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evisía
J^rgentina
de
427
ía -
H o s p . R o s a r i o . Sala I. S e r v . d e C i r u g í a G e n e r a l
d e H o m b r e s . J e í e : P r o í . Dr. R A U L E. P A R O D Y
Por el Doctoí
CARLOS ERNESTO ECHESORTU
HERNIA LATERAL DEL A B D O M E N
CONSECUTIVA A U N A LUMBOTOMIA
L caso que se presenta a la consideración de esta Sociedad,
pertenece m á s bien a los d o m i n i o s de la cirugía general que a
los de la U r o l o g í a , pero es debido a la circunstancia de existir una relación de causa a efecto, entre u n a incisión l u m b a r para
la realización de u n a n e f r e c t o m í a , y la aparición casi inmediata de u n
laterocele, lo que me ha d e t e r m i n a d o a tratar de considerar a l g u n o s
factores etío-patogenícos en la producción de las m e n c i o n a d a s bernias.
Historia
clínica.
— J . S., árabe, de 5 ^ años, soltero. Ingresa en este Servicio
p o r otra afección, en abril de
Antecedentes
herediíurtos
Antecedentes
personales,
1940.
y i amillares,
—
—
Sin
importancia.
O p e r a d o de apendícitis y hernia inguinal
bilate-
ral, hace ¿ 0 años; blenorragia mas o menos en esa época sin complicaciones, y tratada;
ingresa en este servicio, por grandes várices de la pierna derecha y úlcera
varicosa c o n c o m i t a n t e :
se le practicó una saíenectom ía; acentuado déficit mental,
e n f e r m o agresivo y s u m a m e n t e rebelde. N o hay o t r o s antecedentes de i m p o r t a n c i a ,
Enlernwdiid
actual.
—
C o m i e n z a más o menos hace 2 años. Acusa 'dolores
en la región l u m b a r derecha, con
irradiación
hacia el epigastrio y a la escápula
correspondiente, de t i p o d i s c o n t i n u o , que se p o n e n más en evidencia con los esfuerzos y
movimientos;
siempre
han
sido
tolerables,
y no
han
tomado
nunca
el
carácter de verdaderos cólicos. Piuría acentuada en los tres vasos. Hematurias en
varias o p o r t u n i d a d e s de tipo total
y muy abundantes.
N o ha h a b i d o
trastornos
miccionales más que un ligero tenesmo a l g u n a s veces.
Examen
pulso
clínico.
—
Kstado
general
1 0 0 de frecuencia, rítmico y tenso;
Sin particularidades. Aparato
urinario.
regular:
enfermo
febril,
37
decúbito indiferente. Examen
A la palpación l u m b o - a b d o m i n a l ,
cibe el riñon a u m e n t a d o de t a m a ñ o y doloroso, son igualmente dolorosos,
V2 ;
general.
se pertodos
los p u n t o s reno-ureterales derechos, c o m o asimismo la p u ñ o - p e r c u s i ó n de M u r p h y .
Examen
endoscópico.
A
la cistoscopia
se c o n s t a t a n
las eyaculaciones
del
uréter
derecho f r a n c a m e n t e p u r u l e n t a s . A la c r o m o c i s t o s c o p í a , las eyaculaciones del í n d i g o c a r m í n del l a d o i z q u i e r d o c o m i e n z a n a los tres m i n u t o s i n t e n s a m e n t e
en el lado derecho, a los 2 0 m i n u t o s t o d a v í a n o se h a n c o n s t a t a d o
coloreadas,
eyaculaciones
que eliminen el colorante.
Examen
radiográfico.
—
Del
estudio
de las placas directas c o m o
de
las
p i e l o g r a f í a s p o r contraste, se constata la presencia de dos grandes imágenes calculosas en la proyección
reno-piélica
dades excretoras.
Examen
funcional.
—
derecha,
y una
gran
dilatación
de las
cavi-
P o r la c r o m o c i s t o s c o p í a y p o r la separación de o r i n a s
Figuras 1, 2 y 3
se constata la integridad f u n c i o n a l del r i ñ o n congénere, y la insuficiencia del r i ñ o n
enfermo;
lo que n o s decide a i n t e r v e n i r con el o b j e t o de practicarle una nefrec-
t o m ía.
Diagnóstico.
Operación.
—
—
P i o n e f r o s i s calculosa.
25
de j u l i o de 1 9 4 0 .
C i r u j a n o : Dr. Echesortu,
D r . P a z y practicante de la sala. Anestesia: eternarcosis.
Incisión
ayudantes:
lumbar,
desde
el á n g u l o costo m u s c u l a r , hasta tres traveses de dedo p o r encima y p o r fuera de
la espina iliaca.
Se t r a t a de efectuar u n a l u m b o t o m í a de E k e h o r n y se d i v u l s i o n a el espacio
entre el dorsal a n c h o y el o b l i c u o m a y o r : se separan las fibras del p e q u e ñ o o b l i c u o
del serraco m e n o r y se incinde la a p o n e u r o s i s posterior de! transverso y la fascia
de Z u c k e r k a n d l , l l e g a n d o a
la celda renal. Liberación dificultosa, p o r
proceso de p e r i n e f r i t i s esclerolipomatosa.
Gran
bolsa
acentuado
p i o n e f r ó t i c a a través de la
cual se perciben los cálculos. Es necesario, para e x t e r i o r i z a r
el r i ñ o n , el debrida-
429
=
m i e n t o a m p l í o de t o d o s los p l a n o s musculares, y ia resección de la X l l á
costilla
que estorba las m a n i o b r a s o p e r a t o r i a s . D e s p u é s de esto es posible e x t e r i o r i z a r el
r i ñ o n . L i g a d u r a en masa del pedículo. N e f r e c t o m í a . D r e n a j e de la celda con
y gasas. S u t u r a
p o r p l a n o s . Se retira el d r e n a j e a las 7 2 h o r a s .
Postoperatorio.
y drenar.
tubo
Curación
—
Se hace un absceso de la pared que es necesario í n c i n d i r
a ios
10 días.
1:1 e n f e r m o
evoluciona
cierre c o m p l e t o de la herida se hace a los 18 días de la
Desde la p r i m e r a
semana
después de o p e r a d o ,
favorablemente
y el
intervención.
el e n f e r m o
acusa u n
dolor
discreto y tolerable pero persistente, a nivel del f l a n c o derecho, y percibe la presencia de una t u m o r a c i ó n
más o m e n o s del t a m a ñ o algo m a y o r que u n h u e v o de
gallina, que se hace evidente en los e s f u e r z o s de tos o de defecación, situada
p o r d e b a j o del o m b l i g o y p o r
fuera del borde e x t e r n o del recto a n t e r i o r ,
inspección se c o n s t a t a n esos datos, y a la p a l p a c i ó n se percibe dicha
algo
A la
tumoración
c o m o reductíble y coercible: n o se puede sin e m b a r g o d e l i m i t a r el c o n t o r n o de u n
a n i l l o ; es ligeramente d o l o r o s a .
Esta h e r n i a ha a u m e n t a d o p a u l a t i n a m e n t e
algo en su t a m a ñ o hasta
hacerse
estacionaria, n o h a b i e n d o m o d i f i c a d o sus características.
Se conocen por hernias látero-ventrales o láteroceles. a t o d a s
aquellas que emergen de la pared a b d o m i n a l , con exclusión de las
que lo hacen a través de la línea alba o a nivel de los orificios inguinales; q u e d a n d o t a m b i é n excluidas las eventraciones que prociden
a través de incisiones operatorias. Se las llama t a m b i é n hernias de la
línea semilunar de Spigel. Esta ú l t i m a d e n o m i n a c i ó n , c o m o veremos
m á s adelante es errónea.
A pesar de ser m u y raras, su c o n o c i m i e n t o d a t a desde hace
m u c h o tiempo. E n el e x t r a n j e r o comienza su estudio por L a Chausse
( 1 7 4 6 ) siguen K l i n k o s c h ( 1 7 6 4 ) , Astley C o o p e r ( 1 8 0 4 ) , M'olliére ( 1 8 7 7 ) , Mackrockt ( 1 8 7 9 ) , F e r r a n d ( 1 8 8 1 ) , Mac R e a d y
( 1 8 9 0 ) , T h é v e n o t y G a u b o u r d , T e r r i e r y Lecéne ( 1 9 0 7 ) , S t ü h m e r
( 1 9 1 0 ) , Baudoín
(1912),
Petrivalsky
(1915),
Barthelemy
( 1 9 1 9 ) , A u g é y S i m ó n ( 1 9 2 1 ) , Hollow'ay ( 1 9 2 2 ) , K o l j u b a k i n
( 1 9 2 5 ) , Mac G l a n n a n (1 9 2 7 ) , Angeletti ( 1 9 2 7 ) , D u k e ( 1 9 2 8 ) ,
A y z e n s t e i n ( 1 9 2 8 ) , D í c k ( 1 9 3 0 ) , R ó d i n (1 9 3 0 ) , Bérard y Desjaeques ( 1 9 3 1 ) , P o z z i (1 9 3 1 ) , A l b e r t i ( 1 9 3 2 ) ; O r a t o r ( 1 9 3 2 ) ,
Costa ( 1 9 3 3 ) , F o u r n i c r
( 1 9 3 3 ) , Brandtner
(1933),
Reeke
(1 9 3 3 ) , P a m p a r i ( 1 9 3 4 ) , L o b e l l o ( 1 9 3 4 ) , P a p i n ( 1 9 3 6 ) , Greco
(1 9 3 6 ) , Odes ( 1 9 3 6 ) , J u v e t ( 1 9 3 7 ) , B a c h y (1 9 3 8 ) , y A n z i l o t t i
(1 9 3 8 ) . E n n u e s t r o país se h a n p u b l i c a d o las observaciones de G o yena ( 1 9 2 6 ) , Scopinaro ( 1 9 3 5 ) , y L e o n i I p a r r a g u i r r e ( 1 9 3 8 ) .
430
=
H a y disquisiciones sobre quien fué el primero, si Klinkosch, o
D . Mollicre. L o que n o he p o d i d o encontrar en la bibliografía es un
caso exactamente similar al o b j e t o de esta comunicación,
aunque
Greco en el a ñ o 1 9 3 6 , en un estudio de un caso de hernia v e n t r o lateral de Spigel derecha complicada con apendicitís crónica,
dice
t e x t u a l m e n t e : " . . estas hernias n o deben ser c o n f u n d i d a s con las
eventraciones traumáticas, ni con las paralíticas consecutivas a parálisis i n f a n t i l o a secciones de un nervio de la pared, d u r a n t e una
operación quirúrgica de la vecindad, c o m o p o r ejemplo" d u r a n t e una
n e f r e c t o m í a " . O r a t o r describe un caso de un soldado a quien se le
e x t r a j o un f r a g m e n t o de g r a n a d a del costado i z q u i e r d o del a b d o m e n
y de la cintura, t r a y e n d o aparejada una parálisis de los músculos
de la región, con hernia consecutiva, que fué operada por autopiastia del sartorio n o consiguiéndose reducir por c o m p l e t o la hernia.
Berard y Desjacques en 1 9 3 1 , m e n c i o n a n un caso parecido al presente, de u n a eventración t a m b i é n extracicatricial, a nivel del h i p o condrio, en un o p e r a d o de fístula pleural, a su vez consecutiva a otra
intervención anterior p o r pleuresía p u r u l e n t a , en el que se hicieron
varias resecciones costales. Esta intervención t r a j o aparejada también
u n a parálisis del h e m i d í a f r a g m a derecho. T e r m i n a n los autores diciendo: " L a eventración observada en este s u j e t o es evidentemente
debída a la sección de los nervios intercostales inferiores que se le
ha debido practicar, c u a n d o se h i z o la intervención por su fístula,
por sección vertical de las partes b l a n d a s
(músculos
intercostales,
pleura p a r i e t a l ) , después de las resecciones costales. Se trata de una
eventración paralítica, y n i n g ú n t r a t a m i e n t o quirúrgico se encuentra
indicado. Se ha aconsejado llevar u n a f a j a . "
E n el caso presente la eventración extracicatricial se produce
más i n f e r í o r m e n t e , es decir a nivel del flanco. A h o r a bien, ¿cabe la
designación aquí de hernia o de eventración ? El uso nos ha hecho
d e n o m i n a r c o m o hernia a la saliencia de un ó r g a n o o parte de él a
través de u n orificio p r e f o r m a d o , reservando el n o m b r e de eventración, c u a n d o estas saliencias o hernias ocurren en la pared a b d o m i nal, consecutivamente a u n a l a p a r o t o m í a y a nivel de la cicatriz
operatoria. E n el presente caso n o ocurre ni una ni otra cosa, pues
la hernia n o es consecutiva a u n a l a p a r o t o m í a , ni t a m p o c o se hace
a nivel de la cicatriz. Sí esto hubiera ocurrido c o m o es c o m ú n , p o d r í a
431
=
haberle correspondido el t é r m i n o de " e l u m b a c i ó n " . Sin e m b a r g o en
el diccionario terminológico de L e ó n C a r d e n a l , vemos que la acepción de eventración es m á s amplia, pues dice: " H e r n i a congénita o
adquirida de los intestinos en masa, p o r un p u n t o cualquiera de las
regiones anterior y laterales del a b d o m e n " ; y en c u a n t o al t é r m i n o
de hernia dice: " T u m o r f o r m a d o por la salida o dislocación de u n
ó r g a n o o parte del m i s m o a través de u n a abertura n a t u r a l o accid e n t a l " , definición esta ú l t i m a , b a s t a n t e parecida a la primera, es
decir a la usual. De acuerdo pues a las definiciones últimas, eventración sería simplemente " h e r n i a del a b d o m e n " , espontánea o t r a u mática, cicatricial o extracicatricial. L u e g o este caso, estaría encuad r a d o d e n t r o de las eventraciones, pero de acuerdo al sentido usual,
que solo considera tales hernias p o s t - l a p a r o t o m í a , y a nivel de la
cicatriz esto sería u n a hernia del a b d o m e n , que por estar fuera de
la línea media se trata de una hernia lateral del a b d o m e n , c o m o ya
las designara La Chausse en 1 7 4 6 ; o u n a hernia látero-ventral. Se
las llama t a m b i é n láteroceles. A esta palabra le falta algo. E l s u f i j o
"cele" significa simplemente hernia, y para que el t é r m i n o fuese
exacto y completo, debería ser ventrolaterocele. O t r a designación es
la de laparocele.
Se las ha designado t a m b i é n desde K l i n k o s c h en 1 7 6 4 , hernias
de la líneas s e m i - l u n a r de Spígel; lo que ha sido y es m u y discutido.
E n efecto, se entiende c o m u n m e n t e c o m o lina semi l u n a r de Spígel,
el límite entre las fibras musculares y aponeuróticas del
músculo
transverso límite que está c o n s t i t u i d o por u n a línea curva de concavidad hacia adentro. L e o n i Iparraguirre, hace n o t a r que Lecéne y
Terrier,
se p r o c u r a r o n
la obra
original
del
anatomista
holandés
Spigel, impresa en Venecia en el a ñ o 1 6 2 7 , en d o n d e se describe
c o m o línea semi-lunar " u n a región de la pared a b d o m i n a l , b a s t a n t e
vaga y mal delimitada, que corresponde al p u n t o d o n d e todos
los
músculos anchos del a b d o m e n : oblicuos y transverso, d e j a n de ser
carnosos, para tornarse tendinosos, y f o r m a r esos t e n d o n e s p l a n o s
falsamente l l a m a d o s a p o n e u r o s i s " . Este límite n o se superpone en
los distintos p l a n o s a b d o m i n a l e s , de m a n e r a que la línea sería m á s
bien u n a z o n a . Quiere decir que la d e n o m i n a c i ó n de linea de Spigel
es c o n f u s a y que para d e n o m i n a r así estas hernias habría que aclarar
este p u n t o . L o que es evidente es que hernias laterales del a b d o m e n
se h a n p r o d u c i d o varias veces p o r fuera o p o r d e n t r o de la línea de
separación de las fibras musculades y aponeuróticas del transverso,
c o m o lo demuestra el esquema de S t ü h m e r .
El caso que traigo a consideración, sugiere i n m e d i a t a m e n t e
que es debido a una d i s m i n u c i ó n del t o n i s m o muscular del hemiabd o m e n derecho, c o m o consecuencia de la sección de filetes del últim o intercostal o de los a b d ó m í n o g e n i t a l e s . H a y que tener en cuenta
t a m b i é n que este sujeto, tiene otra causa de falta de t r o f í s m o en esa
región, cual es la extensa cicatriz de Jalaguier, que se le practicara
hace m u c h o s años por apendicitis. Sin e m b a r g o la t u m o r a c í ó n herniaría, apenas rebasaba dicha cicatriz, a nivel de la cual, por otra
parte, n o se había hecho nunca n i n g u n a procidencia, hasta el m o m e n t o de la intervención.
L o s nervios m e n c i o n a d o s siguen el siguiente trayecto en la
región. El d u o d é c i m o intercostal, sigue al b o r d e inferior de la XII 11
costilla, se coloca entre eí transverso y el oblicuo menor, luego entre
este y el m a y o r . A la m i t a d de su trayecto da u n r a m o p e r f o r a n t e
lateral; al llegar al b o r d e e x t e r n o del recto, da su p r i m e r r a m o perf o r a n t e anterior, que atraviesa de atrás a adelante dicho b o r d e
e x t e r n o ; después de dar este ramo, penetra en la vaina del recto,
d a n d o m u c h o s filetes a este m ú s c u l o y f i n a l m e n t e perfora su b o r d e
i n t e r n o del c u a d r a d o l u m b a r , se colocan entre el transverso y el
p e q u e ñ o oblicuo, siguen la cresta ilíaca, y al llegar a la parte anterior
de esta cresta se dividen en sus dos r a m a s termínales a b d o m i n a l y
genital. L o s r a m o s a b d o m i n a l e s se dirigen transversalmente de fuera
a adentro, p r i m e r o entre el transverso y el p e q u e ñ o oblicuo y luego
entre los dos oblicuos; la terminación, c o m o los intercostales es
decir con dos r a m o s p e r f o r a n t e s anteriores a nivel de a m b o s bordes
del recto; en su trayecto han s u m i n i s t r a d o los r a m o s m o t o r e s a los
distintos m ú s c u l o s que atraviesan.
Se encuentran pues estos filetes en plena región operatoria, y
por consiguiente existe el riesgo de herirlos, lo que es c o m ú n , cosa
que ha sucedido en este caso sin d u d a al efectuar el d e b r i d a m í e n t o
de los p l a n o s musculares y a la resección de la X I L ' .
Sobre la etiopatogenía en la producción de las hernias v e n t r o laterales, los diversos autores que se h a n o c u p a d o h a n llegado a
distintas conclusiones. E n 1 8 0 4 , Astley Cooper, designó la u n i ó n
ev'tsta
^rgentina
433
d e
de las fibras musculares y tendinosas del transverso, c o m o el sitio
f i j o de producción de estas hernias, y emitió la teoría de que éstas
se p r o d u c í a n a nivel de los f o r á m e n e s vasculares que existen en la
pared, para dar paso a las colaterales de la epigástrica, c u a n d o esos
orificios eran c o n g é n i t a m e n t e mayores que los normales, y los vasos
se h a l l a b a n rodeados de u n a m b i e n t e de t e j i d o adiposo. Molliére en
1 8 7 7 , en u n a p r o l i j a descripción, da t a m b i é n importancia, a los
Figura
4
orificios vasculares, y a f i r m ó que el lugar de m e n o r resistencia, era
a nivel de la arcada de D o u g l a s , es decir, el lugar d o n d e las a p o n e u rosís de inserción de los músculos a b d o m i n a l e s , c a m b i a n bruscamente de disposición, cesando de p r o p o r c i o n a r al m ú s c u l o recto la
pared posterior de su vaina. E n 1 8 7 9 , M a c k r o c k i r e f i r m ó el concepto de Astley C o o p e r . E n 1 8 8 1 , F e r r a n d da i m p o r t a n c i a a la
separación de las fibras aponeuróticas del transverso, separación debida, según él t a m b i é n , a las colaterales de la epigástrica. Dice
t a m b i é n t e x t u a l m e n t e : " p o d r í a suceder que la hernia se p r o d u j e s e
al nivel de los orificios situados cerca del m ú s c u l o recto, sigue de
a d e n t r o a afuera el trayecto de esas arterías, para hacer saliencia b a j o
la aponeurosis del g r a n oblicuo que atraviesan e n t o n c e s " . T h é v e n o t
evisla
J^rgentiina
434
ía -
y G a b o u r d , e x p e r i m e n t a n d o en 10 cadáveres, para estudiar las m o dalidades de ramificación de la epigástrica, describen c o m o sitio constante, el situado fuera del m ú s c u l o recto, en una línea que une el
o m b l i g o con la espina ilíaca a n t e r o - s u p e r i o r ; a ese nivel describen
un orificio para la rama p e r f o r a n t e de la epigástrica de hasta 4 m m s .
de d i á m e t r o . D a i m p o r t a n c i a
por ú l t i m o a los d i s t i n t o s factores
determinantes. S t ü h m e r en 1910, confecciona un esquema que reproduzco, de las diversas localizaciones hemiarias,
designando
como
m á s frecuentes el p u n t o de T h é v e n o t y G a b o u r d . S t ü h m e r reclama
c o m o factor etiológico, "las lagunas congénitas de la parte constitutiva muscular o aponeurótíca de la pared o los forámenes vasculares
a u m e n t a d o s de d i á m e t r o por cualquier agente". Petrivalky en 1 9 1 5 ,
en investigaciones anatómicas, se refiere también a las lagunas congénitas del p e q u e ñ o oblicuo; describe orificios de Vz centímetro, por
4 m m s . , por el cual, no pasan elementos vásculo-nerviosos, pero que
están " c o l m a d o s de grasa", f o r m a n d o lipomas que arrastrarían tras
si los sacos peritoneales h e m i a r i o s . B a r t h é l e m y emite en 1 9 1 9 , su
teoría propia que dice que c u a n d o la vaina posterior del recto, n o
es adherente, y n o está r e f o r z a d a p o r los ligamentos de Hesselbach
y de Henle, y c u a n d o la arcada de D o u g l a s es alta, en el á n g u l o de
esta ú l t i m a con el borde del recto, se produce u n nicho por d o n d e
emergería la hernia. K o l j u b a k i n da c o m o causas de hernia los orificios vasculares a n o r m a l m e n t e a g r a n d a d o s , a los defectos congénitos
músculo-aponeurótícos,
procesos i n f l a m a t o r i o s destructivos,
proce-
sos degenerativos de origen central, cicatrices post-operatorías. Siguen
en los ú l t i m o s años o c u p á n d o s e de la etopatogenía, Angeletti, P o z z i ,
este ú l t i m o es p a r t i d a r i o de la teoría de los orificios vasculares, pero
b a j o d e t e r m i n a d a s circunstancias
coadyuvante':;.
Mac N e a l y y L i c h -
tenstein, consideran a la fascia transversalis, c o m o el verdadero cint u r ó n de contención
de la pared a b d o m i n a l ,
c o n t r a r i a m e n t e a la
o p i n i ó n de Costa, sobre t o d o en su mitad i n f e r i o r ; cualquier defecto
congéníto t r a u m á t i c o u o p e r a t o r i o en esta fascia transversalis, sería
la verdadera causa de la hernia.
D e las distintas opiniones sustentadas, vemos que se a t r i b u y e n
a los orificios vasculares, a los lipomas, y a las lagunas congénitas
músculo-aponeuróticas, c o m o las causas que hacen que se p r o d u z c a n
e s p o n t á n e a m e n t e las hernias ventro-laterales. A h o r a bien, poco es
lo que se ha dicho acerca de las causas c o a d y u v a n t e s o determinantes.
En el caso presente, yo interpreto
que el traumatismo
accidental operatorio
de los nervios XII" intercostal
o de los
abdóminogemíale,ha
venido a determinar
en un sujeto muy
probablemente
portador
de alguna o todas las condiciones
anátomo-patológvcas
mencionadas
por los autores citados anteriormente,
la aparición
de
esta hernia de notable rareza, pues desde La Chausse en 1 7 4 6 hasta
ahora, hay publ:cadas
escasas
observaciones.
N o quiero hacer hincapié sobre la descripción detallada en lo
que concierne a a n a t o m í a patológica, s i n t o m a t o l o g í a , etc., de estas
hernias. He hecho n o t a r que ellas constituyen, un c a p í t u l o de la
cirugía general. Diré solamente que son bernias de orificio pequeño,
por lo que la estrangulación es un accidente m u y posible c o m o en
el caso p u b l i c a d o por P a m p a r i . A veces la t u m o r a c i ó n h e m i a r i a está
constituida exclusivamente por el l i p o m a . El saco puede ser único
o múltiple ( G r e c o ) , insterticial o subcutáneo. El c o n t e n i d o es generalmente epiploico solamente o está incluida algún ansa delgada
o el ciego; en un caso p u b l i c a d o por Petit, el e s t ó m a g o ; en o t r o p u b l i cado por G í o r d a n o , u n testículo ectópico. M i e n t r a s n o se estrangulan, el dolor es variable, siendo generalmente m u y discreto. E n el
caso p u b l i c a d o en nuestro país por G o y e n a , en 1 9 2 6 , relaciona la
presencia de estas hernias con desórdenes g a s t r o i n t e s t i n a l e s , dispepsias secundarias que en el caso que relata f u é lo que d e t e r m i n ó la
internación del e n f e r m o . G o y e n a interpreta estos s í n t o m a s c o m o
t r a s t o r n o s reflejos debido al t i r o n e a m í e n t o de la serosa p o r el l i p o m a
pre-herniarío.
E n lo que se refiere al t r a t a m i e n t o , nos h e m o s l i m i t a d o a recomendar una f a j a c o n t e n t i v a : nos h e m o s abstenido por varías causas
de o p t a r p o r el t r a t a m i e n t o quirúrgico, sobre t o d o p o r q u e los resultados de las autoplastias hasta a h o r a han sido aleatorios, c o m o en
el caso de O r a t o r , m á x i m e teniendo en cuenta la d i s m i n u c i ó n del
t r o f í s m o muscular.
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