maría insurgente - Historia Mexicana

MARÍA INSURGENTE
M a t t S.
MEIER
Universidad
de Santa
California
C U A N D O F R A Y SEBASTIÁN M A N R I Q U E ,
un
Clara,
sacerdote i n s u r g e n t e ,
l l e g ó a o f i c i a r a u n a hacienda de San L u i s P o t o s í , en el mes
de agosto de 1811, e n c o n t r ó que l a i m a g e n de l a V i r g e n de
G u a d a l u p e , que estaba en l a p e q u e ñ a capilla, h a b í a sido
tapada. A c t o seguido, r e g a ñ ó v e h e m e n t e m e n t e a los i n d i o s y
a los mestizos p o r haber o l v i d a d o su d e v o c i ó n hacia l a V i r gen, d e b i d o a l a p r e s i ó n de los e s p a ñ o l e s . Sus palabras llegar o n r á p i d a m e n t e a todos los p u n t o s de l a hacienda y al poco
t i e m p o todos los peones se h a b í a n r e u n i d o en l a capilla.
F r a y M a n r i q u e , t e r m i n ó su r e g a ñ o e x h o r t a n d o a todos a que
se uniesen e n l a r e b e l i ó n en contra de E s p a ñ a . Sus p á r r o c o s se
e x c i t a r o n m u c h o , y se c a l m a r o n sólo d e s p u é s de arengas considerables y amenazas p o r p a r t e d e l a d m i n i s t r a d o r e s p a ñ o l
de la hacienda. E l m o n j e se fue a su c u a r t o y a h í p e r m a n e c i ó
hasta e l d í a siguiente, d í a en que a b a n d o n ó l a hacienda.*
Desde la é p o c a de H e r n á n C o r t é s , l a V i r g e n M o r e n a de
G u a d a l u p e h a b í a sido u n a de las muchas i m á g e n e s sagradas
q u e s i r v i e r o n de o b j e t o de v e n e r a c i ó n en el v i r r e i n a t o de la
N u e v a E s p a ñ a . E x i s t í a n muchas otras i m á g e n e s de c u l t o , t a n t o
locales c o m o regionales, p e r o el c u l t o de l a G u a d a l u p a n a
estaba m u y d i f u n d i d o . Desde el siglo x v m ya era m u y p o p u lar, especialmente entre los i n d i o s ; e n el siglo x i x , u n a de las
p r i m e r a s representaciones de la G u a d a l u p a n a , muestra a l a
V i r g e n sobre u n a l u n a creciente con u n n o p a l y u n á g u i l a
e n cada costado. Para fines d e l siglo x v m (al i g u a l que el
l
"Averiguación
gente",
diciembre
mexicanos,
dencia
de
obra
México.
de
2-13,
la
conducta
1811,
conmemorativa
de
Genaro
del
fray
primer
M é x i c o , 1910, 1 , V I , p p .
466
Sebastián
GARCÍA,
Manrique
Documentos
centenario
346-351.
de
Insurhistóricos
la
Indepen-
MARÍA
467
INSURGENTE
á g u i l a m e x i c a n a y que C u a u h t é m o c , el ú l t i m o emperador
azteca) l a i m a g e n era ya u n s í m b o l o vago que representaba
u n s e n t i m i e n t o de diferencia c o n l a M a d r e P a t r i a . 2
A l f i n a l i z a r el siglo x v m , esta s i t u a c i ó n d i o l u g a r a que l a
V i r g e n de G u a d a l u p e dejara de ser u n simple s í m b o l o de
d e v o c i ó n y p u n t o ' n e b u l o s o de u n i ó n , para volverse el s í m b o l o
d e l i n c i p i e n t e n a c i o n a l i s m o m e x i c a n o . E x i s t í a u n resentimient o general en contra de las restricciones intelectuales, políticas y comerciales q u e la c o r o n a e s p a ñ o l a v e n í a i m p o n i e n d o
y algunos mexicanos, t a n t o criollos como mestizos, empezab a n a sentir que t e n í a n u n destino c o m ú n d i s t i n t o a l de
E s p a ñ a . Y a desde l a ú l t i m a parte d e l siglo x v n , el famoso
sabio m e x i c a n o Garlos de S i g ü e n z a y G ó n g o r a muestra u n
aspecto de este s e n t i m i e n t o a l interesarse en C u a u h t é m o c y
en l a V i r g e n de G u a d a l u p e . E n el siglo x v m h u b o numerosas
disputas acerca de l a h i s t o r i a de l a G u a d a l u p a n a , mismas q u e
a c e n t u a r o n el creciente e s p í r i t u d e l nacionalismo c r i o l l o . L a
r e v u e l t a de los machetes, en 1799, nos da o t r o e j e m p l o , pues
los conspiradores u t i l i z a n u n m e d a l l ó n de l a V i r g e n de Guad a l u p e como m e d a l l a de e l l o s 3 A fines de siglo fray Servando
T e r e s a de iVlier en su Alcitiificsto
apologético,
al defender su
s e r m ó n sobre la V i r g e n de G u a d a l u p e , nos da u n a i n d i c a c i ó n clara de l a f o r m a e n que estas ideas vagas h a b í a n cristalizado d u r a n t e el siglo. 4 E l c u l t o de l a V i r g e n estaba a p u n t o
de deiar el á m b i t o relieioso Dará e n t r a r en el o o l í t i c o Pero
t o d a v í a se necesitaba u n agente Que loexase completar el oroceso r e q u e r i d o p a r a crear u n a n u e v a n a c i ó n . L a u s u r p a c i ó n
de l a corona e s p a ñ o l a p o r ^Napoleón B o n a p a r t e e n 1808, fue
ese catalizador
2 Antonio
POMPA
Y
P O M P A , Album
México, 1 9 3 8 , p. 1 6 2 . L a
de
primera prueba
IV
centenario
m e r l i b r o r e l a t i v o a l a h i s t o r i a d e l a V i r g e n , Imagen
Madre
de
Dios
de
Guadalupe,
por
guadalupano.
q u e e x i s t e s o b r e esto, es e l
Miguel
de la
Virgen
Sánchez, publicado
priMaría,
en
Mé-
xico en 1 6 4 8 .
p.
3
POMPA
Y
POMPA,
op.
cit.,
i
SERVANDO
TERESA
DE
MIER,
43.
pp.
162,
Escritos
165.
inéditos.
México,
D.
F.,
1944,
468
MATT
S.
MEIER
E n toda la A m é r i c a e s p a ñ o l a los incipientes nacionalistas
se r e b e l a r o n en contra d e l títere de N a p o l e ó n , su h e r m a n o
J o s é . E n M é x i c o h u b o u n a serie de conspiraciones que f u e r o n
r á p i d a m e n t e reprimidas, con e x c e p c i ó n de la de Q u e r é t a r o ,
encabezada p o r I g n a c i o A l l e n d e , J u a n A l d a m a y el padre
M i g u e l H i d a l g o y Costilla. L a noche d e l 45 de septiembre
de 1810, A l l e n d e c a b a l g ó hasta l a p a r r o q u i a de H i d a l g o en
D o l o r e s para llevar la n o t i c i a de q u e el v i r r e y Francisco Ve¬
negas h a b í a ordenado que se les arrestara.
H i d a l g o , que h a b í a empezado a hacer algunos preparativos p a r a la r e b e l i ó n , desde este m o m e n t o encabeza el m o v i m i e n t o . De acuerdo con la v e r s i ó n m á s conocida de los
hechos, l l a m ó a sus p á r r o c o s p a r a lanzarles u n fogoso discurso
sobre l a independencia. L a m u l t i t u d r e s p o n d i ó con entusiasm o : " ¡ V i v a nuestra santa r e l i g i ó n ! ¡ V i v a nuestra S a n t í s i m a
M a d r e de G u a d a l u p e ! ¡ V i v a F e r n a n d o V I I ! ¡ V i v a A m é r i c a !
¡ M u e r a el m a l g o b i e r n o ! " Sin e m b a r g o t r a t á n d o s e de u n a
c h u s m a h a r a p i e n t a , a r m a d a de azadones y machetes, estas palabras se r e d u j e r o n r á p i d a m e n t e en boca de los peones, a:
5
" ¡ V i v a l a V i r g e n de G u a d a l u p e y m u e r a n los gachupines!"
Desde Dolores, el e m b r i o n a r i o e j é r c i t o de l i b e r a c i ó n fue
hacia San M i g u e l el G r a n d e (hoy San M i g u e l A l l e n d e ) . E n
el c a m i n o p a r ó en el p e q u e ñ o p u e b l i t o de A t o t o n i l c o , l u g a r
d o n d e a l g u n o t o m ó u n a b a n d e r a de l a V i r g e n de G u a d a l u p e ,
5 De
acuerdo con Carlos
poráneas,
M a r í a B u s t a m a n t e y otras fuentes
las b a n d e r a s d e l a V i r g e n l l e v a b a n
g i ó n , V i v a nuestra
M . Bustamante, "Cuadro
M é x i c o , 1854, p . 58; Pública
ta
Fe
de
Guanajuato.
"Gachupines"
peninsulares.
Historia
cadas
de
por
José
vindicación
María
que
Liceaga,
escribió
de
don
Liceaga.
del
revolución
ilustre
ayuntamiento
H . B A N C R O F T , History
of
mexicana".
de
San-
37.
Adiciones
Lucas
referirse
y
Alamán,
Guanajuato,
o t r a s versiones, fue e l p r o p i o H i d a l g o
Hubert
reli-
los g a c h u p i n e s ) .
la
el término utilizado para
M a r í a de
México
(no, mueran
h i s t ó r i c o de
M é x i c o , 1811, p .
era
José
contem-
palabras: V i v a la
M a d r e Santa M a r í a de G u a d a l u p e , V i v a F e r n a n d o V I I ,
V i v a la A m é r i c a y m u e r a el m a l gobierno
Carlos
las
a los e s p a ñ o l e s
rectificaciones
formadas
México,
los
la
publi-
M é x i c o , 1968, p . 5 8 .
q u i e n c o m e n z ó a lanzar
B a n c r o f t , S a n F r a n c i s c o , 1885, I V , p . 1 1 6 .
de
y
En
vivas.
1 6 vols., obras de H u b e r t H .
M A R Í A
469
INSURGENTE
que estaba d e n t r o de l a iglesia, como bandera p a r a el e j é r c i t o .
E n l a m a y o r parte de las versiones, fue el p r o p i o H i d a l g o
q u i e n t u v o la feliz i n s p i r a c i ó n de u t i l i z a r l a i m a g e n de l a
V i r g e n ; pero en l a c o n f u s i ó n que resulta d e l p r o c e d i m i e n t o
de crear u n h é r o e n a c i o n a l , las versiones sobre el i n c i d e n t e
t i e n e n considerable v a r i a c i ó n .
D e acuerdo con J o s é M a r í a Liceaga, i m p o r t a n t e f i g u r a de
la r e b e l i ó n , n i n g u n o de los jefes e n t r ó en la sacristía de A t o t o n i l c o . U n i n d i v i d u o d e l g r u p o le p i d i ó a d o ñ a R a m o n a N . ,
u n a d a m a que t e n í a r e p u t a c i ó n local como g r a n devota, u n a
i m a g e n de la V i r g e n . H a b i é n d o l a o b t e n i d o , este i n d i v i d u o
i g n ó m i n e la puso sobre u n gancho de r o p a que estaba en e l
p a t i o y, j u n t o con los que l o rodeaban, e m p e z ó a g r i t a r :
" ¡ V i v a nuestra S e ñ o r a de G u a d a l u p e y m u e r a n los gachup i n e s ! " A l g u n o s de los jefes t r a t a r o n de apartar la i m a g e n ,
p e r o al ver el entusiasmo que causaba, r á p i d a m e n t e aband o n a r o n esta i d e a . 6
E l famoso h i s t o r i a d o r m e x i c a n o , Lucas A l a m á n , nos describe a H i d a l g o , en este m o m e n t o , c o m o u n jefe m á s b i e n
c o n f l i c t i v o al m a n d o de u n a chusma i n d i s c i p l i n a d a , sin n i n g ú n p l a n d e f i n i t i v o sobre l a f o r m a de d i r i g i r la r e v o l u c i ó n .
E n A t o t o n i l c o , p o r p u r a casualidad, ve u n a i m a g e n de la
V i r g e n de G u a d a l u p e e n l a sacristía de la iglesia; conociendo
l a g r a n p o p u l a r i d a d de l a V i r g e n , cree que s e r í a b u e n a idea
colgar su i m a g e n en l a p u n t a de u n a lanza al frente de su
e j é r c i t o , cosa que i n m e d i a t a m e n t e o r d e n a . 7
¿ Q u é es l o q u e d i j o el p r o p i o H i d a l g o ? E n su j u i c i o , H i dalgo d i j o q u e e n r e a l i d a d él n o h a b í a dado n i n g u n a o r d e n
r e l a t i v a a l a b a n d e r a d e l e j é r c i t o . L o q u e s u c e d i ó fue que a l
pasar p o r A t o t o n i l c o , t o m ó u n a i m a g e n de l a V i r g e n de Guad a l u p e p i n t a d a sobre u n a tela y se l a d i o a a l g u i e n para que
encabezara a l a gente que i b a con él. A ñ a d i ó que ya h a b í a
6 L I C E A G A , op.
igual
que
su
atestiguaron
cit.,
hermana
lo
p . 58,
dice que
doña
Juliana,
377.
que
fueron
Remigio
testigos
González,
al
presenciales,
dicho.
7 L u c a s A L A M Á N , Historia
vol. I , p.
el capellán
de
Méjico,
5 v o l s . M é x i c o , D . F.,
1849-1852,
470
M A T T
S.
M E I E R
muchos que llevaban una imagen de la Guadalupana como
su bandera. Los primeros días, según Hidalgo, también se
llevaban imágenes de Fernando V I I y a veces del águila mexicana. Hidalgo terminó su declaración admitiendo que sí
había utilizado la imagen porque le pareció una excelente
forma de atraer la gente a su causa.»
Éste es el cuadro que nos presenta Hidalgo de lo ocurrido, casi un año después de los hechos. Inferir, de estos hechos,
que él había convertido a la Virgen de Guadalupe en bandera
de su ejército, según se acepta generalmente, no conviene
exactamente a la verdad. Parece ser que ya había un uso generalizado de imágenes de la Virgen.
E l testimonio de Ignacio Allende parece apoyar la tesis
de que el uso de la imagen de la Virgen no tuvo gran importancia al principio. Contestando a las preguntas hechas en
su propio oficio, testificó que después de haber tomado como
bandera a la Virgen en Atotonilco, él había escuchado a la
gente decir que sería la protectora de la causa rebelde. Después del incidente de Atotonilco, se dio cuenta de que las
muchedumbres que se unían al ejército rebelde, en las poblaciones que atravesaban, portaban consigo imágenes de la
Virgen. Así comenzó a darse cuenta de que el símbolo de
la Virgen atraía mucha gente a las filas insurgentes.»
L a utilización de la Virgen de Guadalupe como bandera
del ejército insurgente fue, claramente, una decisión popular
más que un producto de la jefatura de Hidalgo. L a bandera
muy pronto se convirtió en el símbolo principal del creciente nacionalismo mexicano. Nació del pueblo, no de los jefes,
e inmediatamente se identificó con el odio ancestral hacia la
dominación española. 1 0 Como nos revela el testimonio de
s "Causa de H i d a l g o " ,
de
documentos
xico,
para
Juan E. HERNÁNDEZ Y DÁVALOS, Ed.,
la historia
de
la
guerra
de
Independencia
Colección
de
Mé-
6 v o l s . M é x i c o , D . F., 1877-1882, v o l . I , p . 13.
» " C a u s a d e A l l e n d e " , H E R N Á N D E Z Y D Á V A L O S , E d . , Colección...,
vol. V I ,
p . 35.
10 I g n a c i o
p . 445.
M . ALTAMIRANO,
Paisajes
y leyendas.
M é x i c o , D . F.,
1884,
M A R Í A
471
INSURGENTE
A l l e n d e , los jefes insurgentes p r o n t o v i e r o n las posibilidades
q u e t e n í a l a V i r g e n como foco catalizador d e l nacionalismo
m e x i c a n o . H i d a l g o hizo p l e n o uso de l a V i r g e n en su l u c h a
c o n t r a E s p a ñ a . L o r e n z o de Zavala se q u e j a b a d i c i e n d o que l a
V i r g e n de G u a d a l u p e era l o ú n i c o existente en l a r e b e l i ó n
de H i d a l g o . E r a su bandera, su p l a n , sus leyes, sus i n s t i t u c i o n e s . 1 1 Puede ser que haya u n a p a r t e de v e r d a d en esta crítica, ya que H i d a l g o p r o n t o se c o n v e n c i ó de q u e el é x i t o de
l a r e v o l u c i ó n d e p e n d e r í a , en g r a n parte, d é l a masa i n d í g e n a .
I n d u d a b l e m e n t e se d i o cuenta de que l a l i b e r t a d en abst r a c t o n o a t r a e r í a las masas de analfabetos. L a falta de prep a r a c i ó n de los indios evitaba que pudiesen c o m p r e n d e r los
p r o p ó s i t o s e ideales de la r e v o l u c i ó n y así d i f i c u l t a b a el que
se e n t u s i a s m a r a n p o r motivos i d e o l ó g i c o s . U n soldado insurgente, al ser hecho prisionero, e x p l i c ó que h a b í a p a r t i c i p a d o
e n l a r e v u e l t a ya que se le h a b í a propuesto u n i r s e a H i d a l g o
p a r a defender l a ley de N u e s t r a S e ñ o r a de G u a d a l u p e , como
antes h a b í a d e f e n d i d o l a ley de los
gachupines.12
H i d a l g o debe haberse d a d o cuenta que a l p o n e r a l a V i r g e n de G u a d a l u p e como s í m b o l o de su causa, estaba agrup a n d o siglos de esperanzas y deseos confusos y e n f r e n t á n d o l o s
a siglos de y u g o e s p a ñ o l . Las masas i n d í g e n a s necesitaban u n
s í m b o l o ; p o s i b l e m e n t e H i d a l g o v i o u n a f o r m a de resolver
a l g u n o s p r o b l e m a s que se le presentaban v a l i é n d o s e de algo
q u e ya era f a m i l i a r p a r a los i n d i o s y u n i é n d o l o al concepto
r e c i é n a c u ñ a d o del n a c i o n a l i s m o . A s í , l a r e l i g i ó n fue u n i d a
al p a t r i o t i s m o ; l a V i r g e n de G u a d a l u p e a l á g u i l a mexicana.
Esta u n i ó n f u n d í a los sentimientos religiosos y los p a t r i ó t i c o s ,
p e r o el r e s u l t a d o fue algo que hasta e l m á s analfabeto p o d í a
c o m p r e n d e r , y, sobre todo, u n m o t i v o c o m ú n de lucha. A l
i n v o c a r a l a V i r g e n de G u a d a l u p e ; el s e n t i m i e n t o p o p u l a r
11 Lorenzo
desde
1808
12 E n t r e v i s t a
taría
cidos,
México
de
d e Z A V A L A , Ensayo
hasta
1830,
con
Educación
Felipe Villanueva,
P ú b l i c a , Morelos,
3 v o l s . M é x i c o , D . F.,
a través
de
histórico
de
la
Revolución
2 vols. P a r í s , 1831, v o l . I , p .
los siglos,
1927,
5 de
México
m a r z o , 1812, M é x i c o , Secre-
documentos
vol. I , p.
de
56.
323;
inéditos
Vicente
y poco
RTVA
cono-
PALACIO,
5 vols. Barcelona, 1 8 8 8 - 1 8 8 9 , v o l . I I I , p . 1 0 7 .
472
MATT
S.
MEIER
creció a tal g r a d o q u e grandes masas de l a p o b l a c i ó n i n d í g e n a
acudieron al l l a m a m i e n t o de H i d a l g o y él p u d o convertirlas
en u n a fuerza q u e c o m b a t í a p o r metas r e v o l u c i o n a r i a s . 1 3
Si b i e n l a u t i l i z a c i ó n de l a V i r g e n de G u a d a l u p e como
g a l a r d ó n d i o m u y buenos resultados a l a causa i n s u r g e n t e can a l i z a n d o sentimientos p a t r i ó t i c o s , desgraciadamente, otros de
sus resultados f u e r o n menos afortunados. A p e l a b a , hasta ciert o p u n t o , al e s p í r i t u de o d i o religioso y r a c i a l . C u a n d o los
jefes insurgentes d i j e r o n a los i n d í g e n a s que los realistas l u chaban a favor d e l a t e í s m o francés, la r e v o l u c i ó n r á p i d a m e n t e
d e g e n e r ó , c o n v i r t i é n d o s e en u n a g u e r r a religiosa, c i v i l y de
razas. 1 4
E l aspecto religioso de la r e b e l i ó n fue evidente de i n m e d i a t o e n las fuerzas insurgentes. H i d a l g o d i o a l a V i r g e n títul o de capitana general y el uso de su i m a g e n e i n v o c a c i ó n
se hizo c o m ú n . Los soldados rebeldes s e n t í a n g r a n entusiasm o p o r su q u e r i d a protectora. Su i m a g e n se pegaba en los
sombreros y en los pechos y antes de iniciarse las batallas
generalmente h a b í a gritos de: " ¡ V i v a nuestra S e ñ o r a de Guad a l u p e ! " H a s t a los generales p o r t a b a n su i m a g e n . U n testigo,
al describir el u n i f o r m e de H i d a l g o , hace n o t a r q u e usaba u n
m e d a l l ó n de o r o grande de l a V i r g e n y t a m b i é n u n escapul a r i o de l a G u a d a l u p a n a en todas las batallas, e inclusive en
el m o m e n t o de su e j e c u c i ó n . 1 5 C i n c o d í a s d e s p u é s del i n c i dente en A t o t o n i l c o , H i d a l g o , a c o m p a ñ a d o de su h o r d a , hizo
u n a e n t r a d a ceremoniosa a l a c i u d a d de Celaya. L l e v a b a n
consigo l a b a n d e r a de l a V i r g e n e i b a n g r i t a n d o : " ¡ V i v a nuest r a S e ñ o r a de G u a d a l u p e ! " 1 0 D e acuerdo con A l a m á n , t o d o
el e j é r c i t o m a r c h a b a alrededor de l a plaza y el p r o p i o H i d a l g o
llevaba como p e n d ó n a l a V i r g e n . A l t e r m i n a r esta ceremonia
1 3 Ibid.,
xicanos,
vol.
vol. I I I , p. 144; Eduardo
L . G a l l o , E d . , Hombres
ilustres
4 v o l s . M é x i c o , B . F . , 1 8 7 3 - 1 8 7 4 , v o l . I I I , p . 2 9 8 ; A L A M Á N , op.
I , p.
mecit.,
379.
1 4 M i g u e l G A L I N D O , E l mito
15 Emilio
del
de la patria.
CASTILLO NEGRETE,
Colima, México, 1 9 2 0 , p. 8 0 .
México
en
M é x i c o , D . F . , 1 8 7 7 , v o l . I I , p . 2 1 ; C U E V A S , Álbum
1 6 H e r i b e r t o F R Í A S , Episodios
militares
mexicanos.
el
siglo
histórico,
XIX,
pp.
7
vols.
227-228.
México, 1901, p. 26.
MARÍA
473
INSURGENTE
p u s o l a b a n d e r a sobre u n b a l c ó n y desde a h í a r e n g ó a l pueb l o . 1 7 Este t i p o de escena se r e p i t i ó en G u a n a j u a t o , V a l l a d o l i d (hoy M o r e l i a ) , y en muchas de las p e q u e ñ a s poblaciones
q u e h a y entre Dolores y l a c i u d a d de M é x i c o . A l ver l a imag e n de su p a t r o n a llevada p o r t a n t a gente, los moradores de
los pueblos se u n í a n a H i d a l g o en f o r m a masiva.
L a m u c h e d u m b r e b a r r i ó t o d a o p o s i c i ó n , y el 30 de octub r e d e 1810 las fuerzas de H i d a l g o g a n a r o n l a i m p o r t a n t e bat a l l a d e l M o n t e de las Cruces, en las m o n t a ñ a s que r o d e a n
l a c i u d a d de M é x i c o . C u n d i ó el p á n i c o entre los adictos a l
r é g i m e n e s p a ñ o l en l a c i u d a d a l imaginarse a l e j é r c i t o insurg e n t e t r i u n f a n d o y e l v i r r e y , Francisco Venegas, m i s m o que
y a h a b í a tachado de sacrilego a H i d a l g o p o r u t i l i z a r a l a
V i r g e n de G u a d a l u p e , t u v o que r e c u r r i r a u n a v i e j a costumb r e m e x i c a n a en m o m e n t o s calamitosos: e n v i ó a u n o de los regidores desde la c a p i t a l hasta el a l t a r de l a V i r g e n de los Remedios, que quedaba a unos cuantos k i l ó m e t r o s de l a m i s m a .
Esta V i r g e n es u n a estatua p e q u e ñ a de madera, que se d e c í a
h a b í a sido t r a í d a a M é x i c o p o r u n o de los p r i m e r o s conquistadores, siendo, p o r l o t a n t o p a t r o n a especial de los e s p a ñ o l e s
y de la c a p i t a l . U n o s cuantos meses antes, las monjas d e l conv e n t o de San J e r ó n i m o h a b í a n pegado a l a estatua las insignias portadas p o r los capitanes generales; inclusive el N i ñ o
J e s ú s , en brazos de l a V i r g e n fue a d o r n a d o con u n a faja m i l i t a r y c o n u n sable. 1 8
L a i m a g e n fue llevada en secreto, prescindiendo de l a pomp a acostumbrada, a l a catedral m e t r o p o l i t a n a y se le puso
e n el altar m a y o r . M u y t e m p r a n o , a l d í a siguiente, h u b o u n a
c e r e m o n i a solemne e n l a q u e e s t u v i e r o n presentes el v i r r e y ,
l a A u d i e n c i a , las autoridades citadinas así como otros funcion a r i o s y representantes de los gremios. A l t e r m i n a r l a cerem o n i a , el v i r r e y se a c e r c ó a l altar y, a l m i s m o t i e m p o que
besaba l a estatuita de m a d e r a , puso a los pies de l a V i r g e n
IT
ALAMÁN,
18 Juan
Remedios
op.
cit.,
BAUTISTA
desde
el
vol.
DÍAZ
año
I , pp.
1808
p p . 103, 116-117, 1 2 0 - 1 2 1 .
384-385.
CALVILLO,
hasta
el
Noticias
corriente
para
de
la
historia
1812.
de
México,
Los
1812,
474
MATT
S.
MEIER
el b a s t ó n de m a n d o q u e h a b í a r e c i b i d o h a c í a escasos 48 d í a s .
L a V i r g e n fue declarada generala de l a C o r o n a . A l cabo de
unos cuantos d í a s se d i s t r i b u y e r o n , entre los oficiales y tropas d e las fuerzas realistas q u e d e f e n d í a n l a c i u d a d de M é x i c o , 6 000 medallas, i m á g e n e s y escapularios de l a V i r g e n
de los Remedios.
M i e n t r a s esto s u c e d í a , ' u n g r u p o de damas, l l a m a d o Patriotas M a r i a n a s , fue organizado e n l a c a p i t a l para llevar a cabo
v i g i l i a p í a ante l a imagen, pero a l pasar l a crisis se les p a g ó
a m u j e r e s pobres para q u e se encargasen de esta faena. Los
jefes leales h i c i e r o n varios servicios d e c o n m e m o r a c i ó n y de
a c c i ó n de gracias. L o s leales se a u t o d e n o m i n a b a n
marianos
a diferencia de los rebeldes
guadalupes
y se d i s c u t í a acerca
d e l p o d e r r e l a t i v o entre las V í r g e n e s . Estos intentos para u t i l i z a r a l a de los Remedios e n l a causa realista, t u v i e r o n poco
é x i t o , y a q u e demostraban ser u n a p á l i d a i m i t a c i ó n d e l i m á n
rebelde. D e s p u é s de u n a breve l l a m a r a d a de entusiasmo, l a
d e v o c i ó n realista hacia su i m a g e n d e c a y ó c o n s i d e r a b l e m e n t e . "
L a V i r g e n de los Remedios resultaba n o solamente u n a poderosa protectora, sino t a m b i é n l a c o n t e s t a c i ó n o b v i a a l a V i r gen d e G u a d a l u p e . L a r i v a l i d a d entre ambas V í r g e n e s e x i s t í a
desde h a c í a m u c h o t i e m p o , desde e l siglo x v n . Puesto q u e l a
V i r g e n d e G u a d a l u p e d i g n i f i c a b a a l i n d i o , desde l a t e m p r a n a
é p o c a c o l o n i a l e x i s t i ó cierto a n t i g u a d a l u p a n i s m o , q u e se daba
al m i s m o t i e m p o q u e l a d e v o c i ó n generalizada hacia esta V i r gen. U n ataque directo sobre l a G u a d a l u p a n a n o era posible,
d á n d o s e como resultado u n ataque i n d i r e c t o p o r m e d i o d e l
c u l t o a l a V i r g e n de los Remedios. P o r o t r o lado, los leales
t a m p o c o e n t r e g a r o n l a G u a d a l u p a n a t o t a l m e n t e a los insurgentes . T a n t o leales como rebeldes le a t r i b u í a n sus victorias
a l a G u a d a l u p a n a , celebrando acciones de gracias e n su hon o r . E l 7 de j u n i o de 1812, a l d í a siguiente de l a b a t a l l a de
19 U n Mexicano,
los
insurgentes.
vol.
I , pp.
vol.
I I I , pp.
Hidalgo.
México
fiel
y valiente
en el crisol
M é x i c o , 1 8 1 0 , p p . 2 - 7 , passim;
22-33;
DÍAZ
C A L V I L L O , Noticias,
144; CASTILLO
NEGRETE,
México, 1810, p.2 3 .
op.
que la
pusieron
L o r e n z o d e Z A V A L A , op. cit.,
p.
cit.,
122; RIVA
vol.
PALACIO,
I I , p.
170;
op.
El
cit.,
Anti¬
MARÍA
475
INSURGENTE
T e n a n g o d e l V a l l e , e n l a q u e n i n g u n o de los p a r t i d o s t r i u n fó, ambos bandos celebraron varias misas de a c c i ó n de gracias
a l a V i r g e n de G u a d a l u p e . E n varias ocasiones e l v i r r e y t r a t ó
de llevar el famoso cuadro a l a c i u d a d de M é x i c o , p e r o fue
i m p e d i d o p o r e l clero y los alcaldes de los pueblos c i r c u n vecinos, q u e t e m í a n u n l e v a n t a m i e n t o de los i n d i o s . 2 0
A l c o n t i n u a r l a r e v o l u c i ó n los realistas, e n varias ocasiones
c o n s i d e r a r o n conveniente t r a t a r de d i s m i n u i r el c u l t o a l a
V i r g e n de G u a d a l u p e . D e n t r o de las capillas de las haciendas se c u b r í a n los cuadros de l a G u a d a l u p a n a , c o n e l f i n de
desalentar l a v e n e r a c i ó n hacia ella, d a n d o l u g a r a q u e los
rebeldes d i j e r a n q u e los e s p a ñ o l e s d e l i b e r a d a m e n t e t r a t a b a n
de desacreditar su c u l t o y de p r o f a n a r i m á g e n e s . 2 1 U n histor i a d o r c o n t e m p o r á n e o d e c í a q u e los realistas se estacionaban
f r e n t e a l a c a p i l l a de l a V i r g e n (dentro de l a catedral de
M é x i c o ) para v i g i l a r a l p u e b l o q u e i b a pasando. C u a l q u i e r a
q u e hiciera u n a reverencia o se q u e d a r a para rezar, era considerado s i m p a t i z a n t e de los i n s u r g e n t e s . 2 2 D e acuerdo c o n quejas generalizadas p o r parte de los rebeldes, las tropas realistas
m a l t r a t a b a n las i m á g e n e s de l a V i r g e n , u t i l i z á n d o l a s como
p a p e l h i g i é n i c o , e inclusive e n u n caso p o n i e n d o su i m a g e n
al revés en u n basurero y escribiendo palabras soeces sobre l a
figura.»
E r a t a n conocida l a h i s t o r i a de q u e los soldados rea-
20 José
sobre
que
María
el proyecto
AGUIRRE,
Voto
del
de solemnidad...
se han de atribuir
ciudadano
para
a Nuestra
Señora
p p . 7-8; N i c e t o d e Z A M A C O I S , Historia
remotos
hasta
nuestros
días,
doctor
premover
de
Guadalupe.
de Méjico
18 v o l s .
José
desde
México,
Abside
21 "Ilustrador
op.
los
sus tiempos
más
D . F . , 1879, v o l . V I I I ,
y la Virgen
(1940) , v o l . I V , p p . 7 , 42-43.
Americano",
diciembre
12, 1 8 1 2 , e n G e n a r o
GARCÍA,
cit., v o l . I I I , p . 1 1 7 .
22 Carlos
vindicada
María
BUSTAMANTE,
de los defectos
en
la disertación
18
de abril
que
leyó
que
La
aparición
le atribuye
en la Academia
guadalupana
el Dr. D. Juan
de la Historia
de
México
Bautista
Muñoz
de Madrid
en
de 1794. M é x i c o , D . F . , 1 8 4 3 , p . 12.
2 3 " C o r r e o A m e r i c a n o d e l S u r " , n o v i e m b r e 5 , 1813, e n G e n a r o
op.
cultos
M é x i c o , 1831,
p p . 216-217; J e s ú s G A R C Í A G U T I É R R E Z , " L a V i r g e n i n s u r g e n t e
gachupina",
Marta...
y acordar
cit., v o l . I V , p p . 287-288.
GARCÍA,
476
M A T T S. MFJER
listas usaban i m á g e n e s de l a V i r g e n de G u a d a l u p e en l a suela
de sus zapatos, que el obispo de Puebla, G o n z á l e z del Camp i l l o , en u n s e r m ó n en 1812, t u v o que negarlo p ú b l i c a m e n t e . 2 4
A s í como la V i r g e n de los Remedios se c o n v i r t i ó en la
Gachupina
o la Gachupincita
p a r a los rebeldes, los realistas
l l a m a b a n a la G u a d a l u p a n a María Insurgente
y su i m a g e n
e n varias ocasiones fue ejecutada ante u n p e l o t ó n de f u r i b u n das tropas realistas. 2 5
Esta g u e r r a en c o n t r a de l a V i r g e n R e b e l d e n o ú n i c a m e n t e
se l l e v ó a cabo en el n i v e l m i l i t a r , sino t a m b i é n en el espir i t u a l . C u a n d o el v i r r e y Venegas o f i c i a l m e n t e r e c o n o c i ó l a
existencia de la r e b e l i ó n de H i d a l g o , a ñ a d i ó que los insurgentes h a b í a n cometido el sacrilegio de "haber u t i l i z a d o l a
m u y santa i m a g e n de nuestra S e ñ o r a de G u a d a l u p e , p a t r o n a
y p r o t e c t o r a de este r e i n o , para sorprender al i n c a u t o aparent a n d o r e l i g i ó n cuando n o existe m á s q u e i m p ú d i c a h i p o cresía".26
E l a l t o clero p r o n t o s i g u i ó la pista marcada p o r el v i r r e y
y r á p i d a m e n t e aparecieron escritos episcopales en los que se
d e n u n c i a b a el uso, p o r p a r t e de los rebeldes, de l a V i r g e n de
G u a d a l u p e . E l arzobispo Francisco L i z a n a y B e a u m o n t , de M é x i c o , hizo c i r c u l a r u n a carta a sus p a r r o q u i a s . E n ella v a l i ó s e
de u n a de las técnicas de los rebeldes, ya que presentaba a
H i d a l g o como u n i n s t r u m e n t o de N a p o l e ó n . D i j o a sus sacerdotes que h i c i e r a n énfasis e n que la V i r g e n de los R e m e d i o s
p e r t e n e c í a al b a n d o realista y que subrayaran, ante los parroquianos, las ideas francesas de H i d a l g o . 2 7 M a n u e l A b a d y
Queipo, obispo realista de M i c h o a c á n y o t r o r a amigo de H i dalgo, d e n u n c i ó el uso de l a V i r g e n , a l mismo t i e m p o que
se r e b a j a b a al i n s u l t a r . E n u n a carta pastoral llamaba' a H i -
24 M a n u e l
po
de
fiesto
I . G O N Z Á L E Z D E L C A M P I L L O , Manifiesto
Puebla.
de
la
Junta
Guadalupana
25 " I l u s t r a d o r Americano",
2 6 Gaceta
op.
cit.,
27
p.
del
Exmo...
M é x i c o , D . F., 1 8 1 2 , p. 1 7 ; Carlos M . B U S T A M A N T E ,
del
Gobierno
de
a
los
mexicanos.
diciembre
México,
NEGRETE,
op.
cit.,
vol.
México, 1 8 3 1 , p. 14.
1 2 , 1 8 1 2 , v o l . I I I , p . 1 1 7 , loe.
cit.
septiembre 2 8 , 1810, A L T A M I R A N O ,
430.
CASTILLO
obisMani-
I I ,
p.
278.
MARÍA
477
INSURGENTE
dalgo: "nuestro pequeño Mahoma, indiferente y voluptuoso".
C o n s i d e r a b a que el uso d a d o a l a i m a g e n de la V i r g e n de
G u a d a l u p e era u n golpe a l a fe y a l a m o r a l . 2 8 D e acuerdo
c o n el p e r i ó d i c o rebelde Semanario
Patriótico
Americano,
el
sacerdote J o s é M . B e r i s t á i n , archidecano de l a catedral en l a
c i u d a d de M é x i c o , l l e g ó a l e x t r e m o de decir, e n u n discurso
p ú b l i c o , q u e d e b e r í a venerarse p ú b l i c a m e n t e al p r i m e r m i n i s t r o e s p a ñ o l , M a n u e l G o d o y , en l u g a r de l a i m a g e n de l a V i r gen de G u a d a l u p e el d í a 12 de d i c i e m b r e . 2 9 L a t ó n i c a gener a l de l a a c t i t u d de los conservadores se demuestra e n l a
p l é t o r a de sermones que p r o n t o aparecieron, atacando a H i d a l g o y a los revolucionarios. T a m b i é n se p u b l i c a r o n e n f o r m a
de panfletos. Se r e p e t í a que la V i r g e n de G u a d a l u p e era l a
m a d r e t a n t o de los criollos como de los e s p a ñ o l e s y q u e u t i l i zarla p a r a apoyar l a revuelta era p r o f a n a r su i m a g e n y engañ a r al i g n o r a n t e . E l padre J o s é X i m e n o d e s a r r o l l ó l a siguiente
idea. P r e g u n t a b a : " ¿ p o r q u é h a n puesto los insurgentes sobre
sus banderas l a m u y santa V i r g e n de Guadalupe? N o resulta
o t r a cosa m á s aue el suponerla protectora e i n s t i s a d o r a d e l
m á s h o r r i b l e c r i m e n " . A ñ a d i ó , posiblemente para defender
las p r á c t i c a s vengativas de los realistas: "es u n a p r á c t i c a blasfema sin d u d a peor aue el destruir o pisotear su saerada
i m a g e n " . ™ E n t r e el clero muchos claramente v i e r o n q u e se
u t i l i z a b a a l a G u a d a l u p a n a p u r a m e n t e como t á c t i c a p o l í t i c a .
E l padre A n t o n i o Camacho a b i e r t a m e n t e acusa a los jefes re¬
bel des de u t i l i z a r l a i m a g e n de l a V i r e e n de G u a d a l u p e como
el m e d i o m á s eficiente para atraer al p u e b l o a l a r e v o l u c i ó n . ^
O t r o s m i e m b r o s del clero s e g u í a n estos ejemplos: en u n caso
combinación
28 M a n u e l A B A D Y QUEIPO,
29 "Semanario
naro
GARCÍA,
op.
Carta
pastoral.
Patriótico Americano",
cit.,
vol.
3 0 J o s é X I M E N O , La
fe,
III,
p.
de
Nerón,
Wyclif,
México, D . F., 1 8 1 3 , p. 4 9 .
1 8 de octubre de
1 8 1 2 , en
Ge-
129.
la religión,
la Iglesia,
la real
potestad...
Mé-
xico, 1812, p. 5 3 .
3 1 J e s ú s G A R C Í A G U T I É R R E Z , " E l c u l t o a Sta.
rante
p.
66.
la
guerra
de
Independencia",
Ábside,
M a r í a de
Guadalupe du-
M é x i c o , 1 9 4 5 , vols.
IX, I ,
478
MATT
S.
MEIER
C r o m w e l l , L u t e r o , S w i n g l i , N a p o l e ó n y otros m o n s t r u o s . A l
m i s m o t i e m p o q u e se d e c í a q u e el uso d e l n o m b r e de l a Guad a l u p a n a , p o r parte de H i d a l g o , e x c e d í a " e n c u a n t o a m a l d a d
todas las j u n t a s de los m a s o n e s " . 8 2
A l m i s m o t i e m p o , los leales t a m b i é n t r a t a b a n de u t i l i z a r
a la G u a d a l u p a n a para su p r o p i a causa. Novenas de desagravio a l a V i r g e n se celebraban y los portavoces realistas, sobre
todo e n los primeros d í a s de l a r e v o l u c i ó n , l l a m a b a n a l a
V i r g e n de G u a d a l u p e su p a t r o n a y la protectora de N u e v a
E s p a ñ a . 8 3 U n o de ellos, el padre A g u s t í n Pomposo F e r n á n dez, aparentemente quiso l o g r a r u n a síntesis de las dos Vírgenes rivales. E n u n s e r m ó n i m p l o r a b a a l a V i r g e n que ayudara a su p a t r i a . . . " l a t i e r r a en que tus gloriosos pies
c a m i n a r o n en el T e p e y a c " (de acuerdo con la t r a d i c i ó n , e l
m o n t e en el que la V i r g e n se le p r e s e n t ó a J u a n D i e g o ) . Desp u é s p r e g u n t ó : " ¿ a c a s o n o eres t ú nuestro generalísimo,
bajo
las ó r d e n e s de Remedios?" 3 4
Otros que apoyaban l a causa realista e m p l e a r o n o t r a táctica en contra de l a V i r g e n Rebelde. A p e l a r o n a u n refuerzo,
e n f o r m a de u n a tercera V i r g e n , l a de P u e b l i t o . A l i g u a l que
Remedios, ésta es u n a p e q u e ñ a estatua de madera, q u e d a t a
de p r i n c i p i o s d e l siglo X V I I . Se encontraba en P u e b l i t o , u n a
p e q u e ñ a aldea cerca de Q u e r é t a r o . E n n o v i e m b r e de 1810 fue
n o m b r a d a generala entre las fuerzas realistas, y, al i g u a l que
a Remedios, se le d i o t a l i n v e s t i d u r a e n u n a ceremonia form a l en l a iglesia d e l convento de Santa Clara. E n l a b a t a l l a
de A c ú l e o el general F é i x C a l l e j a l l e v ó su i m a g e n sobre sus
banderas de b a t a l l a y a ella se l e a t r i b u y ó l a v i c t o r i a . 8 5 A l g u -
32 J o s é X I M E N O , Declaración
33 L . G . C . P . A . ,
de
este
reyno.
de la cartilla.
de un
patriota
M é x i c o , 1810, p p . 3-4;
a Venegas, o c t u b r e
E l diez
breve
Exhortación
y seis
1 , 1810,
de septiembre.
hecha
obsequio
blito.
por
de
noble
su
cuerpo
portentosa
2-5.
habitantes
R e p ú b l i c a d e S. F r a n c i s c o
Tepeaca
121-122;
M é x i c o , 1 8 1 1 , p . 6.
M . B R I N C A S Y E N C I N A S , Sermón
el
a los
Hernández y Dávalos, vol. I I , pp.
34 A g u s t í n P o m p o s o H E R N Á N D E Z , Desengaños.
35 D i e g o
M é x i c o , 1811, p p .
americano
de
artilleros
patrona
México, 1 8 1 1 , p. 7; José
de
y generala
M é x i c o , 1812, p . 1 4 1 .
que
la
en
la
ciudad
María
solemne
de
Santísima
M a r í a ZELAS E HIDALGO,
función
Querétaro
Querétaro
del
en
Pueagrá-
MARÍA
479
INSURGENTE
nos leales, siguiendo el e j e m p l o de fray Pomposo F e r n á n d e z ,
i n v o c a b a n a las tres v í r g e n e s (Remedios, G u a d a l u p e y Pueb l i t o ) a l m i s m o t i e m p o . Otros siguieron u n r u m b o c o n t r a r i o
y e m p e z a r o n a d i v i d i r el santoral entre santos insurgentes y
santos acallejados. N i n g u n o de estos intentos de n e u t r a l i z a r
el uso de l a G u a d a l u p a n a p o r parte de los insurgentes, t u v o
mucho éxito.3»
Los seguidores de la G u a d a l u p a n a n o se c r u z a r o n de brazos ante estos ataques, m u y a l c o n t r a r i o , r e s p o n d i e r o n señal a n d o las inconsistencias en las actitudes de los realistas. A l
m i s m o t i e m p o los rebeldes j u r a r o n g u e r r a eterna a los gachupines y a f i r m a r o n que h a b í a n escogido a l a V i r g e n de Guad a l u p e c o m o p a t r o n a q u e r i e n d o hacer p ú b l i c a su c o n v i c c i ó n
de que d e f e n d í a n u n a causa sagrada. 3 7
A pesar de las invocaciones a l a V i r g e n de G u a d a l u p e , los
asuntos n o p r o s p e r a b a n p a r a los revolucionarios. E l 30 de
j u l i o de 1811 H i d a l g o , d e s p u é s de haber sido c a p t u r a d o p o r
las tropas contrarias, fue ejecutado y su m a n t o de p r i n c i p a l
i d e ó l o g o c a y ó sobre los h o m b r o s de J o s é M a r í a M o r e l o s . T o d a v í a m á s q u e H i d a l g o , M o r e l o s u t i l i z ó el poder p o l í t i c o que
i m p l i c a b a l a d e v o c i ó n a l a G u a d a l u p a n a p a r a inyectar fuerza
a l n a c i o n a l i s m o de su gente. Las banderas de su e j é r c i t o e r a n
de color azul y b l a n c o (los colores de l a V i r g e n ) ; u t i l i z a b a
las palabras " l a V i r g e n de G u a d a l u p e " c o m o c o n t r a s e ñ a
m i l i t a r ; varios r e g i m i e n t o s l l e v a b a n el n o m b r e de Guadal u p e . E n 1811, a l establecer l a p r o v i n c i a de T e c p a n en el
sur, M o r e l o s l l a m ó su c i u d a d c a p i t a l " N u e s t r a S e ñ o r a de
G u a d a l u p e " . A l escribir u n a carta a I g n a c i o R a y ó n , en 1812,
decida
por
haberla
librado
M é x i c o , 1811, p p .
36
BRINCAS
Y
ENCINAS,
C A M A Y O R I , Invectiva
los
rebeldes
de
Dios
17, 1 7 - 1 8 N ,
op.
fraternal
esta
Nueva
Archivo General de
de
los
daños
de
la presente
revolución.
30.
cit.,
cristiana
España.
p.
7;
Francisco
a nuestros
M é x i c o , 1815,
María
COLOMBINI
desgraciados
p.
33;
la N a c i ó n , R a m o de I n q u i s i c i ó n , t o m o
Y
hermanos
Ms.
carta
en
1460, fs. 257¬
259.
37 "Semanario
GARCÍA,
op.
cit.,
Patriótico
vol.
III,
p.
Americano",
216.
diciembre
27,
1812,
Genaro
480
MATT
S.
MEIER
d i j o que la captura de Oaxaca se d e b í a a la V i r g e n " a s í c o m o
t o d o l o d e m á s " . 3 8 L a s u p r e m a j u n t a de Z i t á c u a r o , a l a que
p e r t e n e c í a como m i e m b r o , a l f i n a l i z a r 1812 d i o o r d e n de que
el 12 de d i c i e m b r e (santo de la V i r g e n ) se solemnizara cada
a ñ o y a d e m á s se a u t o r i z ó el uso de l a i m a g e n de la V i r g e n
de G u a d a l u p e sobre l a b a n d e r a n a c i o n a l y la u t i l i z a c i ó n de
su n o m b r e al e n t r a r e n b a t a l l a . 3 9
E n marzo del a ñ o siguiente, estando en Ometepec, M o r e los p r o m u l g ó ó r d e n e s generales relativas a la d e v o c i ó n a l a
V i r g e n p o r parte d e l e j é r c i t o y de los civiles. Se d e c í a que
todo v a r ó n mayor de 10 a ñ o s d e b e r í a usar sobre su sombrero
u n p e q u e ñ o g a l a r d ó n con los colores nacionales y a d e m á s u n
m o ñ o de tela o de p a p e l en el q u e se declarara que era devoto
a l a m u y santa V i r g e n de G u a d a l u p e , soldado y defensor de
su v e n e r a c i ó n . Para dar fuerza a esta d i s p o s i c i ó n , M o r e l o s d i o
o r d e n de que t o d a persona q u e d e s p u é s de tres avisos n o
usara los colores nacionales o n o diera h o m e n a j e a l a V i r g e n ,
s e r í a declarado t r a i d o r a l a p a t r i a . * " Las disposiciones de M o relos t a m b i é n o b l i g a b a n a los ciudadanos a celebrar, d e n t r o
de su hogar, u n c u l t o m u y especial a l a V i r g e n de G u a d a l u p e
el d í a 12 de cada mes. L a misa d e l d í a 12 d e b e r í a ser para
h o n r a r a l a V i r g e n y si n o h u b i e r e a l g u n a sociedad piadosa
que se encargara de d i c h a misa, los gastos de l a m i s m a se
t o m a r í a n de las arcas de la n a c i ó n . Los capellanes revolucionarios r e c i b i e r o n ó r d e n e s de celebrar esta misa especial c o m o
u n a parte de sus deberes m i l i t a r e s . 4 1 E l i m p o r t a n t e p a p e l de
la V i r g e n en la G u e r r a de I n d e p e n d e n c i a , puede verse tamb i é n en el uso de su n o m b r e p a r a diversas organizaciones. U n
as
G e n a r o G A R C Í A , Autógrafos
instruyó.
México,
Guadalupes:
dence",
vol.
A
Secret
Hispanic
XXX:
pp.
inéditos
X I I , p.
Society
American
4,
39 " I l u s t r a d o r
cit.,
1907, vol.
vol. I l l , p.
17;
de
Morelos
Wilbert
i n the Mexican
y causa
que
se
le
H . TIMMONS, "LOS
Revolution for
Historical
Review
(noviembre,
septiembre
1 2 , 1 8 1 2 , Genaro
Indepen1950),
453-479.
Americano",
GARCÍA,
op.
117.
4 0 "Causa de M o r e l o s , m a r z o 1 1 , 1 8 1 3 " . M é x i c o , M i n i s t e r i o de I n s t r u c c i ó n P ú b l i c a , op.
41
Ibid.,
vol.
cit.,
I,
pp.
vol. I , p. 1 5 5 .
154-155.
MARÍA
481
INSURGENTE
p e r i ó d i c o r e b e l d e u t i l i z ó su n o m b r e así como varios r e g i m i e n tos, i n c l u y e n d o el R e g i m i e n t o de G u a d a l u p e que t u v o u n
p a p e l t a n i m p o r t a n t e en el p r i m e r sitio de A c a p u l c o en 1810.
T o d a v í a m á s interesante resulta q u e en la p r o p i a c i u d a d de
M é x i c o se organizara u n a sociedad secreta p r i m e r o l l a m a d a
Del Aguila
y d e s p u é s Los
Guadalupes.*2
Este g r u p o no estaba suficientemente organizado, o cuand o menos n o fue m u y activo, hasta d e s p u é s de la m u e r t e de
H i d a l g o . A l p r i n c i p i o de 1812, sin embargo, los m i e m b r o s ya
t r a b a j a b a n afanosamente en p r o de la causa rebelde, foment a n d o el descontento, soltando r u m o r e s acerca de derrotas realistas, escribiendo panfletos i n c e n d i a r i o s e i n f o r m a n d o a M o relos acerca de los actos d e l v i r r e y y d e l m o v i m i e n t o de sus
tropas. D u r a n t e todo el p e r í o d o en q u e M o r e l o s fue la f i g u r a
p r i n c i p a l de l a r e b e l i ó n , los guadalupes n o d e j a r o n de ser u n a
espina clavada en el costado de los realistas. A l m o r i r M o r e l o s
y decaer l a r e v o l u c i ó n , los guadalupes t a m b i é n parecen haber
p e r d i d o su e s p í r i t u de l u c h a . Sin embargo, h a b í a n r e n d i d o ,
d u r a n t e tres a ñ o s , servicios m u y valiosos a l a causa insurgente.
A s í , l a V i r g e n de G u a d a l u p e l l e g ó a ser reconocida por
todos como u n s í m b o l o de r e b e l i ó n . A pesar de q u e la rebel i ó n d e c a y ó d e s p u é s de 1815, la V i r g e n q u e d ó s i m p l e m e n t e
establecida c o m o u n s í m b o l o m i l i t a n t e d e l n a c i o n a l i s m o mex i c a n o . Y a l o g r a d a la i n d e p e n d e n c i a e n 1821, o c u r r i ó u n a
interesante v u e l t a c o m p l e t a entre los ex realistas y muchos
de los sacerdotes, que antes h a b í a n d e n u n c i a d o el uso de la
V i r g e n para fines políticos, ahora h a c í a n saber en sus sermones q u e ella h a b í a salvado a M é x i c o d e l destino de E s p a ñ a ,
es decir, de volverse l i b e r a l . A l d í a siguiente de haber entrado
a la c i u d a d de M é x i c o A g u s t í n de I t u r b i d e con el E j é r c i t o
T r i g a r a n t e , se c e l e b r ó u n a novena d a n d o gracias p o r haber
l o g r a d o l a i n d e p e n d e n c i a , m i s m a que se i n i c i ó en el a l t a r de
l a G u a d a l u p a n a . E n el ú l t i m o d í a de l a novena, I t u r b i d e ,
a c o m p a ñ a d o de otros jefes, estuvo en u n a misa cantada p o r
en
4 2 A n a s t a s i o Z E R E C E R O , Memorias
para
México.
154.
México,
1969, v o l . I , p .
la
historia
de
las
revoluciones
482
M A T T
S.
MEUSR
e l arzobispo Pedro F o n t e , que a n t a ñ o h a b í a sido e n e m i g o
a c é r r i m o de l a i n d e p e n d e n c i a . U n a s cuantas semanas m á s tarde, I t u r b i d e c r e ó l a O r d e n de N u e s t r a S e ñ o r a de G u a d a l u p e
y d e c l a r ó que l a V i r g e n era la protectora de l a n u e v a e i n dependiente nación mexicana. Finalmente h a b í a triunfado
M a r í a Insurgente.43
L a d o c u m e n t a c i ó n h i s t ó r i c a demuestra que t a n t o los insurgentes como los realistas en l a r e v o l u c i ó n de 1810 deseaban
usar el s í m b o l o religioso de l a V i r g e n como a r m a p o l í t i c a
para sus causas; revela que el factor m á s i m p o r t a n t e para u n i ficar y nacionalizar, d u r a n t e t o d a la h i s t o r i a de M é x i c o , h a
sido la V i r g e n de G u a d a l u p e . Este s í m b o l o del n a c i o n a l i s m o
m e x i c a n o empieza a desarrollarse desde p r i n c i p i o s d e l p e r í o d o
c o l o n i a l y llega a su p r i m e r a c i m a d u r a n t e l a l u c h a p o r l a
i n d e p e n d e n c i a . E n los a ñ o s siguientes fue u t i l i z a d o p o r A n t o n i o L ó p e z de Santa A n n a , juaristas, M a x i m i l i a n o , p o r f i ristas, villistas, zapatistas y carrancistas; al m i s m o t i e m p o los
colores de l a V i r g e n f u e r o n cambiados s u t i l m e n t e (en las reproducciones b a r a t a s ) , desde el azul y blanco, al verde, b l a n c o
y colorado, los colores nacionales. E l valor de s e n t i m i e n t o
p a t r i ó t i c o de la V i r g e n de G u a d a l u p e h a sido u t i l i z a d o p o r
todos los gobiernos mexicanos, coloniales y nacionales; conservadores y liberales; clericales y anticlericales.
43 A n ó n i m o ,
M é x i c o , 1931, p .
La
nacionalidad
257.
mexicana
y
la
Virgen
de
Guadalupe.