United Nations Nations Í/IÍÍCSUWRESTRICTED E/CN.12/37 ECONOMIC AND SOCIAL COUNCIL 14 Junio 1948 CONSEIL ORIGINAL: SPANISH ECONOMIQUE ET SOCIAL COMISION SC0N0 ÜCA PAR4 AMERICA LATINA. 7 DISCURSO DEL RESIDENTE DE IA DELEGACION DE VENEZUELA DOCTOR CARLOS A. D'ASCOLI SEJ«3R P R E S I D E N T E : La Delegación venezolana a l a primera reunión de l a Comisión para l a America L a t i n a cree de su deber expresar ante todo su sincero y c o r d i a l reconocimiento a l gobierno y a l pueblo c h i l e n o s , tanto por l a acogedora h o s p i t a l i d a d de esta noble t i e r r a como por l a parte preponderante y d e c i s i v a jugada por l a delegación chilena en e l logro de l a f e l i z idea d e l estable c i m e n t o de una Comisión Económica para l a América Latina. Venezuela respaldó desde e l primor momento t a l i n i c i a t i v a , y ha proseguido firmemente en pos de l a consecución de ese propósito porque considera a l a Comisión Económica para l a América Latina susceptible de c o n s t i t u i r uno de l o s instrumentos mi's eficaces de nuestro progreso económico • Para que d e s a r r o l l e sus p o s i b i l i d a d e s de estudio e i n v e s t i gación de nuestra vida económica, de coordinación de nuestras economías entre s í y con l a s de l a s otras regiones d e l -lundo, de sustentáculo a l a expansión de nuestra capacidad productiv-n , sólo p r e c i s a que l a dotemos de l a organización adecuada, que l a proveamos de l o s medios necasara os para alcanzar su cometido y que r o c i b a , en general, tanto de p a r - to de l a s Nací enes U ,idr.s como de l o s organismos especializados y , sobre r t o d o , de l o s d i s t i n t o s gobiernos de l o s países que l a i n t e g r a n , todo e l apoyo y l a colaboración que merece. Los d i s t i n g u i d o s oradores que me han precedido han hecho hincapié en diversos aspectos de l a obra que puede desenvolver l a Comisión /Económica Económica para América L a t i n a , y §g representación de mi p a í s conçu a r d i con e l l o s on l a parte s u s t a n c i a l de sus exposiciones acerca de este p a r t i c u l a r . Consideramos de u t i l i d a d rememorar a l f i n de esta e x p o s i - ción algunos de esor objetivos p r i n c i p a l e s de l a Comisión, pero estima mos necesario destacer desde ahora l a importancia que l e otorga Vene zuela a una misión que considera propia y e s e n c i a l de esta Comisión: estimamos que l a meta fundamental de l a Comisión Económica para Améri- ca Latina cebe ser l a integración económica de l a América L a t i n a , l a i n t e n s i f i c a c i ó n de l a s corrientes de t r á f i c o comercial entre nuestros pueblos, l a mutua cooperación en l a solución de l a s d i f i c u l t a d e s económicas diversas que obstaculizan e l restablecimiento de economías, l a nuestras a b o l i c i ó n gradual de l a s t r a b a s , barreras e inconve - n i a n t e s de diversa índole que impiden l a creación de una economía de conjunto latinoamericana, s i m i l a r a l a oconomí?. r e g i o n a l que ya se est á formando en Norteamérica entre l o s Estados Unidos y e l Canadá, o l a que se persigue c o n s t i t u i r en ü3tos momentos en Europa a través de pos i t i v o s y muy p l a u s i b l e s movimientos de integración de l a economía de l a s naciones d e l occidente y centro de ese continente. Venezuela, es tiierto, deriva de uu misma génesis y de t r a d i c i o - nes nunc?, des-nentldas a través de su h i s t o r i a , su i n c l i n a c i ó n a r e t o r nar por todos los caminos y <3i todos los terrenos a l cauce u n i o n i s t a que nos señaló el Libertador bajo cuya t u t e l a r i n s p i r a c i ó n americanist a colocó nuestro Presidente estas d e l i b e r a c i o n e s . Pero no se t r a t a en este e s o ae quo t^.les añoranza y evocación nos hagan perseguir una mera aspiración incapaz, por l o i n a s e q u i b l s , de tomar carne de realidad. A través do l a parte d^l mundo que nos alberga y que es conocida bajo e l nombre de América L a t i n a , e x i s t e , a], lado de una considerable identidad de problemas, de donde surge l a conveniencia de una estrecha cooperación para r e s o l v e r l o s , una variedad de producciones que hace posible un aumento da importancia, provechoso p:.ra todos, en e l volumen /de l o s intercambios de los intercambios dentro de l a r e g i ó n . Ese incremento r e g i o n a l d e l comercio en l a America L a t i n a , no debe temerse, por o t r a p a r t e , por nadie^oue se haga a costas de l a s po siciones que ahora tengan o de l a s . v e n t a j a s que puedan esperar otras regiones d e l globo. Tiene que fundarse en y estar coordinado con un substancial aumento de l a capacidad de consumo de nuestras masas de población, que permita i n t e n s i f i c a r nuestras relaciones comerciales a l a vea dentro y fuera de Latinoamérica. E l error en que se encontraría quien pensase que l a integración económica r e g i o n a l latinoamericana p e r j u d i c a r í a a l o s países fuera de su ó r b i t a , está comprobado por e l hecho de que nación tan noble en sus aspiraciones como p r á c t i c a en sus intenciones co/no los Estados Unidos, no va hoy en l a i n t e g r a c i ó n económica de l a Europa Occidental una amenaza para sus intereses sino que l a mira con toda simpatía y l e ofrece todo a l i e n t o . Ho es de dudar, además que a s í como los grandes p a í s e s i n d u s t r i a - l e s han afirmado - y aquí l o han declarado s i n r e t i c e n c i a s por boca de sus representantes - que no son contrarios a nuestra i n d u s t r i a l i z a c i ó n porque saben que en último término los favorece a l d e s a r r o l l a r l a c a pacidad de compra de nuestros pueblos, igualmente se percatarán esos países de que d a r í a gran impulso a l comercio mundial, en beneficio de todos, una economía latinoamericana robustecida por l a acción de vastas c o r r i e n t e s internas de t r á f i c o m e r c a n t i l . R e s u l t a r í a inoportuna l a presentación a estas a l t u r a s de un d i s e - ño cualquiera de plan o proyecto r e l a t i v o a l a integración de l a economía latinoamericana a que nos estamos r e f i r i e n d o . Trátase de un o b j e t i vo que evidentemente sólo podrá lograrse por etapas, y a ese respecto son muy promisores los esfuerzos concretos que se hacen entre l o s d i - versos países d e l Extremo Sur, en pos de esa f i n a l i d a d y que están ya positivamente encaminados hacia l a creación de relaciones económicas más estrechas y amplias entre e l l o s . Son igualmente reveladores del /mismo 12/37 Spanish Page U E/CK. mismo e s p í r i t u los pasos adoptados en i d é n t i c o s e n t i d o , en l a parte nor te de Sudamérica por los países que constituyeron l a Gran Colombia de B o l í v a r , los c u a l e s , luego de haber fundado y estar desarrollando con é x i t o una común marina mercante de a l t o bordo, se han reunido en Quito pura establecer un temario de problemas cuya solución conduciría a un mayor d e s a r r o l l o y a una mayor u n i f i c a c i ó n de sus intercambios. Aspira ÉJones todavía más concretas en t a l dirección poseen los países que forman l a antigua Federación Centro Anuricana, y para todas l a s Dele- gaciones latinoamericanas presentes en l a Conferencia do La Habana ha tenido que ser muy pl~centero, como l o fué para l a n u e s t r a , escuchar l a categórica declaración d e l representante de l o s Estados Unidos ox presando su simpatía por ose propósito u n i f i c a d o r cantroamericano. Quedaría incompleta nuestra exposición sobre este punto s i no mencionásemos e l papel de eslabón i n t e r n o , sumamente provechoso para su v i c a económica, que a nuestro j u i c i o han de jugar dentro de l a const l a c i ó n económica latinoamericana, países com'o e l B r a s i l y e l Terú, que constituyen una zona intermedia de producción c l i m a t é r i c a d i v e r s i f i c a d a entre l a Latinoamérica t r o p i c a l de más a l Norte y l a Latinoamérica oe clima templado d e l Sur. Y es igualmente fundamental s e g l a r que , por su determinante s i t u a c i ó n geográfica que ya ha producido un intenso intercambio comercial con l o s Estados Unidos, tanto México como l a s repúblicas a n t i l l a n a s están llamadas a c o n s t i t u i r un v a l i o s í s i m o laso de unión que hará todavía más estrechas y provechosas para todo e l continente nuestras relaciones económicas con Norteaméri ca. A más de señalar desee nuestras primeras palabras como c a p i t a l en tro los propósitos de l a Comisión ese f r u c t í f e r o y encomiable o b j e t i - vo, nuestra Delegación quiere asimismo r e c a l c a r que para a l é x i t o de esta reunión, e igualmente para a l logro d e l propósito f i n a l de l a Comisión, consistente en l a e s t a b i l i d a d de nuestras economías, es i n d i s pensable que los p a r t i c i p a n t e s en esta Conferencia y , particularmente /los representantes los representantes do los países latinoamericanos, tengamos l a mayor comprensión mutua acerca de los problemas y d i f i c u l t a d e s de cada uno. Es nuestra concreta impresión que nos l l e v a r á simple y puramente a l fracaso cualquier intento de c o n v e r t i r a l a Comilsión Económica para América L a t i n a en un pizarrón en que cada país i n s c r i b e sus necesidaQ3s en los términos más p a t é t i c o s con l a aspiración de comprobar que tiene más o mejor derecao a ser s e r v i d o , con antelación a l o s demás. Es unicamente l a colaboración f r a t e r n a l , desinteresada y hasta abnegada en todo e l l L m i t e ds l o p o s i b l e , l a que nos l l e v a r á a l é x i t o con l a cooperación benevolente de nuestros buenos amigos de l o s países aquí representados y de todos l o s ás l a s Naciones Unidas y , muy en p a r t i c u l a r , d . l o s Estados Unidos, cuy'; pueblo y gobierno, como l o declaró aquí mismo su d i s t i n g u i d o representante, han tomado siempre tan vivo i n t e r é s en e l bienestar y d e s a r r o l l o de l a América L a t i n a . Estamos, pues, porque l a Comisión Económica para M a r i c a L a t i n a otorgue idárrtica atención a i n t e r é s nes a todos los problemas y s i t u a c i o - de modo que, s i n dejar de preocuparse -con urgencia d o l caso de l a s economías que se encuentran apremiadas por su i n s u f i c i e n c i a de medios de pago, d i r i j a igualmente sus cuidados a aquellas otras que, s i n s u f r i r ái momento t a l e s inconvenientes, confrontan e l problema de h a l l a r e l equipo y l a ayuda t é c n i c a que les permitan d i v e r s i f i c a r y aumentar su capacidad productiva, antes de que s^a demasiado t a r d e , esto es, an tes de que se voa agotada o desplazada por otro producto l a fuente uni ca que l e s procura l a parte s u s t a n c i a l do sus d i v i s a s , y desbaratado a s í su e q u i l i b r i o económico y comprometidos fundamentalmente l a s p o s i b i l i d a d e s de r e s t a b l e c e r l o . Exime do ser más e x p l í c i t o sobre est^ p a r t i c u l a r e l hecho do encontrarnos en un país que, con l a aparición 0.0I n i t r a t o s i n t é t i c o , ha tenido que encarar una c r i s i s de dicha í n d o l e , l a cual l e ha c o s t a do y l e está costando todavía ímprobos s a c r i f i c i o s y d i f i c u l t a d e s que C h i l e ha venido soportando y resolviendo con los t r a d i c i o n a l e s v ? l o r /y gallardía E/CN.12/37 Spanish Page 6 y g a l l a r d í a propios de este gran pueblo. he cián nos proponemos v e r i f i c a r una vasta exposición sobre l a s i t u a - actual de l a economía venezolana..En e l curso de esta misma r e u - n i ó n , y en e l f u t u r o , a través ¿ e l d e s a r r o l l o de l a s labores de l a Comisión Económica para América L a t i t i a , iremos presentando nuestros problemas y nuestras necesidades como parte integrante d e l problema común y de le necesidad común de e s t a b i l i d a d económica asegurada y de s a t i s f a c t o r i o n i v e l de v i d a para nuestra población. Acabamos empero ds a l u d i r , a l evocar l a monoproducción y sus p e l i g r o 3 , a l p r o b l e ma c e n t r a l de nuestra economía, aquel que reclama y e s t á ya recibiendo por parte de nuestro Gobierno, más pronta y s o l í c i t a atención» La preponderancia d e l petróleo como fuente de aprovisionamiento de d i v i s a s para Venezuela e s t á demostrada por e l hecho de que en e l año pasado de un t o t a l de d i v i s a s equivalentes a $ 465,040.000 com- pradas por e l Banco C e n t r a l , $ 442.4BO.OOO, o sea, e l 9 5 , 1 5 %, p r o v i e ne de l a s empresas p e t r o l e r a s , correspondiendo sólo a cafa $ 9 - 1 6 0 . 0 0 0 , o s . a , e l 1,97 %, a cacao $ 8 . 9 2 0 . 0 0 0 , o sea, e l 1,92 %, y a otras l í neas de exportación 9 4 . 4 8 0 . 0 0 0 , o sea, e l renanante 4 , 4 8 %. Cabe ob s e r v a r , por o t r a p a r t e , que l o s estudios v e r i f i c a d o s tomando en cuenta, además da l a s d i v i s a s petroleras y de l a s provenientes do l a exporta cien do productos autóctonos, otros elementos d e l a c t i v o de nuestra balanza de pagos, demuestran de todas maneras, que e l suministro de cambio por parte de l a s empresas petroleras c o n s t i t u y e , ctó todos modos, más del 80 ? de nuestros medios de 1 pagos externos ( l ) . E l predominio de l a explotación p e t r o l e r a ha t r a í d o , aparejado a l o s a l t o s costo3 de explotación p a r a l e l o s de una elevación general de precios i n t e r n o s , l a decadei^cia de l a producción de l o s diferentes g é neros de c u l t i v o para consumo o para l a exportación e igualmente de l a /cría ( 1 ) "La s i t u a c i ó n económ'ca a c t u a l de Venezuela", José Antonio Hayobre. Revue d'Economie F o l i t i q u e . - P a r i s . - O c t u b r e Diciembre 1946. E/CN.12/37 Spanish Page 7 c r í a , factores que hasta hace unos t r e i n t a años eran l o s p r i n c i p a l e s de l a vida economice d e l p a í s . A s í , a pesar de l a ayuda que l e s ha p r o v i s t o e l Estado Venezolano, por medio de sistemas d i r e c t o s o i n d i r e c t o s de primas a l a export a c i ó n , e l monto d e l cafó exportado que en 1913» esto e s , cuatro años antes de i n i c i a r s e l a exportación de p e t r ó l e o , l l e g ó a ser de K.64.417-000, ya que no es en 1937 sino de Ks.41.639-000 y en l a a c t u a l i d a d se mantiene alrededor de l a misma c i f r a , según l o s cálculos más recientes que pre ve en un saldo exportable de 690.000 sacos de 60 Ks. (o sea, de Ks.41-400.OCO) luego de c u b r i r un consumo i n t e r n o de unos 200,000 sacos (Ks.12.000.000); e l cacao, por su p a r t e , se mantiene desde 1913 en una c i f r a de exportación de alrededor de Ks.17 «.000.000 e i n c l u s o desde 1944, no obstante3a acentuada mayoría de los precios del f r u t o , se nota una marcada disminución de l a p r o ducción. La razón de este estado de cosas que, como vamos a v e r l o , afecta también hondamente l a producción para consumo i n t e r n o , r e s i d e n a t u r a l mente en que, para extraer da los proventos que l e d=í e l petróleo un poder a d q u i s i t i v o externo que represente para nosotros una solución de equidad, e l Estado venezolano se ve o b l i :ado a mantener e l b o l í v a r a un t i p o de cambio a l t o que, como ya l o hemos observado, determina costos de producción internos que constituyen una traba insuperable para l a a g r i c u l t u r a de exportación. For l a misma razón, l o repetimos, ha sido afectada en i g u a l f o r ma l a producción p-ra consumo i n t e r n o . Venezuela, posiblemente, es, después de Estados Unidos y Argentina, e l t e r c e r país de América más favorecido con ". una extensión continua de t i e r r a s planas propias para l a c r í a . Sin embargo, s i no única muy particularmente por e l motivo a l u d i d o , de p a í s exportador de ganado hacia las A n t i l l a s y Colombia nos hemos convertido recientemente en importadores de vacunos en p i é y de carne de r e s , y se estima que l a s 71.242 toneladas de dicha carne /que producimos que producimos deberían elevarse a unos 90.540 para que l a población satisficiera su consumo normal y hasta 186.400 para l l e v a r l a a una dieta óptima. Resumiendo sobre algunos de los otros a r t í c u l o s de c o u sam? i n t e r n o , cabe observar que estamos importando 8.000 toneladas de arroz, que podríamos p r o d u c i r , para s a t i s f a c e r un consumo a c t u a l de unas 20.000 toneladas que debería ser llevado a 3 0 . 0 0 0 para corres - ponder a una nutrición normal de l a población; que en materia de p r o ducto tan netamente t r o p i c a l como e l maíz, tenemos igualmente un d é f i c i t s u s t a n c i a l y estamos v e r i f i c a n d o irajortaciones considerables que son adjudicables no sólo a una producción d e f i c i e n t e que es d i f í c i l de estimar aproximadamente en su monto, sino también a d i f i c u l t a d e s de conservación y transporte de l a especie que se e s t á tratando de remed i a r ; y , por ú l t i m o , que en cuanto se r e f i e r e a otro producto t í p i c a mente t r o p i c a l , e l azúcar de caña, se e s t á importando unas 35.000 toneladas anuales que se han podido conseguir f u e r a , pues l a producción nacional no alcanza sino a unas 30.000 toneladas y se estima qu3 s e r í a preciso 71.500 toneladas para s u p l i r adecuadamente e l consumo a c t u a l , y 90.000 para obtener un consumo normal realmente s a t i s f a c t o r i o , de3de •J1 punto de v i s t a d i e t é t i c o . A l paso que unas fuentes de producción han venido p e r i c l i t a n d o o se han mostrado i n s u f i c i e n t e s para atender a l d e s a r r o l l o de l o s consumos provocado a l a vez que por e l fenómeno n a t u r a l d e l crecimiento de l a población por e l propio incremento de l o s ingresos derivados d e l p e t r ó l e o , éstos han aumentado en ] i siguiente forma, medidos por e l caudal de d i v i s a s proveniente de l a s empresas explotadoras; Para 1940, año en que ya había adquirido nuestra economía su a c t u a l fisonomía monoproductora, e l aporte de d i v i s a s p e t r o l e r a s era de cerca de $ 67.000.000 dentro de un t o t a l de cambio extranjero de algo más de $ 75-000.000 comprado por e l Banco C e n t r a l . En v i r t u d d e l au men, to considerable de l a producción p e t r o l e r a , y de l a reforma de l a l e - g i s l a c i ó n correspondiente en 1943, l a o f e r t a de d i v i s a s petroleras pasó en 1944 a $ 122.458.000 y en 1945 a cerca de $ 2 0 8 , 0 0 0 . 0 0 0 ; y aseen dio a. $ 3 0 0 . 0 0 0 - 0 0 0 en, 1946 y a c a s i $ 442 millones y medio en 1947, bajo l a i n f l u e n c i a concurrente de nuevos aumentos de l a producción y e l precio d e l petróleo y de l a reforma en l a s ratas d e l impuesto p r o gresivo sobre l a r e n t a . Dicho fenómeno del aumento de l a oferta de d i v i s a s p e t r o l e r a s ha sido factor determinante o e s e n c i a l de otros t r e s fenómenos económi cos que, en todo caso, l e están estrechamente l i g a d o s : 1 ) Un aumento de mucha considerador en e l c i r c u l a n t e cuyo monto no depende de las necesidades de l o s factores autóctonos de l a economía sino de l a a c t i v i d a d p e t r o l e r a . En e f e c t o , l a creación de medios de pago i n t e r n o s , y sobre t o d o , d e l Barco C e n t r a l l a emisión de b i l l e t e s por parte es determinada susblWcialmente por l a necesidad de moneda n a c i o n a l para pagar gastos e impuestos que, de acuerdo con e l volumen de sus operaciones, tengan l a s compañías p e t r o l e r a s . En 1938 e l monto del c i r c u l a n t e era de cerca de B s . 3 3 6 . 0 0 0 . 0 0 0 . En d i ciembre de 1947 alcanzó a más de $ 1.2Ç6.000.000. 2) E l aumento, que bien podía esperarse, d e l n i v e l de l o s pre c i o s . Este que hace ya unos d i e z años era de l o s más a l t o s d e l mando por v i r t u d de l a s razones que hemos venido refiriéndonos y que habían producido ya su efecto para entonces, ha sufrido en e l último decenio nuevas a l z a s de consideración, pues a l í n d i c e 100 de 1938 según l a s e s t a d í s t i c a s d e l Banco C e n t r a l corresponde un í n d i c e de 165,87 pera d i ciembre de 1947• Cabe observar, además¡ que s i l a expansion de c í r - culante antes señalada no ha producido un a l z a do precios todavía más aguda es por e l grado en que e l aumento de l a s importaciones c o n t r i buyo a l e q u i l i b r i o de l a ecuación monetaria, y , adem;:s, por l a i n f l u e n c i a de l a s medidas de r e g u l a c i ó n . 3 ) E l incremento muy s u s t a n c i a l de l a s importaciones que henos venido señalando. Respecto a esto factor os bueno tenor en cuenta que, medido on v a l o r , se ve i n f l u í d o por o l a l z a mundial de precios /y, además, E/CTJ - 1 2 / 3 7 Spanish Page lu y , adornas, que su aumento presente constituye una expresión de l a de marida d i f e r i d a de tiempo de l a guerra, lio obstante, l a elevación tan considerable que demuestra en e l caso do Venezuela hay que a d j u d i c a r l a en gran parte a l a necesidad de compensar l o s d é f i c i t s de l a produc ción para e l e n sumo interno propios de una oconomí:. tendiente a l a monoproducción, e igualmonto a l d e s a r r o l l o de l a producción p e t r o l e r a , a l c u a l , a l a par quo o r i g i n a esa d o f i c i e n c i a , provee los recursos, mientras dure, de compensarla por médio de l a exportación. E l susodl* cho aumento de l s s importaciones se mide, en v a l o r , en l a s cifras: siguientes hace 3 0 arios, es d e c i r , cuando se i n i c i ó l a acción de l a producción p e t r o l e r a oscilaba alrededor de c i e n millones de b o l í v a r e s anuales, para hace unos diez años, luego de diversas a l t e r n a t i v a s i n f l u i d a s siempre muy en p a r t i c u l a r por l a producción p e t r o l e r a y l a o f e r t a de d i v i s a de esa o r i g e n , l a importación se colocó en unos t r e s cientos m i l l o n e s . Estimaciones p r o v i s i o n a l e s indican que para 1 9 4 7 l a s importaciones han debido d u p l i c a r en valor en ocho años, alcanzando alrededor de s e i s c i e n t o s millones de b o l í v a r e s , pero debe tenerse en cuenta no sólo l a acción de l o s f a c t o r e s aludidos (aumento de p r e c i o s y s a t i s f a c c i ó n de demanda d i f e r i d a ) sino también e l hecho de que en ese monto están i n c l u i d a s l a s importaciones de l a s empresas petro l e r a s que han desarrollado de má3 en más sus i n s t i l a c i o n e s y sus ex- plotaciones en l o s últimos años^ Otras consideraciones podrían formularse acerca de l a i n f l u e n c i a d e l petróleo en l a economí?. y en las finanzas venezolanas. plo, Por ejem- que los ingresos f i s c a l e s de origen p e t r o l e r o , incluyendo l a respectiva t r i b u t a c i ó n sobre l a r e n t a , suponen en los momentos a c t ú a los alrededor d e l 5 0 $ d _:1 presupuesto venezolano. Para apreciar l a i n f l u e n c i a d e l factor petróleo en nuestras finanzas p ú b l i c a s hay que tener en cuanta además o l efecto deletéreo que sobre l a s demás e n t r a - das f i s c a l e s tendría cualquier descalabro de l a producción p c t r o l e r r . . Pero es s u f i c i e n t e con l o expuesto para que quede demostrad-i l a verdad acerca de l a s i t u a c i ó n de nuestra economia, o sea, que es pro fundamente sana y s ó l i d a , pero que, para Venezuela es cuestión de v i d a o muerte d i v e r s i f i c a r y expandir pronto sus fuentes de producción, de suerte a escapar a l a dependencia de un prooucto mineral agotable y desplaaable por otra fuente de e n e r g í a . A esa r e v i t a l i z a c i ó n de l a Economía Nacional se d i r i g e s u s t a n c i a l mente l a p o l í t i c a económica actual de nuestro p a í s . Así encontramos en e l presupuesto de gastos 1947í'48j montante a m i l doscientos diecinueve millones, que se dedican a l fomento económico, a través de d i v e r s o s departamentos o f i c i a l e s , cuatrocientos doce millones de b o l í v a r e s , o sea, como una t e r c e r a parte de las erogaciones t o t a l e s . S i a e l l o se añade que e l 1 4 , 4 5 $ de ese mismo presupuesto se dedica a Educación, e l 14>30$ a Sanidad y Asistencia S o c i a l , y el 3 , 1 4 $ a Trabajo y Previsión S o c i a l , llegaremos a l a conclusión de que más de l a s dos terceras partes ( e l 6 5 $ ) de los gastos públicos nacionales de Venezuela se i n v i e r t e n en l a f i n a l i d a d de r e c o n s t r u i r , mejorar y r e v i g o r i z a r e l c a p i t a l humano d e l país y l o s demás elementos de l a producción. ' Instrumento fundamental de nuestra reconstrucción, es l a Corporación Venezolana de Fomento, creada a r a í z de l a transformación p o l í t i c a ocurrida en 1 9 4 5 . Como ejemplo p r á c t i c o de cooperación interamericana, vale l a pena de c i t a r e l hecho de que para l a estructuración de l a C o r poración Venezolana de Fomento nos han sido sumamente v a l i o s o s e l ejemp l o y l a experiencia chilenos y también l a ayuda de distinguidos t é c n i cos de este p a í s y de otros d e l Continente, como México. Los planes y proyectos del impulso a l a producción que e s t á poni en do en marcha.la Corporación Venezolana de Fomento serán expuestos por nosotros en d e t a l l e , como corresponde, a l a Comisión Económica p-?ra l a América L a t i n a . Por e l momento, sea s u f i c i e n t e enumerar unos pocos datos globales acerca de ese esfuerzo fundamental de nuestro r e s u r g i miento económico. E l Estado de Venezuela se ha comprometido a asegurar a l a Corporaeión /recursos E / a ' . 12/37 Spanish Page 12 recursos anuales equivalentes a una cantidad v a r i a b l e entre e l 2% y e l 10$ del t o t a l del presupuesto de ingresos de l a Nación. En l a actua- l i d a d e l aporte del Estado para este Presupuesto es de noventa m i l l o nes de bolívares y contaba l a Corporación para e l 31 de diciembre de 1947, con un c a p i t a l de ciento noventa y dos m i l l o n e s , quinientos m i l bolívares. En 1947, para compensar e l d e f i c i t del consamo nacional en diver_ sos productos, e impulsar e l d e s a r r o l l o de nuestra capacidad p r o d u c t i v a , l a Corporación Venezolana de Fomento, otorgó c r é d i t o s por un monto de Bs.55.640.000 a productores de l o s siguientes a r t í c u l o s : a r r o z , maíz, leguminosas, oleaginosas, f r u t i c u l t u r a , a z ú c a r , carne, leche, pescado, t e x t i l e s , materiales de construcción, s i l o s para conservación do maíz, molinos de t r i g o , calzado. A inversiones d i r e c t a s t e n - d i e n t e s a l a producción de l o s mismos a r t í c u l o s , dedicó l a Corporación Venezolana de Fomento en e l mismo año, Bs.24.630.000; gran parte de e l l o s se consagrará a fomentar e l d e s a r r o l l o de c u l t i v o s tan i n t e r o santas como e l arroz y e l maíz, a impulsar l a i n d u s t r i a azucarera y l a pesquera. (La Corporación, vale l a pana de o b s e r v a r l o , está obligada por sus Estatutos a traspasar a l c a p i t a l privado las empresas que promueva después que éstas han alcanzado d e s a r r o l l o y se han tornado r e n t a b l e s ) . Es sanamente importante, para destacer l a ayuda que nos hace f a l - . t a , s¿~-ilar quo de esos Bs,90.000.000 dedicados e l año pasado por l a Corp->nci ó*n a suministro de créditos y a inversiones d i r e c t a s no fué ettjloada sino alredodor da l a mitad. Refiriéndose a l a s causas de este retraso observa l a Temeria d e l I n s t i t u t o que " l a f a l t a de técnicos experimentados en e l número requerido y l a s d i f i c u l t a d e s en obtener maq u i n a r i a pesada, han sido l o s dos factores l i m i t a n t e s d e l t o t a l cumplimiento de los planes de l a Corporación". Hay que añadir que i g u a l mente se han v i s t o d i f i c u l t a d o s per l a s mismas causas l o s esfuerzos que i n i c i a l a Cor:oración para a m p l i a r , de acuerdo con un vasto p l a n , / l a produccién s/CK. 1 2 / 3 7 Spanish Page.13 l a producción de energía e l é c t r i c a , a l cual se unirán luego l o s p l a nes en preparación r e l a t i v o s a l a u t i l i z a c i ó n d e l gas de petróleo en l a reducción d e l mineral de h i e r r o y l o s de aprovechar mejor - l o s recursos f o r e s t a l e s , impulsar l a i n d u s t r i a química y coadyuvar a l e s tudio de l a t e c n i f i c a c i ó n de l o s transportes. No debe o l v i d a r s e , por último que, a l lado de l a Corporación Venezolana de For-.ento, emplea e l Estado Venezolano otros instrumentos de d e s a r r o l l o de l a producción como, en materia de c r ' d i t o a g r í c o l a refaccionarios y de sostenimiento d e l precio de l o s productos d o l agro, el Banco A g r í c o l a y Pecuario, y en materia de crédito a l a indus t r i a e l Banca I n d u s t r i e l . Aparte de l a labor que v e r i f i c a en e l campo, e l I n s t i t u t o de Inmigración y Color i z a c i ó n , e l cual C T I los cuantiosos recursos de que l o ha dotado e l Estado, no sólo está impulsando a fondo l a inmigración sino que 3Stá d esarrollando interesantes obras de c o l o n i z a c i ó n . Es igualmente muy oportuno mencionar l a colaboración sumamente i n terosante que está prestando a l a d i v e r s i f i c a c i á r , de nuestras energías productoras l a Corporación Básica de Fomento de l a Producción, cons- t i t u i d a por c a p i t a l e s estadounidenses en forma de que se l e '., asocien para l a explotación de nuestros recursos materiales y l a transformación de nuestras materias primas tanto e l Estado Venezolano, a través de l a Corporación Venezolana de Fomento, como l o s i n v e r s i o n i s t a s n a c i o n a l e s . Nos hemes r e s u e l t o a sor u.r. poco e x p l í c i t o s re.-poeto a l a s i t u a ción d e f i c i t a r i a de m e s t r a producción, a l o s recursos con que contamos para remediar esa s i t u a c i é n y precavernos de l a s consecuencias fu- turas de l a mor.^roduscien, e. igualmente nos hornos interesado en bosquejar algunos de l o s esfuerzos que hace nuestro palo para l l e v a r a l terreno de l o s hechos t a l intento de reestructuración de nuostra v i d a económica. E l l o con e l propósito de hacer notar l a necesidad que t i e n e Venezuela de asesornmicnto t é c n i c o p r e c i s o , concreto y e s p e c i f i c o en l a s rasas de producción que p r e c i s a d e s a r r o l l a r y de que l e sean p r o v i s tas l a s f aci l i d a d o s indispensables en materia de equipos y de materiales /para poder tí/CN.12/37. Spanish Pago 14. para poder c o n v e r t i r en r e a l i d a d e l o b j e t i v o : fundamental do. nuestra p o l í t i c a económica consistente en dotar a nuestra economía de un e q u i l i b r i o y de una e s t a b i l i d a d a u t é n t i c o s , asentados en l a d i v e r s i f i c a c i ó n de l a s actividades productoras, . E l c r i t e r i o de Venezuela acerca do l a u t i l i d a d de l a Comisión Económica para l a América L a t i n a ha sido tantas veces r e i t e r a d o en l a s d e l i beraciones que han precedido a su fundación, que parece c a s i innecesario i n s i s t i r s o b r e ' e l punto. Nuestro representante en e l comité ad-hoc, Dr. Carlos Eduardo S t o l k , quien tuvo e l honor y l a responsabilidad de pres i d i r l o y de ser su r e l a t o r , presentó en o l informe correspondiente puntos de v i s t a que a l propio tiempo que, cono.es de r i g o r , • representan e l criterio de dicho Comité t a l como emergió do l a reunión r e s p e c t i v a , r e f l e j a n en sentido general l a posición venezolana sobre e l p a r t i c u l a r , , Somos, por otra p a r t e , de l a opinión de que s e r l a prematura todo programa do acción que se t r a j e s e a l seno de esta reunión, porque es de l a s deliberaciones prosentes y de l a s de nuestra reunión próxima, que habrá de s a l i r , cono resultado de l a confrontación de l a 3 diferentes necesidades y de l o s d i s t i n t o s conceptos y opiniones, un p l a n armónico de trabajo, Sóanos, s i n embargo, permitido agregar algunas observaciones acer- en do l a misión que a nuestro j u i c i o corresponde a l a Comisión. Debemos d e c i r , ante todo, quo nosotros james hornos considerado problema i n s o l u b l e y n i s i q u i e r a de d i f í c i l solución l a posible du- p l i c a c i ó n o i n t e r f e r e n c i a de funciones entre l a Comisión Económica para Ajaérica L a t i n a y e l Consejo Interamcricano Econóráco y S o c i a l , Venezuela coi.templa en ambos Organismos instrunentos ú t i l e s y necesarios de progreso económico c o n t i n e n t a l y juzga, cono l o hizo desde un p r i n c i p i o , que puede e:rtraerse s i n inconvenientes de ambos e l máximo provecho, después de que reuniones conjuntas de un Comité mixto designado a l efecto d e t e r minen, ?1 f i n de estas d e l i b e r a c i o n e s , e l grado de acción y l o s modos de cooperación de l o s dos Organismos» /En cuanto En cuanto a l a laoor de l a Comisión Económica para América L a t i n a en e l terreno d e l estudio e i n v e s t i g a c i ó n de l a s i t u a c i ó n econômica general de Latinoamérica y de l a de cada país en p a r t i c u l a r , estimamos que su contribución, aunada y coordinada con l a que a este mismo respecto preste e l Consejo Interamericano Económico y S o c i a l , será i n v a l o r a b l e para l a resolución de nuestros problemas económicos„ Creemos, s i n embargo, igualmente indispensable añadir a este respecto dos observaciones, íntimamente relacionadas cen cuestión tan estrechamente ligadas a é s t a y tan mencionada en esta reunión como l a de l a ayuda técnica,. En primer l u g a r , que en e l caso de aquellos países que no se encuentran exclusivamente en l a etapa de i n v e s t i g a c i ó n p r e v i a de su s i t u a c i ó n y de sus necesidades económicas, sino que han entrado ya a l a vez en e l período de r e a l i z a c i o n e s concretas y de cumplimiento de planes de producción, tanto l a i n v e s t i g a c i ó n económica como l a ayuda t é c n i c a suministrada pasen d e l terreno do l a s generalidades a l campo d e l estudio e s p e c í f i c o d e l d e s a r r o l l o do é s t a o l a o t r a i n d u s t r i a de c u l t i v o s p a r t i c u l a r e s . Más t o d a v í a , en l a s ocasiones on que ya l a s ventajas y p o s i b i l i d a d e s d e l establecimiento de una i n d u s t r i a o c u l t i v o determinado en un país dado hayan s i d o ya e f e c tuados, e l Organismo Internacional o e l t é c n i c o o t é c n i c o s que suministre no deben empecinarse en r e p e t i r e l estudio ya hecho sino deben aboerrse a l a ayuda para l a implantación de l a i n d u s t r i a o c u l t i v o en e l lugar e s p e c í f i c o donde so l e s vaya a e s t a b l e c e r . /En segundo E/CN.12/37 Spanish Page 16. En segundo lugar,otorgamos Importancia a l a formación, dentro d e l propio medio nacional respectivo y en contacto con l o s p e c u l i a r e s y a d i a r i o cambiantes problemas económicos de cada p a í s , de l o s p e r i t o s en materia económica de que generalmente andamos un poco escasos en l a mayor parte de l o s países latinoamericanos. Y por e l l o consideramos que l a Comisión Económica para América L a t i n a , l a cual debe preocuparse como una cuestión fundamental por e l problema de l a preparación d e l personal t é c n i c o necesario a esta región d e l Continente, podría tomar en cuenta l a i d e a , emanada de algunos elementos e s t u d i a n t i l e s , de que en alguna parte de l a América Latina que se determinaría luego de acuerdo con l a mejor convaniencia, se e s t a b l e c i e s e , con e l respaldo de los países interesados, una especie de F a c u l t a d , I n s t i t u t o o E s cuela Normal Superior dedicada ? l a formación de un profesorado e s p e c i a l i z a d o en l a enseñanza de l a Economía, de l a s Finanzas y de otras c i e n c i a s especíalas íntimamente relacionadas con l a administración publica y l a de l o s negocios, Queremos hacer r e s a l t a r que nos ha interesado mucho e l p l a n t e a miento que acerca d e l radio de acción de l a Comisión Económica para América L a t i n a , ha formulado, con sus habituales d i s c r e c i ó n y c a p a c i aad, e l S r . Owen, S e c r e t a r i o General Adjunto de l a s Naciones ^nidas. Se ha r eferido a l a creación de organismos s u b s i d i a r i o s de l a Comis i ó n , que se Consagren a l estudio de l o s problemas de los transportes internos de l a r e g i ó n , de l a energía e l é c t r i c a y de l a expansión de i n d u s t r i a s como l a del acero y l a maderera. Nosotros acogemos y r e s p a l camos su s u g e s t i ó n . Particularmente en cuanto se r e f i e r e a t r a n s p o r t e , debemos i g r e g a r , da paso, que nuestro Gobierno está muy interesado en l a solución del problema da los transportes internos y qua d e s a r r o l l a a esta r a s pacto una acción i n t e n s a , r e l a t i v a a l d e s a r r o l l o del transporte marít i m o , d a l f l u v i a l , del aéreo, de l a red de c a r r e t e r a s , de r e o r g a n i z a ción y ampliación da nuestro escuálido sistema f e r r o v i a r i o , l a cual se coordina con los planes de fomento de l a producción a que he aludido, Pero creemos que l a atención a l transporte interno no as s u f i c i e n t e en materia de incremento a l d e s a r r o l l o de uno y otro país latinoamericano y de todos en g e n e r a l . Es p r e c i s o mejorar y abaratar los transportes de un p a í s a otro hacia todo e l continente y hacia e l resto d e l mundo. F ropo nem es en f i r m e , recogiendo l a sugestión ¿ e l S r . O i e n y dándole l a fisonomía más p r á c t i c a y concreta, que de estas mismas deliberaciones s a l g a l a creación dentro de l a Comisión Económica para América Latina de un suborganismo encargado de estudiar l o s problemas d e l transporte y muy particularmante e l de l o s f l e t e s excesivos que agob:an e l comerc i o e x t e r i o r de todas nuestras Republicas. E l hecho de destacar en nuestra exposición problemas tan v i t a l e s como e l que acabamos de mencionar, no quiere d e c i r que no apreciemos en toda su importancia otros de l o s aspectos, también sumamente i n t e resantes, de l a misión que l e han adjudicado l o s oradores a n t e r i o r e s . Tal es l a i n v e s t i g a c i ó n y coordinación e s t a d í s t i c a s ; l a acción en pro de que sea eliminada l a doble t r i b u t a c i ó n ; l a atención a l problema i n f l a c i ó n ! s t a y a l de l a escasez de l o s medios de pago externos; l a cooperación con les diferentes gobiernos en l o s estudios para l a conservación y e l mejor aprovechamiento de l o s recursos naturales lo queremos destacar da nuevo de modo muy e s p a c i a l por e l v a l o r qua l e otorgamos, l a provisión de ayuda y asesoramiento t é c n i c o por parte de l a Comisión Económica para América Latina a l o s diferentes p a í s e s i n t e r e s a d o s . Creemos, en f i n , que merece también p a r t i c u l a r r e l i e v e dentro de l a obra que puede r e a l i z a r l a 'CEFAL ción y respaldo en l o s esfuerzos de su continua c ol a b or a - los gobiernos de nuestras Republi_ cas para obtener f a c i l i d a d e s en materia de c a p i t a l y de obtención do equi¿. os y eU> m a t e r i a l con que r e a l i z a r l a t e c n i f i c a c i ó n de nuestras economías. Venezuela ha concurrido a esta reunión con e l mismo entusiasmo y l a misma f é c e n que siempre ha estado presente en todos l o s esfuerzos de cooperación i n t e r n a c i o n a l , ^cendrados y acrecentados en esta v e z , /han s i d o , han s i d o , s i p o s i b l e f u e r e , esa f é y ese entusiasmo por e l nobilísimo objetivo de elevación d e l n i v e l de v i d a de nuestros pueblos, que e s , en d e f i n i t i v a , propósito esencial de l a Comisión Económica cara America Latina y por l a simpatía y l a s o l i d a r i d a d con nuestras miras que nos demuestran a l o s latinoamericanos con su presencia en esta reunión y con su . c o r d i a l p a r t i c i p a c i ó n en este t r a b a j o , gos aquí representados. l o s demás p a í s e s a m i -