STT, SAYNETE, IN T IT U L A D O : EL ABATE ENREDADOR, O COMEDIA EN UN ACTO, QUE PUEDE EXECUTARSE POR INTERMEDIO, CON l ic e n c ia : V A LEN CIA : EN LA IM PREN TA AÑO DE M A R TIN PERIS. 1 8 1 9 . Se hallará en la librería de la Viuda de N avarro, calle de la Lonja de la Seda't asimismo un gran surtido de Comedias antiguas y modetnas^, Tragedias, Autos Sacramentales, Saynetes y Unipersonales, • í “' -i. ^ 7 .-7 ^ - = ■ v. - A *■ tr.:, >. T U ' V i -’ VÚ 5l O í i á ( ! - T . .o i'r-'r/iiiTï;: r o T :: í;:i a 7 üí: í: s :í :A PK :inT j jdoi .0 i < V r;'; 't\Sv ? :a o COMEDIA EN UN ACTO, EL ABATE ENREDADOR. A C T O R E S . D o n R o b e r t o , h o m b r e a n c ia n o ¡ y p a dre d e ^ D o ñ a B u r n i i f j o v e n ¡im ple ^ d isc íp u la de ^ D o n E l i a s , A b a te enredador. D o n C a r l o s I a m a n t e de D o ñ a B e n i t a . G i n é s > c r i a d o d e D e n Garlef. C e l e d o i u o , c a p a ta x . d e l a c ása de D on R o b e r to , J u á c a y R u f i n a , c r i a d a s d e ¡a c a / a de D o n Roberto . Criados f l a b ra d o re s y labradoras» L a Escena figura en una casa de campo del Lugar de Cien-pozuelos, ACTO UNICO. E l T e a t r o figt*ra u n z a g a a n d e u n a c a s a d e l a b r a d o r rico , e n l a q u e apare~ cen J u i t a , R u f i n a , y o tr a s l a b r a d o r a s , Celedonio y los d e m á s la b r a d o r e s c a n ­ t a n d e n tr o el coro : ios q u e se a p a r e c e n en l a E s c r n a e sta rá n e n v a r i a s o c u ­ p a c io n e s f p ro p ia s a l p a p e l q u e c a d a uno r e p r e j e n t a . L a E s c e n a f i g u r a a l ro m p e r el d i a ¡ -y c a n ta n ^ p CORO. D e n tro . X . u e s l a a u r o r a p l a c e n t e r a y a n o s m u e s t r a su s c e l j g t s , al t r a b a jo y la fatiga d e n p r i n c i p i o l o s afanes» M ugeres. S ie n d o el g u s t o y el c o n ce n to el q u e a n im e nuestro afecto, Todcs. P a r a p o d e r d i s f r u t a r de h ju v en tu d dichosa la tran q u ila libertad. J u s ta . A f e , t ío Cfledonio., qi i e h e m o s m a d r u g a d o . Celed. E s b u e n o pa ra la s a l u d , y así tendréis c olores perfectos. ^ u f. S i , que dicen que la c a m a es e n f e r m a , p e r o p i e n s o l o es á l a s s á b a n a s . Celed. C ó m o ? R u f . P o i q u e se r o m p e n s i r v i e n d o . Celed. Y i a s e ñ o r t i a d u e r m e ? R u f . E l l a y su p a d r e , d u r m i e n d o q u e d a r o n > e) q u e y a a n d a b a gargageando y escupiendo es el a y o . Celed. D o n ’ E l i a s ? R u f Sí s e ñ o r . Celed. D i c e n q u e e s f i e r o e s t u d ia n ta z o , y q u e sabe d e todo. J u sta . L o que es m u y cierto q u e é l l o d i c e j si e s v e r d a d nc^otras n o lo sabem os. Celed N o h a b l a e n l a t í n y e n f u n c é s ? J u s t a . Si s e ñ o r . Celed. P u e s b a s t a e s o . S a l e D on E h a s d e a b a t e m u y g ra v e » E l h s . C t - I e d o n i o , b u e n o s d í as . C eled. T é n g a l o s u s t e d m u y b u e n o s . 4 C om eta en un ActO y E lia s. N i ñ a s , v a y a cada « n a á sus quehaceres c o rrien d o . K u f. L o q u e m a n d a . Ap» J u s ta » E s a es l a p r u e b a de que es un gran m aja d ero , p u e s a quel que m a n d a mas es el que siem pre hace m e n o s . V anse l a s dos. E lia s. H a n sa lido y a los m o z o s al trabajo? O led , D isp o n ie n d o v a n los q u e q u e d a n las y u n tas , p a r a ir á a r a r . E lia s, C o m p a d e z c o á estos pobres que toleran las inclem encias del tiempo^ y una vez q u e y o a d m in istro la hacienda de D o n R o b e rto , l e h e d e ser ú t il en t o d o , y al m ir a r c o m o p r o c e d o , v e an h uyo de lo m alo , y solo sigo l o b u e n o . C i le d . E s o es s e r h o m b r e d e b i e n . E lia s . V a n i d a d h a g o de serlo. C d e d . Si t o d o s l o s q u e a d m i n i s t r a n , c o m o v o s , bienes ágenos, t u v ie ran canta conciencia, se vieran otros efectos; p e r o es el caso q u e m u ch o s .. * E lia s . C e l e d o n i o , q u é hacen? CeUd. E sc o j aparentan honradez, y c o n el fingido v e l o d e l a v i r t u d , el c a t i d a l u s u r p a n al p r o p i o d u e ñ o . T r iu n f a n , gastan y derrochan> y quancio lle ga aqtiel t i e m p o d e d a r l as c u e n t a s , e n t o n c e s s e d e s c u b r e n >tis e n r e d o s . V ase^ E l í a t ' , A f e , á fe q u e C e l e d o n i o dixo p o c o , pero bueno> f -y e l c a s o e s q u e á m í m e p i l l a s u d i c h o d e n . e d i o á me d i . o . A l a m o con m is astucias u i i á m i favor le veo, que piensa tener en mí un hom bre h á b i l , lo primero; l o s e g u n d o , ju s to en to doj y de ambas cosas carezco. P e r o s e a c o m o se a m i fortuna v oy haciendo, y sí m a ñ a n a se á c a b a , ó se d e s c u b r e el e n r e d o , c o n lo a d q u irid o hasta aquí para m antenerm e tengoj p u e s al q u e a n d a e n e r e l a m i e l , q u e a l g o se l e a p e g a e s c i e r t o . Vase. M u t a c i ó n d e salón corto", y sa le D on R o ­ berto. R o b e r t. P u e s h e h e c h o y a l a v i s i t a q u e a c o s tu m b r o á m is talegos, y s u v i s c a c an p r e c i o s a m e ha dado vida de nuevoj v a m o s á v e r si t r a b a j a n los m ozos : no descuidcmosi el ojo del a m o engorda e l c a b a l l o , y q u e n o es cuenc o: y d cl señor la presencia s u e le a viv a r á los lerdos. P e r o la g o ta ... esta tos... m e m o le sta n en éxcremoj e n fin p a c i e n c i a , p a c i e n c i a s ya m ucho vivir no puedo, y h e de m o r ir m e y dexar á mi hija tanto dinero... tantas onzas... q u e en cada una m i corazon tengo puesto; pr e c i so se rá... al p ensa rlo n o sé c o m o n o r e b i e n t o . Y q u é u so ha rá de él. D i o s m ió ! v e n d i á u n p e t r i m e c e d e e s t os d e l sigl o , la engañará» se casa c o n e l l a , y luego ab an z ó m i arca querida, t o c ó a l a r n na e n l o s t a l e g o s , y á c u ch illo los pasó. A h hijos m ío s , c ó m o os veo ir p o r fondas , p o r m odistas... p o r bayles... c om edias... juegos! V o s o t r o s si s e r p u d i e r a hablarais : v o so tro s m esmos, q u e habéis v iv id o encerrados co n canto re c o g im ie n to , . el Ahate q u e ni a un e l s o l h a b é i s visco, q u é di ríais de este exceso? Q u i é n resucitar pudiera, y entonces decirle... perro... A garránd ose á sí m i s m o . q u é t r a b a j o ce h a c o s c a d o e st o qu e estás d e s t r u y e n d o . P e r o q u é h a g o ! si á e s t e m a l n o se l e e n c u e n t r a r e m e d i o , y pues q u e no lo ha de haber, sítvam e esto de consuelo. S a l e n D o ñ a B e n i t a ji J u s t a , Bentt. P a d r e , n o sa l e u s t é á d a r s u a c o s t u m b r a d o paseo? R o b er to . M u y b u e n o s t e l o s d é D i o s j s e c o n o c e d e cu m a e s t r o la e d u c a c i ó n . Benit. M e p r e v i e n e , que en viendo algún caballero, d i g a , b e s o á u s t e d la m a n o , q u e es a h o r a e l c u m p l i m i e n t o : y si e s m u g e r , q u é h a y a m i g a ? c ó m o escás ? q u e l a d é u n b e s o , y á to d o una cortesía, p u e s d i c e q u e es m o d a e s t o . R ob erto. S i e n d o m o d a n o es e x t r a ñ o que no tenga nada bueno. J íiiía . D i g a u ste d, S e ñ o r , q u é es mod a? R ob en . L a peste del universo, la p o lilla del bolsillo, y u n a n i m a l can h o r r e n d o , que hace de palacios chozas, y míseros de opulencos. Benit. D e c i d , m u e r d e á las m u g e r e s ? ilo^erí. Anees l o c o n t r a r i o infiero, ella los diences os presta, y vosotras en cogiendo uu p a d r e q u e os a m e m u c h o , un m a i i d o b o q u i a b i e rt o , una madre necia y vana, ó algún rico por c ortejo, le tiráis t al d e n te l la d a al c a u d a l , q u e lu e g p v e m o s . á los p a d ie s a r ru in a d o s , -• lo s m a r i d o s sdr - o b j et o s . . > d e la p a c i e n c i a , y p o r p u e r t a s a l S e ñ o r D . C h i c h i s v e o , . Con v iv e r a » , Just. V a y a , v a y a , q u e ' s e r á v e r esas c osas c o n t e n t o . Y á usted q u án d o le arruinamos? R o b e r t. N u n c a > p o r q u e m i s t a l e g o s , l o s t e n g o y o noas g u a r d a d o s , q u e c i e n ei í e n M e c a e l h u e s o . de su Profeta M a h o m a. T e n g o una h i ja , m as la ofrezco, que en vida no tendrá un quarto, suyos serán en m u rien d o . Just. Y será pronto?' R o b e r t . Se r á q u a n d o D i o s q u i e r a , crastuejo. B e n i t a . C a l l a , y m i p e c h o n o af li j as c o n can f ú n e b r e r e c u e r d o . J i 4 j t . P o r fin , si u s t e d l a c a s a r a e r a pa i t e , d e c o n s u e l o . . . R o b ert. Y t e n e r q u e m a n t e n e r otro zanguango? muy bueno! J ust. Y decid , no enconcrareis un h o m b r e d e b ie n , q ue atent® m i r a r á p o r el c a u d a l? R o b er/, C o n o z c o á c o d o s , y q u i e r o de lo q u e son cada un o f o rm a r un breve diseño. Si y o c a s a r a á m i h i j a c o n u n p e t r i m e t e d e e st os de m o d a , en p o l v o s , po m ad a, v e s t i d o s y tr en supécfiuo, disiparía el c au dal. Si l a c a s o c o n u n v i e j o , á m i h i j a , l a h a g o i i t f el i z, y le e x p o n g o á el á m il c u en to s : B o d a de viejo con niña, en siglo ilustrado hay riesgo, q u e , es h a c e r e l m a t r i m o n i o co m p a ñ ía de c o m e rc io , y q u e p a d e z c a el h o n o r qu ieb ra por los c o m p a ñ e ro s . Si l a c a s o c o n u n v i u d o , suele haber tal vez aquello d e , n o eres c o m o la o t r a ! c ó m o m e q u i s o ! q u é aseo! qué aplicada! qué muger! Y á est o l l a m a n los discret os el cuchillico de p alo, con el que un m arido necio Comedia en un Acto, 6 e n q i i a í r o días, c o n s i g u e el pjgar se gundo e n tie rro . Si l a c a s o c o n u n t o n t o m a y o r a z g o , claro v e n io s se c u m p l e el refrán q u e d i c e , m arido» que nos p e rd em o s, p u e s t ú n o eres p a r a n a d a , y yo para m u ch o menos. C o n q u e así e s t é s e s o l t e r a , y despues que y o haya m u e r to , cásese c o n q u i e n qu i si er e , y q u e le h a g a b u e n p r o v e c h o . Ben'ít. P a d r e , m i g u s t o c i f r a d o ■está s o l o e n c o n a p l a c e r o s . Roben. Mas con tanto achaque encima d e este m is er ab le c u e r p o , que tengo de vivir poco s o l a m e n t e es l o q u e s i e n t o . Íírt/V. L l a m a d M é d i c o s , t a i \ e z hallaran a lgún rem edio. Róben, No m e acom oda. ' B e n if. P o r q u é ? R o b e r t. O y e , p u e s q u i e r e s s a b e r l o » A-RIA. Supongamos que Doctores vinieran á visitarme, á la segunda visita • lograrían enrerrarme. A i instante venga el pulso , está m a l o , m a l o , m a l o , u n a t i si s a m e n a z a , será p re ciso p u r g a r l o . E m p e z a ra n c o n jarabes, seguirian con em plastos, * y mis doblones quedaran entre ellos y el Boticario* Pues no am iga, yo no quiero, si e s t o y m a l o toleremos. Y si l a t o s , h e > h e , si l a g o r a , a y , a y , a y , m e ato rm en ta n >que he de hacer: i j pobre de mí. Si en to ya en el p e c h o , h e , hej m a s m e c o n su e la q u e ai c a b o , si m u e r o n o s a s t a t é . Vase. Benii. J u i t a , h a s o i d o d e m i p a d r e los extraños pensamientos? J u jt. L o s años y los achaques le tienen ya m ed io lelo, y lo p e o r es q u e r e p u g n a á qualqaiera casam iento. S e ñ o r i ta , la v e rd ad , d e v u e s t r o s e m b l a n t e i nf ie ro q u e ten ei s el c o r a z o n herido de a m o r , y pienso que es D o n C arlo s. B enit. j u s i a m í a , ia v e r d a d , te lo confieso. E n tr e los q u e solicitan la posesion de m i afecto, él ha p o d i d o i n c l i n a i m e solo á amar , pero recelo p o r su d e s t i n o , se o p o n g a mi padre con mas em p e ñ o . Su s e n c i l l o c o r a z o n y honradez , d ig n o le hicieron de mi a m o r ; sus expresi one s, promesas y juram entos, dieron p á b u lo á la llam a e n q u e Se a b r a s a m i p e c h o . R e c o n o z c o no es c o m o o t r o s j ó v e n e s , que poco cuerdos am an solo por capricho, y aborrecen al momecito q u e h a l l a n e n su p r e t e n s i ó n el e s t o r b o m as p e q u e ñ o . J u sr. rNo h a y d u d a , y s i e n d o d e t r o p » es e x t r a ñ o f e n ó m e n o , ■p o r q u e e l a m o r d e l s o l d a d o , e s , si b i e n l o c o n s i d e r o , c o m o aquellas tempestades qu e p o r los v eranos v e m o s , qu e so n m u c h o en la apariencia, y no duran un m o m e n to . Dent. Don R o b en o . B e n i t a . B enit. M i p a d r « l l a m a . J u jt. P u e s, Señorita, pensemos algoñ m edio con que lleguen á posesión los deseos. B e n it. Y c ó m o h a d e s e r . Just. Dcxadlo á la f o r t u n a , y a l t i e m p o . q u e el d m o r hace' tnilagros q u a n d o es c a r i ñ o p erfe cto . C a n t a J u s t a , / v tin se . M u t a c i ó n : S e l v a c o rta ^ y salen Carlos ¡ y G iaé s su c riado, q u e la q g e admita, mi af ecro d e las d o s , c e l e b r a r á conm igo .dulce him eneo. D on Se r e t i r a ^ ¿ la derech a : sa le R u f i n a por l a ix .^ u ie r d a ¡ con u n a ca.niariila^ ■ÿ c a n ta l a s sigu ien te s DUO. VOLERAS. A m o r á q u i e n venei'as, an im a mi esperanza, y el d u e ñ o á quien veneras i iaz q u e p a g u e m i s a n s i as . Carlos, G i n é s i y a b i e n c e r c a e s t a m o s de la casa de m i d u e ñ o , y p u e s s i n s u a m a b l e vi s c a no p ue de v iv ir m i p ech o , declararm e con su padre y pedirla estoy resuelto. G inis, S e ñ o r , s o y d e p a r e c e r que debeis hablar prim ero á. D o n E l i a s , q u e es q u i e n tiene la v o z y m a n e jo d e l a c a s a , y m u y d e l . ca s o fuera para v u e stro in te n to su influxo. Cari, N o d i c e s m a l , mas d ó n d e le encontrarem os? Cinés. E n l a q u i n t a , y p u e s l a c a z l ■ es s o l a m e n t e p r e t e x t o para v e n i r , ella m ism a nos facilita lo s medios para verle. Cari. B i e n h a s d i c h o ; mas aguarda p o rq u e veo que llega g e n t e , y tal vez de ella in fo rm a rn o s p o d rem o s: retírate aquí c o n m ig o . G inés, S e ñ o r , si e s q u e n o p a d e z c o e n g a ñ o , U que aquí viene es R u f i n a . C ari. V e n , q u e q u i e r o Sorprenderla , é indagar á q u é v i e n e ha ci a este p u e s t o . Ginés. P o r D Í o s > n o l a a s u s t e u s t e d , p o i q u e he f o r m a d o un p r o y e c t o c o n e lla y su c o m p a ñ e r a » - M u c h a s solteras dicen casar no quiero, y -al q u e l a s d i c e e n v i d o le echan el resto. P u e s es. su idea el de sp rec ia r a q u e l l o q u e mas desean. Carlos, R u f i n a . E s c o n d id a s , G i n é j. • R, qfina, R u fin a , Q u i é n m e . l l a m a : m as nada v e o , G inés. R u f i n a , R ufin a , V a y a , sin d u d a q u e e sc ondidos los paletos de ios m o z o s de m i a m o h a c e n c o n m i g o est os juegos* Cari. R u f i n a . R ufina. B r u t o . CarL T e e s t i m o Sale y G h i s , este cortés n o m b ram ien to . R ufina. S e ñ o r , y o pensé q u e era o t r o . C arL A s i d e tí l o c o m p r e n d o ; d i m e , y B e n i t a q u é hace. R ufin a , O l a , o l a , y qué t r a t a m i e n t o e s e s e ? Bi^nita. á s e c a s e H a s a l id o d e paseo c o n su padre. Cari. Y D o n E l i a s ? R u fin a . L a h a c i e n d a a n d a r e c o r c i e n d o . C a ri, D i m e , y p o d r é á t u S e ñ o r a hablarla para un empeño? R ufina. A so l a s ó a c o m p a ñ a d a ? C a ri. S i p u d i e r a s e r . . . R ufin a . E n t i e n d o . G inis. C o n q u e s a c a m o s en l i m p i o , q u e has c o n o c id o al momi-nto q u e m i a m o está enamorado* 8 Comedia en un Aclo¿ R u fin a . E s v e r d a d , y f u e r a b u e n o y m uy del caso p o d e r estar c on a qu el sugeto dos dedicos d e U o re ja , é ir las v a r e t a s p o n i e n d o en el ra m o del a m or, y c on d o s suspiros ciem o s, quacro gratas la g r im ita s reclam os m u y d e estos tie m p o s, dexar prendid a en la liga aquel am oroso objeto. Cari. T e p r o m e t o n o o l v i d a r R uñna tu documento. Ginés. Y t e c a z a r é y o á t í si s i ^ o e l m i s m o c o n s e j o ? R u fin a . N o , p o r q u e y o c o n a c e y t e untado el corazon tengo, y n o se p e g a la liga . G inés. M i r a , n o e s c u p a s a l C i e l o , y D i o s te libre de h allar uno de aquellos mochuelos, q u e l l a m a n de c a p a y g o r r o , p o rq u e entonces corres riesgo. P e r o v a m o s á la fuente, y por aquí volveremos* T r a e la c a n taiü la. R u fin a . Bien , antes de c o m e r irem os por fruta , y m e llevarás la cesta. N o t e n g á i s m i e d o , que de a m antes apocados r o m a n c e s n o se e s c r i b i e r o n , y al pie del c a ñ ó n no s d i c e ■que m uere el buen artillero. G 'tníi. E l d e m o n i o e r e s , m u c h a c h a . K u f in . D e c i d m u g e r , q u e e s l o r a e s m o . G'ir.ís. Q u i é n n o h a d e q u e r e r t e , i n f a m e , con tan grande entendim iento, R u fin a . L u e g o m e q u i e r e s . G in éí. E s c u c h a la causa porque te quiero. C a n ta . T u s o juelo s graciosillos hi r ie r o n m i corazon» so n ta y m a d o s picarü lo s, y p o r ellos m u ero yo. F a n se G i n é í / Rufina* C a ri. A m o r , p r é s t a m e t u t n f l u x o í y pues sujeto á tu imperio m e tie n e s , hazme dichoso logrando el bien que apetezco. Canta, S o lo ser t u y o m i pecho anhela, pues de C upido m e h i r i ó l a flecha. T r a s p a s ó el alm a con impiedad, y so lo espero d e tí piedad. Fase^ Se r e t i r a á l a ¡izquierda j y t a l e por l a d e r e c h a D on E l i a t . E lia s. Q i i é h e r m o s o s e st án lo s c a m p o s ! los pepinos van saliendo c o n cal f u e r z a , q u e p r e s u m o q u e c o n s i g a esce a ñ o e l p r e m i o m i Señor : las ve r en g e n as n o v a n m a l a s , y y o especo..» S a l e D o n Carlota Cari. D o .n E l i a s . E lía t. Capitan, aprecio tan lindo encuentro, habéis v e n id o á cazar? Cari. S í } a m i g o . E lia s. Es l in d o recreo. T e n g o una disertación escrita de veince pliegos, p r o b a n d o q u e si l o s h o m b r e s fueran á la caza afectos, hubiera m enos gorriones, codornices y conejos. Cari. N o h a y d u d a , y y a q u e e s t e p u n c o habéis t o c a d o , p re te n d o sepáis c o m o h ay q u i e n o f r e c e seis m i l reales d e p r e m i o á quien le ayude á cazar un ave> ó d é d o c u m e n t o de c ó m o podrá pillarla. E lia s. D e c i d , d e p l u m a ó d e p elo) porque según adivino guardapiests lleva puestos e s a q u e decí s* Cari, V e r d a d . el Ahate D o n E lia s ) cU ro hablemos, p o d ré fiarme de vos? sabrcis guarilar un secreto? E lia s. Siendo ga lle g o y A b a t e , m e a d m i r o q u e d i gá i s eso. A mas que estoy obligado ( d e literato siguiendo la c a rre r a ) de am parar al p r ó x i m o , y d e s c u b r i e n d o nuev as c o s a s , ilustrar los cortos e n te n d im ien to s. Cari. Y m e d a r é i s l a p a l a b r a de a y u d arm e? E lia s. L o promeco* Cari. P u e s y o e s t o y e n a m o r a d o de D o ñ a Benita: anhelo l a p o s e s i o n de su m a n o . QL i i e n s o i s > o s c o n s t a , o s c o n f i e s o q u e m e c o r r e s p o n d e ; y pues en breve os doy por extenso parte de t o d o , ayudadm e, qu e por m i a m o r os ofrezco sereis el d u e ñ o a b s o l u t o de t o d o quanco poseo. E lía t. M i r a d , a u n q u e á este vescido le h a go agravio manifiesto e n ser t e r c e r o d e a m o r (oficio que aborrecemos l o s A b a t e s ) ; la eficacia de vuestra razoti, y veros ha bla ndo en voces vulgares, m e t i d o ya hasta el pezcuezo en el lodazar de am o r, m e hace a m p a r a r v u e s t r o i n t e n t o , y p ill a r los seis m ii reales. Ap, Y o , c o m o sabéis, m anejo á mi a m o , solo lo m alo qu e en este a sunto c o n te m p lo , es el d o re . V o y á v e r Ap. si l o g r o h a c e r u n e n r e d o . C ari. D o n E l i a s , c o m o se h a g a un p a p e l , de que en m u rie n d o será la útiica he re d e ra , caudales ningunos quiero por ahora. E liar. Buen p r i n c i p i o para e n ta b la r t i proyecto. Cari. P u e s c o n t a d c o n l a p r o i ú e s a , y c o m o u n rasgo p e q u e ñ o d e m i gratitud* E lía i. Asi d e v u e s t r a h o n r a d e z l o e spero* L a m u c h a c h a es u n a m a l v a , qu é d o c ilid a d ! q u é goniot E n t r e las m á x i m a s v a r i a s , que com ò ayo y maestro, la he enseñado» la p rim e r a es q u e h u y a d e l o s c o r te jo s . Si v i e r a i s c o n q u é e f i c a c i a, y con qué vivos exemplos d e las gu er ras de G r a n a d a , y de otro s libros selectos, c o m o son los doce pares, y ro m an ces de los ciegos q u e h e e x t r a c t a d o , y en su d ó c i l corazon m i astucia ha impreso á este f i n , os pasm ar íai s. L a h e h e c h o c r ee r q u e es u n h o r r e n a n i m a l , q u e á las m u g e r e s (do las de stru y e: y en o y e n d o s o l o el n o m b r e , se h o r r o r i z a , se e x t r e m e c e , y le d a m i e d o . Cari. N o d u d o d e v u e s t r a c i e n c i a q u e h a b r á pt>r d i s c i n t o s m e d i o s procurado que conozcan su m u c h o adclantam ienco. E l i a s . Y i l o v e r e i s j y p u e s es hora ya de recogernos p o r el s o l , v e n i d c o n m i g o á g o z a r de los refiexos d e la q u e a m á i s . C a ri. C o n v u e s t r o a m p a r o , ser d ich o so m e p r o m e t o . E lia s. S olo os p ido q u e calléis por mi opinion ( y concepto qu e de m i tienen los sabios en Cádiz ) que soy tercero d e v u e s t r o am<>r: p o r q u e , a m i g o , si l l e g a r e n á s a b t - r l o , fuera yo sin duda alguna el b l a n c o , en q u e l u s in se cto s qu e de la putrefacción d e las c i e n c i a s v a n s a l i e n d o , en sa ti g ren tá ran sus p l u m a s ^ lo Comedia en un Acto, y seria v itu p e rio q u e á un A b a t e le trataran d e m i n i s t r o d e l D i o s c i e go > q u a n d o este trage respetan todos los quatro elem entos. ARIA. S o m o s los A b a tes entes q u e n i n g u n o h a defínidoj m as la c o m ú n o p i n io n es de a n im a le s an ü b io s. C o m e m o s ) vescimosj sin sustos y afanes, y muchos solemos ser m u y ho lg azan es. Y asi á D i o s p e d i d l e por lo que os importa, que os Ubre de gente de la capa corta. Fame, M u t a c i ó n . E l T e a t r o f i g u r a j a r d í n largo^ y en él B e n i t a . B en ita , Q u á n t a s ansias m e c o m b a t e n , qu án to s disgustos padezco: d e m i p a d r e las r a re zas , y caprichos tan ágenos de lo j u s t o , la alegría han apartado del pccho, y so lo desconfianzas m e sug ie re el p e n s a m i e n t o . Aquel m iim o á quien am or juró firmezas, contem plo m e a b a n d o n a , pues n o bqsca de vèrm e y hallarme medios. H a palabras fem entidas, h a fingidos j u r a m e n t o s , diiigtdos solam ente á perturbar m i sincero coraz o n , y á rebentar aqqella paz que m i seno tan tra n q u ilo poseía ! D ó n d e estás diclios o t i e m p o t n que esenta de la a lja v a d e e se r n p a z n i ñ o c i e g O j de su tirana cadena n o m e a b r u m a b a su p e so . S a l e n J u s t a j K u f in a . Just. Señora.. . K u f in , S e ñ o r a . . « B enit. V a y a , q u é traéis? J u s t . Q u e visto ha b em o s... R u fin . A h o r a m i s m o c o n el a y o . . . Ju st. A D o n C arlos. B enit, J u s t o C i e l o ! será verdad? J u s t, P u e s acaso te n g o y o lo s o jo s huecos. “ R ufin. M i r a d l o y a e n el j ar d ín . Benit. L e h a v i s t o m i p a d r e ? Ju st. Pienso q u e no. S a l e n D on Carlos , G inés ^ y en m e d i o Don E lia s . Benit. Q u é c a u s a o s o b l ig a A D o n Carlos y G inés que se a d e l a n t a n . á com eter tal exceso? A p ro x im a se Don E lia s. E lia s, M i d ic ta m e n . Y a podéis A J u s t a y R u fi n a . marcharos de aquí corriendo. V a m o s , pronto. R u fi n . T e m e u s t e d que le quicen el e m p le o . E lia s. Q u á l . J u s t . E l ser i n t r o d u c t o r . R u fin . P i e n s a u s t e d q u e n o s a b e m o s lo que pasa. E lia s. Bachilleras, pu e s q u é p u e d e ha b e r en esto? J u s t . L o q u e las d o s d e s e a m o s , v e a u s t e d c l a r o e l m i s t e r i o . V anse. Cari. S i , m i B e n i t a , m o v i d o á m is súplicas y ruegos D o n E l i a s , la p alabra m e ha dado de protegernos. B e n it. P e r o m i p a d r e . . . E lia s. T u padre so lo hace lo q u e y o quiero. G inés. N o h a y d u d a q u e e n e s t o s l a n c e s , q u a n d o m ed ia n los sugetos del carácter del Señor, e l q u e d a r ay r o s o es ci erto . E lia s . Y o l e h e d a d o la p a l a b r a , y sé l o q u e h a g o . G inés, Y si e l v i e j o n o q u i e r e ^ casarse usced c on m¡ a m o , y buen p r o v e c h o . E lia s. S o l o d ese o saber s i ci en es á esce h i m e n e o repugnancia. B enit. N o se ñor , c o n coda ei a l m a le q u i e r o . C ari. Y y o l a a d o r o . E lia s. D e s p a c i o ; d i g o n i ñ o s } n o can t ie rn o s , q u e enam orarse delance d e un A b a c e , es s a c ri leg io . G inés, Y q u e d a a n a c e m i z a d o q u i e n c o m e c e cal e x c e s o . E lia s. P u e s c o n t u se guridad v o y á disponer corriendo l o preciso : aquí aguardad. A s t u c i a , aquí del e n red o . Ap, V a m o s , n o á p ill a r seis m i l á esce p o b r e m a j a d e r o , sino triple cantidad: a sa lc em o s l o s calegos d e l a m o , y a ne e s q u e q u e d e e l e m b r o l l o descubierto, c on astucia y d isim u lo t o m o las de Villa diego . f^ase. Cari. S í , B e n i t a d e m i v i d a , cuyo s o y , te lo p r o m e to . ( H a s creído tú jamás q u e p u e d a y o ser de aque llos s e d u c t o r e s , q u e el e n g a ñ o l le v a n o c u l t o en el p e c h o , y alucinan con palabras lo s corazones sinceros de las q u e a m a n ? N o , Benita, n o c a b e b o r r o n c an f e o en un a l m a , q u e en querercc fu nda codo su concenco. B e n i t . A h , m i b i e n ! si c o m p r e n d i e r a s l as f a t i g a s y d e s v e l o s q u e e n cu a u s e n c i a h e p a d e c i d o c o n los fú nebr es re cu e rd o s d e si o l v i d a b a s m i a m o r por o t r o m as dign o objeco, no dudarías entonces de l o m u c h o que te aprecio. G ines. Y q u e n o c e n g a y o a q u í á qu i e n e m b i d a r el resto. Cari. S o t o a p e t e z c o e l ser t u y o . B enit. S o l o ser cuya deseo . G inés. P u e s , S e ñ o r i t a , a p l a u d a m o s c o n a c o r d a d o s acencos tanta v e n tu r a , que yo t e r c i a r é sí s o i s c o n t e n t o . Cari. Q u é c a n t a r e m o s , G i n é s . G in é s. Q u é ? aquc.1 f a m o s o t e r c e t o en que toco u n i campana, m i a m o un t a m b o r . B enit. M e a c u e r d o . G inés. P u e s s i n m a s e n a m o r a r s e , sí h a d e s e r , v a m o s á e l l o s . C a n t a n el trio d e l campartelo j v a n i e : / 46 d e sc u b re salo n la rgo y y en él D o n K o be rto y D o n E l i a s . R obert. V a m o s , S e ñ o r D o n E l i a s , d í g a m e u st é este secreco. E lia s. O s i m p o r t a m u c h o . K obert, Bien . E lia s, E s interesante. K obert. B u e n o . E lia s. E s en ñ n ... R o b e r t. C o n t r e i n t a m i l de acaballo , despachemos. E l i a s . Q u e v u e s t r a h i j a s e casa» y q u e el n o v i o enera á s a q u e o . en vuestro caudal. H.iy mas, q u e es d e c r o p a , y es m u y c ie r to se la l l e v e , y que jamás volváis á v e rla , y Uus D e o . R o b e r t. C i e r c o . E l i a s . Sí s e ñ o r . R o b ert. M i r a d , q u e n o se c a s e o s l o o f r e z c o ; el c au d a l n o sa q u e ará n . H a y m a s , q u e m e im p o r t a un b le d o q u e sea de tropa ó paisano; m i h i j a n o se i r á , y p a x ( e c u m . E lia s. L o t o m á i s á burla. R o b e r t. Si. E lia s. S a b ie n d o q u á n t o o s v e n e r o , no era justo chancearme en un a s u n t o t a n serio. R o b e r t, C o n q u e e s d e v e r a s . i2 E lia s. Y Comedía en un Acto, mucho. R o b trt, P u e s D o n E l i a s , m e a le g r o . Q i i ié n es el n o v i o ? E lia s. D o n C a r l o s el capitan. R o b e r t. j o v e n b e l l o , de prendas, y form alm ente n o era m a l o para yerno. £ / f í ? j . C o n q u e s e l a d a i s . D i o s m i ó , Ap. q u é le h a b r á d a d o á e s t e v i e j o , que en un instante ha frustado m i s ideas y p r o y e c t o s ? R obert, Y o d a r ? p r i m e r o m e a ho r c a ra , y que fueran mis talegos r o d a n d o p o r ese m u n d o : r o s e ñ q r , en un encierro m o r ir á p rim e ro m ¡ hija q u e c o n s i g a sus deseos. E lia s . S e ñ o r , él es h o m b r e rico: m i nuevo plan entablem os, Ap. Si la l l e v a r a sin d o t e , entonces... R o b ert. O , cs o t r o c u e n t o ; se la d i e r a , p u e s m e a h o r r a b a m a n r e u e r l a , y el sup érfluo g a s t o d e cant as criadas. E l i a s . Si v i e r a u s t e d c o n q u e f u e r o s la decia á vuestra hija, m e d u i á el d o t e , y un p le yco le p o n d ré que he de arrü inarlc. Y o t o d o lo estaba oy en d o ; también os amenazó el m a t a r o s c o n su a ce ro . R ob en . Pues m e j o r ' s e r i a darle, no digo y o un d o t e i c iento. E H at. Y q u é h e m o s d e ha ce r. R obert. L o d i c h o . E n c e r r a r q u i e r o al m o m e n t o á mi hija , en el t o r r e o n que en esta casa ten em o s. E lias. C u i d a d o e n n o d e s c u b r i r qu e yo os di el aviso. R o b ert, B u e n o ! casar y o c on m ilita r á m i hi ja?, n i p o r pi en s o . . Ola , G i l , Antón. Salen. S e ñ o r . R o b e r t . b A á i c h s d al p u n t o ( e s t o y c i e g o ) y traed á m i presencia á Benita. Q u é h a c é is , necios? qué aguardais? pero ella v ien e, aguardaos , deteneos, brutos. Sale Doña B enit, P a d r e de m i v i d a . Padre? yo m e llam o cuerno. C o n que te quieres casar c o n el C a p i t a n , y luego vienes con tus g azm oñadas á t r a s t o r n a r m e el c eleb r o . Y a l o verás. A ia torré c o n d u c i d l a en el m o m e n t o , y c u i d a d o , q u e m e esceis de centinela. Verem os si e l C a p i t a n c i t o p u e d e libertarte de un encierro. B e n it. E s c u c h a d m e , p a d r e m i ó . R o b e r t. T e n g o el c o r a z o n d e a c e r o , n o pi ensesr q u e h a s d e a b l a n d a r m e . Conducidla. B enit. Sanco C i e l o . E lia s. N o h a y q u e c l a m a r : o b e d e z c a . B enit. D e x a d m e , c r u e l e s ( y o m u e r o ! ) C arlos m ió. R o b e r t. S í , d a v o c e s : tapadla c o n un pañuelo la boca. Benit. D i o s m i ó . L a lle v a n . R o b e r t. V a y a , d o n d e se a r re pi en t a p r e s t o de haber p uesto á mis d o b lo n e s en tan e m in e n te riesgo. V ate. E lia s. A v a r i e n t o , q u e n o sabes q u e te la he u rd id o con queso, y t e h a s d e a h o r c a r si c o n s i g o d a r t e el c h a s c o q u e h e d i s p u e s t o . P a / í . M u t a c i ó n d e s e l v a co rta. S a l e n D . C a r­ los y Ginés. G inés. C o n q u é i m p a c i e n c i a a g u a r d a i s el saber de D o n R u p e r t o la respuesta. Cari. T e a s e g u r o n o h a ll a el c o r az o n sosie go hasta poseer m i bien. G in ii, E n no t o c a n d o al d i n e r o . el Abate enredadof^* q u e e s e n d o n d e t oci o a v a r o &u c o r a z o n t i e n e p u e s t o , m e p a r e c e q u e n o es m u y d i f í c i l el v e n c e r l o . A d e m á s , que D o n Elias, p o r agarrar los trescientos d u r o s , que decís le habéis o f r e c i d o , hará p o rten to s, p o r q u e para conseguir q u a l q u i e r c o s a , en e s t o s t i e m p o s , n o ha y cosa m e j o r q u e el oro . ¡Ah, Señor, quántos cxtm plos pudiera de ello pone r, si n o f u e r a p o r r e c e l o que a m argara la verdad según nos dice un proverbio! C ari. G i n é s , m u c h o s l i b e r a l e s l o s o n c o n f i nes m u y r e c t o s . Giné¡. N o h a y d u d a , p e r o e n m i j u i c i o suelen s e r . S e ñ o r , los m e n o s , y l o q u e m e dá m as ira, es m i r a r m u c h o s s u g e t o s á quienes fue favorable la fortuna , y adquiriendo b ie n e s, verlos qué enconados, q u é o r g u l l o s o s y soberbiosa y si s e v a á e s c u d r i n a r los principios que tuvieron, causa ir ris ió n , y en verdad que c o n o z c o a lgunos de ellos. C ari. G i n é s , m u y m o r a l escás: m as qué apresurado v e o v i e n e h a c i a a q u í D o n Elias. S a le a p r e s w a d o D o n E h a s . E lia s. D o n C a r l o s , n ad a h e m o s h e c h o , p o r p o c o a ndo á bofetadas c o n ese m a l d i t o v ie jo . N i c o n d o t e , n¡ s i n d o t e i a q u i e r e d a r t m a s y o mc’d i o , y te n g o p e n s a d o el m o d o d e c o n s e g u ir el in te n t o . G i n é s h a d e ir a l i n s t a n t e , y de ese, v e c i n o p u e b l o q u e se crayga a l g u n o s m o z o s , ecuiais de p ro n to c on ellos: aparentareis sacarla de ia corre que la ha p u e sto . 1 3 mientras le entretengo yo m archais c o n ella al m o m e n t o a d o n d e y o os previniere, y con mi m aña é ingenio le s u a v i z o , p o n d e r a n d o vuestra conducta è inmensos caudales j fuera del caso algunos créditos vuestros para alucinarle mas; esce es t o d o m i p r o y e c t o , y ames que ver desayrado un h o m b r e d e m i t a l e n t o , v ereis que faltan d el m u n d o a y r e , a g u a , tierra y fuego. Cari. C o n q u é p o d r é c o m p e n s a r l o q u e p o r m í e s t ái s h a c i e n d o . M a r c h a , Ginés. D o n Elias Sabrá prem iar vuestro e sm ero , E lia s. S e ñ o r , y o . . . a n te s q u e pa g u es A p. sabré cobrarm e primero. Y a v o y . Q u á l a nda el A b a t e Ap, p o r a fia nza r l o s t r e s c i e n t o s . V d st, C ari. P e r o q u é dÍxo. E lia s. O s lle n ó d e los m as g ra n d es d icte ri o s : y o á un m ilita r entregar á mi Benita? un... C ari. E n c i e n d o . E l i a s . D e s o f o c a d o n o veia> y pues dispuesto cenemos lo p r in c ip a l, qu é os parece? Cari. T o d o l o q u e h a g a i s a p r u e b o , y pues p o r casualidad e n la c a r t e r a c o n s e r v o estos q u a t r o vales reales, q u e a s c i e n d e s á e r es m i l p e s o s ^ tomadlos. E liis. Está m u y bien, prodigios haré c o n ellos. V o s , j u n t o al p u e n t e , esperad á G i n e s , q u e allí p r o m e t o enviaros á decir Jas r e s u l t a s d e l s u c e s o , y por dónde habéis de entrar c o n R u f i n a . Si e s t e e n r e d o Ap. m e s a l e , los t r e in ta m il q u e l o s c u e n t e c o n l o s m u e r t o s . V a se . 14 Comedia en un Acto, Cari. A y a m o r , y q u é b i e n d i c e a q u e eres u n c a m p o s a n g r i e n t o de g u e rra : pero Benita p o r m i causa en un encierro? I ré y será m i v e n g a n z a asom bro del universo. C a n ti ¿ r í a v a s e . JH u ta cio n : j a ló n corto ^ y en é l D o n R o berto j con b a t a y gorro t y u n a l l a v e m u y g r a n d e en l a m a n o , R o b ert, N o e r a m a l a p r e c e n s i o n la q u e cenia el m o z u e l o , p e g á r m e l a á m í ? y a va! G u a rd i a s de visca la d e x o , y antes que salga de allí se p u d r i r á e n el e n c i e r r o la tal niña.’V a y a , vaya, quién no m ira estos m o ñ ec o s, que no saben pedir pan, y piden n o v k . Q u é tiempos! q u é siglo ! q u é a d e l a n t a d a la naturaleza vem os! Pero qué nueva embaxada t r a e r á e sce m a l d i t o c u e r v o . S a le D . E l i a j . V i c z o T h , S e ñ o r , v i c t o r i a , ya codo queda c o m p u e sto , y a . se c a s a v u e s t r a l i i j a, y ya vos venís en ello. R ohert. C ó m o ? E lím . Conno que D o n C a rlo s m e ha dicho la admice en pelo. Solo quiere una escritura, en la. q u e d e s p u e s d e m u e r t o v o s , entrará á poseer los bienes. L a d o t a él m e s m o en diez m il duros. M e ha d a d o escos v a l e s r e a l e s , v e d l o s , y p o r veince m i l en o r o da los treinca ei m a j a d e r o . R obert. C o n q u e s e g a n a n d i e z m i l . 5 / í . i / . Sí s e ñ o r . R ob ert. N o e s m u c h o ; p e r o y o los c o m a r é ; v e a m o s . Los v e. de recibo s o n : e n tre m o s, contarem os los m il duros en o n z a s , y queda hecho el contrato. C o n U llave a brid l u e g o el a p o s e n t o a d o n d e Be n ic a está. P e r o a n t e s d e c i d m e , es c i e r t o que no la d o y doce? E lia s, N a d a . R o b e r t. E s m u c h a c h o d e t a l e n t o , y m i hija tiene ya edad para c a s a r se : lo apruebo. E lia s, M e he p o r t a d o . R o b e r t, A l a v e r d a d , q u e s o i s h o m b r e d e p r o v e c h o . Vase. E lia s. E n p i l l a n d o lo s m i l d u ro s quedará el lance c o m p l e to . Vase. M u t a c i ó n que fig u r e u n q u a rto de u n a torre a n t ig u a : y en e l l a D o ñ a B enita ^ c o n d u c i d a por v a r i o s c ria d o s con v io l e n c i a * B enit. S o l t a d , pérfidos. Criado I.® S e ñ o r a , á nuestro a m o obedecemos. Benit. D e x a d m e l i b r e , a p a r t a o s d e m i visca. Criad o r.® Y o n o p u e d o Jas ó r d e n e s q u e b r a n t a r de m i am o. Compañeros^ en su p u e s t o c a d a u n o s e n: i ancenga. S en it. J u s c o C i e l o , con que no hay piedad ? M alvados, y o h uiré d e vosocros... pero a d o n d e , a d o n d e infeliz. Padre inflexible... Y o muero! Y o c e d o al d o l o r ; ay C arlo s ! Carlos, adorado dueño, qué aguardas? ven á sacarme d e esce s e p u l c r o , esce h o r r e n d o ab ism o , de entre estos viles v e r d u g o s ; v e n , v e n , m i s eCos te g u ie n : pero qué pasmo el c o r a z o n m e ha cub ier to? Y o m u e r o , mas m uero a m ando á mi C a r l o s , no hay rem edio, p e r d í l a e s p e r a n z a : sí, l a he p e r d i d o , y p i e r d o e l s e s o . C a n ta s u e sc e n ita . el Abate enredador» D e n t r i v t c e t , y t a l e D o n Carlos c«n a l ­ g u n a g e n te f a c u c h i l l a n á los criados^ es­ tos se ponen en f u g a y los seq uaces de D on Carlos o c up an sus p u e sto s. D e n t . D . Carlos. A m i g o s > e s t e e s e l d í a de vencer ó quedar m uertos. C r in d o I . ® Q u i é n c a u s a t a n t o r u m o r . Car¡, M u e r a n . . Todos. A m i g o s , á e l l o s . Criador. H u y a m o s . C ari. N o l o s sigáis. B e n it. Q u é es e s t o , a d o r a d o d u e ñ o . Cari. I d o l a t r a d o bi en m í o . Benit. E s i l u s i ó n . C ari. N o : m i a f e c t o , a tro p e lla n d o imposibles, h o y á t u s b r a z o s m e lia v u e l t o . B en its A y d e m í , q u e t u p e l i g r o . . . C a ri. N o t e n g a s , m i b i e n , r e c e l o s no habrá poder que desuna nuestros a m o ro s o s pechos. B e n i t . S í , á t u l a d o e s t o y , b i e n mi o > vengan penas y to rm e n to s. C a n t a n el duo y y sa le n iodos. E lia s. M i r a d , m ir a d v u e s t r a hija qu e se m b la n te tan risueño. R o b ert. A m i g o y Se ñ o r D o n C a r l o s , dé t o d o e n t e r a d o , v e n g o , p o r D o n E l i a s , y de ho y sereis m a s h i j o q u e y e r n o . Cari. P e r d o n a d , si s e d u c i d o de a m o r , m e dió atrevim iento. K obert. H e , p e l i l l o s á l a - m a r , y lo hecho al o l v id o echemos. E lia s, A q u í est án las escrituras: oid. Todos. E s t a m o s a t e n t o s . L e e D on Carlos. , » D e c i r n o s l o s a b a x o firma dos y c o n t e n i d o s en esta e s c ri ­ turas h e c h a p o r D o n Elias E m b r i ó n , c o m o d e c o m ú n a c u e r d o h e m o s co,nvenido lo siguiente: Y o D o n R o ­ berto Faustino» concedo permiso á mi hija D o ñ a B e n i t a , para q u e p u e ­ d a p o r sí m i s ma > y n o p o r o t r a p e r ­ so n a , contraer M a tr im o n io con D . t$ C a r lo s Sá nchez P é r e z , b a x o las c o n ­ diciones que siguen : P r i m e r o , q u e no le he de dar cantidad a lg u n a p o r v i a d e d o t e , p u e s s o l o e n tr a r á al goce de mis m ayorazgos y bienes, de sp u e s d e m i m u e r t e . Q u e será de c u e n c a s u m a r i d o , q u a n d o se h a y a c a s a d o , su m a n u t e n c i ó n y d e c e n c i a , c o n f o r m e á su e s t a d o , cu yas c o n d i ­ ciones firmamos. Y y o D o n C arlo s, p o r l o q u e á m í c o m p e t e en la p a r ­ ce q u e m e c o c a , a d m i c o y a p r u e b o dichos c a p ítu lo s , y los dos unid o s, d a m o s y q u e r e m o s t e n g a este s i m ­ p l e p a p e l , d e l a m a r c a d e l c o r o y el p i c a d o r , coda la fuerza c o m p e t e n t e q u e se requiere» s e g ú n de r ec h o , a n u ­ l a n d o coda la ley q u e no nos p u e d a ser f a v o r a b l e , y d e r o g u e qualesquie-. r a d e su s a r t í c u l o s : f e c h a e n e s t a casa d e C a m p o , a ñ o de nu estra era C ristiana de 1 7 ^ 1 . Siendo testigos C eledonio H ern án d ez , y Andrés Pascor.“ R epresenta Don E li a s . E lia s. F o r t u n a , p o r m e d i a h o r a , se f a v o r a b l e l o m e n o s . Firm ad , D o n Carlos. C a ri. Y a e s t á . F irm a.. E lia s. V a y a , S e ñ o r , d e s p a c h e m o s , qu e p o déis firmar aquí lo m is m o q u e en u n barbecho* Robert, E l d e m o n i o es e s t e A b a t e ! N o tiene ho m b re mas discreto P a r í s , L ó n d r e s , R o m a , Viena» C onstantinopla y Marruecos. C o n v e n ís en estos pactos. Cari. S o l o á v u e s t r a h i j a a p r e c i o . B e n it. T r a n q u i l o e s t á e l c o r a z o n , el g o z o e x p li c a r no pu ed o . E lia s. V a m o s ai ú l t i m o g o l p e , p o r si c o n s i g o e l e n r e d o , de pillar los v einte miJ. Señ o r, voy á darle aqu ella á D o n Carlos. Escuchad ap ar ee. M i a m o h a r e s u e l t o no d e v olveros los vales iS Comedia en un Acto 3 el Ahate enredador^ hasta que os caséis, tem iendo qu e os arrepintáis. C a rL N o i m p o r t a . E li-a s. A e s t e s e g u r o l e t e n g o , Ap, lo m a l o está en engañar a h o r a á este m a l d i t o v ie jo . S e ñ o r , escuchad. D o n C a rlo s ha to m a d o ya el dinero, y despues endorsará Jos vales á favor vuestro» Estos son: con disimulo en el b o l s i l l o m e t e d l o s . R o b e r t. V e n g a n , l o s v e r é . E lla /. Q u e reis q u e to d o á perd er lo echemos? g u a r d a d l o s , qu e lugar hay, l o que i m p o r t a es el secreto. R o h erf. T e n e i s razoD. E lia s. A los do s m u y bien c la v a d o s los dexo. R o b ert. A d o n d e v a i s , D o n E l i a s ? E lía t. A d i s p o n e r u n festejo en albricias de lo s nov io s, c on los de casa al m o m e n t o . O m inia m ea , m ecum porto c in c u en ta m il reales llevo, y a n t e s q u e e l c a s o se s e p a t o m o las d e Villadiego. Vase. R o b ert. Q i i e d i a b l u r a h a b r á i n v e n t a d o D o n Elias. D e su ingenio y legalidad estoy á la verdad satisfecho. B enit. P o r su i nfl uxo he c o n s e g u id o las v e n t u r a s q u e pose o. C ari. E l nos ha h e c h o d i c h o s o s , y r e c o m p e n s a r l e ofrezco* S a i e G inés. S e ñ o r . C a ri. Q i i é t r a e s . Gw<is. D o n Elias iba á c a b a l l o c o r r i e n d o , y me dio aqueste papel para usted. Cari. Q u é s e r á e l l o . h t e . „ S e ñ o r D o n C a r l o s : SÍ á l o s a u ­ daces ayuda la f o r t u n a , disculpad m i a t r e v i m i e n t o . Vo s > l o g r á i s c o n B enita todas quantas felicidades pu ­ d i e r a i s a p et ec e r - 5 y yo Con l o s v a l e s s e r é d i c h o s o . P e r d o n a d m e , p u e s no sois s o l o el e n g a ñ a d o . E l Abate D o n Elias. R o b e r t. D e c i d , D o n C a r l o s , q u é v a l e s d i c e e n e l p a p e l ? q u é e s est o? C a rL U n o s q u e y o l e h e e n t r e g a d o , porque pudiera venceros, y se lleva. R o b e r t. Q u é d e c í s ? A v e r , m i r a d sí s o n e s t o s . P e r o o l a , p a p e l en b l a n c o es t o d o . D i v i n o s C i e l o s , si s e r é el o t r o e n g a ñ a d o q u e o s r efi er e. Cari. Y o l o c r e o . R o b e r t. O s d i o ( y o n o e s t o y e n m í ) veinte mil reales? ( y o m u ero !) C ari. A m í ? á q u é fin i R o b e r t, A h l a d r ó n ! i n f a m e , c a n a l l a , perro, q u e á los do s no s h a r o b a d o . B enit. N o estabais t a n satisfecho d e su g r a n l e g a l i d a d y buenos procedimientos? R o b ert. C e l e d o n i o , id á a lc a n z a r lo : c o m o le p i l l e n » p r o m e t o que le he de colgar de un árbol. F I N .