XI SEMINÁRIO DE TRADUÇÃO CIENTÍFICA E TÉCNICA EM

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XI SEMINÁRIO DE TRADUÇÃO CIENTÍFICA E
TÉCNICA
EM LÍNGUA PORTUGUESA – 2008
Tradução e Diálogo Intercultural
Actas do Seminário
Lisboa, 17 de Novembro de 2008 – Instituto Franco Português
Fundação para a Ciência e a Tecnologia
União Latina
Apoios:
Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas – Ministério da Cultura
Representação da Comissão Europeia em Portugal
Instituto Camões
Instituto Franco-Português
Instituto Cervantes
Instituto Cultural Romeno
XI Seminário de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa 2008
“Tradução e Diálogo Intercultural”
Fundação para a Ciência e a Tecnologia - União Latina
Editora: União Latina - ISBN: 978-972-99976-4-8
2009
Sumário
Apresentação União Latina
Programa
Índice das Comunicações
Lista de participantes
Apresentação União Latina
Como em anos anteriores, é com todo o orgulho que manifesto a minha satisfação pelo modo
como decorreu o XI Seminário de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa,
realizado desde o seu início pela União Latina em parceria com o Ministério da Ciência e
Tecnologia através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e que conta com o apoio da
Direcção-geral da Tradução da Comissão Europeia e da Representação da Comissão Europeia
em Portugal.
A “Tradução e Diálogo Intercultural”, foi o tema escolhido para este ano uma vez que 2008 é
o Ano Europeu do Diálogo Intercultural.
Durante este Seminário que contou com a presença de diversos oradores, foram abordados
temas de grande actualidade ligados à prática da tradução dita técnica. Neologismos,
terminologia e a interculturalidade foram temas focados que retratam situações do quotidiano
com que se deparam os tradutores no exercício da profissão e que são determinantes na
aproximação de povos e culturas.
Pela quinta vez consecutiva, o Instituto Franco Português cedeu-nos as suas instalações
prestando-nos todo o apoio técnico e logístico necessário. Obtivemos também a colaboração e
apoio do Ministério da Cultura, através da Direcção-geral do Livro e das Bibliotecas, do
Instituto Camões, Cervantes.
Na perspectiva de uma contínua sensibilização dos valores profissionais da tradução,
realizámos mais uma vez no início do Seminário, a sessão solene de entrega do Prémio de
Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa – FCT/União Latina, que se
encontra na sua XVI edição e que conta, desde o começo, com o apoio do Ministério da
Ciência e Tecnologia, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
Contribuiu para o êxito deste Seminário, a participação do público presente, este ano
estiveram entre 100-120 pessoas, que nos incentiva e motiva a desempenhar com mais ímpeto
e cada vez melhor o nosso papel de impulsionadores de iniciativas como estas, que asseguram
aos tradutores um crescimento sustentado numa constante evolução cultural e tecnológica.
Embaixador Bernardino Osio
Secretário-geral
União Latina
Programa
9h00
Entrega da documentação
9h30
SESSÃO SOLENE
ENTREGA DO XVI PRÉMIO DE TRADUÇÃO CIENTÍFICA E TÉCNICA EM
LÍNGUA PORTUGUESA – FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA
/ UNIÃO LATINA
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; VicePresidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia;
Secretário-Geral da União Latina; Vice-Presidente do Instituto
Camões; Directora do Instituto Franco-Português; Directora da
Representação da Comissão Europeia em Portugal; DirectoraGeral do Livro e das Bibliotecas, Ministério da Cultura
10h30
Pausa para café
10h45
SESSÃO DE ABERTURA
Lígia Amâncio, Vice-Presidente da Fundação para a Ciência e a
Tecnologia
11h00
La traducción como encrucijada entre dos mundos
Mar Campos Souto, Universidade de Santiago de Compostela
11h30
Enseñanza, traducción y TIC: pistas, herramientas, metodologías
Alfredo Álvarez Álvarez, Universidad Autónoma de Madrid
12h00
MESA REDONDA
Traduzir, Criar, Interpretar
(MODERADOR: Maria Augusta Babo)
Adriana Veríssimo Serrão, Jorge Vaz de Carvalho, Amélia
Rauter, Premiados em edições anteriores do Prémio
13h00
Almoço (livre)
14h15
A interculturalidade na criação de neologismos (potencialidades e
restrições)
Ana Maria Bernardo, Universidade Nova de Lisboa
15h45
Tradução especializada: o papel da tradução na
interculturalidade – uma abordagem transnacional
Nathalie Gormezano, Institut Supérieur d’Interprétation et de
Traduction, Paris
15h15
Interculturalidade na produção textual
Joana Guimarães, Universidade do Porto
15h45
O estatuto do tradutor e o diálogo entre culturas
Gabriela Terenas, Universidade Nova de Lisboa
16h15
Pausa para café
16h30
Caractéristiques et perspectives de la traduction et de
l'apprentissage des langues : multilinguisme et le monde
d'affaires
Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia
16h50
L'utilisation des TIC pour "l'écrit multilingue dans l'entreprise"
François Brown de Colstoun, Lingua et Machina
17h05
MESA REDONDA
Questões novas colocadas pelo Acordo Ortográfico
(MODERADOR: Maria Gabriela Lopes da Silva)
Telmo Móia, Universidade de Lisboa, Miguel Magalhães,
Tradutor, Renato Menezes, Ministro Conselheiro da Missão do
Brasil junto à CPLP
18h00
SESSÃO DE ENCERRAMENTO
Será assegurada a interpretação nas línguas de trabalho da conferência: Português,
Francês e Espanhol
Índice das Comunicações
La traducción como encrucijada entre dos mundos
Mar Campos Souto, Universidade de Santiago de Compostela
Enseñanza, traducción y TIC: pistas, herramientas, metodologías
Alfredo Álvarez Álvarez, Universidad Autónoma de Madrid
A interculturalidade na criação de neologismos (potencialidades e
restrições)
Ana Maria Bernardo, Universidade Nova de Lisboa
Tradução especializada: o papel da tradução na interculturalidade – uma
abordagem transnacional
Nathalie Gormezano, Institut Supérieur d’Interprétation et de Traduction,
Paris
Interculturalidade na produção textual
Joana Guimarães, Universidade do Porto
O estatuto do tradutor e o diálogo entre culturas
Gabriela Terenas, Universidade Nova de Lisboa
Caractéristiques et perspectives de la traduction et de l’apprentissage des
langues : multilinguisme et le monde d’affaires
Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia
L’utilisation des TIC pour « l’ecrit multilingue dans l’entreprise »
François Brown de Colstoun, Lingua et Machina
MESA REDONDA Traduzir, Criar, Interpretar
(MODERADOR: Maria Augusta Babo) Adriana Veríssimo Serrão, Jorge Vaz
de Carvalho, Amélia Rauter, Premiados em edições anteriores do Prémio
Fidelidade do tradutor
Jorge Vaz de Carvalho
MESA REDONDA Questões novas colocadas pelo Acordo Ortográfico
(Moderador: Maria Gabriela Lopes da Silva) Telmo Móia, Universidade de
Lisboa, Miguel Magalhães, Tradutor, Renato Menezes, Ministro
Conselheiro da Missão do Brasil junto à CPLP
Questões novas colocadas pelo Acordo Ortográfico
Renato Menezes, Ministro Conselheiro da Missão do Brasil junto à CPLP
al desenfrenado deseo de !"#$"# % &'( )&*(+)'(, &'( &")$'#"( -" "($" ."#/'-' -+#+0+"#'1
su curiosa mirada, al tiempo, hacia todo tipo de textos escritos con los caracteres del
&%$/1 2"-+"!%&, )'&"))+'1"( &"0+(&%$+!%(3 -')42"1$'( 1'$%#+%&"(3 '5#%( .%$#/($+)%(3 "$)6
[10].
Pero 7"2'( -" -+#+0+# %7'#% 14"($#% 2+#%-%3 #*.+-%2"1$"3 7%)+% %&041'( $"8$'( "1
que (" $#%(&%-% %& #'2%1)" )%($"&&%1' "& 241-' )&*(+)'6 91 este sentido, podemos
%:+#2%# ;4"3 "1 "& <4%$#')+"1$'( 7+(.%1'3= "& #"."#$'#+' 2*( "8$"1(' -" $/$4&'( &%$+1'(
traducidos se compone de obras -'$%-%( -" 41 .#'.>(+$' "2+1"1$"2"1$" -+-*)$+)'
[11]. 91 "($" )%./$4&' (" "10&'5%1 &%( !"#(+'1"( -" &%( 0#%1-"( '5#%( -" ?+&'(':/%
Moral, como las senequianas (o pseudo-senequianas) Las cuatro virtudes y doctrinas
(sobre las Formulae vitae honestae -" @%#$/1 -" A#%0%3 &%#0' $+"2.' %$#+54+-% a
BC1")% "1 &% 9-%- @"-+%D3 l o s Proverbios (trasladados por Pedro E/%F -" G'&"-'
alrededor de 1458) o las !"#$%&'# H%(+01%-%( $%25+C1 % BC1")% I !"#$+-%( %& #'2%1)"
en torno a 1496). Las "1("J%1F%( -" <+)"#>1 (4()+$%13 %(/ 2+(2'3 "& +1$"#C( -" &'(
)/#)4&'( %#+($')#*$+)'( -"& <4%$#')+"1$'(K %(/3 L&:'1(' -" <%#$%0"1% !+"#$" %&
castellano, en el primer cuarto del siglo, el De officiis y el De senectute de <+)"#>16
L&"M%-% -" &% .#"')4.%)+>1 C$+)% H."#' 1' -" &%( 1")"(+-%-"( -" :'#2%)+>1 )/!+)% -" &%
)&%(" -+#+0"1$"D (" 7%&&% 41% 14$#+-% &+($% -" $/$4&'( -" $"2% 5C&+)'3 )'2' "& Libro de la
guerra H!"#(+>1 -"& De re militari de Vegecio atribuida dudosamente a Enrique de
Villena), el ()*+%,-.,&',/'*'&&.+"' (sobre el Epitome rei militaris de Vegecio) o Las
Estratagemas de Sexto Julio Frontino. La historia, maestra de la vida, capta la
%$"1)+>1 -" 41 .N5&+)' *!+-' -" "M"2.&'( I %!+('( .#')"-+"1$"( -" '$#' $+"2.'K 54"1
ejemplo de ello son los Tratados de Salustio (traducidos .'# O%()' -" P4F2*13 QRRS1446).
Los +1)'1!"1+"1$"( (4#0+-'( "1 "& 2+(2' $#%1()4#(' -" &% $#%-4))+>1 +2.'1"1 % (4(
#"(.'1(%5&"( &% '5&+0%)+>1 -" ":")$4%# 41% %4$C1$+)% #":&"8+>1 $">#+)% ('5#" (4 tarea
HT4(("&& QUVW, RXD6 Y% $#%-4)$'&'0/%3 1' '5($%1$"3 ')4.% "1 &% 9-%- @"-+% 41% .'(+)+>1
(")41-%#+%3 (45(+-+%#+% -" &% .#%8+(K "1 "($" ."#/'-' 1' (" #"-%)$%1 "1 castellano
$#%$%-'( "(.")/:+)'( -" %1*&+(+( I -"()#+.)+>1 -" &%( 1'#2%( rectoras del oficio de
!"#(+'1%# $"8$'(6 Y%( -+(.4$%( $#%-4)$'&>0+)%( (" )"1$#%#*13 .'# $%1$'3 "1 "& %)%&'#%-'
(y, con no poca frecuencia, consabido) -"5%$" %)"#)% -" )+"#$'( $>.+)'( I% )&*(+)'(3
&&"!%-'( I $#%/-'( .'# &'( traductores desde la L1$+0Z"-%-6 Y%( +11'!%)+'1"( $">#+)%(
introducidas por los humanistas italianos (en particular, Bruni y Manetti) parecen
permanecer ajenas a los traductores peninsulares del Cuatrocientos, que repiten hasta
la saciedad %#042"1$'( .#'.+'( -" C.')%( .%(%-%(6 <4%1-' %:#'1$%1 "& %(41$' -" &%
$#%-4))+>1 %& #'2%1)" (" #"$'2%1 &'( %#042"1$'( "2.&"%-'( .#"!+%2"1$" .%#%
encarecer &% -+:+)4&$%- -" !"#$"# 41 $"8$' 0#+"0' %& &%$/1 [12].
La %4("1)+% -" '5#%( "(.")/:+)%( ('5#" "& ars vertendi se mitiga, en parte, mediante
las observaciones que se incluyen, 7%5+$4%&2"1$"3 "1 &'( .#>&'0'( I -"-+)%$'#+%( -" &%(
versiones; en estas piezas &'( $#%-4)$'#"( #")+$%1 &%#0%( (%&2'-+%( -" $>.+)'( 2%1+-'(
o nos informan ('5#" &%( )+#)41($%1)+%(3 2"$'-'&'0/% I %:+)+'1"( -" &'( 7'25#"(
medievales en (4 !%)+&%1$" %.#'8+2%)+>1 % &%( &"$#%( &%$+1%( [13].
La #"$%7/&% -" :>#24&%( "($"#"'$+.%-%( %$"1N%3 "1 )+"#$' ("1$+-'3 &% !'F -"& traductor,
;4+"1 #%#%( !")"( "()%.% % &% #/0+-% $#%-+)+>1 I :'#24&% "1 $C#2+1'( personales sus
+-"%( %)"#)% -" &% $C)1+)%3 .#')"-+2+"1$'( 4 '5($*)4&'( 7%&&%-'( en este proceso. La
"8)"(+!% #"+$"#%)+>1 -" "($'( &40%#"( )'241"( +2.+-" conocer, en ocasiones, hasta
;4C .41$' #"(.'1-"1 % &% !+!"1)+% 2+(2% -"& traductor (Rubio Tovar 1997: 43) [14].
Uno de los asuntos recurrentes es la incapacidad del romance para plasmar los
conceptos latinos. En ":")$'3 "1 142"#'('( .#>&'0'( &'( $#%-4)$'#"( "1$'1%1 41
"&'0+'(' )%1$' %)"#)% -" &%( "8)"&"1)+%( -"& &%$/1K "($% %&%5%1F% (" %)'2.%J% de un
lamento ante las limitaciones de la lengua vulgar: el castellano carece de la [dulzura\
-"& &%$/13 -" (4 )%#*)$"# )'1)+('3 -" (4 .#'.+"-%- .%#% expresar complejos conceptos
[15]. L(/3 .'# "M"2.&'3 $#%-4)$'#"( )'2' ]"-#' P'1F*&"F -" @"1-'F% ' 91#+;4" -"
Villena unen sus voces para deplorar la prolijidad del castellano y suspirar por la
incomparable [brevedad\ -"& &%$/16 B" -"M% ("1$+# 41 .#':41-' menosprecio hacia el
propio idioma, que se concibe como un instrumento inadecuado, indigno para verter
&%( +-"%( "&"!%-%( -"& &%$/1 H]%()4%& QU^R, Q_K T'41- QUU`, Q`XD6 ]"-#' P'1F*&"F -"
@"1-'F%3 "1 (4 !"#(+>1 -" &% 0&"'-' H;4" $#%-4)"3 % (4 !"F3 &'( )%1$'( ;4" 7%5/%
!"#$+-' %& &%$/1 ]+"# <%1-+-' Decembrio) insiste en la pobreza de medios que ofrece el
vulgar:
Aunque -" (4 "&"0%1a+% 24I .')% " -"&0%-% 1'$+a+% "1 &% '5#% .#"("1$"
$'#1%-% .'# 2/ "1 #'2%1a" .'-%2'( %!"#3 )'2' I% .'# 24)7%( 2%1'(
pasada, aquella biveza no #"$"10% ;4" "1 &% .#+2"#% &"104% %&)%1a>6 L:/#2%&'
B%1$ P"#>1+2'3 ;4"3 :%F+"1-' 0#%1- -+:+)4&$%$ "1 C& $#%-4F+# -" 0#+"0'3 .'#
+1.'(+5&" )'1.%#%a+>1 .4(' ;4" %&041' .#'!%("3 1+ %41 .%#% (/ ('&%2"1$"3
interpretar a Homero, que, tornado a '$#% &"104%3 )'2' C& -+F"3 "1 %;4"&
2*( "&';Z"1$" -" $'-'( &'( .'"$%( 1' .%#"(a+"(" 41% '#-"1 54#&'(% " -+01%
-" "()%#1"(a"# b666c L(/ 2"(2'3 )'2' ]"-#' <*1-+-' %I4(' -+#*3 %;4"($%
'5#% 1' :4" .'# C& $#%-4F+-% .%&%5#% .'# palabra, dando por causa lo
(4('-+)7', ;4" (+ O"#0+&+' % &' $%& 1' (" %$#"!+>3 24)7' 2"1'( C& 1+ 1+1041'
-" &'( 5+!+"1$"(6 E" &' ;4%& (" (+04" 1'1 &% "&';Z"1a+% como trompa
resonante e arte famosa suya, mas algund tanto de las altas +1!"1a+'1"( "
("1$"1a+%( .'-"2'( )'1'(a"#6 9( '$#% #%F>1 " 24I &"0/$+2%3 .'#;4" %(/ 1'
.'-"2'( )'1'(a"# (4 ."#:")a+>1 .%(%1-' %;4"($% '5#% % 14"($#' !4&0%#3
que nos no avemos conpendiosos vocablos para que en pocas palabras
.'-+C("2'( )'1.#"7"1-"# 0#%1-"( ("1$"1a+%(3 )'2' ("% ;4" &% "&';Z"1a+%
-" :4"#a%( )%#"()% ;4%1-' "& +-+'2% !')%5&'( 1'1 .%-"(a" -+!"#('(
respectos significantes (ed. B"#C( QUU^, V^-88).
La enorme distancia que separa a ambas lenguas se cifra en la extraordinaria riqueza
&C8+)% -"& &%$/13 -" 2'-' ;4" $'-' .%#")" #"-4)+#(" % 41% 2"#% )4"($+>1 -"
!')%54&%#+'K %(/ 91#+;4" -" O+&&"1%3 "1 (4 !"#(+>1 -" &% Eneida, advierte:
Conuenible cosa parescer deue al juyzio de qualqujier entendido cumple
ante poner, al )'d2+"1a' -" $%1)$% '5#%
!tan en/trincada materia, alguna
.#"%254&% -")&%#%a+'13 2%I'# 2"1$" .4"( % 1'$+a+% -" 4'(3 ("1nor, !de los
que se pagan de la vulgar len/gua venir deue, en la qual, por mengua de
4')%5&'(3 1'1 (" .4"-" $%1 .#'.+% 2"1$" (+01+:+)%# &'( )'1a"5+2M+"1$'(
mentales segund en la lengua latyna se fazer puede (ed. Santiago Lacuesta,
1979: 35) [16].
B"#/% +1M4($'3 "1 $'-' )%('3 0"1"#%&+F%# "($% %:+#2%)+>1K %4$'#"( )'2' ]"#' Y>."F -"
LI%&% ' "& G'($%-' .#':41-+F%#*1 "1 los motivos de esta discrepancia y sobre las
diferencias entre las [reglas de la arte gramatical\. A medida que se acerca el final de
la centuria los traductores abandonan progresivamente esta queja por la falta de
%-")4%)+>1 "1$#" &%$/1 I #'2%1)" [17].
El primer dilema ante el que se (+$N% "& $#%-4)$'#3 %& "1:#"1$%# (4 $%#"%3 )'1(+($" "1 &%
alternativa entre los 2C$'-'( Had verbum o ad sensum) a los que se puede adherir. El
tono tajante de sus declaraciones proemiales contrasta en no pocas ocasiones con el
)%#*)$"# 7/5#+-' -" (4( !"#(+'1"(3 % 2"-+' )%2+1' "1$#" &%( %-%.$%)+'1"( y los
traslados literales. Los escasos ejemplos de versiones literales se destinan a lectores
deseosos de acceder al original latino con la ayuda de un instrumento que les permita
obviar su escaso dominio de esta lengua [18]. Los peninsulares adaptan su peculiar
$"'#/% $#%-4)$'&>0+)% % &%( "8+0"1)+%( +2.4"($%( .'# &%( )+#)41($%1)+%( ;4" #'-"%1 (4
$%#"%K "& .N5&+)'3 &'( '5M"$+!'( ."#("04+-'( ' &% 1%$4#%&"F% -"& $"8$' &"( '5&+0%1
:#")4"1$"2"1$" % +1($%&%#(" "1 41% &/1"% :#'1$"#+F% "1$#" %25%( '.)+'1"( H&%
$#%-4))+>1 ("1(4%& ' &% &+$"#%&D [19].
Las proclamas de los romanceadores peninsulares consisten mayoritariamente en
#"."$+)+'1"( 2*( ' 2"1'( )'1()+"1$"( I "&%5'#%-%( -" &%( -')$#+1%( -" <+)"#>13
e'#%)+' I3 ('5#" $'-'3 B%1 f"#>1+2'6 P"1"#%&2"1$"3 '.$%1 .'# &% $#%-4))+>1 ad
sensum, s i 5+"1 1' (+"2.#" -" 41 2'-' "1$4(+%($%6 L(/3 2+"1$#%( "& $#%-4)$'# -"&
Esopete ystoriado afirma realizar su !"#(+>1 [cogiendo el sesso real segund el comune
stillo de jnterpretes por mas clara & mas eujdente discussion\ (Burrus 1994: 150),
Alfonso de Madrigal )#"" ;4" (>&' &% &+$"#%&+-%- .4"-" ':#")"# 41 $#%(&%-' :+"& -"&
original (Russell 1985: 27, n. 20). De todos modos, repiten con insistencia la doctrina
-" B%1 f"#>1+2' -+!"#('( %4$'#"(3 )'2' L&:'1(' -" <%#$%0"1%3 "& .#/1)+." -" Viana o
]"-#' P'1F*&"F -" @"1-'F%6[20]
Efectivamente, estos y otros autores esparcen por sus obras reflexiones o juicios de
+1$"#C( sobre su oficio y las circunstancias que rodean el oficio del traductor. El
.#/1)+." -" O+%1% #"$'2% &% !"#$%&' a Pamaquio al enunciar los principios que han
#"0+-' (4 !"#(+>1,
Y por que vuest#% ("J'#/% 2"M'# .4"-% 1'$%# I :%&&%# &% 2%$"#+% ;4" 2*( &"
pluguiera, y porque todos los morales se estudian "1 %)&%#")"# (4( ("J%&%-%(
doctrinas .'# "& )'2Nn prouecho que dgellas se sigue, aquellas palabras que
claras son en otras tantas del nuestro vulgar y propias con!"#$/3 2%( -'1-" &%
sententia vi ser com.&+-"#%3 .'# )+"#$'3 ("J'#3 -" %;ue&&% 4(CK M48$% &%
verdadera sentencia de Sancto Thomas, )&%#' I )%$7>&+)' -')$'# I #%I'
resplandescien$" "1 &% I0&"(+% -" E+'(3 "(:'#a*ndome dar a algunas virtudes y
!+)+'( 2*( .#'.+'( 1'm5#"(3 )'2' .'# &'( 2*#0+1"( -"& &+5#' !"#* !4"($#%
alteza, con declaraciones notado. Ca dize Sant e+"#>1+2' "1 &% "./($'&% -"&
muy buen stilo de interpretar, hy yo por cierto solamente uso, mas de la
libre voz me aprovecho en la interpre$%)+>1 -" &%( 0#+"0%( I (%1$%(
scripturas, donde el orden "( i 2+($"#+' -e las palabras, no solamente la
palabra de las palabras, mas del seso la sentencia exprimirg. Y quasi esto dize
Tullio en los traslados que fizo -"& ]#'$*0'#%( -" ]&%$>n3 I -" &% j)'1>2+)%
de Xefonfonte, I -" &%( -'( '#%)+'1"( -" B)7+1+' I E"2>($"1"(K +$"2
G"#"1)+'3 ]&%$>13 I <")+&+'3 I E#%)+' "1 (4 .'"(/%3 % &'( ;4%&"( ("04+"ndo
;4+(" %((/ 2+ .#"("1$" $#%-4)+>1 :%F"# H<%#&'( -" O+%1%3 La !1)&%#%!1"',2%+'&,
del,3+)#$4$)&, f. 2v).
Alfonso de Madrigal, el Tostado, es una de las voces distinguidas en medio de un
)N24&' -" #"+$"#%)+'1"( I $>.+)'( %)"#)% -"& %#$" -" $#%-4)+#6 91 un panorama
caracterizado por el inmovilismo o un tradicionalismo paralizante, el Tostado
.#'.'#)+'1% 41% !+(+>1 '#+0+1%& I 41% #"+1$"#.#"$%)+>1 -" &%( -')$#+1%( -" B%1
f"#>1+2' [21]. En su Comento al Eusebio H!"#(+>1 -" &'( Chronici Canones, terminada
hacia 1450), "& G'($%-' (" %:%1% "1 "()&%#")"# I -+("))+'1%# &% $"'#/% -" &% $#%-4))+>1
de B%1 f"#>1+2'3 41% $"'#/% ;4" (" 2%$+F% ' 2'-+:+)% "1 !+#$4- -" &%( "8+0"1)+%(
+2.4"($%( .'# "& "M"#)+)+' -" $#%-4)+# -"(-" "& &%$/1 %& #'2%1)" Hk"+07$&"I 1977).
Las %-!"#$"1)+%( -"& G'($%-' 1%)"1 -" &% :#4($#%)+>1 I "& "1'M' ;4" &" .#'!')%1 &%(
deficientes traducciones latino-)%($"&&%1%( -"& ."#/'-'6 Y% -"M%-"F3 "& atrevimiento o
&% 2%&% :'#2%)+>1 -"& $#%-4)$'# ('1 &%( )%4(%1$"( -" $%1 lamentable panorama.
Alfonso de Madrigal insiste, en consecuencia, en la necesidad de conjugar la pericia
&+10Z/($+)% )'1 "& )'1')+2+"1$' .#':41-' -" &% materia que trata el texto original:
Porque para fazer alguna interpretacion son dos cosas alomenos necessarias.
La primera es intendimiento dela verdad dela sentencia de aquella cosa que
interpreta. Lo segundo, perfecto conoscimiento de aquellas dos lenguas de
quien et en quien traslada. Por lo primero, aunque alguno sepa
conplidamente la lengua griega et castellana, no podra interpretar alos libros
de Aristoteles en lengua castellana si no fuere grande filosopho natural,
teniente perfecto conoscimiento dela sentencia delos libros de Aristoteles.
Et esta es la razon porque muchas traslaciones fechas de latin en vulgar
castellano valen poco porque los trasladadores, sabiendo ambas lenguas,
)'1:+%#%1 )'1 "($' ('&' %5%($%# % "1$"#% $#%(&%)+>1K "$3 )'2' 1' oviessen
perfecta noticia del linage del saber de aquella cosa que trasladavan fueron
sus interpretaciones muy fallescidas et de poco provecho. Por lo segundo,
no puede alguno trasladar si no tiene saber de eloquencia aunque tenga
conoscimiento dela verdad de aquella cosa que interpreta, ca es necessario
que allende del conoscimiento dela verdad dela cosa tenga complimiento de
ambas las lenguas quanto ala propiedad delos vocablos et quanto ala
condicion dela fabla (Recio 1991: 122).
L&:'1(' -" @%-#+0%& .%#$" -" 41% -+!+(+>1 $%M%1$" "1$#" -'( $+.'( -" $#%-4))+>13= la
servil o literal y la sensual, una diferencia que, en rigor, no resulta tan clara como el
G'($%-' .#"$"1-"3 ;4+F* -"5+-' % &%( !%)+&%1$"( fronteras entre los diversos tipos de
traducciones que se ejecutan en el Medievo. La [+1$"#.#"$%)+>1\ se revela como la
$#%-4))+>1 .'# "8)"&"1)+%3 aquella que vierte con fidelidad extrema las modulaciones
del original y que (+04" "& 2C$'-' verbum de verbo:
Dos son las maneras de trasladar. Una es de palabra a palabra et llamase
interpretacion. Otra es poniendo la sentencia sin seguir las palabras, la cual
se faze comunmente por mas luengas palabras, et esa se llama exposicion o
comento o glosa. La primera es de mas autoridad. La segunda es mas clara
.%#% &'( 2"1'#"( +10"1+'(6 91 &% .#+2"#% 1'1 (" %J%-" "$3 .'# "1-"3 siempre
es de aquel que la primera fabrico. En la segunda se fazen muchas adiciones
e mudamientos, por lo qual non es obra del autor mas del glosador (Recio
1991: 116) [22].
El principio de fidelidad al texto original determina, pues, la validez de una
$#%-4))+>1K (+ (" +1)&4I"1 )%25+'( ' (" '2+$"1 .%(%M"( "1 &% !"#(+>13 C($% I% 1' ("#*
41% +1$"#.#"$%)+>13 41 $"8$' %4$'#+F%-'3 (+1' 41% ["8.'(+)+>1 ' )'2"1$' o glosa\. Las
-+:+)4&$%-"( 7%&&%-%( "1 "& %:*1 -" #"%&+F%# 41% !"#(+>1 $%1 sutil persuadieron al
Tostado de la necesidad de suavizar unos presupuestos tan #/0+-'(3 -" $%& 2%1"#% ;4"
reconoce la posibilidad de aceptar ciertos defectos o [durezas\ en las traslaciones
[23]. Alfonso de Madrigal analiza los diversos defectos permitidos o vedados en este
proceso; mientras que admite (con recelo) la imposibilidad de acercarse a la belleza
-"& '#+0+1%& ' (" #"(+01% % &% 1")"(+-%- -" "2.&"%# 2*( .%&%5#%( "1 castellano que en
&%$/13 )'1(+-"#% +1%)".$%5&" :%&$%# % &% !"#-%-3 % &% [sustancia\, "1 &% $#%-4))+>1 [24].
En efecto, la peculiar estructura -"& &%$/1 !% % .#'!')%# &% %.%#+)+>1 -" .#':41-%(
diferencias entre el texto '#+0+1%& I "& $#%-4)+-'K "& #")4#(' % &%( ."#/:#%(+( '
circunloquios se torna, .4"(3 1' (>&' +1"!+$%5&" (+1' +1)&4(' %)'1("M%5&" )'1 "& :+1 -"
rehuir la oscuridad. En definitiva, Alfonso de Madrigal considera que es imposible
)+#)41()#+5+# &% .#'.+% !"#(+>1 % &'( &/2+$"( "($%5&")+-'( .'# "& $"8$' original, a causa
-" &%( .#'.+"-%-"( "(.")/:+)%( -" )%-% +-+'2%K -" 7")7'3 .'# "M"2.&'3 "& %1*&+(+( -"
las traducciones ciceronianas de Cartagena muestra muchos de estos cambios debidos
% &%( -+:"#"1)+%( &C8+)%( I 0#%2%$+)%&"( "1$#" &%$/1 I )%($"&&%1'6 L(/3 credulos s e
traduce como [creedores de ligero\, rumores por [el decir de las gentes\ y temeritas
p o r ['(%-' %$#"!+2+"1$' H@'##*( QUU_, VSD [25]. Recordemos las palabras del
Tostado:
El defeto es que no se ponen tantas palabras solamente enla traslacion
quantas son enel original lenguaje et scritura, et la causa es porque no hay
tales ni tantos vocablos en un lenguaje como en otro [...] Llamase lengua
original aquella de que trasladamos. Quiere decir que en la traslacion ha de
ser tantos vocablos o nombres como en el original; et esto no se puede
fazer porque en la lengua original aura algun vocablo que signifique alguna
cosa enel lenguaje en que trasladamos que no fallamos otro vocablo
respondiente, et es necessario poner muchos en lugar de uno; et ansi
fazese mas largo el traslado que el original, et esto es vicio por propiedad de
un solo vocablo (R. Recio 1991: 119) [26].
Alfonso d e C a r t a g e n a , a u t o r d e l a s Declamationes, 4 1 % ' 5 # % - " . ' & C 2 + ) %
$#%-4)$'&>0+)% )'1 Y"'1%#-' A#41+ %&#"-"-'# -" &% 14"!% $#%-4))+>1 -" &% 5$)/' d e
L#+($>$"&"(3 -"(0#%1%#* $%25+C1 "1 &'( .#>&'0'( -" (4( !"#(+'1"( )+)"#'1+%1%( '
senequistas algunas ideas acerca del oficio de traducir [27]. Cartagena se declara
firme partidario -" &% $#%-4))+>1 ("1(4%& "1 "& .#>&'0' % &% 6.$14+)/' -" <+)"#>1,
91 &% $#%(&%a+>1 -"& ;4%& 1'1 -45-' que fallaredes algunas palabras mudadas
-" (4 .#'.#+% (+01+:+)%a+>1 " %&041%( %J%-+-%(3 &' ;4%& :+F" )4+-%1-' ;4"
)'2.&/% %(/, )% 1'1 "(3 C($"3 &+5#' -" santa Escriptura en que es error
%J%-"# ' 2"104%#3 2%( "( )'2.'(+a+>1 2%0+($#%& fecha para nuestra
doctrina. Por ende, guardada es quanto guardar se puede la +1$"1a+>13
aunque la propriedat de las palabras se mude, non me paresce cosa
inconveniente; ca, como cada lengua tenga su manera de fablar, si el
interpetrador sigue del todo la letra, nescesario es que la escriptura sea
'5()4#% " .+"#-% 0#%1 .%#$" -"& -4&a'#6 ]'# "1-"3 "1 &%( -')$#+1%( ;4" 1'1
tienen el valor por la autoridat de quien las dixo nin han seso moral nin
2/8$+)'3 2%( ('&%2"1$" "1 "&&%( (" )%$% &' ;4" &% (+2.&" &"$#% (+01+:+)%3 1'1
2" .%#"()" -%.J'(' #"$'#1%# &% +1$"1a+>1 -" &% "()#+.$4#% "1 "& 2'-' -"&
fablar que a la lengua en que se pasa conviene (ed. Mascagna 1969: 30-31).
!l1% %:+#2%)+>1 -"& 2+(2' $'1' (" .4"-" -')42"1$%# "1 (4 .#>&'0' %& De
senetute:
9& ;4%&3 I' -+F+"1-' " !>( "()#+!+"1-'3 2*( )4#%1-' -"& seso que de la
"($#")7% (+01+:+)%a+>1 -" &%( .%&%5#%(3 $'2*1-'&' -" &%$/1 "1 nuestro
&"104%M"3 )'1 24I .";4"J' $#%5%M' (" %)%5> "1 &%( '#%( ;4" ('5#%!%1 -"&
$+"2.' ;4" (%5"-"( H"-6 @'##*( QUU_, QW^D6
La -":"1(% -"& 2C$'-' ad sensum no +2.&+)% &% )'1)"(+>1 -" 41% &+5"#$%- %5('&4$%
para modificar el texto fuente al arbitrio de los gustos e intereses del traductor; tan
(>&' (" ."#2+$"1 )%25+'( 2/1+2'( ;4"3 "1 $'-' )%('3 141)% .4"-"1 $#%+)+'1%# "&
contenido, la sustancia - ' ) $ # + 1 % & - " & % ' 5 # % . # + 2 + 0 " 1 + % 6 Y % % . ' & ' 0 / % - " & %
[+1$"#.#"$%)+>1\, tal como la denominaba El Tostado, se sustenta, en Cartagena, en
virtud de la inteligibilidad de las traducciones; una excesiva literalidad atenta contra
la )&%#+-%- -"& $"8$' I ;4+"5#% &% 1'#2% &+10Z/($+)% -" &% &"104% 2"$%,
La qual manera de trasladar aprueva aquel singular trasladador, santo
Geronimo, en una solepne epistola que se sobreescrive de la muy buena
manera / del declarar, que "25+> % ]%2%)7+'3 "1$#" '$#%( )'(%( -+F+"1-'-le
%(/,
[Yo non solamente lo digo, mas aun con libre voz lo confieso, que en la
+1$"#."$#%a+>1 -" &'( &+5#'( 0#+"0'( 1'1 curo de expremir una palabra por
otra mas sigo el seso e efecto, salvo en las (%1$%( 9()#+.$4#%(3 .'#;4" %&&/ &%
orden de las palabras trae mixterio\ (ed. R. Mascagna 1969: 31).
Cartagena se apoya, pues, en la !"#$%&',',7'2'89)% -" B%1 f"#>1+2' H;4" versiona
parcialmente en esta obra) [28]. El obispo de Burgos se suma, por tanto, a la norma
de (%1 f"#>1+2'3 ;4" .#'.'1/% &% $#%-4))+>1 ("1(4%& .%#% $'-% '5#% -+($+1$% -" &%(
Sagradas Escrituras, en las que, como el propio autor dice, la sintaxis, la -+(.'(+)+>1
-" &'( $C#2+1'(3 .'#$%5% 41 (+01+:+)%-' ')4&$' [29].
Su .#"-+&"))+>1 .'# &'( $"8$'( -" /1-'&" :+&'(>:+)% M4($+:+)% (4 !'&41$%- )%(+ obsesiva
.'# 2%1$"1"# +1%&$"#%-' "1 "& .#')"(' -" &% $#%-4))+>1 "& )'1$"1+-' -" las obras. El
$#%-4)$'# 7% -" ("# 41 &"%& !"7/)4&' -" $#%1(2+(+>1= -"& ."1(%2+"1$' -" &'( :+&>(':'(
que vierte, .'# &' ;4" (4( &"I"( (4.#"2%( ("#*1 &% .#'.+"-%- I &% .#")+(+>16 9&
.#'.>(+$' "2+1"1$"2"1$" -+-*)$+)' HI $"'&>0+)'D -" (4 $"'#/% I (4( $#%-4))+'1"(
convierten la claridad en un requerimiento del mismo tenor e importancia que la
.#")+(+>1 )'1)".$4%&6
Los '5($*)4&'( (%&!%-'( "1 (4 2+14)+'(% +1-%0%)+>1 &C8+)% 1' &" &&"!%1 %& )'1(%5+-'
lamento acerca de las limitaciones del vulgar. Consciente de las diferencias "1$#" &%$/1
y castellano, proclama la capacidad de elocuencia de todas las lenguas. Las estructuras
y palabras de los idiomas se refieren una misma ratio. Las lenguas, por tanto, son
capaces de expresar todos los conceptos e ideas posibles o deseables, pese a que su
"($#4)$4#% -+:+"#% .'# )'2.&"$'6 Y% (+1$%8+( ("#/% "& -'2+1+' .#'.+' -" la divergencia,
-" &% .")4&+%#+-%- -" )%-% +-+'2%6 B4 %#-'#'(% #"+!+1-+)%)+>1 de los derechos y rango
del castellano contrasta con la actitud apocada de sus )'"$*1"'(3 .#')&+!"( %
minusvalorar las capacidades expresivas de su propio +-+'2%6 9& &%$/13 (+1 "25%#0'3
muestra un rasgo singular; para Cartagena es una lengua totalmente artificial, creada
.%#% &% )'241+)%)+>1 "1$#" &'( "#4-+$'( ' como una suerte de :%);<,==
Linguam autem Latinam in hoc non computari numero ne mireris, quia Latina,
qua nos utimur, quam aliqui striccius loquendo liberalem appelant, nullius
regionis aut gentis ydioma est, set arte magistrorum confecta, defectum in
sitie ydiomatis in multis regionibus supplet (Duodenarium, questio secunda,
fol. 12r).
La %)$+$4- -" <%#$%0"1% %1$" &% $#%-4))+>1 )'1(+($"3 "1 (42%3 "1 41 %)4"#-' -"
)'2.#'2+(' "1$#" (4 %:*1 -" 7%)"# %))"(+5&"( )+"#$'( $"8$'( )&*(+)'( -" ?+&'(':/%
@'#%& % (4( )'1$"2.'#*1"'(3 .')' !"#(%-'( "1 &%$/13 I &% )"#$"F% -" que en ese
proceso se pierden inevitablemente ciertos valores (fundamentalmente expresivos) de
la obra original.
La $#%-4))+>1 (4.'1"3 -" %&0N1 2'-'3 $#%(&%-%# 41% '5#% 7%)+% '$#' 41+!"#(' cultural y
)#'1'&>0+)'6 91 "($" ("1$+-'3 "& .#')"(' -" 2"-+"!%&+F%)+>1 -"& $"8$' 7%&&% (4 2*8+2%
"8.#"(+>1 "1 &% %-M41)+>1 -" 0&'(%(3 +&4($#%)+'1"( aclaratorias del contenido de
pasajes o vocablos opacos del original [30]. Para los medievales, todo escrito era
capaz de ser mejorado, perfeccionado, de ser sometido a una relectura que %)"1$N"
(4( !%&'#"( 2'#%&"( I ."-%0>0+)'(6= E" 7")7'3 &% .#*)$+)% -" 0&'(%# 41% '5#% ("
difunde desde las versiones de la Biblia a %;4"&&'( $"8$'( M4F0%-'( -" "(.")+%& +1$"#C(
H7+($>#+)'(3 :+&'(>:+)'( ' C$+)'(D que se consideraban especialmente valiosos e
+1$"#"(%1$"( .%#% &% +1($#4))+>1 de la clase dirigente.
Estos comentarios, deudores de la #"$>#+)% -" &% amplificatio3 ('13 %(/ mismo, un
#":&"M' -" &% 2%"($#/% I &% !%($% "#4-+)+>1 -"& $#%-4)$'# [31]. La glosa no (>&' ("
dispone al margen del texto, sino que se incorpora en el seno del mismo, a modo de
-+0#"(+>1 "8.&+)%$+!% [32]. Para el $#%-4)$'# -"& @"-+"!'3 "& .#')"(' -" %.#'.+%)+>1 -"
41% '5#% )&*(+)% )'2"1F%5% )'1 (4 %-%.$%)+>1 % &'( "(;4"2%( "()'&%#"( $/.+)'( -" &%
expositio (o, si se prefiere, del accessus %& $"8$'DK &% +1)&4(+>1 -" $%5&%(3 &C8+)'(3
.#>&'0'(3 0&'(%(3 -+!+(+'1"( "1 )%./$4&'(3 #N5#+)%(3 #"(N2"1"( -" &% 2%$"#+%3 "$)63
conformaban la ordinatio, ausente en &'( $/$4&'( '#+0+1%&"( I -" +1"8)4(%5&" .#"("1)+%
para los traductores. La ordinatio 1' (>&' "($%5&")/% 41% (")4"1)+% &>0+)% I :*)+&2"1$"
%.#"7"1(+5&" -" &'( (4)"('( ' %#042"1$'(3 (+1' ;4" ."#2+$/% -+#+0+# &% %$"1)+>1 -"&
lector a aquellos asuntos que eran de su inmediato +1$"#C( HT4(("&& QUVW, RSD6 9($"
.#')"(' -" #""($#4)$4#%)+>1 "( 41' -" &'( #%(0'( -":+1+$'#+'( -" &% $#%-4))+>1
2"-+"!%&K %(/3 L&'1(' -" B%1 <#+($>5%& "8.&+)% )>2' 7% '#0%1+F%-' e l Epitoma rei
militaris de Vegecio:
Otrosi considerando que en el fecho de la caualleria e de las peleas non
('&%2"1$" :%5&' O"0"a+'3 2%( '$#'( 24)7'( (%5+-'#"( -+8"#'1 24I muchas
)'(%( "1 (4( ##%F'1 ;4" )'1)4"#-%1 )'1 &' ;4" -+8' O"0"a+'6 ]'# "1-"
%I4-%1-'2" "& ("J'# -+'( ."1(" -" .%#$+# "($% '5#% "1 $#"( .%#$"(, &%
primera . % # $ " : % 5 & % # % " - + # % & ' ; 4 " - + 8 ' O " 0 " a + ' " 1 ( 4 ( & + 5 # ' (
##'2%1a%1-'&'( &' 2%( clara mente que yo pudiere; la segunda parte sera
como glosa puesta en la margen del libro que es de dichos de los sabidores
que concuerdan con lo que dize Vegecio e declara sus dichos en algunos
&40%#"( " &% $"#a"#% .%#$" ("#% puesta ayuso que fablara espiritual mente
$#%I"1-' &'( -+)7'( -" O"0"a+' % &%( vezes virtudes a los pecados e a las
costunbres desta vida en que beuimos (T. P'1F*&"F T'&*1 I ]6 B%;4"#'
B4*#"F-Somonte 1987-1988: 111-112).
Incluso en versiones de textos caracterizados c o m o [humanistas\ se procede a
":")$4%# "($% '#-"1%)+>1K "& .#/1)+." -" O+%1%3 por ejemplo, asegura haber
."#:"))+'1%-' 0#%)+%( % "&&% &% !"#(+>1 -" &% 5$)/',',=)/42'/% de Leonardo Bruni:
]'# "1-" .%((%#C % -+F+# ;4" Y"'1%#-' 7+F' -" )%-% &+5#' 41 )%./$4&'3 ."#'
I' ;4+(" )%-% &+5#' "1 -"!+-'( )%./$4&'( en tantas y distintas conclusiones
;4%1$%( "& .7+&>('.7' -"$"#2+1> ('5#" &%( o p p i n i o n e s d e l o s o t r o s
.7+&>('.7'( HLa,!1)&%#%!1"',2%+'&,-.&,3+)#$4$)&3= :'&6 2v).
La 0&'(% %)$N%3 %& $+"2.'3 % 2'-' -" .4"1$" "1$#" "& 241-' 2"-+"!%& I &% L1$+0Z"-%)&*(+)%3 41 $"##+$'#+' -"()'1')+-' " +17>(.+$' .%#% 0#%1 .%#$" -"& .N5&+)' &")$'# -" "($"
."#/'-'6 Y'( glosadores se asemejan al iluminador de manuscritos o al artesano de las
vidrieras de una catedral, que encauzan la generosa corriente del saber )&*(+)' "1 &'(
canales de la mente del Bajo Medievo [33]. E n este sentido, los traductores
(42+1+($#%1 +1:'#2%)+>1 %)"#)% -" (4)"('( 7+($>#+)'(3 )4&$4#%&"( ' 2+$'&>0+)'( )4I'
-"()'1')+2+"1$' %5('&4$' +2."-+#/% &% )'##")$% %(+2+&%)+>1 -" &% 2%$"#+% .'# "&
.N5&+)' [34].
L &'( $#%-4)$'#"( 2"-+"!%&"( 1' (>&' &"( .#"')4.% &% '#$'-'8% %.#"7"1(+>1 -"& sensus,
(+1' &% )'##")$% +1$"#.#"$%)+>1 -"& &C8+)'K &% proprietas (se presenta como uno de los
objetivos sustanciales de &% $#%-4))+>16 9& "8;4+(+$' )4+-%-' "1 &% ("&"))+>1 -" &'(
$C#2+1'( "2.&"%-'( "1 &% $#%-4))+>1 (" %.'I% "1 &'( .'($4&%-'( -" &%( .#")".$+!%(
#"$>#+)%( I "1 &% #%/F $"'&>0+)% ;4" (" %$#+54I" % "($" "M"#)+)+' [35]. De este modo,
.'# "M"2.&'3 "1 (4( !"#(+'1"( -" <+)"#>13 L&:'1(' -" <%#$%0"1% hispaniza un buen
1N2"#' -" !')%5&'( ;4" -"(+01%1 +1($+$4)+'1"( ' )'($425#"( #'2%1%(K %(/3 &%(
coloniae s e transforman en aldeas, l o s gladiatores e n esgremidores y subselliis
(hbanco de senadoresg) se traduce por ayuntamiento H@'##*( QUU_, ^XD6
Desde las versiones de las Sagradas Escrituras, la glosa se expande a las restantes
$#%-4))+'1"(3 -'1-" 1' (>&' sirve para aclimatar el original al ambiente del Medievo
(+1' ;4" )42.&" %(/ 2+(2' 41% :41)+>1 2'#%&+F%-'#%6 9($" :"1>2"1' obedece a
preceptos propios de la T"$>#+)%3 "1 &% ;4" (" +1(+($/% "1 "& #"(."$' -"5+-' % &'(
!%&'#"( -"& 'I"1$"3 %& -")'#' (')+%& HT"1"# QUVU, XXVD6 Y% %-%.$%)+>1 -" &% '5#% % &%
mentalidad )#+($+%1% 2"-+"!%& (" ("1$/%3 "1 ')%(+'1"(3 )'2' 41% '5!+% 2"M'#% -"&
texto base (Badia 1991: 39). El juicio moral adquiere una variopinta gama de
posibilidades en la paleta de los traductores, que oscilan d e s d e l a s e s g a d a
)#+($+%1+F%)+>1 -" 41 $"8$' .%0%1' % &% (+2.&" %&4(+>1 "4:"2/($+)% % %(41$'(
escabrosos. Aunque la censura es una constante en las traducciones medievales y
742%1/($+)%(3 % .%#$+# -"& (+0&' 8! &'( $#%-4)$'#"( #")'1')"13 )'1 #45'#3 s u
+1$"#!"1)+>1 "1 "& $"8$' "3 +1)&4('3 (" -+()4&.%1 .'# "($% -+($'#(+>1 -"& original.
En 41% .#+2"#% "$%.%3 &'( $#%-4)$'#"( (" %:%1%1 .'# (42%# % &% 1>2+1% -"&
)#+($+%1+(2' % &%( 0#%1-"( :+04#%( -" &% C$+)% &%$+1% HBC1")% ' <+)"#>1DK
posteriormente, en sus traducciones procuran eliminar todos aquellos detalles que
puedan destruir los cimientos morales de un lector ingenuo. El anacronismo H$%25+C1
-"1'2+1%-' )#+($+%1+F%)+>13 2'-"#1+F%)+>1 ' %)4&$4#%)+>1D (" !+1)4&% % la exigencia de
claridad que debe cumplir el traductor, aproximando la realidad del mundo antiguo a la
de sus lectores. Rubio Tovar ha indicado que la $#%-4))+>1 %& )%$%&*1 -"& De
providentia -" BC1")%3 #"%&+F%-% .'# L1$'1+ <%1%&(3 (" )%#%)$"#+F% [Por un lado, (por)
la tendencia a sustituir instituciones de los antiguos por otras medievales, con lo que
los juegos romanos se convierten, por ejemplo, en torneos [m] [Por otro, por]
)#+($+%1+F%# )'1)".$'( .%0%1'( I )'1!"#$+# % &%( !/#0"1"( !"($%&"( "1 religiosas que
cantan maitines\ (1991: 214).
E"$"10*2'1'( para finalizar en el caso de Alonso de Cartagena. Como ha afirmado
@%#/% @'##*( (1996: 58-WUD3 %41;4" <%#$%0"1% (" .#'.'1" "8.&/)+$%2"1$" )"J+#(" % &%
"8.&+)%)+>1 -" %;4"&&' ;4" .'-#/% ("# +1)'2.#"1(+5&" .%#% "& &")$'#3 +1$"#!+"1" en el
$"8$' )4%1-' .4"-" -%# &40%# % 41% +1$"#.#"$%)+>1 $"1-"1)+'(%3 "($' "(3 peligrosa
.%#% &% '#$'-'8+% )#+($+%1%6 Y% &+$"#%$4#% )&*(+)% "( !%&'#%-% "1 tanto su contenido
)'1)4"#-% )'1 &% -')$#+1% -" &% n0&"(+% ("0N1 41% &%#0% $#%-+)+>1 ;4" $+"1" (4 '#+0"1 "1
el De doctrina christiana; de este modo, por ejemplo, nuestro autor homologa las
cualidades estoicas y las virtudes cristianas. Aunque Cartagena selecciona para sus
traducciones ['5#%( 2'#%&"( -" <+)"#>1 I BC1")% )4I% %:+1+-%- )'1 "& Cristianismo
7%5/% (+-' #":#"1-%-% .'# (+0&'( -" $#%-+)+>1\ (@'##*( QUU_D3 7% de introducir a veces
ciertas advertencias para orientar hacia la ortodoxia algunos pasajes peligrosos del
original. Aunque el obispo de Burgos no suele +1)4##+# "1 41% :%&(% )#+($+%1+F%)+>1 -"&
241-' )&*(+)'3 +1)&4I" %&041'( comentarios que censuran el paganismo de sus
%4$'#"(K %(/3 .'# "M"2.&'3 "1 &% 6.$14+)/', podemos citar una glosa en la que se
)'1-"1% ;4" <+)"#>1 1' )#"I"(" "1 "& +1:+"#1',
91 %;4"&&' ;4" "( .4"($' "1 '.+1+>1 ("#* .#'5*5+&" &% %#042"1$%)+>1 "1 "($%
2%1"#%3 -+F+"1-' %(/, [L &'( 2%&'( "($*1 &%( penas aparejadas en el infierno e
% &'( ;4" $#%5%M%1 "1 &% .7+&'('.7/% &% 5+"1%1-%1F% -+!+1%&6 P&'(%, %;4/ :%5&%
Tullio errando como gentil, ca las penas del infierno no se creen por manera
-" '.+1+>1 2%( .'# :+#2" " !"#-%-"#% " indubitable fee, sin dubda e
7"(+$%)+>1 %&041% H"-6 @%()%01% QU_U, ^WD6
En otras obras censura a los [oradores antiguos\ ;4" "&'0+%#'1 "& (4+)+-' -" <%$>1K
%(/ (4)"-" "1 %&041%( -" (4( !"#(+'1"( ("1";4+%1%( I "1 41% '5#% '#+0+1%&3 "&
Memoriale virtutum3 ;4" #"-%)$> .%#% "& .#/1)+." 7"#"-"#' -" &% )'#'1% &4(+$%1%3 E'1
Duarte:
9 -" %;4/ .%#"(a" %!"# "##%-' 24)7'( -" los oradores antiguos, que alaban commo
:4"#$"( % %&041'( ;4" 2%$%#'1 % (/ 2"(2'(3 )'22' % <%$>13 ;4" (" '#-"1> &% 24"#$"
por que non viniese a manos de oC(%#6 9 esto concuerda con las santas doctrinas, ca
de muelle e de -"("(."#%-'3 " 24I 2%&'3 " -" .")%-'# "( 2%$%# % (/ 2"(2'
(Memorial de virtudes, ed. Campos Souto 2004: 264-265) [36].
Sin embargo, en su >.,&%#,%?)@)%#, reproduce el pasaje ciceroniano sin adaptarlo a las
exigencias de la doctrina cristiana:
<% %(/ )'22' -"!"2'( 4(%# -"& &"104%0" %4"& ;4" "( % 1>( )'1')+-' "
(%5"2'( .'# ;4" 1'1 ("%2'( )'1 #%F>1 ()%#1"a+-'( [m], %(/ "1 &%( '5#%( "
"1 $'-% &% !+-% 1'1 -"!"2'( .'1"# %&041% -+()'#-%1a+%6 9 "($% -+:"#"1a+% -"
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91 (4 $#%-4))+>1 -"& De providentia3 <%#$%0"1% #".#"1-"#* % BC1")% .'# %&%5%# "&
suicido -" <%$>1,
E" $'-%( "($%( .%&%5#%( .%#"(a" ;4" ;4+"#" )'1)&4I# BC1")% ;4" "( &/a+$' %&
onbre fuyr de la vida e matarse, lo ;4%& 1'1 "( %(/3 %1$" "( )'(% 24I
reprobada, non solamente segunt la verdat )%$7>&+)%3 2%( %41 ("041$ &'(
gentiles. Ca Tulio en el A9.B%,-.,A@)!)4; -+F" ;4" 1'1 -"!" (%&+# "& *1+2% -"&
cuerpo sinon por mandado de aquel que la puso, que es Dios [...] E
L#+($>$+&"( "1 "& +++r de las 5$1)/'# dize que 2%$%# % (/ 2"(2' "( %)$' -"
muelle e de flaco, lo qual se prueva magnifiestamente, ca el que esto faze
non lo faze sinon por non poder sofrir alguna enfermedat o tristeza o ofensa,
&' ;4%& $'-' "( :&%;4"F% " 2'&&"F% -" )'#%a>1 b666c 9 %(/ "##> BC1")% (+
"1$"1-+> ;4" "($' "#% &/a+$'3 )% 24I +&/a+$' "( " %5'##"(a+5&" % Dios. Pero
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muerte e se %##+"-#" -" .")%# " 2"1'( .#"a+" &%( )'(%( !%1%( -"&
mundo\ (BC1")%3 De la,!+%C)-.;@)',-)C);'&, fol. 21r).
Esta censura moral es, en fin, una 24"($#% 2*( -"& .#')"(' -" 2"-+"!%&+F%)+>1 -" &'(
$"8$'( )&*(+)'(3 41 .#')"(' ;4" .'1" -" #"&+"!" "& .%."& -" &% $#%-4))+>1 )'2' .4"1$"
entre dos mundos (el )&*(+)' I "& -"& <4%$#')+"1$'( 7+(.%1'D %&"M%-'( "1 "& $+"2.'6
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=
[1] Se le atribuyen las traducciones de ('#,-</'-'#,-.,J)$%,()C)%, realizada en 1401, y La
/'"-',-.,!+";/)!.# H$#%-4))+>1 -" &% o b r a l a t i n a d e B o c c a c c i o De casibus virorum
illustrium).
[2] OC%("3 .'# "M"2.&'3 B)7+:: HQU^SD I T45+' G'!%# HQUUWD6 w' (" 7% -" '&!+-%#3 %(/ 2+(2'3
;4" &% $%#"% $#%-4)$'#% 1' (" ("1$/% )'2' [una actividad cultural menor. En una sociedad
M"#*#;4+)% )'2' %;4C&&% b666c 5%($%5% "& 7")7' -" ;4" #"I"( I .#/1)+."( -"2%1-%#%1
traducciones . % # % ; 4 " C ( $ % ( ; 4 " - % # % 1 ipso facto consagradas y fueran acalladas
cualesquiera reticencias que pudieran surgir\ (Russell 1985: 7-8).
[3] Permanecen en la penumbra los motivos que les impulsan a ejecutar diversas versiones
de los mismos textos a lo largo del tiempo; posiblemente la "()%(% )'241+)%)+>1 "1$#" &'(
)/#)4&'( +1$"&")$4%&"( ' 2'$+!'( .'&/$+)'( -" -+($+1$% /1-'&" .4"-%1 "()&%#")"#3 "1 )+"#$'
("1$+-'3 "& )'2.&"M' :"1>2"1' -" &% -'5&" $#%-4))+>16 T'41- HQU^V-1979: 188) juzga
improbable la tesis del desconocimiento de versiones alternativas de un mismo original,
dada la amplia )+#)4&%)+>1 -" &'( 2%14()#+$'( I &% +11"0%5&" %.#'.+%)+>1 H.'# 2"-+' -"
$#%-4))+'1"(D -" &'( )&*(+)'( !"#$+-'( %& )%$%&*16 Y% 2%I'# .#"')4.%)+>1 .'# &% naturaleza
"($+&/($+)% -" &'( $"8$'( "8.&+)%#/%3 % (4 !"F3 "($" :&'#")+2+"1$' -" !"#(+'1"( 2N&$+.&"( H!C%("
Badia 1991: 34-35). Asuntos ciertamente diferentes son la existencia de versiones de un
2+(2' $/$4&' "1 -+($+1$%( &"104%( ."1+1(4&%#"( H%)%(' .'# 2'$+!'( .'&/$+)'(3 ' 5+"1 .'# "&
1+!"& -" -+:+)4&$%- ;4" ':#")/%1 % &")$'#"( -" '$#%( #"0+'1"( &+10Z/($+)%(D ' &% .#"("1)+% -"
las [retraducciones\ ("( -")+#3 &% #"!+(+>1 ' #""&%5'#%)+>1 $'$%& -" 41% !"#(+>1 ;4" ("
("1$/% I% %M"1%3 "1!"M")+-%3 "8$#%J% % &'( 14"!'( !%&'#"( (')+%&"( ' )4&$4#%&"(K !C%(" T45+'
Tovar 1997: 199, 226).
[4] Y%( !"#(+'1"( "M")4$%-%( -"(-" "& *#%5"3 "& )%$%&*13 "& :#%1)C(3 el griego, el italiano, el
7"5#"' ' "& .'#$404C( (" (+$N%1 % 41% )'1(+-"#%5&" distancia (Faulhaber 1997: 589). Del
mismo modo, los idiomas peninsulares 2%1+:+"($%1 (4 :4"#$" ."#('1%&+-%- "1 &% "&"))+>1 -"
textos radicalmente -+:"#"1$"(K $%1 (>&' -+")+(C+( '5#%( -de cariz religioso o grandes
)&*(+)'(- se trasladan a los tres grandes romances peninsulares: [Si comparamos las lenguas
de dos en dos, es evidente que el castellano y el )%$%&*1 $+"1"1 2*( "1 )'2N1 ;4" "&
)%($"&&%1' I "& .'#$404C( I 24)7/(+2' 2*( "1 )'2N1 ;4" "& )%$%&*1 I "& .'#$404C( b666c 9&
.";4"J' 1N2"#' -" $#%-4))+'1"( )'2.%#$+-%( .'# "& .'#$404C( I el gallego-.'#$404C(
:#"1$" % &%( '$#%( -'( &"104%( .'-#/% #"&%)+'1%#(" ("1)+&&%2"1$" )'1 &% %+(&%)+>1 0"'0#*:+)%6
Por otra parte, la coincidencia "1$#" &'( $"8$'( $#%-4)+-'( %& )%$%&*1 I %& )%($"&&%1' -gran
parte de los cuales data del s. xv- puede %)7%)%#(" % &%( "($#")7%( #"&%)+'1"( -+1*($+)%( -"
&'( -'( #"+1'( -"(.4C( -" &% (45+-% %& $#'1' %#%0'1C( -" -'1 ?"#1%1-' -" L1$";4"#% I "&
casamiento de su 7+M% @%#/% )'1 (4 ('5#+1' f4%1 nn6 B'1 #"&%)+'1"( ;4" (>&' (" "($#")7%1
)'1 "& "1&%)" -" &'( T"I"( <%$>&+)'(\ (1997: 592-593).
En la Francia medieval se observa, igualmente, un neto cambio de preferencias en la
"&"))+>1 -" &% &"104% -" .%#$+-% -" &'( $"8$'( $#%-4)+-'(K :#"1$" % &% .#"-+&"))+>1 .'# los
"()#+$'( *#%5"( ' 7"5#"'( "1 "& (+0&' 8++3 a partir del siglo xiv los intelectuales galos vuelven
su mirada hacia las obras latinas, griegas o, en $'-' )%('3 +$%&+%1%( HAC#+"# QUVV, XXVD6
[5] OC%(" @'1:#+1 HQU_`, QVVD6
[6] OC%(" Y%(.C#%( HQUVS, VQD3 T45+' G'!%# HQUU^, XX`D I3 .%#% &% $#%-4))+>1 +1-+#")$% -"&
B%&4($+' -" O%()' T%2/#"F -" P4F2*13 L!"1'F% + O"#% I ]C#"F Pascual (1995).
[7] OC%(" L!"1'F% HQUUS3 QUUR I QUU^D6
[8] [Che la tradizione castilgiana derivi dal testo di Seneca commentato da Nicolaus
G#"!"$73 2"-+%1$" +& !'&0%#+FF%2"1$' )%$%&%1' C )'(% 1'$%3 1 " u . # ' ! % 3 % & 2 " 1 '
esteriormente, il fatto che y mss. castigliani seguono lo stesso ordine delle tragedie che
presentano i mss. catalani, la traduzione catalana e quella castigliana hanno la stessa
divisione interna in atti e )%.+$'&+3 &% )'+1)+-"1F% -"&&" -4" $#%-4F+'1+ 1'1 .4x )7"
confermare che la traduzione castigliana sia stata eseguita sulla base del volgarizzamento
catalano\ (y+1%$' QUUW, U_D6 OC%(" $%25+C1 <+)"#+ I P#"(.+ HQUU_D6
[9] OC%(" w%I&'# HQUV_, QXXD3 T45+' G'!%# HQUU^, XXWD I @'1:#+1 HQU_`, 187).
[10] AC#+"# HQUVV, XXR-X_D +1-+)% ;4" "1 ?#%1)+% -")%" "& +1$"#C( .'# &%( (42%( $"'&>0+)%(
previas a la vasta enciclopedia de Vicente de Beauvais o .'# &% .'"(/% 0'&+*#-+)%K "1
cambio, se acrecienta el atractivo de ciertos "()#+$'( .+%-'('( ' 2/($+)'(3 24"($#% -" 41%
nueva sensibilidad religiosa ("0&%#6 Y'( )&*(+)'( ('1 &'( +1-+()4$+5&"( .#'$%0'1+($%( "1 "($%
etapa: las !"#(+'1"( -" z!+-+'3 G+$' Y+!+'3 <C(%#3 O"0")+' ' ]&4$%#)' )'1)+$%1 &% 41*1+2"
%-2+#%)+>1 -"& .N5&+)' H;4" $%25+C1 .#"($% (4 %$"1)+>1 % &%( 14"!%( '5#%( -"& humanismo
+$%&+%1'D6 L (4 !"F3 (" !+"#$"1 '5#%( -" $"2% )+"1$/:+)' H)'2' "& De proprietatibus rerum de
A%#$'&'2C "& n10&C(D6 Y4)%( HQU^SD 7% -"2'($#%-' &% .#":"#"1)+% .'# $"8$'( 7+($>#+)'( I
2+&+$%#"( "1 &'( (+0&'( 8+! I 8! H:#"1$" % &'( C$+)'( ' :+&'(>:+)'(D3 que se conjuga con el gusto
por los textos tradicionales, como los Disticha -" <%$>16
[11] 9(" :+1 (" %)"1$N%3 "1 "& ("1' -" &% '5#%3 )'1 41% ("#+" -" apostillas, glosas o
)'2"1$%#+'( ;4" #":4"#F%1 &% &")$4#%3 "1 )&%!" )/!+)%3 -"& texto traducido.
[12] Como indica Russell: [Tal es el caso, por ejemplo, de Lucrecio cuando se lamenta de la
-+:+)4&$%- -" #".#"("1$%# -"5+-%2"1$" "1 &%$/1 &'( -"()45#+2+"1$'( hobscurosg de los
0#+"0'(3 .%#% ;4" "($' .4"-% 7%)"#(" {"8.&+)%{ (" #";4+"#" &% +1$#'-4))+>1 "1 "&
lenguaje del Lacio de nuevos vocablos hdebido a la pobreza de nuestra lengua y a la
novedad de los temasg (De rerum, i, 136-139); "($% '5("#!%)+>1 7%&&% ")' :#")4"1$"2"1$"
en las palabras mismas de nuestros $#%-4)$'#"(6 G%1$' Y4)#")+' )'2' <+)"#>1 I '$#'(
traductores latinos hacen 7+1)%.+C3 %-"2*(3 "1 &% "8$#"2% .'5#"F% "8.#"(+!% Hegestas) del
&%$/1 "1 #"&%)+>1 )'1 "& 0#+"0'\ (QUVW, QVD6 OC%(" T'41- HQUU`, Q``-135).
[13] Y% )%#"1)+% -" 41% $#%-+)+>1 $">#+)% !"#1*)4&% "1 &% <%($+&&% -"& (+0&' 8! .'-#/%
obedecer al complejo de +1:"#+'#+-%- &+10Z/($+)% -"& #'2%1)" H.#+!%-'3 % M4+)+' -" &'(
medievales, de 41% 0#%2*$+)% .#'.+%6 OC%("3 %(/ 2+(2'3 T4(("&& HQUVW, QSD3 @'##"%&" HQUWU, `D
I A4#+-%1$ HQUV`, UWD3 ;4+"1 +1(+($" "1 &% +2.'#$%1)+% -" &'( "./&'0'( -" &%( versiones. El
.#>&'0' 1' (>&' "8.'1" "& 2'-' %-")4%-' -" "1:#"1$%#(" % &% '5#% (+1' ;4"3 %-"2*(3
:41)+'1% )'2' 41% (4"#$" -" 2%#)% 0"1C#+)%, [Y% .#C("1)" -gun prologue, avec les
-C)&%#%$+'1( ;4+ I ('1$ )'1$"14"(3 "($ &" (+01" &" .&4( explicite par lequel un texte se
signale comme traduction, alors qugs &gC.';4" bien des textes traduits ou retraduits ne
('1$ 1+ .#C)C-C( -" .#'&'04"3 1+ -'11C( 2|2" .'4# |$#" &% $#%-4)$+'1 -gun original.
Lgutilisation dgun prologue .'4# .#C("1$"# 41" $#%-4)$+'1 #"2'1$" %4 2'+1( s <+)C#'13
-'1$ &" @'I"1 v0" % bien connu lg%)$+!+$C -" $#%-4)$"4# "$ -'1$ % )'1("#!C &"( .#'&'04"(
des traductions de discours dg9()7+1" "$ -" EC2'($7u1"6 <"( .#'&'04"( '1$ $#%!"#(C les
(+u)&"( ('4( &% :'#2" %4$'1'2" -4 $#%+$C, De optimo genere oratorum6 B%+1$ fC#}2" 1"
manqua pas non plus de :%+#" .#C)C-"# -gun prologue les livres de la Bible qugil traduisit.
Ces prologues servent au $#%-4)$"4# s "8.'("# "1$#" %4$#"( )7'("( &% )'1)".$+'1 ;4gil se
fait de son $#%!%+& "$ &% 2C$7'-" ;4gil entend suivre. Nos traducteurs [los franceses], bien
qugils se placent parfois sous lginvocation de saint fC#}2"3 1" #"1!'+"1$ .%( .#C)+(C2"1$ s
lui sur la question du prologue. Cgest -'1) 41" .#%$+;4" #7C$>#+;4" .&4( 0C1C#%&"3
&%#0"2"1$ #C.%1-4" %4 @'I"1 v0"3 ;4+ .#C(+-" s &gC)#+$4#" -g41 .#'&'04" "1 $|$" -gune
traduction\ (AC#+"# QUVV, 246-47).
[14] AC#+"# HQUVV, XRVD 7% "142"#%-' &'( .#+1)+.%&"( &40%#"( )'241"( consignados en los
.#>&'0'( -" &%( $#%-4))+'1"( :#%1)"(%( ;4"3 "1 0#%1 2"-+-%3 son comunes a los de las
)%($"&&%1%(, -"-+)%$'#+% %& .#/1)+." ' %& 2")"1%(3 .'1-"#%)+>1 -" (4 (%5+-4#/%3 -+:+)4&$%-"(
encontradas en la empresa (impericia del traductor, incapacidad del romance para plasmar
los conceptos latinos, hallazgo de ejemplares defectuosos), circunstancias de la misma,
avisos sobre &% '#-"1%)+>1 -"& $"8$' H)'2"1$%#+'(3 $%5&%(3 "$)6D3 accessus al autor o a la
obra, resumen de la misma, disculpas sobre .'(+5&"( "##'#"( I (N.&+)%( -" "12+"1-% -" &%
!"#(+>13 "$)6
[15] G"2% ;4" .+"#-"3 (+1 "25%#0'3 (4 .'(+)+>1 .#+!+&"0+%-% )'1 &% llegada del movimiento
humanista: [Agli albori dellgUmanesimo la problematica centrale del tradurre si sposta come
si diceva dal rapporto latino-volgare al nuovo rapporto egemonico greco-latino, e riguarda
in sostanza lgallargamento del retroterra culturale classico, con traduzioni strumentali de
esegetiche spesso ad verbum, rivolte a quella larga frangia del pubblico colto che alla
consuetudine col latino non univa una conoscenza ancora sommaria e imperfetta del
0#")'6 Y% $#%-4F+'1" %& 0#")' u3 %))%1$' %&&% #+()'."#$% -+ )&%((+)+ &%$+1+ e alla nuova
circolazione di quelli greci, una della componenti essenziali d e l lgUmanesimo, con
lgimpostazione bidimensionale e comparativa della cultura classica: il tradurre dal greco
#"($% +& ("01%&" .+~ "(.&+)+$' " $%10+5+&" della parabola umanistica\ (Folena 1973: 91).
[16] f4+)+' ;4"3 )'2' 7% ("J%&%-' B%1$+%0' Y%)4"($%3 "( ."#:")$%2"1$" acorde con las
$"'#/%( &+10Z/($+)%( !+0"1$"( "1 "($" 2'2"1$'6 G%& (+2.&+:+)%)+>13 1' '5($%1$"3 .'-#/%
responder a la voluntad de implicar a la audiencia en los problemas planteados por la
$#%-4))+>1K &%( -+:+)4&$%-"( &C8+)%( (" )'2.#"1-"#/%1 -" 2'-' 2*( +12"-+%$' ;4" &%(
gramaticales. La .#"')4.%)+>1 .'# "& &C8+)' "( )'2N1 % $#%-4)$'#"( -" '$#'( -'2+1+'(
&+10Z/($+)'(3 )'2' f"%1 -" @"413 ;4+"1 #")4##" % &%$+1+(2'(3 )4&$+(2'( ' neologismos para
(%&!%# &%( &%041%( &C8+)%( -"& !4&0%#6 ]%#% &% ."#!+!"1)+% -" "($" $>.+)' "1 "& (+0&' 8!+3 !C%("
Morreale 1959: 7.
[17] T4(("&& +1(+($" "1 "& )%#*)$"# $>.+)' -" "($" &%2"1$'3 (+ 5+"1 1' -"(-"J% (4 +1$"#C(
como indicio de un sentimiento firmemente asentado entre los intelectuales: [Pero los
)'1(%0#%-'( )&+)7C( )4%1-' "8.#"(%1 41 M4+)+' +1$"&")$4%&3 (4"&"1 04%#-%# )+"#$% )'1"8+>1
con las opiniones de la sociedad que los patrocina. Aun en el caso de que el traductor
que los usa no los tome muy en serio, contribuyen a definir, con todo, una actitud ante
los problemas -" &% $#%-4))+>1 ;4" $'-%!/% )'1$%5% )'1 (4( .%#$+-%#+'(\ (1985: 43). Este
+1!"($+0%-'# 1'( .#"!+"1"3 %(/ 2+(2'3 )'1$#% 41% "##>1"% +1$"#.#"$%)+>1 pro-humanista de
t a l topos; c u a n d o &'( $#%-4)$'#"( ."1+1(4&%#"( -")&%#%1 (4 +1(%$+(:%))+>1 %1$" &%(
limitaciones -"& !4&0%#3 1' (" +1(.+#%1 "1 &'( M4+)+'( -" (4( )'"$*1"'( $#%1(%&.+1'( %)"#)%
de la escasa capacidad del volgare para expresar conceptos elevados. Escritores como
Francisco de Madrid #"%))+'1%#*1 "1 &% )"1$4#+% (+04+"1$" )'1$#% "($" )'2.&"M'
&+10Z/($+)'6
[18] Y% %-7"(+>1 % 41' -" &'( 2C$'-'( "1 "& .#>&'0' ' "./&'0' -" &% obra no implica,
1")"(%#+%2"1$"3 (4 ":")$+!% %-'.)+>1 "1 "& $"8$'3 "1 "& ;4" (" detectan distorsiones de
-+!"#(% /1-'&" H!C%(" A4#+-%1$ QUV`, QS^-08).
[19] Cuanto menor sea el horizonte cultural de los lectores (o, si se ;4+"#"3 2*( !%($% &%
-+($%1)+% +1$"&")$4%& )'1 #"(.")$' %& 241-' )&*(+)'D ("#* mayor la necesidad de incorporar
"8.&+)%)+'1"( -" -+!"#(' $+.' "1 &% $#%-4))+>1 H!C%(" T4(("&& QUVW, `VD6 B4#0"3 -" 14"!'3 "&
topos del traductor fiel, el problema de la lealtad al original, que se documenta del mismo
modo en la literatura francesa, inglesa o alemana. Los traductores galos parecen
intensificar sus protestas de fidelidad al tiempo ;4" (" )'1('&+-% &% 7+($'#+'0#%:/% "1 .#'(%
escrita en la propia lengua (una &%5'# )'1(+-"#%-% ("#+% I 2"$+)4&'(%D6 OC%("= Buridant
1983: 103-08.
[20] OC%(" T4(("&& HQUVW, XV-XUD3 Y%(.C#%( HQUVS, VRD3 B"#C( (1997: 87) y Morreale (1959: 10).
B4 -"()'1')+2+"1$' -" &%( $"'#/%( -" <+)"#>1 .%#")"3 "1 )%25+'3 24)7' 2%I'# H!C%("
Y%(.C#%( QUVS, V`D6
[21] L41;4" Y%(.C#%( )'1(+-"#% ;4" &% %.'#$%)+>1 -"& G'($%-' )%#")" completamente de
'#+0+1%&+-%-3= T4(("&& HQUVW, QQ3 `SD 7% &&%2%-' &% %$"1)+>1 ('5#" &% +2.'#$%1)+% -" (4
)'1$#+54)+>1 % &% $#%-4)$'&'0/%6= L (4 !"F3 T'41- HQUU`, 132-33) insiste en la trascendencia
de las observaciones de Alfonso de Madrigal y de Alfonso de Cartagena en el campo de la
$#%-4))+>1K (+ 5+"1 1' #"-%)$%#'1 $#%$%-'( .#'.+'(3 (" "(:'#F%#'1 .'# "()4-#+J%# &'(
misterios del proceso $#%-4)$'#3 #"!+(%#'1 $"'#/%( .#"!+%( I "8%2+1%#'1 &%( .'(+5+&+-%-"(
expresivas -"& )%($"&&%1' :#"1$" %& &%$/16 91 (42%3 "& G'($%-' %N1% "1 (4 $"'#/% 41 %2.&+'
5%0%M" $">#+)' )'1 (4 "8."#+"1)+% )'2' $#%-4)$'#K "($%2'(3 "1 .%&%5#%( -" T")+' (1991:
127-XVD3 %1$" 41 $"8$' ;4" .#')4#% 2%1$"1"# M41$%( &% $"'#/% 7"#"-%-% -" los antiguos y el
"M"#)+)+' .#*)$+)' ;4" )4"($+'1% I &+2+$% "(%( -')$#+1%(6
[22] Round (1993: 136) sugiere que en esta diferencia se puede advertir un eco verbal de
&%( .'&C2+)%( -" &'( 742%1+($%( +$%&+%1'(K %(/3= @%14"& <#+('&'#% H"& 2%"($#' -" A#41+D
-+($+104/% "1$#" "& interpres ( e l traductor fiel) y el exponens (aquel ;4" +1$#'-4)/%
modificaciones en los originales griegos). Es obvio, no obstante, que el Tostado se distancia
d e s u s c o l e g a s t r a n s a l p i n o s e n l a +-"1$+:+)%)+>1 -" &% $#%-4))+>1 &+$"#%& )'1 &%
+1$"#.#"$%)+>1 HI3 "1 )'1(")4"1)+%3 -" &% ("1(4%& )'1 &% "8.'(+)+>1D6
Wittlin (1979: 601-SXD %$#+54I" "& C8+$' -"& 2C$'-' &+$"#%& % &% "()%(% )4%&+:+)%)+>1 de los
traductores y a su desidia; por otra parte, en ocasiones se presentaba )'2' "& N1+)'
camino posible ante la oscuridad de ciertos pasajes del original. La literalidad domina en las
versiones realizadas entre lenguas romances o latino-#'2%1)"( H41 &%$/13 )&%#' "($*3
-+($%1)+%-' -" &'( 2'&-"( )&*(+)'(D6
[23] OC%("3 .%#% "($" %(41$'3 T")+' HQUUQ I QUURD6
[24] [Porque defecto se dize quando queda la substancia dela causa et faze cosa de
accidental perfeccion, et ansi es quando no se guarda tanta fermosura en la traslacion
como enel original scripto o quando se ponen muchos vocablos por uno, ca todo e s
fallescimiento de fermosura. Error se dize quando no es aquella cosa que se busca, et eso
es quando quier que fallesce algo dela substancia dela cosa; ca qualquier cosa, delo
substancial faltando no queda algo dela naturaleza dela cosa et ansi no es aquella cosa que
demandamos, ansi como en lugar de piedra poniendo arbol, ca no son de una substancia o
naturaleza\ (Recio 1991: 123).
[25] El Tostado insta al traductor a mantener la belleza del original, a trasvasar al romance
los recursos empleados .'# &% T"$>#+)% latina. Esa belleza, no obstante, se halla en un
plano secundario con respecto a la fidelidad del original; la fermosura se sacrifica en aras
de la verdad. Esa fermosura inaccesible, distante, obliga al traductor a abandonar el ideal
de la +1$"#.#"$%)+>1 "1 .#' -" 41% !"#(+>1 2*( &+5#" ;4" )'1(+0% (%&!%04%#-%# "1 cierta
medida las flores y los colores #"$>#+)'( -"& $"8$' :4"1$"6 B+ "& $#%-4)$'# 1' .4"-" %(+# &%
belleza del original, debe conseguirlo adoptando aquellos recursos suministrados por la
propia lengua. Si bien Recio (1994: 67) estima que [&% 5N(;4"-% -" &% belleza es el centro
- " & % $ " ' # / % - " 9 & G ' ( $ % - '\ y que este objetivo lo aleja de los planteamientos
tradicionalistas de Cartagena, Russell (1985: 33, 59) considera que su actitud ante el papel
-" &% T"$>#+)% "( )+"#$%2"1$" ambigua; aunque en un principio parece asignarle un puesto
de privilegio, enseguida la reduce a un mero elemento decorativo y se opone en cierto
sentido % &% 2'-% &%$+1+F%1$" ;4"3 %)%('3 )'%-I4!> % :#"1%# )'1 (4( lectiones unversitarias.
[26] Aspectos extraordinariamente novedosos en el pensamiento de el Tostado son su
)'1!+))+>1 -" ;4" )4%&;4+"# )'(% expresada en una lengua puede ser trasladada a otra o
el aserto de que existen !')%5&'( #'2%1)"( ;4" 1' )'1')"1 )'##"(.'1-"1)+% "1 &%$/1
H!C%(" k"+07$&"I 1977: 31 y Round 1993: 135-36).
[27] j% %-!+#$+> @'##*( T4+F-?%&)>= (1993: 299-`SXD ('5#" &% /1-'&" $>.+)% -" $%&"( .#>&'0'(3
que siguen :+"&2"1$" &%( .%4$%( -+)$%-%( "1 "($" .")4&+%# (450C1"#' .'# (4( .#"-")"('#"(6
No obstante, en las Declinationes y en la segunda quaestio d e l Duodenarium Cartagena
expone su ."1(%2+"1$' ('5#" "& 2'-' )'##")$' -" $#%-4)+# &'( $"8$'( :+&'(>:+)'( I dilucida
&% #"&%)+>1 "1$#" "& &%$/1 I "& !4&0%# )%($"&&%1'3 -"& ;4" #"+!+1-+)% su capacidad de
elocuencia. Las glosas incluidas en sus versiones senequianas nos permiten introducirnos
en los mecanismos del proceso traductor; el Oracional, por su parte, se detiene en
%(41$'( -" )%#*)$"# &C8+)'6 OC%(" %(/ 2+(2' T'41- HQUU`, Q`V-Q`UD3 P%#)/% j"5#% (1994: 119123) y Pascual (1974: 15-16).
[28] A pesar de que no parece releerla a la luz de los postulados humanistas (para este
%(41$'3 !C%1(" &%( '.+1+'1"( )'1$#%-+)$'#+%( -" E+ Camillo (1976: 147-QWXD I @'##*( T4+F?%&)> HQUU`, `S^-308).
[29] L M4+)+' -" @6 @'##*( HQUUR, `VD <%#$%0"1% 2'-"&% (4( +-"%( ('5#" &% $#%-4))+>1 -"(-"
&'( .'($4&%-'( -" <+)"#>1 I e'#%)+' H:+&$#%-'( .'# (%1 f"#>1+2'D3 &%( +-"%( &+10Z/($+)%( -"
L04($/1 -" e+.'1%3 (4 )'1')+2+"1$' -" &%( -+!"#(%( $#%-4))+'1"( 2"-+"!%&"( -" L#+($>$"&"(
y su propia labor como $#%-4)$'# -" )&*(+)'(6
[30] El Tostado $#%F% &% :#'1$"#% "1$#" &% 0&'(% I &' ;4" C& -"1'2+1% &% +1$"#.#"$%)+>1,
[Glosa llamamos quando una cosa declaramos por mas luengas palabras et otramente
-+)7%(6 n1$"#.#"$%)+>1 "( ;4%1-' .%&%5#% (+1 :%F"# %&041% -")&%#%)+>13 )%3 quando ponemos
tres o muchas palabras por una, paresce ser glosa o declaracion et no texto interpretado
(Recio 1991: 126). Alfonso de Madrigal parece ("# )'1()+"1$" -" ;4" "& 2C$'-' verbum de
verbo "8+0/% &% .#"("1)+% -" &% 0&'(%3 41% .#"("1)+% ;4"3 -" $'-'( 2'-'(3 parece atentar
)'1$#% (4 .#'.+' )'1)".$' -" $#%-4))+>1 H!C%(" T")+' QUUQ, 126-127).
[31] Y% .#*)$+)% 4(4%& -" %1%&+F%# .'#2"1'#+F%-%2"1$" &'( auctores en las escuelas o
universidades 2"-+%1$" &% $C)1+)% -" &% lectio se traslada a las traducciones con el recurso
a la glosa. En las versiones latino-)%($"&&%1%( (" +2.'#$%1 &'( 2C$'-'( .#'.+'( -" &%
enarratio: los traductores glosan la littera H#")4#('( #"$>#+)'( "2.&"%-'(3 .")4&+%#+-%-"(
2'#:'(+1$*)$+)%(3 &C8+)%( ' "$+2'&>0+)%(D3 "& sensus o la sententia.
[32] 91 &'( &+5#'( -" E"#")7' 7%5+$4%&2"1$" (" "8+0/% -+(.'1"# &% glosa al margen, si bien los
$#%-4)$'#"( :#%1)"("( -"& (+0&' 8+! 7%5/%1 '.$%-' .'# )'1(+-"#%#&% 41% %2.&+:+)%)+>1 .#'.+%
del texto traducido. La escasa sensibilidad textual de los traductores del Medievo se
advierte en su mezcla indiscriminada de aparato )#/$+)' I $"8$'K 1' "( +1:#")4"1$" ."#)+5+#
)>2' (" +1$"0#%1 )'2"1$%#+'( I glosas, texto original y enarratio, en el cuerpo de la obra
'#+0+1%&3 )'1!+#$+C1-'&% "1 41% (4"#$" -" )'2.+&%)+>1 ' #":41-+)+>1 -" &% 2+(2%3 "1 41%
masa informe en la que no se distinguen apenas las huellas de las palabras primigenias. Y es
que para el hombre del Medievo el texto no era una realidad cerrada, definitiva, sino la
perfecta excusa para seguir ahondando en su oculto significado (Monfrin 1963 y 1964).
Debe %-!"#$+#("3 %-"2*(3 ;4" "& 4(' .#":"#"1$" -" &% 0&'(% 2%#0+1%& 1' "( %#042"1$'
(4:+)+"1$" .%#% %(+01%# 41% $#%-4))+>1 %& 2'!+2+"1$' 742%1+($%, [Sgequivoca qui pense qui
el fet que Cartagena pose els comentaris i les glosses al marge de la $#%-4))+>3 ."# $%&
dg':"#+# ("1(" "(2"1"( "& $"8$ -" Bu1")%3 -"2'($#% 41% !"1"#%)+> )&s((+)% + 41% "($+2%
:+&'&x0+)%6 L&&x 2C( :#";Z"1$ -4#%1$ &gu.')% C( precisament la glossa marginal, la qual cosa
no significa de cap manera que el 0&'((%-'# )'1(+-"#C( "& )'2"1$%#+ )'2 41 )'( "($#%1I %
&% $#%-4))+>6 Yg%))+> -" 0&'((%#3 $%1$ %& 2%#0" H<%#$%0"1%D )'2 %& $"8$ H<%1%&(D3 "(-"!C 41%
hhabilitatg $/.+)%2"1$ 2"-+"!%&3 +04%& ;4" &gordinatio. G%12%$"+8 ;4" 2'&$ 2C( +2.'#$%1$
; 4 " 1 ' & % - + ( . ' ( + ) + > C ( &gorigen dels )'2"1$%#+( + &&4# '#+0+1%&+$%$3 + %+8x ."# %1%#
desbrossant possibles )'11+!u1)+"( "1$#" "&( 1'($#"( -'( %4$'#(\ (@%#$/1"F QUU_, Q``-134;
!C%(" %-"2*( AC#+"# QUVV, XR`-246).
[33] OC%(" A4#+-%1$ HQUV`, QX^D6 9($" %4$'# )'1(+-"#% ;4" &% $#%-4))+>1 2"-+"!%& .4"-" ("#
entendida como una serie de correspondencias y transposiciones entre tema (la fuente) y
.#"-+)%-' H&% !"#(+>1DK "1 "($" ("1$+-'3 "1 "& .&%1' )4&$4#%& &% 0&'(% -"("2."J% "& .%."& -"
$#%(&%-%# I %)$4%&+F%# &% )+!+&+F%)+>1 #'2%1% %& 241-' )'1$"2.'#*1"'3 %(+2+&%#&' % &% #"%&+-%del Medievo (frente al humanismo, que se esfuerza en devolverle su personalidad
"(.")/:+)%D6 9& %1%)#'1+(2' )42.&"3 "1$'1)"(3 +-C1$+)% :41)+>1 ;4" &% 0&'(% H!C%(" QUV`,
122-125).
[34] La sensibilidad del traductor ante las limitaciones )4&$4#%&"(= -" &'( &")$'#"( &"(
impulsa a +1)'#.'#%# 5#"!"( %1'$%)+'1"( ;4" %)"#)%1 &% )+!+&+F%)+>1 #'2%1% % &'(
2"-+"!%&"(K 1' '5($%1$"3 "& -+!"#(' .#'.>(+$' ."#("04+-' "1 &% "2.#"(% traductora
determina el grado de importancia de la glosa. Alfonso de Cartagena parece obviar, en sus
versiones del De senectute y del De officiis, el escaso bagaje cultural de su destinatario,
Juan Alfonso de Zamora: [no se aprecia en cualquiera de las dos versiones intento alguno
de acercar la )+!+&+F%)+>1 )&*(+)% %& &")$'# )%($"&&%1'K 1' "( 41% %:+)+>1 %1$+)4%#+% &' ;4"
mueve al traductor en su tarea, sino el deseo de poner al alcance del lector poco ducho
"1 &%$/1 41%( '5#%( 2'#%&"( .'# (4 )'1$"1+-' I %#$/($+)%( -"(-" "& punto de vista literario
con las que entretener de manera provechosa los ratos d e o c i o . E l l o e x p l i c a e l
comportamiento de Cartagena ante las referencias )4&$4#%&"( I :+&'(>:+)%(\ (@'##*( T4+F?%&)> QUU`, `VR-385).
[35] Y% "8+0"1)+% #"$>#+)% -" )&%#+-%- M4($+:+)%3 %(/ 2+(2'3 "& )N24&' -" 0&'(%( &C8+)%( ;4"
se agolpan en las traducciones medievales; desde la electio verborum % &% +1)&4(+>1 -"
.%#*:#%(+(3 &'( $#%-4)$'#"( -"5/%1 #")'##"# 41 &%#0' )%2+1' .%#% -+&4)+-%# "& singificado de
&%( .%&%5#%( H!C%(" ?6 T"1"# QUVU, XXS-221).
Por '$#% .%#$"3 &% '5("(+>1 ("2*1$+)% -" L&:'1(' -" <%#$%0"1%3 (4 '5($+1%)+>1 "1
"()&%#")"# "& %4$C1$+)' (+01+:+)%-' -" )%-% !'F3 741-" (4 #%/F "1 &% .#"')4.%)+>1 .'#
"!+$%# )4%&;4+"# %('2' -" 7"$"#'-'8+% ' #+"(0' -" -"(!/' doctrinal. Impey (1972: 478-479)
%("04#% ;4"3 (+ 5+"1 (4 .#'.>(+$' "( -" /1-'&" $"'&>0+)%3 $%& %)$+$4- -"$"#2+1% "& "($+&'
claro, llano y preciso que persigue el obispo. La voluntad de descubrir el verdadero
(+01+:+)%-' -" &'( $C#2+1'( H41 (+01+:+)%-' %& ;4" (" &" %$#+54/%1 )4%&+-%-"( )%(+ 2/($+)%(D
justifica tan (>&' 41 )+"#$' 1N2"#' -" &%( 0&'(%( -" <%#$%0"1%K "1 ')%(+'1"(3 (" "1$#"$+"1"
"1 )4"($+'1"( -" $+.' "$+2'&>0+)' ' "1 )4#+'(+-%-"( -" $'-% /1-'&"6 OC%(" $%25+C1 T'41(1998).
[36] OC%(" <%2.'( B'4$' HXSSR, X_R-265, n. 40). Esos oradores antiguos son, sin duda,
<+)"#>1 I BC1")% ;4"3 "1 -+!"#(%( '5#%(3 %&%5%#'1 "& (4+)+-+' -" <%$>1 H!C%(" @'##*( QUU_,
XW_ I RS^3 16 XWU I k6 L6 A&Z7"# QUV`, Q`^D6
0)%1)!2-!0)%!3)45-*!6-78-!
17/10/1969
6(87)'(9& profesional actual
Profesora titular
Universidade de Santiago de Compostela
Facultade de Humanidades
E.$'6 Y+104% 9(.%J'&%
Campus Universitario, s/n
[email protected]
:1&#)*!2#!(&;#*8(.)'(9&!
Y+10Z/($+)% -+%)#>1+)% -"& "(.%J'&
Y"8+)'0#%:/% -"& "(.%J'&
9-+)+>1 -" $"8$'( medievales
@'#:'&'0/% -"& "(.%J'&
<-%4)'(9&!=')2>4(')
Licenciada en ?+&'&'0/% e+(.*1+)% - Universidade da <'#4J% - 1992
P#%-' -" Y+)"1)+%-% "1 ?6 e+(.*1+)% HB'5#"(%&+"1$" por unanimidad) l1+!"#(+-%-" -% <'#4J% - 2/09/1994
Y+)"1)+%-% "1 ?+&'&'0/% Gallego-Portuguesa - l1+!"#(+-%-" -% <'#4J% 1996
Doctora en ?+&'&'0/% e+(.*1+)% - Universidade da <'#4J% - 2001
='8(;(2)2#*!)&8#%(-%#*!2#!')%/'8#%!'(#&81$('-!5%-$#*(-&),==
Becaria Predoctoral ( X u n t a d e G a l i c i a ) - Facultade de ?+&'&'8/%
Hl1+!"#(+-%-" -% <'#4J%D - 1994-1995
Becaria Predoctoral ( X u n t a d e G a l i c i a ) - Facultade de ?+&'&'8/%
Hl1+!"#(+-%-" -% <'#4J%D - 1995-1996
Profesora asociada a tiempo parcial - Facultade de Humanidades (Univ.
Santiago de Compostela) - 2/10-16/12/1996
Profesora asociada T3-TC - Facultade de Humanidades (Univ. Santiago
de Compostela) - h. 22/12/03
\0,A.2);L+)%,-.,J+'-9@]%,F).;$"?)/',.,J</;)/',.2,(";T9',7%+$9T9.#',W[[^
IJ+'-9@]%,.,>)L&%T%,0;$.+/9&$9+'&M
X9;-'@]%,!'+',',F)_;/)',.,',J./;%&%T)',- `;)]%,('$);'
9-+$'#%, l1+' Y%$+1% - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda |
+(,-$&./",(/
0,#'*-$&1'#2,($3$4,/&'&5()6%"#,/%&)/&.7(4!/&- DTIL
131, rue du Bac - F-75007 Paris
18&9::;&<&=>&=?&@A&@B&&&C&&&D8&9::;&<&=>&=?&@E&:?&
[email protected]
!"#$%&'()'#'*$% web
Modelos de !"#$%&%&
Ahora bien, el hecho de que cualquier persona pueda colocar en Internet los contenidos
que !"#$%#"&' !"#(#)*&+,( -,., ./( 0# 12(*#' "#!"#(#)*& 2) "%#(1, #3%+#)*# !&"& 2)
!",$#(," 42# !"#*#)+& ,$"#-#" & (2( #(*2+%&)*#( 2) .&*#"%&0 -,) 2),( #(*/)+&"#( de
-&0%+&+5 6," *&)*,' 0& &+42%(%-%7) +# -"%*#"%,( +# (#0#--%7) 8 *"&*&.%#)*, de lo que se
,$"#-# ), (70, #( )#-#(&"%& (%), %.!"#(-%)+%90#5 :&8' &+#./(' #) quienes trabajamos
-,) #(*&( )2#3&( ;#""&.%#)*&( *#-),071%-&( #) 0& #)(#<&)=&' una gran responsabilidad
a la hora de presentar a los estudiantes cualquier "#-2"(, +#0 *%!, 42# (#&' 42# ), #(*>
suficientemente contrastado, verificado y seleccionado. Ya es muy evidente que la
$2)-%7) +#0 !",$#(," (# ;& +%)&.%=&+, enormemente y uno de los resultados es el de
2)& %.!0%-&-%7) +%$#"#)*# #) #0 aprendizaje.
?(@ !2#(' +# *,+, lo dicho, puede deducirse que es necesaria una herramienta capaz
de evaluar una !/1%)& web, un diccionarioA, antes de recomendar su uso o antes de
establecer un enlace. Esta herramienta existe, es 0& !&""%00& +# #3&02&-%7)5
B& C)%-& .&)#"& de poner un poco de orden en el mundo de los recursos #) 0@)#& #(
!",-#+#" & 2)& -&*&0,1&-%7) 0, ./( "%12",(& !,(%90# +# #00,(5 B71%-&.#)*#' #0 (,!,"*#
exige nuevos puntos de vista, diferentes opciones y hasta nuevas proporciones. Por
#00,' 0,( -"%*#"%,( +# #3&02&-%7) +# 2)& !/1%)& ), (%#.!"# *#)+"/) .2-;, 42# 3#" -,)
0,( ;&9%*2&0#( !&"& #0 &)/0%(%( +# 2) 0%9",5 D) #(*# (#)*%+,' 0& !&""%00& +# #3&02&-%7)
representa una herramienta de gran versatilidad, ya que puede adaptarse a cualquier
tipo de recurso, a -,)+%-%7)' -0&", #(*/' +# 42# !0&)*## -,) -0&"%+&+ 0,( ,9E#*%3,( 42#
persigue.
La parrilla ha de ofrecer, por tanto, algunos perfiles que la diferencien en general del
"#(*,5 F,., .,+#0, !",!,)#.,( 2)&' !&"& +%--%,)&"%,(5 D( >(*&G
Figura 1
Como !2#+# -,.!",9&"(#' -,)(*& +# -%)-, -2#"!,( +# %)$,".&-%7)G Nombre y
!"#$$!%&'()!*+( #("#$,"-+'(.$$#-!/!0! 1 '(21"1$3#"4-3!$1-(5(.03#"&13!61-( #(/7-8,# 19
Con "#(!#-*, &0 *%!, +# "#-2"(, 8& ;#.,( (#<&0&+, *"#(' & 0,( 42# (# &<&+#) 0,(
!",1"&.&( +# *"&+2--%7) #) 0@)#& H& !#(&" +# (2 #(-&(& 2*%0%+&+I 8 0,( 9&)-,( de
+%--%,)&"%,(5 J# ;& %)-02%+, *&.9%>) #0 *%!, +# &--#(%9%0%+&+ H1"&*2%*,' +# pago,
restringido) porque algunos de estos diccionarios ofrecen la posibilidad de realizar una
, +,( #)*"&+&( 1"&*2%*&( , 2)& +#.,(*"&-%7)' !#", (2 2(, (%(*#./*%-, #( +# !&1,5
Con "#(!#-*, & (2( -&"&-*#"@(*%-&( -&9# (#<&0&" 2)& #) #(!#-%&0' .28 "#0#3&)*#' 0&
presencia de enlaces internos que nos permita establecer recorridos, tanto (#./)*%-,(
-,., (%),)@.%-,( , +# -2&042%#" ,*", *%!,5 B,( #)0&-#( ,*,"1&) &0 +%--%,)&"%, una
#),".# $0#K%9%0%+&+ 42# "#+2)+&' (% (,) &-#"*&+,(' #) 2)& 2*%0%=&-%7) ./( rica.
Las &0*#")&*%3&( +# 9C(42#+& (,) 2) #0#.#)*, 42# -,) L)*#")#* &+42%#"#) 2)&
(%)120&"%+&+ +# 0& 42# -&"#-#) 0,( +%--%,)&"%,( #) !&!#05 ?(@' #) $2)-%7) +# los
+%--%,)&"%,(' (# ,$"#-#) +%3#"(&( !,(%9%0%+&+#(' 42# 3&) +#(+# 2)& 9C(42#+& $,)>*%-&
;&(*& 2) "#1%(*", #K!0@-%*,' !&(&)+, !," 0& ,!-%7) +# !&0&9"&( relacionadas hasta
incluso una entrada vocal. En definitiva, este espectro multiopciones de los
diccionarios resulta ser de gran riqueza aunque, de nuevo, el problema consista
precisamente en la superabundancia y, por ello, los !",-#+%.%#)*,( +# &)/0%(%(' (,9"#
*,+, !&"& 0& *"&+2--%7) !",$#(%,)&0 "#(20*#)' (% -&9#' ./( %.!"#(-%)+%90#(5
'()*+*$*,-!&
Una vez establecidas las -,,"+#)&+&( 9/(%-&( !&"& #0 .&)#E, +# 0,( "#-2"(,( #) 0@)#&'
0& .#*,+,0,1@& 42# 2*%0%-#.,( -,) )2#(*",( &02.),( +#9#"/ #(*&" &-,"+# -,) #0 2(,
cotidiano de las M2#3&( N#-),0,1@&( -,., ;#""&.%#)*& 9/(%-& +#0 $2*2", *"&+2-*,"5
Para ello +%(!,)#.,( +# .2-;&( !,(%9%0%+&+#( +# &-*2&-%7)5 B& 42# !",!,)#.,( &42@
es la 2*%0%=&-%7) +# 2)& "#+ (,-%&0 42# !#".%*& &)*# *,+, 2) *"&9&E, -,0&9,"&*%3,5 Las
"&=,)#( +# #(*& #0#--%7) (,) 3&"%&(G
1. Las redes sociales son bien aceptadas por los estudiantes, que las
usan en su vida cotidiana.
O5 P%(!,)#) +# &!0%-&-%,)#( (#)-%00&( 8 +# $/-%0 .&)#E,5
Q5 B& 2*%0%=&-%7) +# !#"$%0#( !#"(,)&0#(' $,",(' %./1#)#(' 3@+#,(A etc.,
y, especialmente el espacio personal que se abre al registrarse,
#(*%.20&) #0 #(!@"%*2 +# 1"2!, 8' !," -,)(%12%#)*#' 2)& .&8," $&-%0%+&+
para el intercambio y el trabajo cooperativo.
4. La interfaz suele ser atractiva visualmente.
R5 ?012)&( +# 0&( ./( 2*%0%=&+&( !#".%*#) &0 -"#&+,"-administrador una
+%(*"%92-%7) +#0 #(!&-%, +# &-2#"+, -,) (2( )#-#(%+&+#( 8 ,9E#*%3,(5
S
Un (.(/0$* +( 1)%$%2!3%4" +( 1"! 5(+ &*3%!$ 67%",8
? -,)*%)2&-%7) .,(*"&"#.,( 2) ejemplo de trabajo en clase con una red social, Ning,
en concreto. Se trata de una plataforma lanzada en octubre de 2005 por Marc
Andreessen y Gina Bianchini 8 42# #(*/ *#)%#)+, 2)& 1"&) &-#!*&-%7) #)*"# 0,(
docentes de todo el mundo.
D) #0 -&(, 42# ),( ,-2!& +#-%+@ (2 2(,' #) !&"*%-20&" !&"& 0& &(%1)&*2"& +# N"&+2--%7)
F%#)*@$%-,-N>-)%-& HTU curso de la Licenciatura +# N"&+2--%7) # L)*#"!"#*&-%7)5
V)%3#"(%+&+ ?2*7),.& +# W&+"%+I !," 0&( siguientes razones:
X5 6,(## 2)& %)*#"$&= +# $/-%0 0#-*2"& 8 -,.!"#)(%7) 3%(2&05
O5 ?*"%92-%7)' & -&+& 2), +# (2( miembros, de un blog o espacio
personal, que puede transformar visualmente (#1C) (2( !"#$#"#)-%&(5
Y(*# -,)*%#)#' +# $,".& 3%(2&0.#)*# ,"1&)%=&+&' 0& %)$,".&-%7) 42# #0
propio usuario haya insertado.
3. Posibilidad para el creador de la red social (en este caso quien
(2(-"%9#I +# "#&0%=&" 2)& +%(*"%92-%7) +#0 espacio acorde con sus
necesidades.
T5 Z!-%7) +# (29%" &"-;%3,( #) diferentes formatos (.doc; .pdf; .xlsA)
R5 Z!-%7)' %12&0.#)*#' +# (29%" +,-2.#)*,( +# &2+%, 8 +# 3@+#,' &(@
-,., %./1#)#( $%E&(5
[5 \/-%0 %)(#"-%7) +# *,+, *%!, de documentos.
De &-2#"+, -,) #(*# !0&)*#&.%#)*,' -"#> 0& "#+ ]http://traduccion2008.ning.com/] que
+#),.%)> N^?PVFFL_M O``a -,) 2)& +%(*"%92-%7) +# 0& !/1%)& +# %)%-%, #) *"#(
espacios, como se muestra en las Figs. 2 y 3.
S
Figura 2
Figura 3
Como (# !2#+# &!"#-%&"' 0& !"%.#"& -,02.)& +# 0& %=42%#"+& -,)*%#)# 2)& +#(-"%!-%7)
de la red, una referencia a sus miembros, con sus fotos correspondientes, &+#./( +#
2) #(!&-%, !&"& !290%-&" $,*,(' ,*", !&"& +,-2.#)*,( +# 3@+#,' ,*", ./( para
+,-2.#)*,( &2+%, 8 2) C0*%.,' +#),.%)&+, Notes #) #0 42# "#-,!%0&" %)$,".&-%7) +#
%)*#">( !&"& 0,( $2*2",( traductores, como becas, convocatoriasA Es de destacar, en
este punto, que el #(!&-%, #) -2#(*%7) (# +#-%+%7 #) -0&(# & !",!2#(*& +# 0,( !",!%,(
estudiantes, que han encontrado en la red y en el trabajo colaborativo una forma de
"#0&-%7) profesional caracterizada por los beneficios del trabajo individual cuando se
realiza con fines cooperativos.
La columna central se inicia con una serie de consideraciones generales de uso de la
red, necesarias sobre todo porque es de gran importancia que los estudiantes
- ,. ! "# ) + & ) # 0 (# ) * % + , (,- % & 0 + # 0 * "& 9 & E, 4 2 # (# # (* / "# & 0% =& ) + ,5 P % - ; & (
-,)(%+#"&-%,)#( ;&) (%+, !",!2#(*&( !," #0 !",$#(," -,) 0& !"#*#)(%7) +# 42# #0 uso de
#(*& ;#""&.%#)*& 42#' ), ,03%+#.,(' *%#)# -&"/-*#" !C90%-,' (# !",+2=-& dentro de los
0@.%*#( +#0 "#(!#*, .2*2,5 J#12%+&.#)*#' -,)(%+#"> -,)3#)%#)*# %)-02%" 2) @*#.
[Billets de blogue] desde el que cada cual pudiera publicar, con toda sencillez, su
trabajo. Esta circunstancia es relevante ya que publicando en ese espacio, y no en el
blog, los bpostscS (,) 3%(%90#(' &0 .#),( ;&(*& 42# (2 )C.#", los va haciendo
desaparecer para dejar paso a los siguientes.
El tercer cuerpo de esta columna central es el consagrado a la referencia de las
actividades que se van produciendo en la red, de manera abreviada, con el fin de
poder visualizar con rapidez un resumen si se desea.
Por C0*%.,' #0 -2&"*, #(!&-%, 0, +#+%42> & 2) \,",' #) #0 -2&0 0,( #(*2+%&)*#( pudieran
reflejar sus opiniones acerca de diferentes cuestiones propuestas en clase y/o sus
puntos de vista sobre determinadas propuestas por parte del profesor; es decir, que
), (# *"&*& (70, +# 2)& &-*%3%+&+ 42# *%#)# #0 -&"/-*#" de voluntaria sino que es el
reflejo de un trabajo de clase. Por ejemplo, la !"%.#"& +# 0&( !",!2#(*&( -,)(%(*%7 #)
!#+%" & 0,( #(*2+%&)*#( 42# (#<&0&(#) aquellas expresiones, frases, dichos o textos
que, recogidos de medios de -,.2)%-&-%7) , +,-2.#)*,( #(-"%*,( & 0,( 42# (# !2+%#"&
acceder en la calle, se alejaran de la norma y, por tanto, pudieran considerarse
incorrectos. 6,(*#"%,".#)*# (# %)-,"!,"&",) ,*"&( !",!2#(*&(' (%#.!"# #) "#0&-%7) -,)
el uso del lenguaje en sus diferentes registros (no olvidemos que se trata de
estudiantes +# *"&+2--%7) 8 (2 !"%)-%!&0 ;#""&.%#)*& #( 0& !&0&9"&I' -,) #0 $%) +# 42#
los &02.),( +#(&"",00&(#) 2)& -&!&-%+&+ +# ,9(#"3&-%7) +#0 .2)+, 42# 0,( ",+#& #) lo
42# (# "#$%#"# &0 0#)12&E#5 B& !&"*%-%!&-%7) #) #(# (#)*%+, ;& (%+, &0*& 8 puede
-,)(%+#"&"(# 42# #0 \,", ;& 1,=&+, +# 2)& 92#)& &-#!*&-%7)5
Finalmente, la tercera columna y, debido en parte a restricciones exigidas por la
propia !0&*&$,".&' 42# %.!,)# 2),( ./"1#)#( +# !290%-%+&+ -2&)+, (# 2(& +# $,".&
1"&*2%*&' (# +#(*%)7 & !290%-&" 0,( +,-2.#)*,( 42# 0,( &02.),( +#9#"@&) traducir, tal
como se muestra en la Figura 4:
Figura 4
Los alumnos deben traducir cada uno de ellos y publicarlo en su blog, de forma que el
!",$#(," !2#+&' #) -2&042%#" .,.#)*,' &--#+#" & (2 "#3%(%7) # %12&0.#)*# & la propia
-,.!",9&-%7) +# 42# #0 *"&9&E, ;& (%+, "#&0%=&+,5
A modo de ejemplo, veamos el espacio correspondiente a la alumna Marta R.
Figura 5
Observaremos 42# *%#)# 2) *,*&0 +# OO !,(*(' 0, -2&0 0& (%*C& .28 !," #)-%.& +#0
)C.#", -,)(%+#"&+, ,90%1&*,"%, HXXI 8 42# *%#)# "#0&-%7) -,) 0&( *"&+2--%,)#(
"#&0%=&+&( ;&(*& 0& $#-;& +# "#+&--%7) +#0 !"#(#)*# &"*@-20, H$%)&0#( +# diciembre de
2008).
Conviene aclarar que, a lo largo de todo el proceso, los estudiantes elaboran, ya que la
red lo permite, relaciones transversales que no pasan necesariamente por el profesor,
0, -2&0 +& 021&" & (%)#"1%&( #),".#.#)*# $"2-*@$#"&(5 V) #E#.!0, (# muestra en la
Figura 6, en el cual dos estudiantes se ponen de acuerdo para dar (,02-%7) & 2)
problema concreto que se les plantea:
Figura 6
6," 0, 42# "#(!#-*& & 0& #3&02&-%7)' #) #00& (# *,.&"/) #) -,)(%+#"&-%7)' +# 2) 0&+,
las actividades obligatorias, que (#"/) ,9E#*, +# 2)& ),*& 8' +# ,*",' 0&( &!,"*&-%,)#(
voluntarias (foro, +#9&*#( &-#"-& +# +%(*%)*,( &(!#-*,( +# 0& *"&+2--%7)A) que
*#)+"/)' obviamente, un reflejo conveniente en su nota final.
S
Conclusiones
Las nuevas perspectivas que nos ofrecen las redes sociales representan una forma de
"#0&-%7) .28 ),3#+,(& -&!&= +# #(*%.20&" #),".#.#)*# 0& %)*#"&--%7) alumnoprofesor y alumno-alumno, ya que,
Representan una nueva forma de trabajo en el aula.
Estimulan el trabajo cooperativo.
?!,"*&) #0#.#)*,( ),3#+,(,( #) 0& -,.2)%-&-%7) -,) #0 #(*2+%&)*#5
B& !,(%9%0%+&+ +# %)*#"&-*2&" #) -,.C) #(*%.20& 0& 1#)#"&-%7) +#
conocimientos.
Son especialmente bien aceptadas por los estudiantes.
Referencias 9%9$%*,5#:%3!&
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S
;$:5(+* <=>;?@A <=>;?@A
27-02-1957
S
DATOS ;B;CD'EBFG
O``gS- Profesor de la Universidad de ?0-&0/ +# :#)&"#( HW&+"%+I
2007 - C*3)*5 0*5 $! H"%I(5&%+!+ ;1)4"*/! +( Madrid HF&0%$%-&-%7)G
J,9"#(&0%#)*# F2. B&2+#I5 N@*20, +# 0& N#(%(G Estudio de los recursos
E")(5"() !0$%3!+*& ! $! ("&(J!"2! K ! $! )5!+133%4" +($ L5!"3M&N
1981 - N@*20, +# =%3("3%!+* (" L%$*$*,-! L5!"3(&! por la Universidad de
Oviedo.
1992 - N @ * 2 0 , + # TRADUCTOR SUPERIOR, especializado en Lengua
Francesa por la UNIVERSIDAD COMPLUTENSE de Madrid.
<?@; C@ @7G@O;7A;
2009 - Profesor de la Universidad de ?0-&0/ +# :#)&"#( HW&+"%+I5
2005-2008 - Profesor asociado de la H"%I(5&%+!+ ;1)4"*/! +( '!+5%+
]B%-#)-%&*2"& #) N"&+2--%7) 8 B%-#)-%&*2"& #) \%0,0,1@& Francesa.
?(%1)&*2"&( %.!&"*%+&(G N"&+2--%7) -%#)*@$%-,-*>-)%-& Hs?I' N"&+2--%7)
#-,)7.%-,-financiera (AB; BA), Lengua Francesa BII; Lengua VI].
2007-S Profesor %)3%*&+, #) 0& V)%3#"(%+&+ M&-%,)&0 +# D+2-&-%7) &
Distancia (UNED). Impartiendo clase en el curso Expert universitaire
en enseignement du L5!"P!%& =!",1( D)5!",Q5( 67FH>@==@G
TECHNOLOGIES).
2006-2008 - Profesor en la Universidad Alfonso X de Madrid, en la
Licenciatura +# N"&+2--%7) # L)*#"!"#*&-%7)5 ?(%1)&*2"&( %.!&"*%+&(G
N"&+2--%7) r#)#"&0 8 N"&+2--%7) 6",$#(%,)&0 HQU y 4U cursos).
2002-2007 - Profesor asociado de la Universidad Carlos III de Madrid
(Diplomatura de Turismo).
2005-1998 - Director y coordinador del Departamento d e L e n g u a
Francesa en la Escuela de Turismo Vox (asociada a la UNED).
2005-1983 - Profesor de Lengua Francesa en la Escuela de Turismo
VOX.
1988-1 9 8 3 - Profesor de Lengua Francesa; Curso de Z"%#)*&-%7)
Universitaria; Instituto VOX.
1993-1990 - Profesor de Lengua Francesa en el Grupo de empresas
HACHETTE FILIPPACCHI.
1985-1983 - 6",$#(," +# D(!&<,0 !&"& #K*"&)E#",( #) la Escuela VOX.
<?@; C@ R?;CHBBES7
2006 - Miembro del Jurado del T5(/%* 7!3%*"!$ +( R5!+133%4", que
concede anualmente el Ministerio de Cultura.
2005 - Traductor del Centro +( R5!+133%4" +( =1U(/915,* 6H"%4"
Europea).
1995- Traductor para #0 1&9%)#*# E2"@+%-, Mazars & Asociados.
2003 - Contrato de *"&+2--%7) -,) 0& BF'EGES7 EUROPEA.
2002-1994 - Traductor del PARLAMENTO EUROPEO H*"&+2--%7) +# 0&(
Actas literales de los debates en Estrasburgo y Bruselas-Temas muy
variados y en profundidad) y contrato con la BF'EGES7 @H?FT@;,
previo concurso.
1997-S1994 - Traductor d e l G r u p o AIR FRANCE HN"&+2--%7) d e l a
+,-2.#)*&-%7) +#0 r"2!, !&"& #0 .#"-&+, #(!&<,0I5
1995-1988 - Traductor oficial de MAISON DE LA FRANCE/OFICINA DE
TURISMO D E F R A N C I A (900 afiliados: oficinas de turismo locales,
regionales, departamentales, empresas privadas).
1995-1997 - Traductor de ESTRATEGIAS HF, empresa dedicada a la
-,)(20*,"@& +# *2"%(.,5
1995-1 9 9 1 - T r a d u c t o r d e l a OFICINA C @ R H ? E G ' F C @ ' S 7 ; B F
HN"&+2--%7) +# +,-2.#)*&-%7) "#0&*%3& & 0& !",.,-%7) +#0 6"%)-%!&+,
#) D(!&<&I5
1997-1 9 9 2 -
Traductor d e CE<=FVF' ? ( , - % & - % 7 ) + # & . % ( * & +
hispanofrancesa.
1994-1 9 9 7 - T r a d u c t o r p a r a = ! B % ) M 6 B % ) M + ( & G 3 % ( " 3 ( & ( ) + (
lWIndustrie. Paris).
?@(A#B!&<"!+( #()"1 ,CD+(2!#&34=!$1(#()E$&!$1(#B(F4&;,1(G+"3,;,#-1(HIIJ
K)"1 ,CD+(#(L!<0+;+(@&3#"$,03,"10M
N,& 1CD+(*1"1(1(2!O&$!1(#(1()#$&+0+;!1(- P&!D+(F13!&1
D+%*,"&G V)%t, B&*%)& - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web
4#561 !&+5#&
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131, rue du Bac - F-75007 Paris
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[email protected]
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(4'#62%$+*$ *%8%?'#/<$'".%4,#$/#8'* ,#4$%$(#4>(,*4$4*8#,'5%$+#$/!.%/,#$! '5%('+#+*$+#/$
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(% (*.,!#8$(%".8*,#$0+*$#$!"$(% (*',%$(%44*/.% +*4$!"#$*$#.* #/$!"#$+*/'? #62%)$
#/$5>4'#/$8E ?!#/$,*"-/*$4*5*8#+%$'8!/-4'#$*"$' F"*4%/$(#/%/9$A%"%$G*,*4$H9$
Schmidt (1986) ilustra de$&%4"#$(% 5' (* ,*<$I>$,%+%$!"$(% J! ,%$+*$&#(,%4*/$C!*$
.7*"$*"$(#!/#$*//#$! '5%('+#+*K$0#) os sistemas conceptuais em que um termo se
insere podem estar estruturados de modo diferente$ #$8E ?!#$+*$.#4,'+#$*$ #$+*$
(I*?#+#L$01)$!"#$"*/"#$+*/'? #62%$.%+*$#.8'(#4-se como termo$?* @4'(%$*$
/'"!8,# *#"* ,*$(%"%$,*4"%$*/.*(E&'(%L$0()$.%4$5*B*/$*;'/,*"$+*/'? #67*/
/' - '"#/L$0+)$5*4'&'(#"-/*$+'/(4*.M ('#/$* ,4*$#$ %4"#$*$#$?E4'#<$'/,%$@<$!"#$
+*/'? #62%$.%+*$ 2%$5'4$"* ('% #+#$ #$8',*4#,!4#$*/.*('#8'B#+#<$*"1%4#$/*J#$
!,'8'B#+#$ #$.4>,'(#L$0*)$%$,*;,%$+*$.#4,'+#$.%+*$#.4*/* ,#4$*44%/$ #$/!#$&%4"!8#62%$0*$
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(% 5* 67*/$*/.*(E&'(#/$+*$!"#$&'4"#$.%+*" levantar dificuldades ao tradutor; (g) a
#+%.62%$+*$!"$(% (*',%$,@( '(%$ !"#$(!8,!4#$+'&*4* ,*$.%+*4>$8*5#4$#$#8,*4#67*/$
/*"M ,'(#/$C!*$.%+*"$%!$ 2%$/*4$4*8*5# ,*/$(% &%4"*$#$/',!#62%9$N" todos estes
(#/%/<$%$,4#+!,%4$+*5*4>$.4%(!4#4$%$*C!'5#8* ,*$&! ('% #8$C!*$"#'/$/*$#.4%;'"*$+#
4*#8'+#+*$*"$C!*/,2%9
O
!"#$%&'"()'*+,&-.)'"/ $0-.)'"0$''1%)*'
P* +%$*"$5'/,#$#$' ,4%+!62%$+*$!"#$ %5#$+*/'? #62%$ !"#$8E ?!#<$%$,4#+!,%4$.%+*$
recorrer a$!"$8*C!*$+*$%.67*/$5#4'#+%9$Q"#$I'.-,*/*$(% /'/,*$ #$2)3&4$5*6&-7$ de
lexemas da linguagem$(%44* ,*<$.4>,'(#$"!',%$(%44* ,*$ #$(% /,',!'62%$+#$
,*4"' %8%?'#$&! +#"* ,#8$+*$"!',#/$('D ('#/$0.%4$*;*".8%<$%/$(% (*',%/$1>/'(%/$+*$
,*".%$*$*/.#6%$+#$&E/'(#$%!$#' +#$#$+*/'? #62%$+*$.#4,*/$+*$">C!' #/$%!$
ferramentas por analogia com o corpo humano R N;K$#$(#1*6#$+%$.#4#&!/%)9
S!,4%$4*(!4/%$'?!#8"* ,*$&4*C!* ,*$@$%$+#$2)3$,*2*6&-7$, patente por exemplo nos
*.- '"%/<$'/,%$@<$*"$+*/'? #67*/$&%4"#+#/$#$.#4,'4$+%/$ %"*/$.4-.4'%/$+%/$/*!/$
inventores (Volt, Hertz)$(%"%$5%8,#?*"$%!$.#/,*!4'B#62%9
:%/$+%'/$(#/%/$#('"#$4*&*4'+%/$0"*,#&%4'B#62%$*$"*,% '"'B#62%)<$%$,4#+!,%4$
contenta-se com o$"#,*4'#8$8' ?!E/,'(%$C!*$#$/!#$8E ?!#$8I*$&%4 *(*9$G%4@"<$ *"$
/*".4*$'//%$@$5'>5*8<$.*8%$C!*$%$,4#+!,%4$/*$5*4>$ #$ *(*//'+#+*$+*$/*$/%(%44*4$+*$
outros procedimentos. Um deles pode revestir a forma aparentemente mais simples:
consiste no emprego do estrangeirismo presente no texto$+*$.#4,'+#9$:*//*$(#/%<$I>$
5>4'%/$&#(,%4*/$#$.% +*4#4K$0T)$#$*5* ,!#8'+#+*$+*$&#8,#$+*$,4# /.#4D ('#$/*"M ,'(#$
+%$8*;*"#$*/,4# ?*'4%<$C!*$+'&'(!8,#4>$#$/!#$(%".4** /2%$.%4$.#4,*$+% receptor; (2) a
dificuldade real de o estrangeirismo ser pronunciado de forma correcta (ex.: Muesli,
+'//E8#1%$.4% ! ('#+%$(%"%$,4'//E8#1%$*"$.%4,!?!D/)L$0U)$#$'".%//'1'8'+#+*$+*
&%4"#62%$+*$.#8#54#/$+*4'5#+#/$#$.#4,'4$+*8*9
Em contrapartida, os )2058'3*2$'$J>$/2%$"#'/$#(*',>5*'/<$ #$"*+'+#$*"$C!*$ *8*/$/*$
opera uma$ #,!4#8'B#62%$&- '(#$*$"%4&%8-?'(#$+%$/'? '&'(# ,*$+%$*/,4# ?*'4'/"%<$
tornando-o assim mais$&#('8"* ,*$#//'"'8>5*8<$"*/"%$.%4$8*'?%/$0*;9K$5%8&4M"'%)9
No entanto, o decalque$(% /,',!'$#$*/,4#,@?'#$"#'/$&%4,*"* ,*$#.4%.4'#,'5#<$#%$
transpor o$/'? '&'(#+%$*/,4# ?*'4%$.#4#$#$8E ?!#$+*$(I*?#+#$#,4#5@/$+%$4*(!4/%$#$
"*'%/$8*;'(#'/$.4-.4'%/$+*//#$"*/"#$8E ?!#$0*;9K$J#4+'"$+*$' &M ('#$V$W' +*4?#4,* )9$
H/$5# ,#?* /$+%$+*(#8C!*$/2%$*5'+* ,*/K$0T)$"%,'5#62%$+#$&%4"#62%$0%$ %5%$8*;*"#$@$
semanticamente motivado pela palavra$*/,4# ?*'4#)L$0X)$"#'%4$,4# /.#4D ('#$
/*"M ,'(#<$C!*$?#4# ,*$!"#$"#'/$&>('8$(%".4** /2%L$0U)$"#'%4$' ,*?4#62%$&- '(#<$
"%4&%//' ,>(,'(#<$8*;'(#8$*$/*"M ,'(#$ #$8E ?!#$+*$(I*?#+#9
O
9!":5);&<-.)'"058%*&'"=";5*&-7$"()",)$>$+*'2$'
H' +#$# ,*/$+*$.#//#4$=$&#/*$+#$(4'#62%$+*$ *%8%?'/"%/<$%$,4#+!,%4$+*5*4>$/%.*/#4$
bem as$(% +'67*/$*"$C!*$#$ *%8%?'#$'4>$('4(!8#49$N"$.4'"*'4%$8!?#4<$+*5*4>$(% /!8,#4$
as entidades$ %4"#8'B#+%4#/$+#$#(,'5'+#+*$,*4"' %8-?'(#$ %$(% ,*;,%$+*$(I*?#+#$0*"$
Portugal, a Academia$+#/$A'D ('#/$*$%$Y /,',!,%$G%4,!?!D/$+#$Z!#8'+#+*)<$#$&'"$+*$/*$
(*4,'&'(#4$+#$ 2%$*;'/,D ('#$+#$ %5#$+*/'? #62%9$[*.%'/<$+*5*$#5#8'#4$#/$4*#'/$
.%//'1'8'+#+*/$+*$'".8*"* ,#62%$+#$ *%8%?'#$ #$4*/.*(,'5#$>4*#$+#$*/.*('#8'+#+*$
0C!#'/$%/$"*'%/$+*$+'&!/2%$C!*$/*42%$*".4*?!*/$R orais, escritos, multimediais, qual
#$&4*C!D ('#$.4%5>5*8$+%$/*!$!/%<$/*$*/,#"%/$.*4# ,*$#$*;'/,D ('# concorrencial de
*/,4# ?*'4'/"%/<$C!#'/$%/$4*(*.,%4*/$"#'/$+'4*(,#"* ,*$'".8'(#+%/$ #$+'&!/2% da
*%8%?'#)9$G%4$&'"<$%$,4#+!,%4$+*5*$*5',#4$&%4"#67*/$*/.% ,M *#/<$C!*$*"1%4#$/*$
revistam de$ ? 4 # + * $ . 8 # / , ' ( ' + # + * < $ / 2 % $ " ! ' , # / $ 5 * B * / $ * & @ " * 4 # / $ * $ + * $ " * % 4 $
compreensibilidade.
O
O
?!"@5*&-7$"()",)$>$+*'2$'
Podemos detectar duas fases distintas no trabalho criativo desenvolvido pelo tradutor:
a$.4'"*'4#$' ('+'4>$/%14*$#$4*8#62%$* ,4*$%$(% (*',%$*$#$+*/'? #62%$+%$,*4"%$ #$8E ?!#$
de partida,$* C!# ,%$#$/*?! +#$/*$'4>$(* ,4#4$ #$.4%(!4#<$/*8*(62%$*$(4'#62%$+#$ %5#$
+*/'? #62%$ %$(% ,*;,%$+*$(I*?#+#9$N/,#$,#4*&#$+%$,4#+!,%4$4*C!*4$!"#$#,* 62%$
redobrada, porquanto em Portugal, tanto$C!# ,%$"*$@$+#+%$/#1*4<$ 2%$I>$normas
3)52*,$>A+*;&'$.4-.4'#/<$8'"',# +%-se o Instituto$G%4,!?!D/$+#$Z!#8'+#+*$#$.!18'(#4$
,$52&'"38;,*;&' e a socorrer-/*$+*$ %4"#/$,*4"' %8-?'(#/$*/,4# ?*'4#/<$"%4"* ,*$
+#$Y\S<$.#4#$,* ,#4$(%8"#,#4$#/$8#(! #/$ #('% #'/$ *//*$+%"E '%9
O
B&C"D,E>*')"($";$,;)*3$
S$.4'"*'4%$.#//%$#$+#4$ #$# >8'/*$('4(! /,# ('#+#$+%$(% (*',%$,*4>$+*$/*4$%$+#$
+*,*4"' #62%$+# sua *,3),'7$$0'/,%$@<$(% J! ,%$+#/$(#4#(,*4E/,'(#/$#,4'1!E+#/$#$!"$
F"*4%$+*$' +'5E+!%/<$grosso modo<$%$/*!$(% ,*F+%$/*"M ,'(%<$*$C!*$.*4"',*$
delimitar os conceitos entre si) e da )F3),'7$ do$(% (*',%$0%$ F"*4%$+*$' +'5E+!%/$
.%4,#+%4*/$+*//*$(% J! ,%$+*$(#4#(,*4E/,'(#/)$9
\*?!'+#"* ,*<$%$,4#+!,%4$.4%(*+*4>$=$# >8'/*$+#/$;&5&;3)51'3*;&' do conceito. As
(#4#(,*4E/,'(#/$C!*$.*4"',*"$C!*$!"$(% (*',%$/*J#$+*8'"',#+%$+*$%!,4%/$(% (*',%/$
com ele relacionados dividem-/*$*"$5>4'%/$tipos.
A %4"#$[Y:$XUU]$0T^_^)$(% /'+*4#$,4D/$?4# +*/$?4!.%/$+*$(#4#(,*4E/,'(#/K$#/$
inerentes ou *,351,');&'$0C!*$(%".4** +*"$#$&%4"#<$#$"#,@4'#<$#$(%4<$#$.%/'62%$*$%$
tempo), as$(#4#(,*4E/,'(#/$relacionais (que abrangem a origem (inventor, produtor ou
local de origem), o$!/%$0&>('8$+*$!/#4<$.%4,>,'8)<$#$(%".#4#62%$0"#'%4$%!$"* %4$
5%8!"*)<$#$5#8%4#62%$0*(% -"'(%<$#"'?%$+%$#"1'* ,*)$*$#$' /*462%$*/.#('#8)$*<$.%4$
F8,'"%<$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$funcionais$0.%,* ('#8'+#+*/$*$!,'8'B#62%)$[1].
N/,#$+'/,' 62%$@$&!8(4#8$.#4#$#$,4#+!62%<$!"#$5*B$C!*$%$,4#+!,%4$,*"$+*$.4%(*+*4$#$
uma$# >8'/*$*;#!/,'5#$+#/$(#4#(,*4E/,'(#/$+%$(% (*',%$ #$8E ?!#$+*$.#4,'+#<$+*$"%+%$#$
tentar dar conta$+#/$(#4#(,*4E/,'(#/$.4' ('.#'/$ #$+*/'? #62%$C!*$5'*4$#$*/(%8I*49$
Perante$#/$(#4#(,*4E/,'(#/ patentes no conceito, importa ver como as mesmas se
combinam. Na maioria dos casos, o$,4#+!,%4$,*4>$+*$hierarquizar$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$
/*?! +%$#$/!#$'".%4,M ('#$*$#$4*8*5M ('#$+#/ mesmas na mensagem a traduzir [2].
Atente-/*$#' +#$ %$&#(,%$+*$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$#//!"'4*"$?4#!/$+*$'".%4,M ('#$
+'&*4* ,*/<$*"$(#+#$(#/%$.#4,'(!8#49$H//'"<$I>$+*,*4"' #+#/$(#4#(,*4E/,'(#/ que num
(% (*',%$.%+*"$/*4$%4+* #+%4#/<$'/,%$@<$ *(*//>4'#/$.#4#$#$/!#$+*&' '62%$*$
%4+* #62%<$* C!# ,%$ %!,4%$.%+*42%$J>$/*4$/*(! +>4'#/9$G#4#$#8@"$+'//%<$#/$
(#4#(,*4E/,'(#/$.%+*"$/*4$+*.* +* ,*/<$/*$4*/,4' ?*"$%$(% (*',%$?* @4'(%$*$
.4*//!.7*"$!"#$I'*4#4C!'#<$%!$' +*.* +* ,*/<$/*$&%4*"$#!,- %"#/$*$ 2%$/*$
+*,*4"' #4*"$!"#/$=/$%!,4#/9
N"$/*?!'+#<$%$,4#+!,%4$'4>$,* ,#4$/',!#4$%$4*&*4'+%$(% (*',%$+* ,4%$+%$sistema
conceptual de partida, verificando qual a sua 0$'*-7$$ %$"*/"%<$/*$*/,#$@$+*$
/%14*.%/'62%<$/!1%4+' #62%$%!$+*$(% ,'?!'+#+*$*"$4*8#62%$#$%!,4%/$(% (*',%/<$*$C!#'/$
as 5)>&-.)' entre os mesmos.
`#/'(#"* ,*<$.%+*"%/$+'5'+'4$#/$4*8#67*/$(% (*.,!#'/$*"$+%'/$?4# +*/$?4!.%/K$%$+#/$
5)>&-.)'">A+*;&' e o d a s $,3$>A+*;&'9$:%$.4'"*'4%<$#' +#$.%+*"%/$+'/,' ?!'4$,4D/$
tipos de$4*8#67*/9$H$()3)52*,&-7$<$*"$C!*$I>$!"#$+'&*4* 6#$I'*4>4C!'(#$* ,4*$%/$
dois conceitos, sendo$ ! " $ % $ + * , * 4 " ' # + % $ % ! $ ( % ( * ' , % $ ? * @ 4 ' ( % $ * $ % $ % ! , 4 % $ % $
+*,*4"' # ,*$%!$(% (*',%$*/.*(E&'(%9$N;K$
>?!#/$4*/'+!#'/OOOOOOOO>?!#/O-OOresiduais
5*E(!8%$8'?*'4%OOaOO"%,%('(8%OOOOO"%,%('(8%OOOVOO5*E(!8%$8'?*'4%
A ;$,G<,-7$$0%!$&!/2%$+#$' ,* /2%)$@$#$/%"#$+*$+%'/$(% (*',%/$(!J#/$' ,* /7*/$*/,2%$
ao mesmo$ E5*89$N;K
* ?* I*'4%$C!E"'(%$- * ?* I*'4%OO^OOC!E"'(%
A (*'G<,-7$$0%!$&!/2%$+#$*;,* /2%)$@$%$(% (*',%$?* @4'(%$(%"!"$4*/!8,# ,*$+#$&!/2%$
da$*;,* /2%$+*$+%'/$(% (*',%/9$N;K
felino = gato v gata
Dentro$+#/$4*8#67*/$% ,%8-?'(#/$0%!$&!/2%$+#$*;'/,D ('#)<$,*"%/$#$*,3)+5&-7$, na qual
2%$/* ligam conceitos, mas sim objectos. Ex:
turborreactor = turbo Y reactor [3]
G%+*$#' +#$#(% ,*(*4$C!*$%/$(% (*',%/$,* I#"$#/$"*/"#/$(#4#(,*4E/,'(#/<$'/,%$@<$C!*$
sejam$/' - '"%/<$%!$* ,2%$C!*$*/,*J#"$ !"#$4*8#62%$+'#?% #8$* ,4*$/'<$%!$#' +#$*"$
%.%/'62%$0 */,*$F8,'"%$(#/%<$!"$(% (*',%$' (8!'$!"#$(#4#(,*4E/,'(#$C!*$#.#4*(*$
negada no outro conceito).
H/$4*8#67*/$% ,%8-?'(#/$"#'/$&4*C!* ,*/$/2%$#/$*/.#('#'/$0?@ *4%-*/.@('*<$,%+%parte). Ex:
#!,%"-5*8OOOaOOOO(I#//'/OOOOOOO(I#//'/OOOOVOOOO#!,%"-5*8
e as temporais (simultaneidade e sucessividade).
G#4#$#8@"$+*/,#/<$#' +#$.%+*"%/$* (% ,4#4$%!,4%/$,'.%/K$
5)>&-.)'";&<'&*' (causa-efeito), ex: choque - +*&%4"#62%
5)>&-.)'"+),83*;&' (produtor-produto), ex: lagarta-(4'/>8'+#-borboleta
5)>&-.)'"()"4&H5*;$ (material-.4%+!,%)<$*;K$8>,*;$- guta-percha
5)>&-.)'"()"35&,'2*''7$ (emissor-receptor),
5)>&-.)'"*,'35<2),3&*' (ferramenta-!,'8'B#62%$+#$&*44#"* ,#)
5)>&-.)'"4<,;*$,&*' (argumento-&! 62%)
e ainda
5)>&-.)'" ( ) " ( ) 0 ) , ( I , ; * &, e x : c o n s t i t u i n t e eventualmente outras [4].
advogado, e
A (8#//'&'(#62%$+%$(% (*',%$@$(%".8*"* ,#+#$.*8#$5*4'&'(#62%$+%$4*/.*(,'5%$,1%)>"()
&H'35&;-7$$C!*$%$"*/"%$4*5*8#$ #$8E ?!#$+*$.#4,'+#$0 E5*8$C!*$"!',#/$5*B*/<$ #$
passagem para$#$8E ?!#$+*$(I*?#+#<$*;'?*$%$4*(!4/%$#$"%+!8#67*/<$'/,%$@<$#8,*4#67*/$
que permitem uma maior$#+*C!#62%$/*"M ,'(#$=$8E ?!#$+*$(I*?#+#)<$*$,#"1@"$.*8#$
maneira como o conceito abarca as$(#4#(,*4E/,'(#/$# ,*4'%4"* ,*$4*&*4'+#/<$'/,%$@<$/*$
%$(% (*',%$@$(8#//'&'(#+%4<$(%".#4#,'5%$%! quantitativo [5].
Q"#$5*B$C!*$#/$+*/'? #67*/$/-$*"$.#4,*$&%4 *(*"$#$' ,* /2%$+%$(% (*',%<$#$/!#
*;,* /2%<$#/$/!#/$(#4#(,*4E/,'(#/$*$#$4*/.*(,'5#$.%/'62%$*$%4+* #62%$ %$/'/,*"#$
conceptual, o$,4#+!,%4$5D-/*$%14'?#+%$#$4*(%44*4$#$+*/(4'67*/$+%$(% (*',%<$/%1$#$&%4"#$
+*$+*&' '67*/<$*;*".8%/<$'8!/,4#67*/$*$(%".#4#67*/9$N"$4*8#62%$=/$+*&' '67*/<$@$
conveniente salientar que nem$,%+#/$#/$+*&' '67*/$/*45*"$.#4#$%$%1J*(,'5%$*"$
C!*/,2%$- #$# >8'/*$+%$(% (*',%$(%"$5'/,#$=$(4'#62%$+*$!"#$+*/'? #62%9$H/$+*&' '67*/$
8' ?!E/,'(#/<$,#8$(%"%$/*$* (% ,4#"$*"$C!#8C!*4$+'('% >4'%$+#$8' ?!#?*"$(%"!"<$/2%$
manifestamente insuficientes, limitando-se muitas vezes a referir, de forma quase
/*".4*$5#?#$*$' (%".8*,#<$#$' ,* /2%$+%$(% (*',%<$.*8%$C!*$%$,4#+!,%4 deve preferir
#/$+*&' '67*/$,@( '(#/<$C!*$&4*C!* ,*"* ,*$4*&*4*"$(#4#(,*4E/,'(#/$+%$(% (*',%<$# sua
*;,* /2%$*$#$(%44*8#62%$(%"$%!,4#/$+*/'? #67*/9$H/$+*&' '67*/$+*&*',!%/#/<$C!*4$.%4$
serem incompletas, quer demasiado latas ou restritas, quer ainda por serem em
(E4(!8%<$ 2%$+*5*"$/*4 consideradas.
Relativamente$ = / $ ' 8 ! / , 4 # 6 7 * / < $ # , * , *-/ * $ # $ + ' 5 * 4 / ' + # + * $ + * $ ( % 5 * 6 7 * / $ + # $
4*.4*/* ,#62%$?4>&'(#$0/*?! +%$#$ %4"#$*!4%.*'#$%!$#"*4'(# #<$.%4$*;*".8%)<$C!*$
obriga o tradutor a uma leitura bespelhadac$+*$!"$+*/* I%$+*$.4%J*(62%$[6].
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H8@"$+'//%<$#$.4%(!4#$+*$+*/'? #67*/$+*5*$/*4$#+*C!#+#$=/$ *(*//'+#+*/$('* ,E&'(#/$*$
=/$ %4"#/$8' ?!E/,'(#/$+*$(I*?#+#$0%4,%?4#&'#$*$&%4"#62%$+*$.#8#54#/)<$1*"$(%"%$
obedecer aos seguintes$.4' (E.'%/$?*4#'/K$(8#4*B#<$/'".8'('+#+*<$*;#(,'+2%<$*(% %"'#<$
&>('8$"*"%4'B#62%$*$.4% F ('#$*$.%//'1'8'+#+*$+*$&%4"#62%$+*$.#8#54#/$+*4'5#+#/9
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H ,*/$+*$.4%(*+*4"%/$=$+*"% /,4#62%$+%$.*4(!4/%$C!*$#(#1>"%/$+*$+*8' *#4<$'".%4,#$
salientar$C!*$%/$.#4M"*,4%/$#,4>/$4*&*4'+%/$ *"$/*".4*$.%+*42%$/*4$#.8'(#+%/$+*$
forma exaustiva a cada$(#/%<$(#1* +%$#%$,4#+!,%4$' ,*4.4*,#4$C!#'/$%/$,4#6%/$"#'/$
.*4,' * ,*/$C!*$#$+*/'? #62%$+*5*4>$"# ,*4$ #$8E ?!#$+*$(I*?#+#9$
Tentemos agora ilustrar esta cadeia de procedimentos com um exemplo concreto,
retirado de um$,*;,%$#8*"2%$0.*8%$&#(,%$.*6%$+*/+*$J>$#/$"' I#/$+*/(!8.#/<$"#/$
#(% ,*(*$C!*$%$#8*"2%$@$#$"' I#$.4'"*'4#$8E ?!#$+*$,4#1#8I%L$*/.*4%$C!*$#.*/#4$+*$
,!+%$#$/*C!D ('#$+%/$.4%(*+'"* ,%/ resulte clara). Trata-se de um texto sobre a
.%8E,'(#$+*$*;.# /2%$+#/$5>4'#/$&>14'(#/$+# Volkswagen pelo mundo, e de uma
#8,*4#62%$ *//#$.%8E,'(#$C!*$#$(*4,#$#8,!4#$8*5%!$#%$&*(I%$+*$&>14'(#/$ %$`4#/'8$*$ #$
d&4'(#$+%$\!8$*$=$#1*4,!4#$+*$&>14'(#/$*"$"*4(#+%/$"#'/$.4-;'"%/<$#$&'" de que estes
pudessem abastecer a Alemanha com Vorprodukte, um composto formado da$.#4,E(!8#$
Vor, que traduz semanticamente a ideia de anterioridade, e do substantivo Produkt
0.4%+!,%)9$e$.4*('/#"* ,*$ */,*$,*4"%$C!*$5#"%/$1#/*#4$#$ %//#$+*"% /,4#62%9
Uma vez que o co-,*;,%$ 2%$&%4 *(*$C!#8C!*4$+*&' '62%$+%$,*4"%$*"$(#!/#<$,*4*"%/$
de$.4*/(' +'4$+#$' ,* /2%$+%$(% (*',%<$+*,* +%- %/$ #$/!#$*;,* /2%$R um pneu ou um
"%,%4$/2%$Vorprodukte. Dentro do sistema conceptual em que o conceito se insere,
achamos pertinentes as$/*?!' ,*/$4*8#67*/K$0T)$' *4* ,*/$R !"#$.%/'62%$+*$
/!1%4+' #62%$4*8#,'5#"* ,*$#$ !"#$%!-prima e a produto finalL$0X)$4*8#62%$% ,%8-?'(#$
*/.#('#8$04*8#62%$,%+%$R .#4,*<$*"1%4#$ 2%$/*J#" b#(*//-4'%/c) e temporal
0# ,*4'%4'+#+*$4*8#,'5#"* ,*$#%$.4%+!,%$&' #8)$*$&' #8"* ,*$0U)$4*8#62% de fabrico, da
qual conhecemos os extremos, !"#$%!-prima e produto final, e ainda outros termos,
Zwischenprodukte e Halbfabrikate (produtos semi-acabados), como a borracha para
pneus.$\*$C!'/*4"%/$/'/,*"#,'B#4$C!#'/$%/$,4#6%/$/*"M ,'(%/$"#'/$.*4,' * ,*/$+%$
termo Vorprodukte ,$,*4*"%/$* ,2%K$
/ produto /
/ autonomia relativa /
/ completude em si mesmo /
&'!(")$%*$%+!+)'(!',!+)%!'+)'-$*+./0*'&1
[#E$C!*$#5# (*"%/$(%"$#$.4%.%/,#$+*$,4#+!62%K$.4%+!,%$#$"% ,# ,*$+#$.4%+!62%9
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O
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+* ,4%$+*$(#+#$>4*#$+'/('.8' #4$+*$#(%4+%$(%"$#$/',!#62%$0$H4 ,B3G'(I,3$m#t*4<$.9$r_)9
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importantes do que as$4*8#('% #'/$*$*/,#/<$.%4$/!#$5*B<$/%14*.7*"-/*$=/$+*$!,'8'B#62%$
e de origem (p.146).
[3] Arntz/ Picht/ Mayer, pp.50-52.
[4] Arntz/Picht/Mayer, pp 82-99.
[5] Carnap, apud Jumpelt, p.134.
[6] Cf. Norma Portuguesa Definitiva NP-UXl<$+*$T^ql<$*+'62%$+*$\*,*"14%$+*$T^v]<$
/%14*$[*/* I%$,@( '(% - x*.4*/* ,#62%$+*$5'/,#/<$*"$C!*$/2%$4*&*4'+%/$%/$+%'/$
"@,%+%/$+*$.4%J*(62%K$%$"@,%+%$+%$Ty diedro$0"@,%+%$*!4%.*!$%!$"@,%+%$N)$*$%$
"@,%+%$+%$Uy +'*+4%$0"@,%+%$#"*4'(# %$%!$"@,%+%$H)<$*$*"$C!*$/* recomenda a
#+%.62%$+%$Ty.
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ANA MARIA GARCIA BERNARDO
!"#$"!%&'(%)#*)+!,-,-.!%)/#(*0$!"% ( F a c u l d a d e d e L e t r a s d a
Universidade de Lisboa) (1976)
1#2&(%3-)#*) !$.'42&!"%)5,#*6 n a P h i l i p p s-7$!8#(2!&9&)1%(:'(.)
(Alemanha) (1981)
;-'&-(%*#$&-)#*)<(%3'&-,-.!%)5,#*6 (Universidade Nova de Lisboa)
(2000)
Professora auxiliar da)7$!8#(2!3%3#)=-8%)3#) !2:-%)> !$.'42&!"%)5,#*6?@
Tradutologia)
<(%3'AB#2)3#)C%(%"#,2-?)+-'D'E? Schnitzler, Christa Wolf e Habermas
5(&!.-2)2-:(#)"-*F#&G$"!%)&(%3'&H(!%?)"(!%A6-)3#)$#-,-.!2*-2?)
&!F-,-.!%)3#)3!I!"',3%3#2?)&(%3'A6-)-F#(J&!"%?)%:-(3%.#*)"',&'(%,)
sobre a literatura traduzida, potencialidades)3!3J"&!"%2)3%)&(%3'A6-)$-)
#$2!$-)3#) K?)&(%3'A6-)$%)L3%3#)1E3!%?)-F#(%AB#2)3#)&(%3'A6-?)
&#$3G$"!%2)3%)&(%3'&-,-.!%)%"&'%,?)2#*!H&!"%)#)&(%3'A6-?)M2"-,%)3#
#!FN!.?)*'3%$A%),!$.'42&!"%)$%)&(%3'A6-O)
!"#$%&'()&*"+$",)-+./0*"1&$'234&5-"$",65'&5-"$%"73'8.-"9*)2.8.$:-";<<=
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B.'+-/0*"C-)-"-"1&D'5&-"$"-",$5'*@*8&-"- E'&0*"7-2&'M3!&-(%P)7$!6-) %&!$%)- ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web
4#561 !&+5#&
75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL
131, rue du Bac - F-75007 Paris
8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C
[email protected]
!"#$%&'(&')*$$&+',-#./01&+'2'.*1+'3&+'$/4&#15'(&'3#'+*!/ . 6'78est dans ce contexte
de'9*$(/#3/+#./*$'(&'3#'!*$$#/++#$!&'01&'3&':;$*14&#1'.-#(1!.&1-;:'# toute sa place.
En effet, dans cette nouvelle configuration du monde communicationnel, la traduction
a plus'01&'<#9#/+'+#',3#!&6'=#/+'3&+',-#./01&+'*$.'!"#$% '(&,1/+'1$&'4/$%.#/$&
d8#$$ &+'&.'3&+'.-#(1!.&1-+'(8aujourd8"1/'*$.'1$'9 ./&-'&.'1$'->3&'?*$(#9&$.#3&9&$.
(/?? -&$.'9@9&'+/'3&1-'!*9, .&$!&'"/+.*-/01&'-&+.&'3&'!A1-'(&'3&1-'#!./4/. 6'B1-(&32
(&'3&1-'->3&'(&',#++&1-+'(&'!13.1-&C'/3+'+*$.' %#3&9&$.'3&+'+, !/#3/+.&+'(&'3#'9#D.-/+&'
des communications entre les cultures. Leur travail ne consiste plus'+&13&9&$.'2'
transposer un texte d81$&'3#$%1&'2'38#1.-&'9#/+'2'?#/-&'&$'+*-.&'(& permettre la
diffusion et l8#(#,.#./*$'(&+'!*$.&$1+'+!/&$./?/01&+C' !*$*9/01&+ et culturels entre
3&+'(/?? -&$.&+'+*!/ . +'#4&!'3&+'$*14&#15'9*E&$+'01/'+*$. les leurs.
F&'9 ./&-'(1'.-#(1!.&1-'#'-#,/(&9&$.' 4*31 '!&+'(&15'(&-$/G-&+'( !&$$/&+C'2'3#'?*/+'
sous la',-&++/*$'(&+'!"#$%&9&$.+'.&!"$*3*%/01&+'&.'2'3#'+1/.&'(&+'.-#$+?*-9#./*$+'(&+
9#-!" +C'3/ &+'2'3#'9*$(/#3/+#./*$C'2'38&5.&-$#3/+#./*$'&.'2'3#'?3&5/)/3/. 6'F& terme
:;.-#(1!./*$':'31/-9@9&'&$'&+.'4&$1'2'@.-&'#9)/%1;H'/3'%#-(&',*1- certains le sens de
:;.-#$+,*+/./*$'(8un texte d81$&'3#$%1&'2 l8#1.-&':'9#/+',*1-'3&'9#-!" '#1<*1-(8hui la
traduction est un ensemble de',-*! ( +'01/'+&'!*9)/$&$.'+*14&$.'3&+'1$+'#15'#1.-&+;H'
localisation,'- (#!./*$'.&!"$/01&C',*+.- (/./*$C'4&-+/*$/+#./*$C'#(#,.#./*$C'&.!6'
F&'->3&'(1'.-#(1!.&1-'&+.'(*$!'( +*-9#/+'([email protected]&'3&'+, !/#3/+.&'(&'!&..&'!*991$/!#./*$'
/$.&-!13.1-&33&'$ !&++#/-&'#1'9*$(&'+*!/#3C' !*$*9/01&'&.',*3/./01&'01/'&$'!&'( )1.'(&'
IIJG9&'+/G!3&'&+.'?*$(#9&$.#3&9&$.'/$+!-/.'(#$+'3#'(/4&-+/. 6'
Il est possible de constater que depuis une dizaine d8#$$ &+C'3&+'-&!"&-!"&+'+1-'3#'
communication interculturelle sont de',31+'&$',31+'$*9)-&1+&+'(#$+'3&+'(/?? -&$.&+'
sciences humaines et de plus en',31+'#1'$/4&#1'(&+'+!/&$!&+'+*!/#3&+'&.' !*$*9/01&+C'
en raison des impacts'/9,*-.#$.+'(&'!&'," $*9G$&'+1-'3&+',-*!&++1+'(&'9#$#%&9&$.'
et de production.'K*1.&?*/+C'3&+'!*9, .&$!&+'(1'.-#(1!.&1-'$&'+*$.'% $ -#3&9&$.',#+'
#++*!/ &+'#15'-&!"&-!"&+'&$'3#'9#./G-&'!#-'3&'.-#(1!.&1-'&+.'-&3 %1 '3&',31+'+*14&$.'2'
son'->3&'(&'3/$%1/+.&'$*$'+, !/#3/+.&'(&+'(*9#/$&+'018/3'.-#/.&6'L-C'/3'#,,#-#D.'(& plus
&$',31+'+*14&$.'#1'-&%#-('(&+'$*14&#15'9 ./&-+'(&'3#'.-#(1!./*$'01&'3&+'!*9, .&$!&+'
(1'.-#(1!.&1-'&$'9#./G-&'(&'!*991$/!#./*$'/$.&-!13.1-&33&'+*$.'(&4&$1&+
/$(/+,&$+#)3&+'#1'9*$(&' !*$*9/01&'(#$+'+*$'&$+&9)3&6'
Les entreprises ont aujourd8"1/'(&+',-*)3 9#./01&+'(&'9#$#%&9&$.'/$.&-!13.1-&3'#1'
sens ou elles doivent faire travailler ensemble des hommes et des femmes de cultures
(/?? -&$.&+'+1-'(&+',-*<&.+'&.'(&+'*)<&!./?+'!*991$+6'F#'01&+./*$'(&'3#'3#$%1&C pour
importante qu8elle soit, est devenue secondaire dans un contexte d8entreprises ayant
pour l8&++&$./&3'#(*,. '38#$%3#/+'!*99&'3#$%1&'4 "/!13#/-&6 De plus, les termes
:;.-#(1!./*$'&.'/$.&-,- .#./*$':'-&+.&$.',*1-'3&+ entreprises, comme pour le grand
,1)3/!C'1$&'+/9,3&'!*9, .&$!&'(&'.-#$+,*+/./*$ d81$&'3#$%1&'2'38autre. Or, la
!*9, .&$!&'(&'38interculturel fait partie'/$. %-#$.&'(&+'#,./.1(&+'(1'.-#(1!.&1-'01/C'
*1.-&';3#'!*9, .&$!&'3/$%1/+./01&;&++&$./&33&'2'+*$'9 ./&-'H'+#4*/-'!*9,-&$(-&C'
exprimer, diffuser toutes informations, est'9#D.-&'(#$+'3&'(/#3*%1&'/$.&-!13.1-&3;'!#-'/3'
sait avant tout entendre pour mieux transmettre et surtout produire les effets
/$" -&$.+'#15'#!.&+'(&'!*991$/!#./*$;H;'/3'+#/.'#(#,.&-'3&+ messages et les contenus
pour que la culture d8#--/4 &',1/++&'&$'-&./-&-'.*1.& la substance dans son propre
+E+.G9&'(&'4#3&1-6'M$'.-#(1!./*$'&.'&$'/$.&-,- .#./*$C'/3'$&'+1??/.'.*1.'+/9,3&9&$.',#+'
de transposer des textes' !-/.+'*1',#-3 +'(81$&'3#$%1&'2'38#1.-&'&$'-&9,3#N#$.'3&+'
mots et en observant'3&+'-G%3&+'%-#99#./!#3&+C'9#/+'(8*, -&-'1$'.-#$+?&-.'!*9,3&5&'
au cours duquel'1$&'+ -/&'(&'?#!.&1-+'/$.&-$&+'&.'&5.&-$&+'#1'.&5.&',&14&$.'&$.-&-'&$'
<&1C'2 partir d81$&'!13.1-&'(&'( ,#-.'&.'(&'+#'3#$%1&'4&-+'1$&'!13.1-&'(8#--/4 &'&.'+#
3#$%1&6'O#-'!*$+ 01&$.C'3&'.-#(1!.&1-'!"&-!"&'.*1<*1-+'2'/$!31-& l8environnement
socioPculturel dans le processus de traduction, tout en'-&!*$$#/++#$.'3&+' 4&$.1&33&+'
(/?? -&$!&+'&$.-&'38auteur et le destinataire et en les faisant entrer en ligne de
compte. Il est donc expert en communication'/$.&-!13.1-&33&'9#/+' %#3&9&$.'&5,&-.'
dans tous les outils qui permettent de'% -&-'!&..&'!*991$/!#./*$6'
C8est la raison',*1-'3#01&33&'3&+'$*14&#15'9 ./&-+'(&'3#'.-#(1!./*$'(#$+'3&'!*$.&5.&'
actuel de la communication font des traducteurs d8aujourd8"1/'(&'4 -/.#)3&+'
/$% $/&1-+'(& la communication interculturelle. C8&+.' %#3&9&$.',*1-01*/C'38ISIT,
#$!/&$$&9&$.'J$+./.1.'Q1, -/&1-'(&'K-#(1!./*$'&.'(8J$.&-,- .#./*$C'#'( +*-9#/+
!"#$% '(&',*+/./*$$&9&$.',*1-'(&4&$/-'Institut de management et de communication
interculturels. Le cA1-'(&'9 ./&-'$&'!"#$%&',#+'9#/+'+&+'/9,#!.+'&.'+*$'->3&'(#$+'3#'
+*!/ . '*$.' 4*31 6'J3'&+.'(*$!'$ !&++#/-&C',*1-'01&'3&'9 ./&-'(1'.-#(1!.&1-'+*/.'9/&15'
compris de l8&$+&9)3&'(&'3#'+*!/ . '(&')/&$ positionner son champ d8action et son
domaine d8influence.
Cette'9*(/?/!#./*$'$ !&++/.&'/3'&+.'4-#/'1$&'#(#,.#./*$'(&+',-*?&++/*$$&3+'(&'3#
.-#(1!./*$'#15'$*14&33&+'#..&$.&+'(&+'9#-!" +6'M$'!&'+&$+C'3&+'?*-9#./*$+'2'3#
.-#(1!./*$',-*?&++/*$$&33&'*$.'(R'+8#(#,.&-'&.'(*/4&$.'.*1<*1-+'@.-&'2'38 !*1.& des
)&+*/$+'!-*/++#$.+'(1'9*$(&' !*$*9/01&'&$'!&'+&$+6'
Comme l8 !-/. Valentine Galtier, responsable du programme Management interculturel
2 l8JQJK;H':'L excellence en langue ne peut s atteindre que par un apprentissage
!"#$%!&%'()$**&()&+%"(,&(+-(.!-,%)."$/0(12)$//%&(&.(,23-+$!"42&(5-!(+&4(&/.!&5!"4&46(
+-(.!-,%)."$/6(&4.(%/&(2)$+&(,&(+-()$*5!27&/4"$/(,&4()%+.%!&46(,&(+-(!"#%&%!6(,&(+-(
5!2)"4"$/(&.(,&(+ autonomie.(8++&(5&%.(,$/)()$/.!"9%&!(:(;$!*&!(, excellents
communicants et managers. Ainsi, la traduction serait le pont entre le management
et le management("/.&!)%+.%!&+6()$*52.&/)&(<%"(5&!*&..!-(,&(#2!&!(.$%.&(4".%-."$/(,&(
,"3&!4".2(&/(&/(."!-/.(.$%.&4(+&4(!")7&44&4(&.(&/(&/(+"*".-/.(+-()$*5+&'".2 [2] ".
Les traducteurs d8aujourd8"1/'(*/4&$.'(*$!'-&3&4&-'3&'( ?/'&.'.-*14&-'.*1.&'3#',3#!&'
qu8ils'9 -/.&$.'(#$+'3#'$*14&33&'!*$?/%1-#./*$' !*$*9/01&6'J3+'+*$.'( +*-9#/+'3&+
+, !/#3/+.&+'(&'3#'!*991$/!#./*$'/$.&-!13.1-&33&C'(&'3#'%&+./*$'&.'(&'3# diffusion des
connaissances, des meilleurs outils de communication en fonction des besoins de
!"#01&'+*!/ . C'9#!-*!*+9&'*1'9/!-*!*+9&6'J3+'+*$.'&5,&-.+'2 l8heure de la mise en
,3#!&'(&+',-*!&++1+'(&'!*9,- "&$+/*$'(#$+'(&+'+E+.G9&+ professionnels. Les
$*14&#15'9 ./&-+'01/'3&+'#..&$(&$.'+&'.-*14&$.'#1++/')/&$ dans les agences de
.-#(1!./*$'01&'(#$+'3&+'&$.-&,-/+&+'+, !/#3/+ &+'&$'*1./3+ de communication (TAO, TA,
,*+. (/./*$C'&.!6S'9#/+'#1++/'(#$+'3&+'+&-4/!&+'(& communication des entreprises,
d a n s l e s s e r v i c e s d e s r e s s o u r c e s h u m a i n e s , d u marketing, des relations
/$.&-$#./*$#3&+C'&.!C',#-.*1.'*T'3&'(/#3*%1&'/$.&-!13.1-&3'&+.',-/9*-(/#3C'32'*T'3#'
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n8est pas le fait des'*1./3+'(&'3#'.-#(1!./*$'9#/+')/&$'(&+'9 ./&-+'9@9&+'(&+'
traducteurs. Les traducteurs " d8avant " doivent eux aussi s8adapter'2'!&..&'$*14&33&'
!*$?/%1-#./*$',-&+01&':'- 4*31./*$$#/-&':'(&'3&1-'9 ./&-'9#/+C'$*1+'3&'+#4*$+C'3#'?*-!&'
du traducteur est principalement la'!#,#!/. '(8#(#,.#./*$'2'3#'(/?? -&$!&6'
F#'- #3/. '(&'!&'," $*9G$&',*1++&' %#3&9&$.'3&+'/$+./.1.+'&.'1$/4&-+/. +'(&'?*-9#./*$'
2'3#'.-#(1!./*$',-*?&++/*$$&33&'2'#(#,.&-'3&1-+'!1-+1+6'78est aussi l8une des raisons de
la mise en place du projet EMT, l8European Master in Translation [3], par la Direction
% $ -#3&'(&'3# traduction de la Commission'&1-*, &$$&6'F&'9*$(&'(&'3#'?*-9#./*$'+&'
transforme, s8adapte aux nouveaux' ) & + * / $ + ' ( & + ' 9 # - ! " + ' & . ' # 1 5 ' $ * 1 4 & 3 3 & + '
!*9, .&$!&+'2'9&..-&'&$',3#!&',*1- permettre aux futurs traducteurs d8/$. %-&-'(&'
nombreux postes au sein de la'+*!/ . ' !*$*9/01&6'
O#-'!&..&')-G4&',- +&$.#./*$C'<8#/'+*1"#/. '?#/-&',#-.'(&'3#'+/.1#./*$'(&+'9 ./&-+'(&'3#'
traduction aujourd8"1/'01/'+&'.-#$+?*-9&$.'#1'9@9&'-E."9&'01&'3#'+*!/ . '&.'01/'*$.'
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(&+' !"#$%&+'&$.-&'3&+',&1,3&+6'F8ISIT forme donc aujourd8"1/'(&+'+, !/#3/+.&+'(1'
management et de la communication interculturels qui ont une place de choix dans le
monde d8aujourd8hui et de demain.
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Le groupe est-"+(5+%4()!2-.";(<%& l "/,"3",%("4$+2A(B&()-4(,%(9!-"/4.$!*"/#(CDEF-2003,
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G%/,-@U$(5-!-(-(?"]/)"-(&(-(N&)/$+$#"-(- Q/"U$(B-."/M(/.*-#H'\$/p*'F#./$#'- ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web
4#561 !&+5#&
75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL
131, rue du Bac - F-75007 Paris
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[email protected]
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+1,("1!*+-1!$+7!34-#6.("#-#./-#'!/#$+18.!8(1/#*-1,"-$!'!/#,9& como objectivo facilitar
-#2"-*(//-#'(#$-*!$+7!34-:#
A#$-*!$+7!34-#%#'()+1+'!#2($!#LISA (Localisation Industry Standards Association) da
seguinte forma:
"Localization involves taking a product and making it linguistically and
culturally appropriate to the target locale (country/region and language)
;<("(#+,#;+$$#=(#./('#!1'#/-$'>:#?@-*!$+7!34-#+&2$+*!#2(8!"#.&#2"-'.,-#(#
,-"1A-$-#$+18.B/,+*!#(#*.$,."!$&(1,(#!'(6.!'-#!-#$-*!$#?2!B/C"(8+4-#(#
$B18.!D#-1'(#/("A#*-&("*+!$+7!'-#(#.,+$+7!'-:#?E"!'.34-#F:G:HD:#
I#$-*!$+7!34-#%#8("!$&(1,(#&!+/#!//-*+!'!#!#2"-'.,-/#'(#/-),;!"(#-.#2A8+1!/#;(=5#
&!/#2(//-!$&(1,(#J.$8-#6.(#-/#,(K,-/#,%*1+*-/#/4-#.&#2"-'.,-#2!//BL($#'(#/("#
$-*!$+7!'-5#/(1'-#!#$-*!$+7!34-#(1,4-#.&!#!'!2,!34-#$+18.B/,+*! e cultural do texto de
2!",+'!#?E D#0/#(/2(*+)+*+'!'(/#'!#$B18.!#(#'!#*.$,."! do texto de chegada (TC).
Hoft (1995: 11 segs.) distingue
A general localization M (&#6.(#<A#.&!#,"!1/)("91*+!#$+18.B/,+*!5#!#
*-1L("/4-#'(#.1+'!'(/#&-1(,A"+!/5#!#!'!2,!34-#'-#)-"&!,-#'(#+1'+*!34-#
de datas, horas, etc.
d a radical localization M 6.(#$(L!#(&#$+1<!#'(#*-1,!#'+)("(13!/#
culturais na forma de pensar, aprender e negociar, nos horizontes de
expectativas, etc.
N4-#LA"+-/#-/#)!*,-"(/#6.(#'(,("&+1!&#!#(/*-$<!#'(#.&#-.#-.,"-#,+2-#'(#$-*!$+7!34-O#
2!"!#!$%&#'-/#*./,-/5#6.(#,(1'(&#!#!.&(1,!"#6.!1,-#&!+/#"!'+*!$#)-"#!#$-*!$+7!34-5#!#
(K+/,91*+!#-.#14-#'(#2"-'.,-/#*-1*-""(1,(/#1-#&("*!'-5#6.(#JA#,(1<!&#/+'-#
$-*!$+7!'-/#(#!+1'!#-#2"(/,B8+-#'(#6.(#8-7!#!#*.$,."!#'(#2!",+'!#(1,"(#-/#'(/,+1!,A"+-/#
'-#,(K,-#'(#*<(8!'!5#/4-#($(&(1,-/#).1'!&(1,!+/#!#,("#(&#*-1/+'("!34-#1(/,(#
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em que se inserem.
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+1/,".3T(/5#&!1.!$#'-#.,+$+7!'-"5#&!1.!$#'(#/(8."!13!5#&!1.!$#'(#&!1.,(134-5#8.+!#
do utilizador, manual de#&-1,!8(&5#(,*:#/4-#!$8.&!/#'!/#(K2"(//T(/#6.(#/4-#
utilizadas de forma mais ou#&(1-/#+1'+/,+1,!#2!"!#)!7("#"()("91*+!#!-#&(/&-#,+2-#'(#
*-1,(V'-/:#N.8+"-#.&#-$<!"#/-="(#!#"(!$+'!'(#!$(&45#-1'(#/(#'+/,+18.(#(1,"(#
Gebrauchsanleitungen (destinadas a leigos) e Betriebsanleitungen (destinadas a
especialistas). Embora esteja plenamente convencida de que, na sua maioria, os
2-",.8.(/(/#/U#*-1/.$,!&#-/#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#6.!1'-#-#(6.+2!&(1,-#!#6.(#($(/#
dizem respeito deixa de#).1*+-1!"5#(/,-.#*(",!#,!&=%&#'(#6.(#!*-$<("+!&#
positivamente uma iniciativa que visasse a melhoria da sua qualidade e consequente
legibilidade e funcionalidade.
Recolhi um corpus#"(2"(/(1,!,+L-#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#/-="(,.'-#'(#&A6.+1!/#(#
ferramentas#+1'./,"+!+/#6.(#14-#/4-#,"!'.3T(/#(#)-"!&#2-",!1,-#-"+8+1!$&(1,(#
escritos em#2-",.8.9/5#(#2!",+1'-#'(#2!'"T(/#'(#!1A$+/(#'(/(1L-$L+'-/#2-"#!.,-"(/#
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de#,(K,-#'!/#\+91*+!/#(#'!#E%*1+*!5#'+/,+18.(#?E"!'.34-#F:G:HD#O#
factores extra-textuais:
#).134-#,(K,.!$
#"($!34-#(&+//-"-receptor determinada pelo seu estatuto individual e
social
#(16.!'"!&(1,-#'-#,(K,-#1-#(/2!3-#(#1- tempo
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"(*(234e factores intra-textuais:
macro-estrutura textual (esquema#*-1L(1*+-1!$+7!'-#'(#-"8!1+7!34-#
do texto)
#!*,-/#'(#)!$!#(#/.!#)"(6.91*+!
grau de envolvimento das pessoas no#,(K,-R#?2"(/(13!#-.#14-#'-#
emissor e do receptor)
#($(&(1,-/#&(,!$+18.B/,+*-/#?'()+1+3T(/5#+1,"-'.34-#'(#1-L-/#,("&-/5#
'(#/+1U1+&-/5#!="(L+!,."!/5#(,*:D
elementos metacomunicativos#?*-&(1,A"+-/5#$(8(1'!/5#(,*:D
particularidades de natureza#/+1,A*,+*!#?"(*."/-#0#L-7#2!//+L!5#
,(1'91*+!#2!"!#!#1-&+1!$+7!34-5#(,*:D
Schmitt#?XYYYD5#2-"#/.!#L(75#*"+-.#.&!#8"($<!#'(#!1A$+/(#2!",+1'-#'(#.&#1V&("-#&!+/
($(L!'-#'(#)!*,-"(/#?E"!'.34-#F:G:HD#
Categoria textual M 6.!$#%#!#*!,(8-"+!#,(K,.!$#&!+/#!'(6.!'!#(#6.(#%#
mais comummente usada para transmitir determinada mensagem no
seio de uma certa cultura
# ("*(1,!8(&#'(#($(&(1,-/#14--verbais M ("($!34-#,(K,-#(#+&!8(&D#
imagens concretas (desenhos, fotografias) e abstractas (diagramas)
#E+2-#(#(K(*.34-#'(#($(&(1,-/#14--verbais (fotografias)
# ] - " & ! , - # ( # $ ! ^ - . , # ? , ! & ! 1 < - # ' ( # 2 A 8 + 1 ! 5 formato transversal,
*-1)+8."!34-#'!#2A8+1!D
Tipografia (tipo de letra)
#F!*"-(/,".,."!O#'+L+/4-#'-#,(K,-#(& texto principal e textos
auxiliares
Textos standard/padronizados M <A determinadas mensagens dentro
de certas categorias textuais que seguem#/(&2"(#-#&(/&-#2!'"4-#
/+1,A*,+*-O#E<+/#!22$+!1*(#*-&2$+(/#;+,<#P\ Directives 73/23 EEC and
89/336 EC / Warning: Plastic bags can be dangerous! To avoid danger of
suffocation, keep this bag away from babies and children
#\-1,(V'-#'-#E(K,-#M !#2"U2"+!#2"-2-/+34-#2-'(#/("#,4-#*.$,."!$&(1,(#
(/2(*B)+*!#6.(#/(J!#'(/!'(6.!'! noutra cultura
Exemplos
#_(*-&(1'!3T(/#'(#2"-'.,-/#- a#'-*.&(1,!34-#,%*1+*!#+1*$.+#2-"#L(7(/#
"()("91*+!/#!#2"-'.,-/#6.(#/U#(K+/,(&#(&#'(,("&+1!'!/#*.$,."!/#?U$(-/5#
lubrificantes, baterias, etc.)
Estilo
Morfologia e sintaxe
Hierarquias de conceitos
#\!"!*,("B/,+*!/#'-/#*-1*(+,-/#M os#*-1*(+,-/#,%*1+*-/#2-'(&#,("#
*!"!*,("B/,+*!/#(/2(*B)+*!/#'(L+'-#!# $ ( 8 + / $ ! 3 4 - # ( / 2 ( * B ) + * ! # - . # ! #
(/2(*+)+*+'!'(/#*$+&A,+*!/
# "-,U,+2-/#/(&[1,+*-/#M conceitos considerados `,B2+*-/a #pelos
membros de uma cultura
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-",.8!$#!#/+,.!34-#%#=(&#'+)("(1,(O#
A#$(8+/$!34-#2-",.8.(/!5#1-#'(*"(,--lei aprovado a 24 de Junho de 2008
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decreto -lei n.d 320/2001, de 12 de Dezembro actualmente em vigor,
diz:
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ser um fmanual originalg#ou uma f,"!'.34-#'-#&!1.!$#-"+8+1!$g; neste caso,
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pessoal especializado que depende do fabricante ou do seu#&!1'!,A"+-#2-'(#
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responsabilidade;
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manual originalg;
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razoavelmente ser esperados desses operadores.
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a assinatura;
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pelos operadores;
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h) Avisos relativos aos modos como a#&A6.+1!#14-#'(L(#/("#.,+$+7!'!#(#6.(5#
/(8.1'-#!#(K2("+91*+!#!'6.+"+'!5#/(#2-'(& verificar;
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inclusive, se for caso disso, sobre o#(6.+2!&(1,-#'(#2"-,(*34-#+1'+L+'.!$#!#
disponibilizar;
nD#\!"!*,("B/,+*!/#(//(1*+!+/#'!/ ferramentas que podem ser montadas na
&A6.+1!i#:::
[(http://www.ipq.pt/backfiles/Maquinas.pdf)]
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esta tarefa com todo o restante trabalho#2-"#6.(#/4-#"(/2-1/AL(+/:
j.&!#!2"(/(1,!34-#2"(2!"!'!#2!"!#'!"#)-"&!34-#2"(*+/!&(1,(#1-#'-&B1+-#'!#
($!=-"!34-#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/5#l!11($-"(#l.<15#'!#(&2"(/!#!$(&4#l.<1S+!$-85#!2"(/(1,!#!$8.1/#*-1/($<-/#2!"!#!#)-"&.$!34-#'(#,(K,-/#'(#*!"A*,("#+1/,".,+L-#
1.&!#$+18.!8(&#*-1,"-$!'!#?E"!'.34-#F:G:HDO
1. Escreva frases curtas.
b:#Q2,(#2-"#(/*"(L("#.&!#)"!/(#2!"!#*!'!#!*34- proposta.
Rm:#\<!&( sempre as mesmas coisas pelo mesmo nome.
Rn:#P/*"(L! frases gramaticalmente completas.
RZ:#PK2$+6.( conceitos e abreviaturas que esteja a utilizar pela primeira
vez no texto.
Ro:#p,+$+7(#(/,"!18(+"+/&-/#(#,("&-/#,%*1+*-/#!2(1!/#/(#)-"#(/,"+,!&(1,(#
1(*(//A"+-:
Rq:#P/*"(L!#1! voz activa.
Rr:#P/*"(L!#)"!/(/#6.(#"(2+,!&#-#/.=/,!1,+L-#(&#L(7 de recorrerem ao
pronome.
RY:#P/*"(L! f r a s e s e m q u e u t i l i z a a r t i g o s p a r a i d e n t i f i c a r o s
substantivos.
Xc:#P/*"(L!#)"!/(/#(&#6.(#./!#2!$!L"!/#'-#'+*+-1A"+- geral.
11. Evite substantivos compostos
Xb:#j4-#.,+$+7(#2!$!L"!/#2!"!#-*.2!"#(/2!3-#
Xm:#PL+,(#-/#'(B,+*-/:
14. Seja concreto.
XZ:#j4-#=!/,!#,("#2(1/!&(1,-#2-/+,+L-5#%#2"(*+/- escrever de forma
2-/+,+L!:#N(&2"(#6.(#,+L("#'(#"(*-""("#0#1(8!34-5#*-$-6.(#! negativa no
+1B*+-#'!#)"!/(O#fNunca desligar o motorsg
[(http://www.huhn-dialog.de/dokumente/Kontrollierte_Sprache_Stichpunkte_2007-0917_HH_tekom-Berlin.pdf)]
Perante o corpus#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/ portugueses que tenho actualmente em
&4-/#2!"(*(-&(#6.(#14-#L!+#/("#,!"()!#)A*+$#(1*-1,"!"#.&#2!'"4-5#.&!#1-"&!#6.(#
esteja subjacente ainda que de forma#+&2$B*+,!#0#"('!*34-#'(/,(#,+2-#'(#,(K,-/i#%#
*(",-#6.(#0#/(&($<!13!#'-#6.( aconteceu na Literatura, em que houve misturas de
8%1("-/5#'(L+'-#0/#,"!'.3T(/5#%#2"-LAL($#6.(#1(/,(#&-&(1,-#-/#1-//-/#&!1.!+/#'(#
+1/,".3T(/#"(2"(/(1,(&#.&!#!&A$8!&!#&!+/#-.#&(1-/#(L+'(1,(#'(#(/,+$-/#(#
*!"!*,("B/,+*!/#+&2-",!'-/#'(#)-"!:#E!$L(7#1-/#!1-/#Zc#)-//(#&!+/#)A*+$#+'(1,+)+*!"#
(//(#2!'"4-:#F!/#!#L("'!'(#%#6.(#6.!1,-#&!+/#14-#/(J!#-#1-//-#/(1/--comum diz-nos
que determinado#&!1.!$#%#&!.i#-"!#+//-#+&2$+*!#6.(#2($-#&(1-/#&(1,!$&(1,(#
(/,!&-/#!#*-&2!"A-lo#*-&#-#1-//-#&-'($-#'(#&!1.!$t#Q#./-#L!+#*"+!1'-#*-1L(13T(/#
mais ou menos#(K2$B*+,!/:
Tenho por#+//-#(/2("!13!#'(#6.(#*-&#!#!J.'!#'(#.&!#8"($<!5#!#2!",+"#'-#$(L!1,!&(1,-#
das#*!"!*,("B/,+*!/#(/2(*B)+*!/#'-/#1-//-/#&!1.!+/5#&(#L!+#/("#2-//BL($#($!=-"!"#.&
8.+4-#2!"!#!#"('!*34-#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#6.(#,!$L(7#2-//!#L+"#!#/("#V,+$#!
"('!*,-"(/#,%*1+*-/#(#/-="(,.'-#M !,%#2($!#2"-2-"34-#'(#&!1.!+/#,"!'.7+'-/#1*-1J.1,-#,-,!$#'(#&!1.!+/#'+/2-1BL(+/#1-#&("*!'-#M aos tradutores, para que#'9(&#
2"-L!/#'(#*-&2(,91*+!#+1,("*.$,."!$#(#'(#"(/2(+,-#2($!/#(/2(*+)+*+'!'(/#'! cultura
portuguesa.
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L($!=)>; M='= = ?#N$4#= " = <"4$;J;.#= - O$#>; C=&#$=
P'+,-"!O#p1+4-#@!,+1!#- ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web
4#561 !&+5#&
75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL
131, rue du Bac - F-75007 Paris
8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C
[email protected]
2. De Mediador Intercultural a !"#$%&'" ()*+,-*./0
Os !"#$#%&'( %)*#+'( # ,#$' -)%'( !)."/,'( +'( 0(!1+'( +) 2"#+134' !)5+)6 #
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)5!#5!'8 :"#5+) 7"1(!"#34' perante a eventual impossibilidade de traduzir.
E'5()91)5!)6)5!)8 ' !"#+1!'" +)*)"@ aceitar a F+'6)(!/,#34'G como um processo
5#!1"#% ) 54'8 5),)((#"/#6)5!)8 ,'6' uma F!"#/34'G ao original, como muitas vezes
se defendeu. Embora tenham a -)",)-34' +) 91) )=/(!)68 +) 7#,!'8 !)=!'( 91) #'
serem traduzidos perdem o *#%'" 91) !/5&#6 5' (/(!)6# ,1%!1"#% +) -#"!/+#8 /((' 54'
(/:5/7/,# 7'"3'(#6)5!) que se transformem em textos menores ou que a culpa dessa
+)(*#%'"/D#34' ()># do tradutor, mas apenas que fora do seu sistema cultural alguns
textos perdem grande parte do seu significado original, ganhando, em contrapartida,
novos ()5!/+'(B H'"<68 '( !"#+1!'")( !A6 61/!#( *)D)( "),)/' +) +)(*#%'"/D#" 16
texto ao traduzi-%' )8 -'" /(('8 !)5+)6 # '-!#" '1 -'" 16# #!/!1+) +) (1$6/((4' 7#,)
#' '"/:/5#% I,'6' () *)"/7/,'1 #6/J+) 5' (<,1%' KLK8 -'" )=)6-%'M '1 # recusarem-se
# !"#+1D/"8 ")7'"3#5+' # /+)/# +# /5!"#+1D/$/%/+#+)8 frequentemente evocada sobretudo
5# -"/6)/"# 6)!#+) +' (<,1%' KKB H)%' ,'5!"@"/'8 #( ")7)"/+#( #$'"+#:)5( !)."/,'-"@!/,#( !)5+)6 # +)7)5+)" 91) ' tradutor deve assumir o seu estatuto de recriador,
de mediador cultural, para 91) 54' )=/(!#6 !"#+13N)( /6-'((?*)/(8 5)6 !)=!'(
/5!"#+1D?*)/(B
Verifica-se, #((/68 16# *#%'"/D#34' +) !'+' 16 -"',)(('8 54' '$(!#5!) # (1#
complexidade, em 71534' +) 16# 6)!# ,'5(/+)"#+# ,'6' (1-")6#6)5!) *#%/'(#8 /(!'
<8 # -'((/$/%/+#+) +) )7),!/*' +/@%':' /5!)",1%!1"#%B C) 7#,!'8 #' (1$%/5&#")6 ' valor
+' !)=!' !"#+1D/+'8 '( #1!'")( ")7'"3#68 (/61%!#5)#6)5!)8 ' -'+)" +' !"#+1!'"8 54'
(. ,'57)"/5+'-%&) 16 -#-)% +),/(/*' 5# ()%),34' ) 5# /5!)"-")!#34' +' !)=!' +)
-#"!/+#8 6#( !#6$<6 !'"5#5+' # (1# )(,'%&# ) # (1# !"#+134' -")(!/:/#5!)( -#"# '
#1!'"8 16# *)D 91) )(!) J%!/6' < ()6-") +#+' # ,'5&),)" # 16 '1!"' -J$%/,'B 2"#!#()8 -'"!#5!'8 +) 16# +/#%<,!/,# )5"/91),)+'"# -#"# ambas as culturas, em que o
!"#+1!'" +)*) #((16/" ' ()1 -#-)% +) /5!)"6)+/@"/'B
Quando Itamar Evan-O'&#" !"#5(-N) -#"# '( 0(!1+'( +) 2"#+134' # !)'"/# +'(
-'%/((/(!)6#(8 ,'6 ' ()1 ,<%)$") !)=!' PThe Position of Literature within the Literary
PolysystemQ (1978), torna-() /591)(!/'5@*)% 91) # !"#+134' < 16# actividade
/5!"/5(),#6)5!) %/:#+# R( ")%#3N)( )=/(!)5!)( )5!") +/7)")5!)( (/(!)6#( %/!)"@"/'( I'1
,1%!1"#/(MB S((/68 54' (. () ,'5,%1/ 91) '( )(!1+'( /5!)",1%!1"#/( (4' ,#6-'( +)
)=,)%A5,/# -#"# # #-%/,#34' +' )(91)6# (/(!<6/,'8 ,'6' !#6$<6 91) ' !"#+1!'"
desempenha um papel decisivo na forma como determinados sistemas e culturas
interagem.
C) 7#,!'8 16 !"#+1!'" < 54' (. 16 /5!<"-")!) +' !)=!' +) -#"!/+#8 6#( !#6$<6 16
(re)criador do texto de chegada, o qual, 1!/%/D#5+' # )=-")((4' +) T/+)'5 2'1"U8 ()
institui enquanto um Pfacto da cultura alvoQ. (Toury, 1995) Assim, na sua tentativa
de corresponder ao horizonte de expectativa dos seus leitores, o tradutor altera, de
forma mais ou menos consciente, determinados aspectos do texto de partida com
*/(!# R "),)-!/*/+#+) +# (1# !"#+134' 5' (/(!)6# ,1%!1"#% +) ,&):#+#B 0(!# ,'5+/34'
de (re)criador ou de co-#1!'" 7#D +)%) 16 #1!A5!/,' !"#+1!'" +) ,1%!1"#( )8 ,'6' tal,
16 /5!)"6)+/@"/' /5+/(-)5(@*)% 5# ,'615/,#34' /5!)",1%!1"#%B
No )5!#5!'8 516 615+' :%'$#%/D#+'8 #%):#+#6)5!) ()6 $#"")/"#( %/5:1?(!/,#( '1
,1%!1"#/( ) +'6/5#+' -)%' /6-)"/#%/(6' #5:%.7'5'8 #!< 91) -'5!' )(() )(!#!1!' do
!"#+1!'" () 6#5!<6 /5#%!)"#+'V E'5!/51# # ()" 16 6)+/#+'" ,1%!1"#%V 06 91) medida
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3. Que Estatuto em Era de 1/'2#/+3#45' . $. (67."+#/+,6' 8)9/:;')'0
Nunca #5!)( +' 7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34' ' 615+' !/5&# )(!#+' !4' /5!)"%/:#+'8 5)6
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#-"'=/6#34' ) ' )5,'5!"' )5!") +/7)")5!)( -'*'( ) culturas. Num mundo globalizado,
'( !"#+1!'")( !)5+)6 # -#"!/%&#" &)"#53#( culturais comuns e a dominar as mesmas
!),5'%':/#(8 -)%' 91) # ,'615/,#34' () !'"5#8 )6 -"/5,?-/'8 6#/( )7/,#D ) #
interculturalidade mais fluida.
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7#,/%/+#+)8 #!"/$1!'( ,/*/%/D#,/'5#/( ,#-#D)( +) 7'"!#%),)" # (1# -'(/34' no mundo e
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decisiva dentro e fora do seu sistema cultural.
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/5+/(-)5(@*)%8 6#( )=/:)6-lhe sobretudo F!"#+13N)( !"#5(-#")5!)(G e um estatuto de
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!"#+134' 516 615+' :%'$#%B b)7/"'-me a autores como Roland Robertson, Arjun
Appadurai, Zygmunt Bauman ou Manuel Castells cujas teorias, centradas na fluidez da
,/",1%#34' :%'$#% ) 5# *)%',/+#+) +# ,'615/,#34' )8 54' "#"'8 +)7)5+)5+' # )=/(!A5,/#
de uma nova linguagem_ a linguagem digital_ negam ou pelo menos minimizam a
5),)((/+#+) +) !"#+134' )5!") +/7)")5!)( ,'5!)=!'( ,1%!1"#/( ) %/5:1?(!/,'(B
Por '1!"' %#+'8 # &):)6'5/# #5:%.7'5# !)5+)1 # #,)5!1#" &/)"#"91/D#3N)(8 #
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afirmar-se, e por vezes a impor-()8 ,'6' # J5/,# 6#!"/D ,1%!1"#% ) civilizacional ou,
-'" +)7/5/34'8 Fa predominanteG 5# )"# +# :%'$#%/D#34'8 ' /6-)"/#%/(6' #5:%.7'5'
#,#"")!'1 ,'5()91A5,/#( 715)(!#( )*/+)5!)( #' +'6)(!/,#"8 54' "#"' +) 7'"6#
violenta, os sistemas culturais do resto do mundo. Processo, #%/@(8 91) !)*)8 #
,'5/*A5,/# +'( 6)/'( +) ,'615/,#34'8 '( 91#/( () +)/=#"#6 6#5/-1%#" -'" -")((N)(
)=)",/+#( -)%'( -'+)")( -'%?!/,'(B 0+c#"+ _#/+8 5# (1# ,<%)$") '$"# Culture and
Imperialism, #' ")7%),!/" ('$") )(!# 91)(!4' )91#,/'5# +1#( -'((/$/%/+#+)(8 91) #%/@(
se completam, justificativas desta FnovaG 7'"6# +) d/6-)"/#%/(6'^
[e] whether [e] a handful of American translational corporations control the
manufacture, distribution, and above all selection of news relied on by most
of the world [e], or the effectively unopposed expansion of various forms of
cultural control that emanate from the United States has created a new
mechanism of incorporation and dependence by which to subordinate and
compel not only a domestic American constituency but also weaker and
smaller cultures. [e] the media are [e] effective in representing strange and
threatening foreign cultures for the home audience, [e] with [e] success in
creating an appetite for hostility and violence against these cultural
FOthersG [e]. (Said, 1994: 353)
De 7#,!'8 91#5+' 16# '1 6#/( 5#3N)( +)!A6 ' -'+)" R )(,#%# 615+/#%8 #((',/#+' R
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-")+/(-'(!#( -#"# # "),)-34'8 -'/( # &):)6'5/# /6-%/,#8 R -#"!/+#8 16# ,)"!# P!)5(4'
)5!") ,1%!1"#( ,#5'5/D#+#( ) 54' ,#5'5/D#+#(Q, para utilizar uma )=-")((4' +) f'(<
Maria Pozuelo Yvancos. (Yvancos, 2001:88)
Nesta )5,"1D/%&#+# +) ,1%!1"#(8 ,'6' -'+)"@ ' !"#+1!'" +'( +/#( +) &'>) (1-%#5!#" '
F*?,/' +) 7'"6#G #5:%.7'5'V _)"@ )%) ,#-#D +) *)5,)" '$(!@,1%'( #-)5#( #!"#*<( do
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-)"#5!) ' !)=!'8 +# (1$>1:#34' +# !),5'%':/# ) +' ")(-)/!' -)%' FOutroG? _)"@ )%)
capaz de traduzir o FOutroG sem o ofuscar, sem o dominar culturalmente ou sem
)=)",)" 91#%91)" -")((4' &):)6.5/,# 5' ()5!/+' +# (1# auto-#7/"6#34'V 06 (?5!)()8
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importados, ('$")!1+' +'( 0(!#+'( g5/+'(8 ,'6' -'+)"@ 16# ,1%!1"# +'6/5#5!)
manter a sua hegemonia sem destruir as outras? Atente-()8 # !?!1%' )=)6-%/7/,#!/*'8
no caso +# h"#53#8 '5+) )=/(!) 16# ,1%!1"# 91)8 )6 ,)"!# 6)+/+#8 ,'5!/51# # #(-/"#"
a 16# 15/*)"(#%/D#34' -)"+/+#B
3.1. O Caso da <Morte da Cultura Francesa=
Ao ('7")" # /6/!#34' +) ,.+/:'( $"/!X5/,'( ) ('$")!1+' 5'"!)-americanos, o sistema
,1%!1"#% 7"#5,A( !'"5#-() 91#() 16 6/,"','(6' )=)6-%/7/,#!/*' +' 7)5.6)5' +#
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,1%!1"#/( ,'"")(-'5+)5!)( #' :'(!' +) 16 -J$%/,' +'6/5#5!)B
No )5!#5!'8 # ")#,34'8 -'" -#"!) +' +/"),!'" +) E1%!1")(h"#5,)8 [9] a um artigo de
fundo publicado no dia 3 de Dezembro de 2007 na revista norte-americana Time, sob
' !?!1%' PThe Death of the French CultureQ, +@-5'( ,'5!# 54' (. +)(!# -"'$%)6@!/,#8
mas !#6$<68 ) 61/!' ,1"/'(#6)5!)8 +'( +)$#!)( 91) '"/:/5'1 5# /6-")5(#8 5#
!)%)*/(4' ) 5# L5!)"5)!B 06 ,#"!# +/"/:/+# #' )+/!'" ) -1$%/,#+# 5' 5J6)"' +) 14 de
Janeiro de 2008, Olivier Poivre dGS"*'" )(,")*)8 +) 7'"6# /".5/,#8 ' seguinte:
As we start the New Year, hereGs an ardent wish: that you will offer us as
often as possible a present as big as this magnificent cover of Time, with its
title for a first-class burial: FThe Death of French CultureG. FDeathG, you said,
not even FdeclineG, a word with which we are quite familiar. FDeathG is a
strong word.
It is true that, over the past few years, for those who do not speak our
language, [10] it has been the silent artists of French culture who have hit
the headlines: the mime artist Marcel Marceau, Jacques Cousteau, our
choreographers, our circus acts. They represent our quiet resistance to the
hubbub of the world. But we would still like to impress you, modestly, in the
French style; to make ourselves heard, shout a bit, throw a few tantrums.
This isnGt easy when, with your powerful American cultural industries, your
worldwide machinery for projecting image, sound, software, desires, you
have been, if not loved, at least respected almost everywhere in the world
for the last five or six decades.
You had the idea_ a bit cruel since you already have so many monopolies
and such a vast empire_ of headlining the death of French culture. [e]
We wanted to react to the announcement of French cultureGs extinction,
rather than simply revel in the silence of the tomb into which you had
hurled us. For the whole month of December, outrage poured o u t
everywhere: in papers, on the radio, on television and at dinner tables. [e]
for a few weeks, every argument was thrown into the debating ring. So
assuming that you believe there is something to talk about, here are some
examples of the points that people have made: [e] (Arvor, 2008: 26-27)
E seguiam-se cerca de onze argumentos demonstrativos de que a cultura francesa
)(!#*# $)6 #,!/*# ) ('$")!1+' +) )=,)%)5!) (#J+)B 06$'"# ' #1!'" 54' -'((# deixar
+) "),'5&),)" # (1-")6#,/# #5:%.7'5#8 +)7)5+) # )(-),/7/,/+#+) +# cultura francesa e
#:"#+),)8 /"'5/,#6)5!) < ,)"!'8 #' )+/!'" +# Time o Fmau gostoG do artigo de Donald
a'""/('58 -'/( #91)%) 54' (. -"'6'*)1 16 (#1+@*)% +)$#!) # 5?*)% 5#,/'5#%8 6#(
!#6$<6 #%,#53'1 ")-)",1((N)( 5' X6$/!' /5!)"5#,/'5#%8 5'6)#+#6)5!) 5# S%)6#5&#8
)6 L5:%#!)""#8 5# _1?3#8 5' Z"#(/% ) 5# Y/:<"/#B 0=)6-%' -#"#+/:6@!/,'8 #%/@(8 do
7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34' ) +#( 5'*#( 7'"6#( +) ,'615/,#" 91) %&) (4' inerentes.
H'"<68 )6 !'+' )(!) -"',)((' '5+) )(!@ ' !"#+1!'"V _)"@ 91) ' #"!/:' +) W%/*/)"
Poivre dGArvor, PLiving Proof of a Vibrant CultureQ, foi escrito originalmente em
/5:%A(V S &/-.!)() -#"),)-5'( 61/!' -'1,' -"'*@*)%B _) 7'/ )(,"/!' )6 7"#5,A(8 ' 91)
7#D !'+' ' ()5!/+' 5)(!) ,'5!)=!'8 91)6 7'/ ' #1!'" +# !"#+134'V g6 7"#5,A(8 antes
do envio do texto para os Estados Unidos, ou um jornalista da TimeV Y4' (#$)6'(8 )
esse aspecto parece ()" #$('%1!#6)5!) /"")%)*#5!)8 -'/( 5/5:1<6 ' 6)5,/'5#B W
tradutor torna-se ,'6-%)!#6)5!) /5*/(?*)%8 54' '$(!#5!) ' 7#,!' +) ' -".-"/' W%/*/)"
dGArvor >1(!/7/,#" ' (/%A5,/' +# ,1%!1"# 7"#5,)(# ,'6 # 1!/%/D#34' +' /5:%A( ,'6' lingua
franca.
H'+)"?#6'(8 5' )5!#5!'8 ,'%',#" # 91)(!4' +) 7'"6# /5*)"(#8 '1 ()>#8 91#% < #
-)"!/5A5,/# +) () (#$)" 91)6 7'/ ' !"#+1!'"V _)"@ 91) # /5*/(/$/%/+#+) 54' < 16#
,'5()91A5,/# /5)*/!@*)% +) 16# ,'615/,#34' ,'6 16 (/:5/7/,#+' (1-)"7/,/#%8
(1$'"+/5#+' R %.:/,# +' 6)",#+'8 +# 5'!?,/# ()5(#,/'5#%/(!#V _)"@ 91) ' +)$#!)
desencadeado pelos artigos publicados na Time teve verdadeiro significado sob o
-'5!' +) */(!# +' +/@%':' /5!)",1%!1"#%V C) 91) 6'+' < 91) ' !"#+1!'"8 5)(!) ,'5!)=!'8
poderia ter desempenhado o seu papel +) /5!)"6)+/@"/'V W1 ()"@ 91)8 +) 7#,!'8 54'
foi mais do que um instrumento ao ()"*/3' I>@ 54' -"'-"/#6)5!) +' #1!'"8 6#(M +)
16# )5:")5#:)6 +) ,'5(16' "@-/+'8 (1-)"7/,/#% ) 7#,/%/!#+'8 ,#"#,!)"?(!/,# +' -".-"/'
7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34'V
H'"<68 Michael Cronin, numa das suas mais recentes obras, intitulada Translation and
Globalization, defende 91) # ")+134' +# +/*)"(/+#+) %/5:1?(!/,#8 6)+/#5!) # 1!/%/D#34'
recorrente do /5:%A( ,'6' # %?5:1# +) ,'615/,#34' :%'$#%8 54' )%/6/5# # !"#+134'8
mas torna-a #-)5#( /5*/(?*)% #'( '%&'( +' -J$%/,'B IE"'5/58 [\\i^ j\M Y)(() ,#('8
-'+)"@ dizer-() 91) (. +)(#7/#5+' # /5*/(/$/%/+#+) ) # !"#5(-#"A5,/# +# !"#+134'8 91)
'$(,1"),) ' ,'5!)=!' '5+) 7'/ -"'+1D/+#8 $)6 ,'6' # (1# 71534' +) 6)+/#+'"# entre
,1%!1"#(8 < 91) '( 6),#5/(6'( +# :%'$#%/D#34' -'+)6 ()" *)"+#+)/"#6)5!)
entendidos.
Ora, () # 15/7'"6/D#34' +) ,.+/:'( %/5:1?(!/,'( ) 6'+)%'( ,1%!1"#/(8 # -#" +# alegada
#,)/!#34' +' /5:%A( ,'6' lingua franca 5' 7."16 +# :%'$#%/D#34'8 !'"5#6 # !"#+134'
/5+/(-)5(@*)%8 6#( /5*/(?*)%8 91#% ()"@8 )5!4' ' )(!#!1!' +' !"#+1!'"V W +) !"#+1!'"
aparentemente /5*/(?*)%V
4. Um Tradutor >Aparentemente ()*+,-*./?: ()&.""'9#4@., . A.;/.B@.,
Finais
Recorde-se que foi justamente contra um estatuto de imparcialidade e de
invisibilidade que '( :"#5+)( !)."/,'( +'( 0(!1+'( +) 2"#+134' %1!#"#6 +1"#5!) *@"/#(
+<,#+#(8 ainda que se tratasse de uma Finvisibilidade !"#$%&'(%$)&*+%,, /(!' <8 )6
71534' +# */(/$/%/+#+) +' !)=!' +) -#"!/+#B Z#(!# 6)5,/'5#"8 # )(!) -"'-.(/!'8 #
&/(!."/# +# !"#+134' +) k#c")5,) l)51!/8 -1$%/,#+# -)%# -"/6)/"# *)D )6 mnn] ('$ '
!?!1%' The Translator,s Invisibility. A History of Translation, na qual o autor pretende
demonstrar que em todos os momentos, mesmo quando quis deliberadamente ser
/5*/(?*)% 5' !)=!' !"#+1D/+'8 ' !"#+1!'" 515,# ,'5():1/1 *)"+#+)/"#6)5!) (A-lo:
The Project of the present book is to combat the translatorGs invisibility
with a history of_ and in opposition to_ contemporary English-language
translation. [e] Reading a translation as a translation means reflecting on its
conditions, the domestic [e] discourses in which it is it is written and the
domestic cultural situation in which it is read. (Venuti, 1995: in8 imiMd dd
Ainda +) #,'"+' ,'6 l)51!/8 # &):)6'5/# #5:%.7'5# )=-")((#-se, por um lado,
mediante ' ")+1D/+' 5J6)"' +) !"#+13N)( -#"# /5:%A( )8 -'" '1!"'8 5# 7'"6# ,'6'
essas !"#+13N)( ")-")()5!#68 #,/6# +) !1+'8 '( *#%'")( +# ,1%!1"# #%*'8 ' 91) ")*)%#
16# )(!"#!<:/# +) +'6)(!/,#34' $#()#+# 5# 7%1/+)D8 5# !"#5(-#"A5,/# )8 portanto,
numa aparente invisibilidade do tradutor. Ora, justamente essa Faparente
invisibilidadeG #(()5!# 516 )5'"6) )(7'"3'8 -'" -#"!) +' !"#+1!'"8 -#"#8 #!"#*<( +)
)(!"#!<:/#( +) +'6)(!/,#34' -'" *)D)( )=,)((/*#(8 -"'*',#" 5' %)/!'" 16# )=-)"/A5,/#
quase narcisista de reconhecer o FOutroG 5# (1# -".-"/# ,1%!1"#B Il)51!/8 mnn]^m]Mdd
A &)"#53# ,1%!1"#% +) ,#+# /5+/*?+1'8 ) -'"!#5!' +) ,#+# !"#+1!'"8 < 16 %):#+' +' ser
&16#5' R (1# ,/*/%/D#34'8 ,'6 !'+#( #( ,#"#,!)"?(!/,#( /6-%?,/!#( 5# I+)M7'"6#34'
<!/,# /5!)"7)")5!) 5# (1# 7'"6# +) )=-")((4'B
Se )6 )"# +) :%'$#%/D#34' '( !"#+1!'")( ,'"")6 ' "/(,' +) () !'"5#")6 /5*/(?*)/(o e
aqui tratar-se-ia, porventura, de uma Finvisibilidade de opacidade,, isto <8 16 71534'
da invisibilidade do texto de partida_ por outro lado, como +/D?#6'(8 )%)( (4'
#$('%1!#6)5!) /5+/(-)5(@*)/( 516 615+' :%'$#%8 '1 ()>#8 516 ) ( - # 3 ' + )
,'615/,#34' 61%!/ ) /5!)",1%!1"#% -'" )=,)%A5,/#B S%/@(8 E"'5/5 defende esta ideia, ao
6)(6' !)6-' 91) /+)5!/7/,# ' ,'5,)/!' +) !"#+134' ,'6 ' -".-"/' 7)5.6)5' +)
:%'$#%/D#34'8 #' #7/"6#" ' ():1/5!)^
[e] translation is all about making connections, linking one culture and
language to another, setting up the conditions for an open-ended exchange
of goods, technologies and ideas. [e] And it is because they connect more
and more places and people to the cultural network that translators are
important. (Cronin, 2003: 41)
H'"<68 neste contexto, parece-5'( %):?!/6' ,'%',#" #( ():1/5!)( 91)(!N)(^ p1) !/-'
de ,'615/,#34' E"'5/5 !)*) )6 6)5!) #' /+)5!/7/,#" '( +'/( 7)5.6)5'(V S-)5#(
Pmaking connectionsQ ou Pmaking real connectionsQ? _)"@ 91) ' F-")3'G a pagar para
que ' !"#+1!'" 54' 7/91) /5*/(?*)% 54' #5+# # -#" ,'6 # 5),)((/+#+) +) 16# !)5(4'
-#"# # */(/$/%/+#+) +' !)=!' +) -#"!/+#V E#(' ,'5!"@"/'8 ()"@ 91) () !"#!#
-"'-"/#6)5!) +) ,'615/,#34' '1 #5!)( 6)"# (/61%#34' ,'615/,#!/*# +)-)5+)5!) +#
/6-'(/34' +) ,'57%/!' +) -'+)")( )q'1 +) /5!)")(()( +' 6)",#+'V
Em qualquer caso, parece-5'( 91) )(!#6'( -)"#5!) #%:' 5' 6?5/6' -#"#+'=#%^ '(
6)/'( +) /57'"6#34' :%'$#% %#53#6 ,'5!/51#6)5!) ) )6 $")*)( ():15+'( /6#:)5(8
produtos ou mensagens, oriundos de todo o mundo, ao mesmo tempo que os
mercados locais ou nacionais oferecem constantemente ao consumidor novas
!"#+13N)( +) # 1 ! ' " ) ( # 5 : % . 7 ' 5 ' ( I ' 1 ' 1 ! " ' ( M 8 9 1 ) + ) ' 1 ! " # 7 ' " 6 # ( ) " / # 6
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culturalmente localizado.
O q u e podemos daqui deduzir afigura-se-nos bastante curioso. Vejamos: o
imperialismo #5:%.7'5' ,'5!/51# #,!/*' 5# Faldeia globalG; as diversidades culturais e
%/5:1?(!/,#( -)"6#5),)6r )8 -'"!#5!'8 5#+# ()"/# -'((?*)% ()6 # !"#+134'B 0 91)
)(-<,/) +) !"#+1!'" < )(!)V 2"#!#-se, na verdade, de um tradutor que, a um tempo,
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digitalG ()=-")((N)( 91) () )5,'5!"#6 +/((',/#+#( +) ,'5!)=!'( ,1%!1"#/( )(-),?7/,'(M
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Ferreira Duarte e a#51)% T1(64' I'":#5/D#34' +)M8 Floresta Encantada. Novos
Caminhos da Literatura ComparadaB k/($'#^ H1$%/,#3N)( C'6 Quixote, 385-457.
d
[1] Desempenhando um papel fulcral no processo de )5"/91),/6)5!' +' (/(!)6# %/!)"@"/' )
%/5:1?(!/,' "'6#5'8 '( !"#+1!'")( assumiram o seu dever de adquirir e disseminar o
,'5&),/6)5!' ) # #"!) #!"#*<( +# !"#+134' +) !)=!'( +' :"):' -#"# ' %#!/6B C) 7#,!'8 '(
romanos entendiam-() # )%)( -".-"/'( ,'6' 16# ,'5!/51#34' +'( 6'+)%'( :"):'( ) o s
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7#,!'" +) /5/$/34'B C)(!) 6'+'8 ' (/(!)6# %/!)"@"/' "'6#5' ,'5(!"1/18 */# !"#+134'8 16#
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-".-"/' (/(!)6# ,1%!1"#% "'6#5'B H'" ()1 !1"5'8 E?,)"'8 5# (1# '$"# De Optimo Genere
Oratorum (46 a.C.), ao considerar que existiam duas possibilidades de traduzir v palavra por
palavra e/ou sentido pelo sentido v inaugura um debate que iria durar cerca de dois mil
#5'( 5' 615+' ',/+)5!#%8 ,'6 ")7%)='( 5# #%!)"#34' do estatuto do tradutor.
[2] _4' f)".5/6'8 )6 De Optimo Genere Interpretand (395), por muitos considerada Pa
carta fundadora da tradutologiaQ o u P# -"/6)/"# -'<!/,# +# !"#+134'Q, +)7)5+) 91) R
)=,)-34' +#( _#:"#+#( 0(,"/!1"#(8 5#( 91#/( # '"+)6 +#( -#%#*"#( )5,)""# 16 6/(!<"/' 91)
+)*) ()" ")(-)/!#+'8 '( !)=!'( 54' +)*)6 ()" !"#+1D/+'( Ppalavra por palavraQ, mas sim
Psentido pelo sentidoQ. _4' f)".5/6' ,'5(1$(!#5,/#8 #((/68 # +/,'!'6/# )5!") P!"#+134'
sagradaQ (palavra por palavra) e P!"#+134' -"'7#5#Q (sentido pelo sentido). Deste modo, na
L+#+) a<+/# # '-'(/34' )5!") !"#+134' %/!)"#% ) !"#+134' livre iria identificar-se com o
antagonismo estabelecido entre textos sagrados (superiores) e textos profanos (inferiores).
06 ,'5()91A5,/#8 ' )(!#!1!' +' tradutor era definido pela escolha das obras e pela
")(-),!/*# '-34' !"#+1!'%.:/,#B S((/68 %/!)"#%/(6' '1 !"#+134' R %)!"# -#(('1 # /+)5!/7/,#"se com um estatuto superior enquanto que liberdade ou criatividade com um estatuto
inferior.
[3] Com o Renascimento, e sobretudo com a b)7'"6#8 # !"#+134' ,'5*)"!)-se numa
91)(!4' -'%?!/,# ) ")%/:/'(# ) ' )(!#!1!' do tradutor altera-se profundamente. Sendo que a
!"#+134' +# Z?$%/#8 /5!"/5(),#6)5!) %/:#+# #' 6'*/6)5!' ")7'"6/(!#8 !)*) 16# +/6)5(4'
religiosa e -'%?!/,#8 ' !"#+1!'" 7'/ # 16 !)6-' e*#5:)%/D#+'" ) %?+)" I54' "#"'M radical. Este
estatuto conferiu-l h e g r a n d e p o d e r v ")%/:/'(' ) -'%?!/,' v, mas 5 4 ' ' / ( ) 5 ! ' 1 + )
-)"():1/3N)( ) #!< +) ,'5+)5#3N)( R 6'"!)B
[4] E'6 # !)5+A5,/# 91) 7/,'1 ,'5&),/+# -'" P$)%#( /57/</(G e que marcou sobretudo o
(<,1%' KlLL 7"#5,A(8 ' )(!#!1!' +' tradutor associa-() #' +) /"")(-'5(@*)%8 /:5'"#5!) ) #!<
de libertino. PBelas /57/</(Q, # 6)!@7'"# 91) ")-")()5!# 16# 7'"6# )=!")6#6)5!) %/*") +)
traduzir os ,%@((/,'(8 /5,%1?# #+#-!#3N)( *@"/#(8 !#5!' %/5:1?(!/,#( ,'6' extra-%/5:1?(!/,#(B
Reivindicava-()8 R <-',#8 ' +/")/!' # 91#/(91)" 6'+/7/,#3N)( em prol do Fbom gostoG, da
+/7)")53# %/5:1?(!/,#8 +# +/(!X5,/# ,1%!1"#% ) +' 54' )5*)%&),/6)5!' +'( !)=!'( +) -#"!/+#B
[5] S ,"?!/,# R FlibertinagemG 54' () 7)D esperar, evocando-() 54' (. ' -#-)% +# !"#+134'
5' )5(/5' +#( %?5:1#( )(!"#5:)/"#(8 6#( !#6$<6 # <!/,# +' !"#+1!'"B
[6] No Romantismo, partindo-se do pressuposto de que o criador da obra de arte era um
:<5/'8 16 */(/'5@"/'8 (. '1!"' :<5/' poderia, eventualmente, ser capaz de traduzir essa
obra. O tradutor adquire, #((/68 16 )(!#!1!' !"/-%'^ '1 < 16 ()" :)5/#% ,#-#D +) !"#+1D/"
um texto criado -'" '1!"' ()" /:1#%6)5!) )(-),/#%r '1 < 16 &'6)6 ,'616 91) tem de se
%/6/!#" # !"#+1D/" !)=!'( 6)5'")(8 /(!' <8 54' ,'5(/+)"#+'( ,'6' '$"#( +) #"!)r '1 )5!4' <
um servo do autor, consciente da sua /57)"/'"/+#+) )8 -'"!#5!'8 +/(-'(!' # ")(-)/!#" R
%)!"# # -#%#*"# +' :<5/' criador ou a assumir a sua incapacidade para traduzir as grandes
obras.
[7] Recordem-se ainda os projectos (tanto nacionais como estrangeiros) que () -"'-N)6
"))(,")*)" #( ;/(!."/#( +#( k/!)"#!1"#( # -#"!/" +# /5,%1(4' +# #5@%/() +#( !"#+13N)( ) +'
papel dos tradutores; ou os estudos sobre as ,'6-%)=#( ")%#3N)( )5!") !"#+134' )
censura.
[8] _'$") )(!# 6#!<"/# *)>#-()8 -'" )=)6-%'8 l)51!/8 mnnnBdd
[9] Trata-() +) 16# /5(!/!1/34' :'*)"5#6)5!#% ")(-'5(@*)% -)%# -"'6'34' +# ,1%!1"#
francesa.
[10] W( (1$%/5&#+'( )6 ,/!#3N)( (4' +# 5'((# inteira responsabilidade.
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1#2"+./# 1GHI8A8 TERENAS
T#$"/)%# TX5+#"# 2)")5#( < H"'7)(('"# S1=/%/#" 5' Departamento de
k?5:1#(8 k/!)"#!1"#( ) E1%!1"#( a'+)"5#(o _),34' +) 0(!1+'( Ingleses
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%),,/'5#+' *@"/#( ,#+)/"#( +) %/,)5,/#!1"# ) ()6/5@"/'( +) 6)(!"#+'
)6 @")#( como Culturas Inglesa e Norte-Americana, Estudos AngloPortugueses, Teoria da E1%!1"# ) 0(!1+'( +) 2"#+134'B Y)(!) J%!/6'
,#6-' %),,/'5'1 ' ()6/5@"/' +) Tradutologia (Mestrado) e as
+/(,/-%/5#( +) 2)'"/# +# 2"#+134' ) _)6/5@"/' +) 2"#+134'
Ik/,)5,/#!1"#MB 2)6 '"/)5!#+' *@"/#( +/(()"!#3N)( +) 6)(!"#+' ) +)
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-1$%/,#3N)( +) 6#/'" ")%)*' +)(!#,#-()8 5)(!# @")#8 # seguinte:
PForbidden Images of Portuguese Colonialism: a Translation of a Book
by C.R. BoxerQ in Seruya e Maria Lin Moniz (edited by), Translation and
Censorship in Different Times and Landscapes. Cambridge Scholars
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d
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G1& %45."(%$%"%";+)&*+%"!"%"3!*&.E.0+%"- H&+5."/%#+&%
0+/!'"#^ g5/4' k#!/5# - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web
4#561 !&+5#&
75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL
131, rue du Bac - F-75007 Paris
8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C
[email protected]
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abrigo de anteriores programas(8+ 05!/-%!+'()&($,0)$(9(/%$)03:+(
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Podem candidatar-se($(&'/&($A+!+($'(&)!/+%$'(+0(2%0A+'()&(&)!3:+(
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EUR, mas o apoio da UE limita-'&($(0 ( -G! +()& 50% do total dos
80'/+'(&"&27*&!'E(H+)+'(+'($5+';(+'(&)!/+%&'(<0&(/%$4$"#$ (& ("7520$'(
&5+'()!*0"2$)$'(&'/:+(&5/%&(+'(A%!58!A$!'(4&5&.!8!-%!+'()&'/&'(
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/%$)03:+(&($(80"/0%$E(F'(A$%/!8!A$5/&'(/%+8$%$ (! A%&''6&'('+4%&($(
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MEDIA 2007, programa de apoio ao sector audiovisual europeu: "apoiar o
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desenvolvido de tal modo que os Estados-Membros possam trocar
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Crescimento da mobilidade profissional e privada dos
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A prazo, procedimentos europeus completamente
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escolha
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dispor em alguns minutos de um conhecimento de base
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documento importante para um procedimento
Uma base de dados dos tradutores(&()&(!5/S%A%&/&'(
judiciais
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automatizadas
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estimular os estabelecimentos de ensino superior em
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A%&A$%$)+(A&"$(>+ !'':+(<0&(A+)&%-('&%*!%()&(%&.&%R58!$($(
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formar tradutores altamente qualificados com
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maior parte dos Estados-Membros($0 &5/+0($(+.&%/$("!5207'/!8$(5+(ensino%0.(<).(',
mas essencialmente para o (,+*@5. Em perto de metade dos Estados-Membros, os
estudantes nem('& A%&(/R ($(A+''!4!"!)$)&()&(&'/0)$%()0$'("7520$'()0%$5/&($(
escolaridade(+4%!2$/`%!$E
c$*&%- um conflito entre a($A%&5)!1$2& (A+%(/+)+'()&(*-%!$'("7520$'(
(o que no limite permitiria()!'A&5'$%(+'(/%$)0/+%&'D(&($(A%+ +3:+()$(
A%+.!'':+()&(/%$)0/+%d(I:+;(A+%<0&(&'/$($A%&5)!1$2& ()&(*-%!$'("7520$'(
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para as empresas europeias. Segundo um estudo encomendado pela
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2"+4$!'(+0("7520$'(&0%+A&!$'()&(8+ 05!8$3:+(05!*&%'$"E(
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A&%8+%%&%()&( $5&!%$('!'/& -/!8$(+'(sites relativos aos contratos
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Ainda que disponha de pessoas multilingues, a empresa deve conhecer
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.$"&($("7520$()+(8"!&5/&;(S(5&8&''-%!+(&'8%&*&%(8+5)!36&'()&(*&5)$;(
contratos,(A04"!8!)$)&(50 $("7520$('& (.$"/$'('+4(A&5$()&()&8&A8!+5$%(+(
cliente. Por conseguinte, tradutores nas empresas, ou organizados em
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HB%I()*'+'%(,-$. /*-/."*>
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pelos imigrantes para poder integrar-se plenamente e desempenhar um
A$A&"($8/!*+(5$('+8!&)$)&E(>+5*!%!$(/$ 4S ($/%!40!%( $!+%(! A+%/b58!$(
a diferentes *:,+/"5 maternas(&(9'(+0/%$'("7520$'(.$"$)$'(& (8$'$(4& (
como em ambientes locais e(*!1!5#+'(C$A%&5)!1$2& ()$("7520$()+'(
imigrantes aos seus descendentes). Estes(A+)&%:+()&'& A&5#$%(0 (
papel nas empresas Z ver acima.
f(8"$%+(<0&(+'(/%$)0/+%&'(/R (0 (A$A&"($()&'& A&5#$%(5&'/&()+ 75!+[(
ver acima papel dos tradutores na '</,( "23' entre grandes e
0$J/$,"5%*:,+/"5.
Aqui(2+'/$%!$()&(.$"$%()$(&GA&%!R58!$()+(P>\M\(<0&(8%!+0(0 $("!5#$(
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prestar a imigrantes e(%&'A&8/!*$'($''+8!$36&'(!5.+% $3:+(2&%$"('+4%&(
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B.'+-/0*"C-)-"-"1&D'5&-"$"-",$5'*@*8&-"- E'&0*"7-2&'!"#$%&'( )*#+% ,'$#*' - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | ,-*./'0 1 2/3$/&'0 *' 415 6 Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 7/$&%0 1*"1&18%0 web
)*#+% ,'$#*'
9#&18+% :1&;#*%3%.#' 1 <*"=0$&#'0 "' ,-*./' - DTIL
131, rue du Bac - F-75007 Paris
:( >??@ A BC BD EF EG H I( >??@ A BC BD EJ ?D
[email protected]
Conservam-se !""#$ !" %&'!()&" *+$ +" ,%!-.,+%&" &$ "./*+0,%!,!(1+2 %&-.3&$-se os
custos e 4%!3+" !,5 6789
Libellex pesquisa de !"#$!%%&!% : Pode-"& !*&-&% ; $&$<%#! -&
,%!-.(1+ -! &$4%&"! via intranet. Dentro deste corpus, qualquer
colaborador da empresa pode instantaneamente recuperar =a boa
&>4%&""1+? ou =! /+! ,%!-.(1+?, por exemplo quando redige um correio
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*+0,%C%#+2 4+-&$ "&% #0"&%#-+" 0! $&$<%#! B'+""C%#+" &>#",&0,&"2 4!%!
um melhor rigor ,&%$#0+'<B#*+9
'()!**!" +!0!,56- %(%0!1/0(,4 +! !$$-% 0(#-3$/7(,-% : Libellex
compara um documento original validado (tipicamente MS Word ou
E>*&'F *+$ ! ".! G&%"1+ A#0!' 4%+0,! 4!%! ! #$4%&""1+ (PDF) depois da
%&!'#3!(1+ -! $!@.&,&9 E",! -&,&*(1+ !.,+$!,#3!-! -& &%%+"
,#4+B%CA#*+" !4'#*!-"& ! %&'!,<%#+" !0.!#"2 %&'!,<%#+" A#0!0*&#%+"2
manuais ,5*0#*+"2 A+'H&,+" '&B!#" +. !#0-! A+'H&,+" *+$&%*#!#"9 I!$/5$
funciona para controlar um site. Detecta-"& @.!'@.&% -#A&%&0(! &0,%&
ambos documentos, inclusive em tabelas.
Podemos realizar esta funcionalidade *+$+ 4%&",!(1+ -& "&%G#(+" 4!%! +" *'#&0,&" @.&
01+ -&"&J&$ &@.#4!%-se com Libellex. Factura-"& &",& "&%G#(+ &$ A.0(1+ -+ ,!$!0H+
-+ -+*.$&0,+ ! G&%#A#*!% & ,!$/5$ podemos juntar-'H& .$! !0C'#"& & .$! *+%%&*(1+
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$&'H+%!% B'+/!'$&0,& & -& A+%$! -.%CG&' +" %&".',!-+" -! empresa 0&",&" ,%M"
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quando o ,&>,+ 5 ,5*0#*+ Q#0*'."+ J.%L-#*+F & ! $&$<%#! G+'.$+"!9 E",!
forte taxa de chamada traduz-"& -#%&*,!$&0,& 0.$! %&-.(1+ -& 4%!3+
-& ,%!-.(1+ & 0.$! %&-.(1+ -+ custo facturado pelo tradutor.
Aumento do paralelismo para os grandes documentos : !" !BM0*#!"
-& ,%!-.(1+ H&"#,!$ &$ %&4!%,#% .$! ,%!-.(1+ G+'.$+"! &0,%& GC%#+"
tradutores. Com efeito, aumenta ! H&,&%+B&0&#-!-& -! ,%!-.(1+ &
%&@.&% .$ ,%!/!'H+ -& G&%#A#*!(1+ $!#" #$4+%,!0,&9 P .,#'#3!(1+ -!"
0+""!" "+'.()&" #0,%+-.3 .$! H+$+B&0&#-!-& ,&%$#0+'<B#*! suficiente
0!" ,%!-.()&" 4!%! 4&%$#,#% *+%,C-'!" &$ '+,&" "./$&,#-+" ! GC%#+"
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si mesmo uma %&-.(1+ -& *.",+ $!" 4&%$#,& -#G#-#% + 4%!3+ -& ,%!-.(1+
&$ A.0(1+ -+ 0R$&%+ -& tradutores.
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,+-!" !" &>4%&"")&" @.& +" "&." ,%!-.,+%&" +. "./*+0,%!,!-+" JC
traduziram !0,&" & 4+-& *+0,%+'!% & G!'#-!% &",!" &>4%&"")&"2 !""#$
*+$+ +" B'+""C%#+" ,5*0#*+" &"4&*LA#*+" @.& %&".',!$ -&'!"9 P" ,%!-.()&"
A.,.%!" .,#'#3!%1+ ,!$/5$ &",!" &>4%&"")&" & B'+""C%#+" G!'#-!-+"2 +
que permite melhorar sistematicamente ! @.!'#-!-& -&",!" ,%!-.()&"
"&B.0-+ ,%M" *%#,5%#+"S &>!*,#-1+2 H+$+B&0&#-!-& & "#",&$!,#3!(1+9
@ ( 3 - $ 0 ! $ 1 ( . - * 2 3 ( , - . 4 ! 1 # $ ! % 4 : e s t e c i c l o =&>,%!*(1+
,&%$#0+'<B#*! T G&%#A#*!(1+ & G!'#-!(1+ -+" B'+""C%#+" T %&#0"&%(1+ 0!"
$&$<%#!"? 4&%$#,& ,!$/5$ !A#0!% + ."+ ,&%$#0+'<B#*+ 0! &$4%&"!2
4!%! .$! $&'H+% 4%&*#"1+ & .$! $&'H+% &>!*,#-1+ dos escritos.
A!.!$4*(=456- +! ,-.B!,(1!.0- .4 !1#$!%4 : o armazenamento, a
#0-&>!(1+ & + !*&""+ "#$4'&" & %C4#-+ !+ H#",<%#*+ -+" ,&>,+" ,%!-.3#-+"
ou monolingues -! &$4%&"! 5 .$! A.0(1+ !G!0(!-! -& U&",1+ -+
Conhecimento. Nos termos dos direitos de acesso outorgados, cada
colaborador da empresa utiliza o conhecimento gerado pelos seus
colegas.
C,>1>*456- ! 0$4.%1(%%6- +! ,-.B!,(1!.0- .4 !1#$!%4 : segundo
o mesmo !%B.$&0,+2 !" J+G&0" B&%!()&" -& *+'!/+%!-+%&" ,M$ -&"-& !
sua chegada na &$4%&"! .$ !*&""+ #$&-#!,+ ; $&$<%#! &"*%#,! -!
&$4%&"!9 U%!(!" ! &",& "#",&$!2 ! ".! 4%+-.(1+ %&-!*,+%#!' *+%%&"4+0-&
$!#" %!4#-!$&0,& ;" 0+%$!" -! &$4%&"!9
D(1#*(7(,456- ! B-1-3!.!(+4+! +- #$-,!%%- +! %>),-.0$40456- +!
0$4+>5&!% : Libellex organiza o A'.>+ -!" ,!%&A!" "&B.0-+ .$ $+-+ AC*#'
de utilizar mas rigoroso, o que assegura por um lado que todos os
*+'!/+%!-+%&" -! &$4%&"! .,#'#3!$ ! $&$<%#! & beneficiam das
vantagens prazo-custo-qualidade; por outro lado todos os projectos de
%&-!*(1+ 4&0-&0,&" *+0,%#/.&$ !+ &0%#@.&*#$&0,+ -!" $&$<%#!"2 4!%!
.$! $&'H+%#! 4&%$!0&0,& -! @.!'#-!-& -+ "&%G#(+ 4%+4+%*#+0!-+9
Zero erros : +" -+*.$&0,+" #$4%&""+" -! &$4%&"! JC 01+ *+0,M$
nenhum &%%+ -&G#-+ ; %&!'#3!(1+ -! $!@.&,&9
O futuro
P &@.#4! -& #0G&",#B!(1+ & -&"&0G+'G#$&0,+ -& K#0B.! &, D!*H#0! ,%!/!'H!
actualmente nos eixos seguintes:
Libellex ajuda para ler e escrever : Trata-se de uma funcionalidade
-& ,%!-.(1+ !.,+$!,#3!-! @.& "& -#%#B#%C 0+" *!"+" &$ @.& "& !*&#,!
.$! ,%!-.(1+ -& @.!'#-!-& "#0,C*,#*! $5-#! Q'&#,.%! -& 4!,&0,&" &$
idiomas estrangeiros, filtragens -& '&#')&"2 G#B#'V0*#!F9 W+ &0,!0,+2 !
!%,#*.'!(1+ -&",! A.0*#+0!'#-!-& *+$ ! D&$<%#! -& I%!-.(1+ -!
&$4%&"! 4%+4+%*#+0!%C .$! @.!'#-!-& ,&%$#0+'<B#*! "&$ *+$4!%!(1+
*+$ !" A&%%!$&0,!" B%!,.#,!" -& ,%!-.(1+ !.,+$C,#*! 0! X0,&%0&,9
Novos idiomas : Russo, Y+'!*+2 Z%!/&2 D!0-!%#$2 [!4+0M"9
'4 %-,(E0E
Lingua et Machina 5-#,& -&" "+'.,#+0"\ '+B#*#&''&" 4+.% '& traitement du texte et de la
langue. Notre forte composante scientifique garantit que nos produits offrent des
"&%G#*&" .0#@.&" ".% '& $!%*H52 0+,%& 5*+.,& &, 0+,%& %5!*,#G#,5 B!%!0,#""&0, .0&
adaptation rapide aux besoins "45*#A#@.&" -& 0+" *'#&0,"2 "+.G&0, -!0" '! "&$!#0& -&
la demande.
\
Les produits
Lingua et Machina commercialise deux familles de produits, Similis et Libellex, qui
traitent aujourd]H.# '& A%!0(!#"2 ']anglais, l]allemand, l]italien, l]espagnol, le portugais
&, '& 05&%'!0-!#"2 /#&0,^, '& %.""&2 '& polonais, l]arabe, le mandarin et le japonais.
Libellex est une plateforme de gestion de l]5*%#, 4+.% ,+." '&"
&$4'+_5" -& ']entreprise, elle permet des %5-!*,#+0" &, ,%!-.*,#+0"
exactes et sans fautes quelle que soit la langue. L]environnement est
simple et intuitif, aucune formation n]&", 05*&""!#%&9 L]!**`" "& A!#, 4!%
un navigateur via l]intranet de l]entreprise. Libellex est *+$$&%*#!'#"5
"+." A+%$& -& '#*&0*& "&%G&.% Qa#0-+b"F &, &", #0",!''5 ; -&$&.%& chez
le client. Hors la maintenance informatique habituelle, le serveur
K#/&''&> %&@.#&%, .0 !-$#0#",%!,&.% '#0B.#",#@.& ; ,&$4" 4!%,#&'2 @.# 4&.,
M,%& un traducteur ou une assistante et dont la formation prend une
J+.%05&9
Similis est un logiciel professionnel d]!#-& ; '! ,%!-.*,#+0 -&",#05 !.>
,%!-.*,&.%" #0-54&0-!0,"2 !.> agences de traduction et aux traducteurs
&0 &0,%&4%#"&9 X' &", *+$$&%*#!'#"5 sous forme de licence monoposte ou
"&%G&.% Qa#0-+b"F &, &", #0",!''5 ; -&$&.%& *H&3 ces clients. Un
,%!-.*,&.% 4%+A&""#+00&' !*@.#&%, '! $!c,%#"& -& d#$#'#" &0 .0& J+.%05&
de formation.
F
'!% 7-.,0(-..4*(0E%
Similis traduction : Similis est une D5$+#%& -& I%!-.*,#+02 @.# -+00&
!. ,%!-.*,&.% .0 !**`" #$$5-#!, ; ,+.,&" '&" expressions que lui ou son
5@.#4& +0, -5J; ,%!-.#,&" 4!% '& 4!""5 &, @.# +0, ,%!#, ; '! ,%!-.*,#+0 &0
*+.%"9 d#$#'#" *&0,%!'#"& -!0" .0& /!"& -& -+005&" '& corpus de
traductions de toute une entreprise. Similis peut traiter tous les formats
-& $5$+#%& &>#",!0," QI%!-+"2 IDe2 &,*9F &, %5*.45%&% '&" $5$+#%&" &,
B'+""!#%&" -5G&'+445" !.4!%!G!0,9
Libellex traduction : Il s]agit d]un &0G#%+00&$&0, -&",#05 ; "#$4'#A#&%
'& 4%+*&""." -& -&$!0-& -& ,%!-.*,#+0 &, ; "_",5$!,#"&% ']utilisation de
d#$#'#"2 4+.% -& $&#''&.%" %5".',!,"9 K&" collaborateurs de l]entreprise
4+",&0, '&.%" %&@.M,&" -& ,%!-.*,#+0 4!% .0& A&0M,%& -& '&.% 0!G#B!,&.%
&0 #0,%!0&,2 %&(+#G&0, &, *+0,%^'&0, '& %5".',!, 4!% '& $M$& $+_&09 f0&
fiche d]information leur indique l]5*+0+$#& -& *+g, &, -& -5'!# %5!'#"5&
B%V*& ; '! $5$+#%& -& ,%!-.*,#+0 -& ']entreprise, que les traductions
s o i e n t f a i t e s e n i n t e r n e o u e n s o u s-traitance. L]administrateur
'#0B.#",#@.& ".4&%G#"& '! $5$+#%&9
Les relations avec les traducteurs sous-,%!#,!0," "+0, $!#0,&0.&"2 '&" *+g," &, -5'!#"
"+0, %5-.#," jusqu]; 6789
Libellex recherche dGexpressions : '! $5$+#%& -& ,%!-.*,#+0 -&
l]entreprise est accessible sur l]intranet. Au sein de ce corpus, tout
collaborateur de l]entreprise peut #0",!0,!05$&0, %5*.45%&% =\la bonne
&>4%&""#+0\? ou =\'! /+00& ,%!-.*,#+0\?, 4!% &>&$4'& @.!0- #' %5-#B& .0
*+.%%#&% 5'&*,%+0#@.& -!0" .0& '!0B.& @.]il $!c,%#"& #$4!%A!#,&$&0,9
Libellex dictionnaire terminologique de lGentreprise : Libellex
permet d]extraire et d]affiner -&" B'+""!#%&" /#'#0B.&" ; 4!%,#% -& '!
$5$+#%& -& ,%!-.*,#+02 ']entreprise dispose ainsi de dictionnaires
"45*#!'#"5"9 X0G&%"&$&0,2 -&" B'+""!#%&" &>#",!0," 4&.G&0, M,%& #0"5%5"
-!0" '! $5$+#%&2 4+.% .0& 4'." B%!0-& %#B.&.% terminologique.
'()!**!" +E0!,0(-. %H%0E140(?>! +! ,-?>(**!% : Libellex compare un
-+*.$&0, +%#B#0!' G!'#-5 (typiquement MS Word ou Excel) avec son bon
; ,#%&% QYhiF !4%`" $!@.&,,!B&9 j&,,& -5,&*,#+0 !.,+$!,#"5& -]erreurs
typographiques s]applique aux rapports annuels, rapports financiers,
$!0.&'" ,&*H0#@.&"2 0+,#*&" '5B!'&" +. &0*+%& !.> plaquettes
*+$$&%*#!'&"9 E''& A+0*,#+00& 5B!'&$&0, 4+.% *+0,%^'&% .0 "#,& b&/9
I+.,& -#AA5%&0*& &0,%& '&" -&.> -+*.$&0," &", -5,&*,5&2 _ *+$4%#" -!0"
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une correction orthographique et grammaticale approfondie.
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'!% )E.E7(,!% ,*(!.0
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4%+-.*,#+0" 5*%#,&"2 K#0B.! &, D!*H#0! !44+%,& -&" +.,#'" "_",5$!,#@.&"2
4&%A+%$!0,"2 "#$4'&"2 4+.% '! $!c,%#"& -& *&,,& 4%+-.*,#+0 5*%#,& ; ,+." '&" 0#G&!.>
de l]entreprise.
Tangibles : '&" ,V*H&" -& %5-!*,#+0 &, -& ,%!-.*,#+0 "+0, "+.$#"&" !.> ,%+#" *%#,`%&"
!0,!B+0#",&" -& -5'!#2 -& *+g, &, -& @.!'#,59 W+" produits permettent d]!$5'#+%&%
globalement et durablement la performance de l]entreprise sur l]ensemble de ces trois
*%#,`%&"9
I,-.-1(! !. +E*4(% !0 ,-J0% +! 0$4+>,0(-. : l]utilisation de nos
solutions permet un taux de rappel de traductions !0,5%#&.%&" "#,.5
entre 15 et 75%, en fonction du type de texte. Les meilleurs taux
s]obtiennent quand le texte est technique (y compris juridique) et la
$5$+#%& G+'.$#0&."&9 j& A+%, ,!.> -& %!44&' "& ,%!-.#, -#%&*,&$&0, 4!%
une %5-.*,#+0 -. -5'!# -& ,%!-.*,#+0 &, .0& %5-.*,#+0 -. *+g, A!*,.%5 4!%
le traducteur.
Augmentation du #4$4**E*(%1! #->$ *!% 3$4.+% +-,>1!.0% : les
!B&0*&" -& ,%!-.*,#+0 H5"#,&0, ; %54!%,#% .0& ,%!-.*,#+0 G+'.$#0&."& ".%
plusieurs traducteurs, en effet cela augmente l]H5,5%+B505#,5 -& '!
traduction &, -&$!0-& .0 ,%!G!#' -& G5%#A#*!,#+0 4'." *+0"5@.&0,9
L]utilisation de nos solutions introduit suffisamment d]H+$+B505#,5
terminologique dans les ,%!-.*,#+0" 4+.% 4&%$&,,%& -& '&" -5*+.4&% 4!%
'+," "+.$#" ; 4'."#&.%" ,%!-.*,&.%" &0 4!%!''`'&9 j&,,& -#",%#/.,#+0 -.
travail n]apporte pas en elle-$M$& -& %5-.*,#+0 -& *+g,2 $!#" &''&
4&%$&, -& -#G#"&% '& -5'!# -& ,%!-.*,#+0 d]autant qu]i l y a d e
traducteurs.
A4(. !. ?>4*(0E +!% traductions : l]&0,%&4%#"& ! !**`" ; toutes les
expressions que ses traducteurs ou sous-,%!#,!0," +0, -5J; ,%!-.#,&" par
'& 4!""5 &, 4&., *+0,%^'&% &, G!'#-&% *&" &>4%&""#+0"2 !#0"# @.& '&"
B'+""!#%&" $5,#&% &0 %5".',!0,9 K&" ,%!-.*,#+0" ; G&0#% .,#'#"&%+0,
5B!'&$&0, *&" &>4%&""#+0" &, B'+""!#%&" G!'#-5"2 *& @.# 4&%$&,
d]!$5'#+%&% "_",5$!,#@.&$&0, '! @.!'#,5 -& *&" ,%!-.*,#+0" "&'+0 ,%+#"
*%#,`%&"\S &>!*,#,.-&2 H+$+B505#,5 &, "_",5$!,#*#,59
Rigueur terminologique d a n s lGentreprise : ce cycle =\extraction
,&%$#0+'+B#@.& T G5%#A#*!,#+0 &, G!'#-!,#+0 -&" B'+""!#%&"\T %5#0J&*,#+0
-!0" '&" $5$+#%&"\? 4&%$&, 5B!'&$&0, d]affiner l]usage terminologique
dans l]entreprise, pour une plus grande 4%5*#"#+0 &, .0& 4'." B%!0-&
&>!*,#,.-& -&" 5*%#,"9
Mutualisation de connaissance dans lGentreprise : le stockage,
l]indexation et l]!**`" "#$4'& &, %!4#-& ; ']historique des textes traduits
ou monolingues de l]&0,%&4%#"& &", .0& A+0*,#+0 !G!0*5& -& k0+b'&-B&
Management. Dans la limite des droits d]!**`" !**+%-5"2 *H!@.&
collaborateur de l]&0,%&4%#"& .,#'#"& '! *+00!#""!0*& B505%5& 4!% "&"
*+''`B.&"9
Accumulation et transmission de connaissance dans lGentreprise :
".% '& $M$& !%B.$&0,2 '&" J&.0&" B505%!,#+0" -& *+''!/+%!,&.%" +0, -`"
'&.% !%%#G5& -!0" ']&0,%&4%#"& .0 !**`" #$$5-#!, ; '! $5$+#%& -&" 5*%#,"
de l]&0,%&4%#"&9 U%V*& ; *&'! '&.% 4%+-.*,#+0 %5-!*,#+00&''& correspond
plus vite aux normes de l]entreprise.
Simplification et B-1-3E.E(%40(-. +! *4 #$-,E+>$! +! %->%traitance de traductions : K#/&''&> +%B!0#"& '& A'.> -&" ,V*H&" "&'+0 .0
mode convivial mais rigoureux, ce qui assure d]une part que tous les
collaborateurs de l]&0,%&4%#"& .,#'#"&0, '! $5$+#%& &, /505A#*#&0, -&"
!G!0,!B&" -5'!#-*+g,-@.!'#,52 &, -]autre part que tous les projets
%5-!*,#+00&'" &0 *+.%" *+0,%#/.&0, ; ']!'#$&0,!,#+0 -&" $5$+#%&"2 4+.%
une !$5'#+%!,#+0 4&%$!0&0,& -& '! 4&%,#0&0*& -. "&%G#*& !44+%,59
KE$- ,-?>(**! : '&" -+*.$&0," #$4%#$5" -& ']entreprise ne contiennent plus aucune
erreur due au maquettage.
\
Le futur
L]5@.#4& -& %&*H&%*H& &, -5G&'+44&$&0, -& K#0B.! &, D!*H#0! ,%!G!#''& !*,.&''&$&0,
sur les axes ".#G!0,"\S
' ( ) ! * * ! " 4 ( + ! L * 4 * ! , 0 > $ ! ! 0 L *GE,$(0>$! : I l s]a g i t d]une
A+0*,#+00!'#,5 -& ,%!-.*,#+0 !.,+$!,#"5& @.# "]adressera aux cas +l .0&
,%!-.*,#+0 -& @.!'#,5 "_0,!>#@.& $+_&00& &", !**&4,!/'& Q'&*,.%& -&
/%&G&," &0 '!0B.&" 5,%!0B`%&"2 A#',%!B&" -]appels d]offres, veille). En
revanche l]!%,#*.'!,#+0 -& *&,,& A+0*,#+00!'#,5 !G&* '! D5$+#%& -&
Traduction de l]&0,%&4%#"& !44+%,&%! .0& @.!'#,5 ,&%$#0+'+B#@.& "!0"
comparaison avec celle des outils gratuits de traduction automatique sur
Internet.
Nouvelles langues : russe, polonais, arabe, mandarin, japonais.
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B.'+-/0*"C-)-"-"1&D'5&-"$"-",$5'*@*8&-"- E'&0*"7-2&'E-#,+%!S f0#1+ K!,#0! - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009
Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web
4#561 !&+5#&
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131, rue du Bac - F-75007 Paris
8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C
[email protected]
Lista de participantes
Nome
Instituição
1. Alegre, Maria
Teresa Murcho
Universidade de
Aveiro
2. Almeida,
Alexandra Matilde
Van Gorp de
ESE Universidade
do Algarve
3. Almeida, Ana Rita FCSH Universidade
Duarte Ferreira
Nova de Lisboa
Vasconcelos de
4. Almeida, Carla
Maria Águas de
FCSH Universidade
Nova de Lisboa
5. Almeida, Rita
Borges de
Biomérieux
Portugal, Lda.
6. Almeida, Severa
Álvares Tavares de
FLUL
7. Almeida, Vera
Lúcia Marques
FCSH Universidade
Nova de Lisboa
8. Almeida, Zara
Soares de
Assembleia da
República
9. Andrade, Isabel
Maria Reis Pimenta
de
Tradutora
Freelancer
E-mail
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
10. Antunes,
Procuradoria-Geral
Fernanda Ascensão da República
Ferreira
_
[email protected]
[email protected]
[email protected]
11. Barros, Carolina
Taborda Costa de
Oliveira
ESE Setúbal
[email protected]
12. Barroso, Carlos
Miguel Marques
ESE Castelo
Branco
_
13. Bruckmann,
Martin
Lexikon, Serviços
Linguísticos e
Edição, Lda.
14. Calado, Kathleen Universidade dos
Judith Mundell
Açores
15. Cartaxo, Maria
José Arabando
Neves
_
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
16. Carvalho, Jorge
Ilídio Azevedo
ESE Universidade
do Algarve
[email protected]
[email protected]
17. Castanheira,
Maria Zulmira
Bandarra de Sousa
FCSH –
Universidade Nova
de Lisboa
[email protected]
Veríssimo
18. Clérigo, Nuno
Miguel Lopo
FLUL
19. Coelho,
Margarida Maria B.
ESTG Portalegre
20. Coelho, Paula
Cristina da Costa
[email protected]
_
21. Costa, Catarina
Almeida J. Pereira
Santiago
Tradutora
Freelancer
22. Curvelo, Maria
Teresa Gonçalves
Madeira
Centro de Estudos
Fiscais, DGCI –
Ministério das
Finanças
23. Dias, Alexandra
Filipa Antunes
ESE Castelo
Branco
24. Djaura, Maimuna ESE Universidade
do Algarve
25. Duncan, Holly
Ann
ESE Universidade
do Algarve
26. Esteves, Ruben
Carlos Morais
Polónio Marçal
_
27. Fernandes,
Alexandra Valle
Lingo, Unipessoal,
Lda.
28. Ferreira, Miriam
Isabel Fidalgo
ESE Setúbal
28. Figueira, Maria
Tradutora
do Carmo Rodrigues Independente
César
[email protected]
_
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
_
[email protected]
30. Francisco, Rute
Martins
ESE Universidade
do Algarve
[email protected]
31. Gonçalves, Ilda
Maria Lopes
Murtinha
FCSH Universidade
Nova de Lisboa
[email protected]
32. Gonçalves, Olga Universidade de
Maria Tabaco P. M. Évora
Baptista
33. Graça, Débora
Micaela Soares
ESE Setúbal
34. Lobo, Cláudia
Maria Barbosa
FCSH Universidade
Nova de Lisboa
35. Lopes, Isabelle
ISCAP
Tulekian de Azeredo
36. Lopes, Marie
Simone
[email protected]
_
[email protected]
[email protected]
_
[email protected]
37. Louro, Maria
Filomena P.
Rodrigues
Universidade do
Minho
[email protected]
38. Maio, Ana
Catarina Ferreira
ESE Setúbal
[email protected]
39. Martins, Maria
Luísa Reis de
Vasconcelos Abreu
Oliveira
Tradutora
Independente Dip
Trans
40. Matos, Ana
Alexandra
Gonçalves de
Veloso
FCSH Universidade
Nova de Lisboa
41. Matos, Andreia
Isabel Antunes de
ESE Castelo
Branco
42. Matos, Maria
Teresa R. Aça de
ESE Universidade
do Algarve
43. Miguens, Aline
Barata
ESE Castelo
Branco
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
44. Morgado, Maria ESE Castelo
Margarida Afonso de Branco
Passos
[email protected]
45. Murta, Verónica
Peres Fonseca
ESE Universidade
do Algarve
[email protected]
46. Nunes, Ângela
Maria Pereira
Universidade de
Mainz/Germeisheim
[email protected]
47. Nunes, Helena
Ferreira
_
[email protected]
48. Ormeche, Ana
Comissão Nacional
Paula Pires
da Unesco
Gonçalves de Moura
[email protected]
49. Palibroda,
Ecaterina
ESE Universidade
do Algarve
[email protected]
50. Parreira, Filipa
Atlântida
Traduções, Lda.
[email protected]
51. Parreira, Nöel
Atlântida
Traduções, Lda.
[email protected]
52. Pedro, Inês
Rodrigues
ISLA
53. Pereira, João
Pedro Mendonça
ESE Universidade
do Algarve
54. Queiroz, Luísa
FLUC
Marta da Conceição
[email protected]
[email protected]
[email protected]
55. Ramos, Maria
Ester
Onoma – Gabinete
de Traduções, Lda.
[email protected]
56. Reffóios,
Universidade de
[email protected]
Margarida G.
Esperança Pina e
Saraiva de
Évora
57. Rego, Caio de
FCSH Universidade
Mello Massa Moraes Nova de Lisboa
58. Rodrigues, Fábio ESE Universidade
Filipe Azevedo
do Algarve
59. Rosa, Isabel
Maria Mascarenhas
ESE Universidade
do Algarve
60. Santos, Cátia
Isabel Jesus
Universidade de
Aveiro
61. Schniering, Dora Ministério das
Monteiro de Sousa
Finanças
62. Schurig,
Dorothea
_
[email protected]
[email protected]
_
[email protected]
_
[email protected]
63. Silva, Ana Clara
de Sousa Birrento
Matos
Universidade de
Évora
[email protected]
64. Silva, Maria
Leonor Sampaio da
Universidade dos
Açores
[email protected]
65. Silva, Paulo
Filipe Valério da
ESE Universidade
do Algarve
[email protected]
66. Silva, Rúben
Alexandre Neves
FCSH Universidade
Nova de Lisboa
[email protected]
67. Silva, Susana de Tradutora
Faria Sousa e
freelancer
[email protected]
68. Sousa, Carlos
Manuel Cardoso de
ESE Castelo
Branco
[email protected]
69. Sousa, Maria
Umbelina M. N. M.
Alves de
Tradutora
Independente
[email protected]
70. Vasconcelos,
Bernardo Guido de
Universidade da
Madeira
[email protected]
71. Verbeek,
Josefina Lidwig
Universidade do
Algarve
[email protected]
72. Viegas,
Alexandre Cláudio
de Sena
Tradutempo
73. Vieira, Sofia
Gomes da Silva
FLUL
[email protected]
[email protected]
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