XIX Biblioteca PEDRO OE EL A. LA Mignon DE ACADEMIA ALARCÓN ESPAÑOLA C L A V O CAUSA CÉLEBRE D i b u j o s ríe K . ( ' a r c e d o . MADRID B ROUKÍGUEZ SEKKA, UIKECTOK C a l l e d e la F l o r b a j a , g. Ex-Libris els gnoms i rtrfriT* irfrfrffl*- llibreria antiquària c / . Avinyó, 18 tel. 93-302 14 19 08002 Barcelona ,étkhtt\i nri'frflv..rfOrfrr>i..<tfAak. щ щз RIIll.mTECA MIGNON EL CLAVO (Causa c e l e b r e , i mvVÜXON itlBLlOTE* OBRAS [. PUBLIC A H A S V i c e n t e M e d i n a — Jfires mur- cíalos.— Segunda edición. H. A . P a l a c i o V a l . l e s . — /5»iV— Segunda edición. II[. C l a r í n . — £ a s dos cajas. IV. R i c a r d o W a g u . - r . — Jfistoria de un músico en parís. V. G o n z ú l e z Serrwt. VI. —Siluetas. J . Valera.—€l pájaro verte. VII. L u i s B o n a f M i x . — ¡lisas y lágrimas. VIII. J . O . Picón,-Cuentes. I X . R . Becerro de B e n g o a . — £1 recién nacido X . J . O . y Manilla XI. tremielga. J o s é M . de P e r e d a . - para ser buen arriero... X I I . A l f u i i E O DjtiMtol - Una anécdota del segundo Jmperio. XIII. V . Blasco Ibáñcz. — Xa cencerrada. XIV. G . M a r t í n e , S i e r r a . — Jfl- mas ausentes. XV. Knrique Mméndez y Pe- la sombra de l a y o . —j f u n roble. X V I . G . N n ñ e z . | r A r c e — Sancho Gil ,'novela f a n t . u t i c a l . X V I I . B l a n c a de |., Ríos.—J/les Vita palma. XVIII. A r t u r o U.-yes.—Quintos andaluces X I X . P e d r o A . de A l a r c ó n . — £ 1 clavo ^causa celebre) E N XX. b ra das. PKIÍSVA M . Tolosj l.Htour. — Jforn- В. H0DH10UK2 8KRHA, Flor baja, 9. DIBBOTOB Irap.de A . M a r / o , Pozas, PnmO Л. D R Al.ARCÓN. EX CLAVO (CAUSA CÉLEISRE) PRÓLOGO Felipe encendió un cigarro y h a b l ó d e esta m a n e r a : FIN DEL PMJLOGO I El número i. L o que más ardientemente desea t o d o e l q u e p o n e el p i e en el estribo de u n a d i l i g e n c i a p a r a e m p r e n d e r u n l a r g o viaje«es q u e los c o m p a ñ e ros d e departamento q u e le t o q u e n en suerte sean d e a m e n a c o n v e r s a - JO EL CI-A\(> ción y t e n g a n sus miamos gustos, sus mismos v i c i o s , [ 0 4 t i nenc'as, buena franqueza educación impertiy una que n o r a y e en familia- ridad. Porque, c o m o y a lian d i c h o demostrado Larra y Koi h , S o u l i é y otros escritores de costumbres, es asunto m u y serio esa improvisada é íntima reunión de dos .1 más perso ñas, que nunca se han visto ni quizá han de v o l v e r á v e f tierra, y destinadas, 3 e sobre la a¡n e m b a r g o , por un c a p r i c h o del aím, á codear- se dos ó tres d í a s , á i-l.norzar, c o mer y cenar j u n t o s , 6 dormir encima d e otra, á manifestarse, una en fin, r e c í p r o c a m e n t e , con ese a b a n d o no y confianza q u e nu c o n c e d e m o s ni aun á Duestros nía yurés a m i g o s , esto es, con los hábituq y flaquezas de casa y d e f a m i l i a . * A l abrir la portezurU, a c u d e n tu- mu'tuosos temores á la i m a g i n a c i ó n . A LAUCÓN Una vieja con asma, un 'limador de m a l t a b a c o , u n a fea q u e no tolere el h u m e d e l L u e n o . u n a nodriza que se m a r e e de ir en c a r r u a j e , an- gelitos q u e l l o r e n y d e m á s , u n h o m bre g r a v e q u e r o n q u e , u n a v e n e r a ble m a t r o n a q u e medio, asiento y un inglés que no hable el español ( s u p o n g o h a b l á i s el i n g l é s ) , ocupe q u e vosotros no tules s o n , e o t r e otros, los tipos q u e teméis e n c o n t r a r . A ' g u n a vez a c a r i c i á i s l a d u l c e esperanza de h a l l a r o s c o n u n a h e r n i o sa c o m p a ñ e r a de v i i j e ; p o r e j e m p l o , con u n a v i u d i t a de v e i n t e á t r e i n t a años (y a u n d e t r e i n t a y sci.-), c o n q u i e n s o b r e l l e v a r á m e d i a s las m o lestias d e l c a m i n o ; p e r o n o b i e n os h a s o n r e í d o esta i d e a c u a n d o apresuráis á d e s e c h a r l a os melancóli- c a m e n t e , c o n s i J e t a n d o q u e tal v e n tura s e r í a d e m a s i a d a para u n s i m p l e m o r t a l en e=te v a l l e de l á g r i m a s despropósitos. y 13 Con üL CLAN tan a m a r g o s recelos p o n í a y o el pie en el estribo ile la d i l i g e n cia de G r a n a d a á M á l a g a , á las once menos cinco minutos de una noche de otoño de 184 j,, noche o b s cura y tempestuosa, р и г más señasA l penetrar en el Í o c h e , con e l t í l l e t e número г en e| bolsillo, mi p i i m t r pensamiento l,ié saludar á aquel incógnito пиши,* / , que me traía inquieto antes dr. serme c o n o cido. E s de advertir que | ] tercer asiento de la berlina no estaba t o m a d o , según confesión del mayoral en jefe. — ¡Buenas n o c h e s ! - dije, no bien me senté, enfilando la voz h a c i a el rincón en que suponía, ñ mi c o m p a ñero de j a u l a . U n silencio tan profundo como la obscuridad buenas reinante s i g u i ó á mí* noches. — i D i a n t r e l — pen%»-. ¿sí será sor- do..- ó sorda mi epic<%\ts раЬяАЯА EL *4 CLA i Y alzando más la v i / , , repetí: — ¡Buenas noches! Igual silencio siguió á mi s e g u n d a salutación. — ¿Si seró mudo?-=me dije e n - tonces. A todo esto, la d i l i g e n c i a había e c h a d o á andar, di'no, á correr, arrastrada por diez biiosos c a b a l l o s . M i perplejidad subía d e punto. ¿Con quién iba? ¿Con un varón? ¿Con una hembra? ¿Con una vieja? ¿Con una joven?—{Quién, quién era aquel silencioso numero i? Y fuera quien fuese, .por q u é c a llaba? ¿ P o r q u é no rt=pondía á mi saludo? ¿Estaría ebrii»? ¿Se habría dormido? ¿Se habría muerto? ¿Sería un ladrón? E r a cosa de e n c e n i l n l u z . Pero y o no fumaba entonces, y no tenia fósforos... ¿Qué hacer? P o r aquí i b a e n mis reflexiones, «5 ALARCOM c u a i d o se me o c u r r i ó a p e l a r al s e n tido d e l t a c t o , pues q u e tan i n e f i c a ces eran el d e U v i s t a y el d e l oido. C o n más t i e n t o , p u e s , q u e e m p l e a un pobre d i a b l o p a r a r o b a r n o s el p a ñ u e l o e n la P u e r t a d e l S o l , e x t e n dí la m a n o d e r e c h a h a c i a a q u e l á n gu! ) del coche. M i d o r a d o deseo era tropezar c o n u n a f a l d a d e s e d a ó de l a n a , y a u n de p e r c a l . . . Avancé, pues... ¡Nada! » A v a n c é m á s ; e x t e n d í t o d o el b r a zo. .. ¡Nada! A v a n c é de n u e v o ; p a l p é c o n e n tera r e s o l u c i ó n e n u n l a d o , en o t r o , en los c u a t r o r i n c o n e s , d e b a j o de los asientos, en las correas d e l t e c h o . . . ¡Nada..., nada! E n este m o m e n t o b r i l l ó u n r e l á m pago (ya he d i c h o que había t e m pestad), y á su luí sulfúrea v i . . . ¡que iba c o n i p ' e t a m e n t e solo! Solté una c a r c a j a d ü , de burlándome mí m i s m o , y p r e c i s a m e n t e en aquel instante se drtuvo la dili- gencia. E s t á b a m o s en el p i l m e r relevo. Y a me d i s p o n í a á preguntarle al m a y o r a l p o r el v i a j e n , que faltaba, c u a n d o se abrió la in.rte7.uela, y á l a l u z d e un farol que l l e v a b a el z (gal v i . . . ¡ M e p a r e c i ó un sueño lo que vi! V i poner el pie en t\ estribo de la berlina (¡de mi departamento!) á una hermosísima mujer, j o v e n , e l e g a n t e , p í l i d a , sola, vestida dt. l u t o . . . E r a el número 1, era mi antes ( piceno c o m p a ñ e r o de viaje; era la viuda d e mis esperanzas; era la l e a l i z a c i ó n d e l sueño .pie apenas había o s a d o c o n c e b i r ; e i H e l non plus itltra de mis ilusiones de v i a j e r o . . . ¡Era ella! Q u i e r o d e c i r , h a b í a d e ser ella c o n e l tiempo. II Escaramuzas. L u e g o que hube dado l a mano á ¡ 3 desconocida, para ayudarla á su b i r , y q u e e l l a t o m ó asiento á m i lado, Jiuetias murmurando noches... un Gracias-.. q u e me l l e g ó a', c o r a z ó n , o c u r i i ó s e m e esta i d e a tristísi cna y d e s g a r r a d o r a : — ¡ D e aquí á M á l a g a sólo h a y d i e z y o c h o leguas! ¡Que no fuéramos á ta p e n í n s u l a d e K a m t c h a l k a ! E n t r e tanto se cerró l a p o r t e z u e l a y quedamos á obscuras. E s t o s i g n i f i c a b a ¡no verla! Y o pedía relámpagos al cielo, com o el A l f o n s o M a n i ó de l a señora A v e l l a n e d a cuando dice: ¡HorrlW« tempestad, r.iaudame un royo! i8 BÍ CÍA I P e r o ¡oh d o l o r ! la tot menta se re t i r a b a y a h a c i a el M e d i o d í a . . . Y no c í a lo peor M VtrJa, sino que el aire severo y trixte de l a g e n til señora me h a b í a impuesto de tal modo, que no me atrevía á cosa ninguna. Sin e m b a r g o , pasado* a l g u n o s m i nutos le h i c e aquellas primeras preg u n t a s y observaciones cajón que establecen p o c o á p o c o c i e r t a inti- m i d a d entre los v i a j e r o s : — ¿ V a usted bien? — ¿ S e d i r i g e usted á M á l a g a ? ' — ¿ L e h a g u s t a d o n usted la A l hambra? — ¿ V i e n e usted de ( l l a n a d a ? — ¡Estala n o c h e h ú m e d a ! A lo q u e r e s p o n d i ó e l l a : . — Gracias. -Sí. — N o , señor. -¡Oh! — ¡Pchis! 19 ALARCON Seguramente, mi compañera de v i a j e tenía p o c a g a n a de c o n v e r s a ción. Dcdiqttéme, pues, á coordinar mejores p r e g u n t a s , y v i e n d o q u e n o se m e ocurrían, m e p u s e á refle- xionar. ¿Por qué había subido aquella m u j e r e n e l p r i m e r r e l e v o d e tiro y no d e s d e G r a n a d a ? ¿ P o r q u é i b a sola? ¿ E r a casada? ¿Era viuda? ¿Era...? ¿ Y s u tristeza? ¿Qttare causa? S i n ser i n d i s c r e t o n o p o d í a h a l l a r la s o l u c i ó n d e estas c u e s t i o n e s , y l a viajera me gustaba demasiado para q u e y o c o r r i e s e el r i e s g o d e p a r e cerle u n hombre vulgar dirigiéndo- le n e c i a s p r e g u n t a s . ¡Cómo deseaba que amane- ciera 1 D e d í a se h a b l a c o n justificada 20 l i b e r t a d . . . mientras que l a conver- s a c i ó n á obscuras tiene algo de t a c t o , v a d e r e c h a al b u l t o , es un abuso de confianza. La desconocida no durmió er> t o d a l a n o c h e , s e g ú n d e d u j e de s u i espiración y de los i n s p i r o * q u e l a n z a b a de vez en c u a n d o . . . C r e o i n ú t i l d e c i r que y o t a m p o c o p u d e c e g e r el sueño. — ¿Está pregunté usted i n d i s p u e s t a ? — le- u n a de las vec?s q u e se quejó. —No, señor; gracia» Ruego á usted que se d u e i m a d e s c u i d a d o . — r e s p o n d i ó c o n seria « O i b i l i d a d . — ¡Dormiime!—exclame. L u e g o añadí: — C r e í que p a d e c í a i n t e d . — ¡ O h ! n o . . . , no muró blandamente, padezco—murj rro con un acento en q u e l l e g u é á percibir cierta a m a r g u r a . E l resto de la n c c l i e no dio de s i 2 I ALARCÓN más q u e b r e v e s d i á l o g o s c o m o e l anterior. A m a n e c i ó al fin... ¡Qué hermosa era! P e r o ¡qué s e l l o de d o l o r sobre s u f r e n t e ! ¡ Q u é l ú g u b r e o b s c u r i d a d en sus b e l l o s o j o s ! s i ó n en t o d o ¡Qué trágica expresu semblante! Algo m u y triste h a b i a en el f o n d o de s n alma. Y, s i n e m b a r g o , n o era u n a d e a q u e l l a s m u j e r e s e x c e p c i o n a l e s , ex travagantes, de corte romántico, que v i v e n f u e r a d e l m u n d o devo- r a n d o a l g ú n pesar ó r e p r e s e n t a n d o alguna tragedia... E r a una mujer á la moda, elegante m u j e r , de porte una distingui- d o , c u y a m e n o r p a l a b r a d e j a b a tras, l u c i r u n a de esas reinas de l a con- v e r s a c i ó n y d e l b u e n g u s t o q u e tienen p o r t r o n o u n a b u t a c a de su g a b i n e t e , u n a c a r r e t e l a en e l P r a d o ó un p a l c o en l a O p e r a ; p e r o que c a - EL lian futía yo CLA de su t l t i n r r i t o , ó sea f u e r a d e l c í r c u l o de sus iguales. C o n la l l e g a d a del din se alegró : Igo l a e n c a n i a d o r a viniera, y ya consistiese en que mi c i n i m s p e c c i ó n de t o d a l a n o c h e y la mi fisonomía le ¡.vedad d e iatpilMSO buena i d e a de m i p e r s e n a , ya en que siera recompensar al hombre á qui quien no h a b í a d e j a d o d o i m i i , fué el caso q u e i n i c i ó á su vez la» cuestiones de o r d e n a n z a : — ¿ D ó n d e v a usted? — i V a á hacer b u e n d i a l — ¡ Q u é hermoso paltajt! A lo q u e y o contesté más e x t e n samente que e l l a me había contes- tado á m í . A l m o r z a m o s en Colnuloar. L o s viajeros d e l inttt ior y de l a rotonda eran personan poco tra- tables. M i c o m p a ñ e r a se r e d u j o á h a b l a r conmigo. AI.ARCÓN 23 E x c u s a d o es d e c i r q u e y o estuve enteramente que la atendí consagrado á ella y en l a mesa c o n . o á una persona r e a l . D e v u e l t a en e l c o c h e , nos tratábamos y a c o n a l g u n a c o n f i a n z a E n l a mesa h a b í a m o s h a b l a d o d e M a d r i d , y hablar bien de M a d r i d á u n a m a d r i l e ñ a q u e se h a l l a lejos de l a c o r t e , es la m e j o r d e las recomendaciones. ¡ P o r q u e n a d a es t a n s e d u c t o r c o mo M a d r i d perdido! — ¡Ahora ó nunca, Felipe!—me d i j e entonces — . Q u e d a n ocho leg u a s . A b o r d e m o s l a cuestión a m o rosa... III Catástrofe. ¡Desventurado! N o bien dije una palabra galante á la beldad, conocí q u e h a b í a puesto e l d e d o sobre u n a herida... EL 94 CLAVO K n el m o m e n t o perdí todo l o q u e h a b í a g a n a d o en su o j i i n i ó n . A s i me lo d i j o u n a n . i í a d a indefin i b l e q u e cortó l a voz en mis l a b i o s . — G r a c i a s , señor, gracias —me d i jo l u e g o a l ver que c a m b i a b a de «jonversación. — ¿ H e e n o j a d o á u s t e d , señora? . — S í ; el a m o r me h o r n n i z a . ¡ Q u é t r i s t e es inspirar lo que DO se siente! ¿ Q u é b a r i a y o para no a g r a d a r á nadie? — ¡Algo es menester que usted h a g a , si no se c o m p l a c e en el d a ñ o ajeno!...—repuse m u y seriamente—. I.a p r u e b a es q u e aquí me tiene pe saroso de haberla conocido... ¡Ya "que no f e l i z , por lo menos y o v i v í a a y e r en p a z . . . y y a s o y d t s g r a c i a d o , puesto que l a amo á usted sin espelanza! — I.e q u e d a á usted u n a satisfacción, amigo sonriendo. m í o . , . — replicó ella 25 ALARCÓ.M —¿Cuál? — Q u e si n o a c o j o su a m o r , n o es por ser s u y o , s ' n o p o r q u e es a m o r , r u e d e u s t e d , p u e s , estar s e g u r o de que ni h o y , ni mañana, ni nunca... o b t e n d r á < tro h o m b r e l a c o r r e s p o n d e n c i a que le n i e g o . ¡ Y o no a m a r é jamás á nadie! — P e r o ¿ p o r q u é , señora? — ¡ P o r q u e el c o r a z ó n n o poique no puede, quiere, p o r q u e no debe l u e b a r m á s ! ¡ P o r q u e he a m a d o h a s ta el d e l i r i o . . . y he s d o engañada! E n fin, p o r q u e a b o r r e z c o el a m o r . ¡ M a g n í f i c o d i s c u r s o ! Y o no estaba e n a m o r a d o de a q u e l l a m u j e r . I n s p i rábame curiosidad distinguida y y deseo, p e r lo p o r lo b e l l a ; p e r o d e esto á u n a p a s i ó n h a b í a t o d a v í a m u cha distancia. Así, pues, al « dolorosas y dejó la escuchar teiminantes contienda mi aquellas palabras, corazón de h o m b r e y entró en e j e r c i c i o m i i m a 2<5 EL CLAVO g i n a c i ó n de artista. Q u i e r e esto dec i r que c o m e n c é á h a b l a r IÍ l a desc o n o c i d a un lenguaje filosófico y m o r a l del m e j o r g u s t o , con e l que l o g r é c o n q u i s t a r su c o n f i a n z a , ó sea q u e me dijese a l g u n a s o l í a s generalidades melancólicas drl género Balzac. A s i llegamos á M á l a g a , E r a el instante más opGiluno p a r a saber el n o m b r e de a q u e l l a s i n g u l a r í s i m a señora. A l d e s p e d i r m e de ella en la A d m i n i s t r a c i ó n , la d i j e c ó m o me llam a b a , la casa d o n d e i b a A parar y mis señas en M a d r i d . E l l a me contestó c o n un tono que nunca olvidaré. — D o y á usted m i l g r a c i is por las amables atenciones q u e ln he c i d o durante mere el v i a j e , y le s u p l i c o q u e me dispense si le oculto m i n o m bre, en vez de darle uno U n g i d o , q u e es c o n el que aparezco cu ]a hoja. ^7 ALARCON — ¡ A h ! — r e s p o n d í — ; ¡luego n u n c a volveremos á vernos! — ¡ N u n c a ! . . . L o c u a l n o debe pesarle. D i c h o esto, l a j o v e n sonrió sin alegría, tendiéndome una mano con exquisita gracia, y murmuró: — P i d a usted á D i o s por mí. Y o estreché su m a n o , ^ l i n d a y d e licada, y terminé con un saludo aquella escena, que empezaba á hacerme m u c h o d a ñ o . E n esto l l e g ó u n e l e g a n t e al p a r a d o r . coche EL CLAVO U n l a c a y o c o n l i b r e a negra avisó á la desconocida. Subió ella al carruaje, saludóme de nuevo y desapareció p . . l a P u e i r l a del M a r . D o s meses después v u l v í á e n couti arla. Sepamos dónde. IV Otro viaje. A las dos d e l a tarde d e l i.° d e N o v i e m b r e d e aquel misuin a ñ o , c a m i n a b a y o sobre u n m a l r o c í n d e a l q u i l e r por e l arrecife q\ie c o n d u c e á * * * , v i l l a importante y cabeza d e p a r t i d o de l a p r o v i n c i a d e C ó r d o b a . M i c r i a d o y e l equipaje i b a n en otro r o c í n m u c h o peor. Dirigíame á * * * co>; objeto d e arre ndar unas tierras y ^-rmawecer 29 ALARCON tres ó c u a t r o semanas en c a s a d e l Juez de p r i m e r a instancia, amigo mío, á quien UniversiJad de íntimo conocí Granada en l a cuando ambos estudiábamos J u r i s p r u d e n c i a y donde simpatizamos, estrecha a m i s t a d y rables. Después no contrajimos fuimos insepanos h a b í a m o s vis to en siete años. Según iba aproximándome á la p o b l a c i ó n , t é r m i n o de m i v i a j e , l'eg a b a más di.-tintamente á mis o í d o s e l m e l a n c ó l i c o c l a m o r e o de m u c h a s campanas que tocaban á muerto... ¡Maldita l a g r a c i a q u e me h i z o tan lúgubre coincidencia... S i n e m b a r g o , a q u e l doble n o t e n í a n a d a de c a s u a l , y y o debí c o n t a r c o n é l , en a t e n c i ó n á ser v í s p e r a d e l d í a de d i f u n t o s . Llegué, con todo, m u y de mal h u m o r á les brazos de m i a m i g o , q u e me a g u a r d a b a en las a f u e r a s pueblo. del El advirtió al MMMMfei m i pre- o c u p a c i ó n y después de los p r i m e r o s saludos: — ¿ Q u é t i e n e s ? - me d i j o , dándo- me e l b r a z o , en tanto que sus c r i a d o s y el m í o se a l e j a b a n c o n las c a b a l gaduras. — H o m b r e , seré f i a i n o . . . — l e c o n e s t é — . N u n c a he mere, jdo, ni p i e n so merecer, que m e eleven arcos de t r i u n f o ; n u n c a he expeí ementado ese i n m e n s o j ú b i l o que l l e n a r á el c o i a z ó n de u n g r a n d e h o m b r e en el momento que u n p u e b l o a l b o r o z a d o sale á r e c i b i r l o , mientras que las c a m p a nas r e p i c a n á v u e l o ; p r o . . . . — ¿ A d o n d e v a s á parar? —Ala s e g u n d a parte de m i dis- curso. Y es: que si en cale p u e b l o no he e x p e r i m e n t a d o los honores de l a e n t r a d a t r i u n f a l , a c a b o de ser objeto de otros m u y p a r e c i d o s , a u n q u e e n t e r a m e n t e opuestos ¡ C o n f i e s a , oh j u e z de p a l o , que esos clamores f u - 3« ALARCÓX perales q u e s o l e m n i z a n m i entrada en * * * h u b i e r a n c o n t r i s t a d o a l h o m bre más j o v i a l d e l u n i v e r s o ! — ¡ B r a v o , F e l i p e ! — r e p l i c ó el j u e z , á quien l l a m a r e m o s J o a q u í n Z a r c o — ¡Vienes m u y á m i g u s t e ! E s a m e l a n colía cuadra perfectamente á mi tristeza. — ¡ T ú triste!... ¿De c u á n d o acá? J o a q u í n se e n c o g i ó de hombros, y no sin t r a b a j o r e t u v o u n g e m i d o . . . C u a n d o des a m i g o s q u e se q u i e ren de v e r d a d , v u e l v e n á verse después de l a r g a separación, parece c o m o q u e r e s u c i t a n todas )¡is penas que no han llorado juntos. Y o me h i c e el d e s e n t e n d i d o el momento por y h a b l é á Z a e . o de c o - sas i n d i f e r e n t e s . E n esto penetramos en su elegan • te c a s a . — ¡ D i a t i t r e , a m i g o m í o ! - no p u d e menos de exclamar—¡Vives muy b i e n a l o j a d o ! . . . ¡ Q u é o r d e n , qué gusto en t o d o ! ¡Necio de mí!... Ya c a i g o . . . T e habrás c a s a d o . , . — N o me he c a s a d o . . . — r e s p o n d i ó el juez con l a voz un poci. turbada — ¡ N o me h e casado ni me casaré nunca!... — Q u e no te has casado, lo c r e o , supuesto q u e no me l o has escrito... ¡ y l a c o s a v a l í a la p e n a d r s e t a d a ! P e r o eso de que no te r concasa- rás n u n c a , no me parece tan f á c i l , ni tan c r e í b l e . — P u e s te lo j u r o — r e p l i i , ' , solemnemente. Zatco 33 AURCÓN — ¡ Q u é rara metamorfosis!—repus e y o — . T ú , tan p a r t i d a r i o siempre d e l séptimo s a c r a m e n t o ; tú, q u e h a c e dos a ñ o s me e s c r i b í a s a c o n s e j á n d o me que me c a s a r a , ¡salir a h o r a c o n e s a n o v e d a d ! . . . A m i g o m í o , á ti te ha s u c e d i d o a l g o , y a l g o m u y p e noso! — 'A { mí: — dijo Zarco estreme- ciéndose. — ¡ A ti!—proseguí y o — ¡ Y vas á oontármeld! T ú vives aquí solo, enc e r r a d o en l a g r a v e circunspección q u e e x i g e t u d e s t i n o , sin u n amigo a q u i e n r e f e r i r tus d e b i l i d a d e s de mortal... Pues bien; cuéntamelo todo y veamos si p u e d o servirte d e a l g o . E l j u e z m e estrechó las m a n o s , diciendo: — S í . . . , sí... ¡ L o s a b r á s todo, a m i g r m í o ! ¡Soy muy desventurado! L u e g o se serenó un p o c o y a ñ a d i ó Secamente: — V í s t e t e . H o y v a t o d o el p u e b l o 34 EL CLAVO á visitar el c e m e n t e r i o , y p a r e c e r í a m a l que y o f a l l a s e . V e n d r á s c o n ­ m i g o . L a tarde está bueuu y te c o n ­ v i e n e a n d a r á p i e , p a r a descansar del trote del r o c í n . E l cementerio se h a l l a s i t u a d o en m e d i o de u n her­ moso c a m p o , y no te d i s g u s t a r á e l paseo. P o r el c a m i n o te contaré l a h i s t o r i a que h a a c i b a r a d o m i exis­ t e n c i a , y verás si tengo ó no tengo m o t i v o s p a r a renegar de !ns m u j e r e s . U n a h o r a después eliminábamos Z a r c o y y o en «dirección ul c e m e n ­ terio. M i pobre a m i g o me h u i d o de esta manera: Al.ARCÓN 35 V Memorias de un juez mera de pri- instancia. I H a c e d o s a ñ o s q u e , estando d e Promotor fiscal en obtuve l i - c e n c i a p a r a p a s a r u n mes en S e v i l l a . E n la f o n d a en que me h o s p e d é v i vía hacía a l g u n a s semanas cierta elegante y h e r m o s í s i m a j o v e n , q u e pasaba p o r v i u d a , c u y a p r o c e d e n c i a , asi c o m o e l o b j e t o q u e l a r e t e n í a e n S e v i l l a , eran u n m i s t e r i o para los demás h u é s p e d e s . S u s o l e d a d , s u l u j o , s u falta d e relaciones y e l aire d e tristeza q u e l a e n v o l v í a d a b a n pie á m i l c o n j e t u ras; todo l o c u a l , u n i d o á s u i n c o m parable b e l l e z a y á l a i n s p i r a c i ó n y gusto c o n q u e t o c a b a el p i a n o y c a n taba, n o t a r d ó e n despertar e n m i a Ima una ta vencibi¡ \ftf&vas&\Ó& W cia aquella mujer. Sus h a b i t a c i o n e s rutaban exacta- mente e n c i m a de las m í a s ; de m o d o que l a o í a cantar y tocar, ir y venir y hasta c o n o c í a c u a n d o se a c o s t a b a , c u á n d o se l e v a n t a b a y c u á n d o p a saba l a n o c h e en v e l a , c o s a m u y frecuente. A u n q u e en l u g a r de comer en l a mesa r e d o n d a se h a c í a servir en su c u a r t o , y no i b a n u n c a a l teatro, t u v e ocasión de s a l u d a r l a v a r i a s v e c e s , o í a en la escalera, ota en a l g u n a t i e n d a , Ota de b a l c ó n á b a l c ó n , y a l p o c o tiempo los dos estábamos seguros del placer c o n q u e nos v e í a m o s . T ú lo sabes. Y o e u i g r a v e , a u n q u e no triste, y esta c i r c u n s p e c c i ó n m í a c u a d r a b a perfei lamente á l a ret r a í d a existencia de a q u e l l a m u j e r ; pues n i n u n c a l a d i r i g í l a p a l a b r a , n i p r o c u r é visitarla en su c u a r t o , n i la perseguí c o n enojosa curiosidad 5* EL CLAV c o m o otros habitantes de la f o n d a . E s t e respeto á su m e l a n c o l í a debió de h a l a g a r su o r g u l l o .lo paciente; d í g o l o , porque no tardó p mirarme n c o n c i e r t a d e f e r e n c i a , m a l si y a nos h u b i é s e m o s revelado el uno a l otro. Q u i n c e días h a b í a n transcurrido de esta m a n e r a , c u a n d o la fatali­ d a d . . . , n a d a más que la f a t a l i d a d . . . , me i n t r o d u j o u n a n o c h e en el cuarto de l a d e s c o n o c i d a . C o m o nuestras h a b í t , , - ; n e s o c u ­ 0 p a b a n i d é n t i c a situación en el e d i ­ ficio, salvo el estar en pisos d i f e r e n ­ tes, eran sus entradas i g u a l e s . D i c h a n o c h e , pues, a l v o h e i subí d i s t i a i d o del teatro, más e s c a l d a s de las q u e d e b í a , y abrí l a puerta de su cuarto, c r e y e n d o que e i „ ] del m í o . a L a h e r m o s a estaba l e y e n d o , y se sobresaltó a l vern.e. V o me a t u r d í de tal me d o , que apeí , | p u d e dis­ c u l p a r m e ; pero mi misma turbación y l a p r i s a c e n que intenté i r m e , l a 39 AI.ARCON convencieron vocación de q u e a q u e l l a e q u i ­ n o e r a u n a farsa. vome, pues, con exquisita d a d « p a r a demostrarme—dijo creía Retú­ a-nabili— que en mi buena fe y gite no ba incomodada esta­ conmigo», acabando p o r s u p l i c a r m e q u e me equivocara otra vez deliberadamente; p o d í a tolerar pues no que una p e r s o n a de mis c o n d i c i o n e s de c a r á c t e r pasase las n o c h e s en e l b a l c ó n c a n t a r (como ella me c u a n d o su pobre raría había habilidad coa que yo le prestase cióu más de oyéndola visto), se hon­ aten • cerca. A pesar de t o d o , creí d e m i d e b e r n o t o m a r asiento e n a q u e l l a n o c h e , y salí. P a s a r o n tres d í a s , d u r a n t e los c u a ­ les t a m p o c o m e atreví á a p r o v e c h a r el a m a b l e o f r e c i m i e n t o de l a b e l l a c a n t o r a , a u n á r i e s g o de p a s a r p o r descortés á sus ojos. | Y e r a q u e e s ­ taba p e r d i d a m e n t e enamorado de 4" KL CLAV •el'a; era que c o n o c í a que en unos amores con a q u e l l a m u j e r no p o d í a h a b e r t é r m i n o m e d i o , sino d e l i r i o •de d o l o r ó d e l i r i o de v e n t u r a ; q u e le t e m í a , en fin, á l a era atmósfera de tristeza que la r o d e a b a ! S i n e m b a r g o , después) de aquellos t r e s d í a s subí al s e g u n d o . P e r m a n e c í allí t o d a l a v e l a d a ; la j o v e n me d i j o l l a m a i a e Blanca, y ser m a d r i l e ñ a y v i u d a ; tocó el p i a n o , •cantó, h í z o m e mil preguntas a c e r c a d e m i persona, p r o f e s i ó n , estado, fam i l i a , etc., y todas su» p a l a h i a s y obs e r v a c i o n e s me c o m p l a c i e r o n y enaj e n a r o n . . . M i a l m a fue, desde a q u e l l a n o c h e e s c l a v a de l a |\|)ra, A l a n o c h e siguiente v o ' v i , y á l a o t r a n o c h e ta.;ibién, y después todas las n o c h e s y todos los d í a s . N o s a m á b a m o s y n¡ u n a p a l a b r a d e a m o r nos h a b í a m o s d i c h o . P e r o , h a b l a n d o del amor, h a b í a l e y o e n c a r e c i d o varias veces l a i m - ALAKCÓN 41 p o r t a n c i a q u e d a b a á este s e n t i m i e n to, l a v e h e m e n c i a de m i s i d e a s y p a s i o n e s , y t o d o lo q u e n e c e s i t a b a m i c o r a z ó n p a r a ser f e l i z . E l l a , p o r su parte, m e h a b í a m a nifestado que pensaba del mismo modo. —Yo—dijo u n a n o c h e — m e casé sin amor á m i m a r i d o . P o c o tiempo después... l o o d i a b a . H o y h a muer- t o . ¡ S ó l o D i o s sabe c u á n t o h e s u f r i d o ! Y o c o m p r e n d o el a m o r de esta suerte: es l a g l o r i a , ó es e l infierno. ¡ Y para mí, hasta ahora, siempre ha sido el infierno! A q u e l l a n o c h e no d o r m í . L a pasé a n a l i z a n d o las ú l t i m a s p a labras d e B l a n c a . ¡Qué superstición la m í a ! A q u e l l a m u j e r me d a b a m i e d o . ¿ L l e g a r í a m o s á ser, y o sugloria y ella mi infierno* E n t r e tanto e x p i r a b a e l mes de l i cencia. P o d í a p e d i r otro p r e t e x t a n d o una El. 42 c I .N e n f e r m e d a d . . . P e r o , .'debía hacerlo? Consulté á Blanca, — ¿ P o r qué me lo p r e g u n t a ti mi} usted - repuso ella c o g i é n d o m e u n a mano. —Más claro, Blanca...—respon- d í — . Y o l a a m o á Usted .. ¿ H a g o m a l en amarla? — ¡ N o ! — respondió B l a n c a p a l i d e ciendo. Y sus ojos negros d e j a r o n escapar dos torrentes de lúa y de v o l u p t u o sidad. u P e d i , p u e s , dos meses de l i c e n c i a y me los c o n c c l i e r o n . . . gracias á ti. ¡ N u n c a me hubieras hecho aquel favor! M i s relaciones c o n B l a n c a no fueron a m o r ; fueron o l i r i o , l o c u r a , f a natismo. ALAKCÓN 43 L e j o s de atemperarse m i frenesí con la posesión de aquella m u j e r extraordinaria, se e x a c e r b ó más y más: c a d a dia que pasaba descubría y o n u e v a s a f i n i d a d e s entre nosotros, n u e v o s tesoros de v e n t u r a , n u e v o s m a n a n t i a l e s de f e l i c i d a d . P e r o e n m i a l m a , c o m o en la s u y a , brotaban al propio tiempo misterio- sos temores. ¡ T e m í a m o s p e r d e r n o s ! . . . E s t a era la f ó r m u l a de n u e s t r a i n q u i e t u d . L o s amores v u l g a r e s n e c e s i t a n el m i e d o p a t a a l i m e n t a r s e , p a r a no decaer. P o r eso se h a d i c h o q u e t o d a r e l a c i ó n i l e g í t i m a es más v e h e m e n t e que el m a t r i m o n i o . P e r o un amcr como el rlutstro hallaba recónditos pesares en s u p r e c a r i o p o r v e n i r , en su i n s t a b i l i d a d , en s u c a r e n c i a d e lazos indisolubles. B l a n c a me d e c i a : — N u n c a espere*ser a m a d a p o r u n hombre como tú; y, después de-ti, EL 44 no veo a m o r ni d i c h a posibles p a r a m i c o r a z ó n . J o a q u i n , un a m o r c o m o el t u y o era l a n e c e s i d a d de m i v i d a : m o r í a y a s i n é l ; sin él m o r i r í a m a ñana... Dime que n u n c a me olvi- darás. — ¡ C a s é m o n o s , B l a n c a ! — respondía yo. Y B l a n c a inclinaba la cabeza con angustia. — ¡Sí, casémonos' -volvía yo á decir, sin ccmpici.dej aquella m u d a desesperación. — ¡Cuánto me aínas!—replicaba e l l a — . O t r o h e m b r a en tu l u g a r rec h a z a r í a esa i d e a si y 0 se l a p r o p u - siese. T ú , por el c o n t r a r i o . . . — Y o , B l a n c a , esn.y o r g u l l o s o d e t i ; quiero ostentarte, á los ojos d e l m u n d o ; quiero perder toda zozobra a c e r c a d e l t i e m p o que v e n d r á ; quier o saber que eres m í a para siempre. A d e m á s , tú conocen mj carácter, sab i s que n u n c a t r a n s i j o en materias 4^ ALARCÓN de h o n r a . . . P u e s b i e n ; l a s o c i e d a d en q u e v i v i m o s l l a m a crimen á nues- tra d i c h a . . . ¿ P o r q u é n o h e m o s de redimirnos al pie del aliar? | T e quiero p u r a , te q u i e r o noble, te quiero i-anta! ¡ T e a m a r é e n t o n c e s más q u e hoyl ¡Acepta mi mano! — ¡ N o puedo!—respondía aquella mujer incomprensible. Y este d e b a t e se r e p r o d u j o m i l veces. U n d í a que y o peroré largo rato contra el adulterio inmoralidad, y contra B l a n c a se extraordinariamente; toda conmovió lloró, me dio las g r a c i a s , y r e p i t i ó lo de c o s t u m b r e : — ¡Cuánto me amas! ¡Qué bueno, q u é g r a n d e , q u é n o b l e eres! A todo e s t a e x p i r a b a l a p r ó r r o g a de m i l i c e n c i a . É r a m e necesario volver á m i dest i n o , y así se l o a n u n c i é á B l a n c a . — ¡Separarnos!—giiió con infinita angustia. jó RL CLA 1 ( 1 — ¡ T ú lo has q u e r i d o —contesté. — ¡ E s o es i m p o s i b l e ! . , , Y o te i d o latro, J o a q u í n . — B l a n c a , y o te adcvfft» — A b a n d o n a tu caricia... Y o soy rica... ¡Viviremos juntos!...—exclam ó , t a p á n d o m e \ a b o ' >\ ¡ja q u e n o replicara. L a besa l a mano y i*s' ¡ondi: r — P e m i esposa aceptat ia esa oferta, h a c i e n d o todavía u n sacrificio... P e r o de t i . . . — ¡ D e m í ! — r e s p o n d i ó llorando— . ¡ U e l a m a d r e de tu hijo) — ¿ Q u i é n ? ¡ T ú ! ¡Blaqtsa!... — Sí... soy *é D i o s a c a b a de d e c i r m e que madre... por primeta vez! ¡ T ú has c o m p l e t a d o ¡Madre mi vida, J o a q u í n ; y , no b i e n f l U t O l a f r u i c i ó n de esta b i e n a v e n l u i a u . a absoluta, quieres desgajar el árbol de m i d i c h a . ¡ M e das un h i j o , y me abandonas tú!... — ¡Sé m i esposa, B l a n c a ! . — f u é m i ALARCOM 47 única contestación—. Labremos la f e l i c i d a 1 de ese á n g e l q u e l l a m a á las puertas de l a v i d a . Blanca permaneció mucho tiempo silenciosa. L u e g o levantó la cabeza con una tranquilidad indefinible, y murmuró: — S e r é tu e s p o s a . — ¡Gracias! ¡Gracias, Blanca mía! — E s c u c h a — d i j o al p o c o rato—, no q u i e r o que a b a n Iones tu c a r r e r a . . . — ¡ A h ! ¡Mujer sublime! — V e t e á tu J u z g a d o . . . ¿ C u á n t o t i e m p o tardarás en a r r e g l a r a l l í tus asuntos, s o l i c i t a r d e l G o b i e r n o m á s licencia y volver á Sevilla. 5 — U n mes. —Un mes...—repuso Blanca-, ¡ l í i e n ! A q u í te espero. V u e l v e d e n tro de u n mes, y s e i é tu esposa. H o y s o m o s 15 d e A b r i l . . . ¡ E l 15 de M a y o sin falta! — S i n falta. — ¿ M e lo juras? EL CLAVO — T e lo j u r o . — ¡ A ú n otra vez!—repíi Blanca. — Te lo juro. — ¿ M e amas? — C o n toda mi v i d a . — P u e s vete y ¡ v u e l v e ! A d i ó s . . . D i j o y me s u p l i c ó que 1« d e j a r a y q u e partiese sin p e r d e r m o m e n t o . D e s p e d í m e de e l l a , y partí á * * * aquel mismo d í a . 9 III Llegué a ***. P r e p a r é m i casa p a r a r e c i b i r á m i e s p o s a ; s o l i c i t é y o b t u v e , como s a ­ bes, otro mes d e l i c e n c i a , y a r r e g l é t o d o s m i s a s u n t o s c o n tal e f i c a c i a , q u e a l c a b o de q u i n c e d í a s m e v i en l i b e r t a d de v o l v e r á S e v i l l a . Debo advertirte, que durante a q u e l m e d i o mes n o r e c i b í n i u n a s o l a c a r t a de B l a n c a , á pesar de h a ­ berle y o escrito seis. E s t a c i r c u n s ­ tancia me tenía vivamente riado. Así contra­ fué q u e , a u n q u e sólo había transcurrido la mitad del p.a7.0 que m i a m a d a me c o n c e d i e r a , salí p a r a S e v i l l a , a d o n d e l l t g u é e l d í a 30 de Abril. Inmediatamente me dirigí á la f o n d a q u e h a b í a s i d o n i d o de n u e s ­ tros a m o r t s . Blanca había desaparecido dos 50 EL CLAVO d í a s después de m i p a r l u l a ^ s i n dejar r a z ó n d e l p u n t o á que se e n c a m i naba. ¡Imagínate e l dolor de m i des- 1 e n g a ñ o ¡ N o e s c r i b i r m e еще se mar­ c h a b a ! ¡ M a r c h a r s e sin dejar dicho a d o n d e se d i r i g í a ! ¡ H a c e r m e p e r d e r c o m p l e t a m e n t e su rastro! ¡ E v a d i r s e , en fin, c o m o u n a c r i m i n a l c u y o delito se h a d e s c u b i e r t o ! N i por u n instante me o c u r r i ó perm a n e c e r en S e v i l l a haata el 15 de M a y o a g u a r d a n d o á ver |j regresaba l i l a n c a . . . La v i o l e n c i a d e mi dolor y de m i i n d i g n a c i ó n , y el b o c h o r n o que sentía p o r h a b e r a s p i r a d o á l a m a n o de semejante a v e n t u r e r a , no d e j a b a n l u g a r á n i n g u n a esperanza, á n i n g u n a i l u s i ó n , á n i n g ú n consuel o . Lo c o n t r a r i o h u b i e r a sido ofender m i p r o p i a c o n c i e n c i a , que ya v e í a en B l a n c a el ser odioso y rep u g n a n t e que e l a m o r í, e l deseo h a b í a n d i s f r a z a d o hasta entonces... ALARCÓN |Indudablemente era u n a m u j e r l i - viana é hipócrita q u e me a m ó sen- sualmente, pero que, previendo la habitual m u d a n z a de su caprichoso c o r a z ó n , no p e n s ó n u n c a en q u e n o s casáramos! H o s t i g a d a , a l fin, p o r m i amor y mi honradez, h a b í a ejecutad o u n a torpe c o m e d i a á fin d e escaparse i m p u n e m e n t e . ¡ Y e n c u a n t o á aquel h i j o a n u n c i a d o júbilo, tampoco me con tanto cabía ya duda de que era o t r a ficción, otro e n g a ñ o , otra s a n g r i e n t a b u r l a ! . . . A p e n a s se comprendía semejante perversidad en u n a c r i a t u r a tan b e l l a y tan in teligente. T r e s d í a s n a d a más estuve e n S e villa, y el 4 de M a y o me marche á l a corte, r e n u n c i a n d o á m i destino, p a r a ver si m i bullicio f a m i l i a y el d e l m u n d o me h a c í a n o l v i d a r á a q u e lla mujer, que sucesivamente h a b í a s i d o p a r a m í l a gloria y el i ' o r ú l t i m o , h a c e c o s a de infierno. quince ¡2 E L CLAVO meses, q u e tuve que acr ptar e l J u z g a d o d e este otro p u e b l o , donde, c o m o has v i s t o , n o v i v o m u y c o n tento q u e d i g a m o s ; siendo l o p e o r de todo q u e , en m e d i o de mi aborrec i m i e n t o á B l a n c a , detesto mucho más á las d e m á s mujeres, por la senc i l l a r a z ó n de que no son ella. , ¿ T e c o n v e n c e s ahora «le que m i n e a n egaré á casarme? VI El cuerpo del tielito. P o c o s s e g u n d o s después de t e r m i nar mi a m i g o Z a r c o U relación d e sus amores, l l e g a m o s al cementerio. E l cementerio de * * * no es otra c o sa que u n campo yermo y solitario, s e m b r a d o d e cruces t| r o d e a d o p o r u n a tapia c madera, y N i lápidas, n i sepulcros t u r b a n l a m o n o t o n í a d e a q u e l l a m a n s i ó n . A l l í descansan e n l.i fría tierra pobres y iu;os, g r a n d e s ALARCÓN J3 y p l e b e y o s , n i v e l a d o s por la m u e r t e . E n estos p o b r e s c e m e n t e r i o s , q u e tanto a b u n d a n en E s p a ñ a , y que son a c a s o los m á s p o é t i c o s y los m á s propios de sus moradores, sucede con f r e c u e n c i a q u e , para sepultar u n c u e r p o , es menester e x h u m a r o t r o , ó, m e j o r d i c h o , q u e c a d a d o s añosse e c h a u n a n u e v a c a p a d e muertos sobre la tierra. Consiste esto en la. p e q u e n e z d e l r e c i n t o , y d a por re- sultado q u e , a l r e d e d o r d e c a d a nuev a zanja, h a y mil b l a n c o s despojos. LL 34 CLAVO q u e d e t i e m p o en t i e m p o i c o n d u - 0sarz'c> c/!///ú/z. c i d o s al Y o h e visto más de una vez estos osarios... ¡ Y en v e r d a d q u r merecen ser vistos! F i g u r a o s , en un del campo pirámide rincón santo, u n a especie d e d e huesos, u n a c o l i n a d e m u l t i f o r m e marfil, u n c e n o de c r á neos, fémures, canillas, húmeros, c l a v í c u l a s rotas, c o l u m n a s espinales d e s g r a n a d a s , dientes sembrados a c á y a l l á , costillas q u e fueron a r m a d u ras d e corazones, dedos d i s e m i n a dos... y t o d o ello seco, frío, m u e r t o , á r i d o . . . ¡ F i g u r a o s , figuraos a q u e l h o rror! Y , ¡qué contactos! Les e n e m i g o s , los rivales, los esposos, loa padres y sus h i j o s están allí, n o sólo j u n t o s , sino revueltos, m e z c l a d o s p o r p e d a zos, c o m o t r i l l a d a mies, . orno paja. Y ¡qué desapacible rota ruido, c u a n d o u n cráneo c h o c a . .,n o t r o , ó c u a n d o b a j a r o d a n d o desite l a cum-' 55 ALARCÓN bre por a q u e l l a s h u e c a s astillas d e a n t i g u o s h o m b r e s ! Y ¡qué risa tan insultante tienen las c a l a v e r a s ! P e r o v o l v a m o s á nuestra historia. Andábamos Joaquín y y o dando s a c r i l e g a m e n t e c o n el pie á t a n t o s restos inanimados, o í a pensando en el d í a q u e otros pies hollarían nuestros d e s p o j o s , ora a t r i b u y e n d o á c a d a h u e s o una historia; p r o c u r a n d o h a l l a r e l s e c r e t o d e la v i d a en aquellos cráneos, donde acaso moró el g e n i o ó b r a m ó la p a s i ó n , y y a v a - EL CLAVO •tíos c o m o c e l d a de d i f u n t o fraile, •ó a d i v i n a n d o otras veces (por l a c o n figuración, por la d u r e z a y por l a d e n t a d u r a ) si tal calavera pertene-ció á u n a m u j e r , á su n i ñ o , ó á u n anciano, cuando las miradas del j u e z q u e d a r o n fijas en uno de aquellos g l o b o s de marfil... — ¿ Q u é es esto.'—exclamó, retroce-diendo un p o c o — , ¿Qué es esto, a m i - go mío? ¿No es un clavo? Y así h a b l a n d o , d a b a vueltas c o n e l bastón á un cráneo, bastante fresco t o d a v í a , que c o n s e r v a b a a l g u n o s espesos mechone» de pelo n e g r o . M i r é y quedé tan asombrado c o m o m i a m i g o . . . ¡ A q u e l l a c a l a v e r a estaba a t r a v e s a d a por un c l a v o de h i e r r o ! . . . L a c h a t a c a b e / a de este c l a v o asom a b a por l a parte superior d e l hueso c o r o n a l , mientras q u e l a p u n t a salía p o r el q u e fue cielo de l a b o c a . ¿ Q u é p o d í a significar aquello? D e l a extrañe?» pasamos á las c o n - 57 ALARCÓN conjeturas y de las c o n j e t u r a s al horror. —¡Reconozco la P r o v i d e n c i a l - e x clamó finalmente Zarco— ¡ H e aquí u n espantoso c t i m e n q u e i b a á q u e d a r i m p u n e y q u e se d e l a t a p o r sí mismo á la j u s t i c i a ! ¡ C u m p l i r é con mi que deberi tanto m á s , c u a n t o p a r e c e q u e el m i s m o D i o s m e lo ord e n a d i r e c t a m e n t e a l p o n e r ante m i s ojos l a t a l a d r a d a c a b e z a de l a v í c tima! ¡ A h ! S í . . . ¡Juro no descansar hasta q u e el a u t o r de este h o r r i b l e d e l i t o e x p í e su m a l d a d en el c a d a l s o ! 5« VII Primeras dilig<cias. M i a m i g o Z a r c o erin modele •de j u e c e s . Recto, ¡nfatigabh, .w.waAti ,\.a.iv to c o m o o b l i g a d o , á i a administrac i ó n d e j u s t i c i a , vio en aquel asunto u n c a m p o vastísimo en ipie e m p l e a r toda s u i n t e l i g e n c i a , t . . d 0 su celo, t o d o su fanatismo ( p e r d o n a d l a pa1 labra) por e c u m p l i m i e n t o de l a l e y . I n m e d i a t a m e n t e h i z o buscar á u n e s c r i b a n o y dio p r i n e j p i o a l proceso. Después de extendido testimonio de a q u e l h a l l a z g o , llamó a l enterrador. E l l ú g u b r e personajo se presentó ante l a l e y , p á l i d o y tembloroso. ¡A. l a v e r d a d , entre a q u e l l o s d e s hombres cualquiera e e c e n a tendría 59 ALARCON q u e ser h o r r i b l e ! R e c u e r d o literal- m e n t e su d i á l o g o : El juez. — ¿ D e q u i é n p u e d e ser esta calavera? la ha en- l'.l sepulturero.—¿Dónde c o n t r a d o v u e s t r a señoría? El juez.—En El este m i s m o s i t i o . sepulturero.—Pues entonces pertenece á u n c a d á v e r q u e , p o r estar y a algo pasado, desenterré a y e r para s e p u l t a r á una vieja q u e murió anteanoche. El juez.—¡Y por qué e x h u m ó us- ted ese c a d á v e r y n o o t r o más a n tiguo? El sepulturero.—Ya l o he dicho á vuestra s e ñ o r í a ; para p o n e r á l a v i e j a en s u l u g a r . ¡ E l A y u n t a m i e n t o no q u i e r e c o n v e n c e r s e q u e es m u y c h i c o este c e m e n t e r i o para tanta gente c o m o se m u e r e a h o r a ! ¡ A s í es que no se d e j a á los muertos secarse en l a t i e r r a , y tengo q u e t r a s l a d a r l o s m e d i o v i v o s a l osario c o m ú n ! 6o podrá ~^ío«%t <ie £¿/uez.—¿Y q u i é n es el cadáver á que coi respond e esta cabeza? e m u y fácil, El sepulturero.—No señor. El juez.—Sin e m b a r g o , ¡ello h a de ser! C o n q u e piénselo usted despacio. El sepulturero.— Encuentro un m e d i o de saberlo... El juez.— Dígalo usted. El sepulturero.—La taja de aquel muerto se h a l l a b a e n regular estado c u a n d o l a saqué de la tierra, y me la llevé á m i h a b i t a c i ó n para apro- v e c h a r las tablas de la tapa. A c a s o conserve a l g u n a señal, c o m o i n i c i a les, c o m o g a l o n e s , ó c u a l q u i e r a otra de esas cosas q u e se c.=t¡lan a h o r a p a r a a d o r n a r los a t a ú d e s , El juez.—Veamos esas tablas. E n tanto que el sepulturero traía los fragmentos d e l ataúd. Z a r c o m a n d ó á u n a l g u a c i l q u e envolviese e l ALARCÓN 6t m i s t e r i o s o c r á n e o en u n p a ñ u e l o , á fin de l l e v á r s e l o á su c a s a . E l e n t e r r a d o r l l e g ó c o n las t a b l a s . Como e s p e r á b a m o s , e n c o n t r á r o n s e en u n a de ellas a l g u n o s j i r o n e s d e g a l ó n d o r a d o q u e , sujetos á l a m a dera con tachuelas de metal, habían f o r m a d o letras y n ú m e r o s . . . Pero el g a l ó n estaba r o t o , y e r a i m p o s i b l e restablecer a q u e l l o s c a r a c teres. No d e s m a y ó , c o n t o d o , m i a m i g o , sino q u e h i z o a r r a n c a r c o m p l e t a m e n te el g a l ó n , y , p o r l a s t a c h u e l a s , ó p o r las p u n t u r a s d e otras q u e h a b í a habido en l a t a b l a , r e c o m p u s o las siguientes cifras: A . G . R. 1843 R . I. P . Z a r c o r a d i ó en e n t u s i a s m o a l h a cer este d e s c u b r i m i e n t o . —|Es bastante! | E s demasiado! —exclamó gozosamente— ¡Asido de 02 KL CLAVO esta h e b r a recorreré el laberinto y l o descubriré todo! C a r g ó el alguacil con la tabla, c o m o h a b í a c a r g a d o con la i nlavera y regresamos á l a p o b l a c i ó n S i n descansar u n m o m e n t o nos d i r i g i m o s á l a p a r r o q u i a más p r ó x i m a . Z a r c o p i d i ó a l c u r a el liirt pelios, de ¿<- de 1843. J l e c c r r i ó l o el escribano, l i o j a p o r hoja, partida por partida... A q u e l l a s i n i c i a l e s A . G . R , no correspondían á ningún difunta. Pasamos á otra p a r r o q u i a , Cinco tiene l a v i l l a : á la c u a r t a que visitamos halló el escribano esta p a r t i d a de sepelio: «Eti la Iglesia San... de la villa parroquial de J843, se hicieran funeral, yor conformes los ojidos común, GUTIÉRREZ RAL, natural Mayo á entierro en el cementerio ALFONSO de de *** á 4 ile y vecino DEL de ma- „ DON ROME- gm- / é f/ de ALARCÓN ésta población, Santos el cual no recibió Sacramentos liaber muerto nante en la con doña del Valle, deja hijos. Y para T o m ó Zarco á años. la Estuvo Gabriela natural por fulmi- anterior, y un los testó, de npoplegia noche edad de treinta casado ni Zahara de Madrid y que conste, no etc.» u n c e r t i f i c a d o de esta partida autorizado por el c u r a , y regresamos á nuestra casa. P o r el c a m i n o m e d i j o el j u e z : —Todo lo veo claro. A n t e s de o c h o d í a s h a b r á t e r m i n a d o este p r o ceso q u e tan o b s c u r o se p r e s e n t a b a hace dos horas. A h í llevamos npoplegia tiene fulminante cabeza y punta, y que muerte r e p e n t i n a , á u n D. Gutiérrez del una de h i e r r o q u e Romeral. dio Alfonso E s decir: tenemos el clavo... A h o r a sólo me falta e n c o n t r a r el martillo. EL CLAVO VIII D e c l a r a d 0)U n vecino —Que dijo: D. Alfonso O'IAXKI o.e\ R o m e r a l , j o v e n y r i c o propietario d e aquella p o b l a c i ó n , residió algunos a ñ o s en M a d r i d , de d o n d e v o l v i ó e n 1840, casado c o n u n a b e l l í s i m a señor a l l a m a d a d o ñ a G a b r i e l a Zahara". Q u e el declarante había ido algunas n o c h e s de tertulia á a u n d e l o s recién casados, y t u v o ocasión d e observar l a paz y v e n t u r a que reinaban en e l m a t r i m o n i o : Q u e cuatro muerte meses antes de l a d e D . A l f o n s o , h a b í a mar- c h a d o s u esposa á pasar u n a t e m p o r a d a e n M a d r i d c o n su f a m i l i a , según explicación del mismu marido: Q u e l a j o v e n regresó t f l los ú l t i m o s días de A b r i l ó sea ttes meses y m e d i o después de su p a i t i d a : M.ARCÓN Q u e á los o c h o d í a s de s u l l e g a d a o c u r r i ó la muerte de D . A l f o n s o : Que habiendo enfermado la viu­ d a , á consecuencia del sentimiento q u e l a c a u s ó esta p é r d i d a , m a n i f e s t ó á sus a m i g o s q u e le era i n s o p o r t a b l e v i v i r en un p u e b l o d o n d e t o d o h a b l a b a de su q u e r i d o y le rAlogrado esposo, y se m a r c h ó p a r a s i e m p r e á mediados de M a y o , diez ó doce días después de l a m u e r t e d e s u e s p o s o : Que era cuanto p o d í a declarar, y la v e r d a d , á c a r g o d e l j u r a m e n t o q u e había prestado, etc. O t r o s vecinas prestaron declara­ ciones casi idénticas á l a antericr. Los criadas del difunto Gutiérrez, dijeron: D e s p u é s de repetir los d a t o s de l a vecindad: Q u e l a paz d e l m a t r i m o n i o n o e r a t a n t a c o m o se d e c í a d e p ú b l i c o : Q u e l a s e p a r a c i ó n de tres meses y m e d i o q u e p r o c e d i ó á los u l t i m e s 66 EL CLAVO o c h o dias que v i v i e r o n j u n t o s los esposos, fué un tácito rompimiento, c o n s e c u e n c i a de p r o f u n d o s y misteriosos disgustos que m e d i a b a n entie a m b o s jóvenes desde el p r i n c i p i o de su matrimonio: Q u e l a n o c h e en que nutrió su amo, se reuniáron los esposo» en la a l c o b a n u p c i a l , c o m o lo verificaban desde l a v u e l t a de l a señora, c o n t i a su a n t i g u a costumbre de d o r m i r c a d a u n o e n su respectivo cuarto: Q u e á m e d i a n o c h e los c r i a d o s o y e r o n sonar v i o l e n t a m e n t e l a c a m p a n i l l a , á c u y o repiqueteo se u n í a n l o s desaforados gritos de l a señora: Qué a c u d i e r o n , y v i e r o n salir á ésta de la c á m a r a n u p c i a l , c o n el c a b e l l o en d e s o r d e n , p á l i d a y c o n v u l s a , g r i t a n d o entre amarguísimos sollozos: «¡Una apoplegía!- il n médico! ¡ A l f o n s o m í o ! ¡F.l señor ve muere!..» Q u e penetraron en ta a l c o b a y v i e r o n á su a m o t e n d i d o sobre eí lecho y y a cadáver; y que h a b i e n d o acudido un médico confirmó D . A l f o n s o había muerto que de una congestión cerebral. E l médico: Preguntado al de l a c i t a q u e p r e c e d e , d i j o : tenor Que era c i e r t o en todas sus p a r t e s . E l mismo médico y otros dos f a c u l ­ tativos: Habiéndoseles puesto de manifies­ to l a c a l a v e r a d e D . A l f o n s o , y p r e ­ g u n t a d o s sobre si l a muerte r e c i b i d a de a q u e l m o d o p o d í a a p a r e c e r á l o s o j o s de l a c i e n c i a c o m o a p o p l e g í a , dijeron que s L Entonces guiente dictó mi amigo el si­ auto: « C o n s i d e r a n d o que la muerte de D. Alfonso Gutiérrez del R o m e r a l , debió de ser i n s t a n t á n e a y subsi­ guiente á l a i n t r o d u c c i ó n del c l a v o en su c a b e z a : • Considerando que cuando mu- 68 r i ó , estaba s o l o en ¡4 a l c o b a n u p cial: « C o n s i d e r a n d o que es i m p o s i b l e a t r i b u i r á s u i c i d i o u n a m u e i t e se m e j a n t e p o r las d i h i ultades materiales q u e o f r e c e su p e i p e t r a c i ó n c o n mano propia; »Se d e c l a r a reo di esta causa y a u t o r a de l a m u e i t e del D . A l f o n s o á s u esposa d o ñ a G a b r i e l a Z a h a r a d e l V a l l e , p a r a c u y a c a p t u r a se exp e d i r á n los oportunos exbortos, etc é t e r a , etc.» — D i m e , Joaquín.,, —pregunté y o a l j u e z — . ¿Crees que se c a p t u r a r á á G a b r i e l a Zahara? —;Iiidudablemej)i : — ¿ Y por q u é lo aseguras? — P o r q u e en m e d i o de estas r u t i nas j u d i c i a l e s , h a y líerta fatalidad dramática que no perdona nunca. M á s c l a r o : c u a n d o los huesos salen de la t u m b a á de. larar, p o c o les q u e d a que h a c e r á los T r i b u u a l e s . 6r> ALAKCON IX El hombre propone. A pesar d e l a s esperanzas d e m i amigo Zarco,' Gabriela Zahara n o pareció. Exhortos, requisitorias, todo fué inútil. P a s a r o n tres meses. L a c a u s a se sentenció en r e b e l d í a . Y o abandoné l a v i l l a de. * * * n o sin p r o m e t e r l e á Z a r c o v o l v e r a l a ñ o siguiente. Un dúo en A q u e l invierno MÍ mayor. lo pasé e n Gra- nadaE r a s e u n a noche en que había g r a n b a i l e e n casa d e l a riquísima señora d e X . . . l a c u a l h a b í a t e n i d o l a bondad de convidarme á la fiesta. JO EL CLA I A p o c o de l l e g a r n a q u e l l a m a g nífica morada, donde estaban re- unidas todas las célebres hermosuras de l a a r i s t o c r a c i a g r a n a d i n a , reparé en u n a b e l l í s i m a mujrt c u y o rostro habría distinguido entre m i l otros semejantes, s u p o n i e n d o que D i o s h u biese f o r m a d o a l g u n o que se le p a - reciera. ¡Era mi desconocida, mi misteriosa, mi mujer d e s e n g a ñ a d a de l a d i l i g e n c i a , m i c o m p a ñ e r a de viaje, el n ú m e r o u n o de q u r s h a b l é al 0 p r i n c i p i o de esta reía, i o n l C o r r í á s a l u d a r l a , y e l l a me r e c o n o c i ó en el acto. — S e ñ o r a — l e dije— , he c u m p l i d o á usted m i p r o m e s a de no b u s c a r l a . H a s t a i g n o r a b a que p o d í a encontrar á usted a q u í . A s a b e t l o , acaso n o h u b i e r a v e n i d o por temor de ser á usted enojoso. U n a vez y a delante de u s t e d , espero que uie d i g a si p u e d o r e c o n o c e r l a , si me es d a d o h a - ALARCÓN blarle, si h a c e s a d o el que me alejaba de entredicho usted. — V e o q u e es u s t e d vengativo... — m e contestó g r a c i o s a m e n t e , alarg á n d o m e l a m a n o — . P e r o y o le perd o n o . ¿ C ó m o está usted? — ¡ E n v e r d a d q u e lo i g n o r o ! — r e s pondí—. M i s a l u d , l a s a l u d de m i a l m a , p u e s n o es otra cosa m e p r e guntara usted en m e d i o d e u n b a i - le, d e p e n d e de l a s a l u d de s u a l m a de usted. E s t o quiere decir que m i d i c h a no p u e d e ser sino u n reflejo de l a s u y a . ¿ H a s a n a d o ese p o b r e c o razón? — A u n q u e l a g a l a n t e r í a le p r e s c r i ba á usted desearlo—contestó l a dam a — y mi aparente j o v i a l i d a d haga s u p o n e r l o , usted s a b e . . . l o m i s m o q u e y o . . . q u e las h e r i d a s d e l c o r a z ó n n o se c u r a n . —Pero se tratan, señora, como d i c e n los f a c u l t a t i v o s ; se h a c e n l l e v a d e r a s ; se t i e n d e u n a p i e l rosada EL 72 Cktv sobre l a r o j a c i c a t r i z ; se edifica u n a i l u s i ó n sobre u n d e s e n g a ñ o . . . — P e r o esa e d i f i c a c i ó n es falsa... — ¡ C o m o l a p r i m e r a , señora; c o m o t o d a s ! Querer CrMt, querer gozar, beaqui la dicha. Mirabeau, morib u n d o , n o aceptó el generoso ofrec i m i e n t o de u n j o v e n que qu iso trasf u n d i r t o d a su sangre en l a s empob r e c i d a s arterias d e l g r a n d e h o m b r e . ¡ N o sea usted c o m o M i r a b e a u ! ¡ B e b a usted n u e v a v i d a en el p r i m e r coraz ó n v i r g e n q u e le o f r e z c a s u r i c a s a v i a ! Y , pues no g u s t a usted d e g a l a n t e r í a , le a ñ a d i r c , af) a b o n o d e m i consejo, que, a l hablar así, no defiendo mis intereses — ¿ P o r q u é d i c e usted eso ú l t i m o ? — P o r q u e y o t a m b i é n tengo a l g o d e M i r a b e a u , no en la c a b e z a , sino •en l a s a n g r e . N e c e s i t o lo q u e ust e d . . . ¡una p r i m a v e r a q u e me v i v i fique! —¡Somos muy desdichados! E n AI.ARCÓN 73 f i n . . . U s t e d t e n d r á l a b o n d a d de n o h u i r de m í en a d e l a n t e . — S e ñ o r a , iba á pedirla á usted permiso para visitarla. Nos despedimos. — ¿ Q u i é n es esta m u j e r ? — p r e g a n té á u n a m i g o m í o . —Una a m e r i c a n a q u e se l l a m a M e r c e d e s de M é r i d a n u e v a — m e c o n t e s t ó — ; es t o d o l o q u e sé y m u c h o más de lo q u e se sabe g e n e r a l m e n t e . 74 RL CtA XI Fatalidad. A l d!a siguiente fui á visitar á m i n u e v a a m i g a á l a Fotuta de los Siete Suelos de l a A l h a m b r a , L a e n c a n t a d o r a M e r c e d e s me trató c o m o á un a m i g o i n t i m o , y me i n v i t ó á pasear c o n e l l a por aquel e d é n de l a naturaleza y templo d e l arte, y a c o m p a ñ a r l a luego á c o m e r . D e m u c h a s cosas h a b l a m o s d u r a n te las seis horas que estuvimos j u n tos; y c o m o e l tema á que siempre v o l v í a m o s era el de los desengaños amorosos, h u b e de coatarle l a histor i a de los amores de nú a m i g o Z a r c o . E l l a l a o y ó m u y atentamente, y , c u a n d o terminé, se echó á reir, y m e dijo: — S r . D . F e l i p e , sírvale á usted eso d e l e c c i ó n p a r a no enamorarse n u n c a de mujeres á quienes no c o n o z c a . . ALARCÓN 75 — ¡ N o v a y a usted á creer—respond í c o n v i v e z a — q u e he i n v e n t a d o esa h i s t o r i a , ó se l a h e r e f e r i d o poique me f i g u r e q u e t o d a s las d a m a s m i s ter.osas q u e se e n c u e n t r a uno en viaje son c o m o la q u e engañó á m i condiscípulo!... — M u c h a s gracias... P e r o no siga usted — r e p l i c ó , levantándose de p r o n t o — . ¿ Q u i é n d u d a q u e e n l a Fonda de los Siete Suelos de G r a n a d a p u e d e n a l o j a r s e m u j e r e s q u e en n a d a se p a r e z c a n á esa q u e t a n f á c i l m e n t e se e n a m o r ó de s u a m i g o de usted en la f o n d a de S e v i l l a ? E n c u a n t o á m í , no h a y r i e s g o d e q u e m e enamore de n a d i e , p u e s t o q u e n u n c a tres v e c e s c o n u n m i s m o hablo hombre... — ¡ S e ñ o r a ! ¡ E s o es d e c i r m e que no v u e l v a ! . . . — N o ; esto es a n u n c i a r á usted q u e m a ñ a n a , a l ser de d í a , m e m a r c h a r é de G r a n a d a , y q u e , probablemente no volveremos á v e r n o s n u n c a . 6 EL 7 —¡Nunca! CL L o m i s m o m e d i j o us- t e d en M á l a g a , después de nuestro famoso v i a j e . . ; y , sin e m b a r g o , nos h e m o s visto de n u e v o , — E n fin; dejemos libre el c a m p o á. l a f a t a l i d a d . P o r mi parte, repito que esta es nuestra d e s p e d i d a . , eterna. Dichas tan solemnes palabras, M e r c e d e s me a l a r g ó la m a n o y m e h i z o un p r o f u n d o salud >. Y o me alejé v i v a m e n t e conmovi- d o , n o sólo p o r las frías y d e s d e ñ o sas frases c o n que a q u e l l a m u j e r h a bía vuelto á descartarme de s u v i d a (como c u a n d o nos separamos en M á l a g a ) , sino ante el i n c u r a b l e dolor q u e v i pintarse en su rostro m i e n t r a s q u e p r o c u r a b a sonreírse a l d e c i r m e Adiós por última vez... ¡ P o r última vez!... — ¡ A y ! ¡ O j a l á h u b i e r a sido l a última! P e r o la f a t a l i d a d lej tenía d i s p u e s to de otro m o d o . 77 ALARCÓN XII Travesuras del destino. Pocos días después, llamáronme d e n u e v o m i s asuntos a l l a d o de J o a quín Zarco. Llegué á la villa de * * * M i a m i g o s e g u í a triste y solo y s e alegró mucho de verme. N a d a h a b í a v u e l t o á saber de B l a n ca; pero tampoco h a b í a p o d i d o olvidarla ni siquiera u n momento. Indudablemente aquella mujer era su p r e d e s t i n a c i ó n . . . ¡ S u gloria infierno, ó su como el desgraciado solía decirl P r o n t o v e r e m o s q u e n o se e q u i v o c a b a e n este s u p e r s t i c i o s o j u i c i o . La noche d e l mismo d í a de m i l l e g a d a , estábamos e n s u d e s p a c h o l e y e n d o las ú l t i m a s d i l i g e n c i a s p r a c ticadas para l a captura de G a b r i e l a BL CLAVO Z a h a r a d e l V a l l e , todas ellas inúti- les p o r cierto, c u a n d o entró u n a l g u a c i l y entregó al j o v e n j u e z u n b i l l e t e que d e c í a de este m o d o : «En la Fonda señora ñor del León hay que desea hablar una con el se- Zarco.» — ¿ Q u i é n h a traído esto?—preguntó J o a q u í n . — U n criado. — ¿ D e p a r t e de quién? . — N o me h a d i c h o n o m b r e a l g u n o . — ¿ Y ese criado? — S e fué al m o m e n t o . J o a q u í n meditó, y dijo luego l ú gubremente: — l U n a señora! ¡ A m í ! | N o sé p o r qué me d a m i e d o esta c i t u ! ¿ Q u é te parece, Felipe? — Q u e tu deber de juez es asistir á e l l a . ¡ P u e d e tratarse d r Gabriela Zahara! — T i e n e s razón... ¡ I r é ! — d i j o Z a r c o , pasándose u n a m a n o por la frente. ALARCÓN Y cogiendo un envolvióse par 79 de pistolas, en l a c a p a y p a r t i ó , sin p e r m i t i r q u e lo a c o m p a ñ a s e . D o s horas después v o l v i ó . Venía agitado, trémulo, balbu- ciente. Pronto corocí que una vivísima a l e g r í a era l a c a u s a de a q u e l l a a g i tación. Zarco me estrechó convulsiva- mente entre sus b r a z o s , e x c l a m a n d o E g r i t o s e n t r e c o r t a d o s p o r el j ú b i l o : — ¡ A h ! ¡Si supieras!.. ¡Si supieías, amigo mío! — ¡ N a d a s é ! — r e s p o n d í — . ¿ Q u é te h a pasado? — ¡ Y a soy dichoso! ¡ Y a s o y el más feliz de los h o m b r e s ! — P u e s ¿qué ocurre? . — L a e s q u e l a en q u e me l l a m a b a n á la fonda... —Continúa. — ¡ E r a de e l l a ! — ¿ D e quién? ¿De G a b r i e l a Zahara? EL So —¡Quita allá, CLAVO hombre! ¿Quién p i e n s a a h o r a en desventuras? ¡ F r a de e l l a ! ¡ D é l a o t r a ! — ¿Pero quién es l a otra? — ¿ Q u i é n h a ae ser? ¡ U l a n c a ! ¡ M i a m o r ! ¡ M i v i d a ! ¡ L a m a d r e de m i hijo! — ¿ B l a n c a ? — replique ion asom- b r o — ¿Pero no d e c í a s que te h a b í a engañado? — ¡ A h ! N o , fué a l u c i n a c i ó n m í a . — ¿ L a q u e padeces ahom? — N o ; l a que entonces p a d e c í a . —Explicóte. — E s c u c h a : B l a n c a me a d o r a . . . — A d e l a n t e . E l que tu |n digas no prueba nada. — C u a n d o nos separamos, B l a n c a y y o , e l día 15de A b r i l , quedamos e n r e u n i m o s en S e v i l l a para el 15 de M a y o . A p o c o tiempo de mi m a r c h a , r e c i b i ó e l l a u n a carta en l a que le d e c í a n que su presencia era n e c e s a " r i a en M a d r i d para asuntos de f a m i - ALARCÓN 8l lia; y como podía disponer de un mes hasta m i v u e l t a , fué á l a c o r t e , y v o l v i ó á S e v i l l a m u c h o s d í a s antes d e l 15 de M a y o . P e r o , y o , más i m paciente q u e e l l a , a c u d í á l a c i t a c o n q u i n c e d í a s de a n t i c i p a c i ó n d e 11 f e c h a e s t i p u l a d a , y n o h a l l a n d o á l l l a n c a en la f o n d a , me creí engañado... Y no esperé... E n fin, h e p a sado d o s a ñ o i de tormento por u n a l i g e reza m í a ! — Pero u n a c a r t a l o evitaba todo... —Dice que había olvidado el nombre de aquel pueblo, c u y a prom o t o r í a sabes q u e d e j é inmediata- mente, y é n d o m e á M a d r i d . —¡Ah! ¡Pobre amigo c l a m é — ¡ V e o q u e quieres mío!—exconven- c e r t e ; q u e te e m p e ñ a s en c o n s o l a r - ta te. ; M á s vale así! C o n q u e veamos; ¿ c u á n d o te casas? P o r q u e supongo q u e , u n a vez deshechas las n i e b l a s d e los celos, l u c i r á radiante el sol del matrimonio!... — ¡ N o t e rías!—exclamó Zarco—. T ú serás m i p a d r i n o . — C o n m u c h o gusto; ¡ A h ! ¿ Y el n i ñ o ? ¿Y v u e s t r o Yuyo? —Murió. — ¡ T a m b i é n e s o ! Pwñor...— d i je aturdidamente—n haga un milagro/ —¡Cómo! — ¡ D i g o . . . ¡que D i o s te h a g a feliz! XIII Dios dispaup P o r aquí íbamos en nuestra c o n v e r s a c i ó n , c u a n d o oímos fuertes a l d a b o n a z o s en l a puerta d e l a c a l l e . E r a n las dos de l a m a d r u g a d a . ALAKCÓN J o a q u í n y y o nos estremecimos sin saber p o r q u é . . . A b r i e r o n , y á los p o c o s s e g u n d o s entró en despacho hombre ti un que apenas podía respirar, y que e x c l a m a b a en t r e c o r t ada mente con indescriptible júbilo: — ¡ Albricias ! ¡ A l b r i cias! Compa- ñero, ¡hemos vencido! E r a e l p r o m o t o r fiscal d e l J u z g a d o . — E x p l i q ú e s e usted, compañero.,. — dijo Zarco, alargándole una l l a — . ¿Qué ocurre para que usted tan á d e s h o r a y tan si- venga contento? — ¡ O c u r r e ! ¡ A p e n a s es i m p o r t a n t e 84 EL CLAV o que ocurre! O c u i r e . e G a b r i e l a Zahara... — ¿ C ó m o ? . . . ¿Qué?...-= i n t e r r u m p i mos á un m i s m o tiempo Z a r c o y y o . — ¡ A c a b a de ser p r e - a ' — ¡Presa!—gritó ti juez lleno d e alegría. — S í , señor, ¡presa!— repitió el fisc a l — . L a G u a r d i a c i v i l le s e g u í a l a p i s t a hace u n mes, y , según a c a b a de d e c i r m e el sereno q u e suele a c o m p a ñ a r m e desde t i C a s m o hasta m i c a s a , y a la tenemos á buen r e c a u d o e n l a c á r c e l de esta m u y n o b l e v i l l a . —Pues v a m o s allá juez. Esta misma noche l —replicó c ti tomaremos d e c l a r a c i ó n . H á g a m e usted el favor d e avisar al escriban., de la c a u s a . U s t e d m i s m o presenciará las a c t u a ciones, atendida la g r a v e d a d del c a s o . . . D i g a usted que m a n d e n á l l a m a r t a m b i é n a l s e p u l t u r e r o , á fin d e q u e presente por t p r o p i o l a c a beza d e D . A l f o n s o G ui¡érrez, l a c u a l «5 ALARCÓN obra en poder d e l a l g u a c i l . Hace- tiempo que tengo excogitado este h o r r i b l e careo d e los d o s e s p o s o s , en la s e g u r i d a d d e q u e l a p a r r i c i d a , no p o d r á n e g a r su c r i m e n al v e r aquel clavo de hierro que, en la boca d e l a c a l a v e r a p a r e c e u n a l e n g u a acusadora. E n cuanto á ti—dijomel u e g o Z a r c o — , harás e l p a p e l de í$~ cribienle, para que puedas presen- c i a r , s i n q u e b r a n t o d e l a l e y , escenas t a n interesantes... N a d a le contesté. E n t r e g a d o m i i n f e l i z a m i g o á su alegría de juez. (permítaseme l a frase), n o h a b í a c o n cebido la horrible sospecha que s i n d u d a os a g i t a y a á v o s o t r o s . . . ; sospecha que penetró mi desde l u e g o e n corazón, taladrándolo c o n sus. uñas d e h i e r r o . . . ¡ G a b r i e l a y B l a n c a , llegadas á a q u e l l a a i l l a en u n a m i s m a n o c h e , p o d í a n ser u n a m i s m a personal — D í g a m e u s t e d — p r e g u n té a l p r o 8 6 m o t o r mientras q u e Zar< 0 se p r e p a raba para salir: ¿ E n dónde estaba Gabriela cuando la p m i d i e r o n los guardias? — E n l a F o n d a d e l l . r o n — m e resp o n d i ó el fiscal. ¡ M i a n g u s t i a no t u v o limites! Sin embargo, nada podía n a d a p o d í a d e c i r , sin á Zarco, como tampoco v e n e n a r el a l m a de municándole debía en- nu a m i g o , c o - aquella lúgubre j e t u r a , que acaso i b a n a los hechos. hacer, comprometer Además, con- desmentir suponiendo que G a b r i e l a y B l a n c a fueran u n a m i s m a p e r s o n a , ¿de qué | valdiia e a l d e s g r a c i a d o e l q u e yo se lo i n d i case a n t i c i p a d a m e n t e ? hacer en tan ¡Qtíi tremendo podía conflicto? ¿ H u i r ? ¡ Y o d e b í a e v i t a , L , , p;-.es era declararse r e o ! j D e l e g a i , fingiendo una indisposición repentina? ¡ E q u i v a l d r í a á desamparar a B l a n c a , en c u y a d e f e n s a tanto p o d í a h a c e r , si ALARCCJN su c a u s a le p a r e c í a d e f e n d i b l e ! obligación, por tanto, era ¡Mi guardar s i l e n c i o y d e j a r paso á l a j u s t i c i a de Dios! Tal discurrí, por lo menos en aquel súbito lance, c u a n d o no h a b í a tiempo ni espacio para soluciones i n m e d i a t a s . ¡ L a catástrofe se v e n í a encima premura!... El hscal h a b í a d a d o y a l a s ó r d e n e s con trágica de Z a r c o á los a l g u a c i l e s , y u n o d e éstos h a b í a i d o á l a c á r c e l á fin d e q u e dispusiesen l a S a l a para r e c i b i r de Audiencia al J u z g a d o . E l coman- dante de la G u a r d i a c i v i l entraba en a q u e l m o m e n t o a d a r p a r t e en persona ( c o m o m u y s a t i s f e c h o q u e es- taba d e l caso) de l a p r i s i ó n b r i e l a Z a h a r a .. y de G a - algunos trasno- c h a d o r e s , socios d e l C a s i n o y a m i gos d e l j u e z , n o t i c i o s o s d e l a o c u rrencia, iban acudiendo también allí, c o m o á o l f a t e a r y p r e s e n t i r las e m o c i o n e s d e l t e r r i b l e d í a en q u e dama HL 88 CLAVO t a n p r i n c i p a l y tan b e l l a subiese al c a d a l s o .. E n fin, n o h a b í a más rem e d i o que ir hasta el b o i d e d e l abism o , pidiendo á D i o s que G a b r i e l a n o fuese B l a n c a . D i s i m u l é , p u e s , m i Inquietud y •callé m i s í e c e l o s , y a eso de las c u a tro de l a m a ñ a n a seguí al j u e z , a l p r o m o t o r , a l e s c r i b a n o , al c o m a n d a n t e de l a G u a r d i a y á un p e l o t ó n d e curiosos y de a l g u a c i l e s , que se trasladaron á la cárcel regocijad i mente. XIV El Tribunal A l l í a g u a r d a b a y a el % sepulturero. L a S a l a de l a A u d i e n c i a estaba profusamente iluminada, S o b r e l a mesa veíase u n a c a j a de m a d e r a p i n t a d a de n e g r o , q u e c o n t e n í a l a c a l a v e r a de D . A l f o n s o G u tiérrez d e l R o m e r a l . 89 ALAKCÓN E l j u e z o c u p ó su s i l l ó n : el p r o m o tor se sentó á su d e r e c h a , y e l c o m a n d a n t e de l a G u a r d i a , p o r respetos superiores á las p r á c t i c a s f o r e n ses, fué i n v i t a d o á p r e s e n c i a r t a m bién l a i n d a g a t o r i a , visto e l interés q u e , c o m o á t o d o s , le i n s p i r a b a a q u e l ruidoso proceso. E l escribano y yo nos s e n t a m o s j u n t o s á l a i z q u i e r d a d e l j u e z , y el a l c a l d e y los a l g u a c i les se a g r u p a r o n á l a p u e r t a , n o sin q u e se c o l u m b r a s e n detrás d e e l l o s algunos curiosos á quienes su alta categoría pecuniaria había franquead o , p a r a tal s o l e m n i d a d , l a e n t r a d a e n el t e m i d o e s t a b l e c i m i e n t o , y q u e h a b r í a n de contentarse la a c u s a d a , p o r n o c o n ver consentir á otra c o s a e l secreto d e l s u m a r i o . C o n s t i t u i d a en esta f o r m a l a A u d i e n c i a , el j u e z t o c ó l a c a m p a n i l l a , y dijo al alcaide: — Q u e entre d o ñ a G a b r i e l a hara. Za- po EL CLAVO Y o rae sentía m o r i r , y , en vez de m i r a r á la p u e r t a , m i r a b a á Z a r c o , p a r a leer en su rostro la solución d e l pavoroso p r o b l e m a q u e me agitaba... P r o n t o v i á m i a m i g o ponerse l í v i d o , llevarse l a m a n o a l a g a r g a n t a , c o m o p a r a a h o g a r un r u g i d o de d o l o r , y v o l v e r s e h a c i a m í en dem a n d a de s o c o r r o . . . — ¡ C a l l a ! — l e dije, llevándome el í n d i c e á los l a b i o s . Y l u e g o a ñ a d í , con la m a y o r n a turalidad, como respondiendo á alg u n a observación suya. — L o sabía... E l desventurado quiso levantarse... — ¡ S e ñ o r j u e z ! . . . — l e dije entonces c o n tal voz y c o n tal c a t a , que c o m prendió toda la enormidad de sus deberes y de los p e l i g r o , que c o r r í a . Contrájose, pues, horriblemente, c o m o q u i e n trata de soportar u n p e so e x t r a o r d i n a r i o , y, dominándose 02 EL CLA VO a l fin por m e d i o de a q u e l e s f u e r z o , s u c a r a ostentó la inmovilidad de u n a p i e d r a . A no ser por la c a l e n t u r a de sus ojos, h u b i é r a s e dicho q u e a q u e l h o m b r e estaba m u e r t o . ¡ Y m u e r t o estaba el h o m b r e ! ¡ Y a no v i v í a en é l m a s q u e el M a g i s t r a d o ! C u a n d o me h u b e c o n v e n c i d o de e l l o , m i r é , c o m o todos, « la a c u s a d a . F i g u r a o s a h o r a m i sorpresa y m i e s p a n t o , casi i g u a l e s á l o s d e l infortunado j u t z . . . ¡Gatritlñ Zahara no era solamente l a B l a n c a de mi a m i g o , su q u e r i d a de S e v i l l a , la m u j e r c o n q u i e n a c a b a b a de r e c o n c i liarse en la. F o n d a del L e ó n , s i n o t a m b i é n m i d e s c o n o c i d a de M á l a g a , m i a m i g a de G r a n a d a , la hermosís i m a a m e r i c a n a M e r c e d e s de M é r i danueva! T o d a s aquellas fantásticas muje- res se r e s u m í a n en u n a sola, en u n a i n d u d a b l e , en u n a real y p o s i t i v a , en u n a sobre q u i e n p e s a b a l a a c u - ALARCÓN 91 s a c i ó n de h a b e r m a t a d o á su m a r i d o , en u n a que estaba condenada á muerte e n r e b e l d í a . . . A h o r a bien: esta a c u s a d a , esta s e n t e n c i a d a , ¿sería inocente? ¿ L o g r a r í a sincerarse? ¿Se v e r í a absuelta? T a l era m i ú n i c a y s u p r e m a e s p e r a n z a ; tal d e b í a ser t a m b i é n mi pobre la de amigo. XV El juicio. E l j u e z es u n a l e y que h a b l a , y la ley un juez mudo. L a l e y d e b e sor c o m o la m u e r t e , q u e no p e r d o n a á nadie. Montesquieu. G a b r i e l a ( l l a m é m o s l a al fin p o r s u v e r d a d e r o n o m b r e ) estaba S u m a m e n te p á l i d a ; p e r o t a m b i é n m u y t r a n q u i l a . A q u e l l a c a l m a , ¿era señal de s u BL CLA ; i n o c e n c i a , ó c o m p r o b a b a l a insensib i l i d a d p r o p i a de los g r a n d e s c r i minales? ¿ C o n f i a b a la v i u d a de d o n A l f o n s o en l a fuerza de su d e r e c h o , ó en l a d e b i l i d a d de su juez? P r o n t o salí de dudas. L a a c u s a d a no h a b í a m i r a d o hasta entonces más que á Z a r c o , no sé sí p a r a i n f u n d i r l e vaK.r y enseñarle á d i s i m u l a r , si para amenazarle con peligrosas r e v e l a c i o n e s , ó sí para darle m u d o testimonio de q u e Blanca su no podía haber cometido un asesinato... P e r o , observando sin d u d a la tremenda impasibilidad del j u e z , debió de sentir m i e d o , y m i r ó á los demás concurrentes, c u a l si buscase e n otras simpatías moral p a r a su b u e n a ó su auxilio mala causa. E n t o n c e s me vio á m i , y u n a l l a m a r a d a de r u b o r , qu< me p a r e c i ó de buen a g ü e r o , tiñó <Je escarlata su semblante. ALARCÓN 95 P e r o m u y l u e g o se r e p u s o , y tornó á su p a l i d e z y t r a n q u i l i d a d . Z a r c o salió a l fin d e l estupor en q u e estaba s u m i d o , y , c o n v o z d u r a y áspera como la vara de la j u s t i c i a , p r e g u n t ó á su a n t i g u a a m a d a y p r o m e t i d a esposa: — ¿ C ó m o se l l a m a usted? — G a b r i e l a Zahara del V a l l e Gutiérrez del la a c u s a d a c o n de R o m e r a l — contestó dulce y reposado acento. Zarco tembló ligeramente. [Aca- b a b a de oir q u e su Blanca existido no h a b í a n u n c a ; y esto se l o d e c í a e l l a m i s m a . ¡ E l l a , c o n q u i e n tres h o ras antes h a b í a c o n c e r t a d o d e n u e v o el a n t i g u o p r o y e c t o de matrimonio! P o r fortuna nadie miraba al j u e z , s i n o q u e todos t e n í a n fija la vista en Gabriela, c u y a singular hermo- s u r a y suave y a p a c i b l e v o z c o n s i derábanse como indicios de i n c u l pabilidad. ¡ H a s t a el s e n c i l l o traje CÓ FL CLAVO n e g r o que llevaba parecideclarar e n su defensa.' R e p u e s t o Z a r c o de su t u r b a c i ó n , d i j o con formidable acento, y como q u i e n j u e g a de u n a vez todas sus esperanzas: — Sepulturero: venga u.ted, y h a g a su oficio a b r i e n d o ese a t a ú d . . . Y le s e ñ a l a b a l a c a j a n e g r a en q u e estaba, ewc.e.vta¿.o t V raneo D. de Alfonso. — U s t e d , s e ñ o r a . . . — c o n t i n u ó , mir a n d o á l a a c u s a d a c o n ojos de f u e g o — ¡ a c e r q ú e s e y d i g a a¡ r e c o n o c e esa cabeza! E l sepulturero destapó l a c a j a , y se l a presentó abierta á la e n l u t a d a viuda. E s t a , que h a b i a d a d o dos pasos a d e l a n t e , fijó los ojos en el interior d e l l l a m a d o ataúd, y lo primero q u e vio fué l a c a b e z a de| clavo, dest a c á n d o s e sobre el marfil de l a c a l a vera... I d o , m o r t a l , c o m o los q u e a r r a n c a u n miedo repentino, ó c o m o los q u e p r e c e d e n á l a l o c u r a , s a l i ó de las entrañas de G a b r i e l a , l a c u a l , retroc e d i ó e s p a n t a d a , m e s á n d o s e los c a bellos y t a r t a m u d e a n d o á m e d i a v o z : — ¡Alfonso! ¡Alfonso! Y l u e g o se q u e d ó c o m o e s t ú p i d a . — ¡Ella es!—murmuramos todos, volviéndonos hacia Joaquín. — { ' R e c o n o c e u s t e d , p u e s , el clavo que dio m u e r t e á su m a r i d o ? — a ñ a dió el j u e z , l e v a n t á n d o s e c o n t e r r i ble a d e m á n , c o m o si é l m i s m o s a l i e se de l a s e p u l t u r a . . . — S í , señor...—respondió Gabriela m a q u i n a l m e n t e , con entonación y g e s t o p r o p i o s de l a i m b e c i l i d a d . — ¿ E s d e c i r , q u e d e c l a r a usted h a berlo a s e s i n a d o ? — p r e g u n t ó el j u e z con tal a n g u s t i a , q u e l a a c u s a d a v o l v i ó en s í , e s t r e m e c i é n d o s e v i o l e n t a mente. El. С/ А ГО — S e ñ o r . . . — r e s p o n d i ó entonces — ¡no quiero v i v i r más! P e r o , antes de m c r i r , quiero ser oíd.i Z a r c o se dejó caer en el s i l l ó n c o m o a n o n a d a d o , y miróme c u a l si me p r e g u n t a r a : « ; Q u é va á d e c i r : » Y o estaba también lleno d ; terror. G a b r i e l a arrojó un p i . . f u n d o suspiro, y continuó h a b l a n d o de este modo: — V o y á confesar, y en mi p r o p i a c o n f e s i ó n consistirá mi defensa, b i e n cpie no sea bastante á librarme del patiLulo. qué E s c u c h a d t.nlns. ; A negar lo evidente? Y o estaba sola con mi maiido cuando murió. L o s c r i a d o s y e l m é d i c o bi h a b r á n de c l a r a d o así. P o r tanto, sólo y o p u de darle muerte d e l inodo que ha v e n i d o á revelar su cabeza, s a l i e u d o p i r a ello de la s e p u l t u r a . . . : M e dec ' a r c , p u e s , autora de \ ^n h o r r e n d o c r i m e n ! . . . P e r o sabed .pie un h o m bre me o b l i g ó á cometerlo. ÁLAKCÓN Z a r c o t e m b l ó al e s c u c h a r estas p a labras: d o m i n ó , sin e m b a r g o , su m i e d o , c o m o h a b í a d o m i n a d o su c o m pasión, y exclamó valerosamente: — ¡Su nombre, señora! ¡ D í g a m e pronto e l n o n . b r e de ese d e s g r a ciado! G a b r i e l a m i r ó al j u e z c o n f a n á t i c a adoración, como una madre á su atribulado h i j o , y a ñ a d i ó c o n me- lancólico acento: — ¡ P o d r í a con una sola palabra arrastrarlo al a b i s m o en q u e me h a h e c h o c a e r ! ¡ P o d r í a arrastrarlo c a d a l s o , á fin de q u e al n o se q u e - dase en el m u n d o , p a r a m a l d e c i r m e tal v e z al casarse c o n o t r a ! ¡ P e r o n o q u i e r o ' ¡ C a l l a r é su n o m b r e , p o r q u e nte ha a m a d o y le a m o ! ¡ Y le a m o , a u n q u e sé qtre n o h a r á n a d a p a r a impedir mi muerte! E l juez extendió la mano derecha, c u a l si f u e r a á a d e l a n t a r s e . . . E l l a le r e p r e n d i ó c o n u n a m i r a d a ICO cariñosa, 11.VO EL como ((favA/j*:. <.c,N e q u e te pierdes!» Z a r c o b a j ó l a cabeza. G a b r i e l a continué — C a s a d a á l a tuerza c o n un h o m bre á q u i e n a b o r r n í a , c o n u n h o m bre que se me hizo aún más aborre- c i b l e después de e r r m i esposo, por su m a l c o r a z ó n y por su vergonzoso e s t a d o . . . , pasé U r o años de marti rio, sin a m o r , sin felicidad, pero re- s i g n a d a . U n d í a que d a b a vueltas p o r el p u r g a t e r i u de m i e x i s t e n c i a , b u s c a n d o , á fuer d e inocente, una s a l i d a , v i pasar á través de los h'crros q u e me e n c a r c e l a b a n , á uno de esos A n g e l e s que l i b e r t a n á las a l mas y a merecedoras d e l c i e l o . . . A s í me á su t ú n i c a , l u c i é n d o l e : la felicidad... p o n d i ó : / Tú chosa! ;Por Dame Y el Á n g e l me resno puedes qué: ser ya di- /'(,,-que no lo eres. ¡ E s d e c i r , que el infame que hasta entonces me h a b l a m a r t i r i z a d o , me AI.AKCÓN impedía volar 101 ccn aquel Á n g e l al c i e l o d e l a m o r y de l a v e n t u : a ! ¿ C o n cebís a b s u r d o m a y o r q u e el de este r a z o n a m i e n t o de m i destino? L o d i r é más c l a r a m e n t e . do un hombre ¡ H a b í a encontradigno de m i y de q u i e n y o era d i g n a ; nos a m á b a m o s , nos a d o r á b a m o s ; pero é l , q u e i g n o r a b a l a e x i s t e n c i a de m i mal llama- d o esposo; é l , q u e desde l u e g o p e n só en cas?rse c o n m i g o ; e l , q u e no t r a n s i g í a c o n n a d a q u e fuese i l e g a l ó i m p u r o , me a m e n a z a b a c o n a b a n d o n a r m e si*no nos c a s á b a m o s ! E r a s e u n h o m b r e e x c e p c i o n a l , un d e c h a d o d e h o n r a d e z , u n c a r á c t e r severo y n o b i l í s i m o , c u y a ú n i c a f a l t a en l a v i d a c o n s i s t í a en h a b e r m e querido d e m a s i a d o . . . V e r d a d es q u e í b a m o s á tener u n h i j o i l e g í t i m o ; pero tam- b i é n es cierto q u e n i p o r un solo instante h a b í a d e j a d o cómplice de e x i g i r m e el de m i d e s h o n r a q u e nos u n i é r a m o s ante D i o s . . . T e n g o l a se- Iu¿ KL 01 AVO guridad d e , q u e k¡ y o ]c d i c h o : 'fe he engañado: da: mi esposovive.,,, jado de mí, hubiese tío soy viu- se h a b r í a a l e - odiándome y maldi- c i é n d o m e . Inventé mil excusas, m i l sofismas, y á todo me r e s p o n d í a : i Sé mi esposa! Y o no q u e no quería, Ha serlo; c r e y ó y comenzó á odiar- m e . ¿ Q u é hacer? R e s i s t í , l l o r é , sup l i q u é ; pero é l , aun después de saber que teníamos un h i j o , me repitió que n o v o l v e r í a á verme hasta que le otorgase mi mano. A h o r a bien: mi mano estaba v i n c u l a d a a l a vida de un h o m b r e r u i n , y entre matarlo á é l ó l a u s a r l a d e s v e n t u r a de m i h i j o , l a d e l h e m b r e que a d o r a b a y la m í a p r o p i a , opte por arrancar su inútil y miserable v i d a al que era nuestro v e r d u g o . M a t é , pues, á m i m a r i d o . . . c r e y e n d o ejecutar u n acto de j u s t i c i a en el i i i m i n a l que me h a b í a e n g a ñ a d o i u l n m e m e n t e a l casarse c o n m i g o , y (¡castigo de D i o s l J ALARCOX me a b a n d o n ó m i a m a n t e . . . D e s p u é s liemos vuelto á encontrarnos... ¿ P a r a q u é , D i o s mío? ¡ A b ! ¡que y o m u e r a pron'.o! ¡Sí, q u e y o m u e r a p r o n t o ! Gabriela calló un momento, ahog a d a p o r el l l a n t o . Z a r c o h a b í a d e j a d o caer l a c a b e z a sobre las m a n o s , c u a l si m e d i t a s e ; pero y o v e í a q u e t e m b l a b a c o m o u n epiléctico. — ¡Señor juez! —repitió Gabriela con renovada energía —¡que yo muera p r o n t o ! Z a r c o h i z o u n a seña p a r a q u e se llevasen á l a a c u s a d a . G a b r i e l a se alejó c o n paso no sin d i r i g i r m e antes u n a firme, mirada espantosa, en q u e h a b í a más o r g u l l o que arrepentimiento. E 104 L CI.A\ < XVI La sentenola, E x c u s j referir l a f o r m i d a b l e lucha que se entabló en el c o r a z ó n de Z a r ­ c o , y que d u r ó hasta r l d í a en que v o l v i ó á fallar la can»». N o palabras c o n que llRI T O S d e r aquellos h o r r i b l e , tendría compren­ combates... S ó l o diré que el magistrado v e n c i ó al h o m b r e , y que J o a q u í n Z a r c o v o l v i ó á c o n d e n a r á muerte á G a b r i e l a Z a ­ llara. A l d í a siguiente luc r e m i t i d o el proceso en c o n s u l t a a l a A u d i e n c i a de S e v i l l a , y al p r o p i o tiempo Z a r c o se d e s p i d i ó de mí, d i r i é n d o m e estas palabras: ( ( A g u á r d a m e a c á hasta que yo v u e l v a . . . C u i d a de la infeliz, pero no l a visites, pues tu presencia la h u m i l l a r í a en v e * de c o n s o l a r l a . N o me preguntes a d ó n d e v o y , n i temas que cometa el feo delito de AI.AKCON s u i c i d a r m e . A d i ó s , y p e r d ó n a m e las a f l i c c i o n e s q u e te he c a u s a d o . » V e i n t e d í a s después l a A u d i e n c i a d e l t e r r i t o r i o c o n f i r m ó l n sentencia de muerte, G a b r i e l a Z a h a r a f u é puesta en capilla. XVII Último viaje. L l e g ó la mañana de la ejecución, sin que Z a r c o h u b i e s e r e g r e s a d o n i se t u v i e r a n n o t i c i a s de é l . U n inmenso gentío aguardaba á la p u e r t a d e l a c á r c e l l a s a l i d a d e l a sentenciada. Y o estaba entre l a m u l t i t u d , pues si b i e n h a b \ a a c a t a d o la voluntad de m i a m i g o , n o v i s i t a n d o á G a b r i e la en su prisión, creía de m i deber representar á Z a r c o en a q u e l supre- mo trance, a c o m p a ñ a n d o á su a n tigua a m a d a hasta el pie del c i - dalso. A l v e r l a aparecer, c o s t ó j i e t r a b a jo reconocerla. H a b í a enflaquecido hotriblemente, y apenas tenía fuerzas p a r a llevar á sus labios el C r u c i f i j o que besaba á c a d a m o m e n t o . — A q u í estoy, «eñora... ¿Puedo servir á usted de a l g o ? — l e p r e g u n t é c u a n d o pasó cero» de m í . faz sus marchitos ojos, y c u a n d o n i r h u b o C l a v ó en m i reconoci- do, exclamó: — ¡ O h ! ¡Graciasl ¡Gracias! ¡Qué consuelo tan g r a n d e me proporcio- na usted en m i ú l t i m a h o r a ! ¡Pa- dre!—añadió, volviéndose a su confesor— ¿ P u e d o h a b l a r al paso a l g u n a s palabras c o n este generoso amigo? — S í , h i j a m í a . , —le respondió el s a c e r d o t e — ; pero no deje usted de pensar en D i o s ., AI.ARCON G a b r i e l a me p r e g u n t ó e n t o n c e s : —¿Y él? — E s t á ausente. — ¡ H á g a l o D i o s m u y feliz! D í g a l e cuando le v e a , q u e me perdone, p a r a q u e me p e r d o n e D i o s . D í g a l e que todavía le amo.., aunque el a m a r l e es c a u s a de m i muerte... —Quiero ver á usted resig- nada... — ¡ L o e s t o y ! ¡ C u á n t o deseo l l e g a r á l a p r e s e n c i a de m i Eterno Padre! ¡ C u á n t o s s i g l o s pienso pasar l l o r a n d o á sus p i e s , h a s t a c o n s e g u i r q u e m e r e c o n o z c a c o m o h i j a s u y a y me perdone mis muchos pecados. L l e g a m o s al p i e de l a escalera fatal. A l l í fué p r e c i s o separarnos. U n a l á g r i m a , tal vez l a ú l t i m a que a u n q u e d a b a en a q u e l c o i a z ó n , h u m e d e c i ó los ojos de G a b r i e l a , m i e n tras q u e sus l a b i o s b a l b u c i e r o n esta frase: ioS r-fcLAVO — D í g a l e usted <jue m u e r o b e n d i ciéndole... E n a q u e l m o m e n t o sintióse v i v a algazara entre . I gentío.. , hasta que a l c a b o p e r c i l u r i o n s e c l a r a m e n t e las voces de - i Perdón, ifrrdón! Y por l a a n c h a c a l l e q u e a b r í a l a m Mcbedu/u- b re , v ióse a v a n z a r á un hombre á ca- b a l l o , c o n un papel en una m a n o y un pañuelo b l a n c o mi la otra... ¡Era Zarco!... —¡Perdón! ¡Perdón!—venía gri- tando también é l . E c h ó a l fin pie a tierra, y , a c o m pañado del jefe del cuadro, adelantóse h a c i a el p a t í b u l o . Gabriela, que había ya subido algunas gradas, se d e t u v o : miró i n - ALAKCÓN tensamente á su amante, y mur- muró: — ¡Bendito En seguida seas! perdió el conoci- miento. L e í d o el p e r d ó n , y l e g a l i z a d o a c t o , el sacerdote y Joaquín r r i e r o n á desatar las m a n o s de el cola indultada. P e r o t o d a p i e d a d era y a i n ú t i l . . . G a b r i e l a Z a h a r a estaba m u e r t a . XV11I Moraleja. Z a r c o es h o y u n o de los mejore» m a g i s t r a d o s de l a H a b a n a . Se h a c a s a d o , y puede conside- rarse f e l i z , p o r q u e l a tristeza no es IIO BL íU/»<i d e s v e n t u r a c u a n d o no se h a h e c h o á sabiendas d a ñ o á n a d i e . E l h i j o q u e a c a b a de darle su a m a n t í s i m a esposa, d i s i p a r á l a v a g a n u b e de m e l a n c o l í a que o b s c u r e c e á ratos l a frente de uii a m i g o . Gracias á l a galantería de doña P a u l i n a Contreras, viuda de A l a r c o n , p o d e m o s o f r e c e r h o y á los l e c tores d e esta B i b l i o t e c a u n a d e las hermosas n o v e l a s cortas d e l i n m o r t a l autor d e l Sombrero de tres EL picos. EDITOR. 75 cents.