ÉL OBRERO

Anuncio
H. 32
Buenos Aires 29 Dioicmbre de 1900
Ano i i .
ÉL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES
E lkq u e es p o b re es esclavo; la li­
b erta d se c o n q u ista con la rebelión.
D IR EC CIO N Y A D M IN IS T R A C IO N
6 uacripcl¿n por cada 6 núm. p eto* 0,50
ADELANTADO
Número suelto preoio voluntario
MEtTIlVG DE PROTESTA
El h o m b re a islado es el anim a l m ás
d e b fl del universo.
1
1
La unión es la fuerza
♦
♦
2
Y
|
FRANCISCO BERRI. Calle Chile 2274
Organización y Revolución
A P A R E C E C U A jNDO P U E D E
á in te rn a c io ­ m o v im ie n to s
c io n a le s y d e n a c io n a le s
p e ro e s ta s
a firm a c lo u e s ,
l a s vec es , n o h an
la s
p asado
m as
d ol
cam po
E n e fe c to h a s ta la fe c h a n o h a y un
R eco m en d am o s ¿ tod as las S ociedades,
a c u e rd o p o s itiv o e n tre lo s
o b r e ro s
á
dem ás
ó lo c a lid a d e s
o p o rtu n o s
q u e. lo s
no
s o n ta n
Acaso,
m o m e n to á o tro ; p e ro n o s o tr o s n o d e ­
la s m is m a s m is eria s ?
de
T o d o d ep en d e d e
p re ­
ed u ca ció n qu e b em o s e s p e r a r q u e e sta s e p ro d u zc a
p o r s i s o la ; d e b e m o s p re p a r a rla , fo ­
la
d iv e rs o s p a ís es , y p o r e s ta m is m a c a u ­ s e le d a r á á la s org a n iz a c io n e s o b rera s;
s en te núm ero, qu ieran avisam os si d e­
s a v e m o s c o n p e n a q u e la m a y o r p a r
á esta s h a y q u e e n s e n a rle s q u e n o es
sean continuar recib ién d o lo y
cuautos
te d e lo s m o v im ie n to s , e n p ró d e l m e . m a n d a n d o c u a tro c e n ta v o s ¿ lo s h u el­
ejem p lares n ecesitan p ara repartirlos en tre
jo r a m le n to e c o n ó m ic o , fr a c a s a n in d u d a ­ g u is ta s d e o tr o o fic io ó á o tr a lo ca lid a d
lo s obreros.
b lem e n te .
q u e s e le s o c o r r e y q u e s e p ra c tic a un
L o s qu e n o están en re la c ió n d irec ta
S e h a c e n e c e s a rio u n a n u e v a o rie n ­ a c to d e s o lid a r id a d , n o ; p a r a h a c er
c on n osotros y n o avisen , ss le suspen­
ta ció n , s in o q u e r e m o s e s te re liza r n u e s ­ a c to d e v e r d a d e r a s o lid a r id a d e s d e ­
d erá el en v ió desde e l p ró xim o núm ero,
t r a s e n e r g ía s y p e rd e r u n tie m p o p re c la r a n d o la lu c h a á s u v e z .
con siderand o qu e n o estarán con form e
c io s o . H o y lla m a m o s s o lid a r id a d lo q u e
R e c o rd a m o s q u o le s tr a b a ja d o r e s d e
c o n e l p eriód ico.
n o d e ja d e s e r e g o ís m o , s i, lo a f ir m a ­ l a R e p ú b lic a A r g e n t in a e l a ñ o 1896 p o r
m o s a u n q u e s u e n e m a l: e s l a re a lid a d .
C u a n d o lo s tr a b a ja d o r e s , d o u n o fic io
10 m
g r e m io s
m o m e n to s
d ifíc iles h a b la llé g a d o el m o m e n to d e d e c la r a r
en lo s m o v i­ la lu c h a a b ie r ta c o n tra e l c a p ita l.
E s ta o p u rtu n ld a d s e n o s p u ed e p r e ­
m ie n to s in te rn a c io n a le s d e to d a s p a rtes
¿n o e x is te n la s m is m a s in ju s tic ia s y s en ta r á la h o ra m e n o s p en s a d a , d e u n
apoyo;
do c o m o s e p a re c e .
te ó ric o .
gru p o s é in dividuos, qu o recib en el
H ay
lle v a r a te rm in o to ta lm e n te ; y lo s p ri­ h o m b re s c o n s cie n te s d e b e m o s d e a p r o ­
D e le solidaridad uoiver- m e r o s m o v im ie n to s d e ja r á n m u ch o qu e v e c h a r y d a r le to d a la e sten sión q u e
sal depende el triunfo de la
d e s e a r, d e to d o s m o d o s s ie m p re ten n os s e a p o s ib le. E l m o v im ie n to h u e l­
revolución social.
d re m o s m á s v e n ta ja s q u e la s q u e te ­ g u is ta s d e l 96 h u b iera s id o fá c il h a ­
In fin id a d d e v e c e s s e a fir m ó la n ece­ n e m o s e n lo s m o v im ie n to s a c tu a le s. U n c e rlo g e n e r a l y h a s ta in te rn a c io n a l,
s id a d d e e s tre c h a r lo s la z o s d e s o lid a ­ s in fin d e h ec h o s v ie n e n e n n u e stro p o rq u é to d o s lo s á n im o s c re ía n q u e
r id a d , en tre los tr a b a ja d o re s d e l m u n d o ;
IM P O R T A N T E
á
c on fú tile s p ro te stos .
n a le s.
C o m p re n d e m o s q u e e sto n o s e p o d rá
S e invita á todos los obreros ú
concurrir al meeting de indigna­
ción contra los inhumanos crímenes
cometidos en la cárcel de menora0.
Punto de reunión: Plaza Lorea,
el 30 corr. á las 3 de la tarde.
1 800. •É eo N eéw * |
A m eterto m
e sp íritu d e
s o lid a r id a d y s in
m e n ta r la y p ro v o c a rla .
P rin c ip ie m o s p o r f o r m a r p a c te s
fo r ­
m a le s d e s o lid a r id a d n a c io n a le s
ó
tern a c io n a le s,
c o n te ­
re la c lo n e m o s n o s ,
néosnos y d e e ste tr a b a jo
en b r e v e e sp len d id o s
Y
p o r ú ltim o , s e a
in ­
r e c o je re m o s
fru tos .
to m a d a en c o n s i­
d e ra c ió n ó n o e sta p ro p u es ta , n o so tro s
e n ten d em os
que
la
e m a n c ip a c ió n
de
p re p a r a ­ los tr a b a ja d o r e s n o p o d rá s e r c o m p le ta
h asta q u e e sto s n o s e p a n e n te n d e rs e
c ió n d e c la r a r o n la h u e lg a c a s i g e n e r a l
s e d e c la ra n e n h u e lg a , q u e e q u iv a le y h u b iera s id o m u ch o m á s p oten te si in te rn a c io n a lm e n te; á m á s v e m o s q u e
d e c ir en lu c h a , lo p r im e r o q u e s e n os u n o s cu a n tos p o litic e s d e o fic io , c o n la n u estro s e n e m ig o s s e un en p o r e n c im a
inducido á re ­ o c u rre e s e o v ia r le s s o c o rro , h ac ien d o m á s c a r a d e d e fe n s o re s d e lo s o b rero s d e to d a s la s fr o n t e r a s p a r a m e jo r e x ­
d u cir d titu lo de nuestro petiddico sola­ u n e s fu e rzo m u ch a s v e c e s s u p e rio r á n o h u b ieran d e s a rr o lla d o to d a s ú acti p lo ta rn o s y s u m irn o s en la ig n o r a n c ia
y q u e p o r e sto d ep en d e s u poderlom e nte á E i. O d r e r o , y o están enterados n u e stra s fu e rza s.
v id a a p a r a q u e e l m o v im ie n to n o fu e ra
N o s o t r o s s o m o s lo s m á s ; s o m o s la
H e m o s v is to c a s o s d e s o c o r r e r á lo s g e n e r a l; c o n tra e so s p ob re s d e e sp íritu
nuestros lectores, p o r medio de nuestro n ú
m ero a n te iio r, s in embargo daremos algunas h u e lg u is ta s te n ien d o e n c u e n ta q u e en h a y q u e p re c a v e rs e ; io s c o b a rd e s qu e fu e rza in c o n tr a rre s ta b le , e l d ia q u e s e ­
p a m o s e n ten d ern o s.
o t r a o c a s ió n a q u e llo s c o r re s p o n d e r ía n s e a s u sta n d e s u p r o p ia o b r a s o n in
explicaciones más en este ««m e r o .
HOS PROPONEMOS
E l proposito que noy ha
y
C u a n d o la s o lid a r id a d In te rn a c io n a l
E l O b r e r o abogará qtor la in d ru crib n en la m is m a fo r m a e n a g ú a le s c ircu n s ­ d ig n o s d e fig u r a r en la s fila s d e l e je r ­
o rg a n ita d im de l " clase trabajadora. ta n cia s, á e sto s e lla m a s o lid a r id a d .
cito r e v o lu c io n a r io (h o y d e s h e re d a d o s ) s e a u n h ech o, e l tr iu n fo d e la R e v o lu ­
S in e m b a r g o e n lo s tr a b a ja d o re s r e i­ q u e m á s ta r d e ó m á s te m p ra n o d a r á c ió n S o c ia l e s s e g u r o .
en tre si, p o r medio de
B uscará de u n ir ,
u n l i b e acuerdo, á todas las sociedades y a
n a el
e sp íritu
de
s o lid a r id a d ,
ta lv e z a l
g rupa cion cs obreras, manteniendo así más in co n s cie n te , n o lo n e g a m o s , p e ro re in a .
tr a s te
con
to d a s
la s
in stitu cion es
C\fgi/g\oug><gi/g\/gA/3\/g\/g\fSMO/g\<gv
b u rg u es a s .
estrechos los vínculos de solidaridad y com ­ C u a n d o lo s o b r e ro s d e u n o fic io ó un a
L o s s e ñ o re s
p o lític o s
c re y e n d o
qu o
p o r el mejoramiento n a b ió n s e d e c la ra n e n lu c h a , to d o s lo s a q u e l e je rc ito le v a n t a d o p o d ría s e rv irle
d e los obreros, m archando siempre al fren te d e m á s les d e s e a m o s el tr iu n fo y s i d e ­ e n p ro ve ch o p ro p io e m p le á n d o lo en la
d e cualquier m ovim iento que estos in icien . p e n d ie ra d e n o s o tr o s a q u e l s e r ia un lu c h a e lec to ra l, s e e s fo rz a ro n p o r to d o s
C ombatirá toda p olítica , toda religión, todo h e c h o in m e d ia to . L o q u e h a c e fa lta es lo s m e d io s á s u a lc a n z o , c o m o c o n fe ­
pa ñerism o. L u ch a rá
de
l o malo que exista en este desbarajuste so­ o r ie n t a r e ste e sp íritu
cia l, estará siempre a l ludo de la r a tó n y v e r d a d e r a ; te n e r u n p u n to
s o lid a r id a d
de
a p o y o . j a n d o ti lo s o b r e ro s
la ju sticia . D e n u n cia rá y p on d rá á la ver- ¿ C u a l p u e d e s e r este? la fe d e r a c ió n n a
g u e n ta del pueblo
todos
dores que cometan
abusos,
explota­ c io n a l ó In te rn a c io n a l c o n
arlitrai'iedadcs, d a s y s e g u ra s .
aquellos
b a s es
s óll
En?rj¡ea resistencia de los huelguistas
re n c ia s ; re p a rtie ro n m a n ifie sto s a c o n se
la
que
no
d e c la ra n
h u e lg a , que se lim ita r a n & s o c o tr e r
lo s q u e
estoban , p u e s s i se
] V i v a la h u e lg a l ¡Q u e s ig a la h u e lga !
H e a q u í e l g r it o u n á n im e q u e re p e r­
leva n ta b a n
cute e n la s frec u e n te s y n u m e ro s a s
m á s g r e m io s s e ria im p o s ib le s o c o rre rlo s
re u n io n es q u e r e a liz a n lo s h u e lgu is ta s
a tropellos etc. contra los obreros. La s fá ­
N o s o t r o s , lla m a m o s l a aten c ió n d e á to d os etc.
e n e l s a ló n d e c a lle M é x ic o .
bricas, talleres, oficina s y demás presidios to d o e l p ro le ta ria d o c on s cie n te , p a r a qu e
I P o b r e s im b éc ile s! á lo s m illo n e s d e
H a c e m á s d e c in c o s em a n a s q u e los
obreros malsanos y faltos de higiene, las m e d ite s o b re e ste p u n to q u e c o n s id e ra ­
lo s c a p ita lis ta s q u e r ía n o p o n e r la re sis c o m p a ñ e ro s s o m b re re ro s s e h a lla n en
p o n d rá también á la vergüenza pública.
I m o s d e c u lm in a n te im p o rta n c ia .
te n c ia c o n lo s m is e r a b le s c e n ta v o s qu e lu c h a e n c a r n iz a d a s c o n tra lo s in fa m e s
Tales son los qrropositoa que nos p rop o- 1
E n n u e s tro n ú m e ro a n te rio r d e m o s ­ los tr a b a ja d o re s p ed em o s te n e r d is p o ­
e x p lo ta d o re s , d u eñ a s d e fá b rica s, q u e
n o n o s tr o t a r en adelante, los compañeros t r á b a m o s la s v e n ta ja s q u e te n d r ía el n ib le s , c u a n d o e s p ú b lico y n o to rio qu e
s in c o n c ie n c ia d e h o m b res y d e m o s tra n ­
q u e n os h an entendidos n os ayudarán y p r o le t a r ia d o , s o b r e su s e n e m ig o s b u r­ u n s o lo c a p ita lis ta tie n e m á s d in e ro
d o u n c o r a zó n p e o r' q u e la s fie ra s s a l ­
n o s acom pañarán en la lucha. L o s sordos, g u e s e s , p o r m e d io d e l a o rg a n iz a c ió n a c u m u la d o q u e to d o s lo s tr a b a ja d o re s
v a je s , p reten d en h u m illa r y o b lig a r á
lo s que quieren perm anecer bestias de carga, in te rn a c io n a l, y h o y h a b la re m o s a lg o d e la R e p ú b lic a A r g e n t in a ju n to s ; esto
lo s h u e lg u is ta s á re n d irs e p o r h a m b re .
los que q uieren arrastrar la pesada cadena d e l o s m e d io s q u e p o d ría m o s p o n e r en s in c o n ta r c o n o tro s m e d io s q u e tien e
N u e s tro s le cto res y a están a l c o rrien te
d e la esclavitud eternamente, que se queden p rác tic a.
e l c a p ita lis ta á su d isp o sic ió n c o m o s er, d e l m ó v il d e l a h u e lg a . E llo s , lo s p a ­
e n él cam ino; nosotros seguiremos nuestra
C o n v e n c id o s c o m o e s ta m o s q u e la s t r o p a s d e lín e a , p o lic ía y d e m á s .
tr o n e s , le s h a n d e c la ra d o la g u e r r a ;
m a rch a hacia el p orve n ir, diciendo la ver­ lu c h a s a is la d a s s o n c a s i to d a s e s té rile s ,
H e m o s to c a d o in cld e n ta lm ¿ n te estos bien, lo s o b r e r o s re c o g ie ro n e l g u a n te ,
dad en todas partes sin miedo n i cobardía, d e b e m o s d e d ic a rn o s á q u e esta s s ea n h ec h o s p u esto q u e s o n h isto ríeo s , p a ra
y e l c o n flic to s ig u e s in re so lv er.
a un q u e p o r
eso tendríamos que sacrificar g e n e r a le s to d o c u a n to n o s s e a
n ues tra libertad y hasta nuestra vida.
p osib le d e m o s tr a r u n a v e z m á s con d a to s p o ­
Y a lo h em o s d ich o. N o es, n o , la r e ­
d e g r e m ia le s q u e s e c o n v ie r te n e n n a ­ s it iv o s l o rid ic u lo q u e e s lim it a r lo s
d u c id a t a r if a q u e lo s p a tr o n e s s e n ie-
E L O B RE R O
m io s c o m o s e g a n a n la s lu c h a s y c o m o
EL O B R E R O
tr iu n fa la c a u s a
(C ontinuación de E l O b r b r o P a n a d e r o )
P ro p a g a
la
del
tr a b a jo c o n tra el
c a p ita l y q u e n u e s tra v o z n a g a e co con
m a n ife s tó q u e le d ie r a p a r a
l a d e e llo s a l g r it o d o < V iva la h u e lg a !
w a y p u es n o te n ia d in e ro y c o m o e r a
unión y la resisten cia de
E l O brero.
los exp lota dos con tra los explotadores.
S e recom ien da la circu lación
en tre
clase trabajadora.
la
}
g a n en c ed er; lo q u e p reten d en e s q u e
s e d is u e lv a la S o c ie d a d , q u e e l g r e m io
q u ed e á l a
d esban dada,
e llos, lo s v e rd u g o s ,
tim a s is tru m en t *
p ara
p od e r,
h a c e r d e su s
de
su s
v ic-
a m b ic io n e s ,
p a r a p o d e rlo s e x p lo ta r y d o m in a r á su
a n to jo , p a r a
a u m e n ta r a s i s u
d e s e n fre n a d a d e
h a c er
c o d ic ia
fo r tu n a á c o s ­
tilla d e su s o b r e ro s . P e r o ,
segú n
ve­
m o s , s e h a n e q u ib o ca d o y ta m b ién p o r
e sta v e z el tir o le s s a le
p o r l a c u la ta .
L o s h u e lgu is ta s s ig u e n
firm e s ig u a l
a l p r im e r d ia y d isp u esto s á c o n tin u a r
au n q u e
la
h u e lg a d u re u n
p a tron e s h an
d e m o s tra d o
añ o.
Los
h ab er
con*
c iu id o y a to d a s su s m u n ic io n es , puesto
q u e a lg u n o s
ya
tra ta ro n
d e ll e g a r á
u n a r r e g lo ; lo s q u e m á s s e o p o n e n son
tres ó c u a tro c rá p u la s
qu e n o q u ie r e
dar
de
p e ro an te la a ctitu d
e n é r g ic a d e núes*
tr o s c o m p a ñ e ro s te n d rán
qu e s u c u m b ir, si n o
el
c o m p ro m is o
fa b rica n te s
s u b ra z o á to rc e r,
de
fo rzo sa m e n te
q u ieren
c erra r
v e rs e en
su
fá b ric a
p a r a s iem p re .
S e g ú n d elib era c ión ,
h an d ec id id o
lo s
h u e lgu is ta s
la n z a r en b re v e un
m a­
n ifestó a l pueblo, e n el c u a l d e m o s tra ­
rá n c o m o lo s p a tron e s s o m b re re ro s e x p lotán ¿ lo s o b r e ro s y a l p ú b lico;
m o s tra rá n
com o
un
e llos le s c u e sta $ i
de­
s o m b re ro q u e á
en tre lo q u e p a g a n
al o b r e r o y d em á s ga s to s , e ilo s lo s l a ­
d ro n e s p aten ta do s, estos q u e
o cu p a r u n a c e ld a
c ob ra n
al
en la
d eb ería n
p en ite n cia ria ,
c o m p ra d o r 10, 12
y
h asta
18 p esos.
D a d a la e n é r g ic a re sis te n cia d e estos
entusiastas
o b r e ro s e s d e e s p e r a r qu e
en b re v e lo s p a tro n e s c a p itu la rá n ; p ero
en c a s o q u e la h u e lg a tu b ie ra q u e f r a ­
casar
por
fa lt a
de
v e rg ü e n z a d e c irlo ,
en
h a m b rie n ta
h ie n a
que
d evora
la s h o n ra s y tr u e c a la p a z d e l c o ra zó n
en
zo zob ra s,
bañada
en
esa
la s
f u r ia
q u e in vis ib le,
tin ie b la s
a g it a d e c on tin u o su s
d el
c rim e n ,
d ia b ó lic a s te a s ,
e s a s erp ie n te v e n e n o s a q u e o cu lta entre
la v e r d e h ie r b a , m u e rd e y
se
d es liza
lu e g o ¿ tr a v é s d e los ru d o s m a to rra les ,
e s e t ig r e q u e
a c u r ru c a d o
e sp es ís im a s a c e c h a
en tre za rza s
el tie rn o
c o r d e rlllo
y le c la v a su a fila d a g a r r a ,
re v o lc á n ­
d o s e en s u s a n g r e , e s e
que
m a n e ja d o
p or
p u f t il
tr a id o r
m is te rio s a
roan o,
d e s a c a r b ra s a s , d ic e q u e
p rim e r g o lp e en el
S i: á s u s o jo s n a d a
v a le n la a m ls
ta d y la virtu d , n i el v a lo r
la
ni
la
ex­
a b n e g a c ió n , n i e l h e­
ro ís m o , lo m is m o e sc u p e
d el n o b lo an c ia n o , c o m o
e n la fren te
en
la
d e la
Y
a s í c o m o e l g u s a n o v ie rte su s in ­
m u n d as
b a b a s en o l cá liz d e la s c á n ­
d id a s fio r e c illa s , a s i la c a lu m n ia d e r r a ­
m a su im p u ro
a lie n to en io s d iá fa n o s
crista le s del h o n o r, lle v a n d o s u a m a r ­
g u r a y el d es co n te n to d o n d e
re in a b a
la
a le g r ía , e l
ha
y
la
b ien p ro n to ,
tr a s
p r o lo n g a d a
n o ch e a te r ra d o ra , b rilla la v e r d a d p u ra ,
c o s ta d o
P o r lo ta n to e s fa ls o
d e c ir
que
muy
b ien lo s
e fe c tiv a m e n te
le a s e stó el a lb a ñ ile s q u e los p a n a d e r o s n o e stá n
izq u ie rd o , d e a c u e rd o con p e d ir n a d a á n a d ie, y
m is m o la d o Izq u ie rd o ,
en
b ra z o d el
cu yo
an te ­
á
la
h u e lg a ,
s e rá n
tron e s
tien en
d o m in a r
y
o tre s
y p ara
lo s
p r i­
con
a l­
esp ed ie n tes
a n iq u ila r el m á s
p ara
s ob e rb io
R iv a r o la , q u e o y ó á l a
d ice
esp osa d e G i -
ro llo tl (a s i s e lla m a b a d ich a
m as,
no
e l o p r o b io
y
la
v e rg ü e n z a ,
C u a n d o G a r o llo tl a lz a b a la p a la y la
de
R lv a -
se
a g o te n sus fu e rza s , a b a n d o n a r e l o fic io ;
Irá n á ir a b j j a r en l a c a lle , a l c a m p o ,
c o n d ic io n e s
e n v a in a d o en Ja cin tu ra ,
se
a v a la n z ó
p ec h o, s t b r e el
c o s ta d o
d el
la d o
lo
s 'g u ió
h a s ta la p u e rta d e c a lle , d e d o n d o r e ­
p re s e n ta b a
G aro­
llotl e ra n p ro fu n d a s y m o rta le s ; la p r i ­
ñ ero s ,
n u e stra
voz
p ro n to
d em u es tren
v a le r o s o s
de
com pa­
a lie n to ,
O L L \ — P ues
de
M o n te v id e o
e c o n ó m ic o n i lib e rta rio .
¿D e b id o á q u é ? p re g u n ta rá n
n u e s tro s
lectores. ¿ T a lv e z tos b u rg u e s e s s e
han
c o a lig a d o p a r a im p e d ir q u e lo s o b r e ro s
s e o r g a n iz e n , ó a lg ú n d e c re to
l a s e g u n d a las v is c e r a s ,
re ch > d e a s o c ia c ió n , ó
flu e n c ia c le ric a l s e h a
d el p re­
y
d e cuyas r e ­
es
que
la
in ­
im p u esto ?
iN a d a d e to d o e stol . . . y v a m o s e x ­
p lica rn o s .
P e r o n o s e r ia n . V d s . ¿eli?
su lta s fa lle c ió el v jó r n e s á la s 3 a . m .
S o tr a ta d e un
o b r e ro .
jH a ,
si
E n e l p erió d ico " L a
d e c o n tra rr e s ta rla , n o
se
tr a ta r a d e un b u rgu es l n o c u id a d o q u e
c a lle B e lla
V is ta
y
A u ro ra”
d e d i­
c o s tu m b re
cio to m ó e l c a m in o d e F lo r e s
y
so­
lle g ó
o p e ra rio ,
c o n d i­
R iv a r o la p ro ce d ió á
en
E l p a tró n d e la c a s a le
p re g u n tó si
qu e to n c es q u e s e v is tie ra y q u e
se
á lo s d e m á s g r e ­ q u e y a n o lo n ec e sita b a , á c u y a
fu e ra
p ri­
fo rm a n
su
p equ eño
g ru p ito
d o n d e p o r lo r e g u la r s o b re s a le n d e le s
d e m á s c o m p a ñ e ro s , s e a p o r
s u a c tiv i­
d a d , s e a p o r c o n o c e r m e jo r la c u e stió n
s o c ia l, y es c la r o
a s i e n c a s tilla d o s , d a
a llí n o h a y q u ie n lo s s a q u e d e
m o d o ; te m e n e l a c u e rd o y
ta lv e z ó m a s
la
n in g ú n
re la c ió n
c o m p a ñ e ro s
m as
in te lig e n te s ,
y
a c tiv o s
com o
lo
lo m a s
n ú m ero
r id a d q u e e x is te e n e l p eq u e ñ o g r u p it o
d e e sta s e m a n a está la r g a n d o la d r illa ­
" E l O b re r o A lb a ñ il” e n s u
d e s a p a r e c e r la en c u n a g r a n c o le c tiv id a d .
P o r lo d e m á s io s a n t i-o r g a n iz a d o r e s
zo s y c a s cola zo s 4 m e d io m u n d o .
D ic e q u e lo s s o c ia lis ta s, lo s a n a r q u is ­ d e
un
gru po
ds
p an ad eros,
M o n te v id e o
h an
d em o s tra d o
lo s
p rin cip ale s
c u lp a b les
d ic e
d el
q u e c u e n tes q u e to d o lo
fr a c a s o
qn e
m as
e lo ­
n o s o tr o s p o ­
d e m o s d e c 'r . N o h a c e m u ch o a p a r e c ía n
e n M o n te v id e o cin co p jr ió d ic o s lib e rta ­
s o n e llo s , lo s In ic ia d ores .
P a r a m u e s tra b a s ta u n
m as
fu la n o , fie b re a m b ic io s a a n ti o rg a n iz a d o ra q u e
zu ta n o, e tc ., fu e ro n io s p u e b o y c o tta ro n c o n v ln c ió n . L o s h ech o s s o n
c o m isió n d e la s o c ie d a d d e
E l d u e ñ a d e la p a n a d e r ía le d ijo e n ­
dem ás;
In fe rio r, c la r o e stá q u e a q u e lla s u p e rio ­
e l m e etin d e l 9 ú ltim o y n o
un o d e lo s a ltillo s d e la p a n a d e r ía .
o tra
la m i s ­
m e jo r s ie m p re s e d istin g u e d e
—O O —
ta ,
d es n u d a rs e
de
n u n c a c o n fo rm e s c o n lo q u e h a c en lo s
gru p os h a y
HOJEANDO LA PAENSA
h a s ta la p a n a d e r ía m e n c io n a d a .
n u evo
q u e c o n o c e n lo s b en e fic io s
c o n lo s d e m á s g ru p o s , p o r q u e e n o tr o s
in d i­
d ich o
c o n s ig u e n
c o s a q u e p r o v o c a r la r is a d e to d o s lo s
m a.
A m b ic io s o s h a s ta la m é d u la , n o e s tá n
G i u n a e n F lo ra s
le to c ó p o r tu rn o d e lis ta a l s o c io
s e ía n in g ú n d ocu m en to .
Q u e re cib a n , tan
LA
n o p o d rá n o r g a n iz a r s e ni e n e l s e n tid o
s id e n te C u es ta s h a b rá d e r o g a d o e ! d e -
g r e s ó ta m b a le á n d o s e.
que
A
s e ñ o r lo s tr a b a ja d o r e s
Iz ­
q u ie rd o . D esp u és e n v a in ó el c u c h illo y
s e d íó á la fu g a . E l h e r id o
in ju s tic ia , R iv a r o la y a e s ta rla lib re.
qu e á io q u e R iv a r o la con testó q u e n o p o ­
an tes.
*
* *
OTRA P A P A
llo d e d iez ó d o c e c e n tím etro s, d e e so s
q u e u s an los p a n a d e r o s y q u e lle v a b a
N in g u n o i g n o r a el h ech o s u c ed id o a l
e tc ., a n tes q u e v o lv e r á lo s ta lle r e s en te n ia c e rtific a d o m é d ic o d e b u e n a s a lu d ,
la s m is m a s ó p eo re s
to d o y p o r to d o sin p ro te sta .
r o la e l te rc e r p a lo , q u e le h izo c a e r e l
s o m b re ro a l s u e lo , éste s a c ó un c u c h i­
L e s h erid a s
la s c o s a s ! y
a c o m p a ñ a rá n e n
cae n
esu elto, c ion e s h igié n ic a s .
urso y
lo s o b r e ro s to d o s o s
EN DEFENSA DE SU|VIDA
s e g u ir á n firm e s y d ec id id o s h a s ta triu n ­ s a b e r si s e h a lla b a e a b u e n a s
c u a n d o s e c o n c lu y a n su s r«
ñ ero s a lb a ñ .les , e n h a c e r
u n p o c o m e a o s d e p olítica ' y v e re is q u e
le p e g v é s m as.
u ú m e ro 3 s e d e ­
n o cía n ; e s a ta r d e s e v ie ro n p o r l a p r i­
c re ta , q u e n o to le r a r la q t e e n tr e e llo s
m e r a vez.
s o b re la fre n te d e l v il c a lu m n ia d o r c o ­
se fo r m e n o rg a n iz a c io n e s r e g la m e n ta ­
E s to e s lo su c ed id o . N u e s tro a m ig o
m o u n r a y o , p u lv eriz a u d o en u n s e ­
rla s 6 a u to ria ta ría s etc.
g u n d o la c e r v iz d e la m a ld is c e n c ia s e e n cu en tra y a e n tre la s g a r r a s d a la
¡N ó ; h o m b r e , n ó l Y a s a b e m o s q u e
p olic ía .
c ru e l q q e á n a d ie re s p e ta y a n te n a d ie
e n tre V d s . n o s e v a á n in g u n a p a rte »
L a s o c ie d a d y s u s a m ig o s están h a ­
s e d etien e.
L o q u e s u c e d e e n tre e sto s te rrib le s a n ttc ien d o e m p e ñ o en p ro p o rc io n a rle un
A í S U S S f S i t S í ^ /gv/g\<SVSWgv/gs/gy/’g y / »
o r g a n iz a d o r e s e s q u e la m a y o r p arte d e
d e fe n s o r qu e s e o cu p e s é ria m e n to p a ra
e llo s n u n c a fo r m a r o n p a rto d e u in g u n a
q u e s e re d u zc a l a p on a á lo m á s m í­
n im o p osib le y si la ju s tic ia n o
fu e ra c la s e d e o r g a n iz a c ió n y c u a n d o tra ta n
Y
E s d o e s p e r a r q u e n o lle g a r á n á este o l p a tró n le o b lig ó á q u e s e d es n u d a ra ,
fa lta rle , p a r a q u e c o m e n z a ra á tr a b a ja r y p a ra
har
la
la s o ­
c h a lo c a lid a d e n s u
e s tre m o , la v ic to r ia n o p u e d e
fa r ; la m a y o r ía d e e ilo s
p re ­
p ú b lico s, a
lU n p oco m a s d e c o n c ien c ia , c o m p a ­
f ie r a ) q u e
le d ec ia á éste: n o /e p e g u é i
N i la v íctim a, ni e l v ic tim a rio s e c o ­
U n a v e z en e lla e l
d e lo s b u rgu es e s.
a lb a ñ ile s
cie d a d d e p a n a d e r o s ta m b ién h a b la a d ­
h erid o s .
r a d ia n te d e luz.
pa­ cad o. C o m o d e
lo s
m is m o s
d e la p a la . E n to n ces fu e c u a n d o ,
Q u e d a a b ie rta u n a s u s crip c ión p a r a
c o m p a ­ m o s d ia rio s b u rgu es e s, q u e R iv a r o la se
d eja rs e s u fr a g a r los p rim e ro s g a s t o s .
ñ ero s y u n a b o fe ta d a e n p le n o ro s tro en c o n tró en e l c o m p ro m is o d e
m a ta r ó m a ta r. Y á e ste ú ltim o re cu rs o
E s d e b e r d e to d o h o m b r e d e c o r a ­
á to d o s lo s o b r e r o s ) ó p o r tr a ic ló a d e
p a ra
a lg u n o s c o b a r d e s , en to n c e s e s c u a n d o a p e ló n u e stro c o m p a ñ e ro d e in fo rtu n io . z ó n , h a c e r un p e q u v fl» e sfu e rzo
q u e s e h a g a ju s tic ia .
p rin cip ia rá n la lu c h a d e v e r a s — p ero H e a q u i c o m o p a s ó e l.h e c h o :
H a b ie n d o s id o s o lic ita d o u n o b r e r o á
la lu c h a v io le n ta — v o lv e r á n á lo s f á ­
L a s o fe r t a s deb en e n v ia r s e á la s o ­
la s o c ie d a d p a r a tr a b a j i r en la p a n a ­ c ied a d , c a lle C a r id a d 1C8.
b ric a s v en c id o s , p e ro n o re n d id o s y
lo s c a rn e ro s , lo s im b é c ile s , q u e h icie ro n d e r ía « A c o r a z a d o G a r i h i l d i » s ita e n la
g u n a s cos tilla s ro ta s;
lo s
s e n ta ro n á los p o d e re s
cu a l p re tín -lia n d e m o s tra r q u e
h a s id o u n in su lto á n u e stro s
m e ro s e n Ir á la c a lle , ta lvó z
tició n q u e
b ra z o le in firió u n a in cis ió n c o n e l filo
40 ce n ta vos p a r a lo s s o m b re re ro s , esto
tra ic ión
no
p res e n ta
re u n ió n v o ta ro n s o c io N e m e s io R iv a r o la .
y a e s t a r ía p as ea n d o .
T o d o s s a b e n , p o r m e d io d e lo s m is ­
una
lo s
fu e ro n a v is a d o s . S a b e n
m e r a h a b la In te re s a d o los p u lm o n es
fe lic id a d m á s p e rfe c ta .
M 4s,
d on de
d irec c ión á !a c a b e z a c o n el
p oco
c o n ten to
que
te
s o b re a q u é l y le h u n d ió el a r m a en el
o a s ta v irg e n .
fu e ra n á a c o m p a ñ a rlo s , p a r a n o h a c e r
c o s a s rid icu la s ; fu é e n to n c e s
p a la
que
una
d e ja b a c a e r s o b ro la c a b e z a
l a c a lu m n ia !
tra m -
un s in o re c u e r d e n b ien , q u e la s o c ie d a d d e
m o re tó n ; d es p u és s ig u ió p e g á n d o le , d e s ­ p a n a d e r o s e n o l- o s tie m p o s fo r m u ló
v ia n d o e s ta v e -t e l g o lp e q u e ib a en u n a e n é r g ic a p ro te s ta c o n tra o tr a p e ­
en
h iere e l a lm a e n la s s o m b ra s , s e lla m a
p erie n cia , n i
espera
voy á d a r p la ta , y to m a n d o
a lg u n o s g r e ­
m io s q u e s e c o m p o n e d ¿ m á s d e 5,000
o b r e ro s q u e
E sa
el
m u y le jo s n o p o d ía ir s e á p ie d es d e p a n a d e r o s d e lib e r a ro n c o n c u rrir, p e ro
F lo r e s h a s ta el c en tro ; á lo cu a l le c o n ­ p ro te s ta n d o a l m is m o tie m p o c o n tra la
testó e l d u e ñ o d e la p a n a d e r ía c o n la s p etició n .
s ig u ie n te s p a la b ra s : si,
L A C A L U M N IA
a p o y o ( y a q u i en
hubo
m e r a In d ica ció n R iv a r o la s e v istió ; p e ­ lo s p a n a d e r o s n o p o d ía n c o a c u r r ir
r o q u e a l co n c lu ir la o p e ra c ió n le L o s a lb a ñ ile s r o g a r o n p o r f u o o r q u e
b otó n . U n a
p an aderos
rlo s , y to d o s s in u n a v id a re g u la r .
S e g u r a m e n t e s e p o d ría
o b je ta r
que
e l d ía an tes d el m e e tin g s e a p e r s o n ó & e l e le m e n to in te lec tu a l p r o g r e s a b a y e n
lo s a lb a ñ ile s, h a c ié n d o le o b s e r v a r
q u e s u e n tu s ia s m o fu n d a b a n p erió d ico s c o n
e l m a n ifie sto e sta b a m a l, y p o r lo ta n to
l a s a n a in te n ció n
de
p e n e tr a r
en
el
EL
p u e b lo p o r d ife re n te s medl-H» y c o n d u c ­
i o s . (V é a s e la s c o le c c io n e s
p e rió d ic o s
y
se
v erá
P u e d e h a b e r im b e c ilid a d m á s g r a n d e
d ich o s h a s ta el p u n to d e c r e e r s e m e ja n te b e s ­
de
qu e
una
g ra n
tia lid a d .
p a r t e d e su s o r ig in a le s es re p rod u c c ión )
A h o r a b ien , si n o so tro s
m os
e n c o n tra d o
a llí,
p a rtid a rio s
tie n e
Ud.
m ás
c ré e ;
p ro p ó s ito s e stá n
&
a lto s
su
la
fin e s
p ro g r a m a
luz
del
d ía
esos
a n tro s tr a b a ja n
m is te rio sa m e n te
lo s m e d io s
r a t, lo s S im ó n
h a n b ldo
y
to d o s lo s
r e v o lu c io ­
Yo
te lle s a . la s ra m e r a s la C a rm a ñ o la . D e ­
“ C o n s id e ra n d o q u e e n M o n te v id e o no
h a y e lem e n to s u ficie n te
el
nom bre
lo s d e m á s , c a d a
u n o e s d u e ñ o d e h a c e r lo q u e c r e e p o r
s o s te n er c o n v en ie n te ,
p ara
de
en
casos
a n á lo g o s
p e ra d o s
ir á
c a n ta n d o el h im n o
d e la
T o d o s lo s
a m a n te s
s in c e ro s
de
la
y g n g H g a q n q n a n ttn a n a « a t> a » tw w « ii
p r o p a g a n d a h u b iera n a c e p ta d o esta p ro ­
p u e sta ; p e ro lo s an ti o r g a n iz a d o r e s h u ­
b ie r a n
d ich o:
jA lt o l...
no
q u erem o s
L a
z a r la p ro p a g a n d a ! •. Y
n o so tro s con
l a s o n ris a on lo s la b io s o s h u b iéra m o s
c o n te s ta d o q u e s o is in ca p a ce s d e c o m ­
p r e n d e r n u e stro s p ro p ó s ito s, q u e e stu ­
d i é i s la s id e a s y su tá ctica d e p r o p a g a n ­
d a y d es p u és v en d réis c o n ¡n o so tros .
P o r lo d om á s n o s
< }u e e n
la s
m is m a s
b a rb a s
de
“ La
A u r o r a " e l v a lie n te p e rió d ic o “ L a T r i ­
buna
L ib e r t a r ia ”
haya
in ic ia d o
un a
v e r d a d e r a c a m p a ñ a d e o rg a n iz a c ió n .
-d e l b ie n e s ta r
e c o n ó m ic o
apoyarán
al
-s im p á tic o c a m p e ó n á fin d e q u e p u ed a
a p a r e c e r s e m á n a lm e n te s ie n d o s u p ro
p a g a n d a m u ch o m a s fe c u n d a y d e ó p ­
t im o s re s u lta d o s p a r a la e m a n c ip a ció n
d e lo s t r a b a ja d o r e s .
G e r m in a l .
¿H a b é is
v is to
com o
d es m ie n te « L a
L u z » la s a c u s a c io n es h ech as c o n tra
S o c ie d a d d e
la
«O b r e r o s P a n a d e r o s ? » S i
a lg u n o n o lo h a le íd o a q u i lo tiene:
« N o e x e c r a m o s á la s S o c ie d a d e s A l ­
b a ñ ile s y P a n a d e r o s , n o ; [e x e c ra m o s á
a s a m a n g a d e g a n d u lo s q u e á n o m b re
d e e lla s s e m o fa n y
tra ic io n a n lo s s a ­
c ro s a n to s in te re se s d e s u s asocia dos!
«P e r o ... n o tie n e la c u lp a el ch a n ch o,
s in o
q u ien
lo
en gorda.
S i to d o s
le s
tr a b a ja d o r e s so o rg a n iz a r a n y v ig ila ra n
l a m a rc h a
e sp ía s ,
de
su s
a g ru p a c io n e s ,
lo s
b o r ra c h o s y ra te ro s n o h a ría n
l o q u e h icie ro n e l in o lv id a b le 9 d e D i ­
ciem b re 1900 b a jo
el
h ip ó c rita m a n to
d e la a n a r q u ia ».
¡H a b é is le id e , le e d lo o tr a vez!
Q u e o s p a re c e d e estos q u e n o qu ie ­
re n
e n fa n g a rs e ,
p e ro q u e
«c h a n e l fa n g o á m a n o s
en
ca m b io
lle n a s
sob re
lo s d e m á s . E s o d e esp ia s s e lo d e ja m o s
p a r a ellos ,
p orqu e
si
h a b lá ra m o s... á
lo d e ra te ro s , s e
la re c o m e n d a m o s
B e a z le y ,
re co m p e n s a
buena
p ara
la
p es q u isa ... y n o
de
U ran os y d ésp o tas! S o y la r e in a h a r a ­
p ien ta . L a e te rn a re b e ld e q u e lla m a á
v u e stra s p u e rta s.
á
tan
d ec im o s m ás.
V e n g o & a n u n c ia r o s
v u e s tra p r ó x im a c a íd a .
p a la c io s e s m á s
fuerl.e
que
re u n id o s . V u e s tr o s
to d o s v o ­
s ú b d it o s s e
c u en tan p o r c en ten as; Ío s m io 3 p o r m illo ­
n es . H u g o , el poeta d e ! s ig lo , m e c a n tó en
un
lib ro
q u e re su ltó
un p oem a .
b oh e m io s, lus s a l a d o r e s ,
la
c a lle , lo s o b r e ro s
to d o s lo s d es h ere d a d o s ,
te rg a d o s ,
to d o s
lo s
Los
la s
p erd id a s
s in
tr a b a jo ,
p e rs e g u id o s
m is sú b d itos . E l h a ra p o e s
son
m i bande­
p reten d e h a c e r
pasar
la
S o c ie d a d d e
p a n a d e r o s p o r u n a s o c ie d a d s e c re ta a
d o n d e s e tr a m a n
c o m p lo ts
o c u lta n los n o m b res ,
d e su s a s o d a d js .
y
qu e
se­
M anuel
F e lip e
S.
Tabada,
G e r m a in
A g e lo n .
S o c io s : Ju a n G u is u lti, A n t o n io P a s o s »
s o c ie d a d c ad u c a!
fo r tu n a s
que
á
c o s ta
d es in d o
M o r a le s ,
ju s tic ia !
A
¡E l p u e b lo
te n els fu s iles y
tie n e
cañ ones.
l a c ie n c ia
y
tie n e ...
Que
Soy
la
p ien ta , la e te rn a re b e ld e
v u e s tra s p u e rta s.
r e in a h a r a ­
que
lla m a á
V e n g o á a n u n c ia ro s
v u e stra p r ó x im a c a íd a .
J o sé M .
a g reg a n
Acha
lo s
lo s
in ic ió
u n a s u s crip c ión v o lu n ta r ia p a r a p u b li­
c a r u n p e rió d ic o , a c o rd a n d o
g a r e l d in e ro
A b r id m e p aso.
M a s s a r e llo ,
m á s d e le s c a r g o s in d ic a d o s
c o m p a ñ e ro s d e C h iv ilc o y
s igu ie n te s:
vano
G ir ó ,
d el
¡h a y
A n t o n io
P.
P ed ro
P a s c u a l B o n o ra , M a r t in A . M a r c u le ta .
ap la u d e n la in ­
D u p r a t,
V e n a n c io
los
á
la
y e n e fe c to
en en tre ­
S o c ie d a d e n c a s o
q u e la in ic ia tiv a n o tu b ie s e
re s u lta d o »
a s i fu á y é l usó e l d in e r o
p a r a u n a c o n fe r e n c ia (s in n in g u n a a u ­
to riz a c ió n ) n i d ió
c u e n ta á c u a o t o a s ­
A ú n e s tie m p o : a r rep e n tio s.
c e n d ía la s u m a r e c o le c ta d a n i lo s g a s ­
¡A b r id m e p a s ol
t o s o c a s io n a d o s p o r d ic h a c o n fe r e n c ia .
S.
K. A yala.
Q u e s e a b u s ó d e s e is p e s o s ,
p ro d u c to
d e u n a r if a q u e h izo á f a v o r d e la S o ­
OTRA SOCIEDAD PE PANADEROS CALUI1 M
c ied a d , l a c u a l d ic e h a b e r d o n a d o (s in
a u to riz a c ió n ) A v a r ia s p u b lica cio n es , l o
c u a l, s e g ú n d ice n
lo s
c o m p a ñ e ro s , e n
n in g ú n p e rió d ic o q u e e llo s s ep a n , a p a ­
m a l re ció p u b lic a d a d ic h a c a n tid a d .
a g ü e r o h a y a s e t o m a d o in te ré s e n d i f a ­
H e m o s d ich o q u e este In d iv id u o s e
tisis y la a n e m ia . M i h ijo m a y o r el d e ­
m a r con c a lu m n ia s á la s S o c ie d a d e s titu la c o m p a ñ e ro y
p ara
d e m o s tr a r
lito . Y o h a g o d e la v irg e n u n a M es a d e o b r e ro s p a n a d ero s . A q u í e n la c a ­ q u e n o e s ta l y q u e e n c a m b io e s u n
lin a , d e l o b r e r o un la d ró n . L a e m b r ia ­
p ital s o n u n os c u a n to s s oc ia lis ta s q u e e n e m ig o do lo s tr a b a ja d o r e s y q u e t r a t a
g u e z e s m i te rrib le a u x ilia r . L o s s ú b ­
la n z a n á lo s c u a tro vien to s , p o r m e d io d e h a c erles to d o e l d a ñ o p o s ib le, b a s ta l a
d ito s s e e ch a n e n su s b ra z o s p a r a o l­
d e u n a h o ja , la s d ifa m a c io n e s m á s r e ­ s ig u ie n te p u b lica ció n , a p a r e c id a e n L a
v id a rs e d e lo s m ío s . ¿Q u ien m á s fu e rte
p u gn a n tes q u e p u e d a in m a g in a r s e r D e m o c r a c ia d e C h iv ilc o y d e l d ia 7 d a
q u e yo?
a lg u n o .
A g o s t o ó s e a d o s d ía s a n tes d e s u e x ­
¡T e m b la d ! V o s o t r o s , lo s r ic o s f r i v o ­
E n C h iv ilc o y , la s o c ie d a d d e o b r e r o s pulsión ; a h í v a :
lo s, io s e g o ís ta s d e l o ro , lo s q u e m e
p a n a d e r o s e s d ifa m a d a p o r u n in d iv i­
« S e ñ o r C ro n is ta ,
d e s p r e c ia n
p o r q u e n o m e c o n o c en ,
d u o q u e s e d ic e a n a rq u is ta y q u e en
¡te m b la d ! N o o lv id é is q u e u n a liv ia n ta d
« H a c e a lg ú n tie m p o s e e sta b lec ió e n
re su m e n n o e s ta l n i c o s a p a r e c id a .
d e v u e s tra q u e r id a , la F o r t u n a , p uede
la
A
v e n id a V illa r in o
u n a s o c ie d a d
E n u n a c o r re s p o n d e n c ia d e este, in ­
tr a e ro s á m is b ra z o s . ¡T e m b la d to d o s
c ie rta e n « P r o t e s t a H u m a n a » h a c e v e r e sp ec ie d e g a r it o q u e lle v a p o r titu lo
y escuch ad !
«
d
e
p
a
n
a
d
e
r
o
s
»
la
c
u
a
l
n
o sab em os A
q u e lo h a b la n e x p u ls a d o d e la s o c ie d a d
S o y l a m a d r e d e la s re v o lu c io n e s d e p a n a d e r o s d e C h iv ilc o y p o r p ro fe s a r c ien c ia c ie rta s i e s u n a s o c ie d a d ó u n
¿Q u ien m á s fu e rte q u e y o ? M is c o m ­
p añ eros
son
el
f i l o y el
h am b re,
la
P arece
que
un
fa n ta s m a
de
p o p u la re s. C o m e te n s e in ju s tic ia s ; h a b la n
id ea s a n a rq u is ta s . N o s o t r o s q u e d a m o s c en tro d e s e re s c o r ro m p id o s . L o q u e
trib u n o s, lo s a g ita d o ­ e n d u d a a n te ta l d ec la ra ció n , p e ro n o s i s a b e m o s q u e d ic h a c a s a o s fre c u e n ­
p e ro n o e s ­ le d im o s m a y o r im p o rta n c ia . P o c o s n ú ­ ta d a á to d a s h o ra s d o l d ia y d e l a
ta lla . H a b lo y o , y e s lle g a d a la h o r a
m e ro s m á s t a r d e e n e l m is m o p e r ió ­ n o ch e p o r in d iv id u o s d e to d a s c ia s e s
d e la re p a ra c ió n . S u r g e n m is le g io n e s d ico o tr a c o r re s p o n d e n c ia d e l m is m o y s e x o s q u e s e ju e g a n to d a s c la s e d e
lo s filo s s fo s , lo s
re s ; fe rm e n ta la re b e lió n ,
h a m b rie n ta s
y
dan
la
P r iv ile g io s , h o n o re s ,
g ra n
b a ta lla .
riq u e za s y
v id a s ,
to d o s v a a l s e n o d e la v o r á g in e .
F u i y o q u ie n ,
hace
d icie n d o
C h iv ilc o y ju e g o s y s e p ro n u n c ia n p a la b r a s in d e ­
a b o m in a b le c o r o s a s q u e m u c h a s v e c e s lo s tr a n su en tes s e v e n o b lig a d o á o ír.
q u e la s o c ie d a d d a
s ig u e s ie m p re
su
m a rch a
y q u e u n b u rg u é s m a n e ja b a a lo s s o ­
u n s ig lo , m e lló
« L a c ita d a c a s a p e rm a n e c e a b ie r ta
c io s c o m o lite ra s y q u e lo s e x p lo ta b a á
en la s c a ­
su a n t o jo y q u e lo s p a n a d e r o s ib a n de h a s ta h o r a s a v a n z a d a s d e la n o ch e , y
bezas d e lo s re y e s , lo3 n o b le s, le s c lé ­ m a l en p eo r, a u m e n ta b a e l tr a b a jo y a lg u n o s h ijo s d e p a d re s h o n r a d o s q u e
r ig o s y lo s ric o s . F u l y o q u ien s y e r d es m in u ia n lo s s u e ld o s y q u e io s o b r e ­ h a c e a lg ú n tie m p o la fre c u e n ta n , h o y
n o m á s , p a s e ó la te a d e l a c o m u n e ro s e ra n tr a ta d o s p e o r q u e p e r r o s etc. p ro p a g a n c ie rto s id e a le s q u o d ic e n h a n
la c u c h illa d e la g u illo t in a
das
« L a P r e n s a » el g r a n d ia rio d e la s
la
r a . ¡A b r id m e p a s ol
p o r la s c a lle s d e P a i í s .
Y
de
e x p o lia d o re s ! ¡h a y d e
d e lo s h istrio n es
En
Ju a n ^M a u m u s,
A n t o n io M . B>H o, C . C a p o b la n c o , R u -
¡h a y
to d o s l o s p o s ­
D e sp o d i e l s ig lo X V I U con o le a d a s
« L a V a n g u a r d ia » ta m b ién c h illa co n ­ d e s a n g re .
t r a I03 p a u a d e ro s q u e e s u n g u sto ,
D e e n to n ces á h o y , l a h u m a n id a d h a
d ic e q u e s i fu e ra n á p ed ir, p e d iría n ...
p r o g r e s a d o m u ch o : d e s p e d iré e ste s ig lo
<}u ien s a b e c u a n ta s c os a s ; lo qu e n o
c o n r io s d e s a n g r e . ¡T e m b la d !
d ic e q u e p ed iría n ta m b ién e s la boleta
¡ V a á s o u a r l a h o r a fa ta ll E l c o m ­
e le c to r a l... ¡¡c o m o e strila n !!
b u stib le d e v ein te s ig lo s e s tá lis to . T o -
-am as d e lech e y d e la s m u ca m a s , q u e
puedo
h a m b re !
T e m b la d , p o r q u e la p ro scrip ta d e los
de
E s p e r a m o s q u e to d o s lo s p a rtid a rio s
S in o ,
q u e im p ro v is a n
¡A b r id m e p a s o , r e y e s y e m p e ra d o re s ,
s o tro s
c o n g r a tu la m o s d e
l a ju s tic ia
S ó lo
d e te n e rm e .
¡h a y d e lo s
is e r ia
y
E l C o m ité :
L a v e c o , J u a n B o n o r a , F e r n a n d o O rtu *
e s tie m p o .
p u e b lo q u e s e m u e re d e h a m b re !
im p o s ic io n e s !. . . e s o e s a u to rita ris m o !...
s o is m is t if ic a d o r e s !.. . q u e r é is c en tra li •
m
A b r id m e p a s o , aú n
a n te l a Ig u a ld a d
p re n d e U d . . . tía !
n a l y h a s ta d ia r io si fu e r a p o s ib le ” .
p ero
d e s m e n tir
1900.
E n p ru e b a d e lo d ic h o firm a n y
s te g u y ,
ta n to s p o rió lic o s p ro p o n e m o s h a c e r u n o q u e n o s o cu p a ; e s to , n o lo i g n o r a U d .
s o l o y q u e este s e a s e m a n a l ó b is e m a ­ ó á lo m e n o s n o d ¿b a ig n o r a r lo . ¡C o m ­
p ara
trá s , l a In m e n s a m a y o r ía d e los d e s e s ­ llan la p resen te:
el d e m o c ra c ia .
¡ V a á s o n a r la h u ra fa ta l!
á
a c u s a d o to d o s
d e fe n s a p os ib les ,
v o y d e casa en casa,
g u e r a s . L o s b o h e m io s c a n ta rá n la M a r -
d e c ir
c io n a d o s .
de
in su fic ie n tes
s o ­ lo s c a r g o s q u e c o n tra é l s e fo r m u la r o n .
P o r c u y o m o tiv o q u e d ó a p r o b a d a l a
p la n d o a l o id o d e lo s d e s g ra c ia d o s , la
v e n g a n z a d e la d e s e s p e ra c ió n . U n d ía , e xp u ls ió n d e l e x -s o e io José M . A c h a p o r
á m i voz, s a ld rá n to d o s d e su s m a d r i­ la a s a m b le a d e l d ia 9 d e A g o s t o d e
n a rio s .
p e rió d ic o s m e n ­ d o q u e im p id e ú o b lig u e A lo s s o c io s á
á lo s e d ito r e s
F u e r o n a c o rd a d o s a l
lo s z a p a d o re s . D e a lli s a ld rá n lo s M a -
y á d isp o sic ió n d e to d o s. N o h a y a c u e r­
la sig u íe n to p ro p o s ic ió n
s o s te n e d o re s d e lo s
p an ad eros
q u e lo s q u e
h ech o y
« i e l a o rg a n iz a c iq n , h u b iéra m o s
y
S e p a s e ñ o r a « P r e n s e » q u e U s a c ied a d
h u b ié r a ­ d e
nos
lo s
O BRERO
la s
In ju sticias
c o m e tid a s
E o to n c e s p a r a s a lir d o d u d a s y a v e ­ c on c eb id o a llí y q u e p erju d ic a n
d e c ie rto h a b la , m e n te á la m o r a l p ú b lic a .
gra v^
r ig u a r q u e e s lo q u e
p od ím o s
á
d ic h a
s e c c ió n lo s
d e esta s
c a la m id a d e s y
m ó v ile s
e l m o tiv o
«N u e s tra
p o lic ía
d e b e , p u e s, to m a r
d e c a rta s e n e l a s u n to . — A lg u n o s v ecin os» .
A * p u b lic a c ió n ta n p o lic ia c a d ig n o
l a e x p u ls ió n d e J. M . A . e l d e la s c o ­
s oto d e
rre s p o n d e n c ia s .
H e a q u í lo s m o tiv o s d e la e x p u ls ió n :
1° Q u é in te n tó
d is o lv e r á la s o c ie ­
ñ ero s
Acha,
un
e s b irro , y q u e lo s c o m p a ­
a segu ra n
ser
p or h ab er
le tr a d e J o sé M .
v is to e l o r ig in a l e n
por
el d a d , p o r q u é n o h a c ia lo q u e e l q u e ría , la m is m a im p re n ta , d e ja r e m o s io s c o ­
E s ta d o c o n tra el in d iv id u o , la s c o b r a r a e s d e c ir l a e x p u ls ió n d e a lg u n o s so c io s m e n ta r io s a l c r ite r io d e lo s c o m p a ­
e ste a l E sta d o .
ñ ero s
s in m o tiv o ju s tific a d o ;
¡S o c ie d a d ! M is h ijo s, q u e lo s o n tu y o s,
r e le g a d o s
por
li
al
d es p rec ió
C re e m o s q u e c o n lo e x p u e s to q u e d a n
2 ° p o r c e n s u ra r a l c o m ité y c o n s p i­
v a n á r a r c o n tra la s o c ie d a d ;
d es m e n tid a s to d a s la s a c u s a c io n e s y
3 ° p o r p r o m o v e r d e s o rd e n e s en la d ifa m a c io n e s q u e c o n t r a n u e stro s c o m ­
s e e x ljir te e strec h a c u e n ta . ¿ N o o y e s ? U n
h a s ta o lv id a r lo s ,
g r a n r u m o r v ie n e d e a b a jo y d e a r r ib a
d e lo s s ó ta n o s y d e la s b o h a rd illa s .
s ec re ta r ia ,
E n s a m b le a .
e sta n d o
lo s
s o c io s
en
a-
p a ñ e r o s d e C h iv ilc o y s e h a n h ec h o p ú­
b lico.
E L OBRERO
h a b ía n
3 fto v \ m \ e n to
O b r e r o
ro b a d o
y
p id ie n d o ta m b ié n la
d e s titu c ió n d e l ta l p re fe c to .
L a h u e lg a a u m e n ta b a
A R G E N T l N A * L a s o c ie d a d d e o b r e r o s
ga n a d ero s
de San
N ic o lá s
p r in c ip ia á
d a r sus fru tos.
Com o
años
en
ob rero s
¿
era
de
c o s tu m b re
la s v ís p e r a s
p an ad eros
tr a b a ja r d ia y
to d o s lo s
d e N a v id a d , lo s
s e v e ia n o b lig a d o s
n o c h e p o r d o s 6 tres
d ía s c o n s e c u tiv o s p a ra h a c e r g r a tis lo s
pan es
d u lc e s
á lo s
s e ñ o re s p a tr o n e s .
E s t e r ñ o s e p u s ie ro n d e c o m ú n a c u e rd o
y
o b lig a r o n
que k
á e l q u e q u ie r e p a n d u lc e
lo h aga .
E s un a
—
m e jo r a ,
es
c ie r t o
E n P o s a d a s ta m b :é n lo s p a n a d e r o s
▼an d e s p e rta n d o ,
e n tre
v a r io s o b r e r o s
a d h e r id o s y a a l « c e n t r o o b r e r o » d e a q u e ­
lla lo c a lid a d , tie n e n e l p r o p ó s ito d e
fo r m a r e n tre io s d e l g r e m io u n a s e c c ió n
S e g ú n c o m u n ic a c io n e s q u e n o s e n v ía
u n c o m p a ñ e ro b r e v e m e n t e
a p la u d im o s
h acem os
o b rero s
de
m io s e sta b a n
a s tille ro s d e S a m p ie r
y
R iv a r o lo .
O tr o s g r e ­
d isp u e sto s ta m b ié n á l e ­
s e r io
ap u ro.
Y
sin e s p e r a r
q u e n in g ú n d ip u ta d o l o p id a n i l o a p ru e ­
be
e n e l c h a r la m e n lo , q u e n o h u b ie r a n
a p ro b a d o
nada,
a p e r tu r a d e la
ord en ó
la
in m e d ia ta
C a m e ra d e l l a c o r o , d e ­
v o lv i e n d o to d o l o q u e e r a d e lo s o b r e ­
lo
c e d ie n d o ú
lo s h u e lg u is ta s
V a y a n to m a n d o n o ta lo s
a m a n te s d e
l a s p e ticio n es . E s to n o s e lla m a
B E L G IC A - D esde
b ie n
le s
ob rero s
ga
v a r io s
d ia s
q u e tr a b a ja n
g e n e r a l y la s itu a c ió n
b u e n a id e a
cho
l o g r e n sus
p ara
U R U G U A Y — Los
O b reros
de
la v e c in a re p ú b lic a ,
de
P an aderos
r e u n id o s r e c ie n te m e n t e a c o rd a ro n :
te n ta tiv a s
a lla n a r
tam
en
el
e n h u e l­
a g ra v a cada
q u e se h an h e ­
la s d ific u lta d e s
han
ír a c a s a d o p o r la in tr a n s ig e n c ia d e a m ­
p rever
l e s e s ta m o s á su d is p o s ic ió n .
p e d ir ,
s e lla m a e x ig ir .
T o d a s la s
la
to d o
q u e e llo s re c la m a b a n .
m o m e n to .
v o to p ara qu e
c a p ita l
se a g re -
a lb a ñ ile s , lo s
v a n ta rs e , lo s c u a le s p u s ie ro n a l g o b i e r ­
n o e n un
in t e n t o s ; s i e n a l g o p o d e m o s s e r le s ú ti­ b a s p a rte s
la
lo s
d a r e n a , S e s tr i
s e re u n irá n
tra ta rá n e s te a su n to.
N o sotro s
y
g a r o n lo s jo r n a le r o s , lo s
p u e r to d e A m b e r e s s e h a lla n
d e re sis te n cia .
y
¿ lo s tr a b a ja d o r e s d e l p u e r to
ro s y
p eq u eñ a
p e r o p o r a l g o h a y q u e c o m e n z a r.
to d o s lo s d ía s
la
in te re s a d a s , y e s
im p o s ib le
p r ó x im a te rm in a c ió n
de
la
h u e lg a .
M ie n tr a s ta n to , la s o p e r a c io n e s e n el
p u e rto
e stá n
p a ra liz a d a s .
N u m erosos
v a p o r e s s e v e n e n la im p o s ib ilid a d d e
1 .
— Q u e n in g ú n o b r e r o p a n a d e r o
d e s c a r g a r sus m e r c a d e r ía s , l o q u e cau sa
tr a b a je e l d ia 1°. d e E n e r o ,
d a ñ o s e n o rm e s & lo s a r m a d o r e s y e l c o ­
2 ° Q u e ta m p o c o h a rá n e l d ía a n te rio r
m e r c io e n g e n e r a l.
A e s a fe c h a d o b le c a n tid a d d e p a n á l a ,
R e in a g r a n e fe r v e s c e n c ia e n la c iu d a d
o r d in a r ia .
p u e s ia a g i t a c ó n v a e x te n d ié n d o s e á
S 1 Q u e s e c o m u n iq u e l o r e s u e lto á lo s
lo s o b r e r o s d e o tr o s g r e m io s , y s e t e ­
p a tr o n e s y c u a d rilla s d e p a n a d e r ía s ,
m e n s e rio s d is tu rb io s .
¿ L o c o n s e g u irá !.? n o p o d e m o s p r o fe ­
L o s h u e lg u is ta s r e c o r r e n p o r e l p u e rto
b a d o s . C o n tie n e tr a b a jo s d o lo s m á s
n o ta b le s e s c rito re s d e l p a r t id o s o c i a ­
lis ta s .
C u e s ta 5 0 c e n ta v o s ; p u e d e n h a c e r s e
lo s p e d id o s á la c a lle M é x ic o 2070
A L M A N A Q U E d o L a “ Q u e s tio n e S o c ía lo ” t r a e la c u b ie jt a im p r e s a á tr e s
c o lo r e s ; ilu s tr a d o c o n m u c h o s re tr a to s
d o c e le b r e s p r o p a g a n d is t a s , c o n tie n e
a r tíc u lo s d o lo s c o m p a ñ e r o s P . G o ri,
P a r a i r e , R . M e lla , L . F a b b r i, G . C la n c a b illa , P . G u a g lia n o n o , J . P r a t , A .
L o r e n z o , F . S a lv o c h e a , F . U r a lo s , S .
G u s ta v o , F - B a s t e r r a , L . Z i n o y o tro s .
P u e d e n h a c e r s o lo s p e d id o s á la L i ­
b r e r ía S o c io ló g ic a c a lle C o r r ie n t e s 2042,
a l r e d u c id o p re c io d e 3 0 c t s .
S O B R E C I E N C I A S O C I A L (e s t u d io )
p o r !•'. B . B a s t e r r a , a p a r e c e r á p r ó x i­
m a m e n t e on fo lle to , e d it a d o p o r la B i ­
b lio te c a d e “ L a P r o te s t a H u m a n a ” ; e s
u n t r a b a j o d e p r o p a g a n d a r e v o lu c io n a ­
ria , q u e re c o m e n d a m o s á lo s c o m p a ñ e ­
r o s q u e d e s e a n in s tru ir s e .
“ E L A L B A D E L S IG L O X X " . C o n
e s to tilu lp l a L ib r e r ía S o c io ló g ic a p u ­
b lic a r á e l 3 0 d e l c o r r ie n t e u n N ú m e r o
U n i c o , ilu s tr a d o y d e g r a n fo r m a t o , im p r e x > á d o s c o lo r e s y r e d a c t a d o e n id io ­
m a s e s p a ñ o l ó Ita lia n o .
D ic h o n ú m e r o c o n t e n d r á n ítid a s ilu s ­
t r a c io n e s y g r a n v a r ie d a d d o a r tíc u lo s
d e b id o s á l a p lu m a d e n u e s t r o s m e j o ­
r e s e s c rito re s .
L a p u b lic a c ió n d e " E l A lb a d e l S i ­
g l o X X ' r e s p o n d e á ia v e z q u e á la
p r o p a g a n d a d e l id e a l a n a r q u is t a , el
p r o p ó s ito h u m a n ita r io d e a y u d a r á la s
n ij-ta s d o B re s c i, á la s f a m ilia s d e lo s
n u m e r o s o s c o m p a ñ e r o s q u e g im e n en
l a r c á r c e le s d o I t a lia y d e lo s in fa lico s
c o m p a ñ e r o s c o n d e n s a o s e n J e r e z en
181)2.
E l p r e c io s e r á v o lu n ta r io , fia n d o en
l a b u e n a v o lu n ta d d e io s c o m p a ñ e r o s
y d o t a o s lo s h o m b r o s q u e a m a n la
lib e rt a d y la ju s tic ia .
L o s g r u p o s y lo s c o m p a ñ e r o s a is la ­
d a s q u e d e s e e n r e c ib ir ( j e m p la r e s d e
e ste ‘ N ú m e r o U n ic o ” u r g e n t e m e n te h a ­
g a n lo s p e d id o s á la “ L ib r e r ía S o c io ló ­
t iz a r lo . C o m o q u ie r a q u e s e a a p la u d i­ y tra ta n d e im p e d ir to d a te n ta tiv a d e g i c a ” , C o rrie n te s 2041 y c a d a u n o p r o ­
m o s la b u e n a v o lu n ta d d e Ie s in ic ia d o ­ d e s c a r g a .
c u r e d ifu n d ir lo y r e c o le c t a r l a in '.íy c r
r e s ; lo q u e ir á p a s a n d o l o p o n d re m o s
E n e s to s d ia s lo s h u e lg u is ta s in te n ­ s u m a d o o fe r t a s v o lu n ta r ia s p a r a q u e
o b t e n g a e l m a y o r é x it o e l fin h u m a n i­
e n c c n c c im ie n to d e n u e stro s le c t o r e s e n
ta ro n im p e d ir q u e s e d e s c a r g a r a n a l ­
t a r io á q u e s e d es tin an .
e ! p r ó x im o n ú m e ro .
gu nos vap ores
su rtos e n e l p u e rto y
“ L A O R G A N I Z A C I O N " e d it a d o p o r
L o s b u rg u e s e s o r ie n t a le s le s p a r e c e
a ta c a ro n á lo s o b r e r o s q u e tr a b a ja n .
v a r i a s s u c ie d a d e s d e r e s is te n c ia , a p a r e ­
y a q u e e l p r im e r o d e s ft o m o rirá n t o ­
E n v is t a d e e s a a c titu d , la p o lic ía c e r á el 15 d o E n e r o p r ó x im o u n p e r ió
d o s d e h a m b re , e s to n o s l o d em u es tra
h i z o u s o d e sus r e v ó lv e r s é h ir ió á unos d ic o o b r e r o c o n e so U lu lo , e l c u i l s e
o c u p a r á d e o r g a n iz a r á lo s t r a b a ja d o ­
e l s ig u ie n te e s c r ito q u e d e u n d ia r io d e
t r e in t a h u e lg u is ta s .
r e s y s e g ú n s o n o s e x p lic a n o s e in ­
g r a n c irc u la c ió n c o r ta m o s y p e g a m o s :
P o r l o v is t o , m a lo s a g ü e r o s a n u n c ia , m is c u irá e n p o lític a d o n in g u n a c la s e .
« L a p r o s p e c tiv a q u e p re s e n ta n e stos p a ra lo s b u r g u e s e s , la a u ro ra d e l n u e v o
N o s o t r o s o rc e m o s n o s e a s u fic ie n te
tr a b a jo s e s , c o m o s e v e , m u y p o c o s ig lo .
n o m e te r s e e n p o lític a ; p e ro r e o u n ­
c o n s o la d o r a s e a m e n a z a n a d a m e n o s c o n
c ié n d o la m a la ó in u lil, d e b e d e c o m b a ­
tirse , c o m o d e b e d e c o m b a tir s e to d a s
q u e q u e d e m o s s in p a n e l 1° d e E n e r o . -tn u a i » i ■« « m s » —»«» » » íomn-+la s in s titu c io n e s q u o a p c t ia á la h u m a ­
¿B u en p r in c ip io d e A ñ o !
n id a d y p a rtic u la rm e n te á le s t r a b i j i ¿ Q u e os p a re c e ? u n d ía s in p a n y y a
d u re s.
e s tá n as u s ta d o s .
S in e m b a r g o , b ie n v e n g a e l n u e v o
— O—
¡H a , c u an d o e n l a g a r d e n n d ia s e rá
c o l e g a a lu c h a r en t i c a tn p o p e r io d ís t i­
c o , p a i a b i s o a r el m e jo r a m ie n t o e c o n ó ­
n n m e s , d o s , d ie z , u n a ñ o ! . . . E n to n c e s
T A C T I C A S O C I A L I S T A , In te re sa n to m ic o d e la c la s e e x p lo ta d a .
s f v e r ía m o s lo s m ás p a n z u d o s , c o m o f o lle t o e d it a d o p o r l a B ib lio te c a d e "E l
b a ila r ía n e l fa n d a n g o .
P r o g r e s o ” d e M a d r i d , o r ig in a l d e n ú e s
t r o c o m p a ñ e r o R ic a r d o M e lla , e s u n
V A C I A S
I T A L I A — U n g r a n a c o n te c im ie n to h a
t r a b a jo e s p lé n d id o , e n o l c u a l e s tu d ia
E n Rosario «le Santa F é háse constituido
t e n id o su d e s e n la c e e n e sto s ú ltim o s d e t e n id a m e n te e l o b je to , m e d io s y t á c ­
d ía s e n G e n o v a , e l c u a l á n o s e r la tic a d e l a o r g a n iz a c ió n d e lo s t r a b a j a ­ últimamente un nuevo Centro Lilrortario ele
B IB L IO G R A F IA
h u ­ dores.
R e c o m e n d a m o s s u le c tu ra ó to d o s los
o b r e r o s y e n e s p e c ia l m o d o á lo s q u e
c u e n c ia s .
se a s u s ta n d e l a p a la b r a o r g a n iz a c ió n .
E l p r e f e c t o d e d ic h a c iu d a d , e r i g i é n ­
FU ND AM EN TO S E LEM ENTALES
d o s e e n d ic t a d o r a b s o lu to d ic ta la o rd e n D E L A A N A R Q U I A ( P r i m o p a s s o a l
d e d is o lv e r l a C a m e ra d e l la vot'O (B o ls a l ’A n a r c h i a ) d e E d u a r d o M ila n o , t r a d u ­
d e l tr a b a jo ) s e c u e s tra n d o a l m is m o tie m ­ c id o a l E s p a ñ o l, p o r L . E s p in d o la e d i­
p o lib r o s , r e g is tr o s ,
c o r r e s p o n d e n c ia , t a d o p o r la B ib lio te c a d e l C ir c u lo in te r ­
n a c io n a l d e E . S . d e M o n t e v id e o . E s u n
e t c . c o m o si la p ro p ie d a d d e lo s o b r e ­
fo lle to d e m a s d e 1 00 p á g in a s , q u e r e ­
r o s fu e r a r e b a d a c o m o la d e lo s b u r­ c o m e n d a m o s c o n e s p e c ia l a t e n c ió n á io s
g u e s e s : p e r o c o m o lo s o b r e r o s , s e g ú n o b r e r o s , p o r s e r u n e s tu d io , c o m o lo
v e m o s , n o e sta b a n c o n fo r m e c o n ta l in d ic a s u titu lo , d e lo s p r in c ip io s e l e ­
d e c r e t o , en m e n o s d e 24 h o ra s d e c la ­ m e n ta le s d e l id e a l lib e rta rio .
D i r i g i r lo s p e d id o s : C a lle R i o N e g r o
r a r o n la h u e lg a á sus e x p lo ta d o r e s e x i ­
2 7 4 , M o n te v id e o .
g ie n d o s e v u e lv a r e a b r ir la b o ls a d e l
A L M A N A Q U E d e “ L a V a n g u a r d ia ”
tr a b a jo , d e v o lv ie n d o to d o l o q u e le In te r e s a n te p o r s u le c t u r a y s u s g r a ­
p r o n t a in te rv e n c ió n
b ie r a
segu ro
d el
(r a id o
g o b ie r n o ,
gra ve s
conse­
Estudios Sociales sitw do en la calle Corrientes
953, cuyos componentes recomiendan á to«los
los ccmpiñero9 Ies remitan periódicos, folletos,
revistas ó cualquier otro impreso de propaganda,
pata completar la biblioteca que están formando
para la escuela libertaria.
Tenemos todavía una regular cantidad de
« E l Obrero Panadero» ilustrado, publicado en
ocasión del aniveisario de la sociedad de dicho
gremio. L o s compañeros que quisieran ocuparse
de repartirlos entre
los trabajadores pueden
pedir las cantidades que necesitan á nuestra
dirección, que se las remitiremos inmediata
mente.
Es
un buen número de propaganda
Habiéndonos el coitco robado varias cartas
con dinero, recomendamos por centésima vez
á los compañeros se sirvan certificar las cartas
y sobre lodo lacrarlas.
L a Biblioteca de Obreros Panaderos pida á
todos los editores de impresos de propaganda,
envíen uno
dirección:
ó
más ejemplares á la siguiente
Biblioteca
de
Obreros
Panaderos
calle Caridad 16 8 , Buenos Aires.
E l total de gastos de nuestro nitro, anterior,
por error «le imprenta fuú publicado 6 2 .o5 en
lugar de 60.oS; el sobrante está justo 1 9 .90.
Hacemos esta breve rectificación antes quealguno con su nahaal ¡¡(¡confianza n o, tilde de
estafadores de. la propaganda.
C O N F E R E N C IA
H a b ien d o el D o m in g o pasado suspen­
d id o la co n fe ren c ia p o r motivos surgidos á
ú ltim a h ora , el com pa ñero A . T r o itiñ o la
da rá el D o m in g o 3 0 corr., ú las 0 de la
m a ñ an a, desarrolla nd o el im p orta n te te m a :
NECESIDAD DE DN ACUERDO UNIVERSAL DE LA
CLASE TRABAJADORA.
Siend o el tem a de sum o in terés, in v ita ­
mos d los obreros todos á c o n c u rrir; Ca­
rid a d las.
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
a
fa v o r
do
« E L
O B R E R O »
Capital— Antonio García B . o .5 o • U n im­
bécil 10 • Rossi 3o • A lfredo Balcone 35 José M asrhcrpi 20 • N atalio Reggiardo 10 Francisco T hoyc 10 • Gabriel Paletto 10 • M a­
nuel Borrases 3o - D e la sociedad «Obrero?
Panaderos» 5.00 - S. Pouso 10.
Lista á cargo de A . R . - Gabinn Abrccci 10 Dionisio Serrciro 3o - Daniel Valle 22 - Am a­
deo R oggia O. 3o - Total 90.
D e Lujan— S. J. Maraggl o,5o.
D e W ashington— J. M. Encera 1 .00.
De San M artin— Lista publicada é.i « L a
P . Hum ana» 2.00.
De Posadas - (Misiones) B. Rojas 1 ,00.
D e Tucutnán— Grupo «L u z en las Tinieb las»
i,c o .
D e R io Cuart.r— Por conducto d e «L * A v v e n ire» 1 ,00.
Panadería «Garlbaidm n» — Enrique Barato
40 • C. Dentaria 40 • Euseb'o Uriondo 5o •
P rato conejo 10 ♦ E l mocho 20 • T otal 1 ,60.
P an rd eiia «V ic to tia » — Sever'ano Peroz 2 0 Francisco Aubio 20 • Juan Suicita 10 Juan
Roggero 10 • T otal 1 .60.
Panadería « P r o g r e s o »— R . Martínez 20 •
S- Vaquero 3o • M . Barboto 20 • Uno que
no come 20 • Maqulnero 10 - Cabezan de
Belgrano aa • G . Vaquero jo - T otal z .40.
Subscriptores —R icci So • Ambrosio P orro 5o
- Manuel Borrosas 5o - Total de las presentes
listas ps. 1 9 .7 5 .
ENTRAD AS
Do 'as presentes listas
Sobrante antrrirr
T otal entradas
S A L ID A S
A la imprenta
suscripción á los sombrereros
Torreo y otros gastos
mpresión de listas
T otal Salidas
1 9 ,7 5
19 ,60
S
39,35
S
40,00
2 ,0 0
10 ,0 0
3 ,oo
55,00
Déficit S 15.65.
Suscripción iniciada entre el premio de pa­
naderos para los huelguistas ¡ombtercros:
Hermano de Quintín bmdera 0,20 • J.
Posse 20 - F . Constela 20 • P. Magnetto
20 • A . Fregossi 20 - P . G aroz i5 • P elagrtti 10 • P . Ruscado 3o • J. Calvo 3o • F .
Falco 23 - L a sociedad de «Obreros Panade­
ros 5o,00 - T o ta l 52,5o. L a lista publicada el
número anterior fué entregada, La presente
de acuerdo jo n los sombrereros se destina á
la compra de harina, á la cual algunes obre­
ros panaderos voluntarios, se ofrecieron para
hacerles el pan.
Mas, la cuadrilla de la panadería «a \ G aribaldi» hizo una donación de 100 kilos de pan.
En el número anterior publicarnos 5o kilos
de la cuadrilla de la panadería «L a s naciones»
en cambio fueron 60 y no fueron sufragados
l>or toda la cuadrilla sinó que corrió con todo
el gasto el compañero Femando Falco.
Recomendamos á los panaderos hagan pan
en las panaderías.
Las cantidades de pa n pueden enviarse á la
calle M éjico 2070 ó á l a sociedad ca la cal'eCaridad 16 8 .
Continúa abierta la suscripción.
A lio
Humos Aires 18 Enero de 1001
m .
N.
3 3
OBRERO
PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES
___________________________________
E l q u e es p o b re es esclavo; la li­
b e rta d se c o n q u is ta c o n la re b e lió n .
8 uicrlpelón por coda 8 nüm. pesos O,S0
A DELAN TAD O
NUm ero suelto precio volu n tario
A¡¡
£
Y
♦
♦
1.a u n i ó n
es la
I Am*>rit—
El h o m b re a is la d o es el a n im a l m á s
d é b il del unive rso .
♦
♦
fu e r z a
D IR E C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N
|
FRANCISCO BERRI, Calle Chile 2274
masa parece agotarso las fuerzas
del obrero, corre e. sudor por su
frenta, se hinchan sus venas, se
inyectan de sangre sus ojos, le
A L P U B L IC O
van tase su pechu á pesar dei borde
de la art- sa que se unde en él,
Cuantos de vosotros que leáis clavunso las puntas de sus pies en
esto habréis oído* al pasar ¿ altas las chinelas (1) ó en el suelo y
horas do la noche por junto & una la masa resiste, resisto, resiste aún
p a n a d e r ía un fragor rítmico y haj-ta que un nuevo arranque vi­
fatigoso, ronco y prolongado que goroso ia hace dilatarse y despren
pan ce salir de algún aparato de derse de las paredes de la artesa
esos que produce la industria mo­ para formar una pelota que es
aplastada otra vez, invertida y es­
derna.
Pero, fuera de esos pobres obre* tirada de nuevo.
Después de que hayais visto se­
ros que se pasan la noche y la
m adrugada ocupados en la brutal mejante labor, todas las demás por
faena de amasar y oocer el pan, penosas y cruentas que sean ios
y aparte de los pocos curiosos y hallareis fáciles, cómodas y di
observadores que se preocupan de cansadas.
Y comprendereis también que
la condioión del que trabaja en
c u a :quier de sus. manifestaciones, esos infelices explotados por el pa­
trón,
que en este caso es el ex ­
pocos hay que no ignoren que ese
fragor, ese ruido monstruoso que plotador de todos, obreros y com'tal esfuerzo supone, lo produce el pradores, puedan reposar en cual­
obrero panadero para vencer la quier parte, hasta en los imundos
elástica masa de harina y darle . camastros que tienen allí cerca,
'entre los saoos de harina, en las
la sazón necesaria.
¡Pobres gentes!— diréis voso­ m ism as ta b la s superpuestas donde
tros, los magnánimos, los que te­ colocan las piezas de pan para
néis corazón en la más am plia si­ que se oreen, ó entre las mismas
cargas de retama (2), aspirando
gnificación de la palabra.
— ¡Que atrooidad! ¡vaya un mie­ siempre inmundicia, humedad y
d o !— dirán los indiferentes, los veneno.
¿Como no han de dorm ir tras
inmunizados con su egoísmo con­
una faena ton ruda?
t ra todo sentimiento noble.
Y hallareis oasi agradable y sencilía la coción del pan. Pero si
P o r fuera no se puede observar acertáis á entrar en un día de
m ás que ese ruido enorme que verano, cuando en plena calle, á
producen los pulmones al graduar todos los vientos, estorba la ligera
l a cantidad de aire que entra y r<>pa que se lleva, entonces cam­
sale de e lo s para im prim ir el biareis de modo de pensar y sen­
hercúleo empuje necesario á los tiréis compasión por los obreros
amasadores, la experimentareis así
músculos todos.
E ntrad en la amasaderfa (1), mismo en sumo grado por los ofi­
pequeña pieza de techo bajo, de ciales de pa a, el horno está ates­
reducidas proporciones donde el tado de retam a en combustión; sus
aire y el espacio son los de me­ gruesas pan des do ladrillos, su
nos y lo demás el aparato de tor­ puerta de hierro emanan un calor
asfixiante. E n cuanto han c* sado
mento, la artesa (2) de amasar.
E n tiad si el espacio y la enra­ los llamaradas, preparan el h< rno
recida atmósfera os lo permiten, y y meten las piezas de pan. P o r la
vereis cuatro ó oinco hombrees lo puertecilla sale un infierno verda­
m ás ligero de ropa que la decen­ dero, un torrente que abrasa y
cia peimito, abalanzándose como ciirte, Y el obrero sufre aquel¡o
fieras hambrientas que codicieran tres ó ouatro veces al dia y se re­
la presa vislumbrada, sobre la pasta signa con la explotación inicua de
molediza y tenaz de lo que ha de que es objeto hasta que sea lo bas­
tante fuerte para sacudir tan bru­
ser pan apetitoso.
Los músculos todos, los nervios tal opresión y pueda trabajar en
hasta el más insignificante entran condiciones de viabilidad.
N. N.
e n función; á
cada tirón de la
LOS OBREROS PANADEROS
APARECE CUAJiDO PUEDE
d id a os m a n d a m o s d e s d e la s c o lu m n a s
LOS OBREROS SOMBREREROS
d e e ste p e r ió d ic o n u e s t r a v o z d e a lie n to
a c o n s e já n d o o s á s e g u ir
DOS M ESES DE H U E L G A
la n t e
con
s ie m p r e
h a s ta
p od er
ade­
a rran ­
c a s á v u e s t r o s e x p lo ta d o r e s y v e r d u g o !
lo q u e
C o n tin u a la lu c h a
c o r a je
c o n ju s t a
m ado. B u scad ,
ven cer
ra zu n
h a b é is
com pa ñ era s,
a q u e lla s
in fe lic e s
r e c la ­
de
que
con ­
to d a v iá
tr a b a ja n , p o r q u e e s ta s s o n m a s d ig n a s
Pasan
y a lo s d o s m e s e s q u e lo s o b r e ­
r o s s o m b r e r e r o s s o s tie n e n u n a e n é r g ic a
r e s is te n c ia c o n t r a e l e s tú p id o
c a p r ic h o
d e a lg u n o s fa b ric a n te s .
Los
p a tr o n e s ,
s a lv e je s ,
q u e m e jo r d e b e r ía n
ocu pa r
e n lo s ja r d iu e s
P a le r m o , n o
u n a j a u la
oyen
n o , io s g e m id o s d e c u a t r o c ie n ta s fa m i­
lia s h a m b r ie n ta s ,
que
q u e d e b ilt s y tie r n a s
e l m a l q u e e s tá n h a c ie n d o , fá c il o s s e r á
de c o n v e n c e r la s y s in d u d a
os
p a ñ a r á n y e n to n c e s c u a n d o e l
esas ñ eras
de
d e lá s tim a q u e d e d e s p r e c io , n o s a b e n
im p o r ta á e llo s
c r ia t u r a s n o te n ­
acom ­
s ile n c io
r e in a r á e n la fa b r ic a , la s m a q u in a s p a ­
r a d a s , la s p u e r ta s d e l
ta lle r
c e rr a d a s ,
l o s o b r e ro s e n s u s c a s a s , lo s b u rg u e s e s
s in e s c la v o s q u e le p r o d u z c a p a r a
o r g ia s ,
e n to n c e s
re p e tim o s
sus
l a v ic t o r ia
g o lp e a r á á v u e s t r a p u e rta s .
g a n p a n p a r a c o m e r n i r o p a p a r a v es tir,
e lio s
lo
q u e d esea n
o b r e r o s p o r m e d io
es
de
ven cer á
lo s
la s p r iv a c ió n
y d e l h a m b r e , e s h u m illa r lo s , r e n d ir lo s
á s u s p ie s , p a r a b u r la r s e d e e llo s , p a
r a e x p lo ta r lo s á s u
a n t o jo , m o fá n d o s e
d e s u s m is e r ia s y d e l h a m b r e
de
su s
h ijo s ; e sto s s o n lo s p r o p ó s ito s d e P a s ­
c u a l M a s e r a , L u is
C ú b r a n la
¡v ia lis ier,
y L a g o m a r s in o ,
e llo s fu e r o n á r e c ib ir
la
S a n t ia g o
a lg u n o s d e
b e n d ic ió n d el
v ie jo L e ó n X I I I d e H o m a , o tro s s o n u n o s
b o r r a c h o s q u e h u e len á a lc o h o l á
k g u a d e d is ta n c ia , e s to s s o n
v id u o s
que
s o m b rere ro s
to d o s
en
lo s
lo s in d i­
o b r e ro s ,
p a r t ic u la r ,
una
y lo s
d eb en
de
te n e r g r a b a d o s e n e l c o r a z ó n p a r a q u e
ta r d e o t e m p r a n o r e c ib a n e l p r e m io d e
R e u n id o s e l d o m lD g o ú ltim o el g r e m io
d e s o m b r e r e r o s y L s d e le g a d o s d e v a ­
r io s s o c ie d a d e s d e re s is te n c ia , es to s a c o r
d a r o n a p e la r á to d o s lo s m e d io s
á su
a lc a n c e p a r a a y u d a r á lo s h u e lg u is ta s .
D e lib e r a r o n p r im e r a m e n te
a y u d a r le s
p e c u n ia r ia m e n te p o r m e d io s d e s u s c rip ­
c io n e s v o lu n ta r ia s p a r a q u e n o f a lt e e l
p a n ¿ n u e s tro s c o m p a ñ e r o s y á s u s f a ­
m ilia s ; s i d e s p u é s d e
un
d e t e r m in a d o
tie m p o e s te m e d io n o d ie r a re s u lta d o s e
a p e la r á á o t r o
e s p e d ie n te
m as
q u e p r o b a b le m e n t e s e r á la
e fic a z
h u e lg a g e ­
n e r a l d e to d o s lo s g r e m io s .
E n b r e v e s e r e u n ir á a
lo s
d e la s s o c ie d a d e s o b r e r a s
d e le g a d o s
p a ra
t r a ta r
e ste a s u n to .
su s o b ra s .
A ’ p e s a r d e to d o s, la h u e lg a c o n tin u a
fir m e c o m o e l p i im e r d ia y c o n t in u a r á
.a h u e lg a d e lo s o b r e r o s s o m b r e r e r o s
el tie n e y d e b e tr iu n fa r y tr iu n fa r á si lo s
tr iu n fo n o s e h a g a e s p e r a r m u c h o d ía s o b r e r o s to d o s lo q u e r e m o s , q u e s o p e ñ a
p o r q u é , s e g ú n d e m u e s tr a n lo s f a b r i­ d e s e r tra id o re s , deb e m os de q u e r e r lo .
b a s ta
t r iu n fa r ;
es
p r o b a b le
que
c a n te s , e s tá n a h o r c a d o s c o m p le ta m e n t e .
£1 le v a n t a m ie n to
de
la s
d e l r a m o , h a s id o e l ú ltim o
r a e llo s ,
e n tre
lo s
la
g o lp e p a ­
d e s id e n c ia h a s u r g id o y a
v a r io s
e s tá n a r r u m a d o s
fa b r ic a n te s ,
c o m p le ta m e n t e ,
han
d e m o s tr a d o
o tro
y á la
in te n c ió n d e lle g a r á u n p ro n to a r r e g lo .
Y
v o s o tr o s , o b r e r o s
y
tr a b a ja d o r e s
s o m b r e r e r o s , n o d e s m a y é is e l tr iu n fo se
a p r o x im a y p ro n to la p a lm a d e la v ic to r ia
c o r o n a r á v u e s tro s e s fu e rz o s y d a r é is d e
e s e m o d o e l e je m p lo á lo s d e m a s o b r e r o s
d e o tr o s o fic io s d e m o s tr á n d o le s c o m o s e
g a n a n la s lu c h a s fr e n t e á u n e n e m ig o
ta n tir a n o , c ru e l y fe ró z .
OBRERO.
■—« M U» » .
V o z
a m
ig a
a lg u n o s
e s tá n e n v ís p e r a d e s e r lo y e n s u s v a ­
r ia s r e u n io n e s
E L
m u je r e s q u e
s e o c u p a b a n e n io s d ife r e n t e s t r a b a jo s
A u n q u e h em os d em o s tra d o y a e l m ó v il
qu e nos ha in du cid o e l c a m b io d e l títu lo
d e nuestro p e rió d ic o , s in e m b a rg o no faltó
alg u n o s d e estos qu e s o lo se con gratu ta n
en c ritic a r lo qu e h acen los dem ás, p ero
qu e e llo s no h acen nunca nada, p o rq u e
nad a saben h ac er, qu e p reten d ía n o p o ­
n erse á ton plau sib le ad e lan to .
E r a nuestra in te n ció n d e d ic a r un a r tí­
cu lo & estos c ritic a d o re s d e o l i d o qu e
s o lo se fija n en e l n o m b r e d e una cosa,
sin d ars e cuenta d e la sustan cia qu e c o n ­
tien e; p ero c o n la p u b lica ció n d e la s i­
gu ien te c arta qu e en p ro p o s ito re cib im o s
cree m o s sea lo s u ficien te p ara a b rir los
ojos á lo s qu e to d a v ía lo s tie n en c errad os .
H e la aquí:
A v o s o tr a s o b r e r a s d e l r a m o d e s o m
C o m p a ñ m s di E l Obrero, salud.
( i ) Zapatillas.
b r e r e r o s q u e h a b é is a b a n d o n a d o e l t r a ­
( i ) Local adonde trabajan loa obreros pana­
(a ) Especie de yuyos que usan para calen­
C o n s u m o p la c e r h d v is t o e n la s c o ­
b
a
j o p a r a s e g u ir á v u e s tro s c o m p a ñ e r o s
deros.
tar el horno en algunas partes, principalmente
a c o m p a ñ á n d o lo s e n la lu c h a e m p r e n ­ lu m n a s d e n u e s t ro q u e r id o c a m p e ó n
(a) Batea.
N . de R .
en España.
N . d, R .
EL
E
O b re ro P a n a d e r o (h o y O b r e r o ) qu e
h a b éis to m a d o la in ic ia tiv a q u e
rió d ic o en v e z d e lla m a rs e
P a n a d e ro lle v e
El
e l a m p lio
F ig ú re n s e :
el pe­ «v o ta ro n »
O b rero
titu lo d e E l
d ic e
qu e
porqu é
lo s
d ie ro n
lib e rta rlo s
su
o p in ió n ,
O b r e r o s o la m e n te; c o m p re n d o q u e al
d a c ió n d e la « C o s a d el p u e b lo » .
gu n « s d e su s le ctores , in c a p a c e s p a r a
en te n d e r á
o o m p ren d er la s c o s a s
tu m b ra d o s
al
qu o
T o d a id e a fctfbdorna lia te n id o s ie m p re
b iera n q u e r id o
c o m p la c e r ¿ e so s a p o -
■edos d e esp íritu ,
el p r o g r e s o
n o hu­
b iera h ec h o n u n ca u n p a s o ad e la n te .
El
O b re ro
y
p er
« v o t ir ? »
¿Que
N o s o tro s
g r a n d e s y a c o s ­ en ten d a m o s q u e « v o t a r » q u ie r e d e c ir
a ñ e jo ; n o e l i j i r á u n in d iv id u o p a r a q u e h a g a lo
sus o po s ito re s y s i su s in icia d o re s h u ­
s o m b re
ese
ru tin a n s m o
esta rá n d e l.to d o o o n fo rm e s.
P a n a d e ro
te n d r ía m o s
qu e
h acer
n o so tros ;
p ero n o e n ten d em o s q u e v o ta un In d i­
v id u o q u e d á
su
p a re c e r,
tá n d o s e e n p ié ó en o tra
q u ie r a , s u p u esto
s e a le v a n ­
fo r m a
cual
qu e
n o e lije & n a d ie
su
lu g a r y a s i s u ­
p a r a q u e o b r e en
a c h ica n d o
su c e d ió c o n lo s c o m p a ñ e ro s d e M on te
titu lo en ­ vid e o ; e llo s d ie ro n s u o p in ió n a l res
e n g ra n d a n d o s u
san ch a su s a la s
p a r a p o d e rs e re m o n ­ p oe to y ellos ,
y
no
otros,
s e rá n
lo s
tar en to d a s p a rtes con a m p lio c riterio . q u e lle v a rá n la o b r a á c a b o .
A d e m á s el n u e vo titu lo s e a d a c ta m á s
i la
Protesta anti-olerioal CUSIS INC0IFRE1SIBLES í ISPUMBLES
- « O
le v a n tá n d o s e e n p ié, p a r a u n p ro y e c to
qu e s e e s ta b a d is c u tie n d o s o b re la fun
¿ N o e s a s í a m ig o
E l D o m in g o , p or fin , s e r e a liz ó la m a ­
o b rero ?
torturas
B e rtrA n a á las in o ce n te s c ria tu ra s d e la la s r e fo r m a s s o n in ú tile s , cu a n d o n o
p e rju d ic ia le s , y v em o s q u e lo s m is m o s
C o m o to d o s n uestros le c to r e s sabrán q u e e stos escrib an s e a s o c ia n c o n la s
e l m e e t in g d e b ía h a b e r te n id o lu g a r el s oc ie d a d e s o b r e ra s p a r a r e c la m a r a l
SO ú :t>mo q u e a rb itra ria m e n te y con tra in te n d e n te y á lo s p a tro n e s la re d u d ó n
ia m ism a C o n stitu ció n fu é p ro h ib id o p or d e h o ra s d e tr a b a jo .
ó e n c u b rid o r d e l
fu n cio n a m ien to d e la
in q u isic ió n e n ia R e p ú b lic a
V o c if e r a n c o n tra la s s o c ie d a d e s d e
A r g e n t in a . resis te u c ia , la s ad m iten p o r fu e rz a , y
S e r la in ú til re la ta r lo s u c e d id o e l d ía
lo s v e m o s a p ro v e c h a rs e d e su s lo c a le s
30 p .p .; otro s p e rió d ic o s y a h an d e m o s ­ p a r a c e le b r a r frec u e n te s re u n io n es , e n
b asta á q u e p un to d o n d e tr a ta rá n s e g u ra m e n te el m o d o
la
p e llo s ,
b ru talid ad
am en azas,
d e la
a rres to s
m a zo rq u e r a
D ic e « L a N a c i ó n » : « P u c o a n tes de estab an á la ó rd en d e l d ia ; tnás d e ¡0
p a c ífic o s c iu d ad an o s fu e ro n e n c e rra d o s
los lle g a r á l a R e r c le ta p rin c ip ió á llo v e r,
p o r a lg u n o s d ía s e n lo s a s q u ero s o s c a ­
am a n te s d e la e m a n c ip a ció n d e l p r o le ­ p ero á peBar d e to d o la m a n ife sta c ió n
la b o z o s d e l d ep ó sito 94 d e N o v ie m b r e ;
ta ria d o u n iv e r s a l en a b rirle n u e va s s ig u ió h a s ta d e te n e rs e fre n te á la e s ­
p e ro d e je m o s e sto p o r q u e tu dos y a están
ta
tu
a
d
e
A
i
v
e
a
r
en
el
c
a
m
in
o
q
u
e
con
­
Uneas, d o n d e p u e d a m a rc h a r e n su
a l ta n to d e lo q u e p asó, y v a m o s á lo
c a rre ra v e rt ig in o s a s in n in g u n a c lase d u ce á P a le r m o . 1.a llu v ia a r re c ió en
d e l D o m in g o .
d e o b stá cu lo s, h a s ta q u e un d ia , d e s a ­ to n ces s in q u e n a d ie a b a n d o n a ra su
n o so tro s
p o ten c ia lid a d d e su p u e s to ».
H a b la « L a P r e n s a » : « P e r o en lo
m á q u in a a r ro lle la m o n ta ñ a c a p ita lis ta
m e jo r c o m en zó á llo v e r to rre n c ia lm e n te ,
q u e h o y a p la s ta ¿ la h u m a n id a d .
y lo s m a n ife sta n te s tu v ie r o n q u e d is p e r­
U n obrero pan ad ero .
s a r s e s in h a b e r lle g a d o a l p u n to d on d e
rro lla n d o to d a
la
¿C o m p re n d e n
D a d a la in sisten cia d e lo s in ic ia d o re s
d e l m e e tin g , e l g e fe d e p o lic ía le v a n tó
la p n .h ib ic ió n y á e s o d e las 3 y m e d ia
d e l D o m in g o s e re u n ie ro n e n
L o rea
la s
s oc ie d a d e s
a lg o U s te d e s d e
to d o
eso? |Nol N o s c t r o ta m p o c o .
D e s q u ilib rio p erlo d istico c o m io o b u fo .
G rita n c o n tra la s d e le g a c io n e s y la s
co m ic io n e s , q u e
s e c o n v ie r te n
son
a u to rita ria s ,
d em á s s o n c a m e ro s y h em o s
e sta d o
m ayor
qu e
e n m a n d a ta rio s , q u e lo s
v is to d e l
an ti o r g a n iz a d o r ,
nom ­
b r a r d e le g a d o s c o n s u c re d e n c ia l p a r a
a d h e r irs e a l m e e t m g -p r o te s t a c o n t r a e l
c le ric a lis m o y m á s, u n o d e e llo s lo v e ­
m o s fo r m a r p a rte d e la m is m a co m is ió n
p a r a c o r r e r c o n lo s tr a b a jo s .
la p la ta
o b rera s y a g ru
S a b e m o s q u e a lg u n o s d e la lig a a n t i­
C a p ita l, las o r g a n iz a d o r a c o n tra ria á to d a o r g a n i ­
za c ió n , f i r m a n p a rte «le la s s o c ie d a d e s
c u a le s ib a n lle g a n d o d e to d as p artes .
P o c o a n tes d e las 4 s e p uso la c o ­ d e re s is te n c ia c o n s u s c u o ta s, esta tu to s ,
lu m n a e n m a rch a p re c e d id a d e una re g la m e n to s , c o m is io n e s , e tc . etc. etc.
p acion ea- lib e ra le s
s e d irig ía n . >
H o je a n d o la prensa
p a r a d is o lv e rla s .
a rbitrario s
A l silb a to d e la v e ló z lo c o m o to r a d e
¿
,
e l g e fe d e p o lic ía , h a c ién d o se c ó m p lic e
p o lic ía d e la C a p ita l, lo s in su lto s , a t r o ­
A lr e d e d o r d e l M e e tin g d e l d o m in g o .
la rep ú b lic a A r g e n t in a y S u d A m e rio a .
to c a
a n ti­
de
c á rc e l c o r re c c io n a l d e m e n o res .
lle g a
n u e va c a m p a ñ a d e l a F e d e ra c ió n
n os
d e lo s
in d ig n a c ió n , con tra las o rg a n iz a d o re s d e p o r acá, h a b la a d o d e
in flig id a s p o r e l s a lv a g e cu ra la s o rg a n iz a c io n e s g re m ia le s , d ic e q u e
n ife s ta c ió n
tra d o exten s am e n te
y o rg a n iz a c ió n d e to d c s lo s g r e m io s d e
El O bre ro
-
L e e m o s en el o rg u n illo
de
la
b a n d a de m ú sica q u e á in té rv a lo s h ac ia
H ABLO ’ E L BUEY Y
D IJ O M U . . . .
-oir lo s a c o rd e s d e m arch as r e v o l u c i o ­
C ritica n á la p ren s a lib e r t a r ia q u e
n aria s, h asta lle g a r á la p la za d e la tie n e p re c io d e s u s crip c ió n y e llo s p ú c h a n g a d o re s R e c o le t a p u n to d e s ig n a d o p a ra h a c e r
b llca n u n p e rm a n e n te á d o n d e p o n e n
h a d a m o s e u n u e stro n ú m e ro a n terio r. d e B u en o s A i r e s « E l C o r r e o E s p a ñ o l»
u so d e la p a la b ra io s o ra d o re s .
en v e n ta fo lle to s a n a rq u is ta s á p re c io
E s t o s s e ñ o re s an ti o r g a n iz a d o r e s
se d e fe n s o r d e la in qu isició n Is p a n o A m e ­
P o c o a n tes de lle g a r k la R e c o le t a lijo .
d e s p a c h a n á su s a n c h a s y c u a n d o a l­ r ic a n a y d ice re sp e cto a l m e etin g : « P a r a
p rin c ip ió á llo v e r , p eró . ¿ p es a r d e to d o ,
g u ie n le d ic e esta boca es m i a , l o l ó ­ s a tis fa c e r la p u e ril v a n id a d d e tr e s ó
la m a n ife sta c ión s ig u ió basta e l p u n to
D ic e n q u e s o n a n t io r g a n iz a d o r e s y
g ic o s e ria d e m o s tr a r el e r r o r d e q u ien c u a tro in d iv id ú e s con p reten c io n e s d e
d e s ig n a d o e n d o n d e h ic ie ro n uso d e la
o r g a n iz a d o r e s á la v e z , a b m iten la o r ­
Is h ace o b je c io n e s ; n a d a d e e so le e n ­ o ra d o re s d e s o lt a r lo s d isc u rs o q u e h a
p a la b ra v a rio s d e lo s o ra d o re s o fic ia le s .
g a n iz a c ió n a n á r q u ic a , lo q u e n o a d ­
d o s a n u n b ra m id o , u n a c o r n a d a ó un b ien p re p a r a d o s y q u e p o r n a d a al
B a jo la llu v ia to rren c ia l q u e e n e stos
p a r d e p a ta d a s y s a n ta s p áscu as.
m u n d o q u ieren q u e s e le s p u d ra e n el m o m e n to s c a ía h a b laro n P a tr o n i, R e - m ite n s o n c o m is ió n e s q u e im p o n g a n ,
c o a rta n ú o b s ta co liz a n la lib e rta d d e
E n el n. 3, d espu és d e u n a d iv a g a ­ c u e r p o . »
p etto , P a la c io s , M ont* san o y o tro s , to ­
c ió n , q u e e llo s c re e n u n flo r e o , n os
j A h i j u n a ! . . .d in o s , c a n a lla , ¿ cu a n to te d os s e ta p r e s a ro n e n té rm in o s e n é r g i­ lo s d em á s y n o s a b e n q u e d e ja d e s e r
a n a rq u is ta a q u e l q u e Im p o n e ó s e d e ja
tra ta b a n ( á lo s p a rtid a rio s d e l a o r g a - p a g a r o n los s a ta n a s p a r a ta n p u e rca
c o s c on tra e l g o b ie r n o , p rin cip a l c u lp a b le
im p o n e r, y p o r lo ta n to s ie n d o o r g a n i­
n iz & d ó n ) d e s o ñ a d o re s , d e tir a n o s á p u b lic a c ió n ? ... ( S ig a , s ig a ! . . . y a te
d e lo s c rím e n e s d e la c o r re c c io n a l p o r
za ció n a n a rq u is ta n o p u e d e h a b e r s o ld a ­
s e m e ja n z a d e R o z a s y d e m is tifica ­ c o n o c e m o s .
p e rm itir la d ire c c ió n d e d ich a in stitu ció n
d ores.
« E l T ie m p o » d e s p u e s d e h a b e r s e adh e- e n m a n o s d e fra ile s y c u ra s, s a b ien d o d o s q u e o b e d ec en , n i g e n e r a le s q u e
m a n d a n , n i o tra s c o s a s q u e ... a s u s ta n .
A ’ n u e stra s o b je c io n e s n o s con testa n l i d o y h ec h o s lo s t r a b a jo s p a r a la re a
q u e son h o m b res q u e tie n en la c o n c ie n
a p e la n d o á lo s c o m p a ñ e ro s p a ra qu e liz a iió n d e l m e e tin g p u b lica : « P e r o en
o a m á s n e g r a d e la sotan a q u e v isten .
v e a a d e q u e p a rte e sta la d o s is c le ri­ el c a s o a c tu a l lo s ju e c e s h a n cu m p lid o
S o n c o n tra rio s a l a u m e n to d e s u e ld o ,
A m ás d e la p ro testa con tra ia in v a ­
c a l... y l a estu p id ez; a g r e g a m o s n o ­ con su d eb er; lo s c u lp a b le e s tá n s o m e ­
s ió n c le r ic a l, e l m e e tin g d e l D o m in g o á l a re d u c ió n d e h o ra s d e tr a b a jo ; p e ro
s o tro s.
tid o s ai fu e ro d e la s le y e s ; ¿ p a ra qu e tu v o d o b le sen tid o , p ues s e p ro te stó c o n e s ta m o s ca s i s e g u r o y s e g u r o s in c a s i,
E n un artic u lo titu la d o A le r t a ! , e n ­ en to n c e s e l m e e tin g t »
p re fie re n h a c e r s e e x p lo ta r
e n e r g ía c o n tra e l ab u so c o m e tid o p o r q u e e llo s
c a rto en s u n . 4 d espu és d e u n m a ­
C o n q u e á v o s o tro s ta m b ié n o s ta p a e l g e fe d e p o lic ía e n la p ro h ib ic ió o d e l (a p a r t e d e lo s q u e s o n e x p lo ta d o r e s ) p o r
—
S e p icó « L a A u r o r a » d e M o n te v id e o
p o r la s o b s e rv a c io n e s
que
A lr e d e d o r d e B rt r a n a .
n o s o tr o s le
H a b la e l d ia t io d e
lo s
c a n e o t u to d a la exten s ió n d e la p a la b ra , ro n la b o c a c o n a lg u n o s
e n d on d e d e m u es tra *1 a u to r d e s e m e j ante Y
r o m p e cab ezas, e l e sta d o
d e su s fa c u l
ta d e s m e n tale s
d e s q u e b r a d o s , tr a ta á
lo s a n a rq u ista s
de
c a rn e ro s
aú n qu e
d e u n m o d o encu b ierto.
A’
los
c o m p a ñ e ro s
d e M o n te v id e o ,
m á s qu e á n o so tros , to c a d e s e n m a ra ñ a r
eso ; p ues á e llo s e sta d e d ic a d o e l a r t i­
c u lo , ó lo q u e sea .
G e r m in a l .
* *
U n o b r e ro en
el
« A . B . C. del S o ­
c ia lis m o » tie n e m u ch o
em peño en d e ­
m o s tra r q u e lo s a n a rq u is ta s d e M o n te ­
v id e o
porqu é
h an
v o ta d o .
c o o fie z a
Se
puede
to le ra r
qu e n o conoce el so­
c ia lis m o y m e n o s e l a n a rq u is m o , d e c i­
m o s n o so tro s , ó m e jo r d ich o
la s d o s d oc trin a s.
nada de
c e n ta v o s ....
s o is lo s lib e ra le s d e h o y , lo s d e fe n ­
m e e t in g
d e l 30. h a c ien d o
caso
d e l a con s titu c ión , e l c u a l e n
o m is o
cu m p lí
un p a tr ó n q u e le s p a g a m u ch o en p o c a s
h o ra s d e tr a b a jo á o tro
q u e les p a g a
s o r e s d el p u e b lo l i
m ie n to d e su c a r g o tie n e e l d e b e r sa­ p o c o y le s h a c e t r a b a ja r m u ch o .
¡M is t i­ g r a d o d e resp etar.
fica d o re s! ¡C a n a U a sI T a m b ié n o s c o n o
L o s o ra d o re s qu e h a b la ro n e l D o m in ­
C e n s u ra n la s s o c ie d a d e s p o r q u e a l
cem o s.
g o in v ita ró n á tod os lo s tra b a ja d o re s á s o c io q u e fa it e s e le ju z q u e
segú n
u n irse s eria m e n te p ara o p o n e r una fu e rte m e re c e n , h a b la n d o tr ib u n a l, d e j u r a ­
“ C a p ita lis m o ” — S im b ó lic a a le g o r ía
b a rre ra a l a v a n c e d e la in va sió n fra i­ d o , d e a c u s a d o r, d e d e fe n s o r, d e c o n ­
e d ita d a p o r i a B ib lio te c a d e “ L e s tem p s
lu n a y á la s in ju sticias g u b e rn a tiva s.
d e n a etc ., c u a n d o la p e n a m a y o r q u e
N o u v e a x , re p r e s e n ta
el
c a p ita l,
un
A e s o d e las 6 s e d e c la ró d isu eita la s e le p u e d e d a r á la fa lta m á s g r a v e
m o n stru o fa b u lo s o c o n a la s d e m u r ­
¡L e jo s , le jo s d e n o so tro s ! . . .
c ié la g o , p o r c a b e z a u n a c a la v e r a entre
c u y o s esc a rn e cid o s d ien te s a p rie ta
el
c a p ita l, d o s b o ls a s d e o ro ; s u c u e rp o
son m u ltim a n o s , ig u a l a l p u lp o , á tas
cu a le s están p e g a d a s la s v ictim a s : O b r e ­
ro s , o b r e ra s ó h ijo s d e los m ia m o s; al
la d o d ere c h o d e e ste, e stá un g e n e r a l
y un ju e z , e m b le m a d e a u to rid ad y d o ­
m in io ; a l la d o izq u ie rd o , un s o ld a d o y
u n c u ra , e m b le m a d e su m is ió n ó ig n o ­
r a n c ia . E n fin e l p o d rid o e stad o d e la
ao tu al s o c ie d a d .
m a n ife stac ión , b a jo la llu v ia q u e á c á n ­ es la s e p a ra c ió n d e la s o c ie d a d .
ta ro s c a ía .
E je m p lo :
U n s o c io e s re c o n o c id o u n p esqu isa ,
S e ha dado á llam ar v ic io i la c a lu m ­
nia, no, no m il veces, la c alu m n ia es un
c rim en monstruoso y e l calum niador es
más qu e asesin o, es el c rim in al ale v os o ,
qu e desde la em boscada d e su inmundo
p upitre, larga la soez puñalada en e l li­
b elo , en e l p eriód ico, en e l pasquín, en el
anónim o.
com o
ha
s u c e d id o e n m u ch o s
h a y q u e a b ra z a r lo
com o
buen
casos,
a m ig o
¿n o?... ¡A h í n o s o lv id á b a m o s q u e e n tre
v o s o tro s to d o e s p e r m e t id o ... h a s ta p o ­
lic ía s y c u ra s...
Y
a l m is m o
tie m p o
que
rep roch an
lo s ju r a d o s , s e e r ig e n , p o r s u c u e n t a .
E L OBRERO
EL OBRERO
t a b la d o
{C o n tin u a c ió n d e E l. O b r b r o P a n a d b r o )
P ro p a ga
la
u n ió n y la re sis te n cia de
em an ci
p a rs e h a c e n uso d e to d o s lo s e n e d io s q u e
e stá n á su a lc a n c e p a ra c o n s e g u ir lo .
* E s p or eso q u e
te n ie n d o
n o s o tr o s
á la s o r g a n iz a c io n e s p u ra m e n te d e r e s i ­
—o—
s te n c ia h e m o s o p t a d o
S e re co m ie n d a la c ircu lac ió n
e n tre
la
. d a s e trab ajad o ra.
por
el
S o c o rro
M u tu o \ p e r ó s ie n d o n u e s tro fin la eraa n c i p a c ó n d e lo s o b r e r o s .
«S in
ju e c e s ,
tr a b a ja d o re s p a r a
q u e lu c h a r c o n u n e le m e n to r e fr a c ta r io
loa e x p lo ta d o s c o n tra lo s exp lotadores
«n
lo s
ju z g a n d o
y
d e n u n c ia n d o
p u b lic a m e n te & v a r io s in d iv id u o s e n sus
o tr o m o tiv o , o s s a lu d a e n n o m ­
b r e d e la co m is ió n , v u e s tro s c o m p a ñ e ro s
d e lu c h a . »
to d o s , a g a ­ to s q u e s e a n , s u s titu y a n la s fu e r z a s d e l
la m o to r m o v id o p o r la e le c tr ic id a d .
D e s e o s im p le m e n te c o n l a p u b lic id a d
m ín im a p r o te s t a a n t e
t a l e x ig e n c ia
d e e s ta s lin e a s q u e e l P u e b lo d e C ó r ­
c o n d e n a n d o , d e e s e m o d o , á t r a b a ja r d o b a c o n o z c a la s in c e r id a d h u m a n a d e
á m u c h o s o b r e r o s q u e e n d ic h o d ía q u e 66tá p o s e íd o e l p r o p ie ta r io d e l a
P a n a d e r ía « G a r ib a ld i» .
p e n s a b a n d e s c a n s a r d e s u s f a t ig a s .
A l l í e l t r a b a jo s e p r in c ip ia á l a u n a
C r e o q u e lo s o b r e r o s d e d ic h a p a n a ­
d e la t a r d e y s e te r m in a e l d ía s ig u ie n ­
d e r ía s e h a b r a n d a d o c u e n t a d e l e r r o r
te d e 7 á 8 d e l a m a ñ a n a , e la b o r á n ­
c o m e t id o , c r e o q u e h a b r a n p e n s a d o la s
d o s e 12 b o ls a s h a r in a c o n e l r e d u c id o
c o n s e c u e n c ia s q u e p u e d e t r a e r s e m e ­ n ú m e r o d e o b r e r o s q u e h e d e ja d o in ­
j a n t e d e b ilid a d , s a b r á n e s to s o b r e r o s , d ic a d o ".
D ie g o S a n t i a g o .
q u e lo s o tr o s p a tr o n e s n o p e rd e rá n oes. •
a c to s p a rtic u la re s , c o m o h a n h ac h o en
«to s
ú ltim o s d ia s .
a q u e lla
c a s a , jo v e n e s c a s i
ch a ron
la
cab eza
s in
d e m o s tra r
s ló n y v ie n d o q u e e llo s h a n
n u e stro s d e e s t e g r e m i o
se
han
tr a b a ja d o
im it a r á n e l e je m p lo y p r iv a r á n
E n S a n ta F é ta m b ié n a lg u n o s a m ig o s
ch os c om p a ñ e ro s d e u n
p ro ­
d ia
á
de
m u­
l ib e r ­
S e n o s d ic e q u e lo s a s u n to s d e l p e ­ p u e s to y tr a b a ja n s in d e s c a n to p a ra t a d e n e l a ñ o .
P e r o h a y u n r e fr á n m u y a p r o p o s lto
r ió d ic o s o n tr a ta d o s y d is c u tid o s p o r o r g a n iz a r la s o c ie d a d d e O b r e r o s S a s tre s ,
e l g r u p o a n a rq u is ta -c o m u n is ta -a n tl-o r- ta n e x p lo ta d o s ó t a l v e z m a s, q u e sus q u e d ice : N o h a y m a l q u e P o r b ie n n o
g a n lz a d o r - o r g a n iz a d o . Y c u a n d o tr a ta n c o m p a ñ e ro s d e o fic io d e B u e n o s A i r e s , v e n g a . S i lo s p a tr o n e s s e c o a llg a r á n
p r e c is a m e n te a s u n to s d e tá c t ic a fir m a n
l a re d a c c ió n y s in o
lo s
y s in e m b a r g o m u c h o s d e l g r e m i o h a c e n
c u a t r o in d iv í* o id o s d e m e r c a d e r e s á lo s lla m a d o s d e
■dúos q u e la c o m p o n e n .
¿ S e rá n , lo s o tr o s , lo s c o r d e r o s d e la s
•ve rd a d era s m a d re s ?
E s d e esp erar qu e
ñ eros
no
a q u e llo s
d e s m a y a rá n
a n te
p a r a im p e d ir n o s
e s e d ia ,
e llo s c o n e l h u é s p e d ,
no
com pa­
d e n u e s tro
p r o fu n d o
s u e ñ o y u n ir n o s
i n d i f e ­ to d o s p a r a e x i g i r e l d ía lib r e e n t o d a s
la
r e n c ia d e lo s m a s y q u e c o n tin u a rá n e n
c? s a s h a s ta e n a q u e lla s p a n a d e r ía s
q u e n u n c a (o d ie r o n .
Y lo s a n t i o r g a n iz a d o r e s d e p o r a llá , la o b r a e m p r e n d id a y h a c e m o s v o t o p a r a
D ebem os de com pren der q u e nos p e r ­
d e l o t r o la d o d e l r io , q u e s e q u e ja n q u e e l m a y o r d e lo s é x it o c o r o n e sus e s ­
te n e c e e l d e r e c h o d e s e r h o m b r e s lib r e s
p o r q u e h a y in d iv id u o s q u e b a lb u cea n fu e rz o s .
¡ Y v o s o tro s , in d ife r e n t e s ! ¿ Q u e e s p e - y n o b e s tia s d e c a r g a y q u e s i a lg u n a
a p e n a s la p a la b ra a n a r q u ía y e llo s q u e
p re te n d e n te n e r e s t a p a la b r a
h a s ta e n
ra is? ¿ Q u e ré is p e r m a n e c e r e s c la v o s e t e r ­ m e j o r a q u e r e m o s c o n s e g u ir n o d e b e m o s
l o e c h in c h u lín e s , p o n e n e n la c a b e c e r a d e
n a m e n te ? (D e s p e r ta d d e
au ó rg a n o P E R IO D IC O L IB E R T A R IO -
s ie m p re ! [ N o o is
una
e l g r it o
v e z p a ra
de
v u e s tro s
c o m p a ñ e ro s q u e o s lla m a n ! ( A c u d i r p u e s ,
¿S erá p or m ie d o ? .. ..
p e d ir la á n a d ie
n iz a c ió n
b a tta r d a f o r m a d e o r g a ­
p orq u e bu sca con
y p a rc h e p o r o s o e l
ca ta p la s m a
r e m e d io d e
la s en ­
( V i v a la e m a n c ip a c ió n o b r e r a l
fe r m e d a d e s s o c ia le s , y a p la u d e n y a p o ­
y a n u n a h u e lg a d e a lb a ñ ile s q u e e x ig e n
l a re d u c c ió n d e h o r a s d e t r a b a jo .¿ Q u e
m a n o s c ía o r g a n iz a c ió n » , s i, c u a n d o to
d o s e s ta ré is u n id o s y c o m p a c t o s
que h oy
s o is
la
C o r r e s po n sa l.
s e r e is
e x p lo ta c ió n
v ic t im a s
n os d ará n
H a s t a o t r a , v u e s t r o y d e la c a u s a
T e n e i s u n arm a p o d e r o s a e n v u e s tra s
fu e rte s , y e n to n c e s
no
fu e r z a , p o r m e ­
d io d e n u e s t r a u n i ó i y n u e s tra s f u e r z a s .
á lib r a r b a ta lla c o n e llo s !
R e c h a z a n la
porqu e
n a d a á n o s e r ¿ v iv a
c o n c lu ir á
de
p ara
N otas In qu isitoriales
s ie m p re .
q u ie r e d e c ir e s o P e p ita ?
A p r u e b a n la fo r m a c ió n d e u n g r u p lt o ,
dos
g r u p it o s , d ie z g r u p it o s ,
c ie n
g ru -
p ito s , m il, u n rh U lon d e g r u p it o s , lo q u e
l e s a s u s ta e s e l e n te n d e r s e , la re la c ió n ,
u n a c u e r d o e n t r e e llo s .
Y
la c o h e r e n c ia ¿ d o n d e está?
E l p a tr ó n d e 1p p a n a d e r ía « G a r l b a l d i » e s t a b le c id a e u G e n e r a l P a z s u b u r
b l03 d e C ó r d o b a , p r e t e n d e q u e lo s o b r e ­
r o s s e v u e lv a n m á q u in a s y á p e s a r d e
S e m e p r e g u n t a s i f o r m a b a ó f o r m a q u e l a p a n a d e r ía tie n e e l n o m b r e d e
u n o d e lo s h o m b r e s q u e m á s h a s a ­
p a r t e d e l a re d a c c ió n e l in d iv id u o e s e
c r ific a d o s u ju v e n t u d y s u v id a p o r la
d e lo s 3 00 p e s o s .
lib e r t a d tie n e e n c a m b io u n b u r g u é s q u e
P u e s b ie n q u e v u e lv a n , lo s c o m p a - b ien p o d e m o s c o m p a r a r c o n io s in q u i­
ñ e r o s , á l e e r e l e s c rito y v e r á n á q u ie n s id o r e s A r b u i s y T o rq u e m a d a .
A S U N T O S P O C O R E B E LD E S
m e r e fie r o ,
r e d a c c ió n
á
m ás
d el
q u e a lg u n o
d e la
R e b e ld e n o d e b a n i g n o ­
r a r lo .
L O S SASTRES
¿ Q u e tie n e n
P a ra u n
H a c e a lg u n o s m e s e s q u e a q u í e n
la
t o d a v ía
p a ra
C a p it a l ae h a v u e lta r e o r g a n iz a r la s o ­ c ip ia d a s e d e b e c o n c lu ir,
c ie d a d d e O b r e r o s S a s tre s . E s te g r e m io
m i,
t e la
to m o ?
P u e s , ( v e n g a e l to m o ! U n a o b r a p r in ­
no se
d e ja n
lo s t r a b a jo s ó m e d io h a c e r . Q u e n o s e
e s u n o d e io s m a s e x p lo ta d o s , lo s s u e l­ q u e d e n c o n e l b u c h e lle n o .
dos qu e ganan
son
re d u c is ím o s
y
la
jo r n a d a d e tr a b a jo l a r g a m u y la r g a , a l­
g u n o s o fic ia le s ea ta n o b lig a d o s
á
Y.
a p u e s to d o b le c o n t r a s e n c illo
tra ­ m a r m e q u e y o e n o ír lo s .
b a j a r á la lu z d e l g a s b a s ta a lta s h o ra s
P o r m i p a r t e , p u e d e n c o n t in u a r .
-de la n o c h e , q u e á m a s d e q u ita rle s e l
•tiem p o p a ra e l d es c a n s o
la s a lu d y
que
s e v a n á c a n s a r p r im e r o e llo s e n d i f a ­
B b r r i.
t e p e rju d ic a n
p a rtic u la rm e n te la v ista q u e
• e v a d e b ilita n d o c o n r a p id e z , hasta in u
t iiiz a r le s p a ra e l o l i d o e n e d a d to d a v ía
£ o T te y p o n & e tv c \ a s
te m p ra n a .
A
p e s a r d e to d a s
esta s
c a la m id a d e s
D esde L a P lata
lo s o b r e r o s s a s tre s s ie m p r e h a n s id o in
d ife r e n t e s á la s o c ie d a d d e
Compañeros de E l Obükro, salud.
r e s is te n c ia
d e l g r e m io y h o y u n n ú c le o d e c o m p a
A q u í en L a P la ta
f ie r o s d e b u e n a v o lu n ta d , c o m o h em o s
s e fu n d ó , l a c o s tu m b r e
d ic h o , c o n s ig u ie r o n o r g a n iz a r la
dad de
c o m o fin
c ió n
s o c o rro s
m u tu o s
c o m o m e d io ,
la re s is te n c ia y la
e m a n c ip a ­
d e l g r e m io , e s t e n o s l o e x p lic a la
c ir c u la r q u e lo s sa s tre s h a n
e x is te , d e s d e q u e
d e n o tr a b a ja r
s o c ie ­ e l d í a d e n a v id a d , e n m u c h a s p a n a d e ­
r ía s y p r in c ip a lm e n te e n
E ste
año
e n v ia d o á t a d o r
de
la s s o c ie d a d e s d e re s is te n c ia d e la c u al l i a n a » ,
•en tres ac am os lo s p á r r a fo s s igu ie n te s:
d ie r o n
p a tr o n e s e l d í a U b re,
e s to
C o m p a ñ e ro s : E n l a lu c h a q u e h a n e n ­ to d o s
la
el
no
lo s
«P r im e r a Ita ­
s e re h u s ó
s e r ia n a d a ,
ob rero s
to d o 9 lo s
m e n o e l e x p lo ta -
p a n a d e r ía
cual
la s ita lia n a s .
ta m b ié n
e n c e d e r lo ;
l o lin d o
que
fu á q u e
t r a b a ja n
S e g ú n c a r t a q u e te n e m o s á l a v is t a ,
l a c u a l y a fu á p u b lic a d a e u « L a L i b e r ­
t a d » d e C ó r d o b a le e m o s lo s ig u ie n te :
« S o l i c i t a d o m i s e r v ic io c o m o r e e m p la ­
z a n te d e u n e fe c t iv o p a n a d e r o , e n la
n o c h e d e l 10 d e l c o r r ie n t e s e d ió p r in ­
c ip io a l t r a b a jo d e a m a c ijo e n d ic h a
c a s a , c u a n d o p o r a c c id e n te im p r e v is to ,
l a m á q u in a s u f r ió d e s p e r fe c to q u e n o
p e r m itía e l m o v im ie n t o d e la a c c e s o r ia
u e s i r v e d e s o b a r la m a s a p a r a la
a b rlc a c ió n d e l p a n .
E l p a tr ó n , C a r lo s B in d a en lu g a r d e
ll e v a r l a m a s a á o t r a p a n a d e r ía c o m o
e s c o s tu m b re en c a s o s a n á lo g a s , o r d e ­
n ó á to d o s lo s o b r e r o s a r r e g la r s e en
e l m o v im ie n t o h a s ta d e ja r lis to e l a m a c ijo ; e s d e c ir q u e n o su tro s o b r e r o s d e ­
b ía m o s s u s tu tu ir a i m o t o r e lé c tr ic o á
fu e r z a d e b ra z o s .
?
C o n c e p tu a n d o e s e e x t r e m o q u e s e n o s
c o lo c a b a c o m o a l a n im a l s in r a c io c in io ,
p ro te s té e n é r g ic a m e n te y
p o r con si
g u ie n te m e o p u s e y a c to c o n tin u o fu i
lle n a d o d e in s u lto s é im p r o p e r io s y d e s ­
p e d id o s in d á r s e m e e l tie m p o n e c e s a r io
p a r a lim p ia r m e p o r lo m e n o s la s m a ­
n os.
E s t e h e c h o , c o m p a ñ e r o s , s e c o m e n ta
d e p o r s i s o lo y v ie n e u n a v e z m á s á
c o r r o b o r a r lo q u e n o h a m u c h o p u b li­
c a b a e s e d ia r io , lo s a b u s o s d e c ie rto s
p a tr o n e s c o n l a c la s e o b r e r a , q u e a p a r ­
te d e e x ig lr s e n o s t r a b a ja r 18 y 2 0 h o ra s
d ia r ia s s e q u ie r e t o d a v ía e x t e r m in a r
c o n s lu y e n d o c o n l a v id a : e s to r e s u lta r ía
( d e l a e x ig e n c ia d e B in d a ; e s im p o s ib le ,
e n [q u e s e is ó
s ie t e t r a b a ja d o r e s
p a tr ó n
d e c ía c o m p a ñ jr o . . . ( V a y a u n
á m as sa
c a m b io !
{H a y ta n to s q u e s o lla m a n c o m p a ñ e ­
ro s ... m ie n tr a s le s c o n v ie n e l...
c u en ta n
p orq u e n o s o tr o s ,
lo s o b r e r o s , p o d e m o s ta m b ié n d e s p e r t a r
lo s q u e q u ie r e n s e r h o m b r e s lib r e s .
S e g ú n n o s c o m u n ic a n , d ic h o
h a c e p o c o tie m p o e r a o b r e r o y e s m u y
c o n o c id o e n B u e n o s A ir e s , y
(o r ju a -
E n T u c u m a n , e n l a p a n a d e r ía d e l
c a c iq u e « E r n e s t o P a p e »
d e s a r r o lla s e
a c tu a lm e n te u n d r a m a q u e p o r s u i m ­
p o r ta n c ia s e r á a n o ta d o e n lo s a n a le s
d e l a h is t o r ia .
P u e s e n la c e le b r e p a n a d e r ía « P a p e » ,
a q u e lla m is m a c a s a q u e d u r a a t e l a
h u e lg a ú lt im a s ir v ió d e c u a r te l g e n e r a l
á lo s m ilic o s p ro v in c ia n o s y p o lic ía s
lo c a le s , p a r a d e fe n d e r la p r o p ie d a d y
l a v id a d e a q u e l tir a n u e lo a m e n a z a d o
p o r lo s h u e lg u is ta s ; h o y s e e n c u e n tr a
o t r a v e z r o d e a d a d e c e n tin e la s p a r a
d e fe n d e r la n o d e lo s h u e lg u is ta s , p e r o
d e l a p e s te b u b ó n ic a .
A s i c om o suena.
D e s p u é s d e la h u e lg a , q u e o c a s io n ó
a l s a lv a je P a p e d a n >s e n o r m e s , e s t a
q u is o v e o g a r s ? n o d a n d o t r a b a jo á lo s
q u e h a b ía n s e c u n d a d o e l m o v im ie n t o .
E n e fe c t o b u s có p a r a t r a b a ja r t o d o s
a q u e llo s m u c h a c h o s q u e a b a n d o n a d o s
d e s u s p a d r e s y s in p ro te c c ió n , a b u n ­
d a n p o r e s c a r n io d e la c iv iliz a c ió n , e a
la s c a lle s d e la s c a p ita le s d e p r o v in ­
c ia s d e a s ta re p ú b lic a , y e o c e r r a a i o l o s
ea su
c & sa le im p o n ía e l s ig u ie n t e
c o n tra to : 1 ° m e s 1 0 p asos, e l 2 ° 1 5, e l
9 ' y lo s s u c e s iv o 2 0 p as os d e lo s c u a ­
le s n o p o d ía n za o & r u n c e n ta v o h a s ta
c u m p lir 6 m e s e s e n l a c a s a .
P a s a d o s a s í a lg u n o s m e s e s , a q u e llo s
m u c h a c h o s s e fu e r o n lle n a n d o a e I n ­
m u n d ic ia lo m is m o q u e la c a s a d o n d e
t r a b a ja b a n y h o y to c a n la s c o n s e c u e n ­
c ia s ; p u e s d e a q u e l fo c o d e p o r q u e r ía
tu v o o r ig e n u n a e p id e m ia q u e lo s m e ­
d ió o s s u p o n e n s e a la p es te b u b ó n ic a .
U n o a e lo s m u c h a c h o s , a l e n c o n ­
t r a r s e d é b il y f l >jo, p id ió a l b u r g u é s
P a p e le p a g a r a , p u e s q u e r ía ir s e a l
h o s p ita l p o r q u é n o
p o d ía c o n t in u a r
t r a b a ja n d o , p o r la m u c h a d e b ilid a d , &
ta l e x ig e n c ia a q u e l in fa m e le c o n t e s tó
q u e c u m p lie r a s a c o m p * o m :s o ó q u e s e
m u e r a , q u e n o d a b a d in e r o á n i n 't l t t
f l o jo y que el era E R N E S T O P A P S .
A.I c o r r e r l a v o z p o r l a c iu d a i . q u e
c a u s a la in m u n d ic ia e x is t ía e u la p a ­
n a d e r ía P a p e l a p e s te b u b in io a , la s
a u to rid a d e s s a n ita r ia s t o m a r o a c a r t a
e n e s to a s u n to , h a c ie n d o a is la r i a c a s a
y , c o m o h e m o s d ic h o s , v ig ila d a p o r
c e n tin e la s , p a r a q u e n a d ie s e a c e r c a
h a s ta lim p ia r la , p u e s e n p o c o s d ia s s a ­
c a r o n 16 c a r r o s d e in m u n d ic ia s d e t o ­
d a s e s p e c ie s .
L o s o b r e r o s q u e t r a b a ja b a n a lli e s t á n
e n e l la z a r e to e u c u a r a o te n a , a t a c a d o s
a lg u n o s d e l a te r r ib ile e p id e m ia .
Y P a p e , e l te r r ib le P a p e , q u e d e b ía
lle v a r u n a b a r r a d e g r illo s , e s t á v e r a ­
n e a n d o e n s u q u in ta , b u r lá n d o s e d e l a
b u b ó n ic a y g lo r ific á n d o s e d e s u o b r a ,
e s p e r a n d o q u e p o n g a n e n m e j >res c o a ­
d ic io n e s s u p a n a d e r ía , p a r a v o lv e r e a
s e g u id a á p r in c ip ia r s u t a r r e a d e e x ­
p lo ta c ió n y
d e s tr u c c ló a , s e m b r a n d o »
c o n d e s e n fr e n a d o e g o ís m o , e n s u c a -ia ,
h
b u b ó n ic a , e l c ó le r a ú o t r a p e s te
c u a lq u ie r a .
Y d ig a s e d e s p u é s , s i n o s e r la h a c e r
u n b ien á l a h u m a n id a d r o c e a r a q u e l
fo c o d e in m u n d ic ia c o n k e r o s é n y a p li­
c a r le s u n fo s fo r o .
.
E L OBRERO
m a sc a ra n d o la e s t u p id e z c le r ic a l, la s im -l
EN CHIVILCOY
!fatn ias
d e la s c u ra s y d e la
n e c e s id a d '
d e la d es tru cc ió n c o m p le ta d e l c le r o en
L u S o c ie d a d d e
O b reros
d e e sa , p rin c ip ia á d a r
P an ad eros
b ie n d e la h u m a n id a d .
b u e n o s fru tos. ¡
E n e stos ú ltim o s d ias, lo s c o m p a fle ro s ,
T o d o s lo s o ra d o re s fu e ro n m u y a p 'a u
d id o s .
íe p a r t ie io n un e sten s o y e x p r e s iv o m a ­
n ifie s to
d el
i r v ita n d o á
to d o s
l o s o b r e ro s
g r e m io k in g r e s a r e n l a
S e r ie d a d
p a r a p on e r* fr e n o ¿ la tan d es en tren a d a
e x p lo ta c ip n d e q u e s o n victim a s .
E n e l m is m o in v ita b a n ¿ una c o n f e ­
r e n c ia , la c u a l lu ¿ m u y
ni
resp ecto
nos
c o n c u rr id a , y
e n v ia n
la
s ig u ie n te
c a rta :
B R A Z I L . — L o s c a rre ro s d e la lim p ie z a
p u b lic a d e R io J a n e iro s e h a lla n d e s d e
a lg u n o s d ía s e n h u e lg a .
lid a d h a b ia
L a M u n ic ip a ­
c o n c e d id o u n
au m e n to de
s u e ld o re c la m a d o p o r lo s o b r e ro s ; p e ro
d es p u és d e p o c o tie m p o la m u n ic ip a lid a d
n o b a c u m p lid o c o n su c o m p ro m is o , p ues
le s h a d es m in u id o e l s a la r io q u e an tes
l e s h a b ia c o n c e d id o y la h u e lg a s e h a
C o m p orteros de E l O b r e r o
v u e lto Á re p r o d u c ir co n sus fa ta les c o n ­
S a lu d
< M e e s g r a to m a n ife s ta r
« ju e b o y h a te n id o lu g a r
c ie d a d un a
s e c u e n c ia s .
k v o s o tr o s
en
e sta S o -
L a p o lic ia e stá v ig ila n d o lo s e d ific io s
d e s tin a d o s á la lim p ie z a
q u e h a ­ lo s
c o n fe r e n c ia e n la
h u e lg u is ta s
p ú b lic a , p ues
in te n ta ro n v a ria s v e c e s
b la r o n lo s c o m p a ñ e ro s M a rtin M a rc u le ta
asa lta rla s p a ra im p e d ir e l fu n c io n a m ie n to
y Edm undo
d e e stos.
S íg u e le
lo g r a n d o
d ic h o s
D e lo s c h o q u e s p ro d u c id o s ,
c o m p a ñ e ro s d e s a rr o lla r c o n to d a f a c ili­
d a d lo s te m a s q u e s e h ab ían p ro p u es to s ,
te s v e r d a d e r a m e n te s a tisfech os.
E sp er» m os
en
a d e la n te
y
poder
d ar
h an r e ­
s u lta d o s d o s h e r id o s y c on tu sos, d e b a la
4 c u y o e fe c t o q u e d a r o n to d o s lo s o y e n ­ y
d e p ie d ra , p e rte n e c ie n te s á la p o lic ia
4 lo s a m otin a d os .
Una
s e g u id a esta c la s e d e c o n fe r e n c ia s , p ues z a r
m añana, cuan do
el
tr a b a jo ,
d e b ia c o m e n
in te n ta ron
un
n u evo
r e c o n o c e m o s e u e lla s la m e jo r m a n e ra a s a lt o á la g e r e n c ia d e l s e r v ic io d e limaú n
p i e z a , p e r o fu e ro n re c ib id o s p o r la po-
p e rm a n e c e n c o m p le ta m e n te in d ile re n te s
lic ia 4 tir o s , q u e lo s h u e lg u is ta s c o n te s ­
4 c u a n to s e r e fie r e á n u e stra c a u s a . >
d e e m a n c ip a r á loa
ob reros
que
ta ro n c o n p ed rad as .
E l J efe d e P o lic ia h a o rd e n a d o q u e se
G e r m a in A g e l o n .
E n tro
d is trib u y a al p e rs o n a l d e p o lic ia e l a r ­
dt igot.
m a m en to q u e e stá e n
fin d e q u e
lo s d e p ó sito s ,
¿
p u e d a re p r im ir c o n efic a c ia
c u a lq u ie r a c to h ostil.
E l s e r v ic io d e lim p ie z a e n e sta cap ita l
O b r e r o
s e h a c e c o n a lg u n o s c a rro s , m u y pocos,
A R G E N T I N A .— N u m erosa
r e u n ió n d e l d o m in g o e n la
re s u ltó la
is la d e
la
B o c a q u e tu v ie ro n l o c a la fa te s y o b r e r o s
d e p o lic ia a rm a d o s y c o n un a d o b le d o ­
ta c ió n d e m u n ic io n es .
S e te m e n s e rio s c o n flic t o
c a r p in te r o s d e b u qu es.
H a b la r o n v a rio s c o m p a ñ e ro s n u e stro s
y
c u y o p e rs o n a l v á c u s to d ia d o p o r a g e n te s
la
a lg u n o s d e d ic h o s g re m io s , to d o s en
R E U N IO N E S
c o n ju n t o d em o s tra ro n la s p éx im a s c o n ­
d ic io n e s e n q u e tra b a ja n e sto s o p e ra rio s.
R e c o n o c ie r o n la n e c e s id a d d e
u n irse
y d e r e c la m a r 4 lo s p a tro n e s d e b u qu es
ú
dado á
ac titu d a m e n a z a d o ra d e lo s h u e lgu is ta s.
in m e d ia ta re d u c c ió n 4 o c h o h o r a d e
tr a b a jo d ia r io y u n r e g u la r au m e n to en
L a Sociedad de Obreros P a na deros in v ita
á todos los Socios á u n a r e u n ió n que tendrá
lu g a r el D o m in g o S O co rr. e n su lo ca l social
Caridad 1G8 á las 9 de la m añana pa ra
tra ta r asuntos im portantes.
e l s a la r io .
P r e s e n t a d a la p e tic ió n a lo s p atron es,
e s t o s v is to
la
e n é r g ic a ac titu d
d e sus
o b r e r o s c e d ie r o n a l p e d id o sin n e c e s id a d
d e p r o v o c a r un c o n flic to .
N o s o tro s a c o n s e ja m o s á e sto s o b r e ro s
L o s Socios adheridos á la biblioteca de
O b re r o s P a n a d ero s se n u n e n el M a rtes S S
co r r . á las 9 a. m . p a ra da r jrrin c ip io á
los trabajos de in sta la ción de la misma.
S e ru eg a la presencia de todos los in te ­
resados.
4 u n irs e e n s o c ie d a d d e re s is te n c ia , p o r ­
q u e si h oy dado
al
g ra n
entu siasm o,
c o n s ig u e n a lg u n a m e jo r ía , m a ñ a n a p a ­
A NEMESIO
KIVAROLA
s a d o e l p rim e r ím p etu p e rd e rá n l o qu e
b o y 4 cu e sta
d e s a c rific io s
c o n s eg u e n .
C o n q u e á la u n ió n y h a c e r re s p e ta r
v u e s t r o s d e re c h o s c o m p a ñ e ro s .
ra do en
hab erse
h u e lg a la m a y o r
d e c la ­
ta m b ié n l e e n v ió s u s u e rte
h a b ita r l a tu m b a fr ia .
p a rte d e los
m a q u in is ta s y m a rin e ro s d e l a flo ta d e
c a b o t a g e d e l b u rg u é s M ih a n o v ic h .
E n e l p r ó x im o n ú m e ro
h ie r r o s te d ió la s u e rte
y h a b ita s p ris ió n s o m b r ía ,
a l q u e t u d iste la m u e rte
— A l m o m e n to d e e n tra r e n m a qu in a
n o s lie g a la n o tic ia d e
Si
d a re m o s
S i e n o s c u r o c a la b o z o
te u n d ió l a ju s tic ia im p ía ,
los
d e t a lle s .
j a m á s tu r b o tu r e p o s o
e l h e c h o q u e h a s c o m e tid o
— E n M a r d e l P la ta la p o lic ia n o q u is o
c o n a r r o jo y v a le n tía
s e r m e n o s 4 la d e la c a p ita l, p u es im i­
ta n d o e l e je m p lo d e l a d e a c á p ro h ib ió
e l m e e tin g -p r o te s ta c o n tra e l a v a n c e d e l
S i h ir ió tu f a z a lta n e ro
u n b u r g u é s c o n s a ñ a im p la ,
c le r ic a lis m o q u e d e b ia te n e r lu g a r e l 30
c a r a p a g ó s u o s a d ia ;
A ltím o .
p u e s tu s a ld r á s d e i p re s id io
A
p e s a r d e to d o , lo s c o m p a ñ e ro
de
y e l n o d e la f o s a f r ia .
e s a c o n v o c a r o n 4 l o s tr a b a ja d o re s 4 a n a
r e u n ió n p o r la n o c h e d e l m is m o d ia , la
¿ n a l re s u ltó n u m ero sísim a .
H a b la r o n
v a r io s
c om p a ñ e ro s
T u q u e en d e fe n s a p r o p ia
m a t a s t e á u n In q u is id o r
d esen ­
d e lo s q u e c o n tu s u d o r
camisado ao • Francisco Cxpurallul 1 0 —Total
pesos 7 .80.
De Tandil — P . Bruni 2 0 - S iglo X X xo Z . Onisoro 10 - Juan Meroni desea fraternidad
¿ H a b rá c ir is m o m a y o r ,
á lodos los obreros del mundo ac —Total 0,60.
ni m a s g r a n d e villa n ía ?
De Santa F é — Grupo «Despertar» — Ad e­
lanté 30 • Un pintor 3o • U n pintor ambulante
¡A m i v e r c r e o q u e nul
3o - Adelante pacndeios xo - Juan M . Baqueta
lo qu o se e s ta v ie n d o h o y d ia
xo * Sobrante de la suscripción para almana­
c r e o q u e j a m á s s e v ió .
fa 10 — Total ps. x,xo.
De Chivilcoy. — José M . Acha 20 • Martin!.
P . N avallas.
Iraola 10 - S. Ghisulfi xo • Edmundo Sequela
ao - Abajo el Presidente xo • Ventura Nocera
SUSCRIPCION VOLU NTARIA ao - N .N . xo - Juan Maamus 5o - Martin M .
Marculeta 5o • Pelayo de la escuadra Cervera
para sufragar los gastos de defensa de nuestro 10 - P. V . 10 • José Ressio 5r> • Blas Gusta!
compañero N E M E S IO R IV A R O L A el cual ao - Felipe Taborda ao • Femando Ortusteguy
se vió obligado suprim ir la vida de un mi* ao • Una hormiga xo • Bresci chico ao • N o .
serabie patrón para salvar la suya.
lasco Guido so • Germán Angelón 5o - V iv a
Lista iniciada por el compañero E . Forran 1 Bresci ao • E l N egro 40 • José Ressio 5o "
Reducindo Morales ps. 1 — Total ps. 6.40.
— Domingo Dotto ao - Espíritu Forzani ao
De Junio — por conducto de “ P . HumeBarbero Carlos ro • Gibellino Germán io •
1 ,, x.40.
Juan Barbin xo • P . Gibellino xo • S. De
D a Córdoba — Costantino Oddonetto ao llaqua ao - P . Arvasetti ao • P . Comottv ao - Umberto Granado ao - José Escandon ao •
J. Neri xo - C. Rodolfi ao • F . Forrero ao • Martin Gilabert 3o - Claudio Guartl ao • José
Serdá xo • Desiderio Vanküisbück 5o - Pedro
Ciemona xo • Robustiano Odonor ao - P . Castello 5o Euseb!o Cebalios 5o - Ernesto L e ­
Moncta ao • Total a.40.
ba d xo • Jasé Escandor ao - Ysidro Molina
Lista n. 5 — Manuel Peres 5o - Fernando ao • Loreto Maldonado xo • Antonio Vareas
x5 Jonar Cortes ao - Fortunato Sancbes ío Falco 5o. Total i,o o .
Hilario Cebalios ao - José Reinoso 10 • Juan
Lista n. 1 — L . Baofi 3o - J. Cafferata
Blanco 10 • Postnllo chico 5 • Calistro Car*
x,o o • J. Cacessa x.co • V . Chaves 5o • C. ransa 10 • Juan Passo 3o
Ignacio Pesoa 10
• Beltran Lab.it xo • Luciano Dalali 30.
Morando 5o. Total 3,3o.
Da la sociedad de Obrero Panaderos por el
Lista n. 9 - S. Rcssini 5o • P . B . abajo
mes de Diciembre 3.00 - Total 6.90 gasto de
la ttrania patronal 5o. T otal x,oo.
franquo o.3o que dan 6 60.
Lista n. x i á cargo de E . Forzani — Un
Panadería '• Gran Nacional ,, Luis ect.
grupo de albañiles x,oo • De la panadería 10 - Carlos Ma chi ao - Andrés Bega ao - José
« L a Rcsaa Espíritu Forzani 5o • J. Dolcini Can*urri ao • Manuel Illodo xo • M>guel Castiglioni ao - An gel Brcbbia 30 - Damian T a 5o - U no que no sabe su nombre 5o • E .
lausel ao • Bartolo Levita 10 - T otal i.5o.
R ovatil 5o. Total 3,oo.
Panaderia “ Progresso ., (BelgranoJ Cual,
Lista n. 3 á cargo de Vittorio Erezuma
quier cosa ao - Sebastian Vaquero ao - Manuel
G . Peters 5o • Un socialista ao - B. Canat Muñiz ao • Alberto Aguirreberri ao • Rafael
Martínez
3o • Total r.xo.
5o - L . Cainevale ao • Trota ao • B. Am oLista de S . Fernaudez — Esteban Duhour
dero ao • D . Perez 5o - Maestro Donochl 5o
5o - S. Fernandez ao - José Domingo viva laA . Campos 5o • J- Cano 5o - A . R ial 5o
anarquía 40 - José Vareo ao - Total 1 .60.
A.
Gonzales 5o • J. Castro 5o • A lb liú 1,00 D e Ramos M ijica — De la panaderia de
Balta Tejedor 1,00 • Mata Callos 5o • G. “ L a Rosa ,, 2.00.
Lista a cargo de A . T . — E l propagandista
Gurructaárrl so • Un justo 3o - S. Troncoso
ao • Un panadero sin pan xo - Agustia Vi5o - AIsaciano 3o • F . Urquiza 5o • A . Creppl diella xa • Alonso Juan ao • U n panaderoao • Juan Anzopi 3o • R . Feola ao • Juan nuevo xo • U no que se c... endios 10 • Roca
es un P ... 10 - Muera ¡os carnero de la Buena
Musso ao. Total xo,5o.
Medida ao • Total x.xa.
Lista n. 8 — P. Ruscada 1,00 • A . Graglia
De L a Plata — Juan Brttnl 30 - Enrique
1,0 0 - C. Reguero 5o • D. Cena 5o. T ot. 3,00. Polino a o - Juan Ferloli ao * José Pesce ao T otal hasta hoy 34. 30, menos x,5o por im­ Enrique Fen oli ao - Total 'x.oo.
De Mar del Plata — P o r 3 láminas 7 $ presión de listas, queda & favor de Rlvarola
José Pest 10 - Lodovico Rosco 5o • Serafitx
3 3 ,70.
T erra*! ao • Lodovico Satos xo • José SanContinua abierta la suscripción. Todos los landres 10 - T otal 1.7 5 meros xo de franqueo
compañeros tienen el deber de desplegar un y 75 de laminas quedan 90
poco de actividad ed este asunto para que se
Panadería « Franco Argentina » — Eduardo
cumpla un acto de justicia. Las listas con su Im ­ Barreras ao - F.am 5o • Cnichina ao - Juan
porte pueden enviarse á la secretaria de ia Maisterrena 5o - Francisco García a5 - Fralsociedad de «Obreros Panaderos», Calle Ca­ loco ao. Total x.85.
ridad 168
Lista á cargo de I. L . — Pedro Maseda 40- Ignacio Lobato x.oo - Jcsé AlvareZ a o - E s ­
teban Laúd 3o. Total 1 .90.
s o l id a r id a d
Del Tandil — P or intermedio de « L a P ro ­
Suscripción voluntaria iniciada por los obre­ testa Humana» o,5o.
ros panaderos á favor de los huelguistas som
Panaderia "Cáramo de Gauna» - L a cuadrilla
breros:
de noche, menos el p:ncb¿ 1 ,00.
Listas publicadas en el n. 3x ps. 65.8o
D é San Martin — Grupo « Los vencedores
cuya cantidad íué entregada - Listas publicadas del siglo X X » - V i v a l a Anarquía 3 o - A .T r o len el n. 3a ps. 5a, 5o.
tiño 5o Bernardo D íaz 5o - U n colchoneroCuya lista, de acuerdo con los compañeros 40 - E l mismo ao • Antonio Brea ao • U a
sombrereros se destinó para pagrr harina con colchonero 20 - Fernaudo Falco, A . Troltlño,
la cual algunos panaderos voluntarios les han José Viñaz, entre los tres 5.00 - Uno sin es­
hecho pan. Cuadrilla de ia panadería « 3* Ba­ coba 20 • Francisco Arbisá i . o o - F . Arbusa
talla ps. 4.00 - Manuel Fernandez ao • P o,5o. Total ps. 9 .00. R-nartidos: para « E l
PeJagatti ao • Francisco Lucchetti a5. Total Obrero» 3,oo; «Protesta Humana» a.oo; «A v 4,65. Continua la suscripción.
veoire» a.oo; « E i A b i dei Siglo X X » a,00.
Panadería « L x P op u a » — Angel A lb in o 40
Antonio Molteni 10 • Garibaldi 20 • U n apren­
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
diz xo • Santo Marchteii ao. Total 1 ,00.
a
fa v o r d e
«E L
O B R E R O »
De Olivos — Elíseo Rovatti 5o • E. Forzani
ao. T otal 0 ,70.
Capital — Antonio Aramberri aa - Francisco
De Rosario T a la — P or conducto de « I a
Arbusa ao - Un borracho xo - Juan Queraito P rotesta Humana » x,5o.
xo - Laurentino B. 05 • Manuel Carnes
Suscriptores—Lorenzo Cano3i 5o- Francisco
Samuel Garay 1 0 Hipólito Rios ao • Adelante la
Urquiza 5o • Fortunato Bertoai 5o -José Solunión Regional ao • Fernando Falco xo - José
dato 5o • Serafín Rossini 5o. — Total general
Perez xo • Pedro Garoz 20 • Manuel Fernandez
ps. 60,93 .
30 • Félix Barga xo . Andrés Vates xo
EuENTRADAS
sebio llundain ao - J. Pouso 07 • Josué MacS 60,9a
chi ao - Pedro Garoz 10 • Damian Villanueva De las presentes listas
S A L ID A S
a5 - Ermoii Domingo ao • Ambrosio Pino 10
$ 40,00
Luis Banfi a o - M . Rabosil 5o -Juan Cafferata A la imprenta
»
1,00
ao • Manuel Balai 40 • Juan Miltan ao - Juan' A los albañiles por el meetlng
» 10,00
Vannlnetti ao • Alfredo Balcone ao • Antonio: Correo y otros gastos
Romero 3o • Epifanio Trisinio ps. x - De la. Por la estereotipia del titulo del
periódico
»
3,00
sociedad de panaderos ps. 5 • Bartolomé Ben- i
» x5.€5
nasar x o • José Maria Perez ps. x • Antonio; Déficit anterior
García B. 5o.
i
D e Lujan — J. C. ps. 5 - Molina 5o - S . '
TotalSalidas »
69,65J. M. ps. 1 • Domingo Bosco ps. x * U n des- i
s e a c re cie n ta n d ía 4 d ia
v a s á * u n a c á rc e l s o m b r ía .
Iludios Aires, F ebrero 8 lie 1!I0 I
4(lo XII.
H. 3 4
PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES
E l q u e es p o b re es esclavo; la li­
b e rta d se co n q u ista co n la re be lió n .
D IR R C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N
Suscripción por esda 8 núm. pesos 0,50
ADELANTA-DO
Núm ero suelto preoio voluutario
EL OBRERO quincenal
DOS P A L A B R A S
Los periódicos con nombres de
determinado» gremios, no cóncueid an con laa aspiraciones modernas
puesto que en lugar de fomentar
la solidaridad de todos los obreros,
contribuyen á dividirlos, ¿ pesar
d e sus redactores, por motivo que
los gremios, que poseen un perió­
dico 80 consideran, por ese he.clio,
■uperiores k los demá9.
E L O B R E R O al haber dejado
su primitivo nombre ha venido k
llenar una necesidad sentida en
una capital como Buenos Aires,
donde el movimiento obrero es
cada día más importante y
hacía por lo tanto necesaria una
publicación netamente obrera, que
tenga por divisa la organización
grem ial revolucionaria.
E L O B R E R O será el verdadero
batallador de todas las colectivi­
dades é individuos que desean
contribuir & su sostenimiento, pres­
tando así un gran servicio á los
compañeros que se preocupan de
hacer propaganda por medio del
periódico y del folleto.
E L O B R E R O siendo indepen­
diente y revolucionario, Be presta
m uy bien para dárselo á ciertos
obreros que todavia no compren­
den nada de la cuestión social y
menos do cuestiones doctrinarias.
E L O B R E R O será para los tra­
bajadores, como la cartilla de pri­
m era eus fianza que se dá á los
niños; haciendo con el periódico
lo mismo que en las sociedades
obreras; el individuo se acostum­
b ra & discutir sobre la cuestión
social, concluyendo por tomar una
parto activa en los movimientos,
naciéndose una idea concreta de
la cuestión social.
Pues bien, para que está pro­
paganda sea un hecho, es necesa­
rio que los obreros conscientes se
preocupen seriamente de la mar­
cha del periódico, tanto de admi­
nistración como de redacción; es
necesario que E L O B R E R O salga
con fecha determinada, desterran­
do de su columnas las cuestiones
personales, salvo en los oasos de
defensa de la honradez ultrajada
sin motivo ni causa justificada.
E l movimiento obrero tendrá la
preferencia á todas las demás cue­
stiones; poro para que este sea in­
teresante y eficaz es necesario é
E l h o m b re a isla d o es el a n im a l m ás
d é b il del universo.
$
*
L a u n ió n es la fu erza
♦
♦
a
|
FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2274
Y
A P A R E C E CUA M IO P U E D E
i u d 's p e n 9 a b l e q u e ‘ E l O b r e r o * * a p a ; b a jo c o m o ; g a n a r m i s s u e ld o , re d u c ir te n d r á la p re fe rie n c is s o b r e u n o d e lo s
la s h o r a s d e ta r e a , t r a b a ja r en ta lle r e s dc-s. N-> q u e r e m o s d e c ir c o n e s to q r
rez«.a con una regularidad no in­
terrumpida por lo menos r a d a 15
h ig ié n ic o s , etc., y en lu g a r d e p o n e rs e
d t< ¡s .
de
Los compañeros, ios trabajado­
res todo?, mediten sobre lo ex­
puesto y resuelven en proposito.
L a buena voluntad y la actividad
de todos k.s amantes del progreso
y la justicia decidirán el éxito de
nuestra campaña.
a c u e rd o
ccn
sus
c fic io y c o n s titu ir
«m p a fle r e s
s o c ie d a d d e r e s i­ io q u e tr a te d e l a q u e s tló n s o c ia i; p ero
la
s te n c ia ó e n t r a r en e lla si y a la tfenen
L a R e d a c c ió n .
da
de
e s to
en c a m b io 6 h a y u n a g r a n d ife r e n c ia , s e d im o s tra rá
h acer., V an
'e m b ru te c e rs e en lo s a lm a c e n e s y á c o ­ i a In c o h e re n c ia q u e s e tie n e c o n la tá c ­
rro m p e r s e u n a v e z m á s h a c ié n d o s e e x ­ tic a d e u n o d e lo s d o s y
p lo t a r p o r
La
propaganda
el
b u rg u é s
que
a p ro v e c h a
m ayor
no
se
t.*e l a c la s e tr a b a ja d o r a .
p a r t e d e lo s o b r e ro s
en
N o s o t r o s e s ta m o s c o n v e n c id o s q u e la
es
la
b a s e fu n d a m e n ta l
cu a le s s o n la s c a u s a s d e s u [m a le s ta r,
p a r a o r ie n t a r l a c la s e o b r e r a h a c ia
el p o r q u é , p u d rié n d o s e lo a c o m es tib les ,
e m a n c ip a c ió n p o r m e d io
la s
g e n e ra l.
te la s
y
to d o lo n e c e s a r io p a r a la
b a ja d o r e s
d ep ó sitos , lo s t r a ­
te n e m o s
que
v e jt t a r
en la
d e la
h u e lg a
D e l m is m o m o d o q u e n o e s ta m o s d e
a c u e rd o c o n lo s
s o c ia lis ta s
p a r la m e n ­
m is e r ia , b u s c a r lo s m o tiv o s q u e e la b o ­ ta rlo s, n o lo e s ta m o s ia m p o c o
S e s a b e q u e e n u n a s o c ie d a d e n don
d e e x is to l a e x p lo ta c ió n d e l h o m b r e p o r
to d o
con
la s
ra m o s
lo s
ric o s
m a n ja r e s y p a s a m o s
h a m b re , le v a n t a m o s
gra n d e s
p a la c io s
con
lo s
lla m a d o s an ti-o rg a n rz a d o res -co m u n ista s a n á rq u ic o s ,
porqu é
e stos ,
á
n u e s tro
c oh e re n te y n o d is p o n e m o s d e u n a m is e r a b le m o d o d e v e r , s ie m b r a n el c o n fu s io n is ­
c h o z a , e l p o r q u é v a n d es n u d o s lo s h ijo s m o y l a d e s c o n fia n z a e n tre lo s o b r e ro s
e l h o m b r e , e s im p o s ib le s e r
en
h a rá
o tr a c o s a q u e s e m b r a r la c o n fu s ió n en *
lu g a r d e c o m p r a r s e u n lib ro y e s tu d ia r o rg a n iz a c ió n
v i d a en lo s g r a n d e s
por la sond-asta
de. e sto á e s t a r d e a c u e r d o con lo s d o s
c o n s titu id a , s a tv o :.;.r8S . cepcioneP, n a ­ p e rió d ic o s y h a c e r p r o p a g a n d a c o n e llo s ,
s u in d ife re n c ia y s u c o rru p ció n .
W W M — M WSBlW üaiM WUaUSB»
n o h a y q u e le e r la p r e n s a e n g e n e r i.
de p u es e l q u e e s e stu d io s o d e b e le e r lu d ­
id e a s d e
ju s tic ia y
a m o r q u e p ro fe s a m o s . S in e m b a r g o en d e lo s te je d o r e s y lo s h ’j >s d e lo s, z a ­ y p o r e s to r o m p e m o s con e llo s , au n ­
n u e s tra v id a p ú b lic a y p r iv a d a h a y u n p a te ro s d e s c a lza s , etc*; p u es n a d a d e q u e te n g a m o s q u e s a c r ific a r u lg u n a s
s in fin d e h ec h o s q u e
a lc a n c e y
e s tá n a n u e stro to d o e sto , lo q u e h a c e la m a y o r ía d e
b ien s e r i o s e x p lo ta d o s e s m e te r s e en
a m is ta d e s p ers o n a le s, c o m o a m ig o s q u e
c le d a d e s c a r n a v a le s c a s d e c a n d o m b e ro s
c o m o h o m b r e s lib re s y r e v o lu c io n a r io s
qu o p od em os m u y
c o h e re n te s c o u la s id e a s ;
p e r o la
vor
p rim e r a y p a y a s o s q u e á m á s d e s a c r ific a r a l ­
e d u c a c ió n y a l a m b ie n te qu o n o s ro d ea , g u n o s p eso s, q u e m u y b¡< n p o d ía n e m
s o m o s m u y p o c o s lo s q u e s a b e m o s p le a r e n o t r a c o s a m á s ú til, s ir v e n d e
e m a n c ip a rn o s d e lo s p re ju ic io s de. la d iv e rs ió n y s o lá z p a r a lo s m is m o s
d a d e s q u e , d e b id o á n u e s tra
qu e
a c tu a l so c ie d a d .
d u ra n te
el
a ñ o lo s e x p lo ta n , lo s
in su lta n y lo s m a ta n . ¡H ó a q u í la s
C ita re m o s a lg u n e s hec h o s p a r a q u e !.
c o m p a ñ e ro s m e d iteu y s a q u e n -sus c o n s e - , p ira c lo n e s d e n u e s tra ju v e n t u d ! y lu e g o
cu e n c ia s ,
p u es
e s ta m o s
s egu ro s
s e r ía u n b e n e fic io p a r a la s
id e a s
que
lio v a n p o r q u é e s ta m o s m a l y q u e c a d a
q u e ,v a m o s
c o n e n tu s ia s m o d e fe n d e m o s .
p eo r; p e ro , ¿no s .jís v o s o tro s
|lo s <lu e fu r ja is v u e s tra s c a d en a s ? — S í,
n o s h a n s id o
n os lo
q u e r id o s ;
im p o n e ;
n u e s tro d e b e r
s o s te n d r e m o s
n u e s tra
tá ctica , s o lo s ó a c o m p a ñ a d o s , p o r to d o s
lo s m e d ie s q u e te n g a m o s á n u e s tro a l­
c a n c e , la s o s te n d r e m o s en e l c a m p o d e
2a d isc u s ió n fr a n c a y le a l,
c a re m o s
á
n a d ie , p e r o
no
p ro vo ­
e s ta re m o s
to d a s p a rte s en d o n d e s e n o s
C o n el tie m p o ,
la
lu c h a
en
b u squ e.
p a r a le la y
s u s re s u lta d o s d a r á n l a ra z ó n á q u ien
l a te n g a , m ie n tra s
ta n to s
lu c h e m o s y
H a y m u ch o s d e e s to s in d iv id u o s q u e ( c o n v u e s tra In d ife re n c ia ó in c o h e re n c ia s e a m o s c o h e re n tes .
d ic e n lib e ra le s y h a s ta a n a r q u is t a s , ^
v ®z> s o fs c u lp a b le s
q u e cu a D d o l l e g a e l m o m e n to d e u n irs e q u e v u e s tro s b u rg u e s e s !
con u n a com pa ñ era , n o
c a s a n c iv ilm e n te , s i
ra zo n es de
s o la m e n te
se
n o q u e , a le g a n d o
fa m ilia , v a n
á l a Ig le s ia y
s in n in g ú n in c o n v e n ie n te s e
a r ro d illa n
a n t e u n s o t a n a c u a lq u ie ra .
L l e g a n á te n e r fa m ilia ; y
p re te s to s b a u tiza n lo s
d o lo s
m ás
ta r d e
á
T o d o lo q u e d e ja m o s s e ñ a la d o y qu e
is a
en
ta m b ié n
el
pasa
e le m e n to
sem i-consácntes,
d e s g r a c ia d a m e n t e e n a
c a m p o d e n u e s tra
p ro p a gan d a
c o n fú tile s (a u n q u e n o e n g r a n e s c a la ).
se
DE
C o n tin u a s in r e s o lv e r e l c o n flic to s ur*
c a b e z a m ie n to O brero, L ib e rta rio , b -Aliarcom e
LA
a c tiv a
h ijo s , e n t r e g á n ­
H a y compañeros q u e , si u n p erió d io o g id o d e s d e h a c e m á s d e d o s m e s e s y
la e d u c a c ió n c le ­ n e t a m e n te c le ric a l, le p o n e n e n el e n ­
m e d io e n tre lo s fa b ric a n te s s o m b r e r e ­
ric a l.
E sto,
G e r m in a l .
ta n to ó m á s
c o m p re n d e , e s a lg o
quista, n o tie n e n e s c rú p o lo
n in g u n o en
r o s y s u s o p e ra rio s .
Ya
h em os
d e m o s tr a d o e n o tro s n ú ­
d e n ig r a n te , s in e m b a r g o , e s la r e a lid a d .
a p o y a r lo y e a v la r le s s u s c rip c io n e s ; tal-
m e ro s la s a r tim a ñ a s p u e sta s
C o n fre c u e n c ia
v éz , s e r á
tic a p o r lo s b u rg u e s e s p a r a s a iir tr iu n ­
s e s ien te d e c ir: ¡A b a jo
los extras! ¡y o quisiera quemarlos
etc. etc. P e r o e s to s q u e
tá n
le jo s
asi
h ijo d e
buena
v o lu n ta d
todos! p e ro n o s o tr o s le a trib u im o s á l a
g r it a n , es­ d e c o n o c im ie n to s .
to d a v ía d e a ju s t a r
á
la
su
con
fa lta
N o s o t r o s e n te n d e m o s q u e e l in d iv id u o
cor
tr a g a r
el
a n z u e lo
e s tu d io s o q u e e n t r a d e lle n o e n e l c a m
d e e sp íritu
qu e p o n e rs e
p o d e la s Id e a s lib e rta ria s ó a n a r q u is ­
al obrero q u e se
r id ic u lo a n te
lo s o jo s
d e to d o e l m u n d o ,
s e m b r a n d o l a c o n ­ ta s , c o m o q u ie r a lla m a rla s , n o p u ede
fu s ió n d e ta l m o d o q u e n o s a b e m o s si e n c o n tra r ig u a lm e n te útil u n p e rió d ic o
c o n a m ig o s ó c o n a d v e r ­ p a r t id a r io d e la o r g a n iz a c ió n o b r e r a y
s a rio s .
lib e rta ria á o tro p e rió d ic o c o n tra rio á
tr a ta m o s
to d a o rg a n iz a c ió n .
prác>
b 'ic a n d o an u n c io s a s q u e r o s o s p a r a h a -
d u c ta á la s fr e s e s y n o h a c en o t r a c o s a
en
en
fan te s. A p e la n á la p re n s a v e n d id a , p ú á
lo s
p o b re s
q u e le ' p re s ta n fé , o fr e c e n
i
p re s e n te
tr a b a ja r
6, 8 y h a s ta 10 p es o s d ia rio s , lo s cu a*
les
e stá n
m u y le jo s
de
c u m p lir
sus
p ro m es a s ; s e v a le n d e l a p o llc ia d is fr a *
z a d a d e o b r e ro s , p a r a h a c e r
tie n en
la
g e n te
y
ver
p ara p rovocar
que
un
T o d o s lo s o b r e r o s s in d istin c ió n , d e
U n o d e lo s d o s está e n c a m in o e rró n e o
co n flicto con lo s h u e lg u is ta s
p a ra
s e a n m e jo r a r s u s c o n d ic io n e s e n e l t r a
y p o r lo ta n to e l in d iv id u o q u e e stu d ia
m o tiv o á la in te rv e n c ió n d e
l a a u t o r i-
dar
E L O BRERO
í d o p retex to q u e n o p o d ia h acer n a d a , y
j a
.
o t i ni ( W 'l e n t o
4 a d y tr a e r a * i el d o a - ie n t o
fila s d e los tr a b a ja d o re s .
en tra l a s ’ haca Im p oten tes lo s esfu e rzo s h e c h o s '
e m ra
b u rgu es ía p « r a ven c ern o s . CoraI»~
°
. .
------------ — U .vl
, p a ría m o s con lo s q u e luchan et su eldo
L o s h u elgu ista s p or s u p arte hacen q u e ga n a m o s , c om p a rta m o s nu e stro pan
por ia o
m
__
;i2 X j
G - Í ’L A l T T J X A .
te n ia
E s e l h ijo d e l a rro y o ; en é l fu é e n ­
n o ae
g e n d ra d o ; fuó su cun a,
un p alm o .
trab ajab a e n la c a s a s in h a c e r s a c a d o
e sc u e la , s u to d o .
S in p ad res, sin m aestros; cu b ierto su un c e n ta v o d e l s u e ld o , fu e im m ed iata­
c u e rp o d e p in g ajo s, io s p ies d es ca lzo s , m e n te á p ed ir su cu e n ta y p asó lo qu e
y ten ien d o p o r le ch o cu a lq u ie r b an co d eb ía pasar, q u e e l c retin o d e G a ro fa n o
p atrón b a y a firm a d o la ta r ifa p o r e llo s { O xfZVSXsuy
» * xrzu
fSxíB
e x ig id a .
N o s o tro s desde 1 » c olu m n as d e este
p eriódico h a c em os
¿ to a os los
un
o b rero s
ú ltim o lla m a d o
-
-
d e p ie d ra d e un p arque
ó
v á c res c ien d o , c re y é n d o s e
h o g a r,
E n tre lo b o s
esfuerzos hrtroieos, p ero n o
re tro c ed e n con e llos, y el triu n fo es s egu ro .
« Q u e n ad ie s e p res te A tr a ic io n a r á
L u c h a n d es esp era d a m en te¡
, los h u e lgu is ta s, y h a b re m o s d a d o a lta
c on tra lo s p a tr o r ie s ,‘t e t e r a 1| policía,
.
p ru e b a d e n u e stra d ig n id a d .
con tra l o i cáfherc¡s7 Je*? ^ ftttrá el hnm
b
ddditild
L id aáa
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v olv
ivéc
é iv^ á
b re.
re. D
D ee d
Xn
u i^
á., pisa
pisa rr lu
!»/3 * ‘ H a g a m o s e s to y e n to n ces c o n s eg u íh u m b ra les d e las fá b rica s sin q u e e l í ^ ' ^ * ^ u o
b u rgu es ía n o s e s a lg a
su
ra zón
¡m u erd e n .
E n v ista d e esto, e l m aestro d e p ala
su .q u e y a h a c ia m as d e
ju u
sab e
qu e
así qu iso p a g a rle lo q u e á é l s e le an to­
c om o ja b a . E l m aestro ta m b ién a p e ló al s e ñ o r
¡P o b re cito í
N o sab e q u e sus d éb iles alas apenas
.p u e d e n sosten erle; n o
d e l a re p ú b lic a y
m eses
p a s eo ,
lib r e
e l pajaro.
CARIDAD BURGUESA
tres
qu e
cad a
q u e esta v e z so lu cio n ó
e l asun to,
e n tien d e, c o n p re fe re n c ia y
v a n ta ja
d e l p atrón .
E n d ich a pan ad ería trab ajan d e 6 á 7
C ie rta mañana d e l p asad o m es d e jh o m b r e q u e p o r su la d o pasa e s un en e m i­ bolsas d e h arin a en s o lo 3 o b r e ro s y
to m en en .
cuenta la h u e lga d e s om b re re ro s y no J u lio , m añan a la m á s fria d e las qu e g o , un tiran o á qu ien d eb e tem er.
este e g o ís ta d e Q a ro fa n o an d a d ic ie n d o
h
em
o s e x p e rim e n ta d o e ste in v ie r n o , la I ¿D e qu é v ive? D e cu a lq u ie r cosa: ro- qu e e l trab ajo es p o c o y q u e los o b r e ­
le d tje a fa lta r el a p o y o , te n ien d o en
.u en ta qu e d e ia s o lid a r id a d d e los [s tñ o ra X ..., d e re gre so d e l te m p lo d el Jb a n d o fruta, ven d ien d o p e r o d íe o s, h u s­ ros no ga n a n mas d e 40 ó 60 p eso s
o b rero s to d o s th p en d e el triu n fo d e su S o c o rro , d o n d e ac ab ab a d e o ír d e v o * m e a n d o c om o e l p e rr o d o n d e h a y un p o r m es.
d e ¡o tr a s partr.v, p a r a q u e
c au s a. T o m e m o s el e je m p lo d e lo s o b re ­ j lam en to una m isa,
ro s d e E sp a ñ a , q u e a llí l a s o lid a r id a d I carru aje.
A l m is m o -tiem po
e s la q u e im p e r a e n tre l a c la s e ob rera ,
se
ap eab a
una
de
su ¡h u e so q u e ro e r.
Y así, con lo s
S e as e gu ra qu e n o son lo s
p ies
d esca lzos,
cu
d es g ra cia d a b ie rto d e p in g ajo s, sin h o g a r y siem p re
q u e le pasan estas cosas,
son
p rim e ro s
m u ch o s
lo s o b r e ro s qu e h an sido e n g a ñ a d o s y
d e tos tr a b a ­ I m u jer tran sida d e frío y cu b ierta d e ha- c o n h am b re, irá c re c ie n d o , c rec ie n d o estafad os p o r e l b u rgu és F e r m ín G i r o fa n o y to d a v ía n o lo pusierón á la
ja d o re s , la m a y o r p a rte d e la s veces ¡ra p o s , p ed ia h u m ild em en te una lim o sn a h asta lle g a r á h o m b r e .
Y en to n c e s la so c ie d a d , q u e c u a n d o c á rc e l y es p ro b a b le qu e ta m p oc o lo
a l p o r te ro d e la señ o ria l m ansión.
e s g ra n d io s o .
A p ro p o s ito d e l a h u e lg a q u e actual I — ¿Q u e q u iere esa mujer? — p r e ­ niño se lo n e g ó to d o , cu an d o h o m bre p on d rán e n lo s u cesivo .
y p o r eso q u e el triu n fo
^ o d o s e lo e x ig irá .
¡A h , si ae tratara d e un o b r e ro q u e
m e n te sostien en v a r io s g re m io s d e G l- g u n t ó ia s e ñ o ra a i sirvie n te .
— M e p ed ia s iqu ie ra un p o c o d i itña.
S e r á ta rd e: e l p illu e io , e l g ra n u ja , e l a g a rra un pan para sus h íjo l ¡P o r e s o ,
h a n la u za d o u n m a n ifie sto d e l c u s ), D ic e q u e v i v e e n e l b a jo , q u e a llí ei h ijo d e l a r ro y o se h ab rá c o n v e r tid o en p o r e so esta la le y , p o r e so esta e l
jo n , nu estros a m ig o s d e «F r a te r n id a d »
p o r c re e rlo d e u tilid a d rep ro d u c im o s los ./rio a e h a c e sen tir d e un m o d o horro¡ro s o y q u e h o y n o tie n e c on q u e p ren
s igu ien tes im p o rta n tes p árra fo s:
A los
Trab aja d ore s
d e r fu e g o p ara
qu e
se
c rim in a l.
p re s id io 1
P e r o la s ocieda d, c aritativ a y b ien h e
P e r ó , G a ro fa n o con tinu ara sus h a z a ­
sus .ch o ra, d a rá al c rim in al lo qu e n e g ó al ñas, hasta e l d ia q u e e n cu en tre la h or|p illu e io . L e d a rá la c á rc e l p o r casa, <1 Imu p ara su za p a to .
señ o ra, ¡ra n ch o p or alim en to, e l u n ifo rm e d e l
S ir v a e sto d e a v is o á to d o s I03 o b r e ­
calie n ten
cridturitas.
« S ; to d a o b r a g r a n d e , sf to d a em
— E fe c tiv a m e n te , — d ijo la
p re s a d ifíc il, p rec is a la a s o cia ció n d e
— h a c e un f r ío in fe rn a l. D íg a le s q u e p en ad o p o r v es tid o , y p ara qu e s e e d u - ro s pan ad eros y : U o m o a w is a to é m e^so
fu erza s, si p ara, c o m b a tir c o n a lg u n a
.q u e y ap re n d a lo m a n d ará á l a e scu ela ea loa to.
p ro b a b ilid a d de' é x ito , e * n e c e s a rio q u e ¡e s p e r e un p oc o .
Y p en e tró e n e l h o te], d irijién d o se á ¡s u p e rio r d e l crim en: e l p re s id io .
to d as la s e n e rg ía s d e s p le g a d a s c o n v e r­
P ablo G Slo na .
j a n b a d a un m is m o fin , n u n c a com o un g a b in e te d o n d e e n e le g a n te chim e­
A p re n d e , h ijo d e l a r r o y o , e n esa e s a h o ra , l a c ia s e o b rera d e e sta v illa , el
n ea árd la una re g u la r c an tid ad d e co k e . >c u ela m o d e lo . . . ¿qué im porta? (R ob a,
e lem e n to p ro d u ctor, tien e n ec e sid a d de
G ra cia s á D ic s i E s to y a e s o tra ¡r o b a y rob al ¡M ata, m ata y m a ta l...
restar un a p o y o g r a n d e , d esin teresa
L a s oc ie d a d lo qu iso.
o , á lo s q u e luch an p or s u d ig n id a d c osa, — e x c la m ó la s e ñ o ra qu itándose
I e l s om b re ro y el a b rig o y a rrelle n á n d o s e
6 p o r su m e jo ra m ie n to .
P a l m ir o db L i d i a .
« P a r a q u e e sto su ced a, p a r a q u e no Je n una c ó m o d a butaca. Y c o g ie n d o un
H e m o s te n id o e l g u s to d e le e r « E l
s e d é el triste c a s o d e qu e s u fra el
n ú m ero d e E l H og a r Cristiano qu e h abia
S ig lo » , re v is ta q u e h u ele á s a c ris tía
m e n >r con tra tiem p o e l p u ja n te m o v i
s o b re una m esíta, c o n o tro s p e rió d i­
q u e ap esta; p u es, en su n ú m . 1 , en tro
m ien to o b rero , b o y m á s n ecesitad o qu e
n u n ca d e m o s tra r la fu e rza qu e tie n e c o s c a tó lic o s y d e m o d as , s e en fra scó
|lo s retra to s d e C ris to , d e o bisp os y d e
a n te ]a c osta n tes p ro vo c a c ion e s d e los ! e n la lectu ra d e una lista d e pt re g rin o s
1b u rgu es e s d ice q u e el s ig lo X X c u m ­
¡
OBREROS
P
A
N
A
D
E
R
O
S
,
A
L
E
R
T
A
I
satisfech os, p rec is a qu e to d o s, gra n d e s d e am b o s s ex o s, p erten e cie n te s to d o s á
p lirá la s ig u ie n te m isió n :
y p eq u eñ o s, alto s y V j o s , n o s d isp o n
—o—
la créme s o c ia l, q u e al s igu ie n te d o ­
«G u e r r a a l p a u p e rism o ».
g a m u » & p res ta r ia s o lid a rid a d n ece­
s a ria , p a ra qu e n uestros h erm a n o s d e m in g o ib a n á s alir e n ro m e ria ai san­
«H a r m o n ía en tre ei cap ita l y el t r a ­
E n el p u e b lo d e C a rlo s P e lle g r in i
in fo rtu n io pu eden s a lir a iros o s d e la tu ario d e L u ja n .
¡e x is te una pan ad ería titu lrd a “ E u ro p ea ,, b a jo » .
e m p resa en qu e están c om pro m etid o s.
P a s a ro n d os horas.
«D es tru c ció n d e l a n a rq u is m o , re cu ­
Jc u y o d ueño es F e rm ín G a ro fa n o e l cual
« Q u e e s p reciso, in d is p en s ab le o b r a r:
L a señ o ra con tin u ab a m e d io a d o rm e ­
rrie n d o á m e d id a s eco n ó m ica s.
sin m en tir es un c a n alla m atriculado.
asi; q u e s e im p o n e la n ecesid ad del
c id a e n e l s u a v e c a lo r d e la h ab itación , ,
C o n q u e o b rero s , y a lo s a b éis ¡g u e r r a
E s te in fa m e e s m u y c on o c id o p o r tu s
c o m p a rtir— sí d e e llo d ep e n d ie r a e i
triu n fo — el h o g a r y la m e s a con los cu an d o la arran có d e sus m editacio n es fech orías, e n el R o s a r io d e S . F é . p or a l p au p e rism o ! ¡n o m á s fa lta d e tr a .
qu e luchan, lo v ie n e á d em o s tra r la ¡ (la v o z d e l m ucam o.
[lo tan to c u an d o p rec is a o b r e ro s d-fi b a jo ¡n o m á s m iseria, n i g e n te p ob rel
testaru d ez d e lo s c ap italis ta s y la n o ­
— ¿D á V d su p erm iso, s e ñ o ra ?
H a r m o n ía en tre c a p ita l y tr a b a jo .
cilraen te encuen tra qu ien v a y a á tra­
to ria p arc ia lid a d d e a lg u n a s a u ljr id a — A d e la n te . ¿Q u e h a y ?
¡B r a v o , bien! (V e n g a n lo s p atron es
b a ja r á su casa, p u es le s p ro m ete ur
d e s , a fa n o s a s d e v e la r p or tos in tereses
— D ic e e l p o r te ro q u e , ¿que d isp o n e
su eldo y cuando h an tra b a ja d o les pa & tr a b a ja r c o n n osotros! ¡V a m o s n o ­
d e lo s e xp lo ta d o re s.
. . . . . N « o t r o s , lo s tr a b a ja d o re s V d . d e ésa p o b re qu e está e sp eran do ? g a lo qu e qu iere.
s otro s á g o z a r , á fa r r e a r , & d iv e rtir n o s
tod os, d eb em os ta m b ién s e r in lra n s i
— ( A h í . . . s i... ( l a h ab ia o lv id a d o I
P o r e ste m o tiv o n o en co n tra n d o en con e llos!
gen tes, n o ced er lo m á s m ín im o , y no B u en o , p ues d ila qu e ib a á d arla
(¡V iv a la a lia n za en tre lo b o s y c o r ­
R o s a rio qu ien qu isiera trab ajar en su
r e g e te a r io s s a c rificio s p a ra q u e n úes
p o c o d e carb ón , p ero q u e c o m o se ha
casa,
p i lió p o r carta un am asad or en d ero s!!
tros c o m p o n ero s a lcan cen lo q u e se
p ropon en . Y d eb em os h a c er esto, p o r­ I c o m p u es to e l dia , y a n o Ja h a c e falta. B u en os A ir e s , d icie n d o le e n la m ism a , D estru cció n d e l an a rq u ism o , re c u ­
q u é e l triu n fo d # un o b r e r o e s e l tr iu n fo ¡ Y a v es , c a ií h ac e c a le r. Y o ca n estoy carta q u e l e p aga ría d e 70 á 90 p esos rrie n d o á m e d id a s e co n ó m ica s.
d e tod os; p o rq u é la m e j ora alc a n za d a s u d an d o .
E s ta s o r p re s a n o n o s la e sp erá b a ­
p o r m es.
p or u n a S o c ie d a d n o re p o rta s o lo b e ­ J Y e l m u ca m o , casi c o n v en c id o , salió
D esp u és d e tr ab ajar m as d e un m es m o s; esto e q u iv a le d ecir: R ep a rtició n
n eficio á e lla , s i qó q u e lo re p o rta á
l á c u m p lir la ó rd en d e la señ o ra qu e
¡d e p ap eles d e cin co pesos (n o d e lo s
¡d
ic
h
o
am
asador
fu
é
para
c
o
b
ra
r
su
todas.
casi sudaba, m ien tra s la in fe liz m e n d ig a
su eldo y resu ltó qu e a q u e l la d ró n d e n u e vo s , p o rq u e pu eden s e r fa ls o s ) e n ­
• E n e s ta * Juchas n o h a y q u e a n d a r
ja la b a y a casi h ela d a ju n to á la v e r ja
con exc lu s iv ism o s d e n in g ú n g e n e ro .
i G a r o fa n o le qu iso p a ga r 40 p esos, sin tre lo s o b rero s , p a r a q u e n a d ie s e q u e je
E l p es ca d o r, e l carp in tero, e l sastre, ei d t l sun tu oso h o te l.
qu e r e r ab o n arle ta m p oco a l g a sto d e I d e su m a le s ta r. S i en c aso esto su ced e,
tip ó g ra fo , e l p in to r, e l za p a te ro , to d o s,
M o r a le ja : — C u a n d o lo s bu rgu eses
n o s e o lvid e n , p o r a q u í ta m b ién a n d a ­
ab solu tam en te todos, e jerz a n la p ro fe ­ ligu en ca lo r, lo s p o b re s n o están au to ­ ; v ia je .
|
P u e d e n m a licia r c o m o p u e d ó a q u el m o s n o so tros y ... ¡v iv a el n u e vo s ig lo
s ión q u e ejerz a n , d eb en d isp o n e rs e á
riza d os p a ra s e n tir frió.
p resta rles ay u d a. U n o m á s, o tro s me
|in fe liz o b r e r o v ién d os e tan in fern am en te y lo s s a c ristan es d e l id e m l
PUVILO.
nos, t» d o s se b en e fic iara n s i felios si
estafad o p o r aquel m is era b le p atrón ;
benefician.
. en v a n o q u iso h a c er v a le r sus ra zo n e s
A g u s tín D u ra n te ha sido rehabilitado
«E s to a p a r te d e qu e to d o triu n fo al-,
P o r a lg o q u e d ijo « E l O b r e r o » a l
|e n señ á n do les la carta qu e h ab ia m a n ­
canz&do v ie n e á fa v o r e c e r á to d a s la s ¡ de su expulsión, p or la asam blea de so­
ó r g a n o d e lo s c h a n g a d o re s á p ro po sito
S o cie d a d e s , qu e v en e n g ro s a r sus filas c io s d e l d ia 30 d e l pasado m es, p o r no d ad o a B u en o s A ír e s ; io h iz o d e m a n ­
c on n u e vo s y v a lio s o s elem en to s á la encontrarse suficiente m otivos para e lla d a r an te e l ju e z d e l p u e b lo para qu e d e l m itin a n ticle ric al, « E l C o rre o E s p a ­
H o je a n d o
5
la
p re n s a
U N O DE TA N TO S
Q ueda p o r l o tanto adm itido y facultado h iciera ju sticia, p e ro tod o fu é inútil, e l ñ o l en u n o d e sus p as ad os n ú m e ro s
«¡T r a b a ja d o r e s todos! A y u d a m o s á d e lo s d eberes y derechos d e socios ~~ s e ñ o r r .presen tan te d e la au torid ad lo n os d ed ica u n a d e la s qu ijo te sc a s n o ­
io s q u e lu ch an . D e m o strem o s qu e n úes la sociedad d e O b reros Panaderos.
d esp a ch ó e n segu id a c o n e l m u y có m o - ¡ ta s con q u e d ia ria m en te a b u rre y fas| Es just e ia !
tr a u n ió n , q u e el e sp íritu d e s o lid a rid a d
p s r q u e ad q u ieren m a y o r fu e rza m o ra l.
E L O B RE R O
tid la
le ctores , q u o n o s dé j a p a ­ m á s , o p r im e n — y n o e s e ste u n p r j
b le m a lo c a l ó n a c io n a l, s in o una cues
& su s
tities o s.
P o r la s b a rb a s d e E v a C a n o l j u r a y
tió n
e m in en te m e n te
s o c ia l.
La
un ión
p e r ju r a « E l C u r r e u » q u o n u e s tra h u ­ h a c e la fu e rz a , y sin una va s ta o r g a n i­
in te rn a c io n a l lo s
tr a b a ja d o re s
m ild e h i'ja e s s o c ia lis ta - a n a r q u is ta , d i­ za c ió n
n a m ita ra y te rro rífic a , a g r e g a n d o a d e ­ s e rá n s ie m p re o p rim id o s y e n g a ita d o s
p
o
r
la
b
u
rgu
es
ía
.
m á s estos d e lito s e l d e hrfber tr a n s c ri­
to s c o n fa lta s d e o r t o g r a f i é ,
u n s u elto
(P r o le t a r io s d e to d o s lo s p a ís es , u n ios,
s o m b re re ro s ; l o c ie r t o e s q u e e l b en e fi
e n g a ñ a d o s p o r ¡a e m p res a , s e
n eg a ro n
c ió , s i b e n e fic io h ab rá s erá b ie n irris o rio . á tra b a ja r h a c ie n d o c a u s a c o m ú n
S o b r e e l p o c o e sp íritu d e s o lid a r id a d lo s h u e lgu is ta s.
d e a lg u n o s o b r e r o s q u e
d e ja m o s
an o
in te r ­ c o m o P e r g a m in o , R o s a r io , V i l l a C o s ti-
ta do , p a ra n o d a r lu g a r á m a las
p reta c io n e s y n o d e s s m io a r á lo s c om
tu c ió n , R a m a llo
p arteros
n ifie s to s in c ita ñ tflT 'á lo s o b r e ro s
qu e
lu c h a n ,
á
h u e lg a
con­
e tc . h a n
la n z a d o
m a­
á
re­
hu sarse e n i r . á tr a b a ja r á S a n N ic o lá s .
clu id a no!, e x p lic a re m o s m e jo r.
—
con
L o s o b r e ro s d e o tro s p u e rto s ce rc a n o s
23
E n P a le n n n , e l D o m in g o
ú l­
N o s o tro s a c o n s e ja m o s á los e s tib a d o re s
(S in
o r g a n iz a c ió n ,
sin
un ión ,
d e s u p ro p ie d a d « e l u s i v a p o r lo m a - p ues!
v u e s tro s e s fu e rzo s s e e s te re líz a rá n c o n ­ tim o , p o r in ic ia tiv a d e l g r u p o « L ‘ A v - y p e o n e e tc . d e la “c a p ita l p a ra q u e
c a n is tic o .
h a g a n o tro ta n to .
V e r d a d e r a m e n t e c a u s a n h o r o r e stos tra lo s c a p italis ta s, u n id o s e n tre e llo s v e n ir e » tu vo lu g a r la fie s ta cam p es tre,
L o s h u e lgu is ta s re c ib e n s o c o r r o d e
(S in
!a s o lid a r id a d la c u a l fu é m u y c o n c u rr id a . H a b la r o n
a te n t a d o s á la g r a m á t ic a y j l a o r to ­ p a ra a p la s ta r o s !
m u ch as p artes.
g r a f í a q u e c o m e te m o s lo s tra b a ja d o re s ; s ie m p re s e ré is u n a m e rc a n c ía d e c o m p ra lo s c o m p a ñ e ro s B .is te r ra , M on tes a n o
¡U n p ro n to y c o m p le to triu n fo Ie s d e *
p e r o e n t r e a te n ta r n o s o tr o s á e s a s re s ­ y v e n ta , q u e d a ré is b a jo e l y u g o d e y Otros, s e ca n ta ro n v a ria s c a n c io n e s r e ­
sea m o s n o s o tr o s l
r
p e t a b ilís im a s r e g la s d e l le n g u a je y a ten ­ v u e s tro s p a tro n e s, a b a n d o n a ré is e l p r e ­ vo lu c io n a r ia s , p o r la tr.rde s e d e s trib u y ó
un a m o d e s ta c o m id a , ta m b ién s e im
— E n e l T a n d il lo s c o m p a ñ e ro s h a n
t a r a l m á s ru d im e n ta rio sen tid o com ú n s e n te y c o m p ro m e te ré is e l p o r v e n ir!
¡C e r r a d las tilas; te n d e o s la s m a nos p ro v is ó un p e q u e ñ o b a ile a l a ir e U b re a b ie rto un « C e n tr o d e E stu d io s S o ­
c o m o lo h ac en lo s p e rió d ic o s b u rg u e s e s
c ia le s > e n e l c u a l p u e d e n a d h e r irs e lo s
s ie m p r e q u e s e p ro p o n e n r o m p e r u n a á tr a v é s d e las fro n tera s ; n o o s d e je is y to d o p as ó e n fra te rn a l arm o n ía .
— E l D o m in g o p a s a d o e n la s o c ie ­
lo c o s q u e , b a jo p r e ­
lo s p a tron e s n u ­ d a d d e P a n a d e r o s s e d ió la an u n c ia d a
c
o
n
fe r e n c ia s o b r e e l te m a d e la u tilid a d
tren
e
n
v
u
e
stro
s
e
sp
íritu
s
p
a
ra
hacerOB
S i lo s d e « E l C o r r e o E s p a f io l» en
v e z d e p u d rirs e e n la s e s c u e la s s e hu­ o lv id a r v u e stra p o s ic ió n d e e s c la v o s! d e la s b ib lio te c a s o b r e ra s , e n a u s e n c ia
b ie r a n v is to d e s d e n iñ o s c o n d en a d o s , (U n v io le n to e s fu e rz o in te rn a c io n a l ro m ­ d e lo s o ra d o re s d e s ig n a d o s — lo c u a l
A tr a b a jo s In h u m a n o s c o m o n o s h em o s p a v u e s tra s c a d en a s , y p rep a ra d , a p la s ­ lam en ta m o s p ro fu n d a m en te — h ic ie ro n
la n z a s o b r e la c u estión o b r e r a s , e s p re
c e g a r p o r o d io s
tra b a ja d o re s d é c u a lq u ie r
fe r ib le lo p rim o ro .
te x to d e p a triotism o,
s ea , á d o n d e io s a fic io n a d o s á la le c t u r a
ni ta n d o b a jo v u e s tro p ié v e n g a d o r la bur- use' d e la p a la b ra , im p ro v is a n d o a c e r ­
e s c r ib ir ía n c h o c a r r e r ía s n i s a b r ía n a p e ­ g u é s ía cap ita lis ta , e l a d v e rtim ie n to d e ta d o s d iscu rso s lo s c o m p a ñ e ro s . L o c a la R e v o lu c ió n c om u n ista, la c u a l d a rá s c io , L a fh r g a y o tro s d em o s tra n d o la
n a s le e rla s .
v is t o n o so tro s , á b u e n s e g u r o
P o r lo
dem ás,
lo
de
á lo s m in e ro s la m in a, á lo s
c a m p e s i­
n e c e s id a d d e la in stru c c ión e n tre la c la ­
s e tr a b a ja d o ra s , in v ita n d o á la s
d em a s
te r r o r is ta , p o r e l ju le p e , d e C e r v e r a qu e
n os la tie rra , ¿ lo s o b r e ro s las m a q u i­
b ie n a n d a p o r s u c a s a l
n a s y á to d o s lo s h o m b res , q u e e n to n ­ s o c ie d a d e s á im ita r e l e je m p lo y
T o d a v ía n o h e m o s
A c o n s e ja r
el
o d io ,
n o so tros c e s n o te n d rán m á s p a tr ia , la v e rd a d e ra
e x t e r m in io , el lib erta d !
c o m o fio e l p ro p o s ito d e in stala r e s c u e ­
“Perchó siamo latero»-
sisten c ia p a r a 'la e d u c a c ió n d e la in fa n ­
lle g a d o
el
in c e u d io y la m a ta n z a a l p o r m a y o r d e (T r a d . del fo lle to
zion alisb in) .
l o s b u rg u e s e s y d e lo s p e rio d is ta s v e n ­
d id o s
al
c a p ita lis m o ,
Y
e s o q u e lo s o b r e r o s
te n e m o s m o ­
p a r a n o d e ja r
exp lo ta -
*
Sa n N ie l a s
—
H ace
r a e p q f l n o s e stib a d o re s
b u rg u e s e s
¿ O p in a rá lo m is m o P a p á
C a p it a l
Ig le s ia s en estos
G ijo n ?
m as
y
de
o b r e ro s
E m p eza d a s d esde h ace
v a lie n te m e n te
h asta
aqu í
p u e d e n e n o r g u lle c e r s e d e q u e la
s e rá
lo s
e s c la v o
la
c o n d u c ta
rid ic u la
y
e s e x a g e r a d o l o q u e p id e n lo s o b r e ro s ;
a lg u n o s d e
d e l a h u e lg a .
B u en o s A i r e s > d e a llá y
c a b e c illa s
a l­ d e a c a ,
im p id ie ro n la en tra d a
á sus re u n io n e s á lo s c om p a ñ e ro s
qu e
e llo
com o < E l
d esem peñ an
N o rte
d o g e n e r a l a d o p ta d o e n e stos d ías, h o y
s e h an d e c la ra d o e n h u e lg a lo s o b r e r o s
p e rfe c ta m e n te
e l d e la c o m p a ñ ía d e l
te ra s , á las t x t o r iio n e s
p atron ales?
c h u p a ró n la s a n g re m is era b lem e n te .
E s t o , m a rin ero s y fo g u is ta s , s e llam a:
(A lt o ! g rita n e n s e g u id a lo s e co n o m is ­ B e s a r las m a n o s
ta s: {p e ro v o s o tro s q u e r é is p rin cip ia r ro s tro .
lu c h a
de
c ia s es !
[Q u e
p ro fu n d o
e rro r!
que
¿Q u ie n
e n to n c e s h a c r e a d o e ste a n ­
de
a s o la rá n
e)
¡E c h a d ta n ta p e s tile n c ia d e e n tre v o ­
s otro s c o m p a ñ e ro s , si
ta g o n is m o
os
q u e r é is
e m a n c i­
p a ro s 1
c la s es q u e n o so tros nos
— E l D o m in g o u ltim o e n e l « O r fe ó n
lim it a m o ! & con sta tar? S i e s to e x is te , no
E s p a ñ o l» tu v o lu g a r la fu n c ió n E l p a n
n u e stra y to d o s n u e stro s
fu e r z o s ¿a ca so n o
d e re c h o s
á
y
e s ­ d e l p o b r e , á b e n e fic io d e
lo s c o m p a ñ e ­
tie n d e n á e s ta b le c e r ro s s o m b re re ro s e n h u e lg a .
deb eres
E n lo s e n ­
ig u a le s
para tr e ac to s im p r o v is ó u n b ie n a c e rta d o
s u p rim ir la d o m in a c ió n de d is c u rr o e l so cialista P a la c io s , arra n c a n d o
to d a clase?
tr a b a ja d o re s
c o n su s e n é r g ic a s p a la b ra s , estrep ito s o s
son
p olítica m e n te, ap lau so s d e l e s c a s o p ú b lic o q u e
m o ra lra e n te y e c o n ó m ic a m e n te e s c la v o s
fe r r o c a r r il
de M a­
p ap el d e e s b irro , in v e n ta n d o b o c h in ch e s
d rid á C a c e r e s y P o r tu g a l, á la v e s
aq u f q u e los d e la lin ea d e P la s e n c ia y A s -
p a ra d en u n c ia rlo s á la p o lic ia ; é h
tra b a jo to y e n s e ñ á n d o le s e l v e r d a d e r o c a m in o
e s té n a c a p a r a d o s p o r o tro s ; ta l c on d i­ p a ra e m a n c ip a rse .
c ió n e s id é n tic a e n to d o s lo s p aises;
D e sp u é s d e l triu n fo o b s e q u ia ro n c o n
las fro n ­
M a d r i d — E n c u m p lim ie n to d e l a c u e r ­
de
de
r e s is tir s e ,, sin p re o c u p a rs e d e
to ­
« L a N a c ió n »
del
in stru m en to s
y
ava­
r ic ia cap ita lis ta a ú n n o h a y a lo g r a d o e l
lo c a lid a d
v o lu n ta r ia m e n te s e p res ta b a n p a ra a y u ­ l o q u e e s c rib e « E l N o r t e e t c . » :
patrón, d a r á la h u e lg a c o n su p a la b ra d e a lie n ­
« A y e r c u a n d o a lg u n o s p e o n e s s e p ro
p on ía n d e s c a r g a r e n d ic h o s g a lp o n e s
u n os c a rro s c a rg a d o s d e g ra n o s , s e p r e ­
sen tó u n g r u p o d e h u e lgu is ta s q u ie n e s ,
c u c h illo e n m a n o im p id ie ró n p o r el
¿p o rq u é e n to n c e s n o d e b e n te n ta r d e u n b a n q u e te á sus e x p lo ta d o r e s e n m o m e n to q u e s e e fe c tu a ra d ic h a o p e ­
fra te rn iz a rs e lo s 'tr «b a ja d o r e s estranj^ros? d o n d e fig u ra b a n a b o g a d o s y d o c to re s , ra ció n , p r o m o v ie n d o u n d es co m u n á l e s ¿ p o rq u é n o a u n ar sus e s fu e rzo s p ara e so s m ism o s q u e d u ra n te e l a ñ o les c á n d a lo .»
E l ob rero
Los
en
a lii p o r la h u e lg a d e d e s c a r g a d o r e s q u e
la
v e r g o o z o s a o b s e r v a d a d u ra n te y d es p u és
gu nos
de los tra b a ja d o re s
y
E n G ij o n —
re sis tid o
un
carga dores
d a n d e 60 k ilos .
L o s p e rió d ic o s d e
P rim e ra m e n te , d u ra n te la h u e lg a
flWGB»iZ«CIÜH INTERNflCIOHBL
to d o s
d ia s
tra­ d e u n d ia á o tr o v a e s te n d e rs e en
D e b e m o s d e o b s e r v a r s in e m b a r g o á tan d e rid ic u liz a r la h u e lg a d ic ie n d o q u e d os lo s o fic io s .
n o p ien s e.
lo s
e sto s
m ás p e q u t f l j tr iu n fo .
h u e lg a .
N o tic ia s lle g a d a s p o r te lé g ra m a s n o s
L o q u e p id e n a q u e llo s o b r e r o s , e s 8
h o ra s d e tr a b a jo ; a b o lic ió a d e lo s c u a r ­ tr a e lo s in g iu e n t e : E n G ijo n i o « n n n r ía n
c a m b io a lg u n o d e la s itu a ció n c r e a d a
s a tis fa c to r ia ­ tos d e jo rn a l y q u e las b o ls a s n o e x c e
lo s ro e d lo s q u e tie n e á s u a lc a n c e p a ra y fo g u is ta s h a te rm in a d o
q u e e s t a n o s e r e a lic e y a g r e g a qu e m en te p a ra lo s o b r e r o s , lo s
n o e s d e b u e n s o c ia lis ta a q u e l q u e asi tu v ie ro n q u e ca p itu la r.
e s c u lp a
en
d i-tis te p u e rto s e h a lla n e n
■ A R G E N T IN A
h u e lg a
m a rin e ro s
una
d ec la ra d a s
to d o e l r e io o .
r e ­ a lg ú n tie m p o p o r la s s o c ie d a d e s d e M e c á ­
n ic o s , E banistas, M a m p o stero s , A lb a ñ i­
de
tirá n m as fre c u e n te s e n lo s u c e s iv o .
— L a h u e lg a d e
m ie n tra s
h u e lg a s
c o n fe r e n c ia s d e su m a u tiU d ad s e r e p e ­
— o—
« L a V a n g u a r d ia » v ie n e fu rib u n d a en
c o n t r a la
E n s e rio s ap u ros s e e n c u e n tra e n esto s
m o m e n to s e l g o b ie r n o E s p a ñ o l p o r la s
á e g u n dem o s tra ro n lo s p a n a d e r o , estas p id o p lan , tra m a d o , a l p a re c e r, e n e l
s e n o d e la A s o c ia c ió n d e P a tr ió tic a , h a n
3 & ovlm \ento Q b m o
G R A N D E S A G IT A C IO N E S
g e n e r a l, d ic e q u e s e o p o n d r á p o r to d o s
las lib e rta ria s e n «a s o c ie d a d e s
G e n e r a l P in t o
ESPAÑA
fa c to r p rih c ip a l, q u e lle g a r á h a le s y P e o n e s , P in t o r e s , C a rp in te ro s y
p ro v o c a d a s p o r
tr a n s fo rm a r pojj c o m p le to , e l e s ta d o a c ­ P a n a d e r o s , h u e lg a s
io s b u rgu es e s, g ra c ia s á u n p r e c o n c e tú a} d e e sta p o d rid a S o c ie d a d .
-d or con ... c o n c h in c h u lin es e n e l cu e rp o .
a u s ú ltim o s n ú m e ro s
S u d ire c c ió n e s c a lle
núm . 958.
cia,
c o m o lo h izo el
« C o r r e o * c o n re s p e c to a l p u e b lo c u b a n o
tiv o s s o b r a d o s
te n e r
que
qu e tratan la c u e stió n s o c ia l.
que
in c e n d ia rio y
g r e m io
en c o n tra rá n lib ro s , lo lle t o s y p e r ió d ic o s
«M e d ia n te la in te rv e n c ió n d e la p o ­
lic ía , q u e a c u d ió ai s itio d e l asalto
p u d iero n
d e s c a r g a r lo s
m e n cio n a d o s
ca rro s y d isp ersa r ¿ lo s h u e lgu is ta s q u ie ­
n es , á p e s a r d e h a b e r c o m e tid o d e ­
lito s q u e nu estros c ó d ic o s p e n a le s c a ­
s tiga n , n o fu e ro n m o le sta d o s p o r la p o ­
lic ia . »
« S e h a d a d o a v is o á la n o lic ia para
q u e e sta to m e las m e d id a s d e ! c a s o , á
fin d e q u e n o s e r e p íta e l e s c á n d a lo d e
a y e r.»
E sto s h e c h o s ,
afirm a n s e r
que
n u estro s
a m ig o s
falsos, p o r lo ta n to
in v e n
ta d o en la r e d a c c ió n d e l « N o r t-* » n o e s
to y s .
L a p rim e ra c o n s e c u e n c ia h a
d e te n c ió n d e m u ch o s
e n m a rch a
y
la
m a rc a e l h o ra rio .
s id o
la
tr e n e s q u e h a b ía
s u p res ió n d e lo s q u e
A l d e ja r
el
tr a b a jo ,
lo s o b r e ro s h a n m a n ife sta d o q u e n o v o l ­
v e r á n á re a n u d a r lo y s e n e g a r á n á s e r­
v ir e n lo s tren e s m ie n tra s n o s e a n a ten ­
d id a s sus p re te n s io n e s p o r la c o m p a ñ a.
Estado de sitio
F e b re ro j
—
L o s te le g ra m a s
d o s h o y d e G ijo n , a n u n cian
r e c ib i­
q u e la si­
tu a c ió n s e h a a g r a v a d o a llí p o r
haber
fra c a s a d o to d a s la s g e s tio n e s p a ra
que
ta n to los h u e lgu is ta s c o m o lo s p a tr o n e s ,
c e d ie r a n e n a lg o e n su a c titu d
in tra n ­
s igen te.
E l G o b e rn a d o r c iv il r e s ig n ó e l m a n d o
e n la au to rid a d m ilita r, y e n s e g n id a s e
p u b lic ó e l b a n d o d e d e c la ra c ió n d e e s ­
m as q u e u n p re te x to p a ra p o n e r la p o ­ ta d o d e sitio.
h ab ia lic ia e n g u a rd ia , p o r lo ta n to
lo s
tr a ­
L a ju n ta
d e c id ió
t e le g r a fia r
al
go­
c o n c u rr id o .
b a ja d o re s to d o s n o d e b e n o lv id a r lo s , b ie r n o e l a c u é rd o to m a d o y , p o c a s h o ­
N o s a b em o s á q u ien a trib u irle s la causa p a ra s a b e r ta rd e ó te m p ra n o a q u e a te ­ ra s d espu és, e l m in is tro d e la g o b e r n a ­
m e n te , p a ra im p e d irle s g o z a r d e l íru to si á la p re c ip ita c ió n c o n q u e fu é p r e ­ n erse .
c ió n e n v ió p o r te lé g r a fo á G ijo n , la
d e u n a je r a r q u ía o r g a n iz a d a e x c lu s iv a ­
d e su p ro p io tr a b a jo ; e s p re c is o e n to n ­ p a ra d a la fu n c ió n
c e s tra ta r la d es tru cc ió n d e
ó
el
poco
e sp íritu
esta j e r a r ­ s o lid a rio q u e e x is te e n tre a lg u n o s o b r e
q u ía - • d e t o d « s las j e r a r ja s q u e , a d e ­ ro s d e e sta c a p ita l c o n
ia
h u e lg a
de
A
p e s a r d e to d o la h u e lg a s ig u e f i r ­ a p ro b a c ió n d e l g o b ie r n o
m e y entusiasta e n to d a la rib era .
V a r io s o b r e ro s traid os d e o tro s p u n to
re s p e c to á la
m e d id a d e h a b e r s e d e c la r a d o e l e sta d o
d e sitio.
E L OBRERO
puñ o y le tra d e A ' h a publicado en « L a
D e m o cra cia » d e C h iv ilc o y y en nuestro nú­
t o m á s s e g e n e r a lic e v u e s tro m o v im ie n to
m e ro 31 t n e l cual s e d enuncia A la p >m á s p ro n to y s e g u r o e s v u e s tro Iriu n fo i
lic ia la sociedad d e p an ad eros com o ¡1 un
ga rito , á un lup an ar y s ob re tod o c<
Huelga cu perspectivas
e s c u e la d e c iertas id eas... qu e Acha
D e s p a c h o s re c ib id o s d e G é n o v a an u n ­
m u y le jo s d e c om pren der.
c ia n qu e lo s o b r e r o s d e la s c om p a ñ ía s
L a v erd ad y la ju sticia brillaron una-vez
d e tra m w a ys y d e la e m p r e s a d e l ga s
ás sob re la calum nia v la m e n tira ...
¡A d e la n te co m p a ñ e ro s e sp a ñ o lee l cuan
A le ja n d ro M o r e ita ha sido expulsado de
SUSCRIPCION VOLUNTA R IA
la s o c c d u d d e O b rero* P an ad eros, por
e sta r continuam ente d om in a do p o r e l a l­ [-ara sufrugar los gastos de defensa de nuestrocompañero N E M E S IO R IV A R O L A el cual
c o h o l, perturbando asi e l orden en el local
social.
se vid obligado suprim ir la vida de un m i­
serable patrón para salvar la suya.
d e a q u e lla c iu d a d a m en a z a n d e c la ra rs e
e n h u e lg a , e n v is ta d e
la
e l au­
m e n to d e s u e ld o q u e h a b la n re cla m a d o .
E l s ín d a c o h a c e
e s fu e rz o s p a ra c o n ­
j u r a r la h u e lg a , p e ro sus g e s tio n e s han
s id o in e fic a c e s h asta a h o ra .
C o m u n ic a n
de
A n z in
a q u e lla r e g ió n , y s e te m e q u e
re in a
de
un
m o m e n to ¿ o tro a c u e rd e n d e c la ra rs e en
h u e lg a .
—
E n C e tt e (F r a n c ia ) e l D o m in g o 13
d e l p asad o m e s d e b e h a b e r te n id o lu g a r
u n g ra n m e e t in g e n e l te a tro m u n icip al
e n fa v o r d e lo s p r ó fu g o s
e sp a ñ o les .
T om a ro n
p a rte
en
y
d is e r to s
e ste
im p o rta n te
a c to : L e o p o ld o B o n a fu lla , p ro p a g a n d ista
q u e s e n os c fre c e n c o m o
¿D on de? N o le se.
d e las in stitu cio n es
re m itie ro n
A b e ja
fa tig a s
la b o rio s a fa b ric ó
la
m ie l
á
c osta
de
M a d rid ;
E m ilio
E l m a n ifie sto d e in v ita c ió n s e e x p re ­
saba
m ás o m e n o e n lo s té rm in o s
s i­
gu ien te s :
iC o m p a tr io ta s ,
E s d e to d o s v o s o tro s c o n o c id a la c am
p a ñ a q u e s e e stá
m e n te
D e n iñ a si fr ió e l fr ío d e
e s c rito
j o v e n lu c h ó
la
c o n la im p u re z a
m iseria,
fastuosa,
Y e l m u nd o la
es
com padece.
la m a n e ra
e sp a ñ o l
u n in d u lto a m p lís im o , to ta l, q u e perm ita
á cuan tos
s ea n p ró fu g o s
ó
d es erto re s
v o l v e r lib re m e n te á E sp a ñ a .
C u an to s
lo
s eá is,
cu an tos sin s e rlo
a m a is la lib e rta d y e l b ie n e s ta r d e vu e s
t r o s h erm a n o s, c u a n to
c o n c ib á is la d i­
c h a qu e h a b rá n d e e x p e rim e n ta r tan tas
m a d re s e l d ia q u e p u e d e n
a b ra z a r
de
n u e v o á sus h o y e x p a tria d o s h ijo s , p o ­
n e d v u e s tro g r a n o d e a ren a , a c u d id al
m e e tin g ,
c o n trib u id
s e n c ia á
r e a lz a r
y
con
dar
vu e stra
p re­
im p o rta n c ia á
u n a cto d e tr a s c e n d e n c ia
sum a
por el
e le v a d o fin q u e lo in sp ira .
G rita d , p u e s, c o n n o so tros :
( V i v a la L ib e r t a d !
¡V iv a la Ig u a ld a d !
( V iv a la ju s tic ia !
J~u . s t i c i a
T od o s s ab en d e las difam aciones ca­
lum niosas qu e c o n tra la s oc ie d a d d e p a ­
s a d e ro s y n uestros com pa ñ eros d e Chir ilc o y se han h ec h o públicas en un p e ­
rió d ic o d e eaa ciudad p o r in te rm e d io de
u n in dividuo qu e se llam a José M. Acha.
P ues b ien , en uno d e nuestros núm eros
pasados h em os hech os y a una defensa
q u e no d á la g a r á dudas d e su sinceridad,
d ad o lo s in divid u o s qu e firm an e l docu­
m ento.
P e r o asi no la c om pren dió e l ta l Acha
e l cual m a nd ó una re p lic a p ara qu e se
in ce rt'tra en «P r o te s ta Hum anas, en la
c u a l p reten d ía d esm entir tod o lo publica­
d o p or nosotros, sosten if n do su ab erració n
difa m an te c o n tra la s oc ie d a d d e Chivilcoy'P a ra s a lir d e e se ato lla d ero necesitába­
m o s pruebas y p ara sa b er de qu e lad o esta
b a la verd ad .
H ech as las a v e rig u a cio n e s n ecesarias
h em os p od id o c on s eg u ir d ocum en tos su­
ficien tes p ara p o n e r á A ch a fu e ra d e c om ­
b a te y i tod os los qu e quieran tom ar su
defensa.
O b ra en nuestro p o d e r e l o rigin a l de
el
V o la p u k para v e r
en
aquel
id io m a y e stos
d ifíc il
me
cita c ió n
m ás
d e c e n te d e
si
cual
estab a
e streñ o
c o n tes ta ro n
m e n o s l o s ig u ie n te :
v i e j a p id e lim osna .
m ás ó
E s o s e rá p a ra L i
h u n -C h a n g ,
p ero
e ste s eñ o r y
se h a b rá n e g a d o
a h o ra
está
e n fe rm o
á
reci
«Garíbaldina» (Baracas)
—
Ce
lestino De-naria 5o, J. G. 5o, P ey pupuetSo,
P-dro Gola 5o, José Barcli ao, Totale 2 .20.
De La Plata — Francisco Luchetti a5.
Lista num. 10 — Fratn 2 .00, Castro 20,
Humberto Rava 70 , Juan Maisterrena 2 .00,
Francisco García 5o, Eduardo Barrera 5o,
Luis Muúiz 3o, Ignacio García 3o, T otal 6.5o.
Lista num. 12 — Laureatino Fernandez
5o, Manuel Perer 1 .00, José Ferrer 1 .00, Agustin Spolita 5o, José Iturraldc 40, Pedro
De López 1 .00. Total 4 .40.
Lista num. i3 — Orcstc Paroido 1 .00, José
Gallero 20, José Carvallo 5o, José Mcrlini 1 .00,
Total 3.70.
Lista num. 14 — José Paraldo 5o, Pedro
Bctronc i5 , Grandoy io , G . M coruzzl xo, F .
Peyrot 3o, A . Roto 20. B. Vives 0 ,10 N . H.
20, Pian B. 20, G . Benvenuto 10, F . N. 40,
Un abitante de la luna 1 .00, Total 3.4S.
Lista num- 19 — «Panadería del P ilar»
José Boeris 5o, Juan P olm o 5o, Pu‘g Antolin
5o, Sansipuedes A , A. 5a, Eduardo Astore 3o,
E sta c o n tes ta ció n n o m e s a tis fizo ; fui Guillermo Calenteri. 3o, Joaquín Corraz i. o o
Guillermo Adonor 20, Juan Lagaion 20, José
& v e r á C a n ter, e l d e la S in b o m b o , ti
Pcretti 5o, Panadería «Centro Am erica» M a ­
ro g a r le q u e si c o n o c ía a lg ú n m é d iu m
nuel Martinez 5o, Senovio Soto 20, Benito
ap o rte ó p o lig lo t a ó b ie n p o r la in v o ­
Dopazzo 20, F . L* Pacheco 5o, T otal en to­
c a c ió n d e alg ú n e s p íritu q u ic h u a m e
do 5 .40.
tra d u je ra e l m e m o ria l d e m a rras. A c c e
Lista num. 7 — J. J. Víale 1 .00, Ricardo
d ió á m i' p e d id o e l b u e n e sp iritis ta ; in ­ P. z.oo, Antonio Fernandez 5o, Manuel Castro
b irlo .
in su ltar.
XXX.
R
e u n ió n
Los socios de la Sociedad de
Obreros Panaderos se invitan
una reunión que tendrá lugar el
Domingo 10 corr á las 9 a.
en su local social, para tratar
el asunto de Bie.i.esio R ivarola.
v o c ó e l e sp íritu d e A ta h u a lp a , e l cual
d es p u és d e le e r tan e s tra ñ o g e r o g lif ic o
asi d ijo: —
n ic h s — y c o n un ch a q u ic h
a m ig o s e d es p id ió .
D esesp erad o y a p o r
lle v a n d o á c a b o con
e l fin d e o b t e n e r d a l g o b ie r n o
una
A n t e ta l e n :g m a re c u rrí á v a rio s c om
L o d e s iem p re .
ju n o y , e x -d ip u ta d o y e lo c u e n te orad o r;
y otras p ers o n a s d e im p o rta n c ia .
p asad os
p a ñ eros q u e c o n o c e n te ó ric a y p rá c tic a
ca p ita l.
Que
d ias
d e s c o n o c id o s para mi.
q u e g u s ta e l z á n g a n o
L e r r o u x , d istin g u id o p erio d ista y d irec
de
s a lv a g u a rd ia
lib erta ria s y c o m o
ó c o s a así, escrita e n té rm in o s é id iom a
¿T ra b a jó ? Q u ien lo duda.
y in ic ia d o r d e esta ca m p a ñ a ; A le ja n d r o
to r del «P r o g r e s o »
de
E l R e b e ld e » los « p u r o s » , lo s « ú n ic o s »,
Y o la h e v isto .
tro m a rch ito y e l c u e rp o in clin a d o .
qu e
g r a n d e e x c ita c ió n e n tre lo s m in e ro s de
*
P IN C E L A D A S
L o s an arqu istas d e s o rg a n iz a d o r e s
S u c ia , h a ra p ie n ta , d e s c a lz a c o n e l ro s ­ pun tal d e la con s titu c ión a n a rqu ista, m e
L a h u e lg a p a re c e in ev ita b le .
—
¿Tribunales... Anarqueros?..
n e g a tiv a d e
d ic h a s c om p a ñ ía s á c o n c e d e r le s
Panadería
S E C C IO N A M E N A
B IB L IO T E C A
Q uedó d efin itiv am e n te con stituid a la
«B ib lio te c a d e E stud ios S o cia les d e O bre­
ro s P a n a d ero s » con un re g u la r número
d e adh eridos.
L o s in te re sa d o * a g ra d e c e ría n á todo
c om p a ñ ero qu e q u iera a y u d a r al engran
d e c im ie n to de tan sub lim e in ic ia tiv a con
la d on a ció a d e lib ro s, folletos, revistas,
e tc ., c o m o tam b ién todas las entidades
qu e editen pub lica cion es, q u ieran e n v ia r
uno ó m ás e je m p la r á la d irec c ió n si­
gu ien te:
B ib lio te c a de O b r e r o » P a n a d e ro », C a ri­
d a d 168, B uen os Airea.
L o s ad h erido s se reu n irá n e l sabado 9
á las 9 a. m. e n su lo ca l, p ara trata r d el
m odo m ás con v en ie n te d e adm in istración
y e c h a r las b a s ts d e c om o d eb e re g irs e
d ich a institución.
S e ru eg a no fa lte ninguno.
tanta
diailu sión
y a n te e l te m o r d e q u e tan in te re sa n te
d o c u m en to
qu e
s in
duda
debe
s e rlo
to d o e l q u e se e s c rib e e n id io m a q u e n o
e n ten d em o s ,
re stara ig n o r a d o
por
s ig lo s d e lo s s ig lo s , r e s o lv i d a rlo á lu z
en
estas colu m n as , p o r
si
a lg u n o
de
n u estro s le c to r e s s a b e d e c iír a r lo .
To­
Lista num. Z7 — Pedro Garroz z.oo, Eusebio Ilundain 40, Un mata Perros 5o, An gel
Mate otro 20, Cairoti Domingo 20, Cualquier
cosa z oo, Pascual Brutl 5o, Felipe Bernarehl
5o, Un enemigo del papa z.oo Un perseguido
hasta la muerte 5o, Vicente CayofU 3o, Mulechero 5o, Total 6.60.
Lista num, 1 2 — Laurentino Fernandez 5o,
Manuel Pérez z.oo, José Ferrer z.oo, Agustín
Spolito 5o, José Iturralde 40, P cd o De López
z.oo, Oscraldo Gúcu 3o, Total 4 .70.
A q u i v a , y ru e g o a l ca jis ta q u e
ja n d o a p a r te
su
de
Suma anterior pes's 22.70 Total hasta hoy
b u e n c rite r io , n o e n ­ pesos 60.20.
m ie n d e ta n in te re sa n te te x to :
Buenos Aires, Enero to de rqot.
Berri
Q u isiéram o s sino túne n ingu in cobe
núte en b en ir al lo c a l de la ngrum paelón
e l lte v e ld e p a ra trata r asunto d e m ucha
In p ortac ia rfleren te alos a r tieulos que
en e l O b rero asalid o re fe re n te á lo s A n te
O rg a n isa d o res por la cual e m o s resuelvo
v a rio s com pañeros fig a r e l d fa d éla re u ­
n ió qu e sera el ju e v e s alas 8. p. m.
G alle M a te o 743.
A q u ilin o R osales - A r u ego d e l co m pa ñero
V A R I A S
Ju a n Quesada J lrm a Z u a n quesada p o r
C A R T A S — En la S ociedad d e O b reros
A n to n io g a rc ía - Ai. R eg u era - A . Defeo
P an ad eros se h alla n d eten id as las si­
- J . G im enes
guientes: Ig n a c io T ab aso, L u is Calsia, Juan
E spinosa (3), A n to n io Sauardi (2), Carlos
P o r e l ú ltim o n ú m e ro d e l « R e b e ld e :
M artin e lto (á), José P a la c io s (2), F ran cisco b e m o s c o m p re n d id o q u e e l tra n sc rip to
G a r rig a , Ju lio C a rdelli, L u is E lison do, A n ­
d o c u m e n to era , n i m á s n i m e n o q u e
to n io PiJ au ca, F ra n cis co E ch a v e , P ed ro
un a c ita c ió n , la 2a d e la s e rie , d e la
S orm an í, A n ton io H ogio, D o m in go Aim on e,
J o sé Fern an d ez, Agu stín L a rra in c y , Joa­
quín Fc-rreri, Celestin o Colosso, F é lix Mo1 ar, B ig u e L o m b ard o , R a m ó n L lo v e t, P e ­
d ro F re s es , Luis R iv a ra , C a rlo s Battini,
G e rm á n P e te rs (2), Ssbastian Malagni.
L o s in teresados pueden pasar á r e ti­
ra rla s en la ca lle C a rid a d 163.
20, Cesar Longoni z.oo, Juan Soto z.oo,
tale 4 70.
c u a l te n g o e l a lto
h o n o r y s a tis fa c ció n
Continua abierta la suscripción. Todos los
compañeros llenen el dAte r de desplegar un
poco de actrvidad ed este asunto p ira que se
cumpla un acto de justicia. Laz listas con su im ­
parte puerden enviuise á la secreteria de la
sociedad de «Obreros Panaderos»,
ridad z68.
Calle
Ca­
Nuestra administracción se encarga de servir
5cripcloncs á la Revista Blanca y Suplemen­
to á la misma que poiioJicamcnte recibimos
de Madrid, al precio de S z.oo mensual para
Revista y Suplemento: Revista s ó a S 2.00
trimestral, Suplemento sólo 1 r.o trimestral.
Los pedidos de suscripciones deben hacerse
¿ la cabe Chile 2274 acompañados del impor­
te adelantado.
L a S o cied a d O b reros C u rtid o res se ha
traslad ad o á su n u e vo loca, c a lle C h iclan a
363 en tre R io ja y C a rid a d .
< a < a f l » a f l » a i 8 u 8 ><8 u8 u a i 8 t g n 8 u a
P o r exoso d e m a terial, las listas d e
suscricciún sald rán on e l p ró x im o n úm e­
m e ro , lim itán d o n o s á p u b lica r e l resum en.
tien en y a tan e s c a m a d o c o n s u p rim e ra N u es tro s com pa ñ eros p uedeu lija rse en
c ita c ió n á la c u a l tu v e la in o c e n c ia d e e l d é fic it y estam os segu ros qu e le y e n d o
e l artícu lo d e R e d a c c ió n en p rim e ra p a ­
c o m p a r e c e r en la q u e s a lí ju z g a d o y
g in a , lia rá n un peq u eño e sfu e rzo para
ab s u e lto , c o n lib re d e cos ta s, lo cual c u b rirlo y d a r v id a s egu ra ú n uestro p e ­
P on e m o s e-n c o n o cim ien to á tod os los n o o b s tó p a ra q u e e l a c to d e a c u s a c ió n rió d ico .
socios d e la sociedad d e O b reros Pana­
fu e ra p u b lica d o e n e l b o le tín d e m i
E NTRAD AS
d e ro s qu e desde e l p rim e ro de E n ero úl­
p e rm a n e n te tribu na l.
Para el presente número
$ 39,45
tim o d esem peñ a e l c a rg o d e sec re ta rio g e ­
C o n ste
pues, q u e e n lo s u c e s iv o
re n te e l c om p a ñ ero L u í » Riecossa.
S A L ID A S
h a ré c a s o o m is o d e to d a c ita c ió n q u e
A la imprenta (aumento del tiraje) i
42,00
T a m b ién com un icam os á los in teresados e m a n e d e trib u n a les an arqu istas h ab id o s
Correo y otros gastos
»
zo,oo
qu e e l l . o d e l presente m es .en tró com o y p o r h a b er.
Déficit anterior
»
8 ,73
em p res a rio d e l C a fé-B u ffet en e l loca l
P a r a m u estra b asta un b o tó n .
so c ia l, e l c om p a ñ ero J u a n M aesa (a) Juan
Total Salidas » 60,73
E l h i j o p i o d lg o .
cito .
d e d e c la r a r qu e n o h é h e c h o caso.
Y
n o m e la lta
ra z ó n
p a ra e llo ;
Ano ni.
S. 35
B u e n o s A ire s , M a r z o 1 «lo 1U O I
ÉL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR OE LOS TRABAJADORES [¡
El
q u e es p o b re es e sclavo; ia lib e rta d se c o n q u is ta co n la re b e lió n .
Suscripción por cadft 6 núm. pesos 0,1
ADBLAMTADO
Nú m ero euelto precio volu n tario
2
> á g i# e
da
f in
u n a
hvalga
Nos falta tiempo y espacio pa­
ra detenernos á desoríbir minucio­
samente todas las intrigas y 1%
m ala fé de algunos, que pudimos
observar durante los tres largos
meses de huelga, sostenida por los
obreros sombrereros; solo nos li­
mitaremos en relatar los motivos
m&s importantes y palpables que
han contribuido al fracaso de la
huelga.
0 h o m b re a is la d o es el a n im a l m ás
d e b fl d e l u nive rso .
L a u n ió n es la fu erza
D IR E C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N
APARECE CUANDO PUEDE
FRANCISCO BER R I, C’i l l c C h i l e 2 3 7 4
eso les negaron completamente el
apoyo, sea pecuniario, como en el
periódico, habiendo publicado nú­
meros sin decir una palabra de
aliento para los huelguistas, que
con tanto ahinco luchaban.
mentamos profundamente la derro­
ta, diremos & nuestros amigos les
sirva esto de experiencia, para que
en otra ocasión comprendan cuales
son los individuos que so ponen
entre ello? para hacerles daño.
Respecto al otro párrafo que
Compañeros sombrereros: H abéis
dice que se han retirado de todas perdido una batalla, pero esto no
las Sociedades la listas
”
en blanco,' quiere decir que se ha concluido
todos saben que es una falsedad la guerra. ¡ A ’ reforzar vuestras fi­
manifiesta que nadie absolutamente las! ¡Organizaos todos! ¡Atraed con
puede desmentir.
vosotros todos los soldados, que os
Otro motivo del fracaso de la abandonaron! ¡Olvidad lo pasado
huelga fué el b o y co tt que indirec­ y m irad al porvenir!
¡Agüennos fuertemente y á la
tamente lo hicieron los socialistas
en masa. E-ito nos lo demostraron carga de nuevo!
¡Nosotros estamos á vuestro lado!
las Sociedades m a n e ja d a s p o r
e llos, que bien poca 6 nada, fué
E L OBRERO.
la solidaridad demostrada por ellas.
A lgu n as da las cuales ni si acor­
B IB L IO T E C A L IB E R T A R IA
daban si les sombrereros estaban en
Si por uu lado aplaudimos la
heróica resistencia sostenida por la
m ayoría del gremio, que supo que­
m ar hasta el último cartucho antos de rendirse; por el otro, debe- huelga, puesto que después de 2
moa de censurar un poquito lo meses se acordaron de preguntar
obrado p *r la comisión, por oier- á los huelguistas que era lo que
tos errores cometidos, involunta- reclamaban
riamente, no hay duda, durante j E l dia de la función á su beneel movimiento. Nos referimos á fici-, los socialistas, unos invitaban
cierta publicación aparecida en & reunión & la misma hora; otros
“E l R ebelde11 del día 6 de E n ero 1á conferencia; y la m ayor parte
que dice: “L a comisión de la So- banqueteando en Palermo, y el
ciedad avisa que queda desauto­ salón del beneficio quedó desierto.
rizada toda persona que se pre­
L a Vanguardia4* hacia ni más
sente á recolectar dinero, con lis­ n i me ao que lo que hace la prensa
tas para la huelga<(.
burguesa, al hablar de la huelga
“ D e todas las Sociedades han cuatro ó cinco lineas y s a n -s e -a sido retiradas en blanco las listas cabó. L le g a la huelga de San N i ­
que le fueron rem itidas.“
colás y ht-mos visto el cam bi» re­
E l primer párrafo de osta pu­ pentino de los socialistas; " L a V a n ­
blicación que ató las manos á los guardia44 columnas y más colum­
que se ocupaban de hacer listas nas; suscripciones en todas partes,
p ara la huelga y que los redacto­ en los periódicos, en las Socieda­
res d-*l mencionado periódico apro­ des, á fuera y á dentro de la ca­
vecharon para demostrar ana vez pital; Sociedades m a n e ja d a s p o r
más sus absurdas tendencias di­ e llo s entregar todos sus fondos y.
ciendo: “ que el puñado de cen­ la mar.
Y por último el motivo más
tavos con que la Sociedad pudiera
disponer para la huelga, no baria importante de la pérdida de la
huelga
fueron los traidores, fueron
n i el más miuimo daño á los mi­
llones que poscenios capitalistas". aquellos que después de pocos días
Coavoncidos estábamos también do huelga principiaron abandonar
nosotros, oue no harían el más las filas de los luchadores para
mínimo daño á los capitalistas; traiccionar su propria causa, ofre­
pero también estábamos convenci­ ciéndose á los patrones,
dos que "o l puñado de centavos'4
harían un gran beneficio á los es­
tómagos vacíos de los huelguistas.
A si no la entendieron los de " E l
R ebelde" y no podían entenderlo
de otro modo, so pena de ser in­
coherentes con su táctica, cuando
dioen cínicamente que la s r e f o r ­
m a s s o n in ú tile s c u a n d o n o
p e r ju d ic ia le s ; era pues más ra­
zonable, tratar de im pedir que
los sombrereros consiguieran
reformas que reclamaban y por
a p a r e c o y r e a liz a e l o b r e r o
p an ad ero.
Q u iz á s s e o b je ta r á q u e e x is te n b a s ta n ­
tes d e e s t o s o b r e r o s c o n
la r g o s
años
d e e je r c ic io , c u y o e s t a d o fis ic o n o a c u s a
a g o t a m ie n to s e m e ja n t e .
E sto
es
m uy
c o m p r e n s ib le , p e r o n o d e s tr u y e m i a fir ­
m a c ió n . L a s n u e v e d e c im a s p a r t e s ,
e m p e z a r c o m o a p re n d ic e s ,
fu e rte s ,
g e n te s
o r g a n is m o
s id o
del
cam po,
r o b u s to .
m u ch a,
al
era n m ozos
de
un
S u re s is te n c ia h a
p ero
con
to d o
y
n o e s p o s ib le o c u lta r io s c a s o s
e sto,
qu e se
r e p ite n d e p e r d id a d e s a lu d . P a r e c e m e
q u e e s ta o b je c c ió n
se
v u e lv e e n f a v o r
m ió .
M ir a d p o r e n tre u n a a t m ó s f e r a
en­
r a r e c id a á a q u e llo s h o m b r e s d e s n u d o s ,
a m a rra d o s en el a p a r a to d e
to r m e n to ,
e n e l p iló n d e s u e s c la v itu d , e n la a r ­
te s a d e a m a s a r , c o n v u ls o s y a g it a d o s ,
c o lu m p iá n d o s e
la n z á n d o s e
v e r t ig in o s a m e n t e ,
com o
fie r a s
aba­
h a m b r ie n ta s
s o b r e l a p a s ta m o d e d iz a y te n a z d e lo
L o s a d h e r id o s á l a B ib lio te c a s e in
v ita n & la re u n ió n q u e t e n d r á lu g a r el q u e m á s t a r d e s e r á a lim e n to c o d ic ia d o ,
D o m in g o 3 d e l c o r r ie n t e á la s 9 a . m . p a n a p e tito s o . O b s e r v a d á l p a s a r ju n t o
e n e l l o c a l s o c ia l, C a r id a d 168.
u n a p a n a d e r ía e l r o n c o y p r o lo n g a d o
fl>/3S /S M S U 3\<& <S xS VftflV/S W S XB<S K S > f r a g o r q u e s e d e s liz a d e l a r r a n q u e v i­
g o r o s o q u e re s is te l a m a s a d e n a r in a
t L OBRERO PRNADERO EN EUROPA
b a s ta d ila ta r s e y o fr e c e r s e
g e n ero s a á
s u la b o r a n t e . U n c o n ju n t o d e fu n c io n e s
d e t e r m in a n e ste t r a b a jo . M ú s c u lo s , n e r ­
D ifíc ilm e n te
lo g ra ré
s a lir
a ir o s o d e
m i p ro p o s ito . N o a s i ta n fá c ilm e n t e
c o n s ig u e s a c a r ¿ la
s u p e r fic ie
c o n ju n t o d e a t r o c id a d e s
e x p lo ta c ió n b u r g u e s a
lo s p o b r e s
ob reros
que
hace
to d o el
l a in ic u a
c a e r sob re
qu e se pasan
y n o c h e h a s ta l a
m a d ru gad a,
d o s e n la b ru ta l
fa e n a
de
se
d ia
ocu pa
am asar y
v io s , h in ch a z ó n d e v e n a s , in y e c c ió n d e
s a D g r e c o n t rib u y e n á la b o r a r l a p a s ta ,
ora
a p la s tá n d o la ,
ora
in v ir tie n d o la ,
lu e g o e s t ir a já n d o la
h a s ta
lu m e n c o n
r e c ib e e l o fic ia l d e
que
ia
d a r le e l v o ­
p a la .
L o s o b r e r o s q u e s o p o r ta n
e sta
des­
g r a c ia d a e x is te n c ia , a p e n a s s i
re c ib e n
c o c e r e l p s n , m á s c o m o q u ie r a q u e u n
u n a m ir a d a
de
s e n tim ie n to d e g r a t it u d h á c ia m is cora
g e n te s q u e s e p r e c ia n d e m a g n á n im a s .
p añ eros
N o c o n c ib e n
de
<E1
O b rero»
de
B u eoos
A i r e s m e i n s p ir a r á en e s te e s tu d io , r e
s u e lv o s in m á s v a c ila c io n e s
m over
la
M en os
he
de
c o n s id e r a c ió n
ta n ta
de
h um ana.
d e c ir d e s u s
p a tr o n e s ,
p u e s e x p lo ta d o r e s d e a q u e llo s y d e su s
p lu m a q u e h a d e t r a z a r e l c u a d r o e x
c o m p r a d o r e s , fijo s
p o s itiv o
m a y o r p rod u cto
d el
e sta d o
a c tu a l
d el o b rero
p a n a d ero en E u rop a .
E a to d a s la s in d u s t r ia s s e n o ta n c a s i
I g u a le s in iq u id a d e s . P a r a e l o b r e r o , en
t o d a s p a r t e s , s o lo le s o n r e s e r v a d o s ol
la s
o p r e s ió n
ha
de
sus
d e sus
p re o c u p a r le s
c u id a d o s e n el
b e n e fic io s
un
no
r e g lm e n q u e
e q u iv a le á la s e r v id u m b r e m á s a t r ó z é
irrita n te .
E s to m is m o e s t a d o d e e s c la v itu d h a ­
d o lo r y lo s s u fr im ie n t o s , p e r o e s in c o n ­ c e q u e e l o b r e r o p a n a d e r o tie n d a á e s •
t e s ta b le q u e e l p a n a d e r o , e s e l q u e s u fr e
t a b le c e rs o p o r s u
u n a s itu a c ió n m á s p r e c a r ia .
tra n sc u rro d e m u y p ocos a n o s h a c o n ­
S i e n to d a s la s in d u s tria s e x p e r i­
A h o ra que la huelga de los obre­
ros sombrereros ha concluido de­ m e n ta e l o b r e r o m e r m a d e s a lu d , 8 g o
sastrosamente para nuestros am i­ ta m ie n t o fis ic o y m o r a l, ^ c u a n to m á s
gos, estarán satisfechos los futuros te r r ib le m e n t e d e b e r á e x p e r im e n t a r lo
di...puta...dos, lo mismo que los que a q u é l, q u e e s tá fo r z a d o á g r a d u a r c o n
dicen que las reformas s o n i n ú t i ­ s u s p o lm o n e s la c a n tid a d d e a ir e q u e
les y p e r ju d ic ia le s , puesto que n e c e s ita n s u s m ú s c u lo s p a r a im p r im ir
h é r c u le o s e m p u je s . H a b r ía q u e e n t r a r
han salido con su intento.
Nosotros, que acompañábamos á e n la c u a d r a d e p a n a d e r ía , e n a q u e l
los huelguistas en todos sus actos, h u e co d e ta n re d u c id a s p r o p o rc io n e s .
hemos hechos todo lo que nuestros I donde apenas el aire logra renovarse
esfuerzos noB permitieron para que j para sufrir toda la amargura de una
salieran triunfantes y hoy que la- [ operación cruenta y penosa como se
c u e n ta ,
cuando
al
s e g u id o c o n o c e r e l o fic io . P e r o s ie m p r e
t r o p ie za c o n e l fr a c a s o .
M uchas
veces
s o lo c o o s lg u e c a m b ia r d e c a d e n a s .
E n a lg u n a s g r a n d e s c a p ita le s s e v á n
c o n s titu y e n d o s o c ie d a d e s a n ó n im a s c o o ­
p e r a tiv a s , t r a n s fo r m a c io n e s
por
no
r e s o lv e r e l
e s ta s , q u e
m a le s ta r
g e n e r a l,
h a b r á q u e p r e p a r a r la s p a r a la s lu c h a s
s u c e s iv a s . Y
d e s e n g á ñ e n s e lo s o b r e r o s ;
d e n tr o e l r é g im e n a c tu a l l a e x p lo ta c ió n
d e la p a n a d e r ía e s n e g o c io , ú n ic a m e n te
d e lo s g r a n d e s c a p ita lis ta s y
d ores.
Todas
la s
acap ara­
o r g a n iz a c io n e s
que
E L O BRERO
e s c o ja n , s o lo c o n s e g u irá n s u p r im ir lo s
y a l q u e n o c re o c a p i z d e
la m a y o r su a lm a u n s e n tim ie n to h u m a n ita r io !
p e q u e ñ o s b u rg u e s e s , y a p o r
¡ L u e g o d ir á n
y m e jo r c u e n ta c o n q u e p u e d e n r e a li­
z a r la p ro d u c c ió n , y a
que
som os
po
á
s e r lo ? ¿p o rq u é c a u s a o n
o b li­
m u ch í­
s im o s c a s o s n o s v e m o s o b lig a d o á h a c e r
rita n te n o s e m p u ja n h a c ia
'T e o p o L d ó ' B o ñ a f o l l a .
(S e co n tin u a ra ).
A Hemasie Bivaxola
“ Todos son buenos, mas la capa
no parece „
un
p r e c ip i­
c io y u n a v e z a l b o r d e ó h a y q u e
p re ­
c ip ita rs e c o m o u n id io ta , ó d e !o
con­
t r a r io tie n e q u o
e so s
m ercad eres
re b e la r s e
c o n tra
s in c o n c ie n c ia , v a m p ir o d e
lo s s e m e ja n t e s . E s to y n a d a
m as
qu e
esto, e s lo q u e le s u c e d e A n u e stro
fo r tu n a d o
com p a ñ e ro
a fo rtu n a d a m e n te n o
R iv a r o la ,
ha de
in ­
p oro
ta rd a r
en
e s p a r c ir su s r a y o s e l S o l d e l a L ib e r t a d
e n p ro d e to d o o l p r o le t a r ia d o q u e l u ­
c h a p o r la equidad la
igualdad y
la ju s
tic ia
m a d re I
P. N avallas.
— ¡M u y b u e n o s lo s t e n g a s h ijo l
Ramos M ejia, Enero igor.
— ¿Que tá l te v a d e fa e n a ? . .
— ¡M u y m a l, n o p u e d e ir m e p eo rl
a lg u n a d e s g r a c ia
v en tu ra?
— N o m a d r e , lo q u o m e
su ced e
de
c ia d e e lla s m e h e v is to o b lig a d o á to ­
c a r la m a r c h a d e l e sp ia n te .
h a n im p u ls a d o
á p ro ced er d e ese m od o?
— N a d a m a s q u e lo s s ig u e n te s : c re o
q u e n o ig n o r a s q u e c u a n d o f u l á
b a ja r á la p a n a d e r ia s e m e
tr a ­
o fr e c ió
« o r o y e l m o r o » y h o y e s a e s p e c ie d e
s a c g n ijü a la q u e h a c e la s v e c e s d e
pa­
tr ó n , n o c o n fo r m e c o n h a c e r m e t r a b a ­
j a r c o m o ¿ u n a bestia p o r e l v il p re c io
q u e m e p a g a , h a to m a d o p o r
n e z c o á la
c o s tu m ­
lo s p o b re s o b r e r o s c u a l si
fu e ra n p e rr o s , y a u n q u e
ra za
y o n o p e rte ­
c a n in a
me
he
visto
o b lig a d o & e n s e ñ a r le lo s d ien tes.
— H ijo m ió , e so e stá m u y m a l
h ec h o ,
p u e s d eb as te n e r e n c u e n ta q u e e l
P a r d a l e s u n b e n d ito d e D io s á
S r.
q u ien
d e b e s re s p e to y s u m is ió n .
— ¡S u m is ió n y re s p e to á e s e c a n a l l a ! . .
Nó
m a dre,
n ó , s i p r o fe s a
a lg ú n
ca
r iñ o á tu h ijo , n o le a c o n s e je s ta l c o s a ,
¿ n o s e r q u e q u ie r a c o o p e r a r
en
p ró
d e e s e d e s a lm a d o q u e g o z a g ra n d e m e n te
v ie n d o m e e c h a r lo s b o fe s , a l m is m o tie m ­
p o qu e lu c r a y s e
e n g ran d ece
con
el
s u d o r d e l h ijo d e tu s e n tra ñ a s.
— P e r o h ijo , n o d ig a s e s a s c o s a s d e
d e u n h o m b r e ta n a ten to y ta n b u en o .
— ¿ llu e n o lla m a s tú á
e s e h ipócrita ?
¡C u a n e q u iv o c a d a e s t a ? !—
á mi
ver
ja m á s v o m itó e l a v e r n o c r ia t u r a h u m a ­
n a d e p e o re s in s liu t.’S : a y e r s in ir in á s
le jo s p reten d ió d u p lic a r m í
tr a b a jo
só
p reto sto d e a u m e n ta rm e c in c o p eso s m a s
m e n s u a le s y c o m o á d u ra s p en a s p u e ­
d o s o p o rta r l a r u d a
a c tu a lm e n te ,
me
ta r e a
noguá
te n g o
á ac e p ta r
o fr e c im ie n to , d ic iá n d o le q u o
p o s ib le b a jo n in g ú n
que
el
n o m e era
c o n c ep to
t r a b a ja r
e n e s » fo r m a , p u es n o s o y n in g ú n m o ­
E l D o m in g o 10 d e l p a s a d o
l a ta r d e , m ie n tra s
c a m in a b a
tr a n q u i
la m e n te e n l a c a lle , h e s id o im p r o v is a ­
m e n te u lt r a ja d o , p o r l a v í a d e
h a b ia
te i m in a d o
de
m e r e c id o tr iu n fo ,
con
h e r o i­
lo s
e s fu e rz o s p os ib les
causad o, a q u í
en
e l g r e m io d e p a n a ­
P a n a ­ d e r o s , c ie rto s a g r a v io s e n a lg u n o s
d iv id u o s , c o n e l p re te s to q u e a h o r a
d e O b reros
d e ro s , p a r a q u e n o s e
r e o r g a n iz a r a y
in ­
no
b o y lu c h a p a r a s u d iso lu c ió n . C o n p r e ­ d e fe n d e r á m a s n u e s tro s io te r e s e s y q u e
te x to d e s o c io p rotector (n o te n ien d o con s o lo s e o c u p a r á d e a n a r q u ía , y o tr a s
q u e c a e r s e m u e r t o ) s o lic itó
la S o c ie d a d ,
cosa
que
fu é
in g r e s o e n 1fú tile s m in iá d a d e s q u e n o v a le la p e n a
c o m p le ta ­ m e n c io n a r ; s o lo m e r e s t a h a c e r p ú ­
m e n te re c h a z a d a , 1 ° p o r q u e s e c o n o c ía
b lic a
mi
o p in ió n a l re s p e c to , (q u e n o
estatu to te n d r á p o r c ie r t o m u c h a im p o r ta n c ia ).
re c h a z a to d o títu lo á los s o c io s , s ie n d o S e g ú n m i p a r e c e r l a id e a p u e s ta e n
p rá c tic a p o r lo s c o m p a ñ e r o s d e r e d a c c ió n
p o r l o ta n to a d m itid o s o c io e fe c tiv o .
E s t o s m o tiv o s fu e r o n lo s s u ficie n te e s ju s t a y á m a s d e ó p t im a y a c e r ta d a
q u ie n
era
que
y
2 ° q u e n u e s tro
t e v e n g a r a c o n t r a la p r o p a g a n d a q u e d a r á m u y b u e n o s r e ­
e n e s p e c ia l m o d o c o n t r a el s u lta d o s e n e l p o r v e n ir, p o r q u e n o h a y
C e b a lio s , d ifa m a n d o q u e p e n s a r q u e c o n h a c e r la p r o p a ­
e ste
E u s e b io
á la p r im e r a y b u s c a n d o h a c e r d e s p e ­ g a n d a á u n d e t e r m in a d o g r e m io s e
d i r d e l t r a b a jo , a l s e g u n d o , p o r m edio, lle g u e á la c o m p le ta e m a n c ip a c ió n od e a lc a h u e te ría s . E l p a tr ó n , s in a v e r i­ b r e r a , n i m u c h o m e n o s s e p r e p a r a e l
g u a r n a d a , c o n c lu y ó c o n d e s p e d irlo s A p r o le t a r ia d o p a r a la g r a n re v o lu ció n soc ia l q u e te n d r á q u e b a r r e r to d a s la s
lo s d os .
le s h e ­
E l c o m p a ñ e r o C e b a lio s , n o s e d e s a ­ in m u n d ic ia s y la s in fa m ia s d e e s ta p u ­
n im a p o r e s o , e s u n lu c h a d o r d la t r e fa c ta y c r im in a l s o c ie d a d , e n d o n d e
c a u s a y e stá d isp u e sto á c u a lq u ie r c on * im p e r a la ra z ó n d e la fu e rza , p ro s ti­
ó lo q u e s e a , q u e p u b lic a m o s e n n u e s ­
tu y é n d o lo y d e g r a d á n d o lo to d o p o r la
t r a tie m p o .
t r o n u m e r o a n te rio r, p re te x ta n d o q u e
c o b a r d e y c r im in a l e x p lo ta c ió n d e l h o m ­
n o e r a ia m is m a .
b re p or e l h om b re.
E n l a re u n ió n c e le b r a d a el 6 d e l p a ­
E s t e h e c h o p o d ía t r a e r g r a v e s c o n ­
A fo r tu n a d a m e n te la s o c ie d a d a c tu a l
s e c u e n c ia s p o r lo p r o v o c a tiv o y c o m ­ s a d o , p o r la s o c ie d a d d e O b r e r o s P a ­
está ta m b a le a n d o s o b r e fa ls a s b a s e s
p ro m e te d o r; p e r o m i a s a lta n te a b a n ­ n a d e r o s s e re s o lv ió e n
c o n fo r m id a d
e n q u e d e s c a n s a y el d ia d e la dóbade
d o n ó to d a s su s m oreiradas y d e s a p a r e ­ c o n e l p r o g r a m a y esta tu to s d e la S o ­
s e a p r o x im a á p a s e s r a p id ís im o s p a r a
c ió , c o m o p o r e n c a n to , á l a v is t a d e c ie d a d C e n tra l d e B u e n o s A ir e s , a d h e ­
d a r e l g o lp e fin a l, e n d o n d e s o b re s u s
r ir s e a l a F e d e ra c ió n R e g io n a l d e O b r e ­
u n p o lic ia q u e s e a c e rc a b a .
r u in a s r e s u r g ir á g ig a n t e s c a la e r a d e
P o D g o l o s u c e d id o e n c o n o c im ie n to ro s P a n a d e r o s .
ig u a ld a d y fr a t e r n id a d b a jo e l e s p lé n ­
d e to d o s le s c o m p a ñ e ro s , p a r a q u e ju z ­
E l c o m p a ñ e r o P e d r o C a s t e ló a l te r­
d id o s o l d e l a lib e r t a d .
g u e n q u ie n e s s o n e s to s In d iv id u o s q u e m in a r l a a s a m b le a le y ó u n b ien m e ­
S a lu d y h a s ta o t r a v u e s tro y d e l a
s e titu la n compañeros y q u e p reten d en d ita d o d is c u rs o d a n d o a lie n to á lo s d é ­
R . S.
d e fe n d e r u n id e a l d e p a z , d e a m o r , d e b ile s d e e sp íritu , c o n d e n ó la b a r b a r a
Jo sé P k s c b .
fra t e r n id a d , d e ig u a ld a d , d e a r m o n ía , e x p lo ta c ió n d e lo s p a tr o n e s c o n t r a n o ­
ch o s , p o r u n o d e lo s a n t io r g a n iz a d o r e s
d el
« R e b e l d e » á r a íz
d e lib e rta d ,
da
al
no
la
c a rta (1 )
d e b ie n e s ta r, s o t ro s y te rm in ó s u h e r m o s o
ju s tic ia ,
e tc ., q u e c u a n d o
cer
de
pueden
c on ven ­
a d v e r s a r io s , c o n a r g u m e n to s y
c o n la s s ig u ie n te s p a la b ra s :
m o n o s c o m p a ñ e ro s , y a e s
ra z o n e s , a p e la n á l a f u e r z a b ru ta l, Ig u a l p e n s e m o s e n
á
la
b u r g u e s ía ,
in d iv id u o s
le s
c a n ta n
que
la
p a ra
le s
a n iq u ila r
e s to r b a n ,
verd ad
los
porqu e
á d e re c h a
y á
p e s o d e la
s a c a rn o s
N o m e a rre d ro p o r eso; m e h an de­
e n c im a
qu erem os
n u e stro s h ijo s m a ld ig a n el d ía
y
fe r o c e s
e n e m ig o s ; e n lo
s u c e s iv o ir ó p re v e n id o , e n c a s o
d e un
el
qu e
v id a
s e g u ir n o s o tr o s h a s ta
busquen
p r o b a b le q u e m e e n c u e n tre n .
lo s c o n c ien tes , si esta s s o n la s
v i v i r e n tre lo s
s a lv a je s ,
es
p re fe rib le
la e s c la v itu d .
Bbrm .
h a b la r
b ien s e n tid o
ju e c e s
b u rg u e s e s ,
un
d e b e r d e s a lu d a r o s — s a ­
« ¡L e v á n t e m e n o s ! E l r e m e d io p a r a lle ­ p ro fu n d o é in a lt e r a b le a g r a d e c im ie n to
h á c ia l a C o m is ió n d ir e c tiv a y la A s o ­
e s ta en
c ia c ió n e n t e r a d e O b r e r o s P a n a d e r o s .
tie m p o y a d e m e jo r a r
C u a n d o Im p u ls a d o (n o p o r
c r im in a le s ) p o r la in e lu d ib le
to d o s ,
es
n u e s tra p é x im a
te o ría s s itu a c ió n e n el tr a b a jo ; d o lo c o n t r a r io
d e lib e rt a d q u e p r o p a g a n , e s p r e fe r ib 'c
C ú m p le m e , e u l a v ís p e r a d e s e r c o n ­
d e n a d o p o r lo s
g a r á u n e sta d o m e jo r e x is te ,
es u n i ó n » .
« U n á m o n o s , a s o c ié m o n o s
Y , p o r ú ltim o , d ir é , q u e s i e sto s son
— o—
Compañeros de E l O b r e r o
lu d o q u e e s l a in te n s a e x p re s ió n d e m i
s e g u n d o a t a q u e a c a b a r á n p o r c o n o c e r n u e s tra s m a n o s , e stá en n o s o tr o s e n
q u ien s o y , n o s e r é y o q u ie n p r o v o c a r é s a b e r lo a p ro v e c h a r; e so r e m e d io e s la
p r im e r o , p e r o c u a n d o ro o
Desde la Penitenciaria
en qu e
la
m is e r a b le y d e s p r e c ia d a q u e h e m o s s i­
d e a d ­ d o con d en a do á
v e r s a r io te n g o e n fre n te , q u e y a p a s a n a h o r a »
t e m ib le s
de
e s c la v itu d y d e la m is e r ia .
D e b e m o s h a c e r lo s i n o
m o s tra d o c la r a m e n t e q u e c la s e
ó
d isc u rs o
«L ev a n té ­
tie m p o q u e
n a c ie r o n , te n ien d o q u e s e g u ir
i z q u ie r d a .
to r p a ra g r a d u a r m is fu e rza s á s u a n ­
to jo : no
d e n , h izo to d o s
c o n t r a la S o c ie d a d
g eren te
m es por
com o
q u e c o r o n a r á (n d u d a b le m e n to la
S a lu d . c a lu c h a im p r o o d id a c o n t r a n u e s tro
m a y o r e n e m ig o : el cap ital q u e n o s e x p lo t a
E n l a p a n a d e r ía « H is p a n o A r g e n t in a »
c h u p á n d o n o s n u e s t ro s u d o r y n u e s tra
t r a b a ja b a c o m o a m a s a d o r e l c o m p a ñ e ­
s a n g r e , c o n d e n á n d o n o s e n la m a s d e ­
r o E u s e b io C e b a lio s y c o m o m a e s tr o
s e s p e ra n te m is e r ia .
Ig n a c io P e z o a .
E l c a m b io d e l titu lo d e l p e rió d ic o á
E s te ú ltim o , c h a rla tá n d e p r im e r o r ­
s o c ie d a d y
o
no
p a la b r a c o n el in q u isid or y 6 c o n s e c u e n ­
— ¿ Y q u e m o tiv o s te
S a lv a ] la m
y p ro n to ,
C o m p a ñ e ro s d e E l O b r b r o ,
p ara
p or
e s n a d a : a c a b o d e te n e r u n c a m b io
b r e t r a ta r i
H a g o e s to , p a r a d e s e a r le u n g lo r io s o
Desde C ó rd o b a
s itiv o c o m b a te p ará !' o b te n e r e l.b fe n e s - u n d e s b a ra ju s to ? .. p o r q u o su e g o is m o ir ­
ta r q u e c o n 'ju s tic ia r e c la m a n .
e n s u to rc e r a ñ o d e v id a .
r e v o lu c io ­
¿ Y q u ie n s in o e llo s m is m o n o s
E s te c o n v e n c im ie n to d e b e s a c a r le s d e g a n
su to rp e zp , p rc s ta n d o s e -A -u n má.3
— ¿ T e s u c ed e
G o u e s p o n á e n c ia s
p o r la e c o n o m ia n a rio s !
e n la p ro v is ió n d e lo n e c e s a rio e tc . etc.
— ¡B u en o s d ia s
p a n a d e r o s e n p a rt ic u la r, a l e n t r a r h o y
a b r ig a r e n
s i p re fe r im o s s e g u ir c o m o h a s ta a h o r a
d e d e fe n d e r m i
v id a ;
in stin to s
n e c e s id a d
cuaD do,
h e r í a l m in ú s c u lo b u r g u é s q u o
re p ito ,
me
u-
s a b a v io le n c ia s , y ta lv e z q u e r ía m a t a r ­
m e , m i c o n c ie n c ia n o v a c iló u n in s ta n ­
d e s u n id o s h a c ié n d o n o s )a g u e r r a u n o s te. P o r v ie ja s é in q u e b ra n ta b le s c o n v in *
c ió n e s , h e a p r e n d id o a r e s p e c t a r la v i­
á o tr o s , s e g u ir e m o s tr a b a ja n d o c o m o
d a d e lo s d e m a s ; p e r ó m i fé fu é f r u b ru to s , c o m o b es tia s d e c a r g a , h a c ié n ­
d o n o s c a d a v e z m á s m is e r a b le s , p a r a s ta d a p o r la v e h e m e n c ia d ol c a s o , y h e
d e b id o r e a c c iú u a r c o n la m is m a v io le n ­
(1) L a oarta e a cuestión la h aré com pro­ c c n c lu ir a l ú ltim o e n la o d io s a m e n d i­
c ia d e q u o s e m e n c o m o tia .
b ar p or varios com pañeros, sobre su iden­ c id a d » .
I. O .
tidad con la inserta en el p eriódico, des­
I I ^y, eu la sc-m b ria s o le d a d d e la
o b r e r o q u e s a lió en m i a u x ilio n o lo g r ó pués cuando se m e a n to je la en vid ré A
c á rc e l, m i c o n c ie n c ia p e rs is te e n n a d a
Desde la Plata
a b o fe te a r m e , e l m u y v e r d u g o s e p uso los rrbeidiatss para que ta rab ita la com ­
ro p r c c h a r m e .
prueben ó la d e-trozan si les es más con­
c o lé ric o y e ch a n d o e s p u m a p o r l a b o ­
Y esto, ó c o m p a ñ e ro s , lo d e c la ro c o n
veniente.
C o m p a ñ e ro s d e « E l O b r b r o » :
c a e m p e zó á u lt r a ja r m e c o u c u a n to im
o r g u llo , c o m o c o n s a tis fa c c ió n v e o q u e
p r o p m o 1c v in o A la m e m o r ia : e s to e s
V e n g o c o n esta s p o c a s lin e a s p a r a e l v o r ld ic to m o r a l d o v o s o tro s c o m p u e b a
R o g a m o s al com pañero C a sim iro Suato d o , y c r e o b a s ta r ía p a r a q u e te d í i
fe lic ita r á n u e stro v a lie n te c a m p e ó n e l m ió .
r o z m ando su d ireco ió n , p orqu é v a rio s
c u a n d o s e e c h ó s o b re
p etu d e
u n a fie r a ,
c u e n ta ,
h a s ta
d e l hi rab o
y
d onde
qu e
mi
con
el
g r a c ia s k
im
o tro
l l e g a e! c in is m o am igo s desean com unicarles asunto qu o lo
b en d ito in teresa .
tu c r e e s u n
« E l O b r e r o » , d e fe n s o r d o l a c la s e e x p ­
lo ta d a
en
g e n era l y
de
lo s
S o lo s ien to y
la m e n to
lo o c c u r rid o ,
o b r e ro s p o r q u e m e h a a r r e b a t a d o le jo s d e l c o n -
E L O BRERO
s o r d o d e lo s
c on d en te y
Y
o p rim id a s, d e m i tr a b a jo
m.
y de 1 á 5 p. m .
honrad o.
s u friré m i
H o r a r io d e in vie rn o : d e 7 á 11 p
p an a c o n re s ig n a d ó n ,
P o r e l trab ajo e n lo s
d ías fe s tiv o : s e
cou fu erza , s u friré e l d ob le m a rtirio , el ab on ará jo r n a l y m e d io .
S u e ld o g e n e r a l p s. 4,5 0 d iario s. C on
d e v e rm e s ep u lta d o en u n a c á rc e l p or
tom a un c a rá c te r in teresa n te. S e an u n ­
C o m o s e d é oca sió n á la h u e lg a g e ­
c ia la h u e lg a g e n e ra l, la h u e lg a d e to ­ n era l, e l c o n flicto n o s e
d o s lo s o fic io s . L o s b u rgu eses b uscan s e r d e tra s c e n d e n c ia ».
to d o s lo s artim afios d s q u e son
e lu d e ,
puede
capa­
PORTUGAL
c e s ; c on tratan o b r e r o s e n otras lo c a li­
L a g o s (A l g a r v e ) — L o s p es ca d o re s
d a d es , tra e n d o lo s e n g a ñ a d o s p a ra s o s L
o
s
con
tratistas
ten
drán
qu
e
p
e
­
lu ch a fecu n d a; y p o r el c o n ta c to in evi­
titu ir á lo s hu elgu istas; p ero estos puestos d e dich a p ob la c ió n s e h an d ec la ra d o s
ta b le c o n aéres q u e on s u a to n ía m o ­ d ir lo s trab ajad o re s á la s ec re te ria d e e n c o n o c im ie n to d e l la z o te n d id o , se e n h h elg a e n v ista d e la g ra n e x p lo ­
reusan á trab ajar, p re fe rie n d o v o lv e r á ta ció n d e q u e son s u geto a.
r a l y ñ sic a e n g é n d ra n y r a m ific a n en ia la soc ie d a d ;
n o d e b e r e u . casas.
L a s au to rid ad es d is o lv ie ro n la s o c ie ­
g r a n p lan ta d e l d elito, p a r q u e S3¡ les . . b) P o r c a d a
a lg u n o s añ o s , le jo s d e v o s o tro s y d e la
dicion es:
a)
'
U n a c om isió n d e h uelgu ista s está e n ­ d ad d e resis te n cia d icie n d o q u e n o e s ­
e x c e d - . c a rg a d a d e re cib ir lo s o b r e ro s q u e traen ta b a “ le g a lm e n te c o n s titu id a ".
r&n d e 70 k ilos ;
A ' p es a r d e m anten erse lo s h u e lg u is ­
e n g a ñ a d o s , d án doles cam as y d e c om er,
J ) E n e l trab ajo d e b ols as c o n li> g& e l p a c o tie m p o qu e qu ed an e n tre e llo s . tas calm o s y s ere n o s, fu é e n v ia d a a llí
se
p
on
d
rán
seis
o
b
r
e
ro
s
e
n
la
b
o
d
e
g
a
;
E n m i d e s g r a d a h e d eb id o v a le rm e d e
A l d e s p e d ir á estos p a ra re g r e s a r á sus trop a d e linea.
l a a y u d a d e lo s c o m p a ñ e ro s p a r a p o ­ c o n c a n a le ta 8 ; en e l d e fa rd o s , se p o n ­ p u e b lo s , a c u d ie ro n ta m b ién b u e n n ú ­
L a in fa m e e x p lo ta c ió n y 1a m is eria
c o n d e n a e) s is te m a actu al, — su friré to­ b irse m ás qu e un s o lo fa rd o ;
c ) L a s b olsas d e tr ig o n o
do esto s ie m p re s o lid a ! en ia cau sa
h erm o sa q u e sos te n em os ; s is m p ro s e r ­
v id o r d o la id ea .
d e r c o s te a r u n a d efe n s a . E l lla m a d o h a d rán 8 h o m b res e n la b o d e g a ;
m e ro d e o b r e ro s á la estac ión ,
a c o m ­ q u e pesa s ob re este g re m io , q u e s iem ­
p re tien en la v id a e n p e lig r o , fu é la
e) L o s e s tiv a d o re s q u e n o p e rte ­ pañ an d o á la c om isió n
encargad a
de
tan ti n e z c a n á la _ S o c ie d a d n o n p od rá n tr a ­ p a g a rle e l p a s a ge y d a rle s e l s ec o rro
b
ajar;
lo q u e lo s d eb o q u e to d a m i gra titu d n o
p a ra e l cam in o.
f ) L a s o c ie d a d d e c la ra rá la h u e lg a
b a s ta p a r a a g r a d e c e r en m a n e r a d i g ­
E n tre e llo s ib a un a m u je r c o n d os
n a lo s p ru eb a s lu m in o s a s d e v iv o c o m ­ e n e l istan te q u e a lg ú n con tratista ro m p a n iñ os q u e se h ab la d e c id id o ac o m p a ñ a r
c o n a lg u n a d e las clausulas d e l con trato;
p a ñ e r is m o q u e v o s o tro s h ab éis d ad o.
á su m a rido, á la qu e ta m b ién s e le d ió
g ) E stas c o n d ic io n e s r e g irá n p o r e l
I G r a d a s , o c om p a ñ e ro s , y ad elan te
s o c o rro y s e le p a g ó e l tren.
p o r el s e n d e ro d e la r e iv in d ic a d ó n hu­ te rm in o d e un a ñ o .
D esp u és d e m e tid o s en e l tren , uno
m ana !
d e e llo s s e a so m ó á la v e n ta n illa d e l
s id o c o r o n a d o p o r u n é x ito qu e m e co n ­
fu n d e y m e a b ru m a :
O*
s a lu d a
y
os
porqu e
d es ea
es
felic id a d e s
vu e stro y d e to d o Jos o b r e ro s en g e n era l.
N bm é s io R i v a r o l a .
Jftovxnúento Q fem o
— O—
A R G E N T IN A
L a s o c ie d a d
ser. d e s ca rg a d o s .
en tre « O b r e r o s m e c á n ic o s »
ha
la in icia tiv a d e c o n v o c a r un
tom ado
C o n g re s o
p resen tes,
p es ca d o
L a s últim as n o ticias n os
p a ra
q u e los a rm ad o res
qu e
com u n ica n
se
o cu p a n d e
la pesca son v ig ila d o s p o r c a ñ o n e ro s y
la fu e rza m ilita r p ro te je la v e n ta d e lo s
p esca d o s. L a ciu d a d h a s id o d ec la ra d a
e n estado d e sitio.
L o s e x p lo ta d o ­
p refie ren
á c on tin u ar h asta o b ten e r lo q u e p id e n , sab íam os io q u e o cu rría , n i c reim o s s e
q u e, en resu m id as cuentas e s p o r d em ás ib a á h ac ern o s tr a b a ja r c om o e n los
ju s to y ra zo n ad os .
p resid ios, ro d e a d o s d e fu e rsa p ú b lic a .
1 F irm e s
d e re sis te n d a
lo s
L o s h uelgu ista s h an d ec id id o n o d e ­
la venta.
S e tem en g r a v e s a co n tecim ien to s,
«C o m p a ñ e r o s : M arch am o s d e
G ijo n
Y aqui tam b ién , c o m o e n todas p ar­
p e r­ a p e sa d u m b rad os p o r n o p o d e r m a n ife s ­
tes,
e l E s ta d o está a l s e rv ic io d e los
j u d ic a r s e e n su in te ré s y a l c o m erc io , taros m ás q u e con la p a la b ra a l a g ra ­
an tes q u e d ar e l b ra z o á to rc e r. L o s d ec im ie n to s q u e sen tim os p o r lo qu e e xp lo ta d o re s con tra le s o b rero s .
¿Hasta
c u an d o , pueblo?
h u elgu ista s p o r su p arte, están dispuestos htibeis h ec h o p o r n o s o tr o s . A d v e n ir , ni
p era n
re s te rc o s e n n o c ed er,
Febrero, /jo/.
C a p ita l -
H a c e p ró xim a m e n te 15 _días q u e v a ­ c o c h e y d irig ié n d o s e á
rio s b u qu es fo n d ea d o s en e l p u erto , e s ­ d ijo:
causa d e este in cid en te.
ja r d esem ba rca r n in gú n
o b r e ro s ,
y
el
triu n fo
es A l g o e n tre vim o s
vu e stro s i
qu e s e
p or
trataba,
L a P la ta •— L o s o b r e ro s e s tiv a d o re s e x a cta cu en ta hasta
q u e trab ajan e n e l p u e rto d e esta ciud ad
e l c am in o .d e lo
p e ro
no
n os
d im os
q u e v im o s e l lu jo
d e fu e rza s d e s p le g a d o p ara q u e
en trá­
F R A N C IA
L y o n — E l sin d acato lio n es “ L ’A v e n ir d es b o u la n g e ra " s e d ir ig e
m en te, p o r m e d io d e
e l con cu rso d e la
d ire c ta ­
m anifiestos y
la prensa, a l p ú b lico á fin
de
p o b la c ió n
de
o b ten e r
de
Lyon
para la su p resión d e !a o b lig a c ió n q u e
G re m ia l.
fu e ro n o b lig a d o s fata lm e n te
p o r sus ram os' en esta p o b la c ió n , c os a q u e h izo
E n la reu n ió n p rep a ra to ria á la cual e x p lo ta d o re s á d ec la ra rs e e n h u e lg a , c a e r p o i c o m p le to la v e n d a q u e cu b ría tie n en los pan ad eros d e lle v a r e l pan á
d o m icilio e n lo s d o m in g o s y d em ás d ias
estaban represen tad as seia s ocieda des d ad a á la s p ex im a s c o n d ic io n e s d e v id a n uestros o jo s y qu e
re co rriéra m o s e l
o brera s, d elib era ro n c o n v o c a r á una se ­ q u e s e v e la n con d en a d o s p o r m o tiv o tra y e cto qu e d e l «C ifu e n t e s » n os s e p a ­ feria dos.
L o s o b rero s p an ad eros h a c en u n tra ­
gu n d a reu n ió n , in vita n d o n u eva m e n te á d e l e scaso s a la rio qu e s e le s p a g a t r raba, c o n la c a b ez a b aja, a v e r g o n z a d o s .
O b re ro
la soc ie d a d e s
P id e n : 1 8 h o ras d e tr a b a jo ; 2
.»eN o q u erem o s h a c ero s ia con tra, p o r­ b a jo d e los m ás p es ad o s. T ra b a ja n d o
d e resisten cia , qu e in d u d a b le m e n te , dada d u cion d e l p eso d e las b olsas á 70 k ilos; q u e c om p re n d e m o s q u e vu e stro triu n fo d es d e las 8 d e la n o c h e hasta las 6 d e
la im p orta n cia d e esta in icia tiv a, n o d e ­ 3* cad a h o ra d e tra b a jo e x tra o rd in a rio es e l nu estro. L u c h a d hasta
v e n c e r, la m añana, tie n en despu és d e lle v a r e l
ja r á n d e con cu rrir.
v a ld rá un p es o ; 4* los d ías d e fiestas q u e es io q u e d esea m o s lo s qu e v a m o s pan á d om icilio , s ea e l tie m p o b u e n o
to d o s lo a d e le g a d o s d e
L a reu n ión te n d rá la g a r e l d ia
2 de s e con tará n p o r un jo r n a l y
m e d io ; á nuestras casas lle v a n d o e l a g r a d e c i­
la c a lle C h ar­ 5.
au m entar e l p erso n al e n la s c u ad ri­m ien to en e l c o r a zó n , y g rita m o s c o n
lla s ; 6 a d u p lic a r e l v a lo r d e la h o ra d e vosotros: ¡V iv a la un ión d e lo s
o p r i­
N cao stro a c ree m o s s ea un d e b e r de trab ajo extrao rd in ario , c u an d o e s to sea m idos! ¡G u e rra á los b u rgu eses 1
ó m alo. Estas c o rrid a s
p or
la
ciu d a d
M a r r o á las 2 p . m . en
duran hasta las 2 d e la ta rd e ; d e m o d o
c a s 1282.
q u e n o le s q u ed a n más d e 6 h o ras p a ra
descansar.
N o s otro s estam os c o n v e n c id o s q u e e l
M ez cla d a c o n los ap lau sos q u e re s o ­
h abrá m ás qu e tres b ald es e n cad a e s ­ n aron a< te rm in a r e l p eq u e ñ o d is c u rs o , s im p le p ed id o d e l s in d ac ato ¡¡‘ ‘ L ’A v e n ir
im p ed ir, si p os ib le fu e ra , qu e io s c o ­ c otilla d e b a rc o c a rb o n e ro ; 9 ' lo s a g e n ­ s e o y ó u n a - v o z d e d en tro
d e l c o c h e , des b o u la n g e r s " será e scu cb id o.
m ercian tes d e la p o lítica a c ap arren tan tes qu e aceptan estas c o n d icio n e s, fir­ q u e d ec ía : * A e se b u e n s e ñ o r q u e nos
P a r ís — H a c e m ás d e 20 d ías q u e
p lau sib le m o v im ien to para fines pura m arán un c on trato p o r un añ o.
trajo , d e c id le q u e y a s e v a la g o r r a la s costu reras sostien en una In -ha con ­
to d o s lo s q u e d e lib ertario s s e
tilden, d e n o ch e ; 7* s u p rim ir lo s c u arto s; 8 ’ no
to m s r p arte a c tiv a en este asunto p ara
m en te d e am b ic ió n p erson a!,
c o m o en
L o s o b rero s e n h u e lg a , h an resu elto b la n ca
q u e n o o lv id a qu an to le
en n o v o lv e r a l tra b a jo , sin an tes h a b er d e b e . >
lo s p atron es ac e p ta d os dich as c o n d i­
P o r lo q u e p u ed a o cu rrir, las a u to ri­
L a m ala y e r b a e x is te , a q u í, c o m o en cion es.
d ad es han p e d id o lu e rz a d e
c a b a lle ría
to d a s p arte, tie n d e a p o n e r sus raíces
L n v a ria s reu n io n es lo s e stiba do res
é in fa n tería, m ás g u a r d ia c iv il, y p o r
entr<* lo s o b rero s y l o c o n s e g u irá fá c il­ d e L a P la ta h an d e lib era d o con stituirse
si esto fu e ra p o c o , h ay e n e l p u e rto un
m en te ai n osostros le s d eja rem os c a m ­ e n s o c ie d a d d e resisten cia . Y a e c h a ­
b a rc o d e gu erra.
p o lib re; p ero n o s u ced erá f ifí s i tod os ro n m anos á la o b r a , d a n d o p rin cip io s
D ic e s e q u e e l ta l b tr e o d e g u e rr a lo
io s q u e n os llam am os lib ertario s, trata­ á lo s p rim e ro s trabajas.
tie n en d isp uesto p a ra lo s d e te n id o s qu e
re m o s <le e xtirp arla d es d e un principio.
I M u y b ien com p a ñ e ro s , a d e lan te 1
h a ga n durante la h u e lg a .
] U n ap lau so á lo s in icia d o re s d e esta ¡ P o r h ay se e m p ie z a 1
L o s o b r e ro s h uelguistas re c ib e n g ra n ­
n o b le in icia tiv a y cu enten c o n nuestro
S a n N ic o lá s —
S atisfa c to ria m en te
d es d on a tiv os e n m e tá lico , p a r a a y u d a r
ap oye1
p ara io s o b rero s , lia q u ed ad o s o lu c io ­
B a b ia B la n c a — D e sd e e l lim e s d e la n ado e l c o n flicto s u rg id o en tre lo s esti­ á sus ga stos y p a g o d e jo rn a le s .
E n tre e llo s n o h an d ec a íd o lo s áni
pasad a sem an a s e h alla n en h u e lg a los b ad ores y p atron es. L o s p atron es h i ­
o tro s casos e n a ló g n s h a
s u ced ido ,
p e rju ic io d e lo s m ism os ■ b reros.
trab ajad o re s
o cu pa do s
en
la
pen osa c iero n alg u n as c o n cesio n es
fa v o r a b le á
fa e n a d e la c a r g a y d e s c a rg a d e b uqu es lo s o b r e ro s y estos v o lv ie r o n a l trab ajo
roos, lo qu e e s la m e jo r señ al.
‘ El
N u evo
tra sus e x p lo ta d o re s. P id e n alg u n o m e ­
jo r a s e n e l tra b a jo y estos
se n ie g a n ,
c o m o siem p re, e n c e d e r le s .
V a ria s
m a n ife stac ion e s
re a liz a ro n p o r la ciu d ad ,
tu m u tu o s a s
acom p s fiad as
d e o b rero s d e o tro s g re m io s .
¡Q u e el triun fo no s e h a g a esp era r es
n u estro deseol
—♦■a» » »-
o - H - t ae»-*-
F U N C IO N
L IB E R T A R IA
E l “ G ru p o L ib e rt a rio
de
fes te ja rá e l a n iv e rs a rio d e
d e P a rís c o n
C o rra le s 1*
la
un a fu n ció n
y
C om una
b iile
el
h a b la n d o d e d ía 16 d e M a rz o d e 1901 á las 8 d e la
d ic ie n d o : “ S i en nn ch e, en e l s a'ón V o r w a r ts , R in c ó n
R e g im e n “
d e e se puerto.
d espu és d e c e rc a d o s m eses d e lucha. la h u e lg a c o n c lu y e
L a s oc ie d a d d e resisten cia d e l g re m io
I N u estra s felic ita cio n es á tan entu G ijo n lo s patron es n o c e d e n , d e p re­ l l U .
P o r c u y o m o tiv o p on e en c o n o c i­
h a p resen tad o á lo s con tratistas las con ­ siastas com p a ñ e ro s , y qu e sep an d e fe n ­ sum ir e s qu e a llí s e in ic ie la g u erra
soc ia l qu e tanto 3e terfre. T ó m e s e en m ie n to de lo s trab ajad o re s e l p ro g ra m a
d icio n es qu e ¿ c on tin u ació n p ub licam os, d e r l o qu e han p o d id o c o n s e g u ir !
cuenta qu e la solid a rid a d d e lo s tra b a ­ q u e v a á con tin u ación :
sin la a p ro b ac ión d e las c u ales
están
ESPAÑA
1. C o n fe re n cia , tem a: S ig n ific a to d e
ja d o re s d e to d o s lo s o fic io s es y a un
resu elto s n o v o lv e r al trab ajo.
G íj o n — C o n tin u a sin rc s o ’ v e r la h ech o. C o n cu rre n to d o s a l sosten im ien to la C om u n a ;
H o ra r io d e v era n o : de 7 á 11 a . m .
y d e 2 a 6 p. m.
h u e lg a
de
c a rg a d o re s
del
m u e lle
y
d e lo s c a rg a d o re s .
2. L a h uérfan a p ro letaria ;
E L O BRELO
3 . P o e s ia : “ A * lu c h a r " ;
4 . L a C a n a lla (d ra m a );
5 . C o r f r r í n c i » : te m a “ L a e d u c a c ió n ";
6. E l G ris c u (d ra m a );
7. B a ile fam ilia r.
E s te p r o g r e n a s n á d e s e m p e ñ a d o p o r
lo a n iñ e a d e la e sc u e la .
S e ru e g a i
to d o s a q u e llo s q u e q u ie ­
ra n d o n a r a lg ú n o b je t o p a r a la R ifa , lo
re m ita n & la c a lle C h ic la n a 3C3 ó S a l ­
c e d o 812.
P r e c io d e e n tra d a : u n p e s o .
F u e ro u en tre ga d o s al s eñ o r .Toso D ofo r n e r i, cuñado da R iv a ro la p ara lo s gas
to s d e D e fe n s a 116,16 qu eda p ara otra
rem esa ps. lf.U O .
10 . J- Saccone zo, Un repartidor
A.
Cortes ao, Total 1 .90.
etc..,.
ío ,
;)«r T n ltc ! — Pablo Grlona 2.00, Repartí-
de - 5o, « L ’ A v ven iic» o 5o « I a Protesta H u ­
mana»
<««0 Andrcoll
“ ó V ‘ " ‘ “1Ue ‘
E r r a t a s — L a lis ta n. 12 pu b lica da on
^ n a d ería «Francesa» — Manuel Rantis3o,
e l n u m e ro a n te rio r, fu e p u b lica da dos
Famondcz 20, Un Imito 3 «, José Roveces.
drigiez ao, Un traidor de su patria ao, M a­
E n la lis ta n. 13, fa lta e l d on ante V i ­
nuel Filgucira So, Manuel Alvarez 30, Ricar­
c en te D o m ín g u e z c o n 1,00.
41 ’ “ '“ 1
do l-ozanr. -o. Total 2 .10.
E l to ta l está ju s to .
D a Chivilcoy — VtaT.'.u ’S- Marculet. « n .,
rn):U?
i -„L i °‘ < - v ‘
-Ezffljtitel
P , raaa
H e m o s r e m itid o listas ¿ va rio s c o m p a ­ • 'to n i.i Bello 5o, Hrcscl Jil-rc 10. B rc :d libre
” ■ i “ us
Enrique Alenton 5o, Bresci libre ao, C. 2nial ao, TBartolomé
ñeros d e l in te rio r, para qu o so ocupen Jo
Mañosa 30, ¿
esta su cricióii p ara quo te n g a e l «-xito C ob’íinco ao, Un aspirante a hurgues to,
Selja 30, Lu)s So„,
deseado. R ec o m en d a m o s a l m is m o tiem p o
sean d evu elta s n la m a y o r b reved a d ¡R i­
s m i u r u o K v o l u n t a r ia
s ib le ¿ la callo C a rid a d 168 ó a nuestra
p a ra s u fra g a r lo s ga stos d e d efen s a de d ire c c ió n .
S u p lica m o s certifiq u e n
y
lacren
las
n u estro c om p a ñ ero N E M E S IO R I V A ­
R O L A e l cual se v i o o b lig a d o s u p r i­ cartas qu e nos en víen , para e v it a r posib les
m i r la v id a d e u n m is era b le p a trón ro b o s en el correo.
p a ra salvar la suya.
° 0- ;’ “ -
3,
, j
R
u i . BJ.
é
3o, R a o ™ V i
J. i Guisulpi ío, Viva T. mberto 10, Antonio
F t. «andez
Tu;*-.. Bonora 30, Pascual B o­ de nobr/w, »
nora 10 , Albino GugUelmino 20, Rivarola IIb ie 20, Una hormiga a ao, Juan Manmus 5o
(.1 8 35
“ ■‘ a™
l0 ' D e ,a sociedad
“ “ “ O » I » ' 3 m oas 6.00, To.
« e s e i libre 10 , Bresci Libre ío , Bresci líbre 10
T otal 4 . 30.
s s K s S S f . : 0- . "
Total general pesos 39 .4 5 .
E l to ta l r e c ib id o d e laa lá m in a s E l
L is t a n. 29 — « P a n a d e r ía G e n o v e s a »
( Prestnlt número)
c a lle M ath eu. J t s é M . Casal 20, A n t o n io T r iu n f o del P ro le ta ria d o h asta h o y e s d e
Capital — Gal-riel Paletto 10 , José Matto ge¡ Basa} I>0Ot Maccagni Cario, , n
,,
C a stañ o 20, D o m in g o P e n a 20. « P a n a ­ p s. 45,76.
xo, Elias Formenti ao, J. García 10, J. Card e ría E stad os U n id o s y P ic h in c h a » L o
E l g a s t o e n t r e tir a je y d e c o r r e o e s cajal ao, Manuel Balay 40, M iguel Lignana M ita ” ™ G i LUlS 0 '‘ " Oni a5' S im ¡í s ° O te'
re n 2 0 Q uin tan a 10, E .
R a m ír e z 1.00.
1 0 , J. Boeris x5, A . Gornati 10 , Rovetto 5.
“ P a n a d ería S eg u n d a B u e n G u a to „ E rn e ­ d e ps. 6 1,60 .
s to O p r i n i 60. A g u a t in S a lvan esch i 60,
Q u e d a p o r l o ta n to un d é fic it d e Pastorlno 5, Juan Vanuinetti ao, José Arman 3o, i t m n , 0 , , • A v u t t n S ' t a v o m
R . Carnes 20. T o t a l 2.90.
Ayuda° '
p s . 5,75. C o n fo r m e irá n s a ld a n d o sus 30, Luis Banfi ao. Femando Colombo ao, Sa- « I O . E rttad or
L is t a n . 21 — «P a n a d e ría A r g e n t in a »
cu e n ta s , lo s c o m p a ñ e r o s d e l in te r io r gastume 10, Valentín Chavhez 30, Juan CaiteENTRAD AS
(S a n Is id r o ) U n a sp iran te á b u rgu és 1,00,
rata
ao,
Vicente
Bautista
ro,
Recolectado
por
q u e to d a v ía n o lo h an h e c h o y h a ya
G u ille rm o A m b ro s o n i 60, A . L a to rra r a
** Cc
56 ,rz
Garay en la sociedad 4 7 , Fernando Carrera Para el presente número
1.00, J. B . Z e la y a 1.00, G . P e t e r s 1 .0 0 , a lg ú n s o b ra n te , s e r á d e s tin a d o á b e n e ­
10 , José M erlini 3*. Cosme Gatvan ío , V.
s a l id a s
V . E rib e llo 1.00, f f t 60. « P a n a d ería fic io d e l p e r ió d ic o .
Balta 30. E l hermano de Roca 10 , Juan Su- A la imprenta
d e l M o lin o » A . P e r e * 7 a 60, E . A r g e m i
*
40,00
ritta 3o, De la Sociedad <¡e «Obreros Panade­ Correo y otros gastos
8 0 , S u iz o 30, M . I . U . 60, B . A r b e le y
Déficit anterior
** 31,25
n .Jo
ros 5 .00.
2 0, M . M . 20, T . L a b a t 30. «P a n a d e ría
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
Suscriplores
—
Edmundo
Seguela
1
.00,
Jo­
It a lia n a » B . L . 60, J . L a b a t 6 0, G . T a c
a
fa v o r
do
«E L
O B R E R O »
Twal Sa,i* s
.
?3 , , s
sé Pietraccl 1 .00, Manuel Rabossl 5o, Ramón Deñcit I |Q.gg
c o 60, B . B en n a sa r 6 0. T o t a l 10,90.
L i s t a n . 2 — S . F e rn a n d e z 6 0, S . G a r a y
—
T oledo 5o, Carlos Zamplni 5o. Víctor Blstol6 0 , P . C a n tó n 60, E . D u h o u r 1.00, P .
fi 5o.
( X u m . anterior)
F e rn a n d e z 4 0, J . A lv a r e z 6 0, J . D o m in D t Chivilcoy — Dos listas — Juan Maumus
Capital — Lorenzo Basso 3o, Juan Duetti
guex-DO. T o t a l 3,90.
1 .00,
Raymundo Sánchez 5o, Martin MarcuL is t a d . 3— «P a n a d e ría G ra n N a cion al,, a.oo, U n o di Morbegno i.o o . Lista de J. E leta 1 .00, Juaa Molinari 1 .00. Bautista EliM . B raD del 20, U n p a tr ó n 60, J a c in to ebetto de la panadería del «V a p o r» 40 , José
zalde
10,
Una hormiga 10 . Una hormiga xo,
E e s ta 60, J . C o n tiu i 5 0, J . C a lv o 1.00, Soldato 30, Pedro Garos 30. An gel Gornati
U a P la t a — F f i
xr
?
F . C o n stela 1.00, A . V e g a 60, M . IH o d o 10, £1 celebre de la nueva 5, Bennasar 5?-J. Juan Maumus 5o, Juan Bonora aS, Carmen M o c ió n y
c o n te s ta n ^ ,
f
“ “ m o o e a t.
2 6 , L . T a s sa o o 60. “ P a n a d e r ía L a u ra Carbijal 30. José Merini 3o, Pantano 5o, P. Capobianco 20, Martin A . Marculeta 3 .00, p re g u n ta q u e n M Jlac8
Antonio Passo xo, Pedro 10 , Alm irante Certana,. J. A lb e r t o 1 0 0 , A . B o c e e 60, F o r
B o sa r io (S . F e ) _ p 1r
„
Garos x5, Euscblo Húndala 30, An tonio T attir.a 60, J . P o r c io 6 0, A . B a rb a c i 60,
vera 10 , Hns. Garlacha xa, Venta de periodí recib id o 6 pesos
»w *
>~Z H ein o*
rico 1 .00, V . Domínguez i o , P edro Pclagattí
J . D u r i 60, S o la n o 10. T o t a ! 8.56.
eos x5. T otal 7 J 0.
ta n ta fin d f M a L o
P° '° “ *
E 8VÍ5ta“
10, P . Danesana 30, D e la sociedad de «O L is t a n. 2 2 — “ S e c re te ría „ J .
C arbon ol
S a n N ic o lá s l¡ p
VT . , ,
D e San Martin — P<n. « L a R osa» — Sal­
6 , G . ila r q u in i 10, C o rtes 40, S . C a rn eyro breros Panaderos» 5.00.
re cib id o n iu c u n a ca rt i
»
, ia l)Ia c í^
vador
Beniamino
20,
S
gundo
Carneyro
10
,
Suscríptores — Pastor Zavallos 5o, Munuel
3 0 . “ P a n a d ería O r íz o n t e „ F . Susan i 50,
J . G a g g e r o 6 0, L . L u p i 2 0, J . R in a ld i Fernandez 5o, Bautista G rello 5o, Geromíno Juan Restant 10 , Andrés R -pvito 20, Pedro
Piacentlni 10. Bautista Battaiolaxo. Total 80.
5 0, A . S crap i 20. “ P a n a d e r ía Cam. d e Saporiti 5o, Vicente Canrstrini 5o.
• s i n o. « io n , a ^ f t r „ d ‘,S
^
De Santa F ¿ — Alberto Pucci 3 .00.
<S au ra„ P . J in es to 2 0, R . C astro 20, J .
Panadería «G ran Nacion al» — M iguel CaJ iu ia — M
f
G
' n
-i •
T e i x i i o 20. “ P a n a d e r ía T r iu n fo d e G e stlgllonl 30, José Canturri so, Bartolo Libita
De San Nfeolas — P or conducta de « L a
m a n d arem o s sin « m i
” ? ° * lft
n o v a „ M . Carnes 1.10, L .
R o m a n o 60,
io , Luís Casaneo 10 , Andrés Bega 30, M a­ Protesta Humana» i.5o.
6JS ' “ r “ ; ■*» ¡'a p o r ta lo“ S s
S “ D,,‘ L . B ia n c lii 6 0, A . G h io tto 60, A . F is sin o
D e L a Plata — Idem 5o.
C a rlo s Casaros — J A o
n
nuel lllodo 10. T otal 90.
6 0 . T o t a l 6 .4 5 .
C re ® ® < »
D e Sante F é — Amaranto Romano 3.00. qu e la p ro p u es ta lieulm
D e R io Santiago — Lam as 3o, Esteban C.
sea errón easu a r tic u lo
In s ta n . 6 — P a n a d e r ía “ L a S in B o m b o n
De Max del Plata — Giovannt G alazzi 5o,
F . E rezu m a 6 0, D .
V illa n u e v a 20, P . 35, E . he so, 1. V igo s5, Lorenzo Cerino a5
t a r ja ta r a cóaá mío"* SI' , P
c a n o se
Juan Frlttoli ao, Domenico Briani ao, PanG o n z á le z
20, C. T ir a d o
6 0, R a m ó n J. G . 35, Un peso mas 1.00, T otal a. 5o,
dolfi
L
u
igi
xo,
Juan
Frittoli
:5
,
T
otal
x.xS,
Meno l.5 o , D e láminas queda z.oo.
L u e lli 30, A . E s fo rz in i 1 0. T o t a l 1.90.
L is t a n. 20 F o n d a Ita lia n a 60, A .
D e Cañada de Gómez — H . S . 7 5 , J. L . Gasto correo 5 queda i.x o .
G aib iaso 8 0 J . B . P . 60, C. M o lin a 50, ch. 7 5 , Detesto los caras ao, Total 1 .70.
Lista á cargo de P. Garóz — Pedro G aróz
~
« « a b lm o í. Van
J . D u e tti 1.00 B . A rd is so n e 60, B . Ch iD e Puerto M ilitar — P o r conducto de la 30, Pedro Pelegatti 30 , Domingo Cairoli 30, fo lío lo s y c arta
r e z z a 2 0, A . F e rra ri 30, E .
G a 30, J . «L ibrería Sociológica» 4 .5 5 .
H fth ia B lanca
it,,
V iv a 1‘anarquia 20, U n descuartizador de F .
V a s q u ez 60, P . C u teri 26, E . R o d r íg u e z
1 )8 '
Asociación Obrera de M . S . — Manuel V á­ x5, Un enemigo del papa 30, ¡A lu jo la reli- seuriaraos sa b o r si ¿ m
2 6 , N . C a stiglio n i 2 6, E . B e ríe tta 1.00,
F e r iia iid e z h a b éis «
d e H a fa e »
rela to J. C. C. 5 J. S. Brunner zo, Ralna g ó a ! 30, Total 1 .4 5 .
G . P e r e z 60, B . B ia g g io 50, J . M arch isio
lü n ia a s q u o o s l i e m l ,
“ j ,n ! >a,l uet®
5,
J.
C.
C.
10,
A
.
Msno
10,
Total
5o.
Panadería
«Francesa»
—
José
Rodríguez
30
20, F . L u s s en ti 30, J . P a t e 4 0, P . N a rd e 4 meses
m ° 3 6 n viad o
Panadería «G aríbaldina» Barracas — C. D e ­ M i suegro 30, Mueran los curas ao, Abxjo las
b o 60, C. M a rio n a ii'id o 60, C . M a r ig i 60,
O v a llo (C h ile ) — P E G
t> -i_.
R . P r a t i 60, D is a lu p o 30, J . Z e lip p io n i ntarla 5o, Qual quier cosa 5o, Que le impor­ Inglesias ao, Viva ia libertad 30, V iva un era« « * « , p e rió d ic o s y lib r o
S * T - ,R e 0 lb í
5 0 , G . C a rre ro 6 0 , C. M o ra n zo n i 5 0, G . ta 3o, P edro G o la So, \V. la anarquía, 10 , pula a-i, Muerao los fanáticos 20, T otal 1 . 40. m « t id o p a ra “ E l O b re r o '' \ í
-° lo
C o s ta 40. E . Z a m b e lli 6 0, A . M e z z a g o la Total 1 .9 a.
D e Cañada de Gomes — Sforzlni 7S, J. 1.
6 0, A . B o n g io 6 0, D . R iv o lt a 60. A . M o l
D e L a P iala — P o r conducto de ia « P r o ­ ch. 7 5 , Porque muolono i preti sono anarchite n i 20, T
S e r e n e ro 3 0, M . R u ffiu e lli testa Humana» 1.00, Francisco Luchetti 35.
co 5o, T otal 3.00.
~ M¡ N ' F ' B ..
3 0, B ia g g io 30 D io v a to B o n i 20, B . Ce
De San Martin — Segundo Carneiro ao,
De Junin — P or conducto de la ' Librería
• a re 20. T o t a le 16.45.
«q ui, fiegú n e l o fic io , ¿ c r í h i V ^ m ej0 ‘
Salvador! Beniamino 20, Bruttsta Battainlu 10 Sociológica x.85.
p o s ito .
’
rl " ire e n p r o L ia ta n. 26— J . G o n z á le z (p a tró n ) 2.00.
Total 5o.
D
e
R
io
IV
.
—
Lista
j'.-bblicata
en
«
P
r
o
­
A.
R e g ó (re p a rtid o r) 2.0 0, S . D a g u e rrc
R a m o s M e jia — P N
t
Da Sun Nicolás — Eugenio Castelli 5o, Ab- testa Humana» x.5o.
2.00. T e t a l 6.00.
rem os de p ublicarlo ó., l i
. .o tr o i r « hasso la schiavitú a5, Juan M azzini ao, El
D e Rosario Santa F é — P or conducto de m oro. Mando p r o M
D e M en d o z a 45.
■ P 'o -t’m o nú-
CORRESPONDENCIA AOMIRISrRATIM
l0’
D a V illa N u e v a - J aim o J a m b rú 1.00. capltsn de la cuadrilla 10, Dios antes de bacer
D e M n r d e l P la ta — U n re b e ld e 46.
la luz to . V ivía a oscuras 10, U a comunista
L is ta n. 2 3 — “ P a n a d e r ía It a lo P late as e ,, anárquico ao, Euloquio Cabrera, 10 , Eugenio
F e m a n d o C o lo m b o 2.0 0, M . P o e s e 1 00. Lerroux 30, Un bailarín 5, Que manden mas
E.
G o n za lo s 2.00 M . A n s e lm o 1.00, E . diarios ao, U n im brcll zo, Zulviva Faustlne 30
G io n e 1.00. B . I ’ ara jó 2.0 0. J . San tan
Uno que ha dado 10, Bandilo Salclla 30, Jo*
1.00. L . B a 7iiro 1.00, J . Cassinera 60,
sé Cálvelo 5o Ramón Barrera i5 , Juan G i­
P . 8 . 1.00. P o r la lib erta d 6 0 , L . R a m p o in i 2.00. L . D iz z o c o lo 1,00. T o t a l 16.00. rad t5 , Total 3.40.
Panadería «Republicana» — A . Cortes í o ,
S u m a a u te rio r 6 0,20 . T o t a l h asta h o y
pesos 136,15. G a sto s d e tr a m w a y y otro s V . González 3o, A . Burgo 30, V . P . Gon1.80, qu edan p esos 133,35.
Gonzalsz 5o, D . Deambroslo ao, J. Márquez
« L a Protesta Humana»
Libertarios» x.oo.
Gruppo
«Cigarreros
L ^ ta núm. a3t _ G. B. Lo zza 5o,
milla no 35, Fra Don Carlos 3 5 , Bota
L a P la ta - 1PJ<m4- p os™ L “° £ en.,M'
dirección oartmulnt- *
-Mande su
ca rie
^ q u o
c o m u n im tores P « a l » propaga, ld , .
MasiSalu d. S
piena
S a u Ju a n
M n
„
di vino, ío , Uno que tieue gana ao. Chef
d ic e á m i d ire c c ió n v » .
d o ,0 q « «
d H otel xo, Otro que tiene mas gana 5o, E l alg o.
a ir « c « o n . v e re m o s d e u t i l i z a
que tiene mas gana que ninguno a5, F . Echalecu 5o, Bossi Saroma 5o, Emtlio Raun¿ Bourpondoar i a” 1
6, 7 , í ‘
'
nod, mueran los... curas 5o, Luis Nerdinl ao, uu m ero, suprim ienrír, u
L 1 b ru n m o
Bianchi e B ... 3o, José Urlel ao, Totale 4.35
« o n a lid a d e s ^ M e S e a o m ataq ,í ? á
menos 5 cti. franqueo quedan 4 .30.
Aflo 111
Buenos Aires, Marzo 21 «le 1001
Jí. 36
RERO
PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORESsoc'^iSSU
]
Ei que es p o b re es esclavo; la li­
b ertad se conquista con la rebelión.
8 u«erlpeión por cada 0 núm. peso» 0,60
ADELANTADO
Número suelto precio voluntario
♦
4
L a u n ión es la fuerza
ffi
c
Y
A m a tfd iw
E l h o m b re a-slado es el anim a l m ás
d é b il del universo.
$
❖
DJRKCCION Y A D M IN IS T R A C IO N
|
FRANCISCO BERRI, Calle C hile 2274
«INGRESO OBRERO ARGENTINO
e s y a u n a cuestión
d e d ig n id a d , si no
K l O b r e r o p erió d ico d e fe n s o r d e los s ie m p re h a s-tbido
a p lic a r.
C (J A .M I O
e n tre tod ^ s un
alto
á ta m u ü o
PUEDE
p a ra lle g a r a l b ien e sta r s o c ia l. D o q u e
lo fu ese d e n ec e sid a d im p e r io s », p on e r as i será , d e q u o tul e s
ol
in t n to
de
d es co ­ h>s in icia d o re s , e m p e ñ a m o s n u e stra p a ­
n o cim ien to d el h u m a n ism o .
E L O B R E R O á todos los tra b a ja d o re s y Sociedades obrera s
de la R epública.
APARECE
la b ra h o n r a d a d o o b rero s .
C ie rto es q u e m u ch as y v a lie n tes c o ­
L o qu o p o d rá
h acer
el
c o n g res o , y
lectivid a d es
o b r e ra s h an y a a b ie rto de s u * p ro yec c ion e s, á te d o s s e alc a n z a :
b rec h a en el c a m p o e n e m ig o d a n d o el d e te rm in a r la m a n e r a d e im p u ls a r la
E lla le ha e jjm p lo ; p ero el<o n o b as ta, p o r q u e es
form a c ió n d e fe d e r a c io n e s d e u ficio, d e
t r a b s j» d c r e s , c re e c u m p lir u n im p erioso dk-ho c o n sta n tem en te: « T o d o s lo s tir a ­
m en es te r q u e to d o s cu m p la m o s n ues­ re a liz a r la fe d e r a c ió n r e g io n a l y cu an ­
n o s e xp lo ta n , tro d eb er y n o c on s in ta m os m á s el s a ­ ta s o rg a n iz a c io n e s s e ju z g u e n n e c e s a ­
v o z a m ig a á to d a s la s c olectivida des m a rtiriz a n y a sesin an , p o rq u o v iv im o s c rific io d e los m á s a b n e g a d o s , c u an d o ria s; d eterm in a r el m e jo r m o d o d e r e a ­
d e trnbh jadorr-s d e l a R ep ú b lica , com o desun idos. S i n o s u n ié ra m o s , U ran ias to d o s d eb em o s p ro c u ra r e l m e n o r s a ­ liza r un a g r a n p ro p a g a n d a s o c ie ta r ia
d eb er d irig ie n d o en e stes m o m e n to s su n o s y to d a s la s tir a n ía s
ta m b én d te d os le s
o b r e ro s
d e l m e jo ra m ie n to
b ien e sta r d e
y
am an tes y tira n o s s e d es va n ec e) ía u c o m o el hu
las m o a n te to d o s ».
c la s e s p ro du ctoras.
c rific io y
a s e g u ra r
m e jo r
M u y p ro n to , ta l v e z y a
se
la
v ic to r ia y o rg a n iz a d o ra en te d a la R ep ú b lica ,
fa c ilísim o lla m a n d o á la u n ió n á to d o s cuan tos
en to d a luch a, lo c u a l s e r la
Y , sin e m b a r g o , p o r fa lta d e u n ió n , r e a liz a n d o la a s o c ia c ió n y
la
o r g a n i­
e sté h a ­ v iv im o s p ob res, e n fe rm o s y esc lav o s.
za ció n
d e tod os lo s tr a b a ja d o re s a r ­
m u ch os, m u ch í­ g e n tin o s, e lev á n d o n o s a l n iv e l d e las
l a cele b rac ión d e u n c o n g r e s o obrero s im o s lo s o b r e ro s q u e con o cen la m á ­ n ac io n e s en q u e s a b en lo s o b r e ro s lu­
a r g e n tin o , lib re y a m p lio , s in exclusi- g ic a fó r m u la d e ia as o cia ció n , q u e s a c h a r ta n m a g n ífic a m e n te bien..
c ien d o, c irc u la rá u n a c o n v o ca to ria p ara
visn u s d e escu elas ni p artid o s p a ra Im
P o r fo rtu n a son y a
b en cu án g r a n d e e s
e stán
e ste p o d e r s e a
p rodu ctivo
cuya
de
lo s
tra b a ja d o re s,
in ic ia tiv a e s d eb id a á v a r ia s s o ­
c ied a d es b on a eren ses.
d e m o s tra r la n ecesid ad y
do
ta n c o n v en ie n te y alto
ra en to d as la s lu ch as c o n tra e l c a p i­
ta lism o e x p lo ta d o r, a p o y a r s e
lo s
u n os
c o n lo s otros, to d o s ju n t o * , e u lo s g r a n ­
p o d e r, y qu e
la s
dispuc-stos
á
la b ir a r
re a )
y
p or
V e n g a n to d o s á e l p a r a d isc u tir tuo fic io y r e ­ d o c u an to con d u c en te s e a a l p ro p ó s ito
p ro p ó s ito s e ria ta n to c c m o c re e r qu e g io n a le s son ei c o m p le m e n to d e la s a s o ­ q u e a n im a á la s s oc ie d a d e s in icia d o ­
s e is in ca p a ce s d e v e r )a luz, q u e os c ia c io n e s lo ca les, y q u e to d o e llo c o n s ­ ra s ; re ú n a n s e lo s o b rero s , fo rm en a s o ­
titu yo la g r a n o rg a n iz a c ió n d e lo s t r a ­ c iacion es, n o m b ren su s re p resen tan tes
h a llá is d es p rov is to s d e l n a tu ra l (lis
P reten d er
la u r g e n c ia
él s u fre n ; e s ­
ta b le c er efic azm en te ia s o lid a r id id o b r e ­
E sto , y m u ch o m á s p u ede re a liz a r el d es m o v im ien to s del tr a b a jo , p a r a q u e
p a r a qu e c o n g r e s o o b r e ro a r g e n tin o , s i in d a s lo s n o h a y a m ás v en c id o s s in o v en c ed o res ;
efecUv.am cr.te s u cied ad es d e la R ep ú b lica , s i to d o s lo s qu e y a qu e c u m p lim o s e l p rim a r d e lo s
deb eres, d eb em o s te n e r g a ra n tiz a d o s
tr a b a ja d o re s s e a p re s u ra n á p re s tig ia r
Y si s a b en esto, s a b en ta m b ién qu e lo y á to m a r en é l p a rte a c tiv a .
m e jo r n u e stro s d ere c h o s y m e jo r ase-
p u ls a r, fo m e n ta r y s o lid a r seria m e n te
la
o rg a n iz a c ió n
su
d e l t r a b ijo v iv e n y p o r
o rg a n iz a c io n e s d e
s oc ie d a d e s
m e d io d e ie d e re c lo n e s
de
g u i a r n u estra s u b sisten cia ,
com o
im ­
p on e r á la s o c ie d a d q u o s e uos re s p e ­
te con to d a l a d ig n id a d
rrespon de.
que
uos
co­
E sta s g e n e r a le s y v.-ig ss as p ira c io n e s
e s q u e se b a ja d o re s , q u e e q u iv a le á la un ión de p a r a el c o n g r e s o , p ro p o n g a n to d a s las podrán s e r d e te rm in a d a s m e jo r en ol
to d o u n p u eb lo , s in o p res io n e s n i ti­ cu estion es q u e ju z g u e n pertin en tes, ha­ c o n g r e s -, ú s a tis fa c ció n d e tod os; pues
con
s u d o r d e s u r, s tre , q u e e sté s i-ja to al r a n ía s en s u sen o , u n a u n ió n qu e b lase, a g íte s e , tra b á je s e c o n e n e rg ía , n o iius (.orres p on d 'i á n o so tro s , n i pop o tro d e ra s erv id u m b re d el s a la rio , m a n tien e la lib erta d d el in d iv id u o y la y el c o n g r e s o o b rero s e r á el p rin cip io d.’ I i a t ' S h a c erlo, d e t a lla r u n a ta n g r a n ­
s u fra la in icu a e x p lo ta ció n d e l c a p ita ­ lib erta d d e la c o r p o ra c ió n , y a qu e p a ra s a lv a d o r de n u e stra s o rg a n iz a c io n e s y d e la b o r c o m o la q u e e l c o n g r e s o p u e ­
lism o, qu e r.r. c o m p re n d a q u e el reba­ la lib erta d y el b ien e sta r s e fu n d a , y el c om ien zo d e la n u e v a e r a re d e ti d o efectu a r, im p o sib le d e d efin ir.
ja m ie n to d e n u e stra d ig n id a d , q u e las q u e en esta s con d icio n e s in sospecha bles to ra .
E l O b r e r o , p o r s i y on n o m b r e d e
c c r n im c r .t'; p orqu e,
gane
a m a lg á m e n t e
¿quién
ci
pan
c o n la m is e r ia aun n in g ú n o b r e ro d ig n o , n in g ú n o b rero
Im p o rta a h o ra q u e s e acc-ja b ien la la c o le c tiv id a d q u e re p res en ta , y pres­
ta n h o rre n d a e sc la v i­ d o ta d o d e ra zó n , n in gú n o b r e ro a m a n te c irc u la r c o n v o ca to ria , y s e m a n ifiesten tig ia n d o la id e a d e las c o rp o ra c io n e s
d e la ju s tic ia , p u ede d e ja r d o p res ta r
ad h esíon os á la c ele b ra c ión d e l c o n ­ in icia d o ra s d ol c o n g r e s o , lla m a calu rod en m t n c u a r , y au n d es a p a re c er, p or su con cu rso á ta n g r a n o b r a
g re s o ; en s e g u id a q u e p ro p o n g a n c u es­ am on to ú to d a s la s s o c ie d a d e s o b rera s
e s c ec e s
rayan as
t r í . b r j a r d ', qu e
tu d y p en a lid a d e s s in cu en to , s ó lo puo
m e d io d * la s aso cia cio n e s d o lo s trab a­
ja d o r e s ,
E s e n ten d ién d o lo a s i q u e la s colectó tion
____
es ó te ___________
m a s á d ilu c id a r, s in restrio- de la R ep ú b lica y d to d o s lo s tr a b a ja
d e la s o r g a n iz a c io n e s o b rera s v id a d e s in icia d o ra s lla m a n á to d a s s u s 'c ie n o s d e n in g u n a c iase,
do d ores , á q u e s ecu n d en e sta tr a s c e n d e n ­
h e r m a n a s á un g r a n c o n g r e s o o b r e ro j los q u e p ro p o n g a u , en su d ere c h o do ta l in icia tiv a, y e n v íe n s u s a d h esio n es
d eb id a m e n te fundamentadas-?
D esd o q u e m u n d o e s m u n d o s e sab e ar g e n tin o , p a r a q u e
q u e la tm ión hace la p u r g a , y , p o r tanto,
d e u n ió n lib re
s i u n o t s d éb il c o n tra to d o s, to d o s son p a r a to d o s
se
la
gra u
re a lic e,
una era
de
fó r m u la [in ic ia tiv a , ia coniisióQ cou vo c an te .
a lln ó a n d o s e j
D esp u és, c u a n d o la
m e jo r a m ie n to 'tu d a s la s ad h es io n es ,
c om isió n
se
haga
ú la cr-m is'ón; y al
m is m o
tie m p o les
re ú n a s u p lica á to d o s la re m is ión á la m is m a
c a r g o d e io s cuestion es ó te m a s q u e ju z g u e n
to d cs lo s d e q u e la id e a n o h a c a íd o en c a m p o o p o rtu n o s e tr a te n on e i c o n g r e s o .
L a fec h a s e f ija r á d es p u és d e c o n o ­
e s té ril, s in o m u y ab u n a do p a r a e sta la
un a b o r , c o m o d e b e d e ser, e n to n ces fija r a c id o el n ú m e ro d e a d h esio n es.
O b reros: ; A l c o n g r e s o o b r e ro a r g e n ­
un ión titá n ic a , c o m o la q u e re su lta do p ro fu n d a crisis , la r g a , la r g u ís im a , sin l a fec h a d el c o n g r e s o y lle v a r á á re a ­
un (je r c it o p o r f je m p lc , ó d e u n a c o n ­ e s p e r a n za s d e qu e te rm in e p ro n tam e n te , liza ció n ta n útil p en sam ien to , q u e lo s tin o !...
N o d es o igáis la v o z d e q u ie a os d e ­
g r e g a c ió n jis u ltlc a p ero e sto n o es está s u m ien d o á la s c lases tra b ij a d o ­ tie m p o s im p o n e n . L a s s oc ie d a d e s a d ­
ja .
u n ión , e s opreetón y tira n ía ; la unión ra s en e l in fie rn o d o la s h a m b re s, con h erid a s p u ed en ta m b ié n in d ic a r la fe ­
S a lu d y e m a n c ip a ció n s oc ial.
ha
d e s e r c o m o el
re su lta d o de su n a tu ra ] s é g u íto d o e n fe rm e d a d e s y c h a d e l c o n g r e s o q u e ju z g u e n m á s
in v e n c ib h s . C ie rto qu e este ax io m á tic o
c on cep to s o h a
p erv e rtid o
ap lic á n d o lo m a la m e n te ,
ó
d es via d o
h ac ien d o
una
p o s itiv o y d e e lev a m ie n to d e
produ ctores.
Los
m o m e n to s
son
s o le m n e s:
E l Obbero.
p ropo h o rrib les su frim ie n to s, la s c la s es e x p ío a c e rta d a .
s o lid a ­ ia d o r a s n o q u ieren s a c rific a r un áto m o
N o s e lla m a a l c o n g r e s o , y lo r e p e ­
a cu erd o su s c om od id a d es y lu c ro , y , le jo s do tim os, á un p a rtid o m á u n a e sc u e la ,
Sabem os que tam bién la sociedad d e
p a r a ob ten e r un fin ju s to q u e á cad a p e n s a r a liv ia r n u estra fa lta d e tra b a jo , c on re stric cio n es y con d icio n e s p re v e n ­ O broros Pan aderos se ha adh erido á la
in icia tiva. E s p robable qu e otras socie­
u n o y á te d e s c o n v ien e igu a lm e n te .
n u e s tra con d ició n m ís e r a , p reten d e r e ­ tiv a s , n o, n u n c a , s o lla m a á la s h u e s ­
dades, que to d a v ía u o lu hau hecho,
E n to n ces esta un ión n o e s su jeción b a ja r lo s esc as o s s u eld o s d e lo s q u e p u e ­ te s tra b a ja d o ra s , s e lla m a á lo s o b re
m andarán su adhesión eu estos días.
y U ran ia, s in o la f a la n g e d e h o m bres d en aú n tr a b a ja r con u n a im p a s ib ilid a d ro s to d o s s íq dlsU ución p a r a q u e , re u ­
L a s sociedudes obreras d e la campaña
lib re s qu e s e la n z a á la c on q u is ta del d e fiera s, y a u m e n ta r n u e stra c a rg a , n id o s e n c o n g r e s o , a d o p ten lo q u e m e ­ tam bién pueden adherirse, m andando su
d e re c h o , p a ra q u e la ta r c a s e a fá c il y p o r q u e la carne humana explotable abun­ j o r c o n v e n g a ¿ los in tereses d e l tr a b a ­ adhesión y las tem as qu e creen ú til se
discutan en el con greso.
m e n o s dolu rosa.
da y h a y q u e a p ro v e c h a r la s c irc u s - j o , to d o cu an to, á ju ic io d e to d o s, c rea
L a s que ten gan algunas dificultades
S ie m p r e la con c ien c ia p o p u la r h a coa - ta n c la s l. .
lo m á s c on d u c en te á a liv ia r n u estras para enviar sus delegados, pueden n o m ­
s e r v a d o v e rd a d e s indestru ctibles, q u e no
In fa m ia m a y o r n o e s con ceb ib le; y p e n a lid a d e s y n o s p o n g a e n c a m in o b rar algún com pañero aquí, de lu capital,
lib res
n en
In d ivid u a lid a d e s
un
qu e s e
m is m o o b je tiv o ,
qu e
riz a n s u s e sfu erzo s d e com ú n
E L OBRERO
para quo los represento on las sesioues y sus d es astro so s c o n flic to s . E sto es,
d el con greso.
d estru ir el re g im e n p o r s u b ase.
L a s adhesiones deben enviarse ñutes
T a l y e x a c ta m e n te d eb iera n s e r lo s
d el 10 de A b r il á la secretaria, calle,
p ro p ó s ito s d e to d o s a q u e llo s o b rero s
Salta 2H».
E l 18 d e A b ril, en la calle M éx ic o 2070, q u e -no to d a v ía d isp u estos á c o m b a tir
V a r i a s y bien c o r ta d a s
nen
p lu m a s v ie ­ q u e tro p e za rem o s
in d ic a n d o e s a s en d a á lo s
tr a b a -
p ues,
to s ca m e n te, con
e jérc ito
sin c e rid a d ,
on tu slasra o, y con ol d es eo
con fé
y
activ id a d
y
su
e n ten d im ien to ,
a lc a n ­
c a n s o lo el cru zam ien to d e b razos; c reen
d isco rdes e n cuestion es d e tá ctica ,
v a n in o cu la d o
m a d re
D e q u e e l o b r e ro
d eb e a fir m a r
sus
r e ic v in d ic a c io n e s on te rre n o m á s efic az,
en
su c ere b ro
d e su red eu ció n , l a
la
lie
No
C re e m o s
id e a p o r
e m a n c ip a ­
nosotros
tan
irre a liz a b le
la
o p o n e rse á e llo
S i n a d a tien e d e e n v id ia b le ia suerte los
b a s ta rd a s,
lo s
e g o ís m o s ra n c io s,
u o sa b io n d o
c o m p ru éb e n lo lo s e je m p lo s
v iv o s qu e del o b r e ro p a n a d e r o con su s c o o p e r a ­ s e r h o m b res, d esco n o cien d o la lib ertad
n o s d á n la s m is m a s ag ru p a c io n e s c o o ­ tiv a s , m e n os la tien e in d u d a b le m e n te y la ju s tic ia , profieren d e fe n d e r ¡ouuup era tiv a s , lio y e x is te n te s.
en to d o s los o tro s te rre n o s d e e x p lo ­ c r s l á su « a m o y s e ñ o r », y s e g u ir
A s i e n F r a n c ia , c o m o en B é lg ic a , y tación .
s ien d o e sc la v o s, rié n d o s e estú p id a m en te
au n qu e
e sc a s a s
ta m b ién
en
E sp añ a,
O rd in a ria m e n te
g a n a e n E s p a ñ a do
v ien d o c o m o
se
d ivie rte n y g c z a u
de
m u erto ; el
p rin cip a lm e n te
tr a b a ja d o re s ,
de
pues,
im p re n ta y n u e stra tribu n a p rim e ro , y
n u e stra s o rg a n iz a c io n e s d espu és, d eb en
s o s te n e d o r d o la in iq u id a d social.
re g a n d o
n au oia y o d io á
total, n o s
fa c to re s d ive rs os :
g o lp e
lo s
d es tru ir eso b e lu a r io do la tir a n li, e se
Vayam os
o p tim istas.
h u e lg a
¡¡trom pa dos y lo s q u e
un
c o m p ó n o se
o p r im e n ,
d a rn o s
ta r,
y
un
d es p e g o ,
la s
están
c u an d o
fu e rte
cuando
re p u g -
in stitu cion es
y quo
p lo m o
la ig n o ra n c ia , la m a la fó , la s a m b ic io ­ h a g a m o s
n es
ción u n iv ersa l.
som os
n u e stra p r o g r e ­
n o d eb en con s en tir ol e jérc ito . N u e s tra
zá n d o s e c o n e sto s o lo la p ro x im id a d d e p osib le la qu ietu d c o m p le ta .
tod os lo s elem en to s o b r e ro s q u e au n q u e
d a rlo
t r a b a ja d o re s ,
v e h e m e n te
tendrá lu gar una reun ión d e d ele ga d o s., d es d e estrem os c a m p o s, s e d etien en en d e lle g a r p ro n to á un d efin itiv o m e jo ­
D espués se re m itirá una circu lar ¿ todas los sistem a s c o o p era tiv o s. C u a n d o m e ­ ra m ien to .
las 8ociedad.es .oon la o rd en d el d ía á n os, la fa la z id ea d ai n e g o c io , d e l lu c ro ,
A lg u n a s , c rey en d o s in d u d a en la
discutir e u le l Congreso.
d e la e sp ecu la ció n n o a b s o r b e rla su h u e lg a te ta !, a c o n s é je n la p arifica , in d i­
E L OBRERO PRNflDERO EN EUROPA
«n
s iv a m a rc h a es el m ilita ris m o , y p rec is a ,
jn d o re s . H á c e lo h o y la n uestra, si bien
p ed im o s
esp íritu
n u estras
d u zc a m o s en
su s
dd
pan ;
a n tim ili­
o rg a n iz a c io ­
n es h á lle n se s ó lid a s y poten tes,
sen tim ien to
qu e
p ron tas á
in tro­
e statu to s el n ó con ­
s e rv ic io
as o cia d o s ; y si p a ra
m ilita r á io s
c o n s e g u ir q u e s e
re sp e te e sta d ecisión fue: a n e c e s a ria la
los h u e lg a g e n e r a l, bien v e n id a s e a u n a y
e x isten a lg u n a s q u e n o
m il v éces, p ues lu c h a h u m a n a , d e p r o ­
c lo n a r con
g r e s o y c ivilizac ión s e rá la q u o e n e ste
d e v ista d e
obsta n te fun 4 á 5 p esetas a l d ia com p re n d ie n d o su chutos d el g r a n m u n d o ; to d o s io s eneb as ta n te é x ito b a jo el punto tr a b a jo d o s h o rn a d a s q u e le ocu pan r a ig 'S , en fin , qu e p o r fu e rza h a ra n n o s
s u p ro du cció n y exp en d l- 12 h o ra s . O ch o , tr a b a jo c o r p o ra l; cu atro c ru d a g u e rr a .
d ó n , v iv e n le jo s d e s u p rim itiv o ob je to ,
P o r e so , y p orqu e la q u e r e m o s r e ­
en p rep a ra c ion e s.
e s d ecir, en ra zó n in v e rs a á la em an E n B é lg ic a s e le e n c u e n tra en las v o lu cio n a ria , a c o n s e ja m o s á lo s tr a b a ­
d p a c ió n d e l p ro le ta ria d o . P o d r ía m o s
ja d o r e s s e p rep a ren fu e rte m e n te p a r a
m is m a s con d icion es.
a firm a r q u e estas s oc ie d a d e s h an v e ­
E n F r a n c ia , re g u la rm e n te g a n a 6 e sa g r a n lucha.
n ido ú n ic a m e n te á in stitu ir urra n u e va
P e r o , si v em o s , con g r a n p es a r, qu e
fra n c o s á e x e p c ló n d e P a r is , q u e a llí
c las e d en tro el re g im e n c ap italis ta .
p erc ib e 7 fra n c o s . D o s h o rn ad as a l d ia . la h u e lg a to ta l n o es p osib le, c re e m o s
E n la s m á s im p o rta n tes , y g r a d a s
E q Ita lia e l tr a b a jo es p eo rm e n te r e ­ h a c ed e ra y n ec e sa ria ia h u e lg a g e n e ­
s en tid o s e s o s te n g a .
E l c o m e rc io y la in d u stria , el c a p ita l
y la
riq u e z a
to d o
cad a vez m á s
b ien e sto
la
va
en
m is e r ia
y
c e n tra lizá n d o s e
p oc o s m a n e s ;
a u m in ta
la s
hace
y
si
a v a la n c h a s d e
m ás
n u m e ro s o el
e jé rc ito p ro leta rio , c r e a ta r n b ió i lo s m i­
llo n a rio s , h a c e m á s p o d e ro so s á lo s
d em á s c o m p e n sa d o . E n su s g r a n d e s cap itales ra l. S ig a m o s o rg a n iz a n d o los c a m p o s , p oten ta d os d el m u n d o . Y el g r a n p o ­
c o lectivid a d es o b r e ra s , su s in d iv id u o s a lc a n z a el s a la r io á 4 lira s, p ero e a el la s «iu d a d e s , la s p ro vin c ia s , la s nució d e r d e lo s m illo n a rio s y el in co n ta b le
g o za n d e c ie rta s y re la tiv a s v e n ta ja s , re sto d e la s p ob la c io n es e stá re d u cid o nes. Q u o la s fed erac ion e s lo ca les coa s- n ú m e ro d e d e s ca m is a d o s h a c e im p o ­
p ero q u e en m a D era a lg u n a solu cio n an a 2,50 y á 3 lira s. L a s h o ra s d e tra t.tu y a o la s r e g io n a le s , y estas, á su vez, s ib le la lu ch a c o n d in e ro . D e a h i q u e
e l p ro b le m a g e n e ra l.
b s jo
la s d e te rm in a e l c a p rich o d el fo r m e n la s in te rn a c io n a les , resu lta n d o n o s e a m o s p a rtid a rio s d e la «c a p ita li­
En B é lg ic a , s ó lo h a y d o s soc ie d a d e s b u rgu és .
d e to d a s l a g r a n F e d e ra c ió n U n iv e r s a l, z a c ió n » en n u e stra s o rg a n iz a c io n e s de
a l ap oyo
qu e
les
p resta n la s
q u e c u m p len la jo r n a d a d e och o h oras,
B u en o s e r á q u e c o n s ig u e q u e las l a q u e, e n p la¿o p o r to d a s la s p artes
e n c a m b io , e l s a la r io fla c tú a en tre 4 á h o rn a d a s , c a s i en to d o s lo s puntos, con ven id o , p o d ra lle v a r a c a b o la g r a n
5 fran cos.
d eb en c o m p re n d e r GO k ilo s d e p a n co p a ra liza c ió n g e a e r a l.
L a m a y o r ía n o h a n lo g r a d o tá m p cc o c id o . E q F r a n c ia , A le m a n ia é In g l a ­
E s c o lo s a l la e m p res a , lo e s a ú n m á s
s u p rim ir e l t r a b a jo d e n o ch e , r e fo r m a te r r a si e l p es o d e la h o rn a d a e x e d e l a n ec e sid a d d e e lla .
e sta la m á s r e c la m a d a , b a jo to d o s los d e los 60 k ilo s ta rífa d o s , el o b r e ro p er­
L a u tilid a d d e h a lla rn o s bien p e r t r e ­
asp ectos. A g o b ia d o e l o b r e ro p an a d ero c ib e u n su p lem e n to d e s a la r io . E n estos c h a da s
con u n t r a b a jo ta n e x tra o rd in a rio , sus d o s ú ltim o s p aís es , A le m a n ia é In g la ­ s u r g ir
fac u lta d e s in telectu ales su fren h a s ta el te rra , lo s s a la r io s obtien en a lg ú n a u ­ qu ie r a n
p un to d e n o s e rle p os ib le c u id a r d e su m e n to re la t iv o .
p o lu ta ,
d es arrollo , c a u s a
p o r la
cual
la
casi
to talid ad d esco n o ce la cu estión s o c ia l.
L o q u e a p a rec e to d a v ía
m ás
Y
In m ed ia ta m en te:
e xp lo ta ció n , p ues, n o q u e d a
re d im id o .
pues e sta s i n o
la
con
lo s
o b rero s
h an
a c e p ta d o e l sistem a c o o ­
p era tivo e u s u m á s
q u iero d e c ir, p a r a
s e n c illa e sp re sió n ,
ritu d e s o lid a r id a d en tre to d a l a c lase,
d ed ica n d o
lo s
(C on tin u ará ).
ben eficios á
la
p ro p a ­
g a n d a . esc u e la, con feren c ias , fo lle to s y
El
e n e m ig o
e sta m o s
d e s o r r o lla r e l esp i
rom p a
La huelga general
p erió d ico s, s e g ú n y á m e d id a qu e a q u e ­
g ra n ­
tie n d e ¿
m o s tra d o , p o r d e s g ra c ia un e x a g e r a d o
e sp íritu c o n s e rv a d o r, p o r d e m á s p ern i­
la
b u ena y r á ¡ id a m a rc h a
hácU
su
e m a n c i­
ha
ni la lu c h a a is ­
n u estras
fu e rza s;
es
la s o lid a r id a d d o to d o s on la g r a n o b r a ,
os la u n id ad y la un ión
e s la h u e lg a g e n e r a l
q u e,
en
on
l a luch a,
re v o lu ti m a ria la
cortís im o esp a c io
D ed iq u é m cs le ,
no
h ab rá qu ien
d e tie m p o ,
to d a s
n u.-str.i3
T r a b a ja d o r e s tod os, y a s e á is d e l c a m ­
po ó
la
c iu d ad , d e t u r r a
n i q u ien re sis ta a p re stao s p a r a
n u estro em pu je.
p u es,
e n e rg ía s .
d e aco m e te rn os ; si
p rep a ra d os ,
n u estras fila s
L e s g r e m io s
ción y c o n s u m ir
do los e s t ó m a ­ d ara n o 3 v e rd a d e ro s y p ositivo s triu n fo s .
s in d istinción d e e d a d e s n i d e s ex o s.
Ho n a k u l l a .
e lla
la d a lo qu e d eb e o c u p a r n u e stra a ten ­
fa c ció n d e l b u rg u é s , s u d es p id o es casi g o s v a c ío s y d e lo s cu e rp o s e n fe rm o s,
L eo poldo
p o rq u e
t-x p erirn ria n o s lo h a d e ­
qu e d e los tr a b a ja d o re s
si a l d ía s igu ie n te d el g r a n g o lp e
d eterm in a & s a tis ­ fu e rza , a l lla m a m ie n to
C o m p re n d ié n d o lo a s i a lg u n o s cen tros s e g u ro .
la
v a c ío s , con la p ación .
con e l ejérc ito , c o n la b u rg u e s ía
N o ; n o es ol d in e ro
L a in efic a c ia d e l s is te m a s e e vid en c ia tr a to d om es tic o . E l o b r e ro c o n tra ta d o , h a y q u ien necesito, qu o s i h a b rá a li­
m is m a q u e sientan d e a lo ja d o en c a s a d el b u rg u és es u n v e r ­ m e n to , m e d ic in a s y d em á s c o s a s p a ra
e n tre g a rs e á
in sa n a s esp ecu la cio n es d a d e ro e sc la v o . L a h o ra d e e n tra d a es s os te n er la s a lu d y la v id a , lo s a lm a ­
p a ra re sis tir la c on c u rren c ia d e lo s s ie m p re fija , n o as i, la d e la s a lid a , c en es d eb en re sp o n d e r, d o g r s d o ó p or
E l re g im e n do
y
o c u p a r puestos
en la n ec e sid a d
g ra n d e s a c a p a r a d o r e s .
d es lu c h a s , s in o
c re a r,
es in discutible, e l c h o q u e p u ede cioso p a ra
o dio so to d a.
é in d ig n o e s el tr a b a jo á s o ld a d a s , c on *
re sis te n cia , r ó ta n s o lo p o r c je e r lo in ­
s u ficien te é in ú til p a r a n u e stra s
la
g ra n
ó de
m a r,
la c h a q u e so
a v e c in a , o rg a n iz a o s sin d e m o ra io s q u e
ya
con stitu id os
irs e c on v en c ien d o d e q u e
deben
os d e
r io s a n ec e sid ad el e m p ren d er
au n estáis d isp erso s , d isp o n e o s á e n tra r
im p e ­ e n
la
g r a n confederación in te rn a c io n a l
u a g ra n
p r ó x im a á r e a liz a rs e , m a rch e m o s r e ­
E s ia esp era n za d e l n ec e sita d o; e s el m o v im ien to g e n e ra l, m o v im ie n to q u o á s u e ltam en te á la h u e lg a u n iversa l.
h a n in a u g u ra d o d o s con e ste s o lo a r m a d e l re n d id o p o r la fa tig a , d e l es- to d o s p ro p o rc io n e m e jo ra m ie n to
v i­
L a n a v e q u e e s p o r d ies tro s y en tu ­
te n u a d o p o r el h a m b re . S i; la h u e lga sib le , ad e la n ta m ien to p rá c tic o é in d e ­ s ia s ta s tripu lan tes m a n e ja d a , c o r ta m a ­
o bjeto.
L a con c u rren c ia d e lo s a c a p a ra d o res g e n e r a l e s un re cu rs o p od e ro so y e fi ­ stru ctible; d eb en to d o s c o m e n za r un a je s tu o s a y g a lla rd a m e n te la s o la s da
llo s b en eficios lo p erm itan . E q P a r ís se
n o les p reo c u p a , a b o m in a n
la especu
c a z d el o b r e ro q u e s e v e am ise ria d o , c a m p a ñ a a c tiv a y v ig o r o s a d e p ro p a ­ m a r e m b r a v e c id o p o r tie m p o a fic io n a d o ,
s o lid a ­ fa lto d e p a n y a b r ig o , sin re sp e to y sin g a n d a , d e o rg a n iz a c ió n p o r o fic io s, d e co n trib u y a m o s á q u e la n u e stra v a y a
fed era c ió n e n to d as p artes.
ven c ien d o el o le a je d o m is eria y p o d re ­
S o n n u m e ro s a s la s o rg a n iz a c io n e s
H a n h ech o el s ig u ie n te cá lc u lo : Im
Y , au n qu e la m en ta b le , es p re fe rib le d u m b re en q u e n a v e g a y s a lg a a ir o s a
p osib le, d e n tro e l re g im e n ac tu a l d e qu e e n c am in a n y a sus p as os á ese la c o a cció n p a ra q u e lo s d isp erso s s e d e la b o rra s ca s o c ia l q u e n o s a z rta .
lo ció n y fla n ú n ic a m e n te e n la
r id a d d e h s p erfe cta m e n te c on ven cid o s. ju sticia.
p ro d u ci­ g r a n m o v im ien to , y son to d a s la s que, a s o cien q u e c o D s e n tir r e in e la desun ión ,
re m o s s ola m e n te lo q u e n o so tro s m i s ­ sin re tra s o a lg u n o , d eb en a fa n a r s e p or c o n s en tid o ra siem p re d e n u e stro m a ­
m o s p o d a m o s c on su m ir, p a g á n d o lo á lle g a r p ro n to . H á d a e lla v a e l esc la v o le sta r y em po b recim ien to .
c om p e tir c o n lo s c a p ita lis ta s,
q u e s a tis fa g a m o s m o d e rn o . E s tá en n o so tros h a c erla d e ­
P u rq u e el e n fe rm o no to m o c o n a g r a ­
e n o tro c a s o á los b u rgu eses. E l b en e ­ c is iv a y fru c tífera .
d o la m e d ic in a n o p o r e so d eb em os no
lo s m is m o s p recio s
fic io m a te ria l qu e con
lo d ed ica re m o s to d o
e llo
y
se
repo rte
esclu siva m en te
L a h u e lg a ge n e ra l-in te rn a c io n a l s erá
g r a r q u e el o b r e ro s e
c o n s id e re
p a r a d estru ir p o r s i m is m o
el
d á rs e la , y m á x im e , c u a n d o h s y la s e ­
la p rim e ra g r a n b a ta lla q u e lo s p r o le ­ g u rid a d , la con vin cción
a l s erv ic io d e la p ro p a g a n d a h a s ta lo ­ ta rio s d e V d o s los p u b e s
ap to & la b u rg u e s ía
cap ital v en ir.
en
un
presen tará n
c e rc a n o
de qu e
p o r ­ d id a .
e lla
m á s ab solu ta,
d o v o lv e ra le la s a lu d
p e r­
U n o d e los g ra n d e s obstá cu los
con
F . A l o n s in .
E s utópico é irracion al asp irar á com­
p leto bienestar sin s a lir de las malas
sendas.
M ientras los v ic io s nos dom inen, no d o ­
m inarem os nosotros la penosa situación
qu e atravesam os.
Y uno d e esos v ic io s —e l más funesto
quizás—es e l b eb er lic o res em b riag mtes.
E l hom bre que los usa se d egra d i, se
arruina, arruin a ¡l su tam ilia y A su causa.
¡Basta de b o r r a d u r a s y de borrachos!
E L OBRERO
Vicios graves
Se c lam a con tra la actu al S ocieda d p o r­
q u e n o nos p e rm ite s e r coh e re n tes con
n u estro m od o d e pensar.
D e jém o n o s p o r un m o m en to de divagac io m s y v a m o s á los hechos.
¿N o e stá c ien tífic a m e n te c om prob ad o
q n e e l a lco h ol e s n o c iv o á la salud?
¿ P o rqu e, sab ien d o eso no abandonam os
p o r c o m p le to esas bébidas alcoholizadas?
¿P o rq u e tiram os m is erab lem en te e l d i­
n e r o en c ie rta m e sc o lan za d e d ro ga s qu e
lla m a m o s v in o , caña, aje n jo ú otras p o r­
q u e r ía s ven enosas, qu e m u y bien p od ría
usarse p a ra la destru cción d e las ratas?
A lg u ie n ca lifica este asunto d e p o c o im
p o r ta n d o ; p ero sí d eseam os qu e la jo v e n
tu d futura s ea m ás d ign ificata, q u e lo qu e
som os n osotros, es n ecesa rio ab ltu arla á
n u evos am bien tes, tanto en las costu m b res
c o m o en lo s alim en tos.
S i á un niño qu e nunca ha tom ado o tra
b eb id a más que lech e, le d am o s una cop a,
d e e so qu e llam am o s v in o , v e re m o s qu e
h ará e l m ism o e fe c to qu e h ac e un ad ulto
a l to m a r a g u a r iiu n te puro.
C o n o ce m o s alg u n o s d e nuestros am igo s
q u e h an sab ido em an c ip a rse c o m p le ta ­
m en te d e l te r r ib le v i c i o d e l alc o h ol y se
e n cu en tra n h o y m u ch o m e jo r, sus h ijo s
san os y rob u stos hasta l o in creib le.
H a y in d iv id u o s qu e para o lv id a r algún
p esar, ó para d es a h o g a rse d e alguna v e n ­
g a n z a qu e no han p od id o c u m p lir, ó p or
cie rta s c o n tra rie d a d es d e fam ilias, s e dan
á la b eb ida , alc o h o liz á n d o s e e l c ere b ro ,
c re y e n d o d e e se m o d o a liv ia r sus des­
d ich as.
T a n a esp eran za . L i s beb idas qu e tom a no
hacen m ás qu e e n v ile c e r le y arru in a rle.
¡H a y qu e h uir d e ellas! P rin cip a lm e n te
lo s tra b a ja d o re s qu e n ecesitam os s e r d ig ­
n os y fu e rte s para ta d efen sa d e nuestros
d ere c h o s .
trec h é fu e rte m e n te a q u e lla m a no sucia y
tem blona.
— N o os ofe n d á is, h erm an o: no lle v o
n ada, h erm an o ..
E l p o b re c la v ó sus ojo s s ob re m í, sus
la b io s am ora ta d o s s o n riero n , y 61 tam bién
a p re tó m is d ed o s h elados.
— B ien , h erm an o, — d ijo con v o z ron ca ;
m uchas g ra cia s; eso tam bién e s una c a ­
ridad.
Y e n to n ces co m p re n d í qu e y o tam b ién
h a b ía re cib id o a lg o d e a q u el h erm an o m ío.
Ju a n T o u r g u b n u f f .
E
n
— O—
L a p ro p a g a n d a e m a n c ip a d o ra h a fu n ­
d a d o sus c im ie n to s ta m b ién e n
P o c o s , p e ro b u e n o s
E
l p o L r e
P asan do p iT una c s l'e , un p ob re, v ie jo
y d ec ré p ito, m e p a ró T e ñ í * lo s ojos b la n ­
d os y legañosos; los la b io s am oratados; los
v e s t d o s ra íd o s d eja b a n v e r lla g a s m al
c u id a d a s .... ¡Ah! ¡C o m o h a b la ro íd o la p o ­
b reza a q u el In feliz!
E xten d ía la m a n o . .. . u n a m a no r o ja ,
h in ih a d a , sucia; y g e m ía y m urm uraba
im p lo ran d o carid ad .
R e g is tr ó to d o s m is b olsillo s; ni bolsa,
ni r e lo j, ni s iqu ie ra p añ u elo; to d o lo habla
o lv-d ad o en casa. Y e l p o b re esperaba,
c o n la m a n o e xten d id a y m ascullando d é ­
b ilm en te d : cuan do en cuando.
Confuso, y no sab ien d o q u e h acer, e s ­
ve­
no
tr a b a ja r o n e n d e s ie r to y la s e m illa la n ­
z a d a p o r a q u e llo s , á lo s c u a tro s v ie n to s
d e e s a r e g ió n á d a d o sus b u e n o s frutos.
A l b a ta lle r o p e r ió d ic o
lib e rt a rio
A c r a t a » f h o y tr a n s fo rm a d o e n
«E l
r e v is ta )
q u e a p a r e c ió e n la p a le s tra s o c ia l, h a c e
a p ro x im a d a m e n te
«L a
d os
añ o s , s u c e d ió le
C a m p a ñ a » q u e s i b ie n al p r in c ip io
n o s e d e c la r ó
a b ie rta m e n te
lib e r t a r io ,
h iz o sin e m b a r g o un a g r a n c a m p a ñ a á
fa v or
de
la
e m a n c ip a c ió n
e c o n ó m ic a
d el obrero.
V a r ia s s o c ie d a d e s d e r e s is te n c ia h an
s id o o r g a n iz a d a s . L o s o b r e r o s p a n a d e ­
r o s tie n e n v a ria s s e c c io n e s e n d ife r e n ­
te s c iu d a d e s d e la re p ú b lic a .
L o s p rim e ro s a ta q u e s
a l c a p ita l
e l tr a b a jo h a n s e h e c h o s s e n tir
por
en v a ­
rio s p u n to s . E n S a n tia g o v a ria s h u e lg a s
o fic io s s e h a n s o s te n id o ,
algu n as fra c a s a ro n , o tra s o b t u v ie r o n a l ­
g u n a s m e jo ra s e n e l tr a b a jo .
En
T a lc a h u a n o
lo s c a r g a d o r e s
fe r r o - c a r r il, s e d e c la r a n e n
d el
h u e lg a p i ­
d ie n d o a u m e n to e n lo s s u e ld o s .
Ig n o ­
r a m o s e l re su lta d o .
E n V a lp a r a ís o ,
c o m o y á e stá n
e n te­
ra d o s n u e stro s le c t o r e s , lo s o b r e r o s p a ­
n ad eros
s o s tu v ie ro n u n a
sus e x p lo ta d o r e s
lu c h a con tra
q u e d ió
m o tiv o á la
i n te r v e n c ió n d e la a u to rid a d com r. m e ­
d ia d o r a
en
e s te
as u n to;
despu és
de
h e c h o e l a r r e g lo , lo s p a tro n e s s e n e g a ­
r o n e n c u m p lirlo .
N o h a n d e s m a y a d o p o r e s o a q u e llo s
o b r e r o s , a l e fe c t o , o r g a n iz a r o n la s o c ie •
d a d d e re s is te n c ia d e l g r e m io ,
p r o p ó s ito
de
c o lo c a c ió n
y
e s t a b le c e r
una
la
e s c u e la
con
el
o fic in a d e
lib r e
p a ra
o b r ero ».
A lg u n o s d e n u e stro s a m ig o s to m a ro n
la in ic ia tiv a
d e p u b lic a r
u n p e r ió d ic o
o b r e r o ; d e s p u é s d e n o p o c o s e s fu e r z o s
c o n s ig u ie r o n
e l p r o p ó s ito y
E l Pana•
d e ro a p a r e c ió e n e l c a m p o d e l c o m b a te
n o tic ia
de
que
lo s
p an ad eros
de
—«>©'«—
p o r l a r e i n v i n lic a c io o e s h u m a n as S e g ú a
lo s n ú m . 1 y 2 , q u e
t P C T q B j g a j a .g m g a m t a iC T m itM n a iig a a ^
la
c o m p a ñ e ro s
c in a r e p ú b lic a d e C h ile .
e n d ite re n te s
L o qu e d eja m o s d ich o d e l alc ó h ol d e c i­
m o s tam bién d e l tabaco, puesto qu e su
uso e stá tam b ién bastan te com p ro b ad o
q u e e s dañ oso á la salud.
E l v ic io d e fum ar p n n e p ía p o r esp íritu
d e im itación , puesto q u e no e s una n e c e ­
s id a d sentida.
H-ty m u chos q u e lle gan hasta los 20 ó
25 añ os sin fum ar. ¿Como se ju s t'fic a , pues,
q u e a l ll e g a r á c ie rta edad, h ay qu ien
p re fie re p riv a rs e d e c o m e r antes qu e
d e ja r e l d ichoso c iga rro ? T a m b ién hem os
e n c o n tra d o qu ien d ice , qu e le s ha sido
c o m p leta m en te im p osib le, ab an d onar tan
fun esto v ic io .
N o s o tro s n o l o c re e m o s im p osib le y p r e ­
gu ntam os: ¿Puede e l h o m b re d o m in a rse 4
s i mismo? > f; pues entonces, p uede p ri­
varse d e c u a lq u ie r v ic io p o r arra iga d o qu e
s ea . en caso c o n tra rio s erá d e c la ra rs e im ­
p oten te para e m an c ip a rse y entonces no
te n d r ía d e re c h o pr< te n d e r la re g e n e ra c ió n
d e lo s dem ás.
A* nuestros h ijo s d eb em os d em o stra r lo
p erju d ic ia l d e estas costu m b res y nosotros
d eb em o s a b s te n e m o s lo m ás p os ib le d e l
repu gn an te alc ó h o l y d e la asqu erosa n i­
c otin a.
O b ran d o así, d a re m o s un g ra n paso
h ac ia n uestro p orve n ir.
G e r m in a l .
O la ile
p ers e gu irlo s , d e e n c a rce la rlo s , d e d es te
rra rlo s, e tc .
S i, el m ie d o p ara aq u ello s co m p a ñ e ro s
a u m e n to d e s u e ld o y m e jo ra s e n e l
no e x is te y sin ó, ah í v a la prueba:
tr a b a jo . H a c ie n d o a c to d e s o lid a r id a d
A n co n a —L o s s ecu estro s sin in te rru m p E l P a n a d e ro tie n e a b ie rta un a s u s c rip ­ c ión d e qu e h acen v ic tim a la v a le r o s a
« A g it s z io n e » , L o s asaltos, p o r la p olic ía,
c ió n e s p e c ia l p a ra a y u d a r á lo s h u el
á la re d a cc ió n y a d m in istra ció n d e l m is ­
gu ista s
m o p erió d ico . L a destru cción d e lo s r e ­
f N o s o tro s , fe lic ita n d o un p ro n to tr iu n fo
g is tro s , e l s ec u e stro d e las listas y e l e n ­
& lo s h u e lg u is ta s , s a lu d a m o s a l n u e v o c a rc ela m ie n to d e sus g e r e n t e s q u e c a d a
c o le g a d e c o m b a te E l P a n a d e r o d e ­ dos ó tres n ú m eros son lp rocesad os y c o n ­
s e á n d o le la r g a v id a y f r á c tife r a p r o p a ­ denados.
P a le r m o —L a re c ie n te h u elga d e v a rio s
g a n d a e n e l á s p ero c a m in o d e la e m a n ­
g re m io s , la resis te n cia d e lo s ob r e ro s c o n ­
c ip a c ió n d e lo s d e s h e re d a d o s .
tr a U trop a qu e los atacaba con b a yo n eta
L n d ire c c ió n p a ra lo s q u e d es ea n r e ­ calad a. L a clausura d e las casas d e c o ­
la c io n a rs e c o n d ic h o p e r ió d ic o e s : E l m e rc io , d e las fá b rica s y d e las e scu elas.
P a n a d e ro , C a s illa 788, V a lp a r a ís o — L a m o v iliza c ió n d e la escuadra h ácía aquel
punto.
(C h ile ).
P an ch o.
C ata n saro— D e m o strac ió n d e c a m p es i­
nos c o o t ra la m u nicipalidad. S itio d e la
casa d e l s in d a co re cb as ad o á tito s d e
E N
E S P A Ñ A
fu sil.
T iv o Ü —H u e lg a d e o b r e ro s d e la fá b ric a
E n to d o e l re in o e x is te gra n d e s e x a lta ­ d e p a p el. L a trop a p ro te je á los p a tr o ­
c ion e s tn t r e la c lase ob rera , en todas p ar­ nes.
tes h ay m otines, h u elgas, asaltos, te n ta ti­
il e s t i n a — Im p o rta n te h u e lga y triu n fo
v as d e in cen dios, c om b a tes con la p o lic ía c om p le to d e los o b r e ro s panaderos.
y la trop a, h ay muertos, h erid o s y a r r e s ­
T r e t i s o —H u e lg a d e m n siteros p o r q u e ­
to*. H e aq u í las últim as n o ticias re c ib id a s r e r los p atron es re b a ja rle s e l s a la r io . L o s
p or te lé g ra fo :
sold ad os d efien d en lo s p itro n es .
'b irceloita , ¡ 7 — H o y s e c e le b r ó e n esta
G é n o v a —L a s o b rera s d e las fáb ricas d e
cap ital un m e e tin g o b r e ro , para h o n ra r la sed a se d ec la ra n en h u e lga p id ie n d o au­
m e m o ria d e lo s com p a ñ e ro s qu e han s u ­ m en to d e sueldo.
cu m b ido durante los ú ltim o s su ceso s.
S a le rn o - L a s o b r e ra s qu e trab ajan en
E l m e e tin g re su ltó m u y n um eroso y an i­ seda, con den adas á m ultas v erg on zos as ,
m ado, y v a rio s o ra d o re s p o p u la re s, en tre se d ec lara n en h u e lg a . L a tuerza p ú b lica
e llo s una m u jer, d ir ig ie r o n la p a la b ra al a tro p e lla sin con s id e ra ció n á in erm es m u­
p ueblo, e n tre aplau sos y a c la m a c io n e s.
je re s .
L a o ra d o ra anarquista, T e t e s a C la ra T u r in — G ra n h u e lga d e fu n d id o re s.
m unt, cata lona, d ijo qu e las hu elgas d e que Nu estros c o m p a ñ e ro s an im an do á los huel­
h abía s id o te a tro la C u en ca d el T e r , no gu istas 4 la re sis te n cia . L a trop a, c om o
e ran m ás qu e p reiu diu s d e la r e v o lu c ió n siem p re; a rres to s a rb itra rio s .
social.
S p o le to —' i i tribu n a l c o n d en a p o r a s o cia ­
«¡S il—añ a dió — A con secu en cia d e lo s a b u ­ ción d e m a lh ech o res á 8 com pañeros nuessos q u e c o m eten tos exp lo ta d o re s, lo s p ri­ t i o d e T e r n i it pena d e 1 2 artos d e d eten ­
v ile g ia d o s qu e v iv e n y g o za n á c osta d e l ció n y 8 6 6 6 ¡ir a s d e m u lta e n tre to d o s.
trab ajo d e las clases p ob res, y a está c e r ­
P a le r m o — El tribu nal con d en a , p o r g r i
c an a la h o ra d e los gra n d e s sucesos, la tos su b versivos, lo s co m p a ñ e ro s R is to r i,
h ora qu e no evita rá n q u e su ene ni los ea- A r r ig h in i N a sin i y B ia n ch i A 10 m eses
flbncs, ni las b a y o n e ta s .»
de re clu sió n p o r c a jú uno.
A n c o n a — B re v e m e n te se d isc u tirá en tr íP ro p u so en s egu id a á lo s m a nifestan tes
qu e form u la ran una p ro te sta c on tro e l h e­ bnnal la causa c o n tra e l c om p a ñ e ro r e ­
c h o d e qu e s e qu íte la lib e rta d á los o b r e ­ d a c to r d e « L 'A g it a z io n e » A lb e r ic o A n g e ro s d e M aú llen , y una re cla m a c ió n p ara joazi p o r lo s secu estro s d e l p e r ió d ic o .
qu e s e re tire n las trop as qu e han s id o e n ­
P is a — A n u h c ian d e esa la a p a rició n d e
via d a s p o r e l g o b ie r n o á K o c a lo r . T ere s a « L ’Id e a L ib e r t a r ia » re v is ta m ensu al.
C laram u n t te rm in ó d icien do:
L iv o r n a —S e an u n cia la re a p a ric ió n e n
«¡C o m p añ eros ! lís n ec e sa rio en e stos esa d e l p e rió d ic o «S em p re A v a n t i* .
C a tte l fr a n c o — S ig u e e l p ro tceo c o n tra
m o m e n to s d em o s tra r tod a la e n e r g ía d e
qu e som os capaces. U r g e im p ed ir qu e c o n ­ v a rio s c om p a ñ ero s n u estros a cu sad o s p o r
tinué la e sclavitu d qu e nos o p rim e».
as o cia ció n á d e lin q u ir.
H a b ó en s eg u id a e l o b r e r o Juan B o íl,
E stos hech os, s u ced ido s r e c ie n te m e n te »
in citan d o á lo s cam arad as i im p e d ir qu e en Ita lia y o tro qu e p o r fa lta d e e sp a c io
sus h ijo s v a y a n á s e r v ir en e l e jé rc ito , : no anotam os, son, la m a yo r p arte sos te ­
c om o uno d t los m edios m ás e fic a c es d e nidos p o r nu estros c om p a ñ e ro s ó á lo
a c e le ra r la r e v o lu c ió n social.
(m en os, en e llo s to m a n p a rte a c tiv a y d i­
O tro d e lo s o rad o re s, J. L ó p e z M on ten e ­ re cta d esafian d o sin m ie J o la estúp ida re a c ­
gro , c o m en zó p o r d e c la ra rs e an arqu ista, c ió n ita lian a, d a n d o a l m ism o li-m p o , un
y a b o g ó p o r la in m edia ta s u n re s ió n d e las m e n tís A lo s re d a c to re s de « E l R e b e ld e »
au to rid ad es re lig io sa s y m ilita re s, te rm i­ qu e d ice n qu e a llá n u estros ¡tu rn os, s e
nando c o a una in vo c a c ió n a la re v o lu c ió n adaptan sal m o i i o ó a l m ie d o * .
social, «q u e ta rd a y a e n p ro d u cirs e *.
E l O rr u b o
E l m e e tin g te rm in ó e n e l o rd en inás p e r ­
fecto , sin q u e s e h aya p ro d u cid o in cid e n te
d ig n o d e m en ción , á p e s i d e l c r e c id o n ú ­
E N «T U C U M A N
m e ro d e m a n ifestan tes.
la
T e lt a l h an d e c la r a d o la h u e lg a , p id ie n d o
h em os
r e c ib id o ,
B a rcelon a 17— V a r io s la b ric a n t is d e la
p r o m e t e a p a r e c e r q u in c e n a lm e n te . C o n ­ Cuenca d j l T e r se am paran ha *, p a b e llo ­
tie n e u n v a r ia d o y b u e n m a te ria l d e nes e x tra n je ro s te m e ro so s d.- t ue s e re
pitan io s sucesos d e la sem aa.i in te rio r,
p ro p a g a n d a o b r e r a y s e g ú n d ic e e n su
cosa qu e p a re c e m u y p os ib í ., ja es c o n ­
p ro g ra m a E l P a n a d e r o s e r á u n p e r i ó ­
tinua re in a n d o exitu c ió n en los .. r e r o s .
d ic o d e p ro p a g a n d a e c o n ó m ic a , f ie l in ­
e m p ie z a á a g i t i r
á la s
m a sa s
d e c la ra d o s e n h u e lg a . E l m ó v il d e e s te
m o v im ie n to fu é q u e lo s e m p r e s a r io s d e
'd ic h o
d ia r io
E N
IT A L IA
en su c a rá cter
é l)
z a r to d o s lo s g r e m io s d e
gu ista s .
la
re p ú b tic a
á
lo s
ob rero s
d e s u e ld o y s e
g a n e n p a g a r le s y c o m o
o b r e ra s d e C h ile , tr a b a ja r á p o r o r g a n i ­
«E n Italia, c a lam ida des. N u e s tro s com *
p añ eros son p ers e gu id o s con e n s a ñ a m ien ­
m ia le s d e re sis te n cia , e tc ., y e n tá c tic a to p o r p arte d e la p olic ía. L a id ea d e esos
s o s te n d r á e l a n t ig u o le m a d e la in te rn a ■ m iserab les, e s h a c erles e m ig ra r, y d ej;ir
A lo s b u rgu eses tran qu ilos.» «E l R e b e ld e ».
c io n a l: « L a e m a n c ip a c ió n d e lo s t r a b a ­
S in e m b a rg o , a q u e llo s v a le ro so s a m i­
ja d o r e s d e b e s e r o b r a d e lo s tra b a j i • go s, luch an sin d escan so, s in m iedo, d e ­
d o r e s m is m o s ».
safiando la ira d e lo s sec ta rio s d e V icto•
E l ú ltim o n úm . r e c ib id o n o s d á la r ie ilo qu e tratan p o r tod os los m e d io s de
e n u n io n es d e o fic io ó s o c ie d a d e s g r e ­
adeudan
c e r c a d e 3 m e se s
si e s to
n ie ­
fu e r a
p o c o e l s e ñ o r D a m ia n P . Gtarat, q u ie n
t e rp re te d e la s a s p ira c io n e s d e b ie n e s ta r
que h oy
L o s tip ó g r a fo s d e « E l N a c i o n a l » h a n s e
p e d ia
la
de
p r o p ie ta r io
d e te n c ió n
de
(s e g ú n
lo s
L a o rd e n fu é c u m p lid a a l p ié
le tra ,
el
lu n e s
p asado
m e d ia d e la n o c h e ,
p res e n tó u n o fic ia l d e
d e uno d e
lo s
e n c o n tra b a n
ó rd en
de
á
m ás ó
p risió n ,
la
la
h o ra s I I y
m e n os ,
p o lic ía ,
tr a b »j «d o r e s
re u n id o s ,
h u e l­
de
á
se
casa
donde se
n o tific á n d o le s
q u e c u m p lie r o n
E L OBRERO
to d o s;
sin a n tes
do
h a c e r c o n s ta r su
A l d ia s ig u ie n te loa trt- b a ja d o re s lú e
tn
h b e tla d , e l
com isa rio
le s a d v irtió
d e a r re g la rs e
por
uno ú
o tr o m edir-,
p r e v ir it n d u le s q u e n o se
reu n ie ra n n i a n d u v iera n ju n tos.
L o s o b r e ro s d e c id ie ro n
co n tin u a r en
El
com probante»
CORRESPO NDENCIA A D M IN IS TR A TIV A
R e- j
v ista y Suplem ento.
p ro testa p o r e l a tro p e llo .
ro n p u estos
n istas y suscripciones d e la m ism a
j
se h alla
eu nuestra ¡
C a pital— V . I\—Y a lo hornos exp lic a d o
en n úm eros ;:iitc rio ic 5 . L a m a yo r p ro te s ­
ta es no prest irles mas a p o yo .
D o L u ja n liem os re cib id o la s igu ie n te
L a P lata - A . M .— H arem o s lo qu e indilis ta d e suscripción para estam pillas ro !cas. N o im p o iLi las listas. Salu d,
vision istn s: M o lin a 1,00, M n rn g gi 1,00,1 25 d e M ai o - M . T .- E n v ia m o s rcglacnenadmhii.strneióu.
10. P e r e ir a 10, «Vstuifio 10, C. 8 . 10, M en a
10. F. M olin a 10 T o ta l 170.
D e L a P la ta —A . M acch i 50, A . D . 20,
B ic s c i 5, J A . 10, A b a jo los re y e s y los
pap.is 15, In g le s d e l v e s u v io 10. nn pana­
d e ro 20 uno sin p-.tria 20. T o ta l 150.
D e R os a rio (S a n ia F e )—P o r con d u cto de
« L a Pnt-.-sia H u m an a» g ru p o 11 N o v ie m ­
b re 200.
De M ar d el P la ta — A ssalu to 20, Sum aru da i a A n ton io 15 J o sé S an ta n der 10, A .
C u m tlli 10. T o t a l 65 m in o s 10 d e c o r re o
acd .in 55.
_
D e M oren o —C. D en taria 1.00, L . C a gig a ri 50, O. F e rriú o 50. A . F e rn an d ez 50, J.
alore 20. M. C a stro 30, A . Bartolin 20. T o ­
tal 3.20.
D e C h iv ilc o y — M artin A . M arculeta 1.00,
F ra n cis co L ó p e z 20. K u d ecin do M orales
50, B a rbero d e la E stación 10, G e ra rd o
S e r ra n o 25, C a rlo s V a r e la 50, tírian i P e ­
d ro 50, L u is P a llie r 45. C u alqu ier nom bre
40, Un S an Is id reñ o 20. A n to n io M . * e llo
20. G erm án A g c lo u 20 C a pob ian co 20 A n ­
to n io F e rn a n d ez 10, E n riqu e A le n to n 20,
E m ilio S an tia go 29, P an taleon 1.00, Un
tu rrito 20, F e rn an d o O rtu stegu i 20. Juan
Mauraus (lu la s irre b ) 1.0>, R ic a rd i M agc n d i 50. T o ta l 8.10.
D e San N ic o lá s — M igu el Boras 10, N.
O v e la r 10, L u c ia P e rr e ro 10, Y o s iem p re
el m ism o 10, M u e r a n .... 20. Y o te s i g o 20,
E l ñ-ilo A b e la r d o 20, P o r la cabeza d e . . .
20, R u d ectn d o Dunda 20, Jo sé T e le c h a 20,
P a ra g u a y 500 20. Juan G a z a 10, S «n to s
Zu billagr, ‘¿o U n uom o da ben e 20. Bautista
C is tc lli 20 Juan T e rr a g o n a 30 E u lo g io Ca­
beza 20, Carlin 20, L . G io v a n c lli 20, E u lo­
g io C a b tz.i 20, G- Bautista 20, C e v e rin o
C a sa lario 20. E stiva d o r d e 1 1 m ile n ga 10,.
U n fun dido 20. L u is F e r r e ir a 20. Un pausa
flaco 20, l n m in ero 10, U n o d e los v e n d i­
d os 10, En la h u elga 10 P o r . . . 10, E l
d io s . . . . n cs d ejó en la m is eria 10 — T o ­
tal 5 30.
N o ta —S u p rim im o s d e esta lista las insi­
n uacion es qu e se hacen á in divid uos; c re ­
ye n d o no sea e ste e l m edio d e c o n v e n c e r
N . d. R.
al ad versario.
D o m in g o B o sco 1,00, C o rd iv io la 1 ,0 0 ,:,0 * >' " • " « ‘‘ icos, ü esran d o un c om p le tó
- b
' ’
-é x ito .
J. C . 1,(¡0, F ra n zo n i 50, S isto 50, Y o
L a P la ta — «S ocied a d O b rero s P a n a d e ­
50, J . P n sin i 20, Y . d e M ig u o l 20, T . ro s ». R ec ib im o s vuestra. A ten d ido s.
p res o s q u e trab ajan e n la c á r c e l p en i
M e r c e d e s -(S a n L u is ) E. G-—L o suyo,
V a lie n te 80, A n g e l R . F e r r e tt i 20. —
ten cio ria , e n e l ta lle r d e tip o g ra fía , han
en e l p ró xim o núm ero. C re e m o s qu e no
T o t a l 7,40.
s id o lle v a d o s ¿ la im p ren ta d e « E l N a »
s erá e l últim o. Salu d.
t ío n a l» , c o n o b je t o d e p u b lic a r e l d ia rio .
C a p ital— M. B.—M an de su n u e vo d om i­
T a m b ié n s e n cs d ic e q u e lo s g re m io s
cilio .
.
San N ic o lá s —R . P .—R ecib im os e l im ­
d e tip ó g ra fo s , sastres y za p a te ro s tratan
p o r te d e las lám inas.
d e o r g a n iz a r un m e e t in g d e p ro te sta
L a P lata—J. L . —R e c ib í e l im p orte.
c o n tra la s a u to rid a d es d e la p ro vin c ia ,
E l tr i u n f o d e l p ro le ta ria d o — T en em o s
S n n N ico lá s —J. S .—E sc rib iré sob re e l par­
qu e p erm ite n q u e le s ta lleres d e la pe* to d avía una re g u la r cantidad d e estas lá­ ticular.
n ite n cim ia tra b a je n p a ra e l p ú b lico con m inas, im p resa s en cartulin a s u p erio r e x ­
C h iv ilc o y —C o m p añ ero s — A v e r ig u a r é y
p
resam
en
te
para
form
a
r
un
cuadro.
escrib iré. E l gasto mas im p o rta n te s eria
g r a v e p e rju ic io d e sus in tereses.
E l p rec io es d e 25 cen ta vo s cada una e l pasaje, lo demás se a r re g la a llí entre
S e h a c e in d is p en s ab le u n a fu e rte o r ­
y e l b en e fic io se destinará á la v o r d e «E l lo s com pañeros.
g a n iz a c ió n d e le s tra b a ja d o re s to d rs ,
O b rero*.
Iq u iq u c - (C h ile )—« E l P u e b lo *—E n v ié fo ­
p a ra p o n e r té rm in o á la e x p lo ta c ió n
C ap ita/ isin o— A r tís tic a a le g o r ía im presa lletos.
d e s en fre n a d a d e e sa s s a n g u iju ela s qu e recie n te m e n te en cartulin a p ara p on e r en
M ad rid — «R e v is ta B la n c a »— V a paqu ete
m a ico . L o s com pañeros qu e la desean ad­ y postal.
c h u p en la s a n g re á la h u m a n id a d .
q u irir, pueden lu c e r lo s p ed idos & nues­
Capital—U.
O. C u an do q u iere, Chile2274.
¡M a n e s á la o b r a o b rero s !
tra d irec c ió n , <1 p rec io es de 20 cen tavos
C a p it a l- « E I S o l» —M andad á r e tira r
cada una. E> b en eficio , después d e su fra­ pesos qu e re cib im o s de C h iv ilc o y p ara
ga d o s los gastos, será destin ado á fa v o r voso tro s.
de « L a P io t is t u H u m an a» y « L ’A v v e n ir e i
C a p it a l- « L a V a n g u a rd ia *—H a c e tres nú­
E le c t r o —F o lle to d e J6 p ágin as escrito m e ro s qu e no re cib im o s c an je ¿porqué?
p or R o b e rto C a stro vid o en el cual e x p li­
T u cu m á n —L . C .— L a d irec c ión qu e pide
E n la pan ad ería « N a c io n a l* d el pue­ ca lo s argu m en tos é im p re sio n es g e n e ra ­ es: c a lle R ío N e g ro 274 M on tevideo .
b lo d e 9 d e J u lio c u y o e x p lo ta d o r pro­ le s de la h erm o sa com ed ia d e P é r e z G alP en ite n cia ria —N . R . — A l p ró xim o nú
E NTRAD AS
m e ro .
p ieta rio se llam a L u is R a te ro — d ig o R a - dós. P re c io 10 centavos.
L a s O lim p ia d a s d e la P a z — E l tra b a jo
M o ren o — C . D . sien d o asi v a bien. T r a ­ D e las presentes listas
taro— o b lig a á los in fe lic es obreros, que
d e m u je re s y n in o s —E sc rito s p o r A n s e l­ ta ré d e c on fo rm arte s o b re lo qu e p id e s.
S A L ID A S
tien en la d esgra cia d e caer b a jo sus g a
m o L o r e n z o y E l 1 n d e H a y o fie s ta d e R a fa e l recib ió.
• 40.00
Á la im p renta
rras, ¿ tr ab ajar 9 bolsas de h arin a en tre la p e a —P o r M atías G om es, editad os en fo ­
» 11,00
C o r r e o y o tro s gantes
5 h om bres, d án doles al m ism o tiem p o lle to p o r la b ib lio te c a d e « L a R ev ista
> 16,66
D é fic it an terio r
una com id a de las m as asquerosa, pues B la n c a » d e M ad rid.
SUSCRIPCION
VOLUNTARIA
T o t a l salidas $ ü7,C-¡
P r e c io 20 cen tavos, lo s p edidos á nues­
c o n siste en n a gn is o , p rim e r p lato ; c u a ­
D é fic it $ 13.21.
tra d irec c ió n .
f a v o r da « E L
O B R E R O »
tr o fideos nadan do en agua, segu n do y
L a R e v is ta B la n c a —Im p o rta n tísim a re ­
ú ltim o p lato qu e le dan e l n o m b re de v is ta qu incenal, qu e se publica en Madrid,
Ca pital— F ra n cis co A iv ig in i 30, L . Been la cual colaboran lo s más ren om bra­
sopa.
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
n ite z 10, E . Kov.<tti 35, A n to n io P e re y ra
P u e s e n c u aren ta y d os dias q u e tra­ dos s o c ió lo g o s d e l m on do. N u es tra ad m i­ 50, B . B. 10. R a fa e l Ln b u ch a ga 70, M a­
n istra c ió n se e n c a rg a d e s e r v ir suscrip­ nuel B ern art 55, M. Carnes 10 L u is B atífi para su fra ga r lo s ga stos d e d efen sa al
b a jé en esa caso, tu v e qu e tra ga rm e n o ­
com
pá rtete N e m e sio R iv a ro la .
cion e s á los com pa ñ eros qu e desean r e c i­ 20, E usebio Jlunduin 20. A n ton io T a r ic o
v en ta y tres gu iso te s , n i m as n i menos,
1.00,
A n to n io K. Komuro'20, V ic en te BaltaSO, D>; L a P la ta — «P a n ad ería d e l T o r o ». E n ­
b irla a l p re c io d e ps. 2.00 p o r trim estre.
G ab rie. P aletto 10. M od esto A m b ro is 30, riq u e P o lin o 30, S an tia go A n d re o li 20,
qu e resu lta una v aria ció n d e com ida es
S u p le m e n to d la R evista B la n c a - N o s en ­
S o cied a d d e «O b r e ro s P an ad eros 5.00. A .
p ecial, es d ec ir: p o r la m añana fid eo s con c a rg a m o s tam bién d e s e r v ir suscripciones L u u bet 10, J. S u a rez 2J, M. Lign a n n 20, F. J o s é Martin-iaz* 20, Ig r m io T e le c h e a 20E m ilio M ay 10, T otal 1.00.
cald o y gu iso; p o r la n och e g u iso y cald o d e e ste im p o rta n te sem a n ario, al p rec io Susani 2o, J . U o eris 10, R . M uzzini 20, A .
L is ta n. 32— A . C a no 50.
V a lle 10, (Ja lo co 10, M . V illa n u e v a 10.
d e ps. 1 00 p or trim es tre.
oon fideos.
L is ta n. 47— D e B «m os M e jla — P a n ta le o n
S u s c n p to re s -J u a n C a lv o 50* V ic to r io
B r e s c i e S a v o ia - Im p orta n te fo lle to es
G rassio SU, Juan Dussio 00, Jo sé Toase 1.00 N a v llas 50 J o se fa B. de N a va ilas 20,
Y asi pasan lo s días, los o b rero s r e ­
c rito p or A m ilc a r e C ip rian i. Y editad o F.
E lisa C a sa n ova 20, E . E strella (B a rbero )
O rtu siegu i 1.C0.
v o lv ie n d o nuevo b olsas d e h ariu a y su p o r la lib r e r ía S o cio ló g ic a . E l p rec io es
P an ad ería «C am in o de G au n a»— L u is A l ­ 50 A . S ir o p e r c a rp in te ro ) 50. N. P u c h irilo
f rie n d o ham bre, p a ra e n riqu ecer y dar v o lu n ta rio y e l b en e fic io á fa v o r d e la b erto 20, Juan-pica-sú 30, M u erto d e frío {q u in te ro ) 50 J, M a g ia re n i (jo r n a le r o ) 50,
50. barba Junga 20, c stlva d o r 10. T o t a l 1.00. E. B ra ga (p an ad ero) 50, C G arcia ren a
b u ena v id a a l b u rgu és, qu e ip ocritam en - p ro p a ga n d a en Italia.
D e R osario (p ro v d e SantT F e ) — Julio (c a rb o n e ro ) 50, J. G arcia ren a íalm ic en ero )
L 'o r g a iiis s a e io u e C o rp o ra tiv a e L 'A n a v • M iranda 20, P e d ro H e r r e r a 10. J. E xe q u iel 20. A C asa n ova (p an ad ero) 20. J u lio L a n t e se re irá de sus obreros, m ofán dose
cfiiu —D e Ft-rdinando P ello u tier, editado 5, N. N . 1U, T . S ilv a 5, J. A . R oc a 10. z.m i 2 ), P . LeJ es ca (c a rre ro ) 20, v los p a­
d e sus d esgracias.
p o r la o .b lio tc c a d e « L ’A v v e n ir c » con p re ­ M uera Iturrn spe 10. C a ch e ro 20. T o ta l 90. n aderos P. P enaca 20. M . S án chez 20, J_
S arraflan 20. N . S o la 2 ), A . B itiie r 30, B .
D e L a P la ta — l.lD.
¿V e rd ad s eñ o r R a...spa... ó R a te r o ... fa c ión d e P . G o rí P r e c io volu n tario.
D e S a n t a F e — «C e n tro O b r e r o » — Juan Harbite 2 ), M. G ra n ja 20, S . G r.m j i 20,
d ig o R a ta ...ro ?...
L o que q u ie re n lo s L ib é r ta n o s —S oc ia tie Bu zzi 30, un c olc h o n e ro 2ü, e l fam o so tía- D.
S o to 10, 1. Boccacci 10. S . P W u ffo 20,
m o y a n a r q u is m o —F o lle to s editad os por rr e ir o 20, un an á rqu ico 20, 15. luán 25, un N- G ió 20, V . B d * i 20, F . A r r o u p e 20,
Ca r l o s V a r e l a .
in to r 20, K . G ra z io ii 20 U . M 10, Un 20, A . M oretti 20, E l pincha, 20, Id ea l 20.
nuestra b ib lio te c a, qu e ponem os á d ispo­
p rion i 20, j. Buzzi 10. T o ta l 1.95.
T o t a l 800.
sición de lo s com pañeros al p re c io de cada
C a rlo s M arc h es i 1.00
L is ta 304 * c a rg o d e M uisterrena—F ra m
u n o s e g tin sus fu e r z a s , y á b en e fic io d e 50,. M
‘ ig
„ u e l C ru
ud¡“
' 10,
.'* Juan
’
M ais
‘ te rre n a 50,
D e S in M ir tin —J. V ifle z 100, T ro itiflo
E duardo B
Uune:
a ñ e r a 25, S i no 20, un b rigan tc 1.00, L u is . . . 20. J. A r in 50. T o t i l 2.70.
<E1 O brero*.
Sobre C ie n cia S o c ia l—D e F é lix B. Bas- 20. T o ta l 1.75.
D e B illin g h u rst—F . A r b a s á 1/0.
P an ad ería «G ra n N a c io n a l- G o r r a c o lo ­
te rra editad o p o r la b ib lio te c a d e « L a rada 20, muta s iete 10, B o ta fo g o 10. tnatt
D e M ar d e l P la ta —Lis ta n. 4 2 - j . F ritto li 20, P. S o m m aru ga 50. A n to n io 20, J.
P ro testa H um an a» p re c io 10 cen ta vos.
tig re 20, M anuel Illo d o 10. T o t a l 70.
P e d im o s disculpa á los com pañeros qu e
L a C om u n a L i b r e — S u p lem en to d e
P a n a d ería «F ra n c e sa »— M uera la m en ti­ D e llo z zi 20, T c l calcas cara 20, U- U e la nos e n viaron escritos para e l p r e s e n t e : L 'A v v e n i r e » y « L a P ro testa H um ana* nú­ ra 20. un p .. para M . Curas 20, lo s é R o ­ to rr e 2)- M igu e l 10, U n h errero 20, A .
A r a n 10. E A r z a ll 29, J. Basora 30, G.
n úm ero y n o los v e n publicados, pues la m ero único exp re sa m e u te pub licado en d rigu es 20. uno que le tarda la luz 20, un F e r r a r i 50. V . M acch i l a P tc ro 2í, S en isa
hijo d e m adre 20, un h erm an o m ío 20.
fa lta d e espacio nos lo im p id ió com ple­ oca sión d el a n iv ersa rio d e la g lo rio s a co­ ao a jo e l zu rio 20, M . B. E ro e S o cia lista 20. C. H a le tto 20. G . S pa lla 50. A . G. «0, SP
aga n in i 20 A . C . im illi5 0,S pacatnontagni
muna d e P arís. T r a e un abundante y va T ota ; 1.60.
tam ente.
S o cied a d « Y e s e n s U n id o s»— U n y e s e ro 25. S . B itta 'ia 30. T o t a l 5,45, g a s t o c o r r e o
rindo m a terial d e p ropagan da lib ertaria .
20, un cu ra 20, un p ico 20, un c o lo ra d o 20, 20. qu ed an 525.
P a ra p ed idos á nuestra d irec c ión .
L is ta n. 52- C a r lo s F is so n í 50, Jo sé M o ­
Juan sin p atria 15 o b r e ro 20. T o ta l 1.15.
E l com pañero qu e nos re m itió la lista
F r a te r n id a d —D e G ijo n y E l D e s p erta r
n ed a 50, S F e rn a n d e z 50, C. AfarelJi 50,
D e L a P la ta —E n riq u e P o lín » 30
n úm ero 281 p ublicada en el núm . ante de N u ev a Y o rk , tam bién p odem os re m itir
Pun ad eria «G a rib a ld i»—A n a sta s io Cano L. B e ltra n i 50, A . A m io t ti 50. A . Capu ro
50, L . Cuousullí 50. N . N. 50, K u k iorsk i 10.
rio r, es suplicado m andarnos su d irección algun os ejera i lares á lo s com pnñeros qu e 50
L is ta 346 á c a rg o de G a r o z - U n tr a m ­ J. B P. 50. T o la l 5.10,
los solicitan.
p ara re m itirle lo qu e nos h a pedido.
poso 20. l ’c d ro G a r o z 30, un re b e ld e 10, un
L is ta n. 53—A . R ru n et 100. G L u s s o o a
E s ta m p illa s R tv is io n ila s — R ecom cn d a- ¡ e n e m ig o d e l papa 20, P ascu al B ra ti 10. 1.00, R . M o r rn a 1.00, J. P io li 1.00, N. N. 50,
T
o
t a l 1)0.
m os á todos los a m igo s la ad qu isición d e
P . O iiv e r i 1.00. T o t a l 5,50.
D e S an ta F e —E l niña c oc h ero 50, L e tn i
S e nos com unica qu e la 1* A sociación dichas estam p illas de las cuales tenem os
Lista n 31—J. F r e g o s s i 100, J . C a rb o 20, un republicano 50, K . L ó p e z 20. un r e ­
de S ocorro M u tu o h a trasladado su se­ to d a v ía una re g u la r cantidad e l p re c io es beld e 20, Juan P u g g i 50, e l P ela o2 0 , B ilen n eil 10. L . B e n ite z 20, O . P a ro ld o 1,00—
T o t a l 2.30.
de 2 p or 5 c en tavos- E l produ cto s erá en­ 30, Juan G. P e re y ra 50. T o t a l 310.
c reta ria ¿ la c a lle J u ju y 2142.
T o ta l d e las presentes listas 32,^. S um a
D e San C ris tó b a l—U n p an ad ero 1.00, un
v iad o á los com pañeros d e « L a R ev ista
a n te rio r 17,90. T o t a l g e n e r a l 60,25. E n tre­
B lanca» los cuales d estin aron e l im p o rte propagan dista 30. T o ta l 1 30.
. D e R o s a rio {S a n ta F e )—G ru p o «C iga rre - ga d o a l S r. D - forn a sa ri cuñado d e R i v a ­
H e m o s re m itid o á los com pañeros d e an ticipadam en te á lo s p ers e gu id o s p or e l
;r o s L ib e rta rio s »—U m be^to 30, Bautista D o- ro la . e n c a rg a d o d e s u fra g a r lo s gastos de
goODterno
b iern o E
spañ
n sp
an ol.
o i.
_ v a l 10, A . A lv a r c * 10, R . R u fz 10, P e d ro
“ L a R e v is ta B la n ca” d e M a d rid 2 00 p a ­
T o d o s lo s p ed idos d eb en h acersa á la G om es 0, M anuel B la s 10, D ie g o Sán chez d efen sa 28.50. Q u ed a p a ra una te rc e r a r e ­
u t a s , p rodu cto d e las estam pillas re vis io -i
c a lle C h ile 2274.
10, M . D . 10, F . A l v a r » 10, un con scritto m esa 21,75,
h u e lg a basta ta n to n o se l e * p a g u e .
U ltim a m e n te s é n o s co m u n ic a q u e Jos
N U E S T R A B IB L IO T E C A
UN A RATA
E
V
a r ia s
N. 37
Buenos Aires, Abril 13 de 1301
Aüo I I I .
PERIODICO DEFENSOR QE LOS T R A B A J A D O R E S
El q u e es p o b re es esclavo; la li­
b e rta d se co nq u ista co n la rebelión.
8 uecriptión por codo 0 núm. peso* 0,60
ADELANTADO
Número suelto preoio voluntario
E L Io D E
M AYO
£ q el año 1886, loa trabajadores
de Nord-Am erica desplegaron la
bandera gloriosa de las reivindí
caciones humanas, que en ese dia
los obreros de todo el mundo enarbolaron coa energía como emble­
ma de redención.
E l 1* de Mayo, fecha histórica,
que el porvenir se enoargarA de
darle todo su merecido valor, sur­
gió como dia de rebelión, por un
movimiento revolucionario, llevado
á cabo por los trabajadores norte*
amerioanos, que fueron los que
supieron entablar mejor la luoha
entre explotados y explotadores,
proclamando, como medio de ven­
cer á los capitalistas, la huelga
general.
Aquella valiente decisión de los
trabajadores de
Norte-America,
que costó la vida y la libertad
do sus mej 'tres defensores, fué con
su heróico sacrificio el despertar
de los obreros del universo entero
y el congreso de Paris realizado
en 1889 declaró que el 1» de M&yo
era dia de reinvidicaoión, ccmo
aoto de protesta del proletariado
universal, oontra I& prepotencia y
ia explotación capitalista.
Esta deliberación del congreso,
fué aceptada con gran entusiasmo
per los amantes de la emancipa­
ción de la clase obrera. L as gran­
des manifestaciones realizadas el
año 90 y 91 hicieron comprender
á los desht redados del mundo, que
la hora de su emanoipaoión se
aproximaba á pasos rápidos; pero
en el momento decisivo los char­
latanes de la política y los cobar­
des, se incorporaron A las filas de
los verdaderos rebeldes, sembrando
la discordia y la confusión.
P or otra parte los gobiernos,
aprovechando esta confusión, des­
plegaron te dos su medios de fuerza,
encarcelando y deportando á todos
los que se distinguían por su ac­
tividad, en pro de la redención
humana, causando, cómo se com­
prende, el desaliento entre los ti­
moratos, dejando asi, campo libre
á los politícantes, que aprovecha­
ron también para traicionar las
verdaderas aspiraciones que en ese
dia se proclamaba.
Traición, si, lo afirmamos; los
socialistas hicieron del 1* de Mayo
un día de fiesta; sí, es vergonzoso
decirlo, loa eooialistas alemanes
primero y los de otros países des­
ffi
5
|
♦
♦
L a
u n ió n
es l a
El h o m b re a islado es el a n im a l m ás
d é b il del universo.
$
$
fu e rza
D IR E C C IO N Y A D M IN IS T R A C IO N
|
FRANCISCO BERR1, Calle C hile 2274
pués, convocaban A 1>s trabajado­
res A festejar esa fooha.
E n Alemania, el año 1892, fué
cuando los j-fe s del partido so­
cialista, invitaron A los obreros
para el día 6 de Mayo porqué era
Domingo, en lugar del 1°, que
tenía que s?r el verdadero día que
los trabajadores habían designado
pava estreohar sus callosas manos,
través de las fronteras, prepa­
rándose, para un día no lejano,
proolamar su emancipación com­
pleta.
Y por último hieioron traioión
dicha fecha, los socialistas del
mundo entero, cuando invitaban
A los obreros á banquetes. ¿ pa­
seos campestres, á bailes etc.
Es por esto, que los trabajadores
eoncientea, los verdaderos amantes
de la lucha economioa, negamos
nuestro concurso al partido polí­
tico, l’arac.do socialista y convooaraos á todo3 los explotados, k'
celebrar ol I a de Mayo con su
verdadero significado, económico
y revolucionario.
Los obreros de Buenos Aires
demostraremos ser hombres dis­
puestos para la lucha y no no3
dejaremos monopolizar por cuatro
abogados sin pleitos, ni por m ed ia
docena de políticos, inconcientes
ó de mala fé, que su única aspi­
ración es proporcionarse un escaño
en el congreso, para después bur­
larse de los mismos que fe facili­
taron el queso gubernamental, san­
cionando masacres de obreros en
huelga.
Nosotros llamamos A los traba­
jadores en general y k todos los
amantes del progreso y de la li­
bertad; pero rechazamos A los po­
líticos porqué k pesar de ellos, no
pueden ser más que farsantes,
puesto que está demostrado hasta
la saciedad que la política es una
farsa cualquiera, especulada por
individuos ambiciosos.
Trabajadores: ¡ V iv a e l ¡* de
M a y o ! ¡A b a jo la p o lític a ! ¡¡V iv a
la R e v o lu c ió n S o c ia l!!
____________________________ G e r m i n a l .
IM P O R T A N T E
S e ru e g a & to d o s lo s d e le g a d o s
de
la s s o c ie d a d e s o b rera s y ag ru p a c io n e s
lib erta ria s a d h erid a s para la c e le b r a c ió n
d e l 1° d e M a y o n o fa lte n A la reu n ió n
q u e ten drá lu g a r e l d o m in g o 14 c o ­
rrie n te á las 8 p. m . e n e l lo c a l d e los
O b r e r o s P a n a d ero s , C a rid a d 168.
L a s s o c ie d a d e s q u e to d a v ía n o se
h a ya n a d h erid o , p u e d e n h a c e r lo á la
m a y o r b re v e d a d p o s ib le , si n o q u ieren
s e r d ec la ra d a s tra id o ra s d e las causas
qu e las m ism as p reten d en d e ie n d e r .
APARECE CUASDO PUEDE
A G ITA C IO N Q U E SE IM P O N E E L OBRERO PANADERO EN EUROPA
C u a n d o el lá tig o
In q u isito ria l
ni.
d e la
e x p lo ta c ió n , q u e p a s a s o b re el m o d e rn o
e s c la v o , l l e g a a l e s tre m o
l a v ic tim a
q u e p a re c e
in so p o rta b le ,
a d o rm e c id a , s e
d isp lerta ; d e u m ild e c o r d e ro , s o v u e lv e
ñ era e n fu r e c id a , b u s ca lo s c a u s a n te d e
su s
d es d ic h a s y s e a r r o ja ,
Ir a , s o b re e lla s in
c ie g a
c o n s id e ra c ió n , p a ra
d e c a s i to d a s la s In d u s tria s,
h o ra s
m ie n tra s
q u e e l o b r e ro p a n a d e r o a le ja d o en c a s a
d e l b u rg u é s a p e n a s si d isfru ta d e u n a .
Y
n o e s e x a g e r a c ió n . H e te n id o o c a ­
s ió n
de
c o m p ro b a rlo
p e rs o n a lm e n te .
D u r a n te m i e s ta n c ia e n B é lg ic a , p u n to
lo q u e
e sti
p a s a n d o en el
g r e m io d e p a n a d e r o s .
c on ten to g e n e r a l; r e b a ja d e c in c o pesos
a q u í,
un h om bre
m e n o en
la c u a d r illa a llá , s u p res ió n d e l p e s o d e
la co m id a en e sta c a s a , im p e d ir la s a lid a
á lo s o b r e ro s , b a s ta la m a ñ a n a
en
la
o tra , y a s i su c es iva m e n te.
M u c h o s s e q u e ja b a n
to d e tr a b a jo , a lg u n o s d e m o s tra b a n su
el
v e n c e rm e ,
v itu d ,
o b rero
goza n d o
s o la m e o t e d e su
qu e
ta m b ién d e lo
a lim e n ta d o y p e o r
le d estin a
d es p u és
p ara
de
re p o s a r
una
e sc la­
p é s im a ­
a lo ja d o
q u e s e lo tien e. L a h a b ita ció n
en
á que
sus
se
fu e rza s,
jo r n a d a d e 13 A 14
p o c o s a la r io ;
p e ro
e s a tro z. N o n o s d e te n g a m o s a n te s la s
d e m á s c o n d ic io n e s (u s e -» y c o m o d id a d )
p u esto
q u e & lo au m o ae c o n c lu ía c o n el c a m
qu e
s e lo tie n en
y a p o r o lv i­
dado.
e stas , n o p a s a b a n d e p ro te sta s alia d a s
b lo d e a lg u n o s
si
m e n te
no
h o ra s , b a jo e l p u n to d e v is ta h ig ié n ic o
d e l a m a la c o ­
m id a , o tro s p ro te sta b a n p o r e l a u m e n ­
d e s c o n te n to p o r
d o n d e c re ía h a lla r a l
d e c ierta s c o m p e n sa cio n es , tu v e d e con ­
D e s d e v a r io s m e s e s s e s ien te u n d es ­
d e s u e ld o
d e a lg u n a s
lib res d el t r a b a jo d is fru ta n lo s o b r e ro s
de
d es tru irla s .
E s to e s
A u n q u e escasas,
T e n g a s e e n c u e n ta q u e e n e ste p a ís ,
c o m o en F r a n c ia ig u a lm e n te ,
no
hay
h o m b r e en la c u a d ra .
a g u je r o , c h o z a y rin c ón q u e n o s e a l­
d es co n te n to qu e q u ile á b u e n p rec io .
E s c o s tu m b re,
r e in a , la S o c ie d a d d e l g r e m io , to m ó la h a s ta en la s c a s a s m á s a c o m o d a d a s ,
In ic ia tiv a d e fo m e n ta r u n a a g ita c ió n , d e s tin a r u n re s to d e s u s h a b ita cio n es ,
Pues
b ien , v is to e l
p a r a e x i g i r en to d a s la s p a n a d e r ía s el u n g a b in e te , u n a s a lita ó u n a d e s m a n ­
p e s o p a r a ¡a c o m id a y p o s ib le m e n te un t e la d a a lc o b a á c a m b io d e u n a s c u a n ­
h o m b r e m á s en c a d a c u a d rilla .
ta s m o n ed a s . F á c il e s p o r lo ta n to c o m ­
E l d o m in g o ú ltim o tu v o lu g a r la p ri­ p re n d e r , c o n e ste a n tec ed e n te, q u e el'
riu n lo n , a d o n d e la in ic ia tiv a h a o b r e r o re p o s a r á e n un in m u n d o c a ­
m e ra
te n id o
tr a r s e
dar
ac e p ta c ió n u n á n im e p o r e n c o n ­ m a s tro c o lo c a d o e n tre lo s s a c o s d e h a ­
ju s t a y n o c e s a ria ,
a c o rd a n d o r in a , a l la d o d e lo s ta b le ro s d o n d e s e
p u n to s d e la c o lo c a ol p a n a n tes d e c o c e r ó e n tre
re u n io n e s en v a r io s
c iu d ad , p a r a p o n e r a l c o r rie n to , A to d o
la s c a r g a s d e r e ta m a . E n re s u m e n ,
el g r e m io , la n e c e s id a d y lo s b en e fic io s d u e rm e e n tre l a In m u n d ic ia , la h u m e ­
p a n a d e r o s el d a d y ei v e n e n o . In d u d a b le m e n te q u e
q u e t r a e i í a & lo s o b r e r o
p es o p a r a la c o m id a y u n h o m b r e m á s
n o o b s ta n te ta n to
d es p r e c io ,
lo s
b u r­
i la c u a d ra .
g u e s e s s e c o n s id e ra rá n h o n r a d o s . C o m o
a l p re s ta r n u e s tro c o n c u r­ d u d a rlo , c u a n d o la s le y e s y l a a u to ri­
so, p a r a q u e la In ic ia tiv a te n g a e l é x ito d a d a m p a ra n ta n ta in m o ra lid a d ó in ­
N o s otro s,
d e s e a d o , p ro p o n e m o s q u e e s ta s e estlen
d ec en c ia .
d a y s e p r o p a g u e p o r to d a la rep ú b lica,
c o n s id e ra n d o
que
en lo s
p u eb lo s
E n c u a n to a l a lim e n to b a s ta r ía p re ­
de
g u n ta r a l p a tr ó n d e q u e a lm a c é n p ro ­
s en tir c e d e n s e m e ja n t e s
h a c in a m ie n to s d e
m á s e s ta s n e c e s id a d e s d e s u m a im p o r ­ v ia n d a s en d e c o m is o , v ia n d a s e n ju ta s e
cam paña
es ad on de
se
h ac en
ta n c ia , c o m o l a c o m id a .
Q u e c a d a s o c ie d a d
secas- S e n ec e sita
estóm ago.
E s ta g e n te ta n g ro s e r a m e n te
d e l g r e m io en el
ta d a p e rc ib e ,
lo m 's m o q u e
fra n c o s a l m e s , s e g ú n c a te g o r ía , á e x ­
to d o s los
p an ad eros de
c u a lq u ie r p u e b lo a d o n d e n o
c ied a d , p u e d e n
p o n e rs e d e
en
B é lg ic a
e x p lo ­
In te rio r to m e d ic h a p ro p u e s ta e n cu en ta,
d e 25 á 45
e x is te s o ­ c ep ció n d e L le ja , q u e e s e l ú n ic o p u n to
d o n d e la s s o ld a d a s s o n m e jo r p a g a d a s .
a c u e rd o y
C o m u n m en te
•tratar e s ta im p o rta n te cuestión .
P o r m e d io d e E l O b r e r o , d e re u n io ­
a lc a n z a n
á
5 0, 60 y 70
fran cos.
E n mi ea c u rs ió a p o r F r a n c ia h e o b ­
n es, h o ja s su e ltas y m a n lQ o s to s , s e te n ­
d rá k to d o s a l c o r rie n te d e lo q u e v a y a
s e rv a d o d ife re n c ia s n o ta b le s.
pasando.
L a e m p r e s a n o e s ta n d ifíc il,
r e g io n e s h a llo a l o b r e r o re s p ira n d o u n a
i
com o
a tm ó s fe ra
re la tiv a m e n te
p rim e r a v is ta p a re c e .
o tra s a b s o lu ta m en te s u ic id a .
|A la o b r a , o b r e ro s p a n a d e r o s l
y
E l O bbbro.
N o rt-e s te
E n unas
b en é fic a ;
en
E l N o rte
c o n s e r v a u n n iv e l to d a v ía
m á s d e p lo ra b le q u e B é lg ic a . P a r t e d e l
E L O BRERO
M e d io d ía cxac.tam on te ig u a l.
D o n d e el
s a la r io
y
a c re c e
es
e n P a r is
Lyon,
d on d e el com ú n d e la s s o ld a d a s
lle g a
á 7 0, 80 y 100 fra n c o s .
P u e d e a firm a rs e ta m b ién q u e e l o b r e ­
r o fra n c és v é s e a lg ú n ta n to m e jo r a l i ­
m e n tad o q u e el o b r e r o b e ig a ,
esto s ig n ifiq u e
d e c ir,
que
s in qu e
g o c e d e lo
suficien te p a r a r e p o n e r e l g a s t o d e fuergas
c ed id o e ij su s . la b o re s
p en o sa s y
cru en tas.---------------- -------------
.
E n E s p a ñ a lo s s a la r io s s o n m u y In ­
fim o s. R e firié n d o n o s á l a c la s e d e o b re ­
ro s con tra ta
• • r o n a lo ja m ie n to y p en ­
sión en c a s a iiol p a trón , la flo r y n ata
d e e llo s c o b ra u n a m e s a d a d e 35 á 45
pesetas. L a a v a r ic ia d e l b u rg u és e sp a ­
ñ ol os ta n ta, q u e m u y
h ac e
c o n c u rrir en
frec u e n te m e n te
un
m is m o
la s fu n cio n es d o o fic ia l
c ia l d e p a la ,
o b rero
d e m asa,
o fi­
c e rn e d o r, y n o c ito m á s
G randes acon tecim ien to se están prepa­
rando. en e l gre m io d e panaderos en toda
la repú blica, ¿qucre’s vosotros, acaso, m o s ­
traros in diferen tes, á la pró xim a lucha que
se aproxima? INo, no la creem ost seria h a­
c e r una traición á la causa d el p ro leta­
riado, que es vu estra misma causa
S iem p re se ha dich o qu e L a U n io n es
la fu e r a a , pues entonces á la unión todos;
c i qu e no está toá avia in scrip to en la s o ­
ciedad qu e se apresu re en h acerlo; que
cada uno de v osotros sea un propagandista;
en los talleres, adonde trabajáis, en la calle
y en cualquier parte .1 d on de encuéntrala
panaderos aconsejadle qu e se una á voso
tros y cuando sercis unidos, tod os, seréis
tuertes y entonces los patrones, estos, que
h oy ap rovech an do vuestra desunión, os
explotan m iserablem en te y os desprecian,
entonces, d ecim os tem blarán ante v o s o ­
tros, ante vuestra unión.
A s í qu e, obreros, panaderos do San N i­
colás, niguno de vosotros d eb e faltar á
la reunión, el d ia I o de M ayo en la calle
N a ción f t7
esta s
b en eficio s
v e n ta jis
al
qu e
u s u rero
e x p lo ta d o r,
ya
&a a s o c ia c ió n
o n (3 hile
N o h a b lem o s d e Ita lia . A q u í el o b r e ­
r o p a n a d ero e stá d e luto.
De
a lm a y
si y a c o n ta m o s con p erió d ico s
d ed ica n
exc lu s iv a m e n te
á
L o s m e jo re s
qu e se
d e fe n d e r y
p ro te je r á los tr a b a ja d o re s .
p a tr o c in a d o re s
s oc ie d a d e s ob rera s son lo s
¿ andar: trom a l hum or,
suelo: S e loh iere a l qu e
lo lan zó á tierra.
V io n o la p olic ia y lo lle v a á ia cárcel.
qu e
al presidio. S u m u jer llora
las on la miseria, sus L ijo s so m ueren d e
d es d e h am bre.
e l a ñ o 188-s fo r m a n
en la p olítica d el
.•Quien os este hom bro?— Cuando hace
p ais on la s fila s d em o c rá tic a s p ero d e s ­ tales barbaridades ¿es qu e está lo co ?— no
g r a c ia d a m e n t e o r g a n iz a n la S o cie d a d a m igos lectores, n o está loco: está b o r­
p a ra q u e la s ig a n , a filia d o s e n m a y o r ía rach o.
io s r a d ic a le s y lib era les .
V o so tro s, qu e com en záis la carrera d e
L o q u e h ay d e n e fa n d a m e n te m a l
vida, v ed con h o rro r el v icio d e la
e n C h ile , en la s aso cia cio n e s o b r e ra s , em briagu ez, p orqu e ól p riva al hom bro
os q u o estos n ú c leo s d e in te re se s y d e d e su d ign id a d y lo lmce d espreciable en
fu e rza s, s o la p a d a m e n te s e e sp lo ta n p a ­ a lto gra d o an te la sociedad.
r a fines políticos, y a l q u e la m a y o r ía
E n n o m b ra r d irec to rio s y en políticas
s e p asan ios m e jo r e s tie m p o s sin p reo ­
h ig ie n e p a r a
E l e sp íritu d e as o cia ció n con fines la s alu d y e l a s e o ; d e le ctu ra s p a ra
e s p ec u la tiv o s n o tien e n in g ú n a tra c tiv o n u trir el ospirjtu; d e c o n fereu cia s p a ra
en C h ile , p o r el c a rá c te r d e c u y o d es in stru cción y re creo ; y d e m e m o ria s y
á c a m b io
C om o vem os p o r el presente artículo la
ocu pa ción ta d o es e l d e S o c o rro M ú tu o y d e
clase o b rera en C hile está muy atrasada
un re la tiv o A h o rro s .
L a p rim e r a in stitu ción d e o b r e ro s iu u / -todavía; el camino que s igu e es muy
a v a r o el
opuesto al verd a d e ro para su em ancipación;
b u rg u é s In g le s c o m o é l d e to d o lo s d a d a en C h ile , lo fu é d e S o c o r r o s M ú es n ecesario pues qn e los pocos com pa­
p a ís es , p e ro la v e r d a d m e im p o n e el tu o s en V a lp a r a ís o c o n e l n o m b re d e ñeros con c ierte s de ese pais, traten de
«S o c ie d a d T i p o g r á fi c a » . A n te s d e e sa encam inar á las masas en un cam in o re cto
d e b s r d e m a n ife s ta r q u e e n la s tra d i
d o n e s d e l p u e b lo b ritá n ic o h a lla el fe c h a s o lo h a b ía e x is tid o u n a m e r a s o ­ p or m edio üe los p erió d ico s, con feren cias,
roanifestos etc. H a y qu e incitar 4 esa
o b r e r o v e n ta ja s s u p erio re s á to d a o tra c ie d a d de b a ile y la a s o cia ció n ó c o m ­
masa á o rga n izarse en sociedad de resis­
p a ñ ía d e B o m b e r o s d e V a lp a r a ís o .
n a c ió a .
tencia, puram ente com puestas d e obreros,
L
o
s
a
rte
sa
n
o
s
s
o
n
p
o
r
con
s
igu
ie
n
te
B a jo e l p un to d e v i9ta d e la emanexclu y en d o de su sen o cualquiera solapado
d p a c ió n u n iv ersa l d el p ro le ta ria d o qu izá lo s m á s en tu siasta s c o m u o ls ta s en este que trate d e m eterse en tre e llos. L o s o b re ­
d es cu b ría m o s en estas tr a d ic io n e s u n a pai9, ó p o r lo m e n o s s o n lo s qu e más ros deben tratar sus asuntos e llo s mismos.
{Q u ien m ejo r qu e ellos los conocen?
r e m o r a á su d e s e n v o lv im ie n to . Y o lo d irec ta m e n te s ien te la n ec e sid a d d o
L o s patrones tam poco no deben p e rm i­
c re o a firm a tiv a m e n te . S i la ín d o le de a s o cia rs e y a y u d a rs e .
tirse entre los obreros, son nuestro e n e ­
L o s e m p le a d o s , to d o s, s o n los qu e
e ste tr a b a jo lo p e rm itie ra p r o b a r ia d e
m igos. |á un lado pues los p rodu ctores, al
p or el o tro los explotadores! Y cuando la c la je
e x p m e r a lg u n a s o p in io n es . M á s ta m ­ m á s te n d e n cia s d em u es tra n
a h o rro .
o b rera de C h ile habrá dado e se paso, se
p o c o lo c re o opo rtu n o .
E n tre e l a r te s a n o el q u o s e a s o c ia , habrá puesto en el verd a d e ro cam in o de
S e g u ir e m o s p u es n u e stro o b je to .
la lucha que lo con ducirá, sin duda, al
es p o r lo g e n e r a l e l q u e c as i no
L e o poldo R o n a p u l l a .
b ien estar de la H um anidad.
p r o le ta rio ó . p o r lo m e n o e s d istin g u i­
( Continuará).
r io s e lo v a d o s y u n a m a y o r
d e b ra z o s s o n g a r a n tía d e
d es ca n so y a lim en ta ció n .
presidio!
de
y A le m a n ia
m a te ria le s
do
D eapues
e stad ística s p a ra c o m p a ra c io n e s , eslí
d isfru ta s e c o n fia d o d e lo s ch ilen o s y p o rq u e c a d a
m u lo y astm ílidad. E n fin; s iq u ie ra la
d e y c u a n d o s e h a in ten tad o a lg ú n ne
s o lid a r id a d y a e s a lg o .
g
o
c
lo
p
o
r
ac
c
ion
is
ta
s
h
a
te
n
id
o
d
esas­
u n a s u m is ió n sin e je m p lo . L a p a la b ra
C o n fia m o s a h o ra en lo s p erió d ico s
lib e rta d n i s iq u ie ra a lc a n z a s e r c o m ­ tro s o s re su lta d o s .
N o su c ed e lo m is m o c o n la s in sti­ o b r e ro s p a ra a b rir u a a p r o p a g a n d a á
p re n d id a p o r a q u e llo s o b r e ro s . P r o p o r ­
fin qu o a l o b r e ro s e lo p a g u e n o s olo
c io n a lm en te lo s s a la r io s son m á s e le ­ tu cio n es d e o b r e ro s q u e son a h o ra , en
to d o C h ile , c o m o 400, con 40 m il a s o ­ buen s a la r lo , s in ó p ro n to y c a b a l (s in
vados
tr a m p a s ).
E s In g la te r r a d on d e, d a d o lo lim i­ c ia d o s m á s ó m e n o s . C a si n o h ay
P a b l o E . G a l l e g u il l o s .
ta d o q u e p u ede o to r g a r n o s el ré g im e n p u eblo, d e m e d ia n a im p o rta n c ia qu e
n
o
cu
en
te
con
u
n
a
ó
m
á
s.
OvaUe (C h ile ) 1901.
q u e s u frim o s , u s a d e c ie rta s m a y o re s
E l g é n e r o d e in stitu ción m á s a d o p ­
v e n ta ja s el o b r e r o p a n a d e r o . L o s s a la ­
d e b en e fic io s
¡L ás tim a
S e leva n ta lu e go y hecha
s a m e n te á lo s fin e s p a r a q u e fu ó .e s ta ­ p ioza coa uno qu e v ie n e d e
b lecida.
y do un em pellón lo tira al
S o cie d a d e s d e re sis te n cia n o h a y p ero v au ta saca un puñal, c o n q u e
c u p a rs e d e l in te lec to ; d e
c ib e el e xp lo ta d o .
d e cu e rp o .
E n A u s t r ia
— ¡Que lépero!
lle v a d e e x is te n ­ !Es un canalla!
s o b ro n atu ra l.
d á n p in g ü e s
b em o s v isto c u an m e zq u in o s a la r io p e r ­
q u e, en 13 a ñ o s q u e
n o m b r a d irec to r s e e n fa tú a , c rey én d o s e
p a r a n o s en tir a s c o . E n c a m b io do t o ­
d as
n a d ero s p o d e m o s d e c ir q u e la d e Iq u i
c ia , h a c o rres p o n d id o , d ig n a y h o n r o ­
H o je a n d o
la
p re n sa
— 4D5SÍU.—
O tu llo o n ien te — En un suelto, á m o­
do de pensam iento « L a N u ova C iv iltá * ha­
blando de con cesion es y reform as, d ice que
lo s hom bres fuertes é in teligentes, (y con
fuentes d e v id a h o lgad a, agregam o s noso­
tros) tienen p o r d ivisa: ó io d o ó nada.
Esto, lo dicen tam bién lo s curas; re sig n a­
os, humillaos, trabajad, ayunad, sufrid en
esta vida, en la otra todo, la glo ria . M ien ­
tras ellos, g o rd o s ro m o puercos, com en
buenos p ollos, chupan buen ch a m pa gn e y
la m ar d e goces: y lo s im béciles, los es­
túpidos les baccn caso, los escuchan y su­
fren, sufren confiando qu e un d ia tendrán
todo, dia qu e hace y a m uebo tiem p o se
está esp eran do y q u e ...{q u ie n sabe cuan­
do llegará?
S i los reda cto res de <La N u ova C iv iltá »
tu vieron callos en las manos, cam biarían
en seguida su m odo d e p en sar
Es
d o c o m o ju ic io s o ; lo s
d e m á s s o n de; *
p ilfa rra d o re s h a s ta lo ln creib le. E l e m ­
OBREROS PANADEROS DE S. NICOLAS
p le a d o tira , á c a d a m o m e n to , á hurgues;
y s i n o lo h ac e a s i
Compañeros:
L a sociedad d e vuestro g re m io os invita
A una reunión que tendrá lo g a r e l d ia 1°
ue M ayo á lás 8 y m edia d e la mnñana en
su local social, situado en la c a lle N a ción
Í4 ~ , para trotar, entre otros asuntos, el
n om bram ien to d el nuevo c om ité, p or haber,
el actual, cum plido e l plazo qu e m arca el
reglam ien to.
O breros Pana deros n ico leñ os:—N o os ha­
g á is sordos al llam ado d e vuestra sociedad,
ten ed en cuenta qu e es la madre qu e llam a
á sus hijos, p era ponerlos en e l re cto ca­
m in o de su m ejoram ien to y d e su bienestar.
V o so tro s, com o buenos hijos, d eb eis ajudir
á e lla sin v ac ilar; a llí reunidos todos,
arm onía tratareis vuestros asuntos, a llí
n om brareis los com pañeros qu e tendrán
qu e r e g ir los destinos d e vuestra flo re ­
c ien te asociación, p or un determ inado tie m ­
po, a lli prin cip iareis á discutir con otros
a m igos vuestros, los intereses del g re m io
le
n ie g a n , lo s d e
s u c ia s e , la s c on s id e ra cio n es s ociales.
E n e ste ú ltim o c u a rto
p rin c ip ia d o ,
con
d e s ig lo
b uen é x ito ,
h an
lo s g r e ­
m io s d e o fic io s á c la s ific a rs e y fo r m a n
c a d a g r e m io su a s o cia ció n esp ecial.
L o s p a n a d e r o s d ie ro n
g a n iz a d o s
por
el
p rin cip io ,
o r­
firm a d o ,
en
a b a jo
Iq u lq u e e l 4 d e S e tie m b re d e 1887 p a ­
r a socoirerse mutuam ente y p ro c u rra r el
m e jo ra m ie n to
e l a d e la n to
y
b ien e sta r
p orso n al y
en la in d u stria
de
pana­
d ería .
P o c o despu és s ig u ió la
S o cie d a d
P a n a d e r o s d e V a lp a r a ís o en 1888; S o ­
c ie d a d d e
P an ad eros
de
C o p ia p ó
en
1893, P r o te c t o r a d e P a n a d e r o s d e A n -
T o rp e in s in u a c ió n — Esto dice « E l R e ­
b eld e» in directam en te d n osotros c on tes­
tando á P e llic o , resp ecto á lo qu e le dijim os
con m o tivo d e la h uelga de som brereros;
p ero aunque rech aza la torpe in s in u a ción
no desm iente qu e hayan publicado que
«la s re fo rm as son inútiles cuando no p e r­
ju d ic ia le s» {Q u e reclam aban los s om brere­
ros? una pequeña r e jo rm a en la tarifa y en
e l trabaio? Una d e cas: S i las reform as son
inútiles, hay qu e c om b a tirla »; y esto es lo
qu e hem os dicho, porque «E l R eb eld e »
reco n o cía inuiit y perju dicial, las reform a s
qu e los obreros som brereros reclam ab an
y p o r io tanto ha hecho posible para qu e
no io con siguieran. S i «E l R e b e ld e », al
c on trario re co n o cía útil la re io rm a qu e
lo s s om b rerero s pedían, entonces se con ­
tradicen e llo s m ism o con lo que pu­
blican y sien do así, tendrem os razón en
d ec ir q u e no saben lo que d icen n i ti d o n ­
de va n. Q ueda p or lo tanto en pié la to r ­
p e in s in u a c ió n .
JLA E M B R I A G U E ?
R es p e c to d e los que no c a lu m n ia n , no qu e­
—O—
re m o s buscar las calum nias d irigid as á per­
¿V eis, am igu itos m íos, á ese in divid u o son alidades p orque nos ven d rían con que
tienen lela pa ra u n tom o, pero el tom o no
qu e v a p o r aquella hauqueta dando tras­
a p arece y quedan los le ctores con e l dep iés?— S u rostro exp resa e l cinism o, sus js e o d e sab er, las ten ebrosidades qu e e l
o jo s la locu ra. L o s qu e pasau á su lado, ■tom o cOQtiem ; solo citarem os las calum nias
le lan za miradas despreciativas y se apar­ lanzadas á c ole c tiv id a d e s de com pañeros,
tan de ¿1 can recelo. H a b la solo: se ríe: com o las d irigid a s A lo s d e Italia. Han
publicado qu e lo s com pañeros d e Ita lia se
gesticula,
«adaptan al m edio ó al m ie d o » pues se les
S egu id lo; v e d & dou de va. E n tra á la diju, en van o s periódicos, en tre los cua­
tabern a y gasta en e lla la m a yo r parte les «E l O b re r o » qu e estas son calumnias,
son falsedades in dignas d e los qu e se d icen
d el d inero quo ga na .
Cuando lle ga á su casa, com o n o sabe com pañeros; bien no han sido capaz d e
s osten er lo qu e habían publicado, ó á lo
lo qu e hace, m a ltra ta á su p ob re m u jer y
meno, re co n o ce r e l e rro r y d esm entirlo,
á sus in ocen te Lijos. Después, se v a de c rey ero n oportuno con testar ú todos con
n u evo á la calle, v u e lvo ¿ beber, y b eb e un absoluto y v erg on zos o silencio.
E l epíteto de ca lu m n ia d ore s qu eda en
y b eb e hasta qu e cae al suelo. M ira d c o ­
m o se arrem olin a la g e n te á su alrededor. pié en este asunto tam bién.
to fo g a s ta en 189G, J o sé M ig u e l C a r r e ­
L o s chicos grita n y se burlan d e él: las
r a s d e P a n a d e r o s , S a n tia g o etc.
personas sensatas que ao acercan,
E n tre to d a s estas in stitu cion es d e p a ­ m an al verlo:
L a o rg a n iza ció n , p erió d ico que publican
excla­ varia s sociedades gre m ia les , al d ar en su
articu lojde fon do los datos de los asociados
E L OBRERO
d e cada g re m io , c ita v a ria s sociedades,
(segú n ella)Jlas más im portante y o lvid a la
d e p an ad eros qu e (segú n n osotros) es la
m ás num erosa, habiendo más asociados, en
Desde La Plata
com pa ración al g re m io , qu e qu alquiera de
las n om bradas. ¿Será olvido?
D e s d e h a c e m u ch o tie m p o , ia s o c ie ­
L le g a á nuestros o ido s tam bién, que a l ­
d a d d e o b r e ro s p a n a d eros d e « L a P l a ­
gu ien ha dich o, qu e la sociedad de pana­
d ero s no hay qu e con tarla, p orqu e son una ta » v ie n e d e c a y e n d o d e tal m o d o, qu e
punta de locos ¿S erá p or eso e l o lv id o d e s e p a re c e m u ch o á un e n fe rm o q u e se
« L a organización?» Pues eso se re v u e lv e , d e s a n g ra , c u y o e n fe rm o v a ac a b a n d o la
si los pan aderos son lo c o s .. . .a l m anicom io v ita sin sen tir y hasta s e p u e d e d e c ir
con ellos; y si n o . . . . e n la p ic ota tos infam es
d u lc em e n te ; d e v e z e n c u a n d o , lan za
calum niadores.
un d e s te llo v ita l; p e r o , s ie m p re s in oT ra ta re m o s d e d esen red ar la madeja.
P o r lo d em ás e l p erió d ico e.i cuestión, rie n ta c ió n fija , ó d e te im in a d a ; y ct.m o
v em o s qu e cada n úm ero se < ,tá desviando m u estra , tó m e s e n ota d e lo s s ig u ie n te s
m u ch o d e l cam in o qu e s r propusieron al ap u n tes, y ju z g ú e s e .
p rin c ip io .
A l l á p o r e l m es d e fe b r e r o ó m a rzo
¡lA le rta o b rero s y sociedades gre m ia les
! ( n o r e c u e r d o b ie n la fec h a ) d e l a ñ o pa
ad h eridas!!
Is a d o , s e re u n ie ro n lo s s oc io s d e d ich a
L a V a n gu a rd ia , em peñada desde algunos s o c ie d a d , c o n e l p ro p o s ito d e p o n e r fin
n úm eros en llam ar á los o b rero s p ara que a una lu c h a d e s o c io s y n o s oc io s d e l g r e ­
c on cu rran á fes te ja r e l 1® d e M ayo; y a
m io ; l o c u a l q u e d ó a c o rd a d o d eterm in a r
tien en los socialistas p olitico s, establecido
un m a gn ifico p ro gram a p ara ese día, en el un a fe c h a p a ra q u e to d o s lo s n o so c io s (in ­
Correspondencias
cual fign ran paseos cam pestres, banquetes,
bailes y otras d iv e r s io n e s .... y v a y a si
v a le la pena, h ay qu e ie steja r los ahorca*
d o s de C h ic a g o á ra iz d el 1° d e M a yo ; los
h o m bres, m ujeres, niños y ancianos m a­
sacrados, p ersegu id o s y encarcelados p or
la burgu esía d e todas p arles, en los días
p rim e ro s d e M a y o d el 90 y g l.
(P ero , si estos socialistas son el colmo!...
Y , n o pod em os esp era r o tra cosa de nbo.ga dos, d octores, b u rga eses, p o r más que
se d igan socialistas; son nuestros en em i­
gos, nuestros exp lotadores.
L a R iv e n d ica s io n e , p erió d ico también
socialista, en idiom a italiano, con trad ice á
lo s socialistas p o litico s argen tinos, con el
s ig u ie n te p á ira fo qu e le em o s en su últim o
núm ero; « L o s socialistas deben sab er que
e l le de M ayo n o es una fiesta, p ero si
una sole m n e prot-stá" con tra todas las in­
ju sticias!. . .»
[M en os malí
c lu s o
m u ch o s q u e
h a b la n
d e ja d o d e
s e r lo p o r asuntos p ers o n a le s) in g re sa ra n
p a ra lu c h a r ju n to s c o o t ra
lo s qu e n os
e x p o ta n ; y lo s q u ed a ra n r e z a g a d o s , d e ­
c la ra rlo s
tra id o res d e la c ia s e
o b rera ,
p e r o a q u e llo s p asó: a lg u n o s v in ie r o n á
e n g r o s a r las fila s lu ch ad o ras p e ro « q u e
d e s id ia »
nunca se
o c u p ó n i e l c om ité
q u e h a b ía en to n c e s n i lo s
q u e le h an
su c ed id o , d e d a r & p u b lic id a d un a lista
c o n lo s n o m b res d e lo s tr a id o r e s d e la
causa, ta n to p o r q u é l o s ep a n to d o s los
s o c io s ,
com o p or
verg ü e n za
d e e llo s
m ism o s y lo p e o r e s , q u e
estos trab a­
ja n s ie m p re
la
p asam os
s a lg a
yo;
m ien tra s
en
lo s d ías y s em a n as
tra b a jo
¿D e
p a ra
s o c ie d a d
sin
qu e
n a d ie; y p reg u n to
q u e s ir7 Íó
e l a c u e rd o
d e la
a sam b lea y q u e s e h a h e c h o p a ra e x t ir ­
p a r e sa p la g a q u e n o s r o e y n o s causa
— »«*< *—
T od as las clases o brera s d e la R ep ú b lica
h an sido in vitad as i n om brar los delegad os
^ u e las han d e re p res en tar en el p rim e r
C o n g re s o O b rero A r g e n tin o , p róxim o á
cele b ra rs e.
P en etra do s de la im p o itan c ia de este
acto, qu e asum irá el c a rá cter d e trascental,
p o r e star llam ad o á fija r nuevos rom bos
á la causa d e l p roletariado, la m ayoría de
las clases trabajadoras, qu e así lo han
com pren did o, han resu elto c on cu rrir á él
y se esp era la ad hesión de las demás que
e n estos m om en tos d elib eran á ese propó­
s ito y que, in du dablem en te,se plega rán con
entusiasm o á tan sim pático m ovim ien to de
re acció n .
T ie m p o es ya de qu e e l p ueblo trabaja­
dor, ese im portantísim o fac to r d e l progreso,
y s iem p re v ictim a d e la burguesía, se
c o n g r e g u e en torn o d e su ám plia bandera
y , com o un solo hom bre, responda uná­
n im e al p rim er toque de llam ada dado p o r
nuestra van gu a rd ia, c u yo ¿co repercutió
d e un ám bito al o tro d e la República.
T ie m p o es y a de h acer a lg o práctico,
a lg o qu e d é resu ltados positivos, a lg o que
ap resu re e l anhelado d ia d e nuestra em an­
c ip a ció n alg o, enfin. qu e sustrayéndonos á
la infam ante c on d ició n d e esclavo s uncidos
al ign o m in io so d og al d e los déspotas y
tiran os, nos p on ga en condiciones de lu ­
char, con tesón y n o ble em peño, contra
n uestro com ún enem igo.
L a unión d e todos los g re m io s trabaja­
d o r e s será e l baluarte in exp ugable, Inven­
c ib le y p oderoso, d on de estrellarán sus
ju d ias usuras y desen frenadas am biciones,
lo s crim in ales explotadores d e nuestro m al
re m u n erad o trabajo.
L a hora d e la repa ració n y de la justicia
ba sonado y a .
!A r r ib a trabajadores, qu e el p o rve n ir es
nuestro!
J osé M a r ía P eb k z .
E l 29 d e m a y o s i p id ió y s e o b tu v o
el
p e s o d e l a c o m id a e n to d as las p a ­
n a d ería s q u e h a b ia c u a d rilla
la p a n a d ería F ra n ce sa , q u e c o m o to d o s
d es p u és
h iz o q u e s e
d e h acer
el
d ies e o tra v e z
¿que h iz o p a ra lo s q u e en
ría s « T o r o »
por
to d o s
tr ab ajar e n una
lo s ....
casa, y lu é re ch a sa d o
p o r e l p a trón á in stan cia d e l
«R o s a » y
re m o ló n
la com ida?
las p a n a d e
«C a ñ ó n » se de­
ja r o n q u ita r m e d io k ilo d e p an ? ( y e so
q u e e n la u ltim a d e estas , tra b a ja b a de
m aestro e l te s o r e ro d e la s o c ie d a d ).
E i artic u lo 16 d e l
re g lu m e n to soc ia l
d ic e : sel socio q u e h icie ra
co m p ete n c ia
co n d u c ta d e los o b r e ro s q u e tr a b a ja b a n
m a es tro ;
e n la casa, c u a n d o d es p u és d e l la m e n ­
ta ble h ec h o , a lg u n o s d e la fa m ilia , f u e ­
e n ad m itir á u n o q u e fu é e x p u ls a d o d e
ro n á r o g a r al s a lv a je b u rg u és , q u e le
la s o c ie d a d p o r tr a id o r .
diera n
E l artic u lo 11
d e l r e g la m e n to
el
d in e ro
qu e
le p e rte n e c ía y
h ab la
qu e n ec e sita b a n p ara g a sto s q u e e n
s o ­ estas c ircu n stan cia s s e o ca sio n a n y esa
c ie d a d en la fe d e r a c ió n
r e g io n a l
a r ­ fie ra aun s e n e g ó , e r a d e b e r d e e llo s
g e n tin a y y o p re g u n to ¿se h a a d h e r id a le v a n ta r su v o z d e p ro te sta , o b lig a n d o
d e l \ p arte a c tiv a q u e to m a rá esta
ia s o c ie d a d ¿ d ich a fe d e r a c ió n ? y en al b u rgu és á p a g a r ¿ la fa m ilia lo q u e
to d o s I03 cas os an o ta d o s a q u í ¿que d i ­ s a gra d a m e n te le d e b ii ó c aso c o n tra rio
lig e n c ia s á h e c h o la soc ie d a d ?
plan ta r e l trab ajo , d e e s e m o d o , h o y
E n fin s ería m u ch o m ás e x te n s o p u es
sería n a d m ira d o p o r su a cto d e s o lid a ­
n o q u ie r o a b u ­ rid a d y h u b iera n e v ita d o c ierta s m u r­
m a te ria l n o falta ; p e ro ,
sar
d el
e sp a c io
q u e q u izá h a g a falta
p a ra tratar o tro asunto.
m u racion es y c ritic as
q u e «.c o n tra e llo s
s e form u la ro n .
C om p a ñ e ro s de la P la t a : L a S o c ie d a d
S e h a b la ta m b ién d e c ierto s e n r e d o s
m o rir?
q u e r e a liz ó e l a m as ad or c o n e l p a trón
N o e s qu e le fa lte n e le m e n to s d e v id a n o ,
para q u e e c h a r a a l in d iv id u o e n c u e s ­
la q u e le falta, es e n e rg ía , lo q u e h a y qu e
tión y s e g u ir
m u ere d e a n e m ia ¿la d e je re m o s
él
con
h a c er, e s q u e c a d a u n o p o r s i, h a g a la c ie rto e sto , n o m e
p ro p a g a n d a q u e p u e d a e n p ró d e
trate
e lla ;
d el
tra b a jo
y del
d o n d e se
b ie n e s ta r
d el
su p la za .
to c a á
d á lu g a r á c o n g e -
turas.
H a s ta otra. S a lu d y p ro p a ga n d a .
o b r e ro ; q u e se d e je e l j u e g o p o r e l l i ­
b ro qu e
em a n c ip a ;
qu e
asu n tos p ers o n a le s
n o s h ac en d é b ile s
que
s e d e je n
tie n e
p o r lo s a su a to s c o ­
p ara liza d o s; qu e s e v e a
d e una
v e z q u e n o s om os c o s a s s in o h o m b r e s .
¡C o m p a ñ e ro s, h a y m u ch o q u e h a c e r ,
qu e
n o s e d e je
to d o
el
h a y trab ajo s
unám onos y
s e re m o s
fu ertes, y co n lo s h ec h o s n o d es m in ta m o s
tr a ­
q u e , n o c o n fo rm e c o n d e s em p e ñ a r un a
p laza ,
s e c o n v ie r te
en
Pa dre,
H ij o y
E s p irita Sa n to, c o n s ig u ie n d o o c u p a r d os
c u a d rilla ... P u e s vean^U d?; tra b a ja b a d e
estib a d o r y , s e g ú n p a re c e , 12 ó 13 h o ­
ra s d e c u a d ra p o r d ia
p a ra e l g r a n . . .
perro flaco, n o eran s u ficie n te , h a c e d es ­
p e d ir á u n re p a rtid o r p a ra ir é l á
S o lid a r id a d !
S in m á s s a lu d y e m a n c ip a ció n s o c ia l.
Pan ad ero
Ia
Compañeros salad.
E n la « P a n a d e r ía C o s m o p o lita »
b a ja u n c a rn e ro d e n o m b r e C a rlo s P r a d a
tr a b a jo á lo s y . . . si lo ap u ran m u ch o e s c a p á z d e
p a ra to d o s , h a c er la o b lig a c ió n , é l s o lo , d e to d a la
lo s q u e s ean c o n c ie n te s q u e tr a b a je n p o r
lo s in co n c ien te s ,
#
n o s d iv id e n y
s e sacu d a la in e r c ia ¿q u e nos
c o m ité s n o ,
C o rrespo nsal.
lo s
m u nes q u e n os un en y n o h a c en fu e r­
tes; qu e
S i es
mi el a v e -.
g u a rió , lo c ie r t o e s q u e o cu p a la p la z a
v e z d e te n e r la s o c ie d a d c o m o ' d e l fa lle c id o y e sto
qu e e n
c e n tr o v ic io s o , s ea e l c e n tr o
P la ta , A b r i l de 1 9 0 1 .
partir, o cu p a n d o
al
re­
m ism o tie m p o
la
p la za d e e stib a d o r. P a r e c ie n d o le to d a v ía
poco eso, hace
ech ar e l qu e
s u s crib e
estas lin ea s, q u e trab ajab a d e ay u d an te,
N o ta : — S i e l c a rn e ro , re sid e n te e n
B u en o s A ir e s , le e estos re n g lo n e s s ír ­
v a le d e a v is o p a ra q u e n o m a n d e m ás
cartas o fr e c ié n d o s e á lo s p a tron e s d e
aquí p ues d e s o b ra s a b e q u e h a y s o c ie ­
d ad d o n d e s e v á á e s p e r a r tr a b a jo c o ­
m o o b r e r o , y q u e c o n su p ro c e d e r n o
tra ic io n e su p ro p ia causa, q u e e s la d e
to d o s, c o m o c a rn e ro .
p a ra to m a r é l . . . p erro de m ...c u r a , d i­
cho ca rgo ,
p a rien te
p o n ie n d o
su yo , q u e
á
á
su p u esto u n
m ás d e
no ser
• o c io d e la s o c ie d a d , e s in ca p á z d e d e ­
s e m p e ñ a r su o b lig a c ió n .
C o n compañeros tan c on s cie n te s c o m o
C a rlo s P ra d a , ire m o s e n c u a lq u ie r p a rte
num os á la E m a n c ip a c ió n O b re r a .
*
* *
S in o tro m o tiv o
Compañeros salud.
se
d e s p id e
v u e stro
c o m p a ñ e ro d e lu ch a.
de s a la r io á o tr o ,
será a m on esta d o p o r
U n h ec h o v e r g o n z o s o
e l C o m ité
re c o rd a rá el c u m p lí,
lla d o e n estos ú ltim o s d ías
q u e le
la h u b iera e m p le a d a con tra e l burgués^
y sin e m b a rg o c on s in tió d ic h o m a estro ,
c o m p le ta ,
¿que h izo la s o c ie d a d c o n e l m a es tro d e
saben ,
a p ro b a d a
e l e m b le m a s o c ia l q u e e s R e s is te n cia y
ta n to m a l ?
E L TO Q U E DE LLAM AD A
C o m ité y
ú n ic o c a a s a n te d e e stos h ec h o s.
socio s.
H a c e p o c o s d ías fu e u n c o m p a ñ e ro á
A l g o q u e d e s e a r d e jó , ta m b ién , la
hace
d es a rro­
aqu í en L a
A n t o n io J. P a l a u .
L a P la ta , A b r il 1901.
m ie n to de sus deberes* sin e m b a rg o e sto
P la ta , c u y o p ro ta g o n is ta ha s id o un
p asa to d o s lo s días; y p o r c o lm o d e lo s c o m p a ñ e ro nu estro, q u e v in o á a u m e n ­
c olm os , e l m ism o m a es tro q u e h a b ía en ta r e l y a c re c id o n ú m e ro d e las v íc t i­
el «C a ñ ó n »
c u a n d o s a c a ro n
e l m e d io
m as d e la b u rgu esía.
Desde C h iv ilc o y
Am ig os de E l O b r e r o , s alu d .
E l señor J u a n Z u n in o q u e m e jo r le
E l d ia 24 ú ltim o , e l p a trón d e la p a ­
ap ro p ia ría e l n o m b r e d e Z o rrin o , d u e ñ o
m e n o s qu e n a d ería « A n t ig u a R o m a » d e s p id ió a l
y p ro p rie ta rio d e la «P a n a d e r ía d e l
e l c o m p a ñ e ro q u e s a lió , h a b ien d o s alid o o b r e r o D o m in g o 1.atayat, n e g á n d o s e en
N o r t e » a n d a d ic ie n d o p o r ah í, q u e e n
e s te , p o r n o s u frir ta l d e g r a d a c ió n .
ab o n a rle un m e s y 17 d ías q u e h ab la
su casa, los o b r e ro s s o n trata dos c o ­
P a r a c e le b r a r e l 6. a n iv e r s a rio d e la tra b a ja d o e n la c a s a .
m o . . . M a rq u e se s, trab ajan p o c o y c o ­
fu n d a ció n d e la s o c ie d a d , s e tu v o una
D e sp u é s d e id a s y v e n id a s , L a ta y a t, m e n s u p erio r.
as a m b le a e n la c u al s e trató e l p ro c e ­ p a ra c o b ra r su h a b er, r e s o lv ió p e d irle
¿Os q u e d a a lg u n a duda?... V e a n :
dim ien to q u e d eb ía s e o b s e r v a r , e n c aso a lg o á cu en ta, lo c u a l U m b ié o , c o n
E n e s a p a n a d ería c in c o o b r e ro s tra ­
q u e lo s p a tro n e s s e n e g a ra n ¿ c e d e r e l m o d o s b ru ta le s le íu é reh u sad o, d i­
b ajan d ie z b ols as d e h arin a c o m o n ada,
d ía lib r e ó q u isie ra o b lig a r á h a c e r tr a ­ c ie n d o q u e n o ten ia dinero.
c o m o to m a r un a c o p a d e v in o . Y e l
b a ja r d o b le e l d ía an tes.
L a d es es p era ció n d e d ic h o o b r e r o , Z o r r in o d ic e , q u e, si s ig u e d e e s e p aso
D is cu tid a la c u e stió n , s e a c o r d ó qu e a l v e r q u e d espu és d e tra b a ja r s e le
te n d rá q u e c e r r a r suspu ertas y d e c la ra rs e
cad a c u a d rilla a b ra s e c o m o c r e y e r a c o n ­ n e g a b a a lg o p ara a liv ia r á su fa m ilia ,
e n q u ieb ra ; p e ro s e g ú n d em u estran los
v e n ie n te (con to d as la s le tra s q u e q u ien ll e g ó al estrem o d e c o m e te r e l d es a tin o
h ec h o s, d e s g ra c ia d a m e n te , n o s u c ed e
qu is ie ra s e r c a rn e ro , lo fu e se , sin e m ­ más g ra n d e q u e p u e d e n c o m e te r s e r
así, e l p o b re J u a n Z u n in o c o m p ra c h a ­
p a c h o ) p o r q u e si d a b a e l c as o d e s alir alg u n o .
c ras, casas, g a n a d o etc. y n u n ca tie n e
a lg u n a c u a d rilla , ia s o c ie d a d m a n d a ría
L a m en ta m o s p ro fu n d a m en te lo s u c e ­ un c e n t a v o . . . ¡qu e la s tim tl
o tra (h a y q u e a d v e rtir q u e esta p r o p o ­ d id o , i o c u a l h u b iera s id o m ás ló g ic o
L a c o m id a q u e dá á lo s o b r e ro s e s
s ic ió n fu e h ec h a p o r un in d iv id u o d e l qu e la re s o lu c ió n q u e to m ó c o n tra é l,
e sp ecial, b uena,
va ria d a ,
a b u n d a n te
k ilo d e
p an , m i s
un a p la z a p o r
ta rd e fu é ¿ o cu p a r
c in c o p esos
EL, O B RE R O
y ...
lle n a d e m o sca s y as q u eros a , qu e
b ols a d e
h a rin a p a n
ch ic o y g a n a dos
D ic h o c en tro ru e g a á
to d o s
p ea os e n c o b re , qu e es la ú n ica m o n ed a
to re s d e p erió d ico s y fo lle to s , qu e traten
qu e
la c u estión s o c ia l, e n v íe n
tu rb ia,
qu é
llam an
¿ la s
1 1 cuatro
gra n o s d e a r ró z n ad an d o en
a g u a qu e
c a fé , p o r
la
m añan a;
p a re c e h a y a s e rv id o de la v a r lo s platos,
s u ele
re c ib ir e l
p a n a d ero
d e la
v a rio s e je m ­
«Ita lia n a ».
Cuando
q u e e s un tal d ire c c ió n : C a lle F it z R o y 218. T a m b ié n
re co m ie n d a n
la « p r o d u c c ió n
d e este
c?sa.
el am asador
S egu ndo
S o ria ,
v i e j o d e la
c o g o t e , a e n o ja c o n a lg ú n o b r e ro , m ás v a le tirar­ c o m u n ica d o en lo s d em á s p erió d ico s .
« L o s r e v o lu c io n a rlo s d e l s ig lo X X
z a ­ se d e c a b ez a ¿ un p o z o ; p o r qu e m an ­
h e r m o s o asad o da tra b a ja r c o m o b ea tia y n o h a y m is , U n n u e v o g r u p o s e h a c o n s titu id o , con
d es p u és un r ic o p u c h e ro d e
p atos; p o r la n o c h e un
m o sca s,
la s
d ic h o ,
ab u n d an las
h o rm ig a s , c u a n d o n o
c u c ara ch as y un a e n sala da
las
re m e d io qu e
s e g u ir v ia je
d e l o c o n tra rio
y n ad a
n o le d á m á s
Sus
más este n o m b re, e n R ío S a n tia g o .
p r o p ó x ito » son : a c tiv a r e l d e s a rr o llo d e
trab ajo
la p ro p a g a n d a lib erta ria .
ab u n ­ en la ca s a .
C u a n d o c o n c lu y e n e l tr a b a jo q u e v a ­
S u p lica , a l e fe c to , e l in v ío
con
d e alg u
d a n te v in a g r e , p o r lo re g u la r sin ac e ite ;
tou aTÍa m á s, e n lo s d ía s
d e D o m in g o ,
p a ra e l a lm u e rzo , lo s o b r e ro s
fid e o s c o c id o s y re c o c id o s q u e
sum en p a re c e u n a fu e n te d e
pan
ita lia n o
¿no
están
y ...
¿que
c o n fo rm e
en
con
re­
m asa
q u ieren
r ia d e d ie z ¿ o n c e d e la n o c h e , e l pri
o b ­ m e r p as o
son
seq u ia d o s c o n un trem e n d o fu en tó n de
de
más?
es
n o s e je m p la r e s d e
c a d a p e r ió d ic o
ir c o n e l a m as ad or hasta s e o cu p a d e la c u estión s o c ia l.
al a lm a c é n á g a s t a r lo s p o c o s c en ta vo s
q u e h an
ganado
h o ra s d e tr a b s jo
h ech o, y v en g a
en las
on ce
ó
d oce
c o n s e c u tiv o q u e han
v in o y m ás
qu e
E n v ia r
al c o m p a ñ e ro Jusús V e ig a .
G r u p o v o la n te de p ro p a g a n d a — U n
nora¡ero?o g ru p o
d e c o m p a ñ e ro s s e h a
v in o , sin c on stitu id o, eon e ste n o m b re, aq u i e n la
eso? jD e m a -
a c o rd a rs e d e la h u m ild e y p o b re la m i­ C a p it a l, c u y o s p ro p ó x ito s son:
S e r v ir
s ia d o l. . . G ra c ia s qu e n os h a g a trab ajar! l l a , q u e lle n a d e m iseria, d esn u d as las d e in fo rm a c io n e s á lo s c o m p a ñ e ro s d e
¡¡S o m o s tan brutos!!
F r a n c is c o L ó p e z .
in fe lic e s c riatu ra s, sin m ás am p a ro qu e a q u í y d e l in te rio r; re p a rtir p erió d ico s ,
q u e s n e le trab ajar fo lle to s y lib ro s d e p ro p a g a n d a n a c io ­
lo s d os ó tres d ia s
e l o b r e r o cad a sem a n a c u a n d o m u ch o .
E l o fic ia l n o tard a m u ch o e n p o n e rs e
Desde T u cu m a n
e b r io ,
A b r il, 1901
Compañeros salud:
do
don de e l
aú n qu e
o b rero
a b u rrid o ra
e x te n u a d o d e i tr a b a jo
p asa
un a
p e ro e n
v id a
m a l ali
m en tad o , a s i e s qu e e l o b r e r o n o p u e d e
p ro g re s a r n i
H s y ciu d a d o n o s y p u e b lo s e n e l m u n ­
s a lir d e esta p ro v in c ia
fin d e v e r c o m o s e v i v e
n a le s y e x tra n g e ro e ; c e le b r a r freq u e n te s
re u n io n es y
c o n fe r e n c ia »;
p ro cu ra r
la
fo rm a c ió n d e g ru p o s , c en tro s , etc.
P a r a com u n ica cio n e s,
6 rre s p o n d e n c ia &
d a v ia 2139.
Jo sé
d ir ig ir la
B ia n c h i,
co­
R iv a
e n o tra s ciu
d a d es y p u e b lo s d e la re p ú b lic a .
fin , v i v e
S o n in v ita d o s lo s s o c io s d e ia s o c ie ­
E s s a b id o qu e e n esta c iu d a d re in a
d a d d e o b rero s p a n a d ero s , ¿ l a re u ­
una m is eria e sp an to sa m u ch o m a y o r qu e n ió n q u e te n d rá lu g a r el D o m in g o 14,
e n la c a p ita l fe d e r a l; a q u i la g e n te p o c o r r. á la s 9 a. m . á d o n d e s e d a r á
O rie n ta l y la A r g e n t in a , p e ro aún no
b r e n o s a b e c o m o h a c e r para p o d e r c u e n ta d e l b a la n c e tr im e s tr a l y o tro s
h ¿ v is to e l trem e n d o d e s p r e c io q u e se
v iv ir , in fin id a d d e fam ilia s n o com en Im p o rta n te s asun tos.
l e b a c e á un o b r e r o p a n a d ero c o m o en
c a rn e n i p a n tres v e c e s ¿ la sem ana;
«ugat-—
e sta ciu d a d d e T u c u m a n .
to d as estas c on s ec u e n cia s e s d e b id o a)
A q u í e l o b r e r o p a n a d ero p o r in stin to
L A C O N D E N A D E R IV A R O L A
v ic io , ú la ig n o ra n c ia en q u e v i v e la
d e c o n s erva ció n e s a fe c to á la s b eb id á s
— o—
c la s e tra b a ja d o ra , sin p reo c u p a rs e en
a lc o h ó lic a s , c o m o ta m b ién á la m ás tr e ­
n ad a, n i p a ra n ada, d e l b ien e sta r d e la
El j u e z M a d e ro h a fo lia d o la causa
m e n d a a r a g a n e ría , e s to e s p o r lo r e g u ­
h u m a n ida d en g e n e r a l; esta es la ciu d a d d e n u e stro c o m p a ñ e ro R iv a ro la , c o n d e
la r y e n ra ra s e x e p c io n e s s e v e r á al
d e T ucum án.
n á n d o io a s u frir la p e n a d e j artos de
o b r e r o q u e s e d e d iq u e a l e stu d io.
Jo r g e G io n a z z i
p r is ió n ¡9 sflo s l ¡P o r q u e un in d iv id u o
B ie n d ic e E l O b r e l o en e l e n c a b e ­
q u iso s a lv a r su vid a ! ¡E sta c o n d en a es
za m ie n to d e l p e rió d ic o , q u e « E l h o m ­
L a C . F . in vita á los trab ajad ores á la in ju sta , es in fa m e ! L n ra z ó n y la ja s
b r e a is la d o e s e l an im a l m ás d é b il d el
función y B a ile qu e dará el dia U J e Ma­
tic ia h an qu ed a d o una v e z m ás en
u n iv e r s o » .
y o de 1901, en e l salón V o rw a rts R in có n
E l p a n a d e r o a q u í, n o tie n e más r e u ­ 1141 con m o tir o d e l 5* a n iv ersa rio de la v u e lta s e n las tin ie b la s. S a b e m o s qu e
p o r q u e la tie rra es
g ra n d e . H á re c o
n i d o p u b lo s y c iu d ad es e n la re p ú b lic a
sociedad C u rtid ores y c u yo p ro gram a es
e l qu e sigue: 1 Futuras Propagan distas; 2.
C o n feren cia p or la com pañera L id ia Irig c *
iti; 3- D ra m a « R o ja y N e g r a » episo dio de ia
c u p a c ión p a ra n ad a y en n ad a s e p r e ­ Com u ne de P arís ; 4. H im n o R ev o lu c io n a ­
ocu p a n p a ra e l b ie n d e la h u m a n id a d . rio p o r la O rquesta; 5. C o m e d ia « L a H u é r­
P a r a m u estra b asta u n b o to n ; trataré fan a P ro le ta ria »; 6 . B a ile fam iliar.
P r e c io de E ntrada ps. 1 m ]n.
p o n e r en r e lie v e v e rd a d e ra m e n te l o qu e
Se con siguen in vitacio n es en la c a lle
p asa en la «P a n a d e r ía Ita lia n a » d e don
C h iclan a 363 y en las S ocieda des d e r e ­
Y in c e n te d e G r e g o r io d e esta c iu d a d . sistencia.
D e n u e v e á d ie z d e la m añan a su elen <8 > / S w 8n 8 l< S t< S U 8 W 8U 9sft< R < S u S i(8 > 0
n ió n n i m ás
c o n v e r s a c ió n q u e la adu
lo s in te re sa d o s h an
d e c id id o
a p e la r
la c ió n y e l a lc o h o lis m o , e s to es, e n los
la s cám aras co rres p o n d ien tes , p a ra qu e
alm a c en e s; e n e l
re s p la n d e z c a
tr a b s jo n o h a y
p re o ­
v e n ir u n os v e in te ó trein ta o fic ia le s p a ­
n a d ero s e n b u sca d e p o d e r e n tra r á tra
b a ja r
p or d os ó
c h o , & fin d e
vos
para tra e r
v in o q u e e s
C u a n d o y a están
to d o s
—O—
u n os c en ta
la b eb id a
m á s p re d ile c ta e n e s to p u e b lo .
re u n id os en
p e rd ie n d o tie m p o e n
L o s C a b a lleros d e l Id e a l —
titu lo s e h a
la p an ad eria, unos y a d es vis tié n d o s e, y
o tro s n o
LA IBEA AVAHZA
tres d ías c u a n d o m u ­
p o d e r te n e r
lle n a rs e
gru p o d e
con s titu id o
c o m p a ñ e ro s
un
en
C o n este
n u m eroso
lo s
barrios
d e A lm a g r o , p ro p o n ié n d o s e d ifu n d ir p or
la v e rd a d y s e h a g a jus-
s ticia.
T e n d r e m o s á n uestros le c to r e s al c o ­
rrie n te d e lo qu e v a y a p as an d o .
SUSCRiraiM’ VOLUNTARIA
p ara s u fraga r los ga stos d e defensa al
c o m p a fteio N em esio R iva ro la.
b o ls illo s d e p sn ,
qu e c reo
fa v o r
da
«E L
—
O B R E R O »
o—
Cnpiu.l — ío sé B. G a r c ía 20, E l fundido
10. M uerte a los curas 10, C u alqu ier cosa
20, J. C .u ü ajal 20, A . H alcon e 10, Brunet
10, P- P ela g a tti 10, B. F efim on 10, P ed ro
G aros 3-', h ran cisco R om on d in i 20. Cu al­
qu iera 10 Joaquín Hucha 20 F, A rb u sa 25.
D e la S o cied a d O b reros P an ad eros 5.00
C a rlo s M irc h e s i 20. E l m alo d e la N u ev a
20, C e sa r M oran zo n i 7 ', G a b rie l P alc tti 10.
A n to n io Fe rn a n d ez 10.
S u scriptores—D o m in g o D agna 50, L . Cag ig a ri 5,[. Bernando D ía z 1.00, A n ton io G a r­
d a II 50, Bautista G r e llo 50, José M P orez
1.00, A n to n io T a ric o r.0. J o ié A le m a n o o 5*1.
l i e R os a rio T a la —G ru po « L o i Sin Patria»
2.09.
Pan ad eria «L a u re t.m a »— S ch ia vo n e 30,
M aestro 2C*. t'Avud an tu 10, E n ven en ad o r 29,
E stibador
G ayetan o P rach 20, M áquineroOOO. T o ta l 1.10
D-.* M ar d el P lata—L is ta 365. un bañista
1.00, Lam a.-hana 15. Ma della-palata 10, Un
p rete 20, 3 . N . 20, G io vn n m V e lo z z i 20,
Juan F n tt o lt 15. S u m m aru ga 10, A n to n io
C.
0 05. C h iccch l 20 Un p escador fino 10.
T o ta l 24r. .orreo 15. qu edan 2.30.
D e L u ja n — L is ta 213—Un lib éra te 20, D i*
R. 20 Un lib é ra le 20, F C. S . 20, P . S. 10,
Tose Pasini 30, V . d e M igu e l 2u. P e d ro S a ­
lin as 10, D . B o s ro 30. T o ta l 2.00.
D e Cañada d e G ó m e z— H . S . SO. V iv a
Br»-sci 50 S a lv a d o r C te ric o 50* T o ta l, 1.50.
D e C órd oba— I.a S o cie d c d de O b reros
P an ad eros p o r lo s m*-ses de E n ero . F e b r e ro
y M arzo 6.00, m ás 50 sob ra nte d e la lista
a n terio r T otal 650.
P an ad eria « L a N u eva G a tib .ild in a »—L is ­
ta 379 G. J. 5). «O b r e ro » 50, Pr< testa 50,
P o r R iv a ro la 50, M inluria cabeza 20, J osé
P os e 20, L Y e n e m ig o de los burgu eses 20
M anuel A n d a n 20. A n to n io Cabeza <10. 250.
D e P u erto d e Bahía Blanca— P o r con duc­
to de « L ’A v v e n ir e » 300.
D e R o s a rio ,'Sta. F é )—C-rupo « L ib r e s
P en s a d ores » 2.33.
D e M oren o — P o r con ducto d e C. D e ­
ntaria A . Z. 1,00.
D e B c lg ra n o —Jo sé Fe> --er 1,00, Lau renlin o B en itc: 20. Total 1 2 0 .
L is ta 2 7 5 -S . Fern an d ez 20, L u is C o glía ti
20, Jo sé D om ín gu ez 50. T ota 1c 1,00.
L is ta 404—J. Hucha 30, L u is C a rb a llo 20.
E l p ortugués 50, P ed ro M artín ez 20, Juan
L ó p e z 2C- V ic to rio N e ri 20. T o ta l 1.60.
D e 9 de J u lio —jo s é A . V a tifia 50.
D e 25 d e M a y o -M «r c ia n o T o r r e s 100;
gasto 30, qu ed an 70.
D e L a P la ta —Lis ta 288 á c a rg o de Juan
L a r ro q u e —A n to n io Q u iros 20¡ José C a leri
10. M an uel T o le d o 20, P e d ro S ch ia gn o 20,
M iguel M a g g e 20, A n to n io R egg ta s a 10,
Lor<-azo Basso 20, Saturn in o G o n zále z 20.
B artolom é M añosa 10. R em ig io Z a ra te 10,
F ra n cis co Cepp l 40, M igu e l Tom as 40. L u is
M ig lio li 20. Juan Fern an d ez 10,JoȎ Basso
20, EzeQuie! P er,iza 35. Juan L a r ro q u e 25.
T o ta l 3,50.
H
D e la B o c a - L is t a 208—C a rlo s Fisson e
1,50.
D e L a P la ta —L is ta 301— A n to n io J. Palau 26' M igu e l M igu e l 50, Juan Bruni 30,
S e v e r o M ascion i 10, F ra n cis co L u cb etti
20. R am ón V iv a 10, S o cie d a d O b reros P a ­
naderos 2,00. l o t a l 3,40.
D e S an C ris tó b a l—L is ta 127— J. L io n e tto
I, L a r a 20. L o re n z o C am pan er 50, j . V a g o
_ >, L M ossolin i 20, B. A m b r o g i 30
ps. 1,90.
L is ta 399—Ju -n C a ch afe iro 30. G cn n a ro
C o s ca relli 53 Jo sé P ica ld o 20, U n d e R ov e l 20. U no Y s ito 20. T ru c ch i 50. T otal 1,90.
E NTRAD AS
D e la P la ta —L is ta 4f>—S ociedad d e Obre D e las fre s a n te s listas
ro s Pan ad eros ps. 10.00 José P es ce 20, R —
m on V iv a s 20, F . CeppiJO, D . P alad in o 2).
S A L ID A S
B.
M añosa 50, S . Maazoni 20, J. Bruni 30A la im prenta
K. Z a rate 2i», L. P rad a 20, L . Basso 50, D. C o rre e y otro s gastos
Mesa 20, F. É ib ero 10 A . S era c in o 10, M .
T o le d o 50, A n g e l Ce..taro, 20, S erafín Su- D é fic it an terio r
rid a 20, T . M arebeu n e 20, G u ille rm o P ad ro
T o t a ! salidas
30. B. Pad rón 20. V . T ru c o 20, L. Bonino 20
N a rcis o C h innant 20, E . F ilig u e r a 30, A . D éficit $ 10,66.
R om ero 40. M igu el T om a s LOO, A . V im e rcanti 25. P . V a li 30, J. R ib e ro 20, G u illermana 20, F. G a g o 20, E . P a d ro 30. J. Obbin
30, F . S ud ro 10, C. Fort 20. A. J . I'ain a 20,
— o -—
U n com pañero 30, M . M ig u e l 25, A . O rtray
to d o s lo s m e d io s , e l Id e a l e m a n c i­
q u e es p a d o r
e l ún ico a lim en to q u e tie n e el p an ad ero
T o d a s las n o ch e s d e 8 á 10 tien e
50, R . C ánovas 50, L . S oule20, J. C a lan d o
d e la « Ita lia n a » y s ie m p re a le rta á la a b ie rto su c e n tr o , a l c n a l re co m e n d a m o s
50, J . S a b re ro 50, G. Canario, 40- T o ta l ps.
v o z d e m a n d o d e ! a m as ad or ó m ás bien á lo s o b r e ro s c o n c u rr e n á é l para ilu s ­ 22 «0.
L is ta N - 5 8 -A n t o n io N e r v a y 5 0 .iu a Vand ic h o
d e l c a p a tá z q u e es e le jid o d e l trarse y d a rs e cu e n ta c u a le s son las
n in etii 50. T o ta l 1.00.
pa trón para qu e h a g a tra b a ja r sin c o n
L ista N. 28—Juan B. C a rella 1.00, fosé
m o d ern a s id ea s q u e ta n to cen su ra n sin
B
re
v jo L e a l l.iO, A n g e l R ich etta 1.00. T otal
sid e ra c ió n d e n ia g u n g e n e r o á lo s p o
c o n o c e r.
3.00.
b re s é in fe lic e s o fic ia le s - E l am as-ador
L i s i a . .. .- H e r a ld o G u ie 50, M aría C a r
E l lo c a l e stá situado en la c a lle S a l ­
b
on
el 20. T otal 0.70.
con un im p e r io e x tra o rd in a rio grita : g u e r o 261.
T otal de estas listas 27.30 Sum a a n terio r
« L o s q u e tie n e m á s d ía s y a p u e d e n ir
B a h ía B la n c a — S e
n o s c om u n ica 21,75. T o ta l g e n era l ps. 49.05. L o s cuales
s a lie n d o p ara la c a lle , ¡¡v a m o s h a b er q u e e n esa lo c a lid a d v a r io s a c tiv o s fueron e n tre gad o á los in teresados.
L o s recib o s correspon dien tes se hayan en
p ro n to !! »
c o m p a ñ e ro s h an con s titu id o un « C e n ­ la secretaria Caridad 168.
lo s
a
p la re s para su b ib lio te c a á la s igu ie n te
v e c e s b ife s, qu e p a re c e n su elas d e
q u e , c o m o h em o s
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
lo s e d i­
du a sco a l s o lo m ira rla, p u es con s iste:
un p o c o d e a g u a
S 54,05
« 40,00
» 11,30
» 13.21
$ 64,71
C OR RESPO NDENCIA A D M IN IS TR A TIV A
O vnlte (C h ile ) — L a o tra no es d el ca­
r á c te r d e) periód ico. M ande asuntos inte­
resantes ó io s o b rero s en ge n era l: cuantas
h oras trabajan, cuanto ga n a n , e l trato, ect,
Salu d.
T ucum an — J. G. — H é ten ido qu e h a­
c e rlo asi p or falta de e sp ac io . S ea b rev e .
Salud.
C órd oba — P. C. — H e m o s m andado lo
pedido, m enos In q u is ic ió n , qu e p rocu rerem o s en viarles.
S a n tia go — M odesto — ¿R ecib iste carta?
S an N ic o lá s — J. S. — E n v ío lo p ed ido y
carta. Salud S todos.
Babia B lanca — «C e n tro L ib e r t a r io » —
L o s o fic ia le s , e l u n o s e m ira a l o tro tro L ib e r t a r io d e E stu d ios s o c ia le s » con
.
,
,
. .
V u e s tra carta lle g ó tard e para publicar
S e desea saber el p ara dero de A q u ilin a en este núm ero.
y d 'c e n : « t ú tie n es tres d ías y y a pue- e l p ro p ó x ito d e a c tiv a r la p ro p a g a n d a C ria d o , de unos X ) años de edad, astu ria-! T e n e rife (Isias C a na rias) - R ecibim os,
na (d e In flesto). Un h erm an o suyo, r e s i- , Gracias.
d e s v e s tirte ».
y a y u d a r e l d e s a rr o llo in te lec tu a l d e l
d en te en Tarapa, N o rte A m é ric a la sotl-1 Capital — ]. N. — T u artículo puedes
C a d a o fic ia l tie n e q u e tra b a ja r una p r o le ta rio .
cita. D irijirs e á este p e rió d ic o .
e n v ia rlo i. « L a V o z d e ta Iglesia»,
Buenos Aires, M ayo 1 8 «le 1 9 0 1
Ano 111.
H. 3 9
EL OBRERO
P E R IO D IC O D E F E N S O R OE LO S T R A B A J A D O R E S
Ba
iscriptión pBr cada S núm. p**0» 0,6
ASSLAHTASO
Número euelto preoio voluntario
Stemio de ^anvaAtto?
A01TACIÓH BHTRB LOS OBREROS
N o ta m o s e n e l g r e m io d e obreros
p a n a d ero * u n a g r a n a g it a c ió n e n
p ro d e su m e jo ra m ie n to . E l tra b a jo
e n las p a n a d ería s s e h a c e c a d a d ía
m á s pesado, s ien d o c a d a v o z m á s m a l
re n u m e ra d o ; y c o m o si e sto n o bas­
ta r a e n m u ch as casas d o n d e d a ­
b a n u n p eso d ia rio p a ra l a c o m i­
d a, lo h a n su s titu id o d a n d o e n cam ­
b io la c o m id a ó e n g ru d o , q u e n i los
p erro s du ios m is m o s p atron ea la
c om ería n .
L o a p a tron e s a p ro v e c h a n l a desu­
n ió n d e lo s o b rero s y c o m o es n a ­
tu ral, c o m e te n abusos to d o s I03 d ias
á g r a n e l, s in n in g u n a c on s id e ra ció n .
L a S o c ie d a d d e l g r e m io e s tá h a ­
c ie n d o los tra b a jo s p a ra con tra re s ta r
estas in fa m ia s y lo s o b r e ro s p an a­
d ero s e stá n d e a c u e rd o q u e s i n o se
to m a n m e d id a s á tie m p o ,
ta lv é z ,
lu e g o s erá ta rd e . A ’ n u e stro m od o
d e v e r u rg e p reo cu p arse s eria m e n te
de
t a l s itu a ció n , ta m p o c o n o se
d eb e d e ja r to d o s lo s tra b a jo s á c a r ­
g o d e unos cuan tos volúntenosos, h a
d e : e r el g r e m io e n m a sa q u e se
h a d e p reo c u p a r d e sus in te re se s y
p o n e r c o to á to d as las in ju s tic ia s
q u e d ia r ia m e n t e s e c o m e te n con los
tra b a ja d o re s.
T a m p o c o n o se d e b e lo c a liz a r - e l
m o v im ie n t o e n l a c a p ita l fe d e r a l
A « S t > ~¿loá o b raro s qu o
tr a b a ja n e n la c a m p a ñ a se h a lla n
e n m e jo re s c o n d ic io n e s q u e ' los d e
la c a p ita l?
S o nos a p e n a e l c o ra zó n , al r e ­
c o r d a r el tr a b a jo d e c ierto s obreros,
e n las p ro v in c ia s d e l in te rio r, pues
¿ las c o n d ic io n e s p re c a r ia s m a te ria l­
m e n te , h a y q u e a g r e g a r e l estado
m o ra l d e v e r d a d e r a esc lav o s; to d o
io q u e se d ig a es p o c o á este res­
p e c to ; c re e n to d a v ía , a q u e llo s in fe li­
ces, q u e e l p a tr ó n le s h a c e un s e r­
v ic io d á n d o le s tr a b a jo , c u a n d o en
re a lid a d lo q u e h a c e es e x p lo ta rlo s
m is e r a b le m e n te ; e n a lg u n o s pueblos,
c u a n d o los o b rero s q u ie r e n s a lir á
l a c a lle , tie n e n q u e p e d ir p erm iso
a l p a tr ó n , s i n e c e s ita n d in e ro , aú n
te n ié n d o lo g a n a d o , tie n e n q u e r o g a r
a l p a tró n , c o m o si le p id ie r a un a
lim o s n a ; s i p o r ca s u a lid a d a lg u n o
p ro te s ta se le in su lta gro s e r a m e n te ,
p a r a q u e lo s d em á s o b r e ro s escu­
c h e n y a c e p te n ' p a c ie n te m e n te u n
tr a to in d ig n o d e hom bres q u e te n g a n
a lg o d e d ig n id a d .
T e n ie n d o esto e n c u e n ta es n e c e ­
s a rio o cu pa rse d e l in te r io r y tr a ta r
p o r to d o s los m e d io s á n u estro a l­
c a n c e d e le v a n t a r su eBtado n o rm a l
a l n iv é l d e los tra b a ja d o re s con cien tes d e sus derechos.
E n te n d e m o s q u e la a s o cia ció n es
la p a la n c a m ás p od e ro sa qn e los ob re ­
ros d eb en e m p le a r p ara, p o r m e d io
d o e lla , re la c io n a rs e y fe d e r a rs e con
sus c om p a ñ ero s d e l m is m o g re m io
p rim e ro y c o n to d o s ios tr a b a ja d o ­
res, después; ú n ic a m e n te entonces,
p od rem o s lu c h a r c o n v e n ta ja c o n ­
t r a nuestros e x p lo ta d o re s; a n te la
a n ió n y la fu e r z a d e la d a s e tr a ­
b a ja d o ra , lo s c a p ita lis ta * serán im ­
ponentes p a ra d o m in a m o s y
ven ­
cernos.
DIRECCION Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, Callo C h ile 2 2 7 4
¡ A ’ l a u n ión , tr a b a ja d o re s todos,
d e l a c a m p a ñ a y p ro v in c ia s , a s o ­
c ia o s y á la lu ch a, si doñeáis sacu­
d i r e l y u g o , d e b es tia d e c a r g a a u o
h o y p es a s o b re v u e s tra s esp ald as!
¡ N o e sp ereis n a d a d e vu e stro s p a ­
tron e s, p o r q u é esto:: son v u estro s
V e rd u go s!
Preparando el terreno.
V a r ia s re u n io n es h a n s id o r e a liz a ­
dos p o r l a S o c ie d a d , e n a lg u n o s p u n ­
tos d e la c a p ita l, p a ra p o n e r e n c o ­
n o c im ie n to á to d o e l g r e m io d e p a ­
n ad eros, la n eci sid a d d e a g ita r s e
p a r a c o n s e g u ir e l peso p a ra lt, c o ­
m id a e n to d as p artes.
E n F lo re s , B a rra c a s , B e lg r a n o y
e n o tro s p un tos d e l c e n tr o d e la
c iu d a d se h a n re u n id o los p a n a d e ­
ros y c o n en tu siasm o h a sido acep
ta d o la ¡d e a d e c o n s eg u ir e l peso
p a r a la c o m id a e n tod as las casas.
B revem ente aparecerá un extenso
manifiesto de la Sociedad, á donde
explicará detalladamente, como so
podrá conseguir el peso que preten­
demos y los beneficios que al grem io
en general aportaría.
P a r a e l 2 d e J u n io so c o n v o c a
e n e l lo c a l d e la S o c ie d a d S . M a r t in
R o d r íg u e z P e ñ a 344, á u n a r e u n ió n
g e n e r a l d e l g r e m io ¿ d o n d e se d a rá
c u e n ta d e lo s tr a b a jo s re a liz a d o s p o r
i a com isió n . L a i n v it a c ió n s e h ará
p o r m e d io d e m a n ifie stos q u e c ir c u ­
la r á n profu sam en te) e n to d a s las p a ­
n ad erías. L a re u n ió n te n d r á lu g a r á
l a s . 8 1¡2 d e la m a ñ a n a.
E l c o m p a ñ e ro
A d riá n - T r o it iñ o
h a rá despu és d e la c e le b r a c ió n d e l
C o n g re so O b rero , u n a g i r a d e p ro ­
p a g a n d a s o c ie ta r ia , p o r l a v i a d e l
F e r r o C a r r il B u en o s A i r e s y R o s a rio .
L o s co m p a ñ e ro s d o E sco b a r, B a r a d e ro , S a n P e d r o ,
S a n N ic o lá s ,
V i l l a C o n s titu c ió n etc. q u e q u ed e n d e
p as o e n esta v i a h asta R o s a rio , p u e ­
d e n a p ro v e c h a r p a ra d a r a lg u n a s
c o n fe r e n c ia s q u e solo so lim it a r á n á
l a c u e stió n e c o n ó m ic a y r e v o lu c io ­
n aria .
P a r a re la c io n a rs e c o n él, d iríja n s e
á n u e s tra d ire c c ió n .
¡ ¡ S i lo s c o m p a ñ e r o s d e m o s t r a r á n
in te r é s e n p r e p a r a r e l t e r r e n o , e n
b r e v e r e c o je r á n lo s f r u t o s //
EL
Za r
OBRERO.
M a q u in a
A YER, H O Y Y UAXAXA
—o —
E l 25 de Ab ril p. p. el señor Cario Sacco, inventor y explotador de la máquina
amasadora que lleva el mismo nombre,
hizo convocar por medio de manifiestos á
una reunión de obreros panaderos, los
cuales concurrieron numerosos. El objeto
del señor Sacco, el cual presenciaba la
reunión, era ni más ni menos que obtener
la aprobación y el consentimiento del gre­
mio de panaderos, para después hacer
fuerza ante el Consejo Deliberante y con­
seguir la aprobación municipal quo obligue
á todos los patrones du pan ad o,lis á tra­
bajar la masa con la máquina sistema
Sacco, lo cual no jisy dada reportaría un
gran beneficio al inventor de la misma,
que ea este caso es el mismo Sacco.
Después de una la r g a y acalorada dis
cusión en pro y en contra del funciona­
miento do la máquina tn las panaderías,
los obreros panaderos llegaron á la con*
ciusión siguiente, formulando, más ó m e­
nos la presente urden del dia:
D ejar la libertad á los patrones de poner
la máquina o no y prepararse, en cambio,
para impedir que el f uncionamiento de estas
máquinas perjudiquen al obrero en sus in tereses
E sta orden del dia fué aceptada por la
gran m ayoría y con mucho entusiasmo
por los obreros panaderos que asistieron
á l a reunión.
Estando las máquinas acaparadas por
unos cuantos explotadores, no puede de
ningún modo, en el sistema actual, bene­
ficiar al obrero; lo único que hace es au ­
mentar el capital al burgués y la miseria
al trabajador. L a máquina ha sido para
el obrero el faclór principal de sus pe­
sares, causa de su desocupación, do su
miseria y de su desesperación, y llegó
ésta á tal extrem o que algunos, ciegos de
ira , propagaban la destrucción do la m á­
quina en las fábricas y talleres.
H a y algunos compañeros que dicen que
la clase obrera está m ejor hoy, con el
adelanto de la maquinarla que ayer, esto
es un error y conviene demostrarlo.
A y er, cuando la industria no tenia el
desarrollo de hoy, los obreros tenían su
existencia cari asegurada; si bien a* cierto
que explotado era ayer como hoy, también
es - ris: tu y nadlo podrá negarlo, quu no
existiendo la máquina de fierro, la m á ­
quina hombre era más buscada y más
apreciada; ayer al ponerse el sol, el obrero
se retiraba a! descanso, salvo raras e x ­
cepciones; hoy coa los ferrocarriles, va­
pores, grandes fábricas, laboratorios y
muchos trabajos que precisan un conti­
nuo movimiento, están Henos de obreros
que bajo pena de ser despedidos, sufren
interminablemente pesadas faenas que en
muchas ocasiones comprometen sus pro­
pias vidas.
Queda pues demostrado que, en el sis­
tem a actual, la máquina es la enemiga
del obrero, de la cual se aprovecharán
los capitalistas para combatirnos vercernos
y humillarnos, puesto que con pocos cen­
tavos sostltulrán á los brazos de carne
con ios brazos de fierro.
N o podemos, sin embargo, declararnos
contrario al desarrollo de la mecánica.
L a máquina representa el progreso, la
ciencia; y seria utópico tratar de oponer­
nos á su desenvolvimiento, ella seguirá
abriéndose paso en el camino de la indus­
tria á pesar de todo.
Á lo que nos declaramos contrarios, es
al sistema actual de cosas, sistema infame
y criminal que indudablemente la ciencia
se encargará, con el tiempo, de cambiar
por completo, poniendo á la humanidad
entera en su estado natural, dando campo
libre al progreso sin trabas Di obstáculos.
Entonces, cuando las máquinas, pasarán
á ser posesión de los mismos que las harán
funcionar, cuando los productos de las
mismas serán patrimonio de todos y no de
unos pccos especuladores, cuando el obrero
será libre de la cadena que lo ata hoy á
la misma maquina por tiempo intermidable, entonces si, repetimos, cada Invento
será lo quo debe ser: un alivio, un bene­
ficio para la humanidad.
H oy cada máquina que se inventa cons­
A P A R E C E CUAADO P U E D E
tituya una amenaza para el obrero; m a ­
ñ ana constituirá el verdadero progreso,
porqué será una nueva fuente de bienestar
general, y no habiendo m ás falta do tra­
bajo, ni miseria, ni privaciones, la máqui­
na será la verdadera am iga, ia compañera
del hombre. Entonces y soto entonces com ­
pañeros, será lo que dijo el señor Sacco
inventor de la amasadora: E l obrero m i­
rará funcionar á la máquina sentado en un
sillón, c»n el cigarrillo en la boea.
P iv b l
NOTAS D E L 1° DE M AYO
Poco nos queda que decir después dn
las extensas relaciones dadas por nuestros
periódicos, con motivo de la conm em ora­
ción del 1“ de M ayo. Solo nos limitaremos
á una ligera reseña de Ies movimientos
m ás importantes.
Capital — Grandioso resultó la m anifes­
tación organizada por las sociedades de
Obreros panaderos, albañiles, yeseros y
otras, no menos de 7000 calcúlense los
trabajadores que concurrieron á la plaza
L o re a á eso de las 2 de la tarde. Poco
más tarde y encabezada por la sociedad
musical E l colmo de Ut desgracia siguieron
en corporación hasta la plaza Once de
Setiembre, en donde pronunciaron enér­
gicos discursos los compañeros Montesano, Fr&oz, Troitlno, Basterra, Ghlraldo y
otros, siendo todos, frenéticamente aplau­
didos per el pút'ico entusiasmado.
A millares fueron repartidos los perió­
dicos libertarlos entre lo s manifestantes.
Concluidos ios discurso y disuelta ya la
manifestación, la policía quizo demostrar
hasta donde llega su salvagism o y ma­
chete en m ano la omprendiei on á sablazos
limpios contra los grupos de compañeros
que tranquilamente se retiraban para sus
cosas, hiriendo y atropellando á torio cristo
que llegaba al alcance de sus sables sin
respetar á niños ni á mujeres.
Conclusión: V arios heridos leves y 11
compañeros detenidos por 5 dias en el 24
de Noviem bre.
— También los socialistas realizaron su
acostumbrada manifestación, algunas so­
ciedades llam adas de resistencias concu­
rrieron sirviendo de cola, como el perro
que sigue al amo
Fueron á la plaza R odríguez Peña,
echaron sus discursos aconsejando la huel- gen era l
digo, la lucha electoral, etc.
M ar ild Plata — En este pueblo fué ce­
lebrado e! 1° de M ayo con un meetiDg,
que después de recorrer varias calles se
reunieron, nuestros compañeros, frente á
la barraca Luro, donde hizo uso da la
palabra el compañero Ros y otros.
L a policía no quizo ser meno á la de
la capital. E> comisarlo del pueblo, capi­
taneando una gavilla de esbirro, Intentó
adoperarse de las banderas rojas y negras
que los manifestante* enarbolaban, mien­
tras los guardianes u tl orden desnudaron
sus machetes y acometieron á la multitud
hiriendo cobardemente á tres compañeros.
U n o de los heridos mientras iba á curarse
fué llevado á la comisarte y apaleado.
Nuestro am igo Ros advirtió á los com ­
pañeros que cuando hagán otra manifes­
tación, vayan dispuesto p ara defenderse
do los asesinos patentados del pueblo.
lE s tiempo que los obreros principianp o r c ia :erse respetar!
Bolívar -r- Lo s obreros desertaron del
EL OBRERO
trabajo el dia 1* de Mayo. Hubo manifestaclón por la mañana; por la tarde h lderon una brillante excurción campestre; por la noche velada sociólogtca se
representó E l 1* de Mayo, se declamó
el poema ¡D o a ic i M D M y La B a « t a »
Roja, también se representó el episodio
Hicieron uso de la palabra varios compañeros, los cuales, ron todas la fuerzas,
á su alcance expusieron el significado de
la fecha, que conmemor&bámos.
Edmundo L . Ségusla.
a M lu a m a . e a a a a a a a a f l
y
Concluida la veladas se catotaroh vano^. i
CONCR ESO ODRERO GREM iOL
himnos revolucionario*.
*,i»bwh-.l>
L a Plata — O rga n izW ff'pU r lU » ■BUCIS" * El dia 25'y 26 de Mayo, en un local á decclrbrará el mencionado Con­
listas legalltarlos realizóse el 1* de M ayo signarse
greso con la siguiente
una manifestación callejera á la cual nues­
Orden del día:
tros compañeros concurrieron á repartir
l. Apertura del Congreso — 2. Comisión
centenares de periódicos libertarios.
de poderes — 3 Elección de la mesa — 4.
— El 5 tuvo lugar en el teatro Olimpo Reglamento de" dTscusión.
una conferencia organizada por nuestros
’^as sociedades adheridas presentaron para
compañeros, hablaron Mojica, Locascio, su discusión las siguientes
Bruno, Borovlo y las hermanas IrigoiUProposiciones:
Sama ¿ é
P or la tarde una numerosa
manifestación recorrió las calles de la
. ,
dudad.
P o r la noche conferencia en el teatro el
cual estaba completamente lleno; hablaron
los oradores: González, Blanco, Telarico
y Mendaz, siendo interrumpidos á cada
*
±
' ,
,
j ,
momentos por los «plausos del publico.
5- Federación Obrera — 6. Organización
* rcmial “ 7- ¿Cual es el mejor método de
propaganda para obtener buen resultado en
¿a organización obrera? — 8. Formación de
Qn comité de orgaaiz ición obrera — !•. Organízación de los trabajadores del campo —
10. Jornada de 8 horas — u . Reducción de
horas de trabajo — 12. Abolición del trabajo
i destajo — 13. Abolición del trabajo para
mín0(¿ de 13 >#05 m |OJ
¡ndoJ.
Bahía Blanca—Tampoco fueron at trabajo los obreros de esa, el dia I o de Mayo.
Hubo manifestación y se pronunciaron
„
, /.
j , m m
varios discursos en la Oua del Pueblo.
Mendoza “ En un teatro de esa ciudad
fué conmemorado el 1® de M ayo con una
conferencia de nuestro compañero Pedro
_
Gori.
Rosario (Sta. .Fé)—L a manifestación del
I o de M ayo en esa fué importantísima;
pues, organizada por las sociedades de
tríales — 14. Abolición det trabajo nocturno
— 15. Reglamentación de ia higiene en los
ta’*eres 7 fábricas — 16. Arbitraje en las divergeocias entre obreros y patrones — 17.
Ia !ti„ c,6n dc panocmio l 18. LeaMaciOn
sobre el trabajo — 19. Accidentes del trabajo - 20. Aumento de salario - 21. Descanso dominica! — 22. ¿Que actitud debe asumir la Federación en caso de huelga? — 23.
Boicottage y huelga — 24. Huelga general —
25. Truk-sistem (suspensión de vales ó los
obreros) — 20. Cooperativas obreras — 27.
Socorro Mútuo — 2S. Bolsa de trabajo — 29.
P a.a d .ro s , Ymaros, Cantro Llbartaflo,
Case del Pueblo, etc., se reunleroo en la __ 31. Conmemoración del 1 del Mayo - 32.
plaza San Martin, saliendo luego en cor- Asuntos varios,
porarión con algunos «standardes á donde
se lela: Viva la Revolución Social; N i Dios
ni patrón; siguiendo en fraternal armo­
nía hasta la plaza S. Rosa en donde habla­
DE LAB 800XEDADBS DE B88IST8N0IA
ron Osldl. Quintana, Perez y otros.
D E BU E N O S AIR E S
'
Un compañero leyó una poesía titulads:
R aecolo degli sfnittati.
A l invitar, la sociedad de panaderos, á
P o r la noche en la Casa del Pueblo se
las demas sociedades gremiales para la
dló una conferencia.
Moreno - En este pequeño pueblo de celebración del meeting del lo . de Mayo,
i provincia, los obreros ponederos* al- estas contestaron en tan modo comico que
bsfiiles, herreros, zapateros, etc., todos en forma de comedia publicamos á contiuoldos conmemoraron el I o de M ayo de- nuación.
seriando por completo del trabajo, haden«Nosotros francamente declaramos que
do acto solida! con los obreros de todo sentimos, que los obreros se dividan en
el mundo; algunas vinieron á la capital a dos bando. Nuestra declaración nos impide
Incorporarse á la manifestación obrera, los reconocer partido político y habiendo en
otros tuvieron una reunión en el mismo vuestra iniciativa grupos con significación
pueblo en casa de Aatonlo Sandeglacomo política
no podemos adherir á vuestro
el cual hizo un discurso desarrollando el meeting como á cualquier otro que se cetema: La explotación obrera en ef sistema lebre con carácter político.»
actual.
(Soc. de Resis. de Obrero* Zapateros)
Chivilcoy — El 1® de Mayo, tuvo lugar
El pretesto de <-sta soc edad era porque
en ésta localidad, el meeting, que con el había «grupos con significación política»,
objeto de celebrar esta fecha, teníámos
¿Y cuando se exc'uyeron los grupos pe*
anunciados.
Uticos?
L<’S frutos, que éstareunión, puede haber
¿Habéis creído más oportuno haceroido
cbtenido, tendrán que ser, por cierto muy de mercaderes á la segunda invitación pieescasos. Pues, el número de personas, ramente gremial?
que la componíamos, no alcanzábamos k
S i los panaderos no hubieran tomado esa
veinte.
iniciativa, los hubiéramos visto colarse con
Cuando nosotros (parte de los quo la los socialista sin tanta retórica.
..... «siéndonos del todo imposibles el
habíamos iniciado) esperábamos llegarla
& cien por parte b aja.
acudir A su llamamiento, por tener de moCosa ésta que hubiese sido muy fácil mentó otros asuntos que reclaman nu»stra
en ésta localidad, donde los cerebros no atención.»
son de los más estériles. Si los compañeros
(Soc. Unión Esp. de Motos y Cocineros)
(m e refiero á los que dicen ser propaganY es lógico, como iban á dejar á las burdistss desde muchos años atrás), hubiesen gueaitas sin com -r
imposible.
desplegado la propaganda que decian
«N o podemos esaudir vuestra propuesta
desplegar, para que nuestra reunión, fuese porque estamos comprometidos de otra
una de las más fructífera, dé las que se manera».
diesen en ósta fecha memorable. Causén(Unión Nacional Picapedreros).
donos con lo prometido un gran deseo, de
A estos, un apretón de mano, por la
que pronto llegase el dia indicado, para franqueza.
poderlo celebrar con el ambiente, que al
la junta administrativa de esta
recuerdo de esta fecha tiene todo hombre asociación ha resuelto no adherirse para
que tiene algo de sensibilidad y conocí- asi evitar malas interpretaciones por parte
miento sobre ella.
de sus asociados».
PSICOLOGIA
IPero; cual no seria nuestra sorpresa al
(P . Asociación Obrera)
ver que la hora señalada se acercaba, y
Piloto se lava las manos.
ninguno de los tales compañeros que con
.....
ha re.uelio en asamblea no totanta abnegación dicen propagar nuestro mar paite en la manifestación d»*l lo. de
redentor ideal, no llegaban, ni llegaron!
Mayo que nos invitan, por haberse reAunque, con la poca concurrencia ya suelto ya con el partido socialista»,
dicha.
(Sociedad Unión Obreros Talabarteros).
¡Bravosl ¡Esto se llama hablar claro!
«Nuestra asamblea del 4 corr.’ deliberó
no tomar parte si meeting iniciado por
esla sociedad (de paoadero) no permitién­
dolo nuestro estatuto social de intervenir
en ninguna manifestación que no tenga
puramente carácter gremial»
iSocicdud (Murro Mecánicos y A w j os).
Este maldito estatuto social impide siem­
pre hacer lo que uno no quiere
es
tan picaro ese estatuto.
{N o tanto! Porque L a Vanguardia nos
cuenta que fueron al meeting de los so cialÍBtas.
¡Ah! ¡eso no srl Pero, aunque fuera
cierto, se lo permite el estatuto porque....
porque los que manejan á la sociedad son
socialistas.
«debo manifestar que nosotros so­
mos de las mismas ideas que los demás
obreros; pero como é nosotrosnos ha pasado
como les pasó á Uds. al principio de su aso
dación y todavía peor que con ia fuga
de nuestro ex-secretario
desaparecie­
ron todos ios libros socia'es y s e llo »........
' Socicdaa Conductores de Vehículos).
Según E l Cochero de Plaza órgano de la
sociedad, esta iniciativa no ha sido discu­
tida tampoco en ninguna sección ni de la
comisión ni de la asamblea y vienen lloran
do que se fué el secretario, que solo les
dejó en el banco 3500 y pico y que ahora
tienen que comprar la casa, etc., etc.
D e estos no se podía esperar otra co­
sa
venir con los obreros! ... . ¿Creen,
acaso, que van á ir contra sus intereses?...
1® ........ «la C. D. de la sección oeste
de Ebanista no ha tomado resoíuciün alguna
debido á la falta de número....
«Creo será difícil que esta asociación
tomp parte en dicho asunto, debido & la
critica situación de la sociedad y según
parece hay miembros de la comisión que
dicen estar cansados de servir de instru­
mentos en las pasiones de partido».
(Sociedad Obreros Ebanistas).
«Sección Oeste*
2 ® ........ «sobre la manifestación del lo .
de Mayo. En vista que habrá dos mani­
festaciones ese dia, según parece se r e ­
solveré si se debe salir en corporación con
alguna ó no».
(Sociedad Obreros Ebanistas).
«Sección Oeste*
3 ® ........ L a Comisión Directiva de esta
sociedad, en la sesión de ayer resolvió
contestar á vuestra nota
manifestán­
dole que las tres secciones de nuestro gre­
mio en una reunión nuy anterior A vuestra
nota han resuelto ya sobre la conmemora­
ción del lo . de Mayo; por lo tanto mani­
festamos no poder concurrir... .
(Sociedad Union Obreros Ebanistas).
Este enigma que lo solucione el padre
eterno.
L a primera que no ha tomado resolución
alguna.
La segunda que se resolverá si se debe
salir en corporación........
L a tercera que en una reunión muy anteiior ú vuestra nota han resuelto ya sobre
la conmemoración........
Dice un refrán muy Bntiguo: L a mentira
tiene fas piernas cortas.
Fáltanos decir dos palabras á la Asocia­
ción de las Artes Gráficas.
Esta sociedad de lo serio pasó á lo ri­
diculo; de lo ridiculo á lo cómico; de lo
cómico llegó hasta lo b af -; de lo bufo.......
si es preciso nos ocuparemos en próximos
números.
Otras sociedades también de resistencia
(?!) fueron invitados y ni si dignaron con­
testar.
¡Que en pae descamen!
Sin em b-rgo las sociedades de Panadero,
Albañiles, Yeseros, et<., han demostrado
lo que son, lo que pueden y lo que va-
iN O O L - V J D A R S E I
Obreros panaderos socios y no socios de
concurrir todos á la reunión del Domingo 2
de /unió « la U de la tnatluna en el Eaton
Ean Martin calle Rodrigues Peña 344.
MILAN M0NTJUICH
El domingo pasado tuvo lugar, on el
Teatro Doria, la conmemoración do las
victimas torturadas en ol tetro caslhlo de
Montjuich y de las masacradas, por el
Bava Beccaris, en las calles de MilaD.
A ' la hora indicada el espacioso teatro
estaba completamente atestado do concur­
rentes, que deseoso do venganza había
acudido á escuchar la palabra de los ora­
dores designados, que recordaban en ese
día paginas de historia, tristes y arroresas,
que marca el termómetro de» marlirüogto
humano.
El primero que hizo uso de la palabra
fuá el compañero Montesano esplicando
todas las injusticias cometidas por la bur­
guesía en todos los tiempos y en todas
parUs, demostró como se persiguea a ios
propagandistas de las nuevas ideas, ideas
de justicia y de libertad y que la burguesía
llama veneno.
Ese veneno, dijo, que ya se va infiltrando
entre los trabajadores de todas partes,
debemos también inculcarlos en la policia, que también aqui, dló muestra el 1®.
de Mayo, de ser igual á la da todas partes
y cuando ese veneno h -brá penetrado en
las cabezas de los sostenedores del capital,
el derrumbe de la burguosla es seguro.
Basterra lo siguió er. la palabra, nemostrando la falsedad de la patria y lo
absurdo y criminal del ejercito.
Con claras y sencllHs aigumentaciones
explico como el Juan (pueblo) después de
producir frutos, fertilizar terrenos, edificar
palacios, es desposeído por la burguesía
que se llam a dueña de la tierra, por que
así está escrito en los códigos que eiios
formularon. Demostró
como engañan
al etirno Juan alistándolo para la guerra
haciéndole ver un fantástico eueinig ■que
él no ha vl9to ni tampoco conoce y que
mal no le ha hecho nunca, solo poiqué
le dices aquel es, sea este francés norte­
americano o cualquier otro no importa,
hay que abalanzarse contra él y destruirlo
o hacerce destruir, que en este caso es lo
mismo.
T ocole al tum o á G ori que principio
con dar el saludo que los hermanos tra­
bajadores chilenos nos enviaban de ultra
cordillera.
N s seria imposible relatar todos los
puntos que tocó nuestro compañero en
su larguissimo discurso, pues dió palos á
medio mundo; á los periodistas italianos
en la Argentina, vendidos á un tanto la
linea que todavía no ha tenido el valor
suficiente de desmentir ¡as calumniosas
difamaciones, lanzadas á los cuatro vien­
tos contra libro-pensadoras, a raiz de los
hechos de Milán, hoy rectificados pur ios
mismos tribunales. Recordó los infelices
qu egim en en las heladas tierras del Lugo,
por pequeños delitos de reincidencia; mien­
tras los asesinos galonados, los grandes
ladrones, uso banca de Napelos y Romuoa
en Italia y banco de la provincia eu la
República Argentina quedan impunes, pa­
sean por las calles con títulos, honores, etc.
concluyendo que las leyes están hechas
para castigar el delito al por menor, un
obrero que roba pan para sus lijo s, ese
si, al presidio, pero los saqueadores de
bancos no.
Hizo una larga diserclóa sobre .a guerra
interna y externa de uua nación, demos­
tró como los gobierno, t >dus disdo el
autócrata de Rusia al demócrata France3
son los mismos, para eHus poco impuita
enviar un ejercito contra los enemigos de
otra nación, como los enem gos de la m is­
ma, que en este caso, son los obreros que
salen á la calle pidiendo un poco mas de
pan que llevar á la boca y un poco tneuos
de presidios en las fábricas y talleres.
Antes de concluir la conferencia, Gori
hizo referencia á las insinuaciones b ija s
y calumniosas lanzadas neutra dos com­
pañeros por el pasquín titulado Üatilta;
de los cuales hablamos on otra parte del
periódico.
Demostró como es criado el rico, que
principia coa nacer entre las sedas y el
lujo, teniendo enseguida & su disposición
EL OBRERO
varias hijat del pueblo como amas da lache,
luego enviado á la escuela, más tarde al
colegio nacional de guerra, allí aprende
cuales son los elementos mas perfecto da
destrucción: fucilesárepeticlón,cañones do
tlrorapid >, ametralladoras, uinamito, molí
nite, y otros ¡te mas, todos poderososelementos de desolación y ruina. Mas tarde
por cualquier divergencias de limites ó
cualquier otro pretextas, se lanzan á una
carnicería humana, pretendiendo hacer
triunfar la justicia por medio da la fuerza
violenta, que siempre da la razón á ei que
tiene más soldados y mejores armas.
Habló por ultimo, el compañero Ros,
que con enérgicas y violentas palabras
demostró que no solo débese recordar los
fusilados y masacrados de ayer; hoy mis­
mo, continua R-¡s, nos llegan telegramas
de nuevos masacres, la burguesía no está
aun satisfecha con la sangre derramada
ayer, nueva san gre generosa de trabaja­
dores necesitaba, y e sta h-i sido derra­
mada hoy en las calles de Barcelona, cen­
tenares de victimas han sido sacrificadas,
nuevamente, buques de güe ra huidos anta
la escuadra norte-am eric-ia en cuba, sir­
ven de cárcel á los ir chos, de nuestros
compañeros detenidos on estos dias. El
ejercito, dijo, derrotado en cuba á ser­
vido para fucilar el pueblo de Barcelona
que se habia lanzado á la calle dispuesto
á romper las cadenas que lo oprimen, el
trie n ha sido restablecido, diceu ellos,
pero ¡guay! cuando el pueblo se cansará
de soportar tanta infamia y salga á la
calle previsto y dispuesto á defenderse
entonces esa podredumbre social, que hoy
apesta á ia humanidad, será barrida por
la verdadera revolución social.
Inútil decir que fueron todos obsequia­
dos con nutridos aplausos.
También se ha repartidos centenares
de periódicos libertarios.
En resumen, buena pr -paganda'se hizo
el domingo, que á más do ser un adelanto
para nuestras ideas, hubo un buen bene­
ficio en dinero el cual será destinado á
otras iniciativas en beneficio del Ideal.
tores del atraso social oq que nos encon­
tramos es el alcoholismo que embota las
facultades Intelectuales del proletario chi­
leno..
Sin embargo, existen actualmente en
Chile— que yo conozca— tres sociedades de
rosistenc'a; dos en Santiago— la de tipó­
grafos y la decarpinteros—y una en V a l­
paraíso— la de panaderos - L a s dos pri­
meras sostienen un periódico de combate
titulado «E l Siglo X X » , y la segunda
publica también su periódico « E l Pana­
dero», que creo actualmente está en re'
ceso.
H ay además en Santiago dos periódicos
d e propaganda libertaria— que vosotros
deberais conocer— «El A cra ta» y « L a Cam­
paña». Pronto debo aparecer otro en V a l­
paraíso.
Respecto de «que los mejores patroci­
nadores de las sociedades obreras son los
que desde el año 1838 forman en las filas
democráticas», debo decir dos palabras.
El partido democrático lleva en Chile
una vida agónica—sobre todo en Santiago
y Valparaíso. —É l está encabezado por
unos cuantos caudillos que forman cada
uno su pequeño grupito independiente p a­
ra hacerse llevar al poder. Hoy está taD
dividido este partido que es imposible re ­
tener en la memoria los nombres do todos
los grupos ó pequeños partidos en que se
encuentra fracclouado.
Ultimamente ha aparecido un grupito
minúsculo— desgranado también del par­
tido demócrata— de socialistas científicos
parlamentarios, encabezados por un medico
homeópata, ex-militar, que nunca ha es­
tudiado socialismo ni homeopatía, lo cual
no impide que se llame doctor <
última ciencia y caudillo en socialismo.
H ace pocos dias nuestro compañeros
Pedro Gori nos decía que en sus estudios
practicados en nuestro pueblo habla podido
constatar en el obrero un sentimiento de
rebeldia hacia sus patrones; y en efecto,
ese sentimiento existe; y si no fuera por
el vicio del alcohol, que atrae al obrero
en sus momentos ae descanso y que lo
vuelve indolente y despreocupado, en
L a ^socxaewMi en Chite Chile la verdadera propaganda libertaria
darla resultados halagadores.
Asi, pues, compañeros, aqui no estamos
Estimados compañeros:
tan atrasados como nos supone el señor
En ol numero 37 d i vuestro valiente Gallegulllos; la propaganda se hace; los
periódico «E l Obrero», he leido una cor­ frutos empiezan á manifestarse, y creemos
respondencia enviada desde Ovaile (Chile) que talvez dentro de poco tiempo, la o r­
por un señor Gallegulllos, á quien no tengo ganización de otras sociedades gremiales
de resistencia vendrá á plantear resuelta­
el gusto de conocer.
- L a s varias inexactitudes que se con­ mente la lucha entre capitalistas y prole­
tienen en dicha comunicación, me mue­ tarios.
Vuestro y de la Idea.
ven á escribir á vosotros enviándole al­
A gustín S a avbd r a G ómez .
gunos datos referente ai movimiento social
en Chile, manifestándole al mismo tiempo
los errores en que— de buena fé, sin duda
'MLnavihota Aet peúo&tjmo
— ha incurrido el *. ñ ir Gallegulllos.
Empieza por deci" en su carta que «el
|OJO, COMPAÑEROS!
espíiitu de asociación con fines especula­
—
tivos no tiene ningún atractivo en Chile».
E rror, profundo error. Aqui como ea to­
das partes, las s ciedades anóulmas por
acciones se ergotizan y robustecen explo­
tando el trabaj ¡ d-1 proletario. Sobre todo
en el com erdo eu grande escala, casi todo
se hace por socied-drs anónimos. Casi
no hay capltanstas que se dediquen á las
industrias; todos v>n banqueros ó accio­
nistas de suciedades explotadoras.
Abura, p» r lo que respecta al m ovi­
miento social o b 'd o, paso á dar algunos
datos.
L a s sociedad-- d - socorros mútuos—
esos parásit >s sociales— ae han multiplica­
do, es verdad, <-n ost -s últimos tiempos,
pero ello es d-.b -io á la carencia absoluta
de conocimientus Hudalxs en qu eso en ­
cuentra una g r * . parte de la clase obrera.
Hasta hace muy poco tiempo, la sociedad
de resistencia era desconocida por com­
pleto en Chi'r-. Lu propaganda de agitación
obrera no hece -¡.as de dos años que se
ha empezud >; y fs -Uniente se compren­
derá que «n un •u*,).u de suyo indolente
y entreg ido el alfolí , mmo como es el
pueblo chileno, !-i propaganda 110 pueda
fructificar r-u mu.i.a rapidéz.
A ' mi juicio uno <le los principales fac­
La calumnia más torpe é infame que ima­
ginar pueda, há sido lanzada contra dos
amigos nuestros por el libelo más legradudo
y repugnante dei periódismo italiauo que se
publica en esta capital.
G.
Cimlnaglti y A. Scopetani — ¿Quien
los conocen? Dos entusiastas propagandistas
d<-l ideal libertino; dos honrados trabajado­
res. dos amigos nuestros que conocemos
desde algunos arios, han sido calificados de
espías por un bellaco odioso, que responde
al nombre de Lw tovico Atiseri, Este perro
idrófobo del periodismo italiano, conocido
va por sus porquerías, tanto aqu{, como en
Italia, de donde tuvo que huir para no entrar
en una cárcel, asestó la soéz puñalada, con­
tra nuestros estimados amigos, en un perió­
dico que por vergüenza se titula O BaliUa.
No habría porque decirlo, pero advertimos
á todos los compañeros de no tomar en se­
rio, la insinuación calumniosa de ese bicho,
surgido de un monten de mi... asmas podri­
das, deshechnndo por completo toda duda ó
mala interpretación que respecto á la hon
rudéz de nuestros compañeros se hubiesen
hecho.
Puede continuar el réptil AUseri babeando
veneno; nosotros no aconsejaremos á nin­
guno que se ocupe de su escrufulosa y si­
filítica persona; pero si .legase el caso que
alguno se encuentre con él en el camino, lo
único que puede hacer es taparle los hojos
con un gargajo.
]A nuestros compañeros, Cimluag/ii y Seopelaui, un apretón de mano!
C O R R E S P O N D E N C IA S
tido un error, demostrádnoslo con bueaa
lógica y argumentos claros y nosotros no
tendremos ningún inconveniente en reco­
Desde Córdoba
nocer nuestra falta.
— :o:—
¿Que no queréis perder el tiempo ea
Compañeros de E l Obrero, salud.
discutir con necios? Acaso ¿será rebajarse
Con ¡.grado comunico á vosotros que el demasiado discutir con obreros sia ilus­
21 de Abril -e han constituido, en Sociedad tración como nosotros?
de Resistencia, los obreros albañiles de
Como quiera que sea, tened bien e n ­
Córdoba.
tendido; que si qu»reis Itegar á la meta
Los compañeros de ia Sociedad Obreros de vuestros propósitos, no os quedará
Panaderos han contribuido mucho á obra otro remedio que apelar á los trabajado­
tan pausibie, nuestro amigo Isidro O liver res; no será vuestra filosofía abstracta e
y otros; explicaron con breves palabras, las incomprensible la que dara vuelta al munventajas de un gremio organizado sobre do, no, será precisamente, esa masa anó­
los obreros desorganizados.
nima, ruda, despr-ciada hoy por todos,
El entusiasmo que reina entre los trabaja­ la que dará traste final.
dores albañiles no pueden ser mayor; en
Otra inoportunidad que cometen los
tres asambleas que ya llevan celebradas, anti-organizadores es que ccui todos tie­
la concurrencia fué numerosa.
nen la inania de estampar en sus periódi­
Como se vé la clase obrera, en esta cos el nombre particular de un cttalqniera
docta ciudad, principia á despertar y se que á veces nada tiene que ver con el
pone en marcha á grandes pasos en el asunto que se trata.
camino de su emancipación completa.
Desearíamos en lo sucesivo que los
Sin más salud y compañerismo
anti-organízadores de « L a Nuova C iviltá»
E.
Cecallos ú lo menos, cuando quieren ocuparse de
Córdoba, Mayo 1901.
nosotros lo hagan al periódico, como ha­
cemos nosotros, porque no creemos de
Desde Rosario
buen filosofo el poner en escena á indi­
Compañeros:
viduos contra su voluntad.
Aqui reina mucha animación en el gre­
P or lo demás erremos casi estar de
mio, creo que hemos dado un paso ade­ acuerdo con los compañeros de «L a Nuova
lante;# pues tenemos nuestra antigua so­ Civiltá» — qne: «L o s que no tienen callos
ciedad de resistencia de obreros panaderos en las manos deben tenerlos en el ce­
reorganizada, dispuesta para la lucha como rebro».
en otros tiempo lo hizo.
Sin más saludo á vosotros y demás com
pañeros de infortunio.
Jttite todo ta verdad
Luis T. Gallego
Rosario de Santa Fé, Mavo de 1901.
A’ LOS REDACTORES Dg « L A ORGANIZACIÓN >
IM P O R T A N T E
)o( --La sociedad de Obreros panaderos de
San Nicolás de los Arroyo, que en estos
días ha hecho imprím.» su Programa y R e­
glamento social, ha donado una regular can­
tidad á nuestra administración que nosotros
enviaremos gratis un ejemplar d todos in
dividuos ó grupos de la capital y del in­
terior que lo soliciten para la formación de
sociedades de resistencias.
Es uno de ios reglamentos más concorcorde con las ideas libertarias que se hayan
publicado en la Argentina; basta para de­
mostrarlo el siguiente párrafo de su pro­
grama:
“ Ademas de las necesidades y d élo s in­
tereses de los obreros panaderos, la so­
ciedad se hace soiidal con los operario de
todas clases y oficios de todo el mundo,
reconociendo ser una la c u s a del males­
tar de los trabajadores: la explotaci'■ • y el
monopolio capitalistico.
“ En la lucha que desde mucho tiran o
se combate en tocios los países, entre el l a ­
sado y el porvenir, la sociedad se pondrá
siempre al lado de la /«oficia, del Trabajo
y de la Libertad".
J D o s pa.la.QTas
á
“ 52a,
C iv iltá
Parece imposible che los anti-organiza­
dores ú organizadores á medias sean todos
no
los mismos; cuando se les hace alguna o b ­
servación, io primero que hacen es largar
una patada al adversario, dejándolo medio
aturdido y santas pascuas, ó caso contrario
punto en boca y no dicen ni jota.
A ‘ «L a Nuova C iviltá» le hemos dedi­
cado una nota respecto á un suelto pu­
blicado, el qual no era de nnestra con­
formidad lo que en él se decía creyendo
de buena fé que los de « L a Nuova Civiitá* nos hubieran demostrado el error
en caso que en él hubiéramos caído. Pero
nos sorprendió una tremenda coz lanzada
en su nüm. 6 contra nosotros arrojandonos en el rostro un cumulo de im prope­
rios que no sabemos como agradecer.
Dicen que no quieren perder el tiempo
en contestar á estas necedades y concluyen
diciendo que los callos algunos deben te­
nerlos en el cerebro.
Este modo de razonar, compagni de
Los socios de la sociedad de obreros pana­
«L a Nuova Civiltá», no convence al ad­
deros se reúnen el Domingo 1,9 corr. en su
versario, ni tampoco civiliza á nadie, al
local social Caridad 168 A las 9 a. m. para
contrario irrita, enoja. Si hemos come­
tratar asuntos de importancia,
El periódico que pagan entre varias
sociedades de resistencia (?!) y escrito pop
ios partidarios de M irx , e.i su último númoro, en un artículo poco comprensible
y entre medias palabrotas, hablando de
bombo ó sin bombo dice que es necesario
buscar las llagas y ppner el dedo sobra
ellas para curarlas.
H ay (atención!) han descubierto uua de
las más peligrosa. .Sabéis cual? ¡el
bombo!
Pues bien, en el mencionado artículo,
sin nombrar á nadie (parece que llene*
miedo decir las cosos claras) pero que
en realidad es dedicado á nosotros y á
la sociedad de panaderos, porque le he­
mos dicho que so hablan olvidados ("coa
ó sin iuteución) de notificarla on el pe­
riódico con las demás, por ser una da las
más importante; y vean lo que nos dicen
entre otras sandaces: .. . «qu e no son
canacas de otra cosa más quo e x 'g ir la
publicación de sus nombras ea letras de
moldes incapaces dg hacer.o proceder si­
quiera de una idea, ¡.¡-orna qne merezca
ser publicada».
Y ahora, á nos 'ti-c», señores de « L a
Organización». Nosotros no tenemos mie­
do de llamar pan al pan, y vino al vino,
es nuestra costumbre d-cir la verdad.
Principiaremos p ir decir que « L a Orga­
nización» no tiene el raiacter que debe
tener, casi todos os escr-t .s huelen á so­
cialismo disfrazad »; q ¡ e « L a Organiza­
ción» miente cuando h >m i vi ne mentir;
que dá bombo á lo quo <<- conviene y se
calla de lo que nc ]>- .inviene hablar;
usa medios h ipóvltss p.u-. salir .-.on sus
intentos, engañando a i.is s-^vdades y
obreros que, sin d ir.se u m u lu sostienien; que el odio a l-.;¡ i¡ u.«doros con­
siste en que no podéis ni i-, ja r á los tí­
teres como hacéis c--n i. is s aciedades.
Confirmamos ah- r »
que dejamos
anotado más arnb ■. H nos dicho que
mientes y se lo pr<>b o-- m s -.-m su mismo
periódico en la ma io; dic.-n: « . . . . nin­
guna sociedad grem n i .ica-.z-i á tener
asociados ni siqui • l 20 OjO de los
obreros del gremi. >.
En otro artículo, ó
< de la sociedad
de marmolero leem - pie dicha sociedad
«ha conseguido aoo.-’ - trescientos obra­
ros próximamente d ¡os quinientos qua
consta el grem io»... I- que equivale al
üO por ciento de asociados.
EL OBRERO
A q iu tenemos que al mismo tiempo
qu e dan el bombo i una sociedad i porque
les conviene) mienten descaradamente so­
bre la afirmación anterior.
Que usa medios hipócritas, vamos ta m ­
bién á demostrarlos.
El primero do Mayo, en la capital, to­
dos saben que se realizó dos manifesta­
ciones, una g rítala ) y pira política; pues
bien, «L a Organización» si fuera verda­
deramente lo que debe, ser Organo de las
sociedades gremiales tenia que dar la' pre»
ferencia á la m anifestarán de las socie­
dades gremiales; pues, nada de esto ni
una palabra en este sentido. Ahora viene
lo lindo, digo la hipócrita; como no podían
tampoco anunciar la manifestación de los
socialistas, so pena de declarar el perió­
dico abiertamente político y en este caso
les serla sacado de las manos, hacen
servir do instrumento á la sociedad polí­
tica de ebanistas é hipócritamente publi­
can que la manifestación (socialista se
entiende) saldrá de la Plaza Constitución,
Incitando á ¡os trabajadores á suspender
el trabajo y concurrir, etc.
Si quieren más claro, echenie agua.
N o querernos dar más bombo á la so­
ciedad de panaderos, creemos que con
los movimientos que tiene actualmente
en pié y el realizado el 1“ de M ayo, sean
suficiente para demostrar el puesto que
ocupa y la importancia que tienen el mo­
vimiento gremial.
¡Quien tenga oido, que oigo!
DR- E M IL IO Z- DE AR AN A
El amigo incomparable, el hombre gene­
roso, el compaflcro consecuente, el que todo
lo habla sacrificado, bienestar, posición, for­
tuna, en bien de sus semejantes y de un
ideal de redención, de justicia |ha mnertol
Derramemos sobre sn tumba frescas Sores
y lagrimas de sincero dolor y dediquemos á
su cara memoria un recuerdo de amistad y
de cariño!
Bien lo merece, por cierto, aquel que toda
su vida lué para los hombres del trabajo,
para sus bermaoos los obreros de todas las
razas, más qoe un consejero afecturso y un
maestro por su raro talento y vasta ilustra­
ción. on padre cariñosísimo, irremplazable,
Anico.
Y o lo he tratado durante mucho tiempo;
yo be sido su joven amigo para quien tenia
siempre una palabra afectuosa; yo be reci­
bido de él en momentos de dura prueba con­
sejos que me han servido de mucho; yo he
sido, en fin. uno de sus nómerosos discípu­
los que procuraban asimilarse el vasto saber
que por dequiera derramaba. L o he cono­
cido á fondo y ruedo hablar de él con el
corazón en la mano.
Era el Dr. Emilio Z. de Arana español de
origen, pero-como todos los hombres verda­
deramente inteligentes y despreocupados no
hacia patria suya el solo suelo ¡que le vió
nacer, sino que la estendia i todo el mundo
y á todos los hombres.
Frecuentemente le ola decir que era un
crimen de lesa humanidad de las nacionali­
dades en regiones mosquinas, en Ironteras
egoístas que no tendían más que á la des­
trucción y i la muerte.
Y era entonces cuando su meserada y elo­
cuente palabra se complacía en hacer el
proceso de todas las ruindades, de todos
los crimines i que habla dado lugar el pa­
triotismo reducido á un miserable pedazo de
tierra.
Complacíase después en soñar para los
hombres una ¿poca de amor, de igualdad y
de justicia; y desarrollaba ante nosotrosque
silenciosos y atentos le escuchábamos el
plan de una sola y única nación para tod:i
la raza, r, gida únicamente por la fraternidad
inmensa de todos los pueblos unidos por
vínculos indestructible!
¡Cuan hermoso nos parecí-*, entonces, este
hombre inolvidable!
Ha muerto y sin embargo me parece que
vive. Lo tengo aquí, delante de mis ojos,
hablándome y sonnendome y no puedo creer
que haya desaparecido para siempre aquél
á quien ayer mismo estrechaba la mano.
Quiero tocarlo, palparlo, y al pretender
haceilo la visión se «sfuma. desaparece.
(Que desesperante y croel es la realidad!
Hoy se bao devuelto sus restos queridos
á la madre tierra; he presenciado la triste
ceremonia y he visto numerosas mejillas
surcadas por ardientes lágrimas. Es cierto,
pues, que ha muerto!
Sus umigos le lloran y es justo, justísimo
m llanto.
AHI estaban, delante desús despojos mor­
íales cuantos lo conocían, cuantos le hablan
tratado y todos aquellos i quienes hablan
llegado los beneficios de su noble corazón.
Porqué el Doctor Arana era ante todo des­
prendido y generoso.
Su profesión médica había servido para
aliviar numerosos males, sin por ello pedir
remuneración alguna.
Siempre que algún pobre, algún deshe­
redado, solicitaba sus atenciones no recorría
á el en vano, pues todo su saber y frecuen­
temente su bolsillo lo ponía á la disposición
de quien se lo pediaEste es su mejor retrato y su más brillante
apoteosis.
En el orden intelectual su nombre era
conocido lo suficiente para poderse formar
de ¿1 un concepto altamente honroso.
Aparle de otras obras que tratan de su
profesión y de varios asuntos distintos ha
dedicado al ideal ácrata las siguientes: «La
Sociedad, su pasado y su porvenir-; La mu­
je r y la familia»; -La esclavitud antigua y la
moderna-; -La medicina y el proletariado»,
y «Los males sociales, su único remedio.
Tenia obras en preparación y es lácil que
sus amigos y compañeros se encarguen de
editarlas.
En todas esas obras se revela el talento
de su autor y la preparación notable por
muchos conceptos.
El contingente aporudo por el Dr. Emilio
Z. de Arana á la ilustración del proletariado
es cuantioso y digno de imperecedera me­
moria.
Quisiera estenderme en estas lirias escri­
tas rápidamente, bajo ,'la penosa impresión
de la gran desgracia; pero el deseo de hacer
dentro de poco la biografía acabada del que­
rido amigo me llama a terminarlas.
No será, empero, sin rendir nuevamr^u'
un tributo de amistad y de amor al comp-iñero y al maestro que tanto bien supo ha­
cer en el corto tiempo de su vida.
¡Sea la tierra tijera á quien lloramos, los
que hemos sabido comprender sus vigoro­
sos pensamientos y sus hermosas cualidades!
¡Descansa en paz, Dr. Arana, y está seguro
que las semillas que arrojastes en el surco
humano fructificarán á su tiempo dando los
apetecidos frutos)
B. D. P érez .
Rosario, 9 Mayo de 190i.
—-o—
Después de una larga y penosa enferme­
dad, el terrible mónstruo de la tubercolosis,
nos quitaba nuestro querido socio y compa­
ñero de ideas
JUAN ZANO Lf
fallecido el 27 de Abril p. pasado.
Algunos socios de nuestra sociedad y ami­
gos personales fueron á velarlo y á acom­
pañarlo hasta la última dimora.
Su compañera agradece sinceramente á
todos los amigos que con su óbolo la ayu­
daron y los que concurrieron al acompaña­
miento del estinto compañero.
¿ 2“ CONCR ESO OBRERO G REM I 8L ?
El señor C . Manti, ebanista, en el nii
mero 18 del semanario político L a Van­
guardia de fecha 4 de M evo de 1901, en
un .articulo que empieza con la siguiente:
« E n hummaje á Iaverdod» que esta última
palabra verdad nos parece mal empleada
por ser también llena de inexactitudes,
esa bombistica del señor Mauli.
N o queremos recordar todas las misti­
fica cienes que empleaban, (en es,i época-año 1891— y subsiguientes) esos pocos socialardos politiqueros, los cuales se intitu­
laban «Com ilé Internacional» y á más con
el bombistico titulo «Com ité de la F e d e ­
ración Obrera Argentina», solo reproducimo lo siguiente de les diarios L a Prensa
y L a Nación del 1G de Agosto de 1901:
« C ongreso O brero — Con asistencia
de unas quince personas, se instaló ayer
en el local de la Sociedad San Martin,
calle Rodríguez Peña 344, el anunciado
Congreso Obrero Argentino. Envista de que
solo se han haderido «Sociedad de O bre­
ros Carpinteros» «Grupo Alemán de las
Artes Gráficas», Club Vorwaerts», — so­
ciedad de diversiones recreativas — «G ru ­
po de Zapateros», y una, que se dijo exis­
tir en Chascomus y otra en Santa F é, ios
delegados d é la Sociedad Cosmopolita de
resistencia y colocación de Obreros P a ­
naderos, se han retirado haciendo una
declación qué empieza con estas palabras:
« Considerando que el indicado Con « greso obrero por falta d.; energía y de
< prática en sus organizadores íy tambiea
< por no existir sociedades gremiales orga« nizadas, y de mucho numero). N o ha
« tenido aqutl resultado que debí* aten-
«
«
«
«
«
■
<
«
»
derse y que por lo tanto de ningún beneficio, puede ser para le ctan»* obrera
éste microscópico congreso, los d -legados
se retiran declarando que ninguna fuerza
pueden tener las deliberaciones que sean
tomadas por pocos reiir-scnt-nit. v c e minúsculas asociaciones que n u im eh ls ni
DEREN ARROGARSE AI. DERECHO DE HA11LAR EN NOM'Ii'.K 08 t.A CLASE SURERA*.
« Siguen las rirmas de los 6 delegados
de la Sociedad Obreros Panaderos.»
« Después se levantó la sección á las
10.30.»
P oco resultado obtuvo a'gunos añ >s des­
pués e> otro támbien mancado Congreso
Obrero Argentino que se instad en el local
“ Unión Suisan calle San José N . 7, como
lo hizo constar el obrtro R . T o r en­
viado expresamente de Rosario de Santa
F é, «n delegación de la Asociación ln
temuci^nal rxistente en esa ciudad, porque
esa a»..,, lición creyó que fuera un verda­
dero congreso de sociedades gremiales y
existentes.
Concluimos con decir: que es mejor no
hab'ar ni de 1., ni de 2. y ni de 3. con­
gresos, etc.
Victima del Egoísmo
—o —
Hace próximamente tres áños que llegó
a esta capital on individuo con el único
deseo de harer la méricit: pero según pa­
rece la Am érica lo hizo á él, mejer dicho,
lo deshizo, porque concluyó en donde con.
cluyen casi todos los obreros de U capí,
tal.
Pues este obrero trabajaba de pana*
dero en una casa que daban el peso para
la comida y era tanto el egoísmo que se
apoderó de este individuo que solo gastaba
.10 cts por día en comida, ahorrando los
otros 70. Como era natural no comía otra
cosa que pan y mate cocido de medo que
fué debilitándose de tal extremo de no po.
der seguir trabajando, concluyendo con ir
en calidad de pobre, al hospital ¿ donde
concluyeron por darle el puse para el otro
mundo.
Deja la familia en la miseria en España
y una libreta con más de 2000 pesos en
uno de los bancos de esta capital, loscua'
les irán á parar en los bolsillos de cua'*
quiera, menos en los de la familia á la
cual pertenece.
Relato este hecho, porqué en Buenos
Aires abundan estos ambiciosos de dinero
que no comen por no tener el trabajo de
abrir la boca, con la esperanza de volver
á su tierra cargados de dinero, concluyendo
por ir á poblar la espaciosa región de la
chacarita.
Josb’ N imo
E 1ST
L A
P I C O T A
El dueño del almacén de la calle B*I
caree y México, paraje en donde se reúnen
algunos obreros panaderos en busca de
trabajo, haciéndose desplumar los centavos
que han ganado mientras trabajaban, ha
dado prueba hasta donde llega su crapuleria ipócrita negándose retundamente en
ceder, aún pagando, el local un par de
horas para reunir á los mismos panaderos
que durante el ano entero frecuentan esa
casa, dejando la plata y la salud misera­
blemente á ese explotador, en cambio de
algunas copas de porquería venenosa.
Nuestros amigos, ni con súplicas, ni con
buenas palabras, ni haciéndose responsa­
bles de lo que podría ocurrir, pudieron
hacer desistir, á ese crápula, de su ne­
gativa, tampoco valieron las protestas de
los mismos panaderos frecuentadores de
la casa. T od o fué inútil.
Nosotros llamamos la atención de todos
los obreros panaderos que acostumbran
parar en ese boliche llamado de B i lla r ,
para que traten de d o y c o ita r esa casa
con rehusarse ir allí y ccnvencer ú todos
sus compañeros para que nadie más vaya
dejar un cobre á ese cretino, que su único
fin es enriquecerce á costillas de los penaderos que candidamente se dejan ex­
plotar, p sia después burlarse de elh s
como ha hecho, negándose en dejar reunir
á los panaderos de ese barrio, para tratar
sus intereses.
¡L a culpa no la tiene el clianchc! ..
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
a
favor
le
«E L
O B R K líO *
Capital — Antonio Campos 23, Luis Croce
10, Ccriani B lutista 60. Cnncstrini Vicente SO,
Antonio Tarioo 50, Antonio Bongi 30, Fran­
cisco ílotaxz* 50. Spilanca porte 20, Juan Banús
60, losé Virtóz 20. Juan VanincUi <10, Agustín
Durante 50. Juan Barbieri 1.00, De la sociedad
Obreros Panaderos 5.00, Manuel Fernandez
30, Epifanio Trisinio 50, Juan Calvo 20Dc San Juan — Lista pabblicada en -La
P. Humana» 200
Panadería -Roma» — Caballito — Manuel
Curas 10. Pedro Marcbesi 10 M. Víllanu'*»-’
10. Un Corrnntino 10, Un perro sarnoso :
guerra á los bureueses 20 — Total 70.
'
De San Fernando — Lista publicada en
L ’Avvenire 1.B0, más un peso venta de fo­
lletos.
De Rosario-Sobrante de las circulares 10
De Moreno — Luis Cagigari 1.00, Carlos
Fvrriflo 1.00.
De Bahía Blanca — E. Locatelli 40, A . Gon­
zález 15, ltey 30 -Total 85 correo 10 quedan Tílie Lujan — Manuel Afonsi 10, José Rimo
20, D. V a l... 30. D. Bosco 50. Storanl
« cisco 20, C. M. 00. — Total 1.80.
Rosario (Sta. Fé) — Grupo 11 de Novicio'-? e
2.45
De Rosario Tala — Grupo -Los sin Patria»
1.25.
De Ensenada —• Para «El Obrero» 155.
Panadería *Lauret3na» — Trabajador m r
la fuerza 20, Un mangin 20. Sin volunta. su
Un ayudante amigo de D. Pascual 20 P jjf o
dormilón 20 Repartidor 10. — Total l.tó<'í jPanaderia «Victoria» — P. Pc]ugaui20, Ma­
nuel Domínguez 10, Jesús López 20. Enrique
B.
20, José Canosa 30. — Total 1.00.
De Rosario — lista 439 - Cesare viva l'Anarchia 2 00, Muera roca 59, Un panadero sin
20. José 11 51. André, Comí 30. - T o fd 350
gasto 50, quedan 300.
De San Nico’as — Grupo Igualdad y Pro­
greso 1.50.
De Bolívar — Por conducto de P. H. 500para «El Obrero* y 2.00. para la bihl■ :a
del mismo que destinamos para la prop
nda en España.
De La Plata
Lista 39! — Juan B ie n 20,
Luis Soulc 10, Francisco Oliver 20, Fr.m -.«co
Ceppi 20, Ramón Vivas 10. Miguel Tomas -20,
Enrique Potino 20, Bartolomé Mañora V , Ala­
dres Astray 10. Timoteo Bii lli 20, A r qio
J. Palau 10. Domingo Sicardi 20. Don igo
Zarate 10, IgnacioTalechea 20. Miguel M-iggi
20. — Total 2-49, — Lista 2.39— Bas¡l;t£ j§ ró n
20, José (a) el galgo lé, Francisco Trejo 10.
Ceferino Rodríguez 2o, Silvo Biasi 20. Carlos
Causan 20. Jacinto López 20 Juan Pesce 10,
Antonio Gonzates 20, Juan B. Molinari 20.
José Pesce 20. Rafael Cánovas 10. — Total
200. — Lista 301 á cargo de J. Larroque —
Basitio Padrón 10, Francisco Luchetti 25 Fé­
lix Clemente 20. Emilio Felighera 20 Juan
Ferioli 20 Severo Bazile 20. Joce Caleri 10,
Domingo Paladino (Trimestre) 50. Santiago
Clanclivi 15. josé Galandu 10, juan Larroque
20. - Total 2.20.
De Lujan — Emilio Gómez 20, Un sin Pa­
tria 20, Domingo Bosco 50 V. De Miguel 10.
Dos socios 10, Amblar F- 10. Dos socios de
la c er... .19. Total 1.30.
De Córdoba — (lista 347 d cargo de Isidro
Oliver) — Manuel Peña 20. Jncintosoria 20,
Esteban Tapia 10. Fractuoso Salgado 10. Isi­
dro Oliver 20. Pedro CasteHo 20, Deíidi-rio
Vaukcirsbilch 20. Peralta 10, Guevara 10, J.
Drscando 20 José Tisera 20, Eugenio B ....
20 - Total 200.
De Tolosa — Grupo «Ravachol» 1.00.
De Santa Fé — Centro de Estudies So­
ciales :¡00.
De Chivilcoy — Martin A . M arrulct. y
Riccardo Magenti 2.70.
Panaderia «Francesa* — Pedro Perez 20,
Bolsillo roto 29. los últimos 20, Manuel Filguei a 50. — Total 90.
San Nicolás — (tres listas) — Un redentista
30. Un amigo del ñato Abelardo 20, Baudilio
Salella 50, Caballo oscuro 20, Iil pienso cue­
rudo 10. Abajo los curas 30. Viva la anar­
quía 40. Y o te sigo 10, Yo también 10. Guerra
á rotos 50 uno que mucre defendiendo el
derecho 10. uno que les quita el trabajo á
los compañeros 10, Un fundido 10, Un manco
10, ¡Compañeros! Se van, ó capamos á los cu­
ras de San Nicolás 50, Manuel Padrón 30.
Eugenio Cnstelli 30. Muera el papa-moscas
10, Nicolás Arroyo 10. El de la bomba, gran­
de 10. Abajo la burguesía 15, Juan Repicio
2), Miguel Boras 20, Rudecindo Dunda 2u,
José Culvelo 50, Un alimentado ;\guiso 2 años
2). l*or-.. T é 20, Pedro Tetochea 4o. - Total
i:.75 menos 30, de correo quedan iLl’-ó.
Panaderia «Camino de Gauna» — Luis Alberti 20. Ambrosio Porro 20, José Rubíani 2.'.
juan Parodi 10, tieronimo Sapuriti O” , Total
1.20.
E N TR AD A S
D e las presentes listas
$ 6''60
S A LID A S
A la imprenta.-.‘000 ejemplares
i 44.00
Correo v otros gustos
- : l5(¡
Mamnest/'S 1 de Mayo
- 200
Déficit anterior
» f7.11
D.-licit $ 13.01.
Total salidas $ 73,'1
Bucuos Aires, Junio S de 1001
áOu III.
P E R IO D IC O D E F E N S O R DE LOS T R A B A J A D O R E S
Suscripción f o r cada 6 núm. pesos Qg
ADELANTADO
Número Burilo preoio voluntario
MANIFIESTO
A LOS OBREROS PANADEROS
JxvUvcjauW AeUtav&cvón
CO M PAÑERO S,
E l g r e m io r e u n id o e l D o m in g o
- ú ltim o e n a s a m b le a g e n e r a l, lo m ó
l a .s ig u ie n te d e lib e r a c ió n :
Q u e to d o s lo s o b r e r o s p a n a ­
d e r o s y c u a d r i l l a s q u e t r a b a ja n
d e b e n e x ig ir d e su s r e s p e c tiv o s
p a t r o n e s u n h o m b r e m á s e n la
c u a d r a ( s i n q u e p o r eso se a u ­
m e n te e l t r a b a jo ) y e l p e s o d i a r i o
p a r a la c o m i d a á d o n d e n o l o
d an.
P u r a e l p r ó x im o
D O M IN G O 9 DE J U N IO
á Itts 8 y ute-liti de la maa.i .a
se in v i t a d to d o e l g r e m io á u n a
r e u n i ó n g e n e r a l e n e l s a ló n d e la
G A L L E M E X IC O 2 0 7 0
en
d o n d e la s c u a d r ilh is d a r á n
c u - )i/a a l g r e m io d e la s co n te s ta ­
c io n e s d e su s p a tr o n e s y e n ca so
q u e la p e t i c i ó n es re c h a z a d " , la
a s a m b le a lo m a r á o l re s p e cto m e ­
d id a s e n é rg ic a s .
¡O B R E R O S P A N A D E R O S !
Q u e ra '/ a u n o de v o s o lr c s v u n ip la
c o n s u d‘ h er; se tr a t a d e l m e jo ­
r a m ie n t o d e H ite flr o p o r v e n i r y
d o n u e s tr a s / a m id a s.
La
lu c h a está e m p r e n d id a y
s e r á r e r g 7i:o s o r e t r o c e d e r . . ¡ A d e ­
la n te !
I t -ú H l d e c ir q u e n in g ú n o b r e r o
p a n a d e r o debe f a l t a r á ¿a. r e u n i ó n
d e l D a m iu.jO e n la c a lle M é x ic o 2070
e n tro R in c ó n y Sarancti.
¡O b re r o s P a n a d e r o s !
C rc c m o qu o os habroia dado cuen ­
ta d o la im p o rta n c ia qu o re v is t* la
reu n ió n qu o ( r o d i i í lu g ar ol d o m in ­
go. E i maiiifi-'-tro b ien c laro lo ■aplica
& d on d o d ic e : Tod o s lo s p a n a d e r o s
q u e e s tá n tr a b a ja n d o deb en r e c la ­
m a r á su s r e s p e c tiv o s p a tr o n e s
un IiouiIijt- más e n c a d a c u a d r i­
ll a , s in q u e p o r eso se a u m e n te e l
t r a b a jo , y e l j>cso d e h com ida á
d o n d e n o lo d a n .
H ab lem o s c laro y con fran qu eza.
E s ta p etició n r » n ecesa rio qu o loa
obreros pan aderos o la cu ad rilla , las
b a g a n an tes del d om in co, p ara d ar
cu e n ta A a iw -m b le a d o la contes­
ta c ió n d e l p a tió n y saber cuantos
h an a c e p ta d o <a p etició n o no p ara
to m a r resoluciones y d eclara r Ja gu er­
r a á los p a tr m e a qu e se n egasen
aceptar.
Ilc c h a esta aclaración , e xp liqu em en os m r j' r; E n todas las panaderías
s e habla d el actu al m o v im ien to y
d o la p ró x im a h uelga; p ero p a ra quo
e sta te D ga ei é x it o quo se espera
es n ecesario o lv id a r las pequeñas
c u estion es qu e puedan e x is tir entro
unos y otros p or d ive rge n cia s d e tra ­
b ajo.
A q u i, n o h a y m ás qu e un asunto
& tratar: E l m e jo r a m ie n to d e l g r e m io .
K. 4 0
'"tW N w T .. .
S e o w W C N é íf i" * I
DiUKCCION V ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, C a lle C h i l e 2 2 7 4
A q u i, no h ay nuis q u e un e n e m igo
A o o m b a tir :.¿ « e x p lo t a c ió n p a tr o n a l.
D ém onos pues la m 3 no todos y
te n d rem o s fu tr / a 3 v a lo r eulicion to
p a ra ven cer- E n m i n o » dn trea dias,
si lu un ión o» com pacta, e l triu n fo
es nuestro.
A ’ tod os los, falto s d o espíritu , quo
p o r suerte n o von muchos qu o nos
h a ga n el b antisim o s ervicio, á lo m e ­
aros p o r esta v e z d e d c ja is e d o p am ­
p linas, d e supersticiones, d o hablar
d e derrota, d • sacrificios, d o fracaso,
q u o o l v i d m p o r un m o m e n to la* es­
tú pid as c a n tile n a s : “ qcn 110 03 el m o­
m en to p r o p ic io " “ quo n o h a y u n ió n ”
“ qu o n o estam- s p rep arad os" etc.
N osotros Je direrao®.- Estam os p re­
paradas, h ay unión y 31 m om ento
s iem p re es p ro p ic io - ,. r u n a ■o e l g r e ­
m io q u ie r e , p u ede.
A vos o tn s , los q u o oseáis trab a­
ja n d o , tu ca solu cion ar e! as.uieo, quo
lio so nos v e n g a con las acostum bra­
das d'S m lpaM ’ A m i no m e avisar-m ’*
“ y o no lo sab ia1" ‘no h e o i c 'r e c i b i d o
c irc u la r” etc.
N o lo sabe aquel qu e tie n e in ic ió *
en n o saberlo; aquel qu e q u iere t r a i­
c io n a r la cutis:.; en
tin rq u c l qu e
q u iere ser rarner... D e 1 «tus u'.s 0cnpnrcm os nosotros <le tornar n ota
para d allo s á con ocer a l g r o m i '
A ’ vosotros, los desocupado.®, qu o
011 r e a lid a d boio !o j qu o sufriréis más
!us C'-n?ecuen-.ias de: presento m o v i­
m ie n to dos palabras ta m b ién : D ebeis
a c o m v ñ a r Im-tu oí iVtuno la lucha
e m pren d ida , d eb eis s m o r t ir l a i calam ida dco d o ia tlo«>oupa dóu alg u ­
nos dias más. A lg u n o s segu ram en te
v o n d iá n c em . siem p re; “ Y o no ten go
p la ta y s in o mu dan v o y tt trab ajar”
“ Y o lin ce m ucho qu o no tra b a jo y
si n o m e dan para v iv ir v n y íi tra­
b a ja r " etc.
A estos qu e p o r lo g e n u a l son
aquellos q u o n o trab ajan n unca en
to d o oi año y quo i.p tvv i «h a n id
m o v im io u to p ara h acerse m anten er,
l o d í r c u x s qu e c om o pasan tan to
tie m p o sin tr a b a ja r pu eden pasar dos
ó tres dias OIÜ9.
A ’ v osotros repa rtid ores, o id ta m ­
b ié n nuestra palabra; d em ostrad ta m ­
b ién un p oco d o e n e rg ía en e ste asunto, acom p añ ad ¿ vuestros com ­
p añ eros on la lucha; y si en caso
a l p atrón os o b lig a á tr a b a ja r en la
cuadra, d e ja d la ja r d in e ra y á la
lu ch a con nosotros.
A h o r a dos p alab ras á tod o el g r e ­
m io en ge n era l. L o p rim e ro es no
d e j .rso lle v a r p or entusiasmos fatuos,
m e d ita r con c r ite r io sano y sereno;
antea do dar un pasoruirar ol torrou o
qu o pisamos; al d ec la ra r la lu ch a h ay
qu e ser firm es y com pactos, cada
cual d eb o s er un con tinola , todos
juntes un e je rc ito pudoroso, unidos,
fuertes y com pacto ol en o m ig o tem ­
b lad a
H a c ié n d o lo a j í, lo repetim os, eu
m enos d e tros días, e l triu n fo es nues­
tro.
' ¡ A la lu ch a pues, O b reros P a n a ­
deros, sin v a c ila c ió n !
E scu ch ad com pañeros las palabras
d e los qu e os desean salud y em an ­
cipa ción .
E L OBRERO.
Congreso —Obrero
Gremial
),(—
25 Y 26 DE MAYO
En los días mencionados tuvo lugar en
esta Capital el Congreso Obrero que anun­
ciarnos en numeras anteriores.
Por haber ya hecho la relación detalla­
damente, otras periódicos obreros, so'o nos
limitaremos en hacer una pequuTi notifi­
cación de las deliberaciones tomadas por
el Congreso en las sesiones del 2.". y 20,
dando sin embargo detalles completo de
les últimas sesiones celebradas el dí.i 2
do Junio.
El Congreso tuvo lugar on la Braa en
el salón Ligare concedido gratuitamente,
estaban adheridas las siguientes socieda­
des con sus respectivos delegados:
Do la Capital — Albuñilos Colombo y
Fianz, Artes Gráficas Magrassi y Ros,
Constructores de Carruages K m ti y Cru­
ces Ebanistas Centiai V i'a i y M .nlale,
Idem 0 ;s te M a g ia y Peni-he, Hojalate­
ras Larri sa y Chiesa, Mecánicos Cuneo
y G-irfag .inl, Mimbraros Ferraralti y Ca­
ballón, Marmoleros Barminl! y Barba, P i
capcdreiV". Di Tullio y G.isdia, Yeseros
Cdoopa, Zipateras R ss o y De ¡a Osa,
Talabarteras N egii y Odani, Valoras y
Atfbmbrcr s Clemente y Real, Panaderos
B en i y Brunett.
Del interior — .Albañiles de L a Plata
Mosca y Bernasconi, idem Quilraos Loz:-.¡a. Idcin Rosario Gudier y Butbarassa,
idorn Pergamino B ry’is y Crivioti, idem
Dai.lield R eía y Costes, Descargad,res del
Puerto de San Nicolás Patrón!, F . Carri­
leros'del Rosario L sfa rga y Gori, O. del
Puerto du L a Plata Bariblo y Pobues,
Panadiras do Son Nicolás T railiV . y Clmioaglii, ídem Civil-oy B .salo y Mittsi,
idem L a Plata Bocris y Pesco, Rosario
do S.-nta Fé, Trab'ijnd''rcs- en Madera
Bajes.
So celebraron en los dios 2ó y 2(1 cinco
sesiones, lomandrso Jas s'guieutcs delibo
racione»:
Dcihtrttdúu tte principios — Consideran­
do que ol Congreso Obrero reunid.- en
esto local se oempe-no do sociedades do
rrsistencia, ó por m -j ir decir, do colecti­
vidades organizadas para la lucha c-cononiica para cl presente, y teniendo oa
cuerna quo en cl seno de estas colectivi­
dades c-fcben ptifoctament'i cunetas tan*
dencios jioitlio-i seriales, li .ya,
El CcDgroso Dedam, que no tiene com­
promiso do ninguna clase con d partido
socialista ni con c! ntiaiquisle, d í tampo­
co con paitido po'ltlco alguno y que su
organización, desarrollo y esfera do acción
es complutainciUO independíenlo y autó­
noma.
Y que la organización que esto Con­
greso acuerda ts pura y exclusivamente
do ludia de resistencia.
Es aprobada la Federación que tomará
por nombre F .ih ra d in Obrera Gremial
do la República Argentina.
P ara su funcionamiento so acuerda lo
siguiente: «P a ra la marcha regular do la
Fedorsrión so acuerda nombrar un Co­
mité Federal compuesto do un delegado
do cada sección federada y un Comité
Administrativo quo será nombrado en el
seno del Congreso».
Se aprueba que cada año la Federa­
ción celebrará un Congreso y una Asam­
blea general, cada seis meses; pactará
acuerdos con Jas federaciones de otros
APAR E CE CUAADO PUEDE
países; publicará un periódico posiblemente
quincena! que llevará por titulo La orga­
nización Obrera: fundará ja Bolsa del Tra­
bajo, do lo cual se encargará cuanto an­
tes el Comité Federal.
E l Congreso hace votos porque desa­
parezca eí sisloma de explotación conocido
por Trttd: sistem. Se pronuncia on favor
do la reducción de la jornada de trabajo,
de la igualdad de sueldos para obreros
do ambas sex -s, y por la abolición de
las cajas de socorros en los estableci­
mientos ¡udustriaks.
Es discutido acaloradamente ol tema
Arbitraje teniendo muchos partidarios en
pro y en contra; on conclusión se propone
y es aceptada p>r la mayoría la siguiente
moción: « L a Federación obrera Argentina
afirmando la necesidad do esperar sola­
mente de la Sjlldariedad do los obreros
la conquista integral de los dercchrs Je
los trabijadore3, se reserva en algunos
casos resolver los conflictos ecónomlcos
entre el capital y ol trabajo por medio
del juicio arbitra!, aceptando solo por ár­
bitros á aquellas personas que presenten
serlas garanlias de respeto p rra los Inte­
reses de los trabajadores».
Se dis:uto !a cuesl'ón del Patrocinio,
consistente on quu la Federación facilite
á Ies obreros en las cuestiones que ten­
gan con sus patrones, personas quo los
defiendan os aprobado.
Ley i-bidón tle! trabajo otro lema que des­
pierta oí lnt- rós públic
teniendo muchos
partidario.-, en favor y en contra. Después
do un largo de boto c-s aceptada por !a
gran muy-, i i la moción siguiente: «Ei
Congreso declara qur- es necesario pro­
mover una viva agitación popular para
obtener que se respHe h vida y los derer-li.-s d í les trabajadores. L a prohibición
del trabaj.. do tus mujeres en io que pue­
da constituir peligro para la maternidad
y ataque á la m ira l. Lu prohibición del
trabajo da menores da 15 años*.
Sobro la Hndtjti general es aceptada la
siguiente moción: «Lr. Federación reco­
noce que la hu-Jga goraral deba ser la
bis-* suprema de la ludia económica en­
tro capital y tr.ib 1j 1, afirma la necesidad
de propagar entra los trabajadores la idea
quo la abstenc ón general do! trabajo es
ol desafio á la burguesía Imperante, cuan­
do so demuestre ia oportunidad de pro­
moverla con pri bih Ihlad da éxito».
Respeto al 1° <k 2layo se vota y se
acopla la m e c ó j quu: « L a Federación
proclama la abstención generado los
trabajado: es en el i" de Mayo, como
alta protesta cuntía la explotación capi­
talista y afitmaclón sdemne de las rei­
vindicaciones del proletariado».
Se votan el boycoltayn y naholluyc v son
nprabados por unanimidad; se acuerda
¡gualinsma la iastalacó 1 de escuelas li­
bros, b oj) el uatro inln de la Federación;
y la necesidad de una agitación por la
rebaja ó supres'óa de alquileres; so deilbí. a dr ¡ ir autónomas las sociedades de
tener ó no ol socorros imtno por propia
cuenta, aconsejando la separación do la
resistencia, recomendando en cambio las
sociedades obreras creadas con ese fiu.
El Congrusci vota, c.iono aspiración, la
necesidad do las escuelas teórico práctica.
Scbro cu» yresos internacionales la Federa­
ción acordará si se adhiere ó no cuando
sea invitada al efecto.
Se entabla discusión sobre la personería
jurídica, aqui la batalla es indecisa, se
divide en dos bandos, en pró y en contra
E L OBRERO
se discute acaloradamente, pero la hora
es muy avanzada y se acuerda suspender
la discusión para continuarla al 2 de Ju­
nio.
2 DE JUNIO
So abre la sesión á las 9,-15 preside Bá­
salo. Se dá lectura del acta,anterior, d es­
pués de algunas observaciones hechas por
Ciminaghi y acláradás por otros, es apro­
bada y se pasa á-l*.-o c d e n -d a ]. día. Se
dá lectura de una carta del delegado de
los ebanistas disculpándose por no poder
asistir á ta sesión. Franz pide la reconsi­
deración de la aprobación anterior sobre
e l socorros mutuo, después de una corta dis­
cusión a i aprobada por unanimidad, de­
jándose para asuntos varios.
Se continua la discusión sobre la per­
sonería jurídica y se demuestra que el s e ­
gundo inciso del Art. 48 del Codigo Civil
quedarla la Fedoracióa baj> el dominio
d e las autoridades políticas y dl3uelta por
cua’quier Insignificante incidente.
Con oprobaclón se conlcuye pasarlo al
estudio del Comité Federal y se levantó
la sesióQ á las 11 y 30 a. m.
Sesión de la larde. — Presidente Caneo.
A bierta la sesión á las 2 p. m. se dá
lectura del acta s’endo aprobada. S e da
lectura de una extensa carta de un em­
pleado on una compañía de tramway. de­
muestra las injusticias que cometen las
empresas con dicho grem io y pide al con­
greso se preocupe en especial modo para
organizar los cocheros y mayorales de
tramuay, sigue un pequeño cambio de pa­
labras y se aprueba tomarla en conside­
ración.
E l trabajo de bu mujeres en las fábricas
y talleres. — G arfagalni dá algunas ex­
plicaciones en propósito y pide al Con­
greso ponga al estudio la propuesta, por
ser de mucha importancia. Hace una pe­
queña descripción de como se maltrata
á la m uger hoy dia en cualquier trabajo.
Patronl presenta y es aceptada unánime­
mente, la moción siguiente:
«E l Congreso recomienda oficialmente
que el C. F. desplegue toda su actividad
respecto á todo lo que tiende á ia orga­
nización obrera, asi podrán elevar tam­
bién sus condiciones morales, economices
y sociales».
Bolsa de trabajo. — Barba dice que ya
eu otra ses'ón se trató el asunto. Patronl
propone que no se debe reconsiderar un
asunto y a tratado en sesiones anteriores;
Báselo dice que se d ej» para el próxim o
Congreso, Boerls pide la lectura de una
moción presentada p or los delegados de
ia sociedad Panaderos de L a Plata, se
acuerda pasarla á los asuntos varios. Es
aprobada la propuesta presentada por P a ­
trón).
Que actitud debe asumir la federación ante
les traidores de las huelgas. — Bésalo dice
que no hay otra cosa más eficáz que el
desprecio y ponerlos al indes, cita un
ejemplo sucedido recientemente en la aso­
ciación «A rtes Gráficas»; Barba apoya
á Bésalo; Patronl presenta la siguiente
moción:
«Procurar qut en las fábricas ó talleres
los obreros asociados obstaculizan y des­
precien á los traidores».
Se pono á votación y es aceptada.
Cajas de ahorros para ausiliar & Iras víctifrnm» de la propaganda. — Ioglan no cree
útil que 60 la Federación ex:stan cajas de
abon os, dicen que los obreros deben ayu­
darse mutuamente por medio de suscrip­
ciones voluntarlas entre loe socios ú otros
medios; Cruces, apoyado por Lozzla las
encuentran útil; Ciminaghi dice que estas
son discusiones inútiles y que se forma
la F. O. A . expresamente para ayudarse
unos á otros. Troitiño es contrario &
L ' z ' j s y da algunas espllcacíones al res­
pecto; G a rfign ln l apoya á Lozzla y hace
algunos esclarecimientos y se presenta la
stgutoutA m oc.ói:
«Cuando te comprueba que un compa­
ñero es victima de la propaganda, se.
tratará de ayudarlo moral y materialmen­
te romo se podrá.
Como serán representadas ¡as sociedades en
la Federación. — Troitiño opina que la
representación debe ser proporcional: Inglan se espltcá más extensamente apoyan­
do la moción; Patroni apoya la represen­
tación proporcional; Berri hace observar
que sobre este asunto viene ya con man­
dato de la sociedad que representa, la
cual propone que la representac'ón sea
proporcional ó sea un delegado por cada
cien socios.
Como este asunto h a b li sido soluciona­
do ya en sesiones anterioros, se propone
la reconsideración; Garfagnlnl protesta di­
ciendo que lo deliberado no se pueden
reconsiderar. Se vota y es aceptada la
reconsideración.
Dsspues de una larga discusión sobre
distintas opiniones, se llega i la siguiente
conclusión qúe cada sociedad nombrará
un delegado cada 300 socios, no pasando
de 3 los detegados aunque los socios lle­
guen á m ayor número.
Cotuación. — Algunos proponen que se
cotiza 10 centavos mensuales por cada
socio, otros proponen cinco, Berri por
deliberación de una asamblea de la so­
ciedad que representa, propone, que las
soled ad es se cotizan todas iguales.
A qui se discute largamente, qulenen sos­
tienen 5, quien 10 centavos y es aprobado
que cada socio abonará 5 centavos-men­
suales para el sostenimiento de la F ede­
ración. Berri hace observar al Congreso
y pide que conste on el acta: que la s o ­
ciedad de obreros panaderos se reserva
el derecho de discutir nuevamente esta
deliberación; esta declaración d a lugar á
ciertas comentarlas desfavorables á la F e ­
deración; Ciminaghi á nombre de ia s o ­
ciedad que representa dice que el Con­
greso no debo buscar la desorganización
y si se obliga i pagar más de lo que
cada sociedad pueden seria un obstáculo
para la marche de la misma; G irfiga in l
á lo deliberado agrega lo siguiente: que
el máxim o de cada sociedad sea de 23 $
y pide al Congreso sea aceptado; Bjrrl
dice que es indispensable aceptarlo si se
quiere hacer algo practico; se vota y
vlens aprobada.
So lavante la sesión, á las 6. p.'m.
Sesión de la noche. — S e abre la sesión
á 1is 8 1/2. Preside Bésalo; d-v lectura
de
acta; Garfegnlni dice que el acta
está mal redactada sobre algunos puntos,
propone hacerles una pequeña modifica­
ción y es aprobado.
Socarro Mutuo. — (reconsideración) Franz
esplica el porqué los albañiles presoutaron
nuevamente la propuesta en discusión.
Troitiño es contrario al socorro mutuo y
apoya por lo tanto la aprobación an­
terior.
Garfegnlni cita los ejemolos de Italia
que ninguna camara del trabvj i tiene el
socoiro mutuo, se declara contrario expli­
cando los motivos y presenta una moción;
Troitiño pide su votación; Bernasconi y
Lozzla hablan en favor del socorro mutuo:
Patronl es contrario, Ciminaghi demuestra
con argumentaciones claras y sencillas la
ineficacia del S . M. en las sociedades de
resistencia, cita como ejemplo la socie­
dad de sastres y agrega que os un gran
obstáculo para la marcha de dichas socie­
dades en el camino de la emancipación
obrera. S e vota la moción hecha por Garfagnlnl que dice: «E l Congreso ratifica su
anterior resolución para el socorro m u­
tuo tomada en la sesión de) 20 de Mayo
y quedan libres las S.cledades de re ­
sistencia de adoptarlo si lo creen conve­
niente», es aceptada por mayoría.
Bolsa de trabajo. — T ro itñ o pide la lec­
tura de la aprobación anterior. Este asunto
se acuerda pasarlo al estudio del Comité
Federal recomendándolo encarecidamente.
Estatutos de la Federación. — Idem.
S e discute la propuesta presentada por
un delegado de los ebanistas (sección oes­
te) que dice: «E l Congreso debo declarar
que ningún individuo que tenga opiniones
politices, pedrá aceptarse para desempe­
ñar cargos sociales». Troitiflo propone el
rechazo de la propuesta; Patronl dice que
si en Buenos Aires existen sociedades de
resistencia es precisamente porque toman
parte en ellas socialistas y anarquistas;
después de un corto debate; se vota y es
rechazada por mayoría.
Se da lectura de la carta presentada
por los delegados de la sociedad Paoaderos do la Plata, la cual pide & los congresales tomen en consideración la pro­
puesta Abolición del trabajo nocturno: Gallo
esplica los motivos que obligan volver so­
bre el asunto, da algunos detalles sobre
los perjuicios morales y materiales que aca­
rrea el trabajo de noche; hablan algunos
otros y se acuerda recomendar al comité
federal trate e9te asunto con especial con­
sideración por ser de trascendental im ­
portancia.
Nombramiento comisión administrativa. —
Acuerdase hacer la votación por escruti­
nio secreto; se pasa A cuarto intermedio,
para que los delegados tomen acuerdos.
Mientras se hace el escrutinio se discu­
te el manifiesto y el meeting quo debe
realizarse como trabajo preliminar de la
Federación; se dellberA d e jir ese trabajo
al ccmttó federal. So habla de la fecha
que debe realizarse el próximo Congreso
y en que punió; se acuerda celebrarlo en
la Capital poco antes del 1° de M ayo del
próxim o año, el di-i se determinará por
el Comité Federal.
Se dá lectura del resultado de la elección
y resultan nombrados los s'gulentes de­
legados: Garfagnlni, Barsantl, Cuneo, Ros,
Magrassl, Ciminaghi, Berri, Basalo, C ru ­
ces, Patroni, Baylls y Mattel.
L a mesa presenta como clausura del
Congreso el siguiente órden del día: «E l
Congreso Obrero Gremial celebrado en la
República Argentina, al clausurar sus
sesiones saluda al proletariado universal
que lucha por su emancipación, se solida­
riza con sus esfuerzos y hace voto por la
redención del genero humano por medio
de la Revolución social». S e aprueba por
unanimidad y á las 11,40 se levanta la
sesión á los gritos de ¡Viva la Federación
obrera! ¡ Viva la unión de los trabajadores!
Neta. — L a Comlslóa Administrativa se
reúne por primera vez, el lunes 10 de Junio
próximo, á las 8 1/2 p. m. en la secre­
taría de las Arles Gráficas, Salta 239,
para dar principio á los trabajos.
EN M EN D O ZA
— O—
L o s O b re ro s P a n a d e ro s
En esa lejana provincia también, el g r e ­
mio de obreros panaderos empieza á dar
señales de vida. Esto nos lo demuestra el
expresivo manifiesto que circuló profusa­
mente en estos dias entre grem io de esa
ciudad, Invitando á los obreros panaderos
á una reunión general en la cual tratalian la formación de una saciedad de re
slstencla de) gremio.
L a invitación se expresa más ó menos
en los termloos siguientes:
«Obreros P anaderos:
«Desde hoy, nosotros no somos más
un8 m ajada de humildes trabajadores,
sinó hombres que se dan cuenta que por
medio de la unión y la solldariedad lle­
garemos á mejorar nuestra triste existen­
cia.
«L o s obreros panaderos mendocinos,
han escuchado unánimes la voz de la ver­
dad y de la prosperidad mundial.
«H an visto que desunidos siempre esta­
ban pisoto&dos por el imperante capital
é imitando los demás compañeros de otras
partes, se han asociado y constituido eu
Sociedad de Resistencia levantando el es­
tandarte de la fraternidad é igualdad.
«Compañeros: Unidos y bien organiza­
dos, mejoraremos nuestra condición y la
de nuestros hlj :s, los fuertes pongan los
brazos y los instruidos el cerebro».
N o sabemos todavía el resultado de la
reunión; pero es de esperar que el éxito
haya sido favorable á los Iniciadores; es
probable recibimos detalles en breve que
publicaremos en el próx’mo número.
El ejercito de los explotados aumenta,
la gran batalla se acerca, u q poco de
energía y la victoria es nuestra.
¡Adelante compañeros.... adelante 1
LOS PRHBDEROS DE ROSARIO
R eorganización
de
la
Sociedad
Loa obreras panaderos de Rosario (Sta.
F é) que el año 1890 sostuvieron una de
las huelgas más importantes que se hayan
declaradas en el gremio; huelga que du­
rante algunas semanas dejó la ciudad con
una sorprendente escaséz de pan, obligan­
do la intervención del gobierno en - e
asunto el cual valiéndose de los soldados,
algunos para proteger á los pocos traido­
res que habían quedado en las panaderías
otros trabajando de panaderos en reem ­
plazo de los huelguistas, consignió con
estos y algunos obreros traídos enga­
ñados de Córdoba y otras provincias,
sembrar el desaliento en los filas de loa
obreros, que con tanto entusiasmo y energ h luchaban.
Nadie ignora que el fracaso fué el re­
sultado d e tan simpático movimiento y
con el fracaso de la huelga, como sucede
en todos los casos análogos, vino el desáliento, la critica, la desconfianza, con­
cluyendo con abandonar la sociedad del
gremio, que tan valerosamente había sa­
bido levantar á loa cuatro vientos el em­
blema de resistencia y emancipación.
Á pesar de todo, se notó después de
ia perdida de la huelga, un relativo au­
mento en loa salarios y algunas mejoras
en el trabajo y en el trato. ¿Quien puede
negar que en el Rosario se ganaron suel­
dos más elevados que en cualquier o(ro
punto de la república? Desgraciadamente
este algo duró poco; los patrones picaros
y astutos, b'en pronto se dieron cuenta
que los obreros'estabsn á la desbandadas,
sin sociedad que les hacía sombra, sin
unión que les imponía respecto, prind^
piaron á demostrar de lo que son capaces
esas sanguijuelas de la humanidad cuando
la víctima duerme y calla.
Cerca de cinco sñoa han transcurrido,
desde que la sociedad del gremio ha sido
desatendida y en cuyo intérvato de tiempo
se cometieron con los obreros todas suertes
de injusticias que dieron por resultados
las rebajas en los salarios, el aumento dei
trabajo, reducción de obreros en las casas
y otros muchos abusos en la comida, en
el trato, etc. y todas estas infamias sin
límite que desde tanto tiempo se venían
cometiendo contra los obreros panaderos,
trajeron como consecuencia lo que forzo­
samente tenían que traer: E l despertamiento
general en el gremio.
Cansados ya de soportar tantos abusos,
varios compañeros nuestros, dieron ia voz
de alerta. Y efectivamente un expresivo
manifiesto firmado por 1G compañeros in­
vitaba al gremio & una reunión general
que tuvo lugar el I o del mes pasado, el
cual se expresaba en los términos s i­
guientes:
« Compañeros obreros panaderos,
Nuestro llamado no tiene otro objeto
sino la reorganización de nuestra antigua
sociedad y si prestáis vuestro decidido
concurso, significará tanto como colocar
la primera piedra del nuevo edificio social,
no escapará & la penatración de vosotros
la importancia y trascendencia de los fines
que se persiguen.
L a agrupación de un grem io es hoy
una necesidad tan imperiosa para el obrero
que sin ella la esclavitud reviste los caractéres de la sumisión voluntaria al des­
potismo patronal; admitid como una fata­
lidad á la cual es imposible suitraerse,
rebajuido el primer h e lo r de la dicha
social, al productor á la condición del
animal doméstico.
Pero no sucede esto cuando eijproductor
concierne se asocia con sus compañeros
de trabajo y se prepara para resistir la
dominación y explotación que sufre, no
permitiendo se le trate como á bestias de
carga, siniiéndose hambre libre y digno.
Y con la luerza de la asociación, la soli­
daridad y el com pift-rismo efectivo, lacha
contra sns opresores impidiendo todo rebajamiento moral y inxterial que pretendan
EL OBRERO
imponértele; adquiere ventajas positivas
en las coníicioncs de su penosa labor;
conquista el respeto y la consideración
hasta en sus propia.- jnemigos, poiqué no
se encuentran débiles como eran antes en
su torpe aislamiento y conquista poco A
poco su plena personalidad, levantándose
como verdadera potencia ante la potencia
enemiga; se dá perfecta cuenta de su
valor y se arma de esa convicción pode*
rosa que nada puede perturbar y que
conduce d la continua batalla para la po­
sesión de sus derechos, garantidos de su
libertad amplia y de su bienestar efectivo.
L a asociación gremial, es pues la pri­
mera rebeldía contra los males que sufri­
mos; la primera fuarza organizada y r e ­
volucionaria contri el baluarte de la ti­
ranía, el primer acto del proletariado
como manifestación de protesta contr la
usura y la explotación humana*.
E< resultado de la reunión fué la reor­
ganización de la Sociedad cosmopolita y
d e resistencia de obreros panaderos, Se
inscribieron cerca de SO socios y se es­
pera que en breve la mayor parte de los
obreros del gremio concurrirán al lla­
mado de sus compartiros para defender
sus intereses y hacer respetar sos d ere d os.
En otra reunión que tuvo lugar el 9
del pasado fueron discutidos los estatutos
sociales quedando aprobados; se nombró
al mismo tiempo la comisión administra­
tiva la cual se compone de los siguientes
compartiros:
Luis T . Gallegos, Elias Delaye, Fran­
cisco Vilagra, Antonio Reisach, secretarios
— Joaquín Terragó, tesorero — Lodovico
Flores, vice-tesorero — Manuel M. T eivo,
R em igio Kerreyra. Rafael Mendes, vocales
— Luis R izzolini, Bautista Galraarini, revisadores de cuentas.
Importante—Todos los primeros Domin­
gos de cada mes se reunirán los obreros
panaderos en asamblea general en el local
de los altos del <\ifé de la amistad, calle
San Martin entre San Luis y San Juan,
& las 8 y media de la mañana.
E l O brero felicita á los compsrteros del
Rosario, reconociendo en ellos un nuevo
regimiento qne viene á engrosar el ejér­
cito de los explotados que se preparan
para lachar por su completa emancipación
social.
EL DOEIILMO EN CIE
El gremio de Panaderos de Santago
muy pronto tendrá una sociedad de Resis­
tencia como la de Valparaíso.
Loa panaderos de aquí ganan, según el
desempeño que hacen en el trab-jo, por
ejemplo, el hornero ó maestro de pala,
gana termino medio de 25 á 30 pesos se­
manales, los demás vanan de 10 A 18 pesos,
estos son los sueldos de las panaderías por
semanas, la cuadrilla ó el personal de
estos establecimientos la componen: Un
maestro de pala, dos ponientes, uno de
cerveza y otro de la grasa, un maestro de
batea, un velador, dos o tres palan as
y tres lableadores, total 10 operarios (y
be de advertir que es de 35 A 45 quinta­
les de harina, que se amasan diariamente
en cada est»blec!m i-o, -»v
H ay una scla panaderia que tiene dos
cuadrillas un., de dia y otra de noche,
pero trabaja 95 it 100 quintales diario, y
en todo el rigor del invierno llega hasta 100Las panaderías que pagan por mes, son
las mas terribles, estos zánganos son los
mas ladrones, y o no se como pueden los
operarios trabajarles á estos canallas. El
sueldo es el siguiente: el maestro de pala
gana 25 pesos por semana, porque es el
único que cebra semana!, sea cual fuese
el establecimiento, este privilegio tiene.
E l maestro de batea (amasado!) que es el
segundo de los maestros gana 45 á 50
mensualescuando mucho, el velador, es de­
cir el maestro uw banco, mejor decir el
que corta el pan, gana 35 A 10, el po­
niente (estibador) el que coloca el pan en
la pala 30 á 35, el otro poniente de la
grasa gana 20, lo mismo los palancas y
los tableadores y los aprendices de 5 A 10
pesos mensual. El ayudante de pala peón
de mano) el que « c i el pan en el segundo horno gana 30 pesos y hace la
mismas operaciones que el hornero (mae­
stro) el total de la cuadrilla son 12 A 13
los operarios y 2 aprendices y cada esta­
blecimiento de este ramo no baja de 50
quintales de harina lo que trabaje y tiene
que hacerlo la cuadrille y A veces hasta
con 8 porque los demás se ocupan de
otra cosa.
Ahora bien las horas de trabajo de las
panaderías por semana. Entran á tra­
bajar á la seis de la tarde y salen á las
siete o las ocho del dia siguiente bin d e­
scansar un solo momento, la comida no
se las dan, le dan un peso diario a cadauno.
L os mensuales, un amasijo A las doce del
dia, hora que principian a sus laenas huta
las 4 o 5 p. m., luego viene la comida,
el nombre de comida, porqué estoy seguro
que ni el puerco que se la dieran la c o ­
merían; una olla grande llena de agua con
una radón para cada operario, no pesando
esta los 3 décagramos, dos papilas, y dos
purtitos de pangoüo para todos los opera­
rios, queda on agua pura que dá hasta
asco mirarla que, yo que la he c r ntemplado puedo decirlo, no que sea panadero
lo soy no lo niego, porque he trabajado
bastante tiempo en el oficio. El otro plato
es una ollita chiquita de porotos ó sopa
de fideos tocando a cada uno una cucharoñada. Esta es la gran comida, viene el
descanso h u ta las ocho de la noche que
principian con su martirio hasta las 12 de la
noche, viene el café o té un balde de agua
con una libra de azúcar y un paquete de
té d e diez centavos.
El maestro principia A echar pan ai
horno, siendo su ayudante el poniente
que dá principio á las doce h u ta la cinco
de la martina, mientras los demás des­
cansan, á las tres vuelven con su misma
farra hasta Isa siete de la martana, ios
operarios de banco y el maestro desde las
tin co duermen hasta las ocho que vaelve
á cocer pan con el ayudante de pala,
trabajan en dos hornos y dan por term i­
nado á las 10 del día. Los demás duermien hasta la hora del almuerzo ó sea
hasta l u 11 del dia, el almuerzo es lo
mismo, un solo plato con el mismo con­
tenido que la comida.
Estas son las horas de trabajo variando
en todas las panaderías, porque no todas
sacan pan & la misma hora.
Santiago (Chile)
Q a tv íp id ó z
M. N a via J.
$ O F Ío ¿ L ío tia c L
—o —
Con motivo de la gira de nuestro com­
pañero Pedro Gori en la vecina república
de Chile, á la cual íué A visitar loa establecemientos penitenciarios de e u , y hacer
un estudio de antropología para la revista
*■ Criminalogía Moderna „ de la cual eB
director.
Comoera natural, que una v ez en Chile
aprovechó ia oportunidad para dar algunas
conferencias lib eitariu siendo muy aplau­
dido y escuchado con atención, por los
individuos estudiosos, que deseaban cono­
cer las ideas.nuevas de que tanto se habla.
Pues bien, las ¡aban-ts mas grandes, los
diarios mas serios y de mayor circulación
tanto de aqui como de allá de los Andes,
demostraron hasta uonde llega aucretineria y mala fé, publicando (a sabienda) cier­
tos macanazos de á ataría y media. 1 La
Prensa„ « L a Nación „ y otros diarios i....
lustradores del pueblo, publicaban telégramas recibidos de Chile, en los cuales de­
cían que Gori era vigilado en todos sus
pasos por la policia, porque suponían que
era un anarquista de los mas temibles y
peligrosos; y mientras esto publicaban, Gori
hacia mas de ocho dias que se paseaba
tranquilamente por Buenos Aires, como
dijó la misma “ Prensa „ el dia siguiente
del famoso telegrama.
Y los diarios de ultra-cordillera veamos
como i.... lustraban al pueblo chileno (hay
que notar que Gori ya no se encontraba
en Chile) “ La L e i „ diario de Santiago
que pasa por uno de los mas serios:
< En rfeito , por comunicaciones envia­
das por el je fe de la policia de Buenos
Aires, que srñalaba al s trt'r Gori y su
acompañante como sujetos peligrosos afi­
liados al anarquismo, nuestra policia había
seguido a estos señores desde que atrave­
saron la cumbre.
« En un estenso informe enviado por la
sección de seguridad al juez encargado
del sumario se dejó constatado que el viaje
del señor G ori solo obedecía a planes
anarquistas.
< L a noche d e l... el doctor Gori presidia
una reunión Anarquista en un negocio de
la calle de Eyzaguirre, al cnal concurrió
un gran numero de afiliados, italianos en
su mayor parte.
• Según se ha comprobado y como lo
manifiesta el informe, en esas reuniones
se trató de buscar aqui en Chile, entre los
anarquistas residentes, un miembro de la
secta, que cometería un atentado contra
uno de los monarcas europeos.
«P a re c e que el señor G cri venia desde
Patterson con este propóaito-»
< El Mercurio » un dia después dice:
«H a s ta cierta punto nos alegramos de
que la personalidad del doctor Gori
haya sido perfectamente desenmascarada,
para que escarmentemos de una v ez de
esta famosa hospitalidad en que sin discu­
tir a las personas, las acojemos gen ero­
samente.
« Buenos es que recibamos ahora una
lección de las precauciones que se deben
tomar para recibir a un advenedizo cuyos
antecedentes no se conocen. »
Y ya que están de buen umor sigan
riéndose a carcajadas de lo que dice “ La
Libertad Electoral > ahi va:
« El doctor Gori vino de Buenos Aires
en donde publica una revista antropológica
y junto con venir el, llegaron también A
la policía de Santiago de su cólega de
Buenos Aires, advertancias para que le
vigilaran, pues era anarquista.
< Y nuestra policia vigiló y se convenció
de que G ori venia A Chile con la inocente
intención de buscar aquí un anarquista
que se resolviera A seguir el ejemplo de
Caserío y de Bresci asesinando á algún
monarca europeo.
« Y Gori— que venía desde el nidal de
de Patterson en busca de este b r a z o hubo de repasar, desalentado, la cordi lera
de vuelta A Buenos Aires.
< P o r lo demás, de todos modos, es sa­
tisfactorio que no haya partido de Chile
el asesino de ningún m o n a rc a ....»
Y ya hablamos da periodistas imbéciles
y estúpidos, tomen nota de este otro tam­
bién, uno de los chicos, que quiere imitar
A los grandes, este es el redactor de < El
Pueblo > de Mar del Plata, pue es cretino,
no se larga a cosas universales como los
demás, este se limita á organizar complots
y atentados en el pueblo,acusando ¿nuestros
compañeros de la localidad; dice que to­
dos los crímenes sucedidos en la localidad
después del I a de Mayo se deben a la m a­
nifestación organizada por nuestros com­
pañeros en ese día.
Después habla de un complot, diciendo
que habían roceado la Rambla con kerosén
y que el fosforo arrojado con precipitación
en el liquido se apagó: a no ser que el miamo redactor de < El Pueblo » sea el mis­
mo ejecutor, no sabemos como pudo ha­
ber presenciado también esta Operación.
Nuestros amigos de M ar del Plata, por
medio de un manifiesto demostraron la
contradicción y la mala fe del periódico
ese, echando por tierra el plan complotista,
criminalista, incendiártela y otros isla, que
so'o bullían en la hueca cabeza del mencir.rado redactor.
A vosotros, grandes coliseos del cuarto
estado, de allá y de acá da los Andes, que
publicáis disparates tan grandes que no
c-b -n en el einisferio terrestre ni en el
planeta Marte, puedeis continuar ha i..*
lustrar la paciencia al pueblo, hasta que
éste comprenda vuestra mala fé y vuestra
hipocresía y que vuestro único fin es e n ­
gañarlo, entonces cuando llegará á com­
prender todo esto, os mandarán a paseo
á golpes de.... puntapiés. N o m ereceii
otra cosa.
jCharlaates, torpesl...
A C LA R A C IO N
Recibimos y publicamos:
A /« Soe/tdad Obreros Panidem
A l haber invitado i las sociedades de Re­
sistencia residentes en Buenos Aires, para
celebrar y dar el verdadero siguificado al 1».
de Mayo habéis dicho qne seria un meeting
verdaderamente gremial.
Muy bien, nosotros considerando qae na
meeting gremial es lo que celebra sociedad
ó sociedades de resistencias, y no hayan
adheridos grupos políticos.
A l haber leido en el n*. 39 del periódico
el Obrero, el articulo «Psicología de las so­
ciedades de resistencia de Buenos Aires»
vemos que habéis dicho, que nuestro motivo
de no haber adherido al meeting era el de
haber adherido grupos políticos.
|Podeis, compañeros panaderos, demostrar­
nos lo contrario*
¿Los grupos libertarios que tomaron parte
en la manifestación no eran grupos polí­
ticos?
¿O quizás vosotros consideráis solamente
políticos á las personas de todo partido po­
lítico, que se ocupau de política parlamen­
taria!
CompaAeros panaderos, nuestra delibera­
ción no á sido más que la de no turbar la
marche anémica de nuestra embrionaria
sociedad.
Dado el ¿elemento inconciente en sumo
grado, en que está formado nuestro gremio,
seria un grave perjuicio tomar parte oficial­
mente en movimientos que «dherieron anar­
quista ó socialistas, y ademas que nuestro
estatuto lo impide terminantemente.
Esto de haber dicho: que si no hubiera si­
do la sociedad de Panaderos, la iniciadora
para celebrar el meeting. nos hubiéramos
colado con los socialistas, es falso.
Nosotros muy bien lo hicimos presente:
que si no tomábamos parte oficialmente qui­
zas individualmente os acompafiariamos.
Sin más, que levantar este falso espirita
sectario que vuestra sociedad nos acusa
pedimos que se publique la presente, á fin
de que los otros obreros se enteren de nues­
tra lealdad ai haber hecho tal deliberación.
Saludándolo act. por la comisión.
S I Sscretar/o: P ascual Rosellt.
Buenos Aires » Junio ¡goi.
P o r no pasar poi sectarios ó autori­
tarios hemos publicado la presente comu­
nicación; motivos teniamos para ello: 1° A do
ser por un compañero que nos lo comu­
nicó particularmente, no hubiéramos sabido
de cual sociedad se trata. 2° Que la socie­
dad de panaderos no tiene nada que v er
con el articulo « Psicología e tc .» de « El
Obrero * utimo y por lo tanto no es justo
(fingirse A ell.; A solicitación nuestra nos
fueron entregadas las comunicaciones y
nada mas. L a redacción del p crió iic o se
hace responsable de todos los escritos que
se publican sin firma, por lo unto tomamos
por nuestra cuenta la comunicación de los
compañeros zapateros y vamos A contestar.
Para el 1» de Mayo se inviUron prime­
ramente las sociedades grem ial-* y grupos
políticos si se quiere; los cuales acudieron,
pero en la reunión de delegados del |4 d e
A b ril (si mal no recordamos) y a pro­
puesta de los delegados de los albañiles
fué deliberado excluir A los grupos políti­
cos é invitar nuevamente A las sociedades
puramente gremiales, como efectivamente
se hizo. Queda por lo tanto demostrado que
los grupos no estaban representados ofi­
cialmente en el meeting del I a de Mayo;
si se requiere mas pruebas pidan informes
A la S. O. Albañiles o lean « El Obrero
A lb a ñ il» del mes de Abril.
En cuanto A los que reconocemos p or
políticos diremos, que por políticos, en­
tendemos todos aquellos q 'ie s* ocupan de
esa cosa que llaraait política, xean estos
libertarios ó religiosos.
Respecto A lo que dicen que la socie­
dades no pueden ir en movimientos A donde
se adhieren socialistas o anarquistas hay
que tener en cuenta que estos, se encoatran en todas partes A donde haya m oví-
EL OBRERO
miento» de obraros, á mas nosotros cree*
mos que ese elemento ineonrienlc m sumo
grado hay que Bcinlim.brarlo A disentir
todas las ideas de progreso y no alejarlos
d e ellos, si es qu>* creemos hacerlo!
cientes, de otro modo ge quedará siem­
pre con las ideas aprendidas en las igle­
sias y en las escuelas patrióticas.* •
Esto, qué se hubieran colado con tos so­
cialistas, n<-» basábamos en' él ‘elemento
que predomina en esa asociación; jv ro 'íí*
nes bemrs iquibtcndo mejor, lo desearíamos de ven?; en fin como este asunto es
imposible de comprobar nos conformamos
r .
. ,
. 1 , . .
con la palabra honrada de los compañeros
zapateros.
Creemos h>-ber satisfecho la voluntad
de los amigos zapateros con la publicación
de su cart.t y las explicaciones que le
damos.
L a R edacción.
Y la prensa, todn, desde la clerical
hasta In socialista calla impasiblemente
ante tantas infamias; par-re que ven con
agrado como son perseguid! s nuestr-i
compañeros; pero el refrán dire bien: Uide
ehi rítle iiWuHimo.
E L BORRACHO
— o—
No hay vicio más repugnante que la mi­
bringuez. un borracho es cap.iz <ic todo lo
m-ll° ? sc llacc inulíl P-r-‘ 1‘ familia por
h is,a !os Sfri's <F,,‘ engendra n.u-en <-ntermos y desuñados A una muerte í-rcmalir .( y „ {,nn ¿c ,oruirii
¡Maldito mil voces el hombre que olvídalo
que sc debe á si misino v que por mu. copa
r sacrifica inisctablem-ntc á sus hijos!
|No m rrecc llamarse padre semejante ver­
Mujeres, vosotras sois las llamadas A pro­
curar que ei vicio tuncslo del aleohol no se
propague; dihc-is rompromi teros á despre­
ciar á todo hombre borracho y de <sa ma­
E N IT A L IA
nera, quizá, conseguiréis la corrección de
muchos.
Si comprendieran el ridiculo en que sc
Los sicarios de Víctor Manuel III, !a pora n los ajieionarios y lo expuesto que están
prensa vendida, la burguesía toda, ha sido á perder cuanto de mti; caro hay en el munvengada; puede estar satisfecha,sus desees do, como sc arcpentirian de su obra,
se han cumplid--; sus maldiciones se han
La muj> r. unida A uno de esos monstruos
e que terminar por despreciable y c!
realizado.
hogar sc .convierte en un verdadero infierno;
IGayetano Bresci ha muerto!
por que |c mujer digna no puede fingir lo
SI, el vengador del pueblo masacrado
siente y no puc.le amar lo que desen Milán, e héroico justiciero que supri- pre,
Guerra at nlcctic.ismo, y guerra sin cuar­
m ió á un tirano, ba sido encontrado estran­
tel; que no haya ri Jad para el borracho
gulado en su cárcel.
incorregible, bagamo» cuanto esté de nues­
Puede ah- ra, la burguesía toda descan­ tra parle para arrancarle del demonio alcesar tranquila, Ja vendetta se ha hecho, nai nuestros esfuerzos...
die turbara su smño; el delincuente, el entonces huyamos de él y dejémosle que sc
1 en <I abismo á que por su gustu
fanático, « l .»»t-5in<», - I monstruo, (-e^un
ellos) ya no existe |Hi muerte!
Luz.
Es opinión pública que Bresci haya sido
asesintdo, -luda ia continua vigilancia de
que era sometido en el ergástulo imposi­
" V a / r is a s
bilitado para fuicidarse. A nosotros poco
importa, «ab-mos que la burguesía toda y
,r .
En Santiago de Chile se lia constituido
aspecia'mrnin
la italiana es capáz de todo;
_ i tampoco queremos averiguar cuaJ fué un Centro ile Eeliulrn S'uiiihv ern un»
«1 origen de la muerte de Br. sci, solo di- biblioteca pública. Buen t.útneio de cent­
remos á li s s-iVrcs burgueses de no fiar pañeros están adherid--* y »e proponen
demasiado en su vict >ria, poique el pu--- por medio del libro, f.llt t
periódico,
b lo q u e Un mansammle soporta tantas -etc., hacer* ext-nsiva, et-tri; loa trab -j,do
injusticias, puede salir de madres, y e n - res, las ideas de emarcí; ación social.
................
Recomiendan dichos trmju.ñercs ú loe
tonces loa Br-sci surgirán
á millares, pa.-n
ped ito: <xictn cuenta de vuestras infamin»; grupos é indiviilu -a editor.» de periódicas
e n to n o s ent-ndlo bien, stñures hurgúese-: y folletos Jc» remitan alg' n -s «j--mplares
á ladirecnióti siguiente: Agustín Sanvedra
Bresci no habrá muerto.
— Hemos vu- !to á los tiempos de la in­ Gómez, Corrrt) núni. 4, Santiago du
quisición tn 2í«
ios Arbitra, Jos Tor- Chile.
quemada demuestran su ferocidad y sal.1 loe. libree peH«rtfti,r.-r— «Ei Progreso»
vagismo per tfd o ií U l lítese. ¿Quien lo
de Chivilcoy, crgan od »! libre-pensamiento
duda?
Demos una mirada, á la ligera, por todo en los países hispanoamericanos, ha ¡ni
e l reino y bien pronto nos convenceren-os ciado una suscripción popular con el ob-•Im » la memoris
de la realidad.
jrto de levantar
Fijrmos r.u-stra mirada en la ciudcd del mulogrado Ramoi, Veres.
Los correligionario.- y t.:d--s los amantes
de A rctn a y vrrtm os la policia atropellar sin coDSidrración ñ indefensos
de la verdad deben contt.buit
¿adanes, nri.-t'js uibitrarios, condenus óbulo al mayor éxito de esta oltra.de
injustas, viu'arón de domicilio y todas, póstuma justicia al i-ut.ir de J.it religión
todas las intrigas infames y estúpidas, son universal. Contra <1 ultur g rl trono, la . •
puestas tn pía. tica pera perseguir, erenr- cismo itcl libre ¡a unidor y muchas otras des­
celar, de.-ur¡,r y reducir al silencio ú tinadas á sefi-Ur un nuevo derrotero á
jiuestros em peñeros que desafiando toda ia conciencia humana.
la ira pol ci. I d<: que sen víctimas, sigu n
Las suscripcit n«s en esta capital remí­
luchar do e n entusiasma, calmos y sere­ tanse al s n V r i >&li María IV rez, Corrientes
nos, p¿tu d fender la clase oprimida.
129:: ó Tucuman 7<¡m. entes del 30 del
JJAijitiniouc, periódico libertario, que se presente mes, lí-U que oportunamente
publ.ca tn esa ciudad ts el bian.o, ú la publicará el citado periódico.
cual van dlr-jidos loa golpes brutales de
da censura regia. Kn SG números que
De un exterso manifiesto largado por
lleva jivb'ic.i !'»>-, h-n sido si cuestrados los cornpaflsr'n con motivo de la huelga,
nada rom o» qu. i > friolera de 50 y no que desde un mes vrniun sosteniendo
concluye aqui, v ifm l) que con todo eso para contrarp-.t-ir, la actitud amenazadora
iio alc.iiiZMb.-n sus ¡m en os ó sea la sui- de la gerencia y dirección de lús talleres
pensión de la pi Locación, el último nú- Bunge y Boro, • xlractamo3 los nombres
im rc, d r fp iú i del acostumbrado secuestro, de los que contribuyeron al fracaso de la
mientras míe-tro» compañeros estaban ha- huelga: Ftancisco Debate, buscaba obreros
ciendr, )n txpt-dción del periódico, lapo- para llevarles k trabajar, suplantando á
licia fué a
cw.strar timbién la segunda loa huelguistas; José Laa, id ; Antonio Riedición, ordetiardo al miemo tiempo la vez, este infeliz, pero candín al mismo
d-tcoii'p sición tipográfica, con el pretesto tiempo fué á recibir 10 prt.os que le dió
que la liinia del gerente era falsificada, ¡a sociedad «Artes Gráficas» para el sub¿Quenis mis?
sidio y el diz siguiente fué á trabijat;
NueMr- s compr ñircs no se desaniman Pedro Olessa hizo de esbirro durante la
p rr <sr; no pudiendo publicar el perió- huelga; José Charbonel, pste servía de
d i o publican un número único, que fonógrsfr; todo lo que oin hablar de los
también viene secuestrado, del cual ex- huelguistas contra los patrones se encartracUmos las noticias que d ijim o s ano gaba de comunicárselo; Alejandro Vignale,
tadae.
conocido por los comprñeros, desde mu­
chos rñ is por sus rufianadas; Pascual Casiivilaii, ei-ie se dice revolucionario, pero
su reve-lite rm-riamo sttmpre e» contra los
<brwo>; y los tn-tdorts Antonio L'ñ .n ,
Alfre-lo Villar, A . Morttf., Antonio D «mslliut ts, \'ita Ü< mt.llinris, Ang* l Di iielit,
estos drbeu ; - r c ;ri'i rus de supi/ri-i- c lidad, pur.-tu que son n-comcndadcs por
la tómi-ibn.
Los mnrm-'l-r. s. que desde algún tiempo
vienen
steniend» una Intriga b-n pu
bücr.du un ni-miiit'sto en el cual drttiuejtrr.n esiat lim -'s tu In lucltu, poiuendo
al mi. r.iO litmpo i-u in picctu á los !r,ii
detrs lie rqiii ios pátr&f- s mái importantes.
«Somos dcshtrtdados y d«sp<jados com­
pletamente prro nucslrn fuerza, sab:éndu’a Usar, es tn-yui ce aquella <i:spiegeda por un Pod-slá, »o»tenidn p-ir una
cantidad de esbirros inconscientes, que
sirven solammie para servir a! mon.-truu
capital, iraur.d - baib.ramente é inhum:.ncmi-nte á ios qur siembran y nada re
ct-j-.n.
1’. ra sostener tod» esta podredumbrr,
necesitamos o b rera viles cubiertos drl
manto de la traición como: Juan B-utista A-ibm i, Oíoste Genovesi, Ofrste Fa
dini, Crleslmu Ssmini, J- rge Ctistiani;
este úlumo lo j rt tentamos com-i -.1 rép’il
más nm uiulo que se ludia sobro la tieiru,
siendo un<> de li.s promotores del movími-: l - y el pri rero ú traicionarlo».
E ÍÜ 2 ¿ I W . .
B it o lio g r a fia
La Biblia. 2 Contradicciones de [os cuatro
evancelios. 3 jOuicn lucros los evang.-listas?
•I Los miiaeros. S La creación y la cirncia.
6 Crintet.es del cristianismo
La ofir.i s-: publica por entregas en San
(( •yo {Cbifi-; v const.ua de 12.
n hae
rcióti .i l a ___
s d.- VJ
•?'
SUSCRIPCION VOLUNTsRtá
a favor do « E L
U B i t l 'J R O »
Cap.m — l’edro (Liroz 2n, lt„non l'.dau
25, Un Mol d‘ Gianduya l.tn, J . j'er-z 1<J,
Recolectado en la reunión de T-pÓgrafos 3T>.
Virenit l'iflero 2u Pastor CcvallosóJ pelimon It-n to n TexMo 10. K. IL.rt-i !o M.
y i ntur • .H. Lr. r.uryu- s fundido 3 1, V ¡ .-,uin
Uriv.-Z LO. Jso -.ed.-u Obreros PanaJeros S.oO.
A ! r.-do Pal one ti i. Un hurgue» 10. Aquilcs
Miltoli . J .V .U i 1 -, i’, .-uvmi CC .M-'nro
A l man -10 U.t labioso 10. i!. r,¡, ¡io
P.iil:.d- ti i « L i Poitefta» !„«,■ p,^
M-l--ti> l l« . José ’ Vrrer l.O-i. - T o t a l'250.
Panadería odoin.» — Cua'qji ¡a |<i yj,
Villar,urva U A, Tiziano 2U. - 'I--t.il 40.
Panadería «Eran isa» — Uno que quiere
lo., d- a qum-c 2 >, Lno que quii re cas-rse
« nn p-.e.li 20. i-.siibador 20 ,Lucen, >s! 2 '.
-iann- l Al 15. M. liauu ta 10, - Total I (8 .
De Kos. r.o — De los com p.iiit i o - pana­
deras h-mes recibido nn peso i -ii.cj cts
por conduct- de Luis T. Lnlá -o. d.-' contan­
do 3n it>, d rorreo quedaii
De Ras nao (S. F -) - C. 2. 10. J. M 10.
Di.gi» Márquez 10. V R. io j u-é filjT. lo Sal­
vador Oreli.m.i 10, J M. 10, Manuel U isco
10, J.iu-ta J ¿-rcei |0. Artero e-.: 4.', I'jIiche Du-i.il fi>. S- O J. O. 10. - l’utrl 1.50.
correo lu. qued.n 1.4A
Ue U'j» i■tu !». Fe. — Grupj E; .VlUl'agro
de la t
. ..
De L< Pl.it.i — Francisco Lucne
j, José
Cifieri U. U'-n,¡gto '/. irate |u, Luis «
¡n.
bzequn-i i*, raza 15, Timot-o Uellu 2■•. f. L
20 - -i -.,lil l l-0.
}
meo Arg.-ntli, •. — Juan
Un blanco Orivnril ít, Chi■. Uno qae v., 10 Luí- l7ootuniu uei chancho 10, Un
m Alvar. *
- TotiiJ.|0,
iir.izt'j — Giuppo •1-Vi¡nin
iCcntro Obrer de Eijtu
f ’-<*crc.«’. Kl «oiucido p-riodico i
le qur ..pjicce en Mrulrul, publica una
■■ firuppo «líaea- bol» 1
vist i lifi< Haría ir las lo. domingos en la <
- itu soei debí 2-i Un . nigo
s- gúa los prmi. r-.s lúir.i ios recibidos tr io 20 1-.. (. n-z 2-, IV.Iro S.uiii.,-. 10 K. p. lo,
\ iccnt • i- -retó 20, Bnnba fue :.,p* 20 Le-ninun it>t-ri-«..nt- maicriai de literatura entre go lio-, o Si. - Total |.5d.
cuy*» coloi-or. Jor- s figuran los mejores pen­
1> - l'ar., i - -sebraniu de! lo d .Mayoi.OO.
D.: S : Meólas — R. parto Je nna !.-: i 1.00
sado! t-s di I lilulidil.
de Bahia B|..n-:a - C.sa det
l.o , jueve« r"bli.a otro número consagra­ f*UDefiloi-ueiio
4ÚJ.
do á la prop’-gand'i y á la actualidad.
D- Cn-vec-y - José G-Uk-tn 10. Catín•
Entr-- —
■ti*- i-tvi-i -neta, 1-emos la s'guier.u*: Locnn.ini Oí. |osé hrcuk-s2‘. I. i. .rio» R-tsn>
«V un ¡n,nt<i c-.ip-i Inyamos monta.;o la 5 Amo o ál. il l|u 20, A til -r.o r’ .tri--!! ■20
I l »:•>-. 10 20, Lli-«.. l úas: .¡.i I*». Jiain iqaiiv.t debí-; q e un-mes ccntr.-l.ida v
nú-1
1 .-r la, Un incre-¡u:o lu, J -ú Lustra
recthil-» i-i pap-1 que nos i stae i tbricando.
jo.-e M Marlimz 13. '1ot.il rs. L.-.n, ¡u, nos
lu ae ci-rreo
i Fe i - i
im-.ntar
, puhllc;
« II XoOui
23, José Ca,
iHi Plata, do» | .( ,
x- iü.
-.sims s-rc- res votos para qu- lo-: des* es
--- lo . I papa 1” !
i- 20, Un atnrrum. i
l s inspiran . a pronto una real-d. rl
■• - :*• :d p. lo. m ,
n u ix’ f t t i
Imputrible rev-ta
oM-t> f/.'. A i gi i y i¡
10.
.luán
.•eti.il qu* aparece en Mantora (ltaiiaj
l-I Sr. Luí»
«• -« i b _rgh.->i : -, i vn- , f . '/ l
IV üUi
Cl .‘ iglIH
-Pri
i-caria
2<l“ Íjó
rntricíói
-i i 'h
i 20. lección-, L' itis Gu i-ni:confcrcnri.-. pr-prlar
de ásir<'noi>H:i-I s-.li.aio Enrique ¿Potqu.1 2 ' Un
lo.- Tronica y coi respondenriaf. de li.s u-ila Ú P. -I,- t¡. rá-.-a d.-: p-ol. Cogüólo.
Par* co n: ni- a-..- con -on imorcs.iMo pnblica ióii diiign.se á la calle Tito Spcri ’3.
l.'i-dri nlii.'i f.ibtil ¡¡o. liemos recibido
los 3 númitcs d«- la scrn* pripataioria i’c
cst> i - t » i:l- i-v-'t.i incii.-ual que ve Iluz .o P.í-». d« la cual a-.ussmts tc.ibo d.|.-.s núr.i. I . y 2 . Tainh.-n hemos ncibido
u", <i .. 1it de i--* lolt- tn-:. conliv lo iiahne.
/.•.I,•//,-, Slu/tiio> rl íes ■hunchistee y le
Coopfrii'hme el !' .V.'o-Cofl/ii'jnfj-rnr editedos por 1> hibaiofi-c i de L'Eifncalion Líberluiré.—
-i-os d<- los niales muy interesan
tf«¡ y de bu- na p'opajráiidá
Recomí i.Jeirn, fii lectura ¡í los obreras
que conocen cl Idioma Kr.icés.
La dirección es: París. 21- rué Titon.
II R h v r u H o ‘ i rioil-co quincenal liberta­
rio, escrita rn dos idwmns. trances e italiano,
siempre trae buen material de propaganda
y de acluiilld'id.
Tnmbún la biblioteca de* mismo periódico
ha rdilido en el íd'onta del D into los irteresmt.-R folíelos- Dr. IMmco Manzoni «II
prcto ncl' i stori;1
. d, ll'Uinanitá*—Pedro Km
polkin *L'Ariarchin ó incvitabile»-E. S- K.
I. «Perché siaroo Internazionatisti*—V;ir-- s
infonnis presentados al congreso de Paria
de varios autorc.t y editados en un folleto.
_ L . Tol.-.toi «Patriotismo c governo..-*!!
Canznnlere dei ribeili* colección de cando
ncs rcvolu-ionnrias.
La dirección para adquirir tan importan­
tes publicaciones es: i . Bertoni Kuc des Savoiscs N. 6 Ginevra (Svlzzorn).
La )fcnlirii i'rirti.iiw—Obra histórica y
do critica religiosa por Víctor Soto Homar.
Esta obra contendrá los siguientes capítulos
Primeia parte— 1 Lns diversas sectas cris­
tianas. 2 Remotísima creencia de un Mcsias.
3 Completa ignorancia histórica a erea del
Mcsias jesús, -i J.o que dicen d<- jesas los
historiadores y filósofos-S e g u n d a parte-l
o, \la.!:brza
HJ, J.J.n
Ja (3 I-ai i>) — S >. i i I d • Ohr«rar lo» me- , ..
ni y
V non,-, lle g o o 10. L r jj Hu-nnu
<- ni I". JuȎ C*ntu i .*> Ju-i- Pesco
M -*ciojii lo p.-ib >t .. - Li) Adolu 2i>. Fr -nei»io ij ic i -j >. ¡ ,x ,-nzo
o inngo Pal.-dii,o pi, I,- r.r u Arri
'
i ió, C_ .
t 10,
', !•-lis
Si v
i lo,
i- Mar-
latí le rii <l-uenos Aires* — lum Tru rchi
20. C.mliu Urit-i '.n, Antonio 10, IVdru -\r.in
10 S- ve- .ni L par 10. Vené» Cimv . ,o 10 Un
m- acuito 10, José Picado lo, Júun C.iehifeiro
d v 's g 'o . X X U i
Sueie-t.nl «Yerero; Unid-is- -- I- M 21 Obr.-r<> M L. tí 20 Puso 03 Uo-'d nulo |>).
Te-or.-r.-10. In.pt-etur 10, Chiroleju 2o, Gr.itta
io n lo — Tutni I 15
De Sui Mirtin — Rurnarut» Di.iz 50. Nata­
lio It.nii 15. Iteniainmo Salv.ideri 2?, Feliz
barga l ‘. — T otil fi5.
O.- Rufino — Pablo Gelon.1 20> 30 por en­
vío de coneionero» y 10 ñ ■ ¡ .i I>. ilumina »
qne u pum »i-.l Obrero* p>. I.im.
D • Piiivilcov — Vicente R.rrcim 2n. 'Ia nip - .'...onso 2*>, Amnnio M isstrello iú Uic.irdn M igondi jo, Un carnero 2*. Cismtiro
Su p -z ¿ó Andrés Olarti |u, A*i
I* lorio 10,
Jo «ó Mana Martini 20 Edmundo Segada 20.
— Tut.d p-, 1.Ú5, gasto de correo in.
ICnirn-lo: De las presente» bstas
í b-*l0
S.t/írf,»«: A la imprenta. 2000 ejcmpl. 8 44.00
s gastos
» 13.00
ripcíón
• 303
r
* 13.01
Total salidas $ 73,01
tílle n o s A ir e s , 2 1 J im io d e
A ñ o 111.
y. 4i.
1U01
EL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR QE LOS TRABAJADORES
8 utcrlpc!ór> per cade 8 núm. p «o t 0,60
ADELANTADO
Número auetlo preoio voluntario
DIRECCION Y ADMINISTRACION
f
FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2 2 7 4
f
A P A R E C E CUANDO
PUEDE
LA HUELGA DE LOS OBREROS PANADEROS
La
h u e lg a g e u e ra l
L a desenfrenada explotación de que
venían siendo victimas los obreros pana­
deros de Buenos Aires, hizo quo estos
despertaran de su aletargado sueño, que
desde cerca de cuatro ifto s se habían
postrado. El descontento se hacia cada
vez más general y las condiciones del
grem io cada día se estaban empeorando:
aqui un patión suprimió el peso de la
comida, allí no le daba más de 80 ó 90
centavos; en esta casa aumentaron algu­
nas bolsas de harina en el trabajo con
la misma gonte; tn esta c lra socaban un
hombre en la cu ad rilla; tos sueldos
iban rebajándose paulatinamente, habia
obreros quo ganaban 30, 25, 20 y hasta
18 peses mensuales y tudas estas injus­
ticias hicieron que la sociedad tomara
la Iniciativa do poner una barrera á este
egoismo patronal, todos los medios que
disponía fueron puestas en practica: ex­
tenses manifiestos demostrando los males
que aqurjbban ai gremio, frecuentes reu­
niones en d ferentes puntes de la capital
ect.
L a s reuniones se hacian cada vez más
numerosas, hasta que llegó la asamblea
general del 2 de Judío en la cual se de­
liberó reclamar á los patronea un hombre
más en cada cuadrilla y suprimir por
completo la costumbre de dar la comida
en. las panaderías, acordando en volver
á reunirse el dom iego seguiente para to­
m a r resoluciones al respecto.
Se comunicó á la sociedad de patrones
de la resolución tomada por el gremio;
pero creyeron más oportuno hacer oido de
mercaderes y hasta la fecha no se ha
recibido contestación alguna.
Com o era de esperarse la reunión del
d ía 9 de Junto que tuvo lugar en la calle
H exico 2070 fuó numerosísima. S e dis­
cute la necesidad de aumentar el p a s o n al en las cuadrillas que lo creyeran
necesario, se demuestra les ventajas del
grem io consiguiendo el peso diario para
la cernida en todas las panaderías.
Unánimemente aprueban la abolición de
la comida que daban los patrones, que
consistía en lo siguiente: puchero, cuatro
pedazes de tumba con papas; asado, uua
pata de carnero al hom o cotí papas; gu i­
so, un pedazo de Delga picado con papas;
sopa y ensalada muchas veces también
con papas.
Se babla del modo de conseguir lo que se
exige. Algunoa proponen la huelga pardal
otros Ja general; se discute largo rato acaloradamente y por último se pona á
votadóa y se aprueba declarar la huelga
general por algunos dies, mandando des­
pués de dicho plazo 18S cuadrillas adonde
les patrones accedan al pedido de la
cuadrilla que consiste en el peso para la
comida y un hombre ó dos más si la
cuadrilla lo cree necesario.
guiente se mandarían las cuadrillas A loa
patrones que las soliciten y que acepten
las condiciones que se lo Impongan.
S e acuerda por unanimidad que todas
las cuadrillas que vayaa á trabajar abo­
narán 30 cts. por día mlontras dure la
huelga, para sufragar los gastos que
puedan ocasionarse y socorrer á ios
huelguistas más necesitado.
S e formaron varias comisiones para
recorrer las panaderías avisando á los
obreros que debian abandonar el trabajo
por espíritu de solidaridad y para obligar
& los patrones venir á firm ar el com ­
promiso tx 'gld o por los huelgulst&B.
Concluidos loo asuntos referentes á la
huelga, varios compañeros cantaron, en
fraternal armonía, algunas canciones
revolucionarias, disolviéndose la reunión
á los gritos de (V iv a la huelga! (V iv a la
unión de les obreros panaderos!
Atropello policial
Concluida la reunión se disponían los
huelguistas volver al local social unos,
otros A sus casas para almorzar, pues eran
más de Iss 12 m. Un grupo de com pa­
ñeros, que no pasarían de diez sedirjgian
tranquilamente á la sede social en el
m ayor orden, llevando uno de ellos, la
bandera social arriada, de abajo el brazo,
cuando fueron atajados de improviso por
un esbirro del orden púbblíco que con
protesto que no podían salir ea corpora­
ción, Intentó sacar la bandera de los
manos del compañero que la llevaba.
Este ente tan brutal atropello, quiso de­
fender su derecho y sacando un cortaplu­
ma que tenia en el bolsillo ácometló al
inoportuno y atrevido esbirro que visto
la resistencia del compañero sacó á re­
lumbrar el célebre machete y no hubiera
satido con su intento si otro piquete de
esbirros de la vecina comisaria de calle
Belgr&no no hubiese venido en su ausiUo
y machete en mano cayeron como fieras
sobre nuestro compañero, que tan vale­
rosamente se defendia, aqui se trobó pe­
lea contra todos los que encontraban en
la calle atropellando y arrestando á todos
los que calan bajo las garras de aquellos
salvajes.
Fueron detenidos en este momento
quince compañeros y secuestrada la ban­
d era social, que también fuó en calidad
de preso á la comisaria.
Enterados los obreres panaderos de la
Boca de lo que sucedía en la capital, se
presentaron á la tarde del mismo dia con
su bandera social, ofreciéndola galante­
mente, para sostituir á la detenida y con­
tinuar la lucha emprendida.
Fuó recibida á los entusiasmados gritos
de [V iv a los obreros panaderos de la B o ­
cal |Viva la huelga!
Pocas horas más tarde, dado á los
pasos hechos por la comisión de huelga,
fuó devuelta ia bandera de la Sociedad
de la capital; no asi los detenidos, que
L a r< u n ió n d e l 1 0 d e J u n io
muchos de elios aun permanecen encerra­
E l día siguiente los huelguistas se reu­
dos en los asquerosos calabozos del de­
nieron por la mañana on el mismo salón
de calle México para tomar acuerdo, res­ posito <24 de Noviem bre».
L a h u e lg a p a r c ia l
pecto al movimiento.
Á pesar de haber declarado la huelga
L a comisión de huelga dló cuenta cíe
general en los días de domingo y lunes,
los trabajos hechos y de las deliberacio­
el pon, si no abundaba on Buonos Aires,
nes tomadas. S e aprobó que el dia si­
bien poco escaseaba en esos días y esto
prutba que los traidoras que tenemos son
muchos y que tarde o temprano saldrán
á luz recibiendo el merecido de su Infame
obra.
S i bien es cierto que pan habia en casi
todas las panaderías, también es muy
cierto que casi todas las casas han sido
atacadas de los efectos de la huelga; esto
nos lo demostró la gran concurrencia de
patrones que el dia 1 1 p. p. concurrieron
desde muy temprano al local social para
ceder al reclamo de sus obreros y firmar
el compromiso.
El espectáculo que se presenciaba en
la sociedad de obreros panaderos en los
dias 11, 12, 13 y 14 era verdaderamente
uno de los más agradables, de los más
grandiosos, de los más nobles, que pueda
haber presenciado obrero alguno que
tenga un poco de buen criterio, para
darse cuenta de su Importancia.
Hemos visto aiii á los señores dóciles,
humillados, rendidos á los pies de los
obreros; el verdugo humillarse ante su
victima: E l capital dominado por el trabajo.
Desde la mañana del dia 11, velase al
rededor de la sociedad una aglom era­
ción de coches que parecia una feria en
los cuales veniaD los burgueses á firmar
su compromiso y llevarse la cuadrilla.
Algunos tuvieron que aguardar tres y
hasta cuatro horas para que le llegara
el turno de firmar, si acepta, al reclamo
hecho por los huelguistas.
Los patrones
L o s patrones que estaban conforme con
ceder lo que los obreros reclamaban tenían
que firmar de su puño y letra el presente
compromiso:
«Bn Buenos Aires á los once dtas del mes
de Junio de mil nueve cientos uno, los abajo
firmados, dueños de panaderías, se compro­
meten dar fé y respetar al pacto contraído
con la «Sociedad de resistencia de Obreros
panaderos de Buenos Aires- en tas formali­
dades y bases siguientes:
1. Tomar un hombre mis si el trabajo lo
requiere en su establecimiento de panadería
sin aumentar ni recargar, por esto, el tra­
bajo estipulado en este contrato.
2. Dar diariamente á cada obrero un peso
moneda nacional, para su alimentación y un
kilo de pan diario, que por derecho Ies per­
tenece, sin que esto atañe al sueldo que de
común acuerdo estén entre obreros y pro­
pietarios.
3. También nos comprometemos descontar
diaramente i cada obrero, treinta centavos
durante esta huelga; como también entregarlo
i un miembro de la comisión que justifique
por medio de un recibo, ia cantidad que debe
entregarse, siempre que venga con el sello
social.
4. Como personas de honorabilidad y res­
peto, damos fé y firmamos el presente com­
promiso, contraído con la -Sociedad de Re­
sistencia de Obieros Panancros de Buenos
Aires».
Cada patrón que estaba conforme con
firmar el compromiso se le preguntaba
cuantas bolsas de harina, trabajaba, cuan­
tos obreros, cuanto ganaban; en muchas
panaderías han tenido que agregar á la
cuadrilla un hombre ó dos más y en al­
gunas basta tres; los sueldos fueron au­
mentados también en muchas casas; la
comida en las panaderías queda comple­
tamente abolida en todas paites.
Aceptaron estas condiciones los dueños
de las panaderías siguientes:
L a Moderna, 1* Resolución, 2a Resolu­
ción, Ve>uvio (calle Boedo), Los Molinos,
L a Marseliesa, L a Unión, Estrella de
Italia, Lauretana, Mercado del Centro,
L a Parisién, Sportman, I a Exposición,
Centro America, Mercado do Abasto,
Galmarinl, Nuevo Puerto, Estrella del
Norte, Estación Caridad, Estrella Polar
(2* P ila r) Gran Nacional, Conciliación, L a
Palm a, El Horizonte, Antigua L a Rosa,
Vizcaína, Las Baleares, General San M ar­
tin, V alerga, Boulangerie Francaise, El
Toro, Antigua 14 Provincias, L a Princesa
Antigua Retiro, Buena Medidc, Nueva
Italia; L a Rosa (Boedo y Venezuela), 2a
Batalla, Sol de Flores, Del Plata (B eigrano). Nueva 14 Provicias, Hispano
Francesa, Antigua Callao, Sin Bombo,
Lezlca, La Universal, Beatriz, Antigua
Flor del Norte, Siglo X X , Nuevo .Con­
greso, Applano. Espiga de oro, L a Ceres,
La Aurora, Europea, L a Catalana, Los
Tres Hermanos, L a Francesa (A lm agro)
Hospital Rivadavia, 1* Batalla, Nueva
Pom peya, Modelo, L a Piálense, Autigua
de! Norte, 1* Parisién, L a Africana, La
Piedad, Francesa (calle San Juan), L a
Prim avera, Francesa (calle M oreno), La
L e gal (calle Corrientes.', Estación FUvadavia, 2a Exposición, 2* Exposición (su­
cursal), Las tres Banderas, L a Ganovesa
(calle Baigrano) L-t Veloce, L a Nueva
(Castro Barro) Vogheresa, 2a Rom a, La
Hermosura, %.ulevard Cliubut, Bella Ve*
nezla. L a Victoria (Belgrano) L a A rg en ­
tina (Boca), Antigua Vesuvio, Triunfo Ligure, Longhi, F lo r del Oeste, L a Libertad
(calle Loria), Nu eva Flor del Norte, L a
Rom a (Caballito) E l Globo (.Flores), L a
Republicana (Caseros y Brazil (Nuova
Ite lo-Argentina, Francesa (calle Corrieates)
L a Erltrea, L a Sjn&mbula, Infanta Isabel,
Francesa (calle Piedras), Nuova San
Carlos, Luz do la Esperanza, L a A r g e n ­
tina, L a Maravilla, 1* 1 Estaciones, Boulevard Victoria, Colombo (calle Indepen­
dencia) L a Amistad, L a Imparcial, 2a
Vapor, I a Floresta, Nuevo Siglo, Camioo
de Gauna, Sud Am erica (calle Rlvadavia»
Progreso (Belgrano) L a Am ericana -calla
Azcuunaga (L a Genovesa (caile Calamares)
Viuda Canale, Ciudad de Torino, San
Carlos (Alm agro) Mendez Nuftez, L i L e ­
ga l (calle E. Unidos), Bordalesa, Les dos
Boulevares, L a Victoria (callo Victoria,
Perla del Norte, Unión Patriótica, I a
Pilar, Francesa (calle Moreno), L o s dos
Escudos, Le Lancha, L a Maipú, L a P e r­
feccionada, L a Alegría, Nueva Roma,
Ciudad de Genova, El deseo, L a Venus,
L a Concepción, L a Capital ^Belgrano),
F lo r de Balvanera, L a Rosa (Liniers),
E l Aguila, X X Septiembre, V illa Catali­
nas, Primera Riv&davla, Nueva Retiro,
L a Rosa (San Martin), 25 de M ayo, Del
Puerto, Conté di Torino, lofante Paliivo,
L a Rural, Francesa (calle Entre Rios), La
Capital, Cristóbal Colon, El A g u ila (c i!le
Gorriti) L a Madrileña (Caballito), Antigua
Solis.
Come se vó de las panaderías nombra­
das la mayor parte do las casas más Im ­
portantes han aceptado el compromiso-
EL OBRERO
Es probable que dentro de pocos dt&s
más de lucha ol éxito sea completo.
Lod obreros
más quo todos los Taño!ras estúpidos, de­
nunció cl hocln Inmediatamente A la
asambloa y ol burgués asustado (croyendo
llegada su ú'tima hora) se hizo acompañar
por un policía hasta el coche. Prevendón
inútil, porque los obreros comprendieron
que no valla la pena enlodarse las m a ­
nos en tina Inmundicia do osa clase.
Todas las cuadrillas quo Iban á trabaj ar,
sea la que estaba antes en la casa, sea
una nueva — aquí os buono advertir que
el patrón que firmaba tenia que despedir
a los cameros que trabajaron en su casa
El arbitraje
y llevarse otros que estaban en huelga
En una reunión quo tuvieron los ducft/S
— tenían que firmar el siguiente pacto:
»En Buenos Aires, a los once días del mes de panadeilas el dia 14 del corriente,
de junio de mil nueve cientos uno. los abajo resolvieron protestar contra la huelga,
firmados, obreros panaderos, nos compróme* diciendo quo fuó declarada ir justamente,
temos dar fé y respetar el pacto contraído protestando quo no se los habla avisado
con la Sociedad de resistencia de Obreros
Panaderos en las formalidades y bases si­ con antidpación y efectivamente so aper­
sonó una comlsióa de patrones al je te de
guientes:
l.
Como pacto de Solidaridad asociarse
polid a esponiendo los motivos de su pro­
con sos compañeros.
testa nombrándolo al mismo tiempo como
¡2. Oponer siempre una barrera á ios abu­
arbi&o para soludonar el conflicto surgido
sos patronales.
3. Hacer respetar el compromiso contraido entre obreros y patrones.
Este envió un comisarlo a la com lsiói
con los dueflos de establecimiento de pana­
de huelga para poner eD su con ^cimiento
dería.
4. Hacerse solidario á todo movimiento las resoludones de los patrones, pidiendo
iniciado por la Sociedad, para sa mejora­ cDviara al gefe de policía una nota, ex­
miento, como obreros concicntcs de sus de­
poniendo en que cccsiste el reclamo de
rechos.
6. Sostener pecuniariamente con treinta cen­ los huelguistas y al mismo tiempo si se
aceptaba el arbitrage.
„
tavos diarios, mientras dure ia huelga.
6. Entregar diariamente al dueño del esta­
En una reunión de huelguistas que tuvó
blecimiento la cantidad antedicha, para evi­ lugar el dia 1G se acordó enviar la nota
tar confusión y abreviar el tiempo.
al gefe de policía explicando cuales son
7. Pasará el cobrador por el estableci­
los reclamos de ios huelguistas; pero se
miento en que trabajen para asociarse.
8. Como personas de honorabilidad y re­ rechazó completamente, por unanimidad,
speto damos fé y firmamos el presente com­ la propuesta del arbitraje, deliberando que
promiso contraido con esta Sociedad de 0- habiendo aceptado el pacto más de 300
breros Panaderos de Buenos Aires.
patrones de las principales panaderías de
Este compromiso fué aceptado y fir­ la capital, la huelga continuará decidida
mado por todos los ebreros que fueron y enérgica, hasta obligar á todos los pa­
i trabajar en las panaderías firmadas.
trones, aceptar y firmar, sin transación
las exigencias de los huelguistas.
Las reuniones
E n los primeros días de abandonar el
trabajo, los huelguistas se reuniao por
la noche, en el local de la calle Entre
Ríos 2003, á donde la cotnisióa de huelga
daba cuenta al grem io de loa trabajos
realizados durante el dia y de los patro
nes que hablan firmado.
E l primer dia de la reuDión los huelguis­
tas fueron victimas de otro abuso policial,
pues un aparato de fuerza á pié y a ca­
ballo, bastante numeroso, Impedía la en­
trada durante el dia a cualquier obrero,
á pesar de haber abonado el local y dado
el aviso correspondiente á la repartición
central de pollda.
P o r la noche después de las reunloaes
otras arbitrariedades cometidas por los
esbirros, con el pretesto do disolver los
grupos, atropellaban sin consideración y
con modos villanos, a los huelguistas que
calmos y serenos se dirigían & sus res­
pectivas moradas.
Ahora las reuniones se celebran diaria
mente en el local de la sociedad para
discutir los asuntos de la huelga.
A l mismo tiempo que censuremos á la
pollda por sus modos brutales y atropoli os Injustos, debemos ser imparclales en
todo, hadando una exepción, pués á pesar
de no tener reladones con ningún esbirro,
hemos de comprobar la conduda obser­
vada por el ofidal y sargento que tenían
el mandato de asegurar el orden en el
local soda!, quedando ellos de centinela
permanente frente á la puerta de entrada.
Pocas veces han tenido que intervenir en el
local y cuando lo hacUn era para reladonarse con los huelguistas; A pesar de
haber surgido algunos pequeños lnddentes
nadie fué llevado preso, a no ser algunos
que venían á promover desordenes con
dobles intendones.
Un carnero que por los insultos que se
le dirigían en el local, disparó como un
rayo, fué atacado en la puerta por el
mismo ofidal que le dijo: ¡Miserable, no
sabe que cuando se hace huelga no se debe
trabajar/ y con una minada de despredo lo
dejó librarse de las Iras da los huelguistas,
Manuel Tan oirá
Este Infame burgués, canalla y m ise­
rable, dueño de la panadería Francesa
de la calle Entre Rios, trató de comprar
á la comisión de huelga, arreciando & uno
de ellos rim pesos si lo dejaban firm ar
con las mismas condldones de antes.
Pero oorao la dignidad de un obrero
condenie y el triunfo d e un gremio vale
Huelga en La Plata
El dia 17 por la mañana se recibió por
teléfono la noticia de que los obreros pa­
naderos también se han declarado en
huelga en varias casas haciendo asi acto
solidario con los huelguistas da la capital
federal, reclamando al mismo tiempo al­
gunas mejoras en el trabajo y aumento
en los sueldos.
Una comisión de la capital salió Inme­
diatamente para L a Plata para poneras
en relacióa y continuar el movimiento de
acuerdo en las d » ciudades.
P a ra el sabado 22. tienen anunciada
una riunión extraordinaria y probable­
mente declararán la huelga geaeral.
Los pueblos da los alrededores de la
capital y de L a Plata pueden aprovechar
la oportunidad, para introducir algunas
□tejeras en las panaderías.
Basta ponerse de acuerdo las pocas
cuadrilla? de un pueblo para cooseguir
lo que necesitan.
¡Aprovechen la bolada, compañeros!
Loa presos
El jueves 13 del corr. fueron puestos
en libertad todos los compañeros deteni­
dos en los primeros dias de la huelga,
durante su detención fueron socorridos
con abundantes víveres, los cuales ag ra­
decieron á loe compañeros por la especial
atención coa que fueron atendidos.
Más tarde fueron detenidos otros varios
compañeros y el número de huelguistas
presos hasta este momento en que escri­
bimos — dia 20 — adonde a 15.
En la asamblea de huelguistas del dia
16 se deliberó eyudar con un peso diario
á todos los obreros panaderos que caye­
ran preso por cuestión de la huelga. Una
comisión especialmente nombrada se en­
c arga de atender á las necesidades de
los encarcelados.
Loa traidores
A centonarse se cuentan los traidores
de esta huelga; una gran parte de ellos
han recibido y a su mereddo premio.
Cuando alguno era conocido camero se le
Insultaba de mil modos y hasta se le
am enazaba, hadándolo disparar más
pronto que ligero.
Nosotros lamentamos que esto suceda,
porqué no es con golpear a uno porqué
haya trabajado un día o dos, muchas
veoes, sin saber lo que pasaba, que se
ga n a una huelga, no.
Aquel que viene con nosotros de su
voluntad, aun que tarde, so le debe d e­
L o s Panaderos del Odeon
mostrar oí mal quo ha hecho, para que
Lo s obraros que tr<tb»jan en la pana­
no vuelva á cometerlo; si en cambio se dería de « E! Odeon » después de cerca
le insulta y amenaza, aquel so retira de ocho dias quo ol grem io estaba en huelga
nosotros y vuelve á carnerear.
enviaron para qu9 se diera lectura en una
A ’ los que hay quo hacerle la guerra
asamblea general la siguiente nota:
son aquellos quo están motldo3 i dentro
«Enviam os á V d . con la presonte la no­
de las panaderías que no han firm ad ) el
mina de los obreros y suscripción, para
p8clo do la huelga.
los compañeros que se hallan en huelga,
A ' estos si, hay quo Inutilizarlos para
levantad) por Io3 obreros do la panadería
evitar quo continúen trabajando.
« E l Odeon».
Buenos recuerdos de esta huelga llovan
«Pldlondole que la hagan pública entre
sin embargo, algunos camarotes que no
los compañeros quo no tr a b ijin , porque
han hecho causa con sus compañeros de
el motivo de no haberlos secundado, es
trabajo.
bien sab:do por ellos, por ser la única
Se está tomando nota de todas las pa­
panadería que á mas de tratamos bien
naderías que están trabajando, sin haber
y darnos el peso para la comida, nos dan
firmado ol compromiso, para que varias
azúcar, café y un litro do caña para cua­
comisiones se encarguen de cortar la lana
drilla y el ¡trabaja arreglado muy bien
á los lanudos que seguramente no son
para hacerlo sin recarga ninguno cada la
pocos.
salud, siendo su local muy higienice.»
Para triunfar en las huelgas no hay
Firman la presento ol maestro de noche
más que un medio, romper los obstáculos
y el de dia. Siguen las donaciones en la
que se oponen á su triunfo; los carneros
siguiente forma: Jan Garla 5.00, Juan
son uno de los más principales obstácu­
Cousturé 3.00, M u lm o López 2 00 Juan
los que tenemos.
Iglesias 2.00, Juan Tolosa 2.00, Justo
¡Guerra sin cuartel á los cameros, pues!
Abegu 5.00. Dupuy Juan 3.00, José L
Las Sociedades de resistencia
Gómez 2.00, Gustavo Campofranco 2.00,
Desda el primer dia que se puso en Jean M. Camilo 5.00, Bonito Alonso 2.00.
lucha el gremio de obreros panaderos, la Total ps. 33.00.
Sociedad mandó una nota á todas las
Nosotros, por todo agradecimiento, d i­
Sociedades de resistencia de la capital, remos que los obreros panaderos del
comunicándoles que el gremio habta de­ «Udeon» han obrade perfoctisimamente
clarado la huelga general; basta la fecha
m a ; que faltaron al pacto de solidaridad
19 á exepción de la Sociedad da obreros que deba existir entre los trabajadores;
panaderos de Chivilcoy y Artes Gráficas que muchas cuadrillas en las mismas
de la capital no se recibió ninguna nota, condiciones abandonaron el trabajo á la
ni una palabra de alieoto. nada.
v o z de ¡huelga general! obligand j al patrón
L a «Sociedad de resistencia de obra­
á firmar el pacto.
ros panaderos >. cuando ua gremio,
Que el trs b ijo os arreglado, que son
cualquiera que fuera, estaba en lacha bien tratados, que ganan sueldos regulares,
contra sus explotadores, A puesto a su no lo negamos; io que no 63 d erto 63 el
disposición el local, los útiles, los fondos
load mug higiénico, porque le diremos,
y todo, todo lo que podía ser útil para que cuando los obreros son condooad)3
ios que luchaban sin hacer distinción de a trab tjar en un subterráneo a tres pisos
las ideas ó principios que profesaban.
bajo tierra como es la cuadra de la paneHasta hoy no se han solicitado recur­ deria « E l Odeon» no puede ser muy sa­
sos a nadie; pero poco costaba al recibir ludable ni mucho menos higiénico.
la nota de la huelga, contestar con otra
D elib eración Patronal
diciendo más ó menos: ¡V alo r com pañe­
E n una reunión que tuvieron 103 pa­
ros, adelante, contad con nosotros! Una
palabta de aliento, un grito de entusiasmo, trones el día 18. trataron de ia d la r á lo s
en muchas ocasiones, vale más que todo obreros, que trabajen en las panaderías
firmadas, d no abonar más los 30 clv.
él dinero del mundo.
diarios para la hue'ga, contribuyendo con
Quedan, sin embargo, agradecidas...
esto á un fracaso seguro del movimiento.
L a prensa
L o s patrones que más se empeñaron
Pocas-palabras podemos dedicar á los
para hacer aceptar esta propuesta, fueron
comerciantes de la pluma, puesto que
el dueño de la panadería « L a R om a»
bien poco se han ocupado de la huelga.
del caballito y el burgués de « L a Nu eva»
N o hay duda que alguna pahota de algún
de la callo Azcuenaga, este último ha sta
dueño de panadería haya Upado la b¿ca
boy 19 no firmó todavía el compromiso
á estos Impostores del periodismo, para
con la huelga.
que se callaran respecto al movimiento y
¡O jo compañeros, n o os dejéis engañar!
nos congratulamos que asi haya sucedido
Si algún patrón insistiera en este par­
porque cuando hablan no hacen otra cosa
ticular
lA la calle todos! Obreros pa­
que insultar y difamar la dignidad de los
naderos: E l triunfo de la huelga es un
obreros.
beneficio para todos.
« L a Nación», esa puerca prostituida,
¡Firm es y haced respetar vuestro comque vende su dignidad á quien la paga
más, el día siguiente de declarar la huelga promlsol
se ocupó con cuatro lineas que eran otras
tantas puñaladas lanzadas con mano
Impune y cobarde contra los huelguistas.
Pues decía que la huelga no tenia razón
de ser, que los patrones h más del peso
diario daban a los obreros pan, café, azú­
car, etc. etc.; este etcetera equivale dacir
cognac, c ig e n o habano etc. etc. y etc.
También derla que ios huelguistas lle­
gaban A 200. ¡Oh alcornoques del periodismol ¿no sabéis que .en cualquier
momento, hay más de mil obreros pana­
deros en huelga permanente?
Más aun; casi todos los diarios inten­
taren justificar el atropello de la policía,
diciendo que los huelguistas querían salir
en corporación, sin el consiguiente per­
miso de la policía. ¡Falso, falsol A ' nadie
se le ocurrió salir en manifestación; no
asendlao á diez los compañeros qus tran­
quilamente, con la bandera arriada de­
bajo el brazo, ss dirigían al local social,
cuando fueron asaltados por los guardianes
del orden público.
Para demostrar tanta sin vergüenza,
tanta tvindád, tanta bajeza es preferible
mil veces qus se callen.
¡Es lo mejor que pueden h&ceri
Ultimátum
En la reunión extraordinaria del dia 17,
los huelguistas deliberaron conoeder— d
lias cuadrillas que durante el movimiento,
hayan quedado trabajando en las panade­
rías cuyo patrón no hay» firmado ol pactoun ultimátum hasta el Domingo 23 inclu­
sivo, lo cual consiste, en que las cua dri­
les pueden abandonar el trab aj), para
obligar al patrón a firmar el pedido áe
la huelga, notando que los obreros po­
drán hacer causa común coa sus com­
pañeros, sin ser molestados ni tratados
de malos modos por los huelguistas.
Pasado el plazo doslgaado quedará la
guerra declarada, sin lástima ni consi­
deración á los traidores q u j se harán
sordos á la voz de la razón.
¡A ’ la calle compañeros, los quo no lo
hayan hecbol
M archa de la huelga
A ' invitación del is ts da policía se
presentó en su despacho la comisión de
huelga, el dia 18, encontrándose con
otra cornisón de patronos que también
habla sido invitada pretendiendo solucio­
nar el asuato de la huelga.
EL OBRERO
Presentado por los obreros la pretensión
de los huelguistas, lu* patrones aceptaron
lo siguiente:
1. Aumentar un obrero on cada cua­
drilla, si el trabajo lo requiere.
2. Dar un peso diario y un kilo de pon
en vez de la comida.
3. Descontar 30 ctv. por cada obrero
para el sostenimiento da los huelguistas,
sobro esto los patrones no quisieron asu­
mir ninguna responsabilidad, si algún
obrero so negase abonar dicha cuota.
4. Los patronos proponen tin tribunal
permanente compuesto de 2 obreros, 2 pa­
trones y 1 moliaero para solucionar las
cuestiones que puedan surgir respocto al
cumplimiento de su compromiso.
E ita propuesta ha s ld » rechazada por
los obreros por no estar de acuerdo con
ella y por do tener suficiente poder para
solucionarlo ein el coo3ent!mento de una
asamblea.
Para evitar malas Interpretaciones que
conste: que los ohreroe se presentaron al
g efe de policía engañados y con amena­
zas ds llevarlos con la fuerza, sin sospe­
char siquiera de encontrarse con una co­
misión de patrones y por lo tanto no
aceptaron ni aceptarán ningún interme­
diario que solucione sus intereses.
L o s obreros pretenden hoy lo que pre­
tendían ayer y lucharán hasta el último
para oonsegulrlo.
L a huelga sigue todavía enérgica y
entusiasta, como el primer día.
T odos los dias, nuevos patrones con­
curren á firmar el compromiso con los
huelguistas.
Lo s obreros sin trabajo, reciben 60 ctv.
diarios para su sostenimiento.
E s probabte que la solución no ae haga
esperar muchos di es, con una victoria
compl ta para loa obreros.
Desde y a podemos asegurar que la co­
mida en tiu panaderías ha sido abolida por
completo.
Nos reservamos pera el próximo nu­
m ero hacer algunas consideraciones res­
pecto á este movimiento.
Y para concluir nuestro relata u n . ..
¿¡Viva la huelge!!
)c(--
R E U N IO N G E N E R A L
Se
in v ita n A
tod os
los
O breros
P a n a d ero s , ta n to los h uelgu ista s co­
m o los q u e tra b a ja n , á la g ra n r e u ­
n ió n g e n e ra l
qne
te n d r á lu g a r e l
que en estos almacenes se ven le á un
precio un poco mas bsjo que en otra parte
también es cierto que las utilidades van
¿ parar & los bolsillos de los pequeños
explotadores, sin que esto signifique un
mejoramiento para la c L se obrera, muy
por el contrario es una amenaza para loa
que trabajan, que miran á cada uno de
estos como unu gran espada que se levanta
paulatinamente sobre sus cabezas, es decir
ven como poco a poco vn en aumento el
numero de zánganos á quienes hay que
mantener con el iruto del trabajj.
L a * cooperativas confines egoístas y espe
culativos tales como se conocen en Chile
no reportan ningún bien á la clase obrera,
por que. ¿que le importa A la masa tra­
bajadora que unos cuantos se hagan ricos
si para estos ha de aumentan la miseria ?
Las instituciones de este carácter debe­
mos combatirlas los que abogamos por la
completa libertad económica de la huma­
nidad.
Si estaa cooperativas fueran organizadas
por sociedades gremiales, en que el pro­
ducto de las utilidades no fuera i enri­
quecer & unos cuantos, sino A mejorar la
condición de toda una clase, como ser,
aumento de los fondos para huelgas, ayu­
dar á los gremios huelguistas con sus
artículos, publicación de folletos instructi­
vos y tantas otras cosa, justas y buenas,
entonces todos miraríamos con buenos ( jos
esta clase de instituciones y su desarrollo
seria enorme, lo que vendría poco & poco
á poner en practica el sistema comunista
que tanto anhelamos, pero desgraciada­
mente como digo sucede lo contrario.
Respecto á las sociedades de socorros
mutuos que son los que abundan en este
país, llevan una vida tan lánguida como
nulos han sido sus resultados. La mas
antigua de todas es La Union de arte­
sanos de Santiago y su labor se á limitado
& construir un gran edificio y últimamente
á fundar una escuela, donde ae dá 1 los
alumnos una instrucción estúpida y misti­
ficada, que casi en nada difiere de la
enseñanza oficial.
Mas claro, lo único que hau perseguido
sus iniciadores, es enseñar á los individuos
que ahí concurren, sua deberea (?) como
ciudadanos para que eogrosen eu seguida
las filas del agbnico partido democrático,
al cual pertenecen on gran numero de sus
miembros, y de esla manera elejir.... re­
presentantes que hagan algo por.... el
pueblo en el congreso.
L a mayoría de estas sociedades, ni
siquiera socorren ¿ los socios enfermos, o
ai lo hacen es de una manera muy defi­
S o c ie d a d O p e r a i U a l l a n i , ca lle C u y o ciente por que siempre se encuentran con
Í317. S e tra ta rá n asuntos im p o rta n ­ escasez de fondos y es verdad, pues fa­
milias han habido que han tenido que
tísim os r e fe r e n te & la m a ro h a d e la
esperar afljs para recibir en parte la cuota
h u e lg a , E e in d is p en s ab le la preeen- mortuaria que por los estatutos le corres­
c ia c o m p le ta d e l g re m io . ¡N o fa lte ponde.
En machas sociedades y principalmente
n in gu n o , pues!
en la ante dicha L a Union, el directorio
puede decirse es perpetuo; unos cuantos
hacen y deshacen de todo, especialmente
presidente y tesorero, que negocian con
los fondos sociales, y siempre que pre­
sentan balances lo hacen en números, pero
Hace tiempo leí en estas mismaa co­ nunca en efectivo.
lumnas, un articulo en el que su autor
Una vez unos cuantos descontento* ea
analizaba á tu modo las asociaciones de el reparto de las utilidades, quisieron ven­
garse de sus desleales amigos denunciando
-Cbile.
Este articulo fué conte*lado por el com­ el fraude ¿ lo que resultó que los denun­
pañero y amigo Saavedra, el cual le de­ ciantes fueron espulsados por que ee dijó
mostró lo aficionados que son en estas que trataban de introducir la política y la
tierras á laa asociaciones con fines espe­ discordia en el seno de la institución, que
la querían malar, etc., y tos denunciados
culativos.
Siento no tener á mano el articulo en quedaron haciendo su agosto. Y están
cuestión para demostrar al aeflor Galle- revestidos de autoridad los directores de
guilloa lo que omitió el amigo Saavedra estas sociedades, debido * que casi todos
pero trataré de hacerlo confiando en mi sou dueños de fabricas ó talleres donde
trabajen la mayor parte de loa asociados.
escasa memoria.
S e trata de fundar una sociedad de
En estos últimos tiempos parece que los
proletarios han encontrado la piedra filo- ahorro, socorro ó lo que sea, luego te
sofá!, ó mas bien dicho han descubierto pregunta ¿hay algún caballero con plata
el arte de hacerse rico, votándose á explo­ que haga cabeza? ai no lo hay la iniciativa
tadores en pequeña escala primero y en muere, de lo contrario suije y entonces se
grande después; tales son las famosas dicen < i don Fulano, dueño de tal esta­
cooperativas de consumos que desde hace blecimiento lo haremos presidente á tal otro
que tiene bastante con qae responder te­
poco se están fundando.
Estas sociedades son por acciones y su sorero » y así sucesivamente, los dirigen­
-numero es limitado; ai bien es verdad tes son los explotados de siempre. Luego
D o m in g o p ró x im o 2 8 d e J u n io ¿ las
8 de
la
m añana
e n el loca l d e la
ifcihtfiAdsfcdafctefalsistetefai;
La Asociación en Chile
después viene el nombramiento de miem­
bros honorarios, estos son políticos aspi­
rantes A diputados A senadores, á los
mismos en ejercicio que quieren asegurar
un puesto y se codean con los obreros,
para cuando llegan la9 elecciones tenerlos
gratos y les den sus votos. Apenas se
reúnen un poco de fondos se proyecta un
banquete á algunos diputados ó ministros
para que les consigan personería jurídica
y asi se hace política á costa de Juan
Lanas (Pueblo).
Es purestos motivos que los movimientos
huelguistas son poco conocidos en Chile y
cuando los hay son condenados por las
sociedades respectivas y con razón, si nó
les conviene.
I*as sociedades de resistencias que como
decia el compañero Saavedra, son sola­
mente tres en Chile han sido el blanco
de las iras de los pillos y de los imbéciles
y los primeros propagandistas han sido
escarnecidos por la tropa de estúpidos con
patentes de sabios.
Reservándome muchas ottas cosas para
mi próxima oa saluda atentamente.
M agno Es pin o sa .
En Valparaíso, Junio de 1901.
ffis - a - s s e s s a ía s ía a ia e ® ® ®
rara u im ísi M « u
Eco de la agitación que recientemente
se ha promovido en Europa contra los
procederes inquisitoriales empleados por
el gobierno de España contra los libertarios
de Barcelona, por loa recientes sucesos
de aquella ciudad, es el documento que
transcribimos A continuación, publicado por
la sección varia de trabajadores de
Lon dres:
Dice asi:
A ¡o* pueblos y alas naciones callas
/Salud/
Desde los actos inquisitoriales de Montjuteb, y en cuya primera etapa actuaba de
primera autoridad de aquel distrito el señor
Weyler, no espantan ya en las naciones civi­
lizadas los dictados de anarquistas. Saben los
pueblos enteros, sabe sa prensa, saben tudas
tas entidades de valla, como lo sabe todo el
mundo, • qne en España, tras el dictado de
anarquista, quieren cometer su* gobiernos
todo género de atrocidades contra la clase
trabajadora, y no es fácil que las naciones que
piensan y tienen leyes que cumplir, pierdan
la serenidad, tomando medidas de represión
que, sobre ser injustas, resultan mis bárbaras
que los mismos atentados genuinameute anar­
quistas. Puede un hombre perder la calma y
cometer un delito; no puede perderla la
sociedad y sus representantes para cometer
un sin fin.
Estas palabras que citamos pueden dar lina
idea á los gobernantes de España de la po -a
consideración en que se les tiene cuando de
administrar justicia se trata.
Y desde esta nación dirigimos la palabra á
los demis pueblos para hacer sentir nuestra
protesta de hombres civilizados y de progreso
contra las vandálicas atrocidades de los go­
bernantes españoles al sembrar de cadáveres
las calles de la capital catalana.
En nombre de la dignidad atropellada pro­
testamos del abusivo poder militar.
En nombre de la razón ofendida, de su acon­
sejador al hipócrita poder religioso.
En m.mbre del derecho á la vida, protes­
tamos contra el vil asesinato de trabajadores
de Bareetona.
Sabedlo, pueblos de las naciones más Ilus­
tradas, y no os alar neis si un dia el pueblo
español, oprimido, ansioso de gozar cuando
menos vuestros derechos, se levanta indi­
gnado y ejerce la lamentable ley de repre­
salias.
Por acuerdo de la sección varia de Lond1es.
12 de Xayo 1901. — tíenubens.
D esde S an
Juan
Compañero de E L O B R E R O
Salud,
L a presente es para comunicarle que
el que firma pertenece al gremio de pana­
deros de esta Ciudad y que también en
este apartado rincón de la República hemos
resuelto unirnos eu sociedad de resisteocia
como en todaa partes va sucediendo; y
¿porqué debiamos ser menos nosotros?
L a .primera reunión & tenido lugar el
dia 6 de Junio del corriente en la cual se
nombró una comisión provisoria para que
presente sus trabajos el dia 26 del pre­
sente; asi es que por encargo de la
comisión de la cual formo parte hemos
resuelto dirijiraos & Vd. que también dirije
nuestro ilustrado periódico E l Obrero d e­
fensor de nuestro gremio, para v er ai por
su intermedio podemos adquirir un R egla­
mento ó Estatuto para poder de ese modo»
formar de una vez nuestra Sociedad, á la
cual esperamos de Vd, nos servirá gustoso
en mandarnos lo solicitado y al mismo
tiempo desearíamos nos sirviera contestar­
nos lo más pronto posible si le fuera
posible, para que estuviera aquf para e l
20 del corriente, servicio que quedaríamos .
eternamente agradecidos y al mismo tiempo
le daré cuenta de los trabajos que aquí ee
hagan.
Sin otro particular esperando se servirá
contestamos á vuelta de correo se despide
de V d . eu nombre de la comisión pro­
visoria.
T omás S brra .
D e s d e R o s a r io (B a rrio E sh e so rta )
junio, 9 de 1901.
Compañeros del O B R E R O iStifud,
Comunicamos que habiéndose disuelto e l
grupo 11 de Noviembre, la correspondencia
que antea nos mandaban pueden dirigirlas
al nuevo grupo recien formado en Echesortu denominado Libertad y Amor y cuya
dirección es la siguiente: Enrique Garea,
Mendoza 825q, Rosario.
Agradeciéndole la puntualidad que han
observado con nosotros y esperando quesigan observándola con el nuevo grupo
al cual pertenecemos, nos repetimos de
vosotros y de la causa.
p. p. José C achero
E nrique G a rba
G IU L A M A S C H E R A I
— o—
N o i operai pauattieri che si lavorav*
celia psnatteria del Sig. Posini Andrea,
posta nella Calle California N . 419, ricanoscendo giusU la dominda falta dalla
citase di cui faccíamo parte, cidichiarammo
solidali e non tardammo un momento a
spiegare le ragioni al suddetto padrone,
rigu ardanti la necessitá della nostra domanda che di giusta ragione ci corrísponde.
A1U ri*posta negativa avuta dal padrone
ci dichiarammo ia tscíopero conforme al
deliberato nella Assemblea riunita nella
Societá del centro nel giom o 9 del corr.
Fedeli e solídala al patto di solidarieti
non dimenlicamrao il nostro dovere di
sfruttatí, e salimrao rápidamente alia brec­
a s , abbandonando il lavoro legalmente
■fruttato dal capitale.
Sono giá moltissimi anai che vivíam e
fra i poveri paria dello spossante lavoro
nottumo, chi potrá negare, che questa
classe di lavoratori (la maggior parte isterici) é completamente distaccata da tutte le
altre dassi social# Non é forse vero che
quando gli altri sono, alU sera, ad accarezzare le loro creature cppure al p^ssatempo con gli amici, o al riposo natural?,
(a dormiré) noi, ombre di morti che escono
dalla sepoltura, sismo IA dentro, ad una
quadra costrutta a guisa di lomba e per
giuota lurida e umida, fra i dibattiti del
sonno e delta fatlca antiumanaf
Sí, abbiamo sempre lottato, e sopportaadone le conseguenze dei tanti scioper!
fatti in Italia onde raggiugere lo scopo fi- 1
nale, la completa liberta, si soffire luogbi
mesi di prigionia per ordine d d le autoritá.
O g g i a Buenos ‘Aires, non ó la le g g e
(le gge sinónima di prepotenza) che imprigiona ma é il padroue che d mette sol
lastrico per causa di uu farabutto che ci
surrogó la sera stessa, non bisogoa dimenticare e pastare inosservati simili rettili,
questo essere nocivo alia societá, precisa­
mente quando i panattieri della Boca ai
portavano a Buenos Aires (iu traen) coa
la loro bandiera, per recarsi alia Societá
del centro, questo tale di nome Posini
detto l'affricano percorreado le vie di Bue­
nos Aires (e aul tram) abbracciando la
bandiera gridava a squardagola viva l »
sciopero dei panattisri, meatre la sera andá
a lavorare nella suddetta panadería.
Ipocrisia piá sfaedata non etistel
1 panattieri della Boca.
EL OBRERO
C U E N T O S
R O J O S
E L TO RR EN TE
—
De la elevada cumbre de la Sierra ve­
cina á Villapobre se desprendió un dia
on pefiu co enorme que al rodar dando
tumbos A derecha é izquierda, parecía que
iba & aplastar al humil villorio.
E l sobi esalto de loa habitantes de Villapobre fué grande, pero pasó pronto, puea
la inmensa mole halló asieutg, en el lecho
d el torrente que casi circundaba al poeblecito.
S i sólo susto hubiese causado el desprendimer.to del peñasco habriase acabado
aquí e l cuento, más como al asentarse en
medio del torrente varió por completo el
corso de éste, sucediéronse una série de
conflictos tan graves que el cronista de
Villapobte no tuvo m is remedio qne re ­
latarlos en el cronicón del cual nosotros
liemos extractado los hechos que se su­
scitaron y que de la más sucinta manera
pesamos á detallar.
el alcade, que en aquel momento histórico
era Don Juan el largo la vetó.
— H ay que reformar la ley orgánica
del pueblo, dijeron los lucidos concejales
al ver el fracaso sufrido.
Y el buen pueblo volvió á alimentar
nuevas esperanzas.
Un chasco dijo que fera mejor esperar
A que el peñasco volviese A subir sofito A
lo alto, conforme hablo bajado.
Cansados de sufrir tanto, una mañana
los villapobretones se levantaron dados á
los demonios — como decía el cura— y
sin atender ni A Don Juan el largo, ni á
los famosos concejales, se decidieron á
obrar y á suprimir de una v ez el famoso
obstAcuIo, y quieras que nó, al anochecer,
el peñasco fraccionado en milllones de
pequeños pedazós por la fuerza de los
barreros hallábase esparcido por el campo
de Don Juan, quien mesándose los cabe­
llos contemplaba sus labrantíos destruidos
acA y acullá por los framentas del peñasco
que antes le diera la riqueza.
Y ¿que pasó?
Que el agua volvió de nuevo á correr
por el circuito de Villapobre, dando vida
y frescura como en los mejores tiempos,
sin que Doo Juan pudiese hacer nada en
contra de los villapobretones que le habían
demostrado de un modo asaz contundente,
que, así como le salvaron la vida y la
casa espemAnttmer.ie en cierta ocasión y
asi ccmo habían destruido el obstácnlo,
n i podrían acabar con él en cuanto fuese
necesario.
Oilimbn.
E l torrente, al cambiar de cu n o se en­
tró de lleno por las tierras de Don Juan
e l largo, quien pidió ayuda y socorro pnes
e l agua derechita se iba colando en su
casa y A pique estuvo de inundarse la
vivienda y tal ves de morir ahogados los
■simales de labranza que en establo esta­
ban y toda su f-milia que azorada com­
pletamente no sabia & que santo enco­
mendarse.
Atendidos sus lamentaciones por los
vednos, de común acuerdo y sin más trá­
mites, empezaron á dar palabra por acá,
aradonazos por mAs allá y la casa qnedó
L a palzhta “ político,,
libre de peligros y Don Juan el largo mAs
contento que unas castañuelas ya que la
desviaciÓD del torrente mejoraba sus pro­
En un colega extranjero encontramos la
ingeniosa y sujestivas demostración que sigue
piedades en alto grado.
sobre la palabra «político».
P ero Villapobre quedó sin agua.
«¿Por qué empieza con p?
Lo s terrenos cultivados A nn lado y
«Es curiosa la explicación que le dá on
otro del viejo sauce estaban sedientos y jóven escritor moderno de qoe lo palabra
hasta las bestias de trabajo andaban mustias «políticos» empieza con p.
«L a citada letra, dice, se presta como po­
de sed, pues el tal logar apenas tenia
cas, A los cambios y modificaciones mas ra­
algún manantial que otro, de pequeñísimo dicales.
caudal, fuera de las aguas desviadas por
«En su forma usual es una p.
y gracia de la excelsa natura.
«Voelta A la izquierda, es una <¡,
«Puesta hiela arriba, es una d.
— Es preciso quitar el peñasco para que
« Y dándole upa vuelta es una b.
las aguas corran por donde siempre, d e­
«Un político necesita estar constituido de
cían los villapobretones.
un modo que pueda adaptarse con igual fa­
Y replicaba Don Juan:
cilidad A las m is varias situaciones y A los
— Dentro de mi propiedad nadies manda. partidos mis opuestos, si quieren hacer
carrera.
Y añadía el cura:
•Y por eso empiesa su nombre con ona p,
— F.l Señor ordenó el curao de las
que es para el caso la letra modelo.»
aguas; el Señor io cambió por su divina
voluntad. Acatad loa deaignoa del qoe
todo lo puede y recordad que cuantas
penas sufráis en este mundo os serán re­
sarcidas en el otro.
Y el alcade decía:
La guerra es la tiranía de los que están
— El caso no esta previsto en las leyes peor, contra los que están mejor, ó de los
que se encuentran bien contra los otros.
y nada se puede hacer.
Unos luchan por adquirir, otros para retener.
Y peroraba un aspirante A concejal:
Todos invocan la justicia entendida á su
' — Votad por mi en las próximas ele- manera, y falseada por pasiones que la alte­
don es y pediré que se haga la ley.
ran. El egoísmo, bajo los nombres de orgullo,
— Anatema, anatema, replicaba el cura. parcialidad, ambición de dominio ó explota­
Y mientras Unto Don Jusn el largo ae ción bajo alguna forma, es la rais de esos
regodeaba de gusto y los vecinos de Vil» repliegues, que dan la perturbación.
Entre las minorías promotoras de la guerra
lapobre veian languidecer dia A dia los estA la gran masa pacifica del trabajo, indi­
verdea producios de la madre tierra.
ferente y neutral; pero es la que paga la caida
Llegaron las eleciones y el anatema del de unos y la subida de otros, A costa de sus
cora hizo su efecto, pues salieron conceja­ vidas y los frutos de su actividad, resultando
siempre la acémila lastimada.
les los partidarios de Don Juan el largo.
Forzoso sera qoe las muchedumbres di­
Unos cuantos persistieron en su lucha stingan lo que mata de lo que elevs, y enton­
coniru Don Juan y empezaron A propagar ces se afirmará la paz y se desterrará el asóte
de
la guerra.
teorías subversivas y eréticas.
M. D.
S e propagó que el S eñ )r no había ar­
L A GUERRA
rojado el pefiisco desde lo alto de la
cumbre; se dijo que Doo Juan el largo no
podía, no tenía derecho alguno A vivir á
espens. a de sus paisanos, y por último te
trató de destruir por la fuerza el obstáculo
que á todos les privaba de tan primordial
elemento para la vida como es el agua.
sumamente agradecida de dicho compañero
por ser uno de los iniciadores y de los mas
entusiastas luchadores de la clase obrera,
La Sociedad basta cl presente, bajo su celo
y anegación h« marchado con toda rectitud.
Y por lo tanto los compañeros de esta da­
mos un voto de confianza y agradecemos á
dicho compaficro que nos ha guiado por el
cam ino que debemos seguir y al mismo
tiempo nuestros sentimientos por su retiro,
esperando vuelva pronto á ponerse al frente
de la Sociedad.
Idea tan plausible es digna imitar por com­
pañeros conciernes, en este pueblo doude el
velo negro del obscurantismo circunda como
en los prados la mala yerba.
Es necesario hacer dispertar los espíritus
dormidos y hacerles conocer su malestar
social.
Sin otro objeto me es grato saludarlos cu
nombre de los trabajadores de esta
El Secretario
Joan Sahchix
San Meólas, Junio 4 de 1901.
E l O brero P a n a d ero
EN EL IKTEEIOE
Comunican de Rufino Várela (Santa F¿)
que los obreros panaderos que trabajan
en la panadería de aquel pueblo, tienen
la obligación de coser las bolsas de gállelos,
es decir, los obreros de dicha casa después
de trabajar (8) ocho bolsas entre (4) cua tro obreros tienen qu e., hacer el sastre.
H i y que advertir que en la antedicha
panadería se hace la galleta para los
obreros que trabajan en la construcción
del F . C. á Italó, por lo tanto las bolsas
son muchas y el burgués se vería obli­
gado a emplear un hombre si los pana­
deros de la casa se rengaran A coserlas.
Un amigo nuestro estA trabajando para
unir a todos los obreros panaderos y tra­
tar de tuprimir la obligación de coser luz
bolsas..,, para eso están los sastres.
I Que logren sus intenciones, es nue6tro
voto!
ELa A L C O H O L
—¿El alcohol es un digestivo?
—No, porque sólo produce ona excitación
pasajera; contraria al funciouamiento del es­
tómago, adormeciendo este órgano é irritando
sus paredes; atrae la sangre, Ala piel é impide
la acción del jugo gástrico.
—¿Es un aperitivo?
—No, porque, produce una sensación dolorosa causftja, ilusoriamente por ei hambre.
—¿Es un alimento?
—No, pues no corresponde A esta difinición
y el efecto que produce es débil y fugaz.
—Proporciona calor?
—No, bace afluir la sangre A la piel, pro­
duciendo interiormente un enfriamiento ge­
neral.
—¿Es un estimulante?.
—En ningún caso, pues descompone y de­
prime tanto la actividad fisica como la inte­
lectual,
—¿Preserva de los contagios?
—No, al contrario, dispone al organismo
para recibirlo.
—¿No podríamos vivir sin el alcohol?
—Este es un error en que se cuentan mu­
chas personas.
—¿Hace bien A los niños?
—No; pues es más venenoso para estos que.
para los adultos.
—¿Prolonga la vidat
—La disminuye según esta comprobado
por toda clase de estadísticos.
En conclusión: el alcobol sólo debe usarse
como medicamento y no debe expenderse
sino en las farmacias y por receta del mé­
dico.
¿Llegará ese dia?
{De *EI Libero!* de Tocopilla).
B ib lio te c a d e E L O BRERO
O o m
u n i o a d o
Compañeros de E L O B R E R O , salud.
En -nombre de los compañeros de esta sec­
ción; damos A conocerá! gremio que nuestro
Pero no se hisu nada. El aspirante & amigo y compañero Jacinto M. Sunches pre­
sentó la renuncia ante el comité y ante la
concejal recomendó la calma y tanto y asamblea, la cual fué aceptada, no como
tanto se eslorzó en probar que saliendo renuncia, pero como un retiro por un deter­
¿I con cejil se .baria todo pacificamente, minado tiempo, nombrándose interinamente al
que los buenos villapobretones resolvieron compañero Juan Sancbez^olicitóelcompañero
por mayoría esperar A las próximas ele­ su retiro para dar una gira por los principa­
les pueblo ayacentes del Oeste, para ver si
cciones.
consioge formar algunas sociedades del
Y llegaron A estas y otras y A fuerza gremio.
de tiempo y tiempo la ley se hizo, pero
Esta nueva y floreciente Sociedad queda
En esta redacción se pueden adquirir los
siguientes folletos:
Sobre Ciencia Social por F . B. Bssterra al precio de ps. 0,10.
Las Olimpiadas de la pa t y el trabajo de
las mujeres y niños por A . Lorenzo 0,10.
A los jovenes por P, Kropotkin 0,10.
Socialismo y Anarquismo par J. Grave, vo­
luntario.
E l Capitalismo hermosa alezoria revolu­
cionaria 0,20.
E l Iriun/o del proletariado esplendida
alegoría (evolucionaría. Impresa en cartu­
lina superior 0,25,
Eleetra argumentos é impresiones por A.
Castrovido 0,10..
L a sociedad fu tu ra por Soled-d Gusta­
vo 0,20.
L a Revista Blanca suscrípcfón trime
stral 1.50.
Suplemento A Ia Revista Blanca suscripción
por trimestre 1.00
Estampillas revisionistas, Tenemos todavia
una regutar cantidad que enviaremos á los
compañeros ó grupos que ios soliciten al
precio de 40, sello por ps. 1,00.
F in de fiesta boceto social en un acto de
Palmiro de Lidia O.K.
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
favor
do
«E L
O B R E R O »
Capital — Antonio Tarlco 50, José Viflqz
20, Recoietado en la reunión de panaderos 73,
Antonio Romero 20, Taime Jambiú 10, SCarneiro 05, Juan Basura 20, Juan Mares 15,
Un atorrante 20, Benjamín Cbousa 10, José
Soldato 10, Farnocchi 10, [can Barbieri 50,
An.ooio Rera 20, Juan Radici 10. Eugenio
C.
Crippa 10, M. Loso 30, Como le da gana
10. Ambrosio Porro 20, Tomas Recucine 20,
Félix Erezuma 10. Lo que quiera 10, Gornati
05, Pompeo 10, Ceverino García 20, ti. Ríos
10, Alfonso Lojer 20, José Martíni to. Pedro
Oliveri 52, P. Pelagatti 21, De la Sociedad
• Obreros panaderos > 5.00, Juan Greppi 50,
Panadería Galmarini — Claudio Joffres 50,
G.
Rossrttí 10, G. Felipe 10, D. Deambroslo
20. F. Na vari o 10, P. Sartirano 10.-Total 1.10De Puerto Babia Blanca — Casa del Pueblo
500. La lista se publicará en «L a Protesta
Humana».
Panadería «Gran Nacional» Peito de ferro
10, Bou fogo 10. Saron 10, O terror dos ma­
res 10, Manuel Illodo 10. — Total 50.
Panadería «Estrella de Italia» — José Pezón
25, Eusebio Ilundain 20. Marcelino Gago 20;
Domingo Ciiroll 20. — Total 85.
De Mar del Plata — José Leoae 20, Juan
10, Un carpintero 10, Un anarquista 30. Ber­
nardo S. 10. Un beduino 20. Una beduina 20.
M. N. 20, M. N. Trenya le penne 20, Giovanni
Vetloszi 20, Uilio Assali 10. - Total 1.90.
Sociedad «Obreros Mecánico»» Francisco
J Echeverría 10, Manuel Lisso 1C, J. Guinha
10, E. Cozzanlere 10, Seevola Mattel 10. —
Total 50.
Panadería «Laoretana» — José Migues 20;
Basco vida de Palermo 20. I. Schiavone 20,.
José Durl 10. E. Costa 10, Cayetano Prach
20. — Total ps. 1 -00.
De Rosario (Santa Fé) — Juan Begét 20,
Máximo Martínez 20, Antonio Reisach 10,
Bautista O. 20, Antonio Reissch 10. L- T. G.
una estampilla 05. — Total ps. 1.05. Esta can­
tidad va inclusa en el total del num. anterior
a nombre de Luis T. Gallegos.
De Cañada de Gómez — H. S. 70.
De Chivilcoy — p. Ortusteguy 25, P. Bearu la 10. Martínez Campos 20, Vicente Barreiro
20 Raimundo Sánchez 15, Casimiro Suarer
20, Manuel Alfonso 30, Raimundo Sánchez 20,
Total ps 1.60, correo 05. queda ps. 1 55.
Total general ps. 24.60.
Entrada: De U « presentes listas
Salidas: Á la imprenta, 2500 cjempl.
Correo y otros gastos
Listas de suscripción
Deficit anterior
•
f
»
»
*
24.60
49,00
13,00
3.0010,91
Total salidas $ 72,81
A ’ NUESTROS LECTORES
Dado á la tndispensoile necesidad de p u ­
blicar el presente número de E L O B R E R O
hemos tenido que cargar con « n déficit su­
perior á nuestras fuerzas.
Que cada tino tome esto en cuenta y... no
decimos más.
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
A F A V O R D E NE M E SIO R IV A R O L A .
Lista N. 63 a cargo de la 1* Asociación O
de S. M. — Un compañero que no puede dar
mas 20. Uno que anda sin trabajo lO.Como
lo ponemos 15, Un buró sin cola 20, Uno sin
fortuna 10. Uno que no vive 10, C H. Cabiltuna 10, £. B. 05. — Total ps. 1.05.
Lista N. 64 a cargo da la Secreteria — Juan
Malluguiza 50, Luis Demariu 1.00, Pedro Salvini 15, Luis Bassani 20. — Total 1.85.
Total general ps. 2.90. Gastos para viages
de comisiones 1.20, quedan 1.70.
Recomendamos á todos los compañeros que
tengan todavía en su poder lista de suscrip­
ción 5 favor de nuestro compañero Rivarola,
sirvan remitírnoslas á la brevedad posibls.
El gran enemigo de la Humanidad es la
bebida etcohólica, y sobre todo, es cl gran
enemigo del trabajador. (Obreros, no bebáis
licor si quieres libertad i benestar!
JJ. 42.
Buenos Aires, 5 Jitli** de 11)01
Ano in .
EL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR OE UOS TRABAJADORES
Suscripción por c»d» 8 núm. p «W i 0.6'
ADXLAHTAOO
Número suelto preoio voluolario
DIRECCION Y ADMINISThACION
FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2 2 7 4
A P A R E C E CÜA jKDO PUEDE
TRIUNFO DE LA HUELGA DE OBREROS PANADEROS
L a re u n ió n d e l SS d e J n n le
Como era de expirarse, está reunión
resultó numerosísima; el espacioso salón
«O perai itelisni» quedó reducido para la
gra n &.n<umi>cla de obrcios panaderos
que habia a ocurrido al llamado, para
darse cuenta de la marcha del movimiento
actual del gremio.
Abierta la sesión p-,r un miembro de
la comisión da huelga, hicieron uso d a la
palabra v ark s compeüeros espllcando que
la hueigá rada dia estaba ganando terreno
sobre el enemigo, que los dueños de las
principales panaderías de la capital, se
hablan rendido aceptando el pacto de los
huelguistas; dem tsirsrcn la necesidad de
continuar la lucha para obligarlos & todos
á firmar el compromiso de la huelga.
«E sta noche & las JO, dijo un compa­
ñero de la comisión, vence el plazo de
armisticio concedido á los traidores para
su reconciliación, después, los que no han
querido escuchar nuestra palabra les que­
dará la guerra declarada y se buscarán
todos los medios para obligarlos é sus pender el trabajo, á fin de obligar el pa­
trón á firmar ei pedido de los obreros».
Se discute sobre la cuota de los 30 cen­
tavos, que abonan diariamente los com­
pañeros que trabajan en las panaderías
cuyo dutfiu b aya fiim ado y se aprueba
p or unanimidad completa, pontlnuar abo­
nándolos hasta el siguiente domingo 30,
dia en que se volverá á reunir el gremio
en asamblea general y tomará otra re­
solución al respecto.
A jw n le o a r f s fueron repartidos E l O brero
del número anterior; también se levantó
una suscripción voluntaria á favor del
mismo que dló un resultado satisfactorio,
cuya cantidad va anotada en la sección
correspendlente.
Concluidos los asuntos de la huelga, se
cantaron varias cauciones obreras en fra­
ternal amistad, disolviéndose luego la
reunión en el más completo orden al grito
da {V iv a la huelga!
L a señora policía, como da costumbre,
no falló á su misión, haciéndonos con su
preaeDcia la guardia de honor; pues un
escuadrón de la guardia de seguridad de
A pié y de á caballo, rodeaba la man­
zana, como un ejercito que se prepara
p ara dar el asalto á una fortaleza; pero
tuvieron que volver á sus cuarteles sin
haber podido demostrar su heroísmo.
E n tre b nelgu laU ts y c e rn e ro s
sin pedir permiso sa metieron en la cua­
dra repartiendo garrotazos á derecha y
á Izquierda á todos los traidores quo en­
contraban trabajando.
L o s carneros que recibían improvisa­
mente tan inoportuna visita, no tuvieron
tiempo para darse cuenta de lo que pa­
saba, y sin consultar ron nadies, trataron
de salvar el pellejo disparando más pronto
que lijara.
E ra taDto el julepe que se habia ap o ­
derad” do estos individuos, que un carnero
que se habla encerrado en una pieza, no
quizo reconocer á nadie y ni por un queso
quería abrir la puerta. También se en­
contró en dlgunas panaderías, resistencia
por parte de los traidores, que hicieron
frente á los huelguistas, trabándose luchas
encarnizadas que concluyeroa coa varias
victimas. L o s cameros siempre llevaron
la peor parte y no solamente en las pa­
naderías se repitieron coo frecuencia
estos hechos, durante toda la semana pa­
sada, en las calles, en las loadas y en
cualquier parte, cuando algún camero se
encontraba con loa huelguistas, por único
saludo se lo acariciaba el lomo de un
garrotazo, que muchas veces no pe daba
cuenta de que lado venia ni quien se io
propinaba.
Estas luchas entre huelguistas y car­
neros no han concluido aún, máe victimas
tendremos que lamentar; la indignación
de los huelguistas es grande y según pa­
rece están decididos á obligar á firmar
hasta el último patrón.
¡Guay, pues, á los obstáculos que se
opongan!
L o a c u lp a b le »
L o s únicos culpables de estas luchas
fraticldas; los údícos responsables de los
sucesos sangrientos que tuvlaron su de­
senlace en esta huelga son los carneros.
¡Si, sobre vuestras cabezas, o traidores,
caerá la responsabilidad de las victimas
caldas en esta buha!
¿Y quien sino vosotros pueden ser los
culpables?
{A hí Si vosotros hubierais hecho como
hlderon la m ayoría del gremio, esta
huelga no hubiera durado ni tres dtas y
el triunfo hubiera sido completo.
H oy, todavía, si algún patrón se resiste
á firmar, es por vosotros, o carneros, que
hacéis la papa gorda á quien os explota
miserablemente.
Abandonad el trabajo un dia solamente
Ventido el plazo que se le habia con­ y vereis el patrón humillado y rendido
cedido á loa traidores para que abando­ á vuestros pies.
Se os ba llam ado con buenas palabras,
narán el trabajo, haciendo causa común
con los huelguistas, sin ser por eBtos mo­ se os ha tenido toda clase da considera­
lestados, ni tratados con malos modus y ciones, se os ha avisado con tiempo; para
visto que muchas cuadrillas hicieron caso que meditáis y siempre habéis hecho el
omiso del últimatum y mofándose de los sordo.
Vosotros, pues, sois los que habéis im­
mismos huelguistas, continuaron traba­
jando, iraklonundü asi la causa del trabajo; pulsados A vuestros mismos compañeros
poro como los obreros que sa lanzaron á de trabajo, á cometer contra vosotros
la lucha estaban dispuestos hacer triuofar mismos, los actos de violencia, que tanto
su causa por cualquier medio, resolvieron lamentamos.
|Vnsotros, y nadie más que vosotros,
hacer uso do la violencia, contra los trai­
cargareis con la culpa!
dores, únicos causantes que entorpecen y
E n tre p a tron e s
retardan la solución de la huelga.
Efectivamente, varias panaderías á don­
Frecuentes reuniones celebraron tam­
de habis cuadrillas de cameros trabajando, bién los patrones, para tratar asuntos re*
Ataron asaltados por ios huelguistas, que ferente A la huelga de los obreros, pero
con tan m a la suerte que en* ninguna brando como arbitro al je fe de policia*
reunión hsn sabido ponerse de acuerdo. todos saben que se fué en humo.
Están en plena sesión. El salón «L a g o
2a Tentativa — Reusatse en abonar á
di Como» está atestado do patrones. El
los cobradores los 30 cts. de los obreros;
presidente Abadio presenta la orden del también fracasó porque ouaedo algún
dia quo consiste: «T rata r sob-e la posible
patrón so negaba á pegar, se hacia cargo
segunda huelga». El secretarlo Tanoira
uno de la cuadrilla de retirar el dinero
(el de la calle Entre Ríos) sentado á la
y entregarlo el cobrador.
mesa los apuntes de la discusión.
3a Tentativa — Buscaran todos los me­
Habla un burgués gordo y de cara
dies para que los propietarios nr.e nega­
muy colorada (se conoce que ha chupado
ran los locales para reuniones; pero tam­
b astan te... sangre humana) y dice:
poco con esto no hubieron hecho nada,
— N o debamos humillarnos á los obre­ porque en ol último estremo las rouaiones
ro*. porque son una punta de arsganes
se hubieran hechas al aire libre, en las
que no quieren treb ejar y quisieran todo plazas públicas.
para ello*.
Resumen: En la última reunión do pa­
— ¡Bien, bien! gritan unes cuantos, no trones en escaso número de concurrentes
debemos firmar ninguno! |el que firma es se dieron por vencidos y acordaron de
un caoalla, un traldorl
tr á firmar todos, porque reconocen justo
— Señores, dice el petieo dueño de la lo que piden los huelguistas... ¡A buena
panadería «Boulevard Cannlng» y o antes
hora se acuerdaul
que firmar prendo fuego á la pana •
Jfnevas Arm as
derla. (L s bueno hacer notar que este
H an contraídos y firmados 81 com­
patrón fué varias veces á la sociedad
promiso con los huelguistas, á más de
para firm ar y no se le admitía la firma
los dueños y propietarios de las pana­
porque no quería aumentar el personal
derías que publicamos en nuestro número
y poner la cuadra cd condicionas de tra­
anterior, los propietarios de las panade­
bajar, hasta que al último puso la casa
en condiciones, firmó y no le prendió rías siguientes: L a Estrella, L a Constan­
c ia, 2a L a Libertad. Poriefta (Re’grano),
fuego á la panadería).
Un desconocido que durante este debate L a Simpatía del Norte, Falucho, Nueva
había permanecido silencioso, pide la pa­ Alem ana, Francesa (Flores), Nuova San
Juan, Uepublicana (Flores), Forchieri,
labra y dice:
L a Rosa (Piedad y Larrea), 3a Colombo,
— Señores propietarios de panadería, yo
L a Epoca (San M artin), L a Republicana
creo que debemos ponernos al lado de la
razón, lo que piden los obreros es lo justo, (T b a m esy Castillo) Hamburguesa, Rivara,
es lo mínimo que pueden pedir, es lo que E l P rivilegio (San Martin), L a Meridiana,
Francaise (OuUevila), L a Nueva (calle
necesitan y nada más; por lo tanto acón*
‘jarla, á ios señores patrones, para evitar Azcuénaga), Flor de la Prim avera, San
Cosme, Nacional (V illa Crespo) Flor
ó atropello por parte de los huelcomo ha sucedido en algunas Mayorqulna, L a Industrial, Colon (M ar­
, á firm ar todos y dar por terminado tínez) 2a Estrella de Rom a, Del S alva­
dor, Fran ca Argentina, Del Odeon, T rigo
este conflicto.
Se levanta furioso el dueño de la p a­ de Oro, A ntigua Ca Ao n , El Mortero (Calle
San Juan (E l Mortero (calle Universidad),
nadería «Estrella del lago di Com o» (A l­
Republicana (Beigraao), Belgrano (Bal’
vares casi esquina Corrientes) y grita:
— ¡No, señor, V d . esta vendido a ios grano), 2a León, Segunda Garlbaldl, L a
N u eva Americana, Belgrano (Belgrano y
obreros!? los que firmaron son carneros;
y o tengo diez hombres en mi casa y nadie Pozos), L a Criolla, 2a|14 Provincias (calle
Comercio), Medio Muodo, N iza Marítima,
me los saca y no firmaré nunca!
— ¡Este es un insulto! gritan varios de l a Mazzlnl, Simpática de Alm agra, Fra n ­
los que han firmados, nosotros hemos fir­ cesa (calle Brasil), l a Saavedra (Saave­
m ado porque queremes dar á los obreros dra). 14 Provincias (calle Artes), Orilla
lo que necesitan y vendemos el pan como del Plata, Antigua Garlbaldl (calle Cons­
es debido y no como V d . que hace re­ titución), L a Cañonera, Olimpo Argentino,
ventar á loe obreros, para rematar el E l A g u ila (Belgrano), L a Preferida, L a
pan haciéndonos la competencia!.. . ¡M i­ Catamarqueñs, 2a Callao, Parque L e za ma, Francesa (calle Caridad), L a M o­
serable! . .
derna (Belgrano), L a Francesa (Piedad
Aqui algunos partidarios de no firmar
y Rawson), L a Francesa (calle San José),
protestan; otros aplauden, todos hablan
L a Nacional, Franco Española (Floresta),
todos gritan, y nadie se entiende, ni la
L a s Naciones, El Mercurio (V illa Cata­
campanilla dei presidente que no descansa
lin a), Antigua 2a Cavour, I a, Antigua
un momentlto tocar; todos se levantan en
Solls.
pié; el bochinche es Infernal; se veu v a ­
E n San Ladre—Firm aron los dueños
rios bastones en el aire; vuelan algunas
d e las panaderías: Italiana y Argentina.
galeras; se levantan algunas sillas; la ba­
E n QuiJmw—Firmaron los siguientes:
talla esta por principiar y . . . la presencia
El Globo, Francesa, Garlbaldl, Progreso»
de un oficial de policía pone fin á tan
L a Esperanza y L a Sin Bombo de Baracolorada discusión.
nal.
D e r r o t * d e le s p a tro n e s
Todas las tentativas y las astucias
puestas en práctica por los patrones para
salir con la suya fracasaron.
I a Tentativa — Un simulacro de arbi­
traje que presentaron á los obreros, nom­
E n Barracas al Sud— Han firmado loe
propietarios de las siguientes panaderías:
Nuevo Mortero, Victoria, L a Argentina, .
Nuevo puerto de Genova, L a Union, Loe
Hermanos.
E L OBRERO
L o * C u rn e ro » «'u
h u e lga
locales para reuniones; después de la reu­
Con motivo de los sucesos acaecidos nión del salón «O perai Itallanl» uo hubo
durante la huelga que atemorizó á los medio de alquilar otro en ninguna parte,
aun pagándolo prodos oxorbllanta.
patrones y á los carneros; concurrieron
El dueñ > del local que tuvo lugar la
muchos propietarios de panaderías á fir ­
m ar y como tenia quu llevar la cuadrilla reunión, ol último domingo, dos dias antambién para firm ar, resulta que se le tos pretendió devolvernos el triple del d i­
tomaba el n- mbre y después se obligaba nero Cv-n tal que se desistiera de reunirse
al p&lron á llevar cuadrilla nueva, si allí.
quería trabajar sin ser molestado.
N o cstrañamos, nosotros quo los bur­
Algunas protestas de algún patrón so gueses se coaliguen y nos nieguen los
h ad a sentlr,pero al últimose conformaban.
locales, ó que la policia también do acuer­
Podemos asegurar qpe hasta hoy son do so lo priva, como nos dijo un propie­
m ás de 250 los cameros quo lian tenido
tario do un salón: Tengo orden de no al­
que ir á la calle; en otra oportunidad se quilarles el local p or ningún precio; pero do
publicarán los nombres de cada uno; a l­ esto á creer que los socialistas hagan otro
gunos de ellos hacia 20, 25 y hasta 30 tanto, no lo esperábamos; los creíamos
años que trabajaban en la misma casa.
capaces de cualquier cosa, pero no de
¡Tom en ejemplos obrerosl A h í veis la tanto.
conslderatión del burgués; después de
Hombres que pretendes defender al
tantos años que les chupa la sangro los
obrero, emancipar al pueblo, quo se di­
echa á la cálle miserablemente, por el cen am igos de los trabajadores y quo
niegan, aún pagándoles, el local, con es­
egoísmo de su interés, y este indiduoque
durante la huelga defendía los Intereses túpidos protestos: que se le rompoa las
del patrón, será aborrecido y despreciado sillas, que se lo oecupe en el piso etc.
de sus compi.ñsros que lu dejarán en
¡Gentes que á nombre do la emanci­
abandono, considerándolo com a traidor á
pación obrera hacen un comercio y v i ­
ia causa del obrero, nadie querrá trabajar ven sin trabajar no puede esperarse otra
con él y se verá por lo tanto c o n d e n s o cosal ¡O jo trabajadores con esa gente!
á una huelga forzosa y permanente.
E n loa P u e b lo *
¡Es una lección bien merecida!
En San Martin firmaron todas menos
T r iu n fo d e lo s O b reros
« E l Porvenir S ocial» consiguieron el peso
Tres cuartas partes de las panaderías
han aceptado el pacto exigido por los
huelguistas, todos los dies se consiguen
nuevas firmas, es de suponer que dentro
de poco la totalidad completa de las p a­
naderías haya cedido.
Como quiera que sea ol triunfo es un
hecho.
En las panaderías firmadas se han co­
locados cerca de 250 obreros más que los
que tenían hasta la fecha, son otros tantos
menos que quedan desocupados.
Se hizo aumentar el sueldo en muchas
casas de cinco, diez y hasta quince pesos
á cada uno de la cuadrilla.
Se ha conseguido el p e » diario para
la alimentación en tedus partes.
Pueden tom ar ejemplo las sociedades
de resistencia que dicen que se precisan
fondos para ganar las huelgas.
L o que se necesita es energía
y
leña.
E l h u e lg u is ta n o es c r im in a l
En el medio de tantas mentiras y de
tantasastupideces, que leemos diariamente
en las columnas del gran diario de la
Avenida de Mayo, p or fin, hemos encon­
trado una verdad « L a Prensa» en el arti­
culo de fondo de uno de sus números de
la pasada semana, hablando de loe su­
cesos en estos últimos movimientos obreros dice: El huelguista no es criminal.
No, repetimos nosotros, el huelguista
no es, ni puede ser criminal; el huelguis­
ta es el Individuo que lucha por su me­
joramiento y bienestar; el huelguista es
es el obrero rebelde, que candente de sus
derechos, ae lanza á la lucha con sos
compañeros para romper las cadonas que
lo atan al yugo de la explotación capita lista; el huelguista es el hombre que
comprende el papel vergonzoso que d es­
empeña en esta tambaleante sociedad,
comprende que es explotado miserable
mente, que es oprimido, que es escarne­
cido, que es despreciado, que pera él no
hay lldurlad.no hay justicia, no hay bie­
nestar, quo solo encuentra privaciones,
m' ‘ 9ria, y desprecio;
por eso se rebela
c
ra tanta infamia, rompiendo los obs­
té ulos que á su p asóse opongan.
il huelguista al laaz&rse á la lucha
d iara ia guerra al capital y á sus s os -'
t*-1 ¡dores; el huelguista sacrifica su fa ­
milia, expone su libertad y hasta su vida
para hacer triunfar la causa que defieude
y es por esto que el huelguista no es, ni
puede ser nunca, un criminal.
IturgueM-N y KoclallHtuH
Dios los cria y ellos se ju n tan, dice un
refrán muy antiguo y quo viene propia­
mente el caso de repetirlo aqui.
Se trata de ud acuerdo ó alianza en ­
tre los socialistas y los burgueses.
Uno de ios cbstácuios que entorpecía
la marcha do la huelga era lo falta de
en todas y en algunas un hombre más
y en otras aumento de sueldo.
En San Isidro firmaron dos panaderías.
En Martinez una. Ramos M ejia una. En
Belgrano casi todas. En Quilines firma­
ron seis consiguiendo en estas el peso
para la comida. En Barracas al Sud
firmaron seis de las principales, consi­
guiendo el peso y en alguaa aumento de
sueldo.
Eu V illa Catalina firmaron dos E a L l ulers, Moreno, Saavedra también se con­
siguió algún mejoramiento ea las casas.
L o q n e an ced c en E a P la t a
Enterados que los obreros panaderos de
L a Plata se hablan declarados on huelga
general, pedimos en seguida datos so­
bre el movimiento y nuestro correspon­
sal nos envia la siguiente correspondencia:
Compañeros de E L O B R E R O salud:
Los obreros panaderos de est?, que desde
mucho tiempo seguían siendo objeto de to­
das clases de abusos, por parte de los desal­
mados burgueses, se vieron en la necesidad
de lansarse i huelga por causa ae la torpeza
de los que no conformes con explotarlos y
exqullraarlos 4 su antojo, pretendían llevar
sa osadía hasta atentar contra el más sagra­
do derecho de los obreros: La Asociación.
Para mejor esplicar lo sucedido, haré un
poco de historia retrospectiva.
A raíz del movimiento en el gremio de
panaderos, iniciado en Buenos Aires, entre
algunos compafieros, resolvimos convocar al
gremio y por medio de enérgicos mani&esstos, hacíamos resaltarlos Innumerables abu­
sos que impunemente cometían, los rapaces
patrones, contra los intereses de los obreros.
Se convocó al gremio 4 varias reuniones pa­
ra tomar medidas al respecto y poner fin á
tanta infamia; pero la buena voluntad de es­
tos poros entusiastas y conciernes compafie­
ros, se estrelló contra la indiferencia de
muchos y la poca voluntad de otros, hactenfracasaruu movimiento, que hubiera dado
muy buenos resoltados si se aprovechaba la
oportunidad que se presentó, cons-guiendo
arrancar, á los patrones una parte de lo mu­
cho que nos roban.
El tiempo que todo lo justifica, se apresuró
en demostrar (4 los que , no hace todavía 15
dias decían: «que no estamos pieparados»,
•que no era el momento oportuno») que el
gremio cuando quiere, siempre está prepara­
do y que todos los momentos son buenos
para defender nuestros intereses; pues, solo
bastó que el espíritu mesquino y rastrero de
la mayoría de los patrones no ronsintiera la
entrada i la cuadra al comportero encargado
de la cobranza déla sociedad y reusar la c o ­
rrespondencia que 4 los obreros se le dirigía
en dichas panaderías, para que el gremio se
lanzara á la calle como un solo hombre, pro­
testando contra tan absurda y estúpida reso­
lución, resolviendo no volver al trabajo sin
antes los patrones haber firmado el compro­
miso de dejar pasa r libremente el cobrador y
la correspondencia, respectivamente A las
cuadras y abonar un sueldo único A los obre­
ros y diario, es decir que el obrero que gana
ps. 60 mensual y 1 ps. para lu comida, debe
conseguir 3 pesos diario y cobrarlos cuando
,1 este les plazca.
Solo es de lamentar que no hayan aprove­
chados esta provocación de los patrones,
para conseguir tolas aquellas reformas que
creyeran por convenientes y aquí cabe pre­
guntar ¿EstAn tan bien tos panaderos de La
Plata quu no tienen nada que reclamar? jNoI
|Lo que no tienen es nocion de los di rcehos
que le pertenece como obreros!
¿Cuales son los móviles, que guiaran .1 los
patrones A tomarían torpe resolución?
V oy 4 demostrarlo.
Teniendo ios patrones conocimiento de lo
sucedido en las reuniones antedichas, que un
elemento nuevo comenziba agitarse y abrir­
se paso, despertando 4 los demás compañe­
ros del letargo en que se encuentran, hacién­
doles comprender que se acerca la hora de
las reivindicaciones obreras y como estos
perturbadores (según la opinión de algunos)
procuran por todos los medios 4 su alcance,
hacer comprender que la emancipación de
los obreros ha de ser obra de ellos mismos,
parcelándoles 4 estos estúpidos patrones, que
esta continua propaganda encierra un peli­
gro para ellos, pensaron en la desaparición
de la sociedad de resistencia del gremio y
sabiendo también la m*Ia voluntad que reina
en la mayoría de los obreros, creyeron que
con privar la entrada al cobrador en la cua­
dra, dentro de poco tiempo no habría ni la
cuarta pane que abonaran su cuota 4 la so­
ciedad y con este ten !r(a forzosamente que
disolverse.
Pero según se vé no contaron con el hués­
ped y parece que los patrones de La Plata
se les va volver la vaca-toro, que les va 4
pegar una cornada que muy difícilmente se
las van 4 curar.
¡Ojalá sucediera, para bien de la claseexptotada!
Vuestro y de la cansa.
Corresponsal.
Como vemos por la correspondencia de
nuestro corresponsal, los obreros pana­
deros de L a Plata se hallan en huelga
porque los patrones la provocaron y más,
los párrafos que publicamos á contlnuáción y que recortamos de un diario bur­
gués de esa localidad, nos viene á con­
firmar de que los burgueses de panade­
rías son los verdaderos incitadores de la
huelga. A h í va:
«¿Quienes son los huelguistas? — A y e r ha
comido la población pan malo y caro y
de estos perjuicios se ha pretendido hacer
responsable á los obreros panaderos.
V am os á hacer un poco de historia
respecto á este asunto, para que no car­
guen Injustamente el mochuelo los obreros.
Cuando se produjo en Bueuos A ires la
huelga de los panaderos, sus colegas de
L a Plata se congregaron con el objeto
de decidir si debían ó no adherirse á ese
movimiento, sin llegar á nadie práctico.
P arece que esta actitud desagradó á
los propietarios de panaderías, ó, más
bien, les sirvió de pretexto para hostilizar
A los oficiales panaderos.
Empezaren por Impedir quo fuesen á
entregar á los obreros citaciones ú otras
comunicaciones ios empleados cobradores
del Centro de oficiales panaderos y en
algunos casos eso3 papeles desaparecían
sin llegar á las manos de sus destinata­
rios, lo que dá lugar á creer que eran
secuestrados.
Ee que el centro, que á su vez tienen
los patrones de panadorias, lo hablan r e ­
suelta arí, partiendo desde luego de ellos,
las hostilidades.
De repente, syer los dueños de p an a­
derías suspendieron el reparto habitual
de pan concretándose á vender en sus
casas este articulo, atribuyendo este pro­
ceder á una huelga de los operarlos del
ramo, huelga imaginaria, inventada con
fines de lucro y para cohonestar la mala
calidad del pan (elaborado por chambo
nos; panaderos improvisados).
P a ra m ejor evidenciar la justicia que
se quiere cometer con los operarlos hacieudoles aparecer alzados, bastarla exijlr
que se determine lo que pldeu los supues­
tos huelguistas y presumible en que pidan
algo como fundamento de esa huelga,
pues no so concibe esta sla que medien
pretensiones,
L o s obreros panaderos no piden nada;
uo es cierto que se hayan declarado en
huelga. Conveniencias mosquinas, un es­
píritu de lucro Ilegitimo, es lo que media
en este caso ocurriendo la más original
de las huelgas, desdo quo esta vez son
los patrones los huelguistas, quo hipócri­
tamente endosan el San Benito á sus
victimas y todo vá á la cuenta do los
consumidores, quo han comido ayer
guazcas en vez de p in , tocándoles pa­
ga rlo más caro quo ol más esquisito pro­
ducto bonaerense.
Esta es la verdad do tos hechos y to c a '
tenerlas en cuenta y disponerse á las
represalias, si esta huelga de pega se
prolonga».
Nosotros aconsejam osá los compañeros
de L a Plata y ya que los patrones han
provocado la huelga hay que aprove­
charla reclamando, si quieren que se
vuelva al trabajo, 5 ó 10 pesos más á
cada obrero mensual ó un hombro más
en cada cuadrilla ú otra m ejoría cnalqulera y si no ceden, que continué la
huelga.
l l a c l g a cu l a B o c a
Desde el Domingo 23 del mes último
so oncuontran en huelga los obreros pa­
naderos <ie esa localidad.
L a lucha quo sostienen nuestros com­
pañeros os enérgica y decidida; los patrones
tratan por todos los medios de desalentar
á los huelguistas, amenazan do buscar
gente en Buenos Aires, de serrar ol b o ­
liche, de llam ar obreros do L a Plata, de
fstitulr establecimientos en el centro para
elaborar galleta, etc.
Los obreros huelguistas de la Boca r e ­
claman un aumento de 10 pesos mensua­
les por cada obrero, porqué las mejoras
que reclaman los de la capital, las han
han conseguido hace y a algún tiempo.
Han cedido y han firm ado el compro­
miso hasta la fecha 10 propietarios, pero
las princlpaloa panaderías se mantienen
firme en su negativa.
L o s obreros, por su parte, están firmes
y decididos en no ceder, hacen poco caso
de las amenazas patronales y confian en
que los burgueses tendrán que cedor d e
un día para otro.
¡Firmes, compañeros, do ta Boca, no
desmayéis en la lucha, lus compañeros
de la capital están con vosotros, podemos
asegurar que ninguno vendrá á traicionar
vuestra causa, ni tampoco se enviará pan
ni galleta p ara esa!
¡Compañeros: de vuestra energía y
vuestra actividad dependerá el triunfo de
la huelga!
L a re u n ió n d e l 30
Numorosa y animada resultó tambléa
la reunión del 30 último, el orden se ha
mantenido perfecto, como en las anterio­
res reuniones, el despliegue de fuerza en»
viadv para custodiarnos como de costum­
bre ha tenido que volverse, llevando á su
gefe las siguientes frases: N o hubo nin­
gún desorden.
S irva de ejemplo á los que creen que
los panaderos son unos bochincheros y
desordenados; si en alguna rounióa de
panaderos hubo bochinches fué en la de
patrones que no subieron entenderse y
cuando la policía fué á provooar.
En la reunión del 30 se dió lectura del
balance de entradas y sa.idas durante la
huelga, quedando á conformidad de la
asamblea; se acuerda también contlüuar
la huelga á los patrones de las panade­
rías que no han firmado y por lo tanto
se aprueba que los quo trabajan conti­
núen abonando los 30 cts. diario, p ara el
sostenimiento de la huelga.
It n e n a o p o rtu n id a d
E l comité de la sociedad de resistencia
y coloca-.Ió 1 do obreros panaderos, de
acuerdo con la comisión do huoiga, pre­
senta á la asamblea y es aceptado por
unanimidad la slguieDts n v ló i:
«T o d o obrero panadero que quiere en­
trar á form ar parte do la sociedad, a t »
nará desde el 1° do Julio hasta e! 10 do
A gosto un peso de admisión ó sea la
mitad de lo de costumbre.
Los obreros no socios, con la siguiente
deliberación, podrán coa más facilidad
respectar el compromiso contraído con
la sociedad y firmado bajo su responsa­
bilidad y principalmente las bases 1 , 2,
3 y 4 que dice: «C om o pacto do solida­
ridad asociarse con sus compañeros—
Oponer siompro una barrera á los abusoc
patronales— Hacer respectar el com pro­
miso contraído o ,n los dur-ños de establecimient >s de panaderías— Hacerse s o -
El
{darlo á todo movimiento iniciado por la
sociedad para su mejoramiento».
Dado á la importancia de
stas base*
creemos que nadie se reusará en cum
plirla y á más con las ventajas propor­
cionadas por la comisión de huelga de
acuerdo con el comité de la sociedad.
M a rc h a <te la h n clgn
A l rededor de ochenta duoñ>* da pana­
derías son los que faltan A firmar el
compromiso.
Lns nombres de estas panaderías se
publicarán en los periódicos y on mani­
fiestos para que todos los obreros las co­
Si queremc3 ser fuertes y quo nos res­ nozcan, porque la guerra A astas casas
peten las m ejoras obtenidas en esta lucha les quedará declarado permanentemente
debemos Indispensablemente unirnos ludo*; hasta que todos, absolutamente todos, con­
caso contrario todo lo ganado con tantos curran á firmar cl compromiso con la
sacrificios se los llevará el viento al más sociedad.
Aunque la huelga se concluya, á las
ligero d e los sop' » .
panaderías quo no firmaron se le conti­
¿ H u e lg o d e patron ea?
nuará la lucha.
Corre el rumor por ahi, que los pairo,
Todos los compañeros que tarde ó
nea proyectan una segunda huelga. De temprano vayan á trabajar en estas casas
acuerdo con loa obreroa, pretenden serrar sabrán cual será su obligación. E< Sabotl u panaderiu unos cuantos dlaa, para tage es un elemento tan poderoso capáz
tener protesto de aumentar el precio del de dominar el más soberbio da los pa­
pan A la población de Buenos Aires.
trones.
A l realizarse esto, los únicos que sal­
L a huelga continua, todos los días se
drían ganando serán los patrones en p er­ conquistan nuevas firmas.
juicio del pueblo y de los mismos obreros
Tanto los patrones como los carneros
panaderos, que en este caso es parte del reciben todos los días sustos mayúsculos;
pueblo.
á los patrones les parece que van A vo­
Los patronea han sido los que con su lar como pájaros junto con el horno da
explotación sin limite, nos impujaron A una un momento á otro; á los traidores les
lucha sangrienta y fratricida para conse­ parece que A cada momento les van A
guir una pequeña parte de lo mucho que planchar el lomo de un garrotazo ó que una
diariamente nos roban; hoy que se ven cuadrilla de enmascarados se las presente
derrotados por la uoión del gremio, pre­ de improviso en la cuadra en actitud de
tenden engañarlo, haciéndolo cómplice de asqullar; en fin el p&tron no se atreve
la infame explotación que pretende ejercer poner una papa al horno sin antes des*
sobre la población.
cuartlzarla en cincuenta pedazos, el car*
¡N o, compañeros; démonos cuenta de Dero no se atreve salir á la calle A com*
lo que hacemos; que esto no snceda nun­ prar tabajo, tanto es el julepe que se apo*
ca; que no se diga que el gremio de deró de estos canallas.
L a policía y los pesqutzas no pierde de
obreros panaderos se asocia con sus e x ­
plotadores para perjudicar el pueblo, del o jo a los compañeros que más se dlstin*
guen en esta huelga á cada uno de los
cual forma parte!
Los patrones que la hagan, si quieren, más entusiastas, tienen un policía que
que aumenten el precio del pan, que le sigue la pista, pero con todo esto no
cierran las panaderías; pero dar nuestro evitan las palizas á los carneros y los
consentimiento... ¡nunca! A l contrario, si sustosá los b u rgu eses.... ¡Es tan estúpi*
los patrones pretenden hacer carecer la da esa señora pesqulza!
dndad ue pan, por salir con sus crim i­
A g ra d e* 'm ie n to
nales intentos; nosotros debemos compro­
L a compañera de nueitro amigo Felipe
metemos por todos los medios, no dejar Godoy, detenido por asuntos de la huelga,
faltar el pan al pueblo, ni mucbo meno acusa recibo de $ 51,60 por intermedio
A los ospiclos é instituto* de beoeficenda. del compañero Antonio Campos, cantidad
Obrando así, compañeros, conquistare­ recolectada entre los huelguistas en el
mos la simpada de loa demás trabajadores local social. Agradece sinceramente A
y del pueblo en general.
todos loa amigos que contribuyeran con su
¡Que hagan la huelga los patrones, si pequeño óbolo, A salir de la desesperante
qu ieren ... ¡que no lo harán!
situación en que se encontraba la compa­
ñera de nuestro amigo.
H a d e fe n s a d e lo s preses
E l gremio de obreros panaderos reualdo en asamblea general el Domingo 30,
considerando que algunos compañeros
que se encuentran detenidos, serán some­
tidos 4 un proceso ante los tribunales,
deliberó proporcionar un defensor de con­
fianza, para defender la causa de nuestros
compañeros para obtener sn libertad ó á
lo menos reducir la pena A los más mí­
nimo posible.
A l efecto se acuerda levantar suscripcio­
nes voluntarias entre les compañeros del
gremio de toda la República; el compa­
ñero "Luis Fernandez, nombrado expresa­
mente por la asamblea, recorrerá las pro­
vincias de Santa Fé y Entre R loi con el
fin de recolectar fondos destinados escluslvamenle á este asunto.
R E U N IO N G E N E R A L
Se invitan á todos los Obreros
Panaderos, tanto los huelguistas co­
mo loo que trabajan, & la gran reu­
nión general que tendrá lugar el
Dom ingo próxim o 7 de J u lio á las
8 de la mañana en el local de la
calle Catamarca 870. Es indispen­
sable la presencia completa del gre­
mio. ¡N o falte ninguno, pues!
m m d x a f l s f t i i v a m a t f a igiiBuBMBuai
Las organizaciones obreras
—o—
N o dudamr-s que la solidaridad de todos
Es hermoso el espectáculo que están
será un hecho y que los encarcelados dando hoy A la faz del mundo los traba­
sarán sometidos á leyes Inicuas á Injus­ jadores de todos lo i paises, croando orga­
tas, por lo tanto la salvación de nuestros nizaciones para resistir la explotacióa que
compañeros que espusieron la libertad y sobre ellos se ejerce y poner tuertes di­
hasta sus vidas por defender nuestra ques & la insaciable avaricia del Capital.
causa, depende de la voluntad de todos
Las organizaciones que en estos últi­
los humanitarias, contribuyendo con su mos años han surgido de la masa pro­
óbolo para la defensa de nuestros amtgos. letaria, son innumerable»; los trabajado­
Este acto de compañerismo quedará res, impulsados por la repugnante miseria,
grabado en lo-. corazones de todos los heridos y atropellados siempre en su
obreros del universo y demostraremos á dignidad de hombres y de obreros por
nuestros o p re- ros, que nuestra unión y los poderosos, se unen, forman un sólo
nuestra solidaridad es grande y que sa­ cuerpo para luchar contra los que qu ie ­
bemos unirnos y ayudarnos mutuamente ren seguir sometiéndolos á la degradante
cuando ol c)'-' I- • raquterevida de inconscientes bestia*.
¡Manos A ' « - hra, compañeros! Los
Y a el proletario de hoy no es la auto­
amigos del tnt tur pueden enviar sus mática máquina de ayer que ge movía al
donaciones en --irte certificada A la s o ­ caprichoso impulso del señor que la ma­
ciedad de cb i-o s panaderos, calle Ca­ nejaba; el desheredado es hombre con­
ridad 108 y á nuestra dirección, Chile sciente que «abe lo que le pertenece,
2274, Buenos A tó »,
piensa y conciba con su propio cerebro,
aabe que la mayor de las injusticias, la
desgracia que más afiije A la humanidad
presente es la explotación del hombro por
el hombro.
Los trabajadores del mundo entero des­
piertan, con paso firme y decidido se en
caminan A la conquista de su* intereses
robados; por medio de las pudorosas or­
ganizaciones so preparan para una pode­
rosa lucha, U cual ios pondrá en posesión
de sus legítimos derechos.
Son muy pocos ya los lugares donde
los trabajadores nn hayan constituido
cuerpo de resistencia para defenderse del
Capital absorbente y luchar p?r la mejora
de salarios. El movimiento obrero en E u­
ropa cada d ii se va haciendo más n ota­
ble y m is problemático para tos gobier­
nos; no existen en aquel continente un
solo pueblo, donde la industria y el c o ­
mercio revistan alguna importancia, que
no tenga en su peno una organización de
trabajadores.
N o pasa una semana sin que la prensa
nos anuncie huelgas formidables que po­
nen en conmoción al mundo burgués, por
lo mucho que afectan sus intereses
Las huelgas en Europa se suceden con
tal rapidéz, que no dejan á los burgueses
un momento de tranquilidad, tanto en
Fnncia, Alemania, Bélgica, Italia, E s ­
paña como en las demás naciones, las
huelgas aumentan, los obreros se estre­
chan cada día más por medio de pactos
de solidariedad, y pronto llegará el día
en que las huelgas, dejando de ser par­
ciales, se hagan generales afectando c o ­
marcas enteras y basta naciones. Este
mal que en lontananza vislumbra gob er­
nantes y capitalistas, y al cual arrastrará
todo su olímpico poder, los preocupa en
sumo gTado; pues nada hallan con fuerza
bastante para detener el alud progresista
que encarna el puebio trabajador.
Si un contingente de trabajadores ham­
brientos, como e l que señalamos, determi­
nase apederarse por ia fuerza de que sus
estomágos les reclaman y de cuantos d e ­
rechos les son propios, ¿cuál no serla el
pánico, la costernación del país burgués?
•Este fantasma de las huelgas trae se*
riameute preocupados A todos los gobier­
nos; saben que el pueblo que sufre, el
que cansado ya de llevar una vida tan
miserable y de ser tratado y explotado
cual bestia de carga, está á punto de es­
tallar reclamando por medio de la fuerza
lo que tantas veces no pudo alcanzar por
medio de la persuación.
Las organizaciones serán las escuelas
que enseñen al trabij tdor el camino d
la emancipación; éstas harán, con el con­
curso de todos, que la vida del obrero sea
menos miserable, que se le considere c o ­
mo hombre y no como bestia; las orga­
nizaciones serán las verdaderas bases de
la sociedad futura.
L o s trabajadores de todos los países lu­
chan por la organización, saben que sólo
con la unión de todos los que sufren e l
brutal sistema social presente, podrán libertarse de Unta esclavitud y disfruta &
igual que todos de loa dones que con
abundancia la Naturaleza brinda A la fa ­
milia humana.
T odos debemos luchar por mejorar
nuestra situación, es preciso para esto
que los que sufren, los que producen con
abundancia lo que otros consumen sin
producir nada, se unan, se organicen y
luchen hasta triunfar por la más completa
emancipación. L a libertad sólo la alcanza
el quo por elta lucha.
Luchemos todos, mantengamos la más
estrechas unión si queremos alcanzar
nuestra emancípaciión.
El obrero que no lucha no es digao de
libertad y si de látigo que despierte su
dormid* sangro de esclavo.
L a libertad sólo se obtiene luchando.
J- Foavo,
E l ajenjo, bíteres g otros elementos del absialismo *on los peores látigos qus pucle be­
ber cl hombre
Los aperitivos deberían ser odiados por fa­
do el mundo.
N o hay que lomar aperitivos. N i licores
de ninguna dase.
EM M O N TE V ID E O
—O—
Damos á continuación las notas m is
salientes del resurgimiento de nuestros
compaftjros, los obreros panaderos de la
vecina orilla reservándonos para el pró­
ximo número expresar nuestras impresio­
nes en Montevideo.
El jueves 27 de Junio, á iniciativa de
un pequefi) grupo de obreros del grem io,
tuvo lugar la primera reunión la cual
fué numerosísima; nuestro am igo Troitlño d em atró la necesidad quo tenían los
obreros panaderos de M m le v id )} de or
gan Izarse.
Fué aprobado por unanimidad consti­
tuirse en sociedad de resistencia y colo­
cación, con nuevas bases, estando de
acuerdo con la Buenos A l. es.
Se nombró una comisión organizadora
para que Inmediatamente diera principio
á los trabajos; esta comisión convocó &
una 2a reunión general del grem io que
tuvo lugar el domingo último, resultando
esta reunión más numerosa que la an­
terior, estando el salón del «Centro In­
ternacional* completamente lleno.
En dicha reuaión después de tratar
los asuntos de la sociedad, hicieron uso
de la palabra nuestros compañeros T roit l ñ í y Guagllanone, versando sobre la
cuestión social y las Ideas expuestas por
nuestros amigos, fueron genuinamente li*
bertarlas, siendo estruendosamente aplau­
didos.
En resumen; los obreros panaderos de
Montevideo desean ponerse de acuerdo con
sus hermanos de Buenos Aires y se pre­
paran para la lucha en defensa de sus
intereses. Felicitan y aplauden á los obre­
ros panaderos de e?ta capital, por el tri­
unfo obtenido, en la lucha que con tanto
heroísmo han sabido sostener.
L a semilla está echada con base se*
guras, que sean constantes y enérgicos y
no tardarán en recojer los frutos.
Que los obreros panaderos de Sud A mérica Imiten el ejemplo de los de M on­
tevideo, es nuestro deseo.
Gss uin al .
LO S DOCE
—¿Hijo, traes algo?
—Nada, madre. He recorrido inútilmente
dorante la mañana la dudad. Los comercian­
tes tienen mancebos de sobra, á las fabricas
se aglomeran miles de jornaleros como yo
sin trabajo, la vega está cubierta de nieve y
los colonos lloran por perdidos sus frutos.
He suplicado y nadie me ha atendido, he
pédido limosna y no tae ha socorrido nadie.
—B.en, no te apures, hijo mió, moriré re­
signada.
—No, no madre Aún queda un remedio,
li iv una plaza en la ciudad que no tiene nin­
gún pretendiente y proporciona buen salario.
Bepugnaua pedirla: perA ia pediré, y la
muerte de muchos me asegura tu vida y tu
cariflo¡
—¿Que plaza es esa?
—La de verdugo.
—No, hl*o mió. no. No te dí ojos para que
miraras con odio; no te dí manos par.i qoe
las manchases de sangre. Una y mil veces
no. Ya me siento bien; ya no estoy enferma;
ya no tengo ni hambre ni sed. Abrazadme,
¡hijo mió! ¡Abrasadme y jura que no serás
▼erdugol
—(Madre, madre! Kaa concluido nuestras
penas. Ya soy soldado. Cuanto me entreguen
será para U. El quartel está cerca, y quando
menos podré partir contigo mi rancho. Luego
ascenderé, tendré sueldo, seré oácial, y verás
brillar en mi manga como tres .'oíus, tres
estrellas relucientes.
—¡Pobre mi hijol
—¿De dónde Tienes, hijo? Estás pálido. ¿Qué
es eso? ¡Manchas de sangre!
—Sí. La ley se ha curnp.ido. Aquel sargen­
to que me acompañaba tantas veces, mató
por celos al corone! de su bauiló.i. El consejo
de gaerra le condenó á múertc. Hoy le he­
mos fusilado.
—¿Tú también?
—Tamoien. La suerte, mi mala suerte me
designó con otmsonce para dar cumplimiento
á la sentencia.
—¿No podías negarte?
— La ordenanza es dura.
—Y floco el corazón .
—¿Me rifle»? ¿Por qué no respondes? uLtas
paiida e»tás fría, estás muerte. Venciste la
miseria y venciste el ñama.-:. El dolor te
ha vencido.
F . Pi ? A rsuasx.
LA HUELGA
Cansado de la persecución de y tas ex.
p lcirc ic rts n e ¿ tc id l t t ¡ orn m e del bu
llicio do ) rs ciudades y dirigirme ó un
punte si :i!ar!o, dorCe d recto de mi vida
fuera más tranquilo.
Puteando infrrmacicneB, tuve el de un
islote, tn el cual solo existia una fábrica
de c cn m v ss de pescados, no habiendo
mAs bal 'tsntes, que I ob empleados de did ía fábr ca.
Pregunté por el número de obreros
que ti abijaban y supe que eras 200, es*
taba gobernada por un gerente, un capa*
taz y c u aro gendarmes, estos para evitar
desórdenes.
Las p u puestas e i«n : un sño de con
trata, no pudiendo salir del islote en ese
término. Cada año se renovaba el perso­
nal, siempre que fuera solicitado y en el
caro de no serlo, pedían cantinuar los
que así lo creyera conveniente.
N o me pareció mal, pues como no exis­
te otra explotación más que la del traba­
j ó o s muv fácil que nos entendsmoscomo
una tola íami'.a, por más que había un
pequeño gobierno.
P o r fin me decidí y firmé el contrato
con loe condiciones que me fueron dadas.
Ocho dias de viaje y ya me encontré co­
m o obrero en la fábrica del islote.
Y a estaba tranquilo, libre del bullicio,
libre de v er obreros vagando por las ca*
lies por falta de trabajo, libre de noticias
diarias de las injusticias que los gobier*
nos cometen con el pueblo trabajador,
no habla ni iglesias, ni curas, ni beatas,
no hBbia otro pensamiento que el trabajo;
pero el mundo está tan mal organizado,
que ni ese pequeño islote se babialibrsdo
d e la explotación.
El gerente para nuestra comodidad
(según él decía) había planteado una
tienda de ropa y otra de comestibles,
riéndonos en la necesidad de dejar parte
de nuestros jornales al pequeño expío*
tador.
Y o por mi parte, solo me dejaba ex­
plotar por lo que forzosamente necesitaba;
pero muchos de mis compañeros, deja­
ban su sudor en las arcas del gerente,
que á más de su sueldo, hacía pingües
ganancias con los obreros.
Tt:\j meses hacia que trabajaba, cuan­
do llegó una orden de los propietarios, la
cual decia que por la gran competencia que
existía en ¡a venta de las conservas, se r e ­
bajase el 20 por rento á cada obrero de la
contrata firmada.
L a orden nos fué comunicada y el des­
contento fué general; pero, no hubo pro­
tes tu .
M i persecución volvió de nuevo, la ex­
plotación volvía A lucir como en l u ciu­
dades; pero me resolví hablar A mis com­
pañeros y unidos dar un ejemplo de núes*
tro poder.
A j í lo bize; por la noche, cuando llegó
a hora de retirarnos al descanso, llamé
á varios compañeros, con los cuales h a»
bla guardado m u afinidad y l u manifesté
que era necesario avisar A todos los obreros de ia fábrica para combatir el abuso
que con nuestra contrata se cometía.
Mis objeciones parecieron ju stu ; pero
la dada de conseguir lo que deseamos existia en todos. ¿Poiqué esa duda? les
pregunté.
— Porque lo que tu intentas es una
huelga y la huelga aqui es imposible.
¿Y porqué? V o lví á replicarles.
— Porque en el primer dia de huelga
n o nos darían ni nos venderían más v íve ­
res; salir de u t e Islote, es imposible
hasta que las imbarcacionu, vengan con
e l solo objeto de llevarnos, y aunque la
fábrica no trabaje nuestra necesidad se­
ria tanta que tendríamos que entregarnos
acosados por el hambre.
— ¿Y nosotros no somos hombres? l u
pregunté.
«— jS il me contestaron.
¿ Y no sería una vergüenza que 200
hombres continúen humillados A seis que
son los que aqui nos dominan? Si nos
n iegen viverei, los tomamos, si nos h a­
cen fuerza, pues somos los fuertes, so
mos ios justos y seria una humillación y
y un crimen contra nosotros i/niim w r asi,
T odos se miraban con r-iluoor; pero
ninguno se animó á contradi»irme, porque
mis palabras fueron dichas con una con ­
fianza del éxito, que les que me oyeron se
comprometí» n n avisar A los demás obre
y seguir mi propuesta.
Tres días \asaron, en los cuales no se
oia otra conversación, que la rebaja d 4
20 o/o y en la noche del tercer dia, nos
reunimos todos los obreros dispuestos á
no trabajar e! dijsiguientp.
Y a había algunas sol'rexsaltados, que
hablaban de matar A tai ó cual; pero les hice
observar de nuevo que eramos hombres
y hombres nuestros contrarios; que era­
mos una gran mayoría y nuestro deber
era apoderamos de ellos, haciéndoles el
menor daño posible y después veremos
lo que debemos hacer.
A s í acordamos y nos fuimes A dormir.
,R. Uz :bla .
(Continúa).
s e s e e
c e a s o s *
Compañeros de El O bukbo salad.
Grande y hermoso es el entosiasmo que
se nota en laclase trabajadora de esta faná­
tica ciudad.
A y e r solo contábamos con dos gremios or­
ganizados (los panaderos y constructores de
carruages), hoy tenemos cuatros, los antes
dichos, los albañiles y talabarteros reciente­
mente organizados, qoe están desplegando
una actividad digna de ser imitada por los
demás trabajadores.
L a Sociedad de Obreros Panaderos en unión del Centro Obrero y de las otras tres
sociedades, ha conseguido un local grande y
espacioso en laAvenida Gral. Paz 320, punto
may central y conveniente para todos los
obreros.
L a nombrada sociedad prepara una pe­
queña tiesta, cl dia 7 de Julio, para inaugu­
rar el nuevo local. También está estudiando
el mejor modo de conmemorar el primer ani­
versario de su reorganización. que es el 20
de Agosto, hay mucha probabilidad que en
esa fecha se suspenda el trabajo en todas
las panaderías.
Sin más, os pondré al corriente de lo que
por aquí vaya posando.
Unión y solidaridad.
J. O livsk .
Un
p a s q u ín
p o lic ia c o
—* »< * —
En uno de los locales á donde los in­
dividuos tienen forzosamente qne servirse
para sus necesidades corporales, encon­
tramos un rollo de papeles que llamaron
nuestra atención. Pues era ni más ni
meno que un pasquín asqueroso, dirigido,
según leimos en su encabezamiento, á los
trabajadores asociados. Dicho papelucho es
firmado por un grupo de obreros conscientes.
N o queremos dar mayor importancia
refutando las porquerías que en el se es­
pone, solo diremos á los trabajadores
hacer caso omiso de las insinuaciones re­
pugnantes que dirigen A los representantes
que las sociedades obreras enviaron al
congreso gremial celebrado en Mayo úl­
timo en esta capital, porque los que es­
cribieren el pasquín en cuestión, do pueden
ser olr> s que policías ó algunos pagados
por los burgueses para sembrar la dis­
cordia y ostacular la marcha organizadora
de lea trabajadores de la Argentina que
se prepara potente para defender sus de­
rechos.
L o s que quieren censurar el congreso,
ai en algo se puede censurar, que no se
cubran bajo k capa vergonzosa del anó­
nimo, que se entable discusión serena,
frente a frente y nosotros la aceptaremos
gustosos, pero nunca con adversarios que
largan la piedra y esconden la maoo.
Con que, señores conñenUs. . . {A b a jó la
caretal
Teda la historia, toda la esperimeia de la
humanidad, to mismo que la psicología de las
sociedades afirman que el medio máo tguitoíito
es confiar ¡as cosas d los mismos interesados.
Soto ellos podrán tm er en cutnta y regiditar
los mil detalles que necesariamente te les es­
toparía á todo reparto oficioso.
Cenicero j5 Antonio pilan 10. José Pesce 15.
Sociedad Obreros Panaderos imcs de Junio)
2.00,Total 7.10. menos 10. de correo.
De Quilmc— Joauuin V>llnju;in V>. Floren­
tino Ml.rchi 50. A lin d o Birtoni So. Franci­
sco Pnnpüo 50' P -’ ro Curn-cnrl* i 50 José
Ramos 50. Nrtnl-o pobro.V». Luis Trorio 5o,
Genaro Ni- olas 50, Domingo M-intato.7¡.3antingo fthri»lten¡ 5" Juan B uní 60. Pedro Quinlino 5I>, Krancbcu Baico 50 Prnro t.oinez
50. .‘.lariano Co on-ho !»**, 'Jct..i 8-’ 0 <,..mc de
la comisión referente á ia hu Iga 4.00, quedan
para «El Obrero» 4 00.
De San fem ando — L iila pnbl<ca<;a en
«L ’A w rn irc » 1.20.
Grupo «I,os Caballeros del IJeal» — Lista que
publicó L ’Avveniro 0,7o.
D.- Ovaüi- (Chile) - Irrarrazahil 20 Enri­
que iturriza... 20. jo sé Silvestre G-illeguillos
40, Pablo E. «alleKUillos 20. Total 1.0o Chi­
leno c.'nnhiado en moneda Argentina 50.
De Magdalena — Por conducto de La P.
Humana 50.
De Rufino — Idem 235
De Santa Fé «Urupo Despertar» Tiburcio
Pedra buena 50. Eduardo Mnrtino 50 MarseII- sa t himno de lo-» trabajadores 10, dia doce
mentira 20, Total 130,
Do Santa Fé — ' entro Obr- ro d-.- Estudio
Social, s — Un calderero 10. A- M!
Admi­
rable Bresci 25. Cesar Gatti 30, Simcni Do­
mingo 30. Cintro O de E. Sucial 2*|.0.Total.
3.Í5.
Da Bahía Blanca — Sociedad de Obreros
Panaderos Martín Larus.i 1.03 Junqu n I*‘speleta 1,00 Jabino Bargas 1.00 Juan Isoardi*50
Antoio Gonsalez 50. losé Ba llrt 50. Beniao
Ramos 40, Agustín Gallegos 30. Angel Sordelli 20, José Perdomo20, Carlos Oestiansen
20. José Etnua 20, Miguel Rodr cuez 20.
Emilio Cairo 20. arlos Pasqueta 20. José
Mata 20, José Csrlinc 20. Caserío P.-blo 20,
José Alonso 20, Angel Bos Jerom. .0. Dauiiano Domerieo 20. Justo Aurias 20. Un V o ­
luntarle -'if, Bernardo Bernardu Vi. Francisco
7o Conferencia por el Dr. Gori
Maza 10, El Pelado 20. Total 8.60 menos 10,
So Drama P de Mayo.
de correo.
o Coro—Himno de i airntaiá.
De Carlos Casares—Angel PaS'i 50 Bau­
0 Poesía—La Fume, por la n fi i Domingo
tista Duelos 50, R.ituon Naveiro5o. Santiago
Bongiornc«.
Glonella 25, Rnnpi Glovanni 25, Viva cl tra­
11 Conferencia por el compañero A . Ghi- bajo 50, luán Torne 50 Carlos Macnqni 3C,
raido.
Rampi Giovanní 20. Bautista Vioiini 20. Luce
12 Pctit picce - Los Cohetes.
30—Total r.s. -1.00.
13 Baile familiar.
Suciedad «Veseros Unidos»—Un yesero 10.
Torchio 20, Minada 10, Sin vergüenza 10.
L as invitaciones se corsigutn en la so­ F .
Bcrnasconi
2|>. Am -dto 20. P.ins en Buenos
ciedad A lb ifi'le s, Tucumán 3211, en ia
Aires 10 Que le importa 10.—Total LIO.
cal--» MiMliRtt 743. en e; lo- ? 1 da la E s­
De Montevideo - Rccelectado en la reu­
cuela, Ciclan* 363 y Saic-dy 812.
nión de panaderos en cl ..Circulo Interna­
cional» ps. 1.70. oro cambiado en moneda
Precio de entrada: l P E S O
arfitntma ps. 3.75.
Rosario (Sta. I?é)—Lisia 431--M. Fernan­
dez 30, A . Fernandez 50, Diego M 10. )usé
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
Hernández 10. PeoroGomiz 10. un espir tista
anárquico 10 on muerto de hambre lo. Viva
a favor de « E L
O B R E R O »
el ultraísmo 10, on :ongin 10 un isleño 16,
Capital — B. Díaz 10, Recolectado el dia
Albano Taaabul 10 Nicolás P.rcir-. 10, un
23 en ia rennion general do! gremio de Obre­ hipócrates 10. Francisco Rodríguez 10, N. N.
ros panaderos 2269, Tordillo 20, de la Socie­ 10, S. O. J. 10, José Leiva 10*Total ps. 230
dad de Obreros Panaderos 500 R. Toledo
menos Olu de correo.
6o Jusn Alberto 20, Bruna 60, A. García 5},
De Tucunián—Grupo «Luz en fes tinieblas»
Fernando Aran 50. Juan Pioli 50. losé Vifkz ps 1-50.
2a Lnis Cattaneo 20.
L e Rosario—«Ci.sa úel Pueb.o» ps. 1 55
De Moreno — Jaime More 200 repartidos
De La P.ato—Lista 52—Damasco Mesa 30.
un p*so A P. Humana.
Pascual Salvador ¿0. BaS .io Padrón 20 Do­
• panadería Sportman — Luis Carballo 50,
mingo Licardu 10. Juan Feriolt 20 Vicente
.ilio Ascandavaro 50, Juan Bogo 20, Aquiles
Frnngi 20. Luis A. Cnrudi 10. Rcvo.ución 20.
ordeglia 20, Antonio Monnetti 20, Pedro
Feliz 10. Francisco Oliver 20. Tomás MarchcMartines 20. Juan Lopes 10, El Portugués .'>0, tini 10 josé Maitim-zzi 10, Santiago AndreoNeri Victorio 20-Totale 2,60li 10. Antonio L im ero 20, Juan Paine 20. C.
Panadería 2* Exposición — Celestino De
Rodríguez 20. C. Machiom 10. S. Bor.ati 10,
1,00,
Joaquín Hucha 50. Siempre
el
R . Zarate
10 Miguel Mayo '0. LorenzoBasso
2o, Guido Uolxjcco 30, Juan etc... 20.
10, L. Bonini 10, José Calen 20, N G u r í 20.
Uno que ama 20 — Totale 2.40.
Total ps. 3.70, gasto de correo 0.40, queda
Do la Boca, Lista 183 — Pedro Morbo -r-0, para otra lista 30 recibido p.-. 3.00.
Cesrr Uoranzoni 50, Emilio Azzall 2", Jesús
"Entrada: De fes presentes listas
» 106,83
Pnlau 20, Aquile Milioli 20, E. Rodríguez 05,
Ricardo Bncheto 10, Francisco I-rcoleri. 10 Salidas: A la impnnta, 2600 ejempl. 8 49,00
Correo y otros gastos
» 14,00
Marcos Gracb 10, E- Ricordi C4, Baldasur
4331
Déficit anterior
Nardi 10, Enrique Btrteila 10. Gabriel Acqaistapace 10, J- Cnrasa 05, Señor 10, Fran­
Total salidas $ 111.31
cisco Corazón** 10, Agustín Capuro 10, Fran­
Defirit t 5.48.
cisco Buglas 1C, Á n ge l Arígnato 10, Gomes
10 - Total 2,94.
panadería Franco-Argentina — Juan Mais:
ÜD« San Fernando
terrena 50. Chuqulna 6b. Eduardo Rodríguez
20. Fram 70, Manuel Luis 30 El indio 20, GaSu«crición volontonn á favor de los huel­
lileo 10, José Eiras 10, Uno que desea la li­
guistas de Buenos Aires, á cargo de
bertad k) - Totale 3,00.
rfd c iic o SIogrOR’.
Panadería Francaice (calle Independencia)
L m a re obreros panaderos de San Fer­
— Manuel Fernandez 20. Francisco Barreiro
nando—Federico Msgnont pr- LOO, Perfecto
10. Luis Blanco 50, An gel Sanpcdro 30, José
Pasos 1.C0, Pedio Percssa U0. José Lope»
R« go .0. Espartaco 30. Ramón Alvarez iki,
1.0i>, Atcjj-ndro González 5t‘. Manuil liivero
Severino Gómez 50, Triunfo Socialismo 50,
Mi-ravilla 0,50, Augusto Trasudo 30 Luis Pé­ 50, Bautista Belis 50 José Navasal 59. Juan
Burga 60. Juan Revnés 30. Emilio Rafia 50,
rez 2 0- Total ps. 4 20.
Carlos Bianchi 50. Eduardo Bettinetll 50, En­
De Rosario (S. Fé) — F. Uazzr.chiodl 50.
De Chivilcoy — Lista 30, F, Ortustegui 20, rique Botugelli 50. José XalAl 00. Pablo Llu­
via 100 Ramcn Martínez 1.00. Carlos Muñutz
Cailes Várela 20, Dos atorrantes decampaba
1.00.
Ramón Peri-zSO. Antonio González 1.C0
50, Juan Muumus LOO, Juan Maumus para la
Francsco Sonto50. Vicente Alvarez 30,Angel
Fe. b. 1.00, Pedro Doprat 20, Eliseo Pittaluga
Camtroni 1.0o, Angel Ghiotto 1.C0, Ait'glio
20, Elíseo Guastella 10. Antonio Mussarello
20. Luis Noeara 30, José breóle 10, Total 4.00 Ghlouo 1 00, Juan Pozzo 1-00,José PonsSO, A n ­
tonio
Klias50,David
T-robuasirO,Luis Berreta
menos 10. de correo y 1.00 para susc. a « R.
50 loan Kis-é 1.00.Esteban Etcbevernto tC0,EBlanca «quedan 2.90.
De Mendoza Lista 19— Dante Crippa 1.00 milio Srssa U0. Pascual Alegrón! 50, GregoPostel 60. Luis Capdevieile JO, Castiglioni
Juan Cnfferata 100 Bautista Bargogno 20. un
Giuseppr I l'ommgo Cassacin 50- Roberto
cedido 50 Un Cachafaz 60, Un General Re­
i0 Sombrereros del Tigre- 2.(0. Ciosina An­
tirado 1.00 Un Asesino de Burgueses 45, Uno
gelo Siglío 50.—Suma Total ps. 30.CQ.
ue no quiere bonos 20 Juan sin Patria 60,
zoacio de Loyola 30, U n General Moderno
50, Pobre Diablo 50, Pro Nono 20, El Cabe­
zón 30- CostelliNavarro20, J Olmedi el desCORRESPONDENCIA^ ADMINISTRATIVA
quartizkdor 40, El tremendo 20. El brillante 10,
El Cantor 10, La maleta 10. E l borraclion 10,
Ovalle (Chile—P E. G . - E I dinero que re­
Un canfllnflero 20, Un enemigo de León X II1
colecte
lo puede enviar en moneda chilena.
20, Un revolucionario 40. Un fraile 20. El so­
Tandil—U L .-H em o s mandado lo pedido
cio de la Bodega 10, El guitarrero 20, El rasno habla de lo otros.
.
,
queton 20, General reneancbo *0, Neion s* el
Montevideo
F. F .- L o que prdisles, ya los
cagcm 10, el pechero 10, Pablo Gclona 50, S.
B.
A. 20, El soldado 05, Fortunato Parodi 10, había enviado con amictpccion A T.
Carlos
C
asares-A.
B.
—
Aumentamos
el
Un líbre pensador 15, Don—grisin 50. Un so­
paquete. Recibimos lo otro.
cialista lu, El financiero di Milano 10. El lanRosario (Sta. Fé)—F. M* - Enviamos de
sísela 05. El Camello 20, Gabriel Audino 20,
nuevo el núm. 69 de R., el otro lo verá en
El tarugo 10. Total 3 12. 89, gasto de correo
lista correspondiente.
y giro 80. 140, á «La P. Uu.ana» idem. «N.
San Juan—M. C.—Recibimos suya* del mo­
C viiia» idea. «Avvenlre» queda para «El
vimiento de esa, nos ocuparemos en lo su­
Obrero» $ 740,
cesivo; aumentaremos paquete. Sentimos pro­
De 9 de Julio — Francisco Marrólo 1.00.
fundamente la cnfermod.id que lo aqueja
D e La Piata — Francisco C- ppi 50, Juan
deseamos un pronto restablecimiento.
Molmarí 30. Ceterino Rodrigues 20, Francisco
Rosario (S-a. F é )- j. O.-Hemos enviado
O liver 20, Remigio Zarate io, Manuel García
el tercer lomo de «Memorias» fLo recibió?
20, Ju-.an Perez 20, Luis Pi.ida 10, Antonio
San Nicolás—t . A. M.—Veremos de publi­
Quito* 10. Luis Soole 20, Francisco Su-írot
car lo suyo, en próximos números. Escriba
20, Luis Marchetci 40 José Basso 20, Juan
breve, concretándose en un solo tema.
Me.g-in 50, Carlos Couaan 20 AniomoGciitü
Chivilcoy—E. S.—El folleto que nos ha pe­
20, H inque Polino 20. Severiuno Perez 10.
dido no se encuentra. Disponga de los 75 cts.
José caler! ó paga 2o, luán Bruñí 40, Angel
v
a
n
a
s
-o —
C-m ol n-TTibr-’ do i • 'd'/ueiün Obrera
Arnentina del Tandil, sa ii; •Kri-.tiiuido on
eso )>u<bl<> una s-aiedutl de obreras do
diferentes gremh s tom an di ¡.,.r bayo cl
mejoramiento y la em nnrijr'-ión de] proÍClaiiad".
Esta nueva asi ch.r ó-*, monda un au­
llido A tndss las organizaciones obreras
«visteóla y demuestra su pacto do soli­
daridad con w f e - as que lu-fian por el
m n -rsm iento de los truh jadoro-.
Para relcd tn n rcs con d*rh«* sociedad
diiij&se á calle San Martin 478, Tandil.
K l C e n tro L ib e r t a r lo tln C o r r illo »
Lb-ma la >*t-n«-¡ón «te i -s trab -jad iros
y en particular de les pudres do ferallla
sob- o fe Fim riíin Teatra1 y Covfermrías quo
dará este Grupo d beneficio do la Es*
cu-da Libertaria «N u eva Hum anidad» y
rn yrs protagonistas 5-erA*: los alumnos
de*d:cha oscuro.
L i fundón se cl- fia r á c-1 día 7 de
Julo de 1901 A la 1 1.2 p. ni. on oi Saion W oiw.iorts, Rincón 1111.
El programa os el siguiente:
lo Coro—Himno de los trabajadores, en
castellano.
2o Poesía -Pensamiento Uc- Lameríais, por
la ñifla llosa Glardelli.
3o Conferencia por el compañero Locascio,
?
t
Í
Htienos Aires, 2 1 Ju lio de 1901
A lio 111.
N. 43.
EL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR QE LOS TRABAJADORES
fiulcrlpción por c»d» 6 núm. p*Mi O,
APKT.AHTAOO
Número suelto preolo voluntario
EXPERIENCIA DECISIVA*1’
DIRECCION Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, Calle C h ile 2 2 74
LO S OBREROS PAN A D ER O S
Para los que no se convencen con la re­
petida exposición délas razones que abonan
C a p ita l
nuestro punto de vista favorable A la tenden­
L a huelga que acabá do tener su des­
cia organizadora, ahi están hechos recientes
enlace en este grem io y que tuvo por re
que constituyen una experiencia decisiva.
sultado una victoria para ios obreros, fuá
Mientras el movimiento obrero languidece
en algunos países ó continúa sometido A las ua desengaño más para los trabajadores
rutinas autoritarias, en España, donde los li­
que temen declararse en lucha si no tienen
bertarios volviendo 1 sus antiguas prácticas la s arcas bten repletas de dinero. Esta
participan activamente de la vida societaria
huelga sin preparadóa, sin fondos en caja,
no sólo acudiendo A las secciones de oficio
hija, podemos decirlo, de ia fatalidad, dió
simo también organitándolas ellos mismos,
se produce en estos momentos vivísima agi­ por resultado el' mejor de los éxitos.
tación obrera de carácter netamente revolu­
Muy lejos estaba la Intención de los
cionario Son ya incontables las huelgas. Ca­ Iniciadores del movimiento, de arrastrar
taluña, Andalucía, Asturias y Galicia viven
grem
io a
& una
«eli gt
cuito
utiu huelga,
iiue>ga, tan
ta » entusiasta,
«utusimiii,
en permanente agitación societaria. Y un
tan enérgica y decidida como la qne soshecho notable es la tendencia A la huelga
general que en todas partes se manltiesti. tuvo durante un mes el gremio de panaRecuérdcse el paro general intentado en deros; se trataba áe fomentar una gran
Barcelona y el de Gijón. Entre los campesi- agitación y preparar un movimiento gene*
"seVha" extundido de7 tal modo que" trae en ,
Jeque cooiioü.mcnte 4 numeres., lutria*
del ejército. Y como ejemplo más eficaz el
paro de Coruña, ahogado en sangre, más
imponente, mis firme, mejor llevado que
alagari ano, d.muestr. qaa aun aseas, propaganda y muy pocas experiencias el pueblo
obrero responde admirablemente á la propaganda libertaria.
No se ha logrado cosa semejante en otros
pafses con mucha y constante propaganda,
ie ha logrado porque ésta uo ha salido
del terreno especulativo.
..rami.ni.iivn Aa ili
ih donde
«fon,*. se
« . ha
h«
predicado con los hechos, organizando agitando, preparando los ánimos, excitando las
voluntades y despertando las inteligencias
la táctica libertaria ha prevalecido.
Claro tatú que los resultados son todavía
negativos; que por falta de conciencia, deprepotación y de firmeza fracasan ios obreros
51^
li,
o .£
„ i como so aprende , .n d .r,
El estado actual de Espida, que es factor
también considerable del presente movimiento obrero, lavorece los ensayos de huelga
cenerol y á no dudarlo'los favorecerá toda, 1. me. en le ...c c lr e , N oere. ee.zyee lievados A cabo con mayor experiencia, darán
mejores resultados. Asi es, y no coa retóricas pláticas como se irá adiestrando el tratejedor en le lecha con el ceplullem».
E .I.IC .q o l en. pedrrou Fcder.tíón Ubremente orgamtada que mantiene viva entre
la masa obrera la tendencia revolucionaria.
Ella ham.tadoal autoritarismo socialista, y
si bien no realiza el ideal ácrata, es campo
■cutral á lis pretensiones paramente económ í o del preleurUdo e.p.nol, Es.. Federación ba sido y es ayoctaila por elementos
llbcrbrlOK en e ll. Ir .b .j.e todo, lo , hembres de buena voluntad que no se rinden i
U ambición ni á la vanidad. Los efectos de
esta tendencia A la vista estáo.
,¿Cabe
, ,dudar
. a que por medio
a de
a M elle.
el proletariado español se ha puesto reden.emente , l . u b c u del morimiecto re re is ,
clonarlo de Europa?
uedi.cn detenidamente le , qne e n elncerldad profesan ideasde emancipación social,
Tan libre como se quiera, u asociación es
itótapeaieble pera le le e t . .horn, p .r . i ,
vida común después. L a asociación es el
corolario obligado de la autonomía indlvldual.
No queremos ejérciios duramente dlscipünados, sino agrupaciones voluntariamente
otros pueblos; más tarde en la Boca y
Barracas, después en L a Plata, San Nico­
lás y otros puntos.
En algunas localidades luchan todavía,
en otras se están preparando para reclamar
las mismas ú otras mejoras que se han
obtenido en la capital. T odo esto nos d e­
muestra claramente que con un poco de
activa propaganda, el grem io de obreros
panaderos de la República se hubiera le­
vantado en masa como un solo hombre.
N o por eso desmayamos, muchas me­
joras necesarias tenemos que reclamar.
Abolición del trabajo nocturno; descanso
dominical; el trabajo proporcional y otras
reformas en el gremio,
tan necesarias
..
como *a ^ del día. H oy que ya tenemos
sociedades del gremio en casi toda la Re­
pública. fácil será el entendernos, y si
posible fuera extender el movimiento en
todo Sud Am érica, principalmente en las
*°d“
R
o
p
M
k
»
;
pero
las
circtes
.
repúblicas del Uruguay y da Chile donde
>«= > “ » adelantaron loa aconteclmlenlos y
existen sociedades del gremio de obreros
«1 movim'ento estalló, cuando menos se
panaderos.
esperaba.
Nosotros, con nuestros pocos esfuerzos
Sin criticar ni poner en duda la buena
(J de nadJ ^ „ , alrart
apiaudlelld() |, estaremos siempre en la brecha, marchan­
.
,
,
do á la vanguardia de cualquier movi­
actlvldadjr energía desplegadas por los
miento.
compañeros que se pusieron al frente del
(Trabajemos,com pañeros, p a ra la huel­
movimiento, debemos decir lo que sentlmos y lo que pensamos al respecto. A l­ g a general)
E n San N ic o lá s
gunos compañeros que tomaron la palaL o s obreros panaderos de esta localidad
^¡
qq ]gs reuniones preparatorias, sin
01
.
. .
, ,
s&haü&n en guerra con sus explotadores;
dars® cuenta verdaderamente de los propero.una guerra serla, decidida, sin nlnpósitos que tenían los iniciadores del mo. . MI. . .
,
vimtento, proponían reclamar á loa p a - 6una probabilidad de arreglo.
trones esto, lo .otro, lo de más allá, etc.,
^ d*a d do* corri #nt® mes 1°* obreros
y ¡a asamblea entusiasmada aplaudía to- P83®1,011 una nota 4
patrones pidiendo
da3 )a3 propuoatas presentadas, algunas el P030
Para la “ “ 'd * y el kil° da
atare, .8 hizo 1.1 confusión, prlnclpalmens « * t o c cm n n lc clo n ^ r e c ib id » a . d e
le en el salón de 1. calle Rodríguez F,H e, ‘ lB™ r0“ ™ h“ 8' « a P° " ( U8 ,a 8 om lla ‘>“ 8
que se Intentó declarar la huelga sin ha*os Palrone3 ®ra d® Pésima condlcer pedido alguno á los patrones, ni saber
y est;asa muchas veces, y á mas
lo qua S9 ,en¡a que recjamar.
para hacer acto solidarlo con todos los A‘
de­,
’
,
más gremios de la localidad que también
Lo
nolemon en el gremio, y que
se bailaban en huelga.
nos alegramos, es el espíritu revolucionaL o s patrones se niegan en ceder y visto
rio que existe, dispuesto en cualquier mo­
mentó á re b la rs e cuando se trata de que á muchos les faltaban obreros, han
en unión
mejoror ene tríeles y pésimas condicione.. deliberado trabajar
,
,
, en cuatro
L a bu,|g a puedt d, rM „
m ru m .d a
panaderías solas y vander al pan i pre, . . .
.
i_
ció exorbitante.
Per0 >a lucha debe continuar; se ha con- C1°
w n „ _ u|do u_ ho. QQ
segu ido una pequeña mejora, pero cona 3 . breros ftan conseguido
un ftorno
esto no se soluciona el asunto; organicej 311 Por_ cuenta propia, vendiendo
mos al gremio en ia capital y en el Inte- el pan á la población al precio
emplean varios obreros y trabajan hasta
pongS„ opo, ud os d„ , CU6rd„ „ eb
,
3
sel9 bolsas de harina que en breve tripli­
“ “ d,a dad» laasnlémonoa todos como un
caré, dado el mucho pedido que tienen.
*olo hombre. Sepamos dar un paso firme,
Cuentea también con algunos cameros
que no suceda como en este movimiento
que aquí sa“ p e d l a '^ . " m e j o r a , '~ e ñ " i l (¡nunca W lrn l) que probablement. nuesBoca olra, en L a Plata olea y « 1 suca- T os compasaros tas cortarte la lana m u ,
, _
.
.
en breve.
i que no quieren comprenaiveiueute,
uajr mejoras
uirjuias que nos
uua atenea
aiaiieu ,8n “. r8,e.*
1
r
. («m e n t e ; hay
a •tedas,
A
- * — que . 1 conseguirlas
- ......... . eeila un gn u. J » la ratón , hncsr cuna, común con los
beneficio pera .1 gremio en general: qne hue guíelas, les cuales, esiao dlapneslM 4
se propague por todas partes la propuesta, aP r
cualquier medio contra los patroqu esea la orden del dia de todas las discu- D0S 7 carneros.
ílon „
, trín lo s „
|a ¿,aa„ Da
Gozan nuestros compañeros de la slm...
i
,
,
patla de toda la población. El Centro Obre­
madura cae por si sola,
Solo se precisa un poco de buen crl- ro de la localidad pone á disposición de
los huelguistas les fondos que posee, en
terlo.
, ¡Qué hermoso movimiento si este últi­ loT¡u e fuera necesario.
Muy bien, asi se demuestra que existe
mo se hubiera realizado en toda la Re­
compañerismo entre los obreros, y que sin
pública!
El movimiento obrero en España es
Ñ ó hay que decir que habría qua esexperiencia decisiva de lo qne continuamen­
...............
te venimos propagando. Son los hechos los PW *r mucho, no, sólo f&ltaba extender
que nos ilustran á todos; depongamos par- la propaganda en todas partes, para hacer
cUlismos nocivos y juntemos nuestros es- un levantamiento compacto que hubiera
/aeraos en
por
rn la
'* lucha
ln'‘h* general ~
,r la emanci­ dado, elo duda, mucho más resultado, y
pación de todos los hombres.
la prueba que este movimiento se hubleR. Mklla .
ra realizado en breve, la tenemos á la
p) Recomendamos el presente articulo á
ios qne combaten las asociaciones obreras-
fZ H S S T
’ k*8» <1'*® d los pocos días se levantan loa
panaderos de San Martin, San Isidro y
mlrar 4
ldeas 6 «'■acudes quo profesan los individuos, reconocen una sola lu­
cha: la del trabajo contra el capital.
¡Un pronto triunfo deseamos á nuestros
compañeros de Sen Nicolásl
B a b ia B la n c a
E n estos últimos tiempos hemos regis­
trado en estas mismas columnas la tor­
marión de varias sociedades en el Inte­
A P A R E C E CUANDO PUEDE
rior de la república, hoy tenemos la s a ­
tisfacción de comunicar al gremio, que
otro batallón de combatientes se ba orga
alzado en Bahía Blanca.
Nosotros al felicitar dichos compañeros,
deseando á la nueva asociación todas cía
ses de prosperidades, publicamos á con­
tinuación la nota que nos remitieron:
«Ponem os en conocimiento de los com­
pañeros de E l Obrero, que el día 18 de
Junio quedó fundada en esta localidad
una Sociedad de Resistencia y Colocación
de Obreros Panaderos, sociedad que desde
tiempo atrás era la aspiración de «E l
Obrero Panadero (b ey «E l Obrero»).
<hl día antedicho tuvimos una reunión
á la cual asistieron la mayoría del g re ­
mio y con un regular número de socios
quedó definitivamente constituida lo S o ­
ciedad.
«Ponemos esto en vuestro conocimiento
para que lo comuniquéis á la sociedad de
la capital y á las secciones de las demás
localidades del Interior.
Sin m is saluda á todos los compañeros,
L a Comisión.
L a dirección de la Sociedad ee: Calle
Buenos Aires .N . 50
Babia Blanca
Han Juan
L o s ccmpeñeros de esta localidad tra­
bajan sin descanso para demostrar á los
obreros panaderos la necesidad de iúg?eT
sar en la sociedad que recientemente han
constituido.
En una estensa carta recibida en este»
días, dándonos cuenta del movimiento de
esa, leemos lo siguiente:
« .... aquí los trabajos hechos marchan
con verdadero entusiasmo y dentro de
pocos días más, podremos gritar: «[V iv a
la unión de los obreros panaderos del
R io de la P lata l» Pues que hemos reci­
bido una comunicación de la sociedad de
Mendoza, pidiéndonos y ofreciéndonos
unión y fraternidad á la cual contestare­
mos conforme se reúna la comisión, acce­
diendo á lo solicitado...»
Como vemos la propaganda organlz •
zadora de «E l O brero» principia á dar
buenos frutos: las organizaciones aumen­
tan cada día y tienden á estrechar más
los lazos fraternales entre una y otras
secclónes de las varias localidades.
¡Muy bien compañeios, este es buen
principio; el fin no se hnrá esperar mucbol
M en d osa
En esta ciudad, nuestros compañeros
no descansan un momeoto. En las últi­
mas reuniones del gremio quedaron apro­
bados el programa y los estatutos de la
sociedad.
So nombió la comisión administrativa,
resultando electos los compañeros siguien­
tes:
Secretario: Fidel M iguel— íVo: Juan de
Guerra— Tesorero: Agustín Davlu— Vocales;
Antonio Pelayo, Eduardo Navarro, Jc-sé
Diaz, Ramón Rodríguez, Juan Juaneda.
En Mendoza rige todavía la degradaate
ley ’de amchavo y los patrones de panade­
rías propusieren á los obreros por inter
mediodel Intendente la siguiente propuesta:
«Que ntngitn obrero panadero podía aban­
donar el trabajo por ningún moñVo, sin pre•
vio aviso con canco dio» de anticipación, en
su defecto pagará una multa d deberá traba­
ja r por la fu tría los cinco dios».
Esta propuesta cooperó mucho á la
ormaclón de la soc!edad¡ porque despertó-
EL OBRERO
las conciencias m is adormecidas; con un
cspresl'o ir^nlñcrto Invitaron al pueoio
en general A una reuuidn & la cual expu­
sieron nuestros compañeros lo denigrante
de la propuesta y demostraron al publico
la falta de higiene que existe en la ela­
boración del pan erwla ciudad- de .M endoaa
í
lu v iü íii! .fi<¡
i
L a con c u rren :» ^ a l j f l ^ ^ j j p j f á l f o j i a da, demostrando ttRRhaia9tiuf)Stta & favor
de nuestros compañeros.
L a sociedad cuenta y a con su local
Indepsndlente situado en la calle Las
Heras 627 entre Perú y *5 de Mayo.
Según una circular que Invitaba el
grem le i una reunión que tuvo lugar el
domingo pasado, 9e puso & discusión la
siguiente propuesta: Tratar sobre el peso y
el Jólo 4 » pan & pe4ir á loe dueños.
N o sabemos el resultado; pero como
quiera que aea el asunto esta en discu­
sión y tarde ó temprano se hará la peti­
ción á los patrones y en caso negativo
la lacha se entablará, y una ves declarada
continuará; tras del peso para la comida
vendrán otras reformas y asi sucesiva­
mente hasta concluir por completo con la
explotación del hombre por el hombre,
test» r«
U n a hoja que circuló en el grem io de
esa dudad, Invitando A los obreroB pana­
deros A una reunión nos demuestra que
allí tamblán se ha fomentado el espíritu
de asodaclón entre la d ase trabajadora.
N o sabíamos que existiese en esa loca­
lidad alguna sociedad de panaderos; pero
la lnvitadón que circuló en el gremio
invitaba A aódos y no sódos, prueba que
alguna sodedad ó agrupadón de panade­
ros existo. Desearíamos que algún 'com ­
pañero de la localidad nos explicara algo
al respecto, lo cual agradeceríamos, nos
pusiera eu com unicadóa con dicha s od e ­
dad 6 agrupadón en caso que existiera.
Bew
L a huelga que sostieneu los o b r e n »
panaderos, sigue todavía en el mismo es­
tado,* sin ninguna probabilidad de soludonarse et conflicto.
Obreros y patrones sostienen una enér­
gica resistencia; estos buscan todos los
medios para conseguir galleta en otras
localidades, para cumplir el compromiso
que tienen con los vapores de ultramar;
los obreros firmes en sus pretenclones
dispuestos & no volver al trabajo si los
patrones no ceden A su pedido.
L a s ostllldades continúan; han solldtado
apoyo A todas las sociedades de resistend a que suponemos no dejarán faltar; al
mismo tiempo demostraron A la población
lo justo de su pedido por medio del si­
guiente manifiesto:
tHuelga de Panaderos-—L o s motivos que
han dado márgen A esta huelga que casi
se puede d ed r es general, son ya bien
conocidos por toda la localidad. El
pedido que los huelguista hacen es- bien
Insignificante, si se tiene en cuenta, las
ganancias fabulosas que tiene el propie­
tario de panadería.
Lo s que están en huelga, cansados de
sufrir taatas vejaciones de los patrones,
hacen manifiesto que el aumento que re ­
caban es justo y equitativo para poder
sufragar las necesidades más apremiantes.
Actualmente los patrones cobran el
doble de lo que cobrarían estando en una
época norm al, dando al pueblo consumi­
d or el pan m al trabajado y de materiales
d peor calidad.
'il obrero para poder mantenerse en su
p; -ato pide el aumento tan solo de treinta
y ' -et centavos diarios, suma insignificante
qt - no alcanza p ara sus gastos indispen­
sables, mientras que el patrón tiene d ob'e ganancia en él. Et recargo que se
hace al pan y galleta es nada m&s que
un medio especulativo de aquellos quo
viven con el sudor del pobre.
Nuestra actitud será inquebrantable y
haremos todo lo poslbls para que ia justicia
y equidad no sea un m ito».
L a s paaadeilas que firmaron el com­
promiso hasta hoy son las siguientes:
A nt'gu a Alianza, L a Luna, Marittlma,
Panadería (Otavarria 967), Rlsorglmento,
Consejo, Casa Am arilla, Panaderia (Z a ­
Después de trabajar casi toda la noche, ideas abstractas de los m ilagros que hizo
tienen quo Ir A repartir. ¡Oh codicia tal ó cual santo y de los ruidos que h&ceu
patronal hasta donde llegarlas si ios los espíritus y fantasmas en los edificios
obreros conclentes no te estorbasen el ca- antiguos, con presunciones de haber al­
mino!
gún dinero escondido ó si sotierro de al­
Como se vé son bien tristes las condi­ gún cadáver.
ciones del obrero panadero de esta y esto
L a m ujer del obrero, que vive en et m&s
es debido A que sea descuidada la o rga ­ tremendo obscurantismo, es la que más
nización del gremio al haber esperado croe en todas las supersticiones, fervientes
hasta hoy A congregarse en sociedad de devotas hasta el último gra do que pueda
resistencia con bases afines A las aspl* caber eu el cerebro humano.
Barracas a l IVorte
L a corrupción es en sumo gra do tre­
Aquí el pedido eu ol mismo que se ha raciones modernas de la clase trabaja­
menda; se corrompen las criaturas en la
conseguido en la capital, han aceptado dora.
Si asi hubiese hecho desde un principio, más tierna edad, debido todo á los efec­
hoy los patroues de las siguientes pana­
derías: Santa Lucia, Nueva Garlbaldina, no tendríamos hoy que lamentar tan gran tos de la degeneración reinante en los pa­
Francesa (Rulz D iaz y Diamante), Olimpo número de inconcientes lo s cuales en su dres, que viven en la m ayor miseria y
Argentino, L o s Talleres, Ciudad de Li- mayoría ignoran loa más elementales no­ obscuridad.
L a pobre mujer es esclava del marido
vorno, R io de la Plata, P rim era del P ue­ ciones de lo que es y deba ser una lucha
entre capital y trabajo.
y del patrón, goza de un salario de diez
blo, Santa Rosa (B s. al Sud).
Ast es que la naciente sociedad será A doce pesos mensuales, haciendo de co­
Suponemos qne pronto firmarán las
que faltan, porque los patronos están una escuela en donde los obreros podrán cinera en casas de familias ó en negocios.
gastando los últimos cartuchos y los fraternlzarso al mismo tiempo que adquirir
Aquella pobre, que con el miserable
obreros se disponea continuar con más conocimientos, que es de imprescindible salario qne gana no le alcanza para cu­
necesidad para todos los que piensen en brir las prim eras necesidades de la vida
bríos que nuDca.
serlo
por
la
emancipación
de
la
clase
tra
­
de su familia, por instinto de conserva­
q n lla e i
bajadora.
ción es Impulsada ai libertinaje, sin preo­
Hacemos presente á los compañeros
F . F alco cuparse en nada de sus criaturas que cre­
que el burgués Carmen Splnelll dueño de
cen en la Ignorancia y el abandono.
la panaderia « L a Esperanza» no firmó,
P a ra ella no hay barrera posible para
porque tiene en su casa tres carnerlt-w
L a O brera e n Chile
ir A ia cervecería y A las casas donde se
de marca superior; son tres hermanos que
hace la chicha, casas de prostitución clan­
han veDldo de L a Plata esprasamente
destinas, empezando p or el baile y con­
para carnerear.
Hemos recibido de Ovalle (Chile) los esta­
¿No encontrarán el gaucho que les corte tutos de uaa sociedad fnndade el 1° de mayo cluyendo con la embriaguez manifiesta,
hasta perder los sentidos.
último, entre las obreras de la población.
la lanaf
Cuando la m ujer está ebria piensa en
El fin de esa asociación es el Ahorro y el
Chlvllooy
Socorro Mútno; es d ecir la adherida A la so­ su triste vida y A veces se pone A llorar
ciedad abona nna cuota y parte se destina
A los Obreros Panadero.
del papel ridiculo que desempeña, en esta
Com pateros: L a triste situación por que para socorrer en caso de enfermedad y otra
sociedad llena de vicios y corrupciones.
atravesáis muéveme A dirigiros estas li­ parte hacen un fondo de reserva, para des­
E l clero, el gobernante y el militarismo
pués de un determinado tiempo cada una
neas.
que viven del presupuesto, son los que se
puede retirar lo que le corresponde.
L a actividad que en un tiempo habéis
La sociedad tiene por objeto: Socorrerá ponen las botas engañando & la cándida
desplegado en defensa de vuestros inte­ las socias si se enferman. Fomentar la ins­ paloma transformándola en reina y des­
reses comenzaba A orgullecemos A los trucción, moralidad y bienesttr de las aso­
pués prostituta, que hasta la misma fam i­
obreros que como vosotros sufrimos la ciadas. Cooperar eficazmente al mejoramien­ lia la abandona para librarse de tantas
to generalpesada carga de la explotación capitalista.
Entre los varios artículos contiene el si­ visites de hombres sin Importancia alguna
Más, desgraciadamente nuestras aspi­ guiente:
Et infeliz y pobre de espíritu del solda­
raciones hanse malogrado; pues habéis
«Se prohíbe como estrado al fin social que
do, también entra en turno y saca su
vuelto A entregaros al enemigo sin obte­ se tiene en mira, tratar en el seno de la so­ p s;te en el banquete de la vida.
ciedad,
cuestiones
de
secta
religiosas
ó
par­
ner tan siquiera un mejoramiento: p o rjo
tidos políticos».
Como el estado le pasa una pequeña
contrario, vuestra situación se (ha ag ra­
Las obreras de Ovalle demuestran recono­ ración por su estúpido servicio á la socie­
vado y v á agravándose paulatinamente A cer que la unión hace la fuerea y que para
dad burguesa, ast es que el pobre lo úni­
medida que el indiferentismo y la inercia tratar sus intereses no se precisan tutores niconsejeros, ellas se encuentran suficientemen­ co que le entrega á la fam ilia del obrero
invada vuestras filas.
par& que pueda entrar con libertad á f o r ­
L as deprimentes condiciones de trabajo te capacos de discutirlos y solucionarlos.
Nosotros anotamos esta sociedad oomo ejem­ m ar parte del libertinaje, son las sobras
harto las conocéis. Vuestros explotadores plo si bien no está del todo concorde con
de los ranchos y m il clase de promesas, y
vieron la desunión y la poca armonía nuestros principios, sin embargo ya es algo
cuanto ganan lo gastan en bebidas embo­
que reina entre vosotros, y han vuelto que las obreras se acostumbran discutir ellas
rrachando A los padres y concluyendo
de nuevo A haceros victimas de su Insa­ mismas sus asuntos, relacionarse entre ellas
y fomentar la unión sin ningún de estos tra­ por atrofiar los cerebros de las jovenes
ciable ambición, ya recargando el tra­
ga-tintas que tan fácilmente se saben intro­ llevándolas adonde marchan los ejércitos
bajo, ya reduciendo los salarios, escase­ ducirse como pastores en estas sociedades
de guarnición sea en las ciudades ó fron­
ando la comida etc., etc.
femeninas que hay también por aqui, como teras.
dama* de beneficencia, de caridad, de miseri­
jCompafterosI Ante tanta iniquidad y
Lo s cuerpos de llaea se cambian de un
cordia
y
tantas
otras
que
con
estos
nombres
vilipendio ¿cual es pues vuestro debérf
pueblo A otro y la joven sugestionada y
Unirse, asociarse y compactar vínculos de ú otros por el estilo, hacen un comercio espe­
culativo que los que salen beneficiados siem­ corrompida, sigue á su aderado pretendiensolidaridad para contrarestar las desen­ pre son ellas y ellos.
te hasta que la infeliz joven, engañada de
frenadas pretensiones de vuestros explo­
Nuestra palabra de aliento á las compañe­
nuevo por otro pretendiente, concluye en
ras de Ovalle, recordándoles que sus esfuer­
tadores.
t
las casas de prostitución, sirviendo como
zos
no
deben
parar
en
el
Ahorro
y
el
Soco­
Es necesario queridos compactaros qc e
rros Mútuo, dehese acostumbrarse también carne de placer A cualquiera persona que
os deis cuenta que de vuestra unión de­
á luchar por el mejoramiento moral y mate­ más le dé.
pende el triu n fj de vuestra causa qae es
rial de ellas y desús familias y esto se con­
Verdaderamente es deplorable el decir­
A la vez la de todos los trabajadores, sigue poniendo una barrera Ala explotación
lo, pero las circunstancias del caso me
cuanto m&s lucháis mas os apoyals unos de los patrones, por medio de la resistencia.
llevan
Impulsr.do.á d ed r la pura verdad de
En fin. por algo hay que principiar, y de­
& los otros, en fin, cuanto m&s os rebe­
lo que es la mujer del obrero en Salta.
láis contra vuestros enemigos más pronto seando que las obreras de Chile entableu
Com o queda demostrado, las familias
pronto la lucha contra sus explotadores, au­
cambiará vuestra situación, y mej >r será guramos á la nueva sociedad toda suerte de
del obrero de Salta viven en la m ás tre­
vuestro bienestar.
prosperidades.
menda Ignorancia, debido más bien A la
P or lo contrario; si permanecéis impa
escasa y mala educadón que reciben.
slble como hasta aqui, si seguís mostrán­
Pasaré A los gremios y me detendré en
doos reacios é indiferentes al llamado de
el obrero panadero.
los compañeros quo quieren libraros del
Casi todos los panaderos de Salta han
yugo capitalista y conduciros por la v er­
sido militares y por consiguiente son hom­
dadera senda de vuestra emancipación,
bros
pendencieros, llenos de vicios, dom i­
más y más se eternizará vuestra miseria.
F A L T A D E O R G A N IZ A C IO N
nados por el alcohol y de Inclinación pe­
Hasta otra. Vuestro en la revolución
—o—
rezosa.
A mor .
A propósito de lo expuesto por la proa­
Sociedades gremiales no existen, no te­
H e itc T ld e t
/
sa asalariada y prostituí ia de los ricos, niendo más preocupación que ir A las c a ­
D e la vecina república recibimos la
que dice que las ideas emancipadoras en sas de chitheras y despachos de bebidas,
siguiente correspondencia:
estopáis no tienen razón de ser.
donde reina el embrutecimiento más
Compañeros de E l Obrero:
Empezaré por dar una hojead a respecto grande.
Con la grata Impresión que causa todo A ia vida que pasa el obrero de las pro­
Y a sabemos cuales son los beneficios
despertamiento en el mundo obrero, os vincias del Norte, Salta, Tucumán y Jujuy. que aporta los ofactos del alcohol. Es raro
doy la fausta nueva de que la Sociedad
En la ciudad de Salta, el movimiento el dia que no se vé algún obrero panadero,
de Resistencia y colocación de Obreros obrero está completamente muerte, no se que d a lástima, con una borrachera m a­
P anaderos de Montevideo, es un hecho. oye hablar de socialismo nt de ideas en nifiesta, sea en la casa de la familia co­
Era una necesidad sentida, puesto que pró ó en contra de la emancipación eco­ mo en la vía pública, hé aqui todo el es­
los obreros panaderos de esta trabajan nómica, ni del mejoramiento obrero, ea tudio y toda la preocupación del panade­
en condiciones tan inhumanas, que uo es fia, de nada útil al género humano, no ro de Salta.
posible imaginar.
habiendo más preocupación que en las
En cuanto A Juguy, es cierto que el
rate *40),
aíurlná, internacional,
Progreso.
Las panaderías de más importancia
faltan A firmar y son las que más se
oponen al pedido do los huelguistas.
SI esta huelga dura por mucho tiempo
debemos tratar de hacer cada uno lo que
podamos, para que nuestros compañeros
do la Boca no les falte el apoyo y triun­
fen en sus exíj"ncias.
US PROVIOSJEL IRTE
E L Q U IE R O
Nosotros que trabajamos desde rl amane*
puiblo 93 muy chico, al cotn«r«lo «a « im ­
cer hasta el anochecer, apeuai podemos ga­
pone de tías cuadras de largo por doe de nar para m il satisfacer nuestras más apre­
ancho, asi es quo no hay vida propia, el miantes necesidades; hora es yaque deseche
mos esta indiferencia que nos ««b r u te e : v
grem io de pauadaroe lo componen h om ­ es causa de que sc nos pague el trabajo á
bres y mujeres, tanto el uno como la otra tao bajo precio, unámonos para que no nos
veamos oollgados á hacernos la competencia
padecen dal misino mal: la igooraocia entre nosotros mismos.
CompaDeros; concurrid y asociaos, para
entra eu primor grado y >oa efecloe ale >•
uc ea un día no lejano nos levantemos tohéll>‘ * doipué»; as todo lo bueno qaa hay
os como un solo hombre á exiflr l is mejo­
ras que nosotros veamos convenientes, pro­
en ia gran ciudad de Jujuy.
clamando nuestros ultrajado* derechos, el
Tucumáu es una ciudad m is grande m is justo de los derechos: la retribución
que Salta y Jujuy junt09. P ero como es equititiva de nuestro trabajo.»
L a reunión resultó numeradlsima. y segúu
grande, asi ee grande la Ignorancia de carta que tenemos á la vista, t, ic nos envió
un compaAero;del gremio, la sociedaJ de re­
los habitantes, esto es por lo regular.
sistencia ha quedado definitivamente cons­
El movimiento obrero está completa- tituida. líe aquí algunos párrafos: « . . . ha
mento paralizado en todo y por todo; a q u i. quejado organiisdo el gremio de zip-jieros,
siendo el número de socios bastsnte regular
hay una Sociedad Cosmopolita de Traba­ y con tendencias bastante libertarias. Agra­
jadores y un Club Católico, el primero deceríamos nos enviaran periódicos que tra­
tan de la cuestión social, para nuestra mes*
m archa con fines políticos y el segundo de lectora.»
La dirección de la nueva sociedad, es ca­
al ratrógado en toda la extensión de la
lle General Lópex nóm. 927, Rosario de San­
palabra ¡religión y basta!...
ta Fé. á nombre del secretario Manuel M.
L a sociedad de panaderos está muerta, González.
lista nueva sociedad agradece A todos los
debido á la cobardía y al poco espíritu de editores de periódico» obreros quieran en­
sociabilidad que reina en el mencionado viarles algunos ejemplares A la dirección
antedicha.
grem io. Hasta que grado llegará la co­
bardía del panadero que hoy en día cuan­
do trabajan diez días, les parece que ya
son ricos y al pió ds la letra se largan
-M coipo carabanas á los boliche» hasta fu n ­
dir los pocos centavos que han ganado,
Dirae tá, hombre indolente:
¿A qué causa atribuiremos tu Indolencia?;
dsspuós son lat de i peto, como caballos
Mi criterio dice: A la de tu inconciencia.
d s vigilantes se agrupar en las pana­
Porque si tú, tuvieras un sano conocimien­
derías ofreciéndose para todo servicio de
to, de lo que, contigo hace el hombre clé­
adulación y bajeza hasta el último grado, rigo, el gobernante y el capitalista; no hay
sacándose un pedazo de pan el uao al duda que serias el hombre de quién boy reotro, rebajando el sueldo lo m&s mínimo, niegás.
A propósito, veamos U misión del clérigo;
en fin, tanto I09 patrones como obreros
este Inculca en el cerebro infantil, el apasio­
son una verdadera bolsa ds gatos.
namiento, la obediencia y la sumisión; cosas
En cuanto & la Instrucción no desean estas sumamente perniciosas, para la huma­
saber nada, asi es que tanto obreros co­ nidad,
me patrones son una verdadera enferme­
No há. mucho tiempo, que encontrándome
dad que debemos sanar á cuesta de cual­ yo. en la iglesia, un cura rechoncho como
un cerdo en tiempo de Invernada, a e decía
quier sacrificio.
maa ó menos lo siguiente, en uno de sus
Hó aquí las provincias del No te.
sermones:
Joros G ionazzi.
< Vosotros trabajadores sois los hombres
más dichosos de este mundo.
«Bn primer lugar, porque’ no teneis que
estar pensando como los ricos; de que ma­
Como vemos por el presente escrlto,'urge
nera vals A emplear vuestros capitales, para
la necesidad de introducir en estas pro- que las ganancias, sean buenas ó males (que
napias el espíritu de organización entre sirmpre son excelentísimas; puesto que co­
men bien y visten mejor; sin hacer nada de
la clase obrera.
Nosotros haremos por nuestra parte lo bueno, se entiende). En segundo lugar, de­
cía aquel hombre sofistico ó inconciente,
que podamos; desearíamos que los compa
porque no teneis que estar pensando, de que
• v o s nos remitan direcciones de algún manera vais á vestiros; para hacer mejor figu­
am jge, para Introducir nuestro periódico ra; como lo hacen ellos, estudiando las últi­
en estas provincias y especialmente la de mas modas No teneis, que estar molestán­
doos; ora dando órdenes al cochero; ora dan­
Jujuy, Salta, Entre Ríos y Corrientes.
do órdenes al mucamo, etc. Vosotros, os
Tam bién los compañeros de cualquier
levantáis por la maflana temprano; respiran­
puoto que sea, que desean organizarse en do ese saludable aire [matinal, que nuestro
sociedad de resistencia, pueden dirigirse sefior, Jesús-Cristo, envía á sus criaturas.
4 nuestra dirección y nosotros le9 envia­ Robustecidos, por c*os hermosos rayos sola­
remos estatutos y todas las instrucciones res; dais principio á vuestras deleitables ta­
rea; á las cuales abandonáis un momento A
que el caso requiere.
las doce; psra reuniros con vuestras dicho­
En los pueblos por pequeños quesean, sas familias, que jaato A vosotros comen con
también pueden organizarse y relacio­ un apetito envidiador: un plato repleto, de
narse con los obreros, estar al corriente magnifica pulenta ó puchero; que, vuestras
de todos los movimientos que realizan los esposas cun mucha habilidad, os tenían ya
preparado ».
trabajadores de otras partes y prepararse
En fin todos embastes, porque la mayor
para luchar en defensa d e sus intereses parte de las veces ni esa mencionada pulenta
tenemos.
y de ellos mismos.
— « Y, nosotros: hermanos mios, decía aquel
L a organización de todos los trabajadomónstruo, somos, el peor de los esclavos;
r e será la que se impondrá, como fuerza aunque nuestra esclavitud la soportamos di­
Indiscutible, & todas las Injusticias que chosos, por dar su merecido agradecimiento,
á nuestro Sefior Jesús-Cristo, que también
contra nosotros se viene cometiendo.
SI todos los periódicos sostenidos por escUvisóse, por bien de la humanidad, |SI.
á mirar bien, nosotros, somos el peor de los
io s mismos obreros, en lugar de tanta
esclavosI «Porque nuestra vida, si no fuese
filosofía abstracta, que loe trabajadores el gran amor, que profesamos á nuestro —
bien poco comprenden, entraran de lleno sefior — no serla vida. Pues, nos toca estar
en la propaganda práctica, organizando aquí encerrados rezando todo el tiempo pa­
á las masas, prep&randolas para la lucha ra salvar á la humanidad del terrible fuego
infernal, que nuestro sefior le tiene destinado,
y luchar con ella.
á todos los que pecan».
A este punto ¿Cuanto hubiéramos ade­
«|S1, por la salvación de la humanidad,
lantado?
nos hemos encerrados, en estas santas casas
de Dios; que, se llaman inglesias I >
— « Por estar aqo( encerrados, y casi sin
movernos; nos vemos sin apetito, llegando
LO S ZA PA TE R O S
la hora del almuerzo.» (hay que advertir, que
este frailuco, estaba más gordo que un chan­
El grtmio de zapateros, cortadores y apa­ cho.)
— * Por estar aquí encerrados, ñas vemos
radores de Rosario de Santa Fé. parece qae
esti caneado de continuar resignado, sufrien­ privados de los deleites sociales, • y casi to­
do la deaenfrenada explotación qae hasta boy dos los días, yo, lo vela á este bicho que iba
venia siendo víctima de estas sanguljaelas
al colegio de las « hermanas de caridad •
qne ae llaman patrones.
A l efecto, el dia 7 de este mes se reunid el donde abundan las degeneradas: como ellos..
remio, el cual babi.t sido invitado par me­
Machos hechos nefandos: cometidos por
ló de nn manifiesto qae circuló profusa­
mente poi toda la ciudad. Dicha invitación frailucos, podría poner de relieve en este es­
se expresaba más o menos en los términos crito, pero, como se me remueve el estómago
siguientes:
al recuerdo de tanta inmundicia, dejaré para
«iCompsAerosI Por lt difícil d casi imposi­ otra vea que tenga el estómago más predis­
ble situación por la cual atraviesa nuestro
gremio, ae impone la necesidad de una unión puesto á lo miasmático.
En mi estado de inconciencia: perecióme
compacta, para resistir los avances de la ini­
cua explotación de que somos victimas.
agradable lo que aqael hombre decia, y, me
3
AL OBRERO ENEMIGO DE SI MISMO
S
sentía dicheso (en ese momento); más,Jas 15
horas, de trabajo manual, que á la tierna
edad de M afioi, se me habla imoutsto dia­
riamente, como obligación, me hicieron re'
flexionar, y, ver de que minera poifa ser
dichosa mi vida, trabajando esas Ib ñoras
Junas, sin tener á mi d .ip o sicó i. un trtje
con que competir, eses saludables .tires, que
Dios nos mandaba, como decía aquel charla­
tán en la iglesia.
Hasta llegar aquí, no me preocupaba la
inicua explotación, de que era victima por
parte de mi patrón. El cual: según mis cál­
culos, sacaba sobre mis débiles fuerzas, nada
menos que cinco pesos diarios, de los cuales
0.8) centavos eran para mi. Yo, que era, el
que trabajaba: ganaba, ó es decir, me daban
80 centavos. Et patrón que ao hacia nada:
disponía del resto.
También hasta llegar aquf, he sido patriota,
Pero, cuando alcancé i ver, "ue mis padres,
habíanse privado varias reces de comer ae
pedazo de pan, para poderme criar; y que et
gobierno (una vez yo hombre, y por lo tanto
sostén de mis ya. ancianos padres) podía dis­
poner de mi vida; á su antojo, obligándome
i matar, ó, á que me miten, hombres ,iniaostos, lo mismo que yo) para que los hom­
bres del gobierno tengan (al se gana la abs­
urda batalla) tierras fiscales, que vender á
los mismos padres, de los qae pareclerou eu
esa vergonzosa guerra; si la guerra se pier­
de; tienen un eficaz pretesto; para poder au­
mentar los impuestos fiscales; pues nos salen
diciendo: Han sido destruidos, tantos barcos,
tantas armas descompuestas 6 caldas ea po­
der del enemigo, etc.
Y, con esto, aunque ( los que ellos llaman
plebe) esté muriéndose de hambre, lejos de
protestar, quedaa muy coateotos. Paes; les
parece una cosa muy lógica, sostener potente
su patria, y morirse ellos de hambre, frío, etc.
Aquí tienes, obrero enemigo de ti mismo,
una parte, del porqué, odio yo, la religión
católica, el sistema capltallstico y guberna­
mental.
E dmundo L. Sfienáca.
X jiEk l a u e l g a
(Conclusión)
Eran las cuatro de la m aflaaa del día
siguiente, hora ea que el pito de la fá ­
brica 003 despertaba del profundo su elo;
pero ese día permaneció silencioso pa­
sando la hora de costumbre.
El capatáz, lo que menos se crie, era
uuestra determinación, se dirigió á la
fábrica por saber esa tardanza; pero no
encontró ningún obrero; se dirigió &
nuestras habitaciones, preguntándonos
porque todavía no hablamos empezado
el trabajo.
Me adelanté A él y le dije: E s p e r a ra »
que se levanta el gerente, pues deseamos
hablarle (este se levantaba á las 9) nada
nos contestó y se fué.
Diez minutos habrían pasado, cuando
tuvimos á nuestro frente al gerente.
No lo dejé hablar, en pocas palabras
le expliqué nuestra determinación y el
motivo que lo inducía.
Et hombre nos contestó con dulces p a»
labras que esa determinación seria un
perjuicio más que beneficio p ara nosotros,
pues se vería obligado á participarlo A
los propietarios, para que enviaran otros
obreros y nosotros, á más de qnedar sin
trabajo, nos costaría mucho cobrar lo ya
trabajado.
— Estamos decididos A hacer respetar
nuestra contrata, suceda lo que suceda
y h fábrica no funcionará y obre como
& V «l. mejor le parezca, fué la contesta­
ción que se le dló.
E l hombre viendo nuestra d sd slú i al
tiempo de retirarse solo dijo: Y o lo arre­
glaré.
Nosotros no podíamos retirarse del
Islote; pero tampoco temíamos la llegada
de otros obreros, pues los vapores solo
llegaban cada ocho días y hacia cuatro
que habia venido nno.
Nosotros esperábamos algún arreglo,
pero ninguna orden nos fué dada.
Ese dia varios obreros hablan ido A la
cantina á comprar comestibles y e l ge*
rente les despechaba diciendo que míen*
tras no funcionaba la fábrica no fun­
cionarían sus negocios; ese sin duda era
el arreglo que pensaba hacer y habia
que evitar que el caso llegara á los que
mis compañeros temían.
V o lv í & llamar á los más decididos y
les dije: Es necesario que tengamos v i"
veres á nuestra disposición, pues en el
islote todavía las hay; si el gerente los
tiene acaparados, es necesarios que n »
los tenga, pues aún el propietario nos
debe nuestro trabajo y el gerente debe
dar cuentas y no suspendernos la c e ­
rnida, nosotros los mismos que aquí es­
temos, nos vamos á dirigir á la cantina
y á encararnos con el gerente & que nos
dé víveres, si nos niega avanzamos y si
los gendarmes traten do Impedimos, los
demás obreros deben acudir en un solo
grupo y entre todos apoderarnos de ellos
siempre evitando hacerles el menor daño
posible.
Esta resolución fué comunicada & los
demás obreros á los cuales no les causó
estrañeza, pues como y a hablamos ha»
blado de ello solo esperaban el golpe.
A cto oontfnuo el grupo ya determinado
nos dirigimos al gerente pidiéndola co­
mestibles los cuales fueron negad » con
bastante soberbia. Pues, si no nos dáu,
los tomeremos... y diciendo esto, avan­
zamos; pero no bien lo hicimos, los gen ­
darmes, que seguramente y a estaban A
la especlativa, cayeron sobre nosotros
con las carabioas y nos hubiesin estro­
peado, si los obreros, que también á i »
espetatlva estaban, no hubiesen caldo
sobre los gendarmes que no tuvieron
tiempo de levantar el arm a.
N o duró diez minutos la confusión en
loe cuales se clan gritos, unos de ira y
otros de plaoer.
Después de la escampada resultaron
algunos contusos de poca gravedad y so
trató de empezar lo que aun no habla­
mos tratado que era ¿ que haremos
L o primero me dirigí donde estaban
las carabinas las cojt y las tiré al mar,
hlze desnudar á los gendarmes y su dis­
fraz fué á acompañar A la s carabinas y
en su lugar fueron vestidos con trajes do
obreros.
M e dirigí al gerente que y a pensaba.—
que habia llegádo el último día de su
vida, por lo asustado que estaba y lo
dije: (L o s obreros no son asesinos, p o­
déis estar tranquilos, y aunque vosotros
Intentáis hacernos morir de hambre, co­
meréis y la fábrica funcionará desde m a»
ñaña y los propietarios recibirán las mer­
caderías como hasta la fecha. T u trábajaras con nosotros, asi como ol capataz
y los gendarmes, ios sueldos que en con»
junto vanian, s e r ia repartidos ea partes
iguales, las mercaderías qne traes para
tus negodos, se pagará con b s sueldis
do todos, siendo de todos las m srcadarti»
y o í ni Islote no habrá más gobernantes,
todos seremos obreros.
A l oír estas declaraciones se tranqui­
lizó, comimos to d js un uaién y al si­
guiente dia y a funcionaba la fábrica.
V arios años ya han pasado y el Islote
continúa lo mismo, sin que los propieta­
rios hayan sabido nada y en nuestras
conversaciones, decimos: Si I03 obreras
son una gran mayoría que los gobernan­
tes ¿porqué no harán los obreros del
universo lo que hicimos nosotros en el
isloteT
R. U zibc.4.
C O N TR A E L A L C O H O L
E L INCONSECUENTE
lA cuántas males se precipita el hombre
cuando inconsecuente se tanza ea brazos de
la traidora y detestable embriaguez, raiaa
y afrenta eterna de milloaes de vlctimast
A lli se embota el talento, se aniquila el co­
razón. se pierde el afecto natural, se destru­
yen los nobles sentimientos del amor coayaal, se aborrece la fraternidad, se debilita ó
esiparece el amor filial, se extravia la me­
moria, se enerva la moral, se acaba ia hon­
radez, se desprecia la vergüenza, se mata la
conciencia, y . .. . ¡cuántas miserias no vie­
nen sobre el desgraciado que apura junta­
mente ■'oo éi licor la responsabilidad de una
vida estragada y por lo mismo despreciable!
Los actos del demente, por extraños y derribles que sean, no lo hacen de ninguna
manera criminal. Obra bajo la influencia de
una enagenadón que no depende de él; pne-,
de darse la maerte ó matar á su mismo pa­
dre. sin qne esto tenga otro origen que 1*
S
EL OBRERO
•ccobrar. El loen puede incendiar una casa
A estrangular á un niño. sin que havn pene­
trado en tu corazón, ni por un momento, la
«diosa p; s ón de ln venganza, ó 1» idea lene'¡rosa oc consumar un crimen. Nadie nrrasirará á los tribunales al hombre que. digno
le compasión, por haber perdido el juicio,
nubiera cometido estos ú otro- atentados.
‘ .abe que los bebidas embriagantes trastor­
n a la r.nón. quitan la vergüenza y envuel­
ven A sus victimas en el sudario asqueroso
üel eini- ino, v. sin embargó/ parece que .se
afana p*-r s-'ir de la esfera de la razón, phva
hundirse en el embrutecimiento, único ideal
que sigue t.Jos los días y en todas partes.
P or tanto, si, aun lo que no es admisible, el
liombre b’ jo la Influencia de la embriaguez
perdiera todas sos facultades intelectuales y
morales, lejos de ser para él una disculpa,
resalta feblemente criminal, puesto que el
acto de beber no lo ejecuta por ninguna ocastón inevitable, sino por satisfacer uno de
los más i*pugnantes vicios que se agitan en
«u el seno de la humanidad, y en el que esa su deleite y su querer.
L o que realmente hay muchísimas veces
en el inmundo borracho, no es la falta de
conocimiento, de razón ó de memoria que
siempre aleja para defenderse de los cargos
- - e íc resultan y evadirse del castigo que
'aitam
im...
c —
merece por «sus
hechos
-----„. w
w y
»• palairas: sino la (alta de dignidad, de vtrgüenza, y Ip *>'potresla con que prefiere confe­
sarse f ,- '» r r f o antes que criminal, delante
de lis p,isonss á quienes ha olendido, ne­
gando luchos que, al nreailoa, palpita aún
con feetza u. so miserable cor.zón.
FI Icro, « d i o todo <1 mundo sabe, piensa
y bace todts las cosas bajo t i pudtr inesistitle ctl « u ravio mental que !o demlna¡pero
el toiracho asume de hccbo y sin la mt te r
disculpa, Ja itsponsabilidsd de todas sus ac«iones desee el memento en que se resuelve
embriagarse, porque pedia htctr iodo lo
contrario, si tensara antes, qoe el h o a tie
es superior i los cerdos; pues el borracho
busca un ledo todavía más ctragoto denoe
p ed ir iaciarsusrsuseobur.elaspa6lcr.es. lm m í o > ccriim co, se onza ■n bta201
c« !a biciienOi‘ grrgten » *que
~~...................
* devora
■* sn*
- « n iiib ir ; «. tfu c ie tc 'o en holociusto
bijes > ¡u 'is p c s j, ro vicila in s;cnfic?¡cs
toe c en atas del vicio que le deleita y tmfcictiec. i r c i isleto de la vid», único porvei i cci m jtU t lorraefcol
Su « i f e s * . . , sus h je s ,. . irírtin s ir'■•cen­
ses oue ru tin ccn langa el T ¡b o i de true­
les - v i n i< i íes je t a descerre r al ignota do
sepuliie-1b pu jioes jo r nns muerte tempra­
........
na, en si m-dcs per el hr-mbie y medio
««míss'rábles harapos! ¿Cué hace
|EI que más si resisto vencrl
¡Nosotros, y como nosotros todos los obroros que luchan por lo emancipación obrera,
estamos con armas y b igajcs en nuestras,
filas!
f t í 'J l .í w c 'r t í i
onrr i r Aquellas desgraciadas victimas: ric
estúp d: o ente, y ve que £1 on-bién tstá pró. .. r p é r e . .. . e s h cgir, sin familia
... ....a Desde que se hizo esclavo de la
tr a g c c z pctdió lodos los tiernos alectos
nal constituye su desgracia;
del
» que v e en
> estado
-salrti» del mundo sin que nadie sé teme la
m oiotia ae llorar la ausencia de un mise*
rabie.
P ira concluir, amado lector, diremos lo
muchos
i radie ignora, p—e r.B
--------- despre. .
cían en perjuicio de ellos, de sos familias y
de »u ete-na felicidad. Fl borracho es indiono de vivir m írelo s hombres honrados, por­
que es indr. , m t en sus acciones y palabras;
e i im portuno en todas partes y najo todos
ú penos, es in ú til para sí, y para todos en
general, aunque Jamás deja de ser im perti­
..................
a familia.
. . amigos
_
. con
nente
ion su
familia, —
con .rus
y
todo el mundo; es insociable; es impeditivo,
......^____
^ embaraza;
porque en todas
partea estorba y
„ ... piudente, porque ba hecho' huir de sí
la vergüenza y «1 pudor; y. por último, es
enepto, inaguantable, inactivo, ingrato, ininora l, in ftrior á todos los hombres, y sobre
todo, ¡i;INF£L!ZI!t
JosA C haves .
E‘ “ s
-P »0fc .d «». que 1.0 lene
mos razón»,
—Setefs,aplastados,
Probadnos que no tenemos razón.
—¡Deportado* li Fusilados!
—Probadnos que no ttncmos ratón.
—¿Pero quales sen vuestros medios de ac­
ción?
—Cree en ti mismo. Toma según tus nece­
sidades. da segnn tus fuerzas. Todos para
uno, uno para todos.
—Teneis razón; esto es muy bueno... Os
seguiríamos de buena gana
> acabara ma| para nosotros.
—¡Que Importa el fin si tenemos razón!
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TT
. ■»—« n 1 V » r v "&Z -J 1 f » c ]
-L t C ) S
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a m
i e »
—
¿ U N A V IR T U D ?
(S A L A D A )
—DI que eres el egoísmo disfrazado.
• •
_ M e muero de sed; mi camino ha sido
argo; los rayos del sol queman; dame de
beber.
—Perdona, hermano; nada tengo que darte,
—Desde aqui veo, ror la entreabierta entrada de lu bodega, llenos los odres del rico
, umo de la uva
- C ie rto es que los odres de mi bodega
estj|n |)ínQs; pero faltarla á una virtud si los
v a c i l e para cuantos como tú necesitan de
lo que contienen,
—Me devora el hombre-Mi camino ha sido
|arg0. Con nada podré recompensar tn generosidad; pero dame de comer.
_ p erd0Ila> hermano; nada puedo darte.
Desde nqul veo. por la entreabierta en­
trada de tu despensa apilados los panes.
—Es virdad que mi despensa está llena;
pero lailar.n á una virtud si la vaciase para
cuantos ccmo tú necesitan de lo que con­
tiene.
_ l 0 mj&<rja w * aniquila. Carezco de todo,
Quiero vivir. Di me parte de tus r quezss.
y irdcna. hernu no; nada puedo darte,
—Desde aqui veo abierta la puerta de tu
aíCa *
ejja montones de oro.
- C i n t o es que mi arca esiá llena; pero
faltaría á uni virtud si la vaciase para cuantos ccmo m necesitan de lo que ccntiene.
•
-¿Quién eres qu. albergasen tu pecho
corazón tan duro y en ledas pones n>e contestas lo mismo y tedo me lo mrgss?
- Soy el ahorro.
—Di que eres el egoísmo disfrazado.
F. Pi y A rsuaga.
t s a a t s n ts ts e :* its fs ts t s ts ts ts \
L C G IC A
Se objeta á los socialistas revolucionarios
«fte sois numerosos».
V a r ia s
Teñ eron U n id o s —Esta sociedad dará una
velada familiar el sábado 27 próximo a las
ocho y media de la noche en el salón Vo>viaerts Rincón 1141.
f¿¡ concierto estará á cargo de los niños
de la escuela libertaria du los Corrales, bajo
e¡ siguiente programa: i* Coro. Himno de
Carratalá—2* E l Obrero, poesía que deetsmaniña—3’ Sacrificio, boceto dramático
—4. Coro: Stcrneüi D Esilio—5- L a /ame,
poesla-6- F in de fiesta, boceto dramático7* El drama en un acto Rojo y N e g r o -i
Una gian agitación noi. nos dtidc hace
^a;
alfiun tiempo intre el gremio de Obreros la t**3Albañiles «Te ln capital: los promotores de
Entrada 1 peso. Mujeres gratis. A benefi­
csic mcvimienio han sido los mismos em­ cio de la caja sedal.
primarles y constructores qoe desde algún
Los boletos de entrada pueden adquirirse
tiempo vienen pisoteando sus mismos coraen la Librería Sociológica. Corrientes 1041.
pie r> ii"s firmados de sus p-op os puño».
L 1 rebaja en los sueldos ba llegado ya á
tal cxlren o que lo que uno gana ro le alI t e c llflr a c ló a - E n nuestro núm. 41 he­
i.snzH ni para tabico; mocho más si se tiene
mos dicho qoe 4 excepción de la Sociedad
_____ _________
„
.... de Panaderos de Chivilcoy y Artes Gráficas
a una desocupación forzosa, mientras otros de la capital, ninguna habla contestado á la
fcVesa^an Mn descanso jornadas intermina- nota en que se le comui.icaba que el gremio
La1, condiciones actuales de los obreros dc Panaderos estaba en huelga. Pues, por
albafliies no pueden ser más desesperantes; una mala interpretación fué puesto Artes
Ja (¡día Je^trahnfo á que están condenados Gráficas en lugar de Obreros Talabarteros
”” “
- quu eran |0S únicí,s
falta de pan y la taita d
entonces, contestado.
V '
A l mismo tiempo, diremos á la comisión
puede ni d he continuar sai; el grito ác¡aler­ de la sociedad Obreros Talabarteros, que no
ta ! esb- lanzado A ios cuati o vientos-. ¡Arriba
p o o l (Jn gran movimiento si está iniciando, fué con ninguna mala intención, que se le
dió
el titulo de Honorable Ccmtti que en son
por inteiratüio de vuestra sociedad, que ~~
ún un tuanilirsto largado al gremio, i -tá despreciativo pretend-n agradecer. La falta
ispiH-sia á hacer respetar el horario fin....
uc
de conocimiento v„
eu el movimiento obrero y
do por los empresarios, á costa de cualqúler
_______________ . . .
,
,
sacrificio.
poca Príctlca del encargado de la soclc1 '.. . pues á los albañiles todos secundar dad, en estos asuntos, es motivo qucá veces
con a h i-c o ‘.I mo/imicnto. que cada uno sea se cometan involuntariamente algunas tor*
un c,. ii,.sla avanzado; que se oiga vuestra D,.zas
v a ¡o r todas parte»; que ln rr°P !líia,idn se '
_
haga B donde se puede, <n las obr.,3 en las
caiir: i:i las fonda’-, en las plazas, rn los
to m p a fle r U u io - L o s compañeros esiivapenódii os, manifiestos, etc que el pendón dores de la sociedad dei puerto de Bahía
d
5
n . n Y - ) 'X m c o ! ; m K l" r . " lS , , 5 0“;
como ci. años anteriores habéis hecho.
¡Qu” se respeten los derechos «agudos de
los «.bmosl debe ser el grito unánime, de
|1°o‘ , " ” k ° ; . , 1».. los srqoitoclos y lo ,
constiuctorts quieren guerra, pues venga la
™ »l'™ > . ! » " ■* » " « ' « “ d» » 1» « ™
panaderos la cantidad de 2a pesos. La coraisión de huelga agradeciéndola buena roían­
tad de los compañeros estivadores deja dio.olldad 4 so disposición par. qno 4:,.
pongan de ella como crean más conveniente;
reconocicndo que sería un abuso aprovecharsé de dicho dinero, puesto que hasta hoy no
escasearon los recursos.
Registramos este hecho, |<or ser la única
sociedad qoe ha enviado su ayuda á la huel­
ga, sin haberlo solicitado, demostrando asi
que en la Sociedad de Resistencia de Estivadores del Puerto de Había Blanca existe el
verdadero espíritu du solidaridad y compa­
ñerismo.
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
favor
do
«E L
O B R ER O »
Capital—Víctor Bistolfi 00, Joan Greppi 20
Guillermo Nardl 20, Luis Benfi 20, Gabriel
Paletlo 50. Angel Gomad 20, Recolectado el
7. 40, Universidad t.uo, Victorio Grassi 50,
Jaime jambriú 20, Jorge LossanifiO, Cavallo
20, Genaro Nicolás 1.00. De la sociedad obre­
A Ion no Róelos -L a sociedad de obreros ras panaderos 5.00, José Pezón 20. A . A l­
pjnadtros vuelve á recordar. 4 todos los del berto 10, Estibador 5, Eusebio Ilundain 30gremio que deseen asociarse, que pueden Un anarquista 20, Gernati 10.
hacerlo antes del 10 de agosto, abonando
De Alberti — S. Mencndcz 2.00. José Echssolo un peso du admisión, pasado dicho pla­ leca 50, Benjamín Mazzini 15, José M, Acba
zo regirá la cuota de costumbre.
50. Toanl 3,15 menos 5 cts, de franqueo.
Los que quedan retirados y no pueden pa­
Panadería «Lauretana»—Un gaucho 30, Des­
sar por la sociedad, pueden dar aviso á la graciado con suerte 10. Mala fortuna 20 Rui­
secretaría, Caridad 168, por medio de carta ó na 20, Trompis entre hermanos 10, Mal en­
personalmente, para mandarles el cobrador tendido 2C. Bonaparte 20. El rey de la tranca
á donde indiquen, para asociarse
20, Un veterano 10, Am igo de hacer servi­
¡Aprovechen compañeros y á unirscl
cio 20, Un pobre dlsgraciado 10; Tot. 190.
Panadería 2a. <Exposicién»-Juan EchegoL a nueva dirección del Gropo L u » en las yen 30. Mateo Rueda 50. Siempre el mismo
tinieblas; de Tucumán. es la siguiente: León 20, Guido Balzini 30. Un Tuteo 2o. Tot, 1.50.
Clom4n, calle Salta, 362
Lista 201 — Manuel Fernandez 20 Francisco
Se pide la reproducción.
Barrejro 10, Luis Blanco 30, Triunfa el socia­
lismo 3-J, Espzriaco 30 Ceverino Gómez 20,
C orrea pon ilen rln n dm ln lN tra tivit
Angel San Pedro 20, Luis Perez 20, José Regon. Ramón Alvarez 50, Agustín el picador
Chivilcoy—J. M, (Haremos lo posible por 20. B. S 20. Total 2.00,
atenderte.
San Pedro, Lista 110—M. M. 30. L. C. 3u
Humbolt (Sta Fé) — C. C. Enviamos pe­ R. M. 30. J. E. 20. I. M. 20. J. M. 20. A . S.
10. Total 1.60.
riódicos pedidos.
San Juan—T. S. Mandamos sello y carta
Da Bahia Blanca—Casa del Pueblo 4.00.
¿los han recibido?
De Ensenada—Reparto de una lista 1.70.
Rosario (Santa Fé)—E. G. Recibimos suyaí
De Santa Fé¡— «Grupo Despertador» Lista
el paquete de Sup. que dice no haber reci­ que publica La P. Humana 230.
bido, debu haber llegado después; hubo difl
De Lujan — Lista 23 — Dos socios de la
cuitad para su circulación en el correo. cerveza 20, V. Grifón 20, Francisco Storanl
Atenderemos lo que indica.
20, R. p. 15, María G- 20, Barcelona 10. V. B.
San Pedro—5. M. Mande no más artlculi- 10, Un amigo 20, B. 05, Alíonsi E 20, F¡ B.
los, procure no ser muy largo y tratar asun­ 10, D. S. 10, Domingo Uosco 30. Total 2.00.
tos posiblemente que interesen á los obreros.
Sociedad .Yeseros Unidos. — Yesero 10
L. recibió el peso. Aumentamos paquete.
Yesero 20, Victorio Bianchi 10, Sin nombre
Capital—F. O. En números próximos se
10, Sin vergüenza etc. 10, Abundio DevitcriG
publicará to suyo.
20, Un calabrés 10. Total 0.90.
San Nicolás—C A. M. Tenga un poco de
De Rosario Santa Fé - Listas 44 y 53 á
paciencia, estamos ahogados.
A lb c rti-F . M. A . Procure certificar las cargo de Luis T. Gallegos — Andrés Chiarigl.on: 10, Juana P. de Paleta 10. Luis <íacartas cuando nos envíe dinero.
Capital—G. B. Van periódicos; avise si va liegos Cucharón 10. Aurelio Castañeda 26,
S- R. cabeza de Fierro 20, Víctor Tisera 20*
bien la dirección
Capital-B. O. Haga como le parezca, nos C elefin o La costa 10, Bautista Galmarinl 20.
Juan C. Pinto 50. Dardo Demonti 30. Fausti­
tiene poco preocupados.
no Benega 10, Un fantástico 10. Norberto Gó­
mez 20, Juan Mnrinoni 10, Remigio Fcrrcira
30, Indomable 10. EUas Delaye 50. Policarpo
CaiuOsO 20, Ániunio Roggero 2<>, Kuiaet Mén­
dez 30, Pedro Rccafle 10, Fortunato Pantoai
Andan por ahí unos cuantos individuos, 20, Juan dei Cauto 15, Juan Bergtt 20, Acuña
incap-ces de hacer algo bueno para la pro­ y Gallegos 10, Manuel M. Teivo 10, Francis­
paganda obrera, que se diviertan en censu­ co Villugra 20, uorenzo Baralli 10, Bautista
rar. criticar, difamar y calumniar á los com­ Galmanni 10, Antonio R oggere 10, Juana P.
pañeros que verdaderamente se ocupan de
de Paleta 10, Antonio Reusach 20, Remigio
hacer algo en bien de la clase trabajadora.
Ferreira 20, Luis Razzolini 10- Total 6.00.
Estos tios, que si será necesario, daremos Gasto de correo 30. Quedan 5.70.
sus nombres y biografías en el periódico para
De Moreno — Panadería Comercio — Ma­
quebrados los conozcan; andan ladrando ála
luna, diciendo qoe nuestro administrador tie­ nuel Pastorinl 50, Siempre firmes 50, Juan
ne su interés personal en publicar E l Oure. Denti 50, Pedro i-csianzó 50, Juan Demattei
proscenio 100. Total 3-00. De esta lista un
ro. que es socio de la imprent1 donde se
imprime, y que cada número que se publica peso para «La Protesta Humana».
De Rosario Santa Fé — Uno que no sabe
tiene sus buenas ganancias.
A nosotros nos importaría un pito si esto leer 05, Un compañero de Echerostu 10, W,
fuera verdad, al contrario desearíamos que Brcsci 10, Un inconsciente 10, Porque sí 05,
E l Obrrbo tuviera imprenta propia y no á por un folleto 10, Girona 20, A,tícelo el tie­
medias solo, como dicen estos papanatas que rrero 20, por folletos voluntarios 20, Enrique
hablan porque tienen la boca, sin saber lo García 3Ú Total 1.40.
que dicen; puro desde el momento que esto
De Barracas al Sud — Panadería Argen ­
es falso, nos vemos en la necesidad de decir tina — Manuel Suracco 20, José Fcrraris 20,
dós palabras para que los compañeros pres­ Un barraquuño 10, Un carnero 20, Enrique
ten poco oído 4 estas charlatanerías. Hemos 10, Un corJerito <-.tc. 10, Nardis etc. 10, San­
eambi.ibo ya varias imprentas para imprimir cho Panza 10. Tamarindo 10, Luis Doglietti
E l O dreko y siempre hemos dado la prefe­ 10, N. Fernández 15, Clncirenella 10 Total
rencia á quien lo imprime más barato y me­ 1.55 menos 5 cts.
jor; hov se iu-prime en la calle Corrientes
De Bahía Blanca — Centro Libertario de
1259 se tiran 2.000 ejemplares de cada núme­ Estudios Sociales — Lista publicada ea la P.
ro y nos «obran 49 pesos; ahora bien, si es­ Uumana 250
tos mal intrnciocsdos, en lugar de demostrar
De San Fedro — z-ista 25 — A . S. 10. R.
tan mala lé y tanta hipocresía, se pusieran
10, N. P. 10, Un anticlerical 10, Albañil
á recorrer las imprentas de ia capital y bus­ E.
car una que haga el periódico más barato y 20, Un luchador 10. M. N. 100. F. M. 50,0. A.
con las mismas condiciones, nosotros no ten­ 10, M. B, 10. Total 2.40.
De Chivilcoy Lista 100 — Martin A . Mardríamos Inconveniente en cambiar esta im­
prenta por otra, siendo en beneficio del pe­ culata 50, Jorge Giménez 20, José Krcole 10,
riódico; pero no creemos que esto lo hagan, Juan L- Gerard 10, Marcial Lalanna 20, Car­
los conocemos y sabemos que son incapaces men Oapobinnco 50, Juan Sonora 10, Santiago
Richeri 20 Carlos Varela 10, Una moJista 20,
de hacer algo bueno.
En cuanto á que hay Interés en publicar Elisv o Piltaluga 30, José Maqueiva 20, R. Cas­
el periódico, diremos que sino hub'cra inte­ co 20, GuÜtermino 29, Es imposible soportar
rés no habría necesidad de perder el tiempo por más tiempo el yugo de la esclavitud, T.
inútilmente. Tenemos el interés de la propa­ Mauncas 20, Carlos Varela 20, Antonio M.
ganda. el imeré i de los gremios y el interés Bello 20, Lo que quiera 20, Vicente Barrciro
de todos los trabajadores y nos congratula­ 1". Total 400.
De Carcaraflá — H. G. Ronset 50.
mos que la propaganda de nuestro periódico
Dr. Mar del Plata — Lista 94 — Un pintor
principie á dar sus frutos; propaganda que
vosotros ¡ó imbéciles que nos criticáis! no 20, Antonio Camilli 10, Plerini 10. Por Santandres
10, E. V. 20, Sornaruga 10, Stringuellegáis á comprender.
El interés personal que tenemos en la pu­ lli 20. Gaetano Giuanini 20. Total 1.20.
blicación del periódico, ahí va: Perder horas Entrada: De las presentes listas
8 03,9.’>
de descanso, perder días de trabajo, ser cri­
Salidas: Á la imprenta, 2500 ejempt. 8 49,00
ticado por los estúpidos, amenazado por los
Correo y otros gastos
» 14)50
burgueses, y . .. . rompimientos de cabeza.
Déficit anterior
> 5,48
No tendremos necesidad de volver sobre
el asunto... (Habéis entendido señores... reTotal salidas $ 68,49
Déficit $
ttógados.
La A pminisiración .
OIG AN... C H A R LA TA N ES !...
N. 44.
Bacilos Aires, 4 Agosto de 1 9 0 1
ifio 111.
EL OBRERO
P E R IO D IC O D E F E N S O R OE LOS T R A B A J A D O R E S
• o » 6 eeehiedwite
DIRECCION Y ADMINISTRACION
Suscripción par cada 0 núm. peto* 0,60
ADELANTADO
Nüniero auelto precio voluntario
L o s Pin eros ^ana&etos
L A I I I E L U I D E L A BOCA
L a huelga ([uc están sosteniendo los
obreros ¡mwuleros do la sooción Boca,
si bien til principio no se le «lió m ayor
im portancia creyendo en un pronto y
satisfactorio arreg lo entre obreros y
patrones, hoy principia ¡i llam ar la
atención de los grem ios por su dura­
ción y sin probabilidad de solución al
guna.
H ace aproxim adam ente un mes y
m edio que los coiiqiuucros de la Boca
abandonaron el trabajo y sin embargo
los patrones se resisten tod avía; unos
traen
racn obreros
ouroros engallados
enganauos de
« c otras
meas loca
mealtdiuW . otros tienen sus puertas cerra1
.. .
das. algunos consiguen pan y galleta,
en otras partes, m u
Ensenada. Ba­
rracas al Sud. y del C eutroasi siguen
vendiendo ai público un jkui a n ti- hi­
gién ico y de pésima calidad, cobrán­
dolo á un precio exagonido. con el pre­
texto que no tienen nbroros; peni quo
á pesar de todo se niegan rulundarnento en eeder los tr e in t a y tre s cen­
tavos de aumento diario, (pie es todo
lo que reclaman los operarios.
E l b o lc o ia g e en a c c ión
FRANCISCO BERRI, Calle C hile 3 2 7 4
El mismo m.iniliesiii linee un llam a­
do al pueblo eu la siguiente furnia:
« T r a b a ja d o r e s y c i u d a d a n o s :
Isis obreros ]>anaderos de la Boca de­
clarados en huelga desde el d ía ¿ 3 do
Jimio, llaman la atención del público
en general, pitra quo no se sirvan ilól
pan que elaboran las panaderías indi­
cadas. pues el pan y galletas que so
lineen en dichos ¡uinnderias es de in­
ferio r calidad y está hecho por hom­
bres ¡ncoiiijtetontos; unos y los otros
110 son panaderos, de (pie resulta quo
el público consuma pan' eu un estado
com pletamente anti - higiénico.
Los obreros en huelga, convencidos
de lo jusiu causa que detiemleil. scili.
^
lllo tfn p tbr.
1
ma
esta.
iiiit e\t>
expui“sti
Considerando que la can sí de nos­
otros es la de la humanidad, esperamos
que no dejaréis de pivstarnos vuestro
honroso concurso.
Salud y solidaridad. •
Sabemos que algunas casas de co­
m ercio de la localidad sc lian reusado
á com prar pan en las panaderías quo
no lian lirmado. y no dudamos que en
b reve serán muellísimas las que im i­
tarán el ejemplo, para o bligar á estos
chupadores de sangre humana a conce­
der y firm ar la petición de los huel­
guistas.
Lliiiu n u tiou lo il la s o lid a r id a d
L o s huelguistas, más entusiastas q 10
nunca están dispuestos ú no v olver al
trabajo sí no sc les concede lo que re­
Kn varias ivuniones celebradas por
claman, que es bien poco: al electo.
emplearán todos' los medios a su al- los roprosentanies de las sociedades de
canee ¡«u n conseguirlo; por lo pronto, diferentes grem ios de la capital y de la
han deliberado em plear el b o ic o t a g e Boca, acolitaron prestar toda la ayuda
contra las ]>anaderias no íirm a d a sy m n - jxisilde ít los .huelguistas contribuyendo
tra los mismos traidores; á estos últimos moral, m aterial y |>cciiiiinriaineiito para
Ies lian concedido (iv s días de plazo, obtener el triunfo com pleto de la lm e lp ara que abandonen el trabajo y bagan g a do obreros panaderos do la sección
causa común con la huelga; después Boca.
V arias donaciones y a ivcíb ien m los
todos los que sc liarán sordos, estarán
expuestos á las siguientes consecuen­ huelguistas de algunos sociedades de
c ias: 1. X o ¡unirán ingresar nunca en resistencia. 1.a Sociediul del centro de
«O b r e ro s Bañaderos » . no dudamos
nin guna sociedad do obreros panade­
ros de S u d -A m é ric a , con las cuales (pie em pleará lodos los medios á su
están federadas y |tcrfoctanionte de alcance p ara -que nuestros hermanos
acuerdo.
N o podrán reunirse en
de la. Boca salgan vencedores eu la
giin local donde se reúnan obreros ]ui- lu d ia emprendida,
naderos. 3. N o ttodráu irabu jar en ninKl b o v o ta g e ¡x>r un bulo, la soliguna de las panaderías tim ad as.
duridad obrom ¡« ir cl otro, y un ¡meo
P a r a jioncr la dclilicración en cono- más de energía que estáu dispuestos
cim iento de todos los que trabajan, los á em plear los huelguistas, con tra los
huelguistas lanzaron un manifiesto del patrones y los traidores, nos hace siicual entresacamos lo que sigu e:
poner que la victoria no lardará mu• O b re ro s p a n a d e r o s : Un deber d.'
humanidad nos impulsa de poner en
vuestro conocim iento las resoluciones.
S ie n vuestras venas germ in a un átomo
do sangro proletaria y si tenéis hijos
para mantener, esliéramos que inm ediatam ente abandonaréis ol trabajo an tes de la fecha indicada.
Llam am os la atención de todas los
obreros panaderos d é la Kepíiblica p ara
que ninguno v a y a á trab ajar en las
panaderías que m&s abajo sc indica,
pues ellas son los que no han firmado
nuestra petición.
Nu eva Alian za, L a N acional de Gó­
m ez, L a A n tigu a de la Boca, Italiana
de Celeste, Tom ás Bruzzonc, L a A r ­
gentina, 1* A rgen tina, Del Sol, José
V e rd i, Garibaldi, San Juan Kvangclista, Francesa, Gcnovcsa, Sol de Muyo,
Leverad o, Popular, fot Intangible, L a
Santa R osa, Milunosa, Del Tachero,
Santa Lucia, Italo Argen tina, Lib re
Pensamiento, L a s Aguas Filtradas. »
< lte ™. ™ iim n r I ' » esfner/us do
nuestros amigos de la Boca,
Nosotros aconsejamos a todos los
«m ip aitero s que trabajan en las pana­
den os del C en tro , Barrocas, hnsen)l .a’ ^ l . ^
i ' “ tros puntos cirounvccirl?s’ ÍL negarse en hacer mas pan
ü KaUeta que de costumbre, para c v iía r llu.e sca ‘■
‘ nviadii a la Boca, tratanltól '|}'c esta huelga ten ga u n a p ro n til ü satisfactoria solución,
■ ■■
—
el
Todos estarán al corriente de los batífondos qne tuvieron lagar en los primeros
días del mes último, en las calles de la ca­
pital, que fueron motivo de la suspensión
de las garantías constitucionales.
L a causa da estas traversuras callejeras,
también todos saben que fué por un proyecto presentado i la camara para su apro-
Loción; |>or un senador cualquiera, el cual
consistía en la unificación de todas las deu­
das do la nación y quo un cualquiera, pa­
garía eu cambio de las entradas aduaneras,
por una determinada cantidad de nños.
Para nosotros hubieran pasados desaper­
cibidos el proyecto, la unificación etc., por­
qué maldito lo que nos importa que las
deudas de la nuoión seau muchas ó pocas,
que las pague uno ú otro; somos explotados
y nos importa uu comino quo uuestros ex­
plotadores se llameu Ingleses, Franceses ó
Turcos; pero biou distintas veian las cosas
unas cuantas cajetillas universitarios, que se
lanzaron á la calle gritando, protestando,
rompiendo vidrios, dando gritos de abajo
y de arriba, tirando algún cascotazos á los
pacíficos transuentes, disparando algún tiro,
alborotando á medio mundo con un bo­
chinche infernal, que obligaron al F. E. á
declarar la ciudad en estado de sitio.
Sospendidas las garantías constitucionales,
los que cargaron con la culpa fuimos no­
sotros: los obreros. Los que menos he­
mos tomado parto eu estos tumultos, origi­
nados por sus enredos políticos, qne a los
trabajadores no nos va, ni nos viene.
Y no soto se nos eudosú todo el snuiér
n¡lo, si n« que algunos diarios, intentaron
ir más tejo, como «L a Patria degli strozziui», se nos vino con una estúpida insinúa
cióu, ibcieudo que sabia de fatnte segara que
serian espulsados de la república, todos los
obreros que s$ distinguían por sus ideas
avanzadas; pero por lo visto la fuente tegura no estaba muy asegurada.
L a burguesía poco los importaba el e s ­
tado do sitio; el blanco eramos nosotros y
si no veamos, Los teatros funcionaban, á
donde se aglomeraban millares de burgue­
ses; los grandes personajes políticos se reu­
nían en sus locales, para tratar de sus
asuntos; loa clericales tumbién celebraban
reuniones, peregrinaciones y farras campestres á las cualos invitaban ¿ los círculos de
carneros, digo... obreros católicos; los uegocios, casas de comercio, todos funcionaban;
poco importaba si se aglomeraban en la
casa á centenares los clientes. Miramos ahora
el reves de la medalla: los obreros; pocos
días de deolarada la ley marcial se invitaba
ú una reunión el gremio de obreros pana­
deros que todavía se hallaba en huelga;
[tero a la hora designada pira la reunión
el local fuó invadido por nn pípuete de es­
birros que impedían la entrada á cualquier
que íntoutaba hacerlo y no solo esto, eu el
mismo local de la Sociedad, qne los obreros
panaderos pagan religiosamente, fueron pro­
hibidas las reuniones, por este motivo se
tuvo que dar por terminada la huelga que
se mantenía todavía con entusiasmo; nuestro
periódico también fué victima, pues en al­
gunas sucursales de correo se rehusabau á
darles oirculacíón y varios paquetes fueron
detenidos; nuestro colega « L a Protesta Hu­
mana» núm. 135, fuó secuestrado en correo
en su casi totalidad; á los obreros albañiles
lea fué suspendida la reunión qho debían
realizar en el Teatro Libertad; en el nuevo
Centro «V ida Nueva» de la calle Cerríto,
en loa primeros días fué desalojado varias
veces por la policía, no permitiendo la en­
trada ni á los mismos que pagaban el al­
quiler del local; en fin, beata de datos, el
estado de sitio es una de las tantas farsas
que se valen los que noa gobiernan para
mantenerse en su puesto, cuando éste es
amenazado por otro partido cualquisra, que
también pretende gobernarnos.
Basta, hoy que las clases bajas sociales
APARECE CUA MIO PUEDE
han vuelto á sus tugurios, como dijo en un
discurso un tal (A ) Pelcgringo y que ios
estudiantes han vuelto á calentar loa bancos
de las universidades, han sido devueltas á
los abitantes de la capital las garantías que
la constitución les concede.
Veremos si estas, por lo meno, serán
respetadas en lo sucesivo.
El dinero
Todos somos hermanos
Todos somos iguales.
Mal produce su contrasentido.
N o se creerá en estas frases, por la en­
vidia hoy sembrada causa de la valoriza­
ción metálica de los efectos, por causa de
la canlballdad mutua laculcadora de la
ambición corrompida y vil haciéndonos
esto Instrumento de denigrantes pasiones,
haciéndonos el arma fratricida; ¡esa es la
gran luz, la gran civilización del siglo X X I
En ella se croe porque se está acostum­
brado; mas en un dia no lejano las clases
hoy oprimidas los que hoy somos iguales
á esos despotas que nos gobiernan y nos
usurpan nuestro pan con et rudo látigo
de sumisión dineral; mañana seremos uu
brazo fuerte, la u n ló i hará ver ia farsa
d e ‘este siglo, trayendo por la unión, por la
razón de nuestro mutuo esfuerzo, la Igualldad en todos los hogares, y en todos los
seres; entonces realmente la luz se hab[á
hecho sobre nuestras conciencias, que aún
permanecen sin darse cucóte de que s i - '
gulendo por este sendero seguimos el de
la envidia y la corrupción el sendero cri­
minal y de nuestra muerte prematura.
Es necesario reconocer que no somos
los hombres de buenas Ideas, de sanos
propósitos, qne Jesucristo pedia para el
mundo. El en sus sabios consejos y máxi­
mas decía t Ama ú
prójimo como á ti
mismo y hoy con el propósito de quitar el
dinero o un pedazo de pan á un herma­
no, tomamos un cuchillo y l o destripamos.
Frase vu 'gtr, pero que nos hace ver la
realidad de nuestro acto tan mal cometido:
mañanase le llama asesino, se le conduee
á ia cárcel y 'se le condena; creyendo que
por este medio se evitan les crímenes.
Muchas veceshd cido decir á delincuentes:
L a s cárceles nó comen á nadies; pues hay
está el castigo de la actual sociedad, cas­
tigo m u ; nulo y ridiculo, y no se crea
que pedimos, tal vez como ellos, la-muerte
para castigar el delito para que no se
vuelva á cometer; nó, tan 90I0 pedimos
que ese ser Irrtfltxlbo reconozca la enarmidad de su delito, haciéndola recococor,
que ha muerto un hermano, tal vez un
padre, que tiene derecho como todos á la
vida; que deja con su muerte la miseria
en un humilde hogar, demostrándole si le
agradarla ver á su compañera ó hijos en
la postradón dd) duelo y del hambre, pues
yo creo que será sufidente para abrir su
corazón al bien.
Pero, ¿como lo podrá habrir al bien si
siempre existe el dinero que mañana le
corromperá de nuevo y le hará cometer
un nuevo delito? pues, es predso troncar
el efecto del mal en su raíz, como quien
trata de curar un cáncer arraigado ó cual­
quiera otra enfermedad.
Pues la enfermedad del dinero, tiene
pera la humanidad mil vidos de los que
6Q ella eslsten y que son necesarios echar­
los absjo.
Y como dudar de su desastroso efecto
EL OBRERO
sombrero, y después de haber escuchado
el compromiso, se decidieron unánimes, en
firmarlo, y comprometerse á cumplirlo.
El local aodal, que á máz de tener to­
das las comodidades, tiene un esplendido
buffet, dirigido por un compañero nuestro
del rv ,'raio que por su actividad desple­
gada en pro de nuestra Sociedad, se en­
cuentra en enemistad con los dueños de
le acerca un explotádmele /nuestro sudón
panadería.
y de nuestro trabaje^ compca nuestra dos-!
En la mañana de) 20 p .p . el local e s ­
honra pagando sus impuros” deseos, sa­
ciados por la debilidad de una mujer taba lleno, repleto de compañeros del gre­
mio y de otras profesiones, que invitados
atraída por el lujo y que no vé la Infeli­
con un vibrante manifiesto (que adjunta­
cidad que trae en un tranquilo hogar.
mos) escuchaban el compromiso firmado
Cuintos crímenes, cuantos robos, cuan­
por los patrones, y á cada firma un e s ­
ta voluptuosidad se evitarla no existiendo
truendoso ¡rita ! se vibrava por el salón.
el dinero; muchas Infamias no tendrían
Algunos compañeros con palabras apro­
lugar de ser, troncando el dinero, causa
piadas, espusieron á los compañeros á no
de la avaricia, causa de la canlbalidad
conformarse en esta sola victoria, aconse­
mútua, como decía hace poco nuestro com­
jándolos en continuar la lueba por la con­
pañero el Dr. Gori en esta ciudad.
quista de otras mejoras.
L a abolición del dinero, que es lo que
En el día 21, tuvo lugar en nuestro lo ­
traerá la Igualdad, es una de las bases,
cal, adonde tiene su sede el Centro de
un lema en nuestra unión; se creerá que
Estudios Sociales, á las tres de la tarde,
nosotros deseamos su abolldon, porquo
una conferencia, á la cual varios compa­
no lo poseemos, que la envidia de verlo
ñeros disertaron sobre los siguientes temas:
en poder ajeno nos ciega, nó, nosotros solo
“E l fraile en la Historia y en la cuestión
pedimos la Igualdad, el derecho y el pan
socialu y vLa aurora de los tiempos nuevos''.
A que somos acreedores todos ios seres
En la noche del mismo día instigados
humanos y que el dinero muchas veces
por un patrón de panadería, algunos policías
nos quita.
rodearon nuestro local y llevaron preso á
Es preciso reflexionar con verdadera
dos compañeros de los más entusiastas en
condénela y sensatez, entonces se verá
estos momentos, para desalentar á los obre­
realmente el papel ridiculo que hacemos
ros, y aprovechar después de dicho des­
cada uno en la farsa de la sodedad actual.
aliento y rechazar el compromiso que ha­
(Loor 4 la Gran Lu z del Siglo X X ; más
bla firmado.
horror á sus acontedmtentos, y espere­
Toda la noche nuestro local estuvo ro­
mos en él. y dentro de pouo la gran redeado por un numeroso regimiento de
dendón soda); el derecho de cada uno y
policías secreta, y creo qus fué un milagro
no el de) mas fuerte!
■i s o vino el crucero Oaribaldi con sus
C arlo s A . M e y l a n .
formidables cañones para destruir nuestro
pequeño centro. Et tal dueño de panade­
ría era capitan por mar y por tierra, ip ea a r
que ese patrón, en Buenos Aires en el
tiempo de la lucha del 96 corría como
perro para apoderarse de ua trozo de
H U E L G A DE OBREROS P A N A D E R O S
asado con cuero en el prado español, y
ahora encontrándose en una posición muy
T R IU N F O C O M P L E T O
holgada, ae ha vuelto peor que un perro
hidrófobo contra los trabajadores.
En la mañana del 22, los compañeros
Compañeros'de E L O B R E R O ,
avisados del golpe dado por dicho puer­
Es mi deber relatar el movimiento que
co.... digo dueño, se reunieron todos en
se inició y se efectuó entre el gremio de
el local social, en modo amenazante, y
Obreros Panaderos, bajo los auspicios de
aceptaron la oferta espontánea de los com­
su Sociedad tan poderosa, que hasta hoy
pañeros: procurador Barbani y abogados
cuenta con 140 sócios regularmente ins­
Augusto Caretto y Buenaventura R eig
criptos y con su local aodal calle Las
para hacer la debida protesta ante las
Heras N.° 672.
autoridades competentes, para obtener la
El día tu del mea p.p., algunos compa­
pronta libertad de los detenidos.
ñeros de buena voluntad, en vista que en
Sea el modo amenazante del gremio,
ia asamblea del 16 p. p. el gremio no to­
decidido I una huelga general; ó la pro­
mó ninguna deliberadón en propósito al
testa enérgica que estaban por hacer d i­
actual movimiento, porqae había más de
chos abogados, la cuestión es que después
cuatro, que con pretextos fútiles, y con
de 14 horas de incomunicación, fueron
razones como: que para Ittucr tina huelga
puestos en libertad nuestros compañeros,
precisaba dinero; se pusieron al frente del
entre los vivas de todos ios trabajadores
movimiento decididos, por cualquier me­
que los estaban esperando en el local so­
dio, llevarlo a la práctica y mandaron por
cial.
cada panadería una nota, bien explicativa,
Ahora seguimos siempre adelantando en
en lo que ae quería reclamar y obligando
propagar el bienestar entre nosotros, por
á los obreros á poner sus firmas, todos
medio del Centro de Estudios Sociales,
aquellos que adherían á dicho movimiento
que tiene una pequeña biblioteca la cual
y que se comprometían á levantarse en
necesita ser ayudada y la recomendamoa
caso de negativa por parte de los dueños.
á todas las agrupaciones libertarias; en fin
Nunca se ha visto una espontánea ma­
loa obreros panaderos mendocinos se des­
nifestación de solidaridad, ninguno se negó
piertan y principian á estudiar la cuestión
en poner su firma, con un gran entusiasmo.
social.
En vista de este esplendido resultado,
A nombre de la S odedad saludamos &
dichos compañeros, que le remitos lo anomtodos los compañeros del oficio y á los
bres para que sean señalados por su a b ­
trabajadores en general.
negación y actividad, maqdaron á los pa­
Nombre de los inldadores del movi­
trones una nota exponiéndoles lo que se
miento: Juan Cafferata, José Díaz, Juan
redamaba y un ultimátum de 2 1 horas, para
Juaneda, 'Juan De-Guerra, Antonio Pala­
que ae presenten en nuestra sociedad para
yes, Juan Guevara, Dante Crippa.
firmar el compromiso el cual consistía en
Vuestro y de la causa—Juan de Guerra,
lo siguiente:
Pro-Secretario. ,
1.* Un peso y un kilo de pan diario.
• •
2.a Puerta franca al terminar él trabajo.
El Obkbro felicita á los compañeros pa­
3.° Ubre entrada al cobratlor social en las
naderos de Mendoza por su completa victoria
panaderías.
en su últimos movimiento, recomendándoles
L a noche del 19 fué, para los obreros estar unido* y organizados, para ser inertes
panaderos mendocinos, un acontecimiento en la defensa lo que ban sabido arrancar á
inolvidable. L a alegría de una si pronta sos explotadores y prepararse para conseguir
victoria brillava en el rostro de todos los otra reformas, necesarias en el gremio.
Digno de aplausos é imitación es el ejem­
compañeros.
plo dado por los obreros panaderos de Men­
Habla que verlos lodos los pahones, dal doza, que sin mirar contratiempos ni mareas,
más bueno al más altivo, levsntarse su se largaron á la iudvi declarando la guerra
si en cada minuto de nuestra existencia
tenemos un nuevo ejem plo; en muchos
hogares no es necesario formar una no­
vela para probar esta veracidad; mañana
tal ves, la que ha sido nuestra virtuosa
mujer, nuestra fiel compañera, ambicio­
nando'un objeto de lujo que nuestros
modestos alcances nor’1t f,g u $ l$ r '3 S } r ‘3h
EN MENDOZA
al capital haciendo respetar el derecho del
obrero.
Ün gran movim¡>nto es probable se iuicie
dentro de poco tiempo en toda la república;
qoe los obreros de todas las localidades del
interior se preparen y se organicen como
están haciendo los de Mendoza y de otras
partea; que cl enemigo no os encuentre des­
prevenido, que el grito que pronto será lan­
zado á los cuatro vientos, retumbe amenaza­
dor y tenga eco en todas partes y veremos
entonces, que cl gremio de panaderos no
será más lo que ha sido hasta hoy: objeto
de desprecio, instrumento de explotación,
sin consideración, sin respeto, sin importan­
cia, etc., cotonees, compañeros, unidos todos,
fuertes y compactos, será lo que debe ser:
una fuerea potente i inquebrantable que hard
doblar lu cervis al m<¡s soberbio de tos explo­
tadores.
S A S T R ES Y COSTURERAS
Inútil discutir la necesidad déla asociación;
inútil también la propaganda ante-organiza­
dora de ciertos filósofos, que por mero esport
combaten la organización, presentándola in
necesaria y casi perjudicial,
Los obreros han comprendido que hoy que
dejar á un lado la teoría filosófica j entrar
en el campo de la practica y no solamente
entre los obreros existe cl espíritu de organi­
zarse, sino también entre las obreras que,
principian á reconocer queson doblemente ex­
plotadas y por eso tienden á organizarse au­
nando sus esfuerzos para librarse del yogo
que las dominan.
Esto nos lo demuestra los signientes párra­
fos que extractamos de nn manifiesto que cir­
culó en la ciudad de Mendosa:
•Compañeros y Compañeras:
«El soplo de la emancipación proletaria ha
llegado á nuestro esclavizado gremio.
«Hemos comprendido de nna vez, que la
emancipación de los explotados debe ser obra
de ellos mismos: pues, compañeros y com­
pañeras nuestro deber es el de asociarse,
porque ln unión hace la fuerza.
•Unidos y bien organizados mejoraremos
ouestra condición y la de nuestros hijos.
«Compañeros! Emancipándonos cumplire­
mos un acto sublime: L A EMANCIPACIÓN
DE L A MUJER.
«Vuestros hermanos de esclavitud luchan
para vuestro mejoramiento; es vuestro deber
el ayudarlos y no ser traidores.»
«El Domingo 4 de Agosto tendrá lugar ana
gran reanión del gremio & las 2 p. m- en
el local de la Sociedad Obreros Panaderos
Calle Las Heras núm-672 entre Perú y 25 de
Mayo.»
Un dicha reuuióu discutirán sobre el impor­
tantísimo tema: La Nxcbsidao os l a Obgamizacióh .
Firma el manifiesto >Los obreros sastres y
costureras de Mendoza,»
Desearíamos que algunos compañeros nos
remitiera dados sobre las resoluciones toma­
das por dichos obreros y obreras, para po­
nerlo en conocimiento de nuestros lectores é
incitarlos á imitar el ejemplo.
C H IV IL C O Y
A LO S O H K E ItO K P .IX A U E K U S
Compañeros: En mi primera os he expre­
sado ia necesidad de emprender una nueva
locba en pró de nuestro mejoramiento.
Ahora bueno es que os haga recordar, no
tan sólo la necesidad de la lucha contra las
iniquidades patronales, sino también contra
ese execrable centro de explotación denomi­
nado «Café de Panaderos».
Ese café, establecido á modo de agencia
de colocaciones y administrado por un bur­
gués parásito, á quien nosotros sostenemos,
es sin dudz alguna uno de los factores más
influyentes en el malestar de nuestro gre­
mio; pues á más de expoliarnos una parte
del mísero salario, que eu cambio de un tra­
bajo brutal é Inhumano se nos dispensa, tie­
ne también ia vil misión de-entregarnos á
cualquier burgués que nos solicita para ex­
plotar nuestras fuerzas, sin saber ni tampoco
en qné condiciones.
Es necesario, pues, declarar la guerra á
ese establecimiento verdadero foco de infec­
ción.
Sin la desaparición de <el C ité» todos nues­
tros movimientos en pró de Va causa que de­
fendemos serán estériles; porque «el Café»
seguirá siendo el refugio de los obreros in­
conscientes que quieran sernos traidores.
[Compañeros! procuremos, pues, su desa­
parición y habremos hecho algo loable en
bien de nosotros y de la causa.
Vuestro en la R. S.
Auoa.
¿ Q R .I M
IM
A L
?
Era una noche de invierno. Acababan de
dar las tres en ei reloj de la torre. En las
obscuras y sombrías calles de la ciudad no se
ola más ruido que los pasos de algún tras­
nochador que se retiraba á descansar de las
fatigas propias de los que pasan la vida en­
tre orgias y bacanales.
De pronto, el sepulcral silencio que por do­
quier reinaba viósc i».irrumpido por la ale­
gre carcajada de una mujer, quien dando el
brazo á un apuesto gatán, le conducía sin
duda a uno de esos repugnantes lupanares
qn» para deshonra de la actual sociedad exis­
ten, legalmente reglaméntanos, en todos los
pueblos que se precian de cultos.
—¡Viva el amor, Artuiol — iba diciendo la
dama.
— Rosita — respondió el galán, — siento
verdadera ansia por llegar á tu casa para
despojarte de esas malditas ropas callejeras
y estrecharte en mis brazos. Quiero boy vi­
vir en la ilusión de que eres un ángel...
— Está bien, bombre, está bien. Quieres
que te finja un amor romántico, puro, ideal—,
— Eso, eso, — replicó Arturo embriagado
de placer. — Trasládame a regiones desco­
nocidas, al cielo del amor...
— Pues pronto verás cumplidos tus deseos.
Estamos cerca.
Asi iban hablando, sin fijarse en una som­
bra que parecía estatua empotrada en el qui­
cio de una puerta por donde debían pasar
los dos amantes.
Pero en el momento en que la pareja es­
taba más ensimismada en su coloquio amo­
roso, la sombra pareció cobrar vida y movi­
miento, y mientras su mano fría y helada
cogió el brazo izquierdo del mancebo, una
voz medio apagada, suplicante hasta la hu­
millación, dijo:
. — [Señorito, una limosna, algo con qué
comprar un pedazo de pan para mis pobres
hijos!
— Aparta, importuno — contestó Arturo.
— No son horas éstas de venirme con lamen­
tos intempestivos.
— Tenga en cuenta, señorito, que no soy
uno de esos mendigos que pesan su vida im­
plorando caridad de puerta en puerta. Soy
un pobre obrero sin trabajo, y por más que
be suplicado al padre de usted que me lo
proporcionase en su fábrica, se ha negado
rotundamente.
— Razón tendrá para ello. Vamos, déjame,
ya te be dicho que no estoy para sermones.
— Es que mis hijos tienen hambre...
— Pues si tienen hambre que coman. Me
parece que no estoy obligado á mantenerlos.
— No, señorito, si no digo eso. L o que le
pido yo, suplicando, es una limosna, una pe­
queña parte de lo que malgasta usted en or­
gía s...
— ¿V á ti qué te importa eso?
— Es que estoy resuelto á todo para llevar
pan á mis bijos, y no quisiera de ningún
modo dejar las súplicas para recurrir á las
amenazas.
— [Ola, olal — exclamó furioso Arturo. —
¿Amenazas á mí? Pues mira, á orgulloso no
hay quien me gane. Te he dicho antes que
me dejes, y ahora añado que sea al Instante,
si no quieres que de un balazo te parta el
cráneo.
V como la mano del obrero parecía pegada
á su brazo, apartó el de Rosita que le suje­
taba cl otro, y sacó un revolver del cinto.
A l ver el arma el obrero, se precipitó co­
mo una fiera encima de Arturo, y apoderán­
dose de ella, disparo á quema ropa, dando
el proyectil en el empedernido corazón del
calavera, quien cayó en tierra sin vida y sin
pronunciar una sola palabra.
La mujer desapareció como por encanto, y
el obrero, después de haber tomado algunas
monedas de oro que guardaba en el bolsillo
su victima, buyó á pasos agigantados del si­
tio en que. según las mismas leyes que re­
glamentan la prostitución, acababa de come­
ter un robo y un asesinato.
II
A la media bora, Juan, que asi se llamaba
el obrero que mató en legitima y natural de­
fensa al acompañante de Rosita, entraba en
una habitación donde hacia algúa tiempo
que habla sentado sus reales la miseria.
Un colchoncito donde descansaban dos her­
mosos niños, cuatro sillas de pajayun a me­
sa de madera blanca, eran los únicos mue­
bles de aquella habitación.
La esposa de Juan estaba, en el momento
en qr.e éste llamó á la puerta, contemplando
los rostros angelicales de los dos niños qne
dormían plácidamente. A l verle entrar se
arrojó en sus brazos, y con voz resignada,
pues ni una palabra de reconvención habla
salido de sus labios durante los cinco años
que llevaban de matrimonio, le dijo:
— ¿De dónde vienes, amigo mío?... ¡Toda
ia noche esperando!... [Si supieras cuánto
he sufrido!...
— Perdóname, Teresa — contestó Juan. —
Mis deberes me ban retenido lejos de ti..,.
Nuestra situación no podía continuar por
EL OBRERO
más tiempo- [Tres días sin probar bocado!(Nuestros bijos pidiéndonos pan!...
— Tranquilízate. Dices eso de una manera
qne me asustas— Ese acento—
— Nada. Teresa mía; he trabajado mocho
y el cansancio tal vez....
— ¿lias trabajado? — replicó con dulzura
Teresa. — Y yo, Ingrata, que llegué á dudar
de tu cariño— Pero siéntate, vendrás muy
cansado— Lástima qne.... No tenemos para
descansar más que estas cuatro sillas— |ni
cama! Pero, mira, estoy tan biéo á tu lado
-que no he sufrido lo más mínimo- ¿Y tú. es­
poso mío?... ¡No has dado aún un beso á
nuestros bljosl... ¡A b !... Sólo para ellos
debes trabajar... Anoche, no estando tú en
casa, Raimando no quería acostarse sin ce­
nar— tú ya sabes que yo no tenia ni un pe­
dazo de pan... Suerte que una vecina le lla­
mó y le dio nn buen mendrugo que repartí
entre él y nuestra Mercedes... ¡Si hubieras
visto con qué apetito lo destrozaron!.■■
— Basta, esposa mia; pasaron esas amarga­
ras. Toma estas monedas, y cuando no te
quede más que una, avisas, yo te proporcio­
naré más.
— ¿Qué es esto?— dijo admirada Teresa.—
¿Oto? Juan, trabajando una noche tú no has
ganado legalmente ese dinero— El juego
qniaás... Pero, n o... ¿qué veo?... Estas mo­
nedas están manchadas de sangre...
— ¿De sangre?
— (Si, desgraciado, de sangre!
— Pues bien — respondió Juan lleno de
cólera. — Si.
— ¿Qué has hecho, Juan?
— He aparado todos los medios imagina­
bles á fin de encontrar una ocupación que
me proporcionase bonradameate el sustento
necesario para nnestros hijos, y los que po­
dían complacerme me ban arrojado ó poco
menos de su lado... Me he humillado hasta
pedfr limosna, y el infame á quien se la he
pedido quería partirme el cráneo... tQoé ha­
cer, esposa mlat... Tú misma acabas de de­
cirme que nuestros hijos tienen hambre, y
cuando los hijos tienen hambre, tos padres
tienen el deber de m itigarla.. ¿Qué me Im­
porta á mi la vida de un hombre comparada
con la vida de mis hijos?...
Asi hablaba Juan cuando se oyeron dos
golpes recios en el exterior de la habitación.
Abrió la puerta y su semblante quedó lí­
vido al encontrarse frente del joe2, quien ve­
nia acompañado de dos serenos, y el cual le
dijo:
— En nombre de la ley, dése usted preso.
III
Han transcurrido ocho meses. La aurora
empezaba á despuntar en Oriente. En la puer­
ta de la cárcel habla nna multitud de muje­
res y niños harapientos, llorando las prime­
ras y jugando los segundos.
Era día de conducción. A las siete presen­
tóse un escuadrón de I* guardia civil qoe
-entró en la cárcel, saliendo á los pocos mo­
mentos custodiando á los presos que aquel
día marchaban á presidio para campllr su
correspondiente condena.
Entre los presos destacábase la figura de
Joan el obrero, á quien para proporcionar
pan á sus bljos, habla sido condenado á ca­
torce años y nn dia de presidio mayor.
A l salir de la cárcel so mirada se dirigió
al grupo de mujeres, entre las cuales distin­
guió á Tereaa, quien, con la pequeña Merce­
des en brazos y dando la mano á Raimando,
parecía la Virgen de los Desamparados.
Dióronse los esposas el último isdlósl y
mientras Teresa, triste y llorosa, besaba á
sus desventurados bljos por la adversa suer­
te que ya desde niño les perseguía, Juan se
alejaba, se alejaba, volviendo la cabeza atrás
á cada paso, con los ojos humedecidos de lá­
grimas, y caminando como beodo á quien
los 'vaporea del vino no permiten afirmar
los pies.
Un cabo le avisó dándole nn culatazo, y el
pobre presidario, que habla ya perdido de
vista á los suyos, crispó los puños y dijo
enérgicamente:
— lAdelantel
C arlos U kako Lkbeja.
solo bullen en la trueca cabeza del estú­
pido redactor que los Inventa, para tener
el expeculador pretexto de vender m is
ejemplares de su macanistico diario.
P ero hóte hal, que cuando la infausta
noticia repercute la atmosfera y que ni
las simpáticas burguesltas se atreven acer­
carse al tubo teléfonlco para conversar
con su galante talvez, creyendo que el
aparato e s ¿ cargado de dinamita y pró­
xim o et momento designado de las explo­
siones que deben derrumbar al mundo,
aparecen otros diarios menos canallescos
quitas desmintiendo y iiechando en humo
el fantástico complot.
Entre los muchos diarios que el día
siguiente desmintieron la tremenda noticia,
demostrando al mismo tiempo la poca ó
nada seriedad de uL a Prensa" leemos en
"E U C orreo Español” :
•Fantasía periodística-Nos ha autorizado
el juez de instrucción Dr. Navarro para
desautorizar la terrorífica noticia publicada
ayer por " L a Prensa” con el titulo complot
anarquista.»
N o h ay lugar i duda que la noticia fuó
inventada en los escritorios de " L a Prensa”
y esto nos lo confirma que hasta la fecha
dicho diario no ha sido capaz de rectificar
el error cometido, en caso que en él hu­
biera caldo, prefiriendo no desmentir nada,
reservando al respecto un absoluto y
vergonzoso silencio.
Es este pues, el diario que pretende pa­
sar por serio, defendiendo al pueblo con...
macanas.
T E LÉ F O N O S EX P LO S IV O S
P R O P A G A N D A P R Á C TIC A
Catecismo éel jot&aéo
palabra de que se sirven los can­
didatos á la Diputación y los periodistas. La
patria está representada particularmente por
el preceptor y el gendarme, que se pagan
con el dinero sacado á los obreros y á los
agricultores.
P. — ¿Cuáles son los deberes del soldado?
R. - El primero la obediencia pasiva.
P- — ¿Qué se entiende por obediencia pa­
siva?
R. — Sumisión incondicional á las órdenes
de los jefes, ya sean hombres Inteligentes,
ya verdaderos imbéciles.
P- — ¿Y si las órdenes son contradictorias
al buen servido y á las leyes militares?
R. — Es preciso obedecerlas del mismo
modo qne sí estuvieran ajustadas á la más
estrecha justicia, sin protestas y sin murmu­
raciones.
P. — El soldado hace guardia en los edifi­
cios públicos: ¿qnién habita esos edificios?
R. — Ministros, diputados y funcionarios.
P. — V estos hombres, ¿trabajan por el
pueblo?
R. — Son sus enemigos; si trabajasen por
el pueblo, no tendrían necesidad de ser pro­
tegidos.
P. — ¿Qué harías tú. soldado, si tus jefes
te ordenasen descargar tus armas contra los
huelguistas?
R. — Obedecería.
P. — ¿No eres tú un trabajador como ellos,
sus patrones no son los tuyos? B! Gobierno
que proteje el abuso de esos patrones, ¿no
ea el mismo que te hace sofrir dolorosa ser­
vidumbre y que más urde lanzará otros sol­
dados coútra tí para someterte ó matarte?
R. — Es pr
' --------•* ‘ ■*• obedeces y d
la multitud.
te ordena ensangrentar tu bayoneta ... . . .
cuerpos de esas mujeres, ¿le obedecerás?
R. — Me fusilarían si no lo hiciera, y aun­
que no íuera más que por tem or..
— He ahí tu patriotismo. Se te ha disci­
plinado tan bien, que sólo por temor te arro­
jas sobre los hombres que se ponen al alcan­
ce de tu fusil.
M. C.
— o—
Los que aman ser libres n » muereu, como
N 08 ha sorprendido una noticia publi­
cada en algunas de las grandes sábanas no muere el pensamiento que basado eu el
de la capital el día 25 último; pero sobre principio de igualdad perdura por siglos y
todo se distinguió « L a Prensa» la cual siglos, pensamiento que realza los espíritus
decía que se htbia fraguado un complot y hace que el hombre-máquina de hoy as­
anarjiiiíía por medio del teléfono, diciendo pira ser el hombre humano, libre de ma­
que se habla dado convenio para hacer ñana.
Asi no han muerto mis anhelos, ni creo
volar en el mismo momento, todas ias
panaderías de la capital, anunciando que lian muerto los de mi compañeros de esta;
entre los complotistas se hallaban varios ni se ha perdido el deseo de pasar dias
miembros del comité y el gerente de la mejores — si no para hoy, para el porvenir,
para nuestros hijos — los que se lovanturou
sociedad de obreros panaderos.
L a noticia se esparció, como un rayo, eu huelga hace un año, los panaderos que
á los cuatro vientos, sembrando el pánico lautos y tantos sinsabores lian pasado, tra­
i medio mundo, como suele suceder con bajando duramente para conseguir' uu mi­
•esta9 terroríficas noticias comploteras, que sero mendrugo de pan para si y para los
suyos; pero que eu cambio han visto reple­
tarse las arcas hondas de los parásitos patroues, que solo sirven para la degradación
y la miseria de nuestra clAse.
¿Porque? Siempre la misma pregunta su­
giere ¿ las montes que todo lo dejan pasar
como si no tuvierau • - como dicen — ni.
medio en la parada: cuando está empeñada
su vida, uada menos, eu la luoha que miran
con indiferencia, que no la comprendan,
que no hacen nada por comprenderla, por
amarlo como á si mismo, por que es la
causa — la que perseguimos — la causa
de la redención humana, al bienestar para
todos, un reino de amor y de justicia, donde
et hombre no sea esclavo del hombre.
Sonseras, dicen sonriendo con indiferencia.
¿Nosotros ser como los ricos? ¡Quo espe­
ranzas! Ellos tienen la fuerza, tienen todo;
nosotros no tenemos nada, somos pobres,
vivimos al dia el sueldo que ganamos y nos
vamos á meter á huelguistas!...
Y siguen en el trabajo rudo, en el tra­
bajo que mata, que es nn castigo, como
dice el cuento bíblico; pero que no es cierto,
porque el trabajo debiera Ber uno de los
goces de la vida, el trabajo del progreso y
no de la destrucción, de la ruiua, como lo
es boy.
Los obreros nos debemos unir, luchar por
la emancipación. Unidos somos fuertes, so­
mos todo, el progreso mismo; pero aislados
somos -¡hay!- como decía en el frente de este
periódico, «e l animal más débil del uni­
verso».
J. C. Argañarae.
Contra el alcoholismo
Una de las plagas más
grandes que afligen á la
humanidad, es el alcoho­
lismo, v es un deber de
conciencia el combatirlo.
Es verdaderamente horrible el pensar en
el desarrollo que va adquiriendo dia á dia
el tatidico alcoholismo: ese vicio tan degra­
dante para la humanidad, que, enfiltrándose
en la gran masa de trabajadores, los inha­
bilita no solamente para ejercer sus dere­
chos como hombres, sino que los iahabllita
también para vislumbrar un porvenir que
esté más en armonía con las necesidades de
la vida.
El alcohollsta, es por lo regalar refracta­
rio á las Ideas de regeneración social; es un
individuo que tiene el cerebro debilitado por
la tnfiaencla del alcohol, y por lo tanto no
ve la posibilidad de un mejoramiento más ó
menos relativo de la misera condición en la
cual yace, y al hablarle del derecho á la
vida que como hombre le corresponde, le
sirve más bien de fastidio.
Está probado científicamente qne el alco­
hol es de todo punto innecesario parala vida
del ser humano, al contrario; va minando
lentamenle la existencia del Individuo, con­
viniéndole de hombre robusto y de mente
clara, en nn ser enfermiso y enbrutecido¡Trabaj adores! no bebáis alcohol, porqne
os envenenáis, y no solamente os envene­
náis sino que gastáis inútilmente una parte
de vuestro misero jornal que seria mejor
emplearlo en cosas de más utilidad para vos­
otros y para vuestras lamillas.
Compremos libros, por ejemplo, donde
aprenderemos á combatir este estado de co­
sas, en el cual los que trabajamos morimos
de hambre y los que nada hacen muerea de
indigestión, porque se comen lo que nos­
otros producimos.
¡Trabajadores! ¡guerra al alcoholismo! y
que cuando alguno os diga: vamos á tomar
algo, estemos siempre dispuestos á decirle
que no; y de este modo no daremos lugar á
que nos traten de borrachos aquellos que
tienen< interés en hacernos pasar como á
ta h ,.
J. O llsnotto.
Llamamos la atención de nuestros lecto­
res, sobre los pantos siguientes, tomados de
una « Revista Científica», y recomendamos
su lectura á las personas afleionadas á los
aperitivos, y á '.os que se dejan dominar por
el alcohol.
P e rtu rb a c ió n ex rixlrn s i Temblor de
manos, pérdida del apelino, debilidad gene­
ral, predisposición á las enfermedades, pará­
lisis, delirium tremens, demencia.
l ’ c rtu rb u c lo iic » in ó r a le » : Disminución
de ia Inteligencia, pérdida de la memoria,
incapacidad profesional, degradacióa moral,
irrisabilidad, violencia, furor.
i; i ni e o lio ! imito. Aquel que bebe todas
las mañanas, de joven, una copita, llega á
ser alcohólico sin remedio.
E r r o r e s : Los licores llamados aperitivos
quitan el apetito en tugar de abrirlo.
E l a je n jo : Es un veneno más terrible
que la morfina y la belladona.
Lam ennalM tía d ic h o : ¿Sabéis lo que
bebe este hombre en el vaso que vacila en
su mano temblorosa de embriaguez? Bebe
las lágrimas, la sangre, la vida de sa esposa
y de sus hijos.
M lx e r ia : El alóoholismo hace huir del tra­
bajo » condena Infaliblemento á la miseria.
C r im in a lid a d : La mayor parte de los
crímenes son ejecutados por alcohólicos.
V c je a p rem a tu ra : A los 40 años epilép­
ticos, está gastado como un borubre de 60.
E p ile p s ia : De cada cuatro niños epilép­
ticos, tres son hijos de alcohólicos.
L o c u r a : Más de las dos terceras partes
de los dementes, son alcohólicos.
M o r ta lid a d e s : Un veinte por ciento de
las defunciones, son debidas al alcoholismo.
H e r e n c ia a lc o h ó lic a : Idiota, epiléptico,
tísico.
La Razón.
Abajo los Idolos
— O—
Se ha gritado y se grito todavía qus
oo debemos crear Idolos; sin embargo do *
tamos que algunos compañeros, estos m is­
mos que en otros tiempos gritaban á los
cuatro vientos, ¡abajo los ídolos! largan ho­
ja s extraordinarias, ensalzando hasta las
nubes y casi santificando i compañeros,
que por su carácter enérgico y decidido,
realizaron hechos que nosotros uo pode­
mos censurar ni podemos aplaudir: suce­
den los hechos porque el faJso ambiente
en que vivimos loa propaga, los crea.
P ara nosotros, todos los actos que los
compañeros hacen en pro de nuestra ju sto
causa son buenos y tienen el mismo valor.
Un Individuo cualquiera, por ser dotado
de más Inteligencia o de más coraje, su­
prime de frente á un déspota, obra ni más
ni menos que á cualquier otro qiie sacri­
fica su libertad y hasta su vida defen­
diendo nuestras Ideas, con los medios 4
su alcance y según la capacidad de su
Inteligencia.
{Cuantos compañeros quedan olvidados
y sin embargo, por la causa, están pu­
driéndose en los presidios, sufriendo con­
denas Interminables! {Cuantos, en olocausto de la Idea, han subido serenos el patí­
bulo!
¿Porque ae debe apreciar más á unos
que á otros? ¿No se sacrificaron todos por
defender una misma causa?
.Para nosotros todos son victimas, todos
mártires, no hacemos distinción ni excep­
ción, todos son compañeros que han lu­
chado para la redención de la humanidad.
Muchísimo nos entraña y sentimos tener
que confesarlo, pero debemos decir Is
verdad; hoy en algunos de nuestros p e­
riódicos, vemos con demasiado frecuencia,
que olvidándose de la propaganda práctica
se entretienen en ensalzar, glorificar y
casi santificar á compañeros (estamos casi
seguros que si estuvieran presentes serían'
primeros en protestar de tontos elóglos)
que con sus hechos contribuyeron al de­
sarrollo más rápido de nuestras Ideas.
Nosotros aceptamos los hechos, cuales­
quiera que sean, cuando algún beneficio
aportan á la propaganda; pero de esto á
pretender que los compañeros que los
¡levan á la práctica, sean considerados
como á dioses ó á santos y ser glorifica­
dos á cada momento hay mucha diferencie.
Mucho m jo r serla y mucho más útil
á la propaganda, estudiar los hechos y
no ios Individuos que los realizan y si
estos hechos se encuentran de utilidad
para la propaganda, tratar por todos los
medios de imitar el ejemplo.
No se puede pedir más á uno, cuando
hace lo que puede por la causa, obra se­
gún la capacidad, energía y según los
los medios á su álcense y p or eso no dames más valor á un individuo que á otro.
S i al cootrario, nos detendremos, como
se está haciendo, en glorificar y ensalzar
á tal ó a cual compañero; no se iiará
otra cosa que seguir la rutina burguesA,
creando Idolos y aduladores, cosas estas
inútiles y perjudiciales que deban forzo­
samente desaparecer de nuestro campo.
Para no tener idolatras, no tenemos que
crear Idolos.
1I M
DE TEJED»
1n
i »
Ea la fábrica de tejidos y alpargatas
de la calle Patricios, h&a llegado á tal
extremo las irjusliclas, que con las infeli­
ces obreras se cumetiao, que estas resol­
vieron poner coto á^tanta infamia.
Los sueldos se hablan reducidos á tal
extremo que alguna en una ..semana no
alcanzaba á ganar dos pesor y sl á.esto
se le agrega las multas que Se-le'Im po­
nían por cualquier falt4 .insigu)ficante, estas
obreras trebejaban por poco más que por
nada.
En los últimos días del mes pasado
dichas obreras deliberaron declararse en
huelga, decididas á no pisar los umbra­
les de la fábrica si no se les conceda uo
aumento del 10 0,0 sobre el precio de
cada pieza de tejido y la supresión com­
pleta de las multas, que por cualquier
causa se le imponen hoy.
Presentada la petición al gerente de la
fábrica expresando las mejoras que soli­
citaban, éste envió una contestación, en
la que se les decía que la empresa no
modificaba eu reglamentación interna ni
la tarifa.
Todos son los mismos estos Infames
bandidos que enriquecidos con el sudor
ageno: insultan y desonran nuesUas her­
manas, desprecian y oltrajan nuestras
madres, y hoy que reclaman una mínima
parte de lo mucho que les roban diaria­
mente, se niegan en cederles, riéndose y
mofándose de ellas mismas, importándo­
les bien poco qne sucumban de hambre
y privaciones ellas y sus criaturas.
Pero esto so sucederá, los obreros to, dos sabremos demostrar á nuestros ver­
dugos, que entre nosotros existe el ver­
dadero compañerismo.
Las huelguistas reciben manifestaciones
de simpatía y de estimulo de todos los
demás gremios, que se comprometen, si
esta huelga no tuviera un pronto y feliz
resultado á levantar suscripciones á su
favor.
Firmes compañeras, que vuestro entu­
siasmo no desminuya, que vuestra energía
y vuestra actitud'haga temblar A vues­
tros tiranos, que la victima no se rinda
al verdugo, que vuestras reclamaciones
sean atendidas, ó caso contrario no volver
al trabajo; no os faltará el apoyo de los
gremios. Entre los obreros de la Boca ya
ae ha principiado á recolectar fondos para
vosotras, pronto se hará en la capital y
otras localidades de la república.
Los obreros tienen la vista fija hacia
vosotras, todos correrán en vuestro au­
xilio y el triunfo no es podrá faltar...
(Adelante!
Nosotros aconsejamos á las alpargate­
ras y tejedoras á organizarse en sociedad
de resistencia, para, si vencedoras, hacer
respectar su compromiso y si vencidas
pret íí-arae para volver A la carga con
m ás bríos que antes.
Marchetini 10. S. Machloni 10. A. Pi 20. C.
Caigo 20. G. Fort 20, M. Vidal 20. J, Obin 20.
F. Surtrot 10. J. Brnnl 10, T-. Paine 20, E. Pa­
tino 15 C. de] Baúl 20. L. BassoáO.J. Calan­
do 10. J. Martinassi 10, A. Martinctti 20. |.
Gómez -JO, S. Andreotl 20, R. Zárntc 20, B.
Mañosa 20 F. Sánchez 10. F. Sachetti 20. —
Total 2430. — Entregado á la comisión co­
rrespondiente 430. Faltan los 20 pesos dona­
dos por la Sociedad que no se han recibido
todavía.
ContcNtim do — a los compañeros que nos
preguntaron en qué forma podían remitirnos
dinero sin el peligro de que fuese extravia­
do, diremos que pueden enviarlo por enco­
mienda en cualquier estación de ferrocarril,
por el expreso Villalonga y por carta certi­
ficada; pero nunca en carta con simple fran­
queo, porque los empleados del correo tie­
nen on olfato muy tino.
•»EI I ’ ro c liielo i*' — Hemos recibido una
circular de bspañu que nos anuncia la apa­
rición en Barcelona de un periódico liberta­
rio con el titulo que encabezamos estas li­
neas.
Su primer número debe haber aparecido
el 1° del mes que acaba de fenecer, según
lo indica la circular.
Estamos deseosos de recibirlo, para darlo
á conocerá nuestros lectores,quede seguro
será un periódico de combate, un defensor
de los oprimidos y un campeón de las nue­
vas ideas. Esto nos lo demuestra la misma
circular que dice:
« E l Productor» viene á combatir b s in­
justicias sociales que permiten al parásito
reventar de indigestión, al lado del obrero,
verdadero productor, que muere de hambre.
En el estudio eterno del problema de la
vida social capacitará al obrero para luchar
contra sus expoliadores.
En la cadena invisible é ideal que une á
los oprimidos del viejo y nuevo mundo, se­
guirá dfr-giendo sus propagandas hacia una
era luminosa de paz y de justicia.
A toda la familia revolucionaria hemos de
pedir protección. Unicamente la solidaridad
puede asegurar ese objeto. Sin ella no po­
dridnos dar cima á nuestros propósitos.
Prestarán su colaboración nuestros umigos
Teresa Claramunt, Maria Trulls, Anselmo
Lorenzo, José López Montenegro, Ricardo
Mella, José Prat, Vicente García, Antonio
Cruz. Leopoldo Bonafulla y otros no menos
conocidos.»
Este periódico aparecerá semanalmente; su
dirección es: calle Séneca 21 - Io -L“. Barce­
lona-Gracia.
Tenemos también uoa lista de subscripción
voluntaria á favor del mismo. Los compa­
ñeros que deseen recibirlo manden lo que
puedan y nosotros nos encargaremos de re­
mitirles el periódico conforme llegue.
O rie n ta c ió n S o cio ló g ic a — Por Sebas­
tian Suflé. el torturado en los calabozos de
Uontjuicb.
Dicha obra se publica por volúmenes de
32 ó 16 páginas, según la materia precisa al
tema que se trata en cada uno.
Los de 32 páginas se venden á 20 cénti­
mos y los de 16 páginas á 1 0 .
Los volúmenes ó capítulos de la obra sen:
Io K n s ó u O FC.
2a H uello» y lle n lld a d c ».
3° L a L e y d e l C on tráete.
4* L o » E n e m ig o » d e la R a zó n .
y L h D u d a.
0* L ó g ic a S ocia l.
7* D ia lo g o » y C a rta » d e G ra n InlcréM.
H o lld a rld a d —Ponemos en conocimiento
4 todos los compañeros, que nuestro amigo
Jos¿ Botris se halla gravemente enfermo y
se encuentra er. una condición muy precaria-,
por lo tanto, su numerosa familia atraviesa
una situación desesperante.
Por nuestra partí-, recomendamos á todos
los que quieran y pueden contribuir con su
óbolo á suh-ar la crlttica situ telón de nues­
tro compañero lo haga á la brevedad posi­
ble. enviando sus donaciones á nuestra di.
rección ó á la sociedad de obreros pana­
deros.
Nosotros abrimos nna subscripción volun­
taria encabezándola con 2 pesos.
Todas las cantidades que recibamos nos­
otros serán publicadas en E l brero.
¡Compañeros! La solidaridad os llama.
H lb llo tc c a d e
E L OBRERO
En esta redación se pueden ndqoirir los si­
guientes folletos:
Sobra Ciencia Social por F. B. Basterra al
precio de ps. O.IU.
Las Olimpiadas de lo paz y el trabajo de las
mujeres y niños por A. Lorenzo 0,10.
A los jovenes por P. Kropotkin 0,10.
Socialismo y anarquismo por J. Grave, v o ­
luntario.
E l Capitalismo hermosa alegoría revolu­
cionaria 0 20.
E l triunfo del proletariado esplendida ale­
goría revolucionaria, ¡raprexa en cartulina
superior 0,2.’ .
Electro argumentos é impresiones por A.
Castrovido 0 10.
La Revista Blanca suscripción trimestral
130.
Suplemento á la Revista Blanca suscripción
por trimestre t.00
‘
Estampillas rcvicionistas. Tenemos todavía
una regular cantidad que enviaremos á los
compañeros ó grupos que los soliciten al
precio de 40. selloS por ps. 1.00.
F in de Jietia boceto social en un acto de
P.ilmiro de Lidia 0.%.
l 'l l t L I t lClO.VES R E C IB ID A S
N im b o » y A u r e o la » —Revista ilustrada de
arte y literatura que se publica quincenal­
mente en la Paz (Solivia).
C u lón Ib cro -A u ic rlc u ita —Revista quin­
cenal ilustrada que se poblica en Madrid,
calle Alcalá 65.
C á m ara M erc a n til —Revista mensual
pubticación comercial, se publica en el local
de la asociación: Mercado central de frutos
Barracas al Sur, Rep. Arg.
L a N u ev a H u m a n id a d —Ha vuelto apa­
recer este periódico, en 8 páginas de socíolo
gfa, en el Rosario de Saota Fé. El primer
número de sa segunda época, contiene la biograda y retrato de nuestro compañero Emi­
lio Z. de Arana y otros escritos de propa­
ganda. Dirección Casilla de Correos, 259.
L a V oz d e l D e sie rto —Revista, espiritista
que se publica en el pueblo de Lobería Pro­
vincia de Buenos Airea.
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
favor
de
«E L
O B R ER O »
Capital - Joige Basqutz 5o, Lorenzo *Cañota
«o, La ccmpañeia de José Mazzettl 20, José
En suma: contiene interesante exposición Memo 20, Slroni i5, José Texldo 20. Uao que
de ideas que deberian estudiar todos los dueime <n caTna dura 25. Zacarías Terzaghl 20.
Pedro Pelagattl 27. V. Taboada 10. J. Vanoinetti
amantes del progreso científico y social.
Se ban publicado ya los cuatro primeros. 20. J. Labet 10. De la Sociedad Obreros Pana­
deros 5.00. Sopas 20. Femando Casariego 5o.
¡Léanla!
Carlos Casares - Lista mim. 8 y 224 • ComíPara pedidos: á su amor. Lista de Correos.
noui Fraeisco 5o. Giuseppe Cappa 10. Poasetti
V A R IA S
— Barcelona.
Giovmnnl 20. Due donne 20. Roblatl Caterina 20.
F u n c ió n — Tendrá logar una el sábado 10 Luisa Camiaotti 10. José etc. ao. Benerldo 10I
S u b scrip ció n v o lu n ta r ia — Entre los de Agosto, á las 8 de la noche, en el salón- Gregorio Bassi 20. Victorio ao. Juan Saogulnett.
compañeros de Mercedes -Bs. As.- se ba ini­ teatro Worvarts, Rincón 1141, á beneficio de 30. Carlos Gandid ao. F. G. 10. Juan Camenuttl
la familia del compañero Bresci y para com­ ao. Angel Bassi 5o. Santiago Glanella 20. Antciado la siguiente subscripción á beneficio
biosio Perotta 3o. Rampl Giovand 20, Luce to.
del amigo Francisco López, detenido en la prar libros (l\
S e representará el siguiente programa: 1. Placenta Francesco 3o, Antonio Berri 10, Ra­
cárcel de esta localidad por haber dado su
El drama en un acto «Fin de Fiesta. 2. La díelo Carlos 10. Contardo M-zzatda 3o. Magín
lección merecida á Basilio Moreno, carnero
poesía «Non pietá», declamada por una niña. Requena ao. Eduardo Rossl 3o. Luis Blndo ao.
de la buelga de Chivilcoy.
Carlos GanetU 10, Maccagd Carlos ao. Maccagni
L. Carióla hijo, ps. 1.00. P. YJxqaez 1 00, 3. Conferencia sobre el tema « A las madres». Pedro ao. Ramón Naveiro ao. Total 6,20.
4. Romanza alofelice». S. El boceto dramá­
G- Lobos 1.00. N. Guevara 2.00, G. Ortega
De Santa Fé • Abajo los jesuítas 35, El com­
LOO, Ricardo Tiban 1.00, .Marcos Laro 1.00, tico «El Qrison». 6. El drama «Roja y Negra». pañeros Juan a5; Diario B. R. 3o, Lulsod 3o,
7. Poesía «L a Fame». 8. Romanza «Eritu». Paz to, A. Mucha... 40, Centro de Estudios S>
Manuel García 100, L . Espina 1.00, J. p BLa peti-pieza «Dos genios desconocidos». dales 3.oo • Total 4.50.
rrery 5t, E. Santillan 1.00, P. Calvo 50, S. Ca- 9.
Concluirá la función con el consabido bai­
De San Cristóbal • Por conducto de la Libre­
sepa 1.00, R . Peiregne 1.00, C. López LOO,
ría Sociológica a,oo.
Martfn Sorot LOO, Joan Franscot 1.00, J. Díaz le familiar.
Entrada para hombre 1 peso. Mujeres y
De Rosario (Santa Fé) • Grupo «Libertad y
ICO, i. Maza LOO, Antonio Carro 30. Total ps.
niños
gratis.
Se
pueden
obtener
las
entradas
Amor» 1 ,00.
1930.
Sodedad «Yeseros Unidos» - Un sin vergüenza
Nuestro compafiero Francisco López, al basta el día de la función. Tucumán 3074,
Matben 743 y en el kiosco Rivadavia y As- 10, Un yesero to, Un americano t5, Uo yesero
acusar recibo de dieba cantidad, agradece
10, Guillermo Torddo 10, Uno 10, Sol 5, S.
infinitamente á ’ odos los amigos que con su cuénaga.
Ricaudo to, Un Ingles 10, Un atorrada 5, Ua
óbolo acudieron eQ su ayuda.
„ E I D e sp erta r” — Es el titulo de un aleman to, Totdl 0,95.
P a r a I® » preso»-Subscripción levantada nuevo periódico obrero que hará su apari­
De Chivilcoy (Centro nalón obrera) — Dos mi­
entre los panaderos de L a Plata para la de­ ción muy en breve en la ciudad de Tucumán,
llonario 10. J. GUlno ao. J, Booora i5, S. Rlfensa de los presos de la capital por asuntos en el cual colaborarán varios de nuestros eberi to, Jacobo Otero 40, M. Villar! 10, C. Vá­
compañeros. Su dirección: Salta 362364.
de U última bnelga de obreros panaderos:
rela 10. Elíseo Pittaluga ao, Ei esclavo Molinero
A l nuevo colega nuestra bienvenida.
L a «¡Sociedad de Obreros Panaderos • se
ao, José Ercole to. Jorga Giménez 10, Una mo­
suscribe con 20.00 pesos (aprobado por » " »
dista ao; R. Sanche: 3o, — Total a.t5 gasto de
asamblea), ,J. < esce 20, D . Paladino 10, Ro­
correo so.
snan Font 20, F . Gago 10, A. Astray 10, T .
De Mendoza, Usta a68 — Juan da Guerra 5o,
Dante Crippi 5o, Nicanor Vega ao. Juan Caifarala 5o. Juan Guevara 5o, Abajo el Maleta 10,
Abajo Enrique Lavezzad 10. A Visques to. J.
Pereira ro. 1“ 14 horas eneomudcado to, a* 14
boros incomunicado to. Abajo Campan to; Abajo
Campan Pelayc to, El seo Pacz 00. Mendednos
unidos to. En vis¡«ra de otra vetolia 10, J. de
Guerra el revolucionarlo 10, Dante y Guerra 10.
Un anarquista to, Juan Juaneda el verdugo de
Campan 5o, J. Juaneda uno de los más propa­
gandista 30, i¿... Dante Crippa to, Pablo Gclona... Cialol 10, Sin firma ao, Luis Malvlclal 10.
Total 5.00.
De Córdoba; Sodedad Obreros Albañiles—Sil­
vestre Cabrera ao; Juan Orsola 70. Raimundo Ledesma 1,00. Juan Perreirá 1 .00, Sebastian Ló­
pez ao. Ttamon Ferrelro 5o. Marciano Rodríguez
5o. Mercedes Guevara ao, Angel Almada 5o. —
Total ps. 4.80 des:uento de correo 3o, quedan
ps. 4.So.
De Córdoba—De la Sodedad «Obreros Pana­
deros» por los meses Abril, Mayo y Junio pesos
C.oo. descuento por gastos de corteo a5 quedan
ps. 5.75.
De Sao Juan—Recoletado entre los Obreros
Panaderos ps. 17.00. La lista de los donantes se
publicará conforme se redba.
Dr Zarate—Un sdoperante militante 5o; Jurn
de afuera 30, Por la razón ó U fuerza ao. Ua
asturiano 15. Un asturiano anárquico 10. Para los
carneros de la fábrica de papel de Zarate to. Uu
rebelde doble to. Total t,35.
De San Fernando—Lia sombrereros del Tigre
5o. Un sastre 1.00. Angel Islcro ao. Globo 3o.
Total a.5o mitad al Avvenlre.
Llstu num. 1x6—M. Bantís 20. Desgraciado 20.
M. Filgneira 20, Un revoludonario ao. Reparti­
dor 20. 31. Alvares 20. Total t.ae.
De la Boca-L. Micbclottl o5. B, Nardi oS,
J. Caldera o5. E. Rivas o5, E. Rlcordl 06, F.
Gorletto 10. S. Costa o5. A Tasonl ao, M. Ruhnelli so; E. Quaredlano 10, L. Mamón u5, J.
Corbella oS, C. Marelli 20. A Gómez 10. To­
tal i.ai.
De la Plata, Lista número n a y ta i — Juan
Corradlno .20, Lorenzo Basso 30. Manuel Tole­
do to. Félix Clemente ao. Saturno Sierra to.
Juan Marti to; Francisco Gago 10. Silvio Biosl
so, Pedro Sciga 09. E. Pánzoni 10. J. Ramos
to. Alejandro R. 10. Antonio Caniros 10. N. Cheminat ao. R. Bornatt 10. S. Bonettl 10. Cochero
de Bans so. Vuelto dél hospital so. Gabriel Fon
i5. F. Gabtzza to. M. Perez 10, Félix Ansetlni 20. D. Paladino 10. 31, Miguel 20. Francisco
Ceppi 40. R. Vivas io,'_dc la lista anterior o.3o.
Total ps. 3.79.
De Tolosa—Gruppo Ravachol ps. 3.oo.
De Venado Tpcrto — Lista publicada en «La'
Protesta Humana» ps. 2.5o.
De Puerto de Bahía Blanca —De la Sociedad
de Estibadores ps. S.oo.
De Saavedra (antes Alfalfa) — Panadería « La
Vizcaína» A. M. Lozza 1 .00. José Giró 1 .00.
Batdomero Larranoga 1 .00. Panadería «Ei Pro­
greso» Joaquín Franco 1.00. Florencio Tallena
5o. Jesús Alli 1 00. José Camilo Fresas 1 .00.
Noel P-pc t.oo. Total ps. 7.S0. gasto de correo
3o Cts, quedan 7.30.
De la Boca — Recoletado entre los huelguistas
panaderos; Muerin los carneros to. Antonio Bonglo 10. Un patrón de panadería to. L. Monzon
10. .Marchisio 5. Cárlos Flssone a5. Cárlos Marcoozlnl 10. AttUIo o5, E. Zambelll 10. Unagne*
Uo 10. F. Fiseoue 10. E. Gorlo o5. G. AcquU*
tapacc oS. C. MareUi o5. M. Palombo 05. To­
tal ps. 1.35.
Panadería «Poma» (Caballito) — Tranluco to.
Un enamorado 10. J. Irigoyen ao. Pedro Mar.
chai 20. J, AlUcitint zo. Cartucho xo. Un pai­
sano 10. Federación to. Antonio Deludo 10.
Juan io. Un ayudante to. Total t,3o.
Panadería «La Primavera». F. Calvo 5o. J.
Baños 5o. M. Gago 5o. A. Santos 5o. J. Coto
3o. Rata t* 3o. M. Lorenzo ao. R. Eyo ao. P.
Chiola ao. F. Miñones 10. M. Gundln 3o. Un—
basta la primavera 10. G. Coton ao. Total 3.90.
De Alberti—J. M. A«ha5o. José Echilecu 5o
J. 3Ienend'z t.oo. David Gaglíardo 5o, Juan Lcchechua 5o, Braceo Alejandro ao. Juan Vltali 5o.
Total ps. 3.70 gasto de flanqueo ao quedan pe­
sos 3.5o.
Entrada: De las presenteslistas
• 93,97
Salidas: Á la imprenta, 2500ejempl. » 49,00
Correo y otros gastos
» 15,20
Déficit anterior
> 14,53
Para el comp. Boeris
► 2,00
Sobrante $ 13,24
Total salidas $ 80,73-
C o rre s p o n d e n cia A d m in is tra tiv a
San ftñcolds — C . A . M, — Hemos tenido
que hacerlo asi, por tratar lo demás asuntos
diferentes; escriba sobre on solo tema y sobre
todo sea breve. Salad.
Mendosa — J. de G. — Enviaremos en lo
snceslvo para la sociedad de ésa, cien ejem­
plares de cada número. Salad á todos.
Saavedra — A. t í , L — Hemos enviado la
dirección qae nos ha pedido y postal.
Cirdoba — I. O. — Mandaremos los folle­
tos pedidos; no importa la lista. Escribimos.
San jnatt — T. S. — Hemos recibido todó
lo qae nos ha enviado. May bien.
Capital — Juan Baños — • B| Suplemento o
qae dice no haber recibido, faé devuelto por
el correo, y según el cartero en la calle
Constitución no hay el núm. 2068.
US de Mayo — M. M. — Manda tn dirección^
tenemos qae mandarte correspondencias r
comunicaciones.
Aflo III.
B n e a o s A ir e s , 1 7 A g o s t o d e 1 9 0 1
k. 4 5 .
EL OBRERO
P E R IO D IC O D E F E N S O R OE LOS T R A B A J A D O R E S Í ^ H Í S S l !
8utcripclÓn por cada 9 núm. pato» 0,50
APXI.AITTAPO
Número auolto precio voluutario
DIRECCION Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 3 7 6
LOS OBREROS PARADEROS
ros son una fuerza potente, digna de la
clase á que pertenece.
CONMEMORACION DEL 14 ANIVERSARIO
Dos años hace que la idea de la suspen­
sión del trabiji» en el dia del aniversario
d>i la fundación de la sociedad de obreros
Snspeusión rompido iltl Iratoji
panaderos, principió á germinar en cl
S i hay un gremio que no descansa un
momento en la lucha contra sos explota­
dores, un gremio que no duerme sobre sus
laureles con los brazos cruzados, é»te es el
gremio de obreros panaderos de la Repú­
blica Argentina
En «utos últimos meses se realizaron mo­
vimientos importantes en varias ciudades,
triunfando en unos y sucumbiendo eu otras,
sin perderse por eso de ánimo; al contra­
rio, tomando experiencia pura lo sucesivo
y volver A lomarse la revancha.
Aqui eu ia capitul, aun retumba el eco
de los golpes de piqueta, asestados á los
sostenedores del capital, eu la última y ri.
cíente huelga de obreros panaderos; aun
los espíritus do han vuelto á su estado
normal; ana se lucha desesperadamente en
algunos suburbios |»or no ceder !<« dut^ps
al pedido de los obreros, y ya sc prepara
cl gremio para un nuevo movimiento ge­
neral.
El 14* aniversario de la fundación de la
primera sociedad de resistencia de la Re­
pública, uo pedia este año pesar desaperci­
bido, y efectivamente, el sábado último, en
una reunión de socios, se deliberó poster­
gar el dia de la conmemoración hasta cl
•95 de Agosto», acordando qoe en ese día
todo obrero pauml.tro debe abstenerse de ir
al trabajo, haciendo asi acto solidario con
sns compañeros.
Puesta la deliberación en conocimiento
del gremio reunido cl domingo último en
el salón «Italia» de la calle Corrientes,
éste aceptó la propuesta unánimemente á
los entusiasmadas gritos de < ¡Viva cl día
libre! ■
¡Compañeros! El « 25 de Agosto » debe
ser para el gremio de obreros panaderos
un dia de descanso, mejor dicho, de lucha,
un día de reivindicación; en ese día debe­
mos reafirmar nuestros derechos, debemos
comprometernos á hacer respetar por los
patrono el compromiso contraído con la
sociedad y que según parece algunos prc
tendeu pisotear.
Hemos de demostrar á nuestros explota­
dores que los obreros conscientes sibeo res­
petar y hacer respetar lo que á costa de
tantos sacrificios hon sabido conquistar.
Bl <35 de Agosto» los obreros panade­
ros, en unión de lodos los trabajadores de
otros gremios, que ol efecto serán invita­
dos, concurrirán «in fallar uno sulo ó la
gran manifestación popular, que después de
rrecorrer algunas calles de la capital harán
«alto» cu una de las principales platis, á
donde harán uso de la palabra los repre­
sentantes de tudas las sociedades que con­
currirán al acto, para fraterniz ir á los tra­
bajadores entre si, estrechar más los víncu­
los de solidaridad que debe existir entre
los obreros de todos los oQcios, dando al
mismo tiempo, cou su concurso, más realce
y más im|K>rlancia al movimirntn, y de
moitruremos con esto á los burgueses, que
también eu la República Argentina los obre­
gre­
mio, y si cl primer año no se llegó á un
acuerdo á causa de la oposición de uno3
cuantos que cu todos los movimientos en­
cuentran sus abstácutns, no así el año pa­
sado, que el abandono del trabajo se rea­
lizó en la mayoría de ius paaaderias de la
capital y pueblos circunvecinos y estamos
con la firme convicción qu» este año la
paralización del trabajo será completa, dado
el entusiasmo que notamos desde ya cu cl
gremio.
¡Obreros panaderos! iS'o hay qne desani­
marse, no hay que perder el corage, siem­
pre firmes en la brecha; adelante, hasta
llegar á la meta que lodos anhelamos.
Ayer ha sido !u lucha de un mes, hoy es
la de un día, mañana quién sube por cuán­
to tiempo será; la cuestión es luchar, luchar
con valor y energía, sin tregua, siempre,
hasta el fin de ia jornada.
La lucha es la vida.
VDELTA AL TRABAJO
SAN NIC O L AS 1>E LO S A R R O Y O S
—94 *
P oco satisfactoria lm sido la solución
do la huelga do panaderos do esta ciudad.
Declaráronse en huelga para demostrar
acto do compañerismo con los demás gre ­
mios que so hallaban en lucha, los cuales
so hablan comprometidos no volver al tra­
bajo si no volvían ludes los gremios con
tus mejoras que reclamaban. Pero, segúQ
nos explica eu una estensu carta nuestro
compañero Cárlos Sánchez, sucedió todo
lo contrario; tos gremio fueron al trabajo
sucesivamente abandonando en lucha solo
les panaderos, que uo teniendo más soli­
daridad ni apoyo, tuvieron que hacer una
transación con sus vei dugos, por demás
ridicula y vergonzosa.
L o que pedían los obroros, todos lo saben, el peso y el kilo de pan diario y tu
vlerou que aceptar de los patrones el s i ­
guiente pacto:
1° Los oficiales que trabajan actualmente
no podrán ser hioI&iííkÍos por los oficiales huel­
guistas. E n caso de ser molestados pin- alguno
i alguuos de ellos se comprometerán exp ul­
s a r lo s DE LA SOCIEDAD.
2°. E l oficial que venga de otro punto y
no desea ingresaren la sociedad, no podrá ser
obligado.
3®. Todo obrero que desea despedirse de
ttn pairón estará obligado avisar al patrón
con dos dias de anticipación, quedando el pa­
trón en el mismo compromiso.
Estos son los compromisos firmado por
los obreros al volver al trabajos. Del peio
que pedian solo les fueron concedidos 70
centavos, que son lo suficiente para mo­
rirse da hambre.
N o sabemos cuales son los móviles que
obligaron á los compañeros de San Nico­
lás á aceptar tales proposiciones; como
quiera que sea es uq error que nuestros
compañeros han cometido y deben tratar
por todos los medios de subsanarlo. Antes
que obrero alguuo acepte las propuestas
quo aceptaron los de Sun Nicolás, es pre­
ferible sucumbir honradamente en cual­
quier lucha, una y mil veces.
L o que más nos indigna es esto de que
los traidores no podrán ser molestados y
el que Intentase hacerlo será expulsado de
la Sociedad. Esto no puede ser, compañeros,
los carneros no deben ser protegidos ¡gu e ­
rra pués á ellos!
Que se rompa cualquier compromiso
con los patrones y que se vuelva ¿ la lu­
cha cuanto antes; motivos teneis para ello
puesto que los patrones son los primeros
en romper el pacto; y si no ahí está el
burgués de la panadorla *L a Marinas que
despidió á un obrero sin anticipación al
guna, rebajando al mismo tiempo 5 pesos
al maestro y al amasador; otro tanto ba
hecho el explotador de la panaderia «Lo*
Piréticos ».
P a ra poner de manifiesto algunos en­
redos, acaecidos durante la huelga de San
Nicolás, publicamos á continuación el si
guiente comunicado:
A la Comisión del «Guiño Obreros
de San Nicolás.
¿5e cumplieron, acaso, los consejos que os
dirigió vuestro delegado t’ .ilroni, en la última
conferencia que dió co esta? ¡n o ! y paso i
demostrarlo:
Viendo lr,s exijencias tan brótales de que
eran victimas tos obreros de la ribera por
los explotadores, fueron llamados por cl
• Centro Obrero» par» hacer respetar el pacto
que existía entre obreros y patrones que
consistía en rebajar el peso de las bolsas. Los
obreros vienuo tan justo su segundo reclamo,
eu el acto abandonaron sus tareas y como
prueba de hombres concientes, toJos acudierou al llamado del «Centro» declarándose en
Pasados varios dtas fueron llamados algu­
nos gremios para que hicieran causa común
con ios obreros de la ribera, estos fueron:
carpinteros, herreros, Adeleros, albaúilcs, ci­
garreros, pintores, pues se trauba d ¡ un
acto de protesta y fui también invitado el
gremio de Panaderos, el cual se sostenía por
no encontrarse en condiciones de luebar y
por temor & un fracaso; pero i la segunda
invitación aceptamos y nos declaramos en
locha pidiendo A los patrones un peso y un
kilo de pan diario, para la comida; nuestro
pedido más bien loé como acto de protesta
porque sabíamos verdaderamente de ante­
mano qne nuestros explotadores no nos acep­
tarían bajo ningún concepto ni por ningún
medio, y efectivamente asi sucedió.
La comisión del «Centro» puso también en
conocimiento de los gremios, que cada uuo
pidiera á los patrones, io que más creían
por conveniente y ningún grem io volverla
at liabajo, hasta tanto no cedieran todos los
demás.
Pero sucedió lo contrario. Ya las cosas
estaban tomando otro rumbo cuando llamas­
teis al socialista Patronl que acudió en el
Instante á ponerle á nuestras ordenes.
¿Recordareis que hablando de los gremios que
os acompañaban en la lucha dijo que estaba
muy lijeramente pensado y lo encontró un
mal proyecta para la lucha, porque creia más
útil que los gremios en vez de declararse en
huelga deben avudar á otros que se encuen
tran en lucha. Recordareis que dijo Patrom
que si los obreros del «Centro» tenían san­
gre en las venas y vergüenza en la cara los
panaderos triunfarían y que se nos cediera
los iondos de caja y fué aceptada la propuesta
por la asamblea del Centro?
No digo que los del «Centro» fueron obstá­
culos pura que no triunfáramos nosotros,
no: solo nos resta decir que un «Centro» con
sclcentos y más socios creo que no tendría
tanto apuro en pasarnos la cuenta de ciertas
insignificancia; pues conforme se terminó la
huelga nos mandó una carta, el Secretario
con la cuenta. Nuestra sociedad está en el
deber de abonar y abonará todo lo que cl
Centro nos ha proporcionado.
Por causa de este movimiento hay un gran
desbande en nuestras Alas y muchos obreros
sin trabajo.
A P A R E C E CUAJNDO PUEDE
¿No veis que una sociedad tan pequeña de
sócios y con el movimeoto que acaba de
sostener va balanceando y espuesta al de­
rrumbe por delender vuestra misma causa,
por el solo hecho de no pasar por cobardes
ante vuestras exijencias? ¿acaso nos encuen­
tra tan deshonestos Sefior Dom ingo D e r u ii
para que nos abrigue tal desconfianza? no­
sotros los panaderos marchamos bajo toda
honorabilidad y con el pundonor de hombres
rectos en todas nuestras acciones.
Y como único consejo os diré qae cqanlp
quieran hacer otro movimiento igual, se deñ
exacta cuenta y que sea basado en otras
condiciones bajo un sistema más práctico y
no el del desbande y la miseria, para no
consegatr nada..» y pasar por revoltosos.
On panadero.
B OCA
Dtspués do cerca dos meses de huelga
nuestros compañero de esa localidad han
vuolts al trabajo, en las mismas condi­
ciones de antes.
Desde los primeros días de la huelga,
nosotros prevenimos el fracaso de nues­
tros amigos.
En una de sus numerosas reuniones
declámos á los compañeros de !a Boca:
«L a s hualg
e ganan c i palabras,
ni con las manos en el bolsillo ; huelga
significa lucha entre capital y trabajo y
quo por io tanto era necosario luchar si
querían vencer
»
Los panaderos da la Boca hicieron caso
omiso de nuestras indicaciones y hoy to­
can laa wasecusactas. L o s cameros se p tseaban por las calles, como si tal huelga
no oxisiiera, mofándose y burlándose ju n ­
to con los patrones, de los misinos huel­
guistas que y a principiaban á sentir los
efectos de las necesidades. Am ás sostener
una lucha en un barrio de la capital y
haüandoss la clase trab ijad ora desorga­
nizada como la es hoy, la lucha se hace
mucho mas difícil.
En fin esperamos que los compañeros
de la Boca tomarán experiencia del revés
sufrido en e9ta ú'tirno movimento y cum ­
plirán su palabra empeñada, ingresando
todos en la sociedad, para recuperar en
breve el terreno perdido.
LA PLATA
También la capital de la provincia la suerte
á sido contraria á los ebreros panaderos,
pues la derrota ba sido completa y de con­
secuencias fatales.
Los patrones abosando del triunfo obtenido
sobre los obreros hicieron una lista de todos
los compañeros que mas se han distinguido
por su entusiamo en el movimiento y sin
ninguna clase de escrúpulo se niegan rotun­
damente en darles trabajo.
Esta medida infame y criminal, empleada
por los patrones, digno solo de los Torquemadas, es una provocación á la clase obrera
toda, y estamos ármente convencidos qae los
trabajadores tomarán este en cuenta y sa­
brán á su tiempo dar su justo merecido á
los dueños de panaderías ds La Plata.
Los obreros panaderos, croemos, que sa­
brán volver por sudignidid ultrajada; es ne­
cesario que comprendan.que si permiten que
tam-ifta iniquidad se lleva á cabo con stts
compañeros mas activos Hoy, mañana los pa­
trones aprovechando la desunión rebajarán
los sueldos, disminuirán la gente en las cua­
drillas, Ies sacarán el peso de la comida,
dandales en cambio la tumba, en fia comete­
rán toda clase de infamas hasta reducirlos
á ta condición de verdaderos esclavos.
Compañeros de La Plata: La lucha no ha
concluida aún, machos medio están á vuestro
alcance, habéis sucumbido en la lucha frente
1 frente, emplead ahora la lucha sorda y ca­
llada que es mucho mas temida por los pa­
trones y de mejores resultados capaz de ven­
cer el más soberbio enemigo; esto es; p«ajiidicandoles sus interése*, pero ante todo hay
que unirse.
EL OBRERO
H VEBTB 1 P A L A R H A
iCompañerosi
Las derrotas sufridas en las localidades
indicadas, son consecuencia lógica de la
poca organización de los trabajadores y al
mismo tiempo la falta de preparación.
Somos partidarios de las huelgas, como
medio para contrarrestar la desenfrenada
explotación capitalista: pero si queremos ase­
gurar el éxito de la lucha, es necesario or­
ganizarse fuertemente.
Los trabajadores, 4iaMa.U. fecha, haa. co­
metido ln torpeza de no ocuparse seriamente
de sus intereses y un sin número de circuns­
tancias precipitan los molimientos, encon­
trándonos dcsquldados, sin preparación y es
por eso, que la mayor de las veces, los obre­
ros sufren derrotas que traen por resultado
desastrosas consecuencias.
Es neasario que estos fracasos nos sirvan
de lecciónes, para lo sucesivo y sobre todo
no hay que desmoralizarse para esclavizar­
nos mAs y mis.
El elemento concierne debe continuar en
la brecha con mAs ahinco que nunca.
Se piei de una batalla y no por eso se debe,
decir que se ha concluido la guerra; se pre­
para de nuevo el terreno, se unan todas las
fuerzas y entonces unidos tedos, como un
solo hombre, volver de nuevo A dar una
carga A fondo A los señores burgueses, qoe
boy se vanaglorian, orgullosos por haber
vencido A sus esclavos; pero que tengan bien
enitnd.do de no abusar demasiado de su
triunfo, porque mañana ó pasado tendrán
que dar exacta cuenta de sus infamias.
Por nuestra parte estamos completamente
A disposición de todos los buenos luchadores
y prestaremo nuestro modesto concurso hasta
obtener la completa victoria. Hasta vencer.
L o repetimos, nosotros ios trabajadores, tene­
mos b nuestra disposic ón los medias sufi­
cientes pata dominar el más soberbio de ios
explotadores.
Compt.flcros, nuestra palabra es: ¡A luchar!
bre del gremio A que pertenece, la sociedad,
localidad de su existencia y demás requisitos
necesarios.
Bn donde se encuentran los puntos suspen­
sivos sciAn llenados con el nombre del gre­
mio, fechas, dia de l.t fundación d éla socie­
dad, localidad A que pertenece, etc., que los
interesados tcndrAn A bien avisamos antici­
padamente.
Todas las sociedades de la capital como
del interior que deseen algunas cantidades,
pueden avisarnos antes del término de un
mes A contar desde la fecha, plazo en que
reservaremos en pió la composición esperan­
do las órdenes de los que ios soliciten; pasado
dicho plazo les saldría mucho mAs caro.
El programa y reglamento que ofrecemos,
es el siguiente:
La Sociedad L'omopolita de fíetislendu y
Colocadon de o b rero s...................... so ha
constituido el día. - d e
de 190.. con
el objeto de reunir todos los obreros de
este gremio, sin distinción de raza, de
color y nacionalidad, para establecer vín­
culos de solidaridad entre si y fomentar
su progreso material y moral.
L a indicada Sociedad CotmopolUt de Obre­
r o s . . . . . ........ de la cual son rigurosa­
mente excluidos los patrones, procurará
el mejoramiento y la unión para la re­
sistencia contra el monopolio capitalista
fomentando la solidarld&a entre los obreAdemAs de las necesidades do los obre­
ros..................., la Sociedad so hace soli­
daria con los operarlos de todas ciases
y oficios de todo el mundo, reconociendo
ser una la causa del malestar de los tra­
bajadores: la explotación y el monopolio
capitsllsllco. En la lucha que desde mu­
cho tiempo se combato en todos los países
del mundo entre el pasado y el porvenir,
la Sociedad se pondiá siempre al lado
de la libertad y del progreso.
................. de 190..
El Mavinucnio Obrero en M en ta
Nuestros compañeros de Mendoza dan prue­
ba de una actividad envidiable en su propa­
ganda org; nizadora entre los trabajadores
A y er eran los obreros panaderos que se
organizaron en sociedad de resistencia, y
que ue ella ya ban recojtdo sus buenos fru­
tos en el AHimo movimiento que ban soste­
nido.
Los ssstres y costureras también se han
organizado y tienen ya su sociedad formalmei te constituida, que cuenta cerca de 50
adheridos de ambos sexos.
Todos ios obreros y obreras de este gre­
mio, deben apresurarse A inscribirse en la
susodicha sociedad, si quieren hacer respe­
tar sus derechos y ptepararee para mejorar
sus tristes condiciones, demostrando A sus
explotadores que ya r.o son lo pue han sido
basta hoy: i*il> u »u n tts de explotación; pero
que son en cambio seres bumanos que tie­
nen el derecho A la vida igual A los demás.
La dirección para los que deseen asociarse
es en la secretarla social, calle Sarmiento
esq. A de M> yo cúm. JICO, la cual está abier­
ta todo el dia.
lA unirse, compaflcroa y compañeras!
Los obreros zapateros deben haberse reu­
nido el domingo último en el salón de la
«Sociedad Democrática Italiana» pura tratar
sobre la necesidad de la organización üel
gremio.
También los obreros herreros, fundidores
y mecanices se ban reunido en el mismo
día en ei salón del centro democrático, con
el objeto de formar una sociedad de resis­
tencia.
Esto nos ttae de relieve que tos obreros
mendocinos oyen el eco de loa oprimidos,
que de todas partes repercute la atmósfera,
en señal de piolesta contra la explotación
de que son victima, y se prepara también
para secundar el movimiento emancipador
que se agita entre los obreros del uno al
otro polo.
[Muy bien, trabajadores de Mendoza, A preparai se, que la lucha se aproxima con rapide zl
Propaganda Organizadora
—o —
Llamamos la atención A todas las socieda­
des constituídi» ó que esun por constituirse,
sobre los «Estatutos! que publicamos A con­
tinuación.
Es un extracto de uno de los mrjores re­
glamentos que ae han pobllcado en esta re­
pública y qne sirve peifectamcnle para cual­
quier gremio organizado ó que desea orga.
aliarse.
Nosoitos lo ponemos ol estudio de todus
las colectividades y nos ofrecemos mandarles
imprimir la cantidad que necesiten por sólo
SO peaoH por cada 300 e je a ip la tv z im­
presos en forma de Hbritos de 16 A 20 páginas
con sis tapas correspondientes, con el nom­
O ltJ E T »
Articulo 1 .° Esta Sociedad tiene por ob­
jeto el b’en genera), es decir, económica
y físicamente del obrero ................; me­
diante la resistencia contra las tx'gencias
de monopolio capitalista, tratará de reu­
nir & los trabajadores sin dlstinc.ón do
roza, color ni nacionalidad residentes en
esta localidad quo ejerciten el oficio do
............................y urnrso con los del mis­
mo oficio residentes en ia República F e ­
deral A'gentlna.
Art. 2.» Pueden ser socios todos los
que ocupen trabajos en el grem io..........
. . . . y adopten y defiendan los principios
quo sustenta esta asociación.
Art. 8 .a Consideramos qua la Saciedad
de trabajadores...................debe componerso dn ellos solos, porque la emanci­
pación do ios trabajadores tiene que ser
obra de ellos mismos. P or consiguiente,
cuando el socio llegara á ser patrón ó
interesado d o .................... cesará Je per­
tenecer á esta asociación.
Art. 4 .a Con las cuotas de admisión
de socios y mensuales quo serán obliga­
dos Ies mlsmcs á abonar, se formará el
tesoro sedal, el cual es para llevar a
efecto los fines que se propone la Socie­
dad para el mejoramiento fisico ó intelec­
tual de los socios.
Art. 5.a Esta Sociedad no declarará lu
huelga general ó parcial, excepto en los
casos siguientes:
a) Cuando los patrones .....................
quisieran violar un arreglo en quo ambas
hubiesen llbremento consentido anterior­
mente.
b) Cuando Ira patrones........................
atentasen centra la perstma ó libertad In­
dividual de algún obrero ó contra el de­
recho de asociación.
c) Cuando un aumento do salarlo ó la
disminución de horas do trabojo se impengan con absoluta justicia y lógica de
argumentos Irrefutables, como también la
abollc ón del trabojo nocturno, teniendo
siempre en consideración quo pueda ser
posible que la situación comercial sea fa ­
vorable al gremio.
Art. G.° Esta Sociedad do podrá Inmis­
cuirse en ningún asunto político ni reli­
gioso; poro tendrá facultad absoluta de
propagar y protestar de todos los males que
d¿ la po’lllca y la religión cuando so note
sea en perjuicio do la Ilberttd y progreso.
Adopta como lengua ofidal el idioma del
país.
D E IIK R K K Y D K R E C H O N
Art. 7.® R&ra ser Inscrito en la Socie­
dad (después de probado ser o b r e ro ....
) dfcberaD p igst una cuota de ad­
misión do $
y ia cuota mensual da
$ ........ S e exctplúa el impuesto de ad­
misión al Individuo que proceda de otra
sociedad con I* cual naya quedado al co­
rríante de páge.
Art. 8 * El socio que se ritrasaso en
. . . . cuotas mensuales xe considerara que
renuncia y porderA todos sus derechos
hasta que por entero haya satisfecho su
atraso.
A lt . 9 ° Cada socio tendrá derecho á ia
protección y á la solidaridad de todos los
sodot.
Art. !0. Si algún socio fallaso á sus
compromisos ó hiciera competencia en ol
salarlo A otro suele, será amonestad» por
el Comité y después si continuase filt in­
do, sorrt expulsado de In Sociedad.
A il. t i . Cari-i miembro do esta asocU
clón, en loa moinenli s difíciles de su vida
ó cuando se vea agobiado por una en­
fermedad qu i le impida do trabajar ó
por cuu'quler otra desgracia, tendrá dere­
cho á la especial protección y asistencia
do Ih colectividad. Para ese objeto se o r­
ganizarán en la Sociedad subscripciones
voluntuWas entro los socios á fin de ayu­
dar al s.cioqu o cayese enfermo y no per­
tenezca A Sociedad de S. M.
b) P or enfermedad no menor da tres
meses.
c) P or servicio militar obligatorio.
Art. 25. Considerando la condición pe­
cuniaria do la Sociedad, todos los cargos
sociales, hasta nueva disposic ón, serán
prestados gratuitamente.
H O N O R IO F Í.V E IIK E M
Art. 2G. El acompañamiento fúnebre
civil de un socio fallecido, s.irá costeado
de la cajú Social, como asimismo el gasto
dol cajón y de des coches que servirán
para la representación de lu Suciedad, y
sera cubierto el ataúd con la insignia so­
cial, siendo un deber obligado do todus
los socios el asistir á la exhutnacióu.
El Program a y Reglamento presentes
han sido aprobados en la asamblea del
d ía.................... do 190..
Estos Estatutos podrán ser reformados
D IR E C C IÓ N Y A D M IN IS T R A C IÓ N
en parte ó en su totalidad en todo tiem­
po que fue^a acordado por una Asam ­
A rt. 12. L a Sociedad será dirijlda por
blea General con asistencia de las dos
un Comité compuesto de cinco vocales, uu
terceras partea de socios.
secretarlo, un tesorero, un pro-secretarlo
y un pro-tesorero nombrados por mayoría
de votos.
EN S A N T A FE
a) El Comité .enunciado on cuorpo no
podrá abandonar su cargo antes quo se
nomb-a otro comité en su vez.
Nueva Sodcild de Obreros 1’anaderos
b) El Comité debe reunirse toda vez que
el c&8» lo requiera, siendo su asistencia
con puntualidad y deliberar en mayoría
Compañeros de En Ourbbo:
estando presente la mitad más uno de
Me es grato comunicaros que el 1« de Ju­
sus miembros.
c) El Comité debe administrar los fon­ lio hu quedado organizada la sociedad de
dos do coja y regularizar la buena mar­ obreros panaderos de esta ciudad, habién­
dose tenido varias reuniones y notándose un
cha de la Sociedad
regular entusiasmo en cl gremio. En la pri­
d) Todo miembro del Comité que sin
mera reunión lué invitado cl compañero
mrtivo justificado Faltara á las sesione*
González Luján, el cual, con su elocuente pa­
por tres veces consecutivas, será declara­
labra hizo comprender á los trabajadores la
do cesarte.
necesidad de asociarse y las ventajas que
A it . 13. Los socios se reunirán en
trae la asociación, haciendo notar como ejem­
asamblea general ordinaria cada mes para
discutir los asuntos ordinarios y eu asam­ plo las huelgas de los Estados Unidos y la
blea extraordinaria cuando el caso lo re ­ que últimamente se ha llevado A cabo en Bue­
nos Aires por el gremio de panaderos; y
quiera.
Art. 14. En cualquier discusión es pro­ que el mejor modo de ganar huelgas no es
los medios pacíficos, ni amontonr.ralgunos
hibido extralimitarse con términos descor­
reales, como aconsejan los socialistas ador­
teses ó inconvenientes, pudieudo ol que
mideras, sino con cnergfa y cuando sea ne­
presido la sesión en tal caso, cuitar el
cesario
echar mano de los medios violentos,
uso de In palabra al quo lo hiciera.
y que en todas partos Adonde han interve­
Art. 15. El secretarlo cs:á obligado:
nido los políticos, casi todas las huelgas han
a) A redactar las actas dol Comité y de
fracasado; siendo muy aplaudido por la con­
la asamblea, á refrendar los ilbros de caja
currencia.
de la S 'Cicdad.
La sociedad de obreros panaderos de ésta,
b) Hacer 1-is recibos para cobro de las
hacia
poco tiempo que se habla disuelto por
meos. alidadas.
causa du un mal compañero llamado José
c ) Tendrá A su cargo los libros y sellos
Tolosa, que h ibia cometido algunas irregu­
de lo Sociedad.
d) E< pro-semtarlo acompaña! á al se­ laridades en la administración. Muchos com­
pañeros con esto se hablan desanimado disol­
cretario y lu reemplazará en sus funciones
viéndose por último la sociedad, pero ahora
faltando éste.
parece que el entusiasmo vuelve A renacer con
A N . 1G. T od ' s los cargos, sea del Co
más brío qur ¡nunca, por to que trataremos
mlté como l'.s demás, durarán el término
por todos los medios cosibles que éste nodede sois meses, pudiendo ser reelectos los
caiga. Inútil seria decires que el abuso pa­
cesantes.
tronal es mas ó menos como en todas par­
A n . 17. L e Sociedad uo so disolvorá
tes, y si no io es peor tS porque tos del gre­
hasta que sólo psi'Unez:aa á rila cinco
socios; eu .aso ¿¡verso, ¡os fondos y úti­ mio hun estado casi siempre asociados, y
aunque la sociedad haya tenido algunos re­
les do propiedad do la Sociedad serán
veces, no por <*so los obreros han dejado de
confiados á otra asociación dol gremio
para que sean devueltos en caso de r e ­ dar algún susto á ios burgueses con algunas
huelgas parciales y otras generales.
constitución de la Sociedad.
Sin más, os saluda con un traternal abra­
A rl. 18. El tesorero, que dcb;r» ser per­
sona honrada y de confianza, no podrá
zo A todos los compañeros de ésa en nom­
tenor en su poder más dinero que la suma
bre de la^ocicdaJ.
francisco V. Lipes.
de 50 pesos p ira sufragar los gastes que
se ocasionen y I» demás será deuositudo
La dirección es: calle Cataiuarca núm. 93en un Banco designado pne la Asam blea
•'.enlro Obrero de Estudios Sociales.
con líbrela á la orden d” tres socios eiec
tos por la Asuoib'ui; oí tesorero uodrá
Aplaudimos sinceramente la actitud asu­
ser también uno do los tres Individuos.
A it. 19. N » pi.drá hacer extracción al­ mí la por nuestros compañeros de Santa Fé.
Fue* entendemos que ¡»* sociedades de re­
guna du le» depósitos de la Sociedad slu
sistencia es el primer paso de avance hacia
la aprobación del Comité.
ia emancipación de la humanidad entera.
Art. 20. T o la s las deliberaciones hedías
Todos los trabajadores deben de compren­
por ol Comité serán prosoutadas á la apro­
bación de la Asamblea siendo ésta sob e­ der que la centralización de todos los obre­
rana.
ros cS cl arma principal para hacer recono­
Art. 21. C&da primero de mes so dará cer quo no h iy fuerza que supere á la fuerza
exacta cueuta do los L ndos sociales y do de los trabajadores unidos.
■'Porqué mucho* obreros, en vez de entre­
la marcha moral y material do la Sacie­
tenerse en tos despachos de alcoholes, para
dad en la useinbloa general ordinaria, y
pasar un rato de distracción, perjudicando
so nombrarán los revisadores de cuentas
su salud, no lo hacen en un centro donde
necesarios, p ira que éslos se posc'-kuieu
de la buena murena du los Intereses so­ igualmente se pueden distraer con una lec­
tura ó una conversación donde se puede dar
ciales.
á la claridad el conflicto que existe entre los
A lt. 22. Cualquier cuestión ó diferencia
explotadores y explotados?
ue hubiese entre dos ó mus iadtvuJuos
Pues una vez comprendido que la única
e la Sociedad será resuolta per un ju ­
distracción debe de ser aquella en que se
rado que constituyo ia justida social, y
trate del mejoramiento de los trabajadores,
sus fallos s cá u respetados.
esperamos
que los obreros de Sania Fé se
A rl. 23. Una vez progresando la S o ­
asocien y traten de mejorar sus condiciones
dedad, so instalará uua efijinu especial
por medio de la unión.
de colocaciones, la cual tendrá por objeto
La unió» debe comprenderse que no sola­
proporcionar trabajo á los socios quo ca­
mente está en una ciudad sino en la federarezcan do él y será reglamentada conve­
ción de toda la República y en Sud-América
nientemente.
y con poco esfuerzo en todo ti Universo.
A r t. 2-1. Serán considerados estar al
Por lo tanto, esperamos que los obreros de
corriente en sus pagos los socios que ju s ­
tifiquen razones que correspondan á los
esa ciudad después de asociarse no dejarán
la propaganda olvidada y mandarán su adhe­
siguientes párrafos:
a)
Por haber sufrido una condena que
sión i la primea sección regional de la Fe­
no sea infamante, no pasando de tres
deración del gremio que tiene su sede en la
meses.
capital.
EL OBRERO
Un desengaño más
El lunes pasado, el partido socialista invitó
por medio de manifiesto, i los obreros sin
trabajo, á una manifestación pública para ir
á la casa de gobierno y pedir al presidente
que les diera trabajo.
Efectivamente; los hambrientos concurrie­
ron numerosos—no todos, sin embargo—al
llamado, y i la hora indicada partieron en
columna de la plaza Lorua por la avenida de
Mayo hasta la plaza Victoria, yendo ú parar
frente ni palacio de gobierno; allí subieron
dos ó tres socialistas juntos con Roca ú un
balcón, donde el socialista Arruga hizo un
discurso, diciendo mas ó menos lo que todos
ya saben: que la situación del obrero es muy
critica; que los industriales nos explotan;
que muchos obreros no tienen trabajo, por­
que en muchas fábricas hacen .rabajar los
niños.
El presidente Roca, al prir .piar sa discur­
so, fuó saludado con una .truendosa silba­
tina, que le obligó á callar y á retirarse. En
las pocas palabras que pronunció, dijo que
se preocuparla de nuestra situac’ óo, que bus­
carla de hacernos trabajar; que obligaría al
Congreso á sancionar leyes favorables á los
obreros, y . . . que tengamos paciencia que él,
secundado por los cabecillas socialistas, lo
hará todo.
Después, parte de la manifestación siguió
hasta la plaza Mazzini, donde los misinos so­
cialistas dijeron que no había que esperar
nada de los gobiernos, porque nada nos
pueden dar, pero que en cambio debemos
mandarlos á ellos al poder y de allí ellos...
se mofarán de nosotros, vivirán i nuestras
costillas, y si protestamos... por algo esta­
rán en el poder.
Pocos momentos después se disolvió la
manifestación y los sin trabajo solos ó en
grupos, volvieron á sus casas desengañados
de haber bccho una de tantas pantomimas,
que saben hacer todos los partidos políticos,
que prometiendo mares y montes, pero que
las promesas nunca se cumplen, y el que no
tiene para mitigar el hambre, que tenga pa­
ciencia y espere, y aqui concluimos conloa
versos en italiano del socialista Turati:
• 1 signor per cui pugnamo
Ci han rubato il nostro pane,
Ci hnn promessa una dimane
La diman s'aspeita ancor. *
«Himno de los Trabajadores.»
■-Xm Q 0 R .3 3 0 H A
EL
M O V IM IE N T O
O lIK E K O
LO S PANADEROS
Cuntido la clase trabajadora de ura ciudad
fanática como Córdoba, despierta de su ale­
targado sueño, no para hasta igualar á los
compañeros más róndenles de otras ciudades
fcl 14 de Julio pasado se inauguró nuestro
cómodo y espacioso local con una numerosa
reunión de propaganda que levo lugar á las
nueve de la mañana, organizada por las cua­
tro soeied-id'.s que aquí existen y el centro
obrero de resistencia. Hablaron por cada so­
ciedad un oraüor, ios cuales fueron todos muy
aplaudidos por la g.-an concurrencia qne
asistía.
P or la noche terminó la inauguración con
una velada y baile que dejó los espíritus muy
entusiasmados.
Ei obrero de ista jesuítica ciudad recién
está despertando y el movimiento que entre
ellos se inicia es bastante halagador.
La Sociedad de «Obreros Albañiles» mar­
cha cada día más, sin tropezar en ningún
obstáculo. Cada día ingresan nuevos socios y
el entusiasmo que rema entre ellos no decaeno momento.
Muy bien obreros albafliles: ¡adelante!
La Sociedad de «Obreros Talabarteros»
también marcha, pero más lenta porque algu­
nos de tilos están embaucados por el jesuitis­
mo y otros que carecen de valor pura ven­
cer alghn obstáculo serio.
(Más valor compañeros talabarteros y ve­
réis coronada vuestra o’;ra!
La Sociedad «Constructora de carruajes y
anexos» desde que consiguió la jornada de
nueve boras sc está preparando para con­
seguir la de ocho y está muy bien organi­
zada.
¡Adelante compañeros hasta llegar á la meta
deseadal
La Sociedad de • Obreros Panaderos» en­
tusiasmada por los triunfos alcanzados últi­
mamente en Buenos Aires y Mendoza, llamó
á todos los socios para el día 20 de Julio con
el objeto de Iniciar algún movimiento.
Estando próximo cl primer aniversario de
la reorganización de la sociedad, la asam­
blea de socios acordó suspender en ese día e
trabajo en todas las panaderías. V para po­
ner la deliberación en conocimiento del gre­
mio en general, socios y no socios, se con­
vocó nna reunión para el dia primero de
Agosto.cn cuya asamblea sc aprobó por unani­
midad y en medio de un entusiasmo delirante,
las c o m p le ta p a r a liz a c ió n d e l tr a b a jo
e o loduH l u p a n a d e r ía c l d f » ¡10 d o
Agosto.
Acto continuo habló el compañero Pedro
Castclló y el compaño Antonio Triay siendo
muy aplaudidos.
El programa que para conmemorar ese
día se hará no lo conozco integro, pero sequé
por la mañana habrá una gran reunión de
propaganda donde hablarán los compañeros
M. Garcia, Antonio Llorens y Antonio Triay
y por la noche una gran velada y bailo.
Esto es compañeros de «b l Obrero» lo que
puedo adelantaros por ahora. Después del 20
os comunicaré lo que sc resuelva, pués ésta
Sociedad está dispuesta á imitar quizás muy
pronto, á la de Buenos Aires y Mendoza.
Salad y propaganda
I.
Olivhb .
Seguidamente nos ocapamos del los efec­
tos del alcohol y de los alcoholistas.
Nuestra campaña en parte ha dado satis­
factorios resultados, aunque no tanto como
Es evidente que una camarilla de políticos, son nnestros deseos.
Algunos obreros, que algún tiempo toma­
aspirantes a algún puesto público, para vivir
ban excesivamente, hoy están ya emancipa­
del presupuesto, se han empeñado por lodos
los medios, obstaculizar la marcha de la Fe­ dos del alcohol; pero de lo qne no están es
deración Obrera Gremial recién en forma­ de la rutina.
Llamamos rntina, á la maldita costumbre
ción.
A/cr largaron un manifiesto escrito tan que al encontrarse entre amigos, en vez de
hipócrltaiti'-ntc.en el cual pretendían enlodar preguntarse si alguno no ha comido, se in­
vitan entre si á tomar una copa de alcohol,
con sus asquerosidades á los representantes
y si esta invitación no existe no falta nno
de algunas sociedades; visto que poco caso
que dirija esta pregunta ¿no pagas nada ché?
se le hizo, aparece hoy «La Organización»
con unas cuantas insinuaciones estúpidas,
No nos estrañaría si esto lo hicieran tra­
con objeto de sembrar la desconfianza y la bajadores inconcientes, y por lo tanto des­
discordia entre las sociedades obreras.
conocedores de los efectos del alcohol; pero
Con pretexto que la comisión no ha formu­ nos parte cl corazón que amigos compañe­
lado todavía los estatutos dice « . . . varias
ros nuestros, se dejen arrastrar por ese ruson las sociedades gremiales en las que se linarismo estúpido y contribuyan ellos tam­
ha insinuado lu idea de que «La Organiza­ bién con su grano de arena i formar parte
ción» continúa como hasta ahora».
del degradante ejército de consumidores del
Pero dígasenos: ¿No habéis sido vosotros
asqueroso alcohol.
que en cl Congreso habéis propuesto é insis­
Los trabajadores conciernes, debemos rom­
tido que «La Organización- pase á ser órga­ per con todas las costumbres estúpidas de
no de la Federación? ¿Por qué este cambio
la sociedad actual y una de las principales
tan repentino? El porqué, lo haremos cono­ es la de tomar alcohol puesto que no es una
necesidad sentida.
Ese din es declarado por los obreros pana­ cer nosotros á las sociedades y trabajadores
en próximos números.
En cuanto á los impotentes para emanci­
deros dia de desramo.
¿Y eso de: «Sc nos dice, aunque dudamos
parse, de tan desagradante costumbre, debie­
Todos oqndlvs obreros panaderos qae con­
que sea ckrto, que la comisión de la Fede­ ran avergonzarse al invitar á un amigo para
currirán al trabajo, en ese dia, ¡tacen traición ración ha pensado lanzar un número único que se envenene. Es necesario que sepan de
á tu cansa del obrero.
con el titulo «La Federación Obrera A rg en ­ una buena vez, qae son dignos de desprecio
Todos aquellos que fultun al pacto de soli­ tina», lo cual sería muy distinto 1 lo resuel­ los hombres corrompidos y degradados, co­
mo también los alcoholizados y los que vo­
daridad, en esc dia, cometen nn alendado con­ to por el Congreso», qué quiere decir?
Esto es sembrar cizaña y desconfianza, por­ luntariamente tienden á alcoholizarse.
tra si mismo.
que veis con mal agrado que la clase obrera
Hacemos un llamado á todos los hombres
Totlos aquellos que no concurrirán con sus sc organice deshaciéndose de vuestra polí­ de buena voluntad, á los corazones viriles
compañeros, eu ese dia, merecen cl desprecio tica porque la reconoce inútil y perjudicial.
para que por su dignidad, por la salud de
Y
por
úliimo.
esto
qne
«sc
dos
dice,
etc.»
de todos los obreros.
sos bíjost se emancipen del alcohol.
Ninguno debe fallar <i la gran manifesta­ es falso y vosotros lo sabéis muy bien, pero
tenéis interés en demostrar lo contrario, y
ción popular que en ese dia sc ñateará.
si á vosotros se os dice esto y lo otro, á nos­
Todas lus sociedades do resistencia y enti­ otros también «sc nos dice» que sois unos hi­
L a feuelga de la s A lpargateras
dades obreras «e metían á concurrir.
pócritas y unos farsantes y que vestra mala
Todos los trabajadores de cualquier gremio fé principian á conocerla los obreros, y cuan­
Después te 20 dias de descanso forzado
que sea, sin destinción de ideas ó principios do todos os conozcan, entonces, tenedlo en­ han vuelto al trabajo las obreras de la fá­
que defiendan, deben hacer acto de presencia. tendido, os mandarán á mendigar el escaño brica de alpargatas de la calle Patricios.
del parlamento á otra parce.
Los patrones viendo que la resistencia de
L a causa del obrero es una.
Por nuestra parte, diremos á los trabaja­ las huelguistas sc hacia cada dia más enér­
¡¡ Viva el dia libre!'.
dores y sociedades obreras á hacer poco gica, tuvieron que capitular.
cuso de estas torpes insinuaciones.
El gerente á nombre de la compañía tuvo
La Federación, nnnqne lentamente, por que firmar un compromiso cediendo á las
motivos que surgieron, sigue constantemente obreras algunas mejoras en el trabajo y uo
EN S A N J U A N
su trabajo; brevemente aparecerá el primer regular aumento en cl salarioy suprimiendo
número del periódico con los estatutos que en ciertas ocasiones, las multas infames que
El dia veinte y cinco del mes último, los deberán discutirse en las asambleas de las se le imponía.
obreros panaderos tuvieron una importante sociedades para su aprobación; pronto tam­
Lu lucha ha sido tenáz; pero el triunfo ha
reunión en la cual nuestro compañero Do­ bién se llamará al Comité Federal áunareusido uo éxito para las huelguistas.
mingo Bustassosa pronunció un espléndido nión, para dar cuenta de los trabajos hechos
Desearíamos que ci ejemplo sea imitado
decurso demostrando á los obreros la nece­ y muy pronto, á despecho de los cretinos
por las demás obreras y unirse para ser fu-.-rsidad de la sociedad de resistencia; demos­ que se oponen, la Federación Obrera Gre­
tes y decididas y no dejarse explotar tan mi*
tró que la Comisión no habia descansado mial de la República Argentina será un
serablcmente como es lu obrera que trabaja
un instanie en los trabajos que la formación hecho.
en cualquier industria de este pais.
ae la Sociedad requiere, «iloy, dijo, que va
L a comisión de la huelga hace un llamado
teoemos nuestra sociedad en debida forma
á todos los que tengan listas de suscripción,
con tedas las formalidades que se necesitan,
C O N T R A KL ALCOHOLISMO
quieran devolverlas con su relativo impone,
toca pu.s ¿ vosotros que no habéis ingre­
debiéndose
destinar los fondos de la huelga,
sado todavía a cumplir con vuestro deber de
para la formación de U sociud id de resis­
( A lu -fu v vu lu d J
obrero, que desean su mejoramiento y su li­
tencia entre las obreras de este gremio.
bertad. Es necesario para qu<> nuestra aso­
Abstente del alcohol si quieres ser hombre
Un aplauso sincero mandamos á las obre­
ciación sen tuerte deshcchar de vosotros de bien.
ras alpargatera! por su actitud y resistencia.
todu recelo, toda desconfianza, abandonando
Abstente, joven, de toe .r et alcohol, es
todas las rencillas que existen entre vosotros un veneno que provoca la borrachera, el em­
y entrar cada uno á ocupar su puesto en las brutecimiento. la estupidez, la miseria, la
tilas de los que lueban por su bienestar.
degradación y lu locura.
•liemos dado nuestras firmas, continuó,,,
Abstente de forjar la lúgubre rader.a de
comprometiéndonos ingresar; cumplamos, en­ los males y de los sufrimientos siempre cró­
tonces, sin desconfianza nuestra palabra, te­ nicos que él procura á sus adeptos.
Hay hombres en este mundo con instintos
niendo cu cuenta que es ,un beneficio de
Abstente de rebuscar sus virtudes ó de re- salvajes, que serian capaces de uitimar á sus
todos nosotros; si existe nlguna duda sobre rurrii á ellas: son engañosas y hasta vene­
mismos padres,por el egoísmo brutal de amon­
alguno de la comisión, podéis decirlo con nosas, pues por todas partes donde pasa, deja
tonar dinero y hacer fortuna.
franqueza y ahora mismo se pueden nom­ buetlus infectadas de su Veneno que ningún
Uno de éstos, es un tal que responde .ti
brar otros en su lugar porque todos tenemos remtdio logra borrar
noMbrc de lo n é liru c c o , dueño de una car­
derecho de participar al desempeño de los
pintería de la calle Chile 2274 y encargado
cargos sociales.
de la casa en la que hemos tenido l i suerte
«Despertad compañeros y a inscribirse en
Diariamente vemos perecer .1 tiernas cria­ ó ta desgracia de vivir durante el espacio de
la sociedad y que nuestra unión y nuestra turas victimas de dolencias que heredaron cinco años, de la cual fuimos desalojados sin
actitud será el preliminar d éla lucha que en con la sangre alcoholizada de sus progeni­
motivo que justificara nuestro desalojo, des­
breve se principiará».
to r s.
pués de haber pagado religiosamente nues­
¡Arriba obreros panaderos de San Juan y
Nada más trisu-, nada más censurable, na­ tros alquileres.
á asociarse, vuestros compañeros os llaman da más criminal, nada más digno de punición
De esto nos importa poco, porque para
y sena traicionar vuestra causa, la causa de cjemplarizadora.
nosotros io inistúo es que nos explote éste
vuestros hijos si no escucháis la voz de los
A los miserables que se entregan en bra­ ú otro burgués cualquiera; pero lo impor­
que os desean vuestra emancipación)
zos del demonio alcohol, perdiendo todo sen­ tante es que estando nosotros allí Jurante
timiento noble, es preciso prohibirles que este Intérvalo de tiempo, hemos visto come­
lormen hogar y sí ya io tienen, es preciso de­ ter por este miserable las más grandes injus­
l» A lt A K O L A
clararles indignos y vedados de la alta y tras­ ticias contra los obreros que caían bajo sus
cendental misión de padre de familia.
garras, y si nos hemos callado hasta ahora
Este vicio de la embriaguez es una maldi­ era precisamente porque teníamos las direc­
Existía una vez un hombre que lué malde­ ción contra cl cual toda medida represiva
ciones de los periódicos y no nos convenía
cido. Era Inerte y odiaba el trabajo, tanto, es justa y bien empleada.
mudarnos de un lado para otro, evitando así
que el mismo sc dijo para sí: ¿Cómo me las
1 Ninguna consideración para los borrachos, posibles extravíos de correspondencia. Hoy,
arreglaré? Si no trabajo, moriré de hambre, I Ninguna consideración para los iolames que
que cl mismo Bruto ó Braceo nos hizo injus­
IV el trabajo me es tan insoportable!
no contentos con aniquilarse y podrirse ellos tamente desalojar, ponemos en conocimien­
Entonces concibió un plan.
mismos, dan vida á inocentes seres pura ha­ to de les trabajadores carpinteros, para que
Esperó que llegara la noche, entrando en cerlos padecer tortura horrible!
los que vayan á trabajar en la carpiotcría
los hogares se apoderó de unos cuantos ca­
antedicha, vayan previstos y sepan quién es
maradas, mientras éstos dormían, y los cargó
¿Que más?
este hipócrita.
de cadenas. Asi, decía, les obligo con cl lá­
Ante todo dos pulabros ni dar nuestro
Hemos visto á obreros que después de ha­
tigo á que trabajen para mí, y yo viviré con parecer sobre ios alcoholistas. No tratamos ber trabajado se negó á pagarlos; hemos vis­
cl fruto de sus fatigas.
dt ofender a nadie, nuestro propósito es, to aracnuz ir á obreros que pretendían hacer
Tal cual pensó, hizo, y otros, viendo el buen decir la verdad, dar una explicación según valer sus razones de lo que les debía; hemos
resultado lo imitaron, y ya no hubo más her­ nosotros lo sentimos; sin que por esto, sien- visto golpear á obreros que exigían sus ha­
manos; nacieron los señores y los eslavos,
tamos animosidad por determinadas perso­ beres (esto cuando encontró la parte débil,
Lumennais.
nas, dicho esto continuamos.
porque también lo hemos visto llegar á casa
Hipocresía y mala fé
— o—
EL 25 DE AGOSTO
En Xa picota
EL OBRERO
IM P O R T A N T E
con la cabeza atada); sabemos también qne
ba sido demandado varias veces ante el jaez,
por sus obreros, para cnbrar lo que con su­
I.ln m a m o » In a le a c ió n d s lo a com p a­
dor habían ganado; sabemos que hay todavía
ñ e r o » y « Ir c im illo » m a n tien e n c o r re »obreros que les debe hace más de un .iflo y
p o m lc n c la con E l. O H K E K O «o b re
es probable que si no toman m. diuns ti ás
enérgicas no se les pagará; también sc dice
nucHlrit n u e va «lircci-lon .
que á varios vecinos se hizo prestar sumas
E n lo miicch I vo , tm li» In c orres p on ­
regulares de dinero y después su negó ha­
d e n c ia d e b e e n v ia r s e d la «-a lie M é­
berlas recibido, y por último, le hemos visto
x ic o 3370.—H íten os A ir e » .
andar á golpes con los obreros porque éstos
N O T A .»S u p lic a m o s A la prciiHU a m i­
pretendían sc les pagara su trabajo, lo cual
tuvo que intervenir la policía.
ga» q u ie r a u o tlllc a r v i ca m b io «le nues­
De todo lo que afirmamos estamos dispues­ t r a d ire c c ió n .
tos i dar pruebas si el Braceo ó Bruto las
exigiera, que uo lo hará; es demasiado cobar­
de y bellaco.
Para que todos conozcan á ese miserable,
diremos que es un hombre más bien bajo
que alio, con bigotes que le llegan hasta las
A l o » u o « o c io » . -E n la reunión del gre­
orejas igual al gato; cuando habla con al­
guno siempre mira al suelo, anda con una mio de Obreros Panaderos que tuvo lugar el
risa en la boca sardónica é hipócrita que Domingo 4 p.p. sc acordó continuar basta el
demuestra á la legua lu falsedad de ese ca­ 31 de Agosto cobrando solamente un peso
nalla.
de ingresu á Ir. sociedad, para facilitar á to­
Ahora que todos le conocen, cada cual baga dos los medios de ingresar, para que no se
lo que 1c parezca. Por nuestra parte, acon­
venga con el pretesto que no lo sabia ó co­
sejamos á los compañeros que cuando lo
encuentren por la calle lo único que pueden sas por el estilo; pasado cl plazo la cuota
hacerle es escupirle eu la cara.
será doble como es costumbre.
¡Inmundicias como ésta no vate la pena de
Con que apresúrense compañeros, los que
ensuciarse las manos!
no pueden venir á la sociedad, den aviso para
que ésta, cuvle el cobrador en las panade­
rías que lo solicitan.
P U B L IC A C IO N E S
[Cumplan pues, cl compromiso firmado con
vuestros puños en los libros de ia sociedad,
¿Quo Vadis? — Revista de ciencia, letras que consiste en asociarse /
y arte, que ve la luz en Trapani (Italia). He­
mos recibido el núm. 4 con variado é inte­
M erc e d e s-—Nuestro amigo Francisco L o ­
resante material.
Su dirección es: V ia G. 8. Fardella nú­ pes detenido en la cárcel de esa ciudad, hace
rúblico que solo recibió ps. 15 de la suscrip­
mero 129.
La Revista Blanca — perteneciente al 15 ción levantada á su favor entre los compa­
del pasado, publica el siguiente sumario:
ñeros de Mercedes y Chivilcoy y que publi­
camos en nuestro número anterior, cuyo to­
S ociología: «La Evolución de la Fitosofía
en España», par Federico Urales; «Campos, tal es de pesos 19.30, falta por lo tanto pe­
fábricas y talleres, por Pedro Kropotkin.
sos 4.30.
C iencia y A r t e «L a herencia psicológica»,
El compañero desea saber en que lué em­
por Cb. Ribot; «Crónica científica», por Tapleada
dicha cantidad.
rrida del Mármol, «Se volvieron las tornas*,
A l mismo tiempo al acusar recibo, agradece
por W illism Morris; «París», por Emilio Zola.
á los compañeros de Mercedes y Chivilcoy,
S ección G eneral: «Cuestión palpitante»,
por Antonio Cruz; «A don todo cl mundo», que le enviaron una suscripción de ps. 4.05,
por José López Montenegro; «Matutina», por
habiendo recibido ps. 3.75 descontando los
F.
Herrero Vaquero.
gasto de correo y valor declarado.
La subscripción de dicha revista, cuesta
150 por trimestre.
Para suscribirse, dirigirse á nuestra di­
E l M o v im ie n to c o n tiu n o . — Con este
rección.
nombre se ha constituido un grupo de pro­
La Vot del Bsclaoo — Brevemente apare­ paganda emancipadora, eo Bahia Blanca, con
cerá con este título un periólioo en Cliivflel propósito de extender entre los proleta­
• coy; será de carácter revolucionario, y pro
rios la idea de emancipación. Piden á los
pagará la organización entre los obreros del
campo La dirección es: «Centro Unión Obre­ compitieras ayuda en su empresa con el en­
ra» calle Vicente López. Pide á todos los com­ vío de periódicos y folleto que tratan la cues­
pañeros su colaboración moral y material.
tión social.
Larga vida al nuevo colega y fructífera
Dirigirse: Celestino D “ lto¿ O H g g tn s 270.
propaganda entre los campesinos.
V a r ia s
Lu Nueva Era — Hemos recibido el primer
número de esta revista que principió á pu­
blicarse en esta capital. Viene con un buen
material de propaganda libertaria y dispues­
ta á batallar per las modernas ideas.
L e auguramos toda suerte de prosperi­
dades.
Su «Frece.ón es: calle Paraguay 2054.
Sanios Caserío — Apuntes históricos por
cl compañero Hcdro Gori. Inteiesantc folie to
de 10 páginas, editado por la Librería So­
ciológica. calle Corrientes 2041, al precio de
10 ci nuvos.
L ' Universitú Popolere — E! número 11 de
esta importante revista, trae el siguiente su­
mario: — Prof. Alejandro Pndoa, «Lezionedi
matemática elementóle*, conferencia dada en
la universidad popular de Roma. LcónTolstoi. «¿Perché?». Avv. Carlos Romussi, «Biogralia de Carlos Cattaneo» (con fotografía).
Prof. Víctor Matteucchi. * Nel campo del
l'arte». Avv. Andreoiti Alfredo, «I reaticontravvenzionali e i'educasionc popolarc* {im­
presiones de un magistrado}. Máximas y pen­
samientos. Crónica, Biografías, etc.
La revista se publica en Mantova—Italia—
vía Tilo Speri 13, bajo la dirección de Luis
Moilnarí.
E t Trabajo —Periódico bi-mensual; aparece
en Iqulque — Chile — órgano de combina­
ción mancoinunal de obreros. Su misión es
proclamar cl ahorro y la unión del demen­
to obrero á Un de mejorar su condición so­
cial y económica.
Nuestra bienvenida.
La Escuela de Derecho — Publicación de la
facultad de Derecho y Notariado du Guate­
mala—Centro América.
L ' H u m aniti Nouvelte — Nuestro compa­
ñero M. A. llamón, director de dicha revista,
nos comunica que ha cambiado su dirección;
por lo tanto, toda correspondencia, como
cartas, periódicos, libros, etc., en lo sucesivo
deben dirigirse á: L ‘ H umaniti Nouvette,
Rué Qarnier 9, Neully-sur-Seine — France-
Lista & cargo del Secretario — Secr. 1 . 00, J.
Perez So, J. Casalegno ao. S. Mazzoletti sa M.
Delci t5. C. Camigatll 10. 1\ Bazzano 10. A.
Ficgossl to. A. Cajabiila ao, F. Pc’otiero ao. J.
Maura to. S. Carnelro so, S. Mascionl so. Ama­
sadora Cirios Sacchl 10.00 — Total tJ.oS.
L'sta i cargo de F. B. — Redacción de •• El
Obrero » 2.00. J. Barras ao, A. Santos ao, Emi­
lio S:tav.-dra i5. Andrea 10. E. Sovillan 30. R.
Domínguez so, Tomas Daña ao, M. Maritano so
José Cavallo 3o, L. Banfi so, Juan Volante 4S,
V. Romero 3o, L. Colliz 40, F. Luchcttl ao, J,
M. Blasco io, Manuel Gutiérrez 10, Una anár­
quica to, A. T. xo. E. L. to, D. M. 10. J. H.
10, El que no es altruista no es anárquico 10,
Uu enemigos de los dueños de casas 20, S. O. J.
10, A. Rcdrlgu»s to, F. R. 10, N. N. 10, José
Lciva 10 — Total a.30, gasto de correo tS.
Lista 234 — Aseo Marcuucí to. B. B-ittaglla
to, E. Kuvc-ia 10, J. Pugllaoo to, J. Marañe 10,
L. Pagliano to, Juan Truccbi 3o. Total 0.90.
De Bahía Blanca — C isa del Pueblo S.oo.
Panadería «Forchieri» — Manuel Muñlz 5o,
Uno de los socios 39, Uno que se muda
10,
Uno que.,., ao, Uno.... ao, Fistola ao, Luscbe
Cocollohe 3o — Total t.70.
Comes ao, Cattaneo Emilio So. J. Gllardi So,
De San Fernando — Una.... á Mitre 3o, Uno
T. Reccblni ao, C. Uassi So, R. Paul ao, A. Du­
sin oreja ao, Uno que no admite alcahuete ao.
rante 1.00 -T otal S.io.
Cualquier cosa to, Perito etc. to, Uno quo ayudó
Panadéala «Nueva Italia» — José Rusea So, c'e. 10, Puerta zo. Chueco 10, Puro cu-tro 10,
A.
Ottollno So, D. López 5o, Juan Pollao So,Me pone alegro ao. Tísico ao. Mueran los car­
Francisco Scansettl So, Erzninio Ottolina So, C. neros ao, Carlos Pistoletti 1.00, Don Salustlano
So, Jnan Tcchuna So, Un propagantista to —To­
RigamonU ao, P. Gómez So, Casariego So — To­
tal 4.00,
tal 4.30.
De Rosario Santa-Fé — Por conducto de «La
Total general pesos 38-45 gasto de tramvay 70 Protesta Humana» t.oo.
quedan 37,75. De estas listas fueron entregados
De la Plata — Francisco Luchetti too.
pesos 33,o5 restas para entregar peses 4,7a
Continua hablerta la suscripción, es un deber
de todos hacer un pequeño sacrificio para ayudar
en las mas apremiantes necesidades de nuestro
compañero y su numerosa familia.
¡ a s ir a r x o a í r E S
El gremio de obreros panaderos socios y
no socios se invita á la reunión extraordina­
ria que tendrá lugar el Domingo 18 de Agosto.
L o a d e l C en tro se reunirán en el Salón
d>. la sociedad «Italia» calle Corrientes 2314
á las 8 y media de la mañana.
L o a d e 1 » R o c a se retinen en sa local de
la calle B ram en esq. Alm irante Bronw a las
9 de In mañana.
De San Paulo (Brazíl) — Grupo Fermín SalvoEntrada: De I ts presentes listas
Sobrante anterior
Solidas: A la imprenta. 2509 cjempt.
Correo y otros gastos
ó
>
*
>
10,85
13,20
49,00
15,00
Total .salidas $ 64.00
Déficit $ 9.90
B ib lio te c a d e
E L OBRERO
En esta redición sc pueden adquirir los si­
guientes folletos:
Sobre Ciencia Social por F. B. Basterra al
precio de ps. 0,10.
Las Olimpiadas de la pos y el trabajo de las
mujeres y «tilos por A . Lorenzo 0,10A tos jovenes por p. Kropotkin 0,10
Socialismo y anarquismo por J. Grave, v o ­
L o s «lo B d g r a n o tendrá reunión en el
«Café 1* del Mercádo» calle Gral. Fas 1175 luntario.
i las 8 1¡2 de la mañana.
E t Capitalismo hermosa alegoría revolu­
Compañeros: Se tratará sobre la suspensión cionaria 020.
del trabajo en el dia 25 de Agosto y sobre
E l triunfo del proletariado esplendida ale­
la manifestación pública que se realizará en goría revolucionaria, imprexa en cartulina
el mismo dia.
snperior 0.23.
|No falten puésl
Electro argumentos é impresiones por A .
Casirovido 0,10.
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
a
fa v o r
do
«EL
O B R E R O *
La Revista Blanca suscripción trimestral
ISO.
Suplemento á la Revista Blanca suscripción
por tiimcstrc 1.00
Estampillas rcvicionist 15, Tenemos todavía
Capital—Un explotador de la lingera So, Re­
colectado en la reunión del 4 último 1.4$, Del- una regular cantidad que enviaremos á los
lacqua xS. Pastor Cebalios 3o, de la «Sociedad compañeros ó grupo» que los soliciten ni
de Obreras Panaderos» 5.00. José Pezóa to. Es- precio de 40, sellos por ps. 1.00.
tlvador so, J. Ccttarc'lo 10, El pincha ao. En­
F in de fiesta boceto social en un acto de
rique Locattl So.
Palmiro de Lidia 0.25
Do Rosario Santa Fé—Listas 134 y 143—C.
C. z.io, Un panadera sin uñí 3o, Terrible ao,
M. F. 20, V. L. 10, Víctor 3‘ 20. Muera un
tirano 40, C. C. i.3o, Abajo la unificación 30,
por G. 0. CLEMENS
Un piaacirro sin uñí So. Total 4.S0.
E l, 1‘ O l t V E M R N O C IA !. - E n »- Cen­
tro p r e p a r a iiu g ra n b u lle , c on taron « l u y r ilU p n ra c l 31 «le í p resen te m e »
en e l su lóu « le í C irc u lo V a le n c ia n o ,
c u y o p ro d u cto nc «IcMtiua u n a pu rto it
b c n c lle lo «le l o » lu d r llr c » d e la In «iu U
H lción «le E aptifiii.
I. iih i n t lln c io n e » p u ed en a d q u ir ir s e
en lu H ccrctariu b o í l » 1030, A rtes 13(lb,
De Rosario—«Sociedad Trtl-ajidores ca Ma­
C c r r llo 337, C o rrie n te » 3011, (tu rrilE u la p ró x im a sem a n a a p n r w r á
ch a gu 7 » ( V i l l a C respo), I r i n r l e N7I) dera»—Un fabricante de sebo 10, Dos obreros
10.
Un C. cola zo, Yo ao quiero etc. 10, V. o»t<‘ inW-ri-imiitc f o lío lo «•«litado p o r la
(lit t r r iir u » a l N o rte),
Emnnucle 111 30. Uno quiere etc. 20, Los car­ b ib lio te c a «l<- nm-Mlro c ó lc gu «Lu B r ó ­
T iin ib ié u , ente c en tro itg rcd c ec ril d pinteros etc. 20. Total 1.00.
ten la Ilu tu u iiu .
i o » «-«n ip u A ero» q u e teu g au l i b r o » y
R cc o m o n tla in o » su le o lu r a ti lo s tra Grupo uBresci»—Galilco 10, líurra por la
f o l l e t o » q u e tra ta n In c u estión « o c lu í anarquía 20. Un desgraciado to, José Díaz 10, b a ja d o r e » y A lo «Io » l o » h o m b r e » qu e
q u ie r a n d o n a r lo » p u ra su i t lb llo lc c a Juan C. Bcnltcz 10, José Sepirón 10. Total 0.7a uc o cu pa n ro n an tor y bucuu f é d e la
d e cmI ih I ío » S oela lcx.
Du Chivilcoy—Lista 11S—Etiseo Pitialuga 20, • iie » t lé ii s o c ia l, p a r a «|iu< p u e d a n lia »
José Ersole 10, Abijo ote. io, Germán Agulón cern e u n a l« le a c la r a «le lo q u e »o u l a »
3o, Ricardo Magcndie 20, Juan Msumus por cl u n c ía » Id e a »N o lld n rid a d .
l.ow p e d id o » A n u e stra «llrc c c ió u ;
mes de Julio 3.oo. de este a ps. soa para Sup.
— «O»—
M é x ic o 3370y R., L. Buxrio ao, Carlos Mariani ao, Una
E l p re c io «•■ d e SO c e n í, «-adanno.
Suscripc-úa voluntaria A favor del compañero modista to, S. Rirherl 10, Carlos Varela 30,
Jos¿ Bocrls que se encuentra gravemente enfermo Antonio M. Biilo ao. Total a.90. Gastos de Ca-
ELEMENTOS DE ANARQUIA
y está cargado du uaa numerata familia, la cual
se encuentra sin recursos.
Lista a cargo de Alblzu y Gallo.—P. Buffiinti
1.00, P. Bellonl So, A. Baldi 5o, E. Arnuboldi
De Luján—Santiago J. M. So, R. P. to, Dos
socios jo, F. Caporaleiil 30, T. Valverdc ao,
Barcelona 10, Afonst Eraan to. F. B. 10, Pe­
dro Salíaos 10, D. B. 40. Total a.oo.
u b a ju U o rc »!
E L O B R E R O c » uno d e l o » p e r ió d i­
c o » «lite g c u u liia n io n to d e fie n d e loa
lu t e r e e e » v n cM ro x y p ro p a g a l a o rgitu iz a c lé u d e lo » e x p lo ta d o » c om o m e­
d io e fic a z p n ra c o u lr a r r e » ln r la e x ­
p lo t a c ió n vapitnllM laE » d e b e r «le lo d o », « llfiin d ir lo en tre
sus . c o n ip d íte r o » d e tr a b a jo , cu l a »
f a b r ic a » y ta lle r e » .
So, D. Blslo So, E. Artorl So, M. Dirgucz So,
De Mar del Plata—Listas ,i5o y 11 7 —J. FrltE.
Anolc 5o, A. Perez jo, R- Frure So, J. La-toli ao, E. Uoggia 10, O. Pintor 20, Ma.... ao,
gjronne 5o, S. Perez 3o, L. Parolini So, E. Re Un anct 10, .... 30
ao. Un carpintero to.
So, E. Re 5o, C. Carabelll So, A. Carioll ao, D. Mnlvona ao, B. B. 30, E. V. ao, Angerese
so, Juan Frtltoli ao, J. Rivoll 30, N. P. So, B.
A. Alberio ao. Cuadrilla de «La Rosa » (Pledrd
B.
ao, A. V. ao, A. Pintore 10, E. V. los go­
y Larrea) 40— Total ps. 8.9a.
biernos etc. ao. Total 3.70. Los puntos [suspen­
.igradccerfuiuoM it lo d o » lo » coin p aPanaderia «Franco Argentina» — Juan Ma's- sivos do esta lista son porquu los nombres otan Q c ro » q u ie r a » fa c ilit a r n o » d ir e c c io ­
nes d e Ir a b a jn d o r e » p u ra r e m itir le »
terrena 1.00, Eduardo R-xlngucz So, Ciucltina incomprensibles.
un estro p e rió d ic o , p rin c ip a lm e n te en
1.00, Luis Fontana 5o, R.imóa Castro 20. Castoa
De Rosario, «Grupo tic Cigarreros Libertarlos»
la » p r o v in c ia » d e J u ju y, It lo ju , CatnA. Fernandez So, A. Flores to, J J. García 10, iuarcu, b u lla , C orrie n te *Dalieire t.oo — Total 4.30.
Afio 111.
Buenos A ires, 6 Setiem b re de 1 9 0 1
R. 4 0 .
P E R IO D IC O D E F E N S O R D E LO S T R A B A J A D O R E S
Suscripción por cada S nilm. peso* 0,50
ASXLAVTAIkO
Número euelto preoio voluntarlo
i 25 de Agosto j los P a u ta s
LA SUSPENSIÓN DEL TRABAJO
E l X I V o aniversario de la sociedad de
ebreres panaderos en esto afio ba sido
conm em orado ei dia 25 p .p . p or no p er­
m itirlo, el estado d e sitio, celebrarlo en su
d ia verdadero.
N o nos detendremos en describir todo
lo sucedido, punto por panto, por ao g a s ­
tar espacio y el tiempo inútilmente, prin­
cipalmente si tuviéramos que recordar lo
sucedido en la sem ana preparatoria noe
avergonzaríam os de ver que unos cuantos
nunca contentos con lo que hacen los demás
y que pretenden pasar por individuos se­
rios, se entretenían en censurar ¿ todos los
qu e de alg o se ocupaban, buscando, con
ó sin razón, deshacer lo que otros hacían
y en lu gar de ayudar con su grano de
aren a y trabajar para que el movimiento
d el abandono del trabajo sea general, avi­
sando & los obreros en las panaderías,
haciendo propaganda por todas partes; no,
allí formando grupos, levantando inútiles
protestas, haciendo nueva propuestas, eu
fin alborotando á todos, convirtiendo asi
los socios en enemigos entre ellos.
A nosotros poco nos im porta del osado
con cuero, del vino y de Ja cerveza, de la
manifestación mas bien de un lado que de
otro, de ia función y del baile, pagando ó
sin pagar, todas estas cosas que para al­
gunos eran lo exenclal de la conmemora­
ción, p ara nosotro no eran más que cosas
secundarias y de bien poco ó ningún valor.
P a r a nosotros y para todos los hombre
que verdaderamente lucbao con buena vo­
luntad, p ara la redención humana, lo im ­
portante de la celebración del aniversario,
era la abstención de les ooreros al trabajo;
y dejando por lo tanto ¿ un lado todas
estas n im iedades, nes ocuparemos s o la ­
m ente de lo exenclal.
DIRECCION Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, C alle M éx ico 3 3 7 6
m ente á los traidores lomando en cambio
sus antiguas cuadrillas; otros se quedaron
con los cameros despidiendo en cambio i
los rebeldes, siendo estos afortunadamente
en m enor escala y á excepción d e pocas
todas las cuadrillas que abandonaron el
trabajo volvieron á sus antiguas casas.
E n fip, el grem io de obreros panaderos
reafirm ó en este afio el derecho de que el
día del aniversario de la sociedad, sea de­
clarado en años sucesivos, día de descanso
para todo el grem io.
• Como quiera que sea, es un paso dado
en el camino de la redención obrera, que
hoy si el grem io de panaderos consiguió
un dia anual, m añana cuando será m&s
unido y fuerte lo consiguirá mensual y
pasado semanal y asi sucesivamente hasta
conseguir su completa emancipación social.
BOCA.
Pocos sacrificios ha costado á nuestros
compañeros de este barrio p ara ponerse
de acuerdo y suspender el trabajo.
Habiendo sufrido un completo fracaso
en su última huelga, no por eso se desa­
nimaron y demostraron á sus verdugos
que todavía están dispuestos para la lucha
y sin tanto? preámbulos se hicieron soli­
darlos con la iniciativa de la sociedad,
concurriendo con su bandera á incorpo­
rarse á la manifestación pública que en
ese d ia se realizó, demostrando asi estar
dispuestos & no omitir sacrificio para con­
quistar el terreno perdido y . . . . (h acen
muy bien I
BARRACAN.
A lg o dificultoso ha sido p ara nuestros
am igos el vencer los obstáculos que se
oponiao á la suspensión del trabajo. L a
mas grande de las dificultades consistía
en los muchos traidores que abundan en
Barracas, norte y sud, que segu ro reem ­
plazarían á los que abandonaran el t r a ­
bajo.
V arias reuniones se celebraron, pero en
ninguno se pusieron d e acuerdo que siem­
pre se encontraron con una grande opi­
C A P IT A L .
nión contraria de la suspensión del tra­
Lan zad a por la sociedad á los cuatro
bajo, hasta que el dia 22 de A gosto reu­
vientos, la idea de abandonar el trabajo
nidos en asamblea, numerosos los de
en ese día, el grem io en general recibió la
Barracas ai norte y sud, en su local so
noticia con muestras de jubilo y esto nos
cial, después de una larga y acalorada
lo demostró, que en el corto tiempo que
discusión, rompieron todos los obstáculos
se propagó la iniciativa, el grem io respon­
y aprobaron unánim emente no ir al tra­
dió satisfactoriamente y el éxito en este
b ajo el d u 25, declarando traidor á todos
afio fué muy superior ¿ los anteriores, no
los que faltarían al pacto.
dejando nada que desear.
E fectivamente, lanzan un manifiesto para
C asi todos los patroues que firmaron el poner la deliberación en conocimiento á los
com promiso con la última huelga, conce­ panaderos que no hablan concurrido á la
dieron á los obreros el dia libre; también reunión.
varias panaderías no firmadas dieron el
L o s compañeros Manuel Suracco y José
d ía y á excepción de algunas casas que Ferra ri en Barracas al Sud, y al am igo
trabajaron los patrones con algunos trai­ Julián Castresana en Barracas al Norte,
dores (¡n u n c a fa lta n !) la suspensión del desplegaron toda la actividad posible para
trabajo fué general.
convencer á todos los panaderos de la lo­
L a policía, fiel defensora de los inte­ calidad la necesidad de abandonar el tra­
reses patronales, hizo en ese día guardia b ajo, siendo sus esfuerzos coronados con
de honor á las panadeilas, pues todo en el ei más brlllaute éxito, pues que el grem io
d fa y noche del 25 tem ó la inútil precau­ en general respondió perfectamente á la
ción planteando frente á las puertas de invitación y (salvo error) á excepción de
cad a casa uno ó dos esbirro armados hasta una, todas las cuadrillas desertaron de)
lo s dientes, medida m as bien que super- trab ajo el dia del aniversario de la so­
flua estúpida, porque los panaderos lo m e ­ ciedad.
nos que pensaron era p egar el asalto á
¡Nuestro aplauso á les panaderos de
la s panaderías.
Barracas, que han sabido demostrar que
P o r su parte los patrones andaban tras­ con la unión se consigue, sin tanto sacri­
tornados buscando obreros de uo lado ficios, lo que se anhelal
para otro y aunque es lamentable debe­
S AN F E R N A N D O .
m os confesarlos, algunos traidores encon­
A Iniciativa de varios compañeros se
traron que fueron á trabajar; pero al otro
pués do una corta discusión resolvieron
en su casi totalidad no ir & trab ajar el dia
del aniversario d e la sociedad.
Dicho y hecho; el 25 solo trabajaron
dos ó tres miserables en la panadería de
G a r d a y un ex-patrón de la panadería:
« Fundadora del T ig re » que trabajó de
changa por 5 pesos en otra panadería, ad­
vertimos que ese asesino explotador es
dueño de 5 ó 6 propiedades y decimos
asesino, porque en su panadería del T ig re
m ató de un balazo á un obrero que tra­
b ajaba eu eu casa y para que todos sepan
quién es, sa llam a José Cervino.
T od os los demás panaderos d e S an F e r ­
nando no fueron al trabajo el 25, haciendo
en cambio uaa fiesta campestre, pasando
el dia en fraternal arm onía siendo obse­
quiados los concurrentes con un suculento
asado con cuero, sufragándose los gastos con
una suscripción voluntaria que levantaron
entre el grem io, la cual publicamos en otro
lugar del periódico.
Nuestro voto para que loe obreros p anaaeres de S an Fernando se asocian & la
sociedad de la capital, p ara oponerse con
mas brios á los abusos de la explotación
patronal que cada d ía v a en aumento en
perjuicio d e los mismo obreros.
R A N O S 3KEJTIA.
A P A R E C E CUAiNDO P U E D E
servar lo pactado con los obreros después
de ia última huelga, á más lo poco que
se les daba lo hadan en bonos ó vales
que sólo se redblan en la proveeduría de
la empresa,explotando asi en el trabajo y en
los centavos de aquellos infelices obreros.
P e ro como todo tiene su fin, y todo tiene
su extrem o, también lo tuvieron las injus­
ticias qu e cometían los asesinos de la em­
presa F . C. S .
L o s obreros, cansados de soportar tan­
tas peripecias que desde mucho tiempo
venían siendo victim as, se dieron la voz
de ¡alerta! y . todos unánimes dijeron á la
empresa: ¡A lto y basta p o r hoy! Queremos
se nos pague lo que se nos debe; queremos
gastar nuestro dinero donde nos plazca; que­
remos iuenos horas de trabajo y más jornal;
queremos, en fin, mejor vida que antes.
Estas eran más ó menos las pretensio­
nes de los obreros al abandonar las car­
pas dispuestos á no trabajar ni dejar tra­
b ajar á nadie si no se les atendía en sus
reclamaciones, y dicho y hecho, cerca de
2500 obreros armados de carabinas y otras
armas se establecen en campamento dis­
puestos á vender caras sus vidas, si en
caso lueran atacados por las tropas, bom­
beros y policías enviados p or el gobierno
en el teatro del suceso para defender los
E u . « L a R o s a » panadería de m as im ­ intereses d e la empresa, para ametrallar á
portancia de este pueblo, se hicieron ta m ­ los obreros si hubiera llegado el caso.
Afortunadamente no tuvo el m ovim ien­
bién sentir los efectos de la suspensión del
trabajo en el dia 25. Pocos dias antes se to mayores consecuencias: los compañeros
pusieron de acuerdo para no trabajar las P edro Gori y A rturo Montesano sirvieron
cuadrilla de las dos cuadras de la pana­ de intermediarios, se pusieron al habla
dería; pero al burgués parece que no ie con la empresa á nombre d e los huel­
guistas, y ésta, viendo la actitud am ena­
fué de muy agrado esa deliberación y
zadora d e sus obreros concedió á éstos,
principió con despedir al maestro de ia
con algunas pequeñas modificaciones, todo
cuadra vieja, por ser el que mas demes
traba entusiasmo eu el asunto; no por eso lo que los obreros reclamaban.
Nosotros felicitamos á los obreros de
desmayaron los demás, e) 25 plantaron ban­
dera: pero com o en todas partes existen Pringles p or su victoria y sobre todo por
lanares, alit también los hubo, pues estos su unión y actitud enérgica que desple­
fueron un tal A rturo y otro tal M lelado y garon dorante e l movimiento, actitud d ig­
na d e ser imitada por todos los obreros
otros tales, que nos son desconocidos, pero
que conocen sus derechos y q a e luchan
que trataremos de averiguar sus nombre
por su relativo bienestar.
para darlos á conocer al grem io, a s lju n
tos con los dos nombrados, no faltara a l­
E l domingo p. p., com o estaba anun­
gunos de buena voluntad que sa encargue
ciado, é iniciado p or el grupo «L * A v v e de cortarles ía lana y . . . . alg o más.
n ire», se re a lb ó el m eeting de simpatía
E n Belgrano — Suspensión en la mayoría
por el triunfo obtenido por jlos trabajado­
de las panaderías.
res de Pringles. L a concurrencia en pla­
E n San M artin — Suspensión completa
za Lorea no fué muy numerosa y lamen­
del trabajo.
tamos que e l elemento libertario no haya
E n Olivos — N o trabajó ninguno.
concurrido en masa á acto tan importante.
E n Liniers — Suspensión del trabajo en
También las sociedades de resistencia, á
su casi totalidad.
excepción de la d e panaderos, brillaron
Com o vemop. por la relación que A gra n ­
por su ausencia; el motivo de esto, debe­
des rasgos dejamos anotado, la idea del
mos ser francos, ha sido p or la demasiada
d ia Ubre germ in a en todas partes y con
precipitación con que se organizó el m ee'
un poco mas de propaganda y actividad,
ting, no dando tiempo suficiente á las so­
de los que verdaderamente sienten la ne­
ciedades de reunirsecesidad de la lucha, para el próximo- afio
Sin embargo, al llegar la manifestación
la suspensión del trabajo puede hacerse
á la plaza del O nce iué aumentándose
general en toda la república.
considerablemente hasta llegar al número
S olo falta un poco de buena voluntad,
de concurrentes á dos mil más ó menos.
un poco de e n e rgía y sobre todo unión.
Hicieron uso de la palabra varios com pañeros, felicitando á los huelguistas de
P ringles por su completo triunfo.
Tam biéa se formuló una protesta contra
el gobierno y la burguesia española, por
permitir el funcionamiento de la inquisi­
P oco nos queda que decir referente i
ción con todas sus crueldades inflictas á
la huelga de Pringles, después de lo que los obreros por el soto delito de haberse
dijo la prensa obrera y la misma bur­
declarado en huelga, pidiendo no se les
guesa, la cual, dado á la importancia del
dejara morir de hambre.
movimiento, se ocupaba con especial aten­
S e levantó una suscripción voluntaria
ción.
entre los concurrentes para las victimas
£ 1 origen de esta importante huelga fué
de España, la cual dió un resultado bas-
Ecos de una huelga
EL OBRERO
D E V IA JE
A lo * o b r e r o * p a n a d e r o * d e l R o s a r io
Y e n d o de viage, no pude menos de pa­
rarme por unos días á visitar mi pueblo
natal y entrevistarme con mis antiguas
relaciones y compañeros d e infortunio;
pero fué para mt una -sorpresa enorme
al informarme de ia gran decadencia en
que se encontraban lós’ .obrerqs panade­
ros de aquella ciudéd-,'habiendo lid trtnrce
pocos años un paraíso para mis com pa­
ñeros, en el cual lodos ¿ramos para uno y
tmo ¡tara todos, b oy los encuentro en una
completa discordia.
Informado bien de lo que habia al res­
pecto, senti dolorosamente que esto pasa­
ra. Y o aconsejo A mis compañeros del
Rosario & inscribirse en la nueva socie­
dad del grem io que 6e está formando y
dejarse de rencillas y discordias que no
conducen á nada práctico.
N o desmoralicéis,
hayáis perdido una
compañeros, porque
batalla; tened valor,
no se hacen los primeros pasos sin sus
correspodientes caldas para principiar ¿
andar; no p or esto que se pierdan vues
tros ánimos dejándoos llevar por la co­
rriente! ¡N o, compañeros: perdiéndose una
batalla, no se debe terminar una guerra; do
os acobardéis, no se diga que los compa­
ñeros del Rosario no saben luchar por su
bienestar y el d e sus familias; no veis
que vuestros verdugos se mofan de vues­
tra desunión; ¿olvidad lo pasado? pensad
que en vuestra sangre todavía hay ener­
gías, que sois fuertes y que no sois c o ­
bardes!
H e visto que algunos de vosotros sim­
patizan, porque á este león que se está
despertando se le llam e recreativo, en v ez
de resistencia com o debería ser; no impor­
ta el nombre, basta que vuestra unión
sea un hecho, y unidos seréis fuertes y
potentes; contra vuestra unión no se repe­
tirán tos atropellos patronales ni las infa­
mias qa e hoy dia están cometiendo, apro­
vechando que estáis desunidos, porque
ven que sois débiles. Estrechad vuestras
filas, compañeros, ¿ao os avergonzáis al
ver que vuestros verdugos os tiran un
pedazo de tumba para comer, que ni las
mismas bestias del jardín 'zo o ló g ico son
capaces de devorarlas por hambrientas
que estén? ¿No veis que vuestros verdu­
gos os ponen avisos en los talleres que
dicen: no se admite reclamo? ¿No veis que
se burlan de vosotros?
Propagad á vuestros compañeros, que
tenéis derecho á la vida; decidles que
pierdan ese temor de: si reclamo, «ic toman
entre ojo y me echan.
Dad aliento á vuestros amigos para que
reclamen io que por justicia les pertenece,
y cuando este reclamo sea rechazado em­
plead la violencia, destruyendo todo aque­
llo que re a en beneficio del patrón; e m ­
plead este medio y veréis que cuando
esto se practique en varias panaderías, se
darán cuenta lo qus es tratar mal al
obrero.
¿No os avergonzáis al oír de un tirano
cuando reclamáis un mejoramiento en ia
pésima alimentación que os dan? cuando os
dice: ¿no sabia usted cómo era la comida en
m i casa. P o r qué ha renido,— y los despi­
den como á perros? ¿No os avergeünza
<.*sto, compañeros? ¿No tenéis sangre en
vuestras venas como los hombres? Pues
unios todoi, compañeros, y unidos, decid
á vuestros verdugos: Queremos lo que de
justicia nos pertenece, y por lo que es justo
no hay que mirar sacrificios, y . . . manos
á la obra!
Queridos compañeros y amigos en par­
ticular: Habéis visto al coloso porteño do­
blar la cabeza ante el obrero por su justo
derecho; habéis visto que no se ha n ece­
sitado dinero para luchar; unidos hemos
conseguido una mejora explóndida, pues
la unión es la ftterta.
P o r lo que os recomiendo sobre todo
ea la reconciliación de vuestros espíritus
para dar su merecido á esos vampiros de
sangre humana, haciendo flamear ese es­
tandarte rojo el cual lleva escrito lo si­
guiente: Unión Obreros Panaderos del Ro­
sario. Q ue sean un hecho, pues, estas ins­
cripciones; que no se evaporen estas papalabras, y veréis coronado de justicia
vuestro pabellón de reivindicaciones hu­
manas.
¿No veis compañeros, basta que extremo
os dejáis explotar por esos burgueses in­
fames, que hasta os niegan e l dinero que
tenéis ganado con vuestro sudor, estable­
ciéndoos un dia á la semana para cobrar
lo que tanto os cuesta ganar? ¿Esperaráo
acaso vuestras familias á com er cuando
á vuestros verdugos les dé la gana? |Lo
que habéis ganado es vuestrol Si tenéis
un hijo enfermo no es justo que sucumba
por vuestra cobardía p or no exigir lo que
es vuestro en cualquier momento que
creáis conveniente.
¡Contra tanta injusticia y tanta tiranía
parece hasta mentira que no sintáis enro­
jecer vuestra faz de vergüenza!.
Despertad, compañeros del Rosario; es
el deseo de vuestro compañero de causa
que os desea unión y fuerza para mejorar
vuestras tristes condiciones.
A ntonio C ampos .
LOS 03REROS DEL TANDIL
Los compañero* de esa localidad et día
I I del pasado inauguraron la bandera de la
sociedad «Federación Obrera» asistiendo at
acto más de 600 trabajadores.
Todo se realizó en perfecto orden: et al­
muerzo campestre resultó magnifico; en el
salón de la «Sociedad Italiana» hicieron uso
de la palabra nuestros compañers José G i­
radlo e Luis Uvrars sobre los temas: «P a ­
sado, presente y porvenir* y «El vivir pézim o del Obrero* siendo frecuentemente
aplaudidos por los concurrentes.
En esa ciudad reina una miseria espan­
tosa, pues en una población tan redacida
se cálenla en más de 500 los obreros sin
trabajo.
Entre varios compañeros de esa ban re ­
suelto de establecer una Cooperativa de pa­
nadería expresamente para la clase obrera,
pues tos actuales propietarios panaderos
cobran el pan 30 y 35 cts. al kilo y, según
cálculos, nuestros compañeros podrían, dar­
lo á 14 el kilo, llevándolo á domicilio.
Los gastos de instalación de la cooperativa
serán sufragados por medio de acciones de
5 $ cadauna, pagable trimestralmente, por
turno 6 por sorteo.
Varios obreros panaderos se ban ofrecidos
para trabajar por 3 ó 4 meses por solo los
gastos necesarios á la vida, para demostrar
á sus verdugos que los obreros saben unirse
para defender sus derechos.
Los compañeros del Tandil solicitan un
reglamento de cooperativa, para establecerse
sobre bases seguras: si alguno lo poseyera
puede dirijirlo á nuestra dirección para re­
mitírselo.
l i INQUISICIÓN en ESPAÑA
Las noticias llegadas de España por telé­
grafo primero y por correo después, no dan
lugar á dudas de que en tos arbores del Si­
glo XX, funciona la inquisición con todas sus
consecuencias.
Para que nuestros lectores se convenzan
de la realidad de los hechos, recortamos los
párrafos más importantes de los periódicos
obreros y diarios recibidos con el último co­
rreo. Lean los hombres de corazón y juzguen:
¿OTRO
MONTJUICH?
T o r t u r a * e n Y ie li.
«Acabamos de recibir de Manlleu noticias
gravísimas que circulan desde ayer por aque­
lla comarca, sembrando la alarma y la indig­
nación acerca de los atropellos que se han
inferidos á varios trabajadores procesados y
presos en la cárcel de Vich.
Asegúratenos que ei obrero José Codlna,
natural de Torelló, que fué compañero del
infortunado Gaspar Vigué, muerto por los
mozos de la escuadra, tiene el cuerpo com­
pletamente lleno de cicatrices á consecuencia
de tos atropellos de que fué víctima en la no­
che del 27 del actual, durante la cual íué bár­
baramente maltratado, derribado al suelo,
pisoteado dos veces y golpeado furiosamente
con un banquillo.
También se susurra que otro presa, Fran­
cisco Fabregas, tiene el labio Inferior par­
tido y tos dientes estropeados lastimosamente
i consecuencia de los golpes recibidos.
También se habla, refiriéndose detalle ho­
rripilantes, de los feroces ultrajes inferidos
at trabajador José Font, de quien su dice que
tiene las facultades mentales notoriamente
perturbadas á causa de tremendos pafletaxos
que no se sabe quien le ha prodigado en el
cráneo. >
¡Ya veis obreros! En España el salvajismo
triunfa, el od. > contra los obreros por los
sostenedores de la actual sociedad llega i su
máximo, urge pues una protesta unánime y
colectiva de los obreros de touas las nacio­
nes del mundo, contra el gobierno y la bur­
guesía española que permite tan grandes in­
famias.
Una comisión Anti-Inqoisitorial Española
te á costituida en esta capital, la cual ba
hecho circular una nota á todas tas socieda­
des obreras, entidades libertarias, periódicos,
grupos etc., pidiendo sus adhesiones A la pro­
testa colectiva que será enviada y publicada
en los periódicos de EspañaDicha nota después de demostrar las tor­
turas y las persecuciones que hace el gobier­
no español contra los obreros, concluye:
«Antes tales monstruosidad, nuestra indife•reacia serla un crimen. En favor de ellos,
•os pedimos vuestra protesta, que puede ha«cer mucho, pues no siempre la iniquidad
«triunfa si los hombres honrados la señalan
«con el dedo.
«Recordad que lo que hoy podéis hacer por
«los trabajadores perseguidos y martirizados
«en España, mañana otros trabajadores po­
ndrían hacerlo en favor vuestro. No seáis
•indiferentes.»
L a comisión Aotí-loquisitorial Española ha
recibido las siguientes adhesiones':
1. Centro Recreativo Musical, E t P orve­
n ir Social. (D e Buenos Aires). — Protestan á
favor victimas de la reacción inquisitorial de
España.
2. Centro Socialista Mendocino, (de Men­
doza). «Clama ante monstruosidad de Espa­
ña. — Protestamos y estamos con ustedes.»
Para gastos la Comisión remite ps. 1.15.
3. G rito del Obrero, (Buenos Aires). Uná­
nimes protestan de iaiames torturas infligidas
en España.
4. Centro Socialista Barracas a l Norte,
(Buenos Aites). Por intermedio del partido
socialista español, protestará de los actos in­
quisitoriales de la burguesía española.
5. Sociedad de Obreros Panaderos. (Bue­
nos Aíres), protesta y envía ps. 20 gasto co­
misión.
6. Caballeros del Ideal. (Buenos Aires).
•7. Centro Unión Obrera (Chivilcoy).— En­
vía protesta y remite á la comisión ps- 4.3u.
Otras varias.
N ota . — Las adhesiones de protesta deben
ser dirigidas al secretario de la comisión J.
Mella, Estados Unidos 86'), Buenos Aires.
EN CORDOBA
K1 s n l v e r * a r io «le lo * P a n a d e r o » — E l
d í a lib r o — E »p le u d i«lo é x it o .
De los siete nflos que Córdoba cuenta con
asociaciones de resistencias jamás se ha visto
un aniversario mejor conmemorado y mejor
solemnizado que el celebrado aqui el 20 de
Agosto por el gremio de panaderos, demos­
trando así que ya han abandonado la apatía
y la pereza en que yacían sumidos.
A las 9 de la mañana del citado día nues­
tro gran salón estaba repleto de obreros pa­
naderos. El compañero Castelló habrióeiacto
con un bello discurso que puede decirse fué
una reseña histórica del movimiento obrero
panadero de Córdoba, valiéndole muchos
aplausos t>or su bien meditado trabajo. Si­
guióle en l> pal :bra el compañero García,
quién puso de relieve la pésima situación de
los obreros panaderos que son los que más
trabajan, los que más son explotados y escla­
vizados y los peores remunerados y más des­
preciados por sus verdugos; fué muy felici­
tado.
Después hablaron los compañeros Llorens
y Triay que también fueroo muy aplaudidos
y felicitados.
En resumen por la mañana una hermosa
reunión de propaganda de inolvidables re­
cuerdos.
Por la noche se celebró una brillante ve­
lada y baile. El que suscribe habrid el acto
poniendo de manifiesto lo poco ó nada que
disfruta el panadero.
Se representó la comedia «L a Mujer de un
Artista» que fue desempeñada muy correcta­
mente.
En los entre actos habló el compañero Brasile quien tuvo Irases muy elocuentes para
las obreras á quienes explotan tos capitalis­
tas á su antojo, validos de su ignorancia y de
su debilidad.
Tanto los conferenciantes, como los que
desempeñaron las comedias, fueron aplaudi­
dos. Terminando la velada con un animado
baile que duró hasta las cuatro de la mañana,
hora en que terminó la conmemoración de­
jando en los corazones de los que asistieron
gratas y hermosas sensaciones.
Tal como queda escrito lo anterior, hace
celebrado el primer aniversario de la reor­
ganización de los obreros Panaderos, sin que
nadie haya faltado al solemne pacto de soli­
daridad contraido anteriormente y sin decaer
el ánimo nn solo momento. P ero hay que
hacer una excepción, y es que hubo un car­
nero, un vendido por un puñado de chirolas
de estaho, ese pobre falso, que nunca trabaja
por ser un degenerado por el aicohü, se lla­
ma C irilo Moyano, qnién trabajó en la Pana­
dería Milanesa del Pueblo Nuevo, el 20 de
Agosto, día que ningún otro panadero de
Córdoba trabajó.
También los compañeros merecen conocer
ia canallesca conducta del ex-patróo Manuel
S.
Pinto, quién aun no ha escarmentado con
la planchada de lomo que le hizo el compa­
ñero Odonetto; ha tenido la desvergüenza de
ir á trabajar á la Panadería del Cañón, que
juntos con el patrón hicieron un poco de pan
para el dia 21.
¿Don Manuel? ¡Atienda su camisería y no
se meta con los panaderos porque si antes le
plancharon los lomos, ahora le van á plan­
char la cabezal
Como dije en mi anterior correspondencia,
la Sociedad de Panaderos no descansa un solo
momento para cumplir la misión á que está
destinada. El 2 de Septiembre se elijirá la
Comisión Directiva quién espero empleará
todos los medios posibles para conseguir 16
que todos deseamos y aspiramos: el mejora•
miento moral y m aterial del gremio.
Salud y solidaridad,
I sidro Olivbb .
EN CHIVILCOY
LO S
O B R ER O S
PAN A D E R O S
Compañeros del «Obrero*—Salud:
Eu vista de la situación cada vez más triste
por que atraviesa al gremio de obreros pa­
naderos de Chivilcoy y á fin de despertarlo
del letargo en que yace insensible á toda
idea de rebelión, varios compañeros, acorda­
ron celebrar una asamblea de todos los obre­
ros panaderos de esta localidad, socios y no
socios; que desgraciadamente estos últimos
son mochos.
Para poder llevar á práctica la asamblea
se repartieron profusamente iqaniííestos en
los que se invitaba al gremio en general á
que concurriera á una leunión que se veri­
ficó en el local de la Sociedad de «Obreros
Panaderos» el domingo 11 de Agosto por
la mañana, á la q u e asistieron — con muy
rara exepciones, todos los panaderos que ac­
tualmente se hallan en Chivilcoy.
Abrió cl acto E. Séguéla informando á
nombre de la comisión que el objeto de la
reunión no era otro que él de tratar — una
vez reunidos los obreros — tas medidas que
se podii.n tomar para levantar el espititu tan
caído del obrero panadero en esta localidad
y que fuesen conducientes á contrarrestar la
explotación y abusos cada día más inicuos
de que somos objeto por parte de los patro­
nes y una vez consideradas y aprobadas lle­
varlas ú la prática.
Siguió en el uso de la palabra el compa­
ñero Biahchi quien dijo, que era cierto y
necesario que deberíamos organizamos para
lo que propuso formar una Sociedad, no se
explicó si sobre las bases de la existente ó
nna nueva, aunque parece este último, pues
dijo que si la actual no progresaba más. era
porque ella se componía de elementos noci­
vos (v. g. anarquistas) para la buena marcha
de la Sociedad.
Para rectificarlos sobre este último párrafo,
tomó la palabra el compañero Séguéla: en­
tablándose con este motivo, una discusión
en la que tomaron parte, por un lado Biancbi y por otro Séguéla, Varela y Carbonell.
Terminada esa discusión, volvió á hablar
el compañero Séguéla, quién á la par qae
rebutía & Biauchi, defendió á la Sociedad y
á los elementos de que se compone, de los
cargos de que los hizo blanco el compañero
Bianchl. Se extendió largamente sobre ese
punto, y culpó á varios no sócios— entre
ellos al mismo Bianchi— de que no fueran
más efectivos y más positivos de los progre­
sos de esta Sociedad; y para ellos tuvo pa­
labras acerbas, criticándolos por su poca as­
piración á unirse. Con este motivo, hizo una
breve disertación sobre la necesidad que el
obrero tiene de unirse para poder combatir
á todos los patrones ó capitalistas en gene­
ral que nos explotan en todas partes y en
todos sentidos doquiera estamos é invitó á
esa unión, tan necesaria explicando como en
otros pantos se rebelan los obreros para lo
qne comenzaron por formar sociedades gre­
miales, primero locales, más tarde regionales,
nacionales é internacionales y asi sucesiva­
mente para ir preparando de este modo la
que algún día, acaso no muy lejano, se lla­
mará «Unión Obrera Universal»; demostró
con sencillas palabras las penas y trabajos,
miserias y privaciones, que sufren los obre-
EL OBRERO
ros de todo el mondo especialmente el obre­
ro panadero de Chivilcoy, haciendo resal­
tar este contraste que tan cierto, qne con­
prendiendo todos la mala situación porque
atraviesa el gremio de panaderos en Ch<vllcoy. hay ciertos elementos tan reacios <5
ineptos, qne más que séres humanos pareen
que fueran plantas exóticas, pues que ó to­
dos los ultrajes y desprecios patronales se
semetcn miserablemente.
Siguió en el uso de la palabra el compapanero Carbonell, el cual comenzó por hacer
constar que aunque no era pan.idcro no po­
día set insensible á la causa del obrero pa­
nadero, pues él era U'. tipógrafo que al fin
y al caoo era tan explotado como el pana­
dero y como lo son todos ios obreros del
mundo entero, se extendió sobre las ideas
libertarias, explicando con sentidas palabras
cuan grandes son las bellezas que la natu­
raleza brinda ó la humanidad y de cuyos
goces se nos ha exhimido i todos los pro­
letarios uo siéndonos posible disfrutarlos
(cual nuevo fruto prohibido) ó causa del bár­
baro. inicuo é inhumano acaparamiento que
dichos goces v bellezas naturales ha hecho y
siguen haciendo los mal llamados patrones,
(entiéndase amos y gente burguesa) conside­
rándonos á nosotros como tristes parias, ó
pobres desheredados ó mis bien como abor­
tos de la naturaleza y que hasta el derecho
de reclamar 6 pedir la parte que nos perte­
nece en el festín, nos es vedado. Terminó.
Invilando á la unión á los panaderosá fin de
que unidos pueden Ir á la huelga.de la que
dijo, era el único medio que para delensa
de sus derechos posee actualmente el obrero;
para ampliar esta exhortación dijo que si la
huelga era considerada como lucha entre el
trabajo y el capital, también lo era necesa­
ria, pues el proletario aún ha de tener que
lachar mucho antes de conseguir su eman­
cipación completa.
El comp. Varela después de breves pala­
bras y consideraciones sobre la situación cada
vez mis amarga del panadero de Chivilcoy
propuso festejar este afio el segando aniver­
sario de la fundación de la Sociedad no acu­
diendo ningún obrero á los talleres 6 pana­
derías en ese dia; dando asi 1 los patrones
un pequeflo ejemplo du nuestra unión y que
estamos decididos á conseguir nuestra com­
pleta emancipación. También presentó á la
consideración de la reunión reclamar de los
patrones un peso para la comida y el pan en
vez de la repugnante comida qoe actualmente
dan en las panaderías. Ambas propuestas se
aprobaron sin discusión y por unanimidad.
También se acordó hacer la última reclama­
ción en tal forma que si los patrones no ce­
dían, declararnos enseguida en huelga y no
volver al trabajo basta conseguir el triunfo,
como lo han conseguido en otras localidades.
Se acuerda postergar por unos tres meses
la reclamación del peso y del pan. varios
compañeros, entre otros Segucla manifesta­
ron que en ese lapso de tiempo podían pre­
pararse para la huelga, con fondos y hasta
con mejor espíritu, dejando de un lado los
vicios, particularmente el del alcohol, causa
principal del embrutecimiento humano.
En medio de la mayor cordialidad se dió
por terminada la reunión. Todos dispuestos
á conseguir el poso y el pan, disolviéndose
dando vivas á la emancipación obrera.
Por la tarde dei mismo dia, tuvo lugar otra
reunión do propaganda libertaria, en el local
social del Centro «Unióu Obrera» y Sociedad
«Obreros Panaderos.» Diseriaron sobre el te­
ma «Los efectos del Alcohol » el comp. J. M.
Ácha, y sobre el tema: «Consecuencias de la
Política y el Estado» el comp- P. Carbonell.
El gremio de obreros panaderas de Civilcoy quiere sacudir el insomnio que lo tiene
aletargado y con buenos resultados.
A la Asamblea del 11 su sucedió otra el 20
en la que después de tratados y aprobados
varios asuntos se resolvió costear por suscrición voluntaria una Bandera para ia So­
ciedad, y que se estrenará el 10 de Diciem­
bre, dia del aniversario de la Sociedad, dfa
de expansión y alegría para nosotros los
obreros, día de amargos presentimientos
para nuestros victimarios, que no están acos­
tumbrados i actos que como el de ese dia
sará un mínimo paso hácia la emancipación.
¡Adelante compaflerosl y no cejar hasta el
completo triunfo de nuestras aspiraciones re­
cordando los versos aquellos de:
O al trabajo darán honra
O en la lucha morirán.
Vuestro y de la causa
I gnacio Sa Südo.
En el orden social no habrá reforma
completa y duradera,
mientras no se halle el método y la forma
de extinguir la maldita borrachera I
J uan E. Erante .
pocos centavos á pasar un rato de expan­
sión, dejando á las sociedades de resisten­
cia continuar su lucha contra el capital y
á estos que pretenden tergiversarles el
Este mundo « un fandango y el que nn
Bentido convirtiéndolas en centros recrea­
baile es »<n tonto, así dice un refrán muy
tivos, no son conscientes ni rebeldes y
antiguo, y asi lo entiende la mayor parte
todas sus palabras de emancipación y biende la humanidad, y claro está, como nadie
■ estar son huecas ¿ inútiles y la iccoíiirión
quiere ser tonto, todo el mundo baila.
toeitil que muchas veces pretenden alar­
Bailan el grande y ei chico, el hombre
dear, h quieren realizar á golpe de polka
y la mujer, baila el burgués explotador y
j de irale entre los humos del vino y la
el obrero explotado; el satisfecho y el
hambriento; baila el clerical y el liberal; cerveza.
PivEL
el humilde y el rebelde; se baila en las
sociedades de sororros mutuos, en los cír­
culos católicos, en los centros socialistas,
en las sociedades de resistencia, en los
grupos Anarquistas y . . . . baila todo el
«Con nuestra vida de labor y de miseria
mundo.
es necesario beber», dice el pobre obrero.
•Sino bebemos más que por ocasión y sin
excesos, no hacemos mal A nadie», dicen las
Nosotros no negamos que el obrero gentes con fortuna.
•Beber os la gloria de la Rusia», decía el
tenga el mismo derecho á divertirse que principe Wladimir.
•Esto no hace mal más que á nosotros
el burgués; mas, si algún derecho existie­
ra para divertirse, este sería de los obre­ mismos y es asunto nuestro. No queremos
dar lecciones ni recibirlas. No somos los
ros, puesto que son los que todo lo p ro ­ primeros ni seremos los últimos», dicen los
frivolos.
ducen; no pretendemos tampoco que el
Es asi como hablan los bebedores de toda
explotado no tenga sus ratos de expan­ condición y edad, pira justificarse. Pero es­
tas consideraciones, que podian parecer acep­
sión en medio de sus sufrimientos y de
tables hace treinta ó cuarenta años, no pue­
sus privaciones; pero de esto á admitir
den ser admitidas hoy. Ellas parecían tener
razón cuando se creía que el uso de las be­
que estos sean iniciados por sociedades
bidas alcohólicas no ofrecía peligros, que
de resistencia ó agrupaciones cuyos fines
ellas daban ia salud y las fuerzas; cuando
no se sablu que el alcohol es un veneno;
son muy distintos, hay una gran diferencia,
cuando no se conocían aún las terribles con­
sin embargo vemos con demasiado fre­
secuencias de ia ebriedad, tan evidentes en
cuencia que casi todas las sociedades de el día de hoy.
Se podfa decirlas cuando no habia aún
resistencia al celebrar conmemoraciones,
centenares y millares de hombres, que mue­
algunas veces recordando fechas de luto ren jóvenes con atroces sufrimientos, por­
que han adquirido la costumbre de beber y
para el proletariado, concluyen con el no pueden dejar el vicio. Se podía decir que
el vino no era perjudicial, cuando no se
acostumbrado bailecito lamiliar.
velan centenares y milrs de mujeres v ñi­
A nuestro modo de ver, este sistema es ños hambrientos porque sus padres y sus
muy inconsecuente con el fin que se p ro ­ maridos hablan adquirido ia costumbre de
beber. Se podía decirlo, cuando no se hablan
ponen dichas agrupaciones.
visto centenares y miles de criminales lle­
nando las prisiones, v sus mujeres conver­
Dejaremos h un lado la inutilidad del
tidas en prostitutas por efecto del vino. Se
baile para la propaganda y la inmoralidad
podía decirlo, cuando no se conocía á los
corruptora que aporta á dichas institucio­ centcn-ires y miles di: hombres que pudiendo viv r para su felicidad y la de los otros,
nes y pasaremos á dar una breve explica­ hun perdido sus fuerzas, su razón v su alma
ción sobre el fin propuesto por las socie­ porque hay bebidas alcohólicas y han cedido
A la tentación.
dades de resistencia.
Por esto no se puede decir en nuestra épo­
ca que el uso del alcohol es una cuestión
Cuando el látigo de la explotación pa
personal; que tomando con moderación, no
trona) azota con demasiada frecuencia el
ofrece peligro; que cada uno sabe lo que
debe hacer y no tiene para que recibir lec­
rostro del sumiso obrero, éste so levanta,
ciones de nadie, etc. At), no es lina cuestión
asocia sus débiles fuerzas á la do sus
privada, es una cuestión social.
Que lo quieran ó no, los hombres están
compafieros de cadeua para oponerse co
divididos en dos campos: los unos luchan
lectivamente á los abusos cada vez mayo­ contra el uso inútil de un veneno y los otros
res de los verdugos que los azotan y opri­ con la palabra y el ejemplo, se hacen los
defensores de ese veneno.
men miserablemente. Estas son las eocie Esta lucha se sigue hoy en todos los paí­
ses y desde hace veinte aftos en Rusia con
dados de resistencia y el fin que s® prouna energía particular.
pronen.
L f.on T olstov.
Una vez constituida la asociación cada
uno de sus adherentes debe ser un propa­
gandista, un soldado, más aún, un centi­
nela avanzada en la defensa de sus usur­
D e xile Ñau Jtiim
pados derechos.
Compañeros de EL OBRKKO salud
¿Cabe, pues, el baile en el seno de ins­
Teniendo conocimiento det selecto entu­
tituciones de esta clase? (No! seria un con­ siasmo que se ha dispertado entre los obre­
trasentido muy grande.
ros panaderos mcndoclnos. me es grato ma­
El baile ¿instruye ó emancipa at o bre­ nifestarles, por medio de nuestro deicnsor,
un tumulto de anhelosa simpatía, por la
ro? ¡No!
unidad y energía con que desplegaron su
¿Puede el trabajador consciente permi­ guerrilla en los momentos de la lucha con­
tirse esta clase de diversión después de tra los explotadores. Reciban los compañeros
trabajar rudamente un año, un mes, ó una mcndoclnos mis gratas felicitaciones y que
su progreso ¡legara á ocupar el más alto
semana sin tregua ni descanso? ¡Noi
¿Puede el obrero desocupado concurrir escalón de la unión social, haciendo para
que los obreros de Sin fuan y de todas
á un baile, faltándole en su hogar lo ne­ partes imiten su ejemplo.
cesario para la vida, contemplando sus hi­
Sin más os saluda fraternalmente vuestro
jo s hambrientos, descalzos y desnudos? y de la emancipación.
¡Nol
I'oiningo Bustos Se ¡a.
¿Puede el hombre que lucha, el hombre
I.a » F lo r e »
pensador, el hombre que conoce las injus
Compañero
redactor
de E L OBRERO
ticias sociales, el rebelde en fin, permitir­
Salud.
se el lujo de concurrir á un baile? ¡Na y
Ruego a Vd. encarecidamente dé lugar á
mil veces nol
estas pocas lincas en l is columnas de nues­
L o único que impulsa á estas sociedades
tro apreciado periódico.
de resistencia á organizar el baile es el
Aqui en Las flores el gremio de panade­
interés, ls expeculadón de aumentar en ros esta completamente muerto; no existe
algunos centavos los fondos sociales; por unión ni compañerismo; el orgullo personal
lo demás el baile es inútil, perjudicial, y el amor propio du muchos obreros de esta
localidad, es la causa de estar tan pésima­
corruptor y muchas veces de fatales con­
mente mal tratado y mal remunerado.
secuencias.
Soportan resignados un trabajo de 13 bol­
Nos extraña también al ver individuos sas de harina, haciendo pan francés y ga­
que pretenden pasar por consciente* y hasta lleta entre 5 obreros ó 6 ni máximo.
lfé tratado de unirlos para poder con la
rebeldes que concuerdan perfectamente con
unión mejorar el trabajo de estos desgra­
las sociedades de resistencias, permitiendo ciados; pero no he sido atendido ni escuchado
y apoyando la idea del baile á nombre y mientras tanto siguen un trabajo brutal é
de las mismas, basándose que el obrero inhumano, lo mismo que las bestias de carga,
que concluyen por reventar un dfa menos
tiene derecho á divertirse.
pensado.
Nosotros, lo repetimos, no negamos al
¡A' la unión obreros de Las Flores que es
obrero se divierta, pero para esto hay tiempol
otros centros constituidos expresamente, á
Os saluda vuestro
donde cualquiera puede concurrir con
León Felipe Villa iba.
Ia < Sutitilailts Je l¡«is!ene¡i y ¡e l lliile
C o n tta ei alcoh olism o
CORRESPONDENCIAS
L A M AJADA DE SAN NICOLAS
Por la presente le hago conocer el rebaño
de Carneros de ésta, para que los dé á pu­
blicidad en el periódico.
El mas canalla ha sido Adriano Rltts fa) el
cabiota ó changeburalo ya conocido en el
Rosario por carnero qu>: después de mante­
nerlo en la fonda nos cagó con irse á car­
nerear al caño» y para irse á tenido que ca­
minar de á pié hasta la primera estación por
temor de algún susto; A este lo siguen Juan
Selva, José Dubarry, socio este último, José
Lasco. Gregorio Piagaro, Silbano Lassalle,
almacenero, Gil Laviña. Andrés Barriera.
Ramón Ramiros. Manuel Montaldo, este bur­
gués falsificado fué á darle una manita átos
de la Panadería Francesa. Yrineo Ubiedo,
carnero de Chiapa, José Peña también socio,
Nicasio Jaime carnero de Selva, Quintin <»bclar este se dejó decir que se embarcaba A
bordo y se embarcó en calidad de carnero
en la panadería del Cañón, Miguel Barros,
este viejo es incalificable, no hay carnero más
crápula que este, pues desde el primer dfa
de huelga se le pagó la fonda, siendo que
hacia tiempo que trabajaba y no conforme con
tener cuanto precisaba, dijo que se iba á Bue­
nos Aires y sacarla boleto de ida sin vuelta
ni salida, hasta la panadería del Cañón; pero
ahora está purgando las acciones, ól y Obelar
están reducidos al silencio siéndoles prohibi­
do hablar con los compañeros; otro carnero
Antonio Benaciüo, este <-s de pura raza ita­
liana y activa en ¡a panadería Francesa co­
mo amasador, Lapuyada, carnero del Cañón,
este es chacarero, asi quizás de carnero ba­
ya pasado á cerdo, hay otros muchos que por
no haber podido conscgnir los nombres no
se dan á conocer.
Juan S ánchez.
GRUPO -CABALLEROS DEL IDEAL*
Este numeroso grupo de activos compañe­
ros trabaja sin tregua para el desarrollo más
frúctilero de las ideas emancipadoras, dis­
pertando los espiritas y las conciencias de
los trabajadores de aquellos barrios.
Las conferencias se suceden con frecuen­
cia y cada vez más numerosas. En la que
tuvo lugar el Domingo p. p. los oradores
fueron S. Locascio disertando sobre el tema
«Alcoholismo y miseria» y Ross sobre « A r ­
bitraje» demostrando lo perjudicial é innece­
sario el empleo de este sistema en ia so­
lución de los conflictos que sargen entre
capital y trabajo. Hizo después una breve
descripción sobre el sistema planetario, de­
mostrando la falsedad de la biblia y las
grandes contradicciones que tiene con los
descubrimientos de 1- ciencia cada día más
sorprendentes
Con satisfacción notamos entre la nume­
rosa concurrencias muchas compañeras que
acudieron A escuchar la palabra convincente
de ios oradores.
Para el Domingo 8 de Setiembre á las 3
p. m. tiene anunciada otra conferencia sobre
el tema: «La» organizaciones obreras y ios
anarquistas»; hablaran el compañero Troitiño
Próximamente ia Filodramatiea Social de
este guipo. da$t su primera representación
extrenando el hermoso drama social en cuatro
actos titulado «Aurora» original de Alberto
M. Lazzzcni.
El día y local se ananciará en los perió­
dicos obreros y manifiestos.
Imiten los compañeros todos el ejemplo;
organicen grupos análogos por todas partes
y la propaganda será muebo más extensa y
de mejores resultados.
La dirección del grnpo es: Caite Sal­
guero 261.
¡lin o » lio HOll h o m b re»:
Hay hombres habituados á la copa, que
dicen: «Yo no puedo quitarme ese vicio.»
¡Eso» uo son hombres!
Porque decir eso, es lo mismo que decir:
«Y o no puedo cuidar de mi salud.de mi d ig­
nidad, de! b iem ttardc mi hogar, del por­
venir de mis hijos. Yo no puedo ser buen
ciudadano, nt buen padre, ni nada bueno.
Yo no puedo ser sino un vicioso ó una bes­
tia. »
/ y quien habla asi no es digno de que se
le llame hombre/
Hombre, quiere decir energía, y sobre todo
energia para ser digno é útil.
[Bebedores! Sed hombres. Haced la prue­
ba. Dejad de beber licores embriagantes por
algún tiempo siquiera. Entregaos al agua
limpia, tresca, sabrosa y cristalina. Entre­
gaos al agua y á los frutos de la naturaleza
V os habréis salvado!
(La Rasón, de Trujillo.)
A n ó n im o ».—Hacemos presentes á los es­
túpidos qae pierden lastimosamente el tiem­
po en enviarnos anónimos que haremos caso
omiso de cuantos se reciban, ni nos asustan
palabras de fuego y fierro, porque los que
se tapan la cara bajo la capa del anónimo,
no son más que miserables y cobardes.
EL OBRERO
V A R IA S
E s c u e la L ib e r t a r la “ J in eta llu m a a l d » d ” .-G ran función á beneficio de esta
«c u e la que se efectuará el d(a 8 de Setiem­
bre á ¡a 1 Ij2 de la tarde en el salón NVortwarts, Rincón 1141. con el siguiente pro­
gra m as :
1. Poesia Los Ideales.
2. Conlerencia del compafiero S. Zeo.
3. Cuadro Social E l Acabóse.
4. Romanza Iris cantada por el nido D.
Caetoniere.
5. Poesia A ¡a Anarquía.
6. Conferencia por una compaficra.
7. Estreno del drama Tempeste en 2 actos
da los compañeros A. Costa y S. Zeo tradu­
cido al castellano.
& Poesia Triunfal.
9.
Baile familiar.
Se consignen invitaciones en las calles:
Tucuman 3211, Tucuman 3074, Corrientes 3041,
Matheu 743, Salguero 261, Salcedo 812. So­
ciedad Mecánicos • Olavarria y Universidad,
Kiosco > Azcuenaga y Rivadavia, Local de la
Escuela-Garro 136.
Entrada general peso O.SO.
C a m b io d o d ir e c c ió n ,—Ponemos en co­
nocimiento de los compañeros y de todos los
que mantienen correspondencia y relaciones
con el giopo «Cigarreros Libertarios* que su
nueva dirección es: F.lMolina, calle 9 de Ju­
lio 727, Rosario de Santa Fé.
N u ev a d ir e c c ió n , — La Sociedad «Obre­
ros Panaderos* de La Plata se ha trasladado
á la calle 44 esquina ó (Calé Alonso) donde
en lo sucesivo debe dirigirse la correspon­
dencia.
E l tr iu n fo d e i p r o le t a r ia d o . — Hemos
recibido por venta de esta lámina ps- 6.25
tentamos un dtflcit de ps. 575. queda por lo
tanto nn sobrante de 0.50 que destinamos
para «El Obrero».
Brevemente haremos una nueva edición de
dicha lámina en cartulina superior, imprexa
A dos colores. Les compañeros qoe Ja de­
sean para fetmar un cuadro, pueden hacer
desde ya los pedidos á ouestrr dirección.
El precio es de 25 cts. cada uno.
A la * S o c ie d a d e s O b r e r a ».—Volvemos
A recordar el Reglamento para Sociedades
que publicamos en nuestro número anterior,
que atenderemos los encargues que nos ba­
gan hasta el 15 del corriente para imprimír­
selos al reducido precio de 20 ps, por 300
ejemplares; pasado el plaio indicado se dis­
tribuirá la composición y les costará mu­
cho más caro.
¡Aprovechen los que lo necesiten!
L a ConqulHln de ) P a n . — Hemos reci­
bido de Madrid, una regular cantidad de este
interesante libio de P. Kropotkine. que en­
viaremos á los compañeros que los soliciten
al precio de 0.75 cts. cada uno.
E n a t a » . — En el balance de la huelga de
Obrero» Panaderos hay las siguientes:
14 Provincias Europa 315.
Donde dice 10 recibos debe ^eclr 8, y en
vez de 70,60 debe leerse 45,60.
14 Provincias Comercio 1763.
Esta no está en el Balance y fué cobrado
dos recibos con nn total de 25.80.
Balance General:
Cobranza de Berri donde dice 2099 debe
leerse 209980.
El total de entradas con el depósito hecho
en el Banco para los presos debe leerse
9579,01 y en poder del comité, debe leerse
1891,22.
L a V o z d e l E n c la v o —Como anunciamos
anteriormente, ha principiado á publicarse
este periódico en Cbirilcoy; su proyecto es
fomentar la organización entre los trabaja­
dores del campo; su tesis es libertaria, lim­
pio de preocupaciones políticas, y para que
nuestros lectores se hagan una Idea trans­
cribimos los siguientes párrafos de su pro­
grama:
«Creemos firmemente que el obrero con­
seguirá emanciparse por medio de la unión
estrecha y compacta y á ese fin tenderán
nuestros esfuerzos.
«Los medios de propagar ista verdad todos
son buenos, siempre que tiendan á iniciar al
obrero en U lucha cada dia más acentuada
y ruda contra la inicua explotación del ca­
pital, apartándolo de la infame mentira po­
lítica, nuevo paraíso con que ciertos farsan­
tes enerven la inteligencia, la apartaremos
de los sacerdotes de la ficción y de la im­
postara, de todo mercader parlamentario que
con promesas mendigan el voto del obrero
y después le dan un puntapié, desde que se
▼eu encumbrados; votan leyes cotao la sus­
pensión de las garantías y estado de sitio,
mediante el cual pueden encarcelar y perse­
guir de una manera cruel todo movimiento
de emancipación.
De San Fernando • Recolectado en la fiesta,
neto io. M. Boros ao, L. Ferrelra io, B. Salelias ao, J. Goza ao. Uno quedió io, Amargo del de los panaderos el dia aS • J. Lovati 30, B.
cañón iS, Los miedosos ao. Uno que hace tres Bells 3o, E. Volonterio 3o. A. Repello r ‘ ”
mese* qne está en huelga io, Cirilo Brutos ao,
Mueran los burgueses 3o, O- Abetar io, José Saio, P. Pereyra 10. Chapa o.5, Dclorenzl 1
tuilvla io, El acabado do Selva to, Un descorna
dor de carneros iS, Uc conde de M. C. to, E. Giotto ao, L. Berretto ao, S. Bettlnclll So, J.
Calderón ao. Total ps. 4.00, descuento zo cts. Rosas to, Angel Giotto ao. Un zapatero So, Ara­
«le correo quedan 3,6o para El Obrelo a.80 y 1.00 gonés ao, J. López to, A. González ao. So­
para La ¡'03 de la Mujer, cuya cantidad ha sido brante de la suscrlcioa del asado 65. P. Passo
remitida directamente á su destino por los com­ 10, Del ate to. A. Giotto 10. A. Giotto xo,
j. Navasal 30. [. López 10. Leonl ao. E. Vopañeros de San Nicolás.
De Santa-Fó, «Grupo Despertar- — Allano Do­ lomerío 40. Esteban Ch. 10. A. González ao. L.
L a orgnuIznt'IAn O b rera, - - Hemos re­ mínguez 90, L. Maoglaicrra 40, Carlos Poggl 3o, Berretta ao. R. Martínez So. P. Mendez 10. J.
Costa to. D. Tambusl ao. José Cam.., So. M.
cibido el primer número de éste periódico, Total ps. 1.60.
órgano de la Federación Ubrera Gremial A r­
De San Nicolás — Pot conducto'de la "Nueva Rivera 10. A. Dolorensc 30. A. González 10. S.
Castroman to. E. Sessa So. J. Labat ao. J, Bal.
gentino. Contiene las resoluciones tomadas CivilU." Lista 3oS y 38y......10, ....10, ....to,
en el congreso obrero y el proyecto de es­ ....10..... 10, Manuel 10, Mueran los curas 10, des ao. A. Carcoman ao. Total 10-8S.
Panadería Nueva Italia—José Ruaca ao, Al*
tatutos de la Federación para su aprobación ....10, José Gómez 10. Reviste... 10. Afucileo 10.
Ua oriental 10, Valentín B, ao, O. Retrecha 10,
fonso Ottolina 10, Enninia Ottollna lu, Juan Pode las sociedades adheridas. Trae también
Sclanca Francesco 20. Total 1.71). descuento de
lino 10, Casariego 10, Domingo López 10, Ceon variado é interesante material de propa­ correo oS
chin 10. Total 0.80.
ganda obrera.
De Moreno—Manuel Pastorlnl 3o, Juan BourDe Zarate—Un rebelde 20, Para los alcahuetes
Nosotros al devolverles el saludo, les desca­ de la fabrica de ¡opel de Zarate 10. Lo que le dette 20, Juan Denti So. Un heirero 60, Juan
mo un pronto éxito sobre el propósito que se parezca ao, Esperando que venga Gori lo tnas C. Puovano So, Esteban Donapetre 10, Juan
proponen, que consisten en federar todas las pronto zo. Total ps. 7a
Dcmattei 5o, Ferino Lotario So. Total 3.40.
De Bahia Blanca—José M. Vásquez t.oo, José
sociedades obreras de la república.
De Santa-Fé. — R. G. 10, D. Simón 3o, Un
Carllni 3o, José M. Balliet 20, Andrés Butleuherrero que si mueve aS, Bassl ao, ••Centro O
E lem e n to» d e A n a r q u ía .—Contiene los brero de Estadios Social» J.óo. Tota! ps. 3.85. ghi 20, Juan Gloardi So, Bernardo Cémardu 20,
Francisco Maz < ao, josé Mata ao, Victorio LaDe Venado Tuerto—Lista que publicó La Pro­
siguientes capítulos:
vcssl ao. José Maya ao, Angel Bossk iS, Pela
«Introducción — ¿Qué es cl gobierno ?— El testa Humana 2,00.
Sociedad de Ubreras Panaderos 3.00. Pedro VIDe Tolosa • Grupo Ravacbol 1.00.
■gobierno y el crimen — El gobierno es la
De Renco, (Santa Fé) • Grupo 1° de Mayo centini 5o,-Lista núm. 137—José Fnri So, C.
«esclavitud — El gobierno es la esclavitud en ps. 3.oe.
Pascetll io, E. Ortillcs 10, A. Gallegos io, José
•forma más tiránica y degradante — El goErezua ao. José Mauqueyué So, Eduardo Cocer
De Ensenada • Recibido 2.00.
So, José Perdono 5o, A. Soidelll 5o, Juan B.
«bierno es la causa de la pobreza— ConseDe Rosario - Cesa del Pueblo t.a5.
(cocinero) xo, P. Cosbret ao, Justo Auria ao,
Recibido de la Librería Sodologlca 19.S5.
«cucncias de la abolición del gobierno*.
80 páginas de texto.—Precio 20 cent.
De Cordola - J. Escandor 20, M. Galebert 20, A . González ao. Total io.5S. Gasto de giro y
F. Bastide 3o, C, Odersetto ao, J. Maiquez 10, correo 55.
Los pedidos á nuestra dirección.
De Mercedes (San Luis) — Nicolás Dlprímlo
P. Peralta ao, G. Molina ao, J. Llorets 20, E.
Iemcs 10, A. Llorcnt 20, P- Castalio aS, J. Gon­ 1.00, repartido 40 para «La Protesta Humana»
zález 10, P. Rodríguez io, E. Tapia 10, Viva y 20 á «L'Avvenire».
De La Plata—Juan Larroque 20, Juan MeBresd 10, Bartolo Gucbara 10, 1'. Cuello io, S.
Sota io, S. Ticen» 10, T. Ceballos 10. j. Oli­ aglia So, José P*sée 3o. Total x.oo.
Grupo «Caballeros del Idéala-Lista publicada
ver iS—Total 3.20, gastos del giro o,5o qnedan
en «L'Awenlre* aS, Noya 10, Massa io. BeyP a r a e l 1>oi. lu g o H d e S etiem b re ps. 3.70.
panadería «Del Colegio» (Barracas) — Rompe lis 10. Total 55.
hc In v ita á l o » h o cIo » d e la S o cie d a d
De Villa Catalinas — Panadería “ El Mercurio'1
d e O b r e r a » P a n a t le r o » rt a n a re u n ió n cancja aS, Batea Rota a5, Un protestante la zona
e .v 'rn o rriin a rfn p a r a t r a t a r n»iiutoH aS, Un necesitada aS, Un gringo a5, Ramón Cuatro obreros por seis dias de cuotas para la
huelga. Total 7,20. Habiéndose serrado cl balance,
liu p o rta n tlH ln io » r e fe r e n te » it la iu iii- Vidal 3o—Total j.SS.
la comisión liis destina para El Obrero.
Ce Rosarlo, Giuppo Cigarreros Libertarios —
c b a «o c lu í.
De Chivilcoy. - Un voluntarlo 20. A. Bianchl
Macuel Gutiérrez 10. Enrique Ledesma 10, Ra­
Se d l»o u tlrrtu l o » te m a » s ig u ie n te »:
V. Bresci 10, J. Giménez 10, Joaquín Fer­
vacbol Debal 10. Dirgo Márquez so, José Her­ i 5.
1 . B a la n c e d e l 2 e tr lm e » t r e 11) 0 1 . nández ao, Albano T. 10, T. Perdía 10, M. nandez 25, J. Rulz tS, Raimundo Sánchez So,
2. E »ta tu to d e lu F e d e r a c ió n .
Blasco 10, Luslla Molina ic, Jorge Gómez 10. A. Picrratd i 5, Víctor de.... 10. A. Guerra xo,
Paulina A. Martínez 10, Agustín Flores ic, No C. Madio 10, Luis Vivas 10, D. González to,
II.
A h iiii I oh v a r io » .
Capobianco 20, Carlos Yarela 20. Total 2,5o,
gastéis en bebidas ni en juegos, juman para com­ C.
L u r e u n ió n te n d r á lu g u r en c l lo c a l
menos 10 de correo. Juan Maumus 3 pesos re­
N oeinl, C a r id a d i o s A lu » U «le la mu- prar un mauser Sr, Ezequiel Ledesma 20, Ma­ partidos P. Humana i.oo, R. B. 1,00, Et Obten
nuel Gutiérrez 20, Fernanda desheredada • Mo­
Duna.
lina ao, Albano 10, Agustín Flores 10, José 1.00. Total ps. 3,40.
De aS de Mayo — Martin Marcuteta 5,00 repar­
E « pui-H d e Hiiiun n e e e »ld u d l a p reHernández 10, Pidro Gcmez 10 - Total 2.90—tidos Protesta Humana 1,00, El Cbrero ¡,00, Re­
» e u e lu d e to d o » l o » » o e lo » .
descuento de eonro iS cts.
Panadería «Fisneesa» (Caldevila)— Mí hermano vista i,oo, "El Sol" a.oo.
De San Pedro - M. B. ao, R. R. ao. L. Miao, Manuel Figurita ao, Un Boh odor ao, Temblet B. ao, Lbetlario so, Manuel A. 10, Ma­ tabelles 20, Varios t.to. Total 1,70, recibido 2,00
quedan 3o para o'ra lista.
nuel Bastís 3o, Total 1.40.
De La Plata - Sodedad Obreros Panaderos, por
De Olivos • Patadctla La Rosa - Ronchctti 5o.
Sun N ic o la o d e i o » A r r o y o »
E.
Rovatti So, J. Dolcinl So, Sanrocco So, To­Julio y Agosto 4,00.
De Chivilcoy - P. Duprat 10, Patazzo 10, Am­
Compañeros ae E L OBRERO, salud.
tal a.oo.
De San Isidro—Aspirante a Burgués 40, Gui­ brosio 20, S. Richeri 20, J. Sañudo 20, A. BlanSuplicamos encarecidamente quieran dar
chi 20. Claudio Girard 10, V. Banclro 20, Ma­
cabida en el periódico á las siguientes lincas llermo Amtrosonl So. Tctal C90.
nuel Alonso 20, Joige Giménez 10, Máximo Lei
San
Nicolás
•
E.
Ramos
y
S.
Gómez
o.ao.
referente s á un tal Diaz miembro del «Centro
va 10. Total 1,70, menos oS de correo.
De Humboldt • Bautista Balzcretti So.
Obrero».
Entrada: De las presentes listas
a 101.35
De 2S de Maya • Martin Mareuleta per Inter
Encontrándonos detenidos en la cárcel de
Salidas: A la imprenta, 2500 ejempL a 49,00
medio de Navarro 1.00.
Cor eo y otros gastos
> 15,40
esa, á consecuencia de la última huelga jun­
De San Mattin • José Ferrer i,oo.
Déficit anterior
» 9,«3
tos con cl compañero Ramos y el mencio­
De Villa Catalina - R. Labuchaga So.
Suplemento y correo
» 2ó.0ú
nado Díaz, este último tuvo la suerte de salir
De San Martin, Panadería La Rosa - Salvador!
bajo fianza, prometiéndonos que haría para BcDlamino 10, Angel Marcllo 5o, Un deputato
Total salidas $ 94.35
Sobrante $ 1000
nosotros un mundo y el otro; pero fué todo 20, S. Carseiro 10. Total a 90.
De Mendoza. Panadería Los Andes • L. Ro­
lo contrario; dió orden terminante ú la so­
ciedad para que no se le pasara nada á la dríguez 20, S. Goria 20, Total 40 • Panadería
B ib lio t e c a «le E L O B H E ltO
familia de liamos; este se encuentra todavía La Genovesa, A. Garcia 20, j. Suarez 3o, T.
Rodríguez
20, K. Vega 20, S- Gómez 20, A.
detenido por haber luchado con energía para
En esta redación se pueden adquirir los si­
Esplndola
3o,
A.
Vldcla
10,
Uncnfermo
J.
Cue­
defender la causa de todos nosotros, dejando
llo 20, Total 170 • Panadería La Española, S. guientes folletos:
abandonados tres hijos, algunos enfermos y Reyncso 10, A los carncnos de campan, su. La
Sobre Ciencia Social por F. B. Basterra al
su compañera sin recursos ninguno.
polenta del Maleta 20, J- Riveros 10, Sargento precio de ps. 0,10.
El tal Diaz tuvo la audacia de venir á las alcahuete de campan 10. El macho del sargento
La s Olimpiadas de la pa; y el trabajo de las
rejas de la cárcel á comunicarnos que la 10. Uno que desea abolir la actual sociedad 20. mujeres y niños por A. Lorenzo 0.10.
sociedad no quería saber nada con nosotras. J. Beccna 20. Abijo los que no quiero 10, Un
A los jovenes por P. Kropotkin 0,10.
De parte de muchos socios, estamos suma­ sordo mudo 10, Total 1.40 - Panadería de Cam­
Socialismo y anarquismo por J. Grave, vo­
mente agradecidos; no asi de la comisión la pan, F. Davila 20, P. Desiderio 20, E. Torres luntario.
cual se portó muy mal con nosotros, ninguno So, A. Curruvello 20, P. Eehetto ao. J. Guevara
El Capitalismo hermosa alegoría revolu­
20, Total i.5o • Panadería La Merced, R. Ro­
se ha acercado á las rejas que nos aprisiona, dríguez So, j. Paredes 10, R. Castro 10, J. Ro cionaria 0.20.
como si nosotros fuéramos detenidos por driguez 3o, Total 1.00 - Panadería San Domingo,
El triunfo del proletariado esplendida ale­
causas particulares y no por defender nues­ Ab. Ontiveso 5o, S. Salina 40. Total 0.90 • Pa­ goría revolucionaria, imprexa en cartulina
nadería Espiga de Oro, Un rompe palas 3o, Car­ anperior 0,25.
tra causa.
Sin otro particular, saludamos á todos los nero sin fundamento 3o, Un revolucionario 20,
Electro argumentos é impresiones por A
compañeros, deseándoles, desde los lóbregos Un loco picaro 20, Un mata frailes ao, Poncho Castrovido 0,10.
calabozos de esta cárcel, prosperidades y roto ao. Fiebre amarilla 20, Un catatan rubio 20,
La Revista Blanca suscripción trimestra
Viva la sociedad ao, No quiero üi.tasla ao, Un
buena propaganda.
anarquista 20, Amorc sin ley so, Gal Eseaña- 150.
Eufemio R a m o s • Segundo Carne».
Suplemento á la Revista Blanca suscripción
pitos 20, Cara pollo etc. 10, Total a.90 • Deso­
por
trimestre 1.00
cupados: V. Runedas 3o. P. Gelona 10, A. Esplodota 20, A. Dahiú 20. B- Bargogno to, L. MaEstampillas revicionistas. Tenemos todavía
lovini 20, A. Bartoto ao, M. Herrera 10, El ta- una regular cantidad que enviaremos á los
SUSCRIPCION VOLUNTARIA
rrille ao, L. Raitcri 30, A. Laieto oS, Total compañeros ó grupos que los soliciten al
favor de « E L
O B R ER O *
1.85—Total de Mendoza 11,6S gasto de correo 3o precio de 40. sellos por ps. 1.00.
queda para otra lisia 35. Total recibido 11 pesos,
Fin de fiesta boceto social en un acto de
de esta cantidad la mitad es para “ El Obrero" y
Palmiro de Lidia 0.25
Capital — José Rublaac ao. josé Nogueral 6o, la otra mitad dividida entre el compañero Boeris
J. Malluguiza lo, P. Perelto io, Cesar Marelll enfermo y los hurguistas panaderos de la Boca,
que habiendo recibido dicha cantidad después de
¡T rn b n ju d o re »!
So, José Paté So. José Morbo So. Aquilea Miterminada la huelga, los donantes destinaran los
lloll 5o, C. Femando io. R. Martínez io, A.
E l, O IIH E K O o » lino «le lo » p e rió d i­
Gomatl rS, Aodtéa Lanosa So, Amadeo Rcggla a.75 pan lo que crean más conveniente.
co » q u e Kcituliiiiiuciin- «Ictlcmlc lo»
Panadería Laurentana • Hijo de la luaa 5o,
in icrc »*-» \ u c »tro » y propugu la o rga­
So, F- Carrera ao, M. Leoal zo, Recolectado eu
nización «le lo » e xp lota d o» como me­
U reunión de panaderos cl día 18 Agost t a 55, Napoleón 1. ao, El chuco 20, El tigre 20, El
león
io,
La
glrafa
10.
Hipopótamo
10.
Zorrino
d io cllcnz pn ru «-on lru rrc-liir la ex*
BasriM te, Juan Legara! 3o. a. R. Romero io.
plotnclon rn pitn li»lu .
Un amigo de la anarquía to. Catamarqucüo io, 20, Arangutan 20, Leopardo 10. Tolal 1.70.
K » «Icber «le todo», d ifu n d irlo en tro
De Barracas- Recolectado en la reunión de Obre­
Salvinl zo. Hucha ao. Soc. O. Panaderos S.oo
Hit» cum plidero» «le trab ajo , en lu »
Por Intermedio de la Librería Sociológica de ros Panaderos • D. Fernandez 10, L, Perez o,5,
fA brlcu » y tu llere»,
San Nicolás. • Por conducto de « L i Nueva CL G. Tomasino 10, M. Suracco ao, C. Fariña 10,
villa». Juan Glrard zo, T. Faustino zo, Viva la E. Puze 10. J. Puypuquet ao, E. Perez 10. B.
A grm leeerlntuo» it torio» lo » com pa­
huelga io. Abajo los carneros io, Que siga la Sucrio 10. R. Vidal 10, Sin vergüenza 10, Marta ñ e ro » q u ie ra n fu c llilu riio » d ircc cio huelga io, Por el peso y el marracó io, Viva la 10, E. Opesso 10, P. Rosal ao, F. Peypuquet 10,
u e» rio trabajad o r*-» pnru rem itirle»
F. González 10. S. Ccrutl 10, P. Garcia 10, A.
anarquía o5, Absjo los burgueses io, Viva los pro
uuentro periódico, p rincip alm ente eu
tetarlos zo. Un mantenido a guiso con aceite de Ventura 10, J. Fariña ao, M. Azcuenaga 10, M.
lu » p ro v in c ia » «le J u ju y , Itlo ja , C a la m arca. Salto, Corriente»,
máquina zo, Comida para los perros o5, L. Fe- Alvarello 10, Ua animal 10, Total a.75.
•No nes guiará el espíritu de sectarismo y
apreciamos que no debemos desperdiciar
medio, siempre que tienden al mismo fin.*
At simpático colega nuestra bien venida y
hacemos voto para que la semilla que echará
en aquellos campos, rinda pronto una buena
cosecha.
Promete aparecer quincenalmente.
La dirección del nuevo combatiente es
■Centro Unión Obrera» V. Lopes—Chivilcoy.
Oomunicado
SUPLEMENTO AL N. 461DE
EL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES
r»rrr »p i»n < li‘ii«‘ lii Ailm lnlalriiLiT ii
Chivilcoy—c V.-Recibida y entregada.
Humboit—B. fl.—liemos enviado todo lo
pedido por correo certincado; lo demás qae
nos pide no tenemos.
Tandil—L. U.—No hemos encontrado rn
ninguna parte lo qne nos pide- en caso de
conseguirlo lo mandaremos.
Capital—J. M. P.—Envié el periódico pedi­
do. El compañero en cacstión no m ees co­
nocido, puede Informarse en la catle Tucamán 3211 «Sociedad O. Albañiles».
< hivilcoy—J, S.—Mandé 50 fajas de un cen ­
tavo; no encontré de á medio, y .1 más. para
impresos, no siendo diarios, se precisa un
centavo.
(.apila! — «El Sol»—Tenemos 2 pesos de
Marculeta para vosotros.
Mercedes (San Luis)—N. D.—Anotamos co­
mo suscriptorá Supl.; del otro periódico re­
cibimos pocos ejemplares; veremos sin em­
bargo de mandar uno de cada número: el
precio por ahora mande lo que pueda, des­
pués veremos. Salud.
25 de Afayo-M. A. M.—Como verás en las
listas he recibido lodo. Entregué los 25 pesos
t K. M que estuvo en ésta.
M adrid—«Revista Blanca» -Recibimos vues­
tra y dos paqactcs «Conquistas». Suponemos
habrá llegado un giro de 100 ps. para vos­
otros. producto de «Revistas» y «Suplemen­
tos» y un paquete de «Elementos de Anar­
quía». En cambio de lo remitido por nosotros
manden libros; el producto de su venta es
para la propaganda y enviaremos parte á
«R. B.». Salud á todos.
San JVieolds—J. S. El importe de lo remi­
tido es ps. 1.15.
Rotarlo— o C .-Lo remitido caesta 60 cen­
tavos, menos «Nuova civiltá» que tiene pre­
cio voluntario.
Boca—S. O.—Es mejor no dar mayor im­
portancia; nosotros ya lo conocemos y los
demis concluirán por conocerlo.
San Joan-T . S.—El valor de lo que os he­
mos remitido es de ps. 1.25.
Rosario-L. T. G- -D el presente número
remitimos los 100 pedidos.
E n v i p ró x im o n ú m e ro p u b lica rem os
l a lle ta d e ln S o cie d a d O b reros P a n a ­
d e r o » d e l R o s a r lo .
L a C a rn e ra d a d e B a r r a c a »
«Panadería Sociológica»:—Alfonso Alvarcn
Francisco Guerra, Manuel Pandiño.
De otras panaderías:—Pedro Cesarlo, Va­
lerio Coria de Morón, Federico Dufreno, Sa­
muel Carlile, Pedro Barrena, Manuel Garcia,
Luis Duglloti y otros que no recordamos.
S O L ID A R ID A D
Suscripción voluntaria á favor del compa­
ñero José Boeris que se encuentra grave­
mente enfermo y esté cargado de uua numerosa familia, la cual se encuentra sin recursos.
Lista á cargo del compañero L. Fernandez.
Emilio Biondi 50, P. R 10, Secretario G. 40,
V. Balta 1.00, Juan Aniozzo 50. José Cavallo
1.00, M- Villanucva 10, Guido Pcrardoy 10,
J. Castro 10, Juan P od o 10, Pipo N. 30, D.
Garra 20, José Croce 50, Trohifto 80, 0. Rígunti 20, J. Bina y Palan 40, F. González 10,
J. Texido lo, F. Garcia 20, L. Perez 10, J. Castresano 10, E. Gandini 10, C. Gandinl 10,
A. Belleira 20, M. Gorreyo 50, F. Diaz 25,
l . Rodríguez 30, L. Arregul 26, F. Alvigini 10.
Total ps. 6.30.
Sobrante de las lista» publicadas en el nú­
mero anterior ps. 4.70. Lorenzo Canosa 0.20.
Pnnaderia «Estrella de Italia» — Amasador
50, Felipe Bcrnardi 50, Vicente 30, J. Catarelio 20, J. Peluffo50, G. Bernardo 50, A . Bastit 30, S. Paganl 50, F. Morales 50, P. Bruti
50, J. Pezón 50, J. Croci 50 — Total ps. 530.
Panadería «La Rosa» (Olivos) — P. Sanrocco
50, j. Dolcini 50, E. Rovatti 1,00, Ronchettl 50.
Total ps. 2.50.
De la Plata, (Lista de Boeris). — Sociedad
O. Panaderos ps. 5.00, R. Zarate 50, A. J.
Palau 20, A. Terragona 20, A. Cenicera 10.
A. Medina 10, J. Paine 20' O. Fons 20, D, Có­
nsul 50, J. Ploncb 1.00, J. Meaglia 1.00, A.
Reforcat 20, P. Ifubraam 1,00, E. Gorart 50,
L . Marinoni 20, L. Basso 4.00, J. Braoi 50, J.
Cavalctto 4.00, J. Pesce 20, F. Gago 20, S.
Curra 1.0o T. Arrillaga 23, J. Basso 1.00, R.
Vivu 50, J. Cudlno 20, M. Miguel 50, G. Veliz
30. T. J. Urea 25. A . Sommaruga 2.00, J. Galando 1.00. — Total ps. 26.76. Cantidad entre­
gada al comp. Locris por conducta de F.
Berri y remitida de La Plata por el compa­
ñero Jesús Palau.
Reparto de un i lista recolctada entre los
panaderos de Mendoza ps. 2.75.
Reeolctado por el compañero Hucha en el
Salón «Worvaerts» ta noche del 25 p. p. 14.25.
T ou l ps. 34 C0. Entregados á la familia Bocns por intermedio de L- Fernandez 830, de
P. S¡ilvinl7M, de 1. Hucha 1420, de Berri 8.00
Quedan para otra remesa 0.45.
I
tero t.oo, C. Monetti ao. S. Roble 5o. Total S U S C R IP C IÓ N V O L U N T A R IA A ben eflc io d e l conipaíl<-ro J u a n M otu n e llo
8,70.
d e te n id o p o r loa « llu lu rb lo » d e la
Panatleria « Antigua República » —M. N. Pé­
a v e n id a d e M uyo»
rez a.oo, L. Razzottlni a.oo, E. Benltcz 5o, F.
Lista á cargo de Manuel Ramos — Secre­
Paiz 1.00, B. Díaz t.oo, M. Canidesuñe a.oo,
tario G. 1.00, M. Ramos 20, J. Morón 20, R.
J. Díaz 1.00, M. Díaz 5o' Total 10.00.
Panadería «Castellana»—L. Pérez 4.00, G.
Ferrari 20, A. Cortes 20. l?. Garra 45, E. SiaCuello 5o, R. Ferrcira 1.00, J. Cosío 5o, L. vedra 20, M. Otero 20, J. Otero 20, F. AlmiGulfc t.oo, F. Resello 1.00, B. Tomás 40, Com­ ron 40, Joan Pusio 50, A. Garra 50, A. Bal
pañero liberal 2.00. Total 10.40.
20, J. Duilas 30, A . Brunet 50. P. Suarez 20.
Panadería «El Municipio» —M. J. Bcrgés 2.00,
J. Fantinl l.oo, S. Acuña t.oo, E. Fanés 5o, R. Lozano 20, A. López 30, A. Martínez 20,
F Berri 50, G. Gil 20, A. Laubet 20, M. LeoI’. Corra 5o, G. Luscro 5o. Total 6.5o.
Panadcrra «Torinesa»—M. J. Massola a.oo, ni 20, J. Cabnda 20, M. Quirico 30, O. Botta
SUSCRIPCION VOLUNTAR!*
20, S- Molla 20. B. Biandii 25, J. Bianchi 15
I.c v iin ln il» vn I iih p iin n ilc riii» <l<- a lg u ­ C. i’uidula 5o, D. Gioculinl 5o, L. I’iaccoza I*. Felllnc 20, J. González 20, J. Otero 30. J.
r.oo. A- Vilorto 5o, A. Matcbíslo 5o. Tolal S.oo.
n a » l<M'iili<liitl<-M tlt-l in te r io r «le lu
Panadería «Buenos Aires»—R. Méndez 1.00, Rey 20, S. Coton 2), B. Alvarcz 20, J. García
Ite p ú b lie u pura lux p re s o » «le la
A. Romero 5o, J. j. Campos So, Luciano Gor
20. L. Fernández 20. J. Blanco 20, J. Gómez
h u e lg a «le o b r e r o » p a n a d e r o » d e ln
e a p ila l.
dillo 5o. Total a,5o.
20, F. Barga 30. J, Dcmonle 50, P. Herrera
Panadería «Esperanza»—M. M. Tallio 1.00, 50, F. Caiianco 40, A. Troitiño 20, J. Mononi
Acuña
t.oo,
R.
Lcgulzarnon
t.oo,
C.
Suárez
Recibido de la roinlsióu d i liuclg.i $ 3o.oo.
10, I). Deambrosi 20. A. Santiago 10, M. Lau1.00. M- Ramos t.oo, A. Balizán 3.00, M. Fran­ 2.to 20, Francisco L. ¿9, J. Musso 20, A. Zele
E tilre It fo »
co 1.00. V. López i.oo, F. Linea 1.00, Un li­
10, C. Gnrciarena 20. A. Parrine 20. E. Bank
Concepción del Untgmy—Panadería «Europea»— beral N. N. a.oo- Total 14.00.
10, B. Ligando 10, j. Chapo 20, C. Ccrito
F. Barlitta a.oo, S. de Negrl t.oo, C. Tofalo So.
Panadería «Barcelonesa»—N. Andrada a.oo,
2o, F. Martínez 10, A . Sandoni 20, A. Biga
D.
Corlazzo t.oo, P. Echcbirne t.So. - Total J. Suppla a.oo, J. Marinoni 5o. Total 4.50.
30, D. Clauser 40, L. Lacruz 20. Total pesos
8 6 .®
Panadería «Platease»—M. F. Cronett 1.00, C.
Panadería «Francesa»—M. González a.oo, J.
15.85.
Risslni 5o, A. Esquado 5o, A. Ramos 5o, A.
Aguitrc S.oo, F. Rodrigues i.oo, J. Rios i.oo.
Recolectado por el compañero Ramón SiNuiles 5o, V. Detveechio 5o, M. Ferníndes 5o.
Total 9.00.
roni 1730, cuya lista no publicamos por ser
Toul 4.00.
Panadería «La Uruguaya»—M. A. Radicha
Panadería «Barcelonesa»—M. J. Rexak 1.00, incomprensibles los nombres.
1.00. L. Villanucva 1,00, Total a.oo.
A. Rcxack s.00, F. Fanton 1.00, E. Castañeda
Total general: ps. 33.15,
Panadería «Francisco Barlj'erl» — J. Cortaso
1.00, J. Plañe 5o, N. Correa 1.00, A. Franse
compañero Montanoüo al ocusar recibo
roo, A. Salvareza So, J. Guldoni Loo, M- Git.oo, S. Ravislnl 1.00, G. Ravisinl 1.00. Total deEldicha
cantidad, manda «u más sincero
ribaldo 5o. Total 3.oo.
agradecimiento á los compañeros que con­
Panadería «Del Globo» —F. Calderón 1.00, E.
Panadería «2* Europea» —M. M. Llovera 1.00, tribuyeron con sa óbolo á aliviar Lis peripe­
de Negri t.oo. Total a.oo.
M. Tamborena 1.00, F. Lusarte 1 00, J. Soldrá cias quu está pasando en la cárcel.
Paiand— Panadería «Del Puerto» —E. Blanco
t.oo, S. Castro 5o, P- Lusarlc So, M. Flol 5o,
3.00. A. Blanco t.oo, R. Rondan i.oo. J. Gon­ Jaime N. N. 1.00, Jaime N. N. 5o, M. Martí­
■iiM oripclón v o lu n ta r ia p a r a Miiii-agar
zález t.oo* R, Enrique i.ou, J. Valdez t.oo, A.
nez 5o. Total 7.5o.
lo » g a sto » d e l u sad o y v in o d e la
Bilvarlnl zo. Total 7 ao.
panadería «Garlbaldl» —M. B. Galmarini 2.00,
eoiitucHiiorneión d e lo » o b r e r o » p a n a »
Panadería «Europea» - D. Rondan t.5o, C.
d o r o » (le San F e rn a n d o Cl «lia 23 de
A. Rollcr 1.00, J. Mllaties So, J. Navarro 5o,
Reina 1.00, S. Prito t.oo. Total 3.5o.
AgOHlOV. Recuño 5o, A. Ferrer 5o, A. Mllanes 5o, E.
Panadería «Nueva Epoca»—M. F. Ortiz a.oo.
Pcrelo 5o, M. Serda t.oo, P. Abram So. Total
Emilio Serra (hijo) 1-00, Federico Magnont
T. Albornoz a.oo, A. Brlto, a.oo. Total 6.00.
1.00,
Pcrfecio Pasos 1.00, Luis Berrctti 1.00,
7.50.
Panadería «Espiga de Oro»—J. FarreUl 1.00,
José Nnvasal 100, Bernardo Gesta 1.00, Eduar­
Panadería
«Italiana»—N.
N.
(patrón)
5o,
B.
N. Ramírez 1.00, J. Rios t.oo, D. Medina 1.00,
do
Betinelli. Angel Ghiotto 1.00, Am ito GhiJ. Lafalle t.oo, M. Rodríguez t.oo, S. Medina B. So, Pi N. N. 5o. Total t.5o.
otto
1.00,
Andrés Atvarez 50, Solero CastroPanadería «Vapor»—A. Herrera So, P. Poro1.00. Total 7.00.
man 50, Ramón Martínez 1.00, Cesar Bergna
55, Bautista Bell 50. Pablo Capdevielle 1.00,
Panadería «J. Padró»—J. Calvo t-oo, A. Díaz gunia 5o. Total 1.00.
Panadería «1* Municipio» —M. E- Geres t.oo, Jumoroso Mazzer 50, Panadería Globo 1.09,
So. Total t.So.
S. GuaUIno 1.00, E- Chavez t.oo, E. Pezzola O.
Fasce 50, N. Limnriño 59, Juan GullancPanadería «Nueva Colón»—P. Sánchez a.oo,
1.00, R. Garcia t.oo, T. FartnctU 1.00, A . NU- chi 5<i, Nicolás Ambrosoni 1.00, Juan Rlsse
S. Semestrades t.oo, S. Lcyc t.oo, F. Medina
100, Manuel Bezerra 50, Mateo Ltoni 1.00,
seu a.oo. Totat 8.00.
1.00. Total 5.oo.
Lovati 1.00. Campaenoli Giuseppe 50, Satur­
Panadería «Universal» — V. Tisera 1.00, L.
Panadería «La Capital»—J; Casanova 1.00,
no Betturello 50, Martin Usabrughe 50, Ma­
S. Oriperrigue t.oo, A. Medina I.OO, F. Correa Ileredia 1.00, M. Fraga 1.00. Total 3.oo.
ntillo Rivera 1.00, Alejandro González 1.00,
Panadería «Capital Proveedora»—L. Brlto 1.00,
t.oo. Total 4.00.
Emilio Ralfa 1.U0, Comandula 59, Luis SanPanadería «Paranaenso»—M. D. Doria 1.00, G.
Padrón 5o, J. González 5o, Un compañero vico 50, Juan Ruines 1.00, Antonio Lia 80,
Carlos Bianchi l.Od, Carlos Plppo 60, Angel
A, Lafaye 5o. Total i.5o.
liberal V. Márquez t.oo. Total 3.oo.
Camarón: 50, Enrique Bottigelli 50, Enrique
Panadería
«Europea*—M.
C.
Martínez
3.00,
S an ta F é
L . Martínez a.oo, J. Montaniel a.oo, J. B. Se­ Volonterio 50, Se la va ben le un miracul
Capital— J. Gilllone 3.oo.
í, Pozzi 1.50, Carcamán l-oo, Pascual Ale­
na 1.00, J- Cabó y dos compañeros t.5o. Total
grón! 50, Juan Raminl 50, José Arini l o),
Panadería uDel Mercado»—P. Cairó t.oo, L.
Enrique Fini 60, Pedro Pereyra 50. Total pe­
Ramírez t.oo, A. Ramírez 1.00, N. Dcniu t.oo,
Panadería «La PIaU» — E. *raivo a.oo, P.
sos 3o.80.
,
C. Ramírez 1 00. Total 5.00
Aniaga 1-00, C. Ganno 5o, R. Flores t.oo, A.
Se gustaron para la celebración del ani­
Panadería «Central»—M. R. Berrios a.oo, J.
Ferrer 1.00, R. Hernández t.oo, G. Tirapo versario 35.11, quedan 055 que se destinaron
Morales a.oo, R. González 1.00, Augusto Blan­
1.00. Total 7.50.
parít «El Obrero».
co 3o, B. Quintero 5o. Total 5.8o.
Panadería «El Porvenir»—M. J. Agulrrc t.oo,
Panadería «Del Sol»—M. D. Santiago 5.oo,
P. Pinottl t.oo, S. Mollino 1.00, J. Rlvolta 1.00,
A.
Pcresllndo a.oo, D. Soleses 3.oo. Total to.oo. F. Masehlo a-oo, M. Maslurrano 10, J. Arias
S u b scrició n le v n u ta d a c u tre lo s paPanadería «La Vencedora» —G. Telo (patrón)
n ud eros d e M en d o z a p a r a lo s b n e l»
1.00. Total 7-to.
gu istus p an uu cros d e l a B o c a .
t.oo, E. Loscslz 1.00, A. Sarate 1.00, J. MazPanadería
«Garlbaldl»
(barrio
Refinería)—M.
A.
za 5o. Total 3.5o.
Sociedad Obreros Panaderos 15.00, Dante
Rcpetto 5o, L. Carlos t.oo, T. Navarro 1.00, P.
Panadedt «La Capital»—J. Palada 1.00.
1.00, Juan Cafferata 50, Pablo Gelona
Possi t.oo, E. Biratlcri 1.00, B. Plnello t.oo, Crippa
Panadería «Sto. Domingo» —M. F. Pinato a.oo,
50 Eduardo Novaro 50, Agusti.t Dabiu l.pp,
Un liberal N. N. t.oo. Total 6.5o.
C. Altranlo a.oo, R. Basabllbaso t.oo Total 6.00.
Victoriano Ranéela 1.00, Juan luaneda 1.00,
Pánaderia
«Rlvadavla»
—
M.
J.
Falle
5o,
L.
Juan de Guerra 1.00, Ramón Rodríguez 10,
Panadería «Gatib.-ldloa» M. C. lyafie 1.00,
Gallegos 5o. N. N, 1.oo, E. Gantea 5o, A. Seg- A.
Pelayo 20, I. Calderón 20. Pedro Echelo
R. Maeicl 3.00, P. Savatcr 1.00, M. Segovia
gl t.oo, Un español t.oo, C. Avornos 5o, M. 40 — Total ps. 2240; gustos de correo‘40 cts.
t.oo, J. Casaban (pailón) 2.00. Total 7.00.
C. Cescottl 1.00, A. Bafft t.oo. C. Veleño 1.00. quedan ps. 22-00 cuya cantidad está en nues­
Panadería «De la Rosca»—M. Meló t.oo.
tro poder á disposición de los donantes por
Total 8.00.
Panadería «La Amistad»—M. Carvajal a.oo
haberse
terminada ia huelga cuando se re­
Panadería «Atrevióla»—M. R. Salcedo t.00, F.
J. Díaz t.oo. Total 3.oo.
cibió.
Martínez t-oo, A. Martínez 1.00, A. Baldcrrama
Fanadcrla «Republicana»—M. ]. Avaro l.oo,
F.
Felclta 8o, F. FIipo 5o, S. Galarza 3o. To­ 1.00, S. González 1.00, J. Fane 5o, El patrón
E, Rlvas 3.00, A. Agucdo 5o, J. Agueda 5o.
tal 2.60.
SusbHcrlpclón v o lim ta r lu p a r a la su«
Total 8.So.
c u rs a l d e la S o cie d a d O b reros P a u a Panadería aTorlnesa»—V. Biseltl a.oo, E. Alilc r o » de B a rra c a s a l N o rte y Snd.
bañlno 1.00, J. Díaz t.oo, L. Firpo 1.00. Tolal
Total Gznebai.: 8 333,20.
5.00.
Barracas al Norte - Juan Peypuquet 5.00,
Panadería «Del Puerto»—E. Meló S.oo. T.
Francisco Gil 5.00, Enrique Puze 4.00, Anto­
Agusto 5o, J. Galvcs l.oo, D. Dunda 5o. Tolal
nio Arramberri 2.00, Modesto Ambrois 2.00,
SALIDAS
osé López 1.00, Manuel Andón 2.00, Manuel
.arela 2.00, Pedro Garcia 4.00; Jesús Rey
^ Cuadrilla de dia—V. Mosolto 1.00, P. Alvarcz
Julio a: Passge de Bs. As. al Uruguay 8.70.
14»
. Antonio Fernandez 2.00, Ramón Gonzá­
5o, F. B. López 3.oo, S. Ramírez t.oo, A. Ra­ —Dia 6: A Paraná 10.40, á Santa Fé y cocho
lez
1.00, Antonio Perez 1.00, Luis Cayano 1.00,
mírez 5o, J. M. Puchcu i.eo .Total 7.00.
a.oo. á Rosario 4 60, á Buenos Aires 8.5o.—Día
Panadería «Espiga de Oro»—M. F. B. Rosso tt bosta el 14: por alojamiento ú a.5o por día Í0Barfácasaa?^Sud^Manuel Suracco 5.00, Ca­
a.oo, L, Martínez o.5o, F. González 1.00. To­ son 10.00.—Día r5 (medio dia) dos comidas al
milo Fariña 5.00, Francisco Angueira 2.00,
tal 450.
amigo Guillonl que me acompañó 1.50; dia i 5 á Manuel Angueira 2-00. Pedro Rossl 2.00, AuPanadería «Cavouru— M. J. Lalapl t.oo, M. las 10 de la noche en Rosarlo a.10.—Posada del
vel Ventura 2.00, José Fariña 200, Serafín
Reyes 1.00, F. Cipa t.oo, S. Ramírez 1.00.
16 al aa, 1.00 por dia. 6-00; almuerzo el din aa Fafarl 300 Defenaente Marta 3.00, Santiago
Total 4.00.
r.So.—En Paraná, coche para recorrer en tres Saquero 2,ÓoT José Gil 10?, Ramón Vidal 1.00
Panadería «Nacional» —M. S. Alfredo ao, D. horas 3.80.—Dieciséis dias de alimentación á 1-40 Eduardo Santiago 1.00, Guillermo Tomasini
José Ferrari 200,. Domingo Bossi 1.00,
Faslno patrón 1.00, J. Blrán 5o, A. Santonc por din son aa.40.—Una cartera para útiles S.oo. 3.00,
Enrique Opesso 1.00, Dionisio Fernandez 1.00,
5o, Total i.ai.
—Gasto tramways y particulares «a.so.—Total Ruclta Ferdinando 1.00. F. S. Toclaró 1.00,
Panadería «La Glorie»-E. Giménez e.oo, T. salidas 109.20.—Quedan 334, cuya cantidad fué
fosé Pereyro 2.00, Teodoro González 2.00,
Rodríguez 1.00. Tolal 3.oo.
distribuida en la forma siguiente: Federico Badl Euctenio Crippa 2.00. Furgencio González 200,
Panadería «Lombarda»—C. Ramírez roo, A. 35.oo,
Genaro Cano 35 oo, Campos y Luna 35.00, Manuel Hateyron 1.00, Ramón García 1.00,
Quintero 5o. G. Aqultio 5o. Total 3.00.
Felipe Godoy 35.oo, Pablo Porclde* 35.00, Juan MIrucI Mena 2.50. Miguel Garnero 100, Isidro
Panadería «Del Puerto»~F. Blanco t oo, A. Sausottl 14,00, Santiago Fernández to-oo, Tizia- Ventura 1.00, Manuel I.ouzon 1 50, José Car­
Blanco r.oo, M. Bcutez t.oo. G. Fabare 1.00, no Aldlgulcrl 10.00.—Total distribuidos $ 209.00. rera 150.—Total ps. 93.00.
Los compañeros de Barracas ya tienen
E.
Ortlz 1.00, L. Lamcnsanl t.oo, D. Vrquio Quedan en mi poder pesos tS-oo para otro
nbferto su cómodo local en la calle Santo
5o. Total 6.5o.
compañero y una cartera á disposición de todas Domingo 599 esq. Herrera en donde los pa­
Panadería «Franccsan—M. G. Vivas t.oo, A. las personas que quieran cerciorarse. Los recibos trones pueden solicitar obreros competentes
Pérez a.oo, A. Segovia 5o, E. Carrclra 5o. To­ correspondientes á estos gastos están á disposi­ como ser: maestros de pala, amasadores,
ul 4.00.
ayudantes, estivadores, maquineros, reparti­
ción de todos en mi domlnllo, Rivadavia 3879,
Rocano — Panadería «Fonderos Unidos»—J. i donde pueden dirigirse todas las personas quo dores y demás obreros del mamo.
Los pedidos pueden hacerse personalmente,
Crasnlquc 1.00, E. DeUycs 3.00, A. Demaria
tengan que hacer alguna objeción ó reclamo.
por carta ó por teléfono. Unión Telef. 300 5o, J. Buricche 5o, B. Chaparro 5o, P. Purina!
Luis Fernández,
(Barracas.)
5o, J. del Canto t.oo, L. Zanalda 1,00, E. Mon­
Kn la lista de Gallo y Atbizui del número
anterior caímos en un error, en donde dice:
Cuadrilla de «L a Rosa» (Piedad y Larrea) 40,
debe decir ps. 2.0). El total está bien, porque
otras donaciones de ia misma lista van au­
mentadas.
Continua habicrla la suscripción, es un de­
ber de tolos hacer un pequeño sacrilicio para
ayudar en las mas apremiantes necesidades
de nuestro compañero y su numerosa familia'
Í
N. 47 .
Buenos Aires, 2 2 S etiem b re d e 1901
Aflo 111.
EL OBRERO
P E R IO D IC O D E F E N S O R D E LO S T R A B A J A D O R E S
Suscripción por esd» 6 núm. pesos O.SO
ASSLABTADO
Número suelto preoio volualario
L A HUELGA
DE OBREROS PANADEROS DE MONTEVIDEO
T r iu n f o c o m p le to
N o hace aún tres meses qu e en ,M on ­
te v id e o los obreros panaderos se cons­
titu ye ro n d efin itivam en te en sociedad
d e resisten cia y y a han dado prueba
d e lo qu e v ale n las fuerzas obreras
organizadasEn lan corto tiem po que están aso­
ciados, han sabida d ar una batida en
re g la A los señores patrones de pana­
derías, conquistando una im portante re­
form a en cl trab ajo, consistiendo en cl
d inero d ia rio p a ra la alim en tación , p ara
c om er lo que le gusta, cuando le gusta
y d donde le gusta.
D igan lo que qu ieren los a n t i-r e f o r m istas, no es mucho, p ero es alg o y
nosotros continuarem os nuestro lucha
de conquistas sacando d los patrones
lo más posible, es d ec ir dejando de
nuestro sudor en sus manos lo menos
que podamos. S i p a ra los c o n tr a r io s á
las re fo rm a s es lo m ism o g a n a r mu­
cho que |»oco, tra b a ja r más qu e menos,
com er bien qu e m al y que sino con­
siguen todo no p refin en nada, nosotros
no pensamos asi, lucharem os pa ra con­
qu istar cada d ia alg o en nuestro be­
n eficio, sin p or eso jicrder de v ista la
conquista in tegra l d e los derechos del
obrero; p ero dejem os de filosofar jw rque n o nos dá e l cu e ro y vam os d la
im portantísim a h uelga de nuestros com­
p añeros de la vecin a república.
un
DIRECCIOi: Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 3 7 6
Nosotros al felic ita r los com pañeros
o rientales p or su triunfo, les aconseja­
mos á unirse estrecham ente, para de­
fen d er lo que han conseguido y pre­
p ararse p a ra otras conquistas.
U ltim am en te recibim os un m ani­
fiesto, el cual in vita b a al gre m io á una
reunión, p ara d a r cuenta d e los gastos
de la h uelga y otros asuntos im¡K>rtantcs, del cual estracUuuos los siguien­
tes párrafos:
«C o m p a ñ e ro s : Ks im portante cl mo­
v im ien to de resistencia lleva do á cabo
p o r nuestro grem io , ha superado nues­
tros cálculos. lie m o s triunfado en toda
la linea.
P o r fin hem os despertado d e la in­
diferencia y el le ta rgo en que la falta
de unión nos ten ia sumidos. A h o ra p or
m edio de nuestra poderosa sociedad de
resistencia, sabemos h acer respectar
lo que hemos ganado en nuestra noble
lucha.
Q ueda dem ostrado claram en te que
n uestro in terés está en el inscribirse
com o socio en la sociedad.
C om p a ñ e ros: S e lia concluido con
el mosquino «P u ch e re tc » que nos da­
llan on las panaderías: ahora, gracias
á nuestros esfuerzos, somos lib ras de
c om er com o y donde nos plazca.
L o s padres de fa m ilia disfrutarán
d el p la c er m oral de com er en sus ca­
sas rodeados de sus esposas y hijos.
llos mismos que expusieras sus vidas en
los momentos difíciles, se ven hoy más
miserables que antes: miseria desesperan­
te; desocupación forzosa; condenas injustas
y mil mas calamidades, es victimas hoy
el obrero en el bel ilalo regno.
Prueba de lo que decimos, hay están
las islas penales, en las cuales pululan
los detenidos á domicilio coatto p or el de­
lito de pensar, hay están los centenares
de miles de emigrantes que huyen de la
persecución, del hambre y de la cárcel;
hay están las recientes é importantes huel­
ga s que con frecuencia se suceden en todas
las ciudades y paeblo del reino.
T od o esto viene A demostrar al obreros
que la fecha del 20 Setiembre, no es mas
que una de las tantas fechas que tiene
designada la burguesía, para sus jolgorio
y jaran as y que mientras los trabajado­
res, unánimes, no se deciden hacerles el
vacio, rehusándose servir de fantoches en
estas fiestas e xp ectativas com o estúpidas,
serán siempre los que pagan los platos
rotos.
El meeting liberal
OTRA PETICIÓN... Al. IIIMO
L a oostumbre de pedir, en esta república
se pstá poniendo ya como moda consuetu­
dinaria. Auu no se ha enfriado el reciente
desengaño sufrido por los trabajadores de­
¡ ¡ V iv a la R esisten cia!!
socupados, cuaudo fueron ¿ pedir al presi­
¡ ¡V iv a la U n ión !!»
dente pan y trabajo, los cuales, después de
buenas promesas, tuvieron que volver á sus
casos con los estómagos vacíos, ¡tara seguir
la deuigrante rutina de todos los días, de
ir de puerta en puerta á buscar algún c/mpa
Carecem os de datos p ara h acer una
sangre humana que quiera explotar sus fuer­
relación exacta, ta l cual s eria nuestra
zas en cambio de nn meudrugo de pan
intención, del m ovim ien to, sólo nos cloO Boma o morle. H e aquí el grito quo para sus hijos, sin embargo, á pesar nues­
tendrem o en re la ta r las n oticias que repercutía en los jovenes corazones de los tro, tenemos hoy que volver sobre el asunto,
para demostrar la inutilidad de los peticio­
hem os podido pescar p or m edio de te­
hijos de Italia, cuando el papa no con ­ nes y la necesidad que tienon los obreros
legram as y otra s comunicaciones, re­ tento con ser el predominador universal de conquistar, con sus ¡trapíos fuerzas, lo
servándonos, posiblem ente, huccr una de una religión falsa y estúpida, predomi­ que con justo derecho desean conseguir.
Hecha esta breve descrijtción pasaremos
relación exa cta en el p ró xim o número. nada como rey, disponiendo místicamente
K l m al contento quo rein ab a en de la vida de sus subditos y de los des­ á ocuparnos dol meeting del domingo.
aquella eiudad sobre la póxiraa com ida tinos de varias naciones.
Desde hace más de tres meses que so
que daban los patrones, fueron los mo­
L a juventud italiana no podía tolerar por viene preparando, en esta capital, una gran
tivos que, nuestros com pañeros decla­ mas tiempo tsnto despotismo y anhelando
manifestación popular, con el fin do pedir
raron, en los prim eros días de este
una era db justicia y libertad se levanta (¡siempre pedir!) ni congreso uacioual la se­
mes, la huelga gen era l, e xig ien d o ú 'lo s en armas contra el poder temporal del paración de la iglesia y del estado, cosa que
los trabajadores les importaría un pito,
p atrones el d inero p a ra la com ida (-1 papa.
desde el momento quo tendremos que man­
reales, que son más ó menos un peso)
¡Cuanto entusiasmo en aquellos tiempos, tenerlos mientras existan, sean estos unidos
y algunas m ejoras en el trab ajo y en cuantas esperanzas y
cuanta ilusión, al estado ó separados. L o único que podrían
los sueldos.
hacer los trabajadores es rehusarse eu pres­
que desengaño!
tarles el ¡qtoyo negándose ir ú la iglesia,
P ocos dias de declarada la huelga,
L a s calles de la penisuta fueron re ga ­
leem os en los telegram as de M on tevideo: das con sangre noble de jóvenes volunta­ bajo ningún pretexto; porque sería ridiculo
y vergonzoso quo mañana el gobierno su­
«M á s de 70 patrones d e panaderías rlos, que expusieron sus existencias para
primiera las subvenciones al clero y los
«h an firm ado el pedido de los huel- la conquista, de lo que ellos creían, fuera
llamados liberales fueran a casarse por la
«gu ista s».
iglesia, ú cristianar los hijos, ir a misa y
su libertad y bienestar.
Esta noticia so recib ió en esta, con
L a mañaDa del 20 Setiembre, los Ita­ otras tantas pamplinas inútiles, quo no ha
m u estra de satisfacción, porque según lianos dan el asalto á P orta P ía y entran cen otra cosa qne sacar los centavos dol
bolsillo
dol creyente, cugañaudolos y atro­
cálculos no alcanzan ú 10 0 las pana­ en Rom a, el poder del papa cae y V íctor
fiándoles ol cerebro con promesas celestiales,
d ería s de M on tevideo, lo cual h acia es­ Emanuel II g e fe de la burguesía Italiana mientras les aconsejan para este la humi­
p e ra r unu pronta solución con la v ic ­ al sentar sos ralees en el Qulrinal d i j o : llación y la rcstguación más degradante quo
to r ia de los obreros.
/Hemos entrados en Roma y no saldremos pueda soportar hombre alguno.
Cuando nadie frecuentará los conventos
A lgu n o s días más tard e sc recilte nunca!
y las iglesias, cuando los coras y frailes no
más ó menos el siguien te telegram a:
T reinta y un año han transcurrido desde encontrarán quien los atienda, el clero de*
«H u e lg a ganada, faltan d firm a r 4 pa- que el poder papal á caldo y el sucesor saparecerá por si solo; mieutras esto no se
«tronos. se resisten, buscan obreros en de San Pedro, el viejo del vaticano, sigue liaga el clero existirá, sea aliado ó no ol
«Buenos A ir e s rchusansc en v en ir. nadando en el oro, lanzando encíclicas, estado, el obrero tendrá que sufrir sus de­
sastrosas consecuencias.
« V i v a solid aridad».
regalando excomuniones y atrofeando el
N o dudamos que los cuatro qu e fal­ cerebro á la humanidad entera.
taban ú firm a r hayan cedido tambión,
Treinta y un año han transcurrido desde
P or fin ol domingo último se realizó ol
dado d ia e n e rg ía de nuestros com pa­ que Rom a e Italia están en poder de los tan deseado meeting.
Poco después de la una de la tarde en
ñ eros; de m odo qu e la p rim e ra batalla
llamados liberales, que en el momento de
la plaza 11 de Setiembre, puDto de reunión,
qu e los obreros panaderos do M on te­ la lucha ofrecían el bienestar la justicia y
principiaron ¿ llegar numerosos los con­
v id e o lian sostenido, h a sido una v ic ­ la libertad á manos llenas y sin embargo currentes, hasta las sociedhdes de Zapateros,
to r ia en toda regla.
el verdadero pueblo, los trabajadores, aque­ Albañiles y otras se presentaron oficialmente
X X S E T IE M B B E
A P A R E C E CUANDO PU E D E
con sus respectivas banderas, aunque con­
trarios ú sns estatutos que dicen: «L a So­
ciedad uo reconoce partido político» y sea­
mos francos, el meeting del domingo ha
sido organizado por el partido socialista,
bajo el disfraz de Comité liberal, para pedir
al gobierno, ya sabemos quo.
Basta, la matutestaoióu fué numerosa, la
cual partió do la plaza indicada, poco antes
de las 2, siguiendo por Rivadavia hasta
Entre Ríos y Avenida de Mayo siguiendo
por ésta hasta la plaza Victoria.
En la plaza Lorea se incorporaron á la
la columna las sociedades Anticlerical y
Giordano Bruno de la Booa, marchando á
la cabeza de la manifestación.
P o r el trayecto se oyeron varios gritos
de abajo y arriba, viva y muera, hasta qne
llegaron frente al Congreso nacional, en
donde una comisión se destacó de la mani­
festación para entregar, no sabemos á guien,
la dichosa petición; pero cnan grande fué
la sorpresa de lós comisionados al encon­
trarse con las puertas del Congreso ermeticamente serradas.
Viendo que tan poco en cuenta se tomó
la petición del Cfeuuté liberal, éste hizo con­
tinuar la manifestación hasta la plaza Colon,
haciendo alto eu la terrazza que está detrás
de la casa de gobierno; allí hablaron los
oradores (socialistas se entiende) contra el
clero y coutra el gobierno, porque tan poco
caso les ha hecho y principalmente el segun­
do y último que habló diciendo más ó menos:
“ Hemos ido para entregar la petición y
encontramos lu puerta cerrada y si Jesús
echó á latigazos a los mercaderes del
templo, aqui es necesario que un Cronrwol
entrara eu las cámaras con la misión de
arrojar á los falsos representantes del pueblo
y pouer sobre sus puertas uu cartel quo diga:
Se alquila n.
Parócenos que se equibocó algo en la conclusióu, porque debia decir: ‘ arrojar á lati­
gazos ú ios falsos representantes del pueblo
y poner... á los socialistas en su lugar, para
continuar dominaudo, explotando y usur­
pando al pueblo.,. ¿No os parece, lectores
queridos, que hubiera estado más coherente
con su modo de pensar. P or último, entre
silbidos y aplausos dio por terminada la
mauifestación, recomeudando la cnúua más
estricta y el orden más perfecto, para no
dar motivo la intervención policial.
A pesar de la recomendación de orden y
calma del orad >r que dió por terminado
el acto, la poücia, que habia concurrida nu­
merosa, no les pareció justo acatar la re­
comendación socialista y principió, machete
en mauo, cargar sobre los manifestantes,
quo so ibau retirando por diferentes calles,
con el propósito de arrebatar las banderas
y los estandartes.
Los ánimos de los manifestantes, enton­
ces, se irritaron y principiaron á tirar al­
gunas piedras contra la policía, única pro­
motora de los desordenes del domingo, la
cual trató de apoderarse arbitrariamente de
la bandera de la Asociación Anticlerical de la
Boca; el que la llevaba, acosado por los es­
birros que con sus sables aplicaban golpes
á diestra y á siniestra, se defendía con el
palo de la misma, otros manifestantes se
agregaron á este y consiguieron salir vic­
toriosos do entre las uñas de aquellas fieras
embrutecidas. A ' consecuencia de esta re­
friega el que se llevó la peor parte fué el
diablo que lleva eu miniatura la punta
de su asta la bandera anticlerical de la
Boca, pues quedó algo destrozado.
Las iglesias permanecieron custodiadas
todo el aia por fuertes piquetes de vigilan­
tes y bomberos armados con remigton y
revolver.
Hubo algunos contusos y varios arrestos;
so rompierou algunos vidrios y todo se vol­
vió á su estado uormal.
El lunes, según tenemos sntendido, se ha
presentada la petición al Congreso, la cual
será colocada en el cesto de los papeles
iuútiles, juntos con otrasjjeticiones presenta­
das anteriormente, en las cuales habrá sen­
tados sus reales, la polilla, las cucarachas;
las rostas, etc., mientras tantos los peticio­
nantes esperan todavía que se les atienda
y esperarán hasta que no se deciden ¿ to­
mar lo que tienen por costumbre mendigar.
EL OBRERO
El siguiente dia del meeting, no sabemos
por cual motivo, aparece “ L a Prensa,, y en
su manía de defender á loa obreros, pone
entre las asociaciones adheridas la sociedad
de Obreros Panaderos, Artes Gráficas, M e ­
cánicos y otras, que el último pensamiento
era aquel de ir en comparsa con los socia*
listas á pedir... peras al olmo.
R o sita .
I&ESQ E-M EM Ó O ZA
L o a o b r e r o » p n iu id c ro » - D e sc u b ri­
m ie n to y e sp iilN lS n «le un c a p is —
L o a p a u a d e ro a d e Nao J u a u —Otrua
□ o tlc ls a .
Las continaas reuniones y conferencias
qne realisamos, continuamente en cl local
social, han dado buenos frutos, todos los dias
ingresan á la sociedad nuevos adherentes,
hoy ya contamos con la considerable can­
tidad de 144 socios efectivos, todos unidos
y dispuestos para la lucha, con el fin de con­
trarrestar los abusos patronales.
Aquí no quedamos dormidos sobre los lau­
reles, seguimos continuando nuestro camino,
haciendo comprender á los obreros del gre­
mio que muchas reformas necesarias tendre­
mos qae exigir de los patrones y principal­
mente hemos principiado nna agitación en
favor de la abolición del trabajo nocturno.
— En la última reanión que tuvo lagar el
d(a 25 ppdo. hemos expulsado de la socie­
dad, nn tal que responde al nombre de AnIonio Videla, después de haber comprobado
que ejercia la denigrante profesión de es­
pía de la policía, los datos qne confirman la
conducta de este individuo nos la proporcio­
nó un mismo empleado de policía, los cua­
les no dau logar i dudas, á mas sabemos
que, este reptil en forma humana, ha denun­
ciado enana comisarla á varios de la socie­
dad como anarquistas que buscan la desu­
nión y la discordia entre los trabajadores
panaderos.
— Nuestra sociedad marcha perfectamente
bien, aquí podemos deoir qne somos lodos
para uno y uno para todos. Tenemos un es­
pacioso local centralísimo, qne contiene una
magnifica sala, secretaria, buffet con billar
y otra sala de conversaciones, a mas alqui­
lamos otra habitación al «Centro de Estu­
dios Sociales», y de todo esto pagamos 3 60
mensual. Nos encontramos ya con un fondo
social algo considerable.
— Salieron de esta para ban Juan dos com­
pañeros. José Diaz y Moisés Sánchez, para
ver como signe la marcha de la sociedad
del gremio de aquella localidad y según co­
municaciones recibidas últimamente, sabe­
mos que allá hablan constituido una socie­
dad de Socorros Mutuo* y hablan presentado
sn reglamento al gobernador para su apro­
bación.
Nuestros dos compañeros, inspirados de sa­
nas ideas, convocaron á los panaderos de
San Jnan. á ana reunión, en la cual les hi­
cieron comprender el error, demostrándoles
que la sociedad debía de ser de resistencia
y colocación, explicándoles los beneficios qne
puede contraer el gremio con esta y los per­
juicios que podría aportar la otra.
También les dijeron que dejaran en Santa
Pae al gobernador que para aprobar sus es­
tatutos eran suficientes ellos, sin ningún me­
diador.
— Tor iniciativa del «Centro de Estudios
Sociales», se conmemorará la calda del po­
der temporal dtl papa, con dos conferenoias
una en español y otra en italiano, explican­
do el significado histórico del X X de Se­
tiembre y como el quirlnal y el vaticano se
sucedieron respectivamente. A mas nna ni­
ña declamará la poesia La Bandera R oja y
un niño recitará otra en italiano, titulada F a ­
lange Augúrate di M. Rapisardi Mas no me
queda que decir por el momento, os tendré
al corriente de lo que vaya pasando.
Salud y propaganda
Voestro P. Celona.
D ESDE C O RDO BA
Compañeros de El Obrero, Salud
Según la última nota que hemos remitido
en la cual se refiera á la asamblea que se
celebró el dia 2 del corriente para nombrar
la nueva comisión, os pongo en vuestro co­
nocimiento que resultaron elegidos los si­
guientes compañeros: Secretario general, Jo­
sé Escandon; Secretario de acta, Antonio Liorens; Tesorero (reelegido), Martin Gelaber;
Pro-tesorero (reelegido), Luis Gtasele; Voca­
les, José Llorens, Costante Odoneito, Angos­
to Alvarez.
—Hace 5 días vino de Tucnman en calidad
de repartidor para la panaderia «Garibaldi»
el conocido carnero de Tncuman Hermoge*
nes Ramallo, el cnal no le valió la astncia
qne ha tenido, porque la cuadrilla conocien­
do los antecedentes de este individuo, protes­
tó ante la asamblea generat y se disponía
dejar el trabajo, si el patrón sc negara á A todos los gremios , ie han precisado
y que por eso .unca tenía londoi.
echarlo de la casa.
|Oh, San Luis bendi,.,. líbreme de tanta
En vista de esto, la comisión con facultad
de la asamblea y de ia misma cuadrilla, man­ ignorancia!
L o que no existe •/.•■ u queridos es sal
dó una nota i ese patrón, dándole una sola
en
vuestro cerebro e
poca ó ninguna
hora de tiempo para expulsarlo de sn casa,
caso contrario se qaedaria sin gente. Kl pa­ conciencia en vuestro.* espíritus; lo que
trón envia la contestación siguiente: «Me com no teneis, es ronocinr. ,to del derecho
prometo en el término de dos dias despedir del obrero. Y lo que .aíren te hay es
al repartidor Hcrmogcnes Ramallo, que cu que en lugar de tomar un libro ó un pe­
riódico para que os instruya
preferís
mi casa tengo ocupado».
Fué concedido cl plazo pedido por no po­ gastaros miserablemente la plata y la sa­
lud en los despachos de bebidas.
der abandonar de golpe el reparto.
Un individuo que tenga algo de con o­
Carlos Buida .
cimiento sobre el derecho que tiene » su
Secretorio General
bienestar, no se desbanda, como precisa­
José Escandon
mente habéis hecho vosotros, ante el fra­
caso de una huelga, pero al contrario
trata de unir las pocas luerzas que que­
dan, trata de organizarías nuevamente y
se preparan para tomar la revancha, p e­
gando nuevamente el asalto á las fuerzas
enemigas.
AGITACIÓN ENTRE LOS PANADEROS
Esto es lo que han hecho lop pocos
compañeros conscientes de L i Plata.
Vosotros, ó retrogados no, sufristes la
Com¡>añeros de * E l Obrero» salud:
derrota y habéis demostrado, vuestra poca
Después del rudo golpe sufrido en la re­ ó nada de convicción, poniendo en prác­
ciente hnelga, por los obreros panaderos de tica como sucede, en todos los inconcien­
esta, parece que vuelven agitarse tomando tes el salva quieti queda, aoandonando c o ­
cl lugar que les corresponde en la lucha en- bardemente el campo al enemigo.
prendida en contra del capital, pues habiendo
P o r los demas nos congratulamos que
hecho circolar un pequeño manifiesto (1) en los compañeros de La Plata han demos­
el cual se invitaba al gremio á una reunión trado, tan oportunamente, lo contrario de
que tuvo lugar el 10 del corriente en cl nuevo lo que afirmaron estos individuos; & mas
Local Social, calle 44 y 5, á la que concurrie­ sabemos que no esta (undida como se
ron más 50 compañeros.
dijo, porque tienen tod&via en uno d e los
El asunto a tratar era de la mayor impor­ bancos, una cantidad considerable de di­
tancia, pues, habla que resolver la forma de nero efectivo y por valor de 2 á 300 p e­
conmemorar el próximo aniversario de la fun­ sos en útiles.
dación de nuestra Sociedad. Después de nn
¿Habéis comprendido amíguitos?
cambio de ideas haciendo uso de la palabra
varios compañeros, se resolvió, por casi la
unanimidad de los presente la astención com­
pleta de tos obreros al trabajo en el dia del
aniversario, y considerar c ou io c a r n e r o »
y tr a id o r e s de la cansa á todos los Obreroe
que trabajen en las panaderías el dia menIOS OBREROS PANADEROS
sionado.
Además, se á resuelto hacer una manifes­
Según parece, los oanaderos de esa
tación de protesta por los abusos y vejáme­
ciudad han comprendido que la inercia es
nes que llevan á cabo los ignominiosos pa­
trones, al efecto se anticipará de un dia la la muerte, pues ellos prelleret. la lucha
fecha, en lugar de ser el 7. será e l O d e que es la vida.
O c tu b re que viene en domingo, podiendo
Aunque lentamente, las conciencias del
así concurrir las demás Sociedades y obre­ gremio principian á despertarse y ¿ darse
ros de otros gremios, que desean bacer causa
cuenta que este tégim en de cosas está
común, confraternizandose en dicho acto.
Si hemos de atenernos al espíritu que rei­ muy mal planteado y es preciso una re­
naba en dicha asamblea puede asegurarse forma.
qae el acto, si se lleba á cabo, con el carác­
E l comité de la sociedad tampoco que­
ter de los qae lo propasieron, será de trascen­ da inerme; hace todo lo por‘ble par-* con ­
dental importancia pura el porvenir del gre­
seguir la unión del gremio. Damos, á
mio. Es de desear que así sea, porque es
hora que los obreros comprendan de una ves continuación, publicidad al manifiesto en
para siempre que no es con pacificas peti­ e l cual el comité invitaba al gremio á una
ciones, ni mendigando ana mejora que se con­ reunión que tuvo lugar e l 5 del presente.
sigue lo que por derecho nos pertenece, es
< Compañeros de trabajo: E l hombre ais­
exigendose é imponiéndose que se reevindllado es el animal más débil del Universo, y
caráo nuestros derechos ultrajados por los
que no conformes con esquilmarnos, chupán­ nada más justo. ¿Quú es un hombre solo?
L a pregunta es tan vasta, que no dá
donos el sudor, nos quieren privar hasu la
libertad de pensar.
lugar ni facilitaciones á contestación pre­
En otra mas detalles. Vuestro y de la R- S. cisa, sino en asiento simbólico.
José Pssci.
De hecho, el hombre que no tenga
L a Pia la , Setiembre 1901.
quien se ocupe de él, queda absolutamente
(1) Es de notar que los manifiestos han sido abandonado á todo bicho viviente que
distribuidos por varios compañeros en la féria
quiera aprovechar d e sus fuerzas, de sus
y domicilio particular de los Obreros, porque
la inmensa mayoría de la escoria de patro­ inteligencias y de sus ignorancias; mientras
nes, no permiten que entran la correspon­ estando asociado y frecuentando las reu ­
dencia ni persona alguna á la cuadra, á no niones, se pone al corriente de todos los
ser que las majadas de lanudos que hay en casi sistemas que se adopten en las sociedades
la totalidad de panaderías, protesten; pero
obreras y de los medios más comunes
no hay pelfgro son muy cameraeos para ha­
para obtener mejorías, conquistando todos
cerlo.
PROTESTA
ios apoyos morales y materiales en caso
« La Sociedad de Obreros Panaderos » de
de necesidades casualesLa Plata, deliberó en la asamblea del 10 del
A más, pruebas tenemos demasiadas,
presente, protestar enérgicamente de las ba­
jas calumnias lanzadas contra la clase traba­ para que nos quepa de dudar sobre los
jadora en general y contra los obreros pa­ beneficios que puede proporcionar una
naderos en particular, por el compaúero asociación de resistencia bien organizada.
Manreea delegado de nuestra sociedad en la
Los panaderos de Buenos A ires, con­
fiesta realizada por la «Sociedad Obreros A l ­
servadores en la línea conquistada, á hon­
bañiles en su G» aniversario.
Se pide la reproducción de la presente ra y gloria del gremio que marcha á la
protesta á los periódicos Obreros.
vanguardia entre los demás gremios de
P or el comité
la República, nos indica el rumbo debeR auón V ivas .
roso qae debemos seguir.
Como vemoz por las presentes comuni­
Nosotros, panaderos del Rosario, se­
caciones los compañeros de L a Plata,
deipuea de la derrota de la huelga prin­ gunda ciudad de la República, debemos
cipian & moverse, el entusiasmo vuelve á imitarlos, para tener el segundo rango
renacer y la lucha se acerca nuevamente. que nos pertenece, acompañándolos en la
Esto sirve para dar un menlie á varios lucha, que á todo productor resu>t«rá be­
individuos <¿ue, en la asamblea de socios
neficioso, preparándonos al mismo tiempo
de la sociedad de Obreros panaderos,
que tuvo lugar el día 8 del corr., afir­ para la lucha final, que con medidas to­
maron que la Sociedad de L a Plata ha­ madas á tiempo, nos entregarán los de­
bía sido disuelta y que ya no existía.
rechos buscados desde hace siglos y siiCaánta inconciencia en estos tipos!
gloá por los proletariados nuestros ante­
Habla que escucharlos, para ponerse
cesores.
las manos en el pelo y uir desespe­
Anim o, compañeros, rompemos de una
radamente, ante tanta crapulerla; pues
decían que se disolvió la sociedad de La v ez con esta ignorancia e sc la v iza d o » que
Plata, porque siempre ha prestado apoyo nos mantiene esclavos y humillados, le­
LOS OBREROSJ E LA PLATA
et ^ o$&y\o
vantemos de una v e z la frente, orgullosos
de ser productores y sepamos de una v ez
también demostrar que si hasta hoy nos
prestamos al pisoteo de quien quería efec­
tuarlo, de hoy en adelante, apoyándonos
mútusmente ¿ la sombra de nuestro es­
tandarte rojo, podremos d e d r loa derechos
son vida; reconquistándolos con la razón
y nuestra unión, que será nuestra fuerza
invencible.
Confiamos, compañeros, que si bien
obedeceréis á nuestro llamado, es que para
un dia no lejano, rompamos las cadenas
de la esclavitud y dar paso libre á la li­
bertad esplendorosa que brillará rodeada
de las hadas luminosas que serán paz,
concordia y fraternidad.»
A propósito de la reunión, hemos re d «
bido la siguiente correspondencia:
c Compañeros de « E l O b rero». Salud.
L a Sociedad d e resistencia «Unión O b re­
ros Panaderos», del Rosario, invitó al gre ­
m io á una asamblea general que tuvo lu­
ga r el 5 d el actual.
L a reunión estuvo inmejorable, no dejó
nada que desear, asistiendo á ella un cre­
cido número de compañeros.
S e nombró un nuevo Comité directivo,
dando enseguida lectura del balance, que­
dando todos conformes.
T om ó la palabra el compañero Elias
D elaye, diciendo que es necesario hacer
desaparecer este antagonismo que reina
entre nosotros y que debemos unirnos
fuertemente para luchar contra nuestros
explotadores que nos tiranizan cada día
más y nos oprimen impunemente. Demos­
tró cómo nos alimentan en algunas casas,
que es una vergüenza recibir cierta por­
quería de comida que ni los perros la co­
merían. Dijo, además, qne era indispen­
sable nuestra unión como un solo hombre,
para algún dia no muy lejano reclamar
lo qne eos justicia nos pertenece; demos­
tró que para lachar no se precisa dinero,
tomando com o ejem plo la huelga de pa­
naderos de Buenos Aires que han obteni­
do una gran mejoría sin más sacrificios
que la solidaridad, bascando los medios
más prácticos y convincentes. Habló sobre
las criticas y atajes de que fué victima el
compañero Lucio Giménez, el cual lo cul­
paban de haber sido el causante de la di­
solución de la sociedad; demostró como
eran censuras todas mal fundadas y que
si él usó de los fondos sociales para poner
el café en el local social, faé con el con­
sentimiento de los mismos socios que al
efecto firmaron un documento, y dijo que
cuando el compañero Giménez comprendió
que los intereses iban mal, ceavocó tres
reuniones y los socios no comparecían,
hizo ver que los verdaderos culpables
eran los mismos socios y no el compañero
Giménez, el cual hoy reconoce su deuda
á la sociedad y se compromete abonarla
aunque sea á plazos, lo cual de esto to­
dos quedaron conformes. Conclu yó su
discurso diciendo: {Fijaos en los compañe­
ros de Mendoza, que han obtenido un
triunfo completo en su mejoramiento eco­
nómico; pues, el momento de la lucha se
acerca también para nosotros!
En la más completa cordialidad se le­
vantó la sesión
La sociedad, al presente, cuenta 160
socios.
El nuevo Com ité directivo se compone;
Secretarios: Eusebio Taivo, Gustavo
Eberleio, Fortunato Fantoni y Juan Pinto.
Tesoreros : Joaquín T arrago y Joaquín
Pim entel.
Rev. d e cuentas ; Matías de Capdesuña
y Adrián Sauré.
V o ca les : W aldin o Benitez, Saturnino
Tarrilla, V id a l Márquez Guillermo Cuello.
Sin más, salud y solidaridad.
E l secretario
E.
Taivo.
H an c a rn e ro s -A lb e rto Coceo
trabajó
por la huelga en la panaderia Ravachol,
todos lo conocen por el nombré de Carnero
Coco, el cual trabajó también et 25 en la pa­
naderia la Victoria. Tampoco no hay qae
olvidarse de José Rodrigues (a) el panton,
carnero que trabajó por la boelga en la pa­
nadería Lurda de la calle Crucero (Boca).
Por último ponemos en conocimiento al
gremio la siguiente yunta de carneros, Ra­
món Bástelo y Antonio Rivas.
EL OBRERO
l a tragedia deBuffalo
Loa extremos se tocárra: Dos victimas
m is registrará la historia. Una representa
la autoridad y el capital; la otra la liber­
tad y el trabajo.
Gzolgosz, el obrero olvidado, el pro­
ductor despreciado, el hijo del pueblo ul­
trajado, surge de entre las filas de este,
hecha una ojeada y vé: Miles de obreros
asesinados colectivamente en Cuba y F i­
lipina; los infames trust que monopolizan
las industrias echando en la más negra
miseria á centenares de familias obreras
de los Estados Unidos; vé, en McKinley
el responsable principal, arma su brazo
y le pega dos tiros; este cae herido y
muere: hé aqui una victima. Mañana
Gzolgosz «eré ultimado en la cárcel ó en
el palibulo: hé aqui la otra victima.
¿Porqué estos atentados? ¿Porqué estos
contrastes? ¿Porqué?
Nosotros no condenamos el hecho, pero
tampoco lo aplaudimos. Sólo demostrare­
mos en breves palabras el porqué de estos
contrastes.
L a prensa diaria, casi en general, hbo
de esto hecho los comentarios— iy que
comentarios!—á su manera, exigiendo &
los gobiernos leyes represivas para los
obreros que tienen la audacia de pensar
libremente, pidiendo su completa destruc­
ción, como si estos fueron los culpables
-de estos ó análogos hechos. En efecto en
Europa se reunirán en congreso todos los
representantes de las naciones para tomar
medidas al respecto; aqui la próxima se­
mana se discutirá en el congreso nacio­
nal. el famoso proyecto Cañé, creyendo
estos ilusos, que con la represión y la
persecución evitarían los ateotados.
E l mal no está allí; pueden perseguir,
encarcelar, desterrar y nunca conseguirán
su intento; ai contrario, no harán otra
cosa que irritar los ánimos provocándolos
con más frecuencia.
N o son los primeros atentados que la
historia registra en su libro de sangre;
desde las épocas más remotas se recuer­
dan hechos de esta Indole; desde que
principiaron á existir las causas, se han
hecho sentir los efectos y mientras las
causas existen, no serán las leyes, por
más represivas que sean, que suprimirán
loe efectos.
Mientras habrá explotados y explotado­
res. habrá quien mande y quien obedece,
mientras habrá oprimidos y opresores,
mientras habrá quien tiene todo y quien
no tiene nada, en fin mientras existan
tantas dlslgualdadas sociales, existirá el
descontento y por lo tanto surglráa los
rebeldes.
Suprimid las causas y evitareis los
efectos.
Dad al obrero lo que la misma natu­
raleza les coucece: el derecho de vivir, el
derecho de trabajar y ei derecho de pensa
y varéis que los atentados que hoy tanto
lamentamos no tendrán razón de ser.
Mientras eso no se haga, lo repetimos,
todas la* medidas preventivas que se to­
men, sarán inútiles, cuando no perjudi­
ciales.
T a l es nuestra oplDión con referencia
a los ateotados.
LOS REPARTIDORES
Notamos desde algún tiempo una cierta agi­
tación entre ios repartidores de pan; se habla
de constituirse en sociedad de resistencia,
corre voz de ona próxima huelga, lo cierto
es que algún dispertamiento existe entre ellos.
Era tiempo, que estos infelices, cual escla­
vos trabajadores, se dieran cuenta de la vida
miserable en que se ven condenados i sufrir
por su propia culpa. Los liemos vistos, los
vemos todos los días. Hay que descargar ha­
rina; el repartidor. Ltega un carro de lefia,
¡quién lo descarga? el repartidor. Hay que ir
á llevar á tal marchante, tal ó cual cosa; el
repartidor. Falta un obrero en la cuadra; el
repartidor- Viene una huelga de obreros pa­
naderos. están ellos para trabajar y la mayor
parte trabajan, haciendo el papel mis hipó­
crita de los mismos carneros, entorpeciendo
asi y retardando M cansa del obrero.
Casi la mayoría de los repartidores, tienen
L a Organisación, no obrera, la otra, la de
Temen la luz y la consideran obra de
por obligación trabajar en la coadra, algunos los socialista, se nos hace cada dia irás au Dios su* más fervientes idólatras, y
al primer amasijo, otros at segundo y otros
hipócrita y repugnante; no sabiendo como ante imágenes, símbolos ó lo que sea de
tienen que levantarse, en lugar del burro para
dar vuelta á la máquina mientras pasan la disculparse respecto á las deliberaciones piedra ó madera, elevan sos preces, para
del congreso en entregar todo a! órgano que les sean perdonadas las (altas oornemasa del criollo.
Esto pasa los limites, amigos repartidores, de la Federación,se disculpa estúpidamente tidas, pue no han sabido evitar á pesar
este estado de cosas no pncde continuar asi, en esa forma:
de saberse de memoria los mandamientos
á mas si miramos los sueldo veremos que
<
dlspestos estábamos á entregar morales de su credo.
no son de los muy elevados 20. 25. 30 y lo
Los mandamientos de casi todas las
máximo 35. cuando llega á 40 tiene que ser este periódico i la Comisión nombrada
para formular los Estatutos de la proyec religiones se basan en el amor al prójimo,
un repartidor de marca doble cero.
Pues la agitación que existe, según tene­ tada «Federación obrera». Pero varias so- cosa que sin necesidad de verla en los
mos entendido consiste en ponerse de acuer- • cledados, que forman el respetable número catecismos, lo dicta ya la conciencia y la
do para reclamar á los patronos lo siguiente:
de doce agrupaciones obreras, han creído razón humana.
«1. El suetdo no menor de ps- 40 en ninMas, las continuas guerras á que han
« gura parte. — 2. Et peso y el kilo de pan prematuro ese paso forzado y eo conse« diario para U alimentación. — 3. Suprimir cuenda han considerado necesario que *La dado lugar las diversas escuelas religiosas,
« por completo las obligaciones de trabajar Organisación > continúa apareciendo tal hablan bien claro en contra del respeto
• en la coadra. >
como io habla hecho hasta ahora. >
debido á este santo principio, que tienen
Repartidores: Si queréis que vuestras aspi­
¿Habéis oído? doce agrupiones obreras por fundamental y que no han utilizado
raciones se llevan á la practica, debéis aban­
más que para fomentar á au sombra, io*
donar esta antipatía que existe unos con otros, han creído prematura la «Federación.»
Sepan señores sodalistas «L a Federa- más grandes crímenes é iniquidades,
debeis poneros de acoerdo como hermanos,
unios entre vosotros ó bien, asociaos á la d ón » existe á vuestro despecho, las soL a evolución constante d éla humanidad
sociedad de obreros panaderos y veréis que ciedad mas importantes y mas numerosas va operando con rapidez; estas utópicas
ella os enseñará el camino de vu*sto triunfo,
de la república están adheridas. Otras, creendas van desmembrándose poco á
abandonad este espíritus de compadraje es­
túpido que existe entre vosotros y daos cuen­ sabemos que se adherirán en breve y to- P°co del pensamiento humano, y dia De­
ta, una vez para siempre, que sois hombre. dos vuestros esfuerzo para combatirla y g ar¿ que desaparecerán por completo,
|Fuera ese indiferentismo y la lucha repar­ dividir á los trabajadores se estrellarán
Hemos de despertar del letargo, no
tidores!
| contra ella
hemos de trabajar para el cielo, para ese
¿Habéis entendido señores defensores mundo ideal que nadie ha visto; nuestro
de nuestros
pecados?
trabajo ha de aer para el mundo real, que
Padre, hijo y spirilu santo, tres dios »n es el que vemos y vivimos,
uno, estas son las doce agrupadones conNuestro trabajo es penoso; hemos de
L a Vanguardia en su número de la pa- * tr.arias á la «Federación Obrera Gremial», desenmascarar á los hipócritas que, consada semana, después de demostrar e n '
Publicaremos cuales son, para que todo vencidos de la falsedad de sus teorías,
un articulo toda su fiebre hldrofoblca con­ el mundo lo sspa.
engañan á ios ignorantes y á los parásitos
tra los revolucionarlo, dice con una desfa­
Ebanistas, los terribles ebanistas, los <lue viven de* sudor ageno.
chatez increíble:
acérrimos oposldores de la Federación
Hemos de unir á los desheredados, en
«¿ S u s medios de lucha? P ara muestra desde antes del congreso ( i secciones). señándoles que no hay castas, que la
basta un botón. Proclaman et sabottage, Constructores de carruajes y carros, ( estos humanidad es una, que todos los hombres
arma baja y rastrera cuyo empleo pro­ es probable se dividan en 8 secciones adhe- por igual tienen derecho á la vida, que
duce un desgaste de materia prima y, por - rido al organillo). Carpinteros y Cigarreros todos hemos de trabajar para vivir, por
ende, ua perjuicio al mismo obrero.»
del Rosarlo. Sastres y Talabarteros (estas ser esta fay inmutable de la Naturaleza,
Tribuna Libre de Rafaela, periódico es­ son 4 secciones cad&una.... digo 4 gatos y una ve£ derrumbado ei edificio careocrito por oorero9 entre los cuales socia­ á cad&una). Picapedreros y Peluqueros, esta mido de las ciases privilegiadas, *uttenlistas, en su número 5 dice:
‘
última en formadón. Total doce según tadoras del actual régimen, elevaremos
<
si después de una huelga fraca­ ellos.
sobre sus ruinas el edificio de la nueva
sada. el obrero, obligado á volver al
(Tiempo perdido y esfuerzos inútiles se- sociedad, formando todos ios hombres una
trabajo, después de cruentos sacrificios, ñores de « L a Organización» aunque de* sol* familia, que tendrá por patria la Tierra,
después de haber visto sufrir los séres que mostréis doble lo sencillo!
por juez la Conciencia y por Dios la
más ama en el mundo y padecer de ham­
Naturaleza.
La Socglia del pmHtiere. Organo de las
B. R ambntol.
bre y de frío, mientras que el capitalista-,
esperaba el fin de la huelga, sentado có­ seriedades de panaderos italianas, que
modamente en una poltrona ó delante de aparece semanalmeute en Milán, en su
una buena cene; si después de una huelga número 4, caldo por casualidad ea nues­
fracasada, digo, ese hombre, por una es­ tras manes, vemos que el mismo periódico
<0>
casa remuneración, se entiende con sus elegía los panaderos de M om a porque
Los ^bañiles de La Plata conmemoraron el
compañeros de cadena, y produce un tra­ pidieron á sus patrones una oficina de
colocación
dom'ngo 8 de Setiembre el 6* aniversario
bajo defectuoso, que acarrea una pérdida
n_
‘ _ _ .
A
de la fundación de so Sociedad en ej teatro
Creemos nosetros que este es un paso Eo!s|„, (h„ , oeutro Socl.list»).
para su enemigo, ¿no está en su derecho?
El elemento socialista, según parecía, era
Pues si aquel hombre le ha visto impa­ mal dado, los obreros deben obligar á
sible morirse de hambre, sin compadecerle los patrones venir á buscarlos en sus lo- el que influía directamente en ia dirección
jp or qué le ha de tener consideración el cales, diferentemente, permltirque los pa- de ,a fiesta> porque se experimentó cierta
qne podían revestir más
tronos so onenrguos de darles colocación frialdad, *en
" actos A'
obrero? *
,
.
_
,,
,
.
vigor obrero, debido á tendencias influyentes
Mister Vanguardia tiene la palabra.
Í,Ü L “ Í?
“ CG" 0,s,\dl“ ’ - “ '««raían te:
dlcho p„ tld0,
f,
Meterse en ¡a boca del
J' ‘ lobo.
’ 1'
ta, bajo su título, no reparando en privar al
obrero del fruto de propaganda hacia el no­
E l Trabajo periódico del socialista Pable ideal, por cuyos fines tienen lugar estas
tronl en su número 37 del 15 del corr.
conmemoraciones.
j V t t a j o l a s « l i a t o n e s ’.
en una correspondencia de Baradero dice: ___________________________
Aunque no dejó nada que desear el buen
«L o s periódicos de la localidad, órganos
1
éxito con que se llevó á cabo dicha fiesta,
de la florida juventud baradernese, no se
Mientras no desaparezcan esas rancias salvo incidentes del Índole socialista, qae
han ocupado de las conferencias dadas preocupaciones religiosas, que oíuscan el foeron no P° c0 molestos para los compaúepor Adrián Patroui en el teatro de la So­ pensamiento humano, et hombre nn lie - r“ q“
“ » ■"»
„ u„ . . . . .
.
*
derrumbar los gobiernos qara ocupar ellos
ciedad Italiana. En cambio, se ocupan de gará á su tan deseada felicidad.
sus pnestos.
H0JEAHD0_LA PRENSA
L o s jU ñ añ iles Ae L a ^ la t a
cosas mucho más Importantes; ejemplo:
<La niña A . y el jóven B. sostuvieron
animada conversación la noche tal, en ei
sitio cual. >
E l Popular de Baradero del dia 8 de
Septiembre ocupó dos páginas con referen­
cia á Patroni y á sus conferencias; pero
como no era de su agrado lo dicho por
E l Popidar era preferible una mentira pa­
ra que los lectores del microscópico
Trabajo no se enteren de lo del Popular de
Baradero, que rJn ser ni sodalfstl, ni anar­
quista le mete una milonga que Patroni
seguramente no se la esperaba.
Puea basta el siguiente párrafo «
el
socialismo de Patroni se queda muy atrás
del nuestro. Patroni es demasiado conser­
vador, Patroni es egoi9ta; Patroni es casi
sectario.»
Pueden figurarse nuestros lectores como
habrá quedado Patrori al leer cinco co­
lumnas y media de estas cosas ó cosas por
el esUlo.
En vista de esto no nos estrena que
Patroni le couvenga decir que los perió­
dicos no so ocuparon de sus conferencias.
¿Cómo llegar á emancipar la humanidad
haciéndole concebir ideas grandes, en
medio del particularismo en queseagitan
todos e . . . r . l , „ ereenchu!
,
Ese Dtos fantástico, adorado por todas
las religiones, no puede ser nunca el Dios
de la bondad y de la justicia, él no p ermitiría que hubieran esclavos, é l no de-
Cuando trabo de ponerse en marcha la
comitiva para ir A la estación á recibir los
^bañiles de Qaümes. qne llegaban con so
> » " d* f
'* fi“ “ ; “
el local del Centro Socialista, se oye nna
voz qúe dijo esta palabra- ¡Socialistas á la
estación! ;Los socialistas... vamos!... y salleron este individuo con sus correligionarios,
Q“ «dando una gran mayoría en el local Jan-
¡mis que nn» a p t a e de per»,¡tus hume.
?.
.
.
.
.
..
nos viviera á costa de los demás, él sena
el primero en querer la paz y la armonia
humana qne nosotros deseamos.
Los amantes de ese Dios simbólico, son
c.u r su autoridad;
e u to rid »*
ios primero»
primeros en dem
desacstar
.
ellos predican los ayunos, las abstinencias
y otros sacrificios, cosa que no desea, ni
puedo desear nunca su Dios, pues eso es
atentar á la vida ó sea á su propia obra.
Además, estos sacrificios se practican
con el mezquino inteiés de percibir recom­
pensa, cosa que no puede serie grata,
puesto que la mueve un b ijo y vil egoísmo.
Se juntan los devotos de esas creencias»
en lóbregos templos buscando el reposo
en la oscuridad como si les diera miedo
la laz.
2
b; " der“ dd
t » " * d“ “
L*
Plata y albañiles Idem, hasta qne por fin s*
.................
decidió
salieran las banderas, que fueron
acompañadas de una inmensa multitud.
Los albañiles de Quilates, al divisar las
banderas (pues que bacía un bnen rato que
- I I " » - * ' » " ' " I»
esuden) prep.r.ten le»
Instrumentos y dejaron oir los acordes de
su banda.
Luego se puso en marcha la manifestación
recorriendo algunas calles con las tres banderas desplegadas y una columna regular
que '**
las acompañaba
sin distinción de <♦*««doc­
n,'AmAa''',h“ *ln
trinas; la música durante el trayecto no cesó
de dejar oir los himnos más altivos de sn
repertorto hasta llegar al teatro Rossini.
Reunidos en el local, que quedó lleno por
la concnrrencla, la banda entonó el himno
de Tuiatl, que fué escuchado con entusias­
mo, resultando muy aplaudido por todos los
presentes.
Luego hicieron uso de la palabra los de-
EL OBRERO
legados qne en representación de algunas
sociedades invitadas hablan asistido, como
los albañiles de la capital federal, los panaderos Idem. Luego habló el compañero Manresa, que sin intervenir en asuntos de (ondo,
no fué muy agradable su oratoria para al­
gunos que se encontraban en el local, prin­
cipalmente parte' de los panaderos de La
Plata, en cuya representación bablaba. Una
ae las
tas bases
oaac» mal
mai aceptada
«espuma fué
iuc aconsejar
uvvuacj.. la
de
calma y despreciar la violencia como medio
................
•
- ' r - ,o r
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s ís is ^ s iS L .T r
F" f
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P I L O *
vO W W l
Í\C O uO U S H \Q
■
P u tr e fa c c ió n
¿Comeríais huevos podridos?
¿Tomaríais jugo de una carne
en d es­
composición?
¿No?
690 OS lo que h&CúlS con mUch&S
frulaa ? cereales.
Deials oub m r
s
a
s
=
.
r
r
^
7, ü s l s s
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L*-•
«»»
líquidos «c-
una admiración por sn corta edad, la arro­
Deberían dar asco y repugnancia.
gancia y esbeldad con qne pronunció su dis­
G ilimón.
curso, el argumento social que contenía y el
espíritu de rebeldía contra la burguesía qne
revestía. Una niña de dies años recitó una
L a e m b ria gu ez
poesía referente ni obrero; contribuyendo á
¿Qué es la embriaguéz? V id o infa­
qne la fiesta resultase més variada y esplén­
mante como todos, es el peor i' ó todos,
dida.
„
,
. . . ________
,__por cuanto pervierte la razón y hurta los
Por «Ulmo d a ooo oooforondo Airrodo PJ
fa .
Torcellí mny bien acertada y apropiada en
r
. -----ror, ioveracundla, de ella nacen: sin cons u o o o jo o lo ll.c o e s tiO n io c i.l
Uu-'con los ¿ Ir a io s " quo haced la p o r d l»
Dospoís so roporueroo lo, «plom a, o los
u c g i ^ a o i f i , n í l e del misero quo
socios, saliendo luego en corporación para . ..
| d.. ftnle
acompañar 1 los « b u lle s de Qollmos M .
H
^
, rlod6n praMn, . tllr, l y
1. estación. d u d o so despidieron, d u d o por con„ „ ú, | a U ¡ daal)ado da1' sua fdnc¡0nos
terminad» la fiesta de la tarde.
el
padece Irritaclóu crinlca, y
Por I» noche bobo be.Je on ol mismo so- rechaIa ¿
nacasarl0 ds la , ¡ da;
ion Rossini donde el bello seso risueño y ,os nar<los se
pierden ln roslsafable, se distmeula por su locidéa. danzaba
^
1 n in S jo do din y do
i los acordes do ln músico qne dejaba o r ^
m
d# |a „ m|tllldad
los pieles qne eablb.o el programe, pero lo
¿on
^
fa madra Natu.
mejor se dtjo en el canasto.
raleza, ai del amor que ora au dicha: loa
Oiloatabin en el escenario las dos bando- sanUm|aotua
m í , ™ , . ol «brío da
ros. I l de los «b a lite e y le de los p u e d «
d
dan£a
bay m4s
ros. emblemas obreros r do ..resisten cia
,o
s
a, , a.
contri el capital y íoO ona necedad qoe di- cto
Jg
’
cuarp^ aa a| aua|„.
obos símbolos m rie ru qoe presenciar tan
A , barracho „ „ ,a ,as¡la 'i a hormosora:
solo bular. El delegado do losP“ “ ¡ ™
los impulsos Inapelobleo quo nos orrrjou
la Buenos Aires,
...................... „á las heroisldades del ca­
pioc pidió
m . para
nm» dar u
violentamente
rencia y la romisión se negó bajo pretexto ¡.¡qq ciego, son brisa muerta en él:
que debía cumplirse estrictamente el progra- |¡cores % p jrjtU0sos han metido fuego á
ma. siendo por esto un fracaso que anuló lo- sus p e o n e s y
han vuelto cenizas,
do el valor obrero, pues no permitiendo dar
q u eJcon s| uso cabal de su r a ­
tina descripción del sentido por el cual se ^
hubler’ n
para uoa buena 6
daba la fiesta.
grande obra, privados de ella caen en el
Ei baile está bien, pero en la diversión se » ft) pftS0> Borrraci,0 no ^ S|c6 loco, y
debe dar
la instrucción:
este es e
el
A ” cabida i4 '*
n- ryte
mág gjQ veoUlra> cuailtO SU fiemenprincipal fin porqne se hacen estas conme­ d a es voluntaria.
moraciones ó de lo contrario pierden todo
Juan M o n ta lv o .
sentido obrero social, á cuyo fin están dedi­
cadas estas solemnidades.
Sin otro objeto, obreros albañiles de La
H U E L G A EN E L R O S A R IO
Plata, os felicito por la fiesta agradeciéndoos,
en suma, vuestra buena voluntad.
Continuad firmes en vuestra obra,
Los cigarreros y cigarreras de hoja, qne
deseo, pero os aconsejo que
deis baile trabajan en los talleres de « L a Suiza» y
sin conterencia, (1) en conmemoraciones de , Guída», se encuentran en huelga desde el
esta Índole, pues la propaganda sobre la cues­ 1* de Setiembre, i causa de que los dueños
tión social es el objeto principal de lucha.
de esos talleres pretendieron rebajar los pre­
Buenos Aires, Setiembre de 1901.
cios de la mano de obra estipulados en la
M iguel V entora.
tarifa que en Marzo del actual, esos mismos
señores aceptaron de sus operarios.
(1) Nosotros aconsejaríamos lo contrário,
El espíritu que domina á ios operarios
j
r
a..
v.j|es> quedando asi tnuon los fines de la so­
este propósito los acompañan los de­
ciedad, io cual seria un beneOclo mucho mas
más
compañeros que trabajan en los otros
grande para la propaganda.
jV. de la R .
talleres que no se les alteró en nada la ta­
rifa, que por cierto son bien exiguos y es­
casamente dan á les obreros lo que les es
más de necesidad para vivir con muchas
privaciones.
En la panadería « L a Estrella» en Carlos
Ahora, á fin de que este movimiento no
Casares se trabajan apenas ocho bolsas de
tenga qne fracasar, en perjuicio de los obre­
harina, entre la numerosa cantidad de Iré*
ros qae luchan como tales, se hace de «ñe­
que todos los obreros de la Rex comu es natural, ci pniiuu, uitc h“
-Ahíle»
continua un poco más asi, tendráforzosamente "
' n acto de solidaridad, envíen á los
cigarreros y cigarreras del Rosario,
que cerrar la puerta del botiche, tanto es así
los para contribuirá allegarles recursos,los
que está amontonando ladrillos á donde tie­
u s t o 'p » ’ ( refugiarse « “
cl" “ ■ »
s° b,,,r* n l0 S'. »
s“ °
ne que fabricar
poseen mucha ratón para procurat con la
después.
abstención á los talleres el que los manufac­
Mas aún. para salvar su triste situación el
tureros ambiciosos vuelvan sobre sus pasos.
burgués paga á un infeliz que trabaja de maCompañero.
quinero 20 pesos en Ingar de 36, como es
Los obreros que quieran hacer acto de so­
costumbre, dielendole que lo paga poco por­
lidaridad con ios compañeros del Rosario,
que no hay trabajo en ninguna parte.
Ln com ida.... |ho i ... . 1- comida. Basta pueden enviar sus donaciones á la calle 9 de
folio 1185, Rosario de Santa Fé> hablemos de la comida, porque
todos se parecen; el inmancable guiso con pa­
pas, la celebre pierna de carnero y .... caldo,
sopa, arros cocido, fideos en caldo, sopa con
NUEVJiS SOCIEDADES OBRERAS
pan tostado, ele. en fin una variedad de en­
grudos que mejor servirían para pegar anun­
cios en las paredes.
Estos últimos días han sido de gran
Y no es esto todo; es que en la panadería
agitación para los obreros de esta capital.
•La Estrella» en Carlos Casares, no hay lo
Se han organizados en sociedad de re­
necesario para trabajar y cundo alguno re­
dama lo que precisa el burgués le dice que sistencia varios gremios.
se arreglen.
L o a « o e b e r o a d e ^ a r tic u la r e *
Un dia no habiendo con que briyar la ga­
y d e o o rra lo u
lleta fueron á redamar y el patrón les dijo:
Después de varias reunioues se han
Arréglense.
constituidos definitivamente, llevando e l
Un tal Lorenzo, amasador de la casa y i
ñero por consecuencia fué al patio, buscó nombre de Sociedad «Union Obreros C o­
cheros» de Buenos Aires.
entre las estillas las mas propicias y con
cochillo se poso á arreglarlas para briyar,
El motivo del despertamiento de este
abarrando así algunos centavos al hurgues, gremio fué una imposición intendentil,
Ya veis compafiero, hasta el carpintero p ues qUe quiere obligar k todos los cohav oub hacer en « L a Estrella»• de Carlos
parte* cbaraa |a adquisición de una libreta en
[II EL
Ricas do Saüpdo.
la cual la policía ó el patrón le anotará
la buena o mala conducta del individuo,
é la cual los cocheros unánimes han de­
liberado no acatar la ordenanza y en úl­
timo caso paralizar completamente el trá­
fico de la capital por medio de la huelga.
Hemos asistido á las varias reuniones y
hemos notado un entusiasmo grandísimo,
desearíamos que este continuara y que no
sea cosa del momento.
Nos reservamos para otro número ha­
cer algunas observaciones á los compa­
ñeros cocheros sobre ciertas preocupado*
nes, que forzosamente tienen que desa­
parecer, lo cual sería tm perjuido, si asi
no sucediera, para la clase trabajadora.
S a liv a d o re s d e l P u e rto
P oco trabajo ha costado ¿ los inicia­
dores [para organizar este gremio Dos
numerosas reuniones se han sucedido y
la sodedad quedó definitivamente consti­
tuida con un considerable número de
socios.
Los primeros efectos de los patrones
contra la asociadon yá se ban hecho sen­
tir, pues que los iniciadores de la socie­
dad fueren despedidos de sus respectivos
patrones.
En la última reunión del gremio que
tuvo lugar el domingo pasado, en vista
de esto, algunos compañeros proclamaron
la declaradon de la huelga, la cual des­
pués de una breve discusión se acordó
dejar esta idea para mejor oportunidad.
M aq n ln iiita ito n s a c k
También estos trabajadores se han o r ­
ganizados en asodadon de resistencia.
P o r varios abusos cometidos declararon
la huelga á la fábrica de cigarrillos La
Popular, la cual en parte dura todavía;
según la prensa diaria una parte volvie­
ron al trabajo, no sabemos en cuales con
didones. Se ha declarado el boycollage á la
dgarreria L a Popular.
Recordamos á estas sociedades la ne­
cesidad de la adhesión á la «Federación
Obrera Gremial» de la República Argen ­
tina, para oponerse colectivamente, á la
explotación capitalista, con muchas mas
probabilidades de éxito.
L a S o cied a d d e lib r e r o * P a n a d e r o *
h a tra»liM tn do *u s ed e n o d a l en tu
v a lle V ic to ria SOSO.
A G R E S IÓ N
PATRO NAL
El compañero José Uboldi al pasar, uno
de estos dias pasados, ¡por frente á la pana­
dería «Ssn Juan Evangelista» de la Boca, fué
agredido por el burgués de la misma, que
desde el mostrador le tiró con un;i pesa. Su­
ponemos que esto fué para vengarse de los
perjuicios sufridos durante la última huelga.
No para aquí la cosa; como nuestro comiaflero quizo protestar, de tan cobarde é iname agresión, contra el burgués, intervino
el boton de la esquina Olavarria y Almirante
Brown que dejando tranquilamente en liber­
tad al burgués agresor, llevó, en cambio, á
nuestro con.pañero Uboldi á la comisaría ha­
biendo sido >1 agredidojusticia criol’al
Tenemos que advertir que este canalla fué
el mismo que en Quilates, trató por todos
los medios de hacer fracasar la huelga de
panaderos.
También nos aseguran que declaró que tiene
que golpear á otros varios compañeros más.
¡Ojo con el guapo ese, y que no os agarre
desprevenidos, compañeros de la Bocal
Í
V a r ia s
P e rs o n a b u s ca d a — Giovanni Marcbetii.
obrero panadero, de nacionaltdad italiana,
pues pregunta por él con insistencia la ma­
dre desde Italia y la hermana qoe reside
en esta capital; parece que trabajó última­
mente en ia panadería BattUana.
Si algún compañero supiera de su parade­
ro; haría una obra sumamente grata comu­
nicarlo á nuestra dirección ó bien A Antonio
Carozzi, Viamonte 1376 á donde reside la
hermana.
*‘E1 T r a b a ja »’ — Por fin, nuestros com­
pañeros de la vecina orilla, han vencidos los
obstáculos que se peeseutaron y han princi­
piado la publicación del diario del pueblo,
cuyo nombre encabeza estas lineas.
Los primeros números recibidos no dejan
nada que desear, contienen una sección del
movimiento obrero y una variación de bue­
nos trabajos de sencilla propaganda al al­
cance de todos los desheredados, enfio, los
obreros podemos decir que tenemos un cam­
peón para la defensa de nuestros intereses
y bastará para demostrarlo los párrafos si­
guientes que reproducimos de sus propósitos:
«... este diario será un paladín de la verdad
y un defensor decidido de las clases trabaja­
doras generalmente desoídas en sus justas
protestas y despreciadas por la mayoría.
« Y para eso nada nos detendrá en la ba­
talla. qpe .qmpeflaremoa para la {causación
de nuestros ideales, combatiremos con todas
nuestras faenas á la opresión económica, fí­
sica y moral, bajo cualquier forma que se
presente: ya sea encubierta con el manto de
la réiiglon, del capital ó del militarismo».
Como es natural, la burguesía tratará de
hacerle la guerra para aue desaparezca; pero
no lo conseguirá si todos los trabajadores
de ambas repúblicas, en lugar de suscribirse
á otro diario contrarios á sus intereses se
suscribieran á p l Trabajó.
Su dirección es: Plaza Independencia 77 Montevideo.
Nosotros al agradecerle la visita, deseamos
al cólega amigo, larga y prospera vida y
muchos triunfos en las batallas que eu el
campo periódistlco emprenderá.
E n B a rra c a s — La Sociedad de Obreros
Panaderos del centro tiene establecida una
sucursal en Barracas, calle Santo Domingo
600, Unión telefónica 302 (Barracas), adonde
los panaderos de aquellos barrios pueden
concurrir á inscribirse en la socieaad en
dicho local y para la lista de desocupados.
Se adviene también b los patrones de pa­
naderías que en el mismo local encontrarán
obreros competentes para cualquier plaza en
el ramo de panadería.
Los pedidos pueden hacerse personalmente,
por carta 6 por telefono.
E l Bol — Semanario de arte y de crítica.
El número último recibido de esta impor­
tante publicación contiene el siguiente su­
mario: 1 «El matrimonio, el divorcio y los
factores en lucha», de Manuel Rivss; 2 «La
Esclavitud Moderna», de L. Tolstoí; 3 «Carne
de Pueblo» — «G orriu», de Alberto Giraldo;
4 «La Muerte de los Dioses», de Ramiro de
Maeztu; 0 Notas: La carátula de «El Sol»,
Me- Kinlev, Desmoronamiento; 6 «La Gue­
rra», de Mannel Ugarte; 7 «L o bello servidor
de lo real, de Víctor Hugo.
Dirección: San Martín 197.
AGRADECIMIENTO
Compañeros Obreros Panaderos:
En virtud del deber que me corresponde
envío á todos los compañeros y amigos» in­
cluso «El Obrero» órgano defensor de nues­
tros intereses; sinceros agradecimientos y los
de mi familia, por el grandioso tributo qne
nos habéis espontáneamente querido obse­
quiar, correspondiendo con vuestro óbolo
pecuniario que nos salvó da una situación
doblemente precaria.
Hechos de tan magna solidariedad que es
la que habéis siempre desplegado en todos
los hecho similares y generales, demuestra
vuestra profunda convínción moral y gene­
rosa que os levanta siempre una vez más al
cómputo de vaestra honradez, y alienta los
sentimientos caidos y la Incidez del espíritu
a multitudes de obreros, que ya yan perdien­
do toda su animación á la*vida. Tendría que
servir de ejemplo, como no hay duda, por
aquellos obreros que permanecen aun indi­
ferentes á estas filantrópicas acciones con las
creencias erróneas, que ellos no necesitan
nuestras doctrinas y tales aeberes» y aquellos
obreros que desgraciadamente son numero­
sos en nuestras filas, que por simples cues­
tiones personales mantienen inplacable en sn
seno resentimientos de Odios feroces.
iSin embargo, son oprimidos, desempatados
de toda garantías económica y de la salud;
expnesto por consiguiente de hoy á mañana
á los hechos malogrados que recientemente
á ocurrido á mi lamilla, y que ocurre diaria­
mente á otros compafieros y familias!
La humanitaria atención y estima que me
habéis demostrado permanecerá eternamente
escrita en mi hogar y en mi corazón, enyo
efecto será reciproco á vuestro noble ejemplo.
Saludo á todoa con la mayor consideración.
Siempre vuestro
José Eobbis y familia.
CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA
L a P la ta , F. L. — Es muy buena la idea,
avisé á tos periódicos para que aumente los
ejemplares.
R o sarlo (Santa-Fé). E. T. — Como verá en
l.-i lista, hemos suprimido todas las bajas in-inuaciones dirijídas á ana colectividad de
obreros, que rntie ellos puede haber malos
y buenos compañeros, por el solo hecho de
haber sucumbido en la lucha; han cometido
un error, es cierto, pero esto hay que demos­
trárselo con lógica razonada y nunca con
anonimadas por medio de las lista de sus­
cripción.
Alberti, J. E. — Mandaremos lo que pide.
M endoza, P. G. y D. C. — La última can­
tidad recibida es de $ 6 00. La lista de «La
P. Humana» es de 0-60 y no 80; para «El Obrero* 4.90; sobra por lo tanto 50 cents que
destinareis como creeis conveniente. Mandé
letras y folletos.
New Y o r k , (U. S. A.) M G. — Bicevuta la
tua; Spedimmo giornali; il compagoo di cal
ci pañi, fa parte di questa redazione. Scrivi
e manda corrispondenze del movimeoto opé­
ralo di li.
Banta-t’é, F. L —¿Va bien sn la dirección
Catnmarca &j?
Chivilcoy, — Manaros — Entregue é * L *
Voz del Esclavo» S LOO de Rosario que des­
contará de la próxima lista de «El Obrero»,
y 0,35 de una lista de la capital que les reR osorlo, J. G. - Tenga bien entregar un
peso á «La Nueva Humanidad» qus nos en­
viaron los panaderos de esa, lo cargará á
nuestra cuenta.
Por falta de espacio suspendemos hasta el
B u en o s A ir e s , «
U n lu b re d e 1 0 0 1
EL OBRERO
P E R IO D IC O D E F E N S O R
DIRECCION Y ADMINISTRACION
Suscripción per cada 8 núm. pasos 0,6<
AHILA HTADO
Número euelto preolo voluntario
Los panaderos de la capital
SO ULTIMO MOVIMIENTO
R E B E L D IA Y H U M IL L A C IO N
A p ro b a c ión d e la h u e lga.
1 Comité da la Sociedad de Obreros
Panaderos, ao «ablando como""aolñdon¡;
al conflicto que todavía existía con las papanaderías que enla última Imalga no
quisieron firmar elpacto con los lmelgnlstas y viendo lea protestas da los socios
qne no podían Ir á trabajar en dichas
casa, mientras que de otras partes encontrabao obreros competentes, convocó
al gremio á una reunión para el 2G del
pasado mes.
Concurrieron á la reunión de 200 á 300
obreros, — notamos que la gran mayoría
eran desocupados — alli la nota sobrasalíente de la discusión fué la huelga, todos
hablaron en favor de la huelga, todos
gritaban i huelga, huelga I y ninguno se
dló cuenta que todavía no se había concluido una; que muchos no hablan vuelto
'
al trabajo después de la última 'huelga;
DE LOS T R A B A J A D O R E S
AP A R E C E CUANDO PUEDE
FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 « 7 6
P o r varias veces se aprobó declarar la
huelga general por cuatro dias. Se discuten 1 as basesdo la huelga y no so puede
llegar á un acuerdo; quién hace una propuests, quién haco otra, unos aprueban
una, otros otra, y se llega á conclusión
que se da por terminada la reunión dospués de haber dectarado la huelga general
sin saber positivamente ol reclamo que se
haría á los patrones.
Aqut principió el descontento, ¿porque?
tenían que buscar algún elemento coatrarlo á los obreros concientes y enemigo
do la sociedad do obreros panaderos y
oslo lo encontraron en la persona da Ernesto Gomoz, individuo que ya en otros
tiempo, intentó dividir al gremio on dos
partidos tratando formar otra sociedad
en oposición A la «Cosmopolita de Obreros Panaderos» más tarde fué expulsado
do la sociedad por Intentar, juntos con
otros que traía engañados, asaltar á la
P °rfi“ a ' ° d° s preguntaban qne es b que
aa P «dla í “ adla -> b- « " P“ “ s sabl“
darl<® una duplicación exacta.
L » s patronea,
bab«rles pregun-ado
“ ada. oonlestan que no cedían al pedido,
Se pasó todo el d i. en huelga sin saber
porqué, hasta que por la noche eu la
reunión de la calle Calamarca se formu­
laron las siguientes:
I I dhvh d e In h u elga.
que muchos se hablan empeñado en la
otra huelga y por lo tanto pasaban
situación critica; que para hacer una huel­
g a es necesario prepararla, y propagarla;
que antes de lanzar'un g re ¿ ló á la'lucha
hay que sentir la opinión y el parecer
de todos; que la huelga deben hacerla
precisamente los que trabajan y no los
desocupados, en fin, por lo que nosotros
hemos podido comprender la huelga actual fué declarada por dos motivos:
1. Hacer respetarel compromiso firmado
por los patrones, buscando á la vez hacer
firmar los que faltaban. — 2. Dar ocupaclón á los desocupados.
Después de varias discusiones sobre lo
que se debía reclamar á los patrones se
aprueba que al pióximo domingo sa declara.la la huelga general; al efecto se
convocaba el gremio á una reunión extraordinarla, nobrándose enseguida una
comisión provisoria, la cual compiló las
siguientes
secretarla, 4 altas horas de la noche, oon
«1 pro| úsllo de apropiarse del «ello social,
do los
loslibros,
libros, do
dolalabandera,
bandera,ele.;
etc.; peroon
do
estastentativa» le salló al Uro por la cu­
asías
lata.
Altera parece que sus aspiraciones se es­
tán por realizar, que son buscarse un mo­
tín* cirendi sin trabajar, áposar do llamarse
Jo.* hijos dd trabajo, pero que trabajen los
quo quieren, que él teniendo su puestito
Declarar una huelga general por el tér- de presidente se ocupara de mandar á
trabajar á los hijos del trabajo. Las pairomino de cuatro dias.
i mes,
Exigir quo los patrones den por turno
ñas los alquilaren un local, por
un dia de descanso en la semana.
a lli Por la CB,le Santa Fé, en I cual
Que en las panaderías donde haya un concurrirán todos loa rompe ¡melga capltaporsonal de seis hombres, no se trabaje
neados por Ernesto Gómez,
mas de 5 bolsas.
N o nos ocuparemos más
de este indi
Que los repartidores no pueden ontrar vlduo, porqué todo el gremio lo conoce y
á trabajar en la cuadra.
«abe muy bien quien es; solo nos dirigíQue á cada obrero se le entregue dia- mos á los amigos y compañeros, que de
riamente U N kilo de pan y U N peso para buena fé y engañados se opusieron á la
costearse la comida.
huelga de un modo tan Infamante.
N o se admiten á la cuadra repartidores
Uu manifiesto unonimo en el cual, no
ni aprendices.
dudamos que pase la mano dol patrón,
Los patrones llevarán el personal de los dirigiéndose á los representante! de la soCentros Sociales.
cM ad dice.
A excepción de algunos que pretendían
«E l gremio en general no tiene el más
hacer aprobar las bases que hablan pre- mínimo conocimiento de las causas de
sentado, estas últimas fueron aceptadas esta huelga de parle de la sociedad. Compañeros: N o abandonéis el trabajo
casi unánimemente y con mucha mas
por ol capricho de nadie...»
slmpatia.
eAbajo la huelga!»
L a lucha quedó declarada y sólo en los
¿No os parece, compañeros que estoes
primeros dias se notaba unarelativa ésponeros en brazos al enemigo, hacer la
casez de pan en la caí Ihil.
#
guerra á vuestros hermanos de infortunio,
V arlot pueblos circunvecinos
se adhepara favorecer á los patrones que cuando
rieron al movimiento,
no necesitan de vosotros os despidirán
la » » rc p a rtl«lo re ».
Convocados para el sábado 28 p. p. miserablemente sin consideración, con tal
estos concurrieron al llamado numerosos, de no perjudicar su Interés?
¿Que los representantes de la sociedad
cosa que nunca hemos presenciado en esta
tienen la culpa? ¡Not El gremio en la
dase de trabajadores,
Después de una larga discusión, acuer-
dan adherirá, al movimiento, exigiendo 4
C lá u su las d e la h u elga.
El Maestro d . pala no entrará al primer «US p a tr ó n »: 5 pesos de aumento en «I
• •
sueldo. — Un peso y un kilo de pan diario
torno slempro que el amasijo no baje de
para la alimentación. — Supreslóa da las
tres bolsas.
El Amasador po landre 4 su cargo el 2- obligaciones d» < » b» i “ « ' » oaadra También echaron las bases de coostlamasljo siempre que no baje de tres bolsas.
luirse en sociedad d e resistencia, que á
Lo s Maquinaros y Estlvadores quedan
dudar del animo y dal entusiasmo qua
exentos de tirar la masa.
ste entre ellos hace suponer un expléuN o podrán desacopla r cargos oficiales exl9te « “ r® ellos hace suPonflr “ « P W *
,
.
.
r
.
°
rllrlrs
dido .aa,t|lta*A
resultado.
en la cuadra los repartidores.
P o r lo que ataña 4 nosotros, diremos
Los ayudantes quedan exentos de tirar
que hacen muy bien, no les fallará la
el segundo.
C a s t r o n e s da oan .d.r 1. I l . v „ a . .1 simpatía , «1 apoyo de todos loa trabaLo s patrones ae panadería llevarán el . .**
3
personal de los centros sociales.
Jaoor“ Los patrones darán U N pesoy U N talo
E n ír e lc u r e s in e ,.e le d . l o . p atron ea.
de pan en vez da la comida.
Los patrones dejarán la puerta libre á
•“ operarios.
Estas reformas no fueron aceptadas con
muy buen agrado por la mayoría del gremío, porque presenta algunas cláusulas
algo confusas y al ponerían en practica,
traería mas bien un perjuicio á varios
obreros de la cuadra.
L a reunión del 29 p. p. fué numerosí­
sima; se conoce que el gremio habla con­
currido para enterarse de lo que se tra-
Como hemos dicho que loa patrones
deliberaron no ceder nada del pedido de
los obreros y como era natural pusieron
en práctica todas las artimañas y
cías de que son capaces esos chupadores
de sangre obrera. En efecto acuerdan
disponer de 600 pesos para contrarrestar
huelga; pero como con esto no hubieran
hecho nada, buscan fomentar entre los
mismos obreros un espíritu contrario á
la huelga para formar, diremos asi, el
partido de oposición.
P a ra realizar sus infernales propósitos,
reunión del 26, invitado
I
In t IhotAüvt
■ • • c O— chl»dw>l«
I
A m ito "* —»
por clrcutares y
Este párrafo por si solo demuestra la
mala fe y la falsedad de los que lo escri­
bieron, pues que la sociedad nada llene
que ver con este asunto, el gremio lo
aprobó y el gremio ea general es el res­
ponsable y no la sociedad.
’
Ahora que la derrota ha s’do de los
obreros, los patrones irán orgullosos y
cometerán con los obreros toda suerte de
Injusticias; sean estos huelguistas ó contrahuelguistas, todos pagaráa el pato.
V ig ila n c ia á la * panndcrlnH
L a policia estableció durante los dlrs
do huelga, una especial vigilancia á las
panaderías, por miedo y con razón, dé
que los huelguistas fueráa á dar una ba­
tida á los quo fueron á carnerear por me­
diación del caudillo G :m ez y que so ti­
tulan Los hijos del trabajo, que nosotros
llamaremos en adelante Los traidores del
trabajo.
Frente á cada establecimiento de pa­
nadería permaneció durante los días y
noches que duró la huelga, un esbirro
armado con revofw , haciendo el ángel
de la guardia á los quá sin vergüenza en
la cara, ni dlgaidad da hombre, traicio­
naban su misma causa, la causa de
todos.
El local de la sociedad también perma­
neció custodiado con fuerza de policía.
En las horas de reunión la vigilancia era
extraordinaria, so creían seguramente
que en ellas se tendrá que deliberar de
un momento á otro de dar el asalto á
todas la panaderías.
Guando las reuniones se tenían que
celebrar en locales particulares, la policía
se tomaba la libertad de registrar á todos
los compañeros que concurrían, deteniendo
á los que por descuido hublerau llevado el
cucblllito del pan.
N o sabemos si á los «traidores del tra­
bajo» les pasaba lo mismo, en el local
que les alquilan los patnmes eu la calle
Santa Fé, pero suponemos que.no, porque
en las panaderías entraban y salíin ar­
mados hasta los dientes, dispuestos á
vender caras sus vidas, para defenderlos
Intereses de un individuo que los explota
miserablemente.
Ab uso p o lic ia l
L a reunlóa que debía realizarse la noche
del 1 ° del corriente, en el local de la calle
Catamarca, fué arb iradamente prohibida
por la policía, á pesar de haber dado el
aviso correspondiente á la jefatura.
Ea dicha reunión, tal vez se hubiera
decidido de ios destinos de la huelga;
pero bóte ahi que conforme iban llegando
“ “ -J- Hablando ae .atiende, ala oponerse los grupos de huelguistas de todas partes
teD «Jám ente,
la polkta los dispersaba, Impidiéndolos la
<&'lé dirá" los trabajadoras da otros entrada al local (después de haber abo­
e ™” 1" 3 d “ ljd °
» ' 'od° ’ da ,ues,ra nado el alquiler), obligándolos á reunirse
®
,
, en su local social de la calle Victoria.
¡Porque dejarse « r a s tr a r por uno ó
Nosotros no creemos que un comisario
dos individuos que indudablemente tenseccional cualquiera, se tome la facultad
dr4n su ln, „ B „ obrar „ „
de
Impedir una reunión de obreros, des¡Q m
voaotros ml<m03i ah<)ra que
pués que estos cumplieron con-todos los
al movimiento ha fracasado?
¿j^o os dá asco al leer en otro maní- requisitos de la ley.
La orden, no hay duda, fué dada por
fieato> mieDtras 0i gr« mio lucha, que
el jefa de policia, qu » seguramente los
patrones lo Instigaron á obrar asi, vien­
*Los obreros panaderos contrarios al le­
do también en esta arbitrariedad un me­
vantamiento de la huelga».
dio para desanimar á los huelguistas, y
el je fe de policía, fiel defensor de los pa­
«Avisamos á los patrones que necesitan
trones, abusa de su autoridad y contra la
obreros, ocurran al local indicado...»
misma Constitución Nacional, que permite á
«A b ajo la huelga».
Más, en el mismo manifiesto se lee: «no ¡os ciudadanos el derecho de reunirse sin pe­
hacer caso de la huelga que nos Instiga dir permiso á nadie,— basta con dar un
previo aviso á la repartición de policía
la Sociedad de Obreros Panaderos...»
P »r •>°da la
dlarla’ “
el 1 ”
aprobó la huelga.
¿Porqué no habéis concurrido vosotros
exponer vuestras razonen? Hubierais
visto que síq duda se hubiera llegado á
acuerdo. Si la huelga no era necesa­
ria, se podía •postergar
p
■ a r» otra oportu-
EL OBRERO
.coo 24 horas de enllclpeclóa,— prohibió la
reunión. ¡P or qué? Porque se trata de
obreros, y sabe muy bien el jefe de poli­
cía que no son capaces de formular una
protesta en regla, haciendo valer sus r a ­
zones A quien corresponde, sobre los abu­
sos que comete tal funcionario en el des­
empeño de su cargo, pero que no fie de
maslado-..
D e rre la d e I * . h uelga
Ei 2 del corriente sé levantaron varias
cuad riU asL dO a -B oca .y Balgraec., pero
todos los días en las reuniones que se ce­
lebraban en el centro, los Animos iban de­
cayendo y el número de huelguittas cada
vez más reducido, prueba que muchos cre­
yeron bien ir á trabajar antes de la conclu­
sión de la huelga, hasta que el dia 3 por
la noche se reunieron en número bastante
reduclco y reconociendo inútiles lodos los
esfuerzos de resistencia, se dió por termi­
nada ia huelga, por ser imposible conti­
nuarla ante un enemigo tan poderoso como
los patrones, los traidores del trabajo, la po
Ucia y los inconscientes aliados todos, de
común acuerdo para derrotar la causa
del trabajo.
El gremio fraccionado
L o * O b reros P a n a d eros
en m archa... b a c ía e l abism o
Después
del
fracaso de
huelga, los panaderos,
la
última
los inconscien­
tes decimos, hacen cargar con el muerto
á la
«Sociedad Cosmopolita» diciendo
que ella tiene la culpa.
A l efecto, como sucede en todos es­
tos casos, los indiferentes
rada y algunos picaros,
duda
¿
los
bolada para
baten
reti­
vendidos
sin
patrones, aprovechan la
d ivid ir
al
gremio, for­
mando una sociedad por un lado, otra
sociedad por otro; aqui los italianos,
a llí los españoles,
allá
los
traidores
del trabajo y asi sucesivamente
cionando al grem io
dividiéndolo
en
frac­
en nacionalidades
pequeños grupos que
al último concluirán por hacerse ene­
migos unos
con
otros y la lucha en
lugar de ser contra nuestros explota­
dores será contra nosotros mismos que
traerá
indudablemente
fatales
conse­
cuencias para los obreros.
Nosotros hacemos un llamado ñ to­
dos los hombres de sanos
de juicio propio,
para
criterios y
que
mediten
ua poco untes de abandonar á la an­
tigua
«Sociedad
adherirse A una
Cosmopolita»
fracción
para
cualquiera,
que forzosamente, pasados los ímpetos
de los primeros
entusiasmos,
tendrán
forzosamente (¡ue sucumbir de su pro­
pio peso.
En el próxim o
número nos ociipa-
■ nios cstensamente sobre
siones del gremio.
Todos los compañeros
demostrar la
estas
que
d ivi­
quieren
utilidad ó inutilidad
de
esta división, puede hacerlo con segu­
ridad que serán publicadas sus opinio­
nes al respecto.
¡Basta de parias, basta de esclavos; basta
de Tortados; basta de damnificados! ¡Quiero
qae cada atributo del hombre sea un sím­
bolo de civilización y un patrón de progre­
sos; quiero la libertad ante el corazón, la
fraternidad ante el alma! ¡No; nada de yugosl
El hombre no nació para arrastrar cadenas,
sino-para remontárselas! ¡Basta de hombres
reptiles...!
Víctor Hugo.
Dios es una eternidad sin tiempo, una in­
mensidad sin espacio, una snstancia sin atri­
buto, una causa sin efecto, un ser ilógico,
un ente que no se concibe, la negación de
la negación, la nada.
F. Pi y Marga!'.
Se ha declarado el boycottage á la mencio­ medite un poco, si no quiere que caiga
sobre él la responsabilidad de los sucesos
que pueden sobrevenir.
M
Q
V
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Onada fábrica,
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h u e le » d e O bre rea P a n a d e r a ». • Ha
t r iu n fo - L p » re p a rtid o re s - “ E l O bre­
ro p a n a d e r o ’ ’ • Mueva* aooledadoa
d o res Iq te p c la - O tras n o tic ia*.
Compañeros de «El Obrero*. Salud.
Osreraito ios siguientes datos s9bre nues­
tra huelga, la cual fué uno de tos mAs com­
pletos triunfos que haya conseguido gremio
alguno.
El día 1« del corriente el gremio reunido
en el -Centro Internacional*, pasóse revista
déla fuerza que podia disponer para lanzar­
se á la lucha.
El resultado de esta reunión fué tal que
superó A todos nuestros cálculos. El vasto
salón del «Centro Internacional*, era peque­
ño para contener la enorme concurrencia
de obreros panaderos, ¡pues podía decirse
qoe no faltaba ninguno.
Pide la palabra el compaflero B Diéguez,
y propone que se levante una suscripción
voluntaria declarando lo más pronto posible
la huelga, pues ya era insoportable nuestra
situación; nos mataban du hambre y nos haclan trabajar como bestias. Esta propuesta
fué aceptada en medio de estruendosos aplau­
sos y vivas á la baelga.
Inmediatamente nombróse una comisión de
recorrer laa panaderías para hacer práctica
la propuesta arriba mencionada, dando un
resultado que estábamos muy lejos de ima­
ginar, pues, en dos días, se ban recolectado
más de 17ü pesos oro.
Concluidos los trabajos de la comisión re­
ferida. resolvióse dar otra reunión el 8 del
mismo mes, en la que puede repetirse como
en la anterior: nadie faltó.
Todos los panaderos de Montevideo, ha­
blan concurrido ávidos de luchar para poner
coto á tanta explotación é iniquidad.
Acto continuo pasóse á discutir si debía
declararse la huelga parcial ó general, que­
dando aprobado la última, con la condición
qne á medida que fueran firmando los patro­
nes mandarles sus respectivas cuadrillas
Luego se ba discutido el modo de comu­
nicar nuestra decisión á ios patrones, que
consistía en no volver al trabajo si no nos
daban 4 reales por ala y un kilo de pan para
la comida de cada obrero, más la entrada
libre al cobrador de la Sociedad, pues habla
muchos burgueses que ñola permitían­
se discutió largo rato, quedando por últi­
mo establecido que cada cuadrilla comunica­
ra todo esto á sus respectivos burgueses.
El resaltado fué grandioso. AI otro día, el
local, ya referido, estaba atestado de obreros
que hablan abandonado ei trabajo á consect acia de la negativa de los patrones. Nues­
tra decisión era inquebrantable; todos firmes
en nuestros puestos, dispuestos á no retro­
ceder un solo paso.
Llegaron las 11 de la mañana, y principia­
ron á afluir en gran número los patrones
vencidos por nuestra unión. A las 5 de la
tarde podía decirse que el triunfo era un
hecho, pnes ya no quedaban m>.s que cuatro
boliche» que baolan pan trabajando el patrón
con la patrona; pero qu: se le obligó A fir­
mar á la buena ó á la mala.
Los carneros fueron muy contados y algu­
nos de ellos recibieron el pago merecido,
aunque tengamos que lamentar algunos pro-
Los cerveceros de la «Cervecería Urugua­
ya» han declarado la huelgs; piden rebaja
de harás da trabajo y mejor alimentación.
Varias reuniones han tenido ios gremios
de zapatilleros, cortadores de carne, conduc­
tores de vehículos, cartoneros, alpargateros
y floristas, animados todos con el firme pro­
pósito de constituirse en sociedad de resis­
tencia.
Algunos de los gremios nombrados ya se
han definitivamente constituido, con sus co­
misiones, etc.; otros lo serán en breve.
Esto nos demuestra que el despertamiento
del obrero en Montevideo es general, y ....
era tiempo.
LA OLA NEGRA
Loa sectarios del oscurantismo en opo
sicion del meeting antí-clerical, realizado
el domingo 16 del pasado mes, llevaron
A cabo el 29 último ana manifestación
Católica, Apostólica, Romana, ó sea la ma­
nifestación del ealvagismo y de la igno­
rancia.
El celebre padre Grotte fundador de los
circuios obreros católicos encabezaba, con
otros curas ó frailes que sean, la columna;
seguían á este los circuios de los... car­
neros, con sus estendartes y sus pastores,
pues que para inslgna llevaban un lienzo,
eu el cual se distinguía ia figura de una
mujer virgen, llevando en los brazos un
niño de teta, otros llevaban pintados ia
figura de un hombre, suponemos también
virgen, pues que también tenia un chico
en los brazos; al lado de estos modernos
estandartes seguía un cura ó un obispo;
que eran los pastores que precisamente
dirigían la majada.
Pueden estar contentos los sucesores de
los Arbues y de los Torquemadas por ei
éxito obtenido y habrán Bufridoun desen­
gaño los que dicen que el clericalismo
es un cadáver, puesto que el individuo,
que estacionado en una esquina, hubiera
contemplado serenamente aquella falange
de imbéciles protegidos por el gobierno,
y hubiera meditado con sano criterio,
tenia forzosamente que llegar á la con­
clusión de creer, que estamos muy lejo
todavía antes de llegar á las nobles aspi­
raciones que nos señala la historia.
Pero dejando ¿ un lado las reflecciones,
nos detendremos por un momento sobre
ia manifestación del domingo, que no
solo nos pa asombrado de ver una gran
parte del pueblo obrero permanecer su­
mido en las mns obscura ignorancia, sino
que la protección que el mismo gobierno—
que se tiene por liberal — presta á los
sostenedores de ¡a ignorancia y del oscu­
Pero al fin el triunfo fué completo. Los
rantismo.
burgueses tuvieron que venir nada menos
En cualquier pais demócrata de ta vieja
que al Centro Anarquista y con el sombrero
en la mano á firmar el compromiso.
Europa, estas clases de manifestancioues,
Salud.
son suprimidas desde i ace tiempo, para
F.
Falco. evitar asi un choque entre ios amantes
Montevideo, Octubre 1901.
del progreso y sus enemigos.
Aqui no, con el mayor descaro hemos
Han celebrado una importante reuión en visto & la policía custodiar y proteger la
el local de la «Sociedad de Obreros Pana­ antedicha manifestación y cuando alguno
deros» los repartidores de pan en jardinera,
exitado A la vista de tanta inccnciencia,
en ia cual, después de hacer uso de iu pala­
bra nuestros compañeros Fernando Falco, pretendía, hacer oir su voz de protesta
(oaquln B. Barberena y otros, se resolvió lo sacaban con malos modos y A empuconstituir los repartidores en socieuad de jonés lo conducían A la comisaria.
resistencia.
A pesar de todas las medidas preven­
tivas, tomadas por lo policía, varios gru­
Hemos recibido los números 1, 2 y 3 de pos hostiles á los católicos manifestantes,
•El Obrero Panadero», periódico defensor se formaron durante todo el trayecto que
del gremio, que han principiado á publicar
recorrieron.
algunos amigos nuestros en lu vecina capital
Aqui silbidos y gritos contra los frailes,
uruguaya,
Los números recibidos traen un variado y allí palos, pedradas y bastones con los
sencillo material de propaganda al alcance curas y sus acompañantes, mas tarde tenta­
detodoslos obreros, que es lo que se necesita
tivas de asalto á tas iglesiis, se repartie­
para que el indiferente comprenda sin tanta
ron algunas pedradas que fueron contes­
filosofía, el derecho que les pertenece.
tadas A balazos por la policía; hubo varios
heridos, contusos y.... un centenar de de­
Se hallan en huelga los cigarreros de la
tenidos, todos gente del pueblo, que aun
fábrica de cigarros «El Sport*.
Los huelguistas piden un pequeño aumento gime en los inmundos calabozos del de
en el salario, pues que en dicha fábrica se pósito «24 de Noviembre.»
les paga la tercera parte de lo que ganan
Creemos que esta lección será tomeda
en otro sitio; á más, solicitan la supresión
en cuenta por el gobierno y antes de
de la obligación que hoy tienen de trabajar
gratis durante cinco horas diarii-s, y piden permitir que por las calles de la ciudad
la expulsión del capataz y de los picadores. se pasee el símbolo del oscurantismo,
P or lo que A nosotros toca, es empren*
der una campaña en regla contra el cle­
ricalismo, to mismo harán todos los hom­
bres de progreso, empleando todos los
medios á su alcance; por .medio de
manifiestos, por el periódico, en la tri­
buna, á nuestros hijos, á nuestras com­
pañeras, á nuestros amigos, en nuestras
casas, en la calle, en tas reuniones en
fin, no omitiendo sacrificios alguno, para
hacer comprender A esa gran masa el
error en que yace, encaminando!» en el
verdadero camino de la redención humano.
El camino es largo y penoso; pero si
nuestra constancia no mengua llegaremos
al fin.
R o sita .
On passi avanti ed un alto ¡adieto
A g il o p c ra l p an atU ert I t a lla n l d elta
C a p lta le .
Mi sono proposto amict e compagni di lavoro, di risolvere il ilelicato problema ebe
forma una delle auuati preoccupazioni vostre, quello cioé, di formare una societá di
resistenza «elusivamente Ira panattieri itaPretesto, bo ragione di cfó, che nella attuale «Societá Cosmopolita» vi sono radicati
degll elemeoti che preoccupano la ra­
stra linea di condolía, cioé il disordine fra
gli associati, disordine amministrativo e direttivo, cagionato dal profondo antagonismo
d'indoie patriótica ebe regna imperante fra
la massa associata.
Ebbene io da semplice giustiziere, sincero
ed impartíate, vi concedo le voatre ragioni.
I mati acceunati dolorosamente esistono con
la maggior insistenza; e seeondo le vostre
opinioni paie ebe dettl disordini non obbediranno ancora per moltissimi anni alie tem­
pérate parole consigliatricí, ed agli esempi
dei buoni compagni.
Fin qui mi associo alie logiche vostre ragionl. Ma permeuetemi, e scusate anzi tutto,
carisslmi compagni, ebe vi faccia le seguenti
interrogazionl, cioé a coloro ebe hanno il
desiderio fervtnte del]a separazione, che
sono numerosissimiNel periodo che siete rimasti. e quelli che
ancor nmangono associati, vi avete poi dato
conto se avete falto il rastro dorare da veri
associati?
Avete voi corsi nssidni alie assemblee tri­
mestral!, punto in cui si svela principalmente
l'ordine o il disordine amministrativo?
Avete per via gerorchica compiuti con zelo,
assiduitá e perseveranza quei doveri ebe il
regolamento sociale impone ad ognuno di
compiere?
Vi avete voi proposto ed importato ael
seno sociale i vostri studi inteltettuali e morali che par ad ognuno corrisponde, concepiti nel comnne interesse per innalzare
sempre piú lo sviluppo morale del Centro?
Non siete voi amici italiani ebe coslituite
il raaggior numero degll associati?
Benché 11 oro carattere sia troppo sensibile per sopportare dure critiche, ordite ca­
íanme e combínate difamazioni ebe feriscono
troppo crudelmeote il mío povero fisico, ho
ancora forxa in corpo per dirvi, é per dire
sempre schiettamente la veritá, colla convinzlone di non sbagliare.
Se il disordine generale che esiste net se­
no delta nostra Societá di resistenza che
schiaccia sotto il peso d'un incubo le vostre
desoíate coscienze, e atrofflate inteiligenze,
causa al ambiente crimínale socialc che l'nmanifá intera traversa, non é veramente la
colpa esciusiva del antagonismo, che voi
amict miei accusate, ma la colpa é eccezionalmente vostra. E se non vi pare al primo
colpo di vista, siudiate ua momentino il mió
semplice analisi sicurl ebe la troveretc.
lo che parimenti non eseludo i miei diffetti. ed bo puré bisogno di buoni consigii
al par di voi tutti, ho ancora nelle raie qualitá un carattere lorse troppo sudace e
fors'ancbe pessimista per giudicare e vigi­
lare troppo da ricino il nomínalo vostro
dover sociale, e dirc che codesti doveri nen
corrispondono alie mié interrogazioniTroppo sono State e sono trascurate le
vostre attenzioni che vi corrispondooo di
doveri, la debolezta, 1‘indlfferenta, la íreddezza, 1‘Incostanza, le despreocupazloni, l'abbandono ha voi stessi sopra tutto. e la mancanza d'energia vi hanno auerrlto troppo
fácilmente, come semplice foglia che cada
dallo stelo al semplice soffio d'un ventícello,
conseguenza prima e quasi única dei malí
che oggi coméntate acerbamente, e che vi
induce a dlvidervi dalla nostra «Societá Co­
smopolita.»
EL OBRERO
Credete rol, amlci lavoratori, se domani
o poadomanl al stabilisse la societá che vob
anelate di migliorare le vostre condUionl
interae della nuova Istitnzlone. te osservate
la stessa condoua che otserraste tuirora
con Tattoale «Societá Cosmopolita!
Credele rol. carlislml amlcl, che lascisndo
alia mercé il destino morale e materiale di
nna nuova assoctaxione. nelle maoi di nn
nnmero rídottissimo é consnetndinario di
indlvldnl. come arete sempre fatto colla
•Cosmopolita», i qoall in fin dei contl non
potrestc pretendere siano dellc unificazloni
perfette, benché volendolo, essendo che totti
alano sottopostl ad errori? Sarebbe dementa
0 ridicola llloslone.
Sfortnoa, e «ello stesso tempo é fortnna,
te il oostro giornaletto non permette tradnrri dolorosl ricordi, e dei. fattl odlerni che
snceedono cogli stessi lamenti; U dove non
c*é cosmopolitismo, che ('elemento assoclato
é di poro sangue italiano, spagnnolo o francese, p< r dirri aemplicemente ae Sporta
plánge Mtsetna non rié t. doé. dore non
c‘é volontá, né conoscimento d'interetse
proprio e consone, e che tntto si abbandom,
la pianta detl'assoclaziooe marcisce per rldoral ben presto In polrere.
Farmi nna opmlone che 1 vostri concettl
abbiano cambiato d'impromso sarebbe colmannl d improperi ben meritati, perché sa­
rebbe nn assnrdo. Qoindi, come si spiega
qnesto fenómeno!
Dal panto di vista delle mié interrogazioni non potreste negare che i meizi mancassero o mancano per consolidare le vostre
nobili idee, perebé dnnqne non lo fate!
Povere vittime della esplotazione altrni.
come io sono ano, permettetemi che ancor
vi dica: Se nelle viril! o afBevolite vostre
cosdenze regna ancora qnel impeto fervente
d'esser oomini, e se regna ancora nelle vo­
stre viscera qaei tentimenti d'assodazione,
d'nnione, d'ordine, di rispetto mamo e sopratntto d'emancipazione, stndiate si il ro­
stro diritto, ma prima il rostro dorere; allora redrete che le vostre forte colectiva­
mente uoite, saranno fin troppo poteotl per
ridorra i perrera! che ci causano tanto male
all'ordine; allora redrete che l'ordine ammioistratiro e direttiro, sorge come on incauto
colla soddlsfazlone di tntti; allora redrete
cbe raímale -Socletá Cosmopolita di resistenza» sará rispettata e temuta; allora in
fine vedrete, amlci italiani, cbe imaensi beaefitl godrete. da roi fors'ancbe sconosdoti.
lo roglio ooorarmi dividendo con voi i
vostri dolor!, e nnisco con voi le vostre
idee, doé, con qnellf che veramente provano
e sentono gil effettl del ¡avoro micidlale.
con qnelli cbe sentono amor proprio e del
ano simile, che lottano per la loro emancipazione e per l'emancipazlone di mui gli
opressi dell'universo, con qnelli cbe hanno
sempre dimostrato inapellablle pontnaliti,
assidoltl e amore per la loro cansa e per
la caos» di tntti.
■ a disgraziatamente, mi rincresce dlrvelo, il nnmero di rol italiani t troppo eaigno cbe abbiano le qoalitá suaccennate: ü
rostro nnmero non raggiuoge dal tero all'uno:
1 plú son quelli che pretendono dei diritti,
senza prima comprendere ed eseguire I loro
doveri: i forse i primi id upplaudire cbe
senza sacrifizi vittoria non corrá.
José Bobfus.
CUIDADO CON LA CARRADA
—o —
¡O B R E R O » P A N A D E R O S ... A L E R T A !
En momentos que estaba por entrar en má­
quina el presente número, llega ¿ nuestras
manos un manifiesto escrito por los caudi­
llos del centro de obreros panaderos del
norte Los traidores del trabajo y subvencio­
nado por los patrones. Eu dicho manifiesto
se invita al gremio á nua reunión para
nombrar la oomisión que ha de encargarse
de la marcha de] Centro do cameros.
El manifiesto de morra es ana verdadera
carnada largada al gremio de obreros pa
naderos para ver si se tragan el anzuelo.
¡Cuidado obreros!
Leed loe párrafo* siguientes del mencio­
nado papelucho y oa desengañareis de su
falsedad y de la astucia de bus directores:
.... desengañados que con esta actitud pa­
cifica no hacíamos otra cosa qne pasar ver­
güenza, quidmos hacer ver qne no eramos
todos culpables y dfcl pensamiento que se
sostuviera una huelga injasta contra aquellos
patrones qne cumplieron con lo solicitado
en el pliego de la Sociedad Obreros Pana­
deros.
Comprendéis; que ellos no son los cul­
pables, pero que se opusieron á la huelga,
porque la creían injusta; qne están desen-
gaRadcs, que crin la actitud poci'/íeo no ha­
cen otra cosa que pasar vorgttenaa y qué
por lo tanto emplearán la violencia contra
los mismos obreros para favorecer á los pa­
tronee, como han demostrado en nuestra
última huelga.
Sigue el manifiesto:
Es mentira lo qne se ha dicho que nuestro
Centro es enemigo de la huelga, esto es nua
calumnia, serla ser enemigos de nuestros
compañeros.
Habéis oído: qne no s^n «uemigos de la
huelga y es natural como que con la huelga
se pasean en coche cou los patrones, ofre­
ciendo cuadrillas á una y á otra panadería,
lo cual resulta nn buen beneficio particular
para ellos, como hicieron en la última
huelga.
Sigamos leyendo:
El Centro Obreros Panaderos del Norte no
cederá jamás un oficial á aquellos patrones
ingratos, que habiendo firmado lo solicitado
anteriormente uo lo han cumplido ó que no
han firmado, y si las demás Sociedades de
Panaderos hacen lo mismo que nosotros ve­
remos coronadas nuestra» ideas con una
nueva victoria.
Esto se desmorona por ai eolo, porque en
el primer pasquín qne lanzaron contra la
huelga, figuraban cuadrillas qne se compro­
metían á no levantarse, cuyos patrones no
habían firmado todavía el pacto oon la otra
huelga y con la mayor desfachatez aconseja
á las otras sooiedades haoer lo mismo: ¿se
creen, cuando menos, que las otras socie­
dades son tanto cameros guiados por la
voluntad de nn cualquiera, como ellos?
Continuamos:
á cobrar devolviendo á la comisarla lo
que loa obreroa habían depositado.
Son muchos los huelguista -, ea sa ma­
yoría mujeres, en las que cl - ipfritn obrero
está muy desarrollado, y esto es lo que
todos loa obreros debemos alimentar &
toda cosU.
Los obreros panaderos del Rosario,
contribuyen al sostenimiento de los huel­
guistas con pan.
Los albañiles, los cigarreros de San
Nicolás, loa zapateros del Rosario, los
panaderos de Chivilcoy y también los de
Buenos Aires contribuyen todos con di­
nero.
Kl ánimo es bueno entre los buelgnistas,
y espetamos que todos los obreros de la
República contribuirán ai sosten de ellos,
pues parece que los ambiciosos están muy
ofuscados en el capricho de asesinar por
todo* los medios el estómago de los
obreros.
P ablo U rtuli
secretario.
Aquí, en la capital, se declararon en
huelga los obreros que trabajan en la fá ­
brica de cigarros «La Fortuna».
Hay muchos traidores, los huelguistas
están decididos impedir que estos con­
curran al trabajo.
La policía como de costumbre, vigila
la fábrica y protege A sus dneños.
Hasta hoy carecemos de noticias.
A v i s o á lo s p a n a d e r o s
Hagamos unión seamos unos eu la lucha
contri las casas que no están en condi-
Habiéndose dado por terminada la huelga/
los pattones pueden solicitar obreros compe­
Hagamcs unión, mientras ellos tratan de tentes en el local de la tociedad Victoria 2040,
fraccionar el gremio, para verlo ¿ la des­ con la seguridad de ser atendidos; las condi­
bandada.
ciones serán convencionales por ambas partes.
Concluyamos:
Los pedidos pueden hacerse personalmente,
Adelante.... que dentro de la razones le­ por telégrafo, por correo y por teléfono: Unión
gales puede mejorar mucho nuestro impor­ Telefónica 370 (Once) — Cooperativa Telefó­
tante giemio.
nica 2071.
¿Que os parece: dentro de las raeonts leEn ¡a sucursal de Barracas putdm d iri­
gatee y contrarios da la actitud pacifica.... girse á la calle Santo Domingo y Herrera.
Quien no te conoce Ernestito?...
Unión Telefónica 302 (Barracas).
Pero estamos nosotros que te conocemos
y te desemascaremos en cualquier momeuto,
ya te lo hemos clioho ahora que has arrastra
do un gremio A la ruina y á la vergüenza
ante el mando trabajador, tratas de buscar
E t w lcoliollsin o t i u n » p la ga
un empleo entre aquellos mismos que enga&aetes miserablemente, para vivir á eosE t difícil encontrar aguardiente verda­
tillas de ellos ain agachar el lomo, pero dero de uvas. El aguardiente que llaman
acuérdate de aquel antiguo refrán: Á cada de uvas es de orujo ó de vinos descom­
chimcho le liega eu San Martin.
puestos. ¡
¡Puedes continuar! Y vosotros, obreros
— Los primeros que se enferman y mue­
panaderos ¡Alerta!
ren cuando hay epidemias son los borra­
C o a ita et alcoholism o
L i huelga de cigarreros y cigarreras
La huelga en el Rosario sigue en todo
su apogeo. El dia 17, ocurrió un inci­
dente con motivo de que en la casa
«G uida»,
trabajan unos rompehuelgas,
esto dió lugar A que los operarios huel­
guistas y los de las otras casas que tra­
bajan se presentaron 4 la dicha casa
«Guida», con el propósito de hacer le­
vantar á los malos compañeros que iban
acompañadas de un gran número de
nuestros amigos.
Procediendo & destrozar todas las v i­
drieras, intentando abrir las puertas y
apaleando á un cuñado del tal «G uida»,
que pretendió imponerse á los obreros;
la policía que estaba en el lugar del he­
cho, guardando la casa, se comportó
correctamente, no comet'ó desmanes; se
detuvieron 7 ó 8 compañeros, pero como
fueron todas las compañeras y compañe­
ros á la comisaría á solicitar la libertad
de los detenidos, entonces detuvieron á
las mujeres en número de 20 y los com­
pañeros basta el número de 10, entre
elloa el presidente de la Sociedad, que
fué á solicitar junto con el secretario y
el compañero Isidoro González.
Los 36 detenidos fueron puestos todos
en libertad á la tarde por disposición del
Gefe de Policis, mediante el pago A Guida
de lo » vidrios rotos, pero después rehusó
chos.
— De cada cien heridos que vienen al
Hospital, más de ochenta han sido heri­
dos por borrachos ó habiéndose emborrachsdo ellos.
— SI *t que no bebe, vive por término
medio ciiícuenta años, un borracho sólo
vive treinta años.
— SI un enfermo no bebedor demora
veinte días en sanar de una enfermedad,
un enfermo bebedor demora sesenta y
cinco días.
— P or cada enfermo no bebedor que
muere de una enfermedad, mueren cuatro
bebedores de la misma enfermedad.
— Los hijos de L s borrachos mueren
cuando uifios. Es raro el ébrfo que llega
á viejo y tiene hijos grandes.
— Las enfermedades del corazón, pul­
mones, hígado, son la mayor parte de
las veces causadas por la bebida.
— De cada cien locoa que hay en la
Casa de Orates, setenta y cinco lo están
por causa de la bebida.
— De cada cien presos condenados en
la cárcel Penitenciaria, más de ochenta y
cinco están allí por causa de la bebida.
— Un niño sordo mudo, epiléptico ó
contrahecho es con toda seguridad hijo
de padres borrachos.
— L a vida de uu ébrfo está en peligro
constante.
— El dinero que gesta el obrero en
borrachoras es un robo que hace á su
mujer y á sus hijos.
— E l bebedor que hubiera guardado lo
que gastó en su vido tendría con qús
comprar una ca3a y vivir nlsn en la vejez.
— L a ociosidad, la borrachera y la en­
fermedad son tres hermanas que se ocu­
pan de llevar gente á la cárcel, al hospi-.
tal y al cementerio.
— No hay un bien que venga por la
bebida; en cambio no h «y un mal que no
pueda venir por ella.
Da. F bahcisco Hidbbba.
E L
G U R A .
¿Quién es el enra?
El cora es nn sarcasmo de la civilización
moderna; es un ente qne atrofia los cerebros
y degenera las Inteligencias: es una fiera qae
se alimenta con los crímenes qne comete al
embrutecer el cerebro de los niños; es el
buitre qoc destroza la belleza humana. El en­
ra, es la culebra qne se arrastra por el campo
de la ciencia y se chupa la sangre qne ha
de dar vida al porvenir; es el acridio qne
Infesta y pudra las escuelas y biblioteca; es
un chupóptero que corroe la fruta del árbol
de la libertad; es la personificación de las
hija de Lou y un representante de Sodoma;
es la antítesis del amor verdtro. El cura, en
el arte, es la peste; para la humanidad es na
roedor que adora á Caco, para todo lo grande
y sublime es un perro hidrófobo; para los
ideales modernos es un microbio venenoso;
para el progreso es un enfermo de los pul­
mones y nn estómago vacío per efecto de la
diarrea; para el pueblo es la espada de Da«noeles; para los trabajadores es un foco qne
emana sustancias pútridas y materias fedales.
El cura, lógicamente considerado, es un de­
pósito de baccitus bubónicos; es el porta-es­
tandarte de la barbárica; actualmente, sim­
boliza la decadencia pagana y su propaganda
son los mujidos de ia llera derrotada y los
lamentos del gladiador vencido. Sus edificios
son la pantera y el Circo romano, es nn mónstruo sin entrañas enyo cerebro está embotado
por los abasos de la lascivia. Bl cura es er
segando marido de las mujeres de los tra­
bajadores que caen en sus garras y el pri­
mero de las monjas y de las señoritas de la
aristocracia; es el espantajo de los débiles;
en sus costumbres públicas es un idiota; es
el prodnetos de la ignorancia; es causa y
efecto de una sociedad desequi'ibrada; en­
gendra la cobardía moral y crea los valien­
tes encanallados. El cura es el emblema, la
coraza y el salvavidas del pillaje burgués ;
social y mitológicamente interpretado, es la
caja de Pándora de todos las edades, es, en
las aldeas y pueblos; un Sardanápolo y un
aspirante i Nerón. El cara ame la locha es conoraica es un malhechor empedenido. Et cura,
renuye la mirada del sol para contemplarla
luz pálida del candil; sus planes tétricos los
trama sn ia oscuridad de sn guarida; evoca
la penumbra y teme la claridad. El cura, es,
en la pozsla, lo que el piar de los murciéla­
gos ante los trinos melodiosos del ruiseñor;
es ante las idílicas maravillas de la vida, un
mensajero de la muerte; en la abolición de
las guerras, es lo que la ebrea ai fuego; fo­
menta el robo y absuelve i los ladrones; es
en el mundo, lo que la mala hierba en los
campos; es un disidente de los hombres hon­
rados; ante la Sociología, es lo que el tiburón
para el náufrago. El cura es la bestialidad
y la megalomanía deprimente andantes es
el absurdo ante la lógica; es ante la razón,
lo que aquel fiscal de Monjuich.... y lo que
Thiers ante el asesinato de los revoluciona­
rios franceses; es un bandido, cuyos sueúos
son el acaparamiento y las cajas de muertos.
El cura ante la concepción Darviniana, es un
microcéfalo; es. en la fisiología, la argolla
del vil garrote; en la evolución, es un can­
grejo; es un galgo que vá á la caza de In*
c mtos. El cura es el vigia de la reacción, del
despotismo y la tiranía; es, en los adelantos
científicos, lo que el Algebra y las Mitemáticas para el tendero; en las costumbres, es
lo que el box y las corridas de toros en la
cultura. Eq sus anatemas contra la libertad
se asemeja al saludo que daban al Empera­
dor los gladiadores antes de empezar la lu­
cha: monturi te ealutant; es el rey encana­
llado de la estupidez y de la ignorancia; en
los Intereses obreros, es lo que el equinocio
para la barca del pescador; en cl hogar pro­
letario es la tempestad. El eura, en sns ex­
comuniones contra los revolucionarios, es lo
que el perro ladrando á la luna; en los ade­
lantos modernos es lo que el animal en el
desierto; en la rutina es el pulpo incrustado
en la roca; es uu tipo pordiosero y vaga­
bundo que solo produce felonías y antino­
mias, creó cl infierno para los necesitados y
el cielo para los opulentos. Et cura, es ante
la verdad, lo que el grillete para el presidia­
rio; es un volcan enyo cráter sacrifica todos
los adelantos de la Ciencia y cuya lava es la
falsia y la ponzoña de las naciones; y en fin,
es nn fanático, que si pudiera destriparla á
todos los amantes de la alegria de la vida, i
EL OBRERO
los amantes de 1* belleza, del arte y de la
poesía y á los amantes de ta libertad y de
ta fraternidad universal.
Alerta, pues, hombres del pueblo, guardé­
monos de este terrible enemigo y tratémosle
como es debido»
¿Como hacerlo? Sitiándole por hambre, pues
es el mejor método para aniqollarle y acabar
coa todos los de su perversa raza. Hay que
acorralarlo y perseguirle hasta su guarida y
destruírsela, de lo comrario cuntinoarán ase­
sinando y persiguiendp..los progresos de la
humanidad. H ay que acabar coft'todas las ins­
tituciones que ios protejen y defienden.
Alerta liberales y guerra á la reacción.
El camino de la lucha es abierto-, á luchar
*>0eS‘
A r la tó b n to U rano-
V a r ia s
S an N ic o lá s d e lo s A r ro y o s - L a so­
ciedad de panaderos de esta localidad con­
vocó á los socios á una asamblea general el
día 29 del pasado mes, para nombrar, provi­
soriamente una comisión administrativa, re­
sultando electos los siguientes compañeros:
Secretarlo gerente, Marti Caluelo; Secretario
honorario, Ramón Barrera; Tesorero, Do­
mingo A - Gastelli.
E n P u r a o A — Según comunicaciones re­
cibidas, se nos pone en nuestro conocimien­
to qoe ha quedado constituida en aquella lo­
calidad una sociedad d,e resistencia de obre­
ras panaderos.
Esperamos de aquellos compañeros, recibir
más detalles sobre el particular y nos ocu­
paremos más extensamente en el próximo
número.
P r o B o e r ls — Sobrante de la lista publi­
cada en el suplemento de «El Obrero» nú­
mero 40, ps. 0A5.-Epífanio Trisinio 1.00, José
Benitez 50. Reparto de una lista de la socie­
dad de obreros panaderos de Mendoza 5.00,
D e una lista de Loján 1-00. Total 7.95. Entre­
gados 500. Para entregar 2.95.
“ t a V o z d e l P e lu q u e r o ” — Hemos re­
cibido el primer número de este periódico
órgano defensor del Centro oficiales pelu­
queros, qoe ha principiado á publicarse en
esta capital.
> P or lo qce bemos podido comprender, i
pesar de llamarse defensor de oficiales pe­
luqueros, no es n ith ith a ni limón4; eso de
hacer ona mescolanza con los patrones y
afirmar que las huelgas nada reportan en
beneficio y procurar el beneficio de los ex­
plotadores, no suena raoy bien á nuestros
oídos.
Sin embargo, devolvérnosles el salado y
luego... veremos.
“ E l P r o d u c t o r ” — Este semanario que
aparece en Barcelona, en et cnal colaboran
noestroi compañeros más inteligentes de Es­
paña, nos llega cada vez más interesante,
tanto por sos artículos doctrinarios como por
sn sección varis del movimiento obrero uni­
versal.
Los compañeros que deseen suscribirse,
pueden hacerlo á nuestra dirección, al pre­
cio de un peso por trimestre.
También podemos enviar á los que lo so­
liciten la colección complela. desde el primer
número basta el últimoque bemos recibido.
“ Eu R e v ls tu B la n c a ” — En nuestra di­
rección, 6e pueden suscribir los compañeros
i tan Importante revista, que aparece quin­
cenalmente en Madrid, at precio de pesos
180 trimestral.
“ S u p lem en to á In R e v la ln B la n c a ” —
También servimos suscripciones á este ba­
tallador y conocido semanario, al precio de
nn peso por trimestre.
I. s C o n q u ista d e l P a n — Remitiremos
á domicilio, »&te importante libra de nuestro
compañero r. Kropotkinc, enviándonos la
cantidad de 75 centavos.
P e d r o f a lc a g n o —Varios compañeros de
Roma desean saber urgentemente cl para­
dero de dicho compañero, por tener que co­
municarles asuntos urgentes é Interesantí­
simos. Loa que supieran su dirección se rue­
gan enviarla á L'A gUatione, casella póstale
299 • Roma.
¡T r a b a ja d o r e s !
E E O B H E R O e s uno d e lo s p e r ió d i­
cos q n e g c n n ln a m en te d efien d e los
In te re se s vu e stro s y p ro p a g a la o r g a ­
n iz a c ió n d e le s e x p lo ta d o s com o m e­
d io etic a s p a r a c o n tra rr e s ta r l a ex­
p lo ta c ió n c a p ita lis ta .
E s d e b e r d e lo d o s , d ifu n d ir lo en tre
snn c om p o n eros d e Ir o b o jo , en la s
fá b r ic a s y ta lle r e s .
a o M
r u s r ia A n a
Suscripción voluntarla iniciada en Chivilcoy
& favir de los compañeros cigarreros y
cigarreras del Rosario, los cuales cncuéntranse actualmente en huelga parcial.
La cocinera sin m... 10, carnero enganchado de
la casa 10, el contrarío de los frailes i 5. el ve*
nenoso 10. cl obrero desgraciado 10. A. Dab ao,
Ley libre ao. Uno 10, un peregrino ao, ttn ma­
són ao, el republicano 1.00, un barrullito 10, el
cachafaz 30. un sargento crápula 10, se fui- y
dejó ei tailc ao, una hermana de los curas i 5,
Total 3.3o.— Panadería «La Genovesa» Nicanor
Vega 30. Agustín Kspimlola 20, Aguslínl Laredo
ao. Demingo Salinas 20. Francisco F. zo. Clau­
dio Forll ao, Juan Triarte 3o. Total r.5o.
Panadería «La Liguria» — Juan González 10,
Luis Barale ao, Leoncio ao. A. B. C. 10. To
tal o 60.
Panadería « L a Merced» — Ramón Rodríguez
ao, Un sensible corazón enamorado de una mu­
chacha 30, El m
de ua fraile ao, A mi me
gustarla
10, Un amigo de los frailes 10, El
dandlcíto B. A. 10, Un degollador de B
10,
Un amigo de Makinley 10. El socio de Roca 10.
J. J. Paredes 10. Total t.3o.
Otra lisia—Juan Caffcrala ao, Miguel Sota 10,
Luis Rodríguez ao, Jcsrs Prreira 10, Un mari­
nero ca agua dulce so, Antonio Pelados 10. To-
Zamboaí to, Roque GrazloÜ ao, Cllnos li fitacha
3o, El Centro Obrero 3.00. Total 3.3o.
be Salta—Francisco B. Granado 5o, Un prln
clplant: social 0.30. El que roba es ladrón o.ro
Germinal 10. Razón 10. Fray Zapallo to, Hay
qi e rubia 10, Enrique Pertuccl ao. Me gusta el
tocio ao. Un obrero 5o, Una mujer to, Un re­
partidor de pan que desea la huelga ao, Maeklnley ro. Abajo el asistente o5, Un matara 10, Uu
panadero sin pan --o, Valencia oS, Panadero Salteño ao, V. Alvarez Montesinos So. Marcelo E.
Domínguez 5o, Un derrltldo en la batea ro. Uno
de luto par Mackinley to, Un amigo de Sola 5o,
Total 4.80, coctco o.So.
De Mercedes, San Luis—Nicolás Deprimió 5o.
De Roldan — Luis Chollct 1.00.
De Ramos Mejia—Panadería «La Rosa» Lista
extra’iada S.oo.
Panadería *■ Nueva Italia " — Alfonso Ottolina
20. F. Scansetti 10, Ermin'a Ottolina 10, Nhegus 10, J. Pollno to, D. López ro, Casariego 10
Ascur 20. Total 1.00.
De Mar del Plata, 3 listas — Manuel ao, Rlvoli 10, Panadero sin pin ao, Juan Frlttoll i5 .
Sobrino del Papa i5, Mario Trueco ao, Arturo
Bardcllo to. Sigo la N. Civiltá ao. Barbero ao.
Eduardo R. 10,
ao. Don patata 35, Juan
Frittoli i5, Un repatriado 30. Total a.So.
De Santa Fé — J. Morales io, A. Pereglindo
io, M. C. de Oro to, Exequlcl Rodríguez 10,
P. Zarate to, Ascaño Fontana 20, José Diaz io,
A.
T. Ramírez 10, R. González io, Juan Latapi
20. C. Ramircz ao. Vita Mátelo 10, Jorge Corbela 20. F. Fleila 10, D. Siles! ro, N. N. 10.
De la sociedad Obreros Panaderos a.oo, F. V.
López t.oo. Total 5,00.
De Tolosa — Grupo Ravaehol — Por conducto
de “ La P. Humana*’ ps. 3.00.
De Paraná — Francisco Cascnuevo 35. Cimon
Martínez to, Crescensio Albornos 3o, José Jausa
3o. Baldasar Lcyez 40, Antonluo Lcyez 10. Fé­
lix Correa 3o. Santiago L'aribi'gcr ao, Domingo
Rondan 3o, R’cardo Enrique ao. Cirilo Leyes 20
trineo Blanco 40. Augusto Blanco 40, Fedel Ortlz 2». Pedro Canrpa 40, Adriano Raullero to,
José Garme1 10, Roberto Rondan 3o, Reglno llarbal 40. Total ps. 5.oo.
Lista á cargo de los compañeros Maumus
y Ricardo Magendi. — Santiago Richeri 50,
Ricardo Magendi 1.10, P. Carbonctl 10, Carlos
Vareta 20, Carlos Rczzio 1.00, Juan Maumus
50, José M. Acha 30, Sebastián V. García 50,
Juan Guisnlíi 20, Klisco Pittalugn 40, Un rnazziniano 20, Domingo Granclli 20, Hivarolo 20,
María B. de Giménez 50, Paulino Biartola 50,
Germán Agelo i 10, José Machnndarena 30,
Joaquín Raget 50. Ambrosio Guerra 1.00. Car­
men Capolianco l.uO, Antonio M- Bullo 80
Máximo Letva 20, Antonio Fernández 10. fosé
Ercole 50, Blas justa! 40, Juan Cironi 50, Juan
Llanquin 40. Juan Bonora 50, Pascual Bono­
ra 50. Andrés Garabal 50, Ilatio Solano 50,
Emilio Santiago 1,00, José Marhandarena 30,
Panadería -San Domingo- — Juan A. Rivera
Juan Luis Madoux 30, Raimundo Sánchez 30. Serafín Salinas 30, Luis Caballero 30, Luis
1.00,
Ricardo Casco 60» Que ganen la huelga Paniterl to, S. Coria 2c. Total 0.90.
30, Fernando Ortusteguy 1.00. Total s 18.00.
Total general de las presentes listas ps. 9.20.
Gastos de correo o.3o. Quedan ps. 8.90, de esta
canliúad fueron entregarlos al compañero Juan de
Guerra, enfermo ps. 4.00. Total recibido para
B ib lio te c a d « E E O B U K ltO
«El Obrero» ps. 4.90.
De Santa-Fé — Sociedad de Obreros jiaoaderos
En esta redacción se pueden adquirir los si­ por cl mes de Agosto J.oo, Francisco López 3.00
guientes folletos:
Total ps. 4.00.
Sobre d e u d a Social por F. B. Basterra al
De Mendoza — Panadería de Belgrano «a* Es­
precio de ps. U,IU.
piga de Oro» o.oo — « Española » Literato D.iLas Olimpiadas de la paz y el trabajo de tas Uorta ao. Dionisio Abaurrea ao, «Francesa» Clau­
dio Fort! ao. Total 0.61.
mujeres y mitos por A. Lorenzo 0,10.
Panadería «Maipú» De Francisco Dua—Pedro
A ¡os jovenes por P- Kropotkin 0,10.
Debandi 3o, Victorio Dcbindl 3o, Libertad ao.
Sccialifmo y anarquismo por J. Grave, v o ­ Una cualquiera ao. Miguel Vita 1.00. Total 3.00.
luntario.
Panadería «Sta. Ana» Antonio Palayes 10, Juan
triarte 3o, El m
de la palrona de la panade­
ría Mendoza 10. Dante Crippa 10. Total S 0.60.
Otra lista—Luis Basalc 10, Francisco Ferniodsz
E l triun fo del proletariado esplendida ale­ 10. Luis Baiterl 10, Viva ia humanidad 10, Pa­
goría revolucionaria, imprexa en cartulina blo Gclona ao. Total o.6o. — Otra, Santiago cl
RESUMEN
snperior 0 25.
polito 10, David Lavorantl ao, Liberato Dellasta
Entrada: De las presentes listas
8 112,54
10. Manuel Herrera 30, Rodríguez el Joyo 0.10.
Electro argumentos é impresiones por A.
» 10,00
J. Rolando Carbajat ao, Dante Crippa ro. Total Sobrante de! aún. 46
Castrovido 0,10.
ps. s.oo. Total general de estas listas 4.60, gasto
de correo 0.20.
Total Entradas 8 12254
De la Plata — Lsrenzo Baso zo. Juan LarroSupltmento á la Revista Blanca suscripción que ao, Carlos Coasan ao. José Caleri 10. T o­ Salidas: Á la imprenta, núras. 47 y 48 s 0800
Expedición
» 31,50
por trimestre 1.00
más Marchettini 10, Alejandro N. in, Juan Colivadlno 10, Domingo Paladino 10, Remigio Za­ 1000 listas de suscrip. y otros gastos > 6.00
Estampillas revicioni&tus. Tenemos todavía
rate ao. Total ps. i.3o.
nna regular cantidad que enviaremos á los
De Babia Blanca — Casa del Puebto — Lista
Total salidas $ 135.50
compañeros ó grupos qne los soliciten al
que publicó L'Avvenhe ps. S.oo.
precio de 40. sellos por ps. 1.00.
De Mendoza—Lista publícala en el suplemento
F in de fiesta boceto social en un acto de
del número antetlor ps. 34.75. recolectado para la
Pntmiro de Lidia 0.25
huelga de la Boca que las donantes distribuyen
Habiéndose declarado en huelga los obreros
en el siguiente modo: Para José Boeris, enfermo
5.00,
Comisión anti-lnqulsltorlal 8 S.oo. Para los panaderos de Córdoba, reco.nendamos á los
presos de la huelga de obreros pinaderos 5.oo. compañeros rehúsen ir á trabajar en didut
SU SCRIPI0N VOLUNTARIA
Pare «El Obrero» S.oo y 4.75 para el envío de localidad, en caso de ser solicitados por aque­
favor de « E L O B R E R O »
folletos.
De Barracas — Suscripción levantada en ta su- llo* patrones.
cursal de Obreros Panaderos — Julián Castresana
Luto dtl mimen anterior — Capital — Juan so, José Gil ao, Lorenzo Forll ao, Gerónimo A<
Hoy, 6 de Octubre, los obreros panaderos
Tiucchl ao, Gabriel Paletto So, José Pérez ao,
zaro 10, El arpa 10. Pedro Altamlrano 10, Pedro
F.
Bocea 3o, Ramón Palau ao, Alejandro Paga- Piagglo ao, Mariano Alemán ao, Juan Peypucptet de La Plata celebran el aniversario de la
nussl z.oo, José Pezón ao, Euseblo Ilundain so,
ao, Fermín Peypuquet ao, Pedro Garcia ao, Mo­ fundación de la Sociedad con la suspensión
Luis Banfi io, Vicente Billa 3o, Ventura M. desto AmbroU 30, Luis Palti 40, Pedio Rossl ao.
completa del trabajo.
to. Eplfooio Trisinio r.oo, José Pietracei r.oo.
Un perd'do ao, Jcsé Forll 10, Francisco Gil 40,
De In sociedad d- obreros panaderos S.oo, José Un carnudo 10, Manuel Suracra. ao, Un Anda­
Blanco ao, Carlos Bolla 5o, M. Lewis ao.
luz ao. Manuel Maceira ao, José B. Ferrara ao,
Una sociedad en la caal es más respeta­
D’ fendcnte María ao. Enrique Opezzo to. José
De Moreno — j . M. i.oo.
ble una bolsa repleta de dinero que on co­
De Rosario— «Grupo Amor Libre» — L'amóte Mirón ao. Manuel Tabclra 3o, Juan Rodríguez razón lleno de virtades, merece el desprecio
t.oo. José Caó So, Juan Cappa So. Anar.letl Aeasl
d'Umherto ao, un termo «llsperato io, Tool ao,
de toda persona digna. ¿Diréis que esto es
o.ao, Total 7.30. Gasto de tramvay o a5.
Rlpheiiu ao, Mauricio Golin 3o, Total r.oo.
De *Mi rdo;a - «Panaderías Españolas y Fran­ subversivo? Roes es necesario que cunda
Panadería «Lauretana»—Repartidor N. i ao,
cesa» — Manuel Herrera 5o, Antonio Basquez 10, esta subversión.
J. D. ro, J. M. ao, un mangln ao, estibador to,
Amador
González
20,
Juan
Herrera
ao,
Un
libre
B.
como quiera ao. Total r.oo.
pensador ao, Cesar Chailci 10, Santiago Garc a ao,
Del Tandil—Luis Ouvmrs to, Juan Frontín!
Frandsco Abaurera ao. Antonio Pulg 10, San­
ro, Juan Cattarozzl iS, Glnello ao, Sobfante de tiago Olmedo 10. Total s 90.
CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA
varios compañeros 5o, |Viva In unión de los tra­
Panadería «Italiana y Del Du:»—Victorio Lu­
bajadores! 5o, Emilio Cosantml ao, un explotado
na 5o. Emilio Scbinza 5o. B. R. ao. El sinnomde Luis Frnero ao, ¡Viva la Union Obrera! io,
bre ao, Agustín Garcia ao, Basilio Megninl 5o.
R o s a r lo , M. M. G. — Enviamos reglamen­
de la Sociedad P. O. A., Sección Tandil i.oo.
Total 2.10.
Total 3.o5, Descuento por gastos de ra^eo io.
tos y carta. ¿Recibiéron?
Panadería «La Espiñota» — El noy Angel Fer­
De la Plata — Francisco Luchetti a.io, repar­
C a p íto l, J. M. — L o que pide no lo tene­
nandez
20.
J.
D.
30,
S.
Reyroso
10,
Ernesto
tidos «El Obrero- 70, «Lo Protesta Humana»
mos, cuando llegue lo manderemos. Mande
Acosta so.Juan Juaneda 40.El polito 10, Tot. i.to.
70, «L'A weniie» 70.
Total general 8 5.10, de esta cantidad a.5o para no mas en estampillas no mayor de 10 cts.
Grupo -Bresci» — Tres listas—Espartara ao, «La Voi iel Esclavo» los cuales fueron enviados
coda una.
jUitn por la anarquía! ao. Gatlleo 5. R. G. xo, directamente, de-cuento de correo 0.40, quedan
M a d rid , «Revista Blanca» — Varios com­
José Díaz 10, Gallito ao, Francisco B. ao, Luis ps. a.ao.
pañeros nos han pedido el Indice de los tres
B.
ao, Manuel C. 10, Caserío ao, Pica Piedra
De Bshta Blanca — L'sta que publicó' «L ’A •• años de la R. B. para encuadernar. ¿Podefs30, Ernesto 3o, Giordano Bruno ao, Severino
ao, Espa:tacoio.,UgaJde Navarro 0.4, Gatlleo 0.5, vealre» Grupo « El Movimiento Continuo » 1.00. enviarnos algunas copias?
De Chivilcoy — Lista extraviada 1.80.
Espartara 10, Total 3.74.
C h iv ilc o y , Compañeros - Recibimos ei
Lirio del píeteme mimen — Capital — Joté VI»
Panadería -Gran Nacional» — Ayudante 10,
nrz ao, Un compañero de la Boca ao, Suritta importe de «Conquistas» y «Elementos etc.»
Amasador 10. Peito de ferro to, Gorra colorada
ro, Angel Alberlo So, Valentín Chavez ao. An­ José Granda que se baila en esta os manda
ao, otro 10, Bola fogo 10, Total 70.
recuerdos.
De Rosario— Dos listas por conduelo del com­ gel Gornati ao, Juan Cairoll 3o, José Boeris ao,
R o ld a n , L-Chollet—El tomo qoe pide, so­
pañero Tsybo — Panadeios... ao, que se publi­ ' De la sociedad de obreros panaderos 5.00,
De Bolívar— Por conducto de la «P. Humana» lo, no se eocuentra, los dos cuestan 1.20, más
quen... 3o, poique... ao, P. que son... ao, Gar­
rote á los carneros... ao, que vuelvan á la lu­
el franqueo, se poeden conseguir en la L i­
cha... ao, pata loa industriales... ao, Carlos RiDe Martin Garda — Antonio Rlzzo S.oo.
brería Sociológica, Corrientes 2041.
chiel ao, Fortunato Fsntlnl 10, Alejandro Cbo
De Cucaiaflá — 5o.
S o n to F é , F. V. L. — Su correspondencia
chas ao, Enrique Hantier ao, Enrique CastaDe Lujáa — R. P. ro, P. Salinas ro, Dos llegó tarde para este número, irá en el próxi­
ñtda ao, Antonio ReUeah ao. Adrián Fanzl ao,
Pacú 10, Baitokmé Torna 5o. Juan Pinto 3o, socios ao, R. G. ro. R. P. ro, C. Molina 5o, mo sin falta.
B. 5o, Mllnnesl Dounlno ao, C. Molina 5o, C a p ita l, L. — Muy bien; tomaremos nues­
Para los... cobardes 10, Para los... que no tie­ D.
nen corage io, Gil Ravisslu 5o. Sigismundo 10, Un zapatero aln zapatos o5. Total a.3S. De esta tras precauciones.
Total 4.5o, Gastos de correo 5o, quedan 4.00, lista un peso es pata el compañero Boeris.
repartidos para «El Obrero» a.no, -La Vos del
Esclavc» 1.00, -La Nueva liumatldad» 1,00.
A g ra d e c e ría m o s A to d o s lo s c om po­
Te Aiberdl — Eiminlo Maro I 5o. Juan Vital*
n ero s g a le r ó n fa c ilit a r n o s d ir e c c io ­
5o, Jcré Eclatecú 5o, Btcjfcmin Msrlni 10, Sen es d e tr a b a ja d o r e s p a r a r e m itir le s ,
guedo M. 5o. Total a.10, gatto de raneo 5.
n u e stro p e r ió d ic o , p rin c ip a lm e n te en
De Mendora — Panadería «Loa Andes» Luis
Mslurini 5o. Antonio Calder ley ao, Toíal 70.
De Ssnta Fé — Pedro Rcque hijo xo, D. Si­ la s p ro v in c ia s d e J u ju y , R lo ja , C a ta Panadería «Espiga de Oto» Dijo el sargento 10,
món 40, R. CJeofutgo 10, José Pérez 10, A. m a rca , S a lta , C orrien tes*
Buenos Aires, 2 5 Octubre de 1901
Afio 111.
ü. 49 .
EL OBRERO
P E R IO D IC O D E F E N S O R QE LOS T R A B A J A D O R E S
Suieripclán per ceda 8 núm. pete* 0,00
AS Iu aTAO O
Número euelto precio voluntario
¿EL A C U ERDO?
El domingo pasado reunidos los obre­
ros panaderos en asamblea general,
trataron sobre la actual división del
gremio. Los discursos fueron bastantes
enérgicos y picantes tanto de los de)
norte, como los del centro; cada uno
que hablaba pretendía tener la razón
de su parte; pero el punto culminante
fué el discurso de nuestro compañero
Fernando Falco, delegado de la socie­
dad de obreros panaderos de Monte­
video, que principió con decir que la
socied&o, de la cual viene en represen­
tación, no reconocerá más que una so­
ciedad en Buenos A ires y esta será la
antigua «Cosmopolita do Obreros Pa­
naderos» y concluyó su discurso di­
ciendo que cuando un gremio se le­
vanta en huelga, todos aquellos que
cobardemente ocupan las plazas de los
huelguistas son traidores de la causa
y carneros del gremio, dignos solos de
escupirles en la c a r a .
E l presidente del centro del norte
pretendió demostrar lo contrario, re­
chazando por completo las aserciones
de Falco.
Loe obreros presentes á la reunión
y los que están al tonto de la cuestión
pendiente en el gremio, darán la ra­
zón 4 quien la tenga.
E n conclusión, se llegó, que casi
todos encontraron la necesidad de un
acuerdo entre los varías fracciones.
Nosotros, sin apasionamento ni par­
cialidad, damos nuestra opinión de co­
mo creemos posible un acuerdo, sin
que por eso pretendamos, hacerlo aceptur por ninguno de los bandos y
este serian los siguientes bases de
arreglo:
Considerando, que la «Sociedad Cos­
mopolita de Obreros panaderos» tiene
como fin.... «reunir á los trabajadores,
sin distinción de raza, color ó nacio­
nalidad, residentes en esta localidad
que ejercitan el oficio de confeccionar
pan...»
«Que pueden ser socios todos los
que ocupan trabajos en el gremio pa­
nadero y adopten y defienden los prin­
cipios que sustenta esta asociación».
«Que cada socio dclic propagar en­
tre sus compañeros los principios y
objetos de esta saciedad...»
Qué serán espulsados todos aque­
llos individuos que se pueda «probarse
la traicción ú los principios de so lid a ­
rid a d , el difamar el buen nombre de
la misma, de la Federación ó de los
confederados».
(Del reglamento social).
Expuestas las indicadas considera­
ciones es natural, que todos aquellos
que iniciaron otra sociedad del gremio,
se hacen enemigos de la misma, porque
tratuu debilitar sus fuerzas, importán­
doles poco su disolución y por lo tanto
se hacen enemigos morales de ella.
L a «Sociedad Cosmopolita» no puedo
ni debe reconocer otra sociedad en el
gremio de la capital, quo les haga la
coinpctcnciu, porque al reconocerla se­
ria reconocerse un enemigo.
Que, si los grupos ó sociedades fra­
ccionadas, reconocen boy haber come­
tido una falta contra la sociedad al
apartarse de la misma, la sociedad
firme siempre en sus principios de
j— ¡ST35C3T
DIRECCION Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 3 7 6
buscar la unión del gremio, no debe
ni puedo guardar rancor con nadio y
por lo tanto el ú nico acuerdo acep­
table ]>or parte de la antigua sociedad
es, á nuestro modo de ver, el si­
guiente:
Que cada grupo, fracción ó centro
establecidos en eí gremio Independien­
temente, pose con a r m a s y b agages á
la cosmopolita ingresando todos en la
misma y esto, encontrando la necesi­
dad y para comodidad de los asociados,
establezca varios locales, bajo la pro­
tección de la misma, en aquellos pun­
tos de la capital, que los socios creen
necesarios.
Que la sociedad abra sus puertas á
todos aquellos individuos que sienten
la necesidad de la unión, para la lucha
económica del gremio, olvidando, aun­
que sea, lo pasado.
Esto es como nosotros entendemos
que pueda hacerse el acuerdo y que si
la «Sociedad Cosmopolita* reconoce á
otra sección, fracción, centro ó socie­
dad en el gremio, falta á sus princi­
pios y á sus propósitos, reconociendo
por lo tanto su impotencia.
Los socios estudien bien estas consi­
deraciones y obren en consecuencia con
criterio propio, sin dejarse llevar por
la palabra más ó meno eloquentc de
otros.
P a ra el domingo 27 del corr. á las
8 1]2 de la mañana quedan invitados
los socios a una reunión que tendrá
lugar en el local social V ictoria 20-10,
para tratar precisamente sobre el acuerdo.
Nosotros recomendamos puntual asis­
tencia á todos los que se interesen por
lu sociedad.
patrones; verdaderamente, si el aotor de di­
cho artículo propaga las ideas libertarias en­
tre la ctase obrera, no lo demuestra mucho
escribiendo de ese modo; demasiado saben
que esta Sociedad foé fnndada para centra­
lizar el gremio más de lo que se hallaba y
no para ir al abismo como se dice. También
le digo que no es espartóla, que es cosmopo­
lita y da cabida A todos los del gremio sin
distinc.'ón alguna. ¿Podría «El Obrero» publi­
car los nombres de los vendidos que ayuda*
ron A fundar esta Sociedad y el de los pa­
trones que los compraron?, seguro que no,
porque oo los hay; ¿quieren pruebas mAs
evidentes qoe las que dimos en la última
catástrofe (para mejor decir}?
Está precioso eso; una ves, en plena asam­
blea, nos tratan de carneros, y ahora, para
hacerlo más público y que todos se enteren,
lo manifiestan por medio de «El Obrero»,
diciendo que somos vendidos A I09 patrones,
la tercera vea ¿de qué nos tratarint quién
sabe.
Parece que algún compañero la quiere em prender con los obreros panaderos del Este;
i A qué viene eso?; ¿tenemos culpa nosotros
de que unos hijos embrutecidos por la ig ­
norancia se rebelen contra la madre, come­
tiendo con ella las infamias mAs indignas
que pueden? nó y mil veces nó; nosotros he­
mos acudido al momento que nos llamaron,
por lo Unto, 00 tiene ningún comportero que
reprocharnos; betnos fundado esta sociedad,
no para desorganizar el gremio, sino todo
lo contrario; con esto, solo queremos buscar
el bienestar nuestro y el de nuestra familia
é instruir al obrero y luchar A favor del pro­
letario universal; y si nos venimos abajo,
como nos dicen, 00 seremos los obreros pa­
naderos del Este, los primeros que sucum­
biría bajo el peso abrumador de la miseria.
Ahora bien, si algún comportero, domina­
do por el egoismo, ao le es muy agradable
que nos hiciéramos independientes en cues­
tión económica, solamente, le diré que estu­
die un poco más el gremio, 6 sea los obreros
que lo componen y verán que viven en un
error muy grande, y en fin, nosotros, los
que poseemos las id u s libertarias, lo que
debemos hacer es instruir obreros, que per­
tenezcan A U l ó cual sociedad, basta estar
común acuerdo para cualquier lucha que
emprendamos contra nuestros explotadores,
y si los italianos tocau retirada y los trai­
dores del trabajo se hacen indiferentes, nada
tenemos que ver con ellos; por lo tanto, de­
ben diferenciar un poco y poner A cada cual
en el lugar que le corresponde y no meter­
nos A todos en un fregado.
Sin otra cosa, os saloda
ffilM M M M M M íM M títiM S H
EL H O YH IEITO
e n f a v o r d el re tro ce so
El llamado que hicimos en nuestro nú­
mero anterior ¿ los compañeros, para que
expusierao sus opiniones respecto al frac­
cionamiento del gremio de obreros pana­
deros, ha sido contestado por una Infini­
dad de cartas y artículos, por los cuales
nos encontramos, muy A pesar nuestro,
en el compromiso de no dar publicidad á
todos, porque el reducido formato del pe­
riódico nos lo impide en absoluto; sin
embargo, daremos publicidad & las cartas,
que según nuestro criterio, abaresn más
ó menos la opinión do las diferentes en­
tidades fraccionadas, dando por nuestra
parte y como es nuestro deber, sus morecida3 contestaciones.
I a » d el E ilc
L a Sodedad Cosmopolita de Jlesisteucia de
Obreros Panadetoe (sección Este), nos en­
vía, en dtfensa de la misma, la siguiente
carta, con araenuza do publicarla en otro
periódico si nosotros no lo hacemos. Es
como sigue:
Comporteros de «El Obrero». Salud.
Me es digno dirigirme A vosotros, tomando
como bases fundamentales la defensa de esta
Sociedad, 6 mejor dicho la de sus defenso­
res, que contra ellos publicó un articulo «El
Obrero-, Ululado t-t Gremio fraccionado.
Ignoro pur completo la causa que ha indu­
cido «El Obrero» para que sin más tramites
ni mAs retóricas, nos trate de vendidos A los
El Secretario
Josá DU z .
Nosotros, para no robar tanto espacio,
en menores e3plicacloaes, reasumiremos
la carta en conjunto para contestar, re ­
servándonos, pero, hacerlo en otros nú­
meros más extensamente.
El conjunto más Importante se deter­
mina en dos puntos: 1, que los del Este
han sido tratados de traidores y vendidos
sin serlo; 2, que ellos sólo son indepen­
dientes económicamente.
Respecto al primer punto que ellos so
basan sobre lo publicado en nuestro nú •
mero anterior que d ic e ... «algunos pica*
roe, vendidos sin duda á los patrones,
aprovechan la bolada para dividir al gre«
m ío. . . . »
Ahora bien; el suelto no va dirigido á
nadie y á todos, si so quiere; nosotros
sabemos seguros que en algunos de los
grupos fracclouados pesa la pata del patrón
¿quo en el vuestro no las hay? mejor.
¿Que os trataron de cameros en piona
asamblea? ¿y qué tenemos que vor nosotr.'ts con todo eso? dirigid vuestras que­
jas & los interesados y veréis que tal ves
os darán satisfacción.... Y solucionado
el primer punto, pasaremos al segundo.
Pretendáis demostrar que no sois Inde­
pendiantes; pues bien, nosotros
A P A R E C E CUANDO PUEDE
traremos qu e n o sólo sois independientes
y autónomos en todo y por todo, pero
que vuestra sociedad anda en pugna con
la Cosmopolita del centro y que por lo
tanto vosotros sois sus enemigos.
¿Exlate algún tratado entre las dos so*
dedadas?
¿Habéis hecho algún acuerdo? |Nó!
¿Cuáles son los vínculos que os une
& la central?
¿No sois dueflos vosotros de hacer, des­
hacer, aprobar y desaprobar lo que os
antoja, sin consentimiento de nadie?
¿No buscáis vosotros haceros lo más
numerosos posible, importándoos un pito
el quitar fuerzas, debilitar y hasta tratar
la disolución de la central?
Estas preguntas, que de seguro no te ­
néis contestación afirmativa, deja sentado
vuestra autonomía y vuestra iDdependend a absoluta, y . . . ¿sabéis el desastre que
aporta al gremio vuestra división? Esta'
mos seguros que st, y sin temor & equi­
vocarnos, publicamos el mismo discurso
que leyó, en una d e las reuniones, el
compañero que hoy es vuestro mismo se­
cretarlo:
C ompaRo o s :
En vista de las desidencias qae existen en­
tre machos compañeros sobre la formación
de la sociedad y que afganos no mirando los
perjuicios que ocasionarla al gTemio en ge­
neral, opinan qae debe ser independiente.
Estos compañeros no deben estar al tanto
de ana sociedad de resistencia.
Comprendan bien los dafios que nosotros
mismos nos echaríamos encima al declararla
independiente:
I*. Sería declarar un» guerra encarnizada
á la centro!.
2°. Empezaríamos una competencia entre
los anos y los otros, cosas que no deben ni
pensar los obreros.
. 3a. Sería el triunfo completo de los burgue­
ses, que viendo ta desunión entre nosotros
Se burlarían peor de lo que hacen ihora, nos
pagarían nuestro pésimo trabajo con lo que
h ellos tes diera gusto y gana y nos vería­
mos, sujetos eternamente, al yugo de ta es­
clavitud patroual4*. Qoe en ninguna ciudad del mundo esisten dos sociedades de resistencia reconocidas
en un gremio y serta un acto desvergonzado
é ignoronte el querer fundarlas entre los obre­
ros panaderos ae Buenos Aires.
5». Qae entre los obreros no debe., haber
rencillas algunas, sino al contrario enlazarse
en un fraternal abrazo, para que se haga la
lucha contra el vil explotador.
P or mi parte bago presente A la asamblta
que cuando empecé los trabajos de Instala­
ción de este local, fuó con lasaña intención
de centralizar al gremio y no para empren­
der uoa lacha contra nuestros hermanos y
tengan en cuenta qoe esto de form -ría mdependente, no son otro que los purgueses, por­
que ven de ese modo nuestra ruina com­
pleta.
Concluyo haciendo moción para que sea
una sección de la central, que será el mejor
camino que podemos seguir.
José Día z .
Nosotros ponemos esto a] fallo de los
compañeros de sano criterio, para que
mediten tamañas contradicciones y den
la razóu á quien la tenga, y obren en con­
secuencia, especialmente los panaderos
del Este que son los interesados en este
asunto.
• Y ahora
L o s « le í K orte
Pretender dar vida & un muerto es lo
mismo que empeñarse en sostener el lla­
mado tCentro de panaderos del Aorís»; en
uno do estos dias pasados luvitaron á
reunión á la cual la conairrenda fué ob­
sequiada con un lunch, suponemos para
celebrar e'. triunfo de la contra-hie’.ga y la
derrota del gremio.
EL OBRERO
Nosotros «sumos firmemente convenc ita que I» msyorle do los frcoueo'»'
dores de dicho Centro viven engañados,
sin dañe cuenta del lazo que se les tiende;
esto nos lo demuestra una carta que en
defensa dol mencionado Centro hemos re­
cibido, la cual publicamos & continuación.
L a actitud que Vds. asumieron, debida *
cualquier cansa qne fuera, es
y creo de no interpretar sólo mis sentlmlen
los, sino los de todos los obreros conciernes
Qual dtolngaono! per nol, che credevano sencia de los representantes del mismo go­
che lo splrito patriottico fosee sparito, al­ bierno v óe la prensa de la capital.
Mas de 800 obreros de los mas rebeldes
meno fra gil operal p ajaltlerl, essendo essl
que trabajaban en la línea de Fríngtes, fue­
1 primf, 15 annl nr sono, á gettare le basi
ron despedido y sostituidos por otros, cuando
l a " r l . s d o.d e Tdm
della prima societá cosmopolita di resisten- el pacto consistía en no licenciar ningún
za DoírAmorica del Sud.
obrero, mientras no hubiera faltado al tra­
Kbbeno, uo slamn ora ronvinti, che cl bajo.
Otras clausulas aceptadas por la empresa,
uravamo Ingannatl, la prova ce ia dlede
Señor D ire c to r de En Oposito.
no iucron respetadas, ron pretcsto de que
z z s z & s z
la coramlsslone del centro panaltieri italiani
Muy señor talo y d e mi mayor estima:
í S “ b e» que ello b a r» oslar mal donde se
los obreros no teniau ningún documento fir­
Habiéndome enterado del contenido del
In formazlone, nella suddalta riunione.
mado. Aquí debemos observar que los huel­
articulo publicado élTél diario, qne Vd. tan “ i V q u e consiBUicron fué cl desbando cOmAbbiam o visto non pormettere la parola guistas dieron cl encargue al Dr. Gori de
píelo del gremio, el desprecio cada ver roes
acertadamente dirige, con fecha 6 del
a coinpagni nostri attivisaiml, pur essendo hacer firmar cl contrato por to empresa en
corriente; por el cnal vd. in v .u á tos obre­ grande del pueblo hacia el panadero y dar
panaltieri
italiani, 1 quali volevaoo, con esta capital, y no sabemos explicarnos, como
vereUcnra por tanta desunión, cuando que
ros panaderos 4 qne manifestasen su P
Gori se halla marchado al Paraguay sin
parole ragionate o argomeatl logiel, far
todo el mundo creía que eramos el gremio
” ón referente á tos fracciones
<1^ '
cumplir con su mandato.
más unido de todo*.
vedere l’errord Id cui giacciono gil IniziaEl asunto es, que mas de 400 de estos tra­
En los primeros manifiestos que lanzaron
torl di codesto centro faceado risaltare, al bajadores bajaron d Buenos Aires, los cuales;
dijeron que eran los sin trabajo que formu­
medesimotompo i daunl moral! e material! come ba sido pubticado por toda la prensa
laban la huelga, aunque hubiesen s.do razon
quo apportobbero alia classe dei lavoratori diaria, fueron i la empresa para redamar el
tienen, creo que son obreros como Vds. y
cumplimiento del compromiso; pero estos
paneltieri, queete división! di nazionalllá.
t.oe si hay un medio que se pueda buscar
misters de la Compañía F. C. S- ni se dig­
para darles trabajo y no condenarles d pri­
l í a la commissione, qua'o d 'U itrice, sonaron en atenderlos, diciendoles que á ellos
vaciones como les sucede,sería humanitario
spende la seduta, non permettendo plú poco se le importaba de 1a opinión pública,
Hoy que c l gremio está desunido, veremos
nessuna dJscusslono, promovendo con que- ni de los representantes, cualquier que
„ c« « rtm io, por causa de ciertos tactores rebajar los sueldos, aumentar el trabajo, que
fueren.
sto uno scandalo fra 1 medeslml Hallan!
«atoados qae rin meditar 1» cosas, propo­ es lo que mas desean los patrones y eso por
L a couducta por demas condenable de
che protestavano sulla condotta della menen i la Sociedad para mal t e d ios y * * ¡a culpa de Vds. L o que e« por mi partei he
estos canallas de la empresa F. C. S. debe
mismo í i o o i " í « ' <*“
sT- resuelto ir á limpiar botellas y dejar de tra­ deslm a.
ser tomada en cuenta por todos los trabaja­
cootreriss i Ia ¡ “ tlcla o zo o eb le quo si bajar de panadero, antes que ofrecerme.
Pochi giorni dopo cl caplta fra le man! dores en general, para que se den cuenta
Tales son las razones que me impiden de
jolooOo F " i «1 o iim o “ “ I " ” ' “ í ” * " ” «
un vergognoso manifestó, firmato L a Com- que todos los explotadores se parecen, os
L e empeorar la p r e t a l. sltuecrOe eo qoe asociarme á Vds.
iMiísíonr; scrltto seuza dubbio da alcunl lm* decir, que ceden aigo cuando se ven ahor­
U n pa Madbbo concibntb.
se halla postrado el gremio.
.
becilli col cervello a Icoollzzato dalla caña. cados, para después, pasada la borrasca, qui­
E l tiempo V i » «xporleoci. de t a n " »
L o s panaderos dol Norte pueden ver por
tarle mas de lo que hablan concedido.
Leggete, o compagnl, alcuoe stupidaghecho comprender 0 la «ra o n . y o r » ao los
esta dos cartas de que lado está la razón
hombres dol oruodo oiv.Mados. qoe <to.. > »
ginl insulso, scritte su quel foglio ; .
v la justicia.
Después de varias reuniones, que tuvieron
medios violemos i » se
w b e íh »
«Vane furonole intenzioni di rerti presentí, los obreros que actualmente se encuentran
A l compañero Moudlata.solo dlremo que
praeba de ello la lonemo, con
cui cercarono metiere íntrighi c suscitare di- en esta capital, han deliberado realizar un
6 Ignora lo quo pasa «1116 es complica da
scordie, per voler fare abortire to oostra Sai- meeting público, para protestar contra los
del'socullsmo^en Francim Bo,«,oa J morbos la traicclón qu e se « 9tá haciendo al gre
ziativa presa. Codesti apostoli della Libertó abusos que cometió la empresa F. C. S. con­
mlM. ¿Ignora el compañero Mendieta que,
segnati a dito e conosciuti, da tutti del me* tra ellos.
T a ’ cn'oo?. dioL ’ S L . 'p r i o b r o ; ol s o t a
atiere, veru ti espressamente, coll’idea di rolos pat-oaes subvencionan ai local? ¿ignora
El meeting tuvo lugar el domingo pasado,
lismo moderado o , ol llamado par.
vesciare ed an&ullare la uostra riunione. partiendo de la plaza del Once, á eso de las
que varios patrones han dado cantidades
por los medios razonables, el bi o
Vollero i sudetti seminare rancori farne que- 21[2 de to tarde, siguiendo por Rivadavia y
de dinero (d e estos damos prueba) para
stioni di campanile. Assaefatti i Fanfarrón! Avenida de Mayo hasta la plaza Lorea, d
“ “S e estado de «cooreelmleoles oo podía su fondo social? ¿Ignora que los que pre­
di Piazza e di Palcoscenico. Propagandlsti donde hicieron uso de la palabra algunos
V estaba llamado i desaparecer y
......
dominan allí son nuestro explotadores?
dell'Ideale. Quale
oradores.
•Ignora,que todos estos sacrificios que h a ­
Ecco, preleadoDo far crederecon iDgaunl
L a concunencia no fué muy numerosa
cen los patrones paro el centro, tendremos
che cerfi presentí cercarono tneMere intiighe dado, d la precipitación con que fué reali­
zado. por un todo, y por otro, 1a indiferencia
.-.lirio,» v otros con fines mas eiev<*uw» i
oue pagarlos nosotros, todo el gremio, con
e suscitare discordie.
cionsiida nnccntf
y
y razonable
para
formaron
o nacifico
pacrficoj
r
j# tantas gctas de sudor? ¿oo es una b 'je za
de algunas sociedades de resistencias y gru­
N o i non vogliam o dlfenderci, solo ci ripos socialistas; sin embargo notamos entre
Ignominiosa, anta el mundo trabajador,
mettlamo al giudlzlo di tuttl 1 compagnl otras tos sociedades Albañiles, Zapaterosentregam os, nosotros mismos, atados de
che furono presentí alia rluoione, affinché Panaderos, Centro Libertario, etc.
Los discursos pronunciados, por casi todos
pies y mano, ¿ nuestros verdugos?
dlcano francamente di chl é )aco !p s;so lo
qne nos corresponden y qae n0S
Medite, medite compañero.
domandiamo una spiegazione alia commls- los oradores, fueron violentísimos contra la
E n cnanto á que habéis form ado un sione, ed é che dlca i noml di codesti Apo­ empresa, que tan villanamente pisoteó los
derechos del obrero.
centro parifico y razonado es mentira, p o r­ stoli della liberté segnati a U to e conoiutifi
P or último fué aprobado mas 6 menas !a
que sabemos que amenazaron d e pegar da tutti del mestiere. L e cose chlare plac- siguiente orden del dia:
puñalada», á los que se rehusaron adhe­
«Obreros bonaerenses reunidos pública ma­
d añ o a tuttl; dunque fuorl i noml, come
rirse al centro - la cuadrilla de 1» pana­ puré 1 noml di quelll astuefaUi i fanfarroni nifestación trabajadores Pringles, protestan
enérgicamente infamias Impresa Ferrocarril
“i ; ' S
U
« « o ocasldo, oo
des.- dería « Conciliación » calle Santa ró , la*
di p ia tta e di palcoscenico.
Sud,
haciendo votos uronta enérgica huelga
rrollaré n ,s extenso otras cansas sobre
Questo é quanlo vogliam o sapere da vol, á Pringles, prometiendo apoyo moral y ma­
f°U d . dice que la ciencia dió su última pa­
o siguori della commlssione del centro di terial.»
mM e ° e s 7 r « o salodar .1 s e » " . D irertor de
labra; esta es una profecía abBurda, si no
operal panetlleri della piii bella, e se noo
Esta orden del dia fué remitida telegráfi­
E t O n »«»o V icbrtc Mbíídieta .
fuera ridicula, porqué ¿quien puede negar
lo fate vi dlrem o pubblicamente cha siete camente i la casa del Pueblo á Bahía Blanca.
Comunicaciones recibidas últimamente po­
Hemos prometido p uM cer lo ds» l e " que mañana surja una idea nueva & noso­ voi, del calunolatori, del semioatori di dinen
en nuestro conocimiento que en Babia
opiniones y hs, va una 1“ «
® vi tros desconocida, mas refinada, mas ade­ scordle, e aopratutto, del vigliacchi; en o i, Blanca y especialmente entre los trabaja­
lantada
y
mas
positiva
qu
e
la
qu
e
noso­
capite, metteremo fuorl 1 vostri noroi, uoo dores de Pringles se está fomentando una
un com pañeronu.strn y « “ l ” » 4* * * ! ! ' ’
tros profesamos?
per uno, dlcendo chl flete, perché sapete agitación para promover una «a e ra huelga
en parto, eo c o h le e le tta « la “ ‘ " 7 ,
¿No se ven todos los dias nuevos ad e ­
S ,o o , .. D i, «r o te * del Cerríro de O br'vi conosclamo molto d a vlclno per s b i- general, la cual según tenemos entendido
harán causa común todos los maquinistas,
ros Panaderos del Norte.
lanto» de la ciencia?
gtlarci.
logulstas y ¡demás obreros de la línea del
Dice U J. que r i socialismo modéralo esta
In quanto ai Propaganiisti delVideale non Sud.
llamado para conseguir fior los medios razo­ ne parleremo, perché sarebbe perdere II
Los obreros de varios gremios, prometen
Se formar parte de « » S o c.rieJ
nables el bien de la clase obrera. Demos,
lempo e lo spazlo; solo vi dlremo in rispo- ayudar d los trabajadores de Pringles en
a decirle , . e 1« » »
am igo p or un momento, una ojeada á la
todo y por todo y si fuera necesario, como
sta alia vostra domaDda: Quale idea le ?.. .
cerfa rebajarme i vs.. p-rqu<- j
DlWon,
historia retrospectiva y veremos que nos
che é un ideale gran de, troppo grande per acto de compañerismo, declararán también la
hnelga.
dice todo lo contrario, veremos que todes
racchiuderst nel vostri cervell! plccoll, trop«
)A si se hace compañeros!
las reform as y conquistas, han sido
po piccoli, e lo attasa di una vostra sodR osita .
E„ „ haela* del n .v e n u y . ' ™ » " - v e n a qulridas & costa de sacrificios y ríos do
d ’sfazione arrived erci.. . . al prosslmo nu­
san gre. Esto, nadie podrá negarlo.
mero.
- r ^
S
r ^
n
r . e yp.°eie
Sobre violencia que la encuentra tan perEN EL R O S AR IO
judicial lendtlam o q u e discutir mucho; so­ A c a d e m ia U b r e d e C ie n c ia s y L e tra s
L o s O b re ro s P a n a d e ro s
bro esta particular, podríamos citar una
Las Clases de esta Academia funcionan
latinidad da hachos; paro osla maldita H ila
regularmente todas las noches de 7 A 10.
El gremio de panaderos ha obtenido una
Las personas que deseen- asistir á las cla­
d e espacio aoa lo Impido oo oslo número,
completa victoria, en estos últimos dias.
ses pueden pasar i inscribirse en el local
s olo d u re m o s .1 redante hecho de núesDespués de ona activa propaganda, por
de la Academia Sarandí 63Q.
' ; 7 7 ® S CmS'e.ron,raba «abajando, 1. iros com poneros lidelaros y que en olra
Se estimaría á todos los periódicos y gru­ parte de algunos compañeros nuestros, ban
S me he adherido. Esto de que sea yo parle dal periódico va detallarlo, para quo
conseguido reunir y asociar en gran parte
mismo me he non
movimientos,
pos que editan folletos nos mandaran dos
al gremio y ya esta floreciente asociación ha
le
s
irva
do
ejem
plo;
y
p
or
último
preguuejemplares de cada ur.o d fin de formar la
S
i lá í vn le a e la , qoe soeien
princíp -do á dar sus buenos tratos. A l efec­
Biblioteca de 1a Academia,
"oeeder^cn « o s aconrecimieotos. es porqae tamos.
,
,
to, el gremio reurido deliberó presentar una
suceder en
carácter de no humi*
Os saludamos atentamente.
iQuando un grem io so levanta en huelga
circulará los patrones de panadería exigien­
siempre he d j j *
cobsiderO que
E
l
Secretario.
n&ra imponer un reform a en el trabajo y
do el pvsc diario y el kilo de pan, y decla­
lo
s
patrones
s
e
niegan
«n
cederla
es
pre*
rar la huelga en caso de ser rechazada.
* » i“ °- ib“ a c” bro‘
He aqui la nota:
farlble em plear la violencia, ó morirse co­
n o y mal c.m
« El Comité Directivo de nuestra sociedad
Los trabajadores de Prioglcs
bardemente d e hambre?
tiene el honor de participar á V d . que en
L a respuesta a l am igo M endieta.
la Asamblea general celebrada el 6 del co­
Después de algunas semanas que los huel­ rriente. se ha resucito solicitar de todos los
G tl lla lla u l
"^ Z ^ íS C e a s b o e la a s d o a d e
guistas de 1a línea del F. c . S-, ramal d dueños de panaderías un peso m/n. y un
U clorno 13 O ifobro e n m a to m ese ebbe
Prmgles, han vuelto d reanudar sus tareas
kilo du pan de primera, diario, por hombre
luogo una riunlonenal Teatro Libertad per
con la firme convicción de haber obtenido en cambio de to comida que da Vd. A sus
bublero.i conirarresiad. coa so lobadesién y tratlaro clrca ia formazlone di u o centro di
un triunfo completo en sui reclamos, sc en­ trabajadores.
dando aliento d qoe loeran A ira’ ajar tqoe Corral jgm nlK m ¡lohontaú»., (perché namcuentran hoy con una derrota de tos más
Esperando que Vd. recibirá nurstro pedido
siempre los boy qoe e s lío deseosos
desastrosas.
con toda benevolencia y se dignará contes­
mano 1 íigll di ll e t a » ! sobo ammesst). Et>los carneros, sobre todo coando se p o e t a
Los representantes de la empresa en Ba- tarnos antes de las 10 a. ni. del día de ma­
discolpor,. hubiese sido un tr.ur.lo segmo, trono, akunl di nol l a » » » » d alla riuntone hia Blanca sc niegan hoy en reconocer cl
ñana domingo, evitándose asi malestins co
,,er esporre ancho aot lo nestra raglonl.
esto dicho de patrones de pan .dcrl..
arreglo hecho con los huelgoistas, en pre­ su trabajo.
“S S £ 7 ? 2
a s m
S t j s ís ís F
2 K ¡ S 5 » m
£
5 S s= S r= a = ss
I
y
K LU B KK K U
Sos cuadrillas podrán seguir su trabajo
hasta que Vd firme el conforme que acom­
pañamos á nuestra solicitud, 6 bien en nues­
tro libroqur estará á su disposiciói en nues­
tra secretarla, calle General López 1113.»
Firmaron el compromiso los dueños de las
siguientes panaderías:
Barcelonesa. Nueva Barcelona, Itivadavia,
Kuiopeu, Oriental, Italiana, Castell: na.
2 * Municipio, Explóndida. 1® Municipio, Bue­
nos Aires, I a Republicana, 2 " Republicana,
Parisiense, Nacional, Esperanza, Inglesa, Uru­
guaya, Atrevida, 2 « Garibaldí, Capital Prcveedora. Borguiñona. Porvenir, Moderna, Ar­
gentina. 1“ Europea, Fonderos Unidos. Cavour, Torincsa, Uosariuu. Cartón, ItnJo-Pl.itense, I o Goribnldi, i j Plata, Alto Picmorte,
Vapor y Victoria.
Nosotros al felicitar rt los compañeros del
Rosario por su triunfo, hacemos votos para
que todos se inscriban en la sociedad, for­
mando así una poderosa asociación, temida
por los patrones y respetada por todos nues­
tros enemigos.
EN
SA L TA
Compañeros de «El Obrero». Salud.
El objeto de la presente es para comuni­
carle que la clase trabajadora de Salta, por
iniciativa de algunos compañeros y á la pro­
paganda de «El Obrero», se mueve.
El 29 del pasado mes tuvo lugar una reu­
nión en mi cuarto, en la cual acordamos en­
tre un buen número de panaderos, consti­
tuimos en sociedad y que ésta sea de resis­
tencia, nombrándose ni efecto una comisión
provisoria compuesta de los compañeros si­
guientes: Toribio J. Alvarez, Ernesto Do­
mínguez, Francisco Burgos, Rafael Zun.initlo. Luís Barriosnuevos, Félix Figerina, Se­
gundo Ferrada, M. Scrra y C. Vacante.
A ln segunda convocatoria tuvimos que
reunimos en el patio, dado el gran número
d e obreros que habían concurrido.
A algunos no les gusub.i que fuera de re­
sistencia, pero puesto .1 discusión quedó apro­
bada por mayoría.
Hoy ya tenemos alquilado un local con
todo lo necesario para la marcha social.
Hay todavía uu gran número de indife­
rentes que prefieren soportar por más tiem­
po el peso de la explotación antes que des­
pertarse. Costará muchos trabajos para lle­
gar á la tan deseada unión; pero haremos
lo posible para llegar al fin.
L a noticia ds la formación de nuestra so­
ciedad de resistencia ha caldo como una
bomba entre los patrones, pues creen (sin
fundamento, por supuesto) que se va á de­
clarar la huelga de un momento á otro y al
efecto, el burgués José Salaver y el gallego
Ignacio Sierra, parece han solicitado obre­
ros en ésa, por lo que espero lo ponga en
conocimiento de la sociedad de resistencia
el gremio de esa capital y también i todas
las qoe existen eu provincias, á ñn de que
no venga nadie, y si vienen que vengan en
buenas condiciones.
— También se han reunido los dependien­
tes de comercio para construirse en sociedad
á lo cual reinó mucho entusiasmo entre
ellos; nombraron una comisión provisoria
para seguir los trabajos.
— Parece que en Salta corren baenos vien­
tos. I le tratado con algunos tipógrafos y muy
en breve tendrán in primera reunión.
— He hablado también con algunos zapa­
teros, y según demuestran están dispuestos
i hacer algo por su emancipación,
— Manden el mayor número posible de «El
Obrero»; os tendré al corriente de lo que
vaya pasando; por ahora, salud.
(Viva la unión general de los trabajadores.
R a f a e l Z amanillo y R umio.
EN SAN TA FÉ
Compaiieios de E l O w ib ro Salud.
En Ib Asamblea celebrada el 28 del
mes pasado por la sociedad O . Panaderos
se acordó de enviar nuestra adhesión ó
la Federación, lo cual por un olvido in­
voluntario no lo hemos efectuado antes;
pues nadie se opuso reinando en dicha
Asamblea el mas grande entusiasmo; ad­
virtiendo que en el poco tiempo que lleva
de reorganizada la sociedad, la mayor
parte de los obreros se han asociado, y
y será cuestión de unos cuantos días para
que lo eslen todos.
TenemoH sin embargo algunos refracta­
rios que 8'>n mil veces; peores que los
mismos burgueses que nos explotan y que
como á estos hay que combatirlos con
todos los medios de que podemos dispo­
ner; fijaos bien en este y vereis que con
su risita de hipócrita tratará siempre de
meteros en algún Uo y sembrar la d is ­
cordia entre los compañeros, pues d e su
lengua no sabe salir mas que ponz. ños»
baba, el mal que han causado en todos
tiempos estos bichos, es incalculnblo«.
La burguesía los conoce perfectamente
y sábe servirse de ellos rom o el arma
tm jor en contra de los obrero»; ellos son
los que hacen rebajar el miserable salario
que nos pagan nuestros opret-nres, llevando
de este modo el hambre A las familias
obreras; ellos son los que hacen dismi •
nuir el personal eu las fabricas, haciendo
que el trabajo que debieran de hacer 20
hombres, por t im p lo , !o hagan sola­
mente ó; ellos sen los que iian hecho
fracasar ln mayor paite de las hu-lgas,
es<s movimientos grandiosos que so e f-e
tuan pura emanciparlos a ellos m im o s y
sacar A los obreros de la miserable con­
dición eu que se encuentran.
Y con todas estas canalladas ¿que ha­
cen?, ¿que es lo que consigue?, nada ab­
solutamente; lo que consiguen, que d e s ­
pués de haber servido de perros á los
amos y haber perjudicado á sus compa­
ñeros, son arrojados de una ¡miada á la
caite, tal es Ia repugnancia que les causa
hasta al mismo que les dá de letigazos.
El ejem plo lo tenemos en Buenos Aires,
en la última huelga de l.vs obreros pana­
deros, que muchos de ellos después de
haber lambido la mano del im o , se vieron
¿ la luna de Valencia y despreciados por
los mismos trabajadores.
Queridos compañeros: es necesario que
nos unamos com o un solo hombre para
combatir á todos esos reptiles dañinos, si
queremos llegar un dfa a conocer la vida,
porque ahora solo sabemos lo que es
vegetar.
Unamanos con todos los trabajadores
del mundo en un abrazo fraternal y ce*
sarán nuestras miserias y de este modo
habremos llegado á conquistar nuestra
felicidad y la de nuestros hijos.
F . V . L o pbz .
g io a w a u a ta ta / a iB M g x s iflta ta ifix a
& v
L a
5 ta ta
Compañero* de i l O drero Salu d
Cuán contentos y satisfechos estarán de su
indigno proceder esa masa de carneros; pues
no merecen tampoco el nombre de obreros, el
réctil que aliándose al qne te explota y es­
quilma, traiciona á sus compañeros de causa,
y esto es lo que han hecho esos cobardea y
miserables que trabajaron el din del aniver­
sario de la «Sociedad Obreros Panaderos»,
siéndola primera que declaró en dicho dia
la abstención al trabajo, consiguiéndolo to­
dos tos años, sin la menor dificultad estando
este año 1 punto de fracasar, por causa de
esa masa de inconcientes y serviles que solo
son dignos del mas viril desprecio, de parte
de los concientes que luchan en pro de la
emancipación obrera.
La actitud por demás condenable de estos
parias, bien merece de sus opresores una
recompensa, y es probable que no se la ha­
gan desear mucho, porque según tengo en­
tendido, los malvados patrones, en vista de
la degradación y poca vergüenza de esos
lanudos han resuelto poner en práctica el
célebre provecto, que una comisión de pa­
trones, de los inás astutos en el arte de ro­
bar el sudor ajeno, presentó en una asamblea
que tuvieron el 22 de Setiembre p. m. que
consiste en rebajar S ó 10 pesos á los obreros,
según la plaza; suprimir el peso para la
comida; solo falta agregarle, para que sea
completo, < en cuso de enfermedad ó muerte
■ de los caballos de reparto, serán rccmpla« zado por el más carnero de la gran ma« jada que acorralamos en nuestras cuadras.»
Mentira parecerá de que la inconciencia
llegue al estremo de convertir al obrero en
el mayor enemigo de su emancipación y sin
embargo es la pura realidad, porque mien­
tras unos luchan, por conseguir una mejora,
otros los traicionan y se venden miserable­
mente, siendo esta una de las más poderosas
causas, que tiene aplastada hoy A la clase
productora:
Solo me resta felicitará los valientes com­
pañeros, que supieron lomarse el dia de li­
bertad y desearles que en la Ardua lucha
emprendida no retrocedan, hasta dar en tie­
rra con todas las desigualdades y previlegios
de que está cargada esta putrefacta socie­
dad. Vuestro
Jost Pbsce.
LO S FID E LE R O S DE LB G P P ITB L
l . A I1 K U N IO N D K I. O
El local do ln Sociedad quedó muy rediluido para la gran concurrencia quo huida
concurrido al llamado para la reunión quo
tuvo lugar i-! dia <> p. p. a lu cual so tenia
.pie tratar nsuu’ os importantísimos rcforenlo
á la buena marcha social.
Ui-spnó* de disentida la orden dol dia, la
cual íuó muy debatida, quedó nprovudo lo
signioiito:
Establecer una oficina i>erraaneuto de tra­
bajo; so dió cuouta do la marcha social,
qntdundo toda la asamblea gratamente impro'inunda id ver el adelanto obtenido (tu
el corto lioiopo quo estamos asociados.
Luego se discutió lu nota pasada por el
socio .losó Fariña, siendo critici.do «'1 pro­
ceder de este, quo sin consultar la opinión
del Consejo, invocó 3 todo el gremio con
una nota de tan baja adulouería.
Concluidos los asuntos tratados eu asam­
blea hizo uso do la palabra el compañero
.Jaime N a da l, prolostaudo contra ciertos
individuos que diciéndose defensores de los
obreros, uo son oirá cosa que míos misti­
ficadores de las masas obreras á las cuales
adormecen con la promesa del volo regene­
rador, según ellos, del mejoramiento obroro.
defensora del capital, la policía, compuesta
de varios esbirros los cuales, dando camplimicnto ú su deber, couducioron preso al
valiente compañero Juan Gentilo, el oual,
ul dia siguieuto mediante ol desembolso de
153 posos, hecho por la sociedad, íuó puesto
en libertad.
Desdo la fecha de estos sucesos transcu­
rrieron siete dios siu que ningún camero
volviese hacer traicciún, permaneciendo la
fábrica parada.
A y e r con gran sorpresa vimos penetrar
eu nuestra Sociedad un comisionado de los
patrones de la fábrica en huelga, quien en ­
tregó al compañero secretario de esta, una
carta enviada por dichos patrones, cuyo
contenido era ol aceptar las exigencias de
los obreros y pedir á la Sociedad que le
mandara los obreros, aceptando las condi­
ciones impuestos por esta, que son las síguienses:
1. Los obreros trabajarán á jornal, con
aumento do sueldo, comiendo fuera de In9
fábricas.
2. Los obreros uo harán changas bajo
ningún precio ni protesto.
3. Los obreros debon ser pagados quin­
cenalmente y no mensual como antes lo
haci&u.
Bajo estas condiciones los obreros de la
fábrica do los señores Pastorini y Ratto
reanudaron su tarea.
H u e lg a y tr iu n fo
M a n u e l P bgo .
El gremio do fideleros ú |>esar del corto
término do tiempo transcurrido desdo que
hemos fundado nuestra sociedad de resis­
tencia, uos liemos declarados en huelga par­
cial, obligando á los patrones á que supri­
man la escasa y malsana alimentación que
¡ Adelante compañeros, sin retroceder l
nos suministraban y aumeutar los sueldos.
Hasta el día 12 del corriente esta socie­
dad habia mandado notas d más do diez
Encabezo asi estas líneas p or las razo­
patrones explicándoles lo que los obreros nes que ó mi juicio creo todrs debemos
exigían, esos aceptaron ¡as condiciones sin de observar;pues si asi no fuera, de seguro
dar lugar á, que ae les retirara los obreros. no habría sociedad que pudiese llegar al
El mismo dia se presoutó un delegado de fin que persigue.
la Sociedad á los señores Pastorinu y Ratto
D igo sin retroceder, p or que en los he­
¿ los cuales entregó una nota, dichos seño­ chos del Obrero com o en los de los g e ­
res después de haberse enterado de su con- nerales de ejército, no ganen los laureles
teuido contestaron que ellos no aceptaban por conquistar ai enem igo el puesto que
las oondioiones impuestas por los obreios ocupa, nó. L o s laureles lo s g a n a si se
y que no reoonooian para nada á la S o - queda du<ñ) d e él y no retroceden ni uu
paso hacia atrás. P or lo tanto com pañeros
oiedad.
En vista de esta contestación las obreros Cocheros de Buenos Aire?, ju9to es que
abandonaron en seguida el trabajo; pero, reconozcamos que hemos puesto la primera
quiso la fatalidad, que, á pesar de que el piedra á este edificio tan grandioso, donde
gremio de fideleros es uno de los qne lu­ podremos algún día no muy lejano; acó»
chan, más unidos en esta ciudad, fueron al bijarnos b sjo su techo, y encerran en él
día siguiente cuatro carneros á trabajar, nuestra bandera, con el lem a de esta so­
traicoionado do este modo iV los compañeros ciedad, que tantos y tantos beneficios nos
que habían ahaudou&do el trabajo. Como en reportará.
est09 casos los parlamentaristas inútiles, que
SI, ju sto es que reconozcamos que ea
aconsejan la calma, no podrían dar buenos ésta capital hace falta esta sociedad, para
resultados, hemos determinado luchar, po
contrarrestar la tiranta de esas empresas
niendo en práctica los medios que nos pa­ explotadoras del pobre obrero, que con el
recían más convenientes; pues bien, ul ai- m ayor menosprecio y despotismo nos e x ­
guíente dia del que fueron á trabajar los plotan, no teniendo ellos en cuenta que
cameros, á la mañana temprauo. fueron sin la máquina (y esa máquina son nues­
varios obreros del g.cm io á dispertarlos en tros brazos) olios, no podrían vivir. Pues,
1» cama, acoiiaojaiHloles que tío fueran á justo es también que despertemos del le­
trabajar, de lo contrario Ies dariau su me­ targo que tuvimos hasta ahora y sepamos
recido; estos, quo orau das, prometieron no que, si ellos necesitan hacer grandes capi­
volver y uo fueron; los otros dos consiguie­ tales con nuestro sudor, nosotros necesita­
ron introducirse en lu fábrica en cuestión; mos d ar pan á nuestros h ijo», darlos edupero, cuando su creían más seguros peno- caulóo y no traerlos llenos de arapos por
trarnu en ella cuatro valientes compañeros, no alcanzar más uuestras fuerzas.
los cuales fuerou rocouocidos por I03 car­
A s i es como debamos de com prender
neros quieues dieron ol grito de alarma.
los fines de esta sociedad, por lo tanto es
menester que nos unámoa todos on uno
A estos acudieron los patrones y sus in
mediatos, armados todos; unos con revolver, (que la unión es la fuerza) que desapa­
otros cou cuchillos y hasta los caladores rezca osa palabra que nos daña & todos,
sirvieron de armas para su defensa, formaudo diciendo: Cuando vea como vá, in gresare
así uua triuchcra para cerrar ol ¿aso ú como socio. N ó y mi! veces uó com pañe­
LOS COCHEROS
los cuatros compañoreros. Sin embargo ú
pesar do la mayoría eu el número y la su­
perioridad en las armas, uno do los com ­
pañeros consiguió peuotrar eu ol iutorior de
la fábrica poro, uu «ín te r» y uno do los
patrones que lo vieron eutrar se lo fueron
ea centra, el primero armado de un cuchi­
llo y el segundo con revolver quien am e­
nazó al compañ-ro gritándole (¿uo so retire.
El compañor • que no tenia otr.i urina quo
uu garrote, lio hizo cuso de lu intimación
sacudió tan soberbio garrotazo un la cabeza
al ramero y otro eu las costillas, quo lo
puso fuera de combate; en vista de esto
el patrón empezó ñ vociferar eu demanda
de auxilio, á cuyos gritos acudió 'a eterua
ros; todo debe de ser lo contrario, debels
de decir: T odos ingresaremos y todo» ve­
remos lo que haremos. Y asi, entro todos
haremos mucho malo ó bueno, pero de lo
mucho malo, ú veces sale alg o bueno, pues
decía un compañero mió que de veinte
que no saben lo que piensan, hay uno,
que sjcu en limpio un pensamiento bueno,
hadando un resumen de todos.
P o r lo tanto á la uniúi.; á esto centro
social A inscribirse para hacer la techum­
bre do ese edificio; para quo por nuestra
desconfianza ó nuestro p o:o am or socie­
tario no so derrumbe, quo las obras que
se empiezan y no so llegan á poner el techo
ó la cúspide se vioaen abajo, y entonces
EL QBREHO
p * r * buscar el clmleoto cuesta mucho tra ­
bajo.
Compañeros; á la unida, á form ar una
c aja bien repleta de muuicioaes, pues nues­
tras municiones todos sabemos cuales son:
E l espíritu societario y la plata, paro sobre
todo unión.
Otro día me ocuparé más extensamente
de los fines que perseguimos.
Vuestro y de la causa obrera
Restituto García.
s Aires, Octubre de 1931.
Barbaridades de italianos
E n vista del desastre que tenemos en­
cima en el grem io de Obreros Panaderos,
después d e u última huelga fracasada por
intrigas cobardes.
Pues bien, & estos males hay que agrear otro que están cometiendo las pana*
eros italianos en asociarse en sección
patriótica á la cual me impiden tomar parte
p or haber nacido fuera d e Italia, siendo
mis padres italianos.
Es bueno que seáis unidos, porque la
unión hace la fuerza, lo que no es lógico
es el paso en falso que estáis dando.
¿Por qué? se me preguntará.
L a contestación es sencilla, por el simple
m otivo que sembráis el ódio del padre
contra el b ijo, esto es Ignominioso, que
los bijos no puedan unirse con sus padres,
para luchar juntos con ellos para su me­
joram iento, siendo tantos los unos como
los otros víctim a de un mismo enemigo:
el patrón.
Refleccionad compañeros italianos, no
obliguéis & los bijos maldecir & sus mismos
padres, no obliguéis á los b ’jo s declarar
la guerra a los padres, porque entonces
esta la r’ a desastrosa para nosotros apor­
tarla r i gran beneficio á nuestros ver*
dugt j.
. o por m i parte, b ijo d e italianos, de
lo cual poco me importa, miraré con in­
diferencia este trapo de dilerentes colores,
que será vuestra insignia social.
L o s explotados del mundo solo tienen una
iatria y en esa patria un enemigo, por
o tanto ese enemigo existe en todas partes
y necesitamos la unión de todos para
combatirlo.
I Abajo, puet, e*e patriotismo estúpido y
viva la unión cosmopolita de los trabajado•
re s !
F e r n a n d o C olombo .
S
E
pañeros que vayan de esta puedan hir pro­ ferencia por Ib compañeia Reyes.—6. Estre­
vistos de un comprobante que acredite como no del drama * Episodio Verídico » de María
Chiti Quintilinno. — 7. Romanza «Cavallerta
socio.
S¡n otro particular los saluda en nombre Rusticana» cantada por cl niño D. Canzio­
de los demás compañeros— Vuestro compa­ nere.—8. Drama «Tempeste» en dos actos.—
El niño Reyes dará la poesía «Voces de Com­
ñero de causa,
bate».—9. Ralle familiar.
M a KURI. FUtülTKS
N O T A .-S e avisa á los compañeros ó per­
Secretario
sonas que deseen donar algún objeto para
la rifa lo remitan á la calle Garro 130.
L la m a m ie n to A In s o l i d a r i d a d
Se consiguen invitaciones en la calle MaEl compañero Miguel Ventura nos comu­ theu 743, Rodríguez Peña 314, Corrientes
nica que su situación es de las más deses­ 3211. 3074 y 2041, SalgueroGrupo «Caballeros
perante; pues, que 6e vé obligado por causa del Ideal» Oiavarrla y Universidad.
de una enfermedad ñ guardar cama desde
hace algunos dias, encontrándose su nume­
M IT IN
1>E I'K O T E N T A
rosa familia en lu más escuálida miseria.
L « » trtsliHjikflorcM «le 1» r«-U n eria « le !
Nosotros hacemos un llamado á todos los
hombres d: buen corazón, para que envien ItoM Hrlo «le S im ia l 'ó c te e la ra «lo » eu
h u e lg a e l iln n iln g u p an ad o , fu e ro n
su óbolo á la familia de nuestro compañero, e o b o rd c n ie u le a t r o p e lla d o » p o r l a p o ­
que por pequeño que sea, ayudará á salvar l i c i o «le la lo c a lid a d , iu c n a l <110 m u e r­
la situación de aquellas inocentes criaturas, t e d e m i b a la z o a l o b r e r o I I ih I ín I u las cuales quedarán eternamente agrade­ v le li.
E u Hcñal « le p ro te s ta l o » tr a b a ja d o cidas. .
r e » d e entu c a p ita l r e a liz a r á n un raeePueden enviarse las donaciones á la fami­ tiu g p u b lic o ; lu irá n uno d e lu p a la b r a
lia del interesado, calle Constitución 2939 l o » o r a d ^ r e » H lg u ie a te »; P a t r o n i, I t o » ,
Ite p e tto , D lk m u iin , H o iitc s a o u y o tro
pieza 23 ó 6 nuestra dirección Méjico 3376.
«>n n o m b re d e la F e d e r a c ió n O b re r a
Todas las donaciones se publicarán en U r n u lH l.
nuestro periódico.
I.o » tr a b a ja d o r e s lo d o s u o d e b e n
Compañeros: La solidaridad nos llama con f a l t a r á tnu Im p o rta n te a c to - .
F in it o «le r e u n ió n : F la z a I.o r c a A
urgencia.
la s a d e l a ta r«le d e l d ía 37E l Ousero abre la suscripción con 2-00 ».
COMUNICADOS
Por deliberación de todos los socios de la
sociedad de Obreros Panaderos de San Ni­
colás, se invita al señor Juan Sánchez en cl
termino de 15 dias. para comparecer á dar
caenta de su administración. En caso de ne­
garse se tomarán medidas enérgica, por ha­
berse ausentado sin etregar nada á la co­
rnisón.
Por la nueva Comisión
M. C á lv e lo , Secretario Gerente
San Nicolás, Octubre 1901.
La sociedad de Obreros panaderos de La
Plata ha deliberado poner en conocimiento
al gremio que Amonio Serraino (a) alpargata
se espiantó ron 10 pesos, dinero recolectado
en la última huelga del gremio en esta. Para
abonar á dicha cantidad lis fueron acorda­
dos 2 meses quedando este conforme, pero
el plazo ha sido vencido y alpargata no com­
pareció ád ar ninguna satisfación.
Que tomen este en cuenta los compañeros
y en caso análogos, sepan á que atenerse
si no quieren ser f u m a d o *.
La Comisión de la Sociedad de Obreros
Panaderos de La Plata.
Queridos compañeros y amigos:
Estas lineas en vez de tinta, puedo decir
que las trazo con la gratitud que rebosa mi
corazón al ver el noble proceder que han ve­
nido observando para conmigo, gracias al
Con el titulo con que encabezamos estas cual no hé carecido de nada.
lineas se á fundado en esta Capital una so­
Acciones son esas que tienen el don de que
ciedad de resistencia, de la cual pueden for­ cuando i uno lo invade la tristeza en este
mar parte todos los obreros y obreras que pueblo de puros machos, basta con recordar­
se ocupen en la manufactura de tabacos, por las para que se disipe enseguida la tristeza
distintas que sean sus ocupaciones: al efecto al pensar que todavía tiene uno en vi mundo
la sociedad cuenta ya en su seno con un corazones amigos que lo aprecian.
buen número di cigarreros de hoja y de pa­
Juan M ontanbllo.
pel de ambos sexos.
Penitenciaria, Octubre 6 de 1931.
Además se están haciendo gestiones para
que ae Incorparen á ésta sociedad los maqui­
Fiestas L iiieu ta rias
nistas Bouzack, una vez que esto se consiga
En el Teatro Iris de la Boca, cullc Almi­
se emprenderán una série de trabajo que á rante Brown 1451 se celebrará el Domingo 27
juicio de sus iniciadores, darán un excelente de Octubre á la 1.30 de la tarde una función
resultado.
dramática organizada por la Filodramática
Dado el entusiasmo que reina entre los ya «Caballeros dt-1 Ideal», á beneficio de la
asociados y el crecido número de conscien­ Prensa Libertaria y para la adquisición de
tes q ie hay entre ellcs, no dudamos que ten­ libros para Biblioteca del Grupo. Regirá cl
gan un feliz éxito.
siguiente programa:
|Muy bien compañeros, adelante!
1. Ccnferenciu por el compañero A. Montcsano.
2. A pedido general por segunda vez el
drama en 4 actos y 5 cuadros, original de
Alberto M. Luzzoni, titulado Aurora.
P E R G A M IN O .
3. Conferencia por cl compañero Zeo sobre
Compañeros del «Obrero» salud.
el tema L' Ideal Anarchico,
4. Poesia L u S p a d a e i’ aratro por las ni­
Habiéndose constituido en esta ciudad de
Pergamino una Sociedad U. C. de resisten­ ñas Buongiorno.
cia y colocación de Obreros Panaderos, con
Precios de las entradas:
el fin de unir nuestros esfuerzos y propor­
Palco con 0 entradas ..................3.50
Plateas..................................... OAO
cionar el mejoramiento entre los del gremio,
Tertulias.................................. 0.60
pasamos la presente nota para que tengan á
Paraísos..................................... Q30
bien publicarla en «El Obrero» á lin de que
No se suspende lufunción por causa de
las demás sociedades de la federación regio­
nal Argentina (Sud-Amcrica), tengan cono­ mal tiempo.
Sociedad de Resistenza
“ T a b a q u e r o * U n id o s ”
cimiento de nuestra sociedad, y los socios
que salgan de otros puntos, vengan jro vistos
de la papeleta roritspondiente, para evitar
trastornos y pagar nuevos ingresos.
Con este fin se reunieron todos ios exis­
tentes en esta en asamblea general prepara­
toria el dia 22 de Setiembre y la sociedad
fué definitivamente constituido cl primero de
Octubre del corriente año. Fueron electos
para formarla comisión directiva los compa­
ñeros siguientes:
Presidente, Camilo Vcron; Secretario, Ma­
nuel Fuertes; Tesorero, Juan Godoy; Voca­
les: Carlos Vicente, Cipriano Fernandez, Fruc
tuoso Hernández y Ju.n Aguijar,
Deseando que manden las demás sociedades
del gremio sus direcciones para que los com­
Hasta el dia de la función pueden adqui­
rirse las entradas en ¡u librería Sociológica
Corrientes 2041 ó en el local del Grupo
Salguero 261 y el dia de la luncion en la
Boktcria del Teatro.
Gran función á beneficio de la escuela li­
bertaria «Nueva Humanidad», que se efec­
tuará el día sábado 26 de Octubre de lüJl á
las 8 1|2 de la noche en el salón «Vorwarts»
Hincón 1141.
PROGRAMA
I. Poesfa «Triunfo del Trabajo» por la niña
Rosa Dotti.—2. Conferencia por la compañe­
ra L. Irlgoiti.—3. Romanza • Torna» cantada
por el niño D. Canzionere,—4. Estreno de la
comedia «Lidia» de Pier I'aolo A d t—5. Con­
SUSCRIPCIÓN VOLUNTARIA
a
favor
de
«EL
OBRERO»
Capital — Recolectado entre los italianos 1.40,
En la sodedad 19. F. Colombo 10, F. Carrea
so, J. Boeris ao, V. Grassi 3o, J. Dell'aqua So,
B. B. 15, A. Gornati 30, Sociedad O reros Pa­
naderos S.oo.
De Chivilcoy — Un ex alumno del asilo de
huérfanos C. G. *5, Luis Garcia 40, Carlos Mariaul 39, Anton’o Patriel 10, Maria V. de Gi­
ménez 30, Santiago Richcri i 5, Manuel Lareu
30, Carlos Resslo 30, Andrés Giraban 10, La
presidente 39, Antonio Gcrra ao. Ricardo Casca
zo, Martin Reynoso 30, Juan P. Márquez 30,
Partos Jaime 1.00. Patrielll Antonio 10, Luis
Bonaeina ao, Dionisio González 10, Juin Maumus (Sept.) 3.oo. Total 7.5o. De esta lista pesos
3.00 son paca los periódicos de España.
De Luján — R. P. 10, Francisco Storani so,
Pedro Salinas zo, Un amigo A. A. 10, D. S.
30, Ua amigo 20, Aionsi E. 10, Domingo Basco
40.
Total i.So.
De Juárez — L ’sta publicada en uL\ Pro' esta
Humana» 1.00.
De Pergamino — Camilo Veron 5o, Manuel
Fuertes So, Juan Godoy 5o. C. Fern.ndez 3o,
C. Vicente 30, J. Aqiclar ao. j. Dupon 5o. C.
Albiace 5o, Pedro Ob-a 5o, Juin Noque 30, An­
gel Zema 20. Total 4,10 Gasto de correo 35.
De Mercedes {San Luis) — N colas Deprimió
1.00 la mitad para «E l Productor.»
De Mendoza — Panadería «La Mercedes» José
M. Monscrrat 10, J. J. Paredes to, J. Lorente 10
R. Castro to, R. Acosta 10, R. Plana» 10. M.
Castillo 10, «Espiga de Oro» cuadrilla pan frun­
ces y dttnás, El colleretca 10, A>udante xo, Deme cinco pesos 10, Para la libertad xo, Iliber
si los t'cuc ganados 10, De modos, si no le gusta
ya sabe 20, y también demr la cuenta 30. Como
te parezca xo. Patrones no falten 10, Viva la
libertad xo, Abajo los burgueses xo.
De dos Panaderías. Agustín Sarcia ao. Emilio
Schnitzlcs ao. U » panadero 3o, Eduardo Ferrarlo
20. Germán Fuucsco 10.
Panadería «Genovrs»». E 1 viejo del poncho 30
El bu tre so, Et posilaotc 30, El camello ao. El
qutreo ao, Ei Husma ao. El cuero de Pío IX 30,
El Santo de la Merced to.
«Espiga de oro de Bnlgrnno». A. Pclayo 10,
Idalgo 10, Aguírre to, Garro ro, Quirog-t 10.
Panadería Fron-esi. Miranda to, A. Peis 10,
Abajo la burguesía 10, Iljrrota xo, Mogcno xo,
Casarles ro, L. Villegas 20. González tn, Almedo 10, K. Rodríguez 30. A. Ventureros 10, V.
Prunca »o, J. GoozaU-z to. A. Soreda so, J. Caffeiata 30, A. Dohria 10. El llico 39.
Panadería EpaívVa — M. de ia cocinera te,
Et 1. . . . de milis 10, Un cura 10, El sacristán
10. Ayudante de inlsi 10. J. Navarro 10. José
Paredes to, M. Castillo 10 R. Planes 10. Juin
Guevara 5o, Potita 10, El enemigo del maleta xo.
Panadería « Respiga de Uro ■> — El q. de la
pata i j . Un cualquiera 20, Viva in cjrlucha 10
El q. de la Kimona 10. Truco y retruco 10,
Abajo cl cávele de los A-des xo, Un j. desgra­
ciado xo.
Panadería de San Vicente • Pedro Miianda so.
Manuel Herrera 30, C. Charles io, Luis Nadal t5.
Tolal de estas listas ps, ío.to. Equlvocacóa de
30 cts. en la lista do la Panadeiia G' n ivesa y 6o
por gi stos de corteo. Total recibido 9,5o.
De Venado Tuerto — Lista eme publica «La
Nuova Ctvil'á» ps. 3,0o.
De ta Plata — Pedro 10, Sevcriano Perez 30,
Mariño 10, Tomas Nog.ir 30, Pedro Gom-x as,
Carlos Consnn .-o, Francisco Gago xo, Luciano
Lnpet 20, Juan Bruno 30. José Bardelli ao, An­
tonio so, Italiano 30, Sardí ao, Jac.nto Preti 30,
Juan Mcaglla 30, Pedro Auselmíuo jo, José Fioc
ao, Miguel Tomas 20. José N. 20, R. Zarilc 10
Francisco Ceppl ao, Sociedad O. Panadero! por
Setiembre a,oo. Totale 5.so, gustos «le fajas y
comisionista 80, recibido 5,00.
De Barracas, Sucursil de la Sociedtd—J. Cas.
tresana so, E. Crlpjia ao, Ua hurgues fmd do ao,
A. Rugan! 3o, Juan Fació so, Jo'ó Bertoni 40,
Un cura gordo 20. J. B.anco 30, Uno que no le
gusta cinchar á U moda del Norte 10, Ni á la
moda de Lorenzo Forll, carnero ao, Como quiera
ro, Pablo Colussi 10. J. Forll xo. C. Fariña x5
L. Caibouero 10, Ramóa Garcia 10. Enrique Optzzi 2 >, J. Pcypuquet ao, Aaacleto Accali ao,
José Mirón x5, M. Ros o5, A. Fernandez to,
M. Suracco 10, G. Tomasini 10, J. U. Ferrarla
ro. P. Colussi 10, Pedro Slagglo 3o, José Gil 10,
M. Maccira 10, S. Talupi 10. Total 4,75.
De la Plata—L. Basso 30. A. Sommaruga ao,
M. D. C. 3o, J. Brnnl ao, J. Basso 20, A. Quiros ao, Amonio Casaii ao, D. Conati xo. D. Defelippo 30, A. Dcfetippo 20, J. Callvodino ao, N.
Guezzi 10, D. SugUelcnlno 10, Pedro Salorc xo.
J, Martirnzl ao, L. Basso 10. Total 3.80.
De tn Boca — Que revienta Crlspi 10, Frglio
di un píete 10, E. Bertella 10, F. Botazzi 70,
Miguel P. «o, Dlavol Ros 10. Total r.5o.
De Juárez •- F. Rossi r.oo, Un padre con tres
hijos x.oo, Uno que quiere á los curas ao, Un
gaucho lindo 30, Enrique Rossi 5o. Total 3.90,
gasto d<- correo 40.
Lista 2’ <p Ramón Rodríguez o5, Erundino La­
s-ira o5, Manuel Luis r5, Domingo Robles ao,
Fram 10. Total o,55.
De Zarate - Gilatti Ferdinando ao, Domingo
Vente xo. Un Isleto 30, Un bledo para los Ul—•
guesrs 10, R. F. Dla2 25. Total o,85, menos
10 comisionista.
De 35 de Mayo — Martin A. Marculeta x.oo.
De Rosario SantaFé - S. Torilla ao. L. Ga­
llegos 20, A. Faure 30, J. Pintos 30, J. Bangales xo, J. Tlraldl xo, M. Llovera 30, E. Jentieu10, L. Gluffer io, P. Barbosa ao, D. González 10,
P. Abraham 3o, M. Fragas ao, A. Acosta 5o,.
C. Cabezas 5o, F. Rey ao, J. Alvarez 30, Viva
la huelga 3o, P. Abraham ao. Isae Mondino xo,
Luis Gluffer 30 E. Castañeda to, R. Andrada xo,
A. Leguizamon xo, L. Giménez 10, P. Fantone
xo, El negrito de «Las Flores» 30, R . Ferreyra
10, S. Torilla xo, Un pollo xo, R. Pereyra 10,
J. Birgiullo aS, P. Abraham x5, K. Gervach 20,
A. Chivlchoy ao, Ei asesino de Maklnley 10, j.
media botella 10, Un rebelde ao, F. viva el kilo
y el peso 10, M. Fraga ao, M. Candcsuñe ao,
J. Tarrago 20, S. Tarragó 30, F. Ruselo ao, A.
Arondo 30, P. Rodríguez ao, J. Pintos ao. N.
Rivarola 10, A. Henera 20, B. Márquez 30.
Tolal 8.90, gasto de correo 40 — x.Soá «La Voz
del Esclavo» de Chivilcoy y x.5o para «La Or­
ganización» de esta capital, queda para «E t Obre­
ro » * 5,40.
De San Paulo ''Brasil)—Grupo «Fermín Salvochea»—Lista que publicó «La Protesta Humana»De Rosario Sta. Fé — Casa del Pueblo 2.00,
De la Baca — Miguel P. 30, Earlque B. ro,
Un clerical 10, Botazzi to. Total 5o.
Grupo «Bresci» — Listas por conducto de J .
Mal terrena—Luis Blanco 30, José H. Regó 10,
Angel Sampedro ao, Manuel Fraga 10, Agustín
Trasado 30, M. Campos oS, Luis Pérez o5, Que
reviente el papa 20, Augusto Goyeneche so, An­
tonio Benitez carnero 10. Antonino A. P. 10,
Francisco Barreyro 13, Esparta-o 10. Total j.73
— Otra lista del mismo:— José Eiras 05, R.
Garda o5. Uno de Roys o5, Espartaco o5,
Laureano Riera o5, Salvador C. xS, José Diaz
10, ídem o5, A. Casiña 20, José Perez Santiago
xo. Benito Gómez xo, J. Posse o5, J. Gil o5,
José Tublos 10, D. Camino 10, José Ria! xo,
[Huera por la anarquía! 20, Galüeo xo, V. Romero o5. Un anarquista o5. Total 1.75. Total de
las dos listas 3.57.
De Carlos Casares (tres listas; — S. Glanello
ao, A. Peralta 30, S. Bologna io, Doniselli Pío
ro, A. Bisetti 10, Giovanni Rampl 30, Juin Re­
volucionario 30, Frandsco xo, Luisa Cominatí
ro, Un obrero 30, PJacenzo 3o, Luis Gard 30,
E.
Boscblo 30, A. Conquet 20, Luis Gandini ao,
A.
Bassl 39, J. Rollatorre to, J. Topi ro. Go­
tario 20, Gallmbsni ai, Luigí ao, I. StafolUní
so, Adela Comlnotti ao, P. Belmondo 39. C.
Scolarl 10. C. Gandid xo. Drtoni xo. J. Co-ninottt 20. Eloy Aguilera i 5, Bautista Duelos ao.
Total 5.25.
RESUMEN
Entrada: De las presentes listas
» 68.36
Salidas: Á la imprenta, 2500 ejeraPiares
8 49,00
Correo y otros gastos
» 16.00
Suscripción á Ventura
> 200
Déficit anterior
» 12,%
Déficit $ 11.69.
Total salidas $ 79,96
CORRESPONDENCIA ADMINISTRATIVA
S alta -R . 2 .—Los reglamentos, según cuantis páginas. No hemos podido saber donde
reside el compañero cuya dirección nos
pide.
P o rg n iu in o -M . F.— Decidnos el número
ed ejemplares del periódico que necesitáis
para esa.
M e n d o z a—Sociedad O. Panaderos-liemos
C a pita l -R . C. — Su articulo nos lué im­
posible en este número, lo publicaremos en
c; próximo. Salud.
San X io o lil»-A . B.—Hemos enviado todo
lo pedido. Sobre lo demas era demasiado
larde.
P a r a n á —R. R.—Fué lo pedido.
I.u P in t a —Sociedad O. Panaderos— Per­
donarán si no poi'.'tnos publicar en este númiro los nombres de los carneros, veremos
de hacerlo en el próximo,
lto eu rio «le S an ta F é - M . M G.— Reci­
bimos importe y hemos enviudo recibo. —
Salud.
I.n P la t a -J . N.—Nos vemos en U imposibdidid du cumplir con lo prometido, nos
ahogan l is originales y no podemos dar ca­
bida á todos, á más que lo suyo nos parece
pasada la oportunidad; pero si insite lo pu­
blicaremos en el próximo número.
Comp.fieroa:Entreguen á «La
Voz del usclavo» 1.5‘J de los obreros panaderos
del Kosario.
C a p ita l - « L a Organización»—Pasad á re­
tirar 1.50 para vosotros de los panaderos del
Rosario, posiblemente de 12 á 2 p. m.
K n w »o u -J. M.—Mandó parte de los folle­
tos pedidos, bus.-aré de mandar los otros.
Salud.
Bncnoa — .
kño l u .
i» , o u
EL OBRERO
PERIODICO DEFENSOR DE LOS TRABAJADORES
Buicrlpelén por cada 6 nOm. pato* 0,50
.TiM .tO Tin n
Número euelto precio voluntario
DIRECCION Y ADMINISTRACION
FRANCISCO BERRI, Calle M éxico 3 0 7 6
iC H I C A G O !
Bosta esta sola palabra para des­
pertar en cada corazón obrero una ola
tumultuosa de recuerdos.
Son recuerdos de dolor y de tri­
steza. pero también lo son de placer.
De dolor, porque se repite por mi­
lésima vez el fenómeno de la leyenda
de Rómulo que mata á Remo deso­
bediente á su voluntad y rebelde ásu
imposición. El hermano que da muerte
al hermano! Tragedia que desde Cain
y Abel se repite incesantemente, asu­
miendo ora formas individuales, ora
colectivas!
Es la lucha por la vida, dicen los
filósofos burgueses, dando á esta frase
una interpretación en sumo grado
egoísta.
Es la lucha por la ambición desen­
frenada de lujo y de poder, gritamos
nosotros, espíritus independientes y di­
scípulos de Proudhon. es el amor al
lucro, que atrofia y absorbe en nuestros
enemigos todos los demás sentimientos
para convertirlos en máquinas que al­
macenan oro.
El fenómeno es siempre el mismo,
aunque se manifiesta bajo formas di­
stintas. L a aristocracia rusa, los man­
darines chinos y la burguesía ameri­
cana, en vestido de democracia, obe­
decen á la misma regla. Concentrar
en sus manos la mayor suma de jk>der y riquezas.
¿Que la libertad ajena de las masas
en este caso, es pisoteada, so vuelve
un mito? Que importa. El proletariado
es aun bastante ignorante para no
comprender que no del>c tener otra
voluntad que la de sus dueños. ¿Que
ahogar la libertad significa imponerse
con la violencia y dar lugar ¿ esta­
llidos de rebelión? No importa. Estos
estallidos serán reprimidos y los rebel­
des castigados con la horca.
¿Que la plebe despierta de su letar­
go, so organiza y amenaza reivindica­
ción de derechos y justicia sumaria?
Importa menos. También la violen­
cia se organizará tomará represalia y
se valdrá de todas sus artes, agentes
provocadores, calumnias, cárceles, tor­
turas, para triunfar, y hoy será un
Chicago, como mañana un Montjuich,
como pasado un Milán, para imponer
respecto á sus leyes.
¡Esos son recuerdos de dolor!
Pero tampoco todo eso importa á
nosotros.
Con más tranquilidad, y con más
energía propagamos nuestras teorías
emancipadoras en las filos proletarios.
Estos escapan ya al cura y al polí­
tico; aprenden á confiar sólo en sus
fuerzas, se adiestran y se vuelven cons­
ciente coda vez más y...
Estos son recuerdos de placer.
A.
M ontesano .
IndBihn
A L G R E M IO D E L A C A P I T A L
El Comité de la Sociedad de Panaderos,
después del desastre y del desbando suce­
dido en ol gremio eu el último movimiento,
biso un llamado A todos los hombres que
quedaron firmes en su puesto dispuestos A
continuar la lueba para la defensa de sus
derechos. Hé aquí mas ó menos los términos
en que se expresaba:
«A pesar del revés sufrido en nuestra úl­
tima huelga, por motivos que ninguno de
vosotros ignora; á pesar de la lucha que nos
declararon los patrones, (untos con ooreros
inconcientes, para disolver nuestra antigua
H o cle d ad C o s m o p o lita hacemos hoy el
presente llamado al gremio para demostrar
que nuestras energías y nuestra dignidad de
obreros rebeldes no decae uo Atomo, siguien­
do siempre con pié de plomo en la marcha
escabrosa de las reivindicaciones obreras;
hemos perdido la huelga, hemos sido derro­
tados, pero nunca domados.
•¡No, por más fracasos que sobrevengan
en nuestras iQchas, no serán esos hombres
sin conciencia humanitaria capaces de do*
minarnos!
«Le bandera roja de nuestra H »cied*d
Coam opoliuf ese símbolo de las conquistas
obreras, flameará bien alto á los cuatro vien­
tos hoy, maflana y siempre, á pesar de los
enemigos que les han declarado guerra á
muerte; los obreros que á la sombra de ese
pendón se cobijan sabrán delenderlo palmo
á palmo, aunque por esto tuvieran que sa­
crificar su libertad y hasta sus vidas.
•Que se aparte el humilde, que se humille
el débil y que huya el tímido; nosotros nó,
ni nos apartamos, ni nos humillamos, ni
huimos; nosotros seguiremos marchando á
la vanguardia impávidos y decididos defen­
diendo los i.itereses del gremio eu general
y haciendo'respetar tos derechos de los
O b re r o * P a n a d e r o », hoy tan pisoteados
por nuestros explotadores.
«Para este fln necesitamos la ayuda moral
y material de todos los hombres que en sus
pechos late un corazón humanitario, de to­
dos los obreros conciernes que aspiran á
una nueva era, qne será la era de la justi­
cia, de la paz y de la libertad.»
El presente llamado ha sido contestado
con muestras de simpatía por muchos compafieros de la capital ,y principalmente ios
de la Boca, que según Opinión geaeral, es­
tán dispuestos á seguir luchando basta el
último, bajo la roja bandera de la S o cie d a d
C o sm opolita .
De la capital bemos recibido en nuestra
redacción una cantidad de cartas y comu­
nicaciones. para su publicidad,en las cuales
muchos compafleros espresan sus opiniones
y el firme propósito de continuar como bue­
nos soldado, en las filas de la antigua so­
ciedad, haciendo caso omiso de los cobardes
qoe por ignorancia algunos, y por interés
otros, se entregan al verdugo, sin tener en
cuenta el mal que se hacen á ellos mismos.
No pudiendo satisfacer d todos con sa pu­
blicación, Insertamos á continuación un es­
crito que nos envian varios compafleros que
tuas ó menos sintetiza la opinión de todos,
cuyo titulo es:
EN LA BRECUA
(Para ei Comité Ue ¡a «Sociedad Cosmopolita
de Obreros Panaderos•)
Compafleros: por medio de las presentes
lineas respondemos á vuestro llamado, como
hombres concientes de nuestros derechos,
porque comprendemos la importancia de
nuestra sociedad.
Declaramos, que seguiremos en la brecha,
basta que por medio de la potente asocia­
ción conquistárnosla emancipación completa
de los trabajadores.
Compafleros: Los buenos luchadores lo
demuestran siempre y en todas las circuns­
tancias propicias; no creemos que la lucha
se haga solamente mientras dará la bnelga,
es necesario que todos los amantes de la
libertad comprendan, que la huelga es un
medio de lucha accidental, que los obreros
estamos obligados á recurrir á él, como úl­
timo recurso.
Todos los que de buena fé son huelguistas
y luchadores, deben demostrarlo, quedando
fieles í la primera 'sociacíón que en Sud
América levantó gallardamente el pendón
reivindicador de la clase obrera y los que
así no io hagan con un prctcsto ú otro son
ignorantes é inconcientes, que se lanzan á
la lucha en caso de huelga por miedo, y no
porque comprendan sus derechos, ai tam­
poco los propósitos de las sociedades de
resistencia.
En cuanto á las llamadas fraccione», nos
tienen sin cuidado, puesto que solamente
intereses mezquinos de sus directores, pue­
den justificarlas en la forma que tratan de
hacerlas funcionar.
Nosotros llamamos la atención délos com­
pafleros de buena fé, para que no ingresen
en ellas; pues, si estando asociados hemos
de hacernos la guerra, vale más no aso­
ciarse, y por otra parte, algunas de ellas son
ya muertas antes de nacer. No crea que exa­
geramos, pites conocemos perfectamente los
ludividaos que están al frente de ellas,y son
también conocidos por todo el gremio, tanto
es asf que buena parte ya le dieron la es­
palda y la otra no tardará en dárselas.
Además, es necesario que sepan, esos
señores capitanejos qae no reúnen las con­
diciones necesarias para ponerse al frente
de una sociedad, pues, carecen de constan­
cia y buena fé: y porque carecen de buena
fé nos permitimos llamar seriamente la
atención de los obreros panaderos, qne mal
aconsejados se arrepentirán en breve de
haber hecho caso, á gente sin conciencia,
que buscan la división del gremio.
Le augurarais pues, á las dichosas frac­
ciones, uo pronto cajón y una flor de retema
á sus enterradores, por reaccionarios é in­
concientes.
Con esto saludamos al comité de nuestr.i
sociedad, dando on lra:t-roal abrazo á todos
los que con valentía y decisión defienden
su bandera.
Nosotros paes quedamos en la brecha an­
tes de la huelga, en la huelga y después de
la huelga.
¡Viva la «Sociedad Cosmopolita de Obreros
Panaderos»!
Varios Obreros Panaderos concientes.
IM P O R TA N TE JE L IB E IM IC IO N
La Sociedad Cosmopolita de Obreros Pa­
naderos de la Capital pone en conocimiento
de todas las sociedades obreras de laRepú
blica y particularmente á las de Obreros Pa­
naderos, que esta asociación, en la asamblea
del día 3 de Noviembre deliberó lo siguiente:
1. - T e n ie n d o ca la a s o c ia c ió u com o
p ro p ó s ito » y Qne* r e u n ir A to d o s lo *
tr a b a ja d o re s qu e s e o en p an en e l r a ­
m o d e p a n a d e r ía , n o rccon «»cerA n i
lia r á p a c to a lg u n o con s o c ie d a d , sec­
c ió n , centra», g ru p o ú o tra s e n tid a d e s
c o n s titu id a ■ 4> q n e so con s titu ya n ,eu
e l g re m io d e esta ca p ita l.
2. — Q u é s ó lo r e c o n o c e ré u n a sec­
c ió n en e l g re m io en c a d a lo c a lid a d
d e l a R e p ú b lic a , d a n d o s iem p re la
p re fe r e n c ia A a q u e lla s q n e d ed en d en
y pro p a g a n nuestros p r in c ip io s y p ro ­
p ósito s.
S. — Q ue esta s o c ie d a d a b r ir é s iem ­
p r e sus p u erta s p a r a r e c ib ir tod os
a q u e llo s com pon eros, s e a c u a l fu e ra
sn razo» o n a c io n a lid a d , qu e b a b len d o
re co n o cid o un e r r o r a l a p a r ta r s e d e
e lla , q u ie r a n In g re s a r en sn seno,
siem p re q n e se com prom eta n re sp e ta r
en estatu to, p ro p a ga n d o y d e fe n d i
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