MEXICO EN EL SIGLO XVIII— - Historia Mexicana

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MEXICO EN EL SIGLO XVIII—
ALGUNOS PROBLEMAS E
INTERPRETACIONES CAMBIANTES
Peggy K . Liss
UN
AGUDO OBSERVADOR
dos campos de
teras d e l
de l a v i d a c o n t e m p o r á n e a
la investigación
que
están
afirma
que
hay
s u r g i e n d o de las
fron-
c o n o c i m i e n t o : e l e s t u d i o de los sistemas generales
e x p l o r a c i ó n d e n t r o de las d i m e n s i o n e s de l a c o n c i e n c i a h u m a n a ,
y la
1
Me
r e f i e r o a este c o m e n t a r i o p o r q u e h e pensado e n l o q u e se ha escrito sobre l a h i s t o r i a m e x i c a n a d e l siglo x v m en los ú l t i m o s siete a ñ o s ,
o sea, desde m i ú l t i m a —y casi e n c i c l o p é d i c a — i n t e r v e n c i ó n e n esta
materia.
2
M e parece a m í q u e , ya sea c o n s c i e n t e m e n t e o de o t r a ma-
n e r a , y e n u n a f o r m a m á s o m e n o s extensa, p e r o de c u a l q u i e r m o d o
e n a l g u n a f o r m a , si existe a l g u n a t e n d e n c i a e n los l i b r o s m á s sobresalientes
de esta d é c a d a e n
l o q u e se refiere a l a h i s t o r i a
d e l si-
g l o x v m m e x i c a n o es hacia u n t i p o de a n á l i s i s f l o j o de los sistemas
o estructuras, y e n t o d o caso l a t e n d e n c i a h a c i a l a b ú s q u e d a de las
relaciones
existentes d e n t r o de
y entre
las c o m p l e j a s i n t e r d e p e n -
dencias o p e r a t i v a s q u e afectan a M é x i c o . L o s mecanismos formales
e
i n f o r m a l e s q u e t i e n e n i n f l u e n c i a e n l a sociedad m e x i c a n a e s t á n
s i e n d o investigados, c o m o son los p a t r o n e s p o l í t i c o s de c o n t i n u i d a d
o de c a m b i o , las m e d i d a s e c o n ó m i c a s , l a p o b l a c i ó n y l a e s t r u c t u r a
social. L o s estudios recientes d e l M é x i c o c o l o n i a l h a n r e c i b i d o obviam e n t e l a i n f l u e n c i a de l a escuela de los Anuales
y de los
enfoques
m a r x i s t a y w e b e r í a n o de l a h i s t o r i a . V i e j a s tendencias hacia el est u d i o de la d i p l o m a c i a i n t e r n a c i o n a l o de las i n s t i t u c i o n e s , generalm e n t e las estructuras p o l í t i c a s , h a n
interés dirigido
a l estudio e s p e c í f i c o
sido sustituidas p o r u n m a y o r
de
determinadas
condiciones
i n t e r n a s , f r e c u e n t e m e n t e las de u n a sola r e g i ó n . Pero h o y e n d í a e l
1 M A R K L E Y , 1 9 7 4 . Véanse las explicaciones sobre siglas y referencias
al final de este a r t í c u l o .
2 K O R N £LissJ, 1 9 7 1 . A q u í d i s c u t i r é las obras realizadas a p a r t i r de
Î 9 6 9 sobre la i n t e r p r e t a c i ó n del siglo x v m hasta 1 8 0 8 , poniendo énfasis,
como en m i trabajo anterior, en el p e r í o d o final, de esa centuria.
273
274
PEGGY K. LISS
e s t u d i o de l o s sistemas e n e l siglo x v m tiene i n d u d a b l e m e n t e
menos
vigor.3
Sin
bal
e m b a r g o , d e n t r o de esta t e n d e n c i a hacia u n e n f o q u e
de l a h i s t o r i a se h a prestado
glo-
escasa a t e n c i ó n a l a c o n c i e n c i a
h u m a n a . E l e s t u d i o de l a conciencia, e n e l s e n t i d o de las percepciones y a c t i t u d e s de i n d i v i d u o s y de g r u p o s e s p e c í f i c o s , h a c o m e n zado j u s t o apenas a ser e x a m i n a d o c o m o factor i m p o r t a n t e p a r a u n a
explicación
de l a historia d e l M é x i c o
c o l o n i a l . Escritos
recientes
nos i n d i c a n - a m e n u d o p o r a q u e l l o q u e o m i t e n - q u e es necesario
q u e los h i s t o r i a d o r e s d e d i q u e n m á s a t e n c i ó n a las varias formas de
conciencia h u m a n a , p o r ser factores i m p o r t a n t e s q u e o p e r a n e n los
sistemas
y en el cambio histórico.
4
V o y a presentar
algunos
ejem-
plos de tendencias recientes y, a l m i s m o t i e m p o , m o s t r a r é a l g o de
l o q u e se e s t á l l e v a n d o a cabo y de l o q u e pienso q u e se d e b e r í a
hacer.
5
3 Para u n examen riguroso de los sistemas,
vid. JAGUARIBE, 1973;
WALLERSTEIN, 1 9 7 4 .
i Vid. W I L L I A M S , 1 9 7 4 , y para otros trabajos generales respecto del
siglo x v m en M é x i c o las conclusiones de Peter Smith en G R A H A M y
SMITH,
1 9 7 4 ; C-IBSON,
1 9 7 5 , especialmente
pp. 308-314;
CLINE,
1 9 7 3 , que
es de importancia para todo el p e r í o d o colonial; GERHARD, 1 9 7 2 ; G O N ZÁLEZ Y GONZÁLEZ, 1 9 7 3 ; GÓNGORA,
1 9 7 5 ; GREENLEAF y M E T E R , 1 9 7 3 ;
MI-
RANDA, 1 9 7 2 ; MÓRNER, 1974'. C o n s ú l t e s e l a Bibliografía
Histórica
Mexicana publicada anualmente p o r E l Colegio de México. C H E E T H A M , 1 9 7 5 ,
se ocupa casi en su totalidad sobre el siglo x v i .
5 L a revisión de l a historia puede ser toda una industria, algunas
veces dedicada a confrontar versiones simplificadas, escogidas p o r el
comentador m á s que p o r el autor original de quien se hace el comentario, frente a otros aspectos similares seleccionados de a l g ú n trabajo
o trabajos anteriores de otro autor. L a i n t e n c i ó n del escritor y l a historia misma se ven a menudo sacrificados en aras de la claridad de u n
esquema. O t r o problema similar a éste es la inclinación, cuando se trata
de localizar generalidades y tendencias, a exagerar o a no analizar suficientemente los datos disponibles. Ejemplos de análisis de sistemas flojos en sus detalles y armados en forma exageradamente inductiva son:
SAMÓLA,
1 9 7 2 ; BARBOSA R A M Í R E Z ,
1 9 7 1 . Sus interpretaciones son
a veces
buenas, otras no. T a m b i é n existe el peligro contrario de disponer de
buenos datos pero de u n a teoría d é b i l , l o que se d i s c u t i r á m á s adelante.
Teniendo presente todo esto quiero hacer h i n c a p i é sobre e l hecho de
que este ensayo es solamente u n sumario de m i p u n t o de vista acerca
de los logros y limitaciones en nuestra materia desde 1 9 6 9 a la fecha.
275
MEXICO EN E L SIGLO X V I 1 1
Se h a p u e s t o a t e n c i ó n antes C|ue n a d a e n los sistemas de l a tier r a y las estructuras agrarias. J a n Bazant, D a v i d
Brading, Enrique
I ' lorescano, B r i a n H a m n e t t , Charles H a r r i s , F r i e d r i c h K.atz, W i l l i a m
1 a y l o r y o t r o s h a n revisado y c o m e n t a d o l a tesis de C h e v a l i e r , o a l
menos
e l enfoque global
de é s t a , q u e consideraba
a l a hacienda
c o m o l a i n s t i t u c i ó n d o m i n a n t e d u r a n t e los siglos x v n y xvm.** E n
vez de ello,, estos investigadores c o l o c a n l a h a c i e n d a d e n t r o de u n
sistema de d o m i n i o m á s c o m p l e j o . T a m b i é n h a n s e ñ a l a d o
cias r e g i o n a l e s e n M é x i c o
de
y l a necesidad
diferen-
de m á s estudios
acerca
q u i e n e s p o s e í a n , y c ó m o , l a t i e r r a , y q u i é n l a trabajaba,
espe-
c i a l m e n t e e n l(j r e g i ó n d e l C e n t r o .
A h o r a sabemos q u e e n Oaxaca, a finales d e l siglo x v i n , e r a n las
comunidades
i n d í g e n a s y algunos
individuos quienes
controlaban
las d o s terceras partes de l a t i e r r a a g r í c o l a y q u e ú n i c a m e n t e estas
posesiones e r a n p e r m a n e n t e s
o estáticas. Allí l a hacienda
española
n o e r a d o m i n a n t e , n i se p o d í a c o m p a r a r , p o r e j e m p l o , c o n l a de
S á n c h e z N a v a r r o e n C o a h u i l a . E n O a x a c a y e n e l B a j í o las haciendas
n o e r a n t a n extensas c o m o e n e l N o r t e ,
y muchos
españoles
p o s e í a n r a n c h o s a ú n m á s p e q u e ñ o s , a l q u i l a n d o i n d í g e n a s o campesinos —el t é r m i n o m á s e x p l í c i t o —
para
trabajar
como j o r n a l e r o s .
W i l l i a m T a y l o r d e s c u b r i ó q u e los campesinos de Oaxaca —en contraste c o n e l e s t e r e o t i p o pasivo q u e conocemos de ellos— n o solamente
se a d h e r í a n a l a t i e r r a sino q u e e v i d e n c i a b a n " u n a preocu-
p a c i ó n p u n t u a l y p e r t i n a z p o r e l v a l o r de la t i e r r a , u n a i n q u i e t u d
económica
agresiva, y u n a t e n d e n c i a a l a l i t i g a c i ó n " , ' '
H e m o s de
n o t a r q u e T a y l o r cree q u e las actitudes de los campesinos hacia l a
propiedad
e r a n i n h e r e n t e s a l hecho
de poseerla. A l a t r i b u i r estas
p e c u l i a r i d a d e s o a x a q u e ñ a s a las causas e c o n ó m i c a s , y a l a ñ a d i r adem á s l a fuerza de l a t r a d i c i ó n y l a c o n c i e n c i a d e l p r e s t i g i o , T a y l o r
*> B A Z A N T , 1975; BRADING, 1971, 1973a, 1973b y otros artículos; F L O ÍUÍSCANOJ ] 969, 1971 a, 1971b; H A M N E T T , 1970, 1971a, 1971b; HARRIS,
1975;
I AYLOR, 1972, 1974; K A T Z , 1974, que incluye b i b l i o g r a f í a adicional y un
resumen sucinto de los antecedentes de su teína en los finales del siglo x v i n ; I UTINO, 1975; SEMO, 1977. Hemos de recordar que la iglesia poseía uiia buena cantidad de tierras, particularmente en el Baj JO. Vid.
BAUKÍ,
1971; BENEDICT, 1975; K O N R A D , 1973; R I L E Y ,
1971, 1973;
i OVAR P I N Z Ó N , 1971.
f
T A Y L O R , 1972, p . 405. Cf. BRADING, 1973a, p . 407;
y O 'CROULEY,
1972, p . 111>.
H A M N E T T . 1971 a,
276
PEGGY K. LISS
considera ambos
ción
factores, materiales y n o materiales.,
e n u n a rela-
causal.
B r i a n H a m n e t t , a l referirse a los sistemas de l a t i e r r a e n Oaxaca, a l c o m e r c i o de e x p o r t a c i ó n de l a g r a n a c o c h i n i l l a ,
factura
textil y a la práctica
a la manu-
y p o l í t i c a gubernamentales,
describe
u n a r e l a c i ó n de i n t e r d e p e n d e n c i a , de p o r sí un., sistema, q u e e x i s t í a
entre
l o s subsistemas a g r í c o l a s ,
c ó m o e l comercio d e p e n d í a ,
por
los i n d í g e n a s
manera
comerciales
y p o l í t i c o s . N o s dice
de hecho, de l a p o s e s i ó n de l a t i e r r a
y de l a r e c o l e c c i ó n de l a c o c h i n i l l a ,
y de q u é
las finanzas y e l c o m e r c i o se i n t e r r e l a c i o n a b a n c o n l a po-
l í t i c a . A s í , los f u n c i o n a r i o s locales e r a n
f i n a n c i a d o s p o r los comer-
ciantes de l a c i u d a d de M é x i c o , y a t r a v é s d e l r e p a r t i m i e n t o -—una
v a r i a n t e de las tiendas de raya— i n d u j e r o n a los campesinos a p r o d u c i r l a c o c h i n i l l a , q u e era, c o n e x c e p c i ó n de la p l a t a , e l p r o d u c t o
de e x p o r t a c i ó n m á s i m p o r t a n t e d u r a n t e
e l siglo xvnx e n M é x i c o .
Observa t a m b i é n q u e los d u e ñ o s de tierras e n Oaxaca t e n í a n
p o d e r q u e los f u n c i o n a r i o s e s p a ñ o l e s locales, los alcaldes
Charles H a r r i s , i n v e s t i g a n d o u n e j e m p l o de l a t i f u n d i o ,
"imperio"
tierras
de l a f a m i l i a
eran
encontraba
menos
mayores.
e l clásico
m e x i c a n a e n e l N o r t e , d e s c u b r i ó q u e las
deficientemente
utilizadas, q u e l a a d m i n i s t r a c i ó n
se
e n d e u d a c o n los peones, etc., p e r o t a m b i é n r e c i b i ó a l -
gunas sorpresas. Se e n c o n t r ó
con que el fundador
había
sacerdote; é l , sus h e r m a n o s y sus sobrinos e r a n recios
sido u n
trabajadores,
astutos, p r a g m á t i c o s , y t a m b i é n h o m b r e s c o n suerte q u e ' " e r i g i e r o n
el l a t i f u n d i o
p r i m o r d i a l m e n t e c o n e l o b j e t o de hacer d i n e r o " . ^ S i n
embargo, l a mayor parte
de su r i q u e z a n o c o n s i s t í a
en la tierra
m i s m a , s i n o q u e descansaba e n u n a c o m b i n a c i ó n d e labores a g r í c o las y c o m e r c i o , s u f i c i e n t e l i q u i d e z f i n a n c i e r a y, t a l vez c o m o factor
m á s i m p o r t a n t e , l a s o l i d a r i d a d de l a f a m i l i a . D e este m o d o , m i e n tras q u e e l p o d e r se r e l a c i o n a b a c o n l a t e n e n c i a
de l a t i e r r a , su
esencia m i s m a era e l c o m e r c i o y las finanzas.
E l m á s a m p l i o m o d e l o e s t r u c t u r a l d e l sistema
sido expuesto
cia d e l sistema
solamente
de l a h a c i e n d a
afectaba
8 HARRIS,
de la t i e r r a h a
p o r E n r i q u e Florescano, q u i e n enfatiza l a i n e f i c i e n como factor p r i m a r i o ,
lo que no
l a e c o n o m í a v i r r e i n a l sino t a m b i é n l a sociedad
1975, p . 312. Cf.
FLORESCANO, 1971a
y 1971b,
quien
se re-
fiere a la e x p a n s i ó n de la hacienda hacia fines d e l siglo x v u i y hace
" u n enfoque estructural d e l latifundismo en la estructura agraria de la
colonia", pero no indica suficientemente las diferencias regionales.
MÉXICO EN EL SIGLO X V I I I
277
y la política. Su modelo debería de ser considerado a la luz de
otras investigaciones recientes.
Con mucho, el más ambicioso trabajo hecho hasta ahora sobre
el siglo xvin en México, por su alcance, su material de trabajo y la
acumulación de datos, es el de David Brading. Su investigación, que
se concentra en la región de el Bajío, echa por tierra algunas de
las generalidades aceptadas desde tiempo atrás, incluyendo la primacía de la hacienda, y deja claro el hecho de que algunos de
los más ricos comerciantes y dueños de minas eran también hacendados que con sus familias constituían una élite social cerrada, activa y exclusiva. Su trabajo arroja luz sobre la naturaleza recíproca
de toda la gama de los componentes económicos, sociales, políticos
y relativos a las actitudes del período que nos ocupa. También esboza la posibilidad de brindarnos todavía otras consideraciones
sobre sistemas más generales y elementos subjetivos inherentes a
ellos. Desgraciadamente, hasta ahora David Brading parece tener
un dominio más bien ligero que firme por lo que se refiere a la
organización y presentación de sus hallazgos en forma efectiva.
9
Tal vez la mejor manera de demostrar como han avanzado recientemente los estudios académicos, o cómo han alterado algunas
de las hipótesis anteriores, es hacerlo sobre los mismos incisos que
usé en mi informe de 1969 sobre el estado de los estudios realizados en este campo. Una ojeada a dos de esos incisos, las reformas
borbónicas y los antecedentes de la independencia, sin duda nos
ayudaría. Por otra parte, el hecho de que se hayan efectuado avances mínimos en lo que se refiere a otro de mis temas, la ilustración,
merece ser comentado también ampliamente.
LAS REFORMAS BORBÓNICAS en México son los cambios propiciados
por el gobierno español y las medidas que se tomaron para líevarios a cabo a partir de 1760 aproximadamente.
Los estudios más recientes generalmente se ocupan del sistema
político y de su interrelación con otros sistemas operativos dentro
de México, particularmente en lo que toca a la tenencia de la tierra y al comercio, así como de su interacción con las relaciones generales económicas y sociales. Como hemos anotado, la mayoría de
los libros recientes comienzan por enfocar el sistema de la tierra
como un esquema explicativo y después encuentran el comercio
9
C/. HARRIS, 1975. quien
cataloga este proceso en una sola familia.
278
PEGGY K. OSS
c u a n d o m e n o s t a n i m p o r t a n t e como a q u é l . Ú n i c a m e n t e D a v i d B r a d i n g comienza c o n c e n t r á n d o s e e n l a s i t u a c i ó n p o l í t i c a y social. E n
su c o n j u n t o , los nuevos trabajos r e q u i e r e n u n a r e c o n s i d e r a c i ó n
de
l o q u e f u e r o n las reformas b o r b ó n i c a s y de su r e l a c i ó n c o n e l sistem a p o l í t i c o y c o n otros sistemas e n M é x i c o . Esbozare la i n f o r m a c i ó n
d i s p o n i b l e a c t u a l m e n t e y algunos p r o b l e m a s pendientes,
particular-
m e j i t e e n l o -que se refiere a l o escrito p o r - D a v i d B r a d i n g .
-
E n p r i m e r l u g a r ¿ q u é sabemos d e l p r o p ó s i t o q u e p e r s e g u í a n
tas r e f o r m a s e n M é x i c o , auspiciadas
parece d e c i r n o s q u e
es-
por Carlos I I I ? D a v i d B r a d i n g
t e n í a n la i n t e n c i ó n
de l o g r a r m é t o d o s de go-
b i e r n o q u e entonces e r a n p r a c t i c a c o m ú n d e l m e r c a n t i l i s m o colbert i a n o , de m a n e r a q u e E s p a ñ a p u d i e r a beneficiarse de sus
dependen-
cias de A m é r i c a d e l m i s m o m o d o q u e F r a n c i a e I n g l a t e r r a estaban
haciéndolo
c o n las suyas. L o s m i n i s t r o s reales — d i c e
apoyándose
e n e l a n á l i s i s de J o s é C a m p i l l o y C o s s í o sobre las deficiencias de la
economía
española— querían
reformar la economía
m o d o de p o s i b i l i t a r la v e n t a d e
(
mas
manufacturas
mexicana
de
e s p a ñ o l a s en
A m é r i c a . B r a d i n g t a m b i é n c i t a a J o s é de G á l v e z , q u i e n , siendo visitador general
en
M é x i c o de
c o m o si t e m i e r a q u e
e n el m i s m o l u g a r .
1765
a
1771,
Inglaterra planeara
i n t r o d u j o el
un
dominio
programa
económico
1 0
Stanley y B a r b a r a S t e m sostienen u n p u n t o de vista m u y semej a n t e sobre estas reformas, o sea, e l de " u n n a c i o n a l i s m o protoeco1
n ó m i c o " . * S i n embargo
también
sión
—y e n esto n o c o i n c i d e D a v i d B r a d i n g —
c o n f i e r e n i m p o r t a n c i a a l m i e d o de E s p a ñ a p o r la
territorial
inglesa e n
toda la A m é r i c a
intru-
e s p a ñ o l a , con l o
que
a y u d a n a c o m p r e n d e r ciertas i n n o v a c i o n e s cuyo p r i m e r paso fue el
e n v í o d e u n e j é r c i t o a M é x i c o . T a m b i é n m e n c i o n a n l a n u e v a gest i ó n p o l í t i c a d e l g o b i e r n o en f a v o r de u n c o m e r c i o m á s l i b r e
los p u e r t o s e s p a ñ o l e s y los h i s p a n o a m e r i c a n o s y e l i n t e r é s
entre
creciente
p o r las r e g i o n e s fronterizas. C o n t o d o , n i los S t e i n n i D a v i d B r a d i n g
a n a l i z a n s u f i c i e n t e m e n t e las p r i o r i d a d e s g u b e r n a m e n t a l e s
10 BRADING, 1971, p p . 25-26. Vid.
i r STEIN y STEIN,
d e n t r o de
t a m b i é n BRADING, 1973a, p . 403.
1970, p p . 87-88. Estos autores, desde luego, han
escrito desde u r i p u n t o de vista p r i m o r d i a l m e n t e e c o n ó m i c o y afirman
que la p o l í t i c a e c o n ó m i c a de los Borbones e m p e z ó a formarse inmediatamente d e s p u é s de U t r e c h t
(1713). E l programa integral no fue
cido en M é x i c o sino hasta d e s p u é s de 1762.
introdu-
279
MÉXICO EN E L SIGLO X V I I I
3a r e f o r m a , n i d i s c u r r e n acerca de o t r a f i n a l i d a d
tremadamente
d e l g o b i e r n o , ex-
i m p o r t a n t e e i n s t r u m e n t a d a c o n anterioridad", l a de
i n c r e m e n t a r sus ingresos d e r i v a d o s de los i m p u e s t o s d e n t r o de l a N u e va Esparta y e n su c o m e r c i o c o n E s p a ñ a , m e t a q u e , e n M é x i c o , l l e g o
a o b s t a c u l i z a r —como s u c e d i ó c o n frecuenia— o t r o s de los o b j e t i v o s
i n i c i a l e s de las r e f o r m a s . ^
Brian
Hamnett
también
tiene
mucho
que* d e c i r n o s c o n r e s p e c t ó de ese p r o g r a m a , p r i n c i p a l m e n t e e n l o Cjue
se r e f i e r e a Oaxaca,
y como utiliza
u n enfoque
m á s pragmático
n o se estanca e n el p r o b l e m a de l a a p a r i e n c i a m u t u a m e n t e
contra-
p r o d u c e n t e de ambos proyectos. Se o c u p a d e las reformas g u b e r n a mentales
en México
d e c í a n sino
n o considerando
l o q u e los m i n i s t r o s reales
l o que efectivamente h a c í a n ,
O a x a c a . Piensa q u e i n t e n t a b a n p o n e r
a l e x t r a n j e r o , ganar
1 2 Stanley
Stein
y cómo
afectaba
esto a
u n a l t o a l a salida de p l a t a
c o n t r o l sobre e l g o b i e r n o local y p r o v i n c i a l , y
(STEIN,
hecho de la naturaleza
1972) , llama nuestra
atención
sobre
el
contradictoria de ios objetivos de ía estrategia
del gobierno. Para documentarse
sobre las relaciones
de E s p a ñ a y sus
colonias dentro de u n contexto internacional en el siglo x v i n , vid. L A N G ,
1 9 7 5 , q u i e n hizo buen uso de l o escrito por KLimnett
y p o r Brading
(BRADING, 1971) , entre
( H A M N E T T , 1971a)
otros, y describe
patrones de
i n v e r s i ó n y redes comerciales, pero exagera la efectividad de las reformas b o r b ó n i c a s . Parry (PARRY, 1971) no es fuerte en política interna y
gubernamental
de América
complicadas bibliografías
nes
navales. Platt
Latina; eurocéntrico,
incluye
una de sus
y enfatiza la e x p a n s i ó n m i l i t a r y las cuestio-
(PLATT, 1972) critica
a los Stein
(que no son los
ú n i c o s ) p o r no dar suficiente importancia a l a presencia comercial inglesa en L a t i n o a m é r i c a en la época anterior a l a independencia. Sus hallazgos siguen a los de Villalobos
Maoios Pérez
dad
(VILLALOBOS, 1968) al igual que a los de
(RAMOS PÉREZ, 1970) . Estas obras nos indican la necesi-
de estudios similares sobre
México. Lynch
( L Y N C H , 1969) discute
solamente las decisiones de la p o l í t i c a b r i t á n i c a . Es necesario hacer otros
trabajos
acerca de las relaciones
internacionales formales e informales
de M é x i c o en el siglo X V I I Í . Para algunas influencias angloamericanas vid.
Lisz, 1975 y V I L A R , s/f. Respecto a l ejército, vid. ARCHER, 1971, 1975. Para
entender
el programa b o r b ó n i c o
s
e l contexto internacional y, en gene-
r a l , México en el siglo XVIIÍ, es esencial considerar las áreas que entonces estaban vinculadas al v i r r e i n a t o , así como sus fronteras. Entre los
estudios
recientes
están
BAUBASTRO,
1971; C O O K ,
McDERMpTTj 1 9 7 4 ; VELÁZQUEZ, 1974; O ' C R O U L E Y ,
1975b; GHANBLER,
1973;
DONOHUE,
1972; W O R T M A N ,
1977; SERRERA, 1975; SANTA M A R Í A , 1971.
1969;
1975a.
280
PEGGY K. LISS
p r o p i c i a r e l d e b i l i t a m i e n t o de las corporaciones a t r i n c h e r a d a s y obstruccionistas.
13
Las reformas e n M é x i c o t e n í a n evidentemente variados
propó-
sitos, y e l p r o b l e m a d e l a n á l i s i s y d e s e m b r o l l o de é s t o s e n c u e n t r a e l
p r i m e r obstáculo en el t é r m i n o
un
mismo de "reforma", q u e implica
c a m b i o de d i r e c c i ó n c o n i m p u l s o s p o s i t i v o s ( m o r a l e s ) . P e r o e n
e l caso de las r e f o r m a s b o r b ó n i c a s
cruién
exactamente
tenemos
r e s u l t a d o s esperaban sus p a t r o c i n a d o r e s
específicos.
q u e t e n e r e n cuenta
p e n s ó e n estas m e d i d a s c o m o reformas, y q u é
a t r a v é s de estos cambios
( L a c a r a c t e r i z a c i ó n de B r a d i n g de las reformas b o r b ó -
nicas c o m o " r e v o l u c i ó n d e n t r o d e l g o b i e r n o " p l a n t e a e l m i s m o t i p o
de p r o b l e m a c o n l a d e f i n i c i ó n de l a p a l a b r a " r e v o l u c i ó n " ) . T r a t e m o s de e q u i p a r a r las medidas adoptadas c o n los o b j e t i v o s buscados.
L a i n t r o d u c c i ó n d e l e j é r c i t o t u v o c o m o o b j e t o p r i n c i p a l l a protecc i ó n f r e n t e a los ingleses. L a v i s i t a d e G á l v e z e m p e z ó
propiamente
e l p r o g r a m a d e reformas y sus p r i m e r o s pasos f u e r o n e n c o n t r a de
las poderosas corporaciones s e m i a u t ó n o m a s de los j e s u í t a s y d e l consulado, p e r o t a m b i é n i n c l u y e r o n cambios a d m i n i s t r a t i v o s , concesiones a m i n e r o s , y l a i n t r o d u c c i ó n
segundo
ejército:
de l o q u e v e n í a a ser como u n
u n gran n ú m e r o
de b u r ó c r a t a s
nombrados
para
supervisar l o s nuevos m o n o p o l i o s de g o b i e r n o , c o b r a r i m p u e s t o s y
r e o r g a n i z a r l o s sistemas fiscales. Estas m e d i d a s p u d i e r o n h a b e r sido
tomadas c o n l a i n t e n c i ó n de p o n e r o r d e n antes de n o m b r a r i n t e n dentes,
pero de hecho p a r e c í a n
pasos defensivos y regalistas enca-
m i n a d o s a l l o g r o de u n m a y o r c o n t r o l d e M é x i c o y a l a o b t e n c i ó n
de mayores ingresos —objetivos q u e e r a n e n su t o t a l i d a d , cabe m e n c i o n a r , semejantes a los d e Carlos V . ¿ Q u é p a s ó entonces c o n l a
f i n a l i d a d d e crear u n m a y o r p o d e r de c o m p r a p a r a las m e r c a n c í a s
e s p a ñ o l a s ? A u n q u e e l m e r c a d o m e x i c a n o c r e c i ó , algunas otras preocupaciones
gubernamentales,
c i ó n de f o n d o s , sobrepasaron
especialmente
la guerra
y l a obten-
en i m p o r t a n c i a a aquel objetivo. E l
sistema d e las i n t e n d e n c i a s , cuyo s i g n i f i c a d o e n l a d é c a d a d e 1760
era e l de f u n c i o n a r c o m o u n i n s t r u m e n t o r e g i o n a l capaz d e auspiciar u n a p r o s p e r i d a d c o n bases m á s a m p l i a s , n o parece h a b e r te-
13 H A M N F I T , 1971a, p p . 27-28. Hamnett, en una de sus obras ( H A M NETT, 1970, p . 72) menciona t a m b i é n algunos p r o p ó s i t o s reales para
proteger las tierras comunales i n d í g e n a s y atraer nuevos grupos de peq u e ñ o s propietarios rurales mediante la d i s t r i b u c i ó n de tierras ociosas
propiedad
de la corona.
Cf. FLORESCANO,
1971b; S T E I N y STEÍN» 1970.
281
MÉXICO EN E L SIGLO X V I I I
nielo c u a n d o f i n a l m e n t e fue i n t r o d u c i d o e n l a decada de
1780 las
i n t e n c i o n e s d e o r i g e n crue le a t r i b u y ó C a m p i l l o , esto es, las de atraer
a los i n d í g e n a s a f o r m a r p a r t e de l a sociedad. Necesitamos,
pues,
u n a r e l a c i ó n p o r m e n o r i z a d a de las m e d i d a s p o l í t i c a s oficiales y de
los c a m b i o s q u e s u f r i e r o n a p a r t i r de 1763.
E n r e l a c i ó n c o n las i n t e n c i o n e s q u e hemos descrito _nos p r e g u n t a m o s ¿ q u é t a n t o é x i t o t u v o el p r o g r a m a de
en
México? B r a d í n g afirma:
reformas
borbónicas
"Su é x i t o d e p e n d í a de u n a
transfor-
m a c i ó n de l a e c o n o m í a y de u n p r o f u n d o r e o r d e n a m i e n t o d e l status
d e n t r o de l a sociedad c o l o n i a l " ( p . 2 6 ) . Creo q u e esto significa q u e
los c a m b i o s f o r m a b a n p a r t e d e l p r o g r a m a , y n o necesariamente
eran
c o n d i c i o n e s previas a é s t e . D e h e c h o a s í es, puesto q u e d i c e : " L a
dinastía
borbónica
reconquistó
América.
Transformó
los
sistemas
d e g o b i e r n o , l a e s t r u c t u r a de l a e c o n o m í a y e l o r d e n de la sociedad
q u e h a b í a p r e v a l e c i d o e n las colonias desde el t i e m p o de los Habsburgos"
la
( p . 3 0 ) . N o obstante,
suya, c o r r o b o r a n l a
todas las explicaciones, i n c l u y e n d o
ausencia ,de
tan completa
transformación.
E l auge de l a m i n e r í a a f e c t ó p e r o n o t r a n s f o r m ó l a e c o n o m í a ,
como tampoco lo logró la reorganización
raciones
se
debilitaron,
fiscal.
Las viejas corpo-
pero s u r g i e r o n otras nuevas, m á s depen-
d i e n t e s de l a c o r o n a p e r o t o d a v í a
entidades
p r i v i l e g i a d a s . E l go-
b i e r n o n o t u v o é x i t o a l t r a t a r de r e e s t r u c t u r a r n i l a p o l í t i c a n i la
e c o n o m í a l o c a l o p r o v i n c i a l , p e r o s i n e m b a r g o —como l o veremos
m á s adelante— sí i n f l u y ó e n las actitudes adoptadas a este respecto.
E l sistema de i n t e n d e n c i a s , r o i n t r o d u c i d o sino hasta l a d é c a d a
1780
de
y c o n recursos insuficientes, e n c o n t r ó u n a resistencia a l a vez
v i r r e i n a l y l o c a l . L o s i n t e n d e n t e s t u v i e r o n solamente
minal,
aunque
u n é x i t o no-
c o n ellos h u b o a l g u n o s cambios e n los m é t o d o s y
m a t e r i a s de l a e d u c a c i ó n , e n l a a g r i c u l t u r a y e n l a i n d u s t r i a m a n u facturera.
Una
exagerada
transformación
económica
t r a r i a d o , e f e c t i v a m e n t e , los o b j e t i v o s oficiales,
intendentes
estaban
m u y conscientes.
h u b i e r a con-
cosa de
Tuvieron buen
la que
los
cuidado
de
n o a l e n t a r i n i c i a t i v a s q u e h u b i e r a n d i s m i n u i d o los ingresos d e l est a d o o q u e h u b i e r a n c o m p e t i d o c o n las e x p o r t a c i o n e s e s p a ñ o l a s . ^
Es e v i d e n t e t a m b i é n que l a m a y o r p a r t e de las reformas no p u d o
i-i Otros estudios de las reformas, la sociedad
BARBIER,
1977;
BRADÍNG,
1967,
1972;
FLORESCANO y
1970,
1971;
PIETSCHMANN,
1970a;
BURKIIOLDER,
G I L , 1973;
1970;
GARNER,
Se PER,
1976;
1976;
1970;
y la e c o n o m í a
CALDERÓN
JARA,
VII.LASEÑOR
son:
QUITANO,
1973;
BORDES.
LIEIÍR,
1970.
282
PEGGY K. LISS
ser i n s t i t u c i o n a l i z a d a a causa de l a r i g i d e z de las ideas y de las instituciones. A d e m á s
por
de v a r i o s i n t e n t o s p o r o b s t r u i r los p r o g r a m a s ,
d i s m i n u i r ' e l ingreso
y por limitar
e l creciente
a r t í c u l o s e s p a ñ o l e s entre l a colonia y la madre
[actores m u y i m p o r t a n t e s n o analizados
suficientemente
por Hamnett:
Necesitamos m á s i n f o r m a c i ó n
c o m e r c i o de
patria
hubo
otros
p o r B r a d i n g y apenas i n -
la guerra y el contrabando
en cuanto
inglés.
al impacto que tuvieron
estos dos hechos e n M é x i c o , y t a m b i é n sobre los cambios e n l a pol í t i c a c o m e r c i a l e s p a ñ o l a y e n e l f l u j o d e l c o m e r c i o l e g a l y de cont r a b a n d o antes de p o d e r l l e v a r m á s adelante
nuestra
comprensión
1
í l e l a e c o n o m í a y de las r e f o r m a s . "
La
economía
se v i o e s t i m u l a d a
pero
n o transformada
p o r las
r e f o r m a s b o r b ó n i c a s . ¿ C u á l fue entonces e l i m p a c t o r e a l q u e t u v i e r o n e n l a sociedad mexicana? E l i n c r e m e n t o y e l c a m b i o d e m o g r á fico t u v i e r o n l u g a r hacia finales d e l siglo x v i n ,
B r a d i n g — e l c r e c i m i e n t o de l a p o b l a c i ó n
p e r o —como dice
fue a n t e r i o r , esto es, de
1720 a 1760. P r e c e d i ó a las r e f o r m a s y fue de p o r sí u n a base p a r a
la e x p a n s i ó n
e c o n ó m i c a , a s í q u e se p u e d e u n o p r e g u n t a r ,
a la i n -
versa, ¿ c u á l f u e e l i m p a c t o q u e t u v o e l c a m b i o d e m o g r á f i c o e n las
r e f o r m a s b o r b ó n i c a s ? Esta c o n s i d e r a c i ó n de las relaciones e n t r e pob l a c i ó n y r e f o r m a debe i n c l u i r o t r o s factores t a m b i é n , tales c o m o e l
h a m b r e c a t a s t r ó f i c a y l a e p i d e m i a de 1785-1786, d u r a n t e l a c u a l —por
d a r u n e j e m p l o — m u r i ó t a l vez e l 3 5 % de l a p o b l a c i ó n
del Bajío.
¿ C ó m o p o d r í a m o s , a l considerar las reformas, e x c l u i r las consecuencias de este^ desastre, si h e m o s de buscar las causas de l a mezcla d e l
i n d í g e n a c o n o t r o s g r u p o s , o e l a u m e n t o , especialmente e n las regiones mineras, d e l vagabundeo
y la ilegalidad?
1 ( >
Volvamos c o n D a v i d Brading, quien atribuye el éxito d e l pro-
ic Vid. nota 12, supra,
1 6 Vid. particularmente
1971b;
H A M N E T T , 1971a;
y M U R O , 1971.
BRADING,
1971, 1973a;
BRADING y W u , 1973;
FLORESCANO,
MÓRNER,
1971a,
1970; V O L L M E R ,
1973 V o l l m e r y B r a d i n g y W u advierten de las posibles trampas de l a
evaluación cuantitativa y retornan el viejo problema de l a causalidad
Cj M I S K S M I N 1975* T E P A S K E 1975 Para la acordada que i m p a r t í a u n a
Justicia sumaria y que se e x t e n d i ó r á p i d a m e n t e hacia los finales del
siglo X V Í I I y para los lazos entre política leyes y c r i m i n a l i d a d vid
M A C L A C H L A N 1974 Esta es una valiente m o n o g r a f í a que denuncia entre
otras cosas la c u e s t i ó n de c ó m o las actitudes frente a l crimen y la pobreza se relacionan con el cambio social Vid t a m b i é n BRADING 1968
28o
MÉXICO EN E L SIGLO X V I I I
g r a m a e n segundo l u g a r "a u n p r o f u n d o r e o r d e n a m i e n t o d e l status
d e n t r o de l a sociedad c o l o n i a l A q u í
establecer
miento'
el principal
problema sería
si p u e d e u n o o n o a f i r m a r cjue " u n p r o f u n d o reordena¬
t u v o efectivamente l u g a r . D e b e m o s p a r a e l l o c o m p r e n d e t
e l a n t i g u o o r d e n social, p e r o n o c o m p r e n d i é n d o l o n o p o d e m o s estimar
e l alcance de este c a m b i o , n i s i q u i e r a
status
y su c a m b i o . I l u s t r a r e m o s a l g u n o s de los p r o b l e m a s . Sabe-
l a n a t u r a l e z a de ese
m o s q u e , d u r a n t e e l p e r í o d o q u e nos o c u p a , c u a n d o menos l a m i '
tad
de los i n d í g e n a s
mezcla aumentaba
tenía
antecedentes é t n i c o s m i x t o s , q u e esta
rápidamente
y q u e los c r i o l l o s
e r a n mestizos p o r su h e r e n c i a s a n g u í n e a .
r r o q u i a l e s y l o s r e p o r t e s de los censos i n s c r i b í a n
t o d o s los supuestamente blancos c o m o e s p a ñ o l e s . )
puramente
algunas veces a
H a b í a m u y pocos
blancos, p u r a m e n t e i n d í g e n a s o p u r a m e n t e
p e r c e p c i ó n d e l factor é t n i c o d i f e r í a
y
frecuentemente
( A d e m á s , los registros pa-
esta f a l t a
de precisión,
negros. L a
pues de l a h e r e n c i a
sanguínea,
s e g ú n l a e v i d e n c i a de B r a d i n g ,
fue e n
a u m e n t o h a c i a finales d e l siglo x v i n . A l m i s m o t i e m p o q u e l a mezcla é t n i c a c r e c í a v e l o z m e n t e h a b í a t a m b i é n
por
cada
vez m á s i n t e n t o s
a l t e r n a r c o n c a t e g o r í a s sociales de m á s a l t a c o n s i d e r a c i ó n : e n
1
l í n e a asendente de casta a mestizo, a c r i o l l o y a e s p a ñ o l . ^ D e m o d o
que, aunque
una información
esclarecedora
h a y a r e f u t a d o l a exis-
t e n c i a de u n sistema de castas r í g i d o q u e c o m p r e n d í a t é r m i n o s exactos q u e c o r r e s p o n d í a n
factor é t n i c o
a i n t r i n c a d a s g r a d u a c i o n e s e n e l c o l o r o el
y también
haya revisado l a e c u a c i ó n
de raza
clase, l a c o n f u s i ó n c o n t i n ú a e n t r e l a r e a l i d a d y l a p e r c e p c i ó n
y de;
étnica
y r a c i a l d e m a n e r a q u e los lectores de estudios recientes n o p u e d e n
estar seguros de si l o q u e se e s t á d i s c u t i e n d o son factores g e n é t i c o s
o s o l a m e n t e a t r i b u i d o s , y, si son a t r i b u i d o s , si l o f u e r o n entonces o
ahora
L o s m i s m o s investigadores
aparentemente
s i n darse c u e n t a
p a s a n a m e n u d o de l a d e s c r i p c i ó n de percepciones de status y d e
raza d e l siglo x v m a l a i n t r o m i s i ó n de percepciones p r o o i a s
nos
indica q u e la percepción
entonces
como
ahora
Esto
presenta u n
problema crucial ^
i?
Cf.
BRADING, 1973a, p . 389.
1 8 V i d . BRADING, 1973a, p . 409 y BRADING, 1971, p p . 20-21, para u n
ejemplo
y
de c o n f u s i ó n .
BEEZLEY,
1975;
AGUIRRE B E L T R Á N ,
Cf. ARCHER,
BRADING,
1972. Vid.
1972;
en
1974; C O O K
CARROLE,
O'CROLLEY,
y
1973;
BORAH,
y,
muy
1974;
BAII.KY
importante,
1972, reproducciones
en co-
284
PEGGY K. LISS
B r a d i n g —culpable c o m o e l q u e m á s e n l o q u e a esto se refier e — es m á s i n f o r m a t i v o c u a n d o e x a m i n a e l status de los m i n e r o s y
c o m e r c i a n t e s d e los finales d e l siglo x v i n o, m e j o r t o d a v í a , d e aquel l o s q u e l o g r a r o n e l é x i t o e n G u a n a j u a t o . C o n t o d o , hasta q u é p u n t o t u v o l u g a r u n r e o r d e n a m i e n t o d e l status e n las esferas m á s altas
d e l a escala social es t o d a v í a i n c i e r t o , puesto q u e n o tenemos
sufi-
c i e n t e c o z i o c i m i e n t o d e l status social a n t e r i o r a 1760 y l o q u e sab e m o s de los comerciantes e n p a r t i c u l a r e s t á e n proceso de r e v i s i ó n
p a r a todo e l p e r í o d o
11
c o l o n i a l . * B r a d i n g y otros h a n e n c o n t r a d o
q u e n o solamente l a o c u p a c i ó n es f a c t o r i m p o r t a n t e p a r a
l a sociedad m e x i c a n a d e l siglo x v m , sino t a m b i é n
entender
las c o n e x i o n e s
2
familiares y e l origen regional. ^
P a r c i a l m e n t e como r e s u l t a d o de las reformas b o r b ó n i c a s l l e g ó a
M é x i c o u n n ú m e r o m a y o r de i n m i g r a n t e s p r o c e d e n t e d e l n o r t e de
E s p a ñ a y de M á l a g a , q u e c o r r e s p o n d í a , respectivamente, a l a p r o moción gubernamental
de los t e x t i l e s y los p u e r t o s d e l n o r t e ele
E s p a ñ a y a l f a v o r i t i s m o q u e o t o r g ó G á l v e z a sus paisanos malagueños,
a s í c o m o t a m b i é n —hecho é s t e m e j o r conocido— a sus p a r i e n -
tes. L a m a y o r í a
trabajaron
de los i n m i g r a n t e s l l e g a r o n siendo
a ú n jóvenes y
c o m o aprendices e n e l comercio o p a r t i c i p a r o n m a y o r i -
t a r i a m e n t e e n e l n u e v o c o n t i n g e n t e cíe b u r ó c r a t a s . M u c h o s de ellos
nunca
contrajeron
raímente
m a t r i m o n i o y aquellos q u e l o h i c i e r o n — g
m a v o r e s de los t r e i n t a a ñ o s — escogieron
criollas
e n e -
cuando
m e n o s c o n l a promesa de u n a h e r e n c i a . Esta g e n e r a c i ó n de españ o l e s p r o d u j o u n a é t i c a de f r u g a l i d a d , t r a b a j o y s o b r i e d a d , y u n a
d e v o c i ó n hacia l a religión
nista.^
1
y e l é x i t o m a t e r i a l , d i g n a s de u n calvi-
Si e r a n comerciantes p o d í a n m u y b i e n llegar a ser p r o p i e -
lor de los m u y conocidos grabados d e l siglo x v n i , que representan
minos para las graduaciones étnicas.
19
Vid.
ISRAEL,
1975.
Cf.
BRADING,
1971, parte
tér-
i.
20 BRADING, 1971. Vid. BRADING, 1973a, p . 391, donde hace una analogía con el trabajo de Lawrence Stone. Vid. t a m b i é n STONE, 1971.
21 BRADING,
1971, p p .
107-110;
BRADING,
1973c.
Cf. PAZOS, 1971, va-
lioso p o r las cartas de u n joven inmigrante que p r o g r e s ó de cajero a
administrador general de la hacienda real en M i c h o a c á n . Estos documentos a ñ a d e n v i t a l i d a d a l o que dice Brading sobre las actitudes y
actividades de los españoles. Vid. t a m b i é n FLORES CABALLERO, 1969. Brading indica que t o d a v í a hay mucho que aprender acerca d e l papel, cambiante o estático, de la mujer en nuestro p e r í o d o , sobre l o que m u y
poco se ha escrito hasta ahora. U n a excepción es GALLAGHER, 1972.
M1'" XICO E N EL SIGLO X V I I I
2 81)
íaiios ele minas o tierras. En Guanajuato, estos hombres vivían emulando a los burgueses de Francia o a los españoles afrancesados, se
hacían miembros de la Sociedad Económica vasca, apoyaban los proyectos de mejoras cívicas, y educaban hijos criollos cjue mas tarde
administrarían con éxito las propiedades de la tierra y trabajarían
enérgicamente como miembros de los ayuntamientos. Una vez más
lo cjue se observa es una nueva conciencia y parte de ella es el
surgimiento de una nueva ética de trabajo, punto cjue se nos antojaría sobresaliente dentro del tema El trabajo y los trabajadores
en la historia mexicana' alrededor del cjue giro este año la V Reunión de Historiadores Mexicanos y Norteamericanos en Pátzcuaro.
L a aparición de nuevas normas y valores en el periodo final del
siglo xvin mexicano merece ser examinada, cosa cjue no se ha hecho
todavía, tanto en relación con los principios y objetivos admitidos
del despotismo ilustrado cuanto con los conceptos asociados con la
filosofía de la ilustración, Aquí encontramos ya nuevos elementos
en la mentalidad y en la sociedad, especialmente los de carácter
burgués. Sin lugar a dudas, algún reordenamiento de los valores
sociales, así como algunos cambios en el status social, deben ser
considerados cuando menos indirectamente como resultados del programa borbónico.
Los trabajos recientes, en especial el de Brading, nos han hecho
cambiar algunas de las nociones relativas a los criollos en la sociedad mexicana. Los puntos sobresalientes son: Primero, cjue no solamente los intelectuales criollos, sino también —como hemos visto— los hijos criollos de la élite española de Guanajuato, y la primera y segunda generaciones criollas de los Sánchez Navarro, demostraron su inclinación a ser más emprendedores, más moderados
en sus gustos y modales, y socialmente útiles de lo cjue haría sujx>ner el estereotipo criollo. Segundo, cjue aunejue la audiencia predominantemente criolla de 1769 fue sustituida por Gálvez con la
mayoritariamente peninsular de 1779, los criollos aún retenían un
importante poder efectivo, tanto cjue, por ejemplo, en 1789 el viejo
oidor criollo Francisco Javier de Gamboa, por mucho tiempo adversario de Gálvez, fue quien efectivamente manejó el gobierno de
33 Para un análisis, basado en datos históricos específicos, de los
lazos entre los valores, las condiciones, los grupos sociales y el cambio
social, víd. M O O R E , 1 9 6 6 . Cf. W E I N E R , 1 9 7 5 , y también el artículo de
T ü l y en X I L L Y , 1 9 7 5 , y el prefacio a Liss, 1 9 7 5 .
286
la
PEGGY K. LiSS
2
Nueva España. *
implica
1
Las facciones e r a n m á s c o m p l e j a s cjue i o
l a d i v i s i ó n v i e j a y s i m p l i s t a de c r i o l l o s y g a c h u p i n e s .
cero, q u e
c o n las reformas,
a pesar de q u e
Gálvez
sentía
que
Ter-
cierto
m e n o s p r e c i o p o r los criollos, é s t o s o b t u v i e r o n m á s q u e n u n c a
pues-
tos d e n t r o d e l g o b i e r n o . C u a r t o , q u e e x i s t e n evidencias de u n a
par-
t i c i p a c i ó n n u m é r i c a m e n t e m a y o r de c r i o l l o s e n e l c o m e r c i o , a s í c o m o
t a m b i é n e n l a m i n e r í a y l a m i l i c i a , a u n q u e parece a h o r a q u e en alg u n a s r e g i o n e s los e s p a ñ o l e s e s t u v i e r o n m á s interesados q u e los criol l o s e n los h o n o r e s y las comisiones m i l i t a r e s . 2 4 F i n a l m e n t e , parece
ser q u e
un número
nómica
desahogada d e s p u é s
m a y o r de c r i o l l o s l o g r a r o n u n a
posición
eco-
de los cambios de G á l v e z , a pesar de
q u e d u r a n t e ese m i s m o p e r í o d o sus quejas a u m e n t a r o n . Es de suma
importancia
estudiar dos'factores.
Primero, el a u m e n t o
de p o b l a -
c i ó n . C o n s i d e r a n d o este hecho p o d e m o s p r e g u n t a r n o s si s i m p l e m e n te h a b í a m á s criollos, de m a n e r a q u e a u n q u e e l n ú m e r o de empleados en e l g o b i e r n o fuera m a y o r , t a l vez e l p o r c e n t a j e de
dad
la totali-
f u e r a m e n o r . E l o t r o factor es —una vez m á s — c o n s i d e r a r
p o s i b i l i d a d de alteraciones e n l a p e r c e p c i ó n
a l i g u a l q u e e l c a m b i o n u m é r i c o de criollos,
c i ó n , y l a i n t e r a c c i ó n e n t r e estos c a m b i o s . ^
r e l a t i v a a los
ía
criollos,
actividades y c o n d i -
5
E n suma, e l é n f a s i s q u e se h a puesto r e c i e n t e m e n t e e n e l grado
de c a m b i o e s t r u c t u r a l o c u r r i d o e n M é x i c o a finales d e l siglo x v m ha
s i d o m u c h a s veces exagerado. L o q u e s u c e d i ó c o n las r e f o r m a s borbónicas
nos hace r e c o r d a r e l p e r í o d o
la c o n q u i s t a , c u a n d o
inmediatamente
posterior a
el gobierno b u s c ó la i m p o s i c i ó n
de u n con-
t r o l r e a l m á s r i g u r o s o y e l a u m e n t o de los ingresos reales. E l result a d o e n a m b o s p e r í o d o s fue u n c o m p r o m i s o , u n a r r e g l o
informal-
m e n t e n e g o c i a d o e n t r e g o b i e r n o y subditos, l o q u e W i l l i a m T a y l o r
23 BRADING, 1 9 7 1 , passim.
Cf.
BRADING, 1973a, p. 4 0 1 ; L A D D , 1976.
\h\
torrente de a r t í c u l o s recientes discurre acerca de los cambios que hubo,
en el siglo x v m , en los puestos de los cabildos y audiencias hispanoamericanos, cuyo control p a s ó de los criollos a los peninsulares. Estas consideraciones deben ser comparadas: BARBIER, 1 9 7 2 ; BURKHOLDER, 1972;
BURKHOLDER y C H A N D L E R , 1 9 7 2 ; C A M P B E L L ,
1 9 7 2 ; FISHER,
1969;
GHANDI.HÍ,
1976; W O R T M A N , 1 9 7 5 . B u r k h o l d e r t a m b i é n prepara u n l i b r o aí respecto,
que a p a r e c e r á en 1 9 7 7 .
2 4 Cf.
LIEHR,
1970, p.
4 2 1 ; BRADING, 1 9 7 1 , p . 3 1 0 .
25 B r y a n H a m n e t t ( H A M N E T T , 1971a, p. 153) concluye que las jeformas b o r b ó n i c a s d e b i l i t a r o n el control del gobierno central de ía cuidad de M é x i c o sobre el resto del p a í s .
MEXICO E N E L SIGLO
287
XVIII
6
llama "un gobierno colonial por apaciguamiento".- David Brading
está equivocado: las reformas no constituyeron una "reconquista
borbónica de América" sino solamente un intento de ello, y aun
así es necesario un examen más cuidadoso y una mayor atención
en lo que se refiere a las cambiantes prioridades gubernamentales,
a los efectos de la política internacional, a la guerra, al comercio y a
sus repercusiones internas. Actualmente las nuevas aportaciones tienden a reconocer la validez de las conclusiones a que llegó Herbert
Priestley hace sesenta años. Priestley consideraba que las reformas
eran de carácter esencialmente conservador y que representaban
"el cumplimiento de una adherencia estricta a los máximos intereses de la madre patria en cuanto a la riqueza productiva de la
Nueva España. El peso del mantenimiento del imperio recaía rigurosamente en la más próspera de sus colonias.. .".7
POR LO QUE TOCA a mi segundo tema de 1969, la ilustración, trataremos de comprender por qué la investigación en los últimos seis
años ha hecho tan pocas contribuciones —y esto en forma muchas
veces accidental— al conocimiento de las ramificaciones que tuvieron en México los conceptos ilustrados. Hasta ahora, la ilustración
en América Latina ha sido estudiada por los historiadores estadounidenses con objeto de mostrar que el pensamiento entonces de
actualidad penetró en las otras Américas. Estos investigadores, y los
mexicanos también, han enfocado la cuestión en la relación de modernismo y mexicanidad entre sí y con el más amplio ambiente cultural occidental. La tarea hoy en día es la de explorar la teoría y
práctica ilustradas en activa interacción en las condiciones mexicanas.
Solamente un autor lo ha hecho, Germán Cardozo Galué, en su
Michoacán
en el siglo de las luces,
una excelente monografía sin
pretensiones sobre el eclesiástico ilustrado José Pérez Calama, que
relata cronológicamente las actitudes, ideas y actividades de algunos laicos y oficiales de la iglesia ilustrados en relación con la situación del Bajío, particularmente en las décadas de 1770 y 1780.
Esta obra nos muestra las diversas formas en que fueron introducidas en México las ideas y actitudes ilustradas por personas directa o indirectamente relacionadas con la reforma gubernamental.
28
26 TAYLOR,
27 PRIESTLEY,
2S CARDOZO
1974,
p. 410,
1 9 1 6 , p.
GALUÉ,
Cf.
3 8 8 . Cf.
1973.
PIETSCHMANN,
STEIN
1970.
y STEIN,
1970, pp.
102-104.
288
PEGGY K. LISS
Voy a intentar ligar algunos de los hilos del libro al que me
refiero, así como de otros estudios, para mostrar algunas conexiones entre la política española, las reformas borbónicas, la ilustración, las condiciones mexicanas y las alteraciones ideacionales, sistemas y conciencia, relacionando asimismo los datos de trabajos
recientes con algunos anteriores cuyas observaciones considero todavía validas.^ Volvamos a David Brading, quien se refiere al libro
de Campillo y Cossío como "la biblia de la reforma": Campillo y
Cossio, el ministro de hacienda que escribió hacia 1740, encabezo
toda una generación de consejeros ilustrados de Carlos I I I y de
Carlos IV, entre los que se contaban personas que patrocinaban las
nuevas sociedades económicas y ministros de gobierno comprometidos en el incremento de los recursos y del comercio nacionales.
Sus prioridades en México eran más abiertamente económicas que
las de los funcionarios anteriores, que se habían conducido bajo las
motivaciones oficiales de la salvación del alma indígena y del mantenimiento del control español, y las menos oficiales pero sobreentendidas de asegurar los lingotes para la corona. Anteriormente, la
teoría política de los Habsburgos se habían concentrado en el monarca y se había legitimado religiosamente, en ambos sentidos esto
es, apelando continuamente a la religión. Los ministros borbónicos,
ilustrados o no, se proponían logr/ar un control estatal más estrecho
y eficiente en México para fortalecer los recursos y el comercio de
España, y con este objeto planearon en la década de 1760 la introducción de medidas basadas en principios asociados —de acuerdo
co n su s planes
con la nueva "ciencia" de la economía política
Aun cuando las reformas en México cambiaron no poco sus objetivos iniciales, la legitimidad de las medidas introducidas se expresaba a menudo en términos de utilidad, bienestar y ¡ prosperidad
nacionales, todas máximas de carácter secular y orientadas esta talmente. La política económica representó doblemente el papel de
una nueva biblia, esto es, fue invocada tanto por los representantes
del estado como por los de la iglesia en una forma que hasta en-
29 Vid. W H I T A K E R ,
ELORZA,
1 9 7 0 . E n r e l a c i ó n con E s p a ñ a , vid. ANES, 1 9 6 9 ;
1 9 7 0 ; STRICKLEN,
Sobre M é x i c o , vid.
1 9 7 1 , especialmente
CASTAÑEDA,
1973;
QUE ALCAIDE, 1970; MELÉNDEZ, 1970; MORENO,
CASTRO M O R A L E S ,
p p . 1 6 7 - 1 9 9 ; KRIEGER, 1 9 7 5 .
HUMBOLDT,
1 9 7 0 ; Rurz CASTAÑEDA,
1 9 7 0 ; MEYER,
1973; L u -
1 9 7 0 , 1 9 7 2 ; TRABULSE,
1970; WOLD, 1970.
1975;
289
MEXICO EN EL SIGLO X V I I I
l a n c e s h a b í a estado reservada p a r a los textos sagrados, y frecuentem e n t e s u p l a n t ó a l a t e o l o g í a c o m o recurso l e g i t i m a d o r .
E s p e c i a l m e n t e a p a r t i r de 1763 e l estado e s p a ñ o l e x p o r t ó
perso-
nas y p o l í t i c a s a M é x i c o favoreciendo, y de hecho a s u m i e n d o ,
una
n u e v a , vigorosa y estrecha r e l a c i ó n e n t r e l a c o l o n i a y l a m e t r ó p o l i .
Las
reformas b o r b ó n i c a s ,
aprobando
y
el
o desaprobando
sistema
político
entero,
ya
esas reformas, c o n t r i b u y e r o n a
fuera
presen-
t a r a los m e x i c a n o s o p o r t u n i d a d e s a l t e r n a t i v a s y p o s i b i l i d a d e s q u e
p e r t u r b a r o n los dos sistemas t r a d i c i o n a l e s de ideas q u e h a b í a n
es-
t a d o hasta entonces sancionados p o r el g o b i e r n o : el sistema m o r a l
y e l sistema i m p e r i a l .
El
programa b o r b ó n i c o d i f u n d i ó una moralidad y una ética
de
c a r á c t e r secular. L a r e l i g i ó n q u e d ó sujeta o f i c i a l m e n t e a l a r e f o r m a
r a c i o n a l y a u n c o n t r o l m á s o b v i o p o r p a r t e d e l estado. L a c o r o n a
e x p u l s ó a los j e s u í t a s y c o m e n z ó a i n t r o d u c i r i n s t i t u c i o n e s e d u c a t i vas, m é t o d o s y
mas m o d e r n o s .
CUYYÍCUIÜ
Las a u t o r i d a d e s
eclesiás-
ticas mas altas e r a n a b i e r t a m e n t e regalistas e ilustradas, y sus representantes f u n g i e r o n c o m o destacados defensores
de los p r i n c i p i o s y
a p l i c a c i ó n de l a e c o n o m í a p o l í t i c a . A s í , obispos y otros c l é r i g o s de
M é x i c o se c o m p r o m e t i e r o n c o n p r o g r a m a s
para
el mejoramiento
e c o n ó m i c o basados e n p r i n c i p i o s fisiocraticos y, e n l a m i s m a f o r m a
q u e los i n t e n d e n t e s y o t r o s f u n c i o n a r i o s , t u v i e r o n e x t r e m o c u i d a d o
e n l i m i t a r las r e f o r m a s e n c u a n t o é s t a s p u d i e r a n c o m p e t i r c o n las
exportaciones peninsulares.
Los
civil
o
numerosos
criollos
eclesiástica,
y
30
que
algunos
f o r m a b a n parte
m á s del
de l a b u r o c r a c i a
ejército
y del comercio,
c a y e r o n b a j o l a i n f l u e n c i a de los conceptos i l u s t r a d o s e s p a ñ o l e s . É s t e
fue
y
también
e l caso de los h i j o s de los f u n c i o n a r i o s d e l g o b i e r n o
de otros criollos que
t e n í a n c o n t a c t o c o n esos f u n c i o n a r i o s , los
p e r i ó d i c o s o los autores i l u s t r a d o s , y de los predicadores y maestros
reformistas. M u c h o s m e x i c a n o s a s i s t í a n entonces a las nuevas escuelas y academias auspiciadas p o r elementos laicos y dedicadas
a im-
p a r t i r c o n o c i m i e n t o s mas ú t i l e s , c o m o e l derecho y m a t e r i a s c o n d u centes a f o r m a r e x p e r t o s e n l a e x p l o t a c i ó n
de los recursos
natu-
rales, especialmente de l a p l a t a .
.'10 Para
BARCELÓ,
ejemplos
recientes, vid.
1 9 7 0 . Dignos de
CARDOZO
compararse son
GALUÉ,
GÓNGORA,
1972. Para la c u e s t i ó n de los jesuítas, vid.
6 y 1 2 , supra.
1973: MALAGÓN
1975,
BRADING,
y
DEHAINAUT,
1 9 7 1 y las
notas
290
PEGGY K. LISS
La misma ideología b o r b ó n i c a oficial
tan frecuentemente
men-
c i o n a d a c o n t r i b u y ó a esparcir l a i d e a de q u e la p r o s p e r i d a d econ ó m i c a y las reformas p o l í t i c a s e r a n o b j e t i v o s validos, armoniosos
y a u n morales, deseables y d i g n o s d e l i n t e r é s g e n e r a l e i n d i v i d u a l .
L o s nuevos p r i n c i p i o s e c o n ó m i c o s y p o l í t i c o s e n b o g a e n l a corte,
e n los c í r c u l o s filosóficos y e n las sociedades eruditas, y e l a p o y o
o f i c i a l p r e s t a d o a esas sociedades a s í c o m o a l a creciente a c t i v i d a d
p r i v a d a m i n e r a , a g r í c o l a y c o m e r c i a l , c o n t r i b u y e r o n t a m b i é n a estimular
a los c r i o l l o s p a r a q u e v i e r a n e n e l i n t e r é s personal
g u í a ética
conocimientos útiles,
quehacer
una
n a t u r a l , así c o m o p a r a q u e v i e r a n e n l a b ú s q u e d a
de
progreso m a t e r i a l y d e s a r r o l l o i n d i v i d u a l ,
el
fundamental.
L a d e s c r i p c i ó n q u e hace D a v i d B r a d i n g de las actitudes y de la
v i d a social de algunas
personas de l a n u e v a é l i t e de
Guanajuato,
y l a e x p o s i c i ó n de Charles H a r r i s de los valores y actividades
los S á n c h e z N a v a r r o , d e m u e s t r a n q u e los t i p o s empresariales
incluirse entre
los i n d i c a d o r e s de
una
de
deben
visión m á s "moderna"
en
IVféxico q u e se c i t a n e n obras anteriores, c o m o e l d e las gestiones
llevadas a cabo p o r a l g u n o s j e s u í t a s c r i o l l o s y p o r o t r o s i n t e l e c t u a les e n f a v o r de la r e f o r m a . S i n e m b a r g o , a l g u n o s ejemplos, como el
de los campesinos
emprendedores
citados p o r W i l l i a m T a y l o r , nos
h a c e n pensar q u e l o q u e p u e d e parecer
una
actitud moderna
pu-
d i e r a ser e n p a r t e s i m p l e m e n t e l a i n t e n s i f i c a c i ó n y d i f u s i ó n de tendencias q u e
(
mente
ya e x i s t í a n
a t r a v é s de
con anterioridad. E n
t o d o caso, p a r c i a l -
las actividades g u b e r n a m e n t a l e s ,
los mexicanos
se v i e r o n c o n f r o n t a d o s a n t e u n a p e r t u r b a d o r a a l t e r n a t i v a de o r d e n
m o r a l , q u e les p e r m i t í a sentirse t r a n q u i l o s a l c o n f e r i r u n a l t o l u g a r
a l a c o n s e c u c i ó n de intereses m a t e r i a l e s personales, y de
considerar
el b e n e f i c i o p r o p i o , e n su aspecto l i b e r a l e i l u s t r a d o , como l o a b l e ,
t a n c o m p a t i b l e c o m o fuera
p o s i b l e c o n los o b e j t i v o s d e l estado y
e l b i e n e s t a r d e l a sociedad. E n otras palabras, la m o r a l i d a d secular
p r e s e n t ó e n u n a f o r m a p o s i t i v a p a r a los m e x i c a n o s
que
frecuentemente
la d o b l e cara
se a t r i b u y e a m u c h o s de los conceptos i l u s t r a -
dos: l o b e n e f i c i o s o y l o a d q u i s i t i v o .
H a b l a r e m o s a h o r a d e l sistema
los m i n i s t r o s de
Carlos I I I ,
i m p e r i a l . E n la d é c a d a de
buscando
hacer
del
imperio
1760
español
—durante m u c h o t i e m p o l l a m a d o " l a m o n a r q u í a " y entendida ésta
c o m o e l c o n j u n t o de m u c h o s r e i n o s y naciones—
' u n solo
de n a c i ó n " , a b j u r a r o n d e l v i e j o sistema i m p e r i a l . Clarence
d i j o , e n sus c o m e n t a r i o s referentes
cuerpo
Haring
a l a i n c o r p o r a c i ó n de los asun-
291
MÉXICO E N E L SIGLO X V I I I
tos a m e r i c a n o s y p e n i n s u l a r e s d e n t r o de u n o s mismos d e p a r t a m e n t o s
en
1790, q u e "la v i e j a t e o r í a de los habsburgos
c i ó n e n t r e l a c o r o n a y sus posesiones
acerca d e l a rela-
americanas h a b í a sido i g n o -
1
r a d a u o l v i d a d a " . ^ Esta c o n s o l i d a c i ó n , s i n e m b a r g o , solamente v i e n e
a c o n f i r m a r l o q u e h a b í a sido u n hecho establecido desde
hacía
t i e m p o e n las relaciones b o r b ó n i c a s c o n M é x i c o . E n l a d é c a d a de
1760 E s p a ñ a e r a p a r a l o s m e x i c a n o s l a m o n a r q u í a , y d e n t r o de e l l a
M é x i c o representaba l i t e r a l m e n t e su l u g a r de n a c i m i e n t o o p a t r i a ,
la m i s m a q u e albergaba e s p a ñ o l e s , e s p a ñ o l e s americanos, g e n t e de
o r i g e n m i x t o y numerosas naciones i n d í g e n a s : u n a e n t i d a d p o r derecho p r o p i o ,
y a l m i s m o t i e m p o u n m i e m b r o de o t r a
m á s amplia, la imperial
entidad
( u n v e r d a d e r o c o n g l o m e r a d o ) . P e r o a par-
t i r d e ese m o m e n t o e l c o n c e p t o " p a t r i a " fue a d e c u á n d o s e cada vez
m á s a l de " n a c i ó n " , especialmente e n las declaraciones d e l g o b i e r n o y de las nuevas sociedades e c o n ó m i c a s llamadas t a m b i é n
patrió-
ticas. E n e l uso d e l g o b i e r n o , l a " n a c i ó n " v e n í a a r e m p l a z a r a l a
" m o n a r q u í a " y la " n a c i ó n " era a m e n u d o invocada como l a suprema
fuerza de m o t i v a c i ó n y c o m o u n i n c e n t i v o p a t r i ó t i c o . E n efecto, e l
gobierno remplazaba " m o n a r q u í a i m p e r i a l " p o r " n a c i ó n
soberana"
i n s i s t i e n d o e n o u e l a A m é r i c a e s p a ñ o l a era p a r t e i n t e g r a n t e de u n a
entidad
orgánica
española,
esto es, d o t a n d o
a los m e x i c a n o s c o n
u n a n u e v a e indeseada t e o r í a de a d h e s i ó n a E s p a ñ a , m i e n t r a s q u e
ellos m i s m o s se r e f e r í a n a " l a n a c i ó n " c o r r e l a c i o n á n d o l a
mente
incesante-
n o c o n e i v i e j o c o n c e p t o p o l í t i c o de i m p e r i o e s p a ñ o l n i c o n
la n u e v a i n t e r p r e t a c i ó n o f i c i a l
r e f e r í a a su p a t r i a a m e r i c a n a
31 HARING,
sino c o n l o q u e f r e c u e n t e m e n t e se
TV^"éxico
1963, p . 1 0 7 .
32 Vid. KORN jXissj, 1 9 6 9 ; Liss, 1 9 7 5 . Para el origen y desarrollo de
algunos símbolos de l a nacionalidad mexicana. Vid. L A F A Y E , 1 9 7 4 , y m i
r e s e ñ a de éste, que será publicada en l a Hispanic
American
Historical
Review. Las actitudes europeas y mexicanas d e l siglo x v m , y que aparecen en algunos trabajos escritos acerca de los i n d í g e n a s mexicanos,
se encuentran clasificadas en K E E N , 1 9 7 1 , p p . 2 1 7 ss. Este sumario m í o
de los aspectos del surgimiento de u n clima ideológico corrobora en a l gunos aspectos Jos importantes puntos de vista de M a r i o G ó n g o r a ( G Ó N GORA, 1 9 7 5 ) , en
l o que concierne globalmente a l siglo X V I I I
en
la
Amé-
rica E s p a ñ o l a , pero va m á s a l l á de su breve m e n c i ó n d e l cambio que
tuvo lugar en el sistema i m p e r i a l . N o obstante, los ensayos de Góngoi~a
se pueden considerar como ejemplares p o r su enfoque hacia las cuestiones fundamentales, su sensibilidad para precisar matices, su confron-
292
PEGGY K. LISS
Con objeto de redondear nuestro concepto de la ilustración en
México considero como particularmente importantes cinco puntos
generales. Primero: Tal como estudiosos de la ilustración europea
reconocen actualmente, se trataba de un movimiento cultural tendiente a dominar a otros, de manera especial a aquellos cuyos componentes hacia la mitad del siglo xvm eran emocionales o religiosos, como la filosofía: "el espíritu critico y filosófico no pueden ya
estar separados de la ciencia, la historia, la jurisprudencia y la política, o confinados al mero campo de la especulación abstracta
Segundo: En México, como en cualquier otra parte, el despotismo
ilustrado contenía en sus principios básicos una combinación de
autoritarismo y de determinados principios ilustrados, y dentro
de este contexto las reformas borbónicas y la ilustración deben ser
entendidas , globalmente, porque no pueden ser comprendidas tomando aisladamente un elemento sin tener en cuenta el otro.^*^ Tercero: Esto quiere decir que en México la ilustración debe entenderse tanto como perteneciente al ala reformista del cst&hlishtn€nt
cuanto como parte integral ele la reacción contra el mismo. Cuarto:
Las ideas económicas liberales merecen especial atención como importantes componentes de las ideas y actitudes ilustradas. Finalmente, los cambios en el concepto oficial español de sistema imperial y su justificación de acuerdo con los principios ilustrados y las
medidas gubernamentales •—las reformas borbónicas— adoptados en
nombre de nuevas teorías relacionadas política y económicamente,
contribuyeron al debilitamiento de algunas de las bases ideológicas,
hasta entonces válidas, de lealtad de los criollos para con España,
y a poner de moda en México las nuevas ideas de una moralidad
secular, de una nación más activa y soberana, y de una ciudadanía
nativa más automotivada y públicamente comprometida.
HEMOS LLEGADO aquí al tercer inciso de mi trabajo de 1969: los antecedentes de la independencia. Haré sólo una breve mención de
los nuevos descubrimientos al respecto. Muchos de los más recientes
t a c i ó n de las intuiciones a la i n f o r m a c i ó n fidedigna y por su inelusión de evidencias disonantes.
33 W H I T A K E R , 1 9 7 0 , p . 2 6 6 . Para una buena discusión reciente de la
i l u s t r a c i ó n dentro de su m á s a m p l i o contexto europeo, vid. KRIEGER, 1 9 7 0 .
3 4 KRIEGER,
1970,
1975.
293
MÉXICO E N E L SIGLO X V I I I
estudios consideran e l acta de consolidación de 1804 como tendiente
a unificar lo que previamente habían sido grupos sociales e individuos dispersos. Tenemos aquí nueva información explicativa de
la educación de Miguel Hidalgo, su formación, su captura y la razón
de Cjue muchos criollos se le opusieran. ** Pero, dentro de todo,
México aparecía más que nunca —como decía Bolívar de la América
española en general— huérfano, no solamente como él lo sugirió,
por el hecho de la invasión napoleónica en España, sino más bien por
las rivalidades internacionales y las guerras, los cambios en la política española, las maniobras e ideología oficiales asociadas con el
sistema imperial, la debilidad española, las condiciones y reacciones mexicanas y el entrecruzamiento de tensiones dentro de la sociedad mexicana alimentados por todos estos factores. Todo eso
contribuyó a que México se encontrara a la deriva. Independientemente de que España dejara escapar o no en manos de sus subditos
el tipo de técnica que justamente necesitaban para derrocarlos, como
todos los imperios paternalistas, de acuerdo con la opinión de un
artículo reciente sobre "el reino del petróleo" de las grandes compañías petroleras, muchos subditos españoles residentes en México
aprendieron algunas lecciones de la madre patria que resultarían
perjudiciales para ella, y esto a pesar de que algunos estudios subsecuentes de la historia de México nos revelen que estas lecciones
involuntarias fueron en realidad de menor importancia de lo que
se pensaba.
35
3
37
35
1969;
Vid. n o t a 6, supta;
LAVRIN,
36
FLORES CABALLERO, 1974, p p . 28-65;
HAMNETT,
1973.
BRADING,
1970c;
VILLASEÑOR ESPINOSA,
RRIS, 1975; CARDOZO G A L U É ,
1973; B A C H M A N ,
1971;
HA¬
1973; P O M P A Y P O M P A , 1972; VÁZQUEZ, 1976,
Harris y Katz (HARRIS, 1975; K A T Z , 1974) , entre otros, h a n encontrado cuando menos u n a mejor periodicidad (de 1750 a 1850) en lo
que se refiere a los sistemas de l a tierra. Los Stein (STEIN y STEIN, 1970)
caracterizan el siglo x i x como intensificación d e l x v m , como "neocolon i a l " . Sin duda existe la necesidad de estudiar l a continuidad y el cambio a lo largo de toda la historia mexicana a p a r t i r de l a conquista
e s p a ñ o l a , y en l o q u e respecta a l siglo x v i n h a b r í a que considerar estos
dos aspectos tanto d e l lado mexicano como d e l peninsular. Entre los
recientes intentos p o r lograrlo, el mejor es el de M o r e n o Toscano y
Florescano
( M O R E N O TOSCANO
y FLORESCANO,
1973) .
Cf.
GÓNGORA,
1975.
Debemos t a m b i é n comprender m á s ampliamente las semejanzas y d i ferencias entre una y otra d é c a d a de las p o s t r i m e r í a s d e l siglo x v n i .
294
PEGGY K. LISS
V A L D R Í A L A P E N A , e n vista d e l estado a c t u a l ele los estudios r e l a t i v o s
a l a h i s t o r i a de M é x i c o en e l siglo x v i n , r e p e t i r algunos
comenta-
r i o s p e r t i n e n t e s hechos r e c i e n t e m e n t e
situación
g e n e r a l de
a p r o p ó s i t o de l a
las d i s c i p l i n a s h i s t ó r i c a s . L o ,que he seleccionado
—en
c i e r t a f o r m a a l azar—> h a sido escogido p o r su a p l i c a b i l i d a d p a r a exp l i c a r y t r a t a r de alcanzar u n a r e c t i f i c a c i ó n de algunas de las i n c o n sistencias
m á s n o t o r i a s a cjue m e
he referido. Y o sugeriría,
antes
q u e nada, q u e e n a l g ú n m o m e n t o d u r a n t e la p r i m e r a e t a p a de u n a
i n v e s t i g a c i ó n t o d o h i s t o r i a d o r s i g u i e r a e l consejo de E r i c H o b s b a w n
y se p r e g u n t a r a : ¿ Q u é temas y p r o b l e m a s h a n l l a m a d o m á s la atenc i ó n e n los a ñ o s recientes? ¿ C u á l e s son los p r o b l e m a s cjue t i e n d e n
a complicarse?
¿ Q u é es l o cjue e s t á n h a c i e n d o las gentes m á s b r i -
llantes? H o b s b a w n a ñ a d e : " L a s respuestas a estas cuestiones n o
nos
e x i m e n de hacer u n a n á l i s i s , p e r o s i n ellas n o podemos i r demasiado lejos".
38
Dos suposiciones son i n h e r e n t e s
a esta c u e s t i ó n q u e nos o c u p a :
P r i m e r o , q u e e s c r i b i r sobre h i s t o r i a es e n p a r t e
de los c o n o c i m i e n t o s h i s t ó r i c o s q u e
hacer
comentarios
se t i e n e n e n la a c t u a l i d a d ,
de
m a n e r a cjue es necesario estar a l c o r r i e n t e de l a l i t e r a t u r a e x i s t e n t e
v de las tendencias
y resultados
obtenidos, tanto en
la disciplina
e n g e n e r a l como e n l o p a r t i c u l a r e n la m a t e r i a elegida c o m o objeto
de
estudio, y
que
l a existencia
de
esta l i t e r a t u r a debe
ser
r e c o n o c i d a e n e l t r a b a j o r e a l i z a d o . Segundo, q u e e l v i v i r y c o m p r o meterse d e n t r o de
la discusión
histórica
tiene m a y o r v a l i d e z q u e
solamente e l m a n t e n e r s e a l c o r r i e n t e de e l l a . L i b r o s enteros se h a n
escrito acerca de l a i m p o r t a n c i a de la h i s t o r i a , y los nuevos
deben
escribirse a l a l u z d e l presente. D o s t e s t i m o n i o s b a s t a r á n p a r a most r a r la f u n c i ó n
social de
la h i s t o r i a : E l p r i m e r o es de I m m a n u e l
W a l l e r s t e i n , q u i e n d i j o q u e " r e l a t a r e l jDasado es u n acto social d e l
presente, l l e v a d o a cabo p o r h o m b r e s d e l jrresente, y q u e afecta e l
3
sistema social d e l presente". ** E l segundo t e s t i m o n i o es de J . G . A .
Pocock' " H a y c u l t u r a s cuya c o n t i n u i d a d de t r a n s f o r m a c i ó n ha sido
e x p l i c a d a t a n satisfactoriamente
que
las angustias
existenciales
del
vo t e m p o r a l n o h a n t e n i d o c a b i d a c o m o f a c t o r d o m i n a n t e , y esto, se
j m e d e decir, h a sido l a f u n c i ó n . . . de l a l a b o r d e l h i s t o r i a d o r c o m o
¡>8 H O B S B A W N , 1 9 7 1 .
39 WALLERSTEIN, 1 9 7 4 . U n análisis de este asunto es el tema central
de
Berger y L u c k n ü a m i
(BERGER y L U C K M A N N ,
1966).
295
MÉXICO EN F L SIGLO X V I I I
d i s t i n t a de a q u é l l a d e l filósofo
de la h i s t o r i a . E l h i s t o r i a d o r hace
d e l t i e m p o a l g o t o l e r a b l e a l l l e n a r l o de v i d a " . * »
E l c o m e n t a r i o de Pocock a r r o j a l u z a o t r o s i m p o r t a n t e s p r o b l e mas c o n t e m p o r á n e o s q u e afectan e l quehacer
tres observaciones
de l a h i s t o r i a . H a r é
a este respecto. L a p r i m e r a , q u e e n n u e s t r a
cul-
t u r a , q u e t a n t o en las altas como bajas, h a v e n i d o e x p e r i m e n t a n d o
angustias existenciales e n a b u n d a n c i a , h a h a b i d o u n a c i e r t a t e n d e n cia a r o d e a r a la h i s t o r i a y a los h i s t o r i a d o r e s de u n h a l o de n o ser
s o c i a l m e m e ú t i l e s . C o m o respuesta a este alegato a l g u n o s a c a d é m i cos h a n
puesto
un
énfasis
creciente
en
las c o n t i n u i d a d e s de
la
h i s t o r i a , y a u n podemos observar otras posturas algo i n g e n u a s c o m o
l a de M i c h a e l
m e n t e ! de
con
K ä m m e n , q u i e n a f i r m a q u e la c a r a c t e r í s t i c a
la historia americana
la paradoja.-
41
L a segunda,
que
la p e r c e p c i ó n de l a crisis e n
l a d é c a d a de los sesentas e v o c ó tendencias
dependencia
funda-
h a sido la de v i v i r c o m p i t i e n d o
a enfocar conceptos
de
o de m o d e r n i z a c i ó n , e i n t e n s i f i c ó discusiones de todas
clases acerca d e l e x a m e n de los elementos i d e o l ó g i c o s . U n o de los
resultados o b t e n i d o s fue e l de u n a c o m p r e n s i ó n m á s clara, t a n t o d e l
período
en
sí como d e l e n f o q u e
resultado m u y
ú t i l para
tradicional que
se
le
confería,
los h i s t o r i a d o r e s q u e r e f l e x i o n a n
t r a t a n de e n c o n t r a r u n a e x p l i c a c i ó n de las h i p ó t e s i s q u e se d i e r o n
p o r seguras e n e l pasado
a s í c o m o de las suyas p r o p i a s
E n t r e las
respuestas saludables cjue h a h a b i d o se h a a b o g a d o p o r t r a t a r a la
i d e o l o g í a m i s m a c o m o u n t é r m i n o de v a l o r n e u t r o y d e n t r o de u n
contexto histórico específico.
4 2
Se acude a M a x
Weber
M a r x e n a p o y o de a l g ú n e n f o q u e o idea de o r g a n i z a c i ó n
E n l o que
se refiere a M a r x , u n a f i g u r a g e n e r a l m e n t e m á s c o n t r o v e r t i d a q u e
l a de W e b e r e n t r e los h i s t o r i a d o r e s de
Estados U n i d o s
se
impo-
» POCOCK, 1969, p . 3 0 1 . H a b r í a que comparar estas afirmaciones
con los puntos de vista de D u b e i m a n ( D U B E R M A N , 1969) .
•si K Ä M M E N , 1 9 7 2 . Cf. T H O M P S O N , 1 9 7 2 , cap. 4 , para una estimulante' discusión acerca de la paradoja y la personalidad, y por sus puntos
de vista de las crisis que afectan a la historia. Para la continuidad,
entre otros muchos, vid. GÓNCORA, 1 9 7 5 ; KRIEGER, 1 9 7 0 .
4 2 Vid., p o r ejemplo, los comentarios de POLE, 1 9 6 9 , p . 2 1 7 . Bailyn
( B A I L Y N , 1 9 6 7 ) ha ayudado a hacer respetable el concepto de ideología
entre los historiadores de Estados Unidos. Vid. t a m b i é n la i n t r o d u c c i ó n
a Liss, 1 9 7 5 . "Dependencia" aparece, por ejemplo, empleado por los
Stein y Frank (STEIN y STEIN, 1 9 7 0 ; FRANK, 1 9 7 4 ) . Para " m o d e r n i z a c i ó n " ,
vid.
J A G U ARIBE,
1973;
TILLY,
1975.
296
PEGGY K. LISS
n e o t r o c o m e n t a r i o de E r i c H o b s b a w n : " N o tenemos necesariaroen te
cjue estar de acuerdo
todología;
pero
no
c o n las conclusiones de M a r x n i c o n su
sería
prudente
que
descuidáramos
el
me-
estudio
d e u n pensador q u e , mas q u e n i n g ú n o t r o , h a d e f i n i d o o s u g e r i d o
e l esquema de las cuestiones h i s t ó r i c a s q u e i n v a d e n h o y e n d í a el
c a m p o de e s t u d i o de los c i e n t í f i c o s e n m a t e r i a social'
- L a v i d a s e r í a m u c h o m a s f á c i l si n u e s t r a
t o r i a se l o g r a r a e x c l u s i v a m e n t e
a
y añade:
c o m p r e n s i ó n de l a his-
t r a v é s ¡ de aquellos c o n
quienes
s i m p a t i z a m o s o estamos de a c u e r d o e n todas las cuestiones
publicas
y a u n e n las p r i v a d a s " . ^
aprecia-
P o r desgracia
algunas veces u n a
c i ó n i n t e l i g e n t e de las cuestiones h i s t ó r i c a s se p i e r d e e n m e d i o
de
puntualizaciones ideológicas.
M i tercera o b s e r v a c i ó n , p a r a v o l v e r c o n las a f i r m a c i o n e s d e Pocock y c o n c r e t a m e n t e a su c o m e n t a r i o d e l h i s t o r i a d o r que
hace d e l
t i e m p o " a l g o t o l e r a b l e a l l l e n a r l o de v i d a " , es q u e u n a
combina-
c i ó n de l a s i t u a c i ó n a c t u a l , e l e n t r e n a m i e n t o y las i n c l i n a c i o n e s naturales de l a m a y o r í a de los h i s t o r i a d o r e s r a r a vez c o n d u c e n a crear
" u n a s e n s a c i ó n de v i d a " , e n e l s e n t i d o de " v i t a l i d a d " , e n l o q u e se
realiza e n m a t e r i a de h i s t o r i a , y p a r t i c u l a r m e n t e e n l a h i s t o r i a de
M é x i c o escrita p o r autores n o m e x i c a n o s . M a r t i n D u b e t m a n l o d i c e
brevemente:
"Parecemos
desconfiar
e m o c i o n a n , p e r o n o de los cjue nos
de
los h i s t o r i a d o r e s
que
nos
aburren".^
¿ Q u é es entonces l o q u e debemos de hacer respecto de l a hist o r i a de M é x i c o e n e l siglo x v m ? E n p r i m e r t é r m i n o creo q u e
bemos hacernos p r e g u n t a s
estrictas, f o r m u l a d a s a p a r t i r de
de-
nuestro
c o n o c i m i e n t o d e l a h i s t o r i a e n g e n e r a l y de l a p o r c i ó n q u e nos corresponde
en nuestra i n v e s t i g a c i ó n
e n p a r t i c u l a r , e n l u g a r de
per-
m i t i r q u e u n t e m a escogido a l azar o la a c u m u l a c i ó n de d a t o s nos
h a g a n caer de
bruces.
Desgraciadamente
carecemos de
un
m o d e l o —o modelos—
que
i n t e g r a n l a r e a l i d a d g e n e r a l i z a d a y los c o n o c i m i e n t o s d e n t r o de
p a n o r a m a g l o b a l d e l p e r í o d o , q u e sirva ya sea como p u n t o de
t i d a o para agudizar nuestro
sentido critico. Quiza l o que
un
par-
mas
se
a c e r c a r í a a ese m o d e l o s e r í a l a o b r a de C h e v a l i e r y d e l m i s m o m o d o
el g r a n n ú m e r o
de t r a b a j o s
sobre sistemas agrarios. Y o h e
encon-
t r a d o la i n s p i r a c i ó n p a r a e l a b o r a r , t e n t a t i v a m e n t e , u n m a r c o de re-
43 H O B S B A W N ,
1 9 7 1 , p.
29.
44 H O B S B A W N ,
1 9 7 1 , p.
20.
45 D U B E R M A N ,
1969, p.
59.
Vid.
NOI.TE,
1975;
ASHCRAFT,
1972.
MÉXICO EN EL SIGLO X V I I I
297
ferencia en estudios paralelos acerca de la historia colonial de los
Estados Unidos y en lo que se ha escrito sobre historia europea en
lo cjue se conoce —no estoy segura si correctamente— como la época
de la revolución democrática.
Aunque pueda parecer antitético con respecto a mi anterior
afirmación, yo pienso que necesitamos tener mayor fe en nuestras
corazonadas, en nuestros presentimientos, lo que significa tener fe
en nosotros mismos. A medida que aprendemos a pensar históricamente deberíamos entrenar nuestras intuiciones para que nos sirvieran como guías y colaboradoras en la formulación de nuestras
hipótesis; deberíamos también esforzarnos por tener un contacto
permanente con estas intuiciones. Es necesario mantener un diálogo con nuestras percepciones, al igual que con otros historiadores,
y con éstos deberíamos tratar temas sustanciales y métodos y no
simplemente tener pequeñas charlas profesionales. Tenemos que
aprender a hablar de historia en vez de hablar en torno a la historia.
De acuerdo con el catálogo de una reciente exposición de arquitectura en el Metropolitan
Museum
of Art, el mejor trabajo fue
realizado por artistas cjue poseían "una fuerte trayectoria personal,
una firme convicción en las ideas y un excelente sentido de la técnica". Creo que esta descripción es justamente la adecuada para
calificar a los buenos historiadores. Estos son también buenos artesanos, puesto que el término implica el hallazgo y dominio de los
útiles necesarios para realizar el trabajo. Para escribir temas históricos es muy necesario poner una escrupulosa atención en el uso
del lenguaje, con precisión y hasta con estilo. Por el otro lado,
dentro de esta escala, es también muy necesario saber añadir el
siguiente gran paso consecutivo en el tema que se está estudiando.
La búsqueda de precisión y de ampliación es parte de l a creatividad histórica; el deseo de manejar y dominar el detalle, pero siempre buscando nuevos universos, conduce con frecuencia al júbilo
de un nuevo descubrimiento, y a u n a la satisfacción de proporcion a r un mayor placer al lector.
46
4G Para la historia europea u n buen p u n t o de partida puede ser la
b i b l i o g r a f í a de Krieger (KRIEGER, 1 9 7 0 ) , ampliada por Hobsbawn (HOBSB A W N , 1 9 6 2 ) , y algunos trabajos m á s recientes. Para el p e r í o d o correspondiente en la A m é r i c a del Norte b r i t á n i c a , vid. i n t r o d u c c i ó n a GR.ES'.XE,
1 9 6 8 , que proporciona u n panorama historiográfico de esas fechas.
298
P KG GY K. LIS S
El
p l a n t e a r nuevas p r e g u n t a s a u n m a t e r i a l a p a r e n t e m e n t e
p u e d e p r o d u c i r sorprendentes
viejo
y emocionantes resultados, l l e v a r m á s
lejos el c o n o c i m i e n t o y estimular la i n v e s t i g a c i ó n . Así p o r ejemplo,
a l l l e v a r a cabo —por pedido— u n t r a b a j o sobre l a i n f l u e n c i a de l a
d e c l a r a c i ó n de l a i n d e p e n d e n c i a de los Estados U n i d o s e n
América
L a t i n a d e s c u b r í q u e se h a b í a d i c h o m u y poco o casi n a d a e n las
u l t i m a s d é c a d a s acerca de las relaciones de los Estados U n i d o s c o n
A m é r i c a L a t i n a antes de 1808, y cjue estos contactos i n i c i a l e s result a n ser s u f i c i e n t e m e n t e i m p o r t a n t e s para M é x i c o e n p a r t i c u l a r ; tant o , q u e h a n p e r m i t i d o d e s a r r o l l a r este tema y realizar u n l i b r o , mism o Cjue e s t á e n proceso
1
actualmente. '*
L a b ú s q u e d a de nuevos marcos d e referencia conceptuales p u e d e
resultar fructífera
m i e n t r a s n o se
trate ú n i c a m e n t e
meras. E l t í t u l o de K u h n , Structure
l a r i z ó , casi exageradamente,
inyectó vigor y propuso
of scientific
de modas
efí-
revolutions,
popu-
e l concepto de p a r a d i g m a , p e r o
también
nuevas d i m e n s i o n e s a los estudios de
revoluciones y l l a m o la a t e n c i ó n
las
sobre l a i m p o r t a n c i a de las ideo-
l o g í a s e n la e s t r u c t u r a c i ó n de h i p ó t e s i s y e x p l i c a c i o n e s d e l c a m b i o .
A c t u a l m e n t e e l i n t e r é s p o r la h i s t o r i a de u n a f a m i l i a , y c o m o
s u l t a d o e l i n t e r é s p o r l a n i ñ e z , l a e d u c a c i ó n , l a vejez y l a
de
los padres c o n los h i j o s ,
4 8
re-
relación
nos p r o p o r c i o n a n 'nuevas formas
de
i n t r o d u c i r n o s e n e l pasado, y p u e d e n t a m b i é n c o a d y u v a r a l desarrol l o de l a b i o g r a f í a y l a d e m o g r a f í a , dos t i p o s de t r a b a j o i m p r e s c i n dibles para
el
c o n o c i m i e n t o de las p o s t r i m e r í a s de l a
colonia en
México.*®
Estos c o m e n t a r i o s de c a r á c t e r
cierto sentido,
para
argumentar
g e n e r a l h a n sido presentados, e n
e n favor de l a
importancia
que
t i e n e u n a t o m a de c o n c i e n c i a sobre el e n f o q u e p e r s o n a l de l a historia,
que
representa
nuestras tendencias
también
nuestra
propia
particulares, así como u n a
historia personal
t o m a de
y
conciencia
de los factores n o m a t e r i a l e s d e n t r o de l a h i s t o r i a . Esto u l t i m o debe
i n c l u i r t a n t o e l r e c o n o c i m i e n t o de q u e
t i f i c a " , c o m o dice P a u l C o n k i n ,
la historia i n t e l e c t u a l iden-
n o u n campo, sino u n a
4» Vid. nota 12, supra.
48 K U H N , 1970. Para algunas de sus repercusiones,
1972.
49 Vid.
GRAHAM
y SMITH,
1974;
K A G A N , 1974; LASCH.. 1975a, 1975b.
HAMILL,
1971;
vid.
GHIPMAN,
dimensión
KRAMNICK,
1971.
Cf.
MÉXICO E N E L SIGLO X V I I I
necesaria de l a h i s t o r i a " ,
5 0
299
c u a n t o q u e e n t r e los aspectos de l a c o n -
c i e n c i a o m n i p r e s e n t e s e n l a h i s t o r i a se e n c u e n t r a n elementos emot i v o s e i r r a c i o n a l e s , d i m e n s i o n e s a las q u e se les h a prestado a t e n c i ó n
i n s u f i c i e n t e , y n o solamente e n l a a c t u a l i d a d .
5 1
Relacionado con
esto m e n c i o n o t a m b i é n l a i m p o r t a n c i a q u e t i e n e e l c o m p r e n d e r los
símbolos
y e l l e n g u a j e s i m b ó l i c o d e l pasado,
áreas que h a n sido
consideradas g e n e r a l m e n t e c o m o e s o t é r i c a s p o r los escritores n o mex i c a n o s de l a h i s t o r i a de M é x i c o , a u n q u e esto n o es siempre e l caso
c u a n d o se t r a t a d e escritores m e x i c a n o s .
E n r e s u m e n , d i r é q u e se h a realizado u n b u e n n ú m e r o de i n vestigaciones e n l o q u e se refiere a l a h i s t o r i a de M é x i c o e n e l sig l o x v n i , p e r o i n c l u s i v e los trabajos recientes r e q u i e r e n r e v i s i ó n . L o s
estudios p u b l i c a d o s e n los ú l t i m o s seis a ñ o s d e n o t a n e l t i e m p o y e l
esfuerzo t r e m e n d o s q u e se h a n i n v e r t i d o para r e c o p i l a r y o r d e n a r
m u c h o s datos e i n f o r m a c i ó n , y nos m u e s t r a n u n e s p í r i t u de e x p l o r a c i ó n d i r i g i d o m á s q u e n u n c a a l e s t u d i o de los sistemas y procesos
de c a m b i o . Es u n h e c h o q u e l a r e a l i z a c i ó n de estudios
históricos
es p o r n a t u r a l e z a u n proceso d e o r d e n a m i e n t o , y s i n e m b a r g o nuestros c o n o c i m i e n t o s d e l a é p o c a f i n a l de l a c o l o n i a e n M é x i c o
per-
m a n e c e r á n e n e l estado a c t u a l de c o n f u s i ó n m i e n t r a s los estudiosos
d e l a h i s t o r i a se a f e r r e n a l a i d e a de sostener sus p r e r r o g a t i v a s part i c u l a r e s e n l o q u e se r e f i e r e a las cuestiones i m p o r t a n t e s y n o escojan el enfoque
y el m é t o d o m á s apropiados
para examinarlas.
H e m o s g a n a d o e n datos, m o n o g r a f í a s , perspicacia i l u m i n a d o r a , p e r o
t o d a v í a nos hace f a l t a
u n panorama englobador de p r i m e r o r d e n
acerca d e l s i ° l o x v n i m e x i c a n o .
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