Política colonial y organización del trabajo en la isla de Fernando Poo: 1880-1930 Gonzalo Sanz Casas ADVERTIMENT. La consulta d’aquesta tesi queda condicionada a l’acceptació de les següents condicions d'ús: La difusió d’aquesta tesi per mitjà del servei TDX (www.tdx.cat) ha estat autoritzada pels titulars dels drets de propietat intel·lectual únicament per a usos privats emmarcats en activitats d’investigació i docència. No s’autoritza la seva reproducció amb finalitats de lucre ni la seva difusió i posada a disposició des d’un lloc aliè al servei TDX. No s’autoritza la presentació del seu contingut en una finestra o marc aliè a TDX (framing). Aquesta reserva de drets afecta tant al resum de presentació de la tesi com als seus continguts. En la utilització o cita de parts de la tesi és obligat indicar el nom de la persona autora. ADVERTENCIA. La consulta de esta tesis queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso: La difusión de esta tesis por medio del servicio TDR (www.tdx.cat) ha sido autorizada por los titulares de los derechos de propiedad intelectual únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro ni su difusión y puesta a disposición desde un sitio ajeno al servicio TDR. No se autoriza la presentación de su contenido en una ventana o marco ajeno a TDR (framing). Esta reserva de derechos afecta tanto al resumen de presentación de la tesis como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes de la tesis es obligado indicar el nombre de la persona autora. WARNING. On having consulted this thesis you’re accepting the following use conditions: Spreading this thesis by the TDX (www.tdx.cat) service has been authorized by the titular of the intellectual property rights only for private uses placed in investigation and teaching activities. Reproduction with lucrative aims is not authorized neither its spreading and availability from a site foreign to the TDX service. Introducing its content in a window or frame foreign to the TDX service is not authorized (framing). This rights affect to the presentation summary of the thesis as well as to its contents. In the using or citation of parts of the thesis it’s obliged to indicate the name of the author. T e s i s presentad?, par?, l a obtencián d e l j r ? d a de Oactar, POLÍTICA COLONIAL Y OagAfJIZAGION D£L TRA3AJ0 EN LA ISLA DE FERNANDO POO: 1330-1930. Director-Ponente; Dr. C l a u d i o Esteva Fabregat Departamento de Antropología C u l t u r a l F a c u l t a d de Geografía e H i s t o r i a U n i v e r s i d a d de B a r c e l o n a Presentada por D. Gonzalo Sanz Gasas U n i v e r s i d a d de B a r c e l o n a 9 a r c e l o n a , Noviembre 1933 INTRODUCCIÓN I. FERNANDO POO: LA TRANSICIÓN DE UN ENCLAVE E3GLAVISTA-COME. €IAL A UNA COLONIA AGRICQLA-K1ERCANTIL. 1.1. - aantg I s a b e l de Fernando Póo: Un encla*je e s c l a v i s t a - c o m B r c i a l d e l g o l f o de B i a f r a en e l marco de l a exoansi6n c o l o n i a l de l a orimera mitad d e l s i g l o XIX. 1.2. - Colonización y Política de poblamiento sn Fernando Póo ( l ) : Colonos españolea en l a segunda mitad d e l s i g l o XIX. 1.3. - Golonizacian y política de poblamiento en Fernando Póo ( l l ) : E l sistema de colonización p e n a l . I»4-.del Metrópoli y c o l o n i a a f i n a l e s s i g l o XIX: D e l i d e a l a l a r e a l i d a d colonial. II. FEBNAMDD POO: UNA COLOMIA AGRICCLA, 11.1. - Un modelo de calanización económica. 11.2. - Apuntes históricas de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l en l a i s l a de Fernando Póo, 11.3. - L a prooisdad de l a t i e r r a en l a c o l o n i a de Fernando Poo. 11.4. - £1 c u l t i v o d e l cacao: Asoectos técnicos v económicos. III. LA FORMAGIQM •£ UNA SOCIEDAD COLONIAL: LOS COLONIALES. 111.1. - Aspectos de l a v i d a social y de l a ideología de l o s c o l o n i a l e s . 111.2. - Los c o l o n i a l e s y l o s problemas de l a a g r i c u l t u r a de exportación en l a i s l a de Fernando Póo, IV. ACTITUDES DE CLASE ENTRE LOS FINQUSRDS DE FERNAMOQ POO. IV.l.cuestión Los f i n q u e r o s c o l o n i a l e s y l a arancelaria. T\l.2.- Los -ginqueros c o l o n i a l e s y el traoajo. V. VI. VII. N0TA3 3IBLI0GRAFICA3. AFGHIVOS Y DOCUMENTACIÓN. BIBLI03RAFIA. P03 2^19 303 32S o 50 100 100 Nn CAMERUM O tPRtNC|p£ <5' UjLoeeyEs. 1. D£ SAO ron¿ CoftfSco- O B E PUBLICA 0£L o 1 Introducciori. E l a b j e t i v o p r i n c i p a l de esta t e s i s d o c t o r a l es e l de d e s c r i b i r y a n a l i z a r l a s formas de empleo d e l t r a b a j o en l a s p l a d t a c i o n e s c o l o n i a l e s de l a i s l a de Fernando Póo entre 1330 Y 1930. Dentro d e l r e l a t i v a desconocimianto d e l fenómeno de l a c o lonización española en Guinea E c u a t o r i a l , l a s r e l a c i o n e s d e l t r a bajo en l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l de Fernando Póo -atin siendo uno de l o s aspectos c l a v e s d e l procesa medida, siguen siendo c o l o n i a l — han s i d o y, en gran aún un enigma para l a investigación sobre e l tema. E l interés p o r e l estudio de l a s formas de uso y de empleo d e l t r a b a j o en Fernando Póo es doble: Por una p a r t e , como e v i d e n c i a histórica que merecía s e r d e s c r i t a empíricamente e i n v e s t i g a d a y, p o r o t r a , como ejemplo histórico que podía s e r objeto de reflexión teórica. En primer l u g a r , no estoy plenamen-r t e de acuerdo con a q u e l l a teoría según l a c u a l l a organización d e l t r a b a j a en l a s saciedades c o l o n i z a d a s dependió fundamentalmen t e d e l modela de colonización impuesto p o r l a metrópoli. E s t a t e oría, d e s a r r o l l a d a y s o s t e n i d a p o r algunos autores como, e n t r a t r o s , R.J. Hammond en sus e s t u d i o s sobre l a colonización portugus sa en Afarica, a l i d e n t i f i c a r c i e r t a s prácticas c o l o n i a l e s con unaideología c o l o n i a l "caduca" han provocado un efecto reduccio- n i s t a en e l análisis de l o s procesos de colonización. Así, l a r e n t a b i l i d a d ecanómica de l a c o l o n i a dependió d e l método c o l o n i a l em pleado que derivaba, en 'ultima i n s t a n c i a , d e l grado de d e s a r r o l l o económico y político de l a metrópoli c o l o n i z a d o r a . De este modo, según R.J, Hammond o M, B a r r a t Brovvn, e l " f r a c a s o " de e x p e r i e n c i a s c o l o n i a l e s como l a portuguesa ( y p a r extensión también l a es pañola) f u e e l ' r e s u l t a d o de l a imposición Se métodos c o l o n i a l e s "desfssadps" por unas metrópolis que presentaban un abusado a t r a so sacio—económico y político, en comparación a o t r a s patencias c o l o n i a l e s europeas. Estos sistemas c o l o n i a l e s "caducos" e x f i l i c a ban a su vez e l uso de mecanismos extraeconámicos en l a obtención d e l t r a b a j o indígena. L a coerción física sn i a contratación de trabajadores practicadas y l a s condiciones semiesclavistas del trabaja en l a s c o l o n i a s portuguesas de África -e imitadas por l a s españoles en Fernando Póo—, eran síntomas de ".inadecuadas" políticas c o l o n i a l e s que o b s t a c u l i z a b a n e l libre desarrollo de l a s l e y e s de l a economía c a p i t a l i s t a que, en modo alguno, p r e c i s a d e l uso-de mecanismos c o e r c i t i v o s para l o g r a r l a expansión económica.. En segundo l u g a r , menos convincente me parece l a teoría d e s a r r o l l a d a por algunos a f r i c a n i s t a s f r a n c e s e s como, ent r e o t r o s , P.-Ph. Rey y C l , M e i l l a s s o u x gún estos autores, en l o s anos s e t e n t a . Se- l a intervención de mecanismos extraeconfimicos en l a organización d e l t r a b a j a en l a s sociedades c o l o n i z a d a s no f u e un hecho de excepción, sino una "necesidad" del capitalismo parsf superar l a r e s i s t e n c i a de l a s sociedades no c a p i t a l i s t a s . Así pues, l a expansión d e l c a p i t a l i s m o precisó, como una exigenc i a histórica, d e l e s t a b l e c i m i e n t o de un "modo de producción c o - l o n i a l " , t r a n s i c i o n a l , c a r a c t e r i z a d o por l a c r e c i e n t e i n t e r v e n ción d e l aparata m i l i t a r c o l o n i a l y p o r e l elevada índice de v i o l e n c i a física y psicológica que presidió l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s en l a s socieflades c o l o n i z a d a s . En e l apartado IV,2., se expone u na crítica más d e t a l l a d a de e s t a teoría que, a l i d e n t i f i c a r e l concepto de modo de producción con una determinada forma de orga nización d e l t r a b a j o , i n c u r r e en un abusivo mecanicisma qae-.,;. desvirtúa l a r e a l i d a d d e l proceso c o l o n i a l . La t e s i s c e n t r a l de e s t a investigación, s i n negar l a s repercusiones d e l modelo o de l a Dolítica c o l o n i a l en e l " p r o ceso de l a colonización, aunque l i m i t a n d o sus e f e c t o s , i n t e n t a d demostrar que l o s empleadores d e l t r a b a j a e l i g e n una forma u o t r a detuso o de empleo d e l t r a b a j o no condicionados por una f i d e l i d a d a l o s p r i n c i p i o s de l a colonización o a una ética empresarial de t i p o c a p i t a l i s t a , sino más b i e n i n f l u e n c i a d a s por un conjunto de f a c t o r e s que van desde una determinada ideología d e l t r a b a j o que a d s c r i b e , a p r i o r i , a l t r a b a j a d o r a f r i c a n o en l a división s o c i a l d e l t r a b a j o , hasta una e s p e c i f i c a " r a c i o n a l i d a d " subordinada a l cálculo económico que, en d e f i n i t i v a , remiten a l proceso de l a formación dé l a sociedad colonial. Ahora b i e n , e l uso de determinadas formas de empleo no dependió única n i mecánicamente d e l modelo de colonización impuesto p o r l a metrópoli, pero tampoco de l a definición a p r i o r i de l a s a c t i t u d e s de l o s empleadores respecto a l t r a b a j o . E l com- portamiento y l a s d e c i s i o n e s de l o s empleadores c o l o n i a l e s h a c i a e l t r a b a j o indígena eran e l r e s u l t a d a de un l a r g o a p r e n d i z a j e , de una acumulación de e x p e r i e n c i a s , de l a i n c i d e n c i a de f a c t o r e s e s t r u c t u r a l e s (política c o l o n i a l ) y c o y u n t u r a l e s [ m o v i l i d a d de mano de obra en l o s mercadas de t r a b a j a ) que acabaron por c o n f i g u r a r una determinada ideología d e l t r a b a j o y l a p r e f e r e n c i a p o r unas formas de empleo de l o s t r a b a j a d o r e s , A l mismo tiempo, l a s o l u ción de.los problemas en l a obtención de t r a b a j a d o r e s f u e un f a c t o r d e c i s i v o para l a adopción de p o s i c i o n e s da c l a s e entre l o s co l o n i a l e s . En este s e n t i d o , a medida que se expansionaba l a a g r i * c u l t u r a c o l o n i a l y se c o n s o l i d a b a una nueva sociedad en Fernando-^ pQQ, l a poblacián c o l o n i a l f u e configurándose como una c l a s e s o c i a a l acumular y compartir e x p e r i e n c i a s entre sí y a l o r g a n i z a r se e n ' l a defensa de sus i n t e r e s e s . Lo que t r a t o de demostrar es que l a elección de l o s c o l o n i a l e s en f a v o r d e l uso d e l t r a b a j o forzado de l a población indígena en l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l de Fernando Póo f u e , en suma, una decisión cuyo p r i n c i p a l o b j e t i v o e r a e l de conseguir una mano de obra abundante y económicamente b a r a t a . Y, en l a coyuntura de-las primeras décadas d e l s i g l o XX, e l t r a b a j a forzado e r a una a l t e r n a t i v a que respondía a l a s e x p e c t a t i v a s económicas de l o s plantadores c o l o n i a l e s en Fernando Póo. Pero, a l mismo tiempo, e l t r a b a j a forzado no e r a l a ánica forma de obtener dante y barato y es, precisamente, en e l rechazo de empleo d e l t r a b a j a donde se descubra no económicos: L a política c o l o n i a l , t r a b a j o abun de o t r a s formas l a i n f l u e n c i a de f a c t o r e s e l régimen de l a propiedad de l a t i e r r a indígena y sus repercusiones en I s m o v i l i d a d de. l a población indígena; e l grado de intarioripación de l a tradición e s c l a v i s t a y su proyección en l a s c o n d i c i o n e s de t r a b a j o ; l a i d e ología r a c i s t a g e n e r a l i z a d a entre l a población c o l o n i a l y su i n c i d e n c i a en l a s r e l a c i o n e s con l a población indígena; l a p r o p i a e x p e r i e n c i a de l o s plantadores c o l o n i a l e s como p r o p i e t a r i o s de 1 l a t i e r r a y empleadores d e l t r a b a j a ; e t c . A medida que se d e s a r r o l l a b a l a investigación l a necesidad d e l estudio de l o s aspectos m i c r o s o c i a l e s se h i z o más evidente. E l análisis d e l pensamiento teórico y de l a l e g i s l a ción c o l o n i a l e s eran i n s u f i c i e n t e s para d e s c u b r i r cómo se había formada l a sociedad c o l o n i a l , qué t i p o de r e l a c i o n e s c a r a c t e r i z a ban l a v i d a s o c i a l y económica, cuáles eran l o s v a l o r e s c u l t u r a l e s que presidían l a sociedad c o l o n i a l , e t c . E s t o s i n t e r e s e s o- r l e n t ? . n n l ' ' . inv/sstigeción h?.ci3 l e reconntruoció'n d s l a h i s t a ri'?. de l a s o c i e d a d y de l a población C T l o n i a l e s , l o que adetiás e r a p o s i b l e m e d i a n t e l a utilizíscián de l a inform-'^.ción o r - . l y de la documentacián p r i v a d a p r o c e d e n t e de l o s a n t i g u a s Ahora bien, l a s opiniones coloniales. de l o s e x - c o l o n i a l s s p r s s e n t a t a a n difi- c u l t a d e s de contrastación. ^ i n d u d a , e l tr-.b^.io de campo en F e r nando Póo habría p o s i b i l i t a d o una ampliación de l a s f u e n t s s de información y una mayor c a p a c i d a d c i a s e informaciones de cantra3tí?.cián de l a s n o t i - de q u s disponía; p e r o d i v e r s a s r a z o n e s han i m p e d i d a l a n e c e s a r i a tama d e d a t o s s o b r e e l t e r r a m . de 1970, l a i n e s t a b i l i d a d política de G u i n e a E c u a t o r i a l , fíciles r e l a c i o n e s h i s p a n o - g u i n e a n a s , l a f a l t a oficial A partir lar, d i - de financiación y p r i v a d a q u e p e r m i t i e r a l a continuación de l a i n v e s t i g a ción en F e r n a n d o Póo, y mi o r o o i a situación p s r s o n a l y c r a f e s i o n a l han o b l i g a d a a r e n u n c i a r a l t r s b a j o de campa en l a realización de e s t a t e s i s d o c t o r a l . E s t ? c i r c u n s t a n c i a no sólo ha l i m i t a d o la contr^-steción de o p i n i o n e s loniales, e informaciones s i n o que además ha i m p e d i d o i n c l u i r de l a s a n t i g u a s c o e l estudio población indígena de F e r n a n d o Póo. Un " p u o u r r i " de l a población b u b i e r a , d a d d l a e x i g u a RtnQhistórico infirmación en c a n t i d a d y c a l i d a d , u n a m a l a solución de difícil y de d u d o s a u t i l i d a d para de l a etnográfica justificpción l o s o b j e t i v a s de l a invastigacián. L a adscripción de s s t a e s t u d i o e. l a i s l a de Fernán do Póo y a l o s años c n m n r e n d i d o s e n t r s l'^'íO y 1930 p r e c i s a u n a justificación. F e r n a n d o Póo f o r m a b a p a r t ? d e l o s T e r r i t o r i o s £ s 2 p a n o l e s d e l G o l f o d e G u i n e a q u e o c u p a b a n 23.051 Km y c-Dmorandían, 2 además de l a i ' s l a de 2.017 Km , un t e r r i t - i r i a c o n t i n e n t a l , Río Muni, de 25.017 Km 15 Km 2 y l a s i s l a s de Annobán, 17 Km , y l o s i s l o t e s de Elobey Grande, 2,27 Km 2 ? , Coriseo, , y Elobey Peque ño, 0,19 Km . La i n s u l a r i d a d de Fernando Póo d e l i m i t a un t e r r i t o rio con unas características específicas que l o d i s t i n g u e n d e l c o n t i n e n t e y que, además, e l d e s a r r o l l o de l a colonización convirtió en e l p r i n c i p a l centro económico y político d e l conjunto de l a c o l o n i a d e l g o l f o de Guinea. Fernando Póo acogió a l núcleo más importante de l a poblacián c o l o n i a l y l a expansión c o t ^ e r c i a l y agrícola d i e r o n a l a i s l a un protagonismo económica sólo cont r a r r e s t a d o por e l d e s a r r o l l a económico de l a zona c o n t i n e n t a l (RÍO Muni) a p a r t i r de l o s anos c u a r e n t a . Además, l a colonización de Fernando Póo revistió unas características e s p e c i f i c a s que f a c i l i t a r o n l a configuración de una sociedad c o l o n i a l con una organización s o c i a l más compleja y unas formas c u l t u r a l e s p r o p i a s . L a expansión de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l en Fernando Póo, basada en e l sistema de p l a n t a c i o n e s dedicadas a l c u l t i v o d e l cacao, concedió a l a i s l a una p e c u l i a r i d a d económica, s o c i a l y c u l t u r a l que j u s t i f i c a b a l a elección de Fernando Póo, d i f e r e n c i a d o d e l r e s t o de l a c o l o n i a , como objeto de e s t u d i o . E l permodo cronológico de 1830 a 1930 corresponde a una etapa de gran complejidad socio-económica, política, c u l t u r a l y a l mismo tiempo d e c i s i v a en l a formación de l a gociedad co l o n i a l en Fernando Póo, En esos años, a l núcleo de población co-r l o n i a l e s t a b l e c i d a en e l s i g l o XIX se sumó una inmigración étnica y c u l t u r a l m e n t e t a n heterogénea como l a a n t e r i o r , que desarro lió e l comercio y l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l e s , favoreció l a i n s t a u ración de un nuevo t i p o de r e l a c i o n e s s o c i a l e s y, a l misma t i e m po que definía l a s categorías s o c i o - c u l t u r a l e s de l a n a c i e n t e so ciedad, la axperimenttS' l o s efsctas de l a d e s i g u a l d a d Bconónica y de estratificación s o c i a l . L o s a n o s c n m c r s n d i d o s e n t r e 1330 y 1930 m a r c a n l a d e f i n i t i v a tr-'.nsición de F e r n a n d a Póo de una c o l a n i a c o m e r c i a l a una c o l o n i a agrícola-comercial y, también en esos años, l a población c o l o n i a l d e f i n i d a p o r e l f a c t o r ral étnico-cultu- y p o r e l p o d e r económica s e consolidó como l a p r i n c i o a l fuer z a s o c i a l y económica de F e r n a n d o Póo, La an e l estudia prioridad concedida a l o saspectos microsociales d e l fenómeno c o l o n i a l , aunque i n t e n t a n d o no o l v i d t ^ r l a i n c i d e n c i - de l a dimensión m a o r o s o c i a l en e l p r o c e s o de l a c o lonización, exigió una mayor selección de l o s d a t o s , n o t i c i a s e i n f o r m a c i o n e s de que disponía. £1 intiTés p a r l a v i d a relaciones interpersonales, l a cultura y las expectativas les y económicas de l o s c o l o n i a l e s las publicaciones rios, nes, dirigieron les lecturas sociahacia periodísticas l o c a l e s , l o s f o l l e t o s p u b l i c i t a - l a s memorias de l o s c o l o n i a l e s , etc.; social, l a s es d e c i r , cumentación o f i c i a l hacia l o s dibujos, aquel material las ilustrado que c o m p l e m e n t a b a l a do y p r i v a d a y l a información o r a l o b t e n i d a de l o s a n t i g u o s c o l o n i a l e s . S i n embargo, l a p r i n c i p a l d i f i c u l t a d r a d i c a b a en s i modo de a r t i c u l a r l o s n i v e l e s m a c r a y m i c r o en l o g r a r s i a d e c u a d o tr?.ti?.miento teórico y u t i l i z a r más e f i c a z p a r a l a consecución de l o s o b j e t i v o s ción. E l p r o b l e m a e r a a l d e d e s c u b r i r sociales e l método de l a i n v e s t i g a - , los distintos equilibrios macro y m i c r o s o c i a l e s y e l modo en que influían an e l p r o c e s o de formación de l a s a c i e d a d y de l a m b l s c i ó n c o l o n i a l e s , b a j a r l a s metadológicamente. E n e,-?te s s n t i d o , que y cÓTn trfe sólo puedo a n u n c i a r e s t a t e s i s p l a n t e a l a cuestión, aunque no a r o r t a u n a teoría f o r m a l i z a d a en l a dirección a p u n t a d a , y l a s páginas siguientes c o n s t i t u y e n un e s f u e r z a de l i m i t a d o s r e s u l t a d o s . c£n c a m b i a , e s t a investigación sí a s p i r a a o f r a c e r u n a síntssis c a p a z de d e s c r i b i r y e x p l i c a r l a c o m p l e j i d a d de l a s o c i e d a d y d e l a población c o l o n i a l e s y de s u s p r o b l e m a s . E l p r e s e n t e e s t u d i o s e d i s t r i b u y e en c u a t r o a c a r t a d o s g e n e r a l e s que c o n t i e n e n s u s c o r r e s p o n d i e n t e s capítulos. En e l primer apartado de d e s c r i b e l a i m a a r t a o c i a d e l o s c i r c u i t o s c o m e r cíales d e l África atlántica en e l o r i g e n , e l d e s a r r o l l a y l a s c a racterísticas de l a v i d a s o c i a l , económica y c u l t u r a l de S a n t a I - s a b e l de F e r n a n d a Póo. E l segundo a p a r t a d a gricultura colonial está d e d i c a d o a l a a- en s u s a s p e c t o s técnicos y más e s t r i c t a m e n t e económicos. E n e s t e a p a r t a d o , me i n t e r e s a a d v a r t i r l a c o n t r a d i c ción q u e p r o d u j o e l m o d e l o de colonizaéián económica i m p u e s t o p o r l a política c o l o n i a l y sus consecuencias en e l d e s a r r o l l o de l a a g r i c u l t u r a colonial, en e s t a f a s e de transición h a c i a una c o l o n i a agrícola. L o s a s p e c t o s s o c i a l e s , ideológicos y c u l t u r a l e s que d s finían a l a s o c i e d a d c o l o n i a l están d e s c r i t o s en e l ' t e r c e r apar- t a d o . L a expansión de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l originó una n u e v a división s o c i a l d e l t r a b a j o , alteró l a organización s o c i a l , recio favo s i s u r g i m i e n t o de n u e v o s g r u p o s s o c i a l e s , acentuó l a d e s - i g u a l d a d ecanómica y l a estratificación s o c i a l , definió u n a i d e o - logía y u n a c u l t u r a específicamente c o l o n i a l s s y aceleró e l p r o c e s o d e l a formación de l a s c l a s e s s o c i a l e s . P i e n s o que debo e x p l i c a r p o r qíjé hay un o l v i d o d e l i b e r a d o d e l t e m a de l a s m i s i o n e s en e s t e a p a r t a d a y en e l c o n j u n t a de l a t e s i s . L a i m p o s i b i l i d a d de c o n s u l t a r f u e n t e s de- p r i m e r a mano a c a u s a de l a n e g a t i v a de l a congregación r e l i g i o s a c l a r e t i a n a no ha p o d i d o ser contrarres- t a d a c o n e l r e c u r s o de l a información f r a g m e n t a r i a , d i s p e r s a y, en ocasiones , equívoca c i t a d a en l o s d i v e r s a s textos que tratcm de l a actuación de l a s misiones c l a r e t i a n a s durante l a c o l o n i z a d ción. L a importancia de l a s misiones en e l proceso c o l o n i a l ha o b l i g a d o , por l a s razones apuntadas, a o m i t i r e l tema ante l a o o s i b l i d a d de i n c u r r i r en graves e r r o r e s de análisis dada l a i n s u f i - c i e n c i a de l o s datos y de l a s n o t i c i a s de q-.jo disoonía. "El cuarto apartado trat:.; de algunas de l a s e s t r a t e g i a s empleadas por l o s co l o n i a l e s f r e n t e a determinados problemas, en e s p e c i a l , ante e l llamada problema bracero y l a cuestión a r a n c e l a r i a . L a o r g a n i z a ción de accionas concertadas, l a toma de d e c i s i o n e s comunes f r e n t e a estos problemas y l a creación y l a financiación de entidades para l a defensa de l o s i n t e r e s e s de l o s coloni'^.l^s, eran síntomas de l a aqnsolidación de p o s i c i o n e s de c l a s e entre l a población c o l o n i a l en una saciedad c a r a c t e r i z a d a por un elevado índice de con flictividad social. Por último quiero expresar mi g r a t i t u d a todas a- q u e l l a s personas que de un modo u o t r o ayudaron a l a realización de e s t a t e s i s d o c t o r a l . Pero, en e s p e c i a l , mi agradecimiento a l Dr. G l a u d i Esteva Fabregat, d i r e c t o r de esta t e s i s , por l a s a c e r tadas o p i n i o n e s , sugerencias e informaciones de que me h i z o partí c i p e en l a s conversaciones mantenidas durante e l d e s a r r o l l o de l^a investigación. A l p r o f e s a r E n r i c U c e l a y Da G a l por sus c o n s t r u c t i vas críticas y e l tiempo dedicado a c o r r e g i r muchos de l o s equívo eos que orientaban mis primeros pasos en e l e s t u d i o d e l tema. A l departamento de Antropología C u l t u r a l y a todos sus miembros por su a l i e n t o y por l a s atenciones r e c i b i d a s . Mo quiero o l v i d a r a p r o f e s o r e s como e l Dr. Miquel Barceló, que me i n i c i a r o n en e l t e ma y siempre han dado muestras de colaboración, ayuda y amistad. Mi g r a t i t u d a l 3 r . 3afc.sl Cardona, abog-do de l a Casa de l a Guinea E c u a t o r i a l an Barcelona, por f^.cilit:?.rme e l ac ceso a l fondo documental y bibliográfico de l a c i t a d a entidad. También, estoy en deuda con e l 3 r . G a r l o s Súnico por su amabili- dad a l permitirme c o n s u l t a r su magnífica b i b l i o t e c a y por l a s charlas y entrevistas concedidas. A Montse I n i e s t a , mi a g r a d e c i - miento por su p a c i e n c i a y por e l t r a b a j o en l a transcripción canográfica de l a t e s i s d o c t o r a l . me— Y a l o s miembros d e l t r i b u n a l , l a s g r a c i a s por haber accedido a formar p a r t e de él, por l e e r es t a t e s i s y por sus opiniones y críticas. 12 I,— Fernando P6o; L a transición de un encleve e s c l a v i s t a - c o m e r c i a l a. una c o l o n i a agríoola-mercantil. 13 1.1.- Santa I s a b e l de Fernando P6o: Un e n c l a v e e s c l a v i s t a y caraer- c i a l d e l g o l f o de B i a f r a . en e l roarco de l a expansián c o l o n i a l en l a primera mitad d e l s i g l o XIX. Intiroduccifin En l a s páginas s i g u i e n t e s intentaré mostrar que l a poblacián de P o r t - C l a r e n c e , r e b a u t i z a d o con e l nombre de Santa I s a b e l de Fernando Póo por l a s españolas, surgió bajo e l impulso del comerciQ c o l o n i a l atlántico durante l a primara mitad d e l s i - glo XIX. Es d e c i r , l a h i s t o r i a de Fernando P6a y, en p a r t i c u l a r , de Santa I s a b e l a s t u v i e r o n condicionadas más p o r l a evolucián ge n e r a l de l a s t r a n s a c c i o n e s c o m e r c i a l e s an e l g o l f o de B i a f r a , que p o r l a acción específica de un determinado p l a n da c o l o n i z a c i 5 n . Así,,la p e x v i v e n c i a de Santa I s a b e l de Femando Póo, a mediados d e l s i g l o XIX, era l a confirmación de un t i p o de saciedad y de una población c o l o n i a l a s que habían demostrado s u capacidad de adaptación a l o s cambios y a l a s v i c i s i t u d e s derivadas de l a s transformaciones -paso d a l tráfico de e s c l a v o s a l de materias primas y productos agrícolas- d e l comercio c o l o n i a l en e l África occidental. Sin embargo, e l d e s a r r o l l o s o c i a l y económico de Santa I s a b e l de Fernando Póo a l margen de l a i n f l u e P c i a español a c o n t r a d i c e , en c i e r t o modo, e l hecho de que l a i s l a f r i e r a una c o l o n i a española desde l a f i r m a d e l t r a t a d o hispano-portugués del Pardo en 177B. En e s t e s e n t i d o , l a p i d o r i d a d de l o s i n t e r e - ses e s c l a v i s t a s españoles en e l g o l f o da B i a f r a y l a a u s e n c i a de un p l a n de colonización en l a i s l a e x p l i c a n , por una paii:e, l a pérdida d e l c o n t r o l r e a l sobre l a i s l a p o r l a corona española en b e n e f i c i o ds I n g l a t e r r a y, p o r o t r a , l a marginación de l a navega ción c o m e r c i a l española de l o s c e n t r a s y de l a s r u t a s c o m e r c i a las d e l África atlántica. 15 As£, cuando l a política c o l o n i a l española i n i c i a en 1858 su primer p l a n e f e c t i v o de colonización en Fernando Póo, t r a n s c u r r i d o s ochenta años desde l a adquisición de l a i s l a y "sus dependencias", encontiró en Santa I s a b e l un enclave típico del África o c c i d e n t a l con un s u s t r a t o de población dedicada a los negocios c o m e r c i a l e s , i n t e g r a d a a l ámbito m e r c a n t i l y c u l t u - ral d e l África atlántica, que lamentaba e l r e l a t i v a a l e j a m i e n t o de l a i n f l u e n c i a británica y se resistía a l proyecto c o l o n i a l es panol porque, en última i n s t a n c i a , éste o b l i g a b a a l a marginacién de Santa I s a b e l r e s p e c t o a l o s c i r c u i t o s c o m e r c i a l e s d e l África occidental. En l a segunda mitad d e l s i g l o XIX, l a s d i f i c u l t a des de l a política c o l o n i a l española para c o l o n i z a r Fernando Póo y "sus dependencias" eran, en gran medida, l o s problemas de un Estado que ignoraba prácticamente todo de su " c o l o n i a " , que nada r e p r e s e n t a b a económica y políticamente en e l comeircio c o l o n i a l del África atlántica y que, en d e f i n i t i v a , muy poco podía o f r e - cer a una población, como l a de Santa I s a b e l , que había t r a n s f o r mado sus e s t r u c t u r a s s o c i a l e s , económicas y c u l t u r a l e s a l margen de l a i n f l u e n c i a española. I,- L a l i t e r a t u r a c o l o n i a l - a f r i c a n i s t a española ha c a l i f i c a d a , reiteradamente, de "ocasión p e r d i d a " l a h i s t o r i a de l a c o l o n i z a ción española en Fernando Póo. No voy a t r a t a r aqüf de r e s c a t a r nostálgicas vocaciones a f r i c a n i s t a s , s i n o más bien de señalar l a s causas y l a s r e p e r c u s i o n e s d e l tardío y mal aprovechamiento -des de una p e r s p e c t i v a c o m e r c i a l y c o l o n i a l - de l a s p o s i b i l i d a d e s es t r a t ^ i c a s de l a i s l a de Femando Póo por l a política c o l o n i a l española. Durante l a prisiera mitad d e l s i g l o XIX, l a impor-. t a n o i a de Fernando P6o se desarrolló paralelamente a l a t r a n s formaciones d e l comercio atlántico y a l i n i c i a de l a expansión c o l o n i a l y c o m e r c i a l en e l i n t e r i o r d e l c o n t i n e n t e a f r i c a n o . En e s t e s e n t i d o , l a posición geográfica de Fernando Póo en e l Áfric a a c c i d e n t a l d i o a l a i s l a un destacado interés marítimo, comer c i a l y político. Fernando Póo, un t e r r i t o r i o i n s u l a r en forma de paralelogramo de unos 72 kilómetros de l a r g o p o r 32 kilómetros da ancho, situado entre l o s 3948' y l o s 3312' de l a t i t u d n o r t e y l o s 1287' y l o s 12240' de l o n g i t u d este, es una de l a s i s l a s may o r e s como SaS Thomé, Príncipe, Annobón, e t c . , que forman p a r t e d e l g o l f o de B i a f r a . Pero, además, Fernando Póo a d q u i e r e un nota b l e v a l o r estratégico en l a zona p o r s u localización f r e n t e a l a desembocadura d e l río Níger y p o r s u pnsximidad a l a c o s t a , unos 50 kilómetros. Ahora bien, l a política c o l o n i a l española no q u i so, y cuando l o intentó postertonnente y a e r a demasiado t a r d e , a pr*ovechar l a s venjbajas estratégicas de Fernando Póo jsara e s t a b l e c e r una zona de i n f l u e n c i a c o l o n i a l en e l g o l f o de B i a f r a , En l a primera mitad d e l s i g l o XIX, l a corona española no f u e más allá da l o s propósitos e s c l a v i s t a s en l a s ''posesiones" d e l g o l f o de Guinea y no supo, en ningñn momento, adaptarse a l cambia de s i g no de l a demanda c o m e r c i a l en e l A f i * i c a atlántica (!)• En gran medida, l a f a l t a de un p l a n de consolidación y/o de expansión co l o n i a l en Fernando Póo f u e , a l mismo tiempo, causa y consecuencia d e l desinterés de l a política c o l o n i a l española p o r Fernando Póo y "sus dependencias". Un desinterés, p o r una p a r t e , impuesto por l a p r i o r i d a d de l a política española en l a s c o l o n i a s america 17 ñas y, por o t r a , por l a e x c l u s i v i d a d de l o s o b j e t i v o s e s c l a v i s t a s desde l a a d q u i s i o i d n , en 1773, de unos e n c l a v e s en e l g o l f o de B i a f r a por e l t r a t a d o hispano-portugués d e l Pardo. L a política e x t e r i o r española asistía impotente e i m p a s i b l e a l a c r i s i s d e l tráfico de e s c l a v o s y a su sustitución p o r un no menos f l o r e c i e n t e comercio de m a t e r i a s primas y agríco l a s . A p a r t i r de 1327 l a aropiiación d e l área geográfica de acción de l a escuadra a n t i e s c l a v i s t a a l g o l f o de Benin y a l a bahía de B i a f r a y l a f i r m a , en 1333, de un nuevo t r a t a d o angla-español pa r a l a represión d e l comercia de e s c l a v o s que posibilitó, l e g a l mente^ p e r s e g u i r a l o s barcos e s c l a v i s t a s españoles que pperaban a l s u r d e l ecuador -persecución e x t e n s i v a a l o s e s c l a v i s t a s poi>tuguBses y brasileños en 1339 y en 1345 respectivamente-, redujo sensiblemente l a s p o s i b i l i d & d s s de l a zona como f u e n t e para e l a p r o v i s i o n a m i e n t o de e s c l a v o s , y, l o que f u e peor, marginó a l a navegación c o m e r c i a l española de l o s c i r c u i t o s c o m e r c i a l e s d e l A f r i c a atlántica. En suma, l a p r i o r i d a d y e x c l u s i v i d a d de l o s i n t e r e s e s e s c l a v i s t a s en detrimento de un p l a n de consolidación co l o n i a l y coraeroial en Fernando Póo y "sus dependencias**, no sólo anularon l a s p e r s p e c t i v a s de e s t a b l e c e r una zona de i n f l u e n c i a a l s e r v i c i o de l o s i n t e r e s e s c o l o n i a l e s y c o m e r e i a l e s españoles, s i n o que i n c l u s o , a mediados d e l s i g l o XIX, c u e s t i o n a r a n l a sobte ranía española en Fernando P ó o , De poco servían l a s recomendaciones de l o s r e p r e sentantes españoles ( 2 ) como A l e j a n d r o Creus, vicecónsul de A c c r a , y l a s propuestas de l a Sociedad Económica B a r c e l o n e s a de Amigos d e l País, para superar l a roarginación d e l comercio español en e l África atlántica. A pesar de l o s i n f o r m e s y l a s propuestas de l a s cónsules españoles sobre l a necesidad de c o l o n i z a r Fernán do Póo y f a v o r e c e r l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l en e l g o l f o de B i a f r a ( 3 ) , e l gobierno español se mostraba remiso y declaraba i r r e a l i z a b l e l a promoción de expediciones m e r c a n t i l e s gubernamentales (4) . E s t a inhibición o f i c i a l e r a , a l mismo tiempo, impotencia pa r a hacer f r e n t e a l a s consecuencias da l a presión de l a escuadra a n t i e s c l a v i s t a británica sobre l a navegación c o m e r c i a l española, ^ e n a s representada por unas pocas factorías de l a s c a s a s comerc i a l e s V i d a l y Ribas, C a r l o s Montagud y Cía o M a r t o r e l l y B o f i l l , e s t a b l e c i d a s en l a s c o s t a s afaricanas ( s ) . En 1838, Ramón A n g l a s e l l , v i c e d i r e c t o r de l a Sociedad Económica B a r c e l o n e s a de Amigos d e l País, denunciaba l a actuación de l a f l o t a antiesclavista c o n t r a l a navegación c o m e r c i a l c a t a l a n a en l a s c a s t a s a f r i c a n a s ( s ) : En 1855, l a c o r b e t a "Fernando Póo" de l a c a s a V i d a l y Ribas era detenida, juzgada por e l t r i b u n a l mixto para l a represión d e l ti^fico de e s c l a v o s de S i e r r a Leona y d e c l a r a d a "mala presa"; en 1857, l a c o r b e t a " C o n c h i t a " también de V i d a l y Ribas e r a a p r e s a da y condenada bajo l a acusación de tráfico de esclavos; l a p o l a era "Taimada", de l a f i n n a Montagud y Cía, l o g r a b a escapar a l a peEsecucián a que f u e sometida por un c r u c e r o inglés; e l bergantín "Don Juan" de Montagud y Cía, permanecía detenido un mes en S i e r r a Leona, e t c . ( 7 ) . En p a l a b r a s de Ramón A n g l a s e l l , e s t o s he chas condenaban a l o s t r a c i s m o a l a navegación c o m e r c i a l c a t a l a n a en e l l i t o r a l a f r i c a n o , s i e l gobierno español no tomaba medidas al respecto ( B ) . E l g o b i e r n o español atribuía l o s "atentados" a; l a marina c o m e r c i a l española en África, a l a a g r e s i v i d a d de l a polít i c a c o m e r c i a l i n g l e s a y a l "abuso* de l a f l o t a antiesclavista que, amparada en e l derecho de v i s i t a e s t i p u l a d o en e l jjratado angla-español en 1335, detenía, juzgaba, condenaba y ocasionaba graves pérdidas económicas a l comercio español en l a s c o s t a s af r i c a n a s . Pero e l f r a c a s o d e l comercio español en e l África atláih t i c a no podía imputarse, simplemente, a l a h o s t i l i d a d británica, s i n o más bien a l a s consecuencias de l a p r i o r i d a d y de l a permis i v i d a d d e l tráfico i l e g a l de e s c l a v o s por p a r t e de l a s a u t o r i d a des españolas. Además, l a ausencia de una política de c o l o n i z a ción española en e l África subsahariana y, en p a r t i c u l a r , en F e r nando Póo y "sus dependencias" difícilmente podían p r o t e g e r y of r e c e r una zona de i n f l u e n c i a c o m e r c i a l a l a navegación m e r c a n t i l española porque, en última i n s t a n c i a , como reconocía un parlamen t a r i o español, España no e r a una p o t e n c i a n i m i l i t a r n i i n t e r n a c i o n a l con capacidad para poner f i n a l o s apresamientos británicos de barcos m e r c a n t i l e s españoles y para hacer e f e c t i v a s l a s indemnizaciones reclamadas que, t r a n s c u r r i d o s l o l años, aún no habían s i d o s a t i s f e c h a s por l a s a u t o r i d a d e s británicas ( 9 ) , La t o l e r a n c i a de l o s gobiernos españoles f r e n t e a l tráfico i l e g a l de e s c l a v o s y su i n d i f e r e n c i a a n t e l a s p o s i b i l i d a des c o l a n i a l e s y c o m e r c i a l e s de Fernando Póo y su zona de i n f l u e n c i a p e r m i t i e r o n l a intervención i n g l e s a que, a d i f e r e n c i a de España, s i disponía de un proyecto de consolidación c o m e r c i a l y política en e l g o l f o de B i a f r a . En e s t e s e n t i d o , e l c o n t r o l de Fernando Póo era da v i t a l i m p o r t a n c i a para l o s i n t e r e s e s britán i c o s en l a zonaj P o r una p a r t e , desde Fernando Póo e r a p o s i b l e a t a c a r con más e f i c a c i a e l comercio i l e g a l de e s c l a v a s que se d e s a r r o l l a b a a l o l a r g o d e l l i t o r a l e n t r e e l cabo López y l a des embocadura d e l río Muni y, p o r o t r a , desde l a i s l a se podía aseg u r a r mejor l a i n f l u e n c i a británica en e l g o l f o de B i a f r a y, en p a r t i c u l a r , en l a desembocadura d e l r i o Níger con l o s o b j e t i v o s de c o n t r o l a r e l comercio d e l a c e i t e de palma y de p e n e t r a r h a c i a e l i n t e r i o r apjrovechando l a n a v e g a b i l i d a d f l u v i a l d e l Níger. D i v e r s o s t e s t i m o n i o s de l a época dan n o t i c i a de l a iropotancia d e l comercio, e s c l a v i s t a y de materias primas, en e l g o l f o de B i a f r a . José de Moros y Morelláoi, v i a j e r o español que visitó l a s i s l a s de Annobán, de Fernando Póo y l a s c o s t a s de B i a f r a e n t r e 1835 y 1839, afirmaba! "Ignoro e l níSraero exacto, pero oreo qu e no bajarán de 100 l o s buques que con este u o t r o o b j e t a s a l e n anualmente de nuestras A n t i l l a s para hacer e l tráfico de estas c o s t a s " ( l O ) . L a desembocadura d e l río Muñi e r a uno de l o s centjxjs t r a d i c i o n a l e s de l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l en donde, a pesar de l o s t r a t a d o s a n t i e s c l a v i s t a s , e l tráfico i l e g a l de e s c l a v o s seguía ejerciéndose en l a s factorías c o m e r c i a l e s como, p o r ejemp l o , l a d e l menorquln B a l t a s a r Simó que " p o r l o s años de 1834 ó 1835 salió de L a Habana con buque p r o p i o y e f e c t o s de t r a t a , ( , , , ) pudo abordar a C o r i s e o y allí estableció s u factoría..." ( H ) » L a represión d e l tráfico de e s c l a v o s permitió a I n g l a t e r r a , basan dose en e l derecho de e s t a b l e c e r en l a s posesiones españolas un t r i b u n a l mixto para l a represión d e l comercio de e s c l a v o s estipjj l a d o en e l t r a t a d o anglo-español de 1817, canvei^rf.r l a i s l a de Fernando Póo en un c e n t r o de operaciones de l a escuadra a n t i e s c l a v i s t a y en una base desde donde d i r i g i r l a s expediciones bri- tánicas a l rfo Níger. En e f e c t o , a l mismo t i a n p o que l o s barcos a n t i e s c l a v i s t a s asolaban l o s depósitos de l a t r a t a de e s c l a v o s e s t a b l e c i d o s en l a s desembocaduras de l o s ríos G a l l i n a s , V o l t a , Níger, Muni, e t c . y, en 1840, destruían l a s factorías de l a i s l a de C o r i s e o ( l 2 ) , en 1832, desde Fernando Póo, M. L a i r d y R. Lander. i n i c i a b a n l o s v i a j e s de exploración a l e s t u a r i o de Níger {,12). De e s t e modo, Fernando P6o, aunque nominalmante colonial.española, a p a r t i r de 1327 quedó i n t e g r a d a en l a práctica a l ámbito c o m e r c i a l y c o l o n i a l británico en e l África atlántica, II.- L a s r e l a c i o n e s entre e l comercio europea, a f r i c a n o y ameri. cano (14) merecen algunas c o n s i d e r a c i o n e s porque es difícil comprender l a dimensión y l a s r e p e r c u s i o n e s d e l comercio en e l A f r i c a atlántica, en l a etapa e s c l a v i s t a y en e l periodo p o s t e r i o r de comercio "lícito", s i éste es reducido y d e s c r i t o en términos de f r a u d u l e n t o s trueques e n t r e comerciantes negreros f a l t o s de escrúpulos y " p r i m i t i v o s " a f r i c a n o s que a s i s t e n impávidos a l exp o l i o . P o r e l c o n t r a r i o , y aunque con d e s i g u a l i n t e n s i d a d , l o s d i v e r s o s pueblas s i t u a d o s a l s u r d e l d e s i e r t o d e l Sahara, en e l l i t o r a l y también en e l i n t e r i o r d e l c o n t i n e n t e , no permanecier o n i m p a s i b l e s ante l a s nuevas e x p e c t a t i v a s económicas s u r g i d a s en l o s intercambios c o m e r c i a l e s con Europa y c o n América, E l cam b i o de l a demanda coraeroial atlántica, d e l coraeroio de e s c l a v o s a l de materias parimas y de productos agrícolas, siguió encontrar! do en l a s formaciones s o c i a l e s subsaharianas s u s p r i n c i p a l e s a bastecedores, s i b i e n l a s r e s p u e s t a s y l a c a p a c i d a d de adasuacián de l a s economías y de l a s c u l t u r a s a f r i c a n a s v a r i a r o n en relación a l a dependencia r e s p e c t o a l tráfico de e s c l a v o s , a l a s p o s i b i - l i d a d e s de s a t i s f a c e r l a nueva demanda c o m e r e i a l o a l a s caract£ rísticas s o c i a l e s , políticas y c u l t u r a l e s . Ahoro bien, junto a l a s r e p e r o u s i o n e s económicas d e l comeroio atlántico - p o r o t r a p a r t e b i e n documentadas y exten d i d a s p o r l a bibliografía e s p e c i a l i z a d a - , me i n t e r e s a subrayar l a s consecuencias s o c i a l e s y c u l t u r a l e s d e r i v a d a s da l o s i n t e r - 22 cambios c o m e r c i a l e s en l a s c o s t a s a f r i c a n a s . E l h i s t o r i a d o r cuba no Juan Pérez de l a R i v a ilS) ha d e s c r i t o con d e t a l l a l a complej i d a d d e l sistema da cambios, de pesos y medidas, de e q u i v a l e n c i a s y de o s c i l a c i o n e s en l a s "monedas de c o s t a " i n t r o d u c i d a s p o r e l comercio atlántico: E l paquete, l a p i e z a , l a barra, e l akey, e l c a u r i , l a onza y sus submúltiplos, a d v i e r t e n de l a magnitud e i m p o r t a n c i a de l a s t r a n s a c c i o n e s comerciáELes que a t r a j e r o n y con c e n t r a r a n n & l e o s de poblacién europea y a f r i c a n a en l o s grandes c e n t r o s y en l o s pequeños enclaves c o m e r c i a l e s d e l l i t o r a l afari— cano. E l abastecimiento t e r i a s primas y de productos d e l tráfico de esclavos, de ma- agrícolas, e s t i m u l a e l d e s a r r o l l o de nuevas a c t i v i d a d e s c o m e r c i a l e s , de s e r v i c i o s , y multiplicó e l número de agentes, factorías y depósitos c o m e r c i a l e s . L a presenc i a , a l o l a r g o de l a c o s t a atlántica, de comerciantes y factores blancos, negros y mulatos, e l uso g e n e r a l i z a d o d e l " p i d i n g - E n g l i s h " en l o s puertos y c e n t r o s c o m e r c i a l e s que facilitó e l mutuo enten dimiento entre compradores y vendedores, y l o s c o n t a c t o s racia- l e s y c u l t u r a l e s d e i l v a d o s de l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l eran, entre o t r o s , síntomas de l a aparición y de l a consolidación dé unas n u £ vas r e l a c i o n e s s o c i a l e s en l a s c o s t a s o c c i d e n t a l e s de. África ( 1 6 ) , E s t a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s s u r g i d a s de l o s i n t e r c a m b i o s comerciales con Europa y América remodelaron l a s e s t r u c t u r a s económicas, s o c i a l e s y políticas, acentuaron l a división s o c i a l a l f a v o r e c e r y po t e n c i a r l a acumulación de r i q u e z a m a t e r i a l , a c e l e r a r o n l a s c o n t r a d i c c i o n e s i n t e r n a s en muchas sociedades a f r i c a n a s , exasperaron l a s t e n s i o n e s y l a s r i v a l i d a d e s e n t r e l o s pueblas a f r i c a n o s y, en d e f i n i t i v a , a l t e r a r o n e l mapa socio-político y c u l t u r a l d e l A f r i c a subsahariana, A mediados d e l s i g l o XIX, o^nta I s a b e l de Fernando P6o no difería en sus a c t i v i d a d e s económicas y en su organización de o t r o s c e n t r a s c o m e r c i a l e s e s t a b l e c i d o s en e l África atlántica. Santa I s a b e l e r a un enclave c o l o n i a l con una e s t r u c t u r a de f a c t o ría c o m e r c i a l , formado y d e s a n ^ l l a d o bajo e l impulso m e r c a n t i l - e s c l a v i s t a , de materias primas y de productos agrícolas- de l a primera mitad d e l s i g l o X I X , Su emplazamiento y su población adver tían de su integración en l o s c i r c u i t o s c o m e r c i a l e s d e l África a t lántica. La pequeña l o c a l i d a d de Santa I s a b e l estaba s i t u a d a en e l l i t o r a l norte de l a i s l a y se elevaba sobre una plataforma a unos 1000 p i e s sobre e l n i v e l d e l mar, Jerónimo Usera y J . J . Nav a r r o , miembros de expediciones o f i c i a l e s que v i s i t a r o n Fernando Póo en 1343 y 185B respectivamente (l7), o f r e c e n en sus memorias d e s c r i p c i o n e s de Santa I s a b e l : £1 t r a z a d a de l a c i u d a d semejaba un cuadrado, cruzado por t r e s "avenidas" p a r a l e l a s , que nacían de o t r a comfln j u n t o a l a p l a y a y atravesadas, en p e r p e n d i c u l a r , . por c a l l e s . A excepción de unas pocas casas de dos p i s o s y edifi cadas con m a t e r i a l e s de importación, e l r e s t o eran en su mayoría de p l a n t a baja, c o n s t r u i d a s con maderas d e l paía, y de techo i n clinado . Santa I s a b e l e r a un enclave c o m e r c i a l en e l g o l f o de B i a f r a : Los depósitos y l o s almacenes de mercancías se a l i n e a ban en l a p l a y a en espera de l a navegación comerxiial atlántica y, en l a s c a l l e s de l a "ciudad", lasfactorías comerciaban con e l ±n t e r i o r de l a i s l a y abastecían a l a población de Santa I s a b e l , L a v i d a económica estaba basada en e l mantenimiento de l a s r e l a c i o n e s c o m e r c i a l e s con l a navegación m e r c a n t i l atlántica, sobre todo británica. Unas r e l a c i o n e s " c o m e r c i a l e s que garantizaban e l a v i t u a l l a m i e n t o de l a poblacián de Santa I s a b e l y se d e s a r r o l l a ban a un t r i p l e n i v e l : Comercio en e l i n t e r i o r de l a i s l a , con l a zona c o n t i n e n t a l más próxima -en p a r t i c u l a r con e l ámbito co m e r o i a l de l a desembocadura d e l río Níger- y con e l e x t e r i o r . Ña mes, g a l l i n a s , a c e i t e de palma, p i e l e s , e t c . , procedentes de l o s poblados d e l i n t e r i o r , a cambio de tabaco, pólvora, t e l a s , aguar d i e n t a , armas blancas y de fuego, e t c . , eran t r a n s p o r t a d a s en pe quenas embarcaciones, intercambiados y a d q u i r i d o s por l a s f a c t o ría», c o m e r c i a l e s de Santa I s a b e l y vebdidos para e l consumo de su población o en l a c o s t a c o n t i n e n t a l a cambio de ganado vacuno o cabrío que era revendido en l a c a p i t a l o en l o s barcos fondeados en l a bahía de Santa I s a b e l , L a a c t i v i d a d c o m e r c i a l con e l e x t e r i o r , acaparada p o r l o s mercantes británicas, r a d i c a b a en l a exportación de a c e i t e de palma, maderas f i n a s , m a r f i l , pieles, e t c . , a cambio de carbón, ropas, c a l z a d o , o b j e t o s de h i e r r o y a c e r o , muebles, c o m e s t i b l e s , pólvora, tabaco, d i n e r o , e t c . L a población de Santa I s a b e l , de IS^W a 1B6Q, os ciló e n t r e 600 y l.QOO h a b i t a n t e s * L a s . ' n o t i c i a s e infajrmaciones sobre e s t a población, además de poner de m a n i f i e s t o l a escasa p r e s e n c i a de poblacián española, r e v e l a n , por una p a r t e , una acu sada heterogeneidad étnica e n t r e sus h a b i t a n t e s , donde una minoría de población b l a n c a de o r i g e n europeo, sobre todo inglés, co existía con una mayoría de población a f r i c a n a y, por o t r a , una c i e r t a homogeneidad c u l t u r a l conformada por l a e s t r e c h a v i n c u l a ción de e s t a población a . l a tradición e s c l a v i s t a y c o m e r c i a l d e l África atlántica. En 1843 Jerónimo U s e r a reconocía e n t r e l a población de Santa I s a b e l a 16 r e s i d e n t e s i n g l e s e s , en su mayoría 25 misioneros y comerciantes; a 2 españoles y a un americano de Cam peche, marineros de un barco negrero apresado por l a f l o t a anti- e s c l a v i s t a y ahora dedicados a l comercio e n t r e l a i s l a y e l cont i n e n t e ; a l comerciante holandés L y n s l a g e r , ayudanta d e l goberrra donide l a i s l a John B e e c r o f t ; a un a n t i l l a n o gerente de una f a c toría c o m e r c i a l británica; a f a m i l i a s procedentes de S i e r r a Leona, Cabo Costa, A c c r a y de l a s i s l a s portuguesas de Príncipe y Sao Thraé; a e s c l a v o s l i b e r a d o s y desembarcados en l a i s l a por l a escuadra a n t i e s c l a v i s t a y a unos 300 crumanes dedicados a l t r a n s p o r t e como porteadores (is)» Los censos de l a poblacián de Santa I s a b e l , reali zados en marzo de 1356 y en noviembre de 1353 [19), permiten c o nocer c o n más d e t a l l e l a composicián, por sexos, e l o r i g e n , aspee tos de l a organizacián s o c i a l y de l a s a c t i v i d a d e s económicas de los h a b i t a n t e s de Santa I s a b e l de Fernando Póo. Ambos censos con firman una e s t r u c t u r a de poblacián en l a composición de sexos -típica de l o s enclaves c o m e r c i a l e s d e l África o c c i d e n t a l - , c a r a c t e r i z a d a por un f u e r t e d e s e q u i l i b r i o a f a v o r de l a población masc u l i n a que representaba, en 1356 y 1353 respectivamente, un 6 ^ y un 61^ f r e n t e a un S^JÍi y a un 33^4 de l a pobalción femenina. En cuanto a l o r i g e n de l a población de Santa I s a bel, e l censo de 1355 c l a s i f i c a b a a sus h a b i t a n t e s en c u a t r o g r u pos y l o s distribuía por " n a t u r a l i d a d e s " . P o r orden de importancia numérica, l a población de Santa I s a b e l e r a c l a s i f i c a d a d e l s i g u i e n t e modo: E l p r i m e r grupo, c a l i f i c a d o de " r e s i d e n t e s , que no sob n i s u b d i t o s i n g l e s e s n i e s c l a v a s l i b e r t o s , y t r a b a j a n como a r - tesanos y criados**, procedía de d i v e r s o s puntos de l a c o s t a a c c i d e n t a l e, i n c l u s o , de América (Sonny, i s l a s de Príncipe y Sa8 Tho 26 rae, A c c r a holandés, Bimbia, C a l a b a r V i e j o , Cameroons, Benin, eos t a d e l Kru, Jamaica, e t c . ) , y representaba aproximadamente e l 42)4 de l a poblaciám t o t a l de Santa I s a b e l . Un segundo grupo, e l 24%, estaba formado p o r " l i b e r t o s p o r l o s buques de guearra i n g l e s e s de l o s negros capturadas en la» ensenadas..., y su o r i g e n remitía a Lagos, Aboh, C a l a b a r V i e j o , Cameroons, Kabenda, Congo, Fopoh y A s u " ( 2 0 ) . unos 223 r e s i d e n t e s que representaban e l 2S5(> de l o s 95S h a b i t a n t e s censados en 1355, eran n a t u r a l i z a d a s como "Santa I s a b e l " , se t r a t a b a de l o s "huérfanos de a n t i g u o s col&nos, l a mayoría de l o s c u a l e s v i n i e r o n con e l Capitán Qwen en 1327" y fundar o n e l enclave de P o r t - C l a r e n c e , P o r último, e l censo de 1856 da ba l a c i f r a de 105 " r e s i d e n t e s i n g l e s e s " , e l lOfo de l a poblacián, procedentes de I n g l a t e r r a , S i e r r a Leona, A c o r a inglés y Cabo Gos ta. A mediados d e l s i g l o XIX, S a n t a I s a b e l ds Fernando Peo e r a un enclave c o l o n i a l dedicado a l coroercio d e l g o l f o de 3im f r g . Su heterogénea poblacián reunía a marinos, remeros, e s t i b a dores, portadores, c a i p i n t e r o s , albañiles, h e r r e r o s , c r i a d a s , es c l a v o s y a una minoría de t r a f i c a n t e s y hacendados. E s t o s últimas, l o s europeos y l o s "Santa I s a b e l " eran l a " a r i s t o c r a c i a " s o c i a l y econámica de l a i s l a . Una a r i s t o c r a c i a m u l t i n a c i o n a l , ilustrada y c o l o n i a l que se erigía en l a élite de l a v i d a s o c i a l y monopol i z a b a l a s a c t i v i d a d e s econámicas de Santa I s a b e l , Eran e n t r e ot r o s , e l cónsul británico Hutchinson, e l ex-gobernador de Fernán do Póo, B e e c r o f t , l a f a m i l i a de o r i g e n holandés L y n s l a g e r , e l a gente c o m e r c i a l Stammore, r e p r e s e n t a n t e de H o r s f a l l y Cía,, l o s D i b o l l , l o s Simpson, l a v i u d a "de c o l o r " Mathees ( 2 l ) o e l p l a n t a d o r John Sparharrk, según e l gobernador español ( 2 2 ) , unnorte- 27 americano afincado en l a i s i a , conocida entre l o s t r a f i c a n t e s de e s c l a v o s en L a Habana y en B r a s i l . Las autoridades y l o s v i a j e r o s españoles quedaron singularmente impresionados p o r l a c u l t u r a y l a i m p o r t a n c i a s o c i a l y econémica de e s t a a a r i s t o c r a c i a , sobre todo, de aquélla de o r i g e n a f r i c a n a . En 1 3 ^ , J . J . Navarro ppinaba: "Los negros r e s i d e n t e s , a excepción de l o s crumanes, vestían todos a l a europea, y son muy políticos y c i v i l i z a d o s (•..}i Los padres de f a m i l i a de alguna f o r tuna enviaban a sus h i j o s a l o s c o l e g i o s de S i e r r a Leona; así es que l a condición de muchos negros de Santa I s a b e l será conocida con d e c i r , que sólo son a f r i c a n o s en n a c i o n a l i d a d ; en todo l o de más sonv.europeos." ( 2 3 ) . Pero, s i n duda, l o que más preocupaba a l a administración c o l o n i a l española eran l a s consecuencias de l a hegemonía s o c i a l , económica y c u l t u r a l britámica en Santa I s a b e l , En 1337, A l e j a n d r o Creus, vicecónsul en A c c r a , afirmaba: Fernando Póo es p o r sus costumbres, idioma y a f e c c i o n e s , una c o l o n i a i n g l e s a más b i e n que española, (24) III,- Durante una gran.parte de l a segunda mitad d e l s i g l o XIX, uno de l o s o b j e t i v o s p r i o r i t a r i o s de l a política c o l o n i a l españo l a en Fernando Póo f u e e l da c o n t r a r r e s t a r l a hegemonía británica y, a l mismo tiempo, c o n s o l i d a r l a soberanía c o l o n i a l española en l a c o l o n i a . Ahora b i e n , l a u r g e n c i a de l a política c o l o n i a l espa ñola en Fernando Póo p o r s u s t i t u i r l a i n f l u e n c i a británica y "es p a n o l i z a r " l a c o l o n i a , comportó un doble f r a c a s o que, en gran me d i d a , condicionó e l p o s t e r i o r d e s a r r o l l o de Fernando Póo como co l o n i a : En primer l u g a r , l o s p l a n e s de colonización e x t i r p a r l a h e r e n c i a c u l t u r a l británica en c i e r t o s s e c t o r e s de l a sociedad de Santa I s a b e l , n i e v i t a r que l a s factorías e x t r a n j e r a s s i g u i e - 28 ran controlarido l a raa/of p a r t e de l a s a c t i v i d a d e s comerciales; y, en segundo l u g a r , l a mayor p r e s e n c i a a d m i n i s t r a t i v a y l o s ensayos de colonización españoles i n c i d i e r o n en l a rápida decadencia s o cial, económica y c u l t u r a l de Fernando Póo. D i v e r s o s testimonios confirman este doble f r a c a s o de l a colonización española de Fer*-? nando Póo, S i , en 1858, e l e s t a t u t o orgánico de l a c o l o n i a decía raba que no se podía c o n s e n t i r que en Fernando Póo y sus dependen cias n i se p r o f e s e l a religión n a c i o n a l , n i tremole su ban- dera, n i se hable su idioma, n i se observen sus costumbres** (25); a f i n a l e s d e l s i g l o , R a f a e l U& de L a b r e afirmaba: " E l dominio po s i t i v o de España no e x i s t e más que en l a [arte de l a c o s t a (.,.). Son l o s e x t r a n j e r o s , i n g l e s e s , l o s que se enriquecen en Fernando Póo; alemanes en C o r i s e o y Elobey," (2S) El comercio en Fernando Póo no sólo estaba contro l a d o -y siguió a s i hasta b i e n entrado e l s i g l o XX- por l a s f a c t o rías c o m e r c i a l e s e x t r a n j e r a s , s i n o que desde 1860 aproximadamente, c o i n c i d i e n d o con l a afirmación política da l a soberanía española en Fernando Póo, l a v i d a s o c i a l y económica de Santa I s a b e l l a n g u i deció stenida en una f u e r t e c r i s i s . En 1359 Francisco J a v i e r B a l m seda, un deportado político cubano confinado en l a i s l a de Fernán do Póo, descubría l a causa d e l d e t e r i o r o de S a n t a I s a b e l con e s t a s p a l a b r a s : " A l posesionarse España de l a i s l a , emigraron á l a repá b l i c a de L i b a r l a , Lagos, S i e r r a Leona, V i c t o r i a y otaros puntos nu merosas f a m i l i a s , á l a s c u a l e s pertenecen esas casas, l a s mejores de l a población, que se h a l l a n i n h a b i t a d a s y en estado de r u i n a (,'..) a l e j a d a l a i n f l u e n c i a i n g l e s a , Santa I s a b e l ha venido(,..) decayendo rápidamente, hasta e l punto de v e r s e r e d u c i d a en l a a c t u a l i d a d á menos de l a t e r d e r a p a r t e de l a población que tenía te 29 ce d i e z anos". ( 2 7 ) . E l impacto de l a colonización española había desplazada a Fernando Póo de l o s c i r c u i t o s comerciales británicos en e l África atlántica y, en modo alguno, l a navegación c o m e r c i a l española e r a capaz de o f r e c e r unas r e l a c i o n e s económicas s i m i l a r e s en magnitud y b e n e f i c i o s . L a drástica reducción d e l volumen de l a s t r a n s a c c i o n e s comerciales decidió e l c i e r r e de muchas factorías y l a emigración de una p a r t e de l a " a r i s t o c r a c i a " de Santa I s a b e l -sobre todo de aquélla más v i n c u l a d a c u l t u r a l y económicemiente a l a i n f l u e n c i a británica- a o t r o s c e n t r a s económicos d e l África oc c i d e n t a l . L a c r i s i s de l o s negocios d e l comercio convirtió a Sant a I s a b e l en un enclave domde escaseaba e l t r a b a j o b i e n remunerado, con problemas de i n d i g e n c i a y donde e l f r a c a s a de l o s planes de colonización económica ensayados por l a administración español a en l a década de l o s 60, auguraban para Fernando Póo un f u t u r o esperanzador. Ahora bien, cabe preguntarse por qué fracasó t a n estrepitosamente l a colonización española en Fernando Póo duranfee l a segunda mitad d e l s i g l o XIX, Amplios s e c t o r e s de l a h i s t o r i o grafía c o l o n i a l y a f r i c a n i s t a española contemporánea responsabil¿ zan, con unanimidad, a l a política c o l o n i a l española por su d e f i c i e n t e organización y su g e n e r a l i z a d a i n t o l e r a n c i a de l a s desvent u r a s c o l o n i a l e s españolas en e l s i g l o XIX. L a s acusaciones de i n t o l e r a n c i a , represión, sentimiento e s c l a v i s t a , e t c , r e a l i z a d a s por Balmaseda a l a colonización española en Fernanda Póo [23), t i e nen c o n t i n u i d a d y, s i se q u i e r e , confirmación en destacados c o l o nialÉstas como R a f a e l MS de L a b r a o F e d e r i c o Montalvo, miembro de l a comisaría r e g i a de España en e l África o c c i d e n t a l , que en 1902 señalaba: uno de nuestros e r r o r e s en materia c o l o n i a l : c r e e r , s i n que e l Ejército y l a Uarina, simples instrumentas, tengan l a c u l p a , que l o s soldados y l o s buques de guerra, no l a previsión, no l a s reformas útiles y meditadas, s o s t i e n e n o salvan l a s c o l o n i a s cuando éstas, p o r una causa ú p o r o t r a , ó por muchas r e u n i das, deciden emanciparse; no hay más que comparar nuestros presu puestos de antes con l o s de c u a l q u i e r o t r a nación c o l o n i a l , para observar que nuestras posesiones f u e r o h siempre esencialmente mi l i t a r e s , p o r c u l p a de n u e s t r a política funesta; La [^). e v i d e n c i a histórica ha confirmado y corroborado muchas de l a s críticas d i r i g i d a s a l a política c o l o n i a l española, t a n t o en sus d i r e c t r i c e s g e n e r a l e s como en sus e x p e r i e n c i a s conc r e t a s como, entre o t r a s , l a de Fernando Póo y "sus dependencias" Pero, me parece excesivamente simple r e s p o n s a b i l i z a r a l a " c a d u c i dad" d e l c o l o n i a l i s m o español y a sus p r o p i o s eirrores de l a 'decad e n c i a de Santa I s a b e l y de l o s f r a c a s o s c o l o n i a l e s en Fernanda Póo. E n t r e o t r a s razones, porque s i , por una p a r t e , l a política c o l o n i a l española no supo c o n t r a r r e s t a r l a s consecuencias d e l des plazamiento de Femando Póo de l o s c i r c u i t o s c o m e r c i a l e s británicos; p o r o t r a , l a colonización española en Fernando Póo s e propo- nía, t r a s e l obligado f i n de l a etapa c o m e r c i a l - e s c l a v i s t a , conv e r t i r l a i s l a en una c o l o n i a m e r c a n t i l y agrícola C ^ ) f Y p a r a e l l o se enfrentaba c o n l a s consecuencias de un vacío histórico-co l o n i a l español en Fernando Póo de prácticamente SO años, y con l o s obstáculos derivados de una sociedad c o n f i g u r a d a económica, s o c i a l y c u l t u r a l m e n t e , primera, p o r una l a r g a tradición e s c l a v i s t a y segundo, p o r una tradición c o m e r c i a l y c o l o n i a l s u r g i d a a l amparo de l a i n f l u e n c i a británica era e l África o c c i d e n t a l . 31 I.2.- Colonizacifin y política de poblamiento en Fernando Póo C l ) : Colonos españolee en l a segunda mitad d e l s i g l o XIX. 32 Introducción Una de l a s características de l a colonización'espa ñola en e l g o l f o de Guinea f u e l a p r e s e n c i a m i n o r i t a r i a de p o b l a ción española en l a c o l o n i a . E s t e hecho c o n f i r m a e l f r a c a s o de l a política c o l o n i a l española en uno de sus o b j e t i v o s piúoritarios; C o n v e r t i r l a s "posesiones" de Guinea y, en p a r t i c u l a r , l a i s l a de Fernando Pao en un c e n t r o de atracción para l a emigración procedente de l a metrópoli. En e f e c t o , en 1OT4 l o s p l a n e s de promación y desa r r o l l o úú l a colonización en l a Guinea española estaban o b s t a c u l i zados porque, segón reconocía e l m i n i s t e r i o de Estado, ".,.no e x i s t e aún en a q u e l l a s loceúLidades número s u f i c i e n t e de cabezas de f a m i l i a españolas, „ , " ( l ) . L a práctica a u s e n c i a de censos de po- blación durante e l s i g l o XIX y hasta bien entrado e l s i g l o XX, y l a escasa f i a b i l i d a d de l a s c i f r a s y n o t i c i a s sobre l a población de l a c o l o n i a que o f r e c e n v i a j e r o s y c r o n i s t a s , no impiden e s t i mar que durante e l s i g l o XIX l a población b l a n c a e s t a b l e c i d a en l a c o l o n i a española d e l g o l f o de Guinea escasamente alcanzó e l centenar de h a b i t a n t e s ( 2 ) . Hasta prácticamente l o s años v e i n t e , l a población blanca e s t a b l e c i d a en l a c o l o n i a no superó l o s 500 h a b i t a n t e s . En 1923, e l censo de l a población b l a n c a existetate en l a Guinea española ofrecía l o s s i g u i e n t e s d a t o s [ 3 ) : 33 "T^^ernando Póo V. NACIONALIDADES H. Continente T. V. H, T. V. 51 10 51 30 3 ESPAÑOLES 344 32 425 PORTUGUESES 109 8 117 INGLESES 19 6 23 6 - - 6 ALEMANES 42 3 47 14 2 16 TURCOS 19 11 30 7 3 10 540 115 655 OTROS PAÍSES TOTALES ElobeyCoarisco Annabón 1 2 1 4 — 74 13 87 36 3 Total T. V. H. T. 9 :B 425 101 526 1 110 a 113 2 27 5 33 3 59 7 56 19 11 30 — 10 4 14 9 45 650 137 787 H. - - - — Brevemente, e l censo permite observar que l a población de r a z a blanca se h a l l a desigualmente r e p a r t i d a por e l t e r r i t o r i o , concentrándose e l 83^ en l a i s l a de Fernando Póo; l o s españoles e s t a b l e c i d o s en Fernando Póo representan e l 6 ^ de l a población t o t a l de r a z a b l a n c a y, a su vez, se a p r e c i a un acusada d e s e q u i l i b r i o en l a composicián de sexos entre l a población blanca, con un 8^o da población masculina p o r t a n sólo un 17^ de población femenina. Si b i e n en l a s décadas s i g u i e n t e s aumentó t a n t o l a c i f r a a b s o l u t a de población blanca [2.215 h a b i t a n t e s en 1935, 3.319 en 1942, 2.434 en 1950 y, en 1960, 5.363) carao l a población de or i g e n español en Fernando Póo, l a b a j a proporción de l a población blanca r e s p e c t o a l a población t o t a l de l a i s l a ( e n 1920 represen t a b a t a n sólo e l 4,#, enlSSO e l 5,9^3 y en 196Q e l 8,7fo) siguió siendo l a tónica dominante, a l i g u a l que e l predominio de l a población masculina sobre e l n¿kero de mujeres que, en 1950, o f r e - cía, l a proporción de 218 hombres p o r cada 100 mujeres E l l e n t o c r e c i m i e n t o de l a población b l a n c a en l a Guinea española, a c e l e r a d a coyunturalmente en l o s añas v e i n t e y de nuevo a p a r t i r de l o s años cuarenta, f u e l a consecuencia de l o s e f e c t o s negativos de una política de.colonización inicia da en l a segunda mitad d e l s i g l o XIX y, obstinadamente mantenida en l a s primeras décadas d e l s i g l o XX, A continuación, expondré l a s razones que provoca ron e l t r i p l e f r a c a s o en l o s planes de inmigración de colonos es pañoles en Fernando Póo como política de propaganda y promoción de l a c o l o n i a en l a metrópoli, coma política de atracción para l a inmigración de colonos españoles a l a i s l a y, también, como e x p e r i e n c i a económica, I,- L a política c o l o n i a l española en Fernando Póo optó p o r e l asentamiento de c o l o n o s españoles en l a i s l a , como l a mejor ga- rantía para e l d e s a r r o l l o de l a economía c o l o n i a l y para l a c i vilización de l a población indígena de l a c o l o n i a . Ahora bien, cabe preguntarse p o r qué, a pesar de l o s r e i t e r a d o s f r a c a s o s en los p l a n e s de inmigración y asentamiento de colonos en l a i s l a , l a colonización española siguió f i e l a l proyecto c o l o n i a l basada en e l e s t a b l e c i m i e n t o de c o l o n o s españoles en Fernando Póo, En 1940 J . César B a n c i e l l a , un ideólogo a f r i c a n i s t a d e l Nuevo Estado, insistía en e l carácter e s e n c i a l i s t a de l a colonización española: "Para n u e s t r a empresa c o l o n i a l en G u i nea, n o s o t r o s contamos con e l primera de l a s elementos, señala- do indeleblemente en n u e s t r a h i s t o r i a ; no nos es dable i n f u n d i r "alma" a l a colonización guiaeense, v i v e y p a l p i t a en nosotros mismos, es e l alma española que con maternal s o l i c i t u d se i n f i l tro en l a g i g a n t e s c a t a r e s que España se impuso a l d e s c u b r i r un mundo y que p a l p i t a y a l i e n t a en l a s Leyes de I n d i a s " , (s)» ^ s t a l a r g a c i t a no es simplemente l a expresión de c i e r t a i d e a c o l o n i a l creada en un momento histórica de e f e r v e s c e n c i a u n i v e r s a l i s t a de l o hispano, s i n o que, aunque p r o v i s t a de una ampulosa y e x a l tada retórica, es más b i e n l a c o n t i n u i d a d lógica presente de una tradición i d e o - en l a h i s t o r i a d e l pensamiento y de l a política c o l o n i a l e s españolas ( S ) . E s t e d i s c u r s o c o l o n i a l , que entiende l a coloniaa ción como sinónimo de civilización, inspiró'a l a política c o l o n i a l española e l proyecto de c o n v e r t i r l a i s l a de Fernando Póo en una c o l o n i a de poblamiento español. E l p l a n de colonización de 1SQ7 resumía l a s v e n t a j a s y l o s o b j e t i v o s de l a política de poblamiento: "Bajo todos l o s aspectos que se mire, se hace nece s a r i a l a inmigración p e n i n s u l a r a estos t e r r i t o r i o s , no y a t a n sólo por l o que s e r e f i e r e a e x p l o t a r l a r i q u e z a que e s t e exube r a n t a s u e l o , (•'..) s i n o que también p o r l o que se r e f i e r e a l a " p a r t e que a f e c t a a l a civilización y a l a política, puesto que en contacto e s a inmigración con l o s n a t u r a l e s , pronto éstos se asimilarán a nuestras costumbres y adquirirám hábitos y c o n o c i - mientos d e l t r a b a j o , admirando de c e r c a n u e s t r a superioridad, a c t i v i d a d e i n t e l i g e n c i a , que l e s servirá de estímulo y s e l o g r a r l a a d e l a n t a r rápidamente en l a colonización agrícola y comer c i a l de e s t o s t e r r i t o r i o s " C^). E l i d e a r i o c o l o n i a l edpañol e x p l i c a l a colonizarción española como un acontecimiento específico en l a h i s t o r i a , d i f e r e n c i a d o y c a r l t i c o de a q u e l l a s " o t r a s c o l o n i z a c i o n e s " que sólo han buscado e l enriquecimiento y l a explotación económica en l a s c o l o n i a s . E s t a " o r i g i n a l i d a d " d e l c o l o n i a l i s m o español, que en l a legislación propugna e l i g u a l i t a r i s m o r a c i a l e induce a l m e s t i z a j e y a l a fusión de r a z a s , se e x p l i c a ideológicamente a s i mismo en. l a s p r o p i a s r a f e e s de l o español, m e ^ l a de pueb l o s y c u l t u r a s no europeos [ f e n i c i o s , romanos, moros, judxos,. ...}, que otorgan a l español una visión y una a c t i t u d no d i s c r i m i n a t o r i a s e i n t e g r a d o r a s d e l indígena. Así, l a dimensión civili zadora d e l c o l o n i a l i s m o español entiende que c o l o n i z a r es propa gar l a religión católica, pero también d i f u n d i r unas pautas c u l t u r a l e s y unas formas de v i d a para c o n v e r t i r a l indígena en un ser c i v i l i z a d o . En este s e n t i d o , se a s i s t e a una sobrevaloraoión de l o español -y, a su vez, a una infravaloración d e l indígena-, en l a f i g u r a d e l colono inmigrante, su f a m i l i a y su t r a b a j o como únicos y verdaderos artífices de l a "auténtica" colonización, c a paces de a r r a n c a r a l indígena de su i n f e r i o r i d a d n a t u r a l y de t r a n s f o r m a r l a inhóspita s e l v a en un jardín agrícola. De e s t e modo, en l a segunda mitad d e l s i g l o XIX l a política c o l o n i a l española ensayó v a r i o s planes de coloniza?ción con e l o b j e t i v o p r i o r i t a r i o de e s t a b l e c e r en Fernando Póo un núcleo permanente de población española. E l poblamiento de l a i s l a con colonos procedentes de l a ijietrópoli presentaba unas características muy s i m i l a r e s a l o s asentamientos p l a n i f i c a d o s de c o l o n o s p r a c t i c a d o s p o r algunos estados europeos, como P o r t u gal, del en sus c o l o n i a s . E l asentamiento p l a n i f i c a d a , a d i f e r e n c i a asentamiento espontáneo de colonos, exigía una mayor i n t e r - vención o f i c i a l a d m i n i s t r a t i v a y, sobre todo, económica en l a s f u n c i o n a s de organización, d e s a r r o l l o y supervisión de l o s asen tamientos de l o s c o l o n o s inmigrados. 37 Baste a l respecto, con brevedad, resumir l a s ven t a j a s que ofrecía a l o s colonos inmigrantes e l reglamento de c £ Ionización de porte; 1394: £1 Estado cargaba con l o s gastos d e l tran£ e l colono fecibía una v i v i e n d a , 30 pesos para gastos de instalación, l o s útiles n e c e s a r i o s para e l c u l t i v o , 2 hectáreas de t e r r e n o desboscadas y plantadas con 500 p i e s de café y o t r o s 5D0 de cacao exentos de tributación durante cuatro años que, a su vez f i n a l i z a d a e l p l a z a , pasaban a l a propiedad d e f i n i t i v a d e l c o l o n o . Además, e l Estado entregaba a l colono una mensualidad de 30 pesos durante t r e s años y medio que aumentaba en un lOfa por los h i j o s nacidos, proporcionaba a s i s t e n c i a médica y medicinas g r a t u i t a s y cedía a l colono dos t r a b a j a d o r e s crumanes p a r t r e s años, mantenidos p o r e l Estado durante l o s primeras d i e c i o c h o me ses. (B). En e l caso español, l a e x p e r i e n c i a de l o s asenta mientos de colonos en Fernanda Póo p o r cuenta d e l Estado sólo sirvió, como apuntaba, entre o t r o s , e l a f r i c a n i s t a 3. Beltrán y Rózpide, para demostrar l a aclimatación d e l europeo en l a s zonas media y a l t a de l a i s l a , pero, desde e l punto da v i s t a económico, e l sistema f u e c a r o , l e n t o y d e f i c i e n t e . II.- C^)» L a causa p r i n c i p a l d e l f r a c a s o de l o s asentamientos de co l o n o s y, en g e n e r a l , de l a i n s u f i c i e n t e inmigración de población española a Fernando Póo, f u e , sobre todo, l a fama de l a i n s a l u b r i d a d de l a i s l a para l a población de r a z a blanca. E s t a imagen de Fernando Póo f u e , durante años, l a opinión más g e n e r a l i z a d a que de l a c o l o n i a se tuvo en l a metrópoli. En 1933, e l p e r i o d i s t a F, Madrid escribía: " I L a guinea Española! IFernando Póo! ¿Cu antas veces hemos oído en l a mesa d e l café, (...), en e l c a s i n o , 38 en l a Redacción, en l a reunión casera, l a voz de quien a d v i e r t e que Fernando Póo es l a a n t e s a l a de l a muerte?" {,10), P a r a una gran p a r t e de l a ppinión pública, l a i s l a de Fernando Póo e r a un país desconocido o, peor aún, trágica mente recordado como una tumba segura para l a población b l a n c a . La representación de Fernando Póo como una colonia-cementerio . para e l c o l o n i z a d o r blanco se erigió en e l mayor obstáculo para l a a f l u e n c i a de población inmigrante y de c a p i t a l e s procedentes de l a metrópoli. E s t e hecho, entre o t r o s , e x p l i c a e l cambio impuesto durante l a segunda mitad d e l s i g l o XIX en l o s o b j e t i v o s de l a política de l a s asentamientos: De l a i n i c i a l finalidad de e s t a b l e c e r un núcleo de población española para p o t e n c i a r e l de s a r r o l l o ds l a economía c o l o n i a l , a l a de c o n t r a r r e s t a r l a imagen de i n s a l u b r i d a d de Fernando Póo d i f u n d i d a en l a metrópoli y demostrar, mediante l o s asentamientos de c o l o n o s , l a a c l i m a t a ción de l a población b l a n c a en l a c o l o n i a . Ahora bien, a pesar de l a i n s i s t e n c i a c a s i tópica en l o s e f e c t o s n e g a t i v o s d e l c l i m a de Fernanda Póo para l a pobM? ción blanca, pienso que es importante p r e c i s a r l a i n c i d e n c i a r e al que t u v i e r o n sobre e l f r a c a s o de l o s asentamientos de c o l o n o s en Fernando Póo, l a i n s a l u b r i d a d de l a i s l a , p o r una p a r t e , y l a organización de l a s expediciones y de l o s e s t a b l e c i m i e n t o s , p o r otra. En septiembre de 1359, un i n f o r m e d e l ' h o s p i t a l mi l i t a r de Santa I s a b e l ( l l ) comunicaba l a hospitalización de veiEl t i s i e t e miembros de l a s f u e r z a s armadas en e l primer raes da están cia en l a i s l a - l o que r e p r e s e n t a b a un ^ más sobre l a previsión de hospitalización p r e v i s t o en e l presupuesto anual ( 1 2 ) - , y aña dia a continuacián: nada decimos de l o que debe suceder r e l a t i v o á l a s colanas, pues ya se conoce que s i l o s i n d i v i d u o s de t r o p a que por su edad, estada, habitación y alimentos se encuent r a n en situación incomparablemente metjor que l o s demás de l a co l o n i a y aún a s i se puede c o n s i d e r a r por ahora i n s u f i c i e n t e e l quince por c i e n t o de h o s p i t a l i d a d , ..." L o s temares apunta dos en e l informe médico se confirmaTOn en l o s meses s i g u i e n t e s . En diciembre de 1859, e l gobernador de l a c o l o n i a comunicaba a l M i n i s t r o de Ultramar: l a s numerosas s o l i c i t u d e s de colonos pidiendo r e g r e s a r a l a Península..." C^^), E l gobierno aceptaba l a repatriación de l o s c o l o n o s y, en septiembre de 18S3, suspen día temporalmente e l t r a n s p o r t a de colonos a Fernando Póo p o r _ cuenta d e l Estado, (iS)» ^1 balance de este primer asentamiento de c o l o n a s f u e e l s i g u i e n t e : Atacados por l a s f i e b r e s , de l o s ' 119 colonos, 2 desertaitan, r e g r e s a r o n a España 92 y sólo 8 p e r manecieron en Fernando Póo ( I S ) . El f r a c a s o de l a expedición de colonos españoles en 1359 f u e a t r i b u i d o a l a i n s a l u b r i d a d de l a i s l a para l a población blanca [17); pero, no escapaban a l o s responsables de l a colonización de Fernando Póo o t r o s f a c t o r e s que hablan contribuí do a hacer más i n s o s t e n i b l e l a permanencia de l o s c o l o n o s i n m i grados en l a i s l a . P a r a P. López Ayllón, gobernador de l a c o l o nia e n t r e 1BS2 y 1865, l a i n s a l u b r i d a d de l a i s l a para l a p o b l a ción b l a n c a disminuía con e l aumento de l o s medios de a s i s t e n c i a y opinaba: " , , , s i l a m o r t a l i d a d f u e e x c e s i v a en l a primera expedición, debe a t r i b u i r s e á l a s malas c o n d i c i o n e s en que se encont r a b a n l o s colonos, s i n h a b i t a c i o n e s y mala alimentación" [ l a ) , A l a f a l t a de c o n d i c i o n e s s a n i t a r i a s se uniBron l a a u s e n c i a de de una i n f r a e s t r u c t u r a mínima para l a instalación de l o s c o l o n o s e, i n c l u s o , e l incumplimiento de l a s promesas hechas a l o s c o l o nos por p a r t e d e l gobierno, ya que de l o s c i n c u e n t a m i l duros pve supuestados, sSlo se gastaron nueve o d i e z m i l ( 1 9 ) . '^iez meses después, en 1369, se r e p i t i e r o n l o s e- r r o r e s en un segundo ensayo de asentamiento de colonos en Fernán do Póo. En un informe d i r i g i d o a l M i n i s t r o de Ultramar, e l gober nador de l a c o l o n i a e x p l i c a b a cómo l a . f a l t a de v i v i e n d a s adecuadas para l o s colonos obligó a a l o j a r a l a s f a m i l i a s en una cuadra del ejército, improvisando con l o n a s l a s h a b i t a c i o n e s , y l o s de*- más c o l o n o s fueron i n s t a l a d a s en algunas c a s a s de l a vecindad, en l o c a l e s propiedad d e l Estada e, i n c l u s o , en carboneras de l a mari na m i l i t a r (2D|. A l o s t r e s meses de e s t a n c i a en l a i s l a se produ j e r o n l a s primeras víctimas entre l a s f a m i l i a s de l o s c o l o n o s i n migrados en 1369j murieron 3 mujeres, 3 niñas y 3 niños a causa de l a f i e b r e ( 2 1 ) , y algunos c o l o n o s enfermas f a l l e c i e r o n en: l a travesía de regreso a l a metrópoli ( 2 2 ) . Los asentamientos de colonos en Fernando Póo f r a c a saron p o r l a f a l t a de una i n f r a e s t r u c t u r a económica y s a n i t a i r l a capaz de a t s n d e r y f a v o r e c e r e l e s t a b l e c i m i e n t o de l a s f a m i l i a s inmigrantes; pero, a l a f a l t a de medios se sumó una evidente im-? provisación en l a organización de l a s e x p e d i c i o n e s de c o l o n o s . Sorprende l a l i g e r e z a demostrada p o r e l M i n i s t r o de Ultramar en l a selección dd l o s colonos que debían v i a j a r y e s t a b l e c e r s e en Fernando Póo: De l o s 35 c o l o n o s l l e g a d o s a l a i s l a en. j u l i o de 1869, encontramos 12 personas menores de S anos, siendo l a compo sición d e l grupo l a s i g u i e n t e : 9 hombres s i n f a m i l i a , 6 p a r e j a s sin h i j o s , 4 f a m i l i a s de 4 miembros, 3 f a m i l i a s de 5 miembros, 2 f a m i l i a s de S miembros, 1 f a m i l i a de 7 miembros y 1 f a m i l i a de B miembros ( 2 3 ) . Los o f i c i o s de l o s colonos eran muy d i v e r s o s y no siempre l o s más adecuados pafca l o s t r a b a j o s de construcción y e l d e s a n r o l l o de l o s c u l t i v o s agrícolas: En una relación de 116 s o l i c i t u d e s para e n i g r a r como colonos a Fernando Pao hallamos, j u n t o a a g r i c u l t o r e s , albañiles, c a r p i n t e r o s y panaderos, también a j o y e r o s , s a s t r e s , e b a n i s t a s , impresores, e s c u l t o r e s , doradores, maestras y j o r n a l e r a s ( 2 4 ) . Los colonos y sus f a m i l i a s no eran por sí s o l o s una garantía para e l éxito de l o s asentamientos y para e l desan r o l l o de l o s c u l t i v a s agrícolas. Consumado e l f r a c a s o de l a s e gunda expedición de colonos, e l gobernador de Fernando Póo, pese a r e c o n o c e r en l a i n s u f i a i e n c i a de medios económicos y s a n i t a r i a s l a causa d e l d e s a s t r e de ese nuevo ensayo, c a l i f i c a b a a l o s col£ nos inmigrados de gente paco i l u s t r a d a , holgazanes y aventureros para l o s que c o l o n i z a r es no t r a b a j a r ( 2 3 ) , T a l vez eran tendenc i o s a s l a s opiniones d e l gobernador sobre l o s colonos, pero sí e r a c i e r t o que l o s emigrantes que s o l i c i t a b a n i r a Fernando Póo como c o l o n o s eran, en su mayoría', pobres, carecían de c a p i t a l y tenían escasos conocimientos agrícolas.' E l balance de l a colonización y de l o s asentamien t o s de c o l o n o s prodedentes de l a metrópoli no pudieran s e r más negativas, como reconocía, en 1869, e l gobierno español a l a f i r mar: "Desde 1853 h a s t a l a f e c h a van gastados en a q u e l l a c o l o n i a sobre 50.000.000 de r e a l e s ; y, a pesar de e s t e s a c r i f i c i o , no ex i s t e un e d i f i c i o de mampasterfa, n i un pueblo nuevamente creado, n i un indígena o bubi conquistada a l a civilización española, p e r maneciendo todos e l l o s como hace doce años" ( 2 6 ) . En e f e c t o , no sólo l a colonización española en Fernando Póo no había experimen tado prácticamente ningún adelanto, s i n o que, además, e l f r a c a s o de l o s asentamientos de colonos había a r r u i n a d o , a su vez, l a s i n i c i a t i v a s o f i c i a l e s destinadas a l d e s a r r o l l o económico de l a c £ l o n i a como, e n t r e o t r o s , a l e s t a b l e c i m i e n t o de granjas agrícolas experimentales, l a supresión y l a reducción de l o s derechos de a duanas p a r a algunas mercancías d e l comercio entre Fernando Póo y l a metrópoli, l a s f a c i l i d a d e s para l a adquisición de t i e r r a s para e l c u l t i v a y l a colaboración d e l Estado en l a promoción de Isss c u l t i v o s d e l algodón, e l tabaco, e l cacao, e l café, e t c . ( 2 7 ) , E l r e s u l t a d a negativo de l o s asentamientos de c o l o n o s obligó a una revisión de l e política de colonización en F e r nando Póo y propició l a búsqueda de o t r a s a l t e r n a t i v a s -como l a deportación de población r e c l u s a y l a inmigración f o r z a d a .de mano de obra—, a l o s f r a c a s a d a s e s t a b l e c i m i e n t o s de colonos l i b r e s en Fernando Póo. En-1339, l a sección de Ultramar opinaba sobre e l ea t a b l e c i m i e n t o de colonos en Fernando Póo: "La colonización por me d i o de f a m i l i a s de t r a b a j a d o r e s , que es l a verdadera colonización, no puede e f e c t u a r s e con buen r e s u l t a d o , sino en t e r r i t o r i o s cuya l a t i t u d y c l i m a sean semejantes,..." Í23). De hecho, no se c u e s - t i o n a b a e l parincipio de colonización basado en a l asentamiento de f a m i l i a s de colonos, pero sí l a e f e c t i v i d a d de e s t o s asentamient o s , mientras no existirá una i n f r a e s t r u c t u r a capaz de superar l o s problemas de aclimatación de l o s colonoa blancas. E l mismo i n forme c i t a d o c o n s i d e r a b a que " . . . l o que pueda hacerse y se hace, es e x p l o t a r estos t e r r i t o r i o s é i l u s t r a r á sus h a b i t a n t e s p o r me d i o de Europeos, (...) que con c a p i t a l e s importados e s t a b l e c e n en e l l o s exportaciones agrícolas e i n d u s t r i a l e s de l a s que son J e f e s 43 y D i r e c t o r e s , empleaddo como braceros á l o s indígenas ó á i n d i v i dúos de t a z a s a f i n e s . . . " ( 2 9 ) . Los asentamientos de colonos en Fernando Pao d i e r o n l a razón a a q u e l l o s que d e s c a l i f i c a b a n a l t r a bajador blanco como f u e r z a de t r a b a j o apta en l a c o l o n i a . L a po— blaciób blanca, por sus d i f i c u l t a d e s de aclimatación, más a causa del a t r a s o económico y s o c i a l de l a c o l o n i a que de l a i n s a l u b r i - dad: de l a i s l a , por se convirtió en una mano de obra poco r e n t a b l e su v u l n e r a b i l i d a d a l a s enfermedades t r o p i c a l e s y por su e l e vado c o s t e económico. Sin embargo, l a política c o l o n i a l española en F e r nando Póo se mantuvo f i e l a sus p r i n c i p i o s de colonización y, a f i n a l e s d e l s i g l o XIX, promocionó un nuevo asentamiento p l a n i f i cado de c o l o n o s en l a i s l a . E s t a nueva e x p e r i e n c i a d e s p r o v i s t a de o b j e t i v o s económicos y sí i en cambio, olaramente o r i e n t a d a a> fi.—. nes propagandísticos, sirvió para demostrar, por una p a r t e , que era p o s i b l e l a aclimatación de l a poblacián b l a n c a en l a i s l a y, por o t r a , confirmó una vez más que l a colonización basada en e l asentamiento p l a n i f i c a d o de colonos e r a e l s i s t e m a más c o s t o s o e conómicamente para e l Estado y, a su vez, más inadecuado para e l d e s a r r o l l o de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l . El ensayo se realizó en dos'expediciones de c o l o - nos de 9 y S f a m i l i a s , que l l e g a r o n a Fennando Póo en 1392 y en 1396 respectivamente. L o s c o l o n o s procedían de A r g e l , aunque eran o r i g i n a r i o s de V a l e n c i a , A l i c a n t e , Murcia, Almería y B a l e a r e s , E l gobierno cuidó que e l asentamiento de l o s c o l o n o s se s i t u a r a , en un l u g a r f a v o r a b l e p a r a l a mejor aclimatación de l a población blan ca, se eligió l a l o c a l i d a d de Basilá a 450 metros de a l t u r a sobre e l n i v e l d e l mar y a ocho kilómetros de Santa I s a b e l , En un i n f o r me sobte e l estado de saXud de l o s colonos e s t a b l e c i d o s en B a s i IS, e l gobernador de l a c o l o n i a opinaba c i n c i e r t o optimismo: " . . . l a s f a m i l i a s de S ú 8 h i j o s son l o s que no se encuentran en completa buena s a l u d debida a l a f a l t a de alimentación n e c e s a r i a (...), l a s defunciones se compensan con l o s nacimientos y l a s es peranzas que t i e n e n l o s colonos d e l buen éxito de sus t r a b a j o s es que todos han a d q u i r i d o 3 6 4 hectáreas más de l a s que se l e s c o n c e d i e r o n " ( 3 0 ) . L a evolución d e l asentamiento de Basilé en ú±e c i s e i s años f u e e l s i g u i e n t e : L l e g a r o n a l a i s l a 15 hambres, 14 esposas y 51 h i j o s . En l a i s l a n a c i e r o n o t r o s 17 ftijos. Se e f e c - tuaron S bodas entre l o s h i j o s , de l a s que n a c i e r o n 15 n i e t o s . En ese período de tiempo, f a l l e c i e r o n 24 personas y, en 1907 vivían 38 c o l o n o s en e l poblado de Basilé ( 3 l ) . Como o c u r r i e r a en a n t e r i o r e s ensayos de c o l o n i z a ción l a f a l t a de previsión, de organización y l a escasa atención en l a selección de l o s colonos inmigradas que, como señalaba e l gobernador de l a c o l o n i a , desconocían en algunos casos "... l a s faenas agrícolas por haber s i d o anteriormente o t r a s ocupaciones" (32), condenaron l a e x p e r i e n c i a a un nuevo f r a c a s a económico. S i n embargo, para e l gobierno, a pesar d e l elevado c o s t e económico que e l ensayo supuso para e l Estada, e l e s t a b l e c i m i e n t o de l a s co l o n a s en Basilé f u e un éxito que utilizó con f i n e s propagandísticos para a t r a e r nuevos colonos a Fernando Póo, s i bien en l a memoria de l o s colonos de Basilé quedó e l recuerdo de una experien c i a más próxima a una t r a g e d i a que a l a s promesas de un "Eldorado" en t i e r r a s c o l o n i a l e s . L u i s Ramos I z q u i e r d o , gobernador da l a co l o n i a e n t r e f e b r e r o y noviembre de 1907, reproducía l a s palabi'as de uno de l o s a n t i g u o s colonos e s t a b l e c i d o s en Basilé: "La prime ra expedición, á su l l e g a d a a Basilé, encontró sólo s e i s casas ó chozas hechas. E s t a s eran de m a t e r i a l e s d e l pa£s (calabó y bambú) y reunían pésimas c o n d i c i o n e s de habitación; l a s t r e s f a m i l i a s que quedaron s i n c a s a se hubieron de a r r e g l a r como pudieron y una [ l a de G a s t e l l ) estuvo habitando l a c a s a de l a Compañía Trasatlán t i c a por espacio de s e i s meses (...), inmensamente peores eran las de alimentación; (...) sin probar e l pan..." ( 3 3 ) , e s t u v u i e r o n por e s p a c i o de t r e s meses L a e x p e r i e n c i a de l o s asentamientos de c o l o n o s p o r cuenta d e l Estado no sólo no modificó positivamente l a imagen que l a opinióm pública de l a roeti-ópoli tenía de l a c o l o n i a , s i n o que contribuyó a d e t e r i o r a r l a aún más. Fernando Póo suguió sáiendo una i s l a i n f e c t a d a de animales e i n s e c t o s propagadores de enfermedades raartales, donde l a s conditsianes s a n i t a r i a s eran p r e c a r i a s .La i s l a e r a una colonia-prisión, l u g a r de deportación y c a s t i g o , don de se c o n f i n a b a a l a población r e c l u s a . E l gobierno no dominaba a d m i n i s t r a t i v a ; n i m i l i t a r m e n t e l a zona c o n t i n e n t a l (Río Muni) de l a c o l o n i a , donde l a población indígena e r a h o s t i l a l a c o l o n i z a ción. L a p r o s p e r i d a d económica de Fernando Póo e r a un engaño: L a i n f r a e s t r u c t u r a de l a c o l o n i a e r a i n e x i s t e n t e , l o s indígenas" eran remisos a l t r a b a j o en l a s f i n c a s agrícolas, e l gobierna no a s i s tía n i técnica n i f i n a n c i e r a m e n t e a l o s c o l o n o s , y l a especulación y l a usura regían l a s r e l a c i o n e s económicas de l a c o l o n i a . E s t a s , entre o t r a s rabones, c o n f i g u r a n una imagen profundamente n e g a t i v a de l a c o l o n i a que se erigió, en última in§ t a n c i a , en e l p r i n c i p a l obstáculo para l a a f l u e n c i a de pobiación y de c a p i t a l e s procedentes de l a metrópoli. 46 1.3,- Colonización y política de poblamieritD en Fernando Peo E l sistema de colonización p e n a l . [ll); "Adiós, i s l a de Fernando Póo, s e p u l c r o de t a n t o s mártires cubanos y f i l i p i nos, amigos d e l corazón y compañeros de d e s g r a c i a , adiós!l..•* (E. Valdés I n f a n t e : p. 8 0 ) Introducción La c o n v e n i e n c i a o no de t r a n s f o r m a r l a i s l a de F e r nando Póo en una c o l o n i a p e n i t e n c i a r i a estuvo en e l primer plano de l o s debates de l a política c o l o n i a l española en e l g o l f o de Guinea, hasta bien fentrado e l s i g l o XX. L a Sección de U l t r a m a r del Consejo de Estado, en c o n t r a d e l p a r e c e r d e l gobernador, de Fernando Póo y de l a Comisión p e n i t e n c i a r l a formada en septiembre de 1 8 8 1 tos para d e l i b e r a r sobre l a l e g i t i m i d a d de l o s e s t a b l e c i m i e n - de r e c l u s o s en Fernando Póo, opinaba: " . . . l a c o l o n i a p e n i t e n - c i a r i a d e l g o l f o de Guinea no es conveniente á l a nación en general, n i á dichas posesiones en p a r t i c u l a r ; . . , " Cl)» Ninguna o r i g i n a l i d a d había en l a s propuestas favo r a b i e s a l e s t a b l e c i m i e n t o de c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s en Fernando Póo, No sólo existían ejemplos de contrastación y seguimiento co mo l a s e x p e r i e n c i a s de I n g l a t e r r a en A u s t r a l i a o de P o r t u g a l en Angola, s i n o que, además, e l confinamiento de población r e c l u s a y l a emigración f o r z a d a habían s i d o ensayados v e i n t e años antes en l a misma c o l o n i a de Fernando Póo, Legalmente, nada se oponía al e s t a b l e c i m i e n t o de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s , no había i n - c o m p a t i b i l i d a d alguna entre e l proyecto p e n i t e n c i a r i o en l a i s l a de Fernando Pfip y e l código penal [ 2 ) ; pero, para l a Sección de Ultramar d e l Consejo de Estado, l a colonización de Fernando Póo con población r e c l u s a contradecía e l p r i n c i p i o mismo de l a c o l o nización: " E s t a forma de colonización i l a p e n i t e n c i a r i a ) , s i de algún modo parece útil a l o s penados, no r e s p e t a l o s derechos de l o s indígenas, poniéndolos en contacto con l a p a r t e más c r i m i n a l y degradada de l a poblacián de l a metrópoli y hace i n e f i c a c e s l o s e s f u e r z o s de l o s que ensenan l a civilización á l o s pueblos s a l v a jes..." (3). No bastaba, como proponía F r a n c i s c o L a s t r e s , un e n t u s i a s t a defensor d e l sistema de colonización penal, con o r g a n i z a r "...de un modo s e r i o l a colonización p e n i t e n c i a r i a , , . . " ( 4 ) , n i argumentar, en su f a v o r l a supuesta y nada convincente "utili- da" o función "regeneradora" de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s para los reclusosi porque a l a s razones étnico-civilizadoras que se: o ponían a l a deportación de población r e c l u s a a l a s c o l o n i a s , se añadían o t r a s de índole práctica: E l t r a b a j o d e l penado, opinaba e l Consejo de Estado, no puede s e r t a n p r o d u c t i v o como e l d e l hom bre l i b r e ; no ofrecía garantías de c o n t i n u i d a d porque, una v e z ctraplida l a condena, abandonaría l a i s l a o, como sucedía en l o s e s t a b l e c i m i e n t o s p e n i t e n c i a r i o s de Sidney y de Guayana, e r a muy elevada e l número de fugas y d e s e r c i o n e s e n t r e l a población r e c l u s a . Además, insistía e l Condejo de Estado, e l p a s i b l e éxito de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s dependería de c i e r t a s c o n d i c i o n e s c a paces de a f r o n t a r l a s epidemias, l a s i n s u r r e c c i o n e s , e l orden pú b l i c o , e t c . , es d e c i r , se p r e c i s a b a de una i n f r a e s t r u c t u r a admin i s t r a t i v o - m i l i t a r y de unos r e c u r s o s que, en aquel entonces, no existían en l a c o l o n i a de Fernando Póo y c u y a provisión comporta ba un n o t a b l e incremento Sin p r e s u p u e s t a r i o por p a r t e d e l Estado [ s ) . duda eran cojrrectos l a s a p r e c i a c i o n e s y l o s a r gumentos que se oponían a l sistema de colonizacián penal; pero esas mismas razones reforzaban, indirectamente, l a p o s t u r a f a v o r a ble a l e s t a b l e c i m i e n t o de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s a l señaleír e l a t r a s o de l a colonización española en l a i s l a de Fernando Pfio. En d i v e r s a s ocasiones, l a política c o l o n i a l española no dudó en reconocer que l a causa d e l f r a c a s o de l a s expediciones o f i c i a l e s de colonos l i b r e s e r a a t r i b u i b l e a l a i n s a l u b r i d a d de l a i s l a pa r a l a población de r a z a blanca, pero también a l a f a l t a de p r e v i s i 6 n y de una i n f r a e s t r u c t u r a mínima e idónea para e l asentamien to de l o s colonos inmigrados [ s ] . E l f r e n o de l a c o r r i e n t e snigra t o r i a h a c i a l a c o l o n i a de Fernando Póo, d e c r e t a d a por e l gobierno en 1 B 6 0 ( ? ) , y e l convencimiento ran de que l o s colonos blancos no e- aptos para e f e c t u a r t r a b a j o s "duros" que r e q u i r i e s e n un e l e - vado e s f u e r z o físico, provocaron un déficit de mano de obra cuyo e f e c t o más inmediato fuá l a paralización de l o s t r a b a j o s de i n f r a estructura colonial. En 1380, Fernando Póo seguía siendo una c o l o n i a pobre, improductiva y c o s t o s a ; l a a c t i v i d a d c o m e r c i a l con l a metrópoli e r a prácticamente i n e x i s t e n t e ; l o s c u l t i v o s agrícolas se d e s a r r o l l a b a n con e x c e s i v a l e n t i t u d y, como reconocía l a p r o p i a administración c o l o n i a l , Fernando Póo e r a c o l o n i a ",,,á l a c u a l en mucho tiempo no irán c o l o n o s l i b r e s ; . . , " ( s ) . L a elevada mort a l i d a d de l a población blanca, l e i n s u f i c i e n c i a s a n i t a r i a , e l desconocimiento de l a s características ecológicas de l a . i s l a y de sus p o s i b i l i d a d e s de explotación económica, habían conformado una imagen n e g a t i v a de l a c o l o n i a sn l a metrópoli que, a pesar de l a promoción y de l a s f a c i l i d a d e s para l a adquisición de t i e r r a s de c u l t i v o en l a i s l a , no habían logrado a t r a e r n i l a emigración española, n i l o s c a p i t a l e s de l a metrópoli. Sin embargo, l a e x p e r i e n c i a de l a s c o l o n i a s p e n i - t e n c i a r i a s en Fernando Póo no d i o l o s r e s u l t a d a s esperados por- que, en primer l u g a r , e l t r a b a j o de l o s deportados no s o l u c i o n a los problemas derivados de l a escasez de mano de obra y, an seguin do l u g a r , porque e l confinamiento de población r e c l u s a deterioró aún más l a Imagen de Fernando Póo en l a metrópoli. A l f r a c a s o d e l sistema de colonización p e n i t e n c i a r i a en Fernando Póo c o n t r i b u y e ron tanto razones de carácter práctico d e r i v a d a s de l a i m p r o v i s a ción y de l a desorganización en l o s confinamientos, como l a oposición de c i e r t o s s e c t o r e s de l a opinión pública a l a deportación de r e c l u s o s a l a i s l a de Fernando Póo ( 3 ) ; pero, además de estos f a c t o r e s , me i n t e r e s a subrayar e l hecho de que l a d e s c o n f i a n z a h a c i a l a i d e a de c o n v e r t i r a l a poblacióm r e c l u s a en "agente" de l a colonización f u e , en suma, l a causa d e c i s i v a d e l revés d e l sis tema de colonización penal en Fernando P ó o . E l s i s t e m a de colonización penal propuesto p o r l a política c o l o n i a l española p r e s e n t a unas c a r a c t e r l a t i c a s p r o p i a s que l o d i f e r e n c i a n no sólo de o t r o s modelos de c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s como, por ejemplo, l a e x p e r i e n c i a i n g l e s a en A u s t r a l i a , s i n o , i n c l u s o , de t i p o s más s i m i l a r e s como e l portugués. Él deba te sobee e l sistema de colonización penal mediante l a deportación de "degradadas" a l a s c o l o n i a s portuguesas de Ultramar, se c e n t r a ba en l a localización d e l confinamiento y no en l a e f i c a c i a de l a penalización, que s a c o n s i d e r a b a como intrínsecamente buena. L a política c o l o n i a l portuguesa v a l o r a b a l a deportación a l a s ^ c o l o n i a s como una t e r a p i a de rehabilitación para l a población penal que, además, ahorraba esfuerzos económicas y humanos a l a c o l o n i zación ( l O ) ' cambio, para l a política c o l o n i a l española, l a colonización con penados quebraba e l p r i n c i p i o que i d e n t i f i c a b a colonización con civilización. Así, p o r ejemplo, e l r e c e l a h a c i a la e f i c a c i a d e l t r a b a j o de l o s deportadas expresa l a duda sobre e l sistema de colonización - e l p e n i t e n c i a r i o - que c o n t r a d i c e e l p r i n c i p i o ideológico de l a colonización española. E s t a c o n t r a d i c ción, que hipotecó en gran medida e l éxito de l a s e s t a b l e c i m i e n t o s p e n i t e n c i a r i a s en Fernando Póo, aunque no impidió e l uso de l a población r e c l u s a en l o s t r a b a j o s de colonización, h i z o que '. la e x p e r i e n c i a de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s se o r i e n t a s e n más en e l s e n t i d o d e l confinamiento y e l t r a b a j a como un c a s t i g o para e l depotado, que en e l de l a radicación y l a rehabilitación d e l penado p o r e l t r a b a j o en l a c o l o n i a , I,- En l a segunda mitad d e l s i & l o XIX, unos c i e n t o s de r e c l u s o s y de t r a b a j a d o r e s f o r z a d a s f u e r a n destinados do Póo p o r l a s autoridades a l a i s l a de Ferman españolas. L a documentación c o n s u l t a - da no permite e s t a b l e c e r con e x a c t i t u d e l número de población con f i n a d a en l a c o l o n i a , pero sí es p o s i b l e o f r e c e r algunos datos e informaciones a l respecto. E l planteamiento f o n n a l de e s t a b l e c e r población r e c l u s a e inmigrantes f o r z a d a s en Fernando Póo surgió de l a c o n f l u - e n c i a de t r e s f a c t o r e s : E l f r a c a s o de l o s primearos asentamientos de colonos l i b r e s en l a c o l o n i a , e l convencimiento de l a i n s a l u - b r i d a d de l a i s l a p a r a l a población de r a z a b l a n c a y, en t e r c e r l u g a r , l a urgencia de dotar a l a c o l o n i a de l a i n f r a e s t r u c t u r a ns c e s a r l a para su d e s a r r o l l e s o c i a l y econfimico. E l ensayo de colonizacián protagonizado, en 1359 y 1360, por una f u e r z a m i l i t a r e x p e d i c i o n a r i a y c i e n t o v e i n t e co l o n o s españoles, merecía a l s i g u i e n t e comentario l a S u e r r a y de Ultramar: d e l m i n i s t r o de " . . . l a propia experiencia acredita igual mente cuan nocivo es a l o s europeos e l c l i m a de aquel país, en sus a c t u a l e s c o n d i c i o n e s s a n i t a r i a s , pues aunque l a compañía sólo ha t e n i d o s e i s bajas p o r defunción, son bastante f r e c u e n t e s l o s r e g r e s o s a l a Península por razón de enfermedades,..." ( l l ) . L a improvisación y l a p r e c a r i e d a d de l a s c o n d i c i o n e s s a n i t a r i a s - r e conocidas por l a p r o p i a administración c o l o n i a l española-, i n t e n s i f i c a r o n aún más l o s r i g o r e s cliraatolágicod de l a i s l a para l o s colonos inmigrados que, a l o s pocos meses, diezmados p o r l a s f i e bres, r e g r e s a r o n a l a metrópoli. L a consecuencia inmediata d e l c e s e de l a inmigración a l a c o l o n i a f u e e l déficit de mano de o— b r a y l a paralización dé l o s t r a b a j a s de colonización. En j u l i o de 1362 P. López Ayllón, gobernador de Fernando Póo entre 1352 y 1865^ d e c l a r a b a : " E l mayor, e l único obstáculo que se me presejn t a es l a f a l t a a b s o l u t a de brazos y p a r t i c u l a r m e n t e de p p e r a r i o s ..." [12), En resumen, l a s d i f i c u l t a d e s de l a colonización espa-s ñola en Fernando Póo se presentaban d e l modo s i g u i e n t e : E l a t r a - so económico y s o c i a l de l a c o l o n i a tenía s u o r i g e n en l a f a l t a de una mínima i n f r a e s t r u c t u r a c o l o n i a l que o b s t a c u l i z a b a e l asen tamiento de l o s colomos y de l o s t r a b a j a d o r e s blancos en l a c o l a n i a y, a s u vez, e l f r e n o de l a c o r r i e n t e e m i g r a t o r i a de p o b l a ción l i b r e a Fernando Póo provocaba una escasez de t r a b a j o espec i a l i z a d a que impedía d o t a r a l a c o l o n i a de esa nasesaiáa i n f r e s tructura colonial. La política c o l o n i a l española en Fernando Póo abor dó l a solución d e l déficit de t r a b a j o mediante l a deportación de población penal y e l t r a s l a d o forzado de emancipados procedentes de Cuba, I n c l u y o a l o s emancipados en e l ensayo de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s por t r e s razones: Primera, p o r l a p r o p i a condición del emancipado, es d e c i r , i n d i v i d u o c a r e n t e de l i b e r t a d p l e n a y, aunque declarado l i b r e por l a l e y , ( 1 3 ) , estaba sujeto a l a tut£ l a d e l gobierno de l a c o l o n i a por l o s c i n c o años de duración d e l c o n t r a t a . Segunda, s i bien e l reglamento para l o s emancipados es t i p u l a b a para éstos l a percepción de un s a l a r i a , l a manutención, e l v e s t i d o , l a a s i s t e n c i a s a n i t e i r i a a cargo d e l gobierno y f a c i litaba, una vez cumplido e l " c o n t r a t a " , l a radicación como peque ños c o l o n o s de l o s emancipados de l a i s l a ; l a oferta del gobier- no obtuvo de l o s emancipados cubanas escasa atención: Así, en oc t u b r e de 1351, e l gobierno español ordenaba a l gobernador de Cuba e l embarque f o r z a d o , a l "...no p r e s e n t a r s e emancipados que quieran i r voluntariamente a Fernando Póo,.,," ( 1 4 ) , Y, en t e r c e r l u g a r , emancipados y deportadas p a r t i c i p a r a n de una misma exper i e n c i a c o t i d i a n a basada en e l sistema de colonización penal en l a i s l a de Fernanda P ó o . Las los páginas s i g u i e n t e s siguen con c i e r t a fidelidad r e l a t o s de l a s memorias de dos deportados cubanos, F r a n c i s c o J a v i e r Balmaseda y E m i l i a Valdés I n f a n t e [ 1 3 ) , que c o n s t i t u y e n dos importantes f u e n t e s de información sobre l a r e a l i d a d de l a s ensayas de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s en Fernando Póo. F . J . Balmaseda, un deportado político cubano que llegó a Fernando Póo en mayo de 1369, c a l c u l a b a en unos 440 e l nijmero de cubanas en Santa I s a b e l . E s t a población, que r e p r e s e n - t a b a c a s i e l 0=/d de l o s habitantes de l a c a p i t a l en aquel año, estab formada por unos 290 deportados y unos 150 emancipados. Se gún Balmaseda, l o s confinados pertenecían a dos expediciones; l a primera databa de octubre de 1366 y estaba formada por 90 cubanos de l o s que, en 1859, quedaban 40 s u p e r v i v i e n t e s ; l a segunda depor t6 a 250 cubanos, i n c l u i d o e l propio Balmaseda, a l a i s l a de F e r - nando P6o en mayo de 1369. Los emancipados, c a l i f i c a d o s "congos" en e l censo de l a población de 3anta I s a b e l e l 31 de enero de 1869 formaban p a r t e dd l a primera y única expedición de emancipados c u baños de 120 hambres y 30 mujeres que f u e r a n destinados a l a i s l a en agosto de 1862, Pera éstos no fueron n i l o s únicos deportados, n i los únicos cubanas confinado's en l a i s l a de Fernando Póo, S i ex- ceptuamos l a narración de F. J . Balmaseda sobre l a expedición de 18^ y e l r e l a t o de E, Valdés I n f a n t e de l a expedición que, en 1397, deportó a 119 cubanos y a 217 f i l i p i n o s en Fernando Póa, . sólo disponemos de breves n o t i c i a s sobre o t r a s confinamientos y d e p o r t a c i o n e s . Así, par ejemplo, aunque s i n r e f e r e n c i a de o r i g e n , l l e g a d a y permanencia en l a c o l o n i a , e l presupuesto d e l gobierno de Fernando Póo para 1359, p r e c i s a b a : "No se comprende en e s t e presupuesto e l haber de l o s 25 confinados que e x i s t e n en F e r n a n do Póo,..," il6]. En cambio, tenemos n o t i c i a de l a l l e g a d a , en septiembre de 1361, de 13 p r e s i d i a r i o s españoles y de su breve e s t a n c i a dd unos meses en l a i s l a ( 1 7 ) , A f i n a l e s de 1865, conocemos e l confinamiento de 19 deportados políticas españoles y de 90 r e c l u s o s cubanos ( i B ) . ta, A p a r t i r de l a década de l o s años seten l a s d e p o r t a c i o n e s de población r e c l u s a para formar c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s en Fernando Póo parecen i n t e r r u m p i r s e ; pero na, por e l c o n t r a r i o , e l confinamiento en' l a c o l o n i a como c a s t i g o . £n este sentido, l a deportación d e l g e n e r a l Villacampa -artífice d e l pronunciamiento de septiembre de 1335 en Madrid-, a Fernando Póo y después t r a s l a d a d o por motivos de salud a M e l i l l a donde f a lleció il9)f es un caso más que se suma a l confinamiento de p r e - sos políticos cubanos que habían p a r t i c i p a d o en l a "Guerra de l o s D i e z Años" [ 2 0 ) y a l a n o t i c i a de l a deportación, en 1397, de l o s cubanos y l o s f i l i p i n o s r e l a t a d a por E. Valdés I n f a n t e . L a s n o t i c i a s sobre confinamientos en Fernando Póo no acaban a f i n a l e s d e l s i g l o XIX, ya que, en f e b r e r o de 1932, l a c o l o n i a de Guinea f u e designada l u g a r de deportación para más de un centenar de anar^ q u i s t a s , entre l o s que se encontraban D u r r u t i y Ascaso ( 2 1 ) . L a s u e r t e de estas expediciones de deportadas, en p a r t i c u l a r durante l a segunda mitad d e l s i g l o XIX, y l a s v i c i s i t u des de su confinamiento fueron, en gran medida, l a consecuencia de l a indefinición de l a política c o l o n i a l española entre e l s i s tema de colonización penal y l a i d e a de l a deportación como c a s t i go. E s t a ambigüedad se concretizó en una suma de d e f i c i e n c i a s que i b a n desde l a f a l t a de c o n d i c i o n e s para r e n t a b i l i z a r e l t r a b a j o de l o s confinadas, hasta l a corrupción de l a administración coló n i a l y l o s malos t r a t o s i n f r i n g i d o s a l o s deportados por l o s f u n cionarios coloniales. En j u l i o de 1362, e l gobernador de Fernando Póo se hacía eco de l a i n s a l u b r i d a d de l a i s l a y e l escaso éxito de l a s medidas de aclimatación: " E l Barracón de Basilé no nos ha dado r e s u l t a d o s , r a r o es e l día en que no vienen enfermas con c a l e n t u r a s d e l país, dos ó t r e s soldadas y c o n f i n a d o s : . . . " ( 2 2 ) . L o s testimo n i o s sobre l a i n s a l u b r i d a d de Fernando Póo.y l a s c o n d i c i o n e s s a - n i t a r i a s de l a c o l o n i a son constantes y a d v i e r t e n de l a gravedad de l a situación. E l c i t a d o F r a n c i s c o J a v i e r Balmaseda narraba, en iaS9, l o s mortales efectod de l a f i e b r e , e l hambre, l a disentería, e t c . , en más de l a mitad de l o s 90 cubanos deportados en IBSS y, a continuación, añadía: " . . . e l r e s t o , ascendente á unos 40, e s t a ban en l a i s l a á n u e s t r a l l e g a d a , t a n haraposos en su mayor parte, t a n depauperados física y moralmente.,." CP«133)« E l p r o p i o Balma seda hacía balance de l a expedición de deportados en 1369: A los quince días de l a l l e g a d a ya había 93 enfermos de f i e b r e , 10 de l o s c u a l e s estaban moribundos Cp.l62), Aproximadamente en dos me ses murieron ocho deportados; durante l a travesía de regreso, de 130 deportadas perecerían 37 y, en Mahón, morirían 14 más CPP»249 250). En 1398, E. Valdés I n f a n t e ofrecía l a relación de l o s cubanos y f i l i p i n o s f a l l e c i d o s en c a s i un año de confinamien t a en Fernando Póo; De 119 deportados cubanas, murieran 41, quedaron en l a i s l a 40 y regresaron 33 a Cuba, L o s 217 f i l i p i n o s su f r i e r o n una m o r t a l i d a d más a l t a : F a l l e c i e r o n 110 y s o b r e v i v i e r o n 107 ( p , 7 l ) . E n t r e l a s causas de l a m o r t a l i d a d , junto a l a s e n f e r medades t r o p i c a l e s , Valdés I n f a n t e i n s i s t e en l a m i s e r i a , e l harn bre y l o s malos t r a t o s s u f r i d o s por l o s c o n f i n a d o s en l a i s l a de Fernanda Pao, Los mismos e r r o r e s que h i c i e r a n f r a c a s a r , treinta años atrás, l a s deportaciones de 1366 y de 1869 se repetían, y acimentaban a f i n a l e s d e l s i g l o XIX; por l a crispación de l a c r i s i s c o l o n i a l española en Cuba y en F i l i p i n a s , Balmaseda r e c o r d a ba l a s p a l a b r a s d e l gobernador de Fernando Póo, Joaquín de Sousa y G a l l a r d o , a l o s deportados cubanos: "No puedo o f r e c e r o s r e c u r sos de ningún género, i d o , pues, l i b r e m e n t e con t a l de no s a l i r de l a i s l a ; alimentaos y a l o j a o s como podáis" ( p p . 12-13). L a rá p i d a degradación de l a s c o n d i c i o n e s de v i d a de l o s deportados era consecuencia d i r e c t a de l a improvisación y l a p r e c a r i a i n f r a e s t r u c t u r a de l a c o l o n i a : "Todos l o s días se aumenta e l número de l o s i n d i g e n t e s , que así pueden l l a m a r s e a q u e l l o s que carecen de r e n tas y han consumido l o s pequeños fondos que t r a j e r o n de Cuba, Van pasando á una casa que ha a l q u i l a d o para l o s pobres e l Gobernador y allí r e c i b e n un poco de a r r o z y t o c i n o diariamente:..." [ F . J . Balmaseda, p.35), A f i n e s d e l s i g l o XIX, l a s c o n d i c i o n e s de v i d a de los confinados en Fernando Póo no sólo no experimentaron mejora alguna s i n o que, i n c l u s o , empeoraron. Valdés I n f a n t e d e s c r i b e así l a v i v i e n d a de l o s deportados: "Pasamos a l Barracón, que es una c a s a grande de 96 pasos de l a r g o p o r v e i n t e de ancho [ l o s medí i n f i n i d a d de veces en mis paseas i n t e r i o r e s ) formada con chapas, construcción i n g l e s a de hienro galvanizarlo, tubo de z i n c de cañe lón y con sólo una p u e r t a en su f r e n t e " (p.BS). La difícil s u p e r v i v e n c i a de l o s deportadas e r a e l r e s u l t a d o d e l predominio de l a i d e a d e l confinamiento como c a s t i go sobre e l p r i n c i p i o de .la reducción de l a condena p o r e l t r a b a jo y l a radicación d e l deportado en l a c o l o n i a . Numerosas t e s t i monios denuncian l a i n t o l e r a n c i a y l a represión s u f r i d a por l o s deportados en l a i s l a de Fernanda Póo. L o s g u a r d i a s c o l o n i a l s s e españoles son c a l i f i c a d o s de "...bandidas sacados de l a s cárcel e s , . . . " v e s t i d o s de soldados, de " l o b o s " por s u c r u e l d a d y su e ensañamiento en e l t r a t o con l o s deportadas. [ 2 3 ) . Valdés I n f a n te d e s c r i b e e l estada de l o s d e t e n i d a s en l a cárcel de Santa I s a bel: "En e l l a v i á v a r i a s c o n g r i l l o s , á o t r o s mancornados con c a dsnas que pendían de pescuezo á pescuezo y por último, o t r o s que l l e v a n d o a n i l l a a l c u e l l o con cadena, de l a punta de ésta pendía pesado t r o z o de madera que tenía que l l e v a r e l hombro e l penado..." CP.55). L a s i n f r a c c i o n e s de l o s deportados eran sancionadas con c a s t i g o s c o r p o r a l e s que, en ocasiones, provocaban l a muerte d e l deportado [24). , E l p r i n c i p i o d e l confinamiento como c a s t i g o para e l penado y su interiorización en l a mayoría de l o s f u n c i o n a - r i o s de l a c o l o n i a , e x p l i c a l a sustitución de l a d i s c i p l i n a de las c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s por l a práctica g e n e r a l i z a d a da l a v i o l e n c i a y l o s malos t r a t o s s u f r i d a s por e l deportada. Ahora bien, e l f r a c a s a ds l a e x p e r i e n c i a da l a s . c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s en Fernanflo Póo remite, también a l a o3>ganizacián de l a s expediciones de deportados. E l o r i g e n mismo de los c o n f i n a d o s hipotecaba e l éxito d e l ensayo. A d i f e r e n c i a de l a colonización penal i n g l e s a en A u s t r a l i a -donde l o s deportados eran considerablemente jóvenes [promedio de edad de 26 anos) e incluían a más mujeres- (25), en Fernando Pao hallamos r e c l u s o s políticos y presos comunes deportados con edades que o s c i l a b a n e n t r e l o s d i e z y l o s ochenta años (26) y l a práctica a u s e n c i a de mujeres e n t r e l o s c o n f i n a d o s [27). En l a memoria d e l c e n t e n a r i o cubano Esteban Monte j o , r e p r o d u c i d a por fs/ligueí Barnet, estaba p r e senté e l recuerdo de l a s d e p o r t a c i o n e s a Fernando Póo, en tiempos del gobernador P o l a v i e j a : "Aquello e r a un c a s t i g o f u e r t e , porque esa i s l a e r a d e s i e r t a . E r a una i s l a de c o c o d r i l o s y t i b u r o n e s . A hí s o l t a b a n a l o s negros y no se podían i r . A Fernando Póo manda ban a l a d r o n e s , c h u l o s , c u a t r e r o s y r e b e l d e s . A todo e l que lle- vaba un t a t u a j e l o embarcaban, 3a entendía que e l t a t u a j e e r a se nal de rebeldía c o n t r a e l gobierno español. L o s ñañigos también i b a n a esa i s l a , y a o t r a s que se llamaban Ceuta y Chafarinas," P o l a v i e j a mandaba a l o s ñañigos porque él decía que eran anarq u i s t a s [ . . , ) . L a s mujeres tampoco i b a n . Esas i s l a s eran de hombres nada más" (p.SS), L a s o p i n i o n e s c o i n c i d e n . En unas ocasiones como entre l o s deportados cubanos an l a eapedicián de 1355 había a s e s i n a s , ladrones, borfachos, q u i m e r i s t a s , e t c . , (23), que p r o vocaban c o n f l i c t o s y desórdenes en l a c o l o n i a (29); s i n embarga, en o t r a s , l o s confinados eran banqueros, párrocas, p r o p i e t a r i o s , hacendados, médicos, p e r i o d i s t a s , a t e . ( 3 0 ) . L a coi-rupción de algunos f u n c i o n a r i o s e r a síntoma de l a p r e c a r i a organización de l a c o l o n i a . L o s guardias c o l o n i a l e s extremaban l a s malas c o n d i c i o n e s de h a b i t a b i l i d a d , higie- ne y t r a t o para o b l i g a r a l o s deportados a abandonar e l barracónp r e s i d i o , con l o c u a l , señala E . Valdés I n f a n t e , "...renunciábamos a n u e s t r a pensión d i a r i a , que como es n a t u r a l , seguiría f i g u randa en cuentas á b e n e f i c i o de l o s A d m i n i s t r a d o r e s de l a C o l o n i a..." (p.33). E s t a misma desorganización e r a l a causa de l a fuga de l o s deportados, a veces, p r o p i c i a d a y f a c i l i t a d a por l o s propios funcionarios c o l o n i a l e s ( 3 l ) , Algunos h i s t o r i a d o r e s d e l c o l o n i a l i s m o español en e l África e c u a t o r i a l han i n t e n t a d o amortiguar l a dramática imagen s u r g i d a de l a e x p e r i e n c i a d e l sistema de colonizacián penal en Fernanda Póo, a l i g n o r a r u o c u l t a r e l t r a t o r e c i b i d o por l o s con f i n a d a s e, i n c l u s o , a l a f i r m a r que eran ",,. alimentadas de i g u a l manera que l a marinería, s i n s e r sometidos a ningún t r a b a j o manu a l e x c e s i v o , , . . " ( 3 2 ) . E s t a opinióm c o n t r a d i c e , de hecho, e l obj e t i v o mismo de l a s d e p o r t a c i o n e s a Fernando Póo y, en modo a l g u no, coáincide con l a memoria de l o s deportadas. Confinados y eman cipados fueron t r a s l a d a d o s a Fernando P5o b i e n p a r a " c u b r i r e l úé f i c i t de mano de obra y r e a l i z a r t r a b a j o s de i n f r a e s t r u c t u r a c o l o n i a l , o bien para r e d i m i r sus condenas en e l caso de l o s depor tados. L a causa de l a mortalidad ds l o s deportados, menor entre l o s emancipadas, no porque r e c i b i e r a n un mejor t r a t o , s i n o por disponer de una mayor capacidad de adaptación a l medio y a l a s c o n d i c i o n e s de t r a b a j o (33), r a d i c a b a sobre todo en l a d e f i c i e n te alimentación, en l a f a l t a de medidas s a n i t a r i a s y en l o s t r a bajos físicos a que eran d s s t i n s d o s por l a s autoridades c o l o n i a l e s españolas. En j u n i o de 1361, e l gobernador de Fernando Póo recibía l a orden de c u s t o d i a r a l o s c o n f i n a d o s "...y emplearlas en l o s t r a b a j o s emprendidos en l a i s l a , para que Vd, l o s consid£ r e o t i l e s " ( 3 4 ) . Decisión que f u e suspendida unos meses después porque, según afirmaba e l p r o p i o gobernador de l a c o l o n i a , no po dían r e s i s t i r e l t r a b a j o s i n c o n t r a e r l a s f i e b r e s . ( 3 5 ) . Valdés I n f a n t e , en su memoria de 1393, d e s c r i b e algunos aspectos d e l t r a bajo de l o s deportados en Fernando Póo: Los deportados cubanas, que eran obligados a d e p o s i t a r sus c a p i t a l e s en l a Hacienda de l a c o l o n i a , percibían una exigua c a n t i d a d por semana que cobraban en v a l e s de factoría, estaban equiparadas laboralmente a l o s t r a b a j a dores crumanes, percibían t r e s duros a l mes como j o r n a l y t r a b a j a ban c o n t r a t a d o s por e l gobernador dn l a s obras públicas o para p a r t i c u l a r e s . " (p.45-46). E l rendimiento d e l t r a b a j o de l o s deportados j u s t i f i c a b a e l r e c e l o expresado por l a Sección de Ultramar d e l Consejo de Estado en 1334 sobre l a e f i c a c i a d e l t r a b a j o de l o s pena dos en l a c o l o n i a de Fernando Póo. S i de l o s emancipados, o p i n a ba e l gobernador.de l a c o l o n i a , que "...aunque r a z a v i c i o s a y mal 61 t r a b a j a d o r a porque parece escogieron l o peor, han traído s i n embar§o l a animación a e s t a Ciudad por l o que r e s p e c t a á l a s obras píblicas" (32); l a e x p e r i e n c i a con l a población deportada f u e un auténtico f r a c a s o desde e l punto de v i s t a económico. No sólo por que, como señalaba F. L a s t r e s , se han enviado á Fernando . Póo y á l a s Marianas á l o s c o n s p i r a d o r e s vencidos y algunas veces á l o s vagos y hombres de mala conducta;.,." (-.31) que en modo a l guno c o n t r i b u y e r o n con su t r a b a j o a l d e s a r r o l l o económico de l a c o l o n i a , s i n o que además e l ensayo d e l sistema de colonización pe nal en Fernando Póo gravó en eKceso, y s i n c o n t r a p a r t i d a , l o s pr_e supuestas c o l o n i a l e s . La razón p r i n c i p a l d e l revés de l a s c o l o n i a s peni t e n c i a r i a s , que,tan n e g a t i v a s r e s u l t a d o s d i o a l a calanización de Fernanda Póo, queda r e f l e j a d o en l a s p a l a b r a s de E m i l i o 3 a n e l l i , un destacada a f r i c a n i s t a español de f i n a l e s d e l s i g l o XIX, a l af i r m a r : "Ningún empleo pueden t e n e r esos s e r e s e n v i l e c i d o s que se te, han levantado en armas c o n t r a l a madre p a t r i a ; por c o n s i g u i e n con l o s conocimientos que l a e x p e r i e n c i a r e p a r t a , podrían en váárse hasta 2.000 de a q u e l l o s desgtaciados que, r e p a r t i d a s convenientemente en l a i s l a , s u j e t o s á un régimen c o l o n i a l amoldado á sus c o n d i c i o n e s , darían grande impulso á l a explotación agríco l a y c o m e r c i a l , , . , " (pp.72-73), En resumen, l a e x p e r i e n c i a de l a s c o l o n i a s p e n i t e n ciarías, por l a s razones ya apuntadas, convirtió l a i s l a de F e r nando Póo en un dramático l u g a r de reclusión para l a población c o n f i n a d a . L a suplantación de un verdadero sistema de colonizacián penal por l a práctica de l a deportación como c a s t i g o para e l r e c l u s o , i n t e n d i f i c a d a a medida que se organizaba l a c r i s i s coloni- al antillana, no sólo logró e l incumplimiento de l o s o b j e t i v o s económicos p r e v i s t o s con l a deportación, sino que, además, creó y difundió una imagen n e g a t i v a de Fernando Fóo que frenó aún más l a inmigración de colonos l i b r e s a l a c o l o n i a . A s f pues, e l ensa yo de l a s c o l o n i a s p e n i t e n c i a r i a s en Fernando Póo transformó l a c o l o n i a , p a r a l a mayoría de l a opinión pública de l a metrópoli, en una i s l a cementerio para l o s r e c l u s o s allí confinados. 63 I.4.- Metrópoli y c o l o n i a Del a f i n a l e s del s i g l o ideal a l a realidad colonial. XIX; Introduccián En j u n i o de 1S07, A, B a r r e r a , entonces ex-goberna dor g e n e r a l de l a Suineg española, afirmaba en una c o n f e r e n c i a leída en l a Real Sociedad Geográfica: "...de nada nos han s e r v i da a q u e l l a s l e c c i o n e s , pues encontré, en l u g a r de una C o l o n i a l i e na de v i d a y de prosperidad, una C o l o n i a burocrática, próxima s u a g r i c u l t u r a á l a r u i n a , y en l a que cada c u a l atendía más á s u interés p e r s o n a l que a l de l a P a t r i a ; y na sólo aprendí esto, s i no algo más doloroso afiin, y f u e e l que anualmente se consumen en aquel T e r r i t o r i o dos m i l l o n e s y medio de pesetas, cantidad, que s i n p r o t e s t a da e l c o n t r i b u y e n t e s i n que esa peninsular, pro- duzca interés alguno a l a Nación" ( l ) . L a s opiniones de A. B a r r e r a , p e r s o n a l i d a d en mado alguno sospechosa de a n t i c o l o n i a l i s m o , eran l a expresión d e l gen e r a l i z a d o pesimismo de l a opinión pública española y de l a s orí t i c a s de c o l o n i a l i s t a s y a f r i c a n i s t a s d i r i g i d a s a l a política co lonial d e s a r r o l l a d a p o r l o s gobiernos de l a Restauración. En l a s páginas s i g u i e n t e s intentaré mostrar, p o r una parte, l o s p r i n c i p a l e s rasgos que c a r a c t e r i z a r o n l a polítiea e x t e r i o r española en África y su profunda contradicción con e l programa y con l o s o b j e t i v o s d e l movimiento a f r i c a n i s t a español y, p o r o t r a , e l modo en que e s t a política a f r i c a n a , subordinada por l a c r i s i s c o l o n i a l que desembocó en e l d e s a s t r e d e l 93, f u e objeto de seberas críticas p o r l o s a f r i c a n i s t a s a causa de sus repercusiones en l a colonización de l a s llamadas posesiones espa ñolas.en e l g o l f o de Guinea, 65 I.- En e l último t e r c i o d e l s i g l o XIX se forma en España un mo- vimiento a f r i c a n i s t a que, infructuosamente, intentó convencer a l a opinión pública española y a l o s gobiernos de l a Restauración de,.la necesidad de una política a f r i c a n a . L a h i s t o r i a d e l áfrica nismo español en sus años de máxima i n t e n s i d a d , prácticamente en t r e 1376 y 1393, f u e en gran medida e l contrapunto da l a e v o l u c i ón de l a política c o l o n i a l y e x t e r i o r española abocadas an una profunda c r i s i s que, a su vez, h i z o f r a c a s a r e l programa de l o s a f r i c a n i s t a s . En este sentido, l a s propuestas, acciones y críticas de l o s a f r i c a n i s t a s permiten un seguimiento y una valoración del grado de sensibilización de e s t e m i n o r i t a r i o grupo ante e l fenómeno c o l o n i a l y l a s d i r e c t r i c e s de l a política española en A f r i c a a f i n a l e s d e l s i g l o XIX ( 2 ) . L a p a s i v i d a d d e l gobierno español ante l a s campañas de exploración y expansión europeas en África y l a f a l t a de una política e x t e r i o r adecuada, que no sólo marginaba a España de l a c o r r i e n t e de expansián c o l o n i a l en África, sino que, i n c l u so, amenazaba con hacer perder l a s . v e n t a j a s l a s v e n t a j a s económi cas y políticas en Marruecos conseguidas por e l t r a t a d o de Wad- Ras en 13S0, m o v i l i z a r o n a un grupo de a f r i c a n i s t a s que, en 1376, se reunió en torno a l a Sociedad Geográfica de Madrid con e l obj® t i v o p r i o r i t a r i a de promover e impulsar una política i n t e r n a c i o n a l española que s u p e r a r a l o s límites de l a d o c t r i n a d e l regene-» racionismo i n t e r i o r . E l a f r i c a n i s m o español participó, a l i g u a l que sus homónimos europeos, de l a s mismas i n q u i e t u d e s c u l t u r a l e s e i n t e r e s e s económicos y políticos. L a s razones de l a creación, en 1377, de una f i l i a l española de l a Asociación {jara l a Exploración d e l África, eran expuestas por e l p r e s i d e n t e de l a Sociedad Geogréfi ca de Madrid, F . G o e l l o , con estas p a l a b r a s : "España debe a d h e r i r se a l pensamiento de l a Asociación i n t e r n a c i o n a l organizada en B r u s e l a s p a r a e x p l o r a r y c i v i l i z a r e l África c e n t r a l , no sólo por haber s i d o especialmente i n v i t a d a para e l l o y por secundar e l hu manitario proyecto de l a s o t r a s naciones de Europa, sino p r i n c i palmente p o r s e r una de l a s que más pueden ganar cuando se l o g r e n a q u e l l o s r e s u l t a d o s , 3e observa ya en l a s expediciones a c t u a l e s que s e a t i e n d e tanto a l o s descubrimiento esencialmente cientí- f i c o s como a l a investigación de l o s r e c u r s o s c o m e r c i a l e s en l a s comarcas r e c o r r i d a s y a l o s medios de e s t a b l e c e r r cambios v e n t a j o s a s con e l l o s . S i , como es de esperar, se da ahora gran impulso a l a s e x p l o r a c i o n e s , puede c o n s i d e r a r s e próximo e l día en que se abran a l comercio extensas y r i c a s r e g i o n e s y es necesario no descuidarse y a c u d i r antes de que o t r o s países l o monapolicen completamente" ( 3 ) , S i n embargo, para l o s a f r i o a n i s t a s no se t r a t a b a simplemente de c o n v e r t i r España en una p o t e n c i a c o l o n i z a d o r a , s i no, a n t e tode, de t r a n s f o r m a r l a en un auténtico país c a p i t a l i s t a . L a obra y l a acción de l o s a f r i c a n i s t a s está p r e s i d i d a p o r una crítica constante y profunda de l a r e a l i d a d socio-económica, política y c u l t u r a l española. L a modernización de l a s e s t r u c t u r a s d e l país, suguiendo e l ejemplo europeo, e r a l a condición necesar i a p a r a l a regeneración de España; una regeneración que p r e c i s a ba, además, de una adecuada política e x t e r i o r que c o n v i r t i r a a . España en un país c o l o n i z a d o r . Dos c i t a s i l u s t r a n en este punto e l pensamiento a f r i c a n i s t a ; en 1377, F, G o e l l o señalaba: "Todas l a s naciones van ocupando t e r r i t o r i o s o acumulando sus misiones y factorías en l o s puntas más v e n t a j o s o s para .el d e s a r r o l l o de su comercio [•••) Y ®s p r e c i s o que sigamos su ejemplo" C*^); V J» C o s t a recomendaba: "Que l o s comerciantes y n a v i e r o s , que e n c a r e - cen l a f a l t a de mercados y de f l e t e s , t i e n d a n l a v i s t a más allá de n u e s t r a s c o s t a s , pprendan e l camina de África [•••)» l l e v a n d o a Marruecos cada año un millén de q u i n t a l e s de azúcar y d i e z mil l o n e s de metros de algodón, suministrando a l o s a z u c a r e r o s un . mercado en sustitución d e l que están perdiendo en l o s Estados.Unidos y a l o s algodoneras un nuevo mercado en sustitución d e l que están perdiendo en l a península" ( o ) , A pesar da l o s límites de l a economía española [ S ) , e l movimiento a f r i c a n i s t a no dudaba que España podía asumir e l peí de metrópoli (7) y c o m p e t i r con o t r o s países europeos en l o s mercados a f r i c a n o s : "«las de una vez. se ha i n d i c a d a que t a n t o en t e j i d a s de algodón como en paños y t e j i d o s . d e oro y seda, p o d r f a Cataluña, con rauchad p r o b a b i l i d a d e s de éxito, s o s t e n e r l a compet e n c i a con F r a n c i a e I n g l a t e r r a , que o t r o t a n t o p u d i e r a suceder r e s p e c t o a l té ( v e r d e ) , artículo^de t a n gran consuma en Marruecos, aprovechando l a línea de vapores que nos pone en comunicación con F i l i p i n a s ; que también podríamos l u c h a r en e l ramo de bujías t a n adelantado ya en España y que monopolizan actualmente l o s F r a n e e ses, que n u e s t r o s cafés de Cuba y P u e r t o R i c o harían fácil campee t e n c i a a .los que hoy i n t r o d u c e n l o s F r a n c e s e s eb c a n t i d a d e s bast a n t e importantes, que o t r o t a n t o ha de d e c i r s e de l o s l i e n z a s de Goruña, l o s algodones de Andalucía, l o s paños de Sranada y Béjar, e l azúcar de l a s C a n a r i a s , e l h i e r r o da V i z c a y a . . . " (a). Ahora bien,, e l p r i n c i p a l obstáculo que s e oponía a l a expansión c o m e r c i a l apuntada p o r l o s a f r i c a n i s t a s e r a e l sistema p r a t a c c i o n i s t a , impuesto p o r e l ' d e c r e t a de 27 de j u l i o de 1375 y l a l e y d e l 17 de j u l i o de 1376. L a política económica p r o t e c c i o n e i s t a f u e reiteradamente denunciada y v a l o r a d a por l o s a f r i c a n i s t a s oomo l a verdadera enemiga d e l o s i n t e r e s e s económicos de España ( 9 ) . Como han señalado M.C, Lécuyer y C. Serrano [lO], l o s a f r i c a n i s t a s no l l e g a r o n a c o n s i d e r a r e l s i s t e m a p r o - teccionÉsta como l a verdadera causa d e l a s d i f i c u l t a d e s d a l país, s i n o más b i e n como l a manifestación de u n mal m á s profunda, l a f a l t a de espífcitu de empresa d e l a burguesía española. Para l o s a f r i c a n i s t a s , cuyo pensamiento económico e s t a b a basada en e l l i brecambisrao como m o t o B d e l d e s a r r o l l o económico n a c i o n a l , der preten s o l u c i o n a r l o s problemas d e España s i n t e n e r e n cuenta l o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e sucedían en e l r e s t o d e l mundo e r a un e r r o r histórico: "Reconcentradas desgraciadamente desde hace muchos años todas l a s m i r a s y f u e r z a s v i t a l e s de n u e s t r a nación en sólo l a s c u e s t i o n e s i n t e r i o r e s , que nos conducen a una próxima y segu r a ruina,, es muy probable y en extremo s e n s i b l e que, a l querer r e c o r d a r y atender a n u e s t r a s posesiones en África, sólo podamos exclamar: es muy t a r d e * ( l l ) . E l a f r i c a n i s m o español aglutinó a una heterogénea i n t e l e c t u a l i d a d [ l 2 ) de c l a s e media, r e f o r m i s t a , cuyo p r i n c i p a l o b j e t i v o f u e p o t e n c i a r l a expansión de España en e l mundo, aunque con e s p e d i a l atención h a c i a e l c o n t i n e n t e a f r i c a n o . P a r a ello, e l movimiento a f r i c a n i s t a organizó "actos públicas como e l Congreso Español de Geografía C o m e r c i a l , c e l e b r a d o en Madrid en noviem- bre de 1383 o como e l "máeting" d e l T e a t r o de l a Alhambra en mayo de 13845 creó a s i c i a c i o n e s como l a Sociedad de A f r i c a n i s t a s y Col o n i s t a s ; publicó r e v i s t a s de interés geográfico, c o m e r c i a l y c o lonial, y financió v i a j e s de exploración como l o s de I r a d i e r y y O s s o r i o a Guinea, y B o n e l l i a B£a de Oro en 1334, y l o s de A l uarez Fuga, Gervera, íuiroga y B i z z o a l Sahara an 1336. El programa de l o s a f r i c a n i s t a s , cuyos c e n t r a s de interés apuntaban h a c i a warruecos, e l Sahara o c c i d e n t a l , l a c o s t a de Guinea y l a i s l a de Fernando Póo, presentaba notables d i f e r e n c i a s respecto a l romanticismo a f r i c a n i s t a s u s c i t a d o por l a gue rra de África en 1359 ( l 3 ) . fví.G. Lácuyer y G. Serrano han subraya do l a d i s t i n t a base ideológica que sustentaba a uno y a o t r o afri canismos. F r e n t e a l m i l i t a r i s m o de l o s e n t u s i a s t a s a f r i c a n i s t a s de l a campaña de 1359, e l a f r i c a n i s m o d e l último t e r c i o d e l s i g l o aIX propugnaba e l p a c i f i s m o y l a potenciación de l a s r e l a c i o n e s c o m e r c i a l e s : "M mi j u i c i o , l o s mayores enemigos de l a i n f l u e n c i a española, a l l e n d e e l E s t r e c h o , son l o s t e j e d o r e s de algodón de ': fvlanchester y l o s r e f i n a d o r e s de azúcar de ^ a r s e l l a y s i queremos r e c o b r a r e l t e r r e n o p e r d i d o , hemos de o p o n e r l e s por todo ejército e l ejército de a z u c a r e r o s de «'álaga y de algodoneros de 3 a r c e l o n a " ( 1 4 ) , 3e h a b l a producido una ruptura-con l o s v a l o r e s d e l a f r i c a n i s m o t r a d i c i o m a l ; l a colonización se formulaba bajo esquemas de civilización: ".,,una política a c t i v a y ds intervención en las c o s t a s de [.'tarruecos; pero política que se proponga por o b j e t i v o l a i'egeneración de aquel pueblo y su unión f r a t e r n a l a Espa'ña por l o s vínculos morales que nacen siempre d e l m a g i s t e r i o t u t e l a r e j e r c i d a desinteresadamente por un pueblo r e s p e c t a de o t r o " ( l 3 ) . L a colonización e r a una etapa i n e l u d i b l e de l a evolución histórica: "La ocupación d e l t e r r i t o r i o de unos pueblos p o r i n d i viduos de o t r o s p u e b l o s e l l o que c o n s t i t u y e l a calonización: es te hecho c o n s t a n t e en l a h i s t o r i a nos demuestra que ese movimien to de expansión es una de l a s formas en que s e r e v e l a - l a marcha majestuosa y p r o g r e s i v a de l a humanidad h a c i a l a perfección" ( 1 3 ) , Además, l a plítica e x t e r i o r e x p a n s i o n i s t a propuesta por l o s a f r i cañistas se j u s t i f i c a b a por l a h e r e n c i a histórica, por l a t r a d i ción n a c i o n a l : "La Sociedad Geográfica (...) c r e e l l e g a d o e l momento de emprender una campaña a c t i v a y de hechas hasta c o n s e g u i r que España reanude sus g l o r i o s a s t r a d i c i o n e s como nación e x p l o r a dora y c i v i l i z a d o r a p o r e x c e l e n c i a " ( l 7 ) . so P o r última, e l d i s c u r - ideológica d e l a f r i c a n i s m o español quedó sentenciada p o r J . Gasta en su d i s c u r s o d e l 3 0 de marzo de 1 3 3 4 , a l f o r m u l a r l a i dentidad n a t u r a l entre España y e l África d e l N o r t e , Rasgos comu nes geográficos, geológicos, botánicos, climatológicas e, i n c l u so, de parentesco átnico entre españoles y bereberes convertían a unos y a o t r o s en miembros_de uña misma comunidad n a t u r a l y r a cial: " E n t r e l a s v a r i a s capas de población que l a h i s t o r i a ha i - do superponiendo s i g l o t r a s s i g l o , entre e l P i r i n e o y e l Sahara, una r a z a , p o r l o menos p r i m o r d i a l , l a más aventajada, l a dominan te ha s i d o común a b a r r u e c o s y España" ( 1 B ) , Sin embargo, e l mavimiento a f r i c a n i s t a no logró c o n v e r t i r a España en una p o t e n c i a c o l o n i a l . L a e x p e r i e n c i a de \los a f r i c a n i s t a s constituyó un doble f r a c a s o porque, en p r i m e r l u g a r , la,ppinión pública no participó mayoritariamente en l o s proyectos de expansión c o l o n i a l y, en segundo l u g a r , l a política a f r i c a n a , de l o s g o b i e r n o s de l a Restauración s e desarrolló a l margen de l a s propuestas y de l o s o b j e t i v o s de ICEB a f r i c a n i s t a s españoles. Las campañas de sensibilización d e . l a opinión pú- b l i c a o r g a n i z a d a s por l o s a f r i c a n i s t a s l o g r a r o n d e s p e r t a r un mayor interés p o r los-temas a f r i c a n o s y así, en l o s años ochebta, 71 s u r g i e r o n nuevas a s o c i a c i o n e s de a f r i c a n i s t a s como l a Unión Hispa no-mauritana, l a Sociedad de Geografía M e r c a n t i l , o l a Sociedad de A f r i c a n i s t a s de S e v i l l a ; pero en modo alguno m o v i l i z a r o n a l a burguesía española en f a v o r de una política de expansión c o l o n i a l . A excepción de algunas a s o c i a c i o n e s (19) Que representaban a sec t o r e s de l a burguesía f i n a n c i e r a y c o m e r c i a l , próximas a l a doct r i n a l i b r e c a m b i s t a , l o c i e r t o f u e que l a burguesía mantuvo una posición d i s t a n t e y, a p a r t i r de l a c r i s i s de 1890-92, netamente h o s t i l h a c i a c u a l q u i e r propuesta de l a expansión c o l o n i a l que su p u s i e r a una reducción de l a s t a r i f a s p r o t e c c i o n i s t a s . T r e s f a c t o r e s , entre o t r o s , e x p l i c a n e l r e t r a i m i e n t o de l a burguesía ante una política de expansión: Primera, e l librecambismo esgrimido por l o s a f r i c a n i s t a s s e enfrentaba directamente con l o s i n t e r e s e s de amplios s e c t o r e s de l a burguesía española que apostaba por una política económica p r o t e c c i o n i s t a ; seguhdo, l a e x p e r i e n c i a de a l gunas sociedades como l a A t l a s Compañía, l a éompañía de Pesquerías Canario-africana,, l a Compañía M e r c a n t i l Hispanm-africana y l a Compañía Trasatlántica, habían s i d o y eran de más que dudosa r e n t a b i l i d a d económica; y, por último, l a f a l t a de apoyo gubernamen t a l a l a s i n i c i a t i v a s de expansión c o l o n i a l . ' A l r e s p e c t o , una bue na muestra f u e l a r e s p u e s t a d e l i n s t i t u t o de Fomento d e l T r a b a j o N a c i o n a l a l a invitación cursada p o r l o s a f r i c a n i s t a s para partí c i p a r en e l Congreso de Geografía C o l o n i a l y M e r c a n t i l de 1383: "Enterada e s t a J u n t a de d i c h a comunicación, no ha podido menos de c o n s i d e r a r a l t a m e n t e . p l a u s i b l e e l pensamiento de l a Sociedad Seo gráfica en cuanto t i e n d e a s e n t a r l a s bases p a r a r e i v i n d i c a r l a 1 p í t i m a i n f l u e n c i a que a n u e s t r a nación corresponde en e l imperr i o c o l o n i a l d e l mundo; y así bajo e s t e concepto, como en cuanto a l o s medios que deben emplearse para d a r extensión a nuestro co mercio y r e s p e t a b i l i d a d a nuestro nombre, ninguna duda cabe que ha de s e r conveniente y que es oportuna l a reunión propuesta por esa Sociedad. No entiende poz" esto, sim embargo, l a j u n t a de este centro c o n t r a e r desde ahora e l compromiso de c o n c u r r i r a dicho ac t o , l o c u a l queda pendiente de u l t e r i o r e s r e s o l u c i o n e s " ( 2 J ) . L o s gobiernos de l a FiestauraciSn no secundaron l a s i n i c i a t i v a s e a p a n s i o n i s t a s de l o s a f r i c a n i s t a s . L a p r e s e n c i a de 3. Moret en e l m i n i s t e r i o de Estado a p a r t i r de 1385 y l o s cambios i n t r o d u c i d o s en l a política e x t e r i o r española [ 2 1 ) , i n s p i r a dos en e l programa de l o s a f r i c a n i s t a s , f u e r o n una breve excepc i S n en l a tónica g e n e r a l de l a política e x t e r i o r c a r a c t e r i z a d a por e l r e t r a i m i e n t o y l a i n d i f e r e n c i a en l o s asuntos i n t e r n a c i o m n a l e s . E l d i s c u r s o de c l a u s u r a de Cánovas d e l C a s t i l l o a l congre so en 1333 anunciaba de forma inequívoca l a p o s t u r a d e l gobierno español ante e l programa de l o s a f r i c a n i s t a s : "Desconfiad en s u ma de expansiones e x c e s i v a s y muy p r i n c i p a l m e n t e de conquistaos c o l o n i a l e s que os hayan de c o s t a r más de l o que v a l e n en sí o que sobre todo estén, v a l g a n o no, por encima de v u e s t r o s medios a c tuales" [22). L a política española, f i e l a l a d o c t r i n a d e l r e g e neracionismo i n t e r i o r , desestimó l a s p r o p u e s t a s dd l o s a f r i c a n i s t a s f a v o r a b l e s a una rápida y e f e c t i v a ocupación de l a s p o s e s i o nes españolas en e l A f r i c q . Durante e l "meeting" d e l T e a t r o de l a Alhambra en marzo de 1884, e l movimiento a f r i c a n i s t a expuso a l a opinión páblica l a s d i f i c u l t a d e s que atravesaban l o s i n t e r e s e s españoles en África:..En e l n o r t e de África, l a s a s p i r a c i o n e s f r a n cesas a un imperio c o l o n i a l continuo proponían,desde l o s t e r r i t o r i o s ocupadas en A r g e l i a y en Túnez, un abmiciosa expansioneismo que amenazaba l a e s t a b i l i d a d política de iviarruecos y presagiaba un i n c i e r t o f u t u r o p a r a íPs i n t e r e s e s españoles en l a zona, a l a vez que inestimafaa e l derecho de ocupación española de Santa Cruz de Mar Pequeña. En e l Sahara o c c i d e n t a l , l a Sociedad de A f r i c a n i s t a s y C o l o n i s t a s solicitó d e l gobierno l a ocupación d e l Río de Oro ante l a p r e s e n c i a de factorías i n g l e s a s y f r a n c e s a s en e l l i t o r a l atlántico-sanariano; y, en e l África E c u a t o r i a l , Cánovas hacía caso omiso de l o s informes que anunciaban l a ocupación d e l g o l f o de Guinea por i n g l e s e s , f r a n c e s e s y alemanes, y e l c o n t r o l frcincás de l a i s l a de C o r i s e o y de l a zona d e l río Benito en l a Guinea c o n t i n e n t a l española. Ante e s t o s hechos, l a política e x t e r i o r española emprendió una s e r i e de a c c i o n e s d e s t i n a d a s a defender sus inteípeí ses en a q u e l l a s zonas más amenazadas p o r e l expansionismo c o l o - n i a l de l a s p o t e n c i a s europeas. En e l S a h a r a a c c i d e n t a l , l a p r e s e n c i a española se afianzó t r a s d e c l a r a r bajo su soberanía l a c o s t a atlántica compreadida e n t r e e l cabo B o j a d o r y e l cabo B l a n co, no s i n antes a c e p t a r de F r a n c i a e l carácter p o o v i s i o n a l de l o s límites d e l t e r r i t o r i o español, y de I n g l a t e r r a l a l i b e r t a d de comercio y pesca en e l l i t o r a l s a h a r i a n o . En e l g o l f o de G u i nea, l a expedición de I r a d i e r y O s s o r i o tuvo que r e n u n c i a r a su objetivo i n i c i a l de i n c l u i r bajo soberanía española una l a r g a f r a n j a c o s t e r a que comprendía l a región de Camarones y se extendía h a s t a e l río Wuni, a l c o n f i r m a r l a ocupación alemana de l a región c o s t e r a comprendida e n t r e e l r i o d e l Rey y e l río Campo, l a adquisición por I n g l a t e r r a d e l l i t o r a l e n t r e l o s ríos Níger y C a l a b a r V i e j o , y e l avance f r a n c a s en l a región d e l Wuni.La expe dición de I r a d i e r y ' O s s o r i o exploró l o s v a l l e s de l o s ríos B e n i - to y Muni y, en nombre de l a Saciedad de A f r i c a n i s t a s y C o l o n i s t a s , s u s c r i b i d t r a t a d o s con l o s j e f e s indígenas -que no f u e r o n r a t i f i c a d o s o f i c i a l m e n t e por e l g o b i e r n o - y que, según l o s expío radores, ponían bajo soberanía española un t e r r i t o r i o de a p r o x i madamente 13,000 kilómetros cuadi?ados. L a resolsjción de l a confer'encia de Berlín en f a v o r d e l derecho de ocupación sobre l a base de l a p r e s e n c i a e f e c t i v a en un t e r r i t o r i o y no, simplemente, amparado en e l derecho de des cubrimiehto agravó, a p a r t i r de 1333, e l l i t i g i o hispano-franees por l a ocupación d e l t e r r i t o r i o d e l fúuni en e l g o l f o de Suinea, L a d i p l o m a c i a española, i n c a p a z de o f r e c e r pruebas de su soberanía en l a c o s t a más allá d e l cabo San Juan, i n v o c a b a l o s derechos de ocupación derivados d e l t r a t a d o hispano-portugués d e l Fardo de 1773 y l o s documentas s u s c r i t o s por l a expedición de I r a d i e r y O s s o r i o con l o s j e f e s indígenas; p o r su p a r t e , F r a n c i a no admitía e l t r a t a d o d e l Pardo como prueba l e g i t i m a d o r a de l o s derechos es pañoles, d e c l a r a b a " r e s n u l l i u s " l a zona y r e p l i c a b a c o n , l o s t r a tados l o g r a d o s por sus exploradores con l o s j e f e s indígenas que reconocían l a soberanía f r a n c e s a [23}, L a p r e c a r i e d a d de l a política e x t e r i o r y c o l o n i a l española, agravada por l a c r i s i s en l a s c o l o n i a s españolas d e l C a r i b e y por l a s n o t i c i a s de Ici ocupación alemana de l a s i s l a s C a r o l i n a s en agosto de 1333, experimentó un rápido d e t e r i o r o en e l g o l f o de Suinea como consecuebcia d e l c o n t e n c i o s o f r o n t e r i z o hispano-franees en e l Muni, L a comisión mixta f a m a d a para d e t e r minar l a s bases de. un acuerdo s o b r e l a soberanía de ambos países en l a zona no impidió, a pesar da l a declaración de r e s p e t o a l " s t a t u s quo" en t a n t o duraran l a s n e g o c i a c i o n e s , que l a s r e l a c i o nes entre r e p r e s e n t a n t e s f r a n c e s e s y españoles en l a zona f u e r a n cada v e z más c o n f l i c t i v a s a causa de l a s mutuas acusaciones de alteración d e l " s t a t u s quo" e x i s t e n t e ( 2 4 ) . L a a c t i t u d d e l g o b i e r no español en e l c o n f l i c t o y l a situacián de l a s i n t e r e s e s c o l o n i a l e s españoles en e l í.íuni eran e n j u i c i a d o s , en 1391, por e l go bemador de Fernando Pao con e s t a s p a l a b r a s : "La situacián es i n s o s t e n i b l e , pues llevamos s e i s años de statu-quo, que ha s i d o una verdadera d e s g r a c i a p a r a España, (...) F r a n c i a cuenta con más d i ñero y más-buque y sobre todo con una política más c o n s t a n t e pues allí no se ha dudada nunca de t e n e r siempre l o s barcas n e c e s a r i o s para s o s t e n e r v i v a su i n f l u e n c i a é i r creando l o s i n t e r e s e s que antes no t e n i a , a l paso que n o s o t r o s nos hemos pasada años enter o s s i n un buque que p u d i e r a moverse en l a C o l o n i a (...) dejando c a e r e l p r e s t i g i o (...) y muy especialmente en e l " u n i , debiemdo c o n f e s a r (.,.) que tenemos hoy mucho t e r r e n o p e r d i d a con r e s p e c t a a l año 1336,..." ( 2 5 ) . Suspendidas l a s negociaciones en 1391 a l no l l e gar a un acuerdo d e f i n i t i v o , se reanudaron l a s cohversaciones h i s p a n o - f r a n c e s a s en f e b r e r a de 1900, Pero, p a r a entonces, l a s i tuacián habla cambiado en s e n t i d o d e s f a v o r a b l e para l o s i n t e r e ses españoles: E l d e s a s t r e c o l o n i a l d e l 93 h a b l a sentenciado e l hundimiento de España en e l c o n c i e r t o de l a política i n t e r n a c i o n a l e i n f l u y e en l a cosecucián d e l t r a t a d a s u s c r i t o por León y C a s t i l l o y Delcassá, en j u n i o de 1900, que ponía f i n a l o s conten c i o s o s franco-españoles y d e l i m i t a b a recortando austancialmente l a s p r e t e n s i o n e s . t e r r i t o r i a l e s españolas, l a s f r o n t e r a s de ambos países en e l Sahara o c c i d e n t a l y en e l g o l f o de Suinea ( 2 a ) . II,- A p r i n c i p i o s de s i g l o , muy pocos dudaban de que l a política española había jugado -y p e r d i d o - sus últimas bazas en l a política i n t e r n a c i o n a l y que, en d e f i n i t i v a , l a acumulación de e r r a r e s había conducido i n d e f e c t i b l e m e n t e a l d e s a s t r e c o l o n i a l de 9 3 , E l africanisÉo español cada vez más m i n o r i t a r i o , con menor proyección s o c i a l y ijíás impotente para convencer a l a opinión pública y a 105 gobiernos de l a c o n v e n i e n c i a de r e a l i z a r empresas colo- n i a l e s , hacía suyas e s t a s r e f l e x i o n e s , aunque a l mismo tiempo en tendía qus l a i n d i f e r e n c i a y e l abandonismo de l a p o l i t i o a espa- ñola r s s p e c t o a l a s o l v i d a d a s posesiones d e l g o l f o de S u i n e a h i potecaban e l presante y e l f u t u t o de l o s r e s t o s da un imperio ca lonial. Desde e s t a p e r s p e c t i v a , e l a f r i c a n i s m o elaboró un d i s c u r s o c o l o n i a l que se desarrolló e n t r e l a idealización de l a c o l o n i a , en p a r t i c u l a r Femando Póo, y l a más cruda descripción da l a r e a l i d a d de su estado de colonización. Es d e c i r , por una parte, s a propagó y difundió una imagen i d e a l i z a d a de l o s r e c u r sos y p o s i b i l i d a d e s , sobre todo, económicas de l a c o l o n i a h a s t a e l extremo de que, en oeasiones, Fernando Póo f u e r e b a u t i z a d o co rao l a "nueva Cuba", A su vez, e s t a imagen e r a c o n t r a s t a d a con l a s r e i t e r a d a s denuncias de l o s e r r o r e s de l a colonización que c o n s t i tuían, para l o s a f r i c a n i s t a s , l a causa p r i n c i p a l d e l a t r a s o económico s o c i a l y a d m i n i s t r a t i v o que ofracía l a c o l o n i a . £ 1 diagnóstico g e n e r a l de e s t e f r a c a s o nos l o o f r e cía E , B o n e l l i , m i l i t a r y destacado a f r i c a n i s t a : " . . . l a s causas de l o s f r a n c e s e s (..,), obedecen p r i n c i p a l m e n t e a l desconocimiein to absoluto de todo régimen ó s i s t e m a c o l o n i a l en harmonía con sus c o n d i c i o n e s climatológicas; á l a i g n o r a n c i a de l o s productos que puedan obtenerse de su feracísimo suelo; l a escasa atención p r e s t a d a para imponer n u e s t r a i n f l u e n c i a e n t r e loa indígenas, y, sobre todo, á l a c a r e b c i a de un c r i t e r i o f i j o (27). S invariable,,.." en suma, para E. B o n e l l i y para l o s a f r i c a n i s t a s no había una política c o l o n i a l d e f i n i d a y e s t a a u s e n c i a había s i d o suplan tada, durante más de un s i g l o de teórica soberanía, por i m p r o v i s a c i o n e s en su mayoría desacertadas, Pero, cuál e r a en r e a l i d a d e l estado de l a c o l o n i zación en l a i s l a de Fernando Póo, L a mayoría de l o s a f r i c a n i s t a s estaban de acuerdo en d e s c u b r i r Fernando Fóo como una i s l a que [•••) s s exuberante l a vegetación, y aquel s u e l o a s t a "...en estra- t i f i c a d o de t a l conformidad que se s i e n t e ansioso de f e c u n d i z a r ; es carao un huevo de oro puesta p a r l a n a t u r a l e z a en aquel l u g a r del T.undo, y que sólo espera e l ave p r o t e c t o r a que l o cubra y- d i calor; su situación geográfica no puede s e r más v e n t a j o s a a l ha- l l a r s e en e l dentro de l a gran ensenada de B i a f r a , donde van a desembocar caudalosos ríos, a r t e r i a s v i t a l e s d e l c o n t i n e n t e " ( s ) , Y, s i n embarga, en 1SB7, e l e x p l o r a d o r A. Ossorio,como en 1907 e l ex-gobernador A. B a r r e r a , seguían lamentando e l carácter improdtw t i v o de l a c o l o n i a ( 2 9 ) . S i Fernando Póo, a p e s a r de sus idóneas c o n d i c i o n e s , no l o g r a b a c o n v e r t i r s e en una f l o r e c i e n t e c o l o n i a a grícola-mercantil, e l l o e r a imputable a l a f a l t a de c a p i t a l e s , a l a escasez de brazos y a l a i n e x i s t e n c i a de víad de comunicación que p e r m i t i e r a n p e n e t r a r h a c i a e l i n t e r i o r ( 3 0 ) ; pero, en tiltima i n s t a n c i a , e s t a s y o t r a s d e f i c i e n c i a s eran consecuencia de l a o r ganizacián política y a d m i n i s t r a t i v a v i g e n t e en l a c o l o n i a . A , B a r r e r a no dudaba en señalar que p a r a l a solución de l a escasez de brazas " . . . e r a i n d i s p e n s a b l e l a instalación de l o a puestos de policía..." [ 3 1 ] , y zr;3pan3abilizaba e l d e s c i i n t r o l administrati- vo de que " . . . l a comarca ,-ás r i c a de l a i s l a no produzca i n g r e s o de ninguna naturaleza; nadie sabe dónde empiezan y dónde acaban l a s f i n c a s , algunas apenas s i se sabe á quien pcrtsneoen y o t r a s s3 h a l l a n en poder de personas que no t i e n e n derecho á e l l a s . . . " [ 3 2 ) , "íampoco v a c i l a b a an a f i r m a r que l a p r o s p e r i d a d de l a c o l o n i a exigía " . . . l a disminución y l a modificeción d e l p e r s o n a l que allí se envía, p e r s o n a l que, [...} como funcionaiúos no reúnen l a misma condición en l a g e n e r a l i d a d da l o s casos, [...) por de¿ conocer l a s más de l a s veces su cometido,..." [ 3 3 ] . L a p r e c a r i a organización política 51 a d m i n i s t r a t i v a en l a c o l o n i a era l a r a zón de que en l a S u i n s a c o n t i n e n t a l " . . . n u e s t r a soberanía es r e c o n o c i d a iQnicamente en l o s pueblos c o s t e r o s , cuyos j e f e s acatan l a s órdenes y mandatos que se l e s comunican; en cambio, pocos son l o s j e f e s del, i n t e r i o r que nos reconocen como dueños d e l t e rritorio, e x i s t i e n d o e n t r e e l l o s l a i d e a de s e r p o r completo i n - dependientes..." [ 3 4 ) . L a f a l t a de c o n t r o l político r e a l posibi- l i t a b a que l a s s u b l e v a c i o n e s de l o s pobladas fang en e l í.'uni se r e p i t i e r a n con e x t r a o r d i n a r i a f r e c u e n c i a [ 3 3 ) . L a opinión e r a unánime e n t r e f u n c i o n a r i o s , colonos y a f r i c a n i s t a s : S i n autoid-dad c o l o n i a l no e r a p o s i b l e d e s a r r o l l a r una política indígena i n d i s pensable para e l d e s a r r o l l o de l a c o l o n i a , y concluía G, Granadas: "En m a t e r i a de colonización olvidamos l o s métodos, perdimos l a e x p e r i e n c i a y l o s hombres de competencia no l o s empleamos; y como e l éxito no depende sólo de l a s r i q u e z a s p r o p i a s de a q u e l l a s fecundas t i e r r a s , s i n o de l a política que s i g u e n nuestros g o b i e r nos, [ • • • ) ! no sorprende que con e l sistema seguido hasta hoy de l a " v o l u b i l i d a d ' , s i n orientación d e f i n i d a , no se haya hecho nada s e r i o n i O t i l para a q u e l l a s c o l o n i a s . Sstá j u s t i f i c a d o por l o t a n to e l r e t r a i m i e n t o d e l público para todo cuánto se r e l a c i o n a con a q u e l l o s t e r r i t o r i o s de Suinea" [ 3 5 ] . Por último, entre l a s causas d e l r e t r a i m i e n t o d e l público de l a metrópoli h a c i a l a Suinea española estaba e l con- vencimiento de que l a c o l o n i a e r a un l u g a r de difícil a c l i m a t a ción para l a r a z a blanca, Oe poco servían l a s recomentíaciones pa r a l a mejor aclimatación d e l europeo o l a s idílicas de Fernando Póo y su climatología: descripciones no dudo en asegurar que l a temperatura de t a n hermosa i s l a es más benigna que l a d e l i n mediato c o n t i n e n t e , y que en su consecuencia l a s f i e b r e s no son en e l l a , (,.,), de c a r a c t e r e s t a n malignos como en d i c h a región a f r i c a n a , donde, [,,.}, se han e s t a b l e c i d o m i l l o n e s de europeos de l o s países fríos d e l Norte, [ , , . ) . Su s o l o aspecto e x t e r i o r basta para hacer comprender que no es i n s a l u b r e . Surcada de nume rosas ríos que desembocan en d i v e r s o s p a r a j e s de sus c o s t a s , y que t i e n e n b i e n marcada c o r r i e n t e , g r a c i a s á l o accidentado del suelo, cumple á m a r a v i l l a con sus p i c o s de unas 3.333 metros de a l t i r a l a condición de poder uno e l e g i r para v i v i r l a a l t i t u d más conveniente parezca que en e s t a s l a t i t u d e s , con l a c i r c u n s t a n c i a , C.,,J, de h a l l a r s e adegiás f a v o r e c i d o su c l i m a por e l b e n e f i c i o s o i n f l u j o de l a s elevadísimas montañas de Camarones,.cuyas cimas, en c i e r t a s .Spocas d e l año, están cubierjzas de n i e v e " ( 3 7 ) , S i n embargo, e l optimismo de A, Q s s o r i o poco podía c o n t r a r r e s t a r l a opinión rotunda de uno de l o s miembros de l a comisión r e g i a que viajó a l a c o i a n i a después d e l t r a t d o de 1300: "Lo que e x i s t e r e s pecto é Sanidad en n u e s t r a Administración c o l o n i a l , no puede l l a marse "sistema sanitario',,.," (33), Todo parecía e x i g i r un cambio general- y drástico de l a política de colonización que p u s i e r a f i n a l a imagen dé d_e solación que proyectaba l a c o l o n i a , an donde un tornada había me dio d e s t r u i d o e l c u a r t e l de Santa I s a b e l , l a tubería de conducci ón de aguas a l a c i u d a d estaba corroída y oxidada, l a e s c a l e r i l l a d e l muelle se caía a pedazos y en e l puerto había barcos pod r i d a s ( 3 9 ) . £1 entusiasmo c o l o n i a l de l o s a f r i c a n i s t a s parecía i g n o r a r que l a hipotética r e n t a b i l i d a d de l a 3úinea española e r a poca garantía para e s t i m u l a r una d e c i d i d a intervención gubernamental y para a t r a e r s i n r e c e l o s l o s c a p i t a l e s de l a metrópoli, porque: "Los gastos c o l o n i a l e s aumentarán l a s p e s a d i l l a s de l o s c o n t r i b u y e n t e s , l o s c o n f l i c t o s y razonamientos con o t r a s n a c i o nes sumarán nuevas i n q u i e t u d e s á l a s que ya sentimos por e l rumba i n c i e r t a de l a política e x t e r i o r , y l a e s t e r i l i d a d de l a s eos t a s a f r i c a n a s donde f l o t e n u e s t r a bandera, llegará á s e r p r o v e r b i a l y á c r e a r un astada de opinión que p i d a ó imponga su aband£ no d e f i n i t i v o " ( 4 0 ) . En d e f i n i t i v a , a p r i n c i p i a s de s i g l o l a r e a l i d a d ds una metrópoli en decadencia y de un embrionaria t e r r i t o r i o co l o n i a l se imponía sobre l a n o s t a l g i a i m p e r i a l de un puñado de af r i c a n i s t a s y l a idealización de una pequeña c o l o n i a s i t u a d a en e l África e c u a t o r i a l , de t a l modo que e l f u t u r o de l a c o l o n i a es pañola en e l g o l f o de S u i n e a seguía siendo t a n i n c i e r t o como en l a s décadas precedentes. 81 Fernando Poo: Una c o l o n i a agrícola. 82 TL.!,-" Un modelo de colonización económica. 83 A f i n a l e s d e l s i g l o XIX, l a imagen de Ferbando Fóo como un "eldorado" aparecía frecuentemente en l o s d i s c u r s o s y en l a l i t e r a t u r a a f r i c a n i s t a de l a época. £1 entusiasmo d e l mo vimiento a f r i c a n i s t a , secundado con maderación por l o s g o b i e r n o s españoles de l a Restauración, difundía y p u b l i c i t a b a d e s c r i p c i o nes de l a c o l o n i a como,las s i g u i e n t e s : "...hállase c a s i entera- mente c u b i e r t a p o r grandes bosques, que guardan l a s más estimadas e s e n c i a s y l a s maderas más buscadas p o r l a i n d u s t r i a , á causa de sus dimensiones y de s u e x c e l e n t e c a l i d a d " ( 1 )j y refiriéndose a sus p o s i b i l i d a d e s agrícolas: "...se p r e s t a n a todos l o s produc tos t r o p i c a l e s , s i n c e d e r en c a l i d a d a l o s mejores de Cuba y F i - l i p i n a s ; todo este conjunto hace de Fernando Pdo l a verdadera P e r l a d e l S o l f a de Guinea,,,» ( 2 ), La campana de promoción de l a c o l o n i a , i n i c i a d a a p a r t i r de 1330, e r a l a expresión de l a v o l u n t a d d e l Estado español p o r p o t e n c i a r l a colonización de l a i s l a de Fernanda Póo, En c i e r t o modo, l a política c o l o n i a l española en e l g o l f o de S u i n e a había superado e l sentimiento de f r a c a s a que había i n s p i r a d o a l gobierno, en 1872, a l d e c l a r a r : ",,*: l o s sistemas de c o l o n i z a cián ensayadas en l a i s l a da Fernando Póo en e l t r a n s c u r s o de t r e c e años han s i d o completamente i n e f i c a c e s , y es p r e c i s a ar vari- l o s métodos y emprender nuevos caminos, o r e n u n c i a r desde lúe go a l o s que en t a n l a r g o período de tiempo, (•••) demuestran l a poca v i r t u d de l o s p r o c e d i m i e n t o s empleados p a r a fundar allí una gran población c i v i l i z a d a (...)• Q u i n i e n t o a s s e t e n t a y t r a s p e r sonas han pasddo o f i c i a l m e n t e a l a i s l a de Fernando Póo desde 1858 a 13S9, omisión hecha d e l g r a n nómero de empleados civiles y m i l i t a r e s que estaban en c o n d i c i o n e s de e s t a b l e c e r s e en e l país can B l carácter de colonos [...). '^s l a s expediciones que han a - rribado a l a i s l a , i n c l u s o l a que f u e o r g a n i z a d a p o r e l Gobierno P r o v i s i o n a l , (.,.), sólo queda un i n d i v i d u a con verdadero carácter de colono, dedicado a l a explotacián agrícola; l o s demás, o han muerto, o han regresado a l a Península" [ 3 ). Los reveses s u f r i d o s en l o s ensayos o f i c i a l e s de c u l t i v o s agrícolas y en l a s asentamientos de c o l o n o s en Fernando Pao en l o s años sesenta advertían, como reconocía l a a d m i n i s t r a ción c o l o n i a l , d e l f r a c a s o de l o s p r o c e d i m i e n t o s de colonización anpleados, pero en modo alguno c u e s t i o n a b a n l a s p o s i b i l i d a d e s de explotación económica de l a i s l a de Fernanda Fáo. E l m i n i s t e r i o de Ultramar recibía inforiTies como e l de A q u i l e s Glaudín, p r o f e s o r del C o l e g i o N a v a l , basados en una plantación de cacao de 400 hec t a r e a s con un balance f i n a l , a l cabo de d i e z años de explotación agrícola, de 1.393.369 pesos f u e r t e s de superávit ( 4 ) . L a s e c c i án de U l t r a m a r d e l Consejo de Estada comentaba en 1334, con c i e r t a s o r p r e s a , que "...una f i n c a de Fernando Póo, comenzada a exp l o t a r en 1373 y que produjo e l p r i m e r ano 300 pesetas, llegó a p r o d u c i r 73.923 en 1332, cantando e l p r o p i e t a r i o e l t r a b a j o de 2^ krumanes 51.733 pesetas, de moso que l a g a n a n c i a líquida a s - cendió á 24.173 p e s e t a s . . . " {S], 3 i b i e n no había dudas sobre l a s p o s i b i l i d a d e s a gríoolas de Fernando Póo, ¿por qué, entonces, l a colonización da l a i s l a se d e s a r r o l l a b a t a n lentamente? L a causa d e l a t r a s o económico y s o c i a l de l a i s l a r a d i c a b a , segán apuntaba £ . B o n e l l i , en e l t i p o de colonizacián empleada: " . . . l a s c o l o n i a s que mayores r e n d i m i e n t o s han producido á l o s Estados de Europa son aque- l l o s que se c o n s t i t u y e r o n bajo l a acción de poderosas Compañías, 85 p r o t e g i d a s por e l Sobierno, (...)• Pe^^ en España, desgraciadamen t e , e s t e sistema cuenta con numerosos d e t r a c t o r e s ; . . . " [ 6 }. L a polémica en torno a l modelo de colonización más e f i c a z para e l ' d e s a r r o l l a agrícola de l a c o l o n i a presidió l a s debates sobre l a colonización de Fernando Pdo a f i n a l e s d e l s i g l o XIX. A pesar d e l negativo r e s u l t a d a de l a s e x p e r i e n c i a s a n t e r i o r e s , l a política c o l o n i a l española siguió confiando en l a inmigración de f a m i l i a s de colonos y en l a concesión de pequeñas extensiones ds t e r r e n o para e l c u l t i v o agrícola, como e l sistema más idóneo para e l des a r r o l l o de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l en Fernando Póo. Una vez más, cabe preguntarse p o r qué se eligió este modelo de colonización. En primer l u g a r , para e l Estada e s pañol l a elección de un t i p o de colonización u o t r o dependía más de f a c t o r e s económicos y políticos que e s t r i c t a m e n t e ideológicos: P o r una p a r t e , a l depender e l presupuesto de Fernando Póo y sus dependencias de l a s economías de l a s c o l o n i a s de Cuba y F i l i p i n a s , e l E s t a do español no quería c o n v e i r t i r s e en e l p r i n c i p a l protag£ ^ n i s t a de l a acción f i n a n c i e r a en Fernando Póo porque, p o r razones políticas y económicas, e l l o s i g n i f i c a b a un incremento presupuest a r i o que en modo alguna sería bien r e c i b i d a s i recaía t a n t o en l a s economías de Cuba y de F i l i p i n a s , como en e l T a s a r a de l a me trápoli. P o r o t r a p a r t e , l a solución menos comprometida para e l gobierno e r a convencer a l o s p o s i b l e s colonos i n m i g r a n t e s de l a s e x p e c t a t i v a s económicas de Fernando Póo y p o t e n c i a r , con l a apar tación d e l c a p i t a l y d s l t r a b a j o de l a s c o l o n o s , l o s c u l t i v a s a grícolas en l a c o l o n i a . Además, l a i n i c i a t i v a d s l Estado en l o s asentamientos de c o l o n a s en Fernanda Póo había s i d o c r i t i c a d a p o r sus n e f a s t o s r e s u l t a d o s económicos. En segundo l u g a r , l a fórmula basada en l a e x p l o t a ción agrícola de pequeñas concesiones de t e r r e n o a cargo de f a m i l i a s de colonos coincidía con l o s p r i n c i p i o s d e l c o l o n i a l i s m o es pañol: " . . . s e n t a r l a s bases de l a pequeña propiedad que t a n t o l i ga a l hombre con l a t i e r r a , que l e propofcciona l o s medios de v i - da en cambio d a l t r a b a j o con que l a f e r t i l i z a , ..." [7], Pero . existían o t r a s razones que r e f o r z a b a n e l proyecto de colonización basado an l a inmigración de c o l o n o s . L a sección de ülti'amar d a l Consejo de Estado señalaba que l a mayoría de l o s colonos eran po bres, carecían de c a p i t a l , y l a concesión de pequeñas extensiones de t e r r e n o , i n i c i a l m e n t e de 3 hectáreas que podían aumentar a me dida que eran puestas en c u l t i v o [ 8 ), ofrecía l a s v e n t a j a s de u na moderada demanda de t r a b a j o y un pequeño deserabolso de c a p i t a l . Por última, todos y cada uno de l o a d e c r e t o s y ár denes destinados a r e g u l a r l a propiedad en l a c o l o n i a mencionaban, explícitamente, l a obligación d e ' r e s p e t a r " . . . l a propiedad, l o s derechos y l a s legítimas necesidades de l o s indígenas en l o s términos-prevenidos en l a Ley 3 S , título 3, título 12, l i b r o 22; y en l a 3S, l i b r o 4 2 , y en o t r a s d e l Código de I n d i a s " [ 9 ) . Y, también en e s t e punto, o t r a s causas permitían comprender e l exce so de c e l o demostrado p o r l o s gobiernos españoles en l a a p l i c a ción de un i d e a r i o c o l o n i a l que se remontaba t r e s s i g l o s atr'áa: En 1392, l a sección de Ultramar d e l Conseja de Estado emitía su opinión d e s f a v o r a b l e sobre una s o l i c i t u d de 130.000-hectáreas de terreno en Fernando Póo argumentando, e n t r e o t r a s razones, l a c o n v e n i e n c i a de no conceder extensiones de t e r r e n o que pudieran p r o d u c i r c o n f l i c t o s con l o s indígenas ( l O ) . No era .una c o n s i d e r a ción a r b i t r a r i a . E l decreto d e l 11 de j u l i o de 1904 se p r o n u n c i a ba sn e l misma s e n t i d o , ed recomendar e l respeto de l a propiedad indígena para e v i t a r l o s " . . . c o n f l i c t o s que por l o menos habrán de d i f i c j l t a r l a s buenas r e l a c i o n e s que con l o s pueblos aboríge- nes deben p r o c u r a r v i v i r siempre autoridades y c o l o n o s " [ l l ) . De e s t a modo, c a s i sistemáticamente, l o s árganos de c o n s u l t a de l a administrucián c o l o n i a l que opinaban sobre l a s c o n d i c i o n e s da t e rrenos s u p e r i o r e s d 30 hectáreas, dsnegaban l e s s o l i c i t u d e s argumentando, de forma r e i t e r a d a , l a o b l i g a t o r i e d a d de " . . . r e s p e t a r l a propiedad de l o s indígenas, como l a s Leyes de I n d i a s p r e s c r i b e n ..." [ 1 2 ) ; mientras que l a s p e t i c i o n e s de t e r r e n o s para e l c u l t i v o i n f e r i o r e s a 33 hectáreas ei^an concedidas s i n e s p e c i a l e s o b j e c c i a nes p o r e l gobierna de l a c o l o n i a [l3). En e s t a situación, y bajo e s t a s c o n d i c i o n e s , l a pol¿ t i c a c o l o n i a l española definió, en e l a r t i c u l a d o de un conjunto de decretos aparecidos en 1330 y 1904, l a s d i r e c t r i c e s de l a c o l o n i z a ción de Fernando Póo, E l reglamento da colonización d e l 24 de d i ciembre de 1394, afizroaba: "Dependiendo e l p o r v e n i r de l a i s l a de Fernando Póo p r i n c i p a l m e n t e d e l d e s a r r o l l o que adquiera e l c u l t i v a de p l a n t a c i o n e s y l a mayor c a n t i d a d de t e r r e n o que se dedique a l a a g r i c u l t u r a y, siendo escaso a l número de personas que a t a l e s t r a bajos se dedican de l o s n a t u r a l e s a n a t u r a l i z a d a s , l a s f a m i l i a s •'. que deseen pasar a l a i s l a como c o l o n o s se comprometerán a d e d i c a r se a l a a g r i c u l t u r a " ( 1 4 ) . E l reglamento de coloni-acián, a l c u a l podían acogerse l a s f a m i l i a s "de c a l o r " ds l a s A n t i l l a s y ds F i l i pinas, ofrecía v e n t a j a s pero también c i e r t a s c o n d i c i o n e s a l o s c o lonos d i s p u e s t o s a a c o j e r s e a l c i t a d o reglamento. Así, l a orden de 1394 recomendaba que l a s f a m i l i a s de c o l a n a s e s t u v i e r a n por compuastas l o menos, de c u a t r o pBi-sonas p a r a que, en caso de a u s e n c i a de algún rráembro, "...haya quien continúis l o a tr'...baj3s emprendidos,.'. y, en este inisrao s e n t i d o , se f i j a b a un mínimo dé cuatro años para l a adquisiciiSn da l a propiedad d e f i n i t i v a sobrs l a concesión prov i s i o n a l . E l reglamento r e f o r z a b a l a unidad de l o s grupos f a m i l i a res a l a d v e r t i r que s i algún i n d i v i d u o de l a s f a m i l i a s GolonÍ2ad£ ras q u i s i e r a separa.rse de e l l a para t r a b a j a r por su cuenta, (...) no tendrá deracho a ninguna c i a s e de a u x i l i a s , Por úl timo, l a interrupción da l o s c u l t i v o s agrícolas durante t r e s ses me- p o r l o s colonos s u j e t o s a l a tutela, d e l malamento de c o l o n i z a ción e r a sancionada can l a r e t i r a d a de l o s a u x i l i o s d e l Estado y l a caducidad da l a concesión p r o v i s i o n a l d e l t e r r e n o Sin (lo). embargo, a l a t r a s o econóhilco y s o c i a l da F e r - nando Póo seguía siendo notable: í/.isntras l a i s l a de 3ao Thomé exportaba, en e l año 1300., algo más de 12 m i l l o n e s de k i l o s de co.cao ( 1 6 ) , Fernando Póo tan s.'lo exportaba 1.123.320 k i l o s de cacao en ISOl ( l 7 ) . L a bre expansión de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l so- l a bese de f a m i l i a s da c o l o n o s dedicadas a l c u l t i v a agrícola ds pequeñas propiedades de fcierr.i no e r a p o s i b l e s i n una in.áxima protección económica d e l Est¿\do, y e l l a conver-tía e x p e r i e n c i a s cerno e l asentamiento de colonos en 1392 y en 139S en un siotama de colonización excesivamente c o s t o s o para s i . E s t a d o que, adarnás, había demostrada su i n e f i c e c i a en l o s a n t e r i o r a s ensayos. Para un amplio s e c t o r d e l a f r i c a n i s m o español, e l l e n t o d e s a r r o l l o da l a colonización en Fernando F5o era a l r e s u l tado de una política C c i r a c t e r i z a d a por l a improvisación y por l a a u s e n c i a de a q u e l l o s r e q u i s i t o s que debían p r e s i d i r toda acción c o l o n i z a d o r a : "... todo sistema c o l o n i a l es bueno cuando se f u n da en l a s c o n d i c i o n e s de l o s t e r r i t o r i o s en explotación, c u a l i d a des s o b r e s a l i e n t e s de l o s indígenas y se r i g e por un Gobierno i n t e l i g a n t a y una .Administración r e c t a y económica. L a formación de una c o l o n i a t i e n e su nás f i r m e base en e l c a p i t a l y e l t r a b a j o , en sus d i v e r s o s órdenes; y l a r e s u l t a n t e de e.'itas f u e r z a s se ñala (•••} 2 l incremento m e r c a n t i l , i n d u s t r i a l y agrícola, que son l o s signos-.de c u l t u r a én l a s modernas c i v i l i z a c i o n e s . C o l o nos l a b r a d o r e s s i n c a p i t a l e s a u x i l i a r e s no oonsegirán jamás e l desenvolvimiento de todos l o s ramos de r i q u e z a ds una comarca; e l comercio s i n garantías de seguridad c o n t r a l o s abusos de una administración torpe ó r u i n o s a , 6 i n d e f e n s a c o n t r a probables a t a quBs de l a s indígenas, luchará con panosas c o n t r a r i e d a d e s , sucum biendo después de bstáriles s a c r i f i c i o s ' * ( 1 3 ) . Precisamente, l a colonización española an F e r n a n do Póo adolecía de l o que apuntaba,y también v a t i c i n a b a , E, 3 a n e l l i . L a crítica de a f r i c a n i s t a s como r a , a. a l citado 3onelli, A, 3arr_s Seltrán y Rózpide y o t r o s a l o s asentamientos de c o l o n o s f u e unánime, pero i n c a p a z de m o d i f i c a r l a s d i r e c t r i c e s g e n e r a l e s de l a política c o l o n i a l española en Fernanda P ó o , 3 i l a opinión de algunos a f r i c a n i s t a s podía en c i e r t o modo d e s c a l i f i c a r s e p o r su condición de r e p r e s e n t a n t e s de compañías c o l a n i a l e s -éste e r a e l caso de E, 3 o n Q l l i , c o n t r a t a d a p o r l a compañía Trasatlántica-; l a s críticas y l a s recomendacianss d e l gobernador A. B a r r e r a , no v i n c u l a d a a l o s i n t e r e s e s de l a s compañías c o l a n i a l e s , apuntaban en e l mismo s e n t i d o : "Hay que a c u d i r a l concurso, á empresas p a r t i c u l a r e s qus acometan e s t e elemento de progreso y de i m p r e s c i n d i b l e necesidad para l a explotación de a q u e l l o s r i c a s territorios, empresas que o f r e x c a n garantías y s i n que e l Estado p i e r d a un átomo de su soberanía, ..." [ 1 9 ) . L a polémica entre l a s p a r t i d a r i o s de l a c o l o n i z a - cián econSmica madiante compañías' a o l a n i a l 3 3 y aquellvos o t r o s quo veían en Fernando Póo un destino n a t u r a l para una p a r t e de l a emi grcción española se saldé en f a v o r de éstos últimos, y no por r a zones meramente ideológico-coloniales s i n o , sobre todo, p o r l a ne g a t i v a de l a política c o l o n i a l española a adoptar o t r o s i s t e m a de colonizacién que, en d e f i n i t i v a , e x i g i e r a mayares e s f u e r z o s polí- t i c o s y económicos. £l e f e c t i v o c o n t r o l político y a d m i n i s t r a t i v o da l a c o l o n i a constituyó un f a c t o r tía i n d i s c u t i b l e s consecuencias en l a determinación d e l modelo de colonización a s e g u i r en l o s t e r r i t o r i o s d e l g o l f o de Suinea, A f i n a l e s d e l s i g l o XIX en F e r n a n do Póo, pese a s e r e l t e r r i t o r i o ¡nás " c o l o n i z a d o " , e l i n t e r i o r y e l sur de l a i s l a eran poco c o n o c i d o s y de l a población indígena se ignoraba prácticamente todo; en l a zona c o n t i n e n t a l de l a col£ n i a , Río í/iuni, l a soberanía española se reducía a unos pocos núc l e o s c o s t e r o s amenazados, hasta e l t r a t a d o de París de ISOO, p o r l a s r e i v i n d i c a c i o n e s t e r r i t o r i a l e s f r a n c e s a s y, también, por l a s i n c u r s i o n e s de l o s pueblos fang sobre l o s pueblos p l a y e r o s y l a s factorías c o m e r c i a l e s europeas e s t a b l e c i d a s en l a c o s t a . En d e f i n i t i v a , l o s teóricos a f r i c a n i s t a s de l a coi Ionización difícilmente podían convencer a unos g o b i e r n a s que e d i f i c a b a n l a política c o l o n i a l española, en un d e l i c a d o equilibrio que combinaba e l e s e n c i a l i s m o ideológico-colonial con l o s impera t i v o s económicas y políticos de una metrópoli en f r a n c a decadenc i a en e l ámbito ds l a política c o l o n i a l e i n t e r n a c i o n a l . 91 II.2.- Apuntes H i s t o r d c o s de l a a g r i c u l t u r a en l a i s l a 'de Fernando P6o. colonial A mediados d e l s i g l o XIX, l a élite s o c i a l y ecQn£ mica de Fernanda Póo, siguiendo e l ejemplo de l a s v e c i n a s i s l a s de 3ao Thamé y Príncipe, inició l a s primeras, f i n c a s agrícolas en los a l r e d e d o r e s de 3anta I s a b e l . En 1334 se importaron s e m i l l a s de cacao procedentes de 3ao Thomé [ l ) y, en 1333, e l gobernador" G a r l a s Chacón r e l a c i o n a b a l o s p r o p i e t a r i o s da t e r r e n o s en Fernán da Póo ( 2 ) . A estas p r o p i e t a r i a s , cuya p r i n o i p r . l a c t i v i d a d econ£ mica seguía siendo e l comercio, s e samaron o t r o s p l a n t a d o r e s c o ma Gparhrrk, A. G a z u l l a a e l amaricana Llarsins, f i n q u e r o en l a i s l a ds Príncipe, que s o l i c i t a b a d e l gobierno español una c o n c G sidn da £€0 hectáreas da terreno para c u l t i v a r aigadán, café y c a c a o en Fernanda Fóo Í3]. En 13S3, un informe basado an l a s pla£ t a c i o n e s d e l antiguo comerciante de e s c l a v o s Sparhrrk subrayaba las v e n t a j a s d e l c u l t i v a d e l c a c a o "...árbol que edtá destinado (...) á s e r una f u e n t e - d e r i q u e z a . . . " ( 4 ) . En l o s años ochenta y noventa, l a ajric..;ltura c o l o n i a l , en Fernando Fóo, hasta entonces r e p r e s e n t a d a por l a s p i o neras p l a n t a c i o n e s de f s r n a n d i n o s como V i v o u r , Jones, 3ougan, Kinson, e t c . , y c o l o n i a l e s como J . Montes de Oca, R o g o z i n s k i , F, Roca, F . Romera, l a compañía Trasatlántica, l a misión cat.álica, algunos deportados cubanos amnistiados y e s t a b l e c i d o s en l a i s l a , etc. ( 3 ) , experimentó un nuevo impulso con l a l l e g a d a da nuevas colonos que, acogidos a l a reglamentación de l a propiedad de l a ' t i e r r a en l a c o l o n i a , desboscaron l o s t e r r e n o s , aproveci-iar"on l a s producciones espontáneas de caucho, plátanos, bananas, palmera de a c e i t e , abacá, cocos, maderas, e t c . ( o ) , y p l a n t a r o n árboles de café y, sabré todo, de cacao en s u s jóvenes f i n c a s agrícolas. La. div&rsificación de c u l t i v o s , característica de las primeros pasos da l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l en Fernando Póo, fue abandonada muy pronto por l a p r e f e r e n c i a d e l c u l t i v o d a l c a cao. L a producción de tabaco y caña de azúcar en Fernando Póo, cuyo c u l t i v o f u e i n t r o d u c i d o por l o s deportados cubanos, pese a su buena c a l i d a d (?) no podía competir con l a s producciones de l a i s l a de Cuba que, además, cubrían ampliamente l a s i m p o r t a c i o nes de estos productos en l a metrópoli. E l c u l t i v o d e l algodón fue abandonado por sus e x i g e n c i a s técnicas, sus rendimientos baj o s y s u c a l i d a d , mermada a causa da l a s l l u v i a s a i s l a d a s y l o s rocíos que manchaban l a f i b r a C^)» E l aprovechamiento y e l c u l t i vo de o t r o s productod como l a quina, l a c a n e l a , l a v a i n i l l a , e l clavo, e l caucho, e t c . , no era económicamente r e n t a b l e a causa de l a escasa demanda. En cojiibio, como subraya J , N o s t i , l a s vent a j a s d e l cacao r e s p e c t o a e s t o s productos, i n c l u i d o e l café, e— ran e v i d e n t e s : "Unas necesidades de mano de o b r a por unidad dé s u p e r f i c i e i n f e r i o r (...}; con l o s datos de l a 3 r a n j a de Santa I sabel en e l período 1333-1947, se pueden d e d u c i r , e n l o s c u l t i v a s i n d i c a d a s estas necesidades por 100 hectáreas: cacaotero, - 45 hom bres; tabaco, 210 hombres; algodón, 215 hombres; c a n e l a , 130 hom bres; c a f e t o , 70 hombres; (,..}. E l c a c a o t a l es de todos l o s c u l t i v o s t r o p i c a l e s e l que mejor reproduce l a s c o n d i c i o n e s d e l bosque v i r g e n , y, p o r tanto, con él l a . conservación de l a f s r t i l i dad está ipás asegurada que con un c u l t i v o anual, ya que en éste entonces, como ahora, no se podía reponer e l s u e l o con e l único abono p o s i b l e : a l estiércol, porque no existía una ganadería aao c i a d a a l a a g r i c u l t u r a . E s t a enorme v e n t a j a d e l c a c a o t a l no pasó i n a d v e r t i d a a l o s primeros c u l t i v a d o r e s . (•••) E . paro e s t a c i o n a l i n e x i s t e n t e por l a o b l i g a t o r i e d a d de l a contratación p o r un año y medio sería en e l c a c a o t a l muy l i g e r a , y en e l sistema de c o n t r a t a s e q u i v a l e a una mejor distribución de l a mano de abra a l a l a r g o d a l ano en comparación con l o s o t r o s c u l t i v o s " ( 9 ) . P o r última, e n - l a elección d e l cacao como c u l t i v a p r e f e r s n c i a l an l a i s l a de Fernando Póo citemos, una vez más, a l éxito de l a s p l a n t a c i o n e s de cacao en Sao T'nomé, y l a s p a s i b i l i d a d e s de cortercia^ lización d e l producto ante e l c r e c i m i e n t o de l a demanda mundial a finales del sigla XIX. Antes-de e n t r a r en e l estudio d e l c u l t i v o d e l c a cao en sus aspectos técnicas y económicos, pienso que es necesario exponer brevemente l o s rasgos generales de l a fisiografía de l a i s l a de Fernando Fóo que, en gran medida, c o n s t i t u y e r o n fact£ r e s c l a v e s en e l d e s a r r o l l o de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l d e l cacao. La i s l a de Fernando Póo, de n a t u r a l e z a volcánica, está compuesta por dos grandes macizos, uno s e p t e n t r i o n a l y o t r o m e r i d i o n a l , separados p o r una depresión cuya a l t i t u d máxima no rebasa l o s l.OCD metros que d i v i d e l a i s l a en dos mitades y pone en comunicación l a bahías de San C a r l o s y de Concepción, situa- das sn l o s l a d o s o c c i d e n t a l y o r i e n t a l de l a i s l a . £1 macizo v o l c a n i c a d e l norte está dominada por e l p i c a de Santa I s a b e l [3007 metros), y e l s u r de l a i s l a p r e s e n t a e l macizo m e r i d i o n a l y l a C a l d e r a de San C a r l a s con una a l t i t u d máxima de 2.230 metros. Los suelos están formados p o r l a v a s basálticas; en l a s zonas bajas, las s u e l o s t i e n e n un o r i g e n a l u v i a l , m i e n t r a s qus l o s suelos de las zanas a l t a s se han formado p o r l a decamposicián " i n s i t u " de l a r o c a . Según '.'/. L . Kubiena y U. de Terán, e l t i p o de suelo dominante es e l braunlehm, as d e c i r , "un s u e l o siliático, con f u e r te descomposición química, una e s t r u c t u r a densa en g e n e r a l , gran p l a s t i c i d a d y a d h e s i v i d a d , una que se compone microscópicamente de una masa b a s a l densa, pabi-^e en espacios, que está c o l o r e a d a u niformemente de hidráxido de h i e r r o , en gran p a r t a peptizado y fácilmente d i f u s i b l e " i l O ) , En l a i s l a , l a r o c a basáltica da un braunlehm r i c o en hidráxido de carbono, e l contenido en humus a l canza v a l o r e s de 4 a 13 por c i e n t o , l o s v a l o r e s d a pH no d e s c i e n den de 6, l o que permite c a l i f i c a r a l o s s u e l o s de neutros y e l c o l o r de éstos o s c i l a d e l pardo r o j i z o , que es e l dominante, a l tono r o j i z o en l a s p a r t e s rnenos l l u v i o s a s , y a l pardo en l a s que r e c i b e n mayores p r e c i p i t a c i o n e s ( l l ) . L a t i e r r a es de n o t a b l e fe r a c i d a d j c u b i e r t a de una c a p a , v e g e t a l en cuya composición l a pro" poreián d a humus excede en muchos casos d e l 33p, siendo e l res^o de l o s componentes materias f e r r u g i n o s a s , sílice y a r c i l l a (l2), £1 r e l i e v e es accidentada; l a s l a d e r a s de gran pendiente están interrumpidas por acusadas a l t u r a s y profundos-barrancos p o r l o s gue'los ríos y arroyos, de régi.Tten t o r r e n c i a l , erosionan l o s basaltos (13), Fernando Poo se i n c l u y e dentro d e l área climática a c u a t a r i a l de África,'La l a t i t u d y e l r e l i e v e de l a i s l a , así co no l a proximidad d e l c o n t i n e n t e son l o s p r i n c i p a l e s f a c t o r e s , en tre o t r o s , que d e f i n e n una climatología e c u a t o r i a l c a r a c t e r i z a d a por l a s d i f e r e n c i a s y l a s o s c i l a c i o n e s climáticas que experimen- tan l a s p a r t e s s e p t e n t r i o n a l jy m e r i d i o n a l de l a i s l a . En tS.rminas g e n e r a l e s , Fernando Póo t i e n e una temperatura media anual- de 2330, l a humadad atmosférica da una media r e l a t i v a d e l 90^a y l a •• media a b s o l u t a a l c a n z a v a l a r e s de 23 gramos por metro cúbico, l a s p r e c i p i t a c i o n e s son abundantes con una media anual de 1,398,4 mi-• límetros, l a s e s t a c i o n e s de seca en. las- meses de diciembre, enero y f e b r e r o , y de l l u v i a s a p a r t i r de abril-mayo h a s t a noviembre, 96 sü sucücisn con l a intei-fei-'enoia cl¿ una " s e q u i l l a " en l o s ¡'neass de j u l i o y agosta; y l o s f u e r t e s v i e n t o s , sobre todo procedentes d e l sudoeste, son f r e c u e n t e s en l o s cambios de estación [l^^]. E l s i g u i e n t e cuadra da J , N o s t i (13) presenta, con cierto d e t a l l e , l a s características ecológico-clirnáticas de l a i s - l a de Fernanda r o o : Altura en metras » • io-a:o 600-800 300-1.300 1.300-2,900 l l u v i a s : 1.2D0-3.000 temperaturas: 1 7 - 3 3 2 Halófila Cortina Bosque denso ídem inferior Altura l l u v i a s : 2.500-4.000 temperaturas: 14-32^ Altura l l u v i a s : 3,000-4.000 temperaturas: 10-302 Montaña lluvias: 30 ;;.anglar Litoral 0-10 Has. Formación Clima • 3osque denso litoral 300 30.000 Primario Cacao, café 40.000 O t r o s c u l t i v o s 3,000 Secundario 12,000 Primario 33.000 Cultivos 300 Primario 30.000 Cultivos 500 Praderas 4,000 superior Bosque subtropical Bosque s u b a l p i n o 11.000 2.000-3.000 temperaturas: 4-302 '.'.atorral s u b a l p i n o 2.300 fílonzónico' 10-1.000 lluvias: 4,000-12.000 temperaturas: 1 0 - 3 3 2 Bosque monzónico 24,000 Así pues, e l cacao ¿ncontrá en l a s suelos de F e r nando Póo, sobra todo en l a s t i e r r a s da l a s zonas bajas, l a s con d i c i a n e s idóneas para su d e s a r r o l l o . E l cacao (theobroma cacao L.) es un árbol origi- nario de México, América c e n t r a l y émazánioa. E n t r e l a s v a r i a d a des d e l theobroma, como e l cacao de Socomusco, Caracas, j u a y a q u i l , T r i n i d a d , Maracaibo, Bahía, 3aS Thomé, e t c . , e l cacao más camón de Fernando Póo presenta unas s e m i l l a s r e g u l a r e s , algo a r p l a s t a d a s , e l epidermo de c o l o r p a r d o - r o j i z o c l a r o , e l o l o r típico y e l dabor áspero i l o ) , Oegún J . N o s t i , l a composición as.^ d i a d e l f r u t o d e l cacao en Fernando Póo es l a s i g u i e n t e : -Pinia: 74,S5s c a s c a r a s 2S,^4 s e m i l l a fresca:-4., 25'- aguas e s c u r r i d o 21,3Jc s e m i l l a fermentada: l l , l ^ s pérdi da secado 10,2 cacao comercial. La composición d e l grano medio c o n t i e n e : Manteca, 43,11^0; nitrógeno, 2,2¡5l; e x t r a c t o acuoso en frío, 13,3^1; t a n i nos,' 6,4/'!;; c e l u l o s a , 4,14fs; almidón, 3,3I?;4; c e n i z a s , 3,8SJÍ; t e o - bromina y cafeína, 1,37/í; agua 7,33=í (17),' E l cacao se m u l t i p l i c a por s e m i l l a , l a ' p i n a germi na e n t r e l o s 3 y l o s 23 días. A l o s t r e s añosi de enero a o c t u bre f l o r e c e , a l c a n z a l a madures e n t r e marzo y septiembre y f r u c - t i f i c a e n t r e j u l i o y diciembre. E l árbol d e l cacao l l e g a a l a p l e n a producción a l o s 12 añas y su v i d a ecanómica dura h a s t a l o s 33 ó 40 años. Una vez formado, en un rtiarca r e a l de 3 p o r 4 metros, a l c a n z a l o s S metros de a l t u r a . H l c u l t i v o d e l cacao pr_e c i s a de un c l i m a húmedo, cálido y de e s t a c i o n e s do seca poco pro longadas y débiles (l3)-. L o s s u e l o s más idóneos son l o s a r c i l l o sos, l o s a r c i l l o s o - l i m o s o s , nos más apropiados f r e s c a s y b i e n drenadas. L o s t e r r e - son a q u e l l o s que contienen de 10 a 20 por 1.000 de c a l y 2,5 por 1.000 de ácido fosfórico, s i b i e n una me j o r garantía para e l d e s a r r o l l o de l a p l a n t a se o b t i e n e enrique ciendo e l t e r r e n o con potasa y ázoe ( 1 9 ) . Aunque en algunas p a r t e s e l cacao s e cultivó con bastante éxito h a s t a una a l t u r a de 1.000 metros sobre e l n i v e l d e l mar, en g e n e r a l e l árbol d e l c a cao no se d e s a r r o l l a b i e n a una a l t i t u d mayor de SOO metros. L a zona más f a v o r a b l e es l a de 30 a 100 metros de a l t u r a , sn l u g a r e s abrigados y c e r c a de l a s p l a y a s d e l mar. En Fernando Póo, subrayaba J . Rodríguez b a r r e r a , "...poco ha t e n i d o que preocur:. parse e l ' a g r i c u l t o r en l a saleccián d e l y o r p a r t e de l a s f i n c a s terTeno, y como l a ma- se han hacho an l a s zonas bajas, cytya a l t u r a .náxima no rebasa da l o s 300 metros sobre e l n i v e l d e l mar pocas son l a s que hayan dejado de d a r e l r e s u l t a d o apetecido a consecuencia de l a s malas c u a l i d a d e s de l a composición d e l sue- lo» ( 2 0 ) . A p a r t i r de e s t e conjunto d e d¿-.tos, l a s u p e r f i c i e de l a i s l a ' p u e d e d i v i d i r s e en d i s t i n t a s zonas agronámica-climáti c a s . E l informe de Ferrándiz, en 1930, o f r a c e una infojrmación bastante p r e c i s a sobre l o s c u l t i v a s que se p r a c t i c a b a n en l a s za ñas baja, i n t e r m e d i a y a l t a , en que e l a u t o r distribuía l a super f i c i e de l a i s l a . En l a zona baja, c o n s i d e r a d a h a s t a una a l t u r a d e 300 metros a l r e d e d o r de'.la c o s t a , " . . . l a temperatura as c a l u r o s a 232 a 3 3 2 ; l a humedad e x t r a o r d i n a r i a , a saturación; aun sn época de 3-3Cd.s e l aspecto d e l campo nos haría pensar en l l u v i a s nactur ñas pasadas inadve£±idas; l a a l i i e r b a s están l l e n a s de rocío que en l a s s i t i o s sombreados dura c a s i t o d o e l día" ( 2 1 ) . Sn e s t a z£ na se d:r.ban l o s c u l t i v a s s i g u i e n t e s : E l c o c o t e r o , buenos r e n d i mientos, a pasar de l a s pocas p l a n t a c i o n e s que e x i s t e n .y l o mal atendidas que están. E l plátano se - d e s a r r - A l a c o n gran f u e r z a , los racimos son grandes y l a s f r u t a s numerosas, de buen tamaño, y mayor vax^iedad que sn Canarias»- £1 abacá se da como e l plátanp, aunque l o s problemas r a d i c a n en l a f a l t a de ensayas para l a preparación de l a f i b r a . L a palmera de a c e i t e c r e c e y se propaga espontáneamente en l a i s l a , hay bosques n a t u r a l e s y se e x p l o t a comercialmente muy poco. L a caña de azocar, no obstante su buen rendimiento, es difícil que se extienda su c u l t i v o por l o muy .. accidentada d e l t e r r e n o , l a escasez de b r a c e r a s y l a c a r e n c i a da ganada, que muere atacado por l a mosca Tse-Tse. E l maíz se siembra a muy pequeña e s c a l a . E l a r r o z no se c u l t i v a por l a con figuración de l a i s l a , sez l a f a l t a de riegos..organizados, l a a s c a ^ de brazos y de ganado. E l c u l t i v o d e l naranjo y d e l l i m o n e - ro o b t i e n e buenas rendimientos en c a l i d a d y abundancia, aespecto a l c u l t i v a d e l cacao, Ferrándiz decía: "Es e l producto base de l a r i q u e z a de l a I s l a ; l o s árboles sa d e s a r r o l l a n s o l o s , espíen didamente,. s i n grandes a t e n c i o n e s n i c u i d a d a s con t a l que estén bian sombreados; y dan muy buen rendimiento, que p u d i e r a acrecen t a r s e s i se l e d i e r a un- poco da c u l t i v a . [,..) Junto a l a c a s t a , en l a s f i n c a s player'as que debieron s e r la.3 p i o n e r a s en i r f a r mándosB hay bastante arbolada v i e j o , y a 3n decadencia, que van substituyendo a q u e l l o s a g r i c u l t o r e s por c a f e t o s [ p . 14). 100 L a zona i n t a m a d i a , de una a l t u r a c-imprendida en t r e 320 y 3CQ metras, según Ferrándiz de "...temperatura todavía a l t a , 253 a 302, p3co s o p o r t a b l e , ( p , 15), se c u l t i v a n : E l c a cao, bastante bien hasta l a s 400 ó 433 metras de a l t u r a j e l café bien; l o s plátanos bien; l a palma de a c e i t e , como en l a zona baj a ; e l narsnjo y e l limonero mejor que en l a zona baja; l a s v e r duras y l a s h o r t a l i z a s muy bien; y e l ganado comienza a poder v ¿ v i r , porque no es f r e c u e n t e l a mosca Tse-Tsa ( p . 1 7 ) , En l a zona a l t a , con a l t u r a s de más de 3'J3 metros y temperaturas muy agradables, f r e s c a s durante l a noche y frías por encima de l o s 1.000 metros de a l t u r a , l o s plátanos y e l a c e i t a de palma abundan menos que en o t r a s zonas, y e l cacao "..,fl£ j e a mucho, se da mal; l o s árboles son r a l o s , dan mucha menos f r j j t a y de peoí"" c a l i d a d , su v i d a es coi'ta". En cambio, a l nai^^anjo, e l limonero, l a s h o r t a l i z a s y a l café se dan mejor que en las Z£ ñas media y b a j a ( p . 1 7 ) . £1 informe no nacía sino c o n f i r m a r l a p r a f s r a n c i a dal cacao sobte o t r o s c u l t i v o s , en palabras de Farrándiz: "Puado d e c i r s e , [...), que I j a hacenderos ¿o l a I s l a padecen l a f i e b r e d e l cacao, y es n a t u r a l que así sea ya que su c u l t i v o es e l más s e n c i l l o y menos e x i g e n t e " ( p , 1 7 ) . L a i m p o r t a n c i a p r o d u c t i v a y econó^nica d e l c u l t i v a del cacao en l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l de Fernando Fóo queda jada en e l cuadro s i g i e n t e : rafU 101 X\Q 1911 Exportación (cacao) exportación [ t o t a l e s ) Peso(Kgs.) Fernando Pdo a l a metrópoli Fernando Póo al extranjera Totales Valor[rtas.) Feso[Kgs.) Valor[Ptas.) 3.422.054,03 3.733.339,35 3.333.333 3.332.133,43 199.412,33 162.903,72 133.053 151*127,00 3.321.475,56 3,901,443,37 3.496.311 3.733.250,45 AÑO 1932 Exportación [ t o t a l e s ) PesaCKgs.) ** amando Póo a l a metrópoli Fernando Póo al extranjera Totales 10.^9.519 Valar[Ptas.) 23,135,495 Exportación [cacao] Pesa[Kga.) yalor(Ptas.) • 9.922.423 27,422.317,4 2.215,036 3,532,271,33 1.313.330 3,239,754,3 12.515.535 31,633.765,85 11.235.753 30,712,271,9 (22) Una rápida l e c t u r a de l o s datos expuestos permi t e señalar que, en p r i m e r l u g a r , e n t r e 1911 y 1933 l a e x p o r t a c i ón de Pernando Poo en v a l o r k i l o g r a m o s s e ha m u l t i p l i c a d o p o r 343| m i e n t r a s qus a l v a l o r en pesetas, durante esos mismos añas, se multiplicó ^ o r 312, En segundo l u g a r , l a s u p e r i o r i d a d de l a exportación da Fernando Póo a l o s p u e r t a s de l a metrópoli [ B a r c e 102 l o n a , V a l e n c i a , A l i c a n t e , Cádiz, Vigo, Goruña, Gijón, Santander, B i l b a o , San Sebastián, P a s a j e s y C a n a r i a s ) r e s p e c t o a l a exportación a l e x t r a n j e r o , p r i n c i p a l m e n t e a l o s p u e r t o s de L i v e r p o o l , Londres, Hamburgo. y aotterdaro, es c a s i a b s o l u t a : Sn 1 9 1 1 , l a exportación a l a metrópoli representaba e l 94,4'5'á en kilogramos, y e l 95,^í) en pesetas d e l t o t a l da l a s exportacionas; en 1 9 3 2 , l a tánica se mantuvo y l a exportación a l a metrópoli s i g n i f i c a b a e l 32,S5i en kilogramos y e l 83,3^1 en pesetas da todas l a s mercancías exportadas p o r l a c o l o n i a de Fernando P5o. En t e r c e r l u g a r , l a im portañola d e l cacao en a l conjunto da l o s productos exportados por Fernando Póo como e l café, l o s cocos, l a copra, l a almendra de palma, l a s bananas, l o s plátanos, e l m a r f i l , l a madera, e t c . , era d e c i s i v a : L a exportación de cacao r e p r e s e n t a b a , en 1 9 1 1 e l 9o,5/fl en kilogramos y e l 9S,6^c kilogramos y e l 9 5 , e n en p e s e t a s y, en 1 9 3 2 , e l 3 9 , 7 f j en pesetas, d e l t o t a l de l a exportación de Femando Póo a l a metrópoli y a l e x t r a n j e r o , '«'.ás concretamente, e l cacao exportado con d e s t i n o a l a metrópoli s i g n i f i c a b a , en '1 1911, el97, en kilogramos y e l 93,3^1 en pesetas y," en 1 9 3 2 , e l 33,G^s en kilogramos y e l 3 9 ' , ^ ; en pesetas d e l t o t a l de l a exporta ción a l a metrópoli; m i e n t r a s que en l a exportación a l e x t r a n j e r o , e l cacao también dominaba, en 1 9 1 1 , . con e l 79,2;1 en k i l o g r a m o s y e l -92,754 en pesetas y, en 1 9 3 2 , con e l 39,254 en k i l o g r a m o s y e l 92,7Jo en pesetas, l a s e x p o r t a c i o n e s de Fernando Fáo a l "extranjero. L a ampliadión d e l área de c u l t i v a en l a i s l a de F e r nando Póo, más de veintidós m i l hectáreas en 1 9 3 s i n c o n t a r l a s f i n c a s indígenas, posibilitó e l incramento de l a producción y de l a Biiportacián d e l cacao que, en l o s anos t r e i n t a , cubrió y r e b a só l a s necesidades d e l consumo de cacao dd l a metrópoli: "Bespeo- ta a l cacao, cuya produccián alcanzó 14.000 toneladas en e l ano flltimo, podemos asegurar qeu cubre sobradamente l a s necesidades da España en l a fabricación de c h o c o l a t e , constituyendo en grave problema que t a l aumento de producción no se haya v i s t o compensado por o t r o i g u a l en e l consumo" ( 2 3 ) . Las c i f r a s da l a exportación de cacao, desde l o s 474 kilogramos exportados en 1339, muestran l a evolución d e l c u l t i v a d e l cacao en l a i s l a de Fernanda Póo: Años Cacao BxpDrtado(Tn.) Años 1901 1.133 1302 1.193 1903 1.734 1904 2.053 1903 1.335 1906 1.557 1907 2.439 1903 2.267 \.:-2.669 1909;:. • 1910 2.462 Totales 19.343 1911 1912 1913 1914 1913 1916 1917 1918' 1919 1920 Cacao exportado(Tn.) Años 3.323 2.229 4.331 3.144 4.139 4.404 3,743 4.4S4 4.540 5.050 39,487 1321 1922 1923 1324 1923 1923 1927 193 1929 1930 Cacao exportado(Tn.) rs.TOl 10.090 3.540 6.021 5.904 6.753 3.433 3.554'^' 3.330 11.606 32,649 (24) E l aumento de l a exportación de cacao no o f r e c e dudas: Las 82^640 t o n e l a d a s de cacao exportada por l a c o l o n i a de Fernán- do Póo e n t r e 1S21 y 1930 s i g n i f i c a b a n , r e s p e c t o a l a década 1901-1910, un uncremento d e l 4 2 7 , 5 0 en l a exportación d e l cacao. 104 II.3.- L a propiedad de l a t i e r r a en l a c o l o n i a Fernando Fóo. de L a organización jurídica da l a propiedad en l a co l o n i a d e l g o l f o de Guinea f u e r e g u l a d a por e l régimen y e l r e g l a mentó de l a propiedad promulgados en 1904 y 1903 respectivamente ( l ) . E l régimen de l a propiedad, v i g e n t e h a s t a l a suspensión de l a s concesiones de t e r r e n o s en 1930, tenía dos propósitos p e r f e c tamente d e f i n i d o s : P o r una p a r t e , comooer, ordenar y l e g a l i z a r e l estado de l a propiedad, sobre todo rústica, en l a c o l o n i a , y, por o t r a , f i j a r en forma jurídica l a s d i r e c t r i c e s g e n e r a l e s y bá s i c a s p a r a l a expansión y a l d e s a r r o l l o d e ' l a propiedad en l a c £ lonia. E n t r e 1330 y 1393, según l o s datos de' l a Sociedad Geográfica de ?^«iadrid, fueron concedidas más de 3.000 de t e r r e n o en l a i s l a de Fernando Póo y, en 1899, nes de t i e r r a s ascendían a 3.696 hectáreas sión de l a propiedad de l a t i e r r a , décadas a n t e r i o r e s - e n t r e 1362 [2). hectáreas l a s concesiortL a rápida expan- safare todo s i se compara con y 1869 f u e r o n concedidas 1.542 hectáreas, y en l o s años s e t e n t a t a n sólo 37 hectáreas- [s), e- r a e l r e s u l t a d o d e l relanzamiento de l a colonización en Fernando Póo apoyado en o c a s i o n e s por l a propaganda o f i c i a l , como l a s exr* p e d i c i o n e s de colonos procedentes de A r g e l , i n s t a l a d o s en l a iss»:^ l a en 1392 y en 1896, y en uhos p r i n c i p i a s genéricos de c o l o n i z a ción que f a c i l i t a b a n l a adquisición de t i e r r a s a l o s c o l o n o s d i s puestos a c o n v e r t i r s e en c u l t i v a d o r e s da productos agrícolas. El d e c r e t o d e l 26 de noviembre de 1330 preveía dos medios' para l a adjudicación de t e r r e n a s para e l c u l t i v a en . " Fernando Peo y sus dependencias: Concesiones a censo, mediante e l pago de un canon a n u a l de 5 centavos de peso p o r hectárea, y concesiones por compra, que pasaban a s e r propiedad definitiva 106 del colono una vez v e r i f i c a d a e l pago de un paso por hectárea [ 4 ) , De e s t e modo l a s v e n t a j a s para e l acceso a l a propiedad at r a j e r o n a un buen námero d e " c a l o n i a l e " d i s p u e s t a s a c o n v e r t i r s e en comerciantes y en p r o p i e t a r i o s de l a s t i e r r a s , o para emplear se en l a s factorías y en l a s f i n c a s agr'ícolas. SI incremento de l a demanda de t i e r r a s configuró un mapa de l a propiedad agraria en Fernando Póo c a r a c t e r i z a d a por l a multiplicación de pequeñas y medianas e x p l o t a c i o n e s agrícolas: " . . . l a mayor p a r t e son de me no de 20 hectáreas, sólo hay algunas de 50, una de 100, dos de 200, una de 400, o t r a de 330 y o t r a de SJO" ( S ) . E l rápido aumento de l a s c o n c e s i o n e s de t e r r e n o s en Fernando Póo a f i n a l e s d e l s i g l o XIX había provocado p r e c i s a mente por l a ausencia de' un e s t a t u t o jurídico de l a propiedad a?decuado, un cámulo de i r r e g u l a r i d a d e s que permitían c a l i f i c a r de caótica l a situación de l a propiedad de l a t i e r r a en l a c o l o n i a . L a política o f i c i a l de concesión da t i e r r a s en Fernando Póo había l o g r a d o efectivamente e l incremento de l a propiedad rústica pero, a l mismo tiempo, l a a r b i t r a r i e d a d y l a f a l t a de previsión a d m i n i s t r a t i v a s habían impedida e s t a b l e c e r l a s c o n d i c i o n e s neces a r i a s para un sólido d e s a r r o l l o de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l , c o mo E, S o n e l l i señalaba: "No cabe la-menor duda de. que a l Estado, a l señalar e l reducido p r e c i a da c i n c o pesetas por hectárea ds t e r r e n o v i r g e n ó s i n r o t u r a r , perseguía a l nobilísimo propósito de atender á l a formación de grandes p l a n t a c i o n e s y c o n s e g u i r l o s n a t u r a l e s b e n e f i c i o s de su c u l t i v a . Pero e s t a s concesiones, prodigadas de modo i r r e f l e x i v o ó i n j u s t i f i c a d o (...) y, s i n t e n e r sn cuenta l o s r e c u r s o s de que disponía cada a g r i c u l t o r , han dado un r e s u l t a d a f u n e s t o , creando un gran d e s c o n c i e r t o en l a p r o p i e - dad, y a continuación añadía: " E x i s t e s n Santa I s a b e l un p r o p i e t a r i o que posee en l a s inmediaciones d e l a ciudad una s e r i e de concesiones que se elevan á 500 hectáreas de terreno; y á pesar de l a s años t r a n s c u r r i d o s , sólo ha logrado poner en explotan ción una vigésima p a r t a escasa de d i c h a s u p e r f i c i e " [s). Propiedades i n c u l t a s , d e f i c i e n c i a s agrícolas y un absoluto desorden a d m i n i s t r a t i v o c a r a c t e r i z a b a n l a propiedad rus t i c a de f i n a l e s d e l s i g l o pasado a n l a i s l a de Fernando Póo: "En los últimos v e i n t e años d e l s i g l o XIX s e r e a l i z a n en l a i s l a f r e cuentes coricasiones de t e r r e n o s , [•••)! para e x p l o t a c i o n e s agríc o l a s , tanto en f a v o r de europeos como de indígenas, [..»); no hay l a menor representación cartográfica de l a s zonas de ón, CQncasi_ l o s l i n d e r a s son d e s c r i t o s vagamente y, a l o más, aparecen algunas concesiones, l a s pequeñas, con r e p r e s e n t a c i o n e s planimét r i c a s a base de formas r e c t a n g u l a r e s , pero cuya situacián es hoy i m p o s i b l e de d i s c e r n i r , de donde surge l a caótica situacián jurídico c a t a s t r a l , , , " [ 7 ] , De hecho, l a situación d e s c r i t a e r a en gran medida e l r e s u l t a d o de l a no dotación de una normativa jurídica gene r a l p a r a l e l a a l proceso da colonizacián. En iaS4, e l Consejo de F i l i p i n a s y de l a s P o s e s i o n e s d e l g o l f o de Suinea, a l i n f o r m a r sobre un proyecto l e g i s l a t i v o para l a c o l o n i a elaborado por l a Sección de G r a c i a y J u s t i c i a , recomendaba que se ",,.vaya l e g i s lando p a r c i a l m e n t e , á medida que l a s necesidades s u r j a n y según l a índole de l o s c a s o s " . A pesar de que l a a u s e n c i a de un cuerpo l e g i s l a t i v a en l a c o l o n i a provocaba, como reconocían l a s e n t i d a des c i t a d a s , que l o s b i e n e s inmuebles, l o s c o n t r a t o s , l o s t e s t a mentos, l o s matrimonios, e t c . , s i g u i e r a n rigiéndose en l a prácti ca por l a s l e y e s d e l pa£s, que l a v i d a s o c i a l e s t u v i e r a a n suspenso por l a imprecisión jurídica de l a legislación v i g e n t e en l a c o l o n i a , y q u e "...no se ha dado todavía un paso e f i c a z para determinar l a s l e y e s c i v i l e s y penales que han de r e g i r en e l pa ís..."; l e g i s l a r a medida que l a s necesidades l o fueran exgiendo era l a propuesta o f i c i a l para unos t e r r i t o r i o s c o l o n i a l e s que, según l o s órganos c o n s u l t i v o s ds l a política c o l o n i a l , '*..., c a recen actualmente de elementos n i aún para c o n s t i t u i r una c o l o n i a agrícola propiamente d i c h a , v i n i e n d o á formar, por-concepto, una Estación Naval p o r o t r o y en l o que c o n c i e r n e á l a s i s l a s uw na Factoríaj y siendo aún escasos l o s elauentos, así en Fernando Póo como e n e l Continente, para o r g a n i z a r con e l l o s , mediante t i empo y t r a b a j o , unaKverdadera C o l o n i a ; recordando además, que l a población europea es en dichas posesiones i n s i g n i f i c a n t e y compuesta c a s i en t o t a l i d a d d e f u n c i o n a r i o s d e l Estada; y que l a ex tranjera, taTibián muy c o r t a , no p r o f e s a l a Religión Católica n i habla e l español n i es tampoco de pura r a z a europea, (3); E l estada de l a colonización, l a exigua p r e s e n c i a de población b l a n c a e, i n c l u s o , l a dudosa pureza de l a sangre de l a población europea podían s e r f a c t o r e s que j u s t i f i c a r a n , en l a óptica ideológica de l a calanización española, l a s precauciones jurídico-coloniales d e l Consejo de F i l i p i n a s ; pero e l c r i t e r i o de a p l i c a r un mínimo l e g i s l a t i v o según f u e r a n surgiendo l o s p r o blemas f u e desbordado p o r e l proceso c o l o n i a l en sí mismo y, en e l caso de l a propiedad de l a t i e r r a , p o r l a rápida expansión de l a s c o n c e s i o n e s d e t e r r e n o s . Así, e l régimen y e l regalmento d e l a propiedad de 1^34 y 1903 s u r g i e r o n p o r l a necesidad pero, tam b i l n , c o n l a u r g e n c i a de i n t e n t a r ordenar un estado de l a p r o p i e 109 dad de l a t i e r r a que, p r e v i a y a r b i t r a r i a m e n t e , se habxa foraado jurídicamente l e j o s d e l c o n t r o l de l a administracián c o l o n i a l . E l régimen de l a propiedad da 1904, en su capítulo dedicado a l a s a d q u i s i c i o n e s de p a r t i c u l a r e s no indígenas a n t e r i o res a l a promulgacián d e l decreto, f i j a b a e l término de un año pa r a que l o s p a r t i c u l a r e s poseedores de t i e r r a s confirmasen l o s t í t u l o s de l a propiedad según l a nueva normativa. L a s c o n d i c i o n e s para l a confirmacián de títulos, p r e v i o informe d e l i n s p e c t o r de colonización y resolución de l a confirmación a cargo da una comi sián i n t e g r a d a p o r e l gobernador g e n e r a l , e l j u e z de primera i n s t a n c i a y e l a d m i n i s t r a d o r de Hacienda, exigían e l acto de ocupación; es d e c i r , e l desmonte, l a roturación, l a construcción de e d i f i c i o s , l a plantación o l a siembra y e l pago de 15 pesetas p o r hectárea ( 9 ) . S i n embargo, en e s t e punto como en o t r o d , e l régimen de l a propiedad no d i o en l a práctica l o s r e s u l t a d o s e s p e r a dos. L o s problemas de l a propiedad en l a c o l o n i a d e l g o l f o de Guinea no derivaban, directamente, de l a formulación d e l d e c r e t o mismo - s i bien, en e s t e s e n t i d o , hay d i v e r g e n c i a s de c r i t e r i o ein t r e l o s j u r i s t a s ( l O ) - s i n o fundamentalmente de l a r e c o n o c i d a a plicación d e f e c t u o s a d e l régimen y d e l reglamento de l a propiedad por l a f a l t a de f u n c i o n a r i o s competentes y de medios adecuados. J . Muñoz y Núñez de Prado, cuya obra dedicada a l a propiedad en l a Guinea española p u b l i c a d a en 1929 es de o b l i g a d a l e c t u r a para a b o r d a r . e s t e tema, reproducía l a opinión d e l sx-gobernador O, Saavedra y Magdalena después de su v i s i t a de i n s p e c ción a l a c o l o n i a en lOTS; "Algo complicado e l s i s t e m a establecí do p o r e l c i t a d o Real d e c r e t o y Reglamento y A r a n c e l e s para s u e jecucián, aprobados p o r Reales órdenes de 16 de enero de 1905, 110 l a l a b o r d e l R e g i s t r a de l a Propiedad de a q u e l l a Galanía no puede s e r más d e l i c a d a y minuciosa, exigiendo p o r p a r t e d e l encarga do de aquel R e g i s t r o todos l o s conocimientos técnicos que r e q u i e re d i c h a dependencia [•••)• No c o n c u r r i e n d o estas c i r c u n s t a n c i a s en e l S e c r e t a r i o encargado d e l R e g i s t r o de l a Propiedad, éste viene siendo un caos [•••) habiendo ordenado a l Juez de pi'imera i n s t a n c i a , [...), una v i s i t a de inspección e s i t r a o r d l n a r i a y gene r a l a aquel R e g i s t r a , me comunicó que eran t a n t a s l a s f a l t a s adv e r t i d a s como l a s a s i e n t o s e i n s c r i p c i o n e s , ..." { l l ) . E l decreto de l a propiedad de 1904, además d e l a r t i c u l a d o dedicado a l r e g i s t r o de l a propiedad, h i p o t e c a s y o t r o s temas, daba p r i o r i d a d a l a forma de adquisición de l a propiedad, a l a s propiedades i n c u l t a s y a l a propiedad indígena. En primer l u g a r , e l régimen de l a propiedad no d i f e r e n c i a b a a españoles, indígenas y e x t r a n j e r a s : "Podrán hacerse en f a v o r de españoles, sean o no indígenas, de e s t r a n j e r o s y de personas jurídicas o so ciedades, tanto n a c i o n a l e s como e s t r a n j e r a s " [ a r t . 1 9 ) . L a s conc e s i o n e s h a s t a IBO hectáreas eran c o n c e d i d a s p a r e l gobernador g e n e r a l , mediante e l pago de 33 pesetas p a r hectárea en l a i s l a de Fernando Póoj cuando l a s s o l i c i t u d e s comprendían entra 100 y 10,000 hectáreas, l a concesión e r a d e c i d i d a p o r e l ministi'o de Estado, a título temporal por c i n c u e n t a años y estaban s u j e t a s a l pago de un canon a n u a l de 3 pesetas p o r hectárea en Fernando Póo; y p a r a a q u e l l a s s o l i c i t u d e s de 10.000 hectáreas en adelante, l a decisión y l a s c o n d i c i o n e s de l a concesión dependían d e l Conf» sajo de M i n i s t r a s [ a r t . 2 l ) . En segundo l u g a r , e l régimen de l a propiedad establecía normas para acabar con l a s propiedades i n c u l t a s : L a s s o l i c i t u d e s de concesión, además de l a documentación 111 p r e c i s a , debían entregar un depósito d e l 10% da l a cantidad que importaban l a s concesiones s o l i c i t a d a s , como "...garantía an a l caso de obtener l a concaoión para e l cumplimiento de sus o b l i g a ciones..." ia.x±, 24); a l dacrato negaba nuevas concesiones a aqu_e líos p r o p i e t a r i o s ^ue no t u v i e r a n en explotación dos -berceras par tes d e l t e r r e n a concedido, y amenazaba con l a caducidad de l a cori cesión s i en e l p l a z a de c i n c o años no e r a puesta en explotación l a mitad de l o concedida [artículos 23 y 3 0 ) . En t e r c e r l u g a r , l a propiedad indígena e r a r e c o n o c i d a por e l decreto de 1S04: "Nadie podrá t u r b a r a l o s n a t u r a l e s en l a q u i e t a y pacífica posesión da l a s t i e r r a s que habitualmente ocupan..." [ a r t . 1 0 ) . E l régimen de l a propiedad preveía l a delimitación de l a propiedad indígena Cart. l l ) , establecía que l o s usos y costumbres da l o s n a t u r a l e s regirían l a propiedad indígena y l o s modos de t r a n s m i t i r l a a o t r o indígena y protegía l a propiedad indígena a l señalar: "No producirá e f e c t o s l e g a l e s l a transmisión de bienes de indígenas a no indígenas, n i l a constitución de derShos r e a l e s sobre l o s mismos, mientras no obtenga l a aprobación de l a A u t o r i d a d ' j u d i c i a l compe tente" [ a r t . 14). Unos años dsspués, e l balance da l o s o b j e t i v o s pr£ v i s t o s en e l régimen y en e l reglamento de l a propiedad podía c a lificarse, en muchos aspectos,, de n e g a t i v o . En 1929, J , Muñoz tiú ñez de Prado opinaba: " E l régimen de l a P r o p i e d a d no ha a l c a n z a do e l debido desenvolvimiento, y por t a n t o , hoy nos encontramos como en e l 13 de marzo de 1S05, en que entró en v i g o r . Es d e c i r , aún peor, pues c u a l q u i e r camino que se emprenda se encontrará can e l r e s i s t e n t e obstáculo de l o s derechas creados a l amparo de una legislación que ha s i d o defectuosamente a p l i c a d a , ..." [ l 2 | . 112 La i n s u f i c i e n c i a da medias y de f u n c i a n a r i o s adecuadas ara l a causa de l o s d e f e c t o s en l a aplicacién de l o s pre» ceptos y que p o s i b i l i t a b a , en l a práctica, e l g e n e r a l i z a d o incum p l i m i e n t o de l a legislacién en l a c o l o n i a . Veamos algunos casos: F. López Canto, fundador y d i r e c t o r de l a publicación q u i n c e n a l "La.iVaz de Fernando Póo", señalaba: "...hay impuestos que no se cobran en l a i m p o r t a n c i a que se d e b i e r a como es l a contribución territorial que sólo pagan l o s p r o p i e t a r i o s b i e n conocidas, aque líos que están en relación constante con l a s o f i c i n a s d e l Estado, pero hay luego una porción de e l l o s que par e s t a r i n t e r n a d a s y o t r o s porque han hecho p l a n t a c i o n e s s i n aún s i q u i e r a t e n e r t i t u l o de propiedad y por c o n s i g u i e n t e no aparecen p a r a nada en e l Re- g i s t r o , que pasan d e s a p e r c i b i d o s (•••)• E s t o s b u r l a d o r e s de l a ley representan,' a l menos, dos t ere eras p a r t es ..." f i c i e n t e aplicación d e l régimen de l a propiedad , L a de- había p e r m i t i d o a l a s compañías e x t r a n j e r a s r a d i c a d a s en l a c o l o n i a i n c u m p l i r e l artículo 19 d e l decreto de 1904,. q u e - e s t i p u l a b a l a obligación de t e n e r un r e p r e s e n t a n t e español y , en 1926, l a administración co l o n i a l se hacía eco de l a infracción y f i j a b a un plazo de s e i s meses para su cumplimiento ( 1 4 ) , A l a i n o b e d i e n c i a de l a l e g i s l a ción se añadían l a s cansecuebcias de l a na diferenciación de l a propiedad de l o s e x t r a n j e r a s r e s p e c t o a l a de l o s indígenas y de los españoles en e l decreto de 1904 y que merecía de A, Fárez Pé rez, p r e s i d e n t e d e l consejo permanente de l a Cámara Agrícola O f i c i a l de Fernando P(5p, e l comentario tes: y l a recomendación siguien-;. son muchas l a s casas, i n g l e s a s , portuguesas, y alemanas p r i n c i p a l m e n t e , que no sólo v i e n e n explotando francesas allí c u l t i v o s cuya i m p o r t a n c i a supera a l a de l a mayoría de l o s establecí mientas agrícolas n a c i o n a l e s , s i n o que van propendiendo hacia.una 113 extensión c r e c i e n t e que además de v e j a t o r i a para nuestros c o l o nos, p u d i e r a r e p r e s e n t a r p a r a e l p o r v e n i r un p e l i g r o , [ . . • ] , r e gulando p a r a l o s u c e s i v o en s e n t i d o de limitacián l a propiedad p r i v a d a inmueble de l o s e x t r a n j e r o s [...), f i j e n , como máximum, en una t e r c e r a p a r t e de l a s que s a acuerden en f a v o r de l o s na- c i o n a l e s , l a s concesiones de t e r r e n o s para e l c u l t i v o b l e de s e r otorgadas a l o s e x t r a n j e r o s , suscepti- [lo). aaspecto a l a propiedad indígena, e l o b l i g a d o re_s peto y l a protección r e c o n o c i d o s en e l d e c r e t a de 1904., e, insis- tentemente recordados en d e c r e t a s p o s t e r i o r e s , f u e r o n l e t r a muer t a en l a práctica. J . Wunoz y Núñez de Prado imputaba a l a escasez de f u n c i o n a r i o s l a causa de l a i n o b s e r v a n c i a de l a l e y , que de c u m p l i r s e , como afirmaba en 1927 e l c o m e n t a r i s t a "Ruiaz" de L a Guinea Española, no habrían muchos indígenas perdido sus propiedades, n i estarían o t r o s en situacián l i t i g i n o s a " ( i S ) , L a - adminis-^ración c o l o n i a l astaba a l c o r r i e n t e de l a s . i n f r a c c i o nes cometidas y sus r e p e r c u s i o n e s , a l r e c o n o c e r que eran " . . . f r e cuentes l a s denuncias de unos p r o p i e t a r i o s c o n t r a o t r o s p o r i n c u r s i o n e s en sus r e s p e c t i v a s f i n c a s , motivadas desconocimiento c a s i siempre p o r de l o s verdaderos límites de éstas, (•••)» no tendría razón de s e r s i e x i s t i e r a e l debido r e s p e t o a l o l e g i s l a d o sobre e l rágimen de l a propiedad, cumplimiento ..." ( l 7 ) . Pero e l i n - de l o s p r e c e p t o s d e l régimen de l a propiedad no e r a p r i v a t i v o de l o s f i n q u e r o s , s i n o d e l funcionamiento de l a p r o p i a administración c o l o n i a l que, en 1926, admitía l a e x i s t e n c i a de "...concesiones importantes de e x t e n s i o n e s de t e r r e n a s , hechos de forma a l t e r n a t i v a y aún s i n d e t a l l a r con e x a c t i t u d su perímet r o , s i n que deje de haber alguna no empezada a c u l t i v a r , no obs 114 t a n t a haber expirado con c r e c e s l o s p l a z o s concedidos por e l E s tado..." ( 1 3 ) . Por últi.T.c, baste reseñar brevo-iente a l informe ds l a i n s p s c c i S n , r e a l i z a d a en j u n i o de 1323, a l r e g i s t r a da l a propiedad da l a c o l o n i a : "Aun estando formado en l a s c o n d i c i o n a s reglamentarias, l o s expedientes adolecen da l a s s i g u i e n t e s de- f e c t o s , que hacen que l a identificación de l a s f i n c a s no sea una r e a l i d a d : a) No t e n e r relación e l punto de p a r t i d a para l e v a n t a r e l plano de l a f i n c a con ningún punto f i j o de l a misma, b) Levan t a r s e dicho plano s i n a u d i e n c i a n i intervención de l o s dueños de l o s t e r r e n o s c o l i n d a n t e s , c ) E l t e n e r s e que c i t a r como l i n d e r o s , en muchas concesiones, montes d e l Estado en t r e s o cuatro l i n d e r o s . Además no se j u s t i f i c a n en d i c h a s expedientes l a s c o n d i c i o nes determinadas en l o s números 3 y 7 d e l a r t i c u l o 25 d a l c i t a d a Reglamento, pues se ha despojado a muchas t r i b u s indígenas de : sus t e r r e n a s y aun cuando en muchas s o l i c i t u d e s , e l expanente ma n i f i s s t a d e c l a r a r no t e n e r o t r a s concesiones, en e l mismo título de concesión se pone como l i n d e r o , f i n c a de l a propiedad d a l adq u i r a n t e . P o r no haberse ordenado en debida forma l o s expedientes de caducidad, r e s u l t a una f i n c a i n s c r i t a das veces en e l Regisuro de l a Propiedad, ..." il9). En e s t a s c o n d i c i o n e s no es difícil comprender l o s problemas que impiden d e s c r i b i r y a n a l i z a r con d e t a l l e l a e v o l u - ción de l a propiedad de l a t i e r r a en Fernando Pao. L a infor-ación Sobre a l número ds p r o p i e t a r i o s , f i n c a s , c o n c e s i o n e s definitivas y p r o v i s i o n a l e s , f i n c a s en a r r i e n d a , p r o p i s d - d indígena y no i n dígena, hectáreas en explotación agrícola, propiedades incultas, c u l t i v a s , e t c . , no sólo es i m p r e c i s a , d e s i g u a l y extremadamente d i s p e r s a , s i n o además de dudosa f i a b i l i d a d . En e l mejor de l o s ; 115 cosos, l a s n o t i c i a s r s a j g i d a s permiten a d v e r t i r l a s líneas gene- r a l e s de l a evolución de l a propiedad en l a c o l o n i a . .Años Has. tíoncedidas Has, en c u l t i v o Fincas 1399 3.596 2.166 1909 13.233 11.320 SOO 1914 16.000 10-12.000 1,330 22.466 1923 1940 2.529 42.323 P a r a l o s años 1339 y 1909, l a información que ofrecen l a Sociedad Geográfica y e l Comité de Defensa Agrícola de Fernando Poo sobre e l estado ds l a propiedad de l a t i e r r a y l a s e x p l o t a c i o n e s agrícolas en l a i s l a es b a s t a n t e p r e c i s a : 'ia sólo l a s c o n c e s i o n e s de t i e r r a aumentaron de 3,593 a 13,233 hectáreas, sino también l o s t e r r e n o s en c u l t i v o , a l p a s a r de 2,153 a 11,320 hectáreas, l o que significó una s e n s i b l e reducción de 3.3:K! hactá reas de t e r r e n o s s i n desboscar en 1399 a 1.913 hectáreas en 1S09, Además, m i e n t r a s en 1399 l a s 2,165 hectáreas estaban p l a n t a d a s de Cacao c a s i en su t o t a l i d a d , en 1909 e l c u l t i v o d e l cacao ocupaba unas 9,020 hectáreas y estaban dedicadas 2,300 hectáreas a o t r o s c u l t i v o s . S i n embaído, no hay información s o b r e l a propiedad i n dígena y l o s c u l t i v o s de sus f i n c a s ; l o s 309 p r o p i e t a r i o s citados en 1399 y l a s 300 f i n c a s resenadas sn 1909 se r e f i e r e n , en uno y o t r o casó, a píxjpietarios y f i n c a s c o l o n i a l e s Los datos d e l año 1914 r e c o g i d o s de l a obra de F, d e l Río Joan, comandante e i n geniero j e f e de Obras Públicas en l a Sección C o l o n i a l d e l m i n i s t e r i o de Estado, aunque r e l a t i v a m e n t e i m p r e c i s a s , o f r e c e n ciertas garantías de v e r a c i d a d s i se contrastan, .con l a tendencia a l a ex pansión de l a propiedad y d e l c u l t i v o en Fernando Póo, r e c o n o c i - da p o r o t r o s autores, a p a r t i r de 1910 [ 2 l ) . L a documentación de p a r t i c u l a r e s e i n s t i t u c i o n e s p r i v a d a s as notoriamente más p r e c i s a , completa y a j u s t a d a a l a r e a l i d a d , que l a documentación o f i c i a l para e l astudio de l a c o l o n i a de Fernando Póo. £1 a r c h i v o de l a Casa de l a Suinea rial, en Barcelona, dispone Ecuato de una "relación de d e c l a r a c i o n e s j u radas" en donde f i g u r a n e l nombre d e l p r o p i e t a r i o y l a s hectáreas en c u l t i v o , d i s t i n g u i e n d o hectáreas en propiedad, a r r i e n d o públi- co, a r r i e n d o p r i v a d a o dudoso y administrciciones, con f e c h a d e l 31 de enero 1923. L o s datos son l o s s i g u i e n t e s : En propiedad, 17,063-23-55 hectáreas; en a r r i e n d o pública, 3.333-37-43 hectáre as; en a r r i e n d a p r i v a d o o dudosa, 1.334-27-35 hectáreas; adminis t r a c i o n e s , 143-95-63 hectáreas; t o t a l en c u l t i v o , hectáreas que no i n c l u y e n l a propiedad 22,446-36-36 :v indígena ( 2 2 ) . P o r último, he tomado l a información de J . M o s t i Nava para l o s años c u a r e n t a porque permite conocer algunos aspectos de l a propiedad a l d i f e r e n c i a r ésta de l a s f i n c a s y de l a s concesiones l e s y extranjeros: indígena, a españo- F i n c a s europeas Superficie Número de f i n c a s Concedida Españolas 445 24.079 Extranjeras 133 • 3.4:B Total 583 32.517 F i n c a s indígenas "húmero de f i n c a s Ocupan (Has.) Concedidas 985 5.699 Sin 961 4.112 1.946 9.311 conceder Total (Has.) (23) L a t e n d e n c i a g e n e r a l de l a propiedad de l a t i e r r a en Fernando Pao e n t r e 1910 y 1925, c o i n c i d i e n d o con l a etapa d e l gobernador A. B a r r e r a , f u e e l aumento de l a s u p e r f i c i e en l a i s l a . A pesar de l a . a u s e n c i a de c i f r a s , cultivada l a mayoría de l o s autores c o i n c i d e n en señalar que e l aumento ds l a propiedad col'á R i a l i s e realizó en detrimento de l a propiedad indígena: " . . . l a legislación aún no se había p e r f e c c i o n a d a hasta e l punto de imp_e d i r l a expoliación t e r r i t o r i a l d e l negro, legales; por vías completamente ..." (24), L a expansión.de l a propiedad de l a t i e r r a f u e pro tagonizada p o r l a s pequeñas concesiones; b u b i s que se c o n v i r t i e - ron en a g r i c u l t o r e s i n d i v i d u a l e s y p l a n t a r o n pequeñas f i n c a s de cacao; t r a b a j a d o r e s i n m i g r a n t e s , que, una vez f i n a l i z a d o s sus con t r a t a s de t r a b a j o , s a ~ Q s e n t a r a n en l a i s l a , fundaran poblados co_ ,-no l o s d s í.iusola y de Cloncepcián, sa a c o g i e r o n a l a s f a c i l i d a d e s d s l régimen dd l a propiedad para l a s c o l o n o s e x t r a n j e r o s y adqui r i e r a n t e r r e n o s en donde c u l t i v a r a n productos agríoolas, sobre todo cacao. E s t e f u e a l caso de un buen número ds s u b d i t o s l i b e r i a n a 3 . . E n 1913, e l t o t a l de expedientes de f i n c a s de l i b e r i a n o s en Fernanda Póo ara de 129 y ocupaban unas 330 hectáreas de t e rreno. L a p r o v i s i o n a l i d a d de l a s t i t u l a s de propiedad e r a n o t a ble, t a n sólo 43 expedientes tenían títulos d e f i n i t i v o s y e l r e s t o , 35, estaban en tramitación o l o s expedientes d e t e n i d o s por f a l t a de pago. L a s f i n c a s tenían pocas hectáreas: de l o s 129 expedientes sólo 3 superaban l a s 20 hectáreas y e l promedio e r a de 6,5 hectáreas por f i n c a s [ 2 3 ) . Los rasgos genei-ales de l a e s t r u c t u r a de l a propiedad de l a t i e r r a en Fernanda Póo aparece d e s c r i t a en e l s i guiente cuadra, que ha s i d o confeccionado con l o s datos de l a "relación de d e c l a r a c i o n e s j u r a d a s " de 1923: Agricultores Hectáreas Hasta 50 Has. 91 31,1 1.773 7,9 Oe 100 Has. 29 16,2 2.131 9,5 300 " 47 26,4 10.364 47,0 " 10 3,6 6.333 30,3 Has.. 1 0,3 1.100 30 a • e 100 a De 300 a 1.000 fv'ás de 1.000 Totales 173 100 22.443 4,9 100 119 L a ".-¿laaión de dijclaracionüs j u r a d a s " d e l ano 23 que d i a t i n g u x a entre l o s t a r r e a o s en propisd::d, a r r i e n d o público, a r r i e n d o p r i v a d o y a d m i n i s t r a c i o n e s , muestra s i predominio da l o s t e r r e n o s en propiedad, al75,01;;, sobre l a s hectáreas en a r r i e n d o público o p r i v a d o , e l 14,935"- y e l 3 , 3 ^ í respectivamente, m i n i s t r a c i o n e s que representaban salo e l y l a s ad Q,63ii. L a distribución de l o s a g r i c u l t o r e s atendiando a l número de hectáreas en propiedad, c u l t i v a n confirma, arr'iendo y a d m i n i s t r a c i o n a s que p o r una p a r t e , l a i m p o r t a n c i a numérica de l o s a g r i c u l t o r e s qua poseen tenemos i n f e r i o r e s a 3 0 hectáreas, e l 3 1 51,17o, s i b i e n s u i m p o r t a n c i a dacrece en cuanto a l a s hectáreas ocupadas, t a n sólo e l 7,^/^ d e l t o t a l j incluso, en e l caso de i n - c o r p o r a r en un mismo grupo a l o s a g r i c u l t o r e s que poseen t e r r e n o s entre 3 0 y 1 0 0 hectáreas junto a l o s c u l t i v a d o r e s de t e r r e n o s " i n f e r i o r e s a 30 hectáreas, se r e a f i r m a l a ralacián invsrsamante . . p r o p o r c i o n a l e n t r a e l número de a g r i c u l t o r e s y l a s hectáreas po-» s e i d a s . P o r o t r a p a r t a , l o s a g r i c u l t o r e s qua pasean t i e r r a s supa r i o r e s a l a s 100.hectáreas c o n s t a t a n de l a propiedad e l proceso de concentración de l a t i e r r a i n i c i a d o a f i n a l a s d e l s i g l o XIX y que, en l a década da l o s años v e i n t e , d i o l u g a r a l a formación . de importantes dedicadas concesiones, desde e l punto de v i s t a financiero, a l a s e x p l o t a c i o n e s agrícolas y de m a t e r i a s primas an l a i s l a de Fernando P ó o . 120 II.4.- E l c u l t i v o d e l cacao: Aspectos tiónicos y económicos. 1 I.- L a p r i n c i p a l a c t i v i d a d scanámica en Fernando Fáo g i r a b a en torno a l c u l t i v o d e l cacao. E l modelo de explotación agrícola-col o n i a l estaba representado por un t i p o i n t e n n e d i o de f i n c a - p l a n t a ción que se s i t u a b a entre l a pequeña f i n c a indígena, menor de 2D hectáreas, y l o s negocios de una compañía como l a C o l o n i a l África, na, a n t i g u a Trasatlántica, cuyas propiedades rústicas en Fernando Pao superaban l a s 2.GC0 hectáreas en 1333 [ l ) . Las p l a n t a c i o n e s agrícola-coloniales, dedicadas a l c u l t i v o d a l cacao, no diferían en su e s t r u c t u r a y organización de las típicas p l a n t a c i o n e s agrícolas s u r g i d a s en l a s c o l o n i a s ameri canas después de l a c r i s i s las económica d e l s i g l o XVII. S i n duda, p l a n t a c i o n e s de Fernando Póo eran herederas de l a l a r g a ción de l a s p l a n t a c i o n e s agrícola-esclavistas a n t i l l a n a s , tradi an esp£ c i a l cubanas, y luso-brasileñas. L a tradición e s c l a v i s t a d e l g o l fo de Suinea, l a s r e l a c i o n e s de Fernando Póo con Cuba, l a deporta ción y l a inmigración f o r z a d a de población cubana a Fernanda Póo, las r e l a c i o n e s económicas y c u l t u r a l e s con Sao Thamé, e t c . , cons- tituían un legado económico-cultural que contribuyó a i m p l a n t a r un modelo de explotación agrícola, basado en e l s i s t e m a de f i n c a -plantación en l a i s l a de Fernando Fóo, Algunos de l o s r a s g o s p r i n c i p a l e s de l a economía de plantación estaban p r e s e n t e s en l a s f i n c a s - p l a n t a c i o n e s de Fernán do Póo: L a plantación agrícola es una organización ecanómica f o r mada, f i n a n c i e r a m e n t e ! p o r una compañía de a c c i o n i s t a s . L a i n v e r sión de c a p i t a l monetario es elevada en razón d e l v a l o r da l a t i e rra, e l t r a b a j o y e l equipo p r o d u c t i v o . E l s i s t e m a de plantación está basada en l a a g r i c u l t u r a c o m e r c i a l y o f r e c e un a l t o grado de e'specialización en un s o l o producto para e l mercado. L a s r e l a c i o - 1 nes económicas c j n e l mercado son i n t e n s a s , Y l a r a c i o n a l i d a d econáiaica d e l p l a n t a d o r se i d e n t i f i c a con e l cálculo económico ca-? p i t a l i s t a (2). L a c o n s u l t a de l a documentación p r i v a d a me pertnite d e s c r i b i d , a título de ejemplo, e l t i p o intermedio de explotación agrícola c o l o n i a l en Fernando Fóo; p o r una p a r t e , e l patrimonio rústico de una sociedad anónima y,., por o t r a , l a e s t r u c t u r a de una plantación agrícola dedicada a l c u l t i v o d e l cacao. L a -propiedad rústica de e s t a sociedad anónima, g i n a r i a de l a p r o v i n c i a de Barcelona, y e s t a b l e c i d a en Fernando Póo a f i n a l e s d e l s i g l o X I X , estaba formada, h a c i a 1 9 0 4 , f i n c a s . Una propiedad isla, estaba ori- por t r e s s i t u a d a en l a c o s t a o r i e n t a l de l a '. tenía una extensión s u p e r f i c i a l de 1 1 3 hectáreas, l i n d a b a :, con l a p l a y a , disponía de una c a s a de planchas de h i e r r o para v i vienda de l o s blancos y c o b e r t i z o s para l o s t r a b a j a d o r e s crumanes y d i s t a b a c u a t r o horas en bote de l a c a p i t a l . £ 1 v a l o r de e s t a f i £ ca era e l siguiente: ran 5 "...113 hectáreas de l a s que sólo s a c o n s i d e - en producción para s u p l i r d e f i c i e n c i a s á de producción anual c a p i t a l i z a d o al, lOfo = 2305 10.000 reas p a r a p l a n t a r á 3 $ » 3 4 0 " . L a segunda f i n c a , por hectárea [...). 103 hectá junto a l a bahía de Concepción, tenía una v i v i e n d a de c a l a b a para l o s crumanes; e l v a l o r de e s t a f i n c a de 4 0 hectáreas ",.. de l a s que hay una peque ña parte, de plantación estimadas á ^ una r a propiedad e r a l a más importante, estaba s i t u a d a a t r e s kilóme- t r o s de Santa I s a b e l y cruzada p o r l a " c a r r e t e r a " que unía a l a c a p i t a l con l a población de Sasilá. E s t a f i n c a disponía de l a s construcciones s i g u i e n t e s : Un e d i f i c i o de madera f o r r a d o y c u b i e r to can .-¡planchas de h i e r r o galvanizado y techo d e l mismo m a t e r i a l . 1 de unos 14 par 3 .ietros, D-..r,pusato de unaa bajos destinados a a l macén y deposita d¿ herramientas y ds un p i s a con h a b i t a c i o n e s y galerías para v i v i e n d a de l o s blancos. Unas canstruccioncss de c a laba, da 33 pir 7 metros, con c o c i n a y lavadero, servían da vivían da para l a s t r a b a j a d o r a s crumanes. L o s c r i a d o s negras de l a f i n c a habitaban una casa de calaba, can o u b i a r t a do z i n c , da unas 14 por 3 raetros. E l sacadero da cacao y l a maquinaria de café ocupaban un e d i f i c i o ds madera con techa da z i n c , de unos 12 metras de l a r g o par 3 metros de ancho. Una c a s a de calabó, también can tacho de z i n c , ds 6 por 6 metros, e r a l a v i v i e n d a ds l o s c a r p i n t e r o s . F o r últimoi,! l a f i n c a contaba con un g a l l i n e r o y una cuadra. ¿1 v a l o r de e s t a f i n c a , según un i n v e n t a r i o r e a l i - a d o en .1904 quG na evalu aba económicamente l a s c o n s t r u c c i o n e s d e s c r i t a s , era e l siguiente: De l a s 112 hectáreas "...hay 70 sn producción y de l a s que se con s i d e r a n sólo 45 para s u p l i r d e f i c i e n c i a s á EGDS p o r hectárea, r e presentando un producto líquida anual de 9.0000 que c a p i t a l i z a d a s al WFJÍ s i g n i f i c a n . . . 90,000 [•••)• ^ i e z hectáreas de plantación r e c i e n t e á a30w...2.0CO [...}. T r e i n t a y das hectáreas para plan-t a s á 53,,,lc<3", Así pues, s i patrimonio rú.stica da e s t a saciedad económica, s i n v a l o r a r l a s c o n s t r u c c i o n e s e x i s t e n t e s n i D1 mate- '. rial u t i l i z a d a para e l c u l t i v a agrícola, podía estimarse en unos 102.360 duros. Un d i b u j o a e s c a l a da l a t e r c e r a propiadatí d e s c r i t a , r e a l i z a d a en 1921, d e t a l l a b a l a p a r t e c e n t r a l de l a f i n c a , donde estaban i n s t a l a d o s l o s d i s t i n t a s e d i f i c i o s y c o n s t r u c c i o n s s que p r a c i s a b a l a plantación como unidad de l a producción agrícola. Sobre un plana r e c t a n g u l a r , l o s e d i f i c i o s estaban a grupados en das c o n j u n t a s d i f e r e n c i a d a s , de t a l moda que aparecían d i s t r i b u i d o s y encuadradas en dos mitades t r i a n g u l a r e s apuestas y 1 s i t u a d a s a ambas l a d o s de una supuesta diagonal que atravesaba e l p a t i o c e n t r a l . L a s u p e r f i c i e t r i a n g u l a r p r i n c i p a l a l i n e a b a , en primer l u g a r , l a "aasa-Srenja", un e d i f i c i o da nadara for-rada y c u b i e r t o con planchas de h i e r r o g a l v a n i z a d a y techo d e l mismo úiatsrial, de unos 19 metras de f r e n t e por 11,90 metros do fondo. L a "Oasa-3ranja" e r a l a v i v i e n d a da l o s blancas y estaba formada por unos bajos destinados a almacenas y d a p j s i t o s de herramientas, y un p i s o a l t o rodeado de una amplia g a l e r f a , donde se ubicaban una s a l a c e n t r a l , un c u a r t o destinado a repostería y botiquín y t r e s d o r m i t o r i o s . En un e d i f i c i o más pequeño, anexo y comunicado con l a "Gasa-Granja", se encontraba l a c o c i n a i a su l a d o , e l g a l l i n e - ra con su p a t i o ; a continuación, una v i v i e n d a de 3,90 por 3,70 ra_e t r o s para e l capataz; luego, e l depósito da l a leña y, en ángulo r e c t o aunque separado d e l depósito, e l secadero pai'a e l cacao da 22 metras de l a r g o por 5 metros de ancho. F r e n t e a l a entrada de l a "Gasa-3ranja", 21,7 metros de d i s t a n c i a , atravesando y a unos e l p a t i o c e n t r a l , un r e c i n - to c u b i e r t o da 7,33 p o r 3,50 metros, con un depósito de agua y ba ño, estaba destinado p a r a l a fermentación d e l cacao. A l a i z q u i e r da de e s t e r e c i n t o , había un s e m i l l e r o de cacao y de café y, a continuación, un t e r r e n o de 22 p o r 30 metros para h u e r t a . A l a de recha d e l l o c a l para l a fermentación d e l cacao, una construcción de calabó c u b i e r t a con planchas de h i e r r o g a l v a n i z a d o , de unos 3 metros de f r e n t e por c a s i 15 metros de p r o f u n d i d a d , presentaba l a s i g u i e n t e distribución i n t e r i o r : En l a fachada p r i n c i p a l l a s c a sas d e l sereno, c r i a d o s y c o c i n e r o ; después, l a s naves i s y23 con literas, que eran l a v i v i e n d a d e . l o s t r a b a j a d o r e s procedentes de Monrovia y, detrás de l a s naves, un c a r r a l p a r a c o n e j a s y un e s t a 125 b l o par., e l c a b a l l o . L a casa d e l c o c i n e r o , 1..= .^ dos naves y e l est a b l o tenían s a l i d a s a un r e c i n t o denominado l o c a l destinado a l o s monrovias. Separado de esta s e r i e de e d i f i c i o s y formando ángulo r a c t o , o t r o alineamiento de c o n s t r u c c i o n e s comprendía: Un t e r r e n o de 30 por 33 metros destinado a huerta; un baño para l o s patos y, por último, o t r a construcción en forma r e c t a n g u l a r , de calabó y c u b i e r t a de h i e r r o galvanizado, de 27 por 7,30 mstros, para v i v i e n da de l o s t r a b a j a d o r e s d i s t r i b u i d a i n t e r i o r m e n t e , en h a b i t a c i o n e s para matrimonias y c u a t r o naves can l i t e r a s , una para l o s t r a b a j a darás "kamerons** con su c o r r e s p o n d i e n t e l o c a l en l a fachada sepa- rado de l a s o t r a s t r e s naves y e l l o c a l d e s t i n a d a a l o s trabajado r e s denominados "batas". L a información'puede completarse con una relación de l o s instrumentas ds t r a b a j a u t i l i z a d o s para e l c u l t i v o agrícol a de l a f i n c a , e n t r e l o s muchas u t e n s i l i o s i n v e n t a r i a d a s , encontramos l o s s i g u i e n t e s ; Una máquina para d e s c a s c a r i l l a r café, s o l dadores, f i l i b a r q u i n e s , bracas, enfarmadores, l l a v e s i n g l e s a s , pa l e t a s da albañil, t i j e r a s para c o r t a r h o j a l a t a , una r a s p a , a l i c a t e s , un c a r t a alambre, c e p i l l a s de c a r p i n t e r o , una raoldura, un f r a m i l , un farlopín, una maceta de albañil, un m a r t i l l o , s u e l a s de ma no de c a r p i n t e r o , serruchos, cortafríos, una barrena de c a r p i n t e r o , u n a cscálera^rdascientos " c a l a b o s e s " o "calabós" para s e c a r cacao, c i e n t o s e t e n t a y c i n c o maquetas de acaro p a r a chapear, veintidós maquetes de h i e r r o p a r a chapear, d i e z maquetas de acero para sspar gar, s i e r r a s grandes, chapas, veintitrés azadones, d i e c i o c h o p i c a s , c u a t r o máquinas para s u l f a t a r , una báscula grande, o t r a báscula pe quena, una "amaca" ( s i c ) , una c a m i l l a , t é m a l e s de h i e r r o , témales de madera, d i e c i s e i s hierizos de p a r r i l l a para e l horno secadero, c a r r e t i l l a de mano, una o l l a grande para c o c e r plátanos para l o s una 1 braceras, t r a c e hachas, un conca de c a r p i n t e r a , das mollas, cunas, un g r i l l o elevador, m i l k i l o s de s u l f a t o de cobre, c a j a s para f e r mentar e l cacao, novecientos sacos, ganchos para c o r t a r l a p i n a del cacao, una máquina v e n t i l a d o r a , limas, c r i b a d o r e s par?, l a v a r e l cacao,un c a b a l l o , una montura y g u a r n i c i o n e s . F o r último, l a sociedad cantaba con dos b a l l e n e r a s y \jarios cayucos p a r a e l s e r v i c i o de de sus f i n c a s . La premeditada disposición de l a s d i s t i n t a s cons- t r u c c i o n e s de l a f i n c a y l a gran d i v e r s i d a d y c a n t i d a d de l o s tns trunientos de t r a b a j o a d v i e r t e n de l a p r e c i s a organización técnica y económica d a l proceso de l a producción d e l cacao, d e r i v a d a de l a complejidad misma d a l c u l t i v a de cate producto eigrícola. II.- £l c u l t i v o d e l cacao [ 3 ] se i n i c i a , terreno," cor) los una vez s e l e c c i o n a d o a l e l desbosque. E l desbosque d e l t e r r e n o es c a s i total; árboles, l a s malezas y l o s t r a n c o s son c o r t a d a s antes de t e r - minar l a estación de l a s l l u v i a s , se l a s d e j a secar, se c o r t a n l a s ramas, se amontonan y se queman. ^±n embargo, determinados árboles como l o s bucares, l a s a c a c i a s , l o s cedros, alguna palmara de a c e i t e y l o s árboles de k o l a no son desboscados p o r su función de prot e c t o r e s d e l cacao como árboles de sombra. £n c o n d i c i o n e s óptimas, cada hectárea p l a n t a d a da cacao debd t e n e r 20 árboles de sombra úe bidamente r e p a r t i d o s ; por ejemplo, l o s plátanos se i n t e r c a l a n con l a s p l a n t a s d a l cacao a razón de un plátano p o r cada dos cacaos. Una v e z r e a l i z a d o e l desbosque y proveída l a plantación de l o s ár b o l e s de sombra, se t r a z a n l o s caminos y l o s cuadros de l a p l a n t a ción. L o s caminos son r e c t o s y de unos 7 u 3 metras de ancho; l o s cuadros tienen.una s u p e r f i c i e de una hectárea para, de e s t e modo, a i r e a r l o s cacaos y f a c i l i t a r l a racolsccián, e l r s p s r t o de l a s 12 c e n i z a s y da l a s abanos. Deapués da t r a z a r l o a caminos y forman •., los cuadros, sa procede a señalar con e s t a c a s l o s s i t i o s donde han de s e r plantados l o s cacaos. L a sieuibra d a l cacao es por grano y sa r e a l i z a en apoca da l l u v i a s ; as d e c i r , e n t r e l o s mesas de :,iarzo y septiembre. Primera, sa abren unos hoyos de aproximadamente por SO SO por 50 centímetros an l o s s i t i o s señalados con l a s estacas; unos días antes da empezar a p l a n t a r e l cacao se r e l l a n a n l o s hoyas con t i e r r a , ramas y hojas secas, se c i e r r a a l hoyo con l a mis ma t i e r r a antas axtraídasfarmando una pequeña c o l i n a y se a s i e n t a procurando que l a t i e r r a d e l hoyo qyjede a l n i v e l d e l r e s t o d e l t_e rreno. Luego, can un bastón terminado en punta, se hacen t r e s pequeñas agujeros, en forrna de triángulo, d i s t a n t e s de 13 a 20 c e n tímetros entre sí y can uoa profundidad de 2,3 ó 3 centímetros. ."' P a r a p r e s e r v a r y f o r t a l e c e r l a s e m i l l a , sa aspolvoraa con c a l y con c e n i z a antes de sembrarla. E l grano sa c o l o c a en l o s agujeros, da -forma que-la p a r t e más delgada a s t a a r r i b a , y se r e c u b r e con t i e i ^ r a . ¿1 grano germina con r a p i d e z ; a l f i n a l de l a s i g u i e n t e e_s tación seca de s e r sembrado, t r o s de a l t u r a ; se las l a p l a n t a a l c a n z a de 23 a 33 centírn_s entoncas, ss sacan l a s dos plcintas más endebles y d e j a l a más r o b u s t a . A continuacián, sa r e v i s a l a plantación y f a l t a s sa reponen con nuevas s e m i l l a s . Antes de'.que empiecen l a s primeras l l u v i a s sa proG£ de a l a poda o l i m p i e - a d e l cacao qua, tambiSn, i n c l u y e l o s árbo^ les de sombra. Con c u c h i l l o , machete, podadoras y s i e r r a s de mano sa l i m p i a e l árbol d e l cacao de l o s chupones, l a s ramas secas y los r e b r o t a s . L a s h e r i d a s p r o d u c i d a s en e l t r o n c o d e l cacao duran te l a poda se tapan con alquitrán v e g e t a l . A l año de p l a n t a d a la s e m i l l a , en e l cacao se forma una corona de 3 a 5 ramas, se e l i g e n 128 l a s t r e s .r.ás robustas y se c o r t a n l a s ^r.ás raquíticas. L a importan c i a de l a poda r a d i c a en l a previsión ds l a s enfermedades que a t a can e l d e s a r r o l l o d e l c a c a o ; E l rr.ildeu, o p i n a negra d s l cacao, e l "pasmo d e l c a c a o " , l a " v i r u e l a d s l cacao", e l ".jusano d e l caca o", l a " b a r r e n i l l a d e l cacao", e l mono, l a a r d i l l a , e l groiíipic, l o s ratones, e t c . , son, entre o t r o s , enemigas qus atacan a l t r a n co, l a s hojas, l a s ramas, l a pulpa, e l f r u t o y, en ocasiones, p r o vocan l a muerte d e l árbol d s l cacao. C o n t r a l a s ¿nferrnedadas d e l cacao se r e a l i z a n pulveri:;aciones con l a n i c o t i n a de l a p l a n t a d e l tabaco, h i r v i e n d o durante media hora 13 k i l o s de hojas da tabaco con 100 l i t r o s de agua; tambián se usa como i n s e c t i c i d a ebullicio nes con hojas de tomateras en floración [ 4 ] . P a r a p r o t e g e r e l g r a no de l o s raedores se c o n f e c c i o n a n unos c a s t a s da canas de bambú que se c o l o c a n en cada hoya en forma i n v e r t i d a , y con l a ayuda de p e r r o s f o x - t e r r i e r s se l a c a z a a l a s roedores y a l o s grompic; La floración d e l cacao se producá en a b r i l o r.iayo y l a rscolección d e l f r u t o se i n i c i a en e l ines de agosto, continij ando, de forma simultánea, floración y recolección duran'ce s e i s meses. 3 i bien a l c u a r t o y quinto año de sembrado e l árbol ya pro ducB de 330 a 400 gramos de f r u t o preparado y seco, una p l a n t a ción de cacao a l c a n z a su p l e n a producción, en l a s zonas b a j a s de la isla, a l o s s i e t e a ocho años de su siembra en s e m i l l a . V a r i o s f a c t o r e s i n f l u y e n en e l rendimiento de l o s cacaos: Las c a n d i c i o n e s da l o s s u e l o s , e l emplazamiento geográfica de l a r i n c a , l a d i s t a n c i a a que s e hayan plantado l o s árboles d e l cacao y, sabré todo, e l c u l t i v o que ha r e c i b i d o l a plantación, Pero, una plantación 1 bien c u l t i v a d a , a 3 metros de d i s t a n c i a un árbol de l o s o t r a s y en t e r r e n o . y zana apropiados, puede r e n d i r unos 300 granos de c a ^ 129 cao seco por árbol; o sea, un promedio de unos B30 á 900 kilogra- mos de cacao por hectárea. Las p i n a s de cacao maduras t i e n e n forma almendrada, un c o l o r anaranjado y, antes de que ennegrezcan por exceso ds maduracián, son r e c o l e c t a d a s . L a recoleccián se r e a l i z a con machete, con un gancho en e l extremo de un palo de 3 metros y con un saco. A l c o r t a r l a s pinas maduras, se d e j a en e l árbol una p a r t e d e l pe dánculo que l a s sostenía; l a s p i n a s c o r t a d a s se d e p o s i t a n en e l saco y, 3 su vez, l o s árboles se l i m p i a n de l a s pinas muertas, r o i d a s y de l o s chupones. L a s p i n a s y c a s c a r a s enfermas son d e p o s i tadas en grandes hoyos p u d r i d e r o s y c u b i e r t a s con capas de c a l v i va. L a s p i n a s maduras c o r t a d a s se amontonan en l o s c u a t r o vértices de l o s cuadras de l o s caminos. Las p i n a s maduras de cacao se abren con machete, golpeándolas con un palo y, también, haciéndalas c h o c a r e n t r a sí. En e l i n t e r i o r de l a p i n a l o s granos de cacao en forma de mazorca están embadurnados de una p u l p a mucilaginoaa y v i s c o s a . E l graoo acompañada de una p u l p a v i s c o s a s a l e de l a p i n a , se d e p o s i t a todo para que fermente en un r e c i p i e n t e y, de e s t e modo, s e p a r a r l a p u l pa de l o s granos. En Femando Poo se emplean en a s t a t a r e a c a s t o s de carbonero, f o r r a d o s en su i n t e r i o r con h a j a s de plátano, y con una c a p a c i d a d ds 13 a 20 k i l o s para poner e l grano. En términos generales, se a f i r m a que m i l p i n a s de cacao pesan 476 k i l o s y dan unos 39 k i l o s de granos f r e s c o s y unos 54 k i l o s de granos secos, mientras que para o b t e n e r un k i l o de cacao seco se n e c e s i t a n apro ximadamente unas 2 0 p i n a s . La buena c a l i d a d d e l cacao depende, 'en gran medida, de l a fermentación. L.JS granos extraídas de: l a s p i n a s son conduci das a urt l o c a l destinado a l a fermentación. E s t e l o c a l , que está c u b i e r t o con planchas de h i e r r o galvanizado, es muy v e n t i l a d o para, da este modo, conseguir l a reducción a l i q u i d o da l a pulpa . que envuelve e l grano. Las granos son depositados en unos cajones ds madera, d i v i d i d o s en dos p a r t e s , f o r r a d o s con hojas de plátano, de unos 2 ó 3 metros de l o n g i t u d , un metro, de ancho y un metro de a l t o , cuyo fondo permite con f a c i l i d a d l a s a l i d a d e l líquido. Según e l curso de l a fermentación, l o s granos son t r a s l a d a d o s de una p a r t e a o t r a d e l cajón. De hecho, l a fermentación empieza a l a s 6 horas de e s t a r e l grano de cacao en e l cajón y, al. segundo día, .:: e l cacao es cambiado ds l u g a r en e l cajón y tapado e l f r u t o con '; hojas de plátano para, e l t e r c e r día, r e p e t i r l a operación en sen t i d o inver.sa. P a r a e l secado de l o s granos de cacao se u t i l i z a c a lar se solar y calor a r t i f i c i a l . En una p a r t e d e l p a t i o de l a f i n c a sitóa e l tendedera sobre e l que se c o l o c a n l o s t a b l e r o s con l o s cacaos. S i n embargo, a l c o i n c i d i r l a recolección con l a Spoca de las lluvias, e l secada a l s o l es i n s u f i c i e n t e y se p r e c i s a e l s e - cado a r t i f i c i a l , en e l l o c a l resguardado de l o s agentes atmosféri eos, se frecuentemente de manipostería y c u b i e r t o con planchas de z i n c , d e p o s i t a n l o s t a b l e r o s con l o s cacaos, y, generalmente p o r medio de hogares de leña, se e l e v a l a temperatura. L a desecación debe •• ser rápida para e v i t a r que continúe l a fermentación que p e r j u d i c a a l f r u t o y l e da un c o l o r muy oscuro, £1 grano está seco cuando _ 33 ha desprendido de toda e l agua y, a l a p r e t a r e l grano con l a mano, l a c a s c a r i l l a se rompe, y no se p e r c i b o humed-'d en e l i n t e - ' r i o r d e l grano. Por último, l o s granos son t r a s l a d a d o s a l a s almace 131 nes para s e r resguardadas ds l a ha.iadad y allí permanecen hasta unas días antas de s e r transportados, en sacas-envase de &3 k i l o s , hasta l o s puntos de anbarque. L a evaluación ecanómica r e a l da una f i n c a de cacaa durante e l primer c u a r t a de s i g l o , en Fernando Fóo presenta impar tantee d i f i c u l t a d e s no sólo p o r l a s i * e s t r i c c i o n e s a l acceso da l a documentación e x i s t e n t e a, i n c l u s o , por e l carácter incompleta e .impreciso' en l o s cálculos económicas da l a s f i n c a s efectuados por los p r o p i a s f i n P u e r o s , sino tanibién porqus a l panorama de l a s ex- p l o t a c i o n e s agrícola-coloniales ofrscía una i p p o r t a n t e d i v e r s i d a d en algunas aspectos c l a v a s como, entre o t r o s , l a dimensión suparfioial de l a s e x p l o t a c i o n a s agrícolas, e l emplazainiento geográfi- co de l a s f i n c a s , , l o s conacir.iiantes técnicos a p l i c a d o s a l c u l t i v o y, sobre todo, e l grado de capitalización de l a s f i n c a s c a c a o t e ras. De l o s i n f o r o e s que he podido c o n s u l t a r hay uno r e a l i z a d a sn 190S p a r F. j a b a t a r , er.iplaado de l a compañía Trasatlántica, que tanto p o r sus comentarios a d i c i o n a l e s como p o r e l d e t a - l l a d o análisis de l a p a r t e numérica d e l e s t u d i o , c o n s t i t u y e un t r a b a j o ejamplar sobre l a r e a l i d a d y l a s problemas económicos de l a . a j r i c u l t u r c . c .'loni.^l en l a . i s l a de Fernando Fóo [ s ) , A continuación, s i g u i e n d o e l s s t u d i o da F . Sabater, expondré una recopilación por conceptos y p o r añas de l o s g a s t o s y l o s i n g r e s o s c a l c u l a d o s para una plantación de cacao de X hec^ t a r e a s de t e r r e n o v i r g e n sobre l a base s i g u i e n t e : Dos años para desboscar y p l a n t a r , a 23 hectáreas por año. C i n c u e n t a bracer'as para desbosque y plant-ición, sueldo y manutención, y c o s t o en ^'on r o v i a b a j o c o n t r a t a ds dos añoa. Un ene.rjudo, suolda y .arnuijun- 132 ciún. Una casa v i v i e n d a par;. ^1 ancar^ado. Una casa v i v i e n d a pai-'a crusnanas. Una embarcacián o caballería para atender aauntaa ¿n l a c a p i t a l . M a t e r i a l para t r a b a j o s . Gastos da h o s p i t a l , c u r a c i o n e s y e s t a n c i a s . Imprevistos, v i a j e s , medicamentos, snfsrr.iedades raayores, r e p a r a c i o n e s en e d i f i c i o s y erfibarcación o cuidado de l a caballería etc.(3) Los conceptos y l a s cálculos ax;cuestos en l o s cua-. uros 1 y 2 r e q u i e r e n algunas aclai-acianes, £n l a rscopilacién da l o s gastos, s i apartado de l o s c o s t e s de instalación no contempla . l a e x i s t e n c i a d e l secadero y-:dol,. almacán en l a plantación; e l est u d i o prsvee que e l remanente obtenido a l o s t r e c e años debe s e r i n v e r t i d a en p a r t e pera l a construcción de e s t o s e d i f i c i o s . L a s c o n d i c i o n e s económicas del' encardado empleado en l a f i n c a son de t i p o medio; es d e c i r , un sueldo y una manutención mensuales de 230 y 2D0 pesetas respectivamente, v i a j e s pagadas y alguna g r a t i ficación aconóinica e x t r a . £1 e s t u d i o estima l a s necesidades de braceros en uña planj:ación de 30 hectáreas durante t r e c e anos, su pone que cada des años se contratarán l o s b r a c e r o s no'cesarias y -i no t i e n e en cuenta l a escasez de mano de obra en Fernando PÓo, SI p r e c i o t i p o de 43 pesetas p o r p a s a j e e r a r e a l y correspondía a l p r e c i a f i j a d o por l a compañía Trasatlántica pai-a e l t r a s n p o r t e de l o s t r a b a j a d o r e s l i b e r i a n o s . L e manutención de l a s b r a c e r o s está c a l c u l a d a no sólo sobre l a reglamentación o f i c i a l entonces vigsn45 t e de l a ración d i a r i a p o r hombre, l / 2 k i l o de a r r o z y 100 gramos de pescado, s i n o que i n c l u y e l a p e r d i d a de j o r n a l e s por enfermeda des, l a pérdida de l o s derechos de expatriación pagados en Monrov i a p a r defunciones, l a s consecuencias de l a f a l t a de algún t r a b a j a d o r pn l a plantación por éstas u o t r a s razones, e t c . L o s s u e l dos están c a l c u l a d o s de acuerdo con l o s c o n t r a t a s de t r a b a j o para braceros entonces v i g e n t e s i-;a '.'onroviaj as d e c i r , 23 pesetas mens u a l e s para e l capataz y 20 pesetas a l mes para e l b r a c e r o . Y, l a s cantidades asignadas a l o s g a s t o s por hospitalización, v a r i a s e im p r e v i s t a s no están a l z a d a s y pueden estimarse normales. E l e s t u d i o de F. Sabater de una plantrición de 30 hec t a r e a s c a l c u l a b a , a p a r t i r d e l t e r c e r ano de producción, un r e n d i miento de 700 k i l o s grano f i j a d a y otro de.cacao por hectárea. L a merma en e l peso d e l en.un 4^/0 e r a c o r r e c t a y correspondía a un ?p de polvo por f a l t a en e l peso d e l grano debido a l tiempo de ensa- que. £1 producto de l a venta d e l cacao es e l r e s u l t a d a de l a c a n t i dad de grano neto de meraa y e l p r e c i o de l a v e n t a . Él p r e c i o , de 2,70 pesetas e l k i l o da cacao, podía obtenerse en e l mercado s i l a realización d e l cacao se hacía p o r cuenta d e l p r o p i o p l a n t a d o r y esperando l a oportunidad de mercado. L o s gastos de remesa, siempre por cuenta d e l p l a n t a d o r y envío a c a s a p r o p i a , eran l o s siguien-» tes: £1 f l e t e de Santa I s a b e l de Fernando Pao.-a España, S J pesetas cada l.OCO k i l o s de caCiio; un 10^'- de capa sobre e l f l e t e , 3 pesetas l o s 1.000 k i l o s j da 1.000 k i l o s ; l o s derechos, de embarque, a 0,75 pesetas c a - l o s envases para e l cacao, a 1 p e s e t a l a unidad; y l o s j o r n a l e s , l o s a c a r r e a s , l a s f a c t u r a s y pólizas para l a s a duanas, de IDO a'230 pesetas según l a s remesas. L a comisión e r a del sobre e l producto obtenido de l a venta d e l cacao; e s t a c o - i misión e r a e l t i p a n a t u r a l de c o r r e t a j e para l a s t r a n s a c c i o n e s de compra-venta. L o s derechos de aduanas, e l capítulo más importante de gastos, a razón de 0,90 pesetas e l k i l o de cacao coz^respondían a l a iegislación de aduanas v i g e n t e . E l e s t u d i o de l o s gastas y de l o s i n g r e s o s de una plantación de 33 hectáreas en t r e c e años permite e x t r a e r algunas - c j n c l u s i o n e s : F o r una parte, l a s gastos t o t a l e s , c a p i t a l dsserAbol sado más i n t e r e s e s ds ese c a p i t a l , ascendían, a l cabo de t r e c e .' años, a 391,401 p s s e t a s . E s t a cantidc..d carraspondía, por una p a r t a a un c a p i t a l desembolsado de 321,929 pesetas y, por o t r a , a l o s i n t a r e s a s devengados por ese c a p i t a l a l anual, o saa, 59,472 pasa tas, que representaban después da l o s t r e c e años, un 21,í?/c sobre e l c a p i t a l desembolsada. E l f a c t o r t r a b a j o , enc;„rgado y braceros, se elevaba a 270.179 pesetas y f r a n t e a l a s 31,733 pesetas da l o s gastas de instalación, m a t e r i a l y v a r i o s , s i g n i f i c a b a qua e l c a p i t a l i n v e r t i d o en t r a b a j o representaba a l B3,S^/u d e l t o t a l desambal_ sado. Por o t r a p a r t e , e l producto de l a venta da l o s 233,920 k i l o s de cacao neto obtenidas en nueva años, a un p r e c i a madio de 2,'X3 pesetas e l k i l o , ascendíala 535,334 p e s e t a s . Ahora bien, l o s gastos a d e d u c i r d e l producto de l a venta d e l cacao sumaban 272.333 pesetas y, entre estos gastos, l o s derechos de aduanas r e p r e s e n t a ban e l 37,3^4, Una vaz deducida e l t o t a l de l o s gastos de r e a l i z a ción d e l cacao d e l producto de l a venta, e l i n g r e s o neto de l a venta d e l cacao quedaba en 413,201 pesetgs; en o t r e a p a l a b r a s , .. l o s g a s t o s y, en p a r t i c u l a r , l o s derechos de aduanas habían reduc i d o en un 39,3v¡ e l v a l o r d e l producto da l a venta d e l cacao. De l o s datos expuestos s a desprende que l a s partida, más c o s t o s a s para l a economía de l a plantación eran l a mano de obra y l o s derechos de aduanas. S i m p l i f i c a n d o l o s d i v e r s o s gastos a l a unidad k i l o de cacao, era e l s i g u i e n t e : a l remanente líquido por k i l o da cacao •1 <•» K pesetas/kilo 1,300 1,253 •1 II II •> II II II II 11 II Gastos instalación, c u l t i v a , Remanente líquido por k i l o cacao.... Por último, s i deducimos de l o s i n g r e s o s netos, 413.331 pesetas, e l t o t a l g e n e r a l de desembolsos e i n t e r e s e s , 391.401 pesetas, e l remanente a l o s t r e c e años de plantación, amortizados l o s desembolsos y l o s i n t e r e s e s , f u e de 21,300 p e s e t a s . En d e f i n i t i v a , e l cálculo económico de una p l a n t a - ción de 50 hectáreas en Fernando Póo demostraba que e l proceso de l a producción d e l cacao, p r i n c i p a l isla, producto de exportación de l a estaba en exceso encarecida por l a política a r a n c e l a r i a v i - gente y por e l elevado c o s t e de l a mano de obra empleada que, en última i n s t a n c i a , convertían i a plantación de cacao en Fernando Póo en una empresa económicamente a r r i e s g a d a y poco r e n t a b l e : "Sn l a s a c t u a l e s c i r c u n s t a n c i a s , es materialmente i m p o s i b l e p r e t e n d e r que l o s grandes O a p i t a l e s se expongan á l a creación de Flantacio-:. nes, y e s t e r e t r a i m i e n t o , que, es en p e r j u i c i o d e l d e s a r r o l l o y p o r v e n i r de l a . C o l o n i a , no debe sorprender, p o r cuanto en l a Península, c u a l q u i e r negocia que se e s t a b l e z c a , r i n d e más, y con mu enísima más seguridad, que l o quey en l a a c t u a l i d a d p r o p o r c i o n a u na Plantación de cacao" ( 7 ) , iri! sasaaaq.ui 3 sosxoqnissscí I! !l 11 !l II to -P 0-4 to T-t N tn tr> to to ta m % 9 sosxoqtnasaa /s sasaasr^ui sosxoqmsssa as to in to M to 05 • • 83 CU ta as +) «-4 CVJ to o so to to to o 0) «3 SO 00 í-l to t^ OJ O » 00 Oí O o OJ to OJ OÍ O O O to 03 to OÍ OS to o to 00 to OJ OJ t>f~ O OÍ t^ O t- tv 00 to oo to OÍ OÍ t-t o o o o oa o OÍ t~ (M 00 r~ O » • to o t> o o OJ 03 a> 00 O to OÍ t-t to <M to o 00 t-t • II 1! •H to II —11 OÍ II t - II r r II li o to -11 11 to II —11 OÍ O ) II t>- OÍ II to • tt a> ti to • II t-t 11 to « OÍ oitl OÍ o o —n o o t o II ta -p o o O o 00 • O o• o O O to o O o tn O o m O O O o • O J• t o• O J• OÍ• OÍ• O Í• O Í• O I• • a* a: o O i n 00 co to to w í » OJ 03 t-t O o m O to • T-l o OJ ID OJ OJ tto • o OÍ to o • t-t o m OJ o tn OJ t>. lO O OÍ to to • t-i t-t o O in « OÍ « • t-l t-t m OJ o lO 03 IO OÍ O 01 to • t-t tH 10 « IO t-l O o tco o lO OÍ ou o II • OÍ• i n• 1ti1 * OJ OJ to o O o O o o • o in t- Oi 01 o os ¡a cu en o CtJ w < O H J 03 m a> II to !> n 00 to o> II • II os II os II t-t II o li i n II 00 ^- 00 00 » -» OO OJ OJ OÍ OÍ DI • o <£> Oí « o o to o to o to O to O to OJ lO (O o o « • «o• t o• « 0 OJ t-< O o o o 00 o o t o 1Í5 03 to lO o in 03 • OO OÍ OO * OÍ O to O o to o O to O • • to t-t to o in OI • to t-t to oo * b- • OÍ OÍ O to o» • to o t-t 01 to 00 « O) O to o* to o lO OÍ o OJ os o CM o OÍ 03 lO A. BXAoauoM U 8 oq.soo •P 0- sox Baed t-( in o o o OÍ OJ T-l (O 00 o in in tH • en o x^tasq-Bií to o in to «3 z O o sopBqsaq. o o t- O o in OÍ t-t t-t in t-l lO OJ T-l t-t t-t tH to z o o OO » — OÍ to t-í in O! t-t OÍ t-t opsSaBoua x^P M t-t • í-t 00 • O o o o i n Ifi in ea t » 11 II ii 00 in t» tH Olí T H t> —I inf o O O o o . o o o o o o o o o o o o o o o r-l t-l II - 00 <* O O in to to -í <s 1 tol —1 to o o II O H OH • II — o 11 03 11 • 11 o II II — i r Oll I O II 0 3 II ••11 t H II m El, II 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ! 1 i e § a to m 1! IO 00 o Ij II 11 tí ta co Xi c o in o OÍ 3 U «-H ta •H -P r-l OI « 01 OI OI O) 01 01 01 OI »HoitOTf«ntot«.oooío 01 tH OI 01 03 to > •H .-I c8 OJ •p b 4O J ^CS +J ü ü x: lO OJ a »o s> 0 es T3 H 01 - o tí »o •H O ts$ t w tí tí 3 o H i >> O 3 (D 4J í§ = = = = = = =^ r = = = = U 3 <S o > •H to ja o ü O >> m o > U (D ta II M 1) rH O • tí m aj »o 4> • H u O«5 o o to •H O O 03 tH to O Tí C8 II ér H l í o 11 1 1 II l 1_ I Olí o o I II 11 II II • <o to o o 11 11 It 11 II 11 II 11 it 11 M inl to I IO li t-t I —I 10 t-t o UOT0BXBq.SUI OJ • tl 1 1 • i b- in b-l SI 1 1 u 11 II —H «n 1 o ti 1 • 1 to 1 1 in I OJ II lOlt t n i O U 3 U 5 S Í 5 l O l « i n i O « 5 I O l O l O O M fl. O O tOt! OO 1 < Olí O ti to II • II t-l to 00 ; o O O o o o in U5 m ü 0 a. tf fi • I 1 a. os • tH OÍ II to II PJI! • I! 11 liII 11 OÍ p § o •H * w o O i-< O, w u * (i, S3q.jodBSc[ Á uoTodiaosui •>* • • t o t o• • • < 05 O m sopxsns o O m in O o O • OÍ OÍ II to II I! to II d, <! n o •n 05 11 * OJ too oa u 00 to to OJ •<3* • 00• • to• m • 00 t- O) O OJ Ol O) to OJ to OJ r-l OJ Oi o <M Oi OI O Cí +> o 42 o ü Tí ca m u O M C8 oq.3u o:;.onpoa(i ^ cu O o o i n i o t o t o w t o i o C M O i n O O O O O O 00 W «3 ^ <-< tv to o> r-( O o B::).U8A • onpoad Xsp atonpsp B -P co o ¡a < BirenpB ap S0t[03j;3(I ca ta ca o in to a. m to +) UOISXDIOO to O t ~ IN T-H x - l O O o o o M <o to to to to to to to o o o o o o o evj to M o o o o m m i n TH t-( »-( to to to « o to o o C\I o c\J O (M — I 11 ca toi • I oi w II _ 1ij _ •«rii 0011 in 1 O • • I o• o • o • o• O O• l O I • • O) t35 0 5 o> 0 5 0011 « -P o IM in Olí olí t o II II o%9u osad OBOBO o s a d u a BBuaw ^ « O to • in o ca o o o o O 00 to O O to • * o 00 to to lo r-l CJ to to to to t«« • » O o o o to o o o o o o o t>- ca OBOBO ap Bt[oasoo o o o o o • to l eo TH o o O O o to o o O in to o o O Olí cal 05 I •I toll ini oír o to • • to to to to o o o o t-l = 1! _ O to to ca iO 11 11 II li II 11 it II 11 11 11 11 11 II II II II II 11 II ii li o o ca OÍ ca m Ol m >J Ol Ol to ¡>i >> Ol 00 >1 03 cd lU u -P r o = = 4) i« ca 0) •T3 = : = O SU r = = ex, cS 01 Ol to t>- o to to ta T3 0 «3 = = T H I . - l í M c a O J O J N O l N NI OJ II b-ll Mil - II Olí l O 11 Olí • II col! toll OJIl — II tt 11 II tOI 1-1 r-iinoioioiotoioio c M t o i n o o o o o o inifjtoot~-t^t-~t^t«. sp so:^sB9 o:^onpoj<j to 05 in in lo í-t T-i t-t 05 in 00 oo 00 00 00 00 T-4 Bq.tisA ap 00 o o to •r^ r-t en toll r - l 1! ' ' í II = II II = = = ton it ton oj ^ in in in in O 05 li 01 : Ol 00 a> o o o II I! II II _ _ II to •H ca co ca 11 II II ca as su -p o O H 03 0011 inii es T-4 o o « to O ifl to o o o o o o O 1Í3 to O O m to ID to — l Ol Ol «1 .i»l ^1 «Ol NI 00 0 0 to • 0 3 ca CQ ccí 03 U -P ot 1-4 >5 Ol ca >i Ol Ol to ^ >5 >> ü 43 K «ja o t j <a m ja. ca r 'H r r : 01 03 c ••o O Ü 0$ +> ta o as O, 43 •T3 o <D 33 6 •r-l t o Tí' t n O O O O O 01 § ns ^ o •H TJ ' Si d 01 O Ti Ol Ol Ot 01 01 01 Ol o» i n t o o o o o > O T - t c a i o T4 T - l T-í u cu Ol 01 43 i38 III.- La formación de Los coloniales. una sociedad c o l o n i a l ; i39 XIX. 1»- Aspectos de l a v i d a social y de l a ideolo~ía de l o s coloniales. I n broducci'jn L a plantación agrícola cnmo unidad de producción y e l c u l t i v o d e l cacao como p r i n c i p a l fuente de r i q u e z a econó.nica i n c o r p o r a r o n y desari'^allaran nuevas formas socio-económicas y c u l t u r a l e s en Fernando r o o . L a expansión de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l dio l u g a r a una nueva sociedad y a unas nuevas i'slaciones socia- l e s , profundamente mediatizadas por una c-reciente c o n f l i c t i v i d a d s o c i a l que se manifestaba a n i v e l e s S t n i c o s y de c l a s e , que pro- vocaron l a radsfinición económica, s o c i a l y c u l t u r a l de l a s grupos s o c i a l e s sn l a c o l o n i a . La'complejidad étnica, c u l t u r a l y económica de una c o l o n i a como Fernando Póo d i f i c u l t a , en extremo, c u a l q u i e r t a de distinción de l o s grupos s o c i a l e s e x i s t e n t e s inten en l a c o l o n i a durante e l primer t e r c i o d e l s i g l o X)<, SI problema es básicament e metodológico. L a elección de un c r i t e r i o -étnico, económico, c u l t u r a l , político, es p o r sí s o l o i n s u f i c i e n t e p a r a d e f i - n i r , c a r a c t e r i z a r y d i f e r e n c i a l " l a población de Fernando Fóo en grupos s o c i a l e s y para e x p l i c a r l a s r e l a c i o n e s intergrúpales. A- dsmás, r e c u r r i r a l concepto de modo de producción para, luego, d e r i v a r grupas y/o c l a s e s s o c i a l e s pr-senta, como mStodo, más . - problemas que s o l u c i o n e s , dada l a i n s u f i c i e n c i a teórica de este concepto en su aplicación a sociedades no c a p i t a l i s t a s o en t r a n sición a l c a p i t ^ i l i s m o . En gran medida, e s t a s d i f i c u l t a d e s sur- gen d e l hecho de que Fernando Pao e r a una s a c i e d a d en transición, C5n-una-estructura económica y s o c i a l de t i p o c a p i t a l i s t a , aCn débilmente c o n s o l i d a d a que, a medida que se expandía, t r a t a b a de 141 i.r.poner una nueva d i v i s i j n d a l t r a b a j o y unas foarmaa c u l t u r a l e s que se oponían a l a s a c t i v i d a d e s económicas, a l a organisación s o c i a l y a l a s prácticas c u l t u r a l e s da l a población c o l o n i z a d a . En este s e n t i d o , más que una e s t r i c t a idantifica- ción de l o s grupos s o c i a l e s , me i n t e r e s a c a r a c t e r i z a r l a s r e l a c i o n a s s o c i a l e s s u r g i d a s d e l proceso de transformación da Fernán do Póo en una sociedad agrícola-comercial en e s t r e c h a relación con e l mercado; e l modo en que e s t a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s incidida ron en l a v i d a s o c i a l , generaron unas formas c u l t u r a l e s , una id£ ología c o l o n i a l y c o n v u l s i o n a r o n l a organización s o c i a l de l a co lonia. I.- E l d e s a r r o l l o urbano de Santa I s a b e l es una, entre o t r o s , de l o s i n d i c a d o r e s más r a l e v a n t e s de l a s transforriiacicnes aconámioas y s o o i a l a s experimentadas p o r l a c o l o n i a de Fernando Póo [ l ) . Santa I s a b e l había dejado de s e r a q u e l l a pequeña población de p r i n c i p i o s de s i g l o formada por unas decenas de c a sas y apenas 1.3DÓ h a b i t a n t e s , para c o n v e r t i r s e , en l a dácada de l o s años t r e i n t a , en una ciudad c o l o n i a l de c a s i 3,000 habitantes donde se concentraba l a mayoría de l a poblacián b l a n c a de l a c o l o n i a [ 2 ) , Santa I s a b e l reunía l o s i n g r e d i e n t e s de una sociedad c o l o n i a l : L a s c a l l e s p r i n c i p a l e s y a l c e n t r o de l a c i u d a d estaban a s f a l t a d a s . L a p l a z a de España, c e n t r o neurálgica de l a ciudad, estaba formado por l a r e s i d e n c i a d a l gobernador, l a c a t e d r a l y 1 l o s e s t a b l e c i m i e n t o s c o m e r c i a l e s . L a ciudad, desde 1323, d i s p o nía de una c e n t r a l eléctrica, Muchas v i v i e n d a s estaban e d i f i c a d a s con m a t e r i a l e s de construcción importados, tenían p l a n t a baja y un p i s o , y estaban a l i n e a d a s formando c a l l e s . L o s e s t a b l e c i m i e n t o s c o m e r c i a l e s , l o s bares y algunas pensiones para v i a j e r o s se 142 distribuían por l a ciudad que,, desde 1304., contaba con e l primer c i n e de l a c o l o n i a . Y, en l a p e r i f e r i a de l a ciudad, se ampntona ban l a s chozas c o n s t r u i d a s con calabó y ñipa de l o s t r a b a j a d o r e s a f r i c a n o s ds Santa I s a b e l , L a multiplicación de l a s a c t i v i d a d e s agrícola-corm e r c i a l e s en Fernando Póo transformó Santa I s a b e l en e l p r i n c i p a l c e n t r o c o m e r c i a l de l a c o l o n i a . A l a tradición c o m e r c i a l de Santa I s a b e l se sumaban su condición de c a p i t a l a d m i n i s t r a t i v a de l a c o l o n i a y su posición estratégica en l a i s l a , - E l embarcad£ ro de Santa I s a b e l e r a l u g a r de paso o b l i g a d o de p a s a j e r o s y mer cancías para e n t r a r y para s a l i r de l a c o l o n i a . De Santa I s a b e l zarpaban l a s vapores i n t e r c o l o n i a l e s que ponían en contacto F e r nando Póo con e l , r e s t o de l a c o l o n i a y, en su bahía, e l tráfico marítimo se i n t e n s i f i c a b a con l o s a t r a q u e s - e s c a l a de l o s buques de o t r a s n a c i o n a l i d a d e s an sus travesías p o r e l África atlántica. L a demanda creada p o r l a expansión de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l favorecía y p o t e n c i a b a l a s a c t i v i d a d e s c o m e r c i a l s s de l a s f i r m a s c o m e r c i a l e s que, desde Santa I s a b e l , distribuían "'. l a s mercancías importadas a través de l a r e d da factorías de c o mercio s i t u a d a s estratégicamente en l a c o l o n i a . E l comercio CQ1£ n i a l reunía a f u n c i o n a r i o s , f i n q u e r o s , empleados, marinos y, s o bre todo, a comerciantes especulaban y plantadores que compraban, vendían y en l a s t r a n s a c c i o n e s c o m e r c i a l e s . Gomo afirmaba un v i a j e r o en 1932, Santa I s a b e l e r a l a c i u d a d de l o s negocias [ S ] , E l carácter eminentemente c o m e r c i a l , además de política, de Santa I s a b e i s i t u a b a en un primer plano de l a a c t i v i dad económica de l a c o l o n i a a l o s e s t a b l e c i m i e n t o s c o m e r c i a l e s . L a importancia económica de l a s factorías c o m e r c i a l e s creció, en 143 relación d i r e c t a , a su cíipacidad de adaptación a l a s e x i g e n c i a s derivadas d e l d e s a r r a l l o de l a a g r i c u l t u r a c o l o n i a l . Así, entre 1911 y 1932, e l volumen de l a s mercancías importadas en Fernando Póo pasó repentinamente de algo más de s e i s m i l l o n e s a c a s i once m i l l o n e s de k i l o s . £1 v a l o r de l a importación en Fernanda Póo, estimado en 12.340.340 pesetas en 1932 i^), ciado era acaparado y negó por l a s grandes cases c o m e r c i a l e s como l a compañía T r a s a t lántica, '.Voermann y Cía,, John H o l t y Gía., L a V i g a t a n a , Arabas 3ay, J . M a l l a , Pérez y Cía., ''1, A, M o r i t z , F r i e d r i c h , e t c . que, con o t r a s f i r m a s c o m e r c i a l e s , c o n t r o l a b a n l a s a c t i v i d a d e s de im- portación - exportación y ejercían de c o r r e a de transmisión, de paso intermedio y obligado, e n t r e l o s c e n t r o s de producción y l o s mercados de venta. La factoría había f i n a n c i a d a no pocas p l a n t a c i o n e s agrícolas, E l f i n q u e r o establecía una pequeña t i e n d a donde vendía e intercambiaba productos con l a población indígena, como 3. Mu- gueri^a recordaba: "Los p r i m i t i v o s p l a n t a d o r e s , que se dedicaron a l c u l t i v o d e l cacao y d e l café, l o h i c i e r o n , (..,), en pequeñas p a r c e l a s , pero esto no obstante t u v i e r a n que imponerse grandes s a s r i f i c i o s , pues apenas s i contaban con l o más i n d i s p e n s a b l e pa r a l o s pi'imeros g a s t o s . P a r a mejor a u x i l i a r s e , c a s i todos se \/±e ron o b l i g a d o s á e s t a b l e c e r s e en pequeñas factorías, que l a s p r o - porcionaban algunas b e n e f i c i o s , d e s t i n a d o s inmediatamente á s u f r a g a r y ampliar l o s gastos de su explotación agrícola" ( o ) . En o c a s i o n e s , e l aventurero c o m e r c i a l había acumulado una rápida f o r t u n a en su improvisado c o b e r t i z o ds calabó y ñipa, i n s t a l a d o en e l c r u c e da l o s caminos o c e r c a de l o s pobladas indígenas com prando, vendiendo e intercambiando mercancías y productos con l o s i n d f g e n a s j pero, también, muchos pequeños f a c t o r e s i n d B p e n d i e n t e s 144 se habían arruinado f r e n t e a l a competencia de l a s grandes f i r m a s c a m e r c i a l e s , fuertemente c a p i t a l i z a d a s , qua monopolizaban c l c o mercio de l a c o l o n i a . L a factoría c o m a r c i a l e r a una t i e n d a de p r o v i s i o nes de todo t i p o , no e s p e c i a l i z a d a , donde se ofracía a l c l i e n t e ' desde víveres en conserva a i n s t r u m e n t o s de música. Un c o l o n i a l narraba sus impresiones a l e n t r a r , por primara vez, en l a f a c t o ría a donde i b a empleado: "Me h a l l o anta una r^abitación da peque ñas dimensiones. Un mostrador en c u r v a p a r t a a l l o c a l . Sn a l f o n do hay anaqueles l l e n o s de p i e z a s da t e l a , de c a j a s , l a t a s de conserva y b o t e l l a s da l i c o r e s . May también perfumes y l o z a y cristalería en abundancia. Mea c o l g a d o s sombraros, g a r r a s , c a l z a dos, c a m i s e t a s r a j a s y grandes pañuelos da c a l o r e s v i v o s . Una pe quena p a r t a d a l mostrador está' c u b i e r t a por una planoiía da plomo. Es e l s i t i o destinado a t a b e r n a . . . " ( S ) . L a factoría c o m e r c i a l , TÍ un pr-incipio dedicada c a s i an e x c l u s i v a a l ,comercio con l a poblacián indígena, tendió a d i v e r s i f i c a r l a ' o f e r t a de mercancías en razón a l a p l u r a l i d a d cultu r a l y a l i a a-npliación d e l e s p e c t r o s o c i a l de l a c o l o n i a . E l incr£ mentó g e n e r a l d e l consumo, f a v o r e c i d o p o r c l aumento de.lla p o b l a ción de o r i g a n eujiapeo- e s t a b l e c i d a en l e c o l o n i a , y por l a presenc i a de un mayor número da b r a c e r o s c o n t r a t a d o s en l a s p l a n t a c i o nes agrícolas, obligó a l a s factorías a r e e s t r u c t u r a r sus nagoci os c o m e r c i a l e s . En l o s anos t r e i n t a , l o s despachos c o m e r c i a l e s seguían vendiendo grc.ndos c a n t i d a d e s de quincallería, tabaco, te l a s , l i c o r e s , gorras, ate,, a l a población indígena; también habían aumentado l a s p a r t i d a s de productos importados para e l consumo ds l a poblacián c o l o n i a l corno víveres, m a t e r i a l e s para l a 145 c o n s t r u c c i a n , a^uas u i i n a r a l s s , .-nc-dioinas, patrálao, cai-bün, t a j i d-33 de c a l i d a d , raue'jles, v e h i c u l c s a motor, e t c . ; pera, aobre t¿ do, l a s importaciones de v i n a s y l i c o r e s , de pesc:-do seco y de n r r o z presentaban un aumento espsctcúculart L a enti-ada, en 1932, de más de un millón d o s c i e n t o s m i l l i t r o s de vino, óerve-:a, anís, ron, coñac, d i i s k y , vermut, e t c . ; de más de un inillón de k i l o s de pescado seco y de c a s i dos m i l l o n e s y medio de k i l o s de a r r o z (7), no estaban destinados a l consumo da l a r e d u c i d a población blanca de l a c o l o n i a , sino para c u b r i r l a s necesid-^.des de l a s pla£ t a c i o n e s con sus braceras, de l o s comerciantes en sus t r a n s a c c i o nes c o m e r c i a l e s con l o s indígenas y de l o s r e c l u t a d o r a s en sus 0 paraciones de contratación de t r a b a j a d o r e s p a r a l a s f i n c a s agríc£ las coloniales. La c i u d a d de 3anta I s a b e l e r a e l exponente de l a S£ c i e d a d c o l o n i a l s u r g i d a en Fernando Póo bajo l a i n f l u e n c i a de l a s a c t i v i d a d e s agrícolas y c o m e r c i a l e s . L a d i v e r s i d a d de o r i g e n ent r e l o s ciudadanos de Santa I s a b e l era muy acusada: Españoles, portugueses, alemanes, i t a l i a n o s , i n g l e s e s , f r a n c e s e s , f e r n a n d i n o s [población de ra^a sirios, negra o r i g i n a r i a de Santa I s a b e l ] , población a f r i c a n a de l a zona c o n t i n e n t a l e i s l a s y t r a b a j a d o r e s procedentes de L i b e r i a , de l a c o l o n i a de l a s c o l o n i a s i n g l e s a s , f r a n c e s a s y portuguesas. L a s d i f e r e n t e s pautas de consumo de l a s d i s t i n t a s comunidades étnica-culturales eran una muestra de l a p l u r a l i d a d c u l t u r a l de l a población de l a c o l o n i a , pero también da l a d e s i g u a l d a d económica y de l a jerarquizacián v i g e n t e en una sociedad c o l o n i a l que d i s c r i m i n a b a étnica, c u l t u r a l y económicamente a sus h a b i t a n t e s . Santa I s a b e l , l a c i u d a d de l o s negocios, e r a tam- • 146 bián e l centra d a l a v i d a s o c i a l d a l u c o l o n i a . L a ciudad caneen t r a b a l a población c o l o n i a l . A l t o s f u n c i o n a r i o s d a l a a d m i n i s t r a ción, jerarquías eclesiásticas, grandes p l a n t a d o r e s a agrícolas B importantes camerciantas, pequeñas f i n q u e r o s , capataces, geren t a s y empleados europeos de plantación y ds factorías, e t c . , par t i c i p a b a n de unas formas s o c i a l e s y de unas prácticas cultúralas que l o s d i f a r a n c i a b a n da l a población d a r a z a negra, £1 c o l o n i a l s i n f o r t u n a se c o n s i d e r a b a miembro da esa aa;nunidad de c o l o n i a l e s que parecía i g n o r a r como grupo s o c i a l l a s profundas d i f e r e n c i e s económicas y s o c i a l e s que separaban a sus miembros. Lo important e , p a r a e l pequeño c o l o n i a l , e r a d i s t i n g u i r s e de l a poblacián a f r i c a n a , no "ennegrecerse'*, r e f o r z a r su i d e n t i d a d c u l t u r a l ; es d e c i r , v i v i r a l a "europea", £1 c o l o n i a l pobre debía conformarse con v e s t i r su t r a j e blanco de algodón, c u b r i r s e con un sombrero a l a moda europea, r e u n i r s e y c o n v e r s a r con o t r o s c o l o n i a l a s y mostrar, páblicamente, que pertenecía a l ambiente c o l o n i a l : "£n Santa I s a b e l se hacía una v i d a asaz europea. Se usaba con e x c c s i va f r e c u e n c i a e l c u e l l o y l a c o r b a t a , Y l a americana, Ua sS s i alguno llegó a usar b o t i n e s . . . Todos teníamos chupa y smoking, Y se jugaba todas l a s t a r d e s a l " t e n n i s " (,..}, Y f u n c i o n a b a un c a sino t a n coquetón, t a n iluminado ,,," {3], L a élite c o l o n i a l ocupaba l o s primeros bancos dur a n t e l a misa d o m i n i c a l en l a c a t e d r a l de S a n t a I s a b e l ; paseaba en coches de c a b a l l o s o en l o s primeros vehículos a motor importados de Europa con sus c a r o s y e l e g a n t e s t r a j e s ; y organizaba f i e s t a s s o c i a l e s an sus grandas mansiones, J , " a s recordaba e l esplendor y e l l u j o de l a s f i e s t a s de l a a r i s t o c r a c i a de Santa I s a b e l : "Las paradas d e l .salón-.estáp f o r r a d a s con t a l a s de v i v o s c o l a r e s . De l a r g o s alambras psnden unas f a r o l i l l o s a l a venaciana, que r e f l e j a n en su artística c u b i e r t a de papel l a llama débil y temblorosa que p a l p i t a en su i n t e r i o r . Ante mí pasan b e l l e z a s f e r nandinas con e l t r a j e blanca (•••) Y 3^ escote que daja a l descu- b i e r t a una garganta da ébano guarnecida de c a l l a r e s de p e r l a s (..•). Pasan también e l l o s , con l a pechera de l a camisa de inmaculada blancura" [9). £1 c o l o n i a l pobre no era i n v i t a d o a l o s b a i l e s de l a élite c o l o n i a l ; no obstante, podía a c u d i r a l b a i l e d e l sábado por l a noche, amenizado par l a banda de música de l a G u a r d i a Col o n i a l en e l l o c a l de un antiguo almacén "..., donde concurrían muchachas indígenas y blancos de segunda categoría (algunos empl"_e ados, dependientes, s i r i o s . . . ) , ..." ( l O ) . E l c o l o n i a l s i n f o r t u - na quería s e r reconocido en l a misa d o m i n i c a l y, v e s t i d a con su t r a j e inmaculado, c o n f u n d i r s e con l a élite c o l o n i a l paseando por B l c e n t r o urbano de S a n t a I s a b e l ; aguardaba impaciente l a l l e g a d a d e l c o r r e o mensual de l a península en e l vapor ds l a Trasatlántica; despedía a l o s ' c a l a n i a i a s que v i a j a b a n a l a metrópoli, s a l u d a ba a l o s recién l l e g a d o s en e l puerto de S a n t a I s a b e l y asistía, una v e z a l año, a l a gran efamérides de l a c o l o n i a , l a c e l e b r a c i ón d e l santo d e l r e y : " E s t a noche hay iluminación en l a p l a z a . Se c e l e b r a e l santo d e l Rey de España. L a c i u d a d p r e s e n t a un fantást i c a a s p e c t o . En e l S o b i e r n o c i v i l , L a V i g a t a n a , L a C a t a l a n a , l a Casa Misión y en l a factoría ds l a Compañía Trasatlántica se ven c o l g a d u r a s r o j a s y a m a r i l l a s y un c o l l a r de l u c e s engarzadas en vasas de c o l o r e s , f.liranda a l a bahía se d i s t i n g u e n l o s cañoneros y e l pontón c u b i e r t o s de l u c e c i t a s , (...). L a galería de l a Casa Sobierno está l l e n a de gente,. En l a s j a r d i n e s de l a p l a z a han co 148 locado f a i ' o l i l l a s a l a veneciana ( . . . ) . Negras y negros danzan p a r l a s c a l l a s a l s o n d e l bombo y de l o s p l a t i l l o s . E l g o b e r n a dor, recibido l a v i s i t a de t o d o s l o s b l a n c a s d e l a c o - l o n i a ( . . . ) . L o s b l a n c o s b e b e n y b r i n d a n p a r España, en l a g a l e ría d e l S o b i e r n o civil. A l princi-,.io hablan reposadamenta, s i n . l e v a n t a r l a v o z . L u e g o l a b e b i d a h a c e s u e f e c t o ( . . . ) . May quien g r i t a : V i v a España!" ( l l ) . L a población a f r i c a n a e r a m a y o r i t a r i a ; en 1 3 4 2 , r e presentaba e l 3Gfs de l o s h a b i t a n t e s d e S a n t s I s a b e l , E s t a ción d e r a z a n e g r a , pobla- f o r m a d a e n u n 42^'- p o r población de o r i g e n ex t r a n j e r a y e l r e s t o p o r indígenas d e l a c o l o n i a , estaba compuesta p o r c a r p i n t e r a s , e b a n i s t a s , p i n t a r e s , albañiles, mozos d a f a c t o ría, c r i a d o s , c a m a r e r o s , l a v a n d e r a s , e s t i b a d o r e s , e t c . y, a p a r - t i r d s l o s años t r e i n t a , mecánicos y chóferes. J u n t o a e s t a p o b l a ción, d e l a que debe e x c l u i r s e a l a s f e r n a n d i n o s que p o r s u i m p o r t a n c i a económico-social y s u s características c u l t u r a l e s cían a, l a élite c o l o n i a l , pertene- un b u e n número d s t r a b a j a d o x ' a s de campo [ b r a c e r o s ) permanecía temporaltvíenta en l a c i u d a d ; unos, en espera de s u t r a s l a d o a l a s f i n c a s agrícolas y , o t r o s , de s e r rspatria-rí dos u n a v e z c u m p l i d o s s u s c o n t r a t a s a s u l u g a i " da o r i g e n . L a s d i f e r e n c i a s e n t r e l o s c o l o n i a l e s y l a poblacián a f r i c a n a na r a d i c a b a n , s i m p l e m e n t e , en q u e ésta última e s t a b a a d s crita a l o s t r a b a j a s más p e n o s a s , p e o r r e m u n e r a d o s y d a m s n o r p r e s t i g i a en l a e s c a l a s o c i a l . L a alimentación, e l v e s t i d o , l a v i vienda, entre otros, desvelaban l a a c u s a d a d c s i g u - i l d a d econórdca y s o c i a l que d i f a r s n c i a b a e los c o l o n i a l c a da I03 calonizad-js. E l régimen a l i m e n t i c i o d e l t r a b a j a d o r a a a l a r i a J o a f r i c a n o c a n t r a t a d o en l a c i u d a d consistía an s u ración da a r ' r a z , d a p a s c a d o s e c a , da 149 a c 3 l t 2 da palma y de bananac, y esta d i o t c . v^nía impuesta más par f a c t o r e s económicos que c u l t u r a l e s , i l trr.bajadar a f r i c a n o deseaba v e s t i r un t r a j e blanco y, t a l vez, a d q u i r i r un " z a l a c o f " o una gramola; s i n embarga j- debía conformarse con un " d o t a " -pañuelo grande envuelto desde l a c i n t u r a hasta media p i e r n a - , una camiseta y una g o r r a . En Santa I s a b e l , l a mano de obra a f r a — cana vivía en l a s puestas de t r a b a j a o sn l a s chazas, c o n s t r u i das con m a t e r i a l e s d e l país, en l a s b a r r i o s - p o b l a d o s de l a p e r i f e r i a de l a c i u d a d . L a poblaci3n.de r a z a negra na pax^ticipaba en l a vi_ da s o c i a l de l a s c o l o n i a l e s ; a l a sumo, e r a i n v i t a d a o a l q u i l a d a como comparsa exótica para amenizar con sus b a i l e s - e l b a l e l e alguna f i e s t a " n a c i o n a l " . E l |:rabajador a s a l a r i a d o afric-'.no, des a r r a i g a d o de su ca;nunidad y en un medio s o c i a l h o s t i l , transita- ba de l a choj-a a l t r a b a j o y, aon o t r o s miembros de su grupo étni co, acudía l o s días f e s t i v a s a l a factoría-taberna, 3u v i d a s o c i a l y c u l t u r a l se transfar;':iaba, paulatinamente, como r,iS'jltado de l a d e s i g u a l combinación de ISJS pautas socio-cul'cuídales con l o s nuevos v a l a r e s c u l t u r a l e s y l a s formas de v i d a de l a s o c i e dad c o l o n i a l , uuandj e l t r a b a j a d o r a f r i c a n o regresaba a au pobla da, sus f a m i l i a r e s y amigos l e i n t e r r o g a b a n sobre e l modo de a d q u i r i r a q u e l l o s p r o d u c t o s que formaban su pequeño a j u a r de mercancías de factoría, y que e r a o b j e t a da l a actuación y de l a en v i d i a de muchos. Entonces, e l bracero, e l c r i a d o , e l e s t i b a d o r , e x p l i a o a b a l a s formas jerárquicas y e l rango sacie 1 de l a s o c i e d a d - c o l o n i a l , como su patrón - e l "massa"- l a llamaba "3oy'% como l a mujer blanca e r a l a / ' m i s s i " , que e l t r a b a j a fcciia un de- terminado v a l a r en d i n e r o a .en productos, que l a s mercancías t e - 150 n'an un p r e c i a en l a s f . - . c t s r ' a s , que l a s p p e r a c i o n s s c o r n e r c i u l s s e n t r e l o s "njassas" eran d i s t i n t a s a l a s que e l l o s p r a c t i c a b a n , e t c . P e r o c l t r a b a j a d o r a f r - i c a n o también e x p l i c a b a s u s o l e d a d en e l b a r r a c a n de b r a c e r o s d a l a piantacrlÓn o en l a c h o z a d e l a c i u dad, s u s d i f i c u l t a d e s para entender escasez cel, l a s órdenes d a l de m u j a r e s , l a represión d e l a g u a r d i a c o l o n i a l , l a cár- e t c . ; todo un cflr.iulo d a f r u s t r a c i o n e s e i n s a t i s f a c c i o n a s que l a población n e g r a e x - a r i m e n t a b a en l a s o c i e d a d c o l o n i a l y q u a i n t a n t a b a aplacar--pagando y b e b i e n d o todo licas, "inessa", l a desde g i n e b r a o whisky, t i p o da bebidas alcohó h a s t a b o t e l l a s ds c o l o n i a [12], en l a s factorías-tienda de l a plantación o d e l a c i u d a d d e S a n t a Isabel» II,- F e r n a n d o Póo e r a una. s o c i e d a d estratificada y jerarquizada s o b r e l a b a s e d e l c o n t r o l de l o s r e c u r s o s estratégicos y d a l p r e s tigio s o c i a l d e r i v a d o de e s t e c o n t r o l . E l dominio de l o s r e c u r s o s económicos y d e l e s t a t u s s o c i a l e r a l a expresión d e unos v a l o r e s c u l t u r a l e s gestados p o r una minoría de población i n t e r r a c i a l que- s e había c o n s o l i d a d o , a l mismo t i e m p o , . Srandes plantadores,- comerciantes, que l a s o c i e d a d colonial, p r e s t a m i s t a s , f u n c i o n a r i o s de l a administración, e m p l e a d a s d e factoría, m i s i o n e r o s , capataces d s plantación, pequeños f i n q u e r o s , e t c . , constituían a s t a p o b l a ción c o l o n i a l q u s s e definía más p o r s u adscripción a u n a s activi dadas' económicas, u n a s prácticas s o c i a l e s y c u l t u r a l e s , q u e p o r • su o r i g e n e s t r i c t a m e n t e racial. L a l u c h a de e s t a poblacián p o r l o g r a r un m a y o r c o n t r o l d a l o s r e c u r s o s económicos y p o r m e j o r a r su estatus convertía a F e r n a n d o P a o en u n a s o c i e d a d a l t a m e n t e social competitivaí una c o m p e t a n c i a q u e , a l a j ^ r u i n a r a muchos y e n r i q u e c e r a u n o s po 151 eos, o b s t a c u l i z a b a l a conesión i n t e r n a como jrupo s o c i a l basada en i d e n t i d a d e s étnicas, c u l t u r a l e s o de o t r o t i p o . L a ansiedad por hacer r e a l i d a d l a s e s p e c t a t i v a s i n d i v i d u a l e s e r a una de l a s causas de l a i n e s t a b i l i d a d s o c i a l da l a c o l o n i a , que se manifestaba en l a s acciones idc l o s i n d i v i d u o s y en l a s r e l a c i o n e s i n t e r p e r s o n a l e s . Así, e l c o n f l i c t o presidía l a v i d a c o t i d i a n a y l a v i o l e n c i a física y psicológica c a r a c t e r i z a b a l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s que precisaban, para su s u p e r v i v e n c i a , de l a i n t r a n s i g e n c i a de un d i s c u r s o ideológico y c u l t u r a l que tenía como p r i n c i p a l ab j e t i v o l a legitimación de l o s más p r i v i l e g i a d o s en e l poder. Sin embarga, e s t a v i o l e n c i a que se proyectahb- de , forma i n d i s c r i m i n a d a , se ejercía con e s p e c i a l i n t e n s i d a d sobre l o s a g r i c u l t o r e s de s u b s i s t e n c i a , l o s cazadores, l o s empleados y btaceras de plantación, l o s porteadores, l o n i a l despreciaba l o s c r i a d o s , e t c . E l co l a c u l t u r a y l a condición étnica d e l a f r i c a n o porque, según aquel, eran l a s causas p r i n c i p a l e s de l a a c t i t u d r e f r a c t a r i a d e l a f r i c a n o h a c i a l o s v a l o r e s de l a saciedad colo- n i a l ; pei'^o, también,'menospreciaba e l t r a b a j o d e l bracero, d e l porteador,' d e l c r i a d o , e t c . , porque eran ocupaciones que se a t r i buían a l a población de r a z a negra por su r a c i a l m e n t e reconocida i n f e r i o r i d a d biológica y c u l t u r a l . E l c o l o n i a l e r a s u p e r i o r y, precisamente, e s t a preeminencia autootorgada s e l e g i t i m a b a biolá g i c a y culturalmente ( l 3 ) . Su e s t a t u s s o c i a l estaba asociado a l a condición de p r o p i e t a r i o ^ de patrón, de empleador y, en moda alguno, a l a condición d e l a s a l a r i a d o , d e l t r a b a j o manual, que l e s i t u a b a sn l o s n i v e l e s más b a j o s de l a pirámide s o c i a l , £1 d i s c u r s o r a c i s t a a r a , en última i n s t a n c i a , un d i s p o s i t i v o ideológico que e x p l i c a b a una determinada organización s o c i a l y una específica división d e l t r a b a j o . A medida que l a so c i e d a d y l a economía c o l o n i a l e s se expandían y consolidaban, a l d i s c u r s o r a c i s t a cobraba i n t e n s i d a d e n t r e l o s c o l o n i a l e s , en p e r t i c u l a r cuando l o s problemas amenazaban con a r r u i n a r l a economía c o l o n i a l y e s t e grupo s o c i a l , l o s c o l o n i a l e s , tomaba a c t i t u d e s ds c l a s e . E s t a ideología c o l o n i a l que dominaba l a s r e l a c i o n e s s o c i a l e s en Fernando Póo adquiría su más auténtica expresión en l a v i d a c o t i d i a n a de l a c o l o n i a , A continuación, he s e l e c c i o n a d o algunas d e s c r i p c i o n e s , n a r r a c i o n e s y o p i n i o n e s de c o l o n i a l e s , en donde aparecen algunos de l o s tópicos más característicos de l a ideología d a l c o l o n i a l . F, f.'.adrád r e t r a t a b a en e l aventurero Luciano uno ds l o s t i p o s d e l c o l o n i a l español inmigrado Alier a Fernando Póo: "Para unos, Luciano A l i e r , h i j o de buana f a m i l i a , malgastó hereri c i a t r a s h e r e n c i a p o r l o s c a b a r e t s dd f.'adrid y de Barcelona, y un buen día, con más deudas que amigos, decidió i n i c i a r su emaivcipacián s o c i a l p o r su p r o p i a i n i c i a t i v a C • • •) i l l e v a n d o p o r t o da c a p i t a l s e i s o s i e t e pesetas p e r d i d a s en l o s . b o l s i l l o s l o s r e s t o s de un tabaco producto de p i c a d u r a , , . P a r a o t r o s , Luciano de l a c l a s e media, de enzarzo fácilas o de c a r a s aventuras, entre Alier, an una v i d a de c o n q u i s t a s guardó d i n e r o que no e r a syyo, e s - tuvo a punto de i r a l a cárcel y huyó h a c i a l a i s l a farnandina en busca de su p r o p i a salvación.,.Otros creían que L u c i a n a Aliar era un desasfjerado de l a v i d a y que pensó qua l a Suinea no sería n i más n i menos h o s t i l que cuaiito l a rodeaba" il^), L a huida, l a aventura, l a desesperación, eran rabones t a n poderosas p a r a muchos i n m i g r a n t e s como l a misión evan 15S j e l i z a d o r a para e l misionero, como e l sentimiento c o l o n i z a d o r de algunos f u n c i o n a r i o s , o como a l i d e a l i s m o de aquel c a r l i s t a que confesaba a su compañero de v i a j e : "Iba a Fernando Poo con e l f i n de r e u n i r algün c a p i t a l , que* pensaba d e d i c a r a l a propaganda ds su i d e a " [ J . Mas, pp. 71-72), Paco importaban l o s motivos, p o r que, en d e f i n i t i v a , e l inmigrante a l a c o l o n i a estaba d i s p u e s t o a todo: " " i r s usted, amigo; l a mayor p a r t a de l o s qus venimos a Suinea venimos p o r desesperación y ambician. Queremos hacer en d i e z años l a f o r t u n a qua tardaríamos v e i n t i c i n c o o t r e i n t a an l a Península** ( F . Madrid, p. 7 9 ) , E l a p r e n d i z a j e d e l c o l o n i a l empezaba durante l a t r a vesía a Fernando Póo, En muchas o c a s i o n e s , a l inmigrante o b s e r v a ba p o r primera vez e l océano, sufría l o s síntomas d e l cambio cli- mático a l aproximarse a l ecuador, v i s i t a b a l a s puertos de l a c o s t a d e l África y en sus c o n v e r s a c i o n s s con l o s c o l o n i a l e s vetara*? nos compartía l a n o s t a l g i a , c o n t r a s t a b a su pptimismo con l a s adv e r t e n c i a s ds l o s más experimentadas, irdtigaba sus temares y rs*cibía l o s primeros c o n s e j o s : "Ya estamos en t e r r s n a p e l i g r o s a , . Suele haber quien se toma-medio gr'amo ds q u i n i n a p a r a p r e s e r v a r se de l a s f i e b r e s " (j.Mas, p. 52),' E l colonial-absar-vaba a sus compañeros da v i a j e ; algunos f i n q u e r o s , - fí^^ctores, empleados, mis i o n e r o s y muy pocas mujeres. En l a c u b i e r t a d s l barco, l o s pasa j a r o s leían y conversaban; e l c o l a n i a l * n o v e l escuchaba can a t e n ción l a s aventuras, l a s anécdotas y l a s n o t i c i a s de l a c c l o n i a narradas p o r l o s v i e j o s calonialesí L a l l e g a d a do l o s p i o n e r o s a l a i s l a , l a s primeras f i n c a s , l a s a l v a , l a s indígenas, l o s anima l e s , l a caza d e l elefante, ^ Tsnbién, p o r vez primera,- e l i n m i g r a n t e tornaba con t a c t o c j n l a población a f r i c a n a . L a extsnaa narración da Josa Mas un '5evil3.ana d a doca aHos que i b a arnpleado a una factoría d a F e r nando Póo, sobra l o s nuevos p a s a j e r o s ambareadas en c^l puerto ds Freato'An aerees s e r respatada: "Los comi3añeros da v i a j e habían au mentado durante nuestra c o r t a ausencia, £1 s i l e n c i a qua antas r s i naba en aquel s i t i o habíase cambiado o-n una estruandosa aritería; l a eáinara, tan l i m p i a , estaba ahora convartide. an un vaciadero de cáscaraa de naranja y de plátanos, y a l amblante despedía un t u f i ^ l i o p e c u l i a r a i n c o n f u n d i b l a . Olía a carne de nejros; o l o r penet r a n t e y molesto en sumo grado [ , , , ) . P o r l a cáraara passábansa a l gunos negros jóvenes, v i s t i e n d o a l a europea y de mirada i n t e l i gente; pero c h i c o s y grandes, varanes y iismbras, amaban un voce río i n f e r n a l , pues todos querían h a b l a r a l mismo tiarapo. Con l a v i s t a buscamos a Jesás, este caraarero admirable y s e r v i c i a l , [»,.} l e preguntamos s i había muchos p a s a j e r o s d a a q u e l l a oscura p i e l , y nos c a n t a s t e , oh espantosa r e s p u e s t a ! , que se reunían t r a s muja^ r e s , c i n c o hombres y dos c h i q u i l l o s , ¿Paro comerán con nosotros? -exclamamos c a s i a l a par mi amigo G a r l e s y yo, esperando con an s i a l a contestación, pues de e l l a dapendía saber s i perderíanios e l estómago en l o s pocos días que nos r e s t a b a n de v i a j e . Jasús • nos tíijo que comerían en l a cámara y alamismo tiempo que nosotros, pera en una masa a p a r t e . Respiramos satisfechtos como s i nos hubia ran quitado un gran peso de encima" CJ»'''as,pp, 4.3-44), A medida que e l buque de l a compañía Trasatlántica se aproximaba a Fernanda Fóo, e l i n m i g r a n t e sentía l a n o s t a l g i a y l a i n q u i e t u d de quian se e n f r e n t a a l o desconocido: "We invade una melancolía desaladora, semejante a l a que angustió mi alma eni l a t a r d e i n o l v i d a b l e de l a s a l i d a de Cádiz, L o s recuerdos da l a p a t r i a querida surgen ante mí can tada su f u e r z a evocadora. Lo e nigmático me rodea, 3olo ante e l c i e l o y e l mar, me f a l t a n l a s fuerzas, rae s i e n t o d S b i l , enfenno, cobarde" [ j , Í,'a3, pp.' 75-73), Durante muchas noches, e l c o l o n i a l sentirá y compartirá l a n o s t a l g i a en l a f i n c a o en l a factoría, a más de 3,CGC kilómetros de d i s t a n c i a de l a metrópoli. P e r o , a s t a t r i s t e z a se quebraba, para unos, con l a impresión de l a primera v i s t a da l a i s l a t "La emo- ción que me produce e l p a i s a j e q u i t a f u e r z a a l a melancolía de ... mi alma [ j , 'v*as, p. 7 S ) , P a r a o t r o s , con e l buque l l e g a b a n l a s esperadas n o t i c i a s de l a metrópoli: " E l catalán se entusisma da o i r r e l a t a r l o s a d e l a n t o s de su país; e l s e v i l l a n a suena con e l p a t i o andaluz, C»»»)í ^1 bilbaíno, con su c o s t a b r a v i a y sus gran des fábricas; e l gaditano, con l a s c a l l e s b l a n c a s de su c i u d a d de plata C»«») - a evocación es t a n i n t e n s a , [ j . t'.as, p, 3 0 ) , Y por f i n , p a r a todos, Santa I s a b e l da Fernando Póa -es: "Una bahía preciosa C»»»)! c o s t a s a c a n t i l a d a s , o r l a d a de exuberante veg£ tación, eternamente v e r d e . L a s aguas mansas, de c o l o r a z u l oscuro, j Y sobre l o s a c a n t i l a d a s , s i g u i e n d o l o s a r c o s de l a doble bahía y hundiéndose en e l bosque inmensa, una c i u d a d de ensueño. Gasas c i r c u n d a d a s de galerías, con muchas ventanas v e l a d a s por e l mist e r i o de l a s p e r s i a n a s , C¿..), detrás de cuyas rsndijjas se adi\d. nan unos o j o s que miran o unos oídos i n d i s c r e t o s . L a s das t o r r e s agujas da l a c a t e d r a l , dan a l a c a p i t c i l de l a c o l o n i a uh s e l l o i n c o n f u n d i b l e de l a España a r c a i c a . L a p l a z a de España y e l p a l a CÍO d e l Gobierno san l a entrada que corresponde a una cosmápolis t r o p i c a l [ E , G a r l e s , pp. 9-10). Cuantía e l buque fondeaba en l a bahía -no "había muelle de a t r a q u e - e l recién l l e g a d o percibía l a emoción d e l p r i m e r encuentro y afirmaba con esperanza: "A l o s nue vas nos saludan camo a a n t i g u o s c o n o c i d o s [ , , , ) , Una o l a de f r a - 156 t e r n i d a d envuelve a astas campetriotas (...}. Aquí se ve a das antiguos camaradas que se abrazan; allí o t r o s dos se miran unos i n s t a n t e s y a l reconocerse g r i t a n a l unísono y se estrechan l a mano. Todos parecen miembros de una numerosa f a m i l i a que se han reunido despuSs ds l a r g o tiempo de separación" ( j , 'vías, pp. 7930). E s t a imagen idílica d e l v i a j e y do l a c o l o n i a , que se r e p i t e en l a s memorias y en l o s recuerdos de v i a j e r o s y de co l o n l a l e s , no era simplemente l a expresión d e l impacto que recibía -y r e c i b e - e l europea en l o s trópicos, sino que tambión e r a e l ve sultado de l a necesidad d e l c o l o n i a l de e l a b o r a r un d i s c u r s a que transformaba l a c o l o n i a en " s l d o r a d o " capaz do c o n t r a r r e s t a r l a s i n a d a p t a c i o n e s y l a s múltiples d i f i c u l t a d e s que amenazaban l a s expectati"ofas económicas y s o c i a l e s d e l c o l o n i a l . Porque e l c o l o n i a l sentía l a amenaza constante sobre su v i d a . A su l l e g a d a a Fernando P6a, e l i n m i g r a t e ha v i s t o l a p a l i d e z en l o s r o s t r o s ds l o s c o l o n i a l e s , que delataban l a pobreza de l a sangre, l a h u e l l a de alguna f i e b r e , de l a disentaría, S a l paludismo, ... E l c o l a n i a l había s e n t i d o un gran c a n s a n c i o a l s u b i r e l d e s n i v e l de 400 metros de l a mítica "Cuesta de l a s f i e b r e s " . L a "maldición" de l las enfermedades t r o p i c a l e s producía l a a n g u s t i a y e l pesimismo en e l c o l o n i a l : "En quince días han desaparecido de l a i s l a p o r l a misma c a u s a l a fiebre ocho b l a n c o s . L a proporción de b a j a s es a t e r r a d o r a . E l médico no se e x p l i c a e s t a m o r t a l i d a d (•.•)• ^1 más l e v e d o l o r de cabeza pone un a n i l l a de a n g u s t i a sobre mi c o razón. Q u i s i e r a h u i r rápidamente, pera no hay ramadio. E l buque español tardará aun dos meses en a r r i b a r a l p u e r t o . Hay que r e sistir, hay que conformarse. Y todas l a s noches, a l c a e r rendido y a t e r r o r i z a d o sobre e l l e c h a , me pregunto;; ¿A quiSn l e tacará mañana?" [ J . Kas, p. 143), £1 c o l o n i a l tsraía e l c a l o r sofocante, a c o s t a r s e che rreando de sudor y d e s p a r t a r de madrugada arrapado can l a sábana y c a s i s i n t i s n d a fría, l a brusquedad en l o s cambios d a astacián, l o s tornados, l a s e l v a inhóspita, l o s anímalas fantásticos, y da bía acostumbrarse a l a gran v a r i e d a d de i n s e c t o s y a sus p i c a d u r r a s . Pero, a l misma tiampo, e l c o l o n i a l se asombraba ante l a bal l a z a y l a fecundidad de l a n a t u r a l e z a en o l trópico: " E l basque se d e s p i e r t a . Cruzan l a s palomas s i l v e s t r e s , l o s m i r l o s metálicos y bandadas de l o r o s , que toman descanso en l a s a l t a s c e i b a s , bajo l a c a r i c i a d e l día que nace C..»} y l o s rayos d e l s o l , dsdisntos a i m p l a c a b l e s , van absorbiendo de l a s hojas da l a s árboles l a s g£ t a s de rocía que.se formaron durante e l m i s t e r i o litúrgico d a l a madrugada ( . . . ) . P a l p i t a e l bosque bajo l a zarpa a r d i e n t e d e l s o l ; c r u j e n l a s hojas y e s t a l l a n l o s cálices de l a s f l o r e s t r o p i c a l e s . Se p e r s i g u e n l o s pájaros en e l espacio, l l e v a d a s p o r l a f u s r z a i n domable d e l deseo. S i l b a n y sa r e t u e r c e n en sus a n i l l o s l a s c u l e b r a s . Revolotean l o s i n s e c t o s con zumbido da colmena. E l i n q u i e t o y rápida antílop-e-siante-err'sus nérvibd" ágiles e l sopor d a l medio día y se t i e n d e en l a m᧠i n t r i n c a d o , huyendo de l a hoguera s o l a r . L o s r e p t i l e s se a r r a s t r a n h a c i a l o s bordes d e l a r r a y o . L a s ardi-*l l a s buscan l a sombra y e l f r e s c o en l a oquedad de un t r a n c o E l s o l i n c e n d i a l a t i e r r a [ . , , ) , Una p l a y a e s t r e c h a y [•••) sombreada por l o s b r a z o s innumerables de l o s árboles. A l f r e n t e , e l mar, t r a n q u i l o , -sereno, besado por l a l u n a . L a s aguas dulcemente muer e n en l a o r i l l a , s i n r u i d o , extandiándose sotare l a arena como un v e l a de p l a t a . De una punta de t i e r r a se r e c o r t a en e l a z u l cárds no d e l c i e l o l a s i l u e t a da un a r b a l i l l o . N i una l u z , n i un ru-ior: 158 solo vez un cuando s e a g i t a n r.-iiateriosamsnto l a e hojas de un cocoter-o. Las e s t r e l l a s b r i l l a n con i n t e n s i d a d . L a l u n a es un su d a r i o que au gusto, se extiende sobre l a s o l a s muertas. Hay i n f i n i t o [ J . Mas, pp. 113-114.). P a r a a l c o l o n i a l , l a exuberancia de l a s e l v a t r o p i c a l explicaban le un s i l e n c i o e l erotismo d y l a fecundidad d e l negro: " E l b e l e - 33 una. .dci iZa axclusivai.iente erótica, no t i e n e rer-iiniscencias es e l b a i l e d e una r a z a o p t i m i s t a , sscíptica y muy guerreras; s u a l (•••)• í-^ s e n s u a l i d a d os una sari de l a s c a r a c t e r i s t i c a s m á s e x - tremadas en l o s negros e c u a t o r i a l e s . Loa excesos sexuales favor£ c i d e s por l a i n d o l e n c i a y 3.ntimulad33 por a l c l i m a y l a p o l i g a m i a , contribuyen a l a degeneración de a q u e l l a s r a z a s " (E. G a r l e s , p,2D) L a s o c i e d a d y l a , c u l t u r a c o l o n i a l e s rechazaban y reprimían l a v i da s e x u a l de l a población a f r i c a n a . E l m i s i o n e r o , e l funcionario y e l c o l o n i a l creían d e s c u b r i r en l a s e x u a l i d a d d e l negro e l ari gen d e l a t r a s o de l a s saciedades t u r a l que a f r i c a n a s , de l a d i s t a n c i a c u l - separaba a l negro d e l blanco; y, como l a s e l v a t r o p i c a l , l a desordenada s e x u a l i d a d d e l negro debía s e r c o n t r o l a d a y ordena da por l o s p r i n c i p i a s de l a c u l t u r a c o l a n i a l . A l mismo tiempo, e l c o l o n i a l de r a z a b l a n c a narra- ba y describía, no s i n c i e r t a admiración, e l cuerpo de l o s bracee r o s a f r i c a n o s : ",.,; e s t o s ostentando sus cuerpos de g i g a n t e s , a q u e l l o s sus pechos hercúleos y brazos de l í n E § s v i r i l e s , , . . " [ j , ^ fvlas, p, 45). E l c o l o n i a l r e c e l a b a de l a f u e r z a , de l a p o t e n c i a física d e l bracsx-o, que i d e n t i f i c a b a can l a " b r u t a l i d a d " , que complacía e n r e l a t a r con minuciosidad atendía complaciente T* se y d e t a l l e : " E l v i a j o mulato a estos hombres que dei-^rochaban ganado e n t r e s años de l a b o r i n c e s a n t e . Dejó que en e l dinero l a sala bai— 159 leiran y j i - i t a r a n a p l a c a r . In danzan b:'rj-ra3 de GU país c.brazábansa I Ü S iiombras y l a s .-.nujarcs; jobrs un uraza can .-.láüculin acero se aplastaban l e s puntas da unas pscivoa rodondos; '.aai^a un .v.uslo da líneas femeninas y de p i e l .-,uave cama l a f r a n t e da un antílope sa vaía una ¡-.lano ancha, c a s i cuadrada, de f e l a n j e s huesudas. En e l fondo obscu'ro de a q u e l l o s r-oatros desencajados oárbaramenta por e l a l c o h o l tenían l a s p u p i l a s b l a n c u r a y j i - i l l o Ja e s n a l t a (....), uno de a q u e l l o s ho:-;ibrea, pasando su ¡-ano por l a c i n t u r a de una muchachita c a s i impúber, que tenía l o s p a c h i t o s duros como pinas, y deslizándole an au oído unes pala/oras, abrió l a p u e r t a de atrás de l a s a l i t a , [•••)» y closaparaciá con l a muchacha [.,.}. L a p a r e j a había seguido hasta c o l o c a r s e bajo l a sombra de unas palmeras. Allí a l negro musculoao abrazó a l a a d o l e s c a n t e con e l deseo y l a b r u t a l i d a d d e l mecho" £ J . '.'as, pp. 154-133]. L a mujer africana", -su b e l l e z a exótica y su desnud e z ' n a t u r a l eran o b j e t o de l a atención d e l cálonial, J , fv'as r e c a r daba a l a mujar d e l c a p a t a z de b r a c e r o s embar'cados en e l puerto de Freetown: una negra de, r o s t r o f e o , espalda, pachos y b r ^ ZQSj eran suaves, l i m p i a s y f i n a s l a s líneas de a q u e l l a p i a l do abano, y r e s a l t a b a n b r i l l a n t e s y e r e c t o s sus b i e n moldeados senos, naciendo sus curvas, a l p r i n c i p i o c a s i i m p e r c e p t i b l e s , de l a s a x i l a s de sus brazos torneados y d e s c r i b i e n d o en su t r a y e c t o r i a dos medias c i r c u n f e r e n c i a s , que se perdían en l a s líneas de su v i e n t r e , c u b i e r t o con e l pañuelo de c o l o r " [ j . f.'as, p, 47), Pero est a b e l l e z a n a t u r a l de la.mujer a f r i c a n a sufría un rápido envejecí miento víctima da l a p o l i g a m i a , d e l desorden s e x u a l y de l a b r u t a l i d a d derk negro: "La hembra tampoco o s t e n t a amplitud y b e l l e z a de líneas, y l a contemplación de su desnudez r e a v i v a l a repugnan 160 c i a " ( J . l'as, pp, 73-33). Zl c o l o n i a l p r o y e c t a una visión profundamente eró- t i c a da l a mujer africcxna. S i n embargo, algunas a n t i g u a s c o l o n i a Iss i n s i s t e n - en afirmai- que l a mujar negra "no s i e n t e " o " s i e n t e poco" sexualmante, y que su a c t i t u d es i n d i f e r e n t a en a l amar. E s t a opinión se r e p i t e una y o t r a vez en l a s memorias: " E l amor en e l trópico as una atención más. No i m p a r t a . L e negra se same- t e bondadosamente a l amor s i n d a r l e i m p o r t a n c i a " [ J . '.'.as, p . 37); y, en e l mismo s e n t i d o : s i bien l a mujer negra no ss sxag£ radamente sexual, su i n d i f e r e n c i a , acaso producto da l a e d c l a v i tud, Gs a b s o l u t a ante l a s i n s i n u a c i o n e s l u j u r i o s a s d e l varán; cojí cede t a n poca i m p o r t a n c i a a l acto sexual que c o n s i d e r a no v a l e l a pena de oponerse" [ E , C a r i e s , p . 21), En le. s o c i a d a d c o l o n i a l , para blancos y negras, aunque por d i s t i n t a s razones, l a mujer af r i o a n a e r a c o d i c i a d a como o b j e t a s e x u a l : " . . . l o s indígenas, extremadamente l u j u r i o s o s y capaces de todas l a s felonías p a r a con s e g u i r sus deseos, [•••) b l a n c o s enardscitíos p o r e l c l i m a y l a f o r z a d a a b s t i n e n c i a de l a s últimos días de v i a j a y l o s primeras de v i d a t r o p i c a l " [ E . G a r l e s , p. 21), Algunas de esas mismas c o l o n i a l e s que denunciaban l a e s c l a v i t u d da l a mujer a f r i c a n a , no dudaban en u t i l i z a r l a como objeto de sus desahogos s e x u a l e s : "La asecíianza de l a s b l a n c o s es más i r r e s i s t i b l e y, a veces,más b r u t a l . L a mujer de c o l o r es muy' c o d i c i o s a y I s gusta mucho engalanarse c o n l a quincallería de l a s "factorías'; da ahí que se entregase fácilmente a cambio de un i n s i g n i f i c a n t e regalo", que aveces v a l e poca c a l d e r i l l a . En o t r a s o c a s i o n e s , n i e l ceba es n e c e s a r i a , pues atraída c o n engaños, cae por l a noche an algún r^ancho de blancos, pasa por todas l a s c a - mas" [:Z. Gárlüs, p. 22], Las "rainingas", concubinas o amantas n e j r a s da l o s c o l o n i a l e s , ocupan un l u g a r importante en l a a t a r t u l i a s de l a s antiguos c o l o n i a l e s . Sn un tono c o n f i d e n c i a l , l o a a x - c o l o n i a l e s e x p l i c a n aventuras y anécdotas da sus r e l a c i o n a s sexuales con mu j a r a s indígenas, pera respondan con vaguedad e impreoisión a l a s preguntas sobre l a s r e l a c i o n a s a f e c t i v a s y amorosas -y no estric tamente. s e x u a l e s - e n t r e l o s c o l o n i a l e s y l a s 'nujerss a f r i c a n a s . En e s t e aspecto, hay un hecho importante: L a población m e s t i z a no aparece jamt'is en l a s estadísticas y censos o f i c i a l e s de l a po b l a c i o n de l a c o l o n i a ; es d e c i r , no hubo un r s c a n a c i m i e n t o ofici a l d e l fenómeno d a l m e s t i z a j e , b i e n por razonas ideológico-racia. l e s , o b i s n porque e l m e s t i z a j e careció de i m p o r t a n c i a demográfi c a y s o c i a l sn l a calSinia, £1 m e s t i z a j e existió,, Parsonalments ha canecido a ' personas de padre español y madre bubi, pero f u s un fenómeno mar g i n a l en l a c o l o n i a de Fernando Póo, y no sólo porque l a p o b l a ción m a s c u l i n a da r a z a b l a n c a f u e r a siempre muy m i n o r i t a r i a , sino sobre todo porque c u l t u r a l m e n t e e l c o l o n i a l rechazaba e l m e s t i z a j e por razones de p r e s t i g i o s o c i a l y, en sus p r o y e c t o s , a s p i r a b a a r e g r e s a r cuanta antea a l a metrópoli, e n r i q u e c i d o , pero no acompañado de una esposa de r a z a negra y de una f a m i l i a ...aatiza. L a s r e l a c i o n e s s e x u a l e s i n t s r r a c i a l e s se p r o d i g a r o n a pesar de l a represión o f i c i a l d i r i g i d a , sobre todo, a e v i t a r l a prostitución da l a s mujeres a f r i c a n a s . Un antiguo c o l o n i a l me ex- plicó d i v e r t i d o que, en c i e r t a ocasión, un gabernador.de l a c o l o n i a , p r e s i o n a d o por l a s a u t o r i d a d e s r a l i g i o s a s amenazó con m u l t a r a l o s c o l o n i a l e s que mantuvieran r e l a c i o n e s ilícitas con mujares a f r i c a n a s y, para e l l o , ordenó l a v i g i l a n c i a nocturna do l a s v i - viendas de l o s calo.niales a l o s g u a r d i a s indígenas. L a insdida fue un a b s o l u t o f r a c a s o , l a s mininges s i g u i e r o n acudiendo a l o s l e c h o s de l o s c o l o n i c i l e s s o l i t a r i o s , porque a Sstos l e s bastaba con sobornar a l o s g u a r d i a s indígenas que, además, a petición d e l " c l i e n t e " , se encargaban de p r o p o r c i o n a r l a s miningas a l c o l o n i a l . Sin embargo, en muchas o c a s i o n e s , a l c o l o n i a l encorn t r a b a en s u m i n i n g a a l a companex'a de su soledad, capaz de sosegar su n o s t a l g i a en l a f i n c a a l e j a d a en e l i n t e r i o r de l a i s l a , rodeada de s e l v a t r o p i c a l y a m i l e s de Kilómetros de l a metrópoli, L u c i a n o A l i e r , recién l l e g a d o a Fernando Fóo, visitó l a c a s a de un c o l o n i a l compañero de v i a j e , " L l e g a r o n a una choza, ú'inintf ga esperaba en l a p u e r t a . E r a un anegra pamúie. 3u amo había mar- chado a l a metrópoli y volvía. E l l a l a esperaba, - E s t a es mi mu jer. Bueno, eso da mi mujer es un decii". E s t o y ennegrecido, Gomo t a n t a s otros,. A l l l e g a r aquí, t a n b i S a pensaba l o que usted está pensando ahorat^To no me entienda con- esto, aunque sea p o r medic i n a " , P'ero^ya se i r a usted acostumbrando" [ F . ?.'adrid, p. 57), O tros,, como E n r i q u e , y en opinión de su amigo J o s a '.'as: "...Había conseguido e l r a r o p r o d i g i o de r e u n i r en una s o l a íiembra a l a e_s clava y a l a amante" [j.Mas, p . 173], E s c l a v a s y amantes, esto e r a l a que a l p a r e c e r qu£ rían muchos c o l o n i a l e s que f u e r a n sus miningas, como e l f i n q u c r o L u i s e s t a b l e c i d o en 3 i a p p a e x p l i c a b a a sus c o n t e r t u l i o s c o l o n i a les: "A l o s dos a t r a s meses conocí a Fanny, E r a l a negra más ba n i t a de l a i s l a , 3us o j o s tenían l a expresión d u l c e y suave de u na niña; parecía una V i r g e n c i t a negra, t.'uchas veces l a comparé con l a V i r g e n de r.'ontserrat ( . . . ) . Desd¿ entonces tuve una mujer que me cuidaba; su d o c i l i d a d y sus a t e n c i o n e s f u e r o n rayos de I 163 luz que e.lu;:ibr:„ron algo l a aoladar! y t r i s t e z a da mi v i d a " [ J . " a s p.123). L a s a t i 3 f a c c i 3 n d a l f i n q u a r a L u i s alcanzaba a l ' x t a n i s a l r e c o r d a r : "Yo me tendí an un diván [...) y Fanny se achá a mis pías como un f a l d a r i l l a . Yanny nos t r a j o un zas c a f a , Osspuás l o s b r a de mi m u j e r c i t a negra se c o l g a r o n da mi c u e l l o , - Q u i s i e r a -me d i j o - haber nacida blanca para s e r más digna de t i " ( J . Mas, p. 132}. E l c o l o n i a l oponía sociedad y cultura., c a l o n i e l as a sacx ^da d y c u l t u r a indígenas. E l c o l o n i a l describía a l indígena en táriTiinos j o c o s o s y d e s p r a c i a t i v o s . L o s co.nentarios se suceden: E l negro despida mal o l o r j su cuerpo puede s e r en ocasiones f u e r t e y poderosa, pero c a s i siempre está s u c i o y f a l t o de h i g i e n e . Los g e s t a s d e l indígena son g r o t e s c o s y ridículos. L a s languas irj dígenas son a r c a i c a s , incampletas s i n c o m p r e n s i b l e s , y emplean un p u p u r r i de idiomas para mal entenderse con l o s c o l o n i a l e s . E l c a rácter d s l nagro es i n f a n t i l , ingenuo, c a r e e s de p e r a o n a l i d a d y cuando i m i t a a l blanco c a s an e l ridículo. L o s hábitos y l a s c o a turabres de l a s pueblos indígenas son rudiai en t a r i o s, v i c i a s e s y de generados, cama l o demuestran sus práaticas s e x u a l e s y su entusiasmo p a r l a s bebidas alcohólicas. L o s j e f e s ds poblado, parada g i c o s " r e y e s " ds indígenas, asemejan payasos v i e j o s y c u b i e r t a s de plumas. E l b r u j o , e l f e t i c h e r o , disfrazados e r a un i n d i v i d u o d e s p r e c i a b l e , un o p o r t u n i s t a que atemorizaba y vivía de l a i g n o r a n c i a de sus v e c i n o s , ... En f i n , l a l i s t a de tópicos es i n t e r minable." E l c o l o n i a l n e c e s i t a b a r e a f i r m a r sus v a l o r e s c u l t u r a l e s y, entonces, c a r i c a t u r i z a b a , deformaba-.y t e r g i v e r s a b a a l indígena y su c u l t u r a . P r a e l c o l o n i a l , f r e n t e a l "mon'cón" de chozas, c o n s t r u i d a s da calaba y ds nip.v. sobro l a t i a r r a , de pe- qoañas dimansioni^s, f i i l t a s de h i j i e n i i y da vsntil^.Gian, can po- bres y rudimantarios u t a n d i l i o s , donde ss apiñaban l a s f a m i l i n s indígenas; l a ciudad da 3anta I s a b e l con sus c a l l a s a s f a l t a d a s , sus amplios e d i f i c i o s ancalatíos y su v i d a económica y s o c i a l , cr g , en d e f i n i t i v a , l a constatación da l a s u p e r i o r i d a d de l a s o c i s d a d y de l a c u l t u r a c o l o n i a l a s , que representaban a l prograso de l a civilización en un t a r r i t o r i o c u b i e r t o de s e l v a y ocupado per r a z a s atrasadas.