EL M E R C A D O COMÚN A N D I N O : U N E N F O Q U E S U B R E G I O N A L D E L A INTEGRACIÓN WlLLIAM P. A V E R Y y JAMES D. COCHRANE * P E R Í O D O de la segunda posguerra es, en cierta medida, una "era de regionalismo'', en particular una era de integración económica regional. L a Comunidad Europea del Hierro y el Acero, el Mercado C o m ú n Europeo y, en menor escala, la Asociación Europea de Libre Comercio, son sin lugar a dudas los esfuerzos m á s conocidos de i n t e g r a c i ó n económica regional de la posguerra. Sin embargo no son los únicos. Los movimientos hacia la i n t e g r a c i ó n económica, o las discusiones en torno a ella han tenido o están teniendo lugar en áreas fuera de Europa. América Latina es una de ellas. A q u í los esfuerzos por lograr la integración se iniciaron a fines de los cincuenta y principios de los sesenta, bajo la incitación y el tutelaje de la Comisión Económica para A m é r i c a Latina ele las Naciones Unidas ( C E P A L ) , que vio la i n t e g r a c i ó n como un medio para promover el desarrollo económico. Los principales esquemas latinoamericanos de i n t e g r a c i ó n —el Mercado C o m ú n Centroamericano ( M C C ) y la Asociación Latinoamericana de Libre Comercio ( A L A L C ) — han realizado logros marcadamente diferentes durante su existencia de apenas u n poco m á s de una d é c a d a . E l esquema de i n t e g r a c i ó n centroamericano es el principal y el más impresionante —aunque no ha transformado e c o n ó m i c a m e n t e a la región n i tampoco se ha visto libre de crisis y problemas. Este movimiento integracionista ha producido, directa o indirectamente, una larga lista de realizaciones. H a eliminado casi todas las barreras al comercio intracen troamerican o; ha llevado al desarrollo de una tarifa exterior común para toda la r e g i ó n ; ha aumentado de manera d r a m á t i c a el comercio intrarregional; ha estimulado el establecimiento de algunas industrias nuevas y la e x p a n s i ó n de muchas otras ya existentes. E n contraste, el EL 1 * A m b o s autores s o n profesores de C i e n c i a Política e n l a U n i v e r s i d a d de T u lañe. E l S r . C o c h r a n e h a c o l a b o r a d o a n t e r i o r m e n t e c o n e s t a r e v i s t a , e s c r i b i e n d o s o b r e temas latinoamericanos. T r a d u c c i ó n d e l inglés: M a r y s o l Loaeza. L a d e s c r i p c i ó n y e l a n á l i s i s d e l M e r c a d o C o m ú n C e n t r o a m e r i c a n o se e n c u e n t r a n e n : R o g e r D . H a n s e n , Central America: Regional Integration and Development, Studies i n D e v e l o p m e n t Progress, N ú m . i . W a s h i n g t o n , N a t i o n a l P l a n n i n g Association, 1967; j o s e p h S. N y e , J r . , " C e n t r a l A m e r i c a n R e g i o n a l I n t e g r a t i o n " , International Conciliation. N ú m . 5 6 2 . M a r z o , 1967; F i r s t N a t i o n a l C i t y B a n k , Central American Common Market: Progress Report. N u e v a Y o r k , j u n i o , 1967; A n d r e w B . W a r d l a w , The Operations of the Central American Common Market. Guatemala, Regional O f f i c e f o r C e n t r a l A m e r i c a a n d P a n a m á , A g e n c y f o r I n t e r n a t i o n a l D e v e l o p m e n t , U . S. 1 357 FI WILLIAM P. AVERY Y JAMES D . COCHRANE 358 XII-3 progreso hacia el libre comercio regional en el marco de la A L A L C ha sido extremadamente lento, y está todavía lejos de ser completo. Los aumentos en el comercio i n t r a - A L A L C han sido modestos. Se han creado muy pocas oportunidades económicas nuevas y todavía menos han sido totalmente explotadas. Las negociaciones en la A L A L C se han visto marcadas por la morosidad mostrada por casi todos los participantes. E n síntesis, este movimiento no ha materializado las grandes esperanzas y expectativas de aquellos que abogaban por la integración en A m é r i c a Latina y que proyectaron el Tratado de Montevideo, el acuerdo que o r i g i n ó la Asociación Latinoamericana de Libre Comercio. L a respuesta de algunos participantes a los logros poco impresionantes y desilusionantes de ese movimiento hacia la i n t e g r a c i ó n ha sido la de aceptarlo, de vivir con la decepción o la insatisfacción, o de disminuir sus expectativas. Sin embargo, algunos otros participantes han dado una respuesta diferente iniciando una acción destinada a superar su insatisfacción induciendo un nivel mayor de i n t e g r a c i ó n del que prevé el Tratado de Montevideo. E l recientemente formado Mercado C o m ú n Andino es un esfuerzo 2 3 D e p a r t m e n t o f S t a t e , 1966; A n d r e w B . W a r d l a w , Achievements and Problems of the Central American Common Market. W a s h i n g t o n , O f f i c e o f E x t e r n a l R e s e a r c h , U . S. D e p a r t m e n t o f S t a t e , 1969; J a m e s D . C o c h r a n e , The Politics of Regional Integration: The Central American Case. N u e v a O r l e a n s , T u l a n e S t u d i e s i n P o l i t i c a l S c i e n c e , 1 9 6 9 ; P h i l i p p e C. Schmitter, " C e n t r a l A m e r i c a n Integration: Spill-over, Spill-around o r E n c a p s u l a t i o n ? " Journal of Common Market Studies, V o l . I X , N u m . 1, s e p t i e m b r e , 1970, p p . 1-48; S t u a r t I . F a g e n , Central American Economic Integration: The Politics of Unequal Benefit, R e s e a r c h S e r i e s , N<? 15. B e r k e l e y , I n s t i t u t e o f I n t e r n a t i o n a l S t u d i e s , U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a , 1970; y M i g u e l S. W i o n c z e k , " T h e R i s e a n d D e c l i n e o f L a t i n A m e r i c a n E c o n o m i c I n t e g r a t i o n " , Journal of Common Market Studies, V o l . I X , N u m . 1, s e p t i e m b r e , 1970, p p . 4 9 - 6 6 . 2 L a descripción y análisis de l a Asociación L a t i n o a m e r i c a n a de L i b r e C o m e r c i o se e n c u e n t r a n e n : S i d n e y D e l l , A Latin American Common Market? Nueva York, O x f o r d U n i v e r s i t y P r e s s , 1966; M i g u e l S. W i o n c z e k (ed.), Latin American Economic Integration. N u e v a Y o r k , P r a e g e r , 1966; E r n s t B . H a a s a n d P h i l i p p e C . S c h m i t t e r , The Politics of Economics in Latin American Regionalism, M o n o g r a p h Series i n W o r l d A f f a i r s . D e n v e r , 1965; P h i l i p p e C . S c h m i t t e r a n d E r n s t B . H a a s , Mexico and Latin American Economic Integration. Berkeley, Institute of International Studies, U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a , 1964; E d w a r d G . C a l e , Latin American Free Trade Association: Progress, Problems, Prospects. W a s h i n g t o n O f f i c e o f E x t e r n a l R e s e a r c h , U . S. D e p a r t m e n t o f S t a t e , 1969; y M i g u e l S. W i o n c z e k , " T h e R i s e a n d D e c l i n e o f L a t i n A m e r i c a n E c o n o m i c I n t e g r a t i o n . " Journal of Common Markets Studies, V o l . I X , N u m . 1, s e p t i e m b r e , 1970, p p . 4 9 - 6 6 . 3 E l m o v i m i e n t o h a c i a u n n i v e l m a y o r de integración p a r a superar l a insatisfacción se d e n o m i n a " v u e l c o " e n l a t e o r í a n e o f u n c i o n a l i s t a d e l a i n t e g r a c i ó n r e g i o n a l . E s t e concepto describe u n a situación e n l a c u a l l a insatisfacción, e l temor, l a p r e o c u p a ción, o las aspiraciones frustradas en u n cierto n i v e l de l a integración o en l a integ r a c i ó n d e u n sector e c o n ó m i c o l l e v a a los p a r t i c i p a n t e s , o a parte d e ellos, a extend e r e l alcance o n i v e l d e l a integración, o a ambos, p a r a realizar las aspiraciones o s u p e r a r l a insatisfacción, e l t e m o r y l a preocupación, (Para u n a exposición d e l c o n c e p t o d e l " v u e l c o " v e r e s p e c i a l m e n t e : E r n s t B . H a a s , The Uniting of Europe. S t a n f o r d , S t a n f o r d U n i v e r s i t y P r e s s , 1958; y E r n s t B . H a a s , " I n t e r n a t i o n a l I n t e g r a t i o n : T h e E u r o p e a n a n d t h e U n i v e r s a l P r o c e s s " , International Organization, Vol. X V , N u m . 3 , v e r a n o , 1 9 6 1 , p p . 366-392.. ENE-MAR y2 EL MERCADO COMÚN ANDINO 359 de cinco miembros de la A L A L C —Bolivia, Colombia, Chile, Ecuador y P e r ú — para: a) superar su insatisfacción con respecto a las limitadas realizaciones y a los magros beneficios de la A L A L C , y b) estimular el movimiento integracionista de la A L A L C . E l propósito de este trabajo es presentar una visión descriptiva del Mercado C o m ú n Andino. Se plantean las siguientes preguntas: ¿Cuáles son los objetivos del Mercado C o m ú n Andino? ¿Qué tipo de acuerdo integracionista es el andino? Esto es, ¿Cuál es el nivel y alcance de la integración que se busca? ¿Cómo se compara el Mercado C o m ú n A n d i n o con la A L A L C en términos de alcance y nivel de la integración y de su l í m i t e de tiempo? ¿ C u á l es la r e l a c i ó n entre el Mercado C o m ú n A n d i n o y la A L A L C ? ¿Qué tipo de tratamiento concede el Mercado C o m ú n Andino a Bolivia y Ecuador, sus dos miembros menos desarrollados? ¿Cuál es la estructura institucional o marco de referencia del Mercado C o m ú n A n d i n o y cómo se compara con la de la A L A L C ? ¿ C u á l es la relación de Venezuela con el Mercado C o m ú n Andino? ¿ C u á l es el propósito de la C o r p o r a c i ó n A n dina de Fomento y c u á l es su relación con el Mercado C o m ú n Andino? E l trabajo no pretende ser m á s que una introducción o u n punto de partida. Dada la novedad del esfuerzo no se h a r á n i n g ú n intento por evaluar el progreso o las realizaciones de la organización. 4 FORMACIÓN DEL MERCADO COMÚN ANDINO L a primera acción orientada hacia la creación del Mercado C o m ú n A n d i n o se hizo en agosto de 1966 cuando los Presidentes de Colombia, C h i l e y Venezuela, junto con los representantes de los Presidentes de Ecuador y Perú, se reunieron en Bogotá para discutir los problemas latinoamericanos en general, y los problemas de la A L A L C y las maneras de superarlos en particular. L a r e u n i ó n produjo la Declaración de B o g o t á que hizo bien evidente la insatisfacción con la A L A L C al declarar: "Los procedimientos de r e d u c c i ó n tarifaria previstos por el Tratado de Montevideo, no son suficientes para acelerar la genuina integración latinoamericana en u n tiempo razonable, o para producir un impacto d i n á m i c o en el desarrollo económico del continente." L a Declaración p r o p o n í a la creación de una a g r u p a c i ó n subregional —formada por los países participantes en la r e u n i ó n de Bogotá— dentro del marco m á s amplio de la A L A L C . Como lo presenta la Declaración: 5 Hemos decidido. .. lanzar u n a c a m p a ñ a c o n j u n t a c o n vistas hacia l a aprobación, dentro de la Asociación de m e d i d a s específicas para llevar en que Latinoamericana de Libre Comercio, a efecto esta D e c l a r a c i ó n y, e n p a r t i c u l a r , las proposiciones presentadas l a adopción de fórmulas garantizarán u n tratamiento apropiado a l a situación de prácticas nuestros L a r e l a c i ó n d e V e n e z u e l a c o n e l M e r c a d o C o m ú n A n d i n o es a m b i v a l e n t e . T a l vez se d e s c r i b e m e j o r c o m o u n a m e m b r e c í a p a r c i a l o u n a q u a s i n i e m b r e c i a . L a r e l a c i ó n d e ese p a í s c o n l a e m p r e s a a n d i n a se e x a m i n a p o s t e r i o r m e n t e e n este t r a b a j o . 5 D e c l a r a c i ó n d e B o g o t á , S e c c i ó n I I I , A r t í c u l o 4. 4 360 WILLIAM P. AVERY Y JAMES países, q u e están menor de desarrollo entre didas s o n esenciales aquellos o carecen q u e presentan de mercados u n nivel adecuados. para lograr el desarrollo armonioso l a r e g i ó n ele acuerdo con el espíritu FI D. COCHRANE Xll-g relativamente Todas estas m e - y equilibrado de ele Montevideo.® L a d e t e r m i n a c i ó n ele trabajar dentro del marco de la A L A L C y de no escapar o separarse de él, queda demostrada no sólo por las palabras de la Declaración sino t a m b i é n por las acciones. Los países andinos buscaron y recibieron la a p r o b a c i ó n de los otros países miembros de la A L A L C de su plan de i n t e g r a c i ó n subregional. L a conferencia estableció la Comisión M i x t a y le encargó la planeación de un acuerdo, o de varios, que incorporaran las diversas providencias y proposiciones contenidas en la Declaración de Bogotá. Durante las muchas reuniones que celebró la Comisión M i x t a , p r e p a r ó dos documentos —el Acuerdo Constitutivo de la Corporación A n d i n a de Fomento y el Acuerdo A n d i n o ele I n t e g r a c i ó n Subregional. Ambos forman la base del movimiento andino de integración. E l acuerdo que estableció la Corporación A n d i n a de Fomento se concluyó primero y fue firmado a principios de 1968, en la quinta sesión de la Comisión M i x t a por los cinco países participantes de la Conferencia de Bogotá, mas Bolivia que se u n i ó al movimiento andino después de terminada la conferencia. Durante la sexta sesión de la Comisión, celebrada en Cartagena, Colombia en agosto de 1968, se llegó a u n acuerdo en torno al proyecto final del Acuerdo Subregional. Ese acuerdo lo firmaron todos los países participantes, a excepción de Venezuela, durante el mes de mayo de 1969. Las principales c l á u s u l a s del Acuerdo Andino de I n t e g r a c i ó n Subregional serán examinadas primero; luego se prestará atención a la Corporación A n d i n a de Fomento. EL ACUERDO DE INTEGRACIÓN SUBREGIONAL E l Acuerdo A n d i n o de I n t e g r a c i ó n Subregional, algunas veces llamado Acuerdo de Cartagena, es el acuerdo básico del Mercado C o m ú n A n d i n o : Identifica sus objetivos, los medios a utilizar para alcanzar esos objetivos, el tratamiento otorgado a los participantes menos desarrollados y el marco institucional del Mercado C o m ú n Andino. Objetivos. Los objetivos o propósitos del Mercado C o m ú n A n d i n o son de dos tipos. Algunos de ellos —promoción de " u n desarrollo armonioso y equilibrado de los Estados miembros" y aceleración de sus tasas de crecimiento— se relacionan directamente con el desarrollo económico de los países miembros. Los otros objetivos —facilitar la participación de los países andinos en la A L A L C , "establecer condiciones favorables para hacer de la A L A L C u n mercado c o m ú n " — se relacionan con el futuro de la i n t e g r a c i ó n económica en general, sugiriendo que el í> Ibid., S e c c i ó n I I I , A r t í c u l o 2. C u r s i v a s d e l a u t o r . ENE-MAR 72 EL MERCADO COMÚN 361 ANDINO Mercado C o m ú n A n d i n o es, al menos en parte, tanto un medio para algo m á s como un fin en sí mismo. L o que no queda claro, y no está s e ñ a l a d o en el Acuerdo Subregional, es cómo el Mercado C o m ú n A n d i n o puede apresurar una r e m o d e l a c i ó n o una elevación en el nivel de la 7 A L A L C . Métodos para alcanzar los objetivos. E l acuerdo identifica, con a l g ú n detalle, los métodos a emplear para lograr la realización de los objetivos que se relacionan directamente con la integración económica de los países andinos. Estos métodos o medidas, que son presentados m á s adelante, proporcionan una clara i n d i c a c i ó n acerca del tipo de acuerdo integracionista que se busca para desarrollar y proveer una base de comp a r a c i ó n entre el Mercado C o m ú n A n d i n o y la Asociación Latinoamericana de Libre Comercio. Armonización y coordinación. E l Acuerdo Andino compromete a los signatarios a elaborar una p r o g r a m a c i ó n conjunta y a la coordinación de sus políticas en los diversos campos de acción. H a b r á p l a n e a c i ó n industrial y agrícola conjunta, coordinación de las políticas de intercambio, financiera y fiscal; política c o m ú n respecto al tratamiento del capital extranjero y coordinación en los planes económicos y sociales nacionales; u n r í g i d o pero justo horario para la armonización y coord i n a c i ó n de la política: por ejemplo, para fines de 1970 se h a b r á n de establecer normas comunes con respecto al tratamiento del capital extranjero; antes de 1972 h a b r á de llegarse a un acuerdo en cuanto a lincamientos uniformes que regulen las empresas multinacionales y los proyectos de desarrollo industrial. U n o de los objetivos de las cláusulas de armonización y de tratamiento concedido al capital extranjero, y uno de los lincamientos que regulan las empresas multinacionales, es la p r e v e n c i ó n de la competencia entre los mismos miembros del Mercado C o m ú n A n d i n o para la obtención de inversiones extranjeras. Todos los requisitos para la a r m o n i z a c i ó n han de llenarse en tres años, a partir de la ratificación del Acuerdo. E l Acuerdo pone mucho énfasis en la p r o g r a m a c i ó n del desarrollo industrial, como reflejo del deseo de i n d u s t r i a l i z a c i ó n de los signatarios. Se busca el desarrollo industrial por sectores. Esta p l a n e a c i ó n o program a c i ó n sectorial conlleva una d e t e r m i n a c i ó n acerca de cuáles proyectos industriales d e b e r á n desarrollarse sobre una base regional m á s que nac i o n a l , cuántos proyectos h a b r á n de financiarse y cómo serán distribuidos entre los miembros del Mercado C o m ú n Andino. N o todas las 8 9 10 7 A c u e r d o A n d i n o d e I n t e g r a c i ó n S u b r e g i o n a l , A r t í c u l o 1. 8 Ibid., A r t í c u l o s 2 5 - 3 1 . '9 Ibid., A r t í c u l o s 2 7 y 2 8 . T h o r n a s G . Sanders, " A n d e a n E c o n o m i c Integration ', A m e r i c a n Universitv F i e l d S t a f f R e p o r t s , V o l . X V , N ú m . 2 , 1 9 6 8 , p . 6 . Se l l e g ó c o n f o r m e a l h o r a r i o e s t a b l e c i d o al acuerdo e n cuanto a l tratamiento d e l capital extranjero. ( V e r : Business Latin America, e n e r o 1 4 , 1 9 7 1 , p p . 9 - 1 0 ; y Alliance for Progress Weekly Newsletter, V o l . I X , Núm. 5 , febrero 1971, p p . 1 - 2 . 1 0 5 302. W I L L I A M P. AVERY FI X I I - 3 Y JAMES D . COCHRANE industrias quedan cubiertas por los planes sectoriales. Las que quedan excluidas se ven impelidas por el Acuerdo a aumentar su producción, a la especialización, etc., para beneficiarse de la amplitud del mercado andino. Las medidas de armonización y coordinación diferencian al Mercado C o m ú n A n d i n o de la A L A L C . Aunque el Tratado de Montevideo invoca la creación de acuerdos complementarios, éstos difieren de los acuerdos sectoriales en varios aspectos importantes. Los acuerdos complementarios no abarcan una gama tan amplia de temas o campos de acción, no son exigidos, sino meramente impulsados o recomendados; no incluyen necesariamente a todos los miembros de la A L A L C ; su conclusión no está sujeta a un l í m i t e de tiempo o a un horario. M á s a ú n , las cláusulas de la A L A L C que se refieren a la c o m p l e m e n t a c i ó n no proporcionan —al menos de manera clara y precisa— elementos para la expansión, especialización y diversificación de las industrias, temas que están incluidos en los acuerdos. Las cláusulas andinas que se refieren a ellos presentan una medida específica para la expansión, la especialización y la d i v e r s i f i c a c i ó n . 11 12 Libre Comercio. E l Acuerdo Andino establece un programa automático e irrevocable para liberar el comercio entre los países andinos. Esta liberalización, que se aplica a todos o virtualmente a todos los productos, está programada —salvo la excepción anotada m á s adelante— para ser complementada a fines de 1980. Las medidas para lograr el libre comercio intra-andino caen dentro de cuatro categorías: 13 1 4 a. Productos incluidos en los programas sectoriales. La desaparición de barreras comerciales en estos aspectos ha de ser detallada en los diversos acuerdos sectoriales, que se espera provean alguna protección a los productos a que se refieren. Pero aquellos bienes incluidos en los acuerdos sectoriales y que reciben protección, han de ser libremente comerciados para diciembre de 1980. b. Productos incluidos en la Lista Común de la A L A L C . Los bienes del primer programa de esta lista serán libremente comerciados entre los 1 5 11 Acuerdo Andino de Integración Suhregional, A r t í c u l o s 32-40. 12 L o s a c u e r d o s c o m p l e m e n t a r i o s d e A L A L C se d i s c u t e n d e m a n e r a m u y p e n e t r a n t e e n : D e l l , op. cit., p p . 125-134. 13 Acuerdo Andino de Integración Suhregional. A r t í c u l o 45. Cursivas d e l autor. !4 Ibid., A r t í c u l o s 47-60. ir> L a L i s t a C o m ú n c o n s i s t e e n u n a l i s t a d e a q u e l l o s p r o d u c t o s e n l o s c u a l e s l o s m i e m b r o s d e l a A L A L C h a n c o n s e n t i d o c o l e c t i v a m e n t e e l i m i n a r t o d a s las b a r r e r a s tarifarias. E l d e s a r r o l l o d e l a L i s t a C o m ú n , q u e e v e n t u a l m e n t e h a d e i n c l u i r "sust a n c i a Im e n te t o d o s " l o s p r o d u c t o s , se h a r á e n c u a t r o p a s o s o e t a p a s , esto es. a t r a v é s d e l d e s a r r o l l o d e c u a t r o h o r a r i o s o l i s t a s q u e c o m p r e n d e r á n c a d a u n a e l 25 % d e los productos intercambiados e n el comercio intrarregional. E l tratado de Montevideo e s t i p u l a q u e u n a v e z q u e se i n c l u y a u n p r o d u c t o e n l a l i s t a se les p e r m i t i r á a l o s m i e m b r o s d e l a A L A L C d i f e r i r e l l i b r e c o m e r c i o d e ese p r o d u c t o h a s t a 1980. ( E n u n p r i n c i p i o l a fecha p a r a l i b e r a r e l c o m e r c i o de los p r o d u c t o s de l a L i s t a C o m ú n ENE-MAR EL 72 MERCADO COMÚN ANDINO 33 6 países miembros de la A L A L C para 1980. Para los miembros del Mercado Común Andino estos productos se comerciarán libremente 180 días después de la entrada en vigor del Acuerdo Andino. Más aún, estos países tienen que desarrollar programas para incluir productos adicionales en la Lista Común antes de que finalice 1971. c. Productos que no provienen de los países andinos y cuya futura producción no se incluye en los acuerdos sectoriales. Las tarifas a este respecto serán eliminadas en marzo de 1971, a menos de que se determine que una postergación facilitará la producción de los bienes en cuestión. Sin embargo, si la producción no se inicia en cuatro años se eliminarán las tarifas que rijan estos productos. d. Los demás productos. Sus tarifas serán reducidas automáticamente en un 10 % anual hasta que sean completamente eliminadas. Dos países, Colombia y Chile, han buscado, sin n i n g ú n éxito, hacer que los países andinos adopten u n período de seis años para la transic i ó n al libre comercio intrarregional. Este deseo suyo se explica mejor en términos de su entusiasmo por la i n t e g r a c i ó n económica regional. Los d e m á s participantes insistieron en un período de transición ele once años. Las cláusulas del Mercado C o m ú n A n d i n o en cuanto a la liberalizac i ó n del comercio difieren de las de la A L A L C . E l Tratado de Montevideo estableció un período de doce años para la transición al libre comercio intrarregional, y desde entonces ese período se ha extendido. M á s a ú n , el Tratado ele Montevideo no previo la reducción a u t o m á t i c a de tarifas para todos los productos. L a A L A L C deja las reducciones a cargo de negociaciones periódicas que han tomado la forma de encuentros d i p l o m á t i c o s . T o d a v í a m á s , en ese acuerdo la reducción de tarifas se hace sobre productos seleccionados, no sobre todos, aunque la meta eventual es la liberalización de "sustancialmente todo" el comercio entre los países miembros. Tarifa externa común. E l Acuerdo invoca la erección de una tarifa externa c o m ú n para fines de 1980. E n cuanto a la liberalización del comercio, la c l á u s u l a para una tarifa externa c o m ú n será impl ementad a gradual aunque a u t o m á t i c a m e n t e . E l progreso hacia una tarifa c o m ú n se i n i c i a r á a principios de 1977 y será completado en cuatro años. Sin embargo, " . . .una tarifa c o m ú n m í n i m a será instituida en un a ñ o para proporcionar protección adecuada a la producción subregional y crear, de manera progresiva, un margen de preferencia en contra de la competencia externa". L a A L A L C , como área de libre comercio, no contiene ninguna medida con respecto a una tarifa externa c o m ú n . 10 17 era 1 9 7 3 . S i n embargo, l a fecha fue postergada hasta 1 9 8 0 p o r e l Protocolo de Caracas, f i r m a d o e n o c t u b r e d e 1 9 6 9 ) . 16 Acuerdo Andino de Integración Subregional, Artículos 6 1 , 6 8 . 17 S a n d e r s , Loe. cit., p . 7 . 364 WlLLIAM FI P. AVERY Y JAMES D . COCHRANE XII-3 Cláusulas de seguridad. L a i m p l e m e n t a c i ó n de las diversas medidas propuestas por el Acuerdo Andino de I n t e g r a c i ó n Subregional no es inmediata o abrupta. M á s bien, la i m p l e m e n t a c i ó n es gradual y los pasos a seguir son conocidos con anterioridad a su realización. N o obstante, la i m p l e m e n t a c i ó n de algunas de las cláusulas puede conllevar algunas consecuencias que, aunque temporalmente, son de naturaleza económicamente desfavorable o disruptiva. E n tales situaciones el Acuerdo permite excepciones. Las medidas de protección p o d r á n ser aplicadas o aplazadas las reducciones. U n país que desea imponer medidas proteccionistas o diferir las reducciones tarifarias necesita dar a conocer el producto que desea proteger o exentar, en el a ñ o posterior a la entrada en vigor del Acuerdo. Se le exige al país que durante 1974 establezca procedimientos para la t e r m i n a c i ó n gradual o a u t o m á t i c a de la protección y de las exenciones. L a t e r m i n a c i ó n está fijada para fines de 1985. (No pueden solicitarse exenciones para productos que se encuentren en la primera etapa de la Lista C o m ú n de la A L A L C . ) E n algunos respectos las cláusulas de seguridad del Acuerdo Subregional son similares a las cláusulas de escape contenidas en el Tratado de Montevideo. Sin embargo, las cláusulas del Acuerdo Subregional difieren de las de l a A L A L C , al menos en una cuestión de importancia —la e s t i p u l a c i ó n de una fecha para poner fin a las medidas proteccionistas y a las exenciones. Esta e s t i p u l a c i ó n asegura —en la medida en que la c l á u s u l a de u n tratado puede asegurar algo— que las cláusulas de seguridad o de escape no serán utilizadas para evitar los ajustes, como ha sido el caso en la A L A L C . 18 Tratamiento preferencial para Bolivia y Ecuador. E n t é r m i n o s de desarrollo económico los miembros del Mercado C o m ú n A n d i n o caen dentro de dos categorías —subdesarrollados y medianamente desarrollados. Bolivia y Ecuador entran en la categoría de los subdesarrollados. E l Acuerdo Subregional otorga tratamiento especial y concesiones a los dos miembros subdesarrollados. E l propósito es reducir la existente disparidad e c o n ó m i c a entre las dos categorías de miembros. Se anticipa que el tratamiento especial p o s i b i l i t a r á una tasa de r á p i d o crecimiento en Bolivia y Ecuador, y h a r á de los dos países participantes m á s efectivos del Mercado C o m ú n Andino. E l siguiente es el tratamiento especial concedido a los dos países: 19 a. En los planes de desarrollo industrial regional, en particular cu los programas sectoriales, se da prioridad a Bolivia y Ecuador en asignaciones e industrias. b. Se otorga una amplia gama de preferencias o concesiones con i s Acuerdo Andino de Integración Subregional; Artículos 78-81. 19 Ibid,, A r t í c u l o s 9 1 - 1 0 8 . E l p r o b l e m a d e l o s m i e m b r o s m e n o s d e s a r r o l l a d o s d e l e s f u e r z o i n t e g r a c i o n i s t a es t r a t a d o e n : R o g e r D . H a n s e n , " R e g i o n a l I n t e g r a t i o n : R e f l e c t i o n s o n a D e c a d e o f T h e o r e t i c a l E f f o r t s " , World Politics, V o l . X X I , N u m . 2, e n e r o 1969, p p . 2 4 2 - 2 7 1 . ENE—MAR 72 EL MERCADO COMÚN ANDINO 365 respecto a la liberalización del comercio. Primero, Bolivia y Ecuador tienen cinco años más que los otros países participantes para eliminar las tarifas. Esto es, tienen hasta fines de 1985, en lugar del límite de 1980. Segundo, los dos países pueden elegir esperar hasta 1973 para liberar el comercio en la Lista Común de la A L A L C , en lugar de los 180 días posteriores a la entrada en vigor del Acuerdo, como se les exige a los otros participantes. Tercero, Bolivia y Ecuador podrán tomarse todo el tiempo que se les permite para eliminar sus restricciones tarifarias para eliminar aquellas restricciones comerciales no-tarifarias; los demás países tienen que hacerlo para fines de 1970. Cuarto, los dos países favorecidos podrán retener las medidas proteccionistas y las exenciones hasta 1990, cinco años más que los otros miembros. Quinto, los productos bolivianos y ecuatorianos serán tratados preferencialmente en los otros países del Mercado Común Andino. c, Bolivia y Ecuador tienen hasta 1985 para adoptar la tarifa externa común, cinco años más que los otros países miembros. d. Los participantes del Mercado Común Andino se han comprometido a asegurar que la Corporación Andina de Fomento dé tratamiento preferencial a Bolivia y Ecuador en la asignación de recursos. 20 E l Tratado de Montevideo t a m b i é n concede tratamiento preferencial a los miembros menos desarrollados de la Asociación Latinoamericana de L i b r e Comercio. L a principal diferencia entre los dos tratados a este respecto es que el Acuerdo A n d i n o estipula una fecha bien determinada para el tratamiento especial, mientras que el Tratado de Montevideo no lo hace así. Otra diferencia se refiere al tratamiento preferencial concedido a los países menos desarrollados por la Corporación Andina de Fomento; la A L A L C no tiene tal i n s t i t u c i ó n de préstamo. Marco institucional. E l Mercado C o m ú n A n d i n o tiene una modesta aunque adecuada red de instituciones que se encargan de la administración y dirección del movimiento integracionista. Las principales agencias o instituciones son la C o m i s i ó n y la Junta. L a C o m i s i ó n , un cuerpo intergubernamental parecido a una conferencia d i p l o m á t i c a permanente, se halla en la cima de la estructura institucional. Está formada por un representante de cada uno de los gobiernos miembros. Este órgano tiene la responsabilidad de supervisar el proceso integracionista andino. Tiene autoridad para adoptar cualquier p o l í t i c a que considere necesaria y apropiada. Las acciones de la C o m i s i ó n exigen un voto de dos tercios sin n i n g ú n voto negativo. Este requisito de votación, aunque m á s r í g i d o que u n voto de m a y o r í a simple, es considerablemente menos exigente que una aprobación u n á n i m e anterior a la i n i c i a c i ó n de cualquier acción. A l mismo tiempo este requisito da a cada miembro el poder de veto sobre las acciones de la Comisión. 20 El acuerdo que establece el Banco Centroamericano para la Integración Económica también contiene una cláusula para el trato preferencial de los miembros menos desarrollados del Mercado Común Centroamericano. 3 66 WILLIAM P. AVERY Y JAMES D . COCHRANE FI XII-3 L a Junta es la otra institución principal de la organización. Está formada por tres miembros que pueden ser ciudadanos de cualquier país latinoamericano, que son elegidos por la Comisión y responsables ante ella. L a principal función de la Junta es tomar decisiones técnicas relacionadas con el proceso integracionista y con la p r e p a r a c i ó n de planes; sus decisiones requieren unanimidad. Este cuerpo alcanza el nivel de un secretariado supranacional o casi supranacional, aunque sus deberes y autoridad son de alguna manera m á s amplios que los normalmente atribuidos a u n secretariado. E l Acuerdo especifica que cada uno de sus miembros "no pueden comprometerse en ninguna otra actividad profesional. . . n i tampoco p e d i r á n o a c e p t a r á n instrucciones de cualquier gobierno, o agencia nacional o internacional''. A los miembros se les exige "actuar en el interés c o m ú n . . . " de todos los miembros del Mercado A n d i n o . E n algunos aspectos la Junta se parece a la C o m i s i ó n de la Comunidad Económica Europea. L a primera es una i n s t i t u c i ó n potencialmente significativa. Si de hecho el cuerpo funciona como lo esquematiza el Acuerdo, probablemente el Acuerdo C o m ú n A n d i n o l o g r a r á extraer las cuestiones m á s o menos técnicas del dominio de la política internacional y de la negociación d i p l o m á t i c a —una acción que facilitó el movimiento hacia la integración entre los miembros de la Europa de los Seis. L a estructura del Mercado C o m ú n A n d i n o está más desarrollada que la de la A L A L C . A esto se suma el que las instituciones andinas son, al menos en papel, de alguna manera m á s fuertes que las de la A L A L C que t a m b i é n están en papel y que han de ser t a m b i é n entidades de empuje. L a Junta del Mercado C o m ú n A n d i n o no tiene su contraparte en la A L A L C . E l Mercado C o m ú n A n d i n o y la Asociación Latinoamericana de Libre Comercio difieren en varias cuestiones, como ya ha quedado indicado. U n a diferencia muy grande es el nivel de integración que se busca. L a A L A L C , como lo indica su nombre, se orienta hacia el nivel m á s bajo de i n t e g r a c i ó n posible: u n á r e a de libre comercio. E l Mercado C o m ú n A n d i n o es considerablemente m á s ambicioso al buscar un status de u n i ó n aduanera. Otra diferencia importante entre los dos acuerdos de i n t e g r a c i ó n se refiere a la naturaleza m á s o menos a u t o m á t i c a ele la integración en el Mercado C o m ú n A n d i n o . Los varios pasos hacia una u n i ó n aduanera completa están identificados en el Acuerdo que t a m b i é n especifica el tiempo en el que serán iniciados. Los gobiernos participantes no necesitan entrar en negociaciones o formular pactos antes de dar un paso; esto se hace a u t o m á t i c a m e n t e , como lo especifica el Acuerdo —asumiendo que los participantes no decidan la dilación de una acción. L a A L A L C carece de esta automaticidad. E n este movimiento hacia la i n t e g r a c i ó n cada paso tiene que ser negociado entre los parti21 22 2 3 21 Acuerdo 22 Andino de Integración Subregional. A r t í c u l o 14. ibid. 23 D e l l e x a m i n a las instituciones de l a A L A L C op. cit., p p . 197-205, e s p e c i a l m e n t e p p . 197-198. considerándolas débiles. Ver. Dell, ENE—MAR EL 72 MERCADO COMÚN ANDINO 3 7 6 cipantes. U n a diferencia más entre las dos organizaciones se refiere a la d i s t r i b u c i ó n de los ajustes en el tiempo. Los participantes andinos saben q u é ajustes, q u é acciones deben iniciar y c u á n d o hacerlo. T a l informac i ó n específica está sin embargo fuera del alcance de los miembros de la A L A L C . E n un a n á l i s i s de la Comunidad Económica Europea, Etzioni atribuye parte del é x i t o del movimiento de integración europea al hecho de que h a b í a una bien definida distribución de los ajustes en el tiempo. Escribe: Prácticamente t o d o s l o s c a m b i o s , a j u s t e s y s a c r i f i c i o s q u e se que h i c i e r a n los países m i e m b r o s de acuerdo fueron superados años n a d i e e n pasos puede m u y pequeños. establecer con el Tratado Aunque después las diferencias, u n a cosa esperaba [de R o m a ] de quince es i n f o r m a r a un gobierno q u e e n el siguiente año tendrá q u e a b a n d o n a r su control sobre el c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l , el flujo de m a n o de o b r a y e l nivel de e m p l e o y que tendrá nista que hacer u n a planeación y u n a política social — y e n breve monetaria, tarifaria u n a política e inversio- económica— que a r m o n i c e c o n o t r o s seis g o b i e r n o s , c o n d e c i s i o n e s t o m a d a s p o r u n a a b r u madora mayoría e n u n c u e r p o s u p r a n a c i o n a l ; y o t r a cosa m u y diferente decirle a l m i s m o g o b i e r n o q u e tendrá q u e r e d u c i r sus tarifas p a r a ciertos p a í s e s , e n u n 10 % , a p a r t i r d e l s i g u i e n t e a ñ o , y q u e r e d u c c i o n e s s i m i l a r e s t e n d r á n q u e i n t r o d u c i r s e e n los siguientes doce a q u i n c e años, y q u e esto exigirá e l desarrollo de políticas económicas c o m u n e s e n algún en l a siguiente generación. momento 2 4 Así como es importante la manera como se distribuyen los ajustes, t a m b i é n lo es que estos ajustes se conozcan con anticipación, de manera que los participantes sepan lo que se espera de ellos y se preparen para los cambios. E l Mercado C o m ú n A n d i n o lo hace a diferencia de la ALALC. LA CORPORACIÓN ANDINA DE F O M E N T O L a Declaración de Bogotá p r o p o n í a que una institución regional o multinacional se estableciera para suscribir los proyectos de desarrollo de naturaleza regional, a fin de facilitar el movimiento hacia la integración entre los países andinos. T a l institución, la Corporación Andina de Fomento, se estableció en 1968 con sede en Caracas. Tiene cien millones de dólares como capital activo autorizado, veinticinco de los cuales p r o v e n d r á n de los países miembros. (Los menos desarrollados, Bol i vi a y Ecuador, contribuyen cada uno con 1.5 millones, mientras que los demás —Colombia, Chile, P e r ú y Venezuela— contribuyen con 5.5 millones cada uno.) Los setenta y cinco millones restantes se o b t e n d r á n a través de la e m i s i ó n de reservas para posibles nuevos miembros y para instituciones financieras en los países miembros y en otros. L a Corporación 24 A m i t a i E t z i o n i , " E u r o p c a n U n i f i c a t i o n : A S t r a t e g y o f C h a n g e " , e n Political Communities: An Anthology. International G a r d e n C i t y , D o u b l e d a y , 1966, p . 104. 3 68 WILLIAM P. AVERY Y JAMES D . COCHRANE FI X I I - 3 de Fomento ha de ser m á s una institución de crédito que espera la solicitud de los préstamos y luego procede a ellos. Como lo señala Sanders, " . . .se compromete en estudios y recomienda mecanismos para la coord i n a c i ó n de aquellas agencias en cada p a í s que trate créditos e inversiones . . . [e] investigará por sí misma nuevas oportunidades para la inversión y para la p r e p a r a c i ó n de proyectos para empresas multinacionales y su i m p l e m e n t a c i ó n . . . " E n su breve análisis de la C o r p o r a c i ó n A n d i n a de Fomento, Sanders señala que representa un nuevo enfoque del financiamiento para el desarrollo en el área andina. Las instituciones de esta naturaleza existentes en esta región tienen, como lo indica, u n centro de atención nacional —esto es, suscriben proyectos dentro de las fronteras nacionales—, mientras que la Corporación de Fomento.da "preferencia a los proyectos que atraviesan las fronteras nacionales y al desarrollo conjunto de las áreas fronterizas que no han recibido el impulso que han recibido los centros nacionales. T o d a v í a m á s , la C o r p o r a c i ó n ha de actuar para promover el desarrollo equilibrado de todas las partes de la región andina, incluida una distribución equitativa de la nueva industria. 2 5 26 27 VENEZUELA Y EL MERCADO COMÚN ANDINO Después de firmar la Declaración de Bogotá y de participar en las subsecuentes conferencias y negociaciones, Venezuela decidió negarse a firmar el Acuerdo, aunque ya h a b í a firmado el Acuerdo Constitutivo de la Corporación A n d i n a de Fomento. L a explicación que dio para justificar su decisión de no firmar el Acuerdo de Integración Subregional fue que "algunos sectores industriales venezolanos de importancia se v e r í a n en una desventaja competitiva s u s t a n c i a l . . e n vista de algunas de las cláusulas del Acuerdo. Las objeciones venezolanas se centraron en torno a los mecanismos propuestos para la e l i m i n a c i ó n de las barreras proteccionistas que resguardan a las industrias existentes. Los funcionarios venezolanos argumentaron que las importaciones libres de impuestos de otros países andinos, con sus costos de mano de obra inferiores, t e n d r í a n un efecto que i r í a en detrimento de la industria venezolana, y de tocia la e c o n o m í a nacional. H u b o t a m b i é n una razón política que explica la decisión. E l entonces recién electo presidente de Venezuela, Rafael Caldera, se enfrentaba a algunas dificultades en cuanto a la adopción de su programa legislativo; mostraba alguna reluctancia a arriesgarla al comprometer a su gobierno en el Mercado C o m ú n Andino, al que se o p o n í a n algunos grupos políticos de importancia en el país. Las fuerzas de la iniciativa privada, encabezadas por una 28 2-5 S a n d e r s , loe. cit., p . 8. 26 Ib id., p . 9. C u r s i v a s d e l a u t o r . 27 L a s i n s t i t u c i o n e s r e g i o n a l e s d e c r é d i t o s o n e x a m i n a d a s e n : M a n m o h a n S i n g h , " R e g i o n a l D e v e l o p m e n t B a n k s " , International Conciliation, N ú m . 5 7 6 , e n e r o , 1970. 28 Andean Air Mail y Peruvian Times, V o l . X X I X , o c t u b r e 24, 1969, p . 16. ENE—MAR 72 EL MERCADO COMÚN ANDINO 39 6 poderosa e influyente Federación Venezolana de C á m a r a s y Asociaciones de Comercio y Producción, que fue parcialmente responsable de la elección de Caldera, era el principal oponente al Mercado C o m ú n Andino. L a oposición de la comunidad empresarial estaba dirigida hacia las cláusulas específicas del mercado c o m ú n y no en contra de todo el concepto de la integración andina. Las actitudes venezolanas con respecto a la integración andina se detallaron en la r e u n i ó n de la Comisión M i x t a en Cartagena. Los argumentos a h í presentados se formularon como u n " ú l t i m o " esfuerzo por influir en el contenido del Acuerdo Subregional. Después de expresar sus objeciones a los procedimientos propuestos para la reducción de tarifas del Mercado C o m ú n Andino, la delegación venezolana presentó un plan que " p e r m i t i r í a a cada país exentar un n ú m e r o ilimitado de productos de los cortes tarifarios por un periodo indefinido, y pospond r í a la adopción de una T E C (Tarifa Externa C o m ú n ) hasta que la A L A L C como un todo hiciera lo mismo". Venezuela t a m b i é n pidió que el centro del Acuerdo fuera virado hacia "los programas de integración planeados para nuevas industrias o productos seleccionados..." y se apartara ele las industrias existentes; e hizo una exhortación para que se otorgara mayor autoridad decisoria a la C o m i s i ó n intergubernamental y se disminuyera la de la Junta no gubernamental. Si las propuestas venezolanas hubieran sido adoptadas el resultado hubiera limitado mucho m á s el acuerdo integracionista, que lo que de hecho es previsto por el Acuerdo Subregional de Integración. Probablemente sea justo concluir que Venezuela deseaba y deveras estaba dispuesta a beneficiarse de cualquier nuevo desarrollo industrial que se obtenga de la i n t e g r a c i ó n andina, pero se resistía a pagar el precio que c o n l l e v a r í a esa nueva industria; esto es, la reducción y eventual e l i m i n a c i ó n de las tarifas. C o n el tiempo, Venezuela —tanto el gobierno como los diversos sectores económicos— puede llegar a la conclusión ele que las ganancias de la p a r t i c i p a c i ó n en el Mercado C o m ú n Andino superan los costos. E l mercado m á s amplio que ofrece la integración andina puede probar ser demasiado lucrativo como para ser ignorado por la industria pesada venezolana, especialmente industrias tales como la p e t r o q u í m i c a o la metalurgia. De hecho Venezuela espera "mantener el pie en la puerta" del Mercado C o m ú n Andino, u n i é n d o s e a los acuerdos de i m p l e m e n t a c i ó n que se d i s e ñ a n bajo la é g i d a de la Corporación A n d i n a de Fomento. Sin embargo, es dudoso que los miembros del mercado común p e r m i t i r á n que Venezuela tenga este "libre paseo" sin a l g ú n quid pro quo en la forma de acceso al apetitoso mercado de consumo venezolano. 29 30 3 1 32 33 29 30 tos o 31 Business Latín America, m a r z o 13, 1 9 6 9 , p . 8 2 . Ibid., m a y o 15, 1 9 6 9 , p . 154. V e n e z u e l a q u e r í a q u e se e x e n t a r a n 2 0 0 0 p r o d u c m á s d e l l i b r e c o m e r c i o (Business Laíin America, m a y o 2 2 , 1 9 6 9 , p . 162.) Ibid., m a y o 15, 1 9 6 9 , p . 154. 32 Ibid., m a y o 2 2 , 1 9 6 9 , p . 162. 33 Ibid., a g o s t o 2 8 , 1 9 6 9 , p . 2 7 4 . 37o WILLIAM P. FI X I I - 3 AVERY Y JAMES D . COCHRANE Las consecuencias del rechazo de Venezuela al Acuerdo de Integración Subregional no se limitan a ese solo país. Los miembros del Mercado C o m ú n A n d i n o t a m b i é n se ven afectados porque "Venezuela es con mucho el mayor importador de los países andinos y el único exportador potencial de capital" en el á r e a . Su p a r t i c i p a c i ó n en el mercado c o m ú n adquiere el carácter de urgente cuando se recuerda que las concesiones especiales concedidas a Bolivia y Ecuador eliminan efectivamente sus mercados del libre comercio hasta 1985. E l resultado es que el Mercado C o m ú n A n d i n o será, de hecho, un acuerdo tripartita formado por Colombia, Chile y Perú, sin la p a r t i c i p a c i ó n venezolana. Mientras que tal acuerdo económico estaría lejos de ser i n ú t i l o estéril, carecería de la sustancia y vitalidad que le i n f u n d i r í a la p a r t i c i p a c i ó n de Venezuela. Sin embargo, este factor en el movimiento no sería de beneficios ilimitados para los miembros actuales. Como miembro, el país mencionado pod r í a muy bien dominar el mercado común, cosechando la mejor parte de los beneficios. 34 CONCLUSIÓN Las predicciones acerca del futuro del Mercado C o m ú n Andino no tienen sentido en esta etapa del desarrollo de este esfuerzo integración nista; pero pueden hacerse algunas observaciones muy generales. Es evidente que el éxito del movimiento integracionista andino está lejos de ser una realidad. Existen problemas muy grandes. Algunos de ellos fueron señalados en la discusión en torno a la relación entre Venezuela y el Mercado C o m ú n Andino. Otro problema es el de asegurar que los beneficios que derivan del esfuerzo por lograr la integración vayan a los países andinos. Sanders se refiere a este problema así: A entre para pesar del intento los países p o r p r o p o r c i o n a r salvaguardas, andinos podría convertirse también u n d o m i n i o norteamericano m á s extenso sobre la cooperación en u n mecanismo la economía de la región, q u e podría expresarse e n alta eficiencia y p r o d u c t i v i d a d , pero q u e en c a m b i o debilitaría la industria latinoamericana, aumentaría d e n c i a y sería i m p r u d e n t e a largo plazo. la depen- 3 5 E l peligro que señala Sanders es real, no imaginario. Wionczek reporta que hay alguna evidencia de que los beneficios derivados del Mercado C o m ú n Centroamericano pueden ir m á s hacia fuentes no centroamericanas. Y describe la situación de la siguiente manera: C e n t r o m é r i c a p a r e c e ser, j u n t o c o n M é x i c o , l a ú n i c a p a r t e d e A m é r i c a L a t i n a d o n d e tal flujo sostenido de inversión extranjera directa h a contin u a d o d u r a n t e l o s tres ú l t i m o s a ñ o s , d a n d o 34 Ihid., m a y o 15, 19694}, 154. 35 S a n d e r s , loe. cit., p . 13. base p a r a q u e h a y a u n acre- ENE-MAR EL 72 cíente preocupación MERCADO COMÚN ANDINO n o sólo entre los técnicos, sino t a m b i é n n i d a d empresarial local, de q u e los beneficios varán 37 a favor de intereses extrarregionales. del mercado 1 en la comucomún deri- 3 6 Y hay otros problemas o problemas potenciales, U n o de éstos tiene que ver con el apoyo político. L a transferencia del poder presidencial en Chile de Frei a Allende, ha privado al mercado común de parte de su importante apoyo político de alto nivel. Allende ha afirmado que su p a í s seguirá participando tanto en la Asociación Latinoamericana de L i bre Comercio como en el Mercado C o m ú n A n d i n o . Pero sus declaraciones públicas no indican que tenga el mismo entusiasmo que su antecesor en promover la integración. Aunque se llegó a un acuerdo con respecto al tratamiento de los inversionistas extranjeros, falta el consenso en cuanto al papel que debe permitírseles desempeñar en los países andinos. Colombia y Ecuador han tomado una posición moderada en cuanto a esto, m i r á n d o l o al menos como una medida favorecedora. Los otros tres miembros han adoptado, en los últimos tiempos, una posición más extrema nacionalizando o anunciando planes de nacionalización de diversos intereses empresariales extranjeros. Es imposible saber hasta este momento si esta cuestión r e s u l t a r á clisruptiva para el movimiento integracionista; pero es el tipo de problema que podría hacerlo. Sin embargo, el panorama no sólo es de problemas o de problemas potenciales. T a m b i é n existen rasgos positivos. E l Mercado C o m ú n Andino es de alguna manera una a g r u p a c i ó n m á s homogénea que la A L A L C . Económicamente esta ú l t i m a está formada por tres tipos de países: 37 L o s países relativamente desarrollados — A r g e n t i n a , Brasil y M é x i c o — 1. que poseen cados 2. u n a base industrial suficientemente firme y amplia de mer- nacionales. L o s países m e d i a n a m e n t e d e s a r r o l l a d o s o países con un "mercado insuficiente" — C o l o m b i a , Chile, Perú, U r u g u a y y Venezuela— que tienen mercados demasiado ele s u s n i v e l e s d e pequeños como para apoyar u n aumento sustancial industrialización. i?. L o s p a í s e s r e l a t i v a m e n t e s u b d e s a r r o l l a d o s — B o l i v i a , E c u a d o r y P a r a guay— de q u e están todavía e n el proceso de sustitución de bienes simples consumo. E l Mercado C o m ú n A n d i n o abarca ú n i c a m e n t e dos tipos de economías —las medianamente desarrolladas y las subdesarrolladas— que tieso M i g u e l S. W i o n c z e k , " L a t i n A m e r i c a n I n t e g r a t i o n a n d U n i t e d Policies", Hemisphere. en Robert W . Gregg (ed.), International Organization States in the Economic Western S y r a c u s e U n i v e r s i t v P r e s s , 1968, p . 129. 37 V e r : " B a s i c G o v e r n m e n t P r o g r a m o f t h e P o p u l a r F r o n t " , e n Salvador Allende of Chile, W a s h i n g t o n , S q u i r r e l P u b l i c a t i o n s , n . d . , p. 4 9 . V e r t a m b i é n : T i l o m a s G . S a n d e r s , " C h i l e — T h e E l e c t i o n a n d A f t e r " , American University Field Siaff Reports, V o l . X V I I , N ú m . 10, s e p t i e m b r e , 1970, p . 10. 372 WILLIAM P. AVERY Y J A M E S D. C O C H R A N E FI XII-3 nen mucho en común en términos de problemas, necesidades y limitaciones, m á s que con las economías relativamente desarrolladas. E l Mercado C o m ú n Andino forma una unidad geográfica relativamente compacta, ciertamente m á s que la A L A L C . M á s a ú n y de mayor importancia es que parece razonable asumir que aquellos que son responsables del avance de la integración andina han aprendido de la experiencia de la A L A L C —es evidente que el acuerdo constitutivo del Mercado C o m ú n A n d i n o indica que se ha aprendido— y buscarán esquivar las acechanzas a que se ha enfrentado la ALALC. Debe enfatizarse que la integración económica no es la panacea. E l Mercado C o m ú n Andino no puede resolver por sí mismo los diversos problemas económicos de los países miembros. L a integración de la región andina, y en general de A m é r i c a Latina, " . . .será un mero conato de remedio si no se coordina con una reforma política, económica y social". Hasta ahora pocos de los participantes de la Asociación Latinoamericana de Libre Comercio o del Mercado C o m ú n Andino han mostrado el deseo de emprender reformas fundamentales. 3S 38 S a n d e r s , " A n d e a n Economic Integration", p . 12,