España Libre - Biblioteca Virtual Miguel de Cervantes

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Pa?is, 29de SSDliemUre de 1945
ESPAÑA UBRE
C. N . T-
— Organo del Comité de Relaciones de la Confederación Regional del Centro en Francia.
A n te la
Conferencia
Sindical
M undial
—
D IRECTO R :
F x . L. P á r a m o
Correspondencia y giroa, a nombre del ad­
ministrador: M IG UEL HERNANDEZ, 7. Passage Ronce, Paría (X X é).
PRECIO: 5 francos
Recordamos al proletariado internacional
que los trabajadores españoles fueron los primeros en tomar las armas
contra el fascismo y que el pueblo español
sufre todavía la tiranía de Franco
Los últimos días de
la administración
falangista en Tánger
La prensa clandestina de la Resistencia española
EDITORIAL
C. N. T.
EXIfiimOS C0HEREI1CIA
IVIMOS en iun momento en que se evidencia la desorientación entre
lo» españoles exilados en Francia. Quienes adquieren -—y hemos ad­
quirido— la responsabilidad de orientar públicamente a la opinión
—ya de palabra, bien por escrito—, tenemos la Ineludible obligación do
orientarnos previamente, como condición elemental para que nuestra labo.
no resulto baldía. l)o lo contrario, corremos el riesgo de empujar a quie­
nes nos loen o escuchan hacia precipicios abismales, y d,e cosechar resultarlos
contrarios al anhelo justo y humano que las multitudes oprimidas de nues­
tro pueblo confían ver convertido en realidad tangible, concreta, efectiva,
en el lapso de tiempo más corto posible.
Aceptamos la misión que nos hemos impuesto, conscientes de nuestro
escaso valer, convencidos de nuestra pequeñez en relación con la grandeza
do nuestros objetivos, pues estamos percatados de la insignificancia de nues­
tros méritos y convencidos de la limitación de nuestras aptitudes persona­
les. Y por decoro hemos aceptado, es decir, por honradez, por dignidad y
por reconocimiento sereno y sincero inicia quienes en España, también por
dignidad, por honradez y por decoro, ofrecen y hasta desprecian su propia
vida.
V
A . I- T .
Año I — Núm. 3
COMENTARIOS
Un jalón mas en la vida de la C. N. T.
CU
tsedea;xs
Tánger. — L a ciudad internacional
se vacía rápidamente de oficiales y
¡ soldados españoles. Los distintos serÓ R G A N O DEL M O V I M I E N T O L I B E R T A R I O
j vicios falangistas cierran sus puer­
I
P m o o . 23 c u
ES P A Ñ A . A G O S T O 1**5
N Ú M
l«
tas. Sin embargo, quedan los servi­
cios públicos, en los que reina una
HA TRIUNFADO EL PARTIDO LABORISTA
actividad desbordante e inacostum­
Tod os las m asos p o p u la re s d e í m u n d o e s tu v ie ­
F ra n co y to d o esc e s c o rio ju n to p r o v o c ó esto
ro n p e n d ie n te s d e ios e le ccion es Inglesas. El re ­
h o r ro ro s o g u e rra . A s í lo h a e n te n d id o In g la te rra
brada. Tanto es asi, que en estos úl­
s u lta d o d e los m ism as, s u p o n d r a m ucho p a r o los
y p o r eso u n d e ja r d e re c o n o c e r y o d m ir a r les
sin g u la re s m é rito s p o lític o s y su p « p e í p r o v id e n ­
de stino s h is tó ric o s de Ir g la te r r c , p e ro p o r o e l a n ­
timos días han sido adjudicados 18
tifa s c is m o m u n d ia l y s o b re to d o p o ro el p u e b lo
c ia l p a r a el R eino U n id o y p o r a el m u n d o d e
e sp a ñ o l, el tr iu n fo o el fra c a s o d e l L a b o ris m o lo
C h u rc h ill, e n tre g ó svs o to s en u n o p r o p o rc ió n
lotes de trabajos a diversas empre­
sin p re ced en tes o ¡os resueltos c o n d u cto re s L a b o
sup on ía to d o . N o po d e m o s o lv id a r la p o lític o
PASANDO
ru ta s . Lo vctt?c»ón Ho s id o >a c o o ò e n o o ó n mos
" u tilit a r ia " c o n te m p o riz a d o ra y to le ra n te de l
Cafop u e b lo c o n s e rv a d o r c o n to d o s los reg ím e ne s
sas, el importe de los cuales se ele­
r e tu n d a b o c io u n a p o lític a e x te n o r a n tid e m o ­
re a c c io n a rio s , re tró g ra d o s e inclu so fa scista * d e
c r á tic a y el m a n d a to m as in e x o ra b le p o r a in i­
E u ro p a y , p o r lo q u e a E sp añ a se re fie re , tene­
c ia r un os ru m b o s o rd e n a d a p e ro in fe xtW e s. b o ­
vará a unos cuatro millones de pese­ POR EL TUBO
m os m uy pre sen te q u e F ra n co está en el p o d e r
c io el r e s ta b le c im ie n to d e u n a n o rm o d e c o n v i­
p o rq u e ha sta o h o r o n i In g la te r ra ni E. U . tu vo
ven c ía m u n d ia l fu n d a m e n ta d a e n lo C o r ta d e l
tas. Este brusco sobresalto de urba­
.flfc iq lm e n te y p rá c tic a m e n te un a d e m á n h o s til y
A tlá n tic o y en tes c u a tr o L ib erta de s pro e !o rn a d a s
■por e! fa lle c id o P residente R oo serari.
c o n d e n a to rio h a c ia ei ré g im e n te ro z y n a z i íusnismo sorprende sobremanera a los
cisSa de F a la n g e . Tenem os la c o n v ic c ió n d e que
La C o n fe d e ra c -o n N o c io n a l d e l T ra b a jo d e Es­
c o n e l triu n fo d e l L a b o rism o , los h o ra s q u e F ra n ­
p a ñ a , fe lic ita a l Jefe de ! P a ra d o L a b o ris ta y Hoy
tangerinos,
que han presenciado du­ i nicado en el que dice que España
c o .p e rm a n e c e rá en el P a lc c io d e l P a rd o son co n ­
Jefe d e l G o b ie rn o . M is ta r A tfie e q u e tu v o lo d e ­
ta da s. El p a r tid o L a b o rista , h iz o su c o m p a ñ a
fe re n c ia d u ra n te n u estra g u e rra d e vis ita rn o s y
rante cinco años una acentuada le­ !i cuenta con intereses considerables en
e le c to ra l, ce n s u ra n d o la " c o n lle v a n c ia " d e C h u r­
ser n u e stro huésped.- y h o cem o s e x te n s iv o nues­
c h ill co n el fa scism o e s p a ñ o l; A ttle e , h a e xp reso tr a fe lic ita c ió n o l Pres-dente d e i P a rtid o P rofeso r
targia respecto a los trabajos de Tánger, aparte el hecho de que la
d o re ite ra d a m e n te su d e s p re c io o su o d io o Fran­
Lonski. y en g e n e ra l c to d a ia n o t o L a b o rista .
c o y ha ce m e* y m e d io e xa cta m e n te , en u n a en­
E spoño c o n fia en e llo s, E u ro p a ta m b+en. El So­
construcción.
pob, ación española es la más nume­
tre v is ta c o n c e d id a en San F ra n cisco a In d a le c io
c ia lis m o m u n d ia l e x p e rim e rito ria u n d u rís im o
P rieto , A ttle e in d ic ó o l p o lític o esp a ñ o l q u e tu­
g o lp e sí sus esp e ra n za s justas y sus e s p ira cio n e s
Franco se propone ahora demostrar rosa.
v ie ra n los re p u b lic a n o s e sp añ ole s c o n fia n z a en
m erecí días fu e re n d e fra u d a d o s p o r sus d:rig e n te s.
éL A d e m á s d e estas c o n sid e ra cio n e s p e rson ales,
N o lo cree m o s. En In g ic te rr a v a c e m p e z a r o
ante la nueva Comisión adm inistrati­
Tías atribuciones que el estatuto de
es in d u d a b le qu e el L a b o ris m o ing lés no v a a
g o b e r n a r la e p lm ó a . y k> o p in ió n h a d e m o s tra d o
C o m p ro m e te r su p re s tig io in te rn a c io n a l y su cré­
su c r ite r io to n lu m in o s o m en te qu e lea F ranco , Fo­
va
la
acertada
gestión
durante
el
do­
192.*:
confería a España eran de tanta
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m en t a ja n lo mas, cu a n to to d a s los o rg o n íz a c io rre !! y O liv e lra s , a c e n tú a n d e scom p ue stam en te
c rá tic a s d e l m u n d o , p ra c tic a n d o u n a p o lític a que
su "c h c q u e te o ". El P ro fe s o r L cn ski, h e s id o h e ra l­
m inio falangista en Tánger. Tarea importancia como las de Francia e
h o p r o p o rc io n a d o o í p a r tid o C o n s e rv a d o r la mas
Política pacilista y de buena vecindad
d
o
en
recientes
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c
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n
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s
de
la
ir-te
n
ció
n
La­
re so n a n te y d e fin itiv a d e rro ta .
b o ris ta - " N i re g -'ne ne s p o d rid o s , n i din o s lto s fo ­
difícil. ..
Inglaterra. El gobierno republicano
Los a n tifa scista s españoles, cree m o s q u e se
. Y o h o ro un ru e g o . P e rm o ceccd firm e s en el e s tu d io p o ra c o n s e rv a r el e sp íritu e u ro p e o , a h o r a
s iliz a d o s ’'. Esto o p in ió n es la o p in ió n a u té n tic o
o b re un o e to p a p o lític a fe c u n d a p q ra In g la te rra
. 6 E u ro p a ha s id o v e n c id a y d e r ro to d o el e sp íritu e u ro p e o , c h o r a qu e' V ie n a , B e rlín y otra s h e rm o ­
P O S IC IO N D E L G O B IE R N O R E P U ­ ixuado, seguro de interpretar los an­
d e Euro p e y so b re to d o es ia o p in ió n d e le í
y b e n e ficio so p o r a la lib e rta d d e to d o s ¡os pue­
sas ciu d d d e s d e l C entro de E u ro pa h a n sido d e rru id a s y presa d e los b á rb a ro s . A h o r a es c u a n d o Es­
s
o
ld
a
d
o
s
q
u
e
a
p
la
s
ta
ra
n
e
l
Eje.
b lo s de E u ro pa . La tá c tita d e fo v o re c e r a la
p a ñ a será la nu e va C o y a d o n g a de E u ro p a d e dlo
o n d e p a r tirá en
e n 'su d ía la nu e va c ru z a d a de la reB L IC A N O A N T E L A C U E S T IO N
helos del pueblo español, ha declara­
re a cció n p o r m ie d o a l p ro g re s o S o cio!, h iz o b ra Q u e m uy p ro n to n o te m o s en Esperta lo s efec*
c o n q u ista d e la E u ro p a h o y v e n c id o , i
. .a a________
y, c.............
ondenad
li servid_______
u m b re .
to r Ips M u sso iin i, los H ilie r, lo s O liv e iro s y los
tos d e íes puños fu e rte s q-v-« posee M ster Bg-.ig
(Del discu rso d d G o b e rn a d o r -C iv il d e A lm e ria , en el In stituto d e s eg un da enseñanza!.
DE TAN G E R
do que el problema de Tánger no
EN LA M IS M A C A P IT A L.—$e p r o y e c ta b a e x h ib ir lo p e lícu la ' S a ng re , su d o r y lá g rim a s ” . A m e las
A C U E R D O .— Los tres G o b ie rn e s ,
s e m b a rg o , se c o n s id e ra n o b fig o d c s o3 tp o n e f en c o r o que, p o r
a m e n a za s d q los fa la n g is ta s n a se a tre v ie ro n a e x h ib irlo .
su p a rte , n o O p oya a n n in g u n o s o lic itu d de ir c o r p c r c c ió n presentí___t___________
•n tod o p o r e l c c tv c l _______
G o b ie r n o e sperto!
México. — E l gobierno republicano debe ser definitivamente resuelto en
N o o b sta n te , se fo rm ó una m a n ife s ta c ió n de fo lo n a is to s q u e, después d e h a b e r lo g a d o la suspensión
qu e, h a b ie n d o s id o « rta b íe c id o con a p o y o d e b¡s p o te n c io * d e i Ejs, no « » á . en vísta d e m o rig e n ,
d e la p ro y e c c ió n de d ic h a p e lícu la , a l p a sa r fre n te a las o fic in a s d é l a F ala ng e, d ie ro n v iva s estentósu c a rá cte r, su a ctu a c ió n y sd estrecha a s o c ia c ió n con lo s Estados A g re so re s, en ¡as cc-ncficione» ne­
español ha tomado posición en lo que ausencia de España, por considerar
c e s e re s p e r a ju ít it í- lc r e*e in c c r p o r o c ió n en r.in g ú n o rg a n is m e i r t e m c c o r e l . ' •
i concierne a las decisiones tomadas en que la era que comienza con el fin
¿ W iW V tW V W W W W W tW H W W M V W M W M W W V m V W S W W W W m W W W W M M W W W V M V |la reciente conferencia de París. El de la guerra debe ser de paz dentro
señor Giral ha publicado un comu- de la justicia.
La C o n fe d e ra c ió n N o c io n a l d e l T r a b a jo es ho y,
sin d is p u ta a lg u n a , la o r g a n iz a c ió n cla n d e stin o
mós p o d e ro s a , m as d in á m ic a y m e jo r o rg a n iz a ­
d a . H em os s u frid o ta n to s reveses c o m o c u a lq u ie ­
ra o t r o m o v im ie n to cla n d o s tin o , p e ro p o de m os
p r o c la m o r sin e s tú p id o fa n fa r ro n e ría que hem os
r e a c c io n a d o an te to d a s Ips pru e b o s co n una
p ro n titu d y una re so lu ció n in c o m p a ra b le s . N ues­
tro sereno p e ro in fle x ib le c a m in o d e luch a co n ­
tr a F ra n co tu v o recie n te m e n te u n a cu lm in a c ió n
re a lm e n te h is tó ric a q u e nos llen o d e o r g u llo y
nos s irv e d e o lic ie n te . La C. N . T., e n la mas d u ra
c la n d e s tin id a d , a c o s a d a p o r la p o lic ía , c e le b ró
un tra n sce n d e n ta l c o m id o en el que se estudiofo n c o n una sup rem a p o n d e ra c ió n lo s pro b le m a s
mu» fu n d a m é n ta lo s d e l presente y d e l fu tu ro es­
p a ñ o l y m a rc ó d e c a r a a Esparte y o l m u n d o la
tr a y e c to ria tá c tic a p a lllic o ^ o c ia l d e l M o v im ie n ­
to L ib e rta rio . En sucesivos n ú m eros de nuestro
p e r ió d ic o los m ilita n te s lib e rta rio s y la o p in ió n
p ú b lic a ¡ró c o n o c ie n d o los dive rsa s resoluciones,
p e ro c o m o p ó r tic o p o d e m o s e s ta b le c e r a h o ra la
reso lu ció n .m a s c o n fo rta d o r a , que m a rc o el signo
de nu estra a cc ió n . El M o v im ie n to L ib e rta rio e sp a­
ñ o l, q u o d e te rm in a el c rite rio de l M o v im ie n to Li­
b e r ta r io en e l e x ilio , a fir m a que n o fu é c e rra d o
ei c ic lo d e c o la b o ra c ió n p o lític a a b ie r to p o r el
fa scism o el 18 d e J u lio de 1936. En con secu en cia
sin d e s d ib u ja r n u estra p e rs o n a lid a d , el M o v i­
m ie n to L ib e rta rio r e fo rz a r á lo s v ín cu lo s d e re lo ­
cion es con to d o s los nú cleo s a n tifo scisto s y re v a ­
lo r iz o to d o s lo s c o m p ro m iso s e sta b le cid o s con
los p a rtid o s p o lític o s y S in dicale s. A s i pues, la
A lia n z a N a c io n a l d e Fuerzas D e m o crá tica s y el
Poeto N o c io n a l C . N . T.-U. G . T. seró n o b je to de
un c u id a d o m a y o r p o r p a rte d e lo C . N . T. hasta
c o n v e rtirlo s en los in stru m e nto s d e lu ch a y de
G o b ie rn o que se d e spre nd e d e sus bases p r o m im ática s. La C. N . T. (o m e n to la au sen cia d e l Par­
tid o C o m u n ista d e l b lo q u e d e m o c rá tic o y lo la ­
nes a n tifo scisto s h ic ie ro n re ite ra d a s in vita c io n e s
p a ra que u n ie ra n sus e n e rg ía s a fas e n erg ías c o ­
m unes. El M o v im ie n to L ib e rta rio h a e v id e n c ia d o
su c a lid a d in te le ctu a l en sus p o s itiv o s a cu erd os
y co n stitu ye un g ra n a la g o c o m p ro b a r su ro b u s ­
tez y u n id a d o rg á n ic a . En este ú ltim o s e n tid o el
M o v im ie n to L ib e rta rio en el e x ilio , te n d rá que
som eterse o nuestros de cision es y to n to in te n o r
c o m o e xte n o rm e o te , ios m ilita n te s d e b e rá n re p ri­
m ir sus n a tu ra le s o n he los re visio n ista s e in n o v a ­
d o re s hasta qu e u n a situ a c ió n d é n o r m a lid a d
d e m o c rá tic a y o p ró x im a , n o s p e rm ita m on eo m u n e d a m e n te d ilu c id a r nuestras inte rro g a n te s mas
p a rticu la re s. El M o v im ie n to L ib e rta rio co n la ric a
e x p e rie n c ia o b te n id a d u ra n te n u estro g u e rra y la
s ó lid a p re p a ra c ió n que po see en el o rd e n eco­
n ó m ico -so cia l. está en co n d ic io n e s p a r o h a ce r
fre n te a to d a s los eve n tu a lid a d e s-H o « d o p re o c u ­
p a c ió n n u estra es tu d ia r el p ro b le m a a u to n ó m ic o
que pre sen tó cie rta s re g io n e s d e l N o rte y £ .t
lun a. Lo C. N . T. es lo ú n ic a o ra a n iz oa c ió n q
i ue
p o r su con s titu c ió n fe d e ra lis ta y su típ ic a ejd ru ctu ro c ió n , está en co n d icio n e s d e a p lic d r la fó r ­
m u la que p e rm ite g a r a n tiz a r el im p e ra tiv o d e lo
u n id a d n a c io n a l con los justos an h e le s de des­
c e n tra liz a c ió n a d m in is tra tiv a . El p ro b le m a d e lo
tie rra , d e la jju s tiç ia ; la fo rm a c ió n p ro v is io n a l de
un Po de r R ep u b ica n o , nu estra p a rtic ip a c ió n en el
m ism o, la c re a c ió n d e los nuevos fu erzas arroo*
da s, la e sfera e sp e cifica d e a c c ió n s in d ic a l; p la ­
nes de in d u s tria liz a c ió n , re v is ió n de fa - Legisla­
c ió n fra n q u is ta y p o lític a d e re p a ra cio n e s e in ­
de m n iz a c io n e s etc., etc., fu é e x a m in a d o c o n esa
s e rie d a d y c a r iñ o q u e e l M o v im ie n to L ib e r ta rio
p o n e en to d o s los p ro b le m a s que a fe c to n c ! pue­
b lo español.
Es'un ja ló n m ós, te d a la v»do d e la C N . T.
fu é eso: e s tu d io y s a c rific io . Esa n o rm a es nues­
tro , n a c ió c o n n o sotro s y c o n no sotro s m o rirá . En
lo v id a p ú b jic o o en jo v id a c la n d e stin a , e l M o ­
v im ie n to L ib e rta rio lu c h a rá sin de scan so h o sfa lo
to ta l e rp o n c ip o c iá n 'd e lo d a s e o b re ro ._____ ___
Nosotros no representamos aquí a Española de Liberación, cuyo princlnuostras organizaciones do España, pal artífice ha sido precisamente nuesNadle se arrogará representación no tro propio Movimiento,
conferida. No. Nosotros nos hacemos
En p arjg( públicamente, en un acto
eco do sus ansias y sufrimientos, de |en e, qU(, j uall v n u l l IA S y Eeüesus inquietudes y aspiraciones, tan lili- !
ívaO N X SE N Y dirigieron la paiamanas como universales, que exponen ¡ bra eJ, lloin()lu j 0i (j. N. del MovidcspoBi'ídas del sectarismo cerril, del miento Libertaria—C. N. T. en Fran­
dogmatismo pedantesco y del aisla­ cia, y en las columnas de «Solidari­
miento suicida e inmoral de que por dad Obrera», de Furis, Insertando es­
aquí so alardea do manera necia y critos de paréenlo tono, se lia intimi­
estúpida; no queremos decir conscien­ dado con extemporáneas declaracio­
temente. Sí. Porque su dolor es nues­ nes que reveían el torpe designio du
tro dolor, y porque ellas constituyen crear munana otra C. A. T., y de que
la sola etqieriuiza que queda al M ovi­ ahora rompa los compromisos contraí­
miento Libertarlo organizado, gene­ dos rerea de las fuerzas antifascistas
ralmente poco influyente en el plano con ins que se lia logrado Legar a un
mundial.
acuerdo.
No es normativo en nosotros inmis­
No. No debe haber más que una
cuirnos en la intimidad de las con­
Coniedeniéion Nacional uei 'trab ajo
medio millón el número de ejecuciones perpetradas.
ductas ajenos, para nosotros sagra­
uo España, hoy dispersa por distintos
da. Pero cuando so falsea el sentir y
Medio millón de mujeres y hombres fusilados por el
(■omínenles, pero cuya matriz y cuyo
el pensar de los libertarlos exilados
delito de ser antifascistas y demócratas.
volumen principales raulcan en Espa­
—que, impacientes porque su situa­
ña. y no llene Haber sino una sota
¿Para qué pronunciar o escribir nombres de asesi­
ción actual no termina, trabajan, pa­
V. N. T., cuaiesquera que fueien bis
E enire las distintas modalidades y variaciones
nados? En España sólo con cifras, por medio de nú­
decen e incluso lloran de nostalgia Inresoluciones del congreso regular que
contenida porque su situación se mar­
represivas practicadas por los regímenes to ta­
meros, se expresa la idea del terror franquista. En este
etl su día se celebrara en España. Ni
ga, porque observan que los meses y
litarios
europeos, el sistema de Franco ha sido
pueblo, 20; en aquél, 50; en otra localidad, 100; en tal
debe desmoronarse la unidad con los
los años de expatriación pasan y ya
el
más
repugnante
y
el
mas
sanguinario.
El
nemas antifascistas, sino proseguir
ciudad,
500, ó 1.000, ó 10.000... En Viilarrcb.edo, más
pesun demasiado—, no hay más reme­
do modo mas Inteligente las gestione» falangismo se ha cebado sañudamente. Se calcula en
de 1.500; en España.... medio millón.
dio que denunciar posturas y actitu­
pertinentes para atraer a quienes to­
des que juzgamos peligrosísimas con
davía
permanecen aléjanos, r hay que
respecto al prestigio que a costa de
lograr la mayor 'coherencia en la
sacrificios enormes luí adquirido el
orientación, ritmo e intensidad do esbloque confedcral y libertario español.
F L A G E L A C I O N
ei antifascismo de la Femnsuia, para
Y denunciamos la retadora insensatez
O.
Rememorar
no
siempre
equi­
fuerzo» y actividades, de acuerdo con
do quienes amenazan con dislocar ese
vale a vivir. Para mí, rememo­
la liberación de España. La trascenbloque. Y denunciamos a quienes insrar es sufrir. En mi mente per­
tigan para romper los lazos de reía- “ « " t a l importancia ue la causa anti­
fascista no cabe en los estrechos inar- manecen grabadas las «sacas» de la
clon quo ese bloque tiene acertada­
prisión Porlier. ¿ Y cómo olvidar, si
mente concertados con los sectores eos de un raquitismo sectario.
( P a s a a la pag. 2a.)
que, con nosotros, integran la Junta
intentar olvidar equivale a recordar,
a aguijonear, sin remedio, en mi ce­
rebro y en mi corazón, y de excitar,
así, mi sensibilidad destrozada y mi
OlüSaiJDJli: M É X I C O
vida rota?
¿Rem em orar es v ivir? No. Es esa
El C o m ité N a c io n a l d e l M o v im ie n to L ib e r ta r io de EspaTIa
una frase de poeta. ¿Cómo para mi
y lo s e x ila d o s lio e n a r io s
ha de ser vida, vivir, el recordar mis
angustias y sufrimientos de la pri­
FASCISMO
C
O
M
B
A
TIE
N
TE
.
ESPEMéxico (de nuestro servicio parti­
sión Porlier? A llí entraron y de
cular). — La Delegación del Movimien­ RAiVLOS QUE EN L A FO R M A C IO N
to Libertario residente en México lia D E G O B IE R N O NO SE E S TA B LE Z ­ allí salieron 30.000 antifascistas que
C AN C R IT E R IO S U N IL A T E R A L E S , fueron asesinados. Porlier, la «Casa
recibido el siguiente cablegrama:
CONTESTANDO VU E STRO T E L E ­ CONSIGUIENDO D A R A L MISMO de los Muertos», ya no es la prisión
GRAM A D IR IG ID O JU ANEL, P R O ­ L A A N C H A BASE P O P U L A R QUE Porlier, porque se encuentra vacía.
CLAMAMOS UNA V E Z M AS NU ES­ P E R M IT A R E S O L V E R CON D ISC I­ Pero las vidas que la muerte trans­
TRO C R ITE R IO T E N E R P A R T IC I­ P L IN A Y R A P ID E Z LOS P R O B L E ­ form ó en sombras deambulan por las
PACION H O NRO SA FO R M AC IO N MAS MAS F U N D A M E N T A L E S DE galerías de condenados a la última
GOBIERNO P R O V IS IO N A L R E P U ­ N U ESTRO PAIS. — SALUDOS L I ­
pena.
BLICANO. E L P L E N O N A C IO N A L B E R TA R IO S . —C O M ITE N A C IO N A L
No. N o era intención mia el hablar
DE RE G IO N ALE S
C E LE B R A D O M O V IM IE N TO L IB E R T A R IO . —SE­
Dibujo de nuestro colaborador García Lamona.
LUGAR E S P A Ñ A JULIO P R E S E N ­ C R E T A R IO G E N E R A L. — E SPAÑ A, ahora de la prisión Porlier ni de sus
14
AGOSTO
1945.
(F
IR
M
A
D
O
Y
R
U
­
30.000
víctimas,
ni
de
los
curas
y
TE ANO C O N SID E R A NO C E ­
sufriente y trabajadora. Pero Villa-1 ge! ¡Mueran los ro jo s!» ¡Franco, tú
RRADO E L CICLO CO LABO RACIO N B R IC A D O ). I lA Y Ua s E o l O Q u e guardias civiles entre los que las víc­ rrobledo es la expresión de la delin-1
que eres el enviado de Dios, haznos
P O LITIC A IN IC IA D O JU LIO 1936 D IC E : C O N F E D E R A C IO N N A C IO ­ timas salían... Pero es que no puedo
cuencia común del falangismo. Curas justicia! ».
CON MOTIVO SU BLEVACIO N F A S ­ N A L D E L T R A B A JO D E E S PA Ñ A . resistir al impulso de la obsesión per­
y terratenientes, señoritos, y —¿por
Pero la Falange local de V illarro­
CISTA. CORRESPO NDE, PUES, A C O M ITE N A C IO N A L.
manente que siento al recordar la
qué ocultarlo?— también cuenta con bledo ni siquiera esperó a que Fran­
TODOS LOS M IL IT A N T E S A N A R ­
H e ahí orientaciones claras que se­ tragedia tan intensamente vivida en obreros dóciles y aborregados, que co ordenara. Los falangistas, presu­
COSINDICALISTAS
D ISPERSO S
cuerpo y espíritu. Y hoy, menos; hoy,
secundan las órdenes de los caciques, rosos, iniciaron en seguida la realiza­
DISTINTOS C O N TIN E N TE S IN S P I­ ñalan la conducta que es convenien­
al pisar tierra de un país democrá­
te
que
la
militancia
del
exilio
observe,
R E N ACTUACION E N E L P R IN C I­
esa plaga de España.
ción del plan de detenciones de todas
PIO DE L A CO LABO RACIO N R E S ­ a fin de que nuestra actuación se ajus­ tico, menos puedo sustraerme. ¡Muer­
— Llegará el día del juicio final— las personas de tendencia republicana,
TO PAR TID O S Y O R G A N IZA C IO ­ te a la de nuestras organizaciones de tos! ¡Gloriosos mártires de Porlier! nos decían, con grave talante, los cu­
sin distinción de sexo. A l anochecer,
NES QUE C O N S T IT U Y E N A N T I­ España.
En los trazos negros que mi pluma
ras en las prisiones— . Más propio hu­ empezaban su labor, que proseguían
traza os ofrezco, una vez más, el ne­
biera sido decir: <Ha llegado la hora toda la noche. Durante el día dor­
gro luto de mi dolor, hoy más pro­
del juicio fin al donde Franco do­ mían, o intentaban dormir, pues es
fundo, al pasar a Francia y estable­
mina».
increíble que sus crímenes les per­
cer contacto con la libertad.
Entre las cenizas inquisitoriales, se mitieran conciliar el sueño.
Sin querer, sin proponérmelo, he
conservaba el rescoldo de la intole­
Las mujeres y los niños, las madres
hablado de Porlier. No. He de hablar
rancia y de la muerte. Este rescoldo y hermanas, acompañaban, en mu­
de Villarrobledo.
anidaba en los corazones ennegreci­ chas ocasiones, a sus esposos y pa­
dos y en los vesánicos cerebros de la dres, a sus hijos o hermanos, y pre­
VILLARROBLEDO,
reacción española. Y el rescoldo se senciaban con tristeza los efectos del
hizo hoguera de terror, de crímenes lenguaje vejatorio dirigido a sus fa ­
expresión de la
incalificables.
miliares, que eran conducidos, entre
delincuencia común
La Falange, la Iglesia, la Guardia bayonetas, al Ayuntamiento, a la pri­
dei falanyism e
civil, el Ejército, sembraron la deso­ sión de Villarrobledo, a la Delegación
S Villarrobledo una villa cam­ lación, cubriendo de cadáveres de local de Falange o a la prisión espe­
pesina de la provincia de A l­ obreros y campesinos las ciudades, los cial del «partido».
N o se procedía a ninguna clase de
bacete. Contaba con menos de 11.000 pueblos y las aldeas.
Es ejemplo el caso de V illarro­ interrogatorio, sino a denostar con
habitantes. Buen pan, porque su tri­
los insultos más procaces y a tortu­
go es bueno. Buen vino, porque bue­ bledo...
E ra en el mes de abril de 1939. Las rar con el sadismo más repulsivo,
no es su viñedo. Es notable por su
artesanía alfarera. Pueblo tranquilo calles de Villarrobledo aparecían con más repugnante.
A . G. IB E R IC U S
y laborioso, porque la m ayoría abso­ profusión de pancartas: «¡F ra n co!
Dios mío: diles que yo sólo me manché una «falange».
(Pasa a la 4.a página)
luta de su vecindario era y es buena, ¡Franco! ¡F ra n co!» « ¡V iv a la Fatan(D# *93», da N isa )
REPO RTA IS
M AÑ A U B R tf.
D'
¿Rememorar es vivir?
N
E
Los Crímenes
del Franquismo
en Villarrobledo
miiiiiiiiiiimimimiiiiimiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimimimmi.
correo de inoaierra T A N G E R
y
FR a N C O
E l posado 13 de septiem bre dió el gobierno de Franco su contestación
al acuerdo de Parts, concerniente a Tánger, contestación acordada en un
Consejo de m inistros que duró cuatro días. Es esa una fecha simbólica para
¡os m ísticos de la dictadura en España, y es doblemente simbólica porque,
’'simultáneamente, se dió a conocer la abolición del Decreto número 2l>3,
del 2 de abril de 1937, por el que se estableció la obl.gaturirad del saludo
fascista.
Tánger tiene la significación histórica como plaza donde se pusie­
ron de manifiesto las rivalidades de Francia, Inglaterra y España, en la
política de intereses que convergen en la cuenca mediterránea. Desdé qué,
én 1704, fué tomado el peñón de ‘■•Gibraltar por el Almirante británico
Rooke, el famoso peñón ha sido una do las claves de la política inglesa en
el M editerráneo. P ero toda la im portancia m ilitar y estateyiea de Gibraltar
ha dependido de la neuralización de Tánger, siendo esa la cama do qué
Tánger fuese neutralizado por medio del régimen de internacionalización.
La importancia del avión en la gue­
rra ha quitado valor estratégico a Gioraitar, que carece de inlcrland para
servir de base aérea, y aumentó la
.mportancia de Tánger porque puede
disponer de aeródromos de primer oruen. De ahí el interés que como zona
nternacionalizada despierta en estos
momentos. Lo que se ha discutido en
París respecto a Tánger, pues, tiene
.a significación poútico-mintax que
para el futuro seguirá teniendo el Me­
diterráneo, respecto a cuya zona geo­
gráfica la plaza tangerina es vital.
El hecho de que Rusia haya recla­
mado su derecho a intervenir en el
control de Tánger junto con Francia,
Inglaterra y Estados Unidos, por sí
solo, demuestra el valor estratégico
que se concede, y tiene, para todas las
naciones interesadas en asegurar la
paz, sus derechos y su influencia en
ios destinos del mundo. La incalcu­
lable valorización del arma aérea ha
sido aumentada con el descubrimiento
de la bomba atómica, y, consiguien-
temente, toda zona del planeta que
revista valor estratégico para ia cons­
trucción de aeródromos. Anta todo,
hay que tener presente que la recla­
mación de Rusia está fundada, inde­
pendientemente de que ya tenía an­
tes derecho de intervención, en el he­
cho do ser, al terminarse la guerra,
una de las primeras potencias de or­
den militar.
Es de todos conocida la historia de
las violaciones cometidas por el Go­
bierno de Franco en el estatuto de
Tánger, con lo cual no solamente se
han puesto en peligro los intereses de
España en sus territorios de Africa,
sino que, además, el nombre da nues­
tro pueblo se ve hoy empañado por
una camarilla de fascistas, serviles a
H ítler y Mussolini. Según ol acuerdo
de París, antes de seis meses se cele­
brará una nueva conferencia a Ja quo
asistirán las naciones firmantes del
acuerdo de Algeciras —excepto Ale­
mania y Austria— para establecer el
régimen definitivo do Tánger.
(Pasa a la pág. 2.a)
J. L.
LARGO
CABALLERO,
Durante su cautiverio fué maltratado
L argo Caballero ha llegado a P a ­
rís el dia 15 del actual y ha hecho
declaraciones a la prensa:
«E l 21 de abril do 1945, los alema­
nes evacuaron el campo de Norenburgo, donde yo me encontraba. Un
millar de prisioneros logramos es­
condernos. E l 24, fuimos liberados
por las fuerzas polonesas, con las que
quedé, y las cuales me trataron per­
fectamente bien, siendo hospitaliza­
do durante algunos dias en Wedrick.
Como quiera que los poloneses de­
bían atacar Berlín, el 5 de m ayo me
confiaron al Mando ruso. F'm hués­
ped de estos últimos en el cuartel ge­
neral soviético. Ultim am ente me en­
contraba en Potsdam. Y he aprove­
chado la salida para
Francia, por
avión, de la delegación soviética al
próximo Congreso internacional de
Sindicatos para venir con ella hasta
París. Y o no he estado en Rusia, pues
no dejé el territorio alemán.
L a rg o Caballero ha precisado a
continuación las «inhumanas e in­
creíbles» condiciones de su cautividad
EN
PARIS
en Alemania. «Unos días antes de la
llegada de los aliados, fui literalmen­
te molido a golpes por tres veces, y
es un verdadero milagro el que hoy
me encuentre con vida.»
Caballero ha proseguido: «Ten go
vivo deseo de volver a ver a mi hi­
ja, que se encuentra en Francia y do
la cual no tengo noticias desdo hace
cinco años, así como de mis otros
cuatro hijos: d03 hijas que se encuen­
tran en Méjico y dos hijos que están
en España. Acaso permanezca du­
rante algunos días en París para asis­
tir a los trabajos del Congreso Inter­
nacional de Sindicatos.»
Invitado a dar su opinión sobre la
situación política en España ha res­
pondido: «N ada puedo decir, al me­
nos por el momento. Es necesario
que antes me oriente.»
Sin embargo, ha emitido opinión fa­
vorable respecto a la formación del
gobierno Giral: «Dado el estado ac­
tual de las cosas, no había otra so­
lución.»
« España Lib re» saluda sincera,
ramente al líder socialista.
Consideraciones dimanamos
¿ Sindicalismo político,
o partido libertario?
de la experiencia
i
L apoliticismo es un contrasentido retórico y no una teoria
fundada en experiencias ni en principios. El individuo y la so­
ciedad hacen, y se hacen, política, compenetrándose e influen­
ciándose recíprocamente los agentes y la acción. A tales hom­
bres, tal política; y a tales precedentes de organización y de ambien­
te político, los hombres nuevos responderán haciendo mejor o peor
política■ Esta existió, existe y existirá, en tanto que los seres estért
dotados de voluntad de ascendccia■ Toda propensión humana y social
es una conducta disciplinada hacia los fines que trazan los sentimien­
tos y las concepciones de cada cual, o sea, política, que es algo más
que « el arte de gobernar a los pueblos» o «de engañarlos», algo más
que « acción ciudadana» y que «el arte de lo posible». La palabra
tiene su base etimológica, y las definiciones que se construyen sobre
ella son todas insuficientes. A nuestro juióio, el sentido real de la¡
palabra expresa el principio y el fin de la vida « por los modos de ser
y sus hechos». Es, pues, instinto, apetencia, tendencia, conducta, fi­
nalidad y afán de superación por la victoria de las ideas racionales o
afán d econservación y dominio por las ideas instintivas. En resumen:>
política es la lucha por la vida y por las ilusiones que la idealizan.
E
OS móviles, la orientación y la
meta de las manifestaciones
políticas son variables al in fi­
nito. Hay la política del gita ­
no, la del ratero, la del espíritu bur­
gués, la del temperam ento absorben­
te, la del profesional, la del avestruz,
la del apoliticism o, etc... A llá donde
se atisba una finalidad y una sobre­
vivencia hay una política especifica.
La política domina el mundo como
condición inmanente de su evolución.
P ero lo que interesa es la política
táctica, afirm ativa, de los grandes
grupos ideológicos y de las clases.
Para nosotros interesan especialmen­
te las form as de organización política
del M ovim iento Libertario Español,
dejando de lado la política del apoli­
ticismo, que no existe, repetimos, si­
no como figura retórica, com o una
calificación abstracta del combate
contra el Estado, contra el gobierno,
contra los sistemas de administración
y de legalización de las instituciones
tradicionales.
E l M ovim iento ha de hacer políca, pública y responsable — se dicen
los compañeros— . Pero r¿ cóm o? P o r
medio de la C. N . T y a que form ó
parte del gobierno por dos veces du­
rante la guerra c iv il — y seguramen­
te integrará el nuevo gobierno de la
liberación— y goza de una experien­
cia ni más ni menos apreciable que
la de los partidos al uso. Además, los
españoles libertarios tenemos el or­
gullo de haber aportado una inova­
ción en los procedimientos clásicos,
llevando la organización sindical a las
funciones de gobierno, prescindiendo
de patrocinadores egoístas y desper­
tando en el proletariado el sentimiento
de su fuerza y de su capacidad. Eso es
cierto en principio; pero se olvida una
cosa: la acción gubernamental, pol­
la política directa de una organiza­
ción obrera, conduce, fatalm ente, al
Estado sindicalista.
L
intervención en el funciona­
L Amiento
y en los designios po­
líticos del Estado exige una com pe­
netración histórica de aquél. E llo im ­
pone también la identidad ideológica
de los elementos interventivos con
el sistema y el aparato estatal y la
voluntad previa y firm e de controlar
todo el Estado.
Sin esas premisas
esenciales — fe en la verdad del Es­
tado y propósito de configurarlo a la
imagen y semejanza del ideal pro­
pio— , la intervención política pierde
valor intrínseco y se convierte en se­
cundante de quienes poseen las ra­
zones y los propósitos categóricos de
dominar políticam ente. Es lo que hi­
zo la C. N . T. durante los tiempos
de L a y ret y Companys, en Catalu­
ña; de Melquíades Alvarez, en Astu­
rias; de otros republicanos, en L e ­
vante y Aindalucía. Es lo que hizo, en
1930, con el P a cto de San Sebastián
para atacar a la Dictadura; lo que hi­
zo, en 1931, para ganar con los votos
la R epública; en 1933, para aplastar
a las izquierdas, y en 1936, para ma­
chacar a las derechas. Se intervenía
TANGER
políticamente quitando y poniendo
gobiernos, siendo el estribo de a rri­
bistas o la base de las form as de gobierno; pero sin plan, sin previsión,
sin gana efectiva de ser determinante; sin saber positivamente lo que
quería ni lo que m oralmente debía
hacerse. E l tabú de los principios só­
lo perm itía hacer y dejar hacer sin
declarar intenciones, sin adoptar ac­
titudes oficiales ni reconocer la efi­
cacia do los procedimientos. A sí era
casi norm al el ver militantes purita­
nos trabajando candidaturas de de­
recha o de izquierda; pero como no
lo hacían en nombre de la C. N . T.,
o de la Anarquía, el prestigio persa,
nal y el doctrinal quedaban a buen
recaudo, ya que, según ellos, siendo
lodos los gobiernos igualmente malos,
era igual ser mercenarios de tirios
que de troya-nos.
LALIBERTADAl t)PINAR L
Los acuerdos del Congreso de Paris
Dictamen correspondiente al punto 18
Relaciones con el M ovim iento en España, A frica , A m érica e In g la te­
rra. ¿Es posible que el Com ité Nacional en Francia esté constituido con
delegados de estos cuatro países?
L
FRANCO
( Viene de la 1.a página)
Para esa fecha, si España sigue ba­
jo el gobierno de Franco, no se le per­
mitirá tomar parte, como es su dere­
cho, en la firm a del nuevo estatuto.
Parece ser que las potencias que han
tomado el acuerdo a que nos referi­
mos establecen una clara distinción
entre España, o sea el pueblo español,
y el régimen de Franco, o, en su de­
fecto, ¿admitirán que tome parte en la
conferencia, representando los intere­
ses de España, al gobierno de la Re­
pública que se ha constituido en el
exilio bajo la presidencia de Giral? Lo
dudamos.
La opinión inglesa, mediante la
prensa, condena la existencia del go­
bierno franquista. Pero no falta quién
insinúa que el acuerdo de París no
contiene toda la sabiduría política que
es necesaria para resolver problemas
de la importancia del de Tánger, ya
que, en cuestiones de esta índole, no
debe significar nada el color político
de un gobierno. Así habla, por ejem­
plo, la revista semanal, «Espectator,
del 7 de septiembre.
Es indiscutible que los intexeses
permanentes de una nación no se pue­
den alterar por el color político de su
gobierno provisional. En cuyo caso,
debería ser justo, con Franco o sin
Franco, que tomase parte en todas
las conferencias que traten asun­
tos
relacionados con los
intere­
ses del pueblo español. En este caso,
Tánger es una plaza de vital Impor­
tancia para España, desde todos los
puntos de vista. Como nación medi­
terránea, como pueblo amante de la
geneidad y mancomunar las activida­
des y 'a acción a desarrollar para el
logro de nuestros objetivos.
3.* Considerando que la delegación
general del Movimiento Libertario
Español residente en Méjico ha noti­
ficado el acuerdo de trasladarse a
Francia, proponemos:
Que no procede la constitución de
esta Comisión de relaciones, siendo su
cometido incumbencia de la Sección
de relaciones exteriores del Comité
Nacional, la cual debe cohesionar las
relaciones con los núcleos de exila­
dos de Francia, América, A frica del
Norte e Inglaterra, con una represen­
tación del Comité Nacional de Es­
paña.
París, 7 de mayo de 1945.
OS acontecimientos aconsejan M ovim iento Libertario Español que
que se determine la unidad de |
el de nuestra organización en Es­
acción del Movimiento Liber­
tario Español en el exilio, con paña.
miras a los intereses generales de( pro­
2.* El Comité Nacional del Movi­
letariado español. Partiendo de este miento Libertario Español C. N. T.
principio se unidad moral y con el
, afán de facilitar las relaciones entre en Fi-ancta mantendrá y asegurará,
por cuantos medios estén a su alcan­
\las diferentes instituciones y organi­
ce, relaciones con la Organización de
Jzaciones específicas y con objeto de España, a fin y efecto de dar homo­
cohesionar los intereses morales y ma­
teriales de los trabajadores, el Con­
E l apartado l.° del dictamen transcrito es suficientemente claro y bien
greso acuerda:
significativo. E n buena, lógica, la diversidad de actividades de los liberta­
I.’
El M ovim iento L ib e rta rio Es- rios exilados debemos orientarlas de acuerdo con las necesidades apre­
español C. N . T. en Francia, no re­ miantes de nuestras organizaciones de España, apoyando y prestigiando
conoce más C o m ité Nacional del a nuestro único Com ité Nacional.
A guerra civil forzó a la C.N.T.
a cooperar en la gestión gu­
bernamental,
circunstancialmente;
circunstancialmente
fuó por segunda vez al gobierno con
el señor N c g rín ; circunstancialmente
tendrá que seguir gobernando para
reconstruir económicamente el país,
demostrando con hechos que lo per­
manente es absorbido por lo circuns­
tancial y que lo circunstancial inca­
pacita para establecer un plan de
continuidad y de rendimiento prove­
choso. A n te este fenómeno tan deci­
sivo, surgen los sindicalistas políticos
que creen honradamente que la C. N .
T. ha de hacerse gubernamentalista
para, desde el Estado, realizar con
más rapidez y seguridad los ideales
anarquistas. Pero como se han olvi­
dado de tom ar posición contra la idea
y la existencia del Estado, si se toma
posición en pro del Estado, su pos­
tura es completamente gris, descono­
ciendo sus propios fines, siendo partidarios do un simple medio de ac­
ción. ;¿ Qué son los sindicalistas polí­
ticos respecto del Estado: enemigos
o amigos t S i son enemigos han equi­
vocado el camino, andan de espaldas
a la meta y por la ruta falsa. En so­
ciología, la m ilagrería no existe; no
se va a la abundancia por la pereza,
ni al orden por la real gana de cada
uno, ni se destruye el Estado cuando
se le revigoriza con las mejores asis­
tencias. Sin confesarlo, sin conscien­
cia siquiera de lo que anhelan, esos
compañeros van a parar al Estado
sindicalista, ideas sin teoría, sin teó­
ricos, sin precedentes, de la que se
presume que los obreros sindicados
serán los que regirán el Estado de
clase en una sociedad sin clases.
Bueno sería ver una C. N . T. ha­
ciendo campaña electoral con los sin­
dicatos transformados en agencias
del voto, presentando candidatos,
rompiendo urnas, haciendo bolillas,
pegando tiros por su candidatura, ha­
ciendo que los muertos voten, etc...
Y , no obviante, hay que gobernar
y vencer...
H oracio P R IE T O
Y
por RICARDO SANZ
paz, como la primera de las naciones
que ganó para la causa de la civili­
zación occidental al mundo árabe, co­
mo también por ser Tánger una base
situada en el corazón del Marruecos
francés. N o sería justo dejar en Es­
paña el gobierno de Franco y quitar­
le a España sus derechos en la plaza
de Tánger.
Tiene la población tangerina unos
100.000 habitantes, y, naturalmente,
podría ser batida y destituida con ma­
yor facilidad que lo ha sido Hiroshi­
ma y Nagasaki, por una bomba ató­
mica. Pero, por su valor estratégico y
sus condiciones para base aérea do
primer oi'den, la importancia de Tán­
ger es hoy mayor que antes de cono­
cerse la bomba atómica.
Mucho se ganaría en la política de
paz y seguridad, si todas las bases
de importancia fuesen, como Tánger,
controladas internacionalmente. ¿Pero
qué ganará el mundo en seguridad si
de todas las bases estratégicas de im­
portancia internacional solamente se
internacionaliza Tánger? Más venta­
joso sería, sin duda, que los acuex'dos
de las potencias que han tratado de
Tánger y de nuevo volvex-án a tratar
dentro de sois meses, decidieran de
una vez terminar con la vigencia del
régimen de Franco.
A juzgar por todas las declaracio­
nes oficiales y oficiosas que conoce­
mos, parece cosa decidida el terminar
con el gobierno franquista. N o sabe­
mos cuándo ni cómo. Pero dícese que
«todo se andará».
J. L.
L
F R A G U A DE IN C O G N IT A S
i nacionalsindicalismo ? i no i sinDiCALiSMO
ECUERDO haber leído los 26 puntos de Fa­
lange, en un opúsculo que llegó a mis manos
durante la guerra civil y que constituía la
médula espinal de lo que pomposamente han
bautizado como nacionalsindicalismo nuestras clases
retrógradas. Después, hemos visto prácticam ente a dón­
R
N S PIR A D O S por el coope­
rativismo italiano y la estatificación férrea de los
teutones — residuos del señoritis­
mo bravucón, mezcla de seminaris­
ta y espadachín, cuando no de
aventurero— quisieron imponer a
España principios morales y fór­
mulas «socialistas» exóticas que
chocan con los más elementales
derechos de ciudadanía. Además,
nuestros falangistas han revelado
ignorancia completa del verdade­
ro carácter. De la configuración
exacta del problema social, sin cu­
yas habilitaciones satisfactorias no
puede hablarse de equilibrio polí­
tico, de prosperidad económica, o
de grandeza nacional. El problema
subsiste. Y perdura porque el mun­
do está dividido en clases. Pueden
llamarse ilusos los cultores de la
civilización capitalista trustificada y standariza; en una palabra,
de los que defienden la tesis de ni­
velación social por la balanza ue
poderes en órganos más o menos
viables — corporativismo disfraza­
do— , que siempre propenderán a
la anulación del proletariado co­
mo clase y a la hipertrofia del E s­
tado-fiscal y del Estado-policía,
que es tanto como dejar irresoluto
el litigio histórico.
El mundo camina apresurada­
mente hacia el socialismo. Cuan­
do decimos socialismo nos ceñimos
taxativa y concretamente al acce­
so al Derecho puro que tienen to­
dos los humanos que pisamos el
planeta, sin distinción de raza ni
de confesiones- Somos socialistas
todos los que aspiramos al resta­
blecimiento del Derecho — como
diría Durkheim— , porque sabemos
que, tanto en el dominio político
como en el económico, todo consis­
te en la lucha permanente por y
contra las conculcaciones del De­
recho.
I
de conducía esta doctrina de renovación nacional. Por
si no fueran pocas las enormes y fraudulentas sinrazo­
nes sociales que atisbábamos ya en aquella época ccr
mo contenido de la «nueva» teología abolutista, nue­
ve años de régimen nos proporcionan argumentos so­
brados acerca del gigantesco infundio.
El nacionalsindicalismo, como el
fascismo y el nazismo, han demos­
trado hasta la saciedad su incon­
mensurable desdén a toda noción
primaria del Derecho. Por eso han
muerto dos especímenes y el otro
se halla en estado comatoso. Co­
mo marirán, aunque alguien pre­
tenda lo contrario, cuantos siste­
mas se inspiren en análogos prin­
cipios y procedimientos.
E l nacionalsindicalismo ha dado
a los españoles obscuridad mental,
cárceles, cementerios, cuarteles y
depauperización. Frustróse, en la
práctica, la delimitación del Poder
eclesiástico y el Poder civil; fraca­
só, asimismo, la ilusa pretensión
corporativa de integrar las clases
sociales en órganos matrices; fué
fiasco completo la concepción me­
galómana del Imperio. La única
clase que planea a su gusto son los
que, del arte militar al ser-vicio de
la nación, hicieron manual del bien
vivir, apelando a la coerción arma­
da. Revísense los presupuestos del
Estado franquista y se observará
en seguida las enormes partidas
asignadas a Ejército y Falange
ÇFalange, 192 millones de pesetas;
Agricultura, 94 millones). Mien­
tras, doscientos gramos de pan
por día estimulan en el ciudadano
los deseoB de vitorear a Franco
por los manes del nacionalsindica­
lismo.
Patronos y obreros se sienten po­
co satisfechos del régimen, y los
sindicatos verticales quiebran su
verticalidad (¿la tuvieron nunca?),
desde que nacieron, allá por el año
1934.
OS viene a la memoria el
manifiesto que Falange lan­
zó a la opinión pública po­
co tiempo antes de la insu­
rrección. Además de algunas pin­
celadas trágicas sobre la impoten­
cia democrática y parlamentaria,
N
Los Amigos
de «ESPAÑA LIBRE»
N o tenemos por qué ocultar que ESPAÑA LIBRE se desenvuelve con
grandes dificultades económicas. Pero es necesario superarlas para que
ESPAÑA LIBRE viva, pues aspiramos a que sea digno reflejo de la lucha
que en España desarrollan las fuerzas de la Resistencia, nuestros herma­
nos libertarios y antifascistas todos.
C ada le cto r debe p ropagar ESPAÑA LIBRE, a fin de que llegue a
todas las localidades de Francia.
En la localidad donde coincidan varios de nuestros lectores, fo rm a ­
rán uno o varios núcleos de amigos de ESPAÑA LIBRE, quienes designa­
rán un paquetero y abrirán suscripciones en favor del periódico.
Los amigos de ESPAÑA LIBRE deben esforzarse por que el im porte
de nuestros envíos y cuantas cantidades recauden en pro del periódico
nos sean enviadas sin pérdida de tiem po -a nombre de M iguel Hernán­
dez, 7 Passage Ronce, París (XX).
Por nuestra parte, prom etemos hacer cuanto esté a nuestro alcance,
al o b je to de m ejorar la publicación.
¡Salud, amigos de ESPAÑA LIBRE!
R E D A C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N .
se hablaba, en sitio de honor, de
la teoría nacionalsindicalista, que
no descubría horizontes nuevos a
los espíritus lúcidos. Se transpira­
ba, empero, en dicho manifiesto,
un férvido deseo de acción innega­
ble. Un dinamismo fogoso, fanáti­
co. N o es preciso remarcar deter­
minadas identidades con los con­
géneres alemán e italiano, particu­
larmente con el alemán. En las J.
O. N. S. había muchachos de tem­
ple para la lucha. Negarlo fuera in­
fantil o ridículo. Porque nosotros,
los españoles, aun para las peores
empresas hemos puesto alma. To­
da la guerra civil es un ejemplo de
ímpetu avasallador, ciego, crimi­
nal algunas veces, pero imputable
al alma española, exasperada por
luchas políticas decisivas. Lo que
permanecerá grabado con rasgos
de fuego no son los inevitables
errores sangrientos de la guerra
civil, ya que ellos se justifican por
el ardor puesto en la liza, sino las
crueldades cometidas por ellos,
durante y después de la guerra,
con el solo objeto de halagar sa­
dismos innatos.
La caída vertical de los sindica­
tos verticales y del nacionalsindicolismo entraña un problema psi­
cológico y social indiscutible. Es
el desplome de teorías que quisie­
ron deslumbrar a las masas con
el espejismo de una nueva reden­
ción. Pero el proletariado no se
engaña- Tiene conciencia de su des­
tino y no quiere equivocarlo por ca­
minos tortuosos.
J. B E R N A T
(Continuará)
Exigimos
coherencia
AS experiencias del pasado han sido tan variadas y aleccionado­
ras, que no deben dejarse en el olvido y aferrarse a declaracio­
nes doctrinales de tácticas y finalidades. La fuerza de los acon­
tecimientos nos obligó a vulnerar esas declaraciones sin buscar
en ello conveniencias particulares, sino por sentimiento y por propia ra­
zón de existencia.
Se ha hablado mucho en el exilio — demasiado quizás— sobre la posi­
ción futura «fe nuestro movimiento sindical, a nuestra vuelta a España.
Las más distintas opiniones han sido expuestas en privado, de amigo
a amigo, por correspondencia, mientras permanecimos en los campos de
concentración y compañías de trabajo.
Ese intercambio de criterios no tuvo el resultado positivo que algu­
nos deseábamos. Ello fué debido a la falta de libertad y de posibilida­
des, particularmente en Francia.
Los amigos del todo o nada, los que miran las cosas de manera su­
perficial, por no tomarse la melestiade estudiarlas profundamente, nos
salen siempre con el estribillo de que los hombres, en el momento en que
tienen ocasión, se vuelven malos y traicionan □ los que les llevan al pedes­
tal, etc. No seamos tan suspicaces.
Si alguien, después de las experiencias idel pasado, pretendiera en el
seno de la C . N. T. o del Movimiento Libertario, ir a la constitución de
un partido político más , revelaría desconocimiento de nuestras cosas.
Estimo que tal no cabe en nuestra casa.
Se trata de penetrar insistentemen­ jor dicho, fundidos con nosotros, se
te en todas partes donde nuestra pre­ hallen todos los que, con su esfuerzo
sencia sea necesaria en el sentido de físico, moral e Intelectual, contribu­
preparar las cosas, canalizándolas lia­ yen al desenvolvimiento general de la
d a la consecución de nuestra fina­ vida.
lidad.
A nuestro lado y con nosotros pue­
Por ejemplo : Una ciudadela bien den y tienen que estar —al Igual que el
amurallada y bien defendida se pue­ i albaxxil y su peón— el arquitecto, el
de tomar mejor, indudablemente, si delineante y el aparejador. 'Ello es
dentro de la misma hay quien, pre­ condición primordial para construir
viamente preparado, abre sus puer­ el gran edificio que, más que conce­
tas, que si hay necesidad de asaltarla bir, nosotros presentimos. Hay, piues,
a pecho descubierto y sin medios ade­ que reunir los elementos necesarios.
cuados para tomarla.
Y esto, en toda» las ramas de la pro­
Todo el mundo reconoce que nos­ ducción, de la ciencia y de las artes.
otros hemos tenido en todo momen­
¿Cómo atraer hacia nosotros a to­
to uixa capacidad combativa que nadie dos cxiantos son útiles a la vida? He
ha logrado superar. Nadie como nos­ allí lo unís difícil.
otros ha logrado resultados tan sor­
Hasta ahora, los obreros manual es
prendentes cuando se ha tratado de hemos mirado con recelo y descon­
orillar lo que nosotros considerába­ fianza a los que no calzaban alparga­
mos obstáculos al desarrollo de nues­ tas como nosotros; a los que comían
tro Movimiento. Pero, en ese sentido, con manto!, cuchillo y tenedor; a los
nosotros fuimos siempre demasiado que iban los domingos a misa.
derrochadores de preciosas energías,
Despreciábamos a cuantos, por di­
para obtener resultados mínimos y pu­ ferentes razones do la vida, no eran
ramente circunstanciales, cuando no de la misma condición que nosotros,
negativos.
sin pensar que ni nosotros podemos
Sin embargo, hemos dejado poco prescindir de ellos ni ellos pueden vi­
menos que olvidada la parte cons­ vir sin nosotros.
tructiva. tan necesaria y útil a nues­
En algún tiempo era difícil el acer­
tra finalidad, confiando en que ei azar camiento o imposible la convivencia
de las circunstancias nos permitiría entre los obreros manuales e Intelec­
realizar nuestra revolución.
tuales. Hoy, sin embargo, 1a 'evolu­
Es por eso por lo que tan a menu­ ción ha colocado a todos en un plano
do hablamos y continuaremos hablan­ más real, comprendiendo quo se pue­
do de las experiencias del pasado.
de prescindir del capitxillsmo. Do lo
Citar textos. Hablar devotamente de que no se puede prescindir es de la
lo que escribieron y dijeron hace me­ máquina productora, que la forma to­
dio siglo nuestros teóricos, para pre­ do un conjunto do engranaje» comsentarlo hoy corno única verdad y ¡ plementarios : brazo y cerebro. Es la
único alivio de nuestros males pasa­ única razón de ser de cada uno y do
dos, presentes y futuros, es tan in­ todos los que somos útiles a la exis­
fantil como ridículo.
tencia del género humano.
Sin duda, si nuestros maestros tu­
Ante todo, precisa que seamos com­
vieran ocasión de volver a la vida y prensivos y tolerantes. El ser ateo»
constataran la evolución que en todos «o es óbice para comprender que exis­
los órdenes se viene operando, de se­ ten personas creyentes. Cuestión de
guro que, dada su clarividencia, se- diferente educación entre la recibida
j rían menos dogmáticos que nosotros por unos y otros.
I y harían, si no tabla rasa de su pen­
Nosotros propugnamos por el mu­
samiento primitivo, sí una renovación tuo respeto y la tolerancia mutua,
j y una ordenación de que algunos se condición básica hacia la compenetra­
ruborizan y sin las cxiales la organi- ción Individual y colectiva y la fusión
; zación confederal no podrá funcionar de todos los productores. No tienen
con la regxxlaridad y precisión debi­ cabida entre nosotros los parásito».
das.
En nuestra táctica de lucha de ayer,
Para la puesta en práctica de la so­ nos cegó demasiado el espejismo y lo
ciedad que preconizamos, es decir, co- superficial. A cualquiera que llegalxa
j munista libertaria —según rezan nues- a nuestros medios expresándose bien
l tros estatutos— es necesario que el y conociendo nuestras debilidades, bas­
I esfuerzo a realizar no sea obra ex­ tábale xm período muy breve para ha­
clusiva de una minoría más o menos cerse el dtieño de la situación. Con tal
deficientemente preparada, que es, al
Ricardo 8AN7,
fin y al cabo, lo que somos nosotros.
(Pasa a. la página 3)
Precisa que, a nuestro lado, o, me­
e ,W
V V \\W
S \ S W
S V W
W
V * V » W
W
W
W
W
V V » W
pro España Libre"
¡ S o la n s ........................................
i C a s tillo ......................................
(Viene de la Ira , página)
Alvarez ......................................
Que no se arguya invocando con ra­ B a llestero s.................................
zones y sinrazones del Congreso de Díaz P a n ta le ó n ..........................
París. Que se estudien bien las reso­ Fernández B la n c o .....................
luciones adoptadas en dicho comido.
Y que se proyecten las directivas que Espuga ......................................
ellas encierran en su aspecto de prac- Ortega N ic o lá s ..........................
ticidad lógica, con vistas a España y U g a r t e ........................................
sin olvidar que España forma parte Marco P i e r r e ............................
del mundo, pues desde aquélla y en
todo éste se nos observa —seguros es­ Trapero G e rm in a l.....................
tamos— : con ansiada esperanza, des­ Calvo José L u i s .......................
de nuestro pueblo, y desde fuera de Faraón .......................................
él, y confiemos en que los pueblos li­ Fernández B l a s ........................
berales nos abrirán un crédito moral,
que nos lo abrirán si sabemos ser jui­ 1A r n a u ........................................
i Luque M a n u e l.........................
ciosamente sensatos.
Para ello, es necesario que los or­ j Un c o la b o ra d o r.........................
ganismos representativos actúen in­ : Uno de T o u lo u s e ......................
teligentemente, con gran tacto, con
A la m e n g o ..................................
¡ firmeza y redoblando su constancia.
Orientémonos. Todavía estamos en López, de T o u lo u s e ..................
Francia, y es recomendable que nos Cuadrado P a b l o .......................
conduzcamos correctamente. Aquí po­ Foyo F r a n c is c o ........................
demos ser políticos o apolíticos, pero
Quero F e r n a n d o .......................
en modo alguno impolíticos, sobre to­
D
o m è n e c h ..................................
do si aspiramos a obtener el respeto
U r z á iz .........................................
y apoyo del pueblo francés.
Midamos el alcance de nuestras pa­ A r t a l ..........................................
labras —que en el acto de París se
Uno del A v e y r o n ....................
pronunciaron, además, otras expresio­
nes que atestlgxian ausencia de respon­ José G a r r ig a ............................
sabilidad— , y no olvidemos que la me­ Un grupo de amigos de Bélgica
jor palabra de que debemos hacer ga­
la será siempre la que quede por de­
cir.
Suma
S V V W
V W
V W
W
V W
% V V W
W
W
W
»
Regional de Asturias,
Donativos
C a m p o .......................................
O r ó ............................................
C h i v a .........................................
¡ S ó c r a te s .....................................
! Molina P e d r o ............................
I Marco J u a n ..............................
W
León y Palència
70
50
100
400
100
Sección de Eetadistlca
100
100
50
100
140
100
100
500
150
100
A fin de establecer relación com­
pleta de todos los afiliados de nues­
tra regional residentes en Francia,
rogamos a todos los compañeros nos
envíen los datos siguientes: nombre
y apellidos, fecha de nacimiento,
sindicato en que militaban en nuestral segional, lugar de residencia en
Francia y situación de familia.
100
100
Interesamos
de
todos
los
que
50 puedan informarnos sobre compañe
200
100
50
500
500
50
400
95
200
ros muertos o desaparecidos en el
exilio, lo hagan urgentemente, indi­
cándonos el lugar y fecha del
fallecimiento y circunstancias que
concurrieron, así como lugar de su
residencia en España, etc. Así podre­
mos comunicarlo a sus familiares. .
Agradeceríamos también se nos
100 den noticias concretas del compa­
100 ñero Silverio Tunón, 'secretario de
100 nuestra organización regional du­
100 rante la guerre, pues los informes
20 que sobre el mismo poseemos son
50 vagos y contradictorios............
1.000
1.220
Escribir a: Ramon Alvarez, 22 bis,
rué de Novars, Toulouse (Haute-G a-
7.195 ronne).
FILOSOFIA
y
JUSTICIA
L que la Justicia sea la razón de dos voluntades no es suficiente: si
no fuese más que eso, ella no cumpliría su cometido. Es menester
que también sea realidad e idealidad» que, además, conserve, con
la potencia de síntesis que le reconocemos, un carácter de prlmordtalldad suficiente, para, a la vez, servir de cúspide a la pirámide filosó­
fica y de principio a todo conocimiento. Así es que la Justicia reúne, ade­
más, estas ventajas: que es el punto de transición entre lo sensible y lo
Inteligible, lo real y lo ideal, las nociones de la metafísica y las percepclone» de la experiencia.
E
Sería, en efecto, comprender estrechamente la Justicia el imaginar­
se que ella no interviene sino en la confección de los códigos, que no tie­
ne plaza más que en las asambleas de las naciones y los tribunales. Es,
sin duda, por este carácter de. soberanía política que ella se adueña de
nuestro pensamiento y que domina al género humano.
Pero esta Justicia, de la que, en las relaciones con nuestros semejan­
tes, consideramos sobre todo el mando, no se impone con menor auto­
ridad al entendimiento y a la imaginación que a la conciencia; su fór­
mula rige al mundo entero, y por doquier, si es permitido expresarse de
esta suerte, predica con el precepto y con el ejemplo.
La Justicia toma así diferentes nombres, según las facultades a las
que se dirige. En el orden de la conciencia, el más elevado de todos, es
la JUSTICIA propiamente dicha, regla de nuestros derechos y de nues­
tros deberes; en el orden de la inteligencia, lógica, matemática, etc., es
igualdad o ecuación; en la esfera de la imaginación, su nombre es ideal;
en la naturaleza, es el equilibrio. A cada una de estas categorías de ideas
o de hechos la Justicia se impone bajo un nombre particular y como
condición sine qua non; el hombro
solo, ser complejo, cuyo espíritu con­
funde en su unidad los actos de, la libertad y las operaciones de la In­
teligencia, las cosas de la naturaleza y las creaciones del ideal, se Im­
pone sintéticamente con una autoridad siempre Igual; y es por esto que
el individuo que, en sus relaciones con sus semejantes, falta a las leyes
de la naturaleza o del espíritu, falta a la Justicia.
ENGO yo necesidad de decir que, siendo la cunlldad del espíritu
filosófico la misma entre todos los hombres, y no difiriendo entre
sí, desde este punto de vista, más que por [a suma de sus cono­
cimientos, del mismo modo e» también la conciencia en todos de
igual cualidad: no difieren, bajo este aspecto, más que por el desarrollo
de su sentido moral y la suma de sus virtudes?
T
En virtud de este segundo principio, la Revolución, que, en razón
de la equivalencia de su juicio, ha declarado a todos los ciudadanos Igua­
les ante la ley, ha querido también que todos fuesen legisladores y justi­
cieros: doctores, jurados, jueces, árbitros, expertos, miembros de la
asamblea comunal y del consejo provincial, representantes del pueblo,
guardias nacionales; que todos tuviesen el derecho de publicar sus opi­
niones, de discutir los actos y de comprobar las cuentas d«l gobierno,
de criticar las leyes y de proseguir su reforma.
Democracia de las inteligencias y democracia de las conciencias:
tales son los dos grandes principios de la filosofía, los dos artículos de fe
de la Revolución.
T.-J. PRO U D H O N
(Trad. F. L.)
ramilla n n
IED O da ponerse a escri­
bir sobre el problema
del cine español Como
vulgarmente se dice, es
machacar en hierro frío. L o la­
mentable es que el cine cuenta
ya cincuenta años, que se han
producido en el mundo millares
de millones de metros de pelí­
cula y que sólo en nuestra casa
seguimos con el problema en
pie. Lógicamente, tanto bajo el
punto de vista industrial, como
en el orden moral de finalida­
des espirituales y de propagan­
da, el cine español debiera ser
el segundo en cantidad de pro­
ducción: inmediatamente detrás
del norteamericano. EBta lógi­
ca está demostrada por las
veintinueve naciones de habla
española que miran constante­
mente hacia nuestra península
y que, no olvidando las afinida­
des comunes, se sienten defrau­
dadas de nuestra indiferencia
y ganadas por medios más há­
biles que las alejan de la órbi­
ta española, inculcándoles sen­
timientos y costumbres ajenas
a su idiosincracia y sus oríge­
nes. Nosotros, para consolarnos
de esta incapacidad culpable,
seguimos discutiendo la técnica
del cine. Del cine que existe;
pues, naturalmente, toda nues­
tra «élite» parece no haberse
enterado de que el color es un
hecho, que el relieve depende de
lo que tarde en normalizarse un
poco el mundo después de la
catástrofe pasada, y que la te­
levisión, que ya está casi enci­
ma, va a plantear el problema
bajo otro punto de vista, crean­
do dificultades y soluciones
completamente distintas de las
conocidas, tanto en el rodaje,
como en el decorado, interpre­
tación, etc.
A todos los teóricos del cine
—para mí, los principales cul­
pables de nuestra incuria— les
importa tres bledos este fabu­
loso mercado americano, sus
posibilidades y sus ventajas, y
noe resuelven el conflicto con
un artículo semanal, muy lite­
rario, muy abstracto y muy pe­
dante, en el cual nos hablan,
monótonamente, de un cine
más humano, de un cine del
pueblo, de un cine social: en fin,
de un cine camalónico que na­
die sabe concretamente en qué
consiste; y si se les pregunta
lú c e s e
I
M
i
Cineiatigralfa cuera
directamente, se les sitúa en un
atolladero del que sólo salen con
vaguedades de un intelectualismo exasperante.
N o estoy muy dispuesto a ad­
mirar en estos momentos nada
extranjero; pero no puedo ocul­
tar que la cinematografía fran­
cesa de durante la ocupación
merece todo mi respeto, tanto
por la calidad, que ha llegado
a una altura, si igualada no so­
brepasada por los demás paí­
ses productores, como por el es­
fuerzo de voluntad, de organi­
zación y de creación; pues, des­
graciadamente, después de la
liberación, el cine francés vuelve
a ser intolerable. Películas co­
mo el «Eternel Retour», «Le
Corbeau», «Goupi Mains Rou­
ges», «Visiteurs du Soir», en
plena derrota, con el país cor­
tado en dos, con el invasor en­
cima, sin mercado exterior, sin
colonias ni mercado propio, sin
material y con toda clase de
restricciones, censuras y difi­
cultades, merecen de nuestra
parte un elogio sincero.
N o quiero pensar — si las po­
sibilidades francesas de expor­
tación de su industria cinema­
tográfica fueran las misma»
que nosotros tenemos, es decir,
Am érica del sur— en lo poco
que nosotros tendríamos que
hacer para el exterior.
Lo triste es que este merca­
do está acaparado únicamente
por los norteamericanos, que 66
ven obligados, para atender una
demanda incesante, a doblar o a
fabricar versiones en nuestro
idioma para toda la América
española.
A
L A República española,
fl
lo mismo desde su proM
clamación que durant»
lo» años de la guerra
llamada civil,
le
ha tenido
siempre sin cuidado este asun­
to del cine, tanto en su aspecto
pedagógico, como en el popu­
lar, financiero o de influencia.
Es una ceguera que pudiera ca­
lificarse de Inexplicable, pero
que comprendemos exactamen­
te, conociendo como conocemos
la mentalidad de nuestros po­
lítico» y administradores. Qui­
Revisión...
de conductas
zá podamos, en momento mAs
oportuno y en mayor espacio,
hacer un poco de historia so­
bre la cinematografía nacional
durante la guerra y la «ayuda»
del Estado, narración de la que
tenemos la seguridad de que
nuestros lectores van a quedar
sorprendidos.
Y aunque nos duela y la gen­
te se indigne, es preciso decir,
para asombro de unos y ejem­
plo de otros, que el Estado fa­
langista, debido a sugerencias
de Falange, ha intervenido en
el cine nacional, controlando,
subvencionando e imponiendo
una trayectoria de acuerdo con
sus intereses, y llegando a ele­
var la producción a una media
de 80 películas anuales, con una
inversión de 400 millones de pe­
setas.
Suponemos que los lectores
se estarán dando cuenta de la
importancia que toma una in­
dustria de esta naturaleza, la
cantidad de trabajo que facili­
ta a una rama infinita de ofi­
cios e incluso la posibilidad de
amplificación productiva en be­
neficio del país, que ve sus ho­
rizontes culturales y comercia­
les alargados notablemente. Co­
mo aclaración y consuelo, dire­
mos que si industrialmente esto
puede considerarse un éxito, no
hay tal, gracias a las derechas,
que, con su incomprensión ha­
bitual, se han encargado de
echar a perder toda esta pro­ [
ducción, en una serie intermi­
nable de asuntos banales, reac­
cionarios o pandereteros, con
la colaboración de toda una co­
lección de autores controlados I
eclesiásticamente, con unp. cen­ |
sura inquisitorial y con una ten­ ;
dencia unitaria, tan lejos de los ¡
sentimientos del pueblo español I
Es evidente y concreto el fra ­
caso de la cinematografía sali­
da de los tres regímenes fascis­
tas, alemán, italiano y español,
abundante en cantidad, técnica
aceptable, pero completamente
vacío de humanismo, sensibi­
lidad y enjundia. Sin olvidar,
claro está, que la interpretación
raquítica y mezquina de un ar-
J. T.
Illlllllllllllllllllllllllllltllllllllllllllll lllllllllill·lllllllllllllllllllllll·llllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllillllllllllllllll
O NFIESO que soy una
momia muy escamona.
No me fío un pelo. Guar­
do cuidadosamente el
•arcófugo y los trapos con que
me envolvieron hace miles de
años. A lo mejor me vuelven a
hacer falta. Esto lleva trazas de
acallar como el Rosario de la
Aurora.
C
El muy Ilustre señor arzobis­
po de Toledo, con mendaces de­
cires do diputado, afirm a muy
•erlo uhora que al pueblo hay
que darlo libertad y consultar­
le »u opinión.
¿Sube el generoso prelado las
cosas quo Iban u tener que es­
cuchar él y su santa mudre la
Iglesia? Porque los ciudadanos
de tercera no estamos para bro­
mas.
¿lib ertad de curas? ¡Miau!
Un gallego presidía una en­
tidad, y no hubía manera de ha­
cerle soltar el curguito por pro­
cedimientos legales. Hartos ya,
convocaron los afiliados una se­
sión extraordinaria para tratar
del caso. El gallego de marras
abrió la sesión, diciendo, Iró­
nico:
Va sé que os habéis reuni­
do aquí para trotar de echarme...
No, no señor —le Interrum­
pió rápido otro gallego, más ga­
llego que él— : eso de echarle ya
lo traemos acordado. Ahora lo
que vamos a tratar es de si sa­
le usted por la puerta o por la
ventana.
TU NTANKAM BN
C
palabra «salvaje*, que significa en su origen rudo, bárbaro, inculto,
ha sido más tarde aplicada a las tribus aborígenes. Como, p or re­
presalias, algunos de esos pueblos se comportaran con perfidia ha­
cia los viajeros, se considera ese rasgo de carácter como universal; «salSe lia publicado a bomiio y
va je » llega a ser sinónimo de feroz. D e ahí la creencia sin fundamento de
platillo la nueva lista del go­
bierno antipódieo.* En eolia so que la salvajería, tomada en este sentido, caracteriza al no civilizado, por
hace constar que la mayor paroposición al chnlizado. Y , sin embargo, la inhumanidad de que han dado
te de los amables padres de la
pruebas las razas civilizadas no es ciertam ente menor, y a menudo aún
Patria quo io componen han si­
ha sido mayor que la de las razas llamadas no civilizadas.
do yo otras veces ministros.
¡Qué ganas de sacarle a re­
lucir los trapos sucios u lu gen­
te! I-a reincidencia en las cosas
Dejemos de lado las crueldades in­ a sus prisioneros a alimentar su pa­
mal hechas siempre fu é una
numerables
que manchan los anales sión por la sangre vertida en los com ­
agravante.
de las antiguas naciones de Oriente bates de circo, pasión tan imperiosa
Vuelvo a repetir quo no me y de las cuales se pueden cita r las en Roma, que la necesidad de satis­
fio un pelo. Ahora todos se fro­ de los asirios como ejem plo; recorde­ facerla iba de par con la necesidad
tan las narices, como los igo- mos de paso las hazañas tan admira­ de satisfacer el hambre. Exceptuan­
rrotOB, en señal de amistad. P a­ das de los griegos de H om ero — em­ do los fidjianos y empleando la pa­
rece que se quieren y que nos busteros, ladrones y asesinos, como labra « salvaje» en su acepción mo­
quieren mucho. Pero, como de­
lo muestra Oróte— , de esos griegos derna, podemos, pues, decir sin vaci­
cía Eplcteto: echad un hueso
entre ellos y veréis lo que pasa. cuyos héroes se complacían en come­ lar que los salvajes de piel blanca de
Se acalló la igualdad, lu liber­ ter atrocidades; no insistamos sobre la Rom a antigua han excedido en
la brutalidad de los espartanos, ni horror todo lo que los salvajes de
tad y la fraternidad.
sobre la dureza de corazón, por no piel de color han podido hacer en to.
Me río viendo a la fauna po- decir más, de los otros griegos de dos los puntos del globo.
lltico-religloso-militar muy apu­ una época menos remota, y llegue­
Si los hombres no estuvieran ce­
rada, empeñándose en meter un
mos a los romanos, cuya civilización
rey, o una sota, o el as de es­
gados por los prejuicios teológicos o
padas donde les conviene, con­ implacable, puesta en las nubes por patriótico^, confesarían que en la Eu­
los admiradores de sus «conquistas,
tra viento y marea.
ropa cristiana y durante la mayor
Eso resulta ahora ya lan In­ ha hecho pesar sobre Europa siglos
parte de su historia, la inhumanidad
genuo como hacerse trampas de guerras desvastadoras que han
mantenida por las guerras entre so­
•n un solitario.
desarrollado en ellos una naturale­
ciedades y por las discordias en el
za cuya ferocidad han raramente
Más tarde o más temprano, igualado las peores razas de bárbaros seno de cada sociedad, han alcanzado
límites extremos que rebasan los de
todo acabará como en el cuento
que conocemos.
del gallego. En muchos sectola inhumanidad de los pueblos infeLos indios de la Am érica del
ret. Me explicaré.
riores que miramos com o feroces.
N o rte tenían la costumbre de tortu ­
)AAAAAAZV\AAAAAAAAAAeA/V
Sin duda, Europa no ofrece el equi­
ra r a sus cautivos, pero no la de tor­
valente de las atrocidades cometidas
turar a sus esclavos. E n F id ji, cier.
por las razas semicivilizadas, tales
tas tribus sometidas están sujetas a
la obligación de suministrar victimas como los mejicanos y los pueblos de
E l compañero Joaquín Cortes, a los festines de caníbilen, pero los la A m érica Central, que desollaban
secretario de la agrupación
fidjianos no llegan hasta m atar cen­ vivas a las victim as y les arranca­
ESTUDIOS SOCIALES, de Méban el corazón todavía palpitante;
xlco, ruega a toda la prensa tonares do los compañeros de escla- sin embargo, los europeos, que pro­
vitud
del
esclavo
que
ha
asesinado
confedero! que se publique en
fesan ruidosamente una religión de
Francia, se le remitan 10 ejem- a su amo. Finalmente, si los pueblos
piares de cada uno de los nú­ no civilizados reducen a menudo a amor, exceden de lejos a esos sal­
meros que aparezcan, a la direc­ esclavitud a aquellos de los vencidos vajes por su ingeniosidad en la inción siguiente:
que no han sido aniquilados, no los vención de las innumerables varieda­
Joaquín Cortes.
encierran como rebaños para hacer­ des de suplicios destinados a prolon­
Calle Isabel la Católica, 86,
los trabajar com o bestias de carga gar la agonía de los heréticos y de
Dto. 8, México D. F..
los criminales político».
E l pago será efectuado coda y negarles todos los derechos que co­
Herbert 8PENCESR
rresponden
al
hom
bre;
no
condenan
tres meses.
aviso
N
O BRE las ideas que tan queridas nos son y a cuyo conjuro inicia­
mos la lucha hace veinticinco años, se proyecta una pesada hipo­
teca que hemos de levantar a toda costa. Las conductas, no siem­
pre de transparencia prístina, empa an los Ideales que nos han lan­
zado cien veces a la lucha con su formidable fuerza emocional, y hoy nos
hallamos ante el imperativo de revisar conductas y depurar nuestro bagaje.
Nos pronunciamos firmemente contra el espíritu acomodaticio d « los
mercaderes, negocien éstos con mercancías o con informes. El que carezca
de coraje para vivir la dura vida del productor debe tener la decisión de
retirarse y dejar de enturbiar nuestro caudal ideológico.
¿Política? Bah. No queremos la política al uso, aunque sólo sea porque
sirve de comodín y pretexto a los que establecen la cortina de humo que
nos asfixia. Las dictaduras, todas, tienen su comodín: Hitler creó sus fudios. T al otro, el trotzquismo. Acá, los trusts. Acullá, el peligro amarillo,
En casa, el político. Lo esencial es establecer un punto concreto que sirva
de objetivo a las iras populares, desviándolas de las conductas «non sanctas» y alejando el peligro inmediato del libre examen y sus inmediatas
consecuencias.
A una masa que examina, juzga y determina sin influencias no se la
engaña fácilmente. De ahí que en nuestros medios se nos enseñó -—y he­
mos enseñado a nuestra vez— que no hay temas «tabú» ni conductas que
no puedan ser enjuiciadas serenamente. Ahí radica nuestra fuerza. El libre
examen es el generador de nuestra fuerza colectiva.
En la diversidad de matices radica nuestro derecho a ser uno de los
factores determinantes en nuesto país, puesto que nos hace colectivamente
aptos para intervenir en cualquier dirección que se proyecte. Quien castre
un aspecto cualquiera de nuestra acción atenta contra nuestro Movimien­
to entero. Quien no amolde su conducta personal a la moral libertaria sa­
botea la obra común. I-a intolerancia bien está para la Iglesia. L a dicta­
dura, para los fascismos. La calumnia, para los hipócritas. SI comercio,
para los mercaderes.
S
U IE N E S nos contemplan — y hay que ver cuánto hoy dependemos
colectivamente de ellos— han juzgado, Juzgan y juzgarán de la
limpidez de nuestros ideales y propósitos, a través de la conducta
personal de nuestros militantes. Quien no se sienta con fuerzas de
ser en lo individual lo que debemos ser colectivamente, tiene la puerta
abierta... para la salida. Su permanencia deshonra.
Si se demuestra que la mitad más uno de los anarquistas son consecuentes con la línea moral de tan sublimes ideas, el anarquismo será el expo­
nente de la lealtad, la abnegación, el espíritu de justicia y la libertad. Si no
somos capaces de mantener.cuando menos, esa proporción, la hipoteca que
ciertas conductas hacen pesar sobre las ideas influirá en la percepción de
los observadores ante quienes apareceremos como todo lo contrario de lo
que pretendemos ser. Y esto, sin atenuantes. Para siempre.
j
?F/¿HM
D e l o s s a l v a j e s La
confusiones resultan del mai empleo de las palabras! La
E G A R que en el seno de la fam ilia confederal y libertaria ha sur­
gido un grave problema de interpretación, seria negar la evidencia
misma. N eg a r que este problema puede acarrear gravísimas Con­
secuencias para el futuro, sería ceguera suicida. El problema está
planteado, existe, y cabe constatar el hecho, interpretarlo, y darle solu­
ción adecuada.
Negamos, eso sí, que exista penuria de ideas. Jamás nuestra militancia
produjo la eclosión de ideas que en nuestros días. Nadie se inhibe. Todos
aportamos al acervo común nuestro grano de arena. La C. N. T. y el Mo­
vimiento Libertario aportan a la fa z de España el fruto de las experien­
cias y contrastes vividos en nuestra guerra y en largos años de militancia
anterior a ese ciclo. Solo cabe aunar voluntades y polarizar en una di­
rección común la voluntad unánime de nuestros hombres.
Pero alguien yerra. Notas discordantes surgen en el gran concierto de
voluntades, por más que no ha de faltar solución de continuidad en el más
amplio frente del antifascismo español: el frente libertario. Nos corres­
ponde reconocerlo así, y atacar el mal en su origen para destruir sus per­
niciosos efectos disgregadores. H ay que agruparse en torno al anarco­
sindicalismo y poner en evidencia el pestilente cáncer que hemos incubado
sin quererlo.
La falta de solera libertaria hace a los hombres acomodaticios con la­
cras de origen burgués. El círculo de influencia del capitalismo invade
campos que debieran haber permanecido inmunizados contra su poder de
captación. Las influencias burguesas que anunciara Mella proyectaron
sus efluvios en el mundo entero, y quienes fueron captados han de cons.
tatarlo decididamente y optar por bogar con denuedo y salir del remolino,
o naufragar de una vez.
de ~t&jdc4 Q
lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
u a n i ab
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ídeam
tim m
(Posa a la pdg. 4)
Emilio V IV A 8
IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIlilllllllllllllllllllilllllllllillllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllV
Idea sobre el patriotismo
educación S
La educación, entendida como el
desarrollo armónico de las facultades,
no ha de preparar al niño para la vi­
da tal como la vida es; debe equipar­
lo ricamente para vivir una vida
distinta, para impulsar a la sociedad
en busca de los mejores destinos del
Individuo y de la especie; debe hacer
de él, en suma, un instrumento para
transformar la vida en algo mucho
mejor. Prepararlo para la vida tal co­
mo ella es, vale tanto como destinar­
lo al estancamiento con la sociedad
de que va a formar parte. Leyendo la
historia de los progresos humanos en
los pocos millares de años de que te­
nemos testimonio escrito, es sorpren­
dente verificar la insignificancia de
los adelantos en lo moral, en lo polí­
tico, en las reformas sociales, compa­
rados con el portentoso desarrollo de
la mecánica, de las ciencias físicas y
naturales, a manera de ejemplo. N o
hemos sobrepasado a los moralistas
chinos, ni a los filósofos griegos, ni a
los imperialistas de Rom a; pero he­
mos avanzado considerablemente en el
conocimiento y en el uso de las fuer­
zas físicas desde Arquímedes y Vitrubio hasta nuestros días. Esa lentitud
en el andar del verdadero progreso se
explica sin dificultad haciéndonos cargo de la base que se le ha dado des­
de entonces a la educación de la ni­
ñez. Preparar al niño para la vida es
dedicarlo al estancamiento moral. Las
necesidades de la Inteligencia enseñan
a una, con la comparación de los va­
lores morales, que la labor del maes­
tro es, precisamente, la contraria,
quiero decir, equipar a loe niños y a
los jóvenes desarrollando sus faculta­
des con igualdad y plenitud para
transformar la vida en la cual van
a tomar parte. Europa se compadece
de China por el estancamiento a que
la educación somete allí a las inteli­
gencias en cuanto dice relación al
dominio de la materia; pero Europa
y todo el Occidente es un remanso en
lo moral y en lo político hace milla­
res de años. Troels Land, el filósofo
danés, haciendo menudamente el ba­
lance de los progresos morales da la
Europa civilizada, no deja duda a es­
te respecto, si bien sus investigaciones
se refieren apenas a un lapso de loe
últimos cuatro siglos.
B. B A N IN OANO
IN duda, es un sentimiento natural y muy dulce el amor del suelo
natal: es cosa exquisita para el desterrado o ir la querida lengua
materna y volver a ver los parajes que recuerdan el lugar de su
nacimiento. I ' el am or del hombre no se dirige únicamente hacia
la tierra que le ha nutrido, hacia ¡a lengua que le ha arrullado; se esparce
también en un impulso natural hacia los hijos del mismo suelo, de los cua­
les com parte las ideas, los sentimientos y las costumbres; finalmente, si
tiene el alma elevada, se inflamará con todo fervor de una pasión de soli­
daridad por aquellos de los cuales conoce intimamente las necesidades y
los deseos. Si es eso el patriotism o, ¿qué hombre de corazón podría no
sentirlo f Pero la palabra casi siempre oculta una significación enteramente distinta que la de « comunidad de los afectos» (Saint-Just) o « ternura
por el lugar de los padres».
P o r un contraste extraño, jamás se
habla de la patria con tan ruidosa
afectación com o desde e l tiempo en
que se ¡a ve perderse poco a poco en
la gran patria terrestre de la Huma­
nidad. N o se ve por todas partes más
que banderas, sobre todo en ¡a puer­
ta de los ventorrillos y de las casas
de ventanas sospechosas. Las « clases
dirigentes* se engríen a boca llena
de su patriotism o, y al propio tiem ­
po colocan sus fondos en el extran­
jero y trafican con los capitales de
otros países todo lo que les reporta
algún dinero, aun secretos de Esta­
j do. Hasta los sabios, que, olvidadizos
del tiempo en que constituía» una re­
pública internacional en todo el mun­
do, hablan de «cien cia francesa>, de
« ciencia alemana», de «ciencia ita­
liana», como si fuera posible acanto­
nar entre fronteras, bajo la égida de
los gendarmes , el conocimiento de
los hechos y la propagación de las
ideas: se ensalza el proteccionism o
para las
producciones del espíritu
com o para los nabos y las cotonadas.
Pero, en proporción igual a esa es­
trechez intelectual en el cerebro de
los im portante», se ensancha el pen­
samiento de los pequeños. Los hom­
bres de arriba acortan su dominio y
su esperanza a medida que nosotros,
¡os rebeldes, tomamos posesión del
tmiuerso y engrandecemos nuestros
corazones. Nosotros nos sentimos ca­
maradas en la tierra entera desde
A m érica a Europa y desde Europa a
A u stralia; nos servimos del mismo
lenguaje para reivindicar los mismos
tendremos, en un impulso espontáneo,
la misma táctica, una sola contrase­
ña. Nuestra liga surge de todos los
rincones del mundo.
E n comparación con este m olim ien­
to universal, lo que se ha convenido
en llam ar patriotism o no es, pues,
otra cosa que una regresión desde
todos los puntos de vista. Es preciso
ser ingenuo entre los ingenuos, para
ignorar que los « catecismos del ciu­
dadano» predican el amor a la patria
para servir el conjunto de los inte­
reses y de los privilegios de la clase
dirigente, y que tratan de mantener,
en provecho de esta clase, el odio de
frontera a frontera entre los débiles
y los desheredados. Bajo la palabra
patriotism o y los comentarios moder­
nos de que se la envuelve, se ocultan
¡as viejas prácticas de obediencia
servil a la triunfad de un jefe, la ab­
dicación completa del individuo en­
frente de gentes que detentan el Po.
der y quieren servirse de la nación
entera como de una fuerza ciega.
I
j
Elíseo RECLUS
: m m w w w w v ,l1............ a a m t a t M W M W W W M W W W W
Se nos comunica que, en representación de la Confederación
Nacional del Trabajo y del Movimiento Libertario en el gobierno
Giral, han sido designados dos compañeros cuyos nombres desco­
nocemos en el momento de terminar la composición de este nu­
mero de ESPAÑA LIBRE.
dimanamos
de la experiencia
(Viene de la 2.a pdpina)
,
hablase contra la burguesía, los polí­
ticos y la religión, era considerado dig­
no de ser depositarlo de nuestras in­
timidades. Luego, ni descubrir que se
trataba de un sinvergüenza o que noe
había engañado, era ya demasiado
tarde.
Contrariamente a lo que acabamos
de señalar, hemos sido demasiado du­
ros con loe auténticos compañeros,*
cuando se ha tratado de enjuiciar la»
conductas, llegando a la intolerancia
y hasta al despotismo. Kn vez de
prestigiarle», dentro y fuera de casa,
nuestra tendencia se inclinó frecuen­
temente hacia ia parte negativa.
Hay también en nuestro Movimien­
to un defecto que es preciso corregir.
No es cierto lo que tanto se explota
en nuestros medios al afirmar Incons­
cientemente que todos somos Iguale»
para todo. Todos somos útiles y nece­
sarios, eso si; pero en nula cual hay
que apreciar su capacidad y su mora­
lidad. Do no saber seleccionar a nues­
tros hombres, no haremos muía prác­
tico y positivo. Estaremos siempre a
merced de lo Imprevisto.
Quien más grita al exponer sus ar­
gumentos suele a menudo no tener
razón.
En otros trabajos trataré de demos­
trar que Las tácticas de nuestro pasa­
do deben ser en gran parte modifica­
das, pues en el futuro nos serán tan
Inservibles como perniciosas.
Ello no quiere decir que nadie de­
ba renegar de su posado. Nada de eso.
Todo lo contrario. Por io que a mi »e
refiere, tengo la intima convicción 4 »
que cuanto hicimos en épocas ante­
riores obedeció a necesidades Justifi­
cables. Por tanto, asumo la responsa­
bilidad del deber cumplido en los 29
años de miltante que llevo en el Mo­
vimiento Libertario Español.
Este es el resumen sobre el pasado
glorioso de nuestro Movimiento ronfederal, que ha ofrecido lecciones qu»
ningún explotado del mundo debe des­
deñar.
Sobre la marcha, supimos renovar­
nos, llegando al máximo de n ji stro»
sacrificios, tanto mondes como mate­
riales. Precisa que en el futuro sea­
mos lo suficientemente flexible» en
nuestras concepciones y en nuestra
conducta, para no malograr las gran­
de» posibilidades que han de presen­
társenos en #1 porvenir.
Ricardo SANZ
R e fle jo s postreros Je tres poetas
E l Jeber J e la R epública española
serrana Batanero, zahaiza 11Benigno mancebo
i
Era alto de talla, delgado, elegante y rítmico, el famoso abogado
criminalista Serrano Batanero. La te i morena de su expresivo rostro ar­
monizaba con su pelo largo y entrecano, cuya rizada melena le caía
sobre el cuello. Y en sus negros ojos, de penetración escudriñadora, lucia
la brillante llama de la clarividencia. Bajo las puntiagudas aletas del cue­
llo de su camisa blanca, como capullo negro, flotaba el luto de su
alma en forma de lazo. Pero en Serrano Batanero resaltaba, sobre todo,
el pensamiento y la palabra: verbo de artista, de poeta, y la profundi­
dad en sus razonamientos.
Era Serrano Batanero abogado criminalista bien conocido en Es­
paña. Su dialéctica forense se distinguía por lo categórico de su estilo
y por lo florido de su persuasiva y convincente oratoria. Había en el dis­
curso de Batanero emoción empapada de particular pasión emotiva.
En febrero de 1986, y con motivo de
1» celebración do un mitin en la pro­
vincia de Guadalajara, Marcelino M ar­
tin, diputado socialista y catedrático
do Física y Química, mo brindó la
oportunidad de conocer a Batanero.
Marcelino M artín también luv sido fu­
silado. E l fascismo no lo perdonó el
sor diputado, amigo do los pobres y,
además, catedrático antifascista.
De seguro que el conde de Romanó­
nos y el marqués de Villabráglm a ha­
brán experimentado íntima satisfac­
ción ante la muerte de los dos dipu­
tados demócratas por Guadalajara: el
socialista Martín y el republicano Ba­
tanero, cuyas tumbas simbolizan la
masacro de tres mil alcarreños anti­
fascistas fusilados en Guadalajara.
Recuerdo al Serrano Batanero que
conocí en 1936 en Molina de Aragón,
que fuó señorío medieval. E l castillo
berroqueño que perdura sobre la co­
lina exhibo el encaje de torres y al­
menas. Haciendo alusión a la histo­
ria y al paisaje de la comarca, Bata­
nero dijo en su discurso a los campe­
sinos que lo escuchaban congregados
en la plaza:
— ¡Levantaos ya loa villanos! ¿No
véis que el señor del castillo quiere
quitaros la tierra y reduciros a con­
dición humillante de manos muertas?
Porque el señor vive aún en las som­
bras del castillo derruido y tiene sus
voceros en la Ig le s ia L a expresión oratoria de Batanero
invitalia a la acción. P o r eso los cam­
pesinos le aplaudían frenéticamente,
porque era el orador apasionado que
sabía despertar los sentimientos popu­
lares. Pero la grandeza de Batanero
no se limitaba a la elegancia de su
dicción apasionada. Fué más grando
en la poesía heroica de los últimos
días de su vida. Y es que, como ha­
bía sabido vivir, supo morir, porque
solamente mueren bien aquellos que
sallen bien lo que es la vida. ¡M orir!
¿Qué es morir? El más allá del pla­
cer y del dolor: la nada. ¿Cómo pue­
den tener sentimiento heroico de la
vida los quo desconocen la biología
y la filosofía del ser y del no ser, de
la vida y de la muerte? Los mansos y
los pobres de espíritu se clavan solos
en la cruz de la resignación.
Batanero no era cristiano. Sabía del
amor y del dolor. Y ante el dolor do
vivir, aceptó la muerto digna, como
un senador romano.
En el proceso, en su proceso, como
abogado criminalista que era, defen­
dió la justicia, aunque sabía que su
última defensa lo conduciría a la
muerte. No quiso callarse ante el Con­
sejo do guerra que le juzgó por adhe­
sión a la rebelión.
E l relator leyó los cargos:
«Resultando probado que el proce­
sado, Serrano Batanero, fué diputado
a Cortes, propagandista «ro jo » y pre­
sidente del consejo de administración
del Monte de Piedad durante la do­
minación marxista...»
Serrano Batanero, que tantas veces
había ocupado el estrado de la defen­
sa en aquella misma sala de justicia,
¡sentado en el banquillo de los acu­
sados como un delincuente común
cualquiera! Y mirándole, de hito en
hito, a su derecha y a su izquierda,
dos guardias civiles con bayoneta al
fusil, con tricornio y capa negra. De­
trás, unas decenas de procesados. El
tribunal: presidente, dos ponentes, un
fiscal y una sola defensa sin defensa
posible.
Ante el crimen, de antemano fra­
guado, Batanero habló por él y por
los demás procesados. Y sus primeras
palabras, respuesta a una pregunta
de un ponente, fueron:
— Ninguna potestad jurídica reco­
nozco en esto tribunal do delincuen­
tes comunes para juzgarme y juzgar
al pueblo inerme que me rodea.
Y el presidente agitó nervioso la
campanilla, diciendo:
— ¡Procesado! : Cállese y responda
sí o no a las preguntas que se le ha­
gan por este tribunal.
Pero Serrano Batanero habló aún
más fuerte en defensa de la justicia
popular.
— ¡N o me callaré! A l hablar me ha­
go justicia. Soy yo quien debiera ocu­
par el estrado del Ministerio fiscal
para acusar por el delito de rebelión
militar.
Ante tal manifestación, el Presiden­
te requirió el auxilio do los guardias
y despejó la sala. Se dirigió al Minis­
terio fiscal y le ordenó que iniciara la
acusación contra el procesado. Pero
a las pocas palabras del acta de acu­
sación el fiscal subrayó mirando a Ba­
tanero:
«Se lo acusa al procesado de liaber
entregado los valores del Monte do
Piedad al gobierno rojo y de haber
ordenado la devolución de ropas, al­
hajas y muebles al pueblo, sabiendo
el procesado quo tales bienes pertene­
cían a dicha institución bancaria.»
Balanero, que estalla dispuesto a
morir allí mismo en defensa del De­
recho, so levantó del banquillo de los
acusados para transformarse en acu­
sador público. Y con gesto retador,
palabra aguda y cuerpo erguido, con­
testó:
— ¡E l Gobierno rojo, no! E l Minis­
terio fiscal debe saber que actué por
orden del gobierno legítimo de Es­
paña, según la Constitución que libre
y soberanamente se dió el pueblo co­
mo Código fundamental del Estado
español.
— ¡Cálle el procesado! Y responda
a las preguntas que le haga este Mi­
nisterio.
—N o soy ni un ladrón ni un asesi­
no que tenga que callar sus crímenes
— repuso Batanero.
—Sí, replicó el fiscal, se acusa al
procesado de entregar al pueblo las
prendas hipotecadas en el Monte de
Piedad.
—Fuó una orden del gobierno, que
yo me limité a cumplir. Ademáis, el
importe en metálico de esos bienes
que volvían al pueblo porque del pue­
blo procedían, fué revertido a la caja
del Banco por el ministerio de H a ­
cienda. Pero preciso decir que el Mon­
te de Piedad, como Banco, no tuvo,
hasta m i gerencia, piedad de nadie,
porque sus capitales procedían del
hambre y de la miseria popular.
—No haga consideraciones el proce­
sado — insistió el fiscal.
Y Serrano Batanero, en un arran­
que de hombría y de sinceridad, ma­
nifestó:
—Mi deber es hablar ante este tri­
bunal de impostores falangistas.
La República española no debe caer
en las defecciones de la del 31, si
quiere asegurar su existencia sin que
sean un peligro los embates de sus
adversarios. A m i modo de ver, los
errores fundamentales que com etió
fueron dos, principalm ente: P rim e ro :
el no dar solución al problem a agra­
rio de acuerdo con las necesidades
de la población campesina, es decir,
el no entregar los grandes latifun­
dios directamente a los trabajadores
agrícolas, sin ninguna clase de in­
demnización. Y segundo: el pretender
establecer la democracia con él apo­
yo de sus enemigos, pues está demos­
trado hasta la saciedad que la bur­
guesía española, generalm ente ha­
blando, es reaccionaria por excelen­
cia.
Tales causas no tenían por menos
que producir sus efectos: decepción
popular y sublevación de las institu­
ciones armadas, apoyadas por el cle­
ro y la burguesía. E l punto de apo­
yo de un régim en dem ocrático no pue­
de ser otro que el del propio pueblo,
que, com o m uy bien se ha demostra­
do durante nuestra guerra civil, es
si en los países coloniales se procede
así, con mucha más razón debe hacer­
se en un país com o el nuestro, que no
cuenta con más recursos económicos
que los procedentes de su territorio.
Que se haga por etapas sucesi­
vas, sea; pero que se haga, pues lo
exige el interés colectivo de España.
T a l vez yo esté un poco obsesiona­
do con el problema del cam po; pero
creo que, siendo nuestro país eminen­
tem ente agrícola, y donde m ayor in­
justicia acusa el lalifundism o, estimo
S i se quiere term inar con ese pe­
que es menester dar prioridad a la
ríodo de agitaciones continuas y
solución práctica de este problema,
arrancar de cuajo las raíces del to­
de vita l im portancia en nuestra N a ­
talitarism o político, tan arraigado en
ción.
la casta m ilita r, clero y burguesía,
E l gobierno republicano debe abor­
no hay más que un sólo cam ino: po­
dar
este angustioso problem a con
ner los medios de producción en ma­
nos de los trabajadores. Entonces, se preferencia, procediendo sin demora
habrá consolidado la verdadera de­ al nom bram iento de comisiones reg io­
m ocracia en España para muchos si­ nales y provinciales, compuestas por
miembros de las dos centrales sindi­
glos. .
cales y con representantes del In s ti­
Esto no debe asustar a nuestros tuto de R eform a A gra ria , autoriza­
am igos los republicanos, puesto que dos para señalar los terrenos suscep­
en Suecia, Bélgica, Noruega, Italia, tibles de ser comprendidos en ésta.
Inglaterra, etc., por interés nacional, Estos terrenos deben ser trabajados
se procede a la nacionalización de las individual y colectivam ente, como
principales industrias. Y aun en F ra n ­ m ejor prefieran los campesinos. Sin
cia, el gobierno del general De Cau- im poner ni el colectivism o forzado, ni
lie ha dispuesto la nacionalización de la parcelación obligatoria. Puede, a
las industrias Renault y de las minas voluntad, establecerse un sistema
de carbón del N o rte de Francia. Y ¡ m ix to : allí donde los agricultores de­
el único que siente y defiende la de­
mocracia. P ero no se quiera exigir
de aquellos que sufren privaciones la
consolidación de un régim en, si éste
no ha de resolver sus problem as más
elementales. Puede, p or instinto de
conservación, defenderlo, com o lo de­
fendió, con las armas en la mano,
cuando vea a éste en p elig ro de tras­
tocarse por otro más tirá n ico; pero
no se prestaría a apoyarlo indefinida,
mente.
seen trabajar la tierra en colectivi­
dad, la democracia no puede negar
este derecho, y, donde deseen traba­
jarla individualmente, tam poco se
puede impedir. Y tanto los unos c o ­
mo los otros tendrán derecho al apo­
yo crediticio del Banco de Crédito
A grícola, cuya creación ha de ser de
imprescindible necesidad.
L a R eform a A g ra ria de M arcelino
D om ingo — ni siquiera llevada a efec­
to— nada hubiese reform ado substan­
cialm ente en el agro español. Pero lo
poco que pudo haberse hecho, tam ­
poco se hizo. j P o r q u é f Porque en­
tre los técnicos encargados por el g o­
bierno de señalar los teirenos para
los asentamientos fam iliares, como
enemigos declarados de la Repúbli­
ca, sabotearon el proyecto. Y esto se
repetirá irremediablemente, de .no
confiar estas realizaciones, y en la
form a indicada, a las Federaciones
Regionales Campesinas y a la Fede­
ración de Trabajadores do la Tierra.
Piensen bien en esto nuestros am i­
gos republicanos y no pierdan el tiem­
po en «ensanchar la base de la Repú­
blica» queriendo dem ocratizar lo indem ocratizable: la burguesía españo­
la. N o se olvide que ésta es h ija de
los Felipe I I y Fernando V II.
Olegario P A C H O N
W W W
Supresión del saludo
lascisia en España
Uradaíadores de todos
los países, uniosi
A Batanero le fuó imposible conti­
nuar: ©I presidente' ordenó que los
guardias civiles condujesen ai proce­
sado a los calabozos de las Saiesas.
Después del incidente, el tribunal,
Madrid. — E l gobierno de Franco
intérprete de la L ey 'de Represión
Internados y Deportados
Marxista, condenó a unas cuantas de­ ha decretado oficialmente la aboli­
cenas de procesados y, entre ellos, a ción del saludo falangista. «L o que
Durante los días 25, 26 y 27 de
Batanero, a la «última pena».
era un signo de amistad y de cama­
agosto últim o tuvo lugar en TouAquella misma tarde, Batanero, es­ radería es hoy mal interpretado, dán­
louse un Congreso organizado por los
posado y entre guardias civiles* fué j dole nuestros amigos un sentido y
supervivientes españoles que sufrie­
trasladado desde los calabozos de las
un valor totalmente diferente de lo
ron intem am iento por orden de las
Saiesas a las celdas de condenados a
autoridades de Vichy y que después,
que representa en realidad», se lee
muerte de la prisión de Torrijos.
casi en su totalidad, fueron depor.
E l Monte de Piedad fué la losa de en el preámbulo del decreto.
tados a Alemania.
Aunque de mala gana, el falangis­
oro y de sangre que cayó sobre Ba­
Durante el cautiverio, todos pudie­
tanero para aplastarlo. E l fascismo mo cede tereno.
E l volumen de las operaciones para ron com probar quo el nazismo no
Madrid. — Las negociaciones co­
no le perdonó. Y sin embargo, el 3Ionto de Piedad se dice institución de M A R A N O N , L E R R O U X Y F R A N C O merciales que se han gestionado en los seis meses próximos ascenderá a distinguía entre una y otra naeionaSan Sebastián entre representantes unos S00 millones de pesetas.
lidad, ni entre uno y otro credo: ca­
caridad y de piedad cristiana para los
Madrid. •— Durante estos últimos españoles y franceses han quedado
da cual hubo de soportar parecida
pobres. Pero esas piedad y caridad
E
n
apariencia,
España
cuenta
con
crueldad, y muchos m illares de nues­
cristianes son la sangre, el sudor y días ha sido m otivo de conversación oficialm ente concertadas.
excedente de productos. E n realidad, tros com patriotas dejaron sus indas
España librará importantes canti­
las lágrimas de la miseria que corroe el rumor según el cual G regorio M a­
el
pueblo
español
no
satisface
sus
en la Alem ania hitleriana.
ratón estaba dispuesto a form ar go­ dades de artículos alimenticios: na­
al pueblo trabajador madrileño.
Todas las mañanas, en el Madrid bierno. Marañón, que visitó recien­ ranjas, plátanos, pescado fresco y en mínimas necesidades. L o cierto es
E l expresado com id o no dió el re­
que los capitalistas se entienden y sultado inicial apetecido porque uno
franquista, hay colas inmensas de temente a Lerroux, quien continúa
conserva, frutas secas, así como tex­
ayudan a maravilla. Los industriales de los sectores — el comunista— , en
obreros madrileños a las puertas de en Portugal, se ha trasladado a San
tiles, corcho, colofonia y blenda.
las sucursales del Monte do Piedad,
y comerciantes españoles colocan a contra de los más elementales princi­
Sebastián, a donde Franco ha llega­
En cambio, España recibirá: fosfa­
para empeñar, por unos céntimos, sus
salvo
de cualquier contratiem po fu er­ pios humanos, pretendió negar entra,
tos, chatarra, maquinaria de cons­
ropas y sus muebles. Y en el atrio del do recientemente.
tes cantidades. Y es sintom ática la da colectiva e individual a los espa­
Coincidencias.
A
n
te
el
fracaso
de
trucción, aparatos eléctricos, energía
banco se ve un retrato de Franco y
noticia de que Franco ha inaugurado ñoles de otro sector — los del P. O. U,
un cuadro del Cristo crucificado, sím­ los manejos monárquicos, se preten­ eléctrica y bauxita.
M .— . Y ello dió lugar a que las dele­
también negociaciones con Ita lia , Bél­
bolos de la opresión sangrienta y de de tejer otra combinación, p or si cua­
gaciones no comunistas (es decir, la
Como quiera que el im porte de las
gica y Portugal. E n las negociacio­ inmensa m ayoría)
la resignación cristiana en la mise­ ja, que no cuajará.
abandonaran el
mercancías que Francia ha de librar
nes con Ita lia se tratará de la com ­ Congreso.
ria.
L A R E P R E S IO N F R A N Q U IS T A
|a España ascenderá a cantidades muy pensación por la ayuda que en m ate­
Pero la sombra de Batanero tam­
Se trata de encauzar las activida­
inferiores a las que le deben ser en­
C O N T IN U A
rial de guerra hizo el fascismo ita­ des por medio de la Federación Es­
bién se ve pasar por las ventanillas
tregadas, España abrirá un crédito,
Madrid.
—
L
a
represión
franquis­
liano al falangism o español.
do las cajas para denunciar la codi­
pañola de Deportados e Internados
habiéndose previsto la posibilidad de
cia, la avaricia, la soberbia y el lu­ ta ha vuelto a recrudecerse. Se de­
Políticos víctim as del fascismo, para
Se justifica, p or consiguiente, el que
dibrio de esa caridad cristiana que tiene por centenas a los antifascis­ rescate de valores españoles que se
la defensa de intereses que a todos
la
pelota
antifascista
continué
en
el
encuentran
en
Francia
y
otros
m
e­
tan barata le cuesta a la Iglesia y tas de todos los matices. L a policía
les son comunes.
tejado.
tan cara paga el pueblo.
prodiga crueles palizas a quienes en­ dios líquidos de pago.
Hemos recibido dos expresivos es­
Porque Serrano Batanero no era cuentra algún periódico clandestino
critos en los que, con razón, se de­
cristiano; su religión era la libertad
de los que editan las organizaciones
nuncia la deplorable actitud adopta­
y lo demostró una noche de «saca»
I paña y clasificados como peligrosos da por los comunistas españoles, cu­
y
partidos
de
la
resistencia.
en la capila de condenados a muerte
para los intereses aliados.
yo sectarismo es bien conocido.
de Porlier. Pero esos momentos fina­
Entre esos indeseables se cuentan
Lam entam os esta claso de inciden­
E L N AZISM O Y E L FASCISM O
les de su vida se enlazan con otra
unos 15 miembros del personal con- tes, porque, sin beneficiar a nadie, es
C O N T IN U A N
gran personalidad moral y espiritual:
j sular y de la embajada de Alemania, evidente que siembran la confusión
En Polonia ha sido descubierta una ¡
Zabalza.
así como unas 600 personas conside­ y siem pre perjudican.
importante organización clandestina
Juan M A D R IL E Ñ O
radas como agentes secretos del na­
nazi que, bajo la dirección de un ex­
Recientemente se ha constituido el
L A C O N F E R E N C IA D E LOS CINCO
oficial S. S., organizaba actos de te­ Consejo de la Generalidad de Catalu­ zismo.
Después de unos, llegará el turno a
rrorismo.
ña, integrado por los siguientes seño­
Londres. — Se comentan con gran
los otros.
En Italia ha sido descubierto un res:
pasión las noticitas que circulan res­
vasto complot: el partido fascista se
Presidente, don José Irla ; Conseje- |E L M AQUIS E S P A Ñ O L Y FR AN C O pecto al curso do los debates de la
reorganizaba, o se reorganiza, y con ros: Pompeyo Fabra, Carlos P i y Su­
Conferencia de los cinco ministros de
Los grupos antifascistas armados
este motivo, se ha procedido a la de­ nyer, R ovira y V irgili, José Carner,
Negocios extranjeros —EE. UU., Gran
que
en
España
se
organizan
en
los
tención de un elevado número de per­ Juan Comorera y José Xiráu.
Bretaña, Rusia, China y Francia—
macizos montañosos se multiplican y
sonas y se ha recogido gran cantidad
quo se celebra en esta capital, sobre
Es indudable que la composición
de inípresos de propaganda fascista.
del Consejo de la Generalidad así amplían considerablemente de día en todo al confirmarse las discrepancias
Lo mismo ocurrirá en España: la constituido no refleja la adecuada re­ día.
acerca de las encontradas interpreta­
disolución oficial de Falange no de­ presentación del pueblo catalán, y el
La prensa
londinense señala, por ciones que se evidencian con respecto
se extrae para fabricar objetos de al­ berá interpretarse como desaparición señor Irla -—se dice—- piensa comple­ otra parte, que Franco refuerza los a la validez de los gobiernos de los
farería. En esos pozos se arrojaron efectiva, y la unidad dol antifascismo tar la composición del gabinete, cier­ efectivos represivos reclutando ma­ países balcánicos en los que Rusia
español será, durante mucho tiempo, tamente incompleta.
rroquíes para acrecentar las fuerzas ejerce particular influencia y cuyos
a más de 1.500 victiméis.
moras con que cuenta en la Penínsu­ regímenes actuales defiende, en tanto
L a arcilla se hizo barro con la san- una necesidad insoslayable.
la, a fin de oponerlas a la acción de las que británicos y americanos los cri­
LA S H U E LG AS
gre y la carne del crimen. ..
L A BO M BA A T O M IC A Y SU S E ­
guerrillas antifascistas, y, además, se tican enérgicamente por considerar­
Las lágrim as de las mujeres de V i­
Nueva York. — La situación de la procede al reclutamiento de 5.000 ale­
CR E TO
los insuficientemente democráticos.
llarrobledo son símbolo de la tra­
Se ha tratado en el seno del gabi­ industria estadounidense se agrava. manes de los que traspasaron la fron­
Problema de focos de atracción he­
nete norteamericano acerca de la con­ Se declaran huelgas de envergadura tera francoespañola cuando Francia
gedia española.
gemònica.
por
los
trabajadores
del
automóvil,
me­
veniencia
o
no
de
confiar
a
Rusia
el
Esas mujeres, a las que yo he vis­
fué liberada.
to llorar, ya no lloran de rodillas. N o secreto de las investigaciones sobre ! talurgia, refinerías de petróleos, etc.,
Pero todos los esfuerzos de Franco
E LE C C IO N E S
de distintos Estados. Los obreros re­ serán insuficientes. Franco debe caer
es que no sepan rezar. Es que no la construcción de la bomba atómica, j
La
campaña
electoral en Yugoslavia
El señor W allace es favorable a claman aumento de salario.
y caerá.
quieren rezar, porque la Iglesia, en
reviste caracteres de especial apasio­
Antes de que los salarios aumenten,
confiarlo.
el nombre de Dios, hizo armas contra
namiento.
En los medios del Ejército y la Ma­ aumentarán las subsistencias...
LOS S IN TR A B A JO
el pueblo, y después, se ensañó des­ rina se es contrario, y se arguye que
L a ley electoral publicada reciente­
LOS N A Z IS E N E S P A Ñ A
I Nápoles. - E l problema del paro
piadadamente. Y ellas piden y exi­ numerosas armas secretas no fueron
I forzoso continúa en pie, constituyen- mente en Portugal es motivo do jus­
jamás reveladas por la U.R. S. S. du­
girán justicia.
Comunican de fuente bien informa- j do una verdadera calamidad pública, tificadas críticas, pues no prevé el sis­
rante la guerra.
da que los aliados toman las medidas j ya que lleva consigo el hambre en mi- tema de representación para las m i­
En verdad, la paz es una simple tre­ pertinentes con el fin de repatriar llares de familias humildes,
norías políticas.
IN M E M O R IA M
gua entre una y otra guerra.
dos mil extranjeros residentes en Es- ¡ E l hambre es mala consejera.
Quien hace la ley hace la trampa.
N las profundidades de los po­
'■ W W V W W W W W W W W V W W W W W S A A A A A A
zos de arcilla de Villarroble­
do hay una fosa común. En
ella no hay lápidas. H ay flores m ar­
chitas.
presente de sacrificios y por un
(Viene de la pág. 3.a)
(Viene de la página 3a. ) ..
Y la acusación se levanta, amena­
futuro de vitalidad intensa
zadora, contra los responsables de V i­
te ilimitado en su concepción
Cuando ciertos náufragos nos hablan de sacrificios pasados, exhibimos
Este es uno de los aspectos
llarrobledo, a quienes el remordimien­
no ha impedido la valorización
con que tenemos que examinar
los nuestros actuales y les decimos: «A u n tenemos la hombría de ser con­
y práctica de un número no des­
fríamente el problema del cine
to de su conciencia ya no permite so­
secuentes con la estricta m oral libertaria, y además, la de amoldamos a
preciable de técnicos, electricis­
español, sin ambages y sin ro­
siego.
la moral burguesa. N o olvidamos ni un momento que somos el lente a tra ­
tas, fotógrafos, operadores, ayu­
deos, pero tampoco con frases
Cerramos esta narración recordan­
vés del cual el mundo ju zga una doctrina, una revolución y un exilio, y
dantes, etc., que, en su mayor
hechas de buena fonética y sin
do al hombre que terminó el repug­
tenemos el deber — ¿lo ha olvidado alguien?— de mantenernos aptos para
parte, estuvieron trabajando y
ninguna aplicación práctica.
nante ciclo de arrojar en el vacío de
ocupar nuestro puesto en futuras luchas. N o naufragaremos jamás en la
colaborando al lado del anti­
Hablemos primero de los téc­
indecencia.
los pozos a los antifascistas.
fascismo español, por afinidad
nicos, del personal indispensa­
Nuestro am igo esperaba el turno
y simpatía, antes y durante la
M ás y m ejor que yo pudiera hacerlo hoy, expresó ya nuestra tesis la
ble, para que la industria siga
guerra, y que si a nuestra vuel­
en marcha «in crescendo» si es
para ser lanzado a la sima. Uno de
favorita afirmación semijocosa de nuestro m alogrado compañero Gibanel:
posible, cambiando la orienta­
ta no encuentran en nuestras
los falangistas presentes fué su ca­
«U n anarquista es, ante todo, una persona decente. N o es decente por
filas, en nuestra oxganización y
ción, y luego, hablaremos de qué
marada de infancia.
el hecho de llamarse anarquista, sino que le es posible llamarse anarquista
administración, una continui­
es lo que hay que hacer y el
— Sé que muero por mis ideas an­
por haber sido, de ahora y de siempre, una persona decente».
porqué hay que hacerlo. Esto
dad y facilidad de trabajo, una
tifascistas. Desátame las manos, que
Em ilio V IV A S
se consigue con un puñado do
comprensión necesaria, no tar­
sean libres por última vez.
hombres positivos y dinámicos,
dará en cambiar su buena vo­
E l falangista accedió.
con decisión y conocimiento del
luntad por una hostilidad más o
medio. Con literatura mala, con
Nuestro amigo, al pie de la boca,
menos descarada que, traduci­
teorías indefinidas, con vacila­
da en desconfianza hacia los
se asió férream ente al falangista, pre­
ciones o con favoritismo, pode­
que llegan del exilio, servirá, a
cipitándose con él y pereciendo am ­
la larga, para abortar una vez
mos despedirnos definitivamen­
bos al mismo tiempo.
te del cine español, que todos
más el nacimiento de un cine­
Villarrobledo no olvida a sus vícti­
vislumbramos intuitivamente en
ma español que salga por los
mas. N o las olvida, no. Y espera el
torno nuestro, pero que solo lle­
fueros de un pueblo calumnia­
momento de la justicia. Y como en
gará a plasmarse con la firm e­
do incesantemente, no obstante
za de nuestra resolución.
Villarrobledo, en España entera.
ser tan digno como el mejor,
J·g p S
Soler A olnay. T él. 885.
O. T.
por su pasado glorioso, por un
A . G. IB E R IC U S
LAS VUELTAS QUE DA H
« S j £ | MVKDO
Conclusión Je las negociaciones
commerciales franco españolas
Constitución del conseio
de la generalidad de
Cataluña
Los crímenes del franquismo
en Yillarrobledo
( R e p o r t a j e)
ción» sufrido por los antifascistas en
la totalidad del territorio español. Y
IN C R E IB L E , P E R O C IE R TO
en la actualidad se practica igualmen­
te en todas las comisarías y también
OS dioses y los hombres de
en la Dirección general de Seguridad.
Franco tenían sed de vengan­
P o r algo se ha inculcado en la men­
za. Y o he oído a oficiales fa ­
te de los falangistas el que la m uerte
langistas galopando a campo traviesa
es un acto de servicio.
gTitar: « ¡V iv a la m uerte!» E l fran­
quismo segó todo cuanto creyó sig­ L A A R C IL L A SE H IZ O B A R R O
no de liertad, porque la libertad es la CON L A C A R N E Y L A S A N G R E
vida de España.
D E L C R IM E N
N o son estas líneas producto ima­
ERO volvamos a Villarrobledo.
ginativo, sino el re fle jo de una reali­
El Dante supo y pudo refleja r
dad sangrante, rubricada con epita­
su fantasía im aginativa crean­
fios, y comprobable en Villarrobledo.
Y Villarrobledo es un ejem plo entre do un infierno. Nosotros no tenemos
por
qué forzar la imaginación. E l
los muchos de nuestra España.
Los latigazos y los golpeamientos infierno en España no es ni im agina­
con mangos de picos y de azadones rio, ni utópico, ni ilusorio. Falangis­
constituían los sufrimientos más co­ tas, Guardia civil, policías, clero y
rrientes. Los hombres, amoratados, Ejército: he ahí el franquismo, la rea­
lidad infernal que ha deshonrado y
sangraban por todo su cuerpo.
Pero había procedimientos mucho deshonra a nuestra Patria. Y entre
más espeluznantes: Se obligaba a los ios innumerables actos criminales co­
detenidos a colocarse rígidam ente de­ metidos durante el período de domi­
rechos junto a la pared y con los bra­ nación militar-fascista, los de V illa­
zos en cruz. Un centurión falangista rrobledo invadieron profundamente
era ordenado a que procediese a la mi ser, impresionaron intensamente
crucifixión de la víctim a. Los para­ toda mi vida. Los denuestos vejato­
noicos falangistas, en su baja pasión, rios, los chispeantes trallazos, las pa­
se embebían, así, en una orgía de lizas irresistibles, las crucifixiones exsangre. L a vida del m artirizado ter­ terminadoras... dan idea suficiente de
minaba por fin cuando el falangista la sevicia practicada en Villarroble­
hundía a m artillazos un clavo en la do. Es el aspecto generalizado de la
criminalidad falangista.
frente sudorosa del martirizado.
Pero en Villarrobledo hubo algo
A fuer de sincero, declaro que el
martirio de la crucifixión se aplicó más. A lg o que excita y crispa los
en contadas ocasiones, reservándose nervios. Los trabajadores de la m uer­
contra los hombres de más populari­ te consumaron su máxima criminali­
dad antifascista en Villarrobledo y su dad en las noches de abril de 1939,
vaciando las prisiones establecidas.
comarca.
Las torturas aplicadas con garrotes ¿ A dónde condujeron a los detenidos ?
y látigos eran prodigadas sobre la La Falange local lo sabe, y el pue­
base de cesar en el m artirio cuando blo ya no lo ignora. Por eso se dice:
a la víctim a sobrevenía el desvaneci­ Las viudas, las madres y hermanas
miento, continuándose las palizas de las víctim as llevan flores rojas ro ­
ciadas de lágrim as para arrojarlas
cuando el desgraciado volvía en sí.
Estos métodos han sido normativos por las bocas de los pozos de las m i­
durante el largo período de «depura­ nas de arcilla, que en Villarrobledo
( Viene de 1ra pagina.)
L
P
E
... de conductas
En nuestro próximo número:
poetos:
Un Interesante reportaje Serrano Batanero, ZabaN
Cotinuación de
za y Benigno Mancebo.
Reflejos postreros de tres
C in e m a t o g r a f ía
c a s e ra
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