Nuevo Mundo 19110803 - Biblioteca Virtual de Andalucía

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Marruecos, qnc liacc sesenta años que NapeIcón III proponía á Lord Palmersion que luglaierra dejase á Francia inlernarse en Marruecos y que Lord Palmersion denegábala
pretensión, á pesar de la alianza que unia enlonces á Francia é Inglaterra. Pensemos que
Jia sido necesario que surgiera una potencia
con toda la fuerza materia! de Alemania.para
que Inglaterra se decidiera á acceder á las anliL:uas pretensiones de Francia.
Pensemos en-io que sígniílcafía la posesión
tle Marruecos para Francia. Consideremos que
Marruecos no es Argelia, Argelia era casi un
desierto cuando fueron los franceses. En Marruecos hay diez millones do seres liiimanos.
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no hay tal -puerla abierta.^: Marruecos no puede dedicarse desde boy á comprar manufacturas europeas en grande escala, sencíllament»
porque es pobre.
Antes de que Marruecos pueda ser un gran
mercado para Europa necesita construir puerios, caminos, ferrocarriles. Por de pronto, la
ímporlación en grande escala de Marruecos
babria de reducirse al material de sus vias ds
coniunicación. Obsérvese que para este géncro de artículos la "pnerla abierta., no es ninguna garantía. Lo importante no es que se deje i
Marruecos comprar sus locomotoras donde
las encuentre más baratas, sino el mero hecho
de que las compre.
Quien disponga del poder político en Marruecos dispone también de sus órdenes
de compra, Si Francia manda en Fez, no
será en Alemania sino en I'rancia dondi
encargue el Sultán los ferrocarriles qui
vavan á lenderse, y no serán alemanes,
siiío franceses loa concesionarios de sui
minas.
Poco á poco ha[i caído los alemanes
en la cuenta de que Marruecos es demasiado imporlanle para que se ceda áFrancia sin obtener compensaciones adecuad;is. Se dice en París y en Loní'res qua
las compensaciones pedidas por Alemania consisten en casi toda la costa del
Congo francés, incluyendo al puerto d*
Librevjlle, Los franceses rechazan la demanda, porque si la concediesen dejarían
incomunicado el /íí/í/erVíifií/del Congo,
Quizás se e.\agcrcn las demandas de
Alemania. Es indudable, sin embargo,
ipie serán importantes, y cnanto más importantes más difícil resultará que Francia se allane á eHas.
Gsla dificultad de hallar para Alemania
compensaciones adecuadas fuera de Mairuecos hará que las potencias negociadoras traten principalmente de Marruecos, y no del Congo. De ello debimos alegrariios. Cuanto más se tiabie
del Congo, y menos de Marruecos, s t
liace más fácil un desisliniienlo por parte
de Alemania y un atropello á los debercí
y derechos históricos de España.
Escribo eslas
ciiarlillaa cu
uii itipnieiito de gravedad cu !a situación diplumálica europea. Ya es lo de menos el incidu'iiie di;l teniente frailees Thiriet en Alcázar,
con ser tan desagradable y llover sobre mojado. Lo grave es que las ncHociacioiios traucoalemanas parecen paralizadas y que Inglaierr^i
parece resuelta á romper su absieución, aparente, ó real. No puede conscjilir, ha diclio
Lloyd-Gcorge en nuinbre del Gobierno, que
se prescinda de cita, '^cumo si careciera de iiuporlancia en el consejo do los pueblos.'. I'alabras graves, precisamcnlc porque son
c.nactas. Al reaimdarst.* en líerlin las nefiociacionsa con Francia, quiso decir el
Gobierno alemán que no Itnia que entender Inglaterra en ioá negocios de Marruecos,
Pero, ¿no liizo lo mismo Inglaterra al
concertar con I-rancia su entente cordiule? ¿Uo vino á djcir eniouces que ella se
bastaba para ceder Marruecos a I-rancia?
¿Nü se prescindía por completo de Alumania «cunio si careciera de importancia
' en il consejo de ios pueblos?»
¿Con qué lazón inlervicjie Alensaiila en
los negocios de MarrnecosV, pregunlan
á diario ios periódicos do Francia. Pero
. T e o d o r o WoU lia coniesiado plejianieute á esta pregunta en el Bcrliiicr Tugcbliitt:
«Podemos responder que los deseos
ó desisliniieníos de olrus lisiados no nos
satisfacen, y cnando ocurre ima remoción
lan iniportanle en poderlo é influencia
como la que supone la incorporación de
Marruecos al Imperio coloniat francés,
es claro que el ¡mporin alemán se Italia
cüusideriíblenicnie interesado.».
A Alemania no puede satisfacerle el
que Inglaterra conceda á Francia caria
blanca en Marruecos, como.á Inglali^na
tampoco le satisface el que Alemania negocie con Francia y Sulo con Francia
acerca del asunto. No cabe duda de que
Aleniania prescinde lioy de Inglatena;
'tampoco cabe duda de que liace siete
lÍA.Mino DE AlAEZTU
años prescindió Inglaterra de Alemania.
Y es que Áíarruecos mismo empieza á
pesar en las Cancillerías. Volved á leer
las palabras de Wolf: "La incorporación
de AUrruecos á Francia supone im des. plazamienlo de poüer y de influencia de- £•/ último grito de la moila femenina es una f^nrra de
Recionlemcnte, 9e han heclio experimasiado considerable para que Alemania encaje que cae, como puede verse en el presente gra- mentos que han dado notable resultado
Imdo. rodeando ci rostro de la mujer con ana ffracia acerca de la i[ifiucncia del agua salada en
no se interese.»
Estas palabras son también impor- tidmirahle. Esta prenda se hace con rico encoje, y en los vegetales.
tantes porque no se pronuncian aislada- la confección del lodo hay cierta reminiscencia del
M. Pierré Lesage ha dado cuenta df
inenie. No hace muchos días dedicaba susto y forma con que se adorna la ropa blanca infe- sus observaciones á la Academia dt
rior de las mujeres elegantes
al asii[<lo un arlícuio inny maduro la
Ciencias de Paris, conBrniando los descubrimientos hechos con anterioridad
• Frankfiirfer Zcitiiiig. Decía que tas compensaciones en el Congo ó en el Cameron, ó bes, ha degenerado mucho. La clase goberna- sobre las plantas litorales. Pesnila que en
donde fuese, no podían compensará Alemania da. el beréber, el rifeflo, proporcioiía un exce- un terreno regado con agua salada se ha prode la disminución de fuerzas que supone la liinte material para un ejército. SI Alemania se ducido más rápidamente la vegetación que en
lo permitiera, Francia podría en breves años el misEiio terreno regado con agua dulce, reanexión de Marruecos á Francia.
Hace quince días no se liablaba apenasen organizar en Marruecos todo un ejército de snllando, además, en el primer caso las planAleniania de Marruecos, Los mismos pan- cien mil hombres, que vendrían á amnenlar su tas con un color de tono uuicho más verde que
germanislas no veían en Marruecos más que propio ejército europeo. ¿Es posible que Ale- en el segundo.
un pretexto magmlicü para fundamentar recia- manía pueda contemplar este incremento del
maciones. Y, en realidad, no se creía que Ma- poderío poiilico de Francia sin exigir compenrruecos valiera la pena de ocasionar una gue- s.icIones adecuadas?
En el Jardín Zoológico de Berlín existe eJ
rra europea.
Hay más. Parece á primera vista que con el "restaurante más grande de! mundo, construiEllo es verdad. Marruecos no podría pagar régimen de la -puerta abierta- se hallarla Ale- do sobre una terraza. Bajo su techo pneder.
aigniflca
caiezca
de iuiporlaucla.
Recordenuevo
mercadomagnincas
que Francia
el coste que
de una
guerra
europea, pero
ello no cliar
maníaelen
condiciones
paradepararla
aprove- comer lO.OfH) personas simultáneamente; hay
mos que hace trescientos años que discuten ú la industria europea si lograse organizar un mil camareros y quinientos empleados cu l3
ias potencias de Europa sobre loa deslinos de poco la economía marroquí. Pero, en realidad cocina.
LA MODA FEMENINA
El agua salada
y los v e g e t a l e s
Un gran «restaurant»
NIJETO n C H D O
HECHOS
Y TEORÍAS
La iiiciiltiira tic España es c.is¡ universal: la
Tilstíria de España es casi universal: liieííO la incultura universal de España, es efecto de la miseria casi universal de Españn.
Este silogisnio que seria nierilo suficiente
para suspender á un aliimno de Lói^ica, es para cienos autores nada menos ijiie base de
todo un sistema de reformas económico-sociales.
Los números se encargaron en mi articulo
anterior de demostrar In falsedad de la primera prcmija: alyuíeii puede tjue demostrara fácilmenlc la inexactitud de la seyunJa; los Iicchos van á desiiacer iioy el sofisma de la coniecueucia á la útiima proposición. Porque, con
el mismo artíumeiito exaclamenle, deduciría
cualquiera que la miseria es liija de !a incullura: y aunque lüjbría io mismo de lógica, á lo
menos Iiabria más de verdad.
Sucede con los problemas sociales algo parecido al fcnóineno que se üa al estudiar un
.tstro. La luz impide estudiar la luz: el error
personal entra como factor dtíl cálculo y el
medio liace variar las cunclnsiones.
La briilaiilez de la teoría fasciua: el criterio
personal relaciona fenótiienos que no guarda
subordinación enire si: el medio ambiente rodea á los objetos de un nimbo que en la realidad iio tienen.
Por eso deieniQS la región donde se ciernen
fo3 piincipios y las hipótesis: bajemos á Jos
lieclios más prosaicos, pero más veraces.
Si la incultura de un pueblo es fruto de la
miseria, los no miserables deberían ser cultos.
¿Y es asi? Los licclios Hablan.
Én una afamada liüreria de Madrid penetró
un grupo de elegantes jovenzuelos. Sus alborotadas risas, sus mal reprimidos movimienlos
recordaban al niño del Instituto; su ci^'arro
desliaciéndose en ilusiones de immo; su avanzar, mezcla de altivo y soñador, auguraban el
joven de la Universidad; sn cliaruiado zapato
retratan las cintas niatemáticamenie enlazadas
y el pliegue del pantalón tirado á riguroso
compás; sns dedos chispeantes con ios provocadores anillos; su porJe, en fin, despidiendo
ese aroma de riqueza que no se copia ni en
ios paseos, ni en los comercios, revelaban al
iiijü de la loca fortuna.
—¿La Lógica de Stuart iMill?—preguntó uno
de los recién llegados.
—La tenemos—respondió el dependiente.—
Pero está en francés: n o liay traducción española.
—¿Si, eh? Pues d los franceses con ella. Yo
jiasé por h s aduanas del francés de conlrabanlo y lo mismo huijitíra aprobado dos cursos
Je cliino. Además, el profesor nos lia reco^nendado indistintamente Stuart Mili u Balmes.
j.Tieneu ustedes las obras de este úiiirno traiucidasal español?
Hablaba un joven rico, con seis años de bacfíilleratú, uno de Historia de la Liieraiura, y
se estaba celebraridü entonces eJ centenario
del filosofo de Vicil.
¿Si seria la miseria la causa de sn incultura?
Yo no pido universalidades cientiíicas; yo
creo que no existiu; ias que lo quii;ren parecer resulian cojiiercíantes en ciencia/¡//, con
baratillo de (odo y fondo de nada. Pero Iiay
derecho á exigir algunas cosas, y una de ellas
es que se diferencien en algo el que ha aprobado veinticuatro asignaturas y el que hi
abierio veinticuatro zanjas.
lEs que el joven aludido no estaba aúu formadol
Pues otro lieclio.
Un personaje, en el sentido de la palabra,
con grau historia polilica, con muchas canas y
muclias emees, visitaba Hace unos años un
centro de cierta ciudad andaluza. Observaba
un sismógrafo recién llegado de Italia; y volviéndose a los acompañantes, abrió su boca y
i o s dio esta noticia: lin Londres vi yo un observatorio iügroméirico para ver el paso de
Venus.
^
V no nos reimos. ¡Era nn personajel
¿Cómo explicarán estos heclios los mahtenedores de la incultura por la miseria?
¿Mi explicación? Ya he dicho que no hablo
yo: dejemos hablar á los hechos, que ellos darán explicación.
Hace treá años, se examinaba ante el inspector de escneJas un niño. Explicaba cómo quisieran para sí algunos bachilleres el sistema de
telegrafía Morse. El inspector admiró al uiño:
nniü sus entusiasmos a los míos y aconsejamos á sus padres íe dedicaran á estudiar una
carrera.
Aquellos padres, con esa Inluición profética
que no dan las teorías ni tos sueños de gabinetes, pero si las realidades del vivir, respondieron: Es pobre y seria siempre una niediauia
aunque fuera un genio; -en España ios pobres.
á lo njjs, llegan a ser correveidiles de algún
rico tonlo.=
Sin embargo, venció niieslra obstinación. El
niño empezó á estudiar, es decir, comenzó su
calvario; pero no llegó á apurar Ja hiél de la
cuiubre.
Hace un aiío le encontré.
—¿No estudias?
—No, señor; se necesitan muchas influencias
para ser buen estudiante, y yo no las tengo.
- N o eritiL-ndo.
—Hice oposiciones á beca. Yo, hijo de mi
panadero, resulté ser rico; el hijo de Ü, F., catedrático, resiflló ser pobre; conjugó el pretérito períeciü de indicativo del verbo -traer- y
dijo iruji... y ganó la beca. Desde entonces,
perdí las ganas de estudiar.
Ahora el reverso de la medalla.
Entic mis alumnos de un colegio de Extremadura se contaba el hijo de un'aJinerado senador.
Jamás luve el disgusto de oÍr á aquel joven
una mala lección... porque jamas supo decir
nua palaí)ra.
Mi paciencia se agotó un día.
—¿Qué piensa usted ser.
—¡Voí-Senador.
—¿Senador, y no sabe usted el nombre de
una asignatura?
El joven me miró, se rió (sin duda de mi estupidez) y me dijo: -Senador es papá y no tiene carrera».
Era hace ocho años. En el año de rail novecientos once, aquel joven se ha presentado
candidato á diputado provincial; su profesor
es maestro de escuela y... gracias.
Y basta de historias sucias.
Ese favoiitísmo escandaloso que se traduce
en el hecho acaecido en Jimio pasado de preseniará un profesor{cünfjsión propia y publica) p.ira ochenta examinandos setenta cartas
recomendatorias, que da como fruto práctico,
según testimonio del Sr. Paz y Meiiá, el que
los asiduos visitantes de la Biblioteca Naciona! sean lectores de pornografía é indecencias:
que ha hecho d-'cir á Safisbury que mientras
en Inglaterra se trata de aprobar el saber, en
España tratamos d¿ saber aprobar; esc favoritismo y no la miseria es la causa de nuestra incultura.
Concluyeron los reinos patrimoniales y empezó ?a pátrimonialidad de los altos cargos y
empleos. Por eso, hoy existe en la conciencia
de todos y asoma a algmios labios ó desvergonzados ó valientes, la siguiente convicción:
Si soy pobre y no soy político, aimqiic estudie,
no seré nada. Si soy poülico ó rico, aunque no
estudie, lo seré todo.
¿Consecueiici;is? Desaliento en unos, indolencia en olios, y la ambición inculta en muehos.
LE SEGÉ
Cruz m a g n a
En la torre de la iglesia de San MigiteJ, de
Chicago se alza una cruz de doce pies de altura por nueve de ancho. Durante las noches
se ilumina con setenta lámparas eléctricas de
gran fuerza. El efecto es sorprendente y la cruz
se ve claramente desde los barrios más lejanos
de Ja ciudad.
LABOR SOCIAL
Toda caridad prodigada es cansa de la existencia de mendigos de esa caridad. Teniendo
en cuenta este axioma, puede asegurarse que
los hospitales de beneficencia, tales y como están hoy inslftiildos, son culpables, por su nnsmo modo de íimcionar, en primer término del
mjmero excesivo de enfermos que á ellos se
acoye, en segundo lugar de que no se curen ó
desaparezcan las dolencias que aquejan i\ Ia3
personas que llegan á sus salas y á sus camas.
Veámoslo. Llega un enfermo, y apenas e3
sometido á nn ligero interrogatorio de sn nombre y domicilio y de la dolencia que padece,
queda admitido. En las oficinas del hospital si!
desconoce lo que pudiéramos llamar SaUi lie
Informaciones: al médico, á los practicantes, á
las hermanas, al director del establecimiento,
no les importa lo más esencial para la cura del
enfermo: el género de vida que lleva, las condiciones de la vivienda que habita; les basta
atender á la dolencia que presenta el enfcima.
Así, la cura de este desgraciado no puede ser
radical ni eficaz.
Lograda la curación de aquel caso présenle,
cesa la asistencia médica y cesa, por tanto, !a
uliiidad del facultativo. No debiera ser de este
modo: el médico esta obligado á parar mientes
en las condiciones morales del enfermo: en
gran numero de casos, la bebida y otros vicios
son causa de enfermedades y de accidentes
que sufre el cuerpo Iiinnano, males mucho más
exljiídidos en las clases pobres que en las pudieuies porque aquellas crujen consolarse de
su im'sjria y de sti esircchcz dedicándose á tales vicios; por lo lauta, la cura radical del paciente dependerá más que nada de! orden moral. Y por no atend.'rse á este orden se repite
el hecho de darse de alta ó un enfermo, que al
cabo de cierto tiempo hace nueva visita a! hosI)iiai, por la misma causa de !a anterior; se le
vuelve á curar, es decir se vuelve á atender su
caso... y hasta que la fatalidad ó la necesidad
obigucn á aquel individuo á hacer la tercera
y la cuarta y la quima visitas al benéfico establecimiento.
De todo esto, resufla que los hospitales se
convierten eu estaciones aisladas de alivio, sin
conexión unos con otros y sin llenar el fin social á que están destinados. Es necesario en
esta institución mi cambio radical, extraordinario, y los llamados á iniciarlo son los médicos, cuya misión no debe reducirse solamente
al ejercicio de la medicina: con esta tienen otra
más alta obligación: son almas caritativas deslinad;isá consolar, y nadie mejor que ellos,
conocedores del mal del enfermo, son los que
puedijn ejercer tan grande y bienhechora obra.
Los animales
y sus cualidades
Una persoim nmy aficionada al estudio de I.i
vida de los animales y los pájaros nos dice
que los rasgos máscaraclerislicosen ellos son
los siguientes.
En el toro, la fuerza; la ceguera en el iimrciélago; la industria en la abeja; en el asno, la
estupidez; el mal carácter cu el oso; ta hipocresía en el gato; la fidelidad en ti perro; la vigilancia en el gallo; la inocencia en la paloma; la
maiestad en el águila; la sagacidad en el elefante; la astucia en la zorra.
Vanidad insolente en el pavo; habilidad en
las ararías; torpeza en el pato; maternal cuidado en la gallina; velocidad en el caballo; mansedumbre en el borrego; nobleza en el leun;
en el mono, frivolidad; tenacidad en el mulo;en
la hormiga, laboriosidad; en la alondra, alegría; rapacidad en el halcón; en el buey, paciencia; estupidez en el avestruz; prudencia en
la lechuza; orgullo en el pavo real; timidez en
el pichón; terquedad en el cerdo; sabiduría en
la serpiente; gracia en el cisne; voracidad en el
tigre; crueldad en el lobo.
Y todas estas cosas juntas y muchas más, en
el hombre, que asi resiilia el peor entre los
animales que pueblan el planeta.
BiTrETO HfnnMi
LA SEMANA
TEATRAL
LOS AUTORES NOVELES
Si al^niiia vez pudiese lili empres:ir¡o, y iKibria de ser oinnipoieiiíe como eí
Supicrno Haceiior. eslreiinr (odas las obras
con qiití le tavoiccieran sus contemporáneos,
ó ;uiii solamente las que le llsvarati los amores
priinciizds, tentirianios la medida exacta de la
nieciiücridad tmiiiaiia.
Sny aliora icstifío de excepción en esíe p!ciío: llevo di.is y dias, semanas y scmaniis, en•^ trepado al toimento ii¿ la lectura forzosa; lie
oidi> ya nnas cuantas docenas de dramas y
comedias, más dramas que comedias, porque
por lo visin, los españoles aeíí'ii'nos leniendo
la digeslióii difícil, y aún no lie encoiUrado más
qnc íin autor con personalidad roliusta y fuerle que—lo aseguro-impondrá aigOn día su
nombre qii¿ á nadie parecerá niie\'o porque es
el lorccro iW niia dinasiíü.
Los demás, no pasan de ser meros imitadores; viajeros por e! camino más trillado posible, para los cuales el problema drainatiirsico
está completa y definiíivamcnte resuello, y no
requiere, de quienes le planleaii, iiiiifínna innovación.
Aliora bien; si pinesan asi y iiú lian de hacer más que lo qtie oíros lian lieciio. ¿por qué
ni para qué escriben drainai ni comediasV
Habrá quien piense que. capaces de poner
vino nuevo en odres viejos, tienen algo qnc
dL'cir. les ur.L¡e ser oídos y acuden á la forma
ílra:nática como la más sonora. En tai caso,
bueno estaría to bueno, y aun seria más que
pasadero lo mediano; pero no oc':rre asi. Si
son pobres en la forma son indigentes en el
peiisamieulo, escriben como ciegos, de oídas,
-viendo- la vida á través de im temperamento;
pero de un teinpei'ameiito que no es el snyo,
sin tiabjr reaccionado ante una sensación, sin
liaberse dejado impresionar por la vida para
después hacerla vibrar en la escena.
Cualquier a d o r viejo, y liaiiio viejos á los
que han ido surgiendo después de Realidad,
tiene más clara idea de la vida y cncuenira en
lo hondo de clia temas dramJiicos; los noveles no, ni bucean en la vida como en mar que
encierra perlas, ni horadan la tierra en busca
de un metal lino. ¿Que mucho? Ni saben labrarla para que. andando el tiempo, dé flores que al
cabo pudieran ser gala para 13 vista sino lleRaban á friiío, capaces de convertirse en propia substancia, asimilable por el organismo social.
No; los noveles se lian nutrido en lecturas
casi nunca selectas, ó, menos aím, viendo comedias casi siempre malas, y los hay también
que vieron 6 leyeron de mozos—peinan ya
canas—y no han vuelto á ver y á leer, y signen
con su drama á cuestas, más pesado para
quien la lleva que para quien, oyendo leer, ¡tace á veces, ayudándole, de Cirineo.
Conoci antaño un novel que llevaba cuatro
lustros luchando para que le estrenaran un
drama; ahora he conocido otros que llevan
dos ó tres, ¡diez años!, ¡veinte años! Toda la
revolución dramatñrgica galdoslana y todo el
teatro de Benavenle están en ese periodo, y.
sin embargo, aún hay quien á titulo de novel
pretende volver á lo antico como si nada de
eso hubiera pasado ó como si una obra dra'Hática vulRar, de una dramaturgia manida, tuviese poder para detener y fijar el carro del
'ienipo.
Los que más, se han enterado de que BenaJ'ente y Galdós exislen; pero sólo por fuera
'Os conocen: sus obras se parecen á las niaíí'strales como al modelo nn vaciado heclio
por artífice inhábil: tienen remola apariencia
"? la forma, pero ni la forma misma, ni menos
aun el alma, la vida; si se parecen mucho, parecen obras de Galdós ó de Benavenle. sin Bena\'ente ni Galdós. Fórmulas abslractas que,
• por querer abarcar mucho.no concreían nada;
rl^} porque las falla el calor carnoso del dalo
real'
Eli otros, aunque se creen autores de dra"i^s grandes—y nun de grandes dramas—se
nota al punto la influencia nefasta del género
chico. Han ensanchado los tres cuadros clásicos, inevitables en el nielodramita de Apolo, y
han ensanchado más la vnifíaridad, la falsedad
del género; sus obras están pidiendo música,
tan vulgar y adocenada como ellas, y el escenario de un cinc; apropiado sepulcro para ensueños de gloria fundados cu tan raengi'ada
labor.
Y todas, y si no todas la inmensa mayoría,
son obras de ima aterradora inconsciencia
que invitan á quien oye ú lee á desengañar á
quien escribió.
Pero ¿es posible el descngafio? ¿Lo es siquiera el consejo? .Ni entienden ni atienden y.
al cabo, ¿quién tiene derecho á desengañar?
Quien tiene una ilnsióii tiene algo en !a vida, y
tener algo es mucho; porque ¡son tan pocos
los que han la fortuna de tenerlo lodol
ALEJANDRO MIQlüS
|A DIVORCIARSE
TOCAN!
V¡n aplauso enfusiasla á Canalejas
que, como tiene cosas del demonio,
está resuelto á destruir las rejas
de esa cárcel Ifamada matrimonio.
Si es cierto lo que dijo
y realiza, por fin, este portento,
conqnistará de fijo
de la tnmorlalidad el alio asiento.
Marido, que estás harto de la esposa
que fué un dia tu amor y tfi'embeieso.
porque ya no la encuentras lan gustosa
como el dia feliz y venturoso
en que quedaste en sus encantos preso,
tras muchos dias ¡ay! de hücer el oso;
marido desdichado que encontraste,
más que esposa, una fiera,
en aquRÜa qrie un dia te buscaste
como üct y sensible compañera.,.
Mujer, que á su marido,
al que un dia adoró como era justo,
ha dado ya al olvido
porque ya no io encuentra de su gusto;
y esposa á quien su esposo
;.;iistó un diá feliz, por lo arrogante,
iioy le v¿ que está viejo y achacoso
y no hay poder humano que lo aguante:
¡legó el instante deseado ¡albricias!
pues, según mis noticias,
pueden romper el conyugal consorcio
gracias á Canalejas,
que es enemigo de tas cosas viejas
y ir;ie, entre sus reformas el divorcio.
Gracias á la prudente
reforma que prepara el PrüSideute,
pueden los matrimonios
que estén conslanlenienle
dados á los demonios,
poner fin á su estado leyalniente,
:,in tener que corlar con férrea mano
ese nudo gordiano
que en ocasiones dadas
suelen muchos cortar i puñaiadas.
Y lodo el que á su esposa encuetilrc un pero
. por agria ó por mimosa,
puede cambiar de esposa
lo misnio que quien cambia de sombrero.
Y pues que Canalejas,
juzgando la medida de importancfa,
causado de escuchar ruegos y quejas,
vá á hacer aqiil lo que Naquet en Francia,
¡basta de esclavitud y sufrimientos
que al crimen muchas veces nos provocan!
¡Malrimonios que se hallen descontentos,
á divorciarse tocan!
¡Que es preciso salvar ¡voto a! demoníol
a todos los que victimas han sido
de ese si sostenido
¡lanudo vulgarmente matrimonio!
EDUARDO DE ALDECOA
La correspondencia
del Papa
Se calcula que S . S . Pío X recibe á diarlo
unas 23,000 canas de todas partes del mundo.
DOS MINISTROS
MARAGATOS
CUBA Y MARRUECOS
DOS lllSfrOS !l¡20 ya
que en la hermos:.
bahía de la i-labana explotó el Aío/ne, cuyoes
truendo saturado de calumniosas apreciado
nes llevó la indignación á las cancillerías de'
mundo é hizo que lispaña, impulsada por lacircunsiaiicias, aceptase desigual combate enmedio del peligro que corría la unidad seHatÍ¿
ante los dubas granadinos si el fracaso dab:.
margen á una convulsión política ¡Eiterior. Ei
suceso sirvió de preliniinar á una cruenta lucha entre españoles y yaiikis, cuyo epílogo fui
el sacrificio de nuestro ejército y armada en
Cavile y Santiago de Cuba.
Y la sangre de tanto mártir vertida en defensa del honor patrio interesado en conservar
Jos restos de su antiguo y sin igual poderío
colonial, no fui suficiente á arrancar á los estadistas una tribunicia epístola catiünaria capaz de levantar el espíritu público, abatido püi
la hecatombe, y que marcara ó fuese el faro
de salvación de la desventurada España; y 50
resurgió tampoco vn poeta que dejase oir e)
acento de patriótica oda, heroico romance c
sentimental elegía... ¡Como si el valor, las ener
gias, virtudes cívicas c inspiración, hubieraHído sepultados en el seno de los mares qu^.
fueron panteón de tanto héroe!
Pues bien; en aquellos aciagos dias era ministro de Estado D. Pío Gullón, hijo de Astorga, capital de maragatería, ciudad cuya antigüedad va unida á la de Numancia y SagunEo,
pues los romanos la dotaron de un Convenio
¡nridico, la forUDcaron v concedieron el tiUilo
íie Augusta, y á laque PHniodió el dictado de
Magnifica.
El país de los maragatos es original por el
(ráUco que sostienen sus liabitantes, por sutrajes y costumbres. Los maragatos, como lo^
jüdios, viven una vida errante y se hallan ef
parcidos por España y América, dedicados íii
comercio de productos desconocidos en su
propio país, los pescados y el vino; pues nía
ragateria carece de ríos y desconoce la vilicui
tura. Los trajes tienen gran parecido al de lo:moros, pero más aún sus costumbres; son ene
inigos de trabajar en el campo, y de ahí que I.mujer soporte resignada las faenas agricola?
y en la calle, ó cuando se dirigen al lemplf
apenas se las vé los ojos por llevar el rostrt'
cubierto con la frisa; en el baile del corre
propio de la región, cada dos mujeres Invita".
.^l hombre que ha de bailar con ambas al mi&
ino tiempo, y los hombres, en las bodas \
grandes festividades, corren la pólvora en I
misma lorma que ¡os árabes; pero lo más original es cuando se efecli'ia el enlace entre do
jóvenes de distinto pueblo, porque la cosluní
bre exije que ella se traslade al de su prometido para recibir allí la bendición nupcial.
En la actualidad, que la política internacional se halla envuelta entre las sombras y pt
nnmbras proyectadas por los maquiavélico^
deseos de las grandes potencias, originado-ton motivo del desbarajuste existente en lo •
dominios del emperador de Marruecos, est >
también al frente del Ministerio de NegocioExtranjeros otro Ilustre maragato, hijo de A^
torga, D. Manuel García Prieto, el cual tíeii.
la misión de borrar el non plus ultra de lamltológlcas columnas berculianas, para lleva.
á la práctica el ideal político y económico de
inmortal Císneros. ¿Acertará? ¿Dejarán su^
gestiones la estela del infortunio? Difícil e^
aventurar nada: el talento y el ingenio diplomí:tIco más hábiles pueden estrellarse ante IÓlieterogéneas ambiciones de las potencias inti.-resadas en el reparto.
Sí la desgracia persiguiese á España, acudiría á nuestra memoria el recuerdo bíblico d-Israel, cuna de dos hijos ilustres que supieror
salvar á Babilonia y Egipto de la destrucción
y, en cambio, no halló uno que ia librase d f
oprobio y supiera evitar su desmembraclc:'
eterna.
ANTONIO A. ALONSO
SIJETO MllNOO
—Lo que no piieJo enlender es que ese lietac diga oira cosa que to que una quiera liacerle decir.
—Mira: el reioj es el i7/mí7 del tiempo, y lo
mismo que llora tras iiora,m¡nulo iras minuto,
P.^tñhimo'íenimiFjbiuete que por lo pe- marca nuestrofin,nos dice con su monótono
lue
S n ^ l í i ^ f n m e S tM^^^^^
lenguaje lo que al tiempo quedó confiado, aun,^4.n^.L^,l I b f i i n S ^ ^ ^
que lo Hayamos pretendido olvidar,
-¿5e e t X , f c í ; i i e ?a c b n ' S ^ ^ ^
- S e g u í eso, ¿líxistc en tu bistoria un Leo/^,^^^•,(>!^H' irn^os
poldoquc.V
' ? ^ í ; ? ^ „ U , ¡ v e = n , . e . „ „ . for una cada _ - S , , exisle, y e, . ; „ , « < / . ; , / « . , » lo está ven-
EL ALMA
DEL TIEMPO
medio de ese reloj, que es el primer regalo
que me liizo Leopoldo, cumplo al pie de la letra lo que él me dijo. ¿Lo comineudes ahoraV
—Sí,.. Pero, seijiir) eío, has descendido ;i!
plauo dci cual qu¿rias Iniir...
- N o lo creo. .Mo iij desengañado, sí, de
que mi deseo es irrealizable en este mundo
por el cual nuestro pas.i es un instante, y de
que el nombre, la gloría los placeres y la dii--!';!, son sueños demasiado tugaces para que
'«^^^'^S^^S^TS^r.o.u,.,^.
-Vo ¡!c sido toda mi vida—díjn, hablando íantaria con ello?.., ¡No ves que es el alma d>M
muy quedo, como si temiera ser oida por olra ÜL-nipo la que me repite su nombre!,.,
persona que no fuera yo—una extraña román—Bueno; pues, hija, no te entiendo—di]e, !etica. Parece que nñ afmn. no sé por qué, dónde \'ani indonie para niarcliar.
ni cuándo, fué dividida en dos, separándonos
—Ya lo sé; ni tu, ni nadie. Convéncete que
por una ley que no rompió ia corriente de no tengo salvación.
alraccióu, y desde enlonees este iiedazo que
—Si, encoiilrando á Leopoldo, Me parece
constituye mi j'o, vive alraido siempre por su que sienles ahora !a nostalgia de su amor.
complemento, ó sea por esa otra ahna que no ¿Por qué no le escribes?
sé en qué üiierpo esta. Esio te explicará mi iin—¡Imposible! No se si vive ni donde para;
si<jn y mi desengaño inmediato con cada nue- mas, aunque lo supiera, tampoco lo haría. Si
va persona que conozco.
exi-Sle en mi la nostalgia que supones, no es
Pues bien: hace varios años, no había empe- do su amor, es de no haoer cumplido la misión
zado ai'm mi carrera ailisüca, conocí á Leopol- que cerca de él me impuso mi destino. Por eso,
do, un joven moreno, delgado, muy simpático. d^:bo pagar mny caro el haber roto aquellos
en t1n, en lo fi=ico mi tipo. Hii seguida, nos iu- lazos, y por eso el alma del tiempo tiene que
ícresamos múliíainente, y como cuando nos ser implacable para mi.
entusiasmamos con otra persona de sexo contrario nuestra imaginaciuii la completa airíbnLa chifladura, o lo que fuera, de mi amiga
yéndole las cualidades qne le fallan, según hizo en mi más liiiella ile lo que pude so.speníiestros deseos, vo revestí á Leopoldo íaii á char en el primer momento. Mareada y con
mi giislo que vino á ser m\ espejo en el cual dolor de cabeza de tiinto pensar en la converme miraba y solóme veía á mi misma, y. uatn- sacion que mantuve aquella tarde, me acosté,
raímente, mienlras duró este encanto lo creí apagué la luz y reconcenlre mi voluntad en !a
nii alma gemela. Pero un día se rompió el es- idea de dormir. 1^1 reloj igual al de la aríisla lo
pejo y eiiipecé á ver su alma: este dia com- tenia encima de mi mesa de noche, y. inaquiprenderás fué el de la desilusión. ¡No era mi
alma! Tan no era mí alma, que era la mas
opuesta á mi. Nuestros gustos, nuestras ideas...
todo, en nosotros, era contrario. Sin embargo,
él tenia por mi una pasión tan loca, que por
reflejo, por gratitud, no se por qué, yo lo quería. Y con su pasión y mi cariño éramos dos
amantes desgraciados que nos amargábamos
la vida: él. queriéndome sujetar á la carne; yo.
—Ese, esc es el culpable de mi desgracia— queriéndolo arrancar de la realidad del nimido
físico para hacerlo volar conmigo á regiones,
exclamó mi amiga.
quizá quiméricas, donde nuestros es])iritus, vi—¿Cuál?—pregunte sorprendida.
—Ése—señalando al reloj.
• iiiG—Pero, ; c ó m o has sabido que yo miraba y brando al iimsono, se confundieran en la
.acusaba en ese reloj?
"¡'¡i melodía del espacio...
- S i yo te dijera lodo lo que síenfo, me
creerías loca de remate.
Mi amiga liizo una pausa, quedando Ria su
Mi estupor aumentaba, no porque ella adi- mirada en el reloj, y por el movimiento de ios
vinara que yo miraba al reloj, que eslo pudo labios comprendí que seguía al ritmo de su
Í.ÍX una casualidad, sino por sus palabras. ¿Un tic-lac, diciendo: Leo pol do. Leo pol do...
reloi la cansa de su desgracia?
Inconscientemente, yo repelí lo imsnio. .'M
Y'cojlio leyendo mí pensamiento, continuó: darme cucula, cambie de nombre, pero, cosa
mi reloj,Estoy
un simple
reloj, la causa de pruebas
rara, ninguno
adaplaba,
mas
hacia ys-más
nombres ysecuantas
me ocurrían,
mi—SI
desgracia...
loca, ¿verdad?
mas claro percibía que el reloj decía, en efec—No, nmjer... Pero si no te explicas...
to. Leo pol do, Leo pol do,.. La locura es con—Fíjate bien en ese reloj.
tagiosa—pensé.—Esta tonta me hasugesiíomt—Si... ya lo veo... de cristal,., con unas co- do con ese nombre, y es natural que me palumnas doradas... estilo... ¿Qué estilo es ese? rezca que no se adapta otro. ¡Qué tontería!
Es idéntico á uno que yo tengo.
—No, no son tonterías—contestó mi amiga.
—¡Desgraciadal Y, ¿no te habla? ¿No te dice
—Pero, ¿tú oyes mi pensamiento?
na lia?
^.,
—Yo no sé lo que oigo,,. Verás, te acabaré nalmente, al compás de su lic-lac, empecé á
—¿Quién?
—;Que quién? ¿De quién hablamos sino del de contar mi historia.
decir Leo pol do, Leo pol do„. Pero, cosa exreloj?
Cansada, aburrida de aquella lucha, y deseo- ,^3,-,^, no encajaba bien el nombre; probé otros,
Eslavez empecé á dudar del jHicio de mi sa de volar, de ir siempre mí7Sfl/(í/, decidí rom- ^^ ^.^^^^^ ^^ encomr.iba un nombre que se
amiga.
I^er aquellos lazos que me martirizaban atan- ,^n,o|^lara al ritmo de mi reloj. Por Rn, sin sa—A mi no hace más que marcarme las ho- dome las alas, y para poder huir y recorrer u ^^^ como, dije: Para ti, no. Para tí, no... Y esto
r a s - c o n t e s t é , sin saber si tomar ei asunto á mundo me hice artista. Leopoldo me siguió si iba tan bien, que á poco de repetirlo me pabroma ó en serio.
mientras le fué posible, y cuando ya no pudo ^.^^.j^
p, ^^\^- ¡^ ^j^^-j^ claramente. Enton—¡Yaesbastanle!—dijo con sonrisa enigma- más, perdida^la csperartza de p o m n i e aom- ^es, me p a r e a reflexionar un momento, y luelica.—Escucha al mfo. ¿No oyes?
—Si, oigo el lic,-tac.
—¿Pero no oyes que ese tic-fac, se divide <
tres tiempos, en los cuates dice bien claramente: Leo pol do, Leo pol do?,..
- L o mismo que diría; An to tilo, An lo nio.,. segura de que' éste sólo tendrá para ti un nomAs-GELES VICENTE
6 cualquier nombre de tres silabas.
bre: el del hombre que morirá amándole». Ha
- ¿ N o ves como tú no puedes entenderme? pasado el tiempo, y el alma de este, por ínterBÜJCJOE DE F. XÍ-ITA
SUEVO MrXDO
EL VASO
DE LECHE
(NOTA ASTURIANA)
Mis queridos amigos Zavaia y Verdugo:
Aquí me tienen ustedes, buscando salud á
mi piírganta en este pueblo de Beleucio.al lado
de Infiesto, en Asturias la grandiosa, la de los
altos tnonles y los aterciopelados valles.
Aunque 63 un sitio de paz auiplísima y de
vasto silencio, donde sólo se siente, como voz
de eslas soledades, el lamento inlcrniinablc de
lOB ejes de las carretas, parecido á la incansable música de una cigarra, aunque aquí sólo
veo ríos, castañares frondosos, montes y águilas, vienen cada dia por mi las gentes, unas
veces con c.'iballerias y escopetas de caza, y
otras con autnnióvilcs, para liacerme conocer
infinidad de villas, pueblos y paisajes, y mi
vida consta hoy de nn dia de descanso y otro
de inmensa agitación, üuranle el día de paz
veo y ejercito la vida de la aldea, cogiendo
una guadaña y segando 6 agitando yerba con
el rastrillo ü arrancando la cizaña á los rozagantes plantíos de maiz. Me gusta filosofar al
lado de las vacas pacificas, de estas vacas de
Asturias, conocedoras de rios y prados, que
vagan entre eslas agrestes soledades. Nolo las
hierbas que preiieren, observo las que esquivan, y íie a"cabado por creer que di con la balsámica receta botánica de cuyo compuesto de
flores silvestre sale el decantado y nianlecoso
vaso de leclie asturiana.
Quiero que vosotros conozcáis la receta, para que veáis la cantidad de jugo y de gloria
que encierra una copa de leche. En los prados
de heno, que nadie siembra, porque crecen por
la sola gracia de Dios, hay intercalada toda
luia bella flora campesina; y cuando oimos decir que es llegada la siega del heno, no es esta
tenue avena perrum.'idisiina la que solamente
derriba la guadaña: también entre el iieno liay
ías siguientes plantas preciosas;
Fumaron, cuya flor es de linla morada.
Flor de San Juan, que son más breves que las
mar^'aril'üs castellanas.
ManzaniUíi. que es pequeña y olorosa.
TreífoliUo, ú¡:l cual hay ninchas variedades.
Zapaticos de la Vir^'cii, que es otro Iréboi, de
flor tan preciosa que la faniasia popular de
estas montañas la croe digim de ser el zapalico minúsculo del pie de la Aladre de
Dios.
Flonpos, de distintas especies.
Tümillo, cou menos olor, pero con más delicadeza que el tomillo floreciclo de azul, con
borlas, de las tierras castellanas.
Grama, más frondosa y menos nerviosa que
la del Mediodía.
Llanzuela, que es el llantén de otros países,
r/o/eía s//iTS/re, de una fior morado subido.
Oréffano, ipual que el de todos los pimtos de
España donde se cria esia siempreviva olorosa.'
Calzones de raposo, agreste florecilla de color morado.
Malva, de un azul-rosa pomposo.
• Borlas de vilanos, que son esa^ asociaciones
de semillas aéreas que lanlo hemos desliojado en nuestra niñez.
Xarraya, yerb.-cila de una poesia adorable.
Vinagrillo, planta con caiiz ile color pajizo.
Bolón de oro, parecido al que ¡lena todas las
campiñas de lispaña.
Mirdndnno, que es tma rica y diminuta fresa
silvestre.
Arándano, planta sulil que produce un frulo
peqneñisiiuo, de sabor delicioso, despertador del apetito.
Rcrizo, ima preciosidad de yerba.
argoma, subslarciosa planta, también amiga
del heno.
'^onera, de flor gránale.
Tod..
""subí
I^radüs, y
'^os coiup
sabrá el vaso de leche asturiana corripuesta
por esa música de yerbas aromáticas.
La vaca, al comer ese trozo de randa de flores, las intercala con la lengua, porque intercaladas están por la Naturaleza santa y lodomilagrosa, y al deglutirlas y dezumarlas en su
alambique fisiológico les depura los jugos, los
trenza en variedad de perfumes, los sintoniza
en multiplicidad de esencias, v conduce á las
dobles hileras de vasos natura'ies de las ubres
el alma de todo el prado, el espíritu de las s o ledades silveslres, la fuerza poderosa de la
alegría que Dios lia sembrado en las plantas
modestas y en las flores immildes.
¿No es eslo beberse un \a30 de sublime
g.-acia?
Admiremos á las vacas grandiosas, que saben dar la manteca üe sus huesas y el perfume
de su sangre a su leciie de visos de oro, la
cual brota de las ubres como una ftiente de
iiiexhaiislos chorros de vida. Andan con la
majestad y el reposo de un dios, dignifican los
caminos, ennoblecen los prados, enseñan á
SLT madres de inalterable bondad, dan ejemplo
del miraf dulce, amplio y hondo, y son el mominiento vivo más admirable de la Naturaleza.
Cantemos á la vaca llena de salud.
LA VACA
Brillante con el brillo de la vida,
lie asía pequeña y de pezuña breve,
de piel con la blancura de la nieve
y ubres como una fucnle dividida,
va á la cadena de metal prendida
la res lustrosa donde el Sol Un llueve.
y arrasira al hombre cuyo paso nmeve
retozando de todo sorprendida.
Muge, brinca, sacude la cabeza;
la espléndida salud, que es su belleza,
nmestra en e\ ancho lomo y cuello altivo.
Y cuando cesa, de jugar'cansada,
mansa, enorme pacieiile y reposada,
¡parece andando un monumento vivo!
SALV.\ÜOIÍ R U E D A
CRÓNICA
ARGENTINA
EVOLUCIÓN DEL SENTIMIENTO
PATRIÓTICO
Hizo ya un año que ias fiestas del Cfiiiunario
argentino brindaron ocasión propicia para unir
en estrecho abrazo á dos pueblos que, si política y adminisirativamenle son disiinlos, forman entre si, y con otros muchos del conlinenle americano, ima admirable unidad de raza.
España y la República ArgiMilina se reconocieron: España, por sus ilnsires delegaciones
á aquellas metnurables liesl:is. pudo apreciar,
que ni metáfora ni lirismo es lo que afirmamos los españoles aqui residentes, aún los [|ue.
como et que suscribe, menos favorecido han
sido por la siierle material: de que este pait es
ima continuación grandiosa de la peniíisula
amada.
ileclia carne en la conciencia nacional española esta verilail innegable, puede un español
aqui residenic h.iblar del seuiiiuienlo patrio
argeniino sin el escozor ni las reservas que impondrían un conocimienlü menos acabado de
aijuella, y el temor de que al ser leido en España se inierpreiara caprichosamente lo que en
si no llene otra interpretación que la finida derechamenti: de lo que me prop;.in;;o consignar,
íiel á mi resoinción de contribuir cuajito de mi
dependa al manlenimicnlü de algo [uás que la
fraternidad argeniino-española: me refiero á la
"unidad moral hi.spano-argeuiina-. como prolegómeno de lalúspano-americanu.
Estos días, que tan iulensaniente han Jieclio
recordar los del año pasado, han paseado por
las calles de Buenos Aires, de fíosario.de Córdoba, de Tucuman, de Mendoza, de San Luis,
de cuanto centro poblado existe en los seis
millones de kilómetros cuadrados que fornian
la .\r£ atina, han paseado, repiío, dos bande-
ras desplegadas alafre, la argentina v ia española, escoltadas ambas por inuUilnde's heterogéneas y abigarradas, pero uniformes en algo
que coii\'iene sea recogido en nuestro país: en
que á cada viva á la patria jovc[isigiiiera,como
eco formidable, otro á la patria madre; como
si la idea.de una y otra fuera cosa 'ima-, -^simple» y no reunión de dos, que por abb pudieran diferenciarse ya jamás.
Este estado de cosas no es viejo: es el producto de una evolución, lenta, pero incesante,
que ha ido accniuáiuiose á medida que los estudios históricos, á los que la iiilelectualidad
argentina es tan dada, ha depurado de falsísimos conceptos las narraciones, nsás ó menos
fantásticas, acerca de la acción española en las
dos grandes épocas (la conquista y la colonización) que precedieron á la emancipación política de tos Estados del Plata; y á medida lambicn que la filosotia de la historia ha explicado, en primer término, que si errores hubo en
nuestras ex-colonias, la madre patria los soportaba también, y en seguida que el génesis
de la independencia argentina está limpio de
odios do raza, de odios entre pueblos, apareciendo como un incidente de la desorganización peninsular que debiera agolar energías
necesarias para la penmsula, imposibles de
concentrar allí, si se invertía en el niantenímiento de una unidad politica, difícil de sostener por causas del todo ajenas al pueblo español tanto como ai colonial.
Pudo haber—y los hubo—enconos, cuando
humeaba todavía la sangre de míos y otros,
llamada á fecundar maravillosamente este suelo; pudo tiaber—y hubo—enconos en el orden
de ideas, más avanzadas en las colonias que
en la madre patria, y á las que esta, en el orden democrático, ha concluido por plegarse.
Pero janiás existió lo irreconciliab.L- en el fondo de esos enconos, desaparecidos felizmente,
primero ante la luz de la verdad histórica que
ante el scntiniienlo de la raza, que iia despert;ido casi de pronto hace poco, cuando el más
eminenle de los esladistas argentinos, pasados
y presentes, el general Julio A. Roca, presidente de la nación entonces; borró per un decreto unas estrofas, niurtííicantcs para España, del
Himno Nacional.
Jamás olvidaré el espectáculo soberbio de
aquellos 3ÜU.(MXi españoles retiñidos en la Plaza de Mayo, bajo los balcones de iacasa del
Gobierno, cantando el hinmo reformado, vitoreando á la patria argentina y aclamando cou
delirante frenesí ai iluslre mandatario. Ese dia,
el corazón sintió lo que el cerebro veía hacia
tiempo: las leyes históricas, los hechos consumados, quieren que Espaílay la Argenlinpsean
dos estados independientes. Pero las leyes de
la razón y la volunlad soberana de los pueblos quieren que el argentino y el español sean
uno sólo. Y esa volunlad soberana se ha cumplido.
Urge, urge muchísimo, que el Gobierno español se penetre de esas tendencias y trate,
por cuanto medio esté á su alcance, de estrechar los vinctdos entre los dos países.
r.Conio?
Yo quisiera que se empezara por el inlercambio nniversiiario, tan admirablemenle ensayado por Allamira y Posada.
!Siga, siga esa corriente feciuida del pensanúento español: nos levanta, nos redime de
ciertas acusaciones de atraso que ladinamente
soplan al oído del argentino extranjeros que
miran con envidia la penetración inieicctual
española en eslas tíeri'as.
JULIO DE ROMERO Y DE LE VA
Papeles son papeles...
Trescientos setenta y siete años después do
iTaber sido escrita, se ha vendido en Londres
en pública subasta una carta por el fabuloso
precio de 800 libras esterlinas (4.[)Ü() duros).
Muy interesante y de gran valor hislorico es
dicho documento, pues se trata de un autógrafo de Catalina de Aragón, hija de los Reyes
Católicos, primera esposa de Enrique VIH di:
Inglaterra, acerca de su divorcio y separación
de aquel famoso monarca.
NIETO MUNDO
LOS NEGOCIOS
Hablando estos días de negocios, cuando el
cronista lia visto que ias calles de Madrid estaban levantadas para el enterramiento de cables elcctricos, uu notario amiso, muy inteligente y muy experimentado en la vida nacional, dt;cia:
—iCa, no lo espere usled! Aquí no liay dinero para empresas productoras. En esta villa
se sabe todo... ¿Quiere usted creerlo? ¡Pues
casi lodo Madnd está hipotecado!...
Esla es una declaración que nos lia explicado profnndatnente la realidad triste de ese
Madrid sin chimeneas por los alrededores y
con un proyecto de Gran Via síu realizar durante cuarenta años.
Después, hemos ido á la Bolsa y al Banco y
hemos hablado también con unos agentes amigos, pidiéndoles información de qué negocios
se proyectaban y de qué esperanzas liabia en
cnanto al movimiento del capital.
Pero las respuestas y la conversación han
tenido la misma trágica ironía y dcscncanio
que ¡as opiniones del notario amigo:
—¿Negocios? ¿Empresas de trabajo? ¿Industrias? ¡Ca, iio, señor! Nuestros clientes no
entran por eso. Lo que se quiere fíeneraimente es emplear el dinero hoy en cosa que se
pueda vender mañana. No importa en qué papel, ni es inleresanle la finalidad y trascendencia de la empresa. Eso realmente no se estudia. ¿Viene un negocio de banca de la China?
Se dice que es bueno, y basta. No se puede
Investigar, ni se ve, ni se conocun los creadores, ni se toca de cerca, ni se tantea la grandeza del porvenir de él, ni nada de eso. Es suficiente con que se diga que es bueno, con que
baya demanda de su papel, cotí que se ofrezca un buen interés y con que se puedan comt r a r lioy 5Ü.000 duros y venderlos mañana,
slo, como usted comprenderá, es mucho más
cómodo que reuniísn diez ó doce de nuestros
clientes, estudiar con un inventor, ó con un
técnico, ó con un conocedor de mercados, un
asunto industrial y lanzarse á la producción.
Será más mora).de mayorgrandezaéticn como
usted dice, porque el cap ría! se Hanfifica con
el riesgo, con c¡ estudio y con el reparto renmnerador... Pero, amigo mió, usied tiene que
reconocer que el egoismo es muy natural en
el hombre y que cada uno está a lo que mas
le conviene y menos quebraderos de cabeza
le dé...
Estas dos visitas del día me han dado más
noción de la vida nacional, y de la vida de
todo, que ciento cincuenta ¡ibros de economía, de sociología y de Blosoíia. Me han hecho, á lo menos, mirar profundamente en todas ¡as direcciones de nuestra vida española.
Pero qué, ¿es que los capitalistas grandes y
los pequeños capitalistas de otras naciones no
tienen sentido común para dedicar su dinero
i lo que íes dé menos quebradero de cabeza?
¿Es que los capitalistas de otros paisas tienen
el gusto de meterse en negocios, porque se
sufre mjs en los riesgos Industriales que en
las hipotecas ó en el juego fácil de comprar y
vender papel? ¿Es que los hombres nuestros
del dinero sun listos y egoístas y los hombres
del dinero en Francia, Inglaterra, Bélgica, Alemania, Suiza y America, son idiotas ó descuidados con su capital?...
La emigración tremenda del trabajo, de todos los que pueden trabajar, es una consecuencia trügicade estas dos cosas que acabo
de oír, tan naturalmente dichas por un notario
y por unos negociantes de dinero en Bancos
y iiolsas. En virtud de que el capitalismo es
natural—¡oh, profunda y liuniananienle naturall~que se dedique á lo que menos quebraderos de cabeza proporcione, los brazos y los
inventores y los organizadores y los conocedores de mercados, que no tienen dinero, rrt
lo encuentran para trabajar, para inventar,
para comprar y para vender y reproducir,
emigran...
Otro amigo del cronista, ingeniero de escuelas suizas, con tres idiomas aprendidos á la
vez que aprendía la técnica, se va también á
América, en virtud de que lia propuesto nego-
cios J Í de que el capitalismo español está escarmentado, 6 no tiene valor para los riesgos,
ó no tiene costumbre de asociarse... ó lo que
sea.
Algunas otras personas que ha tratado e¡
cronista estos dias últimos en Madrid y que
también tenían ideas en la cabeza para poner
en actividad dinero español, andan buscando
ya dinero belga ó dinero de París para emprender los negocios. Francia ahorra todos ios
años cerca de 2.000 millones, que no sabe en
qué grandes empresas colocar. De modo, que
entre nuestra educación atrasada en materia
de negocios, entre la emigración ya de muchos buenos técnicos españoles, de escuelas
nacionales y escuelas e.ntranieras, que se tienen que ir por no hallar empíeo de su saber, y
entre la inmigración de capitules y técnicos
extranjeros para emprender industrias, ferrocarriles, etc., podemos tener por seguro que
España no va á ser España dentro de diez
años, á lo más. Va rápidamente. Los españoles
á estas horas se dívTdi'n en tres clast's: los que
se van; los que se quedan, sin pensamientos
generosos, sin corazón; y los que se quedan
poniéndose en contacto con ei dinero extranjero para crear empresas indusiriales, ferrocarrileras, de minas, de saneamiento, v ya también agrícolas. Con lo ciiLil queda bien claro
esto, si Dios no lo remedia: España, dentro do
diez años, no será España... nuó que geograScamcnle
R. SÁNCHEZ DÍAZ
EL CÓDIGO AEREO
lía terminado sufrírabajos el primer Congreso de Derecho l'nPlíco Aéreo, que organizó el
Comité Jurídico Internacional de la Aviación.
Los tralJajos tie este Congreso se han traducido en obra positiva: la adopción de diecisieie
ailiciilos que lian de servir de base para la formación del Código Aéreo, demandado ya por
los progresos de la aeronáutica y sus relaciones con la sociedad en primer término y luego
con las que puedan apreciarse cu el íerreiio
internacional, bien en [ienijios de paz ora en
épocas de guerra.
He aquí doce de aquellos artículos, y no
los damos lodos, porque los cinco restantes
aprobados son sólo de aplicación á estos que
publicamos á conlinuaciun.
PRINCIPIOS GENERALES'DE t A CIRCULA*
CIÓN AÉREA
Artículo 1.' La circulación aérea es libre
salvo ios derechos que correspondan á cada
f'Stüdo para la adopción de determinadas medidas encaminadas á conseguir su propia seguridad y la de las personas y bienes de sus
subditos.
NACIONALIDAD Y MATRÍCULA DE LAS AERONAVES
Arf. 2.* Toda aeronave debe tener una nacionalidad y mía miitricula.
Arl. 3.' La nacionalidad de la aeronave deberá ser la de su propietario. Si la maquina
aérea pertenece á una Sociedad, se determinará la nacionalidad por la residencia de dicha Sociedad. En c a s o de que una aeronave fuera de la propiedad de distintas personas no constituidas en sociedad, la nacionalidad deberá ser la que corresponda al copropietario ó copropieiarios que posean las doa
terceras partes del valor del aparato aéreo.
Art. 4.* Toda aeronave deberá ostentar una
señal distintiva de su nacionalidad.
Art. 5.* Cada aeronave deberá estar dolada
de un documento en que consten todas y cada
una de las indicaciones propias de su individualización.
Arl. 6." Los propietarios de aeronaves cuidarán de que sus aparatos, antes de ponerlos
en circulación fuera de aeródromos privados,
hayan obtenido la inscripción en un registro
de matriculas regido por la autoridad competente. Cada Estado reglamentará rfentro de loa
límites de sii territorio la matrlculacióii de las
aeronaves.
DEL ATERRIZAJE
Art. 9.' Las aeronaves pueden tomar tierra
sobre las propiedades no cercadas.
Art. 10. Les está prohibido, salvo cc-sos de
fuerza mayor, aterrar:
a) Sobre las foriilicaciones y campos anejos á estas fonirrcaciones, dentro del radio determinado por la airtoridad militar;
b) En el interior de las ciudades y vecindarios, excepción iiecha de los locales ó emplazamientos designados por ia autoridad pública.
Art. 11. ' T o d o aterrizaje obliga á la reparación ó indemnización def perjuicio causado.
Sin embargo, si ese jicijnicio ha sido por culpa de la persona que reclama, el aeronauta aulormalerial del daño puede ser relevado, en
la proporción correspondiente^ de la reparación que le incumba.
DEL "¡ET"
Arl. 12. E.\jet consiste en lodo daño voluntario producido desde la aeronave arrojando
á lierra objetos, cuerpos ó materias de cualquier naturaleza.
Art. 1.3. ]i[jel de Cualquier clase y naturaleza, sea á las personas, sea á las cosas, queda
prohibido.
Art. 14. En todo caso, el perjuicio causado
obliga á reparación,
LITERATURA
ESPAÑOLA
R ESUMEN HiSTÓRico-CKÍTico
Preclosanicnteedilado por Saturnino Calleja ha publicado el señor D. Ángel Salcedo mi .Resumen históricocrillco de la Literatura Española--- que es una
sintepis, hecha con gran acierto, de la Inmensa
labor realizada por D. Marcelino Atenéndez
Pelayo, buzo genial de los mares de la raza
española cuyos tesoros más recónditos d ;
energía, de saber, de ciencia, de arte ha escrutado oreándolos con ei e.vpiendor de su raro
talento y puliéndolos con la claridad de sus
juicios.
SiguiL'ndo estas huellas, que nadie puede
desconocer si lia de estudiar con provecho la
historia de la Literatura española, y estudiando lambién la ineFilisima labor de Müá y Fontañáis, Rodríguez Marín, djtareln, Blanca de
los RÍOS, D.Juan y D. Ramón MenenderPidal, etc., ha compuesto ei Sr. Salcedo un libro
Enuy docto é instructivo de vulgarización de
nuestro abolengo liierario, que consideramos
indispensable como índice á quien se sienta
requerido á esludios profundos y amplios de
la materia.
Después de tratar con relativa amplitud do
los precedentes ame-romanos de nuestra historia de la literatura, estudia la formación de
los romances y el desnrrollo de la poesía épica medioeval en i-'rancia y en España, los primíiivos y el eslado de florecimiento del siglo
de oro, siguiendo luego cronológicamente el
curso de, nuestras Iclras hasta ios tiempos
contemporáneos, de cuyos poetas, novelistas
y esi-ritorcs más notables hace somera relación y juicio.
El libro contiene nniciios retratos de las
figuras literarias españolas más sobresalientes.
"Tourné" de Sarah
La famosa y eleriiaiucnle joven Sarafi Bernhardt ha regresado de Nueva York después de
una toiirnéc muy prolongada.
Ha estado viajando uurante treinta y cinco
semanas en los Estados Unidos y en el Canad j . haciendo en ese tiempo un recorrido de
más de treinta mil kilómetros.
Ha visitado ciento tres poblaciones, cu las
cuales lia dado doscientas ochenta y cinco
funciones teatrales.
Los ingresos fueron de ciento setenta y oclio
mil libras esterlinas, la mitad de cuya suma representa las ganancias liquidas de la famosa
actriz.
wruvo nir^Do
BILBAÍNA
SEHACC LA EXPOSICIÓN?
Creía yo, cómo
CTL-erini sin tiii¡la la maj'oria de los españoles, que á estas fcclias la industriosa Bilbao, pr^'^nraiido su Exposición Internacional, estarla trabaianílo i<¿brilmentc; que los L'raiKÍL's capitalistas bilb;iiiios, que no son muchos, pero son fuertes,
liabriau puesto en aclividatl los catidales necesarios para el neijocio; que los Bancos liabri;iii
prestaiio a! Comité su cooperación iucontiieional; que éste, aprobado el reglamento deriniíivo, ocupariase actualmente en la urj,'anizaciúu
de tos trabajos; que e! comercio, la industria,
la inteleclnalidad toda de Vizcaya, no lendria
otra preocupación que esia; y que, por último,
líüDao presentaría el aspecto de aclividad cnlusiasta que precede á la inaupuración de estos grandes certámenes, con los que los pueblos dan muestra de sus eneryias, de sus adelantos y d e s » afán itobilisimo de prosperidad
y de projircso.
Creía yo, como creían sin dnda la mayoría
de los españoles qtie, aprovecliaiido la estancia del Rej: en San Sebasiian y su viaje á Santander, seria Inviiado por las autoridades bilbaínas á inaniüirar las obras, y (|ue con csie
motivo Bilbao andarla en fiestas para conmemorar suceso tan fausto y de lan transcsiidetiIM significación nara los intereses de laprcvintia. Creía lambicn que las autoridades aprestariarse igualmente, en lodo lo que á cada una
compete, ¡i acometer aqueUas reformas indispensables en la población y que si en todo nio •
liienlo son útiles han de serlo muciio m a s e n
ocasiones en que por virtud de un hecho datan
excepcional importancia, serán numerosos los
representantes que vt'iigan de la cultura de otras
naciones, y que por efecto de esta emulación
nobilísima que á todos habla de prestar enlnsiasmosyeneruías exlraordiiiarias, á los trabajos de la Exposición liaílarianse unidos aciua!niente los que el Municipio se veía oblic;ado á
emprender para colocar la ciudad en las condiciones necesarias.
¿Cuál no habrá sido mi desencanto, queridísimos lectores, y cuál no será el vuestro, al
íaber que nada de lo que suponíamos se realiza?
Bilbao no lia comenzado aún í prepararse
para la Exposición, diríase que no piensa en
ella, que ni la quiere ni la importa. Sorprendido yo ante la ante evidejicia de este fenómeno,
lie interrogado á mucha gente, lie procurado
averiguar la causa de esta indiferencia, mejor
diría de esta oposición, de esta aulipalía. y el
juicio que he formado por virlud de las impresiones que recogí no puede ser más pesimista.
Me !ie convencido de que en Bilbao son muy
poco ios que patrocinan con enliisiasmo la
exposición, los que Iraliajan itifali.íínbleiuente
para consegnir qne sé iíaga, y me lie con"eiK'iilo también de que dificihnenle podran salir
victoriosos en su empeño, porcjue no ciiencm
con el apoyo d é l a s clases poderosas, de los
capitalistas, de las entidades baiicarias, de los
elementos financieros y mercantiles, ni aún de
los Industriales cuyo nombre representa una
garantía.
El Comité ha querido que en ¿1 tuvieran representación los Bancos vizcaínos, y los Bancos no iian querido aceptar este Iionor. Se
propuso también que los más fuertes capiíalistas aceptaran cargos, y los capitalistas negáronse i'i ello. ¿Por (|ué?... ¿Qué jnás da que la
causa sea una ú otra? El efecto es lo esencial, y
el pfecto es este: que los que quieren y trabajan por la Exposición no cuentan con el apoyo
Ú2 aquellos que por su importancia industrial,
por su crédito y por su posición estaban obligados á prestárselo en bien de los demás y
por el prestigio de todos.
La carencia de noble estimuló, de patriótico
etituíxiasmo es, sin duda, la causa principal de
¡oque ocurre. La avaricia y ia desconüanza
propias en c|uieiies lograron su fortuna favorecidos por la suerte más que por la inteligencia, no dcla de ir.fluir, y es por último factor
qne contribuye a! propio efecto la endiablada
política, que si en todas partes malogra muchas felices iniciativas metiéndose por medio
para dividir las opiniones, aún en aquellos
üsunlos en que el público interés exije que se
iiaga abstracción de apasionamientos, en Bilbao
conturba de tal modo los ánimos que llegarla
á ser capaz de destruir la población si no se
pusiera coto á los desmanes que á los espíritus
exaltados hace cometer la ignorancia.
ver al p u e b l o - y cortejar en la era—en la viña
y en el huerto—y rondaie por las noches—en
verano y en fiivierno—y caniate dos copllcas—con muchismo seniímicntol
¡Ay, Segunda de mi vida! —Por tú vivo y por
tú muero;—pensando en tú paso el día,—pensando en tú jiierdo el sueño.—De tanto pensar
en tú—me voy quedando algolelo—y niegano
mas de cuairo—soplamocos del sargento;—y
pensando que algún día—pueda ser qne nos
casemos,—me quedo mirando fijo—con tanto
aquel y embeleso—que, mientras tanlo,nie quitan—del morral ió lo que tengo.
MucHom'acuerdo del día—cuque nos jiiinios
delpueblo:—jciuédispididatan tierna!—¡quécósicas nos dijicmos!—Pero pa cósicas dulces—
f/iü/cc que la estoy oyendo)—las que gomitó
tu madre—gritando masque uiibecerro—cuando yoarrlméelmorr/co-comosiy'/íü á dale un
beso.—;Dios mío, qué sarta é coces—d'ewsí/iíos y d'euiproperios!—¡Ni aun cuando las inoras riñen—y se rompen los botejos—se dicen
tantas cosazas—como nosotros oyenws!
Siempre tengo mu presente—aquel último
consejo—que me dastes al marciiarme—en l i
erinifa de San Pedro:-«Animo, maño, y no rebles^—me dij'isles con un gesto—de baturra
neta, y yo...—m'iían de matar y ¡no reblo!!—.Me
palee á mí que las balas—me tendrán su miaja
é miedo—porque dirán: 'Este maño—tiene mu
duro el peücjo-.
Con que... no pases fatigas—quiéreme, que
pronto ¿ííie/i'C—y en cuanto pise mi tierra—
Óne va á paicer gue es vn sueño,-Virgencíca
del Pilar)—¡y qué abrazo que te pego—aunque
m'arañe tu madre—y me muerda tu podenco!
Ya me dirás cómo están—la huerta y el sementero;—si tu tio el Esquilau—sigue empinando á contento;—si se ha casan la liodora
con aquel víndo tan viejo;—si juepais á írenta
y ima..,—y tos los chismes y enredos—que sa
cuentan en lajfuf/iíc'—y en el horno, pa sábelos.
Y tú, menglanica roya, malacaíoncico tierno—yemica acaramelada—rosquico de San
Vaíero,~recibe la fantesía—el corazón y el
a f e c t o - d e este que le quiere á manta—y lo es
¿Quiénes dirán ustedes que son los enemigos más forniIdat)!es de la Exposición? Los
que á todo interés común anteponen su condición de vizcaínos. Los nacionalistas y los
bizcaitarras sori los que de modo más furioso
combaten el proyecto. ¿Por qué? Porque la
Exposición amenaza con llevar á Vizcaya aires
de cosmopolitismo, brisa europea, y ellos no
quieren nada de esto. Sienten odio profundo á
la comunicación de ideas y de sentimientos,
intuitiva aversión á cnanto pueda venir de
fuera amenazando modificar sus costumbres
primitivas y agrestes.
Aunque el barniz social, y cspeclalnienlc las
conveniencias, lian templado en las ciases acomodadas estos naturales impulsos, no dejan
en absoluto de surtir sus efectos mostrándose
en ocasione? como está, si no en la forma francanienle agresiva en que se manifiestan en los
elementos de más humilde condición, por lo
menos en esta otra forma de la resistencia pasiva y de la hostilidad sorda.
Sí á esto se añade que los socialistas bilbaínos, mejor diremos los elementos influidos por
las peregrinas ideas de Perczagua y que siguen
á este caudillo de un socialismo particular, liacieudo uso de la irritante tiranía de ia blusa
quieren imponer condiciones y ejercer su dictadura en la ejecncion del proyecto, se comprenderá cuántos y cuan imporlaiites son los
obstáculos C|ue hay que vencer pata que la Exposición llegue á realizarse.
V caso desque, al fin, logren trimtíar ios denodados paladines de esta magna oíira, á los
que nunca sabrá agradecer baslanie Bilbao
su noble esfuerzo, ya pueden prepararse las
autoridades bilbaínas á poner la población en
las condiciones indispensables para recibirá
SiLVESTííE MELERO
los vlsilantes que han de concurrir á la ExpoA ruego del interesado, que no sabe firmar,
sición. Porque supongo que no se les ocultará
V. CASTRÓLES
que son nniclias y muy importantes las deficiencias que hay que corregir, y de no escasa
consideración las reformas que hay que acometer, empezando por la de abastecer de agua
la población;, que no cuenta actualmente con
Nuestro ilustre colaborador D, Antonio Pala est-riciamente precisa-liara las necesidades reja Serrada, cuya cultura histórica y amenidel vecindario.
dad y discreción literarias ha probado en BU
Pero, de esto y de otros asuntos igualmente larga carrera periodística, acaba de publicar
ímpoitantes que con la gestión de las autori- ima obra titulada La razón de un Centenario,
dades se relaciona, ya liablaremos más exten- ilustrada con fotograbados, dedicada á conmemorarlas brillantlsiinas victorias conseguisamente otro día.
Porque, llágase ó no se Iiaga la Exposición, das por el Ejército español sobre las cuatro
Bilbao necesita que las autoridades que lo g o - naciones que formaban la =Gran Alianza» en
biernan se preocupen d é l o s intereses del ve- 1.10, funciones de guerra que tuvieron lugar
cindario mucho más de lo que vieneti hacién- en Brihnega y Villavícíosa los días 9 y 10 do
Diciembre de aquel ano, y cuya conmemoradolo.
ción vamos á celebrar del 1.° a! 4 del próximo
E. CONTRERAS Y CAMARGO
Septiembre.
En sus páginas ha procurado unir á la descripción del asalto y la batalla, recopilada de
las obras más notables de criiíca militar, d o DE SILVESTRE HELERO, SOLDADO DE IN- cumentos originalisimos de la época, poco ó
FANTERÍA, A SU NOVIA SEGUNDA VUL- nada conocidos, como son: el parte ollcial publicado por la óaceía de aquel año^diarios de
CACUENCOS.
testigos que asistieron á los combates, la relaMi inapreciable Segunda:—Te escribo' en el ción original de estos lieclsos de armas que
campamento—es decir te escribe el cabo—lo Felipe V envió á su abuelo. Luís XIV de Franque yo \e voy ílijcndo;—y como aquí faltan ij;e- cia, desde el mismo campo de batalla; listas
sas—y todo se liace en el suelo—hasta el dor- de generales y jefes heridos y muertos en ella
mir y el comer—cct'/era, yo ni'jii puesto—de y en e! asalto y lugares de su enterramiento,
cuatro garras en tierra—lo mismíco que un b o - cuerpos militares hoy existentes y que asistierrego—y el cabo escribe en mí espalda—y en- ron á estas jornadas, etc., etc., lo cual da un
cuentra el buíele ^íVp;7o.-Quiera Dios que el verdadero interés histórico y militar á la referancho crudo—y la postura que tengo—no me rida publicación.
obliguen á soltar—algúnsuspÍr¡cotierno—y enEs un libro amenísimo é instructivo, valiosa
tonces me ponga el cabo—el bufete como nue- monografía
histórica de una de las más brivo.—Dende que vine al servicio—sólo tengo llantes páginas
de nuestro ejército.
un pensamiento—que es pensar en tus ¡¡melliFelicitamos de todo corazón al querido
zos—y en tu cuerpo relreclicro-y en tus ojos
y en tu boca—y en tus manos... m'encomlen- amigo é ilustrado escritor, deseando un éxito
do.—iAy, Scgtmda, qué ganlcas—tengo de gol- para su obra, que seguramente obtendrá por
propio mérito.
UN LIBRO NOTABLE
CARTAS BATURRAS
-•írFTO WtT^IlO
ECONOMÍA
DOMÉSTICA
Hs b;i=x? priitiordial de econonii'a el no despreciarla, por irisi¡^[ii[ic;iiite que sea, con lal de
i|iie lio iiiipliqnc pru'aciúii, y el no gastar dinero ¡jiiiiilmenli;.
A sahientias de que ¡os loros pueden pasar
biéii sin chocolate, bien podemos abantionar
el tonocido y disparalado aforismo de el cliocifltilc IIL-1 loro coEi que ¡íenernlmente censuramos las peiiiicfias ecoiiomias.
Llamamos comunmente malgastar i\ invertir
ul dinero iMi cosas innecesarias; pero no debemos confundir el gasto innecesario co» ol gasto iniíiil, poripie con el primero podremos satisfacer una pasión ü un deseo, annqne no nos
sea inipresL'imJiblc, mientras qne con el segundo no satisfacemos nada, sino qne implica
abandono y d.íspilÍarro. Y, sin darnos cuenia,
lodos padecemos de este ñltimo mal. Por
ejemplo, por 110 pesar nnestro equipaje antes
lie llevarlo ;i facturar, cuando viajamos pagamos una cantidad crecida, exceso de peso,
cuando en ri^^or el exceso es solamente de un
par de kilos que podríamos llevar cu un bullo
de mano, ó bien, si el exceso es de muchos kiios, podríamos llevar como equipaje solameiile Ufi liai'd pL-qneño con todo lo que podamos
riecesitar los primeros dias, y el resto facturarlo en pequeña velocidad.
citado este ejemplo, soIaTuente como muestra indudable de lo muclio qne se í;asta inútilmenle, íijémotios aíiora en un gasto ineludible
que constiliiye la constante preocupación de
muciios amos de casa.
Me rcüero ¡i la luz eléctrica'doméstica.
l-as empresas de electricidad snrlcn al público de luz por tres sistemas: el tanto alzado,
el finu'ia-corrientes y el contador.
f-os dos primeros sistemas son, en general,
más económicos que el tercero; pero como
inipMcan privación de luz si no se lia de defraudar á la empresa, entran en. el orden de
t-conomias mal entendidas, Á no ser cuando
¡as circunstancias lo exigen. El tanto alzado
se refiere á tanto por luz de determinada intensidad; dcsiieríc que limita la intensidad y el
número de las luces que, por otra parte, aunque no se utilicen, se lian de pagar. Es utiiizable solatnente para luces constantes en vivienílas peqii.'ñas; rara vez conviene, á no ser que
la empresa admita conmutación, y, en ese
caso, la dísíribucióii de las itices exige detenido estudio.
El limiía corrientes, como su nombre indica,
es un aparato que limila la corrienle total, y,
lior consiguiente, la intensidad de luz, pero no
lis lloras. A pesar de esui limitación es, en general, más conveniente este sistema para el
público que para las empresas. Muchas de csijs no lo implantan por lo nuicho qne so presta al fraude, acaso por imperfección del aparato limitador.
El contador es el sistema más cómodo y, en
general, el más convenienlc para las empresas
y, para el público. No limita ni la economía ni
el gasto, ni el número de iuces, ni la intensidad
de ellas, ni el tiempo. Sii único inconveniente
es el coste del aparato, que las empresas facilitan mediante un alquiler y este hace subir la
cuenta incnsuai de alumbrado; pero esta diferencia bien la compensa la comodidad.
Mas es frecuente la creencia de que estos
aparatos son poco fieles en su marcha, y gran
parte del público se cree defraudado por ellos
en sus intereses. Conociendo el funcionaniien\o de los coiiiadores eliíclricos—detalles técnicos en que no liemos de entrar ahora—bien
clar-imenie se ve qtie es bastante m;is fácil que
defrauden á las ein))resas que al público. El
contador podrá entorpecerse, andar menos ó
pararse, pero no marcar más de lo debido.
..Sin embargo, para satisfacción de quienes
íi'ésconfien hay un medio muy sencillo de
comprobación de la marcha de estos aparatos,
'•fii necesidad de apelar á los oficiales veriDcaifürts eléclrícoa que todo abonado tiene derectio á requerir.
-S"
El procedimiento casero de comprobación
consiste en encender durante un tiempo limitado una ó varias lámparas de conocido número de bujías. Las lámparas han de ser del
sistema corrienle de rilamento de carbón y del
voltaje correspondiente al do la fabrica eléctrica. También conviene que sjan nuevas, porque las ii3ad.is ciinsumen m.'is de lo que les
corresponde. Por igual motivo no deben emplearse para este ensayo lámparas muy pequeñas, ni nuiy grandes. El número del voltaje, que es en ¡a generalidad de las fábricas de
I ID, suelen traerlo las lámparas marcado en su
parle nietálica.
La diferencia entre lo que el contador marque antes y después del ensayo, sera el gasto
de las bujías que estuvieron encendidas y sü
verá si es el que les corresponde, partiendo
de la base de que un kilovatio' es^ej gasto de
25(1 bi!j;as durante una iiora.
"•
Supongamos que un contador marca 235,27.
Si al cabo de un rato, no tiabicndo ninguna
luz encendida, oi coulador no marca más, será
prueba de que no hay ninguna derivación ó
contacto de los alambres conductores, cosa
que, además, fácilmente se ve. Encendemos
entonces, por ejemplo, una lámpara nueva de
10 bujías durante quince minutos, al cabo dC
los cuales el contador deberá marcar 235,2tí;
es decir, que anduvo una centesima en un
cuarto de iiora, ó sea á razón de 4 centésimas
de kilovatio por hora.
Aliora queda la fabor reducida á una simple
proporción.
SI en una hora 10 bujías encendidas hacen
andar ai contador 4 centésimas, 2.50 bujías
(que es el kilovatio) le harán andar lo que resulte de la proporción 1 0 : 4 : : 250 : x.
Sabido es que una proporción directa, si
está bien planteada, se resuelve multiplicando
los términos medios y dividiendo el producto
por el extremo conocido
250
10
— = \ ^ 1,00
En este caso, el contador marca como debe.
Pero si al cabo de los quince minutos de tener encendida Ui\u7. de lü bujías iinbiese andado más de una centésima, resultaría de la
proporción que Ias250buiias hacían marcar
al contador más de un kilovatio, y, por consiguiente, ese aparato defraudaría los intereses
del consumidor y exigiría ser sustituido.
Li£OPOLDO SALGUES •
El cañonero "Recalde**
Las características principales del buque
son ¡as sit;uientes: Eslora en la notación, t>4,.'J5
metros. Alan.ea en el fuerte. 9,14 m. Puntal c-n
la maestra, 4,57 m. Calado medio, 2,74 m. Desplazamiento, ft)0 toneladas. Potencia de máquinas en caballos indicados, l.IOO. Velocidid,
13 nudos. Radio de acciona lü niíKas, 3.0tX).
Armamento, cuatro cañones Vickers de tiro
rápido de 7(i milimeiros y dos anietralladoras
Alaxim.
Las víctimas
del alpinismo
Por una estadística del Club Alpino Alemán
y .Austríaco venimos en conociuiienio que durante los años 1931 á 1910 han muirlo victimas
d;l alpinismo deportivo 890 personas, sin incluir en esta suma tos soldados v los indígenas de aquella enmarca arrastrados por las
.T.ahuichas. La descomposición de aquel tota', que damos á coutinuació^i, demuestra qué
e! número de desgracias crece por años, coincidiendo con el Jumento del turismo á los Alijos. He aqui el detalle:
1901. 58 muertos; 1902,70; 1903, 72; 1904,76;
Hh)5, 55 (fué un año excepcional); 1906, 98
muertos; 1937, «5; I9(J8, 108; 1909, 144; 1910, 128
iiHierlos.
De las víctimas del alpinismo en ei año 1910,
42 fueron alem:ines, 24 austríacos, 19 suizos.
Seis italianos, cinco ingleses, ireb franceses, y
e! resto de distintas nacionalidades.
Automovilismo
El circuito de la Sarthe
El dia 23 de Julio último se celebró en la Sarthe la carrera de automóviles en que trece corredores, pilotando coclies ue las marcas más
imiversaimente conocidas, se disputaron el
Üran Premio de I-rancia.
El vencedor ha sido, como es natural, el coche que no lia sufrido .pannc' de ningún género, lo que depende muy esencíalnienie de los
neumálicos.
Por eso es tanto más notable el resultado
que los neuniálicos Contineniul han obtenido
en dicho circuito; en la carrera d.- clasificación,
los coches pilotados por Cherbury, Gabriel y
Leduc, provistos de neumáticos Continental
aniiderapanles, lipo tres nervaduras, obtuvieron por el orden mencionado los puestos segundo, tercero y cuarto. En la clasificación
por categorías, fórmula limitada, los mismos
Cherbury y Gabriel alcanzaron, respeciivaineiite, el primero y segundo lugar, finalmente, en la de Criterio (coches ligeros), Leduc
llegó el priíuero, debiendo advenirse que tanto
este como los anteriores y como iodos los corredoresqiie han vencido con neumáticos Coníi/itví/íi/en esta y en otras carreras llevaban
cocties extremadamente rápidos.
Como ya dijim'bs en nucslro número del
jueves úliimo al hacer ia información gráfica
de este nuevo buque de la ¡iKirina de gUL^rru
española, el Recaldc ha sido el iMimero de ¡os
cañoneros conslruidos por la Sociedad Española de Construcción Naval en el Arsenal de
Cartagena. Se le colocó la quilla ci 12 do Septiembre de 1909 y fué botado al agua el 13 de
Enero de 1911, veriücaiido sus pruebas preliminares en la úliíma semana de Abril, las oficiales de velocidad en los primeros días de
Mayo, y leriniuQ las de arlillería en ios últimos
de Junio, habiendo sido enireíjado con dos Daremos rúenla en eslu sección de los libros
meses de anticipación á la fecha fijada en ei
cuyos luilores ó editores nos remitan dos
contrato con ei (jobicrno, y ademas con meejemplares.
jora en ¡as condiciones del buque, que ha obCHULAS DE .\\0!>'E1ÍÍA. Lcyctiiia escrita en
tenido un andar de 14 millas en lugar de las Vi LAS
casttillaiiú por D. A.N'TüNio VELASCO ZAZO.—Una
fijadas en el contrato, y un radío de acción de
peseta,
4.00!) millas en vez de las 3,00J estipuladas.
EL F'tíOBLE.MA SOCIAL OritíCii de la miseria naeional, por MANUEL HE!ÍE,\CIA VELASCO. —Una
Es el Riicaldc producto casi integro de la
P'isela.
industria nacional. Proceden los materiales de
su casco de la Sociedad Altos Hornos de Viz- LEYES DEL AÑO 1910. Colección de disposiciones
Ic^i.sl.itiv.is, de Reales decretos, Keaks uriicnes,
caya; las calderas, de la Sociedad Española de
Construcciones Metálicas en Zorroza; las má- . líeglaiiienlüs, Inslniccioues, ordenes tío las Direcciones y Centros oficiales. Comprende los precepquinas, de los talleres del Arsenal de Cartagelus de carácier t;cner:il promulgados cti la «Gaceta
na; ¡03 cañones, de la Fábrica de Placcncia de
de Madrid-' desde I.'' de Enero á 31 üe Diciembre
¡as Armas; las dinamos, de la Industria Elícdel indicado año.—Los pedidlas á casa del autor,
trica de Barcelona; los cables electrices, de
Ü Juan T. García Odiando, calle de Evaristo San
la casa Pirelli, de Víllanueva y Qeltrú; las em- Miguel, Ití.—10 péselos elejcniplar.
barcaciones menores, de la Sociedad Anglo- EL .MONASTERIO DE PIEDRA Apuntes de una exEspañola de Alaiión, y sus cámaras, alojamiencursión, por LEÓN Roen.—Una pésela el ejemplar.
tos y otros numerosos accesorios son casi toPOEMA DEL CISNE V LA PRIN'CESA, por lacónnos de fábricas c industrias ¡ocaks.
desa de CasicilS.—3 pesetas.
BOLETÍN
BIBLIOGRÁFICO
Año
XVIIl
MUMD
M a d r i d 3 A g o s t o 1911
N ú m . 917
E S P A Ñ A E.N M A R R U E C O S
El tenícn(c coronel Sr. Fernández Silvestre, jcío de las fuerzas cspaüolas en Alcazarquivir
I^IIT. KAUr.AS
A C T U A L I D A D E S
DE.
Hoitien Ciirisio
Eicritor po]'tin,'iH's, ruy.i toiift'l'Oiicia
cu ol Alcnijixlu -MiiiliiililiiMiriiíi^n li un
L A
S E M A N A
D. José Valles y Ribot
,lofo lifíl piirlúlo leilernl de B.trcGlon.i,
qiiL> tía faliocido en diclia poblacióu el
día 1 del actual
formiJable USL'ÍUKIIIIO
U in ' '
del monárquico portugués, á
Clu'isto (hijo), muy Los ingenieros ínilusiriales Srcs. i'eüa, Ailaro, Menéndcz y (¡ranciía, lo que ó.sto no so opuso. Apetíonoc •. que ^c halla aeci- pcnsionailos por cI Estado para practicar lu aviación en Francia, despi- nas dio comienzo á su discurdoutiil-.-nto 011 Madi'iíi, api'ü- Liéndosc del ministro de l-omcnio Sr. tiasseí y del director licneral de so, tuvo qno suspenderlo por
Industria y Comercio
fn. ^. •i., ron i IL\--KCI
vpcíiando su estani'ppotida.s interrupcia íiqiil intpiító
ciones en contra do
(lar ol (lia -ll del
las doctrinas y rapasado (ÍH el Atozonamientos q u e
neo Científico y Liexponía, que partoi'ario (Je esta cortieron no solo déla
te una conferencia
tribuna púlilica sino
íiceira do la "Polido los propios est i c a portuguesa".
caños del salón ocuEi SI-. Christo es
])a(los p o r socios
moniirquicoy como
del Ateneo. La potal tenia naturallicía desalojó el lomonto qno liaceical y el vícopresi))ropafraii(laen esto
dente do aquella
.mentido atacando á
corporación, sefior
los liombi'os (| u o
Andrade, suspendió
lian llevado la Reel acto, teniendo
]u'il)lica íi su país,
quo marchar el oralíntorados del pi'üdor ¡I su casa en un
pósito los elemencoche con objeto d(í
tos radicalcf) maatenuar las demos(ii-ilerio.s, nian'íestraciones contrataron su deseo do
rias de los elouienoir la conferencia Inauguración del lerrocarrU etiire Madrid (Cuairo Caminos) y Colmenar Viejo.—Llegada del tos radicales.
.N pníJÜcipt.'l piD'tllííULS, l l o -
primer Iren á Colmenar
Misa de campaña celebrada el día 39 de Julio en el Parque de InstrucEl batallón Infantil de la Institución Madrileña de Amigas de la Infancia
cI6n de la Institución Madrileña de Amigos de la Infancia
haciendo ejercicios después de la misa de campaña
F0I3. NUEVO uu.vDo, pon TILASKO
Eu
R I : Y DE, E : S P A Ñ A
EN
L O N D R E S
Don Alíüiisü X n i saliendo del Hotel Ritz, de Londres, el día 27 de Julio pasado, acompañado de los ex reyes de Portugal
Don Manuel y Doña Amelia
I-UT. I:I;NTII.\L.MÍWS
Durante su estancia en Inglaterra, visitó D. Alfonso XIII á sus augustos parientes los e\ reyes de P(írtui;al D. Manuel y D.' Amelia, y usta visita, qiip.
Ka sido objeto de comentarios por parte de la prensa repubücnna, parece muy justificada si se tiene en cuenta la intimidad de la familia rf^inante
española con la desterrada del vecino reino, y si no se olvida el ejemplo, siempre mantenido par nuestro augusto soberano, de la más absoluta
neutralidad constitucional
ÍUas cíSE'ípSdas di© Saír&Éaimdleír
C O G I D A
DE: V I C E N T E
P A S T O R
Vicente Pastor niomenlos antes de su cogida en la Plaza de Toros de Santander
\7ICÍ:STE
P a s t o r , ol
• gran torero luadi'iloflo, lia tenido a\t bautLsino (le 3:ni{rrc en la
Plaza de Santander el
domingo i'iltinio. Lidiábase una coi'i-ida do
toros de Miura. quo
despachaban diclio espada y fl Cochcrito de
Bilbao. Ambos habían
tenido una buena tarde, y el madnlefio confirmaba los aplausos y
ía simpatía (¡no conquistara de los sanlaiiderinos en anteriores
corridas. lílqnintotoro
do la tarde, Loreto do
n o m b r e , nio.sti'ábase
difícil do matar, pero
Vicente se hizo con él
y le atizo un magno
volapié. El toro, agonizante, í'uL! l l e v a d o
liasta las tablas por ol
espada, qne a r r a n c ó
ima banderilla do la
piel del animal para
cpn ella extraer ol estoque y descabollario.
líl toro entonces alargó la cabeza y ongauclió por la garganta al
matador, quo se llovó
las mimos al cuello eu-
l ' i n . ÍAMÜ'C
tro la impresión trágica de los espectadores
que creyeron degollado ;l Vicente Pastor.
Afortunadamente, n o
fuü asi, y la herida,
no de gi-avedad, sanará
pronto y dejará nuevamonte al gran espada
madrileño en condiciones de continuar cosechando gloria y aplausos en su arriesgada
profesión.
VJCENTE PASTOR
El gran matador de toros madrileño que ha sido aparatosamente tierldo por un toro de
Miura en la Plaza de Santander
H>T. c:^Ilnflsco.-;.^
E n Madrid c a u s ó
muy honda emoción la
noticia de la cogida.
T o legrafiada d o s d e
Santander en los prim e r o s momentos de
ocurrida, creyóse aquí,
eomo allí e n t o n c e s ,
(]uo Vicoiito Pastorhabía sucinnbido á la herida. Xoticiaspostcriores hicieron renacer la
esperanza en el ánimo
de la lamilia del torero y de los mnchos ontusi stas y admiradores (¡lie aquí tiene, que
son todo.-; los aücionados madrileños, que desean vei' pronto en el
ruedo otra vez á su
matador favorito.
Vicente Pastor en su habitación del hotel, cor.íestando las cartas y telegramas que ha recibido de sus amigos y admiradores
FO [. ALFO-.E"
Uno de los liltidios relralos de
Vicemc l»asior, hecho por Campúa
Momento de la cocida de Vicenle l'aslor por el qiiinio loro de Miuru,
que mató en la corrida celebrada en Santander el día 30 de Julio
POT. SASrOT
Lino de los úlíimos reiraios de
Vicente I'asior, hecho por tampua
MADRID:
Aspecto del fronl*Jn de la Ciudad Lineal durante las luchas greco-romanas que en el mismo se celebran
I AS lurlKis fíi'ero"-' i'diiiaims ()!i('li;n.-i'
(lias ticiii'ii Iiiirai' fii
l;t CiiHlad [.íiical han
corisciiiiidü ¡itfaiT la
alcncííttt (iol páldifü
liiadi'iii'rio. (|in.' ('011i'iiiT)' en csti'aoiali!iai-iij iHtinci'o ;i pi'c
sctii'iarlas. La aftitiiil (U' l(isliu-)iailiii'('s
>• la lui'iiia f'ii i|in'
(li'siii-i'ollaii los coiiibüti's, Jiiibk' ,v arrij^aiitp, li'.s ha ^lanailo
todas his simpatías y
furi clhis vci'dadoras
ovaciuiiC'S a! Hiial lio
c a d a ciioiicntro. lo
tnisiiio pai-a VL'IICOdni(\s (¡lie para voni'idfis. L'iia do las hiohiis (¡ u o niayoi-es
iMitiisiasiiiDs ih'SjH'i'ti't t'ii l a l u i i l r i t i i d liiL-
la fiabida onti'c (íriando, caiiiiK'i'in s o ' £1 luchador Orlando
El lucliaüor José Salvador
vio, de 05 kilos ([f
]K!SO, y Josú Salvador, c'spariol. do 107
Kilos; voiu'ió é.'ito,
coiiio n i todos Jos
(.'nciionti'os on rjue
liasta atiora lia tomado parto 011 coiiijictoiicía c o n otroá
liu-hadui'cs.
Salvador v e n í a
jiT'ocodido do f^"r aii
laiii;i,oori(]iiista(hi on
(iti'os jiaísos. y justo
os (¡i'i.'ir(|uo no mcniKi osa laniii: el atleta cataliiii i'(Mino oxcok'iitos ooiidiciunes
]i;ira osta clase do
canibates on i|no no
s.ih) voiico la (uoi'za.
sino la lialjiliilail y la
nobleza. A h o r a sf.'
api'esta á liiclnr oon
oí f a m o s o italiano
Massotti, h a s t a ol
]ux'sente invont-ible.
FOT. OKI^STES
El luchador Brcitenbah
"Gabardito" d;iido el qiiietiro de rodillas
"Galtardilo" en el momenlo de entrar
Cocida de Adolío Guerra duranlc la lidia del
en el segundo loro
á niaiar
cuario loro
Deíaücs de la corrida celebrada el don:i:igo SO de Julio líliimo en la Plaza de Visia Alegre
irois. COCA
PARISIANA Y LA SOCIEDAD
MADRILEÑA
qiio
Loso f iitractivos
v e c o Parisian a {liri'anto e s t a
ciioca (k'l estío ya
son [lo todo -Madrid
('üiio(.'i t i o s , ]uu\sto
(HiL' la sociedad olcjTanto do ia c o r t e ,
([lio ]ior o(.'.ii])a(.'ionrH
iiioliidíhics se vo iinposiliilitada cíe saür
fiíoi'a, tii'iio 011 los
jai'dinos y r o c r o o s
do aijiiol par(|iio do
la Moncloa su punto
do cita duninío ¡as
noctios. Convida ;i
pairar las horas i\<iTadabloiuonto a (i u o 1
sitio, oiiclavado on
lo alto, fronte á la
sierra del Guadarrama, junto i'i jiarajo
tan bollo on (jiic se
goza de temperatura
tan bonitrna, como ol
Aspecto de los Jardines de Parisiana á la hora del (é.—La esplanada del Icalro
y la terraza baja de la Moncloa
VOTS. NUKV" MUNDO, rOR CAMPU*
Parcpio dol Oeste. Al
es])ectácnlo d e varieles c o n (]iie Parisiana ameniza las
horas do su.s asidnos
y numerosos visitantes, hay que añadir
ol q u e éstos por sí
mismos o.''rüeon en
a esplúniliila belleza
de las d a m a s qne
tienen en aquel parque do moda marco
apropiado para lucir
s u s encantos, q u e
destacan tle manera
suge.stiva con las ricas y elopintes toaletas que llevan, tan
adnriralílomenío hed í a s como las qno
pudiera exigir el más
atildado y encopetado niodi&to parisién
de esos que tienen el
nids depurado gusto.
DON
ikf
MJ
ALFONSO
XI
. 1 ^|^^^L|ki»^V ?M Hvl'-'J^ISI
' •^^^^^•^•te=r»-aa
l
y
£^¡*í jf
S. M. el Rey al desembarcar en el Sanalorio de Pedrosa
r\i:si'L-í;s (k' iiiR'sti'iis inrürmiiciüncí; grálii'iiri do mimoi'üs ¡lasado?, ai'in
' - ' qiiodan piu'a i'Pfristrar por l;i tTúnieii iliií^tiada algunas notas de la
estancia do D, Alfonso XIII cu Santander, oiiti'c ellas la jira antoniovllisfa á Ontanoda y nna visita (!ol monarca al sanatorio de la Pedrosa.
Esta tiiG muy drtonida, Insprc-ionaiulo niinnciosaniente el .soberano las
salas y clinioas del cstableciniionto y enterándose con todo detalle de
la marcha del sanatorio, hoy á Ix altura de los iiiojores do Europa por
lo maravilloso de su organización y lo completo do los elementos con
que cuenta.'La jira ¡i Ontancda resultó un lucidísimo n m c r o del programa de tiestas con que fué obsequiado i.). Alíonso: vei'iticóso el 22 del
pasado, tomando parto en la excursión numerosos automóviles de toda
la provincia, on los que iban elefantes y hermosas damas; el aspecto
que presentaba la caravana, marchando los automóviles do dos on dos,
no podía sor niá- interesante, aumentando la visualidad del acfo ol lugar do donde partían los excuislonistas, el amplio y hennoso Bulevar
Fiesta aulomovilista celebrada en lionor del Rey.—Los autontóviies
en el boulevard
El Rey acompañado del alcalde de Sanfandcr, Sr. San
El yale real "Giralda" y el crucero "Reina Regente" ;
ffiTs. sAM'n
en la bahí
I EN
SANTANDER
Don Alíonso falieiiílo de la eiiíermería del Sanatorio de Pedrosa
artín, vLsifando las obras del Palacio de In Magdalena
los balandros que tomaron parte en las regatas fondeados
de Santander
lio l'ei'L'da, ciiiü estaba atostailo tic gente; durante todo el camino hasta
Ontimoda fuGi'on ovaeioiíadtts los automovilistas, y oii dielio pueblo se
k's recibió con granilisiuiu outusiasnio, quo rayó en el delirio ;i la lleí^ada del Tiey y de las antoriilailcs do Santander cu sus niajrnificos
autonn'iviles; la fiesta fué bfillaiitisiuia y es sogiii-o (¡uc de ella guai-dai'iíii etei'no recuerdo I). Alfonso XJll y cuantos tomaron parte en la
excursión. Tanil)iéu visiti'i el monarca las obras i¡ue se llevan á cabo en
el I'alacio de la Ma<riialeua. i|uc le retraían los santandorinos; (iiclias
obi'as van tan adelantadas (jue muy ]U'onto podrá darse por terminada
la eonsti'iifción del oijificio, el cual será sobei'bioy difino do las pei'soiias
realcp. contando con todo el confort y la hijíicne ijue exige la vida nioilerna. D. Alfonso salió muy satisfecho de la visita, y en vista de que
el afio pi-óxitno podrá ser hal)Ítado el Palacio, manifestó ¡i la comisión
ijiie le acompafialja su deseo de vei-anear entonces oii Santander en
conq)afi¡a de la Reina Victoi'ia y de sus autrustoí- hijos.
Manifestación hcclia en honor del Rey á sii Hegada á Alceda
ITP
Ill^lllLinCll V ALWllS!-!)
EL
V E R A N E O
EN
S A N T A N D E R
^r/i-:
/ ^ n X T I N Ú A l:i
^
a 11 i 111 l i c i ó n
on S a n t a n (i 01-,
inii'iaila al coniidizo lid verano y aiimontadil
con motivo de la
critanci.i allí (ie
IJ. Allonso Xill
u n t o s (Jo liaocr
su viaje íi Iniílat o r r a . A<inclla
balifa, s i o n i p r o
lici'niosa, ]ia presentado e s t o s
( l i a s niaj-niílico
aspecto, que lo
daban el sinnñntero de balandros de toda la
costa cantábrica
iiuo acudieron ¡I
tomar parto en
las ref^atas, y la
presencia en sns
aguas d e l yato
roalG/ra/íín.tiuo
tenia constantemonto en nioviniJGnto s u s can o a s automóviles y RUS anibarcaciones raeno-
El Rey embarcando para dirigirse al "Giralda".—Don Alfonso en el lazarefo de Pedrosa durante el
banquete con que le obsequió el Club de Recalas,—El Casino del Sardinero FOTS, EAUDT Y AHAU^J
res para llevar
al líey desde el
buijuo á la ciudad, lín esta se
colebriirou varias t i e s t a s en
honor ile D. Alfonso, el c u a l
p r o m e t i ó íi los
s a n t a n il o r i nos
cjuG desde el año
lU'óxiuiu l'ormiirá
aijuellapoblaeión
parto importante
do Í!t joriiaila retria d e verano.
T a m b i é n en el
f^ardinero so or(¡anizaron í'esti^aIes durante la
estaiii-iadel Tíey,
especialinentcen
el C a s i n o , del
cual publieamos
nuil fotoirralía, y
(|ue, por cierto,
liionfo será austitiii'lo p o r u n
edificio de nueva
¡ijaiiia y suntuos a construcción
que lierinosoará
aquel lu^ar.
EXTRANJERO:
TT© 2* rifo He iitüceBudlio ©tm Cor^s^aHiifiiiríOTsSa
Descarrilamiento de un tren expreso en Müllhcim (Alemania).—Aspecto que ofrecían los restos de los vagones después del
horroroso accidente
A polilncii'm ílp ]\¡üllliGÍin, on Alemania, lia sido teatro re- qne los coches cayeron al snolo completamente dojitroxados,
(.'ienttíiiiL'iitc (le una terrible catiístrol'e ferroviaria. El tron resultando milagroso el hecho de (]ue. no obstante ir lleno de
expreso de Bftie á Fríincíbrt dG.scari'i¡ó á la entrada do la es- viajeros el tren, sólo luibiora nueve muertos y cincuenta hetación de acjuclla localidad, siendo tan violento el accidente ridos, casi todos levemente y sin iuijiortancia.
L
Una calle de Stambul, en Constantinopla, que lia sido destruida por un incendio que devastó gran parle de aquel barrio, quemándose en total más de nueve mil casas y quedando sin albergue cerca ilc cien mil personas. El incendio estalló en la noche
lífiTS. IIKIJUS
del 23 del pasado Julio
LOS LIBERALES:
El ilustre pcriodisla y diputado D. Luís Moróte (X) presidiendo el
banquete con que le obsequiaron sus amigos y admiradores
El concejal republicano D. Facundo Dorado pronunciando un discurso
ante la csratua de Mcndizábal
/^o.N el onliíii 1111ÍH ('()ni]iicto ^c i;c!ol)V() P1 ¡lia 2!) de Julio el
^ Ihiiiiailn "Jnliilcn ilc la Lihcrtüii". Poi- la iiiañíina íicudipi-on liis ¡lirios <le hs t.'r;cii('liis laii-as al pie de IÍI osfatiia ile
.Metidi/,;'ilj:il, y ji'.ii' la tiinl'' ilisriiitari i/oiiiisidiics, ile|iü,sitaii(lo
coronas en el iiioiiiiiiioiirii ilel ¡nliiisti'o dt'sitiiiortizadof.
p N ¡os jardines del t'estiiiii-ant "La Ihierta" fué obsef|ntadi>
'—' esa noche eljhistre [lei'iodista Lnií Moróte con nii batíi|Uotc, por sn riunjiaña en íavor de las institucioncá republicanas do Poi'tii-ral y sus artículos abogando por la socularización li'd Rstado es|tañol. A dicho aoto concuiTieron en numera
coiisidi'rablc. ¡idenuis de elementos librepensadores, mncho*
amigos ]iin-ticiilares y adniiradoi-cs del gi"iti oscritoi*.
Aspecto del jardín de La Huerta durante el banquete celebrado la noche del 29 de Julio en honor de Luis Moróte
FOTS, v i n a r c *
ASUNTOS
VARIOS
DE
LA
SEMANA
Carrera de molociclelas veriücada e! día 30 de Ju'io en Marar», e n l a
que lomaron parle 22 corredores ingleses, franceses y españoles
Ricardo Torres "Boiiibiía" en Saniander.—Foioiírafia hedía expresamenle para "Nuevo Mundo" jior Saiiiot, con molivo de las noiicias que
han circulado csios dias rcíercntes á la retirada del íamoso lorero
r\ESPU¿s (IGI percaiiL ' eo que s u f r i ó
Bombita en la Plazca
doi Puerto de Santa
María el 28 cíe Mayo,
pei'canue que le ocasionó la diritensión do
los tejulonori del pie.
Kicardo no lia ¡lodido
volver íltofear, coiisagrándose á ponerse en
cura, Loíi trataniicntes
á que lo ¡lan rioinotido
los médicos no lian
dado Gi resultado apetecido. Soniofido á un
régimen de niasafiO lia
pcrinanpfiíio on el Sardinero alüiinoá días, y
ahora se ha tra.sladado
á Algoibar para poner
su curación en uianos
de un curandero.
I AS laniilias aristo^ oráticas {¡uo voran e a n en ftantandoi'
cuentan desdo o s t o
afio con im hotel mairníflco en la segunda
playa del Sardinero.
El sindico presídeme del Gremio de Aparejadores de Madrid, D. Luis
González (X). rodeado de los individuos de la Junta del Centro de Contralisias de Obras, de Barcelona, que le obsequiaron con un banquete
Instalado en uncspléadido edillcio construido di! nueva planta,
anuieldado con todo-S
los retinamicntos del
confort y del l u j o ,
ofrece A los veraneantes la mayor suma de
comodidades que podrían apetecer. Cercano ií la segunda playa
([ue tan e x c e l e n t e s
condiciones o f r e c e
para los Ijañistas, tiene
una sitimeión admirable, pudiondo contemplarse el grandioso panorama del mar desdo
las mismas habitaciones, y por ol l a d o
opuesto e! no menos
grandioso y pintoresco
do la campiña santanderina.
EL GRAN HOTEL DE INaLATERRA, DE SANTANDER
ñoborbio edillcio, construido esprofuso en In sagundil playa del Sani i na lo, y que por la ma^ntflua situíiciÓD gu6 ocupa, frente al mar á inmediato ¡i la playa, por el Injo y coniort do sus hiibitaciones y ¡lor el esmi;rado trato que en úl reeibucl viajero, goza la proForoncia do las familias
arisíoiTiltlcas qna veranean on aquella lierniosa playa santandcriii.i
tor. SAUOT
Esto gran hotel viene á ¡leñar una nocosidad imperiosamonto
sentida y ha do llevar
muchos veraneantes al
Sardinero.
DE ACTUALIDAD:
D. JuÜD Bcrnaccr
Poiítii [irumindo con In flor
nnliiral OTI los Juogos Floralüs de Alkaate
D. Enrique Soriano
Joven pool.i, [iiomliido COQ
U ílor iifttura! en los JuQ^joa
Floralua de CasCeUóa
FiiT. Ca.\T08
FOT. VlLÓ
p i . vecindario (io Ctl
hasta ahora fondean
'-' diz so iiallíi cntiien la baliía, y de ese
siasiuiído, y csnattir;ü
modo se i'acilitarán exquo asi soii. auto i4
traordinariamente las
poi'veiiir {\UQ IG bviiula
operaciones de cai'fía
su lluevo puerto en
y descariña, al propio
El
monumcnio
de
D.
Manuel
Ruiz
ZorriHa
en
el
Cemcnierio
de
Burgos,
que
ha
sido
coníiti'ucL'iún, u n y a s
tiempo quo se aumendestrozado
por
una
chispa
eléctrica
el
día
2ñ
del
actual.—El
monumento
antes
y
después
obras están muy adetará el tráílco en la
del accidente
FOIE. VAI>ILI.Ü
lantadas. Próximas d
población, que (¡uierQ
estas expansiones de su comercio para el mejor y mayor desterminar las que se llevan á cabo en el muelle Reina Victoria, pronto podrán atracar al mismo buques do alto bordo quo arrollo y dosenvolvimionto de su vida y do yu progreso.
Estado actual de las obras del puerto de Cádiz.—El mue'le Reina Victoria, pró.\i[no á terminarse, y al que podrán atracar
buques de diez metros de calado
roí. IGLBEIII
VARIAS NOTAS:
L-a í r a v e s S a di®! ^íEíamiiláco era, EjaEairiidlír'o '^ \Js& s u c e s o saira^íriemito
Los tripulantes del ya te-bal andró "Sea Blrd" al llegar ú (ilbraltar, donde fondearon el día El yate-balandro norteamericano "Sea Blrd", de 25 pies
17 del actual después de haber hecho Ja travesia del Atlántico HUTS. U. TÍUMOJIW
de longitud, que ha hecho la travesía del Atlántico
A llegado á Gibraltar, y
H
desdo alii so propone
recoiTGi" los puertos del
Mcditerfíínoo, una pi'quotla
embarcación, el Ijalaiulro
Sea Ji/'f'l, (jiio vifiio de
Nueva Yofk trayendo il su
bordotres tripulantes: niist c r Tilomas Flcinilifr, su
dueño y capitiin. periodista nort(?ainori('!ino, y dos
amigos suyos. Ha lieclio la
ti'avesla del Athintico en
treinta y tros días, veintiuno do los cualrs fiieroii
on viajo directo de Nueva
York á las Axores. i-.I Sea
Bird mide solaiiionte oelio
metros do iongitud y es
una preciosa cnibarüación
Los progresos rurales en Oleiros (Corufia). VA Inspector provincial de Higiene
pecuaria Sr. Rof, vacunando las reses para prevenirlas del carbunco
impulsada á la vola, llovamio además, en p.'evisión, un motor auxiliar do
tres caballos do Tuerza,
p i , asesinato do líafael
*-' Santti Teresa, persona
de intachableconducta. ]io[*
sus cufiados los hernumos
l'eruaiido y Arcadio Pons,
ha determinado t^ravos tiiiiiiiitos en Jiitiva. La pobiiicióit so reunió toda trente á la ciírcel intentando
jincliar il los dos criminales, y lue}ro se dirifiió á la
casado la familia l^ons y
trasladó á la plaza pública
cuantos muebles, olijetos y
granos encerraba, formando con ellos una hoguera.
FOT. L- GONZÁL.KZ
Restos de la hoguera donde fueron quemados en la Plaza de San JaJtne, de Jdtjva, los muebles
RAFAEL SANTA TERESA
ropas de la familia Pons, cuya casa asalliS el vecindario al tener conocimlcato del asesinato
Vecino de Játiva, que ha sido asesinado por FOTS.y V.
ijLUNS
de Rafael Santa Teresa, persona muy eslimada en aquella locarldad
aus cuñados Fernando y Arcadio Pons
V A R I A S
N O T A S
Casa de Beneficencia inaugurada en Villaíranca (Guipúzcoa) el día 23
del actual
G R Á F I C A S
El gobernador civil y el alcalde de San Sebaslián dirigiéndose
3 inaugurar la Casa de Beneficencia
KITS. LEUHONA
Accidente en el aerotlromo de Valencia.—El aeroplano del aviador Wyss momentos después de caer sobre una tribuna, ocasionando varias desgracias. EIn nuestra fotografía se ve al aviador de pie sobre el aparato quitándose la careta i OT, GÚSIEZDURÍN
Colegio (iv Santa
ELMaría,
do Vitona,
quG reproduce nuestro
grabado, es tm centro
educativo fundado en
el ano 189Ü por los religiof-os de la Compafiia de Marina {Mai-ianistas). Hállase situado á la entrada del
hermoso paseo de la
Florida, y reúno, por
su posición inmejorable, por los deliciosos
parques que le rodean
y por la niuclia extensión do su terreno (diecinueve mil m e t r o s
cuadrados), todas las
ventajas do la ciudad
y del campo. Los principios que informan la
educación quo dan los
marianistas son, en
primor tónnino el re-
t
1 '-_i..,_=á-4=
—-^
i I ii I I I I i I I i I i 1 1
Wií
lili I lili lio
ti
Colegio de Santa Mana, de Vitoria, que dirigen los religiosos marianistas
ligioso, obligando ú. los
almuuosíl practicarlos
a c t o s religiosos con
cristiana sencillez, sin
ostentación vana, dejando niuclio más á la
personal iniciativaque
á una reglamentación
luinuciosa y molesta:
y en segundo lugar, el
deseo do formar la voluntad de los jóvenes,
para que sean capaces
de esfuerzos espontáneos y libres, ya que
en la Incluí cada vez
más dií'icilpor la vida
el trimifo es de los que
tienen carácter y energía. Cultívansc con esmero los m o d e r n o s
sports y ia liigieno física rindiendo tributo al
adagio Mcns sana in
corpore sano.
¡No más Calvos!
¡No más C a n o s !
ÉXITO SORPRENDENTE
ÉXITO MARAVILLOSO
DESCUBRIMÍENTO
SENSACIONAL
Sin rival en el mundo contra la Calvicie, Canas, Peladas
Prodiiolo de ;^randíí?ima oricacia en la higiene dol cuero cabellado, es por sus excelentes cualidades antÍHÚpticas considerado como el primero dol mundo acreditándolo así los numerosos certificados de renombrados médicos españoles y extranjeros, (lue obran en nuestro poder, dando fe de la grande y maravillosa
potencia del VINCITOR. Con el VÍNGITÜR so han obtenido i'osultados verdaderamente a.sombrosos; esto
unido á lo delicado y oxquií-ito de su aroma, hace que pueda figurar al fronte do todos los proparados do esta
clar:-e, sie'ndo preferido por la dama que sepa cuidar su cabellera, pues la da vigor resistible á toda acción
mecánicaj vigorizando sus raices y conservando el cabello en un estado de salud completa.
El VíNGITOR liada tiene de común con los petróleos, aceites ó pomadas que ensucian ol cabello, pudiendo ser rizado éste, inmediatamente después de aplicada la fricción.
El VÍNClTOR evita' la salida do canas, dando un aspecto de perfecta juventud al que lo usa, pues el cabello es uno dolos principales cuidados higiénicos que el hombre debe tener, por ser asiento de multitud
de eniermedados que jiacen del fuerte un sujeto débil, achacoso, y en un estado de vejez queden este caso
es promíitura pudiendo ser obviado todos estos inconvenientes con el usodel VINCITOH.
' VA VÍNClTOR quítala caspa, evita la caída del pelo desde la primera fricción dándole una suavidad y un
perfume característico, excita su crecimiento, saliendo como vulgarmente so dice, con más fuerza; así es
que es imposible que conociendo y usando el VINCITOR, existan calvos.
"
_.',.,
El VlÑClTOli no contieno ninguna substancia tóxica para el pelo conservando su primitivo color.
El VINCITOR posee en el más alto grado, el poder parasiticida y microbicida, ejerciendo esta doble aoóióu con el mininium c inapreciable grado de molestias; tonifica las terminaciones nerviosas dol bulbo pillIbro, de las glándulas y de los músculos nroetores pili, activa la circulación: del cuero cabelludo; fluidifica y
normaliza la sccreoción y evita el desprendimiento de la epidermis.
.- Reunlendü, pues, estas propiedades ípie hasta ol presente ningún otro posee, es lógico (como prácticamente sucede) que su compieja y útil acción resulte beneficiosa en grado sumo, conservando, vigorizando,
evitando, y aún curando muclio mejor que los demás preparados que al publico se ofrecen.
Los éxitos alcanzados y la preferencia de que es objeto, justifican palmariamente las excelentes cualidades ciontílicas que poseen sus selectos componentes, la forma con que están combinados y la técnica compleja y esmeradísima de su elaboración.
Hu maravillosa acción fisiológica, está confirmada por sus grandes virtudes higiénicas y terapéuticas y
éstns son patentizadas por la predilección que merece de los que cuidan de su cabello ó padecen calvicie.
El VINCITOR por su fácil tratamiento puede ser aplicado por el mismo interesado.
Precio del frasco en España, 30 pesetas; en el Extranjero, 40 francos
EXÍJASE LA MARCA REGISTRADA
Único representante en España y Extranjero: P. BdLLESTERO SEBASTIAN
lóiiti oeiieial: ]0, F O l i l . I P l l IViDi-OpaM di! [omniíio %
Tiunbiéu venta al por mayor Casa de los Sres. Martin y Duran, Mariana Pineda, 10
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Giro Mutuo ó Sobre Monedero.
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YHRIEDHDES
l - i c p r d e l i ' o l i i . Dcnlifrico vegetal hiii rÍY;iI
en e l IHUIHÍO, PrcleinUtíiiilo iinila.rlo nacon y
inuoroii c a d a a ñ o driififrii-ni n o v e l e s f]no r c a l r.iii m á s y m á s ol intirilo d e l ü e i i t í f r i f o O r i v e , de 41. anoa d e b r i l l a n t e h i s t o r i a l .
Neiir,T,-lcnia, ariL-mia y Dt'bilidn'l gi'rieral,su n i ración uuu oí n U u i r e o u l C n i d e i r o ; Ti [ús. ínTiaz
PARAGOGE
Y A F É R E S I S SILÁBICA
—sUíia n o t a m u s i c a l
no es ia í-Haba pyhncrtt?
Ñola niiiíifal tercei-u
cainprhna.
—¿No 03 total
r i o que & A m é r i c a baüaV
—Dos es v e r d a d .
—¿I'Clrn g r i i g a
lio es la ciiaiiti?
• '
—rtTciti.
—Agrega
(y letidrás r i o do l'Upaña)
u n a lefra n o vocal,
c o n s o n a n t e , fi la iercpra;
io minmo liaz .'t líi jw-íiMcfo
i' leerás un u u m c r a l .
CHARADA
[nir P . Jloillí.:?
lüi Nuvcjiírijui
Puiiln c a r d i r,;il.
VOCrtL
VOCAL
™»^
i
RIO DE
;
GERONA
I ZM
Fluido.
\ «°'EHBiO
Do larjr.i iiuracióii.
Vtird a c l a r a r y toiiilicar ¡."i vi>la, n a d a de [;ni
b u e n o s r c s u l l a d o i como nn ciiorriío tic la c x c o IcnU- Af;ii» l ^ o l o i i i u O r i v e al a g u a al lieiniui
d e l a v a r s e . Y p a r a e v i t a r IOJ resfriados, sobro
todii á lo.- niño.-, u n a rriccicin d i a r i a penoval al
veslii-los. Deado ;f r.?, frasco. Garrafón do i Ütro.-i
16 iít.'i.;.j flanco osUiciOn. No ¿c r e l l e n a n e n v a s e s .
PASATIEMPO
p o r l ' . Montes
L a otra noclie cscuciió en los pasillos do la
C ' n u ' i l i a u n a frase qiic copio ;"< c n n l i n u a c i ó n :
MI ARTE EN LñRfl
I ' c n s a n d o en la fraso, barajó s u s letras y e n contré u n a obra teatral. Y t a l vez el a u t o r de ó s t a
íu-'j q u i e n la dijo.
^..- , , • ,
¿Qué o b r a t e a t r a l Os?
.
'
'
COMPRIMIDO
lilO DE i
•: AQVERBIQ
GERONft
PIEDRA FINA
Vestido,
por P . Montes
N'cKaciÓn.
A T FLOR
INTERCALACIÓN
¡jurNuvcjaniue
Casa F. Pontes
rmación
(FUNDADA EN 1900)
Se envían c a t á l o g o s
Colocando e l p r e c e d e n t e significado e n t r o u u
territorio del Asr;i, reaiilla: e n g a ñ o , aüLucia, o t o .
g r a t i s por correo.
FETIDEZ del ALIENTO (Ozena)
DESAPARECE O Z B N I N A
CARMEM,6Y8, M.AORID
. .^.
A
.
í
NOTA
Sohidoiics á tosimsalii'iiiiios
I'O uiitcrior:
¡¡isírfos en ?í ift(ii;<'-
A loa c o m p r i m i d o s : I, I N I C I A L Ü S . — I I ,
LELO.
PARA-
A lacuriosidad: L\si,\—r.oii—ALMACHO.
At a c e r t i j o : E N V A R I O S T U N T O S HF.L GLOIÍO.
'TINTAS'flERGEft&WlRTH'
A g e n t e s&neral e n Eapañai PEDRO GLOSAS
BARCELONA Unión, 21.
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O O If O O E H •
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HISTORIA
• NATURAL,
AMENA
LOS SERES
VIVOS
Y POPULAR
C
DE LA
CREACIÓN
ONSTA DE
4 TOMOS
GDN 2000
SOSEnBIAS
ILUSTRACIONES
Madrid.. FU. 65
Provincias » 68
Extranjero » 75
—Lo ve iislcíl D. Tibiircío, no Ita^o caramlwln
por tirar con la
mediana.
—Pero si se ¡o lie diclio O usted mi! veces D. Fiil^'cncio] no se
debe tirar con la mediana, sino con la buena.
MAQUINAS
Ee nicja ni ijiiblicn viaile nacslros I'alablgeimicntaspai'^ cxariiinar los bnrdudua il': id(!o3 estlItiE: encnjoe, realce, iiiuliccs. punU»
iQUiicr e l e , cjecutaiiu.í cun iu maquiua
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A u m c n l a el apetito, h a c e r á p i d a s las digetlioncd y e v ü a loá v ó m i t o s
eu las e m b a r a z a d a s . H o f l e d u a R V i t L A U A T B E i ^ A S C ' O A l N ,
P a m p l o n a (KMpuíía).
x.oa
HOMBRES
S a i n s (le CORREO AUTÉNTICOS
faltos do energías n e r v l o s o - m u a culares, deben pedir a l a C X I S I C\ .tiATEON, P u e r i a Sol-Arenal, 1,1.", .Madri<l, el Gráfico Vilai
que so e u v i a gratis, y recobrarán
l a s a l u d y v i ^ ' o r e s do l a m e j o r o d a d
-c vcndni por kiliis. Cirnilar ri|itic»l¡va ipii espa.iol) cialis ) fiíiiuM.
R. BECANNE, d l r e c l o r
M. ruBOn ftiliiJ''; • TOlilftlSF (F-índ,).
Se \a NiiioMí Etlrinjins
con trialeza, m i seria, preocupaciones iormoDlfiBa.s, sin a m o r , sin alcgriiu y sin fi;lieidad, cuaitdo taii fácil es olleiipf
f o r t i i i i n , N n l n d . s a e r t e , n m o r c o r r r s p o u d l d o , t ^ a i i a r e n IOM
JucífOH. e n I » l o t e r í a , e n l a itolHai etc., pidiendo el curioso Tollelo
al Profesor T T A L » , B o n l c v a r d I t u u u o K i M i v e l l e . 3 3 , F A a i S 7
¿POR QUE VIVIR
[exCMo de gordura) y enfermedades ;jrüplEi3 Üe to'i
obGSoa, ee curan con el Obe-Blfueo R. Sáez (Jurnbü íun, „,
d t n l e do la crmal Con üti
u w , la Dispepsia, N í u r a í t e n l a . Artrltlsmo, Asma, Arenillas,
A r t e r l o - e s c l e r o s i s y demás eaíernicilfldL-s ijue snJreu loa obc'01, se corau tlu. d a ; lugar A malaa ctniíecuerieliis.
OBESIDAD
Dopoiiilario, Dr. Aiidron, CoTuilliia g r a t i s , m é d i c o E . Siioz, Barceloma.
EL
TAN
TALISMANES DE BELLEZA
de E. COUDRAT, 13, R u é d'Enghien, Paria.
polvos úe arroz SO^VR-AiTA.
RENOMBRADO
ADOPTADOS POR TODA iJl. AniSTOCIlAClA FEANCEai.
J^
ROSEE SOVRANA
FLUIDO
GOR
BaraTfllosa preparación para la tez la cual suprima el empleo de las cremu
PIDAN LiS SUAV£S Y DISTINGUIDAS ESENCIAS DE E. COUOBAY-HHIS
" P o u r E l l e " — "AiJiantis" — "Sovrana" —• "Mimosa" — Suefio do Reina".
GOT*
T i e a e p r o p i e d a d e s q u e n i n g ú n otro reúne, s e p a r a dol culis c u a n t o lo
afea, n o p r o d u c e oscozor y lo conserva lino y s i e m p r e bello.
V e n t a : I'erlunieriai y Droguerías.—En Buoiio.'í Aires, E n t r e Ríos, 2G2j
Sr. López.—Al por mayor: Consejo de Ciento, 255, I C n r e c l o n •,.
V
INO CORDIAL DE
CEREBRINA
COMPUESTO
D E L D R . ULRICI, (Químico),
NEW VORK.
**Mnrca rcirlulrHdn e n Kspaíía'*
Este VINO es un vt-rd;idL'rii COlíDlAL.el VlUOIlIZANTÜniinjodcr-i
oso. IlECONSTITUYlCNTi; nils rupido y ej TÚNICO caía entrifieo del
cuerpo liumüno y del L-erehro.
Siempre linee bien. Puede tomarse con toda confianza. S« efecto i
fortiácante es Ínm<;diíito,
I
n i I D A laÜEHILIDADy POSTUACION NERVIO.SA prixlimida por
U U n r t Insomnio, excesos de tralwjos intclcetualea y sufriniientosl
murales.
»
, ,
•
\
P I I D A ' ' ^ S O Ñ O L E N C I A , deseos conHluntea de dormir, yertza y
U U n H Mueño involuntario. Desvanecimieute, fatiga física y mentaL
lltiquitismo.
I
P I I D & '* ANEMIA, clorosis, jaquecas y neurfllKuia reoeldes. Ata-1
U U HM ([iic-j d" iiervio.f. Palpitación, dol corazón.
P I I D f t '•* líEHlLlUAD GENERAL, extenuaciiin.dccniniiento, paraU U n M i Í H H , terohinry flojediuldc laspicrnü!^. iínflaqurcimientoprog r ^ i v o , l''altadcapetiíoporat>Jniiidcieítómago. Dispepsia y diarreas, j
n l i C A la Trl.'íttíza, depresión fiaicaymcntul. Pírdidii de la memoria,]
l / U n H Incanacidad pitra estudios y ncíiocios. Vahídos, desmayos y
escrófulas.
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P I I D A '^"''^ •^'"''^'''' debilidad de los órganos privados. A conse*
U U n H qtieiii-'ia dií abusos.
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dejíjndolo torso, blanco, finura i n c o m p a r a b l e y con la brillantez do 1»'
j u v e n t u d , Nadie puedo a d v e r t i r su uso, t e n i e n d o la s e g u r i d a d q u e 1»'
d;ima quo lo emiilce parecerá a d o r n a d a ú e b e l l e z u n a t u r a l . E s t a
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A F l é l O N A D ü S Y F O T Ó G i l . S F O S . PeQid siem" p r o plactis y pnpelt'5 GreLsliabcr. ITÜCÍOS de Táb r i f a . J u r t t i r i e a . 27. M a d r i i i .
A
G E N T E S W I N T K l t , W a - l i i n p t o n , pedid p r o d o B p o r iLinyor K u s t a u r a d o r S a l u d . R e p r c s o ü taii[e;-Giiasol, Itda. S a n l'alilo, óD, i í a r c o l o i i a .
C
'i.'-
A'I AHÍ ; 0 . T U S . . l a r a b c UL' l i e i o i n a (benzo-cinAniion' (leí l)t. .Mailana^ü. A;;radaLila á i u a u p e r a l i e rcuiedii.L'Pcioral.
C
O M E H f . ; i A ? i T E ¿ : I--. l i u ¡ ü ¿ n ó Hijo, V a l l m l o .
lid. E s la c a s a cspuñoLi q u u m:ls n o v e d a d e s
p i e s o n t a ; diritliros pidiéiidoia el C a t a i o g u i l u s t r a üo q u e ptil'Üca n i e n s u j l m p i i l f .
'-'ciis-aiiU;;ii<j3, m a q u i í K i í t - r . r i b i r , co.-.i!r, a p a r a tos loloi;r;i£ii:ii3, Al Tudü di; U c a ; k i i i . F u o i i c a r r a l ,
ib. licmia.
l í I U S I Ü A O E á . Fütutirafias m u y r a r a s y gaCUInnbis
011 s o b r o u a r r a i i o , e n taiiioño a m e r i c a n o ,
ü l t i i i m s Ui>v<^(la<!c3. S u r t i d o s á J y 5 p e s e t a s . .Hulloa o giro. i'.(.'í;a;o p a r a loil:j c n u i p r a d o 1(J p e s e t;ia. C e n t r a l Ofíiüo. J . M u l e r o , üalle C e r v a n t e s ,
^ladriü.
;•
r ) ' ^ ^ - í^tíguridad. C n i c i i l a oai-rilmlosierripre d i t z
' - ' r e c b a s anticipadas riümero. Tranquilízate por
t o d o . Ciogameiil'7 vt^nóralo—Soincriir.
E
LAIS*AG!,V!''i'A. n o v í s i m o iiroiluclo d e c o r a t i r o
iiecbi^ con (ilira tic al^jijoiiu. Ü^CUSLIU, Arenal,líJ.
I'npeiE.- Tijiiladiis.
l ) l i í i ; t : T ü Í ' . do l a C o m p i í ñ i a F r a n r o s a dol
E L(.iramopboiie
p a r t i c i p a que- el único q u e tÍL-iie
611a a p a r a t o s y d i s t o s e n M a d r i d e s al c o n o c i d o
coinercinnii: ürc-ña, y q u e !,i l o s v e n d e ali;uÍL'u
máB o son u s a d o s ó d e niaia p r o c e d i ' n c i a .
d i a q u f iiP^ vitiiiis c o n i p i c m l i la l a u s a d e quo
E lniini'a
in<" UVI.-P. S » y o — I ' i n : . r .
p L F H A . X C I i S ü N 10 M E S E S . S a c e r d o t e profe' - ' s i i r (\csoa a l u i i i n u s q u e ilesei'n l•^lu(liar francés,
i n c i é s a s i s i t a t u r i i s . Ablié T u r ó n , r ' u n l a c q - P n n .
O A S T R Ü N I I M O . An>n;it,'JÜ, etifreiile .San
E l,Gini/a.
Enil'iilidiiri y füuiiiirca án lujo p a r a nior i e n d u s , r e c c p c i i m e s , fli'sias de familia.
bin c o n i p e t e n í ' i a . [ ' i d a n s t i'atáli.t,'"--
Precios
.;t-
les: 250 | i i u o l ) a s . u n d u r o (.sidlrsi. P e d i r los r f g a lo.- a A r t b n r Lu< l a u . L i s i a Correi-.s, B a i v e l o m t .
Q
/ j O m a r . \ i t l a iiiia: Vc-cinu coíitádnine njoriL'iidas
realiíiudas cüiiipañia o t r o veuinu c a m p o .
Eili
c o n t r a r í a m e mui-liísiuio, p u e s iTeo o l v i d a s pruriiefaas liénesnie b e c i í a s . A d v í é i t o t u vigilan c i m e n t á n d o l o . F.spero con a n s i e d a d t u s i i u t i c i a i . (julórcti.- locani'.niclii—MoMÍrojc.
p o d r a s \i;-iiar]a, v i é n d o s e p a - i o c o c h e ; si c r e c í
• ^ n o e s c o n v o n i e n t u t u p l i c o coi¡IC5te= t e n frauqucza.—Murredcs.
/ ^ ó m a r , N i n i c a m í a : R e i i l i i c a r i a v i e r n e s . Aleja
^-*pensümiciilo i d e a s y c e l o s , p u o í s o l a m e n t e l ú ,
vidíca, eres mi v e r d a d e r o dtürJu. N o cn-as n a d a
ni EOi.tea, p t ' u s a n d o s i e m p r e te c o r r c s p o n d L q u e riéndote locanienly l u — M i n i r ó j e .
F A lili RÍA de tarjo tus p o s t a l e s al b r o m u G ro.ÜANl'rL..vvn,a,
LM9, B a r t c l i n a .
/ ^ l t A . \ K X J T O . H a y q u e rcirs'? por fuerza con el
^ ' S ü b r i t .Magico>. L n i b r o m a á los a m i g o s , o m i fnri y a todobit:li(' v í v i e n l e . i i e m i l o paquoíL'UJ s o l í e¿ cerLiíicadii [lor a p o s e í a - . MiJt;--lra on c u t a
c e r r a d o p o r c i s n e o c o n t r a ;ió i é n i i m n s en sí'llus.
C é s a r A. Lope/., .-^anta ]~oIící,iria, ItS, M a d r i d .
I l u s i ó n n í a s q u e n u n c a y c^iriíio e x t r e m a d o . Acii"
•"lud e x t t r i o r m í a ca deblila ;i O (cnhS^uncia.í.
Aiuérdatu de mi pasado tnabana. T e j u r a eterno
nír.o'r I n — P e v e r j u .
i M F O l i T A N i ' E . F r o i á n d o s e con las .Esencias
've¡;<:taieo», t u r a n g r a n o s , m a n c h a s , lagrim i s ,
o v i i . á o n l r i a m i e n t o s , l i m p i a . E n v i a d ií p é s e l a s . M a g r i ñ á , C o n c e p c i ó n . '14, S a b u J 11.
l A l I A B E V E l l D Ü lJeiiinlcr.nlr.. G r a n d c n u r a t i .
*'\'ii. C u r a lier|n;.-. llagas pifni;..-^ ^ar¿atil¡i, cusp a , g r a n o s , escrufuia!;, dnlor liucaüs, e c z u n i u í ,
ifiaiiclias, {Tiiclaí m a n o s . Itarcob n a ; E s e u d i b e r s ,
l¡2. M a d r i d : l a i m a c i a s lüulio y l i u y o s o . V a l e n c i a ; B l a s C^ue^ta. Z a r a j ü í a ; f a r m a c i a l l i i e s t a .
I A C ü l í A(,;iü.\"de las onlerniediides especiales
'-')• a n e m i a sólo so h á conso?niiio c o n ios jnilat r o s o s n i e d i c a i n e i i t o s Coiistaiizi. Folletos y notic i a s , Cirau Y n f l a d a , I t a m b l a dul i.I'.'nlro, ÜU, líurreb'iia.
I c a r i a : ¿íieiíi escrito fccba veinle tuyoj' C.oiilci^ ' • d u i d i r e c c i ó n , t e x t o , Hraia, in-ro rniíonespuiJel o r u s ]ian;ceu i m p u s i b i Í i t a : ! o . S i e m p r e u d o r u n d o l;'-l.un:i.
'
IViEMÍ; T o e n c u o n t o m u ¿ !i...iñio;-a d e s . l e q u e
^'•*iiras ' A g u a Uo Liarceluaa» lc[;ilima d e J o a o
1.1 m i n / n e y .
'
R
'.'.'ibi la p r i m e r a t a r t a , q u e ci.>iil(.'al.ú e(iaC;:ii!dU'
GLciita coiii:,¡(io p a r a lodo y i;aiiquiliz;ilc. T o
q n i c r e niuclio—.J l i a d a .
R
i-i.-ibiilo c a i i i i o í i ^ i m a po^^tal fjlicUiudóii; ;.piií:(ia
t^iK-r ft'hcidjd cuiiilitioneá estaiiius;-' y i i i s i e r u
r e a ü z a s o i viajo p r o y e t t r í d o ; g;randi>iinos d r o t o s
v e r l e , p e r o impo-^iljle a c o n s e j a r l e d a d a m i s i t u a ción; ú n i c a m e n t e deseo t e n g a s ciega fe c a r i ñ o . —
Ii.EiirlaTpad:!.
R
l J ' K E & E . N T A C l ü N E S y p o d e r e s p a r a i naiq n i e r ii-niitn mi l a í ItepiUi i c a s .-^udamüncanasA s e p i a . X X. Hi.dcl M c n d i a , Toio.-a.
I", E E C L ' E l i D A qiiO l:i l a ^ a -Seriiino, ¡lor SU
Sfi-an
í i i r t i d o , v a r . ü d a d y biivii ;;ii-(o, e.j la p r i m e r a e n E s p a ñ a en ol'jclos p.uvi r ^alos: j o y e i i i i ,
p l a t e r í a , a r t í c u l o s linos e n piel i- infinidad do o b j e t u s lie a r l e y c a p i i c U o . Üa jiui lOÜ d e e c u i m m i a .
W-r y c r e e r . I n f a n t a ? . -Jl.
í^Tl-.n i l e / a r id d-./oiniu d'j i:, voS Il uOn tCa dl l .yH Lal 1i''.\il'i
e n s i l a e n i p i e s a s , i'ompri' e l
t V i ' r d ; i d e r o Libro d e Uro» d'.l l ' r o l e s o r C l a i i k .
I ' r á i d i c a s d e M a p n c l í s m o , H i p n o l i r n i o y .'-n;esliim. iJe v e n t a I.ibrctia l ü t . ó , l \ - l u y o , ití. F!:n-celeiiii. l ' r e c i u , ü p o s e í a s ; p o r t o r r e o c e r i i l i c a d o ,
ñ-l'i'f-d:i..
' N Á M i ; i ; i . A i;i.Ai;[VlliEiNTE.-:i-l:i. .-usa l ' a S(laiyi.o.
C u m p l i e n d o \ i n a ;-avriiiia mi.íinn i a p i r i -
n o r n i a l i c nios i n r r j s p o i u l c n i ' i qiio
S vvme a:a tl,.üiit'io
o r m e n t a . C - n a;;r:indole mi pjiiSarniento
p E L l C l J l . , V S p a r a i u i p r c i i o n a r . llepó?ilii iie l u s
' ^ p r i n c i p a l e s c n s a s c x l r a n j e r a s . C a s a do M u r c i a no. F u e i i c a r r a l , ü. M:idrid.
j ^ p p e r o t u s n o l i i ' í a í ; n o te o l v i d a ^ I í o y ,
p U S T A L E S . A r t i s t a s . I d i l i u ; , iS'iños d l u n i i n a d o
' ^ e s p c i i a b . F a n l a s i a s , S e u i a i i a l m c n t e nm-Oiiniics.
Alfonso l.ópi-7 V t ' o m p a f i i J . ICdit.iVi--. Vallailolid.
p U . ' í T A E E S , eiTntinuamenie m i v c d í u l c í . I'ri-cioa
• sin co;;ini'lcncia. ^ c rc:iir.c catálogo a ^o!ii:i;ud.
A m i i e u . AiibíiU. ' f j . i-lLn.x-ip.jia.
p U K I l A I l i L Ü , iiiraja:», MuiquiJi.-ií^! G a n a r é i s IXOO
' d u r o s a n u a l i ' i votidi n d o «Mjla^To^a n ' j i a r a c i ó n i , i n v e n c i ó n 3iMi^:tcional. luu i i r u t l i a s , 10 rea-
p t . t S ' I ' A l J ' ^ S . Corttiniiiinienta p r í-eiitíinio.i n o v e ' ^ d a d - s «11 Uroniiirn.i liriilii, malí;. l''anliiíia-. E r tiCilo l l a m o s . CeiirepriíJii .irróniíiia, '¿0. M a d r i d .
t T n t e n d i nuii'r' ¿Di.'Si'abas f o n n i n i r a e i ó n ? K o t o
*-'prooi;up(-s ei n o p u e d u s , p e r o d i m e l o c o r t e z a
p a r a decidir.—No T Q .
P ' i - i b i tu ca ría: n o p u e d e n s e r l a s c o a u s m á s q u o
*^ci)mi) liusla a l i o r a lian s i d o . T e n i i o n f a r m i d u d .
E n cuaiilu á lo qn'- m e ¡iroponcs liaz lo q n e quii:r a s , p e r o do b a c riu ten c u i d a d o CMmo lo b a c c ^ ;
acniT'lalü d e la r c c o n i e n d a c i ó n qüu le bice al sup a r a m o s . — liny.
p A P L E E S I ' ( . I T U G I Í A E H . ; O Í ; en b r . m u r o m u t e
•^ y brillo, ferro-p;nK¡;ito3 y d e l o J a s e l a í O s . M a r cianti, l ' n e n c a i T a l , C¡.
n d n J a t r e m e n d a pudÍLTa o i i f i r m e d a d i r é D a r E cuiona,
quedáiuioiiio unte:? plisados d í a s ; a s i
q u e Vf'jí i>« n]oli'-''L:ir6 m á s . ^ 1 7 - 1 ! ,
ecibí Ciertos ViS, ü , l ó , 17. T r a j e p r e c i o s o ; sufro
a u s e n c i a s i i e n c i ' ; t e m o e s t e s m a l o ; c u e r n o hor a s verlL-; ijusca =iliu i r s i r v a v e m o s . S i e m p r e
toiilit'ij—Gloria.
f ^ Z E N A (Fetidez do 'üliant.J!. C u r a c i ó n = . ^ u r a
'^^Ciin la Solución C o b o n o , p r o p a n - l u p o r A m a b l e Diiperier. Ü ; v.-iita'; F u c n i r a r r a l , ll-i, ^ l a d r i d ,
y K:iruiacias.
E
l, VÍLilA.NO so piísii Iresici y i l i v e r l i d o con u n
v e n t i l u t i o r y g r a m ó f o n o du la C a s a U r e ñ a , q n o
" e s l a p r i n i o r a en c^la rla.'-c d e a p a r a t o s .
R
tiial, le diré á u i l c d . sí m e t ^ t r i b c , . el si;.'iiu ile s u
per^ouTi, •^ecrclo- i ' a r a hneer.-e a m a r , aiielanlu cu
los neirorion. v i a j e s y a y a r c s d c l jlie¡;o. m o d o d e
i-.ncr l i u e n a s r e l a c i o n e s y lojirar u n feliz m a l r i inoniíi, l l e i n i l a ilos sellos y u a i e d recibirá ¡iifornif.- iior ciíFTen. He gu:ird;i ¡nm-ba ri'S' rv:.. l ' i i u c clóíii A p a r t a d o 13ÜJ, H a b a n a .l.-iibaú
p A K A l I A C E l i : Í E A M A K . El m c . l i o i n a s s o p u i o
• y si'iicillo e s a d q u i r i r el v e r d a d e r o « T a l i s m á n
do A i n o T ' . j l l >iiilir;s y mujeri-:-! c o n el s e r é i s
irre.íisliides. i ' r e t i o , a pL'SOlj.>. L i p i e r i a C a s l e l l s ,
Uonila Uiiivcr.-idnd, IH, l i a r c u i i n n i .
p i p r x i m o a ñ o mi ^o olvid^j d e mi; le s u p l i c a o s a
' - ' a l e i í r i a su oaiiiMorndi-lin'i—l'hiar.
CADA PALASRA MÁS, 2D CENTS.
ueriilisiiiia mía; l'.on ¡.usencia y frilta do n o t i c i a s sufro i n u i ' b i i i m o . C a i m a e.-ta a n s i e d a d .
C u a i u i o re^'reac p r i n u r a r é v t r l e . J u - v o s pa?u;io
no pudú e s c r i b i r . S a l d r é dia íijadu. J a m á s le olvidara tu—Eyre.
'óTóORfíFo
rUFr<nR3tfllÍ,'WRiK
t i e i n p r e \¿u:¡\ i-oriño. D.inie n o t i c i a s .
m í a : T u - cari a.- son mi vi<la. E.^ciíbemo
T i>iiliu
i k : r i e ídli. Avi.-íüri,' i UN n d o v.iva. l.ri's laiciii,-.iiu;i. SiilVo de iLuuo ; . d u r a r i e . ¡llné a i i a i a s de l u b i r
al 1 Irl.i t u v e ! — 1 ' . I ' .
' T ' i i n a i Segundii ^^iEllienUü m a l . ¡ l ' o b r e i n n a l (}ni» i^iera c o n s o l u r t e . ,;pcro c o m o ? l ' u s a d a utiiica,
deíalLi'pate oscribiéni.órnelo t o d ' . F í j a t e íiviso
Orla |.laiia. ;'.óiiio i .-taras:—I',") l'.ncro.
í i i / a t e : n i ' d e - c i i i f u s . Iles''Os m e ,^'il>nin,
T pranq
e n i v a l o r nie lall:.. Uoni niic? que i m c d a p a s a ri- d e Í2 n enii.-- cti^ulo á 1:!, biijauuc a l ' n o M a Sol
b a r i a l a d e r e / h a c . U " paialel.i .i l a ú l l i n n . d u e u o a
eLi-'ijili;ioiii.-. H a b l : i r i - i i i o s . - | i " i a .
Q ¿ l .luí o: Día q u e niiir.;liaste y i nrclro .-•¿•iiivnles
^ ',•11 c a m a . S..I11 y 'rí.-le c.iii ii'.-tül;'!:, lii a u s e n c i a . tl,ii|i:is p r i m e r lui;;,r p e n a ; i n u , ' ; i l u — J u l i a n o .
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