XI SEMINÁRIO DE TRADUÇÃO CIENTÍFICA E TÉCNICA EM LÍNGUA PORTUGUESA – 2008 Tradução e Diálogo Intercultural Actas do Seminário Lisboa, 17 de Novembro de 2008 – Instituto Franco Português Fundação para a Ciência e a Tecnologia União Latina Apoios: Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas – Ministério da Cultura Representação da Comissão Europeia em Portugal Instituto Camões Instituto Franco-Português Instituto Cervantes Instituto Cultural Romeno XI Seminário de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa 2008 “Tradução e Diálogo Intercultural” Fundação para a Ciência e a Tecnologia - União Latina Editora: União Latina - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Sumário Apresentação União Latina Programa Índice das Comunicações Lista de participantes Apresentação União Latina Como em anos anteriores, é com todo o orgulho que manifesto a minha satisfação pelo modo como decorreu o XI Seminário de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa, realizado desde o seu início pela União Latina em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e que conta com o apoio da Direcção-geral da Tradução da Comissão Europeia e da Representação da Comissão Europeia em Portugal. A “Tradução e Diálogo Intercultural”, foi o tema escolhido para este ano uma vez que 2008 é o Ano Europeu do Diálogo Intercultural. Durante este Seminário que contou com a presença de diversos oradores, foram abordados temas de grande actualidade ligados à prática da tradução dita técnica. Neologismos, terminologia e a interculturalidade foram temas focados que retratam situações do quotidiano com que se deparam os tradutores no exercício da profissão e que são determinantes na aproximação de povos e culturas. Pela quinta vez consecutiva, o Instituto Franco Português cedeu-nos as suas instalações prestando-nos todo o apoio técnico e logístico necessário. Obtivemos também a colaboração e apoio do Ministério da Cultura, através da Direcção-geral do Livro e das Bibliotecas, do Instituto Camões, Cervantes. Na perspectiva de uma contínua sensibilização dos valores profissionais da tradução, realizámos mais uma vez no início do Seminário, a sessão solene de entrega do Prémio de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa – FCT/União Latina, que se encontra na sua XVI edição e que conta, desde o começo, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Contribuiu para o êxito deste Seminário, a participação do público presente, este ano estiveram entre 100-120 pessoas, que nos incentiva e motiva a desempenhar com mais ímpeto e cada vez melhor o nosso papel de impulsionadores de iniciativas como estas, que asseguram aos tradutores um crescimento sustentado numa constante evolução cultural e tecnológica. Embaixador Bernardino Osio Secretário-geral União Latina Programa 9h00 Entrega da documentação 9h30 SESSÃO SOLENE ENTREGA DO XVI PRÉMIO DE TRADUÇÃO CIENTÍFICA E TÉCNICA EM LÍNGUA PORTUGUESA – FUNDAÇÃO PARA A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA / UNIÃO LATINA Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; VicePresidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia; Secretário-Geral da União Latina; Vice-Presidente do Instituto Camões; Directora do Instituto Franco-Português; Directora da Representação da Comissão Europeia em Portugal; DirectoraGeral do Livro e das Bibliotecas, Ministério da Cultura 10h30 Pausa para café 10h45 SESSÃO DE ABERTURA Lígia Amâncio, Vice-Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia 11h00 La traducción como encrucijada entre dos mundos Mar Campos Souto, Universidade de Santiago de Compostela 11h30 Enseñanza, traducción y TIC: pistas, herramientas, metodologías Alfredo Álvarez Álvarez, Universidad Autónoma de Madrid 12h00 MESA REDONDA Traduzir, Criar, Interpretar (MODERADOR: Maria Augusta Babo) Adriana Veríssimo Serrão, Jorge Vaz de Carvalho, Amélia Rauter, Premiados em edições anteriores do Prémio 13h00 Almoço (livre) 14h15 A interculturalidade na criação de neologismos (potencialidades e restrições) Ana Maria Bernardo, Universidade Nova de Lisboa 15h45 Tradução especializada: o papel da tradução na interculturalidade – uma abordagem transnacional Nathalie Gormezano, Institut Supérieur d’Interprétation et de Traduction, Paris 15h15 Interculturalidade na produção textual Joana Guimarães, Universidade do Porto 15h45 O estatuto do tradutor e o diálogo entre culturas Gabriela Terenas, Universidade Nova de Lisboa 16h15 Pausa para café 16h30 Caractéristiques et perspectives de la traduction et de l'apprentissage des langues : multilinguisme et le monde d'affaires Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia 16h50 L'utilisation des TIC pour "l'écrit multilingue dans l'entreprise" François Brown de Colstoun, Lingua et Machina 17h05 MESA REDONDA Questões novas colocadas pelo Acordo Ortográfico (MODERADOR: Maria Gabriela Lopes da Silva) Telmo Móia, Universidade de Lisboa, Miguel Magalhães, Tradutor, Renato Menezes, Ministro Conselheiro da Missão do Brasil junto à CPLP 18h00 SESSÃO DE ENCERRAMENTO Será assegurada a interpretação nas línguas de trabalho da conferência: Português, Francês e Espanhol Índice das Comunicações La traducción como encrucijada entre dos mundos Mar Campos Souto, Universidade de Santiago de Compostela Enseñanza, traducción y TIC: pistas, herramientas, metodologías Alfredo Álvarez Álvarez, Universidad Autónoma de Madrid A interculturalidade na criação de neologismos (potencialidades e restrições) Ana Maria Bernardo, Universidade Nova de Lisboa Tradução especializada: o papel da tradução na interculturalidade – uma abordagem transnacional Nathalie Gormezano, Institut Supérieur d’Interprétation et de Traduction, Paris Interculturalidade na produção textual Joana Guimarães, Universidade do Porto O estatuto do tradutor e o diálogo entre culturas Gabriela Terenas, Universidade Nova de Lisboa Caractéristiques et perspectives de la traduction et de l’apprentissage des langues : multilinguisme et le monde d’affaires Direcção-Geral da Tradução da Comissão Europeia L’utilisation des TIC pour « l’ecrit multilingue dans l’entreprise » François Brown de Colstoun, Lingua et Machina MESA REDONDA Traduzir, Criar, Interpretar (MODERADOR: Maria Augusta Babo) Adriana Veríssimo Serrão, Jorge Vaz de Carvalho, Amélia Rauter, Premiados em edições anteriores do Prémio Fidelidade do tradutor Jorge Vaz de Carvalho MESA REDONDA Questões novas colocadas pelo Acordo Ortográfico (Moderador: Maria Gabriela Lopes da Silva) Telmo Móia, Universidade de Lisboa, Miguel Magalhães, Tradutor, Renato Menezes, Ministro Conselheiro da Missão do Brasil junto à CPLP Questões novas colocadas pelo Acordo Ortográfico Renato Menezes, Ministro Conselheiro da Missão do Brasil junto à CPLP al desenfrenado deseo de !"#$"# % &'( )&*(+)'(, &'( &")$'#"( -" "($" ."#/'-' -+#+0+"#'1 su curiosa mirada, al tiempo, hacia todo tipo de textos escritos con los caracteres del &%$/1 2"-+"!%&, )'&"))+'1"( &"0+(&%$+!%(3 -')42"1$'( 1'$%#+%&"(3 '5#%( .%$#/($+)%(3 "$)6 [10]. Pero 7"2'( -" -+#+0+# %7'#% 14"($#% 2+#%-%3 #*.+-%2"1$"3 7%)+% %&041'( $"8$'( "1 que (" $#%(&%-% %& #'2%1)" )%($"&&%1' "& 241-' )&*(+)'6 91 este sentido, podemos %:+#2%# ;4"3 "1 "& <4%$#')+"1$'( 7+(.%1'3= "& #"."#$'#+' 2*( "8$"1(' -" $/$4&'( &%$+1'( traducidos se compone de obras -'$%-%( -" 41 .#'.>(+$' "2+1"1$"2"1$" -+-*)$+)' [11]. 91 "($" )%./$4&' (" "10&'5%1 &%( !"#(+'1"( -" &%( 0#%1-"( '5#%( -" ?+&'(':/% Moral, como las senequianas (o pseudo-senequianas) Las cuatro virtudes y doctrinas (sobre las Formulae vitae honestae -" @%#$/1 -" A#%0%3 &%#0' $+"2.' %$#+54+-% a BC1")% "1 &% 9-%- @"-+%D3 l o s Proverbios (trasladados por Pedro E/%F -" G'&"-' alrededor de 1458) o las !"#$%&'# H%(+01%-%( $%25+C1 % BC1")% I !"#$+-%( %& #'2%1)" en torno a 1496). Las "1("J%1F%( -" <+)"#>1 (4()+$%13 %(/ 2+(2'3 "& +1$"#C( -" &'( )/#)4&'( %#+($')#*$+)'( -"& <4%$#')+"1$'(K %(/3 L&:'1(' -" <%#$%0"1% !+"#$" %& castellano, en el primer cuarto del siglo, el De officiis y el De senectute de <+)"#>16 L&"M%-% -" &% .#"')4.%)+>1 C$+)% H."#' 1' -" &%( 1")"(+-%-"( -" :'#2%)+>1 )/!+)% -" &% )&%(" -+#+0"1$"D (" 7%&&% 41% 14$#+-% &+($% -" $/$4&'( -" $"2% 5C&+)'3 )'2' "& Libro de la guerra H!"#(+>1 -"& De re militari de Vegecio atribuida dudosamente a Enrique de Villena), el ()*+%,-.,&',/'*'&&.+"' (sobre el Epitome rei militaris de Vegecio) o Las Estratagemas de Sexto Julio Frontino. La historia, maestra de la vida, capta la %$"1)+>1 -" 41 .N5&+)' *!+-' -" "M"2.&'( I %!+('( .#')"-+"1$"( -" '$#' $+"2.'K 54"1 ejemplo de ello son los Tratados de Salustio (traducidos .'# O%()' -" P4F2*13 QRRS1446). Los +1)'1!"1+"1$"( (4#0+-'( "1 "& 2+(2' $#%1()4#(' -" &% $#%-4))+>1 +2.'1"1 % (4( #"(.'1(%5&"( &% '5&+0%)+>1 -" ":")$4%# 41% %4$C1$+)% #":&"8+>1 $">#+)% ('5#" (4 tarea HT4(("&& QUVW, RXD6 Y% $#%-4)$'&'0/%3 1' '5($%1$"3 ')4.% "1 &% 9-%- @"-+% 41% .'(+)+>1 (")41-%#+%3 (45(+-+%#+% -" &% .#%8+(K "1 "($" ."#/'-' 1' (" #"-%)$%1 "1 castellano $#%$%-'( "(.")/:+)'( -" %1*&+(+( I -"()#+.)+>1 -" &%( 1'#2%( rectoras del oficio de !"#(+'1%# $"8$'(6 Y%( -+(.4$%( $#%-4)$'&>0+)%( (" )"1$#%#*13 .'# $%1$'3 "1 "& %)%&'#%-' (y, con no poca frecuencia, consabido) -"5%$" %)"#)% -" )+"#$'( $>.+)'( I% )&*(+)'(3 &&"!%-'( I $#%/-'( .'# &'( traductores desde la L1$+0Z"-%-6 Y%( +11'!%)+'1"( $">#+)%( introducidas por los humanistas italianos (en particular, Bruni y Manetti) parecen permanecer ajenas a los traductores peninsulares del Cuatrocientos, que repiten hasta la saciedad %#042"1$'( .#'.+'( -" C.')%( .%(%-%(6 <4%1-' %:#'1$%1 "& %(41$' -" &% $#%-4))+>1 %& #'2%1)" (" #"$'2%1 &'( %#042"1$'( "2.&"%-'( .#"!+%2"1$" .%#% encarecer &% -+:+)4&$%- -" !"#$"# 41 $"8$' 0#+"0' %& &%$/1 [12]. La %4("1)+% -" '5#%( "(.")/:+)%( ('5#" "& ars vertendi se mitiga, en parte, mediante las observaciones que se incluyen, 7%5+$4%&2"1$"3 "1 &'( .#>&'0'( I -"-+)%$'#+%( -" &%( versiones; en estas piezas &'( $#%-4)$'#"( #")+$%1 &%#0%( (%&2'-+%( -" $>.+)'( 2%1+-'( o nos informan ('5#" &%( )+#)41($%1)+%(3 2"$'-'&'0/% I %:+)+'1"( -" &'( 7'25#"( medievales en (4 !%)+&%1$" %.#'8+2%)+>1 % &%( &"$#%( &%$+1%( [13]. La #"$%7/&% -" :>#24&%( "($"#"'$+.%-%( %$"1N%3 "1 )+"#$' ("1$+-'3 &% !'F -"& traductor, ;4+"1 #%#%( !")"( "()%.% % &% #/0+-% $#%-+)+>1 I :'#24&% "1 $C#2+1'( personales sus +-"%( %)"#)% -" &% $C)1+)%3 .#')"-+2+"1$'( 4 '5($*)4&'( 7%&&%-'( en este proceso. La "8)"(+!% #"+$"#%)+>1 -" "($'( &40%#"( )'241"( +2.+-" conocer, en ocasiones, hasta ;4C .41$' #"(.'1-"1 % &% !+!"1)+% 2+(2% -"& traductor (Rubio Tovar 1997: 43) [14]. Uno de los asuntos recurrentes es la incapacidad del romance para plasmar los conceptos latinos. En ":")$'3 "1 142"#'('( .#>&'0'( &'( $#%-4)$'#"( "1$'1%1 41 "&'0+'(' )%1$' %)"#)% -" &%( "8)"&"1)+%( -"& &%$/1K "($% %&%5%1F% (" %)'2.%J% de un lamento ante las limitaciones de la lengua vulgar: el castellano carece de la [dulzura\ -"& &%$/13 -" (4 )%#*)$"# )'1)+('3 -" (4 .#'.+"-%- .%#% expresar complejos conceptos [15]. L(/3 .'# "M"2.&'3 $#%-4)$'#"( )'2' ]"-#' P'1F*&"F -" @"1-'F% ' 91#+;4" -" Villena unen sus voces para deplorar la prolijidad del castellano y suspirar por la incomparable [brevedad\ -"& &%$/16 B" -"M% ("1$+# 41 .#':41-' menosprecio hacia el propio idioma, que se concibe como un instrumento inadecuado, indigno para verter &%( +-"%( "&"!%-%( -"& &%$/1 H]%()4%& QU^R, Q_K T'41- QUU`, Q`XD6 ]"-#' P'1F*&"F -" @"1-'F%3 "1 (4 !"#(+>1 -" &% 0&"'-' H;4" $#%-4)"3 % (4 !"F3 &'( )%1$'( ;4" 7%5/% !"#$+-' %& &%$/1 ]+"# <%1-+-' Decembrio) insiste en la pobreza de medios que ofrece el vulgar: Aunque -" (4 "&"0%1a+% 24I .')% " -"&0%-% 1'$+a+% "1 &% '5#% .#"("1$" $'#1%-% .'# 2/ "1 #'2%1a" .'-%2'( %!"#3 )'2' I% .'# 24)7%( 2%1'( pasada, aquella biveza no #"$"10% ;4" "1 &% .#+2"#% &"104% %&)%1a>6 L:/#2%&' B%1$ P"#>1+2'3 ;4"3 :%F+"1-' 0#%1- -+:+)4&$%$ "1 C& $#%-4F+# -" 0#+"0'3 .'# +1.'(+5&" )'1.%#%a+>1 .4(' ;4" %&041' .#'!%("3 1+ %41 .%#% (/ ('&%2"1$"3 interpretar a Homero, que, tornado a '$#% &"104%3 )'2' C& -+F"3 "1 %;4"& 2*( "&';Z"1$" -" $'-'( &'( .'"$%( 1' .%#"(a+"(" 41% '#-"1 54#&'(% " -+01% -" "()%#1"(a"# b666c L(/ 2"(2'3 )'2' ]"-#' <*1-+-' %I4(' -+#*3 %;4"($% '5#% 1' :4" .'# C& $#%-4F+-% .%&%5#% .'# palabra, dando por causa lo (4('-+)7', ;4" (+ O"#0+&+' % &' $%& 1' (" %$#"!+>3 24)7' 2"1'( C& 1+ 1+1041' -" &'( 5+!+"1$"(6 E" &' ;4%& (" (+04" 1'1 &% "&';Z"1a+% como trompa resonante e arte famosa suya, mas algund tanto de las altas +1!"1a+'1"( " ("1$"1a+%( .'-"2'( )'1'(a"#6 9( '$#% #%F>1 " 24I &"0/$+2%3 .'#;4" %(/ 1' .'-"2'( )'1'(a"# (4 ."#:")a+>1 .%(%1-' %;4"($% '5#% % 14"($#' !4&0%#3 que nos no avemos conpendiosos vocablos para que en pocas palabras .'-+C("2'( )'1.#"7"1-"# 0#%1-"( ("1$"1a+%(3 )'2' ("% ;4" &% "&';Z"1a+% -" :4"#a%( )%#"()% ;4%1-' "& +-+'2% !')%5&'( 1'1 .%-"(a" -+!"#('( respectos significantes (ed. B"#C( QUU^, V^-88). La enorme distancia que separa a ambas lenguas se cifra en la extraordinaria riqueza &C8+)% -"& &%$/13 -" 2'-' ;4" $'-' .%#")" #"-4)+#(" % 41% 2"#% )4"($+>1 -" !')%54&%#+'K %(/ 91#+;4" -" O+&&"1%3 "1 (4 !"#(+>1 -" &% Eneida, advierte: Conuenible cosa parescer deue al juyzio de qualqujier entendido cumple ante poner, al )'d2+"1a' -" $%1)$% '5#% !tan en/trincada materia, alguna .#"%254&% -")&%#%a+'13 2%I'# 2"1$" .4"( % 1'$+a+% -" 4'(3 ("1nor, !de los que se pagan de la vulgar len/gua venir deue, en la qual, por mengua de 4')%5&'(3 1'1 (" .4"-" $%1 .#'.+% 2"1$" (+01+:+)%# &'( )'1a"5+2M+"1$'( mentales segund en la lengua latyna se fazer puede (ed. Santiago Lacuesta, 1979: 35) [16]. B"#/% +1M4($'3 "1 $'-' )%('3 0"1"#%&+F%# "($% %:+#2%)+>1K %4$'#"( )'2' ]"#' Y>."F -" LI%&% ' "& G'($%-' .#':41-+F%#*1 "1 los motivos de esta discrepancia y sobre las diferencias entre las [reglas de la arte gramatical\. A medida que se acerca el final de la centuria los traductores abandonan progresivamente esta queja por la falta de %-")4%)+>1 "1$#" &%$/1 I #'2%1)" [17]. El primer dilema ante el que se (+$N% "& $#%-4)$'#3 %& "1:#"1$%# (4 $%#"%3 )'1(+($" "1 &% alternativa entre los 2C$'-'( Had verbum o ad sensum) a los que se puede adherir. El tono tajante de sus declaraciones proemiales contrasta en no pocas ocasiones con el )%#*)$"# 7/5#+-' -" (4( !"#(+'1"(3 % 2"-+' )%2+1' "1$#" &%( %-%.$%)+'1"( y los traslados literales. Los escasos ejemplos de versiones literales se destinan a lectores deseosos de acceder al original latino con la ayuda de un instrumento que les permita obviar su escaso dominio de esta lengua [18]. Los peninsulares adaptan su peculiar $"'#/% $#%-4)$'&>0+)% % &%( "8+0"1)+%( +2.4"($%( .'# &%( )+#)41($%1)+%( ;4" #'-"%1 (4 $%#"%K "& .N5&+)'3 &'( '5M"$+!'( ."#("04+-'( ' &% 1%$4#%&"F% -"& $"8$' &"( '5&+0%1 :#")4"1$"2"1$" % +1($%&%#(" "1 41% &/1"% :#'1$"#+F% "1$#" %25%( '.)+'1"( H&% $#%-4))+>1 ("1(4%& ' &% &+$"#%&D [19]. Las proclamas de los romanceadores peninsulares consisten mayoritariamente en #"."$+)+'1"( 2*( ' 2"1'( )'1()+"1$"( I "&%5'#%-%( -" &%( -')$#+1%( -" <+)"#>13 e'#%)+' I3 ('5#" $'-'3 B%1 f"#>1+2'6 P"1"#%&2"1$"3 '.$%1 .'# &% $#%-4))+>1 ad sensum, s i 5+"1 1' (+"2.#" -" 41 2'-' "1$4(+%($%6 L(/3 2+"1$#%( "& $#%-4)$'# -"& Esopete ystoriado afirma realizar su !"#(+>1 [cogiendo el sesso real segund el comune stillo de jnterpretes por mas clara & mas eujdente discussion\ (Burrus 1994: 150), Alfonso de Madrigal )#"" ;4" (>&' &% &+$"#%&+-%- .4"-" ':#")"# 41 $#%(&%-' :+"& -"& original (Russell 1985: 27, n. 20). De todos modos, repiten con insistencia la doctrina -" B%1 f"#>1+2' -+!"#('( %4$'#"(3 )'2' L&:'1(' -" <%#$%0"1%3 "& .#/1)+." -" Viana o ]"-#' P'1F*&"F -" @"1-'F%6[20] Efectivamente, estos y otros autores esparcen por sus obras reflexiones o juicios de +1$"#C( sobre su oficio y las circunstancias que rodean el oficio del traductor. El .#/1)+." -" O+%1% #"$'2% &% !"#$%&' a Pamaquio al enunciar los principios que han #"0+-' (4 !"#(+>1, Y por que vuest#% ("J'#/% 2"M'# .4"-% 1'$%# I :%&&%# &% 2%$"#+% ;4" 2*( &" pluguiera, y porque todos los morales se estudian "1 %)&%#")"# (4( ("J%&%-%( doctrinas .'# "& )'2Nn prouecho que dgellas se sigue, aquellas palabras que claras son en otras tantas del nuestro vulgar y propias con!"#$/3 2%( -'1-" &% sententia vi ser com.&+-"#%3 .'# )+"#$'3 ("J'#3 -" %;ue&&% 4(CK M48$% &% verdadera sentencia de Sancto Thomas, )&%#' I )%$7>&+)' -')$'# I #%I' resplandescien$" "1 &% I0&"(+% -" E+'(3 "(:'#a*ndome dar a algunas virtudes y !+)+'( 2*( .#'.+'( 1'm5#"(3 )'2' .'# &'( 2*#0+1"( -"& &+5#' !"#* !4"($#% alteza, con declaraciones notado. Ca dize Sant e+"#>1+2' "1 &% "./($'&% -"& muy buen stilo de interpretar, hy yo por cierto solamente uso, mas de la libre voz me aprovecho en la interpre$%)+>1 -" &%( 0#+"0%( I (%1$%( scripturas, donde el orden "( i 2+($"#+' -e las palabras, no solamente la palabra de las palabras, mas del seso la sentencia exprimirg. Y quasi esto dize Tullio en los traslados que fizo -"& ]#'$*0'#%( -" ]&%$>n3 I -" &% j)'1>2+)% de Xefonfonte, I -" &%( -'( '#%)+'1"( -" B)7+1+' I E"2>($"1"(K +$"2 G"#"1)+'3 ]&%$>13 I <")+&+'3 I E#%)+' "1 (4 .'"(/%3 % &'( ;4%&"( ("04+"ndo ;4+(" %((/ 2+ .#"("1$" $#%-4)+>1 :%F"# H<%#&'( -" O+%1%3 La !1)&%#%!1"',2%+'&, del,3+)#$4$)&, f. 2v). Alfonso de Madrigal, el Tostado, es una de las voces distinguidas en medio de un )N24&' -" #"+$"#%)+'1"( I $>.+)'( %)"#)% -"& %#$" -" $#%-4)+#6 91 un panorama caracterizado por el inmovilismo o un tradicionalismo paralizante, el Tostado .#'.'#)+'1% 41% !+(+>1 '#+0+1%& I 41% #"+1$"#.#"$%)+>1 -" &%( -')$#+1%( -" B%1 f"#>1+2' [21]. En su Comento al Eusebio H!"#(+>1 -" &'( Chronici Canones, terminada hacia 1450), "& G'($%-' (" %:%1% "1 "()&%#")"# I -+("))+'1%# &% $"'#/% -" &% $#%-4))+>1 de B%1 f"#>1+2'3 41% $"'#/% ;4" (" 2%$+F% ' 2'-+:+)% "1 !+#$4- -" &%( "8+0"1)+%( +2.4"($%( .'# "& "M"#)+)+' -" $#%-4)+# -"(-" "& &%$/1 %& #'2%1)" Hk"+07$&"I 1977). Las %-!"#$"1)+%( -"& G'($%-' 1%)"1 -" &% :#4($#%)+>1 I "& "1'M' ;4" &" .#'!')%1 &%( deficientes traducciones latino-)%($"&&%1%( -"& ."#/'-'6 Y% -"M%-"F3 "& atrevimiento o &% 2%&% :'#2%)+>1 -"& $#%-4)$'# ('1 &%( )%4(%1$"( -" $%1 lamentable panorama. Alfonso de Madrigal insiste, en consecuencia, en la necesidad de conjugar la pericia &+10Z/($+)% )'1 "& )'1')+2+"1$' .#':41-' -" &% materia que trata el texto original: Porque para fazer alguna interpretacion son dos cosas alomenos necessarias. La primera es intendimiento dela verdad dela sentencia de aquella cosa que interpreta. Lo segundo, perfecto conoscimiento de aquellas dos lenguas de quien et en quien traslada. Por lo primero, aunque alguno sepa conplidamente la lengua griega et castellana, no podra interpretar alos libros de Aristoteles en lengua castellana si no fuere grande filosopho natural, teniente perfecto conoscimiento dela sentencia delos libros de Aristoteles. Et esta es la razon porque muchas traslaciones fechas de latin en vulgar castellano valen poco porque los trasladadores, sabiendo ambas lenguas, )'1:+%#%1 )'1 "($' ('&' %5%($%# % "1$"#% $#%(&%)+>1K "$3 )'2' 1' oviessen perfecta noticia del linage del saber de aquella cosa que trasladavan fueron sus interpretaciones muy fallescidas et de poco provecho. Por lo segundo, no puede alguno trasladar si no tiene saber de eloquencia aunque tenga conoscimiento dela verdad de aquella cosa que interpreta, ca es necessario que allende del conoscimiento dela verdad dela cosa tenga complimiento de ambas las lenguas quanto ala propiedad delos vocablos et quanto ala condicion dela fabla (Recio 1991: 122). L&:'1(' -" @%-#+0%& .%#$" -" 41% -+!+(+>1 $%M%1$" "1$#" -'( $+.'( -" $#%-4))+>13= la servil o literal y la sensual, una diferencia que, en rigor, no resulta tan clara como el G'($%-' .#"$"1-"3 ;4+F* -"5+-' % &%( !%)+&%1$"( fronteras entre los diversos tipos de traducciones que se ejecutan en el Medievo. La [+1$"#.#"$%)+>1\ se revela como la $#%-4))+>1 .'# "8)"&"1)+%3 aquella que vierte con fidelidad extrema las modulaciones del original y que (+04" "& 2C$'-' verbum de verbo: Dos son las maneras de trasladar. Una es de palabra a palabra et llamase interpretacion. Otra es poniendo la sentencia sin seguir las palabras, la cual se faze comunmente por mas luengas palabras, et esa se llama exposicion o comento o glosa. La primera es de mas autoridad. La segunda es mas clara .%#% &'( 2"1'#"( +10"1+'(6 91 &% .#+2"#% 1'1 (" %J%-" "$3 .'# "1-"3 siempre es de aquel que la primera fabrico. En la segunda se fazen muchas adiciones e mudamientos, por lo qual non es obra del autor mas del glosador (Recio 1991: 116) [22]. El principio de fidelidad al texto original determina, pues, la validez de una $#%-4))+>1K (+ (" +1)&4I"1 )%25+'( ' (" '2+$"1 .%(%M"( "1 &% !"#(+>13 C($% I% 1' ("#* 41% +1$"#.#"$%)+>13 41 $"8$' %4$'#+F%-'3 (+1' 41% ["8.'(+)+>1 ' )'2"1$' o glosa\. Las -+:+)4&$%-"( 7%&&%-%( "1 "& %:*1 -" #"%&+F%# 41% !"#(+>1 $%1 sutil persuadieron al Tostado de la necesidad de suavizar unos presupuestos tan #/0+-'(3 -" $%& 2%1"#% ;4" reconoce la posibilidad de aceptar ciertos defectos o [durezas\ en las traslaciones [23]. Alfonso de Madrigal analiza los diversos defectos permitidos o vedados en este proceso; mientras que admite (con recelo) la imposibilidad de acercarse a la belleza -"& '#+0+1%& ' (" #"(+01% % &% 1")"(+-%- -" "2.&"%# 2*( .%&%5#%( "1 castellano que en &%$/13 )'1(+-"#% +1%)".$%5&" :%&$%# % &% !"#-%-3 % &% [sustancia\, "1 &% $#%-4))+>1 [24]. En efecto, la peculiar estructura -"& &%$/1 !% % .#'!')%# &% %.%#+)+>1 -" .#':41-%( diferencias entre el texto '#+0+1%& I "& $#%-4)+-'K "& #")4#(' % &%( ."#/:#%(+( ' circunloquios se torna, .4"(3 1' (>&' +1"!+$%5&" (+1' +1)&4(' %)'1("M%5&" )'1 "& :+1 -" rehuir la oscuridad. En definitiva, Alfonso de Madrigal considera que es imposible )+#)41()#+5+# &% .#'.+% !"#(+>1 % &'( &/2+$"( "($%5&")+-'( .'# "& $"8$' original, a causa -" &%( .#'.+"-%-"( "(.")/:+)%( -" )%-% +-+'2%K -" 7")7'3 .'# "M"2.&'3 "& %1*&+(+( -" las traducciones ciceronianas de Cartagena muestra muchos de estos cambios debidos % &%( -+:"#"1)+%( &C8+)%( I 0#%2%$+)%&"( "1$#" &%$/1 I )%($"&&%1'6 L(/3 credulos s e traduce como [creedores de ligero\, rumores por [el decir de las gentes\ y temeritas p o r ['(%-' %$#"!+2+"1$' H@'##*( QUU_, VSD [25]. Recordemos las palabras del Tostado: El defeto es que no se ponen tantas palabras solamente enla traslacion quantas son enel original lenguaje et scritura, et la causa es porque no hay tales ni tantos vocablos en un lenguaje como en otro [...] Llamase lengua original aquella de que trasladamos. Quiere decir que en la traslacion ha de ser tantos vocablos o nombres como en el original; et esto no se puede fazer porque en la lengua original aura algun vocablo que signifique alguna cosa enel lenguaje en que trasladamos que no fallamos otro vocablo respondiente, et es necessario poner muchos en lugar de uno; et ansi fazese mas largo el traslado que el original, et esto es vicio por propiedad de un solo vocablo (R. Recio 1991: 119) [26]. Alfonso d e C a r t a g e n a , a u t o r d e l a s Declamationes, 4 1 % ' 5 # % - " . ' & C 2 + ) % $#%-4)$'&>0+)% )'1 Y"'1%#-' A#41+ %&#"-"-'# -" &% 14"!% $#%-4))+>1 -" &% 5$)/' d e L#+($>$"&"(3 -"(0#%1%#* $%25+C1 "1 &'( .#>&'0'( -" (4( !"#(+'1"( )+)"#'1+%1%( ' senequistas algunas ideas acerca del oficio de traducir [27]. Cartagena se declara firme partidario -" &% $#%-4))+>1 ("1(4%& "1 "& .#>&'0' % &% 6.$14+)/' -" <+)"#>1, 91 &% $#%(&%a+>1 -"& ;4%& 1'1 -45-' que fallaredes algunas palabras mudadas -" (4 .#'.#+% (+01+:+)%a+>1 " %&041%( %J%-+-%(3 &' ;4%& :+F" )4+-%1-' ;4" )'2.&/% %(/, )% 1'1 "(3 C($"3 &+5#' -" santa Escriptura en que es error %J%-"# ' 2"104%#3 2%( "( )'2.'(+a+>1 2%0+($#%& fecha para nuestra doctrina. Por ende, guardada es quanto guardar se puede la +1$"1a+>13 aunque la propriedat de las palabras se mude, non me paresce cosa inconveniente; ca, como cada lengua tenga su manera de fablar, si el interpetrador sigue del todo la letra, nescesario es que la escriptura sea '5()4#% " .+"#-% 0#%1 .%#$" -"& -4&a'#6 ]'# "1-"3 "1 &%( -')$#+1%( ;4" 1'1 tienen el valor por la autoridat de quien las dixo nin han seso moral nin 2/8$+)'3 2%( ('&%2"1$" "1 "&&%( (" )%$% &' ;4" &% (+2.&" &"$#% (+01+:+)%3 1'1 2" .%#"()" -%.J'(' #"$'#1%# &% +1$"1a+>1 -" &% "()#+.$4#% "1 "& 2'-' -"& fablar que a la lengua en que se pasa conviene (ed. Mascagna 1969: 30-31). !l1% %:+#2%)+>1 -"& 2+(2' $'1' (" .4"-" -')42"1$%# "1 (4 .#>&'0' %& De senetute: 9& ;4%&3 I' -+F+"1-' " !>( "()#+!+"1-'3 2*( )4#%1-' -"& seso que de la "($#")7% (+01+:+)%a+>1 -" &%( .%&%5#%(3 $'2*1-'&' -" &%$/1 "1 nuestro &"104%M"3 )'1 24I .";4"J' $#%5%M' (" %)%5> "1 &%( '#%( ;4" ('5#%!%1 -"& $+"2.' ;4" (%5"-"( H"-6 @'##*( QUU_, QW^D6 La -":"1(% -"& 2C$'-' ad sensum no +2.&+)% &% )'1)"(+>1 -" 41% &+5"#$%- %5('&4$% para modificar el texto fuente al arbitrio de los gustos e intereses del traductor; tan (>&' (" ."#2+$"1 )%25+'( 2/1+2'( ;4"3 "1 $'-' )%('3 141)% .4"-"1 $#%+)+'1%# "& contenido, la sustancia - ' ) $ # + 1 % & - " & % ' 5 # % . # + 2 + 0 " 1 + % 6 Y % % . ' & ' 0 / % - " & % [+1$"#.#"$%)+>1\, tal como la denominaba El Tostado, se sustenta, en Cartagena, en virtud de la inteligibilidad de las traducciones; una excesiva literalidad atenta contra la )&%#+-%- -"& $"8$' I ;4+"5#% &% 1'#2% &+10Z/($+)% -" &% &"104% 2"$%, La qual manera de trasladar aprueva aquel singular trasladador, santo Geronimo, en una solepne epistola que se sobreescrive de la muy buena manera / del declarar, que "25+> % ]%2%)7+'3 "1$#" '$#%( )'(%( -+F+"1-'-le %(/, [Yo non solamente lo digo, mas aun con libre voz lo confieso, que en la +1$"#."$#%a+>1 -" &'( &+5#'( 0#+"0'( 1'1 curo de expremir una palabra por otra mas sigo el seso e efecto, salvo en las (%1$%( 9()#+.$4#%(3 .'#;4" %&&/ &% orden de las palabras trae mixterio\ (ed. R. Mascagna 1969: 31). Cartagena se apoya, pues, en la !"#$%&',',7'2'89)% -" B%1 f"#>1+2' H;4" versiona parcialmente en esta obra) [28]. El obispo de Burgos se suma, por tanto, a la norma de (%1 f"#>1+2'3 ;4" .#'.'1/% &% $#%-4))+>1 ("1(4%& .%#% $'-% '5#% -+($+1$% -" &%( Sagradas Escrituras, en las que, como el propio autor dice, la sintaxis, la -+(.'(+)+>1 -" &'( $C#2+1'(3 .'#$%5% 41 (+01+:+)%-' ')4&$' [29]. Su .#"-+&"))+>1 .'# &'( $"8$'( -" /1-'&" :+&'(>:+)% M4($+:+)% (4 !'&41$%- )%(+ obsesiva .'# 2%1$"1"# +1%&$"#%-' "1 "& .#')"(' -" &% $#%-4))+>1 "& )'1$"1+-' -" las obras. El $#%-4)$'# 7% -" ("# 41 &"%& !"7/)4&' -" $#%1(2+(+>1= -"& ."1(%2+"1$' -" &'( :+&>(':'( que vierte, .'# &' ;4" (4( &"I"( (4.#"2%( ("#*1 &% .#'.+"-%- I &% .#")+(+>16 9& .#'.>(+$' "2+1"1$"2"1$" -+-*)$+)' HI $"'&>0+)'D -" (4 $"'#/% I (4( $#%-4))+'1"( convierten la claridad en un requerimiento del mismo tenor e importancia que la .#")+(+>1 )'1)".$4%&6 Los '5($*)4&'( (%&!%-'( "1 (4 2+14)+'(% +1-%0%)+>1 &C8+)% 1' &" &&"!%1 %& )'1(%5+-' lamento acerca de las limitaciones del vulgar. Consciente de las diferencias "1$#" &%$/1 y castellano, proclama la capacidad de elocuencia de todas las lenguas. Las estructuras y palabras de los idiomas se refieren una misma ratio. Las lenguas, por tanto, son capaces de expresar todos los conceptos e ideas posibles o deseables, pese a que su "($#4)$4#% -+:+"#% .'# )'2.&"$'6 Y% (+1$%8+( ("#/% "& -'2+1+' .#'.+' -" la divergencia, -" &% .")4&+%#+-%- -" )%-% +-+'2%6 B4 %#-'#'(% #"+!+1-+)%)+>1 de los derechos y rango del castellano contrasta con la actitud apocada de sus )'"$*1"'(3 .#')&+!"( % minusvalorar las capacidades expresivas de su propio +-+'2%6 9& &%$/13 (+1 "25%#0'3 muestra un rasgo singular; para Cartagena es una lengua totalmente artificial, creada .%#% &% )'241+)%)+>1 "1$#" &'( "#4-+$'( ' como una suerte de :%);<,== Linguam autem Latinam in hoc non computari numero ne mireris, quia Latina, qua nos utimur, quam aliqui striccius loquendo liberalem appelant, nullius regionis aut gentis ydioma est, set arte magistrorum confecta, defectum in sitie ydiomatis in multis regionibus supplet (Duodenarium, questio secunda, fol. 12r). La %)$+$4- -" <%#$%0"1% %1$" &% $#%-4))+>1 )'1(+($"3 "1 (42%3 "1 41 %)4"#-' -" )'2.#'2+(' "1$#" (4 %:*1 -" 7%)"# %))"(+5&"( )+"#$'( $"8$'( )&*(+)'( -" ?+&'(':/% @'#%& % (4( )'1$"2.'#*1"'(3 .')' !"#(%-'( "1 &%$/13 I &% )"#$"F% -" que en ese proceso se pierden inevitablemente ciertos valores (fundamentalmente expresivos) de la obra original. La $#%-4))+>1 (4.'1"3 -" %&0N1 2'-'3 $#%(&%-%# 41% '5#% 7%)+% '$#' 41+!"#(' cultural y )#'1'&>0+)'6 91 "($" ("1$+-'3 "& .#')"(' -" 2"-+"!%&+F%)+>1 -"& $"8$' 7%&&% (4 2*8+2% "8.#"(+>1 "1 &% %-M41)+>1 -" 0&'(%(3 +&4($#%)+'1"( aclaratorias del contenido de pasajes o vocablos opacos del original [30]. Para los medievales, todo escrito era capaz de ser mejorado, perfeccionado, de ser sometido a una relectura que %)"1$N" (4( !%&'#"( 2'#%&"( I ."-%0>0+)'(6= E" 7")7'3 &% .#*)$+)% -" 0&'(%# 41% '5#% (" difunde desde las versiones de la Biblia a %;4"&&'( $"8$'( M4F0%-'( -" "(.")+%& +1$"#C( H7+($>#+)'(3 :+&'(>:+)'( ' C$+)'(D que se consideraban especialmente valiosos e +1$"#"(%1$"( .%#% &% +1($#4))+>1 de la clase dirigente. Estos comentarios, deudores de la #"$>#+)% -" &% amplificatio3 ('13 %(/ mismo, un #":&"M' -" &% 2%"($#/% I &% !%($% "#4-+)+>1 -"& $#%-4)$'# [31]. La glosa no (>&' (" dispone al margen del texto, sino que se incorpora en el seno del mismo, a modo de -+0#"(+>1 "8.&+)%$+!% [32]. Para el $#%-4)$'# -"& @"-+"!'3 "& .#')"(' -" %.#'.+%)+>1 -" 41% '5#% )&*(+)% )'2"1F%5% )'1 (4 %-%.$%)+>1 % &'( "(;4"2%( "()'&%#"( $/.+)'( -" &% expositio (o, si se prefiere, del accessus %& $"8$'DK &% +1)&4(+>1 -" $%5&%(3 &C8+)'(3 .#>&'0'(3 0&'(%(3 -+!+(+'1"( "1 )%./$4&'(3 #N5#+)%(3 #"(N2"1"( -" &% 2%$"#+%3 "$)63 conformaban la ordinatio, ausente en &'( $/$4&'( '#+0+1%&"( I -" +1"8)4(%5&" .#"("1)+% para los traductores. La ordinatio 1' (>&' "($%5&")/% 41% (")4"1)+% &>0+)% I :*)+&2"1$" %.#"7"1(+5&" -" &'( (4)"('( ' %#042"1$'(3 (+1' ;4" ."#2+$/% -+#+0+# &% %$"1)+>1 -"& lector a aquellos asuntos que eran de su inmediato +1$"#C( HT4(("&& QUVW, RSD6 9($" .#')"(' -" #""($#4)$4#%)+>1 "( 41' -" &'( #%(0'( -":+1+$'#+'( -" &% $#%-4))+>1 2"-+"!%&K %(/3 L&'1(' -" B%1 <#+($>5%& "8.&+)% )>2' 7% '#0%1+F%-' e l Epitoma rei militaris de Vegecio: Otrosi considerando que en el fecho de la caualleria e de las peleas non ('&%2"1$" :%5&' O"0"a+'3 2%( '$#'( 24)7'( (%5+-'#"( -+8"#'1 24I muchas )'(%( "1 (4( ##%F'1 ;4" )'1)4"#-%1 )'1 &' ;4" -+8' O"0"a+'6 ]'# "1-" %I4-%1-'2" "& ("J'# -+'( ."1(" -" .%#$+# "($% '5#% "1 $#"( .%#$"(, &% primera . % # $ " : % 5 & % # % " - + # % & ' ; 4 " - + 8 ' O " 0 " a + ' " 1 ( 4 ( & + 5 # ' ( ##'2%1a%1-'&'( &' 2%( clara mente que yo pudiere; la segunda parte sera como glosa puesta en la margen del libro que es de dichos de los sabidores que concuerdan con lo que dize Vegecio e declara sus dichos en algunos &40%#"( " &% $"#a"#% .%#$" ("#% puesta ayuso que fablara espiritual mente $#%I"1-' &'( -+)7'( -" O"0"a+' % &%( vezes virtudes a los pecados e a las costunbres desta vida en que beuimos (T. P'1F*&"F T'&*1 I ]6 B%;4"#' B4*#"F-Somonte 1987-1988: 111-112). Incluso en versiones de textos caracterizados c o m o [humanistas\ se procede a ":")$4%# "($% '#-"1%)+>1K "& .#/1)+." -" O+%1%3 por ejemplo, asegura haber ."#:"))+'1%-' 0#%)+%( % "&&% &% !"#(+>1 -" &% 5$)/',',=)/42'/% de Leonardo Bruni: ]'# "1-" .%((%#C % -+F+# ;4" Y"'1%#-' 7+F' -" )%-% &+5#' 41 )%./$4&'3 ."#' I' ;4+(" )%-% &+5#' "1 -"!+-'( )%./$4&'( en tantas y distintas conclusiones ;4%1$%( "& .7+&>('.7' -"$"#2+1> ('5#" &%( o p p i n i o n e s d e l o s o t r o s .7+&>('.7'( HLa,!1)&%#%!1"',2%+'&,-.&,3+)#$4$)&3= :'&6 2v). La 0&'(% %)$N%3 %& $+"2.'3 % 2'-' -" .4"1$" "1$#" "& 241-' 2"-+"!%& I &% L1$+0Z"-%)&*(+)%3 41 $"##+$'#+' -"()'1')+-' " +17>(.+$' .%#% 0#%1 .%#$" -"& .N5&+)' &")$'# -" "($" ."#/'-'6 Y'( glosadores se asemejan al iluminador de manuscritos o al artesano de las vidrieras de una catedral, que encauzan la generosa corriente del saber )&*(+)' "1 &'( canales de la mente del Bajo Medievo [33]. E n este sentido, los traductores (42+1+($#%1 +1:'#2%)+>1 %)"#)% -" (4)"('( 7+($>#+)'(3 )4&$4#%&"( ' 2+$'&>0+)'( )4I' -"()'1')+2+"1$' %5('&4$' +2."-+#/% &% )'##")$% %(+2+&%)+>1 -" &% 2%$"#+% .'# "& .N5&+)' [34]. L &'( $#%-4)$'#"( 2"-+"!%&"( 1' (>&' &"( .#"')4.% &% '#$'-'8% %.#"7"1(+>1 -"& sensus, (+1' &% )'##")$% +1$"#.#"$%)+>1 -"& &C8+)'K &% proprietas (se presenta como uno de los objetivos sustanciales de &% $#%-4))+>16 9& "8;4+(+$' )4+-%-' "1 &% ("&"))+>1 -" &'( $C#2+1'( "2.&"%-'( "1 &% $#%-4))+>1 (" %.'I% "1 &'( .'($4&%-'( -" &%( .#")".$+!%( #"$>#+)%( I "1 &% #%/F $"'&>0+)% ;4" (" %$#+54I" % "($" "M"#)+)+' [35]. De este modo, .'# "M"2.&'3 "1 (4( !"#(+'1"( -" <+)"#>13 L&:'1(' -" <%#$%0"1% hispaniza un buen 1N2"#' -" !')%5&'( ;4" -"(+01%1 +1($+$4)+'1"( ' )'($425#"( #'2%1%(K %(/3 &%( coloniae s e transforman en aldeas, l o s gladiatores e n esgremidores y subselliis (hbanco de senadoresg) se traduce por ayuntamiento H@'##*( QUU_, ^XD6 Desde las versiones de las Sagradas Escrituras, la glosa se expande a las restantes $#%-4))+'1"(3 -'1-" 1' (>&' sirve para aclimatar el original al ambiente del Medievo (+1' ;4" )42.&" %(/ 2+(2' 41% :41)+>1 2'#%&+F%-'#%6 9($" :"1>2"1' obedece a preceptos propios de la T"$>#+)%3 "1 &% ;4" (" +1(+($/% "1 "& #"(."$' -"5+-' % &'( !%&'#"( -"& 'I"1$"3 %& -")'#' (')+%& HT"1"# QUVU, XXVD6 Y% %-%.$%)+>1 -" &% '5#% % &% mentalidad )#+($+%1% 2"-+"!%& (" ("1$/%3 "1 ')%(+'1"(3 )'2' 41% '5!+% 2"M'#% -"& texto base (Badia 1991: 39). El juicio moral adquiere una variopinta gama de posibilidades en la paleta de los traductores, que oscilan d e s d e l a s e s g a d a )#+($+%1+F%)+>1 -" 41 $"8$' .%0%1' % &% (+2.&" %&4(+>1 "4:"2/($+)% % %(41$'( escabrosos. Aunque la censura es una constante en las traducciones medievales y 742%1/($+)%(3 % .%#$+# -"& (+0&' 8! &'( $#%-4)$'#"( #")'1')"13 )'1 #45'#3 s u +1$"#!"1)+>1 "1 "& $"8$' "3 +1)&4('3 (" -+()4&.%1 .'# "($% -+($'#(+>1 -"& original. En 41% .#+2"#% "$%.%3 &'( $#%-4)$'#"( (" %:%1%1 .'# (42%# % &% 1>2+1% -"& )#+($+%1+(2' % &%( 0#%1-"( :+04#%( -" &% C$+)% &%$+1% HBC1")% ' <+)"#>1DK posteriormente, en sus traducciones procuran eliminar todos aquellos detalles que puedan destruir los cimientos morales de un lector ingenuo. El anacronismo H$%25+C1 -"1'2+1%-' )#+($+%1+F%)+>13 2'-"#1+F%)+>1 ' %)4&$4#%)+>1D (" !+1)4&% % la exigencia de claridad que debe cumplir el traductor, aproximando la realidad del mundo antiguo a la de sus lectores. Rubio Tovar ha indicado que la $#%-4))+>1 %& )%$%&*1 -"& De providentia -" BC1")%3 #"%&+F%-% .'# L1$'1+ <%1%&(3 (" )%#%)$"#+F% [Por un lado, (por) la tendencia a sustituir instituciones de los antiguos por otras medievales, con lo que los juegos romanos se convierten, por ejemplo, en torneos [m] [Por otro, por] )#+($+%1+F%# )'1)".$'( .%0%1'( I )'1!"#$+# % &%( !/#0"1"( !"($%&"( "1 religiosas que cantan maitines\ (1991: 214). E"$"10*2'1'( para finalizar en el caso de Alonso de Cartagena. Como ha afirmado @%#/% @'##*( (1996: 58-WUD3 %41;4" <%#$%0"1% (" .#'.'1" "8.&/)+$%2"1$" )"J+#(" % &% "8.&+)%)+>1 -" %;4"&&' ;4" .'-#/% ("# +1)'2.#"1(+5&" .%#% "& &")$'#3 +1$"#!+"1" en el $"8$' )4%1-' .4"-" -%# &40%# % 41% +1$"#.#"$%)+>1 $"1-"1)+'(%3 "($' "(3 peligrosa .%#% &% '#$'-'8+% )#+($+%1%6 Y% &+$"#%$4#% )&*(+)% "( !%&'#%-% "1 tanto su contenido )'1)4"#-% )'1 &% -')$#+1% -" &% n0&"(+% ("0N1 41% &%#0% $#%-+)+>1 ;4" $+"1" (4 '#+0"1 "1 el De doctrina christiana; de este modo, por ejemplo, nuestro autor homologa las cualidades estoicas y las virtudes cristianas. Aunque Cartagena selecciona para sus traducciones ['5#%( 2'#%&"( -" <+)"#>1 I BC1")% )4I% %:+1+-%- )'1 "& Cristianismo 7%5/% (+-' #":#"1-%-% .'# (+0&'( -" $#%-+)+>1\ (@'##*( QUU_D3 7% de introducir a veces ciertas advertencias para orientar hacia la ortodoxia algunos pasajes peligrosos del original. Aunque el obispo de Burgos no suele +1)4##+# "1 41% :%&(% )#+($+%1+F%)+>1 -"& 241-' )&*(+)'3 +1)&4I" %&041'( comentarios que censuran el paganismo de sus %4$'#"(K %(/3 .'# "M"2.&'3 "1 &% 6.$14+)/', podemos citar una glosa en la que se )'1-"1% ;4" <+)"#>1 1' )#"I"(" "1 "& +1:+"#1', 91 %;4"&&' ;4" "( .4"($' "1 '.+1+>1 ("#* .#'5*5+&" &% %#042"1$%)+>1 "1 "($% 2%1"#%3 -+F+"1-' %(/, [L &'( 2%&'( "($*1 &%( penas aparejadas en el infierno e % &'( ;4" $#%5%M%1 "1 &% .7+&'('.7/% &% 5+"1%1-%1F% -+!+1%&6 P&'(%, %;4/ :%5&% Tullio errando como gentil, ca las penas del infierno no se creen por manera -" '.+1+>1 2%( .'# :+#2" " !"#-%-"#% " indubitable fee, sin dubda e 7"(+$%)+>1 %&041% H"-6 @%()%01% QU_U, ^WD6 En otras obras censura a los [oradores antiguos\ ;4" "&'0+%#'1 "& (4+)+-' -" <%$>1K %(/ (4)"-" "1 %&041%( -" (4( !"#(+'1"( ("1";4+%1%( I "1 41% '5#% '#+0+1%&3 "& Memoriale virtutum3 ;4" #"-%)$> .%#% "& .#/1)+." 7"#"-"#' -" &% )'#'1% &4(+$%1%3 E'1 Duarte: 9 -" %;4/ .%#"(a" %!"# "##%-' 24)7'( -" los oradores antiguos, que alaban commo :4"#$"( % %&041'( ;4" 2%$%#'1 % (/ 2"(2'(3 )'22' % <%$>13 ;4" (" '#-"1> &% 24"#$" por que non viniese a manos de oC(%#6 9 esto concuerda con las santas doctrinas, ca de muelle e de -"("(."#%-'3 " 24I 2%&'3 " -" .")%-'# "( 2%$%# % (/ 2"(2' (Memorial de virtudes, ed. Campos Souto 2004: 264-265) [36]. Sin embargo, en su >.,&%#,%?)@)%#, reproduce el pasaje ciceroniano sin adaptarlo a las exigencias de la doctrina cristiana: <% %(/ )'22' -"!"2'( 4(%# -"& &"104%0" %4"& ;4" "( % 1>( )'1')+-' " (%5"2'( .'# ;4" 1'1 ("%2'( )'1 #%F>1 ()%#1"a+-'( [m], %(/ "1 &%( '5#%( " "1 $'-% &% !+-% 1'1 -"!"2'( .'1"# %&041% -+()'#-%1a+%6 9 "($% -+:"#"1a+% -" &%( 1%$4#%( $%1$% :4"#a% $+"1" ;4" % &%( !"F"( %&041' (" -"!% C& 2"(2' -%# &% 24"#$" " '$#'( 1'16 p]'# !"1$4#% :4" "1 '$#% )%4(% @%#)' <%$>1 " "1 '$#%( &'( '$#'( ;4" "1 L:#+)% (" -+"#'1 % oC(%#q ]'# a+"#$' % &'( otros por entura :4"#% %!+-' .'# !+a+' (+ (" 2%$%#%13 .'# ;4%1$' :4"#% (4 !+-% 2*( &+!+%1% " &%( )'($425#"( 2*( &+0"#%(3 2%( % <%$>13 )'22' &" '!+"(" -%-' &% natura graveza +1)#"-+5+&"3 &% ;4%& C& "(:'#F> )'1 ."#."$4% :+#2"F%3 " (+"2.#" ."#2%1")+> "1 "& )'1("M' " .#'.>(+$' #"(a"5+-'3 %1$" &" )'1!+1' 2'#+# ;4" '$"%# e l #'($#' -"& $+#%1' H@'##*( QUU_, XW_D6 91 (4 $#%-4))+>1 -"& De providentia3 <%#$%0"1% #".#"1-"#* % BC1")% .'# %&%5%# "& suicido -" <%$>1, E" $'-%( "($%( .%&%5#%( .%#"(a" ;4" ;4+"#" )'1)&4I# BC1")% ;4" "( &/a+$' %& onbre fuyr de la vida e matarse, lo ;4%& 1'1 "( %(/3 %1$" "( )'(% 24I reprobada, non solamente segunt la verdat )%$7>&+)%3 2%( %41 ("041$ &'( gentiles. Ca Tulio en el A9.B%,-.,A@)!)4; -+F" ;4" 1'1 -"!" (%&+# "& *1+2% -"& cuerpo sinon por mandado de aquel que la puso, que es Dios [...] E L#+($>$+&"( "1 "& +++r de las 5$1)/'# dize que 2%$%# % (/ 2"(2' "( %)$' -" muelle e de flaco, lo qual se prueva magnifiestamente, ca el que esto faze non lo faze sinon por non poder sofrir alguna enfermedat o tristeza o ofensa, &' ;4%& $'-' "( :&%;4"F% " 2'&&"F% -" )'#%a>1 b666c 9 %(/ "##> BC1")% (+ "1$"1-+> ;4" "($' "#% &/a+$'3 )% 24I +&/a+$' "( " %5'##"(a+5&" % Dios. Pero "($%( .%&%5#%( (4I%( .'# -'1-" 24"($#% ;4" 24I %/1% (" %)%5% &% !+-% .4"-"1 %.#'!")7%# .%#% ;4" (" 2+"15#" '15#" ;4*1$ a"#)%1% "($* &% muerte e se %##+"-#" -" .")%# " 2"1'( .#"a+" &%( )'(%( !%1%( -"& mundo\ (BC1")%3 De la,!+%C)-.;@)',-)C);'&, fol. 21r). Esta censura moral es, en fin, una 24"($#% 2*( -"& .#')"(' -" 2"-+"!%&+F%)+>1 -" &'( $"8$'( )&*(+)'(3 41 .#')"(' ;4" .'1" -" #"&+"!" "& .%."& -" &% $#%-4))+>1 )'2' .4"1$" entre dos mundos (el )&*(+)' I "& -"& <4%$#')+"1$'( 7+(.%1'D %&"M%-'( "1 "& $+"2.'6 = "#$#%#&'()*!+(+,(-.%/$(')* L!"1'F% + O"#%3 P"22%3 I f'(C n01%)+' ]C#"F ]%()4%& HQUUWD, [Y% $#%-4))+>1 -" B%&4($+' '5#% -" O%()' T%2/#"F -" P4F2*1\, Studi Mediolatini e Volgare, 51, 9-26. Avenoza Vera, Gemma (1990): [Y% $#%-4))+>1 -" O%&"#+' @*8+2' -"& @B6 WQV -" &% Biblioteca de Catalunya\, Revista de Literatura Medieval, 2, 141-158. Avenoza, Gemma (1991): [Traducciones y $#%-4)$'#"(6 9& &+5#' -" O%&"#+' @*8+2' "1 Romance\ en Mercedes Brea y ?#%1)+()' ?"#1*1-"F T"+3 "-(63 D%2.;'E.,4 profesor F%;#$';$);%,G'+/"', Santiago de Compostela: Universidade de S a n t i a g o d e Compostela), ii, pp. 221-229. Avenoza, Gemma (1994): [Traducciones de Valerio @ * 8 + 2 ' " 1 & % 9 - % - @ " - + % 7+(.*1+)%\, enLuis Charlo Brea, ed.,,6.?&.E)%;.#,#%*+.,&',$+'-9//)4;H,3/$'#,-.& Primer Encuentro interdisciplinar IJ.%+"',K,!+L/$)/',-.,&',$+'-9//)4;M. FL-)N del 29 de marzo al 1 de abril de 19933 <*-+F3 l1+!"#(+-%- -" <*-+F3 ..6 167-179. Avenoza, Gemma (1997): [E%$'( .%#% &% +-"1$+:+)%)+>1 -"& $#%-4)$'# I -"& -"-+)%$%#+' de &% $#%-4))+>1 )%($"&&%1% -" &'( Factorum et dictorum memorabilium de Valerio @*8+2'\, e n Actas del vi Congreso Internacional de la,3#%/)'/)4;,D)#!L;)/',-., ()$.+'$9+',O.-).C'&,P3&/'&L,-. Henares, 12-16 de septiembre de 1995)3 L&)%&* -" Henares, Universidad de L&)%&*3 +3 ..6 XSQ-224. Badia, Lola (1991): [G#%-4))+'1( %& )%$%&s -"&( ("0&"( 8+!-8! + +11'!%)+> )4&$4#%& + &+$"#s#+%\, Estudi General, 11, 31-50. AC#+"#3 ?#%1a'+( (1988): [La G#%-4)$+'1 "1 :#%1a%+(\, en Grundriss der romanischen Literaturen des Mittelalters. VIII/1. QR,(',()$$<+'$9+.,?+';@')#. au xive et xve,#)S/&.#, Heidelberg, Carl Winter-l1+!"#(+$t$(!"#&%03 ..6 XQU-65. A&Z7"#3 k%#& HQUV`D,6 A<;./',.;, #!'B'H,0;C.#$)T'/)%;.#,#%*+.,&',+./.!/)4;,-.,A<;./', en, #!'B',-.#-.,.&,#)T&%,E))),1'#$' el siglo xvi, trad. Juan Conde, Madrid, Gredos. Buridant, Claude (1983):. [Translatio medievalis, $7C'#+" "$ .#%$+;4" -" &% $#%-4)$+'1 2C-+C!%&"\, Travaux de Linguistique et de Litterature, 21/1, 81-136. Burrus, Victoria A. (1994): [The Esopete ystoriado and the Art of Translation in Late Fifteenth-Century Spain\, Livius, 6, 149-160. Campos Souto, Mar (2004): E l Memorial de virtudesH,&',$+'-9//)4;,/'#$.&&';',-.&, Memoriale virtutum de Alfonso de Cartagena, Burgos, Ayuntamiento de Burgos. Cartagena, Alfonso de (1442): Duodenarium, Biblioteca de la Catedral Burgo de Osma, Ms. 42. Ciceri, Marcella y Giuseppina Grespi (1996): [La traduzione castigliana medioevale delle tragedie di Seneca\, Annali di CaUFoscari, 35, 95-130. Di Camillo, Ottavio (1976): El Humanismo castellano del siglo xv, Valencia, Fernando Torres. Faulhaber, Charles B. (1997): [Sobre la cultura +5C#+)% 2"-+"!%&, &%( &"104%( !"#1*)4&%( I &% $#%-4))+>1\, en Actas del vi,F%;T+.#%,0;$.+;'/)%;'&,-.,&',3#%/)'/)4;, D)#!L;)/',-.,()$.+'$9+',O.-).C'&,P3&/'&L,-.,D.;'+.#V,QW-16 de septiembre de 1995), L&)%&* -" e"1%#"(3 l1+!"#(+-%- -" L&)%&*3 +3 ..6 587-97. Folena, Gianfranco (1973): [Volgarizzare e tradurre: idea e terminologia della traduzione dal Medio Evo italiano e romanzo allgUmanesimo europeo\, en G. Petronio, ed., La traduzione: Saggi e studi, Trieste, LINT, pp. 59-120. P%#)/% j"5#%3 O%&"1$/1 HQUURD,,J+'-9//)4;H,1)#$%+)',K,$.%+"', Madrid, Gredos. P'1F*&"F T'&*13 G'2*( I ]+&%# B%;4"#' B4*#"F-Somonte (1987-1988): [El Epitoma Rei Militaris de Flavio Vegecio traducido al castellano en el siglo xv. 9-+)+>1 -" &'( Dichos -.,A<;./',.;,.&,'/$%,-.,&',/'*'&&.+"' de Alfonso de Cartagena\, O)#/.&L;.',O.-).C'&, Murciana, 14, 101-50. Impey, Olga Tudorica (1972): [Alfonso de <%#$%0"1%3 $#%-4)$'# -" BC1")% I .#")4#('# -"& 742%1+(2' "(.%J'&\, Prohemio, 3, 472-494. Keightley, Ronald G. (1977): [Alfonso de Madrigal and the Chronici Canones o f Eusebius\, Journal of Medieval and Renaissance Studies, 7, 225-248. Y%(.C#%(3 f6-M. (1980): [La Traduction et ses $7C'#+"( "1 9(.%01" %48 8!" et xvie (+u)&"(\, Revue des Langues Romanes, 84, 81-92. Lucas, Robert H. (1970): [Mediaeval French Translations of the Latin Classics to 1500\, Speculum, 45, 225-253. @%#$/1"F3 G'2s( HQUU_D, [Antoni Canals, Alonso de Cartagena i unes notes de literatura comparada\, Medioevo Romanzo, 20, 116-142. Mascagna, Rosalba, ed. (1969): (',6.$14+)/',-.,OR,J9&&)%,F)/.+4;, Napoli, Liguori. Monfrin, Jacques (1963):. [e42%1+(2" "$ $#%-4)$+'1( %4 @'I"1 v0"\, Journal des Savants, 3, 161-190. Monfrin, Jacques (1964): [Y"( G#%-4)$"4#( "$ &"4# .45&+) "1 ?#%1)" %4 @'I"1 v0"\, Journal des Savants, 5, 5-20. @'##*( T4+F ?%&)>3 @%#/% (1993): Alfonso de Cartagena:,.-)/)4;,K,.#$9-)%,-.,#9#, $+'-9//)%;.#,-.,F)/.+4;, tesis doctoral en microficha, Bellaterra, Universidad L4$>1'2% -" A%#)"&'1%6 @'##*(3 @%#/% (1994): [Y%$+1+(2'( I &+$"#%&+-%- "1 "& '#+0"1 -"& )&%(+)+(2' !"#1*)4&', las ideas de Alfonso de Cartagena (ca. 1384-1456)\, Livius, 5, 35-58. @'##*(3 @%#/%3 "-6 (1996): Libros de Tulio: De,#.;.$9$.V,>.,&%#,%?)@)%#3 L&)%&* -" e"1%#"(3 l1+!"#(+-%- -" L&)%&*6 Morreale, Margherita (1959): [Apuntes para la historia de &% $#%-4))+>1 "1 &% 9-%Media\, Revista de Literatura, 15, 3-10. Naylor, Eric W. (1986): []"#' Y>."F -" LI%&%gs Translation of Boccacciogs De casibus\, en John S. Miletich, ed., Hispanic Studies in Honor of Alan D. Deyermond: A North American Tribute,Madison, Hispanic Seminary of Medieval Studies, pp. 205-215. ]%()4%&3 f'(C L6 (1974):,(',$+'-9//)4;,-.,&' IDivina CommediaM ,atribuida a D. ;+)89.,-.,3+'T4;H, #$9-)%,K,.-)/)4;,-.& IInfiernoM, Salamanca, Universidad de Salamanca. Recio, Roxana (1991): [L&:'1(' -" @%-#+0%& H9& G'($%-'D, &% $#%-4))+>1 )'2' $"'#/% entre lo medieval y lo renacentista\, (',F%+4;)/', 19/2, 112-131. Recio, Roxana (1994): [El concepto de la belleza de Alfonso de Madrigal (el Tostado): Y% .#'5&"2*$+)% -" &% $#%-4))+>1 &+$"#%& I libre\, Livius, 6, 59-68. Rener, Frederick M. (1989): [InterpretatioM: Language and Translatio from Cicero to Tytler, Amsterdam, Rodopi. Round, Nicholas G. (1978-1 9 7 9 ) : [Las traducciones medievales, catalanas y )%($"&&%1%(3 -" &%( $#%0"-+%( -" BC1")%\, Anuario de estudios medievales, 9, 187-227. Round, Nicholas G. (1998): [7.+-4;.2.,A<;./': The Translational Practices of Alonso de Cartagena\, Bulletin of Hispanic Studies (Glasgow), 75, 17-29. Round, Nicholas G., ed. (1993): ()*+%,&&'2'-%,X.-+4;H PlatoUs Phaedo Translated by 7.+%,>"'N,-.,J%&.-%,PO#R,O'-+)-V,Y)*&)%$./' Nacional, Vitr. 17, 4), London, Tamesis Books. T45+' G'!%#3 f'%;4/1 HQUUWD, [Traductores y traducciones en la A+5&+'$")% -"& @%#;4C( de Santillana\, e n O.-)%.C%,K,()$.+'$9+'H,3/$'#,-.&,C,F%;T+.#%,-.,&',3#%/)'/)4;, D)#!L;)/' de Literatura Medieval (Granada, 27 septiembre-1 octubre 1993), Granada, Universidad de Granada, iv, pp. 243-251. T 4 5 + ' G ' ! % # 3 f ' % ; 4 / 1 H Q U U ^ D , [L&041%( )%#%)$"#/($+)%( d e l a s t r a d u c c i o n e s medievales\, Revista de Literatura Medieval, 9, 197-243. Russell, Peter E. (1985): Traducciones y traductores en la,7.;";#9&',0*<+)/',PQZ[[1550), Monografies de Quaderns,-.,J+'-9//)4,),0;$.+!+.$'/)4, Bellaterra, Universidad L4$>1'2% -" Barcelona. B%1$+%0' Y%)4"($%3 T%2>13 "-6 HQU^UD,,(',!+)2.+',C.+#)4;,/'#$.&&';',-.,&',IEneidaM: los libros i-iii traducidos y comentados por Enrique de Villena (1384-1434), Madrid, T"%& L)%-"2+% 9(.%J'&%6 Schiff, Mario (1970): La,Y)*&)%$1S89. du,O'+89)#,-.,A';$)&&';.H,5$9-.,1)#$%+)89.,.$, bibliographique de la collection de,&)C+.#,2';9#/+)$#,-.,>%;,0B)T%,(4!.N,-.,O.;-%N'V, 1398-1458, Conde del Real de,O';N';'+.#V,192';)#$.,.$,'9$.9+,.#!'T;%&,/<&S*+., L2($"#-%23 PC#%#- G76 !%1 e"4(-"1= b.#+2"#% "-+)+>1 QUSWc6 BC1")%3 Y4)+' L11"' H(6 :6D, >.,&',!+%C)-.;@)',-)C);'&, en Obras traducidas por Alfonso G'+/"',-.,A';$',O'+"', Biblioteca Nacional de Madrid, Ms. 9180. B"#C(3 P4+&&"#2' HQUU^D, (',$+'-9//)4;,.;,0$'&)',K, #!'B',-9+';$.,.&,#)T&%,ECH,(', I0&"'-',.;,+%2';/.M,y su contexto cultural, Salamanca, Universidad de Salamanca. Viana, Carlos de (1509): La philosophia moral del Aristotel: es asaber Ethicas: Politicas: y, /%;%2)/'#H,.;,6%2';@., Zaragoza, Jorge Coci. Wittlin, Curt J. (1983): [P#4.'( -" (+1>1+2'( I :>#24&%( "1 &% %1$+04% $#%-4))+>1 castellana del Tirant lo Blanc\, en Carlos Alvar, ed.,,A$9-)',);,1%;%+.2,!+%?R,O'+$";,-., Riquer, i, Barcelona, Quaderns Crema, pp. 467-483. Zinato, Andrea (1995): [?"#1*1 ]C#"F -" P4F2*1 " le glosse alla traduzione medievale castigliana delle Epistulae morales ad Lucilium: un intinerario filologico e filosofico\, Annali di CaU,Foscari, 34, 403-427. = [1] Se le atribuyen las traducciones de ('#,-</'-'#,-.,J)$%,()C)%, realizada en 1401, y La /'"-',-.,!+";/)!.# H$#%-4))+>1 -" &% o b r a l a t i n a d e B o c c a c c i o De casibus virorum illustrium). [2] OC%("3 .'# "M"2.&'3 B)7+:: HQU^SD I T45+' G'!%# HQUUWD6 w' (" 7% -" '&!+-%#3 %(/ 2+(2'3 ;4" &% $%#"% $#%-4)$'#% 1' (" ("1$/% )'2' [una actividad cultural menor. En una sociedad M"#*#;4+)% )'2' %;4C&&% b666c 5%($%5% "& 7")7' -" ;4" #"I"( I .#/1)+."( -"2%1-%#%1 traducciones . % # % ; 4 " C ( $ % ( ; 4 " - % # % 1 ipso facto consagradas y fueran acalladas cualesquiera reticencias que pudieran surgir\ (Russell 1985: 7-8). [3] Permanecen en la penumbra los motivos que les impulsan a ejecutar diversas versiones de los mismos textos a lo largo del tiempo; posiblemente la "()%(% )'241+)%)+>1 "1$#" &'( )/#)4&'( +1$"&")$4%&"( ' 2'$+!'( .'&/$+)'( -" -+($+1$% /1-'&" .4"-%1 "()&%#")"#3 "1 )+"#$' ("1$+-'3 "& )'2.&"M' :"1>2"1' -" &% -'5&" $#%-4))+>16 T'41- HQU^V-1979: 188) juzga improbable la tesis del desconocimiento de versiones alternativas de un mismo original, dada la amplia )+#)4&%)+>1 -" &'( 2%14()#+$'( I &% +11"0%5&" %.#'.+%)+>1 H.'# 2"-+' -" $#%-4))+'1"(D -" &'( )&*(+)'( !"#$+-'( %& )%$%&*16 Y% 2%I'# .#"')4.%)+>1 .'# &% naturaleza "($+&/($+)% -" &'( $"8$'( "8.&+)%#/%3 % (4 !"F3 "($" :&'#")+2+"1$' -" !"#(+'1"( 2N&$+.&"( H!C%(" Badia 1991: 34-35). Asuntos ciertamente diferentes son la existencia de versiones de un 2+(2' $/$4&' "1 -+($+1$%( &"104%( ."1+1(4&%#"( H%)%(' .'# 2'$+!'( .'&/$+)'(3 ' 5+"1 .'# "& 1+!"& -" -+:+)4&$%- ;4" ':#")/%1 % &")$'#"( -" '$#%( #"0+'1"( &+10Z/($+)%(D ' &% .#"("1)+% -" las [retraducciones\ ("( -")+#3 &% #"!+(+>1 ' #""&%5'#%)+>1 $'$%& -" 41% !"#(+>1 ;4" (" ("1$/% I% %M"1%3 "1!"M")+-%3 "8$#%J% % &'( 14"!'( !%&'#"( (')+%&"( ' )4&$4#%&"(K !C%(" T45+' Tovar 1997: 199, 226). [4] Y%( !"#(+'1"( "M")4$%-%( -"(-" "& *#%5"3 "& )%$%&*13 "& :#%1)C(3 el griego, el italiano, el 7"5#"' ' "& .'#$404C( (" (+$N%1 % 41% )'1(+-"#%5&" distancia (Faulhaber 1997: 589). Del mismo modo, los idiomas peninsulares 2%1+:+"($%1 (4 :4"#$" ."#('1%&+-%- "1 &% "&"))+>1 -" textos radicalmente -+:"#"1$"(K $%1 (>&' -+")+(C+( '5#%( -de cariz religioso o grandes )&*(+)'(- se trasladan a los tres grandes romances peninsulares: [Si comparamos las lenguas de dos en dos, es evidente que el castellano y el )%$%&*1 $+"1"1 2*( "1 )'2N1 ;4" "& )%($"&&%1' I "& .'#$404C( I 24)7/(+2' 2*( "1 )'2N1 ;4" "& )%$%&*1 I "& .'#$404C( b666c 9& .";4"J' 1N2"#' -" $#%-4))+'1"( )'2.%#$+-%( .'# "& .'#$404C( I el gallego-.'#$404C( :#"1$" % &%( '$#%( -'( &"104%( .'-#/% #"&%)+'1%#(" ("1)+&&%2"1$" )'1 &% %+(&%)+>1 0"'0#*:+)%6 Por otra parte, la coincidencia "1$#" &'( $"8$'( $#%-4)+-'( %& )%$%&*1 I %& )%($"&&%1' -gran parte de los cuales data del s. xv- puede %)7%)%#(" % &%( "($#")7%( #"&%)+'1"( -+1*($+)%( -" &'( -'( #"+1'( -"(.4C( -" &% (45+-% %& $#'1' %#%0'1C( -" -'1 ?"#1%1-' -" L1$";4"#% I "& casamiento de su 7+M% @%#/% )'1 (4 ('5#+1' f4%1 nn6 B'1 #"&%)+'1"( ;4" (>&' (" "($#")7%1 )'1 "& "1&%)" -" &'( T"I"( <%$>&+)'(\ (1997: 592-593). En la Francia medieval se observa, igualmente, un neto cambio de preferencias en la "&"))+>1 -" &% &"104% -" .%#$+-% -" &'( $"8$'( $#%-4)+-'(K :#"1$" % &% .#"-+&"))+>1 .'# los "()#+$'( *#%5"( ' 7"5#"'( "1 "& (+0&' 8++3 a partir del siglo xiv los intelectuales galos vuelven su mirada hacia las obras latinas, griegas o, en $'-' )%('3 +$%&+%1%( HAC#+"# QUVV, XXVD6 [5] OC%(" @'1:#+1 HQU_`, QVVD6 [6] OC%(" Y%(.C#%( HQUVS, VQD3 T45+' G'!%# HQUU^, XX`D I3 .%#% &% $#%-4))+>1 +1-+#")$% -"& B%&4($+' -" O%()' T%2/#"F -" P4F2*13 L!"1'F% + O"#% I ]C#"F Pascual (1995). [7] OC%(" L!"1'F% HQUUS3 QUUR I QUU^D6 [8] [Che la tradizione castilgiana derivi dal testo di Seneca commentato da Nicolaus G#"!"$73 2"-+%1$" +& !'&0%#+FF%2"1$' )%$%&%1' C )'(% 1'$%3 1 " u . # ' ! % 3 % & 2 " 1 ' esteriormente, il fatto che y mss. castigliani seguono lo stesso ordine delle tragedie che presentano i mss. catalani, la traduzione catalana e quella castigliana hanno la stessa divisione interna in atti e )%.+$'&+3 &% )'+1)+-"1F% -"&&" -4" $#%-4F+'1+ 1'1 .4x )7" confermare che la traduzione castigliana sia stata eseguita sulla base del volgarizzamento catalano\ (y+1%$' QUUW, U_D6 OC%(" $%25+C1 <+)"#+ I P#"(.+ HQUU_D6 [9] OC%(" w%I&'# HQUV_, QXXD3 T45+' G'!%# HQUU^, XXWD I @'1:#+1 HQU_`, 187). [10] AC#+"# HQUVV, XXR-X_D +1-+)% ;4" "1 ?#%1)+% -")%" "& +1$"#C( .'# &%( (42%( $"'&>0+)%( previas a la vasta enciclopedia de Vicente de Beauvais o .'# &% .'"(/% 0'&+*#-+)%K "1 cambio, se acrecienta el atractivo de ciertos "()#+$'( .+%-'('( ' 2/($+)'(3 24"($#% -" 41% nueva sensibilidad religiosa ("0&%#6 Y'( )&*(+)'( ('1 &'( +1-+()4$+5&"( .#'$%0'1+($%( "1 "($% etapa: las !"#(+'1"( -" z!+-+'3 G+$' Y+!+'3 <C(%#3 O"0")+' ' ]&4$%#)' )'1)+$%1 &% 41*1+2" %-2+#%)+>1 -"& .N5&+)' H;4" $%25+C1 .#"($% (4 %$"1)+>1 % &%( 14"!%( '5#%( -"& humanismo +$%&+%1'D6 L (4 !"F3 (" !+"#$"1 '5#%( -" $"2% )+"1$/:+)' H)'2' "& De proprietatibus rerum de A%#$'&'2C "& n10&C(D6 Y4)%( HQU^SD 7% -"2'($#%-' &% .#":"#"1)+% .'# $"8$'( 7+($>#+)'( I 2+&+$%#"( "1 &'( (+0&'( 8+! I 8! H:#"1$" % &'( C$+)'( ' :+&'(>:+)'(D3 que se conjuga con el gusto por los textos tradicionales, como los Disticha -" <%$>16 [11] 9(" :+1 (" %)"1$N%3 "1 "& ("1' -" &% '5#%3 )'1 41% ("#+" -" apostillas, glosas o )'2"1$%#+'( ;4" #":4"#F%1 &% &")$4#%3 "1 )&%!" )/!+)%3 -"& texto traducido. [12] Como indica Russell: [Tal es el caso, por ejemplo, de Lucrecio cuando se lamenta de la -+:+)4&$%- -" #".#"("1$%# -"5+-%2"1$" "1 &%$/1 &'( -"()45#+2+"1$'( hobscurosg de los 0#+"0'(3 .%#% ;4" "($' .4"-% 7%)"#(" {"8.&+)%{ (" #";4+"#" &% +1$#'-4))+>1 "1 "& lenguaje del Lacio de nuevos vocablos hdebido a la pobreza de nuestra lengua y a la novedad de los temasg (De rerum, i, 136-139); "($% '5("#!%)+>1 7%&&% ")' :#")4"1$"2"1$" en las palabras mismas de nuestros $#%-4)$'#"(6 G%1$' Y4)#")+' )'2' <+)"#>1 I '$#'( traductores latinos hacen 7+1)%.+C3 %-"2*(3 "1 &% "8$#"2% .'5#"F% "8.#"(+!% Hegestas) del &%$/1 "1 #"&%)+>1 )'1 "& 0#+"0'\ (QUVW, QVD6 OC%(" T'41- HQUU`, Q``-135). [13] Y% )%#"1)+% -" 41% $#%-+)+>1 $">#+)% !"#1*)4&% "1 &% <%($+&&% -"& (+0&' 8! .'-#/% obedecer al complejo de +1:"#+'#+-%- &+10Z/($+)% -"& #'2%1)" H.#+!%-'3 % M4+)+' -" &'( medievales, de 41% 0#%2*$+)% .#'.+%6 OC%("3 %(/ 2+(2'3 T4(("&& HQUVW, QSD3 @'##"%&" HQUWU, `D I A4#+-%1$ HQUV`, UWD3 ;4+"1 +1(+($" "1 &% +2.'#$%1)+% -" &'( "./&'0'( -" &%( versiones. El .#>&'0' 1' (>&' "8.'1" "& 2'-' %-")4%-' -" "1:#"1$%#(" % &% '5#% (+1' ;4"3 %-"2*(3 :41)+'1% )'2' 41% (4"#$" -" 2%#)% 0"1C#+)%, [Y% .#C("1)" -gun prologue, avec les -C)&%#%$+'1( ;4+ I ('1$ )'1$"14"(3 "($ &" (+01" &" .&4( explicite par lequel un texte se signale comme traduction, alors qugs &gC.';4" bien des textes traduits ou retraduits ne ('1$ 1+ .#C)C-C( -" .#'&'04"3 1+ -'11C( 2|2" .'4# |$#" &% $#%-4)$+'1 -gun original. Lgutilisation dgun prologue .'4# .#C("1$"# 41" $#%-4)$+'1 #"2'1$" %4 2'+1( s <+)C#'13 -'1$ &" @'I"1 v0" % bien connu lg%)$+!+$C -" $#%-4)$"4# "$ -'1$ % )'1("#!C &"( .#'&'04"( des traductions de discours dg9()7+1" "$ -" EC2'($7u1"6 <"( .#'&'04"( '1$ $#%!"#(C les (+u)&"( ('4( &% :'#2" %4$'1'2" -4 $#%+$C, De optimo genere oratorum6 B%+1$ fC#}2" 1" manqua pas non plus de :%+#" .#C)C-"# -gun prologue les livres de la Bible qugil traduisit. Ces prologues servent au $#%-4)$"4# s "8.'("# "1$#" %4$#"( )7'("( &% )'1)".$+'1 ;4gil se fait de son $#%!%+& "$ &% 2C$7'-" ;4gil entend suivre. Nos traducteurs [los franceses], bien qugils se placent parfois sous lginvocation de saint fC#}2"3 1" #"1!'+"1$ .%( .#C)+(C2"1$ s lui sur la question du prologue. Cgest -'1) 41" .#%$+;4" #7C$>#+;4" .&4( 0C1C#%&"3 &%#0"2"1$ #C.%1-4" %4 @'I"1 v0"3 ;4+ .#C(+-" s &gC)#+$4#" -g41 .#'&'04" "1 $|$" -gune traduction\ (AC#+"# QUVV, 246-47). [14] AC#+"# HQUVV, XRVD 7% "142"#%-' &'( .#+1)+.%&"( &40%#"( )'241"( consignados en los .#>&'0'( -" &%( $#%-4))+'1"( :#%1)"(%( ;4"3 "1 0#%1 2"-+-%3 son comunes a los de las )%($"&&%1%(, -"-+)%$'#+% %& .#/1)+." ' %& 2")"1%(3 .'1-"#%)+>1 -" (4 (%5+-4#/%3 -+:+)4&$%-"( encontradas en la empresa (impericia del traductor, incapacidad del romance para plasmar los conceptos latinos, hallazgo de ejemplares defectuosos), circunstancias de la misma, avisos sobre &% '#-"1%)+>1 -"& $"8$' H)'2"1$%#+'(3 $%5&%(3 "$)6D3 accessus al autor o a la obra, resumen de la misma, disculpas sobre .'(+5&"( "##'#"( I (N.&+)%( -" "12+"1-% -" &% !"#(+>13 "$)6 [15] G"2% ;4" .+"#-"3 (+1 "25%#0'3 (4 .'(+)+>1 .#+!+&"0+%-% )'1 &% llegada del movimiento humanista: [Agli albori dellgUmanesimo la problematica centrale del tradurre si sposta come si diceva dal rapporto latino-volgare al nuovo rapporto egemonico greco-latino, e riguarda in sostanza lgallargamento del retroterra culturale classico, con traduzioni strumentali de esegetiche spesso ad verbum, rivolte a quella larga frangia del pubblico colto che alla consuetudine col latino non univa una conoscenza ancora sommaria e imperfetta del 0#")'6 Y% $#%-4F+'1" %& 0#")' u3 %))%1$' %&&% #+()'."#$% -+ )&%((+)+ &%$+1+ e alla nuova circolazione di quelli greci, una della componenti essenziali d e l lgUmanesimo, con lgimpostazione bidimensionale e comparativa della cultura classica: il tradurre dal greco #"($% +& ("01%&" .+~ "(.&+)+$' " $%10+5+&" della parabola umanistica\ (Folena 1973: 91). [16] f4+)+' ;4"3 )'2' 7% ("J%&%-' B%1$+%0' Y%)4"($%3 "( ."#:")$%2"1$" acorde con las $"'#/%( &+10Z/($+)%( !+0"1$"( "1 "($" 2'2"1$'6 G%& (+2.&+:+)%)+>13 1' '5($%1$"3 .'-#/% responder a la voluntad de implicar a la audiencia en los problemas planteados por la $#%-4))+>1K &%( -+:+)4&$%-"( &C8+)%( (" )'2.#"1-"#/%1 -" 2'-' 2*( +12"-+%$' ;4" &%( gramaticales. La .#"')4.%)+>1 .'# "& &C8+)' "( )'2N1 % $#%-4)$'#"( -" '$#'( -'2+1+'( &+10Z/($+)'(3 )'2' f"%1 -" @"413 ;4+"1 #")4##" % &%$+1+(2'(3 )4&$+(2'( ' neologismos para (%&!%# &%( &%041%( &C8+)%( -"& !4&0%#6 ]%#% &% ."#!+!"1)+% -" "($" $>.+)' "1 "& (+0&' 8!+3 !C%(" Morreale 1959: 7. [17] T4(("&& +1(+($" "1 "& )%#*)$"# $>.+)' -" "($" &%2"1$'3 (+ 5+"1 1' -"(-"J% (4 +1$"#C( como indicio de un sentimiento firmemente asentado entre los intelectuales: [Pero los )'1(%0#%-'( )&+)7C( )4%1-' "8.#"(%1 41 M4+)+' +1$"&")$4%&3 (4"&"1 04%#-%# )+"#$% )'1"8+>1 con las opiniones de la sociedad que los patrocina. Aun en el caso de que el traductor que los usa no los tome muy en serio, contribuyen a definir, con todo, una actitud ante los problemas -" &% $#%-4))+>1 ;4" $'-%!/% )'1$%5% )'1 (4( .%#$+-%#+'(\ (1985: 43). Este +1!"($+0%-'# 1'( .#"!+"1"3 %(/ 2+(2'3 )'1$#% 41% "##>1"% +1$"#.#"$%)+>1 pro-humanista de t a l topos; c u a n d o &'( $#%-4)$'#"( ."1+1(4&%#"( -")&%#%1 (4 +1(%$+(:%))+>1 %1$" &%( limitaciones -"& !4&0%#3 1' (" +1(.+#%1 "1 &'( M4+)+'( -" (4( )'"$*1"'( $#%1(%&.+1'( %)"#)% de la escasa capacidad del volgare para expresar conceptos elevados. Escritores como Francisco de Madrid #"%))+'1%#*1 "1 &% )"1$4#+% (+04+"1$" )'1$#% "($" )'2.&"M' &+10Z/($+)'6 [18] Y% %-7"(+>1 % 41' -" &'( 2C$'-'( "1 "& .#>&'0' ' "./&'0' -" &% obra no implica, 1")"(%#+%2"1$"3 (4 ":")$+!% %-'.)+>1 "1 "& $"8$'3 "1 "& ;4" (" detectan distorsiones de -+!"#(% /1-'&" H!C%(" A4#+-%1$ QUV`, QS^-08). [19] Cuanto menor sea el horizonte cultural de los lectores (o, si se ;4+"#"3 2*( !%($% &% -+($%1)+% +1$"&")$4%& )'1 #"(.")$' %& 241-' )&*(+)'D ("#* mayor la necesidad de incorporar "8.&+)%)+'1"( -" -+!"#(' $+.' "1 &% $#%-4))+>1 H!C%(" T4(("&& QUVW, `VD6 B4#0"3 -" 14"!'3 "& topos del traductor fiel, el problema de la lealtad al original, que se documenta del mismo modo en la literatura francesa, inglesa o alemana. Los traductores galos parecen intensificar sus protestas de fidelidad al tiempo ;4" (" )'1('&+-% &% 7+($'#+'0#%:/% "1 .#'(% escrita en la propia lengua (una &%5'# )'1(+-"#%-% ("#+% I 2"$+)4&'(%D6 OC%("= Buridant 1983: 103-08. [20] OC%(" T4(("&& HQUVW, XV-XUD3 Y%(.C#%( HQUVS, VRD3 B"#C( (1997: 87) y Morreale (1959: 10). B4 -"()'1')+2+"1$' -" &%( $"'#/%( -" <+)"#>1 .%#")"3 "1 )%25+'3 24)7' 2%I'# H!C%(" Y%(.C#%( QUVS, V`D6 [21] L41;4" Y%(.C#%( )'1(+-"#% ;4" &% %.'#$%)+>1 -"& G'($%-' )%#")" completamente de '#+0+1%&+-%-3= T4(("&& HQUVW, QQ3 `SD 7% &&%2%-' &% %$"1)+>1 ('5#" &% +2.'#$%1)+% -" (4 )'1$#+54)+>1 % &% $#%-4)$'&'0/%6= L (4 !"F3 T'41- HQUU`, 132-33) insiste en la trascendencia de las observaciones de Alfonso de Madrigal y de Alfonso de Cartagena en el campo de la $#%-4))+>1K (+ 5+"1 1' #"-%)$%#'1 $#%$%-'( .#'.+'(3 (" "(:'#F%#'1 .'# "()4-#+J%# &'( misterios del proceso $#%-4)$'#3 #"!+(%#'1 $"'#/%( .#"!+%( I "8%2+1%#'1 &%( .'(+5+&+-%-"( expresivas -"& )%($"&&%1' :#"1$" %& &%$/16 91 (42%3 "& G'($%-' %N1% "1 (4 $"'#/% 41 %2.&+' 5%0%M" $">#+)' )'1 (4 "8."#+"1)+% )'2' $#%-4)$'#K "($%2'(3 "1 .%&%5#%( -" T")+' (1991: 127-XVD3 %1$" 41 $"8$' ;4" .#')4#% 2%1$"1"# M41$%( &% $"'#/% 7"#"-%-% -" los antiguos y el "M"#)+)+' .#*)$+)' ;4" )4"($+'1% I &+2+$% "(%( -')$#+1%(6 [22] Round (1993: 136) sugiere que en esta diferencia se puede advertir un eco verbal de &%( .'&C2+)%( -" &'( 742%1+($%( +$%&+%1'(K %(/3= @%14"& <#+('&'#% H"& 2%"($#' -" A#41+D -+($+104/% "1$#" "& interpres ( e l traductor fiel) y el exponens (aquel ;4" +1$#'-4)/% modificaciones en los originales griegos). Es obvio, no obstante, que el Tostado se distancia d e s u s c o l e g a s t r a n s a l p i n o s e n l a +-"1$+:+)%)+>1 -" &% $#%-4))+>1 &+$"#%& )'1 &% +1$"#.#"$%)+>1 HI3 "1 )'1(")4"1)+%3 -" &% ("1(4%& )'1 &% "8.'(+)+>1D6 Wittlin (1979: 601-SXD %$#+54I" "& C8+$' -"& 2C$'-' &+$"#%& % &% "()%(% )4%&+:+)%)+>1 de los traductores y a su desidia; por otra parte, en ocasiones se presentaba )'2' "& N1+)' camino posible ante la oscuridad de ciertos pasajes del original. La literalidad domina en las versiones realizadas entre lenguas romances o latino-#'2%1)"( H41 &%$/13 )&%#' "($*3 -+($%1)+%-' -" &'( 2'&-"( )&*(+)'(D6 [23] OC%("3 .%#% "($" %(41$'3 T")+' HQUUQ I QUURD6 [24] [Porque defecto se dize quando queda la substancia dela causa et faze cosa de accidental perfeccion, et ansi es quando no se guarda tanta fermosura en la traslacion como enel original scripto o quando se ponen muchos vocablos por uno, ca todo e s fallescimiento de fermosura. Error se dize quando no es aquella cosa que se busca, et eso es quando quier que fallesce algo dela substancia dela cosa; ca qualquier cosa, delo substancial faltando no queda algo dela naturaleza dela cosa et ansi no es aquella cosa que demandamos, ansi como en lugar de piedra poniendo arbol, ca no son de una substancia o naturaleza\ (Recio 1991: 123). [25] El Tostado insta al traductor a mantener la belleza del original, a trasvasar al romance los recursos empleados .'# &% T"$>#+)% latina. Esa belleza, no obstante, se halla en un plano secundario con respecto a la fidelidad del original; la fermosura se sacrifica en aras de la verdad. Esa fermosura inaccesible, distante, obliga al traductor a abandonar el ideal de la +1$"#.#"$%)+>1 "1 .#' -" 41% !"#(+>1 2*( &+5#" ;4" )'1(+0% (%&!%04%#-%# "1 cierta medida las flores y los colores #"$>#+)'( -"& $"8$' :4"1$"6 B+ "& $#%-4)$'# 1' .4"-" %(+# &% belleza del original, debe conseguirlo adoptando aquellos recursos suministrados por la propia lengua. Si bien Recio (1994: 67) estima que [&% 5N(;4"-% -" &% belleza es el centro - " & % $ " ' # / % - " 9 & G ' ( $ % - '\ y que este objetivo lo aleja de los planteamientos tradicionalistas de Cartagena, Russell (1985: 33, 59) considera que su actitud ante el papel -" &% T"$>#+)% "( )+"#$%2"1$" ambigua; aunque en un principio parece asignarle un puesto de privilegio, enseguida la reduce a un mero elemento decorativo y se opone en cierto sentido % &% 2'-% &%$+1+F%1$" ;4"3 %)%('3 )'%-I4!> % :#"1%# )'1 (4( lectiones unversitarias. [26] Aspectos extraordinariamente novedosos en el pensamiento de el Tostado son su )'1!+))+>1 -" ;4" )4%&;4+"# )'(% expresada en una lengua puede ser trasladada a otra o el aserto de que existen !')%5&'( #'2%1)"( ;4" 1' )'1')"1 )'##"(.'1-"1)+% "1 &%$/1 H!C%(" k"+07$&"I 1977: 31 y Round 1993: 135-36). [27] j% %-!+#$+> @'##*( T4+F-?%&)>= (1993: 299-`SXD ('5#" &% /1-'&" $>.+)% -" $%&"( .#>&'0'(3 que siguen :+"&2"1$" &%( .%4$%( -+)$%-%( "1 "($" .")4&+%# (450C1"#' .'# (4( .#"-")"('#"(6 No obstante, en las Declinationes y en la segunda quaestio d e l Duodenarium Cartagena expone su ."1(%2+"1$' ('5#" "& 2'-' )'##")$' -" $#%-4)+# &'( $"8$'( :+&'(>:+)'( I dilucida &% #"&%)+>1 "1$#" "& &%$/1 I "& !4&0%# )%($"&&%1'3 -"& ;4" #"+!+1-+)% su capacidad de elocuencia. Las glosas incluidas en sus versiones senequianas nos permiten introducirnos en los mecanismos del proceso traductor; el Oracional, por su parte, se detiene en %(41$'( -" )%#*)$"# &C8+)'6 OC%(" %(/ 2+(2' T'41- HQUU`, Q`V-Q`UD3 P%#)/% j"5#% (1994: 119123) y Pascual (1974: 15-16). [28] A pesar de que no parece releerla a la luz de los postulados humanistas (para este %(41$'3 !C%1(" &%( '.+1+'1"( )'1$#%-+)$'#+%( -" E+ Camillo (1976: 147-QWXD I @'##*( T4+F?%&)> HQUU`, `S^-308). [29] L M4+)+' -" @6 @'##*( HQUUR, `VD <%#$%0"1% 2'-"&% (4( +-"%( ('5#" &% $#%-4))+>1 -"(-" &'( .'($4&%-'( -" <+)"#>1 I e'#%)+' H:+&$#%-'( .'# (%1 f"#>1+2'D3 &%( +-"%( &+10Z/($+)%( -" L04($/1 -" e+.'1%3 (4 )'1')+2+"1$' -" &%( -+!"#(%( $#%-4))+'1"( 2"-+"!%&"( -" L#+($>$"&"( y su propia labor como $#%-4)$'# -" )&*(+)'(6 [30] El Tostado $#%F% &% :#'1$"#% "1$#" &% 0&'(% I &' ;4" C& -"1'2+1% &% +1$"#.#"$%)+>1, [Glosa llamamos quando una cosa declaramos por mas luengas palabras et otramente -+)7%(6 n1$"#.#"$%)+>1 "( ;4%1-' .%&%5#% (+1 :%F"# %&041% -")&%#%)+>13 )%3 quando ponemos tres o muchas palabras por una, paresce ser glosa o declaracion et no texto interpretado (Recio 1991: 126). Alfonso de Madrigal parece ("# )'1()+"1$" -" ;4" "& 2C$'-' verbum de verbo "8+0/% &% .#"("1)+% -" &% 0&'(%3 41% .#"("1)+% ;4"3 -" $'-'( 2'-'(3 parece atentar )'1$#% (4 .#'.+' )'1)".$' -" $#%-4))+>1 H!C%(" T")+' QUUQ, 126-127). [31] Y% .#*)$+)% 4(4%& -" %1%&+F%# .'#2"1'#+F%-%2"1$" &'( auctores en las escuelas o universidades 2"-+%1$" &% $C)1+)% -" &% lectio se traslada a las traducciones con el recurso a la glosa. En las versiones latino-)%($"&&%1%( (" +2.'#$%1 &'( 2C$'-'( .#'.+'( -" &% enarratio: los traductores glosan la littera H#")4#('( #"$>#+)'( "2.&"%-'(3 .")4&+%#+-%-"( 2'#:'(+1$*)$+)%(3 &C8+)%( ' "$+2'&>0+)%(D3 "& sensus o la sententia. [32] 91 &'( &+5#'( -" E"#")7' 7%5+$4%&2"1$" (" "8+0/% -+(.'1"# &% glosa al margen, si bien los $#%-4)$'#"( :#%1)"("( -"& (+0&' 8+! 7%5/%1 '.$%-' .'# )'1(+-"#%#&% 41% %2.&+:+)%)+>1 .#'.+% del texto traducido. La escasa sensibilidad textual de los traductores del Medievo se advierte en su mezcla indiscriminada de aparato )#/$+)' I $"8$'K 1' "( +1:#")4"1$" ."#)+5+# )>2' (" +1$"0#%1 )'2"1$%#+'( I glosas, texto original y enarratio, en el cuerpo de la obra '#+0+1%&3 )'1!+#$+C1-'&% "1 41% (4"#$" -" )'2.+&%)+>1 ' #":41-+)+>1 -" &% 2+(2%3 "1 41% masa informe en la que no se distinguen apenas las huellas de las palabras primigenias. Y es que para el hombre del Medievo el texto no era una realidad cerrada, definitiva, sino la perfecta excusa para seguir ahondando en su oculto significado (Monfrin 1963 y 1964). Debe %-!"#$+#("3 %-"2*(3 ;4" "& 4(' .#":"#"1$" -" &% 0&'(% 2%#0+1%& 1' "( %#042"1$' (4:+)+"1$" .%#% %(+01%# 41% $#%-4))+>1 %& 2'!+2+"1$' 742%1+($%, [Sgequivoca qui pense qui el fet que Cartagena pose els comentaris i les glosses al marge de la $#%-4))+>3 ."# $%& dg':"#+# ("1(" "(2"1"( "& $"8$ -" Bu1")%3 -"2'($#% 41% !"1"#%)+> )&s((+)% + 41% "($+2% :+&'&x0+)%6 L&&x 2C( :#";Z"1$ -4#%1$ &gu.')% C( precisament la glossa marginal, la qual cosa no significa de cap manera que el 0&'((%-'# )'1(+-"#C( "& )'2"1$%#+ )'2 41 )'( "($#%1I % &% $#%-4))+>6 Yg%))+> -" 0&'((%#3 $%1$ %& 2%#0" H<%#$%0"1%D )'2 %& $"8$ H<%1%&(D3 "(-"!C 41% hhabilitatg $/.+)%2"1$ 2"-+"!%&3 +04%& ;4" &gordinatio. G%12%$"+8 ;4" 2'&$ 2C( +2.'#$%1$ ; 4 " 1 ' & % - + ( . ' ( + ) + > C ( &gorigen dels )'2"1$%#+( + &&4# '#+0+1%&+$%$3 + %+8x ."# %1%# desbrossant possibles )'11+!u1)+"( "1$#" "&( 1'($#"( -'( %4$'#(\ (@%#$/1"F QUU_, Q``-134; !C%(" %-"2*( AC#+"# QUVV, XR`-246). [33] OC%(" A4#+-%1$ HQUV`, QX^D6 9($" %4$'# )'1(+-"#% ;4" &% $#%-4))+>1 2"-+"!%& .4"-" ("# entendida como una serie de correspondencias y transposiciones entre tema (la fuente) y .#"-+)%-' H&% !"#(+>1DK "1 "($" ("1$+-'3 "1 "& .&%1' )4&$4#%& &% 0&'(% -"("2."J% "& .%."& -" $#%(&%-%# I %)$4%&+F%# &% )+!+&+F%)+>1 #'2%1% %& 241-' )'1$"2.'#*1"'3 %(+2+&%#&' % &% #"%&+-%del Medievo (frente al humanismo, que se esfuerza en devolverle su personalidad "(.")/:+)%D6 9& %1%)#'1+(2' )42.&"3 "1$'1)"(3 +-C1$+)% :41)+>1 ;4" &% 0&'(% H!C%(" QUV`, 122-125). [34] La sensibilidad del traductor ante las limitaciones )4&$4#%&"(= -" &'( &")$'#"( &"( impulsa a +1)'#.'#%# 5#"!"( %1'$%)+'1"( ;4" %)"#)%1 &% )+!+&+F%)+>1 #'2%1% % &'( 2"-+"!%&"(K 1' '5($%1$"3 "& -+!"#(' .#'.>(+$' ."#("04+-' "1 &% "2.#"(% traductora determina el grado de importancia de la glosa. Alfonso de Cartagena parece obviar, en sus versiones del De senectute y del De officiis, el escaso bagaje cultural de su destinatario, Juan Alfonso de Zamora: [no se aprecia en cualquiera de las dos versiones intento alguno de acercar la )+!+&+F%)+>1 )&*(+)% %& &")$'# )%($"&&%1'K 1' "( 41% %:+)+>1 %1$+)4%#+% &' ;4" mueve al traductor en su tarea, sino el deseo de poner al alcance del lector poco ducho "1 &%$/1 41%( '5#%( 2'#%&"( .'# (4 )'1$"1+-' I %#$/($+)%( -"(-" "& punto de vista literario con las que entretener de manera provechosa los ratos d e o c i o . E l l o e x p l i c a e l comportamiento de Cartagena ante las referencias )4&$4#%&"( I :+&'(>:+)%(\ (@'##*( T4+F?%&)> QUU`, `VR-385). [35] Y% "8+0"1)+% #"$>#+)% -" )&%#+-%- M4($+:+)%3 %(/ 2+(2'3 "& )N24&' -" 0&'(%( &C8+)%( ;4" se agolpan en las traducciones medievales; desde la electio verborum % &% +1)&4(+>1 -" .%#*:#%(+(3 &'( $#%-4)$'#"( -"5/%1 #")'##"# 41 &%#0' )%2+1' .%#% -+&4)+-%# "& singificado de &%( .%&%5#%( H!C%(" ?6 T"1"# QUVU, XXS-221). Por '$#% .%#$"3 &% '5("(+>1 ("2*1$+)% -" L&:'1(' -" <%#$%0"1%3 (4 '5($+1%)+>1 "1 "()&%#")"# "& %4$C1$+)' (+01+:+)%-' -" )%-% !'F3 741-" (4 #%/F "1 &% .#"')4.%)+>1 .'# "!+$%# )4%&;4+"# %('2' -" 7"$"#'-'8+% ' #+"(0' -" -"(!/' doctrinal. Impey (1972: 478-479) %("04#% ;4"3 (+ 5+"1 (4 .#'.>(+$' "( -" /1-'&" $"'&>0+)%3 $%& %)$+$4- -"$"#2+1% "& "($+&' claro, llano y preciso que persigue el obispo. La voluntad de descubrir el verdadero (+01+:+)%-' -" &'( $C#2+1'( H41 (+01+:+)%-' %& ;4" (" &" %$#+54/%1 )4%&+-%-"( )%(+ 2/($+)%(D justifica tan (>&' 41 )+"#$' 1N2"#' -" &%( 0&'(%( -" <%#$%0"1%K "1 ')%(+'1"(3 (" "1$#"$+"1" "1 )4"($+'1"( -" $+.' "$+2'&>0+)' ' "1 )4#+'(+-%-"( -" $'-% /1-'&"6 OC%(" $%25+C1 T'41(1998). [36] OC%(" <%2.'( B'4$' HXSSR, X_R-265, n. 40). Esos oradores antiguos son, sin duda, <+)"#>1 I BC1")% ;4"3 "1 -+!"#(%( '5#%(3 %&%5%#'1 "& (4+)+-+' -" <%$>1 H!C%(" @'##*( QUU_, XW_ I RS^3 16 XWU I k6 L6 A&Z7"# QUV`, Q`^D6 0)%1)!2-!0)%!3)45-*!6-78-! 17/10/1969 6(87)'(9& profesional actual Profesora titular Universidade de Santiago de Compostela Facultade de Humanidades E.$'6 Y+104% 9(.%J'&% Campus Universitario, s/n [email protected] :1&#)*!2#!(&;#*8(.)'(9&! Y+10Z/($+)% -+%)#>1+)% -"& "(.%J'& Y"8+)'0#%:/% -"& "(.%J'& 9-+)+>1 -" $"8$'( medievales @'#:'&'0/% -"& "(.%J'& <-%4)'(9&!=')2>4(') Licenciada en ?+&'&'0/% e+(.*1+)% - Universidade da <'#4J% - 1992 P#%-' -" Y+)"1)+%-% "1 ?6 e+(.*1+)% HB'5#"(%&+"1$" por unanimidad) l1+!"#(+-%-" -% <'#4J% - 2/09/1994 Y+)"1)+%-% "1 ?+&'&'0/% Gallego-Portuguesa - l1+!"#(+-%-" -% <'#4J% 1996 Doctora en ?+&'&'0/% e+(.*1+)% - Universidade da <'#4J% - 2001 ='8(;(2)2#*!)&8#%(-%#*!2#!')%/'8#%!'(#&81$('-!5%-$#*(-&),== Becaria Predoctoral ( X u n t a d e G a l i c i a ) - Facultade de ?+&'&'8/% Hl1+!"#(+-%-" -% <'#4J%D - 1994-1995 Becaria Predoctoral ( X u n t a d e G a l i c i a ) - Facultade de ?+&'&'8/% Hl1+!"#(+-%-" -% <'#4J%D - 1995-1996 Profesora asociada a tiempo parcial - Facultade de Humanidades (Univ. Santiago de Compostela) - 2/10-16/12/1996 Profesora asociada T3-TC - Facultade de Humanidades (Univ. Santiago de Compostela) - h. 22/12/03 \0,A.2);L+)%,-.,J+'-9@]%,F).;$"?)/',.,J</;)/',.2,(";T9',7%+$9T9.#',W[[^ IJ+'-9@]%,.,>)L&%T%,0;$.+/9&$9+'&M X9;-'@]%,!'+',',F)_;/)',.,',J./;%&%T)',- `;)]%,('$);' 9-+$'#%, l1+' Y%$+1% - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | +(,-$&./",(/ 0,#'*-$&1'#2,($3$4,/&'&5()6%"#,/%&)/&.7(4!/&- DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 18&9::;&<&=>&=?&@A&@B&&&C&&&D8&9::;&<&=>&=?&@E&:?& [email protected] !"#$%&'()'#'*$% web Modelos de !"#$%&%& Ahora bien, el hecho de que cualquier persona pueda colocar en Internet los contenidos que !"#$%#"&' !"#(#)*&+,( -,., ./( 0# 12(*#' "#!"#(#)*& 2) "%#(1, #3%+#)*# !&"& 2) !",$#(," 42# !"#*#)+& ,$"#-#" & (2( #(*2+%&)*#( 2) .&*#"%&0 -,) 2),( #(*/)+&"#( de -&0%+&+5 6," *&)*,' 0& &+42%(%-%7) +# -"%*#"%,( +# (#0#--%7) 8 *"&*&.%#)*, de lo que se ,$"#-# ), (70, #( )#-#(&"%& (%), %.!"#(-%)+%90#5 :&8' &+#./(' #) quienes trabajamos -,) #(*&( )2#3&( ;#""&.%#)*&( *#-),071%-&( #) 0& #)(#<&)=&' una gran responsabilidad a la hora de presentar a los estudiantes cualquier "#-2"(, +#0 *%!, 42# (#&' 42# ), #(*> suficientemente contrastado, verificado y seleccionado. Ya es muy evidente que la $2)-%7) +#0 !",$#(," (# ;& +%)&.%=&+, enormemente y uno de los resultados es el de 2)& %.!0%-&-%7) +%$#"#)*# #) #0 aprendizaje. ?(@ !2#(' +# *,+, lo dicho, puede deducirse que es necesaria una herramienta capaz de evaluar una !/1%)& web, un diccionarioA, antes de recomendar su uso o antes de establecer un enlace. Esta herramienta existe, es 0& !&""%00& +# #3&02&-%7)5 B& C)%-& .&)#"& de poner un poco de orden en el mundo de los recursos #) 0@)#& #( !",-#+#" & 2)& -&*&0,1&-%7) 0, ./( "%12",(& !,(%90# +# #00,(5 B71%-&.#)*#' #0 (,!,"*# exige nuevos puntos de vista, diferentes opciones y hasta nuevas proporciones. Por #00,' 0,( -"%*#"%,( +# #3&02&-%7) +# 2)& !/1%)& ), (%#.!"# *#)+"/) .2-;, 42# 3#" -,) 0,( ;&9%*2&0#( !&"& #0 &)/0%(%( +# 2) 0%9",5 D) #(*# (#)*%+,' 0& !&""%00& +# #3&02&-%7) representa una herramienta de gran versatilidad, ya que puede adaptarse a cualquier tipo de recurso, a -,)+%-%7)' -0&", #(*/' +# 42# !0&)*## -,) -0&"%+&+ 0,( ,9E#*%3,( 42# persigue. La parrilla ha de ofrecer, por tanto, algunos perfiles que la diferencien en general del "#(*,5 F,., .,+#0, !",!,)#.,( 2)&' !&"& +%--%,)&"%,(5 D( >(*&G Figura 1 Como !2#+# -,.!",9&"(#' -,)(*& +# -%)-, -2#"!,( +# %)$,".&-%7)G Nombre y !"#$$!%&'()!*+( #("#$,"-+'(.$$#-!/!0! 1 '(21"1$3#"4-3!$1-(5(.03#"&13!61-( #(/7-8,# 19 Con "#(!#-*, &0 *%!, +# "#-2"(, 8& ;#.,( (#<&0&+, *"#(' & 0,( 42# (# &<&+#) 0,( !",1"&.&( +# *"&+2--%7) #) 0@)#& H& !#(&" +# (2 #(-&(& 2*%0%+&+I 8 0,( 9&)-,( de +%--%,)&"%,(5 J# ;& %)-02%+, *&.9%>) #0 *%!, +# &--#(%9%0%+&+ H1"&*2%*,' +# pago, restringido) porque algunos de estos diccionarios ofrecen la posibilidad de realizar una , +,( #)*"&+&( 1"&*2%*&( , 2)& +#.,(*"&-%7)' !#", (2 2(, (%(*#./*%-, #( +# !&1,5 Con "#(!#-*, & (2( -&"&-*#"@(*%-&( -&9# (#<&0&" 2)& #) #(!#-%&0' .28 "#0#3&)*#' 0& presencia de enlaces internos que nos permita establecer recorridos, tanto (#./)*%-,( -,., (%),)@.%-,( , +# -2&042%#" ,*", *%!,5 B,( #)0&-#( ,*,"1&) &0 +%--%,)&"%, una #),".# $0#K%9%0%+&+ 42# "#+2)+&' (% (,) &-#"*&+,(' #) 2)& 2*%0%=&-%7) ./( rica. Las &0*#")&*%3&( +# 9C(42#+& (,) 2) #0#.#)*, 42# -,) L)*#")#* &+42%#"#) 2)& (%)120&"%+&+ +# 0& 42# -&"#-#) 0,( +%--%,)&"%,( #) !&!#05 ?(@' #) $2)-%7) +# los +%--%,)&"%,(' (# ,$"#-#) +%3#"(&( !,(%9%0%+&+#(' 42# 3&) +#(+# 2)& 9C(42#+& $,)>*%-& ;&(*& 2) "#1%(*", #K!0@-%*,' !&(&)+, !," 0& ,!-%7) +# !&0&9"&( relacionadas hasta incluso una entrada vocal. En definitiva, este espectro multiopciones de los diccionarios resulta ser de gran riqueza aunque, de nuevo, el problema consista precisamente en la superabundancia y, por ello, los !",-#+%.%#)*,( +# &)/0%(%(' (,9"# *,+, !&"& 0& *"&+2--%7) !",$#(%,)&0 "#(20*#)' (% -&9#' ./( %.!"#(-%)+%90#(5 '()*+*$*,-!& Una vez establecidas las -,,"+#)&+&( 9/(%-&( !&"& #0 .&)#E, +# 0,( "#-2"(,( #) 0@)#&' 0& .#*,+,0,1@& 42# 2*%0%-#.,( -,) )2#(*",( &02.),( +#9#"/ #(*&" &-,"+# -,) #0 2(, cotidiano de las M2#3&( N#-),0,1@&( -,., ;#""&.%#)*& 9/(%-& +#0 $2*2", *"&+2-*,"5 Para ello +%(!,)#.,( +# .2-;&( !,(%9%0%+&+#( +# &-*2&-%7)5 B& 42# !",!,)#.,( &42@ es la 2*%0%=&-%7) +# 2)& "#+ (,-%&0 42# !#".%*& &)*# *,+, 2) *"&9&E, -,0&9,"&*%3,5 Las "&=,)#( +# #(*& #0#--%7) (,) 3&"%&(G 1. Las redes sociales son bien aceptadas por los estudiantes, que las usan en su vida cotidiana. O5 P%(!,)#) +# &!0%-&-%,)#( (#)-%00&( 8 +# $/-%0 .&)#E,5 Q5 B& 2*%0%=&-%7) +# !#"$%0#( !#"(,)&0#(' $,",(' %./1#)#(' 3@+#,(A etc., y, especialmente el espacio personal que se abre al registrarse, #(*%.20&) #0 #(!@"%*2 +# 1"2!, 8' !," -,)(%12%#)*#' 2)& .&8," $&-%0%+&+ para el intercambio y el trabajo cooperativo. 4. La interfaz suele ser atractiva visualmente. R5 ?012)&( +# 0&( ./( 2*%0%=&+&( !#".%*#) &0 -"#&+,"-administrador una +%(*"%92-%7) +#0 #(!&-%, +# &-2#"+, -,) (2( )#-#(%+&+#( 8 ,9E#*%3,(5 S Un (.(/0$* +( 1)%$%2!3%4" +( 1"! 5(+ &*3%!$ 67%",8 ? -,)*%)2&-%7) .,(*"&"#.,( 2) ejemplo de trabajo en clase con una red social, Ning, en concreto. Se trata de una plataforma lanzada en octubre de 2005 por Marc Andreessen y Gina Bianchini 8 42# #(*/ *#)%#)+, 2)& 1"&) &-#!*&-%7) #)*"# 0,( docentes de todo el mundo. D) #0 -&(, 42# ),( ,-2!& +#-%+@ (2 2(,' #) !&"*%-20&" !&"& 0& &(%1)&*2"& +# N"&+2--%7) F%#)*@$%-,-N>-)%-& HTU curso de la Licenciatura +# N"&+2--%7) # L)*#"!"#*&-%7)5 V)%3#"(%+&+ ?2*7),.& +# W&+"%+I !," 0&( siguientes razones: X5 6,(## 2)& %)*#"$&= +# $/-%0 0#-*2"& 8 -,.!"#)(%7) 3%(2&05 O5 ?*"%92-%7)' & -&+& 2), +# (2( miembros, de un blog o espacio personal, que puede transformar visualmente (#1C) (2( !"#$#"#)-%&(5 Y(*# -,)*%#)#' +# $,".& 3%(2&0.#)*# ,"1&)%=&+&' 0& %)$,".&-%7) 42# #0 propio usuario haya insertado. 3. Posibilidad para el creador de la red social (en este caso quien (2(-"%9#I +# "#&0%=&" 2)& +%(*"%92-%7) +#0 espacio acorde con sus necesidades. T5 Z!-%7) +# (29%" &"-;%3,( #) diferentes formatos (.doc; .pdf; .xlsA) R5 Z!-%7)' %12&0.#)*#' +# (29%" +,-2.#)*,( +# &2+%, 8 +# 3@+#,' &(@ -,., %./1#)#( $%E&(5 [5 \/-%0 %)(#"-%7) +# *,+, *%!, de documentos. De &-2#"+, -,) #(*# !0&)*#&.%#)*,' -"#> 0& "#+ ]http://traduccion2008.ning.com/] que +#),.%)> N^?PVFFL_M O``a -,) 2)& +%(*"%92-%7) +# 0& !/1%)& +# %)%-%, #) *"#( espacios, como se muestra en las Figs. 2 y 3. S Figura 2 Figura 3 Como (# !2#+# &!"#-%&"' 0& !"%.#"& -,02.)& +# 0& %=42%#"+& -,)*%#)# 2)& +#(-"%!-%7) de la red, una referencia a sus miembros, con sus fotos correspondientes, &+#./( +# 2) #(!&-%, !&"& !290%-&" $,*,(' ,*", !&"& +,-2.#)*,( +# 3@+#,' ,*", ./( para +,-2.#)*,( &2+%, 8 2) C0*%.,' +#),.%)&+, Notes #) #0 42# "#-,!%0&" %)$,".&-%7) +# %)*#">( !&"& 0,( $2*2",( traductores, como becas, convocatoriasA Es de destacar, en este punto, que el #(!&-%, #) -2#(*%7) (# +#-%+%7 #) -0&(# & !",!2#(*& +# 0,( !",!%,( estudiantes, que han encontrado en la red y en el trabajo colaborativo una forma de "#0&-%7) profesional caracterizada por los beneficios del trabajo individual cuando se realiza con fines cooperativos. La columna central se inicia con una serie de consideraciones generales de uso de la red, necesarias sobre todo porque es de gran importancia que los estudiantes - ,. ! "# ) + & ) # 0 (# ) * % + , (,- % & 0 + # 0 * "& 9 & E, 4 2 # (# # (* / "# & 0% =& ) + ,5 P % - ; & ( -,)(%+#"&-%,)#( ;&) (%+, !",!2#(*&( !," #0 !",$#(," -,) 0& !"#*#)(%7) +# 42# #0 uso de #(*& ;#""&.%#)*& 42#' ), ,03%+#.,(' *%#)# -&"/-*#" !C90%-,' (# !",+2=-& dentro de los 0@.%*#( +#0 "#(!#*, .2*2,5 J#12%+&.#)*#' -,)(%+#"> -,)3#)%#)*# %)-02%" 2) @*#. [Billets de blogue] desde el que cada cual pudiera publicar, con toda sencillez, su trabajo. Esta circunstancia es relevante ya que publicando en ese espacio, y no en el blog, los bpostscS (,) 3%(%90#(' &0 .#),( ;&(*& 42# (2 )C.#", los va haciendo desaparecer para dejar paso a los siguientes. El tercer cuerpo de esta columna central es el consagrado a la referencia de las actividades que se van produciendo en la red, de manera abreviada, con el fin de poder visualizar con rapidez un resumen si se desea. Por C0*%.,' #0 -2&"*, #(!&-%, 0, +#+%42> & 2) \,",' #) #0 -2&0 0,( #(*2+%&)*#( pudieran reflejar sus opiniones acerca de diferentes cuestiones propuestas en clase y/o sus puntos de vista sobre determinadas propuestas por parte del profesor; es decir, que ), (# *"&*& (70, +# 2)& &-*%3%+&+ 42# *%#)# #0 -&"/-*#" de voluntaria sino que es el reflejo de un trabajo de clase. Por ejemplo, la !"%.#"& +# 0&( !",!2#(*&( -,)(%(*%7 #) !#+%" & 0,( #(*2+%&)*#( 42# (#<&0&(#) aquellas expresiones, frases, dichos o textos que, recogidos de medios de -,.2)%-&-%7) , +,-2.#)*,( #(-"%*,( & 0,( 42# (# !2+%#"& acceder en la calle, se alejaran de la norma y, por tanto, pudieran considerarse incorrectos. 6,(*#"%,".#)*# (# %)-,"!,"&",) ,*"&( !",!2#(*&(' (%#.!"# #) "#0&-%7) -,) el uso del lenguaje en sus diferentes registros (no olvidemos que se trata de estudiantes +# *"&+2--%7) 8 (2 !"%)-%!&0 ;#""&.%#)*& #( 0& !&0&9"&I' -,) #0 $%) +# 42# los &02.),( +#(&"",00&(#) 2)& -&!&-%+&+ +# ,9(#"3&-%7) +#0 .2)+, 42# 0,( ",+#& #) lo 42# (# "#$%#"# &0 0#)12&E#5 B& !&"*%-%!&-%7) #) #(# (#)*%+, ;& (%+, &0*& 8 puede -,)(%+#"&"(# 42# #0 \,", ;& 1,=&+, +# 2)& 92#)& &-#!*&-%7)5 Finalmente, la tercera columna y, debido en parte a restricciones exigidas por la propia !0&*&$,".&' 42# %.!,)# 2),( ./"1#)#( +# !290%-%+&+ -2&)+, (# 2(& +# $,".& 1"&*2%*&' (# +#(*%)7 & !290%-&" 0,( +,-2.#)*,( 42# 0,( &02.),( +#9#"@&) traducir, tal como se muestra en la Figura 4: Figura 4 Los alumnos deben traducir cada uno de ellos y publicarlo en su blog, de forma que el !",$#(," !2#+&' #) -2&042%#" .,.#)*,' &--#+#" & (2 "#3%(%7) # %12&0.#)*# & la propia -,.!",9&-%7) +# 42# #0 *"&9&E, ;& (%+, "#&0%=&+,5 A modo de ejemplo, veamos el espacio correspondiente a la alumna Marta R. Figura 5 Observaremos 42# *%#)# 2) *,*&0 +# OO !,(*(' 0, -2&0 0& (%*C& .28 !," #)-%.& +#0 )C.#", -,)(%+#"&+, ,90%1&*,"%, HXXI 8 42# *%#)# "#0&-%7) -,) 0&( *"&+2--%,)#( "#&0%=&+&( ;&(*& 0& $#-;& +# "#+&--%7) +#0 !"#(#)*# &"*@-20, H$%)&0#( +# diciembre de 2008). Conviene aclarar que, a lo largo de todo el proceso, los estudiantes elaboran, ya que la red lo permite, relaciones transversales que no pasan necesariamente por el profesor, 0, -2&0 +& 021&" & (%)#"1%&( #),".#.#)*# $"2-*@$#"&(5 V) #E#.!0, (# muestra en la Figura 6, en el cual dos estudiantes se ponen de acuerdo para dar (,02-%7) & 2) problema concreto que se les plantea: Figura 6 6," 0, 42# "#(!#-*& & 0& #3&02&-%7)' #) #00& (# *,.&"/) #) -,)(%+#"&-%7)' +# 2) 0&+, las actividades obligatorias, que (#"/) ,9E#*, +# 2)& ),*& 8' +# ,*",' 0&( &!,"*&-%,)#( voluntarias (foro, +#9&*#( &-#"-& +# +%(*%)*,( &(!#-*,( +# 0& *"&+2--%7)A) que *#)+"/)' obviamente, un reflejo conveniente en su nota final. S Conclusiones Las nuevas perspectivas que nos ofrecen las redes sociales representan una forma de "#0&-%7) .28 ),3#+,(& -&!&= +# #(*%.20&" #),".#.#)*# 0& %)*#"&--%7) alumnoprofesor y alumno-alumno, ya que, Representan una nueva forma de trabajo en el aula. Estimulan el trabajo cooperativo. ?!,"*&) #0#.#)*,( ),3#+,(,( #) 0& -,.2)%-&-%7) -,) #0 #(*2+%&)*#5 B& !,(%9%0%+&+ +# %)*#"&-*2&" #) -,.C) #(*%.20& 0& 1#)#"&-%7) +# conocimientos. Son especialmente bien aceptadas por los estudiantes. Referencias 9%9$%*,5#:%3!& d03&"#=' ?5 ZMef? ]www.onyva.es] Dictionnaires ONYVA [http://www.onyva.es/DICTIONNAIRES.htm] d03&"#=' ?5 6&""%00& !,"*&0#( http://www.uam.es/personal_pdi/filoyletras/alfalv/onyva/grille_portails.htm B&)-%#)' N5 HXggaI5 B# .20*%.>+%&' F0> L)*#")&*%,)&0' -,00#-*%,) "Didactique des 0&)12#( >*"&)1h"#(i' 6&"%(5 B&)-%#) N5 HO```I P2 ">-#!*#2" j 0k%)*#"&-*#2" (2" Internet: la co-construction des .#((&1#( +k%)$,".&*%,)' %) Y*2+#( +# B%)12%(*%42# ?!!0%42>#' )lXXm' 6&"%(' P%+%#"Y"2+%*%,)5 Leclerc, D., https://oraprdnt.uqtr.uquebec.ca/pls/public/gscw031?owa_no_site= 254&owa_no_fiche= 1 & o w a _ a p e r c u = N & o w a _ n o _ f i c h e _ d e v _ a j o u t =1&owa_no_fiche_dev_suppr=-1 [01-2008]. Lohka, E. y Rollin O., http://fis.ucalgary.ca/repsit/grammaire_accords.htm; [11-2005]. W&)1#),*' \5 HXggmI5 B# .20*%.>+%& +&)( 0k#)(#%1)#.#)* +#( 0&)12#(5 In Crinon & Gautellier (dir.). W&)1#),*' \5 HXggmI5 W20*%.>+%& #* &-*%3%*>( 0&)1&1%h"#(5 ^DfVD B# \"&)n&%( +&)( 0# Monde, Col. Recherches et Applications, nU12, Juillet 1997. Massit-Follea, F. (2002), "Usages des Technologies d e loInformation et de la F,..2)%-&*%,)SG ?-42%( #* !#"(!#-*%3#( +# 0& "#-;#"-;#i' #) B# \"&)n&%( +&)( 0# .,)+#Sp ^#-;#"-;#( #* &!!0%-&*%,)(5 F0> L)*#")&*%,)&05 Jh3"#(5 Moreno Sandoval, A.: (2000) 2"!3#"!+-(*1"1(01(#610,1$!%&( #(+/"1-(0#:!$+;"<=!$1->( ?-*&( +#0 Lf F,)1"#(, +# B%)1q@(*%-& r#)#"&0 HF/+%=' Q-6 de abril de 2000). Overmann, M.: http://www.ph-ludwigsburg.de/html/2b-frnz-s-01/overmann/baf3/ [01-2008]. 6,*;%#"' W' L,*=' ?5' ^,+"@12#=' F5 HO```I B#( ,2*%0( do&%+# j 0oapprentissage des langues : de lo>3&02&*%,) j 0& ">$0#K%,) ">*",(!#-*%3# ?0(%-' 3,05Q' )l X' E2%) O```5 N,.>' W5G http://www3.unileon.es/dp/dfm/flenet/ [01-2008]. S ;$:5(+* <=>;?@A <=>;?@A 27-02-1957 S DATOS ;B;CD'EBFG O``gS- Profesor de la Universidad de ?0-&0/ +# :#)&"#( HW&+"%+I 2007 - C*3)*5 0*5 $! H"%I(5&%+!+ ;1)4"*/! +( Madrid HF&0%$%-&-%7)G J,9"#(&0%#)*# F2. B&2+#I5 N@*20, +# 0& N#(%(G Estudio de los recursos E")(5"() !0$%3!+*& ! $! ("&(J!"2! K ! $! )5!+133%4" +($ L5!"3M&N 1981 - N@*20, +# =%3("3%!+* (" L%$*$*,-! L5!"3(&! por la Universidad de Oviedo. 1992 - N @ * 2 0 , + # TRADUCTOR SUPERIOR, especializado en Lengua Francesa por la UNIVERSIDAD COMPLUTENSE de Madrid. <?@; C@ @7G@O;7A; 2009 - Profesor de la Universidad de ?0-&0/ +# :#)&"#( HW&+"%+I5 2005-2008 - Profesor asociado de la H"%I(5&%+!+ ;1)4"*/! +( '!+5%+ ]B%-#)-%&*2"& #) N"&+2--%7) 8 B%-#)-%&*2"& #) \%0,0,1@& Francesa. ?(%1)&*2"&( %.!&"*%+&(G N"&+2--%7) -%#)*@$%-,-*>-)%-& Hs?I' N"&+2--%7) #-,)7.%-,-financiera (AB; BA), Lengua Francesa BII; Lengua VI]. 2007-S Profesor %)3%*&+, #) 0& V)%3#"(%+&+ M&-%,)&0 +# D+2-&-%7) & Distancia (UNED). Impartiendo clase en el curso Expert universitaire en enseignement du L5!"P!%& =!",1( D)5!",Q5( 67FH>@==@G TECHNOLOGIES). 2006-2008 - Profesor en la Universidad Alfonso X de Madrid, en la Licenciatura +# N"&+2--%7) # L)*#"!"#*&-%7)5 ?(%1)&*2"&( %.!&"*%+&(G N"&+2--%7) r#)#"&0 8 N"&+2--%7) 6",$#(%,)&0 HQU y 4U cursos). 2002-2007 - Profesor asociado de la Universidad Carlos III de Madrid (Diplomatura de Turismo). 2005-1998 - Director y coordinador del Departamento d e L e n g u a Francesa en la Escuela de Turismo Vox (asociada a la UNED). 2005-1983 - Profesor de Lengua Francesa en la Escuela de Turismo VOX. 1988-1 9 8 3 - Profesor de Lengua Francesa; Curso de Z"%#)*&-%7) Universitaria; Instituto VOX. 1993-1990 - Profesor de Lengua Francesa en el Grupo de empresas HACHETTE FILIPPACCHI. 1985-1983 - 6",$#(," +# D(!&<,0 !&"& #K*"&)E#",( #) la Escuela VOX. <?@; C@ R?;CHBBES7 2006 - Miembro del Jurado del T5(/%* 7!3%*"!$ +( R5!+133%4", que concede anualmente el Ministerio de Cultura. 2005 - Traductor del Centro +( R5!+133%4" +( =1U(/915,* 6H"%4" Europea). 1995- Traductor para #0 1&9%)#*# E2"@+%-, Mazars & Asociados. 2003 - Contrato de *"&+2--%7) -,) 0& BF'EGES7 EUROPEA. 2002-1994 - Traductor del PARLAMENTO EUROPEO H*"&+2--%7) +# 0&( Actas literales de los debates en Estrasburgo y Bruselas-Temas muy variados y en profundidad) y contrato con la BF'EGES7 @H?FT@;, previo concurso. 1997-S1994 - Traductor d e l G r u p o AIR FRANCE HN"&+2--%7) d e l a +,-2.#)*&-%7) +#0 r"2!, !&"& #0 .#"-&+, #(!&<,0I5 1995-1988 - Traductor oficial de MAISON DE LA FRANCE/OFICINA DE TURISMO D E F R A N C I A (900 afiliados: oficinas de turismo locales, regionales, departamentales, empresas privadas). 1995-1997 - Traductor de ESTRATEGIAS HF, empresa dedicada a la -,)(20*,"@& +# *2"%(.,5 1995-1 9 9 1 - T r a d u c t o r d e l a OFICINA C @ R H ? E G ' F C @ ' S 7 ; B F HN"&+2--%7) +# +,-2.#)*&-%7) "#0&*%3& & 0& !",.,-%7) +#0 6"%)-%!&+, #) D(!&<&I5 1997-1 9 9 2 - Traductor d e CE<=FVF' ? ( , - % & - % 7 ) + # & . % ( * & + hispanofrancesa. 1994-1 9 9 7 - T r a d u c t o r p a r a = ! B % ) M 6 B % ) M + ( & G 3 % ( " 3 ( & ( ) + ( lWIndustrie. Paris). ?@(A#B!&<"!+( #()"1 ,CD+(2!#&34=!$1(#()E$&!$1(#B(F4&;,1(G+"3,;,#-1(HIIJ K)"1 ,CD+(#(L!<0+;+(@&3#"$,03,"10M N,& 1CD+(*1"1(1(2!O&$!1(#(1()#$&+0+;!1(- P&!D+(F13!&1 D+%*,"&G V)%t, B&*%)& - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web 4#561 !&+5#& 75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C [email protected] !"#$%&'(' #)$*$+'#,-.'(#/$01*,2%3(% (4*,%)$*$#' +#$#$5#4'#67*/$(!8,!4#'/9 :*/,*$(% ,*;,%<$*$#' +#$# ,*/$+*$.#//#4"%/$=$# >8'/*$+#$.4%18*">,'(#$* 5%85'+#$ #$ (4'#62%$+*$ *%8%?'#/<$'".%4,#$/#8'* ,#4$%$(#4>(,*4$4*8#,'5%$+#$/!.%/,#$! '5%('+#+*$+#/$ 8' ?!#?* /$,@( '(#/9 A%"$*&*',%<$#$'+*'#$?* *4#8'B#+#$/*?! +%$#$C!#8$/*$.%+*4'#$(% /,#,#4$!"#$(% ?4!D ('# (% (*.,!#8$(%".8*,#$0+*$#$!"$(% (*',%$(%44*/.% +*4$!"#$*$#.* #/$!"#$+*/'? #62%)$ #/$5>4'#/$8E ?!#/$,*"-/*$4*5*8#+%$'8!/-4'#$*"$' F"*4%/$(#/%/9$A%"%$G*,*4$H9$ Schmidt (1986) ilustra de$&%4"#$(% 5' (* ,*<$I>$,%+%$!"$(% J! ,%$+*$&#(,%4*/$C!*$ .7*"$*"$(#!/#$*//#$! '5%('+#+*K$0#) os sistemas conceptuais em que um termo se insere podem estar estruturados de modo diferente$ #$8E ?!#$+*$.#4,'+#$*$ #$+*$ (I*?#+#L$01)$!"#$"*/"#$+*/'? #62%$.%+*$#.8'(#4-se como termo$?* @4'(%$*$ /'"!8,# *#"* ,*$(%"%$,*4"%$*/.*(E&'(%L$0()$.%4$5*B*/$*;'/,*"$+*/'? #67*/ /' - '"#/L$0+)$5*4'&'(#"-/*$+'/(4*.M ('#/$* ,4*$#$ %4"#$*$#$?E4'#<$'/,%$@<$!"#$ +*/'? #62%$.%+*$ 2%$5'4$"* ('% #+#$ #$8',*4#,!4#$*/.*('#8'B#+#<$*"1%4#$/*J#$ !,'8'B#+#$ #$.4>,'(#L$0*)$%$,*;,%$+*$.#4,'+#$.%+*$#.4*/* ,#4$*44%/$ #$/!#$&%4"!8#62%$0*$ #E$%$,4#+!,%4$,*4>$+*$#(,'5#4$#$/!#$(%".*,D ('#$,@( '(#$.#4#$%/$+*,*(,#4)L$0&)$#/$ (% 5* 67*/$*/.*(E&'(#/$+*$!"#$&'4"#$.%+*" levantar dificuldades ao tradutor; (g) a #+%.62%$+*$!"$(% (*',%$,@( '(%$ !"#$(!8,!4#$+'&*4* ,*$.%+*4>$8*5#4$#$#8,*4#67*/$ /*"M ,'(#/$C!*$.%+*"$%!$ 2%$/*4$4*8*5# ,*/$(% &%4"*$#$/',!#62%9$N" todos estes (#/%/<$%$,4#+!,%4$+*5*4>$.4%(!4#4$%$*C!'5#8* ,*$&! ('% #8$C!*$"#'/$/*$#.4%;'"*$+# 4*#8'+#+*$*"$C!*/,2%9 O !"#$%&'"()'*+,&-.)'"/ $0-.)'"0$''1%)*' P* +%$*"$5'/,#$#$' ,4%+!62%$+*$!"#$ %5#$+*/'? #62%$ !"#$8E ?!#<$%$,4#+!,%4$.%+*$ recorrer a$!"$8*C!*$+*$%.67*/$5#4'#+%9$Q"#$I'.-,*/*$(% /'/,*$ #$2)3&4$5*6&-7$ de lexemas da linguagem$(%44* ,*<$.4>,'(#$"!',%$(%44* ,*$ #$(% /,',!'62%$+#$ ,*4"' %8%?'#$&! +#"* ,#8$+*$"!',#/$('D ('#/$0.%4$*;*".8%<$%/$(% (*',%/$1>/'(%/$+*$ ,*".%$*$*/.#6%$+#$&E/'(#$%!$#' +#$#$+*/'? #62%$+*$.#4,*/$+*$">C!' #/$%!$ ferramentas por analogia com o corpo humano R N;K$#$(#1*6#$+%$.#4#&!/%)9 S!,4%$4*(!4/%$'?!#8"* ,*$&4*C!* ,*$@$%$+#$2)3$,*2*6&-7$, patente por exemplo nos *.- '"%/<$'/,%$@<$*"$+*/'? #67*/$&%4"#+#/$#$.#4,'4$+%/$ %"*/$.4-.4'%/$+%/$/*!/$ inventores (Volt, Hertz)$(%"%$5%8,#?*"$%!$.#/,*!4'B#62%9 :%/$+%'/$(#/%/$#('"#$4*&*4'+%/$0"*,#&%4'B#62%$*$"*,% '"'B#62%)<$%$,4#+!,%4$ contenta-se com o$"#,*4'#8$8' ?!E/,'(%$C!*$#$/!#$8E ?!#$8I*$&%4 *(*9$G%4@"<$ *"$ /*".4*$'//%$@$5'>5*8<$.*8%$C!*$%$,4#+!,%4$/*$5*4>$ #$ *(*//'+#+*$+*$/*$/%(%44*4$+*$ outros procedimentos. Um deles pode revestir a forma aparentemente mais simples: consiste no emprego do estrangeirismo presente no texto$+*$.#4,'+#9$:*//*$(#/%<$I>$ 5>4'%/$&#(,%4*/$#$.% +*4#4K$0T)$#$*5* ,!#8'+#+*$+*$&#8,#$+*$,4# /.#4D ('#$/*"M ,'(#$ +%$8*;*"#$*/,4# ?*'4%<$C!*$+'&'(!8,#4>$#$/!#$(%".4** /2%$.%4$.#4,*$+% receptor; (2) a dificuldade real de o estrangeirismo ser pronunciado de forma correcta (ex.: Muesli, +'//E8#1%$.4% ! ('#+%$(%"%$,4'//E8#1%$*"$.%4,!?!D/)L$0U)$#$'".%//'1'8'+#+*$+* &%4"#62%$+*$.#8#54#/$+*4'5#+#/$#$.#4,'4$+*8*9 Em contrapartida, os )2058'3*2$'$J>$/2%$"#'/$#(*',>5*'/<$ #$"*+'+#$*"$C!*$ *8*/$/*$ opera uma$ #,!4#8'B#62%$&- '(#$*$"%4&%8-?'(#$+%$/'? '&'(# ,*$+%$*/,4# ?*'4'/"%<$ tornando-o assim mais$&#('8"* ,*$#//'"'8>5*8<$"*/"%$.%4$8*'?%/$0*;9K$5%8&4M"'%)9 No entanto, o decalque$(% /,',!'$#$*/,4#,@?'#$"#'/$&%4,*"* ,*$#.4%.4'#,'5#<$#%$ transpor o$/'? '&'(#+%$*/,4# ?*'4%$.#4#$#$8E ?!#$+*$(I*?#+#$#,4#5@/$+%$4*(!4/%$#$ "*'%/$8*;'(#'/$.4-.4'%/$+*//#$"*/"#$8E ?!#$0*;9K$J#4+'"$+*$' &M ('#$V$W' +*4?#4,* )9$ H/$5# ,#?* /$+%$+*(#8C!*$/2%$*5'+* ,*/K$0T)$"%,'5#62%$+#$&%4"#62%$0%$ %5%$8*;*"#$@$ semanticamente motivado pela palavra$*/,4# ?*'4#)L$0X)$"#'%4$,4# /.#4D ('#$ /*"M ,'(#<$C!*$?#4# ,*$!"#$"#'/$&>('8$(%".4** /2%L$0U)$"#'%4$' ,*?4#62%$&- '(#<$ "%4&%//' ,>(,'(#<$8*;'(#8$*$/*"M ,'(#$ #$8E ?!#$+*$(I*?#+#9 O 9!":5);&<-.)'"058%*&'"=";5*&-7$"()",)$>$+*'2$' H' +#$# ,*/$+*$.#//#4$=$&#/*$+#$(4'#62%$+*$ *%8%?'/"%/<$%$,4#+!,%4$+*5*4>$/%.*/#4$ bem as$(% +'67*/$*"$C!*$#$ *%8%?'#$'4>$('4(!8#49$N"$.4'"*'4%$8!?#4<$+*5*4>$(% /!8,#4$ as entidades$ %4"#8'B#+%4#/$+#$#(,'5'+#+*$,*4"' %8-?'(#$ %$(% ,*;,%$+*$(I*?#+#$0*"$ Portugal, a Academia$+#/$A'D ('#/$*$%$Y /,',!,%$G%4,!?!D/$+#$Z!#8'+#+*)<$#$&'"$+*$/*$ (*4,'&'(#4$+#$ 2%$*;'/,D ('#$+#$ %5#$+*/'? #62%9$[*.%'/<$+*5*$#5#8'#4$#/$4*#'/$ .%//'1'8'+#+*/$+*$'".8*"* ,#62%$+#$ *%8%?'#$ #$4*/.*(,'5#$>4*#$+#$*/.*('#8'+#+*$ 0C!#'/$%/$"*'%/$+*$+'&!/2%$C!*$/*42%$*".4*?!*/$R orais, escritos, multimediais, qual #$&4*C!D ('#$.4%5>5*8$+%$/*!$!/%<$/*$*/,#"%/$.*4# ,*$#$*;'/,D ('# concorrencial de */,4# ?*'4'/"%/<$C!#'/$%/$4*(*.,%4*/$"#'/$+'4*(,#"* ,*$'".8'(#+%/$ #$+'&!/2% da *%8%?'#)9$G%4$&'"<$%$,4#+!,%4$+*5*$*5',#4$&%4"#67*/$*/.% ,M *#/<$C!*$*"1%4#$/*$ revistam de$ ? 4 # + * $ . 8 # / , ' ( ' + # + * < $ / 2 % $ " ! ' , # / $ 5 * B * / $ * & @ " * 4 # / $ * $ + * $ " * % 4 $ compreensibilidade. O O ?!"@5*&-7$"()",)$>$+*'2$' Podemos detectar duas fases distintas no trabalho criativo desenvolvido pelo tradutor: a$.4'"*'4#$' ('+'4>$/%14*$#$4*8#62%$* ,4*$%$(% (*',%$*$#$+*/'? #62%$+%$,*4"%$ #$8E ?!#$ de partida,$* C!# ,%$#$/*?! +#$/*$'4>$(* ,4#4$ #$.4%(!4#<$/*8*(62%$*$(4'#62%$+#$ %5#$ +*/'? #62%$ %$(% ,*;,%$+*$(I*?#+#9$N/,#$,#4*&#$+%$,4#+!,%4$4*C!*4$!"#$#,* 62%$ redobrada, porquanto em Portugal, tanto$C!# ,%$"*$@$+#+%$/#1*4<$ 2%$I>$normas 3)52*,$>A+*;&'$.4-.4'#/<$8'"',# +%-se o Instituto$G%4,!?!D/$+#$Z!#8'+#+*$#$.!18'(#4$ ,$52&'"38;,*;&' e a socorrer-/*$+*$ %4"#/$,*4"' %8-?'(#/$*/,4# ?*'4#/<$"%4"* ,*$ +#$Y\S<$.#4#$,* ,#4$(%8"#,#4$#/$8#(! #/$ #('% #'/$ *//*$+%"E '%9 O B&C"D,E>*')"($";$,;)*3$ S$.4'"*'4%$.#//%$#$+#4$ #$# >8'/*$('4(! /,# ('#+#$+%$(% (*',%$,*4>$+*$/*4$%$+#$ +*,*4"' #62%$+# sua *,3),'7$$0'/,%$@<$(% J! ,%$+#/$(#4#(,*4E/,'(#/$#,4'1!E+#/$#$!"$ F"*4%$+*$' +'5E+!%/<$grosso modo<$%$/*!$(% ,*F+%$/*"M ,'(%<$*$C!*$.*4"',*$ delimitar os conceitos entre si) e da )F3),'7$ do$(% (*',%$0%$ F"*4%$+*$' +'5E+!%/$ .%4,#+%4*/$+*//*$(% J! ,%$+*$(#4#(,*4E/,'(#/)$9 \*?!'+#"* ,*<$%$,4#+!,%4$.4%(*+*4>$=$# >8'/*$+#/$;&5&;3)51'3*;&' do conceito. As (#4#(,*4E/,'(#/$C!*$.*4"',*"$C!*$!"$(% (*',%$/*J#$+*8'"',#+%$+*$%!,4%/$(% (*',%/$ com ele relacionados dividem-/*$*"$5>4'%/$tipos. A %4"#$[Y:$XUU]$0T^_^)$(% /'+*4#$,4D/$?4# +*/$?4!.%/$+*$(#4#(,*4E/,'(#/K$#/$ inerentes ou *,351,');&'$0C!*$(%".4** +*"$#$&%4"#<$#$"#,@4'#<$#$(%4<$#$.%/'62%$*$%$ tempo), as$(#4#(,*4E/,'(#/$relacionais (que abrangem a origem (inventor, produtor ou local de origem), o$!/%$0&>('8$+*$!/#4<$.%4,>,'8)<$#$(%".#4#62%$0"#'%4$%!$"* %4$ 5%8!"*)<$#$5#8%4#62%$0*(% -"'(%<$#"'?%$+%$#"1'* ,*)$*$#$' /*462%$*/.#('#8)$*<$.%4$ F8,'"%<$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$funcionais$0.%,* ('#8'+#+*/$*$!,'8'B#62%)$[1]. N/,#$+'/,' 62%$@$&!8(4#8$.#4#$#$,4#+!62%<$!"#$5*B$C!*$%$,4#+!,%4$,*"$+*$.4%(*+*4$#$ uma$# >8'/*$*;#!/,'5#$+#/$(#4#(,*4E/,'(#/$+%$(% (*',%$ #$8E ?!#$+*$.#4,'+#<$+*$"%+%$#$ tentar dar conta$+#/$(#4#(,*4E/,'(#/$.4' ('.#'/$ #$+*/'? #62%$C!*$5'*4$#$*/(%8I*49$ Perante$#/$(#4#(,*4E/,'(#/ patentes no conceito, importa ver como as mesmas se combinam. Na maioria dos casos, o$,4#+!,%4$,*4>$+*$hierarquizar$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$ /*?! +%$#$/!#$'".%4,M ('#$*$#$4*8*5M ('#$+#/ mesmas na mensagem a traduzir [2]. Atente-/*$#' +#$ %$&#(,%$+*$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$#//!"'4*"$?4#!/$+*$'".%4,M ('#$ +'&*4* ,*/<$*"$(#+#$(#/%$.#4,'(!8#49$H//'"<$I>$+*,*4"' #+#/$(#4#(,*4E/,'(#/ que num (% (*',%$.%+*"$/*4$%4+* #+%4#/<$'/,%$@<$ *(*//>4'#/$.#4#$#$/!#$+*&' '62%$*$ %4+* #62%<$* C!# ,%$ %!,4%$.%+*42%$J>$/*4$/*(! +>4'#/9$G#4#$#8@"$+'//%<$#/$ (#4#(,*4E/,'(#/$.%+*"$/*4$+*.* +* ,*/<$/*$4*/,4' ?*"$%$(% (*',%$?* @4'(%$*$ .4*//!.7*"$!"#$I'*4#4C!'#<$%!$' +*.* +* ,*/<$/*$&%4*"$#!,- %"#/$*$ 2%$/*$ +*,*4"' #4*"$!"#/$=/$%!,4#/9 N"$/*?!'+#<$%$,4#+!,%4$'4>$,* ,#4$/',!#4$%$4*&*4'+%$(% (*',%$+* ,4%$+%$sistema conceptual de partida, verificando qual a sua 0$'*-7$$ %$"*/"%<$/*$*/,#$@$+*$ /%14*.%/'62%<$/!1%4+' #62%$%!$+*$(% ,'?!'+#+*$*"$4*8#62%$#$%!,4%/$(% (*',%/<$*$C!#'/$ as 5)>&-.)' entre os mesmos. `#/'(#"* ,*<$.%+*"%/$+'5'+'4$#/$4*8#67*/$(% (*.,!#'/$*"$+%'/$?4# +*/$?4!.%/K$%$+#/$ 5)>&-.)'">A+*;&' e o d a s $,3$>A+*;&'9$:%$.4'"*'4%<$#' +#$.%+*"%/$+'/,' ?!'4$,4D/$ tipos de$4*8#67*/9$H$()3)52*,&-7$<$*"$C!*$I>$!"#$+'&*4* 6#$I'*4>4C!'(#$* ,4*$%/$ dois conceitos, sendo$ ! " $ % $ + * , * 4 " ' # + % $ % ! $ ( % ( * ' , % $ ? * @ 4 ' ( % $ * $ % $ % ! , 4 % $ % $ +*,*4"' # ,*$%!$(% (*',%$*/.*(E&'(%9$N;K$ >?!#/$4*/'+!#'/OOOOOOOO>?!#/O-OOresiduais 5*E(!8%$8'?*'4%OOaOO"%,%('(8%OOOOO"%,%('(8%OOOVOO5*E(!8%$8'?*'4% A ;$,G<,-7$$0%!$&!/2%$+#$' ,* /2%)$@$#$/%"#$+*$+%'/$(% (*',%/$(!J#/$' ,* /7*/$*/,2%$ ao mesmo$ E5*89$N;K * ?* I*'4%$C!E"'(%$- * ?* I*'4%OO^OOC!E"'(% A (*'G<,-7$$0%!$&!/2%$+#$*;,* /2%)$@$%$(% (*',%$?* @4'(%$(%"!"$4*/!8,# ,*$+#$&!/2%$ da$*;,* /2%$+*$+%'/$(% (*',%/9$N;K felino = gato v gata Dentro$+#/$4*8#67*/$% ,%8-?'(#/$0%!$&!/2%$+#$*;'/,D ('#)<$,*"%/$#$*,3)+5&-7$, na qual 2%$/* ligam conceitos, mas sim objectos. Ex: turborreactor = turbo Y reactor [3] G%+*$#' +#$#(% ,*(*4$C!*$%/$(% (*',%/$,* I#"$#/$"*/"#/$(#4#(,*4E/,'(#/<$'/,%$@<$C!*$ sejam$/' - '"%/<$%!$* ,2%$C!*$*/,*J#"$ !"#$4*8#62%$+'#?% #8$* ,4*$/'<$%!$#' +#$*"$ %.%/'62%$0 */,*$F8,'"%$(#/%<$!"$(% (*',%$' (8!'$!"#$(#4#(,*4E/,'(#$C!*$#.#4*(*$ negada no outro conceito). H/$4*8#67*/$% ,%8-?'(#/$"#'/$&4*C!* ,*/$/2%$#/$*/.#('#'/$0?@ *4%-*/.@('*<$,%+%parte). Ex: #!,%"-5*8OOOaOOOO(I#//'/OOOOOOO(I#//'/OOOOVOOOO#!,%"-5*8 e as temporais (simultaneidade e sucessividade). G#4#$#8@"$+*/,#/<$#' +#$.%+*"%/$* (% ,4#4$%!,4%/$,'.%/K$ 5)>&-.)'";&<'&*' (causa-efeito), ex: choque - +*&%4"#62% 5)>&-.)'"+),83*;&' (produtor-produto), ex: lagarta-(4'/>8'+#-borboleta 5)>&-.)'"()"4&H5*;$ (material-.4%+!,%)<$*;K$8>,*;$- guta-percha 5)>&-.)'"()"35&,'2*''7$ (emissor-receptor), 5)>&-.)'"*,'35<2),3&*' (ferramenta-!,'8'B#62%$+#$&*44#"* ,#) 5)>&-.)'"4<,;*$,&*' (argumento-&! 62%) e ainda 5)>&-.)'" ( ) " ( ) 0 ) , ( I , ; * &, e x : c o n s t i t u i n t e eventualmente outras [4]. advogado, e A (8#//'&'(#62%$+%$(% (*',%$@$(%".8*"* ,#+#$.*8#$5*4'&'(#62%$+%$4*/.*(,'5%$,1%)>"() &H'35&;-7$$C!*$%$"*/"%$4*5*8#$ #$8E ?!#$+*$.#4,'+#$0 E5*8$C!*$"!',#/$5*B*/<$ #$ passagem para$#$8E ?!#$+*$(I*?#+#<$*;'?*$%$4*(!4/%$#$"%+!8#67*/<$'/,%$@<$#8,*4#67*/$ que permitem uma maior$#+*C!#62%$/*"M ,'(#$=$8E ?!#$+*$(I*?#+#)<$*$,#"1@"$.*8#$ maneira como o conceito abarca as$(#4#(,*4E/,'(#/$# ,*4'%4"* ,*$4*&*4'+#/<$'/,%$@<$/*$ %$(% (*',%$@$(8#//'&'(#+%4<$(%".#4#,'5%$%! quantitativo [5]. Q"#$5*B$C!*$#/$+*/'? #67*/$/-$*"$.#4,*$&%4 *(*"$#$' ,* /2%$+%$(% (*',%<$#$/!# *;,* /2%<$#/$/!#/$(#4#(,*4E/,'(#/$*$#$4*/.*(,'5#$.%/'62%$*$%4+* #62%$ %$/'/,*"#$ conceptual, o$,4#+!,%4$5D-/*$%14'?#+%$#$4*(%44*4$#$+*/(4'67*/$+%$(% (*',%<$/%1$#$&%4"#$ +*$+*&' '67*/<$*;*".8%/<$'8!/,4#67*/$*$(%".#4#67*/9$N"$4*8#62%$=/$+*&' '67*/<$@$ conveniente salientar que nem$,%+#/$#/$+*&' '67*/$/*45*"$.#4#$%$%1J*(,'5%$*"$ C!*/,2%$- #$# >8'/*$+%$(% (*',%$(%"$5'/,#$=$(4'#62%$+*$!"#$+*/'? #62%9$H/$+*&' '67*/$ 8' ?!E/,'(#/<$,#8$(%"%$/*$* (% ,4#"$*"$C!#8C!*4$+'('% >4'%$+#$8' ?!#?*"$(%"!"<$/2%$ manifestamente insuficientes, limitando-se muitas vezes a referir, de forma quase /*".4*$5#?#$*$' (%".8*,#<$#$' ,* /2%$+%$(% (*',%<$.*8%$C!*$%$,4#+!,%4 deve preferir #/$+*&' '67*/$,@( '(#/<$C!*$&4*C!* ,*"* ,*$4*&*4*"$(#4#(,*4E/,'(#/$+%$(% (*',%<$# sua *;,* /2%$*$#$(%44*8#62%$(%"$%!,4#/$+*/'? #67*/9$H/$+*&' '67*/$+*&*',!%/#/<$C!*4$.%4$ serem incompletas, quer demasiado latas ou restritas, quer ainda por serem em (E4(!8%<$ 2%$+*5*"$/*4 consideradas. Relativamente$ = / $ ' 8 ! / , 4 # 6 7 * / < $ # , * , *-/ * $ # $ + ' 5 * 4 / ' + # + * $ + * $ ( % 5 * 6 7 * / $ + # $ 4*.4*/* ,#62%$?4>&'(#$0/*?! +%$#$ %4"#$*!4%.*'#$%!$#"*4'(# #<$.%4$*;*".8%)<$C!*$ obriga o tradutor a uma leitura bespelhadac$+*$!"$+*/* I%$+*$.4%J*(62%$[6]. S$4*(!4/%$=$# >8'/*$(%".% * ('#8$.%+*4>$/*4$*5* ,!#8"* ,*$ *(*//>4'%$.#4#$ determinar #/$(%".% * ,*/$/*"M ,'(#/$+*$!"$,*4"%$0,4#6%/$.*4,' * ,*/$(%"! /<$+'/,' ,'5%/$*$ /*(! +>4'%/<$' (8!' +%$4*?'/,%$*/,'8E/,'(%$*$(% %,#67*/)<$/%14*,!+%$ %/$(#/%/$*"$C!*$%$ ,*4"%$ 2%$*/,>$#' +#$8*;'(#8'B#+%<$ 2%$I#5* +%<$.%4$(% /*?!' ,*<$%$/*!$4*?'/,%$ 8*;'(%?4>&'(%<$*$+'/.% +%$%$,4#+!,%4$#.* #/$+*$.#4>&4#/*/$"#'/$%!$"* %/$#.4%;'"#+#/$ do termo, fornecidas por especialistas na$"#,@4'#9 A% (8!E+#$#$# >8'/*$+%$,*4"%$,@( '(%$*/,4# ?*'4%<$'".%4,#$#?%4#$(* ,4#4$#$#,* 62%$ % +%"E '%$+#$8E ?!#$+*$(I*?#+#9 G#4,' +%$+#$.4%/.*(62%$+%$4*/.*(,'5%$(#".%$/*"M ,'(%$.%4,!?!D/$(%"$#$* ! ('#62%$ dos$8*;*"#/$C!*$%$(% /,',!*"$0/' - '"%/<$# ,- '"%/<$.#4- '"%/<$,*4"%/$ supraordenados,$I'.- '"%/$*$,%+%/$%/$,*4"%/$4*8#('% #+%/)$' (8!' +%$#$8#(! #$*"$ C!*/,2%<$.#//#4-se-><$*"$/*?!'+#<$=$# >8'/*$+%$(% (*',%$ #/$/!#/$(#4#(,*4E/,'(#/$ .4-.4'#/$*$4*8#('% #'/<$+*$!,'8'B#62%$*$+*$%4'?*"9$\-$+*.%'/$+*//#$# >8'/*$%$,4#+!,%4$ */,#4>$*"$(% +'67*/$+*$.4%(!4#4$!"#$+*/'? #62%$.#4# o conceito em causa. O BHC"@&5&;3)51'3*;&'"(&'"()'*+,&-.)' H/$+*/'? #67*/$+#/$8E ?!#/$+*$*/.*('#8'+#+*$(#4#(,*4'B#"-se por um elevado grau de (% 5* ('% #8'+#+*<$#//* ,*$ #$*/,#1'8'+#+*$+*$#//%('#62%$#%/$4*/.*(,'5%/$(% (*',%/<$ p o r u m$&%4,*$(#4>(,*4$/'/,*">,'(%<$.#,* ,*$ #$(%44*8#62%$I%"%?@ *#$* ,4*$ (#4#(,*4E/,'(#/$+%$(% (*',%$*$#$4*/.*(,'5#$+*/'? #62%<$*$#' +#$.%4$?4# +*$,*%4$+*$ %1J*(,'5'+#+*$C!*$#$#&*4'62%$(%"$#$4*#8'+#+*$'".7*9 H8@"$+'//%<$#$.4%(!4#$+*$+*/'? #67*/$+*5*$/*4$#+*C!#+#$=/$ *(*//'+#+*/$('* ,E&'(#/$*$ =/$ %4"#/$8' ?!E/,'(#/$+*$(I*?#+#$0%4,%?4#&'#$*$&%4"#62%$+*$.#8#54#/)<$1*"$(%"%$ obedecer aos seguintes$.4' (E.'%/$?*4#'/K$(8#4*B#<$/'".8'('+#+*<$*;#(,'+2%<$*(% %"'#<$ &>('8$"*"%4'B#62%$*$.4% F ('#$*$.%//'1'8'+#+*$+*$&%4"#62%$+*$.#8#54#/$+*4'5#+#/9 O$ J!"KF)20>*4*;&-7$" H ,*/$+*$.4%(*+*4"%/$=$+*"% /,4#62%$+%$.*4(!4/%$C!*$#(#1>"%/$+*$+*8' *#4<$'".%4,#$ salientar$C!*$%/$.#4M"*,4%/$#,4>/$4*&*4'+%/$ *"$/*".4*$.%+*42%$/*4$#.8'(#+%/$+*$ forma exaustiva a cada$(#/%<$(#1* +%$#%$,4#+!,%4$' ,*4.4*,#4$C!#'/$%/$,4#6%/$"#'/$ .*4,' * ,*/$C!*$#$+*/'? #62%$+*5*4>$"# ,*4$ #$8E ?!#$+*$(I*?#+#9$ Tentemos agora ilustrar esta cadeia de procedimentos com um exemplo concreto, retirado de um$,*;,%$#8*"2%$0.*8%$&#(,%$.*6%$+*/+*$J>$#/$"' I#/$+*/(!8.#/<$"#/$ #(% ,*(*$C!*$%$#8*"2%$@$#$"' I#$.4'"*'4#$8E ?!#$+*$,4#1#8I%L$*/.*4%$C!*$#.*/#4$+*$ ,!+%$#$/*C!D ('#$+%/$.4%(*+'"* ,%/ resulte clara). Trata-se de um texto sobre a .%8E,'(#$+*$*;.# /2%$+#/$5>4'#/$&>14'(#/$+# Volkswagen pelo mundo, e de uma #8,*4#62%$ *//#$.%8E,'(#$C!*$#$(*4,#$#8,!4#$8*5%!$#%$&*(I%$+*$&>14'(#/$ %$`4#/'8$*$ #$ d&4'(#$+%$\!8$*$=$#1*4,!4#$+*$&>14'(#/$*"$"*4(#+%/$"#'/$.4-;'"%/<$#$&'" de que estes pudessem abastecer a Alemanha com Vorprodukte, um composto formado da$.#4,E(!8#$ Vor, que traduz semanticamente a ideia de anterioridade, e do substantivo Produkt 0.4%+!,%)9$e$.4*('/#"* ,*$ */,*$,*4"%$C!*$5#"%/$1#/*#4$#$ %//#$+*"% /,4#62%9 Uma vez que o co-,*;,%$ 2%$&%4 *(*$C!#8C!*4$+*&' '62%$+%$,*4"%$*"$(#!/#<$,*4*"%/$ de$.4*/(' +'4$+#$' ,* /2%$+%$(% (*',%<$+*,* +%- %/$ #$/!#$*;,* /2%$R um pneu ou um "%,%4$/2%$Vorprodukte. Dentro do sistema conceptual em que o conceito se insere, achamos pertinentes as$/*?!' ,*/$4*8#67*/K$0T)$' *4* ,*/$R !"#$.%/'62%$+*$ /!1%4+' #62%$4*8#,'5#"* ,*$#$ !"#$%!-prima e a produto finalL$0X)$4*8#62%$% ,%8-?'(#$ */.#('#8$04*8#62%$,%+%$R .#4,*<$*"1%4#$ 2%$/*J#" b#(*//-4'%/c) e temporal 0# ,*4'%4'+#+*$4*8#,'5#"* ,*$#%$.4%+!,%$&' #8)$*$&' #8"* ,*$0U)$4*8#62% de fabrico, da qual conhecemos os extremos, !"#$%!-prima e produto final, e ainda outros termos, Zwischenprodukte e Halbfabrikate (produtos semi-acabados), como a borracha para pneus.$\*$C!'/*4"%/$/'/,*"#,'B#4$C!#'/$%/$,4#6%/$/*"M ,'(%/$"#'/$.*4,' * ,*/$+%$ termo Vorprodukte ,$,*4*"%/$* ,2%K$ / produto / / autonomia relativa / / completude em si mesmo / &'!(")$%*$%+!+)'(!',!+)%!'+)'-$*+./0*'&1 [#E$C!*$#5# (*"%/$(%"$#$.4%.%/,#$+*$,4#+!62%K$.4%+!,%$#$"% ,# ,*$+#$.4%+!62%9 O$ Bibliografia Arntz, R. / Picht, H. / Mayer, F., 2%(345$.(6'%('+%)'7)$ %(*8*6%)!$9)%". Hildesheim, fg4'(I<$:*h$i%4j<$k*%4?$S8"/<$X]]X$0l9$?4g +8'(I$g1*4#41*',*,*$H!&8#?*)$ Carnap, R., Logical Foundations of Probability. University of Chicago Press, 1950 [Y:$XUU]$0mn4B$T^_^)K$:)6$%33)'.(+':)()((.(6)(1';886) )%()'<$.(+=>"?). Berlin/ Wo8 < Beuth Felber, H., Terminology Manual. Paris, Unesco, Infoterm, 1984 Fluck, H.-R., @!,5=-$!,5)(1'2%(345$.(6'.(+':%98%*6$!-5%)9$mg (I* <$p4# (j*<$T^^q$0r9 Auflage) Jumpelt, A%)'B9)$=)"?.(6'(!".$C%==)(=,5!3"8%,5)$'.(+'"),5(%=,5)$'D%")$!".$. Berlin, Langenscheidt, 1961 Roelcke, T., Fachsprachen. Berlin, Erich Schmidt, 1999 Schmidt, P. A. , Die EEindeutigkeitF'von Fachtexten: Bemerkungen zu einer Fiktion. In: Snell- s%4 1t<$m9$0*+9)<$u1*4/*,B! ?/h'//* /(I#&,$R Eine Neuorientierung. Pg1' ?* <$p4# (j*<$T^vqK 252-282 Snell- Hornby, M. (ed.), B9)$=)"?.(6=C%==)(=,5!3"'G Eine Neuorientierung9$Pg1' ?* <$ Francke, 1986 O [1]$N/,#$ %4"#$.4%.7*$#' +#$!"#$%!,4#$(8#//'&'(#62%<$C!*$.*4"',*$+*/,4' 6#4$ (#4#(,*4E/,'(#/$*//* ('#'/$+*$#('+* ,#'/$<$/* +%$C!*$*/,#$+'/,' 62%$+*5*$/*4$&*',#$ +* ,4%$+*$(#+#$>4*#$+'/('.8' #4$+*$#(%4+%$(%"$#$/',!#62%$0$H4 ,B3G'(I,3$m#t*4<$.9$r_)9 [2]$w!".*8,$#.4*/* ,#$#/$(#4#(,*4E/,'(#/$J>$I'*4#4C!'B#+#/K$#/$' *4* ,*/$/2%$"#'/$ importantes do que as$4*8#('% #'/$*$*/,#/<$.%4$/!#$5*B<$/%14*.7*"-/*$=/$+*$!,'8'B#62%$ e de origem (p.146). [3] Arntz/ Picht/ Mayer, pp.50-52. [4] Arntz/Picht/Mayer, pp 82-99. [5] Carnap, apud Jumpelt, p.134. [6] Cf. Norma Portuguesa Definitiva NP-UXl<$+*$T^ql<$*+'62%$+*$\*,*"14%$+*$T^v]<$ /%14*$[*/* I%$,@( '(% - x*.4*/* ,#62%$+*$5'/,#/<$*"$C!*$/2%$4*&*4'+%/$%/$+%'/$ "@,%+%/$+*$.4%J*(62%K$%$"@,%+%$+%$Ty diedro$0"@,%+%$*!4%.*!$%!$"@,%+%$N)$*$%$ "@,%+%$+%$Uy +'*+4%$0"@,%+%$#"*4'(# %$%!$"@,%+%$H)<$*$*"$C!*$/* recomenda a #+%.62%$+%$Ty. O ANA MARIA GARCIA BERNARDO !"#$"!%&'(%)#*)+!,-,-.!%)/#(*0$!"% ( F a c u l d a d e d e L e t r a s d a Universidade de Lisboa) (1976) 1#2&(%3-)#*) !$.'42&!"%)5,#*6 n a P h i l i p p s-7$!8#(2!&9&)1%(:'(.) (Alemanha) (1981) ;-'&-(%*#$&-)#*)<(%3'&-,-.!%)5,#*6 (Universidade Nova de Lisboa) (2000) Professora auxiliar da)7$!8#(2!3%3#)=-8%)3#) !2:-%)> !$.'42&!"%)5,#*6?@ Tradutologia) <(%3'AB#2)3#)C%(%"#,2-?)+-'D'E? Schnitzler, Christa Wolf e Habermas 5(&!.-2)2-:(#)"-*F#&G$"!%)&(%3'&H(!%?)"(!%A6-)3#)$#-,-.!2*-2?) &!F-,-.!%)3#)3!I!"',3%3#2?)&(%3'A6-)-F#(J&!"%?)%:-(3%.#*)"',&'(%,) sobre a literatura traduzida, potencialidades)3!3J"&!"%2)3%)&(%3'A6-)$-) #$2!$-)3#) K?)&(%3'A6-)$%)L3%3#)1E3!%?)-F#(%AB#2)3#)&(%3'A6-?) &#$3G$"!%2)3%)&(%3'&-,-.!%)%"&'%,?)2#*!H&!"%)#)&(%3'A6-?)M2"-,%)3# #!FN!.?)*'3%$A%),!$.'42&!"%)$%)&(%3'A6-O) !"#$%&'()&*"+$",)-+./0*"1&$'234&5-"$",65'&5-"$%"73'8.-"9*)2.8.$:-";<<= >,)-+./0*"$"?&(@*8*"!'2$)5.@2.)-@A B.'+-/0*"C-)-"-"1&D'5&-"$"-",$5'*@*8&-"- E'&0*"7-2&'M3!&-(%P)7$!6-) %&!$%)- ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web 4#561 !&+5#& 75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C [email protected] !"#$%&'(&')*$$&+',-#./01&+'2'.*1+'3&+'$/4&#15'(&'3#'+*!/ . 6'78est dans ce contexte de'9*$(/#3/+#./*$'(&'3#'!*$$#/++#$!&'01&'3&':;$*14&#1'.-#(1!.&1-;:'# toute sa place. En effet, dans cette nouvelle configuration du monde communicationnel, la traduction a plus'01&'<#9#/+'+#',3#!&6'=#/+'3&+',-#./01&+'*$.'!"#$% '(&,1/+'1$&'4/$%.#/$& d8#$$ &+'&.'3&+'.-#(1!.&1-+'(8aujourd8"1/'*$.'1$'9 ./&-'&.'1$'->3&'?*$(#9&$.#3&9&$. (/?? -&$.'9@9&'+/'3&1-'!*9, .&$!&'"/+.*-/01&'-&+.&'3&'!A1-'(&'3&1-'#!./4/. 6'B1-(&32 (&'3&1-'->3&'(&',#++&1-+'(&'!13.1-&C'/3+'+*$.' %#3&9&$.'3&+'+, !/#3/+.&+'(&'3#'9#D.-/+&' des communications entre les cultures. Leur travail ne consiste plus'+&13&9&$.'2' transposer un texte d81$&'3#$%1&'2'38#1.-&'9#/+'2'?#/-&'&$'+*-.&'(& permettre la diffusion et l8#(#,.#./*$'(&+'!*$.&$1+'+!/&$./?/01&+C' !*$*9/01&+ et culturels entre 3&+'(/?? -&$.&+'+*!/ . +'#4&!'3&+'$*14&#15'9*E&$+'01/'+*$. les leurs. F&'9 ./&-'(1'.-#(1!.&1-'#'-#,/(&9&$.' 4*31 '!&+'(&15'(&-$/G-&+'( !&$$/&+C'2'3#'?*/+' sous la',-&++/*$'(&+'!"#$%&9&$.+'.&!"$*3*%/01&+'&.'2'3#'+1/.&'(&+'.-#$+?*-9#./*$+'(&+ 9#-!" +C'3/ &+'2'3#'9*$(/#3/+#./*$C'2'38&5.&-$#3/+#./*$'&.'2'3#'?3&5/)/3/. 6'F& terme :;.-#(1!./*$':'31/-9@9&'&$'&+.'4&$1'2'@.-&'#9)/%1;H'/3'%#-(&',*1- certains le sens de :;.-#$+,*+/./*$'(8un texte d81$&'3#$%1&'2 l8#1.-&':'9#/+',*1-'3&'9#-!" '#1<*1-(8hui la traduction est un ensemble de',-*! ( +'01/'+&'!*9)/$&$.'+*14&$.'3&+'1$+'#15'#1.-&+;H' localisation,'- (#!./*$'.&!"$/01&C',*+.- (/./*$C'4&-+/*$/+#./*$C'#(#,.#./*$C'&.!6' F&'->3&'(1'.-#(1!.&1-'&+.'(*$!'( +*-9#/+'([email protected]&'3&'+, !/#3/+.&'(&'!&..&'!*991$/!#./*$' /$.&-!13.1-&33&'$ !&++#/-&'#1'9*$(&'+*!/#3C' !*$*9/01&'&.',*3/./01&'01/'&$'!&'( )1.'(&' IIJG9&'+/G!3&'&+.'?*$(#9&$.#3&9&$.'/$+!-/.'(#$+'3#'(/4&-+/. 6' Il est possible de constater que depuis une dizaine d8#$$ &+C'3&+'-&!"&-!"&+'+1-'3#' communication interculturelle sont de',31+'&$',31+'$*9)-&1+&+'(#$+'3&+'(/?? -&$.&+' sciences humaines et de plus en',31+'#1'$/4&#1'(&+'+!/&$!&+'+*!/#3&+'&.' !*$*9/01&+C' en raison des impacts'/9,*-.#$.+'(&'!&'," $*9G$&'+1-'3&+',-*!&++1+'(&'9#$#%&9&$.' et de production.'K*1.&?*/+C'3&+'!*9, .&$!&+'(1'.-#(1!.&1-'$&'+*$.'% $ -#3&9&$.',#+' #++*!/ &+'#15'-&!"&-!"&+'&$'3#'9#./G-&'!#-'3&'.-#(1!.&1-'&+.'-&3 %1 '3&',31+'+*14&$.'2' son'->3&'(&'3/$%1/+.&'$*$'+, !/#3/+.&'(&+'(*9#/$&+'018/3'.-#/.&6'L-C'/3'#,,#-#D.'(& plus &$',31+'+*14&$.'#1'-&%#-('(&+'$*14&#15'9 ./&-+'(&'3#'.-#(1!./*$'01&'3&+'!*9, .&$!&+' (1'.-#(1!.&1-'&$'9#./G-&'(&'!*991$/!#./*$'/$.&-!13.1-&33&'+*$.'(&4&$1&+ /$(/+,&$+#)3&+'#1'9*$(&' !*$*9/01&'(#$+'+*$'&$+&9)3&6' Les entreprises ont aujourd8"1/'(&+',-*)3 9#./01&+'(&'9#$#%&9&$.'/$.&-!13.1-&3'#1' sens ou elles doivent faire travailler ensemble des hommes et des femmes de cultures (/?? -&$.&+'+1-'(&+',-*<&.+'&.'(&+'*)<&!./?+'!*991$+6'F#'01&+./*$'(&'3#'3#$%1&C pour importante qu8elle soit, est devenue secondaire dans un contexte d8entreprises ayant pour l8&++&$./&3'#(*,. '38#$%3#/+'!*99&'3#$%1&'4 "/!13#/-&6 De plus, les termes :;.-#(1!./*$'&.'/$.&-,- .#./*$':'-&+.&$.',*1-'3&+ entreprises, comme pour le grand ,1)3/!C'1$&'+/9,3&'!*9, .&$!&'(&'.-#$+,*+/./*$ d81$&'3#$%1&'2'38autre. Or, la !*9, .&$!&'(&'38interculturel fait partie'/$. %-#$.&'(&+'#,./.1(&+'(1'.-#(1!.&1-'01/C' *1.-&';3#'!*9, .&$!&'3/$%1/+./01&;&++&$./&33&'2'+*$'9 ./&-'H'+#4*/-'!*9,-&$(-&C' exprimer, diffuser toutes informations, est'9#D.-&'(#$+'3&'(/#3*%1&'/$.&-!13.1-&3;'!#-'/3' sait avant tout entendre pour mieux transmettre et surtout produire les effets /$" -&$.+'#15'#!.&+'(&'!*991$/!#./*$;H;'/3'+#/.'#(#,.&-'3&+ messages et les contenus pour que la culture d8#--/4 &',1/++&'&$'-&./-&-'.*1.& la substance dans son propre +E+.G9&'(&'4#3&1-6'M$'.-#(1!./*$'&.'&$'/$.&-,- .#./*$C'/3'$&'+1??/.'.*1.'+/9,3&9&$.',#+' de transposer des textes' !-/.+'*1',#-3 +'(81$&'3#$%1&'2'38#1.-&'&$'-&9,3#N#$.'3&+' mots et en observant'3&+'-G%3&+'%-#99#./!#3&+C'9#/+'(8*, -&-'1$'.-#$+?&-.'!*9,3&5&' au cours duquel'1$&'+ -/&'(&'?#!.&1-+'/$.&-$&+'&.'&5.&-$&+'#1'.&5.&',&14&$.'&$.-&-'&$' <&1C'2 partir d81$&'!13.1-&'(&'( ,#-.'&.'(&'+#'3#$%1&'4&-+'1$&'!13.1-&'(8#--/4 &'&.'+# 3#$%1&6'O#-'!*$+ 01&$.C'3&'.-#(1!.&1-'!"&-!"&'.*1<*1-+'2'/$!31-& l8environnement socioPculturel dans le processus de traduction, tout en'-&!*$$#/++#$.'3&+' 4&$.1&33&+' (/?? -&$!&+'&$.-&'38auteur et le destinataire et en les faisant entrer en ligne de compte. Il est donc expert en communication'/$.&-!13.1-&33&'9#/+' %#3&9&$.'&5,&-.' dans tous les outils qui permettent de'% -&-'!&..&'!*991$/!#./*$6' C8est la raison',*1-'3#01&33&'3&+'$*14&#15'9 ./&-+'(&'3#'.-#(1!./*$'(#$+'3&'!*$.&5.&' actuel de la communication font des traducteurs d8aujourd8"1/'(&'4 -/.#)3&+' /$% $/&1-+'(& la communication interculturelle. C8&+.' %#3&9&$.',*1-01*/C'38ISIT, #$!/&$$&9&$.'J$+./.1.'Q1, -/&1-'(&'K-#(1!./*$'&.'(8J$.&-,- .#./*$C'#'( +*-9#/+ !"#$% '(&',*+/./*$$&9&$.',*1-'(&4&$/-'Institut de management et de communication interculturels. Le cA1-'(&'9 ./&-'$&'!"#$%&',#+'9#/+'+&+'/9,#!.+'&.'+*$'->3&'(#$+'3#' +*!/ . '*$.' 4*31 6'J3'&+.'(*$!'$ !&++#/-&C',*1-'01&'3&'9 ./&-'(1'.-#(1!.&1-'+*/.'9/&15' compris de l8&$+&9)3&'(&'3#'+*!/ . '(&')/&$ positionner son champ d8action et son domaine d8influence. Cette'9*(/?/!#./*$'$ !&++/.&'/3'&+.'4-#/'1$&'#(#,.#./*$'(&+',-*?&++/*$$&3+'(&'3# .-#(1!./*$'#15'$*14&33&+'#..&$.&+'(&+'9#-!" +6'M$'!&'+&$+C'3&+'?*-9#./*$+'2'3# .-#(1!./*$',-*?&++/*$$&33&'*$.'(R'+8#(#,.&-'&.'(*/4&$.'.*1<*1-+'@.-&'2'38 !*1.& des )&+*/$+'!-*/++#$.+'(1'9*$(&' !*$*9/01&'&$'!&'+&$+6' Comme l8 !-/. Valentine Galtier, responsable du programme Management interculturel 2 l8JQJK;H':'L excellence en langue ne peut s atteindre que par un apprentissage !"#$%!&%'()$**&()&+%"(,&(+-(.!-,%)."$/0(12)$//%&(&.(,23-+$!"42&(5-!(+&4(&/.!&5!"4&46( +-(.!-,%)."$/6(&4.(%/&(2)$+&(,&(+-()$*5!27&/4"$/(,&4()%+.%!&46(,&(+-(!"#%&%!6(,&(+-( 5!2)"4"$/(&.(,&(+ autonomie.(8++&(5&%.(,$/)()$/.!"9%&!(:(;$!*&!(, excellents communicants et managers. Ainsi, la traduction serait le pont entre le management et le management("/.&!)%+.%!&+6()$*52.&/)&(<%"(5&!*&..!-(,&(#2!&!(.$%.&(4".%-."$/(,&( ,"3&!4".2(&/(&/(."!-/.(.$%.&4(+&4(!")7&44&4(&.(&/(&/(+"*".-/.(+-()$*5+&'".2 [2] ". Les traducteurs d8aujourd8"1/'(*/4&$.'(*$!'-&3&4&-'3&'( ?/'&.'.-*14&-'.*1.&'3#',3#!&' qu8ils'9 -/.&$.'(#$+'3#'$*14&33&'!*$?/%1-#./*$' !*$*9/01&6'J3+'+*$.'( +*-9#/+'3&+ +, !/#3/+.&+'(&'3#'!*991$/!#./*$'/$.&-!13.1-&33&C'(&'3#'%&+./*$'&.'(&'3# diffusion des connaissances, des meilleurs outils de communication en fonction des besoins de !"#01&'+*!/ . C'9#!-*!*+9&'*1'9/!-*!*+9&6'J3+'+*$.'&5,&-.+'2 l8heure de la mise en ,3#!&'(&+',-*!&++1+'(&'!*9,- "&$+/*$'(#$+'(&+'+E+.G9&+ professionnels. Les $*14&#15'9 ./&-+'01/'3&+'#..&$(&$.'+&'.-*14&$.'#1++/')/&$ dans les agences de .-#(1!./*$'01&'(#$+'3&+'&$.-&,-/+&+'+, !/#3/+ &+'&$'*1./3+ de communication (TAO, TA, ,*+. (/./*$C'&.!6S'9#/+'#1++/'(#$+'3&+'+&-4/!&+'(& communication des entreprises, d a n s l e s s e r v i c e s d e s r e s s o u r c e s h u m a i n e s , d u marketing, des relations /$.&-$#./*$#3&+C'&.!C',#-.*1.'*T'3&'(/#3*%1&'/$.&-!13.1-&3'&+.',-/9*-(/#3C'32'*T'3#' !*9,- "&$+/*$'(&+'(/?? -&$!&+'?#/.'3#'(/?? -&$!&6'B/$+/C'!*99&'<&'38#4#/+'( <2' &5,-/9 '3*-+'(81$&'!*$? -&$!&C'3#'- 4*31./*$'!13.1-&33&'(#$+'3&'9*$(&'(&'3#'.-#(1!./*$' n8est pas le fait des'*1./3+'(&'3#'.-#(1!./*$'9#/+')/&$'(&+'9 ./&-+'9@9&+'(&+' traducteurs. Les traducteurs " d8avant " doivent eux aussi s8adapter'2'!&..&'$*14&33&' !*$?/%1-#./*$',-&+01&':'- 4*31./*$$#/-&':'(&'3&1-'9 ./&-'9#/+C'$*1+'3&'+#4*$+C'3#'?*-!&' du traducteur est principalement la'!#,#!/. '(8#(#,.#./*$'2'3#'(/?? -&$!&6' F#'- #3/. '(&'!&'," $*9G$&',*1++&' %#3&9&$.'3&+'/$+./.1.+'&.'1$/4&-+/. +'(&'?*-9#./*$' 2'3#'.-#(1!./*$',-*?&++/*$$&33&'2'#(#,.&-'3&1-+'!1-+1+6'78est aussi l8une des raisons de la mise en place du projet EMT, l8European Master in Translation [3], par la Direction % $ -#3&'(&'3# traduction de la Commission'&1-*, &$$&6'F&'9*$(&'(&'3#'?*-9#./*$'+&' transforme, s8adapte aux nouveaux' ) & + * / $ + ' ( & + ' 9 # - ! " + ' & . ' # 1 5 ' $ * 1 4 & 3 3 & + ' !*9, .&$!&+'2'9&..-&'&$',3#!&',*1- permettre aux futurs traducteurs d8/$. %-&-'(&' nombreux postes au sein de la'+*!/ . ' !*$*9/01&6' O#-'!&..&')-G4&',- +&$.#./*$C'<8#/'+*1"#/. '?#/-&',#-.'(&'3#'+/.1#./*$'(&+'9 ./&-+'(&'3#' traduction aujourd8"1/'01/'+&'.-#$+?*-9&$.'#1'9@9&'-E."9&'01&'3#'+*!/ . '&.'01/'*$.' 1$'->3&'2'<*1&-'(&',31+'&$',31+'/9,*-.#$.'2'38"&1-&'*T'/3'(&4/&$.'$ !&++#/-&'(&' 9#D.-/+&-'3#'!*991$/!#./*$'9*$(/#3/+ &'&.'(&'31/'-&$(-&'.*1.&'+*$'&??/!#!/. '#1',-*?/.' (&+' !"#$%&+'&$.-&'3&+',&1,3&+6'F8ISIT forme donc aujourd8"1/'(&+'+, !/#3/+.&+'(1' management et de la communication interculturels qui ont une place de choix dans le monde d8aujourd8hui et de demain. ; !"#!$%&'()!*+,Jacques Demorgon, Critique de l "/.&!)%+.%!&+=> l horizon de la sociologie, Anthropos, 2005 ?$*5+&'".2(,&4()%+.%!&4(&.(,& l "/.&!)%+.%!&+=>()$/.!&(+&4(5&/42&4(%/"<%&46(Anthropos, 2004 Dynamiques interculturelles pour l Europe, Anthropos, 2003 L histoire interculturelle des(4$)"2.246(UG' (/./*$C'O#-/+ Anthropos, 2002. Valentine Galtier, Exploration des conditions d -55!&/."44-#&(,-/4(+&4(#!$%5&4(,&(.!-3-"+=>(3&!4(%/&( identification des(5!$)&44%4(4$)"-%'("/;+%&/@-/.(+ apprentissage collectif. En collaboration avec L. Bourgeon, B!.&+'(&'3#'IVG'!*$? -&$!&'/$.&-$#./*$#3& d e 9#$#%&9&$.'+.-#. %/01&C'UWWX Learning how to learn in organizational context through simulated projects avec L. Bourgeon, et V. Lehmann, 2006 Le groupe est-"+(5+%4()!2-.";(<%& l "/,"3",%("4$+2A(B&()-4(,%(9!-"/4.$!*"/#(CDEF-2003, cinquante ans de recherche, avec E. Delacroix, Revue Management et avenir, avril UWWYC'$Z[6 Nathalie Gormezano, B-(5$2."<%&(4%!!2-+"4.&(&/(G!-/)&(&.(&/(845-#/&=>(2.%,&(,&(42*"$4.H+"4."<%&( )$*5-!2&C'K"G+&'(&'(*!.*-#.'$*14&#1'- %/9&C'\$/4&-+/. 'O#-/+'JVC'O#-/+-Sorbonne, 1997 I$2.")".2(,%(4%!!2&+()7&J(K%-/(L&M-/$, in':'= 31+/$&':'V*36'$Z']^C'&(6'F8_%&'(8homme, O#-/+']^^^C',6'UUX'2'U`a Construction de l %/"3&!4(5$2."<%&(4%!!2-+"4.&, in'B!.&+'(1'+ 9/$#/-&':'Q1-- #3/+9&'&.' pratiques textuelles " , ouvrage',1)3/ '+*1+'3#'(/-&!./*$'(8Emmanuel Rubio, ed. O"*&$/5C'UWWUC',6'b`'2'XU6' B&4(*2.-*$!57$4&4(,%()-,!&(,",-)."<%&(&/(.!-,%)."$/ techniqueC'JJJG9&'!*$%-G+' /$.&-$#./*$#3'(&'.-#(1!./*$'+, !/#3/+ &C publication de l8\$/4&-+/. 'O*9,&1'c#)-#C' Barcelone, mars 2004. N!-,%).$+$#"&(&.(42*"$4.H+"4."<%&()$*5-!2&=>("/.&!,"4)"5+"/-!".2("*5+")".&=A, in Actes (1'7*33*01&'YWG9&'#$$/4&-+#/-&'(&'=MKBC'V*36'YWC'=*$.- #3C'#4-/3'UWWYC'4&-+/*$'7d' Rom. O&/4(&.(.!-,%)."$/(,&(+-(*2.-57$!& discursive, in Actes du colloque " Le sens en traduction ", sous la direction de M. Lederer, Paris, Hachette, 2006, p. 143-151. Didactiques de la traduction et(52,-#$#"&(5-!()$*52.&/)&4, in Actes du colloque :;d/(#!./01&+'&.'.-#(1!./*$;:C'7eBKJFC'$*4&9)-&'UWWbC'/$':'K-#$+4&-+#3/. +':'$Z]WUC' juin 2007, p.117-120. La notion d usage en traduction technique, /$'-&41&'f&-9&$&1+C'-&4/+.#'(&'.-#(1!!/g$' e'/$.&-,-&.#!/g$C'\$/4&-+/(#('(&'V#33#(*3/(C'4*36'^C'UWWXC'O- ?#!&6' L 2.7"<%&(,&(+-(<%-+".2C'/$'B!.&+'(1'!*33*01&'/$.&-$#./*$#3':'F#'01#3/. '&.'#,-G+;h M."/01&'&.',-*?&++/*$':;h'\$/4&-+/. '(&'F/G%&C'#4-/3'UWWXC'-&41&'&$ ligne. B&4()$*52.&/)&4 techniques dans la formation des traducteurs, apprentissages et ;"/-+".24=A, in Actes du colloque de Strasbourg, " Outils de traduction, outils de .-#(1!.&1-+;h':C'2',#-#D.-&6' La traduction et ses implications politico-2)$/$*"<%&46(Colloque de l8\$/4&-+/. 'O#-/+' X'i#$.&--&C'$*4&9)-&'UWWaC'2',#-#D.-&6' J.R. Ladmiral, N72$!P*&4(5$%!(+-(.!-,%)."$/, Paris, Payot, 1979 La communication interculturelle, en collaboration avec Edmond Marc Lepiansky, , Paris Armand Colin, 1989 J. Pateau, Q/&(2.!-/#&(-+)7"*"&=>(+-(,"*&/4"$/("/.&!)%+.%!&++&(,-/4(+-()$$52!-."$/(;!-/)$allemande, CIRAC 1998 + [1]Jacques Demorgon, Bulletin'(1'7eBKJF'$Z]C'j1/$'UWWaC'k;Vivre et penser l8/$.&-!13.1-&3;H' de l8#<1+.&9&$.'2'38&$%&$(-&9&$.;l;'p. 17. www.isit-paris.fr/recherche [2]V#3&$./$&'m#3./&-C'n133&./$'(1'7eBKJF'$ZUC'$*4&9)-&'UWWaC k;e ?3&5/*$+'+1-'3#'(/4&-+/. '&.' 3&';9#$#%&9&$.;'/$.&-!13.1-&3;l [3]http://ec.europa.eu/dgs/translation/external_relations/universities/master_fr.htm ; ; NATHALIE GORMEZANO [email protected] d/-&!.-/!&'(&+' .1(&+'2'38ISIT d/-&!.-/!&'#(<*/$.&'(1'7eBKJF'o!&$.-&'(&'-&!"&-!"&'#,,3/01 & sur la traduction, l8/$.&-,- .#./*$'&.'3&'3#$%#%&SC'3&'!&$.-&'(&'-&!"&-!"&'(& l8'ISIT M5,&-.'#1,-G+'(&'3#'7*99/++/*$'&1-*, &$$&'(#$+'3&'!#(-&'(1',-*<&.' EMT O1)3/!#./*$+';H' La traduction et ses implications politico-2)$/$*"<%&4, Colloque international et interdisciplinaire,'\$/4&-+/. 'O#-/+'L\MQK- Nanterre -La d ?&$+&;H'7*99&-!&+'&.'.-#(1!./*$C'$*4&9)-&'UWWaC',1)3/!#./*$'2' ,#-#D.-&6 B&4()$*52.&/)&4 techniques dans la formation des traducteurs : -55!&/."44-#&4(&.(;"/-+".24(A(j*1-$ &+ d8 .1(&+'(&'Q.-#)*1-%C'Outils de traduction, outils du traducteurs?, +&,.&9)-&'UWWaC',1)3/!#./*$'2' ,#-#D.-&6' La notion d usage en traduction technique, in revue Hermeneus, revista (&'.-#(1!!/g$'&'/$.&-,-&.#!/g$C'\$/4&-+/(#('(&'V#33#(*3/(C'4*36'^C'UWWX6 Didactiques de la traduction et(52,-#$#"&(5-!()$*52.&/)&4, in Actes du colloque "Didactiques et traduction", CRATIL, novembre 2006, in :K-#$+4&-+#3/. +:'$Z]WUC'<1/$'UWWXC',6]]X-120. N!-,%).$+$#"&(&.(42*"$4.H+"4."<%&()$*5-!2&=>("/.&!,"4)"5+"/-!".2( "*5+")".&=AC'/$'B!.&+'(1'7*33*01&'YWG9& anniversaire de META, Vol. 50, =*$.- #3C'#4-/3'UWWYC'4&-+/*$'7d'e*96' O&/4(&.(.!-,%)."$/(,&(+-(*2.-57$!& discursive, in Actes du colloque "Le sens en traduction" , sous la direction de M. Lederer, Paris, Hachette, 2006, p. 143-151. B&4(*2.-*$!57$4&4(,%()-,!&(,",-)."<%&(&/(.!-,%)."$/ technique, JJJG9&'!*$%-G+'/$.&-$#./*$#3'(&'.-#(1!./*$'+, !/#3/+ &C publication de l8\$/4&-+/. 'O*9,&1'c#)-#C'n#-!&3*$&C'9#-+'UWW[6' Construction de l %/"3&!4(5$2."<%&(4%!!2-+"4.&, in'B!.&+'(1'+ 9/$#/-&' :Q1-- #3/+9&'&.',-#./01&+'.&5.1&33&+:C'*14-#%&',1)3/ '+*1+'3#'(/-&!./*$' d8M99#$1&3'e1)/*C'&(6'O"*&$/5C'UWWUC',6'b`'2'XU6' B - ( 5 $ 2 . " < % & ( 4 % ! ! 2 - + " 4 . & ( & / ( G ! - / ) & ( & . ( & / ( 8 4 5 - # / & = >( 2 . % , & ( , & ( 42*"$4.H+"4."<%&()$*5-!2&C ' K " G + & ' ( & ' ( * ! . * - # . ' $ * 1 4 & # 1 ' - % / 9 & C \$/4&-+/. 'O#-/+'JVC'O#-/+-Sorbonne, 1997 I$2.")".2(,%(4%!!2&+()7&J(K%-/(L&M-/$, in':= 31+/$&:'V*36'$Z']^C'&(6' L8_%&'(8"*99&C'O#-/+']^^^C',6'UUX'2'U`a RS(O&*"/T!"$(,&(N!-,%@U$(?"&/.V;")-(&(N2)/")-(&*(BV/#%-(I$!.%#%&4-(WXXY ZN!-,%@U$(&(["T+$#$(S/.&!)%+.%!-+\ G%/,-@U$(5-!-(-(?"]/)"-(&(-(N&)/$+$#"-(- Q/"U$(B-."/M(/.*-#H'\$/p*'F#./$#'- ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web 4#561 !&+5#& 75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C [email protected] !"!#!$%&#'(#)!*+$+,!"(&#-#"(*."/-#0/#)(""!&(1,!/#'(#!2-+-#0#,"!'.34-5#6.("#!# +1,("1!*+-1!$+7!34-#6.("#-#./-#'!/#$+18.!8(1/#*-1,"-$!'!/#,9& como objectivo facilitar -#2"-*(//-#'(#$-*!$+7!34-:# A#$-*!$+7!34-#%#'()+1+'!#2($!#LISA (Localisation Industry Standards Association) da seguinte forma: "Localization involves taking a product and making it linguistically and culturally appropriate to the target locale (country/region and language) ;<("(#+,#;+$$#=(#./('#!1'#/-$'>:#?@-*!$+7!34-#+&2$+*!#2(8!"#.&#2"-'.,-#(# ,-"1A-$-#$+18.B/,+*!#(#*.$,."!$&(1,(#!'(6.!'-#!-#$-*!$#?2!B/C"(8+4-#(# $B18.!D#-1'(#/("A#*-&("*+!$+7!'-#(#.,+$+7!'-:#?E"!'.34-#F:G:HD:# I#$-*!$+7!34-#%#8("!$&(1,(#&!+/#!//-*+!'!#!#2"-'.,-/#'(#/-),;!"(#-.#2A8+1!/#;(=5# &!/#2(//-!$&(1,(#J.$8-#6.(#-/#,(K,-/#,%*1+*-/#/4-#.&#2"-'.,-#2!//BL($#'(#/("# $-*!$+7!'-5#/(1'-#!#$-*!$+7!34-#(1,4-#.&!#!'!2,!34-#$+18.B/,+*! e cultural do texto de 2!",+'!#?E D#0/#(/2(*+)+*+'!'(/#'!#$B18.!#(#'!#*.$,."! do texto de chegada (TC). Hoft (1995: 11 segs.) distingue A general localization M (&#6.(#<A#.&!#,"!1/)("91*+!#$+18.B/,+*!5#!# *-1L("/4-#'(#.1+'!'(/#&-1(,A"+!/5#!#!'!2,!34-#'-#)-"&!,-#'(#+1'+*!34-# de datas, horas, etc. d a radical localization M 6.(#$(L!#(&#$+1<!#'(#*-1,!#'+)("(13!/# culturais na forma de pensar, aprender e negociar, nos horizontes de expectativas, etc. N4-#LA"+-/#-/#)!*,-"(/#6.(#'(,("&+1!&#!#(/*-$<!#'(#.&#-.#-.,"-#,+2-#'(#$-*!$+7!34-O# 2!"!#!$%&#'-/#*./,-/5#6.(#,(1'(&#!#!.&(1,!"#6.!1,-#&!+/#"!'+*!$#)-"#!#$-*!$+7!34-5#!# (K+/,91*+!#-.#14-#'(#2"-'.,-/#*-1*-""(1,(/#1-#&("*!'-5#6.(#JA#,(1<!&#/+'-# $-*!$+7!'-/#(#!+1'!#-#2"(/,B8+-#'(#6.(#8-7!#!#*.$,."!#'(#2!",+'!#(1,"(#-/#'(/,+1!,A"+-/# '-#,(K,-#'(#*<(8!'!5#/4-#($(&(1,-/#).1'!&(1,!+/#!#,("#(&#*-1/+'("!34-#1(/,(# 2"-*(//-#'(#'(*+/4-: P#%#2"(*+/!&(1,(#0#$.7#'(/,!#1(*(//+'!'(#'(#$-*!$+7!34-#6.( considero que ambas as ,(1'91*+!/#!*+&!#"()("+'!/#/(#2-'(&#,-"1!"#*-&2!,BL(+/O#Q#,"!'.,-"#%#,!&=%&#.&# "('!*,-"#,%*1+*-5#.&#2("+,-#(&#2"-'.34-#,(K,.!$#(#!- traduzir/localizar cumpre-lhe 2"-*('("#0#!'!2,!34-#'-#,(K,-#'(#2!",+'!#0/#(/2(*+)+*+'!'(/#'!#$B18.!#(#'!#*.$,."!#'(# *<(8!'!:#I#/.!#*-&2(,91*+!#+1,("*.$,."!$#'(L("A#2("&+,+"-lhe reconhecer as *!"!*,("B/,+*!/#(/2(*B)+*!/#'!#$B18.!#(#'!#*.$,."!#'(#2!",+'!#(#"(2"-'.7+"#-#/(.#,(K,-5# 14-#2-1'-#(&#*!./!#!/#*!"!*,("B/,+*!/#(/2(*B)+*!/#'!#$B18.!#(#'!#*.$,."!#'(#*<(8!'!:#R Embora#+1/,+1,+L!&(1,(#,!$L(7#2.'%//(&-/#/("#$(L!'-/#!#2(1/!"#6.(#-/#,(K,-/# ,%*1+*-/#/4-#"($!,+L!&(1,(#'(/2"-L+'-/#'(#&!"*!/#*.$,."!+/#(#/4-#&!+/#-.#&(1-/# <-&-8%1(-/#(#!2A,"+'!/5#14-#%#'+)B*+$#'(,(*,!"#1($(/#,"!3-/#+'(1,+)+*!,+L-/#'!#*.$,."!# em que se inserem. S-#L!/,-#&.1'-#'-/#,(K,-/#,%*1+*-/5#/($(**+-1(+#-/#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#2!"!#.&# (/,.'-#&!+/#/+/,(&A,+*-#(#!2"-).1'!'-5#,!$L(7#2-"#/(1,+"#6.(#/4-#,(K,-/#'(#)A*+$# !*(//-5#6.(#,-'-/#1U/#.&!#-.#-.,"!#L(7#1!/#1-//!/#L+'!/#JA#,+L(&-/#1!#&4-#(#(&# "($!34-#0#6.!$+'!'(#'-/#6.!+/#(K+/,(#- pelo menos eu pressinto-a - .&!#+1/!,+/)!34-# 8(1("!$+7!'!:#I#*-1)./4-#*-&(3!5#1-#&(.#(1,(1'("5#$-8-#1!#'(/+81!34-O#&!1.!$#'(# +1/,".3T(/5#&!1.!$#'-#.,+$+7!'-"5#&!1.!$#'(#/(8."!13!5#&!1.!$#'(#&!1.,(134-5#8.+!# do utilizador, manual de#&-1,!8(&5#(,*:#/4-#!$8.&!/#'!/#(K2"(//T(/#6.(#/4-# utilizadas de forma mais ou#&(1-/#+1'+/,+1,!#2!"!#)!7("#"()("91*+!#!-#&(/&-#,+2-#'(# *-1,(V'-/:#N.8+"-#.&#-$<!"#/-="(#!#"(!$+'!'(#!$(&45#-1'(#/(#'+/,+18.(#(1,"(# Gebrauchsanleitungen (destinadas a leigos) e Betriebsanleitungen (destinadas a especialistas). Embora esteja plenamente convencida de que, na sua maioria, os 2-",.8.(/(/#/U#*-1/.$,!&#-/#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#6.!1'-#-#(6.+2!&(1,-#!#6.(#($(/# dizem respeito deixa de#).1*+-1!"5#(/,-.#*(",!#,!&=%&#'(#6.(#!*-$<("+!&# positivamente uma iniciativa que visasse a melhoria da sua qualidade e consequente legibilidade e funcionalidade. Recolhi um corpus#"(2"(/(1,!,+L-#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#/-="(,.'-#'(#&A6.+1!/#(# ferramentas#+1'./,"+!+/#6.(#14-#/4-#,"!'.3T(/#(#)-"!&#2-",!1,-#-"+8+1!$&(1,(# escritos em#2-",.8.9/5#(#2!",+1'-#'(#2!'"T(/#'(#!1A$+/(#'(/(1L-$L+'-/#2-"#!.,-"(/# !$(&4(/- .&!#L(7#6.(#!#I$(&!1<!#%#.&#2!B/#*-&#.&!#L!/,B//+&!#,"!'+34-#1-#'-&B1+-# da#1-"&!$+7!34-#?=!/,!#!L!$+!"#-#1V&("-#'(#2.=$+*!3T(/#)(+,!/#1(/,!#A"(!D#+"(+#1-/ 2"UK+&-/#&(/(/#2"-*('("#0#/.!#!1A$+/(#1!#2("/2(*,+L!#'!#@+18.B/,+*!#'(#E(K,-: HW2)("+*<#?XYYZD5#1-#[&=+,-#'!#/.!#*$!//+)+*!34-#(#'(/*"+34-#'-/#8%1("-/#(#*!,(8-"+!/# de#,(K,-#'!/#\+91*+!/#(#'!#E%*1+*!5#'+/,+18.(#?E"!'.34-#F:G:HD#O# factores extra-textuais: #).134-#,(K,.!$ #"($!34-#(&+//-"-receptor determinada pelo seu estatuto individual e social #(16.!'"!&(1,-#'-#,(K,-#1-#(/2!3-#(#1- tempo #)-"&!/#'(#-*-""91*+!#'-#,(K,-#C#*+"*.1/,[1*+!/#'(#2"-'.34-#C# "(*(234e factores intra-textuais: macro-estrutura textual (esquema#*-1L(1*+-1!$+7!'-#'(#-"8!1+7!34-# do texto) #!*,-/#'(#)!$!#(#/.!#)"(6.91*+! grau de envolvimento das pessoas no#,(K,-R#?2"(/(13!#-.#14-#'-# emissor e do receptor) #($(&(1,-/#&(,!$+18.B/,+*-/#?'()+1+3T(/5#+1,"-'.34-#'(#1-L-/#,("&-/5# '(#/+1U1+&-/5#!="(L+!,."!/5#(,*:D elementos metacomunicativos#?*-&(1,A"+-/5#$(8(1'!/5#(,*:D particularidades de natureza#/+1,A*,+*!#?"(*."/-#0#L-7#2!//+L!5# ,(1'91*+!#2!"!#!#1-&+1!$+7!34-5#(,*:D Schmitt#?XYYYD5#2-"#/.!#L(75#*"+-.#.&!#8"($<!#'(#!1A$+/(#2!",+1'-#'(#.&#1V&("-#&!+/ ($(L!'-#'(#)!*,-"(/#?E"!'.34-#F:G:HD# Categoria textual M 6.!$#%#!#*!,(8-"+!#,(K,.!$#&!+/#!'(6.!'!#(#6.(#%# mais comummente usada para transmitir determinada mensagem no seio de uma certa cultura # ("*(1,!8(&#'(#($(&(1,-/#14--verbais M ("($!34-#,(K,-#(#+&!8(&D# imagens concretas (desenhos, fotografias) e abstractas (diagramas) #E+2-#(#(K(*.34-#'(#($(&(1,-/#14--verbais (fotografias) # ] - " & ! , - # ( # $ ! ^ - . , # ? , ! & ! 1 < - # ' ( # 2 A 8 + 1 ! 5 formato transversal, *-1)+8."!34-#'!#2A8+1!D Tipografia (tipo de letra) #F!*"-(/,".,."!O#'+L+/4-#'-#,(K,-#(& texto principal e textos auxiliares Textos standard/padronizados M <A determinadas mensagens dentro de certas categorias textuais que seguem#/(&2"(#-#&(/&-#2!'"4-# /+1,A*,+*-O#E<+/#!22$+!1*(#*-&2$+(/#;+,<#P\ Directives 73/23 EEC and 89/336 EC / Warning: Plastic bags can be dangerous! To avoid danger of suffocation, keep this bag away from babies and children #\-1,(V'-#'-#E(K,-#M !#2"U2"+!#2"-2-/+34-#2-'(#/("#,4-#*.$,."!$&(1,(# (/2(*B)+*!#6.(#/(J!#'(/!'(6.!'! noutra cultura Exemplos #_(*-&(1'!3T(/#'(#2"-'.,-/#- a#'-*.&(1,!34-#,%*1+*!#+1*$.+#2-"#L(7(/# "()("91*+!/#!#2"-'.,-/#6.(#/U#(K+/,(&#(&#'(,("&+1!'!/#*.$,."!/#?U$(-/5# lubrificantes, baterias, etc.) Estilo Morfologia e sintaxe Hierarquias de conceitos #\!"!*,("B/,+*!/#'-/#*-1*(+,-/#M os#*-1*(+,-/#,%*1+*-/#2-'(&#,("# *!"!*,("B/,+*!/#(/2(*B)+*!/#'(L+'-#!# $ ( 8 + / $ ! 3 4 - # ( / 2 ( * B ) + * ! # - . # ! # (/2(*+)+*+'!'(/#*$+&A,+*!/ # "-,U,+2-/#/(&[1,+*-/#M conceitos considerados `,B2+*-/a #pelos membros de uma cultura P/,(/#/4-#!2(1!/#!$8.1/#(K(&2$-/#'(#($(&(1,-/#!#,("#(&#*-1,!#1!#!1A$+/(#'-#*-"2./# (&# -",.8.9/:# N(5#*-&-#(.#'+//(5#1!#I$(&!1<!#<A#,-'!#.&!#/%"+(#'(#2.=$+*!3T(/#(&#,-"1-#'-/# &!1.!+/#'(#+1/,".3T(/O#!#/.!#<+/,U"+!5#!/#/.!/#2"+1*+2!+/#*!"!*,("B/,+*!/5#(,*5#(&# -",.8!$#!#/+,.!34-#%#=(&#'+)("(1,(O# A#$(8+/$!34-#2-",.8.(/!5#1-#'(*"(,--lei aprovado a 24 de Junho de 2008 (#6.(#,("A#()(+,-/#!#2!",+"#'(#bY#'(#S(7(&="-#'(#bccY#(#6.(#"(L-8!"A#-# decreto -lei n.d 320/2001, de 12 de Dezembro actualmente em vigor, diz: 1.7.4 e Manual !" #$%&'()*"%+ , Cada#&A6.+1!#'(L(#/("#!*-&2!1<!'!#'(#.&# &!1.!$#'(#+1/,".3T(/#(&#2-",.8.9/#(#-.#1!#-.#1!/#$B18.!/#*-&.1+,A"+!/# -)+*+!+/#'-#P/,!'-#&(&="-#(&#6.(#!#&A6.+1!#)-" colocada no mercado e ou (1,"!"#(&#/("L+3-:#Q#&!1.!$#'(#+1/,".3T(/#6.(#!*-&2!1<!#!#&A6.+1!#'(L(# ser um fmanual originalg#ou uma f,"!'.34-#'-#&!1.!$#-"+8+1!$g; neste caso, !#,"!'.34-#/("A#-="+8!,-"+!&(1,(#!*-&2!1<!'!#'(#.&#fmanual originalg. A ,B,.$-#'(#(K*(234-5#-#&!1.!$#'(#&!1.,(134-#'(/,+1!'-#!#/(" utilizado por pessoal especializado que depende do fabricante ou do seu#&!1'!,A"+-#2-'(# /("#)-"1(*+'-#1.&!#V1+*!#$B18.!#*-&.1+,A"+!#6.(#/(J! compreendida pelo "()("+'-#2(//-!$:#Q#&!1.!$#'(#+1/,".3T(/#'(L(#/("#"('+8+'-#'( acordo com -/#2"+1*B2+-/#6.(#!#/(8.+"#/(#(1.1*+!&: 1.7.4.1 e "+1*B2+-/#8("!+/#'(#"('!*34-O aD # Q # & ! 1 . ! $ # ' ( # + 1 / , " . 3 T ( / # ' ( L ( # / ( "#"('+8+'-#1.&!#-.#&!+/#$B18.!/# *-&.1+,A"+!/#-)+*+!+/:#I#&(134-#fmanual originalg '(L("A#)+8."!"#1!#-.#1!/# L("/T(/#$+18.B/,+*!/#2($!/#6.!+/#-#)!="+*!1,(#-.#-#/(.#&!1'!,A"+-#!//.&!&#!# responsabilidade; bD#h.!1'-#14-#(K+/,!#fmanual originalg 1!#-.#1!/#$B18.!/#-)+*+!+/#'-#2!B/#'(# .,+$+7!34-5#'(L(#/("#)-"1(*+'!#.&!#,"!'.34-#2!"!#(//!#-.#(//!/#$B18.!/#2($-# )!="+*!1,(5#2($-#/(.#&!1'!,A"+-#-.#2-"#6.(&#+1,"-'.7+"#!#&A6.+1!#1!#7-1!# $+18.B/,+*!#(&#*!./!:#P/,!/#,"!'.3T(/#'(L(&#+1*$.+"#!#&(134-#f,"!'.34-#'-# manual originalg; cD#Q#*-1,(V'-#'-#&!1.!$#'(L(#14-#/U#!="!18("#!#.,+$+7!34-#2"(L+/,!#'!# &A6.+1!#*-&-#,!&=%&#,("#(&#*-1,!#!#&A#.,+$+7!34-#"!7-!L($&(1,(#2"(L+/BL($i dD # j - # * ! / - # ' ( # & A 6 . + 1 ! / # ' ( / , + 1 ! ' ! / # !#.,+$+7!34-#2-"#-2("!'-"(/#14-# 2"-)+//+-1!+/5#!#"('!*34-#(#!#!2"(/(1,!34-#'-#&!1.!$#'(#+1/,".3T(/#'(L(&# , ( " # ( & # * - 1 , ! # - # 1 B L ( $ # ' ( # ) - " & ! 3 4 - # 8 ( " ! $ # ( # !#2("/2+*A*+!#6.(#2-'(&# razoavelmente ser esperados desses operadores. 1.7.4.2 e \-1,(V'-#'-#&!1.!$#'(#+1/,".3T(/:#e Cada manual deve conter, se )-"#*!/-#'+//-5#2($-#&(1-/#!/#/(8.+1,(/#+1)-"&!3T(/O aD#S(1-&+1!34-#/-*+!$#(#(1'("(3- c o m p l e t o d o f a b r i c a n t e e d o s e u &!1'!,A"+-i bD # S ( / + 8 1 ! 3 4 - # ' ! # & A 6 . + 1 ! 5 # , ! $ # * - & -#+1'+*!'!#1!#2"U2"+!#&A6.+1!5# (K*(2,.!1'-#-#1V&("-#'(#/%"+(#?L:#1:d 1.7.3); cD#S(*$!"!34-#\P#'(#*-1)-"&+'!'(5#-. d o c u m e n t o d o q u a l c o n s t e o *-1,(V'-#'!#'(*$!"!34-#\P#'(#*-1)-"&+'!'(5#6.( apresente as *!"!*,("B/,+*!/#'!#&A6.+1!5#/(&#1(*(//!"+!&(1,(#+1*$.+"#-#1V&("-#'(#/%"+(#(# a assinatura; dD#S(/*"+34-#8("!$#'!#&A6.+1!i eD#S(/(1<-/5#'+!8"!&!/5#'(/*"+3T(/#(#(K2$+*!3T(/#1(*(//A"+-/#2!"!#!# .,+$+7!34-5#&!1.,(134-#(#"(2!"!34-#'!#&A6.+1!5 b e m c o m o p a r a a L("+)+*!34-#'-#/(.#*-""(*,-#).1*+-1!&(1,-i fD#S(/*"+34-#'-#-.#'-/#2-/,-/#'(#,"!=!$<-#/./*(2,BL(+/#'(#/("(&#-*.2!'-/# pelos operadores; gD#S(/*"+34-#'!#.,+$+7!34-#2"(L+/,!#'!#&A6.+1!i h) Avisos relativos aos modos como a#&A6.+1!#14-#'(L(#/("#.,+$+7!'!#(#6.(5# /(8.1'-#!#(K2("+91*+!#!'6.+"+'!5#/(#2-'(& verificar; iD#k1/,".3T(/#'(#&-1,!8(&5#+1/,!$!34-#(#$+8!34-5#+1*$.+1'-#'(/(1<-/5# '+!8"!&!/#(#&(+-/#'(#)+K!34-#(#!#'(/+81!34-#'-#*<!//+/#-.#'!#+1/,!$!34-#(&# 6.(#!#&A6.+1!#/(#'(/,+1!#!#/("#&-1,!'!i jD#k1/,".3T(/#"($!,+L!/#0#+1/,!$!34-#(#&-1,!8(&#'(/,+1!'!/#!#'+&+1.+"#-#".B'-# (#!/#L+="!3T(/i kD#k1/,".3T(/#"($!,+L!/#0#(1,"!'!#(&#/("L+3-#(#.,+$+7!34-#'!#&A6.+1!#(5#/(# 1(*(//A"+-5#+1/,".3T(/#"($!,+L!/#0#)-"&!34-#'-/#-2("!'-"(/i lD#k1)-"&!3T(/#/-="(#-/#"+/*-/#"(/+'.!+/#6.(#/.=/+/,!&#!2(/!"#'(#!#/(8."!13!# ,("#/+'-#+1,(8"!'!#!6.!1'-#'!#*-1*(234-#'!#&A6.+1!#(#'!/#&('+'!/#'(# /(8."!13!#(#'+/2-/+3T(/#'(#2"-,(*34-#*-&2$(&(1,!"(/ adoptadas; mD#k1/,".3T(/#/-="(#!/#&('+'!/#'(#2"-,(*34-#!#,-&!"#2($-#.,+$+7!'-"5# inclusive, se for caso disso, sobre o#(6.+2!&(1,-#'(#2"-,(*34-#+1'+L+'.!$#!# disponibilizar; nD#\!"!*,("B/,+*!/#(//(1*+!+/#'!/ ferramentas que podem ser montadas na &A6.+1!i#::: [(http://www.ipq.pt/backfiles/Maquinas.pdf)] \-&-#/(#L95#!#1-//!#$(8+/$!34-#0#(K*(234-#'!/#"()("91*+!/#0/#,"!'.3T(/#(#"(/2(*,+L-/# -"+8+1!+/5#14-#*-1,%&#1(1<.&!#"(*-&(1'!34-#&!+/ concreta e precisa relativamente 0#)-"&!#'(#"('!*34-#'-/#&!1.!+/:# ($-#6.(#&( pude aperceber, os nossos manuais /4-5#1!#/.!#&!+-"+!5#"('+8+'-/#2-"#,%*1+*-/#'!#A"(!#'!#P18(1<!"+!5#6.(#!*.&.$!&# esta tarefa com todo o restante trabalho#2-"#6.(#/4-#"(/2-1/AL(+/: j.&!#!2"(/(1,!34-#2"(2!"!'!#2!"!#'!"#)-"&!34-#2"(*+/!&(1,(#1-#'-&B1+-#'!# ($!=-"!34-#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/5#l!11($-"(#l.<15#'!#(&2"(/!#!$(&4#l.<1S+!$-85#!2"(/(1,!#!$8.1/#*-1/($<-/#2!"!#!#)-"&.$!34-#'(#,(K,-/#'(#*!"A*,("#+1/,".,+L-# 1.&!#$+18.!8(&#*-1,"-$!'!#?E"!'.34-#F:G:HDO 1. Escreva frases curtas. b:#Q2,(#2-"#(/*"(L("#.&!#)"!/(#2!"!#*!'!#!*34- proposta. Rm:#\<!&( sempre as mesmas coisas pelo mesmo nome. Rn:#P/*"(L! frases gramaticalmente completas. RZ:#PK2$+6.( conceitos e abreviaturas que esteja a utilizar pela primeira vez no texto. Ro:#p,+$+7(#(/,"!18(+"+/&-/#(#,("&-/#,%*1+*-/#!2(1!/#/(#)-"#(/,"+,!&(1,(# 1(*(//A"+-: Rq:#P/*"(L!#1! voz activa. Rr:#P/*"(L!#)"!/(/#6.(#"(2+,!&#-#/.=/,!1,+L-#(&#L(7 de recorrerem ao pronome. RY:#P/*"(L! f r a s e s e m q u e u t i l i z a a r t i g o s p a r a i d e n t i f i c a r o s substantivos. Xc:#P/*"(L!#)"!/(/#(&#6.(#./!#2!$!L"!/#'-#'+*+-1A"+- geral. 11. Evite substantivos compostos Xb:#j4-#.,+$+7(#2!$!L"!/#2!"!#-*.2!"#(/2!3-# Xm:#PL+,(#-/#'(B,+*-/: 14. Seja concreto. XZ:#j4-#=!/,!#,("#2(1/!&(1,-#2-/+,+L-5#%#2"(*+/- escrever de forma 2-/+,+L!:#N(&2"(#6.(#,+L("#'(#"(*-""("#0#1(8!34-5#*-$-6.(#! negativa no +1B*+-#'!#)"!/(O#fNunca desligar o motorsg [(http://www.huhn-dialog.de/dokumente/Kontrollierte_Sprache_Stichpunkte_2007-0917_HH_tekom-Berlin.pdf)] Perante o corpus#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/ portugueses que tenho actualmente em &4-/#2!"(*(-&(#6.(#14-#L!+#/("#,!"()!#)A*+$#(1*-1,"!"#.&#2!'"4-5#.&!#1-"&!#6.(# esteja subjacente ainda que de forma#+&2$B*+,!#0#"('!*34-#'(/,(#,+2-#'(#,(K,-/i#%# *(",-#6.(#0#/(&($<!13!#'-#6.( aconteceu na Literatura, em que houve misturas de 8%1("-/5#'(L+'-#0/#,"!'.3T(/5#%#2"-LAL($#6.(#1(/,(#&-&(1,-#-/#1-//-/#&!1.!+/#'(# +1/,".3T(/#"(2"(/(1,(&#.&!#!&A$8!&!#&!+/#-.#&(1-/#(L+'(1,(#'(#(/,+$-/#(# *!"!*,("B/,+*!/#+&2-",!'-/#'(#)-"!:#E!$L(7#1-/#!1-/#Zc#)-//(#&!+/#)A*+$#+'(1,+)+*!"# (//(#2!'"4-:#F!/#!#L("'!'(#%#6.(#6.!1,-#&!+/#14-#/(J!#-#1-//-#/(1/--comum diz-nos que determinado#&!1.!$#%#&!.i#-"!#+//-#+&2$+*!#6.(#2($-#&(1-/#&(1,!$&(1,(# (/,!&-/#!#*-&2!"A-lo#*-&#-#1-//-#&-'($-#'(#&!1.!$t#Q#./-#L!+#*"+!1'-#*-1L(13T(/# mais ou menos#(K2$B*+,!/: Tenho por#+//-#(/2("!13!#'(#6.(#*-&#!#!J.'!#'(#.&!#8"($<!5#!#2!",+"#'-#$(L!1,!&(1,-# das#*!"!*,("B/,+*!/#(/2(*B)+*!/#'-/#1-//-/#&!1.!+/5#&(#L!+#/("#2-//BL($#($!=-"!"#.& 8.+4-#2!"!#!#"('!*34-#'(#&!1.!+/#'(#+1/,".3T(/#6.(#,!$L(7#2-//!#L+"#!#/("#V,+$#! "('!*,-"(/#,%*1+*-/#(#/-="(,.'-#M !,%#2($!#2"-2-"34-#'(#&!1.!+/#,"!'.7+'-/#1*-1J.1,-#,-,!$#'(#&!1.!+/#'+/2-1BL(+/#1-#&("*!'-#M aos tradutores, para que#'9(&# 2"-L!/#'(#*-&2(,91*+!#+1,("*.$,."!$#(#'(#"(/2(+,-#2($!/#(/2(*+)+*+'!'(/#'! cultura portuguesa. Bibliografia: HW2)("+*<5 S u s a n n e ( 1 9 9 5 ) : Textsorten in Naturwissenschaft und Technik: Pragmatische Typologie - Kontrastierung - Translation5#H.1,("#j!""#u("$!85#Ev=+18(1: HW2)("+*<5 S u s a n n e ( 1 9 9 8 ) : Interkulturelles Technical - ' # & # $ . / - Fachliches adressatengerecht vermitteln 0 Ein Lehr- und Arbeitsbuch, Gunter Narr Verlag, Ev=+18(1: HW2)("+*<5 S u s a n n e ( 2 0 0 0 ) : " D e r T e c h n i s c h e R e d a k t e u r a l s G l o b a l P l a y e r . " Dokumentation erstellen - v=("/(,7(1#- m a n a g e n O n l i n e . 1 1 . 5 ( 2 0 0 0 ) . http://www.doku.net/artikel/dertechnis.htm. Hasler, Jens ( 2 0 0 1 ) : 12"'%"&3($.%."'"45&"% 645'"#2"$ s p a r t Z e i t u n d K o s t e n: http://www.doculine.com/news/2001/0401/uebersetzungsgerecht.htm. Hoft, N a n c y ( 1 9 9 5 ) : International Technical Communication. How to export information about high technology. (WileyTechnical Communication Library), John Wiley & Sons, New York. Horn-Helf, Brigitte (2007): Kulturdifferenz in Fachtextsortenkonventionen 0 Analyse und Translation 0 Ein Lehr- und Arbeitsbuch, Peter Lang, Frankfurt a. M. Schmitt, Peter A. (1999): Translation und Technik,#N,!.))(1=."8#u("$!85#Ev=+18(1: R R 78 6"9#$:'#; !" <'=!()>; ?#"$&@A#4= " <B4$#4= "9 C@$.(= D;'&(.("%= EFFG H<'=!()>; " I#:J;.; 8$&"'4(J&('=JK L($!=)>; M='= = ?#N$4#= " = <"4$;J;.#= - O$#>; C=&#$= P'+,-"!O#p1+4-#@!,+1!#- ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web 4#561 !&+5#& 75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C [email protected] 2. De Mediador Intercultural a !"#$%&'" ()*+,-*./0 Os !"#$#%&'( %)*#+'( # ,#$' -)%'( !)."/,'( +'( 0(!1+'( +) 2"#+134' !)5+)6 # +)7)5+)" ' )(!#!1!' +) 6)+/#+'" /5!)",1%!1"#% -#"# ' !"#+1!'"8 54' (. 6)+/#5!) uma ")#*#%/#34' +' -#-)% 91) '( !"#+1!'")( +)()6-)5&#"#6 #' %'5:' +# ;/(!."/#8 6#( !#6$<6 -"'-'5+' 16# #!/!1+) +/7)")5!) )6 ")%#34' #' !)=!' '"/:/5#%8 '1 ()>#8 54' -#"!/" +' -"/5,?-/' +) () /"@ )5,'5!"#" 16# )91/*#%A5,/# !'!#% 5# %?5:1# +) ,&):#+#B C) 7#,!'8 #( %?5:1#( 54' -#"!/%&#6 )(!"1!1"#( #$('%1!#6)5!) /+A5!/,#( )8 ('$")!1+'8 (4' /5+/((',/@*)/( +' ,'5!)=!' ,1%!1"#% '5+) (4' 1!/%/D#+#(B E'6' !#%8 )((# $1(,# +) 16# ,'"")(-'5+A5,/# ,'6-%)!#8 54' ()5+' -'((?*)% +) ,'5,")!/D#"8 -'+)"@ ,#1(#"8 5' )5!#5!'8 :"#5+) 7"1(!"#34' perante a eventual impossibilidade de traduzir. E'5()91)5!)6)5!)8 ' !"#+1!'" +)*)"@ aceitar a F+'6)(!/,#34'G como um processo 5#!1"#% ) 54'8 5),)((#"/#6)5!)8 ,'6' uma F!"#/34'G ao original, como muitas vezes se defendeu. Embora tenham a -)",)-34' +) 91) )=/(!)68 +) 7#,!'8 !)=!'( 91) #' serem traduzidos perdem o *#%'" 91) !/5&#6 5' (/(!)6# ,1%!1"#% +) -#"!/+#8 /((' 54' (/:5/7/,# 7'"3'(#6)5!) que se transformem em textos menores ou que a culpa dessa +)(*#%'"/D#34' ()># do tradutor, mas apenas que fora do seu sistema cultural alguns textos perdem grande parte do seu significado original, ganhando, em contrapartida, novos ()5!/+'(B H'"<68 '( !"#+1!'")( !A6 61/!#( *)D)( "),)/' +) +)(*#%'"/D#" 16 texto ao traduzi-%' )8 -'" /(('8 !)5+)6 # '-!#" '1 -'" 16# #!/!1+) +) (1$6/((4' 7#,) #' '"/:/5#% I,'6' () *)"/7/,'1 #6/J+) 5' (<,1%' KLK8 -'" )=)6-%'M '1 # recusarem-se # !"#+1D/"8 ")7'"3#5+' # /+)/# +# /5!"#+1D/$/%/+#+)8 frequentemente evocada sobretudo 5# -"/6)/"# 6)!#+) +' (<,1%' KKB H)%' ,'5!"@"/'8 #( ")7)"/+#( #$'"+#:)5( !)."/,'-"@!/,#( !)5+)6 # +)7)5+)" 91) ' tradutor deve assumir o seu estatuto de recriador, de mediador cultural, para 91) 54' )=/(!#6 !"#+13N)( /6-'((?*)/(8 5)6 !)=!'( /5!"#+1D?*)/(B Verifica-se, #((/68 16# *#%'"/D#34' +) !'+' 16 -"',)(('8 54' '$(!#5!) # (1# complexidade, em 71534' +) 16# 6)!# ,'5(/+)"#+# ,'6' (1-")6#6)5!) *#%/'(#8 /(!' <8 # -'((/$/%/+#+) +) )7),!/*' +/@%':' /5!)",1%!1"#%B C) 7#,!'8 #' (1$%/5&#")6 ' valor +' !)=!' !"#+1D/+'8 '( #1!'")( ")7'"3#68 (/61%!#5)#6)5!)8 ' -'+)" +' !"#+1!'"8 54' (. ,'57)"/5+'-%&) 16 -#-)% +),/(/*' 5# ()%),34' ) 5# /5!)"-")!#34' +' !)=!' +) -#"!/+#8 6#( !#6$<6 !'"5#5+' # (1# )(,'%&# ) # (1# !"#+134' -")(!/:/#5!)( -#"# ' #1!'"8 16# *)D 91) )(!) J%!/6' < ()6-") +#+' # ,'5&),)" # 16 '1!"' -J$%/,'B 2"#!#()8 -'"!#5!'8 +) 16# +/#%<,!/,# )5"/91),)+'"# -#"# ambas as culturas, em que o !"#+1!'" +)*) #((16/" ' ()1 -#-)% +) /5!)"6)+/@"/'B Quando Itamar Evan-O'&#" !"#5(-N) -#"# '( 0(!1+'( +) 2"#+134' # !)'"/# +'( -'%/((/(!)6#(8 ,'6 ' ()1 ,<%)$") !)=!' PThe Position of Literature within the Literary PolysystemQ (1978), torna-() /591)(!/'5@*)% 91) # !"#+134' < 16# actividade /5!"/5(),#6)5!) %/:#+# R( ")%#3N)( )=/(!)5!)( )5!") +/7)")5!)( (/(!)6#( %/!)"@"/'( I'1 ,1%!1"#/(MB S((/68 54' (. () ,'5,%1/ 91) '( )(!1+'( /5!)",1%!1"#/( (4' ,#6-'( +) )=,)%A5,/# -#"# # #-%/,#34' +' )(91)6# (/(!<6/,'8 ,'6' !#6$<6 91) ' !"#+1!'" desempenha um papel decisivo na forma como determinados sistemas e culturas interagem. C) 7#,!'8 16 !"#+1!'" < 54' (. 16 /5!<"-")!) +' !)=!' +) -#"!/+#8 6#( !#6$<6 16 (re)criador do texto de chegada, o qual, 1!/%/D#5+' # )=-")((4' +) T/+)'5 2'1"U8 () institui enquanto um Pfacto da cultura alvoQ. (Toury, 1995) Assim, na sua tentativa de corresponder ao horizonte de expectativa dos seus leitores, o tradutor altera, de forma mais ou menos consciente, determinados aspectos do texto de partida com */(!# R "),)-!/*/+#+) +# (1# !"#+134' 5' (/(!)6# ,1%!1"#% +) ,&):#+#B 0(!# ,'5+/34' de (re)criador ou de co-#1!'" 7#D +)%) 16 #1!A5!/,' !"#+1!'" +) ,1%!1"#( )8 ,'6' tal, 16 /5!)"6)+/@"/' /5+/(-)5(@*)% 5# ,'615/,#34' /5!)",1%!1"#%B No )5!#5!'8 516 615+' :%'$#%/D#+'8 #%):#+#6)5!) ()6 $#"")/"#( %/5:1?(!/,#( '1 ,1%!1"#/( ) +'6/5#+' -)%' /6-)"/#%/(6' #5:%.7'5'8 #!< 91) -'5!' )(() )(!#!1!' do !"#+1!'" () 6#5!<6 /5#%!)"#+'V E'5!/51# # ()" 16 6)+/#+'" ,1%!1"#%V 06 91) medida < 91) )((# 6)+/#34' -"'6'*) ' +/@%':' )5!") ,1%!1"#(V W1 ()"@ 91)8 -)%' ,'5!"@"/'8 # "#-/+)D ) # 5#!1")D# +# ,'615/,#34' #,!1#% !)5+) # '$(,1"),)" ' -#-)% +# !"#+134'8 !'"5#5+' ' !"#+1!'" /5*/(?*)%V 3. Que Estatuto em Era de 1/'2#/+3#45' . $. (67."+#/+,6' 8)9/:;')'0 Nunca #5!)( +' 7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34' ' 615+' !/5&# )(!#+' !4' /5!)"%/:#+'8 5)6 !#5!#( ,/*/%/D#3N)( ) ,1%!1"#( !/5&#6 !/+' # -'((/$/%/+#+) +) -#"!/%&#" /5(!/!1/3N)(8 *#%'")(8 ,")53#(8 ,'5,)/!'( '1 /+)'%':/#( ,1># ,'5>1:#34' < (1(,)-!?*)% +) -"'6'*)" # #-"'=/6#34' ) ' )5,'5!"' )5!") +/7)")5!)( -'*'( ) culturas. Num mundo globalizado, '( !"#+1!'")( !)5+)6 # -#"!/%&#" &)"#53#( culturais comuns e a dominar as mesmas !),5'%':/#(8 -)%' 91) # ,'615/,#34' () !'"5#8 )6 -"/5,?-/'8 6#/( )7/,#D ) # interculturalidade mais fluida. Neste X6$/!'8 ' !"#+1!'" !)5+)"/#8 5#!1"#%6)5!)8 # #+91/"/" 16# 6#/'" +/6)5(4' ) # *#%'"/D#" ' ()1 )(!#!1!'B Y# *)"+#+)8 T%'$#%/D#34' ) 2"#+134' )5,'5!"#6-se intrinsecamente %/:#+#( )5!") (/8 #!< -'"91) # !"#+134'8 ,'6' +)7)5+) 0(-)"#53# Z/)%(#8 < 16# ,'5+/34' -"<*/# R ,'615/,#34' :%'$#%B IZ/)%(#8 [\\]^ ]M C) 7#,!'8 ,'6 ' +)()5*'%*/6)5!' +' -"',)((' +) :%'$#%/D#34'8 ' !"#+1!'" #+91/")8 ,#+# *)D ,'6 mais 7#,/%/+#+)8 #!"/$1!'( ,/*/%/D#,/'5#/( ,#-#D)( +) 7'"!#%),)" # (1# -'(/34' no mundo e -"'>),!@-la de modo a tornar-se um mediador de culturas com uma /6-'"!X5,/# decisiva dentro e fora do seu sistema cultural. A ,'5,)-34' (!)/5)"/#5# +) 91) ' #,!' ,'615/,#!/*' <8 )6 (/ 6)(6'8 16 #,!' +) !"#+134'8 I_!)/5)"8 [\\[^ ]`-55) torna-() 16# )*/+A5,/# /5):@*)% 516 615+' :%'$#%^ ' -'+)" +# /57'"6#34'8 ' 7%1=' +#( /5!)"#,3N)( +) 5'!?,/#( ) # !)5!#!/*# +) controlo +'( ()1( %/6/!)(8 ")91)")68 -'" -#"!) +' !"#+1!'"8 16# +)(,'+/7/,#34' constante afim +) 91) ' -"',)((' +) )6/((4' +# 6)5(#:)6 () #+)9J) "#-/+#6)5!) ao sistema cultural de chegada. Sabemos, -'" )=)6-%'8 91) 16 >'"5#%/(!# <8 #,/6# +) !1+'8 16 ,'615/,#+'"8 91) recebe, +)(,'+/7/,#8 ()%),,/'5# ) )6/!) +) 5'*' # /57'"6#34'B 0591#5!' 6)+/#+'" <8 /5)*/!#*)%6)5!)8 I")M,"/#+'" +) 5'!?,/#(8 +) #,'5!),/6)5!'( 91) )5,'5!")6 receptividade 5' (/(!)6# ,1%!1"#% +) ,&):#+#8 6)(6' 91) -#"# /((' ()># 5),)((@"/' alterar +)!)"6/5#+#( ,/",15(!X5,/#( '1 6'+/7/,#" '( +#+'( "),'%&/+'(B 0(!# (1# ,'5+/34' +) I")M,"/#+'" +) 7#,!'(8 #!"#*<( +) 16 +/(,1"(' 91) () -")!)5+) /()5!' ) imparcial, 7#D +)%) 16 /5!)"6)+/@"/' /5+/(-)5(@*)% 5# ,'615/,#34' /5!)",1%!1"#%B Neste ()5!/+'8 ' )(!#$)%),/6)5!' +) 16 -#"#%)%' )5!") '( ")(-'5(@*)/( -)%# +/*1%:#34' +# /57'"6#34' 5# )"# :%'$#% ) '( !"#+1!'")( !'"5#-() /5+),%/5@*)%B Y# verdade, ' !"#+1!'" !#6$<6 < 16 ,'615/,#+'"8 16 6)+/#+'" +) /57'"6#34'8 91) recria o texto de partida tendo em vista o sistema cultural de chegada. E neste processo espera-() /:1#%6)5!) 16 ,)"!' :"#1 +) /()534'8 +) /6-#",/#%/+#+) )8 portanto, +) /5*/(/$/%/+#+)8 ,'6-)!A5,/#( 6#/( '1 6)5'( /6-%?,/!#( 5' ()1 !"#$#%&' ) 54' "#"' ")%#,/'5@*)/( ,'6 91)(!N)( +) <!/,#B [8] a#( ()"4' )(()( '( #!"/$1!'( 91) () -")!)5+)6 516 !"#+1!'" +# )"# +# :%'$#%/D#34'V Se < ,)"!' 91) # 7/:1"# +' !"#+1!'" < #$('%1!#6)5!) 5),)((@"/# #' +/@%':' /5!)",1%!1"#%8 54' < 6)5'( *)"+#+) 91) )((# 7/:1"# ,'6)3'1 # #+91/"/" ,'5!'"5'( que, )6 :"#5+) 6)+/+#8 ' #7#(!#6 +' )(!#!1!' ,'5(!"1?+' -)%'( 0(!1+'( +) 2"#+134'B W( ,'5(!#5!)( #*#53'( !),5'%.:/,'(8 ' +)()5*'%*/6)5!' +#( ")%#3N)( internacionais, a ,"/#34' +) '":#5/(6'( R )(,#%# 615+/#% ) ' #-#"),/6)5!' ,'5!?51' +) 5'*'( 6)/'( +) ,'615/,#34'8 "@-/+'( ) ('7/(!/,#+'(8 !'"5#6 ' trabalho do tradutor cada vez mais /5+/(-)5(@*)%8 6#( )=/:)6-lhe sobretudo F!"#+13N)( !"#5(-#")5!)(G e um estatuto de /5*/(/$/%/+#+)B _)54' *)>#6'(B Desde %':'8 # :"#5+) 6#/'"/# +'( )(!1+'( ('$") ' 7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34' !)5+)"#6 ou # /:5'"#" ' -#-)% +# !"#+134' ) +' !"#+1!'" '1 # ,'5(/+)"#")6 91) # !"#5(-#"A5,/# +' !)=!' ) # /5*/(/$/%/+#+) +' !"#+1!'" )"#6 ,#"#,!)"?(!/,#( inerentes aos processos de !"#+134' 516 615+' :%'$#%B b)7/"'-me a autores como Roland Robertson, Arjun Appadurai, Zygmunt Bauman ou Manuel Castells cujas teorias, centradas na fluidez da ,/",1%#34' :%'$#% ) 5# *)%',/+#+) +# ,'615/,#34' )8 54' "#"'8 +)7)5+)5+' # )=/(!A5,/# de uma nova linguagem_ a linguagem digital_ negam ou pelo menos minimizam a 5),)((/+#+) +) !"#+134' )5!") +/7)")5!)( ,'5!)=!'( ,1%!1"#/( ) %/5:1?(!/,'(B Por '1!"' %#+'8 # &):)6'5/# #5:%.7'5# !)5+)1 # #,)5!1#" &/)"#"91/D#3N)(8 # +)(")(-)/!#" 'I(M W1!"'I(M ) # -"'6'*)" ,&'91)(8 )6 *)D +) +/@%':'(8 ,1%!1"#/(B Ao afirmar-se, e por vezes a impor-()8 ,'6' # J5/,# 6#!"/D ,1%!1"#% ) civilizacional ou, -'" +)7/5/34'8 Fa predominanteG 5# )"# +# :%'$#%/D#34'8 ' /6-)"/#%/(6' #5:%.7'5' #,#"")!'1 ,'5()91A5,/#( 715)(!#( )*/+)5!)( #' +'6)(!/,#"8 54' "#"' +) 7'"6# violenta, os sistemas culturais do resto do mundo. Processo, #%/@(8 91) !)*)8 # ,'5/*A5,/# +'( 6)/'( +) ,'615/,#34'8 '( 91#/( () +)/=#"#6 6#5/-1%#" -'" -")((N)( )=)",/+#( -)%'( -'+)")( -'%?!/,'(B 0+c#"+ _#/+8 5# (1# ,<%)$") '$"# Culture and Imperialism, #' ")7%),!/" ('$") )(!# 91)(!4' )91#,/'5# +1#( -'((/$/%/+#+)(8 91) #%/@( se completam, justificativas desta FnovaG 7'"6# +) d/6-)"/#%/(6'^ [e] whether [e] a handful of American translational corporations control the manufacture, distribution, and above all selection of news relied on by most of the world [e], or the effectively unopposed expansion of various forms of cultural control that emanate from the United States has created a new mechanism of incorporation and dependence by which to subordinate and compel not only a domestic American constituency but also weaker and smaller cultures. [e] the media are [e] effective in representing strange and threatening foreign cultures for the home audience, [e] with [e] success in creating an appetite for hostility and violence against these cultural FOthersG [e]. (Said, 1994: 353) De 7#,!'8 91#5+' 16# '1 6#/( 5#3N)( +)!A6 ' -'+)" R )(,#%# 615+/#%8 #((',/#+' R (1-")6#,/# %/5:1?(!/,# ) I-)%' 6)5'( #!< &@ 61/!' -'1,' !)6-'M # 16 :"#5+) -")(!?:/' -'%?!/,'-),'5.6/,'8 #( '1!"#( ,1%!1"#( !)5+)6 5#!1"#%6)5!) # 7/,#" 6#/( -")+/(-'(!#( -#"# # "),)-34'8 -'/( # &):)6'5/# /6-%/,#8 R -#"!/+#8 16# ,)"!# P!)5(4' )5!") ,1%!1"#( ,#5'5/D#+#( ) 54' ,#5'5/D#+#(Q, para utilizar uma )=-")((4' +) f'(< Maria Pozuelo Yvancos. (Yvancos, 2001:88) Nesta )5,"1D/%&#+# +) ,1%!1"#(8 ,'6' -'+)"@ ' !"#+1!'" +'( +/#( +) &'>) (1-%#5!#" ' F*?,/' +) 7'"6#G #5:%.7'5'V _)"@ )%) ,#-#D +) *)5,)" '$(!@,1%'( #-)5#( #!"#*<( do conhecimento inter-%/5:1?(!/,'8 +' ()1 #1!'-+'6?5/'8 +# (1-)"#34' +# #5:J(!/# -)"#5!) ' !)=!'8 +# (1$>1:#34' +# !),5'%':/# ) +' ")(-)/!' -)%' FOutroG? _)"@ )%) capaz de traduzir o FOutroG sem o ofuscar, sem o dominar culturalmente ou sem )=)",)" 91#%91)" -")((4' &):)6.5/,# 5' ()5!/+' +# (1# auto-#7/"6#34'V 06 (?5!)()8 ()"@ )%) ,#-#D +) -"'6'*)" ' +/@%':' /5!)",1%!1"#%V Num 615+' :%'$#%/D#+' )6 91) # (1-")6#,/# +# %?5:1# /5:%)(# ) +# ,1%!1"# #5:%.7'5# -#"),) ()" /5+/(,1!?*)%8 +)*/+' R 15/7'"6/D#34' +) ,.+/:'( %/5:1?(!/,'(8 R )(!#5+#"+/D#34' +' :'(!' +' -J$%/,' ) R !)5!#!/*# +) /6/!#34' +) 6'+)%'( ,1%!1"#/( importados, ('$")!1+' +'( 0(!#+'( g5/+'(8 ,'6' -'+)"@ 16# ,1%!1"# +'6/5#5!) manter a sua hegemonia sem destruir as outras? Atente-()8 # !?!1%' )=)6-%/7/,#!/*'8 no caso +# h"#53#8 '5+) )=/(!) 16# ,1%!1"# 91)8 )6 ,)"!# 6)+/+#8 ,'5!/51# # #(-/"#" a 16# 15/*)"(#%/D#34' -)"+/+#B 3.1. O Caso da <Morte da Cultura Francesa= Ao ('7")" # /6/!#34' +) ,.+/:'( $"/!X5/,'( ) ('$")!1+' 5'"!)-americanos, o sistema ,1%!1"#% 7"#5,A( !'"5#-() 91#() 16 6/,"','(6' )=)6-%/7/,#!/*' +' 7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34' +# ,1%!1"#B 2"#!#-()8 5# *)"+#+)8 +) 16# ,1%!1"# 91) )(!@ $)6 */*# no -%#5' /5!)"5'8 6#( ()6 ")%)*X5,/# 516 ,'5!)=!' :%'$#% '1 5# ,"/#34' +) modelos ,1%!1"#/( ,'"")(-'5+)5!)( #' :'(!' +) 16 -J$%/,' +'6/5#5!)B No )5!#5!'8 # ")#,34'8 -'" -#"!) +' +/"),!'" +) E1%!1")(h"#5,)8 [9] a um artigo de fundo publicado no dia 3 de Dezembro de 2007 na revista norte-americana Time, sob ' !?!1%' PThe Death of the French CultureQ, +@-5'( ,'5!# 54' (. +)(!# -"'$%)6@!/,#8 mas !#6$<68 ) 61/!' ,1"/'(#6)5!)8 +'( +)$#!)( 91) '"/:/5'1 5# /6-")5(#8 5# !)%)*/(4' ) 5# L5!)"5)!B 06 ,#"!# +/"/:/+# #' )+/!'" ) -1$%/,#+# 5' 5J6)"' +) 14 de Janeiro de 2008, Olivier Poivre dGS"*'" )(,")*)8 +) 7'"6# /".5/,#8 ' seguinte: As we start the New Year, hereGs an ardent wish: that you will offer us as often as possible a present as big as this magnificent cover of Time, with its title for a first-class burial: FThe Death of French CultureG. FDeathG, you said, not even FdeclineG, a word with which we are quite familiar. FDeathG is a strong word. It is true that, over the past few years, for those who do not speak our language, [10] it has been the silent artists of French culture who have hit the headlines: the mime artist Marcel Marceau, Jacques Cousteau, our choreographers, our circus acts. They represent our quiet resistance to the hubbub of the world. But we would still like to impress you, modestly, in the French style; to make ourselves heard, shout a bit, throw a few tantrums. This isnGt easy when, with your powerful American cultural industries, your worldwide machinery for projecting image, sound, software, desires, you have been, if not loved, at least respected almost everywhere in the world for the last five or six decades. You had the idea_ a bit cruel since you already have so many monopolies and such a vast empire_ of headlining the death of French culture. [e] We wanted to react to the announcement of French cultureGs extinction, rather than simply revel in the silence of the tomb into which you had hurled us. For the whole month of December, outrage poured o u t everywhere: in papers, on the radio, on television and at dinner tables. [e] for a few weeks, every argument was thrown into the debating ring. So assuming that you believe there is something to talk about, here are some examples of the points that people have made: [e] (Arvor, 2008: 26-27) E seguiam-se cerca de onze argumentos demonstrativos de que a cultura francesa )(!#*# $)6 #,!/*# ) ('$")!1+' +) )=,)%)5!) (#J+)B 06$'"# ' #1!'" 54' -'((# deixar +) "),'5&),)" # (1-")6#,/# #5:%.7'5#8 +)7)5+) # )(-),/7/,/+#+) +# cultura francesa e #:"#+),)8 /"'5/,#6)5!) < ,)"!'8 #' )+/!'" +# Time o Fmau gostoG do artigo de Donald a'""/('58 -'/( #91)%) 54' (. -"'6'*)1 16 (#1+@*)% +)$#!) # 5?*)% 5#,/'5#%8 6#( !#6$<6 #%,#53'1 ")-)",1((N)( 5' X6$/!' /5!)"5#,/'5#%8 5'6)#+#6)5!) 5# S%)6#5&#8 )6 L5:%#!)""#8 5# _1?3#8 5' Z"#(/% ) 5# Y/:<"/#B 0=)6-%' -#"#+/:6@!/,'8 #%/@(8 do 7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34' ) +#( 5'*#( 7'"6#( +) ,'615/,#" 91) %&) (4' inerentes. H'"<68 )6 !'+' )(!) -"',)((' '5+) )(!@ ' !"#+1!'"V _)"@ 91) ' #"!/:' +) W%/*/)" Poivre dGArvor, PLiving Proof of a Vibrant CultureQ, foi escrito originalmente em /5:%A(V S &/-.!)() -#"),)-5'( 61/!' -'1,' -"'*@*)%B _) 7'/ )(,"/!' )6 7"#5,A(8 ' 91) 7#D !'+' ' ()5!/+' 5)(!) ,'5!)=!'8 91)6 7'/ ' #1!'" +# !"#+134'V g6 7"#5,A(8 antes do envio do texto para os Estados Unidos, ou um jornalista da TimeV Y4' (#$)6'(8 ) esse aspecto parece ()" #$('%1!#6)5!) /"")%)*#5!)8 -'/( 5/5:1<6 ' 6)5,/'5#B W tradutor torna-se ,'6-%)!#6)5!) /5*/(?*)%8 54' '$(!#5!) ' 7#,!' +) ' -".-"/' W%/*/)" dGArvor >1(!/7/,#" ' (/%A5,/' +# ,1%!1"# 7"#5,)(# ,'6 # 1!/%/D#34' +' /5:%A( ,'6' lingua franca. H'+)"?#6'(8 5' )5!#5!'8 ,'%',#" # 91)(!4' +) 7'"6# /5*)"(#8 '1 ()>#8 91#% < # -)"!/5A5,/# +) () (#$)" 91)6 7'/ ' !"#+1!'"V _)"@ 91) # /5*/(/$/%/+#+) 54' < 16# ,'5()91A5,/# /5)*/!@*)% +) 16# ,'615/,#34' ,'6 16 (/:5/7/,#+' (1-)"7/,/#%8 (1$'"+/5#+' R %.:/,# +' 6)",#+'8 +# 5'!?,/# ()5(#,/'5#%/(!#V _)"@ 91) ' +)$#!) desencadeado pelos artigos publicados na Time teve verdadeiro significado sob o -'5!' +) */(!# +' +/@%':' /5!)",1%!1"#%V C) 91) 6'+' < 91) ' !"#+1!'"8 5)(!) ,'5!)=!'8 poderia ter desempenhado o seu papel +) /5!)"6)+/@"/'V W1 ()"@ 91)8 +) 7#,!'8 54' foi mais do que um instrumento ao ()"*/3' I>@ 54' -"'-"/#6)5!) +' #1!'"8 6#(M +) 16# )5:")5#:)6 +) ,'5(16' "@-/+'8 (1-)"7/,/#% ) 7#,/%/!#+'8 ,#"#,!)"?(!/,# +' -".-"/' 7)5.6)5' +# :%'$#%/D#34'V H'"<68 Michael Cronin, numa das suas mais recentes obras, intitulada Translation and Globalization, defende 91) # ")+134' +# +/*)"(/+#+) %/5:1?(!/,#8 6)+/#5!) # 1!/%/D#34' recorrente do /5:%A( ,'6' # %?5:1# +) ,'615/,#34' :%'$#%8 54' )%/6/5# # !"#+134'8 mas torna-a #-)5#( /5*/(?*)% #'( '%&'( +' -J$%/,'B IE"'5/58 [\\i^ j\M Y)(() ,#('8 -'+)"@ dizer-() 91) (. +)(#7/#5+' # /5*/(/$/%/+#+) ) # !"#5(-#"A5,/# +# !"#+134'8 91) '$(,1"),) ' ,'5!)=!' '5+) 7'/ -"'+1D/+#8 $)6 ,'6' # (1# 71534' +) 6)+/#+'"# entre ,1%!1"#(8 < 91) '( 6),#5/(6'( +# :%'$#%/D#34' -'+)6 ()" *)"+#+)/"#6)5!) entendidos. Ora, () # 15/7'"6/D#34' +) ,.+/:'( %/5:1?(!/,'( ) 6'+)%'( ,1%!1"#/(8 # -#" +# alegada #,)/!#34' +' /5:%A( ,'6' lingua franca 5' 7."16 +# :%'$#%/D#34'8 !'"5#6 # !"#+134' /5+/(-)5(@*)%8 6#( /5*/(?*)%8 91#% ()"@8 )5!4' ' )(!#!1!' +' !"#+1!'"V W +) !"#+1!'" aparentemente /5*/(?*)%V 4. Um Tradutor >Aparentemente ()*+,-*./?: ()&.""'9#4@., . A.;/.B@., Finais Recorde-se que foi justamente contra um estatuto de imparcialidade e de invisibilidade que '( :"#5+)( !)."/,'( +'( 0(!1+'( +) 2"#+134' %1!#"#6 +1"#5!) *@"/#( +<,#+#(8 ainda que se tratasse de uma Finvisibilidade !"#$%&'(%$)&*+%,, /(!' <8 )6 71534' +# */(/$/%/+#+) +' !)=!' +) -#"!/+#B Z#(!# 6)5,/'5#"8 # )(!) -"'-.(/!'8 # &/(!."/# +# !"#+134' +) k#c")5,) l)51!/8 -1$%/,#+# -)%# -"/6)/"# *)D )6 mnn] ('$ ' !?!1%' The Translator,s Invisibility. A History of Translation, na qual o autor pretende demonstrar que em todos os momentos, mesmo quando quis deliberadamente ser /5*/(?*)% 5' !)=!' !"#+1D/+'8 ' !"#+1!'" 515,# ,'5():1/1 *)"+#+)/"#6)5!) (A-lo: The Project of the present book is to combat the translatorGs invisibility with a history of_ and in opposition to_ contemporary English-language translation. [e] Reading a translation as a translation means reflecting on its conditions, the domestic [e] discourses in which it is it is written and the domestic cultural situation in which it is read. (Venuti, 1995: in8 imiMd dd Ainda +) #,'"+' ,'6 l)51!/8 # &):)6'5/# #5:%.7'5# )=-")((#-se, por um lado, mediante ' ")+1D/+' 5J6)"' +) !"#+13N)( -#"# /5:%A( )8 -'" '1!"'8 5# 7'"6# ,'6' essas !"#+13N)( ")-")()5!#68 #,/6# +) !1+'8 '( *#%'")( +# ,1%!1"# #%*'8 ' 91) ")*)%# 16# )(!"#!<:/# +) +'6)(!/,#34' $#()#+# 5# 7%1/+)D8 5# !"#5(-#"A5,/# )8 portanto, numa aparente invisibilidade do tradutor. Ora, justamente essa Faparente invisibilidadeG #(()5!# 516 )5'"6) )(7'"3'8 -'" -#"!) +' !"#+1!'"8 -#"#8 #!"#*<( +) )(!"#!<:/#( +) +'6)(!/,#34' -'" *)D)( )=,)((/*#(8 -"'*',#" 5' %)/!'" 16# )=-)"/A5,/# quase narcisista de reconhecer o FOutroG 5# (1# -".-"/# ,1%!1"#B Il)51!/8 mnn]^m]Mdd A &)"#53# ,1%!1"#% +) ,#+# /5+/*?+1'8 ) -'"!#5!' +) ,#+# !"#+1!'"8 < 16 %):#+' +' ser &16#5' R (1# ,/*/%/D#34'8 ,'6 !'+#( #( ,#"#,!)"?(!/,#( /6-%?,/!#( 5# I+)M7'"6#34' <!/,# /5!)"7)")5!) 5# (1# 7'"6# +) )=-")((4'B Se )6 )"# +) :%'$#%/D#34' '( !"#+1!'")( ,'"")6 ' "/(,' +) () !'"5#")6 /5*/(?*)/(o e aqui tratar-se-ia, porventura, de uma Finvisibilidade de opacidade,, isto <8 16 71534' da invisibilidade do texto de partida_ por outro lado, como +/D?#6'(8 )%)( (4' #$('%1!#6)5!) /5+/(-)5(@*)/( 516 615+' :%'$#%8 '1 ()>#8 516 ) ( - # 3 ' + ) ,'615/,#34' 61%!/ ) /5!)",1%!1"#% -'" )=,)%A5,/#B S%/@(8 E"'5/5 defende esta ideia, ao 6)(6' !)6-' 91) /+)5!/7/,# ' ,'5,)/!' +) !"#+134' ,'6 ' -".-"/' 7)5.6)5' +) :%'$#%/D#34'8 #' #7/"6#" ' ():1/5!)^ [e] translation is all about making connections, linking one culture and language to another, setting up the conditions for an open-ended exchange of goods, technologies and ideas. [e] And it is because they connect more and more places and people to the cultural network that translators are important. (Cronin, 2003: 41) H'"<68 neste contexto, parece-5'( %):?!/6' ,'%',#" #( ():1/5!)( 91)(!N)(^ p1) !/-' de ,'615/,#34' E"'5/5 !)*) )6 6)5!) #' /+)5!/7/,#" '( +'/( 7)5.6)5'(V S-)5#( Pmaking connectionsQ ou Pmaking real connectionsQ? _)"@ 91) ' F-")3'G a pagar para que ' !"#+1!'" 54' 7/91) /5*/(?*)% 54' #5+# # -#" ,'6 # 5),)((/+#+) +) 16# !)5(4' -#"# # */(/$/%/+#+) +' !)=!' +) -#"!/+#V E#(' ,'5!"@"/'8 ()"@ 91) () !"#!# -"'-"/#6)5!) +) ,'615/,#34' '1 #5!)( 6)"# (/61%#34' ,'615/,#!/*# +)-)5+)5!) +# /6-'(/34' +) ,'57%/!' +) -'+)")( )q'1 +) /5!)")(()( +' 6)",#+'V Em qualquer caso, parece-5'( 91) )(!#6'( -)"#5!) #%:' 5' 6?5/6' -#"#+'=#%^ '( 6)/'( +) /57'"6#34' :%'$#% %#53#6 ,'5!/51#6)5!) ) )6 $")*)( ():15+'( /6#:)5(8 produtos ou mensagens, oriundos de todo o mundo, ao mesmo tempo que os mercados locais ou nacionais oferecem constantemente ao consumidor novas !"#+13N)( +) # 1 ! ' " ) ( # 5 : % . 7 ' 5 ' ( I ' 1 ' 1 ! " ' ( M 8 9 1 ) + ) ' 1 ! " # 7 ' " 6 # ( ) " / # 6 desconhecidos do :"#5+) -J$%/,'B Y' )5!#5!'8 )(!) -"',)((' (. < -'((?*)% :"#3#( #' trabalho dos !"#+1!'")(8 54' (. #'( 91) 7#D)6 ,/",1%#" :%'$#%6)5!) # /57'"6#34' 5# %?5:1# +'6/5#5!)8 ,'6' !#6$<6 R91)%)( 91) () +)+/,#6 # 16 -J$%/,' %/5:1?(!/,# ) culturalmente localizado. O q u e podemos daqui deduzir afigura-se-nos bastante curioso. Vejamos: o imperialismo #5:%.7'5' ,'5!/51# #,!/*' 5# Faldeia globalG; as diversidades culturais e %/5:1?(!/,#( -)"6#5),)6r )8 -'"!#5!'8 5#+# ()"/# -'((?*)% ()6 # !"#+134'B 0 91) )(-<,/) +) !"#+1!'" < )(!)V 2"#!#-se, na verdade, de um tradutor que, a um tempo, -"'6'*) # :%'$#%/D#34'8 -")()"*# #( +/7)")53#( /+)5!/!@"/#( ) #,,/'5# #( ")%#3N)( /5!)",1%!1"#/(Bd Assim, !)5+' )6 */(!# 16# ")7%)=4' ,"?!/,# )6 !'"5' +) 16# )*)5!1#% ")+)7/5/34' +' )(!#!1!' +' !"#+1!'" )6 )"# +) :%'$#%/D#34'8 -")!)5+)6'( 91) )(!# ,'615/,#34' -'((# ,'5(!/!1/" #-)5#( 6#/( 16 ,'5!"/$1!' -#"# 16# +/(,1((4' 5),)((#"/#6)5!) mais #%#":#+#8 91) I")M)91#,/'5) #( -"'$%)6@!/,#( )515,/#+#(8 6#( 91) 54' ignore as ,'591/(!#( #%,#53#+#( ,'6 ' +)()5*'%*/6)5!' +'( 0(!1+'( +) 2"#+134'B De f a c t o , p o r m a i s q u e s e f a l e e m lingua franca8 ' 1 # ! < ) 6 Flinguagem digitalG ()=-")((N)( 91) () )5,'5!"#6 +/((',/#+#( +) ,'5!)=!'( ,1%!1"#/( )(-),?7/,'(M ) 91) () !)5!) !'"5#" ' !"#+1!'" /5*/(?*)%8 # *)"+#+) < 91) ' ()1 -#-)% < ()6-") +)!)"6/5#5!) 5' +/@%':' )5!") ,1%!1"#(B F o i-' 5' -#((#+' ) ,'5!/51# # (A-lo no -")()5!)8 ()># ('$ # /57%1A5,/# +# (1-")6#,/# #5:%.7'5# )q'1 +' +)()5*'%*/6)5!' +# :%'$#%/D#34'B S((/68 16# ")*/(4' +' )(!#!1!' +) 16 !"#+1!'" #-#")5!)6)5!) /5*/(?*)%8 +)*) 91)(!/'5#" -'((/$/%/+#+)( +) #7/"6#34' 91) "),'5&)3#6 # (1# -")()53# #,!/*# )6 91#%91)" +/@%':' /5!)"%/5:1?(!/,' ) intercultural. A.;."C)D+#, E+2/+'9"F;+D#, APPADURAI, Arjun, 1996, Modernity at Large. Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis/London: University of Minnesota Press. ARVOR, Olivier Poivre dG, 2008, PLiving Proof of a Vibrant CultureQ in Time, January 14: 26-29. BAUMAN, Zygmunt, 1998, Globalization. The Human Consequences. Cambridge: Polity Press. ZL0k_S8 0(-)"#53#8 [\\]8 PGlobalisation as Translation: An Approximation to the Key but Invisible Role of Translation in GlobalisationQ i n Centre for the Study of Globalisation and Regionalisation Working Paper Series: University of Warwick/ http://www.csgr.org. CASTELLS, Manuel, 2000, The Rise of the Network Society. Oxford: Blackwell. CRONIN, Michael, 2003, Translation and Globalization. London/New York: Routledge. EVAN-ZOHAR, Itamar, 1998 [1978], PThe Position of Literature within the Literary PolysystemQ. In Gideon Toury (edited by), Translation Across Cultures. New Delhi: Bahri Publications, 110-117. ROBERTSON, Roland, 1992, Globalization. Social Theory and Global Culture. London: Sage. SAID, Edward W., 1994 [1993], Culture and Imperialism. London: Vintage. STEINER, George, 2002 [1975], Depois de Babel."-'(!*#.'" %"/+&01%0!2"!"3$% 145.6 2"#+134' +) a/:1)% _)""#( H)")/"#B k/($'#^ b)%.:/' +Gs:1# 0+/!'")(B TOURY, Gideon, 1995, Descriptive Studies and Beyond. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company. VENUTI, Lawrence, 1999 [1998], The Scandals of Translation. Towards an Ethics of Difference. London/New York: Routledge. _______, 1995, The Translator,s Invisibility. A History of Translation. London/New York: Routledge. YVANCOS, f ' ( < a # " / # H ' D 1 ) % ' 8 [ \ \ m t m n n ] u 8 PW EX5'5) 5# 2)'"/# k/!)"@"/# E'5!)6-'"X5)#Q. 2"#+134' +) ;)%)5# E#"*#%&4' Z1)(,1B L5 ;)%)5# Z1)(,18 f'4' Ferreira Duarte e a#51)% T1(64' I'":#5/D#34' +)M8 Floresta Encantada. Novos Caminhos da Literatura ComparadaB k/($'#^ H1$%/,#3N)( C'6 Quixote, 385-457. d [1] Desempenhando um papel fulcral no processo de )5"/91),/6)5!' +' (/(!)6# %/!)"@"/' ) %/5:1?(!/,' "'6#5'8 '( !"#+1!'")( assumiram o seu dever de adquirir e disseminar o ,'5&),/6)5!' ) # #"!) #!"#*<( +# !"#+134' +) !)=!'( +' :"):' -#"# ' %#!/6B C) 7#,!'8 '( romanos entendiam-() # )%)( -".-"/'( ,'6' 16# ,'5!/51#34' +'( 6'+)%'( :"):'( ) o s ,"?!/,'( %/!)"@"/'( "'6#5'( +/(,1!/#6 '( !)=!'( :"):'( ()6 ,'5(/+)"#")6 # %?5:1# ,'6' 16 7#,!'" +) /5/$/34'B C)(!) 6'+'8 ' (/(!)6# %/!)"@"/' "'6#5' ,'5(!"1/18 */# !"#+134'8 16# &/)"#"91/D#34' +) !)=!'( ) #1!'")( 91) 1%!"#-#(('1 #( $#"")/"#( %/5:1?(!/,#(8 ")7%),!/5+' ' -".-"/' (/(!)6# ,1%!1"#% "'6#5'B H'" ()1 !1"5'8 E?,)"'8 5# (1# '$"# De Optimo Genere Oratorum (46 a.C.), ao considerar que existiam duas possibilidades de traduzir v palavra por palavra e/ou sentido pelo sentido v inaugura um debate que iria durar cerca de dois mil #5'( 5' 615+' ',/+)5!#%8 ,'6 ")7%)='( 5# #%!)"#34' do estatuto do tradutor. [2] _4' f)".5/6'8 )6 De Optimo Genere Interpretand (395), por muitos considerada Pa carta fundadora da tradutologiaQ o u P# -"/6)/"# -'<!/,# +# !"#+134'Q, +)7)5+) 91) R )=,)-34' +#( _#:"#+#( 0(,"/!1"#(8 5#( 91#/( # '"+)6 +#( -#%#*"#( )5,)""# 16 6/(!<"/' 91) +)*) ()" ")(-)/!#+'8 '( !)=!'( 54' +)*)6 ()" !"#+1D/+'( Ppalavra por palavraQ, mas sim Psentido pelo sentidoQ. _4' f)".5/6' ,'5(1$(!#5,/#8 #((/68 # +/,'!'6/# )5!") P!"#+134' sagradaQ (palavra por palavra) e P!"#+134' -"'7#5#Q (sentido pelo sentido). Deste modo, na L+#+) a<+/# # '-'(/34' )5!") !"#+134' %/!)"#% ) !"#+134' livre iria identificar-se com o antagonismo estabelecido entre textos sagrados (superiores) e textos profanos (inferiores). 06 ,'5()91A5,/#8 ' )(!#!1!' +' tradutor era definido pela escolha das obras e pela ")(-),!/*# '-34' !"#+1!'%.:/,#B S((/68 %/!)"#%/(6' '1 !"#+134' R %)!"# -#(('1 # /+)5!/7/,#"se com um estatuto superior enquanto que liberdade ou criatividade com um estatuto inferior. [3] Com o Renascimento, e sobretudo com a b)7'"6#8 # !"#+134' ,'5*)"!)-se numa 91)(!4' -'%?!/,# ) ")%/:/'(# ) ' )(!#!1!' do tradutor altera-se profundamente. Sendo que a !"#+134' +# Z?$%/#8 /5!"/5(),#6)5!) %/:#+# #' 6'*/6)5!' ")7'"6/(!#8 !)*) 16# +/6)5(4' religiosa e -'%?!/,#8 ' !"#+1!'" 7'/ # 16 !)6-' e*#5:)%/D#+'" ) %?+)" I54' "#"'M radical. Este estatuto conferiu-l h e g r a n d e p o d e r v ")%/:/'(' ) -'%?!/,' v, mas 5 4 ' ' / ( ) 5 ! ' 1 + ) -)"():1/3N)( ) #!< +) ,'5+)5#3N)( R 6'"!)B [4] E'6 # !)5+A5,/# 91) 7/,'1 ,'5&),/+# -'" P$)%#( /57/</(G e que marcou sobretudo o (<,1%' KlLL 7"#5,A(8 ' )(!#!1!' +' tradutor associa-() #' +) /"")(-'5(@*)%8 /:5'"#5!) ) #!< de libertino. PBelas /57/</(Q, # 6)!@7'"# 91) ")-")()5!# 16# 7'"6# )=!")6#6)5!) %/*") +) traduzir os ,%@((/,'(8 /5,%1?# #+#-!#3N)( *@"/#(8 !#5!' %/5:1?(!/,#( ,'6' extra-%/5:1?(!/,#(B Reivindicava-()8 R <-',#8 ' +/")/!' # 91#/(91)" 6'+/7/,#3N)( em prol do Fbom gostoG, da +/7)")53# %/5:1?(!/,#8 +# +/(!X5,/# ,1%!1"#% ) +' 54' )5*)%&),/6)5!' +'( !)=!'( +) -#"!/+#B [5] S ,"?!/,# R FlibertinagemG 54' () 7)D esperar, evocando-() 54' (. ' -#-)% +# !"#+134' 5' )5(/5' +#( %?5:1#( )(!"#5:)/"#(8 6#( !#6$<6 # <!/,# +' !"#+1!'"B [6] No Romantismo, partindo-se do pressuposto de que o criador da obra de arte era um :<5/'8 16 */(/'5@"/'8 (. '1!"' :<5/' poderia, eventualmente, ser capaz de traduzir essa obra. O tradutor adquire, #((/68 16 )(!#!1!' !"/-%'^ '1 < 16 ()" :)5/#% ,#-#D +) !"#+1D/" um texto criado -'" '1!"' ()" /:1#%6)5!) )(-),/#%r '1 < 16 &'6)6 ,'616 91) tem de se %/6/!#" # !"#+1D/" !)=!'( 6)5'")(8 /(!' <8 54' ,'5(/+)"#+'( ,'6' '$"#( +) #"!)r '1 )5!4' < um servo do autor, consciente da sua /57)"/'"/+#+) )8 -'"!#5!'8 +/(-'(!' # ")(-)/!#" R %)!"# # -#%#*"# +' :<5/' criador ou a assumir a sua incapacidade para traduzir as grandes obras. [7] Recordem-se ainda os projectos (tanto nacionais como estrangeiros) que () -"'-N)6 "))(,")*)" #( ;/(!."/#( +#( k/!)"#!1"#( # -#"!/" +# /5,%1(4' +# #5@%/() +#( !"#+13N)( ) +' papel dos tradutores; ou os estudos sobre as ,'6-%)=#( ")%#3N)( )5!") !"#+134' ) censura. [8] _'$") )(!# 6#!<"/# *)>#-()8 -'" )=)6-%'8 l)51!/8 mnnnBdd [9] Trata-() +) 16# /5(!/!1/34' :'*)"5#6)5!#% ")(-'5(@*)% -)%# -"'6'34' +# ,1%!1"# francesa. [10] W( (1$%/5&#+'( )6 ,/!#3N)( (4' +# 5'((# inteira responsabilidade. d 1#2"+./# 1GHI8A8 TERENAS T#$"/)%# TX5+#"# 2)")5#( < H"'7)(('"# S1=/%/#" 5' Departamento de k?5:1#(8 k/!)"#!1"#( ) E1%!1"#( a'+)"5#(o _),34' +) 0(!1+'( Ingleses e N o r t e-S6)"/,#5'(od5# g5/*)"(/+#+) Y'*# +) k/($'#8 '5+) !)6 %),,/'5#+' *@"/#( ,#+)/"#( +) %/,)5,/#!1"# ) ()6/5@"/'( +) 6)(!"#+' )6 @")#( como Culturas Inglesa e Norte-Americana, Estudos AngloPortugueses, Teoria da E1%!1"# ) 0(!1+'( +) 2"#+134'B Y)(!) J%!/6' ,#6-' %),,/'5'1 ' ()6/5@"/' +) Tradutologia (Mestrado) e as +/(,/-%/5#( +) 2)'"/# +# 2"#+134' ) _)6/5@"/' +) 2"#+134' Ik/,)5,/#!1"#MB 2)6 '"/)5!#+' *@"/#( +/(()"!#3N)( +) 6)(!"#+' ) +) +'1!'"#6)5!' )6 2"#+134' ) -#"!/,/-#8 "):1%#"6)5!)8 )6 ,'5:")(('( ) ,'%.91/'( +)+/,#+'( #'( 0(!1+'( +) 2"#+134'B 05!") #( (1#( -1$%/,#3N)( +) 6#/'" ")%)*' +)(!#,#-()8 5)(!# @")#8 # seguinte: PForbidden Images of Portuguese Colonialism: a Translation of a Book by C.R. BoxerQ in Seruya e Maria Lin Moniz (edited by), Translation and Censorship in Different Times and Landscapes. Cambridge Scholars Publishing, 2008, pp. 30-46. d d 78"9!2+&:$+." !"3$% 145.";+!&#<=+*%"!"3>*&+*%"!2"/<&01%"?.$#101!'%"@AAB C3$% 145."!"D+:E.0."8&#!$*1E#1$%EF G1& %45."(%$%"%";+)&*+%"!"%"3!*&.E.0+%"- H&+5."/%#+&% 0+/!'"#^ g5/4' k#!/5# - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web 4#561 !&+5#& 75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C [email protected] !"#$%&'()&("!*%+'(,-(.+%$ (/%$)01!)+'(2%$3$'($('04*&536&'($/%!407)$'($+( abrigo de anteriores programas(8+ 05!/-%!+'()&($,0)$(9(/%$)03:+( "!/&%-%!$;(&5/%&(+'(<0$!'(=>0"/0%$(?@@@=;(&(&'/$($83:+(A%+''&20&(8+ (+( novo programa "Cultura" (2007-2013). Podem candidatar-se($(&'/&($A+!+($'(&)!/+%$'(+0(2%0A+'()&(&)!3:+( A%!*$)+'(+0(AB4"!8+'(<0&(/&5#$ (+(A%+,&8/+()&(A04"!8$%(+4%$'()&(.!83:+( C%+ $58&';(8+5/+';(5+*&"$';(A&3$' de teatro, poesia ou bandas )&'&5#$)$'DE(F'(.05)+'()!'A+57*&!'(*$%!$ entre 2.000 EUR e 60.000 EUR, mas o apoio da UE limita-'&($(0 ( -G! +()& 50% do total dos 80'/+'(&"&27*&!'E(H+)+'(+'($5+';(+'(&)!/+%&'(<0&(/%$4$"#$ (& ("7520$'( &5+'()!*0"2$)$'(&'/:+(&5/%&(+'(A%!58!A$!'(4&5&.!8!-%!+'()&'/&'( programas. Em 6 de(I+*& 4%+(& (J%0G&"$';(+(K%&'!)&5/&()$(>+ !'':+(L0%+A&!$;( M0%:+(J$%%+'+;(&(+(>+ !''-%!+()+(N0"/!"!520!' +;(O&+5$%)(F%4$5;( convidaram 16 tradutores,(&'8%!/+%&';(&)!/+%&'(&(8%7/!8+'("!/&%-%!+'( conhecidos de diversas(5$8!+5$"!)$)&'(A$%$(0 ($" +3+-debate sobre a /%$)03:+(&($(80"/0%$E(F'(A$%/!8!A$5/&'(/%+8$%$ (! A%&''6&'('+4%&($( /%$)03:+(&5<0$5/+( !"#$%&'%&()*'+'%(,-$. /*-/."*%$%0',-$ intelectual &5/%&(=A&<0&5$'=(&(=2%$5)&'=("7520$'; mas igualmente sobre todas as .+% $'(&(/+)+'(+'($8/+%&'()$(/%$)03:+E(L (P4%!"()&(?@@Q(#$*&%-(0 $( 8+5.&%R58!$(8+5'$2%$)$(9(/%$)03:+("!/&%-%!$;(+ objectivo sendo de %&'&%*$%(0 ( &"#+%("02$%($(&'/&(/!A+()&(/%$)03:+(& (&'A&8!$"(&(9( /%$)03:+(& (2&%$"E( A(>+ !'':+($A+!$(/$ 4S (a legendagem (por exemplo, Programa MEDIA 2007, programa de apoio ao sector audiovisual europeu: "apoiar o 0"/!"!520!' +()$'(+4%$'(&0%+A&!$'(C)+4%$2& ;("&2&5)$2& (&(A%+)03:+ 0"/!"!520&D(=TU( 1."&/23'%-4 ,( ": A fim de(.$8!"!/$%($(8!%80"$3:+(/%$5'.%+5/&!%!3$()+'( '&%*!3+';('5%6"* 7$5%8,( '5%C!5/&%"+80/+%(B5!8+(5+(L'/$)+-Membro por !5/&% &)!-%!+()+(<0$"(+ prestador pode cumprir todos os procedimentos &(.+% $"!)$)&'(&(<0&('&%:+(8%!$)+'($(57*&"(5$8!+5$"(& (8+5.+% !)$)&( 8+ ($()!%&8/!*$('+4%&(+'('&%*!3+'D;('&%:+(&'/! 0"$)+'($(.+%5&8&%($'( !5.+% $36&'(5&8&''-%!$'(& ()!.&%&5/&'("7520$'($+'(A%&'/$)+%&'()&( '&%*!3+'()&(+0/%+'(L'/$)+'-Membros bem como aos()&'/!5$/-%!+'()&( '&%*!3+'(CM!%&8/!*$(?@@VWX?YW>L(Z '&%*!3+'(5+( &%8$)+ interno). Programa IMI[(\N\(S(+('!'/& $()&(!5.+% $3:+()+( &%8$)+(!5/&%5+ desenvolvido de tal modo que os Estados-Membros possam trocar !5.+% $36&'()!-%!$'(& (/+)$'($'("7520$'()$(]L(A$%$(%&'A&!/$%($'( +4%!2$36&'(& ( $/S%!$()&(8++A&%$3:+($) !5!'/%$/!*$E(] (A%! &!%+( projecto-piloto que engloba quatro(A%+.!''6&'(C8+5/$4!"!'/$;( S)!8+;( .$% $8R0/!8+(&(.!'!+/&%$A&0/$D(.+!("$53$)+(& (I+*& 4%+()&(?@@^($(/7/0"+( )$()!%&8/!*$('+4%&($'(<0$"!.!8$36&' profissionais (2005/36/CE). A >+ !'':+(/&58!+5$(#+,&(&'/&5)&%($('0$(0/!"!1$3:+(9'(A%+.!''6&'( '&20!5/&'[(&5.&% &!%+;()&5/!'/$;(*&/&%!5-%!+; parteira, arquitecto, A%+.&''+%()+('&805)-%!+;(%$)!+"+2!'/$E(P(A$%/!%()& Dezembro de 2009, o '!'/& $('&%*!%-;($"S ()!''+;(A$%$($A"!8$%($'()!'A+'!36&'(%&"$/!*$'(9( 8++A&%$3:+($) !5!'/%$/!*$(A%&*!'/$'(A&"$()!%&8/!*$('+4%&(+'('&%*!3+'E C] (A$%R5/&'&'[(+(%&2%&''+()+'(A&A!5+'(80%*+'(&($5&)+/$()+(_%E(K&%&!%$D( 1."&/23'%9/.:&( ": Crescimento da mobilidade profissional e privada dos 8!)$):+'()$(]5!:+(&5/%&(+'(L'/$)+'-Membros A u m e n t o d o p e d i d o d e( ' & % * ! 3 + ' ( ) & ( / % $ ) 0 3 : + ( A$%$"&"$ &5/&($+($0 &5/+()+(5B &%+()&(A%+8&''+'( A prazo, procedimentos europeus completamente &"&8/%`5!8+';(%&2!'/+(8%! !5$"(& ("!5#$(5$("7520$()$('0$ escolha ( P ( / % $ ) 0 3 : + ( $ 0 / + $ / ! 1 $ ) $ permite identificar %$A!)$ &5/&;(50 ()+''!&%(*+"0 +'+;(+'(&"& &5/+'(B/&!'(&( que()&*& ('&%(+4,&8/+()&(0 $(/%$)03:+(A%+.!''!+5$"(+0( dispor em alguns minutos de um conhecimento de base '+4%&(+(8+5/&B)+()&(0 $()&8!':+(&'/%$52&!%$(+0('+4%&(0 documento importante para um procedimento Uma base de dados dos tradutores(&()&(!5/S%A%&/&'( judiciais (a+% 0"-%!+'(& automatizadas ( " ! 5 # $ ( < 0 &(A&% !/& (/%$)036&'( (COM (2008) 329 final, Para !"# $%&'#&()*# $!'+,$*# $" "#&('*# -$ $- .!%&*/#0. ;'.<"23' dos tradutores[(LNHEU estimular os estabelecimentos de ensino superior em t o d a a U E a s e g u i r um programa de estudos (EMT) A%&A$%$)+(A&"$(>+ !'':+(<0&(A+)&%-('&%*!%()&(%&.&%R58!$($( A%+2%$ $'()&( &'/%$)+()&(/%$)03:+;( &"#+%$5)+($''! (+'( cursos()&(/%$)03:+(5$(]LT (&'/! 0"$%($(8++A&%$3:+(&(+'(!5/&%8b 4!+'()&(&'/0)$5/&'( &(A%+.&''+%&'TUUUUUUUU( formar tradutores altamente qualificados com 8+ A&/R58!$'(!5)!'A&5'-*&!' p a r a u m t r a d u t o r A%+.!''!+5$"E(UUU( U 3. A%"0.$,&(="+$<%&"5%*:,+/"5>%? A(8+ 05!8$3:+;(5$("!5#$()+(>+5'&"#+(L0%+A&0()&(J$%8&"+5$()&(?@@?;(.$"$()$ necessidade de aprender pelo menos duas%*:,+/"5%0"."%"*4<%&"%*:,+/"%<"-$.,". A maior parte dos Estados-Membros($0 &5/+0($(+.&%/$("!5207'/!8$(5+(ensino%0.(<).(', mas essencialmente para o (,+*@5. Em perto de metade dos Estados-Membros, os estudantes nem('& A%&(/R ($(A+''!4!"!)$)&()&(&'/0)$%()0$'("7520$'()0%$5/&($( escolaridade(+4%!2$/`%!$E c$*&%- um conflito entre a($A%&5)!1$2& (A+%(/+)+'()&(*-%!$'("7520$'( (o que no limite permitiria()!'A&5'$%(+'(/%$)0/+%&'D(&($(A%+ +3:+()$( A%+.!'':+()&(/%$)0/+%d(I:+;(A+%<0&(&'/$($A%&5)!1$2& ()&(*-%!$'("7520$'( S(8-(*($+(8!)$):+(&5<0$5/+($4&%/0%$($+(+0/%+(A$%$(A+)&%(&'/0)$%; viajar, /%$4$"#$%;(%&$"!1$%(5&2`8!+'(5+0/%+'(A$7'&'(+0("7520$';( $'(5:+ permite % & ' + " * & % ( / 0 ) + E ( P ( $ A % & 5 ) ! 1 $ 2 & ( ) & ( * - % ! $ ' ( " 7 5 2 0 $ ' ( S (,$ $55).(", nomeadamente para($)<0!%!%(0 $(8+5'8!R58!$(80"/0%$"(&0%+A&!$;(<0&( uma qualquer "lingua(.%$58$=(5:+(A&% !/&($/!52!%;( $'(5:+(S('0.!8!&5/&E( Como se disse($8! $(':+(5&8&''-%!$'($'(/%$)036&'(/S85!8$';(,0%7)!8$';( &8+5` !8$';("!/&%-%!$';("7520$'( &5+'($8&''7*&!';(/%$)03:+(!5'/!/08!+5$"E U( AB%C%</,&'%&'5%,$+D ('5%- vantagens%$ ',D<( "5%&'%</*-(*(,+/(5<'>% Dominar("7520$'(C$A%&5)&%(+0(/%$)01!%D(S(0 $(*$5/$2& (8+58+%%&58!$"( para as empresas europeias. Segundo um estudo encomendado pela >+ !'':+(C>\OHD(%&"$/!*+(9'(!58!)R58!$'()$(.$"/$()&(8+ A&/R58!$'( "!5207'/!8$'()$'(& A%&'$' sobre a economia europeia, a perda de contratos potenciais devida a(+4'/-80"+'("!5207'/!8+'(%&.&%&-se 11% das PME exportadoras da UE. Melhores(8+ A&/R58!$'("!5207'/!8$'(8+5'/!/0& ( 0 (A+5/+(.+%/&(5+(b 4!/+(/+)$'($'()&($8/!*!)$)&'(C&G& A"+';(e&%`5! +( Martins; Hencke & Meier). Em numerosos(A$7'&'()$(L0%+A$;(+(!52"R'(,-(S(8+5'!)&%$)+(8+ +(0 $( '<0$-@, ("%&$%6"5$(&(5:+(8+ +(0 $("7520$(&'/%$52&!%$E(a$"$%(+(!52"R'( como um locutor nativo torna-'&( &5+'(! A+%/$5/&(A+%<0&(&'/$("7520$ .$1()+%$*$5/&(A$%/&()+(&5'!5+()&(4$'&(& (50 &%+'+'(A$7'&'E(I&'/&( contexto, a necessidade de conservar uma vantagem mediante a aprendizagem de outras%*:,+/"5 torna-'&( $!'(0%2&5/&E(_:+(+0/%$'( "7520$'(<0&($''&20%$%:+(0 $(vantagem concorrencial(9'(& A%&'$' da UE e permitir-lhes-:+(8+5<0!'/$%(novos mercadosE(O7520$'(&0%+A&!$'( 2"+4$!'(+0("7520$'(&0%+A&!$'()&(8+ 05!8$3:+(05!*&%'$"E( E$ '<$,&"27$5%&'%;D./<%&"5%F<0.$5"5%5'6.$%'%G/*-(*(,+/(5<'% &'/$4&"&8!)+(A&"$(>+ !'':+(L0%+A&!$(Ce0"#+()& 2008): aplicar uma larga 2$ $()&(&'/%$/S2!$'()&(2&'/:+()$'("7520$';(/$!' como o investimento na .+% $3:+("!5207'/!8$;($(8+5/%$/$3:+()&("+80/+%&' nativos de diferentes "7520$'(C)&( $5&!%$(/& A+%-%!$(+0(A&% $5&5/&D;($(0/!"!1$3:+()&( /&85+"+2!$'("!5207'/!8$';(de tradutores-(,-4.0.$-$5, comunicadores e de &)!$)+%&'(80"/0%$!'T(+'('&%*!3+'()&(/%$)03:+(A+)& ('&% utilizados para A&%8+%%&%()&( $5&!%$('!'/& -/!8$(+'(sites relativos aos contratos AB4"!8+'(5+'( &!+'()&(8+ 05!8$3:+(5$8!+5$!'(&(!5/&%5$8!+5$!'E( Ainda que disponha de pessoas multilingues, a empresa deve conhecer $("7520$()+ cliente. Ainda que um vendedor, que parte para outro lugar, .$"&($("7520$()+(8"!&5/&;(S(5&8&''-%!+(&'8%&*&%(8+5)!36&'()&(*&5)$;( contratos,(A04"!8!)$)&(50 $("7520$('& (.$"/$'('+4(A&5$()&()&8&A8!+5$%(+( cliente. Por conseguinte, tradutores nas empresas, ou organizados em sociedade(A$%$(A%&'/$%('&%*!3+'(9'(& A%&'$'E( HB%I()*'+'%(,-$. /*-/."*> f fundamental a "0.$,&(="+$<%&"%*:,+/"%&'%0":5%&$%" '*!(<$,-' pelos imigrantes para poder integrar-se plenamente e desempenhar um A$A&"($8/!*+(5$('+8!&)$)&E(>+5*!%!$(/$ 4S ($/%!40!%( $!+%(! A+%/b58!$( a diferentes *:,+/"5 maternas(&(9'(+0/%$'("7520$'(.$"$)$'(& (8$'$(4& ( como em ambientes locais e(*!1!5#+'(C$A%&5)!1$2& ()$("7520$()+'( imigrantes aos seus descendentes). Estes(A+)&%:+()&'& A&5#$%(0 ( papel nas empresas Z ver acima. f(8"$%+(<0&(+'(/%$)0/+%&'(/R (0 (A$A&"($()&'& A&5#$%(5&'/&()+ 75!+[( ver acima papel dos tradutores na '</,( "23' entre grandes e 0$J/$,"5%*:,+/"5. Aqui(2+'/$%!$()&(.$"$%()$(&GA&%!R58!$()+(P>\M\(<0&(8%!+0(0 $("!5#$( /&"&.`5!8$(_F_(\ !2%$5/&(C'&%*!3+()&($/&5)! &5/+(/&"&.`5!8+(8$A$1()&( prestar a imigrantes e(%&'A&8/!*$'($''+8!$36&'(!5.+% $3:+(2&%$"('+4%&( $'(A%+4"& -/!8$'()$(! !2%$3:+D(9(<0$"(&'/-($''+8!$)$(0 ('&%*!3+()&( /%$)03:+(/&"&.`5!8$E(>+5'!)&%$5)+(<0&(0 $()$' maiores dificuldades '&5/!)$'(A&"+'(! !2%$5/&'(5$('0$(%&"$3:+(8+ (+'('&%*!3+'(& (K+%/02$"(S( $(4$%%&!%$()$("7520$;(.+!(8%!$)+(0 ('&%*!3+()&(/%$)03:+(/&"&.`5!8$(<0&( 8+"+8$(& (8+5.&%R58!$(/&"&.`5!8$($(Y;(+(/S85!8+()$(!5'/!/0!3:+ prestadora )&('&%*!3+';(0 (/%$)0/+%(&(+(! !2%$5/&E(f()+/$)+()&(0 $(4+"'$()&(g? /%$)0/+%&'(<0&()+ !5$ ;(A&%.&!/$ &5/&;(A$%$($"S ()+(K+%/020R';(0 (+0( mais(!)!+ $';(50 (/+/$"()&( $!'()&(V@("7520$'E U KB%L', */53'B% h&/+ +(+(!578!+()$( !5#$(!5/&%*&53:+[($(/%$)03:+(S($("7520$()$(L0%+A$E(F'(/%$)0/+%&'( ':+;()&($"20 $(.+% $;($("7520$()$(L0%+A$E(K&5'$!(<0&('&($(L0%+A$(5&8&''!/$()&(*`';( S-*+'(/$ 4S ( 0!/+(B/!"E( U !"#$%&'()&*"+$",)-+./0*"1&$'234&5-"$",65'&5-"$%"73'8.-"9*)2.8.$:-";<<= >,)-+./0*"$"?&(@*8*"!'2$)5.@2.)-@A B.'+-/0*"C-)-"-"1&D'5&-"$"-",$5'*@*8&-"- E'&0*"7-2&'!"#$%&'( )*#+% ,'$#*' - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | ,-*./'0 1 2/3$/&'0 *' 415 6 Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 7/$&%0 1*"1&18%0 web )*#+% ,'$#*' 9#&18+% :1&;#*%3%.#' 1 <*"=0$&#'0 "' ,-*./' - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris :( >??@ A BC BD EF EG H I( >??@ A BC BD EJ ?D [email protected] Conservam-se !""#$ !" %&'!()&" *+$ +" ,%!-.,+%&" &$ "./*+0,%!,!(1+2 %&-.3&$-se os custos e 4%!3+" !,5 6789 Libellex pesquisa de !"#$!%%&!% : Pode-"& !*&-&% ; $&$<%#! -& ,%!-.(1+ -! &$4%&"! via intranet. Dentro deste corpus, qualquer colaborador da empresa pode instantaneamente recuperar =a boa &>4%&""1+? ou =! /+! ,%!-.(1+?, por exemplo quando redige um correio &'&*,%<0#*+ 0.$ #-#+$! @.& 01+ -+$#0! 4&%A&#,!$&0,&9 '()!**!" +(,(-./$(- 0!$1(.-*23(,- +4 !1#$!%4 : Libellex permite &>,%!#% & !A#0!% B'+""C%#+" /#'#0B.&" ! 4!%,#% -! $&$<%#! -& ,%!-.(1+2 ! &$4%&"! -#"4)& !""#$ -& -#*#+0C%#+" &"4&*#!'#3!-+"9 D.#,+ 4&'+ *+0,%C%#+2 4+-&$ "&% #0"&%#-+" 0! $&$<%#! B'+""C%#+" &>#",&0,&"2 4!%! um melhor rigor ,&%$#0+'<B#*+9 '()!**!" +!0!,56- %(%0!1/0(,4 +! !$$-% 0(#-3$/7(,-% : Libellex compara um documento original validado (tipicamente MS Word ou E>*&'F *+$ ! ".! G&%"1+ A#0!' 4%+0,! 4!%! ! #$4%&""1+ (PDF) depois da %&!'#3!(1+ -! $!@.&,&9 E",! -&,&*(1+ !.,+$!,#3!-! -& &%%+" ,#4+B%CA#*+" !4'#*!-"& ! %&'!,<%#+" !0.!#"2 %&'!,<%#+" A#0!0*&#%+"2 manuais ,5*0#*+"2 A+'H&,+" '&B!#" +. !#0-! A+'H&,+" *+$&%*#!#"9 I!$/5$ funciona para controlar um site. Detecta-"& @.!'@.&% -#A&%&0(! &0,%& ambos documentos, inclusive em tabelas. Podemos realizar esta funcionalidade *+$+ 4%&",!(1+ -& "&%G#(+" 4!%! +" *'#&0,&" @.& 01+ -&"&J&$ &@.#4!%-se com Libellex. Factura-"& &",& "&%G#(+ &$ A.0(1+ -+ ,!$!0H+ -+ -+*.$&0,+ ! G&%#A#*!% & ,!$/5$ podemos juntar-'H& .$! !0C'#"& & .$! *+%%&*(1+ +%,+B%CA#*! & B%!$!,#*!' !4%+A.0-!-!9 8% )!.!79,(-% #4$4 - ,*(!.0! :!.!79,(-% (.04.39;!(% : a imagem da empresa passa pela qualidade e a &>!*,#-1+ -!" ".!" 4%+-.()&" &"*%#,!"9 K#0B.! &, D!*H#0! 4%+4+%*#+0! A&%%!$&0,!" "#",&$C,#*!"2 *+$4&,&0,&"2 "#$4'&"2 4!%! + -+$L0#+ -&",! 4%+-.(1+ &"*%#,! ! ,+-+" +" 0LG&#" -! empresa. :!.!79,(-% 04.39;!(% : !" ,!%&A!" -& %&-!*(1+ & -& ,%!-.(1+ &",1+ "./$&,#-!" ! ,%M" *%#,5%#+" !0,!B<0#*+" -& 4%!3+2 -& *.",+ & -& @.!'#-!-&9 N" 0+""+" produtos permitem $&'H+%!% B'+/!'$&0,& & -& A+%$! -.%CG&' +" %&".',!-+" -! empresa 0&",&" ,%M" *%#,5%#+"9 <,-.-1(4 !1 #$4=-% ! ,>%0-% +! 0$4+>56- : ! .,#'#3!(1+ -!" nossas "+'.()&" 4&%$#,& .$! ,!>! -& *H!$!-! -& ,%!-.()&" !0,&%#+%&" "#,.!-! &0,%& O7 & 6782 &$ A.0(1+ -+ ,#4+ -& ,&>,+9 P" $&'H+%&" ,!>!" +/,M$-se quando o ,&>,+ 5 ,5*0#*+ Q#0*'."+ J.%L-#*+F & ! $&$<%#! G+'.$+"!9 E",! forte taxa de chamada traduz-"& -#%&*,!$&0,& 0.$! %&-.(1+ -& 4%!3+ -& ,%!-.(1+ & 0.$! %&-.(1+ -+ custo facturado pelo tradutor. Aumento do paralelismo para os grandes documentos : !" !BM0*#!" -& ,%!-.(1+ H&"#,!$ &$ %&4!%,#% .$! ,%!-.(1+ G+'.$+"! &0,%& GC%#+" tradutores. Com efeito, aumenta ! H&,&%+B&0&#-!-& -! ,%!-.(1+ & %&@.&% .$ ,%!/!'H+ -& G&%#A#*!(1+ $!#" #$4+%,!0,&9 P .,#'#3!(1+ -!" 0+""!" "+'.()&" #0,%+-.3 .$! H+$+B&0&#-!-& ,&%$#0+'<B#*! suficiente 0!" ,%!-.()&" 4!%! 4&%$#,#% *+%,C-'!" &$ '+,&" "./$&,#-+" ! GC%#+" tradutores em paralelo. E",! %&4!%,#(1+ -+ ,%!/!'H+ 01+ 4%+4+%*#+0! &$ si mesmo uma %&-.(1+ -& *.",+ $!" 4&%$#,& -#G#-#% + 4%!3+ -& ,%!-.(1+ &$ A.0(1+ -+ 0R$&%+ -& tradutores. :!.!79,(- .4 ?>4*(+4+! +4% 0$4+>5&!% : a empresa tem acesso a ,+-!" !" &>4%&"")&" @.& +" "&." ,%!-.,+%&" +. "./*+0,%!,!-+" JC traduziram !0,&" & 4+-& *+0,%+'!% & G!'#-!% &",!" &>4%&"")&"2 !""#$ *+$+ +" B'+""C%#+" ,5*0#*+" &"4&*LA#*+" @.& %&".',!$ -&'!"9 P" ,%!-.()&" A.,.%!" .,#'#3!%1+ ,!$/5$ &",!" &>4%&"")&" & B'+""C%#+" G!'#-!-+"2 + que permite melhorar sistematicamente ! @.!'#-!-& -&",!" ,%!-.()&" "&B.0-+ ,%M" *%#,5%#+"S &>!*,#-1+2 H+$+B&0&#-!-& & "#",&$!,#3!(1+9 @ ( 3 - $ 0 ! $ 1 ( . - * 2 3 ( , - . 4 ! 1 # $ ! % 4 : e s t e c i c l o =&>,%!*(1+ ,&%$#0+'<B#*! T G&%#A#*!(1+ & G!'#-!(1+ -+" B'+""C%#+" T %&#0"&%(1+ 0!" $&$<%#!"? 4&%$#,& ,!$/5$ !A#0!% + ."+ ,&%$#0+'<B#*+ 0! &$4%&"!2 4!%! .$! $&'H+% 4%&*#"1+ & .$! $&'H+% &>!*,#-1+ dos escritos. A!.!$4*(=456- +! ,-.B!,(1!.0- .4 !1#$!%4 : o armazenamento, a #0-&>!(1+ & + !*&""+ "#$4'&" & %C4#-+ !+ H#",<%#*+ -+" ,&>,+" ,%!-.3#-+" ou monolingues -! &$4%&"! 5 .$! A.0(1+ !G!0(!-! -& U&",1+ -+ Conhecimento. Nos termos dos direitos de acesso outorgados, cada colaborador da empresa utiliza o conhecimento gerado pelos seus colegas. C,>1>*456- ! 0$4.%1(%%6- +! ,-.B!,(1!.0- .4 !1#$!%4 : segundo o mesmo !%B.$&0,+2 !" J+G&0" B&%!()&" -& *+'!/+%!-+%&" ,M$ -&"-& ! sua chegada na &$4%&"! .$ !*&""+ #$&-#!,+ ; $&$<%#! &"*%#,! -! &$4%&"!9 U%!(!" ! &",& "#",&$!2 ! ".! 4%+-.(1+ %&-!*,+%#!' *+%%&"4+0-& $!#" %!4#-!$&0,& ;" 0+%$!" -! &$4%&"!9 D(1#*(7(,456- ! B-1-3!.!(+4+! +- #$-,!%%- +! %>),-.0$40456- +! 0$4+>5&!% : Libellex organiza o A'.>+ -!" ,!%&A!" "&B.0-+ .$ $+-+ AC*#' de utilizar mas rigoroso, o que assegura por um lado que todos os *+'!/+%!-+%&" -! &$4%&"! .,#'#3!$ ! $&$<%#! & beneficiam das vantagens prazo-custo-qualidade; por outro lado todos os projectos de %&-!*(1+ 4&0-&0,&" *+0,%#/.&$ !+ &0%#@.&*#$&0,+ -!" $&$<%#!"2 4!%! .$! $&'H+%#! 4&%$!0&0,& -! @.!'#-!-& -+ "&%G#(+ 4%+4+%*#+0!-+9 Zero erros : +" -+*.$&0,+" #$4%&""+" -! &$4%&"! JC 01+ *+0,M$ nenhum &%%+ -&G#-+ ; %&!'#3!(1+ -! $!@.&,&9 O futuro P &@.#4! -& #0G&",#B!(1+ & -&"&0G+'G#$&0,+ -& K#0B.! &, D!*H#0! ,%!/!'H! actualmente nos eixos seguintes: Libellex ajuda para ler e escrever : Trata-se de uma funcionalidade -& ,%!-.(1+ !.,+$!,#3!-! @.& "& -#%#B#%C 0+" *!"+" &$ @.& "& !*&#,! .$! ,%!-.(1+ -& @.!'#-!-& "#0,C*,#*! $5-#! Q'&#,.%! -& 4!,&0,&" &$ idiomas estrangeiros, filtragens -& '&#')&"2 G#B#'V0*#!F9 W+ &0,!0,+2 ! !%,#*.'!(1+ -&",! A.0*#+0!'#-!-& *+$ ! D&$<%#! -& I%!-.(1+ -! &$4%&"! 4%+4+%*#+0!%C .$! @.!'#-!-& ,&%$#0+'<B#*! "&$ *+$4!%!(1+ *+$ !" A&%%!$&0,!" B%!,.#,!" -& ,%!-.(1+ !.,+$C,#*! 0! X0,&%0&,9 Novos idiomas : Russo, Y+'!*+2 Z%!/&2 D!0-!%#$2 [!4+0M"9 '4 %-,(E0E Lingua et Machina 5-#,& -&" "+'.,#+0"\ '+B#*#&''&" 4+.% '& traitement du texte et de la langue. Notre forte composante scientifique garantit que nos produits offrent des "&%G#*&" .0#@.&" ".% '& $!%*H52 0+,%& 5*+.,& &, 0+,%& %5!*,#G#,5 B!%!0,#""&0, .0& adaptation rapide aux besoins "45*#A#@.&" -& 0+" *'#&0,"2 "+.G&0, -!0" '! "&$!#0& -& la demande. \ Les produits Lingua et Machina commercialise deux familles de produits, Similis et Libellex, qui traitent aujourd]H.# '& A%!0(!#"2 ']anglais, l]allemand, l]italien, l]espagnol, le portugais &, '& 05&%'!0-!#"2 /#&0,^, '& %.""&2 '& polonais, l]arabe, le mandarin et le japonais. Libellex est une plateforme de gestion de l]5*%#, 4+.% ,+." '&" &$4'+_5" -& ']entreprise, elle permet des %5-!*,#+0" &, ,%!-.*,#+0" exactes et sans fautes quelle que soit la langue. L]environnement est simple et intuitif, aucune formation n]&", 05*&""!#%&9 L]!**`" "& A!#, 4!% un navigateur via l]intranet de l]entreprise. Libellex est *+$$&%*#!'#"5 "+." A+%$& -& '#*&0*& "&%G&.% Qa#0-+b"F &, &", #0",!''5 ; -&$&.%& chez le client. Hors la maintenance informatique habituelle, le serveur K#/&''&> %&@.#&%, .0 !-$#0#",%!,&.% '#0B.#",#@.& ; ,&$4" 4!%,#&'2 @.# 4&., M,%& un traducteur ou une assistante et dont la formation prend une J+.%05&9 Similis est un logiciel professionnel d]!#-& ; '! ,%!-.*,#+0 -&",#05 !.> ,%!-.*,&.%" #0-54&0-!0,"2 !.> agences de traduction et aux traducteurs &0 &0,%&4%#"&9 X' &", *+$$&%*#!'#"5 sous forme de licence monoposte ou "&%G&.% Qa#0-+b"F &, &", #0",!''5 ; -&$&.%& *H&3 ces clients. Un ,%!-.*,&.% 4%+A&""#+00&' !*@.#&%, '! $!c,%#"& -& d#$#'#" &0 .0& J+.%05& de formation. F '!% 7-.,0(-..4*(0E% Similis traduction : Similis est une D5$+#%& -& I%!-.*,#+02 @.# -+00& !. ,%!-.*,&.% .0 !**`" #$$5-#!, ; ,+.,&" '&" expressions que lui ou son 5@.#4& +0, -5J; ,%!-.#,&" 4!% '& 4!""5 &, @.# +0, ,%!#, ; '! ,%!-.*,#+0 &0 *+.%"9 d#$#'#" *&0,%!'#"& -!0" .0& /!"& -& -+005&" '& corpus de traductions de toute une entreprise. Similis peut traiter tous les formats -& $5$+#%& &>#",!0," QI%!-+"2 IDe2 &,*9F &, %5*.45%&% '&" $5$+#%&" &, B'+""!#%&" -5G&'+445" !.4!%!G!0,9 Libellex traduction : Il s]agit d]un &0G#%+00&$&0, -&",#05 ; "#$4'#A#&% '& 4%+*&""." -& -&$!0-& -& ,%!-.*,#+0 &, ; "_",5$!,#"&% ']utilisation de d#$#'#"2 4+.% -& $&#''&.%" %5".',!,"9 K&" collaborateurs de l]entreprise 4+",&0, '&.%" %&@.M,&" -& ,%!-.*,#+0 4!% .0& A&0M,%& -& '&.% 0!G#B!,&.% &0 #0,%!0&,2 %&(+#G&0, &, *+0,%^'&0, '& %5".',!, 4!% '& $M$& $+_&09 f0& fiche d]information leur indique l]5*+0+$#& -& *+g, &, -& -5'!# %5!'#"5& B%V*& ; '! $5$+#%& -& ,%!-.*,#+0 -& ']entreprise, que les traductions s o i e n t f a i t e s e n i n t e r n e o u e n s o u s-traitance. L]administrateur '#0B.#",#@.& ".4&%G#"& '! $5$+#%&9 Les relations avec les traducteurs sous-,%!#,!0," "+0, $!#0,&0.&"2 '&" *+g," &, -5'!#" "+0, %5-.#," jusqu]; 6789 Libellex recherche dGexpressions : '! $5$+#%& -& ,%!-.*,#+0 -& l]entreprise est accessible sur l]intranet. Au sein de ce corpus, tout collaborateur de l]entreprise peut #0",!0,!05$&0, %5*.45%&% =\la bonne &>4%&""#+0\? ou =\'! /+00& ,%!-.*,#+0\?, 4!% &>&$4'& @.!0- #' %5-#B& .0 *+.%%#&% 5'&*,%+0#@.& -!0" .0& '!0B.& @.]il $!c,%#"& #$4!%A!#,&$&0,9 Libellex dictionnaire terminologique de lGentreprise : Libellex permet d]extraire et d]affiner -&" B'+""!#%&" /#'#0B.&" ; 4!%,#% -& '! $5$+#%& -& ,%!-.*,#+02 ']entreprise dispose ainsi de dictionnaires "45*#!'#"5"9 X0G&%"&$&0,2 -&" B'+""!#%&" &>#",!0," 4&.G&0, M,%& #0"5%5" -!0" '! $5$+#%&2 4+.% .0& 4'." B%!0-& %#B.&.% terminologique. '()!**!" +E0!,0(-. %H%0E140(?>! +! ,-?>(**!% : Libellex compare un -+*.$&0, +%#B#0!' G!'#-5 (typiquement MS Word ou Excel) avec son bon ; ,#%&% QYhiF !4%`" $!@.&,,!B&9 j&,,& -5,&*,#+0 !.,+$!,#"5& -]erreurs typographiques s]applique aux rapports annuels, rapports financiers, $!0.&'" ,&*H0#@.&"2 0+,#*&" '5B!'&" +. &0*+%& !.> plaquettes *+$$&%*#!'&"9 E''& A+0*,#+00& 5B!'&$&0, 4+.% *+0,%^'&% .0 "#,& b&/9 I+.,& -#AA5%&0*& &0,%& '&" -&.> -+*.$&0," &", -5,&*,5&2 _ *+$4%#" -!0" les tableaux. j&,,& A+0*,#+00!'#,5 4&., M,%& %5!'#"5& 4!% nos soins en prestation de service pour nos *'#&0," @.# 0& -5"#%&0, 4!" s]5@.#4&% -& K#/&''&>9 j& "&%G#*& &", A!*,.%5 &0 A+0*,#+0 -& la taille du -+*.$&0, ; G5%#A#&%2 0+." 4+.G+0" 5B!'&$&0, _ !-J+#0-%& .0& !0!'_"& &, une correction orthographique et grammaticale approfondie. \ '!% )E.E7(,!% ,*(!.0 Intangibles : l]image de l]&0,%&4%#"& 4!""& 4!% '! @.!'#,5 &, '! 4%5*#"#+0 -& "&" 4%+-.*,#+0" 5*%#,&"2 K#0B.! &, D!*H#0! !44+%,& -&" +.,#'" "_",5$!,#@.&"2 4&%A+%$!0,"2 "#$4'&"2 4+.% '! $!c,%#"& -& *&,,& 4%+-.*,#+0 5*%#,& ; ,+." '&" 0#G&!.> de l]entreprise. Tangibles : '&" ,V*H&" -& %5-!*,#+0 &, -& ,%!-.*,#+0 "+0, "+.$#"&" !.> ,%+#" *%#,`%&" !0,!B+0#",&" -& -5'!#2 -& *+g, &, -& @.!'#,59 W+" produits permettent d]!$5'#+%&% globalement et durablement la performance de l]entreprise sur l]ensemble de ces trois *%#,`%&"9 I,-.-1(! !. +E*4(% !0 ,-J0% +! 0$4+>,0(-. : l]utilisation de nos solutions permet un taux de rappel de traductions !0,5%#&.%&" "#,.5 entre 15 et 75%, en fonction du type de texte. Les meilleurs taux s]obtiennent quand le texte est technique (y compris juridique) et la $5$+#%& G+'.$#0&."&9 j& A+%, ,!.> -& %!44&' "& ,%!-.#, -#%&*,&$&0, 4!% une %5-.*,#+0 -. -5'!# -& ,%!-.*,#+0 &, .0& %5-.*,#+0 -. *+g, A!*,.%5 4!% le traducteur. Augmentation du #4$4**E*(%1! #->$ *!% 3$4.+% +-,>1!.0% : les !B&0*&" -& ,%!-.*,#+0 H5"#,&0, ; %54!%,#% .0& ,%!-.*,#+0 G+'.$#0&."& ".% plusieurs traducteurs, en effet cela augmente l]H5,5%+B505#,5 -& '! traduction &, -&$!0-& .0 ,%!G!#' -& G5%#A#*!,#+0 4'." *+0"5@.&0,9 L]utilisation de nos solutions introduit suffisamment d]H+$+B505#,5 terminologique dans les ,%!-.*,#+0" 4+.% 4&%$&,,%& -& '&" -5*+.4&% 4!% '+," "+.$#" ; 4'."#&.%" ,%!-.*,&.%" &0 4!%!''`'&9 j&,,& -#",%#/.,#+0 -. travail n]apporte pas en elle-$M$& -& %5-.*,#+0 -& *+g,2 $!#" &''& 4&%$&, -& -#G#"&% '& -5'!# -& ,%!-.*,#+0 d]autant qu]i l y a d e traducteurs. A4(. !. ?>4*(0E +!% traductions : l]&0,%&4%#"& ! !**`" ; toutes les expressions que ses traducteurs ou sous-,%!#,!0," +0, -5J; ,%!-.#,&" par '& 4!""5 &, 4&., *+0,%^'&% &, G!'#-&% *&" &>4%&""#+0"2 !#0"# @.& '&" B'+""!#%&" $5,#&% &0 %5".',!0,9 K&" ,%!-.*,#+0" ; G&0#% .,#'#"&%+0, 5B!'&$&0, *&" &>4%&""#+0" &, B'+""!#%&" G!'#-5"2 *& @.# 4&%$&, d]!$5'#+%&% "_",5$!,#@.&$&0, '! @.!'#,5 -& *&" ,%!-.*,#+0" "&'+0 ,%+#" *%#,`%&"\S &>!*,#,.-&2 H+$+B505#,5 &, "_",5$!,#*#,59 Rigueur terminologique d a n s lGentreprise : ce cycle =\extraction ,&%$#0+'+B#@.& T G5%#A#*!,#+0 &, G!'#-!,#+0 -&" B'+""!#%&"\T %5#0J&*,#+0 -!0" '&" $5$+#%&"\? 4&%$&, 5B!'&$&0, d]affiner l]usage terminologique dans l]entreprise, pour une plus grande 4%5*#"#+0 &, .0& 4'." B%!0-& &>!*,#,.-& -&" 5*%#,"9 Mutualisation de connaissance dans lGentreprise : le stockage, l]indexation et l]!**`" "#$4'& &, %!4#-& ; ']historique des textes traduits ou monolingues de l]&0,%&4%#"& &", .0& A+0*,#+0 !G!0*5& -& k0+b'&-B& Management. Dans la limite des droits d]!**`" !**+%-5"2 *H!@.& collaborateur de l]&0,%&4%#"& .,#'#"& '! *+00!#""!0*& B505%5& 4!% "&" *+''`B.&"9 Accumulation et transmission de connaissance dans lGentreprise : ".% '& $M$& !%B.$&0,2 '&" J&.0&" B505%!,#+0" -& *+''!/+%!,&.%" +0, -`" '&.% !%%#G5& -!0" ']&0,%&4%#"& .0 !**`" #$$5-#!, ; '! $5$+#%& -&" 5*%#," de l]&0,%&4%#"&9 U%V*& ; *&'! '&.% 4%+-.*,#+0 %5-!*,#+00&''& correspond plus vite aux normes de l]entreprise. Simplification et B-1-3E.E(%40(-. +! *4 #$-,E+>$! +! %->%traitance de traductions : K#/&''&> +%B!0#"& '& A'.> -&" ,V*H&" "&'+0 .0 mode convivial mais rigoureux, ce qui assure d]une part que tous les collaborateurs de l]&0,%&4%#"& .,#'#"&0, '! $5$+#%& &, /505A#*#&0, -&" !G!0,!B&" -5'!#-*+g,-@.!'#,52 &, -]autre part que tous les projets %5-!*,#+00&'" &0 *+.%" *+0,%#/.&0, ; ']!'#$&0,!,#+0 -&" $5$+#%&"2 4+.% une !$5'#+%!,#+0 4&%$!0&0,& -& '! 4&%,#0&0*& -. "&%G#*& !44+%,59 KE$- ,-?>(**! : '&" -+*.$&0," #$4%#$5" -& ']entreprise ne contiennent plus aucune erreur due au maquettage. \ Le futur L]5@.#4& -& %&*H&%*H& &, -5G&'+44&$&0, -& K#0B.! &, D!*H#0! ,%!G!#''& !*,.&''&$&0, sur les axes ".#G!0,"\S ' ( ) ! * * ! " 4 ( + ! L * 4 * ! , 0 > $ ! ! 0 L *GE,$(0>$! : I l s]a g i t d]une A+0*,#+00!'#,5 -& ,%!-.*,#+0 !.,+$!,#"5& @.# "]adressera aux cas +l .0& ,%!-.*,#+0 -& @.!'#,5 "_0,!>#@.& $+_&00& &", !**&4,!/'& Q'&*,.%& -& /%&G&," &0 '!0B.&" 5,%!0B`%&"2 A#',%!B&" -]appels d]offres, veille). En revanche l]!%,#*.'!,#+0 -& *&,,& A+0*,#+00!'#,5 !G&* '! D5$+#%& -& Traduction de l]&0,%&4%#"& !44+%,&%! .0& @.!'#,5 ,&%$#0+'+B#@.& "!0" comparaison avec celle des outils gratuits de traduction automatique sur Internet. Nouvelles langues : russe, polonais, arabe, mandarin, japonais. !"#$%&'()&*"+$",)-+./0*"1&$'234&5-"$",65'&5-"$%"73'8.-"9*)2.8.$:-";<<= >,)-+./0*"$"?&(@*8*"!'2$)5.@2.)-@A B.'+-/0*"C-)-"-"1&D'5&-"$"-",$5'*@*8&-"- E'&0*"7-2&'E-#,+%!S f0#1+ K!,#0! - ISBN: 978-972-99976-4-8 2009 Terminometro | !"#$%&' ( )%*+%,&' #& -(. / Estudo 2007 | Portalingua | Agenda | 0%+,1' (#2(,(31' web 4#561 !&+5#& 75,(361 8(,95#1*1$5& ( :#2;'+,5&' 2& !"#$%& - DTIL 131, rue du Bac - F-75007 Paris 8< =>>? @ AB AC DE DF G H< =>>? @ AB AC DI >C [email protected] Lista de participantes Nome Instituição 1. Alegre, Maria Teresa Murcho Universidade de Aveiro 2. Almeida, Alexandra Matilde Van Gorp de ESE Universidade do Algarve 3. Almeida, Ana Rita FCSH Universidade Duarte Ferreira Nova de Lisboa Vasconcelos de 4. Almeida, Carla Maria Águas de FCSH Universidade Nova de Lisboa 5. Almeida, Rita Borges de Biomérieux Portugal, Lda. 6. Almeida, Severa Álvares Tavares de FLUL 7. Almeida, Vera Lúcia Marques FCSH Universidade Nova de Lisboa 8. Almeida, Zara Soares de Assembleia da República 9. Andrade, Isabel Maria Reis Pimenta de Tradutora Freelancer E-mail [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 10. Antunes, Procuradoria-Geral Fernanda Ascensão da República Ferreira _ [email protected] [email protected] [email protected] 11. Barros, Carolina Taborda Costa de Oliveira ESE Setúbal [email protected] 12. Barroso, Carlos Miguel Marques ESE Castelo Branco _ 13. Bruckmann, Martin Lexikon, Serviços Linguísticos e Edição, Lda. 14. Calado, Kathleen Universidade dos Judith Mundell Açores 15. Cartaxo, Maria José Arabando Neves _ [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 16. Carvalho, Jorge Ilídio Azevedo ESE Universidade do Algarve [email protected] [email protected] 17. Castanheira, Maria Zulmira Bandarra de Sousa FCSH – Universidade Nova de Lisboa [email protected] Veríssimo 18. Clérigo, Nuno Miguel Lopo FLUL 19. Coelho, Margarida Maria B. ESTG Portalegre 20. Coelho, Paula Cristina da Costa [email protected] _ 21. Costa, Catarina Almeida J. Pereira Santiago Tradutora Freelancer 22. Curvelo, Maria Teresa Gonçalves Madeira Centro de Estudos Fiscais, DGCI – Ministério das Finanças 23. Dias, Alexandra Filipa Antunes ESE Castelo Branco 24. Djaura, Maimuna ESE Universidade do Algarve 25. Duncan, Holly Ann ESE Universidade do Algarve 26. Esteves, Ruben Carlos Morais Polónio Marçal _ 27. Fernandes, Alexandra Valle Lingo, Unipessoal, Lda. 28. Ferreira, Miriam Isabel Fidalgo ESE Setúbal 28. Figueira, Maria Tradutora do Carmo Rodrigues Independente César [email protected] _ [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] _ [email protected] 30. Francisco, Rute Martins ESE Universidade do Algarve [email protected] 31. Gonçalves, Ilda Maria Lopes Murtinha FCSH Universidade Nova de Lisboa [email protected] 32. Gonçalves, Olga Universidade de Maria Tabaco P. M. Évora Baptista 33. Graça, Débora Micaela Soares ESE Setúbal 34. Lobo, Cláudia Maria Barbosa FCSH Universidade Nova de Lisboa 35. Lopes, Isabelle ISCAP Tulekian de Azeredo 36. Lopes, Marie Simone [email protected] _ [email protected] [email protected] _ [email protected] 37. Louro, Maria Filomena P. Rodrigues Universidade do Minho [email protected] 38. Maio, Ana Catarina Ferreira ESE Setúbal [email protected] 39. Martins, Maria Luísa Reis de Vasconcelos Abreu Oliveira Tradutora Independente Dip Trans 40. Matos, Ana Alexandra Gonçalves de Veloso FCSH Universidade Nova de Lisboa 41. Matos, Andreia Isabel Antunes de ESE Castelo Branco 42. Matos, Maria Teresa R. Aça de ESE Universidade do Algarve 43. Miguens, Aline Barata ESE Castelo Branco [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] 44. Morgado, Maria ESE Castelo Margarida Afonso de Branco Passos [email protected] 45. Murta, Verónica Peres Fonseca ESE Universidade do Algarve [email protected] 46. Nunes, Ângela Maria Pereira Universidade de Mainz/Germeisheim [email protected] 47. Nunes, Helena Ferreira _ [email protected] 48. Ormeche, Ana Comissão Nacional Paula Pires da Unesco Gonçalves de Moura [email protected] 49. Palibroda, Ecaterina ESE Universidade do Algarve [email protected] 50. Parreira, Filipa Atlântida Traduções, Lda. [email protected] 51. Parreira, Nöel Atlântida Traduções, Lda. [email protected] 52. Pedro, Inês Rodrigues ISLA 53. Pereira, João Pedro Mendonça ESE Universidade do Algarve 54. Queiroz, Luísa FLUC Marta da Conceição [email protected] [email protected] [email protected] 55. Ramos, Maria Ester Onoma – Gabinete de Traduções, Lda. [email protected] 56. Reffóios, Universidade de [email protected] Margarida G. Esperança Pina e Saraiva de Évora 57. Rego, Caio de FCSH Universidade Mello Massa Moraes Nova de Lisboa 58. Rodrigues, Fábio ESE Universidade Filipe Azevedo do Algarve 59. Rosa, Isabel Maria Mascarenhas ESE Universidade do Algarve 60. Santos, Cátia Isabel Jesus Universidade de Aveiro 61. Schniering, Dora Ministério das Monteiro de Sousa Finanças 62. Schurig, Dorothea _ [email protected] [email protected] _ [email protected] _ [email protected] 63. Silva, Ana Clara de Sousa Birrento Matos Universidade de Évora [email protected] 64. Silva, Maria Leonor Sampaio da Universidade dos Açores [email protected] 65. Silva, Paulo Filipe Valério da ESE Universidade do Algarve [email protected] 66. Silva, Rúben Alexandre Neves FCSH Universidade Nova de Lisboa [email protected] 67. Silva, Susana de Tradutora Faria Sousa e freelancer [email protected] 68. Sousa, Carlos Manuel Cardoso de ESE Castelo Branco [email protected] 69. Sousa, Maria Umbelina M. N. M. Alves de Tradutora Independente [email protected] 70. Vasconcelos, Bernardo Guido de Universidade da Madeira [email protected] 71. Verbeek, Josefina Lidwig Universidade do Algarve [email protected] 72. Viegas, Alexandre Cláudio de Sena Tradutempo 73. Vieira, Sofia Gomes da Silva FLUL [email protected] [email protected]