CLIPPING - Notícias

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
30.06 e 01.07.2015
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Yana Araújo
Sumário
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 3
Agronegócios ......................................................................................................... 3
Pressão vai continuar, estimam FAO e OCDE ...................................................................... 3
Brasil ..................................................................................................................... 4
Aproximação entre Brasil e EUA avança mais que o Esperado ............................................. 4
Para analistas, viagem tem saldo positivo .......................................................................... 6
O GLOBO ......................................................................................................... 7
Mundo ................................................................................................................... 7
Obama demonstra interesse dos EUA de disputarem concessões no Brasil ........................... 8
Brasil está 'aberto' aos investidores estrangeiros, diz Dilma nos EUA .................................... 9
Seis resultados da visita de Dilma aos EUA ........................................................................11
AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 13
Economia ............................................................................................................. 13
Fundo de socorro financeiro do Brics entra em vigor em 30 dias .........................................13
Internacional ........................................................................................................ 14
Brasil e EUA entendem que governança global da internet deve ser transparente ................14
LA NACIÓN (ARGENTINA) ............................................................................... 15
Economía ............................................................................................................. 15
Carne: para EE.UU. no hay "un gesto político" al país ........................................................15
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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1
Opinión................................................................................................................ 17
EE.UU. y la Argentina: por ahora, sólo relaciones carnales .................................................17
TELAM ........................................................................................................... 20
Mundo ................................................................................................................. 20
Brasil y EEUU dan vuelta la página y comienzan una nueva etapa de relaciones bilaterales ..20
ABC ............................................................................................................... 22
Opinión................................................................................................................ 22
Latinoamérica sigue atrás en innovación ...........................................................................22
Política ................................................................................................................ 24
Unión Europea espera que Paraguay lidere Mercosur .........................................................24
Cartes visitará Bolivia y apoyará ingreso al bloque .............................................................25
LA NACIÓN (PARAGUAI) ................................................................................. 27
Negocios .............................................................................................................. 27
Naciones Unidas destina fondos para fortalecer agricultura familiar en el Mercosur ..............27
Mundo ................................................................................................................. 28
Obama y Rousseff piden un acuerdo mundial “ambicioso” sobre clima ................................28
ÚLTIMA HORA................................................................................................ 29
Mundo ................................................................................................................. 29
La Cumbre del Mercosur de Brasilia será los días 16 y 17 ...................................................29
Dilma y Obama dejan atrás caso espionaje y trabajan en el comercio .................................30
EL PAÍS ......................................................................................................... 31
Información ......................................................................................................... 31
Cumbre del Mercosur el 16 y 17 en Brasilia .......................................................................32
LA RED 21 ..................................................................................................... 32
Mundo ................................................................................................................. 32
Aseguran que el default de Grecia no afectará las negociaciones entre el MERCOSUR y la
Unión Europea.................................................................................................................33
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2
Brasil
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Agronegócios
Pressão vai continuar, estimam FAO e OCDE
Por Assis Moreira | De Genebra
01/07/2015 às 05h00
Os preços internacionais dos produtos agrícolas em geral deverão recuar em termos reais nos
próximos anos, em razão de aumentos das produtividades e da desaceleração da demanda. Mas,
em meio a essa tendência, o Brasil reforçará sua posição de grande fornecedor mundial de
alimentos. Foi o que afirmou ao Valor José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO, a agência da
ONU para agricultura e alimentação. Segundo ele, haverá desvalorizações de 10% a 20%, mas os
itens que terão as maiores baixas não foram especificados.
Hoje, Graziano e o secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), Angel Gurria, lançarão o relatório conjunto "Perspectivas Agrícolas 2015-2024",
em Paris. "O que temos hoje é redução da atividade [em diversas economias], que reduz emprego
e poder aquisitivo. É um ciclo econômico hoje claramente identificado com algo entre dez e 20
anos em que os preços sobem e depois caem. E não está definido se estamos num momento de
queda ou num ajuste", afirmou Graziano. E acrescentou: "Seguramente os preços agrícolas não
vão subir até novos picos enquanto a crise econômica global não for resolvida. Já temos sete anos
desde o início da crise, e não sabemos se teremos mais cinco, sete...", disse ele.
Para o diretor-geral da FAO, a tendência do ciclo econômico atual, em todo caso, é "puxar os
preços agrícolas para baixo, exceto se houver grandes crises nos países produtores. Como uma
seca, por exemplo". Mesmo assim, a expectativa na FAO é que as cotações agrícolas, que em geral
estão mais baixas que em 2014, continuarão em patamares mais elevados que os verificados no
início dos anos 2000. O brasileiro destacou dois outros componentes que ajudam a formar os
preços agrícolas que a FAO monitora de perto.
O primeiro deles é o aumento da volatilidade no curto prazo, fator que o diretor-geral da FAO
considera ruim tanto para o produtor quanto para o consumidor. E Graziano observa que as
mudanças climáticas ampliaram essa volatilidade. "Mesmo neste ano, que tem sido um ano bom,
temos volatilidade nos preços. Teremos incertezas até o final, pois não sabemos se a colheita nos
EUA será boa ou ruim porque não parou de chover". O outro componente é positivo para o
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produtor. Com o crescimento da renda, aumenta o consumo de proteínas, o que multiplica a
demanda por grãos. "Mas os preços podem cair um pouco por efeito do terceiro componente, que
é o ciclo econômico", observou ele.
De qualquer forma, o diretor-geral da FAO se declara bastante otimista sobre a possibilidade do
Brasil continuar expandindo sua participação no comércio de grãos e carnes, uma vez que a
produtividade no país já está bem maior que em concorrentes. Além disso, Graziano não vê espaço
para os países desenvolvidos aumentarem os subsídios agrícolas. Pelo contrário: a perspectiva é
que haja uma queda nesses apoios, diante das restrições orçamentárias na Europa, por exemplo.
Nesse cenário, FAO e OCDE projetam que o Mercosul, liderado pelo Brasil, será o maior fornecedor
de alimentos para atender à demanda adicional por esses produtos no mundo nos próximos anos.
"O vetor de crescimento é o aumento da produtividade, e não da fronteira agrícola", disse
Graziano. Mas ele vê um certo espaço para a ampliação das áreas de plantio, no Brasil e no
Paraguai, por causa da pecuária bovina extensiva. Na medida em que a pecuária se torna mais
intensiva, podem ser criadas novas fronteiras agrícolas. "As medidas de proteção ambiental,
sobretudo a partir do que sair da Convenção do Clima, em Paris, deverão colocar barreiras cada
vez mais fortes ao modo tradicional e depredador de produção", disse.
Conforme Graziano, o mundo agrícola vai logo começar a ouvir falar da "quatro por mil", uma
proposta da França que a FAO encampou e está em discussão. A ideia é agregar matéria orgânica
no solo, por meio de práticas como não arar a terra e não promover queimadas. A proposta será
lançada em outubro.
Fonte: http://www.valor.com.br/agro/4115880/pressao-vai-continuar-estimam-fao-e-ocde
Brasil
Aproximação entre Brasil e EUA avança mais que o Esperado
Por Sergio Lamucci e Leandra Peres | De Washington
01/07/2015 às 05h00
A presidente Dilma Rousseff e o presidente Barack Obama definiram ontem uma reaproximação
importante na relação entre os dois países, encerrando o encontro em Washington com anúncios
de maior impacto do que se vislumbrava há poucos dias. O Brasil assumiu compromissos mais
ambiciosos do que o esperado na área do clima, e os dois governos vão trabalhar para que os
brasileiros possam participar até a primeira metade de 2016 do Global Entry, o programa que
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facilita o acesso de viajantes pré-cadastrados aos EUA. Também anunciaram avanços nas áreas de
defesa, comércio e educação profissionalizante.
Num momento em que a economia brasileira vai mal e a sua popularidade está no chão, Dilma
conseguiu construir uma agenda positiva ao estreitar as relações com os EUA, cuja economia
cresce com força. A presidente obteve ainda vários gestos de boa vontade por parte de Obama,
que classificou o Brasil como um "parceiro indispensável" (ver Em defesa de Dilma, Obama diz que
Brasil é potência global).
O governo americano enfim anunciou a abertura de seu mercado para a carne bovina in natura
brasileira. Para que a decisão fosse divulgada na segunda-feira, a Casa Branca entrou no circuito,
segundo uma fonte que acompanhou de perto as negociações. O Escritório de Orçamento e
Administração (OMB, na sigla em inglês), que precisa ser consultado, porque a medida tem
impacto sobre receitas, estava demorando mais do que se esperava para concordar com a
liberação.
Com uma situação política e econômica delicada no front interno, Dilma tem optado por uma
estratégia mais pragmática na política externa. Em maio, a presidente visitou o México, onde
assinou um acordo para facilitar investimentos e lançou as negociações para ampliar um acordo de
preferências tarifárias, incluindo áreas como serviços, compras governamentais e propriedade
intelectual.
Nos três momentos em que estiveram juntos nos dois últimos dias, Dilma e Obama mostraram-se
bastante à vontade. Brincaram ontem na entrevista coletiva no salão leste da Casa Branca sobre o
moletom verde e amarelo que a brasileira deu ao americano: "Eu não posso usá-lo em público,
porque tenho que torcer para os EUA. Mas em casa, à noite, é muito confortável. Então, quem
sabe, eu posso vesti-lo." A presidente aproveitou para reiterar o convite para Obama ir ao Brasil na
Olimpíada de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro, e disse: "No Brasil, ele pode usar o seu
casaco escrito Brasil nas costas, e na frente Obama, e será inclusive muito aplaudido neste
momento".
A perspectiva de adesão ao Global Entry deve beneficiar especialmente empresários brasileiros,
que viajam com frequência aos EUA. Hoje, há apenas seis países no programa - Alemanha, México,
Canadá, Coreia do Sul, Holanda e Panamá.
A presidente disse que Brasil e EUA estabeleceram uma "relação robusta em áreas como comércio,
investimentos, mudança do clima, energia, educação, defesa, ciência, tecnologia e inovação."
Houve avanços na facilitação do comércio, com anúncios para acelerar a janela única de comércio
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5
exterior, de modo que os sistemas dos dois países possam "conversar". Além disso, definiram
como prioridade a harmonização de padrões.
Segundo Dilma, os encontros com Obama foram "muito produtivos" e celebraram uma "trajetória
ascendente nas nossas relações". Em 2013, as relações entre Brasil e EUA ficaram estremecidas
por causa das revelações de que Dilma havia sido espionada pelo governo americano.
A brasileira cancelou a visita de Estado que faria a Washington em outubro daquele ano.
Questionada sobre o assunto na entrevista coletiva ontem, Dilma afirmou que "de lá para cá,
algumas coisas mudaram". "Eu acredito no presidente Obama e ele também me disse que, quando
quiser, se fosse o caso de ele precisar de alguma informação não pública sobre o Brasil, ele me
telefonaria", afirmou.
O americano, por sua vez, disse que tem uma relação excelente com Dilma desde que ela assumiu
o governo. "Eu confio nela completamente, ela sempre foi muito franca comigo sobre os interesses
dos brasileiros e cumpriu o que prometeu."
Obama lembrou que, na Cidade do Panamá, no encontro durante a Cúpula das Américas, em abril,
os dois conversaram sobre acordos de defesa que haviam sido fechados pelos dois países em
2010. O americano notou que Dilma os enviou ao Congresso brasileiro, que os aprovou na semana
passada, um passo importante para Brasil e EUA avançarem em troca de informações na área de
defesa.
"Eu, como alguém que sabe alguma coisa sobre Congressos, sei que essas coisas nunca são
fáceis", disse Obama, destacando o fato de a brasileira usar o seu capital político para fazer os
projetos caminharem. "Isso é um sinal de que ela é uma parceira confiável."
Ontem, Dilma foi à noite para San Francisco, onde ocorrerá a última etapa de sua viagem aos EUA.
Hoje, terá encontros nas universidades da Califórnia e de Stanford, vai visitar a sede do Google e
depois irá ao centro de pesquisas da Nasa, onde se reunirá com executivos do setor aeroespacial.
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4116058/aproximacao-entre-brasil-e-eua-avanca-mais-queo-esperado
Para analistas, viagem tem saldo positivo
Por Marta Watanabe | De São Paulo
01/07/2015 às 05h00
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6
A viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos é considerada por analistas como
ponto positivo para a retomada de assuntos importantes das relações bilaterais, mas há
controvérsias sobre o que isso significa nos rumos da política externa brasileira.
Para o professor de relações internacionais da Fundação Getulio Vargas, Paulo Afonso Monteiro
Velasco Júnior, a expectativa é que a viagem seja um divisor de águas na condução da política
externa, que deve se tornar "mais robusta" ao lado das iniciativas já tomadas pelo Brasil em
relação às negociações dos acordos comerciais com o México e a União Europeia. Welber Barral,
ex-secretário de Comércio Exterior e sócio da Barral M Jorge Consultores, diz que as iniciativas
recentes indicam que o Brasil deve ter "papel mais ativo para as negociações bilaterais".
Para Velasco Júnior e Barral, o saldo da viagem é positivo. "É claro que ninguém estava esperando
um anúncio de acordo de livre comércio entre os dois países", pondera Barral. Mas a abertura
comercial para as carnes brasileiras in natura, a retomada de medidas para facilitação de comércio,
os acordos da previdência, de mudanças climáticas e de cooperação de defesa são destacados
pelos analistas como passos importantes na retomada de uma relação oficial congelada desde
2013, quando Dilma cancelou a viagem programada aos EUA.
Além de sinalizar mudança, a viagem, diz Velasco Júnior, é importante neste momento para
tranquilizar os investidores, mostrar que o ajuste fiscal está sendo feito, que a segurança
institucional está mantida e que a relação com os americanos continua sendo prioritária mesmo
com a grande aproximação recente com a China. Para ele, o cenário político atual dificulta isso,
mas não é um impeditivo. "O investidor tem visão de médio e longo prazo."
Segundo o embaixador Rubens Barbosa, porém, é preciso esperar a evolução dos acordos e dos
compromissos que os dois países fizeram no comunicado conjunto. "Ainda é cedo para dizer que
há mudança na condução das relações externas do Brasil." Ele ressalta que a viagem aos EUA foi
positiva e cumpriu objetivos, do ponto de vista brasileiro. Para ele, porém, a iniciativa de Dilma
resulta da "necessidade de boas notícias", para "aquietar ânimos internos" por conta da dificuldade
política e econômica.
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4116064/para-analistas-viagem-tem-saldo-positivo
O GLOBO
http://www.globo.com/
Mundo
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7
Obama demonstra interesse dos EUA de disputarem concessões no
Brasil
Presidente dos EUA se reuniu nesta terça com Dilma, em Washington.
Plano prevê concessões em aeroportos, portos, rodovias e ferrovias.
Do G1, em Brasília
30/06/2015 14h29 - Atualizado em 30/06/2015 16h43
Após se reunir com a presidente Dilma Rousseff na Casa Branca, em Washington, nesta terça-feira
(30), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, demonstrou interesse do país em disputar
as concessões previstas no Plano de Investimentos em Logística.
Conforme o Ministério das Relações Exteriores, um dos objetivos da viagem da presidente aos
EUA, além da retomada do diálogo com o governo norte-americano, é a atração de investimentos
do país para o pacote. Lançado há cerca de três semanas, o plano prevê concessões em
aeroportos, portos, rodovias e ferrovias e estima R$ 198,4 bilhões em investimentos em
infraestrutura.
"A presidente e eu achamos que há muito mais que podemos fazer juntos. Dilma, agradeço seu
compromisso pessoal de dar o próximo passo em nossa parceria. Por isso, trabalhamos nesse
sentido. Estamos anunciando série de novas etapas para melhorar o comérico, investimentos e
empregos em nossos países", disse o presidente.
"Com o anúncio recente sobre infraestrurua no Brasil, empresas norte-americanas terão mais
oportunidade para concorrer em projetos que desenvolvam as rodovias, aeroportos, portos e
ferrovias do Brasil", completou Obama.
As declarações do presidente dos EUA ocorreram na Casa Branca após ele se reunir com a
presidente Dilma. Ao longo de seu discurso, Barack Obama citou a "forte parceria" com o Brasil e
classificou a relação com o país de "parceria natural".
Obama destacou ainda que a relação entre os Estados Unidos e o Brasil não se dá "só de acordos".
Na avaliação dele, os dois governos precisam expandir, além dos acordos comerciais, a cooperação
científica e tecnológica.
Espionagem
O encontro nesta terça entre Dilma e Barack Obama marcou a superação da crise diplomática
entre os dois países, iniciada em 2013, quando documentos sigilosos classificados como
"ultrassecretos" vazados pelo ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional (NSA, na
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8
sigla em inglês) Edward Snowden revelaram que os EUA monitoraram atividades de outros países
e de seus líderes, incluindo Dilma.
À época, a presidente cancelou a visita de Estado que faria aos Estados Unidos. Em entrevista a
um jornal belga no início de junho, Dilma disse que o caso é "uma questão do passado".
Durante a declaração à imprensa, Obama foi questionado sobre o assunto e disse ter "relação
baseada na confiança" com o Brasil.
"Em relação à confiança, eu diria que a presidente Rousseff e eu temos tido excelente
relacionamento desde que ela tomou posse. Ela foi, sempre, muito franca e honesta em relação
aos interesses do povo brasileiro e como podemos trabalhar juntos", disse, sem entrar em detalhes
sobre as denúncias de espionagem.
Cuba
Durante o seu discurso, Obama agradeceu ainda à presidente pelo "apoio" na ação do governo
norte-americano de retomar as delações diplomáticas com Cuba, após 53 anos. O presidente dos
Estados Unidos afirmou ainda que a "liderança" do Brasil será "boa" para que o país possa abrir
uma embaixada em Havana, capital de Cuba.
"Eu agradeço pelo apoio da presidente Rousseff e ao Brasil pelo apoio em relação a Cuba. Eu a
atualizei, em tempo, dos nossos trabalhos para abrir embaixadas em Havana e Washington.
Sabemos que a liderança do Brasil será boa para isso", disse.
Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/obama-demonstra-interesse-dos-eua-de-
disputarem-concessoes-no-brasil.html
Brasil está 'aberto' aos investidores estrangeiros, diz Dilma nos EUA
Presidente participou, em Washington, de encontro de empresários.
Ela disse ainda que Brasil tem 'estabilidade' para atrair investimentos.
Do G1, em Brasília
30/06/2015 19h12 - Atualizado em 30/06/2015 19h46
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (30), durante a cerimônia de encerramento
da Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos, em Washington (EUA), que o Brasil está "aberto" aos
investidores estrangeiros. Ao longo de seu discurso, que durou 25 minutos, ela apresentou aos
empresários norte-americanos o Plano de Investimento em Logística, que prevê concessões em
aeroportos, portos, rodovias e ferrovias.
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9
Dilma chegou ao país no último sábado (27) e, ao longo dos últimos dias, teve série de encontros
com investidores brasileiros e estrangeiros. Nesta terça pela manhã, ela se reuniu na Casa Branca
com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Conforme a agenda oficial, ela ainda terá
compromissos nesta quarta (1º) em São Francisco, na Califórnia.
"O Brasil quer o setor privado atuando de forma clara em todas as áreas [do plano de concessões].
Oportunidades existem e nós estamos atraindo investidores. Investidores de vários países e,
espero, também daqui dos Estados Unidos. [...] O Brasil está aberto. O Brasil é um país aberto à
diversidade dos investidores estrangeiros que, assim como a diversidade das nossas relações com
o mundo, expressa os costumes que temos no Brasil", disse a presidente.
Conforme o Ministério das Relações Exteriores, estão entre os objetivos da viagem de Dilma aos
EUA, além da retomada do diálogo com o governo do país, a atração de investimentos norteamericanos ao pacote de concessões, que prevê a injeção de R$ 198,4 bilhões ao longo dos
próximos anos em infraestrutura.
Durante o encerramento da cúpula empresarial, a presidente afirmou que todas as ações do Plano
de Investimento em Logística refletem o "compromisso" do governo com o desenvolvimento do
Brasil e com as oportunidades que devem ser oferecidas ao setor privado.
"Quero aproveitar para convidar os investidores deste grande país a somarem-se ao grande
esforço de modernização e ampliação da economia brasileira e, notadamente, da nossa
infraestrutura. Podem ter certeza que existem oportunidades de investimentos no Brasil. Podem ter
certeza que existem condições e estabilidade para esses investimentos", disse.
"Nós queremos conquistar novas fronteiras com base em experiências bem sucedidas. Os projetos
no Programa de Investimento em Logística tê como objetivo ampliar a competitividade do país,
ampliar a competitividade da economia, reduzindo custos e facilitando o fluxo de mercadorias",
concluiu.
Interesse dos EUA
Nesta terça, após se encontrar com Dilma na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos Barack
Obama demonstrou interesse do país de disputar as concessões previstas no plano do governo
federal.
"A presidente e eu achamos que há muito mais que podemos fazer juntos. Dilma, agradeço seu
compromisso pessoal de dar o próximo passo em nossa parceria. Por isso, trabalhamos nesse
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sentido. Estamos anunciando série de novas etapas para melhorar o comérico, investimentos e
empregos em nossos países", disse o presidente.
"Com o anúncio recente sobre infraestrurua no Brasil, empresas norte-americanas terão mais
oportunidade para concorrer em projetos que desenvolvam as rodovias, aeroportos, portos e
ferrovias do Brasil", completou Obama.
Plano de Exportações
No encontro com empresários, a presidente apresentou o Plano Nacional de Exportações, lançado
na semana passada, e afirmou que a medida do governo tem como objetivo "estimular" o
comércio exterior brasileiro, transformando o setor em "vetor ainda mais importante de
crescimento da economia" brasileira.
Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/brasil-esta-aberto-aos-investidores-
estrangeiros-diz-dilma-nos-eua.html
Seis resultados da visita de Dilma aos EUA
Viagem marcou novo capítulo no relacionamento entre o país e o Brasil, com acordos e
compromissos em diferentes áreas.
João Fellet e Alessandra Corrêa
Enviados especiais da BBC Brasil a Washington
30/06/2015 20h44 - Atualizado em 30/06/2015 20h49
A visita que a presidente Dilma Rousseff encerra nesta quarta-feira aos Estados Unidos foi saudada
por ambos os países como uma retomada nas relações bilaterais.
Depois de um período de esfriamento, provocado pelas revelações, em 2013, de que Dilma era
alvo de espionagem americana, a viagem marcou um novo capítulo no relacionamento entre as
duas nações.
"Nosso foco está no futuro", disse o presidente Barack Obama, em entrevista ao lado de Dilma,
após reunião na Casa Branca. "Acredito que esta visita marca mais um passo em um novo e mais
ambicioso capítulo na relação entre nossos países."
A viagem ocorre em um momento delicado no Brasil, em meio a uma crise econômica e política, e,
se a retomada das relações foi o tema principal, outras questões também ganharam destaque.
Confira os principais resultados da visita em diferentes áreas.
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11
1) Meio ambiente
Brasil e Estados Unidos se comprometeram a ampliar a participação de fontes renováveis em suas
matrizes elétricas. O objetivo é este índice, sem contar a geração hidráulica, chegue a mais de
20% até 2030.
Segundo os dados mais recentes disponíveis, de 2012, atualmente essa participação é de 12,9%
nos Estados Unidos e de 7,8% no Brasil, sem incluir hidrelétricas.
Na declaração conjunta, o Brasil também se comprometeu a atingir, até 2030, participação de 28%
a 33% de fontes renováveis em sua matriz energética, incluindo biocombustíveis e sem contar a
geração hidráulica, além da eliminação do desmatamento ilegal, com a restauração e
reflorestamento de 12 milhões de hectares.
2) Comércio
Ambos os governos anunciaram a intenção de assinar um memorando para harmonizar normas
técnicas, o que deve facilitar a entrada de produtos brasileiros no mercado americano.
No setor pecuário, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos publicou a chamado
"decisão final", um comunicado que reconhece o estatus sanitário do rebanho bovino brasileiro.
Isso potencialmente abre as portas do mercado do país à carne in natura do Brasil, encerrando
uma negociação de mais de 15 anos.
3) Concessão de vistos
A tão desejada isenção de visto para turistas brasileiros ainda não foi alcançada.
Mas ambos os governos se comprometeram a tomar as medidas necessárias para que o Brasil
entre no programa "Global Entry" até a primeira metade de 2016.
Este programa dispensa viajantes frequentes de entrar em filas ao passar pelos postos de
imigração na chegada aos Estados Unidos.
4) Defesa
Dois acordos foram destaque nesta área, um de Cooperação em Defesa e outro de Segurança de
Informações Militares, com foco no fluxo de informações, bens, serviços e tecnologias entre ambos
os países.
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12
Estes acordos já haviam sido assinados e, nesta semana, foram ratificados pelo Congresso
Brasileiro.
5) Previdência Social
A assinatura de um acordo de previdência social vai permitir que cidadãos brasileiros que
trabalham nos Estados Unidos (e vice-versa) tenham suas contribuições à previdência
reconhecidas em ambos os países, evitando dupla contribuição.
A expectativa é de que empresas dos dois países economizem mais US$ 900 milhões nos primeiros
seis anos em que o acordo estiver em vigor.
6) Educação
Brasil e Estados Unidos assinaram um memorando de entendimento para cooperar em educação
técnica e profissionalizante, com aumento da colaboração entre instituições educacionais dos dois
países.
Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/seis-resultados-da-visita-de-dilma-aos-
eua.html
AGÊNCIA BRASIL
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Economia
Fundo de socorro financeiro do Brics entra em vigor em 30 dias
Ana Cristina Campos - Repórter da Agência Brasil
30/06/2015 18h49 Brasília
O Tratado para o Estabelecimento de um Arranjo Contingente de Reservas do Brics (bloco formado
por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) entrará em vigor em 30 dias, informou hoje (30) o
Ministério das Relações Exteriores. O acordo cria um fundo com recursos de todos os membros ao
qual os países do bloco podem recorrer em momentos de crise.
O fundo terá capital inicial de US$ 100 bilhões com aporte de US$ 41 bilhões da China, US$ 18
bilhões do Brasil, da Índia e da Rússia, cada um, e US$ 5 bilhões da África do Sul. Ele foi firmado
na cúpula do Brics, em Fortaleza, em julho do ano passado. “O arranjo tem por finalidade prover
recursos temporários aos membros do Brics que enfrentem pressões em seus balanços de
pagamentos”, diz em nota o Itamaraty.
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13
Ainda de acordo com a Chancelaria, o arranjo contribuirá para promover a estabilidade financeira
internacional, na medida em que complementará a atual rede global de proteção financeira e
reforçará a confiança dos agentes econômicos e financeiros mundiais e mitigará o risco de
contágio de eventuais choques que possam afetar as economias do Brics.
Na Cúpula de Fortaleza, também foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento do bloco. De acordo
com o Itamaraty, está prevista a conclusão do processo de ratificações para a criação da
instituição na próxima semana. Apenas a China ainda não ratificou o tratado.
O Banco do Brics será criado para promover políticas de desenvolvimento em infraestrutura nos
cinco países. Terá capital inicial de US$ 50 bilhões, sendo US$ 10 bilhões em recursos e US$ 40
bilhões em garantias.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-06/fundo-de-socorro-financeiro-dobrics-entra-em-vigor-em-30-dias
Internacional
Brasil e EUA entendem que governança global da internet deve ser
transparente
Gislene Nogueira - Correspondente da Agência Brasil/EBC
30/06/2015 23h38 Washington (EUA)
No comunicado conjunto da visita da presidenta Dilma Rousseff a Washington, o Brasil e os
Estados Unidos afirmam que os países compartilham o entendimento de que a governança global
da internet deve ser transparente e inclusiva. O texto foi divulgado logo depois do encontro de
Dilma com o presidente Barack Obama, na Casa Branca.
Em entrevista aos jornalistas no Salão Leste da Casa Branca, a presidenta foi indagada pela
imprensa norte-americana sobre o tema da internet. Um jornalista lembrou que ela cancelou visita
que faria aos Estados Unidos em 2013, depois das revelações do ex-funcionário da Agência
Nacional de Segurança Edward Snowden de que a própria presidenta e empresas brasileiras foram
espionadas pelo governo norte-americano.
Perguntada se recebeu alguma garantia de que isso não voltaria a ocorrer, Dilma Rousseff afirmou
que o presidente Obama e o governo dos Estados Unidos declararam, em várias oportunidades,
que não cometeriam mais atos de “intrusão em países amigos. Se fosse o caso de ele [Obama]
precisar de alguma informação não pública sobre o Brasil, Obama me telefonaria”, completou.
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O comunicado conjunto de Dilma e Obama diz ainda que governos, sociedade civil, setor privado e
organizações internacionais devem fazer parte das políticas do setor para que a internet cumpra o
potencial como ferramenta para o desenvolvimento econômico e social.
Os dois governos acertaram retomar a discussão sobre a cooperação bilateral em temas
cibernéticos na 2ª Reunião do Grupo de Trabalho sobre Internet e Tecnologias da Informação e
das Comunicações, prevista para o segundo semestre, em Brasília.
A reunião, de acordo com o comunicado conjunto, será uma oportunidade para a troca de
experiências e a exploração de possibilidades de cooperação em áreas como governo eletrônico,
economia digital, segurança cibernética, prevenção de crimes cibernéticos, atividades de
capacitação, segurança internacional no ciberespaço e pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-06/brasil-e-eua-entendem-que-
governanca-global-da-internet-deve-ser
Argentina
LA NACIÓN (ARGENTINA)
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Economía
Miércoles 01 de julio de 2015 | Publicado en edición impresa
Reapertura
Carne: para EE.UU. no hay "un gesto político" al país
Dijo que la medida fue "técnica"; según Kicillof, fue un éxito del Gobierno
Por Fernando Bertello | LA NACION
En medio de una relación diplomática complicada desde que estalló la crisis de la deuda impaga a
los fondos buitre, el Gobierno vivió como una victoria sobre los Estados Unidos la reapertura de
ese mercado para las exportaciones de carne vacuna fresca, cerrado durante 14 años por un brote
de aftosa en el país.
La Argentina le ganó a Estados Unidos un panel en la Organización Mundial del Comercio (OMC)
por las demoras de ese país en reanudar las importaciones. Como el resultado del panel se haría
público de manera inminente, Estados Unidos habría acelerado los tiempos. Sin embargo, fuentes
oficiales de ese país le restaron cualquier connotación de "gesto político" hacia el gobierno
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argentino a la decisión sobre la carne y subrayaron, en cambio, que se debió a una medida
técnica.
Ayer, el ministro de Economía, Axel Kicillof, brindó una conferencia junto a los ministros de
Agricultura, Carlos Casamiquela, y de Relaciones Exteriores y Culto, Héctor Timerman, donde
calificó de "injusta" la prohibición que mantuvo Estados Unidos para la carne fresca proveniente de
la Argentina. Kicillof fue más allá al calificar de "éxito" el trabajo realizado en los foros
internacionales -como la OMC- para lograr la reapertura y consideró que era un tema de
"soberanía".
"En estos ocho años [en 2007 un organismo internacional reconoció a la Argentina libre de aftosa
con vacunación al norte del río Colorado] perdimos 2032 millones de dólares en exportaciones a
Estados Unidos, Canadá y México debido a una medida injusta, técnicamente equivocada y
económicamente proteccionista", expresó el funcionario.
En este contexto, una fuente del Departamento de Estado norteamericano señaló que en la
reapertura de ese mercado no hay un gesto político.
"La decisión del Departamento de Agricultura de los Estados Unidos de modificar las regulaciones
sobre la importación de carne forma parte de un largo proceso de evaluación técnica por parte de
esta agencia. Dicho proceso comenzó hace tiempo y tuvo un primer hecho el año pasado, cuando
se anunció el cambio de regulación para la carne proveniente de la zona patagónica de la
Argentina. El tema no tiene nada que ver con un gesto político", dijo la fuente.
Según especialistas en ganadería, el país estaría en condiciones de realizar los primeros embarques
en septiembre. Otros expertos creen que eso podría darse, en cambio, con la llegada del próximo
gobierno.
Para Kicillof, la decisión de Estados Unidos generará exportaciones hacia ese mercado "de manera
expeditiva" por unos US$ 280 millones.
Miguel Schiariti, presidente de la Cámara de la Industria y el Comercio de Carnes (Ciccra),
consideró "ridícula" esa estimación del funcionario.
"Es una falta de respeto que el ministro Kicillof diga eso cuando la industria frigorífica se está
fundiendo gracias al atraso cambiario y a las retenciones de 15% que aplicó el gobierno", dijo el
dirigente de esa cámara, según consignó la agencia DyN. Antes del cierre del mercado, la
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Argentina le vendía 20.000 toneladas de una cuota, pero por fuera de ella llegaba hasta las 30.000
toneladas.
En tanto, Mario Ravettino, presidente del Consorcio de Exportadores de Carnes ABC, destacó que
la apertura de Estados Unidos "trae aparejado también el reinicio de exportaciones a Canadá", que
ofrecería una cuota de 11.000 toneladas.
CRÍTICAS DEL CAMPO
En un comunicado, Confederaciones Rurales Argentinas (CRA), integrante de la Mesa de Enlace,
criticó que "se haya presentado como un gran logro" del Gobierno la reanudación de los
embarques.
Para CRA, "el gran enemigo de las exportaciones de carnes bovinas hacia el mundo ha sido el
mismo gobierno nacional y sus políticas de cierre de exportaciones y permisos para exportar
otorgados de manera poco transparente y discrecional, así como el impuesto a la exportación del
15%".
CRA fustigó que por octavo año consecutivo se incumplirá con la cuota Hilton de cortes de alta
calidad a la Unión Europea y denunció que por la "burocracia" en la autorización de exportaciones
hay "42 containers cargados con carne bovina varados en los puertos, con un costo de 5000
dólares por día cada uno".
Con la colaboración de Martín Dinatale
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1806452-carne-para-eeuu-no-hay-un-gesto-politico-al-pais
Opinión
EE.UU. y la Argentina: por ahora, sólo relaciones carnales
Miércoles 01 de julio de 2015 | 01:10
Por Martín Dinatale | LA NACION
No hubo un gesto de distensión ni mucho menos un giro en las relaciones de Estados Unidos con
la Argentina. La frialdad y el trato distante entre la administración de Barack Obama y de Cristina
Kirchner se mantendrá inalterable hasta el 10 de diciembre. A no confundir señales. La
reciente decisión de Washington de abrir el mercado de las carnes a Buenos Aires sólo respondió al
más estricto pragmatismo técnico norteamericano.
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En algunas usinas del Gobierno, en el sciolismo y en sectores de la oposición que responden a
Massa y Macri, se entusiasmaban ayer con matices a la idea de empezar a tender un puente entre
Estados Unidos y la Argentina para recomponer las complicadas relaciones y dar una vuelta de
página de cara a 2016. En este esquema de análisis se entrevió que la apertura al comercio de
carnes argentinas podría dar lugar a un reinicio anticipado del diálogo con Washington bajo la idea
de preparar el terreno al próximo gobierno.
"Ahora se abre una puerta en un túnel bastante oscuro. Esperamos que sigan abriéndose más
puertas", dijo ayer a LA NACION un ministro de Scioli cuando miraba por TV el anuncio de la
apertura de comercio de carnes argentinas a Estados Unidos.
A su vez, un twitter de Noah Mamet, el embajador norteamericano en la Argentina, dio lugar a
especulaciones entre los candidatos presidenciables. "Buena oportunidad para ampliar integración
económica: @USDA_APHIS aprobó cambios para permitir importar carne de #ARG", escribió
Mamet en simultáneo a que los ministros de Agricultura y de Economía, Carlos Casamiquela y Axel
Kicillof anunciaban la apertura comercial.
Claro que ninguno de esos dos funcionarios del Gobierno dieron pie a una recomposición de
vínculos con Washington. Por el contrario, por ejemplo, Kicillof dijo que "medidas de corte
proteccionista de Estados Unidos sobre la carne argentina sin justificación le generó a la Argentina
pérdidas en su exportaciones por más de 2000 millones de dólares". Y para agregar más tensión el
canciller Héctor Timerman resaltó que "los mercados [norteamericanos] no se abrieron por el
intenso lobby de las empresas de Estados Unidos, ante la oferta de países agropecuarios altamente
competitivos".
No opinaban lo mismo algunos funcionarios de la misma Casa Rosada que se entusiasmaron con
una mejora en las relaciones con la administración Obama que sirvan para distender la tensión en
las negociaciones con los fondos buitre y salir del default técnico.
Nada de esto habrá por ahora. La mejora en las relaciones de Washington con Buenos Aires
deberá esperar hasta el 10 de diciembre. Por el momento, sólo habrá relaciones carnales
estrictamente hablando. No es un eufemismo retroactivo a épocas de menemismo. Nada de ello: la
apertura del comercio de carnes a la Argentina sólo respondió a una decisión técnica.
"La decisión del Departamento de Agricultura de los Estados Unidos de modificar las regulaciones
sobre la importación de carne forma parte de un largo proceso de evaluación técnica por parte de
esta agencia", dijo a LA NACION una fuente del Departamento de Estado. No hubo lugar a la doble
lectura.
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En tal caso, el pragmatismo de Washington tiene una excusa palpable: ayer se supo que en las
próximas semanas la Organización Mundial de Comercio (OMC) iba a emitir un fallo desfavorable a
Estados Unidos. Era el resultado de una presentación que hicieron en 2012 la Argentina y Brasil,
quienes plantearon que Estados Unidos mantuvo las restricciones "en forma injustificada".
La oportunidad del anuncio de apertura de comercio de carnes tampoco tiene que ver con un
gesto hacia la Argentina sino más bien hacia Brasil. Es que ayer mismo Obama se reunió con su
par brasilera Dilma Rousseff en la Casa Blanca para sellar un amplio menú de acuerdos y volver a
impulsar las relaciones bilaterales.
Obama se entusiasmó con la visita de Roussef: "Marca un paso más en un capítulo nuevo, más
ambicioso en las relaciones entre los dos países. Agradezco su amistad, colaboración y el progreso
alcanzado juntos", dijo. Rousseff también retribuyó esos gestos.
En este caso, el anuncio de la apertura del negocio de las carnes es un mojón central en la vuelta
de página a la crisis diplomática desatada entre Brasilia y Washington por el escándalo de
espionaje norteamericano a la presidenta brasilera.
Nada hace prever que Cristina Kirchner y Obama recompongan relaciones como lo hizo Rousseff.
La Presidenta está enfrascada en profundizar un estrecho vínculo con Rusia y China para mostrar
sus extremas diferencias con Washington.
Así, las relaciones entre la Argentina y Estados Unidos sólo quedarán acotadas, por ahora al tema
carnal, aunque a Cristina Kirchner no le agrade el eufemismo. Pero es la realidad: el vínculo está
hoy limitado a temas culturales, un tibio intercambio comercial y cooperación científica. La balanza
comercial entre ambos países tuvo un déficit para la Argentina de 4900 millones de dólares el año
pasado.
Además, ni siquiera es factible que el gobierno kirchnerista disfrute de los beneficios de la apertura
del comercio de la carne. Según fuentes de la Cancillería, no debe esperarse es un inicio inmediato
del intercambio comercial ya que la implementación del envío de carnes demorará un buen tiempo
ya que se deben ajustar los detalles técnicos sanitarios y las certificaciones de rigor en la Aduana.
Las relaciones carnales son las que literalmente habrá en el horizonte inmediato entre Estados
Unidos y la Argentina. Seguramente el próximo gobierno se encargará de que el vínculo no se
quede sólo en ello y se encaminen a relaciones maduras.
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Fonte:
http://www.lanacion.com.ar/1806455-eeuu-y-la-argentina-por-ahora-solo-relaciones-
carnales
TELAM
www.telam.com.ar
Mundo
Brasil y EEUU dan vuelta la página y comienzan una nueva etapa de
relaciones bilaterales
Barack Obama y Dilma Rousseff ofrecieron dieron por cerrada la crisis diplomática
desatada por el escándalo de espionaje a la mandataria y funcionarios brasileños, y
anunciaron acuerdos en materia de cambio climático y energía, entre otros items.
El encuentro entre los dos líderes, llegó luego de una gran expectativa generada por la gira, que
estaba pactada en octubre de 2013, cuando Rousseff decidió suspender una visita de Estado por
las revelaciones de espionaje por parte de la Agencia de Seguridad Nacional (NSA) norteamericana
a sus comunicaciones, parte de su gabinete y a empresas estatales.
En la conferencia de prensa ninguno de los mandatarios mencionaron el tema en sus declaraciones
iniciales, en las que buscaron resaltar el acuerdo en materia de cambio climático en el que se
comprometen a generar al menos un 20% de la generación de electricidad en cada uno de sus
territorios para 2030, así como plantearon el objetivo de incrementar el intercambio comercial y la
cooperación en inversiones.
Al tomar la palabra, Dilma agradeció a Obama y al pueblo estadounidense la “hospitalidad” con la
que fue recibida en esta visita oficial de tres días que desarrolla en el país norteamericano y
destacó “el relanzamiento de las nuevas relaciones”.
“Hemos dado un paso adelante”, afirmó Rousseff desde la Casa Blanca, dejando así formalmente
cerrada la crisis diplomática que atravesaron las dos naciones por la revelación de las escuchas por
parte de Estados Unidos.
Desde entonces, “algunas cosas cambiaron y eso es debido al hecho de que Obama y el gobierno
de Estados Unidos dijeron en varias ocasiones que ya no participarán en actos intrusivos de
espionaje en países amigos”, sostuvo Dilma.
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En ese sentido, el líder demócrata aseguró que la visita de Rousseff “marca un paso más en un
capítulo nuevo, más ambicioso en las relaciones entre los dos países” y agradeció a su par por su
“amistad, colaboración y por el progreso alcanzado juntos”.
Obama calificó al país sudamericano como “socio natural” de Estados Unidos, el cual es visto “no
como una potencia regional sino como una potencia global”.
En el encuentro con la prensa los presidentes se mostraron coincidentes en sus palabras y se
brindaron mutuos comentarios que generaron incluso momentos de distensión al despertar en
varias ocasiones la risa entre los presentes, cuando -por ejemplo- Obama agradeció la invitación a
participar de las Olimpíadas en Brasil y la casaca sudamericana obsequiada con su nombre pero
que no podrá usar en público porque debe "hinchar por Estados Unidos". Si viene a las Olimpíadas
el próximo año con la remera puesta, "estoy segura que será aplaudido" por el público, le
respondió la presidenta brasilera entre risas.
La reunión bilateral de esta mañana, fue la continuación del paseo que los líderes realizaron ayer al
monumento del activista por los derechos civiles en los Estados Unidos, Martin Luther King Jr.,
para culminar el primer día de Rousseff en la capital norteamericana, con una cena en la Casa
Blanca.
El encuentro de trabajo en el Salón Oval desarrollado hoy, tuvo espacio para abordar una agenda
que incluyó un intercambio en el fortalecimiento de la cooperación global, regional y multilateral en
el que fue reconocido los cambios de política de Estados Unidos hacia Cuba, así como los esfuerzos
de Brasil y de la UNASUR para promover el diálogo político en Venezuela.
Allí, fueron también analizados asuntos en áreas como ciencia y tecnología e innovación y en
materia de defensa, donde recientemente fueron aprobados dos acuerdos para cooperación entre
los ministerios de ambos países y para intercambio de información militar.
Entre las preguntas de la prensa brasilera presente, surgió además el escándalo en la petrolera
Petrobras que está siendo investigado por el Departamento de Justicia de los Estados Unidos por
presuntos cargos de corrupción.
Mientras que Obama evitó realizar comentarios dado que es “un caso activo” que está siendo
tratado por la justicia, Rousseff aclaró que los actos de corrupción que tuvieron lugar en la
petrolera estatal “no involucran al 100% de los empleados de la compañía” por lo que quienes
llevaron adelante dichas acciones deberán “rendir cuentas y ser castigados”.
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"La gente que de hecho se involucró en estos actos de corrupción, debería ser castigada para
luego saber que sucederá en términos de los procesos corporativos", agregó Dilma. "Pero la buena
noticia es que Petrobras es una compañía fuerte, muy bien administrada hoy, con una gobernanza
apropiada", concluyó.
La jefa de Estado del Brasil, incluyó en sus actividades en Estados Unidos una parada en Nueva
York donde el lunes se reunió con empresarios e inversionistas, y otra en San Francisco done
mañana llevará adelante más encuentros con esos mismos sectores.
Fonte:
http://www.telam.com.ar/notas/201506/110966-brasil-estados-unidos-relaciones-
bilaterales.html
Paraguai
ABC
http://www.abc.com.py/
Opinión
Latinoamérica sigue atrás en innovación
Por Andrés Oppenheimer
01 DE JULIO DE 2015
La noticia sobre la fuerte caída de la inversión extranjera en América Latina produjo grandes
titulares en varios países en días recientes, pero hay otro dato –menos conocido– que es aún más
preocupante: las deprimentes estadísticas de innovación en la región, que tendrán un impacto
mucho mayor en el futuro.
Por supuesto que la caída de la inversión extranjera anunciada por la Conferencia sobre Comercio
y Desarrollo de las Naciones Unidas (UNCTAD) no es nada para celebrar. La inversión extranjera
directa en la región se redujo en un 14 por ciento el año pasado, después de cuatro años de
aumentos consecutivos, dijo la organización.
Las razones de la disminución fueron principalmente la caída de los precios de las materias primas,
lo cual atrajo menos inversiones para puertos y otros proyectos de infraestructura relacionadas con
la exportación de productos primarios, y las políticas espantadoras de capitales de algunos
gobiernos. La inversión extranjera en Argentina cayó en un 42 por ciento el año pasado, y en
Venezuela en un 88 por ciento, según la UNCTAD.
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Pero, aunque estas cifras son preocupantes, la mayor amenaza para la prosperidad de la región es
la falta de innovación de varios países, que les impide producir bienes con más valor agregado.
Hay varios indicadores de la innovación, pero uno de los más reveladores es el número de
patentes internacionales registradas por cada país. Cuando un inventor hace un descubrimiento
que tiene un gran potencial comercial, por lo general lo registra, además de su país, en la Oficina
de Patentes y Marcas de Estados Unidos, o ante la Organización Mundial de Propiedad Intelectual
de las Naciones Unidas (OMPI).
Las últimas estadísticas de ambos registros de patentes muestran que los países de América
Latina, aunque están aumentando su número de patentes internacionales, no lo están haciendo al
ritmo que debieran para cerrar la brecha que los separa de otras partes del mundo.
Según nuevos datos de la Oficina de Patentes y Marcas de Estados Unidos, que clasifica las
patentes por el país de origen de los inventores, Estados Unidos registró 159.000 patentes el año
pasado, Japón 56.000, Corea del Sur 18.000, Alemania 17.000, China (incluyendo Hong Kong)
alrededor de 8.700, Gran Bretaña y Francia 7.100 cada uno, Israel 3.600, India 3.000, Singapur
1.000 y España 900.
En comparación, los 32 países de América Latina y el Caribe en conjunto registraron alrededor de
836 patentes, según la Oficina de Patentes y Marcas de Estados Unidos.
Sí, leyeron bien: toda América Latina y el Caribe, con una población de casi 600 millones y dos
países –Brasil y México– que respectivamente son la séptima y decimoquinta economías del
mundo, registraron menos del 5 por ciento de las patentes registradas por Corea del Sur, y apenas
el 23 por ciento de las registradas por Israel. Las estadísticas de la OMPI reflejan una disparidad
similar.
La mayor parte de las patentes de América Latina fueron registradas por Brasil (362) y México
(222). Le siguen Argentina (81), Chile (64), Colombia (25), Costa Rica (32), Cuba (19), Venezuela
(14), Trinidad y Tobago (8), Perú (5), Ecuador (3) y Bolivia (1).
Algunos países latinoamericanos como Brasil, México y Chile, han más que duplicado sus patentes
internacionales en los últimos cinco años. Pero vienen de tan atrás, y hay tantos de sus vecinos
que no avanzaron prácticamente nada, que la región no se está poniendo al día con otras
economías emergentes como la India, que han más que triplicado sus patentes internacionales
durante el mismo período.
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Es cierto que se puede innovar sin registrar patentes. A China le ha ido bastante bien haciendo
pequeños cambios en productos inventados por otros (sin contar lo que descaradamente piratea) y
exportándolos masivamente.
Sin embargo, un reciente informe del Banco Mundial sobre la innovación en América Latina,
titulado “Muchas empresas pero poca innovación“, muestra que, incluso cuando se trata de innovar
sin patentar, la región se está quedando atrás.
El porcentaje de empresas latinoamericanas que anualmente presentan un nuevo producto en el
mercado está 20 por ciento por debajo del de las compañías de Europa del Este y Asia, según el
informe del Banco Mundial.
Mi opinión: Lo que va a determinar el futuro de América Latina no serán los grandes discursos
ideológicos, sino la innovación y la educación de calidad.
Corea del Sur, Singapur y otras naciones que eran mucho más pobres que los países
latinoamericanos hace solo cincuenta años, hoy tienen altísimos ingresos per cápita, precisamente
por su obsesión nacional con innovación y la educación de calidad.
Ese es el camino a seguir para América Latina, pero los últimos datos de innovación muestran que
son pocos los presidentes latinoamericanos que así lo entienden. La mayoría de los líderes de la
región parecen estar viviendo en otro planeta, o en un pasado muy lejano.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/opinion/latinoamerica-sigue-atras-en-innovacion-
1382657.html
Política
01 DE JULIO DE 2015
EXPRESIONES DE ALTO FUNCIONARIO DE LA UE
Unión Europea espera que Paraguay lidere Mercosur
Christian Leffler, director de las Américas del Servicio Exterior de la Unión Europea
(UE), dijo que el bloque europeo confía en que Paraguay lidere de manera adecuada y
dinámica el Mercosur, en un marco de un reinicio de las negociaciones para el canje de
ofertas a fin de cerrar un acuerdo comercial.
Paraguay recibirá la presidencia pro témpore del Mercosur el próximo 17 de julio en la cumbre de
Presidentes en Brasilia. Será la primera desde la polémica suspensión del país en el bloque el 29 de
junio del 2012.
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“Es una presidencia importante, confiamos plenamente en que Paraguay pueda liderar de manera
más que adecuada, dinámica el grupo Mercosur”, expresó sobre el punto Leffler, durante una
videoconferencia con periodistas de América Latina de la que participó ABC Color.
El alto funcionario de la UE congratuló la integración total de Paraguay en la cooperación
sudamericana, en especial el Mercosur y en la Unasur.
Indicó que la UE tiene muy buena relación con el presidente Cartes y su equipo.
“Confiamos, vamos a ver un seguimiento sin problema, sin obstáculos, y con mucho dinamismo
desde la presidencia brasileña y ahora con la presidencia de Paraguaya”, sostuvo.
Las expresiones de Leffler se dan en un contexto del anuncio difundido a inicios de junio pasado
en Bruselas (Bélgica), donde la UE y el Mercosur se comprometieron a intercambiar sus primeras
ofertas de acceso a mercados en el marco del acuerdo de asociación que negocian para el último
trimestre del año y garantizaron su compromiso de lograr un acuerdo.
Las negociaciones a favor de un entendimiento ya se frustraron en 2004. El diálogo se reinició en
el 2013, pero con pocos avances. En el centro de las miradas está la Argentina, que plantea la
posición más reticente.
A propósito, fuentes oficiales brasileñas anunciaron ayer que la XLVIII Cumbre del Mercosur se
llevará a cabo 16 y 17 de julio, informó EFE. Portavoces de Itamaraty añadieron que a la cita han
sido invitados los mandatarios de Chile, Perú, Ecuador, Bolivia, Colombia, Surinam y Guayana,
miembros asociados del bloque.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/union-europea-espera-que-paraguay-
lidere-mercosur-1382761.html
01 DE JULIO DE 2015
BUSCA FORTALECER ALIANZA
Cartes visitará Bolivia y apoyará ingreso al bloque
El presidente de la República, Horacio Cartes, está interesado en afianzar las relaciones
con Bolivia. A mediados de mes en Brasil se firmará el acuerdo para que el país andino
ingrese al Mercosur y en agosto el Mandatario visitará Bolivia.
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El Gobierno del presidente Horacio Cartes quiere profundizar y afianzar el proceso de integración
con Bolivia. El objetivo es que el país andino sea un aliado del Paraguay para trabajar juntos en el
desarrollo de la región.
En ese marco Paraguay acordó finalmente firmar el próximo 17 de julio en Brasil, durante la
reunión de Jefe de Estado del Mercosur, el protocolo de adhesión del país andino al bloque. Con
eso se abre el camino para el perfeccionamiento del ingreso de Bolivia al Mercosur como socio
pleno con todos los beneficios y obligaciones de los demás países que conforman el grupo.
Nuestro país desde el año pasado había postergado la firma del protocolo de adhesión alegando
que el ingreso fue aceptado cuando Paraguay fue suspendido en el bloque.
Visita Bolivia
El Ministro de Relaciones Exteriores, Eladio Loizaga, confirmó también que el presidente Cartes,
tiene previsto hacer una visita oficial a Bolivia a mediados de agosto. La fecha tentativa es el 15 de
agosto.
El Jefe de Estado tenía previsto viajar a Bolivia hace dos semanas para recordar la firma de la paz
del Chaco; pero cuestiones climáticas hicieron imposible el viaje.
Ante este imprevisto el presidente de Bolivia, Evo Morales, visitó el pasado lunes el país y mantuvo
una larga reunión con Cartes. En ese encuentro el mandatario paraguayo agradeció a su colega la
predisposición para trabajar juntos. Incluso le lanzó elogios antes los medios. “Te sigo siempre,
cómo has cambiado los números de Bolivia, te decía a solas y te lo quiero decir delante de toda la
prensa, felicitaciones. Queremos seguir tus pasos porque tu bandera fue la gente, te dedicaste a
atender a la gente y darle más confort”, indicó.
El presidente Morales también elogió a Cartes por su gestión y aseguró que es hora de trabajar
juntos para el beneficio de los pueblos.
Reveló que en la reunión privada de casi una hora que mantuvo con su colega tuvieron la
oportunidad de comentar “distintos aspectos en esta reunión privada para ver cómo trabajar
compartiendo las experiencias en políticas sociales, pensar, planificar y acordar en beneficio de
nuestros pueblos”.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/cartes-visitara-bolivia-y-apoyara-ingreso-
al-bloque-1382768.html
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LA NACIÓN (PARAGUAI)
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Negocios
Naciones Unidas destina fondos para fortalecer agricultura familiar en el
Mercosur
30/06/2015 15:44
El Fondo Internacional para el Desarrollo Agrícola (FIDA), agencia de las Naciones Unidas, destinó
2,7 millones de dólares para promover la agricultura familiar en países de América Latina y el
Caribe, informó hoy este organismo con sede en Roma.
En un comunicado, el FIDA destacó que ese presupuesto está incluido en la quinta fase de un
programa para los países del Mercosur y que se extenderá hasta 2018, según reproduce IP
Paraguay.
Gestionados por el Centro Latinoamericano de Economía Humana, esos fondos buscan fortalecer la
llamada Reunión Especializada de Agricultura Familiar en los países fundadores del Mercosur
(Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay) y en sus nuevos estados miembros y asociados
(Venezuela, Bolivia, Ecuador y Chile).
También se pretende apoyar esa y otras experiencias en países interesados como Colombia,
República Dominicana y Perú.
Esta reunión especializada funciona desde 2004 como un foro donde organizaciones civiles,
responsables políticos y académicos debaten políticas públicas dirigidas a la agricultura familiar.
A partir de esas propuestas se han implantado leyes a favor de este tipo de agricultura, registros
de agricultores familiares e instituciones nacionales para responder a las necesidades de los
pequeños agricultores, según la nota.
Desde que se puso en marcha el programa del FIDA con el Mercosur en 2000 se han invertido más
de 6 millones de dólares para promover las políticas a favor de la agricultura familiar en América
Latina.
“Los agricultores familiares alimentan a gran parte de la humanidad. Es crucial apoyarles si
queremos lograr la seguridad alimentaria y acabar con la pobreza rural”, dijo el director del FIDA
para América Latina y el Caribe, Joaquín Lozano.
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En 2013, los agricultores familiares produjeron el 56 por ciento de los alimentos del mundo y
crearon empleo para millones de personas.
En los países del Mercosur, siete millones de granjas familiares proporcionan empleo a más de 30
millones de personas, según cifras de la ONU.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2015/06/30/naciones-unidas-destina-fondos-fortalecer-
agricultura-familiar-en-el-mercosur/
Mundo
Obama y Rousseff piden un acuerdo mundial “ambicioso” sobre clima
30/06/2015 11:44
Los presidentes de Estados Unidos y Brasil, Barack Obama y Dilma Rousseff, expresaron este
martes en una declaración conjunta su decisión de actuar para garantizar este año un acuerdo
ambicioso en París para enfrentar los efectos del cambio climático.
Los dos gobiernos se proponen “trabajar lado a lado y con otros socios para resolver potenciales
obstáculos para un acuerdo ambicioso y equilibrado en París”, según la declaración. En el
documento, Brasil se compromete a actuar para reducir a cero la deforestación ilegal en la próxima
década.
De acuerdo con el documento, el resultado de la esperada conferencia COP 21 en diciembre en
París “enviará una fuerte señal a la comunidad internacional que los gobiernos, empresas y
sociedad civil están enfrentando con firmeza los desafíos del cambio climático”.
La Declaración Conjunta sobre Cambio Climático fue divulgada este martes durante la visita oficial
que la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, realiza a Washington para reuniones con Barack
Obama en la Casa Blanca y que marcan el relanzamiento de las relaciones bilaterales.
“Brasil adoptará políticas que se propongan eliminar la deforestación ilegal, aliada con ambiciosas
mejoras en sus stocks de carbono mediante la reforestación y la recomposición de florestas”, se
lee en la declaración conjunta.
Además, el gigante brasileño se propone conseguir que su matriz energética total “alcance para
2020 una participación de entre 28% y 33% de fuentes renovables sin contar la energía hídrica”.
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Por su lado, Estados Unidos pretende reducir sus emisiones para 2025 entre el 26% y el 28%
respecto a los niveles registrados en 2005.
La declaración emitida este martes destaca que Brasil ya disminuyó un 41% sus emisiones con
relación a las de 2005, “al tiempo que Estados Unidos ha reducido sus emisiones alrededor del
10% y está en camino de alcanzar sus metas para 2020″.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2015/06/30/obama-y-rousseff-piden-un-acuerdo-mundial-
ambicioso-sobre-clima/
ÚLTIMA HORA
http://www.ultimahora.com/
Mundo
La Cumbre del Mercosur de Brasilia será los días 16 y 17
miércoles 1 de julio de 2015
La Cumbre semestral del Mercosur, bloque que integran Argentina, Brasil, Paraguay, Uruguay y
Venezuela, será celebrada en Brasilia los próximos 16 y 17 de julio, confirmaron ayer martes
fuentes oficiales brasileñas.
Portavoces de la Cancillería también informaron a Efe que a la cita del Mercosur han sido invitados
los mandatarios de Chile, Perú, Ecuador, Bolivia, Colombia, Surinam y Guayana, países que tienen
el estatus de Estados asociados al bloque.
Asimismo, se espera la presencia de representantes de organismos regionales e internacionales
como la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), a la que pertenecen los doce países que se
darán cita en la capital brasileña.
PRESIDENCIA PRO TEMPORE A PARAGUAY.
En el marco de la XLVIII Cumbre del Mercosur, Brasil traspasará la presidencia rotativa del bloque
a Paraguay, que la ejercerá hasta fines de este año.
Paraguay fue suspendido del Mercosur en julio de 2012 a raíz de la destitución del entonces
presidente Fernando Lugo, que el bloque consideró como una “ruptura” del orden democrático.
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Tras su readmisión en agosto de 2013, Paraguay aún no ha ejercido la presidencia semestral del
bloque.
Según ha adelantado el ministro de Relaciones Exteriores de Paraguay, Eladio Loizaga, uno de los
temas que el presidente Horacio Cartes ha incluido entre sus prioridades son las tratativas para un
acuerdo de libre comercio con la UE.
Esas negociaciones, que se arrastran sin éxito desde hace más de una década, han recibido un
nuevo impulso con la decisión de Brasil de apoyar una flexibilización de las normas que le impiden
a los socios del bloque suramericano avanzar en acuerdos comerciales en forma individual.
En la cita Cartes y su colega uruguayo, Tabaré Vázquez, insistirán en reclamar la eliminación de
barreras no arancelarias en el Mercosur.
Ambos mandatarios pedirán que se establezca un Plan de Acción para el bloque, cuya elaboración
estaría a cargo de Paraguay una vez que asuma la presidencia rotativa del grupo luego de esa
cumbre de todos los socios del bloque.
Fonte:
http://www.ultimahora.com/la-cumbre-del-mercosur-brasilia-sera-los-dias-16-y-17-
n909481.html
Dilma y Obama dejan atrás caso espionaje y trabajan en el comercio
miércoles 1 de julio de 2015
WASHINGTON – EEUU
Los presidentes de Estados Unidos, Barack Obama, y de Brasil, Dilma Rousseff, usaron ayer una
visita a la Casa Blanca para dar vuelta la página tras el escándalo de espionaje que dañó las
relaciones bilaterales, asegurando que quieren trabajar para impulsar los lazos económicos.
Ambos mandatarios acordaron dar pasos para facilitar el tránsito de personas y bienes entre los
dos países, incluida la reapertura del comercio de carne fresca de vacuno.
Durante una conferencia de prensa de una hora, Rousseff dijo que “las cosas han cambiado” desde
octubre de 2013, cuando canceló una visita de estado oficial tras las revelaciones del ex contratista
de la Agencia de Seguridad Nacional, Edward Snowden, de que EEUU la había espiado.
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30
“El cambio se debe especialmente al hecho de que el presidente Obama y el Gobierno de EEUU
han dicho varias veces que no realizarían más actos intrusivos de espionaje a países amigos. Creo
en el presidente Obama”, sostuvo Rousseff.
Obama recibió a Rousseff con un cálido abrazo cuando llegó a Washington el lunes y la llevó a una
visita improvisada al monumento del líder de los derechos civiles Martin Luther King Jr. antes de
una cena de trabajo.
Obama alabó a Brasil durante la conferencia de prensa del martes como una “potencia global” y un
“socio indispensable” que juega un papel crucial al afrontar el cambio climático con un acuerdo
para impulsar la producción de energías renovables.
En referencia a Rousseff, Obama dijo que “confío en ella completamente. Siempre ha sido muy
sincera y franca conmigo sobre los intereses del pueblo brasileño y sobre cómo podemos trabajar
juntos. Ella cumple lo que promete”, agregó.
Los presidentes acordaron que sus países reanuden la cooperación en asuntos cibernéticos, con
una reunión que se celebrará en Brasilia.
También acordaron tomar medidas para que los ciudadanos de Estados Unidos y Brasil puedan
viajar de uno a otro país sin visas, y para que los brasileños puedan solicitar el permiso rápido
Global Entry cuando viajen a Estados Unidos a partir de 2016.
Los dos líderes anunciaron una mayor cooperación en el registro de patentes y sistemas
estandarizados, y también decidieron reconocer las contribuciones a la seguridad social hechas por
sus ciudadanos en los programas del otro país.
Después de Washington, Rousseff se dirigirá a Silicon Valley para reunirse con ejecutivos de
Google, Apple y Facebook.
Fonte:
http://www.ultimahora.com/dilma-y-obama-dejan-atras-caso-espionaje-y-trabajan-el-
comercio-n909486.html
Uruguai
EL PAÍS
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Información
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Cumbre del Mercosur el 16 y 17 en Brasilia
La Cumbre semestral del Mercosur se celebrará en Brasilia los días 16 y 17 de julio. En
el marco de la XLVIII Cumbre del Mercosur, Brasil traspasará la presidencia rotativa
del bloque a Paraguay, que la ejercerá hasta fines de este año.
01 jul 2015
Paraguay fue suspendido del Mercosur en julio de 2012 a raíz de la destitución del entonces
presidente Fernando Lugo, que el bloque consideró como una "ruptura" del orden democrático.
Tras su readmisión en agosto de 2013, Paraguay aún no ha ejercido la presidencia semestral del
bloque.
Según ha adelantado el ministro de Relaciones Exteriores de Paraguay, Eladio Loizaga, uno de los
temas que el presidente Horacio Cartes ha incluido entre sus prioridades son las tratativas para un
acuerdo de libre comercio con la UE.
Esas negociaciones, que se arrastran sin éxito desde hace más de una década, han recibido un
nuevo impulso con la decisión de Brasil de apoyar una flexibilización de las normas que le impiden
a los socios del bloque suramericano avanzar en acuerdos comerciales en forma individual.
La cumbre de Brasilia y el acuerdo con la UE fueron temas de la reunión de la semana pasada en
Montevideo entre los presidentes Cartes y Tabaré Vázquez.
Portavoces de la Cancillería brasileña informaron a EFE que a la cita del Mercosur han sido
invitados los mandatarios de Chile, Perú, Ecuador, Bolivia, Colombia, Surinam y Guayana, países
que tienen el estatus de Estados asociados al bloque.
Asimismo, se espera la presencia de representantes de organismos regionales e internacionales
como la Unión de Naciones Suramericanas (Umasur), a la que pertenecen los doce países que se
darán cita en la capital brasileña.
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/cumbre-mercosur-brasilia.html
LA RED 21
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Mundo
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Aseguran que el default de Grecia no afectará las negociaciones entre el
MERCOSUR y la Unión Europea
Grecia no efectuó el pago de 1.600 millones de euros que debe al Fondo Monetario
Internacional (FMI), por lo que el organismo crediticio declaró al país “en mora”. Pese
a tal situación, se estima que no se verán resentidas las negociaciones por un acuerdo
comercial entre el MERCOSUR y la Unión Europea.
01 de julio de 2015 a las 01:04 hs
El FMI confirmó que Grecia no efectuó el pago de los 1.600 millones de euros que le debe y
declaró al país “en mora”.
La crisis económica y financiera en Grecia se profundizó, luego de que finalizó el plazo para pagar
1.600 millones de dólares al Fondo Monetario Internacional.
A raíz de ello, las agencias de clasificación crediticia Standard & Poor’s y Fitch redujeron la posición
del país.
En ese marco, el Consejo del MERCOSUR analizará en la próxima cumbre de sus miembros en
Brasilia, los días 16 y 17, la situación de Grecia en el marco de las negociaciones comerciales del
bloque regional con la Unión Europea.
El ministro de Relaciones Exteriores del Uruguay, Rodolfo Nin Novoa, se refirió en las últimas horas
a las conversaciones que el bloque latinoamericano mantiene con la Unión Europea para el
establecimiento de un Tratado de Libre Comercio.
La crisis en Grecia
Nin Novoa dijo que las conversaciones con la Unión Europea están marchando. “Vamos a tener
una reunión en setiembre en el MERCOSUR para intercambiar las listas de bienes que vamos a
presentar ante la UE para el acuerdo”.
“En tal oportunidad veremos cómo estamos cada uno de los países miembros y cómo podemos
mover los plazos con las canastas de bienes y, si hay que mejorar algo, veremos cómo se puede
hacer para presentarlas en noviembre tal cual quedemos de acuerdo en esa reunión de
septiembre”, dijo el canciller.
Al ser consultado por la prensa, si considera que la situación de Grecia puede repercutir en las
conversaciones entre ambos bloques, respondió que no cree que pueda afectar las negociaciones.
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De todos modos, reconoció que “hoy el mundo está tan interrelacionado que todo tiene que ver
con todo”.
“La situación de Grecia es compleja, difícil, y va a afectar a la Unión Europea y nosotros tenemos
relaciones comerciales muy fuertes con la UE, de manera que más tarde o más temprano va a
tener algún impacto económico en el resto del mundo”, advirtió el secretario de Estado.
Fonte:
http://www.lr21.com.uy/mundo/1241327-aseguran-que-el-default-de-grecia-no-afectara-
las-negociaciones-entre-el-mercosur-y-la-union-europea
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