía a los d o s ; c u a n d o
vi alrededor el m a r tempestuoso subir b r a m a n d o como s i quisiera alcanzarnos, y
a r r i b a e l c i e l o p l o m i z o q u e se c a í a e n j i r o nes sobre n o s o t r o s ; c u a n d o i n s t i n t i v a m e n te m e apreté a u s t e d b u s c a n d o protección,
sólo v i e n s u s l a b i o s l a s o n r i s a d e l t r i u n f o
grosero y r e p u g n a n t e ! ¡ Y comprendí q u e
quería u s t e d g a n a r m e , p o r el escándalo y
l a d e s h o n r a , y a que n o había u s t e d p o d i d o
ganarme por el amor! ¡Mal medio!
¡Mal
m e d i o ! ¡ L l e v a r a l templo a l a que h a de
ser s u esposa empujada por l a rechifla del
m u n d o ! ¡ C á s a t e , cásate, q u e y a n o t i e n e s
otro medio y «agradece m i generosidad»!
¡ M a l m e d i o ! ¡ m a l m e d i o ! A mí, n i e n e l
t e m p l o , n i e n e l « Y a c h t » se m e v e n c e c o n
i n d i g n i d a d e s de c a n a l l a , s i n o c o n a r r a n q u e s de c o r a z ó n ! ¿ u s t e d n o l o s t i e n e ? t a n to p e o r p a r a u s t e d ; ¡ n o m e t e n d r á u s t e d
nunca! ¡ Nunca, miserable!
OROSIA
D.
D.
TRIF.
SAL.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
OROSIA
LUCIA
¡Valentina!
(Conteniéndola.)
¡ E s u n c a r á c t e r de h i e r r o ! .
¡ P e r o qué n o b l e !
¡ No sigas! ¡ no sigas! ¡ no me precipites!
¿ P u e d e u s t e d h a c e r m á s de l o q u e h a hec h o ? Y a a n t e e l m u n d o , ¿qué soy? E n t e n d á m o n o s : ¡cante e l m u n d o . A n t e D i o s » , s o y
l o que era...
P o r eso q u i e r o q u e lleves m i n o m b r e .
P o r e s o y o n o q u i e r o . ¿Qué dirían? P o r
lástima, p o r r u e g o s de d o n S a l u s t i o , l a h i z o
su mujer. ¡ Y ella, como e r a rico, como e r a
e s p l é n d i d o , se « d e j ó c o m p r o m e t e r » p a r a
«comprometerle»! ¡Si usted m i s m o llegaría a pensarlo a l g u n a vez!
¡ A h ! ¡ eso. n o !
¡ No faltaba más!
LEONCIO
N o ; n o d i g a s eso : ¡ n o p i e n s e s e s o d e m í !
(Angustido.)
N o ; eso n o :
¡Valentina!...
¡ Valentina!
VALEN.
S í ; ¡ c o m o q u e sólo i d e a s p u r a s r e v o l o t e a n
p o r s u c e r e b r o de u s t e d ; ¡como q u e n u n ca h a pensado usted indignidades! ¡ A h o r a
soy p a r a u s t e d u n copo de e s p u m a ! C u a n do pase el c a p r i c h o , y en usted p a s a p r o n -
to, e n t o n c e s , ¡ l a o l a se v o l c ó ! l a e s p u m a
abajo y l a s n e g r u r a s a r r i b a . « M i resistenc i a » , p e n s a r í a u s t e d , cálculo p a r a e m p e ñarle m á s y más. « M i s desdenes», estudio
de c o q u e t a . « M i v i s i t a » a l « Y a c h t » , u n l a z o .
T o d o esto « l o pensaría» u s t e d , p o r q u e s e
p i e n s a s e g ú n l a a t m ó s f e r a e n q u e se r e s p i r a ; y c u a n d o y o comprendiese que u s ted l o p e n s a b a , a u n q u e n o lo dijera... ¡Oh,
D i o s mío, D i o s m í o ! moriría y moriría c o n denada por toda u n a eternidad,
porque
m o r i r í a c o n e l g r i t o de l a b l a s f e m i a e n l a
g a r g a n t a , y e l r e t o r c i m i e n t o de l a d e s e s peración e n el pecho.
D.
SAL.
LEONCIO
VALEN.
OROSIA
LUCIA
LEONCIO
(Acercándose
a ella.) ¡ N o d i g a s e s a s c o s a s !
¡ No blasfemes, h i j a mía!
¡Deje usted que lo d i g a ! ¡Si e s a es u n a
p r u e b a de s u a m o r !
Y b i e n ; s i te a m a s e , ese s e r í a u n m o t i v o
m á s p a r a n o s e r t u y a , (Con explosión
apasionada.)
después de l o q u e h a s h e c h o . ¡ Y o
a m a r t e ! ¡ y no- a m a r m e t ú ! Y o p e n s a n d o ,
« ¡ Dios mío, t o m a m i v i d a , pero s a l v a a
Leoncio!» ¡ Y tú! «Ven, V a l e n t i n a , que v o y
a llevarte a l altar, pero antes v o y a revole a r t e p o r t o d a s l a s c h a r c a s de l a p l a z a
p ú b l i c a : ¡ ese s e r á t u v e l o de d e s p o s a d a ! »
¡ N o , i m p o s i b l e ! ¡ i m p o s i b l e ! ¡ vete!..,.. ¡ v e te, L e o n c i o ; te o d i o y te d e s p r e c i o !
V a m o s , V a l e n t i n a , ¡cálmate!
¡Por Dios, V a l e n t i n a !
¡ B u e n o ! ¡ a h o r a m e o d i a s ! p e r o antes, sentías m u c h o a m o r p o r m í , ¿ v e r d a d ? E s t o
es l o q u e y o q u i e r o s a b e r . P o r q u e s i m e
h a s a m a d o , p o r m á s q u e tú d i g a s , n o h a s
d e j a d o de a m a r m e . Y t o d o eso q u e a h o r a
d i c e s , ñ o es m á s q u e l a c ó l e r a d e l p r i m e r
m o m e n t o : l o s enojos de u n carácter enérgico, que no quiere doblegarse; e l orgullo
c e l e s t e de u n a s a n t a , q u e s e i n d i g n a p o r qué l e m a n c h a n l a o r l a d e l m a n t o . Y o l a
l i m p i a r é c o n m i s b e s o s c u a n d o s e a m i es1
•
p o s a . ¡ P o r q u e a u n q u e se j u n t e e l c i e l o c o n
l a t i e r r a , tó s e r á s ! Sí, tú m e q u i e r e s , y
D.
TRIF.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
D.
D.
SAL.
TRIF.
VALEN.
LEONCIO
p o r eso h u y e s de mí. ¡ Créanlo u s t e d e s !
¡ convénzanla u s t e d e s !
¡Por Dios, Leoncio, tenga usted c a l m a !
¡ P e r o s i es q u e m e q u i e r e ! ¡ S i e s t o y s e g u r o ! ¿ T e a c u e r d a s ? ¡ D o s días y d o s n o c h e s
h a s p a s a d o s o b r e l a c u b i e r t a de m i ( ( Y a c h t »
y te a c e r c a b a s a l t i m o n e l , c o n m e n t i r a s d e
c u r i o s i d a d , p a r a h u i r de L e o n c i o ! ¡ y h a blabas con los m a r i n e r o s del tiempo y del
o l e a j e , y de l a v i d a d e l m a r , p a r a n o h a b l a r c o n m i g o de t u a m o r ! ¡ P e r o y o l o c o m prendía, y c u a n d o , y a r e n d i d a p o r e l c a n s a n c i o , n o s s e n t á b a n l o s j u n t o s , e n v u e l t a tú
e n m i i m p e r b e a b l e de m a r , y t e m b l a n d o de
frío y de a n g u s t i a , y o n o sabía, e n l a o s c u r i d a d , a d o n d e m i r a b a s ; p e r o te s o r p r e n día u n r e l á m p a g o , y b a j o e l capuchón « v e í a
t u s o j o s c l a v a d o s e n m í » ! ¡ Niégalo, niégalo, V a l e n t i n a ! ¡Valentina, niégalo!
¡ T e m i r a b a c o n i r a ! (Fingiéndose
furiosa.)
¡ Con amor!
Mientes, y h e m o s concluido.. N o acepto t u
o f r e c i m i e n t o ¡ n o q u i e r o verte más. Ofrece
t u m a n o y t u r i q u e z a , t u s gallardías de
a v e n t u r e r o y t u c á m a r a d e l ((Yacht» a o t r a
m u j e r , de t a n t a s c o m o tienes e n l o q u e c i d a s .
Y o te d e s p r e c i o a t i y d e s p r e c i o t o d o l o
tuyo. ¡ Adiós!
(Deteniéndola.)
¡Perderte, n o !
¡ Sí, p a r a s i e m p r e !
¡ M i r a q u e n o s a b e s de l o q u e s o y c a p a z !
¡ Poco- a p o c o q u e y o e s t o y a q u í !
¡ P o r Dios santo, tenga usted j u i c i o !
C o n a m e n a z a s n o m e c o n v e n c e s . Desprecié
l a d e s h o n r a fingida, q u e no- p o r s e r
fingid a , d e j a b a de s e r d e s h o n r a , p a r a q u e n o
d e s p r e c i e l a a m e n a z a r i d i c u l a , q u e de t o d a s m a n e r a s es r i d i c u l a .
¡ N o me enloquezcas... no me precipites!
M i r a q u e s o y c a p a z de cogerte a h o r a m i s m o y d e s a c a r t e de e s t a c a s a , y de l l e v a r t e
e n brazozs p o r el muelle, p o r calles y p o r
p l a z a s , g r i t a n d o , a u n q u e sea m e n t i r a : «¡es
m i m a n c e b a y no quiere casarse conmigo!»
VALEN.
D.
D.
SAL.
TRIF.
OROSIA
LUCIA
¡ D e eso sí s e r á s c a p a z ! ¡ V e t e !
¡ N o r e p i t a s l o q u e toas d i c h o , q u e m e o l v i d a r é de q u e l l e v a s m i n o m b r e !
¡Don S a l u s t i o !
(Conteniéndole.)
¡ Qué d e l i r i o !
¡ Qué m i e d o !
LEONCIO
¿ N o v e s q u e m i s o j o s se i n y e c t a n d e s a n g r e ? ¡ C u a n d o m e p o n g o así, h a y q u e t e merme !
VALEN.
P u e s n o te temo.
(Retrocediendo.)
P u e s , ¿por qué h u y e s ? ¡ P o r m i e d o !
¡ Por repugnancia!
¡ M e arrojas al abismo, V a l e n t i n a !
N o habré t e n i d o que e m p u j a r t e m u c h o .
¡ V a l e n t i n a ! (Ya sobre ella,
cogiéndola.)
¡Que se v a y a . . . que se v a y a . . . s i n o se v a
él, m e v o y y o ! . . . (Con desesperación
también, porque
le faltan
las fuerzazs
y va a
ceder.)
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
D.
SAL.
VALEN.
(Loco,
frenético,
vencido,
lloroso.)
¡Pues
m e v o y . . . m e v o y ! . . . ¡Adiós... adiós, V a l e n t i n a ! . . . ¡ N o m e c r e e s , p e r o te q u i e r o c o n
toda m i alma... y s i dices que n o tengo
a l m a , c o n todo m i corazón, que corazón
sí t e n g o ! (Golpeándose
el pecho.)
¡Bueno
o m a l o , m e e n t r e g a b a a t i p o r entero. ¡ T ú
m e r e c h a z a s ! ¡Miren ustedes b i e n : p o r vez
p r i m e r a estoy llorando!... ¡Lloro delante
de u s t e d e s . . . y saldré l l o r a n d o p a r a q u e
todo e l m u n d o m e vea!... ¡Allá v a e l loco...
allá v a e l l o c o ! . . . ¡ L l o r a p o r q u e n o l e q u i e re V a l e n t i n a ! . . . ¡Valentina, V a l e n t i n a . . .
eres más v a l e n t o n a q u e y o ! . . . ¡Adiós!...
¡ T e a m a b a m u c h o ! . . . ¡ A d i ó s ! (Sale por el
fondo,
delirante.)
¿Pero no le quieres?
¡Más que a m i a l m a !
(Telón.)
FIN
D E L ACTO TERCERO
E P Í L O G O
R E P A R T O
PERSONAJES
ACTORES
V A L E N T I N A
SRTA.
O R O S I A
SRA.
S A L U S T I O
SR.
THUILLIER.
L E O N C I O
D O N
CEPILLO.
B A U D I L I O
BALAQUEE.
F E L I P E
GARCÍA
D O N
T R I F O N
CIRERA.
D O N
C R E S C E N C I O
GARCÍA.
Un
hombre
GUERRERO.
ALVERA.
Ruiz.
L U C I A
D O N
MARÍA
del pueblo
con
acento
o marinero
del
ORTEGA.
puerto,
andaluz
Entre el tercer acto y el epílogo ha pasado un año
E P Í L O G O
La
escena
re-presenta
una especie
de plazoleta
contigua al mar y al hotel de don Salustio.
A la
derecha del actor, una tapia con una punta
de
hierro
o pequeña
verja,
que representa
la parte
posterior
de dicho
hotel. En los pilastrones,
dos faroles
encendidos.
A la izquierda,
un grupo de árboles y un
banco
oculto
entre
ellos. En el fondo,
corre el parapeto
o pretil
de un muelle
de circuito.
El
centro
está cortado,
y de él arranca
o baja una
escalinata de piedra
(que no se ve, pero que se
supone
que llega hasta el mar)
para embarcarse
en botes.
Por
encima
del parapeto
se ve un horizonte
muy
extenso
de mar y cielo.
Cerca de la verja
del
hotel, otro banco.
Es de noche -. el cielo, con
algunas
nubes;
de cuando
en cuando
se ve sobre
el
mar
el brillo
de la luna.
(De todo esto se hace lo que
buenamente
o malamente
se
pueda.)
ESCENA
PRIMERA
DON
TRIFON
y DON
CRESCENCIO.
Vienen
en direcciones
contrarias,
siguiendo
el pretil
con
lentitud,
como si paseasen.
Don Trifón
observa
la
atmósfera
y el mar.
Don
Crescencio
trae la cabeza
inclinada
al suelo,
según su costumbre.
Al llegar
al centro,
y
cuando
el diálogo
lo indica,
tropiezan
uno con
otro,
pero sin
violencia.
D. TRIF.
A q u e l « c i r r u s » a l g o d i c e . (Señalando
hacia las nubes.)
Y aquel «cúmulos» no dice
D.
CRES.
D. T R I F .
D. C R E S .
D.
D.
TRIF.
CRES.
m e n o s . « A r e a ciclónica» se n o s p r e s e n t a ,
y a u n áreas «anticiclónicas». M e d i t e m o s .
¡Esta idea, esta i d e a ! S i y o p u d i e r a llevar
c o n m i g o e l «seismómetro»... D i s c u r r a m o s .
P e r o s i e l ciclón c h o c a c o n e l anticiclón...
P e r o s i y o s u f r o e l e s t r e m e c i m i e n t o seísm i c o . . . (Ya están muy cerca uno de otro.)
¡Entonces e l choque es i n e v i t a b l e ! . . .
¡ I n e v i t a b l e será!... (Tropieza
uno con otro:
se separan
y se disculpan
sin conocerse
todavía.)
D. T R I F .
D. C R E S .
¡Ah!... Perdone usted...
Dispense usted...
D.
TRIF.
Iba
D.
CRES.
Y
D.
TRIF.
¡Caballero!
beza.)
D.
D.
TRIF.
TRIF.
D.
D.
D.
CRES.
TRIF.
CRES.
D.
D.
D.
TRIF.
CRES.
TRIF.
¡ C a b a l l e r o ! . . . (Lo
mismo.)
P e r o . . . ¿qué?... ¡ N o m e e q u i v o c o ! . . . ¡ D o n
Crescencio!...
¡ P e r o s i es d o n T r i f ó n !
¡ Qué f e l i z e n c u e n t r o !
D i j e r a u s t e d m e j o r ¡ q u é f e l i z c h o q u e ! (Se
dan la mano
afectuosamente.)
¡Usted p o r estas t i e r r a s !
¡ Y u s t e d p o r estos m a r e s !
Y O estoy aquí h a c e dos meses. P e r o , ¿qué
h a sido de usted? H a c e u n año q u e n o le
veo.
D.
CRES.
D.
TRIF.
D.
CRES.
D.
TRIF.
D.
CRES.
distraído.
yo
también.
(Saluda
descubriéndose
la ca-
U n año de estudio. P e r o y o t a l v e z l e d i s traigo a usted e n sus meditaciones.
D e ningún modo. E s t a noche n o le dejo
a usted. Y o s i e m p r e escojo e s t a p a r t e d e l
m u e l l e de c i r c u n t o , p o r q u e a estas h o r a s
no h a y nadie.
S i le parece a usted, n o s sentaremos e n
u n o de estos b a n c o s .
E s t e r i n c o n c i t o es m i s i t i o p r e d i l e c t o . Y
c u a n d o m e c a n s o de e s t a r solo, e n t r o e n
c a s a d e d o n S a l u s t i o . (Señalando
hacia
la
verja
de la
derecha.)
B i e n s i t u a d o está e l h o t e l d e d o n S a l u s tio. E l año p a s a d o , m u c h a s veces e n estos
D.
TRIF.
D.
CRES.
D.
TRIF.
D.
D.
CRES.
TRIF.
D.
D.
CRES.
TRIF.
1
b a n c o s , teníamos l a t e r t u l i a , como
decía
don Salustio.
¡ Qué s a b r o s o s c o l o q u i o s , y q u é n o c h e s
t a n a g r a d a b l e s ! N o volverán.
¿ H a o c u r r i d o a l g o ? ¿ S e casó a l fln n u e s tra pobre V a l e n t i n a ? Cuente usted, cuente
u s t e d . Y o s ó l o sé q u e L e o n c i o s e m a r c h ó
desesperado.
Y d e s e s p e r a d a se q u e d ó V a l e n t i n a . P r o f u n d a t r i s t e z a se apoderó de e l l a ; quebrantó
s u o r g a n i s m o , y , p o r consejo de l o s médic o s , se l a l l e v ó d o n S a l u s t i o a N i z a .
¡Qué demonio- de c h i c a !
A l l á p a s a r o n estos meses, y a y e r l l e g a r o n
a p a s a r l o s de v e r a n o e n ese h o t e l , según
costumbre.
¿De m o d o q u e t a n e n a m o r a d a estaba?
Y l o está t o d a v í a . S i e m p r e q u e p u e d e se
p a s e a p o r l a o r i l l a d e l m a r , o> s e q u e d a
c o m o e s t a t u a de p i e d r a a h í m i s m o ,
(Señalando
hacia el pretil.)
contemplando- «la boc a » d e l p u e r t o , q u e fué « l a q u e se t r a g ó »
s u s e s p e r a n z a s . P e r o , ¿qué l e decía a u s t e d ? A h í está. (Conteniendo
a don
Crescendo.)
No n o s p r e s e n t e m o s a h o r a , p o r q u e a
l a p o b r e le d a m u c h o sonrojo.
ESCENA
II
DON
TRIFON,
DON CRESCENCIO
y VALENTINA
;
después
DON
SALUSTIO.
Don Trifón
y don
Crescencio,
sentados
en el banco y ocultos
por la oscuridad
cke la noche
y por la sombra
de los
árboles,
observan
durante
toda esta escena.
Valentina
va lentamente
al parapeto
y se queda
mirando
al mar o
se sienta
en el pretil.
La luna
la baña de luz.
D.
TRIF.
D.
D.
CRES.
TRIF.
(A don Crescencio
en voz baja.) A h o r a estará m i r a n d o a l « Y a c h t » que se llevó s u s
ilusiones.
¿ P e r o e l « Y a c h t » está e n e l p u e r t o ?
Sí. L o p e r d i ó a l j u e g o L e o n c i o . S e lo' g a n ó
u n inglés, M r . P e t e r s o n , g r a n a m i g o s u y o ,
y g r a n .aficionado a estas p l a y a s .
D.
SAL.
VALEN.
D.
D.
TRIF.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
(Saliendo
del hotel.)
¡Valentina!... ¡Valent i n a ! . . . ¿ D ó n d e e s t á s , h i j a ? (Al salir
la ve
y se dirige
hacia
ella.)
Aquí e s t o y ; h e v e n i d o a h o r a m i s m o .
(Así está s i e m p r e e l p o b r e d o n S a l u s t i o ,
tras ella. T e m i e n d o que h a g a u n d i s p a r a te.) (A don
Crescencio.)
L a n o c h e está f r e s c a .
L a n o c h e está d e l i c i o s a .
P e r o , h i j a , ¿ n o te c a n s a s ? S i e m p r e e s l o
mismo.
Sí. L a s m i s m a s o l a s . E l m i s m o c i e l o . Y e l
« Y a c h t » . . . allí. « E l » , n o .
V a m o s adentro-, V a l e n t i n a . P r o n t o v e n d r á n
nuestros amigos.
N o ; es t e m p r a n o t o d a v í a . Q u i e r o a n t e s d a r
u n p a s e o . (En toda este escena
pasean
los
dos, apareciendo
y desapareciendo
según
lo indique
el
diálogo.)
¿ E n qué p i e n s a s ?
E n nada.
N o es cierto.
P u e s en «él».
¿Siempre?
VALEN.
C r e o q u e sí. N o r e c u e r d o n i n g ú n o t r o p e n samiento.
D.
¡Vaya
SAL.
por Dios!
VALEN.
¿De m o d o , que n o h a s a b i d o
de L e o n c i o ?
D.
No, h i j a ;
niéndose.)
SAL.
usted n a d a
y a te l o h u b i e r a d i c h o .
(Dete-
VALEN.
P e r d o n e u s t e d ; n o es v e r d a d . U s t e d s a b e
•algo. Y h a c e u s t e d m a l e n n o d e c í r m e l o ;
y o h e de s a b e r l o .
D.
P u e s n o s é n a d a ; n i m e o c u p o de ese l o c o ,
ni debiera ocuparme
de t i . (Sigue
paseando.)
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
¡ U n a ñ o e n t e r o s i n n o t i c i a s s u y a s ! N o es
posible.
(Con enojo.)
B u e n o ; p u e s sé m u c h o y n o
q u i e r o decírtelo. ¡ E a ! ¿Estás c o n t e n t a ?
A h o r a es c u a n d o d i c e u s t e d v e r d a d .
(Salen paseando
por la
izquierda.)
D.
CRES.
Pero s i t a n enamorada
se c a s ó ?
D.
TRIF.
¡ V a y a u s t e d a e n t e n d e r a l a s m u j e r e s ! ¡Qué
sé y o ! V a l e n t i n a e s m u y r e l i g i o s a , y L e o n c i o e s u n h o m b r e s i n fe y s i n c r e e n c i a s . Y
n o es fácil c a s a r a u n á n g e l q u e bajó d e l
cielo c o n cristalitos azules d e l f i r m a m e n t o
sobre l a s a l a s , c o n u n d i a b l o q u e sube «de
los profundos» lleno de e s c u r r i d u r a s de
azufre y pez p o r todo el cuerpo.
(Sonriendo.)
D.
CRES.
N u n c a h e i n t e r v e n i d o e n m a t r i m o n i o s de
esta c l a s e ; pero n o deben ser fáciles.-¿Y
Leoncio?
D.
TRIF.
LOCO
por
esa
criatura.
está, ¿ p o r q u é n o
E r a l a vez
primera
que e n c o n t r a b a r e s i s t e n c i a e n u n a m u j e r .
Y yo creo q u e l a quería h o n d a m e n t e . E n
e l h o m b r e m á s p e r v e r t i d o , l o s r e c u e r d o s de
l a i n f a n c i a tienen dulzuras y purezas inefables.
D.
CRES.
¡ E S v e r d a d , es v e r d a d ! (1) Y o r e c u e r d o
s i e m p r e u n a « a z o t a i n a » q u e m e dio m i
abuela p o r haberle robado unos «jamones». ¡ N i l a s s a c u d i d a s d e l E t n a ! P u e s m i re u s t e d , s i e m p r e r e c u e r d o c o n «estremecimientos» de p l a c e r a q u e l l o s «estremecim i e n t o s d e d o l o r . (Riendo.
Don Trifón
ríe
también.)
D.
TRIF.
E S v e r d a d , d o n Crescencio. Y o también rec u e r d o u n a s « s o p a s d e l e c h e » q u e m e dio
m i m a d r e u n a N o c h e b u e n a , y u n a «pastorcita» de b a r r o , a q u i e n y o q u i s e d a r sopas,
metiéndole l a c a b e z a e n e l tazón. M u c h o s
años h a n p a s a d o ; p u e s n o se r í a u s t e d de
mí, m á s de u n a v e z h e v i s t o , e n t r e l o s form i d a b l e s p l i e g u e s d e l ciclón, l a c a b e c i t a de
l a p a s t o r a g o t e a n d o l e c h e (2).
D . CRES.
D. TRIF.
N O S v a m o s v o l v i e n d o viejos.
M e p a r e c e q u e sí. (Valentina
tio aparecen
por la izquierda,
su paseo,
pero de
vuelta.)
y don
Saluscontinuando
NOTA Del (1) al (2) puede suprimirse para aligerar la escena.
D.
SAL.
P e r o n o h a y q u i e n te e n t i e n d a , m u j e r .
h a y q u i e n te e n t i e n d a .
VALEN.
N O
D.
(Parándose
y haciendo
que ella se
detenga.) T e d i j e : « N o te e n a m o r e s d e e s e p e r dido.» P u e s p o r lo m i s m o , «te e n e m o r a s te». T e d i j e : « N o v a y a s a l « Y a c h t » . P u e s
a l « Y a c t » . C e d o y te p e r m i t o y h a s t a t e
r u e g o q u e te c a s e s c o n é l : « P u e s n o m e
c a s o . » (Imitando
la terqued¡ad
de
Valentina.)
( ( B u e n o , p u e s n o te c a s e s ; p e r o o l v í d a l e . » Y t ú : (¡No l e o l v i d o y m e m u e r o
p o r é l . » P u e s te m o r i r á s . (Echa
a
andar
con mucho
enojo a lo largo del
pretil.)
(Siguiéndole.)
N o se i n c o m o d e u s t e d . S i
y o l a único q u e q u i e r o q u e u s t e d m e d i g a
e s ¡(dónde e s t á L e o n c i o » .
¿Dónde están l o s c o n d e n a d o s ? E n e l i n f i e r n o . P u e s e n e l i n f i e r n o estará.
N O ; a m í se m e e n g a ñ a , a m í se m e o c u l t a
a l g o . L e o n c i o ' e s t á e n f e r m o ; L e o n c i o es d e s g r a c i a d o ; L e o n c i o se m u e r e . ¡ M e l o d i c e
e l c o r a z ó n ! (Sale por la
derecha.)
¡ V a l e n t i n a ! . . . ¡ V a l e n t i n a ! . . . (Sale
tras
ella,
de modo que desaparecen
los dos.)
¿ Y q u é h a s i d o de L e o n c i o ?
C u a n d o p e r d i ó t o d a e s p e r a n z a de c o n s e g u i r a V a l e n t i n a , se h u n d i ó m á s y m á s e n
el
v i c i o , c o m o Satán e n s u s c a v e r n a s ,
c u a n d o p e r d i ó l a e s p e r a n z a de s u c i e l o .
E n e s t o c o r r i ó l a v o z de q u e V a l e n t i n a h a bía muerto.
¿ Y qué? ¿qué efecto le p r o d u j o ?
Q u e q u i s o r e p r e s e n t a r e l final d e ( ( L u c i a
de L a m e r m o o r » a l o v i v o .
¿Se suicidó ese l o c o ?
L O i n t e n t ó ; p e r o a l fin se l e p u d o s a l v a r .
Y c u a n d o se e n t e r ó de q u e v i v í a V a l e n t i n a , a p o c o se m u e r e o t r a v e z de g o z o . N a t u r a l m e n t e , v i n o l a reacción y entró c o n
(¡nueva v i d a e n l a v i d a » y c o n firme p r o pósito de t r a n s f o r m a r s e .
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
D.
D.
CRES.
TRIF.
D.
D.
CRES.
TRIF.
D.
D.
CRES.
TRIF.
D.
D.
CRES.
TRIF.
es
No
fácil.
¡Hombre, h o m b r e !
¡ S í ; fíese u s t e d de
((.esas
transformado-
nes»! P o r el p r o n t o se arruinó a l j u e g o ;
a esto l e l l a m a b a « l a l i q u i d a c i ó n d e s u p a sado». Y l u e g o , p a r a d e m o s t r a r q u e se h a b í a h e c h o u n h o m b r e « s e r i o » , y q u e de c o s a s s e r i a s se o c u p a b a , s e h i z o « r e v o l u c i o n a r i o » y ((Conspirador».
D.
CRES.
D.
TRIF.
D.
CRES.
D.
D.
D.
D.
¡ Qué
demonio!
«Que (da sociedad» estaba m u y m a l ; q u e
así c o m o « é l » s e h a b í a t r a n s f o r m a d o , e r a
p r e c i s o t r a n s f o r m a r l a a «ella.» Conspiró,
c o m o d i g o ; t o m ó p a r t e e n l a ú l t i m a ((intentona» ; levantó u n a p a r t i d a ; luchó com o u n a fiera; l e c o g e r o n p o r fin, y s i n l a
intervención de d o n S a l u s t i o , desde N i z a ,
y de d o n B a u d i l i o , desde M a d r i d , a e s t a s
h o r a s e s t a b a fusilado-.
¡Válgame Dios!
¡Pobre L e o n c i o !
¡Qué
' c a b e z a ! ¿ Y dónde está?
TRIF.
¿Dónde h a de e s t a r ? E n l a cárcel. S e n t e n c i a d o a v e i n t e años y a p u n t o d e q u e
se l o l l e v e n p a r a c u m p l i r l a c o n d e n a . M i r e
u s t e d s i ¡(era l e a l » e l c o r a z ó n d e V a l e n t i n a .
CRES.
P o r s u p u e s t o , ¿ella n a d a s a b e ?
TRIF.
N a d a ; p e r o sabrá. E n N i z a s e l e p u e d e
o c u l t a r t o d o ; p e r o a q u í , ¡ y a e s f á c i l ! (Don
Salustio
y Valentina
aparecen
por la izquierda.
Ella intenta
seguir
el paseo,
pero
don Salustio
la
detiene.)
SAL.
B a s t a y a d e p a s e o . V a m o n o s a c a s i t a . (Valentina
obedece maquinalmente;
pero
luego se detiene,
y volviéndose
hacia
el mar,
señala
un punto
lejano.)
VALEN.
M i r e usted. ¿Ve usted aquellas dos rocas
e n l a b o c a d e l p u e r t o ? P o r allí p a s ó e l
¡(Yacht».. E l i b a e n p i e s o b r e c u b i e r t a , m i r a n d o h a c i a aquí, d e e s p a l d a s a l m a r , c o m o diciéndome: « T ú m e arrojas o t r a vez
a l a s t e m p e s t a d e s ; v o y de e s p a l d a s a e l l a s ,
¡ q u é m e i m p o r t a n ! y c o n l a v i s t a fija e n
t i . S i c a i g o , caeré despreciándolas y m i rándote.»
D.
P o r de p r o n t o v a m o s a c a s a , q u e h a c e fresc o , y n o estás tú p a r a s u f r i r n i v i e n t o s , n i
SAL.
l l u v i a s , n i s i q u i e r a « e l r e l e n t e » . ( S e van
acercando
lentamente
al
hotel.)
¡ Cuánto daría p o r v e r l e !
¿Para darle... y p a r a d a r m e otro disgusto?
P a r a verle. ¿Dónde estará?
P u e s está... p o r e s o s m a r e s de l a v i d a .
P u e s e s t a vez... n o m e q u e d o e n l a o r i l l a .
(Entra
en el
hotel.)
A l que D i o s n o le d a hijos... e l d i a b l o le
d a V a l e n t i n a s . (Entra
en el hotel tras
ella.)
VALEN.
D. S A L .
VALEN.
D. S A L .
VALEN.
D.
SAL.
ESCENA
DON
D.
TRIF.
D.
CRES.
D.
TRIF.
D.
CRES.
D.
TRIF.
D. CRES.
~D. C R E S .
T>.
D.
D.
D.
D.
CRES.
TRIF.
CRES.
TRIF.
CRES.
D.
TRIF.
TRIFON
y DON
III
CRESCENCIO
Y terminó e l p r i m e r paseo.
(Refiriéndose
a Valentina
y a don Salustio.)
¿Quiere u s ted que entremos?
C o n m u c h o g u s t o . (Se dirigen
lentamente
hacia
el hotel;
el uno mirando
hacia
arriba, y otro
mirando
hacia
abajo,
según
costumbre
; pero sin exageración.
Más
bien
es tendencia
a llevar
la cabeza
alta
don
Trifón
y la cabeza
baja
don
Crescencio.)
P e r o n a d a m e dice u s t e d de l o s demás
amigos y amigas.
P r o b a b l e m e n t e les verá usted esta m i s m a
n o c h e y m u y p r o n t o , porque y a es l a h o r a
a que suelen venir.
¿Y
don
Baudilio?
(Deteniéndose
y riendo.i
¡Don B a u d i l i o !
¡ Oh, graciosísimo!
¿ S e c u r ó de l a s j a q u e c a s ?
Se curó p o r e l p r o n t o . P e r o es h o m b r e
p r e d e s t i n a d o a «jaqueca perpetua». ¡Don
B a u d i l i o o l a fuerza del s i n o !
¿Cómo es eso?
¡Se casó!
(Riendo.)
¿Se h a c a s a d o d o n B a u d i l i o ?
¡Con O r o s i a !
¡ C o n O r o s i a ! ¿ D e m o d o q u e él e n t r ó t a m bién c o n n u e v a v i d a e n l a v i d a ?
¡ Y a h o r a tiene n e u r a l g i a s t o d a l a f a m i l i a !
(Se detienen
los dos; riendo
en la
verja
del hotel.)
P e r o ellos se l o dirán a u s t e d ,
p o r q u e ahí vienen.
ESCENA
I V
DON
TRIFON,
DON CRESCENCIO,
OROSIA,
LUCIA y DON BAUDILIO.
Orosia
viene cogida
del brazo derecho
de don Baudilio.
Lucía,
al lado
izquierdo.
Don
Baudilio
trae encogido
todo el lado
izquierdode la
cara.
D.
TRIF.
OROSIA
D. BAU.
LUCIA
D.
TRIF.
D.
CRES.
LUCIA
OROSIA
D.
D.
D.
D.
(Adelantándose
y tendiéndoles
la
mano.)
B u e n a s noches, Orosia. D o nBaudilio... L u cía. ..
¿ E S usted? M u y buenas noches.
Mejores l a s tenga usted que yo.
(Con tono de mal humor.)
¡Pues s i no l a s
tiene mejores que nosotros, se h a divertido!
Aquí les presento a ustedes u n ilustre v i a j e r o , d e l c u a l y a se h a b r á n o l v i d a d o .
(Presentando
a don
Crescencio.)
¡Señora!...
¡Señorita!...
¡Amigo mío!...
¿ Y a no. se a c u e r d a n de m í ?
¡A y !
sí:
el
de
los
terremotos.
¡ D o n C r e s c e n c i o ! . . . ¡ Cuánto m e a l e g r o ! . . .
¡ Y a le tenemos a usted o t r a v e z !
C R E S . Y a m e tienes ustedes o t r a vez.
B A U . « ¡ Y a l a t e n g o y o o t r a v e z ! » (Con tono
afligido y llevándose
la mano al lado
izquierdo de la
cara.)
C R E S . A c a b o de s a b e r l a f a u s t a n u e v a . F e l i c i t o
a u s t e d e s s i n c e r a m e n t e . (A don
Baudilio
y
Orosia.)
B A U . M u c h a s g r a c i a s . M e parece q u e n o n o s fel i c i t a r á u s t e d e n n u e s t r a s b o d a s de o r o ,
n i e n n u e s t r a s b o d a s de p l a t a . M i r e u s t e d ,
a h o r a l l e v o « d o s a n i l l o s de c o b r e » e n l o s
brazos, porque dicen que s o n buenos, q u e
d e s a r r o l l a n e l e c t r i c i d a d . Y t a m b i é n ésta
los l l e v a p o r precaución. D e m o d o que, p o r
el
pronto, puede usted felicitarnos p o r
n u e s t r a s «bodas de cobre».
OROSIA
D.
BAU.
LUCIA
.
D. T R I F .
OROSIA.
D. B A U .
OROSIA
D.
CRES.
OROSIA
LUCIA
D. C R E S .
LUCIA
D, C R E S .
OROSIA
LUCIA
OROSIA
LUCIA
(A don Baudilio,
con mucho cariño.)
¿Cóm o te s i e n t e s ?
Se m e h a q u i t a d o d e l l a d o d e r e c h o y se m e
ha pasado a l izquierdo.
(Separándose
de pronto
y dirigiéndose
a su
hermana.)
¡ A y ! P u e s p o n t e tú a q u í . L a s
n e u r a l g i a s s o n c o n t a g i o s a s : créanlo usted e s . (Cambian
de sitio
Orosia
y Lucia,
colocándose
aquélla
a la izquierda
y ésta a
la derecha,
pero a cierta
distancia
y mirando
con recelo
a don Baudilio.)
Yo, por
precaución también, llevo u n « a r o de p l a ta», pero m u y mono.
¿Quieren ustedes que e n t r e m o s ?
V a m o s allá.
S Í : entren ustedes. Y o me quedo aquí u n
rato, porque el aire del m a r me h a calmado u n poco.
Y o también m e quedo. N o puedo dejarle a
éste c u a n d o está así. (Orosia
está muy
celosa con don Baudilio
¡ con toda la
«miel»
de la luna de
ídem.)
P u e s e n e l h o t e l de d o n S a l u s t i o l e s e s p e ramos.
O y e , L u c í a : tú p u e d e s a c o m p a ñ a r a estos
señores.
C o n m u c h o gusto. ¡ Y a l o creo!
Y m e contará u s t e d todas l a s n o v e d a d e s .
S Í , señor. ¿ S a b e u s t e d l o d e l p o b r e L e o n cio? T o d o el m u n d o lo sabe, pero
como
u s t e d a c a b a de l l e g a r . . .
Y a m e lo h a referido d o n Trifón.
(Llamándola.)
E s c u c h a . L u c í a : n o le d i g a s
una palabra a Valentina.
¡ Y O ! . . . ¡Jesús!... ¡ N o s o y t a n i m p r u d e n te!... P e r o c u a l q u i e r a se l o dirá!
Q u e s e a c u a l q u i e r a , pero- q u e no< s e a s tú.
Pierde cuidado. E s u n a pena lo que le p a s a
a
ese p o b r e c h i c o . (A don
Crescencio.)
¡ T a n valiente!
¡ D i c e n q u e se h a b a t i d o
como u n león! ¡ Condenado a v i v i r veinte
años e n t r e g e n t e de m a l v i v i r ! ¡ E l , q u e
n u n c a h a hecho o t r a cosa, y a h o r a que
deseaba corregirse!...
D.
CRES.
LUCIA
D.
TRIE.
LUCIA
E n efecto, es m u y triste. U n a v i d a t r u n cada.
(Acercándose
los tres al hotel.)
¡Cómo v a mos a l l o r a r V a l e n t i n a y yo... cuando' V a l e n t i n a l o s e p a ! ¡ T e n g o u n a s g a n a s de l l o rar con ella por Leoncio!
Es usted m u y buena.
L e o n c i o sí q u e es b u e n o , d i g a n l o q u e q u i e r a n . ¡ Qué g r a n p e c a d o ! ¡ s u b l e v a r s e ! ¡ E s o
l e p a s a a c u a l q u i e r a ! (Lucía,
don
Trifón
y don Crescencio
entran
en el
hotel.)
ESCENA
V
OROSIA
y DON BAUDILIO.
Esta
cerla
con naturalidad
y gracia,
escena
hay que hapero sin
recargar.
OROSIA
(Acercándose
cariñosa.)
¿ N o estás m e j o r ,
Baudilio?
D. B A U . N o , h i j a .
OROSIA
P o r Dios, Baudilio, ten c a l m a : ten paciencia. Y a pasará.
D . B A U . E S q u e creí q u e había p a s a d o p a r a s i e m p r e . ¡ Qué a ñ o t a n f e l i z ! ¡ S i n n e u r a l g i a e n
l a cabeza y c o n t u i m a g e n e n e l corazón!
OROSIA
¡ M i p o b r e B a u d i l i o ! (Con mucho
mimo.)
D . B A U . (Acercándose
a Orosia
con cariño.)
¡Orosia!
(Separándose
de pronto.)
¡Ay!
¡Orosia !
OROSIA
¿Qué? ¿Aprieta?
D. B A U . ¡ U n l a t i d o m u y fiíerte!, .
OROSIA
¿ T e m o l e s t a q u e te. h a b l e ?
D. B A U . T Ú no m e molestas n u n c a . M e j o r que l a
«antipirina» o que l a «metritilamina», m e
c a l m a t u c a r a « m o n i n a » . (Acercándose
con
aires
de galán.)
¡Ay!...
(Deteniéndose.)
OROSIA
¿Otro l a t i d o ?
D. B A U . ¡Otro!
OROSIA
¿A l a derecha o a l a izquierda?
D. B A U . ¡ E S «ambidestro»: parte del trigémino, y
v a todo a l r e d e d o r !
OROSIA
Tenemos que i r a París, y tenemos que c o n
D.
BAU.
OROSIA
D.
BAU.
OROSIA
D.
BAU.
OROSIA
D.
BAU.
OROSIA
D.
BAU.
OROSIA
D.
BAU.
s u l t a r c o n todas l a s celebridades. D e este
m o d o no puede seguirse.
M e j o r sería i r a l ((Yacht». ¡ S i yo f u e r a a m i go d e l inglés!
D i c e n q u e es m u y a m a b l e .
P u e s a l « Y a c h t » v o y . Y s i e l i n g l é s no- l o
es c o n m i g o y m e p e r m i t e q u e m e m a r e e . . .
¡me arrojo a l m a r !
¡Por Dios, no digas eso! ¡Dejarme v i u d a !
Y a l o e s t a b a s a n t e s : te d e j o c o m o te e n contré, ¡ qué d e m o n i o !
¿Te has enojado conmigo?
N o , h i j i t a , dispénsame. N o m e h a g a s caso.
C u a n d o e s t o y así, s o y u n s a l v a j e , u n a n t r o p ó f a g o . ¿ C r e e s tú q u e l a c a r n e h u m a n a
sería b u e n a p a r a l a s n e u r a l g i a s ?
(Riendo.)
¿Vas a d e v o r a r m e ?
(Con malicia.)
P u e d e ser.
S i d e e s e m o d o te m e j o r a s , ¿ q u é i m p o r t a ?
¡Eres m u y b u e n a !
ESCENA
OROSIA,
DON
por la izquierda
OROSIA
FELIPE
OROSIA
FELIPE
OROSIA
D.
BAU.'
V I
BAUDILIO
y FELIPE.
Felipe
precipitadamente
y en gran
de
agitación.
entra
estado
C r e o q u e e s F e l i p e . ¡ P e r o qué a g i t a d o v i e n e ! ¿Qué l e p a s a ? ¿ A d o n d e v a u s t e d , a m i go Felipe?
(Contrariado.)
¡Ah!
¡Doña Orosia, d o n
Baudilio... buenas noches! Dispensen usted e s . . . (Dirigiéndose
al hotel. Luego
retro-'
cede.) ¿ S a b e n u s t e d e s s i está d o n S a l u s t i o ?
T e n g o q u e h a b l a r l e ; p e r o a él s o l o .
P u e s n o está solo.
E n t o n c e s . . . ¿quieren
íavor señaladísimo?
C o n m u c h o gusto.
ustedes
hacerme
un
Y O , a h o r a p r e c i s a m e n t e , n o tengo- g u s t o
p a r a n a d a ; p e r o le serviré a u s t e d c o n
buena voluntad.
FELIPE
OROSIA
FELIPE
OROSIA
D.
BAU.
FELIPE
OROSIA
FELIPE
D. B A U .
OROSIA
D.
BAU.
P u e s d i g a n ustedes a d o n S a l u s t i o . . . s i es
que v a n ustedes a entrar...
Sí, s e ñ o r .
P u e s díganle, pero s i n que n a d i e se entere,
q u e t e n g o q u e h a b l a r c o n él de u n a s u n t o
u r g e n t í s i m o , y q u e l e i n t e r e s a p o r t o d o extremo. Y , ustedes perdonen...
(Disculpándose por la molestia
que les da.)
¡ P o r D i o s , F e l i p e ! (Ella
y don
Baudilio
se dirigen
al hotel.)
(¡Debe ser a l g u n a n o t i c i a s o b r e L e o n c i o ! ) (Aparte
a don
Baudilio.)
(Por Leoncio doy yo m i vida, m i sangre,
m i s n e r v i o s . . . es d e c i r , m i s n e r v i o s s e l o s
d o y a c u a l q u i e r a . ) (Aparte
a
Orosia.)
C o n que, y a saben ustedes: que s a l g a d o n
S a l u s t i o como s i viniese a t o m a r e l fresco,
c o m o h a c e o t r a s veces... p e r o s i n q u e se
entere nadie, y m u c h o menos V a l e n t i n a .
P i e r d a usted cuidado.
M u c h a s gracias.
¡Ay!...
¿Otro l a t i d o ?
N O ; i b a a d e c i r : « ¡ A y , s i se
¡ P e r o n o s e c a l m a r á ! . . . jEntran
tel Orosia
y don
Baudilio.)
ESCENA
FELIPE;
FELIPE
después
calmase!»
en el ho-
V I I
DON
SALUSTIO
(Paseándose
con agitación
y parándose
varias
veces
a ver si viene
don
Salustio.)
¡ Ese hombre pone e n mí s u confianza y yo
no puedo faltar a e l l a ! ¡Es u n miserable!...
P e r o y o no tengo derecho n i p a r a decirlo,
n i p a r a p e n s a r l o ! ¡Conmigo se portó g a Uardamente! ¿Pero n o viene d o n Salust i o ? . . . ¡ Q u é p e s a d e z ! (Paseándose
muy
agitado y parándose
a veces para
evocar
recuerdos.)
¿Quién sabe s i será L e o n c i o t a n
m a l o como y o m e empeño en que lo sea?
¡ C o n qué t r a n q u i l i d a d p a r a b a m i s g o l p e s !
¡ C o n qué ironía t a n c a b a l l e r e s c a m e dijo
al d e s c a n s a r entre u n o y otro a s a l t o : « Y o
debía m a t a r l e a u s t e d , p o r q u e u s t e d h a
puesto l a m a n o en m i rostro y los ojos e n
V a l e n t i n a ; pero u s t e d n o entiende de a r m a s y sería u n asesinato.» Y v o l v i m o s a
c r u z a r l o s h i e r r o s y él a g r e g ó m i e n t r a s
p a r a b a : «En lance en que yo intervenga
h a de h a b e r s a n g r e ; n o q u i e r o l a de u s ted, t o m e u s t e d u n a s g o t a s de l a m í a . » Y
se d e j ó h e r i r e n e l b r a z o . ¡ C ó m o t a r d a ! ¡ es
p l o m o ! (Mirando
hacia
el hotel.)
¡ Y Leonc i o e s p e r a n d o m i c o n t e s t a c i ó n ! ¡ O h ! ¡ yon e c e s i t o s a l v a r l e ! ¡ L e a b o r r e z c o ' y p o r eso
h e de s a l v a r l e ! ¡ A h ! . . . ¡ y a está a q u í ! . . .
¡Pensé que n o venía usted n u n c a !
D. S A L .
FELIPE
D. ¡SAL.
FELIPE
D. S A L .
FELIPE.
D.
SAL.
FELIPE
D. S A L .
FELIPE
D.
SAL.
¿ P u e s qué p a s a ?
Sucesos graves.
¿Se t r a t a d e - L e o n c i o ?
D e L e o n c i o se t r a t a .
¡ D e s d i c h a d o ! ¡ C u á n t a s v e c e s se l o d i j e a
s u m a d r e ! ¡ acabará m a l ! ¡ acabará m a l ! . . .
V a m o s , ¿qué h a y ? ¿qué h a y ? . . .
¿Alguna
o t r a d e s g r a c i a ? . . . ¿Está e n f e r m o ? . . . ¿Atentó o t r a v e z c o n t r a s u v i d a ? . . . ¡ H a b l e u s ted, h o m b r e ; hable usted !
P u e s déjeme usted h a b l a r . E n dos p a l a bras, porque no estamos p a r a perder el
tiempo. ¡ P e r o por Dios, que V a l e n t i n a no
sepa n a d a !
(Mirando
a todas
partes
se
acerca
y habla
en voz baja.)
« ¡ L e o n c i o está a q u í ! »
¡ A v e M a r í a Purísima!... ¿Está aquí?... ¿Libre?... ¿Le h a n i n d u l t a d o ? . . . ¡Si e r a preciso ! ¡ S i yo he revuelto R o m a c o n S a n t i a g o ! (Con extremos
de
alegría.)
N O , s e ñ o r ; n o es e s o . ¿ I n d u l t a r l e ? ¡ Y a e s
f á c i l ! ¡ L a i n t e n t o n a fué s a n g r i e n t a ! L e o n c i o fué e l h o m b r e d e a c c i ó n , y s u s r e s p o n sabilidades son enormes.
¡ E n t o n c e s n o lo> c o m p r e n d o !
P u e s n o es t a n c o m p l i c a d a l a c o s a . ¡ L e o n c i o se e s c a p ó !
¡El!...
¡Se escapó!... ¡Es el d e m o n i o ! . . .
FELIPE
D.
¡ N o ; a osado y a valiente n a d i e le g a n a !
E l se i r á a l i n f i e r n o - d e s e g u r o , p e r o c o n
todos l o s h o n o r e s de o r d e n a n z a .
Acabemos:
¿está u s t e d d i s p u e s t o a a y u darle? porque a saberlo vengo en nombre
suyo.
SAL.
(Muy
ofendido
y muy afectado.)
¡Hombre
de D i o s ! ¿ c ó m o p u e d e d u d a r l o e s a c r i a t u r a ? M i e n t r a s e s t u v o e n a l t o , m i e n t r a s fué
rico-, m i e n t r a s fué f e l i z . . . ¡ f e l i z a s u m a n e r a ! . . . le traté s i n compasión. P e r o h o y q u e
l e veo- p o b r e , (Enterneciéndose.)
desdichado, p e r s e g u i d o y c o n s u s « m i a j i t a s de a r r e pentimiento», no m e acuerdo- m á s q u e de
a q u e l c h i c o , d e a q u e l L e o n c i l l o , q u e se m e
subía a l a s p i e r n a s , que m e t i r a b a d e l corbatín, que m e e s t r o p e a b a e l reloj.
FELIPE
D. S A L .
¿ D e m o d o q u e está u s t e d d i s p u e s t o ? . . .
¿Por Leoncio? ¡ A todo! S i y o estuviese en
l a m a g i s t r a t u r a , l a c o s a sería m u y g r a v e .
P e r o yo- n o s o y j u e z : n o e j e r z o j u r i s d i c ción. ¿ S e escapó? H i z o b i e n . Q u e l e h u b i e sen vigilado mejor.
¡ S i a h o r a no- s a b e n
h a c e r n a d a ! Y o n o s o y m u y rico-, p e r o t o d a v í a t e n g o u n a s c u a n t a s «pelu-conás» p a r a Leoncio.
FELIPE
V a m o s a l caso. Leoncio-, a p e n a s llegó, v i n o
•a b u s c a r m e , y m e d i j o . . . p e r o d e j e m o s e s t o .
(Don
Salustio
se acerca,
y en silencio
le
estrecha
la mano.)
E l inglés q u e l e ganó
el « Y a c h t » , míster P e t e r s o n , es u n a b u e n a
p e r s o n a , y está d i s p u e s t o a r e c o g e r l e e n
e l ((Yacht» y a llevárselo a I n g l a t e r r a . E l
( ¡ Y a c h t » está i n s c r i t o - e n l a m a t r í c u l a de
Liverpool, y tiene l a b a n d e r a inglesa. Pero
h a y m u c h a v i g i l a n c i a en los muelles, y m i
p l a n es éste: L e o n c i o v i e n e a s u c a s a de
u s t e d ; u n bote l o e s p e r a a l p i e de e s a esc a l e r i l l a ; nosotros o b s e r v a m o s todos estos
alrededores, y e n u n momento
oportuno,
Leoncio- sale, baja, e n t r a , a los remos y a l
« Y a c h t » , y l a b a n d e r a de l a nación más
s e s u d a a m p a r a a l h o m b r e de m e n o s s e s o
de t o d a l a c r i s t i a n d a d .
D.
SAL.
FELIPE
D.
SAL.
FELIPE
D.
SAL.
FELIPE
D.
SAL.
¡ Magnífico!
P e r o es p r e c i s o q u e V a l e n t i n a n o se e n t e r e .
C o r r e d e m i c u e n t a . V a l e n t i n a no- s e e n t e r a
d e n a d a . E n c u a n t o se m a r c h e n l a s v i s i t a s , « l a c o n v e n z o d e q u e está m a l a » , y l a
mando a l a cama.
¡Admirable! V o y a buscar a Leoncio.
¿ D ó n d e está?
S i n o se m a r c h ó . . . q u e d e él n o m e fío m u cho... e n m i casa.
P u e s p r o n t o . (Felipe
se dirige
a la
puerta
del
fondo.)
ESECENA
DON
SALUSTIO
ne
VALEN.
FELIPE
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
y FELIPE;
aguadísima
y
V I I I
VALENTINA,
angustiada.
que
vie-
¡Felipe... u n m o m e n t o : quiero h a b l a r c o n
u s t e d ! Y c o n u s t e d también, p a d r e mío.
C o n l o s d o s : a h o r a m i s m o . . . ¡Dios mío,
qué i n f a m i a !
(Vacilando.)
¡ V a l e n t i n a ! . . . (Acudiendo
a ella.)
¡ H i j a m í a ! . . . ¿ Q u é t i e n e s ? (Lo
mismo.)
¿Qué h e de t e n e r ? ¡Eso, e s o ! . . . L o q u e m e
h a c o n t a d o L u c í a . P e r o n o es v e r d a d : díg a n m e u s t e d e s q u e n o e s v e r d a d . (Con
angustia
suprema
suplicando
a uno y otro.)
P e r o s i n o s a b e m o s d e q u é se t r a t a . E x p l í c a t e , y n o te p o n g a s así. (Procurando
calmarla.)
¿Ustedes m e h a n e n g a ñ a d o ! ¡Ustedes l o
s a b í a n ! ¡ V i r g e n S a n t í s i m a , y o te p r o m e t o
i r e n peregrinación y descalza a t u s a n t a
ermita, s i no resulta verdad?
¿ P e r o v e u s t e d q u é c r i a t u r a e s t a ? ( A Felipe.)
Sólo u n a p a l a b r a ,
¿ P e r o qué?
¿es
cierto?
L o que me h a n contado:
mismo.
¿ P e r o quién?
ahora,
ahora
VALEN.
D.
SAL.
¡Ella, e l l a ! ¡ L a que lo c u e n t a t o d o ;
no miente n u n c a : Lucía!
¡ C h a r l a t a n a ! (Con
enojo.)
pero
FELIPE
Era
VALEN.
¡ A h , e s c i e r t o , es c i e r t o ! . . . ¡ U s t e d t a m b i é n
e n g a ñ á n d o m e ! ( A Felipe
con amarga
reconvención.)
V a l e n t i n a , y o e s t a b a m u y lejos de u s t e d , y
u s t e d c a d a v e z m á s l e j o s de m í .
(Pequeña
pausa.)
FELIPE
preciso.
VALEN.
¿De m o d o que L e o n c i o está p e r s e g u i d o ?
N o ; m á s : e n p o d e r de esos h o m b r e s , de
esos jueces, q u e n o s a b e n más q u e s e n t e n ciar, ¡siempre s e n t e n c i a r ! ¡ Y ustedes le
a b a n d o n a n ! ¡ U s t e d q u e es s u s a n g r e ! (A
don Salustio.)
¡ U s t e d q u e l e debe l a v i d a !
(A
Felipe.)
FELIPE
N o es u s t e d j u s t a , V a l e n t i n a . (Con
tristeza
y
dulzura.)
¡ S i n o le a b a n d o n a m o s ! ¡ S i hemos hecho
t o d o l o p o s i b l e ! ¡ S i h a r e m o s m á s ! ¡ S i éste, tú n o s a b e s c ó m o se h a p o r t a d o !
(Casi sin atenderle.)
¿ Y p o r q u é n o decírm e l o todo a m í ? ¿ P o r qué ocultármelo t a n to t i e m p o ?
¡ Qué f a l t a de c o r a z ó n !
¡Si
c i e n años v i v o , n o p e r d o n o e s t o ! ¡ L e o n c i o
a r r o j a d o p o r «toda u n a vida» entre esos
h o m b r e s de l a c á r c e l ! ¡ Q u é h o r r o r y q u é
v e r g ü e n z a ! (Va de un lado para
otro desesperada,
como si buscase
un medio o una
idea.)
¡ N o , h a y que s a l v a r l e ! ¡Dios mío,
tú q u e le c o n o c e s m e j o r q u e n o s o t r o s , y
s a b e s q u e e s b u e n o , s á l v a l e ! ¡Yo- r e z a r é
m u c h o p o r él! ¡ Y o m e secaré l a g a r g a n t a
rezando!
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
FELIPE
VALEN.
Vamos,.
mos. Y
Felipe.
Pero si
V a l e n t i n a , cálmate. M a ñ a n a i r e se a r r e g l a r á t o d o . Q u e te l o d i g a
¿No es v e r d a d que h a y e s p e r a n z a s ?
n o n o s cree.
U s t e d lo h a d i c h o : n o les creo. ¡ N o creo
m á s q u e a é s t e : y éste h a d e i n s p i r a r m e
a l g o (Poniendo
la mano sobre el
corazón.)
o e s t a n c r u e l c o m o u s t e d e s ! (Se separa
un
poco, haciendo
esfuerzos
por coordinar
sus
FELIPE
D. S A L .
FELIPE
D.
SAL.
ideas.
De todas maneras,
esta escena
queda encomendada
al genio de la
actriz.)
( Y O creo q u e v a l e m á s decírselo todo.)
(Aparte
a don
Salustio.)
( P e r o querrá verle...)
(Después
de luchar
consigo
mismo,
con
arranque
noble.)
( P u e s q u e t e n g a n ese c o n suelo. V o y a buscarle.)
( V a y a u s t e d . (Sale Felipe
precipitadamente por la izquierda
:
fondo.)
ESCENA
VALENTINA
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
y DON
BRE
I X
SALUSTIO;
después
DEL
PUEBLO
un
HOM-
(Mirando
cómo se aleja Felipe.)
¡Cómo h u ye de m í ! ¡Cómo m e deja s o l a ! ¡Déjeme,
déjeme usted también!
¡Eres i n g r a t a ! ¿Tú no sabes lo que h a hec h o p o r L e o n c i o ese h o m b r e !
B u e n o , que m e p e r d o n e : y o se lo a g r a d e z c o . P e r o y o t e n g o m i p l a n . (Sentándose
en
el banco y hablando
más para sí que
para
don Salustio.)
P r i m e r o , estoy d a n d o v u e l t a s p o r l a p l a y a t o d a l a n o c h e : de t o d a s
m a n e r a s , y o n o había de d o r m i r . Y c o m o
el m a r y e l cielo s o n t a n g r a n d e s , D i o s ,
q u e es t a n g r a n d e , d e b e e s t a r a l l í c e r c a y
m e o i r á m e j o r . (Dirigiéndose
más
marcadamente
a don Salustio.)
¿Ve u s t e d cómo
llega u n a o l a y o t r a ola, y o t r a más, a l a
o r i l l a , s i n a c a b a r n u n c a ? ¡ P u e s así l l e g a r á
una
súplica, y o t r a súplica, y t o d a s l a s
que q u e p a n e n l a n o c h e , a l o s pies de m i
D i o s , c o m o o l e a j e d e fe y d e a n g u s t i a ! D e s pués, c o n e l a l b a , a l a m i s a de a l b a ; p e r o
como D i o s y a estará c a n s a d o de mí, le r o g a r é a l a V i r g e n S a n t í s i m a . Y después...
después, a l t r e n ; a M a d r i d ; a d o n d e e s t é
Leoncio. A sufrir por él; a pedir p o r él;
a llorar por él; y si a u n a mujer que hace
D. S A L .
VALEN.
D. S A L .
HOMBRE
D. S A L .
HOMBRE
D. S A L .
HOMBRE
D. S A L .
HOMBRE
D. S A L .
HOMBRE
D. S A L .
HOMBRE
VALEN.
HOMBRE
esto no le atiende Dios, y l a V i r g e n y l o s
h o m b r e s . . . e n t o n c e s , e n t o n c e s n o sé... e n tonces, ¡a m o r i r por él!
(Llorando.)
¿ Q u i e r e s d e j a r m e q u e te h a b l e ?
B u e n o - , d i g a u s t e d . P e r o y a l o sé t o d o .
P u e s m i r a . . . pero a g u a r d a que pase u n o
q u e v i e n e h a c i a aquí.
(ES un hombre
del pueblo
o un hombre
del
puerto,
puede
tener acento
andaluz
y
comerse algunas
letras de las palabras.)
Buen a s n o c h e s : ¿vive p o r aquí u n señor q u e
le l l a m a n d o n S a l u s t i a n o o d o n Salustio-;
u n o q u e d i c e n q u e s i fué c o s a de p u s t i c i a ?
S Í , s e ñ o r ; e n es-e h o t e l .
V a y a , p u e s m u c h a s g r a c i a s , y a l a p a z de
D i o s . (Se dirige
a la casa.)
S i l e b u s c a u s t e d , n o t i e n e p a r a qué e n t r a r ,
porque soy yo.
¿ Q u e es u s t e d d o n S a l u s t i o ? P o r
muchos
años. B u e n o , p u e s n o q u i e r o n a d a c o n u s t e d . (Sigue
su camino
hacia
la
casa.)
¡Eh!
B u e n h o m b r e , ¿no b u s c a b a u s t e d a
don Salustio?
¡ Q u é m a t r a c a ! B u s c a b a l a c a s a de e s e q u e
d i c e n q u e s i fué o n o de j u s t i c i a . P e r o a
él p r e c i s a m e n t e n o l e b u s c a b a .
¿Pues a quién?
(Con
cierta
sorna.)
Y a lo diré e n l a c a s a ,
c u a n d o l l e g u e , s i es q u e u s t e d m e d e j a l l e g a r ; y c u a n d o m e a b r a n , s i es q u e
me
abren.
(Con
mal
tono.)
No sea usted pesado;
yo
s o y e l a m o de l a c a s a y l e p r e g u n t o a u s t e d qué q u i e r e y a q u i é n b u s c a .
E s o es o t r a cosa. B u s c o a u n a señorita que
m e dijo, e l que me lo dijo, que e r a m u y v a liente.
(Adelantándose.)
¿Dijo V a l e n t i n a ?
E S O mismo, Valentina.
VALEN.
YO
HOMBRE
¿ U s t e d es
soy.
VALEN.
HOMBRE
casa?
A c a b e u s t e d , ¿qué q u i e r e ?
N a d a . D i g o , sí. E s t e p a p e l i t o
Valentina?
¿ U s t e d es l a
que
de
me
la
dio
D.
SAL.
e s e m o z o « c r u o » q u e está a l a v u e l t a . (Le
da una
carta,
acercándose
mucho
para
verla.)
( D e fijo, es de L e o n c i o . ) (Aparte.
Valentina
toma la carta
asaltada
por un
presentimiento
vago ; rompe el sobre ; procura
leerla, no puede y se aproxima
a uno de los
faroles
d,e la
verja.)
VALEN.
Venga... No
(Ahogando
alrededor;
yendo, pero
Don Salustio
cena muda
triz.)
HOMBRE
L e hace impresión l a carta.
(Al concluir,
volviéndose
con violencia
y
sin poder dominarse,
dirigiéndose
al hombre de la carta.)
¡ S í ! . . . ¡ S í ! . . . ¡Que sí!...
¡ Pronto!
VALEN.
HOMBRE
p u e d o . . . A q u í sí... A v e r . . . ¡ A h !
un grito
de alegría;
mirando
vacilando
; conteniéndose
y lesin poder dominar
su
emoción.
acude
a sostenerla.
Esta
esqueda
encomendada
a la ac-
C o n q u e , « ¿ s í ? » (Riendo.)
¡Vaya, pues, a
l a p a z de D i o s ! (Sale
resueltamente
por
la
izquierda.)
ESCENA
X
VALENTINA
y DON SALUSTIO.
Al marcharse
el
hombre,
Valentina
se abraza
a don Salustio
con
grandes
demostraciones
de alegría,
enseñando
el papel, riendo,
llorando,
mirando
a todas partes,
casi
sin poder hablar.
Una emoción
profunda
y
compleja
que la actriz
interpretará
como
crea
conveniente.
VALEN.
¡ E S él!... ¡Está l i b r e ! . . .
¡Ha venido!...
¡Mire usted!... ¡Mire usted!...
(Enseñándole la carta, pero sin dársela.)
¡ Y todavía
m e q u i e r e ! . . . ¿Le parece a usted?... ¿Es
esto posible?... ¡ Y e s t a n o c h e h u y e ! . . . P e ro, ¡usted n o dice n a d a ! . . . ¿Usted n o se
a l e g r a ? . . . ¡ E s d e L e o n c i o , de L e o n c i o ! (Enseñándole
otra vez el papel. Le da un
abrazo ; don Salustio
la abraza
riendo.)
¿Pero
u s t e d es de p i e d r a ?
D.
SAL.
¡ Y tú, e n c a m b i o , de p ó l v o r a ! ¡ D e d i n a m i t a ! ¡ E a ! . . . ¡la explosión! Y o sabía «todo e s o » . Y « p o r e s o » e s t a b a m á s t r a n q u i l o
q u e tú.
VALEN.
P e r o Leoncio vendrá en s e g u i d a y es prec i s o q u e se v a y a n t o d o s . E c h e l e s u s t e d de
c u a l q u i e r m a n e r a . Dígales u s t e d que c o n
l a n o t i c i a q u e m e h a dado- L u c í a , m e h e
puesto m u y m a l a . ¡ L o ve u s t e d ! ¡ Y o tengo que pensar e n todo!
D. S A L . P e r o , ¡si n o m e d e j a s ! ¡ S i m e a t u r d e s !
A l l á v o y . B u e n a i d e a . Q u e te h a s p u e s t o
«mala», y que yo a l verte m a l a , m e he
p u e s t o « m a l o » . (Dice
esto dirigiéndose
al
hotel.)
¡Justo-, j u s t o ! P e r o , ¡ e s t o e s m e n t i r
descaradamente!
VALEN.
¡Qué i m p o r t a ! . . .
¡Pronto!
(Empujándole
con cariño.)
V e r n o s . . . p o r m í . . . p o r él...
D . S A L . Sí, p o r l o s d o s . ¡ A h ! . . . y l e s e c h a r é p o r l a
o t r a p u e r t a p a r a q u e n o p a s e n p o r aquí...
n o h a g a el diablo que llegue Leoncio a l
m i s m o tiempo-. Y m i r a , y o s a l d r é t a m b i é n
a -explorar los alrededores.
ES-CENA
VALENTINA;
VALEN.
X I
después
LEONCIO
¡Libre!... ¡Al «Yacht»!... ¡A Inglaterra!...
¡ Y a n o c a e r á e n e s o s i n f i e r n o s de n e g r u r a s y p o d r e d u m b r e ! ¡ P a r e c e m e n t i r a ! ¡Verl e ! (Mirando
el papel.)
¡Parece m e n t i r a !
¡ N i u n a p a l a b r a de e n o j o !
¡ Qué b u e n o ,
qué -cariño-so, qué h u m i l d e ! (Repasando
la
carta,
o de memoria
o a la luz del
farol.)
«Valentina,
¿quieres v e r m e p o r última
vez? S i quieres verme, no tienes más que
d e c i r a l que lleve e s t a c a r t a : «sí.» Y a se
l o d i j e . M e p a r e c e q u e s e lo- d i j e b i e n c l a ro. ¡ A y , V i r g e n mía, m e m u e r o de i m p a c i e n c i a y m e ahogo- de a n g u s t i a ! ¡ S i l e . c o g i e s e n o t r a v e z ! . . . ¡ Y a él n o l e i m p o r t a l a
v i d a ! . . . ¡Se dejaría m a t a r ! . . . ¡ P o r mí, p o r
V a l e n t i n a , l e es l a v i d a o d i o s a ! . . . ¡ L e o n c i o ! . . . ¡ L e o n c i o ! . . . ¡ P e r d ó n ! . . . (Cae en un
banco y se cubre el rostro con las
manos.
Después
se levanta
Valentina,
apoyada
en
pie contra
la verja
y esperando.
Leonciopor el fondo
izquierda.
La escena,
iluminada por la luna.
Cuando
sea posible
verla rielar
sobre el mar, esto dará
carácter
• poético
a las escenas
finales.)
¡Cuánto tard a ! . . . ¡ A h ! . . . ¡Allí veo u n a s o m b r a !
¡Es
u n h o m b r e : u n h o m b r e q u e se a c e r c a c o n
p r e c a u c i ó n ! ¿ S e r á él?
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
¡El hotel... l a verja!... E n l a verja h a y a l g u i e n . E s u n a m u j e r . ¿Será ella?
¡ Y O c r e o q u e e s é l ! (Avanzando
un
poco
más.)
¡ Y o q u i e r o - v e r s i es e l l a !
¡ L e o n c i o ! (Dandlb
unos pasos
más.)
¡Valentina!
(Precipitándose:
se
abrazan
con pasión.)
¡Valentina... m i V a l e n t i n a !
¡Calla... c a l l a , p o r D i o s ! . . . ¡ V e n ! . . . ¡Silenc i o ! (En voz baja, y queriendo
llevarle
hacia el
hotel.)
LEONCIO
¿ P e r o tú m e e s p e r a b a s ? . . . ¿ P e r o ' tú m e
a b r a z a s ? . . . ¿ P e r o tú s a b e s q u e e s t e es e l
p r i m e r a b r a z o que m e d a s desde q u e éram o s niños?
VALEN.
¡ Y O no lo sé!... ¡No m e a c u e r d o ! . . . ¡ P e r o
h a b l a bajo! V a m o s adentro.
N O , e s p e r a : a n t e s de e n t r a r , h a s de d e c i r me m u c h a s cosas. Y n o m e h a b l e s c o n e l
d e s a b r i m i e n t o de s i e m p r e . ¡ M i r a q u e h e
sido m u y desdichado! ¡ P o r Dios, V a l e n t i n a , d i m e p a l a b r a s de c o n s u e l o ! (Con
mucha dulzura
y humildad.)
Contesta a m i s
p r e g u n t a s . (La sienta
en el-banco
que está
junto
a la verja,
pero de modo que se les
vea de
frente.)
LEONCIO
VALEN.
S Í ; pero pronto, porque no
P r e g u n t a y y o te contestaré
verás... y a verás... n o como
(Precipitándose
ella a dar las
las respuestas,
sin esperar
a
h a y tiempo.
a todo. ¡ Y a
otras veces!
preguntas
y
que él
hable,
y aun interrumpiéndole,
cuando
quiere
hablar.)
¿Tú m e dices «que he sido m u y m a l a » ? Sí, h e s i d o m u y m a l a . ¿ Q u e « s i e s t o y
• a r r e p e n t i d a » ? Sí, e s t o y a r r e p e n t i d a . ¿ Q u e
«si daría m i v i d a p o r ti»? L a daría. ¿Que
« s i te q u i s e s i e m p r e » ? Sí, s i e m p r e ; c u a n t o
m á s te a t o r m e n t a b a , m á s te q u e r í a . ¿ Q u e
s o y u n a l o c a , u n a imbécil, u n a i n g r a t a ?
Sí, t o d o e s o l o s o y . P e r o , a h o r a , t ú p u e des v e n g a r t e c o n u n a s o l a p a l a b r a . D i m e :
« p u e s y a n o te q u i e r o . » Y , m i r a , D i o s c o n
todo s u poder y todos sus infiernos, n o p o dría c a s t i g a r m e n i con más j u s t i c i a , n i c o n
más c r u e l d a d ! ¡ C o n que, a ver, a ver lo
q u e tú h a c e s de t u V a l e n t i n a !
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
(La oye transportado
de alegría;
quiere
interrumpirla,
y no puede.
La coge de las
manos,
la mira
riendo
y llorando,
y se
abraza
a ella casi sin poder hablar.)
¡Valentina...
Valentina!...
¿Preguntas
qué
v o y a h a c e r ? P u e s e s t o , esto*... y o n o sé
h a c e r m á s , n i sé c o n t e s t a r m á s .
Leoncio, ¿me perdonas?
¡Ah!
¡ si
no
te
perdonase,
ya
sé
yo
un
buen castigol
¿Cuál? ¿El que y o dije?
N O . Decirte: «¿No quisiste casarte conmig o a n t e s ? P u e s cásate a h o r a . »
¿ Y no- v a s a d e c i r l o ? ¿ N o l o d i c e s ? . . . ¡ E n t o n c e s , y a e n c o n t r a s t e m i c a s t i g o ! (Se separa
al otro extremo
del banco y
rompe
a
llorar.)
N O te a p u r e s , t o n t a , « ¡ q u e sí l o d i g o ! » A h o r a n o tengo n a d a , n o s o y n a d a : el presidio o l a muerte en perspectiva. V a l e n t i n a ,
¿quieres s e r m i m u j e r ?
« ¡ A h o r a s í ! ¡ A h o r a s í ! » . . . ¡ N o te a r r e p i e n t a s de l o q u e h a s d i c h o ! ¡ T u y a !
¡en
l a m i s e r i a , e n e l destierro, e n e l presidio,
e n l a m u e r t e ! A d o n d e tú v a y a s ! ¡ a d o n d e
t ú c a i g a s ! ¡ a d o n d e tú r u e d e s ! ¡ E n c u a n t o
s e p a dónde estás, y o iré a b u s c a r t e ! ¡ S i
tú m e r e c i b e s , seré t u m u j e r ! ¡ S i s u b e s ,
s u b i r é c o n t i g o ; s i te h u n d e s , e n e s e m a r
-
LEONCIO
lio —
nos h u n d i r e m o s a b r a z a d o s p a r a beber e n
l a a g o n í a l a m i s m a b o c a n a d a de s a l !
¡ D i o s m í o , s i n o c r e o l o q u e te o i g o !
¡Tú
eres o t r a !
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
Bobo, soy l a m i s m a .
¡ P e r o s i n u n c a m e h a s dicho estas c o s a s !
P o r q u e tú e r a s m u y t o r p e y n o m e e n t e n días. P e r o e s t o es l o q u e te h e d i c h o s i e m pre. Sólo q u e e n t o n c e s m e d a b a vergüenza
d e c i r l o de este m o d o . T e v e í a f e l i z , p o d e r o s o , y e n v e z de d e c i r t e « t e a m o » , te d e c í a « t e o d i o » ; pero-, ¿ q u é i m p o r t a n l a s p a l a b r a s ? ¿ Q u i é n h a c e c a s o de e l l a s ? « D e l
corazón» hace caso D i o s , p o r q u e s u a m o r
es d i v i n o ; y d e l c o r a z ó n h a c e n o a s o l o s
que a m a n . . . ¡como y o ! C o n que a v e r s i
m e e n t i e n d e s a h o r a , ¡ q u e y o no- e n c u e n t r o
palabras!
LEONCIO
Valentina,
q u e n o te
que quiso
ron... que
nato de
VALEN.
¡LO
aquel Leoncio miserable y torpe
comprendía, murió l a noche e n
m o r i r p o r t i ; porque m e dijes u V a l e n t i n a . . . (Recuerda
el cosuicidio.)
sé!
LEONCIO
E s t e L e o n c i o se v a e s t a n o c h e , p o r q u e n o
q u i e r e q u e v a y a s « a l a r e j a de l a c á r c e l , n i
a d a r l e p e n i t a s n i a quitárselas»...
(Procurando
bromear,
pero muy conmovido.)
Per o te l l a m a r é m u y p r o n t o . ¿ I r á s ? . . . ¿ I r á s
a buscarme?
VALEN.
¡ I r é ! ¡ T e l o juro- p o r m i D i o s y
madre!
¿ Y serás f e l i z ?
LEONCIO
por m i
VALEN.
¡Lo
LEONCIO
VALEN.
¿ Y serás m i á n g e l b u e n o ?
T U á n g e l , n o sé. T u V a l e n t i n a , sí. Y
¿me p e r d o n a s ?
¿ Q u é h e de p e r d o n a r t e , n i ñ a m í a ?
LEONCIO
seré!
mal
que
te
tú,
VALEN.
El
LEONCIO
P o r él te q u i e r o m á s ; l u e g o n o fué « m a l » ,
s i n o b i e n ; tú l o h a s d i c h o . ¡ B e n d i t a s e a
l a m a n o q u e m e azotó h a s t a p u n t o de s a n g r e , s i fué p a r a b e b e r í a h o y c o n s u s l a -
hice,
VALEN.
bios y m e z c l a r l a a l a s u y a ! ¡Azota, a z o t a
más y bebe m á s !
(Con ternura;
pero
de pronto
como
despertando
de un sueño, al recordar
en la situación
en que están.)
¡Ay, que hablamos
y hablamos, s i npensar que y a es h o r a !
(Señalando
hacia
el mar.)
LEONCIO
¿De
VALEN.
De
irte.
LEONCIO
E S
temprano.
VALEN.
M i r a , l a c h i m e n e a d e l « Y a c h t » está h u m e a n d o ; y a q u e l p u n t o n e g r o es e l b o t e
q u e v i e n e a b u s c a r t e . (Llevándole
hacia
el
pretil
del
muelle.)
N O es h u m o , s o n nubes. Y y o n o veo n i n gún p u n t o negro. N o veo m á s q u e e l r í o
de p l a t a q u e l a l u n a t i e n d e s o b r e e l o l e a j e
al rielar e n l a s aguas.
S Í , íes h u m o , e s h u m o ; ¡ m i r a c ó m o e l v i e n t o l o d e s h a c e ! Y e l bote, ¿no l o ves? A h o r a e n t r ó e n ese r í o d e p l a t a q u e d i c e s .
¿Qué i m p o r t a ? D e j a q u e se d e s h a g a e l h u m o , q u e o t r o v e n d r á después. D e j a q u e e l
b o t e s e a c e r q u e , q u e t o d a v í a no- l l e g ó , y e l
r í o de l u z es m u y l a r g o .
¡Pero h a yq u e esperar a l bote!
¿Dónde m e j o r q u e aquí?
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
LEONCIO
qué?
VALEN.
A l p i e de e s a
LEONCIO
S i tú m e
VALEN.
¡Hasta que toque c o n l a s olas, hasta q u e
se m o j e n m i s p i e s c o m o a q u e l d í a .
M i r a q u e l o s escalones están r e s b a l a d i z o s .
LEONCIO
me
escalerilla.
acompañas...
VALEN.
Tú
LEONCIO
¿Como p a r a s u b i r a l «Yacht»?
sostendrás.
VALEN.
N O sé. E s o tú h a s d e
LEONCIO
Pues
VALEN.
vamos.
Vamos.
decirlo.
ESCENA
X I I
VALENTINA,
LEONCIO
y FELIPE.
Leoncio
se preparan
a bajar
por la
muelle.
Felipe
entra
por la derecha
d)e
alarma.
FELIPE
VALEN.
LEONCIO
FELIPE
LEONCIO
FELIPE
VALEN.
FELIPE
VALEN.
FELIPE
LEONCIO
¡Leoncio!... ¡Leoncio!...
(Volviéndose
rápidamente.)
(Lo mismo
y adelantándose.)
¿Adonde v a usted?
A l bote.
N o h a l l e g a d o aún.
P o r allí v i e n e .
Tardará u n rato.
Pues aguardaremos.
Valentina
y
escalerilla
del
con
muestras
¿Quién e s ?
¡Felipe!...
(Con ansiedad.)
Aquí no. Gente sospechosa
a n d a p o r estos a l r e d e d o r e s ; d e b e n s e r de
l a policía secreta.
A l a r m a s i n motivo.
FELIPE
¡ N o s e a u s t e d i n s e n s a t o ! Se sabe que h a
llegado u s t e d ; le d a n a u s t e d c a z a . V a m o s
adentro.
VALEN.
Sí, L e o n c i o .
gue e l bote.
LEONCIO
D e n t r o , n o . E s o sería d e j a r m e coger c o m o
e n u n a r a t o n e r a ; n o podría salir. Y o necesito espacio y c a m i n o franco. A mí n o
m e c o g e n v i v o . Se a c a b a r o n l o s c e r r o j o s .
Y a n o e c h a n s o b r e mí, s i n o e n t o d o caso
los de l a p u e r t a d e l c a m p o s a n t o .
(Abrazándose
a él.) ¡ N o d i g a s eso, o d é jame pasar delante!
VALEN.
LEONCIO
FELIPE
LEONCIO
VALEN.
Dentro esperaremos
que lle-
Que v e n g a n : lucharé, y s i m e q u e d a v i d a ,
a n a d o alcanzaré e l « Y a c h t » !
P u e s vamos p o r esas callejas.
V a m o s , que n o me cogen desprevenido;
a r m a s l l e v o . (Riendo
con risa de
supremo
desprecio.)
¡Leoncio!
¡ L e o n c i o ! (Queriendo
le • luego se domina
y ella misma
puja.)
¡Ea!... ¡Basta!... ¡Pronto!
detenerle em-
LEONCIO
VALEN.
FELIPE
P a r a despedirme de t i . . . ¡ y a volveré!
¡ N O ! . . . ¡Sí!... ¡Vete!...
¡ P o r . f i n ! (Con enojo
celoso,
Salen
Leoncio y Felipe
por la
derecha.)
ESCENA
X I I I
VALENTINA
; después, cuando
LEONCIO,
DON SALUSTIO
VALEN.
el diálogo
lo
y
FELIPE
indica,
(Observando.)
¡No e n c u e n t r a n a n a d i e ! ¡Sí!
¡ u n h o m b r e s e a c e r c a ! . . . ¡Dios m í o ! . . . ¡ A h !
¡ e s d o n S a l u s t i o ! . . . ¡ Qué m i e d o t u v e ! ¡ Y
se a b r a z a n ! ¡ q u é i m p r u d e n c i a ! . . . ¡ S e a l e jan
l o s t r e s ! . . . ¡ y a n o se l e s . v e ! ¡ D i o s
m í o ! ¡Dios mío!... ¡que y a f a l t a m u y poco
p a r a q u e s e s a l v e ! . . . ¡Qué a n s i e d a d ! . . . ¡qué
a n g u s t i a ! . . . ¡ V i r g e n m í a ! . . . ¡ruido de r e m o s ! . . . (Asomándose
al pretil.)
¡ Y a está
aquí e l b o t e ! ¡ G r a c i a s a l c i e l o ! ¡ S i n o se
h u b i e s e m a r c h a d o , a h o r a tenía b u e n a o c a s i ó n ! ¡ M a l a fué l a i d e a de F e l i p e ! ¡ A h ! . . .
¿ q u é es a q u é l l o ? , (Precipitándose
a la derecha
para
observar.)
¡Se oyen
voces!...
«¡ataja, ataja!» dicen. ¡ Y unos hombres
c o r r e n ! (Se Oyen dos o tres disparos
de revólver,
pero con poca intensidad,
como a
lo lejos.)
¡Jesús m i l v e c e s ! . . . ¡ E r a
verdad!... ¡Le d a n caza!... ¡Leoncio!... ¡ m i
L e o n c i o ! . . . ¿ Q u é h a p a s a d o ? (Con
terror.
Pausa
pequeña.)
¡Ah!... ¡por
fin!...
¡ Grac i a s , D i o s m í o ! ¡ A l l í v i e n e ! . . . ¡ s í . . . es él...
con
don Salustio y con Felipe!...
¡Pero
v a c i l a ! . . . ¡viene h e r i d o ! . . . ¡Leoncio!...
(Precipitándose
en sus brazos.
Entran
Leoncio, don Salustio
y Felipe.
Leoncio
viene
en. efecto herido,
pero camina
por su pie,
aunque
sin firmeza
y ayudado
un poco por
Felipe
y don Salustio.
Todos vienen
al primer término.)
¡Leoncio!... ¡ M i Leoncio!...
LEONCIO
¡Valentina!
VALEN.
¿Herido?...
LEONCIO
D.
SAL.
S Í . ¡ P e r o n o te a s u s t e s ; e s t o y s e g u r o q u e
resbaló l a b a l a !
¡ Y O creo que n o tiene i m p o r t a n c i a ! S i e l
bote v i n o . . . a l bote.
VALEN.
Ya
FELIPE
VALEN.
VALEN.
P u e s , v a m o s . ¡Esos h o m b r e s volverán!...
Sí... A d i ó s . . . ¡ V e t e ! . . . ¡ P e r o , D i o s m í o , e s a
h e r i d a ! . . . T ú d i c e s q u e n o es n a d a . . . Y o
toco s a n g r e . . .
N a t u r a l m e n t e , (Bromeando.)
u n a herida h a
de t e n e r s a n g r e . (Abrazándola.)
¡Adiós...
a d i ó s ! . . . (Vacila
un poco.) Y o c r e o q u e n o
vale n a d a ; pero s i por casualidad me m u r i e s e . . . ¡ M o r i r l e j o s de t i ! . . .
¡ N O digas eso!...
FELIPE
¡ Pronto!
LEONCIO
D.
lo
tienes
ahí.
SAL.
¡ E a ! . . . ¡ E l h o m b r e es h o m b r e ! . . . M á s v a l e
c u r a r l a h e r i d a e n e l ¡(Yacht», que e n l a
cárcel.
VALEN.
Y s i e s g r a v e , ¿ q u i é n l a c u r a r á ? (Entre
Felipe y don Salustio
le han ido
acercando
al muelle
sin que él oponga
gran
resistencia, porque
pierde
fuerzas
por la
pérdida
de
sangre.)
LEONCIO
(Ya cerca
del pretil,
pero en pie
siempre,
a Valentina,
que ha quedado
en
primer
término.)
¡ Adiós, V a l e n t i n a ! . . . ¡ Y o n o - q u i s i e r a q u e m e s e p a r a s e n de t i !
VALEN.
¡ N i y o t a m p o c o ! . . . (Con voz ahogada,
tendiendo
los brazos,
pero sin atreverse
a resistir.)
LEONCIO
¿Y
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
¡ M e v e r á s ! (Con energía,
una
resolución
suprema.)
¿Cómo, s i n o s s e p a r a n ?
¡Yendo a buscarte!...
LEONCIO
¿Cuándo?
VALEN.
FELIPE
¡ A h o r a ! (Se precipita
a él y le
abraza.)
¡ Q u e v i e n e n esos h o m b r e s ! ¡ B a s t a d e l o curas !
¡Pues vamos, L e o n c i o !
¡Dios m í o ! ¿No m e engañas?
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
D.
SAL.
si no
te
veo
nunca?
¡ No!
Pero,
¿qué dices?
como
tomando
VALEN.
¡Que m e
D. S A L .
VALEN.
D. S A L .
¿Adonde? '
¡ A d o n d e él v a y a !
¿ A qué?
voy!
VALEN.
¡ A v i v i r c o n él, s i él v i v e ;
s i él m u e r e !
a m o r i r c o n él,
FELIPE
¡ Valentina!
D. S A L .
P e r o , ¿ q u é te p r o p o n e s ? . . . ¿ Y t u b u e n n o m bre, y t u reputación, y t u h o n r a ?
¿ N O d i c e n q u e t o d o eso quedó e n el «Yacht»?
¡Pues a buscarlo v o y ! ¡Adiós, padre m í o !
¡ A d i ó s , F e l i p e ! . . . ¡ L e o n c i o , y o te a y u d a r é
a bajar!
N o ; aún m e q u e d a s a n g r e y aún m e qued a n f u e r z a s . Y o te b a j a r é e n b r a z o s , ¡ q u e
n o h e de s e r m e n o s v a l i e n t e q u e m i V a lentona !
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
¡ Leoncio!
D. S A L .
(Queriendo
FELIPE
¡ Valentina!
LEONCIO
¡ N Oteman ustedes! A l estrecharla contra
m i pecho, en l a sangre con que l a m a n c h o ,
v a el a l m a q u e l a entre. V a l e n t i n a , t a n seg u r a y t a n h o n r a d a v a s e n m i s brazos com o irías e n l o s de t u m a d r e . S i v i v o , serás m i e s p o s a ; s i m u e r o , serás e l ángel
q u e v e l e p o r L e o n c i o . (Desaparecen
por la
escalerilla.
Lo poético
sería, si el galán
tuviese buenos puños y la escalerilla
bastante profundidad,
que bajase en brazos
a Valentina:
se les vería
desaparecer
lentamente y sobre ellos el horizonte
del cielo y
el mar. Felipe
queda en pie mirando
el pretil. Don Salustio
un poco más
retirado.)
FELIPE
D. S A L .
detenerla.)
¡Valentina!
Y a están e n s a l v o : ¡que s e a f e l i z !
Q u e - s e a n felices.
(Telón.)
FIN
DE LA COMEDIA
ADVERTENCIA IMPORTANTE
A u n q u e e n e l p e n s a m i e n t o d e l a u t o r e l Epílogo es
d e necesidad
lógica,
s i n embargo, l a s E m p r e s a s teat r a l e s que lo c r e a n o p o r t u n o podrán s u p r i m i r l o , term i n a n d o l a o b r a e n e l a c t o t e r c e r o , d e este m o d o :
A l p r o n u n c i a r L e o n c i o s u s últimas p a l a b r a s y después de l l e g a r a l a v e r j a se detiene, y c o m o a t r a í d o
p o r V a l e n t i n a , vuelve a acercarse a ella d o n Salustio s i n q u e l o n o t e n i n g u n o de l o s dos.
D.
SAL.
VALEN.
LEONCIO
VALEN.
D.
SAL.
VALEN.
D.
SAL.
P e r o , ¿no l e q u i e r e s ?
¡ M á s q u e a m i a l m a ! (Dice
esto en
alta,
sin poder
contenerse.)
(Precipitándose
a ella y cogiéndola
en
brazos.)
¡Entonces, eres m í a !
(Desprendiéndose.)
¡No!... ¡Eso n o !
Acabe l a l o c u r a y m a n d e u n a vez l a
d e n c i a . ¡ S í , -es t u y a ! (A Leoncio.)
¡Y
l a merezcan tus obras como h a sabido
narla tu amor!
voz
sus
pruasí
ga-
(Protestando
débilmente.)
¡Padre mío!
E l que no q u i e r a que le trague e l m a r , que
n o se m e t a m a r a d e n t r o . Q u é d e s e e n l a o r i lla. Y a u n e n e l l a n o estará s e g u r o , que
h a y olas tempestuosas que l a b a r r e n y m a r e a creciente que l a i n u n d a .
FINAL
O B R A S D E D O N JOSÉ E C H E G A R A Y
E l libro talonario, c o m e d i a e n u n a c t o , o r i g i n a l y e n v e r s o .
La esposa del vengador, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o .
La
última noche, d r a m a e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , o r i g i n a l y e n
verso.
E n el puño de la espada, d r a m a t r á g i c o e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n
verso.
Un sol que nace y un sol que muere, c o m e d i a e n u n a c t o , o r i g i n a l y
en
verso.
Cómo empieza y cómo acaba, d r a m a t r á g i c o e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y
en verso. ( P r i m e r a p a r t e de u n a trilogía.)
El gladiador de Ravena, t r a g e d i a e n u n a c t o y e n v e r s o , i m i t a c i ó n .
0 locura o santidad, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n p r o s a .
Iris de paz, c o m e d i a e n u n a c t o , o r i g i n a l y e n v e r s o .
Para tal culpa tal pena, d r a m a e n d o s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o .
Lo que no puede decirse, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n p r o s a .
(Segunda
p a r t e de l a trilogía.)
En el pilar y en la cruz, d r a m a e n t r e s a c t o s , o r i g i n a l y e n v e r s o .
Correr en pos de un ideal, c o m e d i a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
Algunas veces aquí, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
Morir por no despertar, l e y e n d a d r a m á t i c a o r i g i n a l , e n u n a c t o y e n
verso.
E n el seno de la muerte, l e y e n d a t r á g i c a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n
verso.
Bodas trágicas, c u a d r o d r a m á t i c o d e l s i g l o X V I , o r i g i n a l , e n u n a c t o
y e n verso.
Mar sin orillas, d r a m a o r i g i n a l , e n tres actos y en verso.
L a muerte en los labios, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n prosa.
El gran galeoto, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o ,
precedido
de u n diálogo e n p r o s a .
Haroldo el normando, l e y e n d a t r á g i c a
o r i g i n a l , e n tres actos
y en
Los dos curiosos impertinentes, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e s o .
(Ter-
verso.
c e r a p a r t e de l a trilogía.)
Conflicto entre dos deberes, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
Un milagro en Egipto, e s t u d i o t r á g i c o , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o
Piensa mal... ¿y acertarás?, c a s i p r o v e r b i ó , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
La peste de Otranto, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
Vida alegre y muerte triste, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
El bandido Lisandro, e s t u d i o d r a m á t i c o , e n t r e s c u a d r o s y e n p r o s a .
De mala raza, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
Dos fanatismos, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
El conde Lotario, d r a m a e n u n a c t o y e n v e r s o .
La realidad y el delirio, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
El hijo de carne y el hijo de hierro, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
Lo sublime y lo vulgar, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o
Manantial que no se agota, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
Los rígidos, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o , p r e c e d i d o d e u n d i á l o g o exposición e n p r o s a .
Siempre en ridiculo, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
E l prólogo de un drama, d r a m a e n u n a c t o y e n v e r s o .
Irene de Otranto, ó p e r a e n t r e s a c t o s y e n v e r s o .
Un crítico incipiente, c a p r i c h o c ó m i c o e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
Comedia sin desenlace,
prosa.
estudio
cómico-político,
e n tres
actos y en
E l hijo de don Juan, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a , i n s p i r a d o p o r l a l e c t u r a d e l a o b r a de i b s e n t i t u l a d a
Gengangere.
Sic vos non vobis o la última limosna, c o m e d i a r ú s t i c a
tres actos y e n prosa.
o r i g i n a l , en
Mariana, d r a m a o r i g i n a l e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , e n p r o s a .
El poder de la impotencia, d r a m a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
A la orilla del Mar, c o m e d i a e n t r e s a c t o s y u n e p í l o g o , e n p r o s a .
La rencorosa, c o m e d i a e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
María-Rosa, d r a m a t r á g i c o , d e c o s t u m b r e s p o p u l a r e s , e n t r e s actos y
en prosa. (Traducción).
Mancha que limpia, d r a m a t r á g i c o , e n c u a t r o a c t o s y e n p r o s a .
E l primer acto de un drama, c u a d r o d r a m á t i c o , e n v e r s o .
El
estigma, d r a m a e n t r e s a c t o s
y en prosa.
La cantante callejera, a p r o p ó s i t o l í r i c o , e n u n c u a d r o
y en prosa.
Semíramis o la hija del aire ( r e f u n d i c i ó n ) . D r a m a e n t r e s j o r n a d a s
en
y
verso.
Tierra baja, d r a m a
e n tres actos
y e n prosa.
(Traducción.
L a calumnia por castigo, d r a m a e n p r o s a , e n t r e s a c t o s y u n p r ó l o g o .
L a duda, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
El hombre negro, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
Silencio de muerte, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
El loco Dios, d r a m a o r i g i n a l , e n c u a t r o a c t o s y e n p r o s a ,
malas herencias, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
La escalinata de un trono, d r a m a t r á g i c o o r i g i n a l , e n c u a t r o a c t o s y
en
verso.
La desequilibrada, d r a m a o r i g i n a l , e n t r e s a c t o s y e n p r o s a .
A fuerza de arrastrarse, f a r s a c ó m i c a , o r i g i n a l , e n u n p r ó l o g o y
tres
actos, e n prosa.
Entre dolora y cuenta, m o n ó l o g o .
El
moderno Endimión,
ídem.
El canto de la sirena, í d e m .
El preferido y los cenicientos, d r a m a v u l g a r o e s c e n a s
un
prólogo y d o s actos,
por Librado
Ezguienza.
de familia, e n
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