EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA EN EL PROCESO DE CONSTRUCCIÓN N A C I O N A L Y SU REFLEJO EN LA C I U D A D DE MÉXICO EN EL SIGLO X I X V e r ó n i c a ZARATE TOSCANO Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora PRELIMINAR DURANTE EL SIGLO XIX, PARTICULARMENTE e n la segunda m i t a d , p o c o a poco, la c i u d a d de M é x i c o se fue p o b l a n d o , e n sus calles y plazas, de esculturas conmemorativas. L a capital de la R e p ú b l i c a M e x i c a n a n o t e n í a antecedentes remotos en c u a n t o a la c o l o c a c i ó n de estatuas r e m e m o r a n d o a personajes sobresalientes, excepto tal vez p o r la famosa represent a c i ó n de Carlos I V , m e j o r c o n o c i d a c o m o " E l Caballito". Desde fines del siglo X V I I I , esta i m a g e n d e l rey distante e n g a l a n ó la Plaza Mayor, tratando de p r o d u c i r u n efecto de presencia s i m b ó l i c a ante la distancia física que separaba al g o b e r n a n t e de la m a y o r í a de sus gobernados. A d e m á s de esta obra de tipo civil, tal vez las ú n i c a s estatuas que c o n o c í a n los novohispanos s e r í a n las que representaban a aquellos m i e m b r o s de la corte celestial a los que se les r e n d í a culto. Estas i m á g e n e s , a d e m á s de f o r m a r parte f u n d a m e n t a l de los altares y fachadas de las m ú l t i p l e s iglesias, s o l í a n abandonar sus sagrados recintos para convertirse en el centro de la a t e n c i ó n en las procesiones religiosas que c o n m o t i v o de festividades, rogativas y d e m á s actos piadosos r e c o r r í a n las calles montadas sobre lujosas andas. U n a vez que M é x i c o se c o n s t i t u y ó en n a c i ó n independiente, d e n t r o del proceso de s e c u l a r i z a c i ó n , las procesiones fuer o n conviviendo y poco a poco cediendo su espacio a los pa- HMex, Lili: 2, 2003 417 418 VERÓNICA ZARATE TOSCANO seos cívicos y los desfiles militares. Y de la misma manera, las i m á g e n e s religiosas se fueron sustituyendo, paulatinamente, p o r estatuas en h o n o r de algunos personajes que h a b í a n traspasado el u m b r a l de la i n m o r t a l i d a d para convertirse en h é r o e s , igualmente susceptibles de culto. De esta forma, se aprovechaba una p r á c t i c a cultural que h a b í a demostrado su é x i t o durante la d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a , para ritualizar el culto a los h é r o e s y las ceremonias cívicas. P o d r í a m o s reconocer que la " r e l i g i ó n de la patria" sustituiría a la i m a g i n e r í a colonial, aunque se rescataron algunos aspectos que pervivieron a lo largo de p r á c t i c a m e n t e t o d o el siglo. T e n i e n d o e n cuenta l o convulso y cambiante del siglo X I X , n o p o d r í a m o s hablar de u n Estado h o m o g é n e o que estuviera interesado en configurar u n a m e m o r i a h i s t ó r i c a ú n i c a . E n el transcurso de esos a ñ o s , desfilaron p o r la silla presidencial los representantes de distintas facciones p o l í ticas, a veces etiquetadas c o m o partidos. É s t o s e n f r e n t a r o n no s ó l o su i d e o l o g í a , sino t a m b i é n sus bastiones, o personajes representativos, y sus fechas conmemorativas. Así, la facc i ó n l i b e r a l a p o y ó a M i g u e l H i d a l g o c o m o el h é r o e de la i n d e p e n d e n c i a y r e s a l t ó el 16 de septiembre, i n i c i o de la c o n t i e n d a , c o m o la fiesta nacional. E n c a m b i o , los conservadores se i d e n t i f i c a r o n c o n la figura de A g u s t í n de I t u r b i de y la fiesta d e l 27 de septiembre, d í a de la c o n s u m a c i ó n . Y c o n estos dos proyectos opuestos, se d i e r o n t a m b i é n a la tarea de materializar la historia, de c o n f o r m a r los lugares de la m e m o r i a , m e d i a n t e la c o n s t r u c c i ó n de m o n u m e n t o s conmemorativos. El f r a n c é s Pierre N o r a es el p r i n c i p a l exponente de la teor í a sobre los lugares de la m e m o r i a . Su c o n c e p c i ó n de la m e m o r i a es m u y amplia, ya que incluye lugares g e o g r á f i c o s , figuras h i s t ó r i c a s , esculturas conmemorativas y edificios, objetos a r t í s t i c o s y literarios, emblemas, c o n m e m o r a c i o n e s v s í m b o l o s , todos los cuales son el resultado de u n proceso del i m a g i n a r i o que codifica y representa la conciencia hist ó r i c a . Para él, u n lugar de m e m o r i a es u n a e n t i d a d polirreferencial que puede desdoblarse e n u n a m u l t i p l i c i d a d de mitos culturales que son apropiados para diferentes p r o p ó sitos i d e o l ó g i c o s o p o l í t i c o s . L a o r i g i n a l i d a d de los "lieux de EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 419 m é m o i r e " consiste en escrutar bajo el m i c r o s c o p i o del hist o r i a d o r los ladrillos c o n que está c o n s t r u i d o el edificio de las representaciones tradicionales. Así, los lugares de la m e m o r i a f u e r o n utilizados c o m o u n mecanismo para c o n s t r u i r la historia de u n a nueva n a c i ó n , ya que facilitaron la d i f u s i ó n de todos aquellos elementos culturales que c o n t r i b u y e r a n a la c o n f o r m a c i ó n de u n a i d e n t i d a d . Ylas esculturas conmemorativas d e s e m p e ñ a r o n u n papel f u n d a m e n t a l en dicha c o n s t r u c c i ó n . Es p o r eso que, en estas l í n e a s , se persigue el objetivo de demostrar cóm o la p r o y e c c i ó n y c o n c r e c i ó n de este t i p o de obras b u s c ó apoyarse e n u n pasado selectivo c o n el fin de sentar las bases para u n a n a c i ó n de la que se sintieran parte sus habitantes. Para ello, se h a r á u n a revisión de las propuestas para erigir estatuas en h o n o r de los h é r o e s reconocidos c o m o tales p o r los r e g í m e n e s en t u r n o . Cabe adelantar que muchas propuestas n o pasaron del papel o incluso d e l yeso, p e r o otras m á s l o g r a r o n concretarse y, a u n h o y e n d í a , nos sirven para identificar las r a í c e s h i s t ó r i c a s que p r i v i l e g i a r o n nuestros antepasados. El análisis se h a r á a p a r t i r de los espacios m o n u m e n t a les, las c a r a c t e r í s t i c a s de las esculturas conmemorativas y el estudio de los que q u e d a r o n en proyecto o se h i c i e r o n u n a realidad. Dejaremos para otra o c a s i ó n el e x a m e n m á s detallado de las construidas o ideadas para la c i u d a d de M é x i c o d u r a n t e el siglo X I X . Por ahora s ó l o haremos unas reflexiones generales. 1 ESPACIOS MONUMENTALES E n t é r m i n o s globales, se ha considerado que los proyectos para instalar esculturas conmemorativas e s t á n inmersos e n u n p r o g r a m a de r e n o v a c i ó n u r b a n a o e n u n a p l a n e a c i ó n d i r i g i d a d e l desarrollo de la c i u d a d . N o es g r a t u i t o que el Paseo de la R e f o r m a p u e d a reconocerse c o m o u n eje m o n u m e n t a l , similar a la V í a T r i u n f a l de P a r í s , que va de la p i 1 NORA, 1 9 9 7 . 420 VERÓNICA ZARATE TOSCANO 2 r á m i d e del L o u v r e al A r c o de la Defensa. A d e m á s de esta d i m e n s i ó n m o n u m e n t a l , el Paseo planeado p o r el emperador M a x i m i l i a n o c o i n c i d i ó c o n la a p e r t u r a de nuevas zonas residenciales que marcaban el c r e c i m i e n t o de la c i u d a d cap i t a l hacia el p o n i e n t e . Y p o r ello t e n d r í a sentido p o b l a r de esculturas conmemorativas a esta gran avenida, que poco a poco a d q u i r í a u n nuevo aspecto c o n las casas que la enmarcaban. S e g ú n Eloísa U r i b e , las esculturas "fueron usadas com o elementos visuales que a t r a í a n al espectador hacia las zonas d o n d e la c i u d a d iba creciendo: en la apertura de u n a calle, en u n paseo o en u n nuevo f r a c c i o n a m i e n t o " . N o podemos pasar p o r alto la i n t e n c i ó n p o l í t i c a de colocar esculturas conmemorativas e n d e t e r m i n a d o s sitios. C u a n d o llegaban a ocupar u n lugar, t a m b i é n c o n t r i b u í a n a crear u n espacio en el que se h a b í a materializado el discurso d o m i n a n t e . Sin embargo, su c o l o c a c i ó n n o necesariam e n t e i m p l i c a b a la permanencia. A l ser identificados c o n el r é g i m e n que los h a b í a ideado y materializado, se p o d í a n volver non gratos para la f a c c i ó n opuesta, para los gobiernos sucesivos, o incluso para los gobernados; p o r tanto, s e r í a necesaria su d e s t r u c c i ó n . Éste sería el caso de la estatua de A n t o n i o L ó p e z de Santa A u n a , dictador d e c i m o n ó n i c o que a p r o v e c h ó su privilegio de presidente para dejar testimonio de sus h a z a ñ a s p o r medio de retratos, cuadros conmemorativos y m o n u m e n t o s . Y si n o l o hizo directamente, sí supo alentar a sus seguidores para r e n d i r l e en vida los honores de u n h é r o e , c o n d i c i ó n que, por l o general, sólo se alcanzaba c o n el m a r t i r i o o la muerte. Así, J o s é Rafael Oropeza, empresario del nuevo mercado de El V o l a d o r , c o n t r a t ó al escultor e s p a ñ o l Salustiano Veza c o n el fin de que fundiera en bronce u n a estatua de tres metros de altura para colocarla en l o alto de u n a c o l u m n a . La gran 3 4 5 6 2 Para más detalles sobre este tema, véase ZARATE [en prensa]. 3 URIBE, 1 9 8 2 , p. 7 3 . 4 Sobre el papel de la intervención del Estado en las estatuas del Paseo de la Reforma, véase TENENBAUM, 1 9 9 4 . 5 6 ACEVEDO, 2 0 0 0 , p. 1 9 2 . Ai-chivo de Notarías, México, Francisco de Madariaga, n. 426, 2 5 de noviembre de 1843. EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 421 i n a u g u r a c i ó n de la escultura conmemorativa, situada precisamente en la plaza de E l Volador, se llevó a cabo el 13 de j u n i o de 1844, c u m p l e a ñ o s del presidente. Sin embargo, apenas seis meses d e s p u é s , fue blanco de los ataques de la turba. E n diciembre h u b o u n p r o n u n c i a m i e n t o contra el presidente y el p u e b l o a r r e m e t i ó contra todo lo que le recordara a Santa A n n a , cuya i m p o p u l a r i d a d c r e c í a cada vez m á s . C o m o p o r su ausencia n o se le p o d í a agredir personalmente, se atacaban los s í m b o l o s que reflejaran su imagen y recordaran su memoria: las esculturas conmemorativas. A l referir l o anterior, es inevitable hacer u n a comparac i ó n , guardada toda p r o p o r c i ó n , c o n la actitud de los parisinos de la C o m u n a de 1871 que t u m b a r o n la c o l u m n a de la Place V e n d ó m e , en cuya c ú s p i d e estaba la efigie de Napol e ó n Bonaparte. I n d e p e n d i e n t e m e n t e de su valor artístico, l o que se volvía indeseable era que perpetuaba el autoritarism o imperial, tan aborrecido en ese m o m e n t o . Sin embargo, p a s a r í a m u y poco t i e m p o antes de que la c o l u m n a se reinstalara en el centro de esta plaza parisina. E n c a m b i o la escultura de Santa A n n a fue vuelta a p o n e r e n su lugar, sólo para ser nuevamente derribada en 1855, esta vez c o n c a r á c t e r definitivo. Incluso u n s e ñ o r apellidado E s c a r t í n propuso que se fundiera "la estatua d e l T i r a n o y c o n su material se fabrique u n a Á g u i l a c o n los trofeos de la N a c i ó n " . En el m e j o r de los casos, las esculturas conmemorativas n o deseadas s i m p l e m e n t e se desplazaban a o t r o sitio. U n o de los ejemplos m á s c a r a c t e r í s t i c o de estatuas trashumantes s e r í a la de Carlos I V , m e j o r c o n o c i d a c o m o " E l Caballito", que e n el transcurso de dos siglos " c a m i n ó " de la Plaza Mayor hacia el i n t e r i o r de la U n i v e r s i d a d , de a h í ai i n i c i o del Paseo de B u c a r e l i y aparentemente se ha d e t e n i d o en la Plaza M a n u e l T o l s á . O t r o ejemplo s e r í a la escultura con7 8 9 1 0 7 En el a p é n d i c e se proporciona un cuadro c r o n o l ó g i c o de las esculturas conmemorativas, tanto de los proyectos inconclusos como de los terminados. BUSTAMANTE, 1986, p. 265. Para más detalles sobre este aspecto de Santa Anna, véase ZARATE [en prensa] a. La chute, 1998. AHDF, Historia, Monumentos, inv. 2276, exp. 9, 1855. 8 9 1 0 VERÓNICA ZARATE TOSCANO 422 m e m o r a t i v a de J o s é M a r í a Morelos y P a v ó n , obra de A n t o n i o Piatti, inaugurada en 1865 p o r M a x i m i l i a n o en la Plazuela de G u a r d i o l a . A l a c a í d a d e l e m p e r a d o r , e n 1869, la estatua t a m b i é n cayó y fue r e t i r a d a y trasladada a la Plaza de San J u a n de Dios que, a p a r t i r de entonces, c a m b i ó de n o m b r e . Pero é s e n o s e r í a su destino final. A la fecha, la estatua se conserva en el eje vial 1 O r i e n t e , en la c o l o n i a M o r e l o s frente a una de las entradas d e l "barrio bravo" de T e p i t o , bastante deteriorada y c u b i e r t a de tantas capas de p i n t u r a que ya n o se aprecia el pedestal de c a n t e r a . E n t r e los "caminantes" h a b r í a que i n c l u i r t a m b i é n las esculturas conmemorativas de los monarcas aztecas A h u i z o t l e I z c ó a t l , m e j o r conocidos c o m o los "indios verdes". Las estatuas estaban destinadas a participar en la E x p o s i c i ó n U n i versal de P a r í s de 1889, p e r o aparentemente n o llegaron tan lejos, sino que se c o l o c a r o n al i n i c i o d e l Paseo de la Ref o r m a . Fue tanta la p r e s i ó n de la p o b l a c i ó n que las rechazaba, que en 1901 f u e r o n "desterradas" al canal de la Viga. F i n a l m e n t e , en 1960 se c o l o c a r o n en la parte n o r t e de la avenida de los Insurgentes y hoy e n d í a e s t á n p r á c t i c a m e n te ocultas e n u n m a r de pasos a desnivel para v e h í c u l o s y t r a n s e ú n t e s que utilizan la e s t a c i ó n del m e t r o Indios Verdes. A pesar de haber sido removidas, estas esculturas conmemorativas n o f u e r o n destruidas. E n el caso de E l Caballito, en u n a de las placas d e l pedestal se ha aclarado que se le conserva c o m o u n a o b r a de arte y n o p o r l o que representa. A M o r e l o s se le d e s t e r r ó del c e n t r o h i s t ó r i c o p o r haber sido ideado p o r M a x i m i l i a n o . Por l o que respecta a los " i n dios verdes", las razones f u e r o n , aparentemente, m á s estéticas que p o l í t i c a s , a u n q u e t a m b i é n parece subyacer u n s e n t i m i e n t o antiindigenista. Pero finalmente, l o que p r i v ó fue u n sentido nacionalista, ya que son la viva i m a g e n de d i versas etapas de la historia de M é x i c o . N o puede decirse lo m i s m o de la estatua de Santa A n n a que sí fue derribada, 11 1 2 13 14 1 1 1 2 1 3 1 4 URIBE, LOMBARDO DE RUIZ, ACEVEDO, CASANOVA y EGUIARTE, 1 9 8 7 , p. 1 4 9 . El Monitor Republicano ( 4 feb. 1 8 6 9 ) , n ú m . 5 1 7 7 . ACEVEDO, 1 9 8 2 , p. 1 2 3 . PÉREZ WALTERS, 1 9 9 4 , pp. 8 1 - 8 2 . MONSIVÁIS, 1 9 9 2 , p. 1 1 8 . EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 423 o de la de I t u r b i d e que, c o m o veremos, n u n c a l l e g ó a colocarse en la vía p ú b l i c a . De esta f o r m a , se hace evidente el c a r á c t e r selectivo de las autoridades en t u r n o frente a los s í m b o l o s que f o m e n t a r a n u n s e n t i m i e n t o de i d e n t i d a d . A h o r a b i e n , en el caso de la ciudad de M é x i c o , la colocac i ó n de una escultura conmemorativa en determinado lugar n o necesariamente r e s p o n d í a a la i m p o r t a n c i a de ese sitio p o r haber sido escenario de a l g ú n suceso histórico. Más b i e n estaba relacionada c o n la c r e a c i ó n de nuevos espacios a los q u e se quisiera dotar de u n c o n t e n i d o s i m b ó l i c o ya que eran utilizados p o r el Estado para reafirmar su presencia. Pero sob r e todo se buscaba que fuera e n el centro de la plaza princip a l o en la confluencia de dos avenidas que le p r o p o r c i o n a r a n el marco adecuado para su l u c i m i e n t o , n o sólo estético, sino representativo. E n ese sentido, se r e q u e r í a facilitarle u n a buena perspectiva para su c o n t e m p l a c i ó n , pero t a m b i é n la p r o t e c c i ó n adecuada. E l t a m a ñ o de la escultura c o n m e m o rativa, sus proporciones y la d i s p o s i c i ó n de sus formas buscab a n generar u n a empatia positiva. Es necesario t o m a r en cuenta que, u n a vez que la escult u r a c o n m e m o r a t i v a se volvía p ú b l i c a , era susceptible de sufrir ataques v a n d á l i c o s , a veces i n d u c i d o s p o r la oposic i ó n , que p o d í a n estar d i r i g i d o s c o n t r a el personaje y l o que representaba a través de su presencia s i m b ó l i c a , o contra el Estado m i s m o p o r ser las esculturas conmemorativas u n a de las formas e n las que se materializaba su presencia. Es p o r eso que muchas estatuas eran rodeadas p o r rejas que buscaban c u m p l i r u n a f u n c i ó n represiva al p r o t e g e r a los m o n u m e n t o s d e l p ú b l i c o para el cual supuestamente hab í a n sido hechos. A d e m á s de estos elementos de seguridad, d e b e r í a m o s considerar la i m p o r t a n c i a de la distancia perceptiva. L a form a de las esculturas y su t a m a ñ o , i m p l i c a b a n u n a d u a l i d a d de lejanía y c e r c a n í a c o n el que las contemplaba. L a idea de colocarlas e n u n pedestal o en u n a c o l u m n a las hace aparecer "como altar inaccesible para los nuevos dioses d e l siglo", c o m o dijera L o u i s V e u i l l o t . Pero esta distancia se 15 1 5 Citado en REYERO, 1999, p. 249. 424 VERÓNICA ZARATE TOSCANO puede d i s m i n u i r cuando el v a c í o se llena de esculturas a p a r t i r de la base, al generar así u n d i á l o g o directo entre el espectador y el p u n t o c u l m i n a n t e d e l m o n u m e n t o . Sin embargo, t a m b i é n hay pedestales i n t e n c i o n a d a m e n t e elevados que generan distancia e inaccesibilidad física c o n el monumento. Los pedestales de algunas esculturas conmemorativas n o se h i c i e r o n tan elevados c o m o para crear u n a s e p a r a c i ó n absoluta entre la escultura y el espectador. Pero esto tal vez se d e b i ó a que se c o l o c a r o n en espacios sin demasiada o p c i ó n de perspectiva. Recordemos que Morelos se h a b í a instalado e n la Plazuela de G u a r d i o l a . Por su parte, el m o n u m e n t o a Vicente G u e r r e r o obra de M i g u e l N o r e ñ a ocup ó u n a parte de la Plaza de San F e r n a n d o desde 1 8 7 0 . E n cambio, la escultura c o n m e m o r a t i v a de C r i s t ó b a l C o l ó n , de la a u t o r í a de E n r i q u e C o r d i e r , i n a u g u r a d a en 1877, v la de C u a u h t é m o c de M i g u e l N o r e ñ a , en 1887, con la ampliac i ó n del Paseo de la Reforma, g a n a r o n u n poco de altura, p e r o n o al grado de i m p e d i r que se p u d i e r a apreciar al personaje desde u n a distancia p r u d e n t e . E l caso extremo s e r í a la c o l u m n a de la Independencia, que desde 1910 vigila el Paseo de la Reforma y cuya V i c t o r i a alada, hecha p o r E n r i q u e A l c i a t i , parece volar a m á s de 30 metros d e l pavimento, l o g r a n d o así u n a s e p a r a c i ó n tajante c o n el t r a n s e ú n t e . T a l vez lo que p e r m i t e el acercamiento sea el g r u p o e s c u l t ó r i c o del basamento. Cuando la vista se puede extender en prolongadas perspectivas, los s í m b o l o s nacionales se pueden apreciar m e j o r y d e s e m p e ñ a r su f u n c i ó n p e d a g ó g i c a e n condiciones óptimas. 16 PROYECTOS Y REALIDADES A c o n t i n u a c i ó n se a n a l i z a r á el o r i e e n de los proyectos para escultura conmemorativa, entre los que se distinguen los que surgieron indudablemente del Estado, los que se sometieron a convocatorias abiertas, los que f u e r o n iniciativas particula1 6 El Siglo XIX(2 e nov. 1868) y ( l ene. 1870). 425 EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA res sancionadas p o r las autoridades, las propuestas individuales de los propios artistas, los ofrecimientos personales y los q u e recibieron apoyo financiero mediante suscripciones entre los ciudadanos. Así, nos ocuparemos de la gestión que i n i c i ó el proceso, es decir, la convocatoria, la financiación y la i n a u g u r a c i ó n de la escultura conmemorativa. C a b r í a preguntarse a q u é autoridades nos referimos c o m o las involucradas e n el proceso de g e s t i ó n — o incluso de r e m o c i ó n — de los m o n u m e n t o s . N o r m a l m e n t e , q u i e n e x p e d í a la convocatoria para hacer u n m o n u m e n t o era el Ministerio de Fomento c o n el respaldo de la presidencia, pero llegado el m o m e n t o de ten e r que remover el elemento conmemorativo, esta tarea rec a í a en el ayuntamiento. S e g ú n Natalia Majluf, e n P e r ú [...] la mayor parte de las esculturas públicas se ordenaban a través de decretos gubernamentales, y sólo en casos excepcionales a través de la suscripción pública de la iniciativa privada. En ocasiones, el gobierno intentó conseguir los fondos para la construcción de monumentos con base a suscripciones nacionales, pero estas iniciativas no surtieron efecto. 17 Para el caso de M é x i c o , tenemos algunos ejemplos que queremos analizar en las siguientes l í n e a s , pues nos muest r a n que muchas veces las iniciativas p r o v e n í a n de p a r t i c u lares que e n c o n t r a b a n apoyo d e l g o b i e r n o . D u r a n t e la p r i m e r a g e s t i ó n de Porfirio Díaz c o m o presidente de la R e p ú b l i c a , el 23 de agosto de 1877, se e x p i d i ó u n decreto que d e c í a : Deseando embellecer el Paseo de la Reforma con monumentos dignos de la cultura de esta ciudad, y cuya vista recuerde el heroísmo con que la nación ha luchado contra la conquista en el siglo XVI y por la independencia y por la reforma en el presente, ha dispuesto que en la glorieta situada al oeste de la que ocupa la estatua de Colón, se erija un monumento votivo a Cuautimotzin y a los demás caudillos que se distinguieron en la defensa de la patria, en la siguiente otro a Hidalgo y demás héroes de la In7 MAJLUF, 1994, p. 11. 426 VERÓNICA ZARATE TOSCANO dependencia y en la inmediata, otro a Juárez y demás caudillos de la Reforma y de la segunda independencia. 18 Vale la pena destacar la i n t e n c i ó n de convertir el Paseo de la Reforma en u n eje a r t í s t i c o - m o n u m e n t a l que incluyera la m a t e r i a l i z a c i ó n de los que se consideraban los p r i n cipales sucesos h i s t ó r i c o s . Pero al m i s m o t i e m p o era u n eje p o l í t i c o en el que l u c í a n los personajes que eran aceptados p o r el r é g i m e n en t u r n o . Respondiendo a esta iniciativa presidencial, d e t r á s de la cual estaba el m i n i s t r o de F o m e n t o , Vicente Riva Palacio, se c o m e n z ó a planear la e j e c u c i ó n de la escultura conmemorativa en h o n o r de C u a u h t é m o c y, para ello, se c o n v o c ó a u n concurso a r t í s t i c o en esa misma fecha. Se presentaron cinco proyectos y el ganador fue el i n g e n i e r o Francisco M . J i m é n e z . C u a n d o éste falleció, se hizo cargo del proyecto el ingeniero-arquitecto R a m ó n Agea y de la escultura M i guel N o r e ñ a . E l llamativo m o n u m e n t o , cargado de elementos p r e h i s p á n i c o s , fue i n a u g u r a d o c o n gran p o m p a el 21 de agosto de 1887. N o p a s ó m u c h o t i e m p o d e s p u é s del fallecimiento de Benito J u á r e z para que se le rindiera u n homenaje. La p r i m e r a escultura c o n m e m o r a t i v a que se le e r i g i ó fue precisamente en su t u m b a e n el p a n t e ó n de San Fernando. Para tal efecto, se l a n z ó u n a convocatoria el 8 de mayo de 1873. U n a vez revisados los proyectos participantes, se s e l e c c i o n ó el de los hermanos J u a n y M a n u e l Islas, seguramente porque reflejaba los ideales juaristas que se q u e r í a n representar. D i c h o m o n u m e n t o fue i n a u g u r a d o e n 1880. C o m o ha p o d i d o apreciarse, la escultura conmemorativa se utiliza para evocar t o d o l o que es d i g n o de alabanza, ya sea personajes, hechos de armas, virtudes, etc. Es significativo que los primeros esfuerzos en M é x i c o se hayan encaminado a r e m e m o r a r la i n d e p e n d e n c i a c o m o u n concepto "abs1 9 20 21 1 8 DUBLÁN Y LOZANO, 1876, t. x m , n ú m . 7645, p. 341. "FERNÁNDEZ, 1967, p. 2 0 2 1 168. El Monitor Republicano (8 abr. 1874), n ú m . 83. A H D F , Historia, Monumentos, inv. 2276, exp. 30, 1880. 427 EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA t r a c t o " n o personalizado. E n este sentido, parece p a r a d ó j i c o el h e c h o de que, d u r a n t e t o d o el siglo X I X , n o se haya l o g r a d o construir u n m o n u m e n t o c o n este motivo, a pesar d e los m ú l t i p l e s proyectos y esfuerzos, c o m o si fuera sintom á t i c o de que la i n d e p e n d e n c i a n o se h u b i e r a consolidad o , sino hasta el p r i m e r centenario de su i n i c i o , en 1910. Vale la pena resaltar que varios proyectos se generaron desde gobiernos tan particulares y conflictivos c o m o los de Santa A n n a y M a x i m i l i a n o , y tal vez p o r ello n o e n c o n t r a r o n u n a respuesta favorable entre la p o b l a c i ó n o simplemente n o t u v i e r o n el t i e m p o necesario para concretarse. Su alteza s e r e n í s i m a h a b í a e x p e d i d o u n decreto el 27 de j u n i o de 1843 e n el que convocaba a u n concurso para la const r u c c i ó n de u n m o n u m e n t o que h a b r í a de erigirse "para p e r p e t u a r la m e m o r i a de nuestra gloriosa independencia". D e s p u é s de u n c o m p l i c a d o p r o c e d i m i e n t o , Santa A n n a c o m i s i o n ó a L o r e n z o de la H i d a l g a para su e j e c u c i ó n , aprovechando los materiales d e l r e c i é n d e r r u i d o Mercado d e l P a r i á n . De d i c h o m o n u m e n t o sólo nos q u e d ó la herencia de l l a m a r l e " Z ó c a l o " a la plaza p r i n c i p a l de la c i u d a d de M é x i c o ya que el proyecto n o l l e g ó a concluirse, aunque se i n s t a l ó u n basamento o z ó c a l o sobre el que se c o l o c a r í a el s í m b o l o d e l m i t o f u n d a d o r d e l M é x i c o i n d e p e n d i e n t e , es decir, el i n i c i o de la l u c h a p o r la s e p a r a c i ó n de E s p a ñ a . El e m p e r a d o r , p o r su parte, t a m b i é n l a n z ó u n a convocat o r i a para realizar el m o n u m e n t o en j u n i o de 1 8 6 4 , pero el proyecto q u e d ó i n c o n c l u s o . E n los a ñ o s siguientes surg i e r o n diversas iniciativas, i n c l u y e n d o la de Porfirio Díaz en 1877 que se a n a l i z a r á m á s adelante, aunque n i n g u n a l l e g ó a culminarse hasta que en 1900 se e n c o m e n d ó el proyecto al a r q u i t e c t o A n t o n i o Rivas M e r c a d o . L a i n a u g u r a c i ó n de la flamante c o l u m n a de la I n d e p e n d e n c i a tuvo lugar d u 22 23 2 2 AGN, Gobernación, S/S, c. 258, e. 7, exp. 1. 1843. Se escoge el proyecto de Lorenzo de la Hidalga para erigir Monumento Patrio. Diario del gobierno de la República mexicana. México, 30 de agosto de 1843, n ú m . 2989. Boletín del Imperio, México, j u n i o de 1864, t. 3. pp. 31-32. Monumento a la Independencia Nacional. Se manda erigir en la Plaza Mayor de la Ciudad de México. T a m b i é n j u l i o de 1864, t. 3, pp. 59-60. 2 3 428 VERÓNICA ZARATE TOSCANO rante las fiestas d e l centenario de la gesta revolucionaria, el 16 de septiembre de 1910. Sin embargo, el r e c o n o c i m i e n t o de los proceres de la i n dependencia n o q u e d ó irrealizado en su totalidad. U n a parte f u n d a m e n t a l de su m o n u m e n t a l i z a c i ó n fue posible gracias a la iniciativa de Francisco Sosa q u i e n , e n 1877, p r o puso que cada estado de la R e p ú b l i c a m a n d a r a hacer u n par de estatuas c o n los personajes m á s representativos que h u b i e r a n nacido e n su suelo o florecido e n é l . C o n la anuencia d e l presidente Díaz, el m i n i s t r o de F o m e n t o , Carlos Pacheco, e x p i d i ó el correspondiente decreto. Así, entre 1887-1899, se c o l o c a r o n 36 esculturas conmemorativas en el Paseo de la Reforma. Cabe destacar que, aunque n o fue iniciativa p r o p i a , D í a z supo vislumbrar la i m p o r t a n c i a que t e n d r í a i n c o r p o r a r a los estados de la f e d e r a c i ó n p o r m e d i o de sus h é r o e s d e n t r o del proyecto de c o n s t r u c c i ó n nacional. Así, c o n las esculturas de los estados se abre la p u e r t a para r e m e m o r a r a algunos personajes ilustres de la i n d e pendencia. T a l es el caso de fray Servando Teresa de M i e r , Guadalupe V i c t o r i a , Carlos M a r í a de Bustamante, I g n a c i o L ó p e z R a y ó n , L e o n a r d o Bravo, H e r m e n e g i l d o Galeana, Francisco P r i m o de V e r d a d , A n d r é s Q u i n t a n a Roo, J u l i á n V i l l a g r á n , J o s é M a r i a n o J i m é n e z . T a l vez n o todos ellos fuer o n de la talla de los grandes l í d e r e s , p e r o sí ocupaban u n lugar f u n d a m e n t a l en la m e m o r i a de los habitantes de sus estados natales que, de esta manera, se insertaban en la historia n a c i o n a l . Resulta incluso p a r a d ó j i c o que sus efigies se hayan materializado antes de la c o n s t r u c c i ó n d e l m o n u m e n t o a la i n d e p e n d e n c i a , cuya figura central fue H i d a l g o . ¿ C ó m o fue posible que M o r e l o s y G u e r r e r o hayan aparecido en la m e m o r i a "vial" antes que H i d a l g o , el aclamado padre de la patria? M a x i m i l i a n o tuvo i n t e r é s e n m o n u m e n ¬ talizarlos, aunque s ó l o c o n t ó c o n el t i e m p o necesario para materializar su p r i m e r proyecto. Sin embargo, n o c o n s i d e r ó a H i d a l g o c o m o susceptible de h e r o i z a c i ó n , sino que busc ó c o n m e m o r a r la i n d e p e n d e n c i a , así en abstracto, i n c l u yendo toda la a m b i g ü e d a d de sus protagonistas. A d e m á s , 2 4 2 4 SOSA, 1 9 9 1 . EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 429 tal vez n o consideraba que r e u n i e r a los atributos necesarios para convertirse e n h é r o e . A h o r a b i e n , e n 1857, cuando M a r i a n o Riva Palacio era g o b e r n a d o r d e l Estado de M é x i c o , e n c a r g ó u n a estatua de M o r e l o s al escultor italiano A n t o n i o Piatti para que fuera colocada en San C r i s t ó b a l Ecatepec. Sin embargo, perman e c i ó guardada hasta que M a x i m i l i a n o , h a c i e n d o gala u n a vez m á s de su deseo de mostrar a los mexicanos sus buenas i n t e n c i o n e s y su sentimiento de p e r t e n e n c i a al p a í s q u e a h o r a gobernaba, d e c i d i ó colocarla e n u n lugar p ú b l i c o . Así, fue i n a u g u r a d a e n 1865. D e n t r o de estas iniciativas sancionadas p o r las altas autoridades se deben i n c l u i r u n par de m o n u m e n t o s a los h é r o e s de 1847 q u e e n f r e n t a r o n la i n v a s i ó n estadounidense. L a propuesta de J o a q u í n Rangel e n c o n t r ó eco e n el presidente I g n a c i o C o m o n f o r t , q u i e n e m i t i ó u n decreto e l 29 de e n e r o de 1856 e n el que m a n d ó e r i g i r l o s . F u e r o n inaugurados el 20 de agosto de d i c h o a ñ o e n C h u r u b u s c o y el 8 de septiembre e n M o l i n o del Rey. A h o r a b i e n , el proceso artístico y t é c n i c o de c r e a c i ó n de u n a escultura conmemorativa suele ser largo y lento. Por ello p o d í a darse el caso de que el r é g i m e n que encargara u n mon u m e n t o n o permaneciera e n el p o d e r l o suficiente como para verlo t e r m i n a d o , debido a que h a b í a desaparecido con la velocidad vertiginosa que c a r a c t e r i z ó al siglo X I X . Algunos de estos proyectos truncos se almacenaron c o n la esperanza de que r e t o r n a r a al poder el g r u p o que l o h a b í a solicitado, p e r o e n otros casos q u e d a r o n sumidos e n el olvido. S i m p l e m e n t e para dar u n ejemplo, analicemos los pasos que d i o M a n u e l V i l a r para la escultura c o n m e m o r a t i v a de C r i s t ó b a l C o l ó n . Desde 1856 c o m e n z ó a trabajar e n u n boceto de la estatua. Se c o n o c e n varios dibujos preparatorios sobre l a figura d e l a l m i r a n t e y su vestimenta, basados e n la i n f o r m a c i ó n e x t r a í d a de Gonzalo F e r n á n d e z de O v i e d o e n su Historia general de Indias y de A n t o n i o de H e r r e r a e n His25 26 27 23 ACEVEDO, 1995, pp. 115-131 2 6 La Sociedad (2 feb. 1856), n ú m . 64. 2 7 PIASENCIA DE LA PARRA, 1995, pp. 241-279. SALAS CUESTA, 1997. 430 VERÓNICA ZÁRATE TOSCANO 2 toña general de las Indias Occidentales. * U n a vez satisfecho con la figura, V i l a r p r o c e d i ó a trabajarla en b a r r o , proceso que llevó p o c o m á s de u n mes y significó u n gasto cercan o a los 250 pesos. A c t o seguido, se hizo el m o l d e en yeso que c o s t ó 67 pesos y finalmente el vaciado e n yeso de la escultura, c o n u n costo de 218 pesos. V i l a r calculaba haber i n v e r t i d o e n t o d o el proceso a ñ o y m e d i o y m á s de q u i n i e n tos pesos. Así, t e n í a ya u n m o d e l o en yeso que fue exhib i d o e n la e x p o s i c i ó n de la A c a d e m i a de San Carlos de 1858-1859, y que actualmente se conserva en el Museo Nacional de Historia. L a academia m o s t r ó i n t e r é s en f u n d i r la estatua y ofreció u n pago de 3000 pesos a Vilar. A pesar de los elogios y el r e c o n o c i m i e n t o general tan entusiasta, el C o l ó n de V i l a r n o s e r í a f u n d i d o n i colocado p o r el m o m e n t o . Por su parte, M a x i m i l i a n o t a m b i é n m o s t r ó i n t e r é s p o r homenajear a C o l ó n c o n u n m o n u m e n t o e incluso l l e g ó a escoger el sitio para su e m p l a z a m i e n t o , p e r o este proyecto, c o m o m u c h o s de los suyos, q u e d ó t r u n c o . E l C o l ó n de V i l a r permanecer í a en las bodegas hasta que e n 1892 fue f u n d i d o p o r Caradente para ser colocado e n la Plaza de Buenavista, sobre u n pedestal d e l arquitecto J u a n Agea. Por o t r o lado, el proyecto para erigir u n m o n u m e n t o conmemorativo en h o n o r de A g u s t í n de I t u r b i d e t a m b i é n estuvo a cargo de M a n u e l Vilar. Gracias a la minuciosidad que le caracterizaba al llevar apuntes de todas sus actividades y gastos, podemos conocer el proceso seguido. Así, desde 1849, con la esperanza de atraerse u n a clientela presuntamente interesada, h a b í a elaborado ya u n boceto y t e n í a la estatua hecha en yeso. Dicha estatua p a r t i c i p ó , a fines de 1850, en la e x p o s i c i ó n de la Academia de San Carlos y en la actualidad se exhibe en el Museo Nacional de Historia. 29 30 2 8 "Apuntes para el retrato de Cristóbal Colón". Manuscritos de la Biblioteca del Instituto Mora, 759.05. "Cuenta de los gastos que ha hecho la Academia para la estatua colosal de Cristóbal Colón que ha ejecutado el infrascrito [Manuel Vilar] para la misma Academia", Manuscritos de la Biblioteca del Instituto Mora, 759.05. 2 9 3 0 MORENO, 1969, p. 59. EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 431 A n t e la ausencia de encargos particulares, V i l a r d e c i d i ó dar u n giro a su idea y b u s c ó u n a c o m i s i ó n oficial. R e c o n o c i ó que h a b í a elaborado tanto la figura de I t u r b i d e c o m o o t r a de Moctezuma, "para p r o b a r si el g o b i e r n o m e x i c a n o me encargaba la e j e c u c i ó n de estas obras". Y efectivamente, e n 1852, la j u n t a de la a c a d e m i a le s o l i c i t ó q u e p r e s e n t a r a u n proyecto. Él se h a r í a cargo de la e j e c u c i ó n del m o d e l o e n b a r r o y yeso, mientras que la i n s t i t u c i ó n se e n c a r g a r í a de hacer la contrata c o n el f u n d i d o r . C a l c u l ó que el costo m á s bajo para u n m o n u m e n t o c o n la estatua a pie de I t u r b i d e , i n c l u i d a su f u n d i c i ó n , era de 4 5 0 0 pesos sin considerar su trabajo. L a o t r a o p c i ó n c o n s i s t í a e n "erigirle a I t u r b i d e u n a estatua ecuestre". Para este proyecto, e x i s t í a n dos propuestas: u n a estatua de casi seis metros, que t e n d r í a u n costo cercano a los 38 000 pesos, y otra u n poco m e n o r , d e l tamañ o de la estatua de Carlos I V , c o n u n presupuesto de 31000 pesos. L a academia se d e c i d i ó p o r esta ú l t i m a y los trabaj o s de f u n d i c i ó n se l l e v a r o n a cabo en u n s a l ó n de la Casa de M o n e d a d e n t r o d e l edificio del Palacio N a c i o n a l . Todavía a fines de 1856 V i l a r se encontraba trabajando e n este proyecto, p e r o los tiempos p o l í t i c o s ya n o e r a n los p r o p i . cios. L a propuesta tuvo que ser abandonada, hasta dejarla perder, ya que I t u r b i d e fue desprestigiado e n el concepto del devenir h i s t ó r i c o n a c i o n a l . E n cuanto al proyecto de u n a escultura c o n m e m o r a t i v a de C r i s t ó b a l C o l ó n , a pesar de la iniciativa de V i l a r , n o se h a b í a llegado a nada e n concreto. S e r í a e n 1871, c u a n d o A n t o n i o E s c a n d ó n e n c a r g ó u n nuevo proyecto a R a m ó n R o d r í g u e z A r r a n g o i t y . S e g ú n E l o í s a U r i b e , la e l e c c i ó n de C o l ó n mostraba que al empresario le interesaba la vinculac i ó n c o n E u r o p a , p e r o s i r v i é n d o s e de u n personaje relacion a d o c o n el N u e v o M u n d o y que al m i s m o t i e m p o n o fuera c o n f i i c t i v o . Pese a que A r r a n e o i t y h a b í a puesto manos a la obra y se h a b í a i n s p i r a d o en^el C o l ó n de V i l a r , e n 1873 E s c a n d ó n e n c a r g ó la r e a l i z a c i ó n de o t r o proyecto al escul31 32 33 3 1 VILAR, 1 9 7 9 , pp. 6 5 - 6 8 . 3 2 Véase ZARATE, 1 9 9 4 . 3 3 URIBE HERNÁNDEZ, 1 9 8 2 , p. 7 4 . 432 VERÓNICA ZARATE TOSCANO tor f r a n c é s E n r i q u e Carlos C o r d i e r , el cual fue i n a u g u r a d o e n j u l i o de 1877. Fue gracias al d o n a t i v o de u n particular, E s c a n d ó n , que se e r i g i ó u n c o n j u n t o e s c u l t ó r i c o cívico que r e m e m o r a r a al descubridor d e l N u e v o M u n d o . S e g ú n la prensa él h a b í a c u m p l i d o c o n " u n deber que n o h a b í a pod i d o c u m p l i r el p a í s " . Finalmente, h a b r í a que m e n c i o n a r u n proyecto en que se r e ú n e n las características de casi todos los tipos de g e s t i ó n que se h a n mencionado. Siguiendo c o n su proyecto de h o n rar a los h é r o e s de la independencia, M a x i m i l i a n o dirigió su a t e n c i ó n hacia Vicente Guerrero. E n u n a visita que el emperador r e a l i z ó a la Academia de San Carlos en noviembre de 1865, n o t ó u n a estatua en yeso elaborada p o r M i g u e l Noreñ a . Dispuso que se fundiera en bronce, p e r o u n a vez m á s , el proyecto i m p e r i a l q u e d ó trunco, al menos p o r el m o m e n t o . Sin embargo, e n 1868, el director de la academia, R a m ó n Alcaraz propuso que se hiciera en bronce y se colocara en la plaza de San Fernando, que se l l a m a r í a en l o sucesivo Plaza Guerrero. L a idea fue acogida p o r el ayuntamiento y se a b r i ó u n a " s u s c r i p c i ó n popular" para llevarla a cabo. El redactor del p e r i ó d i c o El Siglo XIX comentaba que era de esperarse que la s u s c r i p c i ó n se extendiera p o r toda la R e p ú b l i c a . Finalmente fue inaugurada a principios de 1870. 34 35 CARACTERÍSTICAS DE LAS ESCULTURAS CONMEMORATIVAS E n t é r m i n o s generales, puede considerarse que las esculturas conmemorativas e s t á n dirigidas a u n p ú b l i c o que sabe i n t e r p r e t a r los mensajes ocultos e n la s i m b o l o g í a que los a c o m p a ñ a , aunque t a m b i é n existe la p o s i b i l i d a d de que los que n o p u e d a n leer esos s í m b o l o s , les o t o r g u e n u n nuevo significado. T a m b i é n se h a a f i r m a d o que la escultura des e m p e ñ ó u n papel p e d a g ó g i c o ya que se buscaba educar al p u e b l o i n c u l c á n d o l e u n a nueva e s t é t i c a , p e r o al m i s m o t i e m p o m a n t e n i e n d o vivo el e j e m p l o de los h é r o e s nacio3 4 3 5 Revista de Sociedad, Arte y Letras (9 oct. 1892), t. i , n ú m . 5. El Siglo XIX (2 nov. 1868). EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 433 36 nales. T a l vez l o m á s relevante fue su m i s i ó n de i n t e n t a r c o n f o r m a r u n a m e m o r i a h i s t ó r i c a colectiva, h o m o g é n e a y nacional. Sin embargo, es probable que muchos de los trans e ú n t e s que c o t i d i a n a m e n t e pasaran cerca de los m o n u mentos, o los viajeros que se a d m i r a r a n ante ellos, n o llegaran a c o m p r e n d e r el sentido que su creador o patroc i n a d o r les h a b í a q u e r i d o inyectar e h i c i e r a n m ú l t i p l e s lecturas de los m o n u m e n t o s . Los s í m b o l o s que surgieron paulatinamente en el M é x i c o r e c i é n independizado participaron de u n proyecto de mayor envergadura: la c r e a c i ó n de u n a t r a d i c i ó n propia, distinta a la h i s p á n i c a que h a b í a d o m i n a d o durante tres siglos. T a l vez p o r ello h i c i e r o n tanto énfasis en el rescate del m o v i m i e n t o de independencia — y sus h é r o e s — para constituir lo que se ha llamado el "mito fundacional". De esta manera, se trabaj a b a en la c o n f o r m a c i ó n de u n a nueva m e m o r i a nacional. E l peruano H i p ó l i t o Unanue, tan temprano c o m o 1826, supo apreciar la i m p o r t a n c i a de estos nuevos s í m b o l o s patrios, al afirmar que: "El pincel, el cincel y el b u r i l , son los nobles instrumentos con que se transmite e n el lienzo, el metal y la piedra, la m e m o r i a , las i m á g e n e s y las glorias de los h é r o e s " , y de ellos se v a l d r í a n los gobernantes. A diferencia de otros p a í s e s latinoamericanos, que deb í a n i m p o r t a r esculturas de Italia y Francia, M é x i c o contaba con los talentos necesarios para c u b r i r ese aspecto t a n i m p o r t a n t e de la c u l t u r a nacionalista. A l g u n o s de los grandes escultores, arquitectos e ingenieros involucrados e n ese proceso h a b í a n n a c i d o e n nuestro p a í s , c o m o M i g u e l N o r e ñ a , Alejandro Casarín, Primitivo Miranda, R a m ó n Rodríguez A r r a n g o i t y . Otros m á s h a b í a n pasado b u e n a parte de su vida p r o d u c t i v a en él, a t r a í d o s p o r "el exotismo y la belleza de M é x i c o " o comisionados para reorganizar la antigua A c a d e m i a de San C a r l o s . T a l s e r í a el caso de los e s p a ñ o l e s M a n u e l V i l a r , L o r e n z o de la H i d a l g a y Salustian o Veza, y los italianos A n t o n i o Piatti y E n r i q u e A l c i a t i . Es 3 7 38 3 6 Para este tema puede verse AGULHON, 1 9 9 4 y MAJLUF, 1 9 9 4 . 3 7 Citado en MAJLUF, 1 9 9 4 , p. 10. 3 8 GARCÍA BARRAGÁN, 1 9 7 0 , p. 5 1 . 434 VERÓNICA ZÁRATE TOSCANO cierto que t a m b i é n t e n d r í a m o s u n a e x c e p c i ó n que confirm a la regla en el caso del m o n u m e n t o a C o l ó n que se enc a r g ó al f r a n c é s E n r i q u e C o r d i e r , q u i e n s ó l o se t r a s l a d ó a M é x i c o para supervisar su c o l o c a c i ó n . Pero de cualquier f o r m a , hay que destacar el papel f u n d a m e n t a l que desemp e ñ ó , e n ese sentido, la A c a d e m i a de San Carlos, cuyos p r o fesores y d i s c í p u l o s i n v i r t i e r o n buena parte de su t i e m p o en la c r e a c i ó n de obras conmemorativas. Respecto a los materiales c o n q u e f u e r o n hechos los m o n u m e n t o s conmemorativos, s i g u i e r o n c o n la tendencia generalizada de utilizar el m á r m o l y el b r o n c e . S e g ú n el esc u l t o r e s p a ñ o l M i g u e l Blay, "el b r o n c e p e r m i t e expresar los m á s atrevidos movimientos, mientras que el m á r m o l y la p i e d r a o b l i g a n a concebir los grupos y las figuras d e n t r o de actitudes y gestos dotados de u n a calma y gravedad sint é t i c a " . A d e m á s , es factible pensar que ambos materiales p u e d e n considerarse s í m b o l o s de la m o d e r n i d a d , de la trad i c i ó n universal y de la c u l t u r a cívica. E l m á r m o l , p o r ser u n a roca caliza transformada, es susceptible de recibir u n b u e n p u l i m e n t o y p o r ello es m u y e m p l e a d o en la escultura y e n la arquitectura. E n el siglo X I X , M é x i c o n o h a b í a avanzado en la e x t r a c c i ó n de este m a t e r i a l y p a s a r í a n m u c h í s i m o s a ñ o s antes de que su calid a d fuera tan elevada que incluso se e x p o r t a r a a Italia. S ó l o se conoce u n a iniciativa de M a x i m i l i a n o de utilizar m á r m o l e s de Puebla y granitos mexicanos, en el m o n u m e n t o a C o l ó n , ya que el e m p e r a d o r "deseaba que todos los materiales fueran d e l p a í s " . De a h í e n fuera, los artistas p r e f e r i r í a n el procedente de las canteras de Carrara, en la Toscana italiana. Y c o m o t o d o p r o d u c t o de i m p o r t a c i ó n , r e q u e r í a de mayor t i e m p o para su transporte, a m é n del elevado p r e c i o . Se sabe que para el m o n u m e n t o f ú n e b r e de B e n i t o J u á r e z , h e c h o p o r los h e r m a n o s Islas e n el p a n t e ó n de San F e r n a n d o , fue necesario esperar a que llegara d i c h o m a t e r i a l para trabajar e n la escultura. C o m o ya se dijo, se 39 4 0 41 3 9 Citado en MARTÍN GONZÁLEZ, 1 9 9 6 , p. 1 2 . 4 0 MORENO, 1 9 6 9 , p. 6 0 . 4 1 El Siglo XIX ( 1 2 ene. 1875). 435 EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA i n a u g u r ó e n 1880, siete a ñ o s d e s p u é s de lanzada la convocatoria para su e r e c c i ó n . Por l o que respecta al b r o n c e , M é x i c o sí contaba c o n los yacimientos necesarios para la e x t r a c c i ó n de los m i n e r a les que f o r m a n esta a l e a c i ó n . Por l o general, este material se utilizaba en la f a b r i c a c i ó n de campanas y c a ñ o n e s . Sin embargo, c o m o ha observado M a u r i c e A g u l h o n , en Francia bajo el r é g i m e n de Vichy, d u r a n t e la segunda guerra m u n d i a l , se p r o c e d i ó a f u n d i r algunas importantes estatuas para c u b r i r la escasez de metales necesarios para operaciones bélicas: 4 2 [... ] el b r o n c e de las campanas p o d í a reutilizarse para f u n d i r c a ñ o n e s , p e r o , tras el é x i t o de la revancha m i l i t a r , el c a ñ ó n d e l e n e m i g o p o d í a volver a convertirse e n c a m p a n a . A p a r t i r de comienzos d e l siglo x i x , el p a r q u e de a r t i l l e r í a d e l e j é r c i t o d e r r o t a d o se c o n v e r t i r á m á s b i e n e n estatuas. 43 Esta costumbre se s i g u i ó t a m b i é n en M é x i c o cuando, en 1865, M a x i m i l i a n o p l a n e ó la c o n s t r u c c i ó n de u n m o n u m e n t o a G u e r r e r o y dispuso que se vaciara en bronce, p e r o ante la elevada d e m a n d a de este m a t e r i a l para la confecc i ó n de diversas esculturas conmemorativas, se o r d e n ó la a v e r i g u a c i ó n de la c a n t i d a d de c a ñ o n e s i n ú t i l e s que se p u dieran fundir. L a c a í d a d e l e m p e r a d o r i m p i d i ó que el proyecto se hiciera r e a l i d a d p o r el m o m e n t o , p e r o n o pas a r í a m u c h o t i e m p o antes de que la estatua de b r o n c e l u ciera e n su pedestal. A d e m á s , hay que t o m a r en cuenta que el m o n u m e n t o c o n m e m o r a t i v o estaba destinado a colocarse a la i n t e m p e rie y p o r tanto d e b e r í a n utilizarse materiales cuya d u r a c i ó n fuera garantizada. Lejos estaban los artistas d e l siglo X I X de t e m e r que, c o n el paso d e l t i e m p o , la c o r r o s i ó n y la contam i n a c i ó n l l e g a r í a n a hacer estragos e n sus obras. Pensemos, sin i r m á s lejos, e n los famosos "indios verdes". Este 44 4 2 A H D F , Historia, Monumentos, inv. 2276, exp. 30, 1880. 4 3 AGULHON, 1994, p. 134. 4 4 El Pájaro Verde (23 nov. 1865). 436 VERÓNICA ZARATE TOSCANO n o m b r e se les d i o poco d e s p u é s de su i n s t a l a c i ó n en la Ref o r m a , ya que el b r o n c e se o x i d ó i n m e d i a t a m e n t e y se volv i e r o n verdes. C o m o el b r o n c e es u n a a l e a c i ó n de e s t a ñ o y cobre, y éste c o n la a c c i ó n d e l aire se cubre de u n a capa t ó xica, seguramente la p r o p o r c i ó n de este metal fue mayor que la de a q u é l y esto p r o v o c ó la o x i d a c i ó n i r r e m e d i a b l e . Son las ú n i c a s estatuas de b r o n c e que h a n padecido esta r e a c c i ó n , ya que n i los m o n u m e n t o s a C u a u h t é m o c , C o l ó n o G u e r r e r o , n i incluso las estatuas d e l Paseo de la R e f o r m a h a n sufrido el m i s m o d e t e r i o r o . C o n m á s frecuencia de la que p u d i e r a desearse, las esculturas conmemorativas h a n d e b i d o someterse a u n proceso de limpieza y r e s t a u r a c i ó n . L a a c c i ó n d e l m e d i o ambiente puede provocar que las estatuas de m á r m o l parezcan tener e n su semblante el rastro de l á g r i m a s negras. O t a m b i é n puede darse el caso de que las estatuas de bronce sufran u n proceso de b l a n q u e a m i e n t o provocado p o r los excrementos de las abundantes palomas. Y c o m o nuestros s í m b o l o s nacionalistas n o p u e d e n sufrir tales blasfemias, el g o b i e r n o local, o incluso la iniciativa privada, destinan fuertes sumas para la limpieza y c o n s e r v a c i ó n de nuestros h é r o e s . Por o t r o lado, al agrupar los m o n u m e n t o s proyectados y realizados p o r las é p o c a s h i s t ó r i c a s que representan, encontramos etapas p r á c t i c a m e n t e silenciadas. Este f e n ó m e n o parece haber sido c o m p a r t i d o e n otras regiones. E n el caso de P e r ú , s e r í a hasta b i e n e n t r a d o el siglo X X cuando se realizaran " m o n u m e n t o s dedicados a exaltar la m e m o r i a de los incas o de los conquistadores", mientras que los p r i m e r o s en ser c o n m e m o r a d o s f u e r o n "los h é r o e s de la i n dependencia". Cada u n a de las etapas e n las que p o d r í a m o s d i v i d i r al siglo X I X m e x i c a n o c o n s i d e r ó p r u d e n t e exaltar a u n personaje o u n p e r i o d o h i s t ó r i c o c o m o parte d e l proceso de cons o l i d a c i ó n de la idea de n a c i ó n . Podemos identificar que d u r a n t e el segundo i m p e r i o , M a x i m i l i a n o privilegió la i n d e p e n d e n c i a al planear la c o n s t r u c c i ó n de u n m o n u m e n to a d i c h o m o v i m i e n t o , p e r o t a m b i é n al rescatar las figuras 45 43 M A J L U F , 1 9 9 4 , p. 3 2 . 437 EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA d e M o r e l o s y Guerrero. E l r é g i m e n de Ignacio C o m o n f o r t t u v o p a r t i c u l a r i n t e r é s p o r i n c l u i r en la historia nacional e l c u l t o a los recientes combatientes de la i n v a s i ó n estadou n i d e n s e . D u r a n t e la ú l t i m a etapa de Santa A n n a , a d e m á s d e su p r o p i a persona, b u s c ó exaltar la figura de A g u s t í n de I t u r b i d e . T a l vez el r é g i m e n m á s incluyente de p r á c t i c a m e n t e todas las etapas h i s t ó r i c a s sea el largo p e r i o d o de P o r f i r i o D í a z q u i e n , con su proyecto d e l Paseo de la Reform a , i n t e n t ó reconocer la i m p o r t a n c i a d e l descubrimiento ( C o l ó n ) , d e l pasado p r e h i s p á n i c o ( C u a u h t é m o c y los I n dios Verdes), de la i n d e p e n d e n c i a ( C o l u m n a ) , e incluso de la Reforma. A d e m á s , n o hay que olvidar que las estatuas q u e hacen valla en este paseo c u b r e n p r á c t i c a m e n t e t o d o el siglo X I X . L o que se hace evidente es el deseo de b o r r a r de u n p l u m a z o los 300 a ñ o s de d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a . C o m o u n a ú l t i m a c a r a c t e r í s t i c a de los m o n u m e n t o s conmemorativos, es necesario prestar a t e n c i ó n a las actitudes de los personajes representados. Ellas nos hablan de la ideol o g í a que se ha q u e r i d o t r a n s m i t i r , p e r o que n o necesariam e n t e ha sido c o m p r e n d i d a en su cabalidad. Así, tenemos la figura de u n personaje universal c o m o C r i s t ó b a l C o l ó n e n actitud de correr el velo que c u b r í a al Nuevo M u n d o en la escultura c o n m e m o r a t i v a de C o r d i e r , o e n a d e m á n de i n dicar e l N u e v o M u n d o que d e s c u b r i ó , e n la de V i l a r . E n ambas se quiere destacar la i m p o r t a n c i a de este personaj e para la i n s e r c i ó n de nuevas tierras a la civilización occidental. E n c a m b i o tenemos otros m o n u m e n t o s c o n m e m o r a t i vos e n los que sus personajes n o o c u l t a n que h a n pasado a la h i s t o r i a p o r sus acciones b é l i c a s . Por e j e m p l o , C u a u h t é m o c , c o n vestimenta m i l i t a r y p e n a c h o , tiene elevado el brazo d e r e c h o desafiando a los invasores y e n actitud de arrojar u n a flecha o lanza. Por su parte M o r e l o s es representado "en u n a a c t i t u d d i g n a e i m p o n e n t e " , e m p u ñ a n d o u n a espada c o m o si se dispusiera a lanzar u n ataque. Los 46 47 48 4 6 47 4 8 NASH, 1959, pp. 43-44. V I L A R , 1979, p. 158. ElPájaro Verde (3 oct. 1865), n ú m . 233. 438 VERÓNICA ZARATE TOSCANO Indios Verdes e s t á n representados p o r t a n d o armas c o m o atributos guerreros. Y l o m i s m o sucede c o n varias de las estatuas de b r o n c e d e l Paseo de la Reforma enviadas p o r los estados de la R e p ú b l i c a . O t r o g r u p o e s t a r í a c o n s t i t u i d o p o r aquellos que representan los ideales. Así tenemos a G u e r r e r o , q u i e n "estrecha c o n t r a su c o r a z ó n los restos d e l p a b e l l ó n de H i d a l g o , entonces sin defensores y c o n el valor y la d i g n i d a d de u n h é r o e , aparece ante sus enemigos firmemente d e c i d i d o a defender hasta m o r i r aquellos preciosos restos". M i e n tras, H i d a l g o está sobre las esculturas que representan a la historia que se escribe y la g l o r i a que le ofrece u n laurel que él r e h ú s a . El a d e m á n c o n que V i l a r q u e r í a representar a I t u r b i d e muestra al " h é r o e de Iguala, de regreso de su marcha t r i u n fal y terminada ya su gloriosa empresa, anuncia con entusiasm o a sus compatriotas que la independencia de M é x i c o e s t á consumada". Pero esta actitud contrasta c o n la pose " u n tanto m u n d a n a y antisolemne" que Vilar pensaba dar a Iturbide en el m o n u m e n t o ecuestre que p l a n e ó . De cualquier forma, lo que resulta d i g n o de resaltar es el hecho de que se destaque la figura c o m o el " h é r o e de Iguala", n o c o m o el h o m b r e que h a b í a osado c e ñ i r s e la corona de emperador. 49 5 0 51 CONCLUSIONES E n cada u n o de los apartados hemos discutido algunos p u n t o s de vista que s e r á necesario r e t o m a r a q u í para demostrar lo que se h a p r o p u e s t o . E n p r i m e r lugar, hay que reconocer la u t i l i z a c i ó n de los espacios monumentales dent r o de u n proyecto m á s a m p l i o de c r e c i m i e n t o u r b a n o d i r i g i d o y planeado e n todos sus aspectos, n o sólo e n el u r b a n í s t i c o , sino e n el cívico. Los habitantes de estas nue- 4 9 ROMERO DE TERREROS, 1963, p. 374. 5 0 MAGDALENO, NOYOIA VÁZQUEZ, MEDINA y MARTÍNEZ ESPINOSA, 1956, p. 16. 5 1 Rafael de RAFAEL: "Tercera Exposición de la Academia Nacional de San Carlos", El Espectador de México, México, enero de 1851, tomo i . 439 EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA vas colonias deben tener m u y presentes los valores nacionales que d e b e n cultivarse. Pero sobre todo hay que resaltar que, en el proceso de la f o r m a c i ó n de una i d e n t i d a d nacional, los i d e ó l o g o s del país buscaron s í m b o l o s materiales de la "mexicanidad" que se c o n v e r t i r í a n en los personajes a "monumentalizar". L a ident i d a d mexicana tiene raíces europeas, representadas p o r el m o n u m e n t o a C o l ó n , pero t a m b i é n i n d í g e n a s , simbolizadas p o r la escultura conmemorativa de C u a u h t é m o c . De esta form a , las estatuas d e b e r í a n leerse t a m b i é n como u n s í m b o l o de i d e n t i d a d p o l í t i c a o como u n reflejo de la i d e o l o g í a del régim e n en t u r n o , y n o ú n i c a m e n t e c o m o u n discurso estético. Las i n i c i a t i v a s p o d í a n p r o v e n i r de p a r t i c u l a r e s o d e l Estado p e r o todas, e n el f o n d o , buscaban c o n t r i b u i r a la c o n f o r m a c i ó n de la i d e n t i d a d nacional. E l ejemplo m á s exp l í c i t o de esta i n t e n c i ó n s e r í a el decreto de P o r f i r i o Díaz de 1877 que buscaba c o n v e r t i r el Paseo de la R e f o r m a en u n l i b r o abierto de historia. Pero ese decreto, que se c u m p l i ó p a r c i a l m e n t e , d e j ó abierto el espacio para la d i s c u s i ó n . Así, m á s de u n siglo d e s p u é s , c o n c r e t a m e n t e e n agosto de 1996, la C o m i s i ó n Asesora de los M o n u m e n t o s del Paseo de la Reforma, al observar el v a c í o e s c u l t ó r i c o que padec í a d i c h a avenida, h i z o diversas propuestas encaminadas a darle u n a "real s i g n i f i c a c i ó n h i s t ó r i c a " , r e c o b r a n d o "el resp e t o a sus m o n u m e n t o s " . L a p r i m e r a c o n s i s t í a e n retirar la famosa D i a n a Cazadora, e n v i r t u d de que n o representaba n i n g u n a é p o c a h i s t ó r i c a . E n su lugar, se d e b í a c o n s t r u i r u n m o n u m e n t o a la "mexicanidad". Su a u t o r s e r í a S e b a s t i á n ( E n r i q u e Carbajal G o n z á l e z ) , q u i e n ya h a b í a instalado su "Caballote" en 1992 m u y cerca d e l l u g a r que h a b í a ocupad o el "Caballito" de T o l s á . E n segundo lugar, d e b í a quitarse la p a l m e r a situada e n la g l o r i e t a e n t r e e l m o n u m e n t o a C u a u h t é m o c y l a C o l u m n a de la I n d e p e n d e n c i a . A h í se i n s t a l a r í a u n m o n u m e n t o "a los valores culturales del virreinato", encabezado p o r sor Juana I n é s de la Cruz, encomendado a J o r g e M a r t í n Cadena y A n t o n i o Castellanos. 32 5 2 Francisco VIDARGAS: "Caras de una polémica", en La Jornada (9 sep. 1996). 440 VERÓNICA ZARATE TOSCANO Éste no sería el p r i m e r o n i el ú l t i m o proyecto para completar la serie de m o n u m e n t o s h i s t ó r i c o s existentes e n el Paseo de la Reforma. Está p o r verse si a l g ú n d í a se llegará a la " l í n e a histórica d e l progreso, b i e n marcada p o r sus hitos h i s t ó r i cos", como lave Federico F e r n á n d e z Chriestlieb e n caso de que se c u m p l a n todas las propuestas. Por l o p r o n t o , e n los momentos en que se escriben estas líneas, marzo de 2003, el Paseo de la Reforma está recibiendo la a t e n c i ó n y la inversión necesarias para recuperar el esplendor como p r i n c i p a l avenida de M é x i c o . S ó l o que e n vez de nuevos m o n u m e n t o s que nos r e m e m o r e n a los h é r o e s del pasado, se está pensando en el f u t u r o mediante u n a serie de proyectos i n m o b i l i a r i o s de gran altura. E l t i e m p o d i r á si estos hitos de la m o d e r n i d a d c o n t r i b u i r á n a la c o n f o r m a c i ó n de u n sentimiento nacionalista o si s e r á n u n a vía m á s para la g l o b a l i z a c i ó n , aunados a la mass media que parece haberse abrogado u n a buena parte de la f u n c i ó n p e d a g ó g i c a . A l parecer, a la i d e o l o g í a dominante ya n o le i m p o r t a r á i n ducir el culto a los h é r o e s en t é r m i n o s de sus valores cívicos, de aquellos que h a n p e r m i t i d o su permanencia a través de m o n u m e n t o s e n la vía p ú b l i c a . Finalmente, esta m o n u m e n talia de que hemos hablado está b a ñ a d a de historia patria y constituye u n o de los lugares en los que se materializa la memoria. 53 5 4 3 3 FERNÁNDEZ CHRISTLIEB, 1 9 9 7 . 5 4 La Jornada ( 1 0 mar. 2003). 441 EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA o _ra "3 > •o o > s o. I -o ra .o 3 u' ra H 3 V ra 3 o S PLH 3 3 3 s- tu 3 O -a S .3 N N CU CU 3 3 > c CU 3 OJ S be tic C 3 i—i CU a; - -j MU cu •5 c o ^ - « va; *cu O 3 «5 OI L O 00 00 CM o oo -o q O) •-^ '—1 '—( o GM 1—1 CC LO 3 LO O) <o 00 (O 00 r-H oí o o oo CM i—i oo 00 o oi o o <M o ¿ lH cu tu "o ^3 OO ^ "2 o T3 <, -o ra R p ^ 3 00 00 oo -C "O "tí = c« 3 3 3 H O aj 3; u £ O» OH OH " l) D U íi O "O T3 T3 3 3 - o 5 B S < § H H <¡ raras 3 2 c S c¿ o¿ ; i> - u ra " " rac c C ra u ra ra a c ra ra S S c^ o w <¡ j o be be H "¡D 3 C ra C/3 'o 'o c -a fe X ra S í 5 >0 _ra •c o O 3 .. fflU 2 > s Ü ra tu -a o ra a J= _ WD í> C VI <U 3 T3 O z ra o OS oo OO tDHinmncí^oiNffictoict^^i'inoosi i > o o o o o o o o o o o o o o o o o o G O o o o o o o o o o o o o G O o c o o 442 VERÓNICA ZARATE TOSCANO o T3 ra S I a ra c ra ra cu fe cu S 3 ss Pi S $ q¿ Pi CJ o S¬ * ra cu J2 Oí "o tic a o ni N ra u s- vi cu o „ ra cu ' 3 3 £ ¿3 U cu h VO s ^ 2" s w 00— "O3 > , cu w e ^ 2 ra .SP g C " 3 ~ g » -2. ^ ^ -3 3 c ra u <¡ <; <i w j ra B <s L- cu y 5 Pü o cu z t/1 ra o s T3 ra S > o cu o g\2 >- -2 - o 3 « a ' O ,2 U E u w £ a: 00 oo . oo o oo 00 oo od q 1889 3 oo oo 00 00 ai o CO oo Ti 3 *0 tía .5 '0 3 cu "0 3 cu O. cu rez S fri -r* s •o 3 >ra o O 1 3 —i Oí a i CD 00 ^ H C N G ^ c o ^ ^ r ^ í ^ - r ^ c M c D a i o i>r-r^i^r^j>r-^i>r^ooooooo 00 00 00 00 00 00 00 00 00 oo oo oo o> ai o <£> ai o 00 o co o o a> a i EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 443 SIGLAS Y REFERENCIAS AHDF AGN Archivo Histórico del Distrito Federal, México, D. F. Archivo General de la Nación, México, D. F. ACEVEDO, Esther 1982 " I n t r o d u c c i ó n al periodo 1821-1857: una sociedad en busca de definición cultural", en Historia del arte mexicano^. 8, pp. 112-137. 1995 "La construcción de la historia imperial: los h é r o e s mexicanos", en Testimonios artísticos, pp. 115-131. 2000 "De la reconquista a la intervención", en Los pinceles de la historia, pp. 188-203. AGULHON, Maurice 1994. "La «estatuomanía» y la historia", en Historia vagabunda, pp. 120-161. BEEZLEY, William H . et al. 1994 Rituals o/Rule, Rituals of Resistance. Wilmington: Scho¬ larly Resources. BUSTAMANTE, Carlos María de 1986 Apuntes para la historia del gobierno del general don Antonio López de Santa Anna, desde principios de octubre de 1841 hasta 6 de diciembre de 1844 en que fue depuesto del mando por uniforme voluntad de la nación. México: Instituto Cultural H e l é n i c o - F o n d o de Cultura Económica, «Clásicos de la historia de México». Coss Y LEÓN, B. Wendy (coord.) 1994 Historia del Paseo de la Reforma. Víctor J i m é n e z coordinador de la investigación, Mauricio Martínez Rosas coordinador editorial. México: Instituto Nacional de Bellas Artes. 1998 La chute de la colonne Vendôme, 16 mai 1871. Paris: Éditions de Ravin Bleu, L'insomniaque éditeur. La chute DUBLÁN, Manuel y J o s é M a r í a LOZANO 1876 Legislación mexicana o colección completa de las disposiciones legislativas expedidas desde la independencia de la República. México: Imprenta del Comercio. 444 VERÓNICA ZARATE TOSCANO ESCOBEDO, Helen (coord.) 1992 Monumentos mexicanos. De las estatuas de sal y piedra. México: Consejo Nacional para la Cultura y las Artes-Grijalbo. FERNÁNDEZ, Justino 1967 El arte del siglo XIX en México. México: Universidad Nacional Autónoma de México. FERNÁNDEZ CHRISTLIEB, Federico 1997 ême "Géométrie urbaine et progrès à Mexico au x r x siècle. Le Paseo de la Reforma", en La Revue HSAL (Histoire et Société de l'Amérique latine) (www.sigu7.jussieu. fr/hsal/revhsal.html),s.p. GARCÍA BARRAGÁN, Elisa 1970 "El escultor Enrique Alciati", en Anales del Instituto de Investigaciones Estéticas, 39, pp. 51-66. Historia del arte mexicano 1982 Historia del arte mexicano. México: Salvat Mexicana de Ediciones. Historia vagabunda 1994 Historia vagabunda. Etnologiay política en laFrancia contemporánea. México: Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora, «Itinerarios». MAGDALENO, Maximino, Luis NOYOLA VÁZQUEZ, Ignacio MEDINA e Ignacio MARTÍNEZ ESPINOSA 1956 Altares de la Patria. México: Juan Pablos. MAJLUF, Natalia 1994 Escultura y espacio público. Lima, 1850-1879. «Documento de trabajo, 67». Lima: IEP, MARTÍN GONZÁLEZ, Juan José 1996 El monumento conmemorativo en España, 1875-1975.V-a.Uadolid: Secretariado de Publicaciones e Intercambio Científico-Universidad de Valladolid, «Serie Arte y Arqueología, 12». MONSIVÁIS, Carlos 1992 "Sobre los monumentos cívicos y sus espectadores", en ESCOBEDO, pp. 105-128. EL PAPEL DE LA ESCULTURA CONMEMORATIVA 445 MORENO, Salvador 1969 El escultor Manuel Vilar. México: Instituto de Investigaciones Estéticas, Universidad Nacional Autónoma de México. 1959 El Paseo de la Reforma. A Guide. México: Raúl Esquivel. NASH, Joe NORA, Pierre (dir.) 1997 Les lieux de mémoire. París: Gallimard, 3 vols. (Quarto). PÉREZ WALTERS, Patricia 1994 "La historia en bronce del Paseo de la Reforma", en COSSYLEÓN, pp. 81-87. Los pinceles de la historia 2000 Los pinceles de la historia. De la patria criolla a la nación mexicana, 1750-1860. México: Museo Nacional de Arte-Banamex-Patronato del Museo Nacional de ArteUniversidad Nacional Autónoma de México-Consejo Nacional para la Cultura y las Artes. PLASENCIA DE LA PARRA, Enrique 1995 "Conmemoración de la hazaña épica de los niños héroes: su origen, desarrollo y simbolismos", en Historia Mexicana, XLV:2(178) (oct.-dic), pp. 241-279. RAMÍREZ, Fausto 2000 "La «Restauración» fallida: la pintura de historia y el proyecto político de los conservadores en el México de mediados del siglo XIX", en Los pinceles de la historia, pp. 204-230. REYERO, Carlos 1999 La escultura conmemorativa en España. La edad de oro del monumento público, 1820-1914. Madrid: Cátedra. ROMERO DE TERREROS, Manuel 1963 Catálogo de las Exposiciones de la antigua Academia de San Carlos de México (1850-1898). México: Instituto de Investigaciones Estéticas. Universidad Nacional Autónoma de México, «Estudios y fuentes del arte en México, XIV». 446 VERÓNICA ZÁRATE TOSCANO SALAS CUESTA, María Elena (coord.) 1997 Molino del Rey: historia de un monumento. México: Consejo Nacional para la Cultura y las Artes-Instituto Nacional de Antropología e Historia, «Regiones». SOSA, Francisco 1991 Las estatuas de la Reforma. Noticia biográfica de los personajes en ellas representados. México: Miguel Ángel Porrúa. TENENBAUM, Barbara A. 1994 "Streetwise History: The Paseo de la Reforma and the Porfirian State, 1876-1910", en BEEZLEY, pp. 127-150. Testimonios artísticos 1995 Testimonios artísticos de un episodio fugaz (1864-1867). México: Museo Nacional de Arte-Patronato del Museo Nacional de Arte-Instituto Nacional de Bellas Artes. URIBE HERNÁNDEZ, Eloísa 1982 "Los ciudadanos labran su historia. Escultura 1843¬ 1877", en Historia del arte mexicano, t. 8, pp. 59-75. URIBE HERNÁNDEZ, Eloísa, Sonia LOMBARDO DE RUIZ, Esther ACEVEDO, Rosa CASANOVA, María Estela EGUIARTE 1987 Y todo... por una nación. Historia social de la producción plástica de la ciudad de México, 1761-1910. México: Instituto Nacional de A n t r o p o l o g í a e Historia, «Científica, 164». VILAR, Manuel 1979 Copiador de cartas (1846-1860) y Diario particular (1854¬ 1860). Palabras preliminares y notas de Salvador Moreno. México: Universidad Nacional A u t ó n o m a de México, «Estudios y Fuentes del Arte en México, XL». ZARATE TOSCANO, Verónica 1994 [en prensa] [en p r é n s a l a "Agustín de Iturbide: entre la memoria y el olvido", en Secuencia, 28 (ene.-abr.), pp. 5-27. "Héroes y fiestas en la ciudad de México en el siglo XIX: la insistencia de Santa Anna", en ISimposio Internacional La Construcción del Héroe en España y México, 1789-1847. "El Paseo de la Reforma como eje monumental", en Miradas recurrentes... La ciudad de México, historia y perspectiva;