BOLETIN DE LA SOCIEDAD ESPAÑOLA DE EXCURSIONES ANO X Madpíd, Pebpepo de ±©OS. NUM. 108 OTOTIPIA @ BRONCE PRAXITELIANO EN E L MUSEO DEL PRADO Se le estudia en el trabajo de D N a r c i s o Sentenach. WANDER WEYDEN.— LA CRUCIFIXIÓN Pertenece este cuadro á l a c o l e c c i ó n de D . P a b l o B o s c h , y es notable por las relaciones que presenta con el t r í p t i c o del mismo autor, que se g u a r d a en V i e n a , L a s figuras de los donadores, representadas en a q u é l , se h a n convertido a q u í en dos de las tres M a r í a s , y á é s t a s se h a unido t a m b i é n l a V e r ó n i c a , colocada en l a hoja derecha de l a o b r a que se custodia en l a c a p i t a l de A u s tria H u n g r í a . RUBENS.—DIBUJO DE UNA CABEZA DE ESTUDIO E s uno de los numerosos dibujos de autores notables que f o r m a n parte de la colección del S r . M a r q u é s de C e r r a l b o , que le tiene colocado en l u g a r prefe rente, e s t i m á n d o l e de los mejores que posee en u n i ó n de l a cabeza de R i b e r a , que fué p u b l i c a d a en l a excelente R e v i s t a Historia y Arte. BURGOS.—RETABLO DE LA BUENA MAÑANA EN LA PARROQUIA DE SAN GIL Se le d e s c r i b i ó analizando sus v a r i a d o s elementos en el trabajo "Retablos e s p a ñ o l e s ojivales, y de l a t r a n s i c i ó n a l Renacimiento,,, insertado en v a r i o s n ú m e r o s del tomo I X . SECCIÓN D E B E L L A S BRONCE PRAXITELIANO E n t r e los ejemplares e s c u l t ó r i c o s que guarda nuestro Museo, merece es pecial a t e n c i ó n una g r a n cabeza de bronce, que podemos c a l i f i c a r , desde luego, como o b r a maestra en su gene ro y d é l a s mejores existentes entre las escasas de tal m a t e r i a , debidas a l arte ARTES í EL MUSEO DEL PRADO h e l é n i c o , que h a n l l e g a d o hasta nosotros. L a e x c e l e n c i a del m e t a l en que se v a c i a r o n h a sido l a causa de su completa d e s a p a r i c i ó n , pues s u m a y o r n ú m e r o se han fundido en tiempos posteriores p a r a otros usos; pero p o r las 26 BOLETIN N o m á s que lo expuesto sabemos de que se h a n salvado puede c o m p r e n derse á q u é g r a d o de adelanto l l e v a - su p r o c e d e n c i a , pero n a d a de e x t r a ñ o tiene que h u b i e r a a p a r e c i d o en el suelo r o n los g r i e g o s l a f u n d i c i ó n en b r o n c e de I t a l i a , pues frecuentes e r a n los v i a de sus mejores modelos, pues n a d a mejor se h a hecho d e s p u é s , n i en i n s - jes de las estatuas, y prueba de ello e l reciente h a l l a z g o , en el fondo del m a r p i r a c i ó n n i en p r o c e d i m i e n t o s . de l a a n t i g u a i E g i l i a , de aquel soberL a cabeza en c u e s t i ó n es de u n m é bio c a r g a m e n t o de bronces g r i e g o s , r i t o e x t r a o r d i n a r i o , y a s í fué recono que l a c a s u a l i d a d h a puesto á l a v i s t a , cido desde los p r i m e r o s momentos. y c o n c u y o s a d m i r a b l e s ejemplares p o S e g ú n nota de H ü b n e r en su Die Audemos e q u i p a r a r e l nuestro. tiken Bildwerke in Madrid (Esculturas A n t i g u a s en M a d r i d ) , p á g . 94, fué #** a d q u i r i d a p o r l a R e i n a Isabel F a r n e sio, en P a r m a , p o r l a respetable c a n t i L a estatuaria g r i e g a , c o m o el arte dad de 50.000 escudos, habiendo figuque r e a l i z ó m á s l ó g i c a y completarado en l a g a l e r í a de S a n Ildefonso, mente su c i c l o , p r o c e d i ó p o r evolucon el n ú m . 13.196 de los objetos que c i ó n de estilos, h o y completamente de c o n t e n í a el P a l a c i o . W i n k e l m a m (1) da t e r m i n a d o s y f a m i l i a r e s á los que á t a m b i é n cuenta de ella, lo que i n d i c a ella d e d i c a n sus estudios. el g r a d o de a p r e c i o en que, en todo Pasados los grandes modelos d e l s i tiempo se, h a t e n i d o tan n o t a b l e glo V antes de J e s u c r i s t o , de los que b r o n c e (2). F i d i a s fué p r i n c i p a l m e n t e el maestro S u estado de c o n s e r v a c i ó n deja basi n s u p e r a b l e , v i n i e r o n otros eminentes tante que desear; p a r t i d a en toda su artistas que, s i n ser tan compendiosos, l o n g i t u d y falta del cuello por l a p a r - e x t r e m a r o n las distintas perfecciones te p o s t e r i o r , se encuentra h o y i m p e r - que de f ó r m u l a tan s i n t é t i c a se po fectamente u n i d a y rellena de una pasd í a n d e d u c i r , determinando p o r ellos ta, que aparece por v a r i o s puntos; pero estilos y tendencias que c a r a c t e r i z a n a u n a s í , basta fijar l a v i s t a en l a foto- sus obras, s i n que por esto l l e g u e n a ú n t i p i a que i l u s t r a este a p u n t e , p a r a al a m a n e r a m i e n t o ó p l a g i o , de los pec o m p r e n d e r l a g r a n d i o s i d a d de su es- r í o d o s de d e c a d e n c i a . E l estilo de Seo tilo y l a s i g n i f i c a c i ó n que en el des- pas, de P r a x i t e l e s y de L i s i p o p r i n c i a r r o l l o del arte tiene, por e l momento palmente, quedan h o y y a d e t e r m i n a feliz que r e p r e s e n t a , considerando dos, p u d i é n d o s e o b s e r v a r l a medida de a d e m á s c u a n h e r m o s a s e r í a l a figura las p r o p o r c i o n e s y e l c a r á c t e r fisonó» á t a l cabeza perteneciente. m i c o de los tipos, concretado m á s por E s bastante colosal, pues mide 0,45 los rasgos propios del modo de modec e n t í m e t r o s de a l t u r a , s i n l a basa; co- lar de c a d a uno de estos maestros. rresponde, s i n duda, á u n a g r a n estaE l t i p o de l a cabeza de b r o n c e de t u a , de las llamadas a t l é t i c a s o l í m p i nuestro Museo, corresponde perfectacas, e r i g i d a s en h o n o r de a l g ú n v e n mente a l a d m i t i d o por l a escuela á t i c a cedor de los juegos, ostentando por eso p a r a s u s estatuasheroicas, pero porsus en su tipo los caracteres, u n tanto c o n acentos especiales se le ve d e r i b a r d i vencionales y establecidos, p a r a l a rerectamente de l a del H e r m e s de P r a x i p r e s e n t a c i ó n de estas figuras, m á s heteles, á l a que a l punto r e c u e r d a , tanr o i c a s que puramente personales. to p o r su r o s t r o como p o r el cuello y cabellera. (1) Obras, V , 551. (2) Hoy con el núm. 735 del inventario de las esculturas del Museo def Prado. A l tipo m á s c l á s i c o e n el A t i c a " P r a x i t e l e s le i m p r i m e u n c a r á c t e r D E L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES u y personal,,, o b s e r v a C o l l i g n o n (1), a c e n t u á n d o l e las p r o m i n e n c i a s superc i l i a r e s , p r o f u n d i z a n d o a s í los l a g r i males, lo que da á los ojos u n a ex p r e s i ó n m á s intensa, y m a y o r r e c t i tud á la n a r i z , reduciendo l a m a n d í b u la i n f e r i o r , p a r a hacer m á s a g u d a y cuadrada l a b a r b a . C o r o n a tan hermoso rostro r i z a d a c a b e l l e r a de artísticos y g r a c i o s o s m e c h o n e s , n u n c a antes tan bella n i v a r i a d a m e n t e m o v i dos, d i f e r e n c i á n d o s e a s í el tipo p r a x i teliano de todos las d e m á s a n t e r i o r e s y posteriores. m A s í como á Scopas c o r r e s p o n d e el m á s correcto ó v a l o de l a faz h u m a n a , representado, lo m á s probablemente, por l a cabeza de M e l e a g r o , de l a v i l l a Médicis (fig. 127 del Colignon, II), y á L i s i p o le vemos acusar c i e r t a cuadratura, que le a c e r c a a l g e n u i n o d ó rico, á c u y a r a z a pertenece; á P r a x i teles corresponde l a e j e c u c i ó n d e l tipo m á s e x p r e s i v o y seductor de l a estatuaria g r i e g a , y que p o r u n a r a z ó n est é t i c a h a b í a n de p r e f e r i r p a r a el de A d o n i s los g r a n d o s p i n t o r e s del R e n a cimiento i t a l i a n o (2). N o es esto d e c i r que sea del p r o p i o P r a x i t e l e s el b r o n c e d e l P r a d o , pues, al c o m p a r a r l o c o n otras obras que del g r a n escultor g r i e g o nos quedan, pudiera pedirse m a y o r efecto de c l a r o obscuro y m á s a p u r a d a e j e c u c i ó n en sus facciones, sobre todo en l a b o c a ; pero no llegando á tanto su m é r i t o , l a influencia y l a s u m i s i ó n p o r parte de su autor a l estilo de P r a x i t e l e s es e v i dente, mostrando a ú n fresca y l o z a n a esta influencia, hasta e l e x t r e m o que, en ocasiones, l l e g a á r a y a r á l a a l t u r a del maestro; el p e l o , l a oreja y parte de los c a r r i l l o s son de u n a e j e c u c i ó n tan v a l i e n t e c o m o a c a b a d a . E l estado de d e t e r i o r o en que se (1) L'esculture grecque, tomo II, pág. 294. (2/ Sugiéreme esta comparación el tipo del Adonis, que se desprende de los brazos de Venus, en el magnífico lienzo de Tiziano, núm. 155 del Museo del Prado. 27 h a l l a h a deformado algo l a p r o p o r c i ó n y a r m ó n i c o encaje de las facciones, pero a u n a s í , se g o z a bastante de su est i l o y g e n e r a l aspecto (1). *** D e s p u é s de S c o p a s y P r a x i t e l e s , grandes maestros los m á s i n m e d i a t o s á los del s i g l o V antes de J e s u c r i s t o , ocupa l a escena p o r completo el l o n g e v o L i s i p o , que a l c a n z a á A l e j a n d r o M a g n o y que a b a r c a el final d e l s i g l o I V p a r a a b r i r t a m b i é n e l III. E l estilo y tendencias de este autor nos son conocidos dada su p r e d i l e c c i ó n por las formas h e r c ú l e a s y colosales c o n que e l genio d ó r i c o d e l Peloponeso quiso subplantar a l arte e x q u i s i t o del Á t i c a , su constante r i v a l . L a escuel a o r g i v o - s i c i o n a o c ú p a l a escena a r t í s t i c a d e s p u é s de l a c a í d a de A t e n a s ; el t a m a ñ o de sus obras a y ú d a l e s á ser m á s imponentes, pero f á l t a l e s a q u e l acento e s p e c i a l í s i m o , que s ó l o e l Á t i c a l o g r ó i m p r i m i r l e s , a u n cuando t a m b i é n l l e g a r a á d a r colosales p r o p o r c i o nes á sus trabajos. P o r esto no nos parece, n i puede p a r e c e r á n i n g u n o que atentamente estudie e l arte g r i e g o , d e l t i e m p o de L i sipo nuestro b r o n c e , pues su c a r á c t e r á t i c o es tan m a r c a d o que n o admite duda su reconocimiento. E l t a m a ñ o c o l o s a l , c a s i u n doble d e l n a t u r a l , no debe, pues, i m p o r t a r n o s n a d a p a r a su c l a s i f i c a c i ó n de escuela, s ó l o , s í , nos induce á creer q u e corresponde á una é p o c a en que e l a r t e g r i e g o com e n z ó á a m p l i a r el t a m a ñ o de sus fund i c i o n e s , hasta l l e g a r á los enormes colosos, de los que e l de R o d a s fué (1) Collignon, L'esculture grecque, tomo II, páginas 357-58, señala como tipo praxitcliano muy notable la estatua de Ú V O Q (el Sueño), que existe también en el Museo del Prado, de ella dice "que jamás el arte encontró para esta idea forma más noble ni saliente,,, tomándola después como tipo de comparación con otras obras de mérito extraordinario. Mucho nos complace poseer tan excelente obra en nuestro Museo, de la que daremos también nota ilustrada. BOLETIN 28 el m á s g i g a n t e s c o . F i j á n d o l e , pues, fecha, se le puede c o n s i d e r a r , s i n pe­ l i g r o de g r a n e r r o r , como ejecutado á p r i n c i p i o s del s i g l o I V antes de Jesu­ cristo. dado l u g a r á m i l d i s q u i s i c i o n e s y se h a q u e r i d o a t r i b u i r á L i s i p o , el p r i m e r b r o n c i s t a del s i g l o I V , R e i n a c h no se m u e s t r a conforme c o n esta o p i n i ó n , i n c l i n á n d o s e m á s b i e n á reconocer en ella l a influencia p r a x i t e l i a n a ; en i g u a l caso e s t á nuestro b r o n c e del P r a d o . C o m p a r a n d o a h o r a nuestro b r o n c e con los que se h a n e x t r a í d o del fondo del m a r en el cabo M a l e o , presenta g r a n semejanza con el que se ha dado en l l a m a r l a p e r l a de l a c o l e c c i ó n , y t a m b i é n el efebo de Cerigotto, sobre el que T h e o d o r o R e i n a c h (1) l l e g a á de­ c i r "que e l Á t i c a no tiene m á s bella j o y a en su tesoro,,. A u n q u e esta b e l l í s i m a estatua h a S i n a p u r a r demasiado l a a t r i b u c i ó n , terreno difícil y r e s b a l a d i z o , y m á s no contando c o n l a t o t a l i d a d de l a esta­ tua, es l o c i e r t o que poseemos u n b r o n ­ ce de p r i m e r o r d e n , que p o r sus c a ­ r a c t e r e s r e c u e r d a á uno de los m á s i n ­ signes maestros h e l é n i c o s , y que, p o r su i m p o r t a n c i a , es d i g n o de figurar a l lado de los mejores c o n que se enor­ g u l l e c e n los Museos extranjeros. NARCISO (1) Gasette des Beaux-Artes, 1901, tomo I, pági­ na 297. SENTENACH. Madrid, Enero, 1902. La primitiva Basílica de Santianes de Pravia (Oviedo) Y SU PANTEÓN REGIO (Continuación.) C o m o el a r c o que daba i n g r e s o a l c r u c e r o e r a bajo, quedaba entre l a c l a v e y l a c u m b r e del tejado u n espa- c i ó g r a n d e , donde campeaba l a célebre i n s c r i p c i ó n : Silo Princeps fecit, e s c r i t a en esta l a b e r í n t i c a f o r m a : T I C E F S P E C N C E P S F E C I T I C E F S P E C N I N C E P S F E C I C E F S P E C N I R I N C E P S F E C E F S P E C N F S P E C I R P R I N C E P S F E N I R P O P R I N C E P S F S P E C N I R P O L O P R I N C E P S P E C N I R P O L I L O P R I N C E P E C N I R P O L l g i L O P R I N C E P E C N I R P O L I L O P R I N C E P S P E C N I R P O L O P R I N C E P S F S P E C N I R P O P R I N C E P S F E F S P E C N I R P R I N C E P S F E C E F S P E C N I R I N C E P S F E C I C E F S P E C N I N C E P S F E C T I C E F S P E C N C E P S F E C I T I o o o Q < CE Q_ _J 1Ü Q O LU C/) 3 _l ÜJ Q < Z < _J ÜJ H i» -» o i—i 02 tí ¡=> ü X a te o o co «d R Q X < a: o. ÜJ ü z o DE L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES Esta c o m p l i c a d a c o m b i n a c i ó n de letras, que permite leer l a i n s c r i p c i ó n un n ú m e r o casi infinito de veces, estaba muy en uso en aquel tiempo, y de i g u a l f o r m a e r a l a que t e n í a u n santoral que v i o A m b r o s i o de M o r a les en l a biblioteca del S a l v a d o r de Oviedo, dedicado a l R e y F r o i l a , en 760, pocos a ñ o s antes de l a e r e c c i ó n de esta B a s í l i c a . V a ^ e o fué el p r i m e r o que l a dio á l u z , r e p r o d u c i é n d o l a des pues en sus c r ó n i c a s , nuestros historiadores de los siglos X V I y X . V I I . M a n t ú v o s e intacta l a i n s c r i p c i ó n hasta el a ñ o de 1 6 6 2 , en que un D . F e r nando de Salas, d u e ñ o del inmediato palacio, autor de l a v a n d á l i c a dest r u c c i ó n de los á b s i d e s , sostuvo u n largo litigio con los v e c i n o s de S a n tianes, pretendiendo ejercer derechos señoriales en l a i g l e s i a , y como esta i n s c r i p c i ó n demostraba que su fundación era R e a l , l a a r r a n c ó de su sitio y la hizo pedazos, uno de los cuales, precisamente donde estaba l a S i n i cial de l a leyenda, fué hallado cuando se hizo l a r e s t a u r a c i ó n del c r u c e r o . E n 1 8 5 2 , el h i s t o r i a d o r D . Modesto Lafuente hizo u n viaje á Santianes y se llevó este fragmento, desaparecien do toda huella de l a c é l e b r e inscripción. C R U C E R O . — T e n í a esta parte del templo una d i s p o s i c i ó n p a r t i c u l a r diferente de la que se observa en las B a sílicas latinas y a u n en las levantadas en A s t u r i a s en el s i g l o I X . E n S a n J u l i á n de los P r a d o s , prototipo de una iglesia asturiana de l a é p o c a del R e y Casto, el crucero es a m p l i o y d i á f a n o , como que ocupa el espacio de las tres naves; pero a q u í e l á r e a estaba interrumpida p o r p i l a r e s y arcos alzados en el eje de los que separan l a nave central de las laterales, formando en el medio u n a c á m a r a c u a d r a d a , con sus cuatro vanos de i g u a l a l t u r a , sobre los que c a r g a n m u r o s m á s elevados que los de las naves, brazos y 29 á b s i d e s , v i n i e n d o á ser u n v e s t í b u l o del santuario. E n F r a n c i a , en las é p o cas m e r o v i n g i a y C a r l o v i n g i a , estaba en uso esta e x t r a ñ a d i s p o s i c i ó n del crucero, que se eleva á g r a n a l t u r a , á manera de t o r r e , c u b i e r t a i n t e r i o r mente de b ó v e d a y terminada a l exter i o r con una flecha p i r a m i d a l ú ochavada de tres c u e r p o s , y de a h í su nombre de Tristeza, A c a s o los v i s i godos lo t o m a r o n de los francos durante su d o m i n a c i ó n en l a G a l i a g ó t i ca, y á eso se debe, probablemente, su presencia en l a B a s í l i c a de Santianes. C o m o esta parte del c r u c e r o ten í a m á s e l e v a c i ó n que e l resto del templo h a b í a bastante espacio p a r a a b r i r ventanas en los m u r o s laterales que a l u m b r a b a n esta parte del templo, semejante por su c u a d r a d a planta, por las a r q u e r í a s que le s o s t e n í a n y por sus luces altas á las k o b b a ó v e s t í b u los de los m i r a b s de las mezquitas á r a b e s e s p a ñ o l a s , t r a í d o s m á s tarde, en el siglo X , á los estados cristianos de E s p a ñ a por los monjes cordobeses, cuyo ejemplo nos ofrece l a iglesia de P e ñ a l b a en el V i e r z o ( 1 ) . E s t a disposición del c r u c e r o p o d í a tener r a z ó n de ser en las B a s í l i c a s francesas cont e m p o r á n e a s , porque el altar, como en las italianas, estaba situado en el centro de él, a l z á n d o s e l a flecha del bald a q u í n bajo l a elevada b ó v e d a del c i m b o r r i o ; pero no en los templos hispano godos y asturianos, donde l a sagrada mesa ocupaba el á b s i d e , l u g a r antes destinado a l O b i s p o y los presbíteros. Sobre el arco t o r a l , que daba i n g r e so a l á b s i d e c e n t r a l , e x i s t í a u n a insc r i p c i ó n , c i t a d a por los cronistas del (1) Precisamente cuando se construía la Basílica de Santianes, levantaba Aderramán I la mezquita de Córdoba; pero entonces carecían los árabes de arquitectura y no podían ejercer influencia sobre la nuestra. E l arquitecto visigodo que debió construir la aljama, cuyos elementos constructivos y ornamentales pertenecían á los templos cristianos, reprodujo delante del primitivo Mirab, que hoy no existe, e\ elevado vestíbulo de las iglesias francesas. 30 BOLETIN s i g l o X V I , que desgraciadamente no h a sido c o p i a d a , y es de s e n t i r , porque en e l l a d e b í a c o n s t a r l a E r a de l a e r e c c i ó n de l a B a s í l i c a , los nombres de los O b i s p o s consagrantes y las rel i q u i a s g u a r d a d a s bajo e l a r a (1). C u a n d o se d e r r i b ó esta parte del templo c o r r i ó i g u a l suerte que l a de Silo princeps fecit, y acaso le pertenecer í a u n i m p o r t a n t e fragmento que h o y se c o n s e r v a i n c r u s t a d o en l a p a r e d de l a n a v e del l a d o d e l E v a n g e l i o . L a l á p i d a , que es de m á r m o l a m a r i l l a , e s t á r o t a v e r t i c a l m e n t e , de modo que los r e n g l o n e s de este trozo e s t á n t r u n cados, no pudiendo sacarse sentido de su c o n t e x t o , p o r m á s que los caracteres a p a r e c e n bellamente trazados y las p a l a b r a s son l e g i b l e s (2). E n toda B a s í l i c a a s t u r i a n a de a q u e l t i e m p o v e í a s e sobre l a c l a v e del a r c o del á b s i d e c e n t r a l , pintado ó de bulto, l a i m a g e n de C r i s t o en l a C r u z , flanqueado c a s i s i e m p r e de dos A p ó s toles ó las M a r í a s , c o m o s u c e d í a en las c a p i l l a s d e l R e y C a s t o y C á m a r a santa de O v i e d o , donde a ú n se c o n s e r v a n las relevadas cabezas i n c r u s tadas en los m u r o s . A q u í , c o m o el a r c o t o r a l del s a n t u a r i o e r a bajo, de i g u a l a l t u r a que otros tres que l i m i t a b a n el c r u c e r o , quedaba entre su c i m a y l a c u m b r e del tejado u n g r a n l i e n z o de m u r o , en el que c a m p e a b a u n enorme C r u c i f i j o , l l e v a d o cuando l a dest r u c c i ó n de esta p a r t e del t e m p l o , á u n a de l a s naves p e q u e ñ a s , y expuesto h o y á l a a d o r a c i ó n de los fieles en el a l t a r d e l lado del E v a n g e l i o . E s t á t a l l a d o en m a d e r a , toscamente ejecutado, de t a m a ñ o a l g o m á s que natur a l , secos y estirados los m i e m b r o s , el pecho e s t r e c h í s i m o , m a r c á n d o s e las (1) Consta su fundación y dotación en una piedra que está sobre el arco, por donde se entra á la capi_ lia mayor, que se puede le«r mal por un Crucifijo* que está sobre el mismo arco, por haberse dado de negro por aquel lado de la pared donde está la piedra. -(.Carballo, Memorias históricas del Principado de Astuturias.) (2) Apéndice II. costillas, c u a l las de u n esqueleto, term i n a d a l a cabeza en p u n t i a g u d a barba y los pies en postura o b l i c u a y forzada. P o r su forma a r c a i c a pudiera creerse que esta e s c u l t u r a e r a c o n t e m p o r á n e a del R e y S i l o ; pero h a y u n hecho que a c u s a h a b e r sido l a b r a d a c o n p o s t e r i o r i d a d a l m i l e n a r i o , que los pies e s t á n fijados á l a C r u z c o n u n solo c l a v o , m i e n t r a s que los anteriores á a q u e l l a é p o c a e s t á n s i e m p r e u n i dos c o n dos a l s a g r a d o m a d e r o . P r o bablemente e l C r i s t o de l a p r i m i t i v a B a s í l i c a se c o n s u m i r í a c o n e l t i e m p o , siendo sustituido c o n el a c t u a l , que c i t a C a r b a l l o en s u Historia de Astu- rias. A B S I D E S . — C o r r e s p o n d í a n á las tres naves otros tantos á b s i d e s de l a m i s m a a n c h u r a que a q u é l l o s , donde se a l z a b a n los altares; e l c e n t r a l dedicado al Apóstol y Evangelista San Juan, tit u l a r de l a B a s í l i c a ; el d e l lado de l a Epístola al p r o t o m á r t i r San Esteban, y el opuesto á l a V i r g e n emeritense Eulalia, por donde yacieron algún t i e m p o sus cenizas. L o s bellos restos o r n a m e n t a l e s , poco h a descubiertos, m u e s t r a n que estos á b s i d e s , especialmente el del m e d i o , debieron estar r i camente decorados los paramentos i n t e r i o r e s de a r q u e r í a s ciegas ó s i m u l a das, c o m o estaba en uso entonces, seg ú n v e m o s en las i g l e s i a s de S a n t u l l a no y S a n S a l v a d o r de P r i e s c a (1). A l u m b r a b a n los santuarios ventanas abiertas en el m u r o del testero, siendo m a y o r l a del c e n t r a l y en f o r m a de ajimez , c o n dos ó tres a r q u i t o s , c i r c u i dos a l e x t e r i o r p o r u n a faja r e c t a n g u l a r , que los á r a b e s t o m a r o n de los v i s i g o d o s , y le l l a m a r o n arrobad. En esta v e n t a n a d e b i ó estar l a i n s c r i p c i ó n que el c a n ó n i g o T i r s o de A v i l e s c o p i ó (i; Careciendo de datos precisos acerca de la existencia de tales arquerías, no las hemos puesto en el alzado longitudinal del plano, trazando solamente una imposta compuesta de las molduras que coronan las pilastras de las naves, sobre la cual arranea la bóveda del ábside. D E L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES á mediados del siglo X V I , que d e c í a 31 L o s arcos torales que daban paso á los á b s i d e s estaban sostenidos por co • lumnas exentas de acentuada é n t a s i s , de cuyos fustes se c o n s e r v a n trozos sirviendo actualmente de soportes á las gerada é n t a s i s , pero m á s delgado que los otros, por lo que es de creer h a y a pertenecido á uno de los á b s i d e s pe q u e ñ o s . N o se encuentran capiteles, y aunque hay quien supone haberlo sido una de las citadas p i l a s p o r tener a l guna semejanza c o n los de aquella é p o ca, desde luego se ve que es u n a tosca i m i t a c i ó n , obra de un m a l labrante del pasado siglo, de i d é n t i c a forma y talla pilas de agua bendita. U n o de é s t o s está unido á l a basa ú n i c a que se conserva, notable por l a c o m b i n a c i ó n de las molduras, compuestas de u n a escocia poco profunda entre dos filetes, que ocupa el sitio del toro, y de u n plinto c i r c u l a r que descansa sobre u n cuadrado pedestal. E x i s t e fuera de l a Basílica, escondido entre escombros y maleza, un fuste monolito de 1 metro 26 c e n t í m e t r o s de l a r g o , mutilado por uno de sus extremos, t a m b i é n de exa- que otros muchos que se v e n en las iglesias asturianas modernas. L a s bó vedas que c u b r í a n los á b s i d e s e r a n de medio c a ñ ó n , como todas las a q u í l e vantadas en aquel tiempo, pues era tal el atraso en el arte de edificar durante los siglos V I I I y I X que hasta se i g noraba el trazado de las de a r i s t a , no usadas j a m á s en los monumentos de A s t u r i a s ; por eso se observa siempre que los arranques de las b ó v e d a s e s t á n cerca del suelo con el fin de contra- así: IN HONORE S A N C T I IONNES APOSTOLI E T E V A N G E L I S T E HEC D O M V S C O N S T I T I T BOLETÍN 32 r r e s t a r s u empuje c o n menos esfuerzo. s i n que n a d i e t u v i e r a n o t i c i a de s u E l p a v i m e n t o de estos á b s i d e s estaba e x i s t e n c i a . E s t e respetable m o n u m e n - e l e v a d o s o b r e e l de l a i g l e s i a l a a l t u r a to, e l m á s a n t i g u o en su g é n e r o que se de u n e s c a l ó n , > c o m o el d e l c r u c e r o c o n s e r v a de l o s p r i m e r o s a ñ o s de l a y n a v e s e r a de u n f o r t í s i m o h o r m i - R e s t a u r a c i ó n , e r i g i d o setenta a ñ o s an- g ó n , c o m p u e s t o de menudos f r a g m e n - tes que el de S a n t a M a r í a de N a r a n c o , tos de c a l i z a y l a d r i l l o u n i d o s p o r d u r o tiene subido v a l o r h i s t ó r i c o , y a u n a r - c e m e n t o , d e l que se v e n a l g u n o s res q u e o l ó g i c o , p o r q u e ante él se p o s t r a - tos en el p a n t e ó n . E s t e p a v i m e n t o des- r o n i l u s t r e s M o n a r c a s y nos d a a p a r e c i ó e n e l s i g l o X I I I , en que co- i d e a de c ó m o e r a n los altares en aque menzaron á hacerse l i a r e m o t a edad; p e r o c a r e c e de i m - en A s t u r i a s las una i n h u m a c i o n e s d e n t r o de l o s t e m p l o s . p o r t a n c i a a r t í s t i c a , p o r no h a b e r en A L T A R . — E n medio del á b s i d e cen- sus superficies d e c o r a c i ó n a l g u n a , n i t r a l estaba e l a l t a r m a y o r , que e l c r o - inscripciones, n i el m á s insignificante n i s t a C a r b a l l o d e s c r i b e en s u g r a f i t o , t a n t o m á s de e x t r a ñ a r cuanto ria de Asturias, Histo venerable monumen to f e l i z m e n t e d e s c u b i e r t o en nuestros que l a p i e d r a , p o r s u b l a n d u r a , se presta f á c i l m e n t e á l a talla. d í a s (1). M a n t ú v o s e en este s i t i o has- E l a l t a r e s t á sostenido p o r u n enor- ta e l a ñ o de 1638, en que, c o m o he- me pedestal, achaflanados los á n g u l o s , m o s d i c h o , f u é d e r r i b a d o el s a n t u a r i o excepto por el extremo p a r a r e e d i f i c a r l e en las m a y o r e s pro- tiene u n m e t r o 50 c e n t í m e t r o s de l a r - p o r c i o n e s que h o y tiene. g o , c u y a m i t a d ó a l g o m á s estaba h i n - Hízose la superior, y t r a s l a c i ó n á u n a de l a s n a v e s c o n g r a n cado en l a t i e r r a p a r a m a n t e n e r s e es- solemnidad, levantándose ante t a b l e . E n l a c a r a h o r i z o n t a l sobre que n o t a r i o y t e s t i g o s , que l o f u e r o n l o s d e s c a n s a l a m e s a se v e u n hueco c u a - s e ñ o r e s m á s notables d e l C o n c e j o de d r a d o m u y p r o f u n d o , en donde e x i s t í a P r a v i a , entre ellos el A d e l a n t a d o de l a u n a caja de m a d e r a , y d e n t r o de e l l a , F l o r i d a , D . M a r t í n M e n é n d e z de A v i - u n a a r q u e t a p e q u e ñ a de p l a t a , de for- acta les. S i g u i e n d o l a (2) c o s t u m b r e , se a l z ó m a rectangular, cerrada l a tapa con en l a nueva c a p i l l a u n armatoste de u n p a s a d o r pendiente de u n a c a d e n i - m a d e r a , en f o r m a de r e t a b l o , adosado t a , s i n o r n a t o s n i i n s c r i p c i o n e s en sus a l m u r o d e l testero, e l c u a l f u é s u s t i - frentes, en l a c u a l y a c í a n escondidas t u i d o en 1894 p o r otro m á s suntuoso, l a s r e l i q u i a s de los santos. C o n s é r v a s e d e b i d o á l a p i e d a d de u n d e v o t o ; y a l á d i c h a esta a r q u e t a , p e r o no l a s r e l i - d e s h a c e r l e , a p a r e c i ó el p r i m i t i v o a l t a r quias, y otros i m p o r t a n t e s restos o r n a m e n t a - g l o X V I I , c u a n d o se l e v a n t ó e l viejo l e s , o c u l t o s a l l í c e r c a de tres s i g l o s , r e t a b l o ; s ó l o se sabe que estaban en- que desaparecieron en el s i - v u e l t a s en r i c o s cendales de seda b l a n c a c o n l e t r e r o s de menudos (1) «Permanece esta iglesia, hasta nuestros tiem. pos, con la misma traza y manera y figura que en. tonces le dieron, y, aunque toda es muy pequeña, tiene capilla mayor, dos colaterales, crucero y tres naves, todo de arcos y sobre pilares de sillería, y muestra mucha proporción y correspondencia Existe asimismo otra antigualla en esta iglesia, y es que tiene el altar mayor en medio de la capilla, de modo que se puede andar alrededor de él por todas partes, que todos por aquellos tiempos se hacían de esta manera; y en la capilla del Rey Casto hay otro de esta forma en una de las capillas colaterales, y el otro en la iglesia de Santullauo, junto á la ciudad de Oviedo, y en otras iglesias de Asturias.» (2) Apéndice III. caracte- res, i l e g i b l e s p a r a l a i n e x p e r t a person a que n o t ó el a c t a , p u d i e n d o l e e r t a n sólo: S T I L A V R E N T I y D E L I G N O C R V C I S . L a s a g r a d a mesa se c o m p o ne de u n a g r a n l o s a c u a d r i l o n g a de u n m e t r o 50 c e n t í m e t r o s p o r u n o de a n c h o , m á s g r u e s a p o r s u u n i ó n c o n el pedestal que p o r los e x t r e m o s ; y en l a c a r a s u p e r i o r se v e u n h u e c o de pie en c u a d r o y u n a p u l g a d a de h o n d o , a l DE L A SOCIEDAD ESPAÑOLA DE EXCURSIONES 33 que se adaptaba la pequeña piedra del ara Cerraba el santuario, separándole del crucero, un antepecho de piedra, semejante á las transeuna de las primitivas Basílicas cristianas, sitúa do bajo el arco toral, delante y á poca distancia del altar, quedando entre él y las columnas adosadas á las pilas- se conservan de las épocas visigoda y de la Monarquía asturiana. Su altura es la de apoyo (95 centímetros) y su anchura próximamente la misma, y unos 15 centímetros de grueso, teniendo un largo tizón en la parte in ferior para asegurarse en el suelo, que ha sido destruido, acaso al arrancarlo de la tierra. Está formado de dos lo tras, dos entradas cual las que se ven en el ingreso del ábside de la iglesia de Santa Cristina de Lena. Contrasta la pobreza decorativa del altar con la riqueza que exhibe este antepecho, cu bierto de ornatos tan bellos y de una ejecución tan delicada, que se puede afirmar, no se encuentra nada mejor en los monumentos de este género que sas de igual tamaño, que se juntan en el centro, y en ambas campea la misma ornamentación. La composición está distribuida en dos zonas iguales, de c í r c u l o s entrelazados colocados verticalmente, formando las intersecciones bellas rosas exornadas de filetes y de graciosas folias geométricas que llenan los espacios que dejan en5 BOLETIN 34 cuerdan los galones y cintas de l a i n dumentaria b i z a n t i n a . tre sí los c í r c u l o s , á los cuales decoran platabandas entre junquillos que re- FORTUNATO D E SELGAS. (Continuará.) • — ^ ^ CONFERENCIA - - ^ - ^ D E L A SOCIEDAD MONOGRAFÍA DE LA CATEDRAL DE COMPOSTELA C A P I T U L O III CONSTRUCCIÓN A. — Estructuras. L a c o n s t r u c c i ó n de l a iglesia de Santiago es de f á b r i c a h o m o g é n e a de siller í a g r a n í t i c a , y aunque ofrece bastante variedad en las alturas de hiladas, puede, sin embargo, considerarse como perteneciente al llamado aparejo medio. L o s despiezos se subordinan á los preceptos generalmente seguidos en l a E d a d M e d i a , correspondiendo las hiladas á los diversos elementos constructivos en que se dividen las masas. L o s arcos y b ó v e d a s aparecen trasdosados de igual espesor y d i r i g i d a s sus juntas á los centros de c u r v a t u r a . L a iglesia de San Saturnino es de f á b r i c a s mixtas de c a n t e r í a y ladrillo, habiendo destinado l a p r i m e r a á las partes m á s resistentes y expuestas á degradaciones, como las pilas, columnas, á n g u l o s , encuadramientos de ventanajes, contrafuertes y cornisas y utilizando el ladrillo en los e n t r e p a ñ o s y rellenos. L o s sistemas de despiezos siguen asimismo las leyes de l a é p o c a á que el monumento pertenece. B . — Variedades resultantes. Vemos, pues, que las diferencias que acabamos de notar en lo que se refiere á l a c o n s t r u c c i ó n material de ambos edificios corresponden , por lo general, solamente á l a diversidad de materiales en ellos empleados, y no deben, por lo tanto, ser tenidas en cuenta en el estudio comparativo que nos o c u p a , pues las cubiertas que cuenta hoy el monumento f r a n c é s son de é p o c a posterior. CAPÍTULO IV PROPORCIONES A . — Base de comparación. A l efectuar el examen comparativo de las plantas de ambos edificios, acabamos de observar l a g r a n diferencia que ofrecen, así en las proporciones generales, como en las particulares de algunos de sus elementos constitutivos. Respecto á las secciones verticales aunque parecen, á p r i m e r a vista, igualmente gallardas las proporciones de estos templos, es, s i n embargo, interesante efectuar un detenido examen comparativo de ambos en sus relaciones pura- DE L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES 35 mente g e o m é t r i c a s , y a que un arquitecto tan eminente como Violet-le-Duc dando g r a n importancia á este linaje de disquisiciones, estudia en tal concepto el monumento f r a n c é s que nos ocupa y le presenta precisamente como el tino de las m á s perfectas proporciones. Claro es que este estudio exige planos exactos para que el a n á l i s i s g e o m é trico comparativo pueda aceptarse con confianza. L a s secciones de l a iglesia francesa las he calcado de los d i s e ñ o s dados por el mismo Violet-le-Duc (1) v correspondiendo precisamente a l monumento que cita como tipo de perfectas proporciones, y cuyo proyecto de r e s t a u r a c i ó n constituye uno de sus timbres de gloria, claro es que dichos trabajos son completamente dignos de fe E n cuanto al monumento e s p a ñ o l estos planos han sido copiados por m í mismo del natural, efectuando a l efecto las mediciones en dos tramos de los pies del temp pío, á fin de poder comprobar s i las proporciones de los diversos elementos constitutivos de ambos monumentos r e s p o n d í a n á un mismo pensamiento, á un solo ideal. Esto supuesto, es indudable que para poder examinar en condiciones a n á logas la proporcionalidad g e o m é t r i c a de las f á b r i c a s de los dos templos, es ne cesario tener en cuenta que mientras l a iglesia tolosana cuenta cinco naves, l a española no tiene m á s que tres y estudiar por consiguiente las relaciones respectivas de vanos con macizos, tanto en los apoyos como en el organismo general. 0) Dictionaüe raisonne de l'architecture, tomo VII, pág. 540 y 542. 26 BOLETÍN B. — Apoyos. D i v i d i d a p o r V i o l e t - l e - D u c en 20 partes i g u a l e s l a s e m i l a t i t u d d e l templo f r a n c é s , ó l o que es l o m i s m o p a r a n u e s t r o objeto, e n 40 l a l a t i t u d t o t a l , r e s u l t a n : 10 p a r a las luces de l a n a v e m a y o r ; dos p a r a los p i l a r e s , tanto de a l t a n a v e c o m o de d i v i s i ó n de las colaterales; c u a t r o p a r a las segundas y tres p a r a c a d a m a c i z o e x t e r i o r , i n c l u s o s los contrafuertes. E n l a C a t e d r a l e s p a ñ o l a sólo he p o d i d o y o e n c o n t r a r l a c o m e n s u r a b i l i d a d de las partes c o n e l todo, d i v i d i e n d o en 35 p a r t e s i g u a l e s l a l a t i t u d t o t a l , r e s u l tando: once p a r a l a n a v e m a y o r ; dos p a r a c a d a p i l a r ; seis p a r a c a d a n a v e c o l a t e r a l y c u a t r o p a r a c a d a m a c i z o e x t e r i o r , i n c l u s o s los contrafuertes. Se ve, pues, que m i e n t r a s en l a i g l e s i a f r a n c e s a l a c a ñ a de los p i l a r e s tiene el q u i n t o de l a l a t i t u d de l a n a v e m a y o r , e n l a e s p a ñ o l a s ó l o a l c a n z a l o s dos o n c e a v o s y que siendo los m a c i z o s e x t e r i o r e s de l a p r i m e r a de tres c u a r e n t a , avos, en l a s e g u n d a se e l e v a n á c u a t r o t r e i n t a y c i n c o a v o s . Se h a d a d o , pues, m á s l i g e r e z a a l o r g a n i s m o i n t e r i o r , a s í c o m o t a m b i é n á los m u r o s de r e c i n t o del m o n u m e n t o e s p a ñ o l , h a c i e n d o , en c a m b i o , m á s resaltados los c o n t r a f u e r t e s . Y c o m o á m á s de r e d u c i r l a s e c c i ó n de l o s p i l a r e s d e l t e m p l o h i s p a n o , se h a elevado en u n o n c e a v o l a a l t u r a d e l p l a n o de a r r a n q u e de sus a r c a d a s , r e s pecto á las d e l m o n u m e n t o f r a n c é s , r e s u l t a n l a s d e l p r i m e r o de m u y s u p e r i o r esbeltez y g a l l a r d í a . DE L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES C . — Organismo 37 general. A l comparar las secciones l o n g i t u d i n a l y transversal de ambos monumentos se ve que las luces de altas naves son aproximadamente iguales; pero siendo la española de m a y o r altura que su s i m i l a r resulta en l a p r o p o r c i ó n de cinco y un tercio veces l a semiluz, mientras en San Saturnino sólo alcanza cinco y séptimo. L a altura en luces de los arcos transversales de l a ú n i c a nave colateral de la iglesia compostelana es de cinco veces l a s e m i l u z , mientras que en l a p r i mera de Tolosa es c a s i seis. Pasando a h o r a al trazado e s q u e m á t i c o del buque i n t e r i o r , mientras que en la iglesia de S a n S a t u r n i n o el sistema de proporciones se d e r i v a á l a v e z de los t r i á n g u l o s e q u i l á t e r o s é i s ó s c e l e s r e c t á n g u l o s , s e g ú n el estudio de V i o l e t le D u c , en l a de Santiago tuve yo la s a t i s f a c c i ó n de encontrar que toda l a r e d fundamental es e q u i l á t e r a y toma como base inferior el e n r á s de las basas de apoyos de los muros, que son mucho m á s altas que las de d i v i s i ó n de naves de las que se diferencian por su elevado plinto, mientras que en S a n Saturnino todas son bajas y de i g u a l a l t u r a . Los centros de todos los arcos de formeros bajos y de triforio se h a l l a n en la sección l o n g i t u d i n a l de l a nave de Santiago perfectamente combinados entre sí por una red t r i a n g u l a r , formando una c o m p o s i c i ó n m u y ingeniosa, c u a l i d a d que no ofrece el esquema g e o m é t r i c o de l a de S a n S a t u r n i n o . Se ve, que á m á s de seguir distinto c r i t e r i o en l a f o r m a c i ó n del esquema g e o m é t r i c o de ambas iglesias, l a c o m p o s i c i ó n a r q u i t e c t ó n i c a de l a e s p a ñ o l a es de mayor esbeltez que l a de l a francesa por efecto de l a diferente r e l a c i ó n que existe entre los vanos y macizos de cada una de ellas y que en l a p r i m e r nave colateral de l a francesa, en donde se verifica precisamente lo c o n t r a r i o , resulta ésta muy angosta respecto á su altura comparativamente á las proporciones que ofrece l a nave m a y o r . Resulta, pues, l a s e c c i ó n transversal de l a C a t e d r a l e s p a ñ o l a m á s a r m ó n i c a que la del templo f r a n c é s . CAPITULO V DECORACIÓN A . — Efecto interior. Conjunto. — L a s airosas proporciones y l a sencilla y l ó g i c a estructura de ambos templos se halla realzada por l a m u l t i t u d de arcadas inferiores, destinadas á d i v i d i r las naves; por los elegantes arcos ajimezados de su triforio ó g a l e r í a alta, por los de ventanajes de los muros de costado y por sus variados embovedamientos. M a s si en l a p r o p o r c i ó n d e s ú s secciones verticales ofrecen ambos templos bastante a n a l o g í a , aunque obedeciendo á diferente trazado g e o m é t r i c o , se nota, s i n e m b a r g o , á p r i m e r a v i s t a , c u a n distinto c a r á c t e r i m prime á sus interiores la d i v e r s a manera de tratar sus arcadas. L a s del monumento e s p a ñ o l , de m a y o r peralte, c a r g a n a d e m á s sobre l a salida de los c a p i teles que las sustentan, lo que permite r e d u c i r ostensiblemente l a s e c c i ó n de sus apoyos, mientras que en el templo f r a n c é s los centros de los formeros bajos apenas se elevan sobre las sencillas impostas que los r e c i b e n , y sus a r r a n ques caen á plomo de los v i v o s de las pilastras en que descansan. C o n t r i b u - 38 BOLETIN yen, por ú l t i m o , á r e a l z a r las arcadas del monumento e s p a ñ o l , respecto á su s i m i l a r , l a a l t e r n a c i ó n de formas de los pilares y las m u l t i p l i c a d a s columnas que los enriquecen. Escultura de ornato.—La g r a n profusión de capiteles que e x o r n a n el monumento e s p a ñ o l contrasta en alto grado con la excesiva sobriedad que se han empleado en el f r a n c é s , como consecuencia de la sencilla estructura que ofrecen sus apoyos, L a manera de tratar tan c a r a c t e r í s t i c o elemento decorativo difiere t a m b i é n , no poco, en ambos templos. E n el f r a n c é s aparecen en el santuario algunos que son copias bastante fieles de los capiteles romanos. E x i s t e n en cambio otros, como el que represento, calcado del dibujo debido á V i o l e t - l e D u c (1), en el que en vez de agruparse en sentido ascendente los ó r d e n e s de hojas de resaltados penachos que rodean el tambor, se cubre é s t e , por el contrario, de una r e d de tallos serpeantes, a r r o l l a d o s y terminados en encorvadas hojas p i cadas que, s i b i e n finamente ejecutados, resulta, sin embargo, el dibujo u n i forme, produciendo el efecto de u n damasquinado ó grabado p r o p i o solamente p a r a ser visto de c e r c a . E n cambio en el monumento gallego, d e s p u é s de las rudas imitaciones del antiguo c a p i t e l c l á s i c o que aparecen en l a g i r ó l a , se encuentran y a en l a nave hermosos capiteles de g r a n i t o r i c a y primorosamente exornados de flora, v i gorosamente tratada como el que el presento, copiado p o r m í de u n a de las arcadas de l a g a l e r í a alta. L a flora de estos capiteles, s i bien recuerda todav í a las formas generales del capitel c l á s i c o , ofrece, s i n e m b a r g o , v a r i e d a d de agrupaciones; es robusta, carnosa y de fuertes efectos de claro-obscuro, resultando a s í u n a c o m p o s i c i ó n m á s p r o p i a p a r a ser v i s t a á d i s t a n c i a que l a que ofrecen los capiteles de S a n S a t u r n i n o . Debe t a m b i é n advertirse que, mientras en el monumento tolosano y en otros del M e d i o d í a de F r a n c i a , erigidos en l a d u o d é c i m a c e n t u r i a , los c a p i t e les del i n t e r i o r solamente e s t á n , por lo g e n e r a l , exornados de follaje, reser(1) Diccionario citado, to mo II, pág. 500. D E L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES 39 vando para las portadas exteriores l a r e p r e s e n t a c i ó n de figuras legendarias v simbólicas y de animales f a n t á s t i c o s ; en cambio en el interior del monumento gallego se ve empleada t a m b i é n l a fauna en l a e x o r n a c i ó n de algunos capite les, p r e s e n t á n d o s e en tal caso pareados sobre el vaso, y a aves ó c u a d r ú p e d o s E l estudio c o m p a r a t i v o que acabo de efectuar del i n t e r i o r de los dos monumentos, demuestran palmariamente que, s i bien las l í n e a s generales de ambos edificios ofrecen marcadas a n a l o g í a s , sin embargo, l a mayor delicadeza de proporciones y l a g r a n esbeltez y riqueza de las arcadas del e s p a ñ o l i m p r i m e n á su conjunto m a y o r atractivo y elegancia, como se ve en las adjuntas secciones, dibujadas á m a y o r escala que las anteriores, p a r a que puedan apreciarse los detalles. B.—Efecto exterior. Imafronte.—L'd p r i m i t i v a fachada occidental de l a C a t e d r a l compostelana era l a m á s sorprendente y admirable de todas las del templo, s e g ú n l a descripción que de ella se hace en el referido Códice C a l i x t i n o , 40 BOLETIN Este hermoso c e r r a m i e n t o f u é , s i n e m b a r g o , d e m o l i d o poco d e s p u é s c o n s t r u i r en su l u g a r el famoso Pórtico de la Gloria, para que el erudito a r q u i t e c t o i n g l é s Street reconoce que es u n a de las m a y o r e s g l o r i a s del arte cris- tiano (1). A n t e t a n n o t a b i l í s i m o p ó r t i c o , en c u y a d e s c r i p c i ó n no entro p o r no corresponder á l a t r a z a p r i m i t i v a , se h a construido en l a c e n t u r i a XVIII l a ostentosa fachada existente, p o r lo c u a l sólo restan h o y del p r i m i t i v o c e r r a m i e n t o o c c i dental del templo e s p a ñ o l los cuerpos i n f e r i o r e s de las t o r r e s de costado, y no es dable, p o r lo tanto, establecer l a c o m p a r a c i ó n entre el p r i m i t i v o f r o n t i s p i c i o y su s i m i l a r tolesano, que t a m p o c o se c o n s e r v a . A pesar del c a r á c t e r b a r r o c o de esta f a c h a d a , t a n distinto del que o f r e c e d monumento á que s i r v e de i n g r e s o , no puede negarse que sus colosales p r o porciones y su r i c a o r n a m e n t a c i ó n c o n t r i b u y e n poderosamente á l a cautivador a i m p r e s i ó n que produce l a g r a n d i o s a p l a z a antes l l a m a d a d e l H o s p i t a l , y (1; Some account of gothic architecture in Spani, pág. 153. D E L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES 41 hoy de A l f o n s o X I I , á que d a v i s t a d i c h o frontisoicio A n«e A sión, h á l l a s e l i m i t a d a esta p l a z a p o r u n solo edifiHn f § U ffran e x t e n < tes es, a saber: a l E s t e el suntuoso froattepidi •? *° " Oeste, l a monumental C a s a A y u n t a m i e n t o - a l Nortea R * * * 5 al cuela N o r m a l ; es d e c i r , que l i m i t a n esta p l a z a los n r L H I ' sociedades; es, a saber: l a sacrosanta ensefla d e " municipal, v i v a e n c a r n a c i ó n y r e p r e s e n t a c i ó n del pueblo- i I - ? los m á s hermosos atributos de l a fraternidad u n i v e r s a l v i U C C 1 Ó n esencial del mejoramiento m o r a l y progreso de los p u e b l o , «T** ' baSe cipal ingreso á l a C a t e d r a l composrelana no r e s o i r a h l ! i ' " que sólo p o d r í a n i m p r i m i r l e las f á b r i c a s p H m S otros caracteres bien dignos, p o r cierto, de respeto'y a d m L ó n ° U S U Y U S f r e n B a s í l i c a A L S U R L A E S IZlT IT^ ** ^ l m S t r a C Í Ó d P U G S e l P e n e P r i n ^T"^^^ m c n S a C Í Ó i Fachadas de costado.—Aunque e l cuerpo de i g l e s i a d e l monumento g a l l e g o se halla en g e n e r a l oculto p o r las construcciones, e n m a l h o r a adosadas posteriormente a l edificio p r i m i t i v o , puede, s i n e m b a r g o , a p r e c i a r s e s u p r i m i tiva estructura e x t e r i o r en u n a parte d e l costado N o r t e , y g r a c i a s á esta c i r cunstancia me es dable presentar e l alzado e x t e r i o r de dos tramos de esta fachada, dibujados p o r m í á i g u a l escala que e l d e l templo f r a n c é s , que he calcado del dibujo dado p o r V i o l e t - l e - D u c (1). L a s dos fachadas, como fiel reflejo del o r g a n i s m o i n t e r i o r de ambos templos, acusan perfectamente, e n s u aspecto e x t e r i o r , las a n a l o g í a s y diferencias que resultan de su d i s p o s i c i ó n y d i s t r i b u c i ó n , y d e l distinto c r i t e r i o que h a n adop tado los maestros respectivos e n e l sistema de contrarrestos. A s í yernos que ofrecen de c o m ú n los dos ó r d e n e s de ventanajes destinados á i l u m i n a r las n a (1) Dictionaire, tomo VII, p¡ig. 542, n 42 BOLETIN ves colaterales y las g a l e r í a s superiores; pero mientras en el templo e s p a ñ o l estos huecos perforan en cada costado un muro ú n i c o i n t e r r u m p i d o tan sólo por contrafuertes de paramento s e g u i d o , coronados por robustos arcos destinados á sustentar una c o r n i s a c o n t i n u a , en el templo f r a n c é s , á m á s de destacarse a l exterior l a segunda nave colateral, que no existe en a q u é l , se ven t a m b i é n los contrafuertes de d i v i s i ó n de naves escalonados y s i n m á s enlace entre sí que las dos series de p e q u e ñ a s arcaturas que coronan los muros, cuyas circunstancias diversifican notablemente ambos alzados. Hastiales de la nave del crucero.—De é s t o s sólo resta en e l templo e s p a ñ o l el p r i m i t i v o , correspondiente a l costado S u r , llamado de las P l a t e r í a ? , y aun é s t e completamente transformado en su r e g i ó n superior y desprovisto a d e m á s de las dos torres que en su d í a lo flanquearon, y que eran p o r - s í solas suficientes para diferenciar en alto grado estas fachadas de las homologas de la iglesia tolosana. Cabeceras.—No h a b i é n d o s e publicado hasta el d í a los m a g n í f i c o s planos de la i g l e s i a tolosana hechos por V i o l e t le D u c , quien tampoco da en su Diccionario el d i s e ñ o del á b s i d e de este templo, he tenido que dibujarlo v a l i é n d o m e de la planta dada por V i o l e t , y a referida, de l a fachada de costado, publicada por M . M a n a u t , en su M o n o g r a f í a , t a m b i é n citada, y de una hermosa fotografía, tomada directamente del á b s i d e en c u e s t i ó n . Respecto a l templo e s p a ñ o l , como no tuve tiempo en m i v i s i t a á l a Cated r a l p a r a c o p i a r l o y medirlo por mí mismo, he suplido esta deficiencia componiendo dicho á b s i d e con f o t o g r a f í a s y algunas medidas que tuvo l a bondad de p r o p o r c i o n a r m e nuestro consocio S r . V i l l a - a m i l y C a s t r o . Resulta, pues, que s i bien no ofrecen estos d i s e ñ o s exactitud suficiente para poder estudiar sus respectivas proporciones g e o m é t r i c a s , dan, s i n embargo, una idea bastante c l a r a de su c o m p o s i c i ó n y formas respectivas, que acusan marcadas diferencias. A u n los cuerpos inferiores, cuyas plantas ofrecen g r a n a n a l o g í a , resultan, s i n embargo, bien distintas en sus efectos exteriores por el D E L A S O C I E D A D ESPAÑOLA D E EXCURSIONES 43 diferente desarrollo de sus ventanajes y l a d i v e r s a c o m p o s i c i ó n de sus columnas ornamentales. E n el templo f r a n c é s son de iguales dimensiones los que iluminan los p e q u e ñ o s á b s i d e s secundarios y la g i r ó l a . E n el e s p a ñ o l , por el contrario, se ha procurado compensar el g r a n espaciamiento de los ventanajes de la j i r o l a , h a c i é n d o l o s mayores que los de los p e q u e ñ o s á b s i d e s , proporcionando así los diversos ventanajes á l a capacidad de los espacios que deben iluminar. Las columnas ornamentales exteriores de estos p e q u e ñ o s á b s i d e s abarcan en el templo e s p a ñ o l toda l a altura del cuerpo á que se aplican, mientras que en el f r a n c é s se subdividen en u n elevado plinto, un fuste c i l i n d r i c o , coronado de una imposta, y sobre él otro m á s reducido, coronado de alto capitel. R e s p i r a , pues, esta parte del monumento gallego m a y o r sobriedad y racionalismo. Pero la mayor diferencia exterior entre las cabeceras de ambos monumentos procede de la falta en el edificio f r a n c é s de l a g a l e r í a alta, que en el español corre s i n i n t e r r u p c i ó n por todo el p e r í m e t r o , l o que, unido á l a c a r a c t e r í s tica iluminación de esta g a l e r í a por ventanajes aislados y las dobles arcaturas de menor desarrollo que exornan los espacios intermedios, contribuyen á dar á esta cabecera una e x p r e s i ó n completamente distinta de la de San S a turnino. D i s t í n g u e n s e á m á s grandemente las coronaciones de las dos cabeceras, porque mientras el á b s i d e del templo f r a n c é s , de forma c i l i n d r i c a , se halla iluminado con arcadas de medio punto separadas exteriormente por columnas de lisos fustes, en cambio el á b s i d e español, de forma p r i s m á t i c a , aparece contorneado por columnas s a l o m ó n i c a s , perforando el centro de cada lienzo v e n tanajes de arco trilobado, destinados á iluminar la parte m á s importante de l a Catedral. L a composición exterior de las cabeceras de ambos templos ofrece, pues, notoria disparidad, CAPITULO VI RESUMEN k A . — E s c u e l a artística TÉCNICO á que corresponden. Los dos templos que analizamos ofrecen como caracteres similares: l a planta en cruz latina, cabecera de planta c i r c u l a r con g i r ó l a orlada de capillas, a s í como el costado levantino de los brazos del crucero, c r i p t a , altas naves, desprovistas de luces directas y cubiertas de b ó v e d a s en c a ñ ó n seguido con cúpula sobre trompas en el centro del crucero, y por fin naves colaterales de dos plantas superpuestas, de las que l a inferior se halla cubierta con b ó v e d a s por arista, y l a superior con c a ñ ó n seguido de d i r e c t r i z en cuadrante de c i r c u l o , destinada á transmitir el empuje de los embovedamientos altos y de las b ó v e das de colaterales á los contrafuertes exteriores. Estos singulares caracteres corresponden de lleno, como es sabido, á l a escuela r o m á n i c a auverniense, que ofrece algunas a n a l o g í a s con el estilo l o m bardo y grandes con las escudas del Poitou y de las Carentas, y que cuenta como principales ejemplares: en P u y de-Dome, Nuestra S e ñ o r a del Puerto en ermont y las iglesias de O r c i v a l y de Issoire, que pueden considerarse como el m á s acabado tipo. Esta escuela i r r a d i a en varias direcciones, y l a d i r i g i d a a l S u r se establece 44 BOLETIN en Conques, perteneciente a l A v e y r ó n , y en T o l o s a á las m á r g e n e s d e l alto G e r o n a , y atravesando los P i r i n e o s , despide sus hermosos destellos en S a n t i a go y de a q u í se extiende hasta A v i l a , en c u y a s i g l e s i a s de S a n V i c e n t e , tan acertadamente clasificadas por nuestro consocio S r . L a m p é r e z ( l ) , a s í como t a m b i é n l a de S a n P e d r o , de l a m i s m a c i u d a d , que se c o n s e r v a m á s p u r a que l a de S a n V i c e n t e , y que he tenido y o o c a s i ó n de r e c o n o c e r en su o r g a n i s m o i n t e r n o y sistema de contrarrestos, es donde he l o g r a d o hasta a h o r a v e r las ú l t i m a s i r r a d i a c i o n e s de la h e r m o s a escuela a u v e r n i e n s e . B.—Caracteres sintéticos distintivos. Resumiendo el estudio t é c n i c o que acabo de presentar de ambos templos, resulta: 1. ° Que á m á s de los caracteres generales inherentes á l a escuela á que pertenecen, sólo c o i n c i d e el templo g a l l e g o c o n el tolosano y t a m b i é n con el de C o n q u e s en c o n t a r c o n u n a n a v e s e c u n d a r i a rodeando l a del c r u c e r o . 2. ° Que los rasgos diferenciales de ambos monumentos consisten: A. E n el concepto fundamental de d i s p o s i c i ó n y d i s t r i b u c i ó n , el monumento l a n g u e d o c i a n o consta de c i n c o naves, m i e n t r a s el g a l l e g o s ó l o cuenta tres, y a d e m á s se h a ensanchado l a ú n i c a n a v e s e c u n d a r i a del m o n u m e n t o e s p a ñ o l , t r a z a n d o a l efecto sus tramos de p l a n t a r e c t a n g u l a r a l a r g a d a en sentido transv e r s a l , m i e n t r a s que tanto en el templo de S a n S a t u r n i n o , como en los de C o n ques y de Issoire, los t r a m o s de las naves s e c u n d a r i a s del cuerpo de l a i g l e s i a son de p l a n t a c u a d r a d a . E s t e c a r á c t e r s i n g u l a r del templo e s p a ñ o l respecto á sus c o n g é n e r e s , prueba que su p r i m i t i v o t r a z a d o fué de tres n a v e s , pues de suponer que se pensara p r i m e r a m e n t e a s i g n a r l e c i n c o , como a l tolosano, h u b i e r a resultado u n a l a t i t u d total desmesurada, y no es dable a d m i t i r t a l d e s p r o p o r c i ó n en u n monumento que hemos tenido o c a s i ó n de v e r c u a n m a g i s t r a l trazado ofrece. A d e m á s , no sólo v a r í a notablemente l a d i s p o s i c i ó n de las torres subsistentes en uno y otro templo, sino que n i el monumento t o l o s a n o , n i el a v e y r o n é s , ni tampoco los a u v e n i i e n s e s o r i g i n a r i o s c o n t a r o n n u n c a con nueve torres, lo que bastaba por sí sólo p a r a d a r á nuestro t e m p l o , á m á s del v a l o r de l a prior i d a d , una magnificencia de que d i s t a n g r a n d e m e n t e los templos franceses m á s ó menos s i m i l a r e s . B. A l c o n s i d e r a r el o r g a n i s m o i n t e r i o r de ambos t e m p l o s , salta á l a v i s t a el notable perfeccionamiento i n t r o d u c i d o en el e s p a ñ o l p r o l o n g a n d o el triforio ó g a l e r í a alta en derredor del transepto y de l a c a b e c e r a , lo que da a l conjunto un c a r á c t e r de u n i d a d y u n aspecto o r i g i n a l i n t e r i o r y e x t e r i o r de que dista m u c h o el f r a n c é s . C. L a c o m p o s i c i ó n de elementos y d i s t r i b u c i ó n de c o n t r a r r e s t o s difiere notablemente en ambos templos, pues en el monumento e s p a ñ o l se a l i g e r a l a gen e r a l i d a d de las masas a c u m u l a n d o é s t a s solamente en los contrafuertes correspondientes á los empujes concentrados de las b ó v e d a s p o r a r i s t a de las naves colaterales. A d e m á s l a u n i ó n de estos contrafuertes p o r medio de arcos en el monumento g a l l e g o y en otros auvernienses tiene p o r objeto establecer u n a masa resistente c o n t i n u a en l a parte s u p e r i o r , á fin de r e c i b i r el empuje, t a m b i é n con (1) B O L E T Í N D E L A SOCIEDAD E S P A Ñ O L A D E EXCURSIONES, 1901, núm. 95. DE L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E E X C U R S I O N E S 45 tinuo, transmitido por los cuartos de c a ñ ó n que cubren l a g a l e r í a alta, r a c i o n a l disposición que no existe en l a iglesia de San Saturnino. Resulta, pues que el arquitecto compostelano c o m p r e n d í a mejor que el de Tolosa l a inteligente y económica d i s t r i b u c i ó n de masas en a r m o n í a con los esfuerzos que d e b í a n soportar. C. L a s arcadas de medio punto del templo tolosano c a r g a n d o sobre apoyos pilastriformes de i g u a l l u z , son de c a r á c t e r esencialmente romano, mientras que las peraltadas del monumento compostelano, recibidas por empotradas columnas, resultan mucho m á s r i c a s y esbeltas y de e x p r e s i ó n esencialmente b i zantina. D. Respecto á proporciones se apercibe desde luego l a g r a n d i s p a r i d a d que ofrecen las plantas de ambos monumentos y si bien las elevaciones presentan á primera vista proporciones a n á l o g a s , hemos v i s t o , s i n embargo, que el templo hispano se distingue no sólo por la m a y o r l i g e r e z a y esbeltez de las f á b r i cas, sino t a m b i é n por el esquema g e o m é t r i c o , m á s r a c i o n a l y sencillo, á que se subordinan las trazas de las diversas masas del monumento e s p a ñ o l respecto de las del f r a n c é s . E. Finalmente, l a forma t r i l o b a d a de las arcadas del á b s i d e r e v e l a c l a r a mente las influencias hispano sarracenas que se encuentran en otras interesantes f á b r i c a s del mismo G a l i c i a , de A v i l a y de otros puntos y que c o n t r i b u y e n á i m p r i m i r tan s i n g u l a r e x p r e s i ó n á muchos de nuestros monumentos. Del resumen técnico que acabo de efectuar, se deduce, finalmente, que las diferencias que el monumento s a n t i a g u é s acusa respecto del tolosano pueden sintelizarse: P r i m e r o , en el terreno m e c á n i c o , m á s h á b i l d i s t r i b u c i ó n de masas; segundo, en el concepto a r t í s t i c o , m á s delicadas y a r m ó n i c a s proporciones y distinta i n t e r p r e t a c i ó n de u n m i s m o estilo o r i g i n a r i o . C.—Concepto artístico resultante. Las proporciones constituyen en arquitectura uno de los fundamentos m á s esenciales de l a manera de concebir l a belleza, puesto que l a r e l a c i ó n entre l a dimensiones de u n objeto influye tan poderosamente en l a i m p r e s i ó n e s t é t i c a que produce, y por eso pueblos tan eminentemente artistas como el g r i e g o , h a n concedido tal i m p o r t a n c i a á l a delicadeza de proporciones y de perfiles de cada elemento. s E s indudable que cada é p o c a , y aun cada pueblo, admiten un tipo medio de proporciones que, dentro siempre de las leyes generales de l a estabilidad, tienen un sello especial que r e v e l a los sentimientos y e s p í r i t u del pueblo que las acoge; pero que no e s t á n encerradas en f ó r m u l a s exactas é inflexibles, sino que, fundadas en conveniencias puramente morales, dejan c i e r t a elasticidad a l artista para que, dentro de l a a t m ó s f e r a a r t í s t i c a que r e s p i r a , pueda, s i n embargo, i m p r i m i r á s u o b r a l a e n c a r n a c i ó n de su pensamiento, e l c a r á c t e r correspondiente a l ideal que se forja en su mente, en a r m o n í a c o n sus especiales condiciones fisiológicas y que dan á cada obra el sello i n d i v i d u a l que l a distingue de sus c o n g é n e r e s , cual se verifica en los dos monumentos que analizamos. Respecto al estilo considerado en sus tres aspectos: de é p o c a , de arte y de artista, si bien en el p r i m e r o es esencialmente el mismo en los dos templos y en cuanto a l arte a r q u i t e c t ó n i c o resplandece t a m b i é n en ambos el estilo auverniense, resulta é s t e , s i n embargo, en el monumento e s p a ñ o l , v i s t o p o r el p r i s m a BOLETIN 46 bizantino, c o n reminiscencias hispano-sarracenas y en el f r a n c é s por el latino. E n cambio, en l a escultura de capiteles sucede precisamente lo c o n t r a r i o ; puesto que el tipo presentado por V i o l e t - l e D u c muestra u n v i v o reflejo del de San V i tal de R á v e n a en l a manera de a g r u p a r los tallos y las hojas del vaso, mientras que en el e s p a ñ o l subsiste l a libre i n t e r p r e t a c i ó n del antiguo capitel c l á s i c o . D.—Epocas de erección. Iglesia de San Saturnino .—En el Congreso de Sociedades Científicas abierto en T o l o s a el 4 de A b r i l de 1899 (1) se dieron como definitivamente fijadas las fechas de c o n s t r u c c i ó n de l a i g l e s i a de S a n Saturnino, de acuerdo c o n el concienzudo estudio de tan interesante c u e s t i ó n , presentado por el sabio a r q u e ó logo f r a n c é s M . A n t h y m e Saint P a u l . S e g ú n dicho escritor, el coro debió ser comenzado h a c i a 1080 y completamente terminado en l a c o n s a g r a c i ó n de 1096, siendo probable que en esta fecha R a i m u n d o G a y r a r d fuese y a el director de los trabajos, que c o n s e r v ó hasta su muerte, acaecida en 1118, en c u y a é p o c a debieron quedar concluidos los muros de recinto hasta las p r i m e r a s cornisas y casi terminados los brazos del c r u c e r o . Desde esta fecha hasta 1135 ó 1140 se emprendieron las partes altas de l a nave, tramo á tramo, y se r e c o n s t r u y ó l a parte superior del á b s i d e , continuando d e s p u é s c o n penosa lentitud l a const r u c c i ó n de l a nave y l a d e s t r u c c i ó n de l a fachada, y a comenzada, para elevar otra que q u e d ó a l fin incompleta. Iglesia de Santiago.—El docto a r q u e ó l o g o y c a n ó n i g o de l a iglesia compostelana S r . L ó p e z F e r r e i r o , esclarece con g r a n m i n u c i o s i d a d de datos (2), que resumo á c o n t i n u a c i ó n , l a é p o c a m u y probable de l a c o n s t r u c c i ó n del templo gallego. E n l a i n s c r i p c i ó n existente en una de las jambas de las puertas de las Platerías se dice que esta obra se hizo en l a E r a de M C X V I , ó sea el a ñ o 1078, surgiendo l a duda de s i fué este a ñ o el de p r i n c i p i o ó c o n c l u s i ó n de d i c h a fachada. E l l i b r o V del C ó d i c e C a l i x t i n o fija el p r i n c i p i o de l a citada o b r a en d i c h a E r a de M C X V I , pero a l mismo tiempo p r e c i s a los lapsos de tiempo t r a n s c u r r i dos desde el comienzo de las obras hasta l a muerte de A l f o n s o I de A r a g ó n , que fué de cincuenta y nueve a ñ o s ; hasta l a de E n r i q u e I de I n g l a t e r r a , de sesenta y dos, y hasta l a de L u i s V I de F r a n c i a , de sesenta y tres, y dadas las fechas en que, s e g ú n l a H i s t o r i a , fallecieron estos Soberanos, resulta que debieron comenzarse dichas f á b r i c a s h a c i a 1074 ó 1075. Estas ú l t i m a s fechas concuerdan con l a e s c r i t u r a de concordia del Obispo compostelano con el abad San F a g i l d o , de 17 de A g o s t o de 1077, en que se da á entender que y a se hallaba comenzada por entonces l a obra del templo, el que d e b i ó á lo sumo quedar casi p o r completo terminado en el a ñ o 1128, s e g ú n l a v e r s i ó n de l a H i s t o r i a compostelana. Comparación.—Dos irrefutables textos que acabo de a d m i t i r demuestran, pues, palmariamente que l a C a t e d r a l de Santiago se e m p e z ó á e r i g i r con alguna p e q u e ñ a a n t e r i o r i d a d á l a de S a n Saturnino y se t e r m i n ó mucho antes que esta ú l t i m a . ADOLFO FERNÁNDEZ CASANOVA. A M L % 2 S ' £ , ' ; ¿ %- - d e S a n t i a £ 0 ' t o m o n i ' p á g i n a s 4 0 y 8 i g u i e n t e s - DE L A SOCIEDAD ESPAÑOLA D E EXCURSIONES BIBLIOGRAFÍA M e d a l l a s de los G o b e r n a d o r e s de los P a í e s B a j o s e n e l r e i n a d o de F e l i p e II.— 0 Discursos leídos ante l a Real Academia de l a Historia en l a recepción pública del señor D. Adolfo Herrera y Chiesañova. Amenidad literaria en las descripciones y espíritu de severo análisis en la investigación de los hechos son las dos p r i m e ras cualidades que avaloran el trabajo concienzudo leído por nuestro-consocio D . Adolfo H e r r e r a y C h i e s a ñ o v a ante la Real A c a d e m i a de la H i s t o r i a . Si las cabezas expresivas de los Gobernadores de los -Países Bajos han sido transmitidas á la posteridad por hábiles grabadores, sus figuras morales s u r g í a n , llenas de vida y colorido, en l a mente de los oyentes mediante las sobrias notas 47 ter, y a laudatorio, y a amenazador ó y a s a t í r i c o , siendo de notar el excepcional i n t e r é s que dan á las notas que las dedica las observaciones a t i n a d í s i m a s y el enlace de todas en una n a r r a c i ó n que es, en el fondo, la verdadera historia de aquel re vuelto y d r a m á t i c o p e r í o d o , prolongada hasta el mando de D . Juan de A u s t r i a . E n nombre de la A c a d e m i a le c o n t e s t ó D . Cesáreo Fernández Duro, también consocio nuestro, con un discurso en que presenta, tal como ella es, l a figura del S r . H e r r e r a , investigador de los problemas históricos desde su edad juvenil en Cartagena; publicista fecundo, que ha puesto su nombre en obras de excepcional importancia é incansable propagandista de l a ciencia y l a cultura patria en las sociedades doctas, el periódico y el libro. que destinó á trazarlas el autor del tra- E s t a primera parte de su brillante tra- bajo, reuniendo así, en las mismas obras, bajo se completa con una segunda, con- dos elementos a n t i t é t i c o s al parecer. sagrada a l estudio de las medallas y per- D e s p u é s de dedicar un sentidísimo re- sonalidad de Alejandro Farnesio, traza- cuerdo á l a memoria del ilustre hombre da de mano maestra en unos cuantos ras- público é inspiradísimo poeta D . V í c t o r gos, con esa frescura, esa seguridad y Balaguer, señala, en brillantes p á r r a f o s , ese penetrante espíritu de o b s e r v a c i ó n la significación de l a n u m i s m á t i c a en ge- que caracteriza todas las producciones neral, y l a que tuvo en la segunda mitad del sabio historiador de l a M a r i n a espa- del siglo X V I , en que "...las medallas ñola. desempeñaban un papel de trascendental Pocas veces se h a b r á n aplaudido dos importancia: s e r v í a n para conmemorar lecturas con mayor entusiasmo y m á s los acontecimientos y como medio de pro- justicia. paganda para altos fines políticos. V e nían á cumplir, en cierto modo, l a misión de nuestros actuales periódicos, cir- La Sociedad de Excursiones en acción. culando por todas partes, unas veces sirviendo á la par de monedas, otras como distintivo, y siempre como recuerdo per- El domingo 19 del pasado, se verificó la anunciada visita á l a hermosa colec- manente, estimado por el arte y el inge- ción a r t í s t i c a que posee nuestro consocio nio que presidían á su formación,,. D . J o s é de L á z a r o Galdiano, asistiendo Describe luego sucesivamente las de a D . M a r í a de A u s t r i a y D . i l los Sres. A l v a r e z ( D . A n í b a l ) , D r . D e l M a r g a r i t a de A m o , Cabrera, C á c e r e s P l á , Condes de Parma; la a c u ñ a d a en 1566, en que figu- Cedillo, de Montefuerte, de la O l i v a , de ran la Gobernadora, el Cardenal G r a n - G a i t á n , de Polentinos, Cervino <D. M a r - vela y un soldado español; las que sirvie- celo), C i r i a , Cutre, Fuentes, Garnelo, ron de distintivo á los caballeros católi- González A l v a r e z , González A r n a o , H e r - cos, publicadas por Van Loon; las del D u - nández Delgado, H e r r e r a ( D . Adolfo), que de A l b a y otras muchas, de c a r á c - Igual, J a r a , Mesonero Romanos, P é r e z 48 BOLETIN Linares, Rotondo, Serrano Fatigati y Serrano Jover. Los excursionistas admiraron una vez más el encantador Leonardo de Vmci; el tríptico de Juan Hispalense, que merecería por sí solo un estudio especial; el autorretrato de Pedro Berruguete; el banco primorosamente tallado del siglo X V I ; los numerosos y delicados marfiles y cien cuadros y objetos arqueológicos y maravillas diversas, apreciando la importancia de las nuevas adquisiciones realizadas desde que pasearon por los mismos salones hace poco más de un año. Con no ser pequeño el espacio destinado á la colección, se veían ya muchos cuadros adosados á las sillas y diversas joyas no colocadas en los muros, que obligan á su dueño á trasladarse á local más amplio para desplegar en él convenientemente el que puede ya, con justicia, calificarse de Museo. El Sr. Lázaro atendió á sus consocios y les obsequió delicadamente, cumpliendo las leyes de la hospitalidad como persona que vive siempre en medio de las primeras clases directoras. Algunos de nuestros consocios se reunieron luego en el Hotel Inglés, donde los Sres. Ibarra y Aguado se esmeraron en servir un almuerzo espléndido, digno de las mejores fondas extranjeras. SECCIÓN OFICIAL FEBRERO Excursión á Pastrana y lugares próximos. Estación de Atocha. h Salida de Madrid: Jueves 13, á las 4 ,3o' de la tarde. Llegada á Guadalajara: 6 ,5</. Salida de Guadalajara: Viernes 14, á las 7 de la mañana. Llegada á Pastrana: 2 tarde. Vuelta á Madrid: Domingo 16, 8 ,4o' noche. Monumentos.—Se visitarán los subsistentes en Pastrana y, si es posible, Almonacid de Zorita y Zorita de los Ganes. Cuota.—60 pesetas con billete de ida y vuelta á Guadalajara en segunda, coche particular para Pastrana, habitación y comida durante todo el tiempo de la expedición, gratificaciones y gastos diversos. Las adhesiones, hasta el mismo día i3, á las i2 , al Sr. D. Joaquín de Giria y Vinent, plaza del Cordón, 2, segundo. h 11 h h h A D V E R T E N C I A E n e l n ú m e r o a n t e r i o r deben ser c o r r e g i d a s las siguientes e r r a t a s : a P á g . 1. —Dice: a ñ o I X ; debe decir: a ñ o X . P á g . 3. —Dice: V i s t a h e r m o s a ; debe d e c i r : V i l l a h e r mosa. P á g . 24.—Dice: Granvelle; debe decir: Granycla. a D i r e c t o r del BOLETÍN, D. Enrique Serrano Fatigati, P r e s i d e n t e de l a Sociedad, Pozas, 17. A d m i n i s t r a d o r e s , Sres. Hauser y Menet, Ballesta, 30. B O L . D K hA Soc. ESP. D E EXCURSIONES TOMO X Fototipii cte Hauser y M»nst.-Madrid ANTONIO RAFAEL M E N G S . — R E T R A T O 4 30X42. " COLECCIÓN D E L SK. MARQUÉS DE C E R R A L B O B()l„ D E L A SOC. ESP. D E EXCURSIONES CABEZA TOMO DE ESTUDIO 2 0 X 3 2 . " C O L E C C I Ó N D E D. J O S É DK L Á Z A R O G A L D I A N O X > DEL SR. MARQUÉS DE CERRALBO UNAS EXCAVACIONES DE SAN COLECCIÓN BRONCE ENCONTRADO EN i g BOL. DJS LA SOC. ESP. DE EXCURSIONES FERNANDO (CADIZ) Putolipit de Hauier y M«n«t. • Madrid TOMO X BOL. DE LA S o c . ESP, DE EXCURSIONES TOMO BURGOS R E T A B L O D E L A C A P I L L A D E S A N T A A N A , E N L A C A T E D R A L X