H. 32 Buenos Aires 29 Dioicmbre de 1900 Ano i i . ÉL OBRERO PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES E lkq u e es p o b re es esclavo; la li­ b erta d se c o n q u ista con la rebelión. D IR EC CIO N Y A D M IN IS T R A C IO N 6 uacripcl¿n por cada 6 núm. p eto* 0,50 ADELANTADO Número suelto preoio voluntario MEtTIlVG DE PROTESTA El h o m b re a islado es el anim a l m ás d e b fl del universo. 1 1 La unión es la fuerza ♦ ♦ 2 Y | FRANCISCO BERRI. Calle Chile 2274 Organización y Revolución A P A R E C E C U A jNDO P U E D E á in te rn a c io ­ m o v im ie n to s c io n a le s y d e n a c io n a le s p e ro e s ta s a firm a c lo u e s , l a s vec es , n o h an la s p asado m as d ol cam po E n e fe c to h a s ta la fe c h a n o h a y un R eco m en d am o s ¿ tod as las S ociedades, a c u e rd o p o s itiv o e n tre lo s o b r e ro s á dem ás ó lo c a lid a d e s o p o rtu n o s q u e. lo s no s o n ta n Acaso, m o m e n to á o tro ; p e ro n o s o tr o s n o d e ­ la s m is m a s m is eria s ? de T o d o d ep en d e d e p re ­ ed u ca ció n qu e b em o s e s p e r a r q u e e sta s e p ro d u zc a p o r s i s o la ; d e b e m o s p re p a r a rla , fo ­ la d iv e rs o s p a ís es , y p o r e s ta m is m a c a u ­ s e le d a r á á la s org a n iz a c io n e s o b rera s; s en te núm ero, qu ieran avisam os si d e­ s a v e m o s c o n p e n a q u e la m a y o r p a r á esta s h a y q u e e n s e n a rle s q u e n o es sean continuar recib ién d o lo y cuautos te d e lo s m o v im ie n to s , e n p ró d e l m e . m a n d a n d o c u a tro c e n ta v o s ¿ lo s h u el­ ejem p lares n ecesitan p ara repartirlos en tre jo r a m le n to e c o n ó m ic o , fr a c a s a n in d u d a ­ g u is ta s d e o tr o o fic io ó á o tr a lo ca lid a d lo s obreros. b lem e n te . q u e s e le s o c o r r e y q u e s e p ra c tic a un L o s qu e n o están en re la c ió n d irec ta S e h a c e n e c e s a rio u n a n u e v a o rie n ­ a c to d e s o lid a r id a d , n o ; p a r a h a c er c on n osotros y n o avisen , ss le suspen­ ta ció n , s in o q u e r e m o s e s te re liza r n u e s ­ a c to d e v e r d a d e r a s o lid a r id a d e s d e ­ d erá el en v ió desde e l p ró xim o núm ero, t r a s e n e r g ía s y p e rd e r u n tie m p o p re c la r a n d o la lu c h a á s u v e z . con siderand o qu e n o estarán con form e c io s o . H o y lla m a m o s s o lid a r id a d lo q u e R e c o rd a m o s q u o le s tr a b a ja d o r e s d e c o n e l p eriód ico. n o d e ja d e s e r e g o ís m o , s i, lo a f ir m a ­ l a R e p ú b lic a A r g e n t in a e l a ñ o 1896 p o r m o s a u n q u e s u e n e m a l: e s l a re a lid a d . C u a n d o lo s tr a b a ja d o r e s , d o u n o fic io 10 m g r e m io s m o m e n to s d ifíc iles h a b la llé g a d o el m o m e n to d e d e c la r a r en lo s m o v i­ la lu c h a a b ie r ta c o n tra e l c a p ita l. E s ta o p u rtu n ld a d s e n o s p u ed e p r e ­ m ie n to s in te rn a c io n a le s d e to d a s p a rtes ¿n o e x is te n la s m is m a s in ju s tic ia s y s en ta r á la h o ra m e n o s p en s a d a , d e u n apoyo; do c o m o s e p a re c e . te ó ric o . gru p o s é in dividuos, qu o recib en el H ay lle v a r a te rm in o to ta lm e n te ; y lo s p ri­ h o m b re s c o n s cie n te s d e b e m o s d e a p r o ­ D e le solidaridad uoiver- m e r o s m o v im ie n to s d e ja r á n m u ch o qu e v e c h a r y d a r le to d a la e sten sión q u e sal depende el triunfo de la d e s e a r, d e to d o s m o d o s s ie m p re ten n os s e a p o s ib le. E l m o v im ie n to h u e l­ revolución social. d re m o s m á s v e n ta ja s q u e la s q u e te ­ g u is ta s d e l 96 h u b iera s id o fá c il h a ­ In fin id a d d e v e c e s s e a fir m ó la n ece­ n e m o s e n lo s m o v im ie n to s a c tu a le s. U n c e rlo g e n e r a l y h a s ta in te rn a c io n a l, s id a d d e e s tre c h a r lo s la z o s d e s o lid a ­ s in fin d e h ec h o s v ie n e n e n n u e stro p o rq u é to d o s lo s á n im o s c re ía n q u e r id a d , en tre los tr a b a ja d o re s d e l m u n d o ; IM P O R T A N T E á c on fú tile s p ro te stos . n a le s. C o m p re n d e m o s q u e e sto n o s e p o d rá S e invita á todos los obreros ú concurrir al meeting de indigna­ ción contra los inhumanos crímenes cometidos en la cárcel de menora0. Punto de reunión: Plaza Lorea, el 30 corr. á las 3 de la tarde. 1 800. •É eo N eéw * | A m eterto m e sp íritu d e s o lid a r id a d y s in m e n ta r la y p ro v o c a rla . P rin c ip ie m o s p o r f o r m a r p a c te s fo r ­ m a le s d e s o lid a r id a d n a c io n a le s ó tern a c io n a le s, c o n te ­ re la c lo n e m o s n o s , néosnos y d e e ste tr a b a jo en b r e v e e sp len d id o s Y p o r ú ltim o , s e a in ­ r e c o je re m o s fru tos . to m a d a en c o n s i­ d e ra c ió n ó n o e sta p ro p u es ta , n o so tro s e n ten d em os que la e m a n c ip a c ió n de p re p a r a ­ los tr a b a ja d o r e s n o p o d rá s e r c o m p le ta h asta q u e e sto s n o s e p a n e n te n d e rs e c ió n d e c la r a r o n la h u e lg a c a s i g e n e r a l s e d e c la ra n e n h u e lg a , q u e e q u iv a le y h u b iera s id o m u ch o m á s p oten te si in te rn a c io n a lm e n te; á m á s v e m o s q u e d e c ir en lu c h a , lo p r im e r o q u e s e n os u n o s cu a n tos p o litic e s d e o fic io , c o n la n u estro s e n e m ig o s s e un en p o r e n c im a inducido á re ­ o c u rre e s e o v ia r le s s o c o rro , h ac ien d o m á s c a r a d e d e fe n s o re s d e lo s o b rero s d e to d a s la s fr o n t e r a s p a r a m e jo r e x ­ d u cir d titu lo de nuestro petiddico sola­ u n e s fu e rzo m u ch a s v e c e s s u p e rio r á n o h u b ieran d e s a rr o lla d o to d a s ú acti p lo ta rn o s y s u m irn o s en la ig n o r a n c ia y q u e p o r e sto d ep en d e s u poderlom e nte á E i. O d r e r o , y o están enterados n u e stra s fu e rza s. v id a a p a r a q u e e l m o v im ie n to n o fu e ra N o s o t r o s s o m o s lo s m á s ; s o m o s la H e m o s v is to c a s o s d e s o c o r r e r á lo s g e n e r a l; c o n tra e so s p ob re s d e e sp íritu nuestros lectores, p o r medio de nuestro n ú m ero a n te iio r, s in embargo daremos algunas h u e lg u is ta s te n ien d o e n c u e n ta q u e en h a y q u e p re c a v e rs e ; io s c o b a rd e s qu e fu e rza in c o n tr a rre s ta b le , e l d ia q u e s e ­ p a m o s e n ten d ern o s. o t r a o c a s ió n a q u e llo s c o r re s p o n d e r ía n s e a s u sta n d e s u p r o p ia o b r a s o n in explicaciones más en este ««m e r o . HOS PROPONEMOS E l proposito que noy ha y C u a n d o la s o lid a r id a d In te rn a c io n a l E l O b r e r o abogará qtor la in d ru crib n en la m is m a fo r m a e n a g ú a le s c ircu n s ­ d ig n o s d e fig u r a r en la s fila s d e l e je r ­ o rg a n ita d im de l " clase trabajadora. ta n cia s, á e sto s e lla m a s o lid a r id a d . cito r e v o lu c io n a r io (h o y d e s h e re d a d o s ) s e a u n h ech o, e l tr iu n fo d e la R e v o lu ­ S in e m b a r g o e n lo s tr a b a ja d o re s r e i­ q u e m á s ta r d e ó m á s te m p ra n o d a r á c ió n S o c ia l e s s e g u r o . en tre si, p o r medio de B uscará de u n ir , u n l i b e acuerdo, á todas las sociedades y a n a el e sp íritu de s o lid a r id a d , ta lv e z a l g rupa cion cs obreras, manteniendo así más in co n s cie n te , n o lo n e g a m o s , p e ro re in a . tr a s te con to d a s la s in stitu cion es C\fgi/g\oug><gi/g\/gA/3\/g\/g\fSMO/g\<gv b u rg u es a s . estrechos los vínculos de solidaridad y com ­ C u a n d o lo s o b r e ro s d e u n o fic io ó un a L o s s e ñ o re s p o lític o s c re y e n d o qu o p o r el mejoramiento n a b ió n s e d e c la ra n e n lu c h a , to d o s lo s a q u e l e je rc ito le v a n t a d o p o d ría s e rv irle d e los obreros, m archando siempre al fren te d e m á s les d e s e a m o s el tr iu n fo y s i d e ­ e n p ro ve ch o p ro p io e m p le á n d o lo en la d e cualquier m ovim iento que estos in icien . p e n d ie ra d e n o s o tr o s a q u e l s e r ia un lu c h a e lec to ra l, s e e s fo rz a ro n p o r to d o s C ombatirá toda p olítica , toda religión, todo h e c h o in m e d ia to . L o q u e h a c e fa lta es lo s m e d io s á s u a lc a n z o , c o m o c o n fe ­ pa ñerism o. L u ch a rá de l o malo que exista en este desbarajuste so­ o r ie n t a r e ste e sp íritu cia l, estará siempre a l ludo de la r a tó n y v e r d a d e r a ; te n e r u n p u n to s o lid a r id a d de a p o y o . j a n d o ti lo s o b r e ro s la ju sticia . D e n u n cia rá y p on d rá á la ver- ¿ C u a l p u e d e s e r este? la fe d e r a c ió n n a g u e n ta del pueblo todos dores que cometan abusos, explota­ c io n a l ó In te rn a c io n a l c o n arlitrai'iedadcs, d a s y s e g u ra s . aquellos b a s es s óll En?rj¡ea resistencia de los huelguistas re n c ia s ; re p a rtie ro n m a n ifie sto s a c o n se la que no d e c la ra n h u e lg a , que se lim ita r a n & s o c o tr e r lo s q u e estoban , p u e s s i se ] V i v a la h u e lg a l ¡Q u e s ig a la h u e lga ! H e a q u í e l g r it o u n á n im e q u e re p e r­ leva n ta b a n cute e n la s frec u e n te s y n u m e ro s a s m á s g r e m io s s e ria im p o s ib le s o c o rre rlo s re u n io n es q u e r e a liz a n lo s h u e lgu is ta s a tropellos etc. contra los obreros. La s fá ­ N o s o t r o s , lla m a m o s l a aten c ió n d e á to d os etc. e n e l s a ló n d e c a lle M é x ic o . bricas, talleres, oficina s y demás presidios to d o e l p ro le ta ria d o c on s cie n te , p a r a qu e I P o b r e s im b éc ile s! á lo s m illo n e s d e H a c e m á s d e c in c o s em a n a s q u e los obreros malsanos y faltos de higiene, las m e d ite s o b re e ste p u n to q u e c o n s id e ra ­ lo s c a p ita lis ta s q u e r ía n o p o n e r la re sis c o m p a ñ e ro s s o m b re re ro s s e h a lla n en p o n d rá también á la vergüenza pública. I m o s d e c u lm in a n te im p o rta n c ia . te n c ia c o n lo s m is e r a b le s c e n ta v o s qu e lu c h a e n c a r n iz a d a s c o n tra lo s in fa m e s Tales son los qrropositoa que nos p rop o- 1 E n n u e s tro n ú m e ro a n te rio r d e m o s ­ los tr a b a ja d o re s p ed em o s te n e r d is p o ­ e x p lo ta d o re s , d u eñ a s d e fá b rica s, q u e n o n o s tr o t a r en adelante, los compañeros t r á b a m o s la s v e n ta ja s q u e te n d r ía el n ib le s , c u a n d o e s p ú b lico y n o to rio qu e s in c o n c ie n c ia d e h o m b res y d e m o s tra n ­ q u e n os h an entendidos n os ayudarán y p r o le t a r ia d o , s o b r e su s e n e m ig o s b u r­ u n s o lo c a p ita lis ta tie n e m á s d in e ro d o u n c o r a zó n p e o r' q u e la s fie ra s s a l ­ n o s acom pañarán en la lucha. L o s sordos, g u e s e s , p o r m e d io d e l a o rg a n iz a c ió n a c u m u la d o q u e to d o s lo s tr a b a ja d o re s v a je s , p reten d en h u m illa r y o b lig a r á lo s que quieren perm anecer bestias de carga, in te rn a c io n a l, y h o y h a b la re m o s a lg o d e la R e p ú b lic a A r g e n t in a ju n to s ; esto lo s h u e lg u is ta s á re n d irs e p o r h a m b re . los que q uieren arrastrar la pesada cadena d e l o s m e d io s q u e p o d ría m o s p o n e r en s in c o n ta r c o n o tro s m e d io s q u e tien e N u e s tro s le cto res y a están a l c o rrien te d e la esclavitud eternamente, que se queden p rác tic a. e l c a p ita lis ta á su d isp o sic ió n c o m o s er, d e l m ó v il d e l a h u e lg a . E llo s , lo s p a ­ e n él cam ino; nosotros seguiremos nuestra C o n v e n c id o s c o m o e s ta m o s q u e la s t r o p a s d e lín e a , p o lic ía y d e m á s . tr o n e s , le s h a n d e c la ra d o la g u e r r a ; m a rch a hacia el p orve n ir, diciendo la ver­ lu c h a s a is la d a s s o n c a s i to d a s e s té rile s , H e m o s to c a d o in cld e n ta lm ¿ n te estos bien, lo s o b r e r o s re c o g ie ro n e l g u a n te , dad en todas partes sin miedo n i cobardía, d e b e m o s d e d ic a rn o s á q u e esta s s ea n h ec h o s p u esto q u e s o n h isto ríeo s , p a ra y e l c o n flic to s ig u e s in re so lv er. a un q u e p o r eso tendríamos que sacrificar g e n e r a le s to d o c u a n to n o s s e a n ues tra libertad y hasta nuestra vida. p osib le d e m o s tr a r u n a v e z m á s con d a to s p o ­ Y a lo h em o s d ich o. N o es, n o , la r e ­ d e g r e m ia le s q u e s e c o n v ie r te n e n n a ­ s it iv o s l o rid ic u lo q u e e s lim it a r lo s d u c id a t a r if a q u e lo s p a tr o n e s s e n ie- E L O B RE R O m io s c o m o s e g a n a n la s lu c h a s y c o m o EL O B R E R O tr iu n fa la c a u s a (C ontinuación de E l O b r b r o P a n a d e r o ) P ro p a g a la del tr a b a jo c o n tra el c a p ita l y q u e n u e s tra v o z n a g a e co con m a n ife s tó q u e le d ie r a p a r a l a d e e llo s a l g r it o d o < V iva la h u e lg a ! w a y p u es n o te n ia d in e ro y c o m o e r a unión y la resisten cia de E l O brero. los exp lota dos con tra los explotadores. S e recom ien da la circu lación en tre clase trabajadora. la } g a n en c ed er; lo q u e p reten d en e s q u e s e d is u e lv a la S o c ie d a d , q u e e l g r e m io q u ed e á l a d esban dada, e llos, lo s v e rd u g o s , tim a s is tru m en t * p ara p od e r, h a c e r d e su s de su s v ic- a m b ic io n e s , p a r a p o d e rlo s e x p lo ta r y d o m in a r á su a n to jo , p a r a a u m e n ta r a s i s u d e s e n fre n a d a d e h a c er c o d ic ia fo r tu n a á c o s ­ tilla d e su s o b r e ro s . P e r o , segú n ve­ m o s , s e h a n e q u ib o ca d o y ta m b ién p o r e sta v e z el tir o le s s a le p o r l a c u la ta . L o s h u e lgu is ta s s ig u e n firm e s ig u a l a l p r im e r d ia y d isp u esto s á c o n tin u a r au n q u e la h u e lg a d u re u n p a tron e s h an d e m o s tra d o añ o. Los h ab er con* c iu id o y a to d a s su s m u n ic io n es , puesto q u e a lg u n o s ya tra ta ro n d e ll e g a r á u n a r r e g lo ; lo s q u e m á s s e o p o n e n son tres ó c u a tro c rá p u la s qu e n o q u ie r e dar de p e ro an te la a ctitu d e n é r g ic a d e núes* tr o s c o m p a ñ e ro s te n d rán qu e s u c u m b ir, si n o el c o m p ro m is o fa b rica n te s s u b ra z o á to rc e r, de fo rzo sa m e n te q u ieren c erra r v e rs e en su fá b ric a p a r a s iem p re . S e g ú n d elib era c ión , h an d ec id id o lo s h u e lgu is ta s la n z a r en b re v e un m a­ n ifestó a l pueblo, e n el c u a l d e m o s tra ­ rá n c o m o lo s p a tron e s s o m b re re ro s e x p lotán ¿ lo s o b r e ro s y a l p ú b lico; m o s tra rá n com o un e llos le s c u e sta $ i de­ s o m b re ro q u e á en tre lo q u e p a g a n al o b r e r o y d em á s ga s to s , e ilo s lo s l a ­ d ro n e s p aten ta do s, estos q u e o cu p a r u n a c e ld a c ob ra n al en la d eb ería n p en ite n cia ria , c o m p ra d o r 10, 12 y h asta 18 p esos. D a d a la e n é r g ic a re sis te n cia d e estos entusiastas o b r e ro s e s d e e s p e r a r qu e en b re v e lo s p a tro n e s c a p itu la rá n ; p ero en c a s o q u e la h u e lg a tu b ie ra q u e f r a ­ casar por fa lt a de v e rg ü e n z a d e c irlo , en h a m b rie n ta h ie n a que d evora la s h o n ra s y tr u e c a la p a z d e l c o ra zó n en zo zob ra s, bañada en esa la s f u r ia q u e in vis ib le, tin ie b la s a g it a d e c on tin u o su s d el c rim e n , d ia b ó lic a s te a s , e s a s erp ie n te v e n e n o s a q u e o cu lta entre la v e r d e h ie r b a , m u e rd e y se d es liza lu e g o ¿ tr a v é s d e los ru d o s m a to rra les , e s e t ig r e q u e a c u r ru c a d o e sp es ís im a s a c e c h a en tre za rza s el tie rn o c o r d e rlllo y le c la v a su a fila d a g a r r a , re v o lc á n ­ d o s e en s u s a n g r e , e s e que m a n e ja d o p or p u f t il tr a id o r m is te rio s a roan o, d e s a c a r b ra s a s , d ic e q u e p rim e r g o lp e en el S i: á s u s o jo s n a d a v a le n la a m ls ta d y la virtu d , n i el v a lo r la ni la ex­ a b n e g a c ió n , n i e l h e­ ro ís m o , lo m is m o e sc u p e d el n o b lo an c ia n o , c o m o e n la fren te en la d e la Y a s í c o m o e l g u s a n o v ie rte su s in ­ m u n d as b a b a s en o l cá liz d e la s c á n ­ d id a s fio r e c illa s , a s i la c a lu m n ia d e r r a ­ m a su im p u ro a lie n to en io s d iá fa n o s crista le s del h o n o r, lle v a n d o s u a m a r ­ g u r a y el d es co n te n to d o n d e re in a b a la a le g r ía , e l ha y la b ien p ro n to , tr a s p r o lo n g a d a n o ch e a te r ra d o ra , b rilla la v e r d a d p u ra , c o s ta d o P o r lo ta n to e s fa ls o d e c ir que muy b ien lo s e fe c tiv a m e n te le a s e stó el a lb a ñ ile s q u e los p a n a d e r o s n o e stá n izq u ie rd o , d e a c u e rd o con p e d ir n a d a á n a d ie, y m is m o la d o Izq u ie rd o , en b ra z o d el cu yo an te ­ á la h u e lg a , s e rá n tron e s tien en d o m in a r y o tre s y p ara lo s p r i­ con a l­ esp ed ie n tes a n iq u ila r el m á s p ara s ob e rb io R iv a r o la , q u e o y ó á l a d ice esp osa d e G i - ro llo tl (a s i s e lla m a b a d ich a m as, no e l o p r o b io y la v e rg ü e n z a , C u a n d o G a r o llo tl a lz a b a la p a la y la de R lv a - se a g o te n sus fu e rza s , a b a n d o n a r e l o fic io ; Irá n á ir a b j j a r en l a c a lle , a l c a m p o , c o n d ic io n e s e n v a in a d o en Ja cin tu ra , se a v a la n z ó p ec h o, s t b r e el c o s ta d o d el la d o lo s 'g u ió h a s ta la p u e rta d e c a lle , d e d o n d o r e ­ p re s e n ta b a G aro­ llotl e ra n p ro fu n d a s y m o rta le s ; la p r i ­ ñ ero s , n u e stra voz p ro n to d em u es tren v a le r o s o s de com pa­ a lie n to , O L L \ — P ues de M o n te v id e o e c o n ó m ic o n i lib e rta rio . ¿D e b id o á q u é ? p re g u n ta rá n n u e s tro s lectores. ¿ T a lv e z tos b u rg u e s e s s e han c o a lig a d o p a r a im p e d ir q u e lo s o b r e ro s s e o r g a n iz e n , ó a lg ú n d e c re to l a s e g u n d a las v is c e r a s , re ch > d e a s o c ia c ió n , ó flu e n c ia c le ric a l s e h a d el p re­ y d e cuyas r e ­ es que la in ­ im p u esto ? iN a d a d e to d o e stol . . . y v a m o s e x ­ p lica rn o s . P e r o n o s e r ia n . V d s . ¿eli? su lta s fa lle c ió el v jó r n e s á la s 3 a . m . S o tr a ta d e un o b r e ro . jH a , si E n e l p erió d ico " L a d e c o n tra rr e s ta rla , n o se tr a ta r a d e un b u rgu es l n o c u id a d o q u e c a lle B e lla V is ta y A u ro ra” d e d i­ c o s tu m b re cio to m ó e l c a m in o d e F lo r e s y so­ lle g ó o p e ra rio , c o n d i­ R iv a r o la p ro ce d ió á en E l p a tró n d e la c a s a le p re g u n tó si qu e to n c es q u e s e v is tie ra y q u e se á lo s d e m á s g r e ­ q u e y a n o lo n ec e sita b a , á c u y a fu e ra p ri­ fo rm a n su p equ eño g ru p ito d o n d e p o r lo r e g u la r s o b re s a le n d e le s d e m á s c o m p a ñ e ro s , s e a p o r s u a c tiv i­ d a d , s e a p o r c o n o c e r m e jo r la c u e stió n s o c ia l, y es c la r o a s i e n c a s tilla d o s , d a a llí n o h a y q u ie n lo s s a q u e d e m o d o ; te m e n e l a c u e rd o y ta lv e z ó m a s la n in g ú n re la c ió n c o m p a ñ e ro s m as in te lig e n te s , y a c tiv o s com o lo lo m a s n ú m ero r id a d q u e e x is te e n e l p eq u e ñ o g r u p it o d e e sta s e m a n a está la r g a n d o la d r illa ­ " E l O b re r o A lb a ñ il” e n s u d e s a p a r e c e r la en c u n a g r a n c o le c tiv id a d . P o r lo d e m á s io s a n t i-o r g a n iz a d o r e s zo s y c a s cola zo s 4 m e d io m u n d o . D ic e q u e lo s s o c ia lis ta s, lo s a n a r q u is ­ d e un gru po ds p an ad eros, M o n te v id e o h an d em o s tra d o lo s p rin cip ale s c u lp a b les d ic e d el q u e c u e n tes q u e to d o lo fr a c a s o qn e m as e lo ­ n o s o tr o s p o ­ d e m o s d e c 'r . N o h a c e m u ch o a p a r e c ía n e n M o n te v id e o cin co p jr ió d ic o s lib e rta ­ s o n e llo s , lo s In ic ia d ores . P a r a m u e s tra b a s ta u n m as fu la n o , fie b re a m b ic io s a a n ti o rg a n iz a d o ra q u e zu ta n o, e tc ., fu e ro n io s p u e b o y c o tta ro n c o n v ln c ió n . L o s h ech o s s o n c o m isió n d e la s o c ie d a d d e E l d u e ñ a d e la p a n a d e r ía le d ijo e n ­ dem ás; In fe rio r, c la r o e stá q u e a q u e lla s u p e rio ­ e l m e etin d e l 9 ú ltim o y n o un o d e lo s a ltillo s d e la p a n a d e r ía . o tra la m i s ­ m e jo r s ie m p re s e d istin g u e d e —O O — ta , d es n u d a rs e de n u n c a c o n fo rm e s c o n lo q u e h a c en lo s gru p os h a y HOJEANDO LA PAENSA h a s ta la p a n a d e r ía m e n c io n a d a . n u evo q u e c o n o c e n lo s b en e fic io s c o n lo s d e m á s g ru p o s , p o r q u e e n o tr o s in d i­ d ich o c o n s ig u e n c o s a q u e p r o v o c a r la r is a d e to d o s lo s m a. A m b ic io s o s h a s ta la m é d u la , n o e s tá n G i u n a e n F lo ra s le to c ó p o r tu rn o d e lis ta a l s o c io s e ía n in g ú n d ocu m en to . Q u e re cib a n , tan LA n o p o d rá n o r g a n iz a r s e ni e n e l s e n tid o s id e n te C u es ta s h a b rá d e r o g a d o e ! d e - g r e s ó ta m b a le á n d o s e. que A s e ñ o r lo s tr a b a ja d o r e s Iz ­ q u ie rd o . D esp u és e n v a in ó el c u c h illo y s e d íó á la fu g a . E l h e r id o in ju s tic ia , R iv a r o la y a e s ta rla lib re. qu e á io q u e R iv a r o la con testó q u e n o p o ­ an tes. * * * OTRA P A P A llo d e d iez ó d o c e c e n tím etro s, d e e so s q u e u s an los p a n a d e r o s y q u e lle v a b a N in g u n o i g n o r a el h ech o s u c ed id o a l e tc ., a n tes q u e v o lv e r á lo s ta lle r e s en te n ia c e rtific a d o m é d ic o d e b u e n a s a lu d , la s m is m a s ó p eo re s to d o y p o r to d o sin p ro te sta . r o la e l te rc e r p a lo , q u e le h izo c a e r e l s o m b re ro a l s u e lo , éste s a c ó un c u c h i­ L e s h erid a s la s c o s a s ! y a c o m p a ñ a rá n e n cae n esu elto, c ion e s h igié n ic a s . urso y lo s o b r e ro s to d o s o s EN DEFENSA DE SU|VIDA s e g u ir á n firm e s y d ec id id o s h a s ta triu n ­ s a b e r si s e h a lla b a e a b u e n a s c u a n d o s e c o n c lu y a n su s r« ñ ero s a lb a ñ .les , e n h a c e r u n p o c o m e a o s d e p olítica ' y v e re is q u e le p e g v é s m as. u ú m e ro 3 s e d e ­ n o cía n ; e s a ta r d e s e v ie ro n p o r l a p r i­ c re ta , q u e n o to le r a r la q t e e n tr e e llo s m e r a vez. s o b re la fre n te d e l v il c a lu m n ia d o r c o ­ se fo r m e n o rg a n iz a c io n e s r e g la m e n ta ­ E s to e s lo su c ed id o . N u e s tro a m ig o m o u n r a y o , p u lv eriz a u d o en u n s e ­ rla s 6 a u to ria ta ría s etc. g u n d o la c e r v iz d e la m a ld is c e n c ia s e e n cu en tra y a e n tre la s g a r r a s d a la ¡N ó ; h o m b r e , n ó l Y a s a b e m o s q u e p olic ía . c ru e l q q e á n a d ie re s p e ta y a n te n a d ie e n tre V d s . n o s e v a á n in g u n a p a rte » L a s o c ie d a d y s u s a m ig o s están h a ­ s e d etien e. L o q u e s u c e d e e n tre e sto s te rrib le s a n ttc ien d o e m p e ñ o en p ro p o rc io n a rle un A í S U S S f S i t S í ^ /gv/g\<SVSWgv/gs/gy/’g y / » o r g a n iz a d o r e s e s q u e la m a y o r p arte d e d e fe n s o r qu e s e o cu p e s é ria m e n to p a ra e llo s n u n c a fo r m a r o n p a rto d e u in g u n a q u e s e re d u zc a l a p on a á lo m á s m í­ n im o p osib le y si la ju s tic ia n o fu e ra c la s e d e o r g a n iz a c ió n y c u a n d o tra ta n Y E s d o e s p e r a r q u e n o lle g a r á n á este o l p a tró n le o b lig ó á q u e s e d es n u d a ra , fa lta rle , p a r a q u e c o m e n z a ra á tr a b a ja r y p a ra har la la s o ­ c h a lo c a lid a d e n s u e s tre m o , la v ic to r ia n o p u e d e fa r ; la m a y o r ía d e e ilo s p re ­ p ú b lico s, a lU n p oco m a s d e c o n c ien c ia , c o m p a ­ f ie r a ) q u e le d ec ia á éste: n o /e p e g u é i N i la v íctim a, ni e l v ic tim a rio s e c o ­ U n a v e z en e lla e l d e lo s b u rgu es e s. a lb a ñ ile s cie d a d d e p a n a d e r o s ta m b ién h a b la a d ­ h erid o s . r a d ia n te d e luz. pa­ cad o. C o m o d e lo s m is m o s d e la p a la . E n to n ces fu e c u a n d o , Q u e d a a b ie rta u n a s u s crip c ión p a r a c o m p a ­ m o s d ia rio s b u rgu es e s, q u e R iv a r o la se d eja rs e s u fr a g a r los p rim e ro s g a s t o s . ñ ero s y u n a b o fe ta d a e n p le n o ro s tro en c o n tró en e l c o m p ro m is o d e m a ta r ó m a ta r. Y á e ste ú ltim o re cu rs o E s d e b e r d e to d o h o m b r e d e c o r a ­ á to d o s lo s o b r e r o s ) ó p o r tr a ic ló a d e p a ra a lg u n o s c o b a r d e s , en to n c e s e s c u a n d o a p e ló n u e stro c o m p a ñ e ro d e in fo rtu n io . z ó n , h a c e r un p e q u v fl» e sfu e rzo q u e s e h a g a ju s tic ia . p rin cip ia rá n la lu c h a d e v e r a s — p ero H e a q u i c o m o p a s ó e l.h e c h o : H a b ie n d o s id o s o lic ita d o u n o b r e r o á la lu c h a v io le n ta — v o lv e r á n á lo s f á ­ L a s o fe r t a s deb en e n v ia r s e á la s o ­ la s o c ie d a d p a r a tr a b a j i r en la p a n a ­ c ied a d , c a lle C a r id a d 1C8. b ric a s v en c id o s , p e ro n o re n d id o s y lo s c a rn e ro s , lo s im b é c ile s , q u e h icie ro n d e r ía « A c o r a z a d o G a r i h i l d i » s ita e n la g u n a s cos tilla s ro ta s; lo s s e n ta ro n á los p o d e re s cu a l p re tín -lia n d e m o s tra r q u e h a s id o u n in su lto á n u e stro s m e ro s e n Ir á la c a lle , ta lvó z tició n q u e b ra z o le in firió u n a in cis ió n c o n e l filo 40 ce n ta vos p a r a lo s s o m b re re ro s , esto tra ic ión no p res e n ta re u n ió n v o ta ro n s o c io N e m e s io R iv a r o la . y a e s t a r ía p as ea n d o . T o d o s s a b e n , p o r m e d io d e lo s m is ­ una lo s fu e ro n a v is a d o s . S a b e n m e r a h a b la In te re s a d o los p u lm o n es fe lic id a d m á s p e rfe c ta . M 4s, d on de d irec c ión á !a c a b e z a c o n el p oco c o n ten to que te s o b re a q u é l y le h u n d ió el a r m a en el o a s ta v irg e n . fu e ra n á a c o m p a ñ a rlo s , p a r a n o h a c e r c o s a s rid icu la s ; fu é e n to n c e s p a la que una d e ja b a c a e r s o b ro la c a b e z a l a c a lu m n ia ! tra m - un s in o re c u e r d e n b ien , q u e la s o c ie d a d d e m o re tó n ; d es p u és s ig u ió p e g á n d o le , d e s ­ p a n a d e r o s e n o l- o s tie m p o s fo r m u ló v ia n d o e s ta v e -t e l g o lp e q u e ib a en u n a e n é r g ic a p ro te s ta c o n tra o tr a p e ­ en h iere e l a lm a e n la s s o m b ra s , s e lla m a p erie n cia , n i espera voy á d a r p la ta , y to m a n d o a lg u n o s g r e ­ m io s q u e s e c o m p o n e d ¿ m á s d e 5,000 o b r e ro s q u e E sa el m u y le jo s n o p o d ía ir s e á p ie d es d e p a n a d e r o s d e lib e r a ro n c o n c u rrir, p e ro F lo r e s h a s ta el c en tro ; á lo cu a l le c o n ­ p ro te s ta n d o a l m is m o tie m p o c o n tra la testó e l d u e ñ o d e la p a n a d e r ía c o n la s p etició n . s ig u ie n te s p a la b ra s : si, L A C A L U M N IA a p o y o ( y a q u i en hubo m e r a In d ica ció n R iv a r o la s e v istió ; p e ­ lo s p a n a d e r o s n o p o d ía n c o a c u r r ir r o q u e a l co n c lu ir la o p e ra c ió n le L o s a lb a ñ ile s r o g a r o n p o r f u o o r q u e b otó n . U n a p an aderos rlo s , y to d o s s in u n a v id a re g u la r . S e g u r a m e n t e s e p o d ría o b je ta r que e l d ía an tes d el m e e tin g s e a p e r s o n ó & e l e le m e n to in te lec tu a l p r o g r e s a b a y e n lo s a lb a ñ ile s, h a c ié n d o le o b s e r v a r q u e s u e n tu s ia s m o fu n d a b a n p erió d ico s c o n e l m a n ifie sto e sta b a m a l, y p o r lo ta n to l a s a n a in te n ció n de p e n e tr a r en el EL p u e b lo p o r d ife re n te s medl-H» y c o n d u c ­ i o s . (V é a s e la s c o le c c io n e s p e rió d ic o s y se v erá P u e d e h a b e r im b e c ilid a d m á s g r a n d e d ich o s h a s ta el p u n to d e c r e e r s e m e ja n te b e s ­ de qu e una g ra n tia lid a d . p a r t e d e su s o r ig in a le s es re p rod u c c ión ) A h o r a b ien , si n o so tro s m os e n c o n tra d o a llí, p a rtid a rio s tie n e Ud. m ás c ré e ; p ro p ó s ito s e stá n & a lto s su la fin e s p ro g r a m a luz del d ía esos a n tro s tr a b a ja n m is te rio sa m e n te lo s m e d io s r a t, lo s S im ó n h a n b ldo y to d o s lo s r e v o lu c io ­ Yo te lle s a . la s ra m e r a s la C a rm a ñ o la . D e ­ “ C o n s id e ra n d o q u e e n M o n te v id e o no h a y e lem e n to s u ficie n te el nom bre lo s d e m á s , c a d a u n o e s d u e ñ o d e h a c e r lo q u e c r e e p o r s o s te n er c o n v en ie n te , p ara de en casos a n á lo g o s p e ra d o s ir á c a n ta n d o el h im n o d e la T o d o s lo s a m a n te s s in c e ro s de la y g n g H g a q n q n a n ttn a n a « a t> a » tw w « ii p r o p a g a n d a h u b iera n a c e p ta d o esta p ro ­ p u e sta ; p e ro lo s an ti o r g a n iz a d o r e s h u ­ b ie r a n d ich o: jA lt o l... no q u erem o s L a z a r la p ro p a g a n d a ! •. Y n o so tro s con l a s o n ris a on lo s la b io s o s h u b iéra m o s c o n te s ta d o q u e s o is in ca p a ce s d e c o m ­ p r e n d e r n u e stro s p ro p ó s ito s, q u e e stu ­ d i é i s la s id e a s y su tá ctica d e p r o p a g a n ­ d a y d es p u és v en d réis c o n ¡n o so tros . P o r lo d om á s n o s < }u e e n la s m is m a s b a rb a s de “ La A u r o r a " e l v a lie n te p e rió d ic o “ L a T r i ­ buna L ib e r t a r ia ” haya in ic ia d o un a v e r d a d e r a c a m p a ñ a d e o rg a n iz a c ió n . -d e l b ie n e s ta r e c o n ó m ic o apoyarán al -s im p á tic o c a m p e ó n á fin d e q u e p u ed a a p a r e c e r s e m á n a lm e n te s ie n d o s u p ro p a g a n d a m u ch o m a s fe c u n d a y d e ó p ­ t im o s re s u lta d o s p a r a la e m a n c ip a ció n d e lo s t r a b a ja d o r e s . G e r m in a l . ¿H a b é is v is to com o d es m ie n te « L a L u z » la s a c u s a c io n es h ech as c o n tra S o c ie d a d d e la «O b r e r o s P a n a d e r o s ? » S i a lg u n o n o lo h a le íd o a q u i lo tiene: « N o e x e c r a m o s á la s S o c ie d a d e s A l ­ b a ñ ile s y P a n a d e r o s , n o ; [e x e c ra m o s á a s a m a n g a d e g a n d u lo s q u e á n o m b re d e e lla s s e m o fa n y tra ic io n a n lo s s a ­ c ro s a n to s in te re se s d e s u s asocia dos! «P e r o ... n o tie n e la c u lp a el ch a n ch o, s in o q u ien lo en gorda. S i to d o s le s tr a b a ja d o r e s so o rg a n iz a r a n y v ig ila ra n l a m a rc h a e sp ía s , de su s a g ru p a c io n e s , lo s b o r ra c h o s y ra te ro s n o h a ría n l o q u e h icie ro n e l in o lv id a b le 9 d e D i ­ ciem b re 1900 b a jo el h ip ó c rita m a n to d e la a n a r q u ia ». ¡H a b é is le id e , le e d lo o tr a vez! Q u e o s p a re c e d e estos q u e n o qu ie ­ re n e n fa n g a rs e , p e ro q u e «c h a n e l fa n g o á m a n o s en ca m b io lle n a s sob re lo s d e m á s . E s o d e esp ia s s e lo d e ja m o s p a r a ellos , p orqu e si h a b lá ra m o s... á lo d e ra te ro s , s e la re c o m e n d a m o s B e a z le y , re co m p e n s a buena p ara la p es q u isa ... y n o de U ran os y d ésp o tas! S o y la r e in a h a r a ­ p ien ta . L a e te rn a re b e ld e q u e lla m a á v u e stra s p u e rta s. á tan d ec im o s m ás. V e n g o & a n u n c ia r o s v u e s tra p r ó x im a c a íd a . p a la c io s e s m á s fuerl.e que re u n id o s . V u e s tr o s to d o s v o ­ s ú b d it o s s e c u en tan p o r c en ten as; Ío s m io 3 p o r m illo ­ n es . H u g o , el poeta d e ! s ig lo , m e c a n tó en un lib ro q u e re su ltó un p oem a . b oh e m io s, lus s a l a d o r e s , la c a lle , lo s o b r e ro s to d o s lo s d es h ere d a d o s , te rg a d o s , to d o s lo s Los la s p erd id a s s in tr a b a jo , p e rs e g u id o s m is sú b d itos . E l h a ra p o e s son m i bande­ p reten d e h a c e r pasar la S o c ie d a d d e p a n a d e r o s p o r u n a s o c ie d a d s e c re ta a d o n d e s e tr a m a n c o m p lo ts o c u lta n los n o m b res , d e su s a s o d a d js . y qu e se­ M anuel F e lip e S. Tabada, G e r m a in A g e lo n . S o c io s : Ju a n G u is u lti, A n t o n io P a s o s » s o c ie d a d c ad u c a! fo r tu n a s que á c o s ta d es in d o M o r a le s , ju s tic ia ! A ¡E l p u e b lo te n els fu s iles y tie n e cañ ones. l a c ie n c ia y tie n e ... Que Soy la p ien ta , la e te rn a re b e ld e v u e s tra s p u e rta s. r e in a h a r a ­ que lla m a á V e n g o á a n u n c ia ro s v u e stra p r ó x im a c a íd a . J o sé M . a g reg a n Acha lo s lo s in ic ió u n a s u s crip c ión v o lu n ta r ia p a r a p u b li­ c a r u n p e rió d ic o , a c o rd a n d o g a r e l d in e ro A b r id m e p aso. M a s s a r e llo , m á s d e le s c a r g o s in d ic a d o s c o m p a ñ e ro s d e C h iv ilc o y s igu ie n te s: vano G ir ó , d el ¡h a y A n t o n io P. P ed ro P a s c u a l B o n o ra , M a r t in A . M a r c u le ta . ap la u d e n la in ­ D u p r a t, V e n a n c io los á la y e n e fe c to en en tre ­ S o c ie d a d e n c a s o q u e la in ic ia tiv a n o tu b ie s e re s u lta d o » a s i fu á y é l usó e l d in e r o p a r a u n a c o n fe r e n c ia (s in n in g u n a a u ­ to riz a c ió n ) n i d ió c u e n ta á c u a o t o a s ­ A ú n e s tie m p o : a r rep e n tio s. c e n d ía la s u m a r e c o le c ta d a n i lo s g a s ­ ¡A b r id m e p a s ol t o s o c a s io n a d o s p o r d ic h a c o n fe r e n c ia . S. K. A yala. Q u e s e a b u s ó d e s e is p e s o s , p ro d u c to d e u n a r if a q u e h izo á f a v o r d e la S o ­ OTRA SOCIEDAD PE PANADEROS CALUI1 M c ied a d , l a c u a l d ic e h a b e r d o n a d o (s in a u to riz a c ió n ) A v a r ia s p u b lica cio n es , l o c u a l, s e g ú n d ice n lo s c o m p a ñ e ro s , e n n in g ú n p e rió d ic o q u e e llo s s ep a n , a p a ­ m a l re ció p u b lic a d a d ic h a c a n tid a d . a g ü e r o h a y a s e t o m a d o in te ré s e n d i f a ­ H e m o s d ich o q u e este In d iv id u o s e tisis y la a n e m ia . M i h ijo m a y o r el d e ­ m a r con c a lu m n ia s á la s S o c ie d a d e s titu la c o m p a ñ e ro y p ara d e m o s tr a r lito . Y o h a g o d e la v irg e n u n a M es a d e o b r e ro s p a n a d ero s . A q u í e n la c a ­ q u e n o e s ta l y q u e e n c a m b io e s u n lin a , d e l o b r e r o un la d ró n . L a e m b r ia ­ p ital s o n u n os c u a n to s s oc ia lis ta s q u e e n e m ig o do lo s tr a b a ja d o r e s y q u e t r a t a g u e z e s m i te rrib le a u x ilia r . L o s s ú b ­ la n z a n á lo s c u a tro vien to s , p o r m e d io d e h a c erles to d o e l d a ñ o p o s ib le, b a s ta l a d ito s s e e ch a n e n su s b ra z o s p a r a o l­ d e u n a h o ja , la s d ifa m a c io n e s m á s r e ­ s ig u ie n te p u b lica ció n , a p a r e c id a e n L a v id a rs e d e lo s m ío s . ¿Q u ien m á s fu e rte p u gn a n tes q u e p u e d a in m a g in a r s e r D e m o c r a c ia d e C h iv ilc o y d e l d ia 7 d a q u e yo? a lg u n o . A g o s t o ó s e a d o s d ía s a n tes d e s u e x ­ ¡T e m b la d ! V o s o t r o s , lo s r ic o s f r i v o ­ E n C h iv ilc o y , la s o c ie d a d d e o b r e r o s pulsión ; a h í v a : lo s, io s e g o ís ta s d e l o ro , lo s q u e m e p a n a d e r o s e s d ifa m a d a p o r u n in d iv i­ « S e ñ o r C ro n is ta , d e s p r e c ia n p o r q u e n o m e c o n o c en , d u o q u e s e d ic e a n a rq u is ta y q u e en ¡te m b la d ! N o o lv id é is q u e u n a liv ia n ta d « H a c e a lg ú n tie m p o s e e sta b lec ió e n re su m e n n o e s ta l n i c o s a p a r e c id a . d e v u e s tra q u e r id a , la F o r t u n a , p uede la A v e n id a V illa r in o u n a s o c ie d a d E n u n a c o r re s p o n d e n c ia d e este, in ­ tr a e ro s á m is b ra z o s . ¡T e m b la d to d o s c ie rta e n « P r o t e s t a H u m a n a » h a c e v e r e sp ec ie d e g a r it o q u e lle v a p o r titu lo y escuch ad ! « d e p a n a d e r o s » la c u a l n o sab em os A q u e lo h a b la n e x p u ls a d o d e la s o c ie d a d S o y l a m a d r e d e la s re v o lu c io n e s d e p a n a d e r o s d e C h iv ilc o y p o r p ro fe s a r c ien c ia c ie rta s i e s u n a s o c ie d a d ó u n ¿Q u ien m á s fu e rte q u e y o ? M is c o m ­ p añ eros son el f i l o y el h am b re, la P arece que un fa n ta s m a de p o p u la re s. C o m e te n s e in ju s tic ia s ; h a b la n id ea s a n a rq u is ta s . N o s o t r o s q u e d a m o s c en tro d e s e re s c o r ro m p id o s . L o q u e trib u n o s, lo s a g ita d o ­ e n d u d a a n te ta l d ec la ra ció n , p e ro n o s i s a b e m o s q u e d ic h a c a s a o s fre c u e n ­ p e ro n o e s ­ le d im o s m a y o r im p o rta n c ia . P o c o s n ú ­ ta d a á to d a s h o ra s d o l d ia y d e l a ta lla . H a b lo y o , y e s lle g a d a la h o r a m e ro s m á s t a r d e e n e l m is m o p e r ió ­ n o ch e p o r in d iv id u o s d e to d a s c ia s e s d e la re p a ra c ió n . S u r g e n m is le g io n e s d ico o tr a c o r re s p o n d e n c ia d e l m is m o y s e x o s q u e s e ju e g a n to d a s c la s e d e lo s filo s s fo s , lo s re s ; fe rm e n ta la re b e lió n , h a m b rie n ta s y dan la P r iv ile g io s , h o n o re s , g ra n b a ta lla . riq u e za s y v id a s , to d o s v a a l s e n o d e la v o r á g in e . F u i y o q u ie n , hace d icie n d o C h iv ilc o y ju e g o s y s e p ro n u n c ia n p a la b r a s in d e ­ a b o m in a b le c o r o s a s q u e m u c h a s v e c e s lo s tr a n su en tes s e v e n o b lig a d o á o ír. q u e la s o c ie d a d d a s ig u e s ie m p re su m a rch a y q u e u n b u rg u é s m a n e ja b a a lo s s o ­ u n s ig lo , m e lló « L a c ita d a c a s a p e rm a n e c e a b ie r ta c io s c o m o lite ra s y q u e lo s e x p lo ta b a á en la s c a ­ su a n t o jo y q u e lo s p a n a d e r o s ib a n de h a s ta h o r a s a v a n z a d a s d e la n o ch e , y bezas d e lo s re y e s , lo3 n o b le s, le s c lé ­ m a l en p eo r, a u m e n ta b a e l tr a b a jo y a lg u n o s h ijo s d e p a d re s h o n r a d o s q u e r ig o s y lo s ric o s . F u l y o q u ien s y e r d es m in u ia n lo s s u e ld o s y q u e io s o b r e ­ h a c e a lg ú n tie m p o la fre c u e n ta n , h o y n o m á s , p a s e ó la te a d e l a c o m u n e ro s e ra n tr a ta d o s p e o r q u e p e r r o s etc. p ro p a g a n c ie rto s id e a le s q u o d ic e n h a n la c u c h illa d e la g u illo t in a das « L a P r e n s a » el g r a n d ia rio d e la s la r a . ¡A b r id m e p a s ol p o r la s c a lle s d e P a i í s . Y de e x p o lia d o re s ! ¡h a y d e d e lo s h istrio n es En Ju a n ^M a u m u s, A n t o n io M . B>H o, C . C a p o b la n c o , R u - ¡h a y to d o s l o s p o s ­ D e sp o d i e l s ig lo X V I U con o le a d a s « L a V a n g u a r d ia » ta m b ién c h illa co n ­ d e s a n g re . t r a I03 p a u a d e ro s q u e e s u n g u sto , D e e n to n ces á h o y , l a h u m a n id a d h a d ic e q u e s i fu e ra n á p ed ir, p e d iría n ... p r o g r e s a d o m u ch o : d e s p e d iré e ste s ig lo <}u ien s a b e c u a n ta s c os a s ; lo qu e n o c o n r io s d e s a n g r e . ¡T e m b la d ! d ic e q u e p ed iría n ta m b ién e s la boleta ¡ V a á s o u a r l a h o r a fa ta ll E l c o m ­ e le c to r a l... ¡¡c o m o e strila n !! b u stib le d e v ein te s ig lo s e s tá lis to . T o - -am as d e lech e y d e la s m u ca m a s , q u e puedo h a m b re ! T e m b la d , p o r q u e la p ro scrip ta d e los de E s p e r a m o s q u e to d o s lo s p a rtid a rio s S in o , q u e im p ro v is a n ¡A b r id m e p a s o , r e y e s y e m p e ra d o re s , s o tro s c o n g r a tu la m o s d e l a ju s tic ia S ó lo d e te n e rm e . ¡h a y d e lo s is e r ia y E l C o m ité : L a v e c o , J u a n B o n o r a , F e r n a n d o O rtu * e s tie m p o . p u e b lo q u e s e m u e re d e h a m b re ! im p o s ic io n e s !. . . e s o e s a u to rita ris m o !... s o is m is t if ic a d o r e s !.. . q u e r é is c en tra li • m A b r id m e p a s o , aú n a n te l a Ig u a ld a d p re n d e U d . . . tía ! n a l y h a s ta d ia r io si fu e r a p o s ib le ” . p ero d e s m e n tir 1900. E n p ru e b a d e lo d ic h o firm a n y s te g u y , ta n to s p o rió lic o s p ro p o n e m o s h a c e r u n o q u e n o s o cu p a ; e s to , n o lo i g n o r a U d . s o l o y q u e este s e a s e m a n a l ó b is e m a ­ ó á lo m e n o s n o d ¿b a ig n o r a r lo . ¡C o m ­ p ara trá s , l a In m e n s a m a y o r ía d e los d e s e s ­ llan la p resen te: el d e m o c ra c ia . ¡ V a á s o n a r la h u ra fa ta l! á a c u s a d o to d o s d e fe n s a p os ib les , v o y d e casa en casa, g u e r a s . L o s b o h e m io s c a n ta rá n la M a r - d e c ir c io n a d o s . de in su fic ie n tes s o ­ lo s c a r g o s q u e c o n tra é l s e fo r m u la r o n . P o r c u y o m o tiv o q u e d ó a p r o b a d a l a p la n d o a l o id o d e lo s d e s g ra c ia d o s , la v e n g a n z a d e la d e s e s p e ra c ió n . U n d ía , e xp u ls ió n d e l e x -s o e io José M . A c h a p o r á m i voz, s a ld rá n to d o s d e su s m a d r i­ la a s a m b le a d e l d ia 9 d e A g o s t o d e n a rio s . p e rió d ic o s m e n ­ d o q u e im p id e ú o b lig u e A lo s s o c io s á á lo s e d ito r e s F u e r o n a c o rd a d o s a l lo s z a p a d o re s . D e a lli s a ld rá n lo s M a - y á d isp o sic ió n d e to d o s. N o h a y a c u e r­ la sig u íe n to p ro p o s ic ió n s o s te n e d o re s d e lo s p an ad eros q u e lo s q u e h ech o y « i e l a o rg a n iz a c iq n , h u b iéra m o s y S e p a s e ñ o r a « P r e n s e » q u e U s a c ied a d h u b ié r a ­ d e nos lo s O BRERO la s In ju sticias c o m e tid a s E o to n c e s p a r a s a lir d o d u d a s y a v e ­ c on c eb id o a llí y q u e p erju d ic a n d e c ie rto h a b la , m e n te á la m o r a l p ú b lic a . gra v^ r ig u a r q u e e s lo q u e p od ím o s á d ic h a s e c c ió n lo s d e esta s c a la m id a d e s y m ó v ile s e l m o tiv o «N u e s tra p o lic ía d e b e , p u e s, to m a r d e c a rta s e n e l a s u n to . — A lg u n o s v ecin os» . A * p u b lic a c ió n ta n p o lic ia c a d ig n o l a e x p u ls ió n d e J. M . A . e l d e la s c o ­ s oto d e rre s p o n d e n c ia s . H e a q u í lo s m o tiv o s d e la e x p u ls ió n : 1° Q u é in te n tó d is o lv e r á la s o c ie ­ ñ ero s Acha, un e s b irro , y q u e lo s c o m p a ­ a segu ra n ser p or h ab er le tr a d e J o sé M . v is to e l o r ig in a l e n por el d a d , p o r q u é n o h a c ia lo q u e e l q u e ría , la m is m a im p re n ta , d e ja r e m o s io s c o ­ E s ta d o c o n tra el in d iv id u o , la s c o b r a r a e s d e c ir l a e x p u ls ió n d e a lg u n o s so c io s m e n ta r io s a l c r ite r io d e lo s c o m p a ­ e ste a l E sta d o . ñ ero s s in m o tiv o ju s tific a d o ; ¡S o c ie d a d ! M is h ijo s, q u e lo s o n tu y o s, r e le g a d o s por li al d es p rec ió C re e m o s q u e c o n lo e x p u e s to q u e d a n 2 ° p o r c e n s u ra r a l c o m ité y c o n s p i­ v a n á r a r c o n tra la s o c ie d a d ; d es m e n tid a s to d a s la s a c u s a c io n e s y 3 ° p o r p r o m o v e r d e s o rd e n e s en la d ifa m a c io n e s q u e c o n t r a n u e stro s c o m ­ s e e x ljir te e strec h a c u e n ta . ¿ N o o y e s ? U n h a s ta o lv id a r lo s , g r a n r u m o r v ie n e d e a b a jo y d e a r r ib a d e lo s s ó ta n o s y d e la s b o h a rd illa s . s ec re ta r ia , E n s a m b le a . e sta n d o lo s s o c io s en a- p a ñ e r o s d e C h iv ilc o y s e h a n h ec h o p ú­ b lico. E L OBRERO h a b ía n 3 fto v \ m \ e n to O b r e r o ro b a d o y p id ie n d o ta m b ié n la d e s titu c ió n d e l ta l p re fe c to . L a h u e lg a a u m e n ta b a A R G E N T l N A * L a s o c ie d a d d e o b r e r o s ga n a d ero s de San N ic o lá s p r in c ip ia á d a r sus fru tos. Com o años en ob rero s ¿ era de c o s tu m b re la s v ís p e r a s p an ad eros tr a b a ja r d ia y to d o s lo s d e N a v id a d , lo s s e v e ia n o b lig a d o s n o c h e p o r d o s 6 tres d ía s c o n s e c u tiv o s p a ra h a c e r g r a tis lo s pan es d u lc e s á lo s s e ñ o re s p a tr o n e s . E s t e r ñ o s e p u s ie ro n d e c o m ú n a c u e rd o y o b lig a r o n que k á e l q u e q u ie r e p a n d u lc e lo h aga . E s un a — m e jo r a , es c ie r t o E n P o s a d a s ta m b :é n lo s p a n a d e r o s ▼an d e s p e rta n d o , e n tre v a r io s o b r e r o s a d h e r id o s y a a l « c e n t r o o b r e r o » d e a q u e ­ lla lo c a lid a d , tie n e n e l p r o p ó s ito d e fo r m a r e n tre io s d e l g r e m io u n a s e c c ió n S e g ú n c o m u n ic a c io n e s q u e n o s e n v ía u n c o m p a ñ e ro b r e v e m e n t e a p la u d im o s h acem os o b rero s de m io s e sta b a n a s tille ro s d e S a m p ie r y R iv a r o lo . O tr o s g r e ­ d isp u e sto s ta m b ié n á l e ­ s e r io ap u ro. Y sin e s p e r a r q u e n in g ú n d ip u ta d o l o p id a n i l o a p ru e ­ be e n e l c h a r la m e n lo , q u e n o h u b ie r a n a p ro b a d o nada, a p e r tu r a d e la ord en ó la in m e d ia ta C a m e ra d e l l a c o r o , d e ­ v o lv i e n d o to d o l o q u e e r a d e lo s o b r e ­ lo c e d ie n d o ú lo s h u e lg u is ta s V a y a n to m a n d o n o ta lo s a m a n te s d e l a s p e ticio n es . E s to n o s e lla m a B E L G IC A - D esde b ie n le s ob rero s ga v a r io s d ia s q u e tr a b a ja n g e n e r a l y la s itu a c ió n b u e n a id e a cho l o g r e n sus p ara U R U G U A Y — Los O b reros de la v e c in a re p ú b lic a , de P an aderos r e u n id o s r e c ie n te m e n t e a c o rd a ro n : te n ta tiv a s a lla n a r tam en el e n h u e l­ a g ra v a cada q u e se h an h e ­ la s d ific u lta d e s han ír a c a s a d o p o r la in tr a n s ig e n c ia d e a m ­ p rever l e s e s ta m o s á su d is p o s ic ió n . p e d ir , s e lla m a e x ig ir . T o d a s la s la to d o q u e e llo s re c la m a b a n . m o m e n to . v o to p ara qu e c a p ita l se a g re - a lb a ñ ile s , lo s v a n ta rs e , lo s c u a le s p u s ie ro n a l g o b i e r ­ n o e n un in t e n t o s ; s i e n a l g o p o d e m o s s e r le s ú ti­ b a s p a rte s la lo s d a r e n a , S e s tr i s e re u n irá n tra ta rá n e s te a su n to. N o sotro s y g a r o n lo s jo r n a le r o s , lo s p u e r to d e A m b e r e s s e h a lla n d e re sis te n cia . y ¿ lo s tr a b a ja d o r e s d e l p u e r to ro s y p eq u eñ a p e r o p o r a l g o h a y q u e c o m e n z a r. to d o s lo s d ía s la in te re s a d a s , y e s im p o s ib le p r ó x im a te rm in a c ió n de la h u e lg a . M ie n tr a s ta n to , la s o p e r a c io n e s e n el p u e rto e stá n p a ra liz a d a s . N u m erosos v a p o r e s s e v e n e n la im p o s ib ilid a d d e 1 . — Q u e n in g ú n o b r e r o p a n a d e r o d e s c a r g a r sus m e r c a d e r ía s , l o q u e cau sa tr a b a je e l d ia 1°. d e E n e r o , d a ñ o s e n o rm e s & lo s a r m a d o r e s y e l c o ­ 2 ° Q u e ta m p o c o h a rá n e l d ía a n te rio r m e r c io e n g e n e r a l. A e s a fe c h a d o b le c a n tid a d d e p a n á l a , R e in a g r a n e fe r v e s c e n c ia e n la c iu d a d o r d in a r ia . p u e s ia a g i t a c ó n v a e x te n d ié n d o s e á S 1 Q u e s e c o m u n iq u e l o r e s u e lto á lo s lo s o b r e r o s d e o tr o s g r e m io s , y s e t e ­ p a tr o n e s y c u a d rilla s d e p a n a d e r ía s , m e n s e rio s d is tu rb io s . ¿ L o c o n s e g u irá !.? n o p o d e m o s p r o fe ­ L o s h u e lg u is ta s r e c o r r e n p o r e l p u e rto b a d o s . C o n tie n e tr a b a jo s d o lo s m á s n o ta b le s e s c rito re s d e l p a r t id o s o c i a ­ lis ta s . C u e s ta 5 0 c e n ta v o s ; p u e d e n h a c e r s e lo s p e d id o s á la c a lle M é x ic o 2070 A L M A N A Q U E d o L a “ Q u e s tio n e S o c ía lo ” t r a e la c u b ie jt a im p r e s a á tr e s c o lo r e s ; ilu s tr a d o c o n m u c h o s re tr a to s d o c e le b r e s p r o p a g a n d is t a s , c o n tie n e a r tíc u lo s d o lo s c o m p a ñ e r o s P . G o ri, P a r a i r e , R . M e lla , L . F a b b r i, G . C la n c a b illa , P . G u a g lia n o n o , J . P r a t , A . L o r e n z o , F . S a lv o c h e a , F . U r a lo s , S . G u s ta v o , F - B a s t e r r a , L . Z i n o y o tro s . P u e d e n h a c e r s o lo s p e d id o s á la L i ­ b r e r ía S o c io ló g ic a c a lle C o r r ie n t e s 2042, a l r e d u c id o p re c io d e 3 0 c t s . S O B R E C I E N C I A S O C I A L (e s t u d io ) p o r !•'. B . B a s t e r r a , a p a r e c e r á p r ó x i­ m a m e n t e on fo lle to , e d it a d o p o r la B i ­ b lio te c a d e “ L a P r o te s t a H u m a n a ” ; e s u n t r a b a j o d e p r o p a g a n d a r e v o lu c io n a ­ ria , q u e re c o m e n d a m o s á lo s c o m p a ñ e ­ r o s q u e d e s e a n in s tru ir s e . “ E L A L B A D E L S IG L O X X " . C o n e s to tilu lp l a L ib r e r ía S o c io ló g ic a p u ­ b lic a r á e l 3 0 d e l c o r r ie n t e u n N ú m e r o U n i c o , ilu s tr a d o y d e g r a n fo r m a t o , im p r e x > á d o s c o lo r e s y r e d a c t a d o e n id io ­ m a s e s p a ñ o l ó Ita lia n o . D ic h o n ú m e r o c o n t e n d r á n ítid a s ilu s ­ t r a c io n e s y g r a n v a r ie d a d d o a r tíc u lo s d e b id o s á l a p lu m a d e n u e s t r o s m e j o ­ r e s e s c rito re s . L a p u b lic a c ió n d e " E l A lb a d e l S i ­ g l o X X ' r e s p o n d e á ia v e z q u e á la p r o p a g a n d a d e l id e a l a n a r q u is t a , el p r o p ó s ito h u m a n ita r io d e a y u d a r á la s n ij-ta s d o B re s c i, á la s f a m ilia s d e lo s n u m e r o s o s c o m p a ñ e r o s q u e g im e n en l a r c á r c e le s d o I t a lia y d e lo s in fa lico s c o m p a ñ e r o s c o n d e n s a o s e n J e r e z en 181)2. E l p r e c io s e r á v o lu n ta r io , fia n d o en l a b u e n a v o lu n ta d d e io s c o m p a ñ e r o s y d o t a o s lo s h o m b r o s q u e a m a n la lib e rt a d y la ju s tic ia . L o s g r u p o s y lo s c o m p a ñ e r o s a is la ­ d a s q u e d e s e e n r e c ib ir ( j e m p la r e s d e e ste ‘ N ú m e r o U n ic o ” u r g e n t e m e n te h a ­ g a n lo s p e d id o s á la “ L ib r e r ía S o c io ló ­ t iz a r lo . C o m o q u ie r a q u e s e a a p la u d i­ y tra ta n d e im p e d ir to d a te n ta tiv a d e g i c a ” , C o rrie n te s 2041 y c a d a u n o p r o ­ m o s la b u e n a v o lu n ta d d e Ie s in ic ia d o ­ d e s c a r g a . c u r e d ifu n d ir lo y r e c o le c t a r l a in '.íy c r r e s ; lo q u e ir á p a s a n d o l o p o n d re m o s E n e s to s d ia s lo s h u e lg u is ta s in te n ­ s u m a d o o fe r t a s v o lu n ta r ia s p a r a q u e o b t e n g a e l m a y o r é x it o e l fin h u m a n i­ e n c c n c c im ie n to d e n u e stro s le c t o r e s e n ta ro n im p e d ir q u e s e d e s c a r g a r a n a l ­ t a r io á q u e s e d es tin an . e ! p r ó x im o n ú m e ro . gu nos vap ores su rtos e n e l p u e rto y “ L A O R G A N I Z A C I O N " e d it a d o p o r L o s b u rg u e s e s o r ie n t a le s le s p a r e c e a ta c a ro n á lo s o b r e r o s q u e tr a b a ja n . v a r i a s s u c ie d a d e s d e r e s is te n c ia , a p a r e ­ y a q u e e l p r im e r o d e s ft o m o rirá n t o ­ E n v is t a d e e s a a c titu d , la p o lic ía c e r á el 15 d o E n e r o p r ó x im o u n p e r ió d o s d e h a m b re , e s to n o s l o d em u es tra h i z o u s o d e sus r e v ó lv e r s é h ir ió á unos d ic o o b r e r o c o n e so U lu lo , e l c u i l s e o c u p a r á d e o r g a n iz a r á lo s t r a b a ja d o ­ e l s ig u ie n te e s c r ito q u e d e u n d ia r io d e t r e in t a h u e lg u is ta s . r e s y s e g ú n s o n o s e x p lic a n o s e in ­ g r a n c irc u la c ió n c o r ta m o s y p e g a m o s : P o r l o v is t o , m a lo s a g ü e r o s a n u n c ia , m is c u irá e n p o lític a d o n in g u n a c la s e . « L a p r o s p e c tiv a q u e p re s e n ta n e stos p a ra lo s b u r g u e s e s , la a u ro ra d e l n u e v o N o s o t r o s o rc e m o s n o s e a s u fic ie n te tr a b a jo s e s , c o m o s e v e , m u y p o c o s ig lo . n o m e te r s e e n p o lític a ; p e ro r e o u n ­ c o n s o la d o r a s e a m e n a z a n a d a m e n o s c o n c ié n d o la m a la ó in u lil, d e b e d e c o m b a ­ tirse , c o m o d e b e d e c o m b a tir s e to d a s q u e q u e d e m o s s in p a n e l 1° d e E n e r o . -tn u a i » i ■« « m s » —»«» » » íomn-+la s in s titu c io n e s q u o a p c t ia á la h u m a ­ ¿B u en p r in c ip io d e A ñ o ! n id a d y p a rtic u la rm e n te á le s t r a b i j i ¿ Q u e os p a re c e ? u n d ía s in p a n y y a d u re s. e s tá n as u s ta d o s . S in e m b a r g o , b ie n v e n g a e l n u e v o — O— ¡H a , c u an d o e n l a g a r d e n n d ia s e rá c o l e g a a lu c h a r en t i c a tn p o p e r io d ís t i­ c o , p a i a b i s o a r el m e jo r a m ie n t o e c o n ó ­ n n m e s , d o s , d ie z , u n a ñ o ! . . . E n to n c e s T A C T I C A S O C I A L I S T A , In te re sa n to m ic o d e la c la s e e x p lo ta d a . s f v e r ía m o s lo s m ás p a n z u d o s , c o m o f o lle t o e d it a d o p o r l a B ib lio te c a d e "E l b a ila r ía n e l fa n d a n g o . P r o g r e s o ” d e M a d r i d , o r ig in a l d e n ú e s t r o c o m p a ñ e r o R ic a r d o M e lla , e s u n V A C I A S I T A L I A — U n g r a n a c o n te c im ie n to h a t r a b a jo e s p lé n d id o , e n o l c u a l e s tu d ia E n Rosario «le Santa F é háse constituido t e n id o su d e s e n la c e e n e sto s ú ltim o s d e t e n id a m e n te e l o b je to , m e d io s y t á c ­ d ía s e n G e n o v a , e l c u a l á n o s e r la tic a d e l a o r g a n iz a c ió n d e lo s t r a b a j a ­ últimamente un nuevo Centro Lilrortario ele B IB L IO G R A F IA h u ­ dores. R e c o m e n d a m o s s u le c tu ra ó to d o s los o b r e r o s y e n e s p e c ia l m o d o á lo s q u e c u e n c ia s . se a s u s ta n d e l a p a la b r a o r g a n iz a c ió n . E l p r e f e c t o d e d ic h a c iu d a d , e r i g i é n ­ FU ND AM EN TO S E LEM ENTALES d o s e e n d ic t a d o r a b s o lu to d ic ta la o rd e n D E L A A N A R Q U I A ( P r i m o p a s s o a l d e d is o lv e r l a C a m e ra d e l la vot'O (B o ls a l ’A n a r c h i a ) d e E d u a r d o M ila n o , t r a d u ­ d e l tr a b a jo ) s e c u e s tra n d o a l m is m o tie m ­ c id o a l E s p a ñ o l, p o r L . E s p in d o la e d i­ p o lib r o s , r e g is tr o s , c o r r e s p o n d e n c ia , t a d o p o r la B ib lio te c a d e l C ir c u lo in te r ­ n a c io n a l d e E . S . d e M o n t e v id e o . E s u n e t c . c o m o si la p ro p ie d a d d e lo s o b r e ­ fo lle to d e m a s d e 1 00 p á g in a s , q u e r e ­ r o s fu e r a r e b a d a c o m o la d e lo s b u r­ c o m e n d a m o s c o n e s p e c ia l a t e n c ió n á io s g u e s e s : p e r o c o m o lo s o b r e r o s , s e g ú n o b r e r o s , p o r s e r u n e s tu d io , c o m o lo v e m o s , n o e sta b a n c o n fo r m e c o n ta l in d ic a s u titu lo , d e lo s p r in c ip io s e l e ­ d e c r e t o , en m e n o s d e 24 h o ra s d e c la ­ m e n ta le s d e l id e a l lib e rta rio . D i r i g i r lo s p e d id o s : C a lle R i o N e g r o r a r o n la h u e lg a á sus e x p lo ta d o r e s e x i ­ 2 7 4 , M o n te v id e o . g ie n d o s e v u e lv a r e a b r ir la b o ls a d e l A L M A N A Q U E d e “ L a V a n g u a r d ia ” tr a b a jo , d e v o lv ie n d o to d o l o q u e le In te r e s a n te p o r s u le c t u r a y s u s g r a ­ p r o n t a in te rv e n c ió n b ie r a segu ro d el (r a id o g o b ie r n o , gra ve s conse­ Estudios Sociales sitw do en la calle Corrientes 953, cuyos componentes recomiendan á to«los los ccmpiñero9 Ies remitan periódicos, folletos, revistas ó cualquier otro impreso de propaganda, pata completar la biblioteca que están formando para la escuela libertaria. Tenemos todavía una regular cantidad de « E l Obrero Panadero» ilustrado, publicado en ocasión del aniveisario de la sociedad de dicho gremio. L o s compañeros que quisieran ocuparse de repartirlos entre los trabajadores pueden pedir las cantidades que necesitan á nuestra dirección, que se las remitiremos inmediata mente. Es un buen número de propaganda Habiéndonos el coitco robado varias cartas con dinero, recomendamos por centésima vez á los compañeros se sirvan certificar las cartas y sobre lodo lacrarlas. L a Biblioteca de Obreros Panaderos pida á todos los editores de impresos de propaganda, envíen uno dirección: ó más ejemplares á la siguiente Biblioteca de Obreros Panaderos calle Caridad 16 8 , Buenos Aires. E l total de gastos de nuestro nitro, anterior, por error «le imprenta fuú publicado 6 2 .o5 en lugar de 60.oS; el sobrante está justo 1 9 .90. Hacemos esta breve rectificación antes quealguno con su nahaal ¡¡(¡confianza n o, tilde de estafadores de. la propaganda. C O N F E R E N C IA H a b ien d o el D o m in g o pasado suspen­ d id o la co n fe ren c ia p o r motivos surgidos á ú ltim a h ora , el com pa ñero A . T r o itiñ o la da rá el D o m in g o 3 0 corr., ú las 0 de la m a ñ an a, desarrolla nd o el im p orta n te te m a : NECESIDAD DE DN ACUERDO UNIVERSAL DE LA CLASE TRABAJADORA. Siend o el tem a de sum o in terés, in v ita ­ mos d los obreros todos á c o n c u rrir; Ca­ rid a d las. SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA a fa v o r do « E L O B R E R O » Capital— Antonio García B . o .5 o • U n im­ bécil 10 • Rossi 3o • A lfredo Balcone 35 José M asrhcrpi 20 • N atalio Reggiardo 10 Francisco T hoyc 10 • Gabriel Paletto 10 • M a­ nuel Borrases 3o - D e la sociedad «Obrero? Panaderos» 5.00 - S. Pouso 10. Lista á cargo de A . R . - Gabinn Abrccci 10 Dionisio Serrciro 3o - Daniel Valle 22 - Am a­ deo R oggia O. 3o - Total 90. D e Lujan— S. J. Maraggl o,5o. D e W ashington— J. M. Encera 1 .00. De San M artin— Lista publicada é.i « L a P . Hum ana» 2.00. De Posadas - (Misiones) B. Rojas 1 ,00. D e Tucutnán— Grupo «L u z en las Tinieb las» i,c o . D e R io Cuart.r— Por conducto d e «L * A v v e n ire» 1 ,00. Panadería «Garlbaidm n» — Enrique Barato 40 • C. Dentaria 40 • Euseb'o Uriondo 5o • P rato conejo 10 ♦ E l mocho 20 • T otal 1 ,60. P an rd eiia «V ic to tia » — Sever'ano Peroz 2 0 Francisco Aubio 20 • Juan Suicita 10 Juan Roggero 10 • T otal 1 .60. Panadería « P r o g r e s o »— R . Martínez 20 • S- Vaquero 3o • M . Barboto 20 • Uno que no come 20 • Maqulnero 10 - Cabezan de Belgrano aa • G . Vaquero jo - T otal z .40. Subscriptores —R icci So • Ambrosio P orro 5o - Manuel Borrosas 5o - Total de las presentes listas ps. 1 9 .7 5 . ENTRAD AS Do 'as presentes listas Sobrante antrrirr T otal entradas S A L ID A S A la imprenta suscripción á los sombrereros Torreo y otros gastos mpresión de listas T otal Salidas 1 9 ,7 5 19 ,60 S 39,35 S 40,00 2 ,0 0 10 ,0 0 3 ,oo 55,00 Déficit S 15.65. Suscripción iniciada entre el premio de pa­ naderos para los huelguistas ¡ombtercros: Hermano de Quintín bmdera 0,20 • J. Posse 20 - F . Constela 20 • P. Magnetto 20 • A . Fregossi 20 - P . G aroz i5 • P elagrtti 10 • P . Ruscado 3o • J. Calvo 3o • F . Falco 23 - L a sociedad de «Obreros Panade­ ros 5o,00 - T o ta l 52,5o. L a lista publicada el número anterior fué entregada, La presente de acuerdo jo n los sombrereros se destina á la compra de harina, á la cual algunes obre­ ros panaderos voluntarios, se ofrecieron para hacerles el pan. Mas, la cuadrilla de la panadería «a \ G aribaldi» hizo una donación de 100 kilos de pan. En el número anterior publicarnos 5o kilos de la cuadrilla de la panadería «L a s naciones» en cambio fueron 60 y no fueron sufragados l>or toda la cuadrilla sinó que corrió con todo el gasto el compañero Femando Falco. Recomendamos á los panaderos hagan pan en las panaderías. Las cantidades de pa n pueden enviarse á la calle M éjico 2070 ó á l a sociedad ca la cal'eCaridad 16 8 . Continúa abierta la suscripción. A lio Humos Aires 18 Enero de 1001 m . N. 3 3 OBRERO PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES ___________________________________ E l q u e es p o b re es esclavo; la li­ b e rta d se c o n q u is ta c o n la re b e lió n . 8 uicrlpelón por coda 8 nüm. pesos O,S0 A DELAN TAD O NUm ero suelto precio volu n tario A¡¡ £ Y ♦ ♦ 1.a u n i ó n es la I Am*>rit— El h o m b re a is la d o es el a n im a l m á s d é b il del unive rso . ♦ ♦ fu e r z a D IR E C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N | FRANCISCO BERRI, Calle Chile 2274 masa parece agotarso las fuerzas del obrero, corre e. sudor por su frenta, se hinchan sus venas, se inyectan de sangre sus ojos, le A L P U B L IC O van tase su pechu á pesar dei borde de la art- sa que se unde en él, Cuantos de vosotros que leáis clavunso las puntas de sus pies en esto habréis oído* al pasar ¿ altas las chinelas (1) ó en el suelo y horas do la noche por junto & una la masa resiste, resisto, resiste aún p a n a d e r ía un fragor rítmico y haj-ta que un nuevo arranque vi­ fatigoso, ronco y prolongado que goroso ia hace dilatarse y despren pan ce salir de algún aparato de derse de las paredes de la artesa esos que produce la industria mo­ para formar una pelota que es aplastada otra vez, invertida y es­ derna. Pero, fuera de esos pobres obre* tirada de nuevo. Después de que hayais visto se­ ros que se pasan la noche y la m adrugada ocupados en la brutal mejante labor, todas las demás por faena de amasar y oocer el pan, penosas y cruentas que sean ios y aparte de los pocos curiosos y hallareis fáciles, cómodas y di observadores que se preocupan de cansadas. Y comprendereis también que la condioión del que trabaja en c u a :quier de sus. manifestaciones, esos infelices explotados por el pa­ trón, que en este caso es el ex ­ pocos hay que no ignoren que ese fragor, ese ruido monstruoso que plotador de todos, obreros y com'tal esfuerzo supone, lo produce el pradores, puedan reposar en cual­ obrero panadero para vencer la quier parte, hasta en los imundos elástica masa de harina y darle . camastros que tienen allí cerca, 'entre los saoos de harina, en las la sazón necesaria. ¡Pobres gentes!— diréis voso­ m ism as ta b la s superpuestas donde tros, los magnánimos, los que te­ colocan las piezas de pan para néis corazón en la más am plia si­ que se oreen, ó entre las mismas cargas de retama (2), aspirando gnificación de la palabra. — ¡Que atrooidad! ¡vaya un mie­ siempre inmundicia, humedad y d o !— dirán los indiferentes, los veneno. ¿Como no han de dorm ir tras inmunizados con su egoísmo con­ una faena ton ruda? t ra todo sentimiento noble. Y hallareis oasi agradable y sencilía la coción del pan. Pero si P o r fuera no se puede observar acertáis á entrar en un día de m ás que ese ruido enorme que verano, cuando en plena calle, á producen los pulmones al graduar todos los vientos, estorba la ligera l a cantidad de aire que entra y r<>pa que se lleva, entonces cam­ sale de e lo s para im prim ir el biareis de modo de pensar y sen­ hercúleo empuje necesario á los tiréis compasión por los obreros amasadores, la experimentareis así músculos todos. E ntrad en la amasaderfa (1), mismo en sumo grado por los ofi­ pequeña pieza de techo bajo, de ciales de pa a, el horno está ates­ reducidas proporciones donde el tado de retam a en combustión; sus aire y el espacio son los de me­ gruesas pan des do ladrillos, su nos y lo demás el aparato de tor­ puerta de hierro emanan un calor asfixiante. E n cuanto han c* sado mento, la artesa (2) de amasar. E n tiad si el espacio y la enra­ los llamaradas, preparan el h< rno recida atmósfera os lo permiten, y y meten las piezas de pan. P o r la vereis cuatro ó oinco hombrees lo puertecilla sale un infierno verda­ m ás ligero de ropa que la decen­ dero, un torrente que abrasa y cia peimito, abalanzándose como ciirte, Y el obrero sufre aquel¡o fieras hambrientas que codicieran tres ó ouatro veces al dia y se re­ la presa vislumbrada, sobre la pasta signa con la explotación inicua de molediza y tenaz de lo que ha de que es objeto hasta que sea lo bas­ tante fuerte para sacudir tan bru­ ser pan apetitoso. Los músculos todos, los nervios tal opresión y pueda trabajar en hasta el más insignificante entran condiciones de viabilidad. N. N. e n función; á cada tirón de la LOS OBREROS PANADEROS APARECE CUAJiDO PUEDE d id a os m a n d a m o s d e s d e la s c o lu m n a s LOS OBREROS SOMBREREROS d e e ste p e r ió d ic o n u e s t r a v o z d e a lie n to a c o n s e já n d o o s á s e g u ir DOS M ESES DE H U E L G A la n t e con s ie m p r e h a s ta p od er ade­ a rran ­ c a s á v u e s t r o s e x p lo ta d o r e s y v e r d u g o ! lo q u e C o n tin u a la lu c h a c o r a je c o n ju s t a m ado. B u scad , ven cer ra zu n h a b é is com pa ñ era s, a q u e lla s in fe lic e s r e c la ­ de que con ­ to d a v iá tr a b a ja n , p o r q u e e s ta s s o n m a s d ig n a s Pasan y a lo s d o s m e s e s q u e lo s o b r e ­ r o s s o m b r e r e r o s s o s tie n e n u n a e n é r g ic a r e s is te n c ia c o n t r a e l e s tú p id o c a p r ic h o d e a lg u n o s fa b ric a n te s . Los p a tr o n e s , s a lv e je s , q u e m e jo r d e b e r ía n ocu pa r e n lo s ja r d iu e s P a le r m o , n o u n a j a u la oyen n o , io s g e m id o s d e c u a t r o c ie n ta s fa m i­ lia s h a m b r ie n ta s , que q u e d e b ilt s y tie r n a s e l m a l q u e e s tá n h a c ie n d o , fá c il o s s e r á de c o n v e n c e r la s y s in d u d a os p a ñ a r á n y e n to n c e s c u a n d o e l esas ñ eras de d e lá s tim a q u e d e d e s p r e c io , n o s a b e n im p o r ta á e llo s c r ia t u r a s n o te n ­ acom ­ s ile n c io r e in a r á e n la fa b r ic a , la s m a q u in a s p a ­ r a d a s , la s p u e r ta s d e l ta lle r c e rr a d a s , l o s o b r e ro s e n s u s c a s a s , lo s b u rg u e s e s s in e s c la v o s q u e le p r o d u z c a p a r a o r g ia s , e n to n c e s re p e tim o s sus l a v ic t o r ia g o lp e a r á á v u e s t r a p u e rta s . g a n p a n p a r a c o m e r n i r o p a p a r a v es tir, e lio s lo q u e d esea n o b r e r o s p o r m e d io es de ven cer á lo s la s p r iv a c ió n y d e l h a m b r e , e s h u m illa r lo s , r e n d ir lo s á s u s p ie s , p a r a b u r la r s e d e e llo s , p a r a e x p lo ta r lo s á s u a n t o jo , m o fá n d o s e d e s u s m is e r ia s y d e l h a m b r e de su s h ijo s ; e sto s s o n lo s p r o p ó s ito s d e P a s ­ c u a l M a s e r a , L u is C ú b r a n la ¡v ia lis ier, y L a g o m a r s in o , e llo s fu e r o n á r e c ib ir la S a n t ia g o a lg u n o s d e b e n d ic ió n d el v ie jo L e ó n X I I I d e H o m a , o tro s s o n u n o s b o r r a c h o s q u e h u e len á a lc o h o l á k g u a d e d is ta n c ia , e s to s s o n v id u o s que s o m b rere ro s to d o s en lo s lo s in d i­ o b r e ro s , p a r t ic u la r , una y lo s d eb en de te n e r g r a b a d o s e n e l c o r a z ó n p a r a q u e ta r d e o t e m p r a n o r e c ib a n e l p r e m io d e R e u n id o s e l d o m lD g o ú ltim o el g r e m io d e s o m b r e r e r o s y L s d e le g a d o s d e v a ­ r io s s o c ie d a d e s d e re s is te n c ia , es to s a c o r d a r o n a p e la r á to d o s lo s m e d io s á su a lc a n c e p a r a a y u d a r á lo s h u e lg u is ta s . D e lib e r a r o n p r im e r a m e n te a y u d a r le s p e c u n ia r ia m e n te p o r m e d io s d e s u s c rip ­ c io n e s v o lu n ta r ia s p a r a q u e n o f a lt e e l p a n ¿ n u e s tro s c o m p a ñ e r o s y á s u s f a ­ m ilia s ; s i d e s p u é s d e un d e t e r m in a d o tie m p o e s te m e d io n o d ie r a re s u lta d o s e a p e la r á á o t r o e s p e d ie n te m as q u e p r o b a b le m e n t e s e r á la e fic a z h u e lg a g e ­ n e r a l d e to d o s lo s g r e m io s . E n b r e v e s e r e u n ir á a lo s d e la s s o c ie d a d e s o b r e r a s d e le g a d o s p a ra t r a ta r e ste a s u n to . su s o b ra s . A ’ p e s a r d e to d o s, la h u e lg a c o n tin u a fir m e c o m o e l p i im e r d ia y c o n t in u a r á .a h u e lg a d e lo s o b r e r o s s o m b r e r e r o s el tie n e y d e b e tr iu n fa r y tr iu n fa r á si lo s tr iu n fo n o s e h a g a e s p e r a r m u c h o d ía s o b r e r o s to d o s lo q u e r e m o s , q u e s o p e ñ a p o r q u é , s e g ú n d e m u e s tr a n lo s f a b r i­ d e s e r tra id o re s , deb e m os de q u e r e r lo . b a s ta t r iu n fa r ; es p r o b a b le que c a n te s , e s tá n a h o r c a d o s c o m p le ta m e n t e . £1 le v a n t a m ie n to de la s d e l r a m o , h a s id o e l ú ltim o r a e llo s , e n tre lo s la g o lp e p a ­ d e s id e n c ia h a s u r g id o y a v a r io s e s tá n a r r u m a d o s fa b r ic a n te s , c o m p le ta m e n t e , han d e m o s tr a d o o tro y á la in te n c ió n d e lle g a r á u n p ro n to a r r e g lo . Y v o s o tr o s , o b r e r o s y tr a b a ja d o r e s s o m b r e r e r o s , n o d e s m a y é is e l tr iu n fo se a p r o x im a y p ro n to la p a lm a d e la v ic to r ia c o r o n a r á v u e s tro s e s fu e rz o s y d a r é is d e e s e m o d o e l e je m p lo á lo s d e m a s o b r e r o s d e o tr o s o fic io s d e m o s tr á n d o le s c o m o s e g a n a n la s lu c h a s fr e n t e á u n e n e m ig o ta n tir a n o , c ru e l y fe ró z . OBRERO. ■—« M U» » . V o z a m ig a a lg u n o s e s tá n e n v ís p e r a d e s e r lo y e n s u s v a ­ r ia s r e u n io n e s E L m u je r e s q u e s e o c u p a b a n e n io s d ife r e n t e s t r a b a jo s A u n q u e h em os d em o s tra d o y a e l m ó v il qu e nos ha in du cid o e l c a m b io d e l títu lo d e nuestro p e rió d ic o , s in e m b a rg o no faltó alg u n o s d e estos qu e s o lo se con gratu ta n en c ritic a r lo qu e h acen los dem ás, p ero qu e e llo s no h acen nunca nada, p o rq u e nad a saben h ac er, qu e p reten d ía n o p o ­ n erse á ton plau sib le ad e lan to . E r a nuestra in te n ció n d e d ic a r un a r tí­ cu lo & estos c ritic a d o re s d e o l i d o qu e s o lo se fija n en e l n o m b r e d e una cosa, sin d ars e cuenta d e la sustan cia qu e c o n ­ tien e; p ero c o n la p u b lica ció n d e la s i­ gu ien te c arta qu e en p ro p o s ito re cib im o s cree m o s sea lo s u ficien te p ara a b rir los ojos á lo s qu e to d a v ía lo s tie n en c errad os . H e la aquí: A v o s o tr a s o b r e r a s d e l r a m o d e s o m C o m p a ñ m s di E l Obrero, salud. ( i ) Zapatillas. b r e r e r o s q u e h a b é is a b a n d o n a d o e l t r a ­ ( i ) Local adonde trabajan loa obreros pana­ (a ) Especie de yuyos que usan para calen­ C o n s u m o p la c e r h d v is t o e n la s c o ­ b a j o p a r a s e g u ir á v u e s tro s c o m p a ñ e r o s deros. tar el horno en algunas partes, principalmente a c o m p a ñ á n d o lo s e n la lu c h a e m p r e n ­ lu m n a s d e n u e s t ro q u e r id o c a m p e ó n (a) Batea. N . de R . en España. N . d, R . EL E O b re ro P a n a d e r o (h o y O b r e r o ) qu e h a b éis to m a d o la in ic ia tiv a q u e rió d ic o en v e z d e lla m a rs e P a n a d e ro lle v e El e l a m p lio F ig ú re n s e : el pe­ «v o ta ro n » O b rero titu lo d e E l d ic e qu e porqu é lo s d ie ro n lib e rta rlo s su o p in ió n , O b r e r o s o la m e n te; c o m p re n d o q u e al d a c ió n d e la « C o s a d el p u e b lo » . gu n « s d e su s le ctores , in c a p a c e s p a r a en te n d e r á o o m p ren d er la s c o s a s tu m b ra d o s al qu o T o d a id e a fctfbdorna lia te n id o s ie m p re b iera n q u e r id o c o m p la c e r ¿ e so s a p o - ■edos d e esp íritu , el p r o g r e s o n o hu­ b iera h ec h o n u n ca u n p a s o ad e la n te . El O b re ro y p er « v o t ir ? » ¿Que N o s o tro s g r a n d e s y a c o s ­ en ten d a m o s q u e « v o t a r » q u ie r e d e c ir a ñ e jo ; n o e l i j i r á u n in d iv id u o p a r a q u e h a g a lo sus o po s ito re s y s i su s in icia d o re s h u ­ s o m b re ese ru tin a n s m o esta rá n d e l.to d o o o n fo rm e s. P a n a d e ro te n d r ía m o s qu e h acer n o so tros ; p ero n o e n ten d em o s q u e v o ta un In d i­ v id u o q u e d á su p a re c e r, tá n d o s e e n p ié ó en o tra q u ie r a , s u p u esto s e a le v a n ­ fo r m a cual qu e n o e lije & n a d ie su lu g a r y a s i s u ­ p a r a q u e o b r e en a c h ica n d o su c e d ió c o n lo s c o m p a ñ e ro s d e M on te titu lo en ­ vid e o ; e llo s d ie ro n s u o p in ió n a l res e n g ra n d a n d o s u san ch a su s a la s p a r a p o d e rs e re m o n ­ p oe to y ellos , y no otros, s e rá n lo s tar en to d a s p a rtes con a m p lio c riterio . q u e lle v a rá n la o b r a á c a b o . A d e m á s el n u e vo titu lo s e a d a c ta m á s i la Protesta anti-olerioal CUSIS INC0IFRE1SIBLES í ISPUMBLES - « O le v a n tá n d o s e e n p ié, p a r a u n p ro y e c to qu e s e e s ta b a d is c u tie n d o s o b re la fun ¿ N o e s a s í a m ig o E l D o m in g o , p or fin , s e r e a liz ó la m a ­ o b rero ? torturas B e rtrA n a á las in o ce n te s c ria tu ra s d e la la s r e fo r m a s s o n in ú tile s , cu a n d o n o p e rju d ic ia le s , y v em o s q u e lo s m is m o s C o m o to d o s n uestros le c to r e s sabrán q u e e stos escrib an s e a s o c ia n c o n la s e l m e e t in g d e b ía h a b e r te n id o lu g a r el s oc ie d a d e s o b r e ra s p a r a r e c la m a r a l SO ú :t>mo q u e a rb itra ria m e n te y con tra in te n d e n te y á lo s p a tro n e s la re d u d ó n ia m ism a C o n stitu ció n fu é p ro h ib id o p or d e h o ra s d e tr a b a jo . ó e n c u b rid o r d e l fu n cio n a m ien to d e la in q u isic ió n e n ia R e p ú b lic a V o c if e r a n c o n tra la s s o c ie d a d e s d e A r g e n t in a . resis te u c ia , la s ad m iten p o r fu e rz a , y S e r la in ú til re la ta r lo s u c e d id o e l d ía lo s v e m o s a p ro v e c h a rs e d e su s lo c a le s 30 p .p .; otro s p e rió d ic o s y a h an d e m o s ­ p a r a c e le b r a r frec u e n te s re u n io n es , e n b asta á q u e p un to d o n d e tr a ta rá n s e g u ra m e n te el m o d o la p e llo s , b ru talid ad am en azas, d e la a rres to s m a zo rq u e r a D ic e « L a N a c i ó n » : « P u c o a n tes de estab an á la ó rd en d e l d ia ; tnás d e ¡0 p a c ífic o s c iu d ad an o s fu e ro n e n c e rra d o s los lle g a r á l a R e r c le ta p rin c ip ió á llo v e r, p o r a lg u n o s d ía s e n lo s a s q u ero s o s c a ­ am a n te s d e la e m a n c ip a ció n d e l p r o le ­ p ero á peBar d e to d o la m a n ife sta c ió n la b o z o s d e l d ep ó sito 94 d e N o v ie m b r e ; ta ria d o u n iv e r s a l en a b rirle n u e va s s ig u ió h a s ta d e te n e rs e fre n te á la e s ­ p e ro d e je m o s e sto p o r q u e tu dos y a están ta tu a d e A i v e a r en el c a m in o q u e con ­ Uneas, d o n d e p u e d a m a rc h a r e n su a l ta n to d e lo q u e p asó, y v a m o s á lo c a rre ra v e rt ig in o s a s in n in g u n a c lase d u ce á P a le r m o . 1.a llu v ia a r re c ió en d e l D o m in g o . d e o b stá cu lo s, h a s ta q u e un d ia , d e s a ­ to n ces s in q u e n a d ie a b a n d o n a ra su n o so tro s p o ten c ia lid a d d e su p u e s to ». H a b la « L a P r e n s a » : « P e r o en lo m á q u in a a r ro lle la m o n ta ñ a c a p ita lis ta m e jo r c o m en zó á llo v e r to rre n c ia lm e n te , q u e h o y a p la s ta ¿ la h u m a n id a d . y lo s m a n ife sta n te s tu v ie r o n q u e d is p e r­ U n obrero pan ad ero . s a r s e s in h a b e r lle g a d o a l p u n to d on d e rro lla n d o to d a la ¿C o m p re n d e n D a d a la in sisten cia d e lo s in ic ia d o re s d e l m e e tin g , e l g e fe d e p o lic ía le v a n tó la p n .h ib ic ió n y á e s o d e las 3 y m e d ia d e l D o m in g o s e re u n ie ro n e n L o rea la s s oc ie d a d e s a lg o U s te d e s d e to d o eso? |Nol N o s c t r o ta m p o c o . D e s q u ilib rio p erlo d istico c o m io o b u fo . G rita n c o n tra la s d e le g a c io n e s y la s co m ic io n e s , q u e s e c o n v ie r te n son a u to rita ria s , d em á s s o n c a m e ro s y h em o s e sta d o m ayor qu e e n m a n d a ta rio s , q u e lo s v is to d e l an ti o r g a n iz a d o r , nom ­ b r a r d e le g a d o s c o n s u c re d e n c ia l p a r a a d h e r irs e a l m e e t m g -p r o te s t a c o n t r a e l c le ric a lis m o y m á s, u n o d e e llo s lo v e ­ m o s fo r m a r p a rte d e la m is m a co m is ió n p a r a c o r r e r c o n lo s tr a b a jo s . la p la ta o b rera s y a g ru S a b e m o s q u e a lg u n o s d e la lig a a n t i­ C a p ita l, las o r g a n iz a d o r a c o n tra ria á to d a o r g a n i ­ za c ió n , f i r m a n p a rte «le la s s o c ie d a d e s c u a le s ib a n lle g a n d o d e to d as p artes . P o c o a n tes d e las 4 s e p uso la c o ­ d e re s is te n c ia c o n s u s c u o ta s, esta tu to s , lu m n a e n m a rch a p re c e d id a d e una re g la m e n to s , c o m is io n e s , e tc . etc. etc. p acion ea- lib e ra le s s e d irig ía n . > H o je a n d o la prensa p a r a d is o lv e rla s . a rbitrario s A l silb a to d e la v e ló z lo c o m o to r a d e ¿ , e l g e fe d e p o lic ía , h a c ién d o se c ó m p lic e p o lic ía d e la C a p ita l, lo s in su lto s , a t r o ­ A lr e d e d o r d e l M e e tin g d e l d o m in g o . la rep ú b lic a A r g e n t in a y S u d A m e rio a . to c a a n ti­ de c á rc e l c o r re c c io n a l d e m e n o res . lle g a n u e va c a m p a ñ a d e l a F e d e ra c ió n n os d e lo s in d ig n a c ió n , con tra las o rg a n iz a d o re s d e p o r acá, h a b la a d o d e in flig id a s p o r e l s a lv a g e cu ra la s o rg a n iz a c io n e s g re m ia le s , d ic e q u e n ife s ta c ió n tra d o exten s am e n te y o rg a n iz a c ió n d e to d c s lo s g r e m io s d e El O bre ro - L e e m o s en el o rg u n illo de la b a n d a de m ú sica q u e á in té rv a lo s h ac ia H ABLO ’ E L BUEY Y D IJ O M U . . . . -oir lo s a c o rd e s d e m arch as r e v o l u c i o ­ C ritica n á la p ren s a lib e r t a r ia q u e n aria s, h asta lle g a r á la p la za d e la tie n e p re c io d e s u s crip c ió n y e llo s p ú c h a n g a d o re s R e c o le t a p u n to d e s ig n a d o p a ra h a c e r b llca n u n p e rm a n e n te á d o n d e p o n e n h a d a m o s e u n u e stro n ú m e ro a n terio r. d e B u en o s A i r e s « E l C o r r e o E s p a ñ o l» u so d e la p a la b ra io s o ra d o re s . en v e n ta fo lle to s a n a rq u is ta s á p re c io E s t o s s e ñ o re s an ti o r g a n iz a d o r e s se d e fe n s o r d e la in qu isició n Is p a n o A m e ­ P o c o a n tes de lle g a r k la R e c o le t a lijo . d e s p a c h a n á su s a n c h a s y c u a n d o a l­ r ic a n a y d ice re sp e cto a l m e etin g : « P a r a p rin c ip ió á llo v e r , p eró . ¿ p es a r d e to d o , g u ie n le d ic e esta boca es m i a , l o l ó ­ s a tis fa c e r la p u e ril v a n id a d d e tr e s ó la m a n ife sta c ión s ig u ió basta e l p u n to D ic e n q u e s o n a n t io r g a n iz a d o r e s y g ic o s e ria d e m o s tr a r el e r r o r d e q u ien c u a tro in d iv id ú e s con p reten c io n e s d e d e s ig n a d o e n d o n d e h ic ie ro n uso d e la o r g a n iz a d o r e s á la v e z , a b m iten la o r ­ Is h ace o b je c io n e s ; n a d a d e e so le e n ­ o ra d o re s d e s o lt a r lo s d isc u rs o q u e h a p a la b ra v a rio s d e lo s o ra d o re s o fic ia le s . g a n iz a c ió n a n á r q u ic a , lo q u e n o a d ­ d o s a n u n b ra m id o , u n a c o r n a d a ó un b ien p re p a r a d o s y q u e p o r n a d a al B a jo la llu v ia to rren c ia l q u e e n e stos p a r d e p a ta d a s y s a n ta s p áscu as. m u n d o q u ieren q u e s e le s p u d ra e n el m o m e n to s c a ía h a b laro n P a tr o n i, R e - m ite n s o n c o m is ió n e s q u e im p o n g a n , c o a rta n ú o b s ta co liz a n la lib e rta d d e E n el n. 3, d espu és d e u n a d iv a g a ­ c u e r p o . » p etto , P a la c io s , M ont* san o y o tro s , to ­ c ió n , q u e e llo s c re e n u n flo r e o , n os j A h i j u n a ! . . .d in o s , c a n a lla , ¿ cu a n to te d os s e ta p r e s a ro n e n té rm in o s e n é r g i­ lo s d em á s y n o s a b e n q u e d e ja d e s e r a n a rq u is ta a q u e l q u e Im p o n e ó s e d e ja tra ta b a n ( á lo s p a rtid a rio s d e l a o r g a - p a g a r o n los s a ta n a s p a r a ta n p u e rca c o s c on tra e l g o b ie r n o , p rin cip a l c u lp a b le im p o n e r, y p o r lo ta n to s ie n d o o r g a n i­ n iz & d ó n ) d e s o ñ a d o re s , d e tir a n o s á p u b lic a c ió n ? ... ( S ig a , s ig a ! . . . y a te d e lo s c rím e n e s d e la c o r re c c io n a l p o r za ció n a n a rq u is ta n o p u e d e h a b e r s o ld a ­ s e m e ja n z a d e R o z a s y d e m is tifica ­ c o n o c e m o s . p e rm itir la d ire c c ió n d e d ich a in stitu ció n d ores. « E l T ie m p o » d e s p u e s d e h a b e r s e adh e- e n m a n o s d e fra ile s y c u ra s, s a b ien d o d o s q u e o b e d ec en , n i g e n e r a le s q u e m a n d a n , n i o tra s c o s a s q u e ... a s u s ta n . A ’ n u e stra s o b je c io n e s n o s con testa n l i d o y h ec h o s lo s t r a b a jo s p a r a la re a q u e son h o m b res q u e tie n en la c o n c ie n a p e la n d o á lo s c o m p a ñ e ro s p a ra qu e liz a iió n d e l m e e tin g p u b lica : « P e r o en o a m á s n e g r a d e la sotan a q u e v isten . v e a a d e q u e p a rte e sta la d o s is c le ri­ el c a s o a c tu a l lo s ju e c e s h a n cu m p lid o S o n c o n tra rio s a l a u m e n to d e s u e ld o , A m ás d e la p ro testa con tra ia in v a ­ c a l... y l a estu p id ez; a g r e g a m o s n o ­ con su d eb er; lo s c u lp a b le e s tá n s o m e ­ s ió n c le r ic a l, e l m e e tin g d e l D o m in g o á l a re d u c ió n d e h o ra s d e tr a b a jo ; p e ro s o tro s. tid o s ai fu e ro d e la s le y e s ; ¿ p a ra qu e tu v o d o b le sen tid o , p ues s e p ro te stó c o n e s ta m o s ca s i s e g u r o y s e g u r o s in c a s i, E n un artic u lo titu la d o A le r t a ! , e n ­ en to n c e s e l m e e tin g t » p re fie re n h a c e r s e e x p lo ta r e n e r g ía c o n tra e l ab u so c o m e tid o p o r q u e e llo s c a rto en s u n . 4 d espu és d e u n m a ­ C o n q u e á v o s o tro s ta m b ié n o s ta p a e l g e fe d e p o lic ía e n la p ro h ib ic ió o d e l (a p a r t e d e lo s q u e s o n e x p lo ta d o r e s ) p o r — S e p icó « L a A u r o r a » d e M o n te v id e o p o r la s o b s e rv a c io n e s que A lr e d e d o r d e B rt r a n a . n o s o tr o s le H a b la e l d ia t io d e lo s c a n e o t u to d a la exten s ió n d e la p a la b ra , ro n la b o c a c o n a lg u n o s e n d on d e d e m u es tra *1 a u to r d e s e m e j ante Y r o m p e cab ezas, e l e sta d o d e su s fa c u l ta d e s m e n tale s d e s q u e b r a d o s , tr a ta á lo s a n a rq u ista s de c a rn e ro s aú n qu e d e u n m o d o encu b ierto. A’ los c o m p a ñ e ro s d e M o n te v id e o , m á s qu e á n o so tros , to c a d e s e n m a ra ñ a r eso ; p ues á e llo s e sta d e d ic a d o e l a r t i­ c u lo , ó lo q u e sea . G e r m in a l . * * U n o b r e ro en el « A . B . C. del S o ­ c ia lis m o » tie n e m u ch o em peño en d e ­ m o s tra r q u e lo s a n a rq u is ta s d e M o n te ­ v id e o porqu é h an v o ta d o . c o o fie z a Se puede to le ra r qu e n o conoce el so­ c ia lis m o y m e n o s e l a n a rq u is m o , d e c i­ m o s n o so tro s , ó m e jo r d ich o la s d o s d oc trin a s. nada de c e n ta v o s .... s o is lo s lib e ra le s d e h o y , lo s d e fe n ­ m e e t in g d e l 30. h a c ien d o caso d e l a con s titu c ión , e l c u a l e n o m is o cu m p lí un p a tr ó n q u e le s p a g a m u ch o en p o c a s h o ra s d e tr a b a jo á o tro q u e les p a g a s o r e s d el p u e b lo l i m ie n to d e su c a r g o tie n e e l d e b e r sa­ p o c o y le s h a c e t r a b a ja r m u ch o . ¡M is t i­ g r a d o d e resp etar. fica d o re s! ¡C a n a U a sI T a m b ié n o s c o n o L o s o ra d o re s qu e h a b la ro n e l D o m in ­ C e n s u ra n la s s o c ie d a d e s p o r q u e a l cem o s. g o in v ita ró n á tod os lo s tra b a ja d o re s á s o c io q u e fa it e s e le ju z q u e segú n u n irse s eria m e n te p ara o p o n e r una fu e rte m e re c e n , h a b la n d o tr ib u n a l, d e j u r a ­ “ C a p ita lis m o ” — S im b ó lic a a le g o r ía b a rre ra a l a v a n c e d e la in va sió n fra i­ d o , d e a c u s a d o r, d e d e fe n s o r, d e c o n ­ e d ita d a p o r i a B ib lio te c a d e “ L e s tem p s lu n a y á la s in ju sticias g u b e rn a tiva s. d e n a etc ., c u a n d o la p e n a m a y o r q u e N o u v e a x , re p r e s e n ta el c a p ita l, un A e s o d e las 6 s e d e c la ró d isu eita la s e le p u e d e d a r á la fa lta m á s g r a v e m o n stru o fa b u lo s o c o n a la s d e m u r ­ ¡L e jo s , le jo s d e n o so tro s ! . . . c ié la g o , p o r c a b e z a u n a c a la v e r a entre c u y o s esc a rn e cid o s d ien te s a p rie ta el c a p ita l, d o s b o ls a s d e o ro ; s u c u e rp o son m u ltim a n o s , ig u a l a l p u lp o , á tas cu a le s están p e g a d a s la s v ictim a s : O b r e ­ ro s , o b r e ra s ó h ijo s d e los m ia m o s; al la d o d ere c h o d e e ste, e stá un g e n e r a l y un ju e z , e m b le m a d e a u to rid ad y d o ­ m in io ; a l la d o izq u ie rd o , un s o ld a d o y u n c u ra , e m b le m a d e su m is ió n ó ig n o ­ r a n c ia . E n fin e l p o d rid o e stad o d e la ao tu al s o c ie d a d . m a n ife stac ión , b a jo la llu v ia q u e á c á n ­ es la s e p a ra c ió n d e la s o c ie d a d . ta ro s c a ía . E je m p lo : U n s o c io e s re c o n o c id o u n p esqu isa , S e ha dado á llam ar v ic io i la c a lu m ­ nia, no, no m il veces, la c alu m n ia es un c rim en monstruoso y e l calum niador es más qu e asesin o, es el c rim in al ale v os o , qu e desde la em boscada d e su inmundo p upitre, larga la soez puñalada en e l li­ b elo , en e l p eriód ico, en e l pasquín, en el anónim o. com o ha s u c e d id o e n m u ch o s h a y q u e a b ra z a r lo com o buen casos, a m ig o ¿n o?... ¡A h í n o s o lv id á b a m o s q u e e n tre v o s o tro s to d o e s p e r m e t id o ... h a s ta p o ­ lic ía s y c u ra s... Y a l m is m o tie m p o que rep roch an lo s ju r a d o s , s e e r ig e n , p o r s u c u e n t a . E L OBRERO EL OBRERO t a b la d o {C o n tin u a c ió n d e E l. O b r b r o P a n a d b r o ) P ro p a ga la u n ió n y la re sis te n cia de em an ci p a rs e h a c e n uso d e to d o s lo s e n e d io s q u e e stá n á su a lc a n c e p a ra c o n s e g u ir lo . * E s p or eso q u e te n ie n d o n o s o tr o s á la s o r g a n iz a c io n e s p u ra m e n te d e r e s i ­ —o— s te n c ia h e m o s o p t a d o S e re co m ie n d a la c ircu lac ió n e n tre la . d a s e trab ajad o ra. por el S o c o rro M u tu o \ p e r ó s ie n d o n u e s tro fin la eraa n c i p a c ó n d e lo s o b r e r o s . «S in ju e c e s , tr a b a ja d o re s p a r a q u e lu c h a r c o n u n e le m e n to r e fr a c ta r io loa e x p lo ta d o s c o n tra lo s exp lotadores «n lo s ju z g a n d o y d e n u n c ia n d o p u b lic a m e n te & v a r io s in d iv id u o s e n sus o tr o m o tiv o , o s s a lu d a e n n o m ­ b r e d e la co m is ió n , v u e s tro s c o m p a ñ e ro s d e lu c h a . » to d o s , a g a ­ to s q u e s e a n , s u s titu y a n la s fu e r z a s d e l la m o to r m o v id o p o r la e le c tr ic id a d . D e s e o s im p le m e n te c o n l a p u b lic id a d m ín im a p r o te s t a a n t e t a l e x ig e n c ia d e e s ta s lin e a s q u e e l P u e b lo d e C ó r ­ c o n d e n a n d o , d e e s e m o d o , á t r a b a ja r d o b a c o n o z c a la s in c e r id a d h u m a n a d e á m u c h o s o b r e r o s q u e e n d ic h o d ía q u e 66tá p o s e íd o e l p r o p ie ta r io d e l a P a n a d e r ía « G a r ib a ld i» . p e n s a b a n d e s c a n s a r d e s u s f a t ig a s . A l l í e l t r a b a jo s e p r in c ip ia á l a u n a C r e o q u e lo s o b r e r o s d e d ic h a p a n a ­ d e la t a r d e y s e te r m in a e l d ía s ig u ie n ­ d e r ía s e h a b r a n d a d o c u e n t a d e l e r r o r te d e 7 á 8 d e l a m a ñ a n a , e la b o r á n ­ c o m e t id o , c r e o q u e h a b r a n p e n s a d o la s d o s e 12 b o ls a s h a r in a c o n e l r e d u c id o c o n s e c u e n c ia s q u e p u e d e t r a e r s e m e ­ n ú m e r o d e o b r e r o s q u e h e d e ja d o in ­ j a n t e d e b ilid a d , s a b r á n e s to s o b r e r o s , d ic a d o ". D ie g o S a n t i a g o . q u e lo s o tr o s p a tr o n e s n o p e rd e rá n oes. • a c to s p a rtic u la re s , c o m o h a n h ac h o en «to s ú ltim o s d ia s . a q u e lla c a s a , jo v e n e s c a s i ch a ron la cab eza s in d e m o s tra r s ló n y v ie n d o q u e e llo s h a n n u e stro s d e e s t e g r e m i o se han tr a b a ja d o im it a r á n e l e je m p lo y p r iv a r á n E n S a n ta F é ta m b ié n a lg u n o s a m ig o s ch os c om p a ñ e ro s d e u n p ro ­ d ia á de m u­ l ib e r ­ S e n o s d ic e q u e lo s a s u n to s d e l p e ­ p u e s to y tr a b a ja n s in d e s c a n to p a ra t a d e n e l a ñ o . P e r o h a y u n r e fr á n m u y a p r o p o s lto r ió d ic o s o n tr a ta d o s y d is c u tid o s p o r o r g a n iz a r la s o c ie d a d d e O b r e r o s S a s tre s , e l g r u p o a n a rq u is ta -c o m u n is ta -a n tl-o r- ta n e x p lo ta d o s ó t a l v e z m a s, q u e sus q u e d ice : N o h a y m a l q u e P o r b ie n n o g a n lz a d o r - o r g a n iz a d o . Y c u a n d o tr a ta n c o m p a ñ e ro s d e o fic io d e B u e n o s A i r e s , v e n g a . S i lo s p a tr o n e s s e c o a llg a r á n p r e c is a m e n te a s u n to s d e tá c t ic a fir m a n l a re d a c c ió n y s in o lo s y s in e m b a r g o m u c h o s d e l g r e m i o h a c e n c u a t r o in d iv í* o id o s d e m e r c a d e r e s á lo s lla m a d o s d e ■dúos q u e la c o m p o n e n . ¿ S e rá n , lo s o tr o s , lo s c o r d e r o s d e la s •ve rd a d era s m a d re s ? E s d e esp erar qu e ñ eros no a q u e llo s d e s m a y a rá n a n te p a r a im p e d ir n o s e s e d ia , e llo s c o n e l h u é s p e d , no com pa­ d e n u e s tro p r o fu n d o s u e ñ o y u n ir n o s i n d i f e ­ to d o s p a r a e x i g i r e l d ía lib r e e n t o d a s la r e n c ia d e lo s m a s y q u e c o n tin u a rá n e n c? s a s h a s ta e n a q u e lla s p a n a d e r ía s q u e n u n c a (o d ie r o n . Y lo s a n t i o r g a n iz a d o r e s d e p o r a llá , la o b r a e m p r e n d id a y h a c e m o s v o t o p a r a D ebem os de com pren der q u e nos p e r ­ d e l o t r o la d o d e l r io , q u e s e q u e ja n q u e e l m a y o r d e lo s é x it o c o r o n e sus e s ­ te n e c e e l d e r e c h o d e s e r h o m b r e s lib r e s p o r q u e h a y in d iv id u o s q u e b a lb u cea n fu e rz o s . ¡ Y v o s o tro s , in d ife r e n t e s ! ¿ Q u e e s p e - y n o b e s tia s d e c a r g a y q u e s i a lg u n a a p e n a s la p a la b ra a n a r q u ía y e llo s q u e p re te n d e n te n e r e s t a p a la b r a h a s ta e n ra is? ¿ Q u e ré is p e r m a n e c e r e s c la v o s e t e r ­ m e j o r a q u e r e m o s c o n s e g u ir n o d e b e m o s l o e c h in c h u lín e s , p o n e n e n la c a b e c e r a d e n a m e n te ? (D e s p e r ta d d e au ó rg a n o P E R IO D IC O L IB E R T A R IO - s ie m p re ! [ N o o is una e l g r it o v e z p a ra de v u e s tro s c o m p a ñ e ro s q u e o s lla m a n ! ( A c u d i r p u e s , ¿S erá p or m ie d o ? .. .. p e d ir la á n a d ie n iz a c ió n b a tta r d a f o r m a d e o r g a ­ p orq u e bu sca con y p a rc h e p o r o s o e l ca ta p la s m a r e m e d io d e la s en ­ ( V i v a la e m a n c ip a c ió n o b r e r a l fe r m e d a d e s s o c ia le s , y a p la u d e n y a p o ­ y a n u n a h u e lg a d e a lb a ñ ile s q u e e x ig e n l a re d u c c ió n d e h o r a s d e t r a b a jo .¿ Q u e m a n o s c ía o r g a n iz a c ió n » , s i, c u a n d o to d o s e s ta ré is u n id o s y c o m p a c t o s que h oy s o is la C o r r e s po n sa l. s e r e is e x p lo ta c ió n v ic t im a s n os d ará n H a s t a o t r a , v u e s t r o y d e la c a u s a T e n e i s u n arm a p o d e r o s a e n v u e s tra s fu e rte s , y e n to n c e s no fu e r z a , p o r m e ­ d io d e n u e s t r a u n i ó i y n u e s tra s f u e r z a s . á lib r a r b a ta lla c o n e llo s ! R e c h a z a n la porqu e n a d a á n o s e r ¿ v iv a c o n c lu ir á de p ara N otas In qu isitoriales s ie m p re . q u ie r e d e c ir e s o P e p ita ? A p r u e b a n la fo r m a c ió n d e u n g r u p lt o , dos g r u p it o s , d ie z g r u p it o s , c ie n g ru - p ito s , m il, u n rh U lon d e g r u p it o s , lo q u e l e s a s u s ta e s e l e n te n d e r s e , la re la c ió n , u n a c u e r d o e n t r e e llo s . Y la c o h e r e n c ia ¿ d o n d e está? E l p a tr ó n d e 1p p a n a d e r ía « G a r l b a l d i » e s t a b le c id a e u G e n e r a l P a z s u b u r b l03 d e C ó r d o b a , p r e t e n d e q u e lo s o b r e ­ r o s s e v u e lv a n m á q u in a s y á p e s a r d e S e m e p r e g u n t a s i f o r m a b a ó f o r m a q u e l a p a n a d e r ía tie n e e l n o m b r e d e u n o d e lo s h o m b r e s q u e m á s h a s a ­ p a r t e d e l a re d a c c ió n e l in d iv id u o e s e c r ific a d o s u ju v e n t u d y s u v id a p o r la d e lo s 3 00 p e s o s . lib e r t a d tie n e e n c a m b io u n b u r g u é s q u e P u e s b ie n q u e v u e lv a n , lo s c o m p a - b ien p o d e m o s c o m p a r a r c o n io s in q u i­ ñ e r o s , á l e e r e l e s c rito y v e r á n á q u ie n s id o r e s A r b u i s y T o rq u e m a d a . A S U N T O S P O C O R E B E LD E S m e r e fie r o , r e d a c c ió n á m ás d el q u e a lg u n o d e la R e b e ld e n o d e b a n i g n o ­ r a r lo . L O S SASTRES ¿ Q u e tie n e n P a ra u n H a c e a lg u n o s m e s e s q u e a q u í e n la t o d a v ía p a ra C a p it a l ae h a v u e lta r e o r g a n iz a r la s o ­ c ip ia d a s e d e b e c o n c lu ir, c ie d a d d e O b r e r o s S a s tre s . E s te g r e m io m i, t e la to m o ? P u e s , ( v e n g a e l to m o ! U n a o b r a p r in ­ no se d e ja n lo s t r a b a jo s ó m e d io h a c e r . Q u e n o s e e s u n o d e io s m a s e x p lo ta d o s , lo s s u e l­ q u e d e n c o n e l b u c h e lle n o . dos qu e ganan son re d u c is ím o s y la jo r n a d a d e tr a b a jo l a r g a m u y la r g a , a l­ g u n o s o fic ia le s ea ta n o b lig a d o s á Y. a p u e s to d o b le c o n t r a s e n c illo tra ­ m a r m e q u e y o e n o ír lo s . b a j a r á la lu z d e l g a s b a s ta a lta s h o ra s P o r m i p a r t e , p u e d e n c o n t in u a r . -de la n o c h e , q u e á m a s d e q u ita rle s e l •tiem p o p a ra e l d es c a n s o la s a lu d y que s e v a n á c a n s a r p r im e r o e llo s e n d i f a ­ B b r r i. t e p e rju d ic a n p a rtic u la rm e n te la v ista q u e • e v a d e b ilita n d o c o n r a p id e z , hasta in u t iiiz a r le s p a ra e l o l i d o e n e d a d to d a v ía £ o T te y p o n & e tv c \ a s te m p ra n a . A p e s a r d e to d a s esta s c a la m id a d e s D esde L a P lata lo s o b r e r o s s a s tre s s ie m p r e h a n s id o in d ife r e n t e s á la s o c ie d a d d e Compañeros de E l Obükro, salud. r e s is te n c ia d e l g r e m io y h o y u n n ú c le o d e c o m p a A q u í en L a P la ta f ie r o s d e b u e n a v o lu n ta d , c o m o h em o s s e fu n d ó , l a c o s tu m b r e d ic h o , c o n s ig u ie r o n o r g a n iz a r la dad de c o m o fin c ió n s o c o rro s m u tu o s c o m o m e d io , la re s is te n c ia y la e m a n c ip a ­ d e l g r e m io , e s t e n o s l o e x p lic a la c ir c u la r q u e lo s sa s tre s h a n e x is te , d e s d e q u e d e n o tr a b a ja r s o c ie ­ e l d í a d e n a v id a d , e n m u c h a s p a n a d e ­ r ía s y p r in c ip a lm e n te e n E ste año e n v ia d o á t a d o r de la s s o c ie d a d e s d e re s is te n c ia d e la c u al l i a n a » , •en tres ac am os lo s p á r r a fo s s igu ie n te s: d ie r o n p a tr o n e s e l d í a U b re, e s to C o m p a ñ e ro s : E n l a lu c h a q u e h a n e n ­ to d o s la el no lo s «P r im e r a Ita ­ s e re h u s ó s e r ia n a d a , ob rero s to d o 9 lo s m e n o e l e x p lo ta - p a n a d e r ía cual la s ita lia n a s . ta m b ié n e n c e d e r lo ; l o lin d o que fu á q u e t r a b a ja n S e g ú n c a r t a q u e te n e m o s á l a v is t a , l a c u a l y a fu á p u b lic a d a e u « L a L i b e r ­ t a d » d e C ó r d o b a le e m o s lo s ig u ie n te : « S o l i c i t a d o m i s e r v ic io c o m o r e e m p la ­ z a n te d e u n e fe c t iv o p a n a d e r o , e n la n o c h e d e l 10 d e l c o r r ie n t e s e d ió p r in ­ c ip io a l t r a b a jo d e a m a c ijo e n d ic h a c a s a , c u a n d o p o r a c c id e n te im p r e v is to , l a m á q u in a s u f r ió d e s p e r fe c to q u e n o p e r m itía e l m o v im ie n t o d e la a c c e s o r ia u e s i r v e d e s o b a r la m a s a p a r a la a b rlc a c ió n d e l p a n . E l p a tr ó n , C a r lo s B in d a en lu g a r d e ll e v a r l a m a s a á o t r a p a n a d e r ía c o m o e s c o s tu m b re en c a s o s a n á lo g a s , o r d e ­ n ó á to d o s lo s o b r e r o s a r r e g la r s e en e l m o v im ie n t o h a s ta d e ja r lis to e l a m a c ijo ; e s d e c ir q u e n o su tro s o b r e r o s d e ­ b ía m o s s u s tu tu ir a i m o t o r e lé c tr ic o á fu e r z a d e b ra z o s . ? C o n c e p tu a n d o e s e e x t r e m o q u e s e n o s c o lo c a b a c o m o a l a n im a l s in r a c io c in io , p ro te s té e n é r g ic a m e n te y p o r con si g u ie n te m e o p u s e y a c to c o n tin u o fu i lle n a d o d e in s u lto s é im p r o p e r io s y d e s ­ p e d id o s in d á r s e m e e l tie m p o n e c e s a r io p a r a lim p ia r m e p o r lo m e n o s la s m a ­ n os. E s t e h e c h o , c o m p a ñ e r o s , s e c o m e n ta d e p o r s i s o lo y v ie n e u n a v e z m á s á c o r r o b o r a r lo q u e n o h a m u c h o p u b li­ c a b a e s e d ia r io , lo s a b u s o s d e c ie rto s p a tr o n e s c o n l a c la s e o b r e r a , q u e a p a r ­ te d e e x ig lr s e n o s t r a b a ja r 18 y 2 0 h o ra s d ia r ia s s e q u ie r e t o d a v ía e x t e r m in a r c o n s lu y e n d o c o n l a v id a : e s to r e s u lta r ía ( d e l a e x ig e n c ia d e B in d a ; e s im p o s ib le , e n [q u e s e is ó s ie t e t r a b a ja d o r e s p a tr ó n d e c ía c o m p a ñ jr o . . . ( V a y a u n á m as sa c a m b io ! {H a y ta n to s q u e s o lla m a n c o m p a ñ e ­ ro s ... m ie n tr a s le s c o n v ie n e l... c u en ta n p orq u e n o s o tr o s , lo s o b r e r o s , p o d e m o s ta m b ié n d e s p e r t a r lo s q u e q u ie r e n s e r h o m b r e s lib r e s . S e g ú n n o s c o m u n ic a n , d ic h o h a c e p o c o tie m p o e r a o b r e r o y e s m u y c o n o c id o e n B u e n o s A ir e s , y (o r ju a - E n T u c u m a n , e n l a p a n a d e r ía d e l c a c iq u e « E r n e s t o P a p e » d e s a r r o lla s e a c tu a lm e n te u n d r a m a q u e p o r s u i m ­ p o r ta n c ia s e r á a n o ta d o e n lo s a n a le s d e l a h is t o r ia . P u e s e n la c e le b r e p a n a d e r ía « P a p e » , a q u e lla m is m a c a s a q u e d u r a a t e l a h u e lg a ú lt im a s ir v ió d e c u a r te l g e n e r a l á lo s m ilic o s p ro v in c ia n o s y p o lic ía s lo c a le s , p a r a d e fe n d e r la p r o p ie d a d y l a v id a d e a q u e l tir a n u e lo a m e n a z a d o p o r lo s h u e lg u is ta s ; h o y s e e n c u e n tr a o t r a v e z r o d e a d a d e c e n tin e la s p a r a d e fe n d e r la n o d e lo s h u e lg u is ta s , p e r o d e l a p e s te b u b ó n ic a . A s i c om o suena. D e s p u é s d e la h u e lg a , q u e o c a s io n ó a l s a lv a je P a p e d a n >s e n o r m e s , e s t a q u is o v e o g a r s ? n o d a n d o t r a b a jo á lo s q u e h a b ía n s e c u n d a d o e l m o v im ie n t o . E n e fe c t o b u s có p a r a t r a b a ja r t o d o s a q u e llo s m u c h a c h o s q u e a b a n d o n a d o s d e s u s p a d r e s y s in p ro te c c ió n , a b u n ­ d a n p o r e s c a r n io d e la c iv iliz a c ió n , e a la s c a lle s d e la s c a p ita le s d e p r o v in ­ c ia s d e a s ta re p ú b lic a , y e o c e r r a a i o l o s ea su c & sa le im p o n ía e l s ig u ie n t e c o n tra to : 1 ° m e s 1 0 p asos, e l 2 ° 1 5, e l 9 ' y lo s s u c e s iv o 2 0 p as os d e lo s c u a ­ le s n o p o d ía n za o & r u n c e n ta v o h a s ta c u m p lir 6 m e s e s e n l a c a s a . P a s a d o s a s í a lg u n o s m e s e s , a q u e llo s m u c h a c h o s s e fu e r o n lle n a n d o a e I n ­ m u n d ic ia lo m is m o q u e la c a s a d o n d e t r a b a ja b a n y h o y to c a n la s c o n s e c u e n ­ c ia s ; p u e s d e a q u e l fo c o d e p o r q u e r ía tu v o o r ig e n u n a e p id e m ia q u e lo s m e ­ d ió o s s u p o n e n s e a la p es te b u b ó n ic a . U n o a e lo s m u c h a c h o s , a l e n c o n ­ t r a r s e d é b il y f l >jo, p id ió a l b u r g u é s P a p e le p a g a r a , p u e s q u e r ía ir s e a l h o s p ita l p o r q u é n o p o d ía c o n t in u a r t r a b a ja n d o , p o r la m u c h a d e b ilid a d , & ta l e x ig e n c ia a q u e l in fa m e le c o n t e s tó q u e c u m p lie r a s a c o m p * o m :s o ó q u e s e m u e r a , q u e n o d a b a d in e r o á n i n 't l t t f l o jo y que el era E R N E S T O P A P S . A.I c o r r e r l a v o z p o r l a c iu d a i . q u e c a u s a la in m u n d ic ia e x is t ía e u la p a ­ n a d e r ía P a p e l a p e s te b u b in io a , la s a u to rid a d e s s a n ita r ia s t o m a r o a c a r t a e n e s to a s u n to , h a c ie n d o a is la r i a c a s a y , c o m o h e m o s d ic h o s , v ig ila d a p o r c e n tin e la s , p a r a q u e n a d ie s e a c e r c a h a s ta lim p ia r la , p u e s e n p o c o s d ia s s a ­ c a r o n 16 c a r r o s d e in m u n d ic ia s d e t o ­ d a s e s p e c ie s . L o s o b r e r o s q u e t r a b a ja b a n a lli e s t á n e n e l la z a r e to e u c u a r a o te n a , a t a c a d o s a lg u n o s d e l a te r r ib ile e p id e m ia . Y P a p e , e l te r r ib le P a p e , q u e d e b ía lle v a r u n a b a r r a d e g r illo s , e s t á v e r a ­ n e a n d o e n s u q u in ta , b u r lá n d o s e d e l a b u b ó n ic a y g lo r ific á n d o s e d e s u o b r a , e s p e r a n d o q u e p o n g a n e n m e j >res c o a ­ d ic io n e s s u p a n a d e r ía , p a r a v o lv e r e a s e g u id a á p r in c ip ia r s u t a r r e a d e e x ­ p lo ta c ió n y d e s tr u c c ló a , s e m b r a n d o » c o n d e s e n fr e n a d o e g o ís m o , e n s u c a -ia , h b u b ó n ic a , e l c ó le r a ú o t r a p e s te c u a lq u ie r a . Y d ig a s e d e s p u é s , s i n o s e r la h a c e r u n b ien á l a h u m a n id a d r o c e a r a q u e l fo c o d e in m u n d ic ia c o n k e r o s é n y a p li­ c a r le s u n fo s fo r o . . E L OBRERO m a sc a ra n d o la e s t u p id e z c le r ic a l, la s im -l EN CHIVILCOY !fatn ias d e la s c u ra s y d e la n e c e s id a d ' d e la d es tru cc ió n c o m p le ta d e l c le r o en L u S o c ie d a d d e O b reros d e e sa , p rin c ip ia á d a r P an ad eros b ie n d e la h u m a n id a d . b u e n o s fru tos. ¡ E n e stos ú ltim o s d ias, lo s c o m p a fle ro s , T o d o s lo s o ra d o re s fu e ro n m u y a p 'a u d id o s . íe p a r t ie io n un e sten s o y e x p r e s iv o m a ­ n ifie s to d el i r v ita n d o á to d o s l o s o b r e ro s g r e m io k in g r e s a r e n l a S e r ie d a d p a r a p on e r* fr e n o ¿ la tan d es en tren a d a e x p lo ta c ip n d e q u e s o n victim a s . E n e l m is m o in v ita b a n ¿ una c o n f e ­ r e n c ia , la c u a l lu ¿ m u y ni resp ecto nos c o n c u rr id a , y e n v ia n la s ig u ie n te c a rta : B R A Z I L . — L o s c a rre ro s d e la lim p ie z a p u b lic a d e R io J a n e iro s e h a lla n d e s d e a lg u n o s d ía s e n h u e lg a . lid a d h a b ia L a M u n ic ip a ­ c o n c e d id o u n au m e n to de s u e ld o re c la m a d o p o r lo s o b r e ro s ; p e ro d es p u és d e p o c o tie m p o la m u n ic ip a lid a d n o b a c u m p lid o c o n su c o m p ro m is o , p ues le s h a d es m in u id o e l s a la r io q u e an tes l e s h a b ia c o n c e d id o y la h u e lg a s e h a C o m p orteros de E l O b r e r o v u e lto Á re p r o d u c ir co n sus fa ta les c o n ­ S a lu d < M e e s g r a to m a n ife s ta r « ju e b o y h a te n id o lu g a r c ie d a d un a s e c u e n c ia s . k v o s o tr o s en e sta S o - L a p o lic ia e stá v ig ila n d o lo s e d ific io s d e s tin a d o s á la lim p ie z a q u e h a ­ lo s c o n fe r e n c ia e n la h u e lg u is ta s p ú b lic a , p ues in te n ta ro n v a ria s v e c e s b la r o n lo s c o m p a ñ e ro s M a rtin M a rc u le ta asa lta rla s p a ra im p e d ir e l fu n c io n a m ie n to y Edm undo d e e stos. S íg u e le lo g r a n d o d ic h o s D e lo s c h o q u e s p ro d u c id o s , c o m p a ñ e ro s d e s a rr o lla r c o n to d a f a c ili­ d a d lo s te m a s q u e s e h ab ían p ro p u es to s , te s v e r d a d e r a m e n te s a tisfech os. E sp er» m os en a d e la n te y poder d ar h an r e ­ s u lta d o s d o s h e r id o s y c on tu sos, d e b a la 4 c u y o e fe c t o q u e d a r o n to d o s lo s o y e n ­ y d e p ie d ra , p e rte n e c ie n te s á la p o lic ia 4 lo s a m otin a d os . Una s e g u id a esta c la s e d e c o n fe r e n c ia s , p ues z a r m añana, cuan do el tr a b a jo , d e b ia c o m e n in te n ta ron un n u evo r e c o n o c e m o s e u e lla s la m e jo r m a n e ra a s a lt o á la g e r e n c ia d e l s e r v ic io d e limaú n p i e z a , p e r o fu e ro n re c ib id o s p o r la po- p e rm a n e c e n c o m p le ta m e n te in d ile re n te s lic ia 4 tir o s , q u e lo s h u e lg u is ta s c o n te s ­ 4 c u a n to s e r e fie r e á n u e stra c a u s a . > d e e m a n c ip a r á loa ob reros que ta ro n c o n p ed rad as . E l J efe d e P o lic ia h a o rd e n a d o q u e se G e r m a in A g e l o n . E n tro d is trib u y a al p e rs o n a l d e p o lic ia e l a r ­ dt igot. m a m en to q u e e stá e n fin d e q u e lo s d e p ó sito s , ¿ p u e d a re p r im ir c o n efic a c ia c u a lq u ie r a c to h ostil. E l s e r v ic io d e lim p ie z a e n e sta cap ita l O b r e r o s e h a c e c o n a lg u n o s c a rro s , m u y pocos, A R G E N T I N A .— N u m erosa r e u n ió n d e l d o m in g o e n la re s u ltó la is la d e la B o c a q u e tu v ie ro n l o c a la fa te s y o b r e r o s d e p o lic ia a rm a d o s y c o n un a d o b le d o ­ ta c ió n d e m u n ic io n es . S e te m e n s e rio s c o n flic t o c a r p in te r o s d e b u qu es. H a b la r o n v a rio s c o m p a ñ e ro s n u e stro s y c u y o p e rs o n a l v á c u s to d ia d o p o r a g e n te s la a lg u n o s d e d ic h o s g re m io s , to d o s en R E U N IO N E S c o n ju n t o d em o s tra ro n la s p éx im a s c o n ­ d ic io n e s e n q u e tra b a ja n e sto s o p e ra rio s. R e c o n o c ie r o n la n e c e s id a d d e u n irse y d e r e c la m a r 4 lo s p a tro n e s d e b u qu es ú dado á ac titu d a m e n a z a d o ra d e lo s h u e lgu is ta s. in m e d ia ta re d u c c ió n 4 o c h o h o r a d e tr a b a jo d ia r io y u n r e g u la r au m e n to en L a Sociedad de Obreros P a na deros in v ita á todos los Socios á u n a r e u n ió n que tendrá lu g a r el D o m in g o S O co rr. e n su lo ca l social Caridad 1G8 á las 9 de la m añana pa ra tra ta r asuntos im portantes. e l s a la r io . P r e s e n t a d a la p e tic ió n a lo s p atron es, e s t o s v is to la e n é r g ic a ac titu d d e sus o b r e r o s c e d ie r o n a l p e d id o sin n e c e s id a d d e p r o v o c a r un c o n flic to . N o s o tro s a c o n s e ja m o s á e sto s o b r e ro s L o s Socios adheridos á la biblioteca de O b re r o s P a n a d ero s se n u n e n el M a rtes S S co r r . á las 9 a. m . p a ra da r jrrin c ip io á los trabajos de in sta la ción de la misma. S e ru eg a la presencia de todos los in te ­ resados. 4 u n irs e e n s o c ie d a d d e re s is te n c ia , p o r ­ q u e si h oy dado al g ra n entu siasm o, c o n s ig u e n a lg u n a m e jo r ía , m a ñ a n a p a ­ A NEMESIO KIVAROLA s a d o e l p rim e r ím p etu p e rd e rá n l o qu e b o y 4 cu e sta d e s a c rific io s c o n s eg u e n . C o n q u e á la u n ió n y h a c e r re s p e ta r v u e s t r o s d e re c h o s c o m p a ñ e ro s . ra do en hab erse h u e lg a la m a y o r d e c la ­ ta m b ié n l e e n v ió s u s u e rte h a b ita r l a tu m b a fr ia . p a rte d e los m a q u in is ta s y m a rin e ro s d e l a flo ta d e c a b o t a g e d e l b u rg u é s M ih a n o v ic h . E n e l p r ó x im o n ú m e ro h ie r r o s te d ió la s u e rte y h a b ita s p ris ió n s o m b r ía , a l q u e t u d iste la m u e rte — A l m o m e n to d e e n tra r e n m a qu in a n o s lie g a la n o tic ia d e Si d a re m o s S i e n o s c u r o c a la b o z o te u n d ió l a ju s tic ia im p ía , los d e t a lle s . j a m á s tu r b o tu r e p o s o e l h e c h o q u e h a s c o m e tid o — E n M a r d e l P la ta la p o lic ia n o q u is o c o n a r r o jo y v a le n tía s e r m e n o s 4 la d e la c a p ita l, p u es im i­ ta n d o e l e je m p lo d e l a d e a c á p ro h ib ió e l m e e tin g -p r o te s ta c o n tra e l a v a n c e d e l S i h ir ió tu f a z a lta n e ro u n b u r g u é s c o n s a ñ a im p la , c le r ic a lis m o q u e d e b ia te n e r lu g a r e l 30 c a r a p a g ó s u o s a d ia ; A ltím o . p u e s tu s a ld r á s d e i p re s id io A p e s a r d e to d o , lo s c o m p a ñ e ro de y e l n o d e la f o s a f r ia . e s a c o n v o c a r o n 4 l o s tr a b a ja d o re s 4 a n a r e u n ió n p o r la n o c h e d e l m is m o d ia , la ¿ n a l re s u ltó n u m ero sísim a . H a b la r o n v a r io s c om p a ñ e ro s T u q u e en d e fe n s a p r o p ia m a t a s t e á u n In q u is id o r d esen ­ d e lo s q u e c o n tu s u d o r camisado ao • Francisco Cxpurallul 1 0 —Total pesos 7 .80. De Tandil — P . Bruni 2 0 - S iglo X X xo Z . Onisoro 10 - Juan Meroni desea fraternidad ¿ H a b rá c ir is m o m a y o r , á lodos los obreros del mundo ac —Total 0,60. ni m a s g r a n d e villa n ía ? De Santa F é — Grupo «Despertar» — Ad e­ lanté 30 • Un pintor 3o • U n pintor ambulante ¡A m i v e r c r e o q u e nul 3o - Adelante pacndeios xo - Juan M . Baqueta lo qu o se e s ta v ie n d o h o y d ia xo * Sobrante de la suscripción para almana­ c r e o q u e j a m á s s e v ió . fa 10 — Total ps. x,xo. De Chivilcoy. — José M . Acha 20 • Martin!. P . N avallas. Iraola 10 - S. Ghisulfi xo • Edmundo Sequela ao - Abajo el Presidente xo • Ventura Nocera SUSCRIPCION VOLU NTARIA ao - N .N . xo - Juan Maamus 5o - Martin M . Marculeta 5o • Pelayo de la escuadra Cervera para sufragar los gastos de defensa de nuestro 10 - P. V . 10 • José Ressio 5r> • Blas Gusta! compañero N E M E S IO R IV A R O L A el cual ao - Felipe Taborda ao • Femando Ortusteguy se vió obligado suprim ir la vida de un mi* ao • Una hormiga xo • Bresci chico ao • N o . serabie patrón para salvar la suya. lasco Guido so • Germán Angelón 5o - V iv a Lista iniciada por el compañero E . Forran 1 Bresci ao • E l N egro 40 • José Ressio 5o " Reducindo Morales ps. 1 — Total ps. 6.40. — Domingo Dotto ao - Espíritu Forzani ao De Junio — por conducto de “ P . HumeBarbero Carlos ro • Gibellino Germán io • 1 ,, x.40. Juan Barbin xo • P . Gibellino xo • S. De D a Córdoba — Costantino Oddonetto ao llaqua ao - P . Arvasetti ao • P . Comottv ao - Umberto Granado ao - José Escandon ao • J. Neri xo - C. Rodolfi ao • F . Forrero ao • Martin Gilabert 3o - Claudio Guartl ao • José Serdá xo • Desiderio Vanküisbück 5o - Pedro Ciemona xo • Robustiano Odonor ao - P . Castello 5o Euseb!o Cebalios 5o - Ernesto L e ­ Moncta ao • Total a.40. ba d xo • Jasé Escandor ao - Ysidro Molina Lista n. 5 — Manuel Peres 5o - Fernando ao • Loreto Maldonado xo • Antonio Vareas x5 Jonar Cortes ao - Fortunato Sancbes ío Falco 5o. Total i,o o . Hilario Cebalios ao - José Reinoso 10 • Juan Lista n. 1 — L . Baofi 3o - J. Cafferata Blanco 10 • Postnllo chico 5 • Calistro Car* x,o o • J. Cacessa x.co • V . Chaves 5o • C. ransa 10 • Juan Passo 3o Ignacio Pesoa 10 • Beltran Lab.it xo • Luciano Dalali 30. Morando 5o. Total 3,3o. Da la sociedad de Obrero Panaderos por el Lista n. 9 - S. Rcssini 5o • P . B . abajo mes de Diciembre 3.00 - Total 6.90 gasto de la ttrania patronal 5o. T otal x,oo. franquo o.3o que dan 6 60. Lista n. x i á cargo de E . Forzani — Un Panadería '• Gran Nacional ,, Luis ect. grupo de albañiles x,oo • De la panadería 10 - Carlos Ma chi ao - Andrés Bega ao - José « L a Rcsaa Espíritu Forzani 5o • J. Dolcini Can*urri ao • Manuel Illodo xo • M>guel Castiglioni ao - An gel Brcbbia 30 - Damian T a 5o - U no que no sabe su nombre 5o • E . lausel ao • Bartolo Levita 10 - T otal i.5o. R ovatil 5o. Total 3,oo. Panaderia “ Progresso ., (BelgranoJ Cual, Lista n. 3 á cargo de Vittorio Erezuma quier cosa ao - Sebastian Vaquero ao - Manuel G . Peters 5o • Un socialista ao - B. Canat Muñiz ao • Alberto Aguirreberri ao • Rafael Martínez 3o • Total r.xo. 5o - L . Cainevale ao • Trota ao • B. Am oLista de S . Fernaudez — Esteban Duhour dero ao • D . Perez 5o - Maestro Donochl 5o 5o - S. Fernandez ao - José Domingo viva laA . Campos 5o • J- Cano 5o - A . R ial 5o anarquía 40 - José Vareo ao - Total 1 .60. A. Gonzales 5o • J. Castro 5o • A lb liú 1,00 D e Ramos M ijica — De la panaderia de Balta Tejedor 1,00 • Mata Callos 5o • G. “ L a Rosa ,, 2.00. Lista a cargo de A . T . — E l propagandista Gurructaárrl so • Un justo 3o - S. Troncoso ao • Un panadero sin pan xo - Agustia Vi5o - AIsaciano 3o • F . Urquiza 5o • A . Creppl diella xa • Alonso Juan ao • U n panaderoao • Juan Anzopi 3o • R . Feola ao • Juan nuevo xo • U no que se c... endios 10 • Roca es un P ... 10 - Muera ¡os carnero de la Buena Musso ao. Total xo,5o. Medida ao • Total x.xa. Lista n. 8 — P. Ruscada 1,00 • A . Graglia De L a Plata — Juan Brttnl 30 - Enrique 1,0 0 - C. Reguero 5o • D. Cena 5o. T ot. 3,00. Polino a o - Juan Ferloli ao * José Pesce ao T otal hasta hoy 34. 30, menos x,5o por im­ Enrique Fen oli ao - Total 'x.oo. De Mar del Plata — P o r 3 láminas 7 $ presión de listas, queda & favor de Rlvarola José Pest 10 - Lodovico Rosco 5o • Serafitx 3 3 ,70. T erra*! ao • Lodovico Satos xo • José SanContinua abierta la suscripción. Todos los landres 10 - T otal 1.7 5 meros xo de franqueo compañeros tienen el deber de desplegar un y 75 de laminas quedan 90 poco de actividad ed este asunto para que se Panadería « Franco Argentina » — Eduardo cumpla un acto de justicia. Las listas con su Im ­ Barreras ao - F.am 5o • Cnichina ao - Juan porte pueden enviarse á la secretaria de ia Maisterrena 5o - Francisco García a5 - Fralsociedad de «Obreros Panaderos», Calle Ca­ loco ao. Total x.85. ridad 168 Lista á cargo de I. L . — Pedro Maseda 40- Ignacio Lobato x.oo - Jcsé AlvareZ a o - E s ­ teban Laúd 3o. Total 1 .90. s o l id a r id a d Del Tandil — P or intermedio de « L a P ro ­ Suscripción voluntaria iniciada por los obre­ testa Humana» o,5o. ros panaderos á favor de los huelguistas som Panaderia "Cáramo de Gauna» - L a cuadrilla breros: de noche, menos el p:ncb¿ 1 ,00. Listas publicadas en el n. 3x ps. 65.8o D é San Martin — Grupo « Los vencedores cuya cantidad íué entregada - Listas publicadas del siglo X X » - V i v a l a Anarquía 3 o - A .T r o len el n. 3a ps. 5a, 5o. tiño 5o Bernardo D íaz 5o - U n colchoneroCuya lista, de acuerdo con los compañeros 40 - E l mismo ao • Antonio Brea ao • U a sombrereros se destinó para pagrr harina con colchonero 20 - Fernaudo Falco, A . Troltlño, la cual algunos panaderos voluntarios les han José Viñaz, entre los tres 5.00 - Uno sin es­ hecho pan. Cuadrilla de ia panadería « 3* Ba­ coba 20 • Francisco Arbisá i . o o - F . Arbusa talla ps. 4.00 - Manuel Fernandez ao • P o,5o. Total ps. 9 .00. R-nartidos: para « E l PeJagatti ao • Francisco Lucchetti a5. Total Obrero» 3,oo; «Protesta Humana» a.oo; «A v 4,65. Continua la suscripción. veoire» a.oo; « E i A b i dei Siglo X X » a,00. Panadería « L x P op u a » — Angel A lb in o 40 Antonio Molteni 10 • Garibaldi 20 • U n apren­ SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA diz xo • Santo Marchteii ao. Total 1 ,00. a fa v o r d e «E L O B R E R O » De Olivos — Elíseo Rovatti 5o • E. Forzani ao. T otal 0 ,70. Capital — Antonio Aramberri aa - Francisco De Rosario T a la — P or conducto de « I a Arbusa ao - Un borracho xo - Juan Queraito P rotesta Humana » x,5o. xo - Laurentino B. 05 • Manuel Carnes Suscriptores—Lorenzo Cano3i 5o- Francisco Samuel Garay 1 0 Hipólito Rios ao • Adelante la Urquiza 5o • Fortunato Bertoai 5o -José Solunión Regional ao • Fernando Falco xo - José dato 5o • Serafín Rossini 5o. — Total general Perez xo • Pedro Garoz 20 • Manuel Fernandez ps. 60,93 . 30 • Félix Barga xo . Andrés Vates xo EuENTRADAS sebio llundain ao - J. Pouso 07 • Josué MacS 60,9a chi ao - Pedro Garoz 10 • Damian Villanueva De las presentes listas S A L ID A S a5 - Ermoii Domingo ao • Ambrosio Pino 10 $ 40,00 Luis Banfi a o - M . Rabosil 5o -Juan Cafferata A la imprenta » 1,00 ao • Manuel Balai 40 • Juan Miltan ao - Juan' A los albañiles por el meetlng » 10,00 Vannlnetti ao • Alfredo Balcone ao • Antonio: Correo y otros gastos Romero 3o • Epifanio Trisinio ps. x - De la. Por la estereotipia del titulo del periódico » 3,00 sociedad de panaderos ps. 5 • Bartolomé Ben- i » x5.€5 nasar x o • José Maria Perez ps. x • Antonio; Déficit anterior García B. 5o. i D e Lujan — J. C. ps. 5 - Molina 5o - S . ' TotalSalidas » 69,65J. M. ps. 1 • Domingo Bosco ps. x * U n des- i s e a c re cie n ta n d ía 4 d ia v a s á * u n a c á rc e l s o m b r ía . Iludios Aires, F ebrero 8 lie 1!I0 I 4(lo XII. H. 3 4 PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES E l q u e es p o b re es esclavo; la li­ b e rta d se co n q u ista co n la re be lió n . D IR R C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N Suscripción por esda 8 núm. pesos 0,50 ADELANTA-DO Núm ero suelto preoio voluutario EL OBRERO quincenal DOS P A L A B R A S Los periódicos con nombres de determinado» gremios, no cóncueid an con laa aspiraciones modernas puesto que en lugar de fomentar la solidaridad de todos los obreros, contribuyen á dividirlos, ¿ pesar d e sus redactores, por motivo que los gremios, que poseen un perió­ dico 80 consideran, por ese he.clio, ■uperiores k los demá9. E L O B R E R O al haber dejado su primitivo nombre ha venido k llenar una necesidad sentida en una capital como Buenos Aires, donde el movimiento obrero es cada día más importante y hacía por lo tanto necesaria una publicación netamente obrera, que tenga por divisa la organización grem ial revolucionaria. E L O B R E R O será el verdadero batallador de todas las colectivi­ dades é individuos que desean contribuir & su sostenimiento, pres­ tando así un gran servicio á los compañeros que se preocupan de hacer propaganda por medio del periódico y del folleto. E L O B R E R O siendo indepen­ diente y revolucionario, Be presta m uy bien para dárselo á ciertos obreros que todavia no compren­ den nada de la cuestión social y menos do cuestiones doctrinarias. E L O B R E R O será para los tra­ bajadores, como la cartilla de pri­ m era eus fianza que se dá á los niños; haciendo con el periódico lo mismo que en las sociedades obreras; el individuo se acostum­ b ra & discutir sobre la cuestión social, concluyendo por tomar una parto activa en los movimientos, naciéndose una idea concreta de la cuestión social. Pues bien, para que está pro­ paganda sea un hecho, es necesa­ rio que los obreros conscientes se preocupen seriamente de la mar­ cha del periódico, tanto de admi­ nistración como de redacción; es necesario que E L O B R E R O salga con fecha determinada, desterran­ do de su columnas las cuestiones personales, salvo en los oasos de defensa de la honradez ultrajada sin motivo ni causa justificada. E l movimiento obrero tendrá la preferencia á todas las demás cue­ stiones; poro para que este sea in­ teresante y eficaz es necesario é E l h o m b re a isla d o es el a n im a l m ás d é b il del universo. $ * L a u n ió n es la fu erza ♦ ♦ a | FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2274 Y A P A R E C E CUA M IO P U E D E i u d 's p e n 9 a b l e q u e ‘ E l O b r e r o * * a p a ; b a jo c o m o ; g a n a r m i s s u e ld o , re d u c ir te n d r á la p re fe rie n c is s o b r e u n o d e lo s la s h o r a s d e ta r e a , t r a b a ja r en ta lle r e s dc-s. N-> q u e r e m o s d e c ir c o n e s to q r rez«.a con una regularidad no in­ terrumpida por lo menos r a d a 15 h ig ié n ic o s , etc., y en lu g a r d e p o n e rs e d t< ¡s . de Los compañeros, ios trabajado­ res todo?, mediten sobre lo ex­ puesto y resuelven en proposito. L a buena voluntad y la actividad de todos k.s amantes del progreso y la justicia decidirán el éxito de nuestra campaña. a c u e rd o ccn sus c fic io y c o n s titu ir «m p a fle r e s s o c ie d a d d e r e s i­ io q u e tr a te d e l a q u e s tló n s o c ia i; p ero la s te n c ia ó e n t r a r en e lla si y a la tfenen L a R e d a c c ió n . da de e s to en c a m b io 6 h a y u n a g r a n d ife r e n c ia , s e d im o s tra rá h acer., V an 'e m b ru te c e rs e en lo s a lm a c e n e s y á c o ­ i a In c o h e re n c ia q u e s e tie n e c o n la tá c ­ rro m p e r s e u n a v e z m á s h a c ié n d o s e e x ­ tic a d e u n o d e lo s d o s y p lo t a r p o r La propaganda el b u rg u é s que a p ro v e c h a m ayor no se t.*e l a c la s e tr a b a ja d o r a . p a r t e d e lo s o b r e ro s en N o s o t r o s e s ta m o s c o n v e n c id o s q u e la es la b a s e fu n d a m e n ta l cu a le s s o n la s c a u s a s d e s u [m a le s ta r, p a r a o r ie n t a r l a c la s e o b r e r a h a c ia el p o r q u é , p u d rié n d o s e lo a c o m es tib les , e m a n c ip a c ió n p o r m e d io la s g e n e ra l. te la s y to d o lo n e c e s a r io p a r a la b a ja d o r e s d ep ó sitos , lo s t r a ­ te n e m o s que v e jt t a r en la d e la h u e lg a D e l m is m o m o d o q u e n o e s ta m o s d e a c u e rd o c o n lo s s o c ia lis ta s p a r la m e n ­ m is e r ia , b u s c a r lo s m o tiv o s q u e e la b o ­ ta rlo s, n o lo e s ta m o s ia m p o c o S e s a b e q u e e n u n a s o c ie d a d e n don d e e x is to l a e x p lo ta c ió n d e l h o m b r e p o r to d o con la s ra m o s lo s ric o s m a n ja r e s y p a s a m o s h a m b re , le v a n t a m o s gra n d e s p a la c io s con lo s lla m a d o s an ti-o rg a n rz a d o res -co m u n ista s a n á rq u ic o s , porqu é e stos , á n u e s tro c oh e re n te y n o d is p o n e m o s d e u n a m is e r a b le m o d o d e v e r , s ie m b r a n el c o n fu s io n is ­ c h o z a , e l p o r q u é v a n d es n u d o s lo s h ijo s m o y l a d e s c o n fia n z a e n tre lo s o b r e ro s e l h o m b r e , e s im p o s ib le s e r en h a rá o tr a c o s a q u e s e m b r a r la c o n fu s ió n en * lu g a r d e c o m p r a r s e u n lib ro y e s tu d ia r o rg a n iz a c ió n v i d a en lo s g r a n d e s por la sond-asta de. e sto á e s t a r d e a c u e r d o con lo s d o s c o n s titu id a , s a tv o :.;.r8S . cepcioneP, n a ­ p e rió d ic o s y h a c e r p r o p a g a n d a c o n e llo s , s u in d ife re n c ia y s u c o rru p ció n . W W M — M WSBlW üaiM WUaUSB» n o h a y q u e le e r la p r e n s a e n g e n e r i. de p u es e l q u e e s e stu d io s o d e b e le e r lu d ­ id e a s d e ju s tic ia y a m o r q u e p ro fe s a m o s . S in e m b a r g o en d e lo s te je d o r e s y lo s h ’j >s d e lo s, z a ­ y p o r e s to r o m p e m o s con e llo s , au n ­ n u e s tra v id a p ú b lic a y p r iv a d a h a y u n p a te ro s d e s c a lza s , etc*; p u es n a d a d e q u e te n g a m o s q u e s a c r ific a r u lg u n a s s in fin d e h ec h o s q u e a lc a n c e y e s tá n a n u e stro to d o e sto , lo q u e h a c e la m a y o r ía d e b ien s e r i o s e x p lo ta d o s e s m e te r s e en a m is ta d e s p ers o n a le s, c o m o a m ig o s q u e c le d a d e s c a r n a v a le s c a s d e c a n d o m b e ro s c o m o h o m b r e s lib re s y r e v o lu c io n a r io s qu o p od em os m u y c o h e re n te s c o u la s id e a s ; p e r o la vor p rim e r a y p a y a s o s q u e á m á s d e s a c r ific a r a l ­ e d u c a c ió n y a l a m b ie n te qu o n o s ro d ea , g u n o s p eso s, q u e m u y b¡< n p o d ía n e m s o m o s m u y p o c o s lo s q u e s a b e m o s p le a r e n o t r a c o s a m á s ú til, s ir v e n d e e m a n c ip a rn o s d e lo s p re ju ic io s de. la d iv e rs ió n y s o lá z p a r a lo s m is m o s d a d e s q u e , d e b id o á n u e s tra qu e a c tu a l so c ie d a d . d u ra n te el a ñ o lo s e x p lo ta n , lo s in su lta n y lo s m a ta n . ¡H ó a q u í la s C ita re m o s a lg u n e s hec h o s p a r a q u e !. c o m p a ñ e ro s m e d iteu y s a q u e n -sus c o n s e - , p ira c lo n e s d e n u e s tra ju v e n t u d ! y lu e g o cu e n c ia s , p u es e s ta m o s s egu ro s s e r ía u n b e n e fic io p a r a la s id e a s que lio v a n p o r q u é e s ta m o s m a l y q u e c a d a q u e ,v a m o s c o n e n tu s ia s m o d e fe n d e m o s . p eo r; p e ro , ¿no s .jís v o s o tro s |lo s <lu e fu r ja is v u e s tra s c a d en a s ? — S í, n o s h a n s id o n os lo q u e r id o s ; im p o n e ; n u e s tro d e b e r s o s te n d r e m o s n u e s tra tá ctica , s o lo s ó a c o m p a ñ a d o s , p o r to d o s lo s m e d ie s q u e te n g a m o s á n u e s tro a l­ c a n c e , la s o s te n d r e m o s en e l c a m p o d e 2a d isc u s ió n fr a n c a y le a l, c a re m o s á n a d ie , p e r o no p ro vo ­ e s ta re m o s to d a s p a rte s en d o n d e s e n o s C o n el tie m p o , la lu c h a en b u squ e. p a r a le la y s u s re s u lta d o s d a r á n l a ra z ó n á q u ien l a te n g a , m ie n tra s ta n to s lu c h e m o s y H a y m u ch o s d e e s to s in d iv id u o s q u e ( c o n v u e s tra In d ife re n c ia ó in c o h e re n c ia s e a m o s c o h e re n tes . d ic e n lib e ra le s y h a s ta a n a r q u is t a s , ^ v ®z> s o fs c u lp a b le s q u e cu a D d o l l e g a e l m o m e n to d e u n irs e q u e v u e s tro s b u rg u e s e s ! con u n a com pa ñ era , n o c a s a n c iv ilm e n te , s i ra zo n es de s o la m e n te se n o q u e , a le g a n d o fa m ilia , v a n á l a Ig le s ia y s in n in g ú n in c o n v e n ie n te s e a r ro d illa n a n t e u n s o t a n a c u a lq u ie ra . L l e g a n á te n e r fa m ilia ; y p re te s to s b a u tiza n lo s d o lo s m ás ta r d e á T o d o lo q u e d e ja m o s s e ñ a la d o y qu e is a en ta m b ié n el pasa e le m e n to sem i-consácntes, d e s g r a c ia d a m e n t e e n a c a m p o d e n u e s tra p ro p a gan d a c o n fú tile s (a u n q u e n o e n g r a n e s c a la ). se DE C o n tin u a s in r e s o lv e r e l c o n flic to s ur* c a b e z a m ie n to O brero, L ib e rta rio , b -Aliarcom e LA a c tiv a h ijo s , e n t r e g á n ­ H a y compañeros q u e , si u n p erió d io o g id o d e s d e h a c e m á s d e d o s m e s e s y la e d u c a c ió n c le ­ n e t a m e n te c le ric a l, le p o n e n e n el e n ­ m e d io e n tre lo s fa b ric a n te s s o m b r e r e ­ ric a l. E sto, G e r m in a l . ta n to ó m á s c o m p re n d e , e s a lg o quista, n o tie n e n e s c rú p o lo n in g u n o en r o s y s u s o p e ra rio s . Ya h em os d e m o s tr a d o e n o tro s n ú ­ d e n ig r a n te , s in e m b a r g o , e s la r e a lid a d . a p o y a r lo y e a v la r le s s u s c rip c io n e s ; tal- m e ro s la s a r tim a ñ a s p u e sta s C o n fre c u e n c ia v éz , s e r á tic a p o r lo s b u rg u e s e s p a r a s a iir tr iu n ­ s e s ien te d e c ir: ¡A b a jo los extras! ¡y o quisiera quemarlos etc. etc. P e r o e s to s q u e tá n le jo s asi h ijo d e buena v o lu n ta d todos! p e ro n o s o tr o s le a trib u im o s á l a g r it a n , es­ d e c o n o c im ie n to s . to d a v ía d e a ju s t a r á la su con fa lta N o s o t r o s e n te n d e m o s q u e e l in d iv id u o cor tr a g a r el a n z u e lo e s tu d io s o q u e e n t r a d e lle n o e n e l c a m d e e sp íritu qu e p o n e rs e p o d e la s Id e a s lib e rta ria s ó a n a r q u is ­ al obrero q u e se r id ic u lo a n te lo s o jo s d e to d o e l m u n d o , s e m b r a n d o l a c o n ­ ta s , c o m o q u ie r a lla m a rla s , n o p u ede fu s ió n d e ta l m o d o q u e n o s a b e m o s si e n c o n tra r ig u a lm e n te útil u n p e rió d ic o c o n a m ig o s ó c o n a d v e r ­ p a r t id a r io d e la o r g a n iz a c ió n o b r e r a y s a rio s . lib e rta ria á o tro p e rió d ic o c o n tra rio á tr a ta m o s to d a o rg a n iz a c ió n . prác> b 'ic a n d o an u n c io s a s q u e r o s o s p a r a h a - d u c ta á la s fr e s e s y n o h a c en o t r a c o s a en en fan te s. A p e la n á la p re n s a v e n d id a , p ú á lo s p o b re s q u e le ' p re s ta n fé , o fr e c e n i p re s e n te tr a b a ja r 6, 8 y h a s ta 10 p es o s d ia rio s , lo s cu a* les e stá n m u y le jo s de c u m p lir sus p ro m es a s ; s e v a le n d e l a p o llc ia d is fr a * z a d a d e o b r e ro s , p a r a h a c e r tie n en la g e n te y ver p ara p rovocar que un T o d o s lo s o b r e r o s s in d istin c ió n , d e U n o d e lo s d o s está e n c a m in o e rró n e o co n flicto con lo s h u e lg u is ta s p a ra s e a n m e jo r a r s u s c o n d ic io n e s e n e l t r a y p o r lo ta n to e l in d iv id u o q u e e stu d ia m o tiv o á la in te rv e n c ió n d e l a a u t o r i- dar E L O BRERO í d o p retex to q u e n o p o d ia h acer n a d a , y j a . o t i ni ( W 'l e n t o 4 a d y tr a e r a * i el d o a - ie n t o fila s d e los tr a b a ja d o re s . en tra l a s ’ haca Im p oten tes lo s esfu e rzo s h e c h o s ' e m ra b u rgu es ía p « r a ven c ern o s . CoraI»~ ° . . ------------ — U .vl , p a ría m o s con lo s q u e luchan et su eldo L o s h u elgu ista s p or s u p arte hacen q u e ga n a m o s , c om p a rta m o s nu e stro pan por ia o m __ ;i2 X j G - Í ’L A l T T J X A . te n ia E s e l h ijo d e l a rro y o ; en é l fu é e n ­ n o ae g e n d ra d o ; fuó su cun a, un p alm o . trab ajab a e n la c a s a s in h a c e r s a c a d o e sc u e la , s u to d o . S in p ad res, sin m aestros; cu b ierto su un c e n ta v o d e l s u e ld o , fu e im m ed iata­ c u e rp o d e p in g ajo s, io s p ies d es ca lzo s , m e n te á p ed ir su cu e n ta y p asó lo qu e y ten ien d o p o r le ch o cu a lq u ie r b an co d eb ía pasar, q u e e l c retin o d e G a ro fa n o p atrón b a y a firm a d o la ta r ifa p o r e llo s { O xfZVSXsuy » * xrzu fSxíB e x ig id a . N o s o tro s desde 1 » c olu m n as d e este p eriódico h a c em os ¿ to a os los un o b rero s ú ltim o lla m a d o - - d e p ie d ra d e un p arque ó v á c res c ien d o , c re y é n d o s e h o g a r, E n tre lo b o s esfuerzos hrtroieos, p ero n o re tro c ed e n con e llos, y el triu n fo es s egu ro . « Q u e n ad ie s e p res te A tr a ic io n a r á L u c h a n d es esp era d a m en te¡ , los h u e lgu is ta s, y h a b re m o s d a d o a lta c on tra lo s p a tr o r ie s ,‘t e t e r a 1| policía, . p ru e b a d e n u e stra d ig n id a d . con tra l o i cáfherc¡s7 Je*? ^ ftttrá el hnm b ddditild L id aáa aX íL vo v olv ivéc é iv^ á b re. re. D D ee d Xn u i^ á., pisa pisa rr lu !»/3 * ‘ H a g a m o s e s to y e n to n ces c o n s eg u íh u m b ra les d e las fá b rica s sin q u e e l í ^ ' ^ * ^ u o b u rgu es ía n o s e s a lg a su ra zón ¡m u erd e n . E n v ista d e esto, e l m aestro d e p ala su .q u e y a h a c ia m as d e ju u sab e qu e así qu iso p a g a rle lo q u e á é l s e le an to­ c om o ja b a . E l m aestro ta m b ién a p e ló al s e ñ o r ¡P o b re cito í N o sab e q u e sus d éb iles alas apenas .p u e d e n sosten erle; n o d e l a re p ú b lic a y m eses p a s eo , lib r e e l pajaro. CARIDAD BURGUESA tres qu e cad a q u e esta v e z so lu cio n ó e l asun to, e n tien d e, c o n p re fe re n c ia y v a n ta ja d e l p atrón . E n d ich a pan ad ería trab ajan d e 6 á 7 C ie rta mañana d e l p asad o m es d e jh o m b r e q u e p o r su la d o pasa e s un en e m i­ bolsas d e h arin a en s o lo 3 o b r e ro s y to m en en . cuenta la h u e lga d e s om b re re ro s y no J u lio , m añan a la m á s fria d e las qu e g o , un tiran o á qu ien d eb e tem er. este e g o ís ta d e Q a ro fa n o an d a d ic ie n d o h em o s e x p e rim e n ta d o e ste in v ie r n o , la I ¿D e qu é v ive? D e cu a lq u ie r cosa: ro- qu e e l trab ajo es p o c o y q u e los o b r e ­ le d tje a fa lta r el a p o y o , te n ien d o en .u en ta qu e d e ia s o lid a r id a d d e los [s tñ o ra X ..., d e re gre so d e l te m p lo d el Jb a n d o fruta, ven d ien d o p e r o d íe o s, h u s­ ros no ga n a n mas d e 40 ó 60 p eso s o b rero s to d o s th p en d e el triu n fo d e su S o c o rro , d o n d e ac ab ab a d e o ír d e v o * m e a n d o c om o e l p e rr o d o n d e h a y un p o r m es. d e ¡o tr a s partr.v, p a r a q u e c au s a. T o m e m o s el e je m p lo d e lo s o b re ­ j lam en to una m isa, ro s d e E sp a ñ a , q u e a llí l a s o lid a r id a d I carru aje. A l m is m o -tiem po e s la q u e im p e r a e n tre l a c la s e ob rera , se ap eab a una de su ¡h u e so q u e ro e r. Y así, con lo s S e as e gu ra qu e n o son lo s p ies d esca lzos, cu d es g ra cia d a b ie rto d e p in g ajo s, sin h o g a r y siem p re q u e le pasan estas cosas, son p rim e ro s m u ch o s lo s o b r e ro s qu e h an sido e n g a ñ a d o s y d e tos tr a b a ­ I m u jer tran sida d e frío y cu b ierta d e ha- c o n h am b re, irá c re c ie n d o , c rec ie n d o estafad os p o r e l b u rgu és F e r m ín G i r o fa n o y to d a v ía n o lo pusierón á la ja d o re s , la m a y o r p a rte d e la s veces ¡ra p o s , p ed ia h u m ild em en te una lim o sn a h asta lle g a r á h o m b r e . Y en to n c e s la so c ie d a d , q u e c u a n d o c á rc e l y es p ro b a b le qu e ta m p oc o lo a l p o r te ro d e la señ o ria l m ansión. e s g ra n d io s o . A p ro p o s ito d e l a h u e lg a q u e actual I — ¿Q u e q u iere esa mujer? — p r e ­ niño se lo n e g ó to d o , cu an d o h o m bre p on d rán e n lo s u cesivo . y p o r eso q u e el triu n fo ^ o d o s e lo e x ig irá . ¡A h , si ae tratara d e un o b r e ro q u e m e n te sostien en v a r io s g re m io s d e G l- g u n t ó ia s e ñ o ra a i sirvie n te . — M e p ed ia s iqu ie ra un p o c o d i itña. S e r á ta rd e: e l p illu e io , e l g ra n u ja , e l a g a rra un pan para sus h íjo l ¡P o r e s o , h a n la u za d o u n m a n ifie sto d e l c u s ), D ic e q u e v i v e e n e l b a jo , q u e a llí ei h ijo d e l a r ro y o se h ab rá c o n v e r tid o en p o r e so esta la le y , p o r e so esta e l jo n , nu estros a m ig o s d e «F r a te r n id a d » p o r c re e rlo d e u tilid a d rep ro d u c im o s los ./rio a e h a c e sen tir d e un m o d o horro¡ro s o y q u e h o y n o tie n e c on q u e p ren s igu ien tes im p o rta n tes p árra fo s: A los Trab aja d ore s d e r fu e g o p ara qu e se c rim in a l. p re s id io 1 P e r o la s ocieda d, c aritativ a y b ien h e P e r ó , G a ro fa n o con tinu ara sus h a z a ­ sus .ch o ra, d a rá al c rim in al lo qu e n e g ó al ñas, hasta e l d ia q u e e n cu en tre la h or|p illu e io . L e d a rá la c á rc e l p o r casa, <1 Imu p ara su za p a to . señ o ra, ¡ra n ch o p or alim en to, e l u n ifo rm e d e l S ir v a e sto d e a v is o á to d o s I03 o b r e ­ calie n ten cridturitas. « S ; to d a o b r a g r a n d e , sf to d a em — E fe c tiv a m e n te , — d ijo la p re s a d ifíc il, p rec is a la a s o cia ció n d e — h a c e un f r ío in fe rn a l. D íg a le s q u e p en ad o p o r v es tid o , y p ara qu e s e e d u - ro s pan ad eros y : U o m o a w is a to é m e^so fu erza s, si p ara, c o m b a tir c o n a lg u n a .q u e y ap re n d a lo m a n d ará á l a e scu ela ea loa to. p ro b a b ilid a d de' é x ito , e * n e c e s a rio q u e ¡e s p e r e un p oc o . Y p en e tró e n e l h o te], d irijién d o se á ¡s u p e rio r d e l crim en: e l p re s id io . to d as la s e n e rg ía s d e s p le g a d a s c o n v e r­ P ablo G Slo na . j a n b a d a un m is m o fin , n u n c a com o un g a b in e te d o n d e e n e le g a n te chim e­ A p re n d e , h ijo d e l a r r o y o , e n esa e s a h o ra , l a c ia s e o b rera d e e sta v illa , el n ea árd la una re g u la r c an tid ad d e co k e . >c u ela m o d e lo . . . ¿qué im porta? (R ob a, e lem e n to p ro d u ctor, tien e n ec e sid a d de G ra cia s á D ic s i E s to y a e s o tra ¡r o b a y rob al ¡M ata, m ata y m a ta l... restar un a p o y o g r a n d e , d esin teresa L a s oc ie d a d lo qu iso. o , á lo s q u e luch an p or s u d ig n id a d c osa, — e x c la m ó la s e ñ o ra qu itándose I e l s om b re ro y el a b rig o y a rrelle n á n d o s e 6 p o r su m e jo ra m ie n to . P a l m ir o db L i d i a . « P a r a q u e e sto su ced a, p a r a q u e no Je n una c ó m o d a butaca. Y c o g ie n d o un H e m o s te n id o e l g u s to d e le e r « E l s e d é el triste c a s o d e qu e s u fra el n ú m ero d e E l H og a r Cristiano qu e h abia S ig lo » , re v is ta q u e h u ele á s a c ris tía m e n >r con tra tiem p o e l p u ja n te m o v i s o b re una m esíta, c o n o tro s p e rió d i­ q u e ap esta; p u es, en su n ú m . 1 , en tro m ien to o b rero , b o y m á s n ecesitad o qu e n u n ca d e m o s tra r la fu e rza qu e tie n e c o s c a tó lic o s y d e m o d as , s e en fra scó |lo s retra to s d e C ris to , d e o bisp os y d e a n te ]a c osta n tes p ro vo c a c ion e s d e los ! e n la lectu ra d e una lista d e pt re g rin o s 1b u rgu es e s d ice q u e el s ig lo X X c u m ­ ¡ OBREROS P A N A D E R O S , A L E R T A I satisfech os, p rec is a qu e to d o s, gra n d e s d e am b o s s ex o s, p erten e cie n te s to d o s á p lirá la s ig u ie n te m isió n : y p eq u eñ o s, alto s y V j o s , n o s d isp o n —o— la créme s o c ia l, q u e al s igu ie n te d o ­ «G u e r r a a l p a u p e rism o ». g a m u » & p res ta r ia s o lid a rid a d n ece­ s a ria , p a ra qu e n uestros h erm a n o s d e m in g o ib a n á s alir e n ro m e ria ai san­ «H a r m o n ía en tre ei cap ita l y el t r a ­ E n el p u e b lo d e C a rlo s P e lle g r in i in fo rtu n io pu eden s a lir a iros o s d e la tu ario d e L u ja n . ¡e x is te una pan ad ería titu lrd a “ E u ro p ea ,, b a jo » . e m p resa en qu e están c om pro m etid o s. P a s a ro n d os horas. «D es tru c ció n d e l a n a rq u is m o , re cu ­ Jc u y o d ueño es F e rm ín G a ro fa n o e l cual « Q u e e s p reciso, in d is p en s ab le o b r a r: L a señ o ra con tin u ab a m e d io a d o rm e ­ rrie n d o á m e d id a s eco n ó m ica s. sin m en tir es un c a n alla m atriculado. asi; q u e s e im p o n e la n ecesid ad del c id a e n e l s u a v e c a lo r d e la h ab itación , , C o n q u e o b rero s , y a lo s a b éis ¡g u e r r a E s te in fa m e e s m u y c on o c id o p o r tu s c o m p a rtir— sí d e e llo d ep e n d ie r a e i triu n fo — el h o g a r y la m e s a con los cu an d o la arran có d e sus m editacio n es fech orías, e n el R o s a r io d e S . F é . p or a l p au p e rism o ! ¡n o m á s fa lta d e tr a . qu e luchan, lo v ie n e á d em o s tra r la ¡ (la v o z d e l m ucam o. [lo tan to c u an d o p rec is a o b r e ro s d-fi b a jo ¡n o m á s m iseria, n i g e n te p ob rel testaru d ez d e lo s c ap italis ta s y la n o ­ — ¿D á V d su p erm iso, s e ñ o ra ? H a r m o n ía en tre c a p ita l y tr a b a jo . cilraen te encuen tra qu ien v a y a á tra­ to ria p arc ia lid a d d e a lg u n a s a u ljr id a — A d e la n te . ¿Q u e h a y ? ¡B r a v o , bien! (V e n g a n lo s p atron es b a ja r á su casa, p u es le s p ro m ete ur d e s , a fa n o s a s d e v e la r p or tos in tereses — D ic e e l p o r te ro q u e , ¿que d isp o n e su eldo y cuando h an tra b a ja d o les pa & tr a b a ja r c o n n osotros! ¡V a m o s n o ­ d e lo s e xp lo ta d o re s. . . . . . N « o t r o s , lo s tr a b a ja d o re s V d . d e ésa p o b re qu e está e sp eran do ? g a lo qu e qu iere. s otro s á g o z a r , á fa r r e a r , & d iv e rtir n o s tod os, d eb em os ta m b ién s e r in lra n s i — ( A h í . . . s i... ( l a h ab ia o lv id a d o I P o r e ste m o tiv o n o en co n tra n d o en con e llos! gen tes, n o ced er lo m á s m ín im o , y no B u en o , p ues d ila qu e ib a á d arla (¡V iv a la a lia n za en tre lo b o s y c o r ­ R o s a rio qu ien qu isiera trab ajar en su r e g e te a r io s s a c rificio s p a ra q u e n úes p o c o d e carb ón , p ero q u e c o m o se ha casa, p i lió p o r carta un am asad or en d ero s!! tros c o m p o n ero s a lcan cen lo q u e se p ropon en . Y d eb em os h a c er esto, p o r­ I c o m p u es to e l dia , y a n o Ja h a c e falta. B u en os A ir e s , d icie n d o le e n la m ism a , D estru cció n d e l an a rq u ism o , re c u ­ q u é e l triu n fo d # un o b r e r o e s e l tr iu n fo ¡ Y a v es , c a ií h ac e c a le r. Y o ca n estoy carta q u e l e p aga ría d e 70 á 90 p esos rrie n d o á m e d id a s e co n ó m ica s. d e tod os; p o rq u é la m e j ora alc a n za d a s u d an d o . E s ta s o r p re s a n o n o s la e sp erá b a ­ p o r m es. p or u n a S o c ie d a d n o re p o rta s o lo b e ­ J Y e l m u ca m o , casi c o n v en c id o , salió D esp u és d e tr ab ajar m as d e un m es m o s; esto e q u iv a le d ecir: R ep a rtició n n eficio á e lla , s i qó q u e lo re p o rta á l á c u m p lir la ó rd en d e la señ o ra qu e ¡d e p ap eles d e cin co pesos (n o d e lo s ¡d ic h o am asador fu é para c o b ra r su todas. casi sudaba, m ien tra s la in fe liz m e n d ig a su eldo y resu ltó qu e a q u e l la d ró n d e n u e vo s , p o rq u e pu eden s e r fa ls o s ) e n ­ • E n e s ta * Juchas n o h a y q u e a n d a r ja la b a y a casi h ela d a ju n to á la v e r ja con exc lu s iv ism o s d e n in g ú n g e n e ro . i G a r o fa n o le qu iso p a ga r 40 p esos, sin tre lo s o b rero s , p a r a q u e n a d ie s e q u e je E l p es ca d o r, e l carp in tero, e l sastre, ei d t l sun tu oso h o te l. qu e r e r ab o n arle ta m p oco a l g a sto d e I d e su m a le s ta r. S i en c aso esto su ced e, tip ó g ra fo , e l p in to r, e l za p a te ro , to d o s, M o r a le ja : — C u a n d o lo s bu rgu eses n o s e o lvid e n , p o r a q u í ta m b ién a n d a ­ ab solu tam en te todos, e jerz a n la p ro fe ­ ligu en ca lo r, lo s p o b re s n o están au to ­ ; v ia je . | P u e d e n m a licia r c o m o p u e d ó a q u el m o s n o so tros y ... ¡v iv a el n u e vo s ig lo s ión q u e ejerz a n , d eb en d isp o n e rs e á riza d os p a ra s e n tir frió. p resta rles ay u d a. U n o m á s, o tro s me |in fe liz o b r e r o v ién d os e tan in fern am en te y lo s s a c ristan es d e l id e m l PUVILO. nos, t» d o s se b en e fic iara n s i felios si estafad o p o r aquel m is era b le p atrón ; benefician. . en v a n o q u iso h a c er v a le r sus ra zo n e s A g u s tín D u ra n te ha sido rehabilitado «E s to a p a r te d e qu e to d o triu n fo al-, P o r a lg o q u e d ijo « E l O b r e r o » a l |e n señ á n do les la carta qu e h ab ia m a n ­ canz&do v ie n e á fa v o r e c e r á to d a s la s ¡ de su expulsión, p or la asam blea de so­ ó r g a n o d e lo s c h a n g a d o re s á p ro po sito S o cie d a d e s , qu e v en e n g ro s a r sus filas c io s d e l d ia 30 d e l pasado m es, p o r no d ad o a B u en o s A ír e s ; io h iz o d e m a n ­ c on n u e vo s y v a lio s o s elem en to s á la encontrarse suficiente m otivos para e lla d a r an te e l ju e z d e l p u e b lo para qu e d e l m itin a n ticle ric al, « E l C o rre o E s p a ­ H o je a n d o 5 la p re n s a U N O DE TA N TO S Q ueda p o r l o tanto adm itido y facultado h iciera ju sticia, p e ro tod o fu é inútil, e l ñ o l en u n o d e sus p as ad os n ú m e ro s «¡T r a b a ja d o r e s todos! A y u d a m o s á d e lo s d eberes y derechos d e socios ~~ s e ñ o r r .presen tan te d e la au torid ad lo n os d ed ica u n a d e la s qu ijo te sc a s n o ­ io s q u e lu ch an . D e m o strem o s qu e n úes la sociedad d e O b reros Panaderos. d esp a ch ó e n segu id a c o n e l m u y có m o - ¡ ta s con q u e d ia ria m en te a b u rre y fas| Es just e ia ! tr a u n ió n , q u e el e sp íritu d e s o lid a rid a d p s r q u e ad q u ieren m a y o r fu e rza m o ra l. E L O B RE R O tid la le ctores , q u o n o s dé j a p a ­ m á s , o p r im e n — y n o e s e ste u n p r j b le m a lo c a l ó n a c io n a l, s in o una cues & su s tities o s. P o r la s b a rb a s d e E v a C a n o l j u r a y tió n e m in en te m e n te s o c ia l. La un ión p e r ju r a « E l C u r r e u » q u o n u e s tra h u ­ h a c e la fu e rz a , y sin una va s ta o r g a n i­ in te rn a c io n a l lo s tr a b a ja d o re s m ild e h i'ja e s s o c ia lis ta - a n a r q u is ta , d i­ za c ió n n a m ita ra y te rro rífic a , a g r e g a n d o a d e ­ s e rá n s ie m p re o p rim id o s y e n g a ita d o s p o r la b u rgu es ía . m á s estos d e lito s e l d e hrfber tr a n s c ri­ to s c o n fa lta s d e o r t o g r a f i é , u n s u elto (P r o le t a r io s d e to d o s lo s p a ís es , u n ios, s o m b re re ro s ; l o c ie r t o e s q u e e l b en e fi e n g a ñ a d o s p o r ¡a e m p res a , s e n eg a ro n c ió , s i b e n e fic io h ab rá s erá b ie n irris o rio . á tra b a ja r h a c ie n d o c a u s a c o m ú n S o b r e e l p o c o e sp íritu d e s o lid a r id a d lo s h u e lgu is ta s. d e a lg u n o s o b r e r o s q u e d e ja m o s an o in te r ­ c o m o P e r g a m in o , R o s a r io , V i l l a C o s ti- ta do , p a ra n o d a r lu g a r á m a las p reta c io n e s y n o d e s s m io a r á lo s c om tu c ió n , R a m a llo p arteros n ifie s to s in c ita ñ tflT 'á lo s o b r e ro s qu e lu c h a n , á h u e lg a con­ e tc . h a n la n z a d o m a­ á re­ hu sarse e n i r . á tr a b a ja r á S a n N ic o lá s . clu id a no!, e x p lic a re m o s m e jo r. — con L o s o b r e ro s d e o tro s p u e rto s ce rc a n o s 23 E n P a le n n n , e l D o m in g o ú l­ N o s o tro s a c o n s e ja m o s á los e s tib a d o re s (S in o r g a n iz a c ió n , sin un ión , d e s u p ro p ie d a d « e l u s i v a p o r lo m a - p ues! v u e s tro s e s fu e rzo s s e e s te re líz a rá n c o n ­ tim o , p o r in ic ia tiv a d e l g r u p o « L ‘ A v - y p e o n e e tc . d e la “c a p ita l p a ra q u e c a n is tic o . h a g a n o tro ta n to . V e r d a d e r a m e n t e c a u s a n h o r o r e stos tra lo s c a p italis ta s, u n id o s e n tre e llo s v e n ir e » tu vo lu g a r la fie s ta cam p es tre, L o s h u e lgu is ta s re c ib e n s o c o r r o d e (S in !a s o lid a r id a d la c u a l fu é m u y c o n c u rr id a . H a b la r o n a te n t a d o s á la g r a m á t ic a y j l a o r to ­ p a ra a p la s ta r o s ! m u ch as p artes. g r a f í a q u e c o m e te m o s lo s tra b a ja d o re s ; s ie m p re s e ré is u n a m e rc a n c ía d e c o m p ra lo s c o m p a ñ e ro s B .is te r ra , M on tes a n o ¡U n p ro n to y c o m p le to triu n fo Ie s d e * p e r o e n t r e a te n ta r n o s o tr o s á e s a s re s ­ y v e n ta , q u e d a ré is b a jo e l y u g o d e y Otros, s e ca n ta ro n v a ria s c a n c io n e s r e ­ sea m o s n o s o tr o s l r p e t a b ilís im a s r e g la s d e l le n g u a je y a ten ­ v u e s tro s p a tro n e s, a b a n d o n a ré is e l p r e ­ vo lu c io n a r ia s , p o r la tr.rde s e d e s trib u y ó un a m o d e s ta c o m id a , ta m b ién s e im — E n e l T a n d il lo s c o m p a ñ e ro s h a n t a r a l m á s ru d im e n ta rio sen tid o com ú n s e n te y c o m p ro m e te ré is e l p o r v e n ir! ¡C e r r a d las tilas; te n d e o s la s m a nos p ro v is ó un p e q u e ñ o b a ile a l a ir e U b re a b ie rto un « C e n tr o d e E stu d io s S o ­ c o m o lo h ac en lo s p e rió d ic o s b u rg u e s e s c ia le s > e n e l c u a l p u e d e n a d h e r irs e lo s s ie m p r e q u e s e p ro p o n e n r o m p e r u n a á tr a v é s d e las fro n tera s ; n o o s d e je is y to d o p as ó e n fra te rn a l arm o n ía . — E l D o m in g o p a s a d o e n la s o c ie ­ lo c o s q u e , b a jo p r e ­ lo s p a tron e s n u ­ d a d d e P a n a d e r o s s e d ió la an u n c ia d a c o n fe r e n c ia s o b r e e l te m a d e la u tilid a d tren e n v u e stro s e sp íritu s p a ra hacerOB S i lo s d e « E l C o r r e o E s p a f io l» en v e z d e p u d rirs e e n la s e s c u e la s s e hu­ o lv id a r v u e stra p o s ic ió n d e e s c la v o s! d e la s b ib lio te c a s o b r e ra s , e n a u s e n c ia b ie r a n v is to d e s d e n iñ o s c o n d en a d o s , (U n v io le n to e s fu e rz o in te rn a c io n a l ro m ­ d e lo s o ra d o re s d e s ig n a d o s — lo c u a l A tr a b a jo s In h u m a n o s c o m o n o s h em o s p a v u e s tra s c a d en a s , y p rep a ra d , a p la s ­ lam en ta m o s p ro fu n d a m en te — h ic ie ro n la n z a s o b r e la c u estión o b r e r a s , e s p re c e g a r p o r o d io s tra b a ja d o re s d é c u a lq u ie r fe r ib le lo p rim o ro . te x to d e p a triotism o, s ea , á d o n d e io s a fic io n a d o s á la le c t u r a ni ta n d o b a jo v u e s tro p ié v e n g a d o r la bur- use' d e la p a la b ra , im p ro v is a n d o a c e r ­ e s c r ib ir ía n c h o c a r r e r ía s n i s a b r ía n a p e ­ g u é s ía cap ita lis ta , e l a d v e rtim ie n to d e ta d o s d iscu rso s lo s c o m p a ñ e ro s . L o c a la R e v o lu c ió n c om u n ista, la c u a l d a rá s c io , L a fh r g a y o tro s d em o s tra n d o la n a s le e rla s . v is t o n o so tro s , á b u e n s e g u r o P o r lo dem ás, lo de á lo s m in e ro s la m in a, á lo s c a m p e s i­ n e c e s id a d d e la in stru c c ión e n tre la c la ­ s e tr a b a ja d o ra s , in v ita n d o á la s d em a s te r r o r is ta , p o r e l ju le p e , d e C e r v e r a qu e n os la tie rra , ¿ lo s o b r e ro s las m a q u i­ b ie n a n d a p o r s u c a s a l n a s y á to d o s lo s h o m b res , q u e e n to n ­ s o c ie d a d e s á im ita r e l e je m p lo y T o d a v ía n o h e m o s A c o n s e ja r el o d io , n o so tros c e s n o te n d rán m á s p a tr ia , la v e rd a d e ra e x t e r m in io , el lib erta d ! c o m o fio e l p ro p o s ito d e in stala r e s c u e ­ “Perchó siamo latero»- sisten c ia p a r a 'la e d u c a c ió n d e la in fa n ­ lle g a d o el in c e u d io y la m a ta n z a a l p o r m a y o r d e (T r a d . del fo lle to zion alisb in) . l o s b u rg u e s e s y d e lo s p e rio d is ta s v e n ­ d id o s al c a p ita lis m o , Y e s o q u e lo s o b r e r o s te n e m o s m o ­ p a r a n o d e ja r exp lo ta - * Sa n N ie l a s — H ace r a e p q f l n o s e stib a d o re s b u rg u e s e s ¿ O p in a rá lo m is m o P a p á C a p it a l Ig le s ia s en estos G ijo n ? m as y de o b r e ro s E m p eza d a s d esde h ace v a lie n te m e n te h asta aqu í p u e d e n e n o r g u lle c e r s e d e q u e la s e rá lo s e s c la v o la c o n d u c ta rid ic u la y e s e x a g e r a d o l o q u e p id e n lo s o b r e ro s ; a lg u n o s d e d e l a h u e lg a . B u en o s A i r e s > d e a llá y c a b e c illa s a l­ d e a c a , im p id ie ro n la en tra d a á sus re u n io n e s á lo s c om p a ñ e ro s qu e e llo com o < E l d esem peñ an N o rte d o g e n e r a l a d o p ta d o e n e stos d ías, h o y s e h an d e c la ra d o e n h u e lg a lo s o b r e r o s p e rfe c ta m e n te e l d e la c o m p a ñ ía d e l te ra s , á las t x t o r iio n e s p atron ales? c h u p a ró n la s a n g re m is era b lem e n te . E s t o , m a rin ero s y fo g u is ta s , s e llam a: (A lt o ! g rita n e n s e g u id a lo s e co n o m is ­ B e s a r las m a n o s ta s: {p e ro v o s o tro s q u e r é is p rin cip ia r ro s tro . lu c h a de c ia s es ! [Q u e p ro fu n d o e rro r! que ¿Q u ie n e n to n c e s h a c r e a d o e ste a n ­ de a s o la rá n e) ¡E c h a d ta n ta p e s tile n c ia d e e n tre v o ­ s otro s c o m p a ñ e ro s , si ta g o n is m o os q u e r é is e m a n c i­ p a ro s 1 c la s es q u e n o so tros nos — E l D o m in g o u ltim o e n e l « O r fe ó n lim it a m o ! & con sta tar? S i e s to e x is te , no E s p a ñ o l» tu v o lu g a r la fu n c ió n E l p a n n u e stra y to d o s n u e stro s fu e r z o s ¿a ca so n o d e re c h o s á y e s ­ d e l p o b r e , á b e n e fic io d e lo s c o m p a ñ e ­ tie n d e n á e s ta b le c e r ro s s o m b re re ro s e n h u e lg a . deb eres E n lo s e n ­ ig u a le s para tr e ac to s im p r o v is ó u n b ie n a c e rta d o s u p rim ir la d o m in a c ió n de d is c u rr o e l so cialista P a la c io s , arra n c a n d o to d a clase? tr a b a ja d o re s c o n su s e n é r g ic a s p a la b ra s , estrep ito s o s son p olítica m e n te, ap lau so s d e l e s c a s o p ú b lic o q u e m o ra lra e n te y e c o n ó m ic a m e n te e s c la v o s fe r r o c a r r il de M a­ p ap el d e e s b irro , in v e n ta n d o b o c h in ch e s d rid á C a c e r e s y P o r tu g a l, á la v e s aq u f q u e los d e la lin ea d e P la s e n c ia y A s - p a ra d en u n c ia rlo s á la p o lic ia ; é h tra b a jo to y e n s e ñ á n d o le s e l v e r d a d e r o c a m in o e s té n a c a p a r a d o s p o r o tro s ; ta l c on d i­ p a ra e m a n c ip a rse . c ió n e s id é n tic a e n to d o s lo s p aises; D e sp u é s d e l triu n fo o b s e q u ia ro n c o n las fro n ­ M a d r i d — E n c u m p lim ie n to d e l a c u e r ­ de de r e s is tir s e ,, sin p re o c u p a rs e d e to ­ « L a N a c ió n » del in stru m en to s y ava­ r ic ia cap ita lis ta a ú n n o h a y a lo g r a d o e l lo c a lid a d v o lu n ta r ia m e n te s e p res ta b a n p a ra a y u ­ l o q u e e s c rib e « E l N o r t e e t c . » : patrón, d a r á la h u e lg a c o n su p a la b ra d e a lie n ­ « A y e r c u a n d o a lg u n o s p e o n e s s e p ro p on ía n d e s c a r g a r e n d ic h o s g a lp o n e s u n os c a rro s c a rg a d o s d e g ra n o s , s e p r e ­ sen tó u n g r u p o d e h u e lgu is ta s q u ie n e s , c u c h illo e n m a n o im p id ie ró n p o r el ¿p o rq u é e n to n c e s n o d e b e n te n ta r d e u n b a n q u e te á sus e x p lo ta d o r e s e n m o m e n to q u e s e e fe c tu a ra d ic h a o p e ­ fra te rn iz a rs e lo s 'tr «b a ja d o r e s estranj^ros? d o n d e fig u ra b a n a b o g a d o s y d o c to re s , ra ció n , p r o m o v ie n d o u n d es co m u n á l e s ¿ p o rq u é n o a u n ar sus e s fu e rzo s p ara e so s m ism o s q u e d u ra n te e l a ñ o les c á n d a lo .» E l ob rero Los en a lii p o r la h u e lg a d e d e s c a r g a d o r e s q u e la v e r g o o z o s a o b s e r v a d a d u ra n te y d es p u és gu nos de los tra b a ja d o re s y E n G ij o n — re sis tid o un carga dores d a n d e 60 k ilos . L o s p e rió d ic o s d e P rim e ra m e n te , d u ra n te la h u e lg a flWGB»iZ«CIÜH INTERNflCIOHBL to d o s d ia s tra­ d e u n d ia á o tr o v a e s te n d e rs e en D e b e m o s d e o b s e r v a r s in e m b a r g o á tan d e rid ic u liz a r la h u e lg a d ic ie n d o q u e d os lo s o fic io s . n o p ien s e. lo s e sto s m ás p e q u t f l j tr iu n fo . h u e lg a . N o tic ia s lle g a d a s p o r te lé g ra m a s n o s L o q u e p id e n a q u e llo s o b r e r o s , e s 8 h o ra s d e tr a b a jo ; a b o lic ió a d e lo s c u a r ­ tr a e lo s in g iu e n t e : E n G ijo n i o « n n n r ía n c a m b io a lg u n o d e la s itu a ció n c r e a d a s a tis fa c to r ia ­ tos d e jo rn a l y q u e las b o ls a s n o e x c e lo s ro e d lo s q u e tie n e á s u a lc a n c e p a ra y fo g u is ta s h a te rm in a d o q u e e s t a n o s e r e a lic e y a g r e g a qu e m en te p a ra lo s o b r e r o s , lo s n o e s d e b u e n s o c ia lis ta a q u e l q u e asi tu v ie ro n q u e ca p itu la r. e s c u lp a en d i-tis te p u e rto s e h a lla n e n ■ A R G E N T IN A h u e lg a m a rin e ro s una d ec la ra d a s to d o e l r e io o . r e ­ a lg ú n tie m p o p o r la s s o c ie d a d e s d e M e c á ­ n ic o s , E banistas, M a m p o stero s , A lb a ñ i­ de tirá n m as fre c u e n te s e n lo s u c e s iv o . — L a h u e lg a d e m ie n tra s h u e lg a s c o n fe r e n c ia s d e su m a u tiU d ad s e r e p e ­ — o— « L a V a n g u a r d ia » v ie n e fu rib u n d a en c o n t r a la E n s e rio s ap u ros s e e n c u e n tra e n esto s m o m e n to s e l g o b ie r n o E s p a ñ o l p o r la s á e g u n dem o s tra ro n lo s p a n a d e r o , estas p id o p lan , tra m a d o , a l p a re c e r, e n e l s e n o d e la A s o c ia c ió n d e P a tr ió tic a , h a n 3 & ovlm \ento Q b m o G R A N D E S A G IT A C IO N E S g e n e r a l, d ic e q u e s e o p o n d r á p o r to d o s las lib e rta ria s e n «a s o c ie d a d e s G e n e r a l P in t o ESPAÑA fa c to r p rih c ip a l, q u e lle g a r á h a le s y P e o n e s , P in t o r e s , C a rp in te ro s y p ro v o c a d a s p o r tr a n s fo rm a r pojj c o m p le to , e l e s ta d o a c ­ P a n a d e r o s , h u e lg a s io s b u rgu es e s, g ra c ia s á u n p r e c o n c e tú a} d e e sta p o d rid a S o c ie d a d . -d or con ... c o n c h in c h u lin es e n e l cu e rp o . a u s ú ltim o s n ú m e ro s S u d ire c c ió n e s c a lle núm . 958. cia, c o m o lo h izo el « C o r r e o * c o n re s p e c to a l p u e b lo c u b a n o tiv o s s o b r a d o s te n e r que qu e tratan la c u e stió n s o c ia l. que in c e n d ia rio y g r e m io en c o n tra rá n lib ro s , lo lle t o s y p e r ió d ic o s «M e d ia n te la in te rv e n c ió n d e la p o ­ lic ía , q u e a c u d ió ai s itio d e l asalto p u d iero n d e s c a r g a r lo s m e n cio n a d o s ca rro s y d isp ersa r ¿ lo s h u e lgu is ta s q u ie ­ n es , á p e s a r d e h a b e r c o m e tid o d e ­ lito s q u e nu estros c ó d ic o s p e n a le s c a ­ s tiga n , n o fu e ro n m o le sta d o s p o r la p o ­ lic ia . » « S e h a d a d o a v is o á la n o lic ia para q u e e sta to m e las m e d id a s d e ! c a s o , á fin d e q u e n o s e r e p íta e l e s c á n d a lo d e a y e r.» E sto s h e c h o s , afirm a n s e r que n u estro s a m ig o s falsos, p o r lo ta n to in v e n ta d o en la r e d a c c ió n d e l « N o r t-* » n o e s to y s . L a p rim e ra c o n s e c u e n c ia h a d e te n c ió n d e m u ch o s e n m a rch a y la m a rc a e l h o ra rio . s id o la tr e n e s q u e h a b ía s u p res ió n d e lo s q u e A l d e ja r el tr a b a jo , lo s o b r e ro s h a n m a n ife sta d o q u e n o v o l ­ v e r á n á re a n u d a r lo y s e n e g a r á n á s e r­ v ir e n lo s tren e s m ie n tra s n o s e a n a ten ­ d id a s sus p re te n s io n e s p o r la c o m p a ñ a. Estado de sitio F e b re ro j — L o s te le g ra m a s d o s h o y d e G ijo n , a n u n cian r e c ib i­ q u e la si­ tu a c ió n s e h a a g r a v a d o a llí p o r haber fra c a s a d o to d a s la s g e s tio n e s p a ra que ta n to los h u e lgu is ta s c o m o lo s p a tr o n e s , c e d ie r a n e n a lg o e n su a c titu d in tra n ­ s igen te. E l G o b e rn a d o r c iv il r e s ig n ó e l m a n d o e n la au to rid a d m ilita r, y e n s e g n id a s e p u b lic ó e l b a n d o d e d e c la ra c ió n d e e s ­ m as q u e u n p re te x to p a ra p o n e r la p o ­ ta d o d e sitio. h ab ia lic ia e n g u a rd ia , p o r lo ta n to lo s tr a ­ L a ju n ta d e c id ió t e le g r a fia r al go­ c o n c u rr id o . b a ja d o re s to d o s n o d e b e n o lv id a r lo s , b ie r n o e l a c u é rd o to m a d o y , p o c a s h o ­ N o s a b em o s á q u ien a trib u irle s la causa p a ra s a b e r ta rd e ó te m p ra n o a q u e a te ­ ra s d espu és, e l m in is tro d e la g o b e r n a ­ m e n te , p a ra im p e d irle s g o z a r d e l íru to si á la p re c ip ita c ió n c o n q u e fu é p r e ­ n erse . c ió n e n v ió p o r te lé g r a fo á G ijo n , la d e u n a je r a r q u ía o r g a n iz a d a e x c lu s iv a ­ d e su p ro p io tr a b a jo ; e s p re c is o e n to n ­ p a ra d a la fu n c ió n c e s tra ta r la d es tru cc ió n d e ó el poco e sp íritu esta j e r a r ­ s o lid a rio q u e e x is te e n tre a lg u n o s o b r e q u ía - • d e t o d « s las j e r a r ja s q u e , a d e ­ ro s d e e sta c a p ita l c o n ia h u e lg a de A p e s a r d e to d o la h u e lg a s ig u e f i r ­ a p ro b a c ió n d e l g o b ie r n o m e y entusiasta e n to d a la rib era . V a r io s o b r e ro s traid os d e o tro s p u n to re s p e c to á la m e d id a d e h a b e r s e d e c la r a d o e l e sta d o d e sitio. E L OBRERO puñ o y le tra d e A ' h a publicado en « L a D e m o cra cia » d e C h iv ilc o y y en nuestro nú­ t o m á s s e g e n e r a lic e v u e s tro m o v im ie n to m e ro 31 t n e l cual s e d enuncia A la p >m á s p ro n to y s e g u r o e s v u e s tro Iriu n fo i lic ia la sociedad d e p an ad eros com o ¡1 un ga rito , á un lup an ar y s ob re tod o c< Huelga cu perspectivas e s c u e la d e c iertas id eas... qu e Acha D e s p a c h o s re c ib id o s d e G é n o v a an u n ­ m u y le jo s d e c om pren der. c ia n qu e lo s o b r e r o s d e la s c om p a ñ ía s L a v erd ad y la ju sticia brillaron una-vez d e tra m w a ys y d e la e m p r e s a d e l ga s ás sob re la calum nia v la m e n tira ... ¡A d e la n te co m p a ñ e ro s e sp a ñ o lee l cuan A le ja n d ro M o r e ita ha sido expulsado de SUSCRIPCION VOLUNTA R IA la s o c c d u d d e O b rero* P an ad eros, por e sta r continuam ente d om in a do p o r e l a l­ [-ara sufrugar los gastos de defensa de nuestrocompañero N E M E S IO R IV A R O L A el cual c o h o l, perturbando asi e l orden en el local social. se vid obligado suprim ir la vida de un m i­ serable patrón para salvar la suya. d e a q u e lla c iu d a d a m en a z a n d e c la ra rs e e n h u e lg a , e n v is ta d e la e l au­ m e n to d e s u e ld o q u e h a b la n re cla m a d o . E l s ín d a c o h a c e e s fu e rz o s p a ra c o n ­ j u r a r la h u e lg a , p e ro sus g e s tio n e s han s id o in e fic a c e s h asta a h o ra . C o m u n ic a n de A n z in a q u e lla r e g ió n , y s e te m e q u e re in a de un m o m e n to ¿ o tro a c u e rd e n d e c la ra rs e en h u e lg a . — E n C e tt e (F r a n c ia ) e l D o m in g o 13 d e l p asad o m e s d e b e h a b e r te n id o lu g a r u n g ra n m e e t in g e n e l te a tro m u n icip al e n fa v o r d e lo s p r ó fu g o s e sp a ñ o les . T om a ro n p a rte en y d is e r to s e ste im p o rta n te a c to : L e o p o ld o B o n a fu lla , p ro p a g a n d ista q u e s e n os c fre c e n c o m o ¿D on de? N o le se. d e las in stitu cio n es re m itie ro n A b e ja fa tig a s la b o rio s a fa b ric ó la m ie l á c osta de M a d rid ; E m ilio E l m a n ifie sto d e in v ita c ió n s e e x p re ­ saba m ás o m e n o e n lo s té rm in o s s i­ gu ien te s : iC o m p a tr io ta s , E s d e to d o s v o s o tro s c o n o c id a la c am p a ñ a q u e s e e stá m e n te D e n iñ a si fr ió e l fr ío d e e s c rito j o v e n lu c h ó la c o n la im p u re z a m iseria, fastuosa, Y e l m u nd o la es com padece. la m a n e ra e sp a ñ o l u n in d u lto a m p lís im o , to ta l, q u e perm ita á cuan tos s ea n p ró fu g o s ó d es erto re s v o l v e r lib re m e n te á E sp a ñ a . C u an to s lo s eá is, cu an tos sin s e rlo a m a is la lib e rta d y e l b ie n e s ta r d e vu e s t r o s h erm a n o s, c u a n to c o n c ib á is la d i­ c h a qu e h a b rá n d e e x p e rim e n ta r tan tas m a d re s e l d ia q u e p u e d e n a b ra z a r de n u e v o á sus h o y e x p a tria d o s h ijo s , p o ­ n e d v u e s tro g r a n o d e a ren a , a c u d id al m e e tin g , c o n trib u id s e n c ia á r e a lz a r y con dar vu e stra p re­ im p o rta n c ia á u n a cto d e tr a s c e n d e n c ia sum a por el e le v a d o fin q u e lo in sp ira . G rita d , p u e s, c o n n o so tros : ( V i v a la L ib e r t a d ! ¡V iv a la Ig u a ld a d ! ( V iv a la ju s tic ia ! J~u . s t i c i a T od o s s ab en d e las difam aciones ca­ lum niosas qu e c o n tra la s oc ie d a d d e p a ­ s a d e ro s y n uestros com pa ñ eros d e Chir ilc o y se han h ec h o públicas en un p e ­ rió d ic o d e eaa ciudad p o r in te rm e d io de u n in dividuo qu e se llam a José M. Acha. P ues b ien , en uno d e nuestros núm eros pasados h em os hech os y a una defensa q u e no d á la g a r á dudas d e su sinceridad, d ad o lo s in divid u o s qu e firm an e l docu­ m ento. P e r o asi no la c om pren dió e l ta l Acha e l cual m a nd ó una re p lic a p ara qu e se in ce rt'tra en «P r o te s ta Hum anas, en la c u a l p reten d ía d esm entir tod o lo publica­ d o p or nosotros, sosten if n do su ab erració n difa m an te c o n tra la s oc ie d a d d e Chivilcoy'P a ra s a lir d e e se ato lla d ero necesitába­ m o s pruebas y p ara sa b er de qu e lad o esta b a la verd ad . H ech as las a v e rig u a cio n e s n ecesarias h em os p od id o c on s eg u ir d ocum en tos su­ ficien tes p ara p o n e r á A ch a fu e ra d e c om ­ b a te y i tod os los qu e quieran tom ar su defensa. O b ra en nuestro p o d e r e l o rigin a l de el V o la p u k para v e r en aquel id io m a y e stos d ifíc il me cita c ió n m ás d e c e n te d e si cual estab a e streñ o c o n tes ta ro n m e n o s l o s ig u ie n te : v i e j a p id e lim osna . m ás ó E s o s e rá p a ra L i h u n -C h a n g , p ero e ste s eñ o r y se h a b rá n e g a d o a h o ra está e n fe rm o á reci «Garíbaldina» (Baracas) — Ce lestino De-naria 5o, J. G. 5o, P ey pupuetSo, P-dro Gola 5o, José Barcli ao, Totale 2 .20. De La Plata — Francisco Luchetti a5. Lista num. 10 — Fratn 2 .00, Castro 20, Humberto Rava 70 , Juan Maisterrena 2 .00, Francisco García 5o, Eduardo Barrera 5o, Luis Muúiz 3o, Ignacio García 3o, T otal 6.5o. Lista num. 12 — Laureatino Fernandez 5o, Manuel Perer 1 .00, José Ferrer 1 .00, Agustin Spolita 5o, José Iturraldc 40, Pedro De López 1 .00. Total 4 .40. Lista num. i3 — Orcstc Paroido 1 .00, José Gallero 20, José Carvallo 5o, José Mcrlini 1 .00, Total 3.70. Lista num. 14 — José Paraldo 5o, Pedro Bctronc i5 , Grandoy io , G . M coruzzl xo, F . Peyrot 3o, A . Roto 20. B. Vives 0 ,10 N . H. 20, Pian B. 20, G . Benvenuto 10, F . N. 40, Un abitante de la luna 1 .00, Total 3.4S. Lista num- 19 — «Panadería del P ilar» José Boeris 5o, Juan P olm o 5o, Pu‘g Antolin 5o, Sansipuedes A , A. 5a, Eduardo Astore 3o, E sta c o n tes ta ció n n o m e s a tis fizo ; fui Guillermo Calenteri. 3o, Joaquín Corraz i. o o Guillermo Adonor 20, Juan Lagaion 20, José & v e r á C a n ter, e l d e la S in b o m b o , ti Pcretti 5o, Panadería «Centro Am erica» M a ­ ro g a r le q u e si c o n o c ía a lg ú n m é d iu m nuel Martinez 5o, Senovio Soto 20, Benito ap o rte ó p o lig lo t a ó b ie n p o r la in v o ­ Dopazzo 20, F . L* Pacheco 5o, T otal en to­ c a c ió n d e alg ú n e s p íritu q u ic h u a m e do 5 .40. tra d u je ra e l m e m o ria l d e m a rras. A c c e Lista num. 7 — J. J. Víale 1 .00, Ricardo d ió á m i' p e d id o e l b u e n e sp iritis ta ; in ­ P. z.oo, Antonio Fernandez 5o, Manuel Castro b irlo . in su ltar. XXX. R e u n ió n Los socios de la Sociedad de Obreros Panaderos se invitan una reunión que tendrá lugar el Domingo 10 corr á las 9 a. en su local social, para tratar el asunto de Bie.i.esio R ivarola. v o c ó e l e sp íritu d e A ta h u a lp a , e l cual d es p u és d e le e r tan e s tra ñ o g e r o g lif ic o asi d ijo: — n ic h s — y c o n un ch a q u ic h a m ig o s e d es p id ió . D esesp erad o y a p o r lle v a n d o á c a b o con e l fin d e o b t e n e r d a l g o b ie r n o una A n t e ta l e n :g m a re c u rrí á v a rio s c om L o d e s iem p re . ju n o y , e x -d ip u ta d o y e lo c u e n te orad o r; y otras p ers o n a s d e im p o rta n c ia . p asad os p a ñ eros q u e c o n o c e n te ó ric a y p rá c tic a ca p ita l. Que d ias d e s c o n o c id o s para mi. q u e g u s ta e l z á n g a n o L e r r o u x , d istin g u id o p erio d ista y d irec de s a lv a g u a rd ia lib erta ria s y c o m o ó c o s a así, escrita e n té rm in o s é id iom a ¿T ra b a jó ? Q u ien lo duda. y in ic ia d o r d e esta ca m p a ñ a ; A le ja n d r o to r del «P r o g r e s o » de E l R e b e ld e » los « p u r o s » , lo s « ú n ic o s », Y o la h e v isto . tro m a rch ito y e l c u e rp o in clin a d o . qu e g r a n d e e x c ita c ió n e n tre lo s m in e ro s de * P IN C E L A D A S L o s an arqu istas d e s o rg a n iz a d o r e s S u c ia , h a ra p ie n ta , d e s c a lz a c o n e l ro s ­ pun tal d e la con s titu c ión a n a rqu ista, m e L a h u e lg a p a re c e in ev ita b le . — ¿Tribunales... Anarqueros?.. n e g a tiv a d e d ic h a s c om p a ñ ía s á c o n c e d e r le s Panadería S E C C IO N A M E N A B IB L IO T E C A Q uedó d efin itiv am e n te con stituid a la «B ib lio te c a d e E stud ios S o cia les d e O bre­ ro s P a n a d ero s » con un re g u la r número d e adh eridos. L o s in te re sa d o * a g ra d e c e ría n á todo c om p a ñ ero qu e q u iera a y u d a r al engran d e c im ie n to de tan sub lim e in ic ia tiv a con la d on a ció a d e lib ro s, folletos, revistas, e tc ., c o m o tam b ién todas las entidades qu e editen pub lica cion es, q u ieran e n v ia r uno ó m ás e je m p la r á la d irec c ió n si­ gu ien te: B ib lio te c a de O b r e r o » P a n a d e ro », C a ri­ d a d 168, B uen os Airea. L o s ad h erido s se reu n irá n e l sabado 9 á las 9 a. m. e n su lo ca l, p ara trata r d el m odo m ás con v en ie n te d e adm in istración y e c h a r las b a s ts d e c om o d eb e re g irs e d ich a institución. S e ru eg a no fa lte ninguno. tanta diailu sión y a n te e l te m o r d e q u e tan in te re sa n te d o c u m en to qu e s in duda debe s e rlo to d o e l q u e se e s c rib e e n id io m a q u e n o e n ten d em o s , re stara ig n o r a d o por s ig lo s d e lo s s ig lo s , r e s o lv i d a rlo á lu z en estas colu m n as , p o r si a lg u n o de n u estro s le c to r e s s a b e d e c iír a r lo . To­ Lista num. Z7 — Pedro Garroz z.oo, Eusebio Ilundain 40, Un mata Perros 5o, An gel Mate otro 20, Cairoti Domingo 20, Cualquier cosa z oo, Pascual Brutl 5o, Felipe Bernarehl 5o, Un enemigo del papa z.oo Un perseguido hasta la muerte 5o, Vicente CayofU 3o, Mulechero 5o, Total 6.60. Lista num, 1 2 — Laurentino Fernandez 5o, Manuel Pérez z.oo, José Ferrer z.oo, Agustín Spolito 5o, José Iturralde 40, P cd o De López z.oo, Oscraldo Gúcu 3o, Total 4 .70. A q u i v a , y ru e g o a l ca jis ta q u e ja n d o a p a r te su de Suma anterior pes's 22.70 Total hasta hoy b u e n c rite r io , n o e n ­ pesos 60.20. m ie n d e ta n in te re sa n te te x to : Buenos Aires, Enero to de rqot. Berri Q u isiéram o s sino túne n ingu in cobe núte en b en ir al lo c a l de la ngrum paelón e l lte v e ld e p a ra trata r asunto d e m ucha In p ortac ia rfleren te alos a r tieulos que en e l O b rero asalid o re fe re n te á lo s A n te O rg a n isa d o res por la cual e m o s resuelvo v a rio s com pañeros fig a r e l d fa d éla re u ­ n ió qu e sera el ju e v e s alas 8. p. m. G alle M a te o 743. A q u ilin o R osales - A r u ego d e l co m pa ñero V A R I A S Ju a n Quesada J lrm a Z u a n quesada p o r C A R T A S — En la S ociedad d e O b reros A n to n io g a rc ía - Ai. R eg u era - A . Defeo P an ad eros se h alla n d eten id as las si­ - J . G im enes guientes: Ig n a c io T ab aso, L u is Calsia, Juan E spinosa (3), A n to n io Sauardi (2), Carlos P o r e l ú ltim o n ú m e ro d e l « R e b e ld e : M artin e lto (á), José P a la c io s (2), F ran cisco b e m o s c o m p re n d id o q u e e l tra n sc rip to G a r rig a , Ju lio C a rdelli, L u is E lison do, A n ­ d o c u m e n to era , n i m á s n i m e n o q u e to n io PiJ au ca, F ra n cis co E ch a v e , P ed ro un a c ita c ió n , la 2a d e la s e rie , d e la S orm an í, A n ton io H ogio, D o m in go Aim on e, J o sé Fern an d ez, Agu stín L a rra in c y , Joa­ quín Fc-rreri, Celestin o Colosso, F é lix Mo1 ar, B ig u e L o m b ard o , R a m ó n L lo v e t, P e ­ d ro F re s es , Luis R iv a ra , C a rlo s Battini, G e rm á n P e te rs (2), Ssbastian Malagni. L o s in teresados pueden pasar á r e ti­ ra rla s en la ca lle C a rid a d 163. 20, Cesar Longoni z.oo, Juan Soto z.oo, tale 4 70. c u a l te n g o e l a lto h o n o r y s a tis fa c ció n Continua abierta la suscripción. Todos los compañeros llenen el dAte r de desplegar un poco de actrvidad ed este asunto p ira que se cumpla un acto de justicia. Laz listas con su im ­ parte puerden enviuise á la secreteria de la sociedad de «Obreros Panaderos», ridad z68. Calle Ca­ Nuestra administracción se encarga de servir 5cripcloncs á la Revista Blanca y Suplemen­ to á la misma que poiioJicamcnte recibimos de Madrid, al precio de S z.oo mensual para Revista y Suplemento: Revista s ó a S 2.00 trimestral, Suplemento sólo 1 r.o trimestral. Los pedidos de suscripciones deben hacerse ¿ la cabe Chile 2274 acompañados del impor­ te adelantado. L a S o cied a d O b reros C u rtid o res se ha traslad ad o á su n u e vo loca, c a lle C h iclan a 363 en tre R io ja y C a rid a d . < a < a f l » a f l » a i 8 u 8 ><8 u8 u a i 8 t g n 8 u a P o r exoso d e m a terial, las listas d e suscricciún sald rán on e l p ró x im o n úm e­ m e ro , lim itán d o n o s á p u b lica r e l resum en. tien en y a tan e s c a m a d o c o n s u p rim e ra N u es tro s com pa ñ eros p uedeu lija rse en c ita c ió n á la c u a l tu v e la in o c e n c ia d e e l d é fic it y estam os segu ros qu e le y e n d o e l artícu lo d e R e d a c c ió n en p rim e ra p a ­ c o m p a r e c e r en la q u e s a lí ju z g a d o y g in a , lia rá n un peq u eño e sfu e rzo para ab s u e lto , c o n lib re d e cos ta s, lo cual c u b rirlo y d a r v id a s egu ra ú n uestro p e ­ P on e m o s e-n c o n o cim ien to á tod os los n o o b s tó p a ra q u e e l a c to d e a c u s a c ió n rió d ico . socios d e la sociedad d e O b reros Pana­ fu e ra p u b lica d o e n e l b o le tín d e m i E NTRAD AS d e ro s qu e desde e l p rim e ro de E n ero úl­ p e rm a n e n te tribu na l. Para el presente número $ 39,45 tim o d esem peñ a e l c a rg o d e sec re ta rio g e ­ C o n ste pues, q u e e n lo s u c e s iv o re n te e l c om p a ñ ero L u í » Riecossa. S A L ID A S h a ré c a s o o m is o d e to d a c ita c ió n q u e A la imprenta (aumento del tiraje) i 42,00 T a m b ién com un icam os á los in teresados e m a n e d e trib u n a les an arqu istas h ab id o s Correo y otros gastos » zo,oo qu e e l l . o d e l presente m es .en tró com o y p o r h a b er. Déficit anterior » 8 ,73 em p res a rio d e l C a fé-B u ffet en e l loca l P a r a m u estra b asta un b o tó n . so c ia l, e l c om p a ñ ero J u a n M aesa (a) Juan Total Salidas » 60,73 E l h i j o p i o d lg o . cito . d e d e c la r a r qu e n o h é h e c h o caso. Y n o m e la lta ra z ó n p a ra e llo ; Ano ni. S. 35 B u e n o s A ire s , M a r z o 1 «lo 1U O I ÉL OBRERO PERIODICO DEFENSOR OE LOS TRABAJADORES [¡ El q u e es p o b re es e sclavo; ia lib e rta d se c o n q u is ta co n la re b e lió n . Suscripción por cadft 6 núm. pesos 0,1 ADBLAMTADO Nú m ero euelto precio volu n tario 2 > á g i# e da f in u n a hvalga Nos falta tiempo y espacio pa­ ra detenernos á desoríbir minucio­ samente todas las intrigas y 1% m ala fé de algunos, que pudimos observar durante los tres largos meses de huelga, sostenida por los obreros sombrereros; solo nos li­ mitaremos en relatar los motivos m&s importantes y palpables que han contribuido al fracaso de la huelga. 0 h o m b re a is la d o es el a n im a l m ás d e b fl d e l u nive rso . L a u n ió n es la fu erza D IR E C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N APARECE CUANDO PUEDE FRANCISCO BER R I, C’i l l c C h i l e 2 3 7 4 eso les negaron completamente el apoyo, sea pecuniario, como en el periódico, habiendo publicado nú­ meros sin decir una palabra de aliento para los huelguistas, que con tanto ahinco luchaban. mentamos profundamente la derro­ ta, diremos & nuestros amigos les sirva esto de experiencia, para que en otra ocasión comprendan cuales son los individuos que so ponen entre ello? para hacerles daño. Respecto al otro párrafo que Compañeros sombrereros: H abéis dice que se han retirado de todas perdido una batalla, pero esto no las Sociedades la listas ” en blanco,' quiere decir que se ha concluido todos saben que es una falsedad la guerra. ¡ A ’ reforzar vuestras fi­ manifiesta que nadie absolutamente las! ¡Organizaos todos! ¡Atraed con puede desmentir. vosotros todos los soldados, que os Otro motivo del fracaso de la abandonaron! ¡Olvidad lo pasado huelga fué el b o y co tt que indirec­ y m irad al porvenir! ¡Agüennos fuertemente y á la tamente lo hicieron los socialistas en masa. E-ito nos lo demostraron carga de nuevo! ¡Nosotros estamos á vuestro lado! las Sociedades m a n e ja d a s p o r e llos, que bien poca 6 nada, fué E L OBRERO. la solidaridad demostrada por ellas. A lgu n as da las cuales ni si acor­ B IB L IO T E C A L IB E R T A R IA daban si les sombrereros estaban en Si por uu lado aplaudimos la heróica resistencia sostenida por la m ayoría del gremio, que supo que­ m ar hasta el último cartucho antos de rendirse; por el otro, debe- huelga, puesto que después de 2 moa de censurar un poquito lo meses se acordaron de preguntar obrado p *r la comisión, por oier- á los huelguistas que era lo que tos errores cometidos, involunta- reclamaban riamente, no hay duda, durante j E l dia de la función á su beneel movimiento. Nos referimos á fici-, los socialistas, unos invitaban cierta publicación aparecida en & reunión & la misma hora; otros “E l R ebelde11 del día 6 de E n ero 1á conferencia; y la m ayor parte que dice: “L a comisión de la So- banqueteando en Palermo, y el ciedad avisa que queda desauto­ salón del beneficio quedó desierto. rizada toda persona que se pre­ L a Vanguardia4* hacia ni más sente á recolectar dinero, con lis­ n i me ao que lo que hace la prensa tas para la huelga<(. burguesa, al hablar de la huelga “ D e todas las Sociedades han cuatro ó cinco lineas y s a n -s e -a sido retiradas en blanco las listas cabó. L le g a la huelga de San N i ­ que le fueron rem itidas.“ colás y ht-mos visto el cam bi» re­ E l primer párrafo de osta pu­ pentino de los socialistas; " L a V a n ­ blicación que ató las manos á los guardia44 columnas y más colum­ que se ocupaban de hacer listas nas; suscripciones en todas partes, p ara la huelga y que los redacto­ en los periódicos, en las Socieda­ res d-*l mencionado periódico apro­ des, á fuera y á dentro de la ca­ vecharon para demostrar ana vez pital; Sociedades m a n e ja d a s p o r más sus absurdas tendencias di­ e llo s entregar todos sus fondos y. ciendo: “ que el puñado de cen­ la mar. Y por último el motivo más tavos con que la Sociedad pudiera disponer para la huelga, no baria importante de la pérdida de la huelga fueron los traidores, fueron n i el más miuimo daño á los mi­ llones que poscenios capitalistas". aquellos que después de pocos días Coavoncidos estábamos también do huelga principiaron abandonar nosotros, oue no harían el más las filas de los luchadores para mínimo daño á los capitalistas; traiccionar su propria causa, ofre­ pero también estábamos convenci­ ciéndose á los patrones, dos que "o l puñado de centavos'4 harían un gran beneficio á los es­ tómagos vacíos de los huelguistas. A si no la entendieron los de " E l R ebelde" y no podían entenderlo de otro modo, so pena de ser in­ coherentes con su táctica, cuando dioen cínicamente que la s r e f o r ­ m a s s o n in ú tile s c u a n d o n o p e r ju d ic ia le s ; era pues más ra­ zonable, tratar de im pedir que los sombrereros consiguieran reformas que reclamaban y por a p a r e c o y r e a liz a e l o b r e r o p an ad ero. Q u iz á s s e o b je ta r á q u e e x is te n b a s ta n ­ tes d e e s t o s o b r e r o s c o n la r g o s años d e e je r c ic io , c u y o e s t a d o fis ic o n o a c u s a a g o t a m ie n to s e m e ja n t e . E sto es m uy c o m p r e n s ib le , p e r o n o d e s tr u y e m i a fir ­ m a c ió n . L a s n u e v e d e c im a s p a r t e s , e m p e z a r c o m o a p re n d ic e s , fu e rte s , g e n te s o r g a n is m o s id o del cam po, r o b u s to . m u ch a, al era n m ozos de un S u re s is te n c ia h a p ero con to d o y n o e s p o s ib le o c u lta r io s c a s o s e sto, qu e se r e p ite n d e p e r d id a d e s a lu d . P a r e c e m e q u e e s ta o b je c c ió n se v u e lv e e n f a v o r m ió . M ir a d p o r e n tre u n a a t m ó s f e r a en­ r a r e c id a á a q u e llo s h o m b r e s d e s n u d o s , a m a rra d o s en el a p a r a to d e to r m e n to , e n e l p iló n d e s u e s c la v itu d , e n la a r ­ te s a d e a m a s a r , c o n v u ls o s y a g it a d o s , c o lu m p iá n d o s e la n z á n d o s e v e r t ig in o s a m e n t e , com o fie r a s aba­ h a m b r ie n ta s s o b r e l a p a s ta m o d e d iz a y te n a z d e lo L o s a d h e r id o s á l a B ib lio te c a s e in v ita n & la re u n ió n q u e t e n d r á lu g a r el q u e m á s t a r d e s e r á a lim e n to c o d ic ia d o , D o m in g o 3 d e l c o r r ie n t e á la s 9 a . m . p a n a p e tito s o . O b s e r v a d á l p a s a r ju n t o e n e l l o c a l s o c ia l, C a r id a d 168. u n a p a n a d e r ía e l r o n c o y p r o lo n g a d o fl>/3S /S M S U 3\<& <S xS VftflV/S W S XB<S K S > f r a g o r q u e s e d e s liz a d e l a r r a n q u e v i­ g o r o s o q u e re s is te l a m a s a d e n a r in a t L OBRERO PRNADERO EN EUROPA b a s ta d ila ta r s e y o fr e c e r s e g e n ero s a á s u la b o r a n t e . U n c o n ju n t o d e fu n c io n e s d e t e r m in a n e ste t r a b a jo . M ú s c u lo s , n e r ­ D ifíc ilm e n te lo g ra ré s a lir a ir o s o d e m i p ro p o s ito . N o a s i ta n fá c ilm e n t e c o n s ig u e s a c a r ¿ la s u p e r fic ie c o n ju n t o d e a t r o c id a d e s e x p lo ta c ió n b u r g u e s a lo s p o b r e s ob reros que hace to d o el l a in ic u a c a e r sob re qu e se pasan y n o c h e h a s ta l a m a d ru gad a, d o s e n la b ru ta l fa e n a de se d ia ocu pa am asar y v io s , h in ch a z ó n d e v e n a s , in y e c c ió n d e s a D g r e c o n t rib u y e n á la b o r a r l a p a s ta , ora a p la s tá n d o la , ora in v ir tie n d o la , lu e g o e s t ir a já n d o la h a s ta lu m e n c o n r e c ib e e l o fic ia l d e que ia d a r le e l v o ­ p a la . L o s o b r e r o s q u e s o p o r ta n e sta des­ g r a c ia d a e x is te n c ia , a p e n a s s i re c ib e n c o c e r e l p s n , m á s c o m o q u ie r a q u e u n u n a m ir a d a de s e n tim ie n to d e g r a t it u d h á c ia m is cora g e n te s q u e s e p r e c ia n d e m a g n á n im a s . p añ eros N o c o n c ib e n de <E1 O b rero» de B u eoos A i r e s m e i n s p ir a r á en e s te e s tu d io , r e s u e lv o s in m á s v a c ila c io n e s m over la M en os he de c o n s id e r a c ió n ta n ta de h um ana. d e c ir d e s u s p a tr o n e s , p u e s e x p lo ta d o r e s d e a q u e llo s y d e su s p lu m a q u e h a d e t r a z a r e l c u a d r o e x c o m p r a d o r e s , fijo s p o s itiv o m a y o r p rod u cto d el e sta d o a c tu a l d el o b rero p a n a d ero en E u rop a . E a to d a s la s in d u s t r ia s s e n o ta n c a s i I g u a le s in iq u id a d e s . P a r a e l o b r e r o , en t o d a s p a r t e s , s o lo le s o n r e s e r v a d o s ol la s o p r e s ió n ha de sus d e sus p re o c u p a r le s c u id a d o s e n el b e n e fic io s un no r e g lm e n q u e e q u iv a le á la s e r v id u m b r e m á s a t r ó z é irrita n te . E s to m is m o e s t a d o d e e s c la v itu d h a ­ d o lo r y lo s s u fr im ie n t o s , p e r o e s in c o n ­ c e q u e e l o b r e r o p a n a d e r o tie n d a á e s • t e s ta b le q u e e l p a n a d e r o , e s e l q u e s u fr e t a b le c e rs o p o r s u u n a s itu a c ió n m á s p r e c a r ia . tra n sc u rro d e m u y p ocos a n o s h a c o n ­ S i e n to d a s la s in d u s tria s e x p e r i­ A h o ra que la huelga de los obre­ ros sombrereros ha concluido de­ m e n ta e l o b r e r o m e r m a d e s a lu d , 8 g o sastrosamente para nuestros am i­ ta m ie n t o fis ic o y m o r a l, ^ c u a n to m á s gos, estarán satisfechos los futuros te r r ib le m e n t e d e b e r á e x p e r im e n t a r lo di...puta...dos, lo mismo que los que a q u é l, q u e e s tá fo r z a d o á g r a d u a r c o n dicen que las reformas s o n i n ú t i ­ s u s p o lm o n e s la c a n tid a d d e a ir e q u e les y p e r ju d ic ia le s , puesto que n e c e s ita n s u s m ú s c u lo s p a r a im p r im ir h é r c u le o s e m p u je s . H a b r ía q u e e n t r a r han salido con su intento. Nosotros, que acompañábamos á e n la c u a d r a d e p a n a d e r ía , e n a q u e l los huelguistas en todos sus actos, h u e co d e ta n re d u c id a s p r o p o rc io n e s . hemos hechos todo lo que nuestros I donde apenas el aire logra renovarse esfuerzos noB permitieron para que j para sufrir toda la amargura de una salieran triunfantes y hoy que la- [ operación cruenta y penosa como se c u e n ta , cuando al s e g u id o c o n o c e r e l o fic io . P e r o s ie m p r e t r o p ie za c o n e l fr a c a s o . M uchas veces s o lo c o o s lg u e c a m b ia r d e c a d e n a s . E n a lg u n a s g r a n d e s c a p ita le s s e v á n c o n s titu y e n d o s o c ie d a d e s a n ó n im a s c o o ­ p e r a tiv a s , t r a n s fo r m a c io n e s por no r e s o lv e r e l e s ta s , q u e m a le s ta r g e n e r a l, h a b r á q u e p r e p a r a r la s p a r a la s lu c h a s s u c e s iv a s . Y d e s e n g á ñ e n s e lo s o b r e r o s ; d e n tr o e l r é g im e n a c tu a l l a e x p lo ta c ió n d e la p a n a d e r ía e s n e g o c io , ú n ic a m e n te d e lo s g r a n d e s c a p ita lis ta s y d ores. Todas la s acap ara­ o r g a n iz a c io n e s que E L O BRERO e s c o ja n , s o lo c o n s e g u irá n s u p r im ir lo s y a l q u e n o c re o c a p i z d e la m a y o r su a lm a u n s e n tim ie n to h u m a n ita r io ! p e q u e ñ o s b u rg u e s e s , y a p o r ¡ L u e g o d ir á n y m e jo r c u e n ta c o n q u e p u e d e n r e a li­ z a r la p ro d u c c ió n , y a que som os po á s e r lo ? ¿p o rq u é c a u s a o n o b li­ m u ch í­ s im o s c a s o s n o s v e m o s o b lig a d o á h a c e r rita n te n o s e m p u ja n h a c ia 'T e o p o L d ó ' B o ñ a f o l l a . (S e co n tin u a ra ). A Hemasie Bivaxola “ Todos son buenos, mas la capa no parece „ un p r e c ip i­ c io y u n a v e z a l b o r d e ó h a y q u e p re ­ c ip ita rs e c o m o u n id io ta , ó d e !o con­ t r a r io tie n e q u o e so s m ercad eres re b e la r s e c o n tra s in c o n c ie n c ia , v a m p ir o d e lo s s e m e ja n t e s . E s to y n a d a m as qu e esto, e s lo q u e le s u c e d e A n u e stro fo r tu n a d o com p a ñ e ro a fo rtu n a d a m e n te n o R iv a r o la , ha de in ­ p oro ta rd a r en e s p a r c ir su s r a y o s e l S o l d e l a L ib e r t a d e n p ro d e to d o o l p r o le t a r ia d o q u e l u ­ c h a p o r la equidad la igualdad y la ju s tic ia m a d re I P. N avallas. — ¡M u y b u e n o s lo s t e n g a s h ijo l Ramos M ejia, Enero igor. — ¿Que tá l te v a d e fa e n a ? . . — ¡M u y m a l, n o p u e d e ir m e p eo rl a lg u n a d e s g r a c ia v en tu ra? — N o m a d r e , lo q u o m e su ced e de c ia d e e lla s m e h e v is to o b lig a d o á to ­ c a r la m a r c h a d e l e sp ia n te . h a n im p u ls a d o á p ro ced er d e ese m od o? — N a d a m a s q u e lo s s ig u e n te s : c re o q u e n o ig n o r a s q u e c u a n d o f u l á b a ja r á la p a n a d e r ia s e m e tr a ­ o fr e c ió « o r o y e l m o r o » y h o y e s a e s p e c ie d e s a c g n ijü a la q u e h a c e la s v e c e s d e pa­ tr ó n , n o c o n fo r m e c o n h a c e r m e t r a b a ­ j a r c o m o ¿ u n a bestia p o r e l v il p re c io q u e m e p a g a , h a to m a d o p o r n e z c o á la c o s tu m ­ lo s p o b re s o b r e r o s c u a l si fu e ra n p e rr o s , y a u n q u e ra za y o n o p e rte ­ c a n in a me he visto o b lig a d o & e n s e ñ a r le lo s d ien tes. — H ijo m ió , e so e stá m u y m a l h ec h o , p u e s d eb as te n e r e n c u e n ta q u e e l P a r d a l e s u n b e n d ito d e D io s á S r. q u ien d e b e s re s p e to y s u m is ió n . — ¡S u m is ió n y re s p e to á e s e c a n a l l a ! . . Nó m a dre, n ó , s i p r o fe s a a lg ú n ca r iñ o á tu h ijo , n o le a c o n s e je s ta l c o s a , ¿ n o s e r q u e q u ie r a c o o p e r a r en p ró d e e s e d e s a lm a d o q u e g o z a g ra n d e m e n te v ie n d o m e e c h a r lo s b o fe s , a l m is m o tie m ­ p o qu e lu c r a y s e e n g ran d ece con el s u d o r d e l h ijo d e tu s e n tra ñ a s. — P e r o h ijo , n o d ig a s e s a s c o s a s d e d e u n h o m b r e ta n a ten to y ta n b u en o . — ¿ llu e n o lla m a s tú á e s e h ipócrita ? ¡C u a n e q u iv o c a d a e s t a ? !— á mi ver ja m á s v o m itó e l a v e r n o c r ia t u r a h u m a ­ n a d e p e o re s in s liu t.’S : a y e r s in ir in á s le jo s p reten d ió d u p lic a r m í tr a b a jo só p reto sto d e a u m e n ta rm e c in c o p eso s m a s m e n s u a le s y c o m o á d u ra s p en a s p u e ­ d o s o p o rta r l a r u d a a c tu a lm e n te , me ta r e a noguá te n g o á ac e p ta r o fr e c im ie n to , d ic iá n d o le q u o p o s ib le b a jo n in g ú n que el n o m e era c o n c ep to t r a b a ja r e n e s » fo r m a , p u es n o s o y n in g ú n m o ­ E l D o m in g o 10 d e l p a s a d o l a ta r d e , m ie n tra s c a m in a b a tr a n q u i la m e n te e n l a c a lle , h e s id o im p r o v is a ­ m e n te u lt r a ja d o , p o r l a v í a d e h a b ia te i m in a d o de m e r e c id o tr iu n fo , con h e r o i­ lo s e s fu e rz o s p os ib les causad o, a q u í en e l g r e m io d e p a n a ­ P a n a ­ d e r o s , c ie rto s a g r a v io s e n a lg u n o s d iv id u o s , c o n e l p re te s to q u e a h o r a d e O b reros d e ro s , p a r a q u e n o s e r e o r g a n iz a r a y in ­ no b o y lu c h a p a r a s u d iso lu c ió n . C o n p r e ­ d e fe n d e r á m a s n u e s tro s io te r e s e s y q u e te x to d e s o c io p rotector (n o te n ien d o con s o lo s e o c u p a r á d e a n a r q u ía , y o tr a s q u e c a e r s e m u e r t o ) s o lic itó la S o c ie d a d , cosa que fu é in g r e s o e n 1fú tile s m in iá d a d e s q u e n o v a le la p e n a c o m p le ta ­ m e n c io n a r ; s o lo m e r e s t a h a c e r p ú ­ m e n te re c h a z a d a , 1 ° p o r q u e s e c o n o c ía b lic a mi o p in ió n a l re s p e c to , (q u e n o estatu to te n d r á p o r c ie r t o m u c h a im p o r ta n c ia ). re c h a z a to d o títu lo á los s o c io s , s ie n d o S e g ú n m i p a r e c e r l a id e a p u e s ta e n p rá c tic a p o r lo s c o m p a ñ e r o s d e r e d a c c ió n p o r l o ta n to a d m itid o s o c io e fe c tiv o . E s t o s m o tiv o s fu e r o n lo s s u ficie n te e s ju s t a y á m a s d e ó p t im a y a c e r ta d a q u ie n era que y 2 ° q u e n u e s tro t e v e n g a r a c o n t r a la p r o p a g a n d a q u e d a r á m u y b u e n o s r e ­ e n e s p e c ia l m o d o c o n t r a el s u lta d o s e n e l p o r v e n ir, p o r q u e n o h a y C e b a lio s , d ifa m a n d o q u e p e n s a r q u e c o n h a c e r la p r o p a ­ e ste E u s e b io á la p r im e r a y b u s c a n d o h a c e r d e s p e ­ g a n d a á u n d e t e r m in a d o g r e m io s e d i r d e l t r a b a jo , a l s e g u n d o , p o r m edio, lle g u e á la c o m p le ta e m a n c ip a c ió n od e a lc a h u e te ría s . E l p a tr ó n , s in a v e r i­ b r e r a , n i m u c h o m e n o s s e p r e p a r a e l g u a r n a d a , c o n c lu y ó c o n d e s p e d irlo s A p r o le t a r ia d o p a r a la g r a n re v o lu ció n soc ia l q u e te n d r á q u e b a r r e r to d a s la s lo s d os . le s h e ­ E l c o m p a ñ e r o C e b a lio s , n o s e d e s a ­ in m u n d ic ia s y la s in fa m ia s d e e s ta p u ­ n im a p o r e s o , e s u n lu c h a d o r d la t r e fa c ta y c r im in a l s o c ie d a d , e n d o n d e c a u s a y e stá d isp u e sto á c u a lq u ie r c on * im p e r a la ra z ó n d e la fu e rza , p ro s ti­ ó lo q u e s e a , q u e p u b lic a m o s e n n u e s ­ tu y é n d o lo y d e g r a d á n d o lo to d o p o r la t r a tie m p o . t r o n u m e r o a n te rio r, p re te x ta n d o q u e c o b a r d e y c r im in a l e x p lo ta c ió n d e l h o m ­ n o e r a ia m is m a . b re p or e l h om b re. E n l a re u n ió n c e le b r a d a el 6 d e l p a ­ E s t e h e c h o p o d ía t r a e r g r a v e s c o n ­ A fo r tu n a d a m e n te la s o c ie d a d a c tu a l s e c u e n c ia s p o r lo p r o v o c a tiv o y c o m ­ s a d o , p o r la s o c ie d a d d e O b r e r o s P a ­ está ta m b a le a n d o s o b r e fa ls a s b a s e s p ro m e te d o r; p e r o m i a s a lta n te a b a n ­ n a d e r o s s e re s o lv ió e n c o n fo r m id a d e n q u e d e s c a n s a y el d ia d e la dóbade d o n ó to d a s su s m oreiradas y d e s a p a r e ­ c o n e l p r o g r a m a y esta tu to s d e la S o ­ s e a p r o x im a á p a s e s r a p id ís im o s p a r a c ió , c o m o p o r e n c a n to , á l a v is t a d e c ie d a d C e n tra l d e B u e n o s A ir e s , a d h e ­ d a r e l g o lp e fin a l, e n d o n d e s o b re s u s r ir s e a l a F e d e ra c ió n R e g io n a l d e O b r e ­ u n p o lic ia q u e s e a c e rc a b a . r u in a s r e s u r g ir á g ig a n t e s c a la e r a d e P o D g o l o s u c e d id o e n c o n o c im ie n to ro s P a n a d e r o s . ig u a ld a d y fr a t e r n id a d b a jo e l e s p lé n ­ d e to d o s le s c o m p a ñ e ro s , p a r a q u e ju z ­ E l c o m p a ñ e r o P e d r o C a s t e ló a l te r­ d id o s o l d e l a lib e r t a d . g u e n q u ie n e s s o n e s to s In d iv id u o s q u e m in a r l a a s a m b le a le y ó u n b ien m e ­ S a lu d y h a s ta o t r a v u e s tro y d e l a s e titu la n compañeros y q u e p reten d en d ita d o d is c u rs o d a n d o a lie n to á lo s d é ­ R . S. d e fe n d e r u n id e a l d e p a z , d e a m o r , d e b ile s d e e sp íritu , c o n d e n ó la b a r b a r a Jo sé P k s c b . fra t e r n id a d , d e ig u a ld a d , d e a r m o n ía , e x p lo ta c ió n d e lo s p a tr o n e s c o n t r a n o ­ ch o s , p o r u n o d e lo s a n t io r g a n iz a d o r e s d el « R e b e l d e » á r a íz d e lib e rta d , da al no la c a rta (1 ) d e b ie n e s ta r, s o t ro s y te rm in ó s u h e r m o s o ju s tic ia , e tc ., q u e c u a n d o cer de pueden c on ven ­ a d v e r s a r io s , c o n a r g u m e n to s y c o n la s s ig u ie n te s p a la b ra s : m o n o s c o m p a ñ e ro s , y a e s ra z o n e s , a p e la n á l a f u e r z a b ru ta l, Ig u a l p e n s e m o s e n á la b u r g u e s ía , in d iv id u o s le s c a n ta n que la p a ra le s a n iq u ila r e s to r b a n , verd ad los porqu e á d e re c h a y á p e s o d e la s a c a rn o s N o m e a rre d ro p o r eso; m e h an de­ e n c im a qu erem os n u e stro s h ijo s m a ld ig a n el d ía y fe r o c e s e n e m ig o s ; e n lo s u c e s iv o ir ó p re v e n id o , e n c a s o d e un el qu e v id a s e g u ir n o s o tr o s h a s ta busquen p r o b a b le q u e m e e n c u e n tre n . lo s c o n c ien tes , si esta s s o n la s v i v i r e n tre lo s s a lv a je s , es p re fe rib le la e s c la v itu d . Bbrm . h a b la r b ien s e n tid o ju e c e s b u rg u e s e s , un d e b e r d e s a lu d a r o s — s a ­ « ¡L e v á n t e m e n o s ! E l r e m e d io p a r a lle ­ p ro fu n d o é in a lt e r a b le a g r a d e c im ie n to h á c ia l a C o m is ió n d ir e c tiv a y la A s o ­ e s ta en c ia c ió n e n t e r a d e O b r e r o s P a n a d e r o s . tie m p o y a d e m e jo r a r C u a n d o Im p u ls a d o (n o p o r c r im in a le s ) p o r la in e lu d ib le to d o s , es n u e s tra p é x im a te o ría s s itu a c ió n e n el tr a b a jo ; d o lo c o n t r a r io d e lib e rt a d q u e p r o p a g a n , e s p r e fe r ib 'c C ú m p le m e , e u l a v ís p e r a d e s e r c o n ­ d e n a d o p o r lo s g a r á u n e sta d o m e jo r e x is te , es u n i ó n » . « U n á m o n o s , a s o c ié m o n o s Y , p o r ú ltim o , d ir é , q u e s i e sto s son — o— Compañeros de E l O b r e r o lu d o q u e e s l a in te n s a e x p re s ió n d e m i s e g u n d o a t a q u e a c a b a r á n p o r c o n o c e r n u e s tra s m a n o s , e stá en n o s o tr o s e n q u ien s o y , n o s e r é y o q u ie n p r o v o c a r é s a b e r lo a p ro v e c h a r; e so r e m e d io e s la p r im e r o , p e r o c u a n d o ro o Desde la Penitenciaria en qu e la m is e r a b le y d e s p r e c ia d a q u e h e m o s s i­ d e a d ­ d o con d en a do á v e r s a r io te n g o e n fre n te , q u e y a p a s a n a h o r a » t e m ib le s de e s c la v itu d y d e la m is e r ia . D e b e m o s h a c e r lo s i n o m o s tra d o c la r a m e n t e q u e c la s e ó d isc u rs o «L ev a n té ­ tie m p o q u e n a c ie r o n , te n ien d o q u e s e g u ir i z q u ie r d a . to r p a ra g r a d u a r m is fu e rza s á s u a n ­ to jo : no d e n , h izo to d o s c o n t r a la S o c ie d a d g eren te m es por com o q u e c o r o n a r á (n d u d a b le m e n to la S a lu d . c a lu c h a im p r o o d id a c o n t r a n u e s tro m a y o r e n e m ig o : el cap ital q u e n o s e x p lo t a E n l a p a n a d e r ía « H is p a n o A r g e n t in a » c h u p á n d o n o s n u e s t ro s u d o r y n u e s tra t r a b a ja b a c o m o a m a s a d o r e l c o m p a ñ e ­ s a n g r e , c o n d e n á n d o n o s e n la m a s d e ­ r o E u s e b io C e b a lio s y c o m o m a e s tr o s e s p e ra n te m is e r ia . Ig n a c io P e z o a . E l c a m b io d e l titu lo d e l p e rió d ic o á E s te ú ltim o , c h a rla tá n d e p r im e r o r ­ s o c ie d a d y o no p a la b r a c o n el in q u isid or y 6 c o n s e c u e n ­ — ¿ Y q u e m o tiv o s te S a lv a ] la m y p ro n to , C o m p a ñ e ro s d e E l O b r b r o , p ara p or e s n a d a : a c a b o d e te n e r u n c a m b io b r e t r a ta r i H a g o e s to , p a r a d e s e a r le u n g lo r io s o Desde C ó rd o b a s itiv o c o m b a te p ará !' o b te n e r e l.b fe n e s - u n d e s b a ra ju s to ? .. p o r q u o su e g o is m o ir ­ ta r q u e c o n 'ju s tic ia r e c la m a n . e n s u to rc e r a ñ o d e v id a . r e v o lu c io ­ ¿ Y q u ie n s in o e llo s m is m o n o s E s te c o n v e n c im ie n to d e b e s a c a r le s d e g a n su to rp e zp , p rc s ta n d o s e -A -u n má.3 — ¿ T e s u c ed e G o u e s p o n á e n c ia s p o r la e c o n o m ia n a rio s ! e n la p ro v is ió n d e lo n e c e s a rio e tc . etc. — ¡B u en o s d ia s p a n a d e r o s e n p a rt ic u la r, a l e n t r a r h o y a b r ig a r e n s i p re fe r im o s s e g u ir c o m o h a s ta a h o r a d e d e fe n d e r m i v id a ; in stin to s n e c e s id a d cuaD do, h e r í a l m in ú s c u lo b u r g u é s q u o re p ito , me u- s a b a v io le n c ia s , y ta lv e z q u e r ía m a t a r ­ m e , m i c o n c ie n c ia n o v a c iló u n in s ta n ­ d e s u n id o s h a c ié n d o n o s )a g u e r r a u n o s te. P o r v ie ja s é in q u e b ra n ta b le s c o n v in * c ió n e s , h e a p r e n d id o a r e s p e c t a r la v i­ á o tr o s , s e g u ir e m o s tr a b a ja n d o c o m o d a d e lo s d e m a s ; p e r ó m i fé fu é f r u b ru to s , c o m o b es tia s d e c a r g a , h a c ié n ­ d o n o s c a d a v e z m á s m is e r a b le s , p a r a s ta d a p o r la v e h e m e n c ia d ol c a s o , y h e d e b id o r e a c c iú u a r c o n la m is m a v io le n ­ (1) L a oarta e a cuestión la h aré com pro­ c c n c lu ir a l ú ltim o e n la o d io s a m e n d i­ c ia d e q u o s e m e n c o m o tia . b ar p or varios com pañeros, sobre su iden­ c id a d » . I. O . tidad con la inserta en el p eriódico, des­ I I ^y, eu la sc-m b ria s o le d a d d e la o b r e r o q u e s a lió en m i a u x ilio n o lo g r ó pués cuando se m e a n to je la en vid ré A c á rc e l, m i c o n c ie n c ia p e rs is te e n n a d a Desde la Plata a b o fe te a r m e , e l m u y v e r d u g o s e p uso los rrbeidiatss para que ta rab ita la com ­ ro p r c c h a r m e . prueben ó la d e-trozan si les es más con­ c o lé ric o y e ch a n d o e s p u m a p o r l a b o ­ Y esto, ó c o m p a ñ e ro s , lo d e c la ro c o n veniente. C o m p a ñ e ro s d e « E l O b r b r o » : c a e m p e zó á u lt r a ja r m e c o u c u a n to im o r g u llo , c o m o c o n s a tis fa c c ió n v e o q u e p r o p m o 1c v in o A la m e m o r ia : e s to e s V e n g o c o n esta s p o c a s lin e a s p a r a e l v o r ld ic to m o r a l d o v o s o tro s c o m p u e b a R o g a m o s al com pañero C a sim iro Suato d o , y c r e o b a s ta r ía p a r a q u e te d í i fe lic ita r á n u e stro v a lie n te c a m p e ó n e l m ió . r o z m ando su d ireco ió n , p orqu é v a rio s c u a n d o s e e c h ó s o b re p etu d e u n a fie r a , c u e n ta , h a s ta d e l hi rab o y d onde qu e mi con el g r a c ia s k im o tro l l e g a e! c in is m o am igo s desean com unicarles asunto qu o lo b en d ito in teresa . tu c r e e s u n « E l O b r e r o » , d e fe n s o r d o l a c la s e e x p ­ lo ta d a en g e n era l y de lo s S o lo s ien to y la m e n to lo o c c u r rid o , o b r e ro s p o r q u e m e h a a r r e b a t a d o le jo s d e l c o n - E L O BRERO s o r d o d e lo s c on d en te y Y o p rim id a s, d e m i tr a b a jo m. y de 1 á 5 p. m . honrad o. s u friré m i H o r a r io d e in vie rn o : d e 7 á 11 p p an a c o n re s ig n a d ó n , P o r e l trab ajo e n lo s d ías fe s tiv o : s e cou fu erza , s u friré e l d ob le m a rtirio , el ab on ará jo r n a l y m e d io . S u e ld o g e n e r a l p s. 4,5 0 d iario s. C on d e v e rm e s ep u lta d o en u n a c á rc e l p or tom a un c a rá c te r in teresa n te. S e an u n ­ C o m o s e d é oca sió n á la h u e lg a g e ­ c ia la h u e lg a g e n e ra l, la h u e lg a d e to ­ n era l, e l c o n flicto n o s e d o s lo s o fic io s . L o s b u rgu eses b uscan s e r d e tra s c e n d e n c ia ». to d o s lo s artim afios d s q u e son e lu d e , puede capa­ PORTUGAL c e s ; c on tratan o b r e r o s e n otras lo c a li­ L a g o s (A l g a r v e ) — L o s p es ca d o re s d a d es , tra e n d o lo s e n g a ñ a d o s p a ra s o s L o s con tratistas ten drán qu e p e ­ lu ch a fecu n d a; y p o r el c o n ta c to in evi­ titu ir á lo s hu elgu istas; p ero estos puestos d e dich a p ob la c ió n s e h an d ec la ra d o s ta b le c o n aéres q u e on s u a to n ía m o ­ d ir lo s trab ajad o re s á la s ec re te ria d e e n c o n o c im ie n to d e l la z o te n d id o , se e n h h elg a e n v ista d e la g ra n e x p lo ­ reusan á trab ajar, p re fe rie n d o v o lv e r á ta ció n d e q u e son s u geto a. r a l y ñ sic a e n g é n d ra n y r a m ific a n en ia la soc ie d a d ; n o d e b e r e u . casas. L a s au to rid ad es d is o lv ie ro n la s o c ie ­ g r a n p lan ta d e l d elito, p a r q u e S3¡ les . . b) P o r c a d a a lg u n o s añ o s , le jo s d e v o s o tro s y d e la dicion es: a) ' U n a c om isió n d e h uelgu ista s está e n ­ d ad d e resis te n cia d icie n d o q u e n o e s ­ e x c e d - . c a rg a d a d e re cib ir lo s o b r e ro s q u e traen ta b a “ le g a lm e n te c o n s titu id a ". r&n d e 70 k ilos ; A ' p es a r d e m anten erse lo s h u e lg u is ­ e n g a ñ a d o s , d án doles cam as y d e c om er, J ) E n e l trab ajo d e b ols as c o n li> g& e l p a c o tie m p o qu e qu ed an e n tre e llo s . tas calm o s y s ere n o s, fu é e n v ia d a a llí se p on d rán seis o b r e ro s e n la b o d e g a ; E n m i d e s g r a d a h e d eb id o v a le rm e d e A l d e s p e d ir á estos p a ra re g r e s a r á sus trop a d e linea. l a a y u d a d e lo s c o m p a ñ e ro s p a r a p o ­ c o n c a n a le ta 8 ; en e l d e fa rd o s , se p o n ­ p u e b lo s , a c u d ie ro n ta m b ién b u e n n ú ­ L a in fa m e e x p lo ta c ió n y 1a m is eria c o n d e n a e) s is te m a actu al, — su friré to­ b irse m ás qu e un s o lo fa rd o ; c ) L a s b olsas d e tr ig o n o do esto s ie m p re s o lid a ! en ia cau sa h erm o sa q u e sos te n em os ; s is m p ro s e r ­ v id o r d o la id ea . d e r c o s te a r u n a d efe n s a . E l lla m a d o h a d rán 8 h o m b res e n la b o d e g a ; m e ro d e o b r e ro s á la estac ión , a c o m ­ q u e pesa s ob re este g re m io , q u e s iem ­ p re tien en la v id a e n p e lig r o , fu é la e) L o s e s tiv a d o re s q u e n o p e rte ­ pañ an d o á la c om isió n encargad a de tan ti n e z c a n á la _ S o c ie d a d n o n p od rá n tr a ­ p a g a rle e l p a s a ge y d a rle s e l s ec o rro b ajar; lo q u e lo s d eb o q u e to d a m i gra titu d n o p a ra e l cam in o. f ) L a s o c ie d a d d e c la ra rá la h u e lg a b a s ta p a r a a g r a d e c e r en m a n e r a d i g ­ E n tre e llo s ib a un a m u je r c o n d os n a lo s p ru eb a s lu m in o s a s d e v iv o c o m ­ e n e l istan te q u e a lg ú n con tratista ro m p a n iñ os q u e se h ab la d e c id id o ac o m p a ñ a r c o n a lg u n a d e las clausulas d e l con trato; p a ñ e r is m o q u e v o s o tro s h ab éis d ad o. á su m a rido, á la qu e ta m b ién s e le d ió g ) E stas c o n d ic io n e s r e g irá n p o r e l I G r a d a s , o c om p a ñ e ro s , y ad elan te s o c o rro y s e le p a g ó e l tren. p o r el s e n d e ro d e la r e iv in d ic a d ó n hu­ te rm in o d e un a ñ o . D esp u és d e m e tid o s en e l tren , uno m ana ! d e e llo s s e a so m ó á la v e n ta n illa d e l s id o c o r o n a d o p o r u n é x ito qu e m e co n ­ fu n d e y m e a b ru m a : O* s a lu d a y os porqu e d es ea es felic id a d e s vu e stro y d e to d o Jos o b r e ro s en g e n era l. N bm é s io R i v a r o l a . Jftovxnúento Q fem o — O— A R G E N T IN A L a s o c ie d a d ser. d e s ca rg a d o s . en tre « O b r e r o s m e c á n ic o s » ha la in icia tiv a d e c o n v o c a r un tom ado C o n g re s o p resen tes, p es ca d o L a s últim as n o ticias n os p a ra q u e los a rm ad o res qu e com u n ica n se o cu p a n d e la pesca son v ig ila d o s p o r c a ñ o n e ro s y la fu e rza m ilita r p ro te je la v e n ta d e lo s p esca d o s. L a ciu d a d h a s id o d ec la ra d a e n estado d e sitio. L o s e x p lo ta d o ­ p refie ren á c on tin u ar h asta o b ten e r lo q u e p id e n , sab íam os io q u e o cu rría , n i c reim o s s e q u e, en resu m id as cuentas e s p o r d em ás ib a á h ac ern o s tr a b a ja r c om o e n los ju s to y ra zo n ad os . p resid ios, ro d e a d o s d e fu e rsa p ú b lic a . 1 F irm e s d e re sis te n d a lo s L o s h uelgu ista s h an d ec id id o n o d e ­ la venta. S e tem en g r a v e s a co n tecim ien to s, «C o m p a ñ e r o s : M arch am o s d e G ijo n Y aqui tam b ién , c o m o e n todas p ar­ p e r­ a p e sa d u m b rad os p o r n o p o d e r m a n ife s ­ tes, e l E s ta d o está a l s e rv ic io d e los j u d ic a r s e e n su in te ré s y a l c o m erc io , taros m ás q u e con la p a la b ra a l a g ra ­ an tes q u e d ar e l b ra z o á to rc e r. L o s d ec im ie n to s q u e sen tim os p o r lo qu e e xp lo ta d o re s con tra le s o b rero s . ¿Hasta c u an d o , pueblo? h u elgu ista s p o r su p arte, están dispuestos htibeis h ec h o p o r n o s o tr o s . A d v e n ir , ni p era n re s te rc o s e n n o c ed er, Febrero, /jo/. C a p ita l - H a c e p ró xim a m e n te 15 _días q u e v a ­ c o c h e y d irig ié n d o s e á rio s b u qu es fo n d ea d o s en e l p u erto , e s ­ d ijo: causa d e este in cid en te. ja r d esem ba rca r n in gú n o b r e ro s , y el triu n fo es A l g o e n tre vim o s vu e stro s i qu e s e p or trataba, L a P la ta •— L o s o b r e ro s e s tiv a d o re s e x a cta cu en ta hasta q u e trab ajan e n e l p u e rto d e esta ciud ad e l c am in o .d e lo p e ro no n os d im os q u e v im o s e l lu jo d e fu e rza s d e s p le g a d o p ara q u e en trá­ F R A N C IA L y o n — E l sin d acato lio n es “ L ’A v e n ir d es b o u la n g e ra " s e d ir ig e m en te, p o r m e d io d e e l con cu rso d e la d ire c ta ­ m anifiestos y la prensa, a l p ú b lico á fin de p o b la c ió n de o b ten e r de Lyon para la su p resión d e !a o b lig a c ió n q u e G re m ia l. fu e ro n o b lig a d o s fata lm e n te p o r sus ram os' en esta p o b la c ió n , c os a q u e h izo E n la reu n ió n p rep a ra to ria á la cual e x p lo ta d o re s á d ec la ra rs e e n h u e lg a , c a e r p o i c o m p le to la v e n d a q u e cu b ría tie n en los pan ad eros d e lle v a r e l pan á d o m icilio e n lo s d o m in g o s y d em ás d ias estaban represen tad as seia s ocieda des d ad a á la s p ex im a s c o n d ic io n e s d e v id a n uestros o jo s y qu e re co rriéra m o s e l o brera s, d elib era ro n c o n v o c a r á una se ­ q u e s e v e la n con d en a d o s p o r m o tiv o tra y e cto qu e d e l «C ifu e n t e s » n os s e p a ­ feria dos. L o s o b rero s p an ad eros h a c en u n tra ­ gu n d a reu n ió n , in vita n d o n u eva m e n te á d e l e scaso s a la rio qu e s e le s p a g a t r raba, c o n la c a b ez a b aja, a v e r g o n z a d o s . O b re ro la soc ie d a d e s P id e n : 1 8 h o ras d e tr a b a jo ; 2 .»eN o q u erem o s h a c ero s ia con tra, p o r­ b a jo d e los m ás p es ad o s. T ra b a ja n d o d e resisten cia , qu e in d u d a b le m e n te , dada d u cion d e l p eso d e las b olsas á 70 k ilos; q u e c om p re n d e m o s q u e vu e stro triu n fo d es d e las 8 d e la n o c h e hasta las 6 d e la im p orta n cia d e esta in icia tiv a, n o d e ­ 3* cad a h o ra d e tra b a jo e x tra o rd in a rio es e l nu estro. L u c h a d hasta v e n c e r, la m añana, tie n en despu és d e lle v a r e l ja r á n d e con cu rrir. v a ld rá un p es o ; 4* los d ías d e fiestas q u e es io q u e d esea m o s lo s qu e v a m o s pan á d om icilio , s ea e l tie m p o b u e n o to d o s lo a d e le g a d o s d e L a reu n ión te n d rá la g a r e l d ia 2 de s e con tará n p o r un jo r n a l y m e d io ; á nuestras casas lle v a n d o e l a g r a d e c i­ la c a lle C h ar­ 5. au m entar e l p erso n al e n la s c u ad ri­m ien to en e l c o r a zó n , y g rita m o s c o n lla s ; 6 a d u p lic a r e l v a lo r d e la h o ra d e vosotros: ¡V iv a la un ión d e lo s o p r i­ N cao stro a c ree m o s s ea un d e b e r de trab ajo extrao rd in ario , c u an d o e s to sea m idos! ¡G u e rra á los b u rgu eses 1 ó m alo. Estas c o rrid a s p or la ciu d a d M a r r o á las 2 p . m . en duran hasta las 2 d e la ta rd e ; d e m o d o c a s 1282. q u e n o le s q u ed a n más d e 6 h o ras p a ra descansar. N o s otro s estam os c o n v e n c id o s q u e e l M ez cla d a c o n los ap lau sos q u e re s o ­ h abrá m ás qu e tres b ald es e n cad a e s ­ n aron a< te rm in a r e l p eq u e ñ o d is c u rs o , s im p le p ed id o d e l s in d ac ato ¡¡‘ ‘ L ’A v e n ir im p ed ir, si p os ib le fu e ra , qu e io s c o ­ c otilla d e b a rc o c a rb o n e ro ; 9 ' lo s a g e n ­ s e o y ó u n a - v o z d e d en tro d e l c o c h e , des b o u la n g e r s " será e scu cb id o. m ercian tes d e la p o lítica a c ap arren tan tes qu e aceptan estas c o n d icio n e s, fir­ q u e d ec ía : * A e se b u e n s e ñ o r q u e nos P a r ís — H a c e m ás d e 20 d ías q u e p lau sib le m o v im ien to para fines pura m arán un c on trato p o r un añ o. trajo , d e c id le q u e y a s e v a la g o r r a la s costu reras sostien en una In -ha con ­ to d o s lo s q u e d e lib ertario s s e tilden, d e n o ch e ; 7* s u p rim ir lo s c u arto s; 8 ’ no to m s r p arte a c tiv a en este asunto p ara m en te d e am b ic ió n p erson a!, c o m o en L o s o b rero s e n h u e lg a , h an resu elto b la n ca q u e n o o lv id a qu an to le en n o v o lv e r a l tra b a jo , sin an tes h a b er d e b e . > lo s p atron es ac e p ta d os dich as c o n d i­ P o r lo q u e p u ed a o cu rrir, las a u to ri­ L a m ala y e r b a e x is te , a q u í, c o m o en cion es. d ad es han p e d id o lu e rz a d e c a b a lle ría to d a s p arte, tie n d e a p o n e r sus raíces L n v a ria s reu n io n es lo s e stiba do res é in fa n tería, m ás g u a r d ia c iv il, y p o r entr<* lo s o b rero s y l o c o n s e g u irá fá c il­ d e L a P la ta h an d e lib era d o con stituirse si esto fu e ra p o c o , h ay e n e l p u e rto un m en te ai n osostros le s d eja rem os c a m ­ e n s o c ie d a d d e resisten cia . Y a e c h a ­ b a rc o d e gu erra. p o lib re; p ero n o s u ced erá f ifí s i tod os ro n m anos á la o b r a , d a n d o p rin cip io s D ic e s e q u e e l ta l b tr e o d e g u e rr a lo io s q u e n os llam am os lib ertario s, trata­ á lo s p rim e ro s trabajas. tie n en d isp uesto p a ra lo s d e te n id o s qu e re m o s <le e xtirp arla d es d e un principio. I M u y b ien com p a ñ e ro s , a d e lan te 1 h a ga n durante la h u e lg a . ] U n ap lau so á lo s in icia d o re s d e esta ¡ P o r h ay se e m p ie z a 1 L o s o b r e ro s h uelguistas re c ib e n g ra n ­ n o b le in icia tiv a y cu enten c o n nuestro S a n N ic o lá s — S atisfa c to ria m en te d es d on a tiv os e n m e tá lico , p a r a a y u d a r ap oye1 p ara io s o b rero s , lia q u ed ad o s o lu c io ­ B a b ia B la n c a — D e sd e e l lim e s d e la n ado e l c o n flicto s u rg id o en tre lo s esti­ á sus ga stos y p a g o d e jo rn a le s . E n tre e llo s n o h an d ec a íd o lo s áni pasad a sem an a s e h alla n en h u e lg a los b ad ores y p atron es. L o s p atron es h i ­ o tro s casos e n a ló g n s h a s u ced ido , p e rju ic io d e lo s m ism os ■ b reros. trab ajad o re s o cu pa do s en la pen osa c iero n alg u n as c o n cesio n es fa v o r a b le á fa e n a d e la c a r g a y d e s c a rg a d e b uqu es lo s o b r e ro s y estos v o lv ie r o n a l trab ajo roos, lo qu e e s la m e jo r señ al. ‘ El N u evo tra sus e x p lo ta d o re s. P id e n alg u n o m e ­ jo r a s e n e l tra b a jo y estos se n ie g a n , c o m o siem p re, e n c e d e r le s . V a ria s m a n ife stac ion e s re a liz a ro n p o r la ciu d ad , tu m u tu o s a s acom p s fiad as d e o b rero s d e o tro s g re m io s . ¡Q u e el triun fo no s e h a g a esp era r es n u estro deseol —♦■a» » »- o - H - t ae»-*- F U N C IO N L IB E R T A R IA E l “ G ru p o L ib e rt a rio de fes te ja rá e l a n iv e rs a rio d e d e P a rís c o n C o rra le s 1* la un a fu n ció n y C om una b iile el h a b la n d o d e d ía 16 d e M a rz o d e 1901 á las 8 d e la d ic ie n d o : “ S i en nn ch e, en e l s a'ón V o r w a r ts , R in c ó n R e g im e n “ d e e se puerto. d espu és d e c e rc a d o s m eses d e lucha. la h u e lg a c o n c lu y e L a s oc ie d a d d e resisten cia d e l g re m io I N u estra s felic ita cio n es á tan entu G ijo n lo s patron es n o c e d e n , d e p re­ l l U . P o r c u y o m o tiv o p on e en c o n o c i­ h a p resen tad o á lo s con tratistas las con ­ siastas com p a ñ e ro s , y qu e sep an d e fe n ­ sum ir e s qu e a llí s e in ic ie la g u erra soc ia l qu e tanto 3e terfre. T ó m e s e en m ie n to de lo s trab ajad o re s e l p ro g ra m a d icio n es qu e ¿ c on tin u ació n p ub licam os, d e r l o qu e han p o d id o c o n s e g u ir ! cuenta qu e la solid a rid a d d e lo s tra b a ­ q u e v a á con tin u ación : sin la a p ro b ac ión d e las c u ales están ESPAÑA 1. C o n fe re n cia , tem a: S ig n ific a to d e ja d o re s d e to d o s lo s o fic io s es y a un resu elto s n o v o lv e r al trab ajo. G íj o n — C o n tin u a sin rc s o ’ v e r la h ech o. C o n cu rre n to d o s a l sosten im ien to la C om u n a ; H o ra r io d e v era n o : de 7 á 11 a . m . y d e 2 a 6 p. m. h u e lg a de c a rg a d o re s del m u e lle y d e lo s c a rg a d o re s . 2. L a h uérfan a p ro letaria ; E L O BRELO 3 . P o e s ia : “ A * lu c h a r " ; 4 . L a C a n a lla (d ra m a ); 5 . C o r f r r í n c i » : te m a “ L a e d u c a c ió n "; 6. E l G ris c u (d ra m a ); 7. B a ile fam ilia r. E s te p r o g r e n a s n á d e s e m p e ñ a d o p o r lo a n iñ e a d e la e sc u e la . S e ru e g a i to d o s a q u e llo s q u e q u ie ­ ra n d o n a r a lg ú n o b je t o p a r a la R ifa , lo re m ita n & la c a lle C h ic la n a 3C3 ó S a l ­ c e d o 812. P r e c io d e e n tra d a : u n p e s o . F u e ro u en tre ga d o s al s eñ o r .Toso D ofo r n e r i, cuñado da R iv a ro la p ara lo s gas to s d e D e fe n s a 116,16 qu eda p ara otra rem esa ps. lf.U O . 10 . J- Saccone zo, Un repartidor A. Cortes ao, Total 1 .90. etc..,. ío , ;)«r T n ltc ! — Pablo Grlona 2.00, Repartí- de - 5o, « L ’ A v ven iic» o 5o « I a Protesta H u ­ mana» <««0 Andrcoll “ ó V ‘ " ‘ “1Ue ‘ E r r a t a s — L a lis ta n. 12 pu b lica da on ^ n a d ería «Francesa» — Manuel Rantis3o, e l n u m e ro a n te rio r, fu e p u b lica da dos Famondcz 20, Un Imito 3 «, José Roveces. drigiez ao, Un traidor de su patria ao, M a­ E n la lis ta n. 13, fa lta e l d on ante V i ­ nuel Filgucira So, Manuel Alvarez 30, Ricar­ c en te D o m ín g u e z c o n 1,00. 41 ’ “ '“ 1 do l-ozanr. -o. Total 2 .10. E l to ta l está ju s to . D a Chivilcoy — VtaT.'.u ’S- Marculet. « n ., rn):U? i -„L i °‘ < - v ‘ -Ezffljtitel P , raaa H e m o s r e m itid o listas ¿ va rio s c o m p a ­ • 'to n i.i Bello 5o, Hrcscl Jil-rc 10. B rc :d libre ” ■ i “ us Enrique Alenton 5o, Bresci libre ao, C. 2nial ao, TBartolomé ñeros d e l in te rio r, para qu o so ocupen Jo Mañosa 30, ¿ esta su cricióii p ara quo te n g a e l «-xito C ob’íinco ao, Un aspirante a hurgues to, Selja 30, Lu)s So„, deseado. R ec o m en d a m o s a l m is m o tiem p o sean d evu elta s n la m a y o r b reved a d ¡R i­ s m i u r u o K v o l u n t a r ia s ib le ¿ la callo C a rid a d 168 ó a nuestra p a ra s u fra g a r lo s ga stos d e d efen s a de d ire c c ió n . S u p lica m o s certifiq u e n y lacren las n u estro c om p a ñ ero N E M E S IO R I V A ­ R O L A e l cual se v i o o b lig a d o s u p r i­ cartas qu e nos en víen , para e v it a r posib les m i r la v id a d e u n m is era b le p a trón ro b o s en el correo. p a ra salvar la suya. ° 0- ;’ “ - 3, , j R u i . BJ. é 3o, R a o ™ V i J. i Guisulpi ío, Viva T. mberto 10, Antonio F t. «andez Tu;*-.. Bonora 30, Pascual B o­ de nobr/w, » nora 10 , Albino GugUelmino 20, Rivarola IIb ie 20, Una hormiga a ao, Juan Manmus 5o (.1 8 35 “ ■‘ a™ l0 ' D e ,a sociedad “ “ “ O » I » ' 3 m oas 6.00, To. « e s e i libre 10 , Bresci Libre ío , Bresci líbre 10 T otal 4 . 30. s s K s S S f . : 0- . " Total general pesos 39 .4 5 . E l to ta l r e c ib id o d e laa lá m in a s E l L is t a n. 29 — « P a n a d e r ía G e n o v e s a » ( Prestnlt número) c a lle M ath eu. J t s é M . Casal 20, A n t o n io T r iu n f o del P ro le ta ria d o h asta h o y e s d e Capital — Gal-riel Paletto 10 , José Matto ge¡ Basa} I>0Ot Maccagni Cario, , n ,, C a stañ o 20, D o m in g o P e n a 20. « P a n a ­ p s. 45,76. xo, Elias Formenti ao, J. García 10, J. Card e ría E stad os U n id o s y P ic h in c h a » L o E l g a s t o e n t r e tir a je y d e c o r r e o e s cajal ao, Manuel Balay 40, M iguel Lignana M ita ” ™ G i LUlS 0 '‘ " Oni a5' S im ¡í s ° O te' re n 2 0 Q uin tan a 10, E . R a m ír e z 1.00. 1 0 , J. Boeris x5, A . Gornati 10 , Rovetto 5. “ P a n a d ería S eg u n d a B u e n G u a to „ E rn e ­ d e ps. 6 1,60 . s to O p r i n i 60. A g u a t in S a lvan esch i 60, Q u e d a p o r l o ta n to un d é fic it d e Pastorlno 5, Juan Vanuinetti ao, José Arman 3o, i t m n , 0 , , • A v u t t n S ' t a v o m R . Carnes 20. T o t a l 2.90. Ayuda° ' p s . 5,75. C o n fo r m e irá n s a ld a n d o sus 30, Luis Banfi ao. Femando Colombo ao, Sa- « I O . E rttad or L is t a n . 21 — «P a n a d e ría A r g e n t in a » cu e n ta s , lo s c o m p a ñ e r o s d e l in te r io r gastume 10, Valentín Chavhez 30, Juan CaiteENTRAD AS (S a n Is id r o ) U n a sp iran te á b u rgu és 1,00, rata ao, Vicente Bautista ro, Recolectado por q u e to d a v ía n o lo h an h e c h o y h a ya G u ille rm o A m b ro s o n i 60, A . L a to rra r a ** Cc 56 ,rz Garay en la sociedad 4 7 , Fernando Carrera Para el presente número 1.00, J. B . Z e la y a 1.00, G . P e t e r s 1 .0 0 , a lg ú n s o b ra n te , s e r á d e s tin a d o á b e n e ­ 10 , José M erlini 3*. Cosme Gatvan ío , V. s a l id a s V . E rib e llo 1.00, f f t 60. « P a n a d ería fic io d e l p e r ió d ic o . Balta 30. E l hermano de Roca 10 , Juan Su- A la imprenta d e l M o lin o » A . P e r e * 7 a 60, E . A r g e m i * 40,00 ritta 3o, De la Sociedad <¡e «Obreros Panade­ Correo y otros gastos 8 0 , S u iz o 30, M . I . U . 60, B . A r b e le y Déficit anterior ** 31,25 n .Jo ros 5 .00. 2 0, M . M . 20, T . L a b a t 30. «P a n a d e ría SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA Suscriplores — Edmundo Seguela 1 .00, Jo­ It a lia n a » B . L . 60, J . L a b a t 6 0, G . T a c a fa v o r do «E L O B R E R O » Twal Sa,i* s . ?3 , , s sé Pietraccl 1 .00, Manuel Rabossl 5o, Ramón Deñcit I |Q.gg c o 60, B . B en n a sa r 6 0. T o t a l 10,90. L i s t a n . 2 — S . F e rn a n d e z 6 0, S . G a r a y — T oledo 5o, Carlos Zamplni 5o. Víctor Blstol6 0 , P . C a n tó n 60, E . D u h o u r 1.00, P . fi 5o. ( X u m . anterior) F e rn a n d e z 4 0, J . A lv a r e z 6 0, J . D o m in D t Chivilcoy — Dos listas — Juan Maumus Capital — Lorenzo Basso 3o, Juan Duetti guex-DO. T o t a l 3,90. 1 .00, Raymundo Sánchez 5o, Martin MarcuL is t a d . 3— «P a n a d e ría G ra n N a cion al,, a.oo, U n o di Morbegno i.o o . Lista de J. E leta 1 .00, Juaa Molinari 1 .00. Bautista EliM . B raD del 20, U n p a tr ó n 60, J a c in to ebetto de la panadería del «V a p o r» 40 , José zalde 10, Una hormiga 10 . Una hormiga xo, E e s ta 60, J . C o n tiu i 5 0, J . C a lv o 1.00, Soldato 30, Pedro Garos 30. An gel Gornati U a P la t a — F f i xr ? F . C o n stela 1.00, A . V e g a 60, M . IH o d o 10, £1 celebre de la nueva 5, Bennasar 5?-J. Juan Maumus 5o, Juan Bonora aS, Carmen M o c ió n y c o n te s ta n ^ , f “ “ m o o e a t. 2 6 , L . T a s sa o o 60. “ P a n a d e r ía L a u ra Carbijal 30. José Merini 3o, Pantano 5o, P. Capobianco 20, Martin A . Marculeta 3 .00, p re g u n ta q u e n M Jlac8 Antonio Passo xo, Pedro 10 , Alm irante Certana,. J. A lb e r t o 1 0 0 , A . B o c e e 60, F o r B o sa r io (S . F e ) _ p 1r „ Garos x5, Euscblo Húndala 30, An tonio T attir.a 60, J . P o r c io 6 0, A . B a rb a c i 60, vera 10 , Hns. Garlacha xa, Venta de periodí recib id o 6 pesos »w * >~Z H ein o* rico 1 .00, V . Domínguez i o , P edro Pclagattí J . D u r i 60, S o la n o 10. T o t a ! 8.56. eos x5. T otal 7 J 0. ta n ta fin d f M a L o P° '° “ * E 8VÍ5ta“ 10, P . Danesana 30, D e la sociedad de «O L is t a n. 2 2 — “ S e c re te ría „ J . C arbon ol S a n N ic o lá s l¡ p VT . , , D e San Martin — P<n. « L a R osa» — Sal­ 6 , G . ila r q u in i 10, C o rtes 40, S . C a rn eyro breros Panaderos» 5.00. re cib id o n iu c u n a ca rt i » , ia l)Ia c í^ vador Beniamino 20, S gundo Carneyro 10 , Suscríptores — Pastor Zavallos 5o, Munuel 3 0 . “ P a n a d ería O r íz o n t e „ F . Susan i 50, J . G a g g e r o 6 0, L . L u p i 2 0, J . R in a ld i Fernandez 5o, Bautista G rello 5o, Geromíno Juan Restant 10 , Andrés R -pvito 20, Pedro Piacentlni 10. Bautista Battaiolaxo. Total 80. 5 0, A . S crap i 20. “ P a n a d e r ía Cam. d e Saporiti 5o, Vicente Canrstrini 5o. • s i n o. « io n , a ^ f t r „ d ‘,S ^ De Santa F ¿ — Alberto Pucci 3 .00. <S au ra„ P . J in es to 2 0, R . C astro 20, J . Panadería «G ran Nacion al» — M iguel CaJ iu ia — M f G ' n -i • T e i x i i o 20. “ P a n a d e r ía T r iu n fo d e G e stlgllonl 30, José Canturri so, Bartolo Libita De San Nfeolas — P or conducta de « L a m a n d arem o s sin « m i ” ? ° * lft n o v a „ M . Carnes 1.10, L . R o m a n o 60, io , Luís Casaneo 10 , Andrés Bega 30, M a­ Protesta Humana» i.5o. 6JS ' “ r “ ; ■*» ¡'a p o r ta lo“ S s S “ D,,‘ L . B ia n c lii 6 0, A . G h io tto 60, A . F is sin o D e L a Plata — Idem 5o. C a rlo s Casaros — J A o n nuel lllodo 10. T otal 90. 6 0 . T o t a l 6 .4 5 . C re ® ® < » D e Sante F é — Amaranto Romano 3.00. qu e la p ro p u es ta lieulm D e R io Santiago — Lam as 3o, Esteban C. sea errón easu a r tic u lo In s ta n . 6 — P a n a d e r ía “ L a S in B o m b o n De Max del Plata — Giovannt G alazzi 5o, F . E rezu m a 6 0, D . V illa n u e v a 20, P . 35, E . he so, 1. V igo s5, Lorenzo Cerino a5 t a r ja ta r a cóaá mío"* SI' , P c a n o se Juan Frlttoli ao, Domenico Briani ao, PanG o n z á le z 20, C. T ir a d o 6 0, R a m ó n J. G . 35, Un peso mas 1.00, T otal a. 5o, dolfi L u igi xo, Juan Frittoli :5 , T otal x.xS, Meno l.5 o , D e láminas queda z.oo. L u e lli 30, A . E s fo rz in i 1 0. T o t a l 1.90. L is t a n. 20 F o n d a Ita lia n a 60, A . D e Cañada de Gómez — H . S . 7 5 , J. L . Gasto correo 5 queda i.x o . G aib iaso 8 0 J . B . P . 60, C. M o lin a 50, ch. 7 5 , Detesto los caras ao, Total 1 .70. Lista á cargo de P. Garóz — Pedro G aróz ~ « « a b lm o í. Van J . D u e tti 1.00 B . A rd is so n e 60, B . Ch iD e Puerto M ilitar — P o r conducto de la 30, Pedro Pelegatti 30 , Domingo Cairoli 30, fo lío lo s y c arta r e z z a 2 0, A . F e rra ri 30, E . G a 30, J . «L ibrería Sociológica» 4 .5 5 . H fth ia B lanca it,, V iv a 1‘anarquia 20, U n descuartizador de F . V a s q u ez 60, P . C u teri 26, E . R o d r íg u e z 1 )8 ' Asociación Obrera de M . S . — Manuel V á­ x5, Un enemigo del papa 30, ¡A lu jo la reli- seuriaraos sa b o r si ¿ m 2 6 , N . C a stiglio n i 2 6, E . B e ríe tta 1.00, F e r iia iid e z h a b éis « d e H a fa e » rela to J. C. C. 5 J. S. Brunner zo, Ralna g ó a ! 30, Total 1 .4 5 . G . P e r e z 60, B . B ia g g io 50, J . M arch isio lü n ia a s q u o o s l i e m l , “ j ,n ! >a,l uet® 5, J. C. C. 10, A . Msno 10, Total 5o. Panadería «Francesa» — José Rodríguez 30 20, F . L u s s en ti 30, J . P a t e 4 0, P . N a rd e 4 meses m ° 3 6 n viad o Panadería «G aríbaldina» Barracas — C. D e ­ M i suegro 30, Mueran los curas ao, Abxjo las b o 60, C. M a rio n a ii'id o 60, C . M a r ig i 60, O v a llo (C h ile ) — P E G t> -i_. R . P r a t i 60, D is a lu p o 30, J . Z e lip p io n i ntarla 5o, Qual quier cosa 5o, Que le impor­ Inglesias ao, Viva ia libertad 30, V iva un era« « * « , p e rió d ic o s y lib r o S * T - ,R e 0 lb í 5 0 , G . C a rre ro 6 0 , C. M o ra n zo n i 5 0, G . ta 3o, P edro G o la So, \V. la anarquía, 10 , pula a-i, Muerao los fanáticos 20, T otal 1 . 40. m « t id o p a ra “ E l O b re r o '' \ í -° lo C o s ta 40. E . Z a m b e lli 6 0, A . M e z z a g o la Total 1 .9 a. D e Cañada de Gomes — Sforzlni 7S, J. 1. 6 0, A . B o n g io 6 0, D . R iv o lt a 60. A . M o l D e L a P iala — P o r conducto de ia « P r o ­ ch. 7 5 , Porque muolono i preti sono anarchite n i 20, T S e r e n e ro 3 0, M . R u ffiu e lli testa Humana» 1.00, Francisco Luchetti 35. co 5o, T otal 3.00. ~ M¡ N ' F ' B .. 3 0, B ia g g io 30 D io v a to B o n i 20, B . Ce De San Martin — Segundo Carneiro ao, De Junin — P or conducto de la ' Librería • a re 20. T o t a le 16.45. «q ui, fiegú n e l o fic io , ¿ c r í h i V ^ m ej0 ‘ Salvador! Beniamino 20, Bruttsta Battainlu 10 Sociológica x.85. p o s ito . ’ rl " ire e n p r o L ia ta n. 26— J . G o n z á le z (p a tró n ) 2.00. Total 5o. D e R io IV . — Lista j'.-bblicata en « P r o ­ A. R e g ó (re p a rtid o r) 2.0 0, S . D a g u e rrc R a m o s M e jia — P N t Da Sun Nicolás — Eugenio Castelli 5o, Ab- testa Humana» x.5o. 2.00. T e t a l 6.00. rem os de p ublicarlo ó., l i . .o tr o i r « hasso la schiavitú a5, Juan M azzini ao, El D e Rosario Santa F é — P or conducto de m oro. Mando p r o M D e M en d o z a 45. ■ P 'o -t’m o nú- CORRESPONDENCIA AOMIRISrRATIM l0’ D a V illa N u e v a - J aim o J a m b rú 1.00. capltsn de la cuadrilla 10, Dios antes de bacer D e M n r d e l P la ta — U n re b e ld e 46. la luz to . V ivía a oscuras 10, U a comunista L is ta n. 2 3 — “ P a n a d e r ía It a lo P late as e ,, anárquico ao, Euloquio Cabrera, 10 , Eugenio F e m a n d o C o lo m b o 2.0 0, M . P o e s e 1 00. Lerroux 30, Un bailarín 5, Que manden mas E. G o n za lo s 2.00 M . A n s e lm o 1.00, E . diarios ao, U n im brcll zo, Zulviva Faustlne 30 G io n e 1.00. B . I ’ ara jó 2.0 0. J . San tan Uno que ha dado 10, Bandilo Salclla 30, Jo* 1.00. L . B a 7iiro 1.00, J . Cassinera 60, sé Cálvelo 5o Ramón Barrera i5 , Juan G i­ P . 8 . 1.00. P o r la lib erta d 6 0 , L . R a m p o in i 2.00. L . D iz z o c o lo 1,00. T o t a l 16.00. rad t5 , Total 3.40. Panadería «Republicana» — A . Cortes í o , S u m a a u te rio r 6 0,20 . T o t a l h asta h o y pesos 136,15. G a sto s d e tr a m w a y y otro s V . González 3o, A . Burgo 30, V . P . Gon1.80, qu edan p esos 133,35. Gonzalsz 5o, D . Deambroslo ao, J. Márquez « L a Protesta Humana» Libertarios» x.oo. Gruppo «Cigarreros L ^ ta núm. a3t _ G. B. Lo zza 5o, milla no 35, Fra Don Carlos 3 5 , Bota L a P la ta - 1PJ<m4- p os™ L “° £ en.,M' dirección oartmulnt- * -Mande su ca rie ^ q u o c o m u n im tores P « a l » propaga, ld , . MasiSalu d. S piena S a u Ju a n M n „ di vino, ío , Uno que tieue gana ao. Chef d ic e á m i d ire c c ió n v » . d o ,0 q « « d H otel xo, Otro que tiene mas gana 5o, E l alg o. a ir « c « o n . v e re m o s d e u t i l i z a que tiene mas gana que ninguno a5, F . Echalecu 5o, Bossi Saroma 5o, Emtlio Raun¿ Bourpondoar i a” 1 6, 7 , í ‘ ' nod, mueran los... curas 5o, Luis Nerdinl ao, uu m ero, suprim ienrír, u L 1 b ru n m o Bianchi e B ... 3o, José Urlel ao, Totale 4.35 « o n a lid a d e s ^ M e S e a o m ataq ,í ? á menos 5 cti. franqueo quedan 4 .30. Aflo 111 Buenos Aires, Marzo 21 «le 1001 Jí. 36 RERO PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORESsoc'^iSSU ] Ei que es p o b re es esclavo; la li­ b ertad se conquista con la rebelión. 8 u«erlpeión por cada 0 núm. peso» 0,60 ADELANTADO Número suelto precio voluntario ♦ 4 L a u n ión es la fuerza ffi c Y A m a tfd iw E l h o m b re a-slado es el anim a l m ás d é b il del universo. $ ❖ DJRKCCION Y A D M IN IS T R A C IO N | FRANCISCO BERRI, Calle C hile 2274 «INGRESO OBRERO ARGENTINO e s y a u n a cuestión d e d ig n id a d , si no K l O b r e r o p erió d ico d e fe n s o r d e los s ie m p re h a s-tbido a p lic a r. C (J A .M I O e n tre tod ^ s un alto á ta m u ü o PUEDE p a ra lle g a r a l b ien e sta r s o c ia l. D o q u e lo fu ese d e n ec e sid a d im p e r io s », p on e r as i será , d e q u o tul e s ol in t n to de d es co ­ h>s in icia d o re s , e m p e ñ a m o s n u e stra p a ­ n o cim ien to d el h u m a n ism o . E L O B R E R O á todos los tra b a ja d o re s y Sociedades obrera s de la R epública. APARECE la b ra h o n r a d a d o o b rero s . C ie rto es q u e m u ch as y v a lie n tes c o ­ L o qu o p o d rá h acer el c o n g res o , y lectivid a d es o b r e ra s h an y a a b ie rto de s u * p ro yec c ion e s, á te d o s s e alc a n z a : b rec h a en el c a m p o e n e m ig o d a n d o el d e te rm in a r la m a n e r a d e im p u ls a r la E lla le ha e jjm p lo ; p ero el<o n o b as ta, p o r q u e es form a c ió n d e fe d e r a c io n e s d e u ficio, d e t r a b s j» d c r e s , c re e c u m p lir u n im p erioso dk-ho c o n sta n tem en te: « T o d o s lo s tir a ­ m en es te r q u e to d o s cu m p la m o s n ues­ re a liz a r la fe d e r a c ió n r e g io n a l y cu an ­ n o s e xp lo ta n , tro d eb er y n o c on s in ta m os m á s el s a ­ ta s o rg a n iz a c io n e s s e ju z g u e n n e c e s a ­ v o z a m ig a á to d a s la s c olectivida des m a rtiriz a n y a sesin an , p o rq u o v iv im o s c rific io d e los m á s a b n e g a d o s , c u an d o ria s; d eterm in a r el m e jo r m o d o d e r e a ­ d e trnbh jadorr-s d e l a R ep ú b lica , com o desun idos. S i n o s u n ié ra m o s , U ran ias to d o s d eb em o s p ro c u ra r e l m e n o r s a ­ liza r un a g r a n p ro p a g a n d a s o c ie ta r ia d eb er d irig ie n d o en e stes m o m e n to s su n o s y to d a s la s tir a n ía s ta m b én d te d os le s o b r e ro s d e l m e jo ra m ie n to b ien e sta r d e y am an tes y tira n o s s e d es va n ec e) ía u c o m o el hu las m o a n te to d o s ». c la s e s p ro du ctoras. c rific io y a s e g u ra r m e jo r M u y p ro n to , ta l v e z y a se la v ic to r ia y o rg a n iz a d o ra en te d a la R ep ú b lica , fa c ilísim o lla m a n d o á la u n ió n á to d o s cuan tos en to d a luch a, lo c u a l s e r la Y , sin e m b a r g o , p o r fa lta d e u n ió n , r e a liz a n d o la a s o c ia c ió n y la o r g a n i­ e sté h a ­ v iv im o s p ob res, e n fe rm o s y esc lav o s. za ció n d e tod os lo s tr a b a ja d o re s a r ­ m u ch os, m u ch í­ g e n tin o s, e lev á n d o n o s a l n iv e l d e las l a cele b rac ión d e u n c o n g r e s o obrero s im o s lo s o b r e ro s q u e con o cen la m á ­ n ac io n e s en q u e s a b en lo s o b r e ro s lu­ a r g e n tin o , lib re y a m p lio , s in exclusi- g ic a fó r m u la d e ia as o cia ció n , q u e s a c h a r ta n m a g n ífic a m e n te bien.. c ien d o, c irc u la rá u n a c o n v o ca to ria p ara visn u s d e escu elas ni p artid o s p a ra Im P o r fo rtu n a son y a b en cu án g r a n d e e s e stán e ste p o d e r s e a p rodu ctivo cuya de lo s tra b a ja d o re s, in ic ia tiv a e s d eb id a á v a r ia s s o ­ c ied a d es b on a eren ses. d e m o s tra r la n ecesid ad y do ta n c o n v en ie n te y alto ra en to d as la s lu ch as c o n tra e l c a p i­ ta lism o e x p lo ta d o r, a p o y a r s e lo s u n os c o n lo s otros, to d o s ju n t o * , e u lo s g r a n ­ p o d e r, y qu e la s dispuc-stos á la b ir a r re a ) y p or V e n g a n to d o s á e l p a r a d isc u tir tuo fic io y r e ­ d o c u an to con d u c en te s e a a l p ro p ó s ito p ro p ó s ito s e ria ta n to c c m o c re e r qu e g io n a le s son ei c o m p le m e n to d e la s a s o ­ q u e a n im a á la s s oc ie d a d e s in icia d o ­ s e is in ca p a ce s d e v e r )a luz, q u e os c ia c io n e s lo ca les, y q u e to d o e llo c o n s ­ ra s ; re ú n a n s e lo s o b rero s , fo rm en a s o ­ titu yo la g r a n o rg a n iz a c ió n d e lo s t r a ­ c iacion es, n o m b ren su s re p resen tan tes h a llá is d es p rov is to s d e l n a tu ra l (lis P reten d er la u r g e n c ia él s u fre n ; e s ­ ta b le c er efic azm en te ia s o lid a r id id o b r e ­ E sto , y m u ch o m á s p u ede re a liz a r el d es m o v im ien to s del tr a b a jo , p a r a q u e p a r a qu e c o n g r e s o o b r e ro a r g e n tin o , s i in d a s lo s n o h a y a m ás v en c id o s s in o v en c ed o res ; efecUv.am cr.te s u cied ad es d e la R ep ú b lica , s i to d o s lo s qu e y a qu e c u m p lim o s e l p rim a r d e lo s deb eres, d eb em o s te n e r g a ra n tiz a d o s tr a b a ja d o re s s e a p re s u ra n á p re s tig ia r Y si s a b en esto, s a b en ta m b ién qu e lo y á to m a r en é l p a rte a c tiv a . m e jo r n u e stro s d ere c h o s y m e jo r ase- p u ls a r, fo m e n ta r y s o lid a r seria m e n te la o rg a n iz a c ió n su d e l t r a b ijo v iv e n y p o r o rg a n iz a c io n e s d e s oc ie d a d e s m e d io d e ie d e re c lo n e s de g u i a r n u estra s u b sisten cia , com o im ­ p on e r á la s o c ie d a d q u o s e uos re s p e ­ te con to d a l a d ig n id a d rrespon de. que uos co­ E sta s g e n e r a le s y v.-ig ss as p ira c io n e s e s q u e se b a ja d o re s , q u e e q u iv a le á la un ión de p a r a el c o n g r e s o , p ro p o n g a n to d a s las podrán s e r d e te rm in a d a s m e jo r en ol to d o u n p u eb lo , s in o p res io n e s n i ti­ cu estion es q u e ju z g u e n pertin en tes, ha­ c o n g r e s -, ú s a tis fa c ció n d e tod os; pues con s u d o r d e s u r, s tre , q u e e sté s i-ja to al r a n ía s en s u sen o , u n a u n ió n qu e b lase, a g íte s e , tra b á je s e c o n e n e rg ía , n o iius (.orres p on d 'i á n o so tro s , n i pop o tro d e ra s erv id u m b re d el s a la rio , m a n tien e la lib erta d d el in d iv id u o y la y el c o n g r e s o o b rero s e r á el p rin cip io d.’ I i a t ' S h a c erlo, d e t a lla r u n a ta n g r a n ­ s u fra la in icu a e x p lo ta ció n d e l c a p ita ­ lib erta d d e la c o r p o ra c ió n , y a qu e p a ra s a lv a d o r de n u e stra s o rg a n iz a c io n e s y d e la b o r c o m o la q u e e l c o n g r e s o p u e ­ lism o, qu e r.r. c o m p re n d a q u e el reba­ la lib erta d y el b ien e sta r s e fu n d a , y el c om ien zo d e la n u e v a e r a re d e ti d o efectu a r, im p o sib le d e d efin ir. ja m ie n to d e n u e stra d ig n id a d , q u e las q u e en esta s con d icio n e s in sospecha bles to ra . E l O b r e r o , p o r s i y on n o m b r e d e c c r n im c r .t'; p orqu e, gane a m a lg á m e n t e ¿quién ci pan c o n la m is e r ia aun n in g ú n o b r e ro d ig n o , n in g ú n o b rero Im p o rta a h o ra q u e s e acc-ja b ien la la c o le c tiv id a d q u e re p res en ta , y pres­ ta n h o rre n d a e sc la v i­ d o ta d o d e ra zó n , n in gú n o b r e ro a m a n te c irc u la r c o n v o ca to ria , y s e m a n ifiesten tig ia n d o la id e a d e las c o rp o ra c io n e s d e la ju s tic ia , p u ede d e ja r d o p res ta r ad h esíon os á la c ele b ra c ión d e l c o n ­ in icia d o ra s d ol c o n g r e s o , lla m a calu rod en m t n c u a r , y au n d es a p a re c er, p or su con cu rso á ta n g r a n o b r a g re s o ; en s e g u id a q u e p ro p o n g a n c u es­ am on to ú to d a s la s s o c ie d a d e s o b rera s e s c ec e s rayan as t r í . b r j a r d ', qu e tu d y p en a lid a d e s s in cu en to , s ó lo puo m e d io d * la s aso cia cio n e s d o lo s trab a­ ja d o r e s , E s e n ten d ién d o lo a s i q u e la s colectó tion ____ es ó te ___________ m a s á d ilu c id a r, s in restrio- de la R ep ú b lica y d to d o s lo s tr a b a ja d e la s o r g a n iz a c io n e s o b rera s v id a d e s in icia d o ra s lla m a n á to d a s s u s 'c ie n o s d e n in g u n a c iase, do d ores , á q u e s ecu n d en e sta tr a s c e n d e n ­ h e r m a n a s á un g r a n c o n g r e s o o b r e ro j los q u e p ro p o n g a u , en su d ere c h o do ta l in icia tiv a, y e n v íe n s u s a d h esio n es d eb id a m e n te fundamentadas-? D esd o q u e m u n d o e s m u n d o s e sab e ar g e n tin o , p a r a q u e q u e la tm ión hace la p u r g a , y , p o r tanto, d e u n ió n lib re s i u n o t s d éb il c o n tra to d o s, to d o s son p a r a to d o s se la gra u re a lic e, una era de fó r m u la [in ic ia tiv a , ia coniisióQ cou vo c an te . a lln ó a n d o s e j D esp u és, c u a n d o la m e jo r a m ie n to 'tu d a s la s ad h es io n es , c om isió n se haga ú la cr-m is'ón; y al m is m o tie m p o les re ú n a s u p lica á to d o s la re m is ión á la m is m a c a r g o d e io s cuestion es ó te m a s q u e ju z g u e n to d cs lo s d e q u e la id e a n o h a c a íd o en c a m p o o p o rtu n o s e tr a te n on e i c o n g r e s o . L a fec h a s e f ija r á d es p u és d e c o n o ­ e s té ril, s in o m u y ab u n a do p a r a e sta la un a b o r , c o m o d e b e d e ser, e n to n ces fija r a c id o el n ú m e ro d e a d h esio n es. O b reros: ; A l c o n g r e s o o b r e ro a r g e n ­ un ión titá n ic a , c o m o la q u e re su lta do p ro fu n d a crisis , la r g a , la r g u ís im a , sin l a fec h a d el c o n g r e s o y lle v a r á á re a ­ un (je r c it o p o r f je m p lc , ó d e u n a c o n ­ e s p e r a n za s d e qu e te rm in e p ro n tam e n te , liza ció n ta n útil p en sam ien to , q u e lo s tin o !... N o d es o igáis la v o z d e q u ie a os d e ­ g r e g a c ió n jis u ltlc a p ero e sto n o es está s u m ien d o á la s c lases tra b ij a d o ­ tie m p o s im p o n e n . L a s s oc ie d a d e s a d ­ ja . u n ión , e s opreetón y tira n ía ; la unión ra s en e l in fie rn o d o la s h a m b re s, con h erid a s p u ed en ta m b ié n in d ic a r la fe ­ S a lu d y e m a n c ip a ció n s oc ial. ha d e s e r c o m o el re su lta d o de su n a tu ra ] s é g u íto d o e n fe rm e d a d e s y c h a d e l c o n g r e s o q u e ju z g u e n m á s in v e n c ib h s . C ie rto qu e este ax io m á tic o c on cep to s o h a p erv e rtid o ap lic á n d o lo m a la m e n te , ó d es via d o h ac ien d o una p o s itiv o y d e e lev a m ie n to d e produ ctores. Los m o m e n to s son s o le m n e s: E l Obbero. p ropo h o rrib les su frim ie n to s, la s c la s es e x p ío a c e rta d a . s o lid a ­ ia d o r a s n o q u ieren s a c rific a r un áto m o N o s e lla m a a l c o n g r e s o , y lo r e p e ­ a cu erd o su s c om od id a d es y lu c ro , y , le jo s do tim os, á un p a rtid o m á u n a e sc u e la , Sabem os que tam bién la sociedad d e p a r a ob ten e r un fin ju s to q u e á cad a p e n s a r a liv ia r n u estra fa lta d e tra b a jo , c on re stric cio n es y con d icio n e s p re v e n ­ O broros Pan aderos se ha adh erido á la in icia tiva. E s p robable qu e otras socie­ u n o y á te d e s c o n v ien e igu a lm e n te . n u e s tra con d ició n m ís e r a , p reten d e r e ­ tiv a s , n o, n u n c a , s o lla m a á la s h u e s ­ dades, que to d a v ía u o lu hau hecho, E n to n ces esta un ión n o e s su jeción b a ja r lo s esc as o s s u eld o s d e lo s q u e p u e ­ te s tra b a ja d o ra s , s e lla m a á lo s o b re m andarán su adhesión eu estos días. y U ran ia, s in o la f a la n g e d e h o m bres d en aú n tr a b a ja r con u n a im p a s ib ilid a d ro s to d o s s íq dlsU ución p a r a q u e , re u ­ L a s sociedudes obreras d e la campaña lib re s qu e s e la n z a á la c on q u is ta del d e fiera s, y a u m e n ta r n u e stra c a rg a , n id o s e n c o n g r e s o , a d o p ten lo q u e m e ­ tam bién pueden adherirse, m andando su d e re c h o , p a ra q u e la ta r c a s e a fá c il y p o r q u e la carne humana explotable abun­ j o r c o n v e n g a ¿ los in tereses d e l tr a b a ­ adhesión y las tem as qu e creen ú til se discutan en el con greso. m e n o s dolu rosa. da y h a y q u e a p ro v e c h a r la s c irc u s - j o , to d o cu an to, á ju ic io d e to d o s, c rea L a s que ten gan algunas dificultades S ie m p r e la con c ien c ia p o p u la r h a coa - ta n c la s l. . lo m á s c on d u c en te á a liv ia r n u estras para enviar sus delegados, pueden n o m ­ s e r v a d o v e rd a d e s indestru ctibles, q u e no In fa m ia m a y o r n o e s con ceb ib le; y p e n a lid a d e s y n o s p o n g a e n c a m in o b rar algún com pañero aquí, de lu capital, lib res n en In d ivid u a lid a d e s un qu e s e m is m o o b je tiv o , qu e riz a n s u s e sfu erzo s d e com ú n E L OBRERO para quo los represento on las sesioues y sus d es astro so s c o n flic to s . E sto es, d el con greso. d estru ir el re g im e n p o r s u b ase. L a s adhesiones deben enviarse ñutes T a l y e x a c ta m e n te d eb iera n s e r lo s d el 10 de A b r il á la secretaria, calle, p ro p ó s ito s d e to d o s a q u e llo s o b rero s Salta 2H». E l 18 d e A b ril, en la calle M éx ic o 2070, q u e -no to d a v ía d isp u estos á c o m b a tir V a r i a s y bien c o r ta d a s nen p lu m a s v ie ­ q u e tro p e za rem o s in d ic a n d o e s a s en d a á lo s tr a b a - p ues, to s ca m e n te, con e jérc ito sin c e rid a d , on tu slasra o, y con ol d es eo con fé y activ id a d y su e n ten d im ien to , a lc a n ­ c a n s o lo el cru zam ien to d e b razos; c reen d isco rdes e n cuestion es d e tá ctica , v a n in o cu la d o m a d re D e q u e e l o b r e ro d eb e a fir m a r sus r e ic v in d ic a c io n e s on te rre n o m á s efic az, en su c ere b ro d e su red eu ció n , l a la lie No C re e m o s id e a p o r e m a n c ip a ­ nosotros tan irre a liz a b le la o p o n e rse á e llo S i n a d a tien e d e e n v id ia b le ia suerte los b a s ta rd a s, lo s e g o ís m o s ra n c io s, u o sa b io n d o c o m p ru éb e n lo lo s e je m p lo s v iv o s qu e del o b r e ro p a n a d e r o con su s c o o p e r a ­ s e r h o m b res, d esco n o cien d o la lib ertad n o s d á n la s m is m a s ag ru p a c io n e s c o o ­ tiv a s , m e n os la tien e in d u d a b le m e n te y la ju s tic ia , profieren d e fe n d e r ¡ouuup era tiv a s , lio y e x is te n te s. en to d o s los o tro s te rre n o s d e e x p lo ­ c r s l á su « a m o y s e ñ o r », y s e g u ir A s i e n F r a n c ia , c o m o en B é lg ic a , y tación . s ien d o e sc la v o s, rié n d o s e estú p id a m en te au n qu e e sc a s a s ta m b ién en E sp añ a, O rd in a ria m e n te g a n a e n E s p a ñ a do v ien d o c o m o se d ivie rte n y g c z a u de m u erto ; el p rin cip a lm e n te tr a b a ja d o re s , de pues, im p re n ta y n u e stra tribu n a p rim e ro , y n u e stra s o rg a n iz a c io n e s d espu és, d eb en s o s te n e d o r d o la in iq u id a d social. re g a n d o n au oia y o d io á total, n o s fa c to re s d ive rs os : g o lp e lo s d es tru ir eso b e lu a r io do la tir a n li, e se Vayam os o p tim istas. h u e lg a ¡¡trom pa dos y lo s q u e un c o m p ó n o se o p r im e n , d a rn o s ta r, y un d es p e g o , la s están c u an d o fu e rte cuando re p u g - in stitu cion es y quo p lo m o la ig n o ra n c ia , la m a la fó , la s a m b ic io ­ h a g a m o s n es ción u n iv ersa l. som os n u e stra p r o g r e ­ n o d eb en con s en tir ol e jérc ito . N u e s tra zá n d o s e c o n e sto s o lo la p ro x im id a d d e p osib le la qu ietu d c o m p le ta . tod os lo s elem en to s o b r e ro s q u e au n q u e d a rlo t r a b a ja d o re s , v e h e m e n te tendrá lu gar una reun ión d e d ele ga d o s., d es d e estrem os c a m p o s, s e d etien en en d e lle g a r p ro n to á un d efin itiv o m e jo ­ D espués se re m itirá una circu lar ¿ todas los sistem a s c o o p era tiv o s. C u a n d o m e ­ ra m ien to . las 8ociedad.es .oon la o rd en d el d ía á n os, la fa la z id ea d ai n e g o c io , d e l lu c ro , A lg u n a s , c rey en d o s in d u d a en la discutir e u le l Congreso. d e la e sp ecu la ció n n o a b s o r b e rla su h u e lg a te ta !, a c o n s é je n la p arifica , in d i­ E L OBRERO PRNflDERO EN EUROPA «n s iv a m a rc h a es el m ilita ris m o , y p rec is a , jn d o re s . H á c e lo h o y la n uestra, si bien p ed im o s esp íritu n u estras d u zc a m o s en su s dd pan ; a n tim ili­ o rg a n iz a c io ­ n es h á lle n se s ó lid a s y poten tes, sen tim ien to qu e p ron tas á in tro­ e statu to s el n ó con ­ s e rv ic io as o cia d o s ; y si p a ra m ilita r á io s c o n s e g u ir q u e s e re sp e te e sta d ecisión fue: a n e c e s a ria la los h u e lg a g e n e r a l, bien v e n id a s e a u n a y e x isten a lg u n a s q u e n o m il v éces, p ues lu c h a h u m a n a , d e p r o ­ c lo n a r con g r e s o y c ivilizac ión s e rá la q u o e n e ste d e v ista d e obsta n te fun 4 á 5 p esetas a l d ia com p re n d ie n d o su chutos d el g r a n m u n d o ; to d o s io s eneb as ta n te é x ito b a jo el punto tr a b a jo d o s h o rn a d a s q u e le ocu pan r a ig 'S , en fin , qu e p o r fu e rza h a ra n n o s s u p ro du cció n y exp en d l- 12 h o ra s . O ch o , tr a b a jo c o r p o ra l; cu atro c ru d a g u e rr a . d ó n , v iv e n le jo s d e s u p rim itiv o ob je to , P o r e so , y p orqu e la q u e r e m o s r e ­ en p rep a ra c ion e s. e s d ecir, en ra zó n in v e rs a á la em an E n B é lg ic a s e le e n c u e n tra en las v o lu cio n a ria , a c o n s e ja m o s á lo s tr a b a ­ d p a c ió n d e l p ro le ta ria d o . P o d r ía m o s ja d o r e s s e p rep a ren fu e rte m e n te p a r a m is m a s con d icion es. a firm a r q u e estas s oc ie d a d e s h an v e ­ E n F r a n c ia , re g u la rm e n te g a n a 6 e sa g r a n lucha. n ido ú n ic a m e n te á in stitu ir urra n u e va P e r o , si v em o s , con g r a n p es a r, qu e fra n c o s á e x e p c ló n d e P a r is , q u e a llí c las e d en tro el re g im e n c ap italis ta . p erc ib e 7 fra n c o s . D o s h o rn ad as a l d ia . la h u e lg a to ta l n o es p osib le, c re e m o s E n la s m á s im p o rta n tes , y g r a d a s E q Ita lia e l tr a b a jo es p eo rm e n te r e ­ h a c ed e ra y n ec e sa ria ia h u e lg a g e n e ­ s en tid o s e s o s te n g a . E l c o m e rc io y la in d u stria , el c a p ita l y la riq u e z a to d o cad a vez m á s b ien e sto la va en m is e r ia y c e n tra lizá n d o s e p oc o s m a n e s ; a u m in ta la s hace y si a v a la n c h a s d e m ás n u m e ro s o el e jé rc ito p ro leta rio , c r e a ta r n b ió i lo s m i­ llo n a rio s , h a c e m á s p o d e ro so s á lo s d em á s c o m p e n sa d o . E n su s g r a n d e s cap itales ra l. S ig a m o s o rg a n iz a n d o los c a m p o s , p oten ta d os d el m u n d o . Y el g r a n p o ­ c o lectivid a d es o b r e ra s , su s in d iv id u o s a lc a n z a el s a la r io á 4 lira s, p ero e a el la s «iu d a d e s , la s p ro vin c ia s , la s nució d e r d e lo s m illo n a rio s y el in co n ta b le g o za n d e c ie rta s y re la tiv a s v e n ta ja s , re sto d e la s p ob la c io n es e stá re d u cid o nes. Q u o la s fed erac ion e s lo ca les coa s- n ú m e ro d e d e s ca m is a d o s h a c e im p o ­ p ero q u e en m a D era a lg u n a solu cio n an a 2,50 y á 3 lira s. L a s h o ra s d e tra t.tu y a o la s r e g io n a le s , y estas, á su vez, s ib le la lu ch a c o n d in e ro . D e a h i q u e e l p ro b le m a g e n e ra l. b s jo la s d e te rm in a e l c a p rich o d el fo r m e n la s in te rn a c io n a les , resu lta n d o n o s e a m o s p a rtid a rio s d e la «c a p ita li­ En B é lg ic a , s ó lo h a y d o s soc ie d a d e s b u rgu és . d e to d a s l a g r a n F e d e ra c ió n U n iv e r s a l, z a c ió n » en n u e stra s o rg a n iz a c io n e s de a l ap oyo qu e les p resta n la s q u e c u m p len la jo r n a d a d e och o h oras, B u en o s e r á q u e c o n s ig u e q u e las l a q u e, e n p la¿o p o r to d a s la s p artes e n c a m b io , e l s a la r io fla c tú a en tre 4 á h o rn a d a s , c a s i en to d o s lo s puntos, con ven id o , p o d ra lle v a r a c a b o la g r a n 5 fran cos. d eb en c o m p re n d e r GO k ilo s d e p a n co p a ra liza c ió n g e a e r a l. L a m a y o r ía n o h a n lo g r a d o tá m p cc o c id o . E q F r a n c ia , A le m a n ia é In g l a ­ E s c o lo s a l la e m p res a , lo e s a ú n m á s s u p rim ir e l t r a b a jo d e n o ch e , r e fo r m a te r r a si e l p es o d e la h o rn a d a e x e d e l a n ec e sid a d d e e lla . e sta la m á s r e c la m a d a , b a jo to d o s los d e los 60 k ilo s ta rífa d o s , el o b r e ro p er­ L a u tilid a d d e h a lla rn o s bien p e r t r e ­ asp ectos. A g o b ia d o e l o b r e ro p an a d ero c ib e u n su p lem e n to d e s a la r io . E n estos c h a da s con u n t r a b a jo ta n e x tra o rd in a rio , sus d o s ú ltim o s p aís es , A le m a n ia é In g la ­ s u r g ir fac u lta d e s in telectu ales su fren h a s ta el te rra , lo s s a la r io s obtien en a lg ú n a u ­ qu ie r a n p un to d e n o s e rle p os ib le c u id a r d e su m e n to re la t iv o . p o lu ta , d es arrollo , c a u s a p o r la cual la casi to talid ad d esco n o ce la cu estión s o c ia l. L o q u e a p a rec e to d a v ía m ás Y In m ed ia ta m en te: e xp lo ta ció n , p ues, n o q u e d a re d im id o . pues e sta s i n o la con lo s o b rero s h an a c e p ta d o e l sistem a c o o ­ p era tivo e u s u m á s q u iero d e c ir, p a r a s e n c illa e sp re sió n , ritu d e s o lid a r id a d en tre to d a l a c lase, d ed ica n d o lo s (C on tin u ará ). ben eficios á la p ro p a ­ g a n d a . esc u e la, con feren c ias , fo lle to s y El e n e m ig o e sta m o s d e s o r r o lla r e l esp i rom p a La huelga general p erió d ico s, s e g ú n y á m e d id a qu e a q u e ­ g ra n ­ tie n d e ¿ m o s tra d o , p o r d e s g ra c ia un e x a g e r a d o e sp íritu c o n s e rv a d o r, p o r d e m á s p ern i­ la b u ena y r á ¡ id a m a rc h a hácU su e m a n c i­ ha ni la lu c h a a is ­ n u estras fu e rza s; es la s o lid a r id a d d o to d o s on la g r a n o b r a , os la u n id ad y la un ión e s la h u e lg a g e n e r a l q u e, en on l a luch a, re v o lu ti m a ria la cortís im o esp a c io D ed iq u é m cs le , no h ab rá qu ien d e tie m p o , to d a s n u.-str.i3 T r a b a ja d o r e s tod os, y a s e á is d e l c a m ­ po ó la c iu d ad , d e t u r r a n i q u ien re sis ta a p re stao s p a r a n u estro em pu je. p u es, e n e rg ía s . d e aco m e te rn os ; si p rep a ra d os , n u estras fila s L e s g r e m io s ción y c o n s u m ir do los e s t ó m a ­ d ara n o 3 v e rd a d e ro s y p ositivo s triu n fo s . s in d istinción d e e d a d e s n i d e s ex o s. Ho n a k u l l a . e lla la d a lo qu e d eb e o c u p a r n u e stra a ten ­ fa c ció n d e l b u rg u é s , s u d es p id o es casi g o s v a c ío s y d e lo s cu e rp o s e n fe rm o s, L eo poldo p o rq u e t-x p erirn ria n o s lo h a d e ­ qu e d e los tr a b a ja d o re s si a l d ía s igu ie n te d el g r a n g o lp e d eterm in a & s a tis ­ fu e rza , a l lla m a m ie n to C o m p re n d ié n d o lo a s i a lg u n o s cen tros s e g u ro . la v a c ío s , con la p ación . con e l ejérc ito , c o n la b u rg u e s ía N o ; n o es ol d in e ro L a in efic a c ia d e l s is te m a s e e vid en c ia tr a to d om es tic o . E l o b r e ro c o n tra ta d o , h a y q u ien necesito, qu o s i h a b rá a li­ m is m a q u e sientan d e a lo ja d o en c a s a d el b u rg u és es u n v e r ­ m e n to , m e d ic in a s y d em á s c o s a s p a ra e n tre g a rs e á in sa n a s esp ecu la cio n es d a d e ro e sc la v o . L a h o ra d e e n tra d a es s os te n er la s a lu d y la v id a , lo s a lm a ­ p a ra re sis tir la c on c u rren c ia d e lo s s ie m p re fija , n o as i, la d e la s a lid a , c en es d eb en re sp o n d e r, d o g r s d o ó p or E l re g im e n do y o c u p a r puestos en la n ec e sid a d g ra n d e s a c a p a r a d o r e s . d es lu c h a s , s in o c re a r, es in discutible, e l c h o q u e p u ede cioso p a ra o dio so to d a. é in d ig n o e s el tr a b a jo á s o ld a d a s , c on * re sis te n cia , r ó ta n s o lo p o r c je e r lo in ­ s u ficien te é in ú til p a r a n u e stra s la g ra n ó de m a r, la c h a q u e so a v e c in a , o rg a n iz a o s sin d e m o ra io s q u e ya con stitu id os irs e c on v en c ien d o d e q u e deben os d e r io s a n ec e sid ad el e m p ren d er au n estáis d isp erso s , d isp o n e o s á e n tra r im p e ­ e n la g r a n confederación in te rn a c io n a l u a g ra n p r ó x im a á r e a liz a rs e , m a rch e m o s r e ­ E s ia esp era n za d e l n ec e sita d o; e s el m o v im ien to g e n e ra l, m o v im ie n to q u o á s u e ltam en te á la h u e lg a u n iversa l. h a n in a u g u ra d o d o s con e ste s o lo a r m a d e l re n d id o p o r la fa tig a , d e l es- to d o s p ro p o rc io n e m e jo ra m ie n to v i­ L a n a v e q u e e s p o r d ies tro s y en tu ­ te n u a d o p o r el h a m b re . S i; la h u e lga sib le , ad e la n ta m ien to p rá c tic o é in d e ­ s ia s ta s tripu lan tes m a n e ja d a , c o r ta m a ­ o bjeto. L a con c u rren c ia d e lo s a c a p a ra d o res g e n e r a l e s un re cu rs o p od e ro so y e fi ­ stru ctible; d eb en to d o s c o m e n za r un a je s tu o s a y g a lla rd a m e n te la s o la s da llo s b en eficios lo p erm itan . E q P a r ís se n o les p reo c u p a , a b o m in a n la especu c a z d el o b r e ro q u e s e v e am ise ria d o , c a m p a ñ a a c tiv a y v ig o r o s a d e p ro p a ­ m a r e m b r a v e c id o p o r tie m p o a fic io n a d o , s o lid a ­ fa lto d e p a n y a b r ig o , sin re sp e to y sin g a n d a , d e o rg a n iz a c ió n p o r o fic io s, d e co n trib u y a m o s á q u e la n u e stra v a y a fed era c ió n e n to d as p artes. ven c ien d o el o le a je d o m is eria y p o d re ­ S o n n u m e ro s a s la s o rg a n iz a c io n e s H a n h ech o el s ig u ie n te cá lc u lo : Im Y , au n qu e la m en ta b le , es p re fe rib le d u m b re en q u e n a v e g a y s a lg a a ir o s a p osib le, d e n tro e l re g im e n ac tu a l d e qu e e n c am in a n y a sus p as os á ese la c o a cció n p a ra q u e lo s d isp erso s s e d e la b o rra s ca s o c ia l q u e n o s a z rta . lo ció n y fla n ú n ic a m e n te e n la r id a d d e h s p erfe cta m e n te c on ven cid o s. ju sticia. p ro d u ci­ g r a n m o v im ien to , y son to d a s la s que, a s o cien q u e c o D s e n tir r e in e la desun ión , re m o s s ola m e n te lo q u e n o so tro s m i s ­ sin re tra s o a lg u n o , d eb en a fa n a r s e p or c o n s en tid o ra siem p re d e n u e stro m a ­ m o s p o d a m o s c on su m ir, p a g á n d o lo á lle g a r p ro n to . H á d a e lla v a e l esc la v o le sta r y em po b recim ien to . c om p e tir c o n lo s c a p ita lis ta s, q u e s a tis fa g a m o s m o d e rn o . E s tá en n o so tros h a c erla d e ­ P u rq u e el e n fe rm o no to m o c o n a g r a ­ e n o tro c a s o á los b u rgu eses. E l b en e ­ c is iv a y fru c tífera . d o la m e d ic in a n o p o r e so d eb em os no lo s m is m o s p recio s fic io m a te ria l qu e con lo d ed ica re m o s to d o e llo y se repo rte esclu siva m en te L a h u e lg a ge n e ra l-in te rn a c io n a l s erá g r a r q u e el o b r e ro s e c o n s id e re p a r a d estru ir p o r s i m is m o el d á rs e la , y m á x im e , c u a n d o h s y la s e ­ la p rim e ra g r a n b a ta lla q u e lo s p r o le ­ g u rid a d , la con vin cción a l s erv ic io d e la p ro p a g a n d a h a s ta lo ­ ta rio s d e V d o s los p u b e s ap to & la b u rg u e s ía cap ital v en ir. en un presen tará n c e rc a n o de qu e p o r ­ d id a . e lla m á s ab solu ta, d o v o lv e ra le la s a lu d p e r­ U n o d e los g ra n d e s obstá cu los con F . A l o n s in . E s utópico é irracion al asp irar á com­ p leto bienestar sin s a lir de las malas sendas. M ientras los v ic io s nos dom inen, no d o ­ m inarem os nosotros la penosa situación qu e atravesam os. Y uno d e esos v ic io s —e l más funesto quizás—es e l b eb er lic o res em b riag mtes. E l hom bre que los usa se d egra d i, se arruina, arruin a ¡l su tam ilia y A su causa. ¡Basta de b o r r a d u r a s y de borrachos! E L OBRERO Vicios graves Se c lam a con tra la actu al S ocieda d p o r­ q u e n o nos p e rm ite s e r coh e re n tes con n u estro m od o d e pensar. D e jém o n o s p o r un m o m en to de divagac io m s y v a m o s á los hechos. ¿N o e stá c ien tífic a m e n te c om prob ad o q n e e l a lco h ol e s n o c iv o á la salud? ¿ P o rqu e, sab ien d o eso no abandonam os p o r c o m p le to esas bébidas alcoholizadas? ¿P o rq u e tiram os m is erab lem en te e l d i­ n e r o en c ie rta m e sc o lan za d e d ro ga s qu e lla m a m o s v in o , caña, aje n jo ú otras p o r­ q u e r ía s ven enosas, qu e m u y bien p od ría usarse p a ra la destru cción d e las ratas? A lg u ie n ca lifica este asunto d e p o c o im p o r ta n d o ; p ero sí d eseam os qu e la jo v e n tu d futura s ea m ás d ign ificata, q u e lo qu e som os n osotros, es n ecesa rio ab ltu arla á n u evos am bien tes, tanto en las costu m b res c o m o en lo s alim en tos. S i á un niño qu e nunca ha tom ado o tra b eb id a más que lech e, le d am o s una cop a, d e e so qu e llam am o s v in o , v e re m o s qu e h ará e l m ism o e fe c to qu e h ac e un ad ulto a l to m a r a g u a r iiu n te puro. C o n o ce m o s alg u n o s d e nuestros am igo s q u e h an sab ido em an c ip a rse c o m p le ta ­ m en te d e l te r r ib le v i c i o d e l alc o h ol y se e n cu en tra n h o y m u ch o m e jo r, sus h ijo s san os y rob u stos hasta l o in creib le. H a y in d iv id u o s qu e para o lv id a r algún p esar, ó para d es a h o g a rse d e alguna v e n ­ g a n z a qu e no han p od id o c u m p lir, ó p or cie rta s c o n tra rie d a d es d e fam ilias, s e dan á la b eb ida , alc o h o liz á n d o s e e l c ere b ro , c re y e n d o d e e se m o d o a liv ia r sus des­ d ich as. T a n a esp eran za . L i s beb idas qu e tom a no hacen m ás qu e e n v ile c e r le y arru in a rle. ¡H a y qu e h uir d e ellas! P rin cip a lm e n te lo s tra b a ja d o re s qu e n ecesitam os s e r d ig ­ n os y fu e rte s para ta d efen sa d e nuestros d ere c h o s . trec h é fu e rte m e n te a q u e lla m a no sucia y tem blona. — N o os ofe n d á is, h erm an o: no lle v o n ada, h erm an o .. E l p o b re c la v ó sus ojo s s ob re m í, sus la b io s am ora ta d o s s o n riero n , y 61 tam bién a p re tó m is d ed o s h elados. — B ien , h erm an o, — d ijo con v o z ron ca ; m uchas g ra cia s; eso tam bién e s una c a ­ ridad. Y e n to n ces co m p re n d í qu e y o tam b ién h a b ía re cib id o a lg o d e a q u el h erm an o m ío. Ju a n T o u r g u b n u f f . E n — O— L a p ro p a g a n d a e m a n c ip a d o ra h a fu n ­ d a d o sus c im ie n to s ta m b ién e n P o c o s , p e ro b u e n o s E l p o L r e P asan do p iT una c s l'e , un p ob re, v ie jo y d ec ré p ito, m e p a ró T e ñ í * lo s ojos b la n ­ d os y legañosos; los la b io s am oratados; los v e s t d o s ra íd o s d eja b a n v e r lla g a s m al c u id a d a s .... ¡Ah! ¡C o m o h a b la ro íd o la p o ­ b reza a q u el In feliz! E xten d ía la m a n o . .. . u n a m a no r o ja , h in ih a d a , sucia; y g e m ía y m urm uraba im p lo ran d o carid ad . R e g is tr ó to d o s m is b olsillo s; ni bolsa, ni r e lo j, ni s iqu ie ra p añ u elo; to d o lo habla o lv-d ad o en casa. Y e l p o b re esperaba, c o n la m a n o e xten d id a y m ascullando d é ­ b ilm en te d : cuan do en cuando. Confuso, y no sab ien d o q u e h acer, e s ­ ve­ no tr a b a ja r o n e n d e s ie r to y la s e m illa la n ­ z a d a p o r a q u e llo s , á lo s c u a tro s v ie n to s d e e s a r e g ió n á d a d o sus b u e n o s frutos. A l b a ta lle r o p e r ió d ic o lib e rt a rio A c r a t a » f h o y tr a n s fo rm a d o e n «E l r e v is ta ) q u e a p a r e c ió e n la p a le s tra s o c ia l, h a c e a p ro x im a d a m e n te «L a d os añ o s , s u c e d ió le C a m p a ñ a » q u e s i b ie n al p r in c ip io n o s e d e c la r ó a b ie rta m e n te lib e r t a r io , h iz o sin e m b a r g o un a g r a n c a m p a ñ a á fa v or de la e m a n c ip a c ió n e c o n ó m ic a d el obrero. V a r ia s s o c ie d a d e s d e r e s is te n c ia h an s id o o r g a n iz a d a s . L o s o b r e r o s p a n a d e ­ r o s tie n e n v a ria s s e c c io n e s e n d ife r e n ­ te s c iu d a d e s d e la re p ú b lic a . L o s p rim e ro s a ta q u e s a l c a p ita l e l tr a b a jo h a n s e h e c h o s s e n tir por en v a ­ rio s p u n to s . E n S a n tia g o v a ria s h u e lg a s o fic io s s e h a n s o s te n id o , algu n as fra c a s a ro n , o tra s o b t u v ie r o n a l ­ g u n a s m e jo ra s e n e l tr a b a jo . En T a lc a h u a n o lo s c a r g a d o r e s fe r r o - c a r r il, s e d e c la r a n e n d el h u e lg a p i ­ d ie n d o a u m e n to e n lo s s u e ld o s . Ig n o ­ r a m o s e l re su lta d o . E n V a lp a r a ís o , c o m o y á e stá n e n te­ ra d o s n u e stro s le c t o r e s , lo s o b r e r o s p a ­ n ad eros s o s tu v ie ro n u n a sus e x p lo ta d o r e s lu c h a con tra q u e d ió m o tiv o á la i n te r v e n c ió n d e la a u to rid a d com r. m e ­ d ia d o r a en e s te as u n to; despu és de h e c h o e l a r r e g lo , lo s p a tro n e s s e n e g a ­ r o n e n c u m p lirlo . N o h a n d e s m a y a d o p o r e s o a q u e llo s o b r e r o s , a l e fe c t o , o r g a n iz a r o n la s o c ie • d a d d e re s is te n c ia d e l g r e m io , p r o p ó s ito de c o lo c a c ió n y e s t a b le c e r una la e s c u e la con el o fic in a d e lib r e p a ra o b r ero ». A lg u n o s d e n u e stro s a m ig o s to m a ro n la in ic ia tiv a d e p u b lic a r u n p e r ió d ic o o b r e r o ; d e s p u é s d e n o p o c o s e s fu e r z o s c o n s ig u ie r o n e l p r o p ó s ito y E l Pana• d e ro a p a r e c ió e n e l c a m p o d e l c o m b a te n o tic ia de que lo s p an ad eros de —«>©'«— p o r l a r e i n v i n lic a c io o e s h u m a n as S e g ú a lo s n ú m . 1 y 2 , q u e t P C T q B j g a j a .g m g a m t a iC T m itM n a iig a a ^ la c o m p a ñ e ro s c in a r e p ú b lic a d e C h ile . e n d ite re n te s L o qu e d eja m o s d ich o d e l alc ó h ol d e c i­ m o s tam bién d e l tabaco, puesto qu e su uso e stá tam b ién bastan te com p ro b ad o q u e e s dañ oso á la salud. E l v ic io d e fum ar p n n e p ía p o r esp íritu d e im itación , puesto q u e no e s una n e c e ­ s id a d sentida. H-ty m u chos q u e lle gan hasta los 20 ó 25 añ os sin fum ar. ¿Como se ju s t'fic a , pues, q u e a l ll e g a r á c ie rta edad, h ay qu ien p re fie re p riv a rs e d e c o m e r antes qu e d e ja r e l d ichoso c iga rro ? T a m b ién hem os e n c o n tra d o qu ien d ice , qu e le s ha sido c o m p leta m en te im p osib le, ab an d onar tan fun esto v ic io . N o s o tro s n o l o c re e m o s im p osib le y p r e ­ gu ntam os: ¿Puede e l h o m b re d o m in a rse 4 s i mismo? > f; pues entonces, p uede p ri­ varse d e c u a lq u ie r v ic io p o r arra iga d o qu e s ea . en caso c o n tra rio s erá d e c la ra rs e im ­ p oten te para e m an c ip a rse y entonces no te n d r ía d e re c h o pr< te n d e r la re g e n e ra c ió n d e lo s dem ás. A* nuestros h ijo s d eb em os d em o stra r lo p erju d ic ia l d e estas costu m b res y nosotros d eb em o s a b s te n e m o s lo m ás p os ib le d e l repu gn an te alc ó h o l y d e la asqu erosa n i­ c otin a. O b ran d o así, d a re m o s un g ra n paso h ac ia n uestro p orve n ir. G e r m in a l . O la ile p ers e gu irlo s , d e e n c a rce la rlo s , d e d es te rra rlo s, e tc . S i, el m ie d o p ara aq u ello s co m p a ñ e ro s a u m e n to d e s u e ld o y m e jo ra s e n e l no e x is te y sin ó, ah í v a la prueba: tr a b a jo . H a c ie n d o a c to d e s o lid a r id a d A n co n a —L o s s ecu estro s sin in te rru m p E l P a n a d e ro tie n e a b ie rta un a s u s c rip ­ c ión d e qu e h acen v ic tim a la v a le r o s a « A g it s z io n e » , L o s asaltos, p o r la p olic ía, c ió n e s p e c ia l p a ra a y u d a r á lo s h u el á la re d a cc ió n y a d m in istra ció n d e l m is ­ gu ista s m o p erió d ico . L a destru cción d e lo s r e ­ f N o s o tro s , fe lic ita n d o un p ro n to tr iu n fo g is tro s , e l s ec u e stro d e las listas y e l e n ­ & lo s h u e lg u is ta s , s a lu d a m o s a l n u e v o c a rc ela m ie n to d e sus g e r e n t e s q u e c a d a c o le g a d e c o m b a te E l P a n a d e r o d e ­ dos ó tres n ú m eros son lp rocesad os y c o n ­ s e á n d o le la r g a v id a y f r á c tife r a p r o p a ­ denados. P a le r m o —L a re c ie n te h u elga d e v a rio s g a n d a e n e l á s p ero c a m in o d e la e m a n ­ g re m io s , la resis te n cia d e lo s ob r e ro s c o n ­ c ip a c ió n d e lo s d e s h e re d a d o s . tr a U trop a qu e los atacaba con b a yo n eta L n d ire c c ió n p a ra lo s q u e d es ea n r e ­ calad a. L a clausura d e las casas d e c o ­ la c io n a rs e c o n d ic h o p e r ió d ic o e s : E l m e rc io , d e las fá b rica s y d e las e scu elas. P a n a d e ro , C a s illa 788, V a lp a r a ís o — L a m o v iliza c ió n d e la escuadra h ácía aquel punto. (C h ile ). P an ch o. C ata n saro— D e m o strac ió n d e c a m p es i­ nos c o o t ra la m u nicipalidad. S itio d e la casa d e l s in d a co re cb as ad o á tito s d e E N E S P A Ñ A fu sil. T iv o Ü —H u e lg a d e o b r e ro s d e la fá b ric a E n to d o e l re in o e x is te gra n d e s e x a lta ­ d e p a p el. L a trop a p ro te je á los p a tr o ­ c ion e s tn t r e la c lase ob rera , en todas p ar­ nes. tes h ay m otines, h u elgas, asaltos, te n ta ti­ il e s t i n a — Im p o rta n te h u e lga y triu n fo v as d e in cen dios, c om b a tes con la p o lic ía c om p le to d e los o b r e ro s panaderos. y la trop a, h ay muertos, h erid o s y a r r e s ­ T r e t i s o —H u e lg a d e m n siteros p o r q u e ­ to*. H e aq u í las últim as n o ticias re c ib id a s r e r los p atron es re b a ja rle s e l s a la r io . L o s p or te lé g ra fo : sold ad os d efien d en lo s p itro n es . 'b irceloita , ¡ 7 — H o y s e c e le b r ó e n esta G é n o v a —L a s o b rera s d e las fáb ricas d e cap ital un m e e tin g o b r e ro , para h o n ra r la sed a se d ec la ra n en h u e lga p id ie n d o au­ m e m o ria d e lo s com p a ñ e ro s qu e han s u ­ m en to d e sueldo. cu m b ido durante los ú ltim o s su ceso s. S a le rn o - L a s o b r e ra s qu e trab ajan en E l m e e tin g re su ltó m u y n um eroso y an i­ seda, con den adas á m ultas v erg on zos as , m ado, y v a rio s o ra d o re s p o p u la re s, en tre se d ec lara n en h u e lg a . L a tuerza p ú b lica e llo s una m u jer, d ir ig ie r o n la p a la b ra al a tro p e lla sin con s id e ra ció n á in erm es m u­ p ueblo, e n tre aplau sos y a c la m a c io n e s. je re s . L a o ra d o ra anarquista, T e t e s a C la ra T u r in — G ra n h u e lga d e fu n d id o re s. m unt, cata lona, d ijo qu e las hu elgas d e que Nu estros c o m p a ñ e ro s an im an do á los huel­ h abía s id o te a tro la C u en ca d el T e r , no gu istas 4 la re sis te n cia . L a trop a, c om o e ran m ás qu e p reiu diu s d e la r e v o lu c ió n siem p re; a rres to s a rb itra rio s . social. S p o le to —' i i tribu n a l c o n d en a p o r a s o cia ­ «¡S il—añ a dió — A con secu en cia d e lo s a b u ­ ción d e m a lh ech o res á 8 com pañeros nuessos q u e c o m eten tos exp lo ta d o re s, lo s p ri­ t i o d e T e r n i it pena d e 1 2 artos d e d eten ­ v ile g ia d o s qu e v iv e n y g o za n á c osta d e l ció n y 8 6 6 6 ¡ir a s d e m u lta e n tre to d o s. trab ajo d e las clases p ob res, y a está c e r ­ P a le r m o — El tribu nal con d en a , p o r g r i c an a la h o ra d e los gra n d e s sucesos, la tos su b versivos, lo s co m p a ñ e ro s R is to r i, h ora qu e no evita rá n q u e su ene ni los ea- A r r ig h in i N a sin i y B ia n ch i A 10 m eses flbncs, ni las b a y o n e ta s .» de re clu sió n p o r c a jú uno. A n c o n a — B re v e m e n te se d isc u tirá en tr íP ro p u so en s egu id a á lo s m a nifestan tes qu e form u la ran una p ro te sta c on tro e l h e­ bnnal la causa c o n tra e l c om p a ñ e ro r e ­ c h o d e qu e s e qu íte la lib e rta d á los o b r e ­ d a c to r d e « L 'A g it a z io n e » A lb e r ic o A n g e ro s d e M aú llen , y una re cla m a c ió n p ara joazi p o r lo s secu estro s d e l p e r ió d ic o . qu e s e re tire n las trop as qu e han s id o e n ­ P is a — A n u h c ian d e esa la a p a rició n d e via d a s p o r e l g o b ie r n o á K o c a lo r . T ere s a « L ’Id e a L ib e r t a r ia » re v is ta m ensu al. C laram u n t te rm in ó d icien do: L iv o r n a —S e an u n cia la re a p a ric ió n e n «¡C o m p añ eros ! lís n ec e sa rio en e stos esa d e l p e rió d ic o «S em p re A v a n t i* . C a tte l fr a n c o — S ig u e e l p ro tceo c o n tra m o m e n to s d em o s tra r tod a la e n e r g ía d e qu e som os capaces. U r g e im p ed ir qu e c o n ­ v a rio s c om p a ñ ero s n u estros a cu sad o s p o r tinué la e sclavitu d qu e nos o p rim e». as o cia ció n á d e lin q u ir. H a b ó en s eg u id a e l o b r e r o Juan B o íl, E stos hech os, s u ced ido s r e c ie n te m e n te » in citan d o á lo s cam arad as i im p e d ir qu e en Ita lia y o tro qu e p o r fa lta d e e sp a c io sus h ijo s v a y a n á s e r v ir en e l e jé rc ito , : no anotam os, son, la m a yo r p arte sos te ­ c om o uno d t los m edios m ás e fic a c es d e nidos p o r nu estros c om p a ñ e ro s ó á lo a c e le ra r la r e v o lu c ió n social. (m en os, en e llo s to m a n p a rte a c tiv a y d i­ O tro d e lo s o rad o re s, J. L ó p e z M on ten e ­ re cta d esafian d o sin m ie J o la estúp ida re a c ­ gro , c o m en zó p o r d e c la ra rs e an arqu ista, c ió n ita lian a, d a n d o a l m ism o li-m p o , un y a b o g ó p o r la in m edia ta s u n re s ió n d e las m e n tís A lo s re d a c to re s de « E l R e b e ld e » au to rid ad es re lig io sa s y m ilita re s, te rm i­ qu e d ice n qu e a llá n u estros ¡tu rn os, s e nando c o a una in vo c a c ió n a la re v o lu c ió n adaptan sal m o i i o ó a l m ie d o * . social, «q u e ta rd a y a e n p ro d u cirs e *. E l O rr u b o E l m e e tin g te rm in ó e n e l o rd en inás p e r ­ fecto , sin q u e s e h aya p ro d u cid o in cid e n te d ig n o d e m en ción , á p e s i d e l c r e c id o n ú ­ E N «T U C U M A N m e ro d e m a n ifestan tes. la T e lt a l h an d e c la r a d o la h u e lg a , p id ie n d o h em os r e c ib id o , B a rcelon a 17— V a r io s la b ric a n t is d e la p r o m e t e a p a r e c e r q u in c e n a lm e n te . C o n ­ Cuenca d j l T e r se am paran ha *, p a b e llo ­ tie n e u n v a r ia d o y b u e n m a te ria l d e nes e x tra n je ro s te m e ro so s d.- t ue s e re pitan io s sucesos d e la sem aa.i in te rio r, p ro p a g a n d a o b r e r a y s e g ú n d ic e e n su cosa qu e p a re c e m u y p os ib í ., ja es c o n ­ p ro g ra m a E l P a n a d e r o s e r á u n p e r i ó ­ tinua re in a n d o exitu c ió n en los .. r e r o s . d ic o d e p ro p a g a n d a e c o n ó m ic a , f ie l in ­ e m p ie z a á a g i t i r á la s m a sa s d e c la ra d o s e n h u e lg a . E l m ó v il d e e s te m o v im ie n to fu é q u e lo s e m p r e s a r io s d e 'd ic h o d ia r io E N IT A L IA en su c a rá cter é l) z a r to d o s lo s g r e m io s d e gu ista s . la re p ú b tic a á lo s ob rero s d e s u e ld o y s e g a n e n p a g a r le s y c o m o o b r e ra s d e C h ile , tr a b a ja r á p o r o r g a n i ­ «E n Italia, c a lam ida des. N u e s tro s com * p añ eros son p ers e gu id o s con e n s a ñ a m ien ­ m ia le s d e re sis te n cia , e tc ., y e n tá c tic a to p o r p arte d e la p olic ía. L a id ea d e esos s o s te n d r á e l a n t ig u o le m a d e la in te rn a ■ m iserab les, e s h a c erles e m ig ra r, y d ej;ir A lo s b u rgu eses tran qu ilos.» «E l R e b e ld e ». c io n a l: « L a e m a n c ip a c ió n d e lo s t r a b a ­ S in e m b a rg o , a q u e llo s v a le ro so s a m i­ ja d o r e s d e b e s e r o b r a d e lo s tra b a j i • go s, luch an sin d escan so, s in m iedo, d e ­ d o r e s m is m o s ». safiando la ira d e lo s sec ta rio s d e V icto• E l ú ltim o n úm . r e c ib id o n o s d á la r ie ilo qu e tratan p o r tod os los m e d io s de e n u n io n es d e o fic io ó s o c ie d a d e s g r e ­ adeudan c e r c a d e 3 m e se s si e s to n ie ­ fu e r a p o c o e l s e ñ o r D a m ia n P . Gtarat, q u ie n t e rp re te d e la s a s p ira c io n e s d e b ie n e s ta r que h oy L o s tip ó g r a fo s d e « E l N a c i o n a l » h a n s e p e d ia la de p r o p ie ta r io d e te n c ió n de (s e g ú n lo s L a o rd e n fu é c u m p lid a a l p ié le tra , el lu n e s p asado m e d ia d e la n o c h e , p res e n tó u n o fic ia l d e d e uno d e lo s e n c o n tra b a n ó rd en de á m ás ó p risió n , la la h o ra s I I y m e n os , p o lic ía , tr a b »j «d o r e s re u n id o s , h u e l­ de á se casa donde se n o tific á n d o le s q u e c u m p lie r o n E L OBRERO to d o s; sin a n tes do h a c e r c o n s ta r su A l d ia s ig u ie n te loa trt- b a ja d o re s lú e tn h b e tla d , e l com isa rio le s a d v irtió d e a r re g la rs e por uno ú o tr o m edir-, p r e v ir it n d u le s q u e n o se reu n ie ra n n i a n d u v iera n ju n tos. L o s o b r e ro s d e c id ie ro n co n tin u a r en El com probante» CORRESPO NDENCIA A D M IN IS TR A TIV A R e- j v ista y Suplem ento. p ro testa p o r e l a tro p e llo . ro n p u estos n istas y suscripciones d e la m ism a j se h alla eu nuestra ¡ C a pital— V . I\—Y a lo hornos exp lic a d o en n úm eros ;:iitc rio ic 5 . L a m a yo r p ro te s ­ ta es no prest irles mas a p o yo . D o L u ja n liem os re cib id o la s igu ie n te L a P lata - A . M .— H arem o s lo qu e indilis ta d e suscripción para estam pillas ro !cas. N o im p o iLi las listas. Salu d, vision istn s: M o lin a 1,00, M n rn g gi 1,00,1 25 d e M ai o - M . T .- E n v ia m o s rcglacnenadmhii.strneióu. 10. P e r e ir a 10, «Vstuifio 10, C. 8 . 10, M en a 10. F. M olin a 10 T o ta l 170. D e L a P la ta —A . M acch i 50, A . D . 20, B ic s c i 5, J A . 10, A b a jo los re y e s y los pap.is 15, In g le s d e l v e s u v io 10. nn pana­ d e ro 20 uno sin p-.tria 20. T o ta l 150. D e R os a rio (S a n ia F e )—P o r con d u cto de « L a Pnt-.-sia H u m an a» g ru p o 11 N o v ie m ­ b re 200. De M ar d el P la ta — A ssalu to 20, Sum aru da i a A n ton io 15 J o sé S an ta n der 10, A . C u m tlli 10. T o t a l 65 m in o s 10 d e c o r re o acd .in 55. _ D e M oren o —C. D en taria 1.00, L . C a gig a ri 50, O. F e rriú o 50. A . F e rn an d ez 50, J. alore 20. M. C a stro 30, A . Bartolin 20. T o ­ tal 3.20. D e C h iv ilc o y — M artin A . M arculeta 1.00, F ra n cis co L ó p e z 20. K u d ecin do M orales 50, B a rbero d e la E stación 10, G e ra rd o S e r ra n o 25, C a rlo s V a r e la 50, tírian i P e ­ d ro 50, L u is P a llie r 45. C u alqu ier nom bre 40, Un S an Is id reñ o 20. A n to n io M . * e llo 20. G erm án A g c lo u 20 C a pob ian co 20 A n ­ to n io F e rn a n d ez 10, E n riqu e A le n to n 20, E m ilio S an tia go 29, P an taleon 1.00, Un tu rrito 20, F e rn an d o O rtu stegu i 20. Juan Mauraus (lu la s irre b ) 1.0>, R ic a rd i M agc n d i 50. T o ta l 8.10. D e San N ic o lá s — M igu el Boras 10, N. O v e la r 10, L u c ia P e rr e ro 10, Y o s iem p re el m ism o 10, M u e r a n .... 20. Y o te s i g o 20, E l ñ-ilo A b e la r d o 20, P o r la cabeza d e . . . 20, R u d ectn d o Dunda 20, Jo sé T e le c h a 20, P a ra g u a y 500 20. Juan G a z a 10, S «n to s Zu billagr, ‘¿o U n uom o da ben e 20. Bautista C is tc lli 20 Juan T e rr a g o n a 30 E u lo g io Ca­ beza 20, Carlin 20, L . G io v a n c lli 20, E u lo­ g io C a b tz.i 20, G- Bautista 20, C e v e rin o C a sa lario 20. E stiva d o r d e 1 1 m ile n ga 10,. U n fun dido 20. L u is F e r r e ir a 20. Un pausa flaco 20, l n m in ero 10, U n o d e los v e n d i­ d os 10, En la h u elga 10 P o r . . . 10, E l d io s . . . . n cs d ejó en la m is eria 10 — T o ­ tal 5 30. N o ta —S u p rim im o s d e esta lista las insi­ n uacion es qu e se hacen á in divid uos; c re ­ ye n d o no sea e ste e l m edio d e c o n v e n c e r N . d. R. al ad versario. D o m in g o B o sco 1,00, C o rd iv io la 1 ,0 0 ,:,0 * >' " • " « ‘‘ icos, ü esran d o un c om p le tó - b ' ’ -é x ito . J. C . 1,(¡0, F ra n zo n i 50, S isto 50, Y o L a P la ta — «S ocied a d O b rero s P a n a d e ­ 50, J . P n sin i 20, Y . d e M ig u o l 20, T . ro s ». R ec ib im o s vuestra. A ten d ido s. p res o s q u e trab ajan e n la c á r c e l p en i M e r c e d e s -(S a n L u is ) E. G-—L o suyo, V a lie n te 80, A n g e l R . F e r r e tt i 20. — ten cio ria , e n e l ta lle r d e tip o g ra fía , han en e l p ró xim o núm ero. C re e m o s qu e no T o t a l 7,40. s id o lle v a d o s ¿ la im p ren ta d e « E l N a » s erá e l últim o. Salu d. t ío n a l» , c o n o b je t o d e p u b lic a r e l d ia rio . C a p ital— M. B.—M an de su n u e vo d om i­ T a m b ié n s e n cs d ic e q u e lo s g re m io s cilio . . San N ic o lá s —R . P .—R ecib im os e l im ­ d e tip ó g ra fo s , sastres y za p a te ro s tratan p o r te d e las lám inas. d e o r g a n iz a r un m e e t in g d e p ro te sta L a P lata—J. L . —R e c ib í e l im p orte. c o n tra la s a u to rid a d es d e la p ro vin c ia , E l tr i u n f o d e l p ro le ta ria d o — T en em o s S n n N ico lá s —J. S .—E sc rib iré sob re e l par­ qu e p erm ite n q u e le s ta lleres d e la pe* to d avía una re g u la r cantidad d e estas lá­ ticular. n ite n cim ia tra b a je n p a ra e l p ú b lico con m inas, im p resa s en cartulin a s u p erio r e x ­ C h iv ilc o y —C o m p añ ero s — A v e r ig u a r é y p resam en te para form a r un cuadro. escrib iré. E l gasto mas im p o rta n te s eria g r a v e p e rju ic io d e sus in tereses. E l p rec io es d e 25 cen ta vo s cada una e l pasaje, lo demás se a r re g la a llí entre S e h a c e in d is p en s ab le u n a fu e rte o r ­ y e l b en e fic io se destinará á la v o r d e «E l lo s com pañeros. g a n iz a c ió n d e le s tra b a ja d o re s to d rs , O b rero*. Iq u iq u c - (C h ile )—« E l P u e b lo *—E n v ié fo ­ p a ra p o n e r té rm in o á la e x p lo ta c ió n C ap ita/ isin o— A r tís tic a a le g o r ía im presa lletos. d e s en fre n a d a d e e sa s s a n g u iju ela s qu e recie n te m e n te en cartulin a p ara p on e r en M ad rid — «R e v is ta B la n c a »— V a paqu ete m a ico . L o s com pañeros qu e la desean ad­ y postal. c h u p en la s a n g re á la h u m a n id a d . q u irir, pueden lu c e r lo s p ed idos & nues­ Capital—U. O. C u an do q u iere, Chile2274. ¡M a n e s á la o b r a o b rero s ! tra d irec c ió n , <1 p rec io es de 20 cen tavos C a p it a l- « E I S o l» —M andad á r e tira r cada una. E> b en eficio , después d e su fra­ pesos qu e re cib im o s de C h iv ilc o y p ara ga d o s los gastos, será destin ado á fa v o r voso tro s. de « L a P io t is t u H u m an a» y « L ’A v v e n ir e i C a p it a l- « L a V a n g u a rd ia *—H a c e tres nú­ E le c t r o —F o lle to d e J6 p ágin as escrito m e ro s qu e no re cib im o s c an je ¿porqué? p or R o b e rto C a stro vid o en el cual e x p li­ T u cu m á n —L . C .— L a d irec c ión qu e pide E n la pan ad ería « N a c io n a l* d el pue­ ca lo s argu m en tos é im p re sio n es g e n e ra ­ es: c a lle R ío N e g ro 274 M on tevideo . b lo d e 9 d e J u lio c u y o e x p lo ta d o r pro­ le s de la h erm o sa com ed ia d e P é r e z G alP en ite n cia ria —N . R . — A l p ró xim o nú E NTRAD AS m e ro . p ieta rio se llam a L u is R a te ro — d ig o R a - dós. P re c io 10 centavos. L a s O lim p ia d a s d e la P a z — E l tra b a jo M o ren o — C . D . sien d o asi v a bien. T r a ­ D e las presentes listas taro— o b lig a á los in fe lic es obreros, que d e m u je re s y n in o s —E sc rito s p o r A n s e l­ ta ré d e c on fo rm arte s o b re lo qu e p id e s. S A L ID A S tien en la d esgra cia d e caer b a jo sus g a m o L o r e n z o y E l 1 n d e H a y o fie s ta d e R a fa e l recib ió. • 40.00 Á la im p renta rras, ¿ tr ab ajar 9 bolsas de h arin a en tre la p e a —P o r M atías G om es, editad os en fo ­ » 11,00 C o r r e o y o tro s gantes 5 h om bres, d án doles al m ism o tiem p o lle to p o r la b ib lio te c a d e « L a R ev ista > 16,66 D é fic it an terio r una com id a de las m as asquerosa, pues B la n c a » d e M ad rid. SUSCRIPCION VOLUNTARIA T o t a l salidas $ ü7,C-¡ P r e c io 20 cen tavos, lo s p edidos á nues­ c o n siste en n a gn is o , p rim e r p lato ; c u a ­ D é fic it $ 13.21. tra d irec c ió n . f a v o r da « E L O B R E R O » tr o fideos nadan do en agua, segu n do y L a R e v is ta B la n c a —Im p o rta n tísim a re ­ ú ltim o p lato qu e le dan e l n o m b re de v is ta qu incenal, qu e se publica en Madrid, Ca pital— F ra n cis co A iv ig in i 30, L . Been la cual colaboran lo s más ren om bra­ sopa. SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA n ite z 10, E . Kov.<tti 35, A n to n io P e re y ra P u e s e n c u aren ta y d os dias q u e tra­ dos s o c ió lo g o s d e l m on do. N u es tra ad m i­ 50, B . B. 10. R a fa e l Ln b u ch a ga 70, M a­ n istra c ió n se e n c a rg a d e s e r v ir suscrip­ nuel B ern art 55, M. Carnes 10 L u is B atífi para su fra ga r lo s ga stos d e d efen sa al b a jé en esa caso, tu v e qu e tra ga rm e n o ­ com pá rtete N e m e sio R iv a ro la . cion e s á los com pa ñ eros qu e desean r e c i­ 20, E usebio Jlunduin 20. A n ton io T a r ic o v en ta y tres gu iso te s , n i m as n i menos, 1.00, A n to n io K. Komuro'20, V ic en te BaltaSO, D>; L a P la ta — «P a n ad ería d e l T o r o ». E n ­ b irla a l p re c io d e ps. 2.00 p o r trim estre. G ab rie. P aletto 10. M od esto A m b ro is 30, riq u e P o lin o 30, S an tia go A n d re o li 20, qu e resu lta una v aria ció n d e com ida es S u p le m e n to d la R evista B la n c a - N o s en ­ S o cied a d d e «O b r e ro s P an ad eros 5.00. A . p ecial, es d ec ir: p o r la m añana fid eo s con c a rg a m o s tam bién d e s e r v ir suscripciones L u u bet 10, J. S u a rez 2J, M. Lign a n n 20, F. J o s é Martin-iaz* 20, Ig r m io T e le c h e a 20E m ilio M ay 10, T otal 1.00. cald o y gu iso; p o r la n och e g u iso y cald o d e e ste im p o rta n te sem a n ario, al p rec io Susani 2o, J . U o eris 10, R . M uzzini 20, A . L is ta n. 32— A . C a no 50. V a lle 10, (Ja lo co 10, M . V illa n u e v a 10. d e ps. 1 00 p or trim es tre. oon fideos. L is ta n. 47— D e B «m os M e jla — P a n ta le o n S u s c n p to re s -J u a n C a lv o 50* V ic to r io B r e s c i e S a v o ia - Im p orta n te fo lle to es G rassio SU, Juan Dussio 00, Jo sé Toase 1.00 N a v llas 50 J o se fa B. de N a va ilas 20, Y asi pasan lo s días, los o b rero s r e ­ c rito p or A m ilc a r e C ip rian i. Y editad o F. E lisa C a sa n ova 20, E . E strella (B a rbero ) O rtu siegu i 1.C0. v o lv ie n d o nuevo b olsas d e h ariu a y su p o r la lib r e r ía S o cio ló g ic a . E l p rec io es P an ad ería «C am in o de G au n a»— L u is A l ­ 50 A . S ir o p e r c a rp in te ro ) 50. N. P u c h irilo f rie n d o ham bre, p a ra e n riqu ecer y dar v o lu n ta rio y e l b en e fic io á fa v o r d e la b erto 20, Juan-pica-sú 30, M u erto d e frío {q u in te ro ) 50 J, M a g ia re n i (jo r n a le r o ) 50, 50. barba Junga 20, c stlva d o r 10. T o t a l 1.00. E. B ra ga (p an ad ero) 50, C G arcia ren a b u ena v id a a l b u rgu és, qu e ip ocritam en - p ro p a ga n d a en Italia. D e R osario (p ro v d e SantT F e ) — Julio (c a rb o n e ro ) 50, J. G arcia ren a íalm ic en ero ) L 'o r g a iiis s a e io u e C o rp o ra tiv a e L 'A n a v • M iranda 20, P e d ro H e r r e r a 10. J. E xe q u iel 20. A C asa n ova (p an ad ero) 20. J u lio L a n t e se re irá de sus obreros, m ofán dose cfiiu —D e Ft-rdinando P ello u tier, editado 5, N. N . 1U, T . S ilv a 5, J. A . R oc a 10. z.m i 2 ), P . LeJ es ca (c a rre ro ) 20, v los p a­ d e sus d esgracias. p o r la o .b lio tc c a d e « L ’A v v e n ir c » con p re ­ M uera Iturrn spe 10. C a ch e ro 20. T o ta l 90. n aderos P. P enaca 20. M . S án chez 20, J_ S arraflan 20. N . S o la 2 ), A . B itiie r 30, B . D e L a P la ta — l.lD. ¿V e rd ad s eñ o r R a...spa... ó R a te r o ... fa c ión d e P . G o rí P r e c io volu n tario. D e S a n t a F e — «C e n tro O b r e r o » — Juan Harbite 2 ), M. G ra n ja 20, S . G r.m j i 20, d ig o R a ta ...ro ?... L o que q u ie re n lo s L ib é r ta n o s —S oc ia tie Bu zzi 30, un c olc h o n e ro 2ü, e l fam o so tía- D. S o to 10, 1. Boccacci 10. S . P W u ffo 20, m o y a n a r q u is m o —F o lle to s editad os por rr e ir o 20, un an á rqu ico 20, 15. luán 25, un N- G ió 20, V . B d * i 20, F . A r r o u p e 20, Ca r l o s V a r e l a . in to r 20, K . G ra z io ii 20 U . M 10, Un 20, A . M oretti 20, E l pincha, 20, Id ea l 20. nuestra b ib lio te c a, qu e ponem os á d ispo­ p rion i 20, j. Buzzi 10. T o ta l 1.95. T o t a l 800. sición de lo s com pañeros al p re c io de cada C a rlo s M arc h es i 1.00 L is ta 304 * c a rg o d e M uisterrena—F ra m u n o s e g tin sus fu e r z a s , y á b en e fic io d e 50,. M ‘ ig „ u e l C ru ud¡“ ' 10, .'* Juan ’ M ais ‘ te rre n a 50, D e S in M ir tin —J. V ifle z 100, T ro itiflo E duardo B Uune: a ñ e r a 25, S i no 20, un b rigan tc 1.00, L u is . . . 20. J. A r in 50. T o t i l 2.70. <E1 O brero*. Sobre C ie n cia S o c ia l—D e F é lix B. Bas- 20. T o ta l 1.75. D e B illin g h u rst—F . A r b a s á 1/0. P an ad ería «G ra n N a c io n a l- G o r r a c o lo ­ te rra editad o p o r la b ib lio te c a d e « L a rada 20, muta s iete 10, B o ta fo g o 10. tnatt D e M ar d e l P la ta —Lis ta n. 4 2 - j . F ritto li 20, P. S o m m aru ga 50. A n to n io 20, J. P ro testa H um an a» p re c io 10 cen ta vos. tig re 20, M anuel Illo d o 10. T o t a l 70. P e d im o s disculpa á los com pañeros qu e L a C om u n a L i b r e — S u p lem en to d e P a n a d ería «F ra n c e sa »— M uera la m en ti­ D e llo z zi 20, T c l calcas cara 20, U- U e la nos e n viaron escritos para e l p r e s e n t e : L 'A v v e n i r e » y « L a P ro testa H um ana* nú­ ra 20. un p .. para M . Curas 20, lo s é R o ­ to rr e 2)- M igu e l 10, U n h errero 20, A . A r a n 10. E A r z a ll 29, J. Basora 30, G. n úm ero y n o los v e n publicados, pues la m ero único exp re sa m e u te pub licado en d rigu es 20. uno que le tarda la luz 20, un F e r r a r i 50. V . M acch i l a P tc ro 2í, S en isa hijo d e m adre 20, un h erm an o m ío 20. fa lta d e espacio nos lo im p id ió com ple­ oca sión d el a n iv ersa rio d e la g lo rio s a co­ ao a jo e l zu rio 20, M . B. E ro e S o cia lista 20. C. H a le tto 20. G . S pa lla 50. A . G. «0, SP aga n in i 20 A . C . im illi5 0,S pacatnontagni muna d e P arís. T r a e un abundante y va T ota ; 1.60. tam ente. S o cied a d « Y e s e n s U n id o s»— U n y e s e ro 25. S . B itta 'ia 30. T o t a l 5,45, g a s t o c o r r e o rindo m a terial d e p ropagan da lib ertaria . 20, un cu ra 20, un p ico 20, un c o lo ra d o 20, 20. qu ed an 525. P a ra p ed idos á nuestra d irec c ión . L is ta n. 52- C a r lo s F is so n í 50, Jo sé M o ­ Juan sin p atria 15 o b r e ro 20. T o ta l 1.15. E l com pañero qu e nos re m itió la lista F r a te r n id a d —D e G ijo n y E l D e s p erta r n ed a 50, S F e rn a n d e z 50, C. AfarelJi 50, D e L a P la ta —E n riq u e P o lín » 30 n úm ero 281 p ublicada en el núm . ante de N u ev a Y o rk , tam bién p odem os re m itir Pun ad eria «G a rib a ld i»—A n a sta s io Cano L. B e ltra n i 50, A . A m io t ti 50. A . Capu ro 50, L . Cuousullí 50. N . N. 50, K u k iorsk i 10. rio r, es suplicado m andarnos su d irección algun os ejera i lares á lo s com pnñeros qu e 50 L is ta 346 á c a rg o de G a r o z - U n tr a m ­ J. B P. 50. T o la l 5.10, los solicitan. p ara re m itirle lo qu e nos h a pedido. poso 20. l ’c d ro G a r o z 30, un re b e ld e 10, un L is ta n. 53—A . R ru n et 100. G L u s s o o a E s ta m p illa s R tv is io n ila s — R ecom cn d a- ¡ e n e m ig o d e l papa 20, P ascu al B ra ti 10. 1.00, R . M o r rn a 1.00, J. P io li 1.00, N. N. 50, T o t a l 1)0. m os á todos los a m igo s la ad qu isición d e P . O iiv e r i 1.00. T o t a l 5,50. D e S an ta F e —E l niña c oc h ero 50, L e tn i S e nos com unica qu e la 1* A sociación dichas estam p illas de las cuales tenem os Lista n 31—J. F r e g o s s i 100, J . C a rb o 20, un republicano 50, K . L ó p e z 20. un r e ­ de S ocorro M u tu o h a trasladado su se­ to d a v ía una re g u la r cantidad e l p re c io es beld e 20, Juan P u g g i 50, e l P ela o2 0 , B ilen n eil 10. L . B e n ite z 20, O . P a ro ld o 1,00— T o t a l 2.30. de 2 p or 5 c en tavos- E l produ cto s erá en­ 30, Juan G. P e re y ra 50. T o t a l 310. c reta ria ¿ la c a lle J u ju y 2142. T o ta l d e las presentes listas 32,^. S um a D e San C ris tó b a l—U n p an ad ero 1.00, un v iad o á los com pañeros d e « L a R ev ista a n te rio r 17,90. T o t a l g e n e r a l 60,25. E n tre­ B lanca» los cuales d estin aron e l im p o rte propagan dista 30. T o ta l 1 30. . D e R o s a rio {S a n ta F e )—G ru p o «C iga rre - ga d o a l S r. D - forn a sa ri cuñado d e R i v a ­ H e m o s re m itid o á los com pañeros d e an ticipadam en te á lo s p ers e gu id o s p or e l ;r o s L ib e rta rio s »—U m be^to 30, Bautista D o- ro la . e n c a rg a d o d e s u fra g a r lo s gastos de goODterno b iern o E spañ n sp an ol. o i. _ v a l 10, A . A lv a r c * 10, R . R u fz 10, P e d ro “ L a R e v is ta B la n ca” d e M a d rid 2 00 p a ­ T o d o s lo s p ed idos d eb en h acersa á la G om es 0, M anuel B la s 10, D ie g o Sán chez d efen sa 28.50. Q u ed a p a ra una te rc e r a r e ­ u t a s , p rodu cto d e las estam pillas re vis io -i c a lle C h ile 2274. 10, M . D . 10, F . A l v a r » 10, un con scritto m esa 21,75, h u e lg a basta ta n to n o se l e * p a g u e . U ltim a m e n te s é n o s co m u n ic a q u e Jos N U E S T R A B IB L IO T E C A UN A RATA E V a r ia s N. 37 Buenos Aires, Abril 13 de 1301 Aüo I I I . PERIODICO DEFENSOR QE LOS T R A B A J A D O R E S El q u e es p o b re es esclavo; la li­ b e rta d se co nq u ista co n la rebelión. 8 uecriptión por codo 0 núm. peso* 0,60 ADELANTADO Número suelto preoio voluntario E L Io D E M AYO £ q el año 1886, loa trabajadores de Nord-Am erica desplegaron la bandera gloriosa de las reivindí caciones humanas, que en ese dia los obreros de todo el mundo enarbolaron coa energía como emble­ ma de redención. E l 1* de Mayo, fecha histórica, que el porvenir se enoargarA de darle todo su merecido valor, sur­ gió como dia de rebelión, por un movimiento revolucionario, llevado á cabo por los trabajadores norte* amerioanos, que fueron los que supieron entablar mejor la luoha entre explotados y explotadores, proclamando, como medio de ven­ cer á los capitalistas, la huelga general. Aquella valiente decisión de los trabajadores de Norte-America, que costó la vida y la libertad do sus mej 'tres defensores, fué con su heróico sacrificio el despertar de los obreros del universo entero y el congreso de Paris realizado en 1889 declaró que el 1» de M&yo era dia de reinvidicaoión, ccmo aoto de protesta del proletariado universal, oontra I& prepotencia y ia explotación capitalista. Esta deliberación del congreso, fué aceptada con gran entusiasmo per los amantes de la emancipa­ ción de la clase obrera. L as gran­ des manifestaciones realizadas el año 90 y 91 hicieron comprender á los desht redados del mundo, que la hora de su emanoipaoión se aproximaba á pasos rápidos; pero en el momento decisivo los char­ latanes de la política y los cobar­ des, se incorporaron A las filas de los verdaderos rebeldes, sembrando la discordia y la confusión. P or otra parte los gobiernos, aprovechando esta confusión, des­ plegaron te dos su medios de fuerza, encarcelando y deportando á todos los que se distinguían por su ac­ tividad, en pro de la redención humana, causando, cómo se com­ prende, el desaliento entre los ti­ moratos, dejando asi, campo libre á los politícantes, que aprovecha­ ron también para traicionar las verdaderas aspiraciones que en ese dia se proclamaba. Traición, si, lo afirmamos; los socialistas hicieron del 1* de Mayo un día de fiesta; sí, es vergonzoso decirlo, loa eooialistas alemanes primero y los de otros países des­ ffi 5 | ♦ ♦ L a u n ió n es l a El h o m b re a islado es el a n im a l m ás d é b il del universo. $ $ fu e rza D IR E C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N | FRANCISCO BERR1, Calle C hile 2274 pués, convocaban A 1>s trabajado­ res A festejar esa fooha. E n Alemania, el año 1892, fué cuando los j-fe s del partido so­ cialista, invitaron A los obreros para el día 6 de Mayo porqué era Domingo, en lugar del 1°, que tenía que s?r el verdadero día que los trabajadores habían designado pava estreohar sus callosas manos, través de las fronteras, prepa­ rándose, para un día no lejano, proolamar su emancipación com­ pleta. Y por último hieioron traioión dicha fecha, los socialistas del mundo entero, cuando invitaban A los obreros á banquetes. ¿ pa­ seos campestres, á bailes etc. Es por esto, que los trabajadores eoncientea, los verdaderos amantes de la lucha economioa, negamos nuestro concurso al partido polí­ tico, l’arac.do socialista y convooaraos á todo3 los explotados, k' celebrar ol I a de Mayo con su verdadero significado, económico y revolucionario. Los obreros de Buenos Aires demostraremos ser hombres dis­ puestos para la lucha y no no3 dejaremos monopolizar por cuatro abogados sin pleitos, ni por m ed ia docena de políticos, inconcientes ó de mala fé, que su única aspi­ ración es proporcionarse un escaño en el congreso, para después bur­ larse de los mismos que fe facili­ taron el queso gubernamental, san­ cionando masacres de obreros en huelga. Nosotros llamamos A los traba­ jadores en general y k todos los amantes del progreso y de la li­ bertad; pero rechazamos A los po­ líticos porqué k pesar de ellos, no pueden ser más que farsantes, puesto que está demostrado hasta la saciedad que la política es una farsa cualquiera, especulada por individuos ambiciosos. Trabajadores: ¡ V iv a e l ¡* de M a y o ! ¡A b a jo la p o lític a ! ¡¡V iv a la R e v o lu c ió n S o c ia l!! ____________________________ G e r m i n a l . IM P O R T A N T E S e ru e g a & to d o s lo s d e le g a d o s de la s s o c ie d a d e s o b rera s y ag ru p a c io n e s lib erta ria s a d h erid a s para la c e le b r a c ió n d e l 1° d e M a y o n o fa lte n A la reu n ió n q u e ten drá lu g a r e l d o m in g o 14 c o ­ rrie n te á las 8 p. m . e n e l lo c a l d e los O b r e r o s P a n a d ero s , C a rid a d 168. L a s s o c ie d a d e s q u e to d a v ía n o se h a ya n a d h erid o , p u e d e n h a c e r lo á la m a y o r b re v e d a d p o s ib le , si n o q u ieren s e r d ec la ra d a s tra id o ra s d e las causas qu e las m ism as p reten d en d e ie n d e r . APARECE CUASDO PUEDE A G ITA C IO N Q U E SE IM P O N E E L OBRERO PANADERO EN EUROPA C u a n d o el lá tig o In q u isito ria l ni. d e la e x p lo ta c ió n , q u e p a s a s o b re el m o d e rn o e s c la v o , l l e g a a l e s tre m o l a v ic tim a q u e p a re c e in so p o rta b le , a d o rm e c id a , s e d isp lerta ; d e u m ild e c o r d e ro , s o v u e lv e ñ era e n fu r e c id a , b u s ca lo s c a u s a n te d e su s d es d ic h a s y s e a r r o ja , Ir a , s o b re e lla s in c ie g a c o n s id e ra c ió n , p a ra d e c a s i to d a s la s In d u s tria s, h o ra s m ie n tra s q u e e l o b r e ro p a n a d e r o a le ja d o en c a s a d e l b u rg u é s a p e n a s si d isfru ta d e u n a . Y n o e s e x a g e r a c ió n . H e te n id o o c a ­ s ió n de c o m p ro b a rlo p e rs o n a lm e n te . D u r a n te m i e s ta n c ia e n B é lg ic a , p u n to lo q u e e sti p a s a n d o en el g r e m io d e p a n a d e r o s . c on ten to g e n e r a l; r e b a ja d e c in c o pesos a q u í, un h om bre m e n o en la c u a d r illa a llá , s u p res ió n d e l p e s o d e la co m id a en e sta c a s a , im p e d ir la s a lid a á lo s o b r e ro s , b a s ta la m a ñ a n a en la o tra , y a s i su c es iva m e n te. M u c h o s s e q u e ja b a n to d e tr a b a jo , a lg u n o s d e m o s tra b a n su el v e n c e rm e , v itu d , o b rero goza n d o s o la m e o t e d e su qu e ta m b ién d e lo a lim e n ta d o y p e o r le d estin a d es p u és p ara de re p o s a r una e sc la­ p é s im a ­ a lo ja d o q u e s e lo tien e. L a h a b ita ció n en á que sus se fu e rza s, jo r n a d a d e 13 A 14 p o c o s a la r io ; p e ro e s a tro z. N o n o s d e te n g a m o s a n te s la s d e m á s c o n d ic io n e s (u s e -» y c o m o d id a d ) p u esto q u e & lo au m o ae c o n c lu ía c o n el c a m qu e s e lo tie n en y a p o r o lv i­ dado. e stas , n o p a s a b a n d e p ro te sta s alia d a s b lo d e a lg u n o s si m e n te no h o ra s , b a jo e l p u n to d e v is ta h ig ié n ic o d e l a m a la c o ­ m id a , o tro s p ro te sta b a n p o r e l a u m e n ­ d e s c o n te n to p o r d o n d e c re ía h a lla r a l d e c ierta s c o m p e n sa cio n es , tu v e d e con ­ D e s d e v a r io s m e s e s s e s ien te u n d es ­ d e s u e ld o d e a lg u n a s lib res d el t r a b a jo d is fru ta n lo s o b r e ro s de d es tru irla s . E s to e s A u n q u e escasas, T e n g a s e e n c u e n ta q u e e n e ste p a ís , c o m o en F r a n c ia ig u a lm e n te , no hay h o m b r e en la c u a d ra . a g u je r o , c h o z a y rin c ón q u e n o s e a l­ d es co n te n to qu e q u ile á b u e n p rec io . E s c o s tu m b re, r e in a , la S o c ie d a d d e l g r e m io , to m ó la h a s ta en la s c a s a s m á s a c o m o d a d a s , In ic ia tiv a d e fo m e n ta r u n a a g ita c ió n , d e s tin a r u n re s to d e s u s h a b ita cio n es , Pues b ien , v is to e l p a r a e x i g i r en to d a s la s p a n a d e r ía s el u n g a b in e te , u n a s a lita ó u n a d e s m a n ­ p e s o p a r a ¡a c o m id a y p o s ib le m e n te un t e la d a a lc o b a á c a m b io d e u n a s c u a n ­ h o m b r e m á s en c a d a c u a d rilla . ta s m o n ed a s . F á c il e s p o r lo ta n to c o m ­ E l d o m in g o ú ltim o tu v o lu g a r la p ri­ p re n d e r , c o n e ste a n tec ed e n te, q u e el' riu n lo n , a d o n d e la in ic ia tiv a h a o b r e r o re p o s a r á e n un in m u n d o c a ­ m e ra te n id o tr a r s e dar ac e p ta c ió n u n á n im e p o r e n c o n ­ m a s tro c o lo c a d o e n tre lo s s a c o s d e h a ­ ju s t a y n o c e s a ria , a c o rd a n d o r in a , a l la d o d e lo s ta b le ro s d o n d e s e p u n to s d e la c o lo c a ol p a n a n tes d e c o c e r ó e n tre re u n io n e s en v a r io s c iu d ad , p a r a p o n e r a l c o r rie n to , A to d o la s c a r g a s d e r e ta m a . E n re s u m e n , el g r e m io , la n e c e s id a d y lo s b en e fic io s d u e rm e e n tre l a In m u n d ic ia , la h u m e ­ p a n a d e r o s el d a d y ei v e n e n o . In d u d a b le m e n te q u e q u e t r a e i í a & lo s o b r e r o p es o p a r a la c o m id a y u n h o m b r e m á s n o o b s ta n te ta n to d es p r e c io , lo s b u r­ i la c u a d ra . g u e s e s s e c o n s id e ra rá n h o n r a d o s . C o m o a l p re s ta r n u e s tro c o n c u r­ d u d a rlo , c u a n d o la s le y e s y l a a u to ri­ so, p a r a q u e la In ic ia tiv a te n g a e l é x ito d a d a m p a ra n ta n ta in m o ra lid a d ó in ­ N o s otro s, d e s e a d o , p ro p o n e m o s q u e e s ta s e estlen d ec en c ia . d a y s e p r o p a g u e p o r to d a la rep ú b lica, c o n s id e ra n d o que en lo s p u eb lo s E n c u a n to a l a lim e n to b a s ta r ía p re ­ de g u n ta r a l p a tr ó n d e q u e a lm a c é n p ro ­ s en tir c e d e n s e m e ja n t e s h a c in a m ie n to s d e m á s e s ta s n e c e s id a d e s d e s u m a im p o r ­ v ia n d a s en d e c o m is o , v ia n d a s e n ju ta s e cam paña es ad on de se h ac en ta n c ia , c o m o l a c o m id a . Q u e c a d a s o c ie d a d secas- S e n ec e sita estóm ago. E s ta g e n te ta n g ro s e r a m e n te d e l g r e m io en el ta d a p e rc ib e , lo m 's m o q u e fra n c o s a l m e s , s e g ú n c a te g o r ía , á e x ­ to d o s los p an ad eros de c u a lq u ie r p u e b lo a d o n d e n o c ied a d , p u e d e n p o n e rs e d e en B é lg ic a e x p lo ­ In te rio r to m e d ic h a p ro p u e s ta e n cu en ta, d e 25 á 45 e x is te s o ­ c ep ció n d e L le ja , q u e e s e l ú n ic o p u n to d o n d e la s s o ld a d a s s o n m e jo r p a g a d a s . a c u e rd o y C o m u n m en te •tratar e s ta im p o rta n te cuestión . P o r m e d io d e E l O b r e r o , d e re u n io ­ a lc a n z a n á 5 0, 60 y 70 fran cos. E n mi ea c u rs ió a p o r F r a n c ia h e o b ­ n es, h o ja s su e ltas y m a n lQ o s to s , s e te n ­ d rá k to d o s a l c o r rie n te d e lo q u e v a y a s e rv a d o d ife re n c ia s n o ta b le s. pasando. L a e m p r e s a n o e s ta n d ifíc il, r e g io n e s h a llo a l o b r e r o re s p ira n d o u n a i com o a tm ó s fe ra re la tiv a m e n te p rim e r a v is ta p a re c e . o tra s a b s o lu ta m en te s u ic id a . |A la o b r a , o b r e ro s p a n a d e r o s l y E l O bbbro. N o rt-e s te E n unas b en é fic a ; en E l N o rte c o n s e r v a u n n iv e l to d a v ía m á s d e p lo ra b le q u e B é lg ic a . P a r t e d e l E L O BRERO M e d io d ía cxac.tam on te ig u a l. D o n d e el s a la r io y a c re c e es e n P a r is Lyon, d on d e el com ú n d e la s s o ld a d a s lle g a á 7 0, 80 y 100 fra n c o s . P u e d e a firm a rs e ta m b ién q u e e l o b r e ­ r o fra n c és v é s e a lg ú n ta n to m e jo r a l i ­ m e n tad o q u e el o b r e r o b e ig a , esto s ig n ifiq u e d e c ir, que s in qu e g o c e d e lo suficien te p a r a r e p o n e r e l g a s t o d e fuergas c ed id o e ij su s . la b o re s p en o sa s y cru en tas.---------------- ------------- . E n E s p a ñ a lo s s a la r io s s o n m u y In ­ fim o s. R e firié n d o n o s á l a c la s e d e o b re ­ ro s con tra ta • • r o n a lo ja m ie n to y p en ­ sión en c a s a iiol p a trón , la flo r y n ata d e e llo s c o b ra u n a m e s a d a d e 35 á 45 pesetas. L a a v a r ic ia d e l b u rg u és e sp a ­ ñ ol os ta n ta, q u e m u y h ac e c o n c u rrir en frec u e n te m e n te un m is m o la s fu n cio n es d o o fic ia l c ia l d e p a la , o b rero d e m asa, o fi­ c e rn e d o r, y n o c ito m á s G randes acon tecim ien to se están prepa­ rando. en e l gre m io d e panaderos en toda la repú blica, ¿qucre’s vosotros, acaso, m o s ­ traros in diferen tes, á la pró xim a lucha que se aproxima? INo, no la creem ost seria h a­ c e r una traición á la causa d el p ro leta­ riado, que es vu estra misma causa S iem p re se ha dich o qu e L a U n io n es la fu e r a a , pues entonces á la unión todos; c i qu e no está toá avia in scrip to en la s o ­ ciedad qu e se apresu re en h acerlo; que cada uno de v osotros sea un propagandista; en los talleres, adonde trabajáis, en la calle y en cualquier parte .1 d on de encuéntrala panaderos aconsejadle qu e se una á voso tros y cuando sercis unidos, tod os, seréis tuertes y entonces los patrones, estos, que h oy ap rovech an do vuestra desunión, os explotan m iserablem en te y os desprecian, entonces, d ecim os tem blarán ante v o s o ­ tros, ante vuestra unión. A s í qu e, obreros, panaderos do San N i­ colás, niguno de vosotros d eb e faltar á la reunión, el d ia I o de M ayo en la calle N a ción f t7 esta s b en eficio s v e n ta jis al qu e u s u rero e x p lo ta d o r, ya &a a s o c ia c ió n o n (3 hile N o h a b lem o s d e Ita lia . A q u í el o b r e ­ r o p a n a d ero e stá d e luto. De a lm a y si y a c o n ta m o s con p erió d ico s d ed ica n exc lu s iv a m e n te á L o s m e jo re s qu e se d e fe n d e r y p ro te je r á los tr a b a ja d o re s . p a tr o c in a d o re s s oc ie d a d e s ob rera s son lo s ¿ andar: trom a l hum or, suelo: S e loh iere a l qu e lo lan zó á tierra. V io n o la p olic ia y lo lle v a á ia cárcel. qu e al presidio. S u m u jer llora las on la miseria, sus L ijo s so m ueren d e d es d e h am bre. e l a ñ o 188-s fo r m a n en la p olítica d el .•Quien os este hom bro?— Cuando hace p ais on la s fila s d em o c rá tic a s p ero d e s ­ tales barbaridades ¿es qu e está lo co ?— no g r a c ia d a m e n t e o r g a n iz a n la S o cie d a d a m igos lectores, n o está loco: está b o r­ p a ra q u e la s ig a n , a filia d o s e n m a y o r ía rach o. io s r a d ic a le s y lib era les . V o so tro s, qu e com en záis la carrera d e L o q u e h ay d e n e fa n d a m e n te m a l vida, v ed con h o rro r el v icio d e la e n C h ile , en la s aso cia cio n e s o b r e ra s , em briagu ez, p orqu e ól p riva al hom bro os q u o estos n ú c leo s d e in te re se s y d e d e su d ign id a d y lo lmce d espreciable en fu e rza s, s o la p a d a m e n te s e e sp lo ta n p a ­ a lto gra d o an te la sociedad. r a fines políticos, y a l q u e la m a y o r ía E n n o m b ra r d irec to rio s y en políticas s e p asan ios m e jo r e s tie m p o s sin p reo ­ h ig ie n e p a r a E l e sp íritu d e as o cia ció n con fines la s alu d y e l a s e o ; d e le ctu ra s p a ra e s p ec u la tiv o s n o tien e n in g ú n a tra c tiv o n u trir el ospirjtu; d e c o n fereu cia s p a ra en C h ile , p o r el c a rá c te r d e c u y o d es in stru cción y re creo ; y d e m e m o ria s y á c a m b io C om o vem os p o r el presente artículo la ocu pa ción ta d o es e l d e S o c o rro M ú tu o y d e clase o b rera en C hile está muy atrasada un re la tiv o A h o rro s . L a p rim e r a in stitu ción d e o b r e ro s iu u / -todavía; el camino que s igu e es muy a v a r o el opuesto al verd a d e ro para su em ancipación; b u rg u é s In g le s c o m o é l d e to d o lo s d a d a en C h ile , lo fu é d e S o c o r r o s M ú es n ecesario pues qn e los pocos com pa­ p a ís es , p e ro la v e r d a d m e im p o n e el tu o s en V a lp a r a ís o c o n e l n o m b re d e ñeros con c ierte s de ese pais, traten de «S o c ie d a d T i p o g r á fi c a » . A n te s d e e sa encam inar á las masas en un cam in o re cto d e b s r d e m a n ife s ta r q u e e n la s tra d i d o n e s d e l p u e b lo b ritá n ic o h a lla el fe c h a s o lo h a b ía e x is tid o u n a m e r a s o ­ p or m edio üe los p erió d ico s, con feren cias, roanifestos etc. H a y qu e incitar 4 esa o b r e r o v e n ta ja s s u p erio re s á to d a o tra c ie d a d de b a ile y la a s o cia ció n ó c o m ­ masa á o rga n izarse en sociedad de resis­ p a ñ ía d e B o m b e r o s d e V a lp a r a ís o . n a c ió a . tencia, puram ente com puestas d e obreros, L o s a rte sa n o s s o n p o r con s igu ie n te B a jo e l p un to d e v i9ta d e la emanexclu y en d o de su sen o cualquiera solapado d p a c ió n u n iv ersa l d el p ro le ta ria d o qu izá lo s m á s en tu siasta s c o m u o ls ta s en este que trate d e m eterse en tre e llos. L o s o b re ­ d es cu b ría m o s en estas tr a d ic io n e s u n a pai9, ó p o r lo m e n o s s o n lo s qu e más ros deben tratar sus asuntos e llo s mismos. {Q u ien m ejo r qu e ellos los conocen? r e m o r a á su d e s e n v o lv im ie n to . Y o lo d irec ta m e n te s ien te la n ec e sid a d d o L o s patrones tam poco no deben p e rm i­ c re o a firm a tiv a m e n te . S i la ín d o le de a s o cia rs e y a y u d a rs e . tirse entre los obreros, son nuestro e n e ­ L o s e m p le a d o s , to d o s, s o n los qu e e ste tr a b a jo lo p e rm itie ra p r o b a r ia d e m igos. |á un lado pues los p rodu ctores, al p or el o tro los explotadores! Y cuando la c la je e x p m e r a lg u n a s o p in io n es . M á s ta m ­ m á s te n d e n cia s d em u es tra n a h o rro . o b rera de C h ile habrá dado e se paso, se p o c o lo c re o opo rtu n o . E n tre e l a r te s a n o el q u o s e a s o c ia , habrá puesto en el verd a d e ro cam in o de S e g u ir e m o s p u es n u e stro o b je to . la lucha que lo con ducirá, sin duda, al es p o r lo g e n e r a l e l q u e c as i no L e o poldo R o n a p u l l a . b ien estar de la H um anidad. p r o le ta rio ó . p o r lo m e n o e s d istin g u i­ ( Continuará). r io s e lo v a d o s y u n a m a y o r d e b ra z o s s o n g a r a n tía d e d es ca n so y a lim en ta ció n . presidio! de y A le m a n ia m a te ria le s do D eapues e stad ística s p a ra c o m p a ra c io n e s , eslí d isfru ta s e c o n fia d o d e lo s ch ilen o s y p o rq u e c a d a m u lo y astm ílidad. E n fin; s iq u ie ra la d e y c u a n d o s e h a in ten tad o a lg ú n ne s o lid a r id a d y a e s a lg o . g o c lo p o r ac c ion is ta s h a te n id o d esas­ u n a s u m is ió n sin e je m p lo . L a p a la b ra C o n fia m o s a h o ra en lo s p erió d ico s lib e rta d n i s iq u ie ra a lc a n z a s e r c o m ­ tro s o s re su lta d o s . N o su c ed e lo m is m o c o n la s in sti­ o b r e ro s p a ra a b rir u a a p r o p a g a n d a á p re n d id a p o r a q u e llo s o b r e ro s . P r o p o r ­ fin qu o a l o b r e ro s e lo p a g u e n o s olo c io n a lm en te lo s s a la r io s son m á s e le ­ tu cio n es d e o b r e ro s q u e son a h o ra , en to d o C h ile , c o m o 400, con 40 m il a s o ­ buen s a la r lo , s in ó p ro n to y c a b a l (s in vados tr a m p a s ). E s In g la te r r a d on d e, d a d o lo lim i­ c ia d o s m á s ó m e n o s . C a si n o h ay P a b l o E . G a l l e g u il l o s . ta d o q u e p u ede o to r g a r n o s el ré g im e n p u eblo, d e m e d ia n a im p o rta n c ia qu e n o cu en te con u n a ó m á s. OvaUe (C h ile ) 1901. q u e s u frim o s , u s a d e c ie rta s m a y o re s E l g é n e r o d e in stitu ción m á s a d o p ­ v e n ta ja s el o b r e r o p a n a d e r o . L o s s a la ­ d e b en e fic io s ¡L ás tim a S e leva n ta lu e go y hecha s a m e n te á lo s fin e s p a r a q u e fu ó .e s ta ­ p ioza coa uno qu e v ie n e d e b lecida. y do un em pellón lo tira al S o cie d a d e s d e re sis te n cia n o h a y p ero v au ta saca un puñal, c o n q u e c u p a rs e d e l in te lec to ; d e c ib e el e xp lo ta d o . d e cu e rp o . E n A u s t r ia — ¡Que lépero! lle v a d e e x is te n ­ !Es un canalla! s o b ro n atu ra l. d á n p in g ü e s b em o s v isto c u an m e zq u in o s a la r io p e r ­ q u e, en 13 a ñ o s q u e n o m b r a d irec to r s e e n fa tú a , c rey én d o s e p a r a n o s en tir a s c o . E n c a m b io do t o ­ d as n a d ero s p o d e m o s d e c ir q u e la d e Iq u i c ia , h a c o rres p o n d id o , d ig n a y h o n r o ­ H o je a n d o la p re n sa — 4D5SÍU.— O tu llo o n ien te — En un suelto, á m o­ do de pensam iento « L a N u ova C iv iltá * ha­ blando de con cesion es y reform as, d ice que lo s hom bres fuertes é in teligentes, (y con fuentes d e v id a h o lgad a, agregam o s noso­ tros) tienen p o r d ivisa: ó io d o ó nada. Esto, lo dicen tam bién lo s curas; re sig n a­ os, humillaos, trabajad, ayunad, sufrid en esta vida, en la otra todo, la glo ria . M ien ­ tras ellos, g o rd o s ro m o puercos, com en buenos p ollos, chupan buen ch a m pa gn e y la m ar d e goces: y lo s im béciles, los es­ túpidos les baccn caso, los escuchan y su­ fren, sufren confiando qu e un d ia tendrán todo, dia qu e hace y a m uebo tiem p o se está esp eran do y q u e ...{q u ie n sabe cuan­ do llegará? S i los reda cto res de <La N u ova C iv iltá » tu vieron callos en las manos, cam biarían en seguida su m odo d e p en sar Es d o c o m o ju ic io s o ; lo s d e m á s s o n de; * p ilfa rra d o re s h a s ta lo ln creib le. E l e m ­ OBREROS PANADEROS DE S. NICOLAS p le a d o tira , á c a d a m o m e n to , á hurgues; y s i n o lo h ac e a s i Compañeros: L a sociedad d e vuestro g re m io os invita A una reunión que tendrá lo g a r e l d ia 1° ue M ayo á lás 8 y m edia d e la mnñana en su local social, situado en la c a lle N a ción Í4 ~ , para trotar, entre otros asuntos, el n om bram ien to d el nuevo c om ité, p or haber, el actual, cum plido e l plazo qu e m arca el reglam ien to. O breros Pana deros n ico leñ os:—N o os ha­ g á is sordos al llam ado d e vuestra sociedad, ten ed en cuenta qu e es la madre qu e llam a á sus hijos, p era ponerlos en e l re cto ca­ m in o de su m ejoram ien to y d e su bienestar. V o so tro s, com o buenos hijos, d eb eis ajudir á e lla sin v ac ilar; a llí reunidos todos, arm onía tratareis vuestros asuntos, a llí n om brareis los com pañeros qu e tendrán qu e r e g ir los destinos d e vuestra flo re ­ c ien te asociación, p or un determ inado tie m ­ po, a lli prin cip iareis á discutir con otros a m igos vuestros, los intereses del g re m io le n ie g a n , lo s d e s u c ia s e , la s c on s id e ra cio n es s ociales. E n e ste ú ltim o c u a rto p rin c ip ia d o , con d e s ig lo b uen é x ito , h an lo s g r e ­ m io s d e o fic io s á c la s ific a rs e y fo r m a n c a d a g r e m io su a s o cia ció n esp ecial. L o s p a n a d e r o s d ie ro n g a n iz a d o s por el p rin cip io , o r­ firm a d o , en a b a jo Iq u lq u e e l 4 d e S e tie m b re d e 1887 p a ­ r a socoirerse mutuam ente y p ro c u rra r el m e jo ra m ie n to e l a d e la n to y b ien e sta r p orso n al y en la in d u stria de pana­ d ería . P o c o despu és s ig u ió la S o cie d a d P a n a d e r o s d e V a lp a r a ís o en 1888; S o ­ c ie d a d d e P an ad eros de C o p ia p ó en 1893, P r o te c t o r a d e P a n a d e r o s d e A n - T o rp e in s in u a c ió n — Esto dice « E l R e ­ b eld e» in directam en te d n osotros c on tes­ tando á P e llic o , resp ecto á lo qu e le dijim os con m o tivo d e la h uelga de som brereros; p ero aunque rech aza la torpe in s in u a ción no desm iente qu e hayan publicado que «la s re fo rm as son inútiles cuando no p e r­ ju d ic ia le s» {Q u e reclam aban los s om brere­ ros? una pequeña r e jo rm a en la tarifa y en e l trabaio? Una d e cas: S i las reform as son inútiles, hay qu e c om b a tirla »; y esto es lo qu e hem os dicho, porque «E l R eb eld e » reco n o cía inuiit y perju dicial, las reform a s qu e los obreros som brereros reclam ab an y p o r io tanto ha hecho posible para qu e no io con siguieran. S i «E l R e b e ld e », al c on trario re co n o cía útil la re io rm a qu e lo s s om b rerero s pedían, entonces se con ­ tradicen e llo s m ism o con lo que pu­ blican y sien do así, tendrem os razón en d ec ir q u e no saben lo que d icen n i ti d o n ­ de va n. Q ueda p or lo tanto en pié la to r ­ p e in s in u a c ió n . JLA E M B R I A G U E ? R es p e c to d e los que no c a lu m n ia n , no qu e­ —O— re m o s buscar las calum nias d irigid as á per­ ¿V eis, am igu itos m íos, á ese in divid u o son alidades p orque nos ven d rían con que tienen lela pa ra u n tom o, pero el tom o no qu e v a p o r aquella hauqueta dando tras­ a p arece y quedan los le ctores con e l dep iés?— S u rostro exp resa e l cinism o, sus js e o d e sab er, las ten ebrosidades qu e e l o jo s la locu ra. L o s qu e pasau á su lado, ■tom o cOQtiem ; solo citarem os las calum nias le lan za miradas despreciativas y se apar­ lanzadas á c ole c tiv id a d e s de com pañeros, tan de ¿1 can recelo. H a b la solo: se ríe: com o las d irigid a s A lo s d e Italia. Han publicado qu e lo s com pañeros d e Ita lia se gesticula, «adaptan al m edio ó al m ie d o » pues se les S egu id lo; v e d & dou de va. E n tra á la diju, en van o s periódicos, en tre los cua­ tabern a y gasta en e lla la m a yo r parte les «E l O b re r o » qu e estas son calumnias, son falsedades in dignas d e los qu e se d icen d el d inero quo ga na . Cuando lle ga á su casa, com o n o sabe com pañeros; bien no han sido capaz d e s osten er lo qu e habían publicado, ó á lo lo qu e hace, m a ltra ta á su p ob re m u jer y meno, re co n o ce r e l e rro r y d esm entirlo, á sus in ocen te Lijos. Después, se v a de c rey ero n oportuno con testar ú todos con n u evo á la calle, v u e lvo ¿ beber, y b eb e un absoluto y v erg on zos o silencio. E l epíteto de ca lu m n ia d ore s qu eda en y b eb e hasta qu e cae al suelo. M ira d c o ­ m o se arrem olin a la g e n te á su alrededor. pié en este asunto tam bién. to fo g a s ta en 189G, J o sé M ig u e l C a r r e ­ L o s chicos grita n y se burlan d e él: las r a s d e P a n a d e r o s , S a n tia g o etc. personas sensatas que ao acercan, E n tre to d a s estas in stitu cion es d e p a ­ m an al verlo: L a o rg a n iza ció n , p erió d ico que publican excla­ varia s sociedades gre m ia les , al d ar en su articu lojde fon do los datos de los asociados E L OBRERO d e cada g re m io , c ita v a ria s sociedades, (segú n ella)Jlas más im portante y o lvid a la d e p an ad eros qu e (segú n n osotros) es la m ás num erosa, habiendo más asociados, en Desde La Plata com pa ración al g re m io , qu e qu alquiera de las n om bradas. ¿Será olvido? D e s d e h a c e m u ch o tie m p o , ia s o c ie ­ L le g a á nuestros o ido s tam bién, que a l ­ d a d d e o b r e ro s p a n a d eros d e « L a P l a ­ gu ien ha dich o, qu e la sociedad de pana­ d ero s no hay qu e con tarla, p orqu e son una ta » v ie n e d e c a y e n d o d e tal m o d o, qu e punta de locos ¿S erá p or eso e l o lv id o d e s e p a re c e m u ch o á un e n fe rm o q u e se « L a organización?» Pues eso se re v u e lv e , d e s a n g ra , c u y o e n fe rm o v a ac a b a n d o la si los pan aderos son lo c o s .. . .a l m anicom io v ita sin sen tir y hasta s e p u e d e d e c ir con ellos; y si n o . . . . e n la p ic ota tos infam es d u lc em e n te ; d e v e z e n c u a n d o , lan za calum niadores. un d e s te llo v ita l; p e r o , s ie m p re s in oT ra ta re m o s d e d esen red ar la madeja. P o r lo d em ás e l p erió d ico e.i cuestión, rie n ta c ió n fija , ó d e te im in a d a ; y ct.m o v em o s qu e cada n úm ero se < ,tá desviando m u estra , tó m e s e n ota d e lo s s ig u ie n te s m u ch o d e l cam in o qu e s r propusieron al ap u n tes, y ju z g ú e s e . p rin c ip io . A l l á p o r e l m es d e fe b r e r o ó m a rzo ¡lA le rta o b rero s y sociedades gre m ia les ! ( n o r e c u e r d o b ie n la fec h a ) d e l a ñ o pa ad h eridas!! Is a d o , s e re u n ie ro n lo s s oc io s d e d ich a L a V a n gu a rd ia , em peñada desde algunos s o c ie d a d , c o n e l p ro p o s ito d e p o n e r fin n úm eros en llam ar á los o b rero s p ara que a una lu c h a d e s o c io s y n o s oc io s d e l g r e ­ c on cu rran á fes te ja r e l 1® d e M ayo; y a m io ; l o c u a l q u e d ó a c o rd a d o d eterm in a r tien en los socialistas p olitico s, establecido un m a gn ifico p ro gram a p ara ese día, en el un a fe c h a p a ra q u e to d o s lo s n o so c io s (in ­ Correspondencias cual fign ran paseos cam pestres, banquetes, bailes y otras d iv e r s io n e s .... y v a y a si v a le la pena, h ay qu e ie steja r los ahorca* d o s de C h ic a g o á ra iz d el 1° d e M a yo ; los h o m bres, m ujeres, niños y ancianos m a­ sacrados, p ersegu id o s y encarcelados p or la burgu esía d e todas p arles, en los días p rim e ro s d e M a y o d el 90 y g l. (P ero , si estos socialistas son el colmo!... Y , n o pod em os esp era r o tra cosa de nbo.ga dos, d octores, b u rga eses, p o r más que se d igan socialistas; son nuestros en em i­ gos, nuestros exp lotadores. L a R iv e n d ica s io n e , p erió d ico también socialista, en idiom a italiano, con trad ice á lo s socialistas p o litico s argen tinos, con el s ig u ie n te p á ira fo qu e le em o s en su últim o núm ero; « L o s socialistas deben sab er que e l le de M ayo n o es una fiesta, p ero si una sole m n e prot-stá" con tra todas las in­ ju sticias!. . .» [M en os malí c lu s o m u ch o s q u e h a b la n d e ja d o d e s e r lo p o r asuntos p ers o n a le s) in g re sa ra n p a ra lu c h a r ju n to s c o o t ra lo s qu e n os e x p o ta n ; y lo s q u ed a ra n r e z a g a d o s , d e ­ c la ra rlo s tra id o res d e la c ia s e o b rera , p e r o a q u e llo s p asó: a lg u n o s v in ie r o n á e n g r o s a r las fila s lu ch ad o ras p e ro « q u e d e s id ia » nunca se o c u p ó n i e l c om ité q u e h a b ía en to n c e s n i lo s q u e le h an su c ed id o , d e d a r & p u b lic id a d un a lista c o n lo s n o m b res d e lo s tr a id o r e s d e la causa, ta n to p o r q u é l o s ep a n to d o s los s o c io s , com o p or verg ü e n za d e e llo s m ism o s y lo p e o r e s , q u e estos trab a­ ja n s ie m p re la p asam os s a lg a yo; m ien tra s en lo s d ías y s em a n as tra b a jo ¿D e p a ra s o c ie d a d sin qu e n a d ie; y p reg u n to q u e s ir7 Íó e l a c u e rd o d e la a sam b lea y q u e s e h a h e c h o p a ra e x t ir ­ p a r e sa p la g a q u e n o s r o e y n o s causa — »«*< *— T od as las clases o brera s d e la R ep ú b lica h an sido in vitad as i n om brar los delegad os ^ u e las han d e re p res en tar en el p rim e r C o n g re s o O b rero A r g e n tin o , p róxim o á cele b ra rs e. P en etra do s de la im p o itan c ia de este acto, qu e asum irá el c a rá cter d e trascental, p o r e star llam ad o á fija r nuevos rom bos á la causa d e l p roletariado, la m ayoría de las clases trabajadoras, qu e así lo han com pren did o, han resu elto c on cu rrir á él y se esp era la ad hesión de las demás que e n estos m om en tos d elib eran á ese propó­ s ito y que, in du dablem en te,se plega rán con entusiasm o á tan sim pático m ovim ien to de re acció n . T ie m p o es ya de qu e e l p ueblo trabaja­ dor, ese im portantísim o fac to r d e l progreso, y s iem p re v ictim a d e la burguesía, se c o n g r e g u e en torn o d e su ám plia bandera y , com o un solo hom bre, responda uná­ n im e al p rim er toque de llam ada dado p o r nuestra van gu a rd ia, c u yo ¿co repercutió d e un ám bito al o tro d e la República. T ie m p o es y a de h acer a lg o práctico, a lg o qu e d é resu ltados positivos, a lg o que ap resu re e l anhelado d ia d e nuestra em an­ c ip a ció n alg o, enfin. qu e sustrayéndonos á la infam ante c on d ició n d e esclavo s uncidos al ign o m in io so d og al d e los déspotas y tiran os, nos p on ga en condiciones de lu ­ char, con tesón y n o ble em peño, contra n uestro com ún enem igo. L a unión d e todos los g re m io s trabaja­ d o r e s será e l baluarte in exp ugable, Inven­ c ib le y p oderoso, d on de estrellarán sus ju d ias usuras y desen frenadas am biciones, lo s crim in ales explotadores d e nuestro m al re m u n erad o trabajo. L a hora d e la repa ració n y de la justicia ba sonado y a . !A r r ib a trabajadores, qu e el p o rve n ir es nuestro! J osé M a r ía P eb k z . E l 29 d e m a y o s i p id ió y s e o b tu v o el p e s o d e l a c o m id a e n to d as las p a ­ n a d ería s q u e h a b ia c u a d rilla la p a n a d ería F ra n ce sa , q u e c o m o to d o s d es p u és h iz o q u e s e d e h acer el d ies e o tra v e z ¿que h iz o p a ra lo s q u e en ría s « T o r o » por to d o s tr ab ajar e n una lo s .... casa, y lu é re ch a sa d o p o r e l p a trón á in stan cia d e l «R o s a » y re m o ló n la com ida? las p a n a d e «C a ñ ó n » se de­ ja r o n q u ita r m e d io k ilo d e p an ? ( y e so q u e e n la u ltim a d e estas , tra b a ja b a de m aestro e l te s o r e ro d e la s o c ie d a d ). E i artic u lo 16 d e l re g lu m e n to soc ia l d ic e : sel socio q u e h icie ra co m p ete n c ia co n d u c ta d e los o b r e ro s q u e tr a b a ja b a n m a es tro ; e n la casa, c u a n d o d es p u és d e l la m e n ­ ta ble h ec h o , a lg u n o s d e la fa m ilia , f u e ­ e n ad m itir á u n o q u e fu é e x p u ls a d o d e ro n á r o g a r al s a lv a je b u rg u és , q u e le la s o c ie d a d p o r tr a id o r . diera n E l artic u lo 11 d e l r e g la m e n to el d in e ro qu e le p e rte n e c ía y h ab la qu e n ec e sita b a n p ara g a sto s q u e e n s o ­ estas c ircu n stan cia s s e o ca sio n a n y esa c ie d a d en la fe d e r a c ió n r e g io n a l a r ­ fie ra aun s e n e g ó , e r a d e b e r d e e llo s g e n tin a y y o p re g u n to ¿se h a a d h e r id a le v a n ta r su v o z d e p ro te sta , o b lig a n d o d e l \ p arte a c tiv a q u e to m a rá esta ia s o c ie d a d ¿ d ich a fe d e r a c ió n ? y en al b u rgu és á p a g a r ¿ la fa m ilia lo q u e to d o s I03 cas os an o ta d o s a q u í ¿que d i ­ s a gra d a m e n te le d e b ii ó c aso c o n tra rio lig e n c ia s á h e c h o la soc ie d a d ? plan ta r e l trab ajo , d e e s e m o d o , h o y E n fin s ería m u ch o m ás e x te n s o p u es sería n a d m ira d o p o r su a cto d e s o lid a ­ n o q u ie r o a b u ­ rid a d y h u b iera n e v ita d o c ierta s m u r­ m a te ria l n o falta ; p e ro , sar d el e sp a c io q u e q u izá h a g a falta p a ra tratar o tro asunto. m u racion es y c ritic as q u e «.c o n tra e llo s s e form u la ro n . C om p a ñ e ro s de la P la t a : L a S o c ie d a d S e h a b la ta m b ién d e c ierto s e n r e d o s m o rir? q u e r e a liz ó e l a m as ad or c o n e l p a trón N o e s qu e le fa lte n e le m e n to s d e v id a n o , para q u e e c h a r a a l in d iv id u o e n c u e s ­ la q u e le falta, es e n e rg ía , lo q u e h a y qu e tión y s e g u ir m u ere d e a n e m ia ¿la d e je re m o s él con h a c er, e s q u e c a d a u n o p o r s i, h a g a la c ie rto e sto , n o m e p ro p a g a n d a q u e p u e d a e n p ró d e trate e lla ; d el tra b a jo y del d o n d e se b ie n e s ta r d el su p la za . to c a á d á lu g a r á c o n g e - turas. H a s ta otra. S a lu d y p ro p a ga n d a . o b r e ro ; q u e se d e je e l j u e g o p o r e l l i ­ b ro qu e em a n c ip a ; qu e asu n tos p ers o n a le s n o s h ac en d é b ile s que s e d e je n tie n e p o r lo s a su a to s c o ­ p ara liza d o s; qu e s e v e a d e una v e z q u e n o s om os c o s a s s in o h o m b r e s . ¡C o m p a ñ e ro s, h a y m u ch o q u e h a c e r , qu e n o s e d e je to d o el h a y trab ajo s unám onos y s e re m o s fu ertes, y co n lo s h ec h o s n o d es m in ta m o s tr a ­ q u e , n o c o n fo rm e c o n d e s em p e ñ a r un a p laza , s e c o n v ie r te en Pa dre, H ij o y E s p irita Sa n to, c o n s ig u ie n d o o c u p a r d os c u a d rilla ... P u e s vean^U d?; tra b a ja b a d e estib a d o r y , s e g ú n p a re c e , 12 ó 13 h o ­ ra s d e c u a d ra p o r d ia p a ra e l g r a n . . . perro flaco, n o eran s u ficie n te , h a c e d es ­ p e d ir á u n re p a rtid o r p a ra ir é l á S o lid a r id a d ! S in m á s s a lu d y e m a n c ip a ció n s o c ia l. Pan ad ero Ia Compañeros salad. E n la « P a n a d e r ía C o s m o p o lita » b a ja u n c a rn e ro d e n o m b r e C a rlo s P r a d a tr a b a jo á lo s y . . . si lo ap u ran m u ch o e s c a p á z d e p a ra to d o s , h a c er la o b lig a c ió n , é l s o lo , d e to d a la lo s q u e s ean c o n c ie n te s q u e tr a b a je n p o r lo s in co n c ien te s , # n o s d iv id e n y s e sacu d a la in e r c ia ¿q u e nos c o m ité s n o , C o rrespo nsal. lo s m u nes q u e n os un en y n o h a c en fu e r­ tes; qu e S i es mi el a v e -. g u a rió , lo c ie r t o e s q u e o cu p a la p la z a v e z d e te n e r la s o c ie d a d c o m o ' d e l fa lle c id o y e sto qu e e n c e n tr o v ic io s o , s ea e l c e n tr o P la ta , A b r i l de 1 9 0 1 . partir, o cu p a n d o al re­ m ism o tie m p o la p la za d e e stib a d o r. P a r e c ie n d o le to d a v ía poco eso, hace ech ar e l qu e s u s crib e estas lin ea s, q u e trab ajab a d e ay u d an te, N o ta : — S i e l c a rn e ro , re sid e n te e n B u en o s A ir e s , le e estos re n g lo n e s s ír ­ v a le d e a v is o p a ra q u e n o m a n d e m ás cartas o fr e c ié n d o s e á lo s p a tron e s d e aquí p ues d e s o b ra s a b e q u e h a y s o c ie ­ d ad d o n d e s e v á á e s p e r a r tr a b a jo c o ­ m o o b r e r o , y q u e c o n su p ro c e d e r n o tra ic io n e su p ro p ia causa, q u e e s la d e to d o s, c o m o c a rn e ro . p a ra to m a r é l . . . p erro de m ...c u r a , d i­ cho ca rgo , p a rien te p o n ie n d o su yo , q u e á á su p u esto u n m ás d e no ser • o c io d e la s o c ie d a d , e s in ca p á z d e d e ­ s e m p e ñ a r su o b lig a c ió n . C o n compañeros tan c on s cie n te s c o m o C a rlo s P ra d a , ire m o s e n c u a lq u ie r p a rte num os á la E m a n c ip a c ió n O b re r a . * * * S in o tro m o tiv o Compañeros salud. se d e s p id e v u e stro c o m p a ñ e ro d e lu ch a. de s a la r io á o tr o , será a m on esta d o p o r U n h ec h o v e r g o n z o s o e l C o m ité re c o rd a rá el c u m p lí, lla d o e n estos ú ltim o s d ías q u e le la h u b iera e m p le a d a con tra e l burgués^ y sin e m b a rg o c on s in tió d ic h o m a estro , c o m p le ta , ¿que h izo la s o c ie d a d c o n e l m a es tro d e saben , a p ro b a d a e l e m b le m a s o c ia l q u e e s R e s is te n cia y ta n to m a l ? E L TO Q U E DE LLAM AD A C o m ité y ú n ic o c a a s a n te d e e stos h ec h o s. socio s. H a c e p o c o s d ías fu e u n c o m p a ñ e ro á A l g o q u e d e s e a r d e jó , ta m b ién , la hace d es a rro­ aqu í en L a A n t o n io J. P a l a u . L a P la ta , A b r il 1901. m ie n to de sus deberes* sin e m b a rg o e sto P la ta , c u y o p ro ta g o n is ta ha s id o un p asa to d o s lo s días; y p o r c o lm o d e lo s c o m p a ñ e ro nu estro, q u e v in o á a u m e n ­ c olm os , e l m ism o m a es tro q u e h a b ía en ta r e l y a c re c id o n ú m e ro d e las v íc t i­ el «C a ñ ó n » c u a n d o s a c a ro n e l m e d io m as d e la b u rgu esía. Desde C h iv ilc o y Am ig os de E l O b r e r o , s alu d . E l señor J u a n Z u n in o q u e m e jo r le E l d ia 24 ú ltim o , e l p a trón d e la p a ­ ap ro p ia ría e l n o m b r e d e Z o rrin o , d u e ñ o m e n o s qu e n a d ería « A n t ig u a R o m a » d e s p id ió a l y p ro p rie ta rio d e la «P a n a d e r ía d e l e l c o m p a ñ e ro q u e s a lió , h a b ien d o s alid o o b r e r o D o m in g o 1.atayat, n e g á n d o s e en N o r t e » a n d a d ic ie n d o p o r ah í, q u e e n e s te , p o r n o s u frir ta l d e g r a d a c ió n . ab o n a rle un m e s y 17 d ías q u e h ab la su casa, los o b r e ro s s o n trata dos c o ­ P a r a c e le b r a r e l 6. a n iv e r s a rio d e la tra b a ja d o e n la c a s a . m o . . . M a rq u e se s, trab ajan p o c o y c o ­ fu n d a ció n d e la s o c ie d a d , s e tu v o una D e sp u é s d e id a s y v e n id a s , L a ta y a t, m e n s u p erio r. as a m b le a e n la c u al s e trató e l p ro c e ­ p a ra c o b ra r su h a b er, r e s o lv ió p e d irle ¿Os q u e d a a lg u n a duda?... V e a n : dim ien to q u e d eb ía s e o b s e r v a r , e n c aso a lg o á cu en ta, lo c u a l U m b ié o , c o n E n e s a p a n a d ería c in c o o b r e ro s tra ­ q u e lo s p a tro n e s s e n e g a ra n ¿ c e d e r e l m o d o s b ru ta le s le íu é reh u sad o, d i­ b ajan d ie z b ols as d e h arin a c o m o n ada, d ía lib r e ó q u isie ra o b lig a r á h a c e r tr a ­ c ie n d o q u e n o ten ia dinero. c o m o to m a r un a c o p a d e v in o . Y e l b a ja r d o b le e l d ía an tes. L a d es es p era ció n d e d ic h o o b r e r o , Z o r r in o d ic e , q u e, si s ig u e d e e s e p aso D is cu tid a la c u e stió n , s e a c o r d ó qu e a l v e r q u e d espu és d e tra b a ja r s e le te n d rá q u e c e r r a r suspu ertas y d e c la ra rs e cad a c u a d rilla a b ra s e c o m o c r e y e r a c o n ­ n e g a b a a lg o p ara a liv ia r á su fa m ilia , e n q u ieb ra ; p e ro s e g ú n d em u estran los v e n ie n te (con to d as la s le tra s q u e q u ien ll e g ó al estrem o d e c o m e te r e l d es a tin o h ec h o s, d e s g ra c ia d a m e n te , n o s u c ed e qu is ie ra s e r c a rn e ro , lo fu e se , sin e m ­ más g ra n d e q u e p u e d e n c o m e te r s e r así, e l p o b re J u a n Z u n in o c o m p ra c h a ­ p a c h o ) p o r q u e si d a b a e l c as o d e s alir alg u n o . c ras, casas, g a n a d o etc. y n u n ca tie n e a lg u n a c u a d rilla , ia s o c ie d a d m a n d a ría L a m en ta m o s p ro fu n d a m en te lo s u c e ­ un c e n t a v o . . . ¡qu e la s tim tl o tra (h a y q u e a d v e rtir q u e esta p r o p o ­ d id o , i o c u a l h u b iera s id o m ás ló g ic o L a c o m id a q u e dá á lo s o b r e ro s e s s ic ió n fu e h ec h a p o r un in d iv id u o d e l qu e la re s o lu c ió n q u e to m ó c o n tra é l, e sp ecial, b uena, va ria d a , a b u n d a n te k ilo d e p an , m i s un a p la z a p o r ta rd e fu é ¿ o cu p a r c in c o p esos EL, O B RE R O y ... lle n a d e m o sca s y as q u eros a , qu e b ols a d e h a rin a p a n ch ic o y g a n a dos D ic h o c en tro ru e g a á to d o s p ea os e n c o b re , qu e es la ú n ica m o n ed a to re s d e p erió d ico s y fo lle to s , qu e traten qu e la c u estión s o c ia l, e n v íe n tu rb ia, qu é llam an ¿ la s 1 1 cuatro gra n o s d e a r ró z n ad an d o en a g u a qu e c a fé , p o r la m añan a; p a re c e h a y a s e rv id o de la v a r lo s platos, s u ele re c ib ir e l p a n a d ero d e la v a rio s e je m ­ «Ita lia n a ». Cuando q u e e s un tal d ire c c ió n : C a lle F it z R o y 218. T a m b ié n re co m ie n d a n la « p r o d u c c ió n d e este c?sa. el am asador S egu ndo S o ria , v i e j o d e la c o g o t e , a e n o ja c o n a lg ú n o b r e ro , m ás v a le tirar­ c o m u n ica d o en lo s d em á s p erió d ico s . « L o s r e v o lu c io n a rlo s d e l s ig lo X X z a ­ se d e c a b ez a ¿ un p o z o ; p o r qu e m an ­ h e r m o s o asad o da tra b a ja r c o m o b ea tia y n o h a y m is , U n n u e v o g r u p o s e h a c o n s titu id o , con d es p u és un r ic o p u c h e ro d e p atos; p o r la n o c h e un m o sca s, la s d ic h o , ab u n d an las h o rm ig a s , c u a n d o n o c u c ara ch as y un a e n sala da las re m e d io qu e s e g u ir v ia je d e l o c o n tra rio y n ad a n o le d á m á s Sus más este n o m b re, e n R ío S a n tia g o . p r o p ó x ito » son : a c tiv a r e l d e s a rr o llo d e trab ajo la p ro p a g a n d a lib erta ria . ab u n ­ en la ca s a . C u a n d o c o n c lu y e n e l tr a b a jo q u e v a ­ S u p lica , a l e fe c to , e l in v ío con d e alg u d a n te v in a g r e , p o r lo re g u la r sin ac e ite ; tou aTÍa m á s, e n lo s d ía s d e D o m in g o , p a ra e l a lm u e rzo , lo s o b r e ro s fid e o s c o c id o s y re c o c id o s q u e sum en p a re c e u n a fu e n te d e pan ita lia n o ¿no están y ... ¿que c o n fo rm e en con re­ m asa q u ieren r ia d e d ie z ¿ o n c e d e la n o c h e , e l pri o b ­ m e r p as o son seq u ia d o s c o n un trem e n d o fu en tó n de de más? es n o s e je m p la r e s d e c a d a p e r ió d ic o ir c o n e l a m as ad or hasta s e o cu p a d e la c u estión s o c ia l. al a lm a c é n á g a s t a r lo s p o c o s c en ta vo s q u e h an ganado h o ra s d e tr a b s jo h ech o, y v en g a en las on ce ó d oce c o n s e c u tiv o q u e han v in o y m ás qu e E n v ia r al c o m p a ñ e ro Jusús V e ig a . G r u p o v o la n te de p ro p a g a n d a — U n nora¡ero?o g ru p o d e c o m p a ñ e ro s s e h a v in o , sin c on stitu id o, eon e ste n o m b re, aq u i e n la eso? jD e m a - a c o rd a rs e d e la h u m ild e y p o b re la m i­ C a p it a l, c u y o s p ro p ó x ito s son: S e r v ir s ia d o l. . . G ra c ia s qu e n os h a g a trab ajar! l l a , q u e lle n a d e m iseria, d esn u d as las d e in fo rm a c io n e s á lo s c o m p a ñ e ro s d e ¡¡S o m o s tan brutos!! F r a n c is c o L ó p e z . in fe lic e s c riatu ra s, sin m ás am p a ro qu e a q u í y d e l in te rio r; re p a rtir p erió d ico s , q u e s n e le trab ajar fo lle to s y lib ro s d e p ro p a g a n d a n a c io ­ lo s d os ó tres d ia s e l o b r e r o cad a sem a n a c u a n d o m u ch o . E l o fic ia l n o tard a m u ch o e n p o n e rs e Desde T u cu m a n e b r io , A b r il, 1901 Compañeros salud: do don de e l aú n qu e o b rero a b u rrid o ra e x te n u a d o d e i tr a b a jo p asa un a p e ro e n v id a m a l ali m en tad o , a s i e s qu e e l o b r e r o n o p u e d e p ro g re s a r n i H s y ciu d a d o n o s y p u e b lo s e n e l m u n ­ s a lir d e esta p ro v in c ia fin d e v e r c o m o s e v i v e n a le s y e x tra n g e ro e ; c e le b r a r freq u e n te s re u n io n es y c o n fe r e n c ia »; p ro cu ra r la fo rm a c ió n d e g ru p o s , c en tro s , etc. P a r a com u n ica cio n e s, 6 rre s p o n d e n c ia & d a v ia 2139. Jo sé d ir ig ir la B ia n c h i, co­ R iv a e n o tra s ciu d a d es y p u e b lo s d e la re p ú b lic a . fin , v i v e S o n in v ita d o s lo s s o c io s d e ia s o c ie ­ E s s a b id o qu e e n esta c iu d a d re in a d a d d e o b rero s p a n a d ero s , ¿ l a re u ­ una m is eria e sp an to sa m u ch o m a y o r qu e n ió n q u e te n d rá lu g a r el D o m in g o 14, e n la c a p ita l fe d e r a l; a q u i la g e n te p o c o r r. á la s 9 a. m . á d o n d e s e d a r á O rie n ta l y la A r g e n t in a , p e ro aún no b r e n o s a b e c o m o h a c e r para p o d e r c u e n ta d e l b a la n c e tr im e s tr a l y o tro s h ¿ v is to e l trem e n d o d e s p r e c io q u e se v iv ir , in fin id a d d e fam ilia s n o com en Im p o rta n te s asun tos. l e b a c e á un o b r e r o p a n a d ero c o m o en c a rn e n i p a n tres v e c e s ¿ la sem ana; «ugat-— e sta ciu d a d d e T u c u m a n . to d as estas c on s ec u e n cia s e s d e b id o a) A q u í e l o b r e r o p a n a d ero p o r in stin to L A C O N D E N A D E R IV A R O L A v ic io , ú la ig n o ra n c ia en q u e v i v e la d e c o n s erva ció n e s a fe c to á la s b eb id á s — o— c la s e tra b a ja d o ra , sin p reo c u p a rs e en a lc o h ó lic a s , c o m o ta m b ién á la m ás tr e ­ n ad a, n i p a ra n ada, d e l b ien e sta r d e la El j u e z M a d e ro h a fo lia d o la causa m e n d a a r a g a n e ría , e s to e s p o r lo r e g u ­ h u m a n ida d en g e n e r a l; esta es la ciu d a d d e n u e stro c o m p a ñ e ro R iv a ro la , c o n d e la r y e n ra ra s e x e p c io n e s s e v e r á al d e T ucum án. n á n d o io a s u frir la p e n a d e j artos de o b r e r o q u e s e d e d iq u e a l e stu d io. Jo r g e G io n a z z i p r is ió n ¡9 sflo s l ¡P o r q u e un in d iv id u o B ie n d ic e E l O b r e l o en e l e n c a b e ­ q u iso s a lv a r su vid a ! ¡E sta c o n d en a es za m ie n to d e l p e rió d ic o , q u e « E l h o m ­ L a C . F . in vita á los trab ajad ores á la in ju sta , es in fa m e ! L n ra z ó n y la ja s b r e a is la d o e s e l an im a l m ás d é b il d el función y B a ile qu e dará el dia U J e Ma­ tic ia h an qu ed a d o una v e z m ás en u n iv e r s o » . y o de 1901, en e l salón V o rw a rts R in có n E l p a n a d e r o a q u í, n o tie n e más r e u ­ 1141 con m o tir o d e l 5* a n iv ersa rio de la v u e lta s e n las tin ie b la s. S a b e m o s qu e p o r q u e la tie rra es g ra n d e . H á re c o n i d o p u b lo s y c iu d ad es e n la re p ú b lic a sociedad C u rtid ores y c u yo p ro gram a es e l qu e sigue: 1 Futuras Propagan distas; 2. C o n feren cia p or la com pañera L id ia Irig c * iti; 3- D ra m a « R o ja y N e g r a » episo dio de ia c u p a c ión p a ra n ad a y en n ad a s e p r e ­ Com u ne de P arís ; 4. H im n o R ev o lu c io n a ­ ocu p a n p a ra e l b ie n d e la h u m a n id a d . rio p o r la O rquesta; 5. C o m e d ia « L a H u é r­ P a r a m u estra b asta u n b o to n ; trataré fan a P ro le ta ria »; 6 . B a ile fam iliar. P r e c io de E ntrada ps. 1 m ]n. p o n e r en r e lie v e v e rd a d e ra m e n te l o qu e Se con siguen in vitacio n es en la c a lle p asa en la «P a n a d e r ía Ita lia n a » d e don C h iclan a 363 y en las S ocieda des d e r e ­ Y in c e n te d e G r e g o r io d e esta c iu d a d . sistencia. D e n u e v e á d ie z d e la m añan a su elen <8 > / S w 8n 8 l< S t< S U 8 W 8U 9sft< R < S u S i(8 > 0 n ió n n i m ás c o n v e r s a c ió n q u e la adu lo s in te re sa d o s h an d e c id id o a p e la r la c ió n y e l a lc o h o lis m o , e s to es, e n los la s cám aras co rres p o n d ien tes , p a ra qu e alm a c en e s; e n e l re s p la n d e z c a tr a b s jo n o h a y p re o ­ v e n ir u n os v e in te ó trein ta o fic ia le s p a ­ n a d ero s e n b u sca d e p o d e r e n tra r á tra b a ja r p or d os ó c h o , & fin d e vos para tra e r v in o q u e e s C u a n d o y a están to d o s —O— u n os c en ta la b eb id a m á s p re d ile c ta e n e s to p u e b lo . re u n id os en p e rd ie n d o tie m p o e n L o s C a b a lleros d e l Id e a l — titu lo s e h a la p an ad eria, unos y a d es vis tié n d o s e, y o tro s n o LA IBEA AVAHZA tres d ías c u a n d o m u ­ p o d e r te n e r lle n a rs e gru p o d e con s titu id o c o m p a ñ e ro s un en C o n este n u m eroso lo s barrios d e A lm a g r o , p ro p o n ié n d o s e d ifu n d ir p or la v e rd a d y s e h a g a jus- s ticia. T e n d r e m o s á n uestros le c to r e s al c o ­ rrie n te d e lo qu e v a y a p as an d o . SUSCRiraiM’ VOLUNTARIA p ara s u fraga r los ga stos d e defensa al c o m p a fteio N em esio R iva ro la. b o ls illo s d e p sn , qu e c reo fa v o r da «E L — O B R E R O » o— Cnpiu.l — ío sé B. G a r c ía 20, E l fundido 10. M uerte a los curas 10, C u alqu ier cosa 20, J. C .u ü ajal 20, A . H alcon e 10, Brunet 10, P- P ela g a tti 10, B. F efim on 10, P ed ro G aros 3-', h ran cisco R om on d in i 20. Cu al­ qu iera 10 Joaquín Hucha 20 F, A rb u sa 25. D e la S o cied a d O b reros P an ad eros 5.00 C a rlo s M irc h e s i 20. E l m alo d e la N u ev a 20, C e sa r M oran zo n i 7 ', G a b rie l P alc tti 10. A n to n io Fe rn a n d ez 10. S u scriptores—D o m in g o D agna 50, L . Cag ig a ri 5,[. Bernando D ía z 1.00, A n ton io G a r­ d a II 50, Bautista G r e llo 50, José M P orez 1.00, A n to n io T a ric o r.0. J o ié A le m a n o o 5*1. l i e R os a rio T a la —G ru po « L o i Sin Patria» 2.09. Pan ad eria «L a u re t.m a »— S ch ia vo n e 30, M aestro 2C*. t'Avud an tu 10, E n ven en ad o r 29, E stibador G ayetan o P rach 20, M áquineroOOO. T o ta l 1.10 D-.* M ar d el P lata—L is ta 365. un bañista 1.00, Lam a.-hana 15. Ma della-palata 10, Un p rete 20, 3 . N . 20, G io vn n m V e lo z z i 20, Juan F n tt o lt 15. S u m m aru ga 10, A n to n io C. 0 05. C h iccch l 20 Un p escador fino 10. T o ta l 24r. .orreo 15. qu edan 2.30. D e L u ja n — L is ta 213—Un lib éra te 20, D i* R. 20 Un lib é ra le 20, F C. S . 20, P . S. 10, Tose Pasini 30, V . d e M igu e l 2u. P e d ro S a ­ lin as 10, D . B o s ro 30. T o ta l 2.00. D e Cañada d e G ó m e z— H . S . SO. V iv a Br»-sci 50 S a lv a d o r C te ric o 50* T o ta l, 1.50. D e C órd oba— I.a S o cie d c d de O b reros P an ad eros p o r lo s m*-ses de E n ero . F e b r e ro y M arzo 6.00, m ás 50 sob ra nte d e la lista a n terio r T otal 650. P an ad eria « L a N u eva G a tib .ild in a »—L is ­ ta 379 G. J. 5). «O b r e ro » 50, Pr< testa 50, P o r R iv a ro la 50, M inluria cabeza 20, J osé P os e 20, L Y e n e m ig o de los burgu eses 20 M anuel A n d a n 20. A n to n io Cabeza <10. 250. D e P u erto d e Bahía Blanca— P o r con duc­ to de « L ’A v v e n ir e » 300. D e R o s a rio ,'Sta. F é )—C-rupo « L ib r e s P en s a d ores » 2.33. D e M oren o — P o r con ducto d e C. D e ­ ntaria A . Z. 1,00. D e B c lg ra n o —Jo sé Fe> --er 1,00, Lau renlin o B en itc: 20. Total 1 2 0 . L is ta 2 7 5 -S . Fern an d ez 20, L u is C o glía ti 20, Jo sé D om ín gu ez 50. T ota 1c 1,00. L is ta 404—J. Hucha 30, L u is C a rb a llo 20. E l p ortugués 50, P ed ro M artín ez 20, Juan L ó p e z 2C- V ic to rio N e ri 20. T o ta l 1.60. D e 9 de J u lio —jo s é A . V a tifia 50. D e 25 d e M a y o -M «r c ia n o T o r r e s 100; gasto 30, qu ed an 70. D e L a P la ta —Lis ta 288 á c a rg o de Juan L a r ro q u e —A n to n io Q u iros 20¡ José C a leri 10. M an uel T o le d o 20, P e d ro S ch ia gn o 20, M iguel M a g g e 20, A n to n io R egg ta s a 10, Lor<-azo Basso 20, Saturn in o G o n zále z 20. B artolom é M añosa 10. R em ig io Z a ra te 10, F ra n cis co Cepp l 40, M igu e l Tom as 40. L u is M ig lio li 20. Juan Fern an d ez 10,Jo»é Basso 20, EzeQuie! P er,iza 35. Juan L a r ro q u e 25. T o ta l 3,50. H D e la B o c a - L is t a 208—C a rlo s Fisson e 1,50. D e L a P la ta —L is ta 301— A n to n io J. Palau 26' M igu e l M igu e l 50, Juan Bruni 30, S e v e r o M ascion i 10, F ra n cis co L u cb etti 20. R am ón V iv a 10, S o cie d a d O b reros P a ­ naderos 2,00. l o t a l 3,40. D e S an C ris tó b a l—L is ta 127— J. L io n e tto I, L a r a 20. L o re n z o C am pan er 50, j . V a g o _ >, L M ossolin i 20, B. A m b r o g i 30 ps. 1,90. L is ta 399—Ju -n C a ch afe iro 30. G cn n a ro C o s ca relli 53 Jo sé P ica ld o 20, U n d e R ov e l 20. U no Y s ito 20. T ru c ch i 50. T otal 1,90. E NTRAD AS D e la P la ta —L is ta 4f>—S ociedad d e Obre D e las fre s a n te s listas ro s Pan ad eros ps. 10.00 José P es ce 20, R — m on V iv a s 20, F . CeppiJO, D . P alad in o 2). S A L ID A S B. M añosa 50, S . Maazoni 20, J. Bruni 30A la im prenta K. Z a rate 2i», L. P rad a 20, L . Basso 50, D. C o rre e y otro s gastos Mesa 20, F. É ib ero 10 A . S era c in o 10, M . T o le d o 50, A n g e l Ce..taro, 20, S erafín Su- D é fic it an terio r rid a 20, T . M arebeu n e 20, G u ille rm o P ad ro T o t a ! salidas 30. B. Pad rón 20. V . T ru c o 20, L. Bonino 20 N a rcis o C h innant 20, E . F ilig u e r a 30, A . D éficit $ 10,66. R om ero 40. M igu el T om a s LOO, A . V im e rcanti 25. P . V a li 30, J. R ib e ro 20, G u illermana 20, F. G a g o 20, E . P a d ro 30. J. Obbin 30, F . S ud ro 10, C. Fort 20. A. J . I'ain a 20, — o -— U n com pañero 30, M . M ig u e l 25, A . O rtray to d o s lo s m e d io s , e l Id e a l e m a n c i­ q u e es p a d o r e l ún ico a lim en to q u e tie n e el p an ad ero T o d a s las n o ch e s d e 8 á 10 tien e 50, R . C ánovas 50, L . S oule20, J. C a lan d o d e la « Ita lia n a » y s ie m p re a le rta á la a b ie rto su c e n tr o , a l c n a l re co m e n d a m o s 50, J . S a b re ro 50, G. Canario, 40- T o ta l ps. v o z d e m a n d o d e ! a m as ad or ó m ás bien á lo s o b r e ro s c o n c u rr e n á é l para ilu s ­ 22 «0. L is ta N - 5 8 -A n t o n io N e r v a y 5 0 .iu a Vand ic h o d e l c a p a tá z q u e es e le jid o d e l trarse y d a rs e cu e n ta c u a le s son las n in etii 50. T o ta l 1.00. pa trón para qu e h a g a tra b a ja r sin c o n L ista N. 28—Juan B. C a rella 1.00, fosé m o d ern a s id ea s q u e ta n to cen su ra n sin B re v jo L e a l l.iO, A n g e l R ich etta 1.00. T otal sid e ra c ió n d e n ia g u n g e n e r o á lo s p o c o n o c e r. 3.00. b re s é in fe lic e s o fic ia le s - E l am as-ador L i s i a . .. .- H e r a ld o G u ie 50, M aría C a r E l lo c a l e stá situado en la c a lle S a l ­ b on el 20. T otal 0.70. con un im p e r io e x tra o rd in a rio grita : g u e r o 261. T otal de estas listas 27.30 Sum a a n terio r « L o s q u e tie n e m á s d ía s y a p u e d e n ir B a h ía B la n c a — S e n o s c om u n ica 21,75. T o ta l g e n era l ps. 49.05. L o s cuales s a lie n d o p ara la c a lle , ¡¡v a m o s h a b er q u e e n esa lo c a lid a d v a r io s a c tiv o s fueron e n tre gad o á los in teresados. L o s recib o s correspon dien tes se hayan en p ro n to !! » c o m p a ñ e ro s h an con s titu id o un « C e n ­ la secretaria Caridad 168. lo s a p la re s para su b ib lio te c a á la s igu ie n te v e c e s b ife s, qu e p a re c e n su elas d e q u e , c o m o h em o s SUSCRIPCION VOLUNTARIA lo s e d i­ du a sco a l s o lo m ira rla, p u es con s iste: un p o c o d e a g u a S 54,05 « 40,00 » 11,30 » 13.21 $ 64,71 C OR RESPO NDENCIA A D M IN IS TR A TIV A O vnlte (C h ile ) — L a o tra no es d el ca­ r á c te r d e) periód ico. M ande asuntos inte­ resantes ó io s o b rero s en ge n era l: cuantas h oras trabajan, cuanto ga n a n , e l trato, ect, Salu d. T ucum an — J. G. — H é ten ido qu e h a­ c e rlo asi p or falta de e sp ac io . S ea b rev e . Salud. C órd oba — P. C. — H e m o s m andado lo pedido, m enos In q u is ic ió n , qu e p rocu rerem o s en viarles. S a n tia go — M odesto — ¿R ecib iste carta? S an N ic o lá s — J. S. — E n v ío lo p ed ido y carta. Salud S todos. Babia B lanca — «C e n tro L ib e r t a r io » — L o s o fic ia le s , e l u n o s e m ira a l o tro tro L ib e r t a r io d e E stu d ios s o c ia le s » con . , , . . V u e s tra carta lle g ó tard e para publicar S e desea saber el p ara dero de A q u ilin a en este núm ero. y d 'c e n : « t ú tie n es tres d ías y y a pue- e l p ro p ó x ito d e a c tiv a r la p ro p a g a n d a C ria d o , de unos X ) años de edad, astu ria-! T e n e rife (Isias C a na rias) - R ecibim os, na (d e In flesto). Un h erm an o suyo, r e s i- , Gracias. d e s v e s tirte ». y a y u d a r e l d e s a rr o llo in te lec tu a l d e l d en te en Tarapa, N o rte A m é ric a la sotl-1 Capital — ]. N. — T u artículo puedes C a d a o fic ia l tie n e q u e tra b a ja r una p r o le ta rio . cita. D irijirs e á este p e rió d ic o . e n v ia rlo i. « L a V o z d e ta Iglesia», Buenos Aires, M ayo 1 8 «le 1 9 0 1 Ano 111. H. 3 9 EL OBRERO P E R IO D IC O D E F E N S O R OE LO S T R A B A J A D O R E S Ba iscriptión pBr cada S núm. p**0» 0,6 ASSLAHTASO Número euelto preoio voluntario Stemio de ^anvaAtto? A01TACIÓH BHTRB LOS OBREROS N o ta m o s e n e l g r e m io d e obreros p a n a d ero * u n a g r a n a g it a c ió n e n p ro d e su m e jo ra m ie n to . E l tra b a jo e n las p a n a d ería s s e h a c e c a d a d ía m á s pesado, s ien d o c a d a v o z m á s m a l re n u m e ra d o ; y c o m o si e sto n o bas­ ta r a e n m u ch as casas d o n d e d a ­ b a n u n p eso d ia rio p a ra l a c o m i­ d a, lo h a n su s titu id o d a n d o e n cam ­ b io la c o m id a ó e n g ru d o , q u e n i los p erro s du ios m is m o s p atron ea la c om ería n . L o a p a tron e s a p ro v e c h a n l a desu­ n ió n d e lo s o b rero s y c o m o es n a ­ tu ral, c o m e te n abusos to d o s I03 d ias á g r a n e l, s in n in g u n a c on s id e ra ció n . L a S o c ie d a d d e l g r e m io e s tá h a ­ c ie n d o los tra b a jo s p a ra con tra re s ta r estas in fa m ia s y lo s o b r e ro s p an a­ d ero s e stá n d e a c u e rd o q u e s i n o se to m a n m e d id a s á tie m p o , ta lv é z , lu e g o s erá ta rd e . A ’ n u e stro m od o d e v e r u rg e p reo cu p arse s eria m e n te de t a l s itu a ció n , ta m p o c o n o se d eb e d e ja r to d o s lo s tra b a jo s á c a r ­ g o d e unos cuan tos volúntenosos, h a d e : e r el g r e m io e n m a sa q u e se h a d e p reo c u p a r d e sus in te re se s y p o n e r c o to á to d as las in ju s tic ia s q u e d ia r ia m e n t e s e c o m e te n con los tra b a ja d o re s. T a m p o c o n o se d e b e lo c a liz a r - e l m o v im ie n t o e n l a c a p ita l fe d e r a l A « S t > ~¿loá o b raro s qu o tr a b a ja n e n la c a m p a ñ a se h a lla n e n m e jo re s c o n d ic io n e s q u e ' los d e la c a p ita l? S o nos a p e n a e l c o ra zó n , al r e ­ c o r d a r el tr a b a jo d e c ierto s obreros, e n las p ro v in c ia s d e l in te rio r, pues ¿ las c o n d ic io n e s p re c a r ia s m a te ria l­ m e n te , h a y q u e a g r e g a r e l estado m o ra l d e v e r d a d e r a esc lav o s; to d o io q u e se d ig a es p o c o á este res­ p e c to ; c re e n to d a v ía , a q u e llo s in fe li­ ces, q u e e l p a tr ó n le s h a c e un s e r­ v ic io d á n d o le s tr a b a jo , c u a n d o en re a lid a d lo q u e h a c e es e x p lo ta rlo s m is e r a b le m e n te ; e n a lg u n o s pueblos, c u a n d o los o b rero s q u ie r e n s a lir á l a c a lle , tie n e n q u e p e d ir p erm iso a l p a tr ó n , s i n e c e s ita n d in e ro , aú n te n ié n d o lo g a n a d o , tie n e n q u e r o g a r a l p a tró n , c o m o si le p id ie r a un a lim o s n a ; s i p o r ca s u a lid a d a lg u n o p ro te s ta se le in su lta gro s e r a m e n te , p a r a q u e lo s d em á s o b r e ro s escu­ c h e n y a c e p te n ' p a c ie n te m e n te u n tr a to in d ig n o d e hom bres q u e te n g a n a lg o d e d ig n id a d . T e n ie n d o esto e n c u e n ta es n e c e ­ s a rio o cu pa rse d e l in te r io r y tr a ta r p o r to d o s los m e d io s á n u estro a l­ c a n c e d e le v a n t a r su eBtado n o rm a l a l n iv é l d e los tra b a ja d o re s con cien tes d e sus derechos. E n te n d e m o s q u e la a s o cia ció n es la p a la n c a m ás p od e ro sa qn e los ob re ­ ros d eb en e m p le a r p ara, p o r m e d io d o e lla , re la c io n a rs e y fe d e r a rs e con sus c om p a ñ ero s d e l m is m o g re m io p rim e ro y c o n to d o s ios tr a b a ja d o ­ res, después; ú n ic a m e n te entonces, p od rem o s lu c h a r c o n v e n ta ja c o n ­ t r a nuestros e x p lo ta d o re s; a n te la a n ió n y la fu e r z a d e la d a s e tr a ­ b a ja d o ra , lo s c a p ita lis ta * serán im ­ ponentes p a ra d o m in a m o s y ven ­ cernos. DIRECCION Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, Callo C h ile 2 2 7 4 ¡ A ’ l a u n ión , tr a b a ja d o re s todos, d e l a c a m p a ñ a y p ro v in c ia s , a s o ­ c ia o s y á la lu ch a, si doñeáis sacu­ d i r e l y u g o , d e b es tia d e c a r g a a u o h o y p es a s o b re v u e s tra s esp ald as! ¡ N o e sp ereis n a d a d e vu e stro s p a ­ tron e s, p o r q u é esto:: son v u estro s V e rd u go s! Preparando el terreno. V a r ia s re u n io n es h a n s id o r e a liz a ­ dos p o r l a S o c ie d a d , e n a lg u n o s p u n ­ tos d e la c a p ita l, p a ra p o n e r e n c o ­ n o c im ie n to á to d o e l g r e m io d e p a ­ n ad eros, la n eci sid a d d e a g ita r s e p a r a c o n s e g u ir e l peso p a ra lt, c o ­ m id a e n to d as p artes. E n F lo re s , B a rra c a s , B e lg r a n o y e n o tro s p un tos d e l c e n tr o d e la c iu d a d se h a n re u n id o los p a n a d e ­ ros y c o n en tu siasm o h a sido acep ta d o la ¡d e a d e c o n s eg u ir e l peso p a r a la c o m id a e n tod as las casas. B revem ente aparecerá un extenso manifiesto de la Sociedad, á donde explicará detalladamente, como so podrá conseguir el peso que preten­ demos y los beneficios que al grem io en general aportaría. P a r a e l 2 d e J u n io so c o n v o c a e n e l lo c a l d e la S o c ie d a d S . M a r t in R o d r íg u e z P e ñ a 344, á u n a r e u n ió n g e n e r a l d e l g r e m io ¿ d o n d e se d a rá c u e n ta d e lo s tr a b a jo s re a liz a d o s p o r i a com isió n . L a i n v it a c ió n s e h ará p o r m e d io d e m a n ifie stos q u e c ir c u ­ la r á n profu sam en te) e n to d a s las p a ­ n ad erías. L a re u n ió n te n d r á lu g a r á l a s . 8 1¡2 d e la m a ñ a n a. E l c o m p a ñ e ro A d riá n - T r o it iñ o h a rá despu és d e la c e le b r a c ió n d e l C o n g re so O b rero , u n a g i r a d e p ro ­ p a g a n d a s o c ie ta r ia , p o r l a v i a d e l F e r r o C a r r il B u en o s A i r e s y R o s a rio . L o s co m p a ñ e ro s d o E sco b a r, B a r a d e ro , S a n P e d r o , S a n N ic o lá s , V i l l a C o n s titu c ió n etc. q u e q u ed e n d e p as o e n esta v i a h asta R o s a rio , p u e ­ d e n a p ro v e c h a r p a ra d a r a lg u n a s c o n fe r e n c ia s q u e solo so lim it a r á n á l a c u e stió n e c o n ó m ic a y r e v o lu c io ­ n aria . P a r a re la c io n a rs e c o n él, d iríja n s e á n u e s tra d ire c c ió n . ¡ ¡ S i lo s c o m p a ñ e r o s d e m o s t r a r á n in te r é s e n p r e p a r a r e l t e r r e n o , e n b r e v e r e c o je r á n lo s f r u t o s // EL Za r OBRERO. M a q u in a A YER, H O Y Y UAXAXA —o — E l 25 de Ab ril p. p. el señor Cario Sacco, inventor y explotador de la máquina amasadora que lleva el mismo nombre, hizo convocar por medio de manifiestos á una reunión de obreros panaderos, los cuales concurrieron numerosos. El objeto del señor Sacco, el cual presenciaba la reunión, era ni más ni menos que obtener la aprobación y el consentimiento del gre­ mio de panaderos, para después hacer fuerza ante el Consejo Deliberante y con­ seguir la aprobación municipal quo obligue á todos los patrones du pan ad o,lis á tra­ bajar la masa con la máquina sistema Sacco, lo cual no jisy dada reportaría un gran beneficio al inventor de la misma, que ea este caso es el mismo Sacco. Después de una la r g a y acalorada dis cusión en pro y en contra del funciona­ miento do la máquina tn las panaderías, los obreros panaderos llegaron á la con* ciusión siguiente, formulando, más ó m e­ nos la presente urden del dia: D ejar la libertad á los patrones de poner la máquina o no y prepararse, en cambio, para impedir que el f uncionamiento de estas máquinas perjudiquen al obrero en sus in tereses E sta orden del dia fué aceptada por la gran m ayoría y con mucho entusiasmo por los obreros panaderos que asistieron á l a reunión. Estando las máquinas acaparadas por unos cuantos explotadores, no puede de ningún modo, en el sistema actual, bene­ ficiar al obrero; lo único que hace es au ­ mentar el capital al burgués y la miseria al trabajador. L a máquina ha sido para el obrero el faclór principal de sus pe­ sares, causa de su desocupación, do su miseria y de su desesperación, y llegó ésta á tal extrem o que algunos, ciegos de ira , propagaban la destrucción do la m á­ quina en las fábricas y talleres. H a y algunos compañeros que dicen que la clase obrera está m ejor hoy, con el adelanto de la maquinarla que ayer, esto es un error y conviene demostrarlo. A y er, cuando la industria no tenia el desarrollo de hoy, los obreros tenían su existencia cari asegurada; si bien a* cierto que explotado era ayer como hoy, también es - ris: tu y nadlo podrá negarlo, quu no existiendo la máquina de fierro, la m á ­ quina hombre era más buscada y más apreciada; ayer al ponerse el sol, el obrero se retiraba a! descanso, salvo raras e x ­ cepciones; hoy coa los ferrocarriles, va­ pores, grandes fábricas, laboratorios y muchos trabajos que precisan un conti­ nuo movimiento, están Henos de obreros que bajo pena de ser despedidos, sufren interminablemente pesadas faenas que en muchas ocasiones comprometen sus pro­ pias vidas. Queda pues demostrado que, en el sis­ tem a actual, la máquina es la enemiga del obrero, de la cual se aprovecharán los capitalistas para combatirnos vercernos y humillarnos, puesto que con pocos cen­ tavos sostltulrán á los brazos de carne con ios brazos de fierro. N o podemos, sin embargo, declararnos contrario al desarrollo de la mecánica. L a máquina representa el progreso, la ciencia; y seria utópico tratar de oponer­ nos á su desenvolvimiento, ella seguirá abriéndose paso en el camino de la indus­ tria á pesar de todo. Á lo que nos declaramos contrarios, es al sistema actual de cosas, sistema infame y criminal que indudablemente la ciencia se encargará, con el tiempo, de cambiar por completo, poniendo á la humanidad entera en su estado natural, dando campo libre al progreso sin trabas Di obstáculos. Entonces, cuando las máquinas, pasarán á ser posesión de los mismos que las harán funcionar, cuando los productos de las mismas serán patrimonio de todos y no de unos pccos especuladores, cuando el obrero será libre de la cadena que lo ata hoy á la misma maquina por tiempo intermidable, entonces si, repetimos, cada Invento será lo quo debe ser: un alivio, un bene­ ficio para la humanidad. H oy cada máquina que se inventa cons­ A P A R E C E CUAADO P U E D E tituya una amenaza para el obrero; m a ­ ñ ana constituirá el verdadero progreso, porqué será una nueva fuente de bienestar general, y no habiendo m ás falta do tra­ bajo, ni miseria, ni privaciones, la máqui­ na será la verdadera am iga, ia compañera del hombre. Entonces y soto entonces com ­ pañeros, será lo que dijo el señor Sacco inventor de la amasadora: E l obrero m i­ rará funcionar á la máquina sentado en un sillón, c»n el cigarrillo en la boea. P iv b l NOTAS D E L 1° DE M AYO Poco nos queda que decir después dn las extensas relaciones dadas por nuestros periódicos, con motivo de la conm em ora­ ción del 1“ de M ayo. Solo nos limitaremos á una ligera reseña de Ies movimientos m ás importantes. Capital — Grandioso resultó la m anifes­ tación organizada por las sociedades de Obreros panaderos, albañiles, yeseros y otras, no menos de 7000 calcúlense los trabajadores que concurrieron á la plaza L o re a á eso de las 2 de la tarde. Poco más tarde y encabezada por la sociedad musical E l colmo de Ut desgracia siguieron en corporación hasta la plaza Once de Setiembre, en donde pronunciaron enér­ gicos discursos los compañeros Montesano, Fr&oz, Troitlno, Basterra, Ghlraldo y otros, siendo todos, frenéticamente aplau­ didos per el pút'ico entusiasmado. A millares fueron repartidos los perió­ dicos libertarlos entre lo s manifestantes. Concluidos ios discurso y disuelta ya la manifestación, la policía quizo demostrar hasta donde llega su salvagism o y ma­ chete en m ano la omprendiei on á sablazos limpios contra los grupos de compañeros que tranquilamente se retiraban para sus cosas, hiriendo y atropellando á torio cristo que llegaba al alcance de sus sables sin respetar á niños ni á mujeres. Conclusión: V arios heridos leves y 11 compañeros detenidos por 5 dias en el 24 de Noviem bre. — También los socialistas realizaron su acostumbrada manifestación, algunas so­ ciedades llam adas de resistencias concu­ rrieron sirviendo de cola, como el perro que sigue al amo Fueron á la plaza R odríguez Peña, echaron sus discursos aconsejando la huel- gen era l digo, la lucha electoral, etc. M ar ild Plata — En este pueblo fué ce­ lebrado e! 1° de M ayo con un meetiDg, que después de recorrer varias calles se reunieron, nuestros compañeros, frente á la barraca Luro, donde hizo uso da la palabra el compañero Ros y otros. L a policía no quizo ser meno á la de la capital. E> comisarlo del pueblo, capi­ taneando una gavilla de esbirro, Intentó adoperarse de las banderas rojas y negras que los manifestante* enarbolaban, mien­ tras los guardianes u tl orden desnudaron sus machetes y acometieron á la multitud hiriendo cobardemente á tres compañeros. U n o de los heridos mientras iba á curarse fué llevado á la comisarte y apaleado. Nuestro am igo Ros advirtió á los com ­ pañeros que cuando hagán otra manifes­ tación, vayan dispuesto p ara defenderse do los asesinos patentados del pueblo. lE s tiempo que los obreros principianp o r c ia :erse respetar! Bolívar -r- Lo s obreros desertaron del EL OBRERO trabajo el dia 1* de Mayo. Hubo manifestaclón por la mañana; por la tarde h lderon una brillante excurción campestre; por la noche velada sociólogtca se representó E l 1* de Mayo, se declamó el poema ¡D o a ic i M D M y La B a « t a » Roja, también se representó el episodio Hicieron uso de la palabra varios compañeros, los cuales, ron todas la fuerzas, á su alcance expusieron el significado de la fecha, que conmemor&bámos. Edmundo L . Ségusla. a M lu a m a . e a a a a a a a a f l y Concluida la veladas se catotaroh vano^. i CONCR ESO ODRERO GREM iOL himnos revolucionario*. *,i»bwh-.l> L a Plata — O rga n izW ff'pU r lU » ■BUCIS" * El dia 25'y 26 de Mayo, en un local á decclrbrará el mencionado Con­ listas legalltarlos realizóse el 1* de M ayo signarse greso con la siguiente una manifestación callejera á la cual nues­ Orden del día: tros compañeros concurrieron á repartir l. Apertura del Congreso — 2. Comisión centenares de periódicos libertarios. de poderes — 3 Elección de la mesa — 4. — El 5 tuvo lugar en el teatro Olimpo Reglamento de" dTscusión. una conferencia organizada por nuestros ’^as sociedades adheridas presentaron para compañeros, hablaron Mojica, Locascio, su discusión las siguientes Bruno, Borovlo y las hermanas IrigoiUProposiciones: Sama ¿ é P or la tarde una numerosa manifestación recorrió las calles de la . , dudad. P o r la noche conferencia en el teatro el cual estaba completamente lleno; hablaron los oradores: González, Blanco, Telarico y Mendaz, siendo interrumpidos á cada * ± ' , , j , momentos por los «plausos del publico. 5- Federación Obrera — 6. Organización * rcmial “ 7- ¿Cual es el mejor método de propaganda para obtener buen resultado en ¿a organización obrera? — 8. Formación de Qn comité de orgaaiz ición obrera — !•. Organízación de los trabajadores del campo — 10. Jornada de 8 horas — u . Reducción de horas de trabajo — 12. Abolición del trabajo i destajo — 13. Abolición del trabajo para mín0(¿ de 13 >#05 m |OJ ¡ndoJ. Bahía Blanca—Tampoco fueron at trabajo los obreros de esa, el dia I o de Mayo. Hubo manifestación y se pronunciaron „ , /. j , m m varios discursos en la Oua del Pueblo. Mendoza “ En un teatro de esa ciudad fué conmemorado el 1® de M ayo con una conferencia de nuestro compañero Pedro _ Gori. Rosario (Sta. .Fé)—L a manifestación del I o de M ayo en esa fué importantísima; pues, organizada por las sociedades de tríales — 14. Abolición det trabajo nocturno — 15. Reglamentación de ia higiene en los ta’*eres 7 fábricas — 16. Arbitraje en las divergeocias entre obreros y patrones — 17. Ia !ti„ c,6n dc panocmio l 18. LeaMaciOn sobre el trabajo — 19. Accidentes del trabajo - 20. Aumento de salario - 21. Descanso dominica! — 22. ¿Que actitud debe asumir la Federación en caso de huelga? — 23. Boicottage y huelga — 24. Huelga general — 25. Truk-sistem (suspensión de vales ó los obreros) — 20. Cooperativas obreras — 27. Socorro Mútuo — 2S. Bolsa de trabajo — 29. P a.a d .ro s , Ymaros, Cantro Llbartaflo, Case del Pueblo, etc., se reunleroo en la __ 31. Conmemoración del 1 del Mayo - 32. plaza San Martin, saliendo luego en cor- Asuntos varios, porarión con algunos «standardes á donde se lela: Viva la Revolución Social; N i Dios ni patrón; siguiendo en fraternal armo­ nía hasta la plaza S. Rosa en donde habla­ DE LAB 800XEDADBS DE B88IST8N0IA ron Osldl. Quintana, Perez y otros. D E BU E N O S AIR E S ' Un compañero leyó una poesía titulads: R aecolo degli sfnittati. A l invitar, la sociedad de panaderos, á P o r la noche en la Casa del Pueblo se las demas sociedades gremiales para la dló una conferencia. Moreno - En este pequeño pueblo de celebración del meeting del lo . de Mayo, i provincia, los obreros ponederos* al- estas contestaron en tan modo comico que bsfiiles, herreros, zapateros, etc., todos en forma de comedia publicamos á contiuoldos conmemoraron el I o de M ayo de- nuación. seriando por completo del trabajo, haden«Nosotros francamente declaramos que do acto solida! con los obreros de todo sentimos, que los obreros se dividan en el mundo; algunas vinieron á la capital a dos bando. Nuestra declaración nos impide Incorporarse á la manifestación obrera, los reconocer partido político y habiendo en otros tuvieron una reunión en el mismo vuestra iniciativa grupos con significación pueblo en casa de Aatonlo Sandeglacomo política no podemos adherir á vuestro el cual hizo un discurso desarrollando el meeting como á cualquier otro que se cetema: La explotación obrera en ef sistema lebre con carácter político.» actual. (Soc. de Resis. de Obrero* Zapateros) Chivilcoy — El 1® de Mayo, tuvo lugar El pretesto de <-sta soc edad era porque en ésta localidad, el meeting, que con el había «grupos con significación política», objeto de celebrar esta fecha, teníámos ¿Y cuando se exc'uyeron los grupos pe* anunciados. Uticos? L<’S frutos, que éstareunión, puede haber ¿Habéis creído más oportuno haceroido cbtenido, tendrán que ser, por cierto muy de mercaderes á la segunda invitación pieescasos. Pues, el número de personas, ramente gremial? que la componíamos, no alcanzábamos k S i los panaderos no hubieran tomado esa veinte. iniciativa, los hubiéramos visto colarse con Cuando nosotros (parte de los quo la los socialista sin tanta retórica. ..... «siéndonos del todo imposibles el habíamos iniciado) esperábamos llegarla & cien por parte b aja. acudir A su llamamiento, por tener de moCosa ésta que hubiese sido muy fácil mentó otros asuntos que reclaman nu»stra en ésta localidad, donde los cerebros no atención.» son de los más estériles. Si los compañeros (Soc. Unión Esp. de Motos y Cocineros) (m e refiero á los que dicen ser propaganY es lógico, como iban á dejar á las burdistss desde muchos años atrás), hubiesen gueaitas sin com -r imposible. desplegado la propaganda que decian «N o podemos esaudir vuestra propuesta desplegar, para que nuestra reunión, fuese porque estamos comprometidos de otra una de las más fructífera, dé las que se manera». diesen en ósta fecha memorable. Causén(Unión Nacional Picapedreros). donos con lo prometido un gran deseo, de A estos, un apretón de mano, por la que pronto llegase el dia indicado, para franqueza. poderlo celebrar con el ambiente, que al la junta administrativa de esta recuerdo de esta fecha tiene todo hombre asociación ha resuelto no adherirse para que tiene algo de sensibilidad y conocí- asi evitar malas interpretaciones por parte miento sobre ella. de sus asociados». PSICOLOGIA IPero; cual no seria nuestra sorpresa al (P . Asociación Obrera) ver que la hora señalada se acercaba, y Piloto se lava las manos. ninguno de los tales compañeros que con ..... ha re.uelio en asamblea no totanta abnegación dicen propagar nuestro mar paite en la manifestación d»*l lo. de redentor ideal, no llegaban, ni llegaron! Mayo que nos invitan, por haberse reAunque, con la poca concurrencia ya suelto ya con el partido socialista», dicha. (Sociedad Unión Obreros Talabarteros). ¡Bravosl ¡Esto se llama hablar claro! «Nuestra asamblea del 4 corr.’ deliberó no tomar parte si meeting iniciado por esla sociedad (de paoadero) no permitién­ dolo nuestro estatuto social de intervenir en ninguna manifestación que no tenga puramente carácter gremial» iSocicdud (Murro Mecánicos y A w j os). Este maldito estatuto social impide siem­ pre hacer lo que uno no quiere es tan picaro ese estatuto. {N o tanto! Porque L a Vanguardia nos cuenta que fueron al meeting de los so cialÍBtas. ¡Ah! ¡eso no srl Pero, aunque fuera cierto, se lo permite el estatuto porque.... porque los que manejan á la sociedad son socialistas. «debo manifestar que nosotros so­ mos de las mismas ideas que los demás obreros; pero como é nosotrosnos ha pasado como les pasó á Uds. al principio de su aso dación y todavía peor que con ia fuga de nuestro ex-secretario desaparecie­ ron todos ios libros socia'es y s e llo »........ ' Socicdaa Conductores de Vehículos). Según E l Cochero de Plaza órgano de la sociedad, esta iniciativa no ha sido discu­ tida tampoco en ninguna sección ni de la comisión ni de la asamblea y vienen lloran do que se fué el secretario, que solo les dejó en el banco 3500 y pico y que ahora tienen que comprar la casa, etc., etc. D e estos no se podía esperar otra co­ sa venir con los obreros! ... . ¿Creen, acaso, que van á ir contra sus intereses?... 1® ........ «la C. D. de la sección oeste de Ebanista no ha tomado resoíuciün alguna debido á la falta de número.... «Creo será difícil que esta asociación tomp parte en dicho asunto, debido & la critica situación de la sociedad y según parece hay miembros de la comisión que dicen estar cansados de servir de instru­ mentos en las pasiones de partido». (Sociedad Obreros Ebanistas). «Sección Oeste* 2 ® ........ «sobre la manifestación del lo . de Mayo. En vista que habrá dos mani­ festaciones ese dia, según parece se r e ­ solveré si se debe salir en corporación con alguna ó no». (Sociedad Obreros Ebanistas). «Sección Oeste* 3 ® ........ L a Comisión Directiva de esta sociedad, en la sesión de ayer resolvió contestar á vuestra nota manifestán­ dole que las tres secciones de nuestro gre­ mio en una reunión nuy anterior A vuestra nota han resuelto ya sobre la conmemora­ ción del lo . de Mayo; por lo tanto mani­ festamos no poder concurrir... . (Sociedad Union Obreros Ebanistas). Este enigma que lo solucione el padre eterno. L a primera que no ha tomado resolución alguna. La segunda que se resolverá si se debe salir en corporación........ L a tercera que en una reunión muy anteiior ú vuestra nota han resuelto ya sobre la conmemoración........ Dice un refrán muy Bntiguo: L a mentira tiene fas piernas cortas. Fáltanos decir dos palabras á la Asocia­ ción de las Artes Gráficas. Esta sociedad de lo serio pasó á lo ri­ diculo; de lo ridiculo á lo cómico; de lo cómico llegó hasta lo b af -; de lo bufo....... si es preciso nos ocuparemos en próximos números. Otras sociedades también de resistencia (?!) fueron invitados y ni si dignaron con­ testar. ¡Que en pae descamen! Sin em b-rgo las sociedades de Panadero, Albañiles, Yeseros, et<., han demostrado lo que son, lo que pueden y lo que va- iN O O L - V J D A R S E I Obreros panaderos socios y no socios de concurrir todos á la reunión del Domingo 2 de /unió « la U de la tnatluna en el Eaton Ean Martin calle Rodrigues Peña 344. MILAN M0NTJUICH El domingo pasado tuvo lugar, on el Teatro Doria, la conmemoración do las victimas torturadas en ol tetro caslhlo de Montjuich y de las masacradas, por el Bava Beccaris, en las calles de MilaD. A ' la hora indicada el espacioso teatro estaba completamente atestado do concur­ rentes, que deseoso do venganza había acudido á escuchar la palabra de los ora­ dores designados, que recordaban en ese día paginas de historia, tristes y arroresas, que marca el termómetro de» marlirüogto humano. El primero que hizo uso de la palabra fuá el compañero Montesano esplicando todas las injusticias cometidas por la bur­ guesía en todos los tiempos y en todas parUs, demostró como se persiguea a ios propagandistas de las nuevas ideas, ideas de justicia y de libertad y que la burguesía llama veneno. Ese veneno, dijo, que ya se va infiltrando entre los trabajadores de todas partes, debemos también inculcarlos en la policia, que también aqui, dló muestra el 1®. de Mayo, de ser igual á la da todas partes y cuando ese veneno h -brá penetrado en las cabezas de los sostenedores del capital, el derrumbe de la burguosla es seguro. Basterra lo siguió er. la palabra, nemostrando la falsedad de la patria y lo absurdo y criminal del ejercito. Con claras y sencllHs aigumentaciones explico como el Juan (pueblo) después de producir frutos, fertilizar terrenos, edificar palacios, es desposeído por la burguesía que se llam a dueña de la tierra, por que así está escrito en los códigos que eiios formularon. Demostró como engañan al etirno Juan alistándolo para la guerra haciéndole ver un fantástico eueinig ■que él no ha vl9to ni tampoco conoce y que mal no le ha hecho nunca, solo poiqué le dices aquel es, sea este francés norte­ americano o cualquier otro no importa, hay que abalanzarse contra él y destruirlo o hacerce destruir, que en este caso es lo mismo. T ocole al tum o á G ori que principio con dar el saludo que los hermanos tra­ bajadores chilenos nos enviaban de ultra cordillera. N s seria imposible relatar todos los puntos que tocó nuestro compañero en su larguissimo discurso, pues dió palos á medio mundo; á los periodistas italianos en la Argentina, vendidos á un tanto la linea que todavía no ha tenido el valor suficiente de desmentir ¡as calumniosas difamaciones, lanzadas á los cuatro vien­ tos contra libro-pensadoras, a raiz de los hechos de Milán, hoy rectificados pur ios mismos tribunales. Recordó los infelices qu egim en en las heladas tierras del Lugo, por pequeños delitos de reincidencia; mien­ tras los asesinos galonados, los grandes ladrones, uso banca de Napelos y Romuoa en Italia y banco de la provincia eu la República Argentina quedan impunes, pa­ sean por las calles con títulos, honores, etc. concluyendo que las leyes están hechas para castigar el delito al por menor, un obrero que roba pan para sus lijo s, ese si, al presidio, pero los saqueadores de bancos no. Hizo una larga diserclóa sobre .a guerra interna y externa de uua nación, demos­ tró como los gobierno, t >dus disdo el autócrata de Rusia al demócrata France3 son los mismos, para eHus poco impuita enviar un ejercito contra los enemigos de otra nación, como los enem gos de la m is­ ma, que en este caso, son los obreros que salen á la calle pidiendo un poco mas de pan que llevar á la boca y un poco tneuos de presidios en las fábricas y talleres. Antes de concluir la conferencia, Gori hizo referencia á las insinuaciones b ija s y calumniosas lanzadas neutra dos com­ pañeros por el pasquín titulado Üatilta; de los cuales hablamos on otra parte del periódico. Demostró como es criado el rico, que principia coa nacer entre las sedas y el lujo, teniendo enseguida & su disposición EL OBRERO varias hijat del pueblo como amas da lache, luego enviado á la escuela, más tarde al colegio nacional de guerra, allí aprende cuales son los elementos mas perfecto da destrucción: fucilesárepeticlón,cañones do tlrorapid >, ametralladoras, uinamito, molí nite, y otros ¡te mas, todos poderososelementos de desolación y ruina. Mas tarde por cualquier divergencias de limites ó cualquier otro pretextas, se lanzan á una carnicería humana, pretendiendo hacer triunfar la justicia por medio da la fuerza violenta, que siempre da la razón á ei que tiene más soldados y mejores armas. Habló por ultimo, el compañero Ros, que con enérgicas y violentas palabras demostró que no solo débese recordar los fusilados y masacrados de ayer; hoy mis­ mo, continua R-¡s, nos llegan telegramas de nuevos masacres, la burguesía no está aun satisfecha con la sangre derramada ayer, nueva san gre generosa de trabaja­ dores necesitaba, y e sta h-i sido derra­ mada hoy en las calles de Barcelona, cen­ tenares de victimas han sido sacrificadas, nuevamente, buques de güe ra huidos anta la escuadra norte-am eric-ia en cuba, sir­ ven de cárcel á los ir chos, de nuestros compañeros detenidos on estos dias. El ejercito, dijo, derrotado en cuba á ser­ vido para fucilar el pueblo de Barcelona que se habia lanzado á la calle dispuesto á romper las cadenas que lo oprimen, el trie n ha sido restablecido, diceu ellos, pero ¡guay! cuando el pueblo se cansará de soportar tanta infamia y salga á la calle previsto y dispuesto á defenderse entonces esa podredumbre social, que hoy apesta á ia humanidad, será barrida por la verdadera revolución social. Inútil decir que fueron todos obsequia­ dos con nutridos aplausos. También se ha repartidos centenares de periódicos libertarios. En resumen, buena pr -paganda'se hizo el domingo, que á más do ser un adelanto para nuestras ideas, hubo un buen bene­ ficio en dinero el cual será destinado á otras iniciativas en beneficio del Ideal. tores del atraso social oq que nos encon­ tramos es el alcoholismo que embota las facultades Intelectuales del proletario chi­ leno.. Sin embargo, existen actualmente en Chile— que yo conozca— tres sociedades de rosistenc'a; dos en Santiago— la de tipó­ grafos y la decarpinteros—y una en V a l­ paraíso— la de panaderos - L a s dos pri­ meras sostienen un periódico de combate titulado «E l Siglo X X » , y la segunda publica también su periódico « E l Pana­ dero», que creo actualmente está en re' ceso. H ay además en Santiago dos periódicos d e propaganda libertaria— que vosotros deberais conocer— «El A cra ta» y « L a Cam­ paña». Pronto debo aparecer otro en V a l­ paraíso. Respecto de «que los mejores patroci­ nadores de las sociedades obreras son los que desde el año 1838 forman en las filas democráticas», debo decir dos palabras. El partido democrático lleva en Chile una vida agónica—sobre todo en Santiago y Valparaíso. —É l está encabezado por unos cuantos caudillos que forman cada uno su pequeño grupito independiente p a­ ra hacerse llevar al poder. Hoy está taD dividido este partido que es imposible re ­ tener en la memoria los nombres do todos los grupos ó pequeños partidos en que se encuentra fracclouado. Ultimamente ha aparecido un grupito minúsculo— desgranado también del par­ tido demócrata— de socialistas científicos parlamentarios, encabezados por un medico homeópata, ex-militar, que nunca ha es­ tudiado socialismo ni homeopatía, lo cual no impide que se llame doctor < última ciencia y caudillo en socialismo. H ace pocos dias nuestro compañeros Pedro Gori nos decía que en sus estudios practicados en nuestro pueblo habla podido constatar en el obrero un sentimiento de rebeldia hacia sus patrones; y en efecto, ese sentimiento existe; y si no fuera por el vicio del alcohol, que atrae al obrero en sus momentos ae descanso y que lo vuelve indolente y despreocupado, en L a ^socxaewMi en Chite Chile la verdadera propaganda libertaria darla resultados halagadores. Asi, pues, compañeros, aqui no estamos Estimados compañeros: tan atrasados como nos supone el señor En ol numero 37 d i vuestro valiente Gallegulllos; la propaganda se hace; los periódico «E l Obrero», he leido una cor­ frutos empiezan á manifestarse, y creemos respondencia enviada desde Ovaile (Chile) que talvez dentro de poco tiempo, la o r­ por un señor Gallegulllos, á quien no tengo ganización de otras sociedades gremiales de resistencia vendrá á plantear resuelta­ el gusto de conocer. - L a s varias inexactitudes que se con­ mente la lucha entre capitalistas y prole­ tienen en dicha comunicación, me mue­ tarios. Vuestro y de la Idea. ven á escribir á vosotros enviándole al­ A gustín S a avbd r a G ómez . gunos datos referente ai movimiento social en Chile, manifestándole al mismo tiempo los errores en que— de buena fé, sin duda 'MLnavihota Aet peúo&tjmo — ha incurrido el *. ñ ir Gallegulllos. Empieza por deci" en su carta que «el |OJO, COMPAÑEROS! espíiitu de asociación con fines especula­ — tivos no tiene ningún atractivo en Chile». E rror, profundo error. Aqui como ea to­ das partes, las s ciedades anóulmas por acciones se ergotizan y robustecen explo­ tando el trabaj ¡ d-1 proletario. Sobre todo en el com erdo eu grande escala, casi todo se hace por socied-drs anónimos. Casi no hay capltanstas que se dediquen á las industrias; todos v>n banqueros ó accio­ nistas de suciedades explotadoras. Abura, p» r lo que respecta al m ovi­ miento social o b 'd o, paso á dar algunos datos. L a s sociedad-- d - socorros mútuos— esos parásit >s sociales— ae han multiplica­ do, es verdad, <-n ost -s últimos tiempos, pero ello es d-.b -io á la carencia absoluta de conocimientus Hudalxs en qu eso en ­ cuentra una g r * . parte de la clase obrera. Hasta hace muy poco tiempo, la sociedad de resistencia era desconocida por com­ pleto en Chi'r-. Lu propaganda de agitación obrera no hece -¡.as de dos años que se ha empezud >; y fs -Uniente se compren­ derá que «n un •u*,).u de suyo indolente y entreg ido el alfolí , mmo como es el pueblo chileno, !-i propaganda 110 pueda fructificar r-u mu.i.a rapidéz. A ' mi juicio uno <le los principales fac­ La calumnia más torpe é infame que ima­ ginar pueda, há sido lanzada contra dos amigos nuestros por el libelo más legradudo y repugnante dei periódismo italiauo que se publica en esta capital. G. Cimlnaglti y A. Scopetani — ¿Quien los conocen? Dos entusiastas propagandistas d<-l ideal libertino; dos honrados trabajado­ res. dos amigos nuestros que conocemos desde algunos arios, han sido calificados de espías por un bellaco odioso, que responde al nombre de Lw tovico Atiseri, Este perro idrófobo del periodismo italiano, conocido va por sus porquerías, tanto aqu{, como en Italia, de donde tuvo que huir para no entrar en una cárcel, asestó la soéz puñalada, con­ tra nuestros estimados amigos, en un perió­ dico que por vergüenza se titula O BaliUa. No habría porque decirlo, pero advertimos á todos los compañeros de no tomar en se­ rio, la insinuación calumniosa de ese bicho, surgido de un monten de mi... asmas podri­ das, deshechnndo por completo toda duda ó mala interpretación que respecto á la hon rudéz de nuestros compañeros se hubiesen hecho. Puede continuar el réptil AUseri babeando veneno; nosotros no aconsejaremos á nin­ guno que se ocupe de su escrufulosa y si­ filítica persona; pero si .legase el caso que alguno se encuentre con él en el camino, lo único que puede hacer es taparle los hojos con un gargajo. ]A nuestros compañeros, Cimluag/ii y Seopelaui, un apretón de mano! C O R R E S P O N D E N C IA S tido un error, demostrádnoslo con bueaa lógica y argumentos claros y nosotros no tendremos ningún inconveniente en reco­ Desde Córdoba nocer nuestra falta. — :o:— ¿Que no queréis perder el tiempo ea Compañeros de E l Obrero, salud. discutir con necios? Acaso ¿será rebajarse Con ¡.grado comunico á vosotros que el demasiado discutir con obreros sia ilus­ 21 de Abril -e han constituido, en Sociedad tración como nosotros? de Resistencia, los obreros albañiles de Como quiera que sea, tened bien e n ­ Córdoba. tendido; que si qu»reis Itegar á la meta Los compañeros de ia Sociedad Obreros de vuestros propósitos, no os quedará Panaderos han contribuido mucho á obra otro remedio que apelar á los trabajado­ tan pausibie, nuestro amigo Isidro O liver res; no será vuestra filosofía abstracta e y otros; explicaron con breves palabras, las incomprensible la que dara vuelta al munventajas de un gremio organizado sobre do, no, será precisamente, esa masa anó­ los obreros desorganizados. nima, ruda, despr-ciada hoy por todos, El entusiasmo que reina entre los trabaja­ la que dará traste final. dores albañiles no pueden ser mayor; en Otra inoportunidad que cometen los tres asambleas que ya llevan celebradas, anti-organizadores es que ccui todos tie­ la concurrencia fué numerosa. nen la inania de estampar en sus periódi­ Como se vé la clase obrera, en esta cos el nombre particular de un cttalqniera docta ciudad, principia á despertar y se que á veces nada tiene que ver con el pone en marcha á grandes pasos en el asunto que se trata. camino de su emancipación completa. Desearíamos en lo sucesivo que los Sin más salud y compañerismo anti-organízadores de « L a Nuova C iviltá» E. Cecallos ú lo menos, cuando quieren ocuparse de Córdoba, Mayo 1901. nosotros lo hagan al periódico, como ha­ cemos nosotros, porque no creemos de Desde Rosario buen filosofo el poner en escena á indi­ Compañeros: viduos contra su voluntad. Aqui reina mucha animación en el gre­ P or lo demás erremos casi estar de mio, creo que hemos dado un paso ade­ acuerdo con los compañeros de «L a Nuova lante;# pues tenemos nuestra antigua so­ Civiltá» — qne: «L o s que no tienen callos ciedad de resistencia de obreros panaderos en las manos deben tenerlos en el ce­ reorganizada, dispuesta para la lucha como rebro». en otros tiempo lo hizo. Sin más saludo á vosotros y demás com pañeros de infortunio. Jttite todo ta verdad Luis T. Gallego Rosario de Santa Fé, Mavo de 1901. A’ LOS REDACTORES Dg « L A ORGANIZACIÓN > IM P O R T A N T E )o( --La sociedad de Obreros panaderos de San Nicolás de los Arroyo, que en estos días ha hecho imprím.» su Programa y R e­ glamento social, ha donado una regular can­ tidad á nuestra administración que nosotros enviaremos gratis un ejemplar d todos in dividuos ó grupos de la capital y del in­ terior que lo soliciten para la formación de sociedades de resistencias. Es uno de ios reglamentos más concorcorde con las ideas libertarias que se hayan publicado en la Argentina; basta para de­ mostrarlo el siguiente párrafo de su pro­ grama: “ Ademas de las necesidades y d élo s in­ tereses de los obreros panaderos, la so­ ciedad se hace soiidal con los operario de todas clases y oficios de todo el mundo, reconociendo ser una la c u s a del males­ tar de los trabajadores: la explotaci'■ • y el monopolio capitalistico. “ En la lucha que desde mucho tiran o se combate en tocios los países, entre el l a ­ sado y el porvenir, la sociedad se pondrá siempre al lado de la /«oficia, del Trabajo y de la Libertad". J D o s pa.la.QTas á “ 52a, C iv iltá Parece imposible che los anti-organiza­ dores ú organizadores á medias sean todos no los mismos; cuando se les hace alguna o b ­ servación, io primero que hacen es largar una patada al adversario, dejándolo medio aturdido y santas pascuas, ó caso contrario punto en boca y no dicen ni jota. A ‘ «L a Nuova C iviltá» le hemos dedi­ cado una nota respecto á un suelto pu­ blicado, el qual no era de nnestra con­ formidad lo que en él se decía creyendo de buena fé que los de « L a Nuova Civiitá* nos hubieran demostrado el error en caso que en él hubiéramos caído. Pero nos sorprendió una tremenda coz lanzada en su nüm. 6 contra nosotros arrojandonos en el rostro un cumulo de im prope­ rios que no sabemos como agradecer. Dicen que no quieren perder el tiempo en contestar á estas necedades y concluyen diciendo que los callos algunos deben te­ nerlos en el cerebro. Este modo de razonar, compagni de Los socios de la sociedad de obreros pana­ «L a Nuova Civiltá», no convence al ad­ deros se reúnen el Domingo 1,9 corr. en su versario, ni tampoco civiliza á nadie, al local social Caridad 168 A las 9 a. m. para contrario irrita, enoja. Si hemos come­ tratar asuntos de importancia, El periódico que pagan entre varias sociedades de resistencia (?!) y escrito pop ios partidarios de M irx , e.i su último númoro, en un artículo poco comprensible y entre medias palabrotas, hablando de bombo ó sin bombo dice que es necesario buscar las llagas y ppner el dedo sobra ellas para curarlas. H ay (atención!) han descubierto uua de las más peligrosa. .Sabéis cual? ¡el bombo! Pues bien, en el mencionado artículo, sin nombrar á nadie (parece que llene* miedo decir las cosos claras) pero que en realidad es dedicado á nosotros y á la sociedad de panaderos, porque le he­ mos dicho que so hablan olvidados ("coa ó sin iuteución) de notificarla on el pe­ riódico con las demás, por ser una da las más importante; y vean lo que nos dicen entre otras sandaces: .. . «qu e no son canacas de otra cosa más quo e x 'g ir la publicación de sus nombras ea letras de moldes incapaces dg hacer.o proceder si­ quiera de una idea, ¡.¡-orna qne merezca ser publicada». Y ahora, á nos 'ti-c», señores de « L a Organización». Nosotros no tenemos mie­ do de llamar pan al pan, y vino al vino, es nuestra costumbre d-cir la verdad. Principiaremos p ir decir que « L a Orga­ nización» no tiene el raiacter que debe tener, casi todos os escr-t .s huelen á so­ cialismo disfrazad »; q ¡ e « L a Organiza­ ción» miente cuando h >m i vi ne mentir; que dá bombo á lo quo <<- conviene y se calla de lo que nc ]>- .inviene hablar; usa medios h ipóvltss p.u-. salir .-.on sus intentos, engañando a i.is s-^vdades y obreros que, sin d ir.se u m u lu sostienien; que el odio a l-.;¡ i¡ u.«doros con­ siste en que no podéis ni i-, ja r á los tí­ teres como hacéis c--n i. is s aciedades. Confirmamos ah- r » que dejamos anotado más arnb ■. H nos dicho que mientes y se lo pr<>b o-- m s -.-m su mismo periódico en la ma io; dic.-n: « . . . . nin­ guna sociedad grem n i .ica-.z-i á tener asociados ni siqui • l 20 OjO de los obreros del gremi. >. En otro artículo, ó < de la sociedad de marmolero leem - pie dicha sociedad «ha conseguido aoo.-’ - trescientos obra­ ros próximamente d ¡os quinientos qua consta el grem io»... I- que equivale al üO por ciento de asociados. EL OBRERO A q iu tenemos que al mismo tiempo qu e dan el bombo i una sociedad i porque les conviene) mienten descaradamente so­ bre la afirmación anterior. Que usa medios hipócritas, vamos ta m ­ bién á demostrarlos. El primero do Mayo, en la capital, to­ dos saben que se realizó dos manifesta­ ciones, una g rítala ) y pira política; pues bien, «L a Organización» si fuera verda­ deramente lo que debe, ser Organo de las sociedades gremiales tenia que dar la' pre» ferencia á la m anifestarán de las socie­ dades gremiales; pues, nada de esto ni una palabra en este sentido. Ahora viene lo lindo, digo la hipócrita; como no podían tampoco anunciar la manifestación de los socialistas, so pena de declarar el perió­ dico abiertamente político y en este caso les serla sacado de las manos, hacen servir do instrumento á la sociedad polí­ tica de ebanistas é hipócritamente publi­ can que la manifestación (socialista se entiende) saldrá de la Plaza Constitución, Incitando á ¡os trabajadores á suspender el trabajo y concurrir, etc. Si quieren más claro, echenie agua. N o querernos dar más bombo á la so­ ciedad de panaderos, creemos que con los movimientos que tiene actualmente en pié y el realizado el 1“ de M ayo, sean suficiente para demostrar el puesto que ocupa y la importancia que tienen el mo­ vimiento gremial. ¡Quien tenga oido, que oigo! DR- E M IL IO Z- DE AR AN A El amigo incomparable, el hombre gene­ roso, el compaflcro consecuente, el que todo lo habla sacrificado, bienestar, posición, for­ tuna, en bien de sus semejantes y de un ideal de redención, de justicia |ha mnertol Derramemos sobre sn tumba frescas Sores y lagrimas de sincero dolor y dediquemos á su cara memoria un recuerdo de amistad y de cariño! Bien lo merece, por cierto, aquel que toda su vida lué para los hombres del trabajo, para sus bermaoos los obreros de todas las razas, más qoe un consejero afecturso y un maestro por su raro talento y vasta ilustra­ ción. on padre cariñosísimo, irremplazable, Anico. Y o lo he tratado durante mucho tiempo; yo be sido su joven amigo para quien tenia siempre una palabra afectuosa; yo be reci­ bido de él en momentos de dura prueba con­ sejos que me han servido de mucho; yo he sido, en fin. uno de sus nómerosos discípu­ los que procuraban asimilarse el vasto saber que por dequiera derramaba. L o he cono­ cido á fondo y ruedo hablar de él con el corazón en la mano. Era el Dr. Emilio Z. de Arana español de origen, pero-como todos los hombres verda­ deramente inteligentes y despreocupados no hacia patria suya el solo suelo ¡que le vió nacer, sino que la estendia i todo el mundo y á todos los hombres. Frecuentemente le ola decir que era un crimen de lesa humanidad de las nacionali­ dades en regiones mosquinas, en Ironteras egoístas que no tendían más que á la des­ trucción y i la muerte. Y era entonces cuando su meserada y elo­ cuente palabra se complacía en hacer el proceso de todas las ruindades, de todos los crimines i que habla dado lugar el pa­ triotismo reducido á un miserable pedazo de tierra. Complacíase después en soñar para los hombres una ¿poca de amor, de igualdad y de justicia; y desarrollaba ante nosotrosque silenciosos y atentos le escuchábamos el plan de una sola y única nación para tod:i la raza, r, gida únicamente por la fraternidad inmensa de todos los pueblos unidos por vínculos indestructible! ¡Cuan hermoso nos parecí-*, entonces, este hombre inolvidable! Ha muerto y sin embargo me parece que vive. Lo tengo aquí, delante de mis ojos, hablándome y sonnendome y no puedo creer que haya desaparecido para siempre aquél á quien ayer mismo estrechaba la mano. Quiero tocarlo, palparlo, y al pretender haceilo la visión se «sfuma. desaparece. (Que desesperante y croel es la realidad! Hoy se bao devuelto sus restos queridos á la madre tierra; he presenciado la triste ceremonia y he visto numerosas mejillas surcadas por ardientes lágrimas. Es cierto, pues, que ha muerto! Sus umigos le lloran y es justo, justísimo m llanto. AHI estaban, delante desús despojos mor­ íales cuantos lo conocían, cuantos le hablan tratado y todos aquellos i quienes hablan llegado los beneficios de su noble corazón. Porqué el Doctor Arana era ante todo des­ prendido y generoso. Su profesión médica había servido para aliviar numerosos males, sin por ello pedir remuneración alguna. Siempre que algún pobre, algún deshe­ redado, solicitaba sus atenciones no recorría á el en vano, pues todo su saber y frecuen­ temente su bolsillo lo ponía á la disposición de quien se lo pediaEste es su mejor retrato y su más brillante apoteosis. En el orden intelectual su nombre era conocido lo suficiente para poderse formar de ¿1 un concepto altamente honroso. Aparle de otras obras que tratan de su profesión y de varios asuntos distintos ha dedicado al ideal ácrata las siguientes: «La Sociedad, su pasado y su porvenir-; La mu­ je r y la familia»; -La esclavitud antigua y la moderna-; -La medicina y el proletariado», y «Los males sociales, su único remedio. Tenia obras en preparación y es lácil que sus amigos y compañeros se encarguen de editarlas. En todas esas obras se revela el talento de su autor y la preparación notable por muchos conceptos. El contingente aporudo por el Dr. Emilio Z. de Arana á la ilustración del proletariado es cuantioso y digno de imperecedera me­ moria. Quisiera estenderme en estas lirias escri­ tas rápidamente, bajo ,'la penosa impresión de la gran desgracia; pero el deseo de hacer dentro de poco la biografía acabada del que­ rido amigo me llama a terminarlas. No será, empero, sin rendir nuevamr^u' un tributo de amistad y de amor al comp-iñero y al maestro que tanto bien supo ha­ cer en el corto tiempo de su vida. ¡Sea la tierra tijera á quien lloramos, los que hemos sabido comprender sus vigoro­ sos pensamientos y sus hermosas cualidades! ¡Descansa en paz, Dr. Arana, y está seguro que las semillas que arrojastes en el surco humano fructificarán á su tiempo dando los apetecidos frutos) B. D. P érez . Rosario, 9 Mayo de 190i. —-o— Después de una larga y penosa enferme­ dad, el terrible mónstruo de la tubercolosis, nos quitaba nuestro querido socio y compa­ ñero de ideas JUAN ZANO Lf fallecido el 27 de Abril p. pasado. Algunos socios de nuestra sociedad y ami­ gos personales fueron á velarlo y á acom­ pañarlo hasta la última dimora. Su compañera agradece sinceramente á todos los amigos que con su óbolo la ayu­ daron y los que concurrieron al acompaña­ miento del estinto compañero. ¿ 2“ CONCR ESO OBRERO G REM I 8L ? El señor C . Manti, ebanista, en el nii mero 18 del semanario político L a Van­ guardia de fecha 4 de M evo de 1901, en un .articulo que empieza con la siguiente: « E n hummaje á Iaverdod» que esta última palabra verdad nos parece mal empleada por ser también llena de inexactitudes, esa bombistica del señor Mauli. N o queremos recordar todas las misti­ fica cienes que empleaban, (en es,i época-año 1891— y subsiguientes) esos pocos socialardos politiqueros, los cuales se intitu­ laban «Com ilé Internacional» y á más con el bombistico titulo «Com ité de la F e d e ­ ración Obrera Argentina», solo reproducimo lo siguiente de les diarios L a Prensa y L a Nación del 1G de Agosto de 1901: « C ongreso O brero — Con asistencia de unas quince personas, se instaló ayer en el local de la Sociedad San Martin, calle Rodríguez Peña 344, el anunciado Congreso Obrero Argentino. Envista de que solo se han haderido «Sociedad de O bre­ ros Carpinteros» «Grupo Alemán de las Artes Gráficas», Club Vorwaerts», — so­ ciedad de diversiones recreativas — «G ru ­ po de Zapateros», y una, que se dijo exis­ tir en Chascomus y otra en Santa F é, ios delegados d é la Sociedad Cosmopolita de resistencia y colocación de Obreros P a ­ naderos, se han retirado haciendo una declación qué empieza con estas palabras: « Considerando que el indicado Con « greso obrero por falta d.; energía y de < prática en sus organizadores íy tambiea < por no existir sociedades gremiales orga« nizadas, y de mucho numero). N o ha « tenido aqutl resultado que debí* aten- « « « « « ■ < « » derse y que por lo tanto de ningún beneficio, puede ser para le ctan»* obrera éste microscópico congreso, los d -legados se retiran declarando que ninguna fuerza pueden tener las deliberaciones que sean tomadas por pocos reiir-scnt-nit. v c e minúsculas asociaciones que n u im eh ls ni DEREN ARROGARSE AI. DERECHO DE HA11LAR EN NOM'Ii'.K 08 t.A CLASE SURERA*. « Siguen las rirmas de los 6 delegados de la Sociedad Obreros Panaderos.» « Después se levantó la sección á las 10.30.» P oco resultado obtuvo a'gunos añ >s des­ pués e> otro támbien mancado Congreso Obrero Argentino que se instad en el local “ Unión Suisan calle San José N . 7, como lo hizo constar el obrtro R . T o r en­ viado expresamente de Rosario de Santa F é, «n delegación de la Asociación ln temuci^nal rxistente en esa ciudad, porque esa a»..,, lición creyó que fuera un verda­ dero congreso de sociedades gremiales y existentes. Concluimos con decir: que es mejor no hab'ar ni de 1., ni de 2. y ni de 3. con­ gresos, etc. Victima del Egoísmo —o — Hace próximamente tres áños que llegó a esta capital on individuo con el único deseo de harer la méricit: pero según pa­ rece la Am érica lo hizo á él, mejer dicho, lo deshizo, porque concluyó en donde con. cluyen casi todos los obreros de U capí, tal. Pues este obrero trabajaba de pana* dero en una casa que daban el peso para la comida y era tanto el egoísmo que se apoderó de este individuo que solo gastaba .10 cts por día en comida, ahorrando los otros 70. Como era natural no comía otra cosa que pan y mate cocido de medo que fué debilitándose de tal extremo de no po. der seguir trabajando, concluyendo con ir en calidad de pobre, al hospital ¿ donde concluyeron por darle el puse para el otro mundo. Deja la familia en la miseria en España y una libreta con más de 2000 pesos en uno de los bancos de esta capital, loscua' les irán á parar en los bolsillos de cua'* quiera, menos en los de la familia á la cual pertenece. Relato este hecho, porqué en Buenos Aires abundan estos ambiciosos de dinero que no comen por no tener el trabajo de abrir la boca, con la esperanza de volver á su tierra cargados de dinero, concluyendo por ir á poblar la espaciosa región de la chacarita. Josb’ N imo E 1ST L A P I C O T A El dueño del almacén de la calle B*I caree y México, paraje en donde se reúnen algunos obreros panaderos en busca de trabajo, haciéndose desplumar los centavos que han ganado mientras trabajaban, ha dado prueba hasta donde llega su crapuleria ipócrita negándose retundamente en ceder, aún pagando, el local un par de horas para reunir á los mismos panaderos que durante el ano entero frecuentan esa casa, dejando la plata y la salud misera­ blemente á ese explotador, en cambio de algunas copas de porquería venenosa. Nuestros amigos, ni con súplicas, ni con buenas palabras, ni haciéndose responsa­ bles de lo que podría ocurrir, pudieron hacer desistir, á ese crápula, de su ne­ gativa, tampoco valieron las protestas de los mismos panaderos frecuentadores de la casa. T od o fué inútil. Nosotros llamamos la atención de todos los obreros panaderos que acostumbran parar en ese boliche llamado de B i lla r , para que traten de d o y c o ita r esa casa con rehusarse ir allí y ccnvencer ú todos sus compañeros para que nadie más vaya dejar un cobre á ese cretino, que su único fin es enriquecerce á costillas de los penaderos que candidamente se dejan ex­ plotar, p sia después burlarse de elh s como ha hecho, negándose en dejar reunir á los panaderos de ese barrio, para tratar sus intereses. ¡L a culpa no la tiene el clianchc! .. SUSCRIPCION VOLUNTARIA a favor le «E L O B R K líO * Capital — Antonio Campos 23, Luis Croce 10, Ccriani B lutista 60. Cnncstrini Vicente SO, Antonio Tarioo 50, Antonio Bongi 30, Fran­ cisco ílotaxz* 50. Spilanca porte 20, Juan Banús 60, losé Virtóz 20. Juan VanincUi <10, Agustín Durante 50. Juan Barbieri 1.00, De la sociedad Obreros Panaderos 5.00, Manuel Fernandez 30, Epifanio Trisinio 50, Juan Calvo 20Dc San Juan — Lista pabblicada en -La P. Humana» 200 Panadería -Roma» — Caballito — Manuel Curas 10. Pedro Marcbesi 10 M. Víllanu'*»-’ 10. Un Corrnntino 10, Un perro sarnoso : guerra á los bureueses 20 — Total 70. ' De San Fernando — Lista publicada en L ’Avvenire 1.B0, más un peso venta de fo­ lletos. De Rosario-Sobrante de las circulares 10 De Moreno — Luis Cagigari 1.00, Carlos Fvrriflo 1.00. De Bahía Blanca — E. Locatelli 40, A . Gon­ zález 15, ltey 30 -Total 85 correo 10 quedan Tílie Lujan — Manuel Afonsi 10, José Rimo 20, D. V a l... 30. D. Bosco 50. Storanl « cisco 20, C. M. 00. — Total 1.80. Rosario (Sta. Fé) — Grupo 11 de Novicio'-? e 2.45 De Rosario Tala — Grupo -Los sin Patria» 1.25. De Ensenada —• Para «El Obrero» 155. Panadería *Lauret3na» — Trabajador m r la fuerza 20, Un mangin 20. Sin volunta. su Un ayudante amigo de D. Pascual 20 P jjf o dormilón 20 Repartidor 10. — Total l.tó<'í jPanaderia «Victoria» — P. Pc]ugaui20, Ma­ nuel Domínguez 10, Jesús López 20. Enrique B. 20, José Canosa 30. — Total 1.00. De Rosario — lista 439 - Cesare viva l'Anarchia 2 00, Muera roca 59, Un panadero sin 20. José 11 51. André, Comí 30. - T o fd 350 gasto 50, quedan 300. De San Nico’as — Grupo Igualdad y Pro­ greso 1.50. De Bolívar — Por conducto de P. H. 500para «El Obrero* y 2.00. para la bihl■ :a del mismo que destinamos para la prop nda en España. De La Plata Lista 39! — Juan B ie n 20, Luis Soulc 10, Francisco Oliver 20, Fr.m -.«co Ceppi 20, Ramón Vivas 10. Miguel Tomas -20, Enrique Potino 20, Bartolomé Mañora V , Ala­ dres Astray 10. Timoteo Bii lli 20, A r qio J. Palau 10. Domingo Sicardi 20. Don igo Zarate 10, IgnacioTalechea 20. Miguel M-iggi 20. — Total 2-49, — Lista 2.39— Bas¡l;t£ j§ ró n 20, José (a) el galgo lé, Francisco Trejo 10. Ceferino Rodríguez 2o, Silvo Biasi 20. Carlos Causan 20. Jacinto López 20 Juan Pesce 10, Antonio Gonzates 20, Juan B. Molinari 20. José Pesce 20. Rafael Cánovas 10. — Total 200. — Lista 301 á cargo de J. Larroque — Basitio Padrón 10, Francisco Luchetti 25 Fé­ lix Clemente 20. Emilio Felighera 20 Juan Ferioli 20 Severo Bazile 20. Joce Caleri 10, Domingo Paladino (Trimestre) 50. Santiago Clanclivi 15. josé Galandu 10, juan Larroque 20. - Total 2.20. De Lujan — Emilio Gómez 20, Un sin Pa­ tria 20, Domingo Bosco 50 V. De Miguel 10. Dos socios 10, Amblar F- 10. Dos socios de la c er... .19. Total 1.30. De Córdoba — (lista 347 d cargo de Isidro Oliver) — Manuel Peña 20. Jncintosoria 20, Esteban Tapia 10. Fractuoso Salgado 10. Isi­ dro Oliver 20. Pedro CasteHo 20, Deíidi-rio Vaukcirsbilch 20. Peralta 10, Guevara 10, J. Drscando 20 José Tisera 20, Eugenio B .... 20 - Total 200. De Tolosa — Grupo «Ravachol» 1.00. De Santa Fé — Centro de Estudies So­ ciales :¡00. De Chivilcoy — Martin A . M arrulct. y Riccardo Magenti 2.70. Panaderia «Francesa* — Pedro Perez 20, Bolsillo roto 29. los últimos 20, Manuel Filguei a 50. — Total 90. San Nicolás — (tres listas) — Un redentista 30. Un amigo del ñato Abelardo 20, Baudilio Salella 50, Caballo oscuro 20, Iil pienso cue­ rudo 10. Abajo los curas 30. Viva la anar­ quía 40. Y o te sigo 10, Yo también 10. Guerra á rotos 50 uno que mucre defendiendo el derecho 10. uno que les quita el trabajo á los compañeros 10, Un fundido 10, Un manco 10, ¡Compañeros! Se van, ó capamos á los cu­ ras de San Nicolás 50, Manuel Padrón 30. Eugenio Cnstelli 30. Muera el papa-moscas 10, Nicolás Arroyo 10. El de la bomba, gran­ de 10. Abajo la burguesía 15, Juan Repicio 2), Miguel Boras 20, Rudecindo Dunda 2u, José Culvelo 50, Un alimentado ;\guiso 2 años 2). l*or-.. T é 20, Pedro Tetochea 4o. - Total i:.75 menos 30, de correo quedan iLl’-ó. Panaderia «Camino de Gauna» — Luis Alberti 20. Ambrosio Porro 20, José Rubíani 2.'. juan Parodi 10, tieronimo Sapuriti O” , Total 1.20. E N TR AD A S D e las presentes listas $ 6''60 S A LID A S A la imprenta.-.‘000 ejemplares i 44.00 Correo v otros gustos - : l5(¡ Mamnest/'S 1 de Mayo - 200 Déficit anterior » f7.11 D.-licit $ 13.01. Total salidas $ 73,'1 Bucuos Aires, Junio S de 1001 áOu III. P E R IO D IC O D E F E N S O R DE LOS T R A B A J A D O R E S Suscripción f o r cada 6 núm. pesos Qg ADELANTADO Número Burilo preoio voluntario MANIFIESTO A LOS OBREROS PANADEROS JxvUvcjauW AeUtav&cvón CO M PAÑERO S, E l g r e m io r e u n id o e l D o m in g o - ú ltim o e n a s a m b le a g e n e r a l, lo m ó l a .s ig u ie n te d e lib e r a c ió n : Q u e to d o s lo s o b r e r o s p a n a ­ d e r o s y c u a d r i l l a s q u e t r a b a ja n d e b e n e x ig ir d e su s r e s p e c tiv o s p a t r o n e s u n h o m b r e m á s e n la c u a d r a ( s i n q u e p o r eso se a u ­ m e n te e l t r a b a jo ) y e l p e s o d i a r i o p a r a la c o m i d a á d o n d e n o l o d an. P u r a e l p r ó x im o D O M IN G O 9 DE J U N IO á Itts 8 y ute-liti de la maa.i .a se in v i t a d to d o e l g r e m io á u n a r e u n i ó n g e n e r a l e n e l s a ló n d e la G A L L E M E X IC O 2 0 7 0 en d o n d e la s c u a d r ilh is d a r á n c u - )i/a a l g r e m io d e la s co n te s ta ­ c io n e s d e su s p a tr o n e s y e n ca so q u e la p e t i c i ó n es re c h a z a d " , la a s a m b le a lo m a r á o l re s p e cto m e ­ d id a s e n é rg ic a s . ¡O B R E R O S P A N A D E R O S ! Q u e ra '/ a u n o de v o s o lr c s v u n ip la c o n s u d‘ h er; se tr a t a d e l m e jo ­ r a m ie n t o d e H ite flr o p o r v e n i r y d o n u e s tr a s / a m id a s. La lu c h a está e m p r e n d id a y s e r á r e r g 7i:o s o r e t r o c e d e r . . ¡ A d e ­ la n te ! I t -ú H l d e c ir q u e n in g ú n o b r e r o p a n a d e r o debe f a l t a r á ¿a. r e u n i ó n d e l D a m iu.jO e n la c a lle M é x ic o 2070 e n tro R in c ó n y Sarancti. ¡O b re r o s P a n a d e r o s ! C rc c m o qu o os habroia dado cuen ­ ta d o la im p o rta n c ia qu o re v is t* la reu n ió n qu o ( r o d i i í lu g ar ol d o m in ­ go. E i maiiifi-'-tro b ien c laro lo ■aplica & d on d o d ic e : Tod o s lo s p a n a d e r o s q u e e s tá n tr a b a ja n d o deb en r e c la ­ m a r á su s r e s p e c tiv o s p a tr o n e s un IiouiIijt- más e n c a d a c u a d r i­ ll a , s in q u e p o r eso se a u m e n te e l t r a b a jo , y e l j>cso d e h com ida á d o n d e n o lo d a n . H ab lem o s c laro y con fran qu eza. E s ta p etició n r » n ecesa rio qu o loa obreros pan aderos o la cu ad rilla , las b a g a n an tes del d om in co, p ara d ar cu e n ta A a iw -m b le a d o la contes­ ta c ió n d e l p a tió n y saber cuantos h an a c e p ta d o <a p etició n o no p ara to m a r resoluciones y d eclara r Ja gu er­ r a á los p a tr m e a qu e se n egasen aceptar. Ilc c h a esta aclaración , e xp liqu em en os m r j' r; E n todas las panaderías s e habla d el actu al m o v im ien to y d o la p ró x im a h uelga; p ero p a ra quo e sta te D ga ei é x it o quo se espera es n ecesario o lv id a r las pequeñas c u estion es qu e puedan e x is tir entro unos y otros p or d ive rge n cia s d e tra ­ b ajo. A q u i, n o h a y m ás qu e un asunto & tratar: E l m e jo r a m ie n to d e l g r e m io . K. 4 0 '"tW N w T .. . S e o w W C N é íf i" * I DiUKCCION V ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, C a lle C h i l e 2 2 7 4 A q u i, no h ay nuis q u e un e n e m igo A o o m b a tir :.¿ « e x p lo t a c ió n p a tr o n a l. D ém onos pues la m 3 no todos y te n d rem o s fu tr / a 3 v a lo r eulicion to p a ra ven cer- E n m i n o » dn trea dias, si lu un ión o» com pacta, e l triu n fo es nuestro. A ’ tod os los, falto s d o espíritu , quo p o r suerte n o von muchos qu o nos h a ga n el b antisim o s ervicio, á lo m e ­ aros p o r esta v e z d e d c ja is e d o p am ­ p linas, d e supersticiones, d o hablar d e derrota, d • sacrificios, d o fracaso, q u o o l v i d m p o r un m o m e n to la* es­ tú pid as c a n tile n a s : “ qcn 110 03 el m o­ m en to p r o p ic io " “ quo n o h a y u n ió n ” “ qu o n o estam- s p rep arad os" etc. N osotros Je direrao®.- Estam os p re­ paradas, h ay unión y 31 m om ento s iem p re es p ro p ic io - ,. r u n a ■o e l g r e ­ m io q u ie r e , p u ede. A vos o tn s , los q u o oseáis trab a­ ja n d o , tu ca solu cion ar e! as.uieo, quo lio so nos v e n g a con las acostum bra­ das d'S m lpaM ’ A m i no m e avisar-m ’* “ y o no lo sab ia1" ‘no h e o i c 'r e c i b i d o c irc u la r” etc. N o lo sabe aquel qu e tie n e in ic ió * en n o saberlo; aquel qu e q u iere t r a i­ c io n a r la cutis:.; en tin rq u c l qu e q u iere ser rarner... D e 1 «tus u'.s 0cnpnrcm os nosotros <le tornar n ota para d allo s á con ocer a l g r o m i ' A ’ vosotros, los desocupado.®, qu o 011 r e a lid a d boio !o j qu o sufriréis más !us C'-n?ecuen-.ias de: presento m o v i­ m ie n to dos palabras ta m b ién : D ebeis a c o m v ñ a r Im-tu oí iVtuno la lucha e m pren d ida , d eb eis s m o r t ir l a i calam ida dco d o ia tlo«>oupa dóu alg u ­ nos dias más. A lg u n o s segu ram en te v o n d iá n c em . siem p re; “ Y o no ten go p la ta y s in o mu dan v o y tt trab ajar” “ Y o lin ce m ucho qu o no tra b a jo y si n o m e dan para v iv ir v n y íi tra­ b a ja r " etc. A estos qu e p o r lo g e n u a l son aquellos q u o n o trab ajan n unca en to d o oi año y quo i.p tvv i «h a n id m o v im io u to p ara h acerse m anten er, l o d í r c u x s qu e c om o pasan tan to tie m p o sin tr a b a ja r pu eden pasar dos ó tres dias OIÜ9. A ’ v osotros repa rtid ores, o id ta m ­ b ié n nuestra palabra; d em ostrad ta m ­ b ién un p oco d o e n e rg ía en e ste asunto, acom p añ ad ¿ vuestros com ­ p añ eros on la lucha; y si en caso a l p atrón os o b lig a á tr a b a ja r en la cuadra, d e ja d la ja r d in e ra y á la lu ch a con nosotros. A h o r a dos p alab ras á tod o el g r e ­ m io en ge n era l. L o p rim e ro es no d e j .rso lle v a r p or entusiasmos fatuos, m e d ita r con c r ite r io sano y sereno; antea do dar un pasoruirar ol torrou o qu o pisamos; al d ec la ra r la lu ch a h ay qu e ser firm es y com pactos, cada cual d eb o s er un con tinola , todos juntes un e je rc ito pudoroso, unidos, fuertes y com pacto ol en o m ig o tem ­ b lad a H a c ié n d o lo a j í, lo repetim os, eu m enos d e tros días, e l triu n fo es nues­ tro. ' ¡ A la lu ch a pues, O b reros P a n a ­ deros, sin v a c ila c ió n ! E scu ch ad com pañeros las palabras d e los qu e os desean salud y em an ­ cipa ción . E L OBRERO. Congreso —Obrero Gremial ),(— 25 Y 26 DE MAYO En los días mencionados tuvo lugar en esta Capital el Congreso Obrero que anun­ ciarnos en numeras anteriores. Por haber ya hecho la relación detalla­ damente, otras periódicos obreros, so'o nos limitaremos en hacer una pequuTi notifi­ cación de las deliberaciones tomadas por el Congreso en las sesiones del 2.". y 20, dando sin embargo detalles completo de les últimas sesiones celebradas el dí.i 2 do Junio. El Congreso tuvo lugar on la Braa en el salón Ligare concedido gratuitamente, estaban adheridas las siguientes socieda­ des con sus respectivos delegados: Do la Capital — Albuñilos Colombo y Fianz, Artes Gráficas Magrassi y Ros, Constructores de Carruages K m ti y Cru­ ces Ebanistas Centiai V i'a i y M .nlale, Idem 0 ;s te M a g ia y Peni-he, Hojalate­ ras Larri sa y Chiesa, Mecánicos Cuneo y G-irfag .inl, Mimbraros Ferraralti y Ca­ ballón, Marmoleros Barminl! y Barba, P i capcdreiV". Di Tullio y G.isdia, Yeseros Cdoopa, Zipateras R ss o y De ¡a Osa, Talabarteras N egii y Odani, Valoras y Atfbmbrcr s Clemente y Real, Panaderos B en i y Brunett. Del interior — .Albañiles de L a Plata Mosca y Bernasconi, idem Quilraos Loz:-.¡a. Idcin Rosario Gudier y Butbarassa, idorn Pergamino B ry’is y Crivioti, idem Dai.lield R eía y Costes, Descargad,res del Puerto de San Nicolás Patrón!, F . Carri­ leros'del Rosario L sfa rga y Gori, O. del Puerto du L a Plata Bariblo y Pobues, Panadiras do Son Nicolás T railiV . y Clmioaglii, ídem Civil-oy B .salo y Mittsi, idem L a Plata Bocris y Pesco, Rosario do S.-nta Fé, Trab'ijnd''rcs- en Madera Bajes. So celebraron en los dios 2ó y 2(1 cinco sesiones, lomandrso Jas s'guieutcs delibo racione»: Dcihtrttdúu tte principios — Consideran­ do que ol Congreso Obrero reunid.- en esto local se oempe-no do sociedades do rrsistencia, ó por m -j ir decir, do colecti­ vidades organizadas para la lucha c-cononiica para cl presente, y teniendo oa cuerna quo en cl seno de estas colectivi­ dades c-fcben ptifoctament'i cunetas tan* dencios jioitlio-i seriales, li .ya, El CcDgroso Dedam, que no tiene com­ promiso do ninguna clase con d partido socialista ni con c! ntiaiquisle, d í tampo­ co con paitido po'ltlco alguno y que su organización, desarrollo y esfera do acción es complutainciUO independíenlo y autó­ noma. Y que la organización que esto Con­ greso acuerda ts pura y exclusivamente do ludia de resistencia. Es aprobada la Federación que tomará por nombre F .ih ra d in Obrera Gremial do la República Argentina. P ara su funcionamiento so acuerda lo siguiente: «P a ra la marcha regular do la Fedorsrión so acuerda nombrar un Co­ mité Federal compuesto do un delegado do cada sección federada y un Comité Administrativo quo será nombrado en el seno del Congreso». Se aprueba que cada año la Federa­ ción celebrará un Congreso y una Asam­ blea general, cada seis meses; pactará acuerdos con Jas federaciones de otros APAR E CE CUAADO PUEDE países; publicará un periódico posiblemente quincena! que llevará por titulo La orga­ nización Obrera: fundará ja Bolsa del Tra­ bajo, do lo cual se encargará cuanto an­ tes el Comité Federal. E l Congreso hace votos porque desa­ parezca eí sisloma de explotación conocido por Trttd: sistem. Se pronuncia on favor do la reducción de la jornada de trabajo, de la igualdad de sueldos para obreros do ambas sex -s, y por la abolición de las cajas de socorros en los estableci­ mientos ¡udustriaks. Es discutido acaloradamente ol tema Arbitraje teniendo muchos partidarios en pro y en contra; on conclusión se propone y es aceptada p>r la mayoría la siguiente moción: « L a Federación obrera Argentina afirmando la necesidad do esperar sola­ mente de la Sjlldariedad do los obreros la conquista integral de los dercchrs Je los trabijadore3, se reserva en algunos casos resolver los conflictos ecónomlcos entre el capital y ol trabajo por medio del juicio arbitra!, aceptando solo por ár­ bitros á aquellas personas que presenten serlas garanlias de respeto p rra los Inte­ reses de los trabajadores». Se dis:uto !a cuesl'ón del Patrocinio, consistente on quu la Federación facilite á Ies obreros en las cuestiones que ten­ gan con sus patrones, personas quo los defiendan os aprobado. Ley i-bidón tle! trabajo otro lema que des­ pierta oí lnt- rós públic teniendo muchos partidario.-, en favor y en contra. Después do un largo de boto c-s aceptada por !a gran muy-, i i la moción siguiente: «Ei Congreso declara qur- es necesario pro­ mover una viva agitación popular para obtener que se respHe h vida y los derer-li.-s d í les trabajadores. L a prohibición del trabaj.. do tus mujeres en io que pue­ da constituir peligro para la maternidad y ataque á la m ira l. Lu prohibición del trabajo da menores da 15 años*. Sobro la Hndtjti general es aceptada la siguiente moción: «Lr. Federación reco­ noce que la hu-Jga goraral deba ser la bis-* suprema de la ludia económica en­ tro capital y tr.ib 1j 1, afirma la necesidad de propagar entra los trabajadores la idea quo la abstenc ón general do! trabajo es ol desafio á la burguesía Imperante, cuan­ do so demuestre ia oportunidad de pro­ moverla con pri bih Ihlad da éxito». Respeto al 1° <k 2layo se vota y se acopla la m e c ó j quu: « L a Federación proclama la abstención generado los trabajado: es en el i" de Mayo, como alta protesta cuntía la explotación capi­ talista y afitmaclón sdemne de las rei­ vindicaciones del proletariado». Se votan el boycoltayn y naholluyc v son nprabados por unanimidad; se acuerda ¡gualinsma la iastalacó 1 de escuelas li­ bros, b oj) el uatro inln de la Federación; y la necesidad de una agitación por la rebaja ó supres'óa de alquileres; so deilbí. a dr ¡ ir autónomas las sociedades de tener ó no ol socorros imtno por propia cuenta, aconsejando la separación do la resistencia, recomendando en cambio las sociedades obreras creadas con ese fiu. El Congrusci vota, c.iono aspiración, la necesidad do las escuelas teórico práctica. Scbro cu» yresos internacionales la Federa­ ción acordará si se adhiere ó no cuando sea invitada al efecto. Se entabla discusión sobre la personería jurídica, aqui la batalla es indecisa, se divide en dos bandos, en pró y en contra E L OBRERO se discute acaloradamente, pero la hora es muy avanzada y se acuerda suspender la discusión para continuarla al 2 de Ju­ nio. 2 DE JUNIO So abre la sesión á las 9,-15 preside Bá­ salo. Se dá lectura del acta,anterior, d es­ pués de algunas observaciones hechas por Ciminaghi y acláradás por otros, es apro­ bada y se pasa á-l*.-o c d e n -d a ]. día. Se dá lectura de una carta del delegado de los ebanistas disculpándose por no poder asistir á ta sesión. Franz pide la reconsi­ deración de la aprobación anterior sobre e l socorros mutuo, después de una corta dis­ cusión a i aprobada por unanimidad, de­ jándose para asuntos varios. Se continua la discusión sobre la per­ sonería jurídica y se demuestra que el s e ­ gundo inciso del Art. 48 del Codigo Civil quedarla la Fedoracióa baj> el dominio d e las autoridades políticas y dl3uelta por cua’quier Insignificante incidente. Con oprobaclón se conlcuye pasarlo al estudio del Comité Federal y se levantó la sesióQ á las 11 y 30 a. m. Sesión de la larde. — Presidente Caneo. A bierta la sesión á las 2 p. m. se dá lectura del acta s’endo aprobada. S e da lectura de una extensa carta de un em­ pleado on una compañía de tramway. de­ muestra las injusticias que cometen las empresas con dicho grem io y pide al con­ greso se preocupe en especial modo para organizar los cocheros y mayorales de tramuay, sigue un pequeño cambio de pa­ labras y se aprueba tomarla en conside­ ración. E l trabajo de bu mujeres en las fábricas y talleres. — G arfagalni dá algunas ex­ plicaciones en propósito y pide al Con­ greso ponga al estudio la propuesta, por ser de mucha importancia. Hace una pe­ queña descripción de como se maltrata á la m uger hoy dia en cualquier trabajo. Patronl presenta y es aceptada unánime­ mente, la moción siguiente: «E l Congreso recomienda oficialmente que el C. F. desplegue toda su actividad respecto á todo lo que tiende á ia orga­ nización obrera, asi podrán elevar tam­ bién sus condiciones morales, economices y sociales». Bolsa de trabajo. — Barba dice que ya eu otra ses'ón se trató el asunto. Patronl propone que no se debe reconsiderar un asunto y a tratado en sesiones anteriores; Báselo dice que se d ej» para el próxim o Congreso, Boerls pide la lectura de una moción presentada p or los delegados de ia sociedad Panaderos de L a Plata, se acuerda pasarla á los asuntos varios. Es aprobada la propuesta presentada por P a ­ trón). Que actitud debe asumir la federación ante les traidores de las huelgas. — Bésalo dice que no hay otra cosa más eficáz que el desprecio y ponerlos al indes, cita un ejemplo sucedido recientemente en la aso­ ciación «A rtes Gráficas»; Barba apoya á Bésalo; Patronl presenta la siguiente moción: «Procurar qut en las fábricas ó talleres los obreros asociados obstaculizan y des­ precien á los traidores». Se pono á votación y es aceptada. Cajas de ahorros para ausiliar & Iras víctifrnm» de la propaganda. — Ioglan no cree útil que 60 la Federación ex:stan cajas de abon os, dicen que los obreros deben ayu­ darse mutuamente por medio de suscrip­ ciones voluntarlas entre loe socios ú otros medios; Cruces, apoyado por Lozzla las encuentran útil; Ciminaghi dice que estas son discusiones inútiles y que se forma la F. O. A . expresamente para ayudarse unos á otros. Troitiño es contrario & L ' z ' j s y da algunas espllcacíones al res­ pecto; G a rfign ln l apoya á Lozzla y hace algunos esclarecimientos y se presenta la stgutoutA m oc.ói: «Cuando te comprueba que un compa­ ñero es victima de la propaganda, se. tratará de ayudarlo moral y materialmen­ te romo se podrá. Como serán representadas ¡as sociedades en la Federación. — Troitiño opina que la representación debe ser proporcional: Inglan se espltcá más extensamente apoyan­ do la moción; Patroni apoya la represen­ tación proporcional; Berri hace observar que sobre este asunto viene ya con man­ dato de la sociedad que representa, la cual propone que la representac'ón sea proporcional ó sea un delegado por cada cien socios. Como este asunto h a b li sido soluciona­ do ya en sesiones anterioros, se propone la reconsideración; Garfagnlnl protesta di­ ciendo que lo deliberado no se pueden reconsiderar. Se vota y es aceptada la reconsideración. Dsspues de una larga discusión sobre distintas opiniones, se llega i la siguiente conclusión qúe cada sociedad nombrará un delegado cada 300 socios, no pasando de 3 los detegados aunque los socios lle­ guen á m ayor número. Cotuación. — Algunos proponen que se cotiza 10 centavos mensuales por cada socio, otros proponen cinco, Berri por deliberación de una asamblea de la so­ ciedad que representa, propone, que las soled ad es se cotizan todas iguales. A qui se discute largamente, qulenen sos­ tienen 5, quien 10 centavos y es aprobado que cada socio abonará 5 centavos-men­ suales para el sostenimiento de la F ede­ ración. Berri hace observar al Congreso y pide que conste on el acta: que la s o ­ ciedad de obreros panaderos se reserva el derecho de discutir nuevamente esta deliberación; esta declaración d a lugar á ciertas comentarlas desfavorables á la F e ­ deración; Ciminaghi á nombre de ia s o ­ ciedad que representa dice que el Con­ greso no debo buscar la desorganización y si se obliga i pagar más de lo que cada sociedad pueden seria un obstáculo para la marche de la misma; G irfiga in l á lo deliberado agrega lo siguiente: que el máxim o de cada sociedad sea de 23 $ y pide al Congreso sea aceptado; Bjrrl dice que es indispensable aceptarlo si se quiere hacer algo practico; se vota y vlens aprobada. So lavante la sesión, á las 6. p.'m. Sesión de la noche. — S e abre la sesión á 1is 8 1/2. Preside Bésalo; d-v lectura de acta; Garfegnlni dice que el acta está mal redactada sobre algunos puntos, propone hacerles una pequeña modifica­ ción y es aprobado. Socarro Mutuo. — (reconsideración) Franz esplica el porqué los albañiles presoutaron nuevamente la propuesta en discusión. Troitiño es contrario al socorro mutuo y apoya por lo tanto la aprobación an­ terior. Garfegnlni cita los ejemolos de Italia que ninguna camara del trabvj i tiene el socoiro mutuo, se declara contrario expli­ cando los motivos y presenta una moción; Troitiño pide su votación; Bernasconi y Lozzla hablan en favor del socorro mutuo: Patronl es contrario, Ciminaghi demuestra con argumentaciones claras y sencillas la ineficacia del S . M. en las sociedades de resistencia, cita como ejemplo la socie­ dad de sastres y agrega que os un gran obstáculo para la marcha de dichas socie­ dades en el camino de la emancipación obrera. S e vota la moción hecha por Garfagnlnl que dice: «E l Congreso ratifica su anterior resolución para el socorro m u­ tuo tomada en la sesión de) 20 de Mayo y quedan libres las S.cledades de re ­ sistencia de adoptarlo si lo creen conve­ niente», es aceptada por mayoría. Bolsa de trabajo. — T ro itñ o pide la lec­ tura de la aprobación anterior. Este asunto se acuerda pasarlo al estudio del Comité Federal recomendándolo encarecidamente. Estatutos de la Federación. — Idem. S e discute la propuesta presentada por un delegado de los ebanistas (sección oes­ te) que dice: «E l Congreso debo declarar que ningún individuo que tenga opiniones politices, pedrá aceptarse para desempe­ ñar cargos sociales». Troitiflo propone el rechazo de la propuesta; Patronl dice que si en Buenos Aires existen sociedades de resistencia es precisamente porque toman parte en ellas socialistas y anarquistas; después de un corto debate; se vota y es rechazada por mayoría. Se da lectura de la carta presentada por los delegados de la sociedad Paoaderos do la Plata, la cual pide & los congresales tomen en consideración la pro­ puesta Abolición del trabajo nocturno: Gallo esplica los motivos que obligan volver so­ bre el asunto, da algunos detalles sobre los perjuicios morales y materiales que aca­ rrea el trabajo de noche; hablan algunos otros y se acuerda recomendar al comité federal trate e9te asunto con especial con­ sideración por ser de trascendental im ­ portancia. Nombramiento comisión administrativa. — Acuerdase hacer la votación por escruti­ nio secreto; se pasa A cuarto intermedio, para que los delegados tomen acuerdos. Mientras se hace el escrutinio se discu­ te el manifiesto y el meeting quo debe realizarse como trabajo preliminar de la Federación; se dellberA d e jir ese trabajo al ccmttó federal. So habla de la fecha que debe realizarse el próximo Congreso y en que punió; se acuerda celebrarlo en la Capital poco antes del 1° de M ayo del próxim o año, el di-i se determinará por el Comité Federal. Se dá lectura del resultado de la elección y resultan nombrados los s'gulentes de­ legados: Garfagnlni, Barsantl, Cuneo, Ros, Magrassl, Ciminaghi, Berri, Basalo, C ru ­ ces, Patroni, Baylls y Mattel. L a mesa presenta como clausura del Congreso el siguiente órden del día: «E l Congreso Obrero Gremial celebrado en la República Argentina, al clausurar sus sesiones saluda al proletariado universal que lucha por su emancipación, se solida­ riza con sus esfuerzos y hace voto por la redención del genero humano por medio de la Revolución social». S e aprueba por unanimidad y á las 11,40 se levanta la sesión á los gritos de ¡Viva la Federación obrera! ¡ Viva la unión de los trabajadores! Neta. — L a Comlslóa Administrativa se reúne por primera vez, el lunes 10 de Junio próximo, á las 8 1/2 p. m. en la secre­ taría de las Arles Gráficas, Salta 239, para dar principio á los trabajos. EN M EN D O ZA — O— L o s O b re ro s P a n a d e ro s En esa lejana provincia también, el g r e ­ mio de obreros panaderos empieza á dar señales de vida. Esto nos lo demuestra el expresivo manifiesto que circuló profusa­ mente en estos dias entre grem io de esa ciudad, Invitando á los obreros panaderos á una reunión general en la cual tratalian la formación de una saciedad de re slstencla de) gremio. L a invitación se expresa más ó menos en los termloos siguientes: «Obreros P anaderos: «Desde hoy, nosotros no somos más un8 m ajada de humildes trabajadores, sinó hombres que se dan cuenta que por medio de la unión y la solldariedad lle­ garemos á mejorar nuestra triste existen­ cia. «L o s obreros panaderos mendocinos, han escuchado unánimes la voz de la ver­ dad y de la prosperidad mundial. «H an visto que desunidos siempre esta­ ban pisoto&dos por el imperante capital é imitando los demás compañeros de otras partes, se han asociado y constituido eu Sociedad de Resistencia levantando el es­ tandarte de la fraternidad é igualdad. «Compañeros: Unidos y bien organiza­ dos, mejoraremos nuestra condición y la de nuestros hlj :s, los fuertes pongan los brazos y los instruidos el cerebro». N o sabemos todavía el resultado de la reunión; pero es de esperar que el éxito haya sido favorable á los Iniciadores; es probable recibimos detalles en breve que publicaremos en el próx’mo número. El ejercito de los explotados aumenta, la gran batalla se acerca, u q poco de energía y la victoria es nuestra. ¡Adelante compañeros.... adelante 1 LOS PRHBDEROS DE ROSARIO R eorganización de la Sociedad Loa obreras panaderos de Rosario (Sta. F é) que el año 1890 sostuvieron una de las huelgas más importantes que se hayan declaradas en el gremio; huelga que du­ rante algunas semanas dejó la ciudad con una sorprendente escaséz de pan, obligan­ do la intervención del gobierno en - e asunto el cual valiéndose de los soldados, algunos para proteger á los pocos traido­ res que habían quedado en las panaderías otros trabajando de panaderos en reem ­ plazo de los huelguistas, consignió con estos y algunos obreros traídos enga­ ñados de Córdoba y otras provincias, sembrar el desaliento en los filas de loa obreros, que con tanto entusiasmo y energ h luchaban. Nadie ignora que el fracaso fué el re­ sultado d e tan simpático movimiento y con el fracaso de la huelga, como sucede en todos los casos análogos, vino el desáliento, la critica, la desconfianza, con­ cluyendo con abandonar la sociedad del gremio, que tan valerosamente había sa­ bido levantar á loa cuatro vientos el em­ blema de resistencia y emancipación. Á pesar de todo, se notó después de ia perdida de la huelga, un relativo au­ mento en loa salarios y algunas mejoras en el trabajo y en el trato. ¿Quien puede negar que en el Rosario se ganaron suel­ dos más elevados que en cualquier o(ro punto de la república? Desgraciadamente este algo duró poco; los patrones picaros y astutos, b'en pronto se dieron cuenta que los obreros'estabsn á la desbandadas, sin sociedad que les hacía sombra, sin unión que les imponía respecto, prind^ piaron á demostrar de lo que son capaces esas sanguijuelas de la humanidad cuando la víctima duerme y calla. Cerca de cinco sñoa han transcurrido, desde que la sociedad del gremio ha sido desatendida y en cuyo intérvato de tiempo se cometieron con los obreros todas suertes de injusticias que dieron por resultados las rebajas en los salarios, el aumento dei trabajo, reducción de obreros en las casas y otros muchos abusos en la comida, en el trato, etc. y todas estas infamias sin límite que desde tanto tiempo se venían cometiendo contra los obreros panaderos, trajeron como consecuencia lo que forzo­ samente tenían que traer: E l despertamiento general en el gremio. Cansados ya de soportar tantos abusos, varios compañeros nuestros, dieron ia voz de alerta. Y efectivamente un expresivo manifiesto firmado por 1G compañeros in­ vitaba al gremio & una reunión general que tuvo lugar el I o del mes pasado, el cual se expresaba en los términos s i­ guientes: « Compañeros obreros panaderos, Nuestro llamado no tiene otro objeto sino la reorganización de nuestra antigua sociedad y si prestáis vuestro decidido concurso, significará tanto como colocar la primera piedra del nuevo edificio social, no escapará & la penatración de vosotros la importancia y trascendencia de los fines que se persiguen. L a agrupación de un grem io es hoy una necesidad tan imperiosa para el obrero que sin ella la esclavitud reviste los caractéres de la sumisión voluntaria al des­ potismo patronal; admitid como una fata­ lidad á la cual es imposible suitraerse, rebajuido el primer h e lo r de la dicha social, al productor á la condición del animal doméstico. Pero no sucede esto cuando eijproductor concierne se asocia con sus compañeros de trabajo y se prepara para resistir la dominación y explotación que sufre, no permitiendo se le trate como á bestias de carga, siniiéndose hambre libre y digno. Y con la luerza de la asociación, la soli­ daridad y el com pift-rismo efectivo, lacha contra sns opresores impidiendo todo rebajamiento moral y inxterial que pretendan EL OBRERO imponértele; adquiere ventajas positivas en las coníicioncs de su penosa labor; conquista el respeto y la consideración hasta en sus propia.- jnemigos, poiqué no se encuentran débiles como eran antes en su torpe aislamiento y conquista poco A poco su plena personalidad, levantándose como verdadera potencia ante la potencia enemiga; se dá perfecta cuenta de su valor y se arma de esa convicción pode* rosa que nada puede perturbar y que conduce d la continua batalla para la po­ sesión de sus derechos, garantidos de su libertad amplia y de su bienestar efectivo. L a asociación gremial, es pues la pri­ mera rebeldía contra los males que sufri­ mos; la primera fuarza organizada y r e ­ volucionaria contri el baluarte de la ti­ ranía, el primer acto del proletariado como manifestación de protesta contr la usura y la explotación humana*. E< resultado de la reunión fué la reor­ ganización de la Sociedad cosmopolita y d e resistencia de obreros panaderos, Se inscribieron cerca de SO socios y se es­ pera que en breve la mayor parte de los obreros del gremio concurrirán al lla­ mado de sus compartiros para defender sus intereses y hacer respetar sos d ere d os. En otra reunión que tuvo lugar el 9 del pasado fueron discutidos los estatutos sociales quedando aprobados; se nombró al mismo tiempo la comisión administra­ tiva la cual se compone de los siguientes compartiros: Luis T . Gallegos, Elias Delaye, Fran­ cisco Vilagra, Antonio Reisach, secretarios — Joaquín Terragó, tesorero — Lodovico Flores, vice-tesorero — Manuel M. T eivo, R em igio Kerreyra. Rafael Mendes, vocales — Luis R izzolini, Bautista Galraarini, revisadores de cuentas. Importante—Todos los primeros Domin­ gos de cada mes se reunirán los obreros panaderos en asamblea general en el local de los altos del <\ifé de la amistad, calle San Martin entre San Luis y San Juan, & las 8 y media de la mañana. E l O brero felicita á los compsrteros del Rosario, reconociendo en ellos un nuevo regimiento qne viene á engrosar el ejér­ cito de los explotados que se preparan para lachar por su completa emancipación social. EL DOEIILMO EN CIE El gremio de Panaderos de Santago muy pronto tendrá una sociedad de Resis­ tencia como la de Valparaíso. Loa panaderos de aquí ganan, según el desempeño que hacen en el trab-jo, por ejemplo, el hornero ó maestro de pala, gana termino medio de 25 á 30 pesos se­ manales, los demás vanan de 10 A 18 pesos, estos son los sueldos de las panaderías por semanas, la cuadrilla ó el personal de estos establecimientos la componen: Un maestro de pala, dos ponientes, uno de cerveza y otro de la grasa, un maestro de batea, un velador, dos o tres palan as y tres lableadores, total 10 operarios (y be de advertir que es de 35 A 45 quinta­ les de harina, que se amasan diariamente en cada est»blec!m i-o, -»v H ay una scla panaderia que tiene dos cuadrillas un., de dia y otra de noche, pero trabaja 95 it 100 quintales diario, y en todo el rigor del invierno llega hasta 100Las panaderías que pagan por mes, son las mas terribles, estos zánganos son los mas ladrones, y o no se como pueden los operarios trabajarles á estos canallas. El sueldo es el siguiente: el maestro de pala gana 25 pesos por semana, porque es el único que cebra semana!, sea cual fuese el establecimiento, este privilegio tiene. E l maestro de batea (amasado!) que es el segundo de los maestros gana 45 á 50 mensualescuando mucho, el velador, es de­ cir el maestro uw banco, mejor decir el que corta el pan, gana 35 A 10, el po­ niente (estibador) el que coloca el pan en la pala 30 á 35, el otro poniente de la grasa gana 20, lo mismo los palancas y los tableadores y los aprendices de 5 A 10 pesos mensual. El ayudante de pala peón de mano) el que « c i el pan en el segundo horno gana 30 pesos y hace la mismas operaciones que el hornero (mae­ stro) el total de la cuadrilla son 12 A 13 los operarios y 2 aprendices y cada esta­ blecimiento de este ramo no baja de 50 quintales de harina lo que trabaje y tiene que hacerlo la cuadrille y A veces hasta con 8 porque los demás se ocupan de otra cosa. Ahora bien las horas de trabajo de las panaderías por semana. Entran á tra­ bajar á la seis de la tarde y salen á las siete o las ocho del dia siguiente bin d e­ scansar un solo momento, la comida no se las dan, le dan un peso diario a cadauno. L os mensuales, un amasijo A las doce del dia, hora que principian a sus laenas huta las 4 o 5 p. m., luego viene la comida, el nombre de comida, porqué estoy seguro que ni el puerco que se la dieran la c o ­ merían; una olla grande llena de agua con una radón para cada operario, no pesando esta los 3 décagramos, dos papilas, y dos purtitos de pangoüo para todos los opera­ rios, queda on agua pura que dá hasta asco mirarla que, yo que la he c r ntemplado puedo decirlo, no que sea panadero lo soy no lo niego, porque he trabajado bastante tiempo en el oficio. El otro plato es una ollita chiquita de porotos ó sopa de fideos tocando a cada uno una cucharoñada. Esta es la gran comida, viene el descanso h u ta las ocho de la noche que principian con su martirio hasta las 12 de la noche, viene el café o té un balde de agua con una libra de azúcar y un paquete de té d e diez centavos. El maestro principia A echar pan ai horno, siendo su ayudante el poniente que dá principio á las doce h u ta la cinco de la martina, mientras los demás des­ cansan, á las tres vuelven con su misma farra hasta Isa siete de la martana, ios operarios de banco y el maestro desde las tin co duermen hasta las ocho que vaelve á cocer pan con el ayudante de pala, trabajan en dos hornos y dan por term i­ nado á las 10 del día. Los demás duermien hasta la hora del almuerzo ó sea hasta l u 11 del dia, el almuerzo es lo mismo, un solo plato con el mismo con­ tenido que la comida. Estas son las horas de trabajo variando en todas las panaderías, porque no todas sacan pan & la misma hora. Santiago (Chile) Q a tv íp id ó z M. N a via J. $ O F Ío ¿ L ío tia c L —o — Con motivo de la gira de nuestro com­ pañero Pedro Gori en la vecina república de Chile, á la cual íué A visitar loa establecemientos penitenciarios de e u , y hacer un estudio de antropología para la revista *■ Criminalogía Moderna „ de la cual eB director. Comoera natural, que una v ez en Chile aprovechó ia oportunidad para dar algunas conferencias lib eitariu siendo muy aplau­ dido y escuchado con atención, por los individuos estudiosos, que deseaban cono­ cer las ideas.nuevas de que tanto se habla. Pues bien, las ¡aban-ts mas grandes, los diarios mas serios y de mayor circulación tanto de aqui como de allá de los Andes, demostraron hasta uonde llega aucretineria y mala fé, publicando (a sabienda) cier­ tos macanazos de á ataría y media. 1 La Prensa„ « L a Nación „ y otros diarios i.... lustradores del pueblo, publicaban telégramas recibidos de Chile, en los cuales de­ cían que Gori era vigilado en todos sus pasos por la policia, porque suponían que era un anarquista de los mas temibles y peligrosos; y mientras esto publicaban, Gori hacia mas de ocho dias que se paseaba tranquilamente por Buenos Aires, como dijó la misma “ Prensa „ el dia siguiente del famoso telegrama. Y los diarios de ultra-cordillera veamos como i.... lustraban al pueblo chileno (hay que notar que Gori ya no se encontraba en Chile) “ La L e i „ diario de Santiago que pasa por uno de los mas serios: < En rfeito , por comunicaciones envia­ das por el je fe de la policia de Buenos Aires, que srñalaba al s trt'r Gori y su acompañante como sujetos peligrosos afi­ liados al anarquismo, nuestra policia había seguido a estos señores desde que atrave­ saron la cumbre. « En un estenso informe enviado por la sección de seguridad al juez encargado del sumario se dejó constatado que el viaje del señor G ori solo obedecía a planes anarquistas. < L a noche d e l... el doctor Gori presidia una reunión Anarquista en un negocio de la calle de Eyzaguirre, al cnal concurrió un gran numero de afiliados, italianos en su mayor parte. • Según se ha comprobado y como lo manifiesta el informe, en esas reuniones se trató de buscar aqui en Chile, entre los anarquistas residentes, un miembro de la secta, que cometería un atentado contra uno de los monarcas europeos. «P a re c e que el señor G cri venia desde Patterson con este propóaito-» < El Mercurio » un dia después dice: «H a s ta cierta punto nos alegramos de que la personalidad del doctor Gori haya sido perfectamente desenmascarada, para que escarmentemos de una v ez de esta famosa hospitalidad en que sin discu­ tir a las personas, las acojemos gen ero­ samente. « Buenos es que recibamos ahora una lección de las precauciones que se deben tomar para recibir a un advenedizo cuyos antecedentes no se conocen. » Y ya que están de buen umor sigan riéndose a carcajadas de lo que dice “ La Libertad Electoral > ahi va: « El doctor Gori vino de Buenos Aires en donde publica una revista antropológica y junto con venir el, llegaron también A la policía de Santiago de su cólega de Buenos Aires, advertancias para que le vigilaran, pues era anarquista. < Y nuestra policia vigiló y se convenció de que G ori venia A Chile con la inocente intención de buscar aquí un anarquista que se resolviera A seguir el ejemplo de Caserío y de Bresci asesinando á algún monarca europeo. « Y Gori— que venía desde el nidal de de Patterson en busca de este b r a z o hubo de repasar, desalentado, la cordi lera de vuelta A Buenos Aires. < P o r lo demás, de todos modos, es sa­ tisfactorio que no haya partido de Chile el asesino de ningún m o n a rc a ....» Y ya hablamos da periodistas imbéciles y estúpidos, tomen nota de este otro tam­ bién, uno de los chicos, que quiere imitar A los grandes, este es el redactor de < El Pueblo > de Mar del Plata, pue es cretino, no se larga a cosas universales como los demás, este se limita á organizar complots y atentados en el pueblo,acusando ¿nuestros compañeros de la localidad; dice que to­ dos los crímenes sucedidos en la localidad después del I a de Mayo se deben a la m a­ nifestación organizada por nuestros com­ pañeros en ese día. Después habla de un complot, diciendo que habían roceado la Rambla con kerosén y que el fosforo arrojado con precipitación en el liquido se apagó: a no ser que el miamo redactor de < El Pueblo » sea el mis­ mo ejecutor, no sabemos como pudo ha­ ber presenciado también esta Operación. Nuestros amigos de M ar del Plata, por medio de un manifiesto demostraron la contradicción y la mala fe del periódico ese, echando por tierra el plan complotista, criminalista, incendiártela y otros isla, que so'o bullían en la hueca cabeza del mencir.rado redactor. A vosotros, grandes coliseos del cuarto estado, de allá y de acá da los Andes, que publicáis disparates tan grandes que no c-b -n en el einisferio terrestre ni en el planeta Marte, puedeis continuar ha i..* lustrar la paciencia al pueblo, hasta que éste comprenda vuestra mala fé y vuestra hipocresía y que vuestro único fin es e n ­ gañarlo, entonces cuando llegará á com­ prender todo esto, os mandarán a paseo á golpes de.... puntapiés. N o m ereceii otra cosa. jCharlaates, torpesl... A C LA R A C IO N Recibimos y publicamos: A /« Soe/tdad Obreros Panidem A l haber invitado i las sociedades de Re­ sistencia residentes en Buenos Aires, para celebrar y dar el verdadero siguificado al 1». de Mayo habéis dicho qne seria un meeting verdaderamente gremial. Muy bien, nosotros considerando qae na meeting gremial es lo que celebra sociedad ó sociedades de resistencias, y no hayan adheridos grupos políticos. A l haber leido en el n*. 39 del periódico el Obrero, el articulo «Psicología de las so­ ciedades de resistencia de Buenos Aires» vemos que habéis dicho, que nuestro motivo de no haber adherido al meeting era el de haber adherido grupos políticos. |Podeis, compañeros panaderos, demostrar­ nos lo contrario* ¿Los grupos libertarios que tomaron parte en la manifestación no eran grupos polí­ ticos? ¿O quizás vosotros consideráis solamente políticos á las personas de todo partido po­ lítico, que se ocupau de política parlamen­ taria! CompaAeros panaderos, nuestra delibera­ ción no á sido más que la de no turbar la marche anémica de nuestra embrionaria sociedad. Dado el ¿elemento inconciente en sumo grado, en que está formado nuestro gremio, seria un grave perjuicio tomar parte oficial­ mente en movimientos que «dherieron anar­ quista ó socialistas, y ademas que nuestro estatuto lo impide terminantemente. Esto de haber dicho: que si no hubiera si­ do la sociedad de Panaderos, la iniciadora para celebrar el meeting. nos hubiéramos colado con los socialistas, es falso. Nosotros muy bien lo hicimos presente: que si no tomábamos parte oficialmente qui­ zas individualmente os acompafiariamos. Sin más, que levantar este falso espirita sectario que vuestra sociedad nos acusa pedimos que se publique la presente, á fin de que los otros obreros se enteren de nues­ tra lealdad ai haber hecho tal deliberación. Saludándolo act. por la comisión. S I Sscretar/o: P ascual Rosellt. Buenos Aires » Junio ¡goi. P o r no pasar poi sectarios ó autori­ tarios hemos publicado la presente comu­ nicación; motivos teniamos para ello: 1° A do ser por un compañero que nos lo comu­ nicó particularmente, no hubiéramos sabido de cual sociedad se trata. 2° Que la socie­ dad de panaderos no tiene nada que v er con el articulo « Psicología e tc .» de « El Obrero * utimo y por lo tanto no es justo (fingirse A ell.; A solicitación nuestra nos fueron entregadas las comunicaciones y nada mas. L a redacción del p crió iic o se hace responsable de todos los escritos que se publican sin firma, por lo unto tomamos por nuestra cuenta la comunicación de los compañeros zapateros y vamos A contestar. Para el 1» de Mayo se inviUron prime­ ramente las sociedades grem ial-* y grupos políticos si se quiere; los cuales acudieron, pero en la reunión de delegados del |4 d e A b ril (si mal no recordamos) y a pro­ puesta de los delegados de los albañiles fué deliberado excluir A los grupos políti­ cos é invitar nuevamente A las sociedades puramente gremiales, como efectivamente se hizo. Queda por lo tanto demostrado que los grupos no estaban representados ofi­ cialmente en el meeting del I a de Mayo; si se requiere mas pruebas pidan informes A la S. O. Albañiles o lean « El Obrero A lb a ñ il» del mes de Abril. En cuanto A los que reconocemos p or políticos diremos, que por políticos, en­ tendemos todos aquellos q 'ie s* ocupan de esa cosa que llaraait política, xean estos libertarios ó religiosos. Respecto A lo que dicen que la socie­ dades no pueden ir en movimientos A donde se adhieren socialistas o anarquistas hay que tener en cuenta que estos, se encoatran en todas partes A donde haya m oví- EL OBRERO miento» de obraros, á mas nosotros cree* mos que ese elemento ineonrienlc m sumo grado hay que Bcinlim.brarlo A disentir todas las ideas de progreso y no alejarlos d e ellos, si es qu>* creemos hacerlo! cientes, de otro modo ge quedará siem­ pre con las ideas aprendidas en las igle­ sias y en las escuelas patrióticas.* • Esto, qué se hubieran colado con tos so­ cialistas, n<-» basábamos en' él ‘elemento que predomina en esa asociación; jv ro 'íí* nes bemrs iquibtcndo mejor, lo desearíamos de ven?; en fin como este asunto es imposible de comprobar nos conformamos r . . , . 1 , . . con la palabra honrada de los compañeros zapateros. Creemos h>-ber satisfecho la voluntad de los amigos zapateros con la publicación de su cart.t y las explicaciones que le damos. L a R edacción. Y la prensa, todn, desde la clerical hasta In socialista calla impasiblemente ante tantas infamias; par-re que ven con agrado como son perseguid! s nuestr-i compañeros; pero el refrán dire bien: Uide ehi rítle iiWuHimo. E L BORRACHO — o— No hay vicio más repugnante que la mi­ bringuez. un borracho es cap.iz <ic todo lo m-ll° ? sc llacc inulíl P-r-‘ 1‘ familia por h is,a !os Sfri's <F,,‘ engendra n.u-en <-ntermos y desuñados A una muerte í-rcmalir .( y „ {,nn ¿c ,oruirii ¡Maldito mil voces el hombre que olvídalo que sc debe á si misino v que por mu. copa r sacrifica inisctablem-ntc á sus hijos! |No m rrecc llamarse padre semejante ver­ Mujeres, vosotras sois las llamadas A pro­ curar que ei vicio tuncslo del aleohol no se propague; dihc-is rompromi teros á despre­ ciar á todo hombre borracho y de <sa ma­ E N IT A L IA nera, quizá, conseguiréis la corrección de muchos. Si comprendieran el ridiculo en que sc Los sicarios de Víctor Manuel III, !a pora n los ajieionarios y lo expuesto que están prensa vendida, la burguesía toda, ha sido á perder cuanto de mti; caro hay en el munvengada; puede estar satisfecha,sus desees do, como sc arcpentirian de su obra, se han cumplid--; sus maldiciones se han La muj> r. unida A uno de esos monstruos e que terminar por despreciable y c! realizado. hogar sc .convierte en un verdadero infierno; IGayetano Bresci ha muerto! por que |c mujer digna no puede fingir lo SI, el vengador del pueblo masacrado siente y no puc.le amar lo que desen Milán, e héroico justiciero que supri- pre, Guerra at nlcctic.ismo, y guerra sin cuar­ m ió á un tirano, ba sido encontrado estran­ tel; que no haya ri Jad para el borracho gulado en su cárcel. incorregible, bagamo» cuanto esté de nues­ Puede ah- ra, la burguesía toda descan­ tra parle para arrancarle del demonio alcesar tranquila, Ja vendetta se ha hecho, nai nuestros esfuerzos... die turbara su smño; el delincuente, el entonces huyamos de él y dejémosle que sc 1 en <I abismo á que por su gustu fanático, « l .»»t-5in<», - I monstruo, (-e^un ellos) ya no existe |Hi muerte! Luz. Es opinión pública que Bresci haya sido asesintdo, -luda ia continua vigilancia de que era sometido en el ergástulo imposi­ " V a / r is a s bilitado para fuicidarse. A nosotros poco importa, «ab-mos que la burguesía toda y ,r . En Santiago de Chile se lia constituido aspecia'mrnin la italiana es capáz de todo; _ i tampoco queremos averiguar cuaJ fué un Centro ile Eeliulrn S'uiiihv ern un» «1 origen de la muerte de Br. sci, solo di- biblioteca pública. Buen t.útneio de cent­ remos á li s s-iVrcs burgueses de no fiar pañeros están adherid--* y »e proponen demasiado en su vict >ria, poique el pu--- por medio del libro, f.llt t periódico, b lo q u e Un mansammle soporta tantas -etc., hacer* ext-nsiva, et-tri; loa trab -j,do injusticias, puede salir de madres, y e n - res, las ideas de emarcí; ación social. ................ Recomiendan dichos trmju.ñercs ú loe tonces loa Br-sci surgirán á millares, pa.-n ped ito: <xictn cuenta de vuestras infamin»; grupos é indiviilu -a editor.» de periódicas e n to n o s ent-ndlo bien, stñures hurgúese-: y folletos Jc» remitan alg' n -s «j--mplares á ladirecnióti siguiente: Agustín Sanvedra Bresci no habrá muerto. — Hemos vu- !to á los tiempos de la in­ Gómez, Corrrt) núni. 4, Santiago du quisición tn 2í« ios Arbitra, Jos Tor- Chile. quemada demuestran su ferocidad y sal.1 loe. libree peH«rtfti,r.-r— «Ei Progreso» vagismo per tfd o ií U l lítese. ¿Quien lo de Chivilcoy, crgan od »! libre-pensamiento duda? Demos una mirada, á la ligera, por todo en los países hispanoamericanos, ha ¡ni e l reino y bien pronto nos convenceren-os ciado una suscripción popular con el ob-•Im » la memoris de la realidad. jrto de levantar Fijrmos r.u-stra mirada en la ciudcd del mulogrado Ramoi, Veres. Los correligionario.- y t.:d--s los amantes de A rctn a y vrrtm os la policia atropellar sin coDSidrración ñ indefensos de la verdad deben contt.buit ¿adanes, nri.-t'js uibitrarios, condenus óbulo al mayor éxito de esta oltra.de injustas, viu'arón de domicilio y todas, póstuma justicia al i-ut.ir de J.it religión todas las intrigas infames y estúpidas, son universal. Contra <1 ultur g rl trono, la . • puestas tn pía. tica pera perseguir, erenr- cismo itcl libre ¡a unidor y muchas otras des­ celar, de.-ur¡,r y reducir al silencio ú tinadas á sefi-Ur un nuevo derrotero á jiuestros em peñeros que desafiando toda ia conciencia humana. la ira pol ci. I d<: que sen víctimas, sigu n Las suscripcit n«s en esta capital remí­ luchar do e n entusiasma, calmos y sere­ tanse al s n V r i >&li María IV rez, Corrientes nos, p¿tu d fender la clase oprimida. 129:: ó Tucuman 7<¡m. entes del 30 del JJAijitiniouc, periódico libertario, que se presente mes, lí-U que oportunamente publ.ca tn esa ciudad ts el bian.o, ú la publicará el citado periódico. cual van dlr-jidos loa golpes brutales de da censura regia. Kn SG números que De un exterso manifiesto largado por lleva jivb'ic.i !'»>-, h-n sido si cuestrados los cornpaflsr'n con motivo de la huelga, nada rom o» qu. i > friolera de 50 y no que desde un mes vrniun sosteniendo concluye aqui, v ifm l) que con todo eso para contrarp-.t-ir, la actitud amenazadora iio alc.iiiZMb.-n sus ¡m en os ó sea la sui- de la gerencia y dirección de lús talleres pensión de la pi Locación, el último nú- Bunge y Boro, • xlractamo3 los nombres im rc, d r fp iú i del acostumbrado secuestro, de los que contribuyeron al fracaso de la mientras míe-tro» compañeros estaban ha- huelga: Ftancisco Debate, buscaba obreros ciendr, )n txpt-dción del periódico, lapo- para llevarles k trabajar, suplantando á licia fué a cw.strar timbién la segunda loa huelguistas; José Laa, id ; Antonio Riedición, ordetiardo al miemo tiempo la vez, este infeliz, pero candín al mismo d-tcoii'p sición tipográfica, con el pretesto tiempo fué á recibir 10 prt.os que le dió que la liinia del gerente era falsificada, ¡a sociedad «Artes Gráficas» para el sub¿Quenis mis? sidio y el diz siguiente fué á trabijat; NueMr- s compr ñircs no se desaniman Pedro Olessa hizo de esbirro durante la p rr <sr; no pudiendo publicar el perió- huelga; José Charbonel, pste servía de d i o publican un número único, que fonógrsfr; todo lo que oin hablar de los también viene secuestrado, del cual ex- huelguistas contra los patrones se encartracUmos las noticias que d ijim o s ano gaba de comunicárselo; Alejandro Vignale, tadae. conocido por los comprñeros, desde mu­ chos rñ is por sus rufianadas; Pascual Casiivilaii, ei-ie se dice revolucionario, pero su reve-lite rm-riamo sttmpre e» contra los <brwo>; y los tn-tdorts Antonio L'ñ .n , Alfre-lo Villar, A . Morttf., Antonio D «mslliut ts, \'ita Ü< mt.llinris, Ang* l Di iielit, estos drbeu ; - r c ;ri'i rus de supi/ri-i- c lidad, pur.-tu que son n-comcndadcs por la tómi-ibn. Los mnrm-'l-r. s. que desde algún tiempo vienen steniend» una Intriga b-n pu bücr.du un ni-miiit'sto en el cual drttiuejtrr.n esiat lim -'s tu In lucltu, poiuendo al mi. r.iO litmpo i-u in picctu á los !r,ii detrs lie rqiii ios pátr&f- s mái importantes. «Somos dcshtrtdados y d«sp<jados com­ pletamente prro nucslrn fuerza, sab:éndu’a Usar, es tn-yui ce aquella <i:spiegeda por un Pod-slá, »o»tenidn p-ir una cantidad de esbirros inconscientes, que sirven solammie para servir a! mon.-truu capital, iraur.d - baib.ramente é inhum:.ncmi-nte á ios qur siembran y nada re ct-j-.n. 1’. ra sostener tod» esta podredumbrr, necesitamos o b rera viles cubiertos drl manto de la traición como: Juan B-utista A-ibm i, Oíoste Genovesi, Ofrste Fa dini, Crleslmu Ssmini, J- rge Ctistiani; este úlumo lo j rt tentamos com-i -.1 rép’il más nm uiulo que se ludia sobro la tieiru, siendo un<> de li.s promotores del movími-: l - y el pri rero ú traicionarlo». E ÍÜ 2 ¿ I W . . B it o lio g r a fia La Biblia. 2 Contradicciones de [os cuatro evancelios. 3 jOuicn lucros los evang.-listas? •I Los miiaeros. S La creación y la cirncia. 6 Crintet.es del cristianismo La ofir.i s-: publica por entregas en San (( •yo {Cbifi-; v const.ua de 12. n hae rcióti .i l a ___ s d.- VJ •?' SUSCRIPCION VOLUNTsRtá a favor do « E L U B i t l 'J R O » Cap.m — l’edro (Liroz 2n, lt„non l'.dau 25, Un Mol d‘ Gianduya l.tn, J . j'er-z 1<J, Recolectado en la reunión de T-pÓgrafos 3T>. Virenit l'iflero 2u Pastor CcvallosóJ pelimon It-n to n TexMo 10. K. IL.rt-i !o M. y i ntur • .H. Lr. r.uryu- s fundido 3 1, V ¡ .-,uin Uriv.-Z LO. Jso -.ed.-u Obreros PanaJeros S.oO. A ! r.-do Pal one ti i. Un hurgue» 10. Aquilcs Miltoli . J .V .U i 1 -, i’, .-uvmi CC .M-'nro A l man -10 U.t labioso 10. i!. r,¡, ¡io P.iil:.d- ti i « L i Poitefta» !„«,■ p,^ M-l--ti> l l« . José ’ Vrrer l.O-i. - T o t a l'250. Panadería odoin.» — Cua'qji ¡a |<i yj, Villar,urva U A, Tiziano 2U. - 'I--t.il 40. Panadería «Eran isa» — Uno que quiere lo., d- a qum-c 2 >, Lno que quii re cas-rse « nn p-.e.li 20. i-.siibador 20 ,Lucen, >s! 2 '. -iann- l Al 15. M. liauu ta 10, - Total I (8 . De Kos. r.o — De los com p.iiit i o - pana­ deras h-mes recibido nn peso i -ii.cj cts por conduct- de Luis T. Lnlá -o. d.-' contan­ do 3n it>, d rorreo quedaii De Ras nao (S. F -) - C. 2. 10. J. M 10. Di.gi» Márquez 10. V R. io j u-é filjT. lo Sal­ vador Oreli.m.i 10, J M. 10, Manuel U isco 10, J.iu-ta J ¿-rcei |0. Artero e-.: 4.', I'jIiche Du-i.il fi>. S- O J. O. 10. - l’utrl 1.50. correo lu. qued.n 1.4A Ue U'j» i■tu !». Fe. — Grupj E; .VlUl'agro de la t . .. De L< Pl.it.i — Francisco Lucne j, José Cifieri U. U'-n,¡gto '/. irate |u, Luis « ¡n. bzequn-i i*, raza 15, Timot-o Uellu 2■•. f. L 20 - -i -.,lil l l-0. } meo Arg.-ntli, •. — Juan Un blanco Orivnril ít, Chi■. Uno qae v., 10 Luí- l7ootuniu uei chancho 10, Un m Alvar. * - TotiiJ.|0, iir.izt'j — Giuppo •1-Vi¡nin iCcntro Obrer de Eijtu f ’-<*crc.«’. Kl «oiucido p-riodico i le qur ..pjicce en Mrulrul, publica una ■■ firuppo «líaea- bol» 1 vist i lifi< Haría ir las lo. domingos en la < - itu soei debí 2-i Un . nigo s- gúa los prmi. r-.s lúir.i ios recibidos tr io 20 1-.. (. n-z 2-, IV.Iro S.uiii.,-. 10 K. p. lo, \ iccnt • i- -retó 20, Bnnba fue :.,p* 20 Le-ninun it>t-ri-«..nt- maicriai de literatura entre go lio-, o Si. - Total |.5d. cuy*» coloi-or. Jor- s figuran los mejores pen­ 1> - l'ar., i - -sebraniu de! lo d .Mayoi.OO. D.: S : Meólas — R. parto Je nna !.-: i 1.00 sado! t-s di I lilulidil. de Bahia B|..n-:a - C.sa det l.o , jueve« r"bli.a otro número consagra­ f*UDefiloi-ueiio 4ÚJ. do á la prop’-gand'i y á la actualidad. D- Cn-vec-y - José G-Uk-tn 10. Catín• Entr-- — ■ti*- i-tvi-i -neta, 1-emos la s'guier.u*: Locnn.ini Oí. |osé hrcuk-s2‘. I. i. .rio» R-tsn> «V un ¡n,nt<i c-.ip-i Inyamos monta.;o la 5 Amo o ál. il l|u 20, A til -r.o r’ .tri--!! ■20 I l »:•>-. 10 20, Lli-«.. l úas: .¡.i I*». Jiain iqaiiv.t debí-; q e un-mes ccntr.-l.ida v nú-1 1 .-r la, Un incre-¡u:o lu, J -ú Lustra recthil-» i-i pap-1 que nos i stae i tbricando. jo.-e M Marlimz 13. '1ot.il rs. L.-.n, ¡u, nos lu ae ci-rreo i Fe i - i im-.ntar , puhllc; « II XoOui 23, José Ca, iHi Plata, do» | .( , x- iü. -.sims s-rc- res votos para qu- lo-: des* es --- lo . I papa 1” ! i- 20, Un atnrrum. i l s inspiran . a pronto una real-d. rl ■• - :*• :d p. lo. m , n u ix’ f t t i Imputrible rev-ta oM-t> f/.'. A i gi i y i¡ 10. .luán .•eti.il qu* aparece en Mantora (ltaiiaj l-I Sr. Luí» «• -« i b _rgh.->i : -, i vn- , f . '/ l IV üUi Cl .‘ iglIH -Pri i-caria 2<l“ Íjó rntricíói -i i 'h i 20. lección-, L' itis Gu i-ni:confcrcnri.-. pr-prlar de ásir<'noi>H:i-I s-.li.aio Enrique ¿Potqu.1 2 ' Un lo.- Tronica y coi respondenriaf. de li.s u-ila Ú P. -I,- t¡. rá-.-a d.-: p-ol. Cogüólo. Par* co n: ni- a-..- con -on imorcs.iMo pnblica ióii diiign.se á la calle Tito Spcri ’3. l.'i-dri nlii.'i f.ibtil ¡¡o. liemos recibido los 3 númitcs d«- la scrn* pripataioria i’c cst> i - t » i:l- i-v-'t.i incii.-ual que ve Iluz .o P.í-». d« la cual a-.ussmts tc.ibo d.|.-.s núr.i. I . y 2 . Tainh.-n hemos ncibido u", <i .. 1it de i--* lolt- tn-:. conliv lo iiahne. /.•.I,•//,-, Slu/tiio> rl íes ■hunchistee y le Coopfrii'hme el !' .V.'o-Cofl/ii'jnfj-rnr editedos por 1> hibaiofi-c i de L'Eifncalion Líberluiré.— -i-os d<- los niales muy interesan tf«¡ y de bu- na p'opajráiidá Recomí i.Jeirn, fii lectura ¡í los obreras que conocen cl Idioma Kr.icés. La dirección es: París. 21- rué Titon. II R h v r u H o ‘ i rioil-co quincenal liberta­ rio, escrita rn dos idwmns. trances e italiano, siempre trae buen material de propaganda y de acluiilld'id. Tnmbún la biblioteca de* mismo periódico ha rdilido en el íd'onta del D into los irteresmt.-R folíelos- Dr. IMmco Manzoni «II prcto ncl' i stori;1 . d, ll'Uinanitá*—Pedro Km polkin *L'Ariarchin ó incvitabile»-E. S- K. I. «Perché siaroo Internazionatisti*—V;ir-- s infonnis presentados al congreso de Paria de varios autorc.t y editados en un folleto. _ L . Tol.-.toi «Patriotismo c governo..-*!! Canznnlere dei ribeili* colección de cando ncs rcvolu-ionnrias. La dirección para adquirir tan importan­ tes publicaciones es: i . Bertoni Kuc des Savoiscs N. 6 Ginevra (Svlzzorn). La )fcnlirii i'rirti.iiw—Obra histórica y do critica religiosa por Víctor Soto Homar. Esta obra contendrá los siguientes capítulos Primeia parte— 1 Lns diversas sectas cris­ tianas. 2 Remotísima creencia de un Mcsias. 3 Completa ignorancia histórica a erea del Mcsias jesús, -i J.o que dicen d<- jesas los historiadores y filósofos-S e g u n d a parte-l o, \la.!:brza HJ, J.J.n Ja (3 I-ai i>) — S >. i i I d • Ohr«rar lo» me- , .. ni y V non,-, lle g o o 10. L r jj Hu-nnu <- ni I". Ju»é C*ntu i .*> Ju-i- Pesco M -*ciojii lo p.-ib >t .. - Li) Adolu 2i>. Fr -nei»io ij ic i -j >. ¡ ,x ,-nzo o inngo Pal.-dii,o pi, I,- r.r u Arri ' i ió, C_ . t 10, ', !•-lis Si v i lo, i- Mar- latí le rii <l-uenos Aires* — lum Tru rchi 20. C.mliu Urit-i '.n, Antonio 10, IVdru -\r.in 10 S- ve- .ni L par 10. Vené» Cimv . ,o 10 Un m- acuito 10, José Picado lo, Júun C.iehifeiro d v 's g 'o . X X U i Sueie-t.nl «Yerero; Unid-is- -- I- M 21 Obr.-r<> M L. tí 20 Puso 03 Uo-'d nulo |>). Te-or.-r.-10. In.pt-etur 10, Chiroleju 2o, Gr.itta io n lo — Tutni I 15 De Sui Mirtin — Rurnarut» Di.iz 50. Nata­ lio It.nii 15. Iteniainmo Salv.ideri 2?, Feliz barga l ‘. — T otil fi5. O.- Rufino — Pablo Gelon.1 20> 30 por en­ vío de coneionero» y 10 ñ ■ ¡ .i I>. ilumina » qne u pum »i-.l Obrero* p>. I.im. D • Piiivilcov — Vicente R.rrcim 2n. 'Ia nip - .'...onso 2*>, Amnnio M isstrello iú Uic.irdn M igondi jo, Un carnero 2*. Cismtiro Su p -z ¿ó Andrés Olarti |u, A*i I* lorio 10, Jo «ó Mana Martini 20 Edmundo Segada 20. — Tut.d p-, 1.Ú5, gasto de correo in. ICnirn-lo: De las presente» bstas í b-*l0 S.t/írf,»«: A la imprenta. 2000 ejcmpl. 8 44.00 s gastos » 13.00 ripcíón • 303 r * 13.01 Total salidas $ 73,01 tílle n o s A ir e s , 2 1 J im io d e A ñ o 111. y. 4i. 1U01 EL OBRERO PERIODICO DEFENSOR QE LOS TRABAJADORES 8 utcrlpc!ór> per cade 8 núm. p «o t 0,60 ADELANTADO Número auetlo preoio voluntario DIRECCION Y ADMINISTRACION f FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2 2 7 4 f A P A R E C E CUANDO PUEDE LA HUELGA DE LOS OBREROS PANADEROS La h u e lg a g e u e ra l L a desenfrenada explotación de que venían siendo victimas los obreros pana­ deros de Buenos Aires, hizo quo estos despertaran de su aletargado sueño, que desde cerca de cuatro ifto s se habían postrado. El descontento se hacia cada vez más general y las condiciones del grem io cada día se estaban empeorando: aqui un patión suprimió el peso de la comida, allí no le daba más de 80 ó 90 centavos; en esta casa aumentaron algu­ nas bolsas de harina en el trabajo con la misma gonte; tn esta c lra socaban un hombre en la cu ad rilla; tos sueldos iban rebajándose paulatinamente, habia obreros quo ganaban 30, 25, 20 y hasta 18 peses mensuales y tudas estas injus­ ticias hicieron que la sociedad tomara la Iniciativa do poner una barrera á este egoismo patronal, todos los medios que disponía fueron puestas en practica: ex­ tenses manifiestos demostrando los males que aqurjbban ai gremio, frecuentes reu­ niones en d ferentes puntes de la capital ect. L a s reuniones se hacian cada vez más numerosas, hasta que llegó la asamblea general del 2 de Judío en la cual se de­ liberó reclamar á los patronea un hombre más en cada cuadrilla y suprimir por completo la costumbre de dar la comida en. las panaderías, acordando en volver á reunirse el dom iego seguiente para to­ m a r resoluciones al respecto. Se comunicó á la sociedad de patrones de la resolución tomada por el gremio; pero creyeron más oportuno hacer oido de mercaderes y hasta la fecha no se ha recibido contestación alguna. Com o era de esperarse la reunión del d ía 9 de Junto que tuvo lugar en la calle H exico 2070 fuó numerosísima. S e dis­ cute la necesidad de aumentar el p a s o n al en las cuadrillas que lo creyeran necesario, se demuestra les ventajas del grem io consiguiendo el peso diario para la cernida en todas las panaderías. Unánimemente aprueban la abolición de la comida que daban los patrones, que consistía en lo siguiente: puchero, cuatro pedazes de tumba con papas; asado, uua pata de carnero al hom o cotí papas; gu i­ so, un pedazo de Delga picado con papas; sopa y ensalada muchas veces también con papas. Se babla del modo de conseguir lo que se exige. Algunoa proponen la huelga pardal otros Ja general; se discute largo rato acaloradamente y por último se pona á votadóa y se aprueba declarar la huelga general por algunos dies, mandando des­ pués de dicho plazo 18S cuadrillas adonde les patrones accedan al pedido de la cuadrilla que consiste en el peso para la comida y un hombre ó dos más si la cuadrilla lo cree necesario. guiente se mandarían las cuadrillas A loa patrones que las soliciten y que acepten las condiciones que se lo Impongan. S e acuerda por unanimidad que todas las cuadrillas que vayaa á trabajar abo­ narán 30 cts. por día mlontras dure la huelga, para sufragar los gastos que puedan ocasionarse y socorrer á ios huelguistas más necesitado. S e formaron varias comisiones para recorrer las panaderías avisando á los obreros que debian abandonar el trabajo por espíritu de solidaridad y para obligar & los patrones venir á firm ar el com ­ promiso tx 'gld o por los huelgulst&B. Concluidos loo asuntos referentes á la huelga, varios compañeros cantaron, en fraternal armonía, algunas canciones revolucionarias, disolviéndose la reunión á los gritos de (V iv a la huelga! (V iv a la unión de les obreros panaderos! Atropello policial Concluida la reunión se disponían los huelguistas volver al local social unos, otros A sus casas para almorzar, pues eran más de Iss 12 m. Un grupo de com pa­ ñeros, que no pasarían de diez sedirjgian tranquilamente á la sede social en el m ayor orden, llevando uno de ellos, la bandera social arriada, de abajo el brazo, cuando fueron atajados de improviso por un esbirro del orden púbblíco que con protesto que no podían salir ea corpora­ ción, Intentó sacar la bandera de los manos del compañero que la llevaba. Este ente tan brutal atropello, quiso de­ fender su derecho y sacando un cortaplu­ ma que tenia en el bolsillo ácometló al inoportuno y atrevido esbirro que visto la resistencia del compañero sacó á re­ lumbrar el célebre machete y no hubiera satido con su intento si otro piquete de esbirros de la vecina comisaria de calle Belgr&no no hubiese venido en su ausiUo y machete en mano cayeron como fieras sobre nuestro compañero, que tan vale­ rosamente se defendia, aqui se trobó pe­ lea contra todos los que encontraban en la calle atropellando y arrestando á todos los que calan bajo las garras de aquellos salvajes. Fueron detenidos en este momento quince compañeros y secuestrada la ban­ d era social, que también fuó en calidad de preso á la comisaria. Enterados los obreres panaderos de la Boca de lo que sucedía en la capital, se presentaron á la tarde del mismo dia con su bandera social, ofreciéndola galante­ mente, para sostituir á la detenida y con­ tinuar la lucha emprendida. Fuó recibida á los entusiasmados gritos de [V iv a los obreros panaderos de la B o ­ cal |Viva la huelga! Pocas horas más tarde, dado á los pasos hechos por la comisión de huelga, fuó devuelta ia bandera de la Sociedad de la capital; no asi los detenidos, que L a r< u n ió n d e l 1 0 d e J u n io muchos de elios aun permanecen encerra­ E l día siguiente los huelguistas se reu­ dos en los asquerosos calabozos del de­ nieron por la mañana on el mismo salón de calle México para tomar acuerdo, res­ posito <24 de Noviem bre». L a h u e lg a p a r c ia l pecto al movimiento. Á pesar de haber declarado la huelga L a comisión de huelga dló cuenta cíe general en los días de domingo y lunes, los trabajos hechos y de las deliberacio­ el pon, si no abundaba on Buonos Aires, nes tomadas. S e aprobó que el dia si­ bien poco escaseaba en esos días y esto prutba que los traidoras que tenemos son muchos y que tarde o temprano saldrán á luz recibiendo el merecido de su Infame obra. S i bien es cierto que pan habia en casi todas las panaderías, también es muy cierto que casi todas las casas han sido atacadas de los efectos de la huelga; esto nos lo demostró la gran concurrencia de patrones que el dia 1 1 p. p. concurrieron desde muy temprano al local social para ceder al reclamo de sus obreros y firmar el compromiso. El espectáculo que se presenciaba en la sociedad de obreros panaderos en los dias 11, 12, 13 y 14 era verdaderamente uno de los más agradables, de los más grandiosos, de los más nobles, que pueda haber presenciado obrero alguno que tenga un poco de buen criterio, para darse cuenta de su Importancia. Hemos visto aiii á los señores dóciles, humillados, rendidos á los pies de los obreros; el verdugo humillarse ante su victima: E l capital dominado por el trabajo. Desde la mañana del dia 11, velase al rededor de la sociedad una aglom era­ ción de coches que parecia una feria en los cuales veniaD los burgueses á firmar su compromiso y llevarse la cuadrilla. Algunos tuvieron que aguardar tres y hasta cuatro horas para que le llegara el turno de firmar, si acepta, al reclamo hecho por los huelguistas. Los patrones L o s patrones que estaban conforme con ceder lo que los obreros reclamaban tenían que firmar de su puño y letra el presente compromiso: «Bn Buenos Aires á los once dtas del mes de Junio de mil nueve cientos uno, los abajo firmados, dueños de panaderías, se compro­ meten dar fé y respetar al pacto contraído con la «Sociedad de resistencia de Obreros panaderos de Buenos Aires- en tas formali­ dades y bases siguientes: 1. Tomar un hombre mis si el trabajo lo requiere en su establecimiento de panadería sin aumentar ni recargar, por esto, el tra­ bajo estipulado en este contrato. 2. Dar diariamente á cada obrero un peso moneda nacional, para su alimentación y un kilo de pan diario, que por derecho Ies per­ tenece, sin que esto atañe al sueldo que de común acuerdo estén entre obreros y pro­ pietarios. 3. También nos comprometemos descontar diaramente i cada obrero, treinta centavos durante esta huelga; como también entregarlo i un miembro de la comisión que justifique por medio de un recibo, ia cantidad que debe entregarse, siempre que venga con el sello social. 4. Como personas de honorabilidad y res­ peto, damos fé y firmamos el presente com­ promiso, contraído con la -Sociedad de Re­ sistencia de Obieros Panancros de Buenos Aires». Cada patrón que estaba conforme con firmar el compromiso se le preguntaba cuantas bolsas de harina, trabajaba, cuan­ tos obreros, cuanto ganaban; en muchas panaderías han tenido que agregar á la cuadrilla un hombre ó dos más y en al­ gunas basta tres; los sueldos fueron au­ mentados también en muchas casas; la comida en las panaderías queda comple­ tamente abolida en todas paites. Aceptaron estas condiciones los dueños de las panaderías siguientes: L a Moderna, 1* Resolución, 2a Resolu­ ción, Ve>uvio (calle Boedo), Los Molinos, L a Marseliesa, L a Unión, Estrella de Italia, Lauretana, Mercado del Centro, L a Parisién, Sportman, I a Exposición, Centro America, Mercado do Abasto, Galmarinl, Nuevo Puerto, Estrella del Norte, Estación Caridad, Estrella Polar (2* P ila r) Gran Nacional, Conciliación, L a Palm a, El Horizonte, Antigua L a Rosa, Vizcaína, Las Baleares, General San M ar­ tin, V alerga, Boulangerie Francaise, El Toro, Antigua 14 Provincias, L a Princesa Antigua Retiro, Buena Medidc, Nueva Italia; L a Rosa (Boedo y Venezuela), 2a Batalla, Sol de Flores, Del Plata (B eigrano). Nueva 14 Provicias, Hispano Francesa, Antigua Callao, Sin Bombo, Lezlca, La Universal, Beatriz, Antigua Flor del Norte, Siglo X X , Nuevo .Con­ greso, Applano. Espiga de oro, L a Ceres, La Aurora, Europea, L a Catalana, Los Tres Hermanos, L a Francesa (A lm agro) Hospital Rivadavia, 1* Batalla, Nueva Pom peya, Modelo, L a Piálense, Autigua de! Norte, 1* Parisién, L a Africana, La Piedad, Francesa (calle San Juan), L a Prim avera, Francesa (calle M oreno), La L e gal (calle Corrientes.', Estación FUvadavia, 2a Exposición, 2* Exposición (su­ cursal), Las tres Banderas, L a Ganovesa (calle Baigrano) L-t Veloce, L a Nueva (Castro Barro) Vogheresa, 2a Rom a, La Hermosura, %.ulevard Cliubut, Bella Ve* nezla. L a Victoria (Belgrano) L a A rg en ­ tina (Boca), Antigua Vesuvio, Triunfo Ligure, Longhi, F lo r del Oeste, L a Libertad (calle Loria), Nu eva Flor del Norte, L a Rom a (Caballito) E l Globo (.Flores), L a Republicana (Caseros y Brazil (Nuova Ite lo-Argentina, Francesa (calle Corrieates) L a Erltrea, L a Sjn&mbula, Infanta Isabel, Francesa (calle Piedras), Nuova San Carlos, Luz do la Esperanza, L a A r g e n ­ tina, L a Maravilla, 1* 1 Estaciones, Boulevard Victoria, Colombo (calle Indepen­ dencia) L a Amistad, L a Imparcial, 2a Vapor, I a Floresta, Nuevo Siglo, Camioo de Gauna, Sud Am erica (calle Rlvadavia» Progreso (Belgrano) L a Am ericana -calla Azcuunaga (L a Genovesa (caile Calamares) Viuda Canale, Ciudad de Torino, San Carlos (Alm agro) Mendez Nuftez, L i L e ­ ga l (calle E. Unidos), Bordalesa, Les dos Boulevares, L a Victoria (callo Victoria, Perla del Norte, Unión Patriótica, I a Pilar, Francesa (calle Moreno), L o s dos Escudos, Le Lancha, L a Maipú, L a P e r­ feccionada, L a Alegría, Nueva Roma, Ciudad de Genova, El deseo, L a Venus, L a Concepción, L a Capital ^Belgrano), F lo r de Balvanera, L a Rosa (Liniers), E l Aguila, X X Septiembre, V illa Catali­ nas, Primera Riv&davla, Nueva Retiro, L a Rosa (San Martin), 25 de M ayo, Del Puerto, Conté di Torino, lofante Paliivo, L a Rural, Francesa (calle Entre Rios), La Capital, Cristóbal Colon, El A g u ila (c i!le Gorriti) L a Madrileña (Caballito), Antigua Solis. Come se vó de las panaderías nombra­ das la mayor parte do las casas más Im ­ portantes han aceptado el compromiso- EL OBRERO Es probable que dentro de pocos dt&s más de lucha ol éxito sea completo. Lod obreros más quo todos los Taño!ras estúpidos, de­ nunció cl hocln Inmediatamente A la asambloa y ol burgués asustado (croyendo llegada su ú'tima hora) se hizo acompañar por un policía hasta el coche. Prevendón inútil, porque los obreros comprendieron que no valla la pena enlodarse las m a ­ nos en tina Inmundicia do osa clase. Todas las cuadrillas quo Iban á trabaj ar, sea la que estaba antes en la casa, sea una nueva — aquí os buono advertir que el patrón que firmaba tenia que despedir a los cameros que trabajaron en su casa El arbitraje y llevarse otros que estaban en huelga En una reunión quo tuvieron los ducft/S — tenían que firmar el siguiente pacto: »En Buenos Aires, a los once días del mes de panadeilas el dia 14 del corriente, de junio de mil nueve cientos uno. los abajo resolvieron protestar contra la huelga, firmados, obreros panaderos, nos compróme* diciendo quo fuó declarada ir justamente, temos dar fé y respetar el pacto contraído protestando quo no se los habla avisado con la Sociedad de resistencia de Obreros Panaderos en las formalidades y bases si­ con antidpación y efectivamente so aper­ sonó una comlsióa de patrones al je te de guientes: l. Como pacto de Solidaridad asociarse polid a esponiendo los motivos de su pro­ con sos compañeros. testa nombrándolo al mismo tiempo como ¡2. Oponer siempre una barrera á ios abu­ arbi&o para soludonar el conflicto surgido sos patronales. 3. Hacer respetar el compromiso contraido entre obreros y patrones. Este envió un comisarlo a la com lsiói con los dueflos de establecimiento de pana­ de huelga para poner eD su con ^cimiento dería. 4. Hacerse solidario á todo movimiento las resoludones de los patrones, pidiendo iniciado por la Sociedad, para sa mejora­ cDviara al gefe de policía una nota, ex­ miento, como obreros concicntcs de sus de­ poniendo en que cccsiste el reclamo de rechos. 6. Sostener pecuniariamente con treinta cen­ los huelguistas y al mismo tiempo si se aceptaba el arbitrage. „ tavos diarios, mientras dure ia huelga. 6. Entregar diariamente al dueño del esta­ En una reunión de huelguistas que tuvó blecimiento la cantidad antedicha, para evi­ lugar el dia 1G se acordó enviar la nota tar confusión y abreviar el tiempo. al gefe de policía explicando cuales son 7. Pasará el cobrador por el estableci­ los reclamos de ios huelguistas; pero se miento en que trabajen para asociarse. 8. Como personas de honorabilidad y re­ rechazó completamente, por unanimidad, speto damos fé y firmamos el presente com­ la propuesta del arbitraje, deliberando que promiso contraido con esta Sociedad de 0- habiendo aceptado el pacto más de 300 breros Panaderos de Buenos Aires. patrones de las principales panaderías de Este compromiso fué aceptado y fir­ la capital, la huelga continuará decidida mado por todos los ebreros que fueron y enérgica, hasta obligar á todos los pa­ i trabajar en las panaderías firmadas. trones, aceptar y firmar, sin transación las exigencias de los huelguistas. Las reuniones E n los primeros días de abandonar el trabajo, los huelguistas se reuniao por la noche, en el local de la calle Entre Ríos 2003, á donde la cotnisióa de huelga daba cuenta al grem io de loa trabajos realizados durante el dia y de los patro nes que hablan firmado. E l primer dia de la reuDión los huelguis­ tas fueron victimas de otro abuso policial, pues un aparato de fuerza á pié y a ca­ ballo, bastante numeroso, Impedía la en­ trada durante el dia a cualquier obrero, á pesar de haber abonado el local y dado el aviso correspondiente á la repartición central de pollda. P o r la noche después de las reunloaes otras arbitrariedades cometidas por los esbirros, con el pretesto do disolver los grupos, atropellaban sin consideración y con modos villanos, a los huelguistas que calmos y serenos se dirigían & sus res­ pectivas moradas. Ahora las reuniones se celebran diaria mente en el local de la sociedad para discutir los asuntos de la huelga. A l mismo tiempo que censuremos á la pollda por sus modos brutales y atropoli os Injustos, debemos ser imparclales en todo, hadando una exepción, pués á pesar de no tener reladones con ningún esbirro, hemos de comprobar la conduda obser­ vada por el ofidal y sargento que tenían el mandato de asegurar el orden en el local soda!, quedando ellos de centinela permanente frente á la puerta de entrada. Pocas veces han tenido que intervenir en el local y cuando lo hacUn era para reladonarse con los huelguistas; A pesar de haber surgido algunos pequeños lnddentes nadie fué llevado preso, a no ser algunos que venían á promover desordenes con dobles intendones. Un carnero que por los insultos que se le dirigían en el local, disparó como un rayo, fué atacado en la puerta por el mismo ofidal que le dijo: ¡Miserable, no sabe que cuando se hace huelga no se debe trabajar/ y con una minada de despredo lo dejó librarse de las Iras da los huelguistas, Manuel Tan oirá Este Infame burgués, canalla y m ise­ rable, dueño de la panadería Francesa de la calle Entre Rios, trató de comprar á la comisión de huelga, arreciando & uno de ellos rim pesos si lo dejaban firm ar con las mismas condldones de antes. Pero oorao la dignidad de un obrero condenie y el triunfo d e un gremio vale Huelga en La Plata El dia 17 por la mañana se recibió por teléfono la noticia de que los obreros pa­ naderos también se han declarado en huelga en varias casas haciendo asi acto solidario con los huelguistas da la capital federal, reclamando al mismo tiempo al­ gunas mejoras en el trabajo y aumento en los sueldos. Una comisión de la capital salió Inme­ diatamente para L a Plata para poneras en relacióa y continuar el movimiento de acuerdo en las d » ciudades. P a ra el sabado 22. tienen anunciada una riunión extraordinaria y probable­ mente declararán la huelga geaeral. Los pueblos da los alrededores de la capital y de L a Plata pueden aprovechar la oportunidad, para introducir algunas □tejeras en las panaderías. Basta ponerse de acuerdo las pocas cuadrilla? de un pueblo para cooseguir lo que necesitan. ¡Aprovechen la bolada, compañeros! Loa presos El jueves 13 del corr. fueron puestos en libertad todos los compañeros deteni­ dos en los primeros dias de la huelga, durante su detención fueron socorridos con abundantes víveres, los cuales ag ra­ decieron á loe compañeros por la especial atención coa que fueron atendidos. Más tarde fueron detenidos otros varios compañeros y el número de huelguistas presos hasta este momento en que escri­ bimos — dia 20 — adonde a 15. En la asamblea de huelguistas del dia 16 se deliberó eyudar con un peso diario á todos los obreros panaderos que caye­ ran preso por cuestión de la huelga. Una comisión especialmente nombrada se en­ c arga de atender á las necesidades de los encarcelados. Loa traidores A centonarse se cuentan los traidores de esta huelga; una gran parte de ellos han recibido y a su mereddo premio. Cuando alguno era conocido camero se le Insultaba de mil modos y hasta se le am enazaba, hadándolo disparar más pronto que ligero. Nosotros lamentamos que esto suceda, porqué no es con golpear a uno porqué haya trabajado un día o dos, muchas veoes, sin saber lo que pasaba, que se ga n a una huelga, no. Aquel que viene con nosotros de su voluntad, aun que tarde, so le debe d e­ L o s Panaderos del Odeon mostrar oí mal quo ha hecho, para que Lo s obraros que tr<tb»jan en la pana­ no vuelva á cometerlo; si en cambio se dería de « E! Odeon » después de cerca le insulta y amenaza, aquel so retira de ocho dias quo ol grem io estaba en huelga nosotros y vuelve á carnerear. enviaron para qu9 se diera lectura en una A ’ los que hay quo hacerle la guerra asamblea general la siguiente nota: son aquellos quo están motldo3 i dentro «Enviam os á V d . con la presonte la no­ de las panaderías que no han firm ad ) el mina de los obreros y suscripción, para p8clo do la huelga. los compañeros que se hallan en huelga, A ' estos si, hay quo Inutilizarlos para levantad) por Io3 obreros do la panadería evitar quo continúen trabajando. « E l Odeon». Buenos recuerdos de esta huelga llovan «Pldlondole que la hagan pública entre sin embargo, algunos camarotes que no los compañeros quo no tr a b ijin , porque han hecho causa con sus compañeros de el motivo de no haberlos secundado, es trabajo. bien sab:do por ellos, por ser la única Se está tomando nota de todas las pa­ panadería que á mas de tratamos bien naderías que están trabajando, sin haber y darnos el peso para la comida, nos dan firmado ol compromiso, para que varias azúcar, café y un litro do caña para cua­ comisiones se encarguen de cortar la lana drilla y el ¡trabaja arreglado muy bien á los lanudos que seguramente no son para hacerlo sin recarga ninguno cada la pocos. salud, siendo su local muy higienice.» Para triunfar en las huelgas no hay Firman la presento ol maestro de noche más que un medio, romper los obstáculos y el de dia. Siguen las donaciones en la que se oponen á su triunfo; los carneros siguiente forma: Jan Garla 5.00, Juan son uno de los más principales obstácu­ Cousturé 3.00, M u lm o López 2 00 Juan los que tenemos. Iglesias 2.00, Juan Tolosa 2.00, Justo ¡Guerra sin cuartel á los cameros, pues! Abegu 5.00. Dupuy Juan 3.00, José L Las Sociedades de resistencia Gómez 2.00, Gustavo Campofranco 2.00, Desda el primer dia que se puso en Jean M. Camilo 5.00, Bonito Alonso 2.00. lucha el gremio de obreros panaderos, la Total ps. 33.00. Sociedad mandó una nota á todas las Nosotros, por todo agradecimiento, d i­ Sociedades de resistencia de la capital, remos que los obreros panaderos del comunicándoles que el gremio habta de­ «Udeon» han obrade perfoctisimamente clarado la huelga general; basta la fecha m a ; que faltaron al pacto de solidaridad 19 á exepción de la Sociedad da obreros que deba existir entre los trabajadores; panaderos de Chivilcoy y Artes Gráficas que muchas cuadrillas en las mismas de la capital no se recibió ninguna nota, condiciones abandonaron el trabajo á la ni una palabra de alieoto. nada. v o z de ¡huelga general! obligand j al patrón L a «Sociedad de resistencia de obra­ á firmar el pacto. ros panaderos >. cuando ua gremio, Que el trs b ijo os arreglado, que son cualquiera que fuera, estaba en lacha bien tratados, que ganan sueldos regulares, contra sus explotadores, A puesto a su no lo negamos; io que no 63 d erto 63 el disposición el local, los útiles, los fondos load mug higiénico, porque le diremos, y todo, todo lo que podía ser útil para que cuando los obreros son condooad)3 ios que luchaban sin hacer distinción de a trab tjar en un subterráneo a tres pisos las ideas ó principios que profesaban. bajo tierra como es la cuadra de la paneHasta hoy no se han solicitado recur­ deria « E l Odeon» no puede ser muy sa­ sos a nadie; pero poco costaba al recibir ludable ni mucho menos higiénico. la nota de la huelga, contestar con otra D elib eración Patronal diciendo más ó menos: ¡V alo r com pañe­ E n una reunión que tuvieron 103 pa­ ros, adelante, contad con nosotros! Una palabta de aliento, un grito de entusiasmo, trones el día 18. trataron de ia d la r á lo s en muchas ocasiones, vale más que todo obreros, que trabajen en las panaderías firmadas, d no abonar más los 30 clv. él dinero del mundo. diarios para la hue'ga, contribuyendo con Quedan, sin embargo, agradecidas... esto á un fracaso seguro del movimiento. L a prensa L o s patrones que más se empeñaron Pocas-palabras podemos dedicar á los para hacer aceptar esta propuesta, fueron comerciantes de la pluma, puesto que el dueño de la panadería « L a R om a» bien poco se han ocupado de la huelga. del caballito y el burgués de « L a Nu eva» N o hay duda que alguna pahota de algún de la callo Azcuenaga, este último ha sta dueño de panadería haya Upado la b¿ca boy 19 no firmó todavía el compromiso á estos Impostores del periodismo, para con la huelga. que se callaran respecto al movimiento y ¡O jo compañeros, n o os dejéis engañar! nos congratulamos que asi haya sucedido Si algún patrón insistiera en este par­ porque cuando hablan no hacen otra cosa ticular lA la calle todos! Obreros pa­ que insultar y difamar la dignidad de los naderos: E l triunfo de la huelga es un obreros. beneficio para todos. « L a Nación», esa puerca prostituida, ¡Firm es y haced respetar vuestro comque vende su dignidad á quien la paga más, el día siguiente de declarar la huelga promlsol se ocupó con cuatro lineas que eran otras tantas puñaladas lanzadas con mano Impune y cobarde contra los huelguistas. Pues decía que la huelga no tenia razón de ser, que los patrones h más del peso diario daban a los obreros pan, café, azú­ car, etc. etc.; este etcetera equivale dacir cognac, c ig e n o habano etc. etc. y etc. También derla que ios huelguistas lle­ gaban A 200. ¡Oh alcornoques del periodismol ¿no sabéis que .en cualquier momento, hay más de mil obreros pana­ deros en huelga permanente? Más aun; casi todos los diarios inten­ taren justificar el atropello de la policía, diciendo que los huelguistas querían salir en corporación, sin el consiguiente per­ miso de la policía. ¡Falso, falsol A ' nadie se le ocurrió salir en manifestación; no asendlao á diez los compañeros qus tran­ quilamente, con la bandera arriada de­ bajo el brazo, ss dirigían al local social, cuando fueron asaltados por los guardianes del orden público. Para demostrar tanta sin vergüenza, tanta tvindád, tanta bajeza es preferible mil veces qus se callen. ¡Es lo mejor que pueden h&ceri Ultimátum En la reunión extraordinaria del dia 17, los huelguistas deliberaron conoeder— d lias cuadrillas que durante el movimiento, hayan quedado trabajando en las panade­ rías cuyo patrón no hay» firmado ol pactoun ultimátum hasta el Domingo 23 inclu­ sivo, lo cual consiste, en que las cua dri­ les pueden abandonar el trab aj), para obligar al patrón a firmar el pedido áe la huelga, notando que los obreros po­ drán hacer causa común coa sus com­ pañeros, sin ser molestados ni tratados de malos modos por los huelguistas. Pasado el plazo doslgaado quedará la guerra declarada, sin lástima ni consi­ deración á los traidores q u j se harán sordos á la voz de la razón. ¡A ’ la calle compañeros, los quo no lo hayan hecbol M archa de la huelga A ' invitación del is ts da policía se presentó en su despacho la comisión de huelga, el dia 18, encontrándose con otra cornisón de patronos que también habla sido invitada pretendiendo solucio­ nar el asuato de la huelga. EL OBRERO Presentado por los obreros la pretensión de los huelguistas, lu* patrones aceptaron lo siguiente: 1. Aumentar un obrero on cada cua­ drilla, si el trabajo lo requiere. 2. Dar un peso diario y un kilo de pon en vez de la comida. 3. Descontar 30 ctv. por cada obrero para el sostenimiento da los huelguistas, sobro esto los patrones no quisieron asu­ mir ninguna responsabilidad, si algún obrero so negase abonar dicha cuota. 4. Los patronos proponen tin tribunal permanente compuesto de 2 obreros, 2 pa­ trones y 1 moliaero para solucionar las cuestiones que puedan surgir respocto al cumplimiento de su compromiso. E ita propuesta ha s ld » rechazada por los obreros por no estar de acuerdo con ella y por do tener suficiente poder para solucionarlo ein el coo3ent!mento de una asamblea. Para evitar malas Interpretaciones que conste: que los ohreroe se presentaron al g efe de policía engañados y con amena­ zas ds llevarlos con la fuerza, sin sospe­ char siquiera de encontrarse con una co­ misión de patrones y por lo tanto no aceptaron ni aceptarán ningún interme­ diario que solucione sus intereses. L o s obreros pretenden hoy lo que pre­ tendían ayer y lucharán hasta el último para oonsegulrlo. L a huelga sigue todavía enérgica y entusiasta, como el primer día. T odos los dias, nuevos patrones con­ curren á firmar el compromiso con los huelguistas. Lo s obreros sin trabajo, reciben 60 ctv. diarios para su sostenimiento. E s probabte que la solución no ae haga esperar muchos di es, con una victoria compl ta para loa obreros. Desde y a podemos asegurar que la co­ mida en tiu panaderías ha sido abolida por completo. Nos reservamos pera el próximo nu­ m ero hacer algunas consideraciones res­ pecto á este movimiento. Y para concluir nuestro relata u n . .. ¿¡Viva la huelge!! )c(-- R E U N IO N G E N E R A L Se in v ita n A tod os los O breros P a n a d ero s , ta n to los h uelgu ista s co­ m o los q u e tra b a ja n , á la g ra n r e u ­ n ió n g e n e ra l qne te n d r á lu g a r e l que en estos almacenes se ven le á un precio un poco mas bsjo que en otra parte también es cierto que las utilidades van ¿ parar & los bolsillos de los pequeños explotadores, sin que esto signifique un mejoramiento para la c L se obrera, muy por el contrario es una amenaza para loa que trabajan, que miran á cada uno de estos como unu gran espada que se levanta paulatinamente sobre sus cabezas, es decir ven como poco a poco vn en aumento el numero de zánganos á quienes hay que mantener con el iruto del trabajj. L a * cooperativas confines egoístas y espe culativos tales como se conocen en Chile no reportan ningún bien á la clase obrera, por que. ¿que le importa A la masa tra­ bajadora que unos cuantos se hagan ricos si para estos ha de aumentan la miseria ? Las instituciones de este carácter debe­ mos combatirlas los que abogamos por la completa libertad económica de la huma­ nidad. Si estaa cooperativas fueran organizadas por sociedades gremiales, en que el pro­ ducto de las utilidades no fuera i enri­ quecer & unos cuantos, sino A mejorar la condición de toda una clase, como ser, aumento de los fondos para huelgas, ayu­ dar á los gremios huelguistas con sus artículos, publicación de folletos instructi­ vos y tantas otras cosa, justas y buenas, entonces todos miraríamos con buenos ( jos esta clase de instituciones y su desarrollo seria enorme, lo que vendría poco & poco á poner en practica el sistema comunista que tanto anhelamos, pero desgraciada­ mente como digo sucede lo contrario. Respecto á las sociedades de socorros mutuos que son los que abundan en este país, llevan una vida tan lánguida como nulos han sido sus resultados. La mas antigua de todas es La Union de arte­ sanos de Santiago y su labor se á limitado & construir un gran edificio y últimamente á fundar una escuela, donde ae dá 1 los alumnos una instrucción estúpida y misti­ ficada, que casi en nada difiere de la enseñanza oficial. Mas claro, lo único que hau perseguido sus iniciadores, es enseñar á los individuos que ahí concurren, sua deberea (?) como ciudadanos para que eogrosen eu seguida las filas del agbnico partido democrático, al cual pertenecen on gran numero de sus miembros, y de esla manera elejir.... re­ presentantes que hagan algo por.... el pueblo en el congreso. L a mayoría de estas sociedades, ni siquiera socorren ¿ los socios enfermos, o ai lo hacen es de una manera muy defi­ S o c ie d a d O p e r a i U a l l a n i , ca lle C u y o ciente por que siempre se encuentran con Í317. S e tra ta rá n asuntos im p o rta n ­ escasez de fondos y es verdad, pues fa­ milias han habido que han tenido que tísim os r e fe r e n te & la m a ro h a d e la esperar afljs para recibir en parte la cuota h u e lg a , E e in d is p en s ab le la preeen- mortuaria que por los estatutos le corres­ c ia c o m p le ta d e l g re m io . ¡N o fa lte ponde. En machas sociedades y principalmente n in gu n o , pues! en la ante dicha L a Union, el directorio puede decirse es perpetuo; unos cuantos hacen y deshacen de todo, especialmente presidente y tesorero, que negocian con los fondos sociales, y siempre que pre­ sentan balances lo hacen en números, pero Hace tiempo leí en estas mismaa co­ nunca en efectivo. lumnas, un articulo en el que su autor Una vez unos cuantos descontento* ea analizaba á tu modo las asociaciones de el reparto de las utilidades, quisieron ven­ garse de sus desleales amigos denunciando -Cbile. Este articulo fué conte*lado por el com­ el fraude ¿ lo que resultó que los denun­ pañero y amigo Saavedra, el cual le de­ ciantes fueron espulsados por que ee dijó mostró lo aficionados que son en estas que trataban de introducir la política y la tierras á laa asociaciones con fines espe­ discordia en el seno de la institución, que la querían malar, etc., y tos denunciados culativos. Siento no tener á mano el articulo en quedaron haciendo su agosto. Y están cuestión para demostrar al aeflor Galle- revestidos de autoridad los directores de guilloa lo que omitió el amigo Saavedra estas sociedades, debido * que casi todos pero trataré de hacerlo confiando en mi sou dueños de fabricas ó talleres donde trabajen la mayor parte de loa asociados. escasa memoria. S e trata de fundar una sociedad de En estos últimos tiempos parece que los proletarios han encontrado la piedra filo- ahorro, socorro ó lo que sea, luego te sofá!, ó mas bien dicho han descubierto pregunta ¿hay algún caballero con plata el arte de hacerse rico, votándose á explo­ que haga cabeza? ai no lo hay la iniciativa tadores en pequeña escala primero y en muere, de lo contrario suije y entonces se grande después; tales son las famosas dicen < i don Fulano, dueño de tal esta­ cooperativas de consumos que desde hace blecimiento lo haremos presidente á tal otro que tiene bastante con qae responder te­ poco se están fundando. Estas sociedades son por acciones y su sorero » y así sucesivamente, los dirigen­ -numero es limitado; ai bien es verdad tes son los explotados de siempre. Luego D o m in g o p ró x im o 2 8 d e J u n io ¿ las 8 de la m añana e n el loca l d e la ifcihtfiAdsfcdafctefalsistetefai; La Asociación en Chile después viene el nombramiento de miem­ bros honorarios, estos son políticos aspi­ rantes A diputados A senadores, á los mismos en ejercicio que quieren asegurar un puesto y se codean con los obreros, para cuando llegan la9 elecciones tenerlos gratos y les den sus votos. Apenas se reúnen un poco de fondos se proyecta un banquete á algunos diputados ó ministros para que les consigan personería jurídica y asi se hace política á costa de Juan Lanas (Pueblo). Es purestos motivos que los movimientos huelguistas son poco conocidos en Chile y cuando los hay son condenados por las sociedades respectivas y con razón, si nó les conviene. I*as sociedades de resistencias que como decia el compañero Saavedra, son sola­ mente tres en Chile han sido el blanco de las iras de los pillos y de los imbéciles y los primeros propagandistas han sido escarnecidos por la tropa de estúpidos con patentes de sabios. Reservándome muchas ottas cosas para mi próxima oa saluda atentamente. M agno Es pin o sa . En Valparaíso, Junio de 1901. ffis - a - s s e s s a ía s ía a ia e ® ® ® rara u im ísi M « u Eco de la agitación que recientemente se ha promovido en Europa contra los procederes inquisitoriales empleados por el gobierno de España contra los libertarios de Barcelona, por loa recientes sucesos de aquella ciudad, es el documento que transcribimos A continuación, publicado por la sección varia de trabajadores de Lon dres: Dice asi: A ¡o* pueblos y alas naciones callas /Salud/ Desde los actos inquisitoriales de Montjuteb, y en cuya primera etapa actuaba de primera autoridad de aquel distrito el señor Weyler, no espantan ya en las naciones civi­ lizadas los dictados de anarquistas. Saben los pueblos enteros, sabe sa prensa, saben tudas tas entidades de valla, como lo sabe todo el mundo, • qne en España, tras el dictado de anarquista, quieren cometer su* gobiernos todo género de atrocidades contra la clase trabajadora, y no es fácil que las naciones que piensan y tienen leyes que cumplir, pierdan la serenidad, tomando medidas de represión que, sobre ser injustas, resultan mis bárbaras que los mismos atentados genuinameute anar­ quistas. Puede un hombre perder la calma y cometer un delito; no puede perderla la sociedad y sus representantes para cometer un sin fin. Estas palabras que citamos pueden dar lina idea á los gobernantes de España de la po -a consideración en que se les tiene cuando de administrar justicia se trata. Y desde esta nación dirigimos la palabra á los demis pueblos para hacer sentir nuestra protesta de hombres civilizados y de progreso contra las vandálicas atrocidades de los go­ bernantes españoles al sembrar de cadáveres las calles de la capital catalana. En nombre de la dignidad atropellada pro­ testamos del abusivo poder militar. En nombre de la razón ofendida, de su acon­ sejador al hipócrita poder religioso. En m.mbre del derecho á la vida, protes­ tamos contra el vil asesinato de trabajadores de Bareetona. Sabedlo, pueblos de las naciones más Ilus­ tradas, y no os alar neis si un dia el pueblo español, oprimido, ansioso de gozar cuando menos vuestros derechos, se levanta indi­ gnado y ejerce la lamentable ley de repre­ salias. Por acuerdo de la sección varia de Lond1es. 12 de Xayo 1901. — tíenubens. D esde S an Juan Compañero de E L O B R E R O Salud, L a presente es para comunicarle que el que firma pertenece al gremio de pana­ deros de esta Ciudad y que también en este apartado rincón de la República hemos resuelto unirnos eu sociedad de resisteocia como en todaa partes va sucediendo; y ¿porqué debiamos ser menos nosotros? L a .primera reunión & tenido lugar el dia 6 de Junio del corriente en la cual se nombró una comisión provisoria para que presente sus trabajos el dia 26 del pre­ sente; asi es que por encargo de la comisión de la cual formo parte hemos resuelto dirijiraos & Vd. que también dirije nuestro ilustrado periódico E l Obrero d e­ fensor de nuestro gremio, para v er ai por su intermedio podemos adquirir un R egla­ mento ó Estatuto para poder de ese modo» formar de una vez nuestra Sociedad, á la cual esperamos de Vd, nos servirá gustoso en mandarnos lo solicitado y al mismo tiempo desearíamos nos sirviera contestar­ nos lo más pronto posible si le fuera posible, para que estuviera aquf para e l 20 del corriente, servicio que quedaríamos . eternamente agradecidos y al mismo tiempo le daré cuenta de los trabajos que aquí ee hagan. Sin otro particular esperando se servirá contestamos á vuelta de correo se despide de V d . eu nombre de la comisión pro­ visoria. T omás S brra . D e s d e R o s a r io (B a rrio E sh e so rta ) junio, 9 de 1901. Compañeros del O B R E R O iStifud, Comunicamos que habiéndose disuelto e l grupo 11 de Noviembre, la correspondencia que antea nos mandaban pueden dirigirlas al nuevo grupo recien formado en Echesortu denominado Libertad y Amor y cuya dirección es la siguiente: Enrique Garea, Mendoza 825q, Rosario. Agradeciéndole la puntualidad que han observado con nosotros y esperando quesigan observándola con el nuevo grupo al cual pertenecemos, nos repetimos de vosotros y de la causa. p. p. José C achero E nrique G a rba G IU L A M A S C H E R A I — o— N o i operai pauattieri che si lavorav* celia psnatteria del Sig. Posini Andrea, posta nella Calle California N . 419, ricanoscendo giusU la dominda falta dalla citase di cui faccíamo parte, cidichiarammo solidali e non tardammo un momento a spiegare le ragioni al suddetto padrone, rigu ardanti la necessitá della nostra domanda che di giusta ragione ci corrísponde. A1U ri*posta negativa avuta dal padrone ci dichiarammo ia tscíopero conforme al deliberato nella Assemblea riunita nella Societá del centro nel giom o 9 del corr. Fedeli e solídala al patto di solidarieti non dimenlicamrao il nostro dovere di sfruttatí, e salimrao rápidamente alia brec­ a s , abbandonando il lavoro legalmente ■fruttato dal capitale. Sono giá moltissimi anai che vivíam e fra i poveri paria dello spossante lavoro nottumo, chi potrá negare, che questa classe di lavoratori (la maggior parte isterici) é completamente distaccata da tutte le altre dassi social# Non é forse vero che quando gli altri sono, alU sera, ad accarezzare le loro creature cppure al p^ssatempo con gli amici, o al riposo natural?, (a dormiré) noi, ombre di morti che escono dalla sepoltura, sismo IA dentro, ad una quadra costrutta a guisa di lomba e per giuota lurida e umida, fra i dibattiti del sonno e delta fatlca antiumanaf Sí, abbiamo sempre lottato, e sopportaadone le conseguenze dei tanti scioper! fatti in Italia onde raggiugere lo scopo fi- 1 nale, la completa liberta, si soffire luogbi mesi di prigionia per ordine d d le autoritá. O g g i a Buenos ‘Aires, non ó la le g g e (le gge sinónima di prepotenza) che imprigiona ma é il padroue che d mette sol lastrico per causa di uu farabutto che ci surrogó la sera stessa, non bisogoa dimenticare e pastare inosservati simili rettili, questo essere nocivo alia societá, precisa­ mente quando i panattieri della Boca ai portavano a Buenos Aires (iu traen) coa la loro bandiera, per recarsi alia Societá del centro, questo tale di nome Posini detto l'affricano percorreado le vie di Bue­ nos Aires (e aul tram) abbracciando la bandiera gridava a squardagola viva l » sciopero dei panattisri, meatre la sera andá a lavorare nella suddetta panadería. Ipocrisia piá sfaedata non etistel 1 panattieri della Boca. EL OBRERO C U E N T O S R O J O S E L TO RR EN TE — De la elevada cumbre de la Sierra ve­ cina á Villapobre se desprendió un dia on pefiu co enorme que al rodar dando tumbos A derecha é izquierda, parecía que iba & aplastar al humil villorio. E l sobi esalto de loa habitantes de Villapobre fué grande, pero pasó pronto, puea la inmensa mole halló asieutg, en el lecho d el torrente que casi circundaba al poeblecito. S i sólo susto hubiese causado el desprendimer.to del peñasco habriase acabado aquí e l cuento, más como al asentarse en medio del torrente varió por completo el corso de éste, sucediéronse una série de conflictos tan graves que el cronista de Villapobte no tuvo m is remedio qne re ­ latarlos en el cronicón del cual nosotros liemos extractado los hechos que se su­ scitaron y que de la más sucinta manera pesamos á detallar. el alcade, que en aquel momento histórico era Don Juan el largo la vetó. — H ay que reformar la ley orgánica del pueblo, dijeron los lucidos concejales al ver el fracaso sufrido. Y el buen pueblo volvió á alimentar nuevas esperanzas. Un chasco dijo que fera mejor esperar A que el peñasco volviese A subir sofito A lo alto, conforme hablo bajado. Cansados de sufrir tanto, una mañana los villapobretones se levantaron dados á los demonios — como decía el cura— y sin atender ni A Don Juan el largo, ni á los famosos concejales, se decidieron á obrar y á suprimir de una v ez el famoso obstAcuIo, y quieras que nó, al anochecer, el peñasco fraccionado en milllones de pequeños pedazós por la fuerza de los barreros hallábase esparcido por el campo de Don Juan, quien mesándose los cabe­ llos contemplaba sus labrantíos destruidos acA y acullá por los framentas del peñasco que antes le diera la riqueza. Y ¿que pasó? Que el agua volvió de nuevo á correr por el circuito de Villapobre, dando vida y frescura como en los mejores tiempos, sin que Doo Juan pudiese hacer nada en contra de los villapobretones que le habían demostrado de un modo asaz contundente, que, así como le salvaron la vida y la casa espemAnttmer.ie en cierta ocasión y asi ccmo habían destruido el obstácnlo, n i podrían acabar con él en cuanto fuese necesario. Oilimbn. E l torrente, al cambiar de cu n o se en­ tró de lleno por las tierras de Don Juan e l largo, quien pidió ayuda y socorro pnes e l agua derechita se iba colando en su casa y A pique estuvo de inundarse la vivienda y tal ves de morir ahogados los ■simales de labranza que en establo esta­ ban y toda su f-milia que azorada com­ pletamente no sabia & que santo enco­ mendarse. Atendidos sus lamentaciones por los vednos, de común acuerdo y sin más trá­ mites, empezaron á dar palabra por acá, aradonazos por mAs allá y la casa qnedó L a palzhta “ político,, libre de peligros y Don Juan el largo mAs contento que unas castañuelas ya que la desviaciÓD del torrente mejoraba sus pro­ En un colega extranjero encontramos la ingeniosa y sujestivas demostración que sigue piedades en alto grado. sobre la palabra «político». P ero Villapobre quedó sin agua. «¿Por qué empieza con p? Lo s terrenos cultivados A nn lado y «Es curiosa la explicación que le dá on otro del viejo sauce estaban sedientos y jóven escritor moderno de qoe lo palabra hasta las bestias de trabajo andaban mustias «políticos» empieza con p. «L a citada letra, dice, se presta como po­ de sed, pues el tal logar apenas tenia cas, A los cambios y modificaciones mas ra­ algún manantial que otro, de pequeñísimo dicales. caudal, fuera de las aguas desviadas por «En su forma usual es una p. y gracia de la excelsa natura. «Voelta A la izquierda, es una <¡, «Puesta hiela arriba, es una d. — Es preciso quitar el peñasco para que « Y dándole upa vuelta es una b. las aguas corran por donde siempre, d e­ «Un político necesita estar constituido de cían los villapobretones. un modo que pueda adaptarse con igual fa­ Y replicaba Don Juan: cilidad A las m is varias situaciones y A los — Dentro de mi propiedad nadies manda. partidos mis opuestos, si quieren hacer carrera. Y añadía el cura: •Y por eso empiesa su nombre con ona p, — F.l Señor ordenó el curao de las que es para el caso la letra modelo.» aguas; el Señor io cambió por su divina voluntad. Acatad loa deaignoa del qoe todo lo puede y recordad que cuantas penas sufráis en este mundo os serán re­ sarcidas en el otro. Y el alcade decía: La guerra es la tiranía de los que están — El caso no esta previsto en las leyes peor, contra los que están mejor, ó de los que se encuentran bien contra los otros. y nada se puede hacer. Unos luchan por adquirir, otros para retener. Y peroraba un aspirante A concejal: Todos invocan la justicia entendida á su ' — Votad por mi en las próximas ele- manera, y falseada por pasiones que la alte­ don es y pediré que se haga la ley. ran. El egoísmo, bajo los nombres de orgullo, — Anatema, anatema, replicaba el cura. parcialidad, ambición de dominio ó explota­ Y mientras Unto Don Jusn el largo ae ción bajo alguna forma, es la rais de esos regodeaba de gusto y los vecinos de Vil» repliegues, que dan la perturbación. Entre las minorías promotoras de la guerra lapobre veian languidecer dia A dia los estA la gran masa pacifica del trabajo, indi­ verdea producios de la madre tierra. ferente y neutral; pero es la que paga la caida Llegaron las eleciones y el anatema del de unos y la subida de otros, A costa de sus cora hizo su efecto, pues salieron conceja­ vidas y los frutos de su actividad, resultando siempre la acémila lastimada. les los partidarios de Don Juan el largo. Forzoso sera qoe las muchedumbres di­ Unos cuantos persistieron en su lucha stingan lo que mata de lo que elevs, y enton­ coniru Don Juan y empezaron A propagar ces se afirmará la paz y se desterrará el asóte de la guerra. teorías subversivas y eréticas. M. D. S e propagó que el S eñ )r no había ar­ L A GUERRA rojado el pefiisco desde lo alto de la cumbre; se dijo que Doo Juan el largo no podía, no tenía derecho alguno A vivir á espens. a de sus paisanos, y por último te trató de destruir por la fuerza el obstáculo que á todos les privaba de tan primordial elemento para la vida como es el agua. sumamente agradecida de dicho compañero por ser uno de los iniciadores y de los mas entusiastas luchadores de la clase obrera, La Sociedad basta cl presente, bajo su celo y anegación h« marchado con toda rectitud. Y por lo tanto los compañeros de esta da­ mos un voto de confianza y agradecemos á dicho compaficro que nos ha guiado por el cam ino que debemos seguir y al mismo tiempo nuestros sentimientos por su retiro, esperando vuelva pronto á ponerse al frente de la Sociedad. Idea tan plausible es digna imitar por com­ pañeros conciernes, en este pueblo doude el velo negro del obscurantismo circunda como en los prados la mala yerba. Es necesario hacer dispertar los espíritus dormidos y hacerles conocer su malestar social. Sin otro objeto me es grato saludarlos cu nombre de los trabajadores de esta El Secretario Joan Sahchix San Meólas, Junio 4 de 1901. E l O brero P a n a d ero EN EL IKTEEIOE Comunican de Rufino Várela (Santa F¿) que los obreros panaderos que trabajan en la panadería de aquel pueblo, tienen la obligación de coser las bolsas de gállelos, es decir, los obreros de dicha casa después de trabajar (8) ocho bolsas entre (4) cua tro obreros tienen qu e., hacer el sastre. H i y que advertir que en la antedicha panadería se hace la galleta para los obreros que trabajan en la construcción del F . C. á Italó, por lo tanto las bolsas son muchas y el burgués se vería obli­ gado a emplear un hombre si los pana­ deros de la casa se rengaran A coserlas. Un amigo nuestro estA trabajando para unir a todos los obreros panaderos y tra­ tar de tuprimir la obligación de coser luz bolsas..,, para eso están los sastres. I Que logren sus intenciones, es nue6tro voto! ELa A L C O H O L —¿El alcohol es un digestivo? —No, porque sólo produce ona excitación pasajera; contraria al funciouamiento del es­ tómago, adormeciendo este órgano é irritando sus paredes; atrae la sangre, Ala piel é impide la acción del jugo gástrico. —¿Es un aperitivo? —No, porque, produce una sensación dolorosa causftja, ilusoriamente por ei hambre. —¿Es un alimento? —No, pues no corresponde A esta difinición y el efecto que produce es débil y fugaz. —Proporciona calor? —No, bace afluir la sangre A la piel, pro­ duciendo interiormente un enfriamiento ge­ neral. —¿Es un estimulante?. —En ningún caso, pues descompone y de­ prime tanto la actividad fisica como la inte­ lectual, —¿Preserva de los contagios? —No, al contrario, dispone al organismo para recibirlo. —¿No podríamos vivir sin el alcohol? —Este es un error en que se cuentan mu­ chas personas. —¿Hace bien A los niños? —No; pues es más venenoso para estos que. para los adultos. —¿Prolonga la vidat —La disminuye según esta comprobado por toda clase de estadísticos. En conclusión: el alcobol sólo debe usarse como medicamento y no debe expenderse sino en las farmacias y por receta del mé­ dico. ¿Llegará ese dia? {De *EI Libero!* de Tocopilla). B ib lio te c a d e E L O BRERO O o m u n i o a d o Compañeros de E L O B R E R O , salud. En -nombre de los compañeros de esta sec­ ción; damos A conocerá! gremio que nuestro Pero no se hisu nada. El aspirante & amigo y compañero Jacinto M. Sunches pre­ sentó la renuncia ante el comité y ante la concejal recomendó la calma y tanto y asamblea, la cual fué aceptada, no como tanto se eslorzó en probar que saliendo renuncia, pero como un retiro por un deter­ ¿I con cejil se .baria todo pacificamente, minado tiempo, nombrándose interinamente al que los buenos villapobretones resolvieron compañero Juan Sancbez^olicitóelcompañero por mayoría esperar A las próximas ele­ su retiro para dar una gira por los principa­ les pueblo ayacentes del Oeste, para ver si cciones. consioge formar algunas sociedades del Y llegaron A estas y otras y A fuerza gremio. de tiempo y tiempo la ley se hizo, pero Esta nueva y floreciente Sociedad queda En esta redacción se pueden adquirir los siguientes folletos: Sobre Ciencia Social por F . B. Bssterra al precio de ps. 0,10. Las Olimpiadas de la pa t y el trabajo de las mujeres y niños por A . Lorenzo 0,10. A los jovenes por P, Kropotkin 0,10. Socialismo y Anarquismo par J. Grave, vo­ luntario. E l Capitalismo hermosa alezoria revolu­ cionaria 0,20. E l Iriun/o del proletariado esplendida alegoría (evolucionaría. Impresa en cartu­ lina superior 0,25, Eleetra argumentos é impresiones por A. Castrovido 0,10.. L a sociedad fu tu ra por Soled-d Gusta­ vo 0,20. L a Revista Blanca suscrípcfón trime stral 1.50. Suplemento A Ia Revista Blanca suscripción por trimestre 1.00 Estampillas revisionistas, Tenemos todavia una regutar cantidad que enviaremos á los compañeros ó grupos que ios soliciten al precio de 40, sello por ps. 1,00. F in de fiesta boceto social en un acto de Palmiro de Lidia O.K. SUSCRIPCION VOLUNTARIA favor do «E L O B R E R O » Capital — Antonio Tarlco 50, José Viflqz 20, Recoietado en la reunión de panaderos 73, Antonio Romero 20, Taime Jambiú 10, SCarneiro 05, Juan Basura 20, Juan Mares 15, Un atorrante 20, Benjamín Cbousa 10, José Soldato 10, Farnocchi 10, [can Barbieri 50, An.ooio Rera 20, Juan Radici 10. Eugenio C. Crippa 10, M. Loso 30, Como le da gana 10. Ambrosio Porro 20, Tomas Recucine 20, Félix Erezuma 10. Lo que quiera 10, Gornati 05, Pompeo 10, Ceverino García 20, ti. Ríos 10, Alfonso Lojer 20, José Martíni to. Pedro Oliveri 52, P. Pelagatti 21, De la Sociedad • Obreros panaderos > 5.00, Juan Greppi 50, Panadería Galmarini — Claudio Joffres 50, G. Rossrttí 10, G. Felipe 10, D. Deambroslo 20. F. Na vari o 10, P. Sartirano 10.-Total 1.10De Puerto Babia Blanca — Casa del Pueblo 500. La lista se publicará en «L a Protesta Humana». Panadería «Gran Nacional» Peito de ferro 10, Bou fogo 10. Saron 10, O terror dos ma­ res 10, Manuel Illodo 10. — Total 50. Panadería «Estrella de Italia» — José Pezón 25, Eusebio Ilundain 20. Marcelino Gago 20; Domingo Ciiroll 20. — Total 85. De Mar del Plata — José Leoae 20, Juan 10, Un carpintero 10, Un anarquista 30. Ber­ nardo S. 10. Un beduino 20. Una beduina 20. M. N. 20, M. N. Trenya le penne 20, Giovanni Vetloszi 20, Uilio Assali 10. - Total 1.90. Sociedad «Obreros Mecánico»» Francisco J Echeverría 10, Manuel Lisso 1C, J. Guinha 10, E. Cozzanlere 10, Seevola Mattel 10. — Total 50. Panadería «Laoretana» — José Migues 20; Basco vida de Palermo 20. I. Schiavone 20,. José Durl 10. E. Costa 10, Cayetano Prach 20. — Total ps. 1 -00. De Rosario (Santa Fé) — Juan Begét 20, Máximo Martínez 20, Antonio Reisach 10, Bautista O. 20, Antonio Reissch 10. L- T. G. una estampilla 05. — Total ps. 1.05. Esta can­ tidad va inclusa en el total del num. anterior a nombre de Luis T. Gallegos. De Cañada de Gómez — H. S. 70. De Chivilcoy — p. Ortusteguy 25, P. Bearu la 10. Martínez Campos 20, Vicente Barreiro 20 Raimundo Sánchez 15, Casimiro Suarer 20, Manuel Alfonso 30, Raimundo Sánchez 20, Total ps 1.60, correo 05. queda ps. 1 55. Total general ps. 24.60. Entrada: De U « presentes listas Salidas: Á la imprenta, 2500 cjempl. Correo y otros gastos Listas de suscripción Deficit anterior • f » » * 24.60 49,00 13,00 3.0010,91 Total salidas $ 72,81 A ’ NUESTROS LECTORES Dado á la tndispensoile necesidad de p u ­ blicar el presente número de E L O B R E R O hemos tenido que cargar con « n déficit su­ perior á nuestras fuerzas. Que cada tino tome esto en cuenta y... no decimos más. SUSCRIPCION VOLUNTARIA A F A V O R D E NE M E SIO R IV A R O L A . Lista N. 63 a cargo de la 1* Asociación O de S. M. — Un compañero que no puede dar mas 20. Uno que anda sin trabajo lO.Como lo ponemos 15, Un buró sin cola 20, Uno sin fortuna 10. Uno que no vive 10, C H. Cabiltuna 10, £. B. 05. — Total ps. 1.05. Lista N. 64 a cargo da la Secreteria — Juan Malluguiza 50, Luis Demariu 1.00, Pedro Salvini 15, Luis Bassani 20. — Total 1.85. Total general ps. 2.90. Gastos para viages de comisiones 1.20, quedan 1.70. Recomendamos á todos los compañeros que tengan todavía en su poder lista de suscrip­ ción 5 favor de nuestro compañero Rivarola, sirvan remitírnoslas á la brevedad posibls. El gran enemigo de la Humanidad es la bebida etcohólica, y sobre todo, es cl gran enemigo del trabajador. (Obreros, no bebáis licor si quieres libertad i benestar! JJ. 42. Buenos Aires, 5 Jitli** de 11)01 Ano in . EL OBRERO PERIODICO DEFENSOR OE UOS TRABAJADORES Suscripción por c»d» 8 núm. p «W i 0.6' ADXLAHTAOO Número suelto preoio voluolario DIRECCION Y ADMINISThACION FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2 2 7 4 A P A R E C E CÜA jKDO PUEDE TRIUNFO DE LA HUELGA DE OBREROS PANADEROS L a re u n ió n d e l SS d e J n n le Como era de expirarse, está reunión resultó numerosísima; el espacioso salón «O perai itelisni» quedó reducido para la gra n &.n<umi>cla de obrcios panaderos que habia a ocurrido al llamado, para darse cuenta de la marcha del movimiento actual del gremio. Abierta la sesión p-,r un miembro de la comisión da huelga, hicieron uso d a la palabra v ark s compeüeros espllcando que la hueigá rada dia estaba ganando terreno sobre el enemigo, que los dueños de las principales panaderías de la capital, se hablan rendido aceptando el pacto de los huelguistas; dem tsirsrcn la necesidad de continuar la lucha para obligarlos & todos á firmar el compromiso de la huelga. «E sta noche & las JO, dijo un compa­ ñero de la comisión, vence el plazo de armisticio concedido á los traidores para su reconciliación, después, los que no han querido escuchar nuestra palabra les que­ dará la guerra declarada y se buscarán todos los medios para obligarlos é sus pender el trabajo, á fin de obligar el pa­ trón á firmar ei pedido de los obreros». Se discute sobre la cuota de los 30 cen­ tavos, que abonan diariamente los com­ pañeros que trabajan en las panaderías cuyo dutfiu b aya fiim ado y se aprueba p or unanimidad completa, pontlnuar abo­ nándolos hasta el siguiente domingo 30, dia en que se volverá á reunir el gremio en asamblea general y tomará otra re­ solución al respecto. A jw n le o a r f s fueron repartidos E l O brero del número anterior; también se levantó una suscripción voluntaria á favor del mismo que dló un resultado satisfactorio, cuya cantidad va anotada en la sección correspendlente. Concluidos los asuntos de la huelga, se cantaron varias cauciones obreras en fra­ ternal amistad, disolviéndose luego la reunión en el más completo orden al grito da {V iv a la huelga! L a señora policía, como da costumbre, no falló á su misión, haciéndonos con su preaeDcia la guardia de honor; pues un escuadrón de la guardia de seguridad de A pié y de á caballo, rodeaba la man­ zana, como un ejercito que se prepara p ara dar el asalto á una fortaleza; pero tuvieron que volver á sus cuarteles sin haber podido demostrar su heroísmo. E n tre b nelgu laU ts y c e rn e ro s sin pedir permiso sa metieron en la cua­ dra repartiendo garrotazos á derecha y á Izquierda á todos los traidores quo en­ contraban trabajando. L o s carneros que recibían improvisa­ mente tan inoportuna visita, no tuvieron tiempo para darse cuenta de lo que pa­ saba, y sin consultar ron nadies, trataron de salvar el pellejo disparando más pronto que lijara. E ra taDto el julepe que se habia ap o ­ derad” do estos individuos, que un carnero que se habla encerrado en una pieza, no quizo reconocer á nadie y ni por un queso quería abrir la puerta. También se en­ contró en dlgunas panaderías, resistencia por parte de los traidores, que hicieron frente á los huelguistas, trabándose luchas encarnizadas que concluyeroa coa varias victimas. L o s cameros siempre llevaron la peor parte y no solamente en las pa­ naderías se repitieron coo frecuencia estos hechos, durante toda la semana pa­ sada, en las calles, en las loadas y en cualquier parte, cuando algún camero se encontraba con loa huelguistas, por único saludo se lo acariciaba el lomo de un garrotazo, que muchas veces no pe daba cuenta de que lado venia ni quien se io propinaba. Estas luchas entre huelguistas y car­ neros no han concluido aún, máe victimas tendremos que lamentar; la indignación de los huelguistas es grande y según pa­ rece están decididos á obligar á firmar hasta el último patrón. ¡Guay, pues, á los obstáculos que se opongan! L o a c u lp a b le » L o s únicos culpables de estas luchas fraticldas; los údícos responsables de los sucesos sangrientos que tuvlaron su de­ senlace en esta huelga son los carneros. ¡Si, sobre vuestras cabezas, o traidores, caerá la responsabilidad de las victimas caldas en esta buha! ¿Y quien sino vosotros pueden ser los culpables? {A hí Si vosotros hubierais hecho como hlderon la m ayoría del gremio, esta huelga no hubiera durado ni tres dtas y el triunfo hubiera sido completo. H oy, todavía, si algún patrón se resiste á firmar, es por vosotros, o carneros, que hacéis la papa gorda á quien os explota miserablemente. Abandonad el trabajo un dia solamente Ventido el plazo que se le habia con­ y vereis el patrón humillado y rendido cedido á loa traidores para que abando­ á vuestros pies. Se os ba llam ado con buenas palabras, narán el trabajo, haciendo causa común con los huelguistas, sin ser por eBtos mo­ se os ha tenido toda clase da considera­ lestados, ni tratados con malos modus y ciones, se os ha avisado con tiempo; para visto que muchas cuadrillas hicieron caso que meditáis y siempre habéis hecho el omiso del últimatum y mofándose de los sordo. Vosotros, pues, sois los que habéis im­ mismos huelguistas, continuaron traba­ jando, iraklonundü asi la causa del trabajo; pulsados A vuestros mismos compañeros poro como los obreros que sa lanzaron á de trabajo, á cometer contra vosotros la lucha estaban dispuestos hacer triuofar mismos, los actos de violencia, que tanto su causa por cualquier medio, resolvieron lamentamos. |Vnsotros, y nadie más que vosotros, hacer uso do la violencia, contra los trai­ cargareis con la culpa! dores, únicos causantes que entorpecen y E n tre p a tron e s retardan la solución de la huelga. Efectivamente, varias panaderías á don­ Frecuentes reuniones celebraron tam­ de habis cuadrillas de cameros trabajando, bién los patrones, para tratar asuntos re* Ataron asaltados por ios huelguistas, que ferente A la huelga de los obreros, pero con tan m a la suerte que en* ninguna brando como arbitro al je fe de policia* reunión hsn sabido ponerse de acuerdo. todos saben que se fué en humo. Están en plena sesión. El salón «L a g o 2a Tentativa — Reusatse en abonar á di Como» está atestado do patrones. El los cobradores los 30 cts. de los obreros; presidente Abadio presenta la orden del también fracasó porque ouaedo algún dia quo consiste: «T rata r sob-e la posible patrón so negaba á pegar, se hacia cargo segunda huelga». El secretarlo Tanoira uno de la cuadrilla de retirar el dinero (el de la calle Entre Ríos) sentado á la y entregarlo el cobrador. mesa los apuntes de la discusión. 3a Tentativa — Buscaran todos los me­ Habla un burgués gordo y de cara dies para que los propietarios nr.e nega­ muy colorada (se conoce que ha chupado ran los locales para reuniones; pero tam­ b astan te... sangre humana) y dice: poco con esto no hubieron hecho nada, — N o debamos humillarnos á los obre­ porque en ol último estremo las rouaiones ro*. porque son una punta de arsganes se hubieran hechas al aire libre, en las que no quieren treb ejar y quisieran todo plazas públicas. para ello*. Resumen: En la última reunión do pa­ — ¡Bien, bien! gritan unes cuantos, no trones en escaso número de concurrentes debemos firmar ninguno! |el que firma es se dieron por vencidos y acordaron de un caoalla, un traldorl tr á firmar todos, porque reconocen justo — Señores, dice el petieo dueño de la lo que piden los huelguistas... ¡A buena panadería «Boulevard Cannlng» y o antes hora se acuerdaul que firmar prendo fuego á la pana • Jfnevas Arm as derla. (L s bueno hacer notar que este H an contraídos y firmados 81 com­ patrón fué varias veces á la sociedad promiso con los huelguistas, á más de para firm ar y no se le admitía la firma los dueños y propietarios de las pana­ porque no quería aumentar el personal derías que publicamos en nuestro número y poner la cuadra cd condicionas de tra­ anterior, los propietarios de las panade­ bajar, hasta que al último puso la casa en condiciones, firmó y no le prendió rías siguientes: L a Estrella, L a Constan­ c ia, 2a L a Libertad. Poriefta (Re’grano), fuego á la panadería). Un desconocido que durante este debate L a Simpatía del Norte, Falucho, Nueva había permanecido silencioso, pide la pa­ Alem ana, Francesa (Flores), Nuova San Juan, Uepublicana (Flores), Forchieri, labra y dice: L a Rosa (Piedad y Larrea), 3a Colombo, — Señores propietarios de panadería, yo L a Epoca (San M artin), L a Republicana creo que debemos ponernos al lado de la razón, lo que piden los obreros es lo justo, (T b a m esy Castillo) Hamburguesa, Rivara, es lo mínimo que pueden pedir, es lo que E l P rivilegio (San Martin), L a Meridiana, Francaise (OuUevila), L a Nueva (calle necesitan y nada más; por lo tanto acón* ‘jarla, á ios señores patrones, para evitar Azcuénaga), Flor de la Prim avera, San Cosme, Nacional (V illa Crespo) Flor ó atropello por parte de los huelcomo ha sucedido en algunas Mayorqulna, L a Industrial, Colon (M ar­ , á firm ar todos y dar por terminado tínez) 2a Estrella de Rom a, Del S alva­ dor, Fran ca Argentina, Del Odeon, T rigo este conflicto. Se levanta furioso el dueño de la p a­ de Oro, A ntigua Ca Ao n , El Mortero (Calle San Juan (E l Mortero (calle Universidad), nadería «Estrella del lago di Com o» (A l­ Republicana (Beigraao), Belgrano (Bal’ vares casi esquina Corrientes) y grita: — ¡No, señor, V d . esta vendido a ios grano), 2a León, Segunda Garlbaldl, L a N u eva Americana, Belgrano (Belgrano y obreros!? los que firmaron son carneros; y o tengo diez hombres en mi casa y nadie Pozos), L a Criolla, 2a|14 Provincias (calle Comercio), Medio Muodo, N iza Marítima, me los saca y no firmaré nunca! — ¡Este es un insulto! gritan varios de l a Mazzlnl, Simpática de Alm agra, Fra n ­ los que han firmados, nosotros hemos fir­ cesa (calle Brasil), l a Saavedra (Saave­ m ado porque queremes dar á los obreros dra). 14 Provincias (calle Artes), Orilla lo que necesitan y vendemos el pan como del Plata, Antigua Garlbaldl (calle Cons­ es debido y no como V d . que hace re­ titución), L a Cañonera, Olimpo Argentino, ventar á loe obreros, para rematar el E l A g u ila (Belgrano), L a Preferida, L a pan haciéndonos la competencia!.. . ¡M i­ Catamarqueñs, 2a Callao, Parque L e za ma, Francesa (calle Caridad), L a M o­ serable! . . derna (Belgrano), L a Francesa (Piedad Aqui algunos partidarios de no firmar y Rawson), L a Francesa (calle San José), protestan; otros aplauden, todos hablan L a Nacional, Franco Española (Floresta), todos gritan, y nadie se entiende, ni la L a s Naciones, El Mercurio (V illa Cata­ campanilla dei presidente que no descansa lin a), Antigua 2a Cavour, I a, Antigua un momentlto tocar; todos se levantan en Solls. pié; el bochinche es Infernal; se veu v a ­ E n San Ladre—Firm aron los dueños rios bastones en el aire; vuelan algunas d e las panaderías: Italiana y Argentina. galeras; se levantan algunas sillas; la ba­ E n QuiJmw—Firmaron los siguientes: talla esta por principiar y . . . la presencia El Globo, Francesa, Garlbaldl, Progreso» de un oficial de policía pone fin á tan L a Esperanza y L a Sin Bombo de Baracolorada discusión. nal. D e r r o t * d e le s p a tro n e s Todas las tentativas y las astucias puestas en práctica por los patrones para salir con la suya fracasaron. I a Tentativa — Un simulacro de arbi­ traje que presentaron á los obreros, nom­ E n Barracas al Sud— Han firmado loe propietarios de las siguientes panaderías: Nuevo Mortero, Victoria, L a Argentina, . Nuevo puerto de Genova, L a Union, Loe Hermanos. E L OBRERO L o * C u rn e ro » «'u h u e lga locales para reuniones; después de la reu­ Con motivo de los sucesos acaecidos nión del salón «O perai Itallanl» uo hubo durante la huelga que atemorizó á los medio de alquilar otro en ninguna parte, aun pagándolo prodos oxorbllanta. patrones y á los carneros; concurrieron El dueñ > del local que tuvo lugar la muchos propietarios de panaderías á fir ­ m ar y como tenia quu llevar la cuadrilla reunión, ol último domingo, dos dias antambién para firm ar, resulta que se le tos pretendió devolvernos el triple del d i­ tomaba el n- mbre y después se obligaba nero Cv-n tal que se desistiera de reunirse al p&lron á llevar cuadrilla nueva, si allí. quería trabajar sin ser molestado. N o cstrañamos, nosotros quo los bur­ Algunas protestas de algún patrón so gueses se coaliguen y nos nieguen los h ad a sentlr,pero al últimose conformaban. locales, ó que la policia también do acuer­ Podemos asegurar qpe hasta hoy son do so lo priva, como nos dijo un propie­ m ás de 250 los cameros quo lian tenido tario do un salón: Tengo orden de no al­ que ir á la calle; en otra oportunidad se quilarles el local p or ningún precio; pero do publicarán los nombres de cada uno; a l­ esto á creer que los socialistas hagan otro gunos de ellos hacia 20, 25 y hasta 30 tanto, no lo esperábamos; los creíamos años que trabajaban en la misma casa. capaces de cualquier cosa, pero no de ¡Tom en ejemplos obrerosl A h í veis la tanto. conslderatión del burgués; después de Hombres que pretendes defender al tantos años que les chupa la sangro los obrero, emancipar al pueblo, quo se di­ echa á la cálle miserablemente, por el cen am igos de los trabajadores y quo niegan, aún pagándoles, el local, con es­ egoísmo de su interés, y este indiduoque durante la huelga defendía los Intereses túpidos protestos: que se le rompoa las del patrón, será aborrecido y despreciado sillas, que se lo oecupe en el piso etc. de sus compi.ñsros que lu dejarán en ¡Gentes que á nombre do la emanci­ abandono, considerándolo com a traidor á pación obrera hacen un comercio y v i ­ ia causa del obrero, nadie querrá trabajar ven sin trabajar no puede esperarse otra con él y se verá por lo tanto c o n d e n s o cosal ¡O jo trabajadores con esa gente! á una huelga forzosa y permanente. E n loa P u e b lo * ¡Es una lección bien merecida! En San Martin firmaron todas menos T r iu n fo d e lo s O b reros « E l Porvenir S ocial» consiguieron el peso Tres cuartas partes de las panaderías han aceptado el pacto exigido por los huelguistas, todos los dies se consiguen nuevas firmas, es de suponer que dentro de poco la totalidad completa de las p a­ naderías haya cedido. Como quiera que sea ol triunfo es un hecho. En las panaderías firmadas se han co­ locados cerca de 250 obreros más que los que tenían hasta la fecha, son otros tantos menos que quedan desocupados. Se hizo aumentar el sueldo en muchas casas de cinco, diez y hasta quince pesos á cada uno de la cuadrilla. Se ha conseguido el p e » diario para la alimentación en tedus partes. Pueden tom ar ejemplo las sociedades de resistencia que dicen que se precisan fondos para ganar las huelgas. L o que se necesita es energía y leña. E l h u e lg u is ta n o es c r im in a l En el medio de tantas mentiras y de tantasastupideces, que leemos diariamente en las columnas del gran diario de la Avenida de Mayo, p or fin, hemos encon­ trado una verdad « L a Prensa» en el arti­ culo de fondo de uno de sus números de la pasada semana, hablando de loe su­ cesos en estos últimos movimientos obreros dice: El huelguista no es criminal. No, repetimos nosotros, el huelguista no es, ni puede ser criminal; el huelguis­ ta es el Individuo que lucha por su me­ joramiento y bienestar; el huelguista es es el obrero rebelde, que candente de sus derechos, ae lanza á la lucha con sos compañeros para romper las cadonas que lo atan al yugo de la explotación capita lista; el huelguista es el hombre que comprende el papel vergonzoso que d es­ empeña en esta tambaleante sociedad, comprende que es explotado miserable mente, que es oprimido, que es escarne­ cido, que es despreciado, que pera él no hay lldurlad.no hay justicia, no hay bie­ nestar, quo solo encuentra privaciones, m' ‘ 9ria, y desprecio; por eso se rebela c ra tanta infamia, rompiendo los obs­ té ulos que á su p asóse opongan. il huelguista al laaz&rse á la lucha d iara ia guerra al capital y á sus s os -' t*-1 ¡dores; el huelguista sacrifica su fa ­ milia, expone su libertad y hasta su vida para hacer triunfar la causa que defieude y es por esto que el huelguista no es, ni puede ser nunca, un criminal. IturgueM-N y KoclallHtuH Dios los cria y ellos se ju n tan, dice un refrán muy antiguo y quo viene propia­ mente el caso de repetirlo aqui. Se trata de ud acuerdo ó alianza en ­ tre los socialistas y los burgueses. Uno de ios cbstácuios que entorpecía la marcha do la huelga era lo falta de en todas y en algunas un hombre más y en otras aumento de sueldo. En San Isidro firmaron dos panaderías. En Martinez una. Ramos M ejia una. En Belgrano casi todas. En Quilines firma­ ron seis consiguiendo en estas el peso para la comida. En Barracas al Sud firmaron seis de las principales, consi­ guiendo el peso y en alguaa aumento de sueldo. Eu V illa Catalina firmaron dos E a L l ulers, Moreno, Saavedra también se con­ siguió algún mejoramiento ea las casas. L o q n e an ced c en E a P la t a Enterados que los obreros panaderos de L a Plata se hablan declarados on huelga general, pedimos en seguida datos so­ bre el movimiento y nuestro correspon­ sal nos envia la siguiente correspondencia: Compañeros de E L O B R E R O salud: Los obreros panaderos de est?, que desde mucho tiempo seguían siendo objeto de to­ das clases de abusos, por parte de los desal­ mados burgueses, se vieron en la necesidad de lansarse i huelga por causa ae la torpeza de los que no conformes con explotarlos y exqullraarlos 4 su antojo, pretendían llevar sa osadía hasta atentar contra el más sagra­ do derecho de los obreros: La Asociación. Para mejor esplicar lo sucedido, haré un poco de historia retrospectiva. A raíz del movimiento en el gremio de panaderos, iniciado en Buenos Aires, entre algunos compafieros, resolvimos convocar al gremio y por medio de enérgicos mani&esstos, hacíamos resaltarlos Innumerables abu­ sos que impunemente cometían, los rapaces patrones, contra los intereses de los obreros. Se convocó al gremio 4 varias reuniones pa­ ra tomar medidas al respecto y poner fin á tanta infamia; pero la buena voluntad de es­ tos poros entusiastas y conciernes compafie­ ros, se estrelló contra la indiferencia de muchos y la poca voluntad de otros, hactenfracasaruu movimiento, que hubiera dado muy buenos resoltados si se aprovechaba la oportunidad que se presentó, cons-guiendo arrancar, á los patrones una parte de lo mu­ cho que nos roban. El tiempo que todo lo justifica, se apresuró en demostrar (4 los que , no hace todavía 15 dias decían: «que no estamos pieparados», •que no era el momento oportuno») que el gremio cuando quiere, siempre está prepara­ do y que todos los momentos son buenos para defender nuestros intereses; pues, solo bastó que el espíritu mesquino y rastrero de la mayoría de los patrones no ronsintiera la entrada i la cuadra al comportero encargado de la cobranza déla sociedad y reusar la c o ­ rrespondencia que 4 los obreros se le dirigía en dichas panaderías, para que el gremio se lanzara á la calle como un solo hombre, pro­ testando contra tan absurda y estúpida reso­ lución, resolviendo no volver al trabajo sin antes los patrones haber firmado el compro­ miso de dejar pasa r libremente el cobrador y la correspondencia, respectivamente A las cuadras y abonar un sueldo único A los obre­ ros y diario, es decir que el obrero que gana ps. 60 mensual y 1 ps. para lu comida, debe conseguir 3 pesos diario y cobrarlos cuando ,1 este les plazca. Solo es de lamentar que no hayan aprove­ chados esta provocación de los patrones, para conseguir tolas aquellas reformas que creyeran por convenientes y aquí cabe pre­ guntar ¿EstAn tan bien tos panaderos de La Plata quu no tienen nada que reclamar? jNoI |Lo que no tienen es nocion de los di rcehos que le pertenece como obreros! ¿Cuales son los móviles, que guiaran .1 los patrones A tomarían torpe resolución? V oy 4 demostrarlo. Teniendo ios patrones conocimiento de lo sucedido en las reuniones antedichas, que un elemento nuevo comenziba agitarse y abrir­ se paso, despertando 4 los demás compañe­ ros del letargo en que se encuentran, hacién­ doles comprender que se acerca la hora de las reivindicaciones obreras y como estos perturbadores (según la opinión de algunos) procuran por todos los medios 4 su alcance, hacer comprender que la emancipación de los obreros ha de ser obra de ellos mismos, parcelándoles 4 estos estúpidos patrones, que esta continua propaganda encierra un peli­ gro para ellos, pensaron en la desaparición de la sociedad de resistencia del gremio y sabiendo también la m*Ia voluntad que reina en la mayoría de los obreros, creyeron que con privar la entrada al cobrador en la cua­ dra, dentro de poco tiempo no habría ni la cuarta pane que abonaran su cuota 4 la so­ ciedad y con este ten !r(a forzosamente que disolverse. Pero según se vé no contaron con el hués­ ped y parece que los patrones de La Plata se les va volver la vaca-toro, que les va 4 pegar una cornada que muy difícilmente se las van 4 curar. ¡Ojalá sucediera, para bien de la claseexptotada! Vuestro y de la cansa. Corresponsal. Como vemos por la correspondencia de nuestro corresponsal, los obreros pana­ deros de L a Plata se hallan en huelga porque los patrones la provocaron y más, los párrafos que publicamos á contlnuáción y que recortamos de un diario bur­ gués de esa localidad, nos viene á con­ firmar de que los burgueses de panade­ rías son los verdaderos incitadores de la huelga. A h í va: «¿Quienes son los huelguistas? — A y e r ha comido la población pan malo y caro y de estos perjuicios se ha pretendido hacer responsable á los obreros panaderos. V am os á hacer un poco de historia respecto á este asunto, para que no car­ guen Injustamente el mochuelo los obreros. Cuando se produjo en Bueuos A ires la huelga de los panaderos, sus colegas de L a Plata se congregaron con el objeto de decidir si debían ó no adherirse á ese movimiento, sin llegar á nadie práctico. P arece que esta actitud desagradó á los propietarios de panaderías, ó, más bien, les sirvió de pretexto para hostilizar A los oficiales panaderos. Empezaren por Impedir quo fuesen á entregar á los obreros citaciones ú otras comunicaciones ios empleados cobradores del Centro de oficiales panaderos y en algunos casos eso3 papeles desaparecían sin llegar á las manos de sus destinata­ rios, lo que dá lugar á creer que eran secuestrados. Ee que el centro, que á su vez tienen los patrones de panadorias, lo hablan r e ­ suelta arí, partiendo desde luego de ellos, las hostilidades. De repente, syer los dueños de p an a­ derías suspendieron el reparto habitual de pan concretándose á vender en sus casas este articulo, atribuyendo este pro­ ceder á una huelga de los operarlos del ramo, huelga imaginaria, inventada con fines de lucro y para cohonestar la mala calidad del pan (elaborado por chambo nos; panaderos improvisados). P a ra m ejor evidenciar la justicia que se quiere cometer con los operarlos hacieudoles aparecer alzados, bastarla exijlr que se determine lo que pldeu los supues­ tos huelguistas y presumible en que pidan algo como fundamento de esa huelga, pues no so concibe esta sla que medien pretensiones, L o s obreros panaderos no piden nada; uo es cierto que se hayan declarado en huelga. Conveniencias mosquinas, un es­ píritu de lucro Ilegitimo, es lo que media en este caso ocurriendo la más original de las huelgas, desdo quo esta vez son los patrones los huelguistas, quo hipócri­ tamente endosan el San Benito á sus victimas y todo vá á la cuenta do los consumidores, quo han comido ayer guazcas en vez de p in , tocándoles pa­ ga rlo más caro quo ol más esquisito pro­ ducto bonaerense. Esta es la verdad do tos hechos y to c a ' tenerlas en cuenta y disponerse á las represalias, si esta huelga de pega se prolonga». Nosotros aconsejam osá los compañeros de L a Plata y ya que los patrones han provocado la huelga hay que aprove­ charla reclamando, si quieren que se vuelva al trabajo, 5 ó 10 pesos más á cada obrero mensual ó un hombro más en cada cuadrilla ú otra m ejoría cnalqulera y si no ceden, que continué la huelga. l l a c l g a cu l a B o c a Desde el Domingo 23 del mes último so oncuontran en huelga los obreros pa­ naderos <ie esa localidad. L a lucha quo sostienen nuestros com­ pañeros os enérgica y decidida; los patrones tratan por todos los medios de desalentar á los huelguistas, amenazan do buscar gente en Buenos Aires, de serrar ol b o ­ liche, de llam ar obreros do L a Plata, de fstitulr establecimientos en el centro para elaborar galleta, etc. Los obreros huelguistas de la Boca r e ­ claman un aumento de 10 pesos mensua­ les por cada obrero, porqué las mejoras que reclaman los de la capital, las han han conseguido hace y a algún tiempo. Han cedido y han firm ado el compro­ miso hasta la fecha 10 propietarios, pero las princlpaloa panaderías se mantienen firme en su negativa. L o s obreros, por su parte, están firmes y decididos en no ceder, hacen poco caso de las amenazas patronales y confian en que los burgueses tendrán que cedor d e un día para otro. ¡Firmes, compañeros, do ta Boca, no desmayéis en la lucha, lus compañeros de la capital están con vosotros, podemos asegurar que ninguno vendrá á traicionar vuestra causa, ni tampoco se enviará pan ni galleta p ara esa! ¡Compañeros: de vuestra energía y vuestra actividad dependerá el triunfo de la huelga! L a re u n ió n d e l 30 Numorosa y animada resultó tambléa la reunión del 30 último, el orden se ha mantenido perfecto, como en las anterio­ res reuniones, el despliegue de fuerza en» viadv para custodiarnos como de costum­ bre ha tenido que volverse, llevando á su gefe las siguientes frases: N o hubo nin­ gún desorden. S irva de ejemplo á los que creen que los panaderos son unos bochincheros y desordenados; si en alguna rounióa de panaderos hubo bochinches fué en la de patrones que no subieron entenderse y cuando la policía fué á provooar. En la reunión del 30 se dió lectura del balance de entradas y sa.idas durante la huelga, quedando á conformidad de la asamblea; se acuerda también contlüuar la huelga á los patrones de las panade­ rías que no han firmado y por lo tanto se aprueba que los quo trabajan conti­ núen abonando los 30 cts. diario, p ara el sostenimiento de la huelga. It n e n a o p o rtu n id a d E l comité de la sociedad de resistencia y coloca-.Ió 1 do obreros panaderos, de acuerdo con la comisión do huoiga, pre­ senta á la asamblea y es aceptado por unanimidad la slguieDts n v ló i: «T o d o obrero panadero que quiere en­ trar á form ar parte do la sociedad, a t » nará desde el 1° do Julio hasta e! 10 do A gosto un peso de admisión ó sea la mitad de lo de costumbre. Los obreros no socios, con la siguiente deliberación, podrán coa más facilidad respectar el compromiso contraído con la sociedad y firmado bajo su responsa­ bilidad y principalmente las bases 1 , 2, 3 y 4 que dice: «C om o pacto do solida­ ridad asociarse con sus compañeros— Oponer siompro una barrera á los abusoc patronales— Hacer respectar el com pro­ miso contraído o ,n los dur-ños de establecimient >s de panaderías— Hacerse s o - El {darlo á todo movimiento iniciado por la sociedad para su mejoramiento». Dado á la importancia de stas base* creemos que nadie se reusará en cum plirla y á más con las ventajas propor­ cionadas por la comisión de huelga de acuerdo con el comité de la sociedad. M a rc h a <te la h n clgn A l rededor de ochenta duoñ>* da pana­ derías son los que faltan A firmar el compromiso. Lns nombres de estas panaderías se publicarán en los periódicos y on mani­ fiestos para que todos los obreros las co­ Si queremc3 ser fuertes y quo nos res­ nozcan, porque la guerra A astas casas peten las m ejoras obtenidas en esta lucha les quedará declarado permanentemente debemos Indispensablemente unirnos ludo*; hasta que todos, absolutamente todos, con­ caso contrario todo lo ganado con tantos curran á firmar cl compromiso con la sacrificios se los llevará el viento al más sociedad. Aunque la huelga se concluya, á las ligero d e los sop' » . panaderías quo no firmaron se le conti­ ¿ H u e lg o d e patron ea? nuará la lucha. Corre el rumor por ahi, que los pairo, Todos los compañeros que tarde ó nea proyectan una segunda huelga. De temprano vayan á trabajar en estas casas acuerdo con loa obreroa, pretenden serrar sabrán cual será su obligación. E< Sabotl u panaderiu unos cuantos dlaa, para tage es un elemento tan poderoso capáz tener protesto de aumentar el precio del de dominar el más soberbio da los pa­ pan A la población de Buenos Aires. trones. A l realizarse esto, los únicos que sal­ L a huelga continua, todos los días se drían ganando serán los patrones en p er­ conquistan nuevas firmas. juicio del pueblo y de los mismos obreros Tanto los patrones como los carneros panaderos, que en este caso es parte del reciben todos los días sustos mayúsculos; pueblo. á los patrones les parece que van A vo­ Los patronea han sido los que con su lar como pájaros junto con el horno da explotación sin limite, nos impujaron A una un momento á otro; á los traidores les lucha sangrienta y fratricida para conse­ parece que A cada momento les van A guir una pequeña parte de lo mucho que planchar el lomo de un garrotazo ó que una diariamente nos roban; hoy que se ven cuadrilla de enmascarados se las presente derrotados por la uoión del gremio, pre­ de improviso en la cuadra en actitud de tenden engañarlo, haciéndolo cómplice de asqullar; en fin el p&tron no se atreve la infame explotación que pretende ejercer poner una papa al horno sin antes des* sobre la población. cuartlzarla en cincuenta pedazos, el car* ¡N o, compañeros; démonos cuenta de Dero no se atreve salir á la calle A com* lo que hacemos; que esto no snceda nun­ prar tabajo, tanto es el julepe que se apo* ca; que no se diga que el gremio de deró de estos canallas. L a policía y los pesqutzas no pierde de obreros panaderos se asocia con sus e x ­ plotadores para perjudicar el pueblo, del o jo a los compañeros que más se dlstin* guen en esta huelga á cada uno de los cual forma parte! Los patrones que la hagan, si quieren, más entusiastas, tienen un policía que que aumenten el precio del pan, que le sigue la pista, pero con todo esto no cierran las panaderías; pero dar nuestro evitan las palizas á los carneros y los consentimiento... ¡nunca! A l contrario, si sustosá los b u rgu eses.... ¡Es tan estúpi* los patrones pretenden hacer carecer la da esa señora pesqulza! dndad ue pan, por salir con sus crim i­ A g ra d e* 'm ie n to nales intentos; nosotros debemos compro­ L a compañera de nueitro amigo Felipe metemos por todos los medios, no dejar Godoy, detenido por asuntos de la huelga, faltar el pan al pueblo, ni mucbo meno acusa recibo de $ 51,60 por intermedio A los ospiclos é instituto* de beoeficenda. del compañero Antonio Campos, cantidad Obrando así, compañeros, conquistare­ recolectada entre los huelguistas en el mos la simpada de loa demás trabajadores local social. Agradece sinceramente A y del pueblo en general. todos loa amigos que contribuyeran con su ¡Que hagan la huelga los patrones, si pequeño óbolo, A salir de la desesperante qu ieren ... ¡que no lo harán! situación en que se encontraba la compa­ ñera de nuestro amigo. H a d e fe n s a d e lo s preses E l gremio de obreros panaderos reualdo en asamblea general el Domingo 30, considerando que algunos compañeros que se encuentran detenidos, serán some­ tidos 4 un proceso ante los tribunales, deliberó proporcionar un defensor de con­ fianza, para defender la causa de nuestros compañeros para obtener sn libertad ó á lo menos reducir la pena A los más mí­ nimo posible. A l efecto se acuerda levantar suscripcio­ nes voluntarias entre les compañeros del gremio de toda la República; el compa­ ñero "Luis Fernandez, nombrado expresa­ mente por la asamblea, recorrerá las pro­ vincias de Santa Fé y Entre R loi con el fin de recolectar fondos destinados escluslvamenle á este asunto. R E U N IO N G E N E R A L Se invitan á todos los Obreros Panaderos, tanto los huelguistas co­ mo loo que trabajan, & la gran reu­ nión general que tendrá lugar el Dom ingo próxim o 7 de J u lio á las 8 de la mañana en el local de la calle Catamarca 870. Es indispen­ sable la presencia completa del gre­ mio. ¡N o falte ninguno, pues! m m d x a f l s f t i i v a m a t f a igiiBuBMBuai Las organizaciones obreras —o— N o dudamr-s que la solidaridad de todos Es hermoso el espectáculo que están será un hecho y que los encarcelados dando hoy A la faz del mundo los traba­ sarán sometidos á leyes Inicuas á Injus­ jadores de todos lo i paises, croando orga­ tas, por lo tanto la salvación de nuestros nizaciones para resistir la explotacióa que compañeros que espusieron la libertad y sobre ellos se ejerce y poner tuertes di­ hasta sus vidas por defender nuestra ques & la insaciable avaricia del Capital. causa, depende de la voluntad de todos Las organizaciones que en estos últi­ los humanitarias, contribuyendo con su mos años han surgido de la masa pro­ óbolo para la defensa de nuestros amtgos. letaria, son innumerable»; los trabajado­ Este acto de compañerismo quedará res, impulsados por la repugnante miseria, grabado en lo-. corazones de todos los heridos y atropellados siempre en su obreros del universo y demostraremos á dignidad de hombres y de obreros por nuestros o p re- ros, que nuestra unión y los poderosos, se unen, forman un sólo nuestra solidaridad es grande y que sa­ cuerpo para luchar contra los que qu ie ­ bemos unirnos y ayudarnos mutuamente ren seguir sometiéndolos á la degradante cuando ol c)'-' I- • raquterevida de inconscientes bestia*. ¡Manos A ' « - hra, compañeros! Los Y a el proletario de hoy no es la auto­ amigos del tnt tur pueden enviar sus mática máquina de ayer que ge movía al donaciones en --irte certificada A la s o ­ caprichoso impulso del señor que la ma­ ciedad de cb i-o s panaderos, calle Ca­ nejaba; el desheredado es hombre con­ ridad 108 y á nuestra dirección, Chile sciente que «abe lo que le pertenece, 2274, Buenos A tó », piensa y conciba con su propio cerebro, aabe que la mayor de las injusticias, la desgracia que más afiije A la humanidad presente es la explotación del hombro por el hombro. Los trabajadores del mundo entero des­ piertan, con paso firme y decidido se en caminan A la conquista de su* intereses robados; por medio de las pudorosas or­ ganizaciones so preparan para una pode­ rosa lucha, U cual ios pondrá en posesión de sus legítimos derechos. Son muy pocos ya los lugares donde los trabajadores nn hayan constituido cuerpo de resistencia para defenderse del Capital absorbente y luchar p?r la mejora de salarios. El movimiento obrero en E u­ ropa cada d ii se va haciendo más n ota­ ble y m is problemático para tos gobier­ nos; no existen en aquel continente un solo pueblo, donde la industria y el c o ­ mercio revistan alguna importancia, que no tenga en su peno una organización de trabajadores. N o pasa una semana sin que la prensa nos anuncie huelgas formidables que po­ nen en conmoción al mundo burgués, por lo mucho que afectan sus intereses Las huelgas en Europa se suceden con tal rapidéz, que no dejan á los burgueses un momento de tranquilidad, tanto en Fnncia, Alemania, Bélgica, Italia, E s ­ paña como en las demás naciones, las huelgas aumentan, los obreros se estre­ chan cada día más por medio de pactos de solidariedad, y pronto llegará el día en que las huelgas, dejando de ser par­ ciales, se hagan generales afectando c o ­ marcas enteras y basta naciones. Este mal que en lontananza vislumbra gob er­ nantes y capitalistas, y al cual arrastrará todo su olímpico poder, los preocupa en sumo gTado; pues nada hallan con fuerza bastante para detener el alud progresista que encarna el puebio trabajador. Si un contingente de trabajadores ham­ brientos, como e l que señalamos, determi­ nase apederarse por ia fuerza de que sus estomágos les reclaman y de cuantos d e ­ rechos les son propios, ¿cuál no serla el pánico, la costernación del país burgués? •Este fantasma de las huelgas trae se* riameute preocupados A todos los gobier­ nos; saben que el pueblo que sufre, el que cansado ya de llevar una vida tan miserable y de ser tratado y explotado cual bestia de carga, está á punto de es­ tallar reclamando por medio de la fuerza lo que tantas veces no pudo alcanzar por medio de la persuación. Las organizaciones serán las escuelas que enseñen al trabij tdor el camino d la emancipación; éstas harán, con el con­ curso de todos, que la vida del obrero sea menos miserable, que se le considere c o ­ mo hombre y no como bestia; las orga­ nizaciones serán las verdaderas bases de la sociedad futura. L o s trabajadores de todos los países lu­ chan por la organización, saben que sólo con la unión de todos los que sufren e l brutal sistema social presente, podrán libertarse de Unta esclavitud y disfruta & igual que todos de loa dones que con abundancia la Naturaleza brinda A la fa ­ milia humana. T odos debemos luchar por mejorar nuestra situación, es preciso para esto que los que sufren, los que producen con abundancia lo que otros consumen sin producir nada, se unan, se organicen y luchen hasta triunfar por la más completa emancipación. L a libertad sólo la alcanza el quo por elta lucha. Luchemos todos, mantengamos la más estrechas unión si queremos alcanzar nuestra emancípaciión. El obrero que no lucha no es digao de libertad y si de látigo que despierte su dormid* sangro de esclavo. L a libertad sólo se obtiene luchando. J- Foavo, E l ajenjo, bíteres g otros elementos del absialismo *on los peores látigos qus pucle be­ ber cl hombre Los aperitivos deberían ser odiados por fa­ do el mundo. N o hay que lomar aperitivos. N i licores de ninguna dase. EM M O N TE V ID E O —O— Damos á continuación las notas m is salientes del resurgimiento de nuestros compaftjros, los obreros panaderos de la vecina orilla reservándonos para el pró­ ximo número expresar nuestras impresio­ nes en Montevideo. El jueves 27 de Junio, á iniciativa de un pequefi) grupo de obreros del grem io, tuvo lugar la primera reunión la cual fué numerosísima; nuestro am igo Troitlño d em atró la necesidad quo tenían los obreros panaderos de M m le v id )} de or gan Izarse. Fué aprobado por unanimidad consti­ tuirse en sociedad de resistencia y colo­ cación, con nuevas bases, estando de acuerdo con la Buenos A l. es. Se nombró una comisión organizadora para que Inmediatamente diera principio á los trabajos; esta comisión convocó & una 2a reunión general del grem io que tuvo lugar el domingo último, resultando esta reunión más numerosa que la an­ terior, estando el salón del «Centro In­ ternacional* completamente lleno. En dicha reuaión después de tratar los asuntos de la sociedad, hicieron uso de la palabra nuestros compañeros T roit l ñ í y Guagllanone, versando sobre la cuestión social y las Ideas expuestas por nuestros amigos, fueron genuinamente li* bertarlas, siendo estruendosamente aplau­ didos. En resumen; los obreros panaderos de Montevideo desean ponerse de acuerdo con sus hermanos de Buenos Aires y se pre­ paran para la lucha en defensa de sus intereses. Felicitan y aplauden á los obre­ ros panaderos de e?ta capital, por el tri­ unfo obtenido, en la lucha que con tanto heroísmo han sabido sostener. L a semilla está echada con base se* guras, que sean constantes y enérgicos y no tardarán en recojer los frutos. Que los obreros panaderos de Sud A mérica Imiten el ejemplo de los de M on­ tevideo, es nuestro deseo. Gss uin al . LO S DOCE —¿Hijo, traes algo? —Nada, madre. He recorrido inútilmente dorante la mañana la dudad. Los comercian­ tes tienen mancebos de sobra, á las fabricas se aglomeran miles de jornaleros como yo sin trabajo, la vega está cubierta de nieve y los colonos lloran por perdidos sus frutos. He suplicado y nadie me ha atendido, he pédido limosna y no tae ha socorrido nadie. —B.en, no te apures, hijo mió, moriré re­ signada. —No, no madre Aún queda un remedio, li iv una plaza en la ciudad que no tiene nin­ gún pretendiente y proporciona buen salario. Bepugnaua pedirla: perA ia pediré, y la muerte de muchos me asegura tu vida y tu cariflo¡ —¿Que plaza es esa? —La de verdugo. —No, hl*o mió. no. No te dí ojos para que miraras con odio; no te dí manos par.i qoe las manchases de sangre. Una y mil veces no. Ya me siento bien; ya no estoy enferma; ya no tengo ni hambre ni sed. Abrazadme, ¡hijo mió! ¡Abrasadme y jura que no serás ▼erdugol —(Madre, madre! Kaa concluido nuestras penas. Ya soy soldado. Cuanto me entreguen será para U. El quartel está cerca, y quando menos podré partir contigo mi rancho. Luego ascenderé, tendré sueldo, seré oácial, y verás brillar en mi manga como tres .'oíus, tres estrellas relucientes. —¡Pobre mi hijol —¿De dónde Tienes, hijo? Estás pálido. ¿Qué es eso? ¡Manchas de sangre! —Sí. La ley se ha curnp.ido. Aquel sargen­ to que me acompañaba tantas veces, mató por celos al corone! de su bauiló.i. El consejo de gaerra le condenó á múertc. Hoy le he­ mos fusilado. —¿Tú también? —Tamoien. La suerte, mi mala suerte me designó con otmsonce para dar cumplimiento á la sentencia. —¿No podías negarte? — La ordenanza es dura. —Y floco el corazón . —¿Me rifle»? ¿Por qué no respondes? uLtas paiida e»tás fría, estás muerte. Venciste la miseria y venciste el ñama.-:. El dolor te ha vencido. F . Pi ? A rsuasx. LA HUELGA Cansado de la persecución de y tas ex. p lcirc ic rts n e ¿ tc id l t t ¡ orn m e del bu llicio do ) rs ciudades y dirigirme ó un punte si :i!ar!o, dorCe d recto de mi vida fuera más tranquilo. Puteando infrrmacicneB, tuve el de un islote, tn el cual solo existia una fábrica de c cn m v ss de pescados, no habiendo mAs bal 'tsntes, que I ob empleados de did ía fábr ca. Pregunté por el número de obreros que ti abijaban y supe que eras 200, es* taba gobernada por un gerente, un capa* taz y c u aro gendarmes, estos para evitar desórdenes. Las p u puestas e i«n : un sño de con trata, no pudiendo salir del islote en ese término. Cada año se renovaba el perso­ nal, siempre que fuera solicitado y en el caro de no serlo, pedían cantinuar los que así lo creyera conveniente. N o me pareció mal, pues como no exis­ te otra explotación más que la del traba­ j ó o s muv fácil que nos entendsmoscomo una tola íami'.a, por más que había un pequeño gobierno. P o r fin me decidí y firmé el contrato con loe condiciones que me fueron dadas. Ocho dias de viaje y ya me encontré co­ m o obrero en la fábrica del islote. Y a estaba tranquilo, libre del bullicio, libre de v er obreros vagando por las ca* lies por falta de trabajo, libre de noticias diarias de las injusticias que los gobier* nos cometen con el pueblo trabajador, no habla ni iglesias, ni curas, ni beatas, no hBbia otro pensamiento que el trabajo; pero el mundo está tan mal organizado, que ni ese pequeño islote se babialibrsdo d e la explotación. El gerente para nuestra comodidad (según él decía) había planteado una tienda de ropa y otra de comestibles, riéndonos en la necesidad de dejar parte de nuestros jornales al pequeño expío* tador. Y o por mi parte, solo me dejaba ex­ plotar por lo que forzosamente necesitaba; pero muchos de mis compañeros, deja­ ban su sudor en las arcas del gerente, que á más de su sueldo, hacía pingües ganancias con los obreros. Tt:\j meses hacia que trabajaba, cuan­ do llegó una orden de los propietarios, la cual decia que por la gran competencia que existía en ¡a venta de las conservas, se r e ­ bajase el 20 por rento á cada obrero de la contrata firmada. L a orden nos fué comunicada y el des­ contento fué general; pero, no hubo pro­ tes tu . M i persecución volvió de nuevo, la ex­ plotación volvía A lucir como en l u ciu­ dades; pero me resolví hablar A mis com­ pañeros y unidos dar un ejemplo de núes* tro poder. A j í lo bize; por la noche, cuando llegó a hora de retirarnos al descanso, llamé á varios compañeros, con los cuales h a» bla guardado m u afinidad y l u manifesté que era necesario avisar A todos los obreros de ia fábrica para combatir el abuso que con nuestra contrata se cometía. Mis objeciones parecieron ju stu ; pero la dada de conseguir lo que deseamos existia en todos. ¿Poiqué esa duda? les pregunté. — Porque lo que tu intentas es una huelga y la huelga aqui es imposible. ¿Y porqué? V o lví á replicarles. — Porque en el primer dia de huelga n o nos darían ni nos venderían más v íve ­ res; salir de u t e Islote, es imposible hasta que las imbarcacionu, vengan con e l solo objeto de llevarnos, y aunque la fábrica no trabaje nuestra necesidad se­ ria tanta que tendríamos que entregarnos acosados por el hambre. — ¿Y nosotros no somos hombres? l u pregunté. «— jS il me contestaron. ¿ Y no sería una vergüenza que 200 hombres continúen humillados A seis que son los que aqui nos dominan? Si nos n iegen viverei, los tomamos, si nos h a­ cen fuerza, pues somos los fuertes, so mos ios justos y seria una humillación y y un crimen contra nosotros i/niim w r asi, T odos se miraban con r-iluoor; pero ninguno se animó á contradi»irme, porque mis palabras fueron dichas con una con ­ fianza del éxito, que les que me oyeron se comprometí» n n avisar A los demás obre y seguir mi propuesta. Tres días \asaron, en los cuales no se oia otra conversación, que la rebaja d 4 20 o/o y en la noche del tercer dia, nos reunimos todos los obreros dispuestos á no trabajar e! dijsiguientp. Y a había algunas sol'rexsaltados, que hablaban de matar A tai ó cual; pero les hice observar de nuevo que eramos hombres y hombres nuestros contrarios; que era­ mos una gran mayoría y nuestro deber era apoderamos de ellos, haciéndoles el menor daño posible y después veremos lo que debemos hacer. A s í acordamos y nos fuimes A dormir. ,R. Uz :bla . (Continúa). s e s e e c e a s o s * Compañeros de El O bukbo salad. Grande y hermoso es el entosiasmo que se nota en laclase trabajadora de esta faná­ tica ciudad. A y e r solo contábamos con dos gremios or­ ganizados (los panaderos y constructores de carruages), hoy tenemos cuatros, los antes dichos, los albañiles y talabarteros reciente­ mente organizados, qoe están desplegando una actividad digna de ser imitada por los demás trabajadores. L a Sociedad de Obreros Panaderos en unión del Centro Obrero y de las otras tres sociedades, ha conseguido un local grande y espacioso en laAvenida Gral. Paz 320, punto may central y conveniente para todos los obreros. L a nombrada sociedad prepara una pe­ queña tiesta, cl dia 7 de Julio, para inaugu­ rar el nuevo local. También está estudiando el mejor modo de conmemorar el primer ani­ versario de su reorganización. que es el 20 de Agosto, hay mucha probabilidad que en esa fecha se suspenda el trabajo en todas las panaderías. Sin más, os pondré al corriente de lo que por aquí vaya posando. Unión y solidaridad. J. O livsk . Un p a s q u ín p o lic ia c o —* »< * — En uno de los locales á donde los in­ dividuos tienen forzosamente qne servirse para sus necesidades corporales, encon­ tramos un rollo de papeles que llamaron nuestra atención. Pues era ni más ni meno que un pasquín asqueroso, dirigido, según leimos en su encabezamiento, á los trabajadores asociados. Dicho papelucho es firmado por un grupo de obreros conscientes. N o queremos dar mayor importancia refutando las porquerías que en el se es­ pone, solo diremos á los trabajadores hacer caso omiso de las insinuaciones re­ pugnantes que dirigen A los representantes que las sociedades obreras enviaron al congreso gremial celebrado en Mayo úl­ timo en esta capital, porque los que es­ cribieren el pasquín en cuestión, do pueden ser olr> s que policías ó algunos pagados por los burgueses para sembrar la dis­ cordia y ostacular la marcha organizadora de lea trabajadores de la Argentina que se prepara potente para defender sus de­ rechos. L o s que quieren censurar el congreso, ai en algo se puede censurar, que no se cubran bajo k capa vergonzosa del anó­ nimo, que se entable discusión serena, frente a frente y nosotros la aceptaremos gustosos, pero nunca con adversarios que largan la piedra y esconden la maoo. Con que, señores conñenUs. . . {A b a jó la caretal Teda la historia, toda la esperimeia de la humanidad, to mismo que la psicología de las sociedades afirman que el medio máo tguitoíito es confiar ¡as cosas d los mismos interesados. Soto ellos podrán tm er en cutnta y regiditar los mil detalles que necesariamente te les es­ toparía á todo reparto oficioso. Cenicero j5 Antonio pilan 10. José Pesce 15. Sociedad Obreros Panaderos imcs de Junio) 2.00,Total 7.10. menos 10. de correo. De Quilmc— Joauuin V>llnju;in V>. Floren­ tino Ml.rchi 50. A lin d o Birtoni So. Franci­ sco Pnnpüo 50' P -’ ro Curn-cnrl* i 50 José Ramos 50. Nrtnl-o pobro.V». Luis Trorio 5o, Genaro Ni- olas 50, Domingo M-intato.7¡.3antingo fthri»lten¡ 5" Juan B uní 60. Pedro Quinlino 5I>, Krancbcu Baico 50 Prnro t.oinez 50. .‘.lariano Co on-ho !»**, 'Jct..i 8-’ 0 <,..mc de la comisión referente á ia hu Iga 4.00, quedan para «El Obrero» 4 00. De San fem ando — L iila pnbl<ca<;a en «L ’A w rn irc » 1.20. Grupo «I,os Caballeros del IJeal» — Lista que publicó L ’Avveniro 0,7o. D.- Ovaüi- (Chile) - Irrarrazahil 20 Enri­ que iturriza... 20. jo sé Silvestre G-illeguillos 40, Pablo E. «alleKUillos 20. Total 1.0o Chi­ leno c.'nnhiado en moneda Argentina 50. De Magdalena — Por conducto de La P. Humana 50. De Rufino — Idem 235 De Santa Fé «Urupo Despertar» Tiburcio Pedra buena 50. Eduardo Mnrtino 50 MarseII- sa t himno de lo-» trabajadores 10, dia doce mentira 20, Total 130, Do Santa Fé — ' entro Obr- ro d-.- Estudio Social, s — Un calderero 10. A- M! Admi­ rable Bresci 25. Cesar Gatti 30, Simcni Do­ mingo 30. Cintro O de E. Sucial 2*|.0.Total. 3.Í5. Da Bahía Blanca — Sociedad de Obreros Panaderos Martín Larus.i 1.03 Junqu n I*‘speleta 1,00 Jabino Bargas 1.00 Juan Isoardi*50 Antoio Gonsalez 50. losé Ba llrt 50. Beniao Ramos 40, Agustín Gallegos 30. Angel Sordelli 20, José Perdomo20, Carlos Oestiansen 20. José Etnua 20, Miguel Rodr cuez 20. Emilio Cairo 20. arlos Pasqueta 20. José Mata 20, José Csrlinc 20. Caserío P.-blo 20, José Alonso 20, Angel Bos Jerom. .0. Dauiiano Domerieo 20. Justo Aurias 20. Un V o ­ luntarle -'if, Bernardo Bernardu Vi. Francisco 7o Conferencia por el Dr. Gori Maza 10, El Pelado 20. Total 8.60 menos 10, So Drama P de Mayo. de correo. o Coro—Himno de i airntaiá. De Carlos Casares—Angel PaS'i 50 Bau­ 0 Poesía—La Fume, por la n fi i Domingo tista Duelos 50, R.ituon Naveiro5o. Santiago Bongiornc«. Glonella 25, Rnnpi Glovanni 25, Viva cl tra­ 11 Conferencia por el compañero A . Ghi- bajo 50, luán Torne 50 Carlos Macnqni 3C, raido. Rampi Giovanní 20. Bautista Vioiini 20. Luce 12 Pctit picce - Los Cohetes. 30—Total r.s. -1.00. 13 Baile familiar. Suciedad «Veseros Unidos»—Un yesero 10. Torchio 20, Minada 10, Sin vergüenza 10. L as invitaciones se corsigutn en la so­ F . Bcrnasconi 2|>. Am -dto 20. P.ins en Buenos ciedad A lb ifi'le s, Tucumán 3211, en ia Aires 10 Que le importa 10.—Total LIO. cal--» MiMliRtt 743. en e; lo- ? 1 da la E s­ De Montevideo - Rccelectado en la reu­ cuela, Ciclan* 363 y Saic-dy 812. nión de panaderos en cl ..Circulo Interna­ cional» ps. 1.70. oro cambiado en moneda Precio de entrada: l P E S O arfitntma ps. 3.75. Rosario (Sta. I?é)—Lisia 431--M. Fernan­ dez 30, A . Fernandez 50, Diego M 10. )usé SUSCRIPCION VOLUNTARIA Hernández 10. PeoroGomiz 10. un espir tista anárquico 10 on muerto de hambre lo. Viva a favor de « E L O B R E R O » el ultraísmo 10, on :ongin 10 un isleño 16, Capital — B. Díaz 10, Recolectado el dia Albano Taaabul 10 Nicolás P.rcir-. 10, un 23 en ia rennion general do! gremio de Obre­ hipócrates 10. Francisco Rodríguez 10, N. N. ros panaderos 2269, Tordillo 20, de la Socie­ 10, S. O. J. 10, José Leiva 10*Total ps. 230 dad de Obreros Panaderos 500 R. Toledo menos Olu de correo. 6o Jusn Alberto 20, Bruna 60, A. García 5}, De Tucunián—Grupo «Luz en fes tinieblas» Fernando Aran 50. Juan Pioli 50. losé Vifkz ps 1-50. 2a Lnis Cattaneo 20. L e Rosario—«Ci.sa úel Pueb.o» ps. 1 55 De Moreno — Jaime More 200 repartidos De La P.ato—Lista 52—Damasco Mesa 30. un p*so A P. Humana. Pascual Salvador ¿0. BaS .io Padrón 20 Do­ • panadería Sportman — Luis Carballo 50, mingo Licardu 10. Juan Feriolt 20 Vicente .ilio Ascandavaro 50, Juan Bogo 20, Aquiles Frnngi 20. Luis A. Cnrudi 10. Rcvo.ución 20. ordeglia 20, Antonio Monnetti 20, Pedro Feliz 10. Francisco Oliver 20. Tomás MarchcMartines 20. Juan Lopes 10, El Portugués .'>0, tini 10 josé Maitim-zzi 10, Santiago AndreoNeri Victorio 20-Totale 2,60li 10. Antonio L im ero 20, Juan Paine 20. C. Panadería 2* Exposición — Celestino De Rodríguez 20. C. Machiom 10. S. Bor.ati 10, 1,00, Joaquín Hucha 50. Siempre el R . Zarate 10 Miguel Mayo '0. LorenzoBasso 2o, Guido Uolxjcco 30, Juan etc... 20. 10, L. Bonini 10, José Calen 20, N G u r í 20. Uno que ama 20 — Totale 2.40. Total ps. 3.70, gasto de correo 0.40, queda Do la Boca, Lista 183 — Pedro Morbo -r-0, para otra lista 30 recibido p.-. 3.00. Cesrr Uoranzoni 50, Emilio Azzall 2", Jesús "Entrada: De fes presentes listas » 106,83 Pnlau 20, Aquile Milioli 20, E. Rodríguez 05, Ricardo Bncheto 10, Francisco I-rcoleri. 10 Salidas: A la impnnta, 2600 ejempl. 8 49,00 Correo y otros gastos » 14,00 Marcos Gracb 10, E- Ricordi C4, Baldasur 4331 Déficit anterior Nardi 10, Enrique Btrteila 10. Gabriel Acqaistapace 10, J- Cnrasa 05, Señor 10, Fran­ Total salidas $ 111.31 cisco Corazón** 10, Agustín Capuro 10, Fran­ Defirit t 5.48. cisco Buglas 1C, Á n ge l Arígnato 10, Gomes 10 - Total 2,94. panadería Franco-Argentina — Juan Mais: ÜD« San Fernando terrena 50. Chuqulna 6b. Eduardo Rodríguez 20. Fram 70, Manuel Luis 30 El indio 20, GaSu«crición volontonn á favor de los huel­ lileo 10, José Eiras 10, Uno que desea la li­ guistas de Buenos Aires, á cargo de bertad k) - Totale 3,00. rfd c iic o SIogrOR’. Panadería Francaice (calle Independencia) L m a re obreros panaderos de San Fer­ — Manuel Fernandez 20. Francisco Barreiro nando—Federico Msgnont pr- LOO, Perfecto 10. Luis Blanco 50, An gel Sanpcdro 30, José Pasos 1.C0, Pedio Percssa U0. José Lope» R« go .0. Espartaco 30. Ramón Alvarez iki, 1.0i>, Atcjj-ndro González 5t‘. Manuil liivero Severino Gómez 50, Triunfo Socialismo 50, Mi-ravilla 0,50, Augusto Trasudo 30 Luis Pé­ 50, Bautista Belis 50 José Navasal 59. Juan Burga 60. Juan Revnés 30. Emilio Rafia 50, rez 2 0- Total ps. 4 20. Carlos Bianchi 50. Eduardo Bettinetll 50, En­ De Rosario (S. Fé) — F. Uazzr.chiodl 50. De Chivilcoy — Lista 30, F, Ortustegui 20, rique Botugelli 50. José XalAl 00. Pablo Llu­ via 100 Ramcn Martínez 1.00. Carlos Muñutz Cailes Várela 20, Dos atorrantes decampaba 1.00. Ramón Peri-zSO. Antonio González 1.C0 50, Juan Muumus LOO, Juan Maumus para la Francsco Sonto50. Vicente Alvarez 30,Angel Fe. b. 1.00, Pedro Doprat 20, Eliseo Pittaluga Camtroni 1.0o, Angel Ghiotto 1.C0, Ait'glio 20, Elíseo Guastella 10. Antonio Mussarello 20. Luis Noeara 30, José breóle 10, Total 4.00 Ghlouo 1 00, Juan Pozzo 1-00,José PonsSO, A n ­ tonio Klias50,David T-robuasirO,Luis Berreta menos 10. de correo y 1.00 para susc. a « R. 50 loan Kis-é 1.00.Esteban Etcbevernto tC0,EBlanca «quedan 2.90. De Mendoza Lista 19— Dante Crippa 1.00 milio Srssa U0. Pascual Alegrón! 50, GregoPostel 60. Luis Capdevieile JO, Castiglioni Juan Cnfferata 100 Bautista Bargogno 20. un Giuseppr I l'ommgo Cassacin 50- Roberto cedido 50 Un Cachafaz 60, Un General Re­ i0 Sombrereros del Tigre- 2.(0. Ciosina An­ tirado 1.00 Un Asesino de Burgueses 45, Uno gelo Siglío 50.—Suma Total ps. 30.CQ. ue no quiere bonos 20 Juan sin Patria 60, zoacio de Loyola 30, U n General Moderno 50, Pobre Diablo 50, Pro Nono 20, El Cabe­ zón 30- CostelliNavarro20, J Olmedi el desCORRESPONDENCIA^ ADMINISTRATIVA quartizkdor 40, El tremendo 20. El brillante 10, El Cantor 10, La maleta 10. E l borraclion 10, Ovalle (Chile—P E. G . - E I dinero que re­ Un canfllnflero 20, Un enemigo de León X II1 colecte lo puede enviar en moneda chilena. 20, Un revolucionario 40. Un fraile 20. El so­ Tandil—U L .-H em o s mandado lo pedido cio de la Bodega 10, El guitarrero 20, El rasno habla de lo otros. . , queton 20, General reneancbo *0, Neion s* el Montevideo F. F .- L o que prdisles, ya los cagcm 10, el pechero 10, Pablo Gclona 50, S. B. A. 20, El soldado 05, Fortunato Parodi 10, había enviado con amictpccion A T. Carlos C asares-A. B. — Aumentamos el Un líbre pensador 15, Don—grisin 50. Un so­ paquete. Recibimos lo otro. cialista lu, El financiero di Milano 10. El lanRosario (Sta. Fé)—F. M* - Enviamos de sísela 05. El Camello 20, Gabriel Audino 20, nuevo el núm. 69 de R., el otro lo verá en El tarugo 10. Total 3 12. 89, gasto de correo lista correspondiente. y giro 80. 140, á «La P. Uu.ana» idem. «N. San Juan—M. C.—Recibimos suya* del mo­ C viiia» idea. «Avvenlre» queda para «El vimiento de esa, nos ocuparemos en lo su­ Obrero» $ 740, cesivo; aumentaremos paquete. Sentimos pro­ De 9 de Julio — Francisco Marrólo 1.00. fundamente la cnfermod.id que lo aqueja D e La Piata — Francisco C- ppi 50, Juan deseamos un pronto restablecimiento. Molmarí 30. Ceterino Rodrigues 20, Francisco Rosario (S-a. F é )- j. O.-Hemos enviado O liver 20, Remigio Zarate io, Manuel García el tercer lomo de «Memorias» fLo recibió? 20, Ju-.an Perez 20, Luis Pi.ida 10, Antonio San Nicolás—t . A. M.—Veremos de publi­ Quito* 10. Luis Soole 20, Francisco Su-írot car lo suyo, en próximos números. Escriba 20, Luis Marchetci 40 José Basso 20, Juan breve, concretándose en un solo tema. Me.g-in 50, Carlos Couaan 20 AniomoGciitü Chivilcoy—E. S.—El folleto que nos ha pe­ 20, H inque Polino 20. Severiuno Perez 10. dido no se encuentra. Disponga de los 75 cts. José caler! ó paga 2o, luán Bruñí 40, Angel v a n a s -o — C-m ol n-TTibr-’ do i • 'd'/ueiün Obrera Arnentina del Tandil, sa ii; •Kri-.tiiuido on eso )>u<bl<> una s-aiedutl de obreras do diferentes gremh s tom an di ¡.,.r bayo cl mejoramiento y la em nnrijr'-ión de] proÍClaiiad". Esta nueva asi ch.r ó-*, monda un au­ llido A tndss las organizaciones obreras «visteóla y demuestra su pacto do soli­ daridad con w f e - as que lu-fian por el m n -rsm iento de los truh jadoro-. Para relcd tn n rcs con d*rh«* sociedad diiij&se á calle San Martin 478, Tandil. K l C e n tro L ib e r t a r lo tln C o r r illo » Lb-ma la >*t-n«-¡ón «te i -s trab -jad iros y en particular de les pudres do ferallla sob- o fe Fim riíin Teatra1 y Covfermrías quo dará este Grupo d beneficio do la Es* cu-da Libertaria «N u eva Hum anidad» y rn yrs protagonistas 5-erA*: los alumnos de*d:cha oscuro. L i fundón se cl- fia r á c-1 día 7 de Julo de 1901 A la 1 1.2 p. ni. on oi Saion W oiw.iorts, Rincón 1111. El programa os el siguiente: lo Coro—Himno de los trabajadores, en castellano. 2o Poesía -Pensamiento Uc- Lameríais, por la ñifla llosa Glardelli. 3o Conferencia por el compañero Locascio, ? t Í Htienos Aires, 2 1 Ju lio de 1901 A lio 111. N. 43. EL OBRERO PERIODICO DEFENSOR QE LOS TRABAJADORES fiulcrlpción por c»d» 6 núm. p*Mi O, APKT.AHTAOO Número suelto preolo voluntario EXPERIENCIA DECISIVA*1’ DIRECCION Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2 2 74 LO S OBREROS PAN A D ER O S Para los que no se convencen con la re­ petida exposición délas razones que abonan C a p ita l nuestro punto de vista favorable A la tenden­ L a huelga que acabá do tener su des­ cia organizadora, ahi están hechos recientes enlace en este grem io y que tuvo por re que constituyen una experiencia decisiva. sultado una victoria para ios obreros, fuá Mientras el movimiento obrero languidece en algunos países ó continúa sometido A las ua desengaño más para los trabajadores rutinas autoritarias, en España, donde los li­ que temen declararse en lucha si no tienen bertarios volviendo 1 sus antiguas prácticas la s arcas bten repletas de dinero. Esta participan activamente de la vida societaria huelga sin preparadóa, sin fondos en caja, no sólo acudiendo A las secciones de oficio hija, podemos decirlo, de ia fatalidad, dió simo también organitándolas ellos mismos, se produce en estos momentos vivísima agi­ por resultado el' mejor de los éxitos. tación obrera de carácter netamente revolu­ Muy lejos estaba la Intención de los cionario Son ya incontables las huelgas. Ca­ Iniciadores del movimiento, de arrastrar taluña, Andalucía, Asturias y Galicia viven grem io a & una «eli gt cuito utiu huelga, iiue>ga, tan ta » entusiasta, «utusimiii, en permanente agitación societaria. Y un tan enérgica y decidida como la qne soshecho notable es la tendencia A la huelga general que en todas partes se manltiesti. tuvo durante un mes el gremio de panaRecuérdcse el paro general intentado en deros; se trataba áe fomentar una gran Barcelona y el de Gijón. Entre los campesi- agitación y preparar un movimiento gene* "seVha" extundido de7 tal modo que" trae en , Jeque cooiioü.mcnte 4 numeres., lutria* del ejército. Y como ejemplo más eficaz el paro de Coruña, ahogado en sangre, más imponente, mis firme, mejor llevado que alagari ano, d.muestr. qaa aun aseas, propaganda y muy pocas experiencias el pueblo obrero responde admirablemente á la propaganda libertaria. No se ha logrado cosa semejante en otros pafses con mucha y constante propaganda, ie ha logrado porque ésta uo ha salido del terreno especulativo. ..rami.ni.iivn Aa ili ih donde «fon,*. se « . ha h« predicado con los hechos, organizando agitando, preparando los ánimos, excitando las voluntades y despertando las inteligencias la táctica libertaria ha prevalecido. Claro tatú que los resultados son todavía negativos; que por falta de conciencia, deprepotación y de firmeza fracasan ios obreros 51^ li, o .£ „ i como so aprende , .n d .r, El estado actual de Espida, que es factor también considerable del presente movimiento obrero, lavorece los ensayos de huelga cenerol y á no dudarlo'los favorecerá toda, 1. me. en le ...c c lr e , N oere. ee.zyee lievados A cabo con mayor experiencia, darán mejores resultados. Asi es, y no coa retóricas pláticas como se irá adiestrando el tratejedor en le lecha con el ceplullem». E .I.IC .q o l en. pedrrou Fcder.tíón Ubremente orgamtada que mantiene viva entre la masa obrera la tendencia revolucionaria. Ella ham.tadoal autoritarismo socialista, y si bien no realiza el ideal ácrata, es campo ■cutral á lis pretensiones paramente económ í o del preleurUdo e.p.nol, Es.. Federación ba sido y es ayoctaila por elementos llbcrbrlOK en e ll. Ir .b .j.e todo, lo , hembres de buena voluntad que no se rinden i U ambición ni á la vanidad. Los efectos de esta tendencia A la vista estáo. ,¿Cabe , ,dudar . a que por medio a de a M elle. el proletariado español se ha puesto reden.emente , l . u b c u del morimiecto re re is , clonarlo de Europa? uedi.cn detenidamente le , qne e n elncerldad profesan ideasde emancipación social, Tan libre como se quiera, u asociación es itótapeaieble pera le le e t . .horn, p .r . i , vida común después. L a asociación es el corolario obligado de la autonomía indlvldual. No queremos ejérciios duramente dlscipünados, sino agrupaciones voluntariamente otros pueblos; más tarde en la Boca y Barracas, después en L a Plata, San Nico­ lás y otros puntos. En algunas localidades luchan todavía, en otras se están preparando para reclamar las mismas ú otras mejoras que se han obtenido en la capital. T odo esto nos d e­ muestra claramente que con un poco de activa propaganda, el grem io de obreros panaderos de la República se hubiera le­ vantado en masa como un solo hombre. N o por eso desmayamos, muchas me­ joras necesarias tenemos que reclamar. Abolición del trabajo nocturno; descanso dominical; el trabajo proporcional y otras reformas en el gremio, tan necesarias .. como *a ^ del día. H oy que ya tenemos sociedades del gremio en casi toda la Re­ pública. fácil será el entendernos, y si posible fuera extender el movimiento en todo Sud Am érica, principalmente en las *°d“ R o p M k » ; pero las circtes . repúblicas del Uruguay y da Chile donde >«= > “ » adelantaron loa aconteclmlenlos y existen sociedades del gremio de obreros «1 movim'ento estalló, cuando menos se panaderos. esperaba. Nosotros, con nuestros pocos esfuerzos Sin criticar ni poner en duda la buena (J de nadJ ^ „ , alrart apiaudlelld() |, estaremos siempre en la brecha, marchan­ . , , do á la vanguardia de cualquier movi­ actlvldadjr energía desplegadas por los miento. compañeros que se pusieron al frente del (Trabajemos,com pañeros, p a ra la huel­ movimiento, debemos decir lo que sentlmos y lo que pensamos al respecto. A l­ g a general) E n San N ic o lá s gunos compañeros que tomaron la palaL o s obreros panaderos de esta localidad ^¡ qq ]gs reuniones preparatorias, sin 01 . . . , , s&haü&n en guerra con sus explotadores; dars® cuenta verdaderamente de los propero.una guerra serla, decidida, sin nlnpósitos que tenían los iniciadores del mo. . MI. . . , vimtento, proponían reclamar á loa p a - 6una probabilidad de arreglo. trones esto, lo .otro, lo de más allá, etc., ^ d*a d do* corri #nt® mes 1°* obreros y ¡a asamblea entusiasmada aplaudía to- P83®1,011 una nota 4 patrones pidiendo da3 )a3 propuoatas presentadas, algunas el P030 Para la “ “ 'd * y el kil° da atare, .8 hizo 1.1 confusión, prlnclpalmens « * t o c cm n n lc clo n ^ r e c ib id » a . d e le en el salón de 1. calle Rodríguez F,H e, ‘ lB™ r0“ ™ h“ 8' « a P° " ( U8 ,a 8 om lla ‘>“ 8 que se Intentó declarar la huelga sin ha*os Palrone3 ®ra d® Pésima condlcer pedido alguno á los patrones, ni saber y est;asa muchas veces, y á mas lo qua S9 ,en¡a que recjamar. para hacer acto solidarlo con todos los A‘ de­, ’ , más gremios de la localidad que también Lo nolemon en el gremio, y que se bailaban en huelga. nos alegramos, es el espíritu revolucionaL o s patrones se niegan en ceder y visto rio que existe, dispuesto en cualquier mo­ mentó á re b la rs e cuando se trata de que á muchos les faltaban obreros, han en unión mejoror ene tríeles y pésimas condicione.. deliberado trabajar , , , en cuatro L a bu,|g a puedt d, rM „ m ru m .d a panaderías solas y vander al pan i pre, . . . . i_ ció exorbitante. Per0 >a lucha debe continuar; se ha con- C1° w n „ _ u|do u_ ho. QQ segu ido una pequeña mejora, pero cona 3 . breros ftan conseguido un ftorno esto no se soluciona el asunto; organicej 311 Por_ cuenta propia, vendiendo mos al gremio en ia capital y en el Inte- el pan á la población al precio emplean varios obreros y trabajan hasta pongS„ opo, ud os d„ , CU6rd„ „ eb , 3 sel9 bolsas de harina que en breve tripli­ “ “ d,a dad» laasnlémonoa todos como un caré, dado el mucho pedido que tienen. *olo hombre. Sepamos dar un paso firme, Cuentea también con algunos cameros que no suceda como en este movimiento que aquí sa“ p e d l a '^ . " m e j o r a , '~ e ñ " i l (¡nunca W lrn l) que probablement. nuesBoca olra, en L a Plata olea y « 1 suca- T os compasaros tas cortarte la lana m u , , _ . . en breve. i que no quieren comprenaiveiueute, uajr mejoras uirjuias que nos uua atenea aiaiieu ,8n “. r8,e.* 1 r . («m e n t e ; hay a •tedas, A - * — que . 1 conseguirlas - ......... . eeila un gn u. J » la ratón , hncsr cuna, común con los beneficio pera .1 gremio en general: qne hue guíelas, les cuales, esiao dlapneslM 4 se propague por todas partes la propuesta, aP r cualquier medio contra los patroqu esea la orden del dia de todas las discu- D0S 7 carneros. ílon „ , trín lo s „ |a ¿,aa„ Da Gozan nuestros compañeros de la slm... i , , patla de toda la población. El Centro Obre­ madura cae por si sola, Solo se precisa un poco de buen crl- ro de la localidad pone á disposición de los huelguistas les fondos que posee, en terlo. , ¡Qué hermoso movimiento si este últi­ loT¡u e fuera necesario. Muy bien, asi se demuestra que existe mo se hubiera realizado en toda la Re­ compañerismo entre los obreros, y que sin pública! El movimiento obrero en España es Ñ ó hay que decir que habría qua esexperiencia decisiva de lo qne continuamen­ ............... te venimos propagando. Son los hechos los PW *r mucho, no, sólo f&ltaba extender que nos ilustran á todos; depongamos par- la propaganda en todas partes, para hacer cUlismos nocivos y juntemos nuestros es- un levantamiento compacto que hubiera /aeraos en por rn la '* lucha ln'‘h* general ~ ,r la emanci­ dado, elo duda, mucho más resultado, y pación de todos los hombres. la prueba que este movimiento se hubleR. Mklla . ra realizado en breve, la tenemos á la p) Recomendamos el presente articulo á ios qne combaten las asociaciones obreras- fZ H S S T ’ k*8» <1'*® d los pocos días se levantan loa panaderos de San Martin, San Isidro y mlrar 4 ldeas 6 «'■acudes quo profesan los individuos, reconocen una sola lu­ cha: la del trabajo contra el capital. ¡Un pronto triunfo deseamos á nuestros compañeros de Sen Nicolásl B a b ia B la n c a E n estos últimos tiempos hemos regis­ trado en estas mismas columnas la tor­ marión de varias sociedades en el Inte­ A P A R E C E CUANDO PUEDE rior de la república, hoy tenemos la s a ­ tisfacción de comunicar al gremio, que otro batallón de combatientes se ba orga alzado en Bahía Blanca. Nosotros al felicitar dichos compañeros, deseando á la nueva asociación todas cía ses de prosperidades, publicamos á con­ tinuación la nota que nos remitieron: «Ponem os en conocimiento de los com­ pañeros de E l Obrero, que el día 18 de Junio quedó fundada en esta localidad una Sociedad de Resistencia y Colocación de Obreros Panaderos, sociedad que desde tiempo atrás era la aspiración de «E l Obrero Panadero (b ey «E l Obrero»). <hl día antedicho tuvimos una reunión á la cual asistieron la mayoría del g re ­ mio y con un regular número de socios quedó definitivamente constituida lo S o ­ ciedad. «Ponemos esto en vuestro conocimiento para que lo comuniquéis á la sociedad de la capital y á las secciones de las demás localidades del Interior. Sin m is saluda á todos los compañeros, L a Comisión. L a dirección de la Sociedad ee: Calle Buenos Aires .N . 50 Babia Blanca Han Juan L o s ccmpeñeros de esta localidad tra­ bajan sin descanso para demostrar á los obreros panaderos la necesidad de iúg?eT sar en la sociedad que recientemente han constituido. En una estensa carta recibida en este» días, dándonos cuenta del movimiento de esa, leemos lo siguiente: « .... aquí los trabajos hechos marchan con verdadero entusiasmo y dentro de pocos días más, podremos gritar: «[V iv a la unión de los obreros panaderos del R io de la P lata l» Pues que hemos reci­ bido una comunicación de la sociedad de Mendoza, pidiéndonos y ofreciéndonos unión y fraternidad á la cual contestare­ mos conforme se reúna la comisión, acce­ diendo á lo solicitado...» Como vemos la propaganda organlz • zadora de «E l O brero» principia á dar buenos frutos: las organizaciones aumen­ tan cada día y tienden á estrechar más los lazos fraternales entre una y otras secclónes de las varias localidades. ¡Muy bien compañeios, este es buen principio; el fin no se hnrá esperar mucbol M en d osa En esta ciudad, nuestros compañeros no descansan un momeoto. En las últi­ mas reuniones del gremio quedaron apro­ bados el programa y los estatutos de la sociedad. So nombió la comisión administrativa, resultando electos los compañeros siguien­ tes: Secretario: Fidel M iguel— íVo: Juan de Guerra— Tesorero: Agustín Davlu— Vocales; Antonio Pelayo, Eduardo Navarro, Jc-sé Diaz, Ramón Rodríguez, Juan Juaneda. En Mendoza rige todavía la degradaate ley ’de amchavo y los patrones de panade­ rías propusieren á los obreros por inter mediodel Intendente la siguiente propuesta: «Que ntngitn obrero panadero podía aban­ donar el trabajo por ningún moñVo, sin pre• vio aviso con canco dio» de anticipación, en su defecto pagará una multa d deberá traba­ ja r por la fu tría los cinco dios». Esta propuesta cooperó mucho á la ormaclón de la soc!edad¡ porque despertó- EL OBRERO las conciencias m is adormecidas; con un cspresl'o ir^nlñcrto Invitaron al pueoio en general A una reuuidn & la cual expu­ sieron nuestros compañeros lo denigrante de la propuesta y demostraron al publico la falta de higiene que existe en la ela­ boración del pan erwla ciudad- de .M endoaa í lu v iü íii! .fi<¡ i L a con c u rren :» ^ a l j f l ^ ^ j j p j f á l f o j i a da, demostrando ttRRhaia9tiuf)Stta & favor de nuestros compañeros. L a sociedad cuenta y a con su local Indepsndlente situado en la calle Las Heras 627 entre Perú y *5 de Mayo. Según una circular que Invitaba el grem le i una reunión que tuvo lugar el domingo pasado, 9e puso & discusión la siguiente propuesta: Tratar sobre el peso y el Jólo 4 » pan & pe4ir á loe dueños. N o sabemos el resultado; pero como quiera que aea el asunto esta en discu­ sión y tarde ó temprano se hará la peti­ ción á los patrones y en caso negativo la lacha se entablará, y una ves declarada continuará; tras del peso para la comida vendrán otras reformas y asi sucesiva­ mente hasta concluir por completo con la explotación del hombre por el hombre, test» r« U n a hoja que circuló en el grem io de esa dudad, Invitando A los obreroB pana­ deros A una reunión nos demuestra que allí tamblán se ha fomentado el espíritu de asodaclón entre la d ase trabajadora. N o sabíamos que existiese en esa loca­ lidad alguna sociedad de panaderos; pero la lnvitadón que circuló en el gremio invitaba A aódos y no sódos, prueba que alguna sodedad ó agrupadón de panade­ ros existo. Desearíamos que algún 'com ­ pañero de la localidad nos explicara algo al respecto, lo cual agradeceríamos, nos pusiera eu com unicadóa con dicha s od e ­ dad 6 agrupadón en caso que existiera. Bew L a huelga que sostieneu los o b r e n » panaderos, sigue todavía en el mismo es­ tado,* sin ninguna probabilidad de soludonarse et conflicto. Obreros y patrones sostienen una enér­ gica resistencia; estos buscan todos los medios para conseguir galleta en otras localidades, para cumplir el compromiso que tienen con los vapores de ultramar; los obreros firmes en sus pretenclones dispuestos & no volver al trabajo si los patrones no ceden A su pedido. L a s ostllldades continúan; han solldtado apoyo A todas las sociedades de resistend a que suponemos no dejarán faltar; al mismo tiempo demostraron A la población lo justo de su pedido por medio del si­ guiente manifiesto: tHuelga de Panaderos-—L o s motivos que han dado márgen A esta huelga que casi se puede d ed r es general, son ya bien conocidos por toda la localidad. El pedido que los huelguista hacen es- bien Insignificante, si se tiene en cuenta, las ganancias fabulosas que tiene el propie­ tario de panadería. Lo s que están en huelga, cansados de sufrir taatas vejaciones de los patrones, hacen manifiesto que el aumento que re ­ caban es justo y equitativo para poder sufragar las necesidades más apremiantes. Actualmente los patrones cobran el doble de lo que cobrarían estando en una época norm al, dando al pueblo consumi­ d or el pan m al trabajado y de materiales d peor calidad. 'il obrero para poder mantenerse en su p; -ato pide el aumento tan solo de treinta y ' -et centavos diarios, suma insignificante qt - no alcanza p ara sus gastos indispen­ sables, mientras que el patrón tiene d ob'e ganancia en él. Et recargo que se hace al pan y galleta es nada m&s que un medio especulativo de aquellos quo viven con el sudor del pobre. Nuestra actitud será inquebrantable y haremos todo lo poslbls para que ia justicia y equidad no sea un m ito». L a s paaadeilas que firmaron el com­ promiso hasta hoy son las siguientes: A nt'gu a Alianza, L a Luna, Marittlma, Panadería (Otavarria 967), Rlsorglmento, Consejo, Casa Am arilla, Panaderia (Z a ­ Después de trabajar casi toda la noche, ideas abstractas de los m ilagros que hizo tienen quo Ir A repartir. ¡Oh codicia tal ó cual santo y de los ruidos que h&ceu patronal hasta donde llegarlas si ios los espíritus y fantasmas en los edificios obreros conclentes no te estorbasen el ca- antiguos, con presunciones de haber al­ mino! gún dinero escondido ó si sotierro de al­ Como se vé son bien tristes las condi­ gún cadáver. ciones del obrero panadero de esta y esto L a m ujer del obrero, que vive en et m&s es debido A que sea descuidada la o rga ­ tremendo obscurantismo, es la que más nización del gremio al haber esperado croe en todas las supersticiones, fervientes hasta hoy A congregarse en sociedad de devotas hasta el último gra do que pueda resistencia con bases afines A las aspl* caber eu el cerebro humano. Barracas a l IVorte L a corrupción es en sumo gra do tre­ Aquí el pedido eu ol mismo que se ha raciones modernas de la clase trabaja­ menda; se corrompen las criaturas en la conseguido en la capital, han aceptado dora. Si asi hubiese hecho desde un principio, más tierna edad, debido todo á los efec­ hoy los patroues de las siguientes pana­ derías: Santa Lucia, Nueva Garlbaldina, no tendríamos hoy que lamentar tan gran tos de la degeneración reinante en los pa­ Francesa (Rulz D iaz y Diamante), Olimpo número de inconcientes lo s cuales en su dres, que viven en la m ayor miseria y Argentino, L o s Talleres, Ciudad de Li- mayoría ignoran loa más elementales no­ obscuridad. L a pobre mujer es esclava del marido vorno, R io de la Plata, P rim era del P ue­ ciones de lo que es y deba ser una lucha entre capital y trabajo. y del patrón, goza de un salario de diez blo, Santa Rosa (B s. al Sud). Ast es que la naciente sociedad será A doce pesos mensuales, haciendo de co­ Suponemos qne pronto firmarán las que faltan, porque los patronos están una escuela en donde los obreros podrán cinera en casas de familias ó en negocios. gastando los últimos cartuchos y los fraternlzarso al mismo tiempo que adquirir Aquella pobre, que con el miserable obreros se disponea continuar con más conocimientos, que es de imprescindible salario qne gana no le alcanza para cu­ necesidad para todos los que piensen en brir las prim eras necesidades de la vida bríos que nuDca. serlo por la emancipación de la clase tra ­ de su familia, por instinto de conserva­ q n lla e i bajadora. ción es Impulsada ai libertinaje, sin preo­ Hacemos presente á los compañeros F . F alco cuparse en nada de sus criaturas que cre­ que el burgués Carmen Splnelll dueño de cen en la Ignorancia y el abandono. la panaderia « L a Esperanza» no firmó, P a ra ella no hay barrera posible para porque tiene en su casa tres carnerlt-w L a O brera e n Chile ir A ia cervecería y A las casas donde se de marca superior; son tres hermanos que hace la chicha, casas de prostitución clan­ han veDldo de L a Plata esprasamente destinas, empezando p or el baile y con­ para carnerear. Hemos recibido de Ovalle (Chile) los esta­ ¿No encontrarán el gaucho que les corte tutos de uaa sociedad fnndade el 1° de mayo cluyendo con la embriaguez manifiesta, hasta perder los sentidos. último, entre las obreras de la población. la lanaf Cuando la m ujer está ebria piensa en El fin de esa asociación es el Ahorro y el Chlvllooy Socorro Mútno; es d ecir la adherida A la so­ su triste vida y A veces se pone A llorar ciedad abona nna cuota y parte se destina A los Obreros Panadero. del papel ridiculo que desempeña, en esta Com pateros: L a triste situación por que para socorrer en caso de enfermedad y otra sociedad llena de vicios y corrupciones. atravesáis muéveme A dirigiros estas li­ parte hacen un fondo de reserva, para des­ E l clero, el gobernante y el militarismo pués de un determinado tiempo cada una neas. que viven del presupuesto, son los que se puede retirar lo que le corresponde. L a actividad que en un tiempo habéis La sociedad tiene por objeto: Socorrerá ponen las botas engañando & la cándida desplegado en defensa de vuestros inte­ las socias si se enferman. Fomentar la ins­ paloma transformándola en reina y des­ reses comenzaba A orgullecemos A los trucción, moralidad y bienesttr de las aso­ pués prostituta, que hasta la misma fam i­ obreros que como vosotros sufrimos la ciadas. Cooperar eficazmente al mejoramien­ lia la abandona para librarse de tantas to generalpesada carga de la explotación capitalista. Entre los varios artículos contiene el si­ visites de hombres sin Importancia alguna Más, desgraciadamente nuestras aspi­ guiente: Et infeliz y pobre de espíritu del solda­ raciones hanse malogrado; pues habéis «Se prohíbe como estrado al fin social que do, también entra en turno y saca su vuelto A entregaros al enemigo sin obte­ se tiene en mira, tratar en el seno de la so­ p s;te en el banquete de la vida. ciedad, cuestiones de secta religiosas ó par­ ner tan siquiera un mejoramiento: p o rjo tidos políticos». Como el estado le pasa una pequeña contrario, vuestra situación se (ha ag ra­ Las obreras de Ovalle demuestran recono­ ración por su estúpido servicio á la socie­ vado y v á agravándose paulatinamente A cer que la unión hace la fuerea y que para dad burguesa, ast es que el pobre lo úni­ medida que el indiferentismo y la inercia tratar sus intereses no se precisan tutores niconsejeros, ellas se encuentran suficientemen­ co que le entrega á la fam ilia del obrero invada vuestras filas. par& que pueda entrar con libertad á f o r ­ L as deprimentes condiciones de trabajo te capacos de discutirlos y solucionarlos. Nosotros anotamos esta sociedad oomo ejem­ m ar parte del libertinaje, son las sobras harto las conocéis. Vuestros explotadores plo si bien no está del todo concorde con de los ranchos y m il clase de promesas, y vieron la desunión y la poca armonía nuestros principios, sin embargo ya es algo cuanto ganan lo gastan en bebidas embo­ que reina entre vosotros, y han vuelto que las obreras se acostumbran discutir ellas rrachando A los padres y concluyendo de nuevo A haceros victimas de su Insa­ mismas sus asuntos, relacionarse entre ellas y fomentar la unión sin ningún de estos tra­ por atrofiar los cerebros de las jovenes ciable ambición, ya recargando el tra­ ga-tintas que tan fácilmente se saben intro­ llevándolas adonde marchan los ejércitos bajo, ya reduciendo los salarios, escase­ ducirse como pastores en estas sociedades de guarnición sea en las ciudades ó fron­ ando la comida etc., etc. femeninas que hay también por aqui, como teras. dama* de beneficencia, de caridad, de miseri­ jCompafterosI Ante tanta iniquidad y Lo s cuerpos de llaea se cambian de un cordia y tantas otras que con estos nombres vilipendio ¿cual es pues vuestro debérf pueblo A otro y la joven sugestionada y Unirse, asociarse y compactar vínculos de ú otros por el estilo, hacen un comercio espe­ culativo que los que salen beneficiados siem­ corrompida, sigue á su aderado pretendiensolidaridad para contrarestar las desen­ pre son ellas y ellos. te hasta que la infeliz joven, engañada de frenadas pretensiones de vuestros explo­ Nuestra palabra de aliento á las compañe­ nuevo por otro pretendiente, concluye en ras de Ovalle, recordándoles que sus esfuer­ tadores. t las casas de prostitución, sirviendo como zos no deben parar en el Ahorro y el Soco­ Es necesario queridos compactaros qc e rros Mútuo, dehese acostumbrarse también carne de placer A cualquiera persona que os deis cuenta que de vuestra unión de­ á luchar por el mejoramiento moral y mate­ más le dé. pende el triu n fj de vuestra causa qae es rial de ellas y desús familias y esto se con­ Verdaderamente es deplorable el decir­ A la vez la de todos los trabajadores, sigue poniendo una barrera Ala explotación lo, pero las circunstancias del caso me cuanto m&s lucháis mas os apoyals unos de los patrones, por medio de la resistencia. llevan Impulsr.do.á d ed r la pura verdad de En fin. por algo hay que principiar, y de­ & los otros, en fin, cuanto m&s os rebe­ lo que es la mujer del obrero en Salta. láis contra vuestros enemigos más pronto seando que las obreras de Chile entableu Com o queda demostrado, las familias pronto la lucha contra sus explotadores, au­ cambiará vuestra situación, y mej >r será guramos á la nueva sociedad toda suerte de del obrero de Salta viven en la m ás tre­ vuestro bienestar. prosperidades. menda Ignorancia, debido más bien A la P or lo contrario; si permanecéis impa escasa y mala educadón que reciben. slble como hasta aqui, si seguís mostrán­ Pasaré A los gremios y me detendré en doos reacios é indiferentes al llamado de el obrero panadero. los compañeros quo quieren libraros del Casi todos los panaderos de Salta han yugo capitalista y conduciros por la v er­ sido militares y por consiguiente son hom­ dadera senda de vuestra emancipación, bros pendencieros, llenos de vicios, dom i­ más y más se eternizará vuestra miseria. F A L T A D E O R G A N IZ A C IO N nados por el alcohol y de Inclinación pe­ Hasta otra. Vuestro en la revolución —o— rezosa. A mor . A propósito de lo expuesto por la proa­ Sociedades gremiales no existen, no te­ H e itc T ld e t / sa asalariada y prostituí ia de los ricos, niendo más preocupación que ir A las c a ­ D e la vecina república recibimos la que dice que las ideas emancipadoras en sas de chitheras y despachos de bebidas, siguiente correspondencia: estopáis no tienen razón de ser. donde reina el embrutecimiento más Compañeros de E l Obrero: Empezaré por dar una hojead a respecto grande. Con la grata Impresión que causa todo A ia vida que pasa el obrero de las pro­ Y a sabemos cuales son los beneficios despertamiento en el mundo obrero, os vincias del Norte, Salta, Tucumán y Jujuy. que aporta los ofactos del alcohol. Es raro doy la fausta nueva de que la Sociedad En la ciudad de Salta, el movimiento el dia que no se vé algún obrero panadero, de Resistencia y colocación de Obreros obrero está completamente muerte, no se que d a lástima, con una borrachera m a­ P anaderos de Montevideo, es un hecho. oye hablar de socialismo nt de ideas en nifiesta, sea en la casa de la familia co­ Era una necesidad sentida, puesto que pró ó en contra de la emancipación eco­ mo en la vía pública, hé aqui todo el es­ los obreros panaderos de esta trabajan nómica, ni del mejoramiento obrero, ea tudio y toda la preocupación del panade­ en condiciones tan inhumanas, que uo es fia, de nada útil al género humano, no ro de Salta. posible imaginar. habiendo más preocupación que en las En cuanto A Juguy, es cierto que el rate *40), aíurlná, internacional, Progreso. Las panaderías de más importancia faltan A firmar y son las que más se oponen al pedido do los huelguistas. SI esta huelga dura por mucho tiempo debemos tratar de hacer cada uno lo que podamos, para que nuestros compañeros do la Boca no les falte el apoyo y triun­ fen en sus exíj"ncias. US PROVIOSJEL IRTE E L Q U IE R O Nosotros que trabajamos desde rl amane* puiblo 93 muy chico, al cotn«r«lo «a « im ­ cer hasta el anochecer, apeuai podemos ga­ pone de tías cuadras de largo por doe de nar para m il satisfacer nuestras más apre­ ancho, asi es quo no hay vida propia, el miantes necesidades; hora es yaque deseche mos esta indiferencia que nos ««b r u te e : v grem io de pauadaroe lo componen h om ­ es causa de que sc nos pague el trabajo á bres y mujeres, tanto el uno como la otra tao bajo precio, unámonos para que no nos veamos oollgados á hacernos la competencia padecen dal misino mal: la igooraocia entre nosotros mismos. CompaDeros; concurrid y asociaos, para entra eu primor grado y >oa efecloe ale >• uc ea un día no lejano nos levantemos tohéll>‘ * doipué»; as todo lo bueno qaa hay os como un solo hombre á exiflr l is mejo­ ras que nosotros veamos convenientes, pro­ en ia gran ciudad de Jujuy. clamando nuestros ultrajado* derechos, el Tucumáu es una ciudad m is grande m is justo de los derechos: la retribución que Salta y Jujuy junt09. P ero como es equititiva de nuestro trabajo.» L a reunión resultó numeradlsima. y segúu grande, asi ee grande la Ignorancia de carta que tenemos á la vista, t, ic nos envió un compaAero;del gremio, la sociedaJ de re­ los habitantes, esto es por lo regular. sistencia ha quedado definitivamente cons­ El movimiento obrero está completa- tituida. líe aquí algunos párrafos: « . . . ha mento paralizado en todo y por todo; a q u i. quejado organiisdo el gremio de zip-jieros, siendo el número de socios bastsnte regular hay una Sociedad Cosmopolita de Traba­ y con tendencias bastante libertarias. Agra­ jadores y un Club Católico, el primero deceríamos nos enviaran periódicos que tra­ tan de la cuestión social, para nuestra mes* m archa con fines políticos y el segundo de lectora.» La dirección de la nueva sociedad, es ca­ al ratrógado en toda la extensión de la lle General Lópex nóm. 927, Rosario de San­ palabra ¡religión y basta!... ta Fé. á nombre del secretario Manuel M. L a sociedad de panaderos está muerta, González. lista nueva sociedad agradece A todos los debido á la cobardía y al poco espíritu de editores de periódico» obreros quieran en­ sociabilidad que reina en el mencionado viarles algunos ejemplares A la dirección antedicha. grem io. Hasta que grado llegará la co­ bardía del panadero que hoy en día cuan­ do trabajan diez días, les parece que ya son ricos y al pió ds la letra se largan -M coipo carabanas á los boliche» hasta fu n ­ dir los pocos centavos que han ganado, Dirae tá, hombre indolente: ¿A qué causa atribuiremos tu Indolencia?; dsspuós son lat de i peto, como caballos Mi criterio dice: A la de tu inconciencia. d s vigilantes se agrupar en las pana­ Porque si tú, tuvieras un sano conocimien­ derías ofreciéndose para todo servicio de to, de lo que, contigo hace el hombre clé­ adulación y bajeza hasta el último grado, rigo, el gobernante y el capitalista; no hay sacándose un pedazo de pan el uao al duda que serias el hombre de quién boy reotro, rebajando el sueldo lo m&s mínimo, niegás. A propósito, veamos U misión del clérigo; en fin, tanto I09 patrones como obreros este Inculca en el cerebro infantil, el apasio­ son una verdadera bolsa ds gatos. namiento, la obediencia y la sumisión; cosas En cuanto & la Instrucción no desean estas sumamente perniciosas, para la huma­ saber nada, asi es que tanto obreros co­ nidad, me patrones son una verdadera enferme­ No há. mucho tiempo, que encontrándome dad que debemos sanar á cuesta de cual­ yo. en la iglesia, un cura rechoncho como un cerdo en tiempo de Invernada, a e decía quier sacrificio. maa ó menos lo siguiente, en uno de sus Hó aquí las provincias del No te. sermones: Joros G ionazzi. < Vosotros trabajadores sois los hombres más dichosos de este mundo. «Bn primer lugar, porque’ no teneis que estar pensando como los ricos; de que ma­ Como vemos por el presente escrlto,'urge nera vals A emplear vuestros capitales, para la necesidad de introducir en estas pro- que las ganancias, sean buenas ó males (que napias el espíritu de organización entre sirmpre son excelentísimas; puesto que co­ men bien y visten mejor; sin hacer nada de la clase obrera. Nosotros haremos por nuestra parte lo bueno, se entiende). En segundo lugar, de­ cía aquel hombre sofistico ó inconciente, que podamos; desearíamos que los compa porque no teneis que estar pensando, de que • v o s nos remitan direcciones de algún manera vais á vestiros; para hacer mejor figu­ am jge, para Introducir nuestro periódico ra; como lo hacen ellos, estudiando las últi­ en estas provincias y especialmente la de mas modas No teneis, que estar molestán­ doos; ora dando órdenes al cochero; ora dan­ Jujuy, Salta, Entre Ríos y Corrientes. do órdenes al mucamo, etc. Vosotros, os Tam bién los compañeros de cualquier levantáis por la maflana temprano; respiran­ puoto que sea, que desean organizarse en do ese saludable aire [matinal, que nuestro sociedad de resistencia, pueden dirigirse sefior, Jesús-Cristo, envía á sus criaturas. 4 nuestra dirección y nosotros le9 envia­ Robustecidos, por c*os hermosos rayos sola­ remos estatutos y todas las instrucciones res; dais principio á vuestras deleitables ta­ rea; á las cuales abandonáis un momento A que el caso requiere. las doce; psra reuniros con vuestras dicho­ En los pueblos por pequeños quesean, sas familias, que jaato A vosotros comen con también pueden organizarse y relacio­ un apetito envidiador: un plato repleto, de narse con los obreros, estar al corriente magnifica pulenta ó puchero; que, vuestras de todos los movimientos que realizan los esposas cun mucha habilidad, os tenían ya preparado ». trabajadores de otras partes y prepararse En fin todos embastes, porque la mayor para luchar en defensa d e sus intereses parte de las veces ni esa mencionada pulenta tenemos. y de ellos mismos. — « Y, nosotros: hermanos mios, decía aquel L a organización de todos los trabajadomónstruo, somos, el peor de los esclavos; r e será la que se impondrá, como fuerza aunque nuestra esclavitud la soportamos di­ Indiscutible, & todas las Injusticias que chosos, por dar su merecido agradecimiento, á nuestro Sefior Jesús-Cristo, que también contra nosotros se viene cometiendo. SI todos los periódicos sostenidos por escUvisóse, por bien de la humanidad, |SI. á mirar bien, nosotros, somos el peor de los io s mismos obreros, en lugar de tanta esclavosI «Porque nuestra vida, si no fuese filosofía abstracta, que loe trabajadores el gran amor, que profesamos á nuestro — bien poco comprenden, entraran de lleno sefior — no serla vida. Pues, nos toca estar en la propaganda práctica, organizando aquí encerrados rezando todo el tiempo pa­ á las masas, prep&randolas para la lucha ra salvar á la humanidad del terrible fuego infernal, que nuestro sefior le tiene destinado, y luchar con ella. á todos los que pecan». A este punto ¿Cuanto hubiéramos ade­ «|S1, por la salvación de la humanidad, lantado? nos hemos encerrados, en estas santas casas de Dios; que, se llaman inglesias I > — « Por estar aqo( encerrados, y casi sin movernos; nos vemos sin apetito, llegando LO S ZA PA TE R O S la hora del almuerzo.» (hay que advertir, que este frailuco, estaba más gordo que un chan­ El grtmio de zapateros, cortadores y apa­ cho.) — * Por estar aquí encerrados, ñas vemos radores de Rosario de Santa Fé. parece qae esti caneado de continuar resignado, sufrien­ privados de los deleites sociales, • y casi to­ do la deaenfrenada explotación qae hasta boy dos los días, yo, lo vela á este bicho que iba venia siendo víctima de estas sanguljaelas al colegio de las « hermanas de caridad • qne ae llaman patrones. A l efecto, el dia 7 de este mes se reunid el donde abundan las degeneradas: como ellos.. remio, el cual babi.t sido invitado par me­ Machos hechos nefandos: cometidos por ló de nn manifiesto qae circuló profusa­ mente poi toda la ciudad. Dicha invitación frailucos, podría poner de relieve en este es­ se expresaba más o menos en los términos crito, pero, como se me remueve el estómago siguientes: al recuerdo de tanta inmundicia, dejaré para «iCompsAerosI Por lt difícil d casi imposi­ otra vea que tenga el estómago más predis­ ble situación por la cual atraviesa nuestro gremio, ae impone la necesidad de una unión puesto á lo miasmático. En mi estado de inconciencia: perecióme compacta, para resistir los avances de la ini­ cua explotación de que somos victimas. agradable lo que aqael hombre decia, y, me 3 AL OBRERO ENEMIGO DE SI MISMO S sentía dicheso (en ese momento); más,Jas 15 horas, de trabajo manual, que á la tierna edad de M afioi, se me habla imoutsto dia­ riamente, como obligación, me hicieron re' flexionar, y, ver de que minera poifa ser dichosa mi vida, trabajando esas Ib ñoras Junas, sin tener á mi d .ip o sicó i. un trtje con que competir, eses saludables .tires, que Dios nos mandaba, como decía aquel charla­ tán en la iglesia. Hasta llegar aquí, no me preocupaba la inicua explotación, de que era victima por parte de mi patrón. El cual: según mis cál­ culos, sacaba sobre mis débiles fuerzas, nada menos que cinco pesos diarios, de los cuales 0.8) centavos eran para mi. Yo, que era, el que trabajaba: ganaba, ó es decir, me daban 80 centavos. Et patrón que ao hacia nada: disponía del resto. También hasta llegar aquf, he sido patriota, Pero, cuando alcancé i ver, "ue mis padres, habíanse privado varias reces de comer ae pedazo de pan, para poderme criar; y que et gobierno (una vez yo hombre, y por lo tanto sostén de mis ya. ancianos padres) podía dis­ poner de mi vida; á su antojo, obligándome i matar, ó, á que me miten, hombres ,iniaostos, lo mismo que yo) para que los hom­ bres del gobierno tengan (al se gana la abs­ urda batalla) tierras fiscales, que vender á los mismos padres, de los qae pareclerou eu esa vergonzosa guerra; si la guerra se pier­ de; tienen un eficaz pretesto; para poder au­ mentar los impuestos fiscales; pues nos salen diciendo: Han sido destruidos, tantos barcos, tantas armas descompuestas 6 caldas ea po­ der del enemigo, etc. Y, con esto, aunque ( los que ellos llaman plebe) esté muriéndose de hambre, lejos de protestar, quedaa muy coateotos. Paes; les parece una cosa muy lógica, sostener potente su patria, y morirse ellos de hambre, frío, etc. Aquí tienes, obrero enemigo de ti mismo, una parte, del porqué, odio yo, la religión católica, el sistema capltallstico y guberna­ mental. E dmundo L. Sfienáca. X jiEk l a u e l g a (Conclusión) Eran las cuatro de la m aflaaa del día siguiente, hora ea que el pito de la fá ­ brica 003 despertaba del profundo su elo; pero ese día permaneció silencioso pa­ sando la hora de costumbre. El capatáz, lo que menos se crie, era uuestra determinación, se dirigió á la fábrica por saber esa tardanza; pero no encontró ningún obrero; se dirigió & nuestras habitaciones, preguntándonos porque todavía no hablamos empezado el trabajo. Me adelanté A él y le dije: E s p e r a ra » que se levanta el gerente, pues deseamos hablarle (este se levantaba á las 9) nada nos contestó y se fué. Diez minutos habrían pasado, cuando tuvimos á nuestro frente al gerente. No lo dejé hablar, en pocas palabras le expliqué nuestra determinación y el motivo que lo inducía. Et hombre nos contestó con dulces p a» labras que esa determinación seria un perjuicio más que beneficio p ara nosotros, pues se vería obligado á participarlo A los propietarios, para que enviaran otros obreros y nosotros, á más de qnedar sin trabajo, nos costaría mucho cobrar lo ya trabajado. — Estamos decididos A hacer respetar nuestra contrata, suceda lo que suceda y h fábrica no funcionará y obre como & V «l. mejor le parezca, fué la contesta­ ción que se le dló. E l hombre viendo nuestra d sd slú i al tiempo de retirarse solo dijo: Y o lo arre­ glaré. Nosotros no podíamos retirarse del Islote; pero tampoco temíamos la llegada de otros obreros, pues los vapores solo llegaban cada ocho días y hacia cuatro que habia venido nno. Nosotros esperábamos algún arreglo, pero ninguna orden nos fué dada. Ese dia varios obreros hablan ido A la cantina á comprar comestibles y e l ge* rente les despechaba diciendo que míen* tras no funcionaba la fábrica no fun­ cionarían sus negocios; ese sin duda era el arreglo que pensaba hacer y habia que evitar que el caso llegara á los que mis compañeros temían. V o lv í & llamar á los más decididos y les dije: Es necesario que tengamos v i" veres á nuestra disposición, pues en el islote todavía las hay; si el gerente los tiene acaparados, es necesarios que n » los tenga, pues aún el propietario nos debe nuestro trabajo y el gerente debe dar cuentas y no suspendernos la c e ­ rnida, nosotros los mismos que aquí es­ temos, nos vamos á dirigir á la cantina y á encararnos con el gerente & que nos dé víveres, si nos niega avanzamos y si los gendarmes traten do Impedimos, los demás obreros deben acudir en un solo grupo y entre todos apoderarnos de ellos siempre evitando hacerles el menor daño posible. Esta resolución fué comunicada & los demás obreros á los cuales no les causó estrañeza, pues como y a hablamos ha» blado de ello solo esperaban el golpe. A cto oontfnuo el grupo ya determinado nos dirigimos al gerente pidiéndola co­ mestibles los cuales fueron negad » con bastante soberbia. Pues, si no nos dáu, los tomeremos... y diciendo esto, avan­ zamos; pero no bien lo hicimos, los gen ­ darmes, que seguramente y a estaban A la especlativa, cayeron sobre nosotros con las carabioas y nos hubiesin estro­ peado, si los obreros, que también á i » espetatlva estaban, no hubiesen caldo sobre los gendarmes que no tuvieron tiempo de levantar el arm a. N o duró diez minutos la confusión en loe cuales se clan gritos, unos de ira y otros de plaoer. Después de la escampada resultaron algunos contusos de poca gravedad y so trató de empezar lo que aun no habla­ mos tratado que era ¿ que haremos L o primero me dirigí donde estaban las carabinas las cojt y las tiré al mar, hlze desnudar á los gendarmes y su dis­ fraz fué á acompañar A la s carabinas y en su lugar fueron vestidos con trajes do obreros. M e dirigí al gerente que y a pensaba.— que habia llegádo el último día de su vida, por lo asustado que estaba y lo dije: (L o s obreros no son asesinos, p o­ déis estar tranquilos, y aunque vosotros Intentáis hacernos morir de hambre, co­ meréis y la fábrica funcionará desde m a» ñaña y los propietarios recibirán las mer­ caderías como hasta la fecha. T u trábajaras con nosotros, asi como ol capataz y los gendarmes, ios sueldos que en con» junto vanian, s e r ia repartidos ea partes iguales, las mercaderías qne traes para tus negodos, se pagará con b s sueldis do todos, siendo de todos las m srcadarti» y o í ni Islote no habrá más gobernantes, todos seremos obreros. A l oír estas declaraciones se tranqui­ lizó, comimos to d js un uaién y al si­ guiente dia y a funcionaba la fábrica. V arios años ya han pasado y el Islote continúa lo mismo, sin que los propieta­ rios hayan sabido nada y en nuestras conversaciones, decimos: Si I03 obreras son una gran mayoría que los gobernan­ tes ¿porqué no harán los obreros del universo lo que hicimos nosotros en el isloteT R. U zibc.4. C O N TR A E L A L C O H O L E L INCONSECUENTE lA cuántas males se precipita el hombre cuando inconsecuente se tanza ea brazos de la traidora y detestable embriaguez, raiaa y afrenta eterna de milloaes de vlctimast A lli se embota el talento, se aniquila el co­ razón. se pierde el afecto natural, se destru­ yen los nobles sentimientos del amor coayaal, se aborrece la fraternidad, se debilita ó esiparece el amor filial, se extravia la me­ moria, se enerva la moral, se acaba ia hon­ radez, se desprecia la vergüenza, se mata la conciencia, y . .. . ¡cuántas miserias no vie­ nen sobre el desgraciado que apura junta­ mente ■'oo éi licor la responsabilidad de una vida estragada y por lo mismo despreciable! Los actos del demente, por extraños y derribles que sean, no lo hacen de ninguna manera criminal. Obra bajo la influencia de una enagenadón que no depende de él; pne-, de darse la maerte ó matar á su mismo pa­ dre. sin qne esto tenga otro origen que 1* S EL OBRERO •ccobrar. El loen puede incendiar una casa A estrangular á un niño. sin que havn pene­ trado en tu corazón, ni por un momento, la «diosa p; s ón de ln venganza, ó 1» idea lene'¡rosa oc consumar un crimen. Nadie nrrasirará á los tribunales al hombre que. digno le compasión, por haber perdido el juicio, nubiera cometido estos ú otro- atentados. ‘ .abe que los bebidas embriagantes trastor­ n a la r.nón. quitan la vergüenza y envuel­ ven A sus victimas en el sudario asqueroso üel eini- ino, v. sin embargó/ parece que .se afana p*-r s-'ir de la esfera de la razón, phva hundirse en el embrutecimiento, único ideal que sigue t.Jos los días y en todas partes. P or tanto, si, aun lo que no es admisible, el liombre b’ jo la Influencia de la embriaguez perdiera todas sos facultades intelectuales y morales, lejos de ser para él una disculpa, resalta feblemente criminal, puesto que el acto de beber no lo ejecuta por ninguna ocastón inevitable, sino por satisfacer uno de los más i*pugnantes vicios que se agitan en «u el seno de la humanidad, y en el que esa su deleite y su querer. L o que realmente hay muchísimas veces en el inmundo borracho, no es la falta de conocimiento, de razón ó de memoria que siempre aleja para defenderse de los cargos - - e íc resultan y evadirse del castigo que 'aitam im... c — merece por «sus hechos -----„. w w y »• palairas: sino la (alta de dignidad, de vtrgüenza, y Ip *>'potresla con que prefiere confe­ sarse f ,- '» r r f o antes que criminal, delante de lis p,isonss á quienes ha olendido, ne­ gando luchos que, al nreailoa, palpita aún con feetza u. so miserable cor.zón. FI Icro, « d i o todo <1 mundo sabe, piensa y bace todts las cosas bajo t i pudtr inesistitle ctl « u ravio mental que !o demlna¡pero el toiracho asume de hccbo y sin la mt te r disculpa, Ja itsponsabilidsd de todas sus ac«iones desee el memento en que se resuelve embriagarse, porque pedia htctr iodo lo contrario, si tensara antes, qoe el h o a tie es superior i los cerdos; pues el borracho busca un ledo todavía más ctragoto denoe p ed ir iaciarsusrsuseobur.elaspa6lcr.es. lm m í o > ccriim co, se onza ■n bta201 c« !a biciienOi‘ grrgten » *que ~~................... * devora ■* sn* - « n iiib ir ; «. tfu c ie tc 'o en holociusto bijes > ¡u 'is p c s j, ro vicila in s;cnfic?¡cs toe c en atas del vicio que le deleita y tmfcictiec. i r c i isleto de la vid», único porvei i cci m jtU t lorraefcol Su « i f e s * . . , sus h je s ,. . irírtin s ir'■•cen­ ses oue ru tin ccn langa el T ¡b o i de true­ les - v i n i< i íes je t a descerre r al ignota do sepuliie-1b pu jioes jo r nns muerte tempra­ ........ na, en si m-dcs per el hr-mbie y medio ««míss'rábles harapos! ¿Cué hace |EI que más si resisto vencrl ¡Nosotros, y como nosotros todos los obroros que luchan por lo emancipación obrera, estamos con armas y b igajcs en nuestras, filas! f t í 'J l .í w c 'r t í i onrr i r Aquellas desgraciadas victimas: ric estúp d: o ente, y ve que £1 on-bién tstá pró. .. r p é r e . .. . e s h cgir, sin familia ... ....a Desde que se hizo esclavo de la tr a g c c z pctdió lodos los tiernos alectos nal constituye su desgracia; del » que v e en > estado -salrti» del mundo sin que nadie sé teme la m oiotia ae llorar la ausencia de un mise* rabie. P ira concluir, amado lector, diremos lo muchos i radie ignora, p—e r.B --------- despre. . cían en perjuicio de ellos, de sos familias y de »u ete-na felicidad. Fl borracho es indiono de vivir m írelo s hombres honrados, por­ que es indr. , m t en sus acciones y palabras; e i im portuno en todas partes y najo todos ú penos, es in ú til para sí, y para todos en general, aunque Jamás deja de ser im perti­ .................. a familia. . . amigos _ . con nente ion su familia, — con .rus y todo el mundo; es insociable; es impeditivo, ......^____ ^ embaraza; porque en todas partea estorba y „ ... piudente, porque ba hecho' huir de sí la vergüenza y «1 pudor; y. por último, es enepto, inaguantable, inactivo, ingrato, ininora l, in ftrior á todos los hombres, y sobre todo, ¡i;INF£L!ZI!t JosA C haves . E‘ “ s -P »0fc .d «». que 1.0 lene mos razón», —Setefs,aplastados, Probadnos que no tenemos razón. —¡Deportado* li Fusilados! —Probadnos que no ttncmos ratón. —¿Pero quales sen vuestros medios de ac­ ción? —Cree en ti mismo. Toma según tus nece­ sidades. da segnn tus fuerzas. Todos para uno, uno para todos. —Teneis razón; esto es muy bueno... Os seguiríamos de buena gana > acabara ma| para nosotros. —¡Que Importa el fin si tenemos razón! t TT . ■»—« n 1 V » r v "&Z -J 1 f » c ] -L t C ) S a i D a m i e » — ¿ U N A V IR T U D ? (S A L A D A ) —DI que eres el egoísmo disfrazado. • • _ M e muero de sed; mi camino ha sido argo; los rayos del sol queman; dame de beber. —Perdona, hermano; nada tengo que darte, —Desde aqui veo, ror la entreabierta entrada de lu bodega, llenos los odres del rico , umo de la uva - C ie rto es que los odres de mi bodega estj|n |)ínQs; pero faltarla á una virtud si los v a c i l e para cuantos como tú necesitan de lo que contienen, —Me devora el hombre-Mi camino ha sido |arg0. Con nada podré recompensar tn generosidad; pero dame de comer. _ p erd0Ila> hermano; nada puedo darte. Desde nqul veo. por la entreabierta en­ trada de tu despensa apilados los panes. —Es virdad que mi despensa está llena; pero lailar.n á una virtud si la vaciase para cuantos ccmo tú necesitan de lo que con­ tiene. _ l 0 mj&<rja w * aniquila. Carezco de todo, Quiero vivir. Di me parte de tus r quezss. y irdcna. hernu no; nada puedo darte, —Desde aqui veo abierta la puerta de tu aíCa * ejja montones de oro. - C i n t o es que mi arca esiá llena; pero faltaría á uni virtud si la vaciase para cuantos ccmo m necesitan de lo que ccntiene. • -¿Quién eres qu. albergasen tu pecho corazón tan duro y en ledas pones n>e contestas lo mismo y tedo me lo mrgss? - Soy el ahorro. —Di que eres el egoísmo disfrazado. F. Pi y A rsuaga. t s a a t s n ts ts e :* its fs ts t s ts ts ts \ L C G IC A Se objeta á los socialistas revolucionarios «fte sois numerosos». V a r ia s Teñ eron U n id o s —Esta sociedad dará una velada familiar el sábado 27 próximo a las ocho y media de la noche en el salón Vo>viaerts Rincón 1141. f¿¡ concierto estará á cargo de los niños de la escuela libertaria du los Corrales, bajo e¡ siguiente programa: i* Coro. Himno de Carratalá—2* E l Obrero, poesía que deetsmaniña—3’ Sacrificio, boceto dramático —4. Coro: Stcrneüi D Esilio—5- L a /ame, poesla-6- F in de fiesta, boceto dramático7* El drama en un acto Rojo y N e g r o -i Una gian agitación noi. nos dtidc hace ^a; alfiun tiempo intre el gremio de Obreros la t**3Albañiles «Te ln capital: los promotores de Entrada 1 peso. Mujeres gratis. A benefi­ csic mcvimienio han sido los mismos em­ cio de la caja sedal. primarles y constructores qoe desde algún Los boletos de entrada pueden adquirirse tiempo vienen pisoteando sus mismos coraen la Librería Sociológica. Corrientes 1041. pie r> ii"s firmados de sus p-op os puño». L 1 rebaja en los sueldos ba llegado ya á tal cxlren o que lo que uno gana ro le alI t e c llflr a c ló a - E n nuestro núm. 41 he­ i.snzH ni para tabico; mocho más si se tiene mos dicho qoe 4 excepción de la Sociedad _____ _________ „ .... de Panaderos de Chivilcoy y Artes Gráficas a una desocupación forzosa, mientras otros de la capital, ninguna habla contestado á la fcVesa^an Mn descanso jornadas intermina- nota en que se le comui.icaba que el gremio La1, condiciones actuales de los obreros dc Panaderos estaba en huelga. Pues, por albafliies no pueden ser más desesperantes; una mala interpretación fué puesto Artes Ja (¡día Je^trahnfo á que están condenados Gráficas en lugar de Obreros Talabarteros ”” “ - quu eran |0S únicí,s falta de pan y la taita d entonces, contestado. V ' A l mismo tiempo, diremos á la comisión puede ni d he continuar sai; el grito ác¡aler­ de la sociedad Obreros Talabarteros, que no ta ! esb- lanzado A ios cuati o vientos-. ¡Arriba p o o l (Jn gran movimiento si está iniciando, fué con ninguna mala intención, que se le dió el titulo de Honorable Ccmtti que en son por inteiratüio de vuestra sociedad, que ~~ ún un tuanilirsto largado al gremio, i -tá despreciativo pretend-n agradecer. La falta ispiH-sia á hacer respetar el horario fin.... uc de conocimiento v„ eu el movimiento obrero y do por los empresarios, á costa de cualqúler _______________ . . . , , sacrificio. poca Príctlca del encargado de la soclc1 '.. . pues á los albañiles todos secundar dad, en estos asuntos, es motivo qucá veces con a h i-c o ‘.I mo/imicnto. que cada uno sea se cometan involuntariamente algunas tor* un c,. ii,.sla avanzado; que se oiga vuestra D,.zas v a ¡o r todas parte»; que ln rr°P !líia,idn se ' _ haga B donde se puede, <n las obr.,3 en las caiir: i:i las fonda’-, en las plazas, rn los to m p a fle r U u io - L o s compañeros esiivapenódii os, manifiestos, etc que el pendón dores de la sociedad dei puerto de Bahía d 5 n . n Y - ) 'X m c o ! ; m K l" r . " lS , , 5 0“; como ci. años anteriores habéis hecho. ¡Qu” se respeten los derechos «agudos de los «.bmosl debe ser el grito unánime, de |1°o‘ , " ” k ° ; . , 1».. los srqoitoclos y lo , constiuctorts quieren guerra, pues venga la ™ »l'™ > . ! » " ■* » " « ' « “ d» » 1» « ™ panaderos la cantidad de 2a pesos. La coraisión de huelga agradeciéndola buena roían­ tad de los compañeros estivadores deja dio.olldad 4 so disposición par. qno 4:,. pongan de ella como crean más conveniente; reconocicndo que sería un abuso aprovecharsé de dicho dinero, puesto que hasta hoy no escasearon los recursos. Registramos este hecho, |<or ser la única sociedad qoe ha enviado su ayuda á la huel­ ga, sin haberlo solicitado, demostrando asi que en la Sociedad de Resistencia de Estivadores del Puerto de Había Blanca existe el verdadero espíritu du solidaridad y compa­ ñerismo. SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA favor do «E L O B R ER O » Capital—Víctor Bistolfi 00, Joan Greppi 20 Guillermo Nardl 20, Luis Benfi 20, Gabriel Paletlo 50. Angel Gomad 20, Recolectado el 7. 40, Universidad t.uo, Victorio Grassi 50, Jaime jambriú 20, Jorge LossanifiO, Cavallo 20, Genaro Nicolás 1.00. De la sociedad obre­ A Ion no Róelos -L a sociedad de obreros ras panaderos 5.00, José Pezón 20. A . A l­ pjnadtros vuelve á recordar. 4 todos los del berto 10, Estibador 5, Eusebio Ilundain 30gremio que deseen asociarse, que pueden Un anarquista 20, Gernati 10. hacerlo antes del 10 de agosto, abonando De Alberti — S. Mencndcz 2.00. José Echssolo un peso du admisión, pasado dicho pla­ leca 50, Benjamín Mazzini 15, José M, Acba zo regirá la cuota de costumbre. 50. Toanl 3,15 menos 5 cts, de franqueo. Los que quedan retirados y no pueden pa­ Panadería «Lauretana»—Un gaucho 30, Des­ sar por la sociedad, pueden dar aviso á la graciado con suerte 10. Mala fortuna 20 Rui­ secretaría, Caridad 168, por medio de carta ó na 20, Trompis entre hermanos 10, Mal en­ personalmente, para mandarles el cobrador tendido 2C. Bonaparte 20. El rey de la tranca á donde indiquen, para asociarse 20, Un veterano 10, Am igo de hacer servi­ ¡Aprovechen compañeros y á unirscl cio 20, Un pobre dlsgraciado 10; Tot. 190. Panadería 2a. <Exposicién»-Juan EchegoL a nueva dirección del Gropo L u » en las yen 30. Mateo Rueda 50. Siempre el mismo tinieblas; de Tucumán. es la siguiente: León 20, Guido Balzini 30. Un Tuteo 2o. Tot, 1.50. Clom4n, calle Salta, 362 Lista 201 — Manuel Fernandez 20 Francisco Se pide la reproducción. Barrejro 10, Luis Blanco 30, Triunfa el socia­ lismo 3-J, Espzriaco 30 Ceverino Gómez 20, C orrea pon ilen rln n dm ln lN tra tivit Angel San Pedro 20, Luis Perez 20, José Regon. Ramón Alvarez 50, Agustín el picador Chivilcoy—J. M, (Haremos lo posible por 20. B. S 20. Total 2.00, atenderte. San Pedro, Lista 110—M. M. 30. L. C. 3u Humbolt (Sta Fé) — C. C. Enviamos pe­ R. M. 30. J. E. 20. I. M. 20. J. M. 20. A . S. 10. Total 1.60. riódicos pedidos. San Juan—T. S. Mandamos sello y carta Da Bahia Blanca—Casa del Pueblo 4.00. ¿los han recibido? De Ensenada—Reparto de una lista 1.70. Rosario (Santa Fé)—E. G. Recibimos suyaí De Santa Fé¡— «Grupo Despertador» Lista el paquete de Sup. que dice no haber reci­ que publica La P. Humana 230. bido, debu haber llegado después; hubo difl De Lujan — Lista 23 — Dos socios de la cuitad para su circulación en el correo. cerveza 20, V. Grifón 20, Francisco Storanl Atenderemos lo que indica. 20, R. p. 15, María G- 20, Barcelona 10. V. B. San Pedro—5. M. Mande no más artlculi- 10, Un amigo 20, B. 05, Alíonsi E 20, F¡ B. los, procure no ser muy largo y tratar asun­ 10, D. S. 10, Domingo Uosco 30. Total 2.00. tos posiblemente que interesen á los obreros. Sociedad .Yeseros Unidos. — Yesero 10 L. recibió el peso. Aumentamos paquete. Yesero 20, Victorio Bianchi 10, Sin nombre Capital—F. O. En números próximos se 10, Sin vergüenza etc. 10, Abundio DevitcriG publicará to suyo. 20, Un calabrés 10. Total 0.90. San Nicolás—C A. M. Tenga un poco de De Rosario Santa Fé - Listas 44 y 53 á paciencia, estamos ahogados. A lb c rti-F . M. A . Procure certificar las cargo de Luis T. Gallegos — Andrés Chiarigl.on: 10, Juana P. de Paleta 10. Luis <íacartas cuando nos envíe dinero. Capital—G. B. Van periódicos; avise si va liegos Cucharón 10. Aurelio Castañeda 26, S- R. cabeza de Fierro 20, Víctor Tisera 20* bien la dirección Capital-B. O. Haga como le parezca, nos C elefin o La costa 10, Bautista Galmarinl 20. Juan C. Pinto 50. Dardo Demonti 30. Fausti­ tiene poco preocupados. no Benega 10, Un fantástico 10. Norberto Gó­ mez 20, Juan Mnrinoni 10, Remigio Fcrrcira 30, Indomable 10. EUas Delaye 50. Policarpo CaiuOsO 20, Ániunio Roggero 2<>, Kuiaet Mén­ dez 30, Pedro Rccafle 10, Fortunato Pantoai Andan por ahí unos cuantos individuos, 20, Juan dei Cauto 15, Juan Bergtt 20, Acuña incap-ces de hacer algo bueno para la pro­ y Gallegos 10, Manuel M. Teivo 10, Francis­ paganda obrera, que se diviertan en censu­ co Villugra 20, uorenzo Baralli 10, Bautista rar. criticar, difamar y calumniar á los com­ Galmanni 10, Antonio R oggere 10, Juana P. pañeros que verdaderamente se ocupan de de Paleta 10, Antonio Reusach 20, Remigio hacer algo en bien de la clase trabajadora. Ferreira 20, Luis Razzolini 10- Total 6.00. Estos tios, que si será necesario, daremos Gasto de correo 30. Quedan 5.70. sus nombres y biografías en el periódico para De Moreno — Panadería Comercio — Ma­ quebrados los conozcan; andan ladrando ála luna, diciendo qoe nuestro administrador tie­ nuel Pastorinl 50, Siempre firmes 50, Juan ne su interés personal en publicar E l Oure. Denti 50, Pedro i-csianzó 50, Juan Demattei proscenio 100. Total 3-00. De esta lista un ro. que es socio de la imprent1 donde se imprime, y que cada número que se publica peso para «La Protesta Humana». De Rosario Santa Fé — Uno que no sabe tiene sus buenas ganancias. A nosotros nos importaría un pito si esto leer 05, Un compañero de Echerostu 10, W, fuera verdad, al contrario desearíamos que Brcsci 10, Un inconsciente 10, Porque sí 05, E l Obrrbo tuviera imprenta propia y no á por un folleto 10, Girona 20, A,tícelo el tie­ medias solo, como dicen estos papanatas que rrero 20, por folletos voluntarios 20, Enrique hablan porque tienen la boca, sin saber lo García 3Ú Total 1.40. que dicen; puro desde el momento que esto De Barracas al Sud — Panadería Argen ­ es falso, nos vemos en la necesidad de decir tina — Manuel Suracco 20, José Fcrraris 20, dós palabras para que los compañeros pres­ Un barraquuño 10, Un carnero 20, Enrique ten poco oído 4 estas charlatanerías. Hemos 10, Un corJerito <-.tc. 10, Nardis etc. 10, San­ eambi.ibo ya varias imprentas para imprimir cho Panza 10. Tamarindo 10, Luis Doglietti E l O dreko y siempre hemos dado la prefe­ 10, N. Fernández 15, Clncirenella 10 Total rencia á quien lo imprime más barato y me­ 1.55 menos 5 cts. jor; hov se iu-prime en la calle Corrientes De Bahía Blanca — Centro Libertario de 1259 se tiran 2.000 ejemplares de cada núme­ Estudios Sociales — Lista publicada ea la P. ro y nos «obran 49 pesos; ahora bien, si es­ Uumana 250 tos mal intrnciocsdos, en lugar de demostrar De San Fedro — z-ista 25 — A . S. 10. R. tan mala lé y tanta hipocresía, se pusieran 10, N. P. 10, Un anticlerical 10, Albañil á recorrer las imprentas de ia capital y bus­ E. car una que haga el periódico más barato y 20, Un luchador 10. M. N. 100. F. M. 50,0. A. con las mismas condiciones, nosotros no ten­ 10, M. B, 10. Total 2.40. De Chivilcoy Lista 100 — Martin A . Mardríamos Inconveniente en cambiar esta im­ prenta por otra, siendo en beneficio del pe­ culata 50, Jorge Giménez 20, José Krcole 10, riódico; pero no creemos que esto lo hagan, Juan L- Gerard 10, Marcial Lalanna 20, Car­ los conocemos y sabemos que son incapaces men Oapobinnco 50, Juan Sonora 10, Santiago Richeri 20 Carlos Varela 10, Una moJista 20, de hacer algo bueno. En cuanto á que hay Interés en publicar Elisv o Piltaluga 30, José Maqueiva 20, R. Cas­ el periódico, diremos que sino hub'cra inte­ co 20, GuÜtermino 29, Es imposible soportar rés no habría necesidad de perder el tiempo por más tiempo el yugo de la esclavitud, T. inútilmente. Tenemos el interés de la propa­ Mauncas 20, Carlos Varela 20, Antonio M. ganda. el imeré i de los gremios y el interés Bello 20, Lo que quiera 20, Vicente Barrciro de todos los trabajadores y nos congratula­ 1". Total 400. De Carcaraflá — H. G. Ronset 50. mos que la propaganda de nuestro periódico Dr. Mar del Plata — Lista 94 — Un pintor principie á dar sus frutos; propaganda que vosotros ¡ó imbéciles que nos criticáis! no 20, Antonio Camilli 10, Plerini 10. Por Santandres 10, E. V. 20, Sornaruga 10, Stringuellegáis á comprender. El interés personal que tenemos en la pu­ lli 20. Gaetano Giuanini 20. Total 1.20. blicación del periódico, ahí va: Perder horas Entrada: De las presentes listas 8 03,9.’> de descanso, perder días de trabajo, ser cri­ Salidas: Á la imprenta, 2500 ejempt. 8 49,00 ticado por los estúpidos, amenazado por los Correo y otros gastos » 14)50 burgueses, y . .. . rompimientos de cabeza. Déficit anterior > 5,48 No tendremos necesidad de volver sobre el asunto... (Habéis entendido señores... reTotal salidas $ 68,49 Déficit $ ttógados. La A pminisiración . OIG AN... C H A R LA TA N ES !... N. 44. Bacilos Aires, 4 Agosto de 1 9 0 1 ifio 111. EL OBRERO P E R IO D IC O D E F E N S O R OE LOS T R A B A J A D O R E S • o » 6 eeehiedwite DIRECCION Y ADMINISTRACION Suscripción par cada 0 núm. peto* 0,60 ADELANTADO Nüniero auelto precio voluntario L o s Pin eros ^ana&etos L A I I I E L U I D E L A BOCA L a huelga ([uc están sosteniendo los obreros ¡mwuleros do la sooción Boca, si bien til principio no se le «lió m ayor im portancia creyendo en un pronto y satisfactorio arreg lo entre obreros y patrones, hoy principia ¡i llam ar la atención de los grem ios por su dura­ ción y sin probabilidad de solución al guna. H ace aproxim adam ente un mes y m edio que los coiiqiuucros de la Boca abandonaron el trabajo y sin embargo los patrones se resisten tod avía; unos traen racn obreros ouroros engallados enganauos de « c otras meas loca mealtdiuW . otros tienen sus puertas cerra1 .. . das. algunos consiguen pan y galleta, en otras partes, m u Ensenada. Ba­ rracas al Sud. y del C eutroasi siguen vendiendo ai público un jkui a n ti- hi­ gién ico y de pésima calidad, cobrán­ dolo á un precio exagonido. con el pre­ texto que no tienen nbroros; peni quo á pesar de todo se niegan rulundarnento en eeder los tr e in t a y tre s cen­ tavos de aumento diario, (pie es todo lo que reclaman los operarios. E l b o lc o ia g e en a c c ión FRANCISCO BERRI, Calle C hile 3 2 7 4 El mismo m.iniliesiii linee un llam a­ do al pueblo eu la siguiente furnia: « T r a b a ja d o r e s y c i u d a d a n o s : Isis obreros ]>anaderos de la Boca de­ clarados en huelga desde el d ía ¿ 3 do Jimio, llaman la atención del público en general, pitra quo no se sirvan ilól pan que elaboran las panaderías indi­ cadas. pues el pan y galletas que so lineen en dichos ¡uinnderias es de in­ ferio r calidad y está hecho por hom­ bres ¡ncoiiijtetontos; unos y los otros 110 son panaderos, de (pie resulta quo el público consuma pan' eu un estado com pletamente anti - higiénico. Los obreros en huelga, convencidos de lo jusiu causa que detiemleil. scili. ^ lllo tfn p tbr. 1 ma esta. iiiit e\t> expui“sti Considerando que la can sí de nos­ otros es la de la humanidad, esperamos que no dejaréis de pivstarnos vuestro honroso concurso. Salud y solidaridad. • Sabemos que algunas casas de co­ m ercio de la localidad sc lian reusado á com prar pan en las panaderías quo no lian lirmado. y no dudamos que en b reve serán muellísimas las que im i­ tarán el ejemplo, para o bligar á estos chupadores de sangre humana a conce­ der y firm ar la petición de los huel­ guistas. Lliiiu n u tiou lo il la s o lid a r id a d L o s huelguistas, más entusiastas q 10 nunca están dispuestos ú no v olver al trabajo sí no sc les concede lo que re­ Kn varias ivuniones celebradas por claman, que es bien poco: al electo. emplearán todos' los medios a su al- los roprosentanies de las sociedades de canee ¡«u n conseguirlo; por lo pronto, diferentes grem ios de la capital y de la han deliberado em plear el b o ic o t a g e Boca, acolitaron prestar toda la ayuda contra las ]>anaderias no íirm a d a sy m n - jxisilde ít los .huelguistas contribuyendo tra los mismos traidores; á estos últimos moral, m aterial y |>cciiiiinriaineiito para Ies lian concedido (iv s días de plazo, obtener el triunfo com pleto de la lm e lp ara que abandonen el trabajo y bagan g a do obreros panaderos do la sección causa común con la huelga; después Boca. V arias donaciones y a ivcíb ien m los todos los que sc liarán sordos, estarán expuestos á las siguientes consecuen­ huelguistas de algunos sociedades de c ias: 1. X o ¡unirán ingresar nunca en resistencia. 1.a Sociediul del centro de «O b r e ro s Bañaderos » . no dudamos nin guna sociedad do obreros panade­ ros de S u d -A m é ric a , con las cuales (pie em pleará lodos los medios á su están federadas y |tcrfoctanionte de alcance p ara -que nuestros hermanos acuerdo. N o podrán reunirse en de la. Boca salgan vencedores eu la giin local donde se reúnan obreros ]ui- lu d ia emprendida, naderos. 3. N o ttodráu irabu jar en ninKl b o v o ta g e ¡x>r un bulo, la soliguna de las panaderías tim ad as. duridad obrom ¡« ir cl otro, y un ¡meo P a r a jioncr la dclilicración en cono- más de energía que estáu dispuestos cim iento de todos los que trabajan, los á em plear los huelguistas, con tra los huelguistas lanzaron un manifiesto del patrones y los traidores, nos hace siicual entresacamos lo que sigu e: poner que la victoria no lardará mu• O b re ro s p a n a d e r o s : Un deber d.' humanidad nos impulsa de poner en vuestro conocim iento las resoluciones. S ie n vuestras venas germ in a un átomo do sangro proletaria y si tenéis hijos para mantener, esliéramos que inm ediatam ente abandonaréis ol trabajo an tes de la fecha indicada. Llam am os la atención de todas los obreros panaderos d é la Kepíiblica p ara que ninguno v a y a á trab ajar en las panaderías que m&s abajo sc indica, pues ellas son los que no han firmado nuestra petición. Nu eva Alian za, L a N acional de Gó­ m ez, L a A n tigu a de la Boca, Italiana de Celeste, Tom ás Bruzzonc, L a A r ­ gentina, 1* A rgen tina, Del Sol, José V e rd i, Garibaldi, San Juan Kvangclista, Francesa, Gcnovcsa, Sol de Muyo, Leverad o, Popular, fot Intangible, L a Santa R osa, Milunosa, Del Tachero, Santa Lucia, Italo Argen tina, Lib re Pensamiento, L a s Aguas Filtradas. » < lte ™. ™ iim n r I ' » esfner/us do nuestros amigos de la Boca, Nosotros aconsejamos a todos los «m ip aitero s que trabajan en las pana­ den os del C en tro , Barrocas, hnsen)l .a’ ^ l . ^ i ' “ tros puntos cirounvccirl?s’ ÍL negarse en hacer mas pan ü KaUeta que de costumbre, para c v iía r llu.e sca ‘■ ‘ nviadii a la Boca, tratanltól '|}'c esta huelga ten ga u n a p ro n til ü satisfactoria solución, ■ ■■ — el Todos estarán al corriente de los batífondos qne tuvieron lagar en los primeros días del mes último, en las calles de la ca­ pital, que fueron motivo de la suspensión de las garantías constitucionales. L a causa da estas traversuras callejeras, también todos saben que fué por un proyecto presentado i la camara para su apro- Loción; |>or un senador cualquiera, el cual consistía en la unificación de todas las deu­ das do la nación y quo un cualquiera, pa­ garía eu cambio de las entradas aduaneras, por una determinada cantidad de nños. Para nosotros hubieran pasados desaper­ cibidos el proyecto, la unificación etc., por­ qué maldito lo que nos importa que las deudas de la nuoión seau muchas ó pocas, que las pague uno ú otro; somos explotados y nos importa uu comino quo uuestros ex­ plotadores se llameu Ingleses, Franceses ó Turcos; pero biou distintas veian las cosas unas cuantas cajetillas universitarios, que se lanzaron á la calle gritando, protestando, rompiendo vidrios, dando gritos de abajo y de arriba, tirando algún cascotazos á los pacíficos transuentes, disparando algún tiro, alborotando á medio mundo con un bo­ chinche infernal, que obligaron al F. E. á declarar la ciudad en estado de sitio. Sospendidas las garantías constitucionales, los que cargaron con la culpa fuimos no­ sotros: los obreros. Los que menos he­ mos tomado parto eu estos tumultos, origi­ nados por sus enredos políticos, qne a los trabajadores no nos va, ni nos viene. Y no soto se nos eudosú todo el snuiér n¡lo, si n« que algunos diarios, intentaron ir más tejo, como «L a Patria degli strozziui», se nos vino con una estúpida insinúa cióu, ibcieudo que sabia de fatnte segara que serian espulsados de la república, todos los obreros que s$ distinguían por sus ideas avanzadas; pero por lo visto la fuente tegura no estaba muy asegurada. L a burguesía poco los importaba el e s ­ tado do sitio; el blanco eramos nosotros y si no veamos, Los teatros funcionaban, á donde se aglomeraban millares de burgue­ ses; los grandes personajes políticos se reu­ nían en sus locales, para tratar de sus asuntos; loa clericales tumbién celebraban reuniones, peregrinaciones y farras campestres á las cualos invitaban ¿ los círculos de carneros, digo... obreros católicos; los uegocios, casas de comercio, todos funcionaban; poco importaba si se aglomeraban en la casa á centenares los clientes. Miramos ahora el reves de la medalla: los obreros; pocos días de deolarada la ley marcial se invitaba ú una reunión el gremio de obreros pana­ deros que todavía se hallaba en huelga; [tero a la hora designada pira la reunión el local fuó invadido por nn pípuete de es­ birros que impedían la entrada á cualquier que íntoutaba hacerlo y no solo esto, eu el mismo local de la Sociedad, qne los obreros panaderos pagan religiosamente, fueron pro­ hibidas las reuniones, por este motivo se tuvo que dar por terminada la huelga que se mantenía todavía con entusiasmo; nuestro periódico también fué victima, pues en al­ gunas sucursales de correo se rehusabau á darles oirculacíón y varios paquetes fueron detenidos; nuestro colega « L a Protesta Hu­ mana» núm. 135, fuó secuestrado en correo en su casi totalidad; á los obreros albañiles lea fué suspendida la reunión qho debían realizar en el Teatro Libertad; en el nuevo Centro «V ida Nueva» de la calle Cerríto, en loa primeros días fué desalojado varias veces por la policía, no permitiendo la en­ trada ni á los mismos que pagaban el al­ quiler del local; en fin, beata de datos, el estado de sitio es una de las tantas farsas que se valen los que noa gobiernan para mantenerse en su puesto, cuando éste es amenazado por otro partido cualquisra, que también pretende gobernarnos. Basta, hoy que las clases bajas sociales APARECE CUA MIO PUEDE han vuelto á sus tugurios, como dijo en un discurso un tal (A ) Pelcgringo y que ios estudiantes han vuelto á calentar loa bancos de las universidades, han sido devueltas á los abitantes de la capital las garantías que la constitución les concede. Veremos si estas, por lo meno, serán respetadas en lo sucesivo. El dinero Todos somos hermanos Todos somos iguales. Mal produce su contrasentido. N o se creerá en estas frases, por la en­ vidia hoy sembrada causa de la valoriza­ ción metálica de los efectos, por causa de la canlballdad mutua laculcadora de la ambición corrompida y vil haciéndonos esto Instrumento de denigrantes pasiones, haciéndonos el arma fratricida; ¡esa es la gran luz, la gran civilización del siglo X X I En ella se croe porque se está acostum­ brado; mas en un dia no lejano las clases hoy oprimidas los que hoy somos iguales á esos despotas que nos gobiernan y nos usurpan nuestro pan con et rudo látigo de sumisión dineral; mañana seremos uu brazo fuerte, la u n ló i hará ver ia farsa d e ‘este siglo, trayendo por la unión, por la razón de nuestro mutuo esfuerzo, la Igualldad en todos los hogares, y en todos los seres; entonces realmente la luz se hab[á hecho sobre nuestras conciencias, que aún permanecen sin darse cucóte de que s i - ' gulendo por este sendero seguimos el de la envidia y la corrupción el sendero cri­ minal y de nuestra muerte prematura. Es necesario reconocer que no somos los hombres de buenas Ideas, de sanos propósitos, qne Jesucristo pedia para el mundo. El en sus sabios consejos y máxi­ mas decía t Ama ú prójimo como á ti mismo y hoy con el propósito de quitar el dinero o un pedazo de pan á un herma­ no, tomamos un cuchillo y l o destripamos. Frase vu 'gtr, pero que nos hace ver la realidad de nuestro acto tan mal cometido: mañanase le llama asesino, se le conduee á ia cárcel y 'se le condena; creyendo que por este medio se evitan les crímenes. Muchas veceshd cido decir á delincuentes: L a s cárceles nó comen á nadies; pues hay está el castigo de la actual sociedad, cas­ tigo m u ; nulo y ridiculo, y no se crea que pedimos, tal vez como ellos, la-muerte para castigar el delito para que no se vuelva á cometer; nó, tan 90I0 pedimos que ese ser Irrtfltxlbo reconozca la enarmidad de su delito, haciéndola recococor, que ha muerto un hermano, tal vez un padre, que tiene derecho como todos á la vida; que deja con su muerte la miseria en un humilde hogar, demostrándole si le agradarla ver á su compañera ó hijos en la postradón dd) duelo y del hambre, pues yo creo que será sufidente para abrir su corazón al bien. Pero, ¿como lo podrá habrir al bien si siempre existe el dinero que mañana le corromperá de nuevo y le hará cometer un nuevo delito? pues, es predso troncar el efecto del mal en su raíz, como quien trata de curar un cáncer arraigado ó cual­ quiera otra enfermedad. Pues la enfermedad del dinero, tiene pera la humanidad mil vidos de los que 6Q ella eslsten y que son necesarios echar­ los absjo. Y como dudar de su desastroso efecto EL OBRERO sombrero, y después de haber escuchado el compromiso, se decidieron unánimes, en firmarlo, y comprometerse á cumplirlo. El local aodal, que á máz de tener to­ das las comodidades, tiene un esplendido buffet, dirigido por un compañero nuestro del rv ,'raio que por su actividad desple­ gada en pro de nuestra Sociedad, se en­ cuentra en enemistad con los dueños de le acerca un explotádmele /nuestro sudón panadería. y de nuestro trabaje^ compca nuestra dos-! En la mañana de) 20 p .p . el local e s ­ honra pagando sus impuros” deseos, sa­ ciados por la debilidad de una mujer taba lleno, repleto de compañeros del gre­ mio y de otras profesiones, que invitados atraída por el lujo y que no vé la Infeli­ con un vibrante manifiesto (que adjunta­ cidad que trae en un tranquilo hogar. mos) escuchaban el compromiso firmado Cuintos crímenes, cuantos robos, cuan­ por los patrones, y á cada firma un e s ­ ta voluptuosidad se evitarla no existiendo truendoso ¡rita ! se vibrava por el salón. el dinero; muchas Infamias no tendrían Algunos compañeros con palabras apro­ lugar de ser, troncando el dinero, causa piadas, espusieron á los compañeros á no de la avaricia, causa de la canlbalidad conformarse en esta sola victoria, aconse­ mútua, como decía hace poco nuestro com­ jándolos en continuar la lueba por la con­ pañero el Dr. Gori en esta ciudad. quista de otras mejoras. L a abolición del dinero, que es lo que En el día 21, tuvo lugar en nuestro lo ­ traerá la Igualdad, es una de las bases, cal, adonde tiene su sede el Centro de un lema en nuestra unión; se creerá que Estudios Sociales, á las tres de la tarde, nosotros deseamos su abolldon, porquo una conferencia, á la cual varios compa­ no lo poseemos, que la envidia de verlo ñeros disertaron sobre los siguientes temas: en poder ajeno nos ciega, nó, nosotros solo “E l fraile en la Historia y en la cuestión pedimos la Igualdad, el derecho y el pan socialu y vLa aurora de los tiempos nuevos''. A que somos acreedores todos ios seres En la noche del mismo día instigados humanos y que el dinero muchas veces por un patrón de panadería, algunos policías nos quita. rodearon nuestro local y llevaron preso á Es preciso reflexionar con verdadera dos compañeros de los más entusiastas en condénela y sensatez, entonces se verá estos momentos, para desalentar á los obre­ realmente el papel ridiculo que hacemos ros, y aprovechar después de dicho des­ cada uno en la farsa de la sodedad actual. aliento y rechazar el compromiso que ha­ (Loor 4 la Gran Lu z del Siglo X X ; más bla firmado. horror á sus acontedmtentos, y espere­ Toda la noche nuestro local estuvo ro­ mos en él. y dentro de pouo la gran redeado por un numeroso regimiento de dendón soda); el derecho de cada uno y policías secreta, y creo qus fué un milagro no el de) mas fuerte! ■i s o vino el crucero Oaribaldi con sus C arlo s A . M e y l a n . formidables cañones para destruir nuestro pequeño centro. Et tal dueño de panade­ ría era capitan por mar y por tierra, ip ea a r que ese patrón, en Buenos Aires en el tiempo de la lucha del 96 corría como perro para apoderarse de ua trozo de H U E L G A DE OBREROS P A N A D E R O S asado con cuero en el prado español, y ahora encontrándose en una posición muy T R IU N F O C O M P L E T O holgada, ae ha vuelto peor que un perro hidrófobo contra los trabajadores. En la mañana del 22, los compañeros Compañeros'de E L O B R E R O , avisados del golpe dado por dicho puer­ Es mi deber relatar el movimiento que co.... digo dueño, se reunieron todos en se inició y se efectuó entre el gremio de el local social, en modo amenazante, y Obreros Panaderos, bajo los auspicios de aceptaron la oferta espontánea de los com­ su Sociedad tan poderosa, que hasta hoy pañeros: procurador Barbani y abogados cuenta con 140 sócios regularmente ins­ Augusto Caretto y Buenaventura R eig criptos y con su local aodal calle Las para hacer la debida protesta ante las Heras N.° 672. autoridades competentes, para obtener la El día tu del mea p.p., algunos compa­ pronta libertad de los detenidos. ñeros de buena voluntad, en vista que en Sea el modo amenazante del gremio, ia asamblea del 16 p. p. el gremio no to­ decidido I una huelga general; ó la pro­ mó ninguna deliberadón en propósito al testa enérgica que estaban por hacer d i­ actual movimiento, porqae había más de chos abogados, la cuestión es que después cuatro, que con pretextos fútiles, y con de 14 horas de incomunicación, fueron razones como: que para Ittucr tina huelga puestos en libertad nuestros compañeros, precisaba dinero; se pusieron al frente del entre los vivas de todos ios trabajadores movimiento decididos, por cualquier me­ que los estaban esperando en el local so­ dio, llevarlo a la práctica y mandaron por cial. cada panadería una nota, bien explicativa, Ahora seguimos siempre adelantando en en lo que ae quería reclamar y obligando propagar el bienestar entre nosotros, por á los obreros á poner sus firmas, todos medio del Centro de Estudios Sociales, aquellos que adherían á dicho movimiento que tiene una pequeña biblioteca la cual y que se comprometían á levantarse en necesita ser ayudada y la recomendamoa caso de negativa por parte de los dueños. á todas las agrupaciones libertarias; en fin Nunca se ha visto una espontánea ma­ loa obreros panaderos mendocinos se des­ nifestación de solidaridad, ninguno se negó piertan y principian á estudiar la cuestión en poner su firma, con un gran entusiasmo. social. En vista de este esplendido resultado, A nombre de la S odedad saludamos & dichos compañeros, que le remitos lo anomtodos los compañeros del oficio y á los bres para que sean señalados por su a b ­ trabajadores en general. negación y actividad, maqdaron á los pa­ Nombre de los inldadores del movi­ trones una nota exponiéndoles lo que se miento: Juan Cafferata, José Díaz, Juan redamaba y un ultimátum de 2 1 horas, para Juaneda, 'Juan De-Guerra, Antonio Pala­ que ae presenten en nuestra sociedad para yes, Juan Guevara, Dante Crippa. firmar el compromiso el cual consistía en Vuestro y de la causa—Juan de Guerra, lo siguiente: Pro-Secretario. , 1.* Un peso y un kilo de pan diario. • • 2.a Puerta franca al terminar él trabajo. El Obkbro felicita á los compañeros pa­ 3.° Ubre entrada al cobratlor social en las naderos de Mendoza por su completa victoria panaderías. en su últimos movimiento, recomendándoles L a noche del 19 fué, para los obreros estar unido* y organizados, para ser inertes panaderos mendocinos, un acontecimiento en la defensa lo que ban sabido arrancar á inolvidable. L a alegría de una si pronta sos explotadores y prepararse para conseguir victoria brillava en el rostro de todos los otra reformas, necesarias en el gremio. Digno de aplausos é imitación es el ejem­ compañeros. plo dado por los obreros panaderos de Men­ Habla que verlos lodos los pahones, dal doza, que sin mirar contratiempos ni mareas, más bueno al más altivo, levsntarse su se largaron á la iudvi declarando la guerra si en cada minuto de nuestra existencia tenemos un nuevo ejem plo; en muchos hogares no es necesario formar una no­ vela para probar esta veracidad; mañana tal ves, la que ha sido nuestra virtuosa mujer, nuestra fiel compañera, ambicio­ nando'un objeto de lujo que nuestros modestos alcances nor’1t f,g u $ l$ r '3 S } r ‘3h EN MENDOZA al capital haciendo respetar el derecho del obrero. Ün gran movim¡>nto es probable se iuicie dentro de poco tiempo en toda la república; qoe los obreros de todas las localidades del interior se preparen y se organicen como están haciendo los de Mendoza y de otras partea; que cl enemigo no os encuentre des­ prevenido, que el grito que pronto será lan­ zado á los cuatro vientos, retumbe amenaza­ dor y tenga eco en todas partes y veremos entonces, que cl gremio de panaderos no será más lo que ha sido hasta hoy: objeto de desprecio, instrumento de explotación, sin consideración, sin respeto, sin importan­ cia, etc., cotonees, compañeros, unidos todos, fuertes y compactos, será lo que debe ser: una fuerea potente i inquebrantable que hard doblar lu cervis al m<¡s soberbio de tos explo­ tadores. S A S T R ES Y COSTURERAS Inútil discutir la necesidad déla asociación; inútil también la propaganda ante-organiza­ dora de ciertos filósofos, que por mero esport combaten la organización, presentándola in necesaria y casi perjudicial, Los obreros han comprendido que hoy que dejar á un lado la teoría filosófica j entrar en el campo de la practica y no solamente entre los obreros existe cl espíritu de organi­ zarse, sino también entre las obreras que, principian á reconocer queson doblemente ex­ plotadas y por eso tienden á organizarse au­ nando sus esfuerzos para librarse del yogo que las dominan. Esto nos lo demuestra los signientes párra­ fos que extractamos de nn manifiesto que cir­ culó en la ciudad de Mendosa: •Compañeros y Compañeras: «El soplo de la emancipación proletaria ha llegado á nuestro esclavizado gremio. «Hemos comprendido de nna vez, que la emancipación de los explotados debe ser obra de ellos mismos: pues, compañeros y com­ pañeras nuestro deber es el de asociarse, porque ln unión hace la fuerza. •Unidos y bien organizados mejoraremos ouestra condición y la de nuestros hijos. «Compañeros! Emancipándonos cumplire­ mos un acto sublime: L A EMANCIPACIÓN DE L A MUJER. «Vuestros hermanos de esclavitud luchan para vuestro mejoramiento; es vuestro deber el ayudarlos y no ser traidores.» «El Domingo 4 de Agosto tendrá lugar ana gran reanión del gremio & las 2 p. m- en el local de la Sociedad Obreros Panaderos Calle Las Heras núm-672 entre Perú y 25 de Mayo.» Un dicha reuuióu discutirán sobre el impor­ tantísimo tema: La Nxcbsidao os l a Obgamizacióh . Firma el manifiesto >Los obreros sastres y costureras de Mendoza,» Desearíamos que algunos compañeros nos remitiera dados sobre las resoluciones toma­ das por dichos obreros y obreras, para po­ nerlo en conocimiento de nuestros lectores é incitarlos á imitar el ejemplo. C H IV IL C O Y A LO S O H K E ItO K P .IX A U E K U S Compañeros: En mi primera os he expre­ sado ia necesidad de emprender una nueva locba en pró de nuestro mejoramiento. Ahora bueno es que os haga recordar, no tan sólo la necesidad de la lucha contra las iniquidades patronales, sino también contra ese execrable centro de explotación denomi­ nado «Café de Panaderos». Ese café, establecido á modo de agencia de colocaciones y administrado por un bur­ gués parásito, á quien nosotros sostenemos, es sin dudz alguna uno de los factores más influyentes en el malestar de nuestro gre­ mio; pues á más de expoliarnos una parte del mísero salario, que eu cambio de un tra­ bajo brutal é Inhumano se nos dispensa, tie­ ne también ia vil misión de-entregarnos á cualquier burgués que nos solicita para ex­ plotar nuestras fuerzas, sin saber ni tampoco en qné condiciones. Es necesario, pues, declarar la guerra á ese establecimiento verdadero foco de infec­ ción. Sin la desaparición de <el C ité» todos nues­ tros movimientos en pró de Va causa que de­ fendemos serán estériles; porque «el Café» seguirá siendo el refugio de los obreros in­ conscientes que quieran sernos traidores. [Compañeros! procuremos, pues, su desa­ parición y habremos hecho algo loable en bien de nosotros y de la causa. Vuestro en la R. S. Auoa. ¿ Q R .I M IM A L ? Era una noche de invierno. Acababan de dar las tres en ei reloj de la torre. En las obscuras y sombrías calles de la ciudad no se ola más ruido que los pasos de algún tras­ nochador que se retiraba á descansar de las fatigas propias de los que pasan la vida en­ tre orgias y bacanales. De pronto, el sepulcral silencio que por do­ quier reinaba viósc i».irrumpido por la ale­ gre carcajada de una mujer, quien dando el brazo á un apuesto gatán, le conducía sin duda a uno de esos repugnantes lupanares qn» para deshonra de la actual sociedad exis­ ten, legalmente reglaméntanos, en todos los pueblos que se precian de cultos. —¡Viva el amor, Artuiol — iba diciendo la dama. — Rosita — respondió el galán, — siento verdadera ansia por llegar á tu casa para despojarte de esas malditas ropas callejeras y estrecharte en mis brazos. Quiero boy vi­ vir en la ilusión de que eres un ángel... — Está bien, bombre, está bien. Quieres que te finja un amor romántico, puro, ideal—, — Eso, eso, — replicó Arturo embriagado de placer. — Trasládame a regiones desco­ nocidas, al cielo del amor... — Pues pronto verás cumplidos tus deseos. Estamos cerca. Asi iban hablando, sin fijarse en una som­ bra que parecía estatua empotrada en el qui­ cio de una puerta por donde debían pasar los dos amantes. Pero en el momento en que la pareja es­ taba más ensimismada en su coloquio amo­ roso, la sombra pareció cobrar vida y movi­ miento, y mientras su mano fría y helada cogió el brazo izquierdo del mancebo, una voz medio apagada, suplicante hasta la hu­ millación, dijo: . — [Señorito, una limosna, algo con qué comprar un pedazo de pan para mis pobres hijos! — Aparta, importuno — contestó Arturo. — No son horas éstas de venirme con lamen­ tos intempestivos. — Tenga en cuenta, señorito, que no soy uno de esos mendigos que pesan su vida im­ plorando caridad de puerta en puerta. Soy un pobre obrero sin trabajo, y por más que be suplicado al padre de usted que me lo proporcionase en su fábrica, se ha negado rotundamente. — Razón tendrá para ello. Vamos, déjame, ya te be dicho que no estoy para sermones. — Es que mis hijos tienen hambre... — Pues si tienen hambre que coman. Me parece que no estoy obligado á mantenerlos. — No, señorito, si no digo eso. L o que le pido yo, suplicando, es una limosna, una pe­ queña parte de lo que malgasta usted en or­ gía s... — ¿V á ti qué te importa eso? — Es que estoy resuelto á todo para llevar pan á mis bijos, y no quisiera de ningún modo dejar las súplicas para recurrir á las amenazas. — [Ola, olal — exclamó furioso Arturo. — ¿Amenazas á mí? Pues mira, á orgulloso no hay quien me gane. Te he dicho antes que me dejes, y ahora añado que sea al Instante, si no quieres que de un balazo te parta el cráneo. V como la mano del obrero parecía pegada á su brazo, apartó el de Rosita que le suje­ taba cl otro, y sacó un revolver del cinto. A l ver el arma el obrero, se precipitó co­ mo una fiera encima de Arturo, y apoderán­ dose de ella, disparo á quema ropa, dando el proyectil en el empedernido corazón del calavera, quien cayó en tierra sin vida y sin pronunciar una sola palabra. La mujer desapareció como por encanto, y el obrero, después de haber tomado algunas monedas de oro que guardaba en el bolsillo su victima, buyó á pasos agigantados del si­ tio en que. según las mismas leyes que re­ glamentan la prostitución, acababa de come­ ter un robo y un asesinato. II A la media bora, Juan, que asi se llamaba el obrero que mató en legitima y natural de­ fensa al acompañante de Rosita, entraba en una habitación donde hacia algúa tiempo que habla sentado sus reales la miseria. Un colchoncito donde descansaban dos her­ mosos niños, cuatro sillas de pajayun a me­ sa de madera blanca, eran los únicos mue­ bles de aquella habitación. La esposa de Juan estaba, en el momento en qr.e éste llamó á la puerta, contemplando los rostros angelicales de los dos niños qne dormían plácidamente. A l verle entrar se arrojó en sus brazos, y con voz resignada, pues ni una palabra de reconvención habla salido de sus labios durante los cinco años que llevaban de matrimonio, le dijo: — ¿De dónde vienes, amigo mío?... ¡Toda ia noche esperando!... [Si supieras cuánto he sufrido!... — Perdóname, Teresa — contestó Juan. — Mis deberes me ban retenido lejos de ti..,. Nuestra situación no podía continuar por EL OBRERO más tiempo- [Tres días sin probar bocado!(Nuestros bijos pidiéndonos pan!... — Tranquilízate. Dices eso de una manera qne me asustas— Ese acento— — Nada. Teresa mía; he trabajado mocho y el cansancio tal vez.... — ¿lias trabajado? — replicó con dulzura Teresa. — Y yo, Ingrata, que llegué á dudar de tu cariño— Pero siéntate, vendrás muy cansado— Lástima qne.... No tenemos para descansar más que estas cuatro sillas— |ni cama! Pero, mira, estoy tan biéo á tu lado -que no he sufrido lo más mínimo- ¿Y tú. es­ poso mío?... ¡No has dado aún un beso á nuestros bljosl... ¡A b !... Sólo para ellos debes trabajar... Anoche, no estando tú en casa, Raimando no quería acostarse sin ce­ nar— tú ya sabes que yo no tenia ni un pe­ dazo de pan... Suerte que una vecina le lla­ mó y le dio nn buen mendrugo que repartí entre él y nuestra Mercedes... ¡Si hubieras visto con qué apetito lo destrozaron!.■■ — Basta, esposa mia; pasaron esas amarga­ ras. Toma estas monedas, y cuando no te quede más que una, avisas, yo te proporcio­ naré más. — ¿Qué es esto?— dijo admirada Teresa.— ¿Oto? Juan, trabajando una noche tú no has ganado legalmente ese dinero— El juego qniaás... Pero, n o... ¿qué veo?... Estas mo­ nedas están manchadas de sangre... — ¿De sangre? — (Si, desgraciado, de sangre! — Pues bien — respondió Juan lleno de cólera. — Si. — ¿Qué has hecho, Juan? — He aparado todos los medios imagina­ bles á fin de encontrar una ocupación que me proporcionase bonradameate el sustento necesario para nnestros hijos, y los que po­ dían complacerme me ban arrojado ó poco menos de su lado... Me he humillado hasta pedfr limosna, y el infame á quien se la he pedido quería partirme el cráneo... tQoé ha­ cer, esposa mlat... Tú misma acabas de de­ cirme que nuestros hijos tienen hambre, y cuando los hijos tienen hambre, tos padres tienen el deber de m itigarla.. ¿Qué me Im­ porta á mi la vida de un hombre comparada con la vida de mis hijos?... Asi hablaba Juan cuando se oyeron dos golpes recios en el exterior de la habitación. Abrió la puerta y su semblante quedó lí­ vido al encontrarse frente del joe2, quien ve­ nia acompañado de dos serenos, y el cual le dijo: — En nombre de la ley, dése usted preso. III Han transcurrido ocho meses. La aurora empezaba á despuntar en Oriente. En la puer­ ta de la cárcel habla nna multitud de muje­ res y niños harapientos, llorando las prime­ ras y jugando los segundos. Era día de conducción. A las siete presen­ tóse un escuadrón de I* guardia civil qoe -entró en la cárcel, saliendo á los pocos mo­ mentos custodiando á los presos que aquel día marchaban á presidio para campllr su correspondiente condena. Entre los presos destacábase la figura de Joan el obrero, á quien para proporcionar pan á sus bljos, habla sido condenado á ca­ torce años y nn dia de presidio mayor. A l salir de la cárcel so mirada se dirigió al grupo de mujeres, entre las cuales distin­ guió á Tereaa, quien, con la pequeña Merce­ des en brazos y dando la mano á Raimando, parecía la Virgen de los Desamparados. Dióronse los esposas el último isdlósl y mientras Teresa, triste y llorosa, besaba á sus desventurados bljos por la adversa suer­ te que ya desde niño les perseguía, Juan se alejaba, se alejaba, volviendo la cabeza atrás á cada paso, con los ojos humedecidos de lá­ grimas, y caminando como beodo á quien los 'vaporea del vino no permiten afirmar los pies. Un cabo le avisó dándole nn culatazo, y el pobre presidario, que habla ya perdido de vista á los suyos, crispó los puños y dijo enérgicamente: — lAdelantel C arlos U kako Lkbeja. solo bullen en la trueca cabeza del estú­ pido redactor que los Inventa, para tener el expeculador pretexto de vender m is ejemplares de su macanistico diario. P ero hóte hal, que cuando la infausta noticia repercute la atmosfera y que ni las simpáticas burguesltas se atreven acer­ carse al tubo teléfonlco para conversar con su galante talvez, creyendo que el aparato e s ¿ cargado de dinamita y pró­ xim o et momento designado de las explo­ siones que deben derrumbar al mundo, aparecen otros diarios menos canallescos quitas desmintiendo y iiechando en humo el fantástico complot. Entre los muchos diarios que el día siguiente desmintieron la tremenda noticia, demostrando al mismo tiempo la poca ó nada seriedad de uL a Prensa" leemos en "E U C orreo Español” : •Fantasía periodística-Nos ha autorizado el juez de instrucción Dr. Navarro para desautorizar la terrorífica noticia publicada ayer por " L a Prensa” con el titulo complot anarquista.» N o h ay lugar i duda que la noticia fuó inventada en los escritorios de " L a Prensa” y esto nos lo confirma que hasta la fecha dicho diario no ha sido capaz de rectificar el error cometido, en caso que en él hu­ biera caldo, prefiriendo no desmentir nada, reservando al respecto un absoluto y vergonzoso silencio. Es este pues, el diario que pretende pa­ sar por serio, defendiendo al pueblo con... macanas. T E LÉ F O N O S EX P LO S IV O S P R O P A G A N D A P R Á C TIC A Catecismo éel jot&aéo palabra de que se sirven los can­ didatos á la Diputación y los periodistas. La patria está representada particularmente por el preceptor y el gendarme, que se pagan con el dinero sacado á los obreros y á los agricultores. P. — ¿Cuáles son los deberes del soldado? R. - El primero la obediencia pasiva. P- — ¿Qué se entiende por obediencia pa­ siva? R. — Sumisión incondicional á las órdenes de los jefes, ya sean hombres Inteligentes, ya verdaderos imbéciles. P- — ¿Y si las órdenes son contradictorias al buen servido y á las leyes militares? R. — Es preciso obedecerlas del mismo modo qne sí estuvieran ajustadas á la más estrecha justicia, sin protestas y sin murmu­ raciones. P. — El soldado hace guardia en los edifi­ cios públicos: ¿qnién habita esos edificios? R. — Ministros, diputados y funcionarios. P. — V estos hombres, ¿trabajan por el pueblo? R. — Son sus enemigos; si trabajasen por el pueblo, no tendrían necesidad de ser pro­ tegidos. P. — ¿Qué harías tú. soldado, si tus jefes te ordenasen descargar tus armas contra los huelguistas? R. — Obedecería. P. — ¿No eres tú un trabajador como ellos, sus patrones no son los tuyos? B! Gobierno que proteje el abuso de esos patrones, ¿no ea el mismo que te hace sofrir dolorosa ser­ vidumbre y que más urde lanzará otros sol­ dados coútra tí para someterte ó matarte? R. — Es pr ' --------•* ‘ ■*• obedeces y d la multitud. te ordena ensangrentar tu bayoneta ... . . . cuerpos de esas mujeres, ¿le obedecerás? R. — Me fusilarían si no lo hiciera, y aun­ que no íuera más que por tem or.. — He ahí tu patriotismo. Se te ha disci­ plinado tan bien, que sólo por temor te arro­ jas sobre los hombres que se ponen al alcan­ ce de tu fusil. M. C. — o— Los que aman ser libres n » muereu, como N 08 ha sorprendido una noticia publi­ cada en algunas de las grandes sábanas no muere el pensamiento que basado eu el de la capital el día 25 último; pero sobre principio de igualdad perdura por siglos y todo se distinguió « L a Prensa» la cual siglos, pensamiento que realza los espíritus decía que se htbia fraguado un complot y hace que el hombre-máquina de hoy as­ anarjiiiíía por medio del teléfono, diciendo pira ser el hombre humano, libre de ma­ que se habla dado convenio para hacer ñana. Asi no han muerto mis anhelos, ni creo volar en el mismo momento, todas ias panaderías de la capital, anunciando que lian muerto los de mi compañeros de esta; entre los complotistas se hallaban varios ni se ha perdido el deseo de pasar dias miembros del comité y el gerente de la mejores — si no para hoy, para el porvenir, para nuestros hijos — los que se lovanturou sociedad de obreros panaderos. L a noticia se esparció, como un rayo, eu huelga hace un año, los panaderos que á los cuatro vientos, sembrando el pánico lautos y tantos sinsabores lian pasado, tra­ i medio mundo, como suele suceder con bajando duramente para conseguir' uu mi­ •esta9 terroríficas noticias comploteras, que sero mendrugo de pan para si y para los suyos; pero que eu cambio han visto reple­ tarse las arcas hondas de los parásitos patroues, que solo sirven para la degradación y la miseria de nuestra clAse. ¿Porque? Siempre la misma pregunta su­ giere ¿ las montes que todo lo dejan pasar como si no tuvierau • - como dicen — ni. medio en la parada: cuando está empeñada su vida, uada menos, eu la luoha que miran con indiferencia, que no la comprendan, que no hacen nada por comprenderla, por amarlo como á si mismo, por que es la causa — la que perseguimos — la causa de la redención humana, al bienestar para todos, un reino de amor y de justicia, donde et hombre no sea esclavo del hombre. Sonseras, dicen sonriendo con indiferencia. ¿Nosotros ser como los ricos? ¡Quo espe­ ranzas! Ellos tienen la fuerza, tienen todo; nosotros no tenemos nada, somos pobres, vivimos al dia el sueldo que ganamos y nos vamos á meter á huelguistas!... Y siguen en el trabajo rudo, en el tra­ bajo que mata, que es nn castigo, como dice el cuento bíblico; pero que no es cierto, porque el trabajo debiera Ber uno de los goces de la vida, el trabajo del progreso y no de la destrucción, de la ruiua, como lo es boy. Los obreros nos debemos unir, luchar por la emancipación. Unidos somos fuertes, so­ mos todo, el progreso mismo; pero aislados somos -¡hay!- como decía en el frente de este periódico, «e l animal más débil del uni­ verso». J. C. Argañarae. Contra el alcoholismo Una de las plagas más grandes que afligen á la humanidad, es el alcoho­ lismo, v es un deber de conciencia el combatirlo. Es verdaderamente horrible el pensar en el desarrollo que va adquiriendo dia á dia el tatidico alcoholismo: ese vicio tan degra­ dante para la humanidad, que, enfiltrándose en la gran masa de trabajadores, los inha­ bilita no solamente para ejercer sus dere­ chos como hombres, sino que los iahabllita también para vislumbrar un porvenir que esté más en armonía con las necesidades de la vida. El alcohollsta, es por lo regalar refracta­ rio á las Ideas de regeneración social; es un individuo que tiene el cerebro debilitado por la tnfiaencla del alcohol, y por lo tanto no ve la posibilidad de un mejoramiento más ó menos relativo de la misera condición en la cual yace, y al hablarle del derecho á la vida que como hombre le corresponde, le sirve más bien de fastidio. Está probado científicamente qne el alco­ hol es de todo punto innecesario parala vida del ser humano, al contrario; va minando lentamenle la existencia del Individuo, con­ viniéndole de hombre robusto y de mente clara, en nn ser enfermiso y enbrutecido¡Trabaj adores! no bebáis alcohol, porqne os envenenáis, y no solamente os envene­ náis sino que gastáis inútilmente una parte de vuestro misero jornal que seria mejor emplearlo en cosas de más utilidad para vos­ otros y para vuestras lamillas. Compremos libros, por ejemplo, donde aprenderemos á combatir este estado de co­ sas, en el cual los que trabajamos morimos de hambre y los que nada hacen muerea de indigestión, porque se comen lo que nos­ otros producimos. ¡Trabajadores! ¡guerra al alcoholismo! y que cuando alguno os diga: vamos á tomar algo, estemos siempre dispuestos á decirle que no; y de este modo no daremos lugar á que nos traten de borrachos aquellos que tienen< interés en hacernos pasar como á ta h ,. J. O llsnotto. Llamamos la atención de nuestros lecto­ res, sobre los pantos siguientes, tomados de una « Revista Científica», y recomendamos su lectura á las personas afleionadas á los aperitivos, y á '.os que se dejan dominar por el alcohol. P e rtu rb a c ió n ex rixlrn s i Temblor de manos, pérdida del apelino, debilidad gene­ ral, predisposición á las enfermedades, pará­ lisis, delirium tremens, demencia. l ’ c rtu rb u c lo iic » in ó r a le » : Disminución de ia Inteligencia, pérdida de la memoria, incapacidad profesional, degradacióa moral, irrisabilidad, violencia, furor. i; i ni e o lio ! imito. Aquel que bebe todas las mañanas, de joven, una copita, llega á ser alcohólico sin remedio. E r r o r e s : Los licores llamados aperitivos quitan el apetito en tugar de abrirlo. E l a je n jo : Es un veneno más terrible que la morfina y la belladona. Lam ennalM tía d ic h o : ¿Sabéis lo que bebe este hombre en el vaso que vacila en su mano temblorosa de embriaguez? Bebe las lágrimas, la sangre, la vida de sa esposa y de sus hijos. M lx e r ia : El alóoholismo hace huir del tra­ bajo » condena Infaliblemento á la miseria. C r im in a lid a d : La mayor parte de los crímenes son ejecutados por alcohólicos. V c je a p rem a tu ra : A los 40 años epilép­ ticos, está gastado como un borubre de 60. E p ile p s ia : De cada cuatro niños epilép­ ticos, tres son hijos de alcohólicos. L o c u r a : Más de las dos terceras partes de los dementes, son alcohólicos. M o r ta lid a d e s : Un veinte por ciento de las defunciones, son debidas al alcoholismo. H e r e n c ia a lc o h ó lic a : Idiota, epiléptico, tísico. La Razón. Abajo los Idolos — O— Se ha gritado y se grito todavía qus oo debemos crear Idolos; sin embargo do * tamos que algunos compañeros, estos m is­ mos que en otros tiempos gritaban á los cuatro vientos, ¡abajo los ídolos! largan ho­ ja s extraordinarias, ensalzando hasta las nubes y casi santificando i compañeros, que por su carácter enérgico y decidido, realizaron hechos que nosotros uo pode­ mos censurar ni podemos aplaudir: suce­ den los hechos porque el faJso ambiente en que vivimos loa propaga, los crea. P ara nosotros, todos los actos que los compañeros hacen en pro de nuestra ju sto causa son buenos y tienen el mismo valor. Un Individuo cualquiera, por ser dotado de más Inteligencia o de más coraje, su­ prime de frente á un déspota, obra ni más ni menos que á cualquier otro qiie sacri­ fica su libertad y hasta su vida defen­ diendo nuestras Ideas, con los medios 4 su alcance y según la capacidad de su Inteligencia. {Cuantos compañeros quedan olvidados y sin embargo, por la causa, están pu­ driéndose en los presidios, sufriendo con­ denas Interminables! {Cuantos, en olocausto de la Idea, han subido serenos el patí­ bulo! ¿Porque ae debe apreciar más á unos que á otros? ¿No se sacrificaron todos por defender una misma causa? .Para nosotros todos son victimas, todos mártires, no hacemos distinción ni excep­ ción, todos son compañeros que han lu­ chado para la redención de la humanidad. Muchísimo nos entraña y sentimos tener que confesarlo, pero debemos decir Is verdad; hoy en algunos de nuestros p e­ riódicos, vemos con demasiado frecuencia, que olvidándose de la propaganda práctica se entretienen en ensalzar, glorificar y casi santificar á compañeros (estamos casi seguros que si estuvieran presentes serían' primeros en protestar de tontos elóglos) que con sus hechos contribuyeron al de­ sarrollo más rápido de nuestras Ideas. Nosotros aceptamos los hechos, cuales­ quiera que sean, cuando algún beneficio aportan á la propaganda; pero de esto á pretender que los compañeros que los ¡levan á la práctica, sean considerados como á dioses ó á santos y ser glorifica­ dos á cada momento hay mucha diferencie. Mucho m jo r serla y mucho más útil á la propaganda, estudiar los hechos y no ios Individuos que los realizan y si estos hechos se encuentran de utilidad para la propaganda, tratar por todos los medios de imitar el ejemplo. No se puede pedir más á uno, cuando hace lo que puede por la causa, obra se­ gún la capacidad, energía y según los los medios á su álcense y p or eso no dames más valor á un individuo que á otro. S i al cootrario, nos detendremos, como se está haciendo, en glorificar y ensalzar á tal ó a cual compañero; no se iiará otra cosa que seguir la rutina burguesA, creando Idolos y aduladores, cosas estas inútiles y perjudiciales que deban forzo­ samente desaparecer de nuestro campo. Para no tener idolatras, no tenemos que crear Idolos. 1I M DE TEJED» 1n i » Ea la fábrica de tejidos y alpargatas de la calle Patricios, h&a llegado á tal extremo las irjusliclas, que con las infeli­ ces obreras se cumetiao, que estas resol­ vieron poner coto á^tanta infamia. Los sueldos se hablan reducidos á tal extremo que alguna en una ..semana no alcanzaba á ganar dos pesor y sl á.esto se le agrega las multas que Se-le'Im po­ nían por cualquier falt4 .insigu)ficante, estas obreras trebejaban por poco más que por nada. En los últimos días del mes pasado dichas obreras deliberaron declararse en huelga, decididas á no pisar los umbra­ les de la fábrica si no se les conceda uo aumento del 10 0,0 sobre el precio de cada pieza de tejido y la supresión com­ pleta de las multas, que por cualquier causa se le imponen hoy. Presentada la petición al gerente de la fábrica expresando las mejoras que soli­ citaban, éste envió una contestación, en la que se les decía que la empresa no modificaba eu reglamentación interna ni la tarifa. Todos son los mismos estos Infames bandidos que enriquecidos con el sudor ageno: insultan y desonran nuesUas her­ manas, desprecian y oltrajan nuestras madres, y hoy que reclaman una mínima parte de lo mucho que les roban diaria­ mente, se niegan en cederles, riéndose y mofándose de ellas mismas, importándo­ les bien poco qne sucumban de hambre y privaciones ellas y sus criaturas. Pero esto so sucederá, los obreros to, dos sabremos demostrar á nuestros ver­ dugos, que entre nosotros existe el ver­ dadero compañerismo. Las huelguistas reciben manifestaciones de simpatía y de estimulo de todos los demás gremios, que se comprometen, si esta huelga no tuviera un pronto y feliz resultado á levantar suscripciones á su favor. Firmes compañeras, que vuestro entu­ siasmo no desminuya, que vuestra energía y vuestra actitud'haga temblar A vues­ tros tiranos, que la victima no se rinda al verdugo, que vuestras reclamaciones sean atendidas, ó caso contrario no volver al trabajo; no os faltará el apoyo de los gremios. Entre los obreros de la Boca ya ae ha principiado á recolectar fondos para vosotras, pronto se hará en la capital y otras localidades de la república. Los obreros tienen la vista fija hacia vosotras, todos correrán en vuestro au­ xilio y el triunfo no es podrá faltar... (Adelante! Nosotros aconsejamos á las alpargate­ ras y tejedoras á organizarse en sociedad de resistencia, para, si vencedoras, hacer respectar su compromiso y si vencidas pret íí-arae para volver A la carga con m ás bríos que antes. Marchetini 10. S. Machloni 10. A. Pi 20. C. Caigo 20. G. Fort 20, M. Vidal 20. J, Obin 20. F. Surtrot 10. J. Brnnl 10, T-. Paine 20, E. Pa­ tino 15 C. de] Baúl 20. L. BassoáO.J. Calan­ do 10. J. Martinassi 10, A. Martinctti 20. |. Gómez -JO, S. Andreotl 20, R. Zárntc 20, B. Mañosa 20 F. Sánchez 10. F. Sachetti 20. — Total 2430. — Entregado á la comisión co­ rrespondiente 430. Faltan los 20 pesos dona­ dos por la Sociedad que no se han recibido todavía. ContcNtim do — a los compañeros que nos preguntaron en qué forma podían remitirnos dinero sin el peligro de que fuese extravia­ do, diremos que pueden enviarlo por enco­ mienda en cualquier estación de ferrocarril, por el expreso Villalonga y por carta certi­ ficada; pero nunca en carta con simple fran­ queo, porque los empleados del correo tie­ nen on olfato muy tino. •»EI I ’ ro c liielo i*' — Hemos recibido una circular de bspañu que nos anuncia la apa­ rición en Barcelona de un periódico liberta­ rio con el titulo que encabezamos estas li­ neas. Su primer número debe haber aparecido el 1° del mes que acaba de fenecer, según lo indica la circular. Estamos deseosos de recibirlo, para darlo á conocerá nuestros lectores,quede seguro será un periódico de combate, un defensor de los oprimidos y un campeón de las nue­ vas ideas. Esto nos lo demuestra la misma circular que dice: « E l Productor» viene á combatir b s in­ justicias sociales que permiten al parásito reventar de indigestión, al lado del obrero, verdadero productor, que muere de hambre. En el estudio eterno del problema de la vida social capacitará al obrero para luchar contra sus expoliadores. En la cadena invisible é ideal que une á los oprimidos del viejo y nuevo mundo, se­ guirá dfr-giendo sus propagandas hacia una era luminosa de paz y de justicia. A toda la familia revolucionaria hemos de pedir protección. Unicamente la solidaridad puede asegurar ese objeto. Sin ella no po­ dridnos dar cima á nuestros propósitos. Prestarán su colaboración nuestros umigos Teresa Claramunt, Maria Trulls, Anselmo Lorenzo, José López Montenegro, Ricardo Mella, José Prat, Vicente García, Antonio Cruz. Leopoldo Bonafulla y otros no menos conocidos.» Este periódico aparecerá semanalmente; su dirección es: calle Séneca 21 - Io -L“. Barce­ lona-Gracia. Tenemos también uoa lista de subscripción voluntaria á favor del mismo. Los compa­ ñeros que deseen recibirlo manden lo que puedan y nosotros nos encargaremos de re­ mitirles el periódico conforme llegue. O rie n ta c ió n S o cio ló g ic a — Por Sebas­ tian Suflé. el torturado en los calabozos de Uontjuicb. Dicha obra se publica por volúmenes de 32 ó 16 páginas, según la materia precisa al tema que se trata en cada uno. Los de 32 páginas se venden á 20 cénti­ mos y los de 16 páginas á 1 0 . Los volúmenes ó capítulos de la obra sen: Io K n s ó u O FC. 2a H uello» y lle n lld a d c ». 3° L a L e y d e l C on tráete. 4* L o » E n e m ig o » d e la R a zó n . y L h D u d a. 0* L ó g ic a S ocia l. 7* D ia lo g o » y C a rta » d e G ra n InlcréM. H o lld a rld a d —Ponemos en conocimiento 4 todos los compañeros, que nuestro amigo Jos¿ Botris se halla gravemente enfermo y se encuentra er. una condición muy precaria-, por lo tanto, su numerosa familia atraviesa una situación desesperante. Por nuestra partí-, recomendamos á todos los que quieran y pueden contribuir con su óbolo á suh-ar la crlttica situ telón de nues­ tro compañero lo haga á la brevedad posi­ ble. enviando sus donaciones á nuestra di. rección ó á la sociedad de obreros pana­ deros. Nosotros abrimos nna subscripción volun­ taria encabezándola con 2 pesos. Todas las cantidades que recibamos nos­ otros serán publicadas en E l brero. ¡Compañeros! La solidaridad os llama. H lb llo tc c a d e E L OBRERO En esta redación se pueden ndqoirir los si­ guientes folletos: Sobra Ciencia Social por F. B. Basterra al precio de ps. O.IU. Las Olimpiadas de lo paz y el trabajo de las mujeres y niños por A. Lorenzo 0,10. A los jovenes por P. Kropotkin 0,10. Socialismo y anarquismo por J. Grave, v o ­ luntario. E l Capitalismo hermosa alegoría revolu­ cionaria 0 20. E l triunfo del proletariado esplendida ale­ goría revolucionaria, ¡raprexa en cartulina superior 0,2.’ . Electro argumentos é impresiones por A. Castrovido 0 10. La Revista Blanca suscripción trimestral 130. Suplemento á la Revista Blanca suscripción por trimestre t.00 ‘ Estampillas rcvicionistas. Tenemos todavía una regular cantidad que enviaremos á los compañeros ó grupos que los soliciten al precio de 40. selloS por ps. 1.00. F in de Jietia boceto social en un acto de P.ilmiro de Lidia 0.%. l 'l l t L I t lClO.VES R E C IB ID A S N im b o » y A u r e o la » —Revista ilustrada de arte y literatura que se publica quincenal­ mente en la Paz (Solivia). C u lón Ib cro -A u ic rlc u ita —Revista quin­ cenal ilustrada que se poblica en Madrid, calle Alcalá 65. C á m ara M erc a n til —Revista mensual pubticación comercial, se publica en el local de la asociación: Mercado central de frutos Barracas al Sur, Rep. Arg. L a N u ev a H u m a n id a d —Ha vuelto apa­ recer este periódico, en 8 páginas de socíolo gfa, en el Rosario de Saota Fé. El primer número de sa segunda época, contiene la biograda y retrato de nuestro compañero Emi­ lio Z. de Arana y otros escritos de propa­ ganda. Dirección Casilla de Correos, 259. L a V oz d e l D e sie rto —Revista, espiritista que se publica en el pueblo de Lobería Pro­ vincia de Buenos Airea. SUSCRIPCION VOLUNTARIA favor de «E L O B R ER O » Capital - Joige Basqutz 5o, Lorenzo *Cañota «o, La ccmpañeia de José Mazzettl 20, José En suma: contiene interesante exposición Memo 20, Slroni i5, José Texldo 20. Uao que de ideas que deberian estudiar todos los dueime <n caTna dura 25. Zacarías Terzaghl 20. Pedro Pelagattl 27. V. Taboada 10. J. Vanoinetti amantes del progreso científico y social. Se ban publicado ya los cuatro primeros. 20. J. Labet 10. De la Sociedad Obreros Pana­ deros 5.00. Sopas 20. Femando Casariego 5o. ¡Léanla! Carlos Casares - Lista mim. 8 y 224 • ComíPara pedidos: á su amor. Lista de Correos. noui Fraeisco 5o. Giuseppe Cappa 10. Poasetti V A R IA S — Barcelona. Giovmnnl 20. Due donne 20. Roblatl Caterina 20. F u n c ió n — Tendrá logar una el sábado 10 Luisa Camiaotti 10. José etc. ao. Benerldo 10I S u b scrip ció n v o lu n ta r ia — Entre los de Agosto, á las 8 de la noche, en el salón- Gregorio Bassi 20. Victorio ao. Juan Saogulnett. compañeros de Mercedes -Bs. As.- se ba ini­ teatro Worvarts, Rincón 1141, á beneficio de 30. Carlos Gandid ao. F. G. 10. Juan Camenuttl la familia del compañero Bresci y para com­ ao. Angel Bassi 5o. Santiago Glanella 20. Antciado la siguiente subscripción á beneficio biosio Perotta 3o. Rampl Giovand 20, Luce to. del amigo Francisco López, detenido en la prar libros (l\ S e representará el siguiente programa: 1. Placenta Francesco 3o, Antonio Berri 10, Ra­ cárcel de esta localidad por haber dado su El drama en un acto «Fin de Fiesta. 2. La díelo Carlos 10. Contardo M-zzatda 3o. Magín lección merecida á Basilio Moreno, carnero poesía «Non pietá», declamada por una niña. Requena ao. Eduardo Rossl 3o. Luis Blndo ao. de la buelga de Chivilcoy. Carlos GanetU 10, Maccagd Carlos ao. Maccagni L. Carióla hijo, ps. 1.00. P. YJxqaez 1 00, 3. Conferencia sobre el tema « A las madres». Pedro ao. Ramón Naveiro ao. Total 6,20. 4. Romanza alofelice». S. El boceto dramá­ G- Lobos 1.00. N. Guevara 2.00, G. Ortega De Santa Fé • Abajo los jesuítas 35, El com­ LOO, Ricardo Tiban 1.00, .Marcos Laro 1.00, tico «El Qrison». 6. El drama «Roja y Negra». pañeros Juan a5; Diario B. R. 3o, Lulsod 3o, 7. Poesía «L a Fame». 8. Romanza «Eritu». Paz to, A. Mucha... 40, Centro de Estudios S> Manuel García 100, L . Espina 1.00, J. p BLa peti-pieza «Dos genios desconocidos». dales 3.oo • Total 4.50. rrery 5t, E. Santillan 1.00, P. Calvo 50, S. Ca- 9. Concluirá la función con el consabido bai­ De San Cristóbal • Por conducto de la Libre­ sepa 1.00, R . Peiregne 1.00, C. López LOO, ría Sociológica a,oo. Martfn Sorot LOO, Joan Franscot 1.00, J. Díaz le familiar. Entrada para hombre 1 peso. Mujeres y De Rosario (Santa Fé) • Grupo «Libertad y ICO, i. Maza LOO, Antonio Carro 30. Total ps. niños gratis. Se pueden obtener las entradas Amor» 1 ,00. 1930. Sodedad «Yeseros Unidos» - Un sin vergüenza Nuestro compafiero Francisco López, al basta el día de la función. Tucumán 3074, Matben 743 y en el kiosco Rivadavia y As- 10, Un yesero to, Un americano t5, Uo yesero acusar recibo de dieba cantidad, agradece 10, Guillermo Torddo 10, Uno 10, Sol 5, S. infinitamente á ’ odos los amigos que con su cuénaga. Ricaudo to, Un Ingles 10, Un atorrada 5, Ua óbolo acudieron eQ su ayuda. „ E I D e sp erta r” — Es el titulo de un aleman to, Totdl 0,95. P a r a I® » preso»-Subscripción levantada nuevo periódico obrero que hará su apari­ De Chivilcoy (Centro nalón obrera) — Dos mi­ entre los panaderos de L a Plata para la de­ ción muy en breve en la ciudad de Tucumán, llonario 10. J. GUlno ao. J, Booora i5, S. Rlfensa de los presos de la capital por asuntos en el cual colaborarán varios de nuestros eberi to, Jacobo Otero 40, M. Villar! 10, C. Vá­ compañeros. Su dirección: Salta 362364. de U última bnelga de obreros panaderos: rela 10. Elíseo Pittaluga ao, Ei esclavo Molinero A l nuevo colega nuestra bienvenida. L a «¡Sociedad de Obreros Panaderos • se ao, José Ercole to. Jorga Giménez 10, Una mo­ suscribe con 20.00 pesos (aprobado por » " » dista ao; R. Sanche: 3o, — Total a.t5 gasto de asamblea), ,J. < esce 20, D . Paladino 10, Ro­ correo so. snan Font 20, F . Gago 10, A. Astray 10, T . De Mendoza, Usta a68 — Juan da Guerra 5o, Dante Crippi 5o, Nicanor Vega ao. Juan Caifarala 5o. Juan Guevara 5o, Abajo el Maleta 10, Abajo Enrique Lavezzad 10. A Visques to. J. Pereira ro. 1“ 14 horas eneomudcado to, a* 14 boros incomunicado to. Abajo Campan to; Abajo Campan Pelayc to, El seo Pacz 00. Mendednos unidos to. En vis¡«ra de otra vetolia 10, J. de Guerra el revolucionarlo 10, Dante y Guerra 10. Un anarquista to, Juan Juaneda el verdugo de Campan 5o, J. Juaneda uno de los más propa­ gandista 30, i¿... Dante Crippa to, Pablo Gclona... Cialol 10, Sin firma ao, Luis Malvlclal 10. Total 5.00. De Córdoba; Sodedad Obreros Albañiles—Sil­ vestre Cabrera ao; Juan Orsola 70. Raimundo Ledesma 1,00. Juan Perreirá 1 .00, Sebastian Ló­ pez ao. Ttamon Ferrelro 5o. Marciano Rodríguez 5o. Mercedes Guevara ao, Angel Almada 5o. — Total ps. 4.80 des:uento de correo 3o, quedan ps. 4.So. De Córdoba—De la Sodedad «Obreros Pana­ deros» por los meses Abril, Mayo y Junio pesos C.oo. descuento por gastos de corteo a5 quedan ps. 5.75. De Sao Juan—Recoletado entre los Obreros Panaderos ps. 17.00. La lista de los donantes se publicará conforme se redba. Dr Zarate—Un sdoperante militante 5o; Jurn de afuera 30, Por la razón ó U fuerza ao. Ua asturiano 15. Un asturiano anárquico 10. Para los carneros de la fábrica de papel de Zarate to. Uu rebelde doble to. Total t,35. De San Fernando—Lia sombrereros del Tigre 5o. Un sastre 1.00. Angel Islcro ao. Globo 3o. Total a.5o mitad al Avvenlre. Llstu num. 1x6—M. Bantís 20. Desgraciado 20. M. Filgneira 20, Un revoludonario ao. Reparti­ dor 20. 31. Alvares 20. Total t.ae. De la Boca-L. Micbclottl o5. B, Nardi oS, J. Caldera o5. E. Rivas o5, E. Rlcordl 06, F. Gorletto 10. S. Costa o5. A Tasonl ao, M. Ruhnelli so; E. Quaredlano 10, L. Mamón u5, J. Corbella oS, C. Marelli 20. A Gómez 10. To­ tal i.ai. De la Plata, Lista número n a y ta i — Juan Corradlno .20, Lorenzo Basso 30. Manuel Tole­ do to. Félix Clemente ao. Saturno Sierra to. Juan Marti to; Francisco Gago 10. Silvio Biosl so, Pedro Sciga 09. E. Pánzoni 10. J. Ramos to. Alejandro R. 10. Antonio Caniros 10. N. Cheminat ao. R. Bornatt 10. S. Bonettl 10. Cochero de Bans so. Vuelto dél hospital so. Gabriel Fon i5. F. Gabtzza to. M. Perez 10, Félix Ansetlni 20. D. Paladino 10. 31, Miguel 20. Francisco Ceppi 40. R. Vivas io,'_dc la lista anterior o.3o. Total ps. 3.79. De Tolosa—Gruppo Ravachol ps. 3.oo. De Venado Tpcrto — Lista publicada en «La' Protesta Humana» ps. 2.5o. De Puerto de Bahía Blanca —De la Sociedad de Estibadores ps. S.oo. De Saavedra (antes Alfalfa) — Panadería « La Vizcaína» A. M. Lozza 1 .00. José Giró 1 .00. Batdomero Larranoga 1 .00. Panadería «Ei Pro­ greso» Joaquín Franco 1.00. Florencio Tallena 5o. Jesús Alli 1 00. José Camilo Fresas 1 .00. Noel P-pc t.oo. Total ps. 7.S0. gasto de correo 3o Cts, quedan 7.30. De la Boca — Recoletado entre los huelguistas panaderos; Muerin los carneros to. Antonio Bonglo 10. Un patrón de panadería to. L. Monzon 10. .Marchisio 5. Cárlos Flssone a5. Cárlos Marcoozlnl 10. AttUIo o5, E. Zambelll 10. Unagne* Uo 10. F. Fiseoue 10. E. Gorlo o5. G. AcquU* tapacc oS. C. MareUi o5. M. Palombo 05. To­ tal ps. 1.35. Panadería «Poma» (Caballito) — Tranluco to. Un enamorado 10. J. Irigoyen ao. Pedro Mar. chai 20. J, AlUcitint zo. Cartucho xo. Un pai­ sano 10. Federación to. Antonio Deludo 10. Juan io. Un ayudante to. Total t,3o. Panadería «La Primavera». F. Calvo 5o. J. Baños 5o. M. Gago 5o. A. Santos 5o. J. Coto 3o. Rata t* 3o. M. Lorenzo ao. R. Eyo ao. P. Chiola ao. F. Miñones 10. M. Gundln 3o. Un— basta la primavera 10. G. Coton ao. Total 3.90. De Alberti—J. M. A«ha5o. José Echilecu 5o J. 3Ienend'z t.oo. David Gaglíardo 5o, Juan Lcchechua 5o, Braceo Alejandro ao. Juan Vltali 5o. Total ps. 3.70 gasto de flanqueo ao quedan pe­ sos 3.5o. Entrada: De las presenteslistas • 93,97 Salidas: Á la imprenta, 2500ejempl. » 49,00 Correo y otros gastos » 15,20 Déficit anterior > 14,53 Para el comp. Boeris ► 2,00 Sobrante $ 13,24 Total salidas $ 80,73- C o rre s p o n d e n cia A d m in is tra tiv a San ftñcolds — C . A . M, — Hemos tenido que hacerlo asi, por tratar lo demás asuntos diferentes; escriba sobre on solo tema y sobre todo sea breve. Salad. Mendosa — J. de G. — Enviaremos en lo snceslvo para la sociedad de ésa, cien ejem­ plares de cada número. Salad á todos. Saavedra — A. t í , L — Hemos enviado la dirección qae nos ha pedido y postal. Cirdoba — I. O. — Mandaremos los folle­ tos pedidos; no importa la lista. Escribimos. San jnatt — T. S. — Hemos recibido todó lo qae nos ha enviado. May bien. Capital — Juan Baños — • B| Suplemento o qae dice no haber recibido, faé devuelto por el correo, y según el cartero en la calle Constitución no hay el núm. 2068. US de Mayo — M. M. — Manda tn dirección^ tenemos qae mandarte correspondencias r comunicaciones. Aflo III. B n e a o s A ir e s , 1 7 A g o s t o d e 1 9 0 1 k. 4 5 . EL OBRERO P E R IO D IC O D E F E N S O R OE LOS T R A B A J A D O R E S Í ^ H Í S S l ! 8utcripclÓn por cada 9 núm. pato» 0,50 APXI.AITTAPO Número auolto precio voluutario DIRECCION Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 3 7 6 LOS OBREROS PARADEROS ros son una fuerza potente, digna de la clase á que pertenece. CONMEMORACION DEL 14 ANIVERSARIO Dos años hace que la idea de la suspen­ sión del trabiji» en el dia del aniversario d>i la fundación de la sociedad de obreros Snspeusión rompido iltl Iratoji panaderos, principió á germinar en cl S i hay un gremio que no descansa un momento en la lucha contra sos explota­ dores, un gremio que no duerme sobre sus laureles con los brazos cruzados, é»te es el gremio de obreros panaderos de la Repú­ blica Argentina En «utos últimos meses se realizaron mo­ vimientos importantes en varias ciudades, triunfando en unos y sucumbiendo eu otras, sin perderse por eso de ánimo; al contra­ rio, tomando experiencia pura lo sucesivo y volver A lomarse la revancha. Aqui eu ia capitul, aun retumba el eco de los golpes de piqueta, asestados á los sostenedores del capital, eu la última y ri. cíente huelga de obreros panaderos; aun los espíritus do han vuelto á su estado normal; ana se lucha desesperadamente en algunos suburbios |»or no ceder !<« dut^ps al pedido de los obreros, y ya sc prepara cl gremio para un nuevo movimiento ge­ neral. El 14* aniversario de la fundación de la primera sociedad de resistencia de la Re­ pública, uo pedia este año pesar desaperci­ bido, y efectivamente, el sábado último, en una reunión de socios, se deliberó poster­ gar el dia de la conmemoración hasta cl •95 de Agosto», acordando qoe en ese día todo obrero pauml.tro debe abstenerse de ir al trabajo, haciendo asi acto solidario con sns compañeros. Puesta la deliberación en conocimiento del gremio reunido cl domingo último en el salón «Italia» de la calle Corrientes, éste aceptó la propuesta unánimemente á los entusiasmadas gritos de < ¡Viva cl día libre! ■ ¡Compañeros! El « 25 de Agosto » debe ser para el gremio de obreros panaderos un dia de descanso, mejor dicho, de lucha, un día de reivindicación; en ese día debe­ mos reafirmar nuestros derechos, debemos comprometernos á hacer respetar por los patrono el compromiso contraído con la sociedad y que según parece algunos prc tendeu pisotear. Hemos de demostrar á nuestros explota­ dores que los obreros conscientes sibeo res­ petar y hacer respetar lo que á costa de tantos sacrificios hon sabido conquistar. Bl <35 de Agosto» los obreros panade­ ros, en unión de lodos los trabajadores de otros gremios, que ol efecto serán invita­ dos, concurrirán «in fallar uno sulo ó la gran manifestación popular, que después de rrecorrer algunas calles de la capital harán «alto» cu una de las principales platis, á donde harán uso de la palabra los repre­ sentantes de tudas las sociedades que con­ currirán al acto, para fraterniz ir á los tra­ bajadores entre si, estrechar más los víncu­ los de solidaridad que debe existir entre los obreros de todos los oQcios, dando al mismo tiempo, cou su concurso, más realce y más im|K>rlancia al movimirntn, y de moitruremos con esto á los burgueses, que también eu la República Argentina los obre­ gre­ mio, y si cl primer año no se llegó á un acuerdo á causa de la oposición de uno3 cuantos que cu todos los movimientos en­ cuentran sus abstácutns, no así el año pa­ sado, que el abandono del trabajo se rea­ lizó en la mayoría de ius paaaderias de la capital y pueblos circunvecinos y estamos con la firme convicción qu» este año la paralización del trabajo será completa, dado el entusiasmo que notamos desde ya cu cl gremio. ¡Obreros panaderos! iS'o hay qne desani­ marse, no hay que perder el corage, siem­ pre firmes en la brecha; adelante, hasta llegar á la meta que lodos anhelamos. Ayer ha sido !u lucha de un mes, hoy es la de un día, mañana quién sube por cuán­ to tiempo será; la cuestión es luchar, luchar con valor y energía, sin tregua, siempre, hasta el fin de ia jornada. La lucha es la vida. VDELTA AL TRABAJO SAN NIC O L AS 1>E LO S A R R O Y O S —94 * P oco satisfactoria lm sido la solución do la huelga do panaderos do esta ciudad. Declaráronse en huelga para demostrar acto do compañerismo con los demás gre ­ mios que so hallaban en lucha, los cuales so hablan comprometidos no volver al tra­ bajo si no volvían ludes los gremios con tus mejoras que reclamaban. Pero, segúQ nos explica eu una estensu carta nuestro compañero Cárlos Sánchez, sucedió todo lo contrario; tos gremio fueron al trabajo sucesivamente abandonando en lucha solo les panaderos, que uo teniendo más soli­ daridad ni apoyo, tuvieron que hacer una transación con sus vei dugos, por demás ridicula y vergonzosa. L o que pedían los obroros, todos lo saben, el peso y el kilo de pan diario y tu vlerou que aceptar de los patrones el s i ­ guiente pacto: 1° Los oficiales que trabajan actualmente no podrán ser hioI&iííkÍos por los oficiales huel­ guistas. E n caso de ser molestados pin- alguno i alguuos de ellos se comprometerán exp ul­ s a r lo s DE LA SOCIEDAD. 2°. E l oficial que venga de otro punto y no desea ingresaren la sociedad, no podrá ser obligado. 3®. Todo obrero que desea despedirse de ttn pairón estará obligado avisar al patrón con dos dias de anticipación, quedando el pa­ trón en el mismo compromiso. Estos son los compromisos firmado por los obreros al volver al trabajos. Del peio que pedian solo les fueron concedidos 70 centavos, que son lo suficiente para mo­ rirse da hambre. N o sabemos cuales son los móviles que obligaron á los compañeros de San Nico­ lás á aceptar tales proposiciones; como quiera que sea es uq error que nuestros compañeros han cometido y deben tratar por todos los medios de subsanarlo. Antes que obrero alguuo acepte las propuestas quo aceptaron los de Sun Nicolás, es pre­ ferible sucumbir honradamente en cual­ quier lucha, una y mil veces. L o que más nos indigna es esto de que los traidores no podrán ser molestados y el que Intentase hacerlo será expulsado de la Sociedad. Esto no puede ser, compañeros, los carneros no deben ser protegidos ¡gu e ­ rra pués á ellos! Que se rompa cualquier compromiso con los patrones y que se vuelva ¿ la lu­ cha cuanto antes; motivos teneis para ello puesto que los patrones son los primeros en romper el pacto; y si no ahí está el burgués de la panadorla *L a Marinas que despidió á un obrero sin anticipación al guna, rebajando al mismo tiempo 5 pesos al maestro y al amasador; otro tanto ba hecho el explotador de la panaderia «Lo* Piréticos ». P a ra poner de manifiesto algunos en­ redos, acaecidos durante la huelga de San Nicolás, publicamos á continuación el si guiente comunicado: A la Comisión del «Guiño Obreros de San Nicolás. ¿5e cumplieron, acaso, los consejos que os dirigió vuestro delegado t’ .ilroni, en la última conferencia que dió co esta? ¡n o ! y paso i demostrarlo: Viendo lr,s exijencias tan brótales de que eran victimas tos obreros de la ribera por los explotadores, fueron llamados por cl • Centro Obrero» par» hacer respetar el pacto que existía entre obreros y patrones que consistía en rebajar el peso de las bolsas. Los obreros vienuo tan justo su segundo reclamo, eu el acto abandonaron sus tareas y como prueba de hombres concientes, toJos acudierou al llamado del «Centro» declarándose en Pasados varios dtas fueron llamados algu­ nos gremios para que hicieran causa común con ios obreros de la ribera, estos fueron: carpinteros, herreros, Adeleros, albaúilcs, ci­ garreros, pintores, pues se trauba d ¡ un acto de protesta y fui también invitado el gremio de Panaderos, el cual se sostenía por no encontrarse en condiciones de luebar y por temor & un fracaso; pero i la segunda invitación aceptamos y nos declaramos en locha pidiendo A los patrones un peso y un kilo de pan diario, para la comida; nuestro pedido más bien loé como acto de protesta porque sabíamos verdaderamente de ante­ mano qne nuestros explotadores no nos acep­ tarían bajo ningún concepto ni por ningún medio, y efectivamente asi sucedió. La comisión del «Centro» puso también en conocimiento de los gremios, que cada uuo pidiera á los patrones, io que más creían por conveniente y ningún grem io volverla at liabajo, hasta tanto no cedieran todos los demás. Pero sucedió lo contrario. Ya las cosas estaban tomando otro rumbo cuando llamas­ teis al socialista Patronl que acudió en el Instante á ponerle á nuestras ordenes. ¿Recordareis que hablando de los gremios que os acompañaban en la lucha dijo que estaba muy lijeramente pensado y lo encontró un mal proyecta para la lucha, porque creia más útil que los gremios en vez de declararse en huelga deben avudar á otros que se encuen tran en lucha. Recordareis que dijo Patrom que si los obreros del «Centro» tenían san­ gre en las venas y vergüenza en la cara los panaderos triunfarían y que se nos cediera los iondos de caja y fué aceptada la propuesta por la asamblea del Centro? No digo que los del «Centro» fueron obstá­ culos pura que no triunfáramos nosotros, no: solo nos resta decir que un «Centro» con sclcentos y más socios creo que no tendría tanto apuro en pasarnos la cuenta de ciertas insignificancia; pues conforme se terminó la huelga nos mandó una carta, el Secretario con la cuenta. Nuestra sociedad está en el deber de abonar y abonará todo lo que cl Centro nos ha proporcionado. Por causa de este movimiento hay un gran desbande en nuestras Alas y muchos obreros sin trabajo. A P A R E C E CUAJNDO PUEDE ¿No veis que una sociedad tan pequeña de sócios y con el movimeoto que acaba de sostener va balanceando y espuesta al de­ rrumbe por delender vuestra misma causa, por el solo hecho de no pasar por cobardes ante vuestras exijencias? ¿acaso nos encuen­ tra tan deshonestos Sefior Dom ingo D e r u ii para que nos abrigue tal desconfianza? no­ sotros los panaderos marchamos bajo toda honorabilidad y con el pundonor de hombres rectos en todas nuestras acciones. Y como único consejo os diré qae cqanlp quieran hacer otro movimiento igual, se deñ exacta cuenta y que sea basado en otras condiciones bajo un sistema más práctico y no el del desbande y la miseria, para no consegatr nada..» y pasar por revoltosos. On panadero. B OCA Dtspués do cerca dos meses de huelga nuestros compañero de esa localidad han vuolts al trabajo, en las mismas condi­ ciones de antes. Desde los primeros días de la huelga, nosotros prevenimos el fracaso de nues­ tros amigos. En una de sus numerosas reuniones declámos á los compañeros de !a Boca: «L a s hualg e ganan c i palabras, ni con las manos en el bolsillo ; huelga significa lucha entre capital y trabajo y quo por io tanto era necosario luchar si querían vencer » Los panaderos da la Boca hicieron caso omiso de nuestras indicaciones y hoy to­ can laa wasecusactas. L o s cameros se p tseaban por las calles, como si tal huelga no oxisiiera, mofándose y burlándose ju n ­ to con los patrones, de los misinos huel­ guistas que y a principiaban á sentir los efectos de las necesidades. Am ás sostener una lucha en un barrio de la capital y haüandoss la clase trab ijad ora desorga­ nizada como la es hoy, la lucha se hace mucho mas difícil. En fin esperamos que los compañeros de la Boca tomarán experiencia del revés sufrido en e9ta ú'tirno movimento y cum ­ plirán su palabra empeñada, ingresando todos en la sociedad, para recuperar en breve el terreno perdido. LA PLATA También la capital de la provincia la suerte á sido contraria á los ebreros panaderos, pues la derrota ba sido completa y de con­ secuencias fatales. Los patrones abosando del triunfo obtenido sobre los obreros hicieron una lista de todos los compañeros que mas se han distinguido por su entusiamo en el movimiento y sin ninguna clase de escrúpulo se niegan rotun­ damente en darles trabajo. Esta medida infame y criminal, empleada por los patrones, digno solo de los Torquemadas, es una provocación á la clase obrera toda, y estamos ármente convencidos qae los trabajadores tomarán este en cuenta y sa­ brán á su tiempo dar su justo merecido á los dueños de panaderías ds La Plata. Los obreros panaderos, croemos, que sa­ brán volver por sudignidid ultrajada; es ne­ cesario que comprendan.que si permiten que tam-ifta iniquidad se lleva á cabo con stts compañeros mas activos Hoy, mañana los pa­ trones aprovechando la desunión rebajarán los sueldos, disminuirán la gente en las cua­ drillas, Ies sacarán el peso de la comida, dandales en cambio la tumba, en fia comete­ rán toda clase de infamas hasta reducirlos á ta condición de verdaderos esclavos. Compañeros de La Plata: La lucha no ha concluida aún, machos medio están á vuestro alcance, habéis sucumbido en la lucha frente 1 frente, emplead ahora la lucha sorda y ca­ llada que es mucho mas temida por los pa­ trones y de mejores resultados capaz de ven­ cer el más soberbio enemigo; esto es; p«ajiidicandoles sus interése*, pero ante todo hay que unirse. EL OBRERO H VEBTB 1 P A L A R H A iCompañerosi Las derrotas sufridas en las localidades indicadas, son consecuencia lógica de la poca organización de los trabajadores y al mismo tiempo la falta de preparación. Somos partidarios de las huelgas, como medio para contrarrestar la desenfrenada explotación capitalista: pero si queremos ase­ gurar el éxito de la lucha, es necesario or­ ganizarse fuertemente. Los trabajadores, 4iaMa.U. fecha, haa. co­ metido ln torpeza de no ocuparse seriamente de sus intereses y un sin número de circuns­ tancias precipitan los molimientos, encon­ trándonos dcsquldados, sin preparación y es por eso, que la mayor de las veces, los obre­ ros sufren derrotas que traen por resultado desastrosas consecuencias. Es neasario que estos fracasos nos sirvan de lecciónes, para lo sucesivo y sobre todo no hay que desmoralizarse para esclavizar­ nos mAs y mis. El elemento concierne debe continuar en la brecha con mAs ahinco que nunca. Se piei de una batalla y no por eso se debe, decir que se ha concluido la guerra; se pre­ para de nuevo el terreno, se unan todas las fuerzas y entonces unidos tedos, como un solo hombre, volver de nuevo A dar una carga A fondo A los señores burgueses, qoe boy se vanaglorian, orgullosos por haber vencido A sus esclavos; pero que tengan bien enitnd.do de no abusar demasiado de su triunfo, porque mañana ó pasado tendrán que dar exacta cuenta de sus infamias. Por nuestra parte estamos completamente A disposición de todos los buenos luchadores y prestaremo nuestro modesto concurso hasta obtener la completa victoria. Hasta vencer. L o repetimos, nosotros ios trabajadores, tene­ mos b nuestra disposic ón los medias sufi­ cientes pata dominar el más soberbio de ios explotadores. Compt.flcros, nuestra palabra es: ¡A luchar! bre del gremio A que pertenece, la sociedad, localidad de su existencia y demás requisitos necesarios. Bn donde se encuentran los puntos suspen­ sivos sciAn llenados con el nombre del gre­ mio, fechas, dia de l.t fundación d éla socie­ dad, localidad A que pertenece, etc., que los interesados tcndrAn A bien avisamos antici­ padamente. Todas las sociedades de la capital como del interior que deseen algunas cantidades, pueden avisarnos antes del término de un mes A contar desde la fecha, plazo en que reservaremos en pió la composición esperan­ do las órdenes de los que ios soliciten; pasado dicho plazo les saldría mucho mAs caro. El programa y reglamento que ofrecemos, es el siguiente: La Sociedad L'omopolita de fíetislendu y Colocadon de o b rero s...................... so ha constituido el día. - d e de 190.. con el objeto de reunir todos los obreros de este gremio, sin distinción de raza, de color y nacionalidad, para establecer vín­ culos de solidaridad entre si y fomentar su progreso material y moral. L a indicada Sociedad CotmopolUt de Obre­ r o s . . . . . ........ de la cual son rigurosa­ mente excluidos los patrones, procurará el mejoramiento y la unión para la re­ sistencia contra el monopolio capitalista fomentando la solidarld&a entre los obreAdemAs de las necesidades do los obre­ ros..................., la Sociedad so hace soli­ daria con los operarlos de todas ciases y oficios de todo el mundo, reconociendo ser una la causa del malestar de los tra­ bajadores: la explotación y el monopolio capitsllsllco. En la lucha que desde mu­ cho tiempo se combato en todos los países del mundo entre el pasado y el porvenir, la Sociedad se pondiá siempre al lado de la libertad y del progreso. ................. de 190.. El Mavinucnio Obrero en M en ta Nuestros compañeros de Mendoza dan prue­ ba de una actividad envidiable en su propa­ ganda org; nizadora entre los trabajadores A y er eran los obreros panaderos que se organizaron en sociedad de resistencia, y que ue ella ya ban recojtdo sus buenos fru­ tos en el AHimo movimiento que ban soste­ nido. Los ssstres y costureras también se han organizado y tienen ya su sociedad formalmei te constituida, que cuenta cerca de 50 adheridos de ambos sexos. Todos ios obreros y obreras de este gre­ mio, deben apresurarse A inscribirse en la susodicha sociedad, si quieren hacer respe­ tar sus derechos y ptepararee para mejorar sus tristes condiciones, demostrando A sus explotadores que ya r.o son lo pue han sido basta hoy: i*il> u »u n tts de explotación; pero que son en cambio seres bumanos que tie­ nen el derecho A la vida igual A los demás. La dirección para los que deseen asociarse es en la secretarla social, calle Sarmiento esq. A de M> yo cúm. JICO, la cual está abier­ ta todo el dia. lA unirse, compaflcroa y compañeras! Los obreros zapateros deben haberse reu­ nido el domingo último en el salón de la «Sociedad Democrática Italiana» pura tratar sobre la necesidad de la organización üel gremio. También los obreros herreros, fundidores y mecanices se ban reunido en el mismo día en ei salón del centro democrático, con el objeto de formar una sociedad de resis­ tencia. Esto nos ttae de relieve que tos obreros mendocinos oyen el eco de loa oprimidos, que de todas partes repercute la atmósfera, en señal de piolesta contra la explotación de que son victima, y se prepara también para secundar el movimiento emancipador que se agita entre los obreros del uno al otro polo. [Muy bien, trabajadores de Mendoza, A preparai se, que la lucha se aproxima con rapide zl Propaganda Organizadora —o — Llamamos la atención A todas las socieda­ des constituídi» ó que esun por constituirse, sobre los «Estatutos! que publicamos A con­ tinuación. Es un extracto de uno de los mrjores re­ glamentos que ae han pobllcado en esta re­ pública y qne sirve peifectamcnle para cual­ quier gremio organizado ó que desea orga. aliarse. Nosoitos lo ponemos ol estudio de todus las colectividades y nos ofrecemos mandarles imprimir la cantidad que necesiten por sólo SO peaoH por cada 300 e je a ip la tv z im­ presos en forma de Hbritos de 16 A 20 páginas con sis tapas correspondientes, con el nom­ O ltJ E T » Articulo 1 .° Esta Sociedad tiene por ob­ jeto el b’en genera), es decir, económica y físicamente del obrero ................; me­ diante la resistencia contra las tx'gencias de monopolio capitalista, tratará de reu­ nir & los trabajadores sin dlstinc.ón do roza, color ni nacionalidad residentes en esta localidad quo ejerciten el oficio do ............................y urnrso con los del mis­ mo oficio residentes en ia República F e ­ deral A'gentlna. Art. 2.» Pueden ser socios todos los que ocupen trabajos en el grem io.......... . . . . y adopten y defiendan los principios quo sustenta esta asociación. Art. 8 .a Consideramos qua la Saciedad de trabajadores...................debe componerso dn ellos solos, porque la emanci­ pación do ios trabajadores tiene que ser obra de ellos mismos. P or consiguiente, cuando el socio llegara á ser patrón ó interesado d o .................... cesará Je per­ tenecer á esta asociación. Art. 4 .a Con las cuotas de admisión de socios y mensuales quo serán obliga­ dos Ies mlsmcs á abonar, se formará el tesoro sedal, el cual es para llevar a efecto los fines que se propone la Socie­ dad para el mejoramiento fisico ó intelec­ tual de los socios. Art. 5.a Esta Sociedad no declarará lu huelga general ó parcial, excepto en los casos siguientes: a) Cuando los patrones ..................... quisieran violar un arreglo en quo ambas hubiesen llbremento consentido anterior­ mente. b) Cuando Ira patrones........................ atentasen centra la perstma ó libertad In­ dividual de algún obrero ó contra el de­ recho de asociación. c) Cuando un aumento do salarlo ó la disminución de horas do trabojo se impengan con absoluta justicia y lógica de argumentos Irrefutables, como también la abollc ón del trabojo nocturno, teniendo siempre en consideración quo pueda ser posible que la situación comercial sea fa ­ vorable al gremio. Art. G.° Esta Sociedad do podrá Inmis­ cuirse en ningún asunto político ni reli­ gioso; poro tendrá facultad absoluta de propagar y protestar de todos los males que d¿ la po’lllca y la religión cuando so note sea en perjuicio do la Ilberttd y progreso. Adopta como lengua ofidal el idioma del país. D E IIK R K K Y D K R E C H O N Art. 7.® R&ra ser Inscrito en la Socie­ dad (después de probado ser o b r e ro .... ) dfcberaD p igst una cuota de ad­ misión do $ y ia cuota mensual da $ ........ S e exctplúa el impuesto de ad­ misión al Individuo que proceda de otra sociedad con I* cual naya quedado al co­ rríante de páge. Art. 8 * El socio que se ritrasaso en . . . . cuotas mensuales xe considerara que renuncia y porderA todos sus derechos hasta que por entero haya satisfecho su atraso. A lt . 9 ° Cada socio tendrá derecho á ia protección y á la solidaridad de todos los sodot. Art. !0. Si algún socio fallaso á sus compromisos ó hiciera competencia en ol salarlo A otro suele, será amonestad» por el Comité y después si continuase filt in­ do, sorrt expulsado de In Sociedad. A il. t i . Cari-i miembro do esta asocU clón, en loa moinenli s difíciles de su vida ó cuando se vea agobiado por una en­ fermedad qu i le impida do trabajar ó por cuu'quler otra desgracia, tendrá dere­ cho á la especial protección y asistencia do Ih colectividad. Para ese objeto se o r­ ganizarán en la Sociedad subscripciones voluntuWas entro los socios á fin de ayu­ dar al s.cioqu o cayese enfermo y no per­ tenezca A Sociedad de S. M. b) P or enfermedad no menor da tres meses. c) P or servicio militar obligatorio. Art. 25. Considerando la condición pe­ cuniaria do la Sociedad, todos los cargos sociales, hasta nueva disposic ón, serán prestados gratuitamente. H O N O R IO F Í.V E IIK E M Art. 2G. El acompañamiento fúnebre civil de un socio fallecido, s.irá costeado de la cajú Social, como asimismo el gasto dol cajón y de des coches que servirán para la representación de lu Suciedad, y sera cubierto el ataúd con la insignia so­ cial, siendo un deber obligado do todus los socios el asistir á la exhutnacióu. El Program a y Reglamento presentes han sido aprobados en la asamblea del d ía.................... do 190.. Estos Estatutos podrán ser reformados D IR E C C IÓ N Y A D M IN IS T R A C IÓ N en parte ó en su totalidad en todo tiem­ po que fue^a acordado por una Asam ­ A rt. 12. L a Sociedad será dirijlda por blea General con asistencia de las dos un Comité compuesto de cinco vocales, uu terceras partea de socios. secretarlo, un tesorero, un pro-secretarlo y un pro-tesorero nombrados por mayoría de votos. EN S A N T A FE a) El Comité .enunciado on cuorpo no podrá abandonar su cargo antes quo se nomb-a otro comité en su vez. Nueva Sodcild de Obreros 1’anaderos b) El Comité debe reunirse toda vez que el c&8» lo requiera, siendo su asistencia con puntualidad y deliberar en mayoría Compañeros de En Ourbbo: estando presente la mitad más uno de Me es grato comunicaros que el 1« de Ju­ sus miembros. c) El Comité debe administrar los fon­ lio hu quedado organizada la sociedad de dos do coja y regularizar la buena mar­ obreros panaderos de esta ciudad, habién­ dose tenido varias reuniones y notándose un cha de la Sociedad regular entusiasmo en cl gremio. En la pri­ d) Todo miembro del Comité que sin mera reunión lué invitado cl compañero mrtivo justificado Faltara á las sesione* González Luján, el cual, con su elocuente pa­ por tres veces consecutivas, será declara­ labra hizo comprender á los trabajadores la do cesarte. necesidad de asociarse y las ventajas que A it . 13. Los socios se reunirán en trae la asociación, haciendo notar como ejem­ asamblea general ordinaria cada mes para discutir los asuntos ordinarios y eu asam­ plo las huelgas de los Estados Unidos y la blea extraordinaria cuando el caso lo re ­ que últimamente se ha llevado A cabo en Bue­ nos Aires por el gremio de panaderos; y quiera. Art. 14. En cualquier discusión es pro­ que el mejor modo de ganar huelgas no es los medios pacíficos, ni amontonr.ralgunos hibido extralimitarse con términos descor­ reales, como aconsejan los socialistas ador­ teses ó inconvenientes, pudieudo ol que mideras, sino con cnergfa y cuando sea ne­ presido la sesión en tal caso, cuitar el cesario echar mano de los medios violentos, uso de In palabra al quo lo hiciera. y que en todas partos Adonde han interve­ Art. 15. El secretarlo cs:á obligado: nido los políticos, casi todas las huelgas han a) A redactar las actas dol Comité y de fracasado; siendo muy aplaudido por la con­ la asamblea, á refrendar los ilbros de caja currencia. de la S 'Cicdad. La sociedad de obreros panaderos de ésta, b) Hacer 1-is recibos para cobro de las hacia poco tiempo que se habla disuelto por meos. alidadas. causa du un mal compañero llamado José c ) Tendrá A su cargo los libros y sellos Tolosa, que h ibia cometido algunas irregu­ de lo Sociedad. d) E< pro-semtarlo acompaña! á al se­ laridades en la administración. Muchos com­ pañeros con esto se hablan desanimado disol­ cretario y lu reemplazará en sus funciones viéndose por último la sociedad, pero ahora faltando éste. parece que el entusiasmo vuelve A renacer con A N . 1G. T od ' s los cargos, sea del Co más brío qur ¡nunca, por to que trataremos mlté como l'.s demás, durarán el término por todos los medios cosibles que éste nodede sois meses, pudiendo ser reelectos los caiga. Inútil seria decires que el abuso pa­ cesantes. tronal es mas ó menos como en todas par­ A n . 17. L e Sociedad uo so disolvorá tes, y si no io es peor tS porque tos del gre­ hasta que sólo psi'Unez:aa á rila cinco socios; eu .aso ¿¡verso, ¡os fondos y úti­ mio hun estado casi siempre asociados, y aunque la sociedad haya tenido algunos re­ les do propiedad do la Sociedad serán veces, no por <*so los obreros han dejado de confiados á otra asociación dol gremio para que sean devueltos en caso de r e ­ dar algún susto á ios burgueses con algunas huelgas parciales y otras generales. constitución de la Sociedad. Sin más, os saluda con un traternal abra­ A rl. 18. El tesorero, que dcb;r» ser per­ sona honrada y de confianza, no podrá zo A todos los compañeros de ésa en nom­ tenor en su poder más dinero que la suma bre de la^ocicdaJ. francisco V. Lipes. de 50 pesos p ira sufragar los gastes que se ocasionen y I» demás será deuositudo La dirección es: calle Cataiuarca núm. 93en un Banco designado pne la Asam blea •'.enlro Obrero de Estudios Sociales. con líbrela á la orden d” tres socios eiec tos por la Asuoib'ui; oí tesorero uodrá Aplaudimos sinceramente la actitud asu­ ser también uno do los tres Individuos. A it. 19. N » pi.drá hacer extracción al­ mí la por nuestros compañeros de Santa Fé. Fue* entendemos que ¡»* sociedades de re­ guna du le» depósitos de la Sociedad slu sistencia es el primer paso de avance hacia la aprobación del Comité. ia emancipación de la humanidad entera. Art. 20. T o la s las deliberaciones hedías Todos los trabajadores deben de compren­ por ol Comité serán prosoutadas á la apro­ bación de la Asamblea siendo ésta sob e­ der que la centralización de todos los obre­ rana. ros cS cl arma principal para hacer recono­ Art. 21. C&da primero de mes so dará cer quo no h iy fuerza que supere á la fuerza exacta cueuta do los L ndos sociales y do de los trabajadores unidos. ■'Porqué mucho* obreros, en vez de entre­ la marcha moral y material do la Sacie­ tenerse en tos despachos de alcoholes, para dad en la useinbloa general ordinaria, y pasar un rato de distracción, perjudicando so nombrarán los revisadores de cuentas su salud, no lo hacen en un centro donde necesarios, p ira que éslos se posc'-kuieu de la buena murena du los Intereses so­ igualmente se pueden distraer con una lec­ tura ó una conversación donde se puede dar ciales. á la claridad el conflicto que existe entre los A lt. 22. Cualquier cuestión ó diferencia explotadores y explotados? ue hubiese entre dos ó mus iadtvuJuos Pues una vez comprendido que la única e la Sociedad será resuolta per un ju ­ distracción debe de ser aquella en que se rado que constituyo ia justida social, y trate del mejoramiento de los trabajadores, sus fallos s cá u respetados. esperamos que los obreros de Sania Fé se A rl. 23. Una vez progresando la S o ­ asocien y traten de mejorar sus condiciones dedad, so instalará uua efijinu especial por medio de la unión. de colocaciones, la cual tendrá por objeto La unió» debe comprenderse que no sola­ proporcionar trabajo á los socios quo ca­ mente está en una ciudad sino en la federarezcan do él y será reglamentada conve­ ción de toda la República y en Sud-América nientemente. y con poco esfuerzo en todo ti Universo. A r t. 2-1. Serán considerados estar al Por lo tanto, esperamos que los obreros de corriente en sus pagos los socios que ju s ­ tifiquen razones que correspondan á los esa ciudad después de asociarse no dejarán la propaganda olvidada y mandarán su adhe­ siguientes párrafos: a) Por haber sufrido una condena que sión i la primea sección regional de la Fe­ no sea infamante, no pasando de tres deración del gremio que tiene su sede en la meses. capital. EL OBRERO Un desengaño más El lunes pasado, el partido socialista invitó por medio de manifiesto, i los obreros sin trabajo, á una manifestación pública para ir á la casa de gobierno y pedir al presidente que les diera trabajo. Efectivamente; los hambrientos concurrie­ ron numerosos—no todos, sin embargo—al llamado, y i la hora indicada partieron en columna de la plaza Lorua por la avenida de Mayo hasta la plaza Victoria, yendo ú parar frente ni palacio de gobierno; allí subieron dos ó tres socialistas juntos con Roca ú un balcón, donde el socialista Arruga hizo un discurso, diciendo mas ó menos lo que todos ya saben: que la situación del obrero es muy critica; que los industriales nos explotan; que muchos obreros no tienen trabajo, por­ que en muchas fábricas hacen .rabajar los niños. El presidente Roca, al prir .piar sa discur­ so, fuó saludado con una .truendosa silba­ tina, que le obligó á callar y á retirarse. En las pocas palabras que pronunció, dijo que se preocuparla de nuestra situac’ óo, que bus­ carla de hacernos trabajar; que obligaría al Congreso á sancionar leyes favorables á los obreros, y . . . que tengamos paciencia que él, secundado por los cabecillas socialistas, lo hará todo. Después, parte de la manifestación siguió hasta la plaza Mazzini, donde los misinos so­ cialistas dijeron que no había que esperar nada de los gobiernos, porque nada nos pueden dar, pero que en cambio debemos mandarlos á ellos al poder y de allí ellos... se mofarán de nosotros, vivirán i nuestras costillas, y si protestamos... por algo esta­ rán en el poder. Pocos momentos después se disolvió la manifestación y los sin trabajo solos ó en grupos, volvieron á sus casas desengañados de haber bccho una de tantas pantomimas, que saben hacer todos los partidos políticos, que prometiendo mares y montes, pero que las promesas nunca se cumplen, y el que no tiene para mitigar el hambre, que tenga pa­ ciencia y espere, y aqui concluimos conloa versos en italiano del socialista Turati: • 1 signor per cui pugnamo Ci han rubato il nostro pane, Ci hnn promessa una dimane La diman s'aspeita ancor. * «Himno de los Trabajadores.» ■-Xm Q 0 R .3 3 0 H A EL M O V IM IE N T O O lIK E K O LO S PANADEROS Cuntido la clase trabajadora de ura ciudad fanática como Córdoba, despierta de su ale­ targado sueño, no para hasta igualar á los compañeros más róndenles de otras ciudades fcl 14 de Julio pasado se inauguró nuestro cómodo y espacioso local con una numerosa reunión de propaganda que levo lugar á las nueve de la mañana, organizada por las cua­ tro soeied-id'.s que aquí existen y el centro obrero de resistencia. Hablaron por cada so­ ciedad un oraüor, ios cuales fueron todos muy aplaudidos por la g.-an concurrencia qne asistía. P or la noche terminó la inauguración con una velada y baile que dejó los espíritus muy entusiasmados. Ei obrero de ista jesuítica ciudad recién está despertando y el movimiento que entre ellos se inicia es bastante halagador. La Sociedad de «Obreros Albañiles» mar­ cha cada día más, sin tropezar en ningún obstáculo. Cada día ingresan nuevos socios y el entusiasmo que rema entre ellos no decaeno momento. Muy bien obreros albafliles: ¡adelante! La Sociedad de «Obreros Talabarteros» también marcha, pero más lenta porque algu­ nos de tilos están embaucados por el jesuitis­ mo y otros que carecen de valor pura ven­ cer alghn obstáculo serio. (Más valor compañeros talabarteros y ve­ réis coronada vuestra o’;ra! La Sociedad «Constructora de carruajes y anexos» desde que consiguió la jornada de nueve boras sc está preparando para con­ seguir la de ocho y está muy bien organi­ zada. ¡Adelante compañeros hasta llegar á la meta deseadal La Sociedad de • Obreros Panaderos» en­ tusiasmada por los triunfos alcanzados últi­ mamente en Buenos Aires y Mendoza, llamó á todos los socios para el día 20 de Julio con el objeto de Iniciar algún movimiento. Estando próximo cl primer aniversario de la reorganización de la sociedad, la asam­ blea de socios acordó suspender en ese día e trabajo en todas las panaderías. V para po­ ner la deliberación en conocimiento del gre­ mio en general, socios y no socios, se con­ vocó nna reunión para el dia primero de Agosto.cn cuya asamblea sc aprobó por unani­ midad y en medio de un entusiasmo delirante, las c o m p le ta p a r a liz a c ió n d e l tr a b a jo e o loduH l u p a n a d e r ía c l d f » ¡10 d o Agosto. Acto continuo habló el compañero Pedro Castclló y el compaño Antonio Triay siendo muy aplaudidos. El programa que para conmemorar ese día se hará no lo conozco integro, pero sequé por la mañana habrá una gran reunión de propaganda donde hablarán los compañeros M. Garcia, Antonio Llorens y Antonio Triay y por la noche una gran velada y bailo. Esto es compañeros de «b l Obrero» lo que puedo adelantaros por ahora. Después del 20 os comunicaré lo que sc resuelva, pués ésta Sociedad está dispuesta á imitar quizás muy pronto, á la de Buenos Aires y Mendoza. Salad y propaganda I. Olivhb . Seguidamente nos ocapamos del los efec­ tos del alcohol y de los alcoholistas. Nuestra campaña en parte ha dado satis­ factorios resultados, aunque no tanto como Es evidente que una camarilla de políticos, son nnestros deseos. Algunos obreros, que algún tiempo toma­ aspirantes a algún puesto público, para vivir ban excesivamente, hoy están ya emancipa­ del presupuesto, se han empeñado por lodos los medios, obstaculizar la marcha de la Fe­ dos del alcohol; pero de lo qne no están es deración Obrera Gremial recién en forma­ de la rutina. Llamamos rntina, á la maldita costumbre ción. A/cr largaron un manifiesto escrito tan que al encontrarse entre amigos, en vez de hipócrltaiti'-ntc.en el cual pretendían enlodar preguntarse si alguno no ha comido, se in­ vitan entre si á tomar una copa de alcohol, con sus asquerosidades á los representantes y si esta invitación no existe no falta nno de algunas sociedades; visto que poco caso que dirija esta pregunta ¿no pagas nada ché? se le hizo, aparece hoy «La Organización» con unas cuantas insinuaciones estúpidas, No nos estrañaría si esto lo hicieran tra­ con objeto de sembrar la desconfianza y la bajadores inconcientes, y por lo tanto des­ discordia entre las sociedades obreras. conocedores de los efectos del alcohol; pero Con pretexto que la comisión no ha formu­ nos parte cl corazón que amigos compañe­ lado todavía los estatutos dice « . . . varias ros nuestros, se dejen arrastrar por ese ruson las sociedades gremiales en las que se linarismo estúpido y contribuyan ellos tam­ ha insinuado lu idea de que «La Organiza­ bién con su grano de arena i formar parte ción» continúa como hasta ahora». del degradante ejército de consumidores del Pero dígasenos: ¿No habéis sido vosotros asqueroso alcohol. que en cl Congreso habéis propuesto é insis­ Los trabajadores conciernes, debemos rom­ tido que «La Organización- pase á ser órga­ per con todas las costumbres estúpidas de no de la Federación? ¿Por qué este cambio la sociedad actual y una de las principales tan repentino? El porqué, lo haremos cono­ es la de tomar alcohol puesto que no es una necesidad sentida. Ese din es declarado por los obreros pana­ cer nosotros á las sociedades y trabajadores en próximos números. En cuanto á los impotentes para emanci­ deros dia de desramo. ¿Y eso de: «Sc nos dice, aunque dudamos parse, de tan desagradante costumbre, debie­ Todos oqndlvs obreros panaderos qae con­ que sea ckrto, que la comisión de la Fede­ ran avergonzarse al invitar á un amigo para currirán al trabajo, en ese dia, ¡tacen traición ración ha pensado lanzar un número único que se envenene. Es necesario que sepan de á tu cansa del obrero. con el titulo «La Federación Obrera A rg en ­ una buena vez, qae son dignos de desprecio Todos aquellos que fultun al pacto de soli­ tina», lo cual sería muy distinto 1 lo resuel­ los hombres corrompidos y degradados, co­ mo también los alcoholizados y los que vo­ daridad, en esc dia, cometen nn alendado con­ to por el Congreso», qué quiere decir? Esto es sembrar cizaña y desconfianza, por­ luntariamente tienden á alcoholizarse. tra si mismo. que veis con mal agrado que la clase obrera Hacemos un llamado á todos los hombres Totlos aquellos que no concurrirán con sus sc organice deshaciéndose de vuestra polí­ de buena voluntad, á los corazones viriles compañeros, eu ese dia, merecen cl desprecio tica porque la reconoce inútil y perjudicial. para que por su dignidad, por la salud de Y por úliimo. esto qne «sc dos dice, etc.» de todos los obreros. sos bíjost se emancipen del alcohol. Ninguno debe fallar <i la gran manifesta­ es falso y vosotros lo sabéis muy bien, pero tenéis interés en demostrar lo contrario, y ción popular que en ese dia sc ñateará. si á vosotros se os dice esto y lo otro, á nos­ Todas lus sociedades do resistencia y enti­ otros también «sc nos dice» que sois unos hi­ L a feuelga de la s A lpargateras dades obreras «e metían á concurrir. pócritas y unos farsantes y que vestra mala Todos los trabajadores de cualquier gremio fé principian á conocerla los obreros, y cuan­ Después te 20 dias de descanso forzado que sea, sin destinción de ideas ó principios do todos os conozcan, entonces, tenedlo en­ han vuelto al trabajo las obreras de la fá­ que defiendan, deben hacer acto de presencia. tendido, os mandarán á mendigar el escaño brica de alpargatas de la calle Patricios. del parlamento á otra parce. Los patrones viendo que la resistencia de L a causa del obrero es una. Por nuestra parte, diremos á los trabaja­ las huelguistas sc hacia cada dia más enér­ ¡¡ Viva el dia libre!'. dores y sociedades obreras á hacer poco gica, tuvieron que capitular. cuso de estas torpes insinuaciones. El gerente á nombre de la compañía tuvo La Federación, nnnqne lentamente, por que firmar un compromiso cediendo á las motivos que surgieron, sigue constantemente obreras algunas mejoras en el trabajo y uo EN S A N J U A N su trabajo; brevemente aparecerá el primer regular aumento en cl salarioy suprimiendo número del periódico con los estatutos que en ciertas ocasiones, las multas infames que El dia veinte y cinco del mes último, los deberán discutirse en las asambleas de las se le imponía. obreros panaderos tuvieron una importante sociedades para su aprobación; pronto tam­ Lu lucha ha sido tenáz; pero el triunfo ha reunión en la cual nuestro compañero Do­ bién se llamará al Comité Federal áunareusido uo éxito para las huelguistas. mingo Bustassosa pronunció un espléndido nión, para dar cuenta de los trabajos hechos Desearíamos que ci ejemplo sea imitado decurso demostrando á los obreros la nece­ y muy pronto, á despecho de los cretinos por las demás obreras y unirse para ser fu-.-rsidad de la sociedad de resistencia; demos­ que se oponen, la Federación Obrera Gre­ tes y decididas y no dejarse explotar tan mi* tró que la Comisión no habia descansado mial de la República Argentina será un serablcmente como es lu obrera que trabaja un instanie en los trabajos que la formación hecho. en cualquier industria de este pais. ae la Sociedad requiere, «iloy, dijo, que va L a comisión de la huelga hace un llamado teoemos nuestra sociedad en debida forma á todos los que tengan listas de suscripción, con tedas las formalidades que se necesitan, C O N T R A KL ALCOHOLISMO quieran devolverlas con su relativo impone, toca pu.s ¿ vosotros que no habéis ingre­ debiéndose destinar los fondos de la huelga, sado todavía a cumplir con vuestro deber de para la formación de U sociud id de resis­ ( A lu -fu v vu lu d J obrero, que desean su mejoramiento y su li­ tencia entre las obreras de este gremio. bertad. Es necesario para qu<> nuestra aso­ Abstente del alcohol si quieres ser hombre Un aplauso sincero mandamos á las obre­ ciación sen tuerte deshcchar de vosotros de bien. ras alpargatera! por su actitud y resistencia. todu recelo, toda desconfianza, abandonando Abstente, joven, de toe .r et alcohol, es todas las rencillas que existen entre vosotros un veneno que provoca la borrachera, el em­ y entrar cada uno á ocupar su puesto en las brutecimiento. la estupidez, la miseria, la tilas de los que lueban por su bienestar. degradación y lu locura. •liemos dado nuestras firmas, continuó,,, Abstente de forjar la lúgubre rader.a de comprometiéndonos ingresar; cumplamos, en­ los males y de los sufrimientos siempre cró­ tonces, sin desconfianza nuestra palabra, te­ nicos que él procura á sus adeptos. Hay hombres en este mundo con instintos niendo cu cuenta que es ,un beneficio de Abstente de rebuscar sus virtudes ó de re- salvajes, que serian capaces de uitimar á sus todos nosotros; si existe nlguna duda sobre rurrii á ellas: son engañosas y hasta vene­ mismos padres,por el egoísmo brutal de amon­ alguno de la comisión, podéis decirlo con nosas, pues por todas partes donde pasa, deja tonar dinero y hacer fortuna. franqueza y ahora mismo se pueden nom­ buetlus infectadas de su Veneno que ningún Uno de éstos, es un tal que responde .ti brar otros en su lugar porque todos tenemos remtdio logra borrar noMbrc de lo n é liru c c o , dueño de una car­ derecho de participar al desempeño de los pintería de la calle Chile 2274 y encargado cargos sociales. de la casa en la que hemos tenido l i suerte «Despertad compañeros y a inscribirse en Diariamente vemos perecer .1 tiernas cria­ ó ta desgracia de vivir durante el espacio de la sociedad y que nuestra unión y nuestra turas victimas de dolencias que heredaron cinco años, de la cual fuimos desalojados sin actitud será el preliminar d éla lucha que en con la sangre alcoholizada de sus progeni­ motivo que justificara nuestro desalojo, des­ breve se principiará». to r s. pués de haber pagado religiosamente nues­ ¡Arriba obreros panaderos de San Juan y Nada más trisu-, nada más censurable, na­ tros alquileres. á asociarse, vuestros compañeros os llaman da más criminal, nada más digno de punición De esto nos importa poco, porque para y sena traicionar vuestra causa, la causa de cjemplarizadora. nosotros io inistúo es que nos explote éste vuestros hijos si no escucháis la voz de los A los miserables que se entregan en bra­ ú otro burgués cualquiera; pero lo impor­ que os desean vuestra emancipación) zos del demonio alcohol, perdiendo todo sen­ tante es que estando nosotros allí Jurante timiento noble, es preciso prohibirles que este Intérvalo de tiempo, hemos visto come­ lormen hogar y sí ya io tienen, es preciso de­ ter por este miserable las más grandes injus­ l» A lt A K O L A clararles indignos y vedados de la alta y tras­ ticias contra los obreros que caían bajo sus cendental misión de padre de familia. garras, y si nos hemos callado hasta ahora Este vicio de la embriaguez es una maldi­ era precisamente porque teníamos las direc­ Existía una vez un hombre que lué malde­ ción contra cl cual toda medida represiva ciones de los periódicos y no nos convenía cido. Era Inerte y odiaba el trabajo, tanto, es justa y bien empleada. mudarnos de un lado para otro, evitando así que el mismo sc dijo para sí: ¿Cómo me las 1 Ninguna consideración para los borrachos, posibles extravíos de correspondencia. Hoy, arreglaré? Si no trabajo, moriré de hambre, I Ninguna consideración para los iolames que que cl mismo Bruto ó Braceo nos hizo injus­ IV el trabajo me es tan insoportable! no contentos con aniquilarse y podrirse ellos tamente desalojar, ponemos en conocimien­ Entonces concibió un plan. mismos, dan vida á inocentes seres pura ha­ to de les trabajadores carpinteros, para que Esperó que llegara la noche, entrando en cerlos padecer tortura horrible! los que vayan á trabajar en la carpiotcría los hogares se apoderó de unos cuantos ca­ antedicha, vayan previstos y sepan quién es maradas, mientras éstos dormían, y los cargó ¿Que más? este hipócrita. de cadenas. Asi, decía, les obligo con cl lá­ Ante todo dos pulabros ni dar nuestro Hemos visto á obreros que después de ha­ tigo á que trabajen para mí, y yo viviré con parecer sobre ios alcoholistas. No tratamos ber trabajado se negó á pagarlos; hemos vis­ cl fruto de sus fatigas. dt ofender a nadie, nuestro propósito es, to aracnuz ir á obreros que pretendían hacer Tal cual pensó, hizo, y otros, viendo el buen decir la verdad, dar una explicación según valer sus razones de lo que les debía; hemos resultado lo imitaron, y ya no hubo más her­ nosotros lo sentimos; sin que por esto, sien- visto golpear á obreros que exigían sus ha­ manos; nacieron los señores y los eslavos, tamos animosidad por determinadas perso­ beres (esto cuando encontró la parte débil, Lumennais. nas, dicho esto continuamos. porque también lo hemos visto llegar á casa Hipocresía y mala fé — o— EL 25 DE AGOSTO En Xa picota EL OBRERO IM P O R T A N T E con la cabeza atada); sabemos también qne ba sido demandado varias veces ante el jaez, por sus obreros, para cnbrar lo que con su­ I.ln m a m o » In a le a c ió n d s lo a com p a­ dor habían ganado; sabemos que hay todavía ñ e r o » y « Ir c im illo » m a n tien e n c o r re »obreros que les debe hace más de un .iflo y p o m lc n c la con E l. O H K E K O «o b re es probable que si no toman m. diuns ti ás enérgicas no se les pagará; también sc dice nucHlrit n u e va «lircci-lon . que á varios vecinos se hizo prestar sumas E n lo miicch I vo , tm li» In c orres p on ­ regulares de dinero y después su negó ha­ d e n c ia d e b e e n v ia r s e d la «-a lie M é­ berlas recibido, y por último, le hemos visto x ic o 3370.—H íten os A ir e » . andar á golpes con los obreros porque éstos N O T A .»S u p lic a m o s A la prciiHU a m i­ pretendían sc les pagara su trabajo, lo cual tuvo que intervenir la policía. ga» q u ie r a u o tlllc a r v i ca m b io «le nues­ De todo lo que afirmamos estamos dispues­ t r a d ire c c ió n . tos i dar pruebas si el Braceo ó Bruto las exigiera, que uo lo hará; es demasiado cobar­ de y bellaco. Para que todos conozcan á ese miserable, diremos que es un hombre más bien bajo que alio, con bigotes que le llegan hasta las A l o » u o « o c io » . -E n la reunión del gre­ orejas igual al gato; cuando habla con al­ guno siempre mira al suelo, anda con una mio de Obreros Panaderos que tuvo lugar el risa en la boca sardónica é hipócrita que Domingo 4 p.p. sc acordó continuar basta el demuestra á la legua lu falsedad de ese ca­ 31 de Agosto cobrando solamente un peso nalla. de ingresu á Ir. sociedad, para facilitar á to­ Ahora que todos le conocen, cada cual baga dos los medios de ingresar, para que no se lo que 1c parezca. Por nuestra parte, acon­ venga con el pretesto que no lo sabia ó co­ sejamos á los compañeros que cuando lo encuentren por la calle lo único que pueden sas por el estilo; pasado cl plazo la cuota hacerle es escupirle eu la cara. será doble como es costumbre. ¡Inmundicias como ésta no vate la pena de Con que apresúrense compañeros, los que ensuciarse las manos! no pueden venir á la sociedad, den aviso para que ésta, cuvle el cobrador en las panade­ rías que lo solicitan. P U B L IC A C IO N E S [Cumplan pues, cl compromiso firmado con vuestros puños en los libros de ia sociedad, ¿Quo Vadis? — Revista de ciencia, letras que consiste en asociarse / y arte, que ve la luz en Trapani (Italia). He­ mos recibido el núm. 4 con variado é inte­ M erc e d e s-—Nuestro amigo Francisco L o ­ resante material. Su dirección es: V ia G. 8. Fardella nú­ pes detenido en la cárcel de esa ciudad, hace rúblico que solo recibió ps. 15 de la suscrip­ mero 129. La Revista Blanca — perteneciente al 15 ción levantada á su favor entre los compa­ del pasado, publica el siguiente sumario: ñeros de Mercedes y Chivilcoy y que publi­ camos en nuestro número anterior, cuyo to­ S ociología: «La Evolución de la Fitosofía en España», par Federico Urales; «Campos, tal es de pesos 19.30, falta por lo tanto pe­ fábricas y talleres, por Pedro Kropotkin. sos 4.30. C iencia y A r t e «L a herencia psicológica», El compañero desea saber en que lué em­ por Cb. Ribot; «Crónica científica», por Tapleada dicha cantidad. rrida del Mármol, «Se volvieron las tornas*, A l mismo tiempo al acusar recibo, agradece por W illism Morris; «París», por Emilio Zola. á los compañeros de Mercedes y Chivilcoy, S ección G eneral: «Cuestión palpitante», por Antonio Cruz; «A don todo cl mundo», que le enviaron una suscripción de ps. 4.05, por José López Montenegro; «Matutina», por habiendo recibido ps. 3.75 descontando los F. Herrero Vaquero. gasto de correo y valor declarado. La subscripción de dicha revista, cuesta 150 por trimestre. Para suscribirse, dirigirse á nuestra di­ E l M o v im ie n to c o n tiu n o . — Con este rección. nombre se ha constituido un grupo de pro­ La Vot del Bsclaoo — Brevemente apare­ paganda emancipadora, eo Bahia Blanca, con cerá con este título un periólioo en Cliivflel propósito de extender entre los proleta­ • coy; será de carácter revolucionario, y pro rios la idea de emancipación. Piden á los pagará la organización entre los obreros del campo La dirección es: «Centro Unión Obre­ compitieras ayuda en su empresa con el en­ ra» calle Vicente López. Pide á todos los com­ vío de periódicos y folleto que tratan la cues­ pañeros su colaboración moral y material. tión social. Larga vida al nuevo colega y fructífera Dirigirse: Celestino D “ lto¿ O H g g tn s 270. propaganda entre los campesinos. V a r ia s Lu Nueva Era — Hemos recibido el primer número de esta revista que principió á pu­ blicarse en esta capital. Viene con un buen material de propaganda libertaria y dispues­ ta á batallar per las modernas ideas. L e auguramos toda suerte de prosperi­ dades. Su «Frece.ón es: calle Paraguay 2054. Sanios Caserío — Apuntes históricos por cl compañero Hcdro Gori. Inteiesantc folie to de 10 páginas, editado por la Librería So­ ciológica. calle Corrientes 2041, al precio de 10 ci nuvos. L ' Universitú Popolere — E! número 11 de esta importante revista, trae el siguiente su­ mario: — Prof. Alejandro Pndoa, «Lezionedi matemática elementóle*, conferencia dada en la universidad popular de Roma. LcónTolstoi. «¿Perché?». Avv. Carlos Romussi, «Biogralia de Carlos Cattaneo» (con fotografía). Prof. Víctor Matteucchi. * Nel campo del l'arte». Avv. Andreoiti Alfredo, «I reaticontravvenzionali e i'educasionc popolarc* {im­ presiones de un magistrado}. Máximas y pen­ samientos. Crónica, Biografías, etc. La revista se publica en Mantova—Italia— vía Tilo Speri 13, bajo la dirección de Luis Moilnarí. E t Trabajo —Periódico bi-mensual; aparece en Iqulque — Chile — órgano de combina­ ción mancoinunal de obreros. Su misión es proclamar cl ahorro y la unión del demen­ to obrero á Un de mejorar su condición so­ cial y económica. Nuestra bienvenida. La Escuela de Derecho — Publicación de la facultad de Derecho y Notariado du Guate­ mala—Centro América. L ' H u m aniti Nouvelte — Nuestro compa­ ñero M. A. llamón, director de dicha revista, nos comunica que ha cambiado su dirección; por lo tanto, toda correspondencia, como cartas, periódicos, libros, etc., en lo sucesivo deben dirigirse á: L ‘ H umaniti Nouvette, Rué Qarnier 9, Neully-sur-Seine — France- Lista & cargo del Secretario — Secr. 1 . 00, J. Perez So, J. Casalegno ao. S. Mazzoletti sa M. Delci t5. C. Camigatll 10. 1\ Bazzano 10. A. Ficgossl to. A. Cajabiila ao, F. Pc’otiero ao. J. Maura to. S. Carnelro so, S. Mascionl so. Ama­ sadora Cirios Sacchl 10.00 — Total tJ.oS. L'sta i cargo de F. B. — Redacción de •• El Obrero » 2.00. J. Barras ao, A. Santos ao, Emi­ lio S:tav.-dra i5. Andrea 10. E. Sovillan 30. R. Domínguez so, Tomas Daña ao, M. Maritano so José Cavallo 3o, L. Banfi so, Juan Volante 4S, V. Romero 3o, L. Colliz 40, F. Luchcttl ao, J, M. Blasco io, Manuel Gutiérrez 10, Una anár­ quica to, A. T. xo. E. L. to, D. M. 10. J. H. 10, El que no es altruista no es anárquico 10, Uu enemigos de los dueños de casas 20, S. O. J. 10, A. Rcdrlgu»s to, F. R. 10, N. N. 10, José Lciva 10 — Total a.30, gasto de correo tS. Lista 234 — Aseo Marcuucí to. B. B-ittaglla to, E. Kuvc-ia 10, J. Pugllaoo to, J. Marañe 10, L. Pagliano to, Juan Truccbi 3o. Total 0.90. De Bahía Blanca — C isa del Pueblo S.oo. Panadería «Forchieri» — Manuel Muñlz 5o, Uno de los socios 39, Uno que se muda 10, Uno que.,., ao, Uno.... ao, Fistola ao, Luscbe Cocollohe 3o — Total t.70. Comes ao, Cattaneo Emilio So. J. Gllardi So, De San Fernando — Una.... á Mitre 3o, Uno T. Reccblni ao, C. Uassi So, R. Paul ao, A. Du­ sin oreja ao, Uno que no admite alcahuete ao. rante 1.00 -T otal S.io. Cualquier cosa to, Perito etc. to, Uno quo ayudó Panadéala «Nueva Italia» — José Rusea So, c'e. 10, Puerta zo. Chueco 10, Puro cu-tro 10, A. Ottollno So, D. López 5o, Juan Pollao So,Me pone alegro ao. Tísico ao. Mueran los car­ Francisco Scansettl So, Erzninio Ottolina So, C. neros ao, Carlos Pistoletti 1.00, Don Salustlano So, Jnan Tcchuna So, Un propagantista to —To­ RigamonU ao, P. Gómez So, Casariego So — To­ tal 4.00, tal 4.30. De Rosario Santa-Fé — Por conducto de «La Total general pesos 38-45 gasto de tramvay 70 Protesta Humana» t.oo. quedan 37,75. De estas listas fueron entregados De la Plata — Francisco Luchetti too. pesos 33,o5 restas para entregar peses 4,7a Continua hablerta la suscripción, es un deber de todos hacer un pequeño sacrificio para ayudar en las mas apremiantes necesidades de nuestro compañero y su numerosa familia. ¡ a s ir a r x o a í r E S El gremio de obreros panaderos socios y no socios se invita á la reunión extraordina­ ria que tendrá lugar el Domingo 18 de Agosto. L o a d e l C en tro se reunirán en el Salón d>. la sociedad «Italia» calle Corrientes 2314 á las 8 y media de la mañana. L o a d e 1 » R o c a se retinen en sa local de la calle B ram en esq. Alm irante Bronw a las 9 de In mañana. De San Paulo (Brazíl) — Grupo Fermín SalvoEntrada: De I ts presentes listas Sobrante anterior Solidas: A la imprenta. 2509 cjempt. Correo y otros gastos ó > * > 10,85 13,20 49,00 15,00 Total .salidas $ 64.00 Déficit $ 9.90 B ib lio te c a d e E L OBRERO En esta redición sc pueden adquirir los si­ guientes folletos: Sobre Ciencia Social por F. B. Basterra al precio de ps. 0,10. Las Olimpiadas de la pos y el trabajo de las mujeres y «tilos por A . Lorenzo 0,10A tos jovenes por p. Kropotkin 0,10 Socialismo y anarquismo por J. Grave, v o ­ L o s «lo B d g r a n o tendrá reunión en el «Café 1* del Mercádo» calle Gral. Fas 1175 luntario. i las 8 1¡2 de la mañana. E t Capitalismo hermosa alegoría revolu­ Compañeros: Se tratará sobre la suspensión cionaria 020. del trabajo en el dia 25 de Agosto y sobre E l triunfo del proletariado esplendida ale­ la manifestación pública que se realizará en goría revolucionaria, imprexa en cartulina el mismo dia. snperior 0.23. |No falten puésl Electro argumentos é impresiones por A . Casirovido 0,10. SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA a fa v o r do «EL O B R E R O * La Revista Blanca suscripción trimestral ISO. Suplemento á la Revista Blanca suscripción por tiimcstrc 1.00 Estampillas rcvicionist 15, Tenemos todavía Capital—Un explotador de la lingera So, Re­ colectado en la reunión del 4 último 1.4$, Del- una regular cantidad que enviaremos á los lacqua xS. Pastor Cebalios 3o, de la «Sociedad compañeros ó grupo» que los soliciten ni de Obreras Panaderos» 5.00. José Pezóa to. Es- precio de 40, sellos por ps. 1.00. tlvador so, J. Ccttarc'lo 10, El pincha ao. En­ F in de fiesta boceto social en un acto de rique Locattl So. Palmiro de Lidia 0.25 Do Rosario Santa Fé—Listas 134 y 143—C. C. z.io, Un panadera sin uñí 3o, Terrible ao, M. F. 20, V. L. 10, Víctor 3‘ 20. Muera un tirano 40, C. C. i.3o, Abajo la unificación 30, por G. 0. CLEMENS Un piaacirro sin uñí So. Total 4.S0. E l, 1‘ O l t V E M R N O C IA !. - E n »- Cen­ tro p r e p a r a iiu g ra n b u lle , c on taron « l u y r ilU p n ra c l 31 «le í p resen te m e » en e l su lóu « le í C irc u lo V a le n c ia n o , c u y o p ro d u cto nc «IcMtiua u n a pu rto it b c n c lle lo «le l o » lu d r llr c » d e la In «iu U H lción «le E aptifiii. I. iih i n t lln c io n e » p u ed en a d q u ir ir s e en lu H ccrctariu b o í l » 1030, A rtes 13(lb, De Rosario—«Sociedad Trtl-ajidores ca Ma­ C c r r llo 337, C o rrie n te » 3011, (tu rrilE u la p ró x im a sem a n a a p n r w r á ch a gu 7 » ( V i l l a C respo), I r i n r l e N7I) dera»—Un fabricante de sebo 10, Dos obreros 10. Un C. cola zo, Yo ao quiero etc. 10, V. o»t<‘ inW-ri-imiitc f o lío lo «•«litado p o r la (lit t r r iir u » a l N o rte), Emnnucle 111 30. Uno quiere etc. 20, Los car­ b ib lio te c a «l<- nm-Mlro c ó lc gu «Lu B r ó ­ T iin ib ié u , ente c en tro itg rcd c ec ril d pinteros etc. 20. Total 1.00. ten la Ilu tu u iiu . i o » «-«n ip u A ero» q u e teu g au l i b r o » y R cc o m o n tla in o » su le o lu r a ti lo s tra Grupo uBresci»—Galilco 10, líurra por la f o l l e t o » q u e tra ta n In c u estión « o c lu í anarquía 20. Un desgraciado to, José Díaz 10, b a ja d o r e » y A lo «Io » l o » h o m b r e » qu e q u ie r a n d o n a r lo » p u ra su i t lb llo lc c a Juan C. Bcnltcz 10, José Sepirón 10. Total 0.7a uc o cu pa n ro n an tor y bucuu f é d e la d e cmI ih I ío » S oela lcx. Du Chivilcoy—Lista 11S—Etiseo Pitialuga 20, • iie » t lé ii s o c ia l, p a r a «|iu< p u e d a n lia » José Ersole 10, Abijo ote. io, Germán Agulón cern e u n a l« le a c la r a «le lo q u e »o u l a » 3o, Ricardo Magcndie 20, Juan Msumus por cl u n c ía » Id e a »N o lld n rid a d . l.ow p e d id o » A n u e stra «llrc c c ió u ; mes de Julio 3.oo. de este a ps. soa para Sup. — «O»— M é x ic o 3370y R., L. Buxrio ao, Carlos Mariani ao, Una E l p re c io «•■ d e SO c e n í, «-adanno. Suscripc-úa voluntaria A favor del compañero modista to, S. Rirherl 10, Carlos Varela 30, Jos¿ Bocrls que se encuentra gravemente enfermo Antonio M. Biilo ao. Total a.90. Gastos de Ca- ELEMENTOS DE ANARQUIA y está cargado du uaa numerata familia, la cual se encuentra sin recursos. Lista a cargo de Alblzu y Gallo.—P. Buffiinti 1.00, P. Bellonl So, A. Baldi 5o, E. Arnuboldi De Luján—Santiago J. M. So, R. P. to, Dos socios jo, F. Caporaleiil 30, T. Valverdc ao, Barcelona 10, Afonst Eraan to. F. B. 10, Pe­ dro Salíaos 10, D. B. 40. Total a.oo. u b a ju U o rc »! E L O B R E R O c » uno d e l o » p e r ió d i­ c o » «lite g c u u liia n io n to d e fie n d e loa lu t e r e e e » v n cM ro x y p ro p a g a l a o rgitu iz a c lé u d e lo » e x p lo ta d o » c om o m e­ d io e fic a z p n ra c o u lr a r r e » ln r la e x ­ p lo t a c ió n vapitnllM laE » d e b e r «le lo d o », « llfiin d ir lo en tre sus . c o n ip d íte r o » d e tr a b a jo , cu l a » f a b r ic a » y ta lle r e » . So, D. Blslo So, E. Artorl So, M. Dirgucz So, De Mar del Plata—Listas ,i5o y 11 7 —J. FrltE. Anolc 5o, A. Perez jo, R- Frure So, J. La-toli ao, E. Uoggia 10, O. Pintor 20, Ma.... ao, gjronne 5o, S. Perez 3o, L. Parolini So, E. Re Un anct 10, .... 30 ao. Un carpintero to. So, E. Re 5o, C. Carabelll So, A. Carioll ao, D. Mnlvona ao, B. B. 30, E. V. ao, Angerese so, Juan Frtltoli ao, J. Rivoll 30, N. P. So, B. A. Alberio ao. Cuadrilla de «La Rosa » (Pledrd B. ao, A. V. ao, A. Pintore 10, E. V. los go­ y Larrea) 40— Total ps. 8.9a. biernos etc. ao. Total 3.70. Los puntos [suspen­ .igradccerfuiuoM it lo d o » lo » coin p aPanaderia «Franco Argentina» — Juan Ma's- sivos do esta lista son porquu los nombres otan Q c ro » q u ie r a » fa c ilit a r n o » d ir e c c io ­ nes d e Ir a b a jn d o r e » p u ra r e m itir le » terrena 1.00, Eduardo R-xlngucz So, Ciucltina incomprensibles. un estro p e rió d ic o , p rin c ip a lm e n te en 1.00, Luis Fontana 5o, R.imóa Castro 20. Castoa De Rosario, «Grupo tic Cigarreros Libertarlos» la » p r o v in c ia » d e J u ju y, It lo ju , CatnA. Fernandez So, A. Flores to, J J. García 10, iuarcu, b u lla , C orrie n te *Dalieire t.oo — Total 4.30. Afio 111. Buenos A ires, 6 Setiem b re de 1 9 0 1 R. 4 0 . P E R IO D IC O D E F E N S O R D E LO S T R A B A J A D O R E S Suscripción por cada S nilm. peso* 0,50 ASXLAVTAIkO Número euelto preoio voluntarlo i 25 de Agosto j los P a u ta s LA SUSPENSIÓN DEL TRABAJO E l X I V o aniversario de la sociedad de ebreres panaderos en esto afio ba sido conm em orado ei dia 25 p .p . p or no p er­ m itirlo, el estado d e sitio, celebrarlo en su d ia verdadero. N o nos detendremos en describir todo lo sucedido, punto por panto, por ao g a s ­ tar espacio y el tiempo inútilmente, prin­ cipalmente si tuviéramos que recordar lo sucedido en la sem ana preparatoria noe avergonzaríam os de ver que unos cuantos nunca contentos con lo que hacen los demás y que pretenden pasar por individuos se­ rios, se entretenían en censurar ¿ todos los qu e de alg o se ocupaban, buscando, con ó sin razón, deshacer lo que otros hacían y en lu gar de ayudar con su grano de aren a y trabajar para que el movimiento d el abandono del trabajo sea general, avi­ sando & los obreros en las panaderías, haciendo propaganda por todas partes; no, allí formando grupos, levantando inútiles protestas, haciendo nueva propuestas, eu fin alborotando á todos, convirtiendo asi los socios en enemigos entre ellos. A nosotros poco nos im porta del osado con cuero, del vino y de Ja cerveza, de la manifestación mas bien de un lado que de otro, de ia función y del baile, pagando ó sin pagar, todas estas cosas que para al­ gunos eran lo exenclal de la conmemora­ ción, p ara nosotro no eran más que cosas secundarias y de bien poco ó ningún valor. P a r a nosotros y para todos los hombre que verdaderamente lucbao con buena vo­ luntad, p ara la redención humana, lo im ­ portante de la celebración del aniversario, era la abstención de les ooreros al trabajo; y dejando por lo tanto ¿ un lado todas estas n im iedades, nes ocuparemos s o la ­ m ente de lo exenclal. DIRECCION Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, C alle M éx ico 3 3 7 6 m ente á los traidores lomando en cambio sus antiguas cuadrillas; otros se quedaron con los cameros despidiendo en cambio i los rebeldes, siendo estos afortunadamente en m enor escala y á excepción d e pocas todas las cuadrillas que abandonaron el trabajo volvieron á sus antiguas casas. E n fip, el grem io de obreros panaderos reafirm ó en este afio el derecho de que el día del aniversario de la sociedad, sea de­ clarado en años sucesivos, día de descanso para todo el grem io. • Como quiera que sea, es un paso dado en el camino de la redención obrera, que hoy si el grem io de panaderos consiguió un dia anual, m añana cuando será m&s unido y fuerte lo consiguirá mensual y pasado semanal y asi sucesivamente hasta conseguir su completa emancipación social. BOCA. Pocos sacrificios ha costado á nuestros compañeros de este barrio p ara ponerse de acuerdo y suspender el trabajo. Habiendo sufrido un completo fracaso en su última huelga, no por eso se desa­ nimaron y demostraron á sus verdugos que todavía están dispuestos para la lucha y sin tanto? preámbulos se hicieron soli­ darlos con la iniciativa de la sociedad, concurriendo con su bandera á incorpo­ rarse á la manifestación pública que en ese d ia se realizó, demostrando asi estar dispuestos & no omitir sacrificio para con­ quistar el terreno perdido y . . . . (h acen muy bien I BARRACAN. A lg o dificultoso ha sido p ara nuestros am igos el vencer los obstáculos que se oponiao á la suspensión del trabajo. L a mas grande de las dificultades consistía en los muchos traidores que abundan en Barracas, norte y sud, que segu ro reem ­ plazarían á los que abandonaran el t r a ­ bajo. V arias reuniones se celebraron, pero en ninguno se pusieron d e acuerdo que siem­ pre se encontraron con una grande opi­ C A P IT A L . nión contraria de la suspensión del tra­ Lan zad a por la sociedad á los cuatro bajo, hasta que el dia 22 de A gosto reu­ vientos, la idea de abandonar el trabajo nidos en asamblea, numerosos los de en ese día, el grem io en general recibió la Barracas ai norte y sud, en su local so noticia con muestras de jubilo y esto nos cial, después de una larga y acalorada lo demostró, que en el corto tiempo que discusión, rompieron todos los obstáculos se propagó la iniciativa, el grem io respon­ y aprobaron unánim emente no ir al tra­ dió satisfactoriamente y el éxito en este b ajo el d u 25, declarando traidor á todos afio fué muy superior ¿ los anteriores, no los que faltarían al pacto. dejando nada que desear. E fectivamente, lanzan un manifiesto para C asi todos los patroues que firmaron el poner la deliberación en conocimiento á los com promiso con la última huelga, conce­ panaderos que no hablan concurrido á la dieron á los obreros el dia libre; también reunión. varias panaderías no firmadas dieron el L o s compañeros Manuel Suracco y José d ía y á excepción de algunas casas que Ferra ri en Barracas al Sud, y al am igo trabajaron los patrones con algunos trai­ Julián Castresana en Barracas al Norte, dores (¡n u n c a fa lta n !) la suspensión del desplegaron toda la actividad posible para trabajo fué general. convencer á todos los panaderos de la lo­ L a policía, fiel defensora de los inte­ calidad la necesidad de abandonar el tra­ reses patronales, hizo en ese día guardia b ajo, siendo sus esfuerzos coronados con de honor á las panadeilas, pues todo en el ei más brlllaute éxito, pues que el grem io d fa y noche del 25 tem ó la inútil precau­ en general respondió perfectamente á la ción planteando frente á las puertas de invitación y (salvo error) á excepción de cad a casa uno ó dos esbirro armados hasta una, todas las cuadrillas desertaron de) lo s dientes, medida m as bien que super- trab ajo el dia del aniversario de la so­ flua estúpida, porque los panaderos lo m e ­ ciedad. nos que pensaron era p egar el asalto á ¡Nuestro aplauso á les panaderos de la s panaderías. Barracas, que han sabido demostrar que P o r su parte los patrones andaban tras­ con la unión se consigue, sin tanto sacri­ tornados buscando obreros de uo lado ficios, lo que se anhelal para otro y aunque es lamentable debe­ S AN F E R N A N D O . m os confesarlos, algunos traidores encon­ A Iniciativa de varios compañeros se traron que fueron á trabajar; pero al otro pués do una corta discusión resolvieron en su casi totalidad no ir & trab ajar el dia del aniversario d e la sociedad. Dicho y hecho; el 25 solo trabajaron dos ó tres miserables en la panadería de G a r d a y un ex-patrón de la panadería: « Fundadora del T ig re » que trabajó de changa por 5 pesos en otra panadería, ad­ vertimos que ese asesino explotador es dueño de 5 ó 6 propiedades y decimos asesino, porque en su panadería del T ig re m ató de un balazo á un obrero que tra­ b ajaba eu eu casa y para que todos sepan quién es, sa llam a José Cervino. T od os los demás panaderos d e S an F e r ­ nando no fueron al trabajo el 25, haciendo en cambio uaa fiesta campestre, pasando el dia en fraternal arm onía siendo obse­ quiados los concurrentes con un suculento asado con cuero, sufragándose los gastos con una suscripción voluntaria que levantaron entre el grem io, la cual publicamos en otro lugar del periódico. Nuestro voto para que loe obreros p anaaeres de S an Fernando se asocian & la sociedad de la capital, p ara oponerse con mas brios á los abusos de la explotación patronal que cada d ía v a en aumento en perjuicio d e los mismo obreros. R A N O S 3KEJTIA. A P A R E C E CUAiNDO P U E D E servar lo pactado con los obreros después de ia última huelga, á más lo poco que se les daba lo hadan en bonos ó vales que sólo se redblan en la proveeduría de la empresa,explotando asi en el trabajo y en los centavos de aquellos infelices obreros. P e ro como todo tiene su fin, y todo tiene su extrem o, también lo tuvieron las injus­ ticias qu e cometían los asesinos de la em­ presa F . C. S . L o s obreros, cansados de soportar tan­ tas peripecias que desde mucho tiempo venían siendo victim as, se dieron la voz de ¡alerta! y . todos unánimes dijeron á la empresa: ¡A lto y basta p o r hoy! Queremos se nos pague lo que se nos debe; queremos gastar nuestro dinero donde nos plazca; que­ remos iuenos horas de trabajo y más jornal; queremos, en fin, mejor vida que antes. Estas eran más ó menos las pretensio­ nes de los obreros al abandonar las car­ pas dispuestos á no trabajar ni dejar tra­ b ajar á nadie si no se les atendía en sus reclamaciones, y dicho y hecho, cerca de 2500 obreros armados de carabinas y otras armas se establecen en campamento dis­ puestos á vender caras sus vidas, si en caso lueran atacados por las tropas, bom­ beros y policías enviados p or el gobierno en el teatro del suceso para defender los E u . « L a R o s a » panadería de m as im ­ intereses d e la empresa, para ametrallar á portancia de este pueblo, se hicieron ta m ­ los obreros si hubiera llegado el caso. Afortunadamente no tuvo el m ovim ien­ bién sentir los efectos de la suspensión del trabajo en el dia 25. Pocos dias antes se to mayores consecuencias: los compañeros pusieron de acuerdo para no trabajar las P edro Gori y A rturo Montesano sirvieron cuadrilla de las dos cuadras de la pana­ de intermediarios, se pusieron al habla dería; pero al burgués parece que no ie con la empresa á nombre d e los huel­ guistas, y ésta, viendo la actitud am ena­ fué de muy agrado esa deliberación y zadora d e sus obreros concedió á éstos, principió con despedir al maestro de ia con algunas pequeñas modificaciones, todo cuadra vieja, por ser el que mas demes traba entusiasmo eu el asunto; no por eso lo que los obreros reclamaban. Nosotros felicitamos á los obreros de desmayaron los demás, e) 25 plantaron ban­ dera: pero com o en todas partes existen Pringles p or su victoria y sobre todo por lanares, alit también los hubo, pues estos su unión y actitud enérgica que desple­ fueron un tal A rturo y otro tal M lelado y garon dorante e l movimiento, actitud d ig­ na d e ser imitada por todos los obreros otros tales, que nos son desconocidos, pero que conocen sus derechos y q a e luchan que trataremos de averiguar sus nombre por su relativo bienestar. para darlos á conocer al grem io, a s lju n tos con los dos nombrados, no faltara a l­ E l domingo p. p., com o estaba anun­ gunos de buena voluntad que sa encargue ciado, é iniciado p or el grupo «L * A v v e de cortarles ía lana y . . . . alg o más. n ire», se re a lb ó el m eeting de simpatía E n Belgrano — Suspensión en la mayoría por el triunfo obtenido por jlos trabajado­ de las panaderías. res de Pringles. L a concurrencia en pla­ E n San M artin — Suspensión completa za Lorea no fué muy numerosa y lamen­ del trabajo. tamos que e l elemento libertario no haya E n Olivos — N o trabajó ninguno. concurrido en masa á acto tan importante. E n Liniers — Suspensión del trabajo en También las sociedades de resistencia, á su casi totalidad. excepción de la d e panaderos, brillaron Com o vemop. por la relación que A gra n ­ por su ausencia; el motivo de esto, debe­ des rasgos dejamos anotado, la idea del mos ser francos, ha sido p or la demasiada d ia Ubre germ in a en todas partes y con precipitación con que se organizó el m ee' un poco mas de propaganda y actividad, ting, no dando tiempo suficiente á las so­ de los que verdaderamente sienten la ne­ ciedades de reunirsecesidad de la lucha, para el próximo- afio Sin embargo, al llegar la manifestación la suspensión del trabajo puede hacerse á la plaza del O nce iué aumentándose general en toda la república. considerablemente hasta llegar al número S olo falta un poco de buena voluntad, de concurrentes á dos mil más ó menos. un poco de e n e rgía y sobre todo unión. Hicieron uso de la palabra varios com pañeros, felicitando á los huelguistas de P ringles por su completo triunfo. Tam biéa se formuló una protesta contra el gobierno y la burguesia española, por permitir el funcionamiento de la inquisi­ P oco nos queda que decir referente i ción con todas sus crueldades inflictas á la huelga de Pringles, después de lo que los obreros por el soto delito de haberse dijo la prensa obrera y la misma bur­ declarado en huelga, pidiendo no se les guesa, la cual, dado á la importancia del dejara morir de hambre. movimiento, se ocupaba con especial aten­ S e levantó una suscripción voluntaria ción. entre los concurrentes para las victimas £ 1 origen de esta importante huelga fué de España, la cual dió un resultado bas- Ecos de una huelga EL OBRERO D E V IA JE A lo * o b r e r o * p a n a d e r o * d e l R o s a r io Y e n d o de viage, no pude menos de pa­ rarme por unos días á visitar mi pueblo natal y entrevistarme con mis antiguas relaciones y compañeros d e infortunio; pero fué para mt una -sorpresa enorme al informarme de ia gran decadencia en que se encontraban lós’ .obrerqs panade­ ros de aquella ciudéd-,'habiendo lid trtnrce pocos años un paraíso para mis com pa­ ñeros, en el cual lodos ¿ramos para uno y tmo ¡tara todos, b oy los encuentro en una completa discordia. Informado bien de lo que habia al res­ pecto, senti dolorosamente que esto pasa­ ra. Y o aconsejo A mis compañeros del Rosario & inscribirse en la nueva socie­ dad del grem io que 6e está formando y dejarse de rencillas y discordias que no conducen á nada práctico. N o desmoralicéis, hayáis perdido una compañeros, porque batalla; tened valor, no se hacen los primeros pasos sin sus correspodientes caldas para principiar ¿ andar; no p or esto que se pierdan vues tros ánimos dejándoos llevar por la co­ rriente! ¡N o, compañeros: perdiéndose una batalla, no se debe terminar una guerra; do os acobardéis, no se diga que los compa­ ñeros del Rosario no saben luchar por su bienestar y el d e sus familias; no veis que vuestros verdugos se mofan de vues­ tra desunión; ¿olvidad lo pasado? pensad que en vuestra sangre todavía hay ener­ gías, que sois fuertes y que no sois c o ­ bardes! H e visto que algunos de vosotros sim­ patizan, porque á este león que se está despertando se le llam e recreativo, en v ez de resistencia com o debería ser; no impor­ ta el nombre, basta que vuestra unión sea un hecho, y unidos seréis fuertes y potentes; contra vuestra unión no se repe­ tirán tos atropellos patronales ni las infa­ mias qa e hoy dia están cometiendo, apro­ vechando que estáis desunidos, porque ven que sois débiles. Estrechad vuestras filas, compañeros, ¿ao os avergonzáis al ver que vuestros verdugos os tiran un pedazo de tumba para comer, que ni las mismas bestias del jardín 'zo o ló g ico son capaces de devorarlas por hambrientas que estén? ¿No veis que vuestros verdu­ gos os ponen avisos en los talleres que dicen: no se admite reclamo? ¿No veis que se burlan de vosotros? Propagad á vuestros compañeros, que tenéis derecho á la vida; decidles que pierdan ese temor de: si reclamo, «ic toman entre ojo y me echan. Dad aliento á vuestros amigos para que reclamen io que por justicia les pertenece, y cuando este reclamo sea rechazado em­ plead la violencia, destruyendo todo aque­ llo que re a en beneficio del patrón; e m ­ plead este medio y veréis que cuando esto se practique en varias panaderías, se darán cuenta lo qus es tratar mal al obrero. ¿No os avergonzáis al oír de un tirano cuando reclamáis un mejoramiento en ia pésima alimentación que os dan? cuando os dice: ¿no sabia usted cómo era la comida en m i casa. P o r qué ha renido,— y los despi­ den como á perros? ¿No os avergeünza <.*sto, compañeros? ¿No tenéis sangre en vuestras venas como los hombres? Pues unios todoi, compañeros, y unidos, decid á vuestros verdugos: Queremos lo que de justicia nos pertenece, y por lo que es justo no hay que mirar sacrificios, y . . . manos á la obra! Queridos compañeros y amigos en par­ ticular: Habéis visto al coloso porteño do­ blar la cabeza ante el obrero por su justo derecho; habéis visto que no se ha n ece­ sitado dinero para luchar; unidos hemos conseguido una mejora explóndida, pues la unión es la ftterta. P o r lo que os recomiendo sobre todo ea la reconciliación de vuestros espíritus para dar su merecido á esos vampiros de sangre humana, haciendo flamear ese es­ tandarte rojo el cual lleva escrito lo si­ guiente: Unión Obreros Panaderos del Ro­ sario. Q ue sean un hecho, pues, estas ins­ cripciones; que no se evaporen estas papalabras, y veréis coronado de justicia vuestro pabellón de reivindicaciones hu­ manas. ¿No veis compañeros, basta que extremo os dejáis explotar por esos burgueses in­ fames, que hasta os niegan e l dinero que tenéis ganado con vuestro sudor, estable­ ciéndoos un dia á la semana para cobrar lo que tanto os cuesta ganar? ¿Esperaráo acaso vuestras familias á com er cuando á vuestros verdugos les dé la gana? |Lo que habéis ganado es vuestrol Si tenéis un hijo enfermo no es justo que sucumba por vuestra cobardía p or no exigir lo que es vuestro en cualquier momento que creáis conveniente. ¡Contra tanta injusticia y tanta tiranía parece hasta mentira que no sintáis enro­ jecer vuestra faz de vergüenza!. Despertad, compañeros del Rosario; es el deseo de vuestro compañero de causa que os desea unión y fuerza para mejorar vuestras tristes condiciones. A ntonio C ampos . LOS 03REROS DEL TANDIL Los compañero* de esa localidad et día I I del pasado inauguraron la bandera de la sociedad «Federación Obrera» asistiendo at acto más de 600 trabajadores. Todo se realizó en perfecto orden: et al­ muerzo campestre resultó magnifico; en el salón de la «Sociedad Italiana» hicieron uso de la palabra nuestros compañers José G i­ radlo e Luis Uvrars sobre los temas: «P a ­ sado, presente y porvenir* y «El vivir pézim o del Obrero* siendo frecuentemente aplaudidos por los concurrentes. En esa ciudad reina una miseria espan­ tosa, pues en una población tan redacida se cálenla en más de 500 los obreros sin trabajo. Entre varios compañeros de esa ban re ­ suelto de establecer una Cooperativa de pa­ nadería expresamente para la clase obrera, pues tos actuales propietarios panaderos cobran el pan 30 y 35 cts. al kilo y, según cálculos, nuestros compañeros podrían, dar­ lo á 14 el kilo, llevándolo á domicilio. Los gastos de instalación de la cooperativa serán sufragados por medio de acciones de 5 $ cadauna, pagable trimestralmente, por turno 6 por sorteo. Varios obreros panaderos se ban ofrecidos para trabajar por 3 ó 4 meses por solo los gastos necesarios á la vida, para demostrar á sus verdugos que los obreros saben unirse para defender sus derechos. Los compañeros del Tandil solicitan un reglamento de cooperativa, para establecerse sobre bases seguras: si alguno lo poseyera puede dirijirlo á nuestra dirección para re­ mitírselo. l i INQUISICIÓN en ESPAÑA Las noticias llegadas de España por telé­ grafo primero y por correo después, no dan lugar á dudas de que en tos arbores del Si­ glo XX, funciona la inquisición con todas sus consecuencias. Para que nuestros lectores se convenzan de la realidad de los hechos, recortamos los párrafos más importantes de los periódicos obreros y diarios recibidos con el último co­ rreo. Lean los hombres de corazón y juzguen: ¿OTRO MONTJUICH? T o r t u r a * e n Y ie li. «Acabamos de recibir de Manlleu noticias gravísimas que circulan desde ayer por aque­ lla comarca, sembrando la alarma y la indig­ nación acerca de los atropellos que se han inferidos á varios trabajadores procesados y presos en la cárcel de Vich. Asegúratenos que ei obrero José Codlna, natural de Torelló, que fué compañero del infortunado Gaspar Vigué, muerto por los mozos de la escuadra, tiene el cuerpo com­ pletamente lleno de cicatrices á consecuencia de tos atropellos de que fué víctima en la no­ che del 27 del actual, durante la cual íué bár­ baramente maltratado, derribado al suelo, pisoteado dos veces y golpeado furiosamente con un banquillo. También se susurra que otro presa, Fran­ cisco Fabregas, tiene el labio Inferior par­ tido y tos dientes estropeados lastimosamente i consecuencia de los golpes recibidos. También se habla, refiriéndose detalle ho­ rripilantes, de los feroces ultrajes inferidos at trabajador José Font, de quien su dice que tiene las facultades mentales notoriamente perturbadas á causa de tremendos pafletaxos que no se sabe quien le ha prodigado en el cráneo. > ¡Ya veis obreros! En España el salvajismo triunfa, el od. > contra los obreros por los sostenedores de la actual sociedad llega i su máximo, urge pues una protesta unánime y colectiva de los obreros de touas las nacio­ nes del mundo, contra el gobierno y la bur­ guesía española que permite tan grandes in­ famias. Una comisión Anti-Inqoisitorial Española te á costituida en esta capital, la cual ba hecho circular una nota á todas tas socieda­ des obreras, entidades libertarias, periódicos, grupos etc., pidiendo sus adhesiones A la pro­ testa colectiva que será enviada y publicada en los periódicos de EspañaDicha nota después de demostrar las tor­ turas y las persecuciones que hace el gobier­ no español contra los obreros, concluye: «Antes tales monstruosidad, nuestra indife•reacia serla un crimen. En favor de ellos, •os pedimos vuestra protesta, que puede ha«cer mucho, pues no siempre la iniquidad «triunfa si los hombres honrados la señalan «con el dedo. «Recordad que lo que hoy podéis hacer por «los trabajadores perseguidos y martirizados «en España, mañana otros trabajadores po­ ndrían hacerlo en favor vuestro. No seáis •indiferentes.» L a comisión Aotí-loquisitorial Española ha recibido las siguientes adhesiones': 1. Centro Recreativo Musical, E t P orve­ n ir Social. (D e Buenos Aires). — Protestan á favor victimas de la reacción inquisitorial de España. 2. Centro Socialista Mendocino, (de Men­ doza). «Clama ante monstruosidad de Espa­ ña. — Protestamos y estamos con ustedes.» Para gastos la Comisión remite ps. 1.15. 3. G rito del Obrero, (Buenos Aires). Uná­ nimes protestan de iaiames torturas infligidas en España. 4. Centro Socialista Barracas a l Norte, (Buenos Aites). Por intermedio del partido socialista español, protestará de los actos in­ quisitoriales de la burguesía española. 5. Sociedad de Obreros Panaderos. (Bue­ nos Aíres), protesta y envía ps. 20 gasto co­ misión. 6. Caballeros del Ideal. (Buenos Aires). •7. Centro Unión Obrera (Chivilcoy).— En­ vía protesta y remite á la comisión ps- 4.3u. Otras varias. N ota . — Las adhesiones de protesta deben ser dirigidas al secretario de la comisión J. Mella, Estados Unidos 86'), Buenos Aires. EN CORDOBA K1 s n l v e r * a r io «le lo * P a n a d e r o » — E l d í a lib r o — E »p le u d i«lo é x it o . De los siete nflos que Córdoba cuenta con asociaciones de resistencias jamás se ha visto un aniversario mejor conmemorado y mejor solemnizado que el celebrado aqui el 20 de Agosto por el gremio de panaderos, demos­ trando así que ya han abandonado la apatía y la pereza en que yacían sumidos. A las 9 de la mañana del citado día nues­ tro gran salón estaba repleto de obreros pa­ naderos. El compañero Castelló habrióeiacto con un bello discurso que puede decirse fué una reseña histórica del movimiento obrero panadero de Córdoba, valiéndole muchos aplausos t>or su bien meditado trabajo. Si­ guióle en l> pal :bra el compañero García, quién puso de relieve la pésima situación de los obreros panaderos que son los que más trabajan, los que más son explotados y escla­ vizados y los peores remunerados y más des­ preciados por sus verdugos; fué muy felici­ tado. Después hablaron los compañeros Llorens y Triay que también fueroo muy aplaudidos y felicitados. En resumen por la mañana una hermosa reunión de propaganda de inolvidables re­ cuerdos. Por la noche se celebró una brillante ve­ lada y baile. El que suscribe habrid el acto poniendo de manifiesto lo poco ó nada que disfruta el panadero. Se representó la comedia «L a Mujer de un Artista» que fue desempeñada muy correcta­ mente. En los entre actos habló el compañero Brasile quien tuvo Irases muy elocuentes para las obreras á quienes explotan tos capitalis­ tas á su antojo, validos de su ignorancia y de su debilidad. Tanto los conferenciantes, como los que desempeñaron las comedias, fueron aplaudi­ dos. Terminando la velada con un animado baile que duró hasta las cuatro de la mañana, hora en que terminó la conmemoración de­ jando en los corazones de los que asistieron gratas y hermosas sensaciones. Tal como queda escrito lo anterior, hace celebrado el primer aniversario de la reor­ ganización de los obreros Panaderos, sin que nadie haya faltado al solemne pacto de soli­ daridad contraido anteriormente y sin decaer el ánimo nn solo momento. P ero hay que hacer una excepción, y es que hubo un car­ nero, un vendido por un puñado de chirolas de estaho, ese pobre falso, que nunca trabaja por ser un degenerado por el aicohü, se lla­ ma C irilo Moyano, qnién trabajó en la Pana­ dería Milanesa del Pueblo Nuevo, el 20 de Agosto, día que ningún otro panadero de Córdoba trabajó. También los compañeros merecen conocer ia canallesca conducta del ex-patróo Manuel S. Pinto, quién aun no ha escarmentado con la planchada de lomo que le hizo el compa­ ñero Odonetto; ha tenido la desvergüenza de ir á trabajar á la Panadería del Cañón, que juntos con el patrón hicieron un poco de pan para el dia 21. ¿Don Manuel? ¡Atienda su camisería y no se meta con los panaderos porque si antes le plancharon los lomos, ahora le van á plan­ char la cabezal Como dije en mi anterior correspondencia, la Sociedad de Panaderos no descansa un solo momento para cumplir la misión á que está destinada. El 2 de Septiembre se elijirá la Comisión Directiva quién espero empleará todos los medios posibles para conseguir 16 que todos deseamos y aspiramos: el mejora• miento moral y m aterial del gremio. Salud y solidaridad, I sidro Olivbb . EN CHIVILCOY LO S O B R ER O S PAN A D E R O S Compañeros del «Obrero*—Salud: Eu vista de la situación cada vez más triste por que atraviesa al gremio de obreros pa­ naderos de Chivilcoy y á fin de despertarlo del letargo en que yace insensible á toda idea de rebelión, varios compañeros, acorda­ ron celebrar una asamblea de todos los obre­ ros panaderos de esta localidad, socios y no socios; que desgraciadamente estos últimos son mochos. Para poder llevar á práctica la asamblea se repartieron profusamente iqaniííestos en los que se invitaba al gremio en general á que concurriera á una leunión que se veri­ ficó en el local de la Sociedad de «Obreros Panaderos» el domingo 11 de Agosto por la mañana, á la q u e asistieron — con muy rara exepciones, todos los panaderos que ac­ tualmente se hallan en Chivilcoy. Abrió cl acto E. Séguéla informando á nombre de la comisión que el objeto de la reunión no era otro que él de tratar — una vez reunidos los obreros — tas medidas que se podii.n tomar para levantar el espititu tan caído del obrero panadero en esta localidad y que fuesen conducientes á contrarrestar la explotación y abusos cada día más inicuos de que somos objeto por parte de los patro­ nes y una vez consideradas y aprobadas lle­ varlas ú la prática. Siguió en el uso de la palabra el compa­ ñero Biahchi quien dijo, que era cierto y necesario que deberíamos organizamos para lo que propuso formar una Sociedad, no se explicó si sobre las bases de la existente ó nna nueva, aunque parece este último, pues dijo que si la actual no progresaba más. era porque ella se componía de elementos noci­ vos (v. g. anarquistas) para la buena marcha de la Sociedad. Para rectificarlos sobre este último párrafo, tomó la palabra el compañero Séguéla: en­ tablándose con este motivo, una discusión en la que tomaron parte, por un lado Biancbi y por otro Séguéla, Varela y Carbonell. Terminada esa discusión, volvió á hablar el compañero Séguéla, quién á la par qae rebutía & Biauchi, defendió á la Sociedad y á los elementos de que se compone, de los cargos de que los hizo blanco el compañero Bianchl. Se extendió largamente sobre ese punto, y culpó á varios no sócios— entre ellos al mismo Bianchi— de que no fueran más efectivos y más positivos de los progre­ sos de esta Sociedad; y para ellos tuvo pa­ labras acerbas, criticándolos por su poca as­ piración á unirse. Con este motivo, hizo una breve disertación sobre la necesidad que el obrero tiene de unirse para poder combatir á todos los patrones ó capitalistas en gene­ ral que nos explotan en todas partes y en todos sentidos doquiera estamos é invitó á esa unión, tan necesaria explicando como en otros pantos se rebelan los obreros para lo qne comenzaron por formar sociedades gre­ miales, primero locales, más tarde regionales, nacionales é internacionales y asi sucesiva­ mente para ir preparando de este modo la que algún día, acaso no muy lejano, se lla­ mará «Unión Obrera Universal»; demostró con sencillas palabras las penas y trabajos, miserias y privaciones, que sufren los obre- EL OBRERO ros de todo el mondo especialmente el obre­ ro panadero de Chivilcoy, haciendo resal­ tar este contraste que tan cierto, qne con­ prendiendo todos la mala situación porque atraviesa el gremio de panaderos en Ch<vllcoy. hay ciertos elementos tan reacios <5 ineptos, qne más que séres humanos pareen que fueran plantas exóticas, pues que ó to­ dos los ultrajes y desprecios patronales se semetcn miserablemente. Siguió en el uso de la palabra el compapanero Carbonell, el cual comenzó por hacer constar que aunque no era pan.idcro no po­ día set insensible á la causa del obrero pa­ nadero, pues él era U'. tipógrafo que al fin y al caoo era tan explotado como el pana­ dero y como lo son todos ios obreros del mundo entero, se extendió sobre las ideas libertarias, explicando con sentidas palabras cuan grandes son las bellezas que la natu­ raleza brinda ó la humanidad y de cuyos goces se nos ha exhimido i todos los pro­ letarios uo siéndonos posible disfrutarlos (cual nuevo fruto prohibido) ó causa del bár­ baro. inicuo é inhumano acaparamiento que dichos goces v bellezas naturales ha hecho y siguen haciendo los mal llamados patrones, (entiéndase amos y gente burguesa) conside­ rándonos á nosotros como tristes parias, ó pobres desheredados ó mis bien como abor­ tos de la naturaleza y que hasta el derecho de reclamar 6 pedir la parte que nos perte­ nece en el festín, nos es vedado. Terminó. Invilando á la unión á los panaderosá fin de que unidos pueden Ir á la huelga.de la que dijo, era el único medio que para delensa de sus derechos posee actualmente el obrero; para ampliar esta exhortación dijo que si la huelga era considerada como lucha entre el trabajo y el capital, también lo era necesa­ ria, pues el proletario aún ha de tener que lachar mucho antes de conseguir su eman­ cipación completa. El comp. Varela después de breves pala­ bras y consideraciones sobre la situación cada vez mis amarga del panadero de Chivilcoy propuso festejar este afio el segando aniver­ sario de la fundación de la Sociedad no acu­ diendo ningún obrero á los talleres 6 pana­ derías en ese dia; dando asi 1 los patrones un pequeflo ejemplo du nuestra unión y que estamos decididos á conseguir nuestra com­ pleta emancipación. También presentó á la consideración de la reunión reclamar de los patrones un peso para la comida y el pan en vez de la repugnante comida qoe actualmente dan en las panaderías. Ambas propuestas se aprobaron sin discusión y por unanimidad. También se acordó hacer la última reclama­ ción en tal forma que si los patrones no ce­ dían, declararnos enseguida en huelga y no volver al trabajo basta conseguir el triunfo, como lo han conseguido en otras localidades. Se acuerda postergar por unos tres meses la reclamación del peso y del pan. varios compañeros, entre otros Segucla manifesta­ ron que en ese lapso de tiempo podían pre­ pararse para la huelga, con fondos y hasta con mejor espíritu, dejando de un lado los vicios, particularmente el del alcohol, causa principal del embrutecimiento humano. En medio de la mayor cordialidad se dió por terminada la reunión. Todos dispuestos á conseguir el poso y el pan, disolviéndose dando vivas á la emancipación obrera. Por la tarde dei mismo dia, tuvo lugar otra reunión do propaganda libertaria, en el local social del Centro «Unióu Obrera» y Sociedad «Obreros Panaderos.» Diseriaron sobre el te­ ma «Los efectos del Alcohol » el comp. J. M. Ácha, y sobre el tema: «Consecuencias de la Política y el Estado» el comp- P. Carbonell. El gremio de obreros panaderas de Civilcoy quiere sacudir el insomnio que lo tiene aletargado y con buenos resultados. A la Asamblea del 11 su sucedió otra el 20 en la que después de tratados y aprobados varios asuntos se resolvió costear por suscrición voluntaria una Bandera para ia So­ ciedad, y que se estrenará el 10 de Diciem­ bre, dia del aniversario de la Sociedad, dfa de expansión y alegría para nosotros los obreros, día de amargos presentimientos para nuestros victimarios, que no están acos­ tumbrados i actos que como el de ese dia sará un mínimo paso hácia la emancipación. ¡Adelante compaflerosl y no cejar hasta el completo triunfo de nuestras aspiraciones re­ cordando los versos aquellos de: O al trabajo darán honra O en la lucha morirán. Vuestro y de la causa I gnacio Sa Südo. En el orden social no habrá reforma completa y duradera, mientras no se halle el método y la forma de extinguir la maldita borrachera I J uan E. Erante . pocos centavos á pasar un rato de expan­ sión, dejando á las sociedades de resisten­ cia continuar su lucha contra el capital y á estos que pretenden tergiversarles el Este mundo « un fandango y el que nn Bentido convirtiéndolas en centros recrea­ baile es »<n tonto, así dice un refrán muy tivos, no son conscientes ni rebeldes y antiguo, y asi lo entiende la mayor parte todas sus palabras de emancipación y biende la humanidad, y claro está, como nadie ■ estar son huecas ¿ inútiles y la iccoíiirión quiere ser tonto, todo el mundo baila. toeitil que muchas veces pretenden alar­ Bailan el grande y ei chico, el hombre dear, h quieren realizar á golpe de polka y la mujer, baila el burgués explotador y j de irale entre los humos del vino y la el obrero explotado; el satisfecho y el hambriento; baila el clerical y el liberal; cerveza. PivEL el humilde y el rebelde; se baila en las sociedades de sororros mutuos, en los cír­ culos católicos, en los centros socialistas, en las sociedades de resistencia, en los grupos Anarquistas y . . . . baila todo el «Con nuestra vida de labor y de miseria mundo. es necesario beber», dice el pobre obrero. •Sino bebemos más que por ocasión y sin excesos, no hacemos mal A nadie», dicen las Nosotros no negamos que el obrero gentes con fortuna. •Beber os la gloria de la Rusia», decía el tenga el mismo derecho á divertirse que principe Wladimir. •Esto no hace mal más que á nosotros el burgués; mas, si algún derecho existie­ ra para divertirse, este sería de los obre­ mismos y es asunto nuestro. No queremos dar lecciones ni recibirlas. No somos los ros, puesto que son los que todo lo p ro ­ primeros ni seremos los últimos», dicen los frivolos. ducen; no pretendemos tampoco que el Es asi como hablan los bebedores de toda explotado no tenga sus ratos de expan­ condición y edad, pira justificarse. Pero es­ tas consideraciones, que podian parecer acep­ sión en medio de sus sufrimientos y de tables hace treinta ó cuarenta años, no pue­ sus privaciones; pero de esto á admitir den ser admitidas hoy. Ellas parecían tener razón cuando se creía que el uso de las be­ que estos sean iniciados por sociedades bidas alcohólicas no ofrecía peligros, que de resistencia ó agrupaciones cuyos fines ellas daban ia salud y las fuerzas; cuando no se sablu que el alcohol es un veneno; son muy distintos, hay una gran diferencia, cuando no se conocían aún las terribles con­ sin embargo vemos con demasiado fre­ secuencias de ia ebriedad, tan evidentes en cuencia que casi todas las sociedades de el día de hoy. Se podfa decirlas cuando no habia aún resistencia al celebrar conmemoraciones, centenares y millares de hombres, que mue­ algunas veces recordando fechas de luto ren jóvenes con atroces sufrimientos, por­ que han adquirido la costumbre de beber y para el proletariado, concluyen con el no pueden dejar el vicio. Se podía decir que el vino no era perjudicial, cuando no se acostumbrado bailecito lamiliar. velan centenares y milrs de mujeres v ñi­ A nuestro modo de ver, este sistema es ños hambrientos porque sus padres y sus muy inconsecuente con el fin que se p ro ­ maridos hablan adquirido ia costumbre de beber. Se podía decirlo, cuando no se hablan ponen dichas agrupaciones. visto centenares y miles de criminales lle­ nando las prisiones, v sus mujeres conver­ Dejaremos h un lado la inutilidad del tidas en prostitutas por efecto del vino. Se baile para la propaganda y la inmoralidad podía decirlo, cuando no se conocía á los corruptora que aporta á dichas institucio­ centcn-ires y miles di: hombres que pudiendo viv r para su felicidad y la de los otros, nes y pasaremos á dar una breve explica­ hun perdido sus fuerzas, su razón v su alma ción sobre el fin propuesto por las socie­ porque hay bebidas alcohólicas y han cedido A la tentación. dades de resistencia. Por esto no se puede decir en nuestra épo­ ca que el uso del alcohol es una cuestión Cuando el látigo de la explotación pa personal; que tomando con moderación, no trona) azota con demasiada frecuencia el ofrece peligro; que cada uno sabe lo que debe hacer y no tiene para que recibir lec­ rostro del sumiso obrero, éste so levanta, ciones de nadie, etc. At), no es lina cuestión asocia sus débiles fuerzas á la do sus privada, es una cuestión social. Que lo quieran ó no, los hombres están compafieros de cadeua para oponerse co divididos en dos campos: los unos luchan lectivamente á los abusos cada vez mayo­ contra el uso inútil de un veneno y los otros res de los verdugos que los azotan y opri­ con la palabra y el ejemplo, se hacen los defensores de ese veneno. men miserablemente. Estas son las eocie Esta lucha se sigue hoy en todos los paí­ ses y desde hace veinte aftos en Rusia con dados de resistencia y el fin que s® prouna energía particular. pronen. L f.on T olstov. Una vez constituida la asociación cada uno de sus adherentes debe ser un propa­ gandista, un soldado, más aún, un centi­ nela avanzada en la defensa de sus usur­ D e xile Ñau Jtiim pados derechos. Compañeros de EL OBRKKO salud ¿Cabe, pues, el baile en el seno de ins­ Teniendo conocimiento det selecto entu­ tituciones de esta clase? (No! seria un con­ siasmo que se ha dispertado entre los obre­ trasentido muy grande. ros panaderos mcndoclnos. me es grato ma­ El baile ¿instruye ó emancipa at o bre­ nifestarles, por medio de nuestro deicnsor, un tumulto de anhelosa simpatía, por la ro? ¡No! unidad y energía con que desplegaron su ¿Puede el trabajador consciente permi­ guerrilla en los momentos de la lucha con­ tirse esta clase de diversión después de tra los explotadores. Reciban los compañeros trabajar rudamente un año, un mes, ó una mcndoclnos mis gratas felicitaciones y que su progreso ¡legara á ocupar el más alto semana sin tregua ni descanso? ¡Noi ¿Puede el obrero desocupado concurrir escalón de la unión social, haciendo para que los obreros de Sin fuan y de todas á un baile, faltándole en su hogar lo ne­ partes imiten su ejemplo. cesario para la vida, contemplando sus hi­ Sin más os saluda fraternalmente vuestro jo s hambrientos, descalzos y desnudos? y de la emancipación. ¡Nol I'oiningo Bustos Se ¡a. ¿Puede el hombre que lucha, el hombre I.a » F lo r e » pensador, el hombre que conoce las injus Compañero redactor de E L OBRERO ticias sociales, el rebelde en fin, permitir­ Salud. se el lujo de concurrir á un baile? ¡Na y Ruego a Vd. encarecidamente dé lugar á mil veces nol estas pocas lincas en l is columnas de nues­ L o único que impulsa á estas sociedades tro apreciado periódico. de resistencia á organizar el baile es el Aqui en Las flores el gremio de panade­ interés, ls expeculadón de aumentar en ros esta completamente muerto; no existe algunos centavos los fondos sociales; por unión ni compañerismo; el orgullo personal lo demás el baile es inútil, perjudicial, y el amor propio du muchos obreros de esta localidad, es la causa de estar tan pésima­ corruptor y muchas veces de fatales con­ mente mal tratado y mal remunerado. secuencias. Soportan resignados un trabajo de 13 bol­ Nos extraña también al ver individuos sas de harina, haciendo pan francés y ga­ que pretenden pasar por consciente* y hasta lleta entre 5 obreros ó 6 ni máximo. lfé tratado de unirlos para poder con la rebeldes que concuerdan perfectamente con unión mejorar el trabajo de estos desgra­ las sociedades de resistencias, permitiendo ciados; pero no he sido atendido ni escuchado y apoyando la idea del baile á nombre y mientras tanto siguen un trabajo brutal é de las mismas, basándose que el obrero inhumano, lo mismo que las bestias de carga, que concluyen por reventar un dfa menos tiene derecho á divertirse. pensado. Nosotros, lo repetimos, no negamos al ¡A' la unión obreros de Las Flores que es obrero se divierta, pero para esto hay tiempol otros centros constituidos expresamente, á Os saluda vuestro donde cualquiera puede concurrir con León Felipe Villa iba. Ia < Sutitilailts Je l¡«is!ene¡i y ¡e l lliile C o n tta ei alcoh olism o CORRESPONDENCIAS L A M AJADA DE SAN NICOLAS Por la presente le hago conocer el rebaño de Carneros de ésta, para que los dé á pu­ blicidad en el periódico. El mas canalla ha sido Adriano Rltts fa) el cabiota ó changeburalo ya conocido en el Rosario por carnero qu>: después de mante­ nerlo en la fonda nos cagó con irse á car­ nerear al caño» y para irse á tenido que ca­ minar de á pié hasta la primera estación por temor de algún susto; A este lo siguen Juan Selva, José Dubarry, socio este último, José Lasco. Gregorio Piagaro, Silbano Lassalle, almacenero, Gil Laviña. Andrés Barriera. Ramón Ramiros. Manuel Montaldo, este bur­ gués falsificado fué á darle una manita átos de la Panadería Francesa. Yrineo Ubiedo, carnero de Chiapa, José Peña también socio, Nicasio Jaime carnero de Selva, Quintin <»bclar este se dejó decir que se embarcaba A bordo y se embarcó en calidad de carnero en la panadería del Cañón, Miguel Barros, este viejo es incalificable, no hay carnero más crápula que este, pues desde el primer dfa de huelga se le pagó la fonda, siendo que hacia tiempo que trabajaba y no conforme con tener cuanto precisaba, dijo que se iba á Bue­ nos Aires y sacarla boleto de ida sin vuelta ni salida, hasta la panadería del Cañón; pero ahora está purgando las acciones, ól y Obelar están reducidos al silencio siéndoles prohibi­ do hablar con los compañeros; otro carnero Antonio Benaciüo, este <-s de pura raza ita­ liana y activa en ¡a panadería Francesa co­ mo amasador, Lapuyada, carnero del Cañón, este es chacarero, asi quizás de carnero ba­ ya pasado á cerdo, hay otros muchos que por no haber podido conscgnir los nombres no se dan á conocer. Juan S ánchez. GRUPO -CABALLEROS DEL IDEAL* Este numeroso grupo de activos compañe­ ros trabaja sin tregua para el desarrollo más frúctilero de las ideas emancipadoras, dis­ pertando los espiritas y las conciencias de los trabajadores de aquellos barrios. Las conferencias se suceden con frecuen­ cia y cada vez más numerosas. En la que tuvo lugar el Domingo p. p. los oradores fueron S. Locascio disertando sobre el tema «Alcoholismo y miseria» y Ross sobre « A r ­ bitraje» demostrando lo perjudicial é innece­ sario el empleo de este sistema en ia so­ lución de los conflictos que sargen entre capital y trabajo. Hizo después una breve descripción sobre el sistema planetario, de­ mostrando la falsedad de la biblia y las grandes contradicciones que tiene con los descubrimientos de 1- ciencia cada día más sorprendentes Con satisfacción notamos entre la nume­ rosa concurrencias muchas compañeras que acudieron A escuchar la palabra convincente de ios oradores. Para el Domingo 8 de Setiembre á las 3 p. m. tiene anunciada otra conferencia sobre el tema: «La» organizaciones obreras y ios anarquistas»; hablaran el compañero Troitiño Próximamente ia Filodramatiea Social de este guipo. da$t su primera representación extrenando el hermoso drama social en cuatro actos titulado «Aurora» original de Alberto M. Lazzzcni. El día y local se ananciará en los perió­ dicos obreros y manifiestos. Imiten los compañeros todos el ejemplo; organicen grupos análogos por todas partes y la propaganda será muebo más extensa y de mejores resultados. La dirección del grnpo es: Caite Sal­ guero 261. ¡lin o » lio HOll h o m b re»: Hay hombres habituados á la copa, que dicen: «Yo no puedo quitarme ese vicio.» ¡Eso» uo son hombres! Porque decir eso, es lo mismo que decir: «Y o no puedo cuidar de mi salud.de mi d ig­ nidad, de! b iem ttardc mi hogar, del por­ venir de mis hijos. Yo no puedo ser buen ciudadano, nt buen padre, ni nada bueno. Yo no puedo ser sino un vicioso ó una bes­ tia. » / y quien habla asi no es digno de que se le llame hombre/ Hombre, quiere decir energía, y sobre todo energia para ser digno é útil. [Bebedores! Sed hombres. Haced la prue­ ba. Dejad de beber licores embriagantes por algún tiempo siquiera. Entregaos al agua limpia, tresca, sabrosa y cristalina. Entre­ gaos al agua y á los frutos de la naturaleza V os habréis salvado! (La Rasón, de Trujillo.) A n ó n im o ».—Hacemos presentes á los es­ túpidos qae pierden lastimosamente el tiem­ po en enviarnos anónimos que haremos caso omiso de cuantos se reciban, ni nos asustan palabras de fuego y fierro, porque los que se tapan la cara bajo la capa del anónimo, no son más que miserables y cobardes. EL OBRERO V A R IA S E s c u e la L ib e r t a r la “ J in eta llu m a a l d » d ” .-G ran función á beneficio de esta «c u e la que se efectuará el d(a 8 de Setiem­ bre á ¡a 1 Ij2 de la tarde en el salón NVortwarts, Rincón 1141. con el siguiente pro­ gra m as : 1. Poesia Los Ideales. 2. Conlerencia del compafiero S. Zeo. 3. Cuadro Social E l Acabóse. 4. Romanza Iris cantada por el nido D. Caetoniere. 5. Poesia A ¡a Anarquía. 6. Conferencia por una compaficra. 7. Estreno del drama Tempeste en 2 actos da los compañeros A. Costa y S. Zeo tradu­ cido al castellano. & Poesia Triunfal. 9. Baile familiar. Se consignen invitaciones en las calles: Tucuman 3211, Tucuman 3074, Corrientes 3041, Matheu 743, Salguero 261, Salcedo 812. So­ ciedad Mecánicos • Olavarria y Universidad, Kiosco > Azcuenaga y Rivadavia, Local de la Escuela-Garro 136. Entrada general peso O.SO. C a m b io d o d ir e c c ió n ,—Ponemos en co­ nocimiento de los compañeros y de todos los que mantienen correspondencia y relaciones con el giopo «Cigarreros Libertarios* que su nueva dirección es: F.lMolina, calle 9 de Ju­ lio 727, Rosario de Santa Fé. N u ev a d ir e c c ió n , — La Sociedad «Obre­ ros Panaderos* de La Plata se ha trasladado á la calle 44 esquina ó (Calé Alonso) donde en lo sucesivo debe dirigirse la correspon­ dencia. E l tr iu n fo d e i p r o le t a r ia d o . — Hemos recibido por venta de esta lámina ps- 6.25 tentamos un dtflcit de ps. 575. queda por lo tanto nn sobrante de 0.50 que destinamos para «El Obrero». Brevemente haremos una nueva edición de dicha lámina en cartulina superior, imprexa A dos colores. Les compañeros qoe Ja de­ sean para fetmar un cuadro, pueden hacer desde ya los pedidos á ouestrr dirección. El precio es de 25 cts. cada uno. A la * S o c ie d a d e s O b r e r a ».—Volvemos A recordar el Reglamento para Sociedades que publicamos en nuestro número anterior, que atenderemos los encargues que nos ba­ gan hasta el 15 del corriente para imprimír­ selos al reducido precio de 20 ps, por 300 ejemplares; pasado el plaio indicado se dis­ tribuirá la composición y les costará mu­ cho más caro. ¡Aprovechen los que lo necesiten! L a ConqulHln de ) P a n . — Hemos reci­ bido de Madrid, una regular cantidad de este interesante libio de P. Kropotkine. que en­ viaremos á los compañeros que los soliciten al precio de 0.75 cts. cada uno. E n a t a » . — En el balance de la huelga de Obrero» Panaderos hay las siguientes: 14 Provincias Europa 315. Donde dice 10 recibos debe ^eclr 8, y en vez de 70,60 debe leerse 45,60. 14 Provincias Comercio 1763. Esta no está en el Balance y fué cobrado dos recibos con nn total de 25.80. Balance General: Cobranza de Berri donde dice 2099 debe leerse 209980. El total de entradas con el depósito hecho en el Banco para los presos debe leerse 9579,01 y en poder del comité, debe leerse 1891,22. L a V o z d e l E n c la v o —Como anunciamos anteriormente, ha principiado á publicarse este periódico en Cbirilcoy; su proyecto es fomentar la organización entre los trabaja­ dores del campo; su tesis es libertaria, lim­ pio de preocupaciones políticas, y para que nuestros lectores se hagan una Idea trans­ cribimos los siguientes párrafos de su pro­ grama: «Creemos firmemente que el obrero con­ seguirá emanciparse por medio de la unión estrecha y compacta y á ese fin tenderán nuestros esfuerzos. «Los medios de propagar ista verdad todos son buenos, siempre que tiendan á iniciar al obrero en U lucha cada dia más acentuada y ruda contra la inicua explotación del ca­ pital, apartándolo de la infame mentira po­ lítica, nuevo paraíso con que ciertos farsan­ tes enerven la inteligencia, la apartaremos de los sacerdotes de la ficción y de la im­ postara, de todo mercader parlamentario que con promesas mendigan el voto del obrero y después le dan un puntapié, desde que se ▼eu encumbrados; votan leyes cotao la sus­ pensión de las garantías y estado de sitio, mediante el cual pueden encarcelar y perse­ guir de una manera cruel todo movimiento de emancipación. De San Fernando • Recolectado en la fiesta, neto io. M. Boros ao, L. Ferrelra io, B. Salelias ao, J. Goza ao. Uno quedió io, Amargo del de los panaderos el dia aS • J. Lovati 30, B. cañón iS, Los miedosos ao. Uno que hace tres Bells 3o, E. Volonterio 3o. A. Repello r ‘ ” mese* qne está en huelga io, Cirilo Brutos ao, Mueran los burgueses 3o, O- Abetar io, José Saio, P. Pereyra 10. Chapa o.5, Dclorenzl 1 tuilvla io, El acabado do Selva to, Un descorna dor de carneros iS, Uc conde de M. C. to, E. Giotto ao, L. Berretto ao, S. Bettlnclll So, J. Calderón ao. Total ps. 4.00, descuento zo cts. Rosas to, Angel Giotto ao. Un zapatero So, Ara­ «le correo quedan 3,6o para El Obrelo a.80 y 1.00 gonés ao, J. López to, A. González ao. So­ para La ¡'03 de la Mujer, cuya cantidad ha sido brante de la suscrlcioa del asado 65. P. Passo remitida directamente á su destino por los com­ 10, Del ate to. A. Giotto 10. A. Giotto xo, j. Navasal 30. [. López 10. Leonl ao. E. Vopañeros de San Nicolás. De Santa-Fó, «Grupo Despertar- — Allano Do­ lomerío 40. Esteban Ch. 10. A. González ao. L. L a orgnuIznt'IAn O b rera, - - Hemos re­ mínguez 90, L. Maoglaicrra 40, Carlos Poggl 3o, Berretta ao. R. Martínez So. P. Mendez 10. J. Costa to. D. Tambusl ao. José Cam.., So. M. cibido el primer número de éste periódico, Total ps. 1.60. órgano de la Federación Ubrera Gremial A r­ De San Nicolás — Pot conducto'de la "Nueva Rivera 10. A. Dolorensc 30. A. González 10. S. Castroman to. E. Sessa So. J. Labat ao. J, Bal. gentino. Contiene las resoluciones tomadas CivilU." Lista 3oS y 38y......10, ....10, ....to, en el congreso obrero y el proyecto de es­ ....10..... 10, Manuel 10, Mueran los curas 10, des ao. A. Carcoman ao. Total 10-8S. Panadería Nueva Italia—José Ruaca ao, Al* tatutos de la Federación para su aprobación ....10, José Gómez 10. Reviste... 10. Afucileo 10. Ua oriental 10, Valentín B, ao, O. Retrecha 10, fonso Ottolina 10, Enninia Ottollna lu, Juan Pode las sociedades adheridas. Trae también Sclanca Francesco 20. Total 1.71). descuento de lino 10, Casariego 10, Domingo López 10, Ceon variado é interesante material de propa­ correo oS chin 10. Total 0.80. ganda obrera. De Moreno—Manuel Pastorlnl 3o, Juan BourDe Zarate—Un rebelde 20, Para los alcahuetes Nosotros al devolverles el saludo, les desca­ de la fabrica de ¡opel de Zarate 10. Lo que le dette 20, Juan Denti So. Un heirero 60, Juan mo un pronto éxito sobre el propósito que se parezca ao, Esperando que venga Gori lo tnas C. Puovano So, Esteban Donapetre 10, Juan proponen, que consisten en federar todas las pronto zo. Total ps. 7a Dcmattei 5o, Ferino Lotario So. Total 3.40. De Bahia Blanca—José M. Vásquez t.oo, José sociedades obreras de la república. De Santa-Fé. — R. G. 10, D. Simón 3o, Un Carllni 3o, José M. Balliet 20, Andrés Butleuherrero que si mueve aS, Bassl ao, ••Centro O E lem e n to» d e A n a r q u ía .—Contiene los brero de Estadios Social» J.óo. Tota! ps. 3.85. ghi 20, Juan Gloardi So, Bernardo Cémardu 20, Francisco Maz < ao, josé Mata ao, Victorio LaDe Venado Tuerto—Lista que publicó La Pro­ siguientes capítulos: vcssl ao. José Maya ao, Angel Bossk iS, Pela «Introducción — ¿Qué es cl gobierno ?— El testa Humana 2,00. Sociedad de Ubreras Panaderos 3.00. Pedro VIDe Tolosa • Grupo Ravacbol 1.00. ■gobierno y el crimen — El gobierno es la De Renco, (Santa Fé) • Grupo 1° de Mayo centini 5o,-Lista núm. 137—José Fnri So, C. «esclavitud — El gobierno es la esclavitud en ps. 3.oe. Pascetll io, E. Ortillcs 10, A. Gallegos io, José •forma más tiránica y degradante — El goErezua ao. José Mauqueyué So, Eduardo Cocer De Ensenada • Recibido 2.00. So, José Perdono 5o, A. Soidelll 5o, Juan B. «bierno es la causa de la pobreza— ConseDe Rosario - Cesa del Pueblo t.a5. (cocinero) xo, P. Cosbret ao, Justo Auria ao, Recibido de la Librería Sodologlca 19.S5. «cucncias de la abolición del gobierno*. 80 páginas de texto.—Precio 20 cent. De Cordola - J. Escandor 20, M. Galebert 20, A . González ao. Total io.5S. Gasto de giro y F. Bastide 3o, C, Odersetto ao, J. Maiquez 10, correo 55. Los pedidos á nuestra dirección. De Mercedes (San Luis) — Nicolás Dlprímlo P. Peralta ao, G. Molina ao, J. Llorets 20, E. Iemcs 10, A. Llorcnt 20, P- Castalio aS, J. Gon­ 1.00, repartido 40 para «La Protesta Humana» zález 10, P. Rodríguez io, E. Tapia 10, Viva y 20 á «L'Avvenire». De La Plata—Juan Larroque 20, Juan MeBresd 10, Bartolo Gucbara 10, 1'. Cuello io, S. Sota io, S. Ticen» 10, T. Ceballos 10. j. Oli­ aglia So, José P*sée 3o. Total x.oo. Grupo «Caballeros del Idéala-Lista publicada ver iS—Total 3.20, gastos del giro o,5o qnedan en «L'Awenlre* aS, Noya 10, Massa io. BeyP a r a e l 1>oi. lu g o H d e S etiem b re ps. 3.70. panadería «Del Colegio» (Barracas) — Rompe lis 10. Total 55. hc In v ita á l o » h o cIo » d e la S o cie d a d De Villa Catalinas — Panadería “ El Mercurio'1 d e O b r e r a » P a n a t le r o » rt a n a re u n ió n cancja aS, Batea Rota a5, Un protestante la zona e .v 'rn o rriin a rfn p a r a t r a t a r n»iiutoH aS, Un necesitada aS, Un gringo a5, Ramón Cuatro obreros por seis dias de cuotas para la huelga. Total 7,20. Habiéndose serrado cl balance, liu p o rta n tlH ln io » r e fe r e n te » it la iu iii- Vidal 3o—Total j.SS. la comisión liis destina para El Obrero. Ce Rosarlo, Giuppo Cigarreros Libertarios — c b a «o c lu í. De Chivilcoy. - Un voluntarlo 20. A. Bianchl Macuel Gutiérrez 10. Enrique Ledesma 10, Ra­ Se d l»o u tlrrtu l o » te m a » s ig u ie n te »: V. Bresci 10, J. Giménez 10, Joaquín Fer­ vacbol Debal 10. Dirgo Márquez so, José Her­ i 5. 1 . B a la n c e d e l 2 e tr lm e » t r e 11) 0 1 . nández ao, Albano T. 10, T. Perdía 10, M. nandez 25, J. Rulz tS, Raimundo Sánchez So, 2. E »ta tu to d e lu F e d e r a c ió n . Blasco 10, Luslla Molina ic, Jorge Gómez 10. A. Picrratd i 5, Víctor de.... 10. A. Guerra xo, Paulina A. Martínez 10, Agustín Flores ic, No C. Madio 10, Luis Vivas 10, D. González to, II. A h iiii I oh v a r io » . Capobianco 20, Carlos Yarela 20. Total 2,5o, gastéis en bebidas ni en juegos, juman para com­ C. L u r e u n ió n te n d r á lu g u r en c l lo c a l menos 10 de correo. Juan Maumus 3 pesos re­ N oeinl, C a r id a d i o s A lu » U «le la mu- prar un mauser Sr, Ezequiel Ledesma 20, Ma­ partidos P. Humana i.oo, R. B. 1,00, Et Obten nuel Gutiérrez 20, Fernanda desheredada • Mo­ Duna. lina ao, Albano 10, Agustín Flores 10, José 1.00. Total ps. 3,40. De aS de Mayo — Martin Marcuteta 5,00 repar­ E « pui-H d e Hiiiun n e e e »ld u d l a p reHernández 10, Pidro Gcmez 10 - Total 2.90—tidos Protesta Humana 1,00, El Cbrero ¡,00, Re­ » e u e lu d e to d o » l o » » o e lo » . descuento de eonro iS cts. Panadería «Fisneesa» (Caldevila)— Mí hermano vista i,oo, "El Sol" a.oo. De San Pedro - M. B. ao, R. R. ao. L. Miao, Manuel Figurita ao, Un Boh odor ao, Temblet B. ao, Lbetlario so, Manuel A. 10, Ma­ tabelles 20, Varios t.to. Total 1,70, recibido 2,00 quedan 3o para o'ra lista. nuel Bastís 3o, Total 1.40. De La Plata - Sodedad Obreros Panaderos, por De Olivos • Patadctla La Rosa - Ronchctti 5o. Sun N ic o la o d e i o » A r r o y o » E. Rovatti So, J. Dolcinl So, Sanrocco So, To­Julio y Agosto 4,00. De Chivilcoy - P. Duprat 10, Patazzo 10, Am­ Compañeros ae E L OBRERO, salud. tal a.oo. De San Isidro—Aspirante a Burgués 40, Gui­ brosio 20, S. Richeri 20, J. Sañudo 20, A. BlanSuplicamos encarecidamente quieran dar chi 20. Claudio Girard 10, V. Banclro 20, Ma­ cabida en el periódico á las siguientes lincas llermo Amtrosonl So. Tctal C90. nuel Alonso 20, Joige Giménez 10, Máximo Lei San Nicolás • E. Ramos y S. Gómez o.ao. referente s á un tal Diaz miembro del «Centro va 10. Total 1,70, menos oS de correo. De Humboldt • Bautista Balzcretti So. Obrero». Entrada: De las presentes listas a 101.35 De 2S de Maya • Martin Mareuleta per Inter Encontrándonos detenidos en la cárcel de Salidas: A la imprenta, 2500 ejempL a 49,00 medio de Navarro 1.00. Cor eo y otros gastos > 15,40 esa, á consecuencia de la última huelga jun­ De San Mattin • José Ferrer i,oo. Déficit anterior » 9,«3 tos con cl compañero Ramos y el mencio­ De Villa Catalina - R. Labuchaga So. Suplemento y correo » 2ó.0ú nado Díaz, este último tuvo la suerte de salir De San Martin, Panadería La Rosa - Salvador! bajo fianza, prometiéndonos que haría para BcDlamino 10, Angel Marcllo 5o, Un deputato Total salidas $ 94.35 Sobrante $ 1000 nosotros un mundo y el otro; pero fué todo 20, S. Carseiro 10. Total a 90. De Mendoza. Panadería Los Andes • L. Ro­ lo contrario; dió orden terminante ú la so­ ciedad para que no se le pasara nada á la dríguez 20, S. Goria 20, Total 40 • Panadería B ib lio t e c a «le E L O B H E ltO familia de liamos; este se encuentra todavía La Genovesa, A. Garcia 20, j. Suarez 3o, T. Rodríguez 20, K. Vega 20, S- Gómez 20, A. detenido por haber luchado con energía para En esta redación se pueden adquirir los si­ Esplndola 3o, A. Vldcla 10, Uncnfermo J. Cue­ defender la causa de todos nosotros, dejando llo 20, Total 170 • Panadería La Española, S. guientes folletos: abandonados tres hijos, algunos enfermos y Reyncso 10, A los carncnos de campan, su. La Sobre Ciencia Social por F. B. Basterra al su compañera sin recursos ninguno. polenta del Maleta 20, J- Riveros 10, Sargento precio de ps. 0,10. El tal Diaz tuvo la audacia de venir á las alcahuete de campan 10. El macho del sargento La s Olimpiadas de la pa; y el trabajo de las rejas de la cárcel á comunicarnos que la 10. Uno que desea abolir la actual sociedad 20. mujeres y niños por A. Lorenzo 0.10. sociedad no quería saber nada con nosotras. J. Beccna 20. Abijo los que no quiero 10, Un A los jovenes por P. Kropotkin 0,10. De parte de muchos socios, estamos suma­ sordo mudo 10, Total 1.40 - Panadería de Cam­ Socialismo y anarquismo por J. Grave, vo­ mente agradecidos; no asi de la comisión la pan, F. Davila 20, P. Desiderio 20, E. Torres luntario. cual se portó muy mal con nosotros, ninguno So, A. Curruvello 20, P. Eehetto ao. J. Guevara El Capitalismo hermosa alegoría revolu­ 20, Total i.5o • Panadería La Merced, R. Ro­ se ha acercado á las rejas que nos aprisiona, dríguez So, j. Paredes 10, R. Castro 10, J. Ro cionaria 0.20. como si nosotros fuéramos detenidos por driguez 3o, Total 1.00 - Panadería San Domingo, El triunfo del proletariado esplendida ale­ causas particulares y no por defender nues­ Ab. Ontiveso 5o, S. Salina 40. Total 0.90 • Pa­ goría revolucionaria, imprexa en cartulina nadería Espiga de Oro, Un rompe palas 3o, Car­ anperior 0,25. tra causa. Sin otro particular, saludamos á todos los nero sin fundamento 3o, Un revolucionario 20, Electro argumentos é impresiones por A compañeros, deseándoles, desde los lóbregos Un loco picaro 20, Un mata frailes ao, Poncho Castrovido 0,10. calabozos de esta cárcel, prosperidades y roto ao. Fiebre amarilla 20, Un catatan rubio 20, La Revista Blanca suscripción trimestra Viva la sociedad ao, No quiero üi.tasla ao, Un buena propaganda. anarquista 20, Amorc sin ley so, Gal Eseaña- 150. Eufemio R a m o s • Segundo Carne». Suplemento á la Revista Blanca suscripción pitos 20, Cara pollo etc. 10, Total a.90 • Deso­ por trimestre 1.00 cupados: V. Runedas 3o. P. Gelona 10, A. Esplodota 20, A. Dahiú 20. B- Bargogno to, L. MaEstampillas revicionistas. Tenemos todavía lovini 20, A. Bartoto ao, M. Herrera 10, El ta- una regular cantidad que enviaremos á los SUSCRIPCION VOLUNTARIA rrille ao, L. Raitcri 30, A. Laieto oS, Total compañeros ó grupos que los soliciten al favor de « E L O B R ER O * 1.85—Total de Mendoza 11,6S gasto de correo 3o precio de 40. sellos por ps. 1.00. queda para otra lisia 35. Total recibido 11 pesos, Fin de fiesta boceto social en un acto de de esta cantidad la mitad es para “ El Obrero" y Palmiro de Lidia 0.25 Capital — José Rublaac ao. josé Nogueral 6o, la otra mitad dividida entre el compañero Boeris J. Malluguiza lo, P. Perelto io, Cesar Marelll enfermo y los hurguistas panaderos de la Boca, que habiendo recibido dicha cantidad después de ¡T rn b n ju d o re »! So, José Paté So. José Morbo So. Aquilea Miterminada la huelga, los donantes destinaran los lloll 5o, C. Femando io. R. Martínez io, A. E l, O IIH E K O o » lino «le lo » p e rió d i­ Gomatl rS, Aodtéa Lanosa So, Amadeo Rcggla a.75 pan lo que crean más conveniente. co » q u e Kcituliiiiiuciin- «Ictlcmlc lo» Panadería Laurentana • Hijo de la luaa 5o, in icrc »*-» \ u c »tro » y propugu la o rga­ So, F- Carrera ao, M. Leoal zo, Recolectado eu nización «le lo » e xp lota d o» como me­ U reunión de panaderos cl día 18 Agost t a 55, Napoleón 1. ao, El chuco 20, El tigre 20, El león io, La glrafa 10. Hipopótamo 10. Zorrino d io cllcnz pn ru «-on lru rrc-liir la ex* BasriM te, Juan Legara! 3o. a. R. Romero io. plotnclon rn pitn li»lu . Un amigo de la anarquía to. Catamarqucüo io, 20, Arangutan 20, Leopardo 10. Tolal 1.70. K » «Icber «le todo», d ifu n d irlo en tro De Barracas- Recolectado en la reunión de Obre­ Salvinl zo. Hucha ao. Soc. O. Panaderos S.oo Hit» cum plidero» «le trab ajo , en lu » Por Intermedio de la Librería Sociológica de ros Panaderos • D. Fernandez 10, L, Perez o,5, fA brlcu » y tu llere», San Nicolás. • Por conducto de « L i Nueva CL G. Tomasino 10, M. Suracco ao, C. Fariña 10, villa». Juan Glrard zo, T. Faustino zo, Viva la E. Puze 10. J. Puypuquet ao, E. Perez 10. B. A grm leeerlntuo» it torio» lo » com pa­ huelga io. Abajo los carneros io, Que siga la Sucrio 10. R. Vidal 10, Sin vergüenza 10, Marta ñ e ro » q u ie ra n fu c llilu riio » d ircc cio huelga io, Por el peso y el marracó io, Viva la 10, E. Opesso 10, P. Rosal ao, F. Peypuquet 10, u e» rio trabajad o r*-» pnru rem itirle» F. González 10. S. Ccrutl 10, P. Garcia 10, A. anarquía o5, Absjo los burgueses io, Viva los pro uuentro periódico, p rincip alm ente eu tetarlos zo. Un mantenido a guiso con aceite de Ventura 10, J. Fariña ao, M. Azcuenaga 10, M. lu » p ro v in c ia » «le J u ju y , Itlo ja , C a la m arca. Salto, Corriente», máquina zo, Comida para los perros o5, L. Fe- Alvarello 10, Ua animal 10, Total a.75. •No nes guiará el espíritu de sectarismo y apreciamos que no debemos desperdiciar medio, siempre que tienden al mismo fin.* At simpático colega nuestra bien venida y hacemos voto para que la semilla que echará en aquellos campos, rinda pronto una buena cosecha. Promete aparecer quincenalmente. La dirección del nuevo combatiente es ■Centro Unión Obrera» V. Lopes—Chivilcoy. Oomunicado SUPLEMENTO AL N. 461DE EL OBRERO PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES r»rrr »p i»n < li‘ii«‘ lii Ailm lnlalriiLiT ii Chivilcoy—c V.-Recibida y entregada. Humboit—B. fl.—liemos enviado todo lo pedido por correo certincado; lo demás qae nos pide no tenemos. Tandil—L. U.—No hemos encontrado rn ninguna parte lo qne nos pide- en caso de conseguirlo lo mandaremos. Capital—J. M. P.—Envié el periódico pedi­ do. El compañero en cacstión no m ees co­ nocido, puede Informarse en la catle Tucamán 3211 «Sociedad O. Albañiles». < hivilcoy—J, S.—Mandé 50 fajas de un cen ­ tavo; no encontré de á medio, y .1 más. para impresos, no siendo diarios, se precisa un centavo. (.apila! — «El Sol»—Tenemos 2 pesos de Marculeta para vosotros. Mercedes (San Luis)—N. D.—Anotamos co­ mo suscriptorá Supl.; del otro periódico re­ cibimos pocos ejemplares; veremos sin em­ bargo de mandar uno de cada número: el precio por ahora mande lo que pueda, des­ pués veremos. Salud. 25 de Afayo-M. A. M.—Como verás en las listas he recibido lodo. Entregué los 25 pesos t K. M que estuvo en ésta. M adrid—«Revista Blanca» -Recibimos vues­ tra y dos paqactcs «Conquistas». Suponemos habrá llegado un giro de 100 ps. para vos­ otros. producto de «Revistas» y «Suplemen­ tos» y un paquete de «Elementos de Anar­ quía». En cambio de lo remitido por nosotros manden libros; el producto de su venta es para la propaganda y enviaremos parte á «R. B.». Salud á todos. San JVieolds—J. S. El importe de lo remi­ tido es ps. 1.15. Rotarlo— o C .-Lo remitido caesta 60 cen­ tavos, menos «Nuova civiltá» que tiene pre­ cio voluntario. Boca—S. O.—Es mejor no dar mayor im­ portancia; nosotros ya lo conocemos y los demis concluirán por conocerlo. San Joan-T . S.—El valor de lo que os he­ mos remitido es de ps. 1.25. Rosario-L. T. G- -D el presente número remitimos los 100 pedidos. E n v i p ró x im o n ú m e ro p u b lica rem os l a lle ta d e ln S o cie d a d O b reros P a n a ­ d e r o » d e l R o s a r lo . L a C a rn e ra d a d e B a r r a c a » «Panadería Sociológica»:—Alfonso Alvarcn Francisco Guerra, Manuel Pandiño. De otras panaderías:—Pedro Cesarlo, Va­ lerio Coria de Morón, Federico Dufreno, Sa­ muel Carlile, Pedro Barrena, Manuel Garcia, Luis Duglloti y otros que no recordamos. S O L ID A R ID A D Suscripción voluntaria á favor del compa­ ñero José Boeris que se encuentra grave­ mente enfermo y esté cargado de uua numerosa familia, la cual se encuentra sin recursos. Lista á cargo del compañero L. Fernandez. Emilio Biondi 50, P. R 10, Secretario G. 40, V. Balta 1.00, Juan Aniozzo 50. José Cavallo 1.00, M- Villanucva 10, Guido Pcrardoy 10, J. Castro 10, Juan P od o 10, Pipo N. 30, D. Garra 20, José Croce 50, Trohifto 80, 0. Rígunti 20, J. Bina y Palan 40, F. González 10, J. Texido lo, F. Garcia 20, L. Perez 10, J. Castresano 10, E. Gandini 10, C. Gandinl 10, A. Belleira 20, M. Gorreyo 50, F. Diaz 25, l . Rodríguez 30, L. Arregul 26, F. Alvigini 10. Total ps. 6.30. Sobrante de las lista» publicadas en el nú­ mero anterior ps. 4.70. Lorenzo Canosa 0.20. Pnnaderia «Estrella de Italia» — Amasador 50, Felipe Bcrnardi 50, Vicente 30, J. Catarelio 20, J. Peluffo50, G. Bernardo 50, A . Bastit 30, S. Paganl 50, F. Morales 50, P. Bruti 50, J. Pezón 50, J. Croci 50 — Total ps. 530. Panadería «La Rosa» (Olivos) — P. Sanrocco 50, j. Dolcini 50, E. Rovatti 1,00, Ronchettl 50. Total ps. 2.50. De la Plata, (Lista de Boeris). — Sociedad O. Panaderos ps. 5.00, R. Zarate 50, A. J. Palau 20, A. Terragona 20, A. Cenicera 10. A. Medina 10, J. Paine 20' O. Fons 20, D, Có­ nsul 50, J. Ploncb 1.00, J. Meaglia 1.00, A. Reforcat 20, P. Ifubraam 1,00, E. Gorart 50, L . Marinoni 20, L. Basso 4.00, J. Braoi 50, J. Cavalctto 4.00, J. Pesce 20, F. Gago 20, S. Curra 1.0o T. Arrillaga 23, J. Basso 1.00, R. Vivu 50, J. Cudlno 20, M. Miguel 50, G. Veliz 30. T. J. Urea 25. A . Sommaruga 2.00, J. Galando 1.00. — Total ps. 26.76. Cantidad entre­ gada al comp. Locris por conducta de F. Berri y remitida de La Plata por el compa­ ñero Jesús Palau. Reparto de un i lista recolctada entre los panaderos de Mendoza ps. 2.75. Reeolctado por el compañero Hucha en el Salón «Worvaerts» ta noche del 25 p. p. 14.25. T ou l ps. 34 C0. Entregados á la familia Bocns por intermedio de L- Fernandez 830, de P. S¡ilvinl7M, de 1. Hucha 1420, de Berri 8.00 Quedan para otra remesa 0.45. I tero t.oo, C. Monetti ao. S. Roble 5o. Total S U S C R IP C IÓ N V O L U N T A R IA A ben eflc io d e l conipaíl<-ro J u a n M otu n e llo 8,70. d e te n id o p o r loa « llu lu rb lo » d e la Panatleria « Antigua República » —M. N. Pé­ a v e n id a d e M uyo» rez a.oo, L. Razzottlni a.oo, E. Benltcz 5o, F. Lista á cargo de Manuel Ramos — Secre­ Paiz 1.00, B. Díaz t.oo, M. Canidesuñe a.oo, tario G. 1.00, M. Ramos 20, J. Morón 20, R. J. Díaz 1.00, M. Díaz 5o' Total 10.00. Panadería «Castellana»—L. Pérez 4.00, G. Ferrari 20, A. Cortes 20. l?. Garra 45, E. SiaCuello 5o, R. Ferrcira 1.00, J. Cosío 5o, L. vedra 20, M. Otero 20, J. Otero 20, F. AlmiGulfc t.oo, F. Resello 1.00, B. Tomás 40, Com­ ron 40, Joan Pusio 50, A. Garra 50, A. Bal pañero liberal 2.00. Total 10.40. 20, J. Duilas 30, A . Brunet 50. P. Suarez 20. Panadería «El Municipio» —M. J. Bcrgés 2.00, J. Fantinl l.oo, S. Acuña t.oo, E. Fanés 5o, R. Lozano 20, A. López 30, A. Martínez 20, F Berri 50, G. Gil 20, A. Laubet 20, M. LeoI’. Corra 5o, G. Luscro 5o. Total 6.5o. Panadcrra «Torinesa»—M. J. Massola a.oo, ni 20, J. Cabnda 20, M. Quirico 30, O. Botta SUSCRIPCION VOLUNTAR!* 20, S- Molla 20. B. Biandii 25, J. Bianchi 15 I.c v iin ln il» vn I iih p iin n ilc riii» <l<- a lg u ­ C. i’uidula 5o, D. Gioculinl 5o, L. I’iaccoza I*. Felllnc 20, J. González 20, J. Otero 30. J. r.oo. A- Vilorto 5o, A. Matcbíslo 5o. Tolal S.oo. n a » l<M'iili<liitl<-M tlt-l in te r io r «le lu Panadería «Buenos Aires»—R. Méndez 1.00, Rey 20, S. Coton 2), B. Alvarcz 20, J. García Ite p ú b lie u pura lux p re s o » «le la A. Romero 5o, J. j. Campos So, Luciano Gor 20. L. Fernández 20. J. Blanco 20, J. Gómez h u e lg a «le o b r e r o » p a n a d e r o » d e ln e a p ila l. dillo 5o. Total a,5o. 20, F. Barga 30. J, Dcmonle 50, P. Herrera Panadería «Esperanza»—M. M. Tallio 1.00, 50, F. Caiianco 40, A. Troitiño 20, J. Mononi Acuña t.oo, R. Lcgulzarnon t.oo, C. Suárez Recibido de la roinlsióu d i liuclg.i $ 3o.oo. 10, I). Deambrosi 20. A. Santiago 10, M. Lau1.00. M- Ramos t.oo, A. Balizán 3.00, M. Fran­ 2.to 20, Francisco L. ¿9, J. Musso 20, A. Zele E tilre It fo » co 1.00. V. López i.oo, F. Linea 1.00, Un li­ 10, C. Gnrciarena 20. A. Parrine 20. E. Bank Concepción del Untgmy—Panadería «Europea»— beral N. N. a.oo- Total 14.00. 10, B. Ligando 10, j. Chapo 20, C. Ccrito F. Barlitta a.oo, S. de Negrl t.oo, C. Tofalo So. Panadería «Barcelonesa»—N. Andrada a.oo, 2o, F. Martínez 10, A . Sandoni 20, A. Biga D. Corlazzo t.oo, P. Echcbirne t.So. - Total J. Suppla a.oo, J. Marinoni 5o. Total 4.50. 30, D. Clauser 40, L. Lacruz 20. Total pesos 8 6 .® Panadería «Platease»—M. F. Cronett 1.00, C. Panadería «Francesa»—M. González a.oo, J. 15.85. Risslni 5o, A. Esquado 5o, A. Ramos 5o, A. Aguitrc S.oo, F. Rodrigues i.oo, J. Rios i.oo. Recolectado por el compañero Ramón SiNuiles 5o, V. Detveechio 5o, M. Ferníndes 5o. Total 9.00. roni 1730, cuya lista no publicamos por ser Toul 4.00. Panadería «La Uruguaya»—M. A. Radicha Panadería «Barcelonesa»—M. J. Rexak 1.00, incomprensibles los nombres. 1.00. L. Villanucva 1,00, Total a.oo. A. Rcxack s.00, F. Fanton 1.00, E. Castañeda Total general: ps. 33.15, Panadería «Francisco Barlj'erl» — J. Cortaso 1.00, J. Plañe 5o, N. Correa 1.00, A. Franse compañero Montanoüo al ocusar recibo roo, A. Salvareza So, J. Guldoni Loo, M- Git.oo, S. Ravislnl 1.00, G. Ravisinl 1.00. Total deEldicha cantidad, manda «u más sincero ribaldo 5o. Total 3.oo. agradecimiento á los compañeros que con­ Panadería «Del Globo» —F. Calderón 1.00, E. Panadería «2* Europea» —M. M. Llovera 1.00, tribuyeron con sa óbolo á aliviar Lis peripe­ de Negri t.oo. Total a.oo. M. Tamborena 1.00, F. Lusarte 1 00, J. Soldrá cias quu está pasando en la cárcel. Paiand— Panadería «Del Puerto» —E. Blanco t.oo, S. Castro 5o, P- Lusarlc So, M. Flol 5o, 3.00. A. Blanco t.oo, R. Rondan i.oo. J. Gon­ Jaime N. N. 1.00, Jaime N. N. 5o, M. Martí­ ■iiM oripclón v o lu n ta r ia p a r a Miiii-agar zález t.oo* R, Enrique i.ou, J. Valdez t.oo, A. nez 5o. Total 7.5o. lo » g a sto » d e l u sad o y v in o d e la Bilvarlnl zo. Total 7 ao. panadería «Garlbaldl» —M. B. Galmarini 2.00, eoiitucHiiorneión d e lo » o b r e r o » p a n a » Panadería «Europea» - D. Rondan t.5o, C. d o r o » (le San F e rn a n d o Cl «lia 23 de A. Rollcr 1.00, J. Mllaties So, J. Navarro 5o, Reina 1.00, S. Prito t.oo. Total 3.5o. AgOHlOV. Recuño 5o, A. Ferrer 5o, A. Mllanes 5o, E. Panadería «Nueva Epoca»—M. F. Ortiz a.oo. Pcrelo 5o, M. Serda t.oo, P. Abram So. Total Emilio Serra (hijo) 1-00, Federico Magnont T. Albornoz a.oo, A. Brlto, a.oo. Total 6.00. 1.00, Pcrfecio Pasos 1.00, Luis Berrctti 1.00, 7.50. Panadería «Espiga de Oro»—J. FarreUl 1.00, José Nnvasal 100, Bernardo Gesta 1.00, Eduar­ Panadería «Italiana»—N. N. (patrón) 5o, B. N. Ramírez 1.00, J. Rios t.oo, D. Medina 1.00, do Betinelli. Angel Ghiotto 1.00, Am ito GhiJ. Lafalle t.oo, M. Rodríguez t.oo, S. Medina B. So, Pi N. N. 5o. Total t.5o. otto 1.00, Andrés Atvarez 50, Solero CastroPanadería «Vapor»—A. Herrera So, P. Poro1.00. Total 7.00. man 50, Ramón Martínez 1.00, Cesar Bergna 55, Bautista Bell 50. Pablo Capdevielle 1.00, Panadería «J. Padró»—J. Calvo t-oo, A. Díaz gunia 5o. Total 1.00. Panadería «1* Municipio» —M. E- Geres t.oo, Jumoroso Mazzer 50, Panadería Globo 1.09, So. Total t.So. S. GuaUIno 1.00, E- Chavez t.oo, E. Pezzola O. Fasce 50, N. Limnriño 59, Juan GullancPanadería «Nueva Colón»—P. Sánchez a.oo, 1.00, R. Garcia t.oo, T. FartnctU 1.00, A . NU- chi 5<i, Nicolás Ambrosoni 1.00, Juan Rlsse S. Semestrades t.oo, S. Lcyc t.oo, F. Medina 100, Manuel Bezerra 50, Mateo Ltoni 1.00, seu a.oo. Totat 8.00. 1.00. Total 5.oo. Lovati 1.00. Campaenoli Giuseppe 50, Satur­ Panadería «Universal» — V. Tisera 1.00, L. Panadería «La Capital»—J; Casanova 1.00, no Betturello 50, Martin Usabrughe 50, Ma­ S. Oriperrigue t.oo, A. Medina I.OO, F. Correa Ileredia 1.00, M. Fraga 1.00. Total 3.oo. ntillo Rivera 1.00, Alejandro González 1.00, Panadería «Capital Proveedora»—L. Brlto 1.00, t.oo. Total 4.00. Emilio Ralfa 1.U0, Comandula 59, Luis SanPanadería «Paranaenso»—M. D. Doria 1.00, G. Padrón 5o, J. González 5o, Un compañero vico 50, Juan Ruines 1.00, Antonio Lia 80, Carlos Bianchi l.Od, Carlos Plppo 60, Angel A, Lafaye 5o. Total i.5o. liberal V. Márquez t.oo. Total 3.oo. Camarón: 50, Enrique Bottigelli 50, Enrique Panadería «Europea*—M. C. Martínez 3.00, S an ta F é L . Martínez a.oo, J. Montaniel a.oo, J. B. Se­ Volonterio 50, Se la va ben le un miracul Capital— J. Gilllone 3.oo. í, Pozzi 1.50, Carcamán l-oo, Pascual Ale­ na 1.00, J- Cabó y dos compañeros t.5o. Total grón! 50, Juan Raminl 50, José Arini l o), Panadería uDel Mercado»—P. Cairó t.oo, L. Enrique Fini 60, Pedro Pereyra 50. Total pe­ Ramírez t.oo, A. Ramírez 1.00, N. Dcniu t.oo, Panadería «La PIaU» — E. *raivo a.oo, P. sos 3o.80. , C. Ramírez 1 00. Total 5.00 Aniaga 1-00, C. Ganno 5o, R. Flores t.oo, A. Se gustaron para la celebración del ani­ Panadería «Central»—M. R. Berrios a.oo, J. Ferrer 1.00, R. Hernández t.oo, G. Tirapo versario 35.11, quedan 055 que se destinaron Morales a.oo, R. González 1.00, Augusto Blan­ 1.00. Total 7.50. parít «El Obrero». co 3o, B. Quintero 5o. Total 5.8o. Panadería «El Porvenir»—M. J. Agulrrc t.oo, Panadería «Del Sol»—M. D. Santiago 5.oo, P. Pinottl t.oo, S. Mollino 1.00, J. Rlvolta 1.00, A. Pcresllndo a.oo, D. Soleses 3.oo. Total to.oo. F. Masehlo a-oo, M. Maslurrano 10, J. Arias S u b scrició n le v n u ta d a c u tre lo s paPanadería «La Vencedora» —G. Telo (patrón) n ud eros d e M en d o z a p a r a lo s b n e l» 1.00. Total 7-to. gu istus p an uu cros d e l a B o c a . t.oo, E. Loscslz 1.00, A. Sarate 1.00, J. MazPanadería «Garlbaldl» (barrio Refinería)—M. A. za 5o. Total 3.5o. Sociedad Obreros Panaderos 15.00, Dante Rcpetto 5o, L. Carlos t.oo, T. Navarro 1.00, P. Panadedt «La Capital»—J. Palada 1.00. 1.00, Juan Cafferata 50, Pablo Gelona Possi t.oo, E. Biratlcri 1.00, B. Plnello t.oo, Crippa Panadería «Sto. Domingo» —M. F. Pinato a.oo, 50 Eduardo Novaro 50, Agusti.t Dabiu l.pp, Un liberal N. N. t.oo. Total 6.5o. C. Altranlo a.oo, R. Basabllbaso t.oo Total 6.00. Victoriano Ranéela 1.00, Juan luaneda 1.00, Pánaderia «Rlvadavla» — M. J. Falle 5o, L. Juan de Guerra 1.00, Ramón Rodríguez 10, Panadería «Gatib.-ldloa» M. C. lyafie 1.00, Gallegos 5o. N. N, 1.oo, E. Gantea 5o, A. Seg- A. Pelayo 20, I. Calderón 20. Pedro Echelo R. Maeicl 3.00, P. Savatcr 1.00, M. Segovia gl t.oo, Un español t.oo, C. Avornos 5o, M. 40 — Total ps. 2240; gustos de correo‘40 cts. t.oo, J. Casaban (pailón) 2.00. Total 7.00. C. Cescottl 1.00, A. Bafft t.oo. C. Veleño 1.00. quedan ps. 22-00 cuya cantidad está en nues­ Panadería «De la Rosca»—M. Meló t.oo. tro poder á disposición de los donantes por Total 8.00. Panadería «La Amistad»—M. Carvajal a.oo haberse terminada ia huelga cuando se re­ Panadería «Atrevióla»—M. R. Salcedo t.00, F. J. Díaz t.oo. Total 3.oo. cibió. Martínez t-oo, A. Martínez 1.00, A. Baldcrrama Fanadcrla «Republicana»—M. ]. Avaro l.oo, F. Felclta 8o, F. FIipo 5o, S. Galarza 3o. To­ 1.00, S. González 1.00, J. Fane 5o, El patrón E, Rlvas 3.00, A. Agucdo 5o, J. Agueda 5o. tal 2.60. SusbHcrlpclón v o lim ta r lu p a r a la su« Total 8.So. c u rs a l d e la S o cie d a d O b reros P a u a Panadería aTorlnesa»—V. Biseltl a.oo, E. Alilc r o » de B a rra c a s a l N o rte y Snd. bañlno 1.00, J. Díaz t.oo, L. Firpo 1.00. Tolal Total Gznebai.: 8 333,20. 5.00. Barracas al Norte - Juan Peypuquet 5.00, Panadería «Del Puerto»—E. Meló S.oo. T. Francisco Gil 5.00, Enrique Puze 4.00, Anto­ Agusto 5o, J. Galvcs l.oo, D. Dunda 5o. Tolal nio Arramberri 2.00, Modesto Ambrois 2.00, SALIDAS osé López 1.00, Manuel Andón 2.00, Manuel .arela 2.00, Pedro Garcia 4.00; Jesús Rey ^ Cuadrilla de dia—V. Mosolto 1.00, P. Alvarcz Julio a: Passge de Bs. As. al Uruguay 8.70. 14» . Antonio Fernandez 2.00, Ramón Gonzá­ 5o, F. B. López 3.oo, S. Ramírez t.oo, A. Ra­ —Dia 6: A Paraná 10.40, á Santa Fé y cocho lez 1.00, Antonio Perez 1.00, Luis Cayano 1.00, mírez 5o, J. M. Puchcu i.eo .Total 7.00. a.oo. á Rosario 4 60, á Buenos Aires 8.5o.—Día Panadería «Espiga de Oro»—M. F. B. Rosso tt bosta el 14: por alojamiento ú a.5o por día Í0Barfácasaa?^Sud^Manuel Suracco 5.00, Ca­ a.oo, L, Martínez o.5o, F. González 1.00. To­ son 10.00.—Día r5 (medio dia) dos comidas al milo Fariña 5.00, Francisco Angueira 2.00, tal 450. amigo Guillonl que me acompañó 1.50; dia i 5 á Manuel Angueira 2-00. Pedro Rossl 2.00, AuPanadería «Cavouru— M. J. Lalapl t.oo, M. las 10 de la noche en Rosarlo a.10.—Posada del vel Ventura 2.00, José Fariña 200, Serafín Reyes 1.00, F. Cipa t.oo, S. Ramírez 1.00. 16 al aa, 1.00 por dia. 6-00; almuerzo el din aa Fafarl 300 Defenaente Marta 3.00, Santiago Total 4.00. r.So.—En Paraná, coche para recorrer en tres Saquero 2,ÓoT José Gil 10?, Ramón Vidal 1.00 Panadería «Nacional» —M. S. Alfredo ao, D. horas 3.80.—Dieciséis dias de alimentación á 1-40 Eduardo Santiago 1.00, Guillermo Tomasini José Ferrari 200,. Domingo Bossi 1.00, Faslno patrón 1.00, J. Blrán 5o, A. Santonc por din son aa.40.—Una cartera para útiles S.oo. 3.00, Enrique Opesso 1.00, Dionisio Fernandez 1.00, 5o, Total i.ai. —Gasto tramways y particulares «a.so.—Total Ruclta Ferdinando 1.00. F. S. Toclaró 1.00, Panadería «La Glorie»-E. Giménez e.oo, T. salidas 109.20.—Quedan 334, cuya cantidad fué fosé Pereyro 2.00, Teodoro González 2.00, Rodríguez 1.00. Tolal 3.oo. distribuida en la forma siguiente: Federico Badl Euctenio Crippa 2.00. Furgencio González 200, Panadería «Lombarda»—C. Ramírez roo, A. 35.oo, Genaro Cano 35 oo, Campos y Luna 35.00, Manuel Hateyron 1.00, Ramón García 1.00, Quintero 5o. G. Aqultio 5o. Total 3.00. Felipe Godoy 35.oo, Pablo Porclde* 35.00, Juan MIrucI Mena 2.50. Miguel Garnero 100, Isidro Panadería «Del Puerto»~F. Blanco t oo, A. Sausottl 14,00, Santiago Fernández to-oo, Tizia- Ventura 1.00, Manuel I.ouzon 1 50, José Car­ Blanco r.oo, M. Bcutez t.oo. G. Fabare 1.00, no Aldlgulcrl 10.00.—Total distribuidos $ 209.00. rera 150.—Total ps. 93.00. Los compañeros de Barracas ya tienen E. Ortlz 1.00, L. Lamcnsanl t.oo, D. Vrquio Quedan en mi poder pesos tS-oo para otro nbferto su cómodo local en la calle Santo 5o. Total 6.5o. compañero y una cartera á disposición de todas Domingo 599 esq. Herrera en donde los pa­ Panadería «Franccsan—M. G. Vivas t.oo, A. las personas que quieran cerciorarse. Los recibos trones pueden solicitar obreros competentes Pérez a.oo, A. Segovia 5o, E. Carrclra 5o. To­ correspondientes á estos gastos están á disposi­ como ser: maestros de pala, amasadores, ul 4.00. ayudantes, estivadores, maquineros, reparti­ ción de todos en mi domlnllo, Rivadavia 3879, Rocano — Panadería «Fonderos Unidos»—J. i donde pueden dirigirse todas las personas quo dores y demás obreros del mamo. Los pedidos pueden hacerse personalmente, Crasnlquc 1.00, E. DeUycs 3.00, A. Demaria tengan que hacer alguna objeción ó reclamo. por carta ó por teléfono. Unión Telef. 300 5o, J. Buricche 5o, B. Chaparro 5o, P. Purina! Luis Fernández, (Barracas.) 5o, J. del Canto t.oo, L. Zanalda 1,00, E. Mon­ Kn la lista de Gallo y Atbizui del número anterior caímos en un error, en donde dice: Cuadrilla de «L a Rosa» (Piedad y Larrea) 40, debe decir ps. 2.0). El total está bien, porque otras donaciones de ia misma lista van au­ mentadas. Continua habicrla la suscripción, es un de­ ber de tolos hacer un pequeño sacrilicio para ayudar en las mas apremiantes necesidades de nuestro compañero y su numerosa familia' Í N. 47 . Buenos Aires, 2 2 S etiem b re d e 1901 Aflo 111. EL OBRERO P E R IO D IC O D E F E N S O R D E LO S T R A B A J A D O R E S Suscripción por esd» 6 núm. pesos O.SO ASSLABTADO Número suelto preoio volualario L A HUELGA DE OBREROS PANADEROS DE MONTEVIDEO T r iu n f o c o m p le to N o hace aún tres meses qu e en ,M on ­ te v id e o los obreros panaderos se cons­ titu ye ro n d efin itivam en te en sociedad d e resisten cia y y a han dado prueba d e lo qu e v ale n las fuerzas obreras organizadasEn lan corto tiem po que están aso­ ciados, han sabida d ar una batida en re g la A los señores patrones de pana­ derías, conquistando una im portante re­ form a en cl trab ajo, consistiendo en cl d inero d ia rio p a ra la alim en tación , p ara c om er lo que le gusta, cuando le gusta y d donde le gusta. D igan lo que qu ieren los a n t i-r e f o r m istas, no es mucho, p ero es alg o y nosotros continuarem os nuestro lucha de conquistas sacando d los patrones lo más posible, es d ec ir dejando de nuestro sudor en sus manos lo menos que podamos. S i p a ra los c o n tr a r io s á las re fo rm a s es lo m ism o g a n a r mu­ cho que |»oco, tra b a ja r más qu e menos, com er bien qu e m al y que sino con­ siguen todo no p refin en nada, nosotros no pensamos asi, lucharem os pa ra con­ qu istar cada d ia alg o en nuestro be­ n eficio, sin p or eso jicrder de v ista la conquista in tegra l d e los derechos del obrero; p ero dejem os de filosofar jw rque n o nos dá e l cu e ro y vam os d la im portantísim a h uelga de nuestros com­ p añeros de la vecin a república. un DIRECCIOi: Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 3 7 6 Nosotros al felic ita r los com pañeros o rientales p or su triunfo, les aconseja­ mos á unirse estrecham ente, para de­ fen d er lo que han conseguido y pre­ p ararse p a ra otras conquistas. U ltim am en te recibim os un m ani­ fiesto, el cual in vita b a al gre m io á una reunión, p ara d a r cuenta d e los gastos de la h uelga y otros asuntos im¡K>rtantcs, del cual estracUuuos los siguien­ tes párrafos: «C o m p a ñ e ro s : Ks im portante cl mo­ v im ien to de resistencia lleva do á cabo p o r nuestro grem io , ha superado nues­ tros cálculos. lie m o s triunfado en toda la linea. P o r fin hem os despertado d e la in­ diferencia y el le ta rgo en que la falta de unión nos ten ia sumidos. A h o ra p or m edio de nuestra poderosa sociedad de resistencia, sabemos h acer respectar lo que hemos ganado en nuestra noble lucha. Q ueda dem ostrado claram en te que n uestro in terés está en el inscribirse com o socio en la sociedad. C om p a ñ e ros: S e lia concluido con el mosquino «P u ch e re tc » que nos da­ llan on las panaderías: ahora, gracias á nuestros esfuerzos, somos lib ras de c om er com o y donde nos plazca. L o s padres de fa m ilia disfrutarán d el p la c er m oral de com er en sus ca­ sas rodeados de sus esposas y hijos. llos mismos que expusieras sus vidas en los momentos difíciles, se ven hoy más miserables que antes: miseria desesperan­ te; desocupación forzosa; condenas injustas y mil mas calamidades, es victimas hoy el obrero en el bel ilalo regno. Prueba de lo que decimos, hay están las islas penales, en las cuales pululan los detenidos á domicilio coatto p or el de­ lito de pensar, hay están los centenares de miles de emigrantes que huyen de la persecución, del hambre y de la cárcel; hay están las recientes é importantes huel­ ga s que con frecuencia se suceden en todas las ciudades y paeblo del reino. T od o esto viene A demostrar al obreros que la fecha del 20 Setiembre, no es mas que una de las tantas fechas que tiene designada la burguesía, para sus jolgorio y jaran as y que mientras los trabajado­ res, unánimes, no se deciden hacerles el vacio, rehusándose servir de fantoches en estas fiestas e xp ectativas com o estúpidas, serán siempre los que pagan los platos rotos. El meeting liberal OTRA PETICIÓN... Al. IIIMO L a oostumbre de pedir, en esta república se pstá poniendo ya como moda consuetu­ dinaria. Auu no se ha enfriado el reciente desengaño sufrido por los trabajadores de­ ¡ ¡ V iv a la R esisten cia!! socupados, cuaudo fueron ¿ pedir al presi­ ¡ ¡V iv a la U n ión !!» dente pan y trabajo, los cuales, después de buenas promesas, tuvieron que volver á sus casos con los estómagos vacíos, ¡tara seguir la deuigrante rutina de todos los días, de ir de puerta en puerta á buscar algún c/mpa Carecem os de datos p ara h acer una sangre humana que quiera explotar sus fuer­ relación exacta, ta l cual s eria nuestra zas en cambio de nn meudrugo de pan intención, del m ovim ien to, sólo nos cloO Boma o morle. H e aquí el grito quo para sus hijos, sin embargo, á pesar nues­ tendrem o en re la ta r las n oticias que repercutía en los jovenes corazones de los tro, tenemos hoy que volver sobre el asunto, para demostrar la inutilidad de los peticio­ hem os podido pescar p or m edio de te­ hijos de Italia, cuando el papa no con ­ nes y la necesidad que tienon los obreros legram as y otra s comunicaciones, re­ tento con ser el predominador universal de conquistar, con sus ¡trapíos fuerzas, lo servándonos, posiblem ente, huccr una de una religión falsa y estúpida, predomi­ que con justo derecho desean conseguir. Hecha esta breve descrijtción pasaremos relación exa cta en el p ró xim o número. nada como rey, disponiendo místicamente K l m al contento quo rein ab a en de la vida de sus subditos y de los des­ á ocuparnos dol meeting del domingo. aquella eiudad sobre la póxiraa com ida tinos de varias naciones. Desde hace más de tres meses que so que daban los patrones, fueron los mo­ L a juventud italiana no podía tolerar por viene preparando, en esta capital, una gran tivos que, nuestros com pañeros decla­ mas tiempo tsnto despotismo y anhelando manifestación popular, con el fin do pedir raron, en los prim eros días de este una era db justicia y libertad se levanta (¡siempre pedir!) ni congreso uacioual la se­ mes, la huelga gen era l, e xig ien d o ú 'lo s en armas contra el poder temporal del paración de la iglesia y del estado, cosa que los trabajadores les importaría un pito, p atrones el d inero p a ra la com ida (-1 papa. desde el momento quo tendremos que man­ reales, que son más ó menos un peso) ¡Cuanto entusiasmo en aquellos tiempos, tenerlos mientras existan, sean estos unidos y algunas m ejoras en el trab ajo y en cuantas esperanzas y cuanta ilusión, al estado ó separados. L o único que podrían los sueldos. hacer los trabajadores es rehusarse eu pres­ que desengaño! tarles el ¡qtoyo negándose ir ú la iglesia, P ocos dias de declarada la huelga, L a s calles de la penisuta fueron re ga ­ leem os en los telegram as de M on tevideo: das con sangre noble de jóvenes volunta­ bajo ningún pretexto; porque sería ridiculo y vergonzoso quo mañana el gobierno su­ «M á s de 70 patrones d e panaderías rlos, que expusieron sus existencias para primiera las subvenciones al clero y los «h an firm ado el pedido de los huel- la conquista, de lo que ellos creían, fuera llamados liberales fueran a casarse por la «gu ista s». iglesia, ú cristianar los hijos, ir a misa y su libertad y bienestar. Esta noticia so recib ió en esta, con L a mañaDa del 20 Setiembre, los Ita­ otras tantas pamplinas inútiles, quo no ha m u estra de satisfacción, porque según lianos dan el asalto á P orta P ía y entran cen otra cosa qne sacar los centavos dol bolsillo dol creyente, cugañaudolos y atro­ cálculos no alcanzan ú 10 0 las pana­ en Rom a, el poder del papa cae y V íctor fiándoles ol cerebro con promesas celestiales, d ería s de M on tevideo, lo cual h acia es­ Emanuel II g e fe de la burguesía Italiana mientras les aconsejan para este la humi­ p e ra r unu pronta solución con la v ic ­ al sentar sos ralees en el Qulrinal d i j o : llación y la rcstguación más degradante quo to r ia de los obreros. /Hemos entrados en Roma y no saldremos pueda soportar hombre alguno. Cuando nadie frecuentará los conventos A lgu n o s días más tard e sc recilte nunca! y las iglesias, cuando los coras y frailes no más ó menos el siguien te telegram a: T reinta y un año han transcurrido desde encontrarán quien los atienda, el clero de* «H u e lg a ganada, faltan d firm a r 4 pa- que el poder papal á caldo y el sucesor saparecerá por si solo; mieutras esto no se «tronos. se resisten, buscan obreros en de San Pedro, el viejo del vaticano, sigue liaga el clero existirá, sea aliado ó no ol «Buenos A ir e s rchusansc en v en ir. nadando en el oro, lanzando encíclicas, estado, el obrero tendrá que sufrir sus de­ sastrosas consecuencias. « V i v a solid aridad». regalando excomuniones y atrofeando el N o dudamos que los cuatro qu e fal­ cerebro á la humanidad entera. taban ú firm a r hayan cedido tambión, Treinta y un año han transcurrido desde P or fin ol domingo último se realizó ol dado d ia e n e rg ía de nuestros com pa­ que Rom a e Italia están en poder de los tan deseado meeting. Poco después de la una de la tarde en ñ eros; de m odo qu e la p rim e ra batalla llamados liberales, que en el momento de la plaza 11 de Setiembre, puDto de reunión, qu e los obreros panaderos do M on te­ la lucha ofrecían el bienestar la justicia y principiaron ¿ llegar numerosos los con­ v id e o lian sostenido, h a sido una v ic ­ la libertad á manos llenas y sin embargo currentes, hasta las sociedhdes de Zapateros, to r ia en toda regla. el verdadero pueblo, los trabajadores, aque­ Albañiles y otras se presentaron oficialmente X X S E T IE M B B E A P A R E C E CUANDO PU E D E con sus respectivas banderas, aunque con­ trarios ú sns estatutos que dicen: «L a So­ ciedad uo reconoce partido político» y sea­ mos francos, el meeting del domingo ha sido organizado por el partido socialista, bajo el disfraz de Comité liberal, para pedir al gobierno, ya sabemos quo. Basta, la matutestaoióu fué numerosa, la cual partió do la plaza indicada, poco antes de las 2, siguiendo por Rivadavia hasta Entre Ríos y Avenida de Mayo siguiendo por ésta hasta la plaza Victoria. En la plaza Lorea se incorporaron á la la columna las sociedades Anticlerical y Giordano Bruno de la Booa, marchando á la cabeza de la manifestación. P o r el trayecto se oyeron varios gritos de abajo y arriba, viva y muera, hasta qne llegaron frente al Congreso nacional, en donde una comisión se destacó de la mani­ festación para entregar, no sabemos á guien, la dichosa petición; pero cnan grande fué la sorpresa de lós comisionados al encon­ trarse con las puertas del Congreso ermeticamente serradas. Viendo que tan poco en cuenta se tomó la petición del Cfeuuté liberal, éste hizo con­ tinuar la manifestación hasta la plaza Colon, haciendo alto eu la terrazza que está detrás de la casa de gobierno; allí hablaron los oradores (socialistas se entiende) contra el clero y coutra el gobierno, porque tan poco caso les ha hecho y principalmente el segun­ do y último que habló diciendo más ó menos: “ Hemos ido para entregar la petición y encontramos lu puerta cerrada y si Jesús echó á latigazos a los mercaderes del templo, aqui es necesario que un Cronrwol entrara eu las cámaras con la misión de arrojar á los falsos representantes del pueblo y pouer sobre sus puertas uu cartel quo diga: Se alquila n. Parócenos que se equibocó algo en la conclusióu, porque debia decir: ‘ arrojar á lati­ gazos ú ios falsos representantes del pueblo y poner... á los socialistas en su lugar, para continuar dominaudo, explotando y usur­ pando al pueblo.,. ¿No os parece, lectores queridos, que hubiera estado más coherente con su modo de pensar. P or último, entre silbidos y aplausos dio por terminada la mauifestación, recomeudando la cnúua más estricta y el orden más perfecto, para no dar motivo la intervención policial. A pesar de la recomendación de orden y calma del orad >r que dió por terminado el acto, la poücia, que habia concurrida nu­ merosa, no les pareció justo acatar la re­ comendación socialista y principió, machete en mauo, cargar sobre los manifestantes, quo so ibau retirando por diferentes calles, con el propósito de arrebatar las banderas y los estandartes. Los ánimos de los manifestantes, enton­ ces, se irritaron y principiaron á tirar al­ gunas piedras contra la policía, única pro­ motora de los desordenes del domingo, la cual trató de apoderarse arbitrariamente de la bandera de la Asociación Anticlerical de la Boca; el que la llevaba, acosado por los es­ birros que con sus sables aplicaban golpes á diestra y á siniestra, se defendía con el palo de la misma, otros manifestantes se agregaron á este y consiguieron salir vic­ toriosos do entre las uñas de aquellas fieras embrutecidas. A ' consecuencia de esta re­ friega el que se llevó la peor parte fué el diablo que lleva eu miniatura la punta de su asta la bandera anticlerical de la Boca, pues quedó algo destrozado. Las iglesias permanecieron custodiadas todo el aia por fuertes piquetes de vigilan­ tes y bomberos armados con remigton y revolver. Hubo algunos contusos y varios arrestos; so rompierou algunos vidrios y todo se vol­ vió á su estado uormal. El lunes, según tenemos sntendido, se ha presentada la petición al Congreso, la cual será colocada en el cesto de los papeles iuútiles, juntos con otrasjjeticiones presenta­ das anteriormente, en las cuales habrá sen­ tados sus reales, la polilla, las cucarachas; las rostas, etc., mientras tantos los peticio­ nantes esperan todavía que se les atienda y esperarán hasta que no se deciden ¿ to­ mar lo que tienen por costumbre mendigar. EL OBRERO El siguiente dia del meeting, no sabemos por cual motivo, aparece “ L a Prensa,, y en su manía de defender á loa obreros, pone entre las asociaciones adheridas la sociedad de Obreros Panaderos, Artes Gráficas, M e ­ cánicos y otras, que el último pensamiento era aquel de ir en comparsa con los socia* listas á pedir... peras al olmo. R o sita . I&ESQ E-M EM Ó O ZA L o a o b r e r o » p n iu id c ro » - D e sc u b ri­ m ie n to y e sp iilN lS n «le un c a p is — L o a p a u a d e ro a d e Nao J u a u —Otrua □ o tlc ls a . Las continaas reuniones y conferencias qne realisamos, continuamente en cl local social, han dado buenos frutos, todos los dias ingresan á la sociedad nuevos adherentes, hoy ya contamos con la considerable can­ tidad de 144 socios efectivos, todos unidos y dispuestos para la lucha, con el fin de con­ trarrestar los abusos patronales. Aquí no quedamos dormidos sobre los lau­ reles, seguimos continuando nuestro camino, haciendo comprender á los obreros del gre­ mio que muchas reformas necesarias tendre­ mos qae exigir de los patrones y principal­ mente hemos principiado nna agitación en favor de la abolición del trabajo nocturno. — En la última reanión que tuvo lagar el d(a 25 ppdo. hemos expulsado de la socie­ dad, nn tal que responde al nombre de AnIonio Videla, después de haber comprobado que ejercia la denigrante profesión de es­ pía de la policía, los datos qne confirman la conducta de este individuo nos la proporcio­ nó un mismo empleado de policía, los cua­ les no dau logar i dudas, á mas sabemos que, este reptil en forma humana, ha denun­ ciado enana comisarla á varios de la socie­ dad como anarquistas que buscan la desu­ nión y la discordia entre los trabajadores panaderos. — Nuestra sociedad marcha perfectamente bien, aquí podemos deoir qne somos lodos para uno y uno para todos. Tenemos un es­ pacioso local centralísimo, qne contiene una magnifica sala, secretaria, buffet con billar y otra sala de conversaciones, a mas alqui­ lamos otra habitación al «Centro de Estu­ dios Sociales», y de todo esto pagamos 3 60 mensual. Nos encontramos ya con un fondo social algo considerable. — Salieron de esta para ban Juan dos com­ pañeros. José Diaz y Moisés Sánchez, para ver como signe la marcha de la sociedad del gremio de aquella localidad y según co­ municaciones recibidas últimamente, sabe­ mos que allá hablan constituido una socie­ dad de Socorros Mutuo* y hablan presentado sn reglamento al gobernador para su apro­ bación. Nuestros dos compañeros, inspirados de sa­ nas ideas, convocaron á los panaderos de San Jnan. á ana reunión, en la cual les hi­ cieron comprender el error, demostrándoles que la sociedad debía de ser de resistencia y colocación, explicándoles los beneficios qne puede contraer el gremio con esta y los per­ juicios que podría aportar la otra. También les dijeron que dejaran en Santa Pae al gobernador que para aprobar sus es­ tatutos eran suficientes ellos, sin ningún me­ diador. — Tor iniciativa del «Centro de Estudios Sociales», se conmemorará la calda del po­ der temporal dtl papa, con dos conferenoias una en español y otra en italiano, explican­ do el significado histórico del X X de Se­ tiembre y como el quirlnal y el vaticano se sucedieron respectivamente. A mas nna ni­ ña declamará la poesia La Bandera R oja y un niño recitará otra en italiano, titulada F a ­ lange Augúrate di M. Rapisardi Mas no me queda que decir por el momento, os tendré al corriente de lo que vaya pasando. Salud y propaganda Voestro P. Celona. D ESDE C O RDO BA Compañeros de El Obrero, Salud Según la última nota que hemos remitido en la cual se refiera á la asamblea que se celebró el dia 2 del corriente para nombrar la nueva comisión, os pongo en vuestro co­ nocimiento que resultaron elegidos los si­ guientes compañeros: Secretario general, Jo­ sé Escandon; Secretario de acta, Antonio Liorens; Tesorero (reelegido), Martin Gelaber; Pro-tesorero (reelegido), Luis Gtasele; Voca­ les, José Llorens, Costante Odoneito, Angos­ to Alvarez. —Hace 5 días vino de Tucnman en calidad de repartidor para la panaderia «Garibaldi» el conocido carnero de Tncuman Hermoge* nes Ramallo, el cnal no le valió la astncia qne ha tenido, porque la cuadrilla conocien­ do los antecedentes de este individuo, protes­ tó ante la asamblea generat y se disponía dejar el trabajo, si el patrón sc negara á A todos los gremios , ie han precisado y que por eso .unca tenía londoi. echarlo de la casa. |Oh, San Luis bendi,.,. líbreme de tanta En vista de esto, la comisión con facultad de la asamblea y de ia misma cuadrilla, man­ ignorancia! L o que no existe •/.•■ u queridos es sal dó una nota i ese patrón, dándole una sola en vuestro cerebro e poca ó ninguna hora de tiempo para expulsarlo de sn casa, caso contrario se qaedaria sin gente. Kl pa­ conciencia en vuestro.* espíritus; lo que trón envia la contestación siguiente: «Me com no teneis, es ronocinr. ,to del derecho prometo en el término de dos dias despedir del obrero. Y lo que .aíren te hay es al repartidor Hcrmogcnes Ramallo, que cu que en lugar de tomar un libro ó un pe­ riódico para que os instruya preferís mi casa tengo ocupado». Fué concedido cl plazo pedido por no po­ gastaros miserablemente la plata y la sa­ lud en los despachos de bebidas. der abandonar de golpe el reparto. Un individuo que tenga algo de con o­ Carlos Buida . cimiento sobre el derecho que tiene » su Secretorio General bienestar, no se desbanda, como precisa­ José Escandon mente habéis hecho vosotros, ante el fra­ caso de una huelga, pero al contrario trata de unir las pocas luerzas que que­ dan, trata de organizarías nuevamente y se preparan para tomar la revancha, p e­ gando nuevamente el asalto á las fuerzas enemigas. AGITACIÓN ENTRE LOS PANADEROS Esto es lo que han hecho lop pocos compañeros conscientes de L i Plata. Vosotros, ó retrogados no, sufristes la Com¡>añeros de * E l Obrero» salud: derrota y habéis demostrado, vuestra poca Después del rudo golpe sufrido en la re­ ó nada de convicción, poniendo en prác­ ciente hnelga, por los obreros panaderos de tica como sucede, en todos los inconcien­ esta, parece que vuelven agitarse tomando tes el salva quieti queda, aoandonando c o ­ cl lugar que les corresponde en la lucha en- bardemente el campo al enemigo. prendida en contra del capital, pues habiendo P o r los demas nos congratulamos que hecho circolar un pequeño manifiesto (1) en los compañeros de La Plata han demos­ el cual se invitaba al gremio á una reunión trado, tan oportunamente, lo contrario de que tuvo lugar el 10 del corriente en cl nuevo lo que afirmaron estos individuos; & mas Local Social, calle 44 y 5, á la que concurrie­ sabemos que no esta (undida como se ron más 50 compañeros. dijo, porque tienen tod&via en uno d e los El asunto a tratar era de la mayor impor­ bancos, una cantidad considerable de di­ tancia, pues, habla que resolver la forma de nero efectivo y por valor de 2 á 300 p e­ conmemorar el próximo aniversario de la fun­ sos en útiles. dación de nuestra Sociedad. Después de nn ¿Habéis comprendido amíguitos? cambio de ideas haciendo uso de la palabra varios compañeros, se resolvió, por casi la unanimidad de los presente la astención com­ pleta de tos obreros al trabajo en el dia del aniversario, y considerar c ou io c a r n e r o » y tr a id o r e s de la cansa á todos los Obreroe que trabajen en las panaderías el dia menIOS OBREROS PANADEROS sionado. Además, se á resuelto hacer una manifes­ Según parece, los oanaderos de esa tación de protesta por los abusos y vejáme­ ciudad han comprendido que la inercia es nes que llevan á cabo los ignominiosos pa­ trones, al efecto se anticipará de un dia la la muerte, pues ellos prelleret. la lucha fecha, en lugar de ser el 7. será e l O d e que es la vida. O c tu b re que viene en domingo, podiendo Aunque lentamente, las conciencias del así concurrir las demás Sociedades y obre­ gremio principian á despertarse y ¿ darse ros de otros gremios, que desean bacer causa cuenta que este tégim en de cosas está común, confraternizandose en dicho acto. Si hemos de atenernos al espíritu que rei­ muy mal planteado y es preciso una re­ naba en dicha asamblea puede asegurarse forma. qae el acto, si se lleba á cabo, con el carác­ E l comité de la sociedad tampoco que­ ter de los qae lo propasieron, será de trascen­ da inerme; hace todo lo por‘ble par-* con ­ dental importancia pura el porvenir del gre­ seguir la unión del gremio. Damos, á mio. Es de desear que así sea, porque es hora que los obreros comprendan de una ves continuación, publicidad al manifiesto en para siempre que no es con pacificas peti­ e l cual el comité invitaba al gremio á una ciones, ni mendigando ana mejora que se con­ reunión que tuvo lugar e l 5 del presente. sigue lo que por derecho nos pertenece, es < Compañeros de trabajo: E l hombre ais­ exigendose é imponiéndose que se reevindllado es el animal más débil del Universo, y caráo nuestros derechos ultrajados por los que no conformes con esquilmarnos, chupán­ nada más justo. ¿Quú es un hombre solo? L a pregunta es tan vasta, que no dá donos el sudor, nos quieren privar hasu la libertad de pensar. lugar ni facilitaciones á contestación pre­ En otra mas detalles. Vuestro y de la R- S. cisa, sino en asiento simbólico. José Pssci. De hecho, el hombre que no tenga L a Pia la , Setiembre 1901. quien se ocupe de él, queda absolutamente (1) Es de notar que los manifiestos han sido abandonado á todo bicho viviente que distribuidos por varios compañeros en la féria quiera aprovechar d e sus fuerzas, de sus y domicilio particular de los Obreros, porque la inmensa mayoría de la escoria de patro­ inteligencias y de sus ignorancias; mientras nes, no permiten que entran la correspon­ estando asociado y frecuentando las reu ­ dencia ni persona alguna á la cuadra, á no niones, se pone al corriente de todos los ser que las majadas de lanudos que hay en casi sistemas que se adopten en las sociedades la totalidad de panaderías, protesten; pero obreras y de los medios más comunes no hay pelfgro son muy cameraeos para ha­ para obtener mejorías, conquistando todos cerlo. PROTESTA ios apoyos morales y materiales en caso « La Sociedad de Obreros Panaderos » de de necesidades casualesLa Plata, deliberó en la asamblea del 10 del A más, pruebas tenemos demasiadas, presente, protestar enérgicamente de las ba­ jas calumnias lanzadas contra la clase traba­ para que nos quepa de dudar sobre los jadora en general y contra los obreros pa­ beneficios que puede proporcionar una naderos en particular, por el compaúero asociación de resistencia bien organizada. Manreea delegado de nuestra sociedad en la Los panaderos de Buenos A ires, con­ fiesta realizada por la «Sociedad Obreros A l ­ servadores en la línea conquistada, á hon­ bañiles en su G» aniversario. Se pide la reproducción de la presente ra y gloria del gremio que marcha á la protesta á los periódicos Obreros. vanguardia entre los demás gremios de P or el comité la República, nos indica el rumbo debeR auón V ivas . roso qae debemos seguir. Como vemoz por las presentes comuni­ Nosotros, panaderos del Rosario, se­ caciones los compañeros de L a Plata, deipuea de la derrota de la huelga prin­ gunda ciudad de la República, debemos cipian & moverse, el entusiasmo vuelve á imitarlos, para tener el segundo rango renacer y la lucha se acerca nuevamente. que nos pertenece, acompañándolos en la Esto sirve para dar un menlie á varios lucha, que á todo productor resu>t«rá be­ individuos <¿ue, en la asamblea de socios neficioso, preparándonos al mismo tiempo de la sociedad de Obreros panaderos, que tuvo lugar el día 8 del corr., afir­ para la lucha final, que con medidas to­ maron que la Sociedad de L a Plata ha­ madas á tiempo, nos entregarán los de­ bía sido disuelta y que ya no existía. rechos buscados desde hace siglos y siiCaánta inconciencia en estos tipos! gloá por los proletariados nuestros ante­ Habla que escucharlos, para ponerse cesores. las manos en el pelo y uir desespe­ Anim o, compañeros, rompemos de una radamente, ante tanta crapulerla; pues decían que se disolvió la sociedad de La v ez con esta ignorancia e sc la v iza d o » que Plata, porque siempre ha prestado apoyo nos mantiene esclavos y humillados, le­ LOS OBREROSJ E LA PLATA et ^ o$&y\o vantemos de una v e z la frente, orgullosos de ser productores y sepamos de una v ez también demostrar que si hasta hoy nos prestamos al pisoteo de quien quería efec­ tuarlo, de hoy en adelante, apoyándonos mútusmente ¿ la sombra de nuestro es­ tandarte rojo, podremos d e d r loa derechos son vida; reconquistándolos con la razón y nuestra unión, que será nuestra fuerza invencible. Confiamos, compañeros, que si bien obedeceréis á nuestro llamado, es que para un dia no lejano, rompamos las cadenas de la esclavitud y dar paso libre á la li­ bertad esplendorosa que brillará rodeada de las hadas luminosas que serán paz, concordia y fraternidad.» A propósito de la reunión, hemos re d « bido la siguiente correspondencia: c Compañeros de « E l O b rero». Salud. L a Sociedad d e resistencia «Unión O b re­ ros Panaderos», del Rosario, invitó al gre ­ m io á una asamblea general que tuvo lu­ ga r el 5 d el actual. L a reunión estuvo inmejorable, no dejó nada que desear, asistiendo á ella un cre­ cido número de compañeros. S e nombró un nuevo Comité directivo, dando enseguida lectura del balance, que­ dando todos conformes. T om ó la palabra el compañero Elias D elaye, diciendo que es necesario hacer desaparecer este antagonismo que reina entre nosotros y que debemos unirnos fuertemente para luchar contra nuestros explotadores que nos tiranizan cada día más y nos oprimen impunemente. Demos­ tró cómo nos alimentan en algunas casas, que es una vergüenza recibir cierta por­ quería de comida que ni los perros la co­ merían. Dijo, además, qne era indispen­ sable nuestra unión como un solo hombre, para algún dia no muy lejano reclamar lo qne eos justicia nos pertenece; demos­ tró que para lachar no se precisa dinero, tomando com o ejem plo la huelga de pa­ naderos de Buenos Aires que han obteni­ do una gran mejoría sin más sacrificios que la solidaridad, bascando los medios más prácticos y convincentes. Habló sobre las criticas y atajes de que fué victima el compañero Lucio Giménez, el cual lo cul­ paban de haber sido el causante de la di­ solución de la sociedad; demostró como eran censuras todas mal fundadas y que si él usó de los fondos sociales para poner el café en el local social, faé con el con­ sentimiento de los mismos socios que al efecto firmaron un documento, y dijo que cuando el compañero Giménez comprendió que los intereses iban mal, ceavocó tres reuniones y los socios no comparecían, hizo ver que los verdaderos culpables eran los mismos socios y no el compañero Giménez, el cual hoy reconoce su deuda á la sociedad y se compromete abonarla aunque sea á plazos, lo cual de esto to­ dos quedaron conformes. Conclu yó su discurso diciendo: {Fijaos en los compañe­ ros de Mendoza, que han obtenido un triunfo completo en su mejoramiento eco­ nómico; pues, el momento de la lucha se acerca también para nosotros! En la más completa cordialidad se le­ vantó la sesión La sociedad, al presente, cuenta 160 socios. El nuevo Com ité directivo se compone; Secretarios: Eusebio Taivo, Gustavo Eberleio, Fortunato Fantoni y Juan Pinto. Tesoreros : Joaquín T arrago y Joaquín Pim entel. Rev. d e cuentas ; Matías de Capdesuña y Adrián Sauré. V o ca les : W aldin o Benitez, Saturnino Tarrilla, V id a l Márquez Guillermo Cuello. Sin más, salud y solidaridad. E l secretario E. Taivo. H an c a rn e ro s -A lb e rto Coceo trabajó por la huelga en la panaderia Ravachol, todos lo conocen por el nombré de Carnero Coco, el cual trabajó también et 25 en la pa­ naderia la Victoria. Tampoco no hay qae olvidarse de José Rodrigues (a) el panton, carnero que trabajó por la boelga en la pa­ nadería Lurda de la calle Crucero (Boca). Por último ponemos en conocimiento al gremio la siguiente yunta de carneros, Ra­ món Bástelo y Antonio Rivas. EL OBRERO l a tragedia deBuffalo Loa extremos se tocárra: Dos victimas m is registrará la historia. Una representa la autoridad y el capital; la otra la liber­ tad y el trabajo. Gzolgosz, el obrero olvidado, el pro­ ductor despreciado, el hijo del pueblo ul­ trajado, surge de entre las filas de este, hecha una ojeada y vé: Miles de obreros asesinados colectivamente en Cuba y F i­ lipina; los infames trust que monopolizan las industrias echando en la más negra miseria á centenares de familias obreras de los Estados Unidos; vé, en McKinley el responsable principal, arma su brazo y le pega dos tiros; este cae herido y muere: hé aqui una victima. Mañana Gzolgosz «eré ultimado en la cárcel ó en el palibulo: hé aqui la otra victima. ¿Porqué estos atentados? ¿Porqué estos contrastes? ¿Porqué? Nosotros no condenamos el hecho, pero tampoco lo aplaudimos. Sólo demostrare­ mos en breves palabras el porqué de estos contrastes. L a prensa diaria, casi en general, hbo de esto hecho los comentarios— iy que comentarios!—á su manera, exigiendo & los gobiernos leyes represivas para los obreros que tienen la audacia de pensar libremente, pidiendo su completa destruc­ ción, como si estos fueron los culpables -de estos ó análogos hechos. En efecto en Europa se reunirán en congreso todos los representantes de las naciones para tomar medidas al respecto; aqui la próxima se­ mana se discutirá en el congreso nacio­ nal. el famoso proyecto Cañé, creyendo estos ilusos, que con la represión y la persecución evitarían los ateotados. E l mal no está allí; pueden perseguir, encarcelar, desterrar y nunca conseguirán su intento; ai contrario, no harán otra cosa que irritar los ánimos provocándolos con más frecuencia. N o son los primeros atentados que la historia registra en su libro de sangre; desde las épocas más remotas se recuer­ dan hechos de esta Indole; desde que principiaron á existir las causas, se han hecho sentir los efectos y mientras las causas existen, no serán las leyes, por más represivas que sean, que suprimirán loe efectos. Mientras habrá explotados y explotado­ res. habrá quien mande y quien obedece, mientras habrá oprimidos y opresores, mientras habrá quien tiene todo y quien no tiene nada, en fin mientras existan tantas dlslgualdadas sociales, existirá el descontento y por lo tanto surglráa los rebeldes. Suprimid las causas y evitareis los efectos. Dad al obrero lo que la misma natu­ raleza les coucece: el derecho de vivir, el derecho de trabajar y ei derecho de pensa y varéis que los atentados que hoy tanto lamentamos no tendrán razón de ser. Mientras eso no se haga, lo repetimos, todas la* medidas preventivas que se to­ men, sarán inútiles, cuando no perjudi­ ciales. T a l es nuestra oplDión con referencia a los ateotados. LOS REPARTIDORES Notamos desde algún tiempo una cierta agi­ tación entre ios repartidores de pan; se habla de constituirse en sociedad de resistencia, corre voz de ona próxima huelga, lo cierto es que algún dispertamiento existe entre ellos. Era tiempo, que estos infelices, cual escla­ vos trabajadores, se dieran cuenta de la vida miserable en que se ven condenados i sufrir por su propia culpa. Los liemos vistos, los vemos todos los días. Hay que descargar ha­ rina; el repartidor. Ltega un carro de lefia, ¡quién lo descarga? el repartidor. Hay que ir á llevar á tal marchante, tal ó cual cosa; el repartidor. Falta un obrero en la cuadra; el repartidor- Viene una huelga de obreros pa­ naderos. están ellos para trabajar y la mayor parte trabajan, haciendo el papel mis hipó­ crita de los mismos carneros, entorpeciendo asi y retardando M cansa del obrero. Casi la mayoría de los repartidores, tienen L a Organisación, no obrera, la otra, la de Temen la luz y la consideran obra de por obligación trabajar en la coadra, algunos los socialista, se nos hace cada dia irás au Dios su* más fervientes idólatras, y al primer amasijo, otros at segundo y otros hipócrita y repugnante; no sabiendo como ante imágenes, símbolos ó lo que sea de tienen que levantarse, en lugar del burro para dar vuelta á la máquina mientras pasan la disculparse respecto á las deliberaciones piedra ó madera, elevan sos preces, para del congreso en entregar todo a! órgano que les sean perdonadas las (altas oornemasa del criollo. Esto pasa los limites, amigos repartidores, de la Federación,se disculpa estúpidamente tidas, pue no han sabido evitar á pesar este estado de cosas no pncde continuar asi, en esa forma: de saberse de memoria los mandamientos á mas si miramos los sueldo veremos que < dlspestos estábamos á entregar morales de su credo. no son de los muy elevados 20. 25. 30 y lo Los mandamientos de casi todas las máximo 35. cuando llega á 40 tiene que ser este periódico i la Comisión nombrada para formular los Estatutos de la proyec religiones se basan en el amor al prójimo, un repartidor de marca doble cero. Pues la agitación que existe, según tene­ tada «Federación obrera». Pero varias so- cosa que sin necesidad de verla en los mos entendido consiste en ponerse de acuer- • cledados, que forman el respetable número catecismos, lo dicta ya la conciencia y la do para reclamar á los patronos lo siguiente: de doce agrupaciones obreras, han creído razón humana. «1. El suetdo no menor de ps- 40 en ninMas, las continuas guerras á que han « gura parte. — 2. Et peso y el kilo de pan prematuro ese paso forzado y eo conse« diario para U alimentación. — 3. Suprimir cuenda han considerado necesario que *La dado lugar las diversas escuelas religiosas, « por completo las obligaciones de trabajar Organisación > continúa apareciendo tal hablan bien claro en contra del respeto • en la coadra. > como io habla hecho hasta ahora. > debido á este santo principio, que tienen Repartidores: Si queréis que vuestras aspi­ ¿Habéis oído? doce agrupiones obreras por fundamental y que no han utilizado raciones se llevan á la practica, debéis aban­ más que para fomentar á au sombra, io* donar esta antipatía que existe unos con otros, han creído prematura la «Federación.» Sepan señores sodalistas «L a Federa- más grandes crímenes é iniquidades, debeis poneros de acoerdo como hermanos, unios entre vosotros ó bien, asociaos á la d ón » existe á vuestro despecho, las soL a evolución constante d éla humanidad sociedad de obreros panaderos y veréis que ciedad mas importantes y mas numerosas va operando con rapidez; estas utópicas ella os enseñará el camino de vu*sto triunfo, de la república están adheridas. Otras, creendas van desmembrándose poco á abandonad este espíritus de compadraje es­ túpido que existe entre vosotros y daos cuen­ sabemos que se adherirán en breve y to- P°co del pensamiento humano, y dia De­ ta, una vez para siempre, que sois hombre. dos vuestros esfuerzo para combatirla y g ar¿ que desaparecerán por completo, |Fuera ese indiferentismo y la lucha repar­ dividir á los trabajadores se estrellarán Hemos de despertar del letargo, no tidores! | contra ella hemos de trabajar para el cielo, para ese ¿Habéis entendido señores defensores mundo ideal que nadie ha visto; nuestro de nuestros pecados? trabajo ha de aer para el mundo real, que Padre, hijo y spirilu santo, tres dios »n es el que vemos y vivimos, uno, estas son las doce agrupadones conNuestro trabajo es penoso; hemos de L a Vanguardia en su número de la pa- * tr.arias á la «Federación Obrera Gremial», desenmascarar á los hipócritas que, consada semana, después de demostrar e n ' Publicaremos cuales son, para que todo vencidos de la falsedad de sus teorías, un articulo toda su fiebre hldrofoblca con­ el mundo lo sspa. engañan á ios ignorantes y á los parásitos tra los revolucionarlo, dice con una desfa­ Ebanistas, los terribles ebanistas, los <lue viven de* sudor ageno. chatez increíble: acérrimos oposldores de la Federación Hemos de unir á los desheredados, en «¿ S u s medios de lucha? P ara muestra desde antes del congreso ( i secciones). señándoles que no hay castas, que la basta un botón. Proclaman et sabottage, Constructores de carruajes y carros, ( estos humanidad es una, que todos los hombres arma baja y rastrera cuyo empleo pro­ es probable se dividan en 8 secciones adhe- por igual tienen derecho á la vida, que duce un desgaste de materia prima y, por - rido al organillo). Carpinteros y Cigarreros todos hemos de trabajar para vivir, por ende, ua perjuicio al mismo obrero.» del Rosarlo. Sastres y Talabarteros (estas ser esta fay inmutable de la Naturaleza, Tribuna Libre de Rafaela, periódico es­ son 4 secciones cad&una.... digo 4 gatos y una ve£ derrumbado ei edificio careocrito por oorero9 entre los cuales socia­ á cad&una). Picapedreros y Peluqueros, esta mido de las ciases privilegiadas, *uttenlistas, en su número 5 dice: ‘ última en formadón. Total doce según tadoras del actual régimen, elevaremos < si después de una huelga fraca­ ellos. sobre sus ruinas el edificio de la nueva sada. el obrero, obligado á volver al (Tiempo perdido y esfuerzos inútiles se- sociedad, formando todos ios hombres una trabajo, después de cruentos sacrificios, ñores de « L a Organización» aunque de* sol* familia, que tendrá por patria la Tierra, después de haber visto sufrir los séres que mostréis doble lo sencillo! por juez la Conciencia y por Dios la más ama en el mundo y padecer de ham­ Naturaleza. La Socglia del pmHtiere. Organo de las B. R ambntol. bre y de frío, mientras que el capitalista-, esperaba el fin de la huelga, sentado có­ seriedades de panaderos italianas, que modamente en una poltrona ó delante de aparece semanalmeute en Milán, en su una buena cene; si después de una huelga número 4, caldo por casualidad ea nues­ fracasada, digo, ese hombre, por una es­ tras manes, vemos que el mismo periódico <0> casa remuneración, se entiende con sus elegía los panaderos de M om a porque Los ^bañiles de La Plata conmemoraron el compañeros de cadena, y produce un tra­ pidieron á sus patrones una oficina de colocación dom'ngo 8 de Setiembre el 6* aniversario bajo defectuoso, que acarrea una pérdida n_ ‘ _ _ . A de la fundación de so Sociedad en ej teatro Creemos nosetros que este es un paso Eo!s|„, (h„ , oeutro Socl.list»). para su enemigo, ¿no está en su derecho? El elemento socialista, según parecía, era Pues si aquel hombre le ha visto impa­ mal dado, los obreros deben obligar á sible morirse de hambre, sin compadecerle los patrones venir á buscarlos en sus lo- el que influía directamente en ia dirección jp or qué le ha de tener consideración el cales, diferentemente, permltirque los pa- de ,a fiesta> porque se experimentó cierta qne podían revestir más tronos so onenrguos de darles colocación frialdad, *en " actos A' obrero? * , . _ ,, , . vigor obrero, debido á tendencias influyentes Mister Vanguardia tiene la palabra. Í,Ü L “ Í? “ CG" 0,s,\dl“ ’ - “ '««raían te: dlcho p„ tld0, f, Meterse en ¡a boca del J' ‘ lobo. ’ 1' ta, bajo su título, no reparando en privar al obrero del fruto de propaganda hacia el no­ E l Trabajo periódico del socialista Pable ideal, por cuyos fines tienen lugar estas tronl en su número 37 del 15 del corr. conmemoraciones. j V t t a j o l a s « l i a t o n e s ’. en una correspondencia de Baradero dice: ___________________________ Aunque no dejó nada que desear el buen «L o s periódicos de la localidad, órganos 1 éxito con que se llevó á cabo dicha fiesta, de la florida juventud baradernese, no se Mientras no desaparezcan esas rancias salvo incidentes del Índole socialista, qae han ocupado de las conferencias dadas preocupaciones religiosas, que oíuscan el foeron no P° c0 molestos para los compaúepor Adrián Patroui en el teatro de la So­ pensamiento humano, et hombre nn lie - r“ q“ “ » ■"» „ u„ . . . . . . * derrumbar los gobiernos qara ocupar ellos ciedad Italiana. En cambio, se ocupan de gará á su tan deseada felicidad. sus pnestos. H0JEAHD0_LA PRENSA L o s jU ñ añ iles Ae L a ^ la t a cosas mucho más Importantes; ejemplo: <La niña A . y el jóven B. sostuvieron animada conversación la noche tal, en ei sitio cual. > E l Popular de Baradero del dia 8 de Septiembre ocupó dos páginas con referen­ cia á Patroni y á sus conferencias; pero como no era de su agrado lo dicho por E l Popidar era preferible una mentira pa­ ra que los lectores del microscópico Trabajo no se enteren de lo del Popular de Baradero, que rJn ser ni sodalfstl, ni anar­ quista le mete una milonga que Patroni seguramente no se la esperaba. Puea basta el siguiente párrafo « el socialismo de Patroni se queda muy atrás del nuestro. Patroni es demasiado conser­ vador, Patroni es egoi9ta; Patroni es casi sectario.» Pueden figurarse nuestros lectores como habrá quedado Patrori al leer cinco co­ lumnas y media de estas cosas ó cosas por el esUlo. En vista de esto no nos estrena que Patroni le couvenga decir que los perió­ dicos no so ocuparon de sus conferencias. ¿Cómo llegar á emancipar la humanidad haciéndole concebir ideas grandes, en medio del particularismo en queseagitan todos e . . . r . l , „ ereenchu! , Ese Dtos fantástico, adorado por todas las religiones, no puede ser nunca el Dios de la bondad y de la justicia, él no p ermitiría que hubieran esclavos, é l no de- Cuando trabo de ponerse en marcha la comitiva para ir A la estación á recibir los ^bañiles de Qaümes. qne llegaban con so > » " d* f '* fi“ “ ; “ el local del Centro Socialista, se oye nna voz qúe dijo esta palabra- ¡Socialistas á la estación! ;Los socialistas... vamos!... y salleron este individuo con sus correligionarios, Q“ «dando una gran mayoría en el local Jan- ¡mis que nn» a p t a e de per»,¡tus hume. ?. . . . . .. nos viviera á costa de los demás, él sena el primero en querer la paz y la armonia humana qne nosotros deseamos. Los amantes de ese Dios simbólico, son c.u r su autoridad; e u to rid »* ios primero» primeros en dem desacstar . ellos predican los ayunos, las abstinencias y otros sacrificios, cosa que no desea, ni puedo desear nunca su Dios, pues eso es atentar á la vida ó sea á su propia obra. Además, estos sacrificios se practican con el mezquino inteiés de percibir recom­ pensa, cosa que no puede serie grata, puesto que la mueve un b ijo y vil egoísmo. Se juntan los devotos de esas creencias» en lóbregos templos buscando el reposo en la oscuridad como si les diera miedo la laz. 2 b; " der“ dd t » " * d“ “ L* Plata y albañiles Idem, hasta qne por fin s* ................. decidió salieran las banderas, que fueron acompañadas de una inmensa multitud. Los albañiles de Quilates, al divisar las banderas (pues que bacía un bnen rato que - I I " » - * ' » " ' " I» esuden) prep.r.ten le» Instrumentos y dejaron oir los acordes de su banda. Luego se puso en marcha la manifestación recorriendo algunas calles con las tres banderas desplegadas y una columna regular que '** las acompañaba sin distinción de <♦*««doc­ n,'AmAa''',h“ *ln trinas; la música durante el trayecto no cesó de dejar oir los himnos más altivos de sn repertorto hasta llegar al teatro Rossini. Reunidos en el local, que quedó lleno por la concnrrencla, la banda entonó el himno de Tuiatl, que fué escuchado con entusias­ mo, resultando muy aplaudido por todos los presentes. Luego hicieron uso de la palabra los de- EL OBRERO legados qne en representación de algunas sociedades invitadas hablan asistido, como los albañiles de la capital federal, los panaderos Idem. Luego habló el compañero Manresa, que sin intervenir en asuntos de (ondo, no fué muy agradable su oratoria para al­ gunos que se encontraban en el local, prin­ cipalmente parte' de los panaderos de La Plata, en cuya representación bablaba. Una ae las tas bases oaac» mal mai aceptada «espuma fué iuc aconsejar uvvuacj.. la de calma y despreciar la violencia como medio ................ • - ' r - ,o r s e s ís is ^ s iS L .T r F" f p i P I L O * vO W W l Í\C O uO U S H \Q ■ P u tr e fa c c ió n ¿Comeríais huevos podridos? ¿Tomaríais jugo de una carne en d es­ composición? ¿No? 690 OS lo que h&CúlS con mUch&S frulaa ? cereales. Deials oub m r s a s = . r r ^ 7, ü s l s s b™ L*-• «»» líquidos «c- una admiración por sn corta edad, la arro­ Deberían dar asco y repugnancia. gancia y esbeldad con qne pronunció su dis­ G ilimón. curso, el argumento social que contenía y el espíritu de rebeldía contra la burguesía qne revestía. Una niña de dies años recitó una L a e m b ria gu ez poesía referente ni obrero; contribuyendo á ¿Qué es la embriaguéz? V id o infa­ qne la fiesta resultase més variada y esplén­ mante como todos, es el peor i' ó todos, dida. „ , . . . ________ ,__por cuanto pervierte la razón y hurta los Por «Ulmo d a ooo oooforondo Airrodo PJ fa . Torcellí mny bien acertada y apropiada en r . -----ror, ioveracundla, de ella nacen: sin cons u o o o jo o lo ll.c o e s tiO n io c i.l Uu-'con los ¿ Ir a io s " quo haced la p o r d l» Dospoís so roporueroo lo, «plom a, o los u c g i ^ a o i f i , n í l e del misero quo socios, saliendo luego en corporación para . .. | d.. ftnle acompañar 1 los « b u lle s de Qollmos M . H ^ , rlod6n praMn, . tllr, l y 1. estación. d u d o so despidieron, d u d o por con„ „ ú, | a U ¡ daal)ado da1' sua fdnc¡0nos terminad» la fiesta de la tarde. el padece Irritaclóu crinlca, y Por I» noche bobo be.Je on ol mismo so- rechaIa ¿ nacasarl0 ds la , ¡ da; ion Rossini donde el bello seso risueño y ,os nar<los se pierden ln roslsafable, se distmeula por su locidéa. danzaba ^ 1 n in S jo do din y do i los acordes do ln músico qne dejaba o r ^ m d# |a „ m|tllldad los pieles qne eablb.o el programe, pero lo ¿on ^ fa madra Natu. mejor se dtjo en el canasto. raleza, ai del amor que ora au dicha: loa Oiloatabin en el escenario las dos bando- sanUm|aotua m í , ™ , . ol «brío da ros. I l de los «b a lite e y le de los p u e d « d dan£a bay m4s ros. emblemas obreros r do ..resisten cia ,o s a, , a. contri el capital y íoO ona necedad qoe di- cto Jg ’ cuarp^ aa a| aua|„. obos símbolos m rie ru qoe presenciar tan A , barracho „ „ ,a ,as¡la 'i a hormosora: solo bular. El delegado do losP“ “ ¡ ™ los impulsos Inapelobleo quo nos orrrjou la Buenos Aires, ...................... „á las heroisldades del ca­ pioc pidió m . para nm» dar u violentamente rencia y la romisión se negó bajo pretexto ¡.¡qq ciego, son brisa muerta en él: que debía cumplirse estrictamente el progra- |¡cores % p jrjtU0sos han metido fuego á ma. siendo por esto un fracaso que anuló lo- sus p e o n e s y han vuelto cenizas, do el valor obrero, pues no permitiendo dar q u eJcon s| uso cabal de su r a ­ tina descripción del sentido por el cual se ^ hubler’ n para uoa buena 6 daba la fiesta. grande obra, privados de ella caen en el Ei baile está bien, pero en la diversión se » ft) pftS0> Borrraci,0 no ^ S|c6 loco, y debe dar la instrucción: este es e el A ” cabida i4 '* n- ryte mág gjQ veoUlra> cuailtO SU fiemenprincipal fin porqne se hacen estas conme­ d a es voluntaria. moraciones ó de lo contrario pierden todo Juan M o n ta lv o . sentido obrero social, á cuyo fin están dedi­ cadas estas solemnidades. Sin otro objeto, obreros albañiles de La H U E L G A EN E L R O S A R IO Plata, os felicito por la fiesta agradeciéndoos, en suma, vuestra buena voluntad. Continuad firmes en vuestra obra, Los cigarreros y cigarreras de hoja, qne deseo, pero os aconsejo que deis baile trabajan en los talleres de « L a Suiza» y sin conterencia, (1) en conmemoraciones de , Guída», se encuentran en huelga desde el esta Índole, pues la propaganda sobre la cues­ 1* de Setiembre, i causa de que los dueños tión social es el objeto principal de lucha. de esos talleres pretendieron rebajar los pre­ Buenos Aires, Setiembre de 1901. cios de la mano de obra estipulados en la M iguel V entora. tarifa que en Marzo del actual, esos mismos señores aceptaron de sus operarios. (1) Nosotros aconsejaríamos lo contrário, El espíritu que domina á ios operarios j r a.. v.j|es> quedando asi tnuon los fines de la so­ este propósito los acompañan los de­ ciedad, io cual seria un beneOclo mucho mas más compañeros que trabajan en los otros grande para la propaganda. jV. de la R . talleres que no se les alteró en nada la ta­ rifa, que por cierto son bien exiguos y es­ casamente dan á les obreros lo que les es más de necesidad para vivir con muchas privaciones. En la panadería « L a Estrella» en Carlos Ahora, á fin de que este movimiento no Casares se trabajan apenas ocho bolsas de tenga qne fracasar, en perjuicio de los obre­ harina, entre la numerosa cantidad de Iré* ros qae luchan como tales, se hace de «ñe­ que todos los obreros de la Rex comu es natural, ci pniiuu, uitc h“ -Ahíle» continua un poco más asi, tendráforzosamente " ' n acto de solidaridad, envíen á los cigarreros y cigarreras del Rosario, que cerrar la puerta del botiche, tanto es así los para contribuirá allegarles recursos,los que está amontonando ladrillos á donde tie­ u s t o 'p » ’ ( refugiarse « “ cl" “ ■ » s° b,,,r* n l0 S'. » s“ ° ne que fabricar poseen mucha ratón para procurat con la después. abstención á los talleres el que los manufac­ Mas aún. para salvar su triste situación el tureros ambiciosos vuelvan sobre sus pasos. burgués paga á un infeliz que trabaja de maCompañero. quinero 20 pesos en Ingar de 36, como es Los obreros que quieran hacer acto de so­ costumbre, dielendole que lo paga poco por­ lidaridad con ios compañeros del Rosario, que no hay trabajo en ninguna parte. Ln com ida.... |ho i ... . 1- comida. Basta pueden enviar sus donaciones á la calle 9 de folio 1185, Rosario de Santa Fé> hablemos de la comida, porque todos se parecen; el inmancable guiso con pa­ pas, la celebre pierna de carnero y .... caldo, sopa, arros cocido, fideos en caldo, sopa con NUEVJiS SOCIEDADES OBRERAS pan tostado, ele. en fin una variedad de en­ grudos que mejor servirían para pegar anun­ cios en las paredes. Estos últimos días han sido de gran Y no es esto todo; es que en la panadería agitación para los obreros de esta capital. •La Estrella» en Carlos Casares, no hay lo Se han organizados en sociedad de re­ necesario para trabajar y cundo alguno re­ dama lo que precisa el burgués le dice que sistencia varios gremios. se arreglen. L o a « o e b e r o a d e ^ a r tic u la r e * Un dia no habiendo con que briyar la ga­ y d e o o rra lo u lleta fueron á redamar y el patrón les dijo: Después de varias reunioues se han Arréglense. constituidos definitivamente, llevando e l Un tal Lorenzo, amasador de la casa y i ñero por consecuencia fué al patio, buscó nombre de Sociedad «Union Obreros C o­ cheros» de Buenos Aires. entre las estillas las mas propicias y con cochillo se poso á arreglarlas para briyar, El motivo del despertamiento de este abarrando así algunos centavos al hurgues, gremio fué una imposición intendentil, Ya veis compafiero, hasta el carpintero p ues qUe quiere obligar k todos los cohav oub hacer en « L a Estrella»• de Carlos parte* cbaraa |a adquisición de una libreta en [II EL Ricas do Saüpdo. la cual la policía ó el patrón le anotará la buena o mala conducta del individuo, é la cual los cocheros unánimes han de­ liberado no acatar la ordenanza y en úl­ timo caso paralizar completamente el trá­ fico de la capital por medio de la huelga. Hemos asistido á las varias reuniones y hemos notado un entusiasmo grandísimo, desearíamos que este continuara y que no sea cosa del momento. Nos reservamos para otro número ha­ cer algunas observaciones á los compa­ ñeros cocheros sobre ciertas preocupado* nes, que forzosamente tienen que desa­ parecer, lo cual sería tm perjuido, si asi no sucediera, para la clase trabajadora. S a liv a d o re s d e l P u e rto P oco trabajo ha costado ¿ los inicia­ dores [para organizar este gremio Dos numerosas reuniones se han sucedido y la sodedad quedó definitivamente consti­ tuida con un considerable número de socios. Los primeros efectos de los patrones contra la asociadon yá se ban hecho sen­ tir, pues que los iniciadores de la socie­ dad fueren despedidos de sus respectivos patrones. En la última reunión del gremio que tuvo lugar el domingo pasado, en vista de esto, algunos compañeros proclamaron la declaradon de la huelga, la cual des­ pués de una breve discusión se acordó dejar esta idea para mejor oportunidad. M aq n ln iiita ito n s a c k También estos trabajadores se han o r ­ ganizados en asodadon de resistencia. P o r varios abusos cometidos declararon la huelga á la fábrica de cigarrillos La Popular, la cual en parte dura todavía; según la prensa diaria una parte volvie­ ron al trabajo, no sabemos en cuales con didones. Se ha declarado el boycollage á la dgarreria L a Popular. Recordamos á estas sociedades la ne­ cesidad de la adhesión á la «Federación Obrera Gremial» de la República Argen ­ tina, para oponerse colectivamente, á la explotación capitalista, con muchas mas probabilidades de éxito. L a S o cied a d d e lib r e r o * P a n a d e r o * h a tra»liM tn do *u s ed e n o d a l en tu v a lle V ic to ria SOSO. A G R E S IÓ N PATRO NAL El compañero José Uboldi al pasar, uno de estos dias pasados, ¡por frente á la pana­ dería «Ssn Juan Evangelista» de la Boca, fué agredido por el burgués de la misma, que desde el mostrador le tiró con un;i pesa. Su­ ponemos que esto fué para vengarse de los perjuicios sufridos durante la última huelga. No para aquí la cosa; como nuestro comiaflero quizo protestar, de tan cobarde é iname agresión, contra el burgués, intervino el boton de la esquina Olavarria y Almirante Brown que dejando tranquilamente en liber­ tad al burgués agresor, llevó, en cambio, á nuestro con.pañero Uboldi á la comisaría ha­ biendo sido >1 agredidojusticia criol’al Tenemos que advertir que este canalla fué el mismo que en Quilates, trató por todos los medios de hacer fracasar la huelga de panaderos. También nos aseguran que declaró que tiene que golpear á otros varios compañeros más. ¡Ojo con el guapo ese, y que no os agarre desprevenidos, compañeros de la Bocal Í V a r ia s P e rs o n a b u s ca d a — Giovanni Marcbetii. obrero panadero, de nacionaltdad italiana, pues pregunta por él con insistencia la ma­ dre desde Italia y la hermana qoe reside en esta capital; parece que trabajó última­ mente en ia panadería BattUana. Si algún compañero supiera de su parade­ ro; haría una obra sumamente grata comu­ nicarlo á nuestra dirección ó bien A Antonio Carozzi, Viamonte 1376 á donde reside la hermana. *‘E1 T r a b a ja »’ — Por fin, nuestros com­ pañeros de la vecina orilla, han vencidos los obstáculos que se peeseutaron y han princi­ piado la publicación del diario del pueblo, cuyo nombre encabeza estas lineas. Los primeros números recibidos no dejan nada que desear, contienen una sección del movimiento obrero y una variación de bue­ nos trabajos de sencilla propaganda al al­ cance de todos los desheredados, enfio, los obreros podemos decir que tenemos un cam­ peón para la defensa de nuestros intereses y bastará para demostrarlo los párrafos si­ guientes que reproducimos de sus propósitos: «... este diario será un paladín de la verdad y un defensor decidido de las clases trabaja­ doras generalmente desoídas en sus justas protestas y despreciadas por la mayoría. « Y para eso nada nos detendrá en la ba­ talla. qpe .qmpeflaremoa para la {causación de nuestros ideales, combatiremos con todas nuestras faenas á la opresión económica, fí­ sica y moral, bajo cualquier forma que se presente: ya sea encubierta con el manto de la réiiglon, del capital ó del militarismo». Como es natural, la burguesía tratará de hacerle la guerra para aue desaparezca; pero no lo conseguirá si todos los trabajadores de ambas repúblicas, en lugar de suscribirse á otro diario contrarios á sus intereses se suscribieran á p l Trabajó. Su dirección es: Plaza Independencia 77 Montevideo. Nosotros al agradecerle la visita, deseamos al cólega amigo, larga y prospera vida y muchos triunfos en las batallas que eu el campo periódistlco emprenderá. E n B a rra c a s — La Sociedad de Obreros Panaderos del centro tiene establecida una sucursal en Barracas, calle Santo Domingo 600, Unión telefónica 302 (Barracas), adonde los panaderos de aquellos barrios pueden concurrir á inscribirse en la socieaad en dicho local y para la lista de desocupados. Se adviene también b los patrones de pa­ naderías que en el mismo local encontrarán obreros competentes para cualquier plaza en el ramo de panadería. Los pedidos pueden hacerse personalmente, por carta 6 por telefono. E l Bol — Semanario de arte y de crítica. El número último recibido de esta impor­ tante publicación contiene el siguiente su­ mario: 1 «El matrimonio, el divorcio y los factores en lucha», de Manuel Rivss; 2 «La Esclavitud Moderna», de L. Tolstoí; 3 «Carne de Pueblo» — «G orriu», de Alberto Giraldo; 4 «La Muerte de los Dioses», de Ramiro de Maeztu; 0 Notas: La carátula de «El Sol», Me- Kinlev, Desmoronamiento; 6 «La Gue­ rra», de Mannel Ugarte; 7 «L o bello servidor de lo real, de Víctor Hugo. Dirección: San Martín 197. AGRADECIMIENTO Compañeros Obreros Panaderos: En virtud del deber que me corresponde envío á todos los compañeros y amigos» in­ cluso «El Obrero» órgano defensor de nues­ tros intereses; sinceros agradecimientos y los de mi familia, por el grandioso tributo qne nos habéis espontáneamente querido obse­ quiar, correspondiendo con vuestro óbolo pecuniario que nos salvó da una situación doblemente precaria. Hechos de tan magna solidariedad que es la que habéis siempre desplegado en todos los hecho similares y generales, demuestra vuestra profunda convínción moral y gene­ rosa que os levanta siempre una vez más al cómputo de vaestra honradez, y alienta los sentimientos caidos y la Incidez del espíritu a multitudes de obreros, que ya yan perdien­ do toda su animación á la*vida. Tendría que servir de ejemplo, como no hay duda, por aquellos obreros que permanecen aun indi­ ferentes á estas filantrópicas acciones con las creencias erróneas, que ellos no necesitan nuestras doctrinas y tales aeberes» y aquellos obreros que desgraciadamente son numero­ sos en nuestras filas, que por simples cues­ tiones personales mantienen inplacable en sn seno resentimientos de Odios feroces. iSin embargo, son oprimidos, desempatados de toda garantías económica y de la salud; expnesto por consiguiente de hoy á mañana á los hechos malogrados que recientemente á ocurrido á mi lamilla, y que ocurre diaria­ mente á otros compafieros y familias! La humanitaria atención y estima que me habéis demostrado permanecerá eternamente escrita en mi hogar y en mi corazón, enyo efecto será reciproco á vuestro noble ejemplo. Saludo á todoa con la mayor consideración. Siempre vuestro José Eobbis y familia. CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA L a P la ta , F. L. — Es muy buena la idea, avisé á tos periódicos para que aumente los ejemplares. R o sarlo (Santa-Fé). E. T. — Como verá en l.-i lista, hemos suprimido todas las bajas in-inuaciones dirijídas á ana colectividad de obreros, que rntie ellos puede haber malos y buenos compañeros, por el solo hecho de haber sucumbido en la lucha; han cometido un error, es cierto, pero esto hay que demos­ trárselo con lógica razonada y nunca con anonimadas por medio de las lista de sus­ cripción. Alberti, J. E. — Mandaremos lo que pide. M endoza, P. G. y D. C. — La última can­ tidad recibida es de $ 6 00. La lista de «La P. Humana» es de 0-60 y no 80; para «El Obrero* 4.90; sobra por lo tanto 50 cents que destinareis como creeis conveniente. Mandé letras y folletos. New Y o r k , (U. S. A.) M G. — Bicevuta la tua; Spedimmo giornali; il compagoo di cal ci pañi, fa parte di questa redazione. Scrivi e manda corrispondenze del movimeoto opé­ ralo di li. Banta-t’é, F. L —¿Va bien sn la dirección Catnmarca &j? Chivilcoy, — Manaros — Entregue é * L * Voz del Esclavo» S LOO de Rosario que des­ contará de la próxima lista de «El Obrero», y 0,35 de una lista de la capital que les reR osorlo, J. G. - Tenga bien entregar un peso á «La Nueva Humanidad» qus nos en­ viaron los panaderos de esa, lo cargará á nuestra cuenta. Por falta de espacio suspendemos hasta el B u en o s A ir e s , « U n lu b re d e 1 0 0 1 EL OBRERO P E R IO D IC O D E F E N S O R DIRECCION Y ADMINISTRACION Suscripción per cada 8 núm. pasos 0,6< AHILA HTADO Número euelto preolo voluntario Los panaderos de la capital SO ULTIMO MOVIMIENTO R E B E L D IA Y H U M IL L A C IO N A p ro b a c ión d e la h u e lga. 1 Comité da la Sociedad de Obreros Panaderos, ao «ablando como""aolñdon¡; al conflicto que todavía existía con las papanaderías que enla última Imalga no quisieron firmar elpacto con los lmelgnlstas y viendo lea protestas da los socios qne no podían Ir á trabajar en dichas casa, mientras que de otras partes encontrabao obreros competentes, convocó al gremio á una reunión para el 2G del pasado mes. Concurrieron á la reunión de 200 á 300 obreros, — notamos que la gran mayoría eran desocupados — alli la nota sobrasalíente de la discusión fué la huelga, todos hablaron en favor de la huelga, todos gritaban i huelga, huelga I y ninguno se dló cuenta que todavía no se había concluido una; que muchos no hablan vuelto ' al trabajo después de la última 'huelga; DE LOS T R A B A J A D O R E S AP A R E C E CUANDO PUEDE FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 « 7 6 P o r varias veces se aprobó declarar la huelga general por cuatro dias. Se discuten 1 as basesdo la huelga y no so puede llegar á un acuerdo; quién hace una propuests, quién haco otra, unos aprueban una, otros otra, y se llega á conclusión que se da por terminada la reunión dospués de haber dectarado la huelga general sin saber positivamente ol reclamo que se haría á los patrones. Aqut principió el descontento, ¿porque? tenían que buscar algún elemento coatrarlo á los obreros concientes y enemigo do la sociedad do obreros panaderos y oslo lo encontraron en la persona da Ernesto Gomoz, individuo que ya en otros tiempo, intentó dividir al gremio on dos partidos tratando formar otra sociedad en oposición A la «Cosmopolita de Obreros Panaderos» más tarde fué expulsado do la sociedad por Intentar, juntos con otros que traía engañados, asaltar á la P °rfi“ a ' ° d° s preguntaban qne es b que aa P «dla í “ adla -> b- « " P“ “ s sabl“ darl<® una duplicación exacta. L » s patronea, bab«rles pregun-ado “ ada. oonlestan que no cedían al pedido, Se pasó todo el d i. en huelga sin saber porqué, hasta que por la noche eu la reunión de la calle Calamarca se formu­ laron las siguientes: I I dhvh d e In h u elga. que muchos se hablan empeñado en la otra huelga y por lo tanto pasaban situación critica; que para hacer una huel­ g a es necesario prepararla, y propagarla; que antes de lanzar'un g re ¿ ló á la'lucha hay que sentir la opinión y el parecer de todos; que la huelga deben hacerla precisamente los que trabajan y no los desocupados, en fin, por lo que nosotros hemos podido comprender la huelga actual fué declarada por dos motivos: 1. Hacer respetarel compromiso firmado por los patrones, buscando á la vez hacer firmar los que faltaban. — 2. Dar ocupaclón á los desocupados. Después de varias discusiones sobre lo que se debía reclamar á los patrones se aprueba que al pióximo domingo sa declara.la la huelga general; al efecto se convocaba el gremio á una reunión extraordinarla, nobrándose enseguida una comisión provisoria, la cual compiló las siguientes secretarla, 4 altas horas de la noche, oon «1 pro| úsllo de apropiarse del «ello social, do los loslibros, libros, do dolalabandera, bandera,ele.; etc.; peroon do estastentativa» le salló al Uro por la cu­ asías lata. Altera parece que sus aspiraciones se es­ tán por realizar, que son buscarse un mo­ tín* cirendi sin trabajar, áposar do llamarse Jo.* hijos dd trabajo, pero que trabajen los quo quieren, que él teniendo su puestito Declarar una huelga general por el tér- de presidente se ocupara de mandar á trabajar á los hijos del trabajo. Las pairomino de cuatro dias. i mes, Exigir quo los patrones den por turno ñas los alquilaren un local, por un dia de descanso en la semana. a lli Por la CB,le Santa Fé, en I cual Que en las panaderías donde haya un concurrirán todos loa rompe ¡melga capltaporsonal de seis hombres, no se trabaje neados por Ernesto Gómez, mas de 5 bolsas. N o nos ocuparemos más de este indi Que los repartidores no pueden ontrar vlduo, porqué todo el gremio lo conoce y á trabajar en la cuadra. «abe muy bien quien es; solo nos dirigíQue á cada obrero se le entregue dia- mos á los amigos y compañeros, que de riamente U N kilo de pan y U N peso para buena fé y engañados se opusieron á la costearse la comida. huelga de un modo tan Infamante. N o se admiten á la cuadra repartidores Uu manifiesto unonimo en el cual, no ni aprendices. dudamos que pase la mano dol patrón, Los patrones llevarán el personal de los dirigiéndose á los representante! de la soCentros Sociales. cM ad dice. A excepción de algunos que pretendían «E l gremio en general no tiene el más hacer aprobar las bases que hablan pre- mínimo conocimiento de las causas de sentado, estas últimas fueron aceptadas esta huelga de parle de la sociedad. Compañeros: N o abandonéis el trabajo casi unánimemente y con mucha mas por ol capricho de nadie...» slmpatia. eAbajo la huelga!» L a lucha quedó declarada y sólo en los ¿No os parece, compañeros que estoes primeros dias se notaba unarelativa ésponeros en brazos al enemigo, hacer la casez de pan en la caí Ihil. # guerra á vuestros hermanos de infortunio, V arlot pueblos circunvecinos se adhepara favorecer á los patrones que cuando rieron al movimiento, no necesitan de vosotros os despidirán la » » rc p a rtl«lo re ». Convocados para el sábado 28 p. p. miserablemente sin consideración, con tal estos concurrieron al llamado numerosos, de no perjudicar su Interés? ¿Que los representantes de la sociedad cosa que nunca hemos presenciado en esta tienen la culpa? ¡Not El gremio en la dase de trabajadores, Después de una larga discusión, acuer- dan adherirá, al movimiento, exigiendo 4 C lá u su las d e la h u elga. El Maestro d . pala no entrará al primer «US p a tr ó n »: 5 pesos de aumento en «I • • sueldo. — Un peso y un kilo de pan diario torno slempro que el amasijo no baje de para la alimentación. — Supreslóa da las tres bolsas. El Amasador po landre 4 su cargo el 2- obligaciones d» < » b» i “ « ' » oaadra También echaron las bases de coostlamasljo siempre que no baje de tres bolsas. luirse en sociedad d e resistencia, que á Lo s Maquinaros y Estlvadores quedan dudar del animo y dal entusiasmo qua exentos de tirar la masa. ste entre ellos hace suponer un expléuN o podrán desacopla r cargos oficiales exl9te « “ r® ellos hace suPonflr “ « P W * , . . r . ° rllrlrs dido .aa,t|lta*A resultado. en la cuadra los repartidores. P o r lo que ataña 4 nosotros, diremos Los ayudantes quedan exentos de tirar que hacen muy bien, no les fallará la el segundo. C a s t r o n e s da oan .d.r 1. I l . v „ a . .1 simpatía , «1 apoyo de todos loa trabaLo s patrones ae panadería llevarán el . .** 3 personal de los centros sociales. Jaoor“ Los patrones darán U N pesoy U N talo E n ír e lc u r e s in e ,.e le d . l o . p atron ea. de pan en vez da la comida. Los patrones dejarán la puerta libre á •“ operarios. Estas reformas no fueron aceptadas con muy buen agrado por la mayoría del gremío, porque presenta algunas cláusulas algo confusas y al ponerían en practica, traería mas bien un perjuicio á varios obreros de la cuadra. L a reunión del 29 p. p. fué numerosí­ sima; se conoce que el gremio habla con­ currido para enterarse de lo que se tra- Como hemos dicho que loa patrones deliberaron no ceder nada del pedido de los obreros y como era natural pusieron en práctica todas las artimañas y cías de que son capaces esos chupadores de sangre obrera. En efecto acuerdan disponer de 600 pesos para contrarrestar huelga; pero como con esto no hubieran hecho nada, buscan fomentar entre los mismos obreros un espíritu contrario á la huelga para formar, diremos asi, el partido de oposición. P a ra realizar sus infernales propósitos, reunión del 26, invitado I In t IhotAüvt ■ • • c O— chl»dw>l« I A m ito "* —» por clrcutares y Este párrafo por si solo demuestra la mala fe y la falsedad de los que lo escri­ bieron, pues que la sociedad nada llene que ver con este asunto, el gremio lo aprobó y el gremio ea general es el res­ ponsable y no la sociedad. ’ Ahora que la derrota ha s’do de los obreros, los patrones irán orgullosos y cometerán con los obreros toda suerte de Injusticias; sean estos huelguistas ó contrahuelguistas, todos pagaráa el pato. V ig ila n c ia á la * panndcrlnH L a policia estableció durante los dlrs do huelga, una especial vigilancia á las panaderías, por miedo y con razón, dé que los huelguistas fueráa á dar una ba­ tida á los quo fueron á carnerear por me­ diación del caudillo G :m ez y que so ti­ tulan Los hijos del trabajo, que nosotros llamaremos en adelante Los traidores del trabajo. Frente á cada establecimiento de pa­ nadería permaneció durante los días y noches que duró la huelga, un esbirro armado con revofw , haciendo el ángel de la guardia á los quá sin vergüenza en la cara, ni dlgaidad da hombre, traicio­ naban su misma causa, la causa de todos. El local de la sociedad también perma­ neció custodiado con fuerza de policía. En las horas de reunión la vigilancia era extraordinaria, so creían seguramente que en ellas se tendrá que deliberar de un momento á otro de dar el asalto á todas la panaderías. Guando las reuniones se tenían que celebrar en locales particulares, la policía se tomaba la libertad de registrar á todos los compañeros que concurrían, deteniendo á los que por descuido hublerau llevado el cucblllito del pan. N o sabemos si á los «traidores del tra­ bajo» les pasaba lo mismo, en el local que les alquilan los patnmes eu la calle Santa Fé, pero suponemos que.no, porque en las panaderías entraban y salíin ar­ mados hasta los dientes, dispuestos á vender caras sus vidas, para defenderlos Intereses de un individuo que los explota miserablemente. Ab uso p o lic ia l L a reunlóa que debía realizarse la noche del 1 ° del corriente, en el local de la calle Catamarca, fué arb iradamente prohibida por la policía, á pesar de haber dado el aviso correspondiente á la jefatura. Ea dicha reunión, tal vez se hubiera decidido de ios destinos de la huelga; pero bóte ahi que conforme iban llegando “ “ -J- Hablando ae .atiende, ala oponerse los grupos de huelguistas de todas partes teD «Jám ente, la polkta los dispersaba, Impidiéndolos la <&'lé dirá" los trabajadoras da otros entrada al local (después de haber abo­ e ™” 1" 3 d “ ljd ° » ' 'od° ’ da ,ues,ra nado el alquiler), obligándolos á reunirse ® , , en su local social de la calle Victoria. ¡Porque dejarse « r a s tr a r por uno ó Nosotros no creemos que un comisario dos individuos que indudablemente tenseccional cualquiera, se tome la facultad dr4n su ln, „ B „ obrar „ „ de Impedir una reunión de obreros, des¡Q m voaotros ml<m03i ah<)ra que pués que estos cumplieron con-todos los al movimiento ha fracasado? ¿j^o os dá asco al leer en otro maní- requisitos de la ley. La orden, no hay duda, fué dada por fieato> mieDtras 0i gr« mio lucha, que el jefa de policia, qu » seguramente los patrones lo Instigaron á obrar asi, vien­ *Los obreros panaderos contrarios al le­ do también en esta arbitrariedad un me­ vantamiento de la huelga». dio para desanimar á los huelguistas, y el je fe de policía, fiel defensor de los pa­ «Avisamos á los patrones que necesitan trones, abusa de su autoridad y contra la obreros, ocurran al local indicado...» misma Constitución Nacional, que permite á «A b ajo la huelga». Más, en el mismo manifiesto se lee: «no ¡os ciudadanos el derecho de reunirse sin pe­ hacer caso de la huelga que nos Instiga dir permiso á nadie,— basta con dar un previo aviso á la repartición de policía la Sociedad de Obreros Panaderos...» P »r •>°da la dlarla’ “ el 1 ” aprobó la huelga. ¿Porqué no habéis concurrido vosotros exponer vuestras razonen? Hubierais visto que síq duda se hubiera llegado á acuerdo. Si la huelga no era necesa­ ria, se podía •postergar p ■ a r» otra oportu- EL OBRERO .coo 24 horas de enllclpeclóa,— prohibió la reunión. ¡P or qué? Porque se trata de obreros, y sabe muy bien el jefe de poli­ cía que no son capaces de formular una protesta en regla, haciendo valer sus r a ­ zones A quien corresponde, sobre los abu­ sos que comete tal funcionario en el des­ empeño de su cargo, pero que no fie de maslado-.. D e rre la d e I * . h uelga Ei 2 del corriente sé levantaron varias cuad riU asL dO a -B oca .y Balgraec., pero todos los días en las reuniones que se ce­ lebraban en el centro, los Animos iban de­ cayendo y el número de huelguittas cada vez más reducido, prueba que muchos cre­ yeron bien ir á trabajar antes de la conclu­ sión de la huelga, hasta que el dia 3 por la noche se reunieron en número bastante reduclco y reconociendo inútiles lodos los esfuerzos de resistencia, se dió por termi­ nada ia huelga, por ser imposible conti­ nuarla ante un enemigo tan poderoso como los patrones, los traidores del trabajo, la po Ucia y los inconscientes aliados todos, de común acuerdo para derrotar la causa del trabajo. El gremio fraccionado L o * O b reros P a n a d eros en m archa... b a c ía e l abism o Después del fracaso de huelga, los panaderos, la última los inconscien­ tes decimos, hacen cargar con el muerto á la «Sociedad Cosmopolita» diciendo que ella tiene la culpa. A l efecto, como sucede en todos es­ tos casos, los indiferentes rada y algunos picaros, duda ¿ los bolada para baten reti­ vendidos sin patrones, aprovechan la d ivid ir al gremio, for­ mando una sociedad por un lado, otra sociedad por otro; aqui los italianos, a llí los españoles, allá los traidores del trabajo y asi sucesivamente cionando al grem io dividiéndolo en frac­ en nacionalidades pequeños grupos que al último concluirán por hacerse ene­ migos unos con otros y la lucha en lugar de ser contra nuestros explota­ dores será contra nosotros mismos que traerá indudablemente fatales conse­ cuencias para los obreros. Nosotros hacemos un llamado ñ to­ dos los hombres de sanos de juicio propio, para criterios y que mediten ua poco untes de abandonar á la an­ tigua «Sociedad adherirse A una Cosmopolita» fracción para cualquiera, que forzosamente, pasados los ímpetos de los primeros entusiasmos, tendrán forzosamente (¡ue sucumbir de su pro­ pio peso. En el próxim o número nos ociipa- ■ nios cstensamente sobre siones del gremio. Todos los compañeros demostrar la estas que d ivi­ quieren utilidad ó inutilidad de esta división, puede hacerlo con segu­ ridad que serán publicadas sus opinio­ nes al respecto. ¡Basta de parias, basta de esclavos; basta de Tortados; basta de damnificados! ¡Quiero qae cada atributo del hombre sea un sím­ bolo de civilización y un patrón de progre­ sos; quiero la libertad ante el corazón, la fraternidad ante el alma! ¡No; nada de yugosl El hombre no nació para arrastrar cadenas, sino-para remontárselas! ¡Basta de hombres reptiles...! Víctor Hugo. Dios es una eternidad sin tiempo, una in­ mensidad sin espacio, una snstancia sin atri­ buto, una causa sin efecto, un ser ilógico, un ente que no se concibe, la negación de la negación, la nada. F. Pi y Marga!'. Se ha declarado el boycottage á la mencio­ medite un poco, si no quiere que caiga sobre él la responsabilidad de los sucesos que pueden sobrevenir. M Q V I M I t N T O O B R E R O E H M O N T E V I D E Onada fábrica, U h u e le » d e O bre rea P a n a d e r a ». • Ha t r iu n fo - L p » re p a rtid o re s - “ E l O bre­ ro p a n a d e r o ’ ’ • Mueva* aooledadoa d o res Iq te p c la - O tras n o tic ia*. Compañeros de «El Obrero*. Salud. Osreraito ios siguientes datos s9bre nues­ tra huelga, la cual fué uno de tos mAs com­ pletos triunfos que haya conseguido gremio alguno. El día 1« del corriente el gremio reunido en el -Centro Internacional*, pasóse revista déla fuerza que podia disponer para lanzar­ se á la lucha. El resultado de esta reunión fué tal que superó A todos nuestros cálculos. El vasto salón del «Centro Internacional*, era peque­ ño para contener la enorme concurrencia de obreros panaderos, ¡pues podía decirse qoe no faltaba ninguno. Pide la palabra el compaflero B Diéguez, y propone que se levante una suscripción voluntaria declarando lo más pronto posible la huelga, pues ya era insoportable nuestra situación; nos mataban du hambre y nos haclan trabajar como bestias. Esta propuesta fué aceptada en medio de estruendosos aplau­ sos y vivas á la baelga. Inmediatamente nombróse una comisión de recorrer laa panaderías para hacer práctica la propuesta arriba mencionada, dando un resultado que estábamos muy lejos de ima­ ginar, pues, en dos días, se ban recolectado más de 17ü pesos oro. Concluidos los trabajos de la comisión re­ ferida. resolvióse dar otra reunión el 8 del mismo mes, en la que puede repetirse como en la anterior: nadie faltó. Todos los panaderos de Montevideo, ha­ blan concurrido ávidos de luchar para poner coto á tanta explotación é iniquidad. Acto continuo pasóse á discutir si debía declararse la huelga parcial ó general, que­ dando aprobado la última, con la condición qne á medida que fueran firmando los patro­ nes mandarles sus respectivas cuadrillas Luego se ba discutido el modo de comu­ nicar nuestra decisión á ios patrones, que consistía en no volver al trabajo si no nos daban 4 reales por ala y un kilo de pan para la comida de cada obrero, más la entrada libre al cobrador de la Sociedad, pues habla muchos burgueses que ñola permitían­ se discutió largo rato, quedando por últi­ mo establecido que cada cuadrilla comunica­ ra todo esto á sus respectivos burgueses. El resaltado fué grandioso. AI otro día, el local, ya referido, estaba atestado de obreros que hablan abandonado ei trabajo á consect acia de la negativa de los patrones. Nues­ tra decisión era inquebrantable; todos firmes en nuestros puestos, dispuestos á no retro­ ceder un solo paso. Llegaron las 11 de la mañana, y principia­ ron á afluir en gran número los patrones vencidos por nuestra unión. A las 5 de la tarde podía decirse que el triunfo era un hecho, pnes ya no quedaban m>.s que cuatro boliche» que baolan pan trabajando el patrón con la patrona; pero qu: se le obligó A fir­ mar á la buena ó á la mala. Los carneros fueron muy contados y algu­ nos de ellos recibieron el pago merecido, aunque tengamos que lamentar algunos pro- Los cerveceros de la «Cervecería Urugua­ ya» han declarado la huelgs; piden rebaja de harás da trabajo y mejor alimentación. Varias reuniones han tenido ios gremios de zapatilleros, cortadores de carne, conduc­ tores de vehículos, cartoneros, alpargateros y floristas, animados todos con el firme pro­ pósito de constituirse en sociedad de resis­ tencia. Algunos de los gremios nombrados ya se han definitivamente constituido, con sus co­ misiones, etc.; otros lo serán en breve. Esto nos demuestra que el despertamiento del obrero en Montevideo es general, y .... era tiempo. LA OLA NEGRA Loa sectarios del oscurantismo en opo sicion del meeting antí-clerical, realizado el domingo 16 del pasado mes, llevaron A cabo el 29 último ana manifestación Católica, Apostólica, Romana, ó sea la ma­ nifestación del ealvagismo y de la igno­ rancia. El celebre padre Grotte fundador de los circuios obreros católicos encabezaba, con otros curas ó frailes que sean, la columna; seguían á este los circuios de los... car­ neros, con sus estendartes y sus pastores, pues que para inslgna llevaban un lienzo, eu el cual se distinguía ia figura de una mujer virgen, llevando en los brazos un niño de teta, otros llevaban pintados ia figura de un hombre, suponemos también virgen, pues que también tenia un chico en los brazos; al lado de estos modernos estandartes seguía un cura ó un obispo; que eran los pastores que precisamente dirigían la majada. Pueden estar contentos los sucesores de los Arbues y de los Torquemadas por ei éxito obtenido y habrán Bufridoun desen­ gaño los que dicen que el clericalismo es un cadáver, puesto que el individuo, que estacionado en una esquina, hubiera contemplado serenamente aquella falange de imbéciles protegidos por el gobierno, y hubiera meditado con sano criterio, tenia forzosamente que llegar á la con­ clusión de creer, que estamos muy lejo todavía antes de llegar á las nobles aspi­ raciones que nos señala la historia. Pero dejando ¿ un lado las reflecciones, nos detendremos por un momento sobre ia manifestación del domingo, que no solo nos pa asombrado de ver una gran parte del pueblo obrero permanecer su­ mido en las mns obscura ignorancia, sino que la protección que el mismo gobierno— que se tiene por liberal — presta á los sostenedores de ¡a ignorancia y del oscu­ Pero al fin el triunfo fué completo. Los rantismo. burgueses tuvieron que venir nada menos En cualquier pais demócrata de ta vieja que al Centro Anarquista y con el sombrero en la mano á firmar el compromiso. Europa, estas clases de manifestancioues, Salud. son suprimidas desde i ace tiempo, para F. Falco. evitar asi un choque entre ios amantes Montevideo, Octubre 1901. del progreso y sus enemigos. Aqui no, con el mayor descaro hemos Han celebrado una importante reuión en visto & la policía custodiar y proteger la el local de la «Sociedad de Obreros Pana­ antedicha manifestación y cuando alguno deros» los repartidores de pan en jardinera, exitado A la vista de tanta inccnciencia, en ia cual, después de hacer uso de iu pala­ bra nuestros compañeros Fernando Falco, pretendía, hacer oir su voz de protesta (oaquln B. Barberena y otros, se resolvió lo sacaban con malos modos y A empuconstituir los repartidores en socieuad de jonés lo conducían A la comisaria. resistencia. A pesar de todas las medidas preven­ tivas, tomadas por lo policía, varios gru­ Hemos recibido los números 1, 2 y 3 de pos hostiles á los católicos manifestantes, •El Obrero Panadero», periódico defensor se formaron durante todo el trayecto que del gremio, que han principiado á publicar recorrieron. algunos amigos nuestros en lu vecina capital Aqui silbidos y gritos contra los frailes, uruguaya, Los números recibidos traen un variado y allí palos, pedradas y bastones con los sencillo material de propaganda al alcance curas y sus acompañantes, mas tarde tenta­ detodoslos obreros, que es lo que se necesita tivas de asalto á tas iglesiis, se repartie­ para que el indiferente comprenda sin tanta ron algunas pedradas que fueron contes­ filosofía, el derecho que les pertenece. tadas A balazos por la policía; hubo varios heridos, contusos y.... un centenar de de­ Se hallan en huelga los cigarreros de la tenidos, todos gente del pueblo, que aun fábrica de cigarros «El Sport*. Los huelguistas piden un pequeño aumento gime en los inmundos calabozos del de en el salario, pues que en dicha fábrica se pósito «24 de Noviembre.» les paga la tercera parte de lo que ganan Creemos que esta lección será tomeda en otro sitio; á más, solicitan la supresión en cuenta por el gobierno y antes de de la obligación que hoy tienen de trabajar gratis durante cinco horas diarii-s, y piden permitir que por las calles de la ciudad la expulsión del capataz y de los picadores. se pasee el símbolo del oscurantismo, P or lo que A nosotros toca, es empren* der una campaña en regla contra el cle­ ricalismo, to mismo harán todos los hom­ bres de progreso, empleando todos los medios á su alcance; por .medio de manifiestos, por el periódico, en la tri­ buna, á nuestros hijos, á nuestras com­ pañeras, á nuestros amigos, en nuestras casas, en la calle, en tas reuniones en fin, no omitiendo sacrificios alguno, para hacer comprender A esa gran masa el error en que yace, encaminando!» en el verdadero camino de la redención humano. El camino es largo y penoso; pero si nuestra constancia no mengua llegaremos al fin. R o sita . On passi avanti ed un alto ¡adieto A g il o p c ra l p an atU ert I t a lla n l d elta C a p lta le . Mi sono proposto amict e compagni di lavoro, di risolvere il ilelicato problema ebe forma una delle auuati preoccupazioni vostre, quello cioé, di formare una societá di resistenza «elusivamente Ira panattieri itaPretesto, bo ragione di cfó, che nella attuale «Societá Cosmopolita» vi sono radicati degll elemeoti che preoccupano la ra­ stra linea di condolía, cioé il disordine fra gli associati, disordine amministrativo e direttivo, cagionato dal profondo antagonismo d'indoie patriótica ebe regna imperante fra la massa associata. Ebbene io da semplice giustiziere, sincero ed impartíate, vi concedo le voatre ragioni. I mati acceunati dolorosamente esistono con la maggior insistenza; e seeondo le vostre opinioni paie ebe dettl disordini non obbediranno ancora per moltissimi anni alie tem­ pérate parole consigliatricí, ed agli esempi dei buoni compagni. Fin qui mi associo alie logiche vostre ragionl. Ma permeuetemi, e scusate anzi tutto, carisslmi compagni, ebe vi faccia le seguenti interrogazionl, cioé a coloro ebe hanno il desiderio fervtnte del]a separazione, che sono numerosissimiNel periodo che siete rimasti. e quelli che ancor nmangono associati, vi avete poi dato conto se avete falto il rastro dorare da veri associati? Avete voi corsi nssidni alie assemblee tri­ mestral!, punto in cui si svela principalmente l'ordine o il disordine amministrativo? Avete per via gerorchica compiuti con zelo, assiduitá e perseveranza quei doveri ebe il regolamento sociale impone ad ognuno di compiere? Vi avete voi proposto ed importato ael seno sociale i vostri studi inteltettuali e morali che par ad ognuno corrisponde, concepiti nel comnne interesse per innalzare sempre piú lo sviluppo morale del Centro? Non siete voi amici italiani ebe coslituite il raaggior numero degll associati? Benché 11 oro carattere sia troppo sensibile per sopportare dure critiche, ordite ca­ íanme e combínate difamazioni ebe feriscono troppo crudelmeote il mío povero fisico, ho ancora forxa in corpo per dirvi, é per dire sempre schiettamente la veritá, colla convinzlone di non sbagliare. Se il disordine generale che esiste net se­ no delta nostra Societá di resistenza che schiaccia sotto il peso d'un incubo le vostre desoíate coscienze, e atrofflate inteiligenze, causa al ambiente crimínale socialc che l'nmanifá intera traversa, non é veramente la colpa esciusiva del antagonismo, che voi amict miei accusate, ma la colpa é eccezionalmente vostra. E se non vi pare al primo colpo di vista, siudiate ua momentino il mió semplice analisi sicurl ebe la troveretc. lo che parimenti non eseludo i miei diffetti. ed bo puré bisogno di buoni consigii al par di voi tutti, ho ancora nelle raie qualitá un carattere lorse troppo sudace e fors'ancbe pessimista per giudicare e vigi­ lare troppo da ricino il nomínalo vostro dover sociale, e dirc che codesti doveri nen corrispondono alie mié interrogazioniTroppo sono State e sono trascurate le vostre attenzioni che vi corrispondooo di doveri, la debolezta, 1‘indlfferenta, la íreddezza, 1‘Incostanza, le despreocupazloni, l'abbandono ha voi stessi sopra tutto. e la mancanza d'energia vi hanno auerrlto troppo fácilmente, come semplice foglia che cada dallo stelo al semplice soffio d'un ventícello, conseguenza prima e quasi única dei malí che oggi coméntate acerbamente, e che vi induce a dlvidervi dalla nostra «Societá Co­ smopolita.» EL OBRERO Credete rol, amlci lavoratori, se domani o poadomanl al stabilisse la societá che vob anelate di migliorare le vostre condUionl interae della nuova Istitnzlone. te osservate la stessa condoua che otserraste tuirora con Tattoale «Societá Cosmopolita! Credele rol. carlislml amlcl, che lascisndo alia mercé il destino morale e materiale di nna nuova assoctaxione. nelle maoi di nn nnmero rídottissimo é consnetndinario di indlvldnl. come arete sempre fatto colla •Cosmopolita», i qoall in fin dei contl non potrestc pretendere siano dellc unificazloni perfette, benché volendolo, essendo che totti alano sottopostl ad errori? Sarebbe dementa 0 ridicola llloslone. Sfortnoa, e «ello stesso tempo é fortnna, te il oostro giornaletto non permette tradnrri dolorosl ricordi, e dei. fattl odlerni che snceedono cogli stessi lamenti; U dove non c*é cosmopolitismo, che ('elemento assoclato é di poro sangue italiano, spagnnolo o francese, p< r dirri aemplicemente ae Sporta plánge Mtsetna non rié t. doé. dore non c‘é volontá, né conoscimento d'interetse proprio e consone, e che tntto si abbandom, la pianta detl'assoclaziooe marcisce per rldoral ben presto In polrere. Farmi nna opmlone che 1 vostri concettl abbiano cambiato d'impromso sarebbe colmannl d improperi ben meritati, perché sa­ rebbe nn assnrdo. Qoindi, come si spiega qnesto fenómeno! Dal panto di vista delle mié interrogazioni non potreste negare che i meizi mancassero o mancano per consolidare le vostre nobili idee, perebé dnnqne non lo fate! Povere vittime della esplotazione altrni. come io sono ano, permettetemi che ancor vi dica: Se nelle viril! o afBevolite vostre cosdenze regna ancora qnel impeto fervente d'esser oomini, e se regna ancora nelle vo­ stre viscera qaei tentimenti d'assodazione, d'nnione, d'ordine, di rispetto mamo e sopratntto d'emancipazione, stndiate si il ro­ stro diritto, ma prima il rostro dorere; allora redrete che le vostre forte colectiva­ mente uoite, saranno fin troppo poteotl per ridorra i perrera! che ci causano tanto male all'ordine; allora redrete che l'ordine ammioistratiro e direttiro, sorge come on incauto colla soddlsfazlone di tntti; allora redrete cbe raímale -Socletá Cosmopolita di resistenza» sará rispettata e temuta; allora in fine vedrete, amlci italiani, cbe imaensi beaefitl godrete. da roi fors'ancbe sconosdoti. lo roglio ooorarmi dividendo con voi i vostri dolor!, e nnisco con voi le vostre idee, doé, con qnellf che veramente provano e sentono gil effettl del ¡avoro micidlale. con qnelli cbe sentono amor proprio e del ano simile, che lottano per la loro emancipazione e per l'emancipazlone di mui gli opressi dell'universo, con qnelli cbe hanno sempre dimostrato inapellablle pontnaliti, assidoltl e amore per la loro cansa e per la caos» di tntti. ■ a disgraziatamente, mi rincresce dlrvelo, il nnmero di rol italiani t troppo eaigno cbe abbiano le qoalitá suaccennate: ü rostro nnmero non raggiuoge dal tero all'uno: 1 plú son quelli che pretendono dei diritti, senza prima comprendere ed eseguire I loro doveri: i forse i primi id upplaudire cbe senza sacrifizi vittoria non corrá. José Bobfus. CUIDADO CON LA CARRADA —o — ¡O B R E R O » P A N A D E R O S ... A L E R T A ! En momentos que estaba por entrar en má­ quina el presente número, llega ¿ nuestras manos un manifiesto escrito por los caudi­ llos del centro de obreros panaderos del norte Los traidores del trabajo y subvencio­ nado por los patrones. Eu dicho manifiesto se invita al gremio á nua reunión para nombrar la oomisión que ha de encargarse de la marcha de] Centro do cameros. El manifiesto de morra es ana verdadera carnada largada al gremio de obreros pa naderos para ver si se tragan el anzuelo. ¡Cuidado obreros! Leed loe párrafo* siguientes del mencio­ nado papelucho y oa desengañareis de su falsedad y de la astucia de bus directores: .... desengañados que con esta actitud pa­ cifica no hacíamos otra cosa qne pasar ver­ güenza, quidmos hacer ver qne no eramos todos culpables y dfcl pensamiento que se sostuviera una huelga injasta contra aquellos patrones qne cumplieron con lo solicitado en el pliego de la Sociedad Obreros Pana­ deros. Comprendéis; que ellos no son los cul­ pables, pero que se opusieron á la huelga, porque la creían injusta; qne están desen- gaRadcs, que crin la actitud poci'/íeo no ha­ cen otra cosa que pasar vorgttenaa y qué por lo tanto emplearán la violencia contra los mismos obreros para favorecer á los pa­ tronee, como han demostrado en nuestra última huelga. Sigue el manifiesto: Es mentira lo qne se ha dicho que nuestro Centro es enemigo de la huelga, esto es nua calumnia, serla ser enemigos de nuestros compañeros. Habéis oído: qne no s^n «uemigos de la huelga y es natural como que con la huelga se pasean en coche cou los patrones, ofre­ ciendo cuadrillas á una y á otra panadería, lo cual resulta nn buen beneficio particular para ellos, como hicieron en la última huelga. Sigamos leyendo: El Centro Obreros Panaderos del Norte no cederá jamás un oficial á aquellos patrones ingratos, que habiendo firmado lo solicitado anteriormente uo lo han cumplido ó que no han firmado, y si las demás Sociedades de Panaderos hacen lo mismo que nosotros ve­ remos coronadas nuestra» ideas con una nueva victoria. Esto se desmorona por ai eolo, porque en el primer pasquín qne lanzaron contra la huelga, figuraban cuadrillas qne se compro­ metían á no levantarse, cuyos patrones no habían firmado todavía el pacto oon la otra huelga y con la mayor desfachatez aconseja á las otras sooiedades haoer lo mismo: ¿se creen, cuando menos, que las otras socie­ dades son tanto cameros guiados por la voluntad de nn cualquiera, como ellos? Continuamos: á cobrar devolviendo á la comisarla lo que loa obreroa habían depositado. Son muchos los huelguista -, ea sa ma­ yoría mujeres, en las que cl - ipfritn obrero está muy desarrollado, y esto es lo que todos loa obreros debemos alimentar & toda cosU. Los obreros panaderos del Rosario, contribuyen al sostenimiento de los huel­ guistas con pan. Los albañiles, los cigarreros de San Nicolás, loa zapateros del Rosario, los panaderos de Chivilcoy y también los de Buenos Aires contribuyen todos con di­ nero. Kl ánimo es bueno entre los buelgnistas, y espetamos que todos los obreros de la República contribuirán ai sosten de ellos, pues parece que los ambiciosos están muy ofuscados en el capricho de asesinar por todo* los medios el estómago de los obreros. P ablo U rtuli secretario. Aquí, en la capital, se declararon en huelga los obreros que trabajan en la fá ­ brica de cigarros «La Fortuna». Hay muchos traidores, los huelguistas están decididos impedir que estos con­ curran al trabajo. La policía como de costumbre, vigila la fábrica y protege A sus dneños. Hasta hoy carecemos de noticias. A v i s o á lo s p a n a d e r o s Hagamos unión seamos unos eu la lucha contri las casas que no están en condi- Habiéndose dado por terminada la huelga/ los pattones pueden solicitar obreros compe­ Hagamcs unión, mientras ellos tratan de tentes en el local de la tociedad Victoria 2040, fraccionar el gremio, para verlo ¿ la des­ con la seguridad de ser atendidos; las condi­ bandada. ciones serán convencionales por ambas partes. Concluyamos: Los pedidos pueden hacerse personalmente, Adelante.... que dentro de la razones le­ por telégrafo, por correo y por teléfono: Unión gales puede mejorar mucho nuestro impor­ Telefónica 370 (Once) — Cooperativa Telefó­ tante giemio. nica 2071. ¿Que os parece: dentro de las raeonts leEn ¡a sucursal de Barracas putdm d iri­ gatee y contrarios da la actitud pacifica.... girse á la calle Santo Domingo y Herrera. Quien no te conoce Ernestito?... Unión Telefónica 302 (Barracas). Pero estamos nosotros que te conocemos y te desemascaremos en cualquier momeuto, ya te lo hemos clioho ahora que has arrastra do un gremio A la ruina y á la vergüenza ante el mando trabajador, tratas de buscar E t w lcoliollsin o t i u n » p la ga un empleo entre aquellos mismos que enga&aetes miserablemente, para vivir á eosE t difícil encontrar aguardiente verda­ tillas de ellos ain agachar el lomo, pero dero de uvas. El aguardiente que llaman acuérdate de aquel antiguo refrán: Á cada de uvas es de orujo ó de vinos descom­ chimcho le liega eu San Martin. puestos. ¡ ¡Puedes continuar! Y vosotros, obreros — Los primeros que se enferman y mue­ panaderos ¡Alerta! ren cuando hay epidemias son los borra­ C o a ita et alcoholism o L i huelga de cigarreros y cigarreras La huelga en el Rosario sigue en todo su apogeo. El dia 17, ocurrió un inci­ dente con motivo de que en la casa «G uida», trabajan unos rompehuelgas, esto dió lugar A que los operarios huel­ guistas y los de las otras casas que tra­ bajan se presentaron 4 la dicha casa «Guida», con el propósito de hacer le­ vantar á los malos compañeros que iban acompañadas de un gran número de nuestros amigos. Procediendo & destrozar todas las v i­ drieras, intentando abrir las puertas y apaleando á un cuñado del tal «G uida», que pretendió imponerse á los obreros; la policía que estaba en el lugar del he­ cho, guardando la casa, se comportó correctamente, no comet'ó desmanes; se detuvieron 7 ó 8 compañeros, pero como fueron todas las compañeras y compañe­ ros á la comisaría á solicitar la libertad de los detenidos, entonces detuvieron á las mujeres en número de 20 y los com­ pañeros basta el número de 10, entre elloa el presidente de la Sociedad, que fué á solicitar junto con el secretario y el compañero Isidoro González. Los 36 detenidos fueron puestos todos en libertad á la tarde por disposición del Gefe de Policis, mediante el pago A Guida de lo » vidrios rotos, pero después rehusó chos. — De cada cien heridos que vienen al Hospital, más de ochenta han sido heri­ dos por borrachos ó habiéndose emborrachsdo ellos. — SI *t que no bebe, vive por término medio ciiícuenta años, un borracho sólo vive treinta años. — SI un enfermo no bebedor demora veinte días en sanar de una enfermedad, un enfermo bebedor demora sesenta y cinco días. — P or cada enfermo no bebedor que muere de una enfermedad, mueren cuatro bebedores de la misma enfermedad. — Los hijos de L s borrachos mueren cuando uifios. Es raro el ébrfo que llega á viejo y tiene hijos grandes. — Las enfermedades del corazón, pul­ mones, hígado, son la mayor parte de las veces causadas por la bebida. — De cada cien locoa que hay en la Casa de Orates, setenta y cinco lo están por causa de la bebida. — De cada cien presos condenados en la cárcel Penitenciaria, más de ochenta y cinco están allí por causa de la bebida. — Un niño sordo mudo, epiléptico ó contrahecho es con toda seguridad hijo de padres borrachos. — L a vida de uu ébrfo está en peligro constante. — El dinero que gesta el obrero en borrachoras es un robo que hace á su mujer y á sus hijos. — E l bebedor que hubiera guardado lo que gastó en su vido tendría con qús comprar una ca3a y vivir nlsn en la vejez. — L a ociosidad, la borrachera y la en­ fermedad son tres hermanas que se ocu­ pan de llevar gente á la cárcel, al hospi-. tal y al cementerio. — No hay un bien que venga por la bebida; en cambio no h «y un mal que no pueda venir por ella. Da. F bahcisco Hidbbba. E L G U R A . ¿Quién es el enra? El cora es nn sarcasmo de la civilización moderna; es un ente qne atrofia los cerebros y degenera las Inteligencias: es una fiera qae se alimenta con los crímenes qne comete al embrutecer el cerebro de los niños; es el buitre qoc destroza la belleza humana. El en­ ra, es la culebra qne se arrastra por el campo de la ciencia y se chupa la sangre qne ha de dar vida al porvenir; es el acridio qne Infesta y pudra las escuelas y biblioteca; es un chupóptero que corroe la fruta del árbol de la libertad; es la personificación de las hija de Lou y un representante de Sodoma; es la antítesis del amor verdtro. El cura, en el arte, es la peste; para la humanidad es na roedor que adora á Caco, para todo lo grande y sublime es un perro hidrófobo; para los ideales modernos es un microbio venenoso; para el progreso es un enfermo de los pul­ mones y nn estómago vacío per efecto de la diarrea; para el pueblo es la espada de Da«noeles; para los trabajadores es un foco qne emana sustancias pútridas y materias fedales. El cura, lógicamente considerado, es un de­ pósito de baccitus bubónicos; es el porta-es­ tandarte de la barbárica; actualmente, sim­ boliza la decadencia pagana y su propaganda son los mujidos de ia llera derrotada y los lamentos del gladiador vencido. Sus edificios son la pantera y el Circo romano, es nn mónstruo sin entrañas enyo cerebro está embotado por los abasos de la lascivia. Bl cura es er segando marido de las mujeres de los tra­ bajadores que caen en sus garras y el pri­ mero de las monjas y de las señoritas de la aristocracia; es el espantajo de los débiles; en sus costumbres públicas es un idiota; es el prodnetos de la ignorancia; es causa y efecto de una sociedad desequi'ibrada; en­ gendra la cobardía moral y crea los valien­ tes encanallados. El cura es el emblema, la coraza y el salvavidas del pillaje burgués ; social y mitológicamente interpretado, es la caja de Pándora de todos las edades, es, en las aldeas y pueblos; un Sardanápolo y un aspirante i Nerón. El cara ame la locha es conoraica es un malhechor empedenido. Et cura, renuye la mirada del sol para contemplarla luz pálida del candil; sus planes tétricos los trama sn ia oscuridad de sn guarida; evoca la penumbra y teme la claridad. El cura, es, en la pozsla, lo que el piar de los murciéla­ gos ante los trinos melodiosos del ruiseñor; es ante las idílicas maravillas de la vida, un mensajero de la muerte; en la abolición de las guerras, es lo que la ebrea ai fuego; fo­ menta el robo y absuelve i los ladrones; es en el mundo, lo que la mala hierba en los campos; es un disidente de los hombres hon­ rados; ante la Sociología, es lo que el tiburón para el náufrago. El cura es la bestialidad y la megalomanía deprimente andantes es el absurdo ante la lógica; es ante la razón, lo que aquel fiscal de Monjuich.... y lo que Thiers ante el asesinato de los revoluciona­ rios franceses; es un bandido, cuyos sueúos son el acaparamiento y las cajas de muertos. El cura ante la concepción Darviniana, es un microcéfalo; es. en la fisiología, la argolla del vil garrote; en la evolución, es un can­ grejo; es un galgo que vá á la caza de In* c mtos. El cura es el vigia de la reacción, del despotismo y la tiranía; es, en los adelantos científicos, lo que el Algebra y las Mitemáticas para el tendero; en las costumbres, es lo que el box y las corridas de toros en la cultura. Eq sus anatemas contra la libertad se asemeja al saludo que daban al Empera­ dor los gladiadores antes de empezar la lu­ cha: monturi te ealutant; es el rey encana­ llado de la estupidez y de la ignorancia; en los Intereses obreros, es lo que el equinocio para la barca del pescador; en cl hogar pro­ letario es la tempestad. El eura, en sns ex­ comuniones contra los revolucionarios, es lo que el perro ladrando á la luna; en los ade­ lantos modernos es lo que el animal en el desierto; en la rutina es el pulpo incrustado en la roca; es uu tipo pordiosero y vaga­ bundo que solo produce felonías y antino­ mias, creó cl infierno para los necesitados y el cielo para los opulentos. Et cura, es ante la verdad, lo que el grillete para el presidia­ rio; es un volcan enyo cráter sacrifica todos los adelantos de la Ciencia y cuya lava es la falsia y la ponzoña de las naciones; y en fin, es nn fanático, que si pudiera destriparla á todos los amantes de la alegria de la vida, i EL OBRERO los amantes de 1* belleza, del arte y de la poesía y á los amantes de ta libertad y de ta fraternidad universal. Alerta, pues, hombres del pueblo, guardé­ monos de este terrible enemigo y tratémosle como es debido» ¿Como hacerlo? Sitiándole por hambre, pues es el mejor método para aniqollarle y acabar coa todos los de su perversa raza. Hay que acorralarlo y perseguirle hasta su guarida y destruírsela, de lo comrario cuntinoarán ase­ sinando y persiguiendp..los progresos de la humanidad. H ay que acabar coft'todas las ins­ tituciones que ios protejen y defienden. Alerta liberales y guerra á la reacción. El camino de la lucha es abierto-, á luchar *>0eS‘ A r la tó b n to U rano- V a r ia s S an N ic o lá s d e lo s A r ro y o s - L a so­ ciedad de panaderos de esta localidad con­ vocó á los socios á una asamblea general el día 29 del pasado mes, para nombrar, provi­ soriamente una comisión administrativa, re­ sultando electos los siguientes compañeros: Secretarlo gerente, Marti Caluelo; Secretario honorario, Ramón Barrera; Tesorero, Do­ mingo A - Gastelli. E n P u r a o A — Según comunicaciones re­ cibidas, se nos pone en nuestro conocimien­ to qoe ha quedado constituida en aquella lo­ calidad una sociedad d,e resistencia de obre­ ras panaderos. Esperamos de aquellos compañeros, recibir más detalles sobre el particular y nos ocu­ paremos más extensamente en el próximo número. P r o B o e r ls — Sobrante de la lista publi­ cada en el suplemento de «El Obrero» nú­ mero 40, ps. 0A5.-Epífanio Trisinio 1.00, José Benitez 50. Reparto de una lista de la socie­ dad de obreros panaderos de Mendoza 5.00, D e una lista de Loján 1-00. Total 7.95. Entre­ gados 500. Para entregar 2.95. “ t a V o z d e l P e lu q u e r o ” — Hemos re­ cibido el primer número de este periódico órgano defensor del Centro oficiales pelu­ queros, qoe ha principiado á publicarse en esta capital. > P or lo qce bemos podido comprender, i pesar de llamarse defensor de oficiales pe­ luqueros, no es n ith ith a ni limón4; eso de hacer ona mescolanza con los patrones y afirmar que las huelgas nada reportan en beneficio y procurar el beneficio de los ex­ plotadores, no suena raoy bien á nuestros oídos. Sin embargo, devolvérnosles el salado y luego... veremos. “ E l P r o d u c t o r ” — Este semanario que aparece en Barcelona, en et cnal colaboran noestroi compañeros más inteligentes de Es­ paña, nos llega cada vez más interesante, tanto por sos artículos doctrinarios como por sn sección varis del movimiento obrero uni­ versal. Los compañeros que deseen suscribirse, pueden hacerlo á nuestra dirección, al pre­ cio de un peso por trimestre. También podemos enviar á los que lo so­ liciten la colección complela. desde el primer número basta el últimoque bemos recibido. “ Eu R e v ls tu B la n c a ” — En nuestra di­ rección, 6e pueden suscribir los compañeros i tan Importante revista, que aparece quin­ cenalmente en Madrid, at precio de pesos 180 trimestral. “ S u p lem en to á In R e v la ln B la n c a ” — También servimos suscripciones á este ba­ tallador y conocido semanario, al precio de nn peso por trimestre. I. s C o n q u ista d e l P a n — Remitiremos á domicilio, »&te importante libra de nuestro compañero r. Kropotkinc, enviándonos la cantidad de 75 centavos. P e d r o f a lc a g n o —Varios compañeros de Roma desean saber urgentemente cl para­ dero de dicho compañero, por tener que co­ municarles asuntos urgentes é Interesantí­ simos. Loa que supieran su dirección se rue­ gan enviarla á L'A gUatione, casella póstale 299 • Roma. ¡T r a b a ja d o r e s ! E E O B H E R O e s uno d e lo s p e r ió d i­ cos q n e g c n n ln a m en te d efien d e los In te re se s vu e stro s y p ro p a g a la o r g a ­ n iz a c ió n d e le s e x p lo ta d o s com o m e­ d io etic a s p a r a c o n tra rr e s ta r l a ex­ p lo ta c ió n c a p ita lis ta . E s d e b e r d e lo d o s , d ifu n d ir lo en tre snn c om p o n eros d e Ir o b o jo , en la s fá b r ic a s y ta lle r e s . a o M r u s r ia A n a Suscripción voluntarla iniciada en Chivilcoy & favir de los compañeros cigarreros y cigarreras del Rosario, los cuales cncuéntranse actualmente en huelga parcial. La cocinera sin m... 10, carnero enganchado de la casa 10, el contrarío de los frailes i 5. el ve* nenoso 10. cl obrero desgraciado 10. A. Dab ao, Ley libre ao. Uno 10, un peregrino ao, ttn ma­ són ao, el republicano 1.00, un barrullito 10, el cachafaz 30. un sargento crápula 10, se fui- y dejó ei tailc ao, una hermana de los curas i 5, Total 3.3o.— Panadería «La Genovesa» Nicanor Vega 30. Agustín Kspimlola 20, Aguslínl Laredo ao. Demingo Salinas 20. Francisco F. zo. Clau­ dio Forll ao, Juan Triarte 3o. Total r.5o. Panadería «La Liguria» — Juan González 10, Luis Barale ao, Leoncio ao. A. B. C. 10. To tal o 60. Panadería « L a Merced» — Ramón Rodríguez ao, Un sensible corazón enamorado de una mu­ chacha 30, El m de ua fraile ao, A mi me gustarla 10, Un amigo de los frailes 10, El dandlcíto B. A. 10, Un degollador de B 10, Un amigo de Makinley 10. El socio de Roca 10. J. J. Paredes 10. Total t.3o. Otra lisia—Juan Caffcrala ao, Miguel Sota 10, Luis Rodríguez ao, Jcsrs Prreira 10, Un mari­ nero ca agua dulce so, Antonio Pelados 10. To- Zamboaí to, Roque GrazloÜ ao, Cllnos li fitacha 3o, El Centro Obrero 3.00. Total 3.3o. be Salta—Francisco B. Granado 5o, Un prln clplant: social 0.30. El que roba es ladrón o.ro Germinal 10. Razón 10. Fray Zapallo to, Hay qi e rubia 10, Enrique Pertuccl ao. Me gusta el tocio ao. Un obrero 5o, Una mujer to, Un re­ partidor de pan que desea la huelga ao, Maeklnley ro. Abajo el asistente o5, Un matara 10, Uu panadero sin pan --o, Valencia oS, Panadero Salteño ao, V. Alvarez Montesinos So. Marcelo E. Domínguez 5o, Un derrltldo en la batea ro. Uno de luto par Mackinley to, Un amigo de Sola 5o, Total 4.80, coctco o.So. De Mercedes, San Luis—Nicolás Deprimió 5o. De Roldan — Luis Chollct 1.00. De Ramos Mejia—Panadería «La Rosa» Lista extra’iada S.oo. Panadería *■ Nueva Italia " — Alfonso Ottolina 20. F. Scansetti 10, Ermin'a Ottolina 10, Nhegus 10, J. Pollno to, D. López ro, Casariego 10 Ascur 20. Total 1.00. De Mar del Plata, 3 listas — Manuel ao, Rlvoli 10, Panadero sin pin ao, Juan Frlttoll i5 . Sobrino del Papa i5, Mario Trueco ao, Arturo Bardcllo to. Sigo la N. Civiltá ao. Barbero ao. Eduardo R. 10, ao. Don patata 35, Juan Frittoli i5, Un repatriado 30. Total a.So. De Santa Fé — J. Morales io, A. Pereglindo io, M. C. de Oro to, Exequlcl Rodríguez 10, P. Zarate to, Ascaño Fontana 20, José Diaz io, A. T. Ramírez 10, R. González io, Juan Latapi 20. C. Ramircz ao. Vita Mátelo 10, Jorge Corbela 20. F. Fleila 10, D. Siles! ro, N. N. 10. De la sociedad Obreros Panaderos a.oo, F. V. López t.oo. Total 5,00. De Tolosa — Grupo Ravaehol — Por conducto de “ La P. Humana*’ ps. 3.00. De Paraná — Francisco Cascnuevo 35. Cimon Martínez to, Crescensio Albornos 3o, José Jausa 3o. Baldasar Lcyez 40, Antonluo Lcyez 10. Fé­ lix Correa 3o. Santiago L'aribi'gcr ao, Domingo Rondan 3o, R’cardo Enrique ao. Cirilo Leyes 20 trineo Blanco 40. Augusto Blanco 40, Fedel Ortlz 2». Pedro Canrpa 40, Adriano Raullero to, José Garme1 10, Roberto Rondan 3o, Reglno llarbal 40. Total ps. 5.oo. Lista á cargo de los compañeros Maumus y Ricardo Magendi. — Santiago Richeri 50, Ricardo Magendi 1.10, P. Carbonctl 10, Carlos Vareta 20, Carlos Rczzio 1.00, Juan Maumus 50, José M. Acha 30, Sebastián V. García 50, Juan Guisnlíi 20, Klisco Pittalugn 40, Un rnazziniano 20, Domingo Granclli 20, Hivarolo 20, María B. de Giménez 50, Paulino Biartola 50, Germán Agelo i 10, José Machnndarena 30, Joaquín Raget 50. Ambrosio Guerra 1.00. Car­ men Capolianco l.uO, Antonio M- Bullo 80 Máximo Letva 20, Antonio Fernández 10. fosé Ercole 50, Blas justa! 40, Juan Cironi 50, Juan Llanquin 40. Juan Bonora 50, Pascual Bono­ ra 50. Andrés Garabal 50, Ilatio Solano 50, Emilio Santiago 1,00, José Marhandarena 30, Panadería -San Domingo- — Juan A. Rivera Juan Luis Madoux 30, Raimundo Sánchez 30. Serafín Salinas 30, Luis Caballero 30, Luis 1.00, Ricardo Casco 60» Que ganen la huelga Paniterl to, S. Coria 2c. Total 0.90. 30, Fernando Ortusteguy 1.00. Total s 18.00. Total general de las presentes listas ps. 9.20. Gastos de correo o.3o. Quedan ps. 8.90, de esta canliúad fueron entregarlos al compañero Juan de Guerra, enfermo ps. 4.00. Total recibido para B ib lio te c a d « E E O B U K ltO «El Obrero» ps. 4.90. De Santa-Fé — Sociedad de Obreros jiaoaderos En esta redacción se pueden adquirir los si­ por cl mes de Agosto J.oo, Francisco López 3.00 guientes folletos: Total ps. 4.00. Sobre d e u d a Social por F. B. Basterra al De Mendoza — Panadería de Belgrano «a* Es­ precio de ps. U,IU. piga de Oro» o.oo — « Española » Literato D.iLas Olimpiadas de la paz y el trabajo de tas Uorta ao. Dionisio Abaurrea ao, «Francesa» Clau­ dio Fort! ao. Total 0.61. mujeres y mitos por A. Lorenzo 0,10. Panadería «Maipú» De Francisco Dua—Pedro A ¡os jovenes por P- Kropotkin 0,10. Debandi 3o, Victorio Dcbindl 3o, Libertad ao. Sccialifmo y anarquismo por J. Grave, v o ­ Una cualquiera ao. Miguel Vita 1.00. Total 3.00. luntario. Panadería «Sta. Ana» Antonio Palayes 10, Juan triarte 3o, El m de la palrona de la panade­ ría Mendoza 10. Dante Crippa 10. Total S 0.60. Otra lista—Luis Basalc 10, Francisco Ferniodsz E l triun fo del proletariado esplendida ale­ 10. Luis Baiterl 10, Viva ia humanidad 10, Pa­ goría revolucionaria, imprexa en cartulina blo Gclona ao. Total o.6o. — Otra, Santiago cl RESUMEN snperior 0 25. polito 10, David Lavorantl ao, Liberato Dellasta Entrada: De las presentes listas 8 112,54 10. Manuel Herrera 30, Rodríguez el Joyo 0.10. Electro argumentos é impresiones por A. » 10,00 J. Rolando Carbajat ao, Dante Crippa ro. Total Sobrante de! aún. 46 Castrovido 0,10. ps. s.oo. Total general de estas listas 4.60, gasto de correo 0.20. Total Entradas 8 12254 De la Plata — Lsrenzo Baso zo. Juan LarroSupltmento á la Revista Blanca suscripción que ao, Carlos Coasan ao. José Caleri 10. T o­ Salidas: Á la imprenta, núras. 47 y 48 s 0800 Expedición » 31,50 por trimestre 1.00 más Marchettini 10, Alejandro N. in, Juan Colivadlno 10, Domingo Paladino 10, Remigio Za­ 1000 listas de suscrip. y otros gastos > 6.00 Estampillas revicioni&tus. Tenemos todavía rate ao. Total ps. i.3o. nna regular cantidad que enviaremos á los De Babia Blanca — Casa del Puebto — Lista Total salidas $ 135.50 compañeros ó grupos qne los soliciten al que publicó L'Avvenhe ps. S.oo. precio de 40. sellos por ps. 1.00. De Mendoza—Lista publícala en el suplemento F in de fiesta boceto social en un acto de del número antetlor ps. 34.75. recolectado para la Pntmiro de Lidia 0.25 huelga de la Boca que las donantes distribuyen Habiéndose declarado en huelga los obreros en el siguiente modo: Para José Boeris, enfermo 5.00, Comisión anti-lnqulsltorlal 8 S.oo. Para los panaderos de Córdoba, reco.nendamos á los presos de la huelga de obreros pinaderos 5.oo. compañeros rehúsen ir á trabajar en didut SU SCRIPI0N VOLUNTARIA Pare «El Obrero» S.oo y 4.75 para el envío de localidad, en caso de ser solicitados por aque­ favor de « E L O B R E R O » folletos. De Barracas — Suscripción levantada en ta su- llo* patrones. cursal de Obreros Panaderos — Julián Castresana Luto dtl mimen anterior — Capital — Juan so, José Gil ao, Lorenzo Forll ao, Gerónimo A< Hoy, 6 de Octubre, los obreros panaderos Tiucchl ao, Gabriel Paletto So, José Pérez ao, zaro 10, El arpa 10. Pedro Altamlrano 10, Pedro F. Bocea 3o, Ramón Palau ao, Alejandro Paga- Piagglo ao, Mariano Alemán ao, Juan Peypucptet de La Plata celebran el aniversario de la nussl z.oo, José Pezón ao, Euseblo Ilundain so, ao, Fermín Peypuquet ao, Pedro Garcia ao, Mo­ fundación de la Sociedad con la suspensión Luis Banfi io, Vicente Billa 3o, Ventura M. desto AmbroU 30, Luis Palti 40, Pedio Rossl ao. completa del trabajo. to. Eplfooio Trisinio r.oo, José Pietracei r.oo. Un perd'do ao, Jcsé Forll 10, Francisco Gil 40, De In sociedad d- obreros panaderos S.oo, José Un carnudo 10, Manuel Suracra. ao, Un Anda­ Blanco ao, Carlos Bolla 5o, M. Lewis ao. luz ao. Manuel Maceira ao, José B. Ferrara ao, Una sociedad en la caal es más respeta­ D’ fendcnte María ao. Enrique Opezzo to. José De Moreno — j . M. i.oo. ble una bolsa repleta de dinero que on co­ De Rosario— «Grupo Amor Libre» — L'amóte Mirón ao. Manuel Tabclra 3o, Juan Rodríguez razón lleno de virtades, merece el desprecio t.oo. José Caó So, Juan Cappa So. Anar.letl Aeasl d'Umherto ao, un termo «llsperato io, Tool ao, de toda persona digna. ¿Diréis que esto es o.ao, Total 7.30. Gasto de tramvay o a5. Rlpheiiu ao, Mauricio Golin 3o, Total r.oo. De *Mi rdo;a - «Panaderías Españolas y Fran­ subversivo? Roes es necesario que cunda Panadería «Lauretana»—Repartidor N. i ao, cesa» — Manuel Herrera 5o, Antonio Basquez 10, esta subversión. J. D. ro, J. M. ao, un mangln ao, estibador to, Amador González 20, Juan Herrera ao, Un libre B. como quiera ao. Total r.oo. pensador ao, Cesar Chailci 10, Santiago Garc a ao, Del Tandil—Luis Ouvmrs to, Juan Frontín! Frandsco Abaurera ao. Antonio Pulg 10, San­ ro, Juan Cattarozzl iS, Glnello ao, Sobfante de tiago Olmedo 10. Total s 90. CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA varios compañeros 5o, |Viva In unión de los tra­ Panadería «Italiana y Del Du:»—Victorio Lu­ bajadores! 5o, Emilio Cosantml ao, un explotado na 5o. Emilio Scbinza 5o. B. R. ao. El sinnomde Luis Frnero ao, ¡Viva la Union Obrera! io, bre ao, Agustín Garcia ao, Basilio Megninl 5o. R o s a r lo , M. M. G. — Enviamos reglamen­ de la Sociedad P. O. A., Sección Tandil i.oo. Total 2.10. Total 3.o5, Descuento por gastos de ra^eo io. tos y carta. ¿Recibiéron? Panadería «La Espiñota» — El noy Angel Fer­ De la Plata — Francisco Luchetti a.io, repar­ C a p íto l, J. M. — L o que pide no lo tene­ nandez 20. J. D. 30, S. Reyroso 10, Ernesto tidos «El Obrero- 70, «Lo Protesta Humana» mos, cuando llegue lo manderemos. Mande Acosta so.Juan Juaneda 40.El polito 10, Tot. i.to. 70, «L'A weniie» 70. Total general 8 5.10, de esta cantidad a.5o para no mas en estampillas no mayor de 10 cts. Grupo -Bresci» — Tres listas—Espartara ao, «La Voi iel Esclavo» los cuales fueron enviados coda una. jUitn por la anarquía! ao. Gatlleo 5. R. G. xo, directamente, de-cuento de correo 0.40, quedan M a d rid , «Revista Blanca» — Varios com­ José Díaz 10, Gallito ao, Francisco B. ao, Luis ps. a.ao. pañeros nos han pedido el Indice de los tres B. ao, Manuel C. 10, Caserío ao, Pica Piedra De Bshta Blanca — L'sta que publicó' «L ’A •• años de la R. B. para encuadernar. ¿Podefs30, Ernesto 3o, Giordano Bruno ao, Severino ao, Espa:tacoio.,UgaJde Navarro 0.4, Gatlleo 0.5, vealre» Grupo « El Movimiento Continuo » 1.00. enviarnos algunas copias? De Chivilcoy — Lista extraviada 1.80. Espartara 10, Total 3.74. C h iv ilc o y , Compañeros - Recibimos ei Lirio del píeteme mimen — Capital — Joté VI» Panadería -Gran Nacional» — Ayudante 10, nrz ao, Un compañero de la Boca ao, Suritta importe de «Conquistas» y «Elementos etc.» Amasador 10. Peito de ferro to, Gorra colorada ro, Angel Alberlo So, Valentín Chavez ao. An­ José Granda que se baila en esta os manda ao, otro 10, Bola fogo 10, Total 70. recuerdos. De Rosario— Dos listas por conduelo del com­ gel Gornati ao, Juan Cairoll 3o, José Boeris ao, R o ld a n , L-Chollet—El tomo qoe pide, so­ pañero Tsybo — Panadeios... ao, que se publi­ ' De la sociedad de obreros panaderos 5.00, De Bolívar— Por conducto de la «P. Humana» lo, no se eocuentra, los dos cuestan 1.20, más quen... 3o, poique... ao, P. que son... ao, Gar­ rote á los carneros... ao, que vuelvan á la lu­ el franqueo, se poeden conseguir en la L i­ cha... ao, pata loa industriales... ao, Carlos RiDe Martin Garda — Antonio Rlzzo S.oo. brería Sociológica, Corrientes 2041. chiel ao, Fortunato Fsntlnl 10, Alejandro Cbo De Cucaiaflá — 5o. S o n to F é , F. V. L. — Su correspondencia chas ao, Enrique Hantier ao, Enrique CastaDe Lujáa — R. P. ro, P. Salinas ro, Dos llegó tarde para este número, irá en el próxi­ ñtda ao, Antonio ReUeah ao. Adrián Fanzl ao, Pacú 10, Baitokmé Torna 5o. Juan Pinto 3o, socios ao, R. G. ro. R. P. ro, C. Molina 5o, mo sin falta. B. 5o, Mllnnesl Dounlno ao, C. Molina 5o, C a p ita l, L. — Muy bien; tomaremos nues­ Para los... cobardes 10, Para los... que no tie­ D. nen corage io, Gil Ravisslu 5o. Sigismundo 10, Un zapatero aln zapatos o5. Total a.3S. De esta tras precauciones. Total 4.5o, Gastos de correo 5o, quedan 4.00, lista un peso es pata el compañero Boeris. repartidos para «El Obrero» a.no, -La Vos del Esclavc» 1.00, -La Nueva liumatldad» 1,00. A g ra d e c e ría m o s A to d o s lo s c om po­ Te Aiberdl — Eiminlo Maro I 5o. Juan Vital* n ero s g a le r ó n fa c ilit a r n o s d ir e c c io ­ 5o, Jcré Eclatecú 5o, Btcjfcmin Msrlni 10, Sen es d e tr a b a ja d o r e s p a r a r e m itir le s , guedo M. 5o. Total a.10, gatto de raneo 5. n u e stro p e r ió d ic o , p rin c ip a lm e n te en De Mendora — Panadería «Loa Andes» Luis Mslurini 5o. Antonio Calder ley ao, Toíal 70. De Ssnta Fé — Pedro Rcque hijo xo, D. Si­ la s p ro v in c ia s d e J u ju y , R lo ja , C a ta Panadería «Espiga de Oto» Dijo el sargento 10, món 40, R. CJeofutgo 10, José Pérez 10, A. m a rca , S a lta , C orrien tes* Buenos Aires, 2 5 Octubre de 1901 Afio 111. ü. 49 . EL OBRERO P E R IO D IC O D E F E N S O R QE LOS T R A B A J A D O R E S Suieripclán per ceda 8 núm. pete* 0,00 AS Iu aTAO O Número euelto precio voluntario ¿EL A C U ERDO? El domingo pasado reunidos los obre­ ros panaderos en asamblea general, trataron sobre la actual división del gremio. Los discursos fueron bastantes enérgicos y picantes tanto de los de) norte, como los del centro; cada uno que hablaba pretendía tener la razón de su parte; pero el punto culminante fué el discurso de nuestro compañero Fernando Falco, delegado de la socie­ dad de obreros panaderos de Monte­ video, que principió con decir que la socied&o, de la cual viene en represen­ tación, no reconocerá más que una so­ ciedad en Buenos A ires y esta será la antigua «Cosmopolita do Obreros Pa­ naderos» y concluyó su discurso di­ ciendo que cuando un gremio se le­ vanta en huelga, todos aquellos que cobardemente ocupan las plazas de los huelguistas son traidores de la causa y carneros del gremio, dignos solos de escupirles en la c a r a . E l presidente del centro del norte pretendió demostrar lo contrario, re­ chazando por completo las aserciones de Falco. Loe obreros presentes á la reunión y los que están al tonto de la cuestión pendiente en el gremio, darán la ra­ zón 4 quien la tenga. E n conclusión, se llegó, que casi todos encontraron la necesidad de un acuerdo entre los varías fracciones. Nosotros, sin apasionamento ni par­ cialidad, damos nuestra opinión de co­ mo creemos posible un acuerdo, sin que por eso pretendamos, hacerlo aceptur por ninguno de los bandos y este serian los siguientes bases de arreglo: Considerando, que la «Sociedad Cos­ mopolita de Obreros panaderos» tiene como fin.... «reunir á los trabajadores, sin distinción de raza, color ó nacio­ nalidad, residentes en esta localidad que ejercitan el oficio de confeccionar pan...» «Que pueden ser socios todos los que ocupan trabajos en el gremio pa­ nadero y adopten y defienden los prin­ cipios que sustenta esta asociación». «Que cada socio dclic propagar en­ tre sus compañeros los principios y objetos de esta saciedad...» Qué serán espulsados todos aque­ llos individuos que se pueda «probarse la traicción ú los principios de so lid a ­ rid a d , el difamar el buen nombre de la misma, de la Federación ó de los confederados». (Del reglamento social). Expuestas las indicadas considera­ ciones es natural, que todos aquellos que iniciaron otra sociedad del gremio, se hacen enemigos de la misma, porque tratuu debilitar sus fuerzas, importán­ doles poco su disolución y por lo tanto se hacen enemigos morales de ella. L a «Sociedad Cosmopolita» no puedo ni debe reconocer otra sociedad en el gremio de la capital, quo les haga la coinpctcnciu, porque al reconocerla se­ ria reconocerse un enemigo. Que, si los grupos ó sociedades fra­ ccionadas, reconocen boy haber come­ tido una falta contra la sociedad al apartarse de la misma, la sociedad firme siempre en sus principios de j— ¡ST35C3T DIRECCION Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 3 7 6 buscar la unión del gremio, no debe ni puedo guardar rancor con nadio y por lo tanto el ú nico acuerdo acep­ table ]>or parte de la antigua sociedad es, á nuestro modo de ver, el si­ guiente: Que cada grupo, fracción ó centro establecidos en eí gremio Independien­ temente, pose con a r m a s y b agages á la cosmopolita ingresando todos en la misma y esto, encontrando la necesi­ dad y para comodidad de los asociados, establezca varios locales, bajo la pro­ tección de la misma, en aquellos pun­ tos de la capital, que los socios creen necesarios. Que la sociedad abra sus puertas á todos aquellos individuos que sienten la necesidad de la unión, para la lucha económica del gremio, olvidando, aun­ que sea, lo pasado. Esto es como nosotros entendemos que pueda hacerse el acuerdo y que si la «Sociedad Cosmopolita* reconoce á otra sección, fracción, centro ó socie­ dad en el gremio, falta á sus princi­ pios y á sus propósitos, reconociendo por lo tanto su impotencia. Los socios estudien bien estas consi­ deraciones y obren en consecuencia con criterio propio, sin dejarse llevar por la palabra más ó meno eloquentc de otros. P a ra el domingo 27 del corr. á las 8 1]2 de la mañana quedan invitados los socios a una reunión que tendrá lugar en el local social V ictoria 20-10, para tratar precisamente sobre el acuerdo. Nosotros recomendamos puntual asis­ tencia á todos los que se interesen por lu sociedad. patrones; verdaderamente, si el aotor de di­ cho artículo propaga las ideas libertarias en­ tre la ctase obrera, no lo demuestra mucho escribiendo de ese modo; demasiado saben que esta Sociedad foé fnndada para centra­ lizar el gremio más de lo que se hallaba y no para ir al abismo como se dice. También le digo que no es espartóla, que es cosmopo­ lita y da cabida A todos los del gremio sin distinc.'ón alguna. ¿Podría «El Obrero» publi­ car los nombres de los vendidos que ayuda* ron A fundar esta Sociedad y el de los pa­ trones que los compraron?, seguro que no, porque oo los hay; ¿quieren pruebas mAs evidentes qoe las que dimos en la última catástrofe (para mejor decir}? Está precioso eso; una ves, en plena asam­ blea, nos tratan de carneros, y ahora, para hacerlo más público y que todos se enteren, lo manifiestan por medio de «El Obrero», diciendo que somos vendidos A I09 patrones, la tercera vea ¿de qué nos tratarint quién sabe. Parece que algún compañero la quiere em prender con los obreros panaderos del Este; i A qué viene eso?; ¿tenemos culpa nosotros de que unos hijos embrutecidos por la ig ­ norancia se rebelen contra la madre, come­ tiendo con ella las infamias mAs indignas que pueden? nó y mil veces nó; nosotros he­ mos acudido al momento que nos llamaron, por lo Unto, 00 tiene ningún comportero que reprocharnos; betnos fundado esta sociedad, no para desorganizar el gremio, sino todo lo contrario; con esto, solo queremos buscar el bienestar nuestro y el de nuestra familia é instruir al obrero y luchar A favor del pro­ letario universal; y si nos venimos abajo, como nos dicen, 00 seremos los obreros pa­ naderos del Este, los primeros que sucum­ biría bajo el peso abrumador de la miseria. Ahora bien, si algún comportero, domina­ do por el egoismo, ao le es muy agradable que nos hiciéramos independientes en cues­ tión económica, solamente, le diré que estu­ die un poco más el gremio, 6 sea los obreros que lo componen y verán que viven en un error muy grande, y en fin, nosotros, los que poseemos las id u s libertarias, lo que debemos hacer es instruir obreros, que per­ tenezcan A U l ó cual sociedad, basta estar común acuerdo para cualquier lucha que emprendamos contra nuestros explotadores, y si los italianos tocau retirada y los trai­ dores del trabajo se hacen indiferentes, nada tenemos que ver con ellos; por lo tanto, de­ ben diferenciar un poco y poner A cada cual en el lugar que le corresponde y no meter­ nos A todos en un fregado. Sin otra cosa, os saloda ffilM M M M M M íM M títiM S H EL H O YH IEITO e n f a v o r d el re tro ce so El llamado que hicimos en nuestro nú­ mero anterior ¿ los compañeros, para que expusierao sus opiniones respecto al frac­ cionamiento del gremio de obreros pana­ deros, ha sido contestado por una Infini­ dad de cartas y artículos, por los cuales nos encontramos, muy A pesar nuestro, en el compromiso de no dar publicidad á todos, porque el reducido formato del pe­ riódico nos lo impide en absoluto; sin embargo, daremos publicidad & las cartas, que según nuestro criterio, abaresn más ó menos la opinión do las diferentes en­ tidades fraccionadas, dando por nuestra parte y como es nuestro deber, sus morecida3 contestaciones. I a » d el E ilc L a Sodedad Cosmopolita de Jlesisteucia de Obreros Panadetoe (sección Este), nos en­ vía, en dtfensa de la misma, la siguiente carta, con araenuza do publicarla en otro periódico si nosotros no lo hacemos. Es como sigue: Comporteros de «El Obrero». Salud. Me es digno dirigirme A vosotros, tomando como bases fundamentales la defensa de esta Sociedad, 6 mejor dicho la de sus defenso­ res, que contra ellos publicó un articulo «El Obrero-, Ululado t-t Gremio fraccionado. Ignoro pur completo la causa que ha indu­ cido «El Obrero» para que sin más tramites ni mAs retóricas, nos trate de vendidos A los El Secretario Josá DU z . Nosotros, para no robar tanto espacio, en menores e3plicacloaes, reasumiremos la carta en conjunto para contestar, re ­ servándonos, pero, hacerlo en otros nú­ meros más extensamente. El conjunto más Importante se deter­ mina en dos puntos: 1, que los del Este han sido tratados de traidores y vendidos sin serlo; 2, que ellos sólo son indepen­ dientes económicamente. Respecto al primer punto que ellos so basan sobre lo publicado en nuestro nú • mero anterior que d ic e ... «algunos pica* roe, vendidos sin duda á los patrones, aprovechan la bolada para dividir al gre« m ío. . . . » Ahora bien; el suelto no va dirigido á nadie y á todos, si so quiere; nosotros sabemos seguros que en algunos de los grupos fracclouados pesa la pata del patrón ¿quo en el vuestro no las hay? mejor. ¿Que os trataron de cameros en piona asamblea? ¿y qué tenemos que vor nosotr.'ts con todo eso? dirigid vuestras que­ jas & los interesados y veréis que tal ves os darán satisfacción.... Y solucionado el primer punto, pasaremos al segundo. Pretendáis demostrar que no sois Inde­ pendiantes; pues bien, nosotros A P A R E C E CUANDO PUEDE traremos qu e n o sólo sois independientes y autónomos en todo y por todo, pero que vuestra sociedad anda en pugna con la Cosmopolita del centro y que por lo tanto vosotros sois sus enemigos. ¿Exlate algún tratado entre las dos so* dedadas? ¿Habéis hecho algún acuerdo? |Nó! ¿Cuáles son los vínculos que os une & la central? ¿No sois dueflos vosotros de hacer, des­ hacer, aprobar y desaprobar lo que os antoja, sin consentimiento de nadie? ¿No buscáis vosotros haceros lo más numerosos posible, importándoos un pito el quitar fuerzas, debilitar y hasta tratar la disolución de la central? Estas preguntas, que de seguro no te ­ néis contestación afirmativa, deja sentado vuestra autonomía y vuestra iDdependend a absoluta, y . . . ¿sabéis el desastre que aporta al gremio vuestra división? Esta' mos seguros que st, y sin temor & equi­ vocarnos, publicamos el mismo discurso que leyó, en una d e las reuniones, el compañero que hoy es vuestro mismo se­ cretarlo: C ompaRo o s : En vista de las desidencias qae existen en­ tre machos compañeros sobre la formación de la sociedad y que afganos no mirando los perjuicios que ocasionarla al gTemio en ge­ neral, opinan qae debe ser independiente. Estos compañeros no deben estar al tanto de ana sociedad de resistencia. Comprendan bien los dafios que nosotros mismos nos echaríamos encima al declararla independiente: I*. Sería declarar un» guerra encarnizada á la centro!. 2°. Empezaríamos una competencia entre los anos y los otros, cosas que no deben ni pensar los obreros. . 3a. Sería el triunfo completo de los burgue­ ses, que viendo ta desunión entre nosotros Se burlarían peor de lo que hacen ihora, nos pagarían nuestro pésimo trabajo con lo que h ellos tes diera gusto y gana y nos vería­ mos, sujetos eternamente, al yugo de ta es­ clavitud patroual4*. Qoe en ninguna ciudad del mundo esisten dos sociedades de resistencia reconocidas en un gremio y serta un acto desvergonzado é ignoronte el querer fundarlas entre los obre­ ros panaderos ae Buenos Aires. 5». Qae entre los obreros no debe., haber rencillas algunas, sino al contrario enlazarse en un fraternal abrazo, para que se haga la lucha contra el vil explotador. P or mi parte bago presente A la asamblta que cuando empecé los trabajos de Instala­ ción de este local, fuó con lasaña intención de centralizar al gremio y no para empren­ der uoa lacha contra nuestros hermanos y tengan en cuenta qoe esto de form -ría mdependente, no son otro que los purgueses, por­ que ven de ese modo nuestra ruina com­ pleta. Concluyo haciendo moción para que sea una sección de la central, que será el mejor camino que podemos seguir. José Día z . Nosotros ponemos esto a] fallo de los compañeros de sano criterio, para que mediten tamañas contradicciones y den la razóu á quien la tenga, y obren en con­ secuencia, especialmente los panaderos del Este que son los interesados en este asunto. • Y ahora L o s « le í K orte Pretender dar vida & un muerto es lo mismo que empeñarse en sostener el lla­ mado tCentro de panaderos del Aorís»; en uno do estos dias pasados luvitaron á reunión á la cual la conairrenda fué ob­ sequiada con un lunch, suponemos para celebrar e'. triunfo de la contra-hie’.ga y la derrota del gremio. EL OBRERO Nosotros «sumos firmemente convenc ita que I» msyorle do los frcoueo'»' dores de dicho Centro viven engañados, sin dañe cuenta del lazo que se les tiende; esto nos lo demuestra una carta que en defensa dol mencionado Centro hemos re­ cibido, la cual publicamos & continuación. L a actitud que Vds. asumieron, debida * cualquier cansa qne fuera, es y creo de no interpretar sólo mis sentlmlen los, sino los de todos los obreros conciernes Qual dtolngaono! per nol, che credevano sencia de los representantes del mismo go­ che lo splrito patriottico fosee sparito, al­ bierno v óe la prensa de la capital. Mas de 800 obreros de los mas rebeldes meno fra gil operal p ajaltlerl, essendo essl que trabajaban en la línea de Fríngtes, fue­ 1 primf, 15 annl nr sono, á gettare le basi ron despedido y sostituidos por otros, cuando l a " r l . s d o.d e Tdm della prima societá cosmopolita di resisten- el pacto consistía en no licenciar ningún za DoírAmorica del Sud. obrero, mientras no hubiera faltado al tra­ Kbbeno, uo slamn ora ronvinti, che cl bajo. Otras clausulas aceptadas por la empresa, uravamo Ingannatl, la prova ce ia dlede Señor D ire c to r de En Oposito. no iucron respetadas, ron pretcsto de que z z s z & s z la coramlsslone del centro panaltieri italiani Muy señor talo y d e mi mayor estima: í S “ b e» que ello b a r» oslar mal donde se los obreros no teniau ningún documento fir­ Habiéndome enterado del contenido del In formazlone, nella suddalta riunione. mado. Aquí debemos observar que los huel­ articulo publicado élTél diario, qne Vd. tan “ i V q u e consiBUicron fué cl desbando cOmAbbiam o visto non pormettere la parola guistas dieron cl encargue al Dr. Gori de píelo del gremio, el desprecio cada ver roes acertadamente dirige, con fecha 6 del a coinpagni nostri attivisaiml, pur essendo hacer firmar cl contrato por to empresa en corriente; por el cnal vd. in v .u á tos obre­ grande del pueblo hacia el panadero y dar panaltieri italiani, 1 quali volevaoo, con esta capital, y no sabemos explicarnos, como vereUcnra por tanta desunión, cuando que ros panaderos 4 qne manifestasen su P Gori se halla marchado al Paraguay sin parole ragionate o argomeatl logiel, far todo el mundo creía que eramos el gremio ” ón referente á tos fracciones <1^ ' cumplir con su mandato. más unido de todo*. vedere l’errord Id cui giacciono gil IniziaEl asunto es, que mas de 400 de estos tra­ En los primeros manifiestos que lanzaron torl di codesto centro faceado risaltare, al bajadores bajaron d Buenos Aires, los cuales; dijeron que eran los sin trabajo que formu­ medesimotompo i daunl moral! e material! come ba sido pubticado por toda la prensa laban la huelga, aunque hubiesen s.do razon quo apportobbero alia classe dei lavoratori diaria, fueron i la empresa para redamar el tienen, creo que son obreros como Vds. y cumplimiento del compromiso; pero estos paneltieri, queete división! di nazionalllá. t.oe si hay un medio que se pueda buscar misters de la Compañía F. C. S- ni se dig­ para darles trabajo y no condenarles d pri­ l í a la commissione, qua'o d 'U itrice, sonaron en atenderlos, diciendoles que á ellos vaciones como les sucede,sería humanitario spende la seduta, non permettendo plú poco se le importaba de 1a opinión pública, Hoy que c l gremio está desunido, veremos nessuna dJscusslono, promovendo con que- ni de los representantes, cualquier que „ c« « rtm io, por causa de ciertos tactores rebajar los sueldos, aumentar el trabajo, que fueren. sto uno scandalo fra 1 medeslml Hallan! «atoados qae rin meditar 1» cosas, propo­ es lo que mas desean los patrones y eso por L a couducta por demas condenable de che protestavano sulla condotta della menen i la Sociedad para mal t e d ios y * * ¡a culpa de Vds. L o que e« por mi partei he estos canallas de la empresa F. C. S. debe mismo í i o o i " í « ' <*“ sT- resuelto ir á limpiar botellas y dejar de tra­ deslm a. ser tomada en cuenta por todos los trabaja­ cootreriss i Ia ¡ “ tlcla o zo o eb le quo si bajar de panadero, antes que ofrecerme. Pochi giorni dopo cl caplta fra le man! dores en general, para que se den cuenta Tales son las razones que me impiden de jolooOo F " i «1 o iim o “ “ I " ” ' “ í ” * " ” « un vergognoso manifestó, firmato L a Com- que todos los explotadores se parecen, os L e empeorar la p r e t a l. sltuecrOe eo qoe asociarme á Vds. iMiísíonr; scrltto seuza dubbio da alcunl lm* decir, que ceden aigo cuando se ven ahor­ U n pa Madbbo concibntb. se halla postrado el gremio. . becilli col cervello a Icoollzzato dalla caña. cados, para después, pasada la borrasca, qui­ E l tiempo V i » «xporleoci. de t a n " » L o s panaderos dol Norte pueden ver por tarle mas de lo que hablan concedido. Leggete, o compagnl, alcuoe stupidaghecho comprender 0 la «ra o n . y o r » ao los esta dos cartas de que lado está la razón hombres dol oruodo oiv.Mados. qoe <to.. > » ginl insulso, scritte su quel foglio ; . v la justicia. Después de varias reuniones, que tuvieron medios violemos i » se w b e íh » «Vane furonole intenzioni di rerti presentí, los obreros que actualmente se encuentran A l compañero Moudlata.solo dlremo que praeba de ello la lonemo, con cui cercarono metiere íntrighi c suscitare di- en esta capital, han deliberado realizar un 6 Ignora lo quo pasa «1116 es complica da scordie, per voler fare abortire to oostra Sai- meeting público, para protestar contra los del'socullsmo^en Francim Bo,«,oa J morbos la traicclón qu e se « 9tá haciendo al gre ziativa presa. Codesti apostoli della Libertó abusos que cometió la empresa F. C. S. con­ mlM. ¿Ignora el compañero Mendieta que, segnati a dito e conosciuti, da tutti del me* tra ellos. T a ’ cn'oo?. dioL ’ S L . 'p r i o b r o ; ol s o t a atiere, veru ti espressamente, coll’idea di rolos pat-oaes subvencionan ai local? ¿ignora El meeting tuvo lugar el domingo pasado, lismo moderado o , ol llamado par. vesciare ed an&ullare la uostra riunione. partiendo de la plaza del Once, á eso de las que varios patrones han dado cantidades por los medios razonables, el bi o Vollero i sudetti seminare rancori farne que- 21[2 de to tarde, siguiendo por Rivadavia y de dinero (d e estos damos prueba) para stioni di campanile. Assaefatti i Fanfarrón! Avenida de Mayo hasta la plaza Lorea, d “ “S e estado de «cooreelmleoles oo podía su fondo social? ¿Ignora que los que pre­ di Piazza e di Palcoscenico. Propagandlsti donde hicieron uso de la palabra algunos V estaba llamado i desaparecer y ...... dominan allí son nuestro explotadores? dell'Ideale. Quale oradores. •Ignora,que todos estos sacrificios que h a ­ Ecco, preleadoDo far crederecon iDgaunl L a concunencia no fué muy numerosa cen los patrones paro el centro, tendremos che cerfi presentí cercarono tneMere intiighe dado, d la precipitación con que fué reali­ zado. por un todo, y por otro, 1a indiferencia .-.lirio,» v otros con fines mas eiev<*uw» i oue pagarlos nosotros, todo el gremio, con e suscitare discordie. cionsiida nnccntf y y razonable para formaron o nacifico pacrficoj r j# tantas gctas de sudor? ¿oo es una b 'je za de algunas sociedades de resistencias y gru­ N o i non vogliam o dlfenderci, solo ci ripos socialistas; sin embargo notamos entre Ignominiosa, anta el mundo trabajador, mettlamo al giudlzlo di tuttl 1 compagnl otras tos sociedades Albañiles, Zapaterosentregam os, nosotros mismos, atados de che furono presentí alia rluoione, affinché Panaderos, Centro Libertario, etc. Los discursos pronunciados, por casi todos pies y mano, ¿ nuestros verdugos? dlcano francamente di chl é )aco !p s;so lo qne nos corresponden y qae n0S Medite, medite compañero. domandiamo una spiegazione alia commls- los oradores, fueron violentísimos contra la E n cnanto á que habéis form ado un sione, ed é che dlca i noml di codesti Apo­ empresa, que tan villanamente pisoteó los derechos del obrero. centro parifico y razonado es mentira, p o r­ stoli della liberté segnati a U to e conoiutifi P or último fué aprobado mas 6 menas !a que sabemos que amenazaron d e pegar da tutti del mestiere. L e cose chlare plac- siguiente orden del dia: puñalada», á los que se rehusaron adhe­ «Obreros bonaerenses reunidos pública ma­ d añ o a tuttl; dunque fuorl i noml, come rirse al centro - la cuadrilla de 1» pana­ puré 1 noml di quelll astuefaUi i fanfarroni nifestación trabajadores Pringles, protestan enérgicamente infamias Impresa Ferrocarril “i ; ' S U « « o ocasldo, oo des.- dería « Conciliación » calle Santa ró , la* di p ia tta e di palcoscenico. Sud, haciendo votos uronta enérgica huelga rrollaré n ,s extenso otras cansas sobre Questo é quanlo vogliam o sapere da vol, á Pringles, prometiendo apoyo moral y ma­ f°U d . dice que la ciencia dió su última pa­ o siguori della commlssione del centro di terial.» mM e ° e s 7 r « o salodar .1 s e » " . D irertor de labra; esta es una profecía abBurda, si no operal panetlleri della piii bella, e se noo Esta orden del dia fué remitida telegráfi­ E t O n »«»o V icbrtc Mbíídieta . fuera ridicula, porqué ¿quien puede negar lo fate vi dlrem o pubblicamente cha siete camente i la casa del Pueblo á Bahía Blanca. Comunicaciones recibidas últimamente po­ Hemos prometido p uM cer lo ds» l e " que mañana surja una idea nueva & noso­ voi, del calunolatori, del semioatori di dinen en nuestro conocimiento que en Babia opiniones y hs, va una 1“ « ® vi tros desconocida, mas refinada, mas ade­ scordle, e aopratutto, del vigliacchi; en o i, Blanca y especialmente entre los trabaja­ lantada y mas positiva qu e la qu e noso­ capite, metteremo fuorl 1 vostri noroi, uoo dores de Pringles se está fomentando una un com pañeronu.strn y « “ l ” » 4* * * ! ! ' ’ tros profesamos? per uno, dlcendo chl flete, perché sapete agitación para promover una «a e ra huelga en parto, eo c o h le e le tta « la “ ‘ " 7 , ¿No se ven todos los dias nuevos ad e ­ S ,o o , .. D i, «r o te * del Cerríro de O br'vi conosclamo molto d a vlclno per s b i- general, la cual según tenemos entendido harán causa común todos los maquinistas, ros Panaderos del Norte. lanto» de la ciencia? gtlarci. logulstas y ¡demás obreros de la línea del Dice U J. que r i socialismo modéralo esta In quanto ai Propaganiisti delVideale non Sud. llamado para conseguir fior los medios razo­ ne parleremo, perché sarebbe perdere II Los obreros de varios gremios, prometen Se formar parte de « » S o c.rieJ nables el bien de la clase obrera. Demos, lempo e lo spazlo; solo vi dlremo in rispo- ayudar d los trabajadores de Pringles en a decirle , . e 1« » » am igo p or un momento, una ojeada á la todo y por todo y si fuera necesario, como sta alia vostra domaDda: Quale idea le ?.. . cerfa rebajarme i vs.. p-rqu<- j DlWon, historia retrospectiva y veremos que nos che é un ideale gran de, troppo grande per acto de compañerismo, declararán también la hnelga. dice todo lo contrario, veremos que todes racchiuderst nel vostri cervell! plccoll, trop« )A si se hace compañeros! las reform as y conquistas, han sido po piccoli, e lo attasa di una vostra sodR osita . E„ „ haela* del n .v e n u y . ' ™ » " - v e n a qulridas & costa de sacrificios y ríos do d ’sfazione arrived erci.. . . al prosslmo nu­ san gre. Esto, nadie podrá negarlo. mero. - r ^ S r ^ n r . e yp.°eie Sobre violencia que la encuentra tan perEN EL R O S AR IO judicial lendtlam o q u e discutir mucho; so­ A c a d e m ia U b r e d e C ie n c ia s y L e tra s L o s O b re ro s P a n a d e ro s bro esta particular, podríamos citar una Las Clases de esta Academia funcionan latinidad da hachos; paro osla maldita H ila regularmente todas las noches de 7 A 10. El gremio de panaderos ha obtenido una Las personas que deseen- asistir á las cla­ d e espacio aoa lo Impido oo oslo número, completa victoria, en estos últimos dias. ses pueden pasar i inscribirse en el local s olo d u re m o s .1 redante hecho de núesDespués de ona activa propaganda, por de la Academia Sarandí 63Q. ' ; 7 7 ® S CmS'e.ron,raba «abajando, 1. iros com poneros lidelaros y que en olra Se estimaría á todos los periódicos y gru­ parte de algunos compañeros nuestros, ban S me he adherido. Esto de que sea yo parle dal periódico va detallarlo, para quo conseguido reunir y asociar en gran parte mismo me he non movimientos, pos que editan folletos nos mandaran dos al gremio y ya esta floreciente asociación ha le s irva do ejem plo; y p or último preguuejemplares de cada ur.o d fin de formar la S i lá í vn le a e la , qoe soeien princíp -do á dar sus buenos tratos. A l efec­ Biblioteca de 1a Academia, "oeeder^cn « o s aconrecimieotos. es porqae tamos. , , to, el gremio reurido deliberó presentar una suceder en carácter de no humi* Os saludamos atentamente. iQuando un grem io so levanta en huelga circulará los patrones de panadería exigien­ siempre he d j j * cobsiderO que E l Secretario. n&ra imponer un reform a en el trabajo y do el pvsc diario y el kilo de pan, y decla­ lo s patrones s e niegan «n cederla es pre* rar la huelga en caso de ser rechazada. * » i“ °- ib“ a c” bro‘ He aqui la nota: farlble em plear la violencia, ó morirse co­ n o y mal c.m « El Comité Directivo de nuestra sociedad Los trabajadores de Prioglcs bardemente d e hambre? tiene el honor de participar á V d . que en L a respuesta a l am igo M endieta. la Asamblea general celebrada el 6 del co­ Después de algunas semanas que los huel­ rriente. se ha resucito solicitar de todos los G tl lla lla u l "^ Z ^ íS C e a s b o e la a s d o a d e guistas de 1a línea del F. c . S-, ramal d dueños de panaderías un peso m/n. y un U clorno 13 O ifobro e n m a to m ese ebbe Prmgles, han vuelto d reanudar sus tareas kilo du pan de primera, diario, por hombre luogo una riunlonenal Teatro Libertad per con la firme convicción de haber obtenido en cambio de to comida que da Vd. A sus bublero.i conirarresiad. coa so lobadesién y tratlaro clrca ia formazlone di u o centro di un triunfo completo en sui reclamos, sc en­ trabajadores. dando aliento d qoe loeran A ira’ ajar tqoe Corral jgm nlK m ¡lohontaú»., (perché namcuentran hoy con una derrota de tos más Esperando que Vd. recibirá nurstro pedido siempre los boy qoe e s lío deseosos desastrosas. con toda benevolencia y se dignará contes­ mano 1 íigll di ll e t a » ! sobo ammesst). Et>los carneros, sobre todo coando se p o e t a Los representantes de la empresa en Ba- tarnos antes de las 10 a. ni. del día de ma­ discolpor,. hubiese sido un tr.ur.lo segmo, trono, akunl di nol l a » » » » d alla riuntone hia Blanca sc niegan hoy en reconocer cl ñana domingo, evitándose asi malestins co ,,er esporre ancho aot lo nestra raglonl. esto dicho de patrones de pan .dcrl.. arreglo hecho con los huelgoistas, en pre­ su trabajo. “S S £ 7 ? 2 a s m S t j s ís ís F 2 K ¡ S 5 » m £ 5 S s= S r= a = ss I y K LU B KK K U Sos cuadrillas podrán seguir su trabajo hasta que Vd firme el conforme que acom­ pañamos á nuestra solicitud, 6 bien en nues­ tro libroqur estará á su disposiciói en nues­ tra secretarla, calle General López 1113.» Firmaron el compromiso los dueños de las siguientes panaderías: Barcelonesa. Nueva Barcelona, Itivadavia, Kuiopeu, Oriental, Italiana, Castell: na. 2 * Municipio, Explóndida. 1® Municipio, Bue­ nos Aires, I a Republicana, 2 " Republicana, Parisiense, Nacional, Esperanza, Inglesa, Uru­ guaya, Atrevida, 2 « Garibaldí, Capital Prcveedora. Borguiñona. Porvenir, Moderna, Ar­ gentina. 1“ Europea, Fonderos Unidos. Cavour, Torincsa, Uosariuu. Cartón, ItnJo-Pl.itense, I o Goribnldi, i j Plata, Alto Picmorte, Vapor y Victoria. Nosotros al felicitar rt los compañeros del Rosario por su triunfo, hacemos votos para que todos se inscriban en la sociedad, for­ mando así una poderosa asociación, temida por los patrones y respetada por todos nues­ tros enemigos. EN SA L TA Compañeros de «El Obrero». Salud. El objeto de la presente es para comuni­ carle que la clase trabajadora de Salta, por iniciativa de algunos compañeros y á la pro­ paganda de «El Obrero», se mueve. El 29 del pasado mes tuvo lugar una reu­ nión en mi cuarto, en la cual acordamos en­ tre un buen número de panaderos, consti­ tuimos en sociedad y que ésta sea de resis­ tencia, nombrándose ni efecto una comisión provisoria compuesta de los compañeros si­ guientes: Toribio J. Alvarez, Ernesto Do­ mínguez, Francisco Burgos, Rafael Zun.initlo. Luís Barriosnuevos, Félix Figerina, Se­ gundo Ferrada, M. Scrra y C. Vacante. A ln segunda convocatoria tuvimos que reunimos en el patio, dado el gran número d e obreros que habían concurrido. A algunos no les gusub.i que fuera de re­ sistencia, pero puesto .1 discusión quedó apro­ bada por mayoría. Hoy ya tenemos alquilado un local con todo lo necesario para la marcha social. Hay todavía uu gran número de indife­ rentes que prefieren soportar por más tiem­ po el peso de la explotación antes que des­ pertarse. Costará muchos trabajos para lle­ gar á la tan deseada unión; pero haremos lo posible para llegar al fin. L a noticia ds la formación de nuestra so­ ciedad de resistencia ha caldo como una bomba entre los patrones, pues creen (sin fundamento, por supuesto) que se va á de­ clarar la huelga de un momento á otro y al efecto, el burgués José Salaver y el gallego Ignacio Sierra, parece han solicitado obre­ ros en ésa, por lo que espero lo ponga en conocimiento de la sociedad de resistencia el gremio de esa capital y también i todas las qoe existen eu provincias, á ñn de que no venga nadie, y si vienen que vengan en buenas condiciones. — También se han reunido los dependien­ tes de comercio para construirse en sociedad á lo cual reinó mucho entusiasmo entre ellos; nombraron una comisión provisoria para seguir los trabajos. — Parece que en Salta corren baenos vien­ tos. I le tratado con algunos tipógrafos y muy en breve tendrán in primera reunión. — He hablado también con algunos zapa­ teros, y según demuestran están dispuestos i hacer algo por su emancipación, — Manden el mayor número posible de «El Obrero»; os tendré al corriente de lo que vaya pasando; por ahora, salud. (Viva la unión general de los trabajadores. R a f a e l Z amanillo y R umio. EN SAN TA FÉ Compaiieios de E l O w ib ro Salud. En Ib Asamblea celebrada el 28 del mes pasado por la sociedad O . Panaderos se acordó de enviar nuestra adhesión ó la Federación, lo cual por un olvido in­ voluntario no lo hemos efectuado antes; pues nadie se opuso reinando en dicha Asamblea el mas grande entusiasmo; ad­ virtiendo que en el poco tiempo que lleva de reorganizada la sociedad, la mayor parte de los obreros se han asociado, y y será cuestión de unos cuantos días para que lo eslen todos. TenemoH sin embargo algunos refracta­ rios que 8'>n mil veces; peores que los mismos burgueses que nos explotan y que como á estos hay que combatirlos con todos los medios de que podemos dispo­ ner; fijaos bien en este y vereis que con su risita de hipócrita tratará siempre de meteros en algún Uo y sembrar la d is ­ cordia entre los compañeros, pues d e su lengua no sabe salir mas que ponz. ños» baba, el mal que han causado en todos tiempos estos bichos, es incalculnblo«. La burguesía los conoce perfectamente y sábe servirse de ellos rom o el arma tm jor en contra de los obrero»; ellos son los que hacen rebajar el miserable salario que nos pagan nuestros opret-nres, llevando de este modo el hambre A las familias obreras; ellos son los que hacen dismi • nuir el personal eu las fabricas, haciendo que el trabajo que debieran de hacer 20 hombres, por t im p lo , !o hagan sola­ mente ó; ellos sen los que iian hecho fracasar ln mayor paite de las hu-lgas, es<s movimientos grandiosos que so e f-e tuan pura emanciparlos a ellos m im o s y sacar A los obreros de la miserable con­ dición eu que se encuentran. Y con todas estas canalladas ¿que ha­ cen?, ¿que es lo que consigue?, nada ab­ solutamente; lo que consiguen, que d e s ­ pués de haber servido de perros á los amos y haber perjudicado á sus compa­ ñeros, son arrojados de una ¡miada á la caite, tal es Ia repugnancia que les causa hasta al mismo que les dá de letigazos. El ejem plo lo tenemos en Buenos Aires, en la última huelga de l.vs obreros pana­ deros, que muchos de ellos después de haber lambido la mano del im o , se vieron ¿ la luna de Valencia y despreciados por los mismos trabajadores. Queridos compañeros: es necesario que nos unamos com o un solo hombre para combatir á todos esos reptiles dañinos, si queremos llegar un dfa a conocer la vida, porque ahora solo sabemos lo que es vegetar. Unamanos con todos los trabajadores del mundo en un abrazo fraternal y ce* sarán nuestras miserias y de este modo habremos llegado á conquistar nuestra felicidad y la de nuestros hijos. F . V . L o pbz . g io a w a u a ta ta / a iB M g x s iflta ta ifix a & v L a 5 ta ta Compañero* de i l O drero Salu d Cuán contentos y satisfechos estarán de su indigno proceder esa masa de carneros; pues no merecen tampoco el nombre de obreros, el réctil que aliándose al qne te explota y es­ quilma, traiciona á sus compañeros de causa, y esto es lo que han hecho esos cobardea y miserables que trabajaron el din del aniver­ sario de la «Sociedad Obreros Panaderos», siéndola primera que declaró en dicho dia la abstención al trabajo, consiguiéndolo to­ dos tos años, sin la menor dificultad estando este año 1 punto de fracasar, por causa de esa masa de inconcientes y serviles que solo son dignos del mas viril desprecio, de parte de los concientes que luchan en pro de la emancipación obrera. La actitud por demás condenable de estos parias, bien merece de sus opresores una recompensa, y es probable que no se la ha­ gan desear mucho, porque según tengo en­ tendido, los malvados patrones, en vista de la degradación y poca vergüenza de esos lanudos han resuelto poner en práctica el célebre provecto, que una comisión de pa­ trones, de los inás astutos en el arte de ro­ bar el sudor ajeno, presentó en una asamblea que tuvieron el 22 de Setiembre p. m. que consiste en rebajar S ó 10 pesos á los obreros, según la plaza; suprimir el peso para la comida; solo falta agregarle, para que sea completo, < en cuso de enfermedad ó muerte ■ de los caballos de reparto, serán rccmpla« zado por el más carnero de la gran ma« jada que acorralamos en nuestras cuadras.» Mentira parecerá de que la inconciencia llegue al estremo de convertir al obrero en el mayor enemigo de su emancipación y sin embargo es la pura realidad, porque mien­ tras unos luchan, por conseguir una mejora, otros los traicionan y se venden miserable­ mente, siendo esta una de las más poderosas causas, que tiene aplastada hoy A la clase productora: Solo me resta felicitará los valientes com­ pañeros, que supieron lomarse el dia de li­ bertad y desearles que en la Ardua lucha emprendida no retrocedan, hasta dar en tie­ rra con todas las desigualdades y previlegios de que está cargada esta putrefacta socie­ dad. Vuestro Jost Pbsce. LO S FID E LE R O S DE LB G P P ITB L l . A I1 K U N IO N D K I. O El local do ln Sociedad quedó muy rediluido para la gran concurrencia quo huida concurrido al llamado para la reunión quo tuvo lugar i-! dia <> p. p. a lu cual so tenia .pie tratar nsuu’ os importantísimos rcforenlo á la buena marcha social. Ui-spnó* de disentida la orden dol dia, la cual íuó muy debatida, quedó nprovudo lo signioiito: Establecer una oficina i>erraaneuto de tra­ bajo; so dió cuouta do la marcha social, qntdundo toda la asamblea gratamente impro'inunda id ver el adelanto obtenido (tu el corto lioiopo quo estamos asociados. Luego se discutió lu nota pasada por el socio .losó Fariña, siendo critici.do «'1 pro­ ceder de este, quo sin consultar la opinión del Consejo, invocó 3 todo el gremio con una nota de tan baja adulouería. Concluidos los asuntos tratados eu asam­ blea hizo uso do la palabra el compañero .Jaime N a da l, prolostaudo contra ciertos individuos que diciéndose defensores de los obreros, uo son oirá cosa que míos misti­ ficadores de las masas obreras á las cuales adormecen con la promesa del volo regene­ rador, según ellos, del mejoramiento obroro. defensora del capital, la policía, compuesta de varios esbirros los cuales, dando camplimicnto ú su deber, couducioron preso al valiente compañero Juan Gentilo, el oual, ul dia siguieuto mediante ol desembolso de 153 posos, hecho por la sociedad, íuó puesto en libertad. Desdo la fecha de estos sucesos transcu­ rrieron siete dios siu que ningún camero volviese hacer traicciún, permaneciendo la fábrica parada. A y e r con gran sorpresa vimos penetrar eu nuestra Sociedad un comisionado de los patrones de la fábrica en huelga, quien en ­ tregó al compañero secretario de esta, una carta enviada por dichos patrones, cuyo contenido era ol aceptar las exigencias de los obreros y pedir á la Sociedad que le mandara los obreros, aceptando las condi­ ciones impuestos por esta, que son las síguienses: 1. Los obreros trabajarán á jornal, con aumento do sueldo, comiendo fuera de In9 fábricas. 2. Los obreros uo harán changas bajo ningún precio ni protesto. 3. Los obreros debon ser pagados quin­ cenalmente y no mensual como antes lo haci&u. Bajo estas condiciones los obreros de la fábrica do los señores Pastorini y Ratto reanudaron su tarea. H u e lg a y tr iu n fo M a n u e l P bgo . El gremio do fideleros ú |>esar del corto término do tiempo transcurrido desdo que hemos fundado nuestra sociedad de resis­ tencia, uos liemos declarados en huelga par­ cial, obligando á los patrones á que supri­ man la escasa y malsana alimentación que ¡ Adelante compañeros, sin retroceder l nos suministraban y aumeutar los sueldos. Hasta el día 12 del corriente esta socie­ dad habia mandado notas d más do diez Encabezo asi estas líneas p or las razo­ patrones explicándoles lo que los obreros nes que ó mi juicio creo todrs debemos exigían, esos aceptaron ¡as condiciones sin de observar;pues si asi no fuera, de seguro dar lugar á, que ae les retirara los obreros. no habría sociedad que pudiese llegar al El mismo dia se presoutó un delegado de fin que persigue. la Sociedad á los señores Pastorinu y Ratto D igo sin retroceder, p or que en los he­ ¿ los cuales entregó una nota, dichos seño­ chos del Obrero com o en los de los g e ­ res después de haberse enterado de su con- nerales de ejército, no ganen los laureles teuido contestaron que ellos no aceptaban por conquistar ai enem igo el puesto que las oondioiones impuestas por los obreios ocupa, nó. L o s laureles lo s g a n a si se y que no reoonooian para nada á la S o - queda du<ñ) d e él y no retroceden ni uu paso hacia atrás. P or lo tanto com pañeros oiedad. En vista de esta contestación las obreros Cocheros de Buenos Aire?, ju9to es que abandonaron en seguida el trabajo; pero, reconozcamos que hemos puesto la primera quiso la fatalidad, que, á pesar de que el piedra á este edificio tan grandioso, donde gremio de fideleros es uno de los qne lu­ podremos algún día no muy lejano; acó» chan, más unidos en esta ciudad, fueron al bijarnos b sjo su techo, y encerran en él día siguiente cuatro carneros á trabajar, nuestra bandera, con el lem a de esta so­ traicoionado do este modo iV los compañeros ciedad, que tantos y tantos beneficios nos que habían ahaudou&do el trabajo. Como en reportará. est09 casos los parlamentaristas inútiles, que SI, ju sto es que reconozcamos que ea aconsejan la calma, no podrían dar buenos ésta capital hace falta esta sociedad, para resultados, hemos determinado luchar, po contrarrestar la tiranta de esas empresas niendo en práctica los medios que nos pa­ explotadoras del pobre obrero, que con el recían más convenientes; pues bien, ul ai- m ayor menosprecio y despotismo nos e x ­ guíente dia del que fueron á trabajar los plotan, no teniendo ellos en cuenta que cameros, á la mañana temprauo. fueron sin la máquina (y esa máquina son nues­ varios obreros del g.cm io á dispertarlos en tros brazos) olios, no podrían vivir. Pues, 1» cama, acoiiaojaiHloles que tío fueran á justo es también que despertemos del le­ trabajar, de lo contrario Ies dariau su me­ targo que tuvimos hasta ahora y sepamos recido; estos, quo orau das, prometieron no que, si ellos necesitan hacer grandes capi­ volver y uo fueron; los otros dos consiguie­ tales con nuestro sudor, nosotros necesita­ ron introducirse en lu fábrica en cuestión; mos d ar pan á nuestros h ijo», darlos edupero, cuando su creían más seguros peno- caulóo y no traerlos llenos de arapos por trarnu en ella cuatro valientes compañeros, no alcanzar más uuestras fuerzas. los cuales fuerou rocouocidos por I03 car­ A s i es como debamos de com prender neros quieues dieron ol grito de alarma. los fines de esta sociedad, por lo tanto es menester que nos unámoa todos on uno A estos acudieron los patrones y sus in mediatos, armados todos; unos con revolver, (que la unión es la fuerza) que desapa­ otros cou cuchillos y hasta los caladores rezca osa palabra que nos daña & todos, sirvieron de armas para su defensa, formaudo diciendo: Cuando vea como vá, in gresare así uua triuchcra para cerrar ol ¿aso ú como socio. N ó y mi! veces uó com pañe­ LOS COCHEROS los cuatros compañoreros. Sin embargo ú pesar do la mayoría eu el número y la su­ perioridad en las armas, uno do los com ­ pañeros consiguió peuotrar eu ol iutorior de la fábrica poro, uu «ín te r» y uno do los patrones que lo vieron eutrar se lo fueron ea centra, el primero armado de un cuchi­ llo y el segundo con revolver quien am e­ nazó al compañ-ro gritándole (¿uo so retire. El compañor • que no tenia otr.i urina quo uu garrote, lio hizo cuso de lu intimación sacudió tan soberbio garrotazo un la cabeza al ramero y otro eu las costillas, quo lo puso fuera de combate; en vista de esto el patrón empezó ñ vociferar eu demanda de auxilio, á cuyos gritos acudió 'a eterua ros; todo debe de ser lo contrario, debels de decir: T odos ingresaremos y todo» ve­ remos lo que haremos. Y asi, entro todos haremos mucho malo ó bueno, pero de lo mucho malo, ú veces sale alg o bueno, pues decía un compañero mió que de veinte que no saben lo que piensan, hay uno, que sjcu en limpio un pensamiento bueno, hadando un resumen de todos. P o r lo tanto á la uniúi.; á esto centro social A inscribirse para hacer la techum­ bre do ese edificio; para quo por nuestra desconfianza ó nuestro p o:o am or socie­ tario no so derrumbe, quo las obras que se empiezan y no so llegan á poner el techo ó la cúspide se vioaen abajo, y entonces EL QBREHO p * r * buscar el clmleoto cuesta mucho tra ­ bajo. Compañeros; á la unida, á form ar una c aja bien repleta de muuicioaes, pues nues­ tras municiones todos sabemos cuales son: E l espíritu societario y la plata, paro sobre todo unión. Otro día me ocuparé más extensamente de los fines que perseguimos. Vuestro y de la causa obrera Restituto García. s Aires, Octubre de 1931. Barbaridades de italianos E n vista del desastre que tenemos en­ cima en el grem io de Obreros Panaderos, después d e u última huelga fracasada por intrigas cobardes. Pues bien, & estos males hay que agrear otro que están cometiendo las pana* eros italianos en asociarse en sección patriótica á la cual me impiden tomar parte p or haber nacido fuera d e Italia, siendo mis padres italianos. Es bueno que seáis unidos, porque la unión hace la fuerza, lo que no es lógico es el paso en falso que estáis dando. ¿Por qué? se me preguntará. L a contestación es sencilla, por el simple m otivo que sembráis el ódio del padre contra el b ijo, esto es Ignominioso, que los bijos no puedan unirse con sus padres, para luchar juntos con ellos para su me­ joram iento, siendo tantos los unos como los otros víctim a de un mismo enemigo: el patrón. Refleccionad compañeros italianos, no obliguéis & los bijos maldecir & sus mismos padres, no obliguéis á los b ’jo s declarar la guerra a los padres, porque entonces esta la r’ a desastrosa para nosotros apor­ tarla r i gran beneficio á nuestros ver* dugt j. . o por m i parte, b ijo d e italianos, de lo cual poco me importa, miraré con in­ diferencia este trapo de dilerentes colores, que será vuestra insignia social. L o s explotados del mundo solo tienen una iatria y en esa patria un enemigo, por o tanto ese enemigo existe en todas partes y necesitamos la unión de todos para combatirlo. I Abajo, puet, e*e patriotismo estúpido y viva la unión cosmopolita de los trabajado• re s ! F e r n a n d o C olombo . S E pañeros que vayan de esta puedan hir pro­ ferencia por Ib compañeia Reyes.—6. Estre­ vistos de un comprobante que acredite como no del drama * Episodio Verídico » de María Chiti Quintilinno. — 7. Romanza «Cavallerta socio. S¡n otro particular los saluda en nombre Rusticana» cantada por cl niño D. Canzio­ de los demás compañeros— Vuestro compa­ nere.—8. Drama «Tempeste» en dos actos.— El niño Reyes dará la poesía «Voces de Com­ ñero de causa, bate».—9. Ralle familiar. M a KURI. FUtülTKS N O T A .-S e avisa á los compañeros ó per­ Secretario sonas que deseen donar algún objeto para la rifa lo remitan á la calle Garro 130. L la m a m ie n to A In s o l i d a r i d a d Se consiguen invitaciones en la calle MaEl compañero Miguel Ventura nos comu­ theu 743, Rodríguez Peña 314, Corrientes nica que su situación es de las más deses­ 3211. 3074 y 2041, SalgueroGrupo «Caballeros perante; pues, que 6e vé obligado por causa del Ideal» Oiavarrla y Universidad. de una enfermedad ñ guardar cama desde hace algunos dias, encontrándose su nume­ M IT IN 1>E I'K O T E N T A rosa familia en lu más escuálida miseria. L « » trtsliHjikflorcM «le 1» r«-U n eria « le ! Nosotros hacemos un llamado á todos los hombres d: buen corazón, para que envien ItoM Hrlo «le S im ia l 'ó c te e la ra «lo » eu h u e lg a e l iln n iln g u p an ad o , fu e ro n su óbolo á la familia de nuestro compañero, e o b o rd c n ie u le a t r o p e lla d o » p o r l a p o ­ que por pequeño que sea, ayudará á salvar l i c i o «le la lo c a lid a d , iu c n a l <110 m u e r­ la situación de aquellas inocentes criaturas, t e d e m i b a la z o a l o b r e r o I I ih I ín I u las cuales quedarán eternamente agrade­ v le li. E u Hcñal « le p ro te s ta l o » tr a b a ja d o cidas. . r e » d e entu c a p ita l r e a liz a r á n un raeePueden enviarse las donaciones á la fami­ tiu g p u b lic o ; lu irá n uno d e lu p a la b r a lia del interesado, calle Constitución 2939 l o » o r a d ^ r e » H lg u ie a te »; P a t r o n i, I t o » , Ite p e tto , D lk m u iin , H o iitc s a o u y o tro pieza 23 ó 6 nuestra dirección Méjico 3376. «>n n o m b re d e la F e d e r a c ió n O b re r a Todas las donaciones se publicarán en U r n u lH l. nuestro periódico. I.o » tr a b a ja d o r e s lo d o s u o d e b e n Compañeros: La solidaridad nos llama con f a l t a r á tnu Im p o rta n te a c to - . F in it o «le r e u n ió n : F la z a I.o r c a A urgencia. la s a d e l a ta r«le d e l d ía 37E l Ousero abre la suscripción con 2-00 ». COMUNICADOS Por deliberación de todos los socios de la sociedad de Obreros Panaderos de San Ni­ colás, se invita al señor Juan Sánchez en cl termino de 15 dias. para comparecer á dar caenta de su administración. En caso de ne­ garse se tomarán medidas enérgica, por ha­ berse ausentado sin etregar nada á la co­ rnisón. Por la nueva Comisión M. C á lv e lo , Secretario Gerente San Nicolás, Octubre 1901. La sociedad de Obreros panaderos de La Plata ha deliberado poner en conocimiento al gremio que Amonio Serraino (a) alpargata se espiantó ron 10 pesos, dinero recolectado en la última huelga del gremio en esta. Para abonar á dicha cantidad lis fueron acorda­ dos 2 meses quedando este conforme, pero el plazo ha sido vencido y alpargata no com­ pareció ád ar ninguna satisfación. Que tomen este en cuenta los compañeros y en caso análogos, sepan á que atenerse si no quieren ser f u m a d o *. La Comisión de la Sociedad de Obreros Panaderos de La Plata. Queridos compañeros y amigos: Estas lineas en vez de tinta, puedo decir que las trazo con la gratitud que rebosa mi corazón al ver el noble proceder que han ve­ nido observando para conmigo, gracias al Con el titulo con que encabezamos estas cual no hé carecido de nada. lineas se á fundado en esta Capital una so­ Acciones son esas que tienen el don de que ciedad de resistencia, de la cual pueden for­ cuando i uno lo invade la tristeza en este mar parte todos los obreros y obreras que pueblo de puros machos, basta con recordar­ se ocupen en la manufactura de tabacos, por las para que se disipe enseguida la tristeza distintas que sean sus ocupaciones: al efecto al pensar que todavía tiene uno en vi mundo la sociedad cuenta ya en su seno con un corazones amigos que lo aprecian. buen número di cigarreros de hoja y de pa­ Juan M ontanbllo. pel de ambos sexos. Penitenciaria, Octubre 6 de 1931. Además se están haciendo gestiones para que ae Incorparen á ésta sociedad los maqui­ Fiestas L iiieu ta rias nistas Bouzack, una vez que esto se consiga En el Teatro Iris de la Boca, cullc Almi­ se emprenderán una série de trabajo que á rante Brown 1451 se celebrará el Domingo 27 juicio de sus iniciadores, darán un excelente de Octubre á la 1.30 de la tarde una función resultado. dramática organizada por la Filodramática Dado el entusiasmo que reina entre los ya «Caballeros dt-1 Ideal», á beneficio de la asociados y el crecido número de conscien­ Prensa Libertaria y para la adquisición de tes q ie hay entre ellcs, no dudamos que ten­ libros para Biblioteca del Grupo. Regirá cl gan un feliz éxito. siguiente programa: |Muy bien compañeros, adelante! 1. Ccnferenciu por el compañero A. Montcsano. 2. A pedido general por segunda vez el drama en 4 actos y 5 cuadros, original de Alberto M. Luzzoni, titulado Aurora. P E R G A M IN O . 3. Conferencia por cl compañero Zeo sobre Compañeros del «Obrero» salud. el tema L' Ideal Anarchico, 4. Poesia L u S p a d a e i’ aratro por las ni­ Habiéndose constituido en esta ciudad de Pergamino una Sociedad U. C. de resisten­ ñas Buongiorno. cia y colocación de Obreros Panaderos, con Precios de las entradas: el fin de unir nuestros esfuerzos y propor­ Palco con 0 entradas ..................3.50 Plateas..................................... OAO cionar el mejoramiento entre los del gremio, Tertulias.................................. 0.60 pasamos la presente nota para que tengan á Paraísos..................................... Q30 bien publicarla en «El Obrero» á lin de que No se suspende lufunción por causa de las demás sociedades de la federación regio­ nal Argentina (Sud-Amcrica), tengan cono­ mal tiempo. Sociedad de Resistenza “ T a b a q u e r o * U n id o s ” cimiento de nuestra sociedad, y los socios que salgan de otros puntos, vengan jro vistos de la papeleta roritspondiente, para evitar trastornos y pagar nuevos ingresos. Con este fin se reunieron todos ios exis­ tentes en esta en asamblea general prepara­ toria el dia 22 de Setiembre y la sociedad fué definitivamente constituido cl primero de Octubre del corriente año. Fueron electos para formarla comisión directiva los compa­ ñeros siguientes: Presidente, Camilo Vcron; Secretario, Ma­ nuel Fuertes; Tesorero, Juan Godoy; Voca­ les: Carlos Vicente, Cipriano Fernandez, Fruc tuoso Hernández y Ju.n Aguijar, Deseando que manden las demás sociedades del gremio sus direcciones para que los com­ Hasta el dia de la función pueden adqui­ rirse las entradas en ¡u librería Sociológica Corrientes 2041 ó en el local del Grupo Salguero 261 y el dia de la luncion en la Boktcria del Teatro. Gran función á beneficio de la escuela li­ bertaria «Nueva Humanidad», que se efec­ tuará el día sábado 26 de Octubre de lüJl á las 8 1|2 de la noche en el salón «Vorwarts» Hincón 1141. PROGRAMA I. Poesfa «Triunfo del Trabajo» por la niña Rosa Dotti.—2. Conferencia por la compañe­ ra L. Irlgoiti.—3. Romanza • Torna» cantada por el niño D. Canzionere,—4. Estreno de la comedia «Lidia» de Pier I'aolo A d t—5. Con­ SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA a favor de «EL OBRERO» Capital — Recolectado entre los italianos 1.40, En la sodedad 19. F. Colombo 10, F. Carrea so, J. Boeris ao, V. Grassi 3o, J. Dell'aqua So, B. B. 15, A. Gornati 30, Sociedad O reros Pa­ naderos S.oo. De Chivilcoy — Un ex alumno del asilo de huérfanos C. G. *5, Luis Garcia 40, Carlos Mariaul 39, Anton’o Patriel 10, Maria V. de Gi­ ménez 30, Santiago Richcri i 5, Manuel Lareu 30, Carlos Resslo 30, Andrés Giraban 10, La presidente 39, Antonio Gcrra ao. Ricardo Casca zo, Martin Reynoso 30, Juan P. Márquez 30, Partos Jaime 1.00. Patrielll Antonio 10, Luis Bonaeina ao, Dionisio González 10, Juin Maumus (Sept.) 3.oo. Total 7.5o. De esta lista pesos 3.00 son paca los periódicos de España. De Luján — R. P. 10, Francisco Storani so, Pedro Salinas zo, Un amigo A. A. 10, D. S. 30, Ua amigo 20, Aionsi E. 10, Domingo Basco 40. Total i.So. De Juárez — L ’sta publicada en uL\ Pro' esta Humana» 1.00. De Pergamino — Camilo Veron 5o, Manuel Fuertes So, Juan Godoy 5o. C. Fern.ndez 3o, C. Vicente 30, J. Aqiclar ao. j. Dupon 5o. C. Albiace 5o, Pedro Ob-a 5o, Juin Noque 30, An­ gel Zema 20. Total 4,10 Gasto de correo 35. De Mercedes {San Luis) — N colas Deprimió 1.00 la mitad para «E l Productor.» De Mendoza — Panadería «La Mercedes» José M. Monscrrat 10, J. J. Paredes to, J. Lorente 10 R. Castro to, R. Acosta 10, R. Plana» 10. M. Castillo 10, «Espiga de Oro» cuadrilla pan frun­ ces y dttnás, El colleretca 10, A>udante xo, Deme cinco pesos 10, Para la libertad xo, Iliber si los t'cuc ganados 10, De modos, si no le gusta ya sabe 20, y también demr la cuenta 30. Como te parezca xo. Patrones no falten 10, Viva la libertad xo, Abajo los burgueses xo. De dos Panaderías. Agustín Sarcia ao. Emilio Schnitzlcs ao. U » panadero 3o, Eduardo Ferrarlo 20. Germán Fuucsco 10. Panadería «Genovrs»». E 1 viejo del poncho 30 El bu tre so, Et posilaotc 30, El camello ao. El qutreo ao, Ei Husma ao. El cuero de Pío IX 30, El Santo de la Merced to. «Espiga de oro de Bnlgrnno». A. Pclayo 10, Idalgo 10, Aguírre to, Garro ro, Quirog-t 10. Panadería Fron-esi. Miranda to, A. Peis 10, Abajo la burguesía 10, Iljrrota xo, Mogcno xo, Casarles ro, L. Villegas 20. González tn, Almedo 10, K. Rodríguez 30. A. Ventureros 10, V. Prunca »o, J. GoozaU-z to. A. Soreda so, J. Caffeiata 30, A. Dohria 10. El llico 39. Panadería EpaívVa — M. de ia cocinera te, Et 1. . . . de milis 10, Un cura 10, El sacristán 10. Ayudante de inlsi 10. J. Navarro 10. José Paredes to, M. Castillo 10 R. Planes 10. Juin Guevara 5o, Potita 10, El enemigo del maleta xo. Panadería « Respiga de Uro ■> — El q. de la pata i j . Un cualquiera 20, Viva in cjrlucha 10 El q. de la Kimona 10. Truco y retruco 10, Abajo cl cávele de los A-des xo, Un j. desgra­ ciado xo. Panadería de San Vicente • Pedro Miianda so. Manuel Herrera 30, C. Charles io, Luis Nadal t5. Tolal de estas listas ps, ío.to. Equlvocacóa de 30 cts. en la lista do la Panadeiia G' n ivesa y 6o por gi stos de corteo. Total recibido 9,5o. De Venado Tuerto — Lista eme publica «La Nuova Ctvil'á» ps. 3,0o. De ta Plata — Pedro 10, Sevcriano Perez 30, Mariño 10, Tomas Nog.ir 30, Pedro Gom-x as, Carlos Consnn .-o, Francisco Gago xo, Luciano Lnpet 20, Juan Bruno 30. José Bardelli ao, An­ tonio so, Italiano 30, Sardí ao, Jac.nto Preti 30, Juan Mcaglla 30, Pedro Auselmíuo jo, José Fioc ao, Miguel Tomas 20. José N. 20, R. Zarilc 10 Francisco Ceppl ao, Sociedad O. Panadero! por Setiembre a,oo. Totale 5.so, gustos «le fajas y comisionista 80, recibido 5,00. De Barracas, Sucursil de la Sociedtd—J. Cas. tresana so, E. Crlpjia ao, Ua hurgues fmd do ao, A. Rugan! 3o, Juan Fació so, Jo'ó Bertoni 40, Un cura gordo 20. J. B.anco 30, Uno que no le gusta cinchar á U moda del Norte 10, Ni á la moda de Lorenzo Forll, carnero ao, Como quiera ro, Pablo Colussi 10. J. Forll xo. C. Fariña x5 L. Caibouero 10, Ramóa Garcia 10. Enrique Optzzi 2 >, J. Pcypuquet ao, Aaacleto Accali ao, José Mirón x5, M. Ros o5, A. Fernandez to, M. Suracco 10, G. Tomasini 10, J. U. Ferrarla ro. P. Colussi 10, Pedro Slagglo 3o, José Gil 10, M. Maccira 10, S. Talupi 10. Total 4,75. De la Plata—L. Basso 30. A. Sommaruga ao, M. D. C. 3o, J. Brnnl ao, J. Basso 20, A. Quiros ao, Amonio Casaii ao, D. Conati xo. D. Defelippo 30, A. Dcfetippo 20, J. Callvodino ao, N. Guezzi 10, D. SugUelcnlno 10, Pedro Salorc xo. J, Martirnzl ao, L. Basso 10. Total 3.80. De tn Boca — Que revienta Crlspi 10, Frglio di un píete 10, E. Bertella 10, F. Botazzi 70, Miguel P. «o, Dlavol Ros 10. Total r.5o. De Juárez •- F. Rossi r.oo, Un padre con tres hijos x.oo, Uno que quiere á los curas ao, Un gaucho lindo 30, Enrique Rossi 5o. Total 3.90, gasto d<- correo 40. Lista 2’ <p Ramón Rodríguez o5, Erundino La­ s-ira o5, Manuel Luis r5, Domingo Robles ao, Fram 10. Total o,55. De Zarate - Gilatti Ferdinando ao, Domingo Vente xo. Un Isleto 30, Un bledo para los Ul—• guesrs 10, R. F. Dla2 25. Total o,85, menos 10 comisionista. De 35 de Mayo — Martin A. Marculeta x.oo. De Rosario SantaFé - S. Torilla ao. L. Ga­ llegos 20, A. Faure 30, J. Pintos 30, J. Bangales xo, J. Tlraldl xo, M. Llovera 30, E. Jentieu10, L. Gluffer io, P. Barbosa ao, D. González 10, P. Abraham 3o, M. Fragas ao, A. Acosta 5o,. C. Cabezas 5o, F. Rey ao, J. Alvarez 30, Viva la huelga 3o, P. Abraham ao. Isae Mondino xo, Luis Gluffer 30 E. Castañeda to, R. Andrada xo, A. Leguizamon xo, L. Giménez 10, P. Fantone xo, El negrito de «Las Flores» 30, R . Ferreyra 10, S. Torilla xo, Un pollo xo, R. Pereyra 10, J. Birgiullo aS, P. Abraham x5, K. Gervach 20, A. Chivlchoy ao, Ei asesino de Maklnley 10, j. media botella 10, Un rebelde ao, F. viva el kilo y el peso 10, M. Fraga ao, M. Candcsuñe ao, J. Tarrago 20, S. Tarragó 30, F. Ruselo ao, A. Arondo 30, P. Rodríguez ao, J. Pintos ao. N. Rivarola 10, A. Henera 20, B. Márquez 30. Tolal 8.90, gasto de correo 40 — x.Soá «La Voz del Esclavo» de Chivilcoy y x.5o para «La Or­ ganización» de esta capital, queda para «E t Obre­ ro » * 5,40. De San Paulo ''Brasil)—Grupo «Fermín Salvochea»—Lista que publicó «La Protesta Humana»De Rosario Sta. Fé — Casa del Pueblo 2.00, De la Baca — Miguel P. 30, Earlque B. ro, Un clerical 10, Botazzi to. Total 5o. Grupo «Bresci» — Listas por conducto de J . Mal terrena—Luis Blanco 30, José H. Regó 10, Angel Sampedro ao, Manuel Fraga 10, Agustín Trasado 30, M. Campos oS, Luis Pérez o5, Que reviente el papa 20, Augusto Goyeneche so, An­ tonio Benitez carnero 10. Antonino A. P. 10, Francisco Barreyro 13, Esparta-o 10. Total j.73 — Otra lista del mismo:— José Eiras 05, R. Garda o5. Uno de Roys o5, Espartaco o5, Laureano Riera o5, Salvador C. xS, José Diaz 10, ídem o5, A. Casiña 20, José Perez Santiago xo. Benito Gómez xo, J. Posse o5, J. Gil o5, José Tublos 10, D. Camino 10, José Ria! xo, [Huera por la anarquía! 20, Galüeo xo, V. Romero o5. Un anarquista o5. Total 1.75. Total de las dos listas 3.57. De Carlos Casares (tres listas; — S. Glanello ao, A. Peralta 30, S. Bologna io, Doniselli Pío ro, A. Bisetti 10, Giovanni Rampl 30, Juin Re­ volucionario 30, Frandsco xo, Luisa Cominatí ro, Un obrero 30, PJacenzo 3o, Luis Gard 30, E. Boscblo 30, A. Conquet 20, Luis Gandini ao, A. Bassl 39, J. Rollatorre to, J. Topi ro. Go­ tario 20, Gallmbsni ai, Luigí ao, I. StafolUní so, Adela Comlnotti ao, P. Belmondo 39. C. Scolarl 10. C. Gandid xo. Drtoni xo. J. Co-ninottt 20. Eloy Aguilera i 5, Bautista Duelos ao. Total 5.25. RESUMEN Entrada: De las presentes listas » 68.36 Salidas: Á la imprenta, 2500 ejeraPiares 8 49,00 Correo y otros gastos » 16.00 Suscripción á Ventura > 200 Déficit anterior » 12,% Déficit $ 11.69. Total salidas $ 79,96 CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA S alta -R . 2 .—Los reglamentos, según cuantis páginas. No hemos podido saber donde reside el compañero cuya dirección nos pide. P o rg n iu in o -M . F.— Decidnos el número ed ejemplares del periódico que necesitáis para esa. M e n d o z a—Sociedad O. Panaderos-liemos C a pita l -R . C. — Su articulo nos lué im­ posible en este número, lo publicaremos en c; próximo. Salud. San X io o lil»-A . B.—Hemos enviado todo lo pedido. Sobre lo demas era demasiado larde. P a r a n á —R. R.—Fué lo pedido. I.u P in t a —Sociedad O. Panaderos— Per­ donarán si no poi'.'tnos publicar en este númiro los nombres de los carneros, veremos de hacerlo en el próximo, lto eu rio «le S an ta F é - M . M G.— Reci­ bimos importe y hemos enviudo recibo. — Salud. I.n P la t a -J . N.—Nos vemos en U imposibdidid du cumplir con lo prometido, nos ahogan l is originales y no podemos dar ca­ bida á todos, á más que lo suyo nos parece pasada la oportunidad; pero si insite lo pu­ blicaremos en el próximo número. Comp.fieroa:Entreguen á «La Voz del usclavo» 1.5‘J de los obreros panaderos del Kosario. C a p ita l - « L a Organización»—Pasad á re­ tirar 1.50 para vosotros de los panaderos del Rosario, posiblemente de 12 á 2 p. m. K n w »o u -J. M.—Mandó parte de los folle­ tos pedidos, bus.-aré de mandar los otros. Salud. Bncnoa — . kño l u . i» , o u EL OBRERO PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES Buicrlpelén por cada 6 nOm. pato* 0,50 .TiM .tO Tin n Número euelto precio voluntario DIRECCION Y ADMINISTRACION FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 0 7 6 iC H I C A G O ! Bosta esta sola palabra para des­ pertar en cada corazón obrero una ola tumultuosa de recuerdos. Son recuerdos de dolor y de tri­ steza. pero también lo son de placer. De dolor, porque se repite por mi­ lésima vez el fenómeno de la leyenda de Rómulo que mata á Remo deso­ bediente á su voluntad y rebelde ásu imposición. El hermano que da muerte al hermano! Tragedia que desde Cain y Abel se repite incesantemente, asu­ miendo ora formas individuales, ora colectivas! Es la lucha por la vida, dicen los filósofos burgueses, dando á esta frase una interpretación en sumo grado egoísta. Es la lucha por la ambición desen­ frenada de lujo y de poder, gritamos nosotros, espíritus independientes y di­ scípulos de Proudhon. es el amor al lucro, que atrofia y absorbe en nuestros enemigos todos los demás sentimientos para convertirlos en máquinas que al­ macenan oro. El fenómeno es siempre el mismo, aunque se manifiesta bajo formas di­ stintas. L a aristocracia rusa, los man­ darines chinos y la burguesía ameri­ cana, en vestido de democracia, obe­ decen á la misma regla. Concentrar en sus manos la mayor suma de jk>der y riquezas. ¿Que la libertad ajena de las masas en este caso, es pisoteada, so vuelve un mito? Que importa. El proletariado es aun bastante ignorante para no comprender que no del>c tener otra voluntad que la de sus dueños. ¿Que ahogar la libertad significa imponerse con la violencia y dar lugar ¿ esta­ llidos de rebelión? No importa. Estos estallidos serán reprimidos y los rebel­ des castigados con la horca. ¿Que la plebe despierta de su letar­ go, so organiza y amenaza reivindica­ ción de derechos y justicia sumaria? Importa menos. También la violen­ cia se organizará tomará represalia y se valdrá de todas sus artes, agentes provocadores, calumnias, cárceles, tor­ turas, para triunfar, y hoy será un Chicago, como mañana un Montjuich, como pasado un Milán, para imponer respecto á sus leyes. ¡Esos son recuerdos de dolor! Pero tampoco todo eso importa á nosotros. Con más tranquilidad, y con más energía propagamos nuestras teorías emancipadoras en las filos proletarios. Estos escapan ya al cura y al polí­ tico; aprenden á confiar sólo en sus fuerzas, se adiestran y se vuelven cons­ ciente coda vez más y... Estos son recuerdos de placer. A. M ontesano . IndBihn A L G R E M IO D E L A C A P I T A L El Comité de la Sociedad de Panaderos, después del desastre y del desbando suce­ dido en ol gremio eu el último movimiento, biso un llamado A todos los hombres que quedaron firmes en su puesto dispuestos A continuar la lueba para la defensa de sus derechos. Hé aquí mas ó menos los términos en que se expresaba: «A pesar del revés sufrido en nuestra úl­ tima huelga, por motivos que ninguno de vosotros ignora; á pesar de la lucha que nos declararon los patrones, (untos con ooreros inconcientes, para disolver nuestra antigua H o cle d ad C o s m o p o lita hacemos hoy el presente llamado al gremio para demostrar que nuestras energías y nuestra dignidad de obreros rebeldes no decae uo Atomo, siguien­ do siempre con pié de plomo en la marcha escabrosa de las reivindicaciones obreras; hemos perdido la huelga, hemos sido derro­ tados, pero nunca domados. •¡No, por más fracasos que sobrevengan en nuestras iQchas, no serán esos hombres sin conciencia humanitaria capaces de do* minarnos! «Le bandera roja de nuestra H »cied*d Coam opoliuf ese símbolo de las conquistas obreras, flameará bien alto á los cuatro vien­ tos hoy, maflana y siempre, á pesar de los enemigos que les han declarado guerra á muerte; los obreros que á la sombra de ese pendón se cobijan sabrán delenderlo palmo á palmo, aunque por esto tuvieran que sa­ crificar su libertad y hasta sus vidas. •Que se aparte el humilde, que se humille el débil y que huya el tímido; nosotros nó, ni nos apartamos, ni nos humillamos, ni huimos; nosotros seguiremos marchando á la vanguardia impávidos y decididos defen­ diendo los i.itereses del gremio eu general y haciendo'respetar tos derechos de los O b re r o * P a n a d e r o », hoy tan pisoteados por nuestros explotadores. «Para este fln necesitamos la ayuda moral y material de todos los hombres que en sus pechos late un corazón humanitario, de to­ dos los obreros conciernes que aspiran á una nueva era, qne será la era de la justi­ cia, de la paz y de la libertad.» El presente llamado ha sido contestado con muestras de simpatía por muchos compafieros de la capital ,y principalmente ios de la Boca, que según Opinión geaeral, es­ tán dispuestos á seguir luchando basta el último, bajo la roja bandera de la S o cie d a d C o sm opolita . De la capital bemos recibido en nuestra redacción una cantidad de cartas y comu­ nicaciones. para su publicidad,en las cuales muchos compafleros espresan sus opiniones y el firme propósito de continuar como bue­ nos soldado, en las filas de la antigua so­ ciedad, haciendo caso omiso de los cobardes qoe por ignorancia algunos, y por interés otros, se entregan al verdugo, sin tener en cuenta el mal que se hacen á ellos mismos. No pudiendo satisfacer d todos con sa pu­ blicación, Insertamos á continuación un es­ crito que nos envian varios compafleros que tuas ó menos sintetiza la opinión de todos, cuyo titulo es: EN LA BRECUA (Para ei Comité Ue ¡a «Sociedad Cosmopolita de Obreros Panaderos•) Compafleros: por medio de las presentes lineas respondemos á vuestro llamado, como hombres concientes de nuestros derechos, porque comprendemos la importancia de nuestra sociedad. Declaramos, que seguiremos en la brecha, basta que por medio de la potente asocia­ ción conquistárnosla emancipación completa de los trabajadores. Compafleros: Los buenos luchadores lo demuestran siempre y en todas las circuns­ tancias propicias; no creemos que la lucha se haga solamente mientras dará la bnelga, es necesario que todos los amantes de la libertad comprendan, que la huelga es un medio de lucha accidental, que los obreros estamos obligados á recurrir á él, como úl­ timo recurso. Todos los que de buena fé son huelguistas y luchadores, deben demostrarlo, quedando fieles í la primera 'sociacíón que en Sud América levantó gallardamente el pendón reivindicador de la clase obrera y los que así no io hagan con un prctcsto ú otro son ignorantes é inconcientes, que se lanzan á la lucha en caso de huelga por miedo, y no porque comprendan sus derechos, ai tam­ poco los propósitos de las sociedades de resistencia. En cuanto á las llamadas fraccione», nos tienen sin cuidado, puesto que solamente intereses mezquinos de sus directores, pue­ den justificarlas en la forma que tratan de hacerlas funcionar. Nosotros llamamos la atención délos com­ pafleros de buena fé, para que no ingresen en ellas; pues, si estando asociados hemos de hacernos la guerra, vale más no aso­ ciarse, y por otra parte, algunas de ellas son ya muertas antes de nacer. No crea que exa­ geramos, pites conocemos perfectamente los ludividaos que están al frente de ellas,y son también conocidos por todo el gremio, tanto es asf que buena parte ya le dieron la es­ palda y la otra no tardará en dárselas. Además, es necesario que sepan, esos señores capitanejos qae no reúnen las con­ diciones necesarias para ponerse al frente de una sociedad, pues, carecen de constan­ cia y buena fé: y porque carecen de buena fé nos permitimos llamar seriamente la atención de los obreros panaderos, qne mal aconsejados se arrepentirán en breve de haber hecho caso, á gente sin conciencia, que buscan la división del gremio. Le augurarais pues, á las dichosas frac­ ciones, uo pronto cajón y una flor de retema á sus enterradores, por reaccionarios é in­ concientes. Con esto saludamos al comité de nuestr.i sociedad, dando on lra:t-roal abrazo á todos los que con valentía y decisión defienden su bandera. Nosotros paes quedamos en la brecha an­ tes de la huelga, en la huelga y después de la huelga. ¡Viva la «Sociedad Cosmopolita de Obreros Panaderos»! Varios Obreros Panaderos concientes. IM P O R TA N TE JE L IB E IM IC IO N La Sociedad Cosmopolita de Obreros Pa­ naderos de la Capital pone en conocimiento de todas las sociedades obreras de laRepú blica y particularmente á las de Obreros Pa­ naderos, que esta asociación, en la asamblea del día 3 de Noviembre deliberó lo siguiente: 1. - T e n ie n d o ca la a s o c ia c ió u com o p ro p ó s ito » y Qne* r e u n ir A to d o s lo * tr a b a ja d o re s qu e s e o en p an en e l r a ­ m o d e p a n a d e r ía , n o rccon «»cerA n i lia r á p a c to a lg u n o con s o c ie d a d , sec­ c ió n , centra», g ru p o ú o tra s e n tid a d e s c o n s titu id a ■ 4> q n e so con s titu ya n ,eu e l g re m io d e esta ca p ita l. 2. — Q u é s ó lo r e c o n o c e ré u n a sec­ c ió n en e l g re m io en c a d a lo c a lid a d d e l a R e p ú b lic a , d a n d o s iem p re la p re fe r e n c ia A a q u e lla s q n e d ed en d en y pro p a g a n nuestros p r in c ip io s y p ro ­ p ósito s. S. — Q ue esta s o c ie d a d a b r ir é s iem ­ p r e sus p u erta s p a r a r e c ib ir tod os a q u e llo s com pon eros, s e a c u a l fu e ra sn razo» o n a c io n a lid a d , qu e b a b len d o re co n o cid o un e r r o r a l a p a r ta r s e d e e lla , q u ie r a n In g re s a r en sn seno, siem p re q n e se com prom eta n re sp e ta r en estatu to, p ro p a ga n d o y d e fe n d i