Revista de Aragón - Hemeroteca Digital

Núm. 4
Abril de 1901
Año U
Revista de Aragón
SVJUlMno.—España
y la América española (III), por S . Juan Moneva y P u yol, pág. gj.—El barbo de Utebo (conclusión), por D . M a r i a n o Baselga,
pág. io\. —Los que venden el voto y los que lo compran, por D. Eduardo Ibar r a , pág. 104.—E/ godo ó moro Ain^ón, por D. Francisco Codera, página
ioG.—Cuentos infantiles {XI), por Z, pág- no.—Z,a filosofía en el siglo XIX
(continuación), por el D r . Grafilinks,
¿Patriotismo, necedad ó impotencia?, por t\ Ur. Brayer, pág. w'j.—La familia de Miguel Servet, por
B. M a r i a n o de Paño, p á g . iig.—Curiosidades, por Paulino, pág. 122.—
Bibliografía, por D. Juan M o n e w a ^ P u y o l , etc.| pág. 124.
E s p a ñ a y la América española
III
De todas las naciones hispano americanas, Venezuela ha sido, desde el
tiempo de la emancipación, la más alejada de España: influida, de una parte, por la corriente sajona, cuya fuente principal—la América inglesa—tiénela
muy cerca, poco relacionada con nosotros por el tráfico, nada por la vida intelectual, en Venezuela apenas se tiene de España otra noticia que la l e g e n daria y antipática de su pasada tiranía, triste idea, nacida de una generalización injusta por la cual engloban á todos los españoles de todos los tiempos
bajo el tipo de tantos aventureros como allí han ido, desde el primer viaje
de Colón hasta acá, los unos á conquistar el país, los otros á tratarlo como á
país conquistado. Y á pocos les ocurre pensar que esos aventureros no son
España, que son masa social que no fragua con la sociedad española, pues, si
fraguasen con ella, aquí quedarían, en la Península, sin necesidad de andar
errantes, como inadaptados á la tierra y á la gente en donde nacieron.
Pues bien: hasta en Venezuela comienza á sentirse el amor á España.
Lo manifestó en el Congreso hispano-americano, enviando á Madrid sus r e presentantes, honor de la América latina: lo manifestó también meses ha, de
un modo más espontáneo aún y más elocuente.
Enterados los alumnos de Medicina de la Universidad de Caracas, de
las distinciones extraordinarias concedidas por el XIII Congreso Médico celebrado en París, al profesor español D. Santiago Ramón y Cajal, dirigieron-
98
se i n m e d i a t a m e n t e á la casa d e la l e g a c i ó n d e E s p a ñ a ; el D r . R a z z e t i l o s
presentó á n u e s t r o Ministro p l e n i p o t e n c i a r i o , y, c a m b i a d o s los s a l u d o s c o n v e n i e n t e s c o n m á s c o r d i a l i d a d q u e e t i q u e t a , el escolar Sr. M . P a d r ó n S i l v a ,
e n n o m b r e de t o d o s sus c o m p a ñ e r o s p r o n u n c i ó el s i g u i e n t e d i s c u r s o :
* Excelentísimo
señor
Ministro:
«Por la i d e n t i d a d de raza, c o m o a m a n t e s de u n a m i s m a c i e n c i a , q u e aliv i a la m a t e r i a a p l i c a n d o á sus m a l e s correctivos y h a c e q u e se a g i g a n t e n s u s
p o d e r e s para verla triunfante en la h e r m o s a batalla en q u e c a m p e a n la fuerza p o d e r o s a d e la v i d a y la fuerza letal del m u n d o d e s t r u c t o r q u e n o s r o d e a ;
y m á s , y antes q u e t o d o , c o m o a d m i r a d o r e s del s a b i o , q u e , al v i v o c e n t e l l e a r
de su c e r e b r o , ha formado espirales de l u z e n l ó b r e g o s p r o b l e m a s
fisiológic o s , v e n i m o s á p a g a r d e u d a d e aprecio y á rendir h o m e n a j e de justicia á
vuestra n o b l e E s p a ñ a , la m a d r e cariñosa q u e p u e d e , c o n s o l a d a , cubrir s u s
hijos m u e r t o s e n el l u c t u o s o c a m p o de las a r m a s , c o n la g l o r i a sin m a n c h a
q u e el h i j o v i c t o r i o s o ha c o n q u i s t a d o en sus rudos c o m b a t e s c o a la m u e r t e .
«La labor de R a m ó n y Cajal n o es para referirla c o n la p l u m a sin l u z d e
u n estudiante; los h e r m o s o s a x i o m a s que ha a s e n t a d o , son materias m u y finas
para expresarlas c o n m i tosca frase, y así cabría m e j o r en este p u e s t o u n
h o m b r e d e saber q u e , á m á s útil p r o v e c h o , fraseara, c o n los s a l m o s s u b l i m e s
d e l d o l o r , los i n v a l u a b l e s m é r i t o s , la gloria i n m a r c e s i b l e d e una de s u s prim e r a s figuras.
« G e g e n b a u r y G o l g i , K o l i k e r y D u v a l y tantos otros s a b i o s , han visto rev e r e n t e s cruzar de p o l o á p o l o su n o m b r e ilustre en alas de la f a m a , y h o y
en la m e t r ó p o l i francesa el s e v e r o d i c t a m e n de u n Jurado viste g a l a s al t e m p l o d e la G l o r i a para q u e entre e n él el s a b i o á p r á e n c i a r su a p o t e o s i s . ¡ S a l u d al v e n c e d o r !
« E n el presente s i g l o , n o el de la c i v i l i z a c i ó n m a r c i a l q u e adiestra á l o s
reclutas para herir m á s certeros el p e c h o d e l h e r m a n o ; t a m p o c o el de esa
otra q u e c o n i n v e n t o s m o n s t r u o s p u e d e a n i q u i l a r á m e d i o m u n d o ; s i n o el
q u e trabaja sin cesar por el b i e n d e la h u m a n i d a d q u e sufre, en este s i g l o ,
d i g o , s u r g e n entre otros p o c o s para el l i b r o d e la H i s t o r i a , d o s g r a n d e s p e r sonajes: P a s t e u r y R a m ó n y C a j a l , a p u e s t o s g l a d i a d o r e s q u e , b l a n d i e n Jo c u a l
arma el m i c r o s c o p i o , han d a d o derrotas á la m u e r t e y a l u m b r a d o los antros
del m i s t e r i o . L a F r a n c i a g u a r d a i n c ó l u m e la gloria del v e n e r a b l e f u n d a d o r
d e la B a c t e r i o l o g í a m o d e r n a , y E s p a ñ a d e b e d e sentirse o r g u l l o s a por el
triunfo d e u n o de sus s a b i o s en u n a ctiusa n o b l e c o m o es la causa de la h u m a n i d a d , y echar e n el o l v i d o l o s reveses sufridos e n el c a m p o d e la g u e r r a ,
p u e s q u e en el m a n t o real de s u s M o n a r c a s l u c e n m e j o r las g a l a s d e M i n e r v a q u e l o s arreos de guerra de B e l o n a . Q u e viva satisfecha, q u e sin d u d a es
m á s n o b l e la N a c i ó n q u e c u e n t a entre sus h e c h o s las c o n q u i s t a s de l a h u m a n i d a d de las garras p u n z a n t e s d e l d o l o r , q u e la q u e arranca p u e b l o s d e l s e n o
i n m a c u l a d o d e la i n d e p e n d e n c i a .
Compañeros
de
estudio:
• E s t i e m p o y a d e q u e la t r o m p a b é l i c a n o irrite nuestra s a n g r e , i n v i t a n d o
al festín d e la m a t a n z a : el b i e n d e la h u m a n i d a d r e c l a m a q u e n o h a y a v e n - ^
.
99
c e d o r e s ni v e n c i d o s , y es n e c e s a r i o q u e d e u n a c o m u n i ó n intelectual surjan
n o t a s h e r m o s a s q u e c a n t e n p o r l o s aires el triunfo d e l cerebro sobre el m i í s c u l o : el d o m i n i o a b s o l u t o de la i d e a , q u e e n v u e l t a en el b r o q u e l de l a p a l a bra se transforma en d e i d a d h a l a g a d o r a , s o b r e el h o s c o d e r e c h o d e la fuerza
q u e a m p a r a d o en ardides se t r u e c a en a m e n a z a d e g r a d a n t e .
« L l e v a d , señor M i n i s t r o , á vuestra Patria, el r e c u e r d o d e esta s i n c e r a
ofrenda de nosotros y c o n t a d á la m a d r e de Zorrilla, q u e a q u í e n la p r o p i a
c u n a de A n d r é s B e l l o , t e j e m o s c o r o n a s de l a u r o s i n m o r t a l e s para la frente
a u g u s t a d e u n o d e sus hijos m á s p r e c l a r o s . !
E l r e p r e s e n t a n t e de E s p a ñ a r e s p o n d i ó al s e ñ o r P a d r ó n S i l v a , en l o s
términos siguientes:
'Señores:
« H o n d a m e n t e c o n m o v i d o por la m a n i f e s t a c i ó n e n t u s i á s t i c a d e vuestra
a d m i r a c i ó n y v u e s t r o afecto por u n o de los m á s preclaros hijos de la N a c i ó n
q u e t e n g o la h o n r a de representar, os d o y las m á s e x p r e s i v a s gracias en su
n o m b r e , en el de m i G o b i e r n o y en el m í o p r o p i o .
«El triunfo de R a m ó n y Cajal es el triunfo de la raza latina y m u y e s p e c i a l m e n t e el de E s p a ñ a , á la q u e se s u p o n í a en d e c a d e n c i a y tal vez l l a m a d a
á d e s a p a r e c e r e n breve p l a z o ; pero las a c l a m a c i o n e s de 8 . 0 0 0 sabios c o n g r e g a d o s e n París c o n s t i t u y e n la m á s c u m p l i d a r e s p u e s t a á t a n t e m e r a r i a afirmación.
«La raza e s p a ñ o l a q u e h a d a d o v i d a á 22 n a c i o n e s i n d e p e n d i e n t e s , á l a s
q u e l e g ó su r e l i g i ó n , s u s l e y e s y sus c o s t u m b r e s , n o p u e d e desaparecer y n o
desaparecerá. Si en tal p e l i g r o se encontrase, el g r i t o d e a n g u s t i a d e setenta
m i l l o n e s d e i n d i v i d u o s q u e h a b l a n su l e n g u a c o n m o v e r í a al m u n d o e n t e r o .
«Y no desaparecerá, p o r q u e sus hijos, lo m i s m o los n a c i d o s en E s p a ñ a q u e
los q u e han visto la luz en los h e r m o s o s territorios c i v i l i z a d o s por sus h é r o e s
l e g e n d a r i o s , trabajan c o n a h i n c o y c o n e n t u s i a s m o por d e m o s t r a r q u e es h o y ,
c o m o l o fué s i e m p r e , la raza p r i v i l e g i a d a , d o t a d a p o r D i o s c o n la fe en sus
ideales y c o n la e n e r g í a y la i n t e l i g e n c i a para s u s t e n t a r l o s .
«A v o s o t r o s , i l u s t r a d o s representantes d e la j u v e n t u d e s t u d i o s a q u e m u y
e n breve ha de regir los d e s t i n o s d e esta N a c i ó n y e n n o b l e c e r l a c o n su c i e n c i a , t o c a s e g u i r las h u e l l a s d e n u e s t r o s sabios m a e s t r o s y n o c o n s e n t i r q u e e l
l e g a d o h o n r o s o q u e r e c i b i ó de e l l o s , el porvenir de la raza e s p a ñ o l a , se h u n d a
en el a b i s m o » .
N o h a b í a m e m o r i a en V e n e z u e l a de u n e n t u s i a s m o s e m e j a n t e p o r las c o sas de n u e s t i o p a í s , ni n i n g ú n personaje ha l o g r a d o allí d e m o s t r a c i o n e s d e
tanto h o n o r y p r e e m i n e n c i a c u a l e s l a s que r e c i b i ó E s p a ñ a para su l a u r e a d o
m é d i c o . L a i m p r e s i ó n q u e c a u s a r o n l o s discursos p r o n u n c i a d o s en la L e g a c i ó n
es i n c a l c u l a b l e : en la Casa de E s p a ñ a p e r m a n e c i e r o n largas horas l o s estud i a n t e s h a b l a n d o c a r i ñ o s a m e n t e de los intereses c o m u n e s h i s p a n o - a m e r i c a n o s q u e son l o s d e t o d a la raza latina, y toda la c i u d a d d e Caracas, v i e n d o
c o n a g r a d o la c o n d u c t a d e s u s e s c o l a r e s , ha v e n i d o á confirmar e l v o t o d e é s t o s .
E s justo c o n s i g n a r u n r e c u e r d o d e gratitud al D r . R a z z e t i ; este ilustre
100
profesor v e n e z o l a n o fué quizá el primero e n dar á sus coterráneos idea c o m pleta d e la personalidad científica del D r . R a m ó n y Cajal, e n un artículo p u b l i c a d o en «El T i e m p o » diario de Caracas, el 1 2 de octubre ú l t i m o .
¡ H e c h o raro y síntoma consoladorl A m é r i c a , en d o n d e h o y b u l l e el m a t e r i a l i s m o , p e n ú l t i m a m o d a en la ciencia e u r o p e a y achaque peculiar en
todas partes de u n a infancia pujante, pero no m á s que infancia todavía, en las
ciencias naturales, A m é r i c a es h o y quien c o n c e d e l o s honores del triunfo al
m é d i c o espiritualista, cada día m á s espiritualista, p o r q u e es cada día m á s
sabio.
M u c h o p o d e m o s esperar de V e n e z u e l a ; y a l o muestran esos actos e s p o n táneos y generosos de la masa m á s sincera y m á s noble que puede tener u n a
S o c i e d a d , su juventud culta. M u c h o han de contribuir á fomentar su fraternidad c o n E s p a ñ a las c o n d i c i o n e s e x c e p c i o n a l e s d e corazón é i n t e l i g e n c i a de
nuestro m i n i s t r o en Caracas, señor G o n z á l e z del C a m p i l l o , u n o d e los m e j o res funcionarios d e la d i p l o m a c i a española; m u c h o harán también, si quieren
seguir esa obra y a c o m e n z a d a , l o s p e r i ó d i c o s v e n e z o l a n o s entre l o s cuales es
justo señalar h o y «El T i e m p o » , constante a m i g o y patrocinador d e l o s
españoles.
Y m u c h o h e m o s de hacer aquí nosotros, todos, para demostrar q u e E s p a ñ a m e r e c e esos honores y ese cariño. E s preciso q u e la v o z d e nuestros
h e r m a n o s n o q u e d e sin respuesta, q u e por palabras y actos se revele nuestra
v i d a , y por la fuerza y eficacia d e ellos el vigor d e nuestra raza, y , c u a n d o
m e n o s , q u e n o s m o s t r e m o s agradecidos á l o s b u e n o s a m i g o s de nuestra b a n dera; h a g a m o s patente al m u n d o entero, c ó m o l o s e s p a ñ o l e s no s e g u i m o s
aquella ley d e ingratitud q u e Saavedra F a x a r d o aprendió p e n o s a m e n t e e n
tierra extraña; q u e , por e x c e p c i ó n de lo q u e siente el autor d e las
Empresas, E s p a ñ a no escribe l o s favores e n cera ni l o s agravios e n b r o n c e .
J. MONEVA Y PUYOL.
Profesor e n la U n i v e r s i d a d d e Zaragoza.
lO!
EL BARBO DE UTEBO
V
(CONCLUSIÓN)
U n a hora pasó d e ruda b a t a l l a teologal y al c a b o de ella n u e s t r o m o s e n
B e n i t o , s u d a n d o la g o t a g o r d a , d e s p i d i ó s e o f r e c i e n d o p o n e r la c u e s t i ó n en su
v e r d a d e r o terreno en m á s a d e c u a d a o c a s i ó n . P e r o ¿ c ó m o . . . ni d ó n d e , si s i e m pre el t r e m e n d o a b i s m o d e la p r u d e n c i a abriríase ante toda r e v e l a c i ó n ? Si n o
h a b í a m á s p r o b l e m a q u e el d e u n a h o n r a d e z s ó l o d e s m e n t i d a por l i v i a n a s
acusaciones i m p o s i b l e s de razonar, pero a c u s a c i o n e s al fin, y en m a t e r i a s d e
la h o n r a , . . . a c u s a c i o n e s q u e n o rematan en n i n g u n o s e s t r a d o s c i v i l e s ni p e n a l e s , pero q u e estallarían s e g u r a m e n t e en l o s c a m p o s y en l o s c a m i n o s c o n
risicas d e b u r l a , c o n chistes p a l u r d o s , con rociadas b e s t i a l e s ? . . .
M o h i n o , d e s c o n c e r t a d o , v o l v i ó s e al c o n v e n t o p e n s a n d o u n a s o l u c i ó n e n
el i n g e n i o y a q u e su p u r o i n t e l e c t o ni su sola d o c t r i n a m o r a l se la d e p a r a b a n
y allí se e c h ó en brazos de u n padre grave, su m a e s t r o y a m i g o c o n el q u e
m e figuro q u e n o p o c o hablaría del caso c u a n d o eran las o n c e b i e n c o r r i d a s
y a u n n o salía m o s e n B e n i t o c a b a l l e r o en su m a c h o para dirigirse al p u e b l o ,
al p u e b l o c u y a i n m o r t a l i d a d d e b í a de c i m e n t a r s e c o n la pesca d e aquelUa
tarde.
S i n e m b a r g o , h u b o t i e m p o para todo, p u e s a u n q u e l o s u t e b a n o s y m o n zalbarberos ardían de i m p a c i e n c i a y piscatorio c e l o , y a u n q u e t o d o s e s t u v i e ron en el l u g a r de a u t o s á la hora de la c i t a , y a u n q u e al p u n t o c o m e n z a r o n
las d i l i g e n c i a s , sea p o r q u e allí t o d o el m u n d o m a n d a b a , con e v i d e n t e fracaso
de la m a n i o b r a , sea p o r q u e r e a l m e n t e el b i c h o n o se dejaba pescar ni p o r l o
q u e se d i j o , c u a n t o s intentos se practicaron fueron b a l d í o s y y a l l e v a b a n u n a
h o r a d e p r o b a t i n a s c u a n d o l l e g ó nuestro m o s e n B e n i t o y aun n o se h a b í a
v i s t o resultado a l g u n o de a q u e l l o s lazos q u e resbalaban sobre la fina c e r v i z
del a n i m a l sin lograr aprisionarlo ni de a q u e l l o s tiros d e a r c a b u z q u e s ó l o
h a c í a n m e n e a r un p u n t o sobre las a g u a s el i m p e r t u r b a b l e h o c i c o d e l p e z .
E n estas se h a l l a b a n c u a n d o la m o l i n e r a d e s t a c á n d o s e de e n t r e la turba
c o g e una cuerda á c u y o s e x t r e m o s ata dos p i e d r a s , h a c e u n l a z o y j u g a n d o
del brazo c o m o q u i e n dispara c o n h o n d a deja a p r i s i o n a d a la c a b e z a d e l
barbo.
— ¡ Y a es, y a es! gritan t o d o s e n t u s i a s m a d o s , y c i e n m a n o s c a l l o s a s tiran
d e la cuerda que la m o l i n e r a les ofrecía. A l z a s e el m a d e r o u n m o m e n t o s o bre las a g u a s y l u e g o o b e d e c i e n d o á la brutal t r a c c i ó n sale d e l l e c h o v e r d o s o
y s u c i o del p a n t a n o . D o s s e g u n d o s más y v e i n t e destrales d e s c a r g a n su r o b u s t o h a c h a z o sobre el c u e r p o i n á n i m e del q u e s a l t a n . . . a l g u n a s astillas e m p a p a d a s y n e g r a s del p r o l o n g a d o b a ñ o .
— P e r o no c o m p r e n d e su m e r c é que se n o s v a n á rir?
— N o , h o m b r e , n o , si n o h a y necesidad d e d e c i r nada de e s t o . . . A h o r a
se c o g e el m a d e r o y se tira al río y el río se l o l l e v a y y a se a c a b ó e l barbo,
— P e r o y la fiesta d e m a ñ a n a y los g ü e t e s y l a m e r i e n d a de h o y ? . . .
103
— P u e s p e r f e c t a m e n t e : ahora c o h e t e s y m e r i e n d a y m a ñ a n a nuestra b u e na f u n c i ó n d e gracias y el q u e q u i e r a saber q u e p r e g u n t e y al q u e p r e g u n t e
se le d i c e q u e el barbo tenía m u c h a s e s c a m a s y se n o s h a i d o río a b a j o p o r q u e tenía g a n a d e ver á l o s d e Z a r a g o z a . . .
Y tal c o m o l o s m á s graves v a r o n e s del l u g a r l o p l a t i c a r o n c o n el s e ñ o r
R e c t o r e n el m i s m o c a m p o d e batalla, así se h i z o ; d e s p u é s d e t o d o , u n a m e n tirilla l e v e b i e n p u e d e dispensarse c u a n d o de ella d e p e n d e el p r e s t i g i o y f a m a
d e u n a c o m a r c a ; el m a d e r o fué b o t a d o al E b r o y á su t u r b i a corriente q u e d ó
a b a n d o n a d o el p e r e n n e e s c a r n i o , el eterno r i d í c u l o de U t e b o q u e la t r a d i c i ó n
l u e g o extrajo, e n t r e g á n d o l o al b r a z o secular d e la H i s t o r i a .
L i b r ó s e u n p r o p i o á Z a r a g o z a c o n la n o t i c i a y él m i s m o l l e v ó las invitac i o n e s para la fiesta del s i g u i e n t e d í a : sc m e r e n d ó c o n m u y p o c a a n i m a c i ó n
y m u y m u c h o s c o m e n t a r i o s sotto voce y , hasta m a ñ a n a , si D i o s q u i e r e y
Cristo con todos.
T o d a s las carrozas y s i l l a s d e m a n o s d e tanto s e ñ o r ó n c o m o d e Z a r a g o z a
v i n o a q u e l l a m a ñ a n a , q u e d a r o n paradas c a b e la casa d e l m o l i n o tal vez p o r q u e sus d u e ñ o s creyeran q u e a u n el t r e m e n d o p e z e s t u v i e s e allí d e c u e r p o
presente; m a s se l l e v a r o n c h a s ; o y v a n o s fueron t o d o s los cristales de a u m e n t o , cacharros y a m p o l l a s q u e l o s d o c t í s i m o s f í s i c o s traían c o n s i g o para a n a l i zar el m o n s t r u o e n los n i m i o s p a r t i c u l a r e s de sus tejidos y h u m o r e s .
Y q u e n o era p o c o p i n t o r e s c a l a vista d e a q u e l l o s c a m i n o s á la l u z d e
u n r a y i t o del sol a m a r i l l o de las m a ñ a n a s d e i n v i e r n o , por la a n i m a c i ó n q u e
d a b a n tantos visitantes en c a b a l l o s y m u í a s y b o r r i c o s segiín las c l a s e s y a c o m o d o d e e l l o s . Q u e t o d o s los c o l o n o s y torreros d e l c o n t o r n o v i n i e r o n á par
d e la l u c i d a c a b a l g a t a del G o b e r n a d o r de A r a g ó n y el B a y l e y los m a e s t r o s
de la U n i v e r s i d a d y n o p o c o s p r e b e n d a d o s de Z a r a g o z a q u i e n e s a p e á r o n s e d e
s u s c o c h e s y , b i e n e n v u e l t o s e n m a n t a s , c a p a s y p i e l e s , entraron casi p r o c e s i o n a l m e n t e en el p u e b l o c u a n d o la c a m p a n a y a l g ú n m o s q u e t a z o d i s p a r a d o
al aire, d a b a n la hora d e c o m e n z a r la s o l e m n e c e r e m o n i a r e l i g i o s a .
Si apretaría las clavijas el varón a p o s t ó l i c o por echarlas d e c r i s ó l o g o e n
t a n p i n t a d a o c a s i ó n ; si diría p r i m o r e s y r e q u i e b r o s m í s t i c o s á t o d a s las célicas potestades ai c o m e n z a r el d i s c u r s o , si saciaría a q u e l l a su p a s i ó n por los
lugares,
c o m o él d e c í a , t r a y e n d o u n latín ó d o s á c a d a párrafo d e su o r a c i ó n
circunstancial y e n g a r a b i t a d a , q u e , de haber s i d o i m p r e s o t o d o a q u e l l o , m a l ferido y sin f a m a d e c u l t o y a c i e r a á su l a d o el m i s m o F . H o r t e n s i o F é l i x
P a r a v i c i n o , el astro y v e r b o y o r n a m e n t o d e tan difícil c o n c i o n a t o r i a .
S a c ó á relucir á las M u s a s , á las Gracias y á las m a s c o n s p i c u a s d e i d a d e s greco-latinas en t o m o de San R o q u e , S a n F a b i á n y la V i r g e n de la S a g r a d a , l l a m ó P a r a n i n f o al a r c á n g e l G a b r i e l y . . . v i n i e n d o al final d e su d i f u s o
e x o r d i o , s a c ó toda clase de l u g a r e s en d o n d e los libros santos h a b l a n d e p e s ca ó c o s a a n á l o g a sin perdonarle á Jonás el q u e su p e z fuese d e m a s i a d o g o r d o para el c a s o , ni dejar á T o b í a s , ni callarse la m i l a g r o s a m u l t i p l i c a c i ó n d e
los panes y los peces.
—Todo, clamaba el pulquérrimo de mosen Benito al ña de un párrafo
_
1
0
3
acuático de ios aludidos, todo es h o y d e aguas nítidas y d e i c t i o l ó g i c o s c o n c e p t o s , pues q u e todo en vuestros p e n s a m i e n t o s acabará en barbos y peces,
desinat in piscem... q u e n o t ó el clásico. P e r o . . . no: t o d o , n o : q u e entre l o s
p e c e s v i s l u m b r o ahora u n ave, m u y necesaria para convocar los a u x i l i o s del
P a r á c l i t o , u n ave q u e o s i m p l o r o , si he d e continuar mi difícil asunto, u n
Ave-María...
E l resto fué á este m i s m o son; las palabras m á s rebuscadas, l o s l a t i n i s m o s m á s infrecuentes brotaban d e aquella prosodia h u e c a y a l m i d o n a d a al
g u s t o de la é p o c a . Dijo cespitar, interpungir,
deturpar,
potísimo y adsciticio... L o s elegantes forasteros se miraban c o n a s o m b r o presintiendo u n a g l o ria del p u l p i t o ; aquella mañana fué cuando m o s e n Benito g a n ó el beneficio
de S a n P a b l o de Zaragoza q u e o b t u v o pocos meses d e s p u é s , s e g ú n decían
c u a n t o s o y e r o n su discurso de U t e b o .
Para n o cansar diré q u e nada q u e d ó allá por decir; d e todas las c i r c u n s tancias q u e e n la aparición y pesca d e l barbo concurrieron, s a c ó partido y
trajo alguna c o m p a r a c i ó n c o n las historias eclesiásticas ó seculares. P o r cierto que al m e n c i o n a r la parte q u e la molinera había t e n i d o en la p e s c a , t u v o
u n párrafo q u e n o olvidaré por la parte d e interés q u e trae á mi c u e n t o .
Narró el h e c h o y al notar q u e u n a mujer había s i d o la elegida en tal sazón y
n o l o s h o m b r e s m i s forzudos y mejor diputados para la e m p r e s a , dijo así:
«En el siglo s e g u n d o antes de nuestra r e d e n c i ó n 7 s a l u d , c o n d u c í a s e d e s d e P e s i n u n t a á R o m a la estatua d e C i b e l e s , c u a n d o el barco q u e la l l e v a b a
e n c a l l ó á la embocadura del T í b e r y los arúspices dijeron q u e sólo la m a n o
de una mujer casta podría hacer andar la nave. E s c i p i ó n , e n c a r g a d o d e r e c i bir á la diosa, salió á la ribera con no pocas d a m a s r o m a n a s . V e n í a entre
ellas Q u i n t a Claudia, hermosa señora cuya c o n d u c t i había s i d o en o c a s i o n e s
desfavorablemente juzgada, m a s , ¡oh dictámenes de los h o m b r e s , tan apartados del juicio próvido de Dios! sólo cuando C l a u d i a t o c ó la n a v e , recobró
ésta el m o v i m i e n t o : y C l a u d i a t u v o una estatua en el v e s t í b u l o d e C i b e l e s . »
El Bayle tragó la discretísima pildora; l e y ó en la metáfora cuanto le faltaba q u e saber y no fiándose de los arúspices ni d e las Claudias a u n q u e t u vieran estatuas, salió d e la iglesia en cuanto remató la fiesta y ya n o p a r e c i ó
por U t e b o ni s u p o m á s de la m o l i n e r a .
H o y sólo q u e d a del barbo d e U t e b o la c o p l a q u e todos mis p a i s a n o s sab e n , porque aun resuena en el c a m p o c u a n d o u n torrero zaragozano quiere
insultar á aquellos b u e n o s aldeanos de la ribera
L o s g u a p o s de Monzalbarba
y los valientes de U t e b o
fueron á pescar un barbo
y pescaron un m a d e r o . . .
Y entonces los a l u d i d o s contestan con el c o n s a b i d o estrambote:
los tontos d e Zaragoza
v e n í a n e n c o c h e á velo,
M A R U N O BASELGA.
2 5 Diciembre
i8<)7.
to4
LOS QUE VENDEN EL VOTO Y LOS QUE LO COMPRAN
Próximas á comenzar las luchas electorales, que ocasiona el cambio de g o - ^
bierno, es de oportunidad discurrir sobre algunos fenómenos sociales que en ellas j
suelen manifestarse con gran relieve.
El qae más vivas protestas suscita es sin duda alguna el arriba anunciado. La
prensa arremete furiosa contra esos electores que, menospreciando la augusta f u n ción de intervenir en la cosa pública, van desalados á caza del modesto peselón 6 del
apetitoso duro por el cual venden su voto á toda suerte de candidatos, sin dárseles
u n ardite del color político que ellos ostentan: tal hecho, público y notorio, lo
interpretan como signo funesto de irremisible decadencia y por ello abominan de
quienes lo cometen.
\
;
I
j
•
;
¡Pobre pueblo! nadie se fija en tu situación en la contienda; nadie analiza tu :
estado psicológico, y todo se vuelven acres censuras formuladas por las clases d i - ;
rectivas, que son las que menos derecho tienen á formularlas.
;
Para que el pueblo ejerciese debidamente el derecho de sufragio, es preciso I
que concurriesen circunstancias que hoy faltan, y precisamente son culpables de \
ello en gran manera esas mismas clases.
E l ejercicio del sufragio requiere: L° conocimiento de las condiciones de los i
candidatos; 2.° interés en los asuntos propios de la Corporación cuyos miembros !
van á elegirse; 3.° independencia suficiente para no sufrir las asechanzas de q u i e - '
nes pretendan coarlarla; y 4." un ideal político cualquiera.
i
¿Cómo se contribuye por les clases directivas k conseguir que estos requisitos '
se cumplan?
•
PRIMER REQUISITO. E n poblaciones de gran vecindario y en los distritos r u - ]
rales el conocimiento directo del candidato es m u y difícil y á veces imposible, por j
ser éstos personas extrañas á la localidad; porque aún no siéndolo, por su género |
de vida no están en contacto con la masa social. Podría haber más elementos de j
juicio en el elector, si el candidato ofreciese mejores medios, para que aquél lo j
formara. ¿Lo hace así? No; tengo coleccionadas muchas circulares de los c a n d i d a - '
tos en pasadas elecciones, y forman un curioso museo de literatura electoral. E n
conjunto se ve que en ellas no se sale de la gárrula retórica al uso, ni de esas fra- |
ses huecas y vacías, verdaderos tópicos de nuestros oradores parlamentarios; « l l e var la honradez j moralidad al gobierno de la nación» «fomentar las fuentes do i
,
la riqueza pública» «conseguir que la justicia impere» «exigir economías en los
servicios del Estado» y m i l conceptos más de este jaez. Eso es cuanto les ocurre
decir á quienes aspiran á formar en la falange de legisladores parlamentarios.
Ante esas vaguedades prometidas ¿qué juicio van á formar los electores? ¿cómo
han de originarse corrientes de opinión á favor de tales ó cuales soluciones para
los principales problemas que ante el Parlamento han de ventilarse? ¿cómo ha de
juzgar el elector de la capacidad del elegido para desempeñar sus funciones? Yo
bien sé que algunos candidatos son personas cultas, con ideas propias, ó á lo m e nos con opiniones formadas sobre algunos particulares; mas cuidadosamente se las
guardan, á imitación sin duda del famoso cosechero de Jerez: para mejor ocasión.
D e aquí que generalmente el elector va á ciegas á las urnas: la clase media, ó
vola al correligionario político (sea ó no persona de su agrado, tan sólo por deberes
de disciplina del partido en que milita, aunque en ocasiones sea la disciplina c o bardía insigne por no oponerse al encumbramiento, no de los mejores sino de los
más dúctiles, audaces ó entremetidos), ó vota por amistad particular que tiene con
el candidato ó sus patrocinadores, como si prestara su libro ó le hiciera un favor
de esos que no cuestan dinero.
Mas el pueblo, la clase que vive en el campo ó en el taller, que no conoce
ni de vista al candidato, que no sabe de él nada en pro ni en contra, ¿cómo va á
votar con acierto, si el candidato no le ayuda k formar juicio de sí mismo, de su
capacidad, ó de la bondad y justicia de las soluciones que ha de defender ó c o m batir, si se presentan?; si, durante el resto del año, el candidato para nada se ocupa
del elector futuro, si él y los de su clase no se esfuerzan en difundir la ilustración
entre las masas, para que por los medios que da la vida moderna se procure que
el ciudadano vaya enterándose de lo indispentable para votar con acierto y c u m plir debidamente sus deberes ¿cómo se extrañan luego de ese divorcio entre las
masas y las urnas y de que aquéllas no acudan á éstas, si no es llevando la p a p e leta en una mano y aprisionando en la otra la moneda, causa eficiente de que
el individuo vote?
Quedamos, pues, en que el primer requisito no se cumple: ni los candidatos ni
las clases directivas, á que pertenecen éstos por regla general, contribuyen, como
debieran,
á que el elector vote con verdadero conocimiento de la persona k
quien vota.
Veamos si en los otros requisitos ocurre lo m i s m o .
EDUARDO IBARRA,
{Se continuará
J
io6
EL GODO Ó MORO AIZÓN
E n el artículo anterior h u b i m o s d e manifestar desconfianza respecto á la
autoridad d e las C r ó n i c a s francas, al tratar de sus r e l a c i o n e s c o n l o s v a s c o s .
L a relación d e la l l e g a d a d e Cario M a g n o á Z a r a g o z a , la ida d e L u d o v i c o P í o á P a m p l o n a y la derrota d e los c o n d e s E b l o y A z n a r , se prestan n o
p o c o á p o n e r en d u d a la b u e n a fe d e l o s autores ó q u e tuvieran idea clara d e
los a c o n t e c i m i e n t o s .
A l decir d e tales a u t o r e s , si Cario M a g n o deja d e entrar en Z a r a g o z a , e s
p o r q u e n o q u i e r e , y se l i m i t a á aceptar r e h e n e s , q u e e n t r e g a n l o s m o r o s a s u s t a d o s , rehenes q u e n o s o n t a l e s , s i n o q u e á l o s u m o se l l e v a p r i s i o n e r o á su
a l i a d o A b e n a l a r a b í , el c u a l , segiín A b e n l a t s i r , l e e s arrebatado e n el c a m i n o :
h e c h o q u e los autores se g u a r d a n m u y bien d e c o n s i g n a r .
L u d o v i c o P í o va á P a m p l o n a , s i n q u e se i n d i q u e la causa; está allí c u a n t o
le p l a c e , arreglando l o s n e g o c i o s ; y, al volverse, n o sufre u n a derrota p a r e c i d a á la q u e e x p e r i m e n t ó su padre e n R o n c e s v a l l e s , g r a c i a s al c u i d a d o q u e
t u v o al atravesar el P i r i n e o .
L o s c o n d e s E b l o y A z n a r van c o n un ejército á P a m p l o n a , d o n d e n o
parece q u e h u b i e r a n d e entrar c o m o e n e m i g o s , y negotio peracto, se v u e l v e n
y son derrotados en Roncesvalles, cayendo prisioneros, y muriendo todos sus
s o l d a d o s : n o S2 d i c e q u é h i c i e r o n e n P a m p l o n a , y s u viaje n o deja d e ser
m u y raro.
P a r e c i d o efecto q u e l o s d o c u m e n t o s q u e c o n t i e n e n las n a r r a c i o n e s a n t e riores, n o s p r o d u c e la carta d i r i g i d a por L u d o v i c o P í o en el año-876-á l o s
cristianos d e M é r i d a , ó d e Z a r a g o z a c o m o q u i e r e B o u q u e t .
8-^*
¿Qué m o t i v o p o d í a haber para q u e L u d o v i c o P í o ofreciese á l o s c r i s t i a n o s ó d e s c o n t e n t o s d e Mérida u n a protección q u e n o p e d í a n , q u e n o c o n s t a
q u e n e c e s i t a s e n , y q u e el rey franco n o p o d í a prestarles? N o l o s a b e m o s ; p u e s
si se d i c e q u e e n Mérida h u b o e n a ñ o s posteriores r e b e l i ó n contra el S u l t á n
de C ó r d o b a , n o fué d e l o s cristianos, s i n o d e l o s m o r o s , y á l o s u m o d e l o s
renegados.
T a m p o c o se v e r a z ó n m u y p l a u s i b l e para q u e L u d o v i c o P í o se dirija á
107
l o s c r i s t i a n o s de Z a r a g o z a ; p u e s n o s a b e m o s q u e tratasen d e s u b l e v a r s e c o n tra el de C ó r d o b a , ni contra el r é g u l o m o r o q u e p u d i e r a d o m i n a r allí.
Y e s t o n o s l l e v a c o m o d e l a m a n o á h a b l a r d e l l l a m a d o godo Almorí.
¿Quién es este personaje? E l autor de la v i d a de L u d o v i c o P í o , al h a b l a r
d e l o s s u c e s o s del a ñ o 826 (parte d e 210 y 211 d e la h é g i r a ) , d i c e q u e e s t a n d o
el E m p e r a d o r en S a l z le l l e g ó l a n o t i c i a d e l a perfidia y d e f e c c i ó n d e
z ó n (i),
Ai-
q u i e n h u y e n d o del P a l a c i o del E m p e r a d o r , l l e g ó á A u s o n a ( V i c h ) , y
r e c i b i d o allí, d e s t r u y ó á R o d a , y fortificó l o s c a s t i l l o s de q u e se p u d o a p o d e rar: h a b i e n d o e n v i a d o á su h e r m a n o al rey d e l o s s a r r a c e n o s
Abderrahman,
el ejército r e c i b i ó c o n t r a n o s o t r o s gran fuerza. E s t o i n d i g n ó m u c h o al E m p e r a d o r , y l e m o v í a la v e n g a n z a ; pero p e n s a n d o q u e n a d a d e b í a e m p r e n d e r s e
c o n p r e c i p i t a c i ó n , d e t e r m i n ó i n q u i r i r el p a r e c e r d e sus c o n s e j e r o s (2).
Y e f e c t i v a m e n t e al a ñ o s i g u i e n t e c o n n u e v a s n o t i c i a s d e q u e A i z ó n s e g u í a d e v a s t a n d o l o s l í m i t e s d e l d o m i n i o franco, p r i n c i p a l m e n t e la C e r r e t a n i a
y el Valles, hasta el p u n t o de q u e a l g u n o s d e l o s jefes francos se v i e r o n o b l i g a d o s á a b a n d o n a r l o s c a s t i l l o s y m u n i c i p i o s q u e t e n í a n para su d e f e n s a y
m u c h o s h i c i e r o n traición á l o s francos u n i é n d o s e á l o s
nos,
moros y
para r e p r i m i r e s t o s m o v i m i e n t o s y a y u d a r á l o s s u y o s ,
sarrace-
el S e ñ o r
Em-
p e r a d o r d i s p o n e (por su c u e n t a ) enviar a l l í u n e j é r c i t o , y e n v í a d e l a n t e al
A b a d E l i s a c h a r , al C o n d e H i l d e b r a n d o y á D o n a t o , q u i e n e s
adelantándose
c o n las tropas de g o d o s y e s p a ñ o l e s que se l e s u n i e r o n , resistieron
pertinaz-
m e n t e al d e s c a r o de A i z ó n y l o s m o i o s : el C o n d e d e B a r c e l o n a B e r n a r d o fué
q u i e n h i z o fracasar s u s p r o p ó s i t o s , v i e n d o l o c u a l , A i z ó n , m a r c h ó á pedir u n
e j é r c i t o p r e t o r i a n o á los s a r r a c e n o s y h a b i é n d o l o c o n s e g u i d o , l o c o n d u j o á
Z a r a g o z a y d e allí hasta B a r c e l o n a c o n su g e n e r a l A b u m a r u á n : el
Empera-
d o r e n v i ó c o n t r a e l l o s á su hijo P i p i n o , R e y d e
A q u i t a n i a , con l o s l e g a d o s
a latere, los Condes Hugo y Mai/rido,
los cuales, yendo
más despacio
c o n m á s m e t i c u l o s i d a d de l a q u e c o n v e n í a , d i e r o n tanto t i e m p o á l o s m o r o s ,
q u e p u d i e r o n v o l v e r s e s a n o s y s a l v o s á Z a r a g o z a , d e s p u é s de h a b e r d e v a s t a d o
las r e g i o n e s de B a r c e l o n a y G e r o n a . A esta d e s g r a c i a ( a ñ a d e el c r o n i s l a ) , p r e c e d i e r o n , c o m o a u g u r i o , a q u e l l o s terribles e j é r c i t o s q u e a p a r e c í a n d e n o c h e
t e ñ i d o s de sangre h u m a n a , y brillantes c o n p a l i d e z de f u e g o (3).
C o m o q u e d a i n d i c a d o , l o s Annales Fuldenses y a l g ú n o t r o autor l l a m a n
Gothus á A i z ó n , p e r o el autor d e l a vida d e L u d o v i c o P í o y otros n a d a d i c e n
de e s t o .
L o s h i s t o r i a d o r e s c a t a l a n e s , a c e p t a n d o la n a r r a c i ó n d e l o s a u t o r e s f r a n cos,
de la q u e p a r e c e q u e n a d i e ha p e n s a d o e n d u d a r , h a c e n d e A i z ó n
p a l a d í n de la raza g o d a ó i n d í g e n a contra
un
la raza d o m i n a d o r a ó a q u i t a n a ;
n o s parece q u e al hacer esto h a n a c e p t a d o u n p a l a d í n i m a g i n a r i o .
M r . J a u r g a i n n o h a c e h i n c a p i é en la r e b e l i ó n d e A i z ó n , q u e n o c o n v e n í a
á su o b j e t o , pero la m e n c i o n a a d m i t i e n d o q u e el c o n d e D o n a t o e n v i a d o p o r
(1)
Dico ol editor en nota que por los Annal" Fuldenses so sabe que era Golhus.
(S)
Bouquet, lo. VI, pág. 107, ex Vila Ludovici Pii; lo mismo se dice en las Gules de Louit le
Debonnaire pág. 149 de la misma obra.
^3)
EiV lila Ludovivi Pii, Bouquel, to. VI, pág. <08.
y
io8
L u d o v i c o P í o á l a Marca h i s p á n i c a , era el c o n d e d e B i g o r r a D o n a t o
Lupo,
h i j o d e L u p o III, d u q u e d e los V a s c o n e s , n i e t o de C e n t u l o L u p o , b i s n i e t o d e
L u p o II, y tercer n i e t o d e E u d ó n , d u q u e d e A q u i t a n i a .
¿El g o d o ó sarraceno A i z ó n d e q u i e n n o s h a b l a n las C r ó n i c a s francas,
p o d r í a identificarse c o n a l g ú n m o r o r e b e l d e ó n o r e b e l d e al p o d e r central d e
C ó r d o b a , q u e e s t u v i e s e e n la r e g i ó n limítrofe á la M a r c a - h i s p á n i c a ?
E l n o m b r e A i z ó n n o s l l e v a á s o s p e c h a r q u e p u e d e ser el n o m b r e
^jj.*.*:;,
no muy
frecuente entre l o s
moros
españoles,
pero
que
se
árabe
cita
alguna vez.
Entre mis notas encuentro varios descendientes de uno ó varios A i z ó n , y
s ó l o d o s q u e l l e v e n este n o m b r e .
U n o es c i t a d o por A b e n a d a r í c o m o a l i a d o de Ornar A b e n h a f s ú n : en el
a ñ o 274 d e la h é g i r a (28 de M a y o de 887 á 16 de M a y o de 888) e s t a b a en A r c h i d o n a ; por t a n t o , n i por el t i e m p o ni por el l u g a r p u e d e ser el m e n c i o n a d o
en las C r ó n i c a s francas.
E l s e g u n d o ^í:jo'«, h i j o d e Suleiman Abenalarabí, e\
aliado de Carlo
M a g n o y h e r m a n o d e Matruh,figurac o m o r e b e l d e al p o d e r c e n t r a l , l o m i s m o q u e su padre y su h e r m a n o : l a s n o t i c i a s q u e de él e n c o n t r a m o s s o n m u y
escasas: s ó l o l e e n c u e n t r o m e n c i o n a d o e n el A j b a r m a c h m ú a , y e n A b e n alatsir.
C u a n d o C a r i o M a g n o , a c o m p a ñ a d o de S u l e i m a n A b e n a l a r a b í q u e se l e
u n i ó en el c a m i n o , se p r e s e n t ó e n Z a r a g o z a , d i c e A b e n a l a t s i r ( i ) , q u e se le hab í a a d e l a n t a d o A l h o s á i n h i j o d e Y a h y a el A n s a r í , q u e les e s t o r b ó la e n t r a d a
e n ella; C a r l o s , r e y de l o s F r a n c o s , s o s p e c h ó de S u l e i m a n , l e p r e n d i ó y se l o
l l e v ó á s u país; p e r o c u a n d o se h a b í a alejado d e l territorio d e l o s m u s l i m e s ,
y a n d a b a c o n f i a d o , se e c h a r o n sobre él M a t r u h y A i z ó n , hijos de
Suleiman
c o n las t r o p a s de a m b o s y rescataron á su p a d r e : v u e l t o s á Z a r a g o z a , y
r e c o n c i l i a d o s c o n A l h o s á i n , se p u s i e r o n de a c u e r d o para r e b e l a r s e
contra
Abderrahman.
C u a n d o S u l e i m a n h i j o de Y a c t á n A b e n a l a r a b í fué m u e r t o ó
mandado
m a t a r e n Z a r a g o z a por s u c o m p a ñ e r o d e r e b e l i ó n A l h o s á i n , h i j o de Y a h y a el
A n s a r í , en el a ñ o 164 ó 165 (2) su h i j o A i z ó n h u y ó á N a r b o n a ,
de d o n d e r e -
g r e s ó á Z a r a g o z a , c u a n d o s u p o q u e había l l e g a d o á ella el E m i r para c o m b a tir al r e b e l d e m a t a d o r de su p a d r e ; A i z ó n se p r e s e n t ó e n Z a r a g o z a , d e t e n i é n d o s e al otro l a d o del r í o , hasta q u e u n d í a vio salir al m a t a d o r d e su p a d r e y
l a n z a n d o su c a b a l l o
al v a d o ,
l e d i ó m u e r t e : l l á m a l o por el E m i r , v i n o d e
n u e v o á formar parte del e j é r c i t o , c o m b a t i e n d o á l o s s i t i a d o s : h e c h a la paz
c o n é s t o s , el E m i r se fué á devastar l o s territorios de P a m p l o n a y C a l a h o rra (3): l u e g o v o l v i ó contra la c o m a r c a de l o s v a s c o n e s y d e la C e r d a ñ a y
a c a m p ó en el país d e A b e n b e l a s c o t , c u y o h i j o t o m ó e n r e h e n e s y le c o n c e d i ó
l a p a z , o b l i g á n d o s e a q u é l á p a g a r el tributo p e r s o n a l : e n estas
expediciones
es casi s e g u r o q u e va A i z ó n . L u e g o t e m i e n d o q u e s e r e b e l a s e , fué t r a s l a d a d o
(1)
Abenalatsir, to. VI, pág. 8.
(8)
Tomo 1 de la REVISTA, pág. 327.
(3)
Ajbar machmúa,
pég. 104 y iOo de la traducción.
109
á C ó r d o b a , y m u e r t o e n o c a s i ó n e n q u e al p a r e c e r trataba de m a t a r al E m i r ,
p u e s q u e r í a v e r l e á t o d o trance, y m a t ó al e s c l a v o q u e l e e s t o r b ó la entrada.
D ; su h e r m a n o Matruh t e n e m o s a l g u n a m a y o r n o t i c i a , q u e
conviene
a p u n t a r aquí c o m o a c l a r a c i ó n á lo q u e d e s p u é s d i t e m o s .
L u e g o d e la m u e r t e de A b d e r r a h m a n I, en 172, Matruh se a d e l a n t ó d e s d e
B a r c e l o n a y se a p o d e r ó de H u e s c a , Z a r a g o z a y t o d a la F r o n t e r a ( i ) .
A b e n a l a t s i r d i c e en s u s t a n c i a l o m i s m o , c o n la p a r t i c u l a r i d a d d e e x p r e sar q u e se r e b e l ó e n B a r c e l o n a (2), pero n ó q u e fuese o b e d e c i e n d o á su p a d r e .
D e s p u é s e n el aiio 175 (de 10 de M a y o de 791 á 28 de A b r i l d e 792) s i t i a d o en Z a r a g o z a por las t r o p a s del E m i r , y c u a n d o l a g e n t e estaba y a d i s g u s t a d a de l o largo del s i t i o , h a b i e n d o M a t r u h s a l i d o de c a z a e n
compañía
d e A m r o z , hijo de Yusuf, y de A b e n s a l a t á n , al apearse para cojer u n a p i e z a
p e r s e g u i d a por su h a l c ó n , s u s d o s c o m p a ñ e r o s l e d i e r o n m u e r t e , y cortada s u
c a b e z a fué l l e v a d a al g e n e r a l , q u i e n la r e m i t i ó al e m i r H i x e m (3).
A b e n a l a t s i r (4) y A n o u a i r í d i c e n lo m i s m o y casi c o n las m i s m a s p a l a b r a s
c o n a l g u n a v a r i a n t e , s i e n d o s ó l o d e i m p o r t a n c i a l a d e q u e el g e n e r a l
Abu-
otma'n O b a i d a l a h i j o de Otma'n, n o p u d i e n d o v e n c e r á M a t r u h , se h a b í a retir a d o á T a r a z o n a , e n v e z de T o r t o s a , q u e se l e e e n el t e x t o d e A b e n a d a r i ,
A h o r a b i e n , ¿hubo h a c i a la Marca hispa'nica d o s r é g u l o s d e l
A i z ó n , m o r o el u n o , e n t i e m p o
d e Cario M a g n o ,
y g o d o el o t r o ,
nombre
aunque
a l i a d o c o n l o s m o r o s , en t i e m p o de L u d o v i c o Pío?
M e i n c l i n o á creer q u e n o h u b o m á s q u e el m o r o A i z ó n
del t i e m p o d e
C a r i o M a g n o , y q u e l o s a u t o r e s francos c o n f u n d i e r o n l a s t i m o s a m e n t e
las
n o t i c i a s referentes á la M a r c a h i s p á n i c a .
FRANCISCO C O D E R A .
(Se continuará.)
(1)
Abenadari, t o m o II, p á g . 6+, i n d i c a q u e l a r e b e l i ó n d e M a t r u h f u é d e o r d e n
diencia de su padre, muerto años antes.
(2)
(3)
(4)
A b e n a l a t s i r , to. VI, p á g . 81.
j46enad(ir(, t o m o 11, p á g . 65.
T o m o V I , p á g . 83 y 84.
ó o n la o b e -
no
CUENTOS INFANTILES
XI
E l del
mochuelo
Pues, señor, ya sabéis que los cazadores llevan fama de
embusteros: un día estaba un cazador en un gran corro de
gente contando muchas cosas raras que en la caza le habían
sucedido, y, entre otras cosas, contó que una vez, estando en
la cocina de una casa de campo, vio por la ventana una banda
de perdices; va corriendo á coger la escopeta que la tenía cargada en la sala en un rincón; vuelve á la cocina; apunta, sin
mirar ni nada, por la chimenea; dispara y en seguida empiezan á caer perdices al hogar.
—¡Qué manera de caer perdices!—decía.—¿Cuántas perdices creen ustedes que cayeron?
Unos decían ¡cinco!; otros ¡ocho!; otros se atrevieron á decir ¡veinte! Y el dijo ¡noventa y ocho!
Todos se quedaron tan asombrados que ni aun se atrevieron á reírse; y el cazador, observando la estupefacción en que
quedaron sus oyentes, dijo para corroborar su cuento:
—'Aquí está mi criado que lo vio y no me dejará mentir.
¡Fulano! ¿no es verdad que el día que tiró por la chimenea
cayeron noventa y ocho perdices?
— Y un mochuelo—dijo el criado.
— Y a ven ustedes. Y el mochuelo no lo vi yo.
Y el criado, que se conoce que se picó por si le tendrían
á él por embustero, dice:
—Tampoco yo vi las perdices.
Z.
IM
La filosofía en el siglo X I X
(CONTINUACIÓN)
Tendencias materialislas. Si bien son machos los escritores de principios de s i g l o á quienes se conoce con el dictado de materialistas, no se encuentra entre t o dos ellos ni siquiera uno, que, tomando la materia como base de sus investigaciones, haya intentado construir una síntesis filosófica en que todo aparezca e x p l i c a do por la materia y el m o v i m i e n t o . N o escasean entre los de ese
número q u i e n e s
negaran abiertamente la inmortalidad del alma, ó pusieran en duda su e s p i r i t u a lidad, 6 rebajando la condición de la naturaleza humana considerasen al hombro
como u n o de tantos animales que figuran en la escala zoológica; pero la negación
de una tesis, por importante que sea, ni es mérito bastante para apellidarse
sofo, ni puede por sí sola constituir un sistema
filosófico.
Por esto
filó-
agrupamos á
todos ellos bajo el epígrafe de tendencias materialistas.
Estas pueden reducirse á tres: religiosa,
psieológica y naturalista.
La primera
está representada por los enciclopedistas y los de la extrema izquierda h e g e l i a na (1); la segunda por los fisiólogo-idealistas; y la tercera por aquellos cultivadores
de las ciencias naturales que intentaron explicar el origen de los vivientes p r e s cindiendo de la creación.
Los primeros son declamadores políticos, que, m o v i d o s , no por las convicciones filosóficas, sino por el espíritu revolucionario y el deseo de acabar con las v i e jas instituciones á las cuales consideraban fracasadas, enarbolaron la bandera de
la impiedad dirigiendo sus ataques contra la religión, á veces
con tal a p a s i o n a -
miento y violencia que degeneró en grosería. Baste citar, entre otras producciones
de esla índole, el Calecismo filosofeo de Saint-Lambert, colección de disertaciones
materialistas y ateas, destinadas á los niños (?), j las obras de N a i g e á n , d i s c í p u l o
y amigo de Diderot, el cual tachaba á Rousseau y á Voltaire, de excesivamente
moderados.
Más cordura y sensatez, y también más fibra filosófica, presentan los trabajos
de los fisiólogo-idealistas, como vamos á ver, aun ocupándonos ligeramente de los
m á s principales.
«
Destutt de Tracy (1754-1836). Aficionado á la lectura de Locke y Gondillac y
continuador de las doctrinas de éstos, llegó á organizar el sensualismo desde p u n tos de vista tan generales, q u e , en su concepción
filosófica,
la
fisiología
y la gra-
mática, la lógica y la moral, la educación y la política aparecen subordinadas á
la ideología (2). Esta comprende el estudio de los fenómenos del pensamiento y de
sus leyes; y como el pensamiento, en opinién de los sensualistas de tradición c a r tesiana, absorbe la vida entera de la conciencia (3) desde la impresión material de
(1)
(2)
De los c u a l e s s e h a b l o o n el n ú m e r o a n t e r i o r .
Con e s t a p a l a b r a i n t e n t a s u s t i t u i r los t í t u l o s p e r i f r á s t i c o s d e s u s a n t e c e s o r e s , c o m o s o n ,
p o r e j e m p l o : Tratado del entendimiento
liumano
(Loclto), Ensayo sobre el origen de los conocimienlos hu~
manos ( G o n d i l l a c ) y o t r o s d e l m i s m o c o r t e .
(3)
La r e d u c c i ó n d o todos los f e n ó m e n o s p s í q u i c o s al p e n s a m i e n t o , l e l l e v a h a s t a el p u n t o
de señalar e n s u Lógica, c o m o v e r d a d p r i m i t i v a ó f u n d a m e n t a l l a s i g u i e n t e , tenlons ce que noussen•oni.
na
u n objeto sensible hasta la idea más abstracta, y d e s d ó l a s concupiscencias del e s tómago hasta las aspiraciones más sublimes de la voluntad racional, bien se deja
ver cuan fácilmente ha podido Destutt de Tracy hacer de la ideología el punto
céntrico de donde se derivan todas las ciencias. Por lo demás, su teoría psicológica es la de Condillac, y sólo en lo que se refiere á la filosofía del lenguaje le s e paran de éste notables diferencias. Indudablemente Destutt de Tracy,
ya cuando
analiza las relaciones del pensamiento coa la palabra, ya cuando pretende e x p l i car sus orígenes ñor influjo del pensamiento, contra la teoría de Bonald ( l ) , ya al
examinar el problema de una lengua universal, que él declara imposible, se
ma-
nifiesta como un observador m u y sagaz y m u y discreto en sus conclusiones, aventajando en esta parte á todos los filósofos sensualistas que le habían precedido.
Si Tracy había reducido la idea á la sensación, y consideraba la
como una rama de la ideología, su amigo Cabanis (1757-1808) se dedicó
fisiología
de un
modo preferente á estudiar el lado fisiológico de la idea. Gomo fruto de sus i n v e s tigaciones publicó una obra titulada: Rapports
dn plignique el du moral ds /' homme,
en la cual se declara partidario de la unión íntima entre el alma y el cuerpo,
futando con argumentos fisiológicos las teorías de Platón, Leibnitz y
re-
Mallebran-
che. Considera las ideas como una metamorfosis de las impresiones sensibles, y
establece In semejanza entre la función del estómago sobre los alimentos y la del
cerebro sobre las impresiones. Por esto y por el entusiasmo con que estudia e x c l u sivamente los concomitantes
fisiológicos
de la idea, le consideran algunos como
u n materialista empedernido al igual de Búchner y Moleschott; en lo cual h a y
algo de injusticia, porque en dicha obra no niega la inmortalidad del alma y e n
su Carta á Fauriel sobre las causas primeras, profesa ideas espiritualistas y admite u n
principio vital distinto de los órganos y de las funciones ( 2 ) . Aparte de estos e x clusivismos é inexBctitudes de Les rapporls, se encuentran en otra obra observaciones m u y atinadas sobre el influjo de la edad, del sexo, del temperamento, de la
continencia, de la enfermedad, de los juegos, etc., en la vida intelectual y moral.
S i g u i e n d o la misma corriente fisiológica en la explicación del
pensamiento,
Gall (1758-1828), S p u r z h e i m (1776-1833) y Broussais (1772-1838) intentaron U e {rar á conocer, por la configuración del cerebro y
de la cabeza, los instintos, las
inclinaciones, e l talento y la disposición intelectual y moral de los hombres y de
los animales, estableciendo una ciencia nueva (3) llamada Irenologia. La importancia filosófica de los frenólogos es bastante escasa, para que nos detengamos á exponer sus opiniones sobre la división que cada uno de e l l o í hace del cerebro como
órgano de todas las facultades psíquicas.
Labor de más resonancia en el mundo científico y de más permanentes resultados que la de los
fisiólogo-idealistas,
ha sido la teoría presentada por Lamark
(1)
Así como Ronaid habia dicho quo «el hombre piensa su palabra antes de hablar su pensamiento;» Tracy dice: «El hombro tiene signos, porque piensa.»
(2)
Véase Hhíoire de la pfiilosopliie par Elie Blanc, chanoine honoraire de Valence. Tom. II,
núm. 563.—París, 1896.
(3)
Antes quo ellos el pastor protestante Lavater se había propuesto el mismo objeto en su
obra Fragmenis pliyríognomiqmt
(1774).
iü
(1744-1829) acerca del origen de los vivientes y las diferencias que separan á unos
de otros.
Contra la inmutabilidad de las especies, hipótesis poco discutida hasta los
tiempos moderaos, presenta Lamark el transformismo biológico, haciendo derivar
todas las especies animales de un proto-organismo, por transformaciones s u c e s i vas. Hajr en la naturaleza un poder vital (pomoir de la vie) que tiende, según Lamark, á la producción de organismos ceda vez más perfectos; pero esta fuerza se
halla sometida al influjo del medio que la cambia, la interrumpe j modifica de
mil maneras distintas. De aquí la gradación jerárquica d é l o s vivientes j sus variedades. Los caracteres adquiridos se van transmitiendo por herencia, y duran
mientras las condiciones del medio lo permiten.
Eita nueva solución del problema biológico despertó tal interés, que inmediatamente se formaron entre los naturalistas dos bandos contrarios, y la discusión
que Geoffroy Saint-Hilaire, aficionado á la teoría de Lamark, y Jorge Cuvier, representante de la hipótesis tradicional sobre lá inmutabilidad de las especies, e n tablaron el año 1830 en la Academia de Ciencias de París, viene repitiéndose constantemente entre los sabios, como veremos más adelante.
Positivismo de Augusto Comte (1). G e n i o emprendedor y reformista, no se propuso como Kant hacer la crítica de la razón, para asentar sobre base firme toda la
ciencia filosófica, sino que dirigió sus esfuerzos á más vasta y atrevida empresa.
Aspiraba Augusto Comte nada menos que i reorganizar toda la serie de los c o n o cimientos humanos, dándoles nueva dirección y nuevo método, y como si todo
esto no bastara para satisfacer sus ambiciones de reforma, invadió el campo r e l i gioso para fundar una nueva religión con santoral y catecismo. E n la i m p o s i b i l i dad de dar un resumen de su Curio de plosojla positiva, me limitaré á señalar a q u e llas ideas que son la característica del positivismo.
S e g ú n Comte, la filosofía ea «la interpretación del universo», y debe buscar
su apoyo en la totalidad de las ciencias, porque sólo así podrá explicar la t o t a l i dad de las cosas. Los filósofos «deben ocuparse en considerar el estado actual de
las diversas ciencias positivas, en determinar exactamente el espíritu de cada una
de ellas, en descubrir sus relaciones y encadenamiento, en resumir, si es posible,
todos sus peculiares principios en un menor número de principios comunes.» Pero
estos principios ó generalidades científicas, no son los conceptos trascendentales
de la vieja metafísica, sino leyes precisas y concretas que abarcan un grupo d e t e r minado de fenómenos. Cada uno de esos grupos constituye una de las ciencias especiales. Eitas las clasifica Comte según el grado de complejidad que dichos f e nómenos presentan, resultando agrupadas por este orden jerárquico: matemáticas,
astronomía, ¡isica, química, biología y sociología. E n esta última incluyo la moral y la
religión (2).
El fin de toda ciencia no ha de sor la «simple erudición», sino la «provisión»
de los acontecimientos naturales en beneficio de la humanidad, y el método v e r daderamente positivo no reconoce como materia de investigación sino los hechos
CD
(798-1857.
(S)
Suprime la lógica general, perqué las matemáticas, dice, son la mejor lección de lógicaLa psicología l« considera como un capitulo de la biología.
IH
que puedan percibirse por los sentidos (1) y sus relaciones de sucesión 6 s i m u l t a ­
neidad en el espacio y en e l tiempo. Leyes matemftticas, astronómicas, físicas,
etcétera, he aquí el código entero de la naturaleza, y el objeto único del saber
humano según la filosofía comtista. Qué son los hechos por los cuales se manifies­
ta la l e y , cómo podemos conocerlos, cuál es el fundamento y origen de esas leyes,
qué son los seres en los cuales se presentan aquellos fenómenos y que se someten
á dichas leyes, son otros tantos problemas que Augusto Comte ni siquiera ha
planteado; pero de cuyo examen no puede prescindir ninguna filosofía, aunque
sólo sea para afirmar que n o tienen solución.
Más positiva fué la labor de Comte en lo que se refiere á la sociología.
Los trabajos de Montesquieu y Condorcet, la Fisioloijía social en que Saint-Simon estudia los organismos sociales, no son bastantes para disputar al jefe del
positivismo la gloria de ser el fundador de la ciencia sociológica. Divídela en dos
grandes secciones: estática, que «tiene por objeto las relaciones de conexión entre •
los diversos elementos de u n mismo medio social, considerado en una fase d e t e r ­
minada de su evolución;» dinámica, que «busca la ley conforme á la cual han evo­
lucionado en el tiempo las sociedades humanas.»
En esta última presenta su famosa (2) leij df los tres estados, por los cuales
pasa necesariamente todo conocimiento humano, á saber, estado teológico, metallsico ]
y científico 6 positivo. Son las tres fases q J e presenta la filosofía en su interpretación '\
del universo. En la fase teológica el hombre explica todos los fenómenos de la n a ­
turaleza por intervención misteriosa y oculta de los dioses y otros agentes sobre- .j
naturales. Convencido luego del carácter supersticioso de esas creencias, las s u s t i - j
tuye con hipótesis metafísicas, y la divinidad aparece reemplazada por la substan- '
cia, la causa, la esencia, etc. Finalmente, la metafísica cede su lugar á la ciencia I
positiva, que no se ocupa de las causas ni de otras entidades ocultas, sino d e obser­
var los hechos y sus relaciones para descubrir la ley.
Respecto de la moral sostiene un altruismo (3) tan exagerado, que condensa las
relaciones entre los individuos en esta fórmula: «Amem te p l u s quam m e , nec m e
nisi propter te,» y en política quiere organizar la sociedad por la ciencia.
Omitimos todo lo referente á su Religión de la Humanidad, porque es una extrayagancia que no tiene gran interés para la filosofía.
Las ideas de Comte no tuvieron en Francia mantenedores de grandes presti­
gios. Littré, de más reputación como filólogo que como positivista, es sin duda al­
guna el más importante de todos ellos, y sin embargo su labor se redujo á ser u n
propagandista del maestro. Si alguna corrección introdujo, como la referente á la
ley de los tres estados, no significa u n avance ó cambio de dirección.
DR. GRAFILINKS.
CSe cot}tinuaráJ
((;
C o m o s o v e , p r e s c i n d e d e l a o b s e r v a c i ó n i n t e r n a ; d e a q u í la p o q u í s i m a i m p o r t a n c i a q u e
t i e n e n p a r a C o m t e l a s c u e s t i o n e s p s i c o l ó g i c a s , y s u a f i c i ó n á s e g u i r , e n e s t a p a r t e d e la filosofía, &
los frenólogos y
fisiólogo-idealistas.
O)
Esla ley a p a r e c e ya e n la o b r a d e TurgoH. Histoire d e s p r o g r é s d e f esprit h u m a i n .
(3)
Es el p r i m e r o q u e d e s i g n a c o n e s t e n o m b r e el a m o r ó s i m p a U a p a r a c o n n u e s t r o s s e m e ­
jantes.
ii5i
¿Patriotismo, necedad ó impotencia?
E l tío P e r d i g o n e s era u n m a l trabaja, el c u a l , á virtud de la b u e n a m e m o r i a q u e de g r a n d e s c a z a d o r e s dejaron s u s a n t e p a s a d o s y al arte q u e desp l e g a b a en hacerla v a l e r , v i v í a bastante c o n s i d e r a d o e n t r e los v e c i n o s d e su
p u e b l o ; e c h á b a s e l a s t a m b i é n de b u e n c a z a d o r , y acertaba casi s i e m p r e e n
buscar escusas á l o s c o n t i n u o s fracasos que e x p e r i m e n t a b a : t o d a la c u l p a t e n í a
la m a l d a d de los t i e m p o s . S u m u j e r , e n t e r a d a , por p r u e b a s m u y r e p e t i d a s ,
d e la n u l i d a d de las d i s p o s i c i o n e s d e su m a r i d o , p r o v o c á b a l e c o n f r e c u e n c i a
d i c i e n d o : S í , tu serás m u y c a z a d o r e n la plaza; pero hace m á s de d i e z a ñ o s
q u e e s p e r o i n ú t i l m e n t e fruto, s i q u i e r a p e q u e ñ o , de tus h a b i l i d a d e s .
i
\
]
i
•
|
'
N u e s t r o P e r d i g o n e s , h e r i d o en la fibra s e n s i b l e , r e s o l v i ó c o n v e n c e r á su •
cara m i t a d , y , al efecto, c o g i ó u n a mañanita la e s c o p e t a de p i s t ó n q u e g a s t a - i
ron sus a n t e c e s o r e s y e c h ó s e al c a m p o . I n ú t i l m e n t e : c o r r i ó la v e g a ; se i n t e r n ó en el m o n t e : las p i e z a s q u e se le ofrecieron n o se dejaron matar; y á l a 1
caída del s o l , c a n s a d o y r e n d i d o , t u v o que v o l v e r s e á casa.
M i e n t r a s andaba p o r el c a m i n o , ocurriósele u n e x p e d i e n t e para l i b r a r s e
d e la v e r g ü e n z a d e v o l v e r c o n las m a n o s v a c í a s : entró en u n a casa de c a m p o , c o m p r ó u n c o n e j o por u n a peseta y se l o e c h ó al m o r r a l . P e r o , á p o c o , ;
v i n o á dar e n la c u e n t a de q u e n o le creerían, si l l e v a b a el c o n e j o e n esa \
forma.
j
D e s v i ó s e de la carretera, s a c ó el p a ñ u e l o , atólo á u n a r a m a é h i z o u n \
n u d o d o n d e p u s o las patas traseras del pobre a n i m a l i t o , el c u a l q u e d ó c o l - ¡
g a n d o . A l e j ó s e u n o s v e i n t e p a s o s , encaróse la e s c o p e t a , a p u n t ó c o n c u i d a d o
y
r e c e l a n d o q u e n o le p e g a r í a , a d e l a n t ó s e u n o s p a s i t o s m á s ; e n c a r ó s e |
de nuevo y
i p u m ! , s a l i ó el tiro
¡Qué c h a s c o ! la carga v i n o á parar e n i
el d i c h o s o p a ñ u e l o ; r o m p i ó s e el n u d o y, en d o s s a l t o s , el c o n e j o d e s a p a r e c i ó i
l l e v á n d o s e en las patas l o s r e t a z o s .
i
j H e t e a q u í á P e r d i g o n e s sin la peseta, s i n p a ñ u e l o , sin c o n e j o , y c o n l a i
cara h e c h a u n t o m a t e , d e v e r g ü e n z a l
j
L a n o c h e se e c h a b a e n c i m a , y h u b o d e v o l v e r s e á casa. E n e l l a e n c o n t r ó ;
á su m u j e r , la c u a l , al sentir la l i g e r e z a de p e s o del m o r r a l , c o m e n z ó la b u r - j
la. E l h o m b r e c o n h u m o r d e m i l d e m o n i o s , por t o d a c o n t e s t a c i ó n , d i j o ,
arrojando v i o l e n t a m e n t e e n u n r i n c ó n la e s c o p e t a : H o y n o se p u e d e c a z a r ,
c o n estas a n t i g u a l l a s ; h o y se r e q u i e r e n armas d e r e p e t i c i ó n , d e f u e g o c e n t r a l , '
c o n b u e n o s c a r t u c h o s ; d e l o c o n t r a r i o , nada se h a c e .
¡
n6
A la o b j e c i ó n q u e le o p u s o la m u j e r , de q u e sus padres h a b í a n m a t a d o
c o n la m i s m a e s c o p e t a m u c h a s liebres y p e r d i c e s , c o n t e s t ó el m a r i d o : E s q u e
ahora s o n otros t i e m p o s ; ¿no has visto tií que l o s b u e n o s c a z a d o r e s salen h o y
con polainas de cuero, escopetas de largo alcance metidas en estuches de
p i e l y c o n m a n t i t a s m u y majas q u e tienen su a g u j e r o e n el centro por d o n d e
se p o n e la cabeza? A d e m á s l o s pájaros se h a n e s c a m a d o y a d e la e s c o p e t a
de p i s t ó n q u e n o alarga b a s t a n t e .
T r a s de esta perorata. P e r d i g o n e s q u e d ó s e m á s t r a n q u i l o , e x c u s a d o y
tan f a m o s o c o m o s i e m p r e .
Y t e n í a r a z ó n : l o s pájaros q u e sus padres m a t a r o n , y a n o e x i s t í a n .
*
¿No has v i s t o , c a r o l e c t o r , m u l t i t u d d e c i u d a d a n o s , e n l a s p r e s e n t e s e d a d e s , d e la m i s m a h e c h u r a y del p r o p i o sentir del e x i m i o P e r d i g o n e s , l o s c u a les d i s c u l p a n su i m p o t e n c i a ó n e c e d a d d e s a c r e d i t a n d o las a r m a s c o n q u e sus
p a d r e s h i c i e r o n tantas proezas?
S i n e m b a r g o , cállate y n o l o d i g a s : ¿quién p u e d e r a c i o n a l m e n t e d u d a r
d e l a s v i r t u d e s q u e i n c ó l u m e s é incorruptas se a l b e r g a n en n u e s t r o s pechos?
¿quién será el m a l v a d o q u e se atreva á p o n e r e n tela d e j u i c i o q u e t o d o e s p a ñ o l n o sea u n h é r o e en potencia? Si ahora nos a b r u m a n las d e s g r a c i a s , es
porque los instrumentos que nos legaron nuestros padres son m u y malos y,
a d e m á s , l o s pájaros, de e n t o n c e s acá, h a n a p r e n d i d o m u c h o .
E s o d i c e D . D e m e t r i o el c o m a n d a n t e : él b i e n sería capaz d e repetir las
h a z a ñ a s de H e r n á n C o r t é s , d e Pizarro y de tantos otros; p e r o e x i g e q u e l e
d e n una A m é r i c a q u e s e h a l l e c o m o en t i e m p o d e a q u é l l o s se e n c o n t r a b a .
A h o r a , es otra c o s a : l o s e l e m e n t o s d e guerra h a n v a r i a d o m u c h í s i m o . S i n
e m b a r g o , él confiesa s i n rubor q u e , provistas d e b u e n o s M á u s e r , las c o m p a ñías se le d e s b a n d a r o n por las p l a y a s de M e l i l l a , h u y e n d o de las r u i n e s e s p i n g a r d a s rifeñas.
D. F a u s t o , el t e n i e n t e d e n a v i o , n o acaba n u n c a d e q u e j a r s e , y c o n r a z ó n , d e la inferioridad horrorosa de nuestra m a r i n a d e g u e r r a ; p e r o t a m b i é n
ha d e c o n s i g n a r s e , c o n la m i s m a r a z ó n , q u e c u a n d o se le e n t r e g a n a l g u n o s
a c o r a z a d o s , q u e él m i s m o acepta c o m o e x c e l e n t e s y e n s e ñ a u f a n o c o m o b u e n o s , t i e n e la m a l a suerte, p i c a n t e y a e n historia, d e n o p o d e r n a v e g a r v e i n t i cuatro horas s e g u i d a s sin q u e se le r o m p a n l o s t u b o s de la m á q u i n a bajo su
s a p i e n t í s i m a d i r e c c i ó n ; y e n las pocas batallas n a v a l e s e n q u e el aprieto l e
p u s o , m o s t r ó la p o p a d e su b u q u e , c o r r i e n d o á t o d a m á q u i n a para e n c a l l a r
en las costas.
D e d o n d e se d e s p r e n d e , q u e n o b a s t a n p e c h o s h e r o i c o s para d i r i g i r a r t e factos c o m p l i c a d o s . Y q u e u n c o r a z ó n sin c a b e z a s ó l o es a p r o p ó s i t o para d i bujos ó estampas.
D . C r i s p í n el s a b i h o n d o t a m b i é n e n t o n a l a m e n t a c i o n e s j e r e m í a c a s : E n
esta tierra n o se p u e d e trabajar; n o h a y e l e m e n t o s : g a b i n e t e s , m a l p r o v i s t o s ;
m u s e o s , p o b r e s ; b i b l i o t e c a s , c e r r a d a s ; a r c h i v o s , d e s o r d e n a d o s . E n otro t i e m -
l}7
p o p o d í a trabajarse c o n p o c o s u t e n s i l i o s y m u c h a c a b e z a ; ahora p o r m á s c a b e z a q u e u n o t i e n e , n o es p o s i b l e h a c e r c o s a d e p r o v e c h o .
Y el d e s d i c h a d o , d e s d e que le p r o v e y e r o n d e m i c r o s c o p i o , n o h a v i s t o
los m i c r o b i o s p o r a q u e l l o s e s p e j u e l o s ; si le e n s e ñ a n d o c u m e n t o s , n o l o s l e e ;
ó si ve ó l e e a l g ú n rabito, en l u g a r d e salir á l u z p ú b l i c a el fruto d e sus a v e r i g u a c i o n e s , para e n las letrinas del e s t a b l e c i m i e n t o , c o m o l o s c a c h a r r o s q u e
se v u e l v e n i n s e r v i b l e s .
E l filósofo D . C a r a l a m p i o , h o m b r e de i n g e n i o a g u d í s i m o , q u e ha g o z a d o
grande fama de s a b i o m u y p r o f u n d o d u r a n t e d o s ó tres g e n e r a c i o n e s ,
m u e r e i n é d i t o , p o r q u e , s e g ú n d e c í a , e n E s p a ñ a n o h a y p ú b l i c o de ilustrac i ó n suficiente para apreciar el m é r i t o de sus trabajos m e t a f í s i c o s , q u e h u b i e r a n , de s e g u r o , t r a n s f o r m a d o y revuelto e l m u n d o d e las c i e n c i a s . Y m e
d i c e n , los q u e t u v i e r o n el h o n o r d e tratarle, q u e c u a n d o por rara c o i n c i d e n cia abría la b o c a para c o m u n i c a r l o s arcanos d e su saber, o í a s e el r u m o r
q u e p r o d u c e el m u g i r de l o s b u e y e s .
¡Que lástima! ¡Y c u á n t a s a b i d u r í a d e s t i n a d a á podrirse e n l o s s e p u l c r o s !
S i n e m b a r g o , a u n es p e o r l o q u e v i n o á s u c e d e r l e al d i s t i n g u i d o j o v e n
D . G a b i n o . A n u n c i ó s e u i t e n a histórico para u n c e r t a m e n p ú b l i c o e n l a c i u dad de Z a r a g o z a ; n u e s t r o h o m b r e se enteró de q u e u n autor francés h a b í a
escrito u n t o m o sobre i d é n t i c o a s u n t o ; lo t r a d u c e , lo p r e s e n t a , y o b t i e n e e l
p r e m i o c o m o trabajo o r i g i n a l . P u b l i c ó l o ; y a q u í fué ella! E n t e r a d o s l o s franc e s e s d e la s u p e r c h e r í a , l e d i e r o n u n a silba m o n u m e n t a l e n l o s p e r i ó d i c o s .
Y he d i c h o
sepulcro, como
d o , c o m o perro
grita y a l a r i d o s
q u e esto es p e o r , p o r q u e v a l e m á s d o r m i r t r a n q u i l o en el
el ilustre D . C a r a l a m p i o , q u e n o ir p o r las c a l l e s d e s e n f r e n a q u e l l e v a u n bote de c o n s e r v a a t a d o e n la c o l a , e x p u e s t o ala
d e la j u v e n t u d a l e g r e y b u r l o n a .
*
Otra casta d e i m p o t e n t e s es la d e a q u e l l o s q u e h a r í a n y d e s h a r í a n , si
fueran p e r s o n a s distintas d e las q u e son.
U n a tarde fui al m a n i c o m i o p r o v i n c i a l d e Z a r a g o z j y m e c h o c ó e l q u e
h u b i e s e t a n t o s l o c o s d e esta s i n g u l a r m a n í a : el creerse o t r o s . U n o c r e í a s e
D i o s , y arreglaba, c o m o tal, l a s c o s a s del u n i v e r s o ; o t r o t e n í a s e por r e y , y
d a b a reales ó r d e n e s y d i s p o n í a t o d o s los n e g o c i o s p ú b l i c o s ; o t r o
figurábase
d i p u t a d o , y e c h a b a o r a c i o n e s p a r l a m e n t a r i a s por a q u e l l o s p a t i o s , c o m o si
e s t u v i e s e en p l e n a s c á m a r a s p r e t e n d i e n d o derrocar á l o s m i n i s t r o s .
¡ P o b r e s ! ¿Y por e s o l o s t i e n e n e n c e r r a d o s , c u a n d o t a n t o s otros a n d a n
s u e l t o s por ahí p o s e í d o s d e i d é n t i c a m a n í a !
D . T e l e s f o r o es h o m b r e s e n s a t o á carta c a b a l , y p a s a p o r m u y d i s c r e t o ,
y n o o b s t a n t e , h a b l a e n la m i s m a forma q u e los d e l m a n i c o m i o : «si y o fuera
m i n i s t r o , pronto se arreglaría E s p a ñ a ; . . . y o daría u n a l e y . . . y o cortaría u n a s
c u a n t a s c a b e z a s . . . y o . . . » y así transcurren l o s a ñ o s d e s u v i d a p e n s a n d o e n
l o q u e habría d e h a c e r s i e n d o m i n i s t r o , ó a l c a l d e , ó g o b e r n a d o r , ó r i c o , es
d e c i r , c u a l q u i e r cosa q u e n o e s , m i e n t r a s se le o l v i d a el obrar c o m o tal d o n
Telesforo.
ii8
¡Oh, y c u á n t o s h i d a l g o s m a n c h e g o s p e r e g r i n a n por el m u n d o , fuera d e
c a j a , q u e j u m b r o s o s y tristes p o r n o h a b e r n a c i d o e n a q u e l l a e d a d d e oro, e n
la q u e , s e g i í n refieren, á l o s h o m b r e s t e n d i d o s p a n z a arriba á la s o m b r a d e
l o s a l c o r n o q u e s , l e s v e n í a n á la b o c a las d u l c e s y sabrosas b e l l o t i t a s !
i Q u é suerte t a n infausta, si n o fuera t o d o e l l o n e c e d a d é i m p o t e n c i a !
L o m a l o es q u e a u n á los d i s c r e t o s q u e se p r o p o n e n h a c e r a l g o , s e g ú n lo
q u e s o n v e r d a d e r a m e n t e , les falta en m u c h a s o c a s i o n e s la v a l e n t í a q u e N a p o l e ó n d e m a n d a b a á s u s s o l d a d o s : el valor d e la m a ñ a n a .
T e n g o u n a m i g o (gran m a d r u g a d o r , c u a n d o se a c u e s t a p o r l a s n o c h e s )
q u e se r e l a m e h a b l a n d o d e l g u s t o q u e debe sentirse al disfrutar d e l e s p e c t á c u l o d e las h e r m o s a s m a ñ a n i t a s d e A b r i l . P e r o . . . n o le d i s p e r t é i s al s i g u i e n t e
d í a m u y t e m p r a n o , p o r q u e s i n acordarse d e s u s p o é t i c o s p r o p ó s i t o s arreará
u n z a p a t a z o en las narices al i m p e r t i n e n t e q u e v e n g a á despertarle.
A s í obran c o n la patria m u c h o s q u e le p r o m e t e n o r o s y m o r o s , y al
t i e m p o d e c u m p l i r [ m a l d i t o s i n c o n v e n i e n t e s ! s i e m p r e es m a l a o c a s i ó n : n o
p u e d e n e n t o n c e s h a c e r sacrificios, ni tomarse la m o l e s t i a .
E l j o v e n A r n a l d i t o l e v á n t a s e á las diez d e la m a d r u g a d a (¡qué m e n o s
q u e u n a horita para v e s t i r s e , p e i n a r s e y arreglarse?); a l m u e r z o á las o n c e ;
l u e g o á G a m b r i n u s (tras d e c o m e r , ni u n sobrescrito leer); d e s p u é s , para e s tirarse las p i e r n a s , u n ratito d e p a s e o ; á las c i n c o se le ocurre c u m p l i r c o n
s u s r e l a c i o n a d o s : á p o c o q u e se d e s c u i d e , c o n d o s visititas, las o c h o ; cenar;
p o r la n o c h e se e c h a á perder la vista, si se trabaja: al t e a t r o . E n fin, q u e n o
t i e n e t i e m p o m a t e r i a l para d e d i c a r s e á cosa a l g u n a . E n otras e d a d e s en q u e
n o h a b í a teatros, ni cafés, e t c . , l o s h o m b r e s , a b u r r i d o s , n o s a b i e n d o en q u é
o c u p a r el d í a , t r a b a j a b a n ; h o y n o se p u e d e . E l m u n d o e s así, y n o l o h e m o s
d e trastornar p o r un c a p r i c h o .
N o te e s t r a ñ e s , l e c t o r , de q u e c r e z c a n c o m o la e s p u m a los centros y s o c i e d a d e s d e s t i n a d a s á hablar. A la p a t r i a d e b e dársele eso: palabrería.
Para c o n c l u i r , lector a m a b l e , te daré u n o s c o n s e j o s : c u a n d o d e s e e s a l g ú n
s e r v i c i o , n o v a y a s al q u e está d e s o c u p a d o t o d o el día: ése n o tiene t i e m p o
para n a d a ; a c u d e al q u e d e s d e el a m a n e c e r v i v e a z a c a n a d o y a b r u m a d o por
l o s n e g o c i o s : ése t i e n e t i e m p o para t o d o . Y e s el ú n i c o q u e , s i n h a b l a r , s i r v e
l e a l m e n t e á su p a t r i a .
N o j u z g u e s á l o s h o m b r e s p o r l o q u e d i c e n , s i n o por l o q u e h a c e n ; y
c u a n d o o i g a s p o n d e r a r e n d i s c u r s o s el i n m e n s o é i n c o n m e n s u r a b l e c a r i ñ o
q u e los h a b l a d o r e s s i e n t e n por la patria e s p a ñ o l a , allá á tus s o l a s , q u é d a t e
d u d a n d o u n r a t o . . . ¿si será p a t r i o t i s m o , n e c e d a d ó i m p o t e n c i a ? A n t e s h a b í a
G u z m a n e s q u e e n t r e g a b a n u n p u ñ a l para q u e m a t a s e n á sus hijos e n s e r v i c i o
de la patria; h o y , c o n s u é l a t e si n o l a d e s a n g r a n para q u e c h u p e la etaira d e
u n c a c i q u e ó de u n m i n i s t r o .
Y te l o d i g o e n g r i e g o , para q u e
entiendas.
DR.
BRAYER.
irg
La familia de Miguel Servet
«Entre t o d o s l o s heresiarcas e s p a ñ o l e s — d i c e el Sr. M e n é n d e z P e l a y o e n
su H i s t o r i a d e l o s H e t e r o d o x o s E s p a ñ o l e s — n i n g u n o v e n c e á M i g u e l Servet '
e n a u d a c i a y o r i g i n a l i d a d d e i d e a s , e n lo o r d e n a d o y c o n s e c u e n t e d e l s i s t e m a , e n el v i g o r l ó g i c o y en la t r a s c e n d e n c i a u l t e r i o r d e sus errores. T e ó l o g o
reformista, p r e d e c e s o r d e la m o d e r n a e x é g e s i s r a c i o n a l i s t a , filósofo panteísta,
m é d i c o d e s c u b r i d o r de la c i r c u l a c i ó n de la s a n g r e , g e ó g r a f o editor de T o l o - j
m e o , a s t r ó l o g o p e r s e g u i d o por la U n i v e r s i d a d d e París, h e b r a i z a n t e y h e l e n i s t a , e s t u d i a n t e v a g a b u n d o , controversista i n c a n s a b l e á la v e z q u e s o ñ a d o r
m í s t i c o , la h i s t o r i a de su v i d a y o p i n i o n e s e x c e d e á la m á s c o m p l i c a d a n o v e l a . A ñ á d a s e á t o d o e s t o q u e su p r o c e s o d e G i n e b r a y e l a s e s i n a t o j u r í d i c o
c o n q u e t e r m i n ó h a n s i d o y s o n el cargo m á s t r e m e n d o contra la R e f o r m a
C a l v m i s t a , y se c o m p r e n d e r á b i e n por qué a b u n d a n tanto las m v e s t i g a c i o n e s
y los l i b r o s acerca d e t a n s i n g u l a r personaje».
N a c i ó Servet por l o s a ñ o s de 1509. C i u d a d d e s u n a c i m i e n t o fué T u d e l a
d e Navarra, s e g ú n d e c l a r ó e n el p r o c e s o que se formó c o n t r a é l , e n V i e n a d e l
D e l h n a d o ; m a s la f a m i l i a Servet residía en V i l l a n u e v a d e S i j e n a , y alh v i v i ó
sin d u d a M i g u e l hasta el c o m i e n z o d e sus e s t u d i o s . E l l o es q u e e n u n s e g u n d o
p r o c e s o f o r m a d o contra él e n G i n e b r a , a h r m ó ser « a r a g o n é s d e V i l l a n u e v a » ;
y a r a g o n é s se d e c l a r ó t a m b i é n e n e l título de su o b r a « D e T r i n i t a t i s E r r o r i bus.» ( D e T r i n i t a t i s Erroribus, h b r i s s e p t e m Per M i c h a e l e m S e r v e t o alias
R e v é s , ab A r a g o n i a H i s p a n u m i 5 3 i . ) E n su f a m o s a e d i c i ó n de T o l o m e o s e
apellida también «Michael Villanovanus».
E x i s t e n en V i l l a n u e v a de S i j e n a n u m e r o - o s t e s t i m o n i o s d e la f a m i l i a
Servet ó S e r v e t o . H a c e p o c o s a ñ o s , en u n a r t í c u l o p u b l i c a d o por «La L e c t u r a
Católica» d e M a d r i d y p u e s t o d e s p u é s por el i n o l v i d a b l e S a n c h o y G i l en s u
p r ó l o g o á la e d i c i ó n de S a b a n a , t u v e la satisfacción de dar á c o n o c e r el p r e c i o s o retablo q u e la f a m d i a Servet ediiicó en 1558? en la i g l e s i a de V i l l a n u e v a .
A la v e z di á c o n o c e r varias t r a d i c i o n e s y n o t i c i a s q u e se c o n s e r v a n e n d i c h o
p u e b l o ; d e s c r i b í e l edificio q u e se t i e n e c o m o casa s o l a r i e g a d e l o s S e r v e t o y
hasta a l g u n a d e las p o s e s i o n e s c o n o c i d a h o y a u n c o n el n o m b r e de T o r r e d e
R e v é s , s o b r e n o m b r e q u e a q u é l l o s u s a r o n , s e g ú n h e m o s v i s t o e n la firma d e l
l i b r o «De T r i n i t a t i s Erroribus» antes m e n c i o n a d o .
j
I20i
I n d i q u é e n a q u e l a r t í c u l o la e s p e r a n z a q u e a b r i g a b a d e h a l l a r n u e v a s
n o t i c i a s de la f a m i l i a Servet e n las i n v e s t i g a c i o n e s q u e m e p r o p o n í a h a c e r e n
el a r c h i v o del M o n a s t e r i o d e S i j e n a , p r ó x i m o al p u e b l o de V i l l a n u e v a ; y p o r
suerte n o h a n s a l i d o fallidas m i s e s p e r a n z a s .
S a b í a s e q u e el p a d r e de M i g u e l Servet h a b í a ejercido la profesión d e
n o t a r i o e n V i l l a n u e v a ; y e f e c t i v a m e n t e el a r c h i v o d e S a n t a María de S i j e n a
g u a r d a preciosarricnte c o n s e r v a d o s i n t e r e s a n t í s i m o s p e r g a m i n o s suscritos p o r
el c i t a d o n o t a r i o .
L o s c o p i a r é p o r o r d e n de fechas:
19 de N o v i e m b r e de 1 5 1 1 . Carta de p r o c u r a c i ó n , á favor de D . ' María
de A l b i ó n , r e l i g i o s a de S i j e n a , a u t o r i z a d a por el «discreto A n t h o n S e r v e t o
alias R e v é s , habitante en V i l l a n u e v a de Sixena y notario».
14 d e A g o s t o de 1 5 1 7 . E s c r i t u t a d e venta o t o r g a d a p o r A n t o n i o R i p o l l y
B e a t r i z P r e v i e d o á favor d e la C o f r a d í a d e S a n J u a n B a u t i s t a y testificada
p o r A n t o n i o S e r v e t o alias R e v é s .
17 A b r i l 1518. E l E s g u a r t (i) de Sijena, c o n l i c e n c i a de «la m u y t n o b l e
y reverent s e n y o r a D . ' M a r í a de H u r r e a , priora, da á t r e u d o p e r p e t u o varias
h e r e d a d e s , á l o s v e c i n o s del l u g a r d e S e n a . Testifica el n o t a r i o en la s i g u i e n t e
f o r m a : « S i g n u m d e m i h i A n t h o n S e r v e t o alias R e v é s habitant e n el l u g a r d e
V i l a n o v a d e S i x e n a et p o r autoridat real notario p i í b l i c o por t o d a l a tierra e
s e ñ o r í a del S e r e n í s i m o S e ñ o r R e y de A r a g ó n y C a s t i l l a » .
3 i d e D i c i e m b r e de 1 5 2 1 . Isabel de P a ñ o y A n t o n i o de F l u x á o t o r g a n
escritura d e venta á favor del C a p í t u l o de C l é r i g o s d e Sijena. N o t a r i o a u t o r i z a n t e : « A n t h o n i u s S e r v e t o alias R e v é s loci d e V i l l a n o v a d e S i x e n a » .
5 O c t u b r e 1622. D . ' B e a t r i z d e O l c i n e l l a s y el C o n v e n t o d e S i j e n a , d e
u n a parte, y el C o n c e j o d e L a n a j a , de otra, n o m b r a n arbitros para arreglar
sus d i f e r e n c i a s . N o t a r i o s a u t o r i z a n t e s : A n t h o n S e r v e t o alias R e v é s h a b i t a n t e
e n el l u g a r de V i l l a n u e v a y J u a n d e M o n t a n e r h a b i t a n t e e n L a n a j a .
15 N o v i e m b r e 1524. D . ' Beatriz de O l c i n e l l a s y el C o n v e n t o de S i j e n a
c e d e n varias h e r e d a d e s al C o n c e j o d e M o n e g r i l l o , en el t é r m i n o d e la A l m u e la. Notario: A n t o n i o Serveto alias Revés.
29 d e O c t u b r e de 1529. E s c r i t u r a de venta o t o r g a d a por P a s c a s i a M a r t í n e z y J u a n a d e A b i z a n d a á favor de la Cofradía d e S a n J u a n B a u t i s t a . N o t a r i o : A n t h o n i o S e r v e t o alias R e v é s .
24 d e E n e r o de 1527. E s c r i t u r a de venta o t o r g a d a por M i g u e l E s c a n i e l l a
y J u a n a Lasierra á favor d e la Cofradía d e S a n J u a n B a u t i s t a . N o t a r i o : A n thonius Serveto alias Revés.
21 d e J u l i o de 1527. E l c a p í t u l o d e Sijena y el C o n c a j o d e L a n i j a a r r e g l a n s u s d i f e r e n c i a s , testificando el notario e n la forma s i g u i e n t e : « S i g n u m
d e m i h i A n t h o n S e r v e t o alias R e v é s h a b i t a n t e e n el l u g a r d e V i l l a n u e v a y
notario...»
9 d e M a y o d e 1529. D o m i n g o F a n t o v a y J u a n a T o r r e n t s , c ó n y u g e s
c i n o s d e l l u g a r d e S e n a , v e n d e n á favor d e l P r i o r y
(I)
cofrades de
ve-
San Juan
Esguart; Junta de las religiosas más antiguas, encargadas del régimen del Monasterio.
121
Bautista de Sijena 6 s u e l d o s y ? dineros jaqueses « c e n s u a l e s , a n u a l e s , r é n d a les y p e r p e t u a l e s . » « S i g n u m m e i A n t h o n i i S e r v e t o alias R e v é s habitatoris
loci de V i l a n o v a de X i x e n a , auctoritati regia notarii p u b l i c i per totam terram
et d o m i n a t i o n e m S e r e n i s i m i D o m i n i R e g i s A r a g o n u m et C a s t e l l a . »
I de J u l i o de 1529. P a s c a s i o C a x a l é Isabel de L a x otorgan escritura d e
venta á favor de la Cofradía de S a n Juan. N o t a r i o : A n t h o n i o S e r v e t o alias
Revés.
30 de S e p t i e m b r e de 1529. Escritura de v e n t a o t o r g a d a por Juan R a m ó n
y C a t a l i n a R i p o U y a u t o r i z a d a por « A n t h o n i u s S e r v e t o alias R e v é s . »
18 de O c t u b r e d e 1529. P e d r o R a m ó n y Juana de T o r r e s o t o r g a n u n a
venta á favor de la Cofradía de S a n Juan. N o t a r i o : « A n t o n i o S e r v e t o alias
R e v é s infanzón.»
31 d e A g o s t o de 1 5 3 1 . E s c r i t u r a de venta otorgada por M i g u e l E s c a n i e 11a y Juana Lasierra á favor de la Cofradía de S i n J u a n . N o t a r i o : « A n t o n i o
S e r v e t o alias R e v é s infanzón.»
30 de O c t u b r e de 1 531. C o n l i c e n c i a de la « M u y R e v e r e n d a señora d o ñ a
B e a t r i z de Olciriellas priora de Sijena la cual present es á m i A n t h o n S e r v e t o
alias R e v é s , » María M o r g u t i r e l i g i o s a contrata varios actos c e n s a l e s c o n los
b a y l e , j u r a d o s y c o n c e j o del lugar de C o n c h e l . S u s c r i p c i ó n : «Signo d e m i
A n t h o n S e r v e t o alias R e v é s infanzón, habitante en el lugar de V i l a n o v a de
X i x e n a et por a u t o r i d a d real n o t a r i o p ú b l i c o por t o d a la tierra é señoría del
S e r e n í s i m o S e ñ o r R e y de A r a g ó n y C a s t i l l a . . . »
3 de S e p t i e m b r e d e 1534. B e n e d i c t o S e r r a n o y M a r t i n a d e M o n t a ñ a n a
o t o r g a n u n a escritura d e v e n ' a autorizada por A n t o n i o S e r v e t o alias R e v é s ,
infanzón.
8 de A b r i l de 1538. Escritura de venta, á favor d e la Cofradía de S a n
Juan B a u t i s t a , o t o r g a d a por A n t o n i o R i p o U y E s p e r a n z a de R o d a . S u s c r i p c i ó n : « S i g n u m m e h i A n t o n i i S e r v e t o alias R e v é s i n f a n t i o n i s h a b i t a n t i s loci
de V i l a n o v a d e S i x e n a . . . »
MARIANO DE P A Ñ O .
CSe concluirá J
122
CURIOSIDADES
L e y e n d o los numerosos periódicos que del extranjero recibe la R E V I S T A DB
ARAGÓN, se encuentran noticias de tal naturaleza, que m u e v e n el deseo irresistible de comunicarlas á nuestros lectores. H e aquí unas cuantas.
C i n e m a t ó r r a f o p a r a c l e r o s . — A u n q u e parezca paradójico, se ha i n ventado por M. Dusaud; mediante ingenioso mecanismo consistente en hacer p a gar, por bajo de las y e m a s de los dedos, figuras en relieve que ofrezcan distintas
posiciones sucesivas en los m o v i m i e n t o s de los objetos, el ciego los percibe, recibiendo parecida impresión á la que se nos produce á los que tenemos vista ante
el cinematógrafo ordinario. D e esa manera, pueden los ciegos disfrutar de la i m presión causada por el volar de las aves, el oleaje del mar y otros espectáculos q u e
recrean y educan á la inteligencia.
E l mismo inventor, prevalido de s u ingenio, ha logrado hacer sentir á los
sordos el ritmo musical y ciertos matices del sonido, por medio, de vibradores
eléctricos que conmueven la masa muscular del hombre; con los cuales los sordos
han gozado de un placer análogo al que causa la audición de la buena música.
» »
IJM a r t i l l e r í a d e l p o r T e n i r . — P r o n t o se relegarán á los museos, c o m o
trastos viejos, los cañones formidables de que la civilización estaba envanecida. Se
ha inventado en Inglaterra un instrumento que supera á todos. U n disco rotatorio,
dando vueltas vertiginosas movido por la electricidad, por virtud de la fuerza
centrípeta desarrollada, es capaz de mandar á largas distancias 3 . 0 0 0 pesados p r o y e c t i l e s por m i n u t o .
Sólo falta darle más precisión y tino; hasta ahora lanza al espacio con c i e g o
impulso una enormidad de balas; pero sin seguridad de que l l e g u e n á un blanco
fijo. Todo se andará. D i o s mediante.
*
» »
S i n d o l o r . — L a mandragora, la cicuta y otros anestésicos de la antigüedad
cedieron el paso al cloroformo, en las operaciones quirúrgicas donde se
deseaba
evitar el dolor. H o y las ciencias han adelantado una barbaridad: la anestesia s e
produce en los mismos órganos que van á operarse.
*•
£1 Dr. Tuffier ha empleado la cocaína inyectándola en la columna vertebral,
6 l a altura de los riñones, coa lo ( ¡ u e s e logra q u e toda la parte inferior del cuerpo
Li3
permanezca insensible de tal modo, que pueden cortarse las piernas, extirpar t u mores monstruosos j hacer diabluras, mientras el operado, en lugar de ser paciente, asiste impávido j sereno á la operación, como si se tratase de cortar leña en el
bosque.
Tiene sólo el inconveniente de que si no se hace con prudencia, pueden r e sultar inflamaciones medulares gravísimas.
E n las regiones superiores de la médula no puede usarse la cocaína, porque \
paralizaría las funciones del pecho y del corazón y podría darse el caso de que el !
enfermo se marchara al otro mundo suavemente, sin ssntirlo ni notarlo.
*
T e c n i c i s m o . — V é a s e un espécimen del que emplea un químico alemán:
t S i á la benzoynaftilamia se la trata por el ácido nítrico, fórmanse dos i s o metricmonitronamidobenzonaftilamias, una de las cuales abandona la mononamidobenzonaftilamia y la otra la adhidrobenzodiamidolonoleana.»
¡Clarísimo! como el agua que bebemos los dichosos mortales que habitamos la
heroica Ciudad de los Sitios-
*
C o r r e o s a é r e o s p o r e l m a r . — E l presidente de la Compañía General
Trasatlántica Francesa, ha publicado una reseña de los resultados que ofrece el
uso de las palomas mensajeras en los viajes de los buques de la citada Compañía.
Han sido admirables.
Merced á la organización establecida, las oficinas centrales de consignación
saben á cualquier hora dónde se hallan todos sus buques; y las familias de los
viajeros, tienen frecuentes noticias de la salud de éstos, aunque se hallen en pleno
océano atlántico.
*
C e m e n t e r i o p a r a p e r r o s . — E n el semanario ilustrado que se publica en
el Jardín Zoológico y de Aclimatación de París, viene un artículo, con lindos
grabados, acerca del cementerio para perros construido recientemente en A s nieres.
D e pronto, parece ridicula excentricidad, ó manía de locos, 6 superstición de
espiritistas. ¡Un cementerio para animales, con mausoleos de mármol tallado, jardines, verjas de metal, andenes enarenados, que en muchos pueblos quisiéramos
para personas humanas!
S i n embargo, m e explico el generoso impulso que movió á los constructores^
al ver la estampa del m o n u m e n t o erigido á uno de los perros más célebres que
han hecho el servicio en el monte San Bernardo. Debajo de una hermosa figura
del perro, que lleva un niño cabalgando en sus espaldas, hay la inscripción s i guiente: BARRY, salvó la vida á iO personas y murió por salvar la 41.
Esto no podrá servir de ejemplaridad á los infelices animales; mas puede servir de emulación á muchos hombres, que tal vez dudaran de hacer lo mismo con
la carne de s u carne.
PAULINO.
134
BIBLIOGRAFÍA
PRINCIPIOS DE DERECHO ADMINISTRATIVO, p o r Antonio Royo y Villanova,
catedrático d e la U n i v e r s i d a d d e V a l l a d o l i d y ex-profesor a u x i l i a r e n la d e
Z a r a g o z a . — T o m o I . — U n vol. de 404 págs. en 8.°—Valladolid. Imprenta
C a s t e l l a n a , 1900.—Precio, 5 p e s e t a s .
U n s i g l o ha c o s t a d o á la C i e n c i a jurídica d e l E s t a d o s a c u d i r s e e l p o l v o
d e l a E n c i c l o p e d i a . L a R e v o l u c i ó n n o se c o n t e n t ó c o n crear u n e s t a d o d e
fuerza: b u s c ó la c o m p l i c i d a d d e l o s i d e ó l o g o s ; q u i s o vestir d e r a z o n e s su
obra y dar a p a r i e n c i a s d e n a t u r a l e z a á sus facticios o r g a n i s m o s d e g o b i e r n o :
así s u r g i e r o n esos t r e m e n d o s a b s u r d o s d e las d o b l e s d e s c o n f i a n z a s d e M o n t e s q u i e u — e s d e c i r , la n e u t r a l i z a c i ó n d e la m a l d a d c o n la m a l d a d m i s . u a , —
el E s t a d o n a c i o n a l d e B l u n t s c h l i , ó sea e l p a t r i o t i s m o e s t a t u i d o d e R e a l o r d e n m e d i a n t e la d e c l a r a c i ó n oficial d e l o s v í n c u l o s s o c i a l e s q u e s ó l o la N a t u raleza es c a p a z d e c r e a r , — y el m a g i s t e r i o s u p r e m o d e la piáblica o p i n i ó n ,
— f u e n t e t a n e q u í v o c a q u e n a d i e sabe de d ó n d e se n u t r e , por d ó n d e se v i e r te, c ó m o se r e c o g e su c a u d a l , ni c u á l es el secreto d e s u s v a r i a c i o n e s d e s u s t a n c i a , s e g ú n las c u a l e s m a n a libertad ó r e a c c i ó n , e n g r a d o s d i v e r s o s , c o i n c i d e n t e s e n todo c a s o c o n el m a t i z d e l o s g o b e r n a n t e s q u e p o r t i e m p o f u e r e n .
A s í se h a f o r m a d o u n D e r e c h o p o l í t i c o n o u m é n i c o , — c a l d o d e c a b e z a ,
d e c i m o s e n A r a g ó n , — d e m e r a teoría tan d i v o r c i a d a d e l a realidad q u e m i e n tras l o s tratadistas a p u r a b a n hasta las ú l t i m a s d e d u c c i o n e s d e él y l o f o r m u l a b a n p o r t e o r e m a s , a l i s t á n d o l o casi entre l a s c i e n c i a s e x a c t a s — p u e s h a b í a
e n é l f u n c i o n e s , c u o c i e n t e s , coeficientes, e c u a c i ó n , fuerzas v i v a s , e q u i l i b r i o s
y p o n d e r a c i o n e s — l a v i d a s e g u í a m a r c h a n d o tal c u a l e s , s i n prestar su c o m plicidad á las afirmaciones dogmatizadas por l o s partidos, y el Estado altern a b a entre d o s c a l i d a d e s : la d e m e c a n i s m o h e c h o s e g ú n la m e n t e d e las s e c tas, y l a d e tutor d e l a a c t i v i d a d h u m a n a : e n el p r i m e r caso era o r g a n i s m o
p o l í t i c o , c a m i s a d e fuerza, p o t r o ó e c ú l e o d e l c u e r p o s o c i a l ; e n el s e g u n d o ,
o r g a n i s m o a d m i n i s t r a t i v o , e s decir, traje a d e c u a d o á ese c u e r p o , a b r i g o , d e fensa y a d o r n o para él.
C o m o el m a y o r n ú m e r o j a m á s m i e n t e e n p r o p i o d a ñ o , h a l l e g a d o u n d í a
e n el c u a l la m a s a s o c i a l h a c o m e n z a d o á enterarse de q u e el p r o b l e m a p o l í t i c o l e interesaba m u y p o c o , d e q u e l o s p r i n c i p i o s p o l í t i c o s e n t e n d i d o s así ó
asá e r a n l o m e n o s , y d e q u e u r g í a m á s asegurar l o s intereses i n d i v i d u a l e s y
]iS
s o c i a l e s . A s í , m i e n t r a s las l e y e s p o l í t i c a s f o r m a b a n m e z q u i n o s f o l l e t o s , a l i n e a b a en las b i b l i o t e c a s sus p a n z u d o s t o m o s d e letra m e n u d a el Diccionario
d e A l c u b i l l a ; y , al aire libre ó b a j o t e c h a d o , en p l e n a s o c i e d a d , las g e n t e s
f o r m a b a n c o s t u m b r e s de v i d a s o c i a l q u e s i g u e n y s e g u i r á n s i e m p r e s i e n d o
l e y p o s i t i v a , a u n q u e u n a Gaceta y cuarenta y n u e v e Boletines se o p o n g a n á
e l l o , c o m o s e g u i r á n s i e m p r e e n el c u e r p o h u m a n o el c o r a z ó n c o n su p u n t a
hacia la i z q u i e r d a y el h í g a d o h a c i a la derecha, a u n q u e a l g u n o s m é d i c o s
malgré eux q u i e r a n arreglarlo d e o t r o m o d o .
L o s d o c t r i n e r o s de la p o l í t i c a p r e t e n d i e r o n , en v e r d a d , arreglar esto de
otra m a n e r a ; a u n q u e el D e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o era hijo de la práctica, e l l o s
q u i s i e r o n presentarlo c o m o á p r o l e de la i d e a , d e r i v á n d o l o del D e r e c h o p o l í t i c o , c o m o d e r i v a n de u n p r i n c i p i o f u n d a m e n t a l sus c o r o l a r i o s . A s í , frente á
frente d e la e v i d e n c i a m i s m a , s u r g i ó la e x p o s i c i ó n científica del D e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o , el c u a l , en m a n o s d e S a n t a m a r í a es u n gran a b s c e s o q u e h a
s a l i d o en el c u e r p o d e l D e r e c h o c o n s t i t u c i o n a l y h a c i a e l l a d o de la f u n c i ó n
e j e c u t i v a ; en el sentir de P o s a d a u n tratado científico c u y a s g r a n d e s d i m e n s i o n e s s o n su tínico t í t u l o para formar c i e n c i a aparte, pero c u y a razón de e x i s t e n c i a es ú n i c a m e n t e la actividad reflexiva del E s t a d o , e s d e c i r , la c o n s e r v a c i ó n de los o r g a n i s m o s de g o b i e r n o , representada en la m á q u i n a q u e e m p l e a
parte de su fuerza en dar aceite á s u s engranajes, ó en las arterias coronarias
d e l c o r a z ó n q u e n u t r e n de s a n g r e al ó r g a n o d e s t i n a d o á repartirla á l o s d e m á s .
L a i n t e n c i ó n de esto se ve clara: tratan t o d o s e s o s escritores d e n o p e r der en lo c o n s t i t u i d o el terreno q u e sus aparatos de r a c i o c i n i o h a n g a n a d o e n
l o c o n s t i t u y e n t e , d e q u e la realidad práctica n o derrote sus e m b e l e c o s i d e a l e s , de tener s i e m p r e la e x c e p c i ó n de falta de p o d e r bastante c u a n d o el E s t a d o llevare su a c t i v i d a d p o r c a m i n o s q u e no fueran c o n s t i t u c i o n a l e s ó d e su
g u s t o : pero l o s p o l í t i c o s a c t i v o s y escritores d o c t r i n a l e s de D e r e c h o p o l í t i c o
dejan d o r m i r casi c o n t i n u a m e n t e esta e x c e p c i ó n de sine actione agis, c u a n d o el E s t a d o , p r e s c i n d e n t e su m a t e r i a r e l i g i o s a , v i n d i c a r e g a l í a s , c u a n d o ,
i n c o m p e t e n t e en c i e n c i a s , i m p o n e p l a n e s de e n s e ñ a n z a , c u a n d o l e g i s l a d o res y g o b e r n a n t e s l i b r e c a m b i s t a s dictan reglas s o b r e a p r o v e c h a m i e n t o d e
a g u a s , l a b o r e o de m i n a s , h i g i e n e ó beneficencia, c u a n d o la u n i f i c a c i ó n d e
fueros, á la v e z q u e a b s o r b e las a n t i g u a s j u r i s d i c c i o n e s p r i v i l e g i a d a s q u e n o
t i e n e n detrás d e sí b a y o n e t a s en d o n d e a p o y a r s e , deja intacto el fuero d e
l o s ejércitos de tierra y m a r , l o s c u a l e s g o z a n la suerte de l l a m a r s e León.
E l Sr. R o y o y V i U a n o v a , actual catedrático Je D e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o
e n la U n i v e r s i d a d d e V a l l a d o l i d , ha s i d o u n o d e l o s p r i m e r o s e n alistarse á la
d o c t r i n a de la s i n c e r i d a d en o r d e n al c o n c e p t o y c o n t e n i d o del D e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o . L a n o c i ó n q u e da d e éste en la o b r a c u y a reseña t r a t a m o s a q u í ,
confirma y p e r f e c c i o n a el a m p l i o a c o t a m i e n t o h e c h o por O r l a n d o y o t r o s
autores i t a l i a n o s , q u i e n e s definen el D e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o c o m o n o r m a j u rídica de la actividad del E s t a d o para la r e a l i z a c i ó n de l o s fines de éste. E l
profesor R o y o c o n c r e t a m á s e s e m i s m o c o n c e p t o , d e f i n i e n d o tal c i e n c i a c o m o
c o n j u n t o de p r i n c i p i o s j u r í d i c o s q u e r e g u l a n la a c t i v i d a d d e l P o d e r s o c i a l
usada para fines d e interés p ú b l i c o .
126
Y o c r e o q u e e n la fijación d e e s t e c o n c e p t o f u n d a m e n t a l r a d i c a t o d o e l
m é r i t o d e la obra d e l Profesor a r a g o n é s . L a idea e x p r e s a d a e s v a g a , p e r o n o
p u e d e m e n o s de serlo p o r q u e s o l a m e n t e bajo esa a m p l i a g e n e r a l i z a c i ó n c a b e n t o d o s l o s ó r d e n e s d e la a c t i v i d a d d e l o s d i v e r s o s o r g a n i s m o s e n q u i e n e s
radica el p o d e r s o c i a l ( u n i o n e s d e E s t a d o s , P r o v i n c i a s , M u n i c i p i o s . . . ) y
t o d o s l o s ó r d e n e s d e la vida social q u e p i d e n , e n d i s t i n t o s g r a d o s y b a j o d i s tintas formas, defensa, a u m e n t o , tutela, r é g i m e n , e n fin.
P l a n t e a , p u e s , esta obra el d e s a h u c i o p a r c i a l , c u a n d o m e n o s , d e l d e r e c h o extricto c o m o n o r m a d e la r e l a c i ó n entre el P o d e r social y la S o c i e d a d ; y
p r o c l á m a l a a s o c i a c i ó n d e la P r u d e n c i a c o n la Justicia para q u e a m b a s u n i das rijan y corrijan l o s intereses c o m u n a l e s .
E l libro c o m p r e n d e d o s p a r t í s , d e m á s d e la p r e l i m i n a r ; la p r i m e r a trata
d e l o s o r g a n i s m o s d e la A d m i n i s t r a c i ó n ; la s e g u n d a , d e la actividad d e e s t o s
organismos.
L a p r i m e r a parte va toda d e n t r o d e l t o m o p r i m e r o , p l a n e a d a e n r e l a c i ó n
c o n las distintas esferas e n las c u a l e s se fragua; la s e g u n d a habrá d e ir dividida en Administración jurídica y
Administración social, p e r o
solam
el p r i m e r c a p í t u l o d e la Administración jurídica ha t e n i d o c a b i d a e n e l
t o m o p r i m e r o ; t o d o l o restante será materia d e l s e g u n d o , p u e s su autor se prop o n e q u e el total d e e s a obra, d e s t i n a d a p r i n c i p a l m e n t e á servir d e t e x t o e n
la cátedra, n o e x c e d a d e d o s t o m o s ni de d i e z p e s e t a s , h u y e n d o a s í d e dejar al
e s t u d i a n t e , el b o l s i l l o e x h a u s t o y el i n t e l e c t o a h i t o .
E l m é t o d o s e g u i d o e n el d e s a r r o l l o d e c a d a p u n t o d e e s e p r o g r a m a d e
D e r e c h o a d m i n i s t r a t i v o es h i s t ó r i c o y crítico: e n l o h i s t ó r i c o abarca l a s i n s t i t u c i o n e s d e t o d o s l o s países y p r i n c i p a l m e n t e las d e E s p a ñ a : y acerca d e
c a d a u n a d e ellas h a c e o b s e r v a c i o n e s críticas p o r l a s c u a l e s e l b u e n s e n t i d o
da e n la realidad v i g e n t e g o l p e s t r e m e n d o s
F a l t a el s e g u n d o t o m o , e l cual ha d e tratar p r o b l e m a s m u y g r a v e s ;
c u a n d o h a g a la reseña d e él m e d e t e n d r é m á s e n a l g u n o s p u n t o s q u e a q u í
dejo indicados.
E l profesor R o y o h a d e d i c a d o esta obra á la m e m o r i a d e su m a l o g r a d o
c o m p a ñ e r o Juan Sala y B o n a ñ ; b i e n ha h e c h o ; t o d o h o n o r m e r e c e a q u e l
h o m b r e d e d o t e s p r i v i l e g i a d a s , i n v e n c i b l e en el e s t u d i o , p r u d e n t e e n el c o n s e j o , d e c h a d o d e hijos, d e c i u d a d a n o s , d e m a e s t r o s y d e d i s c í p u l o s j u n t a m e n t e : a q u e l joven e n v e j e c i d o p o r el trabajo y p o r l o s trabajos, a q u e l a b n e g a d o l u c h a d o r q u e c u m p l i e n d o e n la vida c i v i l el p r e c e p t o d e las O r d e n a n zas d e l ejército «el oficial q u e r e c i b i e r e e n c a r g o de m a n t e n e r s u p u e s t o , á
t o d a costa, l o hará,» h í z o l o tan á c o n c i e n c i a q u e , al v o l v e r á su casa p a i r a l ,
c o m o el g r i e g o d e M a r a t h ó n , p u d o d e c i r n o s , entre d i s n e a y d i s n e a , c o n r e signación m á s q u e heroica: «vengo catedrático, pero n o v e n g o h o m b r e . •
JUAN MONEVA Y PUYOL
Profesor e n la Universidad do Zaragoza.
127
L' islam algérien en t an igoo.—Les minareis ei V appel a la priere.—
Les
marabouts.—Les aissáoua a Tlemcen.
A u n q u e de d e s i g u a l e x t e n s i ó n y n o i d é n t i c o a s u n t o , t o d o s e s t o s f o l l e t o s ,
d e b i d o s á l a p l u m a del d i s t i n g u i d o y f e c u n d o arabista Mr. E . D o u t t é , están
i n s p i r a d o s e n la m i s m a
finalidad
q u e i n f o r m a l o s trabajos i n c e s a n t e s de la
e s c u e l a de A r g e l : i n v e s t i g a r las c r e e n c i a s y c o s t u m b r e s de l o s i n d í g e n a s d e
esa c o l o n i a f r a n c e s a y de t o d o el norte de Á f r i c a , para afianzar m á s y m á s su
d o m i n a c i ó n sobre a q u é l l a y c o n s e g u i r lenta p e r o s e g u r a m e n t e u n a influencia
é i n t e r v e n c i ó n c a d a v e z m a y o r e s e n el i m p e r i o d e M a r r u e c o s . E s t e t í l t i m o
p u n t o d e vista es el q u e da á estos trabajos d e M r . D o u t t é y á los de su i l u s tre m a e s t r o Mr. M o u l i é r a s (i), u n interés i n n e g a b l e para l o s e s p a ñ o l e s ; y s ó l o
á este t í t u l o t i e n e n c a b i d a en la REVISTA DE ARAGÓN, interesada en t o d o a q u e l l o q u e d i r e c t a ó i n d i r e c t a m e n t e p u e d a afectar al p o r v e n i r de la patria.
L a i d e a d e q u e n u e s t r o p o r v e n i r está en M a r r u e c o s es tan v i e j a y está tan
g e n e r a l i z a d a , c o m o v i e j a y general es nuestra a p a t í a , d e s c u i d o y a u n d e s d é n
por t o d o l o q u e atañe á ese p a í s . T o d o se n o s v u e l v e n p r o y e c t o s , ó m e j o r ,
vanas
é i l u s o r i a s u t o p í a s ; p e r o p o r ningtjn l a d o a p a r e c e la m á s
pequeña
m u e s t r a de querer p r e p a r a r n o s , a u n q u e sea d e l e j o s , para esa tan d e c a n t a d a
intervención.
M u y de otro m o d o o b r a n n u e s t r o s v e c i n o s . D o m i n a d a A r g e l i a é i n t e r v e - .
n i d a T t í n e z , l o s franceses n o c e j a n e n su p r o p ó s i t o de e x t e n d e r s e por el e x t r e m o o c c i d e n t e , z e l o s o s del influjo d e a l g u n a s p o t e n c i a s e u r o p e a s ,
España, pues vislumbran
lo poco que p o d e m o s
en
no
de
Marruecos, merced á
nuestra incuria.
N o c a b e e n l o s l í m i t e s de u n a n o t a d e s c e n d e r
á l o s p o r m e n o r e s de l a
p o l í t i c a q u e s i g u e F r a n c i a c o n a q u e l p r o p ó s i t o . B a s t e i n s i n u a r q u e es p o l í t i c a
d e a p r o x i m a c i ó n y t o l e r a n c i a para c o n l o s i n d í g e n e s ,
la cual exige, c o m o
p r o e m i o i n d i s p e n s a b l e , la i n v e s t i g a c i ó n de sus i d e a s , u s o s y c o s t u m b r e s . Y á
e s t o t i e n d e , c o m o y a h e m o s d i c h o , la labor d e la e s c u e l a d e A r g e l . B i e n p e n e t r a d o s s u s i n d i v i d u o s de q u e el f a n a t i s m o r e l i g i o s o
s o c i a l de la p o b l a c i ó n i n d í g e n a m a r r o q u í ,
procuran
c o n e s t u d i o s de g a b i n e t e sobre las obras á r a b e s , y a
es el p r i n c i p a l
móvil
conocerlo á fondo, ya
con
investigaciones de
i n f o r m a c i ó n oral, sin p e r d o n a r m e d i o a l g u n o por c o s t o s o y
arduo, llevando
á c a b o v i a j e s d e e x p l o r a c i ó n por l o m á s r e c ó n d i t o d e l a s c a b i l a s m a r r o q u í e s ,
p o n i é n d o s e e n c o n t a c t o c o n e l l a s y p r o c u r a n d o en l o p o s i b l e captarse las
d i f í c i l e s s i m p a t í a s de l o s a r i s c o s i n d í g e n a s . A s í es c o m o han c o n s e g u i d o darse
exacta c u e n t a de la o r g a n i z a c i ó n de las ó r d e n e s y c o f r a d í a s r e l i g i o s a s d e t o d o
el M a g r e b , del n t í m e r o de s u s i n d i v i d u o s , d e su
finalidad
á las v e c e s p o l í t i c a ,
d e su influencia m a y o r 6 m e n o r c e r c a de la c o r t e m a r r o q u í , d e l a s o b l i g a c i o n e s q u e i m p o n e á s u s a d e p t o s c a d a una de e l l a s , d e l o s r e c u r s o s p e c u n i a r i o s
c o n q u e c u e n t a n , del p r e s t i g i o d e los morabitos entre el p u e b l o e t c .
para d e d u c i r d e t o d o s estos d a t o s la c o n d u c t a futura de F r a n c i a e n el i m p e r i o
marroquí.
(1)
L) Mame inconnM. (1890-1898.)
etc.,
128
E s o e s , s i n d u d a , saber c o l o n i z a r , s i n e c h a r e n o l v i d o l o s intereses d e la
ciencia.
S í r v a n o s , p u e s , este e j e m p l o de nuestros v e c i n o s , c o m o a v i s o p r o v e c h o s o
y acicate de e m u l a c i ó n . L a p o l í t i c a d e la v i o l e n c i a y de las armas podrá o b tener tal v e z t r i u n f o s r u i d o s o s ; pero su efecto será c a d u c o , e f í m e r o , n o estab l e y p e r m a n e n t e . S i E s p a ñ a a l g u n a vez quisiera borrar ante el m u n d o la
o p r o b i o s a m e m o r i a de r e c i e n t e s desastres por m e d i o d e u n a i n t e r v e n c i ó n e n
los a s u n t o s m a r r o q u í e s , n o h a y q u e d u d a r d e q u e para e l l o precisa u n a p r e p a r a c i ó n a n á l o g a á la q u e , c o n tan brillante éxito e l a b o r a , a ñ o s h a , la e s c u e l a
d e A r g e l . E n sus libros e n c o n t r a r í a m o s s e g u r a m e n t e las p r i n c i p a l e s fuentes
de i n f o r m a c i ó n , y n o serían las m e n o s titiles e n v e r d a d , las obras d e l eruditís i m o Mr. E . D o u t t é ,
M. A.
Jneeros
florales.
— H e m o s r e c i b i d o los c a r t e l e s d e los d e T e r u e l y S e -
v i l l a . S e n t i m o s n o p o d e r p u b l i c a r , c o m o fuera n u e s t r o g u s t o , extensa n o t i c i a
acerca d e l o s m i s m o s .
Para c o n c u r r i r á l o s de T e r u e l , h a y q u e d i r i g i r s e , antes del 31 d e M a y o ,
al Sr. P r e s i d e n t e de la C o m i s i ó n o r g a n i z a d o r a ,
D.
Mariano Muñoz y N o u -
g u é s ; para l o s de S e v i l l a , antes del 15 de A b r i l , á la Secretaría d e l A t e n e o y
Sociedad de Excursiones.
« N u e s t r o t i e m p o . » — E l c o m i e n z o del s i g l o X X se ha s e ñ a l a d o en E s p a ñ a por gran f e c u n d i d a d en p u b l i c a c i o n e s de R e v i s t a s n u e v a s , a l g u n a s m u y
valiosas.
E n el p a s a d o n t í m e r o d i m o s c u e n t a d e d o s m u y i m p o r t a n t e s , d i r i g i d a s
por los Sres. C o t a r e l o y A c e b a l . S e r í a m o s i n j u s t o s , si n o t r i b u t á r a m o s m e r e c i d o e l o g i o á « N u e s t r o t i e m p o » , q u e d i r i g e c o m o redactor-gerente el d i s t i n g u i d o literato y m u y discreto y n o t a b l e periodista D . S a l v a d o r C a n a l s .
Aparte de las b u e n a s c o n d i c i o n e s m a t e r i a l e s , r i q u e z a y g u s t o en la i m p r e s i ó n y de los g r a b a d o s , s o b r e s a l e por la a b u n d a n c i a y valor del f o n d o : u n a
c r ó n i c a m e n s u a l de l o s p r i n c i p a l e s a c o n t e c i m i e n t o s o c u r r i d o s en E s p a ñ a , e s crita con i n g e n i o y arte por el S r . C a n a l s , q u e sabe hacer e x q u i s i t a s e l e c c i ó n
en los asuntos; u n artículo m u y j u i c i o s o y c l a r o de D . A d o l f o P o s a d a , d o n d e
se r e s u m e n materias i n t e r e s a n t í s i m a s acerca de e n s e ñ a n z a y e d u c a c i ó n ; v a r i o s
t r a b a j o s , m u y b i e n s e n t i d o s , d e p o l í t i c a i n t e r n a c i o n a l ó extranjera, d e litera
tura, arte y c u e s t i o n e s s o c i a l e s c a n d e n t e s ; y d o s s e c c i o n e s m u y nutridas d e
datos acerca del m o v i m i e n t o i n t e l e c t u a l en E s p a ñ a y p r i n c i p a l e s n a c i o n e s
c i v i l i z a d a s del m u n d o , s o n l a b o r e s q u e avaloran el n t í m e r o del presente m e s .
S e r í a l á s t i m a q u e revistas d e t a n t o atractivo, d e f o n d o y forma, tan s e s u d a s , q u e s i g n i f i c a n u n e s f u e r z o i n t e l e c t u a l de p r i m e r o r d e n en la j u v e n t u d
e s p a ñ o l a de nuestro tiempo, n o o b t u v i e r a n la eficaz a y u d a , q u e m e r e c e n , d e l
p i í b l i c o e s p a ñ o l . E s de esperar q u e sí: ¿quién e s c a p a z de resistir á t a n t o s
atractivos?
TIP. T UB. DE COMAS HERMANOS, PILAR, t.—ZARAGOZA.