contadores boletin tecnico 22

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COLEGIO DE CONTADORES, ECONOMISTAS Y
ADMINISTRADORES DEL URUGUAY
BOLETÍN TÉCNICO
Información de Publicaciones Oficiales,
Profesionales y Periodísticas
MARZO-ABRIL-MAYO 2004
Nº 22-2004
Agradecemos las autorizaciones concedidas para reproducir las publicaciones recibidas
El contenido de los artículos publicados en el Boletín Técnico no necesariamente coincide
con la opinión del Consejo Directivo del Colegio de Contadores, Economistas y Administradores del Uruguay, del Consejo Editorial, ni de las respectivas Comisiones Técnicas
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
BOLETÍN TÉCNICO
COLEGIO DE CONTADORES,
ECONOMISTAS Y ADMINISTRADORES
DEL URUGUAY
CONSEJO DIRECTIVO
PRESIDENTE
Cr. Julio C. Porteiro
VICEPRESIDENTE
Ec. Oscar Zwaig
SECRETARIO
Cr. Pablo Cichevski
PROSECRETARIO
Cra. Cristina García Olaizola
TESORERO
Cr. Marcelo Mañas
PROTESORERO
Cr. Juan Ramón Gonella
VOCALES
Cra. Graciela Ruggiero
Cr. Jorge Echevarría Petit
Cr. Julián Alonso Freiría
EDICIÓN BOLETÍN TÉCNICO
CONSEJO EDITORIAL
Cr. Alfredo Asti
Cr. Daniel Easton
Cr. Juan Ramón Gonella
Ec. Laura Queiruga
Cr. Schubert Vázquez Darino
Boletín Técnico Nº 22
Editado en Junio de 2004
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SUMARIO
Información de Publicaciones Oficiales, Profesionales y Periodísticas
SUMARIO
CAPÍTULO I
ÁREA TRIBUTARIA
1. NORMAS ........................................................................................................................ 7
1.1 LEYES ....................................................................................................................... 7
1.2 DECRETOS ................................................................................................................ 7
1.2.1 Decreto Nº 81/004 de fecha 3 de marzo de 2004 (D.O. 9/03/004) .................... 7
1.2.2 Decreto Nº 106/004 de fecha 24 de marzo de 2004 (D.O. 2/04/004) ................ 7
1.2.3 Decreto Nº 107/004 de fecha 24 de marzo de 2004 (D.O. 2/04/004) ................ 7
1.2.4 Decreto Nº 112/004 de fecha 31 de marzo de 2004 (D.O. 13/04/004) ............... 8
1.2.5 Decreto Nº 113/004 de fecha 31 de marzo de 2004 (D.O. 13/04/004) ............... 9
1.2.6 Decreto Nº 123/004 de fecha 13 de abril de 2004 (D.O. 20/04/004) ................. 9
1.3 RESOLUCIONES ...................................................................................................... 10
1.3.1 Resolución de la DGI 134/2004 de fecha 31 de marzo de 2004 ...................... 10
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y ORDENANZAS ........................................................ 10
1.4.1 Consulta Nº 4.141 ............................................................................................ 10
1.4.2 Consulta Nº 4.286 ............................................................................................. 11
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS ................................................................ 12
2 COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES PROFESIONALES ......................................... 12
2.1 Deducibilidad de los intereses de deudas comerciales / Gustavo Melgendler ............ 12
2.2 Alícuotas de IMABA e ICOSIFI / Cra. Alexandra Weisz ............................................. 13
CAPÍTULO II
ÁREA ADMINISTRACIÓN Y FINANZAS
1. NORMA
......................................................................................................................
1.1 LEYES .....................................................................................................................
1.1.1 Ley Nº 17.761 de fecha 12 de mayo de 2004 (D.O. 19/05/004) ......................
1.2 DECRETOS ..............................................................................................................
1.2.1 Decreto Nº 73/004 de fecha 26 de febrero de 2004 (D.O. 3/03/004) ................
1.2.2 Decreto Nº 74/004 de fecha 2 de marzo de 2004 (D.O. 9/03/004) ..................
1.2.3 Decreto Nº 154/004 de fecha 3 de mayo de 2004 (D.O. 12/05/2004) ..............
1.3 RESOLUCIONES ......................................................................................................
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y ORDENANZAS ........................................................
1.4.1 Circular Nº 1.899 de fecha 1 de marzo de 2004 .............................................
1.4.2 Circular Nº 1.900 de fecha 1 de marzo de 2004 .............................................
1.4.3 Circular Nº 1.901 de fecha 1 de marzo de 2004 ............................................
1.4.4 Circular Nº 1.902 de fecha 5 de marzo de 2004 .............................................
1.4.5 Circular Nº 1.903 de fecha 5 de marzo de 2004 ............................................
1.4.6 Circular Nº 1.904 de fecha 5 de marzo de 2004 .............................................
1.4.7 Circular Nº 1.905 de fecha 9 de marzo de 2004 .............................................
1.4.8 Circular Nº 1.906 de fecha 11 de marzo de 2004 ............................................
1.4.9 Circular Nº 1.908 de fecha 12 de mayo de 2004 .............................................
1.4.10 Comunicación Nº 2004/052 de fecha 2 de marzo de 2004 ..............................
1.4.11 Comunicación Nº 2004/057 de fecha 5 de marzo de 2004 .............................
1.4.12 Comunicación Nº 2004/ 061 de fecha 9 de marzo de 2004 .............................
1.4.13 Comunicación Nº 2004/069 de fecha 18 de marzo de 2004 ............................
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1.4.14 Comunicación Nº 2004/076 de fecha 24 de marzo de 2004 ............................ 20
1.4.15 Comunicación Nº 2004/082 de fecha 29 de marzo de 2004 ............................ 21
1.4.16 Comunicación Nº 2004/ 090 de fecha 1 de abril de 2004 ................................ 21
1.4.17 Comunicación Nº 2004/095 de fecha 2 de abril de 2004 ................................ 21
1.4.18 Comunicación Nº 2004/097 de fecha 7 de abril de 2004 ................................ 21
1.4.19 Comunicación Nº 2004/105 de fecha 22 de abril de 2004 ............................... 21
1.4.20 Comunicación Nº 2004/107 de fecha 23 de abril de 2004 ............................... 21
1.4.21 Comunicación Nº 2004/122 de fecha 6 de mayo de 2004 ............................... 21
1.4.22 Comunicación Nº 2004/123 de fecha 6 de mayo de 2004 .............................. 21
1.4.23 Comunicación Nº 2004/126 de fecha 11 de mayo de 2004 ............................. 21
1.4.24 Comunicación Nº 2004/127 de fecha 12 de mayo de 2004 ............................. 21
1.4.25 Comunicación Nº 2004/128 de fecha 13 de mayo de 2004 ............................. 21
1.4.26 Comunicación Nº 2004/129 de fecha 13 de mayo de 2004 ............................. 21
1.4.27 Comunicación Nº 2004/130 de fecha 19 de mayo de 2004 ............................. 21
1.4.28 Comunicación Nº 2004/132 de fecha 20 de mayo de 2004 ............................. 21
1.4.29 Comunicación Nº 2004/134 de fecha 21 de mayo de 2004 ............................. 22
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS ................................................................ 22
2 COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES PROFESIONALES ......................................... 22
CAPÍTULO III
ÁREA ECONOMÍA
1 NORMAS ...................................................................................................................... 23
2 COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES PROFESIONALES ......................................... 23
2.1 VI Jornadas de Coyuntura Económica Regional y Nacional del Instituto
de Economía ............................................................................................................. 23
CAPÍTULO IV
ÁREA LABORAL Y SEGURIDAD SOCIAL
1 NORMAS ...................................................................................................................... 35
1.1 LEYES ..................................................................................................................... 35
1.2 DECRETOS .............................................................................................................. 35
1.2.1 Decreto Nº 101/004 de fecha 23 de marzo de 2004 (D.O. 29/03/004) ............. 35
1.2.2 Decreto Nº 143/004 de fecha 30 de abril de 2004 (D.O. 10/05/004) ................ 36
1.2.3 Decreto Nº 169/004 de fecha 20 de mayo de 2004 (D.O. 27/05/004) .............. 37
1.3 RESOLUCIONES ...................................................................................................... 38
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y ORDENANZAS ........................................................ 38
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS ................................................................ 38
2 COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES PROFESIONALES ......................................... 38
CAPÍTULO V
ÁREA CONTABILIDAD Y AUDITORÍA
1 NORMAS ...................................................................................................................... 39
1.1 LEYES ..................................................................................................................... 39
1.2 DECRETOS .............................................................................................................. 39
1.2.1 Decreto Nº 162/004 de fecha 12 de mayo de 2004 (D.O. 19/05/004) .............. 39
1.3 RESOLUCIONES ...................................................................................................... 40
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y ORDENANZAS ........................................................ 40
1.4.1 Circular Nº 1.901 de fecha 1 de marzo de 2004 ............................................. 40
1.4.2 Circular Nº 1.902 de fecha 5 de marzo de 2004 ............................................. 42
1.4.3 Circular Nº 1.903 de fecha 5 de marzo de 2004 ............................................. 42
1.4.4 Comunicación Nº 2004/ 098 de fecha 15 de abril de 2004 .............................. 43
2 COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES PROFESIONALES ......................................... 43
2.1 «Transporte de bienes: una ventaja competitiva» / Cra. Norma Puntet Ubal ............. 43
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SUMARIO
CAPÍTULO VI
ÁREA COMERCIO Y RELACIONES INTERNACIONALES
1 NORMAS ......................................................................................................................
1.1 LEYES .....................................................................................................................
1.2 DECRETOS ..............................................................................................................
1.2.1 Decreto Nº165/004 de fecha 13 de mayo de 2004 (D.O. 20/05/004) ...............
1.3 RESOLUCIONES ......................................................................................................
1.3.1 Resolución S/N Promulgación : 14/05/2004 Publicación : 18/05/2004 ............
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y ORDENANZAS ........................................................
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS ................................................................
2 COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES PROFESIONALES .........................................
CAPÍTULO VII
ÁREA TEMAS PROFESIONALES VARIOS
1.1 MARZO 2004 ............................................................................................................ 53
1.1.1 Coeficiente para el ajuste de activo fijo ........................................................... 53
1.1.2 Impuesto a las trasmisiones patrimoniales .................................................... 53
1.1.3 Interés de facilidades ..................................................................................... 53
1.1.4 Cotizaciones Interbancarias compra/venta (billetes) ....................................... 53
2.1 ABRIL 2004 .............................................................................................................. 53
2.1.1 Coeficiente para el ajuste de activo fijo ........................................................... 53
2.1.2 Impuesto a las trasmisiones patrimoniales .................................................... 53
2.1.3 Interés de facilidades ..................................................................................... 53
2.1.4 Cotizaciones Interbancarias compra/venta (billetes) ....................................... 53
3.1 MAYO ...................................................................................................................... 54
3.1.1 Coeficiente para el ajuste de activo fijo ........................................................... 54
3.1.2 Impuesto a las trasmisiones patrimoniales .................................................... 54
3.1.3 Interés de facilidades ..................................................................................... 54
3.1.4 Cotizaciones Interbancarias compra/venta (billetes) ....................................... 54
3.1.5 Ajuste por inflación ........................................................................................ 54
3.1.6 Unidad Reajustable (UR) ................................................................................ 54
3.1.7 Recargo por mora .......................................................................................... 55
3.1.8 Salario Mínimo Nacional ................................................................................ 55
3.1.9 Indices de precios al consumo ....................................................................... 55
3.1.10 Indices de precios mayoristas agropecuarios (IPMA). Indice de precios al
productor de productos nacionales agropecuarios (IPPNA) ............................ 56
3.1.11 Indices de precios al por mayor (IPM). Indice de precios al productor de
productos nacionales (IPPN). ......................................................................... 57
3.1.12 Base ficta de contribución .............................................................................. 58
3.1.13 Cuota mutual para aportes al seguro por enfermedad ..................................... 58
3.1.14 Gastos por intereses (Pagados o acreditados) ............................................... 58
3.1.15 Responsabilidad patrimonial básica para bancos ........................................... 59
3.1.16 Unidad Indexada ............................................................................................ 59
CAPÍTULO VIII
FORO TÉCNICO ...................................................................................................................... 61
CAPÍTULO IX
EVENTOS ACADÉMICOS.
9.1 «La medición económica y contable en épocas de turbulencia monetaria»
PD/141075 / Cr. Pablo Duarte ................................................................................... 65
9.2 Fundación DERES (Desarrollo de la Responsabilidad Social)
«Manual para la preparación e implementación del Balance Social en el Uruguay»
Cr. José A. Pini ......................................................................................................... 87
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EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
1. NORMAS
1.1 LEYES
1.2 DECRETOS
Extraídos de la página web de la D.G.I.
1.2.1 Decreto Nº 81/004 de fecha 3 de marzo
de 2004 (D.O. 9/03/004)
Se fija tasa del impuesto a la enajenación de
bienes agropecuarios para el ganado bovino,
a partir del 1º/03/04
VISTO: el decreto 538/003 de 24 de diciembre de
2003;
RESULTANDO: I) que dicha norma reglamentaria
fija las tasas del Impuesto a la Enajenación de
Bienes Agropecuarios (IMEBA) para los hechos
generadores acaecidos a partir del 1º de enero de
2004;
II) que para el caso del ganado bovino la tasa del
2,5 % (dos con cinco por ciento) a que se refiere
el literal b) del decreto mencionado, regirá para
hechos generadores acaecidos a partir del 1º de
marzo de 2004 y de 2,15 % (dos con quince por
ciento) para aquellas operaciones ocurridas entre
el 1º de enero y el 28 de febrero de 2004;
III) que el decreto 365/003 de 29 de agosto de
2003, establecía una reducción en la tasa del
impuesto para el ganado bovino del 0,35 %, a los
efectos de neutralizar la incidencia de la Tasa de
Control que grava la faena de las reses bovinas,
creada por el artículo 3º del decreto 364/003 de 28
de agosto de 2003;
CONSIDERANDO: I) que el estímulo a la actividad
agropecuaria constituye un objeto prioritario en la
actual política económica;
II) conveniente, a los efectos de preservar la
competitividad de la producción de carne vacuna,
mantener la disminución de la tasa del Impuesto
a la Enajenación de Bienes Agropecuarios;
ATENTO: a lo precedentemente expuesto, y lo
dispuesto por artículo 655 de la Ley Nº 16.736 de
5 de enero de 1996.
Artículo 1º.- Fíjase la Tasa del Impuesto a la
Enajenación de Bienes Agropecuarios para el
ganado bovino en 2,15 % (dos con quince por
ciento) para los hechos generadores acaecidos a
partir del 1º de marzo de 2004.
Artículo 2º.- Comuníquese, etc.1.2.2 Decreto Nº 106/004 de fecha 24 de
marzo de 2004 (D.O. 2/04/004)
Prórroga del régimen de determinación del
crédito a que refiere el articulo 2º del decreto
nº 405/003 (Reglaméntase la aplicación del IVA
a los servicios de transporte terrestre de
pasajeros)
VISTO: el articulo 2º del Decreto Nº 405/003, de 2
de agosto de 2003.-
Capítulo I - ÁREA TRIBUTARIA
ÁREA TRIBUTARIA
RESULTANDO: que el artículo referido dispone un
régimen transitorio para la determinación del
crédito a que refiere el inciso 2º del artículo 10 de
la Ley Nº 17.651, de 4 de junio de 2003.CONSIDERANDO: que resulta necesario prorrogar
el referido régimen transitorio a efectos de disponer
de estudios técnicos que reflejen la situación del
sector con prescindencia de los aspectos
estacionales que pudieran afectar su actividad.ATENTO: a lo expuesto.EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1º.- Prorrógase hasta el 31 de diciembre
de 2004 el régimen de determinación del crédito a
que refiere el articulo 2º del Decreto Nº 405/003,
de 2 de octubre de 2003.Artículo 2º.- Comuníquese, publíquese, etc.1.2.3 Decreto Nº 107/004 de fecha 24 de
marzo de 2004 (D.O. 2/04/004)
Prórroga de vigencia de la alícuota dispuesta
por el decreto nº 505/003, (administradoras de
créditos como responsables por el pago de
obligaciones tributarias de terceros)
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VISTO: la designación de las empresas
administradoras de créditos como responsables
por el pago de obligaciones tributarias de terceros,
realizada por el Decreto Nº 94/002, de 19 de marzo
de 2002.-
ATENTO: a lo expuesto.-
RESULTANDO: que el Decreto Nº 505/003, de 10
de diciembre de 2003, reduce la alícuota general
de retención al 5% (cinco por ciento) por el período
comprendido entre el 1º de diciembre de 2003 y el
31 de marzo de 2004.-
Artículo 1º.- Agentes de retención.- Desígnanse
agentes de retención del Impuesto al Valor
Agregado a las Unidades Ejecutoras de los Incisos
02 al 27 del Presupuesto Nacional por las compras
de bienes realizadas a través de la Unidad
Centralizada de Adquisiciones de Alimentos
(UCAA) y de la Unidad Centralizada de
Adquisiciones de Medicamentos y Afines del
Estado (UCAMAE).-
CONSIDERANDO: adecuado ampliar el plazo de
vigencia de la referida alícuota reducida.ATENTO: a lo expuesto y a lo dispuesto por el
artículo 168º, ordinal 4) de la Constitución de la
República.EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1º.- Prorrógase hasta el 31 de julio de
2004 la vigencia de la alícuota de retención del
5% (cinco por ciento) dispuesta por el Decreto Nº
505/003, de 10 de diciembre de 2003.Artículo 2º.- Comuníquese, publíquese, etc..1.2.4 Decreto Nº 112/004 de fecha 31 de
marzo de 2004 (D.O. 13/04/004)
Desígnanse agentes de retención del Impuesto
al Valor Agregado a las Unidades Ejecutoras
de los Incisos 02 al 27 del Presupuesto
Nacional por las compras de bienes realizadas
a través de la Unidad Centralizada de
Adquisiciones de Alimentos (UCAA) y de la
Unidad Centralizada de Adquisiciones de
Medicamentos y Afines del Estado (UCAMAE)
MINISTERIO DE ECONOMIA Y FINANZAS
Montevideo, 31 de marzo de 2004
VISTO: la facultad otorgada al Poder Ejecutivo
para designar agentes de retención por el artículo
17º del Título 1 del Texto Ordenado 1996.CONSIDERANDO: conveniente aplicar la referida
facultad en relación a las adquisiciones de bienes
por parte del Estado a través de la Unidad
Centralizada de Adquisiciones de Alimentos
(UCAA) y de la Unidad Centralizada de
Adquisiciones de Medicamentos y Afines del
Estado (UCAMAE).-
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 2º.- Liquidación y pago.- Los agentes
designados en el artículo 1º deberán liquidar y
retener el 60% (sesenta por ciento) del Impuesto
al Valor Agregado incluído en la documentación
de sus compras de bienes y servicios.Las Unidades Ejecutoras comunicarán a la
Dirección General Impositiva el impuesto objeto
de retención, en el mes siguiente al de la fecha de
factura, en los lugares y dentro de los plazos
establecidos por dicha Dirección.Artículo 3º.- Resguardos y constancias.- Los
agentes de retención deberán emitir resguardos
en las condiciones indicadas por la Dirección
General Impositiva, en un plazo no mayor a diez
días contados desde el último día del mes en que
hayan sido facturados los bienes comprendidos
en el presente régimen.Artículo 4º.- Contribuyentes. Liquidación y pago.Los contribuyentes del Impuesto al Valor Agregado
sujetos a retención deberán liquidar el tributo de
acuerdo al régimen general. El importe objeto de
retención debidamente documentado de acuerdo
a lo dispuesto en el artículo anterior, será deducido
del monto a pagar que surja de la liquidación
correspondiente al mes de facturación del
Impuesto al Valor Agregado que diera origen a dicha
retención.Artículo 5º.- Excedentes.- Si el monto de las
retenciones practicadas excediera la obligación de
pago del impuesto, el excedente podrá imputarse
al pago de otras obligaciones tributarias del sujeto
pasivo derivadas de su condición de contribuyente
o de responsable o solicitarse su devolución
mediante certificados de crédito para su uso ante
el Banco de Previsión Social o ante la Dirección
General Impositiva en las condiciones que esta
última establezca.-
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Artículo 7º.- Vigencia.- El presente Decreto regirá
para prestaciones de servicios o enajenaciones
de bienes facturadas a partir del 1º de mayo de
2004.Artículo 8º.- Comuníquese, publíquese, etc.BATLLE, ALVARO ROSSA.
1.2.5 Decreto Nº 113/004 de fecha 31 de
marzo de 2004 (D.O. 13/04/004)
Fíjase la diferencia de tasas del Impuesto a los
Activos de las Empresas Bancarias aplicable a
las reliquidaciones originadas en la cancelación
de préstamos en plazos menores a los
previstos originalmente
que se verifique alguna de las siguientes hipótesis:
a) que la cancelación se realice con títulos de
deuda pública nacional.b) que la cancelación corresponda a préstamos
otorgados con destino a la vivienda.c) que sin estar incluída en los literales a) y b) la
cancelación del préstamo se efectúe con fondos
que hayan sido previamente integrados en forma
de aporte capital en la empresa deudora.Artículo 2º.- Comuníquese, publíquese, etc..BATLLE, ALVARO ROSSA.
1.2.6 Decreto Nº 123/004 de fecha 13 de
abril de 2004 (D.O. 20/04/004)
Prórroga del régimen de determinación del
crédito a que refiere el artículo 2º del Decreto
405/003 (aplicación del Impuesto al Valor
Agregado a los servicios de transporte terrestre
de pasajeros)
Capítulo I - ÁREA TRIBUTARIA
Artículo 6º.- Superposición.- Cuando los agentes
designados precedentemente deban practicar, por
las mismas operaciones, otras retenciones o pagos
por cuenta de terceros en concepto del Impuesto
al Valor Agregado, deberán efectuar solamente la
liquidación que implique una mayor detracción.-
MINISTERIO DE ECONOMIA Y FINANZAS
Montevideo, 31 de marzo de 2004
VISTO: la necesidad de consolidar el proceso de
celebración de acuerdos para la cancelación de
obligaciones con el sistema financiero.RESULTANDO: que la disminución de la diferencia
de alícuotas del Impuesto a los Activos de las
Empresas Bancarias contribuye a tal proceso, en
tanto mejora las condiciones económicas de los
acuerdos.ATENTO: a lo expuesto.-
VISTO: el artículo 2º del Decreto Nº 405/003 , de
2 de octubre de 2003.
RESULTANDO: que el artículo referido dispone un
régimen transitorio para la determinación del
crédito a que refiere el inciso segundo del artículo
1º de la Ley Nº 17.651, de 4 de junio de 2003;
CONSIDERANDO: necesario prorrogar el referido
régimen transitorio a efectos de disponer de
estudios técnicos que reflejen la situación del
sector son prescindencia de los aspectos
estacionales que pudieren afectar su actividad.
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1º.- Fíjase en 0,01 (cero con cero uno
por ciento) anual, la diferencia de tasas del
Impuesto a los Activos de las Empresas Bancarias
aplicable a las reliquidaciones originadas en la
cancelación de préstamos en plazos menores a
los previstos originalmente.Lo dispuesto en el inciso anterior regirá para las
cancelaciones realizadas entre la fecha de entrada
en vigencia del presente Decreto y el 31 de
diciembre de 2004, de aquellos préstamos que
estuvieran vigentes al 30 de junio de 2002, siempre
ATENTO: a lo expuesto.
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1º.- Prorrógase hasta el 31 de diciembre
de 2004 el régimen de determinación del crédito a
que refiere el artículo 2º del Decreto Nº405/003 ,
de 2 de octubre de 2003.
Artículo 2º.- Comuníquese, publíquese, etc.
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
2) Publíquese en el Diario Oficial y en dos diarios
de circulación nacional.
1.3 RESOLUCIONES
1.3.1 Resolución de la DGI 134/004 de fecha
31 de marzo de 2004
Se flexibilizan normas relativas a la emisión
de resguardos por agentes de retención, de
percepción y responsables por obligaciones
tributarias de terceros para el caso de
organismos estatales, permitiendo en algunos
casos no emitirlo o sustituirlo por un sistema
de emisión por Internet
Insértese en el Boletín lnformativo y en la página
WEB, y cumplido, archívese.
El Director General de Rentas
Cr. Eduardo Zaindensztat
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y
ORDENANZAS
1.4.1 Consulta Nº 4.141
VISTO: la Resolución Nº 135/003, de 21 de febrero
de 2003, relativa a la emisión de resguardos por
parte de quienes hayan sido designados agentes
de retención, de percepción y responsables por
obligaciones tributarias de terceros.
CONSIDERANDO: Conveniente flexibilizar la
mecánica de emisión de resguardos por parte de
organismos estatales.
ATENTO: A lo expuesto y a que se cuenta con la
conformidad del Ministerio de Economía y
Finanzas,
EL DIRECTOR GENERAL DE RENTAS
RESUELVE:
1º) Agrégase a la Resolución Nº 135/003, de 21
de febrero de 2003, los siguientes numerales:
10º) Los organismos estatales podrán omitir la
emisión del duplicado del resguardo, siempre que
mantengan respaldos magnéticos adecuados por
el término de prescripción de los tributos. Asimismo
quedan facultados para emitir los originales en
soporte físico solamente en aquellos casos en que
los retenidos lo soliciten.
11º) Los organismos estatales podrán solicitar a
la Dirección General Impositiva autorización para
habilitar la posibilidad de que los retenidos
impriman los resguardos referidos en el numeral
anterior a través de Internet.
La autorización referida estará condicionada a que
el sistema propuesto por el organismo permita a
la Administración acceder elecrónicamente a la
basa de datos completa de las operaciones sujetas
a retención.
En los resguardos emitidos por Internet se
sustituirá él Pie de Imprenta por la denominación
del Organismo y el número de constancia con
especificación del tiraje autorizado, detallando
número inicial y final».
Empresas de Seguridad, Vigilancia y Limpieza
- IRIC - PAGOS A CUENTA,
DETERMINACIÓN - RETENCIÓN.
Se consulta el criterio aplicable para la
determinación de los pagos a cuenta del Impuesto
a las Rentas de la Industria y Comercio (IRIC) en
el caso de empresas de seguridad, vigilancia y
limpieza.
El art. 5º del Decreto Nº194/000 de 05.07.000 al
establecer que el monto sobre el cual se ha
operado retención no será tenido en cuenta a los
efectos de la aplicación del coeficiente para
determinar sus pagos a cuenta del IRIC está
tratando de evitar que se duplique, por aquel monto,
la base imponible del cálculo de los anticipos del
IRIC. Por lo tanto, lo que fue objeto de retención
no debe ser tenido en cuenta para el cálculo de
los anticipos por coeficiente.
Corresponde señalar que las retenciones son
también pagos a cuenta, anticipos realizados a
cuenta del impuesto del ejercicio, y la suma de lo
retenido y de lo calculado por coeficiente constituye
un sólo anticipo del mes que corresponda.
Suponiendo que una empresa donde su única
operación lo constituya un monto que sea sujeto
a retención; de acuerdo a la contestación, debería,
además de lo retenido, pagar el IRIC mínimo.
Sucede entonces precisamente lo que se quiso
evitar, duplicar el anticipo.
Por lo tanto, se entiende que en los casos similares
al planteado, la retención debe ser tenida como
pago del IRIC mínimo o complemento del mismo
cuando corresponda.
De acuerdo a lo expuesto, el procedimiento a
seguir es el siguiente:
Anticipo total es igual a la suma de las retenciones
más el porcentaje de facturas sin retención.
Luego el anticipo total se compara con el impuesto
del artículo 61º del Título 4, T.O.1996.
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27.02.004.- El Director General de Rentas.
1.4.2 Consulta Nº 4.286
Buque de bandera Nacional propiedad de
empresa armadora - PAT.
PASIVO COMPUTABLE.
Una empresa armadora propietaria de un buque
manifiesta que cumple con las condiciones
establecidas en el artículo 81º del Título 3 del Texto
Ordenado 1996, y que en razón de ello, el valor
fiscal del buque debe ser excluído de la liquidación
del Impuesto al Patrimonio por aplicación del
artículo 84º de dicho título. De acuerdo a lo
expuesto, consulta cuál es el criterio que debe
aplicar para el cómputo de pasivos, adelantando
posición en el entendido de que el valor fiscal del
buque no debe computarse como activo que
absorba pasivo admitido.
No se comparte la posición adelantada por el
contribuyente por los motivos que se exponen a
continuación:
La norma legal (artículos 13º y 15º del Título 14
del T.O.1996) dice que cuando existan activos en
el exterior, activos exentos y bienes mencionados
en el artículo 22º, se computará como pasivo el
importe de las deudas que exceda el valor de
dichos activos.
El artículo 22º establece que no se computan en
el activo determinados bienes, mientras que otros
se tienen en cuenta solamente a los efectos de la
determinación ficta del valor del ajuar de las
personas físicas y los núcleos familiares.
Dado que no existen problemas sobre el
conocimiento de los bienes en el exterior, ni de
los bienes que menciona el artículo 22º, resta por
establecer cuáles son los bienes que se hallan
exentos del Impuesto al Patrimonio.
Entendemos por exentos aquellos bienes que no
se incluyen en el activo de los contribuyentes para
calcular el monto imponible, y que integran una
única clase aquellos que la ley denomina como
exentos, no computables, o excluídos.
Consideramos que no tiene asidero decir que las
cosas declaradas legalmente como «no
computables» no deben deducirse del pasivo,
cuando existen bienes que la ley exonera del
impuesto pero cuyo valor no se resta del pasivo
por así disponerlo la ley.
Basta pensar que, si la posición de la respuesta
fuera la solución correcta, las distintas leyes no
habrían creado exoneraciones que no se deducen
del pasivo, porque alcanzaría con decir que eran
bienes «no computables».
De un repaso del Título 14 surge que existen:
A. bienes exentos que no se deducen del
pasivo
art. 23º.- acciones de la Corporación
Nacional para el Desarrollo
« 39º.- bienes afectados a la industria
« 40º.- ídem.
« 41º.- seguros
Ley 16.906 art. 8.- bienes del activo fijo.
B. bienes excluidos
art. 27º.- buques de cabotaje y ultramar
« 29º.- monumentos históricos
C. bienes no computables
art. 25º.- bosques
Capítulo I - ÁREA TRIBUTARIA
a. si el anticipo es mayor, deberá pagarse
solamente el porcentaje sobre las facturas sin
retención.
b. si el anticipo fuera menor, debería pagarse la
diferencia entre el impuesto del artículo 61º del
Título 4, T.O.1996 y las retenciones.
Consideramos que el legislador ha utilizado las
referidas denominaciones en forma indistinta, que
en todos los casos se trata de bienes que no se
gravan, y que a menos que la ley diga lo contrario
se debe seguir la regla general de restarlos al
pasivo.
No creemos que sea correcto adoptar una
interpretación piedeletrista, sobre todo cuando es
imposible que el legislador haya previsto que el
valor de los buques no se dedujera del pasivo. Y
esto porque la exoneración a los buques se
dispuso por Ley Nº 14.650 del 12.05.977, y la
deducción de los bienes exentos del pasivo fue
establecida por la Ley Nº 16.170 del 28.12.990.
27.02.004.- El Director General de Rentas.
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1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS
2. COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES
PROFESIONALES
2.1 Deducibilidad de los interéses de
deudas comerciales
Por Gustavo Melgendler
Extraído de la Circular Nº 576 de KPMG
En el presente artículo se analizará la
deducibilidad de los intereses pagados
derivados de la financiación por la compra de
bienes o servicios
Las empresas pueden comprar bienes o servicios
y pagarlos al contado o pagar en un plazo
determinado, pero en caso que el comprador
decida financiarse, se le aplica un interés cuya
tasa, previamente acordada entre las partes,
podría no ser deducible totalmente en la liquidación
del IRIC.
Normas aplicables
El literal Ñ) del artículo 13 del Título 4 del T.O.
1996 establece que se podrá computar como
gasto, en cuanto correspondan al ejercicio
económico, «los arrendamientos de inmuebles,
intereses y contraprestaciones por avales, dentro
de los límites que establezca la reglamentación.»
Por su parte, el artículo 32 del Decreto 840/88, en
su redacción dada por los Decretos 292/01 del
25.7.01 y 16/02 del 16.1.02, dispone los límites
de deducibilidad de los intereses.
«La deducción de gastos por intereses pagados o
acreditados», dice la norma en la parte que nos
interesa, «no podrá superar la que resulte de la
aplicación de la tasa de interés anual que abone
el Banco de la República Oriental del Uruguay por
depósitos a plazo fijo por semestre, vigente al
comienzo del ejercicio», agregando que «en caso
de préstamos provenientes del exterior la tasa de
interés estará limitada, además, por la de la plaza
del prestamista».
La norma aclara que «lo dispuesto
precedentemente no será de aplicación para los
intereses liquidados entre los sujetos pasivos del
IRIC cuando el deudor del préstamo pueda
computar el mismo a efectos del Impuesto al
Patrimonio».
Finalmente termina diciendo que «no se admitirá
la deducción de intereses sobre saldos de las
cuentas de dueño o socios, incluso casa matriz o
sucursales, ni se computarán utilidades por tal
concepto».
Consulta Nº 3.485
En esta consulta (publicada en el Boletín
Informativo de octubre de 2003) se plantea el tema
de la deducibilidad de los intereses de financiación
por compra de bienes frente al IRIC.
La DGI expresa que se trata de una norma (se
refiere al artículo 32) cuyo objetivo es la protección
de la recaudación del IRIC, derivado de la falta de
oposición de intereses que puede darse cuando el
que «gana» no computa la renta y el que «pierde»
deduce el gasto. Entiende que la primera frase de
la norma citada limita la deducción de gastos por
intereses pagados o acreditados, sin determinar
si su origen es una operación de préstamo o de
otro tipo. Tampoco se realiza dicha distinción en
el último inciso, referente al impedimento de
deducir intereses sobre saldos de socios. El resto
del artículo 32, sigue diciendo la consulta, refiere
siempre a operaciones de préstamo o similares,
como es el caso de los intereses derivados de
deudas documentadas en obligaciones. También,
continúa, corresponde destacar lo dispuesto por
el inciso cuarto que deja fuera de la limitación a
los intereses liquidados entre sujetos pasivos del
IRIC, cuando el deudor del préstamo pueda
computarlo como pasivo para el Impuesto al
Patrimonio.
Resulta claro, sigue diciendo la consulta, que el
objeto perseguido en la referida exclusión es el de
permitir el cómputo total del gasto, dado que al
existir oposición de intereses no existe riesgo
fiscal. Es opinión de esta Comisión de Consultas
que tampoco existe riesgo fiscal cuando los
intereses resultan de una operación de venta de
bienes a crédito realizadas por un contribuyente
del IRIC.
Para finalizar diciendo que por lo expuesto, se
concluye que la limitación establecida en el inciso
primero del artículo 32 citado, no es aplicable a
los intereses derivados de la operación en consulta.
Nuestra opinión
Si bien coincidimos en la respuesta dada, la
redacción de las normas podría llevarnos a otro
tipo de interpretación. Como se observa, tanto la
norma legal como la primera parte de la norma
reglamentaria se refieren a intereses en general,
es decir, sin determinar a qué tipo de intereses se
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tipo de intereses, como pueden ser los de
financiación de la compra de bienes.
Si así no fuera, en un sistema de ventas a crédito,
en que el interés se encuentra implícito en el precio
facturado, también debería limitarse.
Así pues, siguiendo este tipo de interpretación,
podríamos concluir que la limitación de la tasa de
interés no es aplicable a una deuda comercial, ya
sea que el cargo por financiación sea explícito o
implícito, y hasta podríamos llegar a sostener
incluso, si fuese local o del exterior.
2.2 Alícuotas de IMABA e ICOSIFI
Por la Cra.Alexandra Weisz
Extraído del Boletín Informativo de Tea Deloitte & Touche Nº 270
1. Introducción
2.1. Recientes modificaciones
En esta nota vamos a repasar las tasas del
Impuesto a los Activos de las Empresas Bancarias
(IMABA) e Impuesto de Control del Sistema
Financiero (ICOSIFI) vigentes.
2.1.1. Prefinanciación de exportaciones (no
incluidas en Circular 1.456)
2. Contribuyentes locales
Actualmente los contribuyentes locales de estos
impuestos son los bancos, las casas financieras,
las cooperativas de ahorro y crédito incluídas en
la Ley de Intermediación Financiera, las empresas
administradoras de créditos, las cooperativas y
asociaciones de cualquier tipo cuyo monto total
administrado supere las 150.000 UR, los fondos
de inversión cerrados de crédito, los fideicomisos
y las empresas cuya actividad habitual y principal
sea la de realizar préstamos en dinero.
Si bien estos sujetos –contribuyentes- son los
responsables de la liquidación y pago de los
tributos (y por ende también los responsables frente
a la Administración de posibles omisiones u errores
de cálculo), la carga final es asumida por parte del
cliente que obtiene un préstamo, ya que son
trasladados en forma explícita o implícita a través
de la tasa de interés.
De lo anterior se desprende que las alícuotas
aplicables a los distintos préstamos, si bien
interesan a los sujetos pasivos contribuyentes, en
la medida que influirán en la determinación del
monto del impuesto a pagar, también importan al
resto del mercado, (tanto empresas como personas
físicas), debido a que las modificaciones en las
mismas tendrán una incidencia directa en el costo
del financiamiento.
A través de los decretos 247/003 y 397/003, se
redujo a 0,01% anual las tasas de IMABA e
ICOSIFI aplicables a los préstamos destinados a
prefinanciar exportaciones de bienes no incluídas
en el régimen de la Circular 1.456 y modificativas
del Banco Central del Uruguay, con ciertas
condiciones.
Capítulo I - ÁREA TRIBUTARIA
aplican. Ello nos podría inclinar a una interpretación
contextual, o sea, recurriendo al restante contenido
de la norma. Es en el marco de esa interpretación
que encontramos que la norma reglamentaria se
refiere en todo el resto a intereses generados como
consecuencia de una operación de préstamo.
Por lo tanto, se podría deducir que la norma
reglamentaria dio contenido a la norma legal fijando
límites a la deducibilidad de los intereses pagados
sólo en ocasión de préstamos, sin referirse a otro
La reducción de tasas por este concepto fue de
aplicación a los préstamos otorgados hasta el 31/
12/2003, por lo que si bien la misma continúa
vigente para aquellos préstamos otorgados con
anterioridad a esa fecha y aún no cancelados, los
concedidos con posterioridad se encontrarán
gravados a las tasas generales.
2.1.2. Préstamos con destino a actividades
comprendidas en IRIC, IRA ó IMEBA, ó para
vivienda
Anteriormente, los préstamos con destino a las
actividades comprendidas en IRIC, IRA o IMEBA,
así como los utilizados para la vivienda, gozaban
de una tasa reducida de IMABA del 0,10% anual,
estableciéndose como única condición que el plazo
del préstamo fuera no menor a siete años.
El artículo 3º del Decreto 515/003 del 18/12/2003,
agrega una condición adicional a efectos de la
aplicación de la tasa reducida, disponiendo que:
«Para la aplicación de la alícuota reducida, se
requerirá que durante todo el plazo del contrato, el
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
cociente entre el capital amortizado y el capital
prestado no supere al cociente entre el plazo
transcurrido desde el otorgamiento del préstamo
y el plazo total del contrato.»
El fin de esta disposición es que la alícuota
reducida se aplique únicamente si el préstamo es
cancelado aproximadamente en forma lineal
durante todo el período del contrato, esto es, que
se cumpla fehacientemente que se trate de un
financiamiento en 7 años; lo que no sucede si, por
ejemplo, es amortizado en un 90% en el primer
año, y el restante 10% con posterioridad (la única
previsión al respecto era la relativa a las
cancelaciones totales antes del plazo previsto que
imponían la reliquidación del tributo con la tasa
general).
Esta condición es de aplicación solamente a la
liquidación de IMABA, ya que este tipo de
préstamos no goza de tasa preferencial a efectos
de la liquidación de ICOSIFI, estando gravados a
la tasa general del 0,36% anual.
3. Contribuyentes del exterior
A partir de marzo de 2002 se incluyó dentro de los
contribuyentes de IMABA e ICOSIFI a las personas
físicas o jurídicas del exterior que no actúen en el
país mediante sucursal, agencia o establecimiento,
que otorguen préstamos a contribuyentes del IRIC.
Los contribuyentes de IRIC deben actuar como
agentes responsables de ambos impuestos,
siendo el monto imponible el saldo a fin de cada
mes de los préstamos gravados (se aplica un
doceavo de la alícuota).
Corresponde aquí también mencionar que, si bien
los contribuyentes son las personas del exterior,
en la práctica es el agente de retención quien
asume el costo de los impuestos retenidos, en la
medida que generalmente se pacta tasa de interés
libre de todo impuesto que corresponda abonar por
la operación en nuestro país.
3.1. Recientes modificaciones
3.1.2. Tasa preferencial a ciertos préstamos
El Decreto 515/003 dispuso la gravabilidad por
IMABA a la tasa del 0,10% anual y por ICOSIFI a
la tasa preferencial del 0,01% anual, a los
préstamos otorgados a plazos a siete o más años
con destino a financiar adquisiciones de bienes
de activo fijo en el marco de la ejecución de
proyectos de inversión declarados promovidos,
siempre que se verifiquen simultáneamente las
siguientes hipótesis durante todo el plazo del
contrato:
• que en el capital del prestamista participe algún
Estado acreditado oficialmente ante el Gobierno
de la República, ó que los intereses del referido
préstamo se hallen gravados en el país de su
domicilio;
• que el cociente entre el capital amortizado y el
capital prestado no supere al cociente entre el
plazo transcurrido desde el otorgamiento del
préstamo y el plazo del contrato.
La alícuota reducida se aplica a los préstamos
destinados a financiar adquisiciones realizadas a
partir de la entrada en vigencia del decreto, esto
es el 18/12/2003.
Por medio de esta norma se deja sin efecto la
alícuota del 0,01% anual (de IMABA y de ICOSIFI)
aplicable a los préstamos concedidos por
organismos del exterior que otorguen créditos para
el desarrollo y sean propiedad de Estados
acreditados oficialmente ante el Gobierno de la
República, los que a partir del mes de diciembre
de 2003 pasan a estar gravados a las tasas
generales.
3.2. Otras consideraciones
Los préstamos otorgados a contribuyentes de IRIC
cuyos activos afectados a la obtención de rentas
no gravadas superen el 90% del total de sus
activos valuados según normas fiscales, además
de estar gravados a una tasa preferencial del 0,01%
anual (de IMABA y 0,01% de ICOSIFI), gozan de
un régimen especial de liquidación (se aplica las
alícuotas referidas sobre el promedio de los saldos
a fin de cada mes del ejercicio) y pago en forma
anual al cuarto mes de cerrado el ejercicio.
3.1.1. Prefinanciación de exportaciones
Con respecto a este punto corresponden realizar
los mismos comentarios ya realizados en el punto
2.1.1. anterior, debido a que las disposiciones de
los decretos 247/003 y 397/003 son de aplicación
tanto a los préstamos locales como del exterior.
En esta situación se encuentran a vía de ejemplo,
las empresas usuarias de Zona Franca, las
sociedades agropecuarias (Consulta 4.191 del 29/
08/2003), cooperativas, etc, que sean deudoras
de personas del exterior por concepto de
préstamos gravados.
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IMABA
ICOSIFI
0.01%
0.01%
2.00%
0.36%
Préstamos con el exterior
Activos Gravados
IMABA
ICOSIFI
Préstamos otorgados a instituciones de intermediación
financiera comprendidas en el Decreto-Ley 15.322
Valores representativos de cuotas partes de créditos emitidos
por los fondos de inversión cerrados de créditos
Préstamos otorgados a contribuyentes de IRIC cuyos activos
afectados a la obtención de rentas no gravadas superen el
90% del total de sus activos valuados fiscalmente
Préstamos otorgados a 7 o más años con destino a financiar
adquisiciones de activo fijo en el marco de la ejecución de
proyectos de inversión declarados promovidos en virtud de la
Ley 16.906 (bajo ciertas condiciones)
Restantes Préstamos
0.10%
0.10%
0.01%
0.01%
Capítulo I - ÁREA TRIBUTARIA
Préstamos Locales
Activos Gravados
Préstamos destinados al financiamiento de exportaciones,
regulados por la Circular 1.456 del BCU
Préstamos a 7 o más años con destino a actividades
comprendidas en el IRIC, IRA, o IMEBA, o para vivienda (bajo
ciertas condiciones)
Fondos de Inversión cerrados de crédito integrados
exclusivamente por Préstamos a 7 o más años con destino a
actividades comprendidas en el IRIC, IRA, o IMEBA, o para
vivienda (mismas condiciones)
Préstamos otorgados entre instituciones de intermediación
financiera comprendidos en el Decreto-Ley 15.322
Valores representativos de cuotas partes de créditos emitidos
por los fondos de inversión cerrados de créditos
Restantes Activos
0.01%
0.01%
0.01%
0.01%
0.10%
0.01%
2.00%
0.36%
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1. NORMA
1.1 LEYES
1.1.1 Ley Nº 17.761 de fecha 12 de mayo de
2004 (D.O. 19/05/004)
Creación de la Unidad Indexada
Artículo 1º.- Créase la Unidad Indexada (UI) la
que tendrá un valor de $ 1,2841 (pesos uruguayos
uno con dos mil ochocientos cuarenta y un
diezmilésimos), al día 1º de agosto de 2003.
Artículo 2º.- A partir de esa fecha la UI variará
diariamente hasta acumular la misma variación que
haya acumulado el Índice de Precios al Consumo
durante el mes inmediato anterior, de conformidad
con la siguiente fórmula:
de la UI converja el siguiente día 5 al que hubiese
resultado de la normal aplicación de la fórmula
anterior.
Artículo 3º.- Declárase que las obligaciones
contraídas con Unidades Indexadas (UI) como
unidad de cuenta, se regirán por las disposiciones
de la presente ley.
Artículo 4º.- El Instituto Nacional de Estadística
se encargará de todo lo relativo a la administración
de la nueva unidad de cuenta y dará publicidad al
valor diario de la UI que resulte de aplicar la
metodología indicada en el artículo 2º de la presente
ley.1.2 DECRETOS
1.2.1 Decreto Nº 73/004 de fecha 26 de
febrero de 2004 (D.O. 3/03/004)
Fíjase el monto de la retención con la que se
financia el Fondo de Financiamiento de la
Actividad Lechera.
MINISTERIO DE GANADERIA , AGRICULTURA Y PESCA
1. Entre los días 1 y 5 del mes de setiembre de
2003, la Unidad Indexada será ajustada sobre la
base del mismo coeficiente diario aplicado durante
el mes de agosto de 2003.
UId,M=UI5,M-1
IPCM-2
IPCM-3
d+DM-1-5
DM-1
_ d <
_ 5
Para todo 1 <
UId,M=UI5,M
IPCM-1
IPCM-2
d-5
DM
_ d <
_ 31
Para todo 6 <
donde la anotación Uld,M corresponde al valor de la
UI en el día «d» del mes «M», «DM» corresponde
a la cantidad de días calendario del mes «M» ,
IPCM corresponde al valor del IPC del mes M y,
en consecuencia, el cociente entre IPCM-1 e IPCM2
corresponde a la inflación del mes anterior.
3. Si por alguna causa de fuerza mayor, el valor
del IPC del mes anterior no fuera conocido antes
del día 6, el valor de la UI continuará siendo
diariamente indexado al mismo ritmo anterior. Una
vez conocido el nuevo valor del IPC, se adoptará
el ritmo indexatorio requerido durante lo que reste
del ciclo mensual, de forma de hacer que el valor
Montevideo, 26 de febrero de 2004
VISTO: que la Ley Nº 17.582 de 2 de noviembre
de 2002 se crea el Fondo de Financiamiento de la
Actividad Lechera;
RESULTANDO: I) que dicho Fondo se financiará
mediante una retención por litro que se aplicará a
todas las modalidades de leche fluida destinadas
al consumo;
FINANZAS
2. A partir del 6 de setiembre de 2003, la Unidad
Indexada será calculada de acuerdo a la siguiente
fórmula:
MINISTERIO DE ECONOMIA Y FINANZAS
Capítulo II - ÁREA ADMINISTRACIÓN Y
ÁREA ADMINISTRACION Y
FINANZAS
II) la ley mencionada establece que el reajuste de
esa retención se realizará en función de la variación
entre la cotización del dólar interbancario comprador
del último día hábil del mes anterior a la fecha del
decreto por el que se establece la nueva fijación,
y el utilizado en la determinación vigente. Como
base inicial se considerará la cotización de $ 28
(veintiocho pesos uruguayos) por dólar;
CONSIDERANDO: I) que corresponde proceder a
la actualización del valor del monto de la retención
mencionada, que regirá hasta el 31 de agosto de
2004;
II) que la cotización del dólar interbancario
comprador del 31 de enero de 2004 se situó en $
29.39 (veintinueve pesos uruguayos con treinta y
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
nueve centésimos) por dólar;
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
ATENTO: a lo expuesto precedentemente,
DECRETA:
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
Artículo1º. Los Profesionales Universitarios con
título de Contador Público otorgado por una
Institución Universitaria Privada cuyo
funcionamiento haya sido autorizado por el Poder
Ejecutivo y registrado ante el Ministerio de
Educación y Cultura, estarán habilitados para el
desempeño de toda tarea, función o cargo
profesional que se hubiera reservado a
Profesionales Universitarios con título de Contador
Público o equivalente, expedido, reconocido o
revalidado por la Facultad de Ciencias Económicas
y de Administración de la Universidad de la
Republica, y en igualdad de condiciones respecto
a éstos.
DECRETA:
Artículo 1º.- Fíjase a partir del 1º de marzo de
2004 en $ 0.88 (ochenta y ocho centésimos de
pesos uruguayos) por litro, el monto de la retención
con la que se financia del Fondo de Financiamiento
de la Actividad Lechera, creado por la Ley Nº
17.582 de 2 de noviembre de 2002.
Artículo 2º.- Comuníquese, publíquese, etc.
BATLLE, EDGARDO CARDOZO, ALVARO
ROSSA.1.2.2 Decreto Nº 74/004 de fecha 2 de marzo
de 2004 (D.O. 9/03/004)
Habilitación de Contadores Públicos con título
expedido por Universidades Privadas
VISTO: Lo establecido en los Decretos 196/986;
103/991 ; 240/993; 71/996 y 66/2000 dictados por
el Poder Ejecutivo en cuanto a la actuación
preceptiva de profesionales contadores públicos
con título expedido, reconocido o revalidado por
la Facultad de Ciencias Económicas y de
Administración de la Universidad de la República.
CONSIDERANDO: I) El Poder Ejecutivo ha
autorizado el funcionamiento de Instituciones
Universitarias Privadas de conformidad con las
normas vigentes.
II) Varias de estas Universitarias Privadas dictan
la carrera de Contador Público, debidamente
registradas ante el Ministerio de Educación y
Cultura.
III) En consecuencia corresponde ajustar las
disposiciones de las normas reglamentarias
referidas en el visto a lo preceptuado por el artículo
2ºdel Decreto -Ley Nº 15.661, de 29 de octubre de
1984, en tanto éste establece que los títulos
profesionales que otorguen las Universitarias
Privadas tendrán, una vez registrados, idénticos
efectos jurídicos a los títulos expedidos por la
Universidad de la República, y serán
independientes de éstos.
ATENTO: A lo expuesto, a lo dispuesto por el
artículo 168, numeral 4º de la Constitución de la
República, por el artículo 2º del Decreto-Ley 15.661
de 29 de octubre de 1984 y por el Decreto 308/995
de 11 de agosto de 1995.
Artículo 2º. Comuníquese, publíquese, etc.
1.2.3 Decreto Nº 154/004 de fecha 3 de mayo
de 2004 (D.O. 12/05/2004) *
Reglamentación de la Ley Nº 17.616 de 10/01/
2003 sobre derechos de autor y derechos
conexos
*El texto completo del Decreto se encuentra en el
Boletín Digital.
1.3 RESOLUCIONES
1.4 CONSULTAS ,CIRCULARES Y
ORDENANZAS
Extraído de la página web del Banco Central del
Uruguay cuyo texto se puede obtener de la misma
(www.bcu.gub.uy)
1.4.1 Circular Nº 1.899 de fecha 1 de marzo de
2004
Cooperativas de intermediación financieraAcciones con interés -Articulo 12 - Ley 17.613.Ref: Cooperativas de intermediación financiera.
Acciones con interés - artículo 12 - Ley Nº 17.613
1.4.2 Circular Nº 1.900 de fecha 1 de marzo
de 2004
Ref: Bancos, casas financieras y cooperativas
de intermediación financiera. Se modifica el
artículo 364 de la recopilación de normas de
regulación y control del sistema financiero.
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Nº
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2 0 0 4
Ref: Instituciones de Intermediación financiera
modificación de la normativa de control interno
1.4.4 Circular Nº 1.902 de fecha 5 de marzo
de 2004 *
Ref: Administradoras de fondos de inversión.
Criterios de valuación de los fondos de
inversión
1.4.5 Circular Nº 1.903 de fecha 5 de marzo
de 2004*
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Registro de Estados Contables Auditados.
Modificación de la fecha de su presentación.
*El texto completo de éstas Circulares se encuentra
en el Capítulo V
1.4.6 Circular Nº 1.904 de fecha 5 de marzo
de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Modificación de normas relativas a los
sobregiros en cuenta corriente.
Se pone en conocimiento que este Banco Central
adoptó, con fecha 3 de marzo de 2004, la
resolución que se transcribe seguidamente:
1) INCORPORAR a la Recopilación de Normas de
Regulación y Control del Sistema Financiero el
siguiente artículo:
ARTÍCULO 156 (SOBREGIROS EN CUENTAS
CORRIENTES). Sin perjuicio de lo dispuesto en
el artículo 154, los bancos y las cooperativas de
intermediación financiera podrán autorizar
sobregiros transitorios en cuentas corrientes,
originados en los siguientes conceptos:
a. órdenes de pagos libradas por el cliente mediante
cheques y,
b. órdenes de débito realizadas por el cliente.
Las instituciones de intermediación financiera
deberán mantener identificados los conceptos por
los cuales se determinan los sobregiros y
establecer, en la imputación de los débitos y
créditos a la cuenta corriente ocurridos el mismo
día, la preferencia en favor de las órdenes de pago
libradas mediante cheques.
2) SUSTITUIR los artículos 154 y 159 de la
Recopilación de Normas de Regulación y Control
del Sistema Financiero por los que se transcriben
seguidamente:
ARTÍCULO 154 (CRÉDITOS EN CUENTAS
CORRIENTES). Los bancos y las cooperativas
de intermediación financiera podrán conceder
créditos en cuentas corrientes.
La autorización para girar en descubierto deberá
emanar de un estudio del cliente y de una
resolución de crédito expresa notificada al mismo
y sólo podrá utilizarse a partir del día hábil siguiente
al de la notificación. Tal resolución deberá
establecer el plazo de vigencia de la autorización
y deberá fijar el monto máximo del crédito
acordado.
En caso de suspensión o clausura de cuentas
corrientes, la autorización para girar en descubierto
cesará automáticamente en la fecha en que
aquellas sanciones se hubieren notificado.
ARTÍCULO 159 (TOPE A LOS SOBREGIROS
TRANSITORIOS). Los sobregiros transitorios en
cuentas corrientes originados en órdenes de pago
libradas por el cliente mediante cheques, según lo
establecido en el literal a. del artículo 156, no
podrán exceder el 0,5 o/oo de la responsabilidad
patrimonial básica para bancos o el 25% del crédito
autorizado al respectivo cuentacorrentista para
girar en descubierto, ni podrán concederse por un
período mayor de diez días hábiles.
Los sobregiros transitorios en cuentas corrientes
originados en conceptos diferentes a los
establecidos en el párrafo precedente, deberán
cancelarse en un plazo que no podrá exceder
treinta días.
Capítulo II - ÁREA ADMINISTRACIÓN Y FINANZAS
1.4.3 Circular Nº 1.901 de fecha 1 de marzo
de 2004*
Aquellos sobregiros que superen el monto máximo
previsto para las órdenes de pago libradas mediante
cheques, deberán estar fundamentados en análisis
previos del cliente y requerirán contar con toda la
información exigida por el artículo 80. Estos
sobregiros sólo podrán beneficiar a riesgos
crediticios categorizados como «Deudores de
riesgo normal» y «Deudores de riesgo potencial.»
Fernando Barrán
Superintendente de Instituciones de Intermediación
Financiera
19
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
1.4.7 Circular Nº 1.905 de fecha 9 de marzo
de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Modificación al régimende tope de riesgos.
1.4.8 Circular Nº 1.906 de fecha 11 de marzo
de 2004
Ref: Administradoras de fondos de ahorro
previsional - sociedades administradoras de
fondos complementarios - Inversión en valores
objeto de oferta pública emitidos por empresas
radicadas en el país.
1.4.9 Circular Nº 1.908 de fecha 12 de mayo
de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Normas de Encaje. Se adecua la redacción de
los artículos 42 y 339 de la R.N.R.C.S.F.
1.4.10 Comunicación Nº 2004/052 de fecha 2
de marzo de 2004
Ref: Agentes de valores, fiduciarios
profesionales y administradoras de fondos de
inversión. Depósito en garantía de sus
operaciones.
1.4.11 Comunicación Nº 2004/057 de fecha 5
de marzo de 2004
Ref: Letras de tesorería, serie 1, en unidades
indexadas, al 8% anual, a 3 años de plazo, por
un monto de 300:000.000.- (Trescientos
millones de UI)
1.4.12 Comunicación Nº 2004/ 061 de fecha
9 de marzo de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Actualización Nº 147 a las Normas Contables y
Plan de Cuentas para las Empresas de
Intermediación Financiera.
1.4.13 Comunicación Nº 2004/069 de fecha
18 de marzo de 2004
Ref: Registro de Fiduciarios Profesionales.
Fiduciarios Generales no comprendidos en el
inciso primero del artículo 116.2 de la
Recopilación de Normas del Mercado de
Valores – Ampliación de
requisitos.
Se comunica que el Banco Central del Uruguay
adoptó, con fecha 18 de marzo de 2004, la
siguiente resolución:
A efectos de dar cumplimiento a lo establecido en
el numeral I 4) de la Comunicación 2004/041 se
admitirá, como alternativa, la contratación de un
Seguro de Fianza.
En cualquiera de las modalidades adoptadas, se
deberá acreditar el cumplimiento de este requisito
mediante presentación del comprobante de pago
contado del seguro.
En todos los casos, el monto mínimo asegurado
erá equivalente al capital social mínimo exigido
para las Sociedades Anónimas, debiendo ajustarse
anualmente al valor vigente de este último.
La vigencia del seguro contratado no podrá ser
inferior al año, salvo situaciones de carácter
excepcional que deberán previamente ser
evaluadas y aprobadas por el Banco Central del
Uruguay.
Previo al vencimiento del período asegurado, se
deberá presentar ante este Banco Central del
Uruguay la documentación que acredite la
renovación del seguro contratado, así como el
pago de la prima correspondiente.
El incumplimiento por parte de los Fiduciarios
inscriptos de cualquiera de los requisitos exigidos
los hará pasibles de las sanciones
correspondientes.
Ec. Rosario Patrón
GERENTE DE DIVISION
MERCADO DE VALORES Y CONTROL DE AFAP
1.4.14 Comunicación Nº 2004/076 de fecha
24 de marzo de 2004 *
Ref: Casas de cambio. Artículo 429 de la
Recopilación de Normas de Regulación y
Control del Sistema Financiero. Formularios
de información sobre volumen operativo
*Los Anexos de éste comunicación se encuentran
en el Boletín Técnico Digital
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Ref: Intermediarios de valores y
Administradoras de Fondos de Inversión.
Informe establecido en el Artículo 172 de la
Recopilación de Normas del Mercado de
Valores.
1.4.16 Comunicación Nº 2004/ 090 de fecha
1 de abril de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Actualización Nº 148 a las Normas Contables y
Plan de Cuentas para las Empresas de
Intermediación Financiera
1.4.17 Comunicación Nº 2004/095 de fecha 2
de abril de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Determinación de la Responsabilidad Patrimonial
Neta Mínima y de las Inmovilizaciones de gestión.
1.4.18 Comunicación Nº 2004/097 de fecha
7 de abril de 2004
Ref: Letras de tesorería, serie 1, en unidades
indexadas, al 8% anual, a 3 años de plazo, por
un monto de 300:000.000. (Trescientos millones
de UI)
1.4.19 Comunicación Nº 2004/105 de fecha
22 de abril de 2004
Ref: Intermediarios de valores y
Administradoras de Fondos de Inversión.
Informe establecido en el Artículo 172 de la
Recopilación de Normas del Mercado de
Valores. Modificación de pautas.
1.4.20 Comunicación Nº 2004/107 de fecha
23 de abril de 2004
Ref: Letras de tesorería, serie 1, en unidades
indexadas, al 8% anual, a 3 años de plazo, por
un monto de 600:000.000. (Seiscientos millones
de UI)
1.4.21 Comunicación Nº 2004/122 de fecha
6 de mayo de 2004
Ref: Letras de regulación monetaria, serie 8,
en unidades indexadas, al 8% anual, a 5 años
de plazo, por un monto de 600:000.000.
(Seiscientos millones de UI)
1.4.22 Comunicación Nº 2004/123 de fecha 6
de mayo de 2004
Ref: Letras de tesorería, serie 1, en unidades
indexadas, al 8% anual, a 3 años de plazo, por
un monto de 600:000.000. (Seiscientos millones
de UI)
1.4.23 Comunicación Nº 2004/126 de fecha
11 de mayo de 2004
Ref: Administradoras de fondos de ahorro
previsional - Base de Datos Previsionales
1.4.24 Comunicación Nº 2004/127 de fecha
12 de mayo de 2004
Administradoras de fondos de ahorro
previsional. Reserva Especial. Porcentaje a
regir en el período 1/7/2004 - 31/12/2004.
1.4.25 Comunicación Nº 2004/128 de fecha
13 de mayo de 2004
Ref: Letras de regulación monetaria, serie 8,
en unidades indexadas, al 8% anual, a 5 años
de plazo, por un monto de 600:000.000.
(Seiscientos millones de UI)
1.4.26 Comunicación Nº 2004/129 de fecha
13 de mayo de 2004
Ref: Letras de tesorería, serie 1, en unidades
indexadas, al 8% anual, a 3 años de plazo, por
un monto de 300:000.000. (Trescientos millones
de UI)
Capítulo II - ÁREA ADMINISTRACIÓN Y FINANZAS
1.4.15 Comunicación Nº 2004/082 de fecha
29 de marzo de 2004
1.4.27 Comunicación Nº 2004/130 de fecha
19 de mayo de 2004
Ref: Administradoras de fondos de ahorro
previsional. Formatos de la información
mensual.
1.4.28 Comunicación Nº 2004/132 de fecha 20
de mayo de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Actualización Nº 152 a las Normas Contables y
Plan de Cuentas para las Empresas de
Intermediación Financiera.
21
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
1.4.29 Comunicación Nº 2004/134 de fecha
21 de mayo de 2004
Ref: Letras de tesorería, serie 2, en unidades
indexadas, al 8% anual, a 3 años de plazo, por
un monto de 600:000.000 (Seiscientos millones
de UI)
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS
2. COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES
PROFESIONALES
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-
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1. NORMAS
2. COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES
PROFESIONALES
2.1 VI Jornadas de Coyuntura Económica Regional y Nacional del Instituto de Economía
MÓDULO III
Evolución reciente, situación actual y perspectivas
de las economías de América Latina1
Presentación a cargo del decano de la Facultad
de Ciencias Económicas y Administración, Miguel
Galmés
MIGUEL GALMÉS:
Recibimos en estas VI Jornadas de Coyuntura
Económica Regional y Nacional del Instituto de
Economía al profesor Enrique Iglesias, cuya
presentación es innecesaria. Todos sabemos que
es actualmente el presidente del Banco
Interamericano de Desarrollo, que fue secretario
ejecutivo de la CEPAL, presidente del Banco
Central del Uruguay, ministro de Relaciones
Exteriores; pero en particular a nosotros nos resulta
sumamente grato compartir hoy esta instancia con
el profesor Iglesias porque fue nuestro querido
profesor de Política Económica y nos ayudó
muchísimo a descubrir la economía. Si el profesor
Iglesias me lo permite, quería destacar muy
brevemente tres aspectos de su trayectoria en la
Facultad.
El primero es su ingreso al Instituto de Economía
siendo aún estudiante. Era la época del profesor
Domínguez Nocetto como decano de la Facultad,
por el año 1952. Se vivía un momento muy
particular porque la Facultad, muy centrada en los
aspectos contables, administrativos y financieros,
no le había dado un aterrizaje práctico a la
economía, más allá de los intentos que hacía el
profesor Domínguez Nocetto, que era profesor de
Economía. Más o menos en esos años apareció
el primer informe de CEPAL (Comisión Económica
para América Latina), que se transformó en un
elemento disparador del aterrizaje de la economía
teórica que la Facultad comenzaba a balbucear
en sus cursos, en la aplicación práctica de la
1
disciplina. Seguramente el estudiante Iglesias de
aquel momento toma y absorbe fuertemente estos
mensajes que nos venían del exterior y debe haber
sido el primer docente que incorporó el
pensamiento cepalino y las tesis de CEPAL a la
enseñanza en la Facultad.
Así, el segundo aspecto que quiero destacar es
que en el año 1960, cuando se hace cargo del
curso de Política Económica, el mismo está
fuertemente inspirado en el enfoque de CEPAL.
Es más, creo que el programa del curso era muy
cercano a los programas del curso de CEPAL. Allí
nosotros como estudiantes experimentamos
quizás algo muy parecido a lo que sintió él cuando
entró al Instituto, el deslumbramiento por el
conocimiento de la economía aplicada; la
profesora Barbato y el profesor Couriel, que nos
acompañan, eran los colaboradores de la cátedra.
Y recuerdo, en el entrepiso de la Facultad de
Derecho, donde teníamos clase en el año 1965,
que un día llegó exultante el profesor Iglesias
diciendo: «Acabamos de entregar el informe de la
CIDE (Comisión de Inversiones y Desarrollo
Económico) al Poder Ejecutivo», que creo que
pesaba once kilos.
Capítulo III - ÁREA ECONOMÍA
ÁREA ECONOMÍA
Y el tercer aspecto se refiere a esto, ustedes saben
que el profesor Iglesias, como director de la CIDE
–que todos sabemos lo que significó para el país–
trabajó allí por la Facultad; creo que fue el primer
convenio que tuvimos, no figuraba como convenio,
pero fue el primero que tuvimos porque le dimos
al Ejecutivo un docente nuestro para que elaborara
el informe y presidiera la comisión; incluso creo
que le pagaba la Facultad de Ciencias Económicas.
Todo esto es resaltable en un momento como este,
cuando tenemos un Instituto de Economía pujante,
una Facultad en pleno desarrollo, en pleno
crecimiento, una inserción muy fuerte de la
Versión no revisada por el conferencista.
23
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
disciplina en el país. Entonces para todos nosotros
es sumamente grato tener al profesor Iglesias, a
quien dejamos con ustedes.
Muchas gracias.
ENRIQUE IGLESIAS:
Muchas gracias, decano; muchas gracias por esta
invitación a volver a estos claustros de nuestra
Facultad. Como él recordaba, aquí empecé, en
este Instituto, el 2 de enero de 1952. El 1º no se
podía porque era feriado, pero el 2 sí. Instituto
donde estaba este gran profesor y gran ciudadano
que es (Luis) Faroppa, y otro gran ciudadano, que
ya no está con nosotros pero está en este
ambiente, porque esta aula lleva su nombre: el
profesor Wonsewer. Ciertamente estoy muy
reconocido a esta casa de estudios: todos mis
títulos salieron de aquí, no tengo otros; los otros
me los dio la vida, pero la formación ha sido de
esta casa, que me dio las grandes oportunidades.
Primero la docencia, que considero que es una de
las profesiones más fascinantes y nobles que
puede tener una persona, y luego la oportunidad
de trabajar para el país en esta misión del CIDE
que recordaba muy bien el decano, que fue una
experiencia para mí realmente muy removedora,
muy importante.
Creo que esto me hace sentir muy feliz, ver tantas
caras jóvenes y de alguna manera recordar, no
sin cierta nostalgia, aquellas experiencias
importantes, en aquellos momentos bastante
turbulentos que tuvimos que vivir en la década de
los 50 y 60 y, por supuesto, en los 70.
Yo pensaba: ¿qué les puedo contar a ustedes que
pueda ser de interés en este ciclo importante de
coyuntura (que) ha tenido muy buenos y excelentes
documentos. Quiero felicitar al amigo (Fernando)
Antía por las cosas que está sacando el Instituto,
y también por el debate que se ha generado en
torno a este documento, según he visto en la
prensa. De manera que el tema de coyuntura no
va a ser mi reflexión. Quizás lo que más pueda
aportarles a ustedes sean algunas breves
reflexiones sobre mi experiencia en estos 50 años
de vida en los que he tenido la suerte de pasar por
tantas experiencias y tantas oportunidades para
poder trabajar con muchos colegas nacionales e
internacionales.
Me tocó vivir tres grandes momentos de la
experiencia de política económica. Uno fue la
experiencia heterodoxa que mencionaba el
decano, la experiencia cepalina, la experiencia de
la posguerra, yo diría la experiencia básicamente
orientada por el pensamiento de CEPAL. La otra
fue la gran crisis de los 60 y los 70, la antesala
que fueron los 70 y la eclosión de la crisis de los
80, la crisis de la deuda. Por último, la experiencia
de la década pasada, que fue la experiencia del
retorno de la ortodoxia, del neoliberalismo, y ahora
las dudas que tenemos respecto de adónde vamos.
Quizás sea una cuarta etapa pero creo que por
ahí andan las cosas.
Recordaba muy bien esa experiencia, la primera
experiencia cepalina, que aterriza en esta casa
en el segundo semestre del año 1950, cuando
Faroppa trae a la cátedra el informe de CEPAL
que es de 1949. Nos dice que no nos ocupáramos
más de Hicks, de valor y capital (por suerte, porque
era bastante pesado aquello) y, entonces, nos
dedicamos a mirar aquel informe de CEPAL que
nos dio un poco la perspectiva de una economía
viva, la realidad latinoamericana desde una
perspectiva muy rica y atractiva. Fuimos
seducidos todos por aquella experiencia. Ahí
empezó ciertamente un proceso que después
continuó con el curso de CEPAL que tuvimos unos
años más tarde, que nos dio una nueva forma de
acercarnos a la realidad de América Latina.
Esta experiencia fue marcada por un período donde
las ideas preceden a la praxis. La segunda fase
fue un período donde la praxis se adelanta a las
ideas: se trata de entender la realidad que se viene.
Y la tercera etapa, nuevamente el retorno de la
ortodoxia, es un período donde las ideas anticipan
y de alguna manera conducen la praxis de la
economía.
Hay que tener cuidado en todo caso, una vez más,
se ha dicho tantas veces y yo lo repito también,
con las generalizaciones. Hablar de América Latina
cada vez es más complicado, cada país es una
realidad, cada país tiene una perspectiva propia,
pero de todas maneras creo que importa un poco
mirar ese conjunto de tendencias. Aquel período
de los años 50 estaba marcado, primero, por una
desconfianza grande en el mercado. Éramos todos
hijos putativos de la crisis del 30 y teníamos
también una desconfianza implícita en el sector
privado. De alguna manera la experiencia que había
precedido a la crisis nos había dejado un sabor
amargo en ese sentido y la iniciación de ese
período de heterodoxia está muy influido por el
pensamiento keynesiano, la presencia del Estado
en la conducción de los problemas económicos y,
de alguna manera, en la trastienda estaba toda la
experiencia emergente del mundo comunista, la
24
b o l e t í n
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Nº
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-
2 0 0 4
Recuerdo que en los años 50 estábamos
seducidos por la Corfo (Corporación de Fomento
de la Producción creada en Chile en 1939). Nos
parecía una experiencia magnífica y durante mucho
tiempo estuvimos pidiendo aquí en Uruguay el
nacimiento de una experiencia de intervención del
Estado a través de los mecanismos de promoción
y de la banca de desarrollo, porque ése era un
poco el concepto central.
Como digo, todo esto respondía a un cierto
continuo histórico, venía un poco del gran desastre
de los 30 y la gran desconfianza en el pensamiento
neoliberal neoclásico y de alguna manera la
importancia que eso traía para nosotros en la forma
de ver las cosas en América Latina y ciertamente
en Uruguay. Todo eso dio lugar al voluntarismo
estatal, al avance de la sustitución de
importaciones, el proteccionismo, las primeras
tentativas de programación. Y no nos fue mal. Los
50 y los 60 fueron años buenos; claro que un poco
también estábamos viviendo de los dividendos de
la guerra, habíamos tenido esa situación de holgura
en la balanza de pagos y de alguna manera
vivimos un poco como en ese marco de apoyo,
pero de alguna forma nos dio incluso la
oportunidad, también fue CEPAL quien lo hizo, de
lanzar la idea de la integración, el regionalismo
cerrado. La creación de la ALALC (Asociación
Latinoamericana de Libre Comercio) en 1959 fue
un poco el producto de un modelo de economía
cerrada que de alguna manera quería encontrar
en la integración una forma de aliviar los costos
que tenía internamente esa economía cerrada. Ésa
fue una primera etapa, la del voluntarismo.
Dicho sea de paso en esa etapa se hace el informe
del CIDE, lo que nos dio la oportunidad de conocer
al país, de cuantificarlo, de tener estadísticas, el
primer censo después del año 1908, las cuentas
nacionales y una gran presencia en todos los
grandes temas nacionales que nos permitió un gran
diagnóstico de la realidad nacional. Creo que
quizás la experiencia más rica que me ha tocado
vivir en mi vida, ha sido aquella aventura del CIDE
con tanta gente voluntaria trabajando, más de 300
personas, técnicos nacionales que se sentaban a
trabajar, y 80 o 90 personas de afuera; nos
ayudaron mucho la CEPAL, el BID y la OEA. Fue
una experiencia realmente de conocimiento, pero
siempre con esta óptica que tenía la influencia
muy grande del pensamiento cepalino.
Cuando llegan los años 70, aparecen dos
fenómenos que golpean la realidad nacional; yo
ya estaba en CEPAL en esa época. El primero es
el agotamiento del modelo cepalino de los años
60 y 70, y el segundo es el efecto de los primeros
impactos de la globalización en el mundo. El primer
tema, el agotamiento, creo que tuvo básicamente
tres grandes tolerancias. El modelo se hizo
tolerante con la inestabilidad, especialmente a
través de los problemas del déficit fiscal y las
políticas monetarias sueltas, que hubo mucho
hasta ese momento. Aparece la inflación, como
un fenómeno, un flagelo que ya estaba incorporado
en los genes de muchos países, pero que en esa
época comienza a acelerarse en América Latina,
y el gen de la inestabilidad es un tema que
comienza a generar problemas que se van a
trasladar finalmente a las crisis de balanza de
pagos. La otra tolerancia fue con la ineficiencia;
nos cerramos y seguimos cerrados en un mundo
que se venía abriendo rápidamente y nos dejó un
poco desubicados. América Latina pierde
porciones muy importantes de participación en el
comercio mundial, llegamos a ser el 10 por ciento
y terminamos siendo el 3 por ciento. El mundo
avanzó en apertura, nosotros nos cerramos y eso
nos dio una gran ineficiencia y pérdida de
competitividad en las relaciones internacionales.
Y yo diría, por último, tolerancia con la inequidad,
con la desigualdad: fuimos seducidos por la
distribución nominal de los ingresos y terminamos
favoreciendo a las clases medias y altas en lugar
de atacar directamente los problemas de los
sectores más desamparados de la sociedad.
Capítulo III - ÁREA ECONOMÍA
experiencia marxista planificada que nos estaba
impresionando. Aparecen los grandes pioneros del
desarrollo, aparece Raúl Prebisch en América
Latina y sus vigorosas teorías que nos influyeron
tanto, la sustitución de importaciones, la
incorporación de la tecnología, la presencia del
voluntarismo estatal, que es lo que marca un poco
la gran orientación de los 50 y los 60, una presencia
demandante del Estado.
Ese fue el primer tema: se nos agota el modelo,
como alguna vez dijo María Conceçao Tavares en
aquel famoso artículo sobre el agotamiento del
modelo sustitutivo de importaciones. Comenzamos
a tener los primeros impactos de los nuevos
rostros de la globalización. El primero fue el precio
del petróleo. En la globalización siempre estuvo
con nosotros, pero en los años 70 aparece el precio
del petróleo como un fenómeno que explota, y junto
con eso la inflación internacional.
Recuerdo que desde la CEPAL criticábamos
mucho la inflación internacional porque
evidentemente, entre otras cosas, tuvo como
25
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
consecuencia los flujos financieros. Detrás de la
gran crisis de los años 80 está el dinero fácil que
llega, incluso la teoría en el norte era prestar al
sur para evitar que haya inflación en el norte, es
decir que el endeudamiento fue un pecado
compartido: alguien que nos prestó y alguien que
quiso tomar. América Latina se endeuda y la deuda
externa llega a los 250.000 millones de dólares a
principios de los 80, y ese tema, creo que el
agotamiento de la sustitución de importaciones
más el tema de la globalización incipiente, esa
combinación, de alguna manera dio lugar a la
famosa «crisis de la deuda externa», la crisis de
los años 80, donde realmente comienza a aparecer
la crisis de las instituciones, el retroceso en
materia social y los grandes problemas de la
renegociación de la deuda con dos vertientes. En
los años 80 aparece una vertiente tradicional, que
es el famoso Plan Baker -démosle más plata para
que la gente pueda seguir pagando-, y la tesis
Brady -esto no da más, hay que reducir la deuda. Entonces vino el famoso Plan Brady acompañado
sobre todo por la presencia de los organismos de
Bretton-Woods.
Así como en los años 60 y 70 la CEPAL fue un
gran inspirador ideológico, en los años 80 aparece
por primera vez el Banco Mundial (BM), que es el
gran impulsor de las políticas de transformación
estructural en América Latina, que vino
acompañado fundamentalmente a través de este
programa de reestructuración de la deuda que fue
el Plan Brady. Ahí comienzan a sentarse las bases
de lo que habría de ser a fines de los 80 y en los
años 90 la tercera gran fase del ciclo de los últimos
50 años, que es el retorno de la ortodoxia y la
introducción de las tesis neoliberales en la
conducción de la política económica.
Nuevamente aquí el tema es praxis siguiendo a
un esquema de ideas. Se habla mucho del
Consenso de Washington, que aparece hoy en día
como el culpable de muchas de las cosas que
ocurren, pero el Consenso de Washington fue
también en buena medida la racionalización de
cosas que venían ocurriendo en América Latina.
Había que recuperar la estabilidad, había que tratar
de ver la forma de ganar eficiencia y todo eso se
empaquetó, como se dice muchas veces al que
le puso el nombre. Creo que fue así, el Consenso
de Washington vino a sintetizar una serie de
tendencias que se daban como consecuencia de
la profunda crisis que vive la región en los años
80.
Esa tercera etapa tuvo tres puntales centrales.
Había primero que rescatar la estabilidad. La
inflación era rampante en América Latina, no se
podía construir nada a partir de los desórdenes
macroeconómicos espectaculares, y viene un
poco el tema de la estabilización con el retorno a
la vigencia del mercado como asignador de
recursos y del sistema de precios como el
instrumento fundamental para ello. Eso se hace
con reformas fiscales muy fuertes, muchas de
ellas aplicándose el IVA básicamente, que fue el
instrumento fundamental de las reformas, y
comienza a aparecer todo el proceso de
privatizaciones que tiene un ritmo muy importante
en algunos países, como en el caso de Argentina,
en otros mucho menos, como aquí. En términos
generales son varios miles de grandes empresas
públicas que pasan al dominio privado y se
convierten por tanto en un factor importante de
las reformas del Estado.
Políticas monetarias y fiscales forman parte del
instrumento fundamental de ese primer puntal del
Consenso de Washington, que es la estabilidad.
El segundo fue la redimensión del Estado. Se sigue
el principio de que las privatizaciones son el
instrumento fundamental de la transformación del
Estado y comienzan a haber miles de
privatizaciones en América Latina. Junto con eso
hay un proceso de desregulación y un proceso
inicial de descentralización del Estado. Ése es el
segundo instrumento del Consenso de Washington
y el tercero es la apertura externa. Ahí sí hay una
explosión de apertura externa en América Latina
dentro del modelo neoliberal que llega con el
Consenso de Washington. Tenemos la apertura
externa a través de la reducción unilateral de las
tarifas, la creación de nuevos mercados regionales,
como el caso del Mercosur, la reedición de otros,
como el Grupo Andino y el Grupo Centroamericano,
tenemos una proliferación de más de 20 acuerdos
bilaterales entre países, Uruguay es uno de ellos
que comercia con varios en América Latina, por
ejemplo México; y tenemos el avance muy
importante hacia la Organización Mundial de
Comercio (OMC), que nace de alguna manera aquí,
cuando parte la ronda Uruguay -a mí me tocó
trabajar para ella en esa época-, se termina esa
ronda creando la OMC. Esos tres grandes puntales,
estabilidad, redimensionamiento del Estado y
apertura externa, aparecen como los grandes
instrumentos de la llamada reforma neoliberal.
Esa reforma tiene grandes críticas, que ustedes
conocen. Hay una crítica importante entre otras
cosas porque se habla de expectativas frustradas,
de los problemas en este momento de la opinión
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conocimos tradicionalmente la vulnerabilidad
histórica de los países en desarrollo, que es la de
las materias primas. Así como tuvimos en estos
últimos cuatro años un ciclo negativo, ahora
estamos con un ciclo positivo y eso siempre es
un buen tónico para nuestras economías.
Recuerdo que en Chile se decía que el mejor
ministro de Economía es el precio del cobre; en
Uruguay en aquellos años lo primero que nos
interesaba era ver el remate de lana de Gallinal: si
se remataba con precio alto las cosas venían bien,
si los precios eran bajos, las cosas iban a ir mal.
Esa vulnerabilidad siempre existió y va a seguir
existiendo mientras tengamos el 70 por ciento de
las exportaciones dependiendo de materias
primas, no hay forma de evitarla.
Si uno mira con un criterio objetivo la experiencia
del retorno de la ortodoxia, diría que hay que mirar
esto como un vaso con agua, hay una parte medio
llena y una parte medio vacía. Se han hecho cosas
que no se pueden desconocer, se logró la
estabilidad -no es poca cosa- y se logró una mejor
eficiencia del sistema de precios. Además se
produjo un retorno a cierta confianza internacional,
a veces demasiada porque ingresaron capitales
que nos dejaron más endeudados de lo que
estábamos, pero de alguna manera hubo un retorno
de la confianza internacional, acompañada muchas
veces por tendencias especulativas. Y yo diría
que mejoró mucho en ese período algo que creo
que es un activo que hoy tenemos que reconocer:
la gestión macroeconómica hoy en América Latina
es mucho mejor de lo que era en el pasado, entre
otras cosas porque sabemos más. Ustedes saben
mucho más de lo que sabíamos nosotros cuando
salimos de la Facultad hace 50 años. Hay
generaciones preparadas, hay toda una nueva
capacidad de gestión que me parece muy
importante. Es un capital neto que no se puede
desconocer y está dentro del vaso medio lleno
que acabo de mencionar.
Pero en los años 90 descubrimos otra
vulnerabilidad, producto de la globalización
financiera internacional. Nuestros países se
hicieron muy dependientes de los flujos de
recursos externos y comenzamos a conocer las
crisis del contagio, las crisis que ocurrían en Rusia
o en Asia. Todos esos fenómenos repercuten
inexorablemente, como también repercutieron en
su momento las crisis de México y Argentina de
mediados de los años 90 hacia otros mercados.
Conocimos un nuevo fenómeno, que es la
volatilidad que, Guillermo Calvo, el economista jefe
del Banco, llamó del «sudden stop», las frenadas
rápidas de ingreso de capitales. De alguna manera
esas frenadas rápidas llevaban a que esos
capitales que entraban, de repente se detenían y
se iban, porque había mucho de corriente
especulativa en estos ingresos de capitales. El
caso de Argentina en buena medida tuvo que ver
con la gran frenada de dinero del año 2000, cuando
empezaron a venir los rumores, lo que frenó el
capital y se convirtió en una profecía
autocumplida. De manera que la vulnerabilidad
adquirió una nueva dimensión, una nueva cara,
que fue la vulnerabilidad financiera; yo siempre
digo, curiosamente en los años 70 fueron también
los flujos de capitales fáciles que alimentaron la
crisis de la deuda. Si uno mira la historia de esos
50 años, estos dos fenómenos de dependencia
financiera internacional acentuada estuvieron
detrás de las grandes crisis que de alguna manera
alentaron esas mismas corrientes financieras.
Pero está el vaso medio vacío y ése es un poco
el tema central que cuestiona esta experiencia en
la que entramos en los años 90. Primero crecimos
poco: pensábamos todos que íbamos a crecer
mucho más a principios de los 90, 1 y pico por
ciento, 2 por ciento, 3 por ciento, el crecimiento
fue realmente de 3 por ciento comparado con el 1
por ciento de la década precedente, o algo por el
estilo. Crecimos poco y eso es ciertamente un
factor de insatisfacción del modelo.
Segundo: las economías volvieron a reproducir en
forma violenta la vulnerabilidad externa. Nosotros
Capítulo III - ÁREA ECONOMÍA
pública: tres de cada cuatro personas creen en
América Latina que las cosas van mal, solamente
una de cuatro cree que van a ir mejor. Es decir
hay un estado de desencanto muy grande, hay
fatiga respecto de las reformas, hay críticas
públicas de la sociedad civil, lo vemos en este
momento con un activismo muy grande de la
sociedad civil, un fenómeno nuevo en América
Latina, en realidad un viejo fenómeno pero con
una dinámica renovada hoy por hoy. Además
tenemos las críticas académicas, interesantes,
Joseph Stiglitz es uno de los críticos de esto y no
está solo, Rodrick a su manera lo hace desde
Harvard. En fin, el tema de toda esa experiencia
hoy está sometido a profundas críticas de la opinión
pública, de los hechos y del lado académico.
Esa vulnerabilidad externa puso de manifiesto dos
de las grandes debilidades que tenemos en
América Latina para navegar en esta economía
globalizada: poco ahorro y poca exportación. Con
el poco ahorro nos hacemos dependientes del
ahorro externo, con la poca exportación nos
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
hacemos vulnerables a los ciclos del balance de
pagos, y creo que en esos dos casos América
Latina mostró las grandes debilidades intrínsecas.
México exporta hoy el doble que Argentina y Brasil
juntos, ahí hay algo que nos pone de manifiesto la
vulnerabilidad central, que nos abre la puerta a la
vulnerabilidad externa.
Por supuesto, la otra vulnerabilidad del modelo fue
la social. La CEPAL ha venido hablando claramente
de que la pobreza bajó, bajó poco, de 48% a 42%,
pero en los últimos años, por la crisis argentina,
uruguaya, venezolana, volvió a subir, es decir
tenemos más pobres hoy de los que teníamos
antes y eso ciertamente es un motivo de
frustración. Como también es motivo de frustración
el hecho de que la desigualdad tampoco cedió;
incluso en países tan exitosos como Chile la
desigualdad no ha cedido, y es uno de los temas
que preocupan y que hacen de este tema un tema
central para el debate. El desempleo aumentó en
los últimos años y además ciertos bolsones de
exclusión, que son graves en América Latina, ya
sea la exclusión de tipo étnica o las indígenas,
las minorías negras, las marginaciones de las
ciudades, todo eso mantuvo una presencia muy
dramática y no ha cedido como hubiéramos
querido.
Pero todo este tipo de temas no quiere decir que
no haya habido avances, vuelvo a repetir: el gasto
social aumentó 58% en la década del 90 frente a
la década anterior, es importante recordarlo. Esto
nos llevaría a otra reflexión sobre la eficiencia del
gasto social, que también es un tema pendiente.
De manera que diría vulnerabilidad económica y
ante el mundo interior vulnerabilidad social. La
vulnerabilidad institucional es importante, una de
las cosas que se han puesto de manifiesto es que
las instituciones no estaban a tono con las
respuestas que requerían los problemas que
teníamos que enfrentar.
Y por último la vulnerabilidad de los sistemas
políticos: 12 presidentes en los últimos años se
han ido, no han podido terminar su mandato en
América Latina; todos se fueron por vías
constitucionales, pero son 12 presidentes. Yo
tengo la impresión de que a veces perdemos un
poco la pista de lo importante que es esa volatilidad
en el sistema democrático, algo está pasando en
los sistemas políticos, en la capacidad de los
partidos políticos de responder a las demandas
de la nueva sociedad, y de alguna manera todo
eso marca una problemática de respuesta del
sistema político que ciertamente también está
siendo cuestionado.
Este es un poco el tema de esa experiencia de
los 90, los tres grandes capítulos de estos últimos
50 años vistos a vuelo de pájaro y por tanto con
todos los peligros que tienen las simplificaciones.
¿Adónde vamos ahora? Este año aparecen
señales de una coyuntura favorable. América
Latina comienza a tomar el crecimiento, donde hay
factores claramente del exterior, como los precios
de las materias primas, pero también factores
internos. América Latina ha tenido un manejo
prudente de sus finanzas, de la política monetaria
y de sus tasas cambiarias, las políticas cambiarias
han sido mucho más eficientes de lo que fueron
nunca, sobre todo a través de la flexibilidad del
tipo de cambio; yo un día decía que había que
escribir la historia de Uruguay a partir de las
políticas de cambio: sería posible hacer una
historia muy importante de la economía a partir de
ese fenómeno. Creo que en eso América Latina
ha ido aprendiendo, esa mezcla de las dos cosas
nos dio que el estancamiento de los últimos cuatro
años esté hoy en vías de recuperación, pero con
cuidado, porque estos ciclos vienen y van, por lo
tanto esto no nos puede hacer olvidar que los
temas estructurales, que nos deja la experiencia
de la década pasada, siguen presentes para
enfrentarlos si queremos realmente salir de los
problemas y tener un crecimiento sustentable y
más equitativo.
En este momento hay una creciente demanda de
un nuevo paradigma en América Latina, lo cual es
comprensible cuando se ven las frustraciones de
la década pasada. ¿Cuál sería ese nuevo
paradigma? Creo que hay que tener mucho cuidado
cuando hablamos de estos temas, de no repetir
una cierta tendencia que tenemos en América
Latina a descubrir la rueda de vez en cuando, hay
que tener mucho cuidado en evaluar serenamente
lo que está pasando y ver cómo a partir de las
experiencias pasadas podemos seguir adelante.
¿Cuáles serían las alternativas? Una sería volver
al modelo heterodoxo del pasado; nadie está
hablando de eso, nadie imagina que la alternativa
pueda ser volver a los déficit fiscales, el
cerramiento de las economías, o al desorden de
la ineficiencia del Estado; nadie estaría hoy en
condiciones de poder ofrecer eso como alternativa.
La otra alternativa es profundizar el modelo liberal.
Tampoco es una alternativa porque está muy claro
que en esta materia el modelo liberal profundizado
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Yo, a mi modo de ver, sin teorizar demasiado,
hablaría de un paradigma incremental; ¿cuál sería
para mí el paradigma incremental con el cual
enfrentar las perspectivas de futuro de América
Latina? En el fondo tendría dos o tres puntales
que trataría de privilegiar, en la búsqueda de ese
paradigma incremental. Lo primero es la revisión
de las experiencias. En América Latina no hemos
tenido, incluso en nuestras universidades nunca
estamos demasiado atraídos, por lo menos en mi
época, por los análisis comparativos; las escuelas
sajonas son mucho más sensibles, nosotros
somos mucho más deductivos que inductivos y
creo que mirar lo que ha acontecido en el mundo
es muy importante porque es una fuente muy
importante de lecciones en las cuales inspirarse.
¿Por qué ciertas reformas funcionaron en ciertos
países y en otros no? ¿Por qué Chile ha resuelto
los problemas económicos y está resolviendo muy
bien los temas sociales? ¿Por qué, por ejemplo,
el Sudeste asiático —recuerdo que en aquella
época decíamos «el Sudeste asiático es otra
cultura», pero en el fondo es el producto de cinco
intervenciones que están dando mucho resultado—
ahorra más, exporta más, tiene más tecnología,
tiene mucha más educación y tiene una relación
inteligente entre el Estado y la empresa privada.
Ese pentagrama de líneas, está influido por ciertas
conductas individuales. Claro, hay ciertos
problemas culturales que son muy importantes,
pero de ahí a pensar que sean tan distintos,
tenemos que tener cuidado, hay diferencias, pero
estos elementos están allí. De manera que analizar
experiencias creo que de alguna forma nos va a
dar ciertas respuestas. Por ejemplo, cuando se
produce la crisis asiática en Corea, Malasia y
Tailandia se produce una crisis brutal y en dos
años están creciendo al 8 por ciento; son esas
cosas... Yo estuve en China la semana pasada,
es un mundo realmente muy impactante. Entonces
muy bien, hay temas culturales, pero tengamos
cuidado con sintetizar las cosas que realmente
están detrás de ese fenómeno, no digo para
imitarlo, pero por lo menos para entender por dónde
van los caminos del desarrollo económico y social.
Entonces, primero diría que hay que revisar las
experiencias tanto regionales como mundiales para
entender las raíces del subdesarrollo y de las
soluciones que le están dando en otras tiendas,
por lo menos para estar enterados.
El segundo puntal de ese paradigma incremental
sería tener una clara conciencia de los hechos
nuevos que están ocurriendo hoy en el mundo. Yo
estoy en una posición privilegiada; viviendo en
Washington uno tiene oportunidad de ver las cosas
desde un sitial realmente privilegiado. Están
pasando cosas muy importantes en el mundo. A
veces tengo la impresión —lo digo con todo
respeto— de que nuestro debate a veces es un
poco viejo. No viejo en el sentido de que no sean
temas importantes, sino que no estamos siendo
capaces de incorporar las nuevas cosas que están
ocurriendo en el mundo. El fenómeno del avance
que ocurrió en menos de una década, en una
década larga en China y la India, es un fenómeno
que nunca vio el capitalismo en su historia: estos
países le pusieron un segundo piso al mundo. Yo
decía, hablando con unos economistas en China,
que es un fenómeno realmente impresionante, y
la India viene atrás, y no solamente es
impresionante en el ingreso en las cosas
tradicionales en las que nosotros veníamos
exportando, sino que ahora van a entrar en las
tecnologías de la información; hay políticas
explícitas del Estado para llevar a estos países
en esa línea. Es un fenómeno que abre inmensas
posibilidades, pero abre inmensos desafíos.
Capítulo III - ÁREA ECONOMÍA
debería tener un grado de desarrollo institucional
y de conjunción con la economía internacional que
hoy no está dado. Tampoco ha sido éste el modelo
que ha tenido prevalencia para resolver los grandes
temas de los países en desarrollo.
En este momento, de Panamá para abajo el
ingreso de China es fundamental. Es una
bendición; hoy en día nos preocupan la posibilidad
de que la Reserva Federal eleve la tasa de interés
en el verano boreal... A mí me preocupa qué pasa
con la economía china, porque si en la economía
china se producen alteraciones importantes en su
condición económica y tenemos un bajón, las
materias primas van a sufrir y vamos a tener
problemas con la soja, con el cobre, con el hierro.
De alguna manera éste es un problema muy
importante, el mundo está cambiando rápidamente
y están entrando en escena nuevas figuras que
de alguna forma se hacen temas centrales en la
transformación del mundo.
Otro tema que creo que también hay que pensar
un poco es todo lo que está ocurriendo en materia
demográfica. Nosotros generalmente no
incorporamos estos temas, pero para el año 2011
todos los países del mundo industrializado, con la
excepción de Estados Unidos, van a quedarse con
crecimiento negativo de sus propias poblaciones.
Por otro lado, están las corrientes en los flujos
migratorios. Hay 40 millones de latinoamericanos
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
en Estados Unidos que mandan 40.000 millones
de dólares por año, más que la inversión privada
extranjera. Son fenómenos, elementos de
referencia que tenemos que conocer, porque de
alguna forma, el perfil del mundo de hoy es muy
distinto del que va a tener en el año 2025, el poder
económico, el poder demográfico y yo diría también
el poder militar, que es otro tema.
Por supuesto estamos acostumbrados a hablar
de la tecnología, de la empresa global, todas esas
cosas ya están incorporadas en la forma de pensar
al mundo. Creo que de alguna manera hay que
incorporar estos nuevos fenómenos si queremos
entender hacia dónde iría un eventual paradigma
incremental, como lo acabo de llamar.
Veo que están pasando cosas también en América
Latina: el avance de la integración regional,
liderazgo político de algunos presidentes para
impulsar la integración regional en América del Sur,
el hecho que ocurrió ayer con México ofreciendo
su integración plena en el Mercosur. Son
fenómenos también que están generando nuevas
dimensiones, tenemos que imaginar qué tipo de
país y de región queremos tener en los próximos
años.
Yo diría que esta experiencia comparada con lo
que pasa en el mundo, más los escenarios
mundiales y regionales en evolución, van a limitar
las opciones de política económica de todos los
países, desde Barbados pasando por Uruguay y
terminando por Brasil. Las opciones de políticas
son limitadas, están acotadas por estas realidades
que nos vienen de las mutaciones que están
ocurriendo en el mundo y en la región, y por tanto
de alguna manera tenemos que tener conciencia
de todo eso para tomar las opciones.
El paradigma incremental parte un poco de la
evaluación del pasado y hay tres frentes que diría
que vamos a estar demandando para repensar el
«qué hacer». El primero es la gestión
macroeconómica con vocación social. Se han
hecho avances en materia de gestión
macroeconómica; creo que de alguna forma esa
gestión macroeconómica debe que tener algo más
que la estabilidad, tiene que ayudar a reducir las
vulnerabilidades, especialmente en materia de
ahorro y exportaciones, tiene que ayudar a poder
identificar en los países programas anticíclicos,
no los tenemos, estamos discutiendo ahora en
Washington con el Fondo Monetario (FMI) el
famoso tema de cómo computar las inversiones
en infraestructura porque es una de las formas de
hacer anticíclico el proceso de cambio que es otro
tema importante.
Y por último, otro elemento de la macroeconomía
sobre orientación social es cómo hacer para
refocalizar el gasto social. Este es un tema
fundamental porque uno de los puntales
fundamentales que hay hoy en día en América
Latina respecto del desencanto, es que no llegan
a la gente los procesos de cambio. Las estadísticas
globales no permean a ciertos sectores de la
sociedad, y eso es lo que hace que la gente sienta
el descontento. En eso he tenido muchas
experiencias para contar otro día, sobre cómo es
posible refocalizar el gasto social, el mismo gasto
social. Por supuesto, si es más, mejor. Eso es lo
que llamo macroeconomía con orientación social
y es un tema fundamental para definir el nuevo
paradigma.
El segundo frente es la relación Estado-mercado,
un tema que ha estado presente desde siempre.
Cuando uno ve lo que está pasando hoy en el
mundo, evidentemente que el mercado es un tema
muy importante; se ha demostrado que es un gran
asignador de recursos y creador de oportunidades,
pero tiene que haber un Estado presente, el Estado
tiene que estar presente; no es el Estado de los
60 o 70, es otro Estado, un Estado con
intervenciones inteligentes, que permitan descubrir
las asociaciones que corresponde con el sector
privado, pero también un sistema regulatorio que
permita, entre otras cosas, hacer frente a los
intereses corporativos que en democracias son
muy poderosos y limitan muchas veces la acción
y la gestión pública.
La idea de un nuevo Estado redefinido a partir de
ese tipo de programas me parece de una enorme
importancia y creo que es válido en todas partes.
Estamos viendo el proyecto de Fernando Enrique
Cardoso de crear un instituto en San Pablo, que
surgió hace pocos meses, sobre la reforma del
Estado. Hay que repensar al Estado con las
características que debe tener, es un Estado
regulador, habilitador sobre todo de la gente para
poder insertarse en la dinámica productiva, y es
un Estado compensador de los sectores
desamparados. Pero no es un Estado ineficiente
o impune que ampare la falta de transparencia en
la corrupción. Yo no discuto si es un Estado más
grande o más pequeño, en el fondo ése es un
problema de segunda importancia. Lo más
importante es que tenga esas características de
Estado regulador, habilitador y compensador y que
al mismo tiempo evite ser ineficiente o impune.
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Éstas son las cosas que me inquietan como
reflexiones compartir con ustedes. Creo que esos
tres frentes, una gestión macroeconómica con
orientación social, las relaciones Estado-mercado
y una inserción internacional inteligente, son tres
elementos sobre los cuales yo definiría el
paradigma incremental.
Antes de terminar debería decir que no olvido que
estamos en un mundo integrado, por tanto si
seguimos con este mundo con relaciones
comerciales injustas y el proteccionismo que
conocemos en todas partes, vamos a tener
limitantes muy importantes en cualquiera de las
opciones. Si al mismo tiempo seguimos con un
mundo internacional con una arquitectura financiera
que sigue siendo débil y los mercados siguen
sueltos de una manera u otra, ahí también debemos
tener una reflexión para otro momento.
Por último retomo un tema que mencioné antes:
todos estos temas van a tener un gran impacto en
la calidad de la política de nuestros países. Los
sistemas políticos van a estar demandados por
enormes problemas que provienen de esa nueva
realidad internacional, de esa nueva realidad
regional y ese es un desafío sobre el cual no tengo
mucho para decir, solamente digo que así como
estamos hablando de modernizar estructuras
económicas o de modernizar las políticas sociales,
también hay que modernizar los sistemas políticos
para de alguna forma responder a todo eso.
No tengo más nada que contarles, esas
reflexiones responden más que nada a mi
experiencia personal. Ha sido muy grato estar con
ustedes aquí hoy. Muchas gracias».
FERNANDO ANTÍA:
Mientras procesamos las preguntas, me gustaría
preguntarle al contador Iglesias su opinión respecto
de la propuesta de la Carta de Lima, este intento
de redefinir el gasto público excluyendo ciertos
gastos de infraestructura, como una posibilidad
de dar más flexibilidad a la inversión, más
posibilidades al crecimiento, que ha sido visto con
simpatía desde ciertos ámbitos y con la
preocupación de que fuera un mero maquillaje
contable desde otros. ¿Cómo ve usted este punto?
ENRIQUE IGLESIAS:
Yo personalmente estuve moviendo ese tema hace
muchos meses con el director gerente del Fondo
porque percibía este fenómeno: por una parte no
tenemos ninguna política anticíclica, todas las que
estamos aplicando son procíclicas: cortamos el
gasto, devaluamos. Tiene que haber algún
elemento que permita incorporar factores
anticíclicos en las políticas del gasto. Nosotros
estamos colocando menos de lo que podríamos,
a veces el 50 por ciento, y da lástima que en este
momento lo que podamos colocar sean fondos a
20 años de plazo al 1,5% de interés anual. ¿Por
qué no podemos? Porque los países tienen límites
de endeudamiento, están con los topes famosos
y con los problemas de la falta de fondos de
contrapartida. Nosotros decimos: hay una
demanda que los presidentes nos han planteado,
el primero que lo hizo fue Ricardo Lagos, con
respecto a que no todas las inversiones pueden
ser consideradas como gasto. Algunas son
inversiones de las empresas públicas, son
inversiones rentables, ¿por qué vamos a
considerarlas como gasto? En parte sí, en parte
no. Se trata de abrir un cierto espacio para permitir
colocar debajo de la línea del déficit fiscal algunas
inversiones que sean por sí mismas
autorrentables, recuperables y no pesen
excesivamente en el gasto.
Capítulo III - ÁREA ECONOMÍA
En el tercer frente de esa revisión de paradigma
incremental es la inserción internacional. Los
próximos meses, en los próximos años este país
y toda América Latina van a tener que tomar
decisiones que de alguna manera van a marcar la
historia de nuestros países por décadas, es la
inserción internacional; aquí quiero decir lo que
siempre creí y sigo creyendo: creo que la
integración regional es un elemento fundamental
dentro de nuestras estrategias. Y digo esto cuando
veo estos fenómenos asiáticos, somos el 8% de
la población del mundo, somos 500 millones frente
a 2.300 entre la India y China; tenemos que tener
conciencia, y creo que en ese sentido hay que
hacer una integración regional profunda y tirar en
todas las direcciones, el ALCA, la Unión Europea,
Asia. Creo que América Latina tiene que abrir
puertas unida en negociaciones comerciales y
asentar alianzas que nos permitan navegar en este
mundo cada vez más complejo y donde realmente
si no nos subimos a la dinámica o al carro, vamos
a quedar fuera de los vagones del tren de la historia.
Hay dos corrientes aquí, la mayoría de las
corrientes, sobre todo en el FMI, son las ortodoxas
que dicen: no, gasto es gasto, sea inversión, sea
lo que sea, es gasto. Y otras, las corrientes más
moderadas, dentro las cuales estamos nosotros,
dicen: sí, todo es gasto, pero algunos gastos son
diferentes de otros, tratemos de encontrar un cierto
espacio para abrir una posibilidad de tener
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
reinversiones. Algunos países han logrado
espacios, por ejemplo Petrobrás en Brasil logró
algunas inversiones, es una empresa pública, pero
las inversiones del Estado van a tener
recuperación, rentabilidad. Ese es el tema que está
en discusión, creo que se ha abierto un espacio,
por lo menos está en el debate; anteayer Guillermo
Calvo presentó una propuesta en Washington en
esa materia; estamos pensando que ese elemento
nos podría aliviar un poco, hay que buscar una
solución práctica. Dado que los organismos
multilaterales forman parte de la familia financiera
internacional, cuando comenzamos un proyecto
se lo estudia por todos lados, creo que podemos
perfectamente decir: tal proyecto tiene
autosustentabilidad, démosle un poco de crédito,
ya que estamos en familia, para tratar de que estos
gastos no sean computados y podamos tener
algún elemento anticíclico en las políticas del gasto
público.
PREGUNTA:
La India recibió grandes inversiones extranjeras;
¿cómo haría América Latina con respecto al ALCA
y la regulación de patentes de invención?
Enrique Iglesias. Se ha pensado que estos
esquemas de integración cumplen un papel positivo
porque amplían el ámbito de acción de los países
y atraen inversiones. Quizás México sea un caso
bastante obvio, realmente el NAFTA atrajo
inversiones para ciertos sectores vinculados sobre
todo a la exportación. Dicho sea de paso, China
está invirtiendo en América Latina, en industrias
de exportación, pero está invirtiendo. De alguna
forma, el tema central es crear ámbitos para las
condiciones de inversión y una de las condiciones
de inversión es el crecimiento; hay un círculo
vicioso, pero es así, si los países son inestables
la gente no viene, y si además de ser inestables
no crecen, menos vienen, esas dos cosas están
detrás.
Nosotros hemos lanzado un programa de creación
de clima de inversión que apunta a ver dónde están
los elementos que están detrás de este tema. El
clima jurídico es muy importante, todo lo que
significa la creación de empresas; de acuerdo a
un trabajo que hemos hecho en el banco sobre
competitividad, por ejemplo, generar una empresa
en América Latina lleva ocho meses, mientras que
en Nueva Zelanda lleva dos días. Este tipo de
cosas son obstáculos institucionales que hay que
ir revisando para crear el clima de inversión. Y
dentro de ese clima de inversión está el tema de
la propiedad intelectual, que es uno de los grandes
debates en la OMC; hay que esperar a ver qué
sale de todo eso.
PREGUNTA:
Uno de los puntos importantes de la política
económica en Chile fue la regulación de la salida
de capitales; ¿Uruguay no debería regular mucho
más en este tema?
Enrique Iglesias. Yo soy partidario de las políticas
chilenas en esta materia; claro, en este momento
no tenemos la euforia de los años 90, pero creo
que hay tener mucho cuidado. Soy partidario de
analizar la experiencia chilena y la experiencia
colombiana, que fueron muy positivas, no para
obstaculizar la salida de los capitales sino para
controlar el ingreso de capitales, la entrada de
capitales; en la salida de capitales no hay forma
de controlar nada, pero al ingreso de capitales sí
y creo que ahí la experiencia chilena es inteligente,
se hizo siguiendo reglas de mercado y ha dado
sus resultados, por lo menos en cuanto a aplanar
un poco el ciclo de financiación externa.
PREGUNTA:
¿Qué incidencia ha tenido la corrupción en las crisis
de los países latinoamericanos?
Enrique Iglesias. Mucha, no solamente por el
impacto económico directo sino por el impacto que
ha tenido en la apreciación de la opinión pública
de ciertos fenómenos, por ejemplo los de
privatización. Y, como siempre, si las reformas no
tienen base popular, base de apoyo público, se
desgastan, posiblemente no funcionen.
Ciertamente, muchas de las críticas que hemos
percibido, por ejemplo a las privatizaciones, no
son tanto ideológicas, sino que hacen a la forma
como se hicieron las privatizaciones, la falta de
regulación y sobre todo los problemas de
corrupción que las acompañaron.
PREGUNTA:
Además de la vocación social, ¿no habría que
considerar en las políticas macroeconómicas el
aspecto ambiental?
Enrique Iglesias. Sí, lo olvidé, es verdad, es
muy importante. Nosotros lo sabemos de memoria
porque estamos realmente controlados por un
enjambre de instituciones no gubernamentales;
cuando hablamos de desarrollo sostenible
hablamos de eso.
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Enrique Iglesias. No, no necesariamente;
depende de cómo negociemos. El instrumento es
ése pero hay que negociar bien, por eso me parece
que la negociación cuatro más uno es una forma
inteligente de hacerlo. Creo que son perfectamente
compatibles, espero que esto se entienda bien en
el proceso negociador.
PREGUNTA:
¿Cree que los países de América Latina están
ahora en una posición mucho mejor para unir sus
esfuerzos en aras de insertarse en lo que usted
llamó paradigma incremental, teniendo en cuenta
la experiencia de los últimos 25 años?
Enrique Iglesias. Creo que sí. En los años 60,
cuando empezamos aquí con aquellas cositas de
ALALC, todavía la vocación política era muy débil,
era más bien una cosa decorativa; hoy en día hay
una vocación política clara, los presidentes de
Argentina y Brasil han puesto ese tema como una
de las políticas centrales, y lo que acaba de hacer
Fox es muy importante. Hay una sensación de
sensibilidad política muy fuerte que no había
antes, que me permite pensar que hay un margen
de acción mucho mayor. La otra cosa es que en
1959, cuando se hizo la ALALC aquí, el sector
privado prácticamente no participaba en estas
cosas, mientras que hoy en día el sector privado
es mucho más activo, las inversiones cruzadas
entre Argentina, Brasil y Chile han sido
espectaculares cuando uno las mira desde una
perspectiva histórica. Hay una mayor sensibilidad
y un mayor entendimiento de que, de alguna
manera, para navegar en este mundo internacional,
el sector privado puede lograr una plataforma
dentro de los esquemas de integración que le
permitan navegar mejor.
PREGUNTA:
¿Cómo se puede competir con la producción
cuando internacionalmente hay subsidios a la
producción agrícola en Estados Unidos y una
entrada restringida a la Unión Europea?
Enrique Iglesias. Lo dije al final de mi reflexión:
mientras persistan estas tendencias
proteccionistas que hacen que en lugar de competir
con productores compitamos con las tesorerías
de los países centrales, el asunto no marcha. Pero
va a marchar, porque hay países que avanzaron a
pesar de estas restricciones, como es el caso de
Chile, pero no cabe duda de que en el mundo en
que estamos viviendo es muy importante seguir
diciendo que, si no se tira abajo este
proteccionismo, estaremos siempre con alas
recortadas para salir adelante.
PREGUNTA:
Con la actual estructura o política económica, ¿cuál
es la perspectiva en materia de pobreza en
América Latina?
Enrique Iglesias. Ustedes conocen las famosas
Metas del Milenio que dicen que para el año 2015
tenemos que reducir al 50 por ciento la pobreza.
Hoy por hoy no llegamos, tal como estamos ahora.
Salvo que América Latina crezca un 4 o 5% por
año, dependiendo de los países, la pobreza no se
va a reducir en los términos que previeron las
Metas de Desarrollo del Milenio. Yo diría que hay
que darles aliento a esas metas, a ese acuerdo
de Naciones Unidas; esos ocho grandes objetivos
son muy importantes porque permiten poner arriba
de la mesa las metas económicas, las metas
sociales, pero también las metas internacionales.
Me gustaría, decano, que se discuta el tema de
las Metas del Milenio, porque se habla poco de
ellas.
Capítulo III - ÁREA ECONOMÍA
PREGUNTA:
El ALCA, ¿no atenta contra el Mercosur?
PREGUNTA:
Dadas las metodologías reseñadas, a partir de las
cuales América Latina logrará su crecimiento,
paradigma incremental, me gustaría saber cuáles
son las políticas del BID pensadas para América
Latina y en especial para Uruguay. Me refiero a
qué destino tendrán las políticas de financiamiento.
¿Social, productivo o ambos?
Enrique Iglesias. Nosotros elegimos, después de
un largo debate y de 10 años de experiencia, cuatro
grandes áreas para trabajar con los países. La
primera es toda el área de competitividad.
Estamos haciendo un estudio aquí con los
institutos de investigación y con el propio Instituto
de Economía para analizar el tema y ver si
podemos tener a fin de año un programa de
competitividad. Cuando uno habla de
competitividad habla de todo, la competitividad es
económica, social, institucional; ese es el primer
objetivo del banco y hemos hecho esos estudios
de competitividad en Argentina y Perú. El segundo
objetivo es el tema social, que es el archiobjetivo
del banco; el banco tiene dos archiobjetivos, el
tema social y el tema ambiental; el tema social
implica pobreza, todo el tema de la distribución de
ingresos, empleo, el empleo es bien complicado,
por cierto, pero es fundamental. El tercero es el
33
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
tema institucional, la reforma del Estado, de los
Estados nacionales y locales; nosotros estamos
muy impresionados por el papel que en el futuro
va a tener la descentralización regional en América
latina, ya está teniéndolo; en países grandes es
obvio, pero aun en países como el nuestro, es un
tema para meditar. Y el cuarto objetivo es la
integración. Cuando el banco se sienta a la mesa
con los países ve el diagnóstico nacional, mira
esas cuatro grandes áreas y discute con el
gobierno los programas en que quiere ser apoyado.
Esa es la idea, ya estamos trabajando en
programas hacia el futuro, pero evidentemente
esperaremos que llegue el nuevo gobierno para
concretar muchas de estas cosas.
esto?», le pregunté. «Ustedes tienen tanta tierra,
tantos recursos naturales, tantos minerales;
nosotros no tenemos eso y tenemos que trabajar
todo el día para ver cómo hacemos para lograr
alimentar a 1.300 millones; ustedes pueden darse
el lujo de ser románticos, nosotros no». Es
interesante. Yo creí que estaba pensando en los
boleros, en esas cosas, pero no.
PREGUNTA:
Las visiones comparativas muestran que hay que
ver cuál es el momento en que se incorporan las
innovaciones; ¿cuál es el momento de América
Latina respecto del rol del Estado?
Enrique Iglesias. Si, claro; la reforma fiscal es
un tema que se ha impuesto. En los últimos años
entramos en las reformas fiscales con una sola
prioridad, que era cobrar más; era obvio, había
que ganar la estabilidad, por tanto el tema central
era ése, entramos en el IVA, en los impuestos a
las transacciones financieras, todas esas cosas
que no son necesariamente las ideales. Revisar
las reformas fiscales es un tema al que hay que
hincarle el diente hacia el futuro para ver realmente
cómo se genera una estructura fiscal sostenible y
al mismo tiempo lo más progresiva posible.
Enrique Iglesias. Ahora. Es muy importante
revisar la acción del Estado, y la reforma del
Estado no es una reforma tecnocrática, es una
reforma política; no se reforma el Estado a partir
de fórmulas técnicas, se lo reforma a partir de
grandes consensos políticos que tengan raíces
en la sociedad, porque enfrenta enormes intereses
corporativos o grandes resistencias. Creo que es
necesario armar una conciencia cívica sobre la
necesidad de reformar el Estado; si no va a ser
muy difícil, sobre todo en democracia, los grupos
corporativos son muy poderosos y las reformas
del Estado van a tocar intereses corporativos,
inevitablemente. De alguna manera es una gran
aventura política, por supuesto con componentes
técnicos, y creo que es un tema que hay que hacer
ya.
En cuanto a la educación, desde ya, está en el
centro de todas las cosas y ciertamente la
respuesta es muy positiva.
PREGUNTA:
Con la integración regional, ¿no habrá pérdida de
soberanía?
PREGUNTA:
¿Es posible el crecimiento de los países de
América Latina mediante las exportaciones de
commodities?
Enrique Iglesias. El mundo va hacia la cesión de
ciertos grados de soberanía, como lo ha hecho
Europa dentro de fronteras para lograr beneficios
mayores en las sociedades. Esto no significa
perder la identidad nacional, desde luego, pero todo
tema de integración supone poner arriba de la
mesa algún elemento de la soberanía, que tiene
que tener una nueva definición en función de los
nuevos hechos que hay en el mundo. La soberanía
es lo que nos da el ser lo que somos y hay que
mantenerla como principio fundamental. En la OMC
hay también alguna cesión de soberanía. Hay que
poner el tema en esa dimensión, los nuevos
tiempos exigen nuevas asociaciones y eso
siempre implica un cierto elemento de cesión de
soberanía al órgano en el que estamos
involucrados para poder administrar esos nuevos
consensos, los nuevos procesos de cambio.
PREGUNTA:
La redefinición de las políticas impositivas y
educativas, ¿puede ayudar al crecimiento?
Enrique Iglesias. Vamos a tener que seguir
exportando commodities porque las tenemos, creo
que no hay que tomarles miedo a las commodities;
Dinamarca exporta commodities, Australia y
Nueva Zelanda exportan commodities, no es un
pecado tener commodities.
Les voy a contar una anécdota: estaba en China
con un joven economista chino, muy enterado de
estas cosas, y le pregunto: «¿Qué visión tienen
ustedes de América Latina?». Traté de interrogarlo
para pararlo un poco porque era una ametralladora
de preguntas. Y me dice: «América Latina para
nosotros es una región romántica». «¿Qué significa
34
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t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
1. NORMAS
1.1 LEYES
1.2 DECRETOS
1.2.1 Decreto Nº 101/004 de fecha 23 de
marzo de 2004 (D.O. 29/03/004)
Mecanismo de fijación de honorarios y topes
en casos de gestiones judiciales en que se
condene en costos a la contraparte y que
realicen los curiales del MTSS, invistiendo la
representación de dicho organismo,
VISTO: El artículo 617 de la Ley Nº 17.296 de 21
de febrero de 2001.
RESULTANDO: Que el Decreto Nº 526/992 de 28
de octubre de 1992 reglamentó el artículo 117 de
la Ley Nº 13.640 de fecha 26 de diciembre de 1967
en lo que respecta el establecimiento de las
condiciones en que deben ser percibidos los costos
judiciales que por dicha disposición pertenecen a
los curiales intervinientes por la Administración.
CONSIDERANDO: I) Que resulta necesario
adecuar las condiciones de percepción de los
costos judiciales establecidos en mérito a una
nueva organización de los servicios en el Ministerio
de Trabajo y Seguridad Social.
II) Que el artículo 617 de la Ley Nº 17.296 de 21
de febrero de 2001 sustituye el artículo 710 de la
Ley Nº 16.170 de 28 de diciembre de 1990 y
establece que los curiales de los organismos
públicos, cuando tengan la calidad de funcionarios
de los mismos, sólo podrán cobrar honorarios en
los casos en que el fallo judicial condene en costos
a la contraparte del organismo que patrocine y ésta
no sea otro organismo público o persona de
derecho público no estatal.
ATENTO: A lo precedentemente expuesto.
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1º) En toda gestión judicial que se condene
en costos a la contraparte y que realicen los
curiales del Ministerio de Trabajo y Seguridad
Social , invistiendo la representación de dicho
organismo, los honorarios que se generen en cada
caso serán fijados por el Juez de actuación. A
tales efectos deberá solicitarse la regulación
correspondiente por los curiales intervinientes.
Artículo 2º) Los curiales depositarán
conjuntamente con el crédito cobrado, el importe
correspondiente a los honorarios en la Contaduría
Central del Ministerio que llevará dos cuentas
especiales.
Artículo 3º) Los curiales intervinientes, en ningún
caso podrán hacer efectivo el monto que
corresponda por honorarios, sin que previamente
se haga efectivo el cobro del crédito reclamado y
sus acrecidas legales. En los casos que el crédito
reclamado a favor de la Administración fuera
condonado por ley o por decreto o por acto
administrativo los curiales intervinientes tendrán
no obstante ello, derecho a percibir los honorarios
devengados hasta el momento. Los curiales no
podrán realizar quitas o efectuar transacciones
sobre sus honorarios.
Artículo 4º) La Contaduría Central del Ministerio
con los importes que por concepto de honorarios
depositen los curiales a que se refiere la presente
reglamentación formarán dos cuentas especiales
que se denominarán «Fondo de Honorarios de la
Inspección General del Trabajo y la Seguridad
Social» y «Fondo de Honorarios de la Dirección
Nacional del Trabajo» que se distribuirá de la
siguiente forma:
Capítulo IV - ÁREA LABORAL Y SEGURIDAD SOCIAL
ÁREA LABORAL Y SEGURIDAD
SOCIAL
a) El «Fondo de Honorarios de la Inspección
General del Trabajo y la Seguridad Social» en
partes iguales entre los Procuradores y Abogados
que presten efectivamente funciones en la División
Jurídica de dicha Unidad Ejecutora.
b) El «Fondo de Honorarios de la Dirección
Nacional del Trabajo» se distribuirá en partes
iguales entre los Procuradores y Abogados que
presten efectivamente funciones en dicha Unidad
Ejecutora y que sean designados específicamente
por la Dirección Fondo de Honorarios de la
Dirección Nacional del Trabajo
35
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
La Contaduría abonará bimestralmente lo que
corresponda a cada curial en las siguientes fechas:
28 de febrero, 30 de abril, 30 de junio, 30 de agosto,
30 de octubre, 30 de diciembre de cada año.
Artículo 5º) El monto total de las retribuciones
que perciba cada curial no podrá exceder el 90%
de las retribuciones nominales mensuales que
corresponden al Director General de Secretaría.
Artículo 6º) Derógase el Decreto Nº 526/992 de
fecha 28 de octubre de 1992.
Artículo 7º) Comuníquese, notifíquese, etc.
1.2.2 Decreto Nº 143/004 de fecha 30 de abril
de 2004 (D.O. 10/05/004)
ELIMINACIONES Y REDUCCIONES DEL IRP
El Poder Ejecutivo decidió la eliminación de
los adicionales del IRP hasta 15 salarios
mínimos; los superiores a éstos se reducen
tres puntos porcentuales y para los pasivos se
eliminan en todas las franjas, vigente desde el
1º de mayo.
LA REDUCCIÓN DE LOS ADICIONALES DEL
IMPUESTO A LAS RETRIBUCIONES
PERSONALES (IRP), QUEDA DEFINIDO DE LA
SIGUIENTE MANERA:
· Para aquellos que perciban hasta quince
salarios mínimos nacionales, se elimina totalmente
el adicional de IRP.
· En el caso de que sean más de quince salarios
mínimos nacionales, hasta el final, se reducen tres
puntos porcentuales el adicional de IRP, en la parte
de activos.
· Para los pasivos se elimina totalmente en todas
las franjas el adicional del IRP.
· Todos los casos adquieren vigencia a partir del
1º de mayo.
A CONTINUACIÓN SE ADJUNTA EL CUADRO COMPARATIVO DE TASAS:
IMPUESTO A LAS RETRIBUCIONES PERSONALES COMPARATIVO DE TASAS VIGENTES A
PARTIR DEL 1º DE MAYO DE 2004 CON LAS VIGENTES AL 31 DE DICIEMBRE DE 2003
IRP
TOTAL
dic/03
IRP
TOTAL
may/04
0,0%
3,0%
7,5%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
18,0%
20,0%
0,0%
2,0%
6,0%
6,0%
9,0%
11,0%
13,0%
15,0%
17,0%
0,0%
3,0%
7,5%
10,5%
0,0%
2,0%
6,0%
7,5%
0,0%
3,0%
7,5%
9,0%
10,0%
13,0%
14,0%
15,0%
17,0%
18,0%
0,0%
2,0%
6,0%
6,0%
7,0%
10,0%
11,0%
12,0%
14,0%
15,0%
Activos
Públicos
HASTA 3 SALARIOS MÍNIMOS
ENTRE 3 Y 6 SALARIOS MÍNIMOS
DE 6 A 10 SALARIOS MÍNIMOS
DE 10 A 15 SALARIOS MÍNIMOS
DE 15 A 20 SALARIOS MÍNIMOS
DE 20 A 25 SALARIOS MÍNIMOS
DE 25 A 30 SALARIOS MÍNIMOS
DE 30 A 35 SALARIOS MÍNIMOS
MAS DE 35 SALARIOS MÍNIMOS
Incompatibilidades sector público
HASTA 3 SALARIOS MÍNIMOS
DE 3 A 6 SALARIOS MÍNIMOS
DE 6 A 29 SALARIOS MÍNIMOS
MAS DE 29 SALARIOS MÍNIMOS
Privados
HASTA 3 SALARIOS MÍNIMOS
DE 3 A 6 SALARIOS MÍNIMOS
DE 6 A 10 SALARIOS MÍNIMOS
DE 10 A 15 SALARIOS MÍNIMOS
DE 15 A 25 SALARIOS MÍNIMOS
DE 25 A 30 SALARIOS MÍNIMOS
DE 30 A 35 SALARIOS MINIMOS
DE 35 A 40 SALARIOS MÍNIMOS
DE 40 A 50 SALARIOS MÍNIMOS
MAS DE 50 SALARIOS MÍNIMOS
36
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t é c n i c o
Nº
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-
2 0 0 4
Pasivos
Públicos y privados
HASTA 3 SALARIOS MÍNIMOS
DE 3 A 6 SALARIOS MÍNIMOS
DE 6 A 10 SALARIOS MÍNIMOS
DE 10 A 15 SALARIOS MÍNIMOS
DE 15 A 20 SALARIOS MÍNIMOS
DE 20 A 25 SALARIOS MÍNIMOS
DE 25 A 30 SALARIOS MÍNIMOS
DE 30 A 35 SALARIOS MÍNIMOS
DE 35 A 40 SALARIOS MÍNIMOS
DE 40 A 45 SALARIOS MÍNIMOS
DE 45 A 50 SALARIOS MÍNIMOS
DE 50 A 55 SALARIOS MÍNIMOS
DE 55 A 60 SALARIOS MÍNIMOS
MAS DE 60 SALARIOS MÍNIMOS
1.2.3 Decreto Nº 169/004 de fecha 20 de
mayo de 2004 (D.O. 27/05/004)
Extensión de la notificación obligatoria de los
accidentes y enfermedades profesionales a la
inspección general del trabajo
VISTO: El decreto Nº 64/2004 de fecha 18 de
IRP
TOTAL
may/04
1,0%
2,0%
4,0%
7,5%
10,0%
11,0%
12,0%
13,0%
14,0%
15,0%
16,0%
17,0%
18,0%
20,0%
9,0%
10,0%
13,0%
14,0%
15,0%
17,0%
18,0%
0,0%
0,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
6,0%
7,0%
10,0%
11,0%
12,0%
14,0%
15,0%
IRP
TOTAL
dic/03
IRP
TOTAL
may/04
1,0%
2,0%
4,0%
7,5%
10,0%
11,0%
12,0%
13,0%
14,0%
15,0%
16,0%
17,0%
18,0%
20,0%
0,0%
0,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
2,0%
Capítulo IV - ÁREA LABORAL Y SEGURIDAD SOCIAL
Pasivos
Públicos y privados
HASTA 3 SALARIOS MÍNIMOS
DE 3 A 6 SALARIOS MÍNIMOS
DE 6 A 10 SALARIOS MÍNIMOS
DE 10 A 15 SALARIOS MÍNIMOS
DE 15 A 20 SALARIOS MÍNIMOS
DE 20 A 25 SALARIOS MÍNIMOS
DE 25 A 30 SALARIOS MÍNIMOS
DE 30 A 35 SALARIOS MÍNIMOS
DE 35 A 40 SALARIOS MÍNIMOS
DE 40 A 45 SALARIOS MÍNIMOS
DE 45 A 50 SALARIOS MÍNIMOS
DE 50 A 55 SALARIOS MÍNIMOS
DE 55 A 60 SALARIOS MÍNIMOS
MAS DE 60 SALARIOS MÍNIMOS
DE 10 A 15 SALARIOS MÍNIMOS
DE 15 A 25 SALARIOS MÍNIMOS
DE 25 A 30 SALARIOS MÍNIMOS
DE 30 A 35 SALARIOS MINOMOS
DE 35 A 40 SALARIOS MÍNIMOS
DE 40 A 50 SALARIOS MÍNIMOS
MAS DE 50 SALARIOS MÍNIMOS
IRP
TOTAL
dic/03
febrero de 2004 que actualiza el «CÓDIGO
NACIONAL SOBRE ENFERMEDADES Y
EVENTOS SANITARIOS DE NOTIFICACIÓN
OBLIGATORIA»
RESULTANDO: Que en el Anexo I grupo B
establece que se deberá comunicar los accidentes
de trabajo y enfermedades profesionales, mediante
doble vía, a la Unidad de Vigilancia Epidemiológica
y al Banco de Seguros del Estado
37
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
CONSIDERANDO: I) Que de acuerdo a lo
dispuesto por el Convenio Internacional de Trabajo
Nº 81 ratificado por la ley Nº 14.110 de 30 de abril
de 1973 en su artículo 14, deberán notificarse a la
Inspección General del Trabajo, en los casos y en
la forma que determinen la legislación nacional,
los accidentes del trabajo y los casos de
enfermedad profesional
II) El decreto Nº 680/977 de 6 de diciembre de
1977 establece en el capítulo II, artículo 6 literal f)
que a la Inspección General del Trabajo compete
investigar las causas que hayan originado
accidentes de trabajo o enfermedades
profesionales; y el literal g) dispone que la
Inspección deberá recibir copia de las
notificaciones de los casos de accidentes de
trabajo y enfermedades profesionales y elaborar
estadísticas por categorías laborales con respecto
a causas y consecuencias.
III) Que es necesario y conveniente extender la
notificación obligatoria de los accidentes y
enfermedades profesionales a la Inspección
General del Trabajo, incluyendo a dicho organismo
en el Anexo I grupo B numeral 1
ATENTO: A lo precedentemente expuesto.
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1.- Modificase el Anexo I Grupo B numeral
1 el que quedará redactado de la siguiente forma:1.
Accidente de trabajo y enfermedad profesional
(notificación por triple vía a la Unidad de Vigilancia
Epidemiológica, al Banco de Seguros del Estado
y a la Inspección General del Trabajo y de la
Seguridad Social)
Artículo 2.- Comuníquese, publíquese, etc.1.3 RESOLUCIONES
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y
ORDENANZAS
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS
2. COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES
PROFESIONALES
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Nº
22
-
2 0 0 4
1. NORMAS
1.1 LEYES
1.2 DECRETOS
Se aprueba aplicación de normas emitidas por
el consejo de normas internacionales de
contabilidad (International Accounting
Standards Board)
VISTO: el artículo 91º de la Ley Nº 16.060, de 4
de setiembre de 1989.
RESULTANDO: I) que la sucesiva emisión de las
Normas Internacionales de Contabilidad por parte
del Consejo de Normas Internacionales de
Contabilidad (International Accounting Standards
Board), ha ido constituyendo un cuerpo normativo,
que actualmente cubre la gran mayoría de los
temas a nivel de la práctica contable y cuenta en
términos generales con un alto grado de
aceptación.
II) que por Decretos Nros. 105/991, de 27 de febrero
de 1991 y 200/993, de 4 de mayo de 1993, se han
aprobado las Normas Internacionales de
Contabilidad Nros. 1, 2, 4, 5, 7, 8, 9, 10, 11, 12,
13, 14, 16, 17, y 18, con algunas salvedades.
III) que al 1º de enero de 2003 el Consejo de
Normas Internacionales de Contabilidad ha emitido
cuarenta y una Normas Internacionales de
Contabilidad.
CONSIDERANDO: I) que resulta conveniente que
las Normas Internacionales de Contabilidad sean
de aplicación en el país teniendo en cuenta el
proceso de integración, la globalización de las
economías y el alto grado de aceptación
internacional de las mismas.
II) que resulta innecesaria la publicación integra
de las Normas Internacionales de Contabilidad
teniendo en cuenta que ellas son de carácter
eminentemente técnico.
ATENTO: a lo informado favorablemente por la
Comisión Permanente de Normas Contables
Adecuadas, asesora del Poder Ejecutivo, creada
por Resolución Nº 90/991, de 27 de febrero de
1991.
EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA DECRETA:
Artículo 1º.- Las normas contables adecuadas son
todos aquellos criterios técnicos, previamente
establecidos y conocidos por los usuarios, que se
utilizan como guía de las acciones que
fundamentan la preparación y presentación de la
información contable (estados contables) y que
tienen como finalidad exponer en forma adecuada
la situación económica y financiera de una
organización.
Artículo 2º.- Apruébase como normas contables
adecuadas de aplicación obligatoria las Normas
Internacionales de Contabilidad emitidas por el
Consejo de Normas Internacionales de
Contabilidad (International Accounting Standards
Board) vigentes a la fecha de publicación del
presente Decreto.
Artículo 3º.- Será obligatoria la presentación del
Estado de Origen y Aplicación de Fondos, para
cuyo caso se podrá optar por el concepto de
Fondos igual capital de trabajo o efectivo y
equivalente.
Artículo 4º.- Cuando sea necesario utilizar criterios
contables en aquellas situaciones no
comprendidas dentro de las normas contables de
aplicación obligatoria, se tendrá como referencia
la doctrina más recibida, debiéndose aplicar
aquellos criterios que sean de uso más
generalizado y mejor se adecuen a las
circunstancias particulares del caso
considerado.En caso de dudas en la interpretación
de las normas contables, se deberá tener en cuenta
lo dispuesto por el Marco Conceptual para la
Preparación y Presentación de Estados
Financieros aprobado por el Consejo de Normas
Internacionales de Contabilidad emitidas por el
Comité de Interpretaciones.
Artículo 5º.- A efectos de dar cumplimiento a la
presentación de estados contables comparativos
exigidos por las Normas Internacionales de
CONTABILIDAD Y AUDITORÍA
1.2.1 Decreto Nº 162/004 de fecha 12 de
mayo de 2004 (D.O. 19/05/004)
III) que dichas normas, cuya traducción al español
fue revisada y autorizada por el Consejo de Normas
Internacionales de Contabilidad (International
Accounting Standards Board) y constan en
publicaciones internacionales especializadas de
amplia difusión y acceso a todos los operadores
públicos y privados relacionados con su aplicación.
Capítulo V - ÁREA
ÁREA CONTABILIDAD Y
AUDITORÍA
39
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Contabilidad, se mantendrá la estructura de los
Estados contables establecida por Decreto Nº 103/
991, de 27 de febrero de 1991.
Artículo 6º.- Vigencia. Las normas referidas en
los artículos anteriores serán obligatorias para los
ejercicios que se inicien a partir de la Publicación
del presente Decreto.
Artículo 7º.- Deróganse los Decretos Nros. 105/
991, de 27 de febrero de 1991 y 200/993, de 4 de
mayo de 1993.Para los ejercicios iniciados antes
de la fecha de entrada en vigencia del presente
Decreto, se podrá optar entre la aplicación del
presente Decreto o de las normas contables
contenidas en los Decretos Nros. 105/991 y 200/
993, citados, debiéndose revelar por nota la opción
adoptada.
Artículo 8º.- Comuníquese, Publíquese e insértese
el texto de las normas referidas en el artículo 2º
en la página web de la Auditoria Interna de la
Nación.
1.3 RESOLUCIONES
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y
ORDENANZAS
1.4.1 Circular Nº 1.901 de fecha 1 de
marzo de 2004
Ref: Instituciones de Intermediación financiera
modificación de la normativa de control interno.
Montevideo, 1º de marzo de 2004.
Se pone en conocimiento que este Banco Central
adoptó, con fecha 26 de febrero de 2004, la
resolución que se transcribe seguidamente:
1) SUSTITUIR los artículos 35, 35.1, 35.3, 36 y
36.1 de la Recopilación de Normas de Regulación
y Control del Sistema Financiero por los siguientes:
ARTÍCULO 35 (RÉGIMEN APLICABLE) Las
instituciones de intermediación financiera deberán
contar con un área de auditoría interna. El Directorio
o autoridad equivalente es el responsable de
establecer un área de auditoría interna adecuada
a sus características particulares.
ARTÍCULO 35.1 (INDEPENDENCIA FUNCIONAL)
El Directorio o autoridad equivalente designará al
responsable del área de auditoría interna, quien
actuará con independencia funcional de las
restantes áreas que conforman la estructura
organizativa de la institución de intermediación
financiera.
En el caso de sucursales de instituciones
financieras del exterior, sin perjuicio de la
responsabilidad de la autoridad de la sucursal por
la designación prevista en el inciso anterior, la
auditoría interna local deberá reportar a la auditoría
interna de la casa matriz y tener independencia
presupuestal.
Las funciones de auditoría interna podrán ser
realizadas por miembros pertenecientes a la
Auditoría Interna de la Casa Matriz o entidad
controlante, siempre que la Superintendencia de
Instituciones de Intermediación Financiera
mantenga acceso total a las conclusiones del
trabajo y a la documentación respaldatoria.
La institución podrá delegar las tareas de auditoría
interna en profesionales independientes, distintos
del auditor externo, manteniendo la responsabilidad
por el cumplimiento de estas funciones.
ARTÍCULO 35.3 ( INFORMES DE AUDITORÍA
INTERNA) El área de auditoría interna como
consecuencia del trabajo realizado para evaluar el
control interno elaborará sus informes según las
modalidades y con la periodicidad que resulten
adecuados para el cumplimiento de los objetivos.
Sin perjuicio de que la Superintendencia de
Instituciones de Intermediación Financiera podrá
exigir una frecuencia mayor a la adoptada, se
considera adecuado una frecuencia no menor a
cuatrimestral. Dichos informes deberán contener
un apartado referido a la evaluación del sistema
adoptado por la institución para prevenirse de ser
utilizada en la legitimación de activos provenientes
de actividades delictivas.
Los informes deberán contener una descripción
del alcance de las tareas realizadas y los ciclos
evaluados, pruebas de controles, pruebas
sustantivas efectuadas durante el período - en
función del planeamiento del trabajo previsto -, el
grado de alcance y la opinión acerca de sus
resultados, especialmente las deficiencias
observadas, sus efectos sobre la estructura de
control interno de la entidad o, en su caso, sobre
la información contable, así como las
recomendaciones para subsanarlas.
Dichos informes serán incorporados al registro
especial de control interno a que hace referencia
el artículo 34.4. En caso de existir informes
parciales elaborados en el período, deberán ser
mencionados en dicho registro y conservarse como
anexos al mismo. El responsable de la auditoría
interna deberá remitirlos al Comité de Auditoría y
al Directorio.
40
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-
2 0 0 4
ARTÍCULO
36.1
(COMPOSICIÓN
Y
FUNCIONAMIENTO) El Comité de Auditoría estará
integrado por tres miembros con independencia
de la Gerencia General o función similar, con un
mínimo de dos directores.
En el caso de sucursales o subsidiarias de
instituciones financieras del exterior, cuando las
características particulares de la institución
justifiquen que no es posible cumplir con lo previsto
en el apartado anterior, en sustitución de los
directores, el Comité podrá integrarse con
funcionarios del primer nivel independientes de las
restantes áreas que conforman la estructura
administrativa, residentes o no, designados por la
casa matriz o entidad controlante.
Cuando no sea posible cumplir con los extremos
indicados, será de aceptación que estas funciones
se realicen por un órgano competente distinto al
previsto, siempre que se cumpla con los objetivos
establecidos, a juicio de la Superintendencia de
Instituciones de Intermediación Financiera. Se
deberá observar que sus integrantes no hayan
desarrollado actividades ejecutivas en los dos
últimos años y que sus ingresos no estén
vinculados a los resultados de la institución más
allá de lo que corresponda a sus funciones
directivas o remuneraciones fijadas por la
participación en el Comité.
Los integrantes del Comité permanecerán en sus
funciones por un período mínimo de dos años,
salvo casos de fuerza mayor debidamente
fundados. La rotación de los miembros del Comité
se realizará alternadamente, de manera tal que
siempre permanezcan en el mismo miembros con
experiencia.
El Comité de Auditoría deberá reunirse por lo
menos cada dos meses. Dependiendo del tamaño
de la institución y del volúmen y complejidad de
sus operaciones, podrá disminuir la frecuencia de
reuniones, considerándose adecuado un mínimo
de tres anuales, sin perjuicio de que la referida
Superintendencia pueda exigir una frecuencia
mayor. Elaborará un acta en la cual se detallarán
los temas tratados en cada reunión, las
resoluciones adoptadas así como los asuntos que
requerirán su seguimiento posterior. Dicha acta
será incorporada al registro especial de control
interno a que hace referencia el artículo 34.4. Una
copia deberá entregarse al Directorio, quien deberá
dejar constancia en las actas de la reunión de su
toma de conocimiento.
2) INCORPORAR el artículo 36.3 a la Recopilación
de Normas de Regulación y Control del Sistema
Financiero, con el siguiente texto:
ARTÍCULO 36.3 (INFORMES DEL COMITÉ DE
AUDITORÍA).El Comité de Auditoría elaborará
informes sobre sus actuaciones en el ejercicio de
sus funciones según la modalidad y con la
periodicidad que resulte adecuado para el
cumplimiento de los objetivos. Sin perjuicio de que
la Superintendencia de Instituciones de
Intermediación Financiera pueda exigir una
frecuencia mayor, se considera adecuado que la
misma sea no menor a semestral. Los informes
deberán ser remitidos al Directorio u órgano
equivalente, quien deberá dejar constancia de su
toma de conocimiento en las actas de la reunión.
CONTABILIDAD Y AUDITORÍA
ARTÍCULO 36 (RÉGIMEN APLICABLE) Las
instituciones de intermediación financiera deberán
contar con un Comité de Auditoría, adecuado a
sus características particulares, cuyas
responsabilidades, estructura administrativa y
reglas de funcionamiento se documentarán por
escrito en una Carta Constitutiva. Reportará
directamente al Directorio o autoridad equivalente.
En las reuniones del Comité de Auditoría
participarán, además de sus integrantes, los
funcionarios que el Comité considere necesarios
a fin de tratar un tema en particular. También podrá
intervenir el auditor externo, el Síndico, o miembros
de la Comisión Fiscal, según corresponda.
Capítulo V - ÁREA
En caso de sucursales o subsidiarias de
instituciones financieras del exterior, que sean
inspeccionadas directamente por la auditoría
interna de su casa matriz o entidad controlante,
los informes elaborados deberán ser incluidos en
el registro especial de control interno antes
mencionado.
Asimismo, deberá elaborar un informe anual para
ser presentado en la Asamblea de Accionistas o
Socios y en caso de sucursales ante Casa Matriz,
sobre las principales actividades y hechos
correspondientes al ejercicio respectivo, así como
de las conclusiones y recomendaciones surgidas
de su actuación. En las actas de asamblea se
dejará constancia de la consideración de dicho
informe; tratándose de sucursales se dejará
constancia de la recepción por el órgano
correspondiente.
41
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Los referidos informes deberán ser incorporados
al registro especial de control interno a que hace
referencia el artículo 34.4.
Fernando Barrán
Superintendente de Instituciones de Intermediación
Financiera.1.4.2 Circular Nº 1.902 de fecha 5 de marzo
de 2004
Ref: Administradoras de fondos de inversión.
Criterios de valuación de los fondos de
inversión.
Montevideo, 5 de marzo de 2004
Se pone en conocimiento que este Banco Central
adoptó, con fecha 3 de marzo de 2004, la
resolución que se transcribe seguidamente:
SUSTITUIR el artículo 127.1 de la Recopilación
de Normas de Control del Mercado de Valores por
el siguiente:
ARTÍCULO 127.1 (VALUACIÓN DEL
PATRIMONIO DE LOS FONDOS) La valuación del
patrimonio de los Fondos de Inversión, que reúnan
las características previstas en el artículo 133,
inciso 1, deberá realizarse a precio de mercado.
A tales efectos, los valores públicos y privados
locales se valuarán aplicando los criterios de
valuación establecidos por el Banco Central del
Uruguay para las inversiones de los Fondos de
Ahorro Previsional, en el Título IV de la Parte III
del Libro Segundo de la Recopilación de Normas
de Control de Administradoras de Fondos
Previsionales, y sus Comunicaciones
reglamentarias.
Los valores públicos y privados del exterior se
valuarán utilizando las cotizaciones informadas por
las agencias de Reuters o Bloomberg. Para
aquellos valores no informados por dichas fuentes,
los criterios de valuación o la fuente de las
cotizaciones a utilizar se deberán presentar a la
División Mercado de Valores y Control de AFAP a
efectos de su autorización previa.
1.4.3 Circular Nº 1.903 de fecha 5 de marzo
de 2004
Ref: Instituciones de intermediación financiera.
Registro de Estados Contables Auditados.
Modificación de la fecha de su presentación.
Montevideo, 5 de marzo de 2004
Se pone en conocimiento que este Banco Central
adoptó, con fecha 3 de marzo de 2004, la
resolución que se transcribe seguidamente:
SUSTITUIR el artículo 24.1 de la Recopilación
de Normas de Regulación y Control del Sistema
Financiero por el siguiente:
ARTÍCULO 24.1 (REGISTRO DE ESTADOS
CONTABLES AUDITADOS). La Superintendencia
de Instituciones de Intermediación Financiera
llevará un Registro de Estados Contables
Auditados de Instituciones de Intermediación
Financiera.
En este Registro, las instituciones de
intermediación financiera deberán inscribir los
estados contables correspondientes al cierre de
cada ejercicio económico, incluyendo los
dictámenes de auditor externo requeridos sobre
los mismos.
Los estados contables y el informe de auditor
externo a inscribir en el Registro se presentarán
en la referida Superintendencia hasta el 31 de
marzo del año siguiente al ejercicio económico al
cual están referidos. La presentación se realizará
de acuerdo con el formato determinado por las
instrucciones que imparta la misma, quien deberá
considerar la utilización de medios que permitan
su fácil reproducción y difusión.
La información proporcionada por las instituciones
de intermediación financiera e incorporada a este
Registro estará a disposición de los interesados
para su consulta y podrá accederse a ella mediante
el sitio del Banco Central del Uruguay en Internet.
Las instituciones de intermediación financiera,
serán exclusiva y totalmente responsables por la
veracidad y contenido de las informaciones que
remitan al Banco Central del Uruguay para que
éste las difunda íntegramente conforme se indica
precedentemente
Fernando Barrán
Superintendente de Instituciones de Intermediación
Financiera
Gualberto de León
Gerente General
42
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Ref: Instituciones de intermediación financiera
- Actualización Nº 149 a las Normas Contables y
Plan de Cuentas para las Empresas de
Intermediación Financiera.
2. COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES
PROFESIONALES
2.1 «Transporte de bienes: una ventaja competitiva» *
Cra. Norma Pontet Ubal
En el marco de la liberalización del comercio, los
aranceles aduaneros cayeron a niveles tales que
en numerosos casos cualquier reducción adicional
ya no podría generar un impacto significativo en
los volúmenes de comercio. Asimismo, el precio
de la mayoría de los bienes transados es exógeno
para los países en vías de desarrollo, por lo que el
encarecimiento del transporte importador implica
mayor inflación a causa del aumento en los costos
de los bienes de consumo final, así como un
encarecimiento de la producción local por el
incremento del costo de los bienes intermedios y
de capital. El encarecimiento del traslado de las
exportaciones, conlleva a una reducción de los
ingresos del país vendedor, o simplemente a la
pérdida de un mercado, dependiendo de la
elasticidad de la demanda, de la disponibilidad de
sustitutos, o del tipo de bien de que se trate, esto
es, sea necesario, complementario o sustituto.
Según el World Bank Economy and University of
Chicago la duplicación del costo transportista de
un país significa reducir su comercio más del 80%.
En el mismo orden, estudios realizados en Londres
por el Economic Geography and International
Inequality, concluyen que mayores costos del
transporte conducen a bajos niveles de inversión
extranjera, menores tasas de ahorro, caídas de
las exportaciones de servicios, escaso acceso a
tecnología y conocimiento, y finalmente a la
reducción de la mano de obra. La duplicación del
costo del transporte desemboca en la reducción
de la tasa de crecimiento económico en más de
medio punto, según estudios en Harvard por
Radelet and Sachs. Aunque en una primera
instancia puede parecer no significativo, deberá
tenerse en cuenta que un menor crecimiento a
largo plazo redunda en grandes diferencias en el
ingreso per capita. Asimismo, se indica que las
variables geográficas asociadas a los costos de
transporte pueden explicar el 70% de la variación
estadística del ingreso per capita entre países.
Los países de América Latina y el Caribe han
pagado 8.96% del valor de sus importaciones de
bienes por fletes y seguro del transporte
internacional, casi 50% más que el promedio
mundial. En comparación con los aranceles, el
costo del transporte ganó relevancia para la
competitividad de las exportaciones.
Por otra parte, es posible observar una tendencia
creciente en el componente del costo por la
logística, ya que se requiere, actualmente, mayor
calidad y entregas «just in time». Este factor
reduce el componente del costo por mantener
inventarios dentro del costo total del plan logístico,
en tanto el costo del transporte aumenta. Se ha
estimado que en Estados Unidos en la pasada
década, el costo del transporte ha aumentado de
un 8.5% a un 10% del Producto Geográfico Bruto,
mientras que el costo por mantener inventarios
cayó de un 4.30% a un 3.5%.
CONTABILIDAD Y AUDITORÍA
El flete internacional tiene un impacto sobre el
comercio exterior equivalente a las tarifas
arancelarias o al que ejerce el tipo de cambio
monetario. La reducción del costo de transporte
fomenta las exportaciones y las importaciones, al
igual que un aumento del tipo de cambio genera
mayor competitividad sobre las ventas al exterior,
o una reducción del arancel aduanero nacional
abate el costo de los bienes comprados en la
importación.
Capítulo V - ÁREA
1.4.4 Comunicación Nº 2004/ 098 de fecha
15 de abril de 2004
La demanda por servicios transportistas podrá
derivarse del comercio y este último se encuentra
influenciado por variables que también impactarán
sobre el precio del flete. Al analizarlo, se observará
que el costo del transporte es el precio de un
servicio, y que como tal está determinado por la
oferta y demanda que de este se realice en el
mercado.
Debido al interés por resolver o moderar los
problemas que la logística ha introducido en estos
últimos años, cada vez es más común el
intercambio de bienes intermedios. Por ejemplo,
el costo de importación de un vehículo producido
en México hacia Perú no solamente incluye el
*Adecuación para esta publicación del trabajo «RELEVANCIA DEL COSTO DEL TRANSPORTE EN EL COMERCIO
EXTERIOR» presentado al VIII Congreso Internacional de Costos. I Congreso de la Asociación Uruguaya de Costos.
Punta del Este, noviembre de 2003.
43
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
costo del transporte del vehículo, sino también el
costo del transporte de la importación de diversos
insumos provenientes de un amplio rango de
países proveedores hacia México.
Asimismo, la utilización de nuevas tecnologías de
información y comunicación, las mejoras en la
infraestructura, y el aprovechamiento de la
creciente tasa de contenedorización, determinan
que por el mismo componente monetario del flete
y seguro por tonelada de carga, pueda comprarse
un servicio más rápido y confiable con una menor
variabilidad del tiempo de entrega que hace una
década atrás. Es importante notar que las mayores
exigencias del comercio en cuanto a velocidad han
dado lugar a que simultáneamente aumente la
participación del modo aéreo en detrimento del
marítimo, ocasionando un aumento en el costo
promedio.
Los principales modelos explicativos de los flujos
de comercio internacional, suponen la existencia
de una estrecha relación entre distancia y costo
de transporte, por lo que países más cercanos
tienden a comercializar más entre ellos, en
comparación con aquellos situados más lejos. La
cercanía geográfica habilita modos de transporte
alternativos al marítimo y al aéreo, aumentando la
competencia y disminuyendo los precios de los
servicios. Por lo tanto, menores distancias
significan menores costos, más comercio y
economías de escala, todo lo cual genera una
reducción en los costos de transporte.
La Organización Mundial del Comercio, ha
observado un aumento del costo promedio en el
ámbito mundial en los años 90. Este no debe
interpretarse como un empeoramiento en el sistema
de transporte internacional, sino como un efecto
del mayor uso del medio aéreo y mejoras en otros
servicios. Aunque el comercio total disminuya con
la distancia, no es posible afirmar que existe
correlación entre la distancia y el volumen del
comercio aéreo.
En general, se observa que la participación de la
vía aérea es más alta en el comercio a larga
distancia. Aunque el comercio total disminuye con
la distancia, no se podrá decir que existe
correlación entre la distancia y el volumen del
comercio aéreo. Así, de las cifras que se han
expuesto en las principales investigaciones
relacionadas, no se podrán deducir conclusiones
a priori sobre la eficiencia de los diferentes
servicios de transporte, ni tampoco concluir que
el transporte de un país sea más caro que el de
1
otro país, ya que se han manejado promedios que
han incluído todos los modos de transporte y
diferentes tipos de bienes.
Cuando el transporte marítimo compite con el
transporte terrestre, los costos promedios también
tienden a bajar. La razón de esta causalidad,
probablemente, es una mayor intensidad de
competencia y el incremento de productos que
requieran un transporte más rápido,
encareciéndose el flete al optar por un modo de
transporte terrestre en vez del tradicional flete
marítimo de menores costos. Según la revista
Newsweek1, la existencia de una conexión de
transporte terrestre, reduce el flete marítimo por
tonelada entre un 9,0% y un 16,0%.
Cabe destacar que para el transporte aéreo se
aplican principalmente las mismas causalidades
que para el transporte marítimo, aunque con
diferentes elasticidades. Según la CEPAL, el costo
y la calidad de los servicios del transporte tienen
una creciente relevancia para la competitividad,
el desarrollo y la integración económica. Además,
plantea que de simples diferencias en los costos
promedio de transporte no se debe sacar
conclusiones prematuras sobre la eficiencia del
sistema.
Para poder aprovechar al máximo las economías
de escala habría que permitir la combinación de
servicios de transporte nacional, regional, e
internacional, denominado intermodalidades, lo
cual está restringido para el cabotaje marítimo.
También conviene establecer una cooperación
regional, especialización y concentración de
operaciones portuarias, facilitando por ejemplo el
uso de puertos extranjeros a través de inversiones
en infraestructura terrestre y facilitación aduanera.
Las economías de escala y el impacto de la
competencia en el transporte terrestre tienen mayor
peso relativo que el impacto que tienen en el
transporte marítimo, asimismo al analizar el
impacto de la distancia y de los desequilibrios,
parecerá similar el provocado en ambas
modalidades.
Por otra parte, la actual forma de transporte
intermodal, es decir, unidad de carga a través de
distintos modos de transporte, posee una
particularidad generada por la contenedorización
y es la diferencia en los rangos de capacidad. Si
se mide el impacto por el movimiento de
mercaderías, el contenedor ha sido uno de los
elementos más renovadores a lo largo de la historia
humana.
NEWSWEEK, Edición Mayo 2002
44
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Bibliografía
CEPAL, Perfil Marítimo, www.eclac.cl
Revista «Newsweek», Edición Mayo 2002.
Revista «Comercio Exterior», Ediciones Agosto
2002 y Noviembre 2002
Trabajos publicados por «World Bank Economy
and University of Chicago»
Trabajos publicados por «Economic Geography and
International Inequality of London»
Harvard Bussines, work of Radelet and Sachs
Información estadística proporcionada por empresa
«MERCOLINE SA», dedicada al transporte
internacional, especialmente por el Cr.Rafael Eiris
Motta.
CONTABILIDAD Y AUDITORÍA
Así, se vincularon los circuitos intermodales, los
puertos con los sistemas ferroviarios. En los
lugares dónde se ha hecho, se encuentra eficiencia
es este sentido con accesos ferro-portuarios que
permiten el rápido drenaje de contenedores. Esto
no descalifica el transporte carretero, por cuanto
su flexibilidad lo hace único entre los modos, pero
una formación ferroviaria retira en minutos el
equivalente a muchos camiones, facilitando la
liberación de espacios.
El volumen y peso de las mercancías a transferir,
son elementos fundamentales en la selección de
los medios de transporte. Los modos de transporte
que tienen alta capacidad y productividad en las
transferencias de mercancías por cada viaje,
generalmente, se ejecutan por vía marítima y
ferroviaria, ya que están diseñados para transportar
grandes masas y volúmenes por viaje, lo que incide
en la disminución de la cantidad de viajes por
fletes. En la selección de los medios de transporte
se utilizarán criterios de economías de escalas,
sobre todo en los medios marítimos y terrestres,
en donde se buscan las toneladas o volúmenes
mínimos a transportar por viaje, para que
aparezcan las economías de escala, es decir que
se haga el viaje económicamente eficiente.
Cabe destacar que la tendencia actual es el
análisis de los costos considerando oportunidad y
capacidad, así como la seguridad y naturaleza de
los bienes a transportar. Actualmente, dada la
atomización del mercado del transporte, el impacto
de las nuevas tecnologías, los requerimientos
logísticos, y la utilización del «just in time», se
vuelve necesario que la empresa uruguaya
considere el análisis de sus costos de transporte
de forma de lograr una ventaja competitiva que la
ubique en una posición diferencial.
Capítulo V - ÁREA
Especialistas del transporte latinoamericano
señalan que en las tres últimas décadas el mundo
del transporte en general y el marítimo en
particular, ha sido espectador de la aparición y
consolidación del contenedor como un elemento
de extraordinaria eficiencia para el tráfico de bienes
bajo condiciones de máxima seguridad. La
necesidad de espacio, más la necesidad del «just
in time», han llevado al dictado de regulaciones
que imponen el pronto retiro de los contenedores
de importación, y se ha hecho visible con el
crecimiento de las dimensiones de los buques.
45
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
46
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22
-
2 0 0 4
1. NORMAS
RESUMEN DE LA NORMATIVA DEL PERÍODO
MARZO-MAYO DE 2004
Índice proporcionado por la Comisión de Comercio
Internacional.
NORMAS RELATIVAS
EXTERIOR
AL COMERCIO
ALADI – Acuerdo 18 Protocolo 46 (03/III/04)
Incorpora la Decisión 17/03 del Consejo del
Mercado Común.
Régimen de certificación de mercaderías
originarias del MERCOSUR almacenadas en
depósitos aduaneros de uno de sus estados
partes.(Suscripción 17/02/04)
ALADI – Acuerdo 18 Protocolo 47 (03/III/04)
Incorpora la Decisión 29/03 del Consejo del
Mercado Común.
Régimen de origen MERCOSUR.(Suscripción 17/
02/04)
ALADI – Acuerdo 18 Protocolo 48 (03/III/04)
Incorpora la Decisión 34/03 del Consejo del
Mercado Común.
Régimen común de importación de bienes de
capital no producidos en el MERCOSUR.
(Suscripción 17/02/04)
Período MARZO 2004:
Ley 17743 (D.O. 09/III/04)
Dicta normas relativas a actuaciones judiciales
derivadas de posibles infracciones aduaneras, en
las que mediare incautación o indisponibilidad de
mercaderías de carácter perecedero.
Decreto 78/004 (D.O. 09/III/04)
Actualiza la lista de árbitros establecida en el
artículo 10 del Protocolo de Brasilia para la
Solución de Controversias entre los estados parte
del MERCOSUR
Orden del día D.N.A. 33/004 (05/III/04)
Transcribe la Resolución del Ministerio de
Economía y Finanzas de fecha 3 de marzo de
2004, referente a la nómina de bienes autorizados
a comercializarse en el régimen de venta de bienes
a turistas establecido por el Decreto Nro. 367/95,
y sus modificativos incluida la tributación aplicable.
Orden del día D.N.A. 35/004 (10/III/04)
Excluye de los Derechos Específicos fijados en
el Anexo I de la Resolución de 31 de diciembre de
2003, a los productos y empresas especificados,
dado que no se configuran las situaciones
especiales mencionadas en el Artículo 1º del
Decreto Nº 264/03.
Orden del día D.N.A. 38/004 (12/III/04)
Firma de convenio entre la Dirección Nacional de
Aduanas y U.T.E. para la implementación de un
sistema de gestión de expediente electrónico.
Comunicado M.T.O.P. (09/III/04)
Precios de referencia (que cubren los costos de
explotación del servicio de transporte) de marzo
2004.
Período ABRIL 2004:
Ley 17748 (D.O. 02/IV/04)
Aprueba el Decimoprimer Protocolo Adicional al
Acuerdo de Complementación Económica Nro.36
celebrado entre los Gobiernos de los Estados
Partes del MERCOSUR y el Gobierno de la
República de Bolivia.
Ley 17751 (D.O. 14/IV/04)
Aprueba el acuerdo sobre Arbitraje Comercial
Internacional entre el MERCOSUR, la República
de Bolivia y la República de Chile.
Decreto 105/004 (D.O. 02/IV/04)
Deroga las tasas de devolución de tributos a la
exportación establecidas para los ítems
arancelarios: 7404000000 y 7602000000
(Desperdicios y desechos de cobre y aluminio
respectivamente)
Decreto 116/004 (D.O. 13/IV/04)
Crea en la Unidad Ejecutora 001, Dirección
General de Secretaría del Ministerio de Ganadería,
Agricultura y Pesca, la Unidad de Control Fito y
Zoosanitario.
Decreto 117/004 (D.O. 13/IV/04)
Dispone que los productos o subproductos de
origen animal o vegetal que integran el listado
elaborado por la Autoridad Sanitaria del MGAP
introducidos o que se pretendan introducir en
contravención a las disposiciones fito y
zoosanitaraias, serán liberadas con los destinos
señalados en los artículos 1 y 2 de la ley 17743,
previa autorización de la autoridad sanitaria.
Decreto 119/004 (D.O. 13/IV/04)
Capítulo VI - ÁREA COMERCIO Y RELACIONES INTERNACIONALES
ÁREA COMERCIO Y
RELACIONES
INTERNACIONALES
47
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Reglamenta la Ley 16340, por la que se conceden
beneficios a extranjeros que hayan adquirido la
situación de retiro o jubilación en el exterior y
obtengan residencia permanente en la República.
Decreto 134/004 (D.O. 27/IV/04)
Fija la tasa de IMESI aplicable a los alcoholes
potables, para las ventas que los fabricantes e
importadores de los bienes referidos, realicen en
forma directa a empresas que utilicen el producto
con destino a elaborar bebidas.
Orden del día D.N.A. 50/004 (16/IV/04)
Excluye de los Derechos Específicos fijados en
el Anexo I de la Resolución de 31 de diciembre de
2003, a los productos y empresas especificados,
dado que no se configuran las situaciones
especiales mencionadas en el Artículo 1º del
Decreto Nº 264/03.
Período MAYO 2004:
Ley 17766 (D.O. 26/V/04)
Aprueba el Tratado de Libre Comercio entre la
República Oriental del Uruguay y los Estados
Unidos Mexicanos.
Decreto 141/004 (D.O. 06/V/04)
Modifica inciso primero del artículo 2 del decreto
142/003, relativo al régimen de liquidación del Imesi
aplicable a los cigarrillos.
Decreto 145/004 (D.O. 11/V/04)
Dispone la incorporación al ordenamiento jurídico
nacional de la Decisión 31/03 del Consejo del
Mercado Común
(CMC), que aprueba
disposiciones en materia de excepciones al
Arancel Externo Común.
Decreto 146/004 (D.O. 11/V/04)
Dispone la incorporación al ordenamiento jurídico
nacional de la Decisión 32/03 del Consejo del
Mercado Común
(CMC), que aprueba
disposiciones en materia de Regímenes
Especiales de Importación.
Decreto 147/004 (D.O. 11/V/04)
Dispone la incorporación al ordenamiento jurídico
nacional de la Decisión 33/03 del Consejo del
Mercado Común
(CMC), que aprueba
disposiciones en materia de Bienes de Informática
y Telecomunicaciones.
Decreto 148/004 (D.O. 11/V/04)
Dispone la incorporación al ordenamiento jurídico
nacional de la Decisión 34/03 del Consejo del
Mercado Común
(CMC), que aprueba
disposiciones en materia de Bienes de Capital.
Decreto 149/004 (D.O. 11/V/04)
Dispone la incorporación al ordenamiento jurídico
nacional de la Decisión 36/03 del Consejo del
Mercado Común
(CMC), que aprueba
disposiciones en materia de bienes destinados a
la investigación científica y tecnológica.
Decreto 150/004 (D.O. 11/V/04)
Modifica la Nomenclatura Común del Mercosur y
su correspondiente Arancel Externo Común.
Decreto 153/004 (D.O. 11/V/04)
Sustituye el artículo 170 del Reglamento de
Tránsito relativo a circulación de camiones de dos
ejes o con tandem.
Decreto 154/004 (D.O. 12/V/04)
Artículo 15 – Requisitos para la importación de
fonogramas.
Decreto 165/004 (D.O. 20/V/04)*
Dicta normas tendientes a reforzar los mecanismos
de lucha contra la evasión y el comercio informal
de productos importados en los sectores de
vestimenta y calzado. Faculta al Ministerio de
Economía y Finanzas a fijar valores fictos para
los productos antes citados, a efectos de la
determinación del anticipo a que refiere el artículo
115 del Decreto 220/998.
Decreto 173/004 (D.O. 31/V/04)
Adecua el procedimiento que habilita a los
fabricantes importadores de azúcar, a realizar las
ventas del referido bien con destino industrial, libre
de la aplicación del Imesi.
Resolución M.G.A.P. - M.E.F. s/n (D.O. 07/V/
04)
Autoriza la producción o la importación por primera
vez con destino a consumo directo o a la
transformación en el país, de maíz del evento de
transformación BT 11.
Resolución M.E.F. s/n (D.O. 18/V/04)
Fija valores fictos para ciertos productos, a efectos
de la determinación del anticipo a que refiere el
artículo 115 del Decreto 220/998, según lo
establecido por el Decreto 165/004.
Resolución M.E.F. s/n (D.O. 28/V/04)
Modifica la nomenclatura arancelaría estructurada
de diez dígitos aprobada por la Resolución del
Ministerio de Economía y Finanzas de 31 de
diciembre de 2003, de conformidad con su Anexo.
Orden del día D.N.A. 58//004 (04/V/04)
Excluye Derechos Específicos fijados en el Anexo
I de la Resolución de 31 de diciembre de 2003, a
los productos y empresas especificados, teniendo
en cuenta que no se configuran las situaciones
especiales mencionadas en el Artículo 1º del
Decreto Nº 264/03.
Orden del día D.N.A. 59//004 (19/V/04)
Excluye Derechos Específicos fijados en el Anexo
I de la Resolución de 31 de diciembre de 2003, a
los productos y empresas especificados, teniendo
48
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
Comunicado LATU (05/V/04)
Pone en conocimiento la aplicación de nuevas
tarifas básicas para las operaciones que se cursen
bajo régimen de Admisión temporaria, Drawback
y de Certificados de Necesidad de Alcohol.
*El texto completo del Decreto Nº 165/004 se
encuentra en el Numeral 1.2.1
1.1 LEYES
1.2 DECRETOS
1.2.1 Decreto Nº165/004 de fecha 13 de mayo
de 2004 (D.O. 20/05/004)
Valores fictos para los productos
comprendidos en los capitulos 61, 62 y 64 de
la nomenclatura común del Mercosur
VISTO: la necesidad de reforzar los mecanismos
de lucha contra la evasión y el comercio informal.RESULTANDO: que se han constatado
irregularidades, en lo que respecta a la tributación
interna, en la comercialización en plaza de
productos importados de los sectores de
vestimenta y calzado.CONSIDERANDO: I) que el anticipo sobre el
Impuesto al Valor Agregado a liquidar por el
importador es un instrumento adecuado para
desestimular las referidas prácticas.II) que los referidos sectores suelen estar sujetos
a normativa específica en el comercio
internacional.III) que el Ministerio de Economía y Finanzas es
el organismo idóneo para la fijación y
administración de valores fictos para la
determinación del anticipo mencionado.ATENTO: a lo dispuesto por el artículo 84º del
Titulo 10 del Texto Ordenado 1996.EL PRESIDENTE DE LA REPÚBLICA
DECRETA:
Artículo 1º.- Facúltase al Ministerio de Economía
y Finanzas a fijar valores fictos para los productos
comprendidos en los capítulos 61, 62 y 64 de la
Nomenclatura Común del Mercosur, a efectos de
la determinación del anticipo a que refiere el articulo
115 del Decreto Nº 220/998, de 12 de octubre de
1998.
Artículo 2º.- El anticipo mencionado será el mayor
de los siguientes montos:a) el que surja de aplicar
el 33% sobre el valor en aduana más el arancel,
deducido el Impuesto al Valor Agregado generado
en la importación.b) el que surja de aplicar el 33%
sobre el valor ficto referido en el Articulo 1º más el
arancel, deducido el Impuesto al Valor Agregado
generado en la importación.Si de la liquidación del
Impuesto al Valor Agregado surgiera un excedente
por este concepto, podrá imputarse al pago de otras
obligaciones tributarias del sujeto pasivo derivadas
de su condición de contribuyente o responsable,
o solicitarse su devolución mediante certificados
de crédito expedidos por la Dirección General
Impositiva, en las condiciones que establezca la
Dirección mencionada.Artículo 3º.- Derógase el Decreto Nº 406/002 de
23 de octubre de 2002.Artículo 4º.- El presente Decreto entrará en
vigencia a partir de la fecha de la fijación de los
valores fictos por el Ministerio de Economía y
Finanzas.Artículo 5º.- Comuníquese, publíquese, etc.1.3
RESOLUCIONES
1.3.1 Resolución S/N Promulgación : 14/05/
2004 Publicación : 18/05/2004
VISTO: el Decreto Nº 165/004, de 13 de mayo de
2004, en el cual se
establecen normas referidas al adelanto del
Impuesto al Valor Agregado.
RESULTANDO: que el mismo faculta a este
Ministerio a fijar fictos para
determinados bienes a efectos de ser tenidos en
cuenta a efectos de la
determinación que se establece en el Decreto
mencionado en el Visto.
CONSIDERANDO: Conveniente la fijación de los
mismos con la finalidad
de efectivizar el cumplimiento de dicha norma.
EL MINISTRO DE ECONOMÍA Y FINANZAS
RESUELVE:
Artículo 1º
Apruébanse los valores fictos para las posiciones
arancelarias que se indican de la Nomenclatura
Común del Mercosur, que se establecen en anexo
que forma parte de esta Resolución, a efectos de
ser utilizados en el procedimiento de cálculo
Capítulo VI - ÁREA COMERCIO Y RELACIONES INTERNACIONALES
en cuenta que no se configuran las situaciones
especiales mencionadas en el Artículo 1º del
Decreto Nº 264/03.
49
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
previsto por el Decreto citado en el Visto, con la
finalidad de la determinar el adelanto previsto en
el artículo 115 del Decreto Nº 220/998, de 12 de
octubre de 1998, a partir del 1º de junio del corriente
año.
Artículo 2º
Comuníquese, publíquese etc.
ANEXO
Valores fictos para productos de los Capítulos 61
y 62 de la Nomenclatura Común del MERCOSUR
Posición arancelaria
6103.42.00.00
6103.43.00.00
6104.62.00.00
6104.63.00.00
6105.10.00.00
6105.20.00.00
6106.10.00.00
6106.20.00.00
6107.11.00.00
6107.21.00.00
6108.21.00.00
6108.22.00.10
6108.31.00.00
6108.32.00.10
6109.10.00.00
6109.90.00.00
6110.20.00.00
6110.30.00.10
6111.20.00.00
6114.20.00.00
6114.30.00.00
6115.11.00.00
6115.92.00.00
6115.93.00.90
6203.42.00.10
6203.42.00.90
6203.43.00.00
6204.62.00.10
6204.62.00.90
6204.63.00.00
6205.20.00.00
6205.30.00.00
6206.30.00.00
6206.40.00.00
6208.22.00.10
6211.11.00.00
6212.10.00.00
Dólares por kg.
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
5,50
7,00
5,50
5,50
7,00
7,00
5,50
5,50
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
5,50
5,50
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
7,00
5,50
5,50
Valores fictos para productos del Capítulo 64 de
la Nomenclatura Común del MERCOSUR
Posición Apertura
Dólares
por par
6401.92.00.00
Botas caña larga
Menor o igual al nº 33
2,40
Desde el nº 34 al nº 40
3,00
Superior o igual al nº 41
3,70
Los demás
Menor o igual al nº 33
2,00
Desde el nº 34 al nº 40
2,50
Superior o igual al nº 41
3,10
6401.99.00.00
Menor o igual al nº 33
2,00
Desde el nº 34 al nº 40
2,50
Superior o igual al nº 41
3,10
6402.19.00.00
Menor o igual al nº 33
2,70
Desde el nº 34 al nº 40
3,60
Superior o igual al nº 41
4,50
6402.20.00.00
Menor o igual al nº 33
0,60
Desde el nº 34 al nº 40
0,80
Superior o igual al nº 41
1,00
6402.91.00.00
Botas caña larga
Menor o igual al nº 33
4,20
Desde el nº 34 al nº 40
5,70
Superior o igual al nº 41
7,40
Los demás
Menor o igual al nº 33
3,70
Desde el nº 34 al nº 40
4,90
Superior o igual al nº 41
6,00
6402.99.00.00
Calzado liviano de suela muy delgada que cubre
el pie total o parcialmente (TIPO CHINELA O
PANTUFLA) y calzado cuya parte delantera está
fijada a la plantilla por una tira que atraviesa el pie
entre el 1º y 2º dedo (TIPO OJOTAS)
Menor al nº 33
0,80
Superior o igual al nº 34
1,20
Que cubran el pie en su totalidad, con taco (tacón),
incluso moldeado, formando una sola pieza con la
suela
Menor o igual al nº 33
2,80
Desde el nº 34 al nº 40
3,80
Superior o igual al nº 41
4,70
6402.99.00.00
Que no cubran el pie en su totalidad (TIPO
SANDALIA) con taco (tacón), incluso moldeado,
formando una sola
pieza con la suela
Menor o igual al nº 33
2,00
Desde el nº 34 al nº 40
2,70
Superior o igual al nº 41
3,30
50
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
Los demás
Menor o igual al nº 33
6,00
Desde el nº 34 al nº 40
9,50
Superior o igual al nº 41
12,50
6403.91.00.29
Menor o igual al nº 33
5,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
6403.91.00.90
Menor o igual al nº 33
5,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
6403.99.00.11
Que cubran el pie en su totalidad
Menor o igual al nº 33
4,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
Que no cubran el pie en su totalidad - Tipo Sandalias
Menor o igual al nº 33
3,00
Desde el nº 34 al nº 40
5,50
Superior o igual al nº 41
8,00
Calzado liviano de suela muy delgada que cubre
el pie total o parcialmente (TIPO PANTUFLAS Y
CHINELAS)
Menor o igual al nº 33
3,00
Desde el nº 34 al nº 40
4,20
Superior o igual al nº 41
5,00
6403.99.00.19
Menor o igual al nº 33
4,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
6403.99.00.21
Que cubran el pie en su totalidad
Menor o igual al nº 33
4,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
Que no cubran el pie en su totalidad - Tipo Sandalias
Menor o igual al nº 33
3,00
Desde el nº 34 al nº 40
5,50
Superior o igual al nº 41
8,00
Calzado liviano de suela muy delgada que cubre
el pie total o parcialmente (TIPO PANTUFLAS Y
CHINELAS)
Menor o igual al nº 33
3,00
Desde el nº 34 al nº 40
4,20
Superior o igual al nº 41
5,00
6403.99.00.29
Menor o igual al nº 33
4,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
6403.99.00.90
Menor o igual al nº 33
4,00
Desde el nº 34 al nº 40
8,00
Superior o igual al nº 41
10,50
6404.11.00.00
Menor o igual al nº 33
2,40
Capítulo VI - ÁREA COMERCIO Y RELACIONES INTERNACIONALES
6403.19.00.00
Para fútbol
Menor o igual al nº 33
5,00
Desde el nº 34 al nº 40
6,50
Superior o igual al nº 41
8,50
Los demás
Menor o igual al nº 33
4,00
Desde el nº 34 al nº 40
5,50
Superior o igual al nº 41
7,00
6403.40.00.00
Menor o igual al nº 33
5,00
Desde el nº 34 al nº 40
6,50
Superior o igual al nº 41
8,50
6403.51.00.11
Botas caña larga
Menor o igual al nº 33
12,00
Desde el nº 34 al nº 40
17,00
Superior o igual al nº 41
21,00
Los demás
Menor o igual al nº 33
8,00
Desde el nº 34 al nº 40
11,50
Superior o igual al nº 41
15,00
6403.59.00.10
Que cubran el pie en su totalidad
Menor o igual al nº 33
5,00
Desde el nº 34 al nº 40
9,00
Superior o igual al nº 41
12,00
Que no cubran el pie en su totalidad - Tipo Sandalias
Menor o igual al nº 33
3,80
Desde el nº 34 al nº 40
7,00
Superior o igual al nº 41
9,50
Calzado liviano de suela muy delgada que cubre
el pie total o parcialmente (TIPO PANTUFLAS Y
CHINELAS)
Menor o igual al nº 33
3,50
Desde el nº 34 al nº 40
4,50
Superior o igual al nº 41
5,30
6403.59.00.90
Menor o igual al nº 33
3,80
Desde el nº 34 al nº 40
7,00
Superior o igual al nº 41
9,50
6403.91.00.11
Botas caña larga
Menor o igual al nº 33
9,00
Desde el nº 34 al nº 40
13,00
Superior o igual al nº 41
17,00
Los demás
Menor o igual al nº 33
6,00
Desde el nº 34 al nº 40
9,50
Superior o igual al nº 41
12,50
6403.91.00.21
Botas caña larga
Menor o igual al nº 33
9,00
Desde el nº 34 al nº 40
13,00
Superior o igual al nº 41
17,00
51
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Desde el nº 34 al nº 40
3,20
Superior o igual al nº 41
4,00
6404.19.00.00
Calzado liviano de suela muy delgada que cubre
el pie total o parcialmente (TIPO CHINELA O
PANTUFLA) y calzado cuya parte delantera está
fijada a la plantilla por una tira que atraviesa el pie
entre el 1º y 2º dedo (TIPO OJOTAS)
Menor o igual al nº 33
0,60
Desde el nº 34 al nº 40
0,80
Superior o igual al nº 41
1,00
Con taco (tacón) cocido, clavado o pegado, con
taco (tacón) incluso moldeado, formando una sola
pieza con la suela
Menor o igual al nº 33
1,10
Desde el nº 34 al nº 40
1,60
Superior o igual al nº 41
2,00
Los demás
Menor o igual al nº 33
0,90
Desde el nº 34 al nº 40
1,20
Superior o igual al nº 41
1,60
6405.10.10.00
Menor o igual al nº 33
Desde el nº 34 al nº 40
Superior o igual al nº 41
6405.10.90.00
Menor o igual al nº 33
Desde el nº 34 al nº 40
Superior o igual al nº 41
6405.20.00.10
6405.20.00.90
Menor o igual al nº 33
Desde el nº 34 al nº 40
Superior o igual al nº 41
6405.90.00.00
Menor o igual al nº 33
Desde el nº 34 al nº 40
Superior o igual al nº 41
3,00
5,00
7,00
3,00
5,00
7,00
0,60
3,00
5,00
7,00
4,00
8,00
10,50
1.4 CONSULTAS, CIRCULARES Y
ORDENANZAS
1.5 OTRAS NORMAS Y JURISPRUDENCIAS
2. COMENTARIOS TÉCNICOS Y APORTES
PROFESIONALES
52
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
2.1 ABRIL 2004
2.1.1 COEFICIENTE PARA EL AJUSTE DE
ACTIVO FIJO
Ejercicio cerrados en el mes de Abril de 2004:
1,1492
1.1 MARZO 2004
1.1.1 COEFICIENTE PARA EL AJUSTE DE
ACTIVO FIJO
Ejercicio cerrados en el mes de Marzo de 2004:
1,1141
1.1.2 IMPUESTO A LAS TRASMISIONES
PATRIMONIALES
Para operaciones del mes de Abril de 2004
I.P.C. (base Marzo 1997 = 100)
Marzo de 2004
192,76
Diciembre de 2003
187,48
Inmuebles - Valor de real 2003 x 1,10282
1.1.3 INTERÉS DE FACILIDADES
Interés de facilidades (Art. 33º - Cod.Trib.):
2,00%
1.1.4 COTIZACIONES INTERBANCARIAS
COMPRA/VENTA (BILLETES)
Marzo 2004
Día
Compra
Venta
01
02
03
04
05
08
09
10
11
12
15
16
17
18
19
22
23
24
25
26
29
30
31
29,480
29,530
29,530
29,530
29,530
29,530
29,530
29,530
29,580
29,585
29,585
29,585
29,635
29,635
29,685
29,685
29,735
29,680
29,680
29,680
29,685
29,680
29,630
29,530
29,580
29,580
29,580
29,580
29,580
29,580
29,580
29,630
29,635
29,635
29,635
29,685
29,685
29,735
29,735
29,785
29,730
29,730
29,730
29,735
29,730
29,680
2.1.2 IMPUESTO A LAS TRASMISIONES
PATRIMONIALES
Para operaciones del mes de Mayo de 2004
I.P.C. (Base Marzo 1997 = 100)
Abril de 2004:
195,14
Diciembre de 2003:
187,48
Inmuebles - Valor de real 2003 x 1,0409
2.1.3 INTERÉS DE FACILIDADES
Interés de facilidades (Art. 33º - Cod.Trib.): 2,00%
2.1.4 COTIZACIONES INTERBANCARIAS
COMPRA/VENTA (BILLETES)
Abril 2004
Día
Compra
Venta
01
02
05
06
07
12
13
14
15
16
20
21
22
23
26
27
28
29
30
29,635
29,630
29,630
29,580
29,580
29,580
29,580
29,630
29,635
29,635
29,590
29,600
29,600
29,560
29,410
29,460
29,660
29,710
29,710
29,682
29,680
29,680
29,630
29,630
29,630
29,630
29,680
29,685
29,685
29,640
29,650
29,650
29,610
29,460
29,510
29,710
29,760
29,760
Capítulo VII - ÁREA TEMAS PROFESIONALES Y VARIOS
ÁREA TEMAS
PROFESIONALES VARIOS
53
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
3.1 MAYO
3.1.5 AJUSTE POR INFLACIÓN
3.1.1 COEFICIENTE PARA EL AJUSTE DE
ACTIVO FIJO
Ejercicio cerrados en el mes de Mayo de 2004:
1,1889
3.1.2 IMPUESTO A LAS TRASMISIONES
PATRIMONIALES
Para operaciones del mes de Juniol de 2004
I.P.C. (base Marzo 1997 = 100)
Mayo de 2004
197,17
Diciembre de 2003
187,48
Inmuebles - Valor de real 2003 x 1,0517
3.1.3 INTERÉS DE FACILIDADES
Interés de facilidades (Art. 33º - Cod.Trib.): 2,00%
3.1.4 COTIZACIONES INTERBANCARIAS
COMPRA/VENTA (BILLETES)
Mayo 2004
Día
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Compra
———
———29.569
29.600
29.650
29.600
29.700
———
———
29.800
29.800
29.750
29.750
29.750
———
———
———
29.660
29.660
29.710
29.760
———
———
29.760
29.810
29.760
29.760
29.710
———
———
29.660
Venta
———
———
29.610
29.650
29.700
29.650
29.750
———
———
29.850
29.850
29.800
29.800
29.800
———
———
———
29.710
29.710
29.760
29.810
———
———
29.810
29.860
29.810
29.810
29.760
———
———
29.710
Cierre de ejercicio
Coeficiente (%)
Enero/03
Febrero/03
Marzo/03
Abril/03
Mayo/03
Junio/03
Julio/03
Agosto/03
Setiembre/03
Octubre/03
Noviembre/03
Diciembre/03
Enero/04
Febrero/04
Marzo/04
Abril/04
Mayo/04
66,6900
65,0000
71,0400
65,9400
57,2500
52,6200
39,8400
27,3800
12,0200
19,5000
19,4300
20,5200
19,8400
18,3000
11,4100
14,9200
18,8900
3.1.6 UNIDAD REAJUSTABLE (UR)
Valor de la
U.R. al 1º del
mes
Mes
Enero/03
Febrero/03
Marzo/03
Abril/03
Mayo/03
Junio/03
Julio/03
Agosto/03
Setiembre/03
Octubre/03
Nov/03
Dic/03
Ene/04
Feb/04
Marzo/04
Abril/04
Mayo/04
211,22
211,76
214,75
215,43
216,45
217,19
219,63
219,65
220,96
221,57
223,48
224,67
225,11
225,43
230,47
230,77
232,06
54
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
Vigencia
01.01.03
01.02.03
01.03.03
01.04.03
01.05.03
01.06.03
01.07.03
01.08.03
01.09.03
01.10.03
01.11.03
01.12.03
01.01.04
01.02.04
01.03.04
01.04.04
01.05.04
Vigencia
01.05.93
01.09.93
01.01.94
01.05.94
01.09.94
01.01.95
01.05.95
01.09.95
01.01.96
01.04.96
01.05.96
01.09.96
01.01.97
01.05.97
01.09.97
01.01.98
01.07.98
01.01.99
01.07.99
01.01.00
01.01.01
01.01.02
01.01.03
01.06.03
01.09.03
01.01.04
%
9,800
9,300
8,300
7,300
6,500
6,100
5,700
5,600
5,000
4,600
4,000
3,300
2,600
2,300
2,200
2,200
2,200
Importe $
332.50
365.00
395.00
431.00
475.00
525.00
575.00
625.00
670.00
690.00
720.00
760.00
800.00
840.00
900.00
950.00
990.00
1.020.00
10.40.00
1.060.00
1.092,00
1,110,00
1.145,00
1.170,00
1.194,00
1.242,00
% Aumento
7.95
9.77
8.22
9.11
10.21
10.53
9.52
8.69
7.20
2.99
4.34
5.56
5.26
5.00
7.14
5.56
4.21
3.03
1.96
1.92
3.02
1.65
3.15
2.18
2.05
4.02
3.1.9 INDICES DE PRECIOS AL CONSUMO
Indice
Mes/Año
Indice
Base 85
Indice
Base 97
% variación
s/mes
anterior
% variación
s/diciembre
anterior
variación
s/doce
meses
anteriores
Diciembre/99
124,15
0,86
4,17
4,17
Diciembre/00
130,42
0,19
5,05
5,05
Diciembre/01
135,10
0,29
3,59
3,59
Diciembre/02
170,15
1,25
25,94
25,94
Enero/03
173,33
1,87
1,87
27,19
Febrero/03
175,68
1,36
3,25
28,06
Marzo/03
177,86
1,24
4,53
28,51
Abril/03
179,55
0,95
5,52
27,68
Mayo/03
180,22
0,37
5,91
26,64
Junio/03
180,51
0,16
6,08
24,64
Julio/03
181,41
0,49
6,61
19,45
Agosto/03
183,52
0,12
7,86
14,19
Setiembre/03
184,99
0,80
8,72
11,62
Octubre/03
185,96
0,52
9,29
11,14
Noviembre/03
186,26
0,16
9,46
10,84
Diciembre/03
187,48
0,65
10,19
10,19
Enero/04
191,58
2,19
2,19
10,53
Febrero/04
191,61
0,02
2,20
9,07
Marzo/04
192,76
0,60
2,22
8,38
Abril/04
195,14
1,23
4,09
8,68
Mayo/04
197,17
1,04
5,17
9,41
Los índices de meses anteriores pueden consultarse en el boletín técnico que contiene las notas de
diciembre del respectivo año.
Capítulo VII - ÁREA TEMAS PROFESIONALES Y VARIOS
3.1.8 SALARIO MINIMO NACIONAL
3.1.7 RECARGO POR MORA
55
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
3.1.10 INDICE DE PRECIOS MAYORISTAS AGROPECUARIOS (IPMA). INDICE DE PRECIOS
AL PRODUCTOR DE PRODUCTOS NACIONALES AGROPECUARIOS (IPPNA)
Mes/Año
Diciembre/94
Diciembre/95
Diciembre/96
Diciembre/97
Diciembre/98
Diciembre/99
Diciembre/00
Diciembre/01
Diciembre/02
Enero/03
Febrero/03
Marzo/03
Abril/03
Mayo/03
Junio/03
Julio/03
Agosto/03
Setiembre/03
Octubre/03
Noviembre/03
Diciembre/03
Enero/04
Febrero/04
Marzo/04
Abril/04
Mayo/04
Indice
Base:
1988 = 100
1.883,4
2.229,8
2.871,9
3.264,0
3.170,6
2.960,26
3.385,58
3.559,16
Indice
Base:
08/2001 = 100
95.75
100.66
202.01
205.03
208.02
228.84
223.71
220.68
207.87
210.85
226.52
242.84
255.20
252.80
257.97
258.04
254.53
257.77
265.76
275.04
% variación
respecto al mismo
mes del año anterior
18,3923
28,7963
13,6530
-2,8615
-6,6341
14,3677
5,1279 (*)
100,69
104,16
106,16
97,1569
90,3915
81,1823
71,6515
45,7656
33,3996
67,8811
27,9198
25,7774
27,7015
25,8547
22,3584
12,6420
18,7967
A partir de octubre de 2001, el Instituto Nacional de Estadísticas creó un nuevo Indice denominado
Indice de Precios al Productor de Productos Nacionales Agropecuarios (IPPNA) con base Agosto
2001=100. La finalidad del mencionado índice es cumplir las misma funciones que el Indice de Precios
al por Mayor Agropecuario (IPMA) que hasta ahora elaboraba el Banco Central de Uruguay.
(*) La variación se calcula en base al índice nuevo.
Los índices de meses de años anteriores pueden consultarse en el Boletín Informativo que contiene
las normas de diciembre del respectivo año.
56
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
Mes/Año
Indice
Base:
1988 = 100
Diciembre/00
Diciembre/01
Diciembre/02
Enero/03
Febrero/03
Marzo/03
Abril/03
Mayo/03
Junio/03
Julio/03
Agosto/03
Setiembre/03
Octubre/03
Noviembre/03
Diciembre/03
Enero/04
Febrero/04
Marzo/04
Abril/04
Mayo/04
4.415,84
4.583,53
Indice
Base:
08/2001 = 100
96.44
100.09
164,74
167,96
170,07
182,53
182,05
179,88
174,66
176,61
184,04
191,08
195,76
195,96
198,54
201.28
201,19
203,36
209,22
213,86
% variación
respecto al
mismomes del
año anterior
9,4981
3,7847
64,59
66,69
65,00
71,04
65,94
57,25
52,62
39,84
27,38
12,08
19,50
19,43
20,52
19,84
18,30
18,41
14,92
18,89
A partir de octubre de 2001, el Instituto Nacional de Estadísticas creó un nuevo Indice denominado
Indice de Precios al Productor de Productos Nacionales (IPPN) con base Agosto 2001 = 100. La
finalidad del mencionado índice es cumplir las misma funciones que el Indice de Precios al por Mayor
(IPM) que hasta ahora elaboraba el Banco Central de Uruguay.
No obstante, la DGI utiliza el IPM para los meses anteriores a setiembre de 2001 y el IPPN para los
posteriores. Por lo tanto, en la columna «variación» detallamos la misma según ambos criterios.
Capítulo VII - AREA TEMAS PROFESIONALES Y VARIOS
3.1.11 INDICES DE PRECIOS AL POR MAYOR (IPM). INDICE DE PRECIOS AL PRODUCTOR
DE PRODUCTOS NACIONALES (IPPN).
57
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
3.1.12 BASE FICTA DE CONTRIBUCIÓN
Mes/Año
Valor ($)
Diciembre/96
133,76
Diciembre/97
159,91
Diciembre/98
177,75
Diciembre/99
191,72
Dicimebre/00
195,17
Diciembre/01
201,07
Diciembre/02
208,53
Enero/03
211,22
Febrero /03
211,22
Marzo/03
211,22
Abril/03
211,22
Mayo/03
216,45
Junio/03
216,45
Julio/03
216,45
Agosto/03
216,45
Setiembre/03
220,96
Octubre/03
220,96
Noviembre/03
220,96
Diciembre/03
220,96
Enero/04
225,11
Febrero/04
225,11
Marzo/04
225,11
Abril/04
225,11
El valor correspondiente a cada mes se aplica a
las obligaciones devengadas en el mismo.
3.1.13 CUOTA MUTUAL PARA APORTES AL
SEGURO POR ENFERMEDAD
El Poder Ejecutivo fija la cuota mutual a los efectos
del cálculo del complemento del aporte al seguro
social por enfermedad.
Mes/Año
Diciembre/99
Diciembre/00
Diciembre/01
Diciembre/02
Enero/03
Febrero/03
Marzo/03
Abril/03
Mayo/03
Junio/03
Julio/03
Agosto/03
Setiembre/03
Octubre/03
Noviembre/03
Diciembre/03
Enero/04
Febrero/04
Marzo/04
Abril/04
General
$
545
560
581
667
667
667
667
681
681
681
716
716
716
716
716
716
743
748
748
748
Construcción
(Ley 14.411)
403
478
462
493
531
531
503
503
775
775
815
815
815
815
815
530
719
851
851
553
3.1.14 GASTOS POR INTERÉSES ( Pagados
o acreditados)
BROU- Tasas de interés por depósitos a plazo fijo
por semestre:
Rige
desde el
Moneda
Nacional %
18.02.998
11.11.998
25.02.999
26.10.999
14.02.000
23.10.000
15.01.001
17.12.001
09.01.002
27.09.002
19.03.003
15.04.003
26.05.003
24.06.003
09.07.003
21.07.003
04.08.003
27.08.003
29.09.003
08.10.003
21.10.003
17.12.003
11.03.004
15
15
16
17
16
14
14
22
36
54
41
39
30
26
20
20
19
17
13
13
11,50
9
7,25
Dólares
USA %
HASTA MÁS DE
U$S
U$S
20.000
20.000
4,00
4,25
4,00
4,25
4,00
4,25
4,00
4,25
4,00
4,25
4,25
4,50
4,00
4,25
1,70
1,90
1,70
1,90
3,55
3,75
3,55
3,75
2,30
2,50
2,30
2,50
2,30
2,50
2,30
2,50
2,20
2,40
2,20
2,40
2,20
2,40
2,20
2,40
1,60
1,75
1,60
1,75
1,60
1,75
1,10
1,40
Los índices de meses anteriores pueden
consultarse en el boletín técnico que contiene las
notas de diciembre del respectivo año
58
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
La Circular Nº 1444 del 1/2/93 del BCU impone a
los deudores del sistema financiero determinadas
exigencias tales como estados contables
ajustados por inflación, informes de revisión
limitada, auditoría, etc., en función de la
importancia relativa que el riesgo total que han
asumido con el sistema financiero guarda -en
términos porcentuales- con las cifras de
responsabilidad patrimonial básica que es fijada
trimestralmente para los bancos. Por tal razón,
hemos creído conveniente proporcionar la
variación de dicha cifra a partir del año 1995.
Vigencia
31.03.95
31.12.96
31.12.97
31.12.98
31.12.99
31.03.00
30.06.00
30.09.00
31.12.00
31.03.01
30.06.01
30.09.01
31.12.01
31.03.02
30.06.02
30.09.02
31.12.02
31.03.03
30.06.03
30.09.03
31.12.03
31.03.04
Valor ($)
36.288.000
55.579.500
64.264.000
69.462.900
66.800.000
66.750.000
68.900.000
71.200.000
73.700.000
73.100.000
75.200.000
75.800.000
75.900.000
75.900.000
81.000.000
87.000.000
190.000.000
195.100.000
204.000.000
207.050.000
212.200.000
215.060.000
3.1.16 UNIDAD INDEXADA
Marzo 2004
Fecha
01/03/004
02/03/004
03/03/004
04/03/004
05/03/004
06/03/004
07/03/004
08/03/004
09/03/004
10/03/004
11/03/004
12/03/004
13/03/004
14/03/004
15/03/004
16/03/004
Valor UI
$ 1.3595
$ 1.3605
$ 1.3615
$ 1.3625
$ 1.3635
$ 1.3635
$ 1.3635
$ 1.3635
$ 1.3635
$ 1.3635
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
Fecha
17/03/004
18/03/004
19/03/004
20/03/004
21/03/004
22/03/004
23/03/004
24/03/004
25/03/004
26/03/004
27/03/004
28/03/004
29/03/004
30/03/004
31/03/004
Valor UI
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3636
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3637
Capítulo VII - ÁREA TEMAS PROFESIONALES Y VARIOS
3.1.15 RESPONSABILIDAD PATRIMONIAL
BÁSICA PARA BANCOS
59
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Abril 2004
Fecha
01/04/004
02/04/004
03/04/004
04/04/004
05/04/004
06/04/004
07/04/004
08/04/004
09/04/004
10/04/004
11/04/004
12/04/004
13/04/004
14/04/004
15/04/004
16/04/004
Valor UI
$ 1.3637
$ 1.3637
$ 1.3638
$ 1.3638
$ 1.3638
$ 1.3641
$ 1.3643
$ 1.3646
$ 1.3649
$ 1.3652
$ 1.3654
$ 1.3657
$ 1.3660
$ 1.3662
$ 1.3665
$ 1.3668
Fecha
17/04/004
18/04/004
19/04/004
20/04/004
21/04/004
22/04/004
23/04/004
24/04/004
25/04/004
26/04/004
27/04/004
28/04/004
29/04/004
30/04/004
Valor UI
$ 1.3671
$ 1.3673
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$ 1.3684
$ 1.3687
$ 1.3690
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$ 1.3695
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$ 1.3701
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Valor UI
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$ 1.3731
$ 1.3736
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$ 1.3753
$ 1.3758
$ 1.3763
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$ 1.3774
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Fecha
17/05/004
18/05/004
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24/05/004
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29/05/004
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31/05/004
Valor UI
$ 1.3785
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$ 1.3801
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$ 1.3829
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$ 1.3840
$ 1.3845
$ 1.3850
$ 1.3856
$ 1.3861
Mayo 2004
Fecha
01/05/004
02/05/004
03/05/004
04/05/004
05/05/004
06/05/004
07/05/004
08/05/004
09/05/004
10/05/004
11/05/004
12/05/004
13/05/004
14/05/004
15/05/004
16/05/004
Fuente: Instituto Nacional de Estadística (I.N.E.)
Los valores del período Junio a Noviembre del 2002 se pueden consultar en el Boletín Técnico Nº 15
- 2002
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Este espacio está dedicado a publicar el material recibido de los asociados, a efectos de
lograr un intercambio de opiniones que enriquezcan el ejercicio profesional.
Los trabajos deberán tratar de tener una adecuada síntesis, pues problemas de espacio
nos limitan las publicaciones, debido al considerable desarrollo temático que hoy día
presenta el Boletín.
Los trabajos a ser incorporados en el «Foro Técnico» serán recibidos directamente en
nuestra dirección electrónica: [email protected]
Mantendremos en la página web la nómina actualizada de los temas en debate, incluyendo
siempre la fecha del último aporte recibido.
TÉCNICO
Los fundamentos y alcance de cada opinión serán de responsabilidad exclusiva de su
autor y no comprometerán la opinión del Consejo Directivo del Colegio, del Consejo
Editorial, ni de las Comisiones Técnicas.
Capítulo VIII - FORO
FORO TÉCNICO
61
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
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Nº
22
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2 0 0 4
De acuerdo a lo resuelto por Acta 27/03 de 9 de
diciembre de 2003 literal d) se procede a la
publicación del trabajo presentado bajo el
seudónimo «PD/141076» correspondiente al Cr.
Pablo Marcelo Duarte Dotti.
Desde el punto de visto micro la emisión de
estados contables de empresas públicas y
privadas, cuyos activos y pasivos se ven afectados
por cambios de precios en moneda nacional y
extranjera se ha constituido en un problema. A vía
de ejemplo la aprobación de los artículos 38, 39 y
40 de la ley 17555 que autorizan un tratamiento
excepcional de las diferencias de cambio
generadas por la devaluación buscó solucionar el
aspecto de la pérdida del capital por parte de las
empresas que veían afectado su patrimonio por
efecto de la devaluación. Las Comisiones
Técnicas del Colegio han establecido su
desacuerdo con considerar activos diferencias de
cambio perdidas. Es posible que muchas
empresas que en la devaluación del 82 aplicaron
las disposiciones legales similares a las actuales
hayan logrado sobrevivir y crecer, otras pueden
haber desaparecido. Ello nos puede conducir a
preguntarnos que calidad tiene la forma de
medición actualmente en uso para reflejar esas
realidades en condiciones de incertidumbre. En
este sentido es posible preguntarse si las
disposiciones de la NIC 36 sobre tratamiento del
deterioro de activos, de la NIC 21 sobre tratamiento
de los efectos de las variaciones en tipos de
cambio de Moneda Extranjera, de las NIC 15 y 29
sobre información que refleja las variaciones de
los precios cambiantes y en economías
hiperinflacionarias y la NIC 39 sobre
reconocimiento y valuación de activos y pasivos
financieros son adecuadas y suficientes para
emitir estados contables que sean útiles a los
inversionistas, prestamistas y otros terceros
interesados para tomar sus decisiones de riesgo
en relación a la empresa.
Antecedentes:
Resolución 02/36/0915/01: a)Aprobar la
constitución de una comisión encargada de
implementar la propuesta presentada por la Cra.
Selva Alonzo, referente a la creación de un premio
bienal, bajo el nombre «Premio Cr. Enrique
Iglesias»; b)Aprobar la designación de los Cres.
Selva Alonzo y Antonio Deus Guardia para trabajar
en dicha comisión. (Expediente Nº 1181/02 –
Fecha 08/11/02). UNANIMIDAD.
Resolución 03/08/0357/01 Aprobar la difusión del
reglamento de presentación de trabajos y la
temática para el premio «Enrique Iglesias», de
acuerdo a la propuesta original presentada por la
comisión designada a tales efectos.
UNANIMIDAD. (Expediente Nº 0344/03)
PREMIO
«CONTADOR ENRIQUE IGLESIAS»
TEMA
«La medición económica y contable en épocas de
turbulencia monetaria»
Pautas generales para el enfoque de los trabajos:
Nuestro país pasa por un período de crisis
cambiaria, bancaria y monetaria que ha provocado
importantes cambios en los precios de los bienes
y servicios. También ha creado fuertes
incertidumbres sobre la forma en que se
comportará la economía en el futuro. En esa
situación el análisis desde el punto de visto
académico de las formas en que se han venido
midiendo las diferentes variables y la forma en
que dicha medición refleja la realidad puede ser
un elemento muy importante a la hora de interpretar
la situación.
Se propicia la presentación de trabajos sobre este
tema en el contexto planteado anteriormente: Las
explicaciones son a vía de ejemplo y no deben
EVENTOS ACADÉMICOS
considerarse limitativas de otros tipos de
tratamiento. Los trabajos pueden ser tanto
empíricos como teóricos.
Capítulo IX -
EVENTOS ACADÉMICOS.
Desde el punto de vista macro hemos visto caer
el PBI medido en términos convencionales en una
forma abrumadora. Ello ha motivado que la relación
producto- deuda alcance relaciones alarmantes.
Como en el caso micro cabría preguntarse si esta
caída refleja realmente la situación del país y
permite prever o no el posible cumplimiento de la
deuda en el futuro. ¿Son las formas de medición
adecuadas y suficientes? ¿Es posible desarrollar
formas de medición de las variables que incorporen
la incertidumbre de los precios utilizados? ¿Pueden
estas mediciones ayudar a predecir
adecuadamente el futuro?
63
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
REGLAMENTO PARA LA PRESENTACIÓN DE
TRABAJOS
De los trabajos
1. Los trabajos podrán ser preparados y
presentados por uno más autores, debiendo ser,
en todos los casos, socios del Colegio de
Contadores, Economistas y Administradores del
Uruguay.
2. El contenido del trabajo deberá versar
exclusivamente sobre el tema propuesto y su
contenido deberá ser un aporte de especial interés
y relevancia.
3. Deberán ser presentados en documentos
impresos y en disco magnético.
4. El documento impreso se presentará en tres
ejemplares, de hojas de formato A4 (210mm por
297mm) escrita en una sola de sus caras a espacio
sencillo y con márgenes de 2,5 centímetros. Su
extensión deberá tener un máximo de 20 páginas
incluyendo conclusiones y resumen. Las
conclusiones y resumen no deberán superar las 4
páginas en total.
5. El disco magnético, que podrá ser diskette
3,5 o CD, deberá entregarse con una copia y
estarán grabados en formato Word.
6. Tanto el documento impreso como el disco
magnético deberán ser anónimos, identificándose
exclusivamente con un seudónimo o clave.
7. Conjuntamente con los documentos
impresos y magnéticos deberá presentarse en un
sobre cerrado dirigido al Presidente del Colegio de
Contadores, Economistas y Administradores del
Uruguay el título del trabajo, el seudónimo o clave
adoptada, el nombre del autor o autores y
documento de identidad de cada uno.
8. Los trabajos deberán ser presentados en la
sede del Colegio de Contadores Economistas y
Administradores del Uruguay (Avda. del Libertador
1670, Piso 3), antes del 30 de setiembre de 2003
a las 21 horas.
9. Se establece expresamente que los autores
ceden a favor del Colegio de Contadores,
Economistas y Administradores del Uruguay todos
lo derechos sobre sus respectivos trabajos,
pudiendo dicho Colegio editarlos, publicarlos y/o
conceder autorización a otras personas para su
publicación sin más obligación que la de mencionar
el nombre del autor y su título profesional. Esta
cesión a favor del Colegio no impide que el autor o
autores puedan personalmente editar y/o publicar
sus trabajos.
De los premios
10. Se instituyen los siguientes premios:
Un Primer premio de $ 45.000 (pesos uruguayos
cuarenta y cinco mil)
Menciones..
Asimismo estos trabajos serán publicados por el
Colegio de Contadores Economistas y
Administradores del Uruguay, en el Boletín Técnico
del Colegio o en otra publicación si así lo considera
conveniente el Consejo Directivo.
11. Se designa un Comité Técnico de Evaluación
de Trabajos
12. Dicho comité, (sin conocer el nombre de los
autores), deberá evaluar y seleccionar los trabajos
que a su juicio sean merecedores de los Premios
establecidos en el artículo anterior, pudiendo
declarar desierto uno o más premios. Los premios
podrán ser compartidos por uno o más trabajos,
en cuyo caso el premio total se dividirá en partes
iguales a cada uno.
13. El Comité Técnico de Evaluación de Trabajo
tomará sus decisiones por mayoría y hará las
correspondientes recomendación al Consejo
Directivo del Colegio de Contadores y Economistas
del Uruguay quien otorgará los premios que
correspondan. Las decisiones tomadas tendrán el
carácter de inapelables.
14. Una vez otorgados los premios el Presidente
del Colegio dará a conocer el nombre del o los
autores de los trabajos.
15. El Comité Técnico, que deberá expedirse
antes del 31 de octubre de 2003, podrá también
recomendar la publicación de otros trabajos que a
su juicio hayan realizado aportes de interés al tema
propuesto.
Montevideo, mayo de 2003.
RESOLUCIÓN :03/10/0389/02: Aprobar que se
estipule un monto de $45.000 (pesos uruguayos
cuarenta y cinco mil) para el premio bianual Cr.
Enrique Iglesias. UNANIMIDAD.
RESOLUCIÓN: 03/21/0725/01 Designar al Ec.
Oscar Zwaig y a los Cres. Miguel Larrimbe, Alfredo
64
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2 0 0 4
9.1 «La medición económica y contable en épocas de turbulencia monetaria»
PD/141075
Cr. Pablo Duarte
Introducción
Desde el año 1999 Uruguay se ha visto afectado
por una serie de factores externos, que han
repercutido de forma significativamente adversa
en el desempeño económico del país. Esta
situación se agudizó con la debacle argentina a
fines de 2001, la cual tuvo amplias repercusiones
a nivel regional y en todos los mercados
emergentes a nivel mundial.
Durante el año 2002, la economía Uruguaya
experimentó la contracción más importante del
producto bruto interno (PBI) desde el año 1982
(caída del 10,8%). A principios de 2002, la crisis
financiera en Argentina comenzó a impactar al
sistema bancario, lo que se reflejó en el inicio de
retiro de depósitos del mismo, inicialmente en el
Banco Galicia y posteriormente en el Banco
Comercial. Este retiro de depósitos determinó que
los bancos disminuyeran sus disponibilidades en
el Banco Central, lo que redujo el nivel de reservas
de la autoridad monetaria.
La crisis económica también tuvo un impacto
importante sobre la política cambiaria y monetaria
en curso desde el año 1990. En enero de 2002,
frente a la magnitud y persistencia de los
sucesivos choques externos, el gobierno duplicó
el ritmo de devaluación y el ancho de la banda de
flotación. Pese a que el país no debió recurrir a la
venta de reservas para sostener su moneda, la
profundidad de la corrida bancaria, el enorme
cambio de los precios relativos regionales y las
incertidumbres asociadas al mismo, llevaron a la
modificación de la política cambiaria existente,
adoptándose a mediados de junio, un régimen de
flotación libre del tipo de cambio.
EVENTOS ACADÉMICOS
Evaluación, se conceda una mención al trabajo
presentado bajo el seudónimo «PD/141076»,
correspondiente al Cr. Pablo Marcelo Duarte Dotti,
recomendando la publicación del mismo;
e)Aprobar que, en función de la recomendación
de la Comisión Técnica de Evaluación, se
recomienden adicionalmente para su publicación
los trabajos presentados bajo los seudónimos:
«Agustín» y «Debe y Haber», correspondientes el
primero al Cr. Álvaro Enrique García Rodríguez, y
el segundo a los Cres. Hugo Gubba, Rubén
Rodríguez, Ricardo Villarmarzo y Jorge Gutfraind;
f)Convocar a los colegas premiados a la próxima
sesión de la Directiva, a efectos de hacerles
entrega oficial de sus respectivas distinciones.
UNANIMIDAD. (Expediente Nº 1118/03 – 05/12/
03).
Capítulo IX -
Pignatta, José Pini, Víctor Riccardi, Walter Rossi
como integrantes de la Comisión Evaluadora de
Trabajos meritorios al otorgamiento del Premio
Enrique Iglesias. UNANIMIDAD.
RESOLUCIÓN: 03/27/0863/01 a)Cursar nota a los
autores de los trabajos postulados al premio
Enrique Iglesias en agradecimiento por el esfuerzo
realizado y el interés demostrado; b)Agradecer a
los integrantes de la Comisión Técnica de
Evaluación por la labor efectuada y la seriedad y
responsabilidad dispensada a la misma; c)Aprobar
que, en función de la recomendación de la
Comisión Técnica de Evaluación, se declare
desierto el Primer Premio, establecido en el Art.
10 de las Bases; d)Aprobar que, en función de la
recomendación de la Comisión Técnica de
La devaluación tuvo un impacto inmediato sobre
la capacidad de repago de las obligaciones en
moneda extranjera contraídas por el país. El índice
de deuda a PBI que era de 54% en el 2001
ascendió a 92% a fines de 2002, lo que se explica
en su mayor parte como resultado directo de la
devaluación. En este contexto las autoridades
económicas adoptaron una serie de iniciativas
fiscales orientadas a reducir el déficit del Gobierno
Central. Esta política le permitió al gobierno lograr
el apoyo financiero de organismos multilaterales
de crédito como el Fondo Monetario Internacional
(FMI), el Banco Mundial (BM) y el Banco
Interamericano de Desarrollo (BID).
Estos nuevos escenarios económicos hacen cada
vez más necesario contar con información clara,
transparente, confiable y oportuna, para que los
diferentes actores que operan en el sistema puedan
realizar sus acciones dentro de un marco de riesgo
acotado. No parece sencillo lograr que los códigos
que utilizan las empresas, para informar con mayor
transparencia sobre su situación económica y
financiera, puedan alcanzar un grado de
armonización que logre estos objetivos y además
65
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
que permitan que cualquier usuario, con
independencia del lugar geográfico donde se
encuentre, esté en condiciones de interpretar el
contenido de los informes. No obstante estas
primeras reflexiones, hoy estamos en condiciones
de presenciar importantes reformas en las normas
contables profesionales a nivel internacional,
regional y nacional.
La falta de «transparencia» de los estados
contables, la sobrevaluación de los activos de las
empresas, que produjeron una cadena de
quebrantos; el desequilibrio fiscal; y en general la
incertidumbre reinante en el mercado, arrastraron
a muchos países a situaciones de crisis de sus
economías.
Las crisis del «tequila», la crisis de los mercados
emergentes, la crisis de Rusia, de Turquía, hoy
también, la crisis Uruguaya, o a fines de 2001 la
quiebra de Enron en EEUU, son fenómenos
económicos que sin lugar a duda están
contribuyendo a reconocer la necesidad de que
se establezcan sistemas de medición, que
garanticen mayor transparencia y precisión en la
información que deben presentar los diferentes
actores que operan en los mercados, de forma tal
de detectar los problemas antes de que ocurran.
La nueva misión de nuestra profesión no debe
limitarse a verificar y obtener evidencias válidas y
suficientes que permitan sostener la opinión sobre
el grado de razonabilidad que refleja el patrimonio
de la empresa al cierre de ejercicio con relación a
la evolución que sufrió. La profesión debe cumplir
nuevos roles y debe estar en condiciones de
anticipar las crisis y asesorar a la empresa en la
búsqueda de soluciones que permitan la
recuperación, así como también, debe determinar
la forma en que se miden las diferentes variables
económicas y contables, evaluando si dicha forma
de medición es el fiel reflejo de la realidad.
En 1995, la Asociación Internacional de
Comisiones de Valores (IOSCO) y el Comité de
Normas Internacionales de Contabilidad (IASC),
frente a la falta de claridad y transparencia que
presentaban los estados contables que emitían
las empresas, resolvieron impulsar un proceso
destinado a realizar la revisión de todas las Normas
Internacionales de Contabilidad 1, mejorar su
contenido y eliminar las normas alternativas para
la confección de los estados contables.
Según el Dr. Francisco M. Suárez2: «las crisis son
las situaciones que mejor revelan las verdades
ocultas de las organizaciones, permiten entender
relaciones y vínculos, estructuras, modos de
pensar y de hacer que, previamente al
desencadenamiento de la crisis, no eran percibidos
ni entendidos».
Esta importante opinión nos da un marco de
referencia para poder colocar el concepto de crisis
en su justo lugar, y para identificar cómo se
modifican las variables económicas de los países
en épocas de «turbulencia monetaria», y de qué
manera pueden estas variables afectar la medición
económica y contable. De este modo, el análisis
lo focalizaremos desde dos ópticas diferentes:
desde una perspectiva micro, evaluando en qué
medida puede verse afectada la información
contable y la opinión que los profesionales dan de
sus estados contables ante los cambios en las
variables económicas, y desde una perspectiva
macro, visualizando el efecto que provoca sobre
los indicadores que miden el crecimiento
económico del país.
CAPÍTULO I
Desarrollo de la crisis uruguaya y sus
consecuencias en las variables económicas
1.1 Desarrollo de la crisis económica
uruguaya
A partir de fines de 1998, la economía uruguaya
entra en una persistente recesión hasta 2001,
proceso que se agrava significativamente en 2002.
Según el Informe de Coyuntura3, sus causas tienen
vinculación con los siguientes factores:
· contracción del ingreso de capitales del exterior
a América Latina, que impacta negativamente en
Uruguay a través de su efecto en las economías
vecinas;
· marcada pérdida de competitividad bilateral con
Brasil (se verificó una maxidevaluación con muy
baja inflación en ese país, mientras que el Uruguay
no modificó la política cambiaria) y enlentecimiento
del crecimiento de la economía brasileña;
· recesión y deflación en Argentina;
· fortalecimiento del dólar frente al euro, que
afectó negativamente la competitividad del país
respecto de Europa, y contribuyó a la caída de los
precios de las materias primas medidos en dólares;
· deterioro de los términos del intercambio, por
caída de los precios de los productos
agropecuarios desde 1998, y aumento del precio
1
Normas Internacionales de Contabilidad, en adelante NIC. 2"Empresas en crisis»- Para entender la organización. Sep,
1996. 3 Informe de coyuntura, Instituto de Economía, Facultad de Ciencias Económicas y de Administración, Marzo 2003.
66
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Nº
22
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2 0 0 4
La política económica del gobierno uruguayo
durante ese período procuró mantener la
estabilidad de los precios y del sistema financiero,
y recuperar gradualmente la competitividad.
A pesar del contexto recesivo, el Parlamento votó
un Presupuesto 2000-2004 de carácter levemente
expansivo. Adicionalmente, el Poder Ejecutivo
aplicó una política de contención de egresos que
permitió reducir el gasto público total medido en
dólares. Pese a ello, en el trienio 1999-2001 el
gasto público creció significativamente como
porcentaje del PBI, ya que si bien se redujo
expresado en dólares, lo hizo menos que el PBI
medido en esa moneda.
Con relación al PBI, se incrementaron los gastos
por concepto de intereses, prestaciones a la
seguridad social, remuneraciones y gastos no
personales, y sólo se redujeron los
correspondientes a inversiones. Por su parte, los
ingresos del sector público no financiero crecieron
menos que los egresos, pues si bien se
introdujeron nuevos impuestos y se aumentó la
base imponible de otros tributos, la recaudación
se vio afectada a la baja por la contracción de la
demanda interna y la reducción de la presión
tributaria sobre el sector transable.
La crisis se profundizó en los primeros meses del
año 2002, cuando los efectos de la acentuación
de la crisis argentina golpearon a la economía
nacional, debilitada desde el punto de vista
productivo, fiscal y financiero por tres años de
recesión. La agudización de la crisis se manifestó
en la pérdida de la calificación de grado inversión,
en el pronunciado incremento de la prima de riesgopaís, en la vertical caída de la producción, en el
De acuerdo al informe elaborado por la Comisión4
sobre la situación actual del país, la causa principal
del agravamiento de la situación económica, fue
la profundización de la crisis argentina verificada
a fines de 2001. La combinación en Argentina de
dificultades políticas, default de la deuda externa,
«corralito», pesificación asimétrica de depósitos
y créditos bancarios, maxidevaluación y falta de
apoyo del FMI, determinaron una pronunciada
caída de la actividad económica, con el
consiguiente deterioro de la situación social. Esto
provocó entre otras cosas que las exportaciones
de bienes a Argentina cayeran 64%, las
exportaciones turísticas se redujeran a la mitad y
el saldo del comercio de frontera se volviera
fuertemente negativo. Todo este contexto recesivo
y dada la alta exposición del sistema bancario al
«riesgo argentino», derivó en una crisis bancaria
de entidad.
En los primeros nueve meses de 2002 se produjo
una importante fuga de capitales siendo el factor
desencadenante el efecto «contagio» de Argentina.
La imposición del «corralito» en la vecina orilla en
diciembre de 2001, provocó un movimiento de retiro
de depósitos de argentinos de los bancos
uruguayos, que en parte pudo responder a las
necesidades de liquidez de los depositantes y en
parte al temor de que en Uruguay se impusieran
restricciones similares a las dispuestas en
Argentina. A ello se sumaron la crisis del Banco
Comercial y la intervención y suspensión de
actividades del Banco Galicia-Uruguay, para
determinar un pronunciado retiro de depósitos de
no residentes a partir de fines de enero.
EVENTOS ACADÉMICOS
En una primera etapa (desde enero de 1999 hasta
junio de 2001), el gobierno mantuvo el
deslizamiento cambiario en 7,4% anual, por lo que
se produjo sólo una modesta reducción de los
precios domésticos y de los salarios medidos en
dólares. En una segunda etapa (desde junio de
2001 hasta junio de 2002), ante la aplicación de
una «devaluación fiscal» en Argentina y producida
la aceleración de la caída del real en Brasil, el
ritmo devaluatorio uruguayo se duplicó, y ello
permitió acelerar la reducción de precios y salarios
en dólares.
deterioro de las finanzas públicas y en una crisis
de confianza que determinó una corrida de los
depósitos bancarios.
Capítulo IX -
del petróleo desde 1999;
· epidemia de aftosa en abril de 2001, que
determinó el cierre de los mercados no aftósicos
para las carnes uruguayas.
En una primera instancia, se intentó hacer frente
al retiro de depósitos, con la esperanza de que la
corrida se detuviera. Se suponía que las medidas
de ajuste fiscal adoptadas en febrero y mayo, y el
apoyo concedido por el FMI en marzo cambiarían
las expectativas. Pero no ocurrió así, por lo que
se implementó una segunda estrategia, la cual
pretendía que con la concreción de un nuevo
acuerdo con el FMI y la creación del Fondo de
Fortalecimiento del Sistema Bancario (FFSB),
permitirían recuperar la confianza de los
depositantes; estrategia que tampoco funcionó. A
partir de allí, se inicia una tercer estrategia, que
se mantiene hasta la actualidad. Como
consecuencia del debilitamiento del sistema
bancario, y de las reservas internacionales del
1
Comisión sobre el diagnóstico de la situación actual del país y lineamientos de salida a la crisis, creada por el Consejo
de la Facultad de Ciencias Económicas y de Administación.
67
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
BCU, el gobierno decretó un feriado bancario (entre
el 30 de julio y el 4 de agosto) para detener la
corrida. En el transcurso del mismo se obtuvo el
apoyo del FMI y del Departamento del Tesoro de
Estados Unidos. Esos recursos permitieron poner
en marcha un Fondo de Estabilidad del Sistema
Bancario (FESB), creado por ley, que otorgó
respaldo a los depósitos transaccionales
constituidos en los bancos públicos y en los
bancos con problemas. Los principales
componentes de la estrategia actual son los
siguientes:
· reprogramación a tres años de los depósitos a
plazo fijo en moneda extranjera en los bancos
públicos (BROU y BHU);
· cese de la asistencia a los bancos privados en
dificultades;
· liquidación o recapitalización de los bancos en
dificultades (el BCU dispuso la suspensión de
actividades de cuatro bancos con problemas de
liquidez o solvencia);
· cese del apoyo oficial a los restantes bancos
(de capital extranjero y cooperativas), que deberían
obtener el respaldo integral de sus accionistas (o
afiliados), o cesar sus actividades.
En agosto, luego de la reapertura del sistema
bancario bajo las nuevas reglas de juego, la salida
de depósitos en moneda extranjera se enlenteció
y en setiembre se redujo aún más.
La estrategia de manejo de la crisis bancaria se
complementó con la sanción, en diciembre de
2002, de una ley de Fortalecimiento del Sistema
Bancario que, al tiempo que dotó de mayores
poderes al Banco Central para supervisar a las
instituciones financieras, estableció las bases para
la creación de una nueva institución bancaria
(Nuevo Banco Comercial) en base a los mejores
activos de tres de los bancos suspendidos que se
liquidarían (Comercial, Caja Obrera y Montevideo),
y la absorción de parte de los funcionarios y de la
red física de esas tres instituciones. Se prevé que
después de la reorganización y puesta en marcha
del nuevo banco (cuya apertura al público se
produjo el 24 de marzo del corriente año), el mismo
será reprivatizado, con el objetivo de reducir las
pérdidas del Estado y de los depositantes.
El cuarto banco suspendido (Banco de Crédito)
habría de ser recapitalizado por su socio
minoritario, el grupo Moon. Sin embargo, ante la
negativa de ese grupo económico de realizar el
aporte de capital que exigía el BCU, en febrero de
2003 se dispuso la liquidación de la institución.
1.2 Consecuencias de la crisis económica
uruguaya
La crisis del quinquenio 1999-2003 determinó:
· un pronunciado deterioro de las principales
variables macroeconómicas: Ingreso Bruto
Nacional, PBI, consumo, inversión, exportaciones,
importaciones, empleo, inflación, déficit fiscal,
ratio deuda pública/PBI.
· la destrucción de capital físico y financiero, en
particular, el vinculado a algunos sectores de
servicios, severamente afectados por la crisis
(salud, banca y otras actividades financieras).
· la desaparición de muchas empresas,
especialmente pequeñas y medianas.
· una cuantiosa pérdida de riqueza como
consecuencia de la reducción de valor de los
activos reales y financieros. El aspecto más
notorio de estos fenómenos fue la pronunciada
contracción del volumen total de depósitos en el
sistema bancario («desintermediación financiera»)
y la caída de la capacidad prestable y del crédito
otorgado por el sistema bancario.
· serios problemas en el cumplimiento de las
obligaciones financieras de muchos deudores del
sistema bancario, en especial de aquellos con
ingresos en moneda nacional y pasivos en moneda
extranjera dado el alto grado de dolarización del
crédito, la prolongada y aguda recesión y el salto
cambiario. De ello han derivado problemas de
morosidad y solvencia que han afectado a los
bancos públicos y privados, así como en
reprogramaciones de depósitos y en la liquidación
de instituciones bancarias.
· un marcado incremento del ratio deuda
pública/PBI (pasó de 54,1% a fines de 2001 a
92,1% a fines de 2002) debido al previo incremento
de la deuda pública (a fines de 2001 la deuda
superaba los 10.000 millones de dólares), su
altísimo grado de dolarización y la brusca
reducción del PBI en dólares verificada en 2002
(el PBI en dólares se redujo 33,6%).
Es en este marco, y dada la incertidumbre reinante
en la economía, que nos lleva a analizar a
continuación las repercusiones que estas
modificaciones en las variables económicas
ocasionan sobre la información contenida en los
estados contables y si la forma de medición de
las variables es la más «adecuada» o pueden llegar
a desarrollarse otras formas de medición
alternativas. En particular, nos focalizaremos en
este trabajo en dos puntos: en primer lugar, en las
68
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Impacto de la crisis económica sobre la
información contenida en los estados
contables
2.1 La devaluación de la moneda
Con fecha 20 de junio de 2002 el ministro de
economía Cr. Alberto Bensión anunciaba el
abandono del régimen de banda cambiaria que
Uruguay venía aplicando desde 1992. Dicho
régimen fue sustituido por el esquema de flotación
libre, aunque con intervenciones del Banco Central
en el mercado.
Esta decisión obedeció al debilitamiento que en
los meses previos sufrieron las reservas del Banco
Central. La pérdida de reservas acontecía
principalmente a través de tres mecanismos: la
defensa del esquema de banda cambiaria, la
financiación del déficit fiscal y el retiro de depósitos
de los bancos en el Banco Central y la asistencia
financiera a algunas instituciones bancarias. La
modificación del régimen cambiario libera una de
las presiones sobre las divisas, puesto que la
autoridad monetaria ya no tiene un compromiso
sobre el valor del tipo de cambio.
Desde el punto de vista de los efectos que la
devaluación provoca sobre los estados contables,
se debe hacer referencia a las disposiciones sobre
el tema contenidas en las NIC 215 y NICSP6 4 en
el ámbito internacional y a nivel local a lo dispuesto
por la Ley 17.555. En ellas, y vinculado con el
tema, se establece el tratamiento contable a otorgar
a las diferencias de cambio producto de una fuerte
devaluación de la moneda, como la ocurrida en
nuestro país.
Según el tratamiento punto de referencia
establecido por la NIC 21, en su párrafo 15, las
diferencias de cambio surgidas en el momento de
la liquidación de las partidas monetarias, o bien
en la fecha de los estados financieros, por causa
de tasas de cambio diferentes a las que se
utilizaron para el registro de la operación en el
período, o para informar sobre ella en estados
financieros previos, deben ser reconocidas como
gastos o ingresos del período en el que han
aparecido.
La norma, adicionalmente establece un tratamiento
alternativo permitido que consiste en que las
diferencias de cambio pueden producirse a
consecuencia de una fuerte devaluación en una
moneda (peso uruguayo), contra la que no ha
existido posibilidad práctica de emprender
acciones de cobertura en cuyo caso pueden
capitalizarse, formando parte del costo del activo
en cuestión. Para estar en el marco de este
segundo método alternativo permitido, deben darse
determinadas condiciones a saber:
· la diferencia de cambio debe producirse en el
contexto de una severa devaluación o depreciación
de la moneda. Este punto no refiere a la existencia
de un proceso devaluatorio continuo o persistente,
sino que refiere a una depreciación de la moneda
en forma brusca, inesperada y significativa.
· tal práctica no es apropiada, para las empresas
que presentan sus estados financieros en la
moneda de una economía hiperinflacionaria,
cuando el valor en libros del activo se haya
reexpresado desde la fecha de su adquisición.
· contra la que no ha existido posibilidad práctica
de emprender acciones de cobertura. La Standing
Interpretation Committee (SIC)7 11, dice que esto
refiere cuando se han afectado a pasivos que no
puedan ser liquidados.
· que hayan surgido directamente de la compra
reciente de activos facturados en moneda
extranjera. La SIC 11 establece que el término
«reciente» refiere al período comprendido en los
últimos 12 meses previos a la fuerte devaluación
o depreciación de la moneda.
EVENTOS ACADÉMICOS
CAPÍTULO II
2.1.1 Disposiciones de las Normas
Internacionales de Contabilidad
Capítulo IX -
implicancias que la devaluación de la moneda
uruguaya, la inflación y la pérdida de valor asociada
a los activos reales y financieros, provocan sobre
la información contenida en los estados contables,
y de que manera pueden medirse estos efectos
(Capítulo II); y en segundo lugar, analizaremos la
forma actual de medición del desarrollo económico
de nuestro país a través de la base de precios
fija, estableciendo una propuesta de corrección
(Capítulo III).
5
NIC 21, NICSP4, «Efectos de las variaciones en las tasas de cambio de la moneda extranjera».
Normas Internacionales de Contabilidad del Sector Público, en adelante NICSP,emitidas por la Federación
Internacional de Contadores (IFAC).
7
Standing Interpretations Committee (SIC), Comité Permanente de Interpretaciones de las NIC.
6
69
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Como consideración final, se establece que tales
diferencias de cambio deben ser incluidas como
parte del valor en libros del activo correspondiente,
siempre que el valor ya ajustado del mismo no
sea superior al importe recuperable del activo, por
uso o venta, o al costo de reposición, según cual
de los dos sea menor.
Estados Contables. Sin embargo el tratamiento
contable es válido de acuerdo a Normas Contables
Adecuadas en el Uruguay.
2.1.2 Disposiciones de las Normas Contables
adecuadas en el Uruguay
Es bajo estas condiciones extremas de
incertidumbre, que muchos participantes del
mercado deben tomar decisiones, basados en la
información que se desprende de los estados
contables de las diferentes entidades. La
devaluación del peso uruguayo, determinó
diferentes resultados para las empresas,
dependiendo éstos de la moneda en la que se
encontraban nominados los activos y pasivos; y
del equilibro o no de las respectivas posiciones.
La Ley 17.555 de Reactivación Económica,
introdujo la posibilidad para las empresas
(sociedades comerciales y unipersonales) de
activar la diferencia de cambio en determinadas
condiciones. La norma está enmarcada en la
realidad económica descrita; en la que, a partir de
la modificación en la política cambiaria, se han
generado importantes pérdidas por este concepto,
si el endeudamiento estaba nominado en moneda
extranjera. Ello podía llegar a provocar, y es
precisamente el espíritu con el que se creó esta
disposición, que las empresas ingresaran en
causales que impliquen, por ejemplo, la disolución
por pérdidas (artículo 159 de la Ley 16.060 de
Sociedades Comerciales).
El tratamiento contable establecido, determina que
la diferencia de cambio activable es la pérdida; es
decir, exclusivamente la diferencia de cambio
generada por pasivos en dólares concertados antes
del 30 de junio del 2002, sin netear la diferencia
de cambio ganada generada por activos.
En el caso de hacer uso de la opción, cada saldo
anual se amortizaría en cuotas iguales en un plazo
de tres, cuatro o cinco años a partir del ejercicio
en que se originaron. Formulada la opción en
cuanto al número de años, ésta no se puede variar.
La cuenta de «activo» debía denominarse
«Diferencias de cambio – Ley 17.555» y se ha
previsto su amortización. Justamente este
«activo» (el entrecomillado vale pues no se trataría
de un activo de acuerdo con la definición del Marco
Conceptual) es en realidad una pérdida que no se
carga en un único ejercicio sino que se difiere y
amortiza en varios.
A modo de síntesis, se puede afirmar que este
tratamiento a dar a las diferencias de cambio
generadas por la devaluación, no es concordante
con las Normas Internacionales de Contabilidad
descritas anteriormente, no cumpliendo además
con la definición de activo prevista en el Marco
Conceptual para la Preparación y Presentación de
2.1.3 La evaluación y revelación de
escenarios extremos o «stress testing»
En este contexto, y dada la coyuntura en la que
se encuentra inmersa el país, entendemos de
suma importancia a los efectos de una mejor
comprensión de los estados contables, la
incorporación mediante notas o anexos, de
simulaciones extremas también llamadas «peor
escenario» o «stress testing», de modo de reflejar
condiciones bajo las cuales las posiciones y las
estrategias podrían ser más vulnerables y las que
deberían realizarse en el futuro, de acuerdo a las
características de riesgo de la entidad.
Los posibles escenarios extremos deberían incluir:
i) cambios significativos en tasas de interés, o
modificación de las relaciones entre tasas (para
el caso de instituciones financieras); ii) variaciones
relevantes en el tipo de cambio y la tasa de
inflación, iii) así como en general, las
consecuencias asociadas a la volatilidad del
mercado. Deberían existir planes de contingencia
apropiados, debiendo ser éstos señalados por la
gerencia general, también involucrada en el diseño
de escenarios extremos.
Las empresas tendrían que medir su vulnerabilidad
a sufrir pérdidas bajo condiciones de mercado
extremas, incluyendo el no-cumplimiento de las
hipótesis claves.
Adicionalmente, se debe evaluar el desempeño
del modelo («back testing»), confrontando lo
ocurrido en la realidad con los resultados arrojados
por el modelo durante un período de tiempo.
La evaluación del peor escenario podría incluir un
análisis activo/pasivo de medición de riesgos que
englobe la gestión de activos y pasivos, a través
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Las variables financieras que se incorporan en los
citados escenarios dependerán de los activos y
pasivos que se tomen en consideración.
Posiblemente el escenario ha de reflejar relaciones
lógicas entre las diferentes variables, y de esta
forma el análisis activo/pasivo se convierte en una
metodología flexible que permite comprobar las
interrelaciones entre una amplia variedad de
factores de riesgo, entre los que se incluirán riesgo
de mercado, riesgo de liquidez, decisiones
empresariales, ciclos de producto, etc. Será el
usuario quien decida los escenarios apropiados y
analice los resultados y determine su significado.
2.2 El fenómeno de la inflación
En tiempos en que la estabilidad monetaria ha
sufrido el impacto de la devaluación de nuestra
moneda, resulta imperioso analizar los efectos que
el fenómeno inflacionario produce respecto de la
información financiera que procesa cada ente,
corresponda éste al sector privado o al público.
Como consecuencia de las medidas económicas
implementadas a mediados del 2002, referentes
al abandono del régimen de bandas de flotación,
la moneda nacional se debilitó significativamente.
La mayor devaluación se vio acompañada por un
incremento de la volatilidad del tipo de cambio.
Este derivó que en los meses subsiguientes, la
inflación medida por el IPC se acelerara en forma
significativa, reflejando especialmente el impacto
de la suba del tipo de cambio sobre los precios de
los bienes transables. Los precios al consumo
Los objetivos del presente punto son, en primer
término, intentar desarrollar el criterio metodológico
más «adecuado» a fin de medir las variaciones
operadas en el poder adquisitivo de la moneda y
de esa manera, posibilitar su cuantificación a
través del ajuste de los estados contables,
emitidos por las empresas y por los organismos
públicos; y en segundo lugar, analizar los
problemas que se presentan para la medición de
la inflación.
2.2.1 Conceptos básicos
Entre las acepciones más comunes del término
inflación se incluye aquella que la define como «el
aumento sostenido y generalizado de los precios
de los bienes y servicios que genera una pérdida
de poder adquisitivo de la moneda». Este
fenómeno, se presenta de manera general, como
el desequilibrio económico caracterizado por el
aumento general de precios y que proviene del
aumento del circulante y deterioro de la economía
de un país.
EVENTOS ACADÉMICOS
· selección de un escenario hipotético en el que
se describe la evolución de diversas variables
financieras, como ser: tipos de cambio, tasas de
interés, inflación, etc., en un horizonte determinado.
· calculo y comprobación del «cash flow»
generado y el valor contable de los activos y
pasivos en el caso de que el escenario descrito
se produjera.
· repetición del proceso para otros escenarios
diferentes con el fin de obtener un rango de
posibles sucesos.
aumentaron 19% en el período enero-agosto, en
tanto el tipo de cambio se depreció 89,2% durante
el mismo período. De esta manera, volvió a
instalarse entre nosotros el fenómeno de los altos
niveles de inflación. La magnitud de la misma
generó el replanteamiento, de acuerdo a lo
establecido por las Normas Internacionales de
Contabilidad (NIC y NICSP), de la necesidad de
ajustar por inflación los estados contables.
Capítulo IX -
del uso de proyecciones a largo plazo. Las
empresas pueden utilizar este método para
comprobar el grado de cobertura de sus activos y
pasivos, es decir, el modo en que, por ejemplo,
los pasivos asumidos se encuentran basados en
los activos que se poseen. Una alternativa a esta
situación del análisis activo/pasivo, podría incluir:
La inflación provoca graves distorsiones en el
funcionamiento del sistema económico debido a
su imprevisibilidad. Las mismas pueden traducirse
en:
· Cambios en el nivel general de precios y en
los niveles de precios específicos de los bienes.
· Sobreprecios de inflación en los precios de los
bienes.
· Sobreprecios de inflación en las tasas de
interés.
· Invalidación de las decisiones que se tomen
sobre los datos o informaciones que están
expresadas en moneda histórica.
Cuanto mayor sea la tasa de inflación, más amplio
será el margen de error en las expectativas de los
agentes económicos y por lo tanto mayor la
sensación de inseguridad.
71
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
2.2.2 Nivel general de precios y precios
específicos
Para analizar los efectos de la inflación sobre los
estados contables, es necesario comprender dos
conceptos diferentes, el nivel general de precios
con sus cambios y el precio específico de cada
bien o servicio con los suyos.
El primero representa el promedio ponderado de
un conjunto de bienes y servicios con un criterio
que intenta ser abarcativo y general. En cambio el
segundo, se refiere al precio específico
individualmente considerado, refleja el valor de
determinado bien o servicio. Tiene una evolución
propia que puede establecerse de manera
anticipada (intereses de un crédito o una deuda),
o no, dado que está sujeto a la evolución de un
mercado (precio de los bienes de cambio, de
acciones con cotización, de la moneda extranjera,
etc.).
El nivel general de precios representa, el poder
adquisitivo de la moneda como contrapartida
general del precio de los bienes y servicios que
pueden adquirirse con ella. La variación en el índice
general de precios sirve de base para calcular la
tasa de inflación, por lo que los conceptos de
inflación, pérdida de poder adquisitivo de la
moneda o incremento en el nivel general de precios
son similares y podemos usarlos de manera
indistinta al referirnos a la evaluación de su impacto
sobre los estados contables.
En primer lugar, podemos decir que la inflación
afecta la unidad de medida en la que están
expresados
los
estados
contables;
consecuentemente, para analizar sus efectos
debemos considerar a los saldos expuestos en
los estados contables en forma integral; es decir,
tomarlos en conjunto.
Paralelamente, la variación en el precio específico
de un bien o servicio, individualmente considerado,
es un concepto distinto del fenómeno general
descripto. Para analizar el efecto de la inflación
sobre cada uno de estos ítems debemos
considerarlos individualmente.
2.2.3 Distorsiones que produce la inflación
sobre los estados contables
Para comprender el ajuste por inflación de los
estados contables, es necesario tener en cuenta
las principales distorsiones que produce sobre los
mismos la no-consideración de los efectos de la
inflación. En general, el no tener en cuenta los
cambios en el poder adquisitivo de la moneda,
implica no cumplir con la principal característica
por la que se eligió la moneda de curso legal para
expresar la medición de la información contable.
Esa característica es la de ser denominador común
de los elementos heterogéneos que componen los
estados contables.
a. Falta de comparabilidad de la información
contable. Una primera distorsión, casi obvia en
función de lo expuesto, es que los estados
contables presentan partidas valuadas en moneda
de diverso poder adquisitivo, en moneda
heterogénea. Por ello se perjudica la comparación
de datos dentro de un mismo estado, entre los
estados de una empresa a distinta fecha, o entre
estados de distintas empresas, aun a una misma
fecha.
b. Falta de consideración de los resultados por
exposición a la inflación. Otra distorsión, que
emerge como consecuencia directa de la aparición
de la inflación, es el no contemplar el resultado
por mantener rubros que representan una suma
fija en moneda de curso legal durante un período
en el cual hay inflación.
c. Otras. En la abundante bibliografía que hay
sobre esta materia se detallan algunas distorsiones
más. Consideramos que gran parte de ellas son
variantes de la primera, ya que entre las
distorsiones que presenta la heterogeneidad en la
comparabilidad, encontramos la sobrevaluación del
resultado bruto por comparar ventas expresadas
en moneda de un momento posterior a la moneda
del momento en el cual está expresado el costo
de esas ventas. La sobrevaluación del resultado
por tenencia por comparar valores corrientes del
cierre del período con saldos contables en moneda
de un momento anterior al momento de cierre.
Como se dijo anteriormente, para corregir estas
distorsiones debe efectuarse el ajuste integral por
inflación, ya que el problema planteado es la falta
de homogeneidad en la unidad de medida en la
cual están expresadas todas las partidas de los
estados contables. La solución propuesta por la
profesión, a los efectos de presentar los estados
en moneda constante, es convertir todas las
partidas de los estados contables a moneda de
cierre, de esta manera se aplica una unidad de
medida uniforme, homogénea. Básicamente, esa
propuesta consiste en reexpresar expresiones
monetarias de distinto poder adquisitivo a
equivalentes de moneda de un mismo poder
adquisitivo, en este caso en moneda de cierre. En
72
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2.2.4 Las Normas de Contabilidad y el ajuste
por inflación
Un primer agrupamiento que podemos ensayar se
basa en cuentas que representan operaciones ya
«consumadas», y aquellas que representan activos
y pasivos. En el primer grupo incluimos las cuentas
de resultado, las del patrimonio neto y las que se
exponen en el estado de flujo de efectivo que, mas
allá de su denominación a los efectos de
agruparlas, la idea es mostrar que representan
importes medidos en una moneda de poder
adquisitivo del momento de origen de la partida.
Para ellas, corresponde su reexpresión por inflación
desde el momento de origen hasta el cierre.
En materia de normativa contable, debe citarse a
la NIC 158, en la que se establece la información
mínima a revelar en el caso de que la misma deba
ser ajustada atendiendo a los cambios operados
en los precios que afectan la determinación de los
resultados y la posición financiera de una entidad.
La NIC 299 y la correspondiente NICSP 10 para el
sector público, definen la forma de presentación
de información financiera en una economía
hiperinflacionaria. Establecen que en este tipo de
contexto económico los estados financieros son
útiles sólo si están expresados en función de la
unidad de valuación- unidad de valor- vigente a la
fecha de presentación.
En el ámbito local, en lo que respecta al Sector
Público, el Tribunal de Cuentas de la República
aprobó en sesión extraordinaria del 17 de diciembre
de 2002 la Ordenanza No. 81, referente a la
«Formulación y presentación de los estados
contables», donde se establecen criterios, normas
y procedimientos para la formulación de estados
para las entidades que deban presentar estados
ante el tribunal, en cumplimiento de disposiciones
constituciones, legales o reglamentarias. Según
se establece en la ordenanza y tal cual desarrolla
en profundidad el Cr. Mario Díaz Durán en su
publicación10, las normas que deberán aplicarse
en consecuencia serán las establecidas por las
ordenanzas dictadas por el tribunal, y básicamente
las que rigen para el sector privado a saber: decreto
103/91, las NICs, y las NICSP entre otras. En
particular en su articulo 14 establece que los
estados contables deberán ser formulados en
moneda nacional expresados en moneda de poder
adquisitivo de cierre de ejercicio, aplicando a tales
efectos la metodología establecida en la NIC 29.
2.2.5 Comportamiento de los rubros frente a
la inflación
Como ya ha sido dicho, la inflación afecta a todas
las partidas de los estados contables, sin embargo
no las afecta a todas de la misma manera ya que
el comportamiento de los rubros frente a la inflación
varía de acuerdo a su naturaleza. El análisis del
En el segundo grupo están las cuentas que
representan activos y pasivos que, como ya
dijimos, están distorsionadas en su totalidad por
los efectos de la inflación y, por lo tanto, debemos
considerarlos en conjunto y sobre cada partida.
Desde este punto de vista, y a ese sólo efecto, la
clasificación más habitual suele ser en monetarios
y no monetarios, aunque algunos autores, e incluso
normas, utilicen alguna de las otras clasificaciones.
Independientemente de su denominación, lo
relevante es si varía su precio específico o no.
Consecuentemente, consideramos monetarios a
aquellos que representan una suma fija en moneda
de curso legal, es decir, su valor se mantiene
invariable a través del tiempo y siempre están
expresados en moneda de la fecha a la cual se
realiza la medición. Su precio específico, en
términos nominales, no varía.
EVENTOS ACADÉMICOS
comportamiento de los rubros frente a la inflación
amerita un agrupamiento de los mismos a fin de
facilitar su comprensión.
Capítulo IX -
sentido amplio, esa conversión a moneda de cierre
es aplicable también a cualquier expresión
monetaria, no sólo a los estados contables.
El resto de los rubros son, en este esquema, no
monetarios11 ya que su precio es susceptible de
variaciones a través del tiempo. Estas variaciones
pueden ser «predecibles», como en aquellos que
devengan una tasa de interés previamente
pactada, o «impredecibles», si su precio varía en
función de diversos factores. En estos rubros
debemos medir, además del impacto de la
inflación, la evolución de su precio específico y
de su comparación se determinará su resultado
por tenencia en términos reales. Este resultado
por tenencia tiene una denominación específica
de acuerdo al rubro que tratemos, serán intereses
en el caso de créditos y deudas, diferencias de
cambio en el caso de activos y pasivos en moneda
extranjera, diferencias de cotización en el caso
de títulos públicos y acciones, etc.
8
NIC 15, «Información que refleja los efectos de los precios cambiantes».
NIC 29, NICSP 10, «Información financiera en economías hiperinflacionarias».
Cr. Mario Díaz Durán,, «Estados contables en el sector público», FCU Junio 2003.
11
La medición de estos elementos será analizada en profundidad en el punto 2.3
9
10
73
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
2.2.6 Problemas en la medición de la
inflación
La medición del incremento en el nivel general de
precios es un proceso cuyo fin último consiste en
obtener indicadores estadísticos, que permitan
cuantificar de manera clara, precisa y oportuna el
cambio en el nivel de precios para un período y
región determinados. Estos indicadores son
conocidos como índices de precios. Los problemas
que rodean la construcción de los índices de
precios son variados y comprenden, entre otros,
la aparición de nuevos productos, el cambio en
los establecimientos en los que usualmente los
consumidores adquieren los bienes y servicios, el
diseño muestral, los efectos de sustitución en el
consumo y el cambio de calidad.
La inflación se puede medir mediante índices de
precios y los más representativos son el Indice
de Precios de consumo (IPC), el Indice de
Precios de Productos Nacionales (IPPN) y el
deflactor del PIB.
· El índice de precios al consumo (IPC),
representa el costo de una canasta de bienes y
servicios consumida por una economía doméstica
representativa. La inflación medida por el IPC es
la tasa de variación porcentual que experimenta
este índice en el período de tiempo considerado.
Se elabora mensualmente, a través de una
encuesta que revela los precios que integran una
canasta de consumo familiar básica,
representativa de la estructura de consumo de una
familia tipo.
· El índice de precios al productor de
productos nacionales (IPPN), mide la evolución
de los precios de los bienes producidos en el país
que tienen como destino el mercado interno.
· El deflactor del PIB, es el cociente entre el
PIB nominal y el PIB real expresado en forma de
índice. El deflactor es el índice más apropiado para
indicar la evolución de los precios de todos los
bienes finales generados en una economía durante
un período de tiempo. A partir del deflactor la tasa
de inflación se calcula como la variación
porcentual.
Como el PBI es el resumen de toda la actividad
económica de una economía en un período de
tiempo determinado, el deflactor implícito del PBI
es el índice de precios de mayor cobertura. De
esta manera, el deflactor implícito del PBI no sólo
refleja los precios de los bienes de consumo y al
por mayor (como el IPC y el IPPN
respectivamente), sino también de los bienes de
capital y los derivados de la actividad del sector
público. En consecuencia, entendemos que el
deflactor implícito del PBI, es el índice mas
apropiado a los efectos de medir la variación en el
poder adquisitivo de la moneda.
2.3 El deterioro en el valor contable de los
activos y la medición de los pasivos
La importancia de lograr «transparencia» en los
estados contables constituye un objetivo
impostergable para todos sus usuarios y es un
requerimiento de todos los mercados económicos,
prueba de ello lo encontramos en los ámbitos de
nuestra profesión donde ya existen
pronunciamientos de los organismos
internacionales para el tratamiento de los activos,
de las empresas que se encuentran inmersas en
una economía en crisis o que piensan interrumpir
determinadas actividades operativas afectando
sus resultados en el futuro.
2.3.1 Medición del deterioro en el valor
contable de los activos «reales»12
El mercado inmobiliario uruguayo, constituye otro
de los sectores económicos que no ha podido
permanecer ajeno a la crisis que vive el país. La
recesión doméstica afectó fuertemente el sector
de la construcción. El ajuste que debió llevarse a
cabo en el gasto público, se tradujo
fundamentalmente en una disminución de la
inversión en construcción. Por otro lado los
bancos, dado el ambiente recesivo y las escasas
oportunidades de inversión existentes, tuvieron un
comportamiento pro-cíclico en lo que se refiere al
otorgamiento de créditos.
De acuerdo con información del Instituto de
Estadística (INE), el costo de la construcción de
viviendas ha descendido un 42% desde 1999 hasta
diciembre de 2002. Si sólo se considera el año
2002 la caída alcanza un 35% con una caída
efectiva mensual del 3,5%. Los permisos
otorgados para la construcción por la Intendencia
Municipal de Montevideo indican con mayor
precisión esta tendencia. Los permisos que se
otorgaron en el año 2001, alcanzaron los 185.000
metros cuadrados, contra 250.000 en 1985. Este
hecho resalta claramente la incertidumbre presente
en el mercado.
El proceso de pérdida de valor que enfrenta el
mercado inmobiliario es realmente serio. Frente a
la situación económica actual, un número
creciente de familias deben tomar opciones que
12
Con activos «reales» hacemos referencia a toda clase de activos salvo: inventarios, por contratos de construcción,
por impuestos diferidos, por costos de beneficios a empleados y activos financieros.
74
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necesita la empresa para su funcionamiento se
vea seriamente afectado ante la crisis, los activos
comienzan a perder su valor y los pasivos se
incrementan significativamente. El IASC, al
abordar esta cuestión al exigir la aplicación de la
NIC 36, establece cuáles son las pautas que
permiten detectar si existe indicio de que algún
activo pueda haber perdido valor, enunciando dos
tipos de fuentes:
Hasta la promulgación de la NIC 3613, había poca
información disponible bajo las Normas
Internacionales de Contabilidad, para tratar el
efecto de la disminución del valor de los activos.
En general, las dos preguntas críticas sobre el
tema se centraban en: ¿cuando testear el deterioro
y como medirlo?, interrogantes que no habían sido
tratadas hasta el momento. La NIC 1614 establece
que la propiedad, planta y equipo deben ser
revisados periódicamente por posible pérdida por
deterioro, entendiendo que ésta ocurre cuando el
valor recuperable del activo es menor que el valor
en libros; dejando un vacío sobre las interrogantes
planteadas.
El Comité de Normas Internacionales de
Contabilidad (IASC) dictó la NIC 36 destinada a
reflejar la pérdida inesperada en el valor de los
activos, señalando que: «La empresa debe evaluar,
en cada fecha de cierre de balance, si existe algún
indicio de pérdida inesperada de valor para sus
activos. Si se detectara algún indicio, la empresa
deberá proceder a estimar el valor recuperable del
activo en cuestión.»
La obligación que surge por aplicación de esta
norma, coincide con la necesidad de lograr mayor
transparencia y precisión en la medición de los
activos de las empresas, y tiene como finalidad
dar a conocer los cambios en el patrimonio de la
entidad ante cambios en las condiciones
macroeconómicas y dada la incertidumbre de los
agentes del mercado; o en virtud de factores
atribuibles al interior de la propia empresa.
Sin lugar a dudas, la actual coyuntura económica
por la que atraviesa nuestro país es factor
determinante para que el nivel de inversión que
13
14
(a) durante el ejercicio, el valor de mercado del
activo ha disminuido significativamente más que
lo que cabría esperar como consecuencia del mero
paso del tiempo o del uso normal;
(b) durante el ejercicio, han tenido, o van a tener
efecto en el futuro inmediato, cambios
significativos con una incidencia adversa sobre la
empresa, referentes al entorno legal, económico,
tecnológico o de mercado en los que ésta opera,
o bien en el mercado al que está dedicado el activo
en cuestión;
(c) durante el ejercicio los tipos de interés de
mercado, u otras tasas de rentabilidad de mercado,
han sufrido incrementos que probablemente
afecten al tipo de descuento utilizado para calcular
el valor de uso del activo, de forma que disminuyan
su valor recuperable de forma significativa;
(d) el valor contable de los activos de la empresa
que presenta sus estados financieros, es mayor
que su valor de mercado;
EVENTOS ACADÉMICOS
Fuentes externas de información:
A efectos de realizar un análisis de la evolución
de los precios en el mercado inmobiliario, se
dispone de la información elaborada por el INE
que establece que durante el 2002 el descenso en
los precios de mercado, dependiendo del tipo de
vivienda, se encuentra entre un 25% y un 30%.
Capítulo IX -
afectan gravemente su patrimonio. La devaluación,
no tomada en cuenta por los agentes a la hora de
endeudarse, hace para muchos imposible hacer
frente a los compromisos contraídos. Esta presión
que genera necesidad de vender, produce la baja
de los precios de los inmuebles. El número de
compraventas en el sector inmobiliario se
encuentra en su nivel más bajo desde el año 1997.
En el año 2002 este valor alcanzó las 11.600
operaciones, un 7% menos que el año anterior
Fuentes internas de información:
(a) se dispone de evidencias sobre la
obsolescencia o deterioro físico del activo;
(b) durante el ejercicio han tenido lugar, o se espera
que tengan lugar en el futuro inmediato, cambios
significativos en la forma o manera en que se usa
o se espera usar el activo, que afectarán
desfavorablemente a la empresa; entre tales
cambios pueden encontrarse los planes de
interrupción o reestructuración de la explotación o
actividad a la que pertenece el activo, o bien que
haya decidido la enajenación del activo antes de
la fecha prevista con anterioridad para hacerlo, y
(c) se dispone de evidencia, procedente de
informes internos, que indica que el rendimiento
económico del activo es, o va a ser, peor que el
esperado.
La enumeración anterior no es exhaustiva, dado
que las empresas pueden identificar otros
indicadores que determinen que sus activos se
encuentran deteriorados.
NIC 36, «Deterioro en el valor de los activos».
NIC 16, «Propiedad, planta y equipo».
75
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
La NIC 36 define la pérdida por deterioro como el
exceso del valor en libros sobre el valor
recuperable, y define el valor recuperable como el
mayor monto entre el «valor de uso» y «el precio
de venta neto». El objetivo es reconocer la pérdida
por deterioro únicamente cuando el valor
económico de un activo (o «unidad generadora de
efectivo15») es verdaderamente inferior a su valor
en libros.
En teoría, y para gran parte de la práctica también,
entendemos que, una empresa haciendo
elecciones razonables vendería un activo si su
precio de venta neto es mayor que su valor de
uso, y continuaría utilizando el activo si el valor
de uso excede el precio de venta neto. Así, el
valor recuperable de un activo se computa como
el mayor de estos dos valores, puesto que la
empresa va a retener o disponer del activo
tomando en cuenta la opción que considera le
brinda la mayor rentabilidad y mejor uso. Una vez
determinado el valor recuperable, se debe comparar
con el valor en libros; si el valor recuperable es
menor, el activo se ha deteriorado, y bajo esta
nueva norma esta pérdida por deterioro se debe
reconocer contablemente.
El valor de uso de los activos, sirve de limite para
la medición de estos activos y su estimación debe
considerar los siguientes pasos:
(a) estimar las entradas y salidas futuras de fondos
derivados tanto del funcionamiento continuado del
activo como de su enajenación final, y
(b) aplicar el tipo de descuento apropiado para esos
flujos de fondos futuros.
La determinación del valor de uso como limite del
valor que se puede asignar a estos activos,
constituye un argumento que tiene una clara
identidad con el concepto de valor justo («fair
value»), destruyendo cualquier intento de encontrar
valores que se «aproximen a la realidad» o que
reflejen la «imagen fiel» basados en analizar
únicamente los hechos o sucesos ya ocurridos o
muy cercanos a la fecha de cierre de ejercicio.
Para Barry J. Epstein16, el concepto aproximación
a la realidad tiene que ver con un momento
determinado en la vida de la empresa, es como
intentar reflejar los hechos o sucesos y medir el
patrimonio como si se tratara de una fotografía al
cierre de ejercicio, ahora bien, esta realidad es
dinámica y cambiante y no sirve para realizar
mediciones que pretenden reflejar la capacidad
futura de estos activos que trascienden el ejercicio
y en algunos casos se proyecta varios años
posteriores al momento de la medición.
2.3.2 Medición del deterioro e incobrabilidad
de activos financieros
La expresión «crisis financiera» es un concepto
ambiguo, confuso y equívoco, que requiere ser
precisado. Se lo puede definir como aquella
situación en la cual los inversores (locales o
extranjeros) en activos financieros de un cierto país
venden rápida, masiva y generalizadamente esos
activos, produciendo de esa forma una fuerte
reducción en el valor de los mismos.
Según Carlos Gervasoni 17 , los «activos
financieros» son inversiones no «reales», en
depósitos bancarios, acciones, bonos del gobierno,
obligaciones negociables de las empresas, etc.
Nótese que la exigencia de venta «rápida, masiva
y generalizada» implica que la misma afecta fuerte
y repentinamente a todos o la mayoría de los
activos financieros de un país.
Es importante señalar que los inversores que
venden estos activos a menudo los convierten a
alguna moneda extranjera confiable (como el dólar),
provocando así una disminución de las reservas
internacionales del país y/o una devaluación de
su moneda. Esto significa que las «fugas de
capitales» son fenómenos estrechamente
vinculados a las crisis financieras, algo así como
la otra cara de la moneda.
Como queda dicho, en las economías en desarrollo
como la uruguaya, buena parte de los inversores
financieros son extranjeros (bancos, inversores
institucionales, etc.) o locales con tendencia a
refugiarse en activos más seguros en el exterior.
Desde este punto de vista, y dada la alta correlación
entre ventas masivas de activos financieros y fuga
de capitales, una crisis financiera como la ocurrida
en nuestro país, puede ser definida como una
salida neta «rápida, masiva y generalizada» de
capitales invertidos en activos financieros.
Algunas de las manifestaciones de la crisis
financiera uruguaya relativas al punto, entonces,
sería una caída fuerte, generalizada y abrupta:
(a) en la demanda (y aumento en la oferta) de
acciones, bonos, obligaciones negociables, etc.
(b) en el precio de acciones, bonos, obligaciones
negociables, etc.
15
Unidad generadora de efectivo, es el grupo identificable de activos más pequeño, cuyo funcionamiento continuado
genera entradas de efectivo a favor de la entidad que son, en buena medida, independientes de los flujos de efectivo
de otros activos o grupos de activos.
16
Barry J. Epstein, IAS 2003, Interpretation and application of International Accounting Standars, Wiley 2003.
17
Carlos Gervasoni, Crisis política y crisis financiera en el gobierno de la alianza en la Argentina (1999-2001),
Febrero 2002.
76
b o l e t í n
t é c n i c o
Nº
22
-
2 0 0 4
Los fenómenos más típicamente asociados a esas
expectativas son la desconfianza sobre el futuro
valor de la moneda (ya que una devaluación implica
una pérdida de valor de cualquier activo financiero
denominado en moneda local) y la desconfianza
en la capacidad de repago de las instituciones que
emiten los activos (fundamentalmente gobierno,
empresas y bancos).
¿Y qué factores pueden deteriorar las
expectativas? Un factor está constituido por los
llamados fundamentals de la economía, es decir,
el estado de los grandes equilibrios
macroeconómicos. Aunque no cabe duda que
tienen algún efecto, ocurre que los fundamentals
tienden a cambiar gradualmente, mientras que las
crisis se desencadenan abruptamente. Quedaría
entonces por explicar cómo un deterioro lento de
variables económicas provoca un rapidísimo
estallido financiero.
Al inicio los activos financieros deben valuarse al
costo. Se entiende por costo el valor justo («fair
value») de la contrapartida entregada. Los costos
de transacción son incluidos en la medición inicial
de activos financieros.
Un posible argumento diría que, aunque los
fundamentals se deterioren gradualmente, en algún
momento alcanzan un nivel crítico que hace que
los inversores se asusten. También podría
postularse que, dada cierta acumulación de
desequilibrios macroeconómicos, existen eventos
claves que desencadenan las crisis; como ser, la
formidable fuga de capitales en nuestro país, por
el efecto «contagio» de Argentina.
Resumen de valuación de activos financieros
A nivel de normativa contable, la forma de medición
de esta caída abrupta en el valor, es tratada en la
NIC 3918, la que establece que un activo financiero
es cualquier activo que sea: efectivo, un derecho
contractual para recibir de otra empresa efectivo
u otro activo financiero, un derecho contractual
para intercambiar instrumentos financieros con
otra empresa bajo condiciones que son
potencialmente favorables; o un instrumento de
capital de otra empresa. La norma clasifica los
activos financieros en cuatro categorías:
18
EVENTOS ACADÉMICOS
¿Qué es lo que lleva a los inversores a deshacerse
de activos financieros, aún en un momento en el
que los mismos están perdiendo valor? La
respuesta evidente es la siguiente: la expectativa
de una pérdida mayor, es decir, el convencimiento
de que los activos financieros del país reducirán
su valor fuerte y prolongadamente en el futuro.
1. activos financieros mantenidos para
operaciones de trading (financial asset held for
trading). Es aquel que fue adquirido con el objetivo
de generar un beneficio derivado de las
fluctuaciones en el precio o en el margen del
operador del mercado.
2. inversiones a mantener hasta el vencimiento
(held to maturity investments). Son activos
financieros cuyos pagos y vencimientos son fijos
o determinables. La empresa debe tener la
intención y posibilidad de mantenerlos hasta el
vencimiento.
3. préstamos y cuentas por cobrar originadas por
la empresa (loans and receivables originated by
the enterprise). Son activos financieros creados
por ésta con el objetivo de proveer dinero,
mercaderías, o servicios directamente al deudor,
y no con la intención de venderlos inmediatamente.
4. activos financieros disponibles para la venta
(available for sale financial assets). Son aquellos
que no están comprendidos en las tres categorías
anteriores.
Capítulo IX -
(c) de los depósitos bancarios y fuerte aumento
de las tasas de interés.
(d) de las reservas internacionales y del valor de
la moneda local.
Para valuaciones posteriores al reconocimiento
inicial de un activo financiero, debemos tener en
cuenta las distintas categorías en las que pueden
clasificarse las que se resumen en el cuadro
siguiente:
Tipo de activo
Disponibles para la
venta
Mantenidos para
operaciones de
trading
Derivados
Criterio de valuación
Valor justo
Con
vencimiento
fijo
Préstamos y cuentas
por cobrar originados
por la empresa y
mantenidos sin
intención de venta
Inversiones
mantenidas hasta el
vencimiento
Activos financieros
que no posean valor
de mercado y cuyo
valor justo no pueda
ser medido
confiablemente
Costo
amortizado
utilizando una
tasa efectiva
Sin
vencimiento
fijo
Costo
NIC 39, «Instrumentos financieros: reconocimiento y medición»
77
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
En el marco de la NIC 39, y vinculado a la pérdida
de valor, producto de la coyuntura actual del
Uruguay, entendemos de vital importancia a los
efectos de una adecuada medición, que las
entidades determinen si sus activos financieros
se han deteriorado; vale decir, si su valor contable
es mayor a su valor recuperable estimado. En
nuestra opinión, y de acuerdo a lo establecido por
la norma, la empresa debe evaluar en cada cierre
de ejercicio si existe evidencia objetiva de que un
activo financiero o un grupo de éstos se encuentra
ante esta situación. Si existe tal evidencia, se debe
estimar el monto recuperable de ese activo o de
ese grupo de activos y reconocer una pérdida por
deterioro.
Dentro de las evidencias de que un activo
financiero o un grupo de éstos se ha deteriorado o
es incobrable podemos incluir las siguientes:
a) Dificultades financieras significativas del
emisor.
b) Un incumplimiento de las cláusulas del
contrato, tal como la omisión del pago de intereses
o del principal.
c) Una alta probabilidad de bancarrota del emisor.
d) El reconocimiento de una pérdida por deterioro
de ese activo en un ejercicio anterior.
e) La desaparición de un mercado para ese activo
debido a dificultades financieras.
f) Concesiones otorgadas por un prestamista a
su deudor, por razones económicas o legales
asociadas a las dificultades financieras del último
y que en otras circunstancias el prestamista no
las hubiera otorgado.
El reconocimiento de la pérdida por deterioro de
los activos financieros depende de la forma de
contabilización de los mismos:
mismo se contabilizan en el patrimonio, la pérdida
registrada en éste debe ser removida y reconocida
en el resultado neto del ejercicio. El monto de la
pérdida que debe ser trasladada desde el
patrimonio hacia resultados es la diferencia entre
su costo de adquisición y el valor justo corriente o
monto recuperable, menos cualquier pérdida por
deterioro de ese activo previamente reconocida
en resultados.
Valor recuperable de acuerdo al tipo de activo
TIPO DE ACTIVO
PRÉSTAMOS Y
CUENTAS A COBRAR
ORIGINADAS POR LA
EMPRESA
VALOR PRESENTE DE
LOS FLUJOS DE
FONDOS ESPERADOS
DESCONTADOS A LA
TASA DE INTERÉS
INVERSIONES
EFECTIVA ORIGINAL
MANTENIDAS HASTA EL DEL INSTRUMENTO
VENCIMIENTO
ACTIVO FINANCIERO
QUE NO SEA VALUADO
AL VALOR JUSTO
PORQUE ÉSTE NO
PUEDA SER MEDIDO
CONFIABLEMENTE
ACTIVOS MANTENIDOS
PARA OPERACIONES
DE TRADING
VALOR PRESENTE DE
LOS FLUJOS DE
FONDOS ESPERADOS
DESCONTADOS A LA
TASA DE INTERÉS DE
MERCADO PARA UN
ACTIVO FINANCIERO
SIMILAR
ACTIVOS DISPONIBLES
PARA LA VENTA
Medición del deterioro de activos financieros
Valuación del
activo financiero
Costo amortizado
· Activos financieros contabilizados al costo
amortizado. Cuando es probable que una empresa
no pueda cobrar el monto acordado en los términos
contractuales del préstamo, cuentas a cobrar
originadas por la empresa o inversiones
mantenidas hasta el vencimiento contabilizadas
al costo amortizado, se considera que ha ocurrido
un deterioro. El monto de la pérdida a reconocer
es la diferencia entre el valor contable del activo y
el valor presente de los flujos de fondos esperados
descontados a la tasa de interés efectiva original
del instrumento (monto recuperable).
· Activos financieros revaluados al valor justo.
Cuando existe evidencia objetiva de que se ha
deteriorado un activo que se valúa al valor justo y
los resultados provenientes de cambios en el
VALOR RECUPERABLE
Valor justo
Tratamiento a darle al
resultado por deterioro
Resultado neto
Si el resultado por cambios en el
valor justo se registra en el
patrimonio, se debe trasladar
desde el patrimonio al resultado
del ejercicio. El monto a trasladar
es la diferencia entre el costo de
adquisición, el monto
recuperable y las pérdidas por
deterioro del activo previamente
reconocidas en resultados.
2.3.3 Medición de los pasivos financieros y la
calificación de riesgo crediticia
La actual situación de incertidumbre que vive la
región, no sólo hace cuestionar la forma de
medición de los activos, sino que también, pone
78
b o l e t í n
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Nº
22
-
2 0 0 4
a) El sólo hecho de obtener un préstamo a las
tasas de interés vigentes, no constituye una
transacción que de lugar a una ganancia o una
pérdida. Bajo circunstancias comerciales normales,
una entidad asume una obligación (a través de un
instrumento financiero, como pueden ser bonos,
préstamos u obligaciones negociables) y recibe
activos con un valor determinado en función del
valor de esa obligación.
b) Un sistema de medición al valor justo, no debe
determinar medidas distintas a activos o pasivos
que son económicamente iguales.
Entendemos en consecuencia, que tanto en la
medición inicial como en las mediciones
subsecuentes de los pasivos, deben de
incorporarse ya sea mediante información
complementaria o en los propios estados, las
variaciones en la calificación crediticia de la
entidad, de modo de trasladar a los estados
contables los cambios que experimentan las tasas
de interés a lo largo del tiempo, de forma que los
pasivos reflejen en todo momento su valor justo.
Medición de las Cuentas Nacionales basada en
índices encadenados
3.1 Introducción
Las cuentas nacionales de Uruguay utilizan una
base de precios fija 1983, para las valoraciones a
precios constantes. En otras palabras, el volumen
del producto para un año determinado se mide
ponderando las cantidades del mismo año por los
precios del año base (índice de Laspeyres). El
cálculo de las cuentas nacionales en base de
precios fija presenta el problema de que sobrevalúa
la tasa de crecimiento. Para corregir lo anterior,
las recomendaciones internacionales apuntan hacia
el cálculo de series encadenadas. El propósito de
este capítulo es explicar las causas de la
sobrevaluación, y examinar las propuestas de
corrección.
3.2 La base fija de precios y la
sobrevaluación de la tasa de crecimiento
Un importante propósito de las cuentas nacionales
es medir el crecimiento del volumen de producción
o del gasto entre dos períodos de interés. Se deben
usar los mismos precios para ambos períodos,
para asegurar que el índice refleje sólo los cambios
en las cantidades producidas. Pero, ¿qué precios?
¿Los del primer período, los del segundo, o un
promedio de ellos?. La elección afectará a la tasa
de crecimiento entre períodos, como veremos a
continuación.
EVENTOS ACADÉMICOS
En lo que hace referencia a los pasivos financieros
al valor justo, entendemos de suma relevancia la
incorporación del efecto de la calificación crediticia
de las entidades a los efectos de determinar una
mas adecuada medición de los pasivos. El tema
de la calificación crediticia en la medición de los
pasivos puede ser concentrada en dos puntos
básicos:
CAPÍTULO III
Capítulo IX -
en tela de juicio la medición de los pasivos.
Algunos autores han reconocido los problemas que
implica la aplicación de un modelo mixto, en el
cual muchos activos pero pocos pasivos
financieros son medidos al valor justo. Los bancos
y otras entidades financieras con frecuencia
«equilibran» sus posiciones en activos y pasivos
financieros para limitar sus potenciales pérdidas
netas derivadas de los cambios no predecibles en
las tasas de interés. Reconocer los cambios al
valor justo de sólo un lado de la posición (los
activos), tergiversa los efectos de la estrategia de
la gerencia en la gestión de activos y pasivos. Si
las posiciones de activos y pasivos financieras
no están directamente equilibradas, la medición
al valor justo de sólo los activos financieros falsea
la posición financiera de una entidad, que también
tiene significantes deudas financieras.
El cuadro 1 presenta las cantidades (q) y los
precios por unidad de cantidad (p) para tres
productos (A, B y C) en dos períodos (1 y 2).
CUADRO 1 - Precios y Cantidades, Dos Períodos
Producto
A
B
C
Período
1
Período
2
Q1
Q2
10
15
20
P1
8
12
5
12
15
21
P2
6
14
6
79
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Si se usan como ponderadores los precios del
primer período, entonces se puede comprobar que
el valor de la producción en el período 2, expresado
a precios del año 1, es de 381. Si esto se divide
por el valor de la producción del período 1 a precios
del año 1 (360), resulta un índice de volumen de
105.8 en el período 2, esto es, un crecimiento del
volumen de 5.8%. El índice calculado es conocido
como Índice de Volumen de Laspeyres, el cual
puede interpretarse como expresión del cambio
en el volumen de producción, manteniendo
constantes los precios del primer período. Si se
usan como ponderadores los precios del segundo
período, se obtiene un crecimiento del volumen
de 4.6%. El índice que permite este resultado es
llamado Índice de Volumen de Paasche.
N
Laspeyres:
Lq =
∑q
i =1
N
∑q
i =1
it
p io
io
p io
,
L(encadenado) : E ( Lq ) t = E ( Lq ) t −1 × E ( L q ) t
N
Pq =
Paasche:
∑q
it
p it
io
p it
i =1
N
∑q
,
i =1
P(encadenado) : E ( Pq ) t = E ( Pq ) t −1 × E ( Pq ) t
Fisher :
I F = Lq .Pq
F(encadenado) :
,
E ( I F ) t = E ( I F ) t −1 × E ( I F ) t
La diferencia entre las tasas de crecimiento es
consecuencia de los precios utilizados, puesto que
entre los índices, las cantidades son idénticas. Si
los precios relativos no variaran, los índices de
volumen serían iguales. Y dado que el cambio en
los precios relativos tiende a ser sistemático y
acumulativo, la brecha entre Laspeyres y Paasche
es mayor mientras más distantes en el tiempo
están los dos períodos comparados. Si los agentes
económicos, ante un aumento (disminución) del
precio relativo de un producto compran menos
(más) de ella –efecto sustitución– entonces los
productos, cuyo precio relativo cae, tienden a
crecer más rápido (producto A del cuadro 1),
mientras que aquellos, cuyo precio relativo
aumenta, tienden a crecer más lento (producto C
del cuadro 1).
Usando los precios relativos después de que las
sustituciones se han materializado, tendrán menos
ponderación los productos de rápido crecimiento,
y más los de crecimiento lento. Ello conduce a
que el Índice de Volumen de Paasche registre un
menor aumento que el Índice de Volumen de
Laspeyres. Además, dado que casi todos los
demás índices propuestos son una combinación
analítica de los anteriores, los de Laspeyres y
Paasche representan los límites superior e inferior
del rango de medidas posibles.
La teoría económica define la verdadera medida
del cambio de volumen en cuanto a movimiento
entre puntos de alguna función de producción tras
los datos observados de precios y cantidades.
Independientemente de la forma funcional que
adopte la función de producción, se puede
demostrar que Laspeyres sobrevaluaría el
verdadero índice de crecimiento, en tanto Paasche
lo subvaluaría. Si la función de producción fuera
conocida, sería posible determinar la fórmula de
un número índice que midiera correctamente el
crecimiento. Se puede comprobar que el índice
de Fisher, definido como el promedio geométrico
de Laspeyres y Paasche, (compatible con un
crecimiento de 5.2%, dados los datos del cuadro
1), mide correctamente el consumo si la función
de producción puede ser representada como
función homogénea al cuadrado. Si bien nunca se
sabrá exactamente cuál es la función de
producción que permite determinar el crecimiento
verdadero, es razonable suponer que el verdadero
índice se encuentra entre las formulaciones de
Laspeyres y Paasche.
En el caso de dos períodos, si bien el índice de
Fisher mediría más apropiadamente el crecimiento,
consideraciones de orden práctico, relativas a
costo y oportunidad, favorecen al índice de
Laspeyres, puesto que no requiere las
ponderaciones del último período y es menos
costoso que el índice de Fisher. Cuando se
examinan tres o más períodos, los usuarios están
interesados en las tasas de crecimiento de
diferentes horizontes temporales, y se espera que
ellas sean comparables y coherentes entre sí.
El cuadro 3 muestra diferentes tasas de
crecimiento, que reflejan los antecedentes sobre
precios y cantidades expuestos en el cuadro 2. Si
se calculan las tasas de crecimiento del período 3
a precios del período 2, se obtienen los resultados
80
b o l e t í n
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Nº
22
-
2 0 0 4
CUADRO 2 - Precios y Cantidades, más de dos
Períodos
Período
1
A
B
C
1
0
1
5
2
0
P1
Período Producto
4
3
Q2
Q 3 P3
Q 4 Q4
1
5
1
6
2
2
1
9
1
6
2
3
P2
8
12
6
12
15
1
4
5
21
6
4
16
7
2
18
8
CUADRO 3 - Tasas de crecimiento
Tasas de
crecimiento
Laspeyres
(L)
Paasche
(P)
Fisher (F)
(L)-(P)
Per.
2/1
Per.
3/2
Per.
4/3
Per.
4/1
Per.
4/1
Dto.
Dto.
Dto.
Dto.
Edo.
5.8
9.3
4.9
27.5
21.4
4.6
8.0
3.2
13.3
16.7
5.2
1.2
8.7
1.3
4.1
1.7
20.2
14.2
19.0
4.70
Si se está interesado en el crecimiento acumulado
entre los períodos 1 y 4, es posible disponer de
dos medidas de crecimiento, basadas ambas en
los índices de volumen de Laspeyres. La primera
consiste en calcular directamente el índice para
el cuarto período a precios del primero (27,5%) tal
cual se hace en el Sistema de Cuentas Nacionales
de Uruguay; la segunda es acumular el crecimiento
de los períodos 2, 3 y 4 multiplicando sus índices
respectivos (21,4%). Mientras el primero (directo)
compara dos períodos directamente, utilizando
sólo precios y cantidades de ambos períodos, el
segundo (indirecto o encadenado) es deducido de
dos o más índices directos de períodos
consecutivos, comprometiendo los precios y
cantidades de todos estos períodos. Por tal motivo,
el índice Laspeyres encadenado es diferente de
la versión directa, pues emplea los registros de
precios y cantidades que esta última ignora
(períodos 2 y 3). Lo mismo sucede para los índices
de volumen de Paasche y Fisher.
3.3 Propuesta de corrección
El propósito de este punto es determinar cuál es
En Uruguay, las series de cuentas nacionales a
precios constantes (asociadas a los índices de
volumen de base de precios fija) están bien
establecidas y se usan regularmente para diversos
propósitos. Sin embargo, no suministran la mejor
medida del crecimiento, sobre todo si cubre un
gran número de años. Cuando la base de precios
es el primer año de la serie, el crecimiento tiende
a sobrevaluarse, especialmente para los últimos
años. Además, no entregan una medida apropiada
de la variación de la actividad económica de los
últimos años; así, por ejemplo, la tasa de
crecimiento del año 2001 respecto del año 2002
se obtiene comparando ambos años a precios del
año 1983, registro que puede diferir bastante del
índice de volumen para el año 2001 a precios del
2002.
EVENTOS ACADÉMICOS
Produc- Q1
to
Período
2
la mejor propuesta de corrección, la estimación
directa o la encadenada. Si las cantidades en una
serie de años son valoradas a precios constantes
del primer año (base de precios), los movimientos
de la serie temporal resultante corresponden a un
índice de volumen de Laspeyres con ponderadores
fijos basados en el primer año, convertidos a pesos
constantes multiplicando el índice por los valores
corrientes en pesos del año base. Dado el efecto
sustitución, es necesario actualizar la base de
precios para que la medición no se vuelva obsoleta
y pierda representatividad. La disminución de las
tasas de crecimiento atribuida a la actualización
de la base de precios puede ser tan pronunciada
que es difícil para los usuarios comprenderla, y
puede no ser fácilmente aceptada por las
autoridades. Mientras más se posponga la
actualización de la base de precios, mayores serán
las revisiones que habrá que efectuar.
Capítulo IX -
de la segunda columna. La siguiente columna
muestra las tasas de crecimiento del período 4 a
precios del período 3.
¿Cuales son las ventajas y desventajas del índice
encadenado? Las ventajas básicas del índice
encadenado son ser la mejor medida del
crecimiento en el largo y corto plazo (aproximado
por la reducción de las diferencias entre los índices
de volumen de Laspeyres y Paasche) y la mayor
fiabilidad. La principal desventaja es la pérdida de
aditividad. Se supone que los registros anuales
de precios relativos y de cantidades cambian en
forma monotónica, es decir, existen tendencias
persistentes ya sea al aumento o a la caída, sin
fluctuaciones significativas, supuesto incorporado
en el cuadro 1 del ejemplo.
La mayor fiabilidad de los índices encadenados
se fundamenta en que el número de bienes y
servicios, cuyos precios y cantidades son
comparables en dos años consecutivos, es mayor
81
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
que el de aquellos que son comparables en dos
años distantes. Por tal motivo, los índices directos
entre años consecutivos utilizan casi toda la
información existente de precios y cantidades; en
cambio, es difícil calcular índices directos
apropiados entre años distantes porque tienen
relativamente pocos bienes y servicios en común.
Incluso, cuando los mismos bienes y servicios
son comparados entre años distantes, su calidad
puede haber variado en una magnitud tal que
difícilmente pueden ser tratados como los mismos
bienes y servicios. Así, los problemas de cambios
de calidad, incorporación de nuevos bienes y
desaparición de otros son menores con las series
encadenadas. En síntesis, cualquiera sea el tipo
de índice utilizado, los índices de volumen directos
entre años consecutivos, base para el índice
encadenado, son más confiables que los índices
de volumen entre años distantes.
La limitación de los índices encadenados es que
los agregados a precios constantes no pueden ser
desagregados, ni sus componentes agregados sin
producir discrepancias entre la suma de los
componentes y el total. La diferencia entre una y
otra puede ser factor de confusión para el usuario.
¿Cuál índice de volumen utilizar para la estimación
encadenada? El índice encadenado de Fisher tiene
ventajas sobre los índices encadenados de
Laspeyres y Paasche, entre las cuales se cuenta
su menor sensibilidad frente a las fluctuaciones
de los precios y volúmenes relativos. Sin embargo,
en el caso de Uruguay, limitaciones en la
disponibilidad de datos, oportunidad, costos y
otras consideraciones de carácter práctico hacen
compleja su implementación en el corto plazo; de
allí que se recomiende elaborar los índices
encadenados tipo Laspeyres.
3.4 Experiencia internacional
Las experiencias internacionales más ampliamente
difundidas son las de los Países Bajos, Estados
Unidos, Australia, Nueva Zelanda, Noruega y
Canadá. En todos los casos, la evaluación de la
transición desde la anterior modalidad de cálculo
a la nueva es positiva. La mayor dificultad de la
nueva metodología es la falta de aditividad en las
series resultantes, pero la mejor fiabilidad de la
medición de la evolución de la economía compensa
con creces esta desventaja, apreciación que
comparten los técnicos encargados de compilar
las estadísticas económicas y los usuarios de las
mismas.
A modo de síntesis podemos decir que, el Sistema
de Cuentas Nacionales 1993 (SCN) y el Sistema
Europeo de Cuentas (SEC) recomiendan índices
en cadena para el cálculo de las cuentas
nacionales a precios constantes, para evitar las
distorsiones que produce el uso de una base fija a
medida que el año corriente se aleja del año base
de referencia. Las variaciones de volumen para
períodos más largos se obtienen encadenando los
movimientos interanuales calculados en base
móvil.
Las recomendaciones internacionales y las
experiencias de los países que están aplicando el
sistema de índices encadenados en sus cuentas
nacionales, señalan las ventajas de este tipo de
cálculo sobre las estimaciones en base fija, pues
refleja mejor la evolución de la actividad
económica. Finalmente, consideraciones de
carácter práctico favorecen la implementación de
los índices de Laspeyres encadenados.
CAPÍTULO IV
Resumen y conclusiones
4.1 Resumen
La economía uruguaya ha sido y es todavía
participe, de una profunda crisis, que ha afectado
de múltiples formas a la sociedad, principalmente
a través de su impacto en el empleo, la emigración
y los ingresos reales de los hogares. La crisis se
agudizó en los primeros meses del año 2002,
cuando los efectos de la acentuación de la crisis
argentina golpearon a la economía nacional,
debilitada desde el punto de vista productivo, fiscal
y financiero por tres años de recesión.
El persistente retiro de depósitos de argentinos
debilitó la liquidez de los bancos de plaza y la
posición de reservas internacionales del Banco
Central. La corrida se extendió luego a los
depósitos de residentes y afectó cada vez más a
los bancos públicos. El país perdió la calificación
investment grade y el riesgo país creció
vertiginosamente y determinó el cierre de los
mercados de financiamiento voluntario. Ante el
debilitamiento de las reservas internacionales, el
20 de junio de 2002 el gobierno abandonó la política
de «ancla cambiaria» que se venía aplicando desde
diciembre de 1990. La pronunciada devaluación
del peso que se verificó en los meses siguientes
agudizó la recesión, golpeó a los deudores en
dólares y afectó la situación patrimonial de los
bancos acreedores. Todo ello aceleró aún más la
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-
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La nueva estrategia de gestión de la crisis bancaria
se plasmó en la ley de Estabilidad del Sistema
Bancario, aprobada el 4 de agosto de 2002, de
acuerdo con la cual, el Estado dejó de asistir a los
bancos privados en dificultades y otorgó respaldo
a los depósitos transaccionales realizados en los
bancos estatales y en los bancos privados
suspendidos. Ese respaldo fue provisto por el
Fondo de Estabilidad del Sistema Financiero,
creado con el apoyo del FMI. La ley dispuso,
asimismo, que los bancos privados con problemas
deberían obtener el apoyo de sus accionistas o
cesar su actividad, y que los bancos estatales
deberían reprogramar a tres años los depósitos a
plazo fijo en moneda extranjera. La adopción de
estas medidas representó un punto de inflexión
de la crisis bancaria, ya que después de haber
sido aprobadas se enlenteció marcadamente la
salida de depósitos. No obstante, persistió una
fuerte restricción crediticia.
En lo referente a la devaluación del peso uruguayo
frente a la moneda estadounidense tanto las
Normas Internacionales de Contabilidad, como la
Ley 17.555 en el ámbito local, han abordado el
tema de la activación de la diferencia de cambio
producida como consecuencia de una severa
depreciación de la moneda, como la ocurrida en el
país. Desde nuestro punto de vista, el
reconocimiento de este «activo» a nivel de normas
contables adecuadas en el Uruguay, no es
concordante con las Normas Internacionales de
Contabilidad, no cumpliendo además con la
definición prevista en el Marco Conceptual. Por
otra parte, dicha activación no sería aplicable
tampoco de acuerdo a NICs, dado que según
establece la norma, esta práctica no es apropiada,
para las empresas que presentan sus estados
financieros en la moneda de una economía
hiperinflacionaria, cuando el valor contable del
activo se haya reexpresado desde la fecha de su
adquisición.
La aceleración del proceso inflacionario vía el
abandono del régimen de bandas de flotación,
Otra de las manifestaciones de la crisis financiera
uruguaya fue la caída fuerte, abrupta y
generalizada del valor de los activos tanto reales
como los financieros, como consecuencia entre
otros factores de la fuerte devaluación y de las
expectativas de desconfianza reinante en los
inversores. Esto impone desde nuestro punto de
vista, la necesidad de realizar al cierre de cada
ejercicio económico una evaluación para
determinar, si existe algún indicio de pérdida
inesperada de valor para sus activos. Si se
detectara algún indicio, la empresa deberá
proceder a estimar el valor recuperable del activo
en cuestión, reconociendo una pérdida en caso
de que éste sea menor al valor en libros.
EVENTOS ACADÉMICOS
En estas condiciones, el gobierno dispuso un
feriado bancario entre el 30 de julio y el 2 de agosto
de 2002. Durante el transcurso del mismo, alcanzó
un nuevo acuerdo con el FMI y definió una nueva
estrategia para enfrentar la crisis bancaria, que
contó con el apoyo del departamento del Tesoro
de Estados Unidos y del FMI.
generó el replanteamiento del ajuste por inflación,
a los efectos de medir el efecto de la variación en
el poder adquisitivo de la moneda, sobre las cifras
contenidas en los estados contables.
Independientemente del criterio metodológico
adoptado para reflejar dicho efecto, los problemas
se focalizan entorno a la forma de medición del
incremento en el nivel general de precios, siendo
el deflactor implícito del PBI el índice de precios
de mayor cobertura en virtud de que es elaborado
a partir del resumen de toda la actividad económica
y en efecto, es el mejor indicador de la pérdida por
desvalorización de la moneda en nuestro país.
Capítulo IX -
corrida bancaria y la pérdida de reservas
internacionales.
El examen de la magnitud, de los orígenes de las
crisis y de los mecanismos a través de los cuales
se transmiten sus efectos a nuestro país, revela
la naturaleza y los peligros provenientes de los
actuales movimientos internacionales de capital
y permite extraer algunas lecciones que resultan
útiles para fortalecer la capacidad de reacción de
los países de nuestra región. Por otra parte, la
falta de «transparencia» en los estados contables
de las empresas, léase sobrevaluación de activos
y distribución de resultados no realizados, han
venido produciendo una cadena de quebrantos a
nivel mundial, que sumado al desequilibrio fiscal,
y a la falta de estabilidad general como la narrada,
arrastraron a muchos países; entre los que se
encuentra el nuestro, a situaciones de crisis de
sus economías.
Es este contexto por el que ha atravesado la
economía uruguaya, el que condujo a la
modificación de diversas variables económicas
entre las que se encuentran el tipo de cambio, la
tasa de inflación, así como el que determinó un
cambio en el valor de los activos tanto reales como
financieros. Estos factores han llevado a los
profesionales a cuestionarse sobre la forma actual
83
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
de medición: a) de los elementos que integran los
estados contables, y b) del desarrollo económico
del país, interpretado en la actualidad, mediante
la utilización de bases fijas de precios.
4.2 Conclusiones
En lo que hace referencia al entorno
microeconómico, las Normas Internacionales de
Contabilidad no han quedado ajenas a estos
cambios ocurridos y se han venido elaborando
disposiciones a los efectos de contemplar las
consecuencias que dichas situaciones producen
sobre la información. Un punto clave en los nuevos
pronunciamientos de los organismos de nuestra
profesión, se vincula a la medición de los
elementos de los estados contables apoyados en
el concepto de «valor justo» (fair value) y la
utilización de moneda de poder adquisitivo definido
(moneda de cierre), de acuerdo con lo regulado
por las NICs.
La propuesta que surge a partir de la elaboración
de este trabajo, se centra en el cambio del modelo
de contabilidad tradicional a costo histórico, por
un modelo de contabilidad a valores justos
(valores razonables), con testeo permanete de
posibles pérdidas por deterioro en el valor de los
activos tanto reales como financieros, y con
reconocimiento de la ganancia cuando existe
certeza de que el proceso ganancial se concluirá.
Respecto a la unidad de medida, entendemos
necesario adoptar para los diferentes
componentes de los estados contables, una
moneda de poder adquisitivo definido, es decir,
moneda constante, y la utilización del deflactor
implícito del PBI, a los efectos de medir el
incremento en el nivel general de precios.
Adicionalmente proponemos la simulación de
escenarios extremos o «stress testing», como
información adicional (pero como parte integrante
de los estados contables); de modo de reflejar
condiciones bajo las cuales las posiciones de
activos y pasivo, y las estrategias podrían ser más
vulnerables ante cambios en las variables
económicas futuras, de acuerdo a las
características de riesgo de la entidad.
En cuanto a las mediciones al «valor justo», las
normas lo definen como el valor por el cual un
activo podría ser comprado o vendido o el valor
por el cual un pasivo podría ser incurrido o
liquidado, a partir de las asunciones y expectativas
que los participantes del mercado aplicarían para
la medición de tales activos o pasivos. Es
precisamente este criterio de valuación de activos
y pasivos al «valor justo», el que consideramos
más «adecuado» para presentar el valor del
patrimonio de una entidad a una fecha
determinada, y dada las condiciones de
incertidumbre en la que se encuentra el mercado
actual.
En ausencia de cotizaciones de precios de
mercado, las mediciones contables al valor
presente, se convierten en el camino mas
adecuado para la estimación del valor justo de una
activo o un pasivo. Este tipo de mediciones,
constituyen el fundamento de la economía y las
finanzas corporativas y son parte básica de los
modelos financieros utilizados para determinar el
valor o precio de activos o pasivos. La mayoría
de estos modelos financieros, incorporan los
siguientes elementos:
a) La estimación de los flujos de fondos futuros,
o en casos más complejos, una serie de flujos de
fondos futuros en diferentes momentos.
b) Las expectativas acerca de posibles
variaciones en el monto o fecha de pago de esos
flujos de fondos.
c) El valor del dinero en el tiempo, representado
por la tasa de interés libre de riesgo.
d) El precio por conservar la incertidumbre
inherente a un activo o pasivo (prima de riesgo).
e) Otros factores algunas veces no identificables,
que incluyen iliquidez e imperfecciones del
mercado.
Las mediciones contables tradicionales al
determinar el valor de realización o de mercado,
el valor actual o de reposición y el valor presente
de un activo o pasivo, han intentado aplicar
algunos de los modelos financieros más sencillos
que son utilizados por el mercado para determinar
el valor de un activo o un pasivo. El problema
fundamental que intenta ser resuelto al aplicar en
las mediciones contables el concepto de valor
justo, es acercar las mediciones iniciales del costo
histórico a valores corrientes o de mercado.
La utilización del «valor justo» en la contabilidad,
tiene como objetivo primordial, incorporar en las
mediciones contables, la totalidad de los
elementos que forman parte de los modelos
financieros utilizados por los participantes del
mercado para determinar el valor o precio de un
activo o pasivo. Sin embargo, este concepto deja
de lado el «juicio profesional» o las expectativas
que poseen, cada uno de los responsables de la
84
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-
2 0 0 4
a) Las mediciones a costo histórico, no obstante
que representan el valor o precio justo de
intercambio en la fecha de adquisición, no
incorpora en períodos subsiguientes ninguno de
los elementos básicos de los modelos financieros.
b) Las mediciones al valor de uso y las
mediciones específicas de la entidad, que
determina el valor de un activo o pasivo teniendo
en cuenta supuestos y estimaciones de la entidad
en particular, no incorporan los supuestos y
asunciones de los participantes del mercado.
c) El valor de realización o de mercado, que
representa el valor actual de los activos y pasivos
que necesitan ser invertidos a una tasa de interés
que iguale las entradas y salidas de efectivo, no
incluye el precio que los participantes del mercado
incorporarían por conservar la incertidumbre sobre
los flujos de efectivo, ni tampoco el componente
de precio atribuido a la calificación de crédito de
la entidad.
d) Las mediciones de valor actual y de reposición,
que incorporan los costos en que una entidad
incurriría al adquirir un activo o un pasivo, no
incluyen los márgenes de ganancias y la prima de
riesgo que el mercado incorporaría en el precio.
e) Las mediciones de valor presente utilizadas en
la contabilidad, incorporan tradicionalmente un
sólo conjunto de flujos de efectivo estimados
(denominada la mejor estimación) y una sola tasa
de interés, que incorpora todas las expectativas
acerca de los flujos de efectivo futuros y la prima
de riesgo adecuada al activo o pasivo que está
siendo medido.
Cuando los precios de mercado no están
disponibles o las transacciones en el mercado no
representan fielmente el precio del activo o pasivo,
las mediciones del valor presente de un activo o
pasivo son las técnicas mas comúnmente
utilizadas para estimar el «valor justo» o precio
justo de intercambio de un activo o pasivo. Según
la International Accounting Standard Board
(IASB) «El «valor justo» es la cantidad por la cual
podría ser intercambiado un activo, o un pasivo
ser liquidado, entre un comprador y un vendedor
debidamente informados, que realizan una
transacción libre».
El valor justo (valor razonable) de un instrumento
financiero1 según las declaraciones de IASB, debe
ser determinado teniendo en cuenta las siguientes
consideraciones:
1) Para instrumentos financieros cotizados en
mercados activos:
a) Precios públicos cotizados en mercados
activos: Un instrumento es considerado como
cotizado en un mercado activo si los precios de
cotización que reflejan las transacciones del
mercado están prontamente y regularmente
disponibles para intercambios entre agentes,
corredores o comisionistas, grupos de industria,
empresas de información de precios y agencias
reguladoras.
b) Precios de mercado de transacciones más
recientes: Suponiendo que no se ha producido
ningún cambio, de carácter significativo, en las
circunstancias económicas, entre la fecha de la
transacción y la fecha de reporte de los estados
financieros.
c) Precios de mercado activos para sus partes
componentes: Si no existen precios publicados
en un mercado activo, el valor razonable puede
ser determinado sobre la base de los precios de
mercados activos para sus partes componentes.
2) Para instrumentos financieros no cotizados en
mercados activos:
a) Precios de mercado de transacciones más
recientes: Si el mercado para un instrumento
financiero no es un mercado activo, la mejor
evidencia del valor razonable es obtenida por
EVENTOS ACADÉMICOS
Como consecuencia de lo anterior, la pregunta
básica que debe ser resuelta por la profesión
contable, es establecer si los criterios de medición
tradicionalmente aplicados por la contabilidad
(costo histórico, valor de uso, valor de realización
o valor de mercado, valor actual o de reposición,
y valor presente) incorporan en momentos de
inestabilidad económica y financiera, la totalidad
de los elementos básicos de cualquier modelo
financiero, al determinar el valor en libros de un
activo o un pasivo. Como síntesis preliminar de
este trabajo, los siguientes ejemplos muestran que
las mediciones contables tradicionales han
incorporado sólo parcialmente algunos de los
elementos básicos de los modelos financieros,
utiliazados por el mercado para determinar el precio
de un activo o pasivo:
Las cotizaciones de precios en mercados públicos
representan la principal fuente para obtener el
«valor razonable» o precio justo de intercambio
de un activo o un pasivo, debido primordialmente
a que las asunciones y expectativas de los
participantes del mercado, se supone que ya se
encuentran incorporadas en el precio.
Capítulo IX -
preparación de los estados contables, sobre el
comportamiento futuro de las variables del
mercado, el cual no tiene porque coincidir.
1
Un instrumento financiero, es un contrato que da lugar, simultáneamente, a un activo financiero en una empresa y a un
pasivo financiero o un instrumento de capital en otra empresa.
85
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
referencia a las transacciones de mercado más
recientes entre partes debidamente informadas que
realizan una transacción libre.
b) Precios corrientes o tasas utilizadas para
instrumentos financieros similares: Si las
condiciones han cambiado desde la fecha de la
más reciente transacción del mercado, el valor
razonable puede obtenerse por referencia a precios
corrientes o tasas utilizadas para instrumentos
financieros similares.
c) Uso de técnicas de valuación: El uso de
técnicas de valuación permite establecer el precio
que la transacción habría tenido en la fecha de
medición en una transacción libre motivada por
consideraciones normales de los negocios. Una
técnica de valuación incorpora: i) todos los factores
que los participantes del mercado habrían
considerado para establecer un precio y i) es
consistente con las metodologías económicas
aceptadas para determinar el precio de un
instrumento financiero.
las características de «alta vinculación» que tienen
todas las economías, que hacen funcionar el
engranaje de los negocios, cuando un sector o un
conjunto de ellos entra en crisis, es un síntoma
que manifiesta que el país está inmerso en un
proceso de cambio y requiere de análisis y
determinaciones que lo saquen de esa situación
para evitar un efecto «dominó» que termine con
las terribles consecuencias como a las que arribó
nuestro país.
Al aplicar técnicas de valuación, una entidad usa
estimaciones y supuestos que son consistentes
con la información disponible acerca de las
estimaciones y supuestos que los participantes
del mercado usarían al establecer el precio de un
instrumento financiero. Al aplicar como técnica el
análisis de flujos de fondos descontados, una
entidad usa una tasa o tasas de descuento que
iguala a la tasa de retorno que prevalece en el
mercado para instrumentos financieros que tengan
en esencia, los mismos términos y características,
incluyendo: la calificación crediticia del deudor, el
plazo y tasas de interés del contrato, la fecha de
vencimiento y la moneda en la cual se realizan
los pagos.
Actualización de cuentas nacionales, BCU Series
revisadas 1988-1999.
Desde un punto de vista macroeconómico, y a los
efectos de reflejar y comprender mejor el desarrollo
económico de nuestro país, entendemos que la
aplicación del sistema de medición utilizando
índices encadenados en las cuentas nacionales,
señala una ventaja sobre las estimaciones en base
fija. De esta manera se mejoraría la lectura a dar
a los indicadores económicos, pues determina de
forma más precisa el crecimiento de la economía
evitando la sobrevaluación o subvaluación de los
índices, vale decir; desaparecen las distorsiones
que produce el uso de una base fija (1983) a medida
que el año corriente se aleja del año base de
referencia.
Cr. Mario Díaz Durán, Estados contables en el
sector público, FCU, Junio 2003.
A modo de reflexión final, las crisis no son un
hecho aislado ni se verifica en un aspecto
exclusivo o en un sector particular, sino que, por
Más allá de la presentación del presente trabajo
para un concurso, sinceramente tendremos una
gran satisfacción personal, si lo escrito hace un
aporte en ese sentido.
8 de setiembre de 2003
PD/141076
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Tea Deloitte & Touche.
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b o l e t í n
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Nº
22
-
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www.iasplus.com, Deloitte Touche Tohmatsu.
9.2 Fundación DERES (Desarrollo de la Responsabilidad Social)
«Manual para la preparación e implementación del Balance Social en el Uruguay»
De acuerdo a lo resuelto por el Consejo Directivo.
Habiendo considerado el asunto de referencia, el
Consejo Directivo del Colegio de Contadores,
Economistas y Administradores del Uruguay,
reunido en sesión de fecha 26/05/04, de 26/05/04
según consta en el Acta Nº 11/04, adoptó la
resolución que se transcribe a continuación:
a)Tomar conocimiento del informe presentado por
el Cr. José Pini con relación a su participación en
el Evento organizado por la Fundación DERES,
según el cual detalla el texto de su exposición en
el Panel que integrara en representación del
Colegio;
b)Ratificar la propuesta de la Mesa Directiva del
Colegio, referente al envío de una copia de este
informe a la Comisión de Consejo Editorial para la
evaluación de su publicación en el Boletín Técnico;
87
colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Antecedentes:
RESOLUCIÓN: a)Tomar conocimiento de la
invitación recibida por parte del Señor Presidente
de la Comisión Coordinadora de DERES, Ing.
Omar Braga, para participar de la actividad de
lanzamiento del «Manual para la Preparación e
Implementación del Balance Social en el Uruguay»,
coordinada para el próximo jueves 6 de mayo, en
el 4º piso del Hotel Radisson Victoria Plaza,
convocando al Señor Presidente del Colegio a
integrar el panel que se constituirá en dicho marco;
b)Aprobar la designación del Cr. José Pini en
calidad de delegado Institucional para representar
el Colegio en el mencionado panel; c)Cursar una
nota a la Fundación DERES, notificando la
presente resolución del Consejo Directivo y
excusando la asistencia del Señor Presidente del
Colegio al evento; d)Difundir esta invitación para
conocimiento de los integrantes de la Comisión
de Apoyo a la Comunidad del Colegio.
UNANIMIDAD. (Expediente Nº 0275/04 de fecha
27/04/04).
de SAMAN S.A. como integrante de una empresa
local comprometida con la Responsabilidad Social
y por el suscrito en representación del Colegio.
Los diferentes panelistas hicieron referencia a la
importancia del Reporte o Balance Social y su
creciente aplicación por las empresas a nivel
internacional y regional, como forma de mostrar
públicamente el desempeño de su Responsabilidad
Social en áreas como el ambiente laboral, el
compromiso comunitario y el cuidado del medio
ambiente. Se adjunta a la presente nota el texto
de lo expresado por el suscrito.
Quedando a vuestras órdenes para cualquier
ampliación sobre el tema, agradezco a Ud. y
demás integrantes del Consejo Directivo la
confianza depositada al ofrecernos el honor de
vuestra representación.
Atentamente
Cr. José A. Pini
Montevideo, Mayo 18 de 2004
Sr. Presidente del
Consejo Directivo del
Colegio de Contadores, Economistas y
Administradores del Uruguay
Cr. Julio C. Porteiro
Presente
Exposición del Cr. José A. Pini en el Panel
organizado por Fundación CERES el día
6.05.2004, con motivo de la presentación del
«Manual para la Preparación e Implementación
del Balance Social en el Uruguay»
Estimados Colegas de Panel, Sras. y Sres.
participantes en este evento:
De mi consideración:
Por la presente informo a Ud. y a los integrantes
del Consejo Directivo del CCEAU que Ud. preside,
acerca de nuestra participación en el panel que
presidió el evento que organizara la Fundación
DERES el día jueves 6 de mayo próximo pasado
en el Hotel Radisson Victoria Plaza.
En nombre del Colegio de Contadores,
Economistas y Administradores del Uruguay,
agradecemos a DERES la invitación que le fuera
cursada para integrar este panel.
El evento tenía por finalidad presentar la
publicación «Manual para la preparación e
implementación del Balance Social en el Uruguay».
Asistimos al mismo por resolución del Consejo
Directivo del Colegio de fecha 28 de abril próximo
pasado, en carácter de representante institucional
del mismo.
El tema de la Responsabilidad Social de las
empresas, dentro del cual el Balance o el Informe
Social es un instrumento de medición e
información, ha hecho eclosión con mucha fuerza
en tiempos relativamente recientes. El tema, sin
embargo, no es reciente. Lo es en cambio su
auge y su popularización creciente. En nuestro
país, gracias a la labor de organizaciones como
DERES, ACDE y un grupo de empresas pioneras,
está comenzando a despegar.
El Panel estuvo presidido por el Ing. Omar Braga
en representación de DERES e integrado por el
Sr. Ministro de Trabajo y Seguridad Social
Dr.Santiago Pérez del Castillo, el Cr. Luis Perera,
autor del Libro «Reporte Social: Un Cuarto Estado
Financiero Básico» , por el Cr. Javier Becchio de
DERES quien presentó el Manual anunciado en
la convocatoria del evento, por el Ing. Jorge Ferrés,
Y decimos que no es reciente, porque, si nos
retrotraemos en el tiempo, ya Max Weber por los
años 20 del siglo pasado decía que el mundo se
encaminaba a una sociedad organizacional, en la
que éstas serían cada vez más numerosas en
cantidad, de mayor tamaño y cada vez más
complejas de administrar. Agregaba que la calidad
de vida del ciudadano estaba condicionada por la
88
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-
2 0 0 4
El tema de la responsabilidad social de las
empresas ha estado asimismo inserto en la
docencia de nuestros centros universitarios desde
hace ya mucho tiempo. Pero estuvo durante largos
años en un plano más conceptual que instrumental
y práctico, más en el plano de las ideas que de
las acciones y de sus impactos. Ahora la situación
se está modificando.
Son varios los factores o las causas que han
generado un cambio de actitud y de percepción
sobre la importancia del tema. Entre ellos se puede
mencionar:
- Los ciudadanos y los consumidores son cada
vez más exigentes y reclaman sus derechos.
- Internet está aumentando cada vez más la
visibilidad y la exposición pública de las empresas
- Organizaciones internacionales como Green
Peace y Amnesty Internacional exponen
públicamente acciones de muchas compañías y
organismos públicos que atentan contra la
comunidad, el ambiente y las relaciones humanas.
- Los inversores a su vez están preocupados,
tanto grandes como chicos, sobre todo luego de
la reiteración de situaciones que han puesto en
evidencia acciones irresponsables por parte de
gobernantes y de administradores e importantes
fallas en los órganos y sistemas de contralor y en
normas básicas de ética.
La sociedad y los grupos de intereses, por distintas
vías, comenzaron a escudriñar el comportamiento
social de las empresas.
- A vía de ejemplo: el grupo Dow Jones
desarrolló un índice para medir dicho
comportamiento que luego se refleja en el valor
de las acciones en bolsa,
- El Diario Financial Times y la Bolsa de Londres
desarrollaron también un índice, el FTSE4, que
mide el rendimiento de las empresas que cumplen
con estándares de responsabilidad social y que,
también incide en su cotización en bolsa.
En suma, ha aumentado notoriamente el escrutinio
de la sociedad sobre las empresas y
organizaciones en general, acerca no sólo de su
actuación en la faz económico-financiera sino
también en las relaciones con su personal, con el
medio ambiente y con la sociedad en su conjunto,
sin desatender por ello su también responsabilidad
por ser económicamente viables. Lo que Robert
Rubinstein llama las tres «P»: People, Planet,
Profits.
EVENTOS ACADÉMICOS
Tampoco es reciente la aparición de instrumentos
para medir y difundir la acción social de las
empresas. Como lo señala el propio Manual
presentado hoy, el primer balance social reconocido
como tal, data de 1972.
- Las legislaciones de varios países, Latino
América incluida, contemplan ya la obligatoriedad
del reporte social, a veces en forma parcial aún,
pero con empuje creciente. Existen modelos
utilizados a nivel internacional. La Comisión de la
Comunidad Europea promueve un marco común
para impulsar la responsabilidad social de las
empresas y gobiernos en sus países miembros.
Capítulo IX -
calidad y accesibilidad de las prestaciones que
esas organizaciones pusieran a su disposición para
satisfacer sus necesidades o sus aspiraciones.
Y que por ello, los administradores tenían una
responsabilidad social frente a la comunidad.
Pero hay otro factor que también ha contribuido
mucho a un cambio de actitud importante por parte
de los empresarios en particular.
En el campo doctrinario se discutieron y se
discuten aún dos posiciones encontradas. Una
señala que las empresas actúan en mercados
competitivos y que su mayor y mejor aporte social
consiste en asegurar retornos para sus
accionistas, lo cual asegura también su
sustentabilidad como fuente de trabajo, y no en
cumplir fines sociales, campo éste más propio de
otras organizaciones ( ONG’s, Estado, etc.)
La otra posición defiende la idea de que las
empresas y las organizaciones forman parte de
un entramado o red social e institucional de la que
no pueden separarse aunque lo quieran; que un
compromiso recíproco de todas las partes actuando
en un ámbito de colaboración produce resultados
superiores a los que puede generar la acción en
un ámbito de aislamiento y que, en el caso de las
empresas en particular, este enfoque no significa
una carga como lo expresa la posición contraria,
sino que es una acción de ciudadanía corporativa
que, apoyada en valores,
aumenta su
competitividad, su legitimación social y la propia
sustentabilidad, sin renunciar por ello a asegurar
ganancias a los accionistas.
En los últimos tiempos esta corriente doctrinaria
ha comenzado a predominar, impulsada por los
factores mencionados al inicio de nuestra
intervención y por una corriente de opinión pública
que reclama a las empresas y al Estado un mayor
y más eficiente y eficaz compromiso con la
comunidad.
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colegio de contadores, economistas y administradores del uruguay
Paralelamente y en forma gradual los empresarios
más avanzados han ido comprendiendo las
ventajas de contar y aplicar una estrategia de
responsabilidad social y los beneficios que ello
proporciona, resumibles en: una mejor imagen
pública que genera mayor credibilidad y
sustentabilidad a su estrategia competitiva, mayor
sentido de pertenencia de su personal y mejores
resultados.
El Colegio de Contadores, Economistas y
Administradores del Uruguay valora y apoya los
esfuerzos que viene realizando DERES en esta
materia, así como otras organizaciones y
empresas de nuestro medio. Se reconoce que el
tema es trascendente y que interesa avanzar en
la información a terceros respecto al tema y a las
acciones con impacto de promoción social que
cumplen las empresas.
En este sentido, en su momento participó con un
representante en el grupo que estaba trabajando
en estos temas. En el mes de Octubre del año
pasado realizó una actividad conjunta con DERES
de información y difusión a los socios e invitados
en general, acerca del entonces proyecto de
Balance Social, hoy formalmente presentado en
esta reunión. Dentro de las Comisiones internas
de trabajo, una de ellas, denominada «Apoyo a la
comunidad» e integradas entre otros por los Cres.
Baruj y Moretti que hoy nos acompañan en este
evento, ejecuta las acciones de promoción social
del Colegio, en el marco de la política definida en
la materia por su Consejo Directivo.
Se está considerando incluir el tema en los
programas de capacitación que se ofrecen a sus
asociados e invitados y, en paralelo, ponerlo a
consideración para recomendación de una o varias
de las Comisiones internas de estudios que tiene
el Colegio. A vía de ejemplo solamente, un campo
particularmente apto para un aporte de la profesión
de Contador, es, por ejemplo, la discusión de los
criterios de imputación a aplicar para un correcto
cálculo del valor agregado por la empresa.
Hay también un tema que es relevante para el
Colegio y que se vincula con el motivo de esta
reunión. Existe un fenómeno que no es reciente,
pero del que cada día se toma más conciencia.
Estamos transitando hacia un mundo
interdisciplinario. Los cambios que se producen
en los procesos de la vida económica, social,
tecnológica y organizacional, alteran viejos
paradigmas que requieren de nuevos enfoques. Y
estos enfoques requieren a su vez de soluciones
cada vez más interdisciplinarias.
Las profesiones que aglutina el Colegio no están
siendo ajenas a este fenómeno. A vía de ejemplo
solamente, en el campo de la economía, hasta
no hace mucho tiempo a pocos se les ocurría
vincular estrechamente dicha disciplina con la
Sicología. Hoy mucha gente sabe que existe una
interrelación importante y en fecha reciente le
fue otorgado el Premio Nóbel en Economía a un
Psicólogo, por sus aportes a la teoría de la toma
de decisiones económicas.
En el campo de los Contadores Públicos, las
normas internacionales de contabilidad (NIC’s)
tienen serias dificultades para reflejar el real valor
de una empresa, agregado a que
los mercados, además de considerar como valor
determinante a la información económica y
contable, han incorporado otras consideraciones
de tipo cualitativo, entre ellas, los valores
sustentados, la ética demostrada, la calidad del
gobierno corporativo,
las acciones de
responsabilidad social ejecutadas, etc. Los
criterios tradicionales de medición y valuación
requieren ahora otras perspectivas profesionales
complementarias.
Temas como el del Buen Gobierno Corporativo y
el de la Responsabilidad Social no son
exclusivos de una profesión. Como bien lo señala
el Manual presentado, la Responsabilidad Social,
como campo de acción institucional y el Balance
o Reporte Social , como instrumento de medición
e información, requieren del aporte de varias
perspectivas profesionales.
En este sentido, temas y proyectos como éste
promueven la fertilización interdisciplinaria, que el
propio Colegio de Contadores, Economistas,
Administradores y disciplinas afines -así lo
establecen sus Estatutos- procura estimular en
su ámbito interno. Ello beneficia directamente a
todos los profesionales e indirectamente a la
sociedad en su conjunto, porque facilita una visión
menos cerrada, menos unicista y más
cooperativa, que, como expresara el Sr. Ministro
de Trabajo y Seguridad Social,
tanto
necesitamos.
Muchas gracias por vuestra atención.
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Capítulo IX -
EVENTOS ACADEMICOS
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