"• 'Ai... fJ Fachada y puerta principal ^^/>^k' ' ••/• i^H' í--^ lA UNIVERSIDAD DE CERVERA YIA «RENAIXENOA DE CATALUNYA» ftar I. José M." Raxtfuin X V I I I , algo evidente. La p r o l i f e r a c i ó n de universidades, nacidas por gracia o p r i v i l e g i o , en la m a y o r í a de los casos, y faltas de una base real, había d e t e r m i n a d o la languidez y la miseria de todas ellas. La creación de una sola U n i v e r s i d a d en Cataluña, a p a r t e el aspecto ordenancista de la c u e s t i ó n , era, a d m i n i s t r a t i v a m e n t e h a b l a n d o y con todas las i m p l i c a c i o n e s que esa m e d i d a a d m i n i s t r a t i v a podía a p o r t a r a la c u l t u r a , un g r a n a c i e r t o . Así lo c o m p r e n d i ó el Rey, q u i e n , aconsejado m u y de cerca p o r Patino y Luis Cur i e l , se m a n t u v o en ese p u n t o inflexible pese a la f u e r t e c o r r i e n t e de o p o s i c i ó n e i n c o n f o r m i d a d que el sólo a n u n c i o de tal m e d i d a levantó. En el p r o p i o decreto de creación de la de Cervera se ordena expresamente que las universidades de Barcelona, Lérida, V i c h , G e r o n a , T a r r a g o n a «y otras cualesquiera que hay? en aquel P r i n c i p a d o » ( 1 ) , q u e d a b a n « p o r esta p r o v i d e n c i a ext i n t a s y trasladadas a la de Cervera». CERVERA, CIUDAD UNIVERSITARIA El pasado año de 19Ó7 la U n i v e r s i d a d de Cervera c u m p l i ó el CCL a n i v e r s a r i o de su f u n d a c i ó n . Fue el día 11 de mayo de 1717 c u a n d o , hallándose en Segovia, Felipe V f i r m ó el decreto f u n d a c i o n a l de esta U n i v e r s i d a d que había de p e r d u r a r p o r algo más de una c e n t u r i a hasta oue, en 1842, Espartero d i s p u s o su traslado a Barcelona. Nacida en un m o m e n t o de enconadas pasiones, tras la guerra de Sucesión y el decreto de Nueva Planta, es n a t u r a l que la nueva Academia fuera recibida con recelo por unos y con franca a n i m a d v e r s i ó n p o r o t r o s , dejándose ambos llevar más por la excitación política que p o r un sereno j u i c i o acerca de lo que para la c u l t u r a catalana venía a representar ac|uella f u n d a c i ó n . Que una d r á s t i c a r e f o r m a de la enseñanza en Cataluña venía siendo necesaria e r a , a p r i m e r o s del siglo S6 C o m o es lógico, esta medida lesionaba fuertes intereses y creaba un nuevo o r d e n de cosas, en lo que a la enseñanza s u p e r i o r en Cataluña se refiere. Ello explice que f u e r a tan mal r e c i b i d a , que se i n t e r p r e t a r a desde el p r i m e r m o m e n t o c o m o un gesto b r u t a l y avasallador de un Rey en cuyos actos n o se a d v i r t i ó d e l i b e r a d a m e n t e más m ó v i l que la sed de represalia. Explica, t a m b i é n , que la generalidad de ios autores catalanes hayan c o i n c i d i d o en reservar los más despectivos epítetos a aquella A c a d e m i a , llevados por la pasión o refugiados en el lugar c o m ú n , más que en la realidad de los hechos y en la p r e c i s i ó n de las ideas. Sin e m b a r g o , a estas a l t u r a s , d e j a n d o atrás un t r i s t e p a n o r a m a oscurecido por el apasionam i e n t o , se va c l a r i f i c a n d o el h o r i z o n t e en benef i c i o de la escueta v e r d a d h i s t ó r i c a . La m i s m a lectura del decreto f u n d a c i o n a l , que a tantas interpretaciones antagónicas d i e r a lugar, p r o p o r ciona la p r i m e r a luz ya que, lejos de ser un canto t r i u n f a l i s t a del vencedor sobre el v e n c i d o , se extiende en t é r m i n o s de c o n c i l i a c i ó n — u n t a n t o paternal y bonachona c o m o solía gustar a los Borbones — y de afán c o n s t r u c t i v o : «Por q u a n t o las turbaciones passadas del P r i n c i p a d o de Cataluña o b l i g a r o n m i p r o v i d e n c i a á m a n d a r se cerrassen todas sus Universidades, por haver los que c o n c u r r í a n en ellas f o m e n t a d o muchas i n q u i e t u d e s ; más viendo r e d u c i d o a m i obediencia t o d o aquel P r i n c i p a d o ; y reconociendo la o b l i g a c i ó n , en que Dios me ha puesto, de atender el bien de aquellos Vassallos, y no p e r m i t i r , que las torpes sombras de la ignorancia obscurezcan el precioso lustre de las Ciencias: p o r Real O r d e n m i a de onze de M a y o de este año, expedida a mi Consejo de Castilla, resolvió r e s t i t u i r á sus Naturales esta c o m ú n u t i l i d a d , eligiendo para general c o m p r e h e n s i o n de todas las Ciencias, buena crianza de la j u v e n t u d , y e x p l e n d o r de esta Mon a r q u í a , una ¡universidad, que siendo emula ce las mayores de Europa, en riquezas, honores, y p r i v i l e g i o s , c o m b i d e á los N a t u r a l e s , y E x t r a n geros á c o r o n a r su grandeza con el mas a u t o r i zado c o n c u r s o , » ( 2 ) , Después de señalar las rentas de c|ue en p r i n c i p i o iba a d i s p o n e r la nueva Academia, el dec r e t o hace h i n c a p i é en la v o l u n t a d real de que no fuera ésta la p a r i e n t e p o b r e de las demás universidades españolas, una academia de segundo o r d e n , sino que e n t r a r a p o r ia puerta grande en el p a n o r a m a c u l t u r a l , p u d i e n d o d i s p o n e r bien p r o n t o de los títulos que la elevaron a p r i m e r í siina lugar: «Y pediré a Su Santidad los Breves necessarios para la erección de esta U n i v e r s i d a d , y a p r o b a c i ó n de sus C o n s t i t u c i o n e s , y agregación de las Rentas Eclesiásticas de las Universidades r e f e r i d a s , y otras c|ue aplicará m i p r o v i d e n c i a , con mas todos los p r i v i l e g i o s , gracias, y honores, con que la Santa Sede ha i l u s t r a d o las demás Universidades de este Reyno, d a n d o á el Cancel a r i o , que Y o n o m b r a r é e , toda la j u r i s d i c c i ó n , y p o t e s t a d , que tiene el de Salamanca», ( 3 ) La elección de la c i u d a d ( 4 ) de Cervera tampoco fue hecha al azar. H u b o i n f o r m e s y m e m o - riales en c a n t i d a d y c a l i d a d suficientes para bien c i m e n t a r un acto a d m i n i s t r a t i v o de tanta enverg a d u r a . El sentido de todos ellos quedó concretado en el p r o p i o decreto f u n d a c i o n a l : «Y teniendo m u y presente mi g r a t i t u d , q u a n t o he devido al a m o r , y constante lealtad de la fidelísima C i u d a d de Cervera, en t o d o el t i e m p o que o c u p a r o n los Enemigos aquel P r i n c i p a d o , c o m o a c o s t u m b r a d a á mantener siempre f i r m e la fee p r o m e t i d a á sus Soberanos: Y siendo sano su t e m p e r a m e n t o , y p r o p o r c i o n a d a su s i t u a c i ó n , no siendo Plaza de A r m a s , donde los M i l i t a r e s suelen t u r b a r la q u i e t u d de los estudios, la he elegido para Theat r o L i t e r a r i o , ú n i c o y singular de aquel P r i n c i p a d o ; a cuyo f i n he m a n d a d o hazer diseño, y planta de un magestuoso Edificio á p r o p o r c i ó n de la idea f o r m a d a de esta U n i v e r s i d a d » . ( 5 ) Esta cuestión de la f i d e l i d a d a ultranza de la c i u d a d de Cervera a la causa b o r b ó n i c a , t ó p i c o r e p e t i d o con insistencia por la mayoría de autores, no pasa de ser una frase hecha. El i l u s t r e h i s t o r i a d o r cervariense, d o n Agustín Duran y Sanpere, en un breve pero l u m i n o s o estudio de los hechos, deja aclarada la cuestión sin s o m b r a de d u d a , en el s e n t i d o de que tal p r e t e n d i d a fidelidad no fue más que el resultado de una serie de curiosas circustancias sin q u e , desde luego mediara especial c o n v i c c i ó n política o c r e d o doct r i n a l p a r t i c u l a r q u e i n s p i r a r a a los cervarienses una línea de c o n d u c t o f a v o r a b l e al B o r b ó n y c o n t r a r i a al A r c h i d u q u e , al revés de la casi tot a l i d a d del resto de Cataluña, ( ó ) Lo que sí parece c i e r t o es que Felipe V no quería que Barcelona dispusiera de Estudio Gen e r a l , pero no por ser Barcelona; t a m p o c o lo quería en M a d r i d , ni en n i n g u n a c i u d a d p r ó x i m a a g u a r n i c i ó n m i l i t a r . No podía o l v i d a r el activo papel que j u g a r o n los estudiantes en c o n t r a suya, ni los constantes a l b o r o t o s y alteraciones del o r d e n que p r o d u j e r o n , especialmente en Barcelona, d u r a n t e los sucesos de la g u e r r a . Por ello rechazó una sugerencia de Patino que proponía el traslado de la Universidad de Lérida a Cervera, y el de la de Barcelona a Granollers ( 7 ) . .Aunque la cuestión que se debatía era mas p r o f u n d a e iba m u c h o más allá de una s i m p l e designación de lugar, Lo que estaba en juego era la m i s m a esencia de los estudios superiores. La U n i v e r s i d a d «se había a r r a s t r a d o desde mediados del siglo XVI de renuncia en r e n u n c i a , lánguidamente, hasta llegar a ser incapaz de liberarse del o l v i d o social, del desprestigio científico y del a b a n d o n o de la A d m i n i s t r a c i ó n » . ( 8 ) «Las Universidades no p o d í a n resistir ya la absorción de su precaria a u t o n o m í a ante el poder centraljzador de la M o n a r q u í a absoluta. Desde el Renacim i e n t o , desde que en el f r o n t i s p i c i o de la Universidad s a l m a n t i n a se talló en t o r n o a los perfiles de los Reyes C a t ó l i c o s » : «La U n i v e r s i d a d para los Reyes, los Reyes para la U n i v e r s i d a d » , «el p r o ceso se acentuó i n e v i t a b l e m e n t e » ( 9 ) , A p r i m e ros del siglo X V I ! ! la U n i v e r s i d a d había q u e d a d o reducida a un engranaje más en la c o m p l e t a mac|uinaria del Estado y sólo el Rey podía, con Fachada intericr 38 absoluta a u t o r i d a d , poner ese engranaje. en inarcha o parar rey absoluto que era. Pero nada de esto sucede. Felipe V crea u n c e n t r o de estudios superiores que Cjuiere sea esplendoroso, a la a l t u r a de los m e j o r e s de E u r o p a , precisamente en el m i s m o corazón de Cataluña, Elige c u i d a d o s a m e n t e el lugar, para l o q u e se i n f o r m a y asegura antes. Después protege !a f u n d a c i ó n con el m a y o r e m peño y c u i d a d o . No pone n i n g ú n obstáculo a que el Canciller — m á x i m a a u t o r i d a d académica — y los catedráticos sean catalanes. No se le escapa que allí se r e u n i r á , al calor de la i n t e l e c t u a l i d a d , lo m e j o r de la tierra catalana; y le parece b i e n . Si la supresión de todas las e m p o b r e c i d a s y lánguidas universidades existentes había sentado mal en Cataluña, con franca h o s t i l i d a d se r e c i b i ó \ñ nueva Universidad de Cervera: Sin e m b a r g o hay que reconocer que el m o m e n t o en que surge ofrece a Cataluña excepcionales posibilidades. «De haber sabido a p r o v e c h a r l o , tendría hoy Cataluña u n o de los c e n t r o s intelectuales más notables de E u r o p a . Aquella U n i v e r s i d a d estaba en condiciones de heredar la gloriosa t r a d i c i ó n de les universidades españolas de Salamanca y Alcalá — a la sazón en grave crisis , y tenis base y solidez suficientes c o m o para p r o y e c t a r a un p l a n o europeo las más puras esencias catalanas... No se q u i s i e r o n ver sus p o s i b i l i d a d e s p r á c t i c a m e n t e i l i m i t a d a s , y f u e r o n muchas las f a m i l i a s catalanas de c i e r t o rango que, en vez de enviar a sus segundones a Cervera para catslanizar aquella Academia, les hicieron traspasar el P i r i n e o y, p o r no « c o n t a m i n a r s e » , les llevaron a m a t r i c u l a r en universidades del sur de Francia, en Toulouse, sobre t o d o » [ 1 0 ) . Tan tenaz fue la resistencia a aceptar el hecho c o n s u m a d o de la U n i v e r s i d a d cervariense, y tan u n á n i m e el b o i c o t decretado t á c i t a m e n t e contra la m i s m a , que hub i e r o n de tomarse serias p r o v i d e n c i a s para no d e j a r l a «con más catedráticos que a l u m n o s » . Dos cédulas reales se d i c t a r o n al respecto: una, de 23 de s e p t i e m b r e de 1718, p r o h i b i e n d o a los catalanes salir a obtener grados en universidades e x t r a n j e r a s , b a j o pena de no serles reconocidos los así o b t e n i d o s ; o t r a , de 1 de marzo de 1719, p r o h i b i e n d o se i n c o r p o r a r a grado alguno en la nueva Academia sin haber sido antes somet i d o a examen, e x c e p t u a n d o solamente los graduados en las universidades de Salamanca, Vallac'olid, Alcalá y hluesca. ( 1 1 ) Sin e m b a r g o el p r i m e r r e s u l t a d o es desalent a d o r : el é x o d o de los catalanes hacia c e n t r o s e x t r a n j e r o s , a b a n d o n a n d o a su suerte la única Universidad en t i e r r a catalana. A h o r a b i e n , cabe p r e g u n t a r s e : ¿Habría sido ese el m i s m o deplor a b l e efecto si Felipe V, s u p r i m i e n d o todas las universidades catalanas, las h u b i e r a c e n t r a l i z a d o , no en Cervera, sino en Barcelona? ( 12) Todavía hoy, a los doscientos cincuenta años de su f u n d a c i ó n , la m e m o r i a de la U n i v e r s i d a d de Cervera sirve de t ó p i c o , de recurso f a c i l ó n para llenar con e r r o r e s la c o l u m n a de un r o t a t i v o { 1 3 ) , o plagar de falacias las páginas de un rep o r t a j e . Bien es v e r d a d que esto o c u r r e en la esfera de la v u l g a r i z a c i ó n , de las colaboraciones escritas a v u e l a p l u m a . Los o t r o s , los t r a b a j o s de los h i s t o r i a d o r e s , los resultados de la investigac i ó n , desde un t i e m p o a esta p a r t e , van por o t r o s c a m i n o s m u y d i s t i n t o s . Lo que o c u r r e es que estos se d i v u l g a n menos que aquellos y, consec u e n t e m e n t e , sotí aquellos los que se d i f u n d e n y se p o p u l a r i z a n , en d e t r i m e n t o del buen n o m b r e y feliz m e m o r i a de una i n s t i t u c i ó n tan catalana — si no p o r su o r i g e n , sí por su e s p í r i t u y por su o b r a — c o m o fue la Universidad de Cervera. Aquí se c o n c e n t r ó , tras la guerra de Susesión, «la f l o r de la c u l t u r a catalana, antes dispersa en pequeñas universidades locales; y en t o r n o a h o m b r e s c o m o José Finestres, y más t a r d e Ram ó n Lázaro de D o u , t r a b a j a b a , enseñaba y escribía una vasta legión de h u m a n i s t a s , e r u d i t o s , legistas, profesores de filosofía y teología, t a n t o laicos c o m o religiosos, que p r e l u d i a b a n una era nueva y p u j a n t e en IB h i s t o r i a c u l t u r a l de Cataluña», ( 1 4 ) Cataluña p e r d i ó en Cervera una g r a n o p o r t u n i d a d , Al establecer Felipe V la única U n i v e r s i d a d catalana con las rentas a c u m u l a d a s de todas las s u p r i m i d a s y c o n t a n d o desde un p r i n c i p i o con su pleno apoyo y f a v o r , no hacía mal a C a t a l u ñ a , sino todo lo c o n t r a r i o ; a p a r t e , c l a r o está, los intereses p a r t i c u l a r e s d e los d i r e c t a m e n t e afectados. La nueva f u n d a c i ó n podía ser un i n s t r u m e n t o de eficacia insospechada para c o n s t i t u i r un reducto de todas las esencias catalanas, en un p l a n o de grandeza y con una p r o y e c c i ó n de u n i v e r s a l i d a d c o m o no h u b i e r a n p o d i d o señar lamás n i n g u n o de los e x t i n g u i d o s estudios generales. Si el Rey, d e c i d i d o a p r i v a r a Cataluña de t o d o c e n t r o de enseñanza s u p e r i o r , hubiera dispuesto que los catalanes habrían de ir a buscar su grado a Zaragoza, a Salamanca, a Huesca o a Gandía, podría aplicarse a esta decisión los fuertes calif:catÍvos y la a c t i t u d hostil que se dispensaron a su v o l u n t a d de crear el Estudio de Cervera. Y lo m i s m o si h u b i e r a p r i v a d o el acceso de los catalanes al C l a u s t r o cervariense, o hubiera adoptado cualquier medida vejatoria s i m i l a r , cosa q u e podía hacer sin trabas, c o m o II. UNA UNIVERSIDAD CATALANA Nacida a p r i n c i p i o s del siglo X V I I I , la nueva U n i v e r s i d a d de Cataluña no podía desgajarse p o r c o m p l e t o del e n s o m b r e c i d o p a n o r a m a que o f r e cería la enseñanza de la época. No o b s t a n t e , por su carácter de nueva f u n d a c i ó n , sin tener que a r r a s t r a r el peso m u e r t o de una t r a d i c i ó n a n q u i losada, p u d o d a r a sus enseñanzas un c i e r t o m a t i z de m o d e r n i d a d que c o n t r a s t a con la posición i n m ó v i l i sta de o t r a s u n i v e r s i d a d e s , c o m o Salamanca y Alcalá, de g l o r i o s o h i s t o r i a l , pero arcaicas en sus métodos y en decadencia su enseñanza. 39 de j u v e n t u d y de e n t u s i a s m o que no por eso o l v i d a b a la t r a d i c i ó n , sino que, más b i e n , la recogía para darle nueva v i d a , actualizándola a la r e a l i d a d del m o m e n t o : «...la nova m e n t a l i t a t política del país es féu o bé a les rebotigues de Barcelona, llegint i c o m e n t a n t els d i a r i s que venien de Franca r e v o l u c i o n a r i a , o bé a les auies de la U n i v e r s i t a t de Cervera, on els ¡esuítes havien deixat una escola que, a través de Suarez, s'empeltava a m b el juspopulJsme escolas tic i, per t a n t , a m b la m a r e del p a c t i s m e cátala». { 18) Uno de los p r i m e r o s en e m i t i r un j u i c i o favorable a la Academia de Cervera — c u y a audacia, d a d o el m o m e n t o en que se hizo p ú b l i c o , lo hace más e s t i m a b l e — fue el de A l b e r t o P u j o l , p r i m e r Rector de la U n i v e r s i d a d de Barcelona restaurada, q u i e n , en el d i s c u r s o inaugural del p r i m e r c u r s o académico, el año 1837, se expresaba en estos t é r m i n o s : «...la U n i v e r s i d a d de Cervera supo d i f u n d i r sus luces p o r más ennegrecido que estuviera el h o r i z o n t e . Los profesores de Cervera han dado a luz obras de p a r t i c u l a r m é r i t o , han perfeccionado el e s t u d i o de las lenguas m u e r t a s y tenían por panegiristas a millares de discípulos». ( 1 5 ) T o d o lo d i c h o alcanza una más esplendorosa d i m e n s i ó n si se tiene en cuenta el c o r t o espacio de t i e m p o que t u v o nuestra U n i v e r s i d a d para i m p a r t i r sus enseñanzas y d i s p o n e r su legado. Y aún su breve existencia se v i o de c o n t i n u o alterada p o r acaeceres políticos y bélicos que v i n i e r o n a p e r t u r b a r p r o f u n d a m e n t e la serenidad del e s t u d i o y la independencia de las aulas. Por enc i m a de insalvables baches y de tropiezos con adversas c i r c u n s t a n c i a s , la o b r a de la Universidad de Cervera fue j u s t a m e n t e valorada p o r el jesuíta y h u m a n i s t a i t a l i a n o J e r ó n i m o L o g o m a r s i n i , quien en el p r ó l o g o de una de sus o b r a s se expresa así; «Que era realmente a d m i r a b l e y casi increíble que en tan c o r t o t i e m p o pudiese a b u n d a r y florecer en tantos varones esclarecidos con t o d o género de ciencias. Que las demás academias, así de España, c o m o de E u r o p a , nacidas de pequeños p r i n c i p i o s , se h i c i e r o n adultas insensiblemente y c o m o p o r g r a d o s ; poco a poco elevadas más alto, llegaron a lo s u m o de su d i g n i d a d y a m p l i t u d después de muchos años. Que sólo la U n i v e r s i d a d de Cervera desconoció la tardanza y los grados de crecer; que no se hizo g r a n d e , sino que nació t a l ; que llegó a lo s u m o , descuidados los i n t e r m e d i o s . . . » . ( 1 9 ) Sin d u d a , quien p r i m e r o se d i o cuenta de la decisiva influencia que había e j e r c i d o la obra de la escuela cervariense en el p a n o r a m a de la c u l t u r a catalana del setecientos, y no se avergonzó de p r o c l a m a r l o así, fue T o r r a s y Bages: «Agafá p r o m p t e ales, e m p e r o , la U n i v e r s i t a t de Cervera; la nostra ciencia regional que en lo derrer sigle s'havia encongit, s'agregá a la ciencia general i e n t r a en comerg ab la i l u s t r a d o f o r a n a , se ficá en lo concert de les nacions civilisades, segons la gastada frase, mes s'oblidá de si mat e r a ; lo q u a l , sens d u b t e , es la causa de q u e ' l m o d e r n i s t a Gil de Zarate en sa obra De la Instrucción pública en España, diga d'ella que salió algún tanto del carril en que se hallaban atascadas las demás Universidades españolas», ( l ó ) De entre las muchas páginas que se han esc r i t o con el tema de la f u n d a c i ó n f i l i p i s t a , con t i n t a s para todos los gustos, la que a p o r t a una v i s i ó n más centrada y l u m i n o s a es esta de Ferrán SoldevJia: «Seria i n j u s t que l'origen de l'Académia cerverina impedís el d e s t r i a r - h i el que pogué haver-hi de bo i fins d'excel'lent; c o m també seria i n j u s t que l¡ fossin comptades c o m a falles exclusives de la i n s t i t u c i ó les que no eren sino falles de l'epoca. Cert que el seu vici o r i g i n a l va pesar c o n s t a n t m e n t d a m u n t d'ella. Cert que el seu esperit, en no renovarse, va c o n t r i b u i r temps a venir a la seva decadencia, i, en seguir a f e r r a t a t r a d i c i o n s crid;ides a ésser superades, va contraposar-la a les noves idees i va fer-ne un deis b a l u a r d s de la reacció a b s o l u t i s t a . Pero cal dec l a r a r que la U n i v e r s i t a t de Cervera va conéi;<er un període de notable esplendor: les décades centráis del segle, el període p r e s i d i t per la f i g u ra agrégia de Josep Fines tres i de M o n s a l v o . Llavors fou coneguda, respectada i I loada. Llavors f o u un fogar de c u l t u r a ; no sois l'unic fogar de c u l t u r a u n i v e r s i t a r i a a C a t a l u n y a , sino també un deis fogars inenys apagats del c o n j u n t híspanle» ( 1 7 ) . III. LAS ENSEÑANZAS Los mayores d i c t e r i o s v e r t i d o s sobre la o b r a de la U n i v e r s i d a d de Cervera han a p u n t a d o , por lo general, y con m u y escasa e c u a n i m i d a d , a las enseñanzas que allí se i m p a r t i e r o n . Sin e m b a r g o , para c e n t r a r la c u e s t i ó n , nada m e j o r q u e echar una ojeada a los métodos y sistemas utilizados en cada d i s c i p l i n a : A) Filosofía El decreto f u n d a c i o n a l establecía seis cátedras en la Facultad de Filosofía: tres de ia ascuela t o m i s t a y tres de la suarista, y señalaba c o m o m é t o d o el de la U n i v e r s i d a d de Alcalá. H u b o varias r e f o r m a s p o s t e r i o r e s . Las lecciones de Filosofía ocupaban un t o t a l de c u a t r o horas lectivas, d i s t r i b u i d a s e n t r e mañana y tarde. Dos m o m e n t o s estelares se pueden señalar en el est u d i o de la Filosofía en Cervera: C o m o consecuencia de servir a un renacer c u l t u r a l , nuestra A c a d e m i a s i r v i ó t a m b i é n eficazmente a un renacer p o l í t i c o . C o m o único c e n t r o de enseñanza s u p e r i o r , es lógico que se fraguaran allí las ideas políticas que habían p r o n t o de i n f o r m a r el despertar de la conciencia de catal a n i d a d , a d o r m e c i d a d u r a n t e la etapa del absol u t i s m o b o r b ó n i c o , y proyectarlas con un aire El primero es el que f o r m a la «escuela ecléct i c a » , de o r i e n t a c i ó n jesuítica, «un eclecticisme de bon tó, que fins i tot en les portades de les 40 Salón de actos del Instituto «Antonio Torreja» obres pretenia f e r gala de la seva veneració ais noms consagráis de sant Tomás i de Suárez tot a l h o r a , i de llurs afanys r e n o v a d o r s , o r i e n t a t s en una d o b l e tendencia científica i h u m a n i s t a » . ( 2 0 ) . M a e s t r o de esta época es el P. Mateo A y m e r i c h , f u n d a d o r de la nueva escuela^ que en seis años de p r o f e s o r a d o en Cervera c o n s i g u i ó , e n t r e o t r a s cosas, levantar el nivel h u m a n í s t i c o del lenguaje escolar, a r r i n c o n a r cuestiones i n ú t i l e s , s u s t i t u yéndolas por una selección de p r o b l e m a s planteados por las ciencias naturales, e i n s p i r a r e! sentido c r í t i c o de la ciencia. Mayans pedia a Finestres con e n t u s i a s m o que le enviara cuantas tesis c o m o las de A y m e r i c h salieran de Cervera. ( 2 1 ) El P. Tomás Cerda — o t r o m a e s t r o — que con la a u t o r i d a d que le daba su c o m p e t e n c i a en las ciencias naturales las i n t r o d u j o consider a b l e m e n t e en ía Filosofía. «Si en A y m e r i c h pred o m i n a el bon desitg de renovar l'escolástica peí seu c o n n u b i a m b r h u m a n i s m e pseudo-classic de l'época, i en Cerda l'afany d ' a c o b l a r - l a a m b les noves ciéncies de la n a t u r a , el m a l l o r q u í Bartomeu Pou f o n en el seu esperit i en la seva obra ambdues aspiracíons, afeig¡nt-hi encara el c r i t i c i s m e h i s t o r i e , tan característic del setcents» ( 2 2 ) . La expusión de los jesuítas, decretada p o r 41 Carlos I I I , d e t e r m i n ó el é x o d o de estos profesores hacia I t a l i a . Pero este acontecer, si en Cervera causó el e x t r a ñ a m i e n t o de v a r i o s de sus m e j o r e s maestros, t u v o en Italia una consecuencia feliz, ya que, gracias a ese f o r z a d o e x i l i o , p u d o conocerse en á m b i t o s más a m p l i o s ol pensamiento de la «escuela ecléct¡caí> de Cervera. Tras los estudios de Ms. A m a t o M a s n o v o , sabemos ya c o m o el e c l e c t i c i s m o cervariense i n f l u y o en el r i s c i m i e n t o del neo-escolasticismo i t a l i a n o , p r o n t o e x t e n d i d o al resto de E u r o p a . ( 2 3 ) En c u a n t o a n u e s t r o p r o p i o pais, baste deci>' q u e de las aulas de Cervera salió Jaime Ba'.mes, de quien ha d i c h o el P. B a t l l o r i : «Fins ara es considerava el seu neoescolasticisme c o m un m o v i m e n t para>!el al n e ^ t o m i s m e italiá deis S o r d i , T a p a r e l l i , Libera t e r e i C u r c i . A v u i es pot assegurar q u e o m b d ó s c o r r e n t s d i m a n e n — a l m e n y s en p a r t — d u n a única deu p r i m i g e n i a : l'escola de Cervera» ( 2 4 ) , de M a d r i d de 3 de m a y o de 1827, y c u y o más saliente pasaje es éste: «Todos somos de un corazón y de un a l m a : lejos de nosotros la peligrosa novedad de d i s c u r r i r , q u e ha m i n a d o p o r largo t i e m p o , r e v e n t a n d o al fin con Izz efectos que nadie puede negar, de viciar las c o s t u m b r e s , con t o t a l t r a s t o r n o de i m p e r i o s y religión en todas las partes del m u n d o » . Los sabios maestros se referían a la n o v e d a d , al t r a s t o r n o p o l í t i c o , sobre el cual no querían « d i s c u r r i r » , o sea desearlo, p l a n e a r l o ; estaban a t o n o esta vez con la política reaccionaria de E u r o p a , sobre t o d o con la de Carlos X de F r a n c i a » . {2C) B) Letras Las g r a m á t i c a s latina y griega se enseñaban en c u a t r o cursos, de « m í n i m o s » , de « m e n o r e s » , de « m e d i a n o s » y de « m a y o r e s » . Se m a n e j a b a el A r t e , de N e b r i j a , la G r a m á t i c a de Pedro Juan Núñez, la de Francisco Vergara y el m é t o d o de Port-Royal, el t e x t o de Torrella y, más tarde, la obra de Mayans y Sisear. C i r c u l a b a n los clásicos l a t i n o s : V i r g i l i o , C i c e r ó n , Q u i n t o C u r c i o , Valer i o M á x i m o , H o r a c i o , M a r c i a l , O v i d i o . . . en la i m p r e n t a u n i v e r s i t a r i a se e d i t a r o n los «Diálogos», de Vives. Para griego se u t i l i z a b a n las obras de San Juan C r i s ó s t o m o y de San Basilio. La Universidad p u b l i c ó t a m b i é n algunas o b r a s en esta lengua, e n t r e ellas las Fábulas, d e Esopo. Este hecho resulta s i g n i f i c a t i v o en un m o m e n t o en que el e s t u d i a n t e que quería aprender griego tenía que m a r c h a r a Italia p o r q u e en España no había ni texto que m a n e j a r ni p r o f e s o r que lo enseñara. El interés p o r la lengua griega, en buena p a r t e d e b i d o a Finestres, nació de un hecho singular. Un m o n j e o r t o d o x o del M o n t e A í h o s , de paso por Barcelona, e n t r ó en c o n t a c t o con la U n i v e r s i d a d cervariense. Finestres le recibió con los brazos a b i e r t o s , le r e t u v o , conversó con él i n f a t i g a b l e m e n t e y no lo d e j ó m a r c h a r hasta que eí buen m o n j e griego había v e r t i d o el ú l t i m o sec r e t o de la lengua y de la c u l t u r a helénicas. M i e n t r a s en o t r a s universidades se le h u b i e r a a h u y e n t a d o o r e h u i d o p o r c i s m á t i c o u hereje, la de Cervera, a b r i é n d o l e las puertas, se benefició a m p l i a m e n t e de su saber y d i o , al m i s m o t i e m p o , una lección de t o l e r a n c i a , de a m p l i t u d de m i r a s , de auténtica p r e o c u p a c i ó n por el saber, de e s p í r i t u u n i v e r s a l . E! segundo m o m e n t o de las enseñanzas de Filosofía en Cervera se p r o d u c e después de la p r a g m á t i c a de 27 de f e b r e r o de 1767, con la que Carlos III d i s p u s o el e x i l i o de los jesuítas. Inmediata consecuencia de su e x p u l s i ó n fue el a b a n d o n o del s u a r i s m o . No p u d i e n d o ser suorist a , Cervera se r e f u g i ó en la o b r a del P. Villalp a n d o ; o b r a ecléctica y u t i l i t a r i a q u e , c o n t r a r i a al a r i s t o t e l i s m o t o m i s t a , da entrada a los sistemas de E p i c u r o , Espinosa, N e w t o n y Descartes. Pero esta decisión fue mal acogida por los tomistas a c é r r i m o s y por la U n i v e r s i d a d de Salamanca. «En el P. Villalpando fue descubierta — p o r los profesores s a l m a n t i n o s — la peligrosa novedad de pensar: el negar q u e las estrellas son regidas p o r los ángeles, el defender el sistema de C o p é r n i c o , el a f i r m a r que los rayos son nat u r a l e s , t o d o ello parecía q u i t a d o el t e m o r a la ira de Dios, con tendencia a t r a t a r de las cosas en t é r m i n o s poco conciliadores con los textos sagrados...» ( 2 5 ) . Aquella p r e o c u p a c i ó n por alejarse cautelosamente de la peligrosa libertad de pensar q u e , m a l a t r i b u i d a al C l a u s t r o de Cervera ha s e r v i d o de i n s p i r a c i ó n a más pobre liter a t u r a , ha de ser, más b i e n , reconocida en otras latitudes. Y ya q u e hemos a l u d i d o a esta cuest i ó n , bueno será traer aquí el j u i c i o , tan i m p a r cial c o m o a u t o r i z a d o , de A m é r í c o Castro sobre una cuestión que se hizo caballo de batalla y b a r r i c a d a para defender posiciones indefendibles en c o n t r a de nuestra U n i v e r s i d a d : «En 1827 — dice el i l u s t r e h i s t o r i a d o r —- la U n i v e r s i d a d de Cervera m a n i f e s t ó su adhesión y g r a t i t u d a F e r n a n d o V i l en su célebre d o c u m e n t o , no siempre citado con precisión. Los c a t e d r á t i c o s de aauella U n i v e r s i d a d , f u n d a d a por Felipe V, no d i j e r o n «lejos de nosotros la funesta manía de pensar». Lo o c u r r i d o fue que el i n t e n t o de p r o m u l g a r el g o b i e r n o p o r t u g u é s una « c a r t a » const i t u c i o n a l p r o v o c ó cierta reacción en la c o r t e m a d r i l e ñ a a comienzos de 1827. Los p a r t i d a r i o s del r é g i m e n a b s o l u t o m a n d a r o n al rey declaraciones de adhesión, y e n t r e ellas figura la de la Universidad de Cervera, publicada por la Gaceta C) Medicina C u a t r o años de e s t u d i o en las aulas y uno de prácticas f u e r a de ellas c o m p o n í a n la c a r r e r a de M e d i c i n a . Para conocer la a p o r t a c i ó n de nuestra U n i v e r s i d a d a la m a t e r i a médica es preciso a c u d i r al t r a b a j o del Dr. A n t o n i o Vázcjuez Domínguez: «La F o r m a c i ó n del M é d i c o en la Universidad de C e r v e r a » , que a p o r t a no poca luz al p a n o r a m a de aquella Academia. Este t r a b a j o , s ó l i d a m e n t e d o c u m e n t a d o , ha acabado con la especie de q u e los estudios de M e d i c i n a en Cer42 vera f u e r o n p o c o inás q u e letra m u e r t a . La realidad es m u y o t r a . Frente a la tendencia, defendida p o r Salamanca, de enseñar la M e d i c i n a p o r el m é t o d o a f o r í s t i c o y con atención casi exclusiva a los p r i n c i p i o s mecánicos, el C l a u s t r o de Cervera aducía que en el c u e r p o h u m a n o v i v o hay leyes q u e no solamente no se s u j e t a n a las mecánicas, sino que las c o n t r a r r e s t a n . En gener a l , la U n i v e r s i d a d siguió f i e l al g a l e n i s m o hasta 1784. Con la r e f o r m a de José Masdevall, q u e crea una cátedra de A^ateria M é d i c a , se supera el m é t o d o c o m ú n de todas las universidades, que enseñaban a curar con más «ergos» que recetas. nocer la a n t i g ü e d a d en sus p r o p i a s fuentes históricas, lo que habría de c o n s t i t u i r la característica más p r o p i a de su escuela ( 3 1 ). Desde su cátedra se dedicó a recoger, a sacar a la luz, y 9 v i t a l i z a r , con una glosa avalada por sus prof u n d o s c o n o c i m i e n t o s , las i n s t i t u c i o n e s de derecho g e n u i n a m e n t e c a t a l á n , los usos y t r a d i c i o nes hechos ley por la c o s t u m b r e . Así se conv i e r t e en maestro de una brillante generación de j u r i s t a s , de estudiosos del derecho, q u e había de mantener y, en c i e r t o m o d o , sistematizar t o d o aquello c|ue en derecho tenía una t r a d i c i ó n en Cataluña y merecía ser conservado c o m o algo p r o p i o . Sus estudios sobre la « d o t e » , sobre la «querel-la i n o f i t i o s o t e s t a m e n t o » y sus glosas del H e r m o g e n i a n o , son un a f o r t u n a d o i n t e n t o de c o m p a g i n a r la más p u r a t r a d i c i ó n r o m a n i s t a con los usos y c o s t u m b r e s locales. El m i s m o a f i r m a que su interés por el Derecho Romano tiene c o m o base su p r e o c u p a c i ó n de p o n e r l o sn c o r r e l a c i ó n con el derecho a u t ó c t o n o . De ahí sus obras «De H i s t o r i a l u r i s C a t a l a u n i » y « l u r i s Catalauni Elen^ienta». Estas s i r v i e r o n a Juan Ant o n i o M u jal para e s c r i b i r su o b r a «An nota tienes», exposición detallada del p a n o r a m a j u r í d i c o civil de Cataluña. C o n t r a el c r i t e r i o adverso de Pella y Porgas, q u e tacha a la escuela cervariense de excesivo r o m a n i s m o , Camps y A r b o i x a f i r m a : «A nuestro entender, el r o m a n i s m o de Cervera era u n hecho q u e respondía a un i m p e r a t i v o de la más estricta t r a d i c i ó n j u r í d i c a c a t a l a n a . . . — y añade — no es exacto C|ue los provesores de Cervera t u v i e r a n en o l v i d o en Derecho catalán». En c u a n t o a M u j a l , c o i i i c i d i e n d o en este p u n t o con Pella y Porgas, y recogiendo sus rnismas palabras, d i c e : Este a u t o r , en sus Annotationes, tiene el m é r i t o de o r d e n a r las i n s t i t u c i o n e s de Derecho catalán b a j o la pauta de las de Justin i a n o » ( 3 2 ) . T a c h a r a Finestres de excesivo rom a n i s m o es hacerle una c r i t i c a a la inversa. Finestres f u e un gran r o m a n i s t a , es c i e r t o , pero no hay que o l v i d a r c|ue el Derecho Romano, j u n t o con el C a n ó n i c o , ha tenido s i e m p r e carácter de s u p l e t o r i o en Cataluña. Que en el a m b i e n te poco p r o p i c i o del siglo X V l l l Finestres i n t e n tara poner en o r d e n , sobre la base de textos r o m a n o s , vigentes ya en C a t a l u ñ a , a un f á r r a g o de sinodales, decretales, « c o s t u m s » , «usatges» que, sin n i n g ú n p r i n c i p i o de clasificación ni de o r d e n , c o n s t i t u í a n fuente de d e r e c h o , y esto, f r e n t e al poder a b s o l u t o del M o n a r c a y en una atmósfera de r e g a l i s m o , no merece crítica sino reconocimiento y gratitud. Buen c u i d a d o tenía la U n i v e r s i d a d cervariense en la enseñanza de la A n a t o m í a , m e d í a n t e disecciones practicadas por el p r o f e s o r rodeado de sus a l u m n o s . «La A n a t o m í a allí se enseñaba, t o m a n d o el p r o f e s o r el escalpelo con la m a n o derecha y la izquierda sobre la parte do la que se quería hacer p ú b l i c o d e m o s t r a c i ó n , m i e n t r a ^ que en Valencia, por citar una de las Universidades de más t r a d i c i ó n a n a t ó m i c a , en la época que nos ocupa, el p r o f e s o r hacia las d e m o s t r a c i o n e s r o n una vara en la m a n o derecha v un r a m o de flores a r o m á t i c a s en IFI i z q u i e r d a ; en Alcalá, avanzado el siglo X V l l l , d e j ó de exolicarse la anatomía por falta de d o t a c i ó n » ( ? 9 ) . En Cervera se d e j ó sentir «la i n f l u e n c i a de la Escuela médica de Montpellier, con su v i t a l i s m o en a u g e . . . Raro es el c a t e d r á t i c o de M e d i c i n a de esta U n i v e r s i d a d que no v i s i t ó aquella vecina Escuela». «En la sala de disección de Cervera, además de las piezas naturales que p u d i e r a haber y de un esqueleto, había cinco piezas anat ó m i c a s a r t i f i c i a l e s , c o m p r a d a s en M o n t p e l l i e r » . «El c o r r e g i d o r de Cervera estaba o b l i n a d o a •entregar a la U n i v e r s i d a d , los cadáveres de las personas q u e m u r i e r a n en el h o s p i t a l v f u e r a n p e d i dos por el c a t e d r á t i c o de A n a t o m í a ( 3 0 ) . D) Derecho Fue en este c a m p o d o n d e la Academia de Cervera desempeñó un más brillante papel v. sin e m b a r g o , c o n t r a sus enseñanzas del Derecho se ha c e n t r a d o con m a v o r obcecación el v i l i p e n d i o de los c o n t r a r i o s . Tras el decreto de Nueva Planta d i f í c i l m e n t e podía hablarse de un derec h o p a r t i c u l a r de Cataluña. No obstante, en Cervera se r e f u g i ó lo C|ue constituía la más honda raíz de ese derecho, y allí se e s t u d i ó v se conservó con eficacia t a l , q u e ha p o d i d o llegar a nosotros y servir de base a la reciente C o m p i l a c i ó n . Los estudios j u r í d i c o s cervarlenses tienen dos m o m e n t o s bien definidos y, a u n q u e con características d i s t i n t a s , con una raíz c o m ú n . El segundo m o m e n t o , tras la m u e r t e de Finestres, en 1777, queda de lleno o c u p a d o por la p e r s o n a l i d a d de R a i m u n d o Lázaro de D o u , ú l t i m o Canciller de la U n i v e r s i d a d . D o u , con ser un gran j u r i s t a , es t a m b i é n un g r a n p o l í t i c o . Discíp u l o m u y q u e r i d o de Finestres, j u n t o a la preoc u p a c i ó n que aprendiera de su maestro por el Derecho P r i v a d o , siente u n g r a n Interés p o r el Derecho Público. Ya en su tesis para el d o c t o rado a b o r d ó el tema «De D o m i n i o M a r i s » y, c o n t r a r i a m e n t e al s e n t i r de V i t o r i a , sostiene q u e El p r i m e r o queda lleno p o r la f u e r t e person a l i d a d de José Finestres era un g r a n h u m a n i s ta, el más grande del setecientos c a t a l á n , p e r o era t a m b i é n un g r a n j u r i s t a ; y no j u r i s t a a secas, sino con una g r a n p r e o c u p a c i ó n por conocer y desentrañar las más p r o f u n d a s raíces, p o r co43 IV. el m a r es susceptible de d o m i n i o por su p r o p i o naturaleza, lo m i s m o que la t i e r r a ; d o c t r i n a ésto que, con la de las aguas j u r i s d i c c i o n a l e s , ha prevalecido en el Derecho I n t e r n a c i o n a l m o d e r n o . J u n t o o diversas obras de carácter m o n o g r á f i c o resalta, p o r la a m b i c i ó n y la p r o f u n d i d a d , su o b r a m o n u m e n t a l ( 9 v o l ú m e n e s ) , p u b l i c a d a en M a d r i d : « I n s t i t u c i o n e s de Derecho General de España, con noticia del P a r t i c u l a r de Cataluña y de las principales reglas de g o b i e r n o de cualq u i e r estado» ( 3 3 ) . Es una obra f u n d a m e n t a l mente m o d e r n a d o n d e , quizá por p r i m e r a vez, se t r a t a n todos los aspectos del Derecho P ú b l i c o , i n c l u y e n d o los económicos y a d m i n i s t r a t i v o , con c i e r t o carácter de c u e r p o de consulta y de com e n t a r i o c r i t i c o al m i s m o t i e m p o . Desgraciadamente, por la efervescencia que p r o d u j o la invasión napoleónica, esta o b r a no p u d o ser d e b i d a m e n t e d i f u n d i d a y estudiada. No o b s t a n te, la f a m a de e m i n e n t e j u r i s t a que Dou a d q u i r i ó en toda España con esta p o b l i c a c i ó n , y su p r e s t i g i o a c r e d i t a d o c o m o Canciller de la Universidad de Cervera. le llevaron a ser elegido p r i m e r Presidente de las Cortes de Cádiz. Allí desempeñó un brillante papel con las numerosas M e m o r i a s que presentó ante aquella Asamblea, t r a t a n d o cuestiones económicas, que conocía m u y b i e n , y d e f e n d i e n d o «con gran eficacia la p r e l a c i ó n de las fuentes d o c t r i n a l e s , a favor del carácter s u p l e t o r i o de los derechos canónico y V r o m a n o consiguiendo a la larga una solución f p v o r a b l e y decisiva que aseguró la pervivencia hasta nuestros días de las Instituciones catalanas» ( 3 4 ) . Pero quizá sea su m é r i t o m a y o r , el de más alcance, visto desde nuestra perspectiva a c t u a l , sea el de haber v e r t i d o al español, por p r i m e r a vez, y con e x t r a o r d i n a r i a v i s i ó n de f u t u r o , la o b r a del escocés A d a m S m i t h , b a j o el t í t u l o : «La riqueza de las Naciones, nuevamente explicada con la d o c t r i n a de su m i s m o investig a d o r » , o b r a que puede considerarse c o m o un c o m p l e m e n t o de su Derecho p ú b l i c o , y en la que refunde, estudiándola, comentándola y a c o m o d á n d o l a a las necesidades de nuestro país, la obra de A d a m S m i t h ( 3 5 ) . Antes de que nadie reparara en la nueva ciencia, Dou ya se había p r e o c u p a d o de estudiar y de exolicar en su cátedra de Cervera la Economía Política. Este e s t u d i o , que no e n t r a en las UnivRrsidades hasta el r e g l a m e n t o de I n s t r u c c i ó n Pública de 1 8 2 1 , ya lo había i n t r o d u c i d o D o u , por su cuenta y riesao, m u c h o antes en Cervera. En 1815, había p u b l i c a d o ya su t r a t a d o c o m e n t a n d o el i d e a r i o de S m i t h . LOS ALUMNOS Hemos hecho m e n c i ó n de algunos profesores que en Cervera enseñaron p e r o , sin d u d a , los f r u t o s de un c e n t r o docente han de ser examinados antes a la luz de los a l u m n o s que salen de él, que no por la fama o e! r e n o m b r e de los profesores que allí enseñan. El plantel de a l u m nos que sale de las aulas de Cervera es, sin discusión alguna, la base fecunda que había de servir a la f l o r a c i ó n de la «Renalxenga». Citaremos algunos, sin o r d e n de p r e l a c i ó n : MANUEL DE CABANYES, poeta, p u r í s i m o ingenio que Roma y Atenas h u b i e r a n a d o p t a d o por h i j o suyo, ( 3 7 ) y de quien se ha d i c h o que su o b r a es el t r i b u t o p o é t i c o más l e g í t i m o , más p u r o y elevado que ha p o d i d o a p o r t a r Cataluña a la lengua castellana, i n c l u y e n d o el m i s m o Boscán. NARCISO M O N T U P I O L , i n v e n t o r del « I c t í n e o » , v e r d a d e r o padre del b a r c o s u m e r g i b l e , ya c|ue de su i n v e n t o al p o s t e r i o r de Isaac Peral no va más que el p e r f e c c i o n a m i e n t o del cisterna de p r o p u l s i ó n . A N T O N I O AAARTl FRANQUES, selecto e s p í r i t u investigador, v e r d a d e r o científico que se adelantó a los actuales progresos de la ciencia y realizó curiosos y valiosísimos e x p e r i m e n t o s e indagaciones sobre el peso del aire, sobre meteorología, sobre metarfosis de insectos, sobre el c r e c i m i e n t o de las plantas y de las algas. .lUAN PRIM, m i l i t a r de brillante carrera y p o l i tico de activa i n t e r v e n c i ó n en los sucesos del reinado de Isabel I I . JAIME BALMES, que estudia en Cervera c o m o b e c a r i o del Real Colegio de San Carlos, f i l ó s o f o a !a medida europea, pero en cuyos escritos brilla la luz m e r i d i o n a l ; el ú n i c o f i l ó s o f o a u t é n t i c o , j u n t o con Luis Vives, de que puede gloriarse España; su celda, que se conserva en el a n t i g u o Colegio M a y o r es, en su escueta desnudez, una perenne lección. IGNACIO JORDÁN DE ASSO, a u t o r de la « H i s t o r i a de la Economía Política de A r a g ó n » , p r i m e r tratad o de esta m a t e r i a que se e s c r i b i ó en nuestro país. A N T O N I O GIMBERNAT, a n a t o m i s t a , que viaja por el e x t r a n j e r o a f i n de e s t u d i a r ios colegios de c i r u j í a para poder o r i e n t a r la creación del Colegio de San Carlos, en M a d r i d , COSME ARGERICH, cuya f a m a p e r d u r a aún hoy en tierras a raen ti ñas, en la capital del Plata, sobre t o d o ( 3 8 ) . POCA Y CORNET, p u b l i c i s t a i n f a t i gable, b i b l i o t e c a r i o y m i e m b r o de la Academia de Buenas Letras, f u n d a d o r de las revistas «La Reliaión» y «La C i v i l i z a c i ó n » . RAMÓN MARTI DE E I X A L A , i n t r o d u c t o r de la filosofía escocesa V del e n c i c l o p e d i s m o francés en nuestro país. FRANCISCO PATXOT, novelista romántico. FRANCISCO CAMPRODON. uno de los pioneros de la r e s t a u r a c i ó n de nuestro t e a t r o . BERNARDO RIBERA, p r i m e r capellán de la e m b a j a d a española en M o s c ú , abierta por Felipe V, y palad í n de las d o c t r i n a s ecuménicas a cuyo servicio escribe en Moscú y edita en Viena su obra «Catechetica Confessio», que t u v o la v i r t u d de reun i r a su a l r e d e d o r un a m p l i o sector del c l e r o ruso p a r t i d a r i o de la r e u n i ó n de las dos iglesias, con el A r z o b i s p o de R lazan, Este- «Si la vida de la Idniversídad de Cervera, sobre todo en su docencia j u r í d i c a , se centra en Finestres y en D o u , no se l i m i t a a estos su relac i ó n con el Derecho c a t a l á n , pues aparte la pers o n a l i d a d y la influencia p o r aquellos e j e r c i d a , e x i s t i ó un sistema d i d á c t i c o observado en la p r á c t i c a de sus enseñanzas orgánicas ( 3 6 ) , , . se explicaba en cátedra y se estudiaba por los a l u m n o s el derecho p a r t i c u l a r de C a t a l u ñ a » ( 3 6 ) . 44 ban J a w o r s k y , a la cabeza. BENITO MARÍA DE M O X O Y DE F R A N C O L l , benedictino, g r a n h u m a n i s t a , p r o f e s o r de griego y g r a n conocedor de la c u l t u r a l a t i n a ; n o m b r a d o ArzobÍ5po de Charcas desempeña allí una gran labor apostólica y social en la t u r b u l e n t a a u r o r a de la independencia, siendo el ú l t i m o p u r p u r a d o español de aquella diócesis a m e r i c a n a . El célebre foco de estudios antiguos que fue el m o n a s t e r i o p r e m o s t r a t e n s e de Bellpuig de les Avellanes, era h i j o d i r e c t o de nuestra U n i v e r s i d a d y de Finestres, más c o n c r e t a m e n t e ; ios insignes abades CARESMAR, PASCUAL y el P. M A R T I , p l a n e a r o n e i n i c i a r o n una ingente obra h i s t ó r i c a a p r e n d i da de Fines tres. «Escampada després de llur m o r t , aquesta o b r a s'arrecerá en diverses b i b l i o teques, p u b l i q u e s i p r l v a d e s , n o d r í els e r u d i t s catalans v u i t c e n t i s t e s , renová, g o s a r i e m d i r , la t r a d i c l ó h l s t o r i o g r á f i c a catalana, bon tros malmesa» ( 3 9 ) ; preciso e-^ c i t a r t a m b i é n a DANIEL FINESTRES, p r o f e s o r en el m o n a s t e r i o de Avellanes, V a su h e r m a n o JAIME FINESTRES, autor de la i n c o m p a r a b l e « H i s t o r i a del Real Monaster i o de P o b l e t » , en cinco volúmenes. Tres son las obras — asegura Menéndez Pelayo — por las que los catalanes t u v i e r o n revelación del pasado: « M e m o r i a s sobre la M a r i n a , C o m e r c i o y Artes de la antioue ciudad de Barcelona», de C A P M A N Y , el « D i c c i o n a r i o de Escritores Catalanes», de TORRES A M A T , v «LOS Condes de Barcelona v i n d i c a d o s ^ , de 8 0 F A R U L L , » . . , les tres obres citades, filies Ilegitimes de la t r a d i c i ó catalana, ho e r e n , t a m b é di recta m e n t de les escoles de la nostrs Un i ver si tat» ( 4 0 ) . C o m o hija i g u a l m e n t e de Cervera fue la f i g u r a señera de M I L A Y FONTANALS. m a e s t r o de Menéndez Pelayo, quién a sus dieciséis años acude a Cervera a e s t u d i a r , y de su paso p o r esta Universidad le nace — según Rubio v Lluch — su f e r v o r h o r a c i a n o v su vocación poética; y el p r o p i o Menéndez Pelayo recuerda ( 4 1 ), aue f u e u n día p r o v i d e n c i a l aauel en que un f r a i l e d o m i n i c o — el P. Narciso Puig, p r o f e s o r de Cervera — puso en sus manos las p r i m e r a s novelas de W a l t e r Scott, que comenzaba a dar a luz en t r a d u c c i o n e s Generalmente esmeradas la casa e d i t o r i a l de Bergnes. «La U n i v e r s l t a t de Cervera f o u el niu on es cová la Renaixenga. Aquesta bauria v i n g u t , també, c e r t a m e n t , sense la U n i v e r s i t a t de C e r v e r a ; pero mes t a r d i a m b menys empenta i n t e g r a l . Com a m b certesa també pot dir-se que de haver c o n t i n u a t la U n i v e r s i t a t cerverina tot el segle X l X e , la Renaixeni;a de Catalunya hauria v i n g u t avans i a m b m a j o r solidesa i eficacia». ( 4 2 ) <<Adhuc la U n i v e r s i t a t de Cervera, a m b tot el seu s e r v i l i s m e , f o r n a l única c o m era d ' a l t a c u l t u ra, en f o r m a r una escola presidida per figures com la del g r a n h u m a n i s t a i ¡ u r i s c o n s u l t Finestres i M o n t s a l v o , i c r i d a d a a i n c u b a r u n Prósper de Bofarull i un M i l á i Fontanals en el r a m de l ' e r u d i c i ó histórica i un Jaume Balmss en el de l'especulació filosófica, contribueÍ:< a elevar el niveil intellectual de Catalunya i, en consecuencia, a p r e p a r a r el terreny que esperará la llavor». (43) V. CONCLUSIÓN A los doscientos cincuenta años de su f u n d a c i ó n , sobre el telón de f o n d o de una azaroza hi::l o r i a y de un ú l t i m o p e r í o d o de r u i n a , el macizo edificio de la que fue U n i v e r s i d a d de Cervera ha renacido a la esperanza. Su r e s t a u r a c i ó n es yo un hecho. Se ha e n c o n t r a d o m e d i o de q u e sirvo, en alguna f o r m a , para la noble f i n a l i d a d de «sedes saplentiae» que i n s p i r ó su c o n s t r u c c i ó n . Alh' f u n c i o n a ya un I n s t i t u t o Técnico de Enseñanza Media c|ue lleva el n o m b r e i l u s t r e de « A n t o n i o T o r r o j a » ; un Museo de la Vida R u r a l ; y p r o n t o quedará a b i e r t o el A r c h i v o General, de a m p l í s i mas p r o p o r c i o n e s . Albañiles y picapedreros van restañando poco a p o c o las heridas abiertas en los recios m u r o s . Por los claustros no se oye el m u r m u l l o de las d i s q u i s i c i o n e s académicas, ni la d i s c u s i ó n apasionada de las tesis, ni el recitado de las conclusiones solemnes, p e r o los patios se llenan cada mañana con las risas jóvenes de los escolares c|ue hacen su p r i m e r e n c u e n t r o con el esforzado t r a b a j o del e s t u d i o y que, en los días de fiesta grande, c a n t a n con e m o c i o n a cla ilusión las mismas estrofas del v i e j o «Gaudeamus i g g i t u r . . . » que c a n t a r o n allí m i s m o sus antepasados lejanos. Sobre el vasto r e c t á n g u l o que vuelve a la vida los dos c a m p a n a r i o s — uno, t r u n c a d o d u r a n t e casi u n siglo, ha recuperado ahora su antigua s i l u e t a — p r o y e c t a n su s o m b r a amiga ciñendo las aulas recién remozadas. Las dos águilas, coronadas y gemelas, de alas a m plias y abiertas, que a m o d o de veleta c o r o n a n el c h a p i t e l , parecen i n d i c a r , b a j o el c l a r o cielo de la Segarra, q u e los malos vientos han cesado por fin de soplar sobre la casona u n i v e r s i t a r i a ; que tras la t e m p e s t a d ha renacido la c a l m a ; que es o t r a vez r e a l i d a d aquella divisa — c . IX del L i b r o de los P r o v e r b i o s — que campea sobre el f r o n t i s p i c i o : «Sapientiae aedificavit slbi d o m u m » . Estos f u e r o n algunos de los a l u m n o s destacados. En c u a n t o a su o b r a , que es la de la misma U n i v e r s i d a d , d e i e m o s constancia de la o p i nión de tres estudiosos de la m a t e r i a : «La U n i v e r s i d a d sietecentista de Cervera representa para las letras catalanas un considerable progreso científico en relación con el SIGIO X V I I . D u r a n t e aquel t i e m p o f u e la casa « p a i r a l » , c o m o se ha d i c h o , de la c u l t u r a catalana, una época de r e s u r r e c c i ó n i n t e l e c t u a l , de p r o f u n d a s i n q u i e t u d e s ; su acentuado desarrollo va p r ^ p a r a n d o la buena acogida que habrán C!G tener las auras del r o m a n t i c i s m o en el despertar de la conciencia colectiva de Cataluña v v i t a l i z a r los nuevos gérmenes de su d e s t i n o » . ( 4 2 ) 45 N O T A S fL'Ol BATLLORI, MiQtiEL, "Vuit seglen de Cultura Catalana a Europa". — Barcelona, IÍÍ-TS, pág. 18;{. (211 Í'ASANOVAIT;, liiNA.Sl, "J/i.Kep Fineíitren. Eíitndia íl/ogral'ieíi". — Barcelona 1932, p á g . V¿2. (22l BATLI_CIR!, Mi'íjUEL. — "Vuií i'egle.-í...". — P á gina l y j . V^'-i\ BATLUIRÍ, Micji'Ei,. — Ob. cit. p á g . IflO y s.s. Orcien de 9 octubre 1717, citada p o r F . VILA BABTÜOI.I, "/i'f'Kf'»rí Hi-^lóricii, í'initi/ica ¡i Lifcrtíi'íu (!'• In l'uivfn^ifhftl ÍIC Cfrvcrn". Barcelona, lí)2;t, pág-. ;iíi. "t^nlainíns II {'rh>il<\(fioH A¡>oí!(ó¡ic'/.-! t/ ¡ír/ilrs dv la Ihiivvrsiílad Cervera". y I^KÍIIIIÍO CVCH'ITW de — C e r v e r a MDCCL. pñR'. 1. "Entufufos ii Privilvgios...". — Pájr. M. El Título ílc Ciudad, q u e se conserva oriííiiia! en el Muíeo "'Ourán i Sanpei-e", fue otorg-iido en 14 de mai'zo de 170:í. (6í "EstatutoF! \f Privih-gios..." — Pac,'. 'P. D U R 4 N 1 SANI'KÜK, Aí;i:aT[ "Fi'Up V / !u cjutaf (le Cervci-d". Epirodis de la Ilistoi'ia. — Barcelona. Iíítí3. Ruiíi6 Y BDPIÍÁS. MANUEL. — "Hi.-^ioyia Real 'I Pojilifici'i Univcrsidnd Vol. I, páiís.' 1Ü!)-1I0. (81 R. LIMÓN, TCJHÍB-JVÍELL'ZO, de (241 BATI.LOITI, M,.ijUEL. — O b " cit. p á g . 190. (2.T) VXzQüEZ DOMÍNÍ;I:EZ, ANTONIO, "La Í26l dr- !« Crrvt^ra", (27) FELIPE. "La Uni- vei-f.\diíd cu querella", nublic^do en " L a Ciudad de Dios", vol. C L X X V I I l . A ñ o 1965, p á g . fi81-£)rj (!l) CORONA, CAHI.OS, "Revolucióv I ('¡nado de Carlos g;ina 122. (10) RAZQUIN JENÉ, JOSÉ de !(i ihiiveri'iddd I1KJ2, p á g . 3 1 . (Lli VILA BAUTIMILI. Científica Cervera". 1121 RAZQL'ÍN ¡f Rraccióii (2SI ru id IV. — Madrid, 1957, p á (291 M " "La Lennida dr Cci~vera". FEDERICO, — Madrid, " Rrunuí Histórica FABKEr.AT, FERTÍAN, "La de Cervera i la ¡teiiai.revrn C e r v e r a , 1S31, \>ág 9. (301 de {311 Catalunya". (321 [151 E,^TtJ.oií-. MIGUEL, ''La cultura Hfíiiií de Iflo 'esuítas e.vpnha.^". líífiñ, p á g . 348. Hispawn-lfa— Madrid, Citado " por SOI.IIEVILA, FEIÍRAN, Vn'ENH ViVB&, JAIJMK. — "Noticia de Catalunya", p á g , ] 7 8 . Citado poi- Vil.A, FF-nERiro, — Ob. cit., p á gina 173 ICNAC'O. — "La Ob. cit. cit. CAMPS 1 ARBOIX. JOAQUÍN. Catalán Cultura — Obras pá- — Catnla- Completas, "Historia del Moderuó ", p á g . 44. (331 Lleva pie de i m p r e n t a ; Madi'id. — En la oficina de D. Benito G a r c í a v Costipañía. — Año de ISCa (341 (Sol CA.MFS Y A R P O I X . JOAQUÍN, — Ob. cit. p á g R A V E N T Ó S Y NOGUER, M A N U E L . ^- "Ramón sara de Don u sus obras", p á g i n a ] 2. 40. La- Madrid,. 1933. (361 <"AMPK Y ARL'OIX, Jo^t;UÍN. — Ob. c i t p á g . 43. (37i ViuA BAÜTRCLI, F E D E R I C O . — Ob. cit pág. 43. (38) MAfSl'Nl EzrUHRA, J O S É H.". — "Los yjcJi". — Buenos A i r e s . 1955. Arge- (391 SOLDEVÍLA, Cata- (101 fiarreloua Soj.oEviLA, F E R R A N . — Ob. cit. p á g . 4,T. {lili CASANOVAS, Derecho RAZQUÍN FERRÁN — "Ht.'ilorja de Barcelona. 19G3, p á g . 1.228. FAÜREGAT, FEFNANTO — Oh. fit. pá- g i n a s 20-21. sevse LhiJvcrífitaf. i la restaurado de la Uviversdtut de ¡íarcciova". —- Pág;. 46. TíiRHAS Y BAGES. J O S E P - " LO Tmdicv) Catalauü". — Barcelona, lfi92, p á g s . (J7í)-(;80 (17) ^ VÁZQUEZ DOMÍNGUEZ. .ANTONIO, — Oh hinija". flftl ANTONEO. va del siglo x v r n " vol. XIV, p á g . 147. Un articulo a p a r e c i d o en \'i pi'imera p á g i n a de "Tele-Exprés'", del dia 14 s e p t i e m b r e 1967, a p a r t e de v a r i a s inexactitudes, dice t e x t u a l m e n t e ; " L a tristeza de la Universidad de Cej'vera ni'oviene de su inutilidad. de su aliandono. E s u n a fábrica e n o r m e y v a c í a " . C u a n d o la verdad es que .'ie ha rest a u r a d o en buena p a r t e , se están ultiniando los trabajo-í p a r a el montaje de un f^i-ari Archivo y lleva allí funcionando, desde h a re cinco años, un I n s t i t u t o de E n s e ñ a n z a Media que cuenta con cei'ca de trescientos alumnos. (14) DOMÍNGUEZ, g i n a s 196, l a s y 192. UvivevKJlat de VAZIÍUEZ págs. 1 9 2 - 1 Í ; 3 (citando a Alonso M u ñ o y e r r o : "La Facultad de Medicina eu la L'nivrr.Kidud de Alcalá". — M a d r i d . 1945), Negra !f Literaria de la Universidad — Bai-ce!ona, Li)2:í, páfí. 57. Fonnacióv del Médico eu la Ihnver.siilad i!e CerTcra", pág. 198 (publicado en "'Archivo^ Iberoa m e r i c a n o s de Histoi'ia de la Medicina" c.s.i c. vol. V. f a s . 1. — Madrid, M C M L I I I . CAKTIÍD, AMÉIÍJCO "La Realidad Hih-fáriea de E.Hpaila". — México, año de 196(i, p á g 324 (nula al capitulo V I I I l . P . BoLlífA IsARlíE, "El fuudo bihlinfíi-dfico greco-latina de la Universidad de Cervera". Biblioteconomia, n ú m e r o s 27 y 28. Barcelona, 19-TI} {citaiio por Vázquez Dominguex, ob. cit, p á g . 1861. VÁZQUEZ DOMÍNGLiEZ, ANTONIO — Ob. cit. (nota 251. (41) MIÍNÉNDKZ PKI--\YO, MARCELINO. !l Ditcnrsos de critica tom. V. pág., 14S. (42í histórica — ¡t C A M P S V A K P O I X , JOAQUÍN. — O b . cit. "Eatudioñ literaria", páginas 47-48. (431 RAZgUJN FAIÍREGAT, FEÜNANI'O.— Ob. cit. pá- g i n a 25. (44) 46 SoLiJEviLA, F E R R Á N — Ob. cit. p á g . 1 229.