Pedro - Biblioteca Virtual de Andalucía

Anuncio
XIX
Biblioteca
PEDRO
OE
EL
A.
LA
Mignon
DE
ACADEMIA
ALARCÓN
ESPAÑOLA
C L A V O
CAUSA CÉLEBRE
D i b u j o s ríe K . ( ' a r c e d o .
MADRID
B
ROUKÍGUEZ
SEKKA,
UIKECTOK
C a l l e d e la F l o r b a j a , g.
Ex-Libris
els gnoms
i rtrfriT* irfrfrffl*-
llibreria antiquària
c / . Avinyó, 18
tel. 93-302 14 19
08002
Barcelona
,étkhtt\i
nri'frflv..rfOrfrr>i..<tfAak.
щ
щз
RIIll.mTECA
MIGNON
EL
CLAVO
(Causa c e l e b r e , i
mvVÜXON
itlBLlOTE*
OBRAS
[.
PUBLIC A H A S
V i c e n t e M e d i n a — Jfires mur-
cíalos.— Segunda edición.
H.
A . P a l a c i o V a l . l e s . — /5»iV—
Segunda edición.
II[. C l a r í n . — £ a s dos cajas.
IV.
R i c a r d o W a g u . - r . — Jfistoria
de un músico en parís.
V.
G o n z ú l e z Serrwt.
VI.
—Siluetas.
J . Valera.—€l pájaro verte.
VII.
L u i s B o n a f M i x . — ¡lisas
y
lágrimas.
VIII. J . O . Picón,-Cuentes.
I X . R . Becerro de B e n g o a . —
£1 recién nacido
X . J . O . y Manilla
XI.
tremielga.
J o s é M . de P e r e d a . - para
ser buen arriero...
X I I . A l f u i i E O DjtiMtol - Una anécdota del segundo Jmperio.
XIII.
V . Blasco
Ibáñcz. — Xa
cencerrada.
XIV.
G . M a r t í n e , S i e r r a . — Jfl-
mas ausentes.
XV.
Knrique
Mméndez y Pe-
la sombra de
l a y o . —j f
u n
roble.
X V I . G . N n ñ e z . | r A r c e — Sancho Gil ,'novela f a n t . u t i c a l .
X V I I . B l a n c a de |., Ríos.—J/les
Vita palma.
XVIII.
A r t u r o U.-yes.—Quintos
andaluces
X I X . P e d r o A . de A l a r c ó n . — £ 1
clavo ^causa celebre)
E N
XX.
b ra das.
PKIÍSVA
M . Tolosj
l.Htour. —
Jforn-
В. H0DH10UK2
8KRHA,
Flor baja, 9.
DIBBOTOB
Irap.de A . M a r / o , Pozas,
PnmO Л.
D R
Al.ARCÓN.
EX
CLAVO
(CAUSA
CÉLEISRE)
PRÓLOGO
Felipe encendió un cigarro y h a b l ó d e esta m a n e r a :
FIN
DEL
PMJLOGO
I
El
número
i.
L o que más ardientemente desea
t o d o e l q u e p o n e el p i e en el estribo
de u n a d i l i g e n c i a p a r a e m p r e n d e r
u n l a r g o viaje«es q u e los c o m p a ñ e ros d e departamento
q u e le t o q u e n
en suerte sean d e a m e n a c o n v e r s a -
JO
EL CI-A\(>
ción y t e n g a n sus miamos gustos,
sus mismos v i c i o s , [ 0 4 t i
nenc'as,
buena
franqueza
educación
impertiy
una
que n o r a y e en familia-
ridad.
Porque,
c o m o y a lian d i c h o
demostrado Larra
y
Koi h , S o u l i é y
otros escritores de
costumbres, es
asunto m u y serio esa improvisada é
íntima reunión de dos .1 más perso
ñas, que nunca se han visto ni quizá han de v o l v e r á v e f
tierra, y destinadas,
3 e
sobre la
a¡n e m b a r g o ,
por un c a p r i c h o del aím, á
codear-
se dos ó tres d í a s , á i-l.norzar, c o mer y cenar j u n t o s , 6 dormir
encima d e otra, á manifestarse,
una
en
fin, r e c í p r o c a m e n t e , con ese a b a n d o no y confianza q u e nu c o n c e d e m o s
ni aun á Duestros nía yurés a m i g o s ,
esto es, con los hábituq y
flaquezas
de casa y d e f a m i l i a . *
A l abrir la portezurU, a c u d e n
tu-
mu'tuosos temores á la i m a g i n a c i ó n .
A LAUCÓN
Una
vieja con asma, un
'limador
de m a l t a b a c o , u n a fea q u e no tolere el h u m e d e l L u e n o . u n a
nodriza
que se m a r e e de ir en c a r r u a j e ,
an-
gelitos q u e l l o r e n y d e m á s , u n h o m
bre g r a v e q u e r o n q u e , u n a v e n e r a ble m a t r o n a q u e
medio,
asiento
y
un inglés que no hable
el
español ( s u p o n g o
h a b l á i s el i n g l é s ) ,
ocupe
q u e vosotros
no
tules s o n , e o t r e
otros, los tipos q u e teméis e n c o n t r a r .
A ' g u n a vez a c a r i c i á i s l a d u l c e esperanza de h a l l a r o s c o n u n a h e r n i o sa c o m p a ñ e r a de v i i j e ; p o r e j e m p l o ,
con u n a v i u d i t a de v e i n t e á t r e i n t a
años (y a u n d e t r e i n t a y sci.-), c o n
q u i e n s o b r e l l e v a r á m e d i a s las m o lestias d e l c a m i n o ; p e r o n o b i e n os
h a s o n r e í d o esta i d e a c u a n d o
apresuráis á d e s e c h a r l a
os
melancóli-
c a m e n t e , c o n s i J e t a n d o q u e tal v e n tura s e r í a d e m a s i a d a para u n s i m p l e
m o r t a l en e=te v a l l e de l á g r i m a s
despropósitos.
y
13
Con
üL
CLAN
tan a m a r g o s recelos p o n í a
y o el pie en el estribo ile la d i l i g e n cia
de G r a n a d a á M á l a g a , á
las
once menos cinco minutos de una
noche de otoño de 184 j,, noche o b s cura y tempestuosa, р и г más señasA l penetrar en el Í o c h e , con e l
t í l l e t e número г en e| bolsillo, mi
p i i m t r pensamiento
l,ié saludar á
aquel incógnito пиши,*
/ , que me
traía inquieto antes dr. serme c o n o cido.
E s de advertir que | ] tercer asiento de la berlina no estaba t o m a d o ,
según confesión del mayoral en jefe.
— ¡Buenas n o c h e s ! - dije, no bien
me senté, enfilando la voz h a c i a el
rincón en que suponía, ñ mi c o m p a ñero de j a u l a .
U n silencio tan profundo como la
obscuridad
buenas
reinante s i g u i ó á
mí*
noches.
— i D i a n t r e l — pen%»-.
¿sí será sor-
do..- ó sorda mi epic<%\ts раЬяАЯА
EL
*4
CLA i
Y alzando más la v i / , , repetí:
— ¡Buenas noches!
Igual silencio siguió á mi s e g u n d a salutación.
— ¿Si seró mudo?-=me
dije e n -
tonces.
A todo esto, la d i l i g e n c i a había
e c h a d o á andar,
di'no, á correr,
arrastrada por diez biiosos c a b a l l o s .
M i perplejidad subía d e punto.
¿Con quién iba? ¿Con un varón?
¿Con una hembra? ¿Con una vieja?
¿Con
una joven?—{Quién,
quién
era aquel silencioso numero i?
Y fuera quien fuese, .por q u é c a llaba? ¿ P o r q u é no rt=pondía á mi
saludo? ¿Estaría ebrii»? ¿Se habría
dormido? ¿Se habría muerto? ¿Sería
un ladrón?
E r a cosa de e n c e n i l n l u z . Pero y o
no fumaba entonces, y no tenia fósforos...
¿Qué hacer?
P o r aquí i b a e n mis reflexiones,
«5
ALARCOM
c u a i d o se me o c u r r i ó a p e l a r al s e n tido d e l t a c t o , pues q u e tan i n e f i c a ces eran
el d e U
v i s t a y el d e l
oido.
C o n más t i e n t o , p u e s , q u e e m p l e a
un
pobre
d i a b l o p a r a r o b a r n o s el
p a ñ u e l o e n la P u e r t a d e l S o l , e x t e n dí la m a n o d e r e c h a h a c i a a q u e l á n gu! ) del coche.
M i d o r a d o deseo era tropezar c o n
u n a f a l d a d e s e d a ó de l a n a , y a u n
de p e r c a l . . .
Avancé, pues...
¡Nada!
»
A v a n c é m á s ; e x t e n d í t o d o el b r a zo. ..
¡Nada!
A v a n c é de n u e v o ; p a l p é c o n e n
tera r e s o l u c i ó n e n u n l a d o , en o t r o ,
en los c u a t r o r i n c o n e s , d e b a j o de los
asientos, en las correas d e l t e c h o . . .
¡Nada..., nada!
E n este m o m e n t o b r i l l ó u n r e l á m pago (ya he d i c h o que había t e m
pestad),
y
á su
luí
sulfúrea v i . . .
¡que iba c o n i p ' e t a m e n t e solo!
Solté una c a r c a j a d ü ,
de
burlándome
mí m i s m o , y p r e c i s a m e n t e en
aquel
instante
se
drtuvo
la dili-
gencia.
E s t á b a m o s en el p i l m e r relevo.
Y a me
d i s p o n í a á preguntarle al
m a y o r a l p o r el v i a j e n , que
faltaba,
c u a n d o se abrió la in.rte7.uela, y á
l a l u z d e un farol que l l e v a b a el
z (gal v i . . . ¡ M e p a r e c i ó un sueño lo
que vi!
V i poner el pie en t\ estribo de la
berlina (¡de mi departamento!) á una
hermosísima mujer, j o v e n , e l e g a n t e ,
p í l i d a , sola, vestida dt. l u t o . . .
E r a el número
1, era
mi antes
( piceno c o m p a ñ e r o de viaje; era la
viuda
d e mis
esperanzas; era
la
l e a l i z a c i ó n d e l sueño .pie apenas había o s a d o c o n c e b i r ; e i
H
e
l non
plus
itltra
de mis ilusiones de v i a j e r o . . .
¡Era
ella!
Q u i e r o d e c i r , h a b í a d e ser ella
c o n e l tiempo.
II
Escaramuzas.
L u e g o que hube dado l a mano á
¡ 3 desconocida, para ayudarla á su
b i r , y q u e e l l a t o m ó asiento á m i
lado,
Jiuetias
murmurando
noches...
un
Gracias-..
q u e me l l e g ó a', c o
r a z ó n , o c u r i i ó s e m e esta i d e a tristísi
cna y d e s g a r r a d o r a :
— ¡ D e aquí á M á l a g a sólo h a y d i e z
y o c h o leguas! ¡Que no fuéramos á
ta p e n í n s u l a d e K a m t c h a l k a !
E n t r e tanto se cerró l a p o r t e z u e l a
y quedamos á obscuras.
E s t o s i g n i f i c a b a ¡no
verla!
Y o pedía relámpagos al cielo, com o el A l f o n s o M a n i ó de l a señora
A v e l l a n e d a cuando dice:
¡HorrlW« tempestad, r.iaudame un royo!
i8
BÍ
CÍA
I
P e r o ¡oh d o l o r ! la tot menta se re
t i r a b a y a h a c i a el M e d i o d í a . . .
Y no c í a lo peor M
VtrJa,
sino
que el aire severo y trixte de l a g e n til señora me h a b í a impuesto de tal
modo,
que no me atrevía á cosa
ninguna.
Sin e m b a r g o , pasado* a l g u n o s m i nutos le h i c e aquellas primeras preg u n t a s y observaciones
cajón
que
establecen p o c o á p o c o c i e r t a
inti-
m i d a d entre los v i a j e r o s :
— ¿ V a usted bien?
— ¿ S e d i r i g e usted á M á l a g a ? '
— ¿ L e h a g u s t a d o n usted la A l
hambra?
— ¿ V i e n e usted de ( l l a n a d a ?
— ¡Estala n o c h e h ú m e d a !
A lo q u e r e s p o n d i ó e l l a : .
— Gracias.
-Sí.
— N o , señor.
-¡Oh!
— ¡Pchis!
19
ALARCON
Seguramente, mi compañera
de
v i a j e tenía p o c a g a n a de c o n v e r s a ción.
Dcdiqttéme,
pues,
á
coordinar
mejores p r e g u n t a s , y v i e n d o q u e n o
se m e
ocurrían,
m e p u s e á refle-
xionar.
¿Por qué había subido
aquella
m u j e r e n e l p r i m e r r e l e v o d e tiro y
no d e s d e G r a n a d a ?
¿ P o r q u é i b a sola?
¿ E r a casada?
¿Era viuda?
¿Era...?
¿ Y s u tristeza? ¿Qttare
causa?
S i n ser i n d i s c r e t o n o p o d í a h a l l a r
la s o l u c i ó n d e estas c u e s t i o n e s , y l a
viajera me gustaba demasiado para
q u e y o c o r r i e s e el r i e s g o d e p a r e cerle u n hombre vulgar
dirigiéndo-
le n e c i a s p r e g u n t a s .
¡Cómo
deseaba
que
amane-
ciera 1
D e d í a se h a b l a c o n
justificada
20
l i b e r t a d . . . mientras que l a
conver-
s a c i ó n á obscuras tiene algo de t a c t o , v a d e r e c h a al b u l t o , es un abuso
de confianza.
La
desconocida
no
durmió
er>
t o d a l a n o c h e , s e g ú n d e d u j e de s u
i espiración
y de los i n s p i r o * q u e
l a n z a b a de vez en c u a n d o . . .
C r e o i n ú t i l d e c i r que y o t a m p o c o
p u d e c e g e r el sueño.
— ¿Está
pregunté
usted
i n d i s p u e s t a ? — le-
u n a de las vec?s q u e se
quejó.
—No,
señor; gracia»
Ruego
á
usted que se d u e i m a d e s c u i d a d o . — r e s p o n d i ó c o n seria « O i b i l i d a d .
— ¡Dormiime!—exclame.
L u e g o añadí:
— C r e í que p a d e c í a i n t e d .
— ¡ O h ! n o . . . , no
muró
blandamente,
padezco—murj rro
con
un
acento en q u e l l e g u é á percibir cierta a m a r g u r a .
E l resto de la n c c l i e no dio de s i
2 I
ALARCÓN
más q u e b r e v e s d i á l o g o s c o m o e l
anterior.
A m a n e c i ó al
fin...
¡Qué hermosa era!
P e r o ¡qué s e l l o de d o l o r sobre s u
f r e n t e ! ¡ Q u é l ú g u b r e o b s c u r i d a d en
sus b e l l o s o j o s !
s i ó n en t o d o
¡Qué trágica expresu semblante!
Algo
m u y triste h a b i a en el f o n d o de s n
alma.
Y,
s i n e m b a r g o , n o era u n a d e
a q u e l l a s m u j e r e s e x c e p c i o n a l e s , ex
travagantes,
de
corte
romántico,
que v i v e n f u e r a d e l m u n d o
devo-
r a n d o a l g ú n pesar ó r e p r e s e n t a n d o
alguna tragedia...
E r a una mujer
á la moda,
elegante m u j e r , de porte
una
distingui-
d o , c u y a m e n o r p a l a b r a d e j a b a tras,
l u c i r u n a de esas reinas de l a
con-
v e r s a c i ó n y d e l b u e n g u s t o q u e tienen p o r t r o n o u n a b u t a c a de su g a b i n e t e , u n a c a r r e t e l a en e l P r a d o ó
un p a l c o en l a O p e r a ; p e r o que c a -
EL
lian
futía
yo
CLA
de su t l t i n r r i t o , ó sea
f u e r a d e l c í r c u l o de sus iguales.
C o n la l l e g a d a del din se alegró
: Igo l a e n c a n i a d o r a
viniera, y ya
consistiese en que mi c i n i m s p e c c i ó n
de t o d a l a n o c h e y la
mi
fisonomía
le
¡.vedad d e
iatpilMSO
buena
i d e a de m i p e r s e n a , ya en que
siera recompensar al
hombre á
qui
quien
no h a b í a d e j a d o d o i m i i , fué el caso
q u e i n i c i ó á su vez la»
cuestiones
de o r d e n a n z a :
— ¿ D ó n d e v a usted?
— i V a á hacer b u e n d i a l
— ¡ Q u é hermoso
paltajt!
A lo q u e y o contesté más e x t e n samente que e l l a me
había
contes-
tado á m í .
A l m o r z a m o s en Colnuloar.
L o s viajeros d e l inttt ior y de l a
rotonda
eran
personan poco
tra-
tables.
M i c o m p a ñ e r a se r e d u j o á h a b l a r
conmigo.
AI.ARCÓN
23
E x c u s a d o es d e c i r q u e y o estuve
enteramente
que la atendí
consagrado
á ella
y
en l a mesa c o n . o á
una persona r e a l .
D e v u e l t a en e l c o c h e , nos tratábamos y a c o n a l g u n a c o n f i a n z a
E n l a mesa h a b í a m o s h a b l a d o d e
M a d r i d , y hablar bien de M a d r i d á
u n a m a d r i l e ñ a q u e se h a l l a lejos de
l a c o r t e , es la m e j o r d e las recomendaciones.
¡ P o r q u e n a d a es t a n s e d u c t o r c o mo M a d r i d perdido!
— ¡Ahora ó nunca,
Felipe!—me
d i j e entonces — . Q u e d a n ocho leg u a s . A b o r d e m o s l a cuestión a m o rosa...
III
Catástrofe.
¡Desventurado! N o bien dije una
palabra galante á la beldad,
conocí
q u e h a b í a puesto e l d e d o sobre u n a
herida...
EL
94
CLAVO
K n el m o m e n t o perdí todo l o q u e
h a b í a g a n a d o en su o j i i n i ó n .
A s i me lo d i j o u n a n . i í a d a indefin i b l e q u e cortó l a voz en mis l a b i o s .
— G r a c i a s , señor, gracias —me d i jo
l u e g o a l ver que c a m b i a b a
de
«jonversación.
— ¿ H e e n o j a d o á u s t e d , señora?
. — S í ; el a m o r me h o r n n i z a . ¡ Q u é
t r i s t e es inspirar lo que DO se siente!
¿ Q u é b a r i a y o para no a g r a d a r á
nadie?
— ¡Algo
es
menester que
usted
h a g a , si no se c o m p l a c e en el d a ñ o
ajeno!...—repuse m u y seriamente—.
I.a p r u e b a es q u e aquí me tiene pe
saroso de
haberla
conocido... ¡Ya
"que no f e l i z , por lo menos y o v i v í a
a y e r en p a z . . . y y a s o y d t s g r a c i a d o ,
puesto que l a amo á usted sin espelanza!
— I.e q u e d a á usted u n a satisfacción,
amigo
sonriendo.
m í o . , . — replicó
ella
25
ALARCÓ.M
—¿Cuál?
— Q u e si n o a c o j o su a m o r , n o es
por ser s u y o , s ' n o p o r q u e es a m o r ,
r u e d e u s t e d , p u e s , estar s e g u r o de
que ni h o y ,
ni mañana, ni nunca...
o b t e n d r á < tro h o m b r e l a c o r r e s p o n d e n c i a que le n i e g o . ¡ Y o no a m a r é
jamás á nadie!
— P e r o ¿ p o r q u é , señora?
— ¡ P o r q u e el c o r a z ó n n o
poique no puede,
quiere,
p o r q u e no
debe
l u e b a r m á s ! ¡ P o r q u e he a m a d o h a s ta el d e l i r i o . . . y he s d o
engañada!
E n fin, p o r q u e a b o r r e z c o el a m o r .
¡ M a g n í f i c o d i s c u r s o ! Y o no estaba
e n a m o r a d o de a q u e l l a m u j e r . I n s p i rábame curiosidad
distinguida
y
y deseo, p e r lo
p o r lo b e l l a ; p e r o d e
esto á u n a p a s i ó n h a b í a t o d a v í a m u cha distancia.
Así,
pues, al
« dolorosas y
dejó
la
escuchar
teiminantes
contienda
mi
aquellas
palabras,
corazón
de
h o m b r e y entró en e j e r c i c i o m i i m a
2<5
EL
CLAVO
g i n a c i ó n de artista. Q u i e r e esto dec i r que c o m e n c é á h a b l a r IÍ l a desc o n o c i d a un
lenguaje
filosófico
y
m o r a l del m e j o r g u s t o , con e l que
l o g r é c o n q u i s t a r su c o n f i a n z a , ó sea
q u e me dijese a l g u n a s o l í a s generalidades melancólicas
drl
género
Balzac.
A s i llegamos á M á l a g a ,
E r a el instante más opGiluno p a r a
saber el n o m b r e de a q u e l l a s i n g u l a r í s i m a señora.
A l d e s p e d i r m e de ella en la A d m i n i s t r a c i ó n , la d i j e c ó m o me llam a b a , la casa d o n d e i b a A parar y
mis señas en M a d r i d .
E l l a me contestó c o n un tono que
nunca olvidaré.
— D o y á usted m i l g r a c i is por las
amables atenciones q u e ln he
c i d o durante
mere
el v i a j e , y le s u p l i c o
q u e me dispense si le oculto m i n o m bre, en vez de darle uno U n g i d o , q u e
es c o n el que aparezco cu ]a
hoja.
^7
ALARCON
— ¡ A h ! — r e s p o n d í — ; ¡luego n u n c a
volveremos á vernos!
— ¡ N u n c a ! . . . L o c u a l n o debe pesarle.
D i c h o esto, l a j o v e n
sonrió
sin
alegría, tendiéndome una mano con
exquisita gracia, y murmuró:
— P i d a usted á D i o s por mí.
Y o estreché su m a n o , ^ l i n d a y d e licada,
y terminé con un
saludo
aquella escena, que empezaba á hacerme m u c h o d a ñ o .
E n esto l l e g ó u n e l e g a n t e
al p a r a d o r .
coche
EL
CLAVO
U n l a c a y o c o n l i b r e a negra avisó
á la desconocida.
Subió ella al carruaje,
saludóme
de nuevo y desapareció p . . l a P u e i r
l a del M a r .
D o s meses después v u l v í á e n couti arla.
Sepamos dónde.
IV
Otro
viaje.
A las dos d e l a tarde d e l i.° d e
N o v i e m b r e d e aquel misuin a ñ o , c a m i n a b a y o sobre u n m a l r o c í n d e
a l q u i l e r por e l arrecife q\ie c o n d u c e
á * * * , v i l l a importante y cabeza d e
p a r t i d o de l a p r o v i n c i a d e C ó r d o b a .
M i c r i a d o y e l equipaje i b a n en
otro r o c í n m u c h o peor.
Dirigíame
á * * * co>; objeto d e
arre ndar unas tierras
y ^-rmawecer
29
ALARCON
tres ó c u a t r o semanas en c a s a d e l
Juez
de p r i m e r a
instancia,
amigo mío, á quien
UniversiJad
de
íntimo
conocí
Granada
en l a
cuando
ambos estudiábamos J u r i s p r u d e n c i a
y donde simpatizamos,
estrecha a m i s t a d y
rables.
Después no
contrajimos
fuimos insepanos h a b í a m o s
vis to en siete años.
Según
iba aproximándome á la
p o b l a c i ó n , t é r m i n o de m i v i a j e , l'eg a b a más di.-tintamente á mis o í d o s
e l m e l a n c ó l i c o c l a m o r e o de m u c h a s
campanas que tocaban á muerto...
¡Maldita l a g r a c i a q u e me h i z o tan
lúgubre coincidencia...
S i n e m b a r g o , a q u e l doble n o t e n í a
n a d a de c a s u a l , y y o debí c o n t a r c o n
é l , en a t e n c i ó n á ser v í s p e r a d e l d í a
de d i f u n t o s .
Llegué,
con todo, m u y
de
mal
h u m o r á les brazos de m i a m i g o , q u e
me a g u a r d a b a en las a f u e r a s
pueblo.
del
El
advirtió
al
MMMMfei m i pre-
o c u p a c i ó n y después de los p r i m e r o s
saludos:
— ¿ Q u é t i e n e s ? - me d i j o ,
dándo-
me e l b r a z o , en tanto que sus c r i a d o s
y el m í o se a l e j a b a n c o n las c a b a l gaduras.
— H o m b r e , seré f i a i n o . . . — l e c o n e s t é — . N u n c a he mere, jdo, ni p i e n
so merecer, que m e eleven arcos de
t r i u n f o ; n u n c a he expeí ementado ese
i n m e n s o j ú b i l o que l l e n a r á el c o i a z ó n de u n g r a n d e h o m b r e en el momento que u n p u e b l o a l b o r o z a d o sale
á r e c i b i r l o , mientras que las c a m p a nas r e p i c a n á v u e l o ; p r o . . . .
— ¿ A d o n d e v a s á parar?
—Ala
s e g u n d a parte de m i dis-
curso. Y es: que si en cale p u e b l o no
he e x p e r i m e n t a d o los honores de l a
e n t r a d a t r i u n f a l , a c a b o de ser objeto de otros m u y p a r e c i d o s , a u n q u e
e n t e r a m e n t e opuestos
¡ C o n f i e s a , oh
j u e z de p a l o , que esos clamores f u -
3«
ALARCÓX
perales q u e s o l e m n i z a n m i
entrada
en * * * h u b i e r a n c o n t r i s t a d o a l h o m bre más j o v i a l d e l u n i v e r s o !
— ¡ B r a v o , F e l i p e ! — r e p l i c ó el j u e z ,
á quien l l a m a r e m o s J o a q u í n Z a r c o —
¡Vienes m u y á m i g u s t e ! E s a m e l a n colía
cuadra
perfectamente
á
mi
tristeza.
— ¡ T ú triste!... ¿De c u á n d o acá?
J o a q u í n se e n c o g i ó de
hombros,
y no sin t r a b a j o r e t u v o u n g e m i d o . . .
C u a n d o des a m i g o s q u e se q u i e ren de v e r d a d , v u e l v e n á verse después
de l a r g a
separación, parece
c o m o q u e r e s u c i t a n todas )¡is penas
que no han llorado juntos.
Y o me h i c e el d e s e n t e n d i d o
el momento
por
y h a b l é á Z a e . o de c o -
sas i n d i f e r e n t e s .
E n esto penetramos en su elegan •
te c a s a .
— ¡ D i a t i t r e , a m i g o m í o ! - no p u d e
menos
de
exclamar—¡Vives
muy
b i e n a l o j a d o ! . . . ¡ Q u é o r d e n , qué gusto
en t o d o !
¡Necio
de
mí!...
Ya
c a i g o . . . T e habrás c a s a d o . , .
— N o me he c a s a d o . . . — r e s p o n d i ó
el juez con l a voz un poci. turbada
— ¡ N o me h e casado ni me casaré
nunca!...
— Q u e no te has casado, lo c r e o ,
supuesto q u e no me l o has escrito...
¡ y l a c o s a v a l í a la p e n a d r
s e
t a d a ! P e r o eso de que no
te
r concasa-
rás n u n c a , no me parece tan f á c i l ,
ni tan c r e í b l e .
— P u e s te lo j u r o — r e p l i i , ' ,
solemnemente.
Zatco
33
AURCÓN
— ¡ Q u é rara metamorfosis!—repus e y o — . T ú , tan p a r t i d a r i o
siempre
d e l séptimo s a c r a m e n t o ; tú, q u e h a c e
dos a ñ o s me e s c r i b í a s a c o n s e j á n d o me que me c a s a r a , ¡salir a h o r a c o n
e s a n o v e d a d ! . . . A m i g o m í o , á ti
te
ha s u c e d i d o a l g o , y a l g o m u y p e noso!
— 'A
{
mí: — dijo
Zarco
estreme-
ciéndose.
— ¡ A ti!—proseguí
y o — ¡ Y vas á
oontármeld! T ú vives aquí solo, enc e r r a d o en l a g r a v e
circunspección
q u e e x i g e t u d e s t i n o , sin u n
amigo
a q u i e n r e f e r i r tus d e b i l i d a d e s
de
mortal... Pues bien; cuéntamelo todo
y veamos si p u e d o servirte d e a l g o .
E l j u e z m e estrechó las m a n o s ,
diciendo:
— S í . . . , sí... ¡ L o s a b r á s todo, a m i g r m í o ! ¡Soy muy
desventurado!
L u e g o se serenó un p o c o y a ñ a d i ó
Secamente:
— V í s t e t e . H o y v a t o d o el p u e b l o
34
EL
CLAVO
á visitar el c e m e n t e r i o , y p a r e c e r í a
m a l que y o f a l l a s e . V e n d r á s c o n ­
m i g o . L a tarde está bueuu y te c o n ­
v i e n e a n d a r á p i e , p a r a descansar
del trote del r o c í n . E l cementerio se
h a l l a s i t u a d o en m e d i o de u n her­
moso c a m p o , y no te d i s g u s t a r á e l
paseo. P o r el c a m i n o te contaré l a
h i s t o r i a que h a a c i b a r a d o m i exis­
t e n c i a , y verás si tengo ó no tengo
m o t i v o s p a r a renegar de !ns m u j e r e s .
U n a h o r a después eliminábamos
Z a r c o y y o en «dirección ul c e m e n ­
terio.
M i pobre a m i g o me h u i d o de esta
manera:
Al.ARCÓN
35
V
Memorias
de un juez
mera
de
pri-
instancia.
I
H a c e d o s a ñ o s q u e , estando d e
Promotor
fiscal
en
obtuve l i -
c e n c i a p a r a p a s a r u n mes en S e v i l l a .
E n la f o n d a en que me h o s p e d é v i
vía
hacía
a l g u n a s semanas
cierta
elegante y h e r m o s í s i m a j o v e n , q u e
pasaba p o r v i u d a , c u y a p r o c e d e n c i a ,
asi c o m o e l o b j e t o q u e l a r e t e n í a e n
S e v i l l a , eran u n m i s t e r i o
para los
demás h u é s p e d e s .
S u s o l e d a d , s u l u j o , s u falta d e
relaciones y e l aire d e tristeza q u e
l a e n v o l v í a d a b a n pie á m i l c o n j e t u ras; todo l o c u a l , u n i d o á s u i n c o m parable b e l l e z a y á l a i n s p i r a c i ó n y
gusto c o n q u e t o c a b a el p i a n o y c a n taba, n o t a r d ó e n despertar e n m i
a Ima una ta vencibi¡ \ftf&vas&\Ó&
W
cia aquella mujer.
Sus h a b i t a c i o n e s rutaban
exacta-
mente e n c i m a de las m í a s ; de m o d o
que l a o í a cantar y tocar, ir y venir
y hasta c o n o c í a c u a n d o se a c o s t a b a ,
c u á n d o se l e v a n t a b a y c u á n d o p a saba l a n o c h e en v e l a , c o s a m u y
frecuente. A u n q u e en l u g a r de comer en l a mesa r e d o n d a se h a c í a
servir en su c u a r t o , y no i b a n u n c a
a l teatro, t u v e ocasión de s a l u d a r l a
v a r i a s v e c e s , o í a en la escalera, ota
en a l g u n a t i e n d a , Ota de b a l c ó n á
b a l c ó n , y a l p o c o tiempo los dos estábamos seguros del placer c o n q u e
nos v e í a m o s .
T ú lo sabes. Y o e u i g r a v e , a u n q u e no triste, y esta c i r c u n s p e c c i ó n
m í a c u a d r a b a perfei lamente á l a ret r a í d a existencia de a q u e l l a m u j e r ;
pues n i n u n c a l a d i r i g í l a p a l a b r a ,
n i p r o c u r é visitarla en su c u a r t o , n i
la perseguí c o n enojosa
curiosidad
5*
EL
CLAV
c o m o otros habitantes
de la f o n d a .
E s t e respeto á su m e l a n c o l í a debió
de h a l a g a r su o r g u l l o .lo paciente;
d í g o l o , porque no tardó p
mirarme
n
c o n c i e r t a d e f e r e n c i a , m a l si y a nos
h u b i é s e m o s revelado el uno a l otro.
Q u i n c e días h a b í a n
transcurrido
de esta m a n e r a , c u a n d o
la
fatali­
d a d . . . , n a d a más que la f a t a l i d a d . . . ,
me i n t r o d u j o u n a n o c h e en el cuarto
de l a d e s c o n o c i d a .
C o m o nuestras h a b í t , , - ; n e s o c u ­
0
p a b a n i d é n t i c a situación en el e d i ­
ficio,
salvo el estar en pisos d i f e r e n ­
tes, eran sus entradas i g u a l e s . D i c h a
n o c h e , pues, a l v o h e i
subí d i s t i a i d o
del teatro,
más e s c a l d a s de las
q u e d e b í a , y abrí l a puerta de su
cuarto, c r e y e n d o que e i „ ] del m í o .
a
L a h e r m o s a estaba l e y e n d o , y se
sobresaltó a l vern.e. V o me a t u r d í
de tal me d o , que apeí , | p u d e dis­
c u l p a r m e ; pero mi misma
turbación
y l a p r i s a c e n que intenté i r m e , l a
39
AI.ARCON
convencieron
vocación
de q u e a q u e l l a e q u i ­
n o e r a u n a farsa.
vome, pues, con exquisita
d a d « p a r a demostrarme—dijo
creía
Retú­
a-nabili— que
en mi buena fe y gite no
ba incomodada
esta­
conmigo»,
acabando
p o r s u p l i c a r m e q u e me
equivocara
otra
vez deliberadamente;
p o d í a tolerar
pues no
que una
p e r s o n a de
mis c o n d i c i o n e s de c a r á c t e r pasase
las n o c h e s
en e l b a l c ó n
c a n t a r (como
ella me
c u a n d o su pobre
raría
había
habilidad
coa que yo le prestase
cióu más de
oyéndola
visto),
se hon­
aten •
cerca.
A pesar de t o d o , creí d e m i d e b e r
n o t o m a r asiento e n a q u e l l a n o c h e ,
y salí.
P a s a r o n tres d í a s , d u r a n t e los c u a ­
les t a m p o c o m e atreví á a p r o v e c h a r
el a m a b l e o f r e c i m i e n t o
de l a b e l l a
c a n t o r a , a u n á r i e s g o de p a s a r p o r
descortés á sus ojos. | Y e r a q u e e s ­
taba p e r d i d a m e n t e
enamorado
de
4"
KL
CLAV
•el'a; era que c o n o c í a que en
unos
amores con a q u e l l a m u j e r no p o d í a
h a b e r t é r m i n o m e d i o , sino d e l i r i o
•de d o l o r ó d e l i r i o de v e n t u r a ;
q u e le t e m í a , en fin, á l a
era
atmósfera
de tristeza que la r o d e a b a !
S i n e m b a r g o , después) de aquellos
t r e s d í a s subí al s e g u n d o .
P e r m a n e c í allí t o d a l a v e l a d a ; la
j o v e n me d i j o l l a m a i a e Blanca,
y
ser m a d r i l e ñ a y v i u d a ; tocó el p i a n o ,
•cantó, h í z o m e mil preguntas a c e r c a
d e m i persona, p r o f e s i ó n , estado, fam i l i a , etc., y todas su» p a l a h i a s y obs e r v a c i o n e s me c o m p l a c i e r o n y enaj e n a r o n . . . M i a l m a fue, desde a q u e l l a
n o c h e e s c l a v a de l a |\|)ra,
A l a n o c h e siguiente v o ' v i , y á l a
o t r a n o c h e ta.;ibién, y después todas
las n o c h e s y todos los d í a s .
N o s a m á b a m o s y n¡ u n a p a l a b r a
d e a m o r nos h a b í a m o s d i c h o .
P e r o , h a b l a n d o del amor, h a b í a l e
y o e n c a r e c i d o varias veces l a i m -
ALAKCÓN
41
p o r t a n c i a q u e d a b a á este s e n t i m i e n to, l a v e h e m e n c i a de m i s i d e a s
y
p a s i o n e s , y t o d o lo q u e n e c e s i t a b a
m i c o r a z ó n p a r a ser f e l i z .
E l l a , p o r su parte, m e h a b í a m a nifestado
que pensaba del
mismo
modo.
—Yo—dijo
u n a n o c h e — m e casé
sin amor á m i m a r i d o . P o c o tiempo
después... l o o d i a b a . H o y h a
muer-
t o . ¡ S ó l o D i o s sabe c u á n t o h e s u f r i d o ! Y o c o m p r e n d o el a m o r
de esta
suerte: es l a g l o r i a , ó es e l
infierno.
¡ Y para mí, hasta ahora, siempre ha
sido el infierno!
A q u e l l a n o c h e no d o r m í .
L a pasé a n a l i z a n d o las ú l t i m a s p a labras d e B l a n c a .
¡Qué superstición la m í a ! A q u e l l a
m u j e r me d a b a m i e d o . ¿ L l e g a r í a m o s
á ser, y o sugloria
y ella mi
infierno*
E n t r e tanto e x p i r a b a e l mes de l i cencia.
P o d í a p e d i r otro p r e t e x t a n d o
una
El.
42
c I .N
e n f e r m e d a d . . . P e r o , .'debía hacerlo?
Consulté á Blanca,
— ¿ P o r qué me lo p r e g u n t a
ti mi}
usted
- repuso ella c o g i é n d o m e u n a
mano.
—Más
claro,
Blanca...—respon-
d í — . Y o l a a m o á Usted .. ¿ H a g o
m a l en amarla?
— ¡ N o ! — respondió B l a n c a p a l i d e ciendo.
Y sus ojos negros d e j a r o n escapar
dos torrentes de lúa y de v o l u p t u o sidad.
u
P e d i , p u e s , dos meses de l i c e n c i a y me los c o n c c l i e r o n . . . gracias
á ti.
¡ N u n c a me
hubieras
hecho
aquel favor!
M i s relaciones c o n B l a n c a no fueron a m o r ; fueron o l i r i o , l o c u r a , f a natismo.
ALAKCÓN
43
L e j o s de atemperarse m i
frenesí
con la posesión de aquella m u j e r
extraordinaria,
se e x a c e r b ó más
y
más: c a d a dia que pasaba descubría
y o n u e v a s a f i n i d a d e s entre nosotros,
n u e v o s tesoros de v e n t u r a , n u e v o s
m a n a n t i a l e s de f e l i c i d a d .
P e r o e n m i a l m a , c o m o en la s u y a ,
brotaban al propio tiempo
misterio-
sos temores.
¡ T e m í a m o s p e r d e r n o s ! . . . E s t a era
la f ó r m u l a de n u e s t r a i n q u i e t u d .
L o s amores v u l g a r e s n e c e s i t a n el
m i e d o p a t a a l i m e n t a r s e , p a r a no decaer. P o r eso se h a d i c h o q u e t o d a
r e l a c i ó n i l e g í t i m a es más v e h e m e n t e
que el m a t r i m o n i o .
P e r o un
amcr
como el rlutstro hallaba recónditos
pesares en s u p r e c a r i o p o r v e n i r , en
su i n s t a b i l i d a d , en s u c a r e n c i a d e
lazos indisolubles.
B l a n c a me d e c i a :
— N u n c a espere*ser a m a d a p o r u n
hombre como tú; y, después de-ti,
EL
44
no veo a m o r ni d i c h a posibles p a r a
m i c o r a z ó n . J o a q u i n , un a m o r c o m o
el t u y o era l a n e c e s i d a d de m i v i d a :
m o r í a y a s i n é l ; sin él m o r i r í a m a ñana... Dime
que n u n c a me
olvi-
darás.
— ¡ C a s é m o n o s , B l a n c a ! — respondía yo.
Y B l a n c a inclinaba la cabeza con
angustia.
— ¡Sí, casémonos' -volvía
yo
á
decir, sin ccmpici.dej aquella m u d a
desesperación.
— ¡Cuánto
me
aínas!—replicaba
e l l a — . O t r o h e m b r a en tu l u g a r rec h a z a r í a esa i d e a si y
0
se l a p r o p u -
siese. T ú , por el c o n t r a r i o . . .
— Y o , B l a n c a , esn.y o r g u l l o s o d e
t i ; quiero
ostentarte, á los ojos d e l
m u n d o ; quiero perder toda zozobra
a c e r c a d e l t i e m p o que v e n d r á ; quier o saber que eres m í a para siempre.
A d e m á s , tú conocen mj carácter, sab i s que n u n c a t r a n s i j o en materias
4^
ALARCÓN
de h o n r a . . . P u e s b i e n ; l a s o c i e d a d
en q u e v i v i m o s l l a m a crimen
á nues-
tra d i c h a . . . ¿ P o r q u é n o h e m o s
de
redimirnos al pie del aliar? | T e quiero p u r a , te q u i e r o
noble,
te
quiero
i-anta! ¡ T e a m a r é e n t o n c e s más q u e
hoyl ¡Acepta mi
mano!
— ¡ N o puedo!—respondía aquella
mujer
incomprensible.
Y este d e b a t e se r e p r o d u j o m i l veces.
U n d í a que y o peroré largo rato
contra el adulterio
inmoralidad,
y
contra
B l a n c a se
extraordinariamente;
toda
conmovió
lloró, me
dio
las g r a c i a s , y r e p i t i ó lo de c o s t u m b r e :
— ¡Cuánto me amas! ¡Qué bueno,
q u é g r a n d e , q u é n o b l e eres!
A todo e s t a e x p i r a b a l a p r ó r r o g a
de m i l i c e n c i a .
É r a m e necesario volver á m i dest i n o , y así se l o a n u n c i é á B l a n c a .
— ¡Separarnos!—giiió con infinita
angustia.
jó
RL CLA
1 (
1
— ¡ T ú lo has q u e r i d o —contesté.
— ¡ E s o es i m p o s i b l e ! . , , Y o te i d o latro, J o a q u í n .
— B l a n c a , y o te adcvfft»
— A b a n d o n a tu caricia... Y o soy
rica... ¡Viviremos juntos!...—exclam ó , t a p á n d o m e \ a b o ' >\ ¡ja q u e n o
replicara.
L a besa l a mano y
i*s' ¡ondi:
r
— P e m i esposa aceptat ia esa oferta, h a c i e n d o todavía u n sacrificio...
P e r o de t i . . .
— ¡ D e m í ! — r e s p o n d i ó llorando— .
¡ U e l a m a d r e de tu hijo)
— ¿ Q u i é n ? ¡ T ú ! ¡Blaqtsa!...
— Sí...
soy
*é
D i o s a c a b a de d e c i r m e que
madre...
por
primeta
vez! ¡ T ú has c o m p l e t a d o
¡Madre
mi vida,
J o a q u í n ; y , no b i e n f l U t O l a f r u i c i ó n
de
esta b i e n a v e n l u i a u . a
absoluta,
quieres desgajar el árbol de m i d i c h a .
¡ M e das un
h i j o , y me
abandonas
tú!...
— ¡Sé m i esposa, B l a n c a ! . — f u é m i
ALARCOM
47
única contestación—. Labremos
la
f e l i c i d a 1 de ese á n g e l q u e l l a m a á
las puertas de l a v i d a .
Blanca permaneció mucho tiempo
silenciosa.
L u e g o levantó la cabeza con una
tranquilidad indefinible, y murmuró:
— S e r é tu e s p o s a .
— ¡Gracias! ¡Gracias, Blanca mía!
— E s c u c h a — d i j o al p o c o
rato—,
no q u i e r o que a b a n Iones tu c a r r e r a . . .
— ¡ A h ! ¡Mujer sublime!
— V e t e á tu J u z g a d o . . . ¿ C u á n t o
t i e m p o tardarás en a r r e g l a r a l l í tus
asuntos, s o l i c i t a r d e l G o b i e r n o m á s
licencia y volver á Sevilla.
5
— U n mes.
—Un
mes...—repuso
Blanca-,
¡ l í i e n ! A q u í te espero. V u e l v e d e n tro de u n mes, y s e i é tu esposa. H o y
s o m o s 15 d e A b r i l . . . ¡ E l 15 de M a y o
sin falta!
— S i n falta.
— ¿ M e lo juras?
EL
CLAVO
— T e lo j u r o .
— ¡ A ú n otra vez!—repíi Blanca.
— Te lo
juro.
— ¿ M e amas?
— C o n toda mi v i d a .
— P u e s vete y ¡ v u e l v e ! A d i ó s . . .
D i j o y me s u p l i c ó que 1« d e j a r a y
q u e partiese sin p e r d e r m o m e n t o .
D e s p e d í m e de e l l a , y partí á * * *
aquel mismo d í a .
9
III
Llegué a ***.
P r e p a r é m i casa p a r a r e c i b i r á m i
e s p o s a ; s o l i c i t é y o b t u v e , como s a ­
bes, otro mes d e l i c e n c i a , y a r r e g l é
t o d o s m i s a s u n t o s c o n tal e f i c a c i a ,
q u e a l c a b o de q u i n c e d í a s m e v i en
l i b e r t a d de v o l v e r á S e v i l l a .
Debo
advertirte,
que
durante
a q u e l m e d i o mes n o r e c i b í n i u n a
s o l a c a r t a de B l a n c a , á pesar de h a ­
berle y o escrito seis. E s t a c i r c u n s ­
tancia me tenía vivamente
riado. Así
contra­
fué q u e , a u n q u e
sólo
había transcurrido la mitad del p.a7.0 que m i a m a d a me c o n c e d i e r a , salí
p a r a S e v i l l a , a d o n d e l l t g u é e l d í a 30
de Abril.
Inmediatamente
me dirigí á
la
f o n d a q u e h a b í a s i d o n i d o de n u e s ­
tros a m o r t s .
Blanca había
desaparecido
dos
50
EL
CLAVO
d í a s después de m i p a r l u l a ^ s i n dejar
r a z ó n d e l p u n t o á que se e n c a m i naba.
¡Imagínate
e l dolor
de m i
des-
1
e n g a ñ o ¡ N o e s c r i b i r m e еще se mar­
c h a b a ! ¡ M a r c h a r s e sin dejar
dicho
a d o n d e se d i r i g í a ! ¡ H a c e r m e p e r d e r
c o m p l e t a m e n t e su rastro! ¡ E v a d i r s e ,
en fin, c o m o u n a c r i m i n a l c u y o delito se h a d e s c u b i e r t o !
N i por u n instante me o c u r r i ó perm a n e c e r en S e v i l l a haata el 15 de
M a y o a g u a r d a n d o á ver |j regresaba
l i l a n c a . . . La v i o l e n c i a d
e
mi dolor
y de m i i n d i g n a c i ó n , y el b o c h o r n o
que sentía p o r h a b e r a s p i r a d o á l a
m a n o de semejante a v e n t u r e r a ,
no
d e j a b a n l u g a r á n i n g u n a esperanza,
á n i n g u n a i l u s i ó n , á n i n g ú n consuel o . Lo c o n t r a r i o h u b i e r a sido ofender m i p r o p i a c o n c i e n c i a , que
ya
v e í a en B l a n c a el ser odioso y rep u g n a n t e que e l a m o r í, e l deseo
h a b í a n d i s f r a z a d o hasta entonces...
ALARCÓN
|Indudablemente
era u n a m u j e r l i -
viana é hipócrita
q u e me a m ó
sen-
sualmente, pero que, previendo
la
habitual m u d a n z a de su caprichoso
c o r a z ó n , no p e n s ó n u n c a en q u e n o s
casáramos! H o s t i g a d a , a l fin, p o r m i
amor y mi honradez, h a b í a ejecutad o u n a torpe c o m e d i a á fin d e escaparse i m p u n e m e n t e . ¡ Y e n c u a n t o
á aquel h i j o a n u n c i a d o
júbilo, tampoco me
con
tanto
cabía ya
duda
de que era o t r a ficción, otro e n g a ñ o ,
otra s a n g r i e n t a b u r l a ! . . . A p e n a s se
comprendía semejante
perversidad
en u n a c r i a t u r a tan b e l l a y tan in teligente.
T r e s d í a s n a d a más estuve e n S e villa, y el 4 de M a y o me marche á
l a corte, r e n u n c i a n d o á m i
destino,
p a r a ver si m i
bullicio
f a m i l i a y el
d e l m u n d o me h a c í a n o l v i d a r á a q u e lla mujer, que sucesivamente h a b í a
s i d o p a r a m í l a gloria
y el
i ' o r ú l t i m o , h a c e c o s a de
infierno.
quince
¡2
E L CLAVO
meses, q u e tuve que acr ptar e l J u z g a d o d e este otro p u e b l o ,
donde,
c o m o has v i s t o , n o v i v o m u y c o n tento q u e d i g a m o s ; siendo l o p e o r
de todo q u e , en m e d i o de mi aborrec i m i e n t o á B l a n c a , detesto
mucho
más á las d e m á s mujeres, por la senc i l l a r a z ó n de que no son ella.
,
¿ T e c o n v e n c e s ahora «le que m i n e a n egaré á casarme?
VI
El
cuerpo
del
tielito.
P o c o s s e g u n d o s después de t e r m i nar mi a m i g o Z a r c o U relación d e
sus amores, l l e g a m o s al cementerio.
E l cementerio de * * * no es otra c o sa que u n
campo yermo y solitario,
s e m b r a d o d e cruces t|
r o d e a d o p o r u n a tapia
c
madera, y
N i lápidas,
n i sepulcros t u r b a n l a m o n o t o n í a d e
a q u e l l a m a n s i ó n . A l l í descansan e n
l.i fría tierra pobres y iu;os, g r a n d e s
ALARCÓN
J3
y p l e b e y o s , n i v e l a d o s por la m u e r t e .
E n estos p o b r e s c e m e n t e r i o s , q u e
tanto a b u n d a n
en E s p a ñ a , y
que
son a c a s o los m á s p o é t i c o s y los m á s
propios de sus moradores,
sucede
con f r e c u e n c i a q u e , para sepultar u n
c u e r p o , es menester e x h u m a r o t r o ,
ó, m e j o r d i c h o , q u e c a d a d o s añosse e c h a u n a n u e v a c a p a d e
muertos
sobre la tierra. Consiste esto en la.
p e q u e n e z d e l r e c i n t o , y d a por
re-
sultado q u e , a l r e d e d o r d e c a d a nuev a zanja, h a y
mil b l a n c o s despojos.
LL
34
CLAVO
q u e d e t i e m p o en t i e m p o i c o n d u -
0sarz'c> c/!///ú/z.
c i d o s al
Y o h e visto más de una vez estos
osarios... ¡ Y en v e r d a d q u r merecen
ser vistos! F i g u r a o s , en un
del campo
pirámide
rincón
santo, u n a especie d e
d e huesos, u n a c o l i n a d e
m u l t i f o r m e marfil, u n c e n o de c r á neos,
fémures,
canillas,
húmeros,
c l a v í c u l a s rotas, c o l u m n a s espinales
d e s g r a n a d a s , dientes sembrados a c á
y a l l á , costillas q u e fueron a r m a d u ras d e corazones, dedos d i s e m i n a dos... y t o d o ello seco, frío, m u e r t o ,
á r i d o . . . ¡ F i g u r a o s , figuraos a q u e l h o rror!
Y , ¡qué contactos! Les e n e m i g o s ,
los rivales, los esposos, loa padres y
sus h i j o s están allí, n o sólo j u n t o s ,
sino revueltos, m e z c l a d o s p o r p e d a zos, c o m o t r i l l a d a mies, . orno
paja. Y
¡qué
desapacible
rota
ruido,
c u a n d o u n cráneo c h o c a . .,n o t r o , ó
c u a n d o b a j a r o d a n d o desite l a cum-'
55
ALARCÓN
bre por a q u e l l a s h u e c a s astillas d e
a n t i g u o s h o m b r e s ! Y ¡qué risa tan
insultante tienen las c a l a v e r a s !
P e r o v o l v a m o s á nuestra historia.
Andábamos Joaquín y y o
dando
s a c r i l e g a m e n t e c o n el pie á t a n t o s
restos
inanimados,
o í a pensando
en el d í a q u e otros pies hollarían
nuestros d e s p o j o s , ora a t r i b u y e n d o
á c a d a h u e s o una historia; p r o c u r a n d o h a l l a r e l s e c r e t o d e la v i d a en
aquellos cráneos, donde acaso moró
el g e n i o ó b r a m ó la p a s i ó n , y y a v a -
EL
CLAVO
•tíos c o m o c e l d a de d i f u n t o
fraile,
•ó a d i v i n a n d o otras veces (por l a c o n figuración,
por la d u r e z a y por l a
d e n t a d u r a ) si tal calavera pertene-ció á u n a m u j e r , á su n i ñ o , ó á u n
anciano,
cuando
las miradas
del
j u e z q u e d a r o n fijas en uno de aquellos g l o b o s de marfil...
— ¿ Q u é es esto.'—exclamó, retroce-diendo un p o c o — , ¿Qué es esto, a m i -
go mío? ¿No es un clavo?
Y así h a b l a n d o , d a b a vueltas c o n
e l bastón á un cráneo, bastante fresco t o d a v í a , que c o n s e r v a b a a l g u n o s
espesos mechone» de pelo n e g r o .
M i r é y quedé tan asombrado c o m o
m i a m i g o . . . ¡ A q u e l l a c a l a v e r a estaba
a t r a v e s a d a por un c l a v o de h i e r r o ! . . .
L a c h a t a c a b e / a de este c l a v o asom a b a por l a parte superior d e l hueso
c o r o n a l , mientras q u e l a p u n t a salía
p o r el q u e fue cielo de l a b o c a .
¿ Q u é p o d í a significar aquello?
D e l a extrañe?» pasamos á las c o n -
57
ALARCÓN
conjeturas
y
de las c o n j e t u r a s
al
horror.
—¡Reconozco la P r o v i d e n c i a l - e x clamó
finalmente
Zarco—
¡ H e aquí
u n espantoso c t i m e n q u e i b a á q u e d a r i m p u n e y q u e se d e l a t a p o r sí
mismo á la j u s t i c i a ! ¡ C u m p l i r é
con
mi
que
deberi
tanto m á s , c u a n t o
p a r e c e q u e el m i s m o D i o s m e lo ord e n a d i r e c t a m e n t e a l p o n e r ante m i s
ojos l a t a l a d r a d a c a b e z a de l a v í c tima! ¡ A h ! S í . . . ¡Juro no descansar
hasta q u e el a u t o r de este h o r r i b l e
d e l i t o e x p í e su m a l d a d en el c a d a l s o !
5«
VII
Primeras
dilig<cias.
M i a m i g o Z a r c o erin
modele
•de j u e c e s .
Recto,
¡nfatigabh,
.w.waAti ,\.a.iv
to c o m o o b l i g a d o , á i a administrac i ó n d e j u s t i c i a , vio en aquel asunto
u n c a m p o vastísimo en ipie e m p l e a r
toda s u i n t e l i g e n c i a , t . . d
0
su celo,
t o d o su fanatismo ( p e r d o n a d l a pa1
labra) por e c u m p l i m i e n t o de l a l e y .
I n m e d i a t a m e n t e h i z o buscar á u n
e s c r i b a n o y dio p r i n e j p i o a l proceso.
Después de extendido
testimonio
de a q u e l h a l l a z g o , llamó a l enterrador.
E l l ú g u b r e personajo se presentó
ante l a l e y , p á l i d o y tembloroso.
¡A. l a v e r d a d , entre a q u e l l o s d e s
hombres cualquiera e
e c e
n a tendría
59
ALARCON
q u e ser h o r r i b l e !
R e c u e r d o literal-
m e n t e su d i á l o g o :
El juez.
— ¿ D e q u i é n p u e d e ser esta
calavera?
la ha en-
l'.l sepulturero.—¿Dónde
c o n t r a d o v u e s t r a señoría?
El juez.—En
El
este m i s m o s i t i o .
sepulturero.—Pues
entonces
pertenece á u n c a d á v e r q u e , p o r estar y a algo pasado,
desenterré a y e r
para s e p u l t a r á una vieja q u e
murió
anteanoche.
El juez.—¡Y
por qué e x h u m ó us-
ted ese c a d á v e r y n o o t r o más a n tiguo?
El sepulturero.—Ya
l o he
dicho
á vuestra s e ñ o r í a ; para p o n e r á l a
v i e j a en s u l u g a r . ¡ E l A y u n t a m i e n t o
no q u i e r e c o n v e n c e r s e q u e es m u y
c h i c o este c e m e n t e r i o
para
tanta
gente c o m o se m u e r e a h o r a ! ¡ A s í es
que no se d e j a á los muertos secarse
en l a t i e r r a , y tengo q u e t r a s l a d a r l o s
m e d i o v i v o s a l osario c o m ú n !
6o
podrá ~^ío«%t <ie
£¿/uez.—¿Y
q u i é n es el cadáver á que coi respond e esta cabeza?
e m u y fácil,
El sepulturero.—No
señor.
El juez.—Sin
e m b a r g o , ¡ello h a
de ser! C o n q u e piénselo usted despacio.
El
sepulturero.—
Encuentro
un
m e d i o de saberlo...
El juez.—
Dígalo usted.
El sepulturero.—La
taja de aquel
muerto se h a l l a b a e n regular estado
c u a n d o l a saqué de la tierra, y me
la llevé á m i h a b i t a c i ó n
para apro-
v e c h a r las tablas de la tapa. A c a s o
conserve a l g u n a señal, c o m o i n i c i a les, c o m o g a l o n e s , ó c u a l q u i e r a otra
de esas cosas q u e se c.=t¡lan a h o r a
p a r a a d o r n a r los a t a ú d e s ,
El juez.—Veamos esas tablas.
E n tanto que el sepulturero
traía
los fragmentos d e l ataúd. Z a r c o m a n d ó á u n a l g u a c i l q u e envolviese e l
ALARCÓN
6t
m i s t e r i o s o c r á n e o en u n p a ñ u e l o , á
fin de l l e v á r s e l o á su c a s a .
E l e n t e r r a d o r l l e g ó c o n las t a b l a s .
Como e s p e r á b a m o s , e n c o n t r á r o n s e
en u n a de ellas a l g u n o s j i r o n e s d e
g a l ó n d o r a d o q u e , sujetos á l a m a dera con tachuelas de metal, habían
f o r m a d o letras y n ú m e r o s . . .
Pero el g a l ó n estaba r o t o , y e r a
i m p o s i b l e restablecer a q u e l l o s c a r a c teres.
No d e s m a y ó , c o n t o d o , m i a m i g o ,
sino q u e h i z o a r r a n c a r c o m p l e t a m e n te el g a l ó n , y , p o r l a s t a c h u e l a s , ó
p o r las p u n t u r a s d e otras q u e h a b í a
habido
en l a t a b l a , r e c o m p u s o las
siguientes cifras:
A . G . R.
1843
R . I. P .
Z a r c o r a d i ó en e n t u s i a s m o a l h a cer este d e s c u b r i m i e n t o .
—|Es
bastante!
| E s demasiado!
—exclamó gozosamente— ¡Asido de
02
KL
CLAVO
esta h e b r a recorreré el laberinto y l o
descubriré todo!
C a r g ó el
alguacil con la tabla,
c o m o h a b í a c a r g a d o con la i nlavera
y regresamos á l a p o b l a c i ó n
S i n descansar u n m o m e n t o nos d i r i g i m o s á l a p a r r o q u i a más p r ó x i m a .
Z a r c o p i d i ó a l c u r a el liirt
pelios,
de ¿<-
de 1843.
J l e c c r r i ó l o el escribano, l i o j a p o r
hoja, partida por partida...
A q u e l l a s i n i c i a l e s A . G . R , no correspondían á ningún
difunta.
Pasamos á otra p a r r o q u i a ,
Cinco
tiene l a v i l l a : á la c u a r t a
que visitamos halló el escribano esta
p a r t i d a de sepelio:
«Eti
la
Iglesia
San... de la villa
parroquial
de J843, se hicieran
funeral,
yor
conformes
los ojidos
común,
GUTIÉRREZ
RAL, natural
Mayo
á entierro
en el cementerio
ALFONSO
de
de *** á 4 ile
y vecino
DEL
de
ma-
„ DON
ROME-
gm- / é
f/
de
ALARCÓN
ésta población,
Santos
el cual no recibió
Sacramentos
liaber
muerto
nante
en la
con doña
del Valle,
deja
hijos.
Y para
T o m ó Zarco
á
años.
la
Estuvo
Gabriela
natural
por
fulmi-
anterior,
y un
los
testó,
de npoplegia
noche
edad de treinta
casado
ni
Zahara
de Madrid
y
que conste,
no
etc.»
u n c e r t i f i c a d o de esta
partida autorizado por el c u r a , y regresamos á nuestra casa.
P o r el c a m i n o m e d i j o el j u e z :
—Todo
lo veo claro. A n t e s
de
o c h o d í a s h a b r á t e r m i n a d o este p r o ceso q u e tan o b s c u r o se p r e s e n t a b a
hace dos horas. A h í llevamos
npoplegia
tiene
fulminante
cabeza y punta,
y
que
muerte r e p e n t i n a , á u n D.
Gutiérrez
del
una
de h i e r r o q u e
Romeral.
dio
Alfonso
E s decir:
tenemos el clavo...
A h o r a sólo me
falta e n c o n t r a r el
martillo.
EL
CLAVO
VIII
D e c l a r a d 0)U n vecino
—Que
dijo:
D. Alfonso
O'IAXKI o.e\
R o m e r a l , j o v e n y r i c o propietario d e
aquella p o b l a c i ó n , residió
algunos
a ñ o s en M a d r i d , de d o n d e v o l v i ó e n
1840, casado c o n u n a b e l l í s i m a señor a l l a m a d a d o ñ a G a b r i e l a Zahara".
Q u e el declarante había ido algunas n o c h e s de tertulia á a u n d e l o s
recién casados, y t u v o ocasión d e
observar l a paz y v e n t u r a que reinaban en e l m a t r i m o n i o :
Q u e cuatro
muerte
meses
antes
de l a
d e D . A l f o n s o , h a b í a mar-
c h a d o s u esposa á pasar u n a t e m p o r a d a e n M a d r i d c o n su f a m i l i a , según explicación del mismu
marido:
Q u e l a j o v e n regresó t f l los ú l t i m o s días de A b r i l ó sea ttes meses
y m e d i o después de su p a i t i d a :
M.ARCÓN
Q u e á los o c h o d í a s de s u l l e g a d a
o c u r r i ó la muerte de D . A l f o n s o :
Que habiendo enfermado la viu­
d a , á consecuencia del
sentimiento
q u e l a c a u s ó esta p é r d i d a , m a n i f e s t ó
á sus a m i g o s q u e le era i n s o p o r t a b l e
v i v i r en un p u e b l o d o n d e t o d o
h a b l a b a de su q u e r i d o y
le
rAlogrado
esposo, y se m a r c h ó p a r a s i e m p r e á
mediados de M a y o , diez ó doce días
después de l a m u e r t e d e s u e s p o s o :
Que era cuanto p o d í a declarar, y
la v e r d a d , á c a r g o d e l j u r a m e n t o q u e
había prestado, etc.
O t r o s vecinas
prestaron declara­
ciones casi idénticas á l a antericr.
Los criadas
del difunto Gutiérrez,
dijeron:
D e s p u é s de repetir los d a t o s de l a
vecindad:
Q u e l a paz d e l m a t r i m o n i o n o e r a
t a n t a c o m o se d e c í a d e p ú b l i c o :
Q u e l a s e p a r a c i ó n de tres meses y
m e d i o q u e p r o c e d i ó á los u l t i m e s
66
EL
CLAVO
o c h o dias que v i v i e r o n j u n t o s los
esposos, fué un tácito
rompimiento,
c o n s e c u e n c i a de p r o f u n d o s y misteriosos disgustos que m e d i a b a n entie
a m b o s jóvenes desde el p r i n c i p i o de
su
matrimonio:
Q u e l a n o c h e en que nutrió su amo,
se reuniáron los esposo» en la a l c o b a
n u p c i a l , c o m o lo verificaban
desde
l a v u e l t a de l a señora, c o n t i a su a n t i g u a costumbre de d o r m i r c a d a u n o
e n su respectivo cuarto:
Q u e á m e d i a n o c h e los c r i a d o s
o y e r o n sonar v i o l e n t a m e n t e l a c a m p a n i l l a , á c u y o repiqueteo se u n í a n
l o s desaforados gritos de l a señora:
Qué
a c u d i e r o n , y v i e r o n salir á
ésta de la c á m a r a n u p c i a l , c o n el
c a b e l l o en d e s o r d e n , p á l i d a y c o n v u l s a , g r i t a n d o entre
amarguísimos
sollozos:
«¡Una
apoplegía!- il n
médico!
¡ A l f o n s o m í o ! ¡F.l señor ve muere!..»
Q u e penetraron
en ta a l c o b a
y
v i e r o n á su a m o t e n d i d o
sobre
eí
lecho y y a cadáver; y que h a b i e n d o
acudido
un médico
confirmó
D . A l f o n s o había muerto
que
de
una
congestión cerebral.
E l médico:
Preguntado al
de l a c i t a q u e p r e c e d e , d i j o :
tenor
Que
era c i e r t o en todas sus p a r t e s .
E l mismo médico
y otros dos f a c u l ­
tativos:
Habiéndoseles puesto de manifies­
to l a c a l a v e r a d e D . A l f o n s o , y p r e ­
g u n t a d o s sobre si l a muerte r e c i b i d a
de a q u e l m o d o p o d í a a p a r e c e r á l o s
o j o s de l a c i e n c i a c o m o a p o p l e g í a ,
dijeron que s L
Entonces
guiente
dictó
mi
amigo
el si­
auto:
« C o n s i d e r a n d o que la muerte de
D. Alfonso Gutiérrez del R o m e r a l ,
debió
de ser i n s t a n t á n e a y
subsi­
guiente á l a i n t r o d u c c i ó n del c l a v o
en su c a b e z a :
• Considerando que
cuando
mu-
68
r i ó , estaba s o l o en ¡4 a l c o b a n u p cial:
« C o n s i d e r a n d o que es i m p o s i b l e
a t r i b u i r á s u i c i d i o u n a m u e i t e se
m e j a n t e p o r las d i h i ultades materiales q u e o f r e c e su p e i p e t r a c i ó n c o n
mano propia;
»Se d e c l a r a reo di
esta causa y
a u t o r a de l a m u e i t e del D . A l f o n s o
á s u esposa d o ñ a G a b r i e l a Z a h a r a
d e l V a l l e , p a r a c u y a c a p t u r a se exp e d i r á n los oportunos exbortos, etc é t e r a , etc.»
— D i m e , Joaquín.,, —pregunté y o
a l j u e z — . ¿Crees que se c a p t u r a r á á
G a b r i e l a Zahara?
—;Iiidudablemej)i
:
— ¿ Y por q u é lo aseguras?
— P o r q u e en m e d i o de estas r u t i nas j u d i c i a l e s , h a y
líerta
fatalidad
dramática que no perdona nunca.
M á s c l a r o : c u a n d o los huesos salen
de la
t u m b a á de. larar, p o c o les
q u e d a que h a c e r á los T r i b u u a l e s .
6r>
ALAKCON
IX
El hombre
propone.
A pesar d e l a s esperanzas d e m i
amigo Zarco,' Gabriela Zahara n o
pareció.
Exhortos,
requisitorias, todo fué
inútil.
P a s a r o n tres meses.
L a c a u s a se sentenció en r e b e l d í a .
Y o abandoné
l a v i l l a de. * * * n o
sin p r o m e t e r l e á Z a r c o v o l v e r a l a ñ o
siguiente.
Un dúo
en
A q u e l invierno
MÍ
mayor.
lo pasé e n
Gra-
nadaE r a s e u n a noche en que había
g r a n b a i l e e n casa d e l a
riquísima
señora d e X . . . l a c u a l h a b í a t e n i d o l a
bondad de convidarme á la
fiesta.
JO
EL CLA I
A p o c o de l l e g a r n a q u e l l a m a g nífica
morada, donde
estaban re-
unidas todas las célebres hermosuras
de l a a r i s t o c r a c i a g r a n a d i n a , reparé
en u n a b e l l í s i m a mujrt c u y o rostro
habría distinguido
entre m i l otros
semejantes, s u p o n i e n d o que D i o s h u biese f o r m a d o
a l g u n o que se le p a -
reciera.
¡Era mi desconocida, mi
misteriosa,
mi
mujer
d e s e n g a ñ a d a de l a
d i l i g e n c i a , m i c o m p a ñ e r a de
viaje,
el n ú m e r o u n o de q u r s h a b l é al
0
p r i n c i p i o de esta reía, i o n l
C o r r í á s a l u d a r l a , y e l l a me r e c o n o c i ó en el acto.
— S e ñ o r a — l e dije— , he c u m p l i d o
á usted m i p r o m e s a de no b u s c a r l a .
H a s t a i g n o r a b a que p o d í a encontrar
á usted a q u í . A s a b e t l o , acaso n o
h u b i e r a v e n i d o por temor de ser á
usted enojoso. U n a vez y a
delante
de u s t e d , espero que uie d i g a si p u e d o r e c o n o c e r l a , si me
es d a d o h a -
ALARCÓN
blarle,
si h a c e s a d o el
que me alejaba de
entredicho
usted.
— V e o q u e es u s t e d
vengativo...
— m e contestó g r a c i o s a m e n t e , alarg á n d o m e l a m a n o — . P e r o y o le perd o n o . ¿ C ó m o está usted?
— ¡ E n v e r d a d q u e lo i g n o r o ! — r e s pondí—. M i
s a l u d , l a s a l u d de m i
a l m a , p u e s n o es otra cosa m e p r e guntara
usted en m e d i o d e u n b a i -
le, d e p e n d e de l a s a l u d de s u a l m a
de usted. E s t o quiere decir que m i
d i c h a no p u e d e ser sino u n
reflejo
de l a s u y a . ¿ H a s a n a d o ese p o b r e c o razón?
— A u n q u e l a g a l a n t e r í a le p r e s c r i ba á usted desearlo—contestó l a dam a — y mi aparente j o v i a l i d a d
haga
s u p o n e r l o , usted s a b e . . . l o m i s m o q u e
y o . . . q u e las h e r i d a s d e l c o r a z ó n n o
se c u r a n .
—Pero
se tratan,
señora,
como
d i c e n los f a c u l t a t i v o s ; se h a c e n l l e v a d e r a s ; se t i e n d e u n a p i e l
rosada
EL
72
Cktv
sobre l a r o j a c i c a t r i z ; se edifica u n a
i l u s i ó n sobre u n d e s e n g a ñ o . . .
— P e r o esa e d i f i c a c i ó n es falsa...
— ¡ C o m o l a p r i m e r a , señora; c o m o
t o d a s ! Querer
CrMt, querer
gozar,
beaqui la dicha. Mirabeau, morib u n d o , n o aceptó el generoso ofrec i m i e n t o de u n j o v e n que qu iso trasf u n d i r t o d a su sangre en l a s empob r e c i d a s arterias d e l g r a n d e h o m b r e .
¡ N o sea usted c o m o M i r a b e a u ! ¡ B e b a
usted n u e v a v i d a en el p r i m e r coraz ó n v i r g e n q u e le o f r e z c a s u r i c a
s a v i a ! Y , pues no g u s t a usted d e g a l a n t e r í a , le a ñ a d i r c , af) a b o n o d e m i
consejo, que, a l hablar así, no defiendo
mis intereses
— ¿ P o r q u é d i c e usted eso ú l t i m o ?
— P o r q u e y o t a m b i é n tengo a l g o
d e M i r a b e a u , no en la c a b e z a , sino
•en l a s a n g r e . N e c e s i t o lo q u e ust e d . . . ¡una p r i m a v e r a q u e me v i v i fique!
—¡Somos muy desdichados! E n
AI.ARCÓN
73
f i n . . . U s t e d t e n d r á l a b o n d a d de n o
h u i r de m í en a d e l a n t e .
— S e ñ o r a , iba á pedirla á usted
permiso para visitarla.
Nos despedimos.
— ¿ Q u i é n es esta m u j e r ? — p r e g a n
té á u n a m i g o m í o .
—Una
a m e r i c a n a q u e se l l a m a
M e r c e d e s de M é r i d a n u e v a — m e c o n t e s t ó — ; es t o d o l o q u e sé y m u c h o
más de lo q u e se sabe g e n e r a l m e n t e .
74
RL
CtA
XI
Fatalidad.
A l d!a siguiente fui á visitar á m i
n u e v a a m i g a á l a Fotuta de los Siete
Suelos de l a A l h a m b r a ,
L a e n c a n t a d o r a M e r c e d e s me trató c o m o á un a m i g o i n t i m o , y me
i n v i t ó á pasear c o n e l l a por aquel
e d é n de l a naturaleza y templo d e l
arte, y a c o m p a ñ a r l a luego á c o m e r .
D e m u c h a s cosas h a b l a m o s d u r a n te las seis horas que estuvimos j u n tos; y c o m o e l tema á que siempre
v o l v í a m o s era el de los desengaños
amorosos, h u b e de coatarle l a histor i a de los amores de nú a m i g o Z a r c o .
E l l a l a o y ó m u y atentamente, y ,
c u a n d o terminé, se echó á reir, y m e
dijo:
— S r . D . F e l i p e , sírvale á usted eso
d e l e c c i ó n p a r a no enamorarse n u n c a de mujeres á quienes no c o n o z c a . .
ALARCÓN
75
— ¡ N o v a y a usted á creer—respond í c o n v i v e z a — q u e he i n v e n t a d o esa
h i s t o r i a , ó se l a h e r e f e r i d o
poique
me f i g u r e q u e t o d a s las d a m a s m i s ter.osas q u e se e n c u e n t r a
uno
en
viaje son c o m o la q u e engañó á m i
condiscípulo!...
— M u c h a s gracias... P e r o no siga
usted — r e p l i c ó ,
levantándose
de
p r o n t o — . ¿ Q u i é n d u d a q u e e n l a Fonda de los Siete
Suelos
de G r a n a d a
p u e d e n a l o j a r s e m u j e r e s q u e en n a d a
se p a r e z c a n á esa q u e t a n f á c i l m e n t e
se e n a m o r ó de s u a m i g o de usted en
la f o n d a de S e v i l l a ? E n c u a n t o á m í ,
no h a y r i e s g o d e q u e m e
enamore
de n a d i e , p u e s t o q u e n u n c a
tres v e c e s c o n u n m i s m o
hablo
hombre...
— ¡ S e ñ o r a ! ¡ E s o es d e c i r m e
que
no v u e l v a ! . . .
— N o ; esto es a n u n c i a r á usted q u e
m a ñ a n a , a l ser de d í a , m e m a r c h a r é
de G r a n a d a , y q u e ,
probablemente
no volveremos á v e r n o s n u n c a .
6
EL
7
—¡Nunca!
CL
L o m i s m o m e d i j o us-
t e d en M á l a g a , después de
nuestro
famoso v i a j e . . ; y , sin e m b a r g o , nos
h e m o s visto de n u e v o ,
— E n fin; dejemos libre el c a m p o á.
l a f a t a l i d a d . P o r mi parte, repito que
esta es nuestra d e s p e d i d a . , eterna.
Dichas
tan
solemnes
palabras,
M e r c e d e s me a l a r g ó la m a n o y m e
h i z o un p r o f u n d o salud >.
Y o me alejé v i v a m e n t e
conmovi-
d o , n o sólo p o r las frías y d e s d e ñ o sas frases c o n que a q u e l l a m u j e r h a bía vuelto á descartarme de s u v i d a
(como c u a n d o nos separamos en M á l a g a ) , sino ante el i n c u r a b l e
dolor
q u e v i pintarse en su rostro m i e n t r a s
q u e p r o c u r a b a sonreírse a l d e c i r m e
Adiós
por última vez...
¡ P o r última vez!...
— ¡ A y ! ¡ O j a l á h u b i e r a sido l a última!
P e r o la f a t a l i d a d lej tenía d i s p u e s to de otro m o d o .
77
ALARCÓN
XII
Travesuras
del
destino.
Pocos días después, llamáronme
d e n u e v o m i s asuntos a l l a d o de J o a quín
Zarco.
Llegué á la villa de * * *
M i a m i g o s e g u í a triste y solo y s e
alegró mucho de verme.
N a d a h a b í a v u e l t o á saber de B l a n ca; pero tampoco h a b í a p o d i d o olvidarla ni siquiera u n momento.
Indudablemente aquella mujer era
su p r e d e s t i n a c i ó n . . . ¡ S u gloria
infierno,
ó su
como el desgraciado solía
decirl
P r o n t o v e r e m o s q u e n o se e q u i v o c a b a e n este s u p e r s t i c i o s o j u i c i o .
La
noche d e l mismo d í a de m i
l l e g a d a , estábamos e n s u d e s p a c h o
l e y e n d o las ú l t i m a s d i l i g e n c i a s p r a c ticadas para l a captura de G a b r i e l a
BL
CLAVO
Z a h a r a d e l V a l l e , todas ellas
inúti-
les p o r cierto, c u a n d o entró u n a l g u a c i l y entregó al j o v e n j u e z u n
b i l l e t e que d e c í a de este m o d o :
«En la Fonda
señora
ñor
del León hay
que desea hablar
una
con el se-
Zarco.»
— ¿ Q u i é n h a traído esto?—preguntó J o a q u í n .
— U n criado.
— ¿ D e p a r t e de quién?
. — N o me h a d i c h o n o m b r e a l g u n o .
— ¿ Y ese criado?
— S e fué al m o m e n t o .
J o a q u í n meditó, y dijo luego l ú gubremente:
— l U n a señora! ¡ A m í ! | N o sé p o r
qué me d a m i e d o esta c i t u ! ¿ Q u é te
parece, Felipe?
— Q u e tu deber de juez es asistir
á e l l a . ¡ P u e d e tratarse d r
Gabriela
Zahara!
— T i e n e s razón... ¡ I r é ! — d i j o Z a r c o ,
pasándose u n a m a n o por la frente.
ALARCÓN
Y
cogiendo un
envolvióse
par
79
de
pistolas,
en l a c a p a y p a r t i ó , sin
p e r m i t i r q u e lo a c o m p a ñ a s e .
D o s horas después v o l v i ó .
Venía
agitado,
trémulo,
balbu-
ciente.
Pronto corocí
que una
vivísima
a l e g r í a era l a c a u s a de a q u e l l a a g i tación.
Zarco
me
estrechó
convulsiva-
mente entre sus b r a z o s , e x c l a m a n d o
E g r i t o s e n t r e c o r t a d o s p o r el j ú b i l o :
— ¡ A h ! ¡Si supieras!.. ¡Si supieías,
amigo mío!
— ¡ N a d a s é ! — r e s p o n d í — . ¿ Q u é te
h a pasado?
— ¡ Y a soy
dichoso!
¡ Y a s o y el
más feliz de los h o m b r e s !
— P u e s ¿qué ocurre?
. — L a e s q u e l a en q u e me l l a m a b a n
á la fonda...
—Continúa.
— ¡ E r a de e l l a !
— ¿ D e quién? ¿De G a b r i e l a Zahara?
EL
So
—¡Quita
allá,
CLAVO
hombre!
¿Quién
p i e n s a a h o r a en desventuras? ¡ F r a
de e l l a ! ¡ D é l a o t r a !
— ¿Pero quién es l a otra?
— ¿ Q u i é n h a ae ser? ¡ U l a n c a ! ¡ M i
a m o r ! ¡ M i v i d a ! ¡ L a m a d r e de m i
hijo!
— ¿ B l a n c a ? — replique
ion
asom-
b r o — ¿Pero no d e c í a s que te h a b í a
engañado?
— ¡ A h ! N o , fué a l u c i n a c i ó n m í a .
— ¿ L a q u e padeces ahom?
— N o ; l a que entonces p a d e c í a .
—Explicóte.
— E s c u c h a : B l a n c a me a d o r a . . .
— A d e l a n t e . E l que tu |n digas no
prueba nada.
— C u a n d o nos separamos, B l a n c a
y y o , e l día 15de A b r i l , quedamos
e n r e u n i m o s en S e v i l l a para el 15 de
M a y o . A p o c o tiempo de mi m a r c h a ,
r e c i b i ó e l l a u n a carta en l a que le
d e c í a n que su presencia era n e c e s a "
r i a en M a d r i d para asuntos de f a m i -
ALARCÓN
8l
lia; y como podía disponer
de
un
mes hasta m i v u e l t a , fué á l a c o r t e ,
y v o l v i ó á S e v i l l a m u c h o s d í a s antes
d e l 15 de M a y o . P e r o , y o , más i m paciente q u e e l l a , a c u d í á l a c i t a
c o n q u i n c e d í a s de a n t i c i p a c i ó n d e
11 f e c h a e s t i p u l a d a , y n o h a l l a n d o á
l l l a n c a en
la
f o n d a , me creí
engañado... Y
no
esperé...
E n fin, h e p a sado d o s a ñ o i
de
tormento
por u n a l i g e reza m í a !
— Pero u n a c a r t a l o evitaba todo...
—Dice
que había
olvidado
el
nombre de aquel pueblo, c u y a prom o t o r í a sabes q u e d e j é
inmediata-
mente, y é n d o m e á M a d r i d .
—¡Ah!
¡Pobre amigo
c l a m é — ¡ V e o q u e quieres
mío!—exconven-
c e r t e ; q u e te e m p e ñ a s en c o n s o l a r -
ta
te. ; M á s vale así! C o n q u e veamos;
¿ c u á n d o te casas? P o r q u e
supongo
q u e , u n a vez deshechas las n i e b l a s
d e los celos, l u c i r á radiante el sol
del
matrimonio!...
— ¡ N o t e rías!—exclamó Zarco—.
T ú serás m i p a d r i n o .
— C o n m u c h o gusto; ¡ A h ! ¿ Y el
n i ñ o ? ¿Y v u e s t r o Yuyo?
—Murió.
— ¡ T a m b i é n e s o ! Pwñor...— d i je
aturdidamente—n
haga un
milagro/
—¡Cómo!
— ¡ D i g o . . . ¡que D i o s te h a g a feliz!
XIII
Dios
dispaup
P o r aquí íbamos en nuestra c o n v e r s a c i ó n , c u a n d o oímos fuertes a l d a b o n a z o s en l a puerta d e l a c a l l e .
E r a n las dos de l a m a d r u g a d a .
ALAKCÓN
J o a q u í n y y o nos
estremecimos
sin saber p o r q u é . . .
A b r i e r o n , y á los p o c o s s e g u n d o s
entró
en
despacho
hombre
ti
un
que
apenas
podía
respirar, y que
e x c l a m a b a en
t r e c o r t ada
mente
con
indescriptible
júbilo:
— ¡ Albricias ! ¡ A l b r i cias!
Compa-
ñero,
¡hemos
vencido!
E r a e l p r o m o t o r fiscal d e l J u z g a d o .
— E x p l i q ú e s e usted,
compañero.,.
— dijo Zarco, alargándole
una
l l a — . ¿Qué ocurre para que
usted tan á d e s h o r a y tan
si-
venga
contento?
— ¡ O c u r r e ! ¡ A p e n a s es i m p o r t a n t e
84
EL
CLAV
o que ocurre! O c u i r e . e G a b r i e l a
Zahara...
— ¿ C ó m o ? . . . ¿Qué?...-= i n t e r r u m p i mos á un m i s m o tiempo Z a r c o y y o .
— ¡ A c a b a de ser p r e - a '
— ¡Presa!—gritó ti
juez lleno d e
alegría.
— S í , señor, ¡presa!— repitió el fisc a l — . L a G u a r d i a c i v i l le s e g u í a l a
p i s t a hace u n mes, y , según a c a b a
de d e c i r m e el sereno q u e suele a c o m p a ñ a r m e desde t i
C a s m o hasta m i
c a s a , y a la tenemos á buen r e c a u d o
e n l a c á r c e l de esta m u y n o b l e v i l l a .
—Pues
v a m o s allá
juez. Esta misma noche l
—replicó
c
ti
tomaremos
d e c l a r a c i ó n . H á g a m e usted el favor
d e avisar al escriban., de la c a u s a .
U s t e d m i s m o presenciará las a c t u a ciones,
atendida
la g r a v e d a d
del
c a s o . . . D i g a usted que m a n d e n á
l l a m a r t a m b i é n a l s e p u l t u r e r o , á fin
d e q u e presente por t p r o p i o l a c a beza d e D . A l f o n s o G ui¡érrez, l a c u a l
«5
ALARCÓN
obra en poder
d e l a l g u a c i l . Hace-
tiempo que tengo excogitado
este
h o r r i b l e careo d e los d o s e s p o s o s ,
en la s e g u r i d a d d e q u e l a p a r r i c i d a ,
no p o d r á
n e g a r su c r i m e n
al v e r
aquel clavo de hierro que, en la boca d e l a c a l a v e r a p a r e c e u n a l e n g u a
acusadora. E n cuanto á ti—dijomel u e g o Z a r c o — , harás e l p a p e l de í$~
cribienle,
para que puedas presen-
c i a r , s i n q u e b r a n t o d e l a l e y , escenas t a n interesantes...
N a d a le contesté. E n t r e g a d o m i
i n f e l i z a m i g o á su alegría
de
juez.
(permítaseme l a frase), n o h a b í a c o n cebido la horrible sospecha que s i n
d u d a os a g i t a y a á v o s o t r o s . . . ; sospecha que penetró
mi
desde l u e g o e n
corazón, taladrándolo
c o n sus.
uñas d e h i e r r o . . . ¡ G a b r i e l a y B l a n c a ,
llegadas á a q u e l l a a i l l a en u n a m i s m a n o c h e , p o d í a n ser u n a m i s m a
personal
— D í g a m e u s t e d — p r e g u n té a l p r o
8 6
m o t o r mientras q u e Zar< 0 se p r e p a raba para salir: ¿ E n dónde
estaba
Gabriela cuando la p m i d i e r o n
los
guardias?
— E n l a F o n d a d e l l . r o n — m e resp o n d i ó el
fiscal.
¡ M i a n g u s t i a no t u v o limites!
Sin embargo,
nada podía
n a d a p o d í a d e c i r , sin
á Zarco, como tampoco
v e n e n a r el a l m a de
municándole
debía
en-
nu a m i g o , c o -
aquella
lúgubre
j e t u r a , que acaso i b a n a
los hechos.
hacer,
comprometer
Además,
con-
desmentir
suponiendo
que G a b r i e l a y B l a n c a fueran u n a
m i s m a p e r s o n a , ¿de qué |
valdiia
e
a l d e s g r a c i a d o e l q u e yo se lo i n d i case a n t i c i p a d a m e n t e ?
hacer
en tan
¡Qtíi
tremendo
podía
conflicto?
¿ H u i r ? ¡ Y o d e b í a e v i t a , L , , p;-.es era
declararse r e o ! j D e l e g a i ,
fingiendo
una indisposición repentina? ¡ E q u i v a l d r í a á desamparar a B l a n c a , en
c u y a d e f e n s a tanto p o d í a h a c e r , si
ALARCCJN
su c a u s a le p a r e c í a d e f e n d i b l e !
obligación, por tanto, era
¡Mi
guardar
s i l e n c i o y d e j a r paso á l a j u s t i c i a de
Dios!
Tal
discurrí,
por
lo menos
en
aquel súbito lance, c u a n d o no h a b í a
tiempo
ni espacio para
soluciones
i n m e d i a t a s . ¡ L a catástrofe se v e n í a
encima
premura!...
El
hscal h a b í a d a d o y a l a s ó r d e n e s
con
trágica
de
Z a r c o á los a l g u a c i l e s , y u n o d e éstos h a b í a i d o á l a c á r c e l á fin d e q u e
dispusiesen l a S a l a
para r e c i b i r
de
Audiencia
al J u z g a d o . E l
coman-
dante de la G u a r d i a c i v i l entraba en
a q u e l m o m e n t o a d a r p a r t e en persona ( c o m o
m u y s a t i s f e c h o q u e es-
taba d e l caso) de l a p r i s i ó n
b r i e l a Z a h a r a .. y
de G a -
algunos
trasno-
c h a d o r e s , socios d e l C a s i n o y a m i gos d e l j u e z , n o t i c i o s o s d e l a o c u rrencia, iban acudiendo también allí,
c o m o á o l f a t e a r y p r e s e n t i r las e m o c i o n e s d e l t e r r i b l e d í a en q u e
dama
HL
88
CLAVO
t a n p r i n c i p a l y tan b e l l a subiese al
c a d a l s o .. E n fin, n o h a b í a más rem e d i o que ir hasta el b o i d e d e l abism o , pidiendo á D i o s que G a b r i e l a
n o fuese B l a n c a .
D i s i m u l é , p u e s , m i Inquietud
y
•callé m i s í e c e l o s , y a eso de las c u a tro de l a m a ñ a n a seguí
al j u e z , a l
p r o m o t o r , a l e s c r i b a n o , al c o m a n d a n t e de l a G u a r d i a y á un p e l o t ó n
d e curiosos y de a l g u a c i l e s , que se
trasladaron á la cárcel regocijad i
mente.
XIV
El
Tribunal
A l l í a g u a r d a b a y a el
%
sepulturero.
L a S a l a de l a A u d i e n c i a estaba
profusamente iluminada,
S o b r e l a mesa veíase u n a c a j a de
m a d e r a p i n t a d a de n e g r o , q u e c o n t e n í a l a c a l a v e r a de D . A l f o n s o G u tiérrez d e l R o m e r a l .
89
ALAKCÓN
E l j u e z o c u p ó su s i l l ó n : el p r o m o tor se sentó á su d e r e c h a , y e l c o m a n d a n t e de l a G u a r d i a , p o r respetos superiores á las p r á c t i c a s f o r e n ses, fué i n v i t a d o á p r e s e n c i a r t a m bién l a i n d a g a t o r i a , visto e l interés
q u e , c o m o á t o d o s , le i n s p i r a b a a q u e l
ruidoso proceso. E l escribano y yo
nos s e n t a m o s j u n t o s á l a i z q u i e r d a
d e l j u e z , y el a l c a l d e y los a l g u a c i les se a g r u p a r o n á l a p u e r t a , n o sin
q u e se c o l u m b r a s e n
detrás d e e l l o s
algunos curiosos á quienes su
alta
categoría pecuniaria había franquead o , p a r a tal s o l e m n i d a d , l a e n t r a d a
e n el t e m i d o e s t a b l e c i m i e n t o , y q u e
h a b r í a n de contentarse
la a c u s a d a , p o r n o
c o n ver
consentir
á
otra
c o s a e l secreto d e l s u m a r i o .
C o n s t i t u i d a en esta f o r m a l a A u d i e n c i a , el j u e z t o c ó l a c a m p a n i l l a ,
y dijo al alcaide:
— Q u e entre d o ñ a G a b r i e l a
hara.
Za-
po
EL
CLAVO
Y o rae sentía m o r i r , y , en vez de
m i r a r á la p u e r t a , m i r a b a á Z a r c o ,
p a r a leer en su rostro la
solución
d e l pavoroso p r o b l e m a q u e me agitaba...
P r o n t o v i á m i a m i g o ponerse l í v i d o , llevarse l a m a n o a l a g a r g a n t a , c o m o p a r a a h o g a r un r u g i d o de
d o l o r , y v o l v e r s e h a c i a m í en dem a n d a de s o c o r r o . . .
— ¡ C a l l a ! — l e dije, llevándome el
í n d i c e á los l a b i o s .
Y l u e g o a ñ a d í , con la m a y o r n a turalidad, como respondiendo á alg u n a observación suya.
— L o sabía...
E l desventurado quiso levantarse...
— ¡ S e ñ o r j u e z ! . . . — l e dije entonces
c o n tal voz y c o n tal c a t a , que c o m prendió toda la enormidad
de sus
deberes y de los p e l i g r o , que c o r r í a .
Contrájose,
pues,
horriblemente,
c o m o q u i e n trata de soportar u n p e so e x t r a o r d i n a r i o ,
y,
dominándose
02
EL
CLA VO
a l fin por m e d i o de a q u e l e s f u e r z o ,
s u c a r a ostentó
la inmovilidad
de
u n a p i e d r a . A no ser por la c a l e n t u r a de sus ojos, h u b i é r a s e
dicho
q u e a q u e l h o m b r e estaba m u e r t o .
¡ Y m u e r t o estaba el h o m b r e ! ¡ Y a
no v i v í a en é l m a s q u e el M a g i s t r a d o !
C u a n d o me h u b e c o n v e n c i d o de
e l l o , m i r é , c o m o todos, « la a c u s a d a .
F i g u r a o s a h o r a m i sorpresa y m i
e s p a n t o , casi i g u a l e s á l o s d e l infortunado
j u t z . . . ¡Gatritlñ
Zahara
no era solamente l a B l a n c a de
mi
a m i g o , su q u e r i d a de S e v i l l a , la m u j e r c o n q u i e n a c a b a b a de r e c o n c i liarse en la. F o n d a del L e ó n , s i n o
t a m b i é n m i d e s c o n o c i d a de M á l a g a ,
m i a m i g a de G r a n a d a , la hermosís i m a a m e r i c a n a M e r c e d e s de M é r i danueva!
T o d a s aquellas fantásticas
muje-
res se r e s u m í a n en u n a sola, en u n a
i n d u d a b l e , en u n a real y p o s i t i v a ,
en u n a sobre q u i e n p e s a b a l a a c u -
ALARCÓN
91
s a c i ó n de h a b e r m a t a d o á su m a r i d o ,
en u n a que
estaba
condenada
á
muerte e n r e b e l d í a . . .
A h o r a bien:
esta a c u s a d a ,
esta
s e n t e n c i a d a , ¿sería inocente? ¿ L o g r a r í a sincerarse? ¿Se v e r í a absuelta?
T a l era m i ú n i c a y s u p r e m a e s p e r a n z a ; tal d e b í a ser t a m b i é n
mi pobre
la
de
amigo.
XV
El
juicio.
E l j u e z es u n a
l e y que h a b l a , y la
ley un juez mudo.
L a l e y d e b e sor
c o m o la m u e r t e ,
q u e no p e r d o n a á
nadie.
Montesquieu.
G a b r i e l a ( l l a m é m o s l a al fin p o r s u
v e r d a d e r o n o m b r e ) estaba S u m a m e n te p á l i d a ; p e r o t a m b i é n m u y t r a n q u i l a . A q u e l l a c a l m a , ¿era señal de s u
BL
CLA ;
i n o c e n c i a , ó c o m p r o b a b a l a insensib i l i d a d p r o p i a de los g r a n d e s c r i minales? ¿ C o n f i a b a la v i u d a de d o n
A l f o n s o en l a fuerza de su d e r e c h o ,
ó en l a d e b i l i d a d de su juez?
P r o n t o salí de dudas.
L a a c u s a d a no h a b í a m i r a d o hasta entonces más que á Z a r c o , no sé
sí p a r a i n f u n d i r l e vaK.r y enseñarle
á d i s i m u l a r , si para amenazarle con
peligrosas
r e v e l a c i o n e s , ó sí
para
darle m u d o testimonio de q u e
Blanca
su
no podía haber cometido un
asesinato... P e r o ,
observando
sin
d u d a la tremenda impasibilidad del
j u e z , debió de sentir m i e d o , y m i r ó
á los demás concurrentes,
c u a l si
buscase e n otras simpatías
moral
p a r a su b u e n a
ó
su
auxilio
mala
causa.
E n t o n c e s me vio á m i , y u n a l l a m a r a d a de r u b o r , qu< me p a r e c i ó de
buen a g ü e r o , tiñó <Je escarlata su
semblante.
ALARCÓN
95
P e r o m u y l u e g o se r e p u s o , y tornó á su p a l i d e z y t r a n q u i l i d a d .
Z a r c o salió a l fin d e l estupor
en
q u e estaba s u m i d o , y , c o n v o z d u r a
y áspera como la vara de la j u s t i c i a ,
p r e g u n t ó á su a n t i g u a a m a d a y p r o m e t i d a esposa:
— ¿ C ó m o se l l a m a usted?
— G a b r i e l a Zahara del V a l l e
Gutiérrez
del
la a c u s a d a c o n
de
R o m e r a l — contestó
dulce
y
reposado
acento.
Zarco
tembló ligeramente. [Aca-
b a b a de oir q u e su Blanca
existido
no h a b í a
n u n c a ; y esto se l o d e c í a
e l l a m i s m a . ¡ E l l a , c o n q u i e n tres h o ras antes h a b í a c o n c e r t a d o d e n u e v o
el a n t i g u o p r o y e c t o de
matrimonio!
P o r fortuna nadie miraba al j u e z ,
s i n o q u e todos t e n í a n
fija
la vista
en Gabriela, c u y a singular
hermo-
s u r a y suave y a p a c i b l e v o z c o n s i derábanse como indicios de i n c u l pabilidad.
¡ H a s t a el s e n c i l l o traje
CÓ
FL
CLAVO
n e g r o que llevaba parecideclarar
e n su defensa.'
R e p u e s t o Z a r c o de su t u r b a c i ó n ,
d i j o con formidable acento, y como
q u i e n j u e g a de u n a vez todas sus
esperanzas:
— Sepulturero: venga u.ted, y h a g a su oficio a b r i e n d o ese a t a ú d . . .
Y le s e ñ a l a b a l a c a j a n e g r a en
q u e estaba, ewc.e.vta¿.o t V raneo
D.
de
Alfonso.
— U s t e d , s e ñ o r a . . . — c o n t i n u ó , mir a n d o á l a a c u s a d a c o n ojos de f u e g o — ¡ a c e r q ú e s e y d i g a a¡ r e c o n o c e
esa cabeza!
E l sepulturero destapó l a c a j a , y
se l a presentó abierta á la e n l u t a d a
viuda.
E s t a , que h a b i a d a d o dos pasos
a d e l a n t e , fijó los ojos en el interior
d e l l l a m a d o ataúd,
y lo
primero
q u e vio fué l a c a b e z a de| clavo, dest a c á n d o s e sobre el marfil de l a c a l a vera...
I
d o , m o r t a l , c o m o los q u e a r r a n c a u n
miedo repentino,
ó c o m o los q u e
p r e c e d e n á l a l o c u r a , s a l i ó de las
entrañas de G a b r i e l a , l a c u a l , retroc e d i ó e s p a n t a d a , m e s á n d o s e los c a bellos y t a r t a m u d e a n d o á m e d i a v o z :
— ¡Alfonso! ¡Alfonso!
Y l u e g o se q u e d ó c o m o e s t ú p i d a .
— ¡Ella es!—murmuramos
todos,
volviéndonos hacia Joaquín.
— { ' R e c o n o c e u s t e d , p u e s , el clavo
que dio m u e r t e á su m a r i d o ? — a ñ a dió el j u e z , l e v a n t á n d o s e c o n t e r r i ble a d e m á n , c o m o si é l m i s m o s a l i e se de l a s e p u l t u r a . . .
— S í , señor...—respondió Gabriela m a q u i n a l m e n t e ,
con
entonación
y g e s t o p r o p i o s de l a i m b e c i l i d a d .
— ¿ E s d e c i r , q u e d e c l a r a usted h a berlo a s e s i n a d o ? — p r e g u n t ó el j u e z
con tal a n g u s t i a , q u e l a a c u s a d a v o l v i ó en s í , e s t r e m e c i é n d o s e v i o l e n t a mente.
El. С/ А ГО
— S e ñ o r . . . — r e s p o n d i ó entonces —
¡no quiero v i v i r
más! P e r o ,
antes
de m c r i r , quiero ser oíd.i
Z a r c o se dejó
caer en el s i l l ó n
c o m o a n o n a d a d o , y miróme c u a l si
me p r e g u n t a r a : « ; Q u é va á d e c i r : »
Y o estaba también lleno d ; terror.
G a b r i e l a arrojó un p i . . f u n d o suspiro, y continuó
h a b l a n d o de este
modo:
— V o y á confesar, y en mi p r o p i a
c o n f e s i ó n consistirá mi defensa, b i e n
cpie no sea bastante á librarme
del
patiLulo.
qué
E s c u c h a d t.nlns. ; A
negar lo evidente? Y o estaba sola
con mi maiido
cuando murió. L o s
c r i a d o s y e l m é d i c o bi h a b r á n de
c l a r a d o así. P o r tanto, sólo y o p u de darle muerte d e l inodo que ha
v e n i d o á revelar su cabeza, s a l i e u d o
p i r a ello de la s e p u l t u r a . . . : M e dec ' a r c , p u e s , autora de \ ^n h o r r e n d o
c r i m e n ! . . . P e r o sabed .pie un h o m
bre me o b l i g ó á cometerlo.
ÁLAKCÓN
Z a r c o t e m b l ó al e s c u c h a r estas p a labras: d o m i n ó , sin e m b a r g o , su m i e d o , c o m o h a b í a d o m i n a d o su c o m pasión,
y
exclamó
valerosamente:
— ¡Su nombre, señora! ¡ D í g a m e
pronto e l n o n . b r e de ese d e s g r a ciado!
G a b r i e l a m i r ó al j u e z c o n f a n á t i c a
adoración, como una madre á su
atribulado
h i j o , y a ñ a d i ó c o n me-
lancólico acento:
— ¡ P o d r í a con
una sola palabra
arrastrarlo al a b i s m o en q u e me h a
h e c h o c a e r ! ¡ P o d r í a arrastrarlo
c a d a l s o , á fin de q u e
al
n o se q u e -
dase en el m u n d o , p a r a m a l d e c i r m e
tal v e z al casarse c o n o t r a ! ¡ P e r o n o
q u i e r o ' ¡ C a l l a r é su n o m b r e , p o r q u e
nte ha a m a d o y le a m o ! ¡ Y le a m o ,
a u n q u e sé qtre n o h a r á n a d a p a r a
impedir mi muerte!
E l juez extendió la mano derecha,
c u a l si f u e r a á a d e l a n t a r s e . . .
E l l a le r e p r e n d i ó c o n u n a m i r a d a
ICO
cariñosa,
11.VO
EL
como ((favA/j*:. <.c,N e q u e
te pierdes!»
Z a r c o b a j ó l a cabeza.
G a b r i e l a continué
— C a s a d a á l a tuerza c o n un h o m bre á q u i e n a b o r r n í a , c o n u n h o m bre que se me hizo aún más
aborre-
c i b l e después de e r r m i esposo, por
su m a l c o r a z ó n y por su vergonzoso
e s t a d o . . . , pasé U r o años de marti
rio, sin a m o r , sin
felicidad,
pero re-
s i g n a d a . U n d í a que d a b a
vueltas
p o r el p u r g a t e r i u de m i e x i s t e n c i a ,
b u s c a n d o , á fuer d e inocente,
una
s a l i d a , v i pasar á través de los h'crros q u e me e n c a r c e l a b a n , á uno de
esos A n g e l e s que l i b e r t a n á las a l mas y a merecedoras d e l c i e l o . . . A s í me á su t ú n i c a , l u c i é n d o l e :
la felicidad...
p o n d i ó : / Tú
chosa! ;Por
Dame
Y el Á n g e l me resno puedes
qué:
ser ya
di-
/'(,,-que no lo eres.
¡ E s d e c i r , que el infame que hasta
entonces me h a b l a m a r t i r i z a d o ,
me
AI.AKCÓN
impedía volar
101
ccn aquel Á n g e l
al
c i e l o d e l a m o r y de l a v e n t u : a ! ¿ C o n cebís a b s u r d o m a y o r q u e el de este
r a z o n a m i e n t o de m i destino? L o d i r é
más c l a r a m e n t e .
do un
hombre
¡ H a b í a encontradigno
de m i y de
q u i e n y o era d i g n a ; nos a m á b a m o s ,
nos a d o r á b a m o s ; pero é l , q u e i g n o r a b a l a e x i s t e n c i a de m i
mal llama-
d o esposo; é l , q u e desde l u e g o p e n só en cas?rse c o n m i g o ; e l , q u e
no
t r a n s i g í a c o n n a d a q u e fuese i l e g a l
ó i m p u r o , me a m e n a z a b a c o n a b a n d o n a r m e si*no nos c a s á b a m o s ! E r a s e
u n h o m b r e e x c e p c i o n a l , un d e c h a d o
d e h o n r a d e z , u n c a r á c t e r severo y
n o b i l í s i m o , c u y a ú n i c a f a l t a en l a
v i d a c o n s i s t í a en h a b e r m e
querido
d e m a s i a d o . . . V e r d a d es q u e í b a m o s
á tener u n h i j o i l e g í t i m o ; pero
tam-
b i é n es cierto q u e n i p o r un solo instante h a b í a d e j a d o
cómplice
de e x i g i r m e el
de m i d e s h o n r a q u e nos
u n i é r a m o s ante D i o s . . . T e n g o l a se-
Iu¿
KL 01 AVO
guridad
d e , q u e k¡ y o ]c
d i c h o : 'fe he engañado:
da: mi esposovive.,,,
jado
de
mí,
hubiese
tío soy
viu-
se h a b r í a a l e -
odiándome y maldi-
c i é n d o m e . Inventé mil excusas, m i l
sofismas, y á todo me r e s p o n d í a : i Sé
mi esposa! Y o no
q u e no quería,
Ha serlo; c r e y ó
y comenzó á odiar-
m e . ¿ Q u é hacer? R e s i s t í , l l o r é , sup l i q u é ; pero é l , aun después de saber que teníamos un h i j o , me repitió
que n o v o l v e r í a á verme hasta que
le otorgase
mi mano. A h o r a bien:
mi mano estaba v i n c u l a d a a l a
vida
de un h o m b r e r u i n , y entre matarlo
á é l ó l a u s a r l a d e s v e n t u r a de m i
h i j o , l a d e l h e m b r e que a d o r a b a y
la m í a p r o p i a , opte por arrancar su
inútil y
miserable v i d a al que era
nuestro v e r d u g o . M a t é , pues, á m i
m a r i d o . . . c r e y e n d o ejecutar u n acto
de j u s t i c i a en el i i i m i n a l
que me
h a b í a e n g a ñ a d o i u l n m e m e n t e a l casarse c o n m i g o , y (¡castigo de D i o s l J
ALARCOX
me a b a n d o n ó m i a m a n t e . . . D e s p u é s
liemos vuelto á encontrarnos... ¿ P a r a
q u é , D i o s mío? ¡ A b ! ¡que y o m u e r a
pron'.o! ¡Sí, q u e y o m u e r a p r o n t o !
Gabriela calló un momento, ahog a d a p o r el l l a n t o .
Z a r c o h a b í a d e j a d o caer l a c a b e z a
sobre las m a n o s , c u a l si m e d i t a s e ;
pero y o v e í a q u e t e m b l a b a c o m o u n
epiléctico.
— ¡Señor juez! —repitió
Gabriela
con renovada energía —¡que yo muera p r o n t o !
Z a r c o h i z o u n a seña p a r a q u e se
llevasen á l a a c u s a d a .
G a b r i e l a se alejó c o n paso
no sin d i r i g i r m e antes u n a
firme,
mirada
espantosa, en q u e h a b í a más o r g u l l o
que
arrepentimiento.
E
104
L
CI.A\ <
XVI
La
sentenola,
E x c u s j referir l a f o r m i d a b l e
lucha
que se entabló en el c o r a z ó n de Z a r ­
c o , y que d u r ó hasta r l d í a en que
v o l v i ó á fallar la can»». N o
palabras c o n que llRI T O S
d e r aquellos h o r r i b l e ,
tendría
compren­
combates...
S ó l o diré que el magistrado v e n c i ó al
h o m b r e , y que J o a q u í n Z a r c o v o l v i ó
á c o n d e n a r á muerte á G a b r i e l a Z a ­
llara.
A l d í a siguiente
luc r e m i t i d o
el
proceso en c o n s u l t a a l a A u d i e n c i a
de S e v i l l a , y al p r o p i o tiempo Z a r c o
se d e s p i d i ó de mí, d i r i é n d o m e estas
palabras: ( ( A g u á r d a m e a c á hasta que
yo
v u e l v a . . . C u i d a de
la
infeliz,
pero no l a visites, pues tu presencia
la h u m i l l a r í a en v e * de c o n s o l a r l a .
N o me preguntes a d ó n d e v o y , n i
temas que cometa el feo delito de
AI.AKCON
s u i c i d a r m e . A d i ó s , y p e r d ó n a m e las
a f l i c c i o n e s q u e te he c a u s a d o . »
V e i n t e d í a s después l a A u d i e n c i a
d e l t e r r i t o r i o c o n f i r m ó l n sentencia
de
muerte,
G a b r i e l a Z a h a r a f u é puesta en
capilla.
XVII
Último
viaje.
L l e g ó la mañana de la ejecución,
sin que Z a r c o h u b i e s e r e g r e s a d o n i
se t u v i e r a n n o t i c i a s de é l .
U n inmenso gentío aguardaba á
la p u e r t a d e l a c á r c e l l a s a l i d a d e l a
sentenciada.
Y o estaba entre l a m u l t i t u d , pues
si b i e n h a b \ a a c a t a d o
la voluntad
de m i a m i g o , n o v i s i t a n d o á G a b r i e la en su prisión, creía de m i deber
representar á Z a r c o en a q u e l supre-
mo trance, a c o m p a ñ a n d o á su a n tigua
a m a d a hasta el pie del c i -
dalso.
A l v e r l a aparecer, c o s t ó j i e t r a b a jo reconocerla. H a b í a
enflaquecido
hotriblemente, y apenas tenía fuerzas p a r a llevar á sus labios el C r u c i f i j o que besaba á c a d a m o m e n t o .
— A q u í estoy,
«eñora...
¿Puedo
servir á usted de a l g o ? — l e p r e g u n t é
c u a n d o pasó cero» de m í .
faz sus
marchitos
ojos, y c u a n d o n i r h u b o
C l a v ó en m i
reconoci-
do, exclamó:
— ¡ O h ! ¡Graciasl ¡Gracias! ¡Qué
consuelo tan g r a n d e me
proporcio-
na usted en m i ú l t i m a h o r a !
¡Pa-
dre!—añadió, volviéndose a su confesor— ¿ P u e d o h a b l a r al paso a l g u n a s palabras
c o n este generoso
amigo?
— S í , h i j a m í a . , —le respondió el
s a c e r d o t e — ; pero no deje usted de
pensar en D i o s .,
AI.ARCON
G a b r i e l a me p r e g u n t ó e n t o n c e s :
—¿Y
él?
— E s t á ausente.
— ¡ H á g a l o D i o s m u y feliz! D í g a l e
cuando
le v e a , q u e
me
perdone,
p a r a q u e me p e r d o n e D i o s . D í g a l e
que todavía
le
amo.., aunque
el
a m a r l e es c a u s a de m i muerte...
—Quiero
ver
á
usted
resig-
nada...
— ¡ L o e s t o y ! ¡ C u á n t o deseo l l e g a r
á l a p r e s e n c i a de m i
Eterno Padre!
¡ C u á n t o s s i g l o s pienso pasar l l o r a n d o á sus p i e s , h a s t a c o n s e g u i r q u e
m e r e c o n o z c a c o m o h i j a s u y a y me
perdone mis muchos pecados.
L l e g a m o s al
p i e de l a escalera
fatal.
A l l í fué p r e c i s o separarnos.
U n a l á g r i m a , tal vez l a ú l t i m a que
a u n q u e d a b a en a q u e l c o i a z ó n , h u m e d e c i ó los ojos de G a b r i e l a , m i e n tras q u e sus l a b i o s b a l b u c i e r o n esta
frase:
ioS
r-fcLAVO
— D í g a l e usted <jue m u e r o b e n d i ciéndole...
E n a q u e l m o m e n t o sintióse v i v a
algazara entre . I gentío.. , hasta que
a l c a b o p e r c i l u r i o n s e c l a r a m e n t e las
voces de
- i Perdón,
ifrrdón!
Y por l a a n c h a c a l l e q u e a b r í a l a
m
Mcbedu/u-
b re , v ióse
a v a n z a r á un
hombre á
ca-
b a l l o , c o n un
papel en una
m a n o y un pañuelo
b l a n c o mi
la
otra...
¡Era Zarco!...
—¡Perdón!
¡Perdón!—venía
gri-
tando también é l .
E c h ó a l fin pie a tierra, y , a c o m pañado del jefe del cuadro, adelantóse h a c i a el p a t í b u l o .
Gabriela, que había ya subido algunas gradas,
se d e t u v o :
miró i n -
ALAKCÓN
tensamente
á
su
amante, y
mur-
muró:
— ¡Bendito
En
seguida
seas!
perdió
el
conoci-
miento.
L e í d o el p e r d ó n , y l e g a l i z a d o
a c t o , el sacerdote
y
Joaquín
r r i e r o n á desatar las m a n o s
de
el
cola
indultada.
P e r o t o d a p i e d a d era y a i n ú t i l . . .
G a b r i e l a Z a h a r a estaba m u e r t a .
XV11I
Moraleja.
Z a r c o es h o y u n o de los mejore»
m a g i s t r a d o s de l a H a b a n a .
Se h a c a s a d o , y
puede
conside-
rarse f e l i z , p o r q u e l a tristeza no es
IIO
BL
íU/»<i
d e s v e n t u r a c u a n d o no se h a h e c h o
á sabiendas d a ñ o á n a d i e .
E l h i j o q u e a c a b a de darle su
a m a n t í s i m a esposa, d i s i p a r á l a v a g a
n u b e de m e l a n c o l í a que o b s c u r e c e á
ratos l a frente de uii a m i g o .
Gracias á l a galantería de doña
P a u l i n a Contreras, viuda de A l a r c o n , p o d e m o s o f r e c e r h o y á los l e c tores d e esta B i b l i o t e c a u n a d e las
hermosas n o v e l a s cortas d e l i n m o r t a l
autor d e l Sombrero
de tres
EL
picos.
EDITOR.
75
cents.
Descargar