S332672M696I_es   PDF | 4.143 Mb

Anuncio
G r a c ie la M o g u illa n s k y
C on
/
R ic a r d o B ie ls c h o w s k y
l a c o l a b o r a c ió n d e
C l a u d io P in i
INVERSIÓN Y REFORMAS
ECONÓMICAS EN
AMÉRICA LATINA
FO N DO
D E C U L T U R A E C O N Ó M IC A
M ÉXICO - A R G E N T IN A - BRASIL - CO LOM BIA - CHILE - E SP A Ñ A
ESTADO S U N ID O S D E A M ÉRICA - G U A TEM A LA - PERÚ - V EN EZUELA
C E P HL
C O M IS IÓ N E C O N Ó M IC A
PARA
A M É R IC A L A T IN A Y E L C A R IB E
(C E P A L )
Primera edición, Chile, 2000
Título original:
Inversión y reformas económicas en América Latina.
© Comisión Económica para América Latina y el Caribe (cepal) Naciones Unidas
© Fondo de C ultura Económica
Av. Picacho Ajusco 227; Colonia Bosques del Pedregal; 14200 México, D.F.
© Fondo de C ultura Económica Chile S.A.
Paseo Bulnes 152, Santiago, Chile
Registro de propiedad intelectual N° 115.352
I.S.B.N.: 956-289-019-8
Diseño de portada: A ndrés Hannach
Ilustración de portada: Andrés H annach
Composición y diagramación: Gloria Barrios
Impreso en Chile
PRÓLOGO
A l in ic ia r u n a n u e v a d é c a d a , e l d e b a te so b r e p o lític a e c o n ó m ic a s e c o n ­
c e n tr a e n la s c o n s e c u e n c ia s d e la s r e fo r m a s im p le m e n t a d a s e n A m é r ic a
L a tin a y e l C a r ib e e n lo s d o s ú lt im o s d e c e n io s . L a a p e r tu r a c o m e r c ia l, la
lib e r a liz a c ió n fin a n c ie r a y la s p r iv a t iz a c io n e s h a n a lte r a d o r a d ic a lm e n te
la s r e g la s d e l j u e g o q u e r ig e n e l tra b a jo y lo s n e g o c io s . L o s c a m b io s d e
p o lític a m a c r o e c o n ó m ic a q u e a c o m p a ñ a r o n o p r e c e d ie r o n a la s r e fo r m a s
e n o c a s io n e s r e fo r z a r o n lo s o b je t iv o s e s p e c íf ic o s d e la s r e fo r m a s e s tr u c ­
tu r a le s — so b r e t o d o e l c r e c im ie n to d e la s e x p o r ta c io n e s — , p e r o e n o tr a s
t u v ie r o n e f e c t o s c o n tr a r io s . G r a c ia s a e s a c o m b in a c ió n d e fa c t o r e s s u r ­
g ie r o n n u e v a s e s tr u c tu r a s d e m e r c a d o y tr a n s fo r m a c io n e s e n e l d e s e m ­
p e ñ o m a c r o e c o n ó m ic o .
L a e v a lu a c ió n d e lo s e fe c t o s d e la s r e fo r m a s s o b r e e l c r e c im ie n to
e c o n ó m ic o , e l e m p le o y la d is tr ib u c ió n d e l in g r e s o tr a s c ie n d e lo s in te r e ­
s e s d e la a c a d e m ia . L o s g o b ie r n o s , p a r tid o s p o lít ic o s y a c to r e s s o c ia le s
e x ig e n e v a lu a r m á s a f o n d o lo s r e s u lta d o s , c o n e l fin d e fo r m u la r o
p r o p o n e r p o lític a s q u e c o m p le m e n t e n la s r e fo r m a s o c o rrija n s u s e fe c t o s
n o d e s e a d o s . L a C o m is ió n E c o n ó m ic a p a r a A m é r ic a L a tin a y e l C a rib e
( c e p a l ) p a r tic ip a a c tiv a m e n te e n e s t e p r o c e s o .
E l p r e s e n t e lib r o fo r m a p a r te d e u n p r o y e c to lle v a d o a c a b o p o r la
cepa l,
ju n to c o n in v e s t ig a d o r e s d e n u e v e p a ís e s , p a r a e s t u d ia r e l im p a c to
d e la s r e fo r m a s. C o n la d ir e c c ió n d e la d o c to r a B a rb a ra S ta llin g s , e l
p r o y e c to p r o d u jo u n o s 1 4 lib r o s y 7 0 d o c u m e n t o s d e tra b a jo . L a s ín te s is
s e p r e s e n ta e n e l p r im e r v o lu m e n , t it u la d o C re c im ie n to , em pleo y equidad:
el im p a c to de las re fo rm a s econ óm icas en A m é r ic a L a t in a y el C a rib e , y s e
c o m p l e m e n t a c o n c u a tr o v o l ú m e n e s t e m á t ic o s , d o n d e s e a n a li z a n la
in v e r s ió n , e l c a m b io t e c n o l ó g ic o , e l e m p l e o y la e q u id a d . A d e m á s , e n
o t r o s n u e v e v o l ú m e n e s n a c i o n a l e s s e e x a m i n a n la s c a r a c t e r ís t ic a s
7
8
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
p a r tic u la r e s d e la s r e fo r m a s e n A r g e n tin a , B o liv ia , B r a sil, C h ile , C o lo m ­
b ia , C o sta R ica, J a m a ic a , M é x ic o y P e r ú . L o s d o c u m e n t o s d e tra b a jo e s t á n
d is p o n ib le s e n e l s it io w e b d e la CEPAL ( w w w .c e p a l.c l ).
U n r a s g o p r o p io d e l p r o y e c to , q u e lo d is t in g u e d e o tr o s e s t u d io s
c o m p a r a t iv o s s o b r e la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s , e s q u e a b o r d a e s p e c íf ic a ­
m e n t e la in t e r a c c ió n e n tr e lo s p r o c e s o s m a c r o e c o n ó m ic o y m ic r o e c o n ó m ic o . S e s o s t ie n e q u e , p a r a a v a n z a r e n la c o m p r e n s ió n d e l im p a c to d e
la s r e fo r m a s, e s n e c e s a r io d e s a g r e g a r e l n iv e l r e g io n a l y e s t u d ia r la s
d if e r e n c ia s e n tr e lo s p a ís e s y e l c o m p o r t a m ie n t o m ic r o e c o n ó m ic o d e
la s e m p r e s a s , a g r u p a d a s p o r secto r, ta m a ñ o y c a r a c te r ístic a s d e s u p r o ­
p ie d a d . L o s d if e r e n te s p a ís e s y g r u p o s d e e m p r e s a s s e v e n a fe c t a d o s d e
m a n e r a d is tin t a p o r la s p o lític a s g u b e r n a m e n t a le s , in c lu id a s la s r e fo r m a s
e s tr u c tu r a le s , y p o r la g lo b a liz a c ió n d e la e c o n o m ía . A lg u n o s h a n s a b id o
a p r o v e c h a r la s n u e v a s o p o r t u n id a d e s , m ie n tr a s q u e o tr o s h a n v is t o d e ­
te r io r a r se s u s itu a c ió n . L a s u m a d e e s t o s c o m p o r t a m ie n t o s p r o d u c e la s
t e n d e n c ia s a g r e g a d a s q u e o tr o s h a n o b s e r v a d o y m e d id o , p e r o e s e s e n ­
c ia l c o n o c e r lo q u e s u b y a c e tr a s e s t o s a g r e g a d o s p a r a d is e ñ a r m e d id a s
d e p o lític a e c o n ó m ic a y m ejo r a r e l d e s e m p e ñ o fu tu r o .
E n e l p r e s e n t e lib r o , G r a c ie la M o g u illa n s k y y R ic a r d o B ie ls c h o w s k y ,
e c o n o m is t a s d e la
e je m p lo
de
cepa l,
d ic h a
e s t u d ia n e l a n á lis is d e la in v e r s ió n y o fr e c e n u n
m e t o d o lo g ía . T r a d ic io n a lm e n te la s v a r ia b le s
m a c r o e c o n ó m ic a s h a n d o m in a d o lo s a n á lis is d e lo s d e t e r m in a n t e s d e la
in v e r s ió n ; e n c a m b io , e n e l tra b a jo d e M o g u illa n s k y y B ie ls c h o w s k y , s e
in t e n ta in te g r a r lo s a s p e c t o s m a c r o e c o n ó m ic o s c o n lo s s e c to r ia le s , lo s
m ic r o e c o n ó m ic o s y lo s in s tit u c io n a le s . A s í, s e to m a n e n c u e n ta e l im p a c ­
to d e la s tr a n s fo r m a c io n e s e s tr u c tu r a le s , lo s c a m b io s in s t it u c io n a le s , la
e str u c tu r a d e lo s m e r c a d o s , e l p a p e l d e lo s a g e n te s (p r iv a d o s n a c io n a le s
y e x tr a n je r o s y e l E s ta d o ) y, ju n to c o n e llo , lo s a s p e c t o s ju r íd ic o -r e g la m e n ta r io s , c a d a v e z m á s im p o r ta n te s . S e tr a ta d e u n a v a n c e s ig n ific a tiv o
e n e l d e s a r r o llo d e u n a n u e v a m e t o d o lo g ía p a r a e l a n á lis is d e lo s c o m ­
p le j o s d e te r m in a n te s d e la in v e r s ió n .
U n s e g u n d o a s p e c t o q u e c a b e d e s ta c a r e s la c o n tr ib u c ió n d e l lib r o
a la c o m p r e n s ió n d e l p r o c e s o in v e r s io n is t a e n e l c o n te x t o d e la tr a n s ic ió n
in ic ia d a p o r la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s , id e n t if ic a n d o la s f a s e s p o r la s q u e
a tr a v ie s a e l c ic lo d e in v e r s ió n y la a d a p ta c ió n d e lo s a g e n t e s a lo s c a m ­
b io s in s tit u c io n a le s . S e d e t e c t ó la e x is te n c ia d e fa c to r e s p e r m a n e n t e s y
tr a n s ito r io s, é s t o s ú lt im o s d e r iv a d o s d e lo s e fe c t o s d e la s p o lític a s d e
r e fo r m a , q u e in c id e n e n fo r m a d if e r e n c ia d a e n c a d a fa s e . E l a n á lis is d e l
c o m p o r t a m ie n t o d e la in v e r s ió n s e c to r ia l s ir v e a s u v e z p a r a d e te r m in a r
e l d e s t in o al q u e s e h a n a s ig n a d o lo s r e c u r s o s d e c a p ita l d e s p u é s d e la s
PROLOGO
9
r e fo r m a s, y la s fo r ta le z a s y v u ln e r a b ilid a d e s q u e e llo h a g e n e r a d o , e le ­
m e n t o s q u e a y u d a n a e n te n d e r la p r e s e n c ia d e o b s t á c u lo s a u n a lto cre­
c im ie n to s o s t e n id o e n la r e g ió n .
A d e m á s d e lo s a p o r te s m e t o d o ló g ic o s y s u s t a n t iv o s , e l lib r o c o n tr i­
b u y e a l a c e r v o d e n u e v o m a te r ia l e m p ír ic o , c o n s t it u id o p o r in f o r m a c ió n
c u a n tita tiv a s o b r e la d is tr ib u c ió n d e la in v e r s ió n e n se c to r e s , p a r a c a d a
u n o d e lo s p a ís e s c o n s id e r a d o s , a s í c o m o p o r la c o m p a r a c ió n d e lo s
c a m b io s e n la le g is la c ió n y r e g u la c ió n s e c to r ia l e n tr e d if e r e n te s p a ís e s d e
la r e g ió n . S e tra ta d e m a t e r ia le s q u e n o e s t a b a n d is p o n ib le s y q u e se r á n
s in d u d a d e u t ilid a d p a r a lo s in t e r e s a d o s e n e s ta te m á tic a .
L a CEPAL n o p o d r ía h a b e r r e a liz a d o u n p r o y e c to d e e s t a m a g n it u d
s i n la c o o p e r a c ió n d e m u c h o s p a r tic u la r e s e in s t it u c io n e s . Q u e r e m o s
a g r a d e c e r a lo s in v e s t ig a d o r e s q u e p a r tic ip a r o n e n c a d a u n o d e lo s n u e v e
p a ís e s , a s í c o m o a lo s c o o r d in a d o r e s r e s p o n s a b le s d e lo s lib r o s te m á tic o s
y n a c io n a le s . A s im is m o , e s t a m o s e n d e u d a c o n lo s m ie m b r o s d e la C o ­
m is ió n A s e s o r a E x te r n a d e l p r o y e c to : N a n c y B ir d sa ll, D ir e c to r a d e P r o ­
g r a m a s E c o n ó m ic o s d e la C a m e g ie E n d o w m e n t fo r I n te r n a tio n a l P e a c e ;
R e n e C o rtázar, D ir e c to r E je c u tiv o d e la T e le v is ió n N a c io n a l d e C h ile ;
N o r m a n H ic k s , e c o n o m is t a p r in c ip a l d e l B a n c o M u n d ia l; J u a n A n t o n io
M o r a le s, P r e s id e n te d e l B a n c o C e n tra l d e B o liv ia ; P ito u v a n D ijck , P r o fe so r
d e E c o n o m ía d e la U n iv e r s id a d d e A m s te r d a m , y D o r o th e a W e m e c k ,
G e r e n te d e la A g e n c ia B ra sile ñ a d e P r o m o c ió n d e E x p o r ta c io n e s.
E l f in a n c ia m ie n to e x te r n o p r o v in o d e d iv e r s o s d o n a n t e s in t e r n a c io ­
n a le s . E n p r im e r lu g a r, q u is ié r a m o s r e c o n o c e r e l p a p e l f u n d a m e n ta l q u e
c u m p lió e l M in is te r io d e C o o p e r a c ió n p a r a e l D e s a r r o llo d e lo s P a ís e s
B a jo s, q u e p r o p o r c io n ó la d o n a c ió n b á s ic a d e l p r o y e c to . E l C e n tr o In ter ­
n a c io n a l d e I n v e s t ig a c io n e s p a r a e l D e s a r r o llo (c iiD )d e C a n a d á ta m b ié n
a p o r tó u n a c o n s id e r a b le c o n tr ib u c ió n , q u e p e r m itió a m p lia r n o t a b le m e n ­
te e l a lc a n c e d e l p r o y e c to . E sta s d o s f u e n t e s s e c o m p le m e n ta r o n c o n
f o n d o s d e la F u n d a c ió n F o r d y d e la A g e n c ia d e C o o p e r a c ió n In te r n a c io ­
n a l S u e c a p a r a e l D e s a r r o llo ( a s d i ). A g r a d e c e m o s p r o fu n d a m e n te a t o d o s
lo s d o n a n te s , s in c u y o a p o y o n o s e p o d r ía h a b e r e m p r e n d id o e l p r o y e c to .
J o s é A n t o n io O c a m p o
S e c r e ta r io E je c u tiv o
C o m is ió n E c o n ó m ic a p a r a A m é r ic a L a tin a y e l C a r ib e
P R E F A C IO
E l p r e s e n t e lib r o c o n tie n e la s ín t e s is d e u n a in v e s t ig a c ió n s o b r e lo s e f e c ­
t o s d e la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s e n la in v e r s ió n y lo s r e s u lta d o s d e e s t e
e s t u d io . É sta fo r m ó p a r te d e u n p r o y e c to m á s a m p lio y m u ltin a c io n a l,
" C r e c im ie n to , e m p l e o y e q u id a d : e l im p a c to d e la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s
e n A m é r ic a L a tin a y e l C a rib e" , e je c u ta d o p o r la C o m is ió n E c o n ó m ic a
p a r a A m é r ic a L a tin a y e l C a r ib e d e la s N a c io n e s U n id a s (c e p a l ) e i n v e s ­
tig a d o r e s d e n u e v e p a ís e s d e la r e g ió n .
A l ig u a l q u e la s d e m á s a c t iv id a d e s d e l p r o y e c to , la in v e s t ig a c ió n se
e n f o c ó e n e l a n á lis is d e la in t e r a c c ió n e n tr e v a r ia b le s m a c r o e c o n ó m ic a s ,
s e c t o r ia le s y m ic r o e c o n ó m ic a s a fe c t a d a s p o r la s r e fo r m a s , lo q u e h a
p e r m it id o e n r iq u e c e r e l c o n o c im ie n t o d e la s s e ñ a le s p e r c ib id a s y la s
r e s p u e s ta s g e n e r a d a s p o r a g e n t e s p r iv a d o s y p ú b lic o s , q u e o r ie n ta r o n la
a s ig n a c ió n d e r e c u r s o s a la in v e r s ió n . S in e m b a r g o , e l e n f o q u e a d o p t a d o
lim itó e l e s t u d io a a q u e llo s p a ís e s e n lo s s e d is p o n ía d e in f o r m a c ió n
m ic r o e c o n ó m ic a y s e c to r ia l s o b r e la in v e r s ió n , o e n lo s q u e e r a p o s ib le
e str u c tu r a r la . T al fu e e l c a s o d e o c h o d e lo s n u e v e p a ís e s c o n s id e r a d o s
e n e l p r o y e c to g lo b a l: A r g e n tin a , B o liv ia , B ra sil, C h ile , C o lo m b ia , C o sta
R ica , M é x ic o y P erú .
D a d o q u e la s in s t it u c io n e s e n c a r g a d a s d e la s e s t a d ís t ic a s y c u e n ta s
n a c io n a le s e n lo s p a ís e s — c o n la s ú n ic a s e x c e p c io n e s d e C o lo m b ia y
C o s ta R ic a — n o d e s g l o s a n la s c u e n t a s d e i n v e r s ió n p o r d e s t in o , lo s
c o n s u lt o r e s d e l p r o y e c t o t u v ie r o n q u e a b o c a r s e a e s a ta r e a , a p a r tir d e
in f o r m a c ió n m ic r o e c o n ó m ic a y s e c t o r ia l p r o p o r c io n a d a p o r e m p r e s a s y
o r g a n is m o s g u b e r n a m e n t a le s s e c t o r ia le s .
E n v is ta d e la c o m p le jid a d d e e s t a la b o r, s e s e le c c io n a r o n a lg u n o s
s e c to r e s d e in t e r é s q u e e n e l p e r ío d o c o n s id e r a d o e n e l a n á lis is , la d é c a d a
11
12
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
d e 1 9 9 0 , m o s tr a b a n p a r tic ip a c ió n d e s t a c a d a e n e l a p a r a to p r o d u c t iv o y
e n s e r v ic io s d e in fr a e str u c tu r a . E n e l á m b ito p r o d u c tiv o , s e e s c o g ie r o n
lo s s e c to r e s m in e r o e in d u s tr ia l, y e l d e p r o d u c c ió n d e h id r o c a r b u r o s .
C o n r e s p e c to a lo s d o s p r im e r o s , e x is tía in f o r m a c ió n s o b r e in v e r s io n e s
p u b lic a d a e n la s m e m o r ia s a n u a le s d e la s e m p r e s a s q u e o p e r a n e n e l
m e r c a d o y d e o r g a n is m o s o fic ia le s s e c to r ia le s , e n tr e o tr o s lo s m in is t e r io s
p e r tin e n te s e in s t it u c io n e s d e p e n d ie n t e s d e é s t o s . E n e l s e c to r in d u s tr ia l
p u d im o s recu rrir a la s e n c u e s t a s a n u a le s r e a liz a d a s p o r lo s in s t it u t o s
n a c io n a le s d e e s t a d ís t ic a u o tr o o r g a n is m o s , c o m o e l B a n c o C e n tr a l d e
M é x ic o q u e lle v a a c a b o e n c u e s t a s s o b r e a c e r v o d e c a p it a l e n e s e p a ís .
E n e l área d e la in fr a e str u c tu r a s e s e le c c io n a r o n tr e s se c to r e s: e l
e lé c tr ic o , d e t e le c o m u n ic a c io n e s y d e v ia lid a d . E n l o s d o s p r im e r o s , la
r e fo r m a e c o n ó m ic a se c to r ia l, y e s p e c ia lm e n t e la s p r iv a tiz a c io n e s , s e fu e r o n
d in a m iz a n d o a lo la r g o d e la d é c a d a d e 1 9 9 0 , m ie n tr a s q u e e n e l ú lt im o
la p a r tic ip a c ió n d e a c to r e s p r iv a d o s c o m e n z ó a a m p lia r s e a f in e s d e e s e
p e r ío d o . E n lo s tr e s c a s o s la s e s t a d ís t ic a s d e in v e r s ió n f u e r o n e x tr a íd a s
d e la s m e m o r ia s a n u a le s d e la s e m p r e s a s q u e o p e r a n e n e l s e c t o r y d e
in f o r m a c ió n p r o v e n ie n t e d e in s t it u c io n e s o fic ia le s , e n tr e o tr o s m in is t e r io s
d e e n e r g ía , d e o b r a s p ú b lic a s , d e tr a n s p o r te y d e c o m u n ic a c io n e s .
E ste e s t u d io n o p o d r ía h a b e r s e r e a liz a d o s in la p a r tic ip a c ió n d e la s
p e r s o n a s m e n c io n a d a s a c o n tin u a c ió n . E n lo q u e r e s p e c ta a la m e t o d o ­
lo g ía d e a n á lis is , la in t e r a c c ió n c o n B a rb a ra S ta llin g s (c o o r d in a d o r a d e l
p r o y e c to g lo b a l), J o rg e K a tz (c o o r d in a d o r d e l m ó d u l o d e c a m b io t e c n o ­
ló g ic o ) , d e lo s e s p e c ia lis t a s e n lo s te m a s d e e m p le o (J u r g e n W e lle r ) y d e
e q u id a d (S a m M o r le y ), y d e n u e s t r o c o le g a W ils o n P e r e s , p e r m itió a v a n ­
z a r e n e l d e s a r r o llo d e u n e n f o q u e m u lt id im e n s io n a l. P o r o tr a p a r te , lo s
a v a n c e s lo g r a d o s e n m a t e r ia d e c o n v e r g e n c ia e n e l a n á lis is m ic r o y
m a c r o e c o n ó m ic o , im p u ls a d o s p o r J o rg e K a tz a p a r tir d e p r o y e c t o s p r e ­
v io s , fu e r o n e x tr e m a d a m e n te ú t ile s p a r a d e lin e a r la m e t o d o lo g ía d e la
in v e s tig a c ió n .
L a c o o r d in a c ió n y la s u p e r v is ió n d e lo s e s t u d io s s e c t o r ia le s e n lo s
p a ís e s e s t u v o a c a r g o d e la s s i g u ie n t e s p e r s o n a s : B e r n a r d o K o s a c o ff, d e
la O fic in a d e la c e p a l e n B u e n o s A ir e s , e n A r g e n tin a ; G o v e r Barja, p r o ­
fe s o r a s o c ia d o d e m a e s tr ía s p a r a e l d e s a r r o llo d e la U n iv e r s id a d C a tó lic a
B o liv ia n a , e n B o liv ia ; J u a n M a u r ic io R a m ír e z , q u e s e d e s e m p e ñ a b a c o m o
e c o n o m i s t a d e F e d e s a r r o llo , e n C o lo m b ia ; J o r g e M a tta r , d e la S e d e
s u b r e g io n a l d e la c e p a l e n M é x ic o , H u m b e r to C a m p o d ó n ic o , e c o n o m is t a
d e l C e n tr o d e E s tu d io s y P r o m o c ió n d e l D e s a r r o llo , e n P e r ú . L o s a u to r e s
PREFACIO
13
d e l p r e s e n t e lib r o h e m o s c o o r d in a d o p e r s o n a lm e n t e lo s e s t u d io s s e c ­
to r ia le s e n C h ile y B ra sil.
L o s e s t u d io s q u e s ir v e n d e b a s e a lo s c a p ít u lo s s e c t o r ia le s e s t u ­
v ie r o n a c a r g o d e L u is A b u g a ttá s , G o v e r Barja, R ic a r d o B ie ls c h o w s k y ,
R o b e r t o B is a n g , G e o r g i n a G ó m e z , J o s é A n t o n i o C o r d e r o , G e r a r d o
M e n d io la , J u a n C a r lo s M o r e n o -B r id , J u a n M a u r ic io R a m ír e z y L ilia n a
N ú ñ e z , p a r a e l s e c t o r in d u s t r ia l; H u m b e r t o C a m p o d ó n ic o , G r a c ie la
M o g u illa n s k y , V ir g in ia d e M o o r i, S e b a s t ia o S o a r e s, V íc to r A y a la , Isr a e l
F a in b o im y C a r lo s J o rg e R o d r íg u e z , N ic o lá s G a d a n o , J o sé C le m e n t e d e
O liv e ir a y R a m ó n T orres, p a r a lo s s e c to r e s d e m in e r ía e h id r o c a r b u r o s ;
G o v e r Barja, R ic a r d o B ie ls c h o w s k y , H u m b e r to C a m p o d ó n ic o , M a r c e lo
C e la n i, J o sé A n t o n io C o r d e r o , R ic a r d o D e lg a d o , R e b e c a E sco b a r, Isr a e l
F a in b o im , C a rlo s Jorge R o d r íg u e z , G r a c ie la M o g u illa n s k y , C a rlo s R o m e r o ,
V íc to r R o d r íg u e z e I s a a c S c h e in v e r , p a r a lo s s e c to r e s d e in fr a e str u c tu r a .
L o s a u to r e s a g r a d e c e n lo s v a lio s o s c o m e n t a r io s a v e r s io n e s p r e lim i­
n a r e s d e l lib r o , q u e c o n tr ib u y e r o n a m e jo r a r lo , o f r e c id o s p o r H é c t o r
A s s a e l, R e n a to B a u m a n n , A lv a r o D ía z , A n d r é H o f m a n , J o á o F er r a z , R i­
c a r d o F fr e n c h D a v is , S t e p h a n y G r iffith -J o n e s , O s c a r M u ñ o z , C a r lo s
M u s s i, J a im e R o s, O s v a ld o R o s a le s , R o g e r io S tu d a r t, P it o u V a n D y c k y
A n a b e lle U la te , a u n q u e lo s a u to r e s s o n lo s ú n ic o s r e s p o n s a b le s d e s u
c o n te n id o . F in a lm e n te , a g r a d e c e m o s la la b o r d e s e r v ic io s d e se c r e ta r ía d e
X im e n a S á n c h e z , F r a n c isc o S e p ú lv e d a y R a fa e l H e r n á n d e z e n la e d ic ió n
d e l m a n u s c r ito
IN T R O D U C C IÓ N
N o c a b e d u d a d e q u e la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s c o n s t it u y e n u n h it o e n la
h is to r ia d e A m é r ic a L a tin a y d a n c u e n ta d e b u e n a p a r te d e la s tr a n s fo r ­
m a c io n e s q u e o c u r r ie r o n e n e lla e n la d é c a d a d e 1 9 9 0 . N o o b s ta n te , c a b e
p r e g u n ta r s e q u é h a p a s a d o c o n la in v e r s ió n . S u d e s e m p e ñ o , ¿ su p e r a al
h is tó r ic o ? Y lo s c a p ita le s , ¿ se a s ig n a r o n a s e c to r e s q u e p e r m ite n in c r e ­
m e n ta r la c o m p e t it iv id a d y a s e g u r a r u n c r e c im ie n to s o s te n id o ? ¿O e s q u e
la s r e fo r m a s h a n c o n tr ib u id o a d e b ilita r a lo s p a ís e s , e n e l c o n te x t o d e
la g lo b a liz a c ió n e in t e r n a c io n a liz a c ió n e c o n ó m ic a q u e c a r a c te r iz a n a l
m u n d o a c tu a l? E sta s s o n la s p r in c ip a le s p r e g u n ta s q u e s e h a in t e n ta d o
r e s p o n d e r e n e l e s t u d io q u e p r e s e n t a m o s a c o n tin u a c ió n .
E n u n a r e v is ió n d e la lite r a tu r a la t in o a m e r ic a n a s o b r e e l te m a , e s
p o s ib le e n c o n tr a r e s t u d io s q u e , a l a b o r d a r lo s p r in c ip a le s p r o b le m a s d e
la d é c a d a d e 1 9 8 0 , e x a m in a n lo s e fe c t o s d e la in e s ta b ilid a d y e l a ju ste
so b r e la fo r m a c ió n d e c a p ita l1. E n c a m b io , lo s e s t u d io s r e a liz a d o s e n la
d é c a d a d e 1 9 9 0 so b r e la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s a n a liz a n la r e p e r c u s ió n d e
é s t a s s o b r e e l c r e c im ie n to , p e r o n o s e d e t ie n e n e n e l p r o c e s o d e in v e r s ió n ,
b a jo e l s u p u e s t o d e q u e s u d in a m is m o e s t á im p líc ito 2. A d ife r e n c ia d e
e s t o s ú lt im o s e s t u d io s , e n e l p r e s e n t e tra b a jo s e e x a m in a n d iv e r s o s a s p e c ­
t o s d e p o lític a m a c r o e c o n ó m ic a y r e fo r m a e c o n ó m ic a y s e a b o r d a a l
m is m o t ie m p o e l p r o c e s o d e fo r m a c ió n d e c a p ita l, e n s u s d im e n s io n e s
m a c r o e c o n ó m ic a , s e c to r ia l y m ic r o e c o n ó m ic a . S i s e t ie n e e n c u e n ta q u e
1. Véanse, por ejemplo, Cepal (1992), Cardoso (1993), Corbo y Rojas (1993), Bacha
(1993), Serven y Solimano (1993), cepal (1996), Schmidt Hebbel, Serven y Solimano (1996).
2. Véanse, por ejemplo, Edw ards (1995), Lora y Barrera (1998), Femandez-Arias y
Montiel (1998).
15
16
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
u n o d e lo s p r in c ip a le s o b s t á c u lo s h is tó r ic o s p a r a e l d e s a r r o llo y e l c re­
c im ie n to s o s t e n id o d e la r e g ió n h a n s id o la s r e s tr ic c io n e s e x te r n a s y la
p o b r e c a p a c id a d d e g e n e r a r d iv is a s , a d q u ie r e e s p e c ia l im p o r ta n c ia a v e r i­
g u a r h a c ia d ó n d e s e e s t á n d ir ig ie n d o lo s c a p it a le s e n e l m a r c o d e la
e s t r a te g ia d e a p e r tu r a .
E n e l p r e s e n t e e s t u d io s e h a n c o n s id e r a d o o c h o p a ís e s , g r a n d e s y
p e q u e ñ o s (A r g e n tin a , B o liv ia , B rasil, C h ile , C o lo m b ia , C o sta R ica, M é x ic o
y P e r ú ), q u e e n lo s a ñ o s n o v e n t a e s t a b a n c o n s o lid a n d o la s r e fo r m a s o
in ic ia n d o e l p r o c e s o c o r r e s p o n d ie n te , p a ís e s q u e e n s u c o n ju n to a b a r c a n
e l 80% d e la p o b la c ió n y c e rc a d e l 90% d e l p r o d u c to r e g io n a l.
E n tre o tr o s m a t e r ia le s e l a n á lis is s e b a s ó e n 4 0 d o c u m e n t o s d e tra ­
b a jo , r e la tiv o s a d iv e r s o s se c to r e s: v a r ia s r a m a s in d u s tr ia le s — d e s a g r e ­
g a d a s a tr e s d íg i t o s d e la C la s ific a c ió n I n te r n a c io n a l I n d u s t r ia l U n ifo r m e
d e t o d a s la s a c t iv id a d e s e c o n ó m ic a s (c n u )— , e l s e c t o r m in e r o y e l s e c to r
d e h id r o c a r b u r o s , y lo s s e c to r e s d e in fr a e str u c tu r a v in c u la d o s m á s d ir e c ­
ta m e n te a la c o m p e t it iv id a d (e n e r g ía e lé c tr ic a , te le c o m u n ic a c io n e s e in ­
fr a e s tr u c tu r a v ia l). E ste m a te r ia l h a s id o p u b lic a d o p o r la c e pa l , e n c o n ­
tr á n d o s e la s r e s p e c t iv a s r e fe r e n c ia s b ib lio g r á f ic a s e n c a d a c a p ítu lo .
S o lo e n a lg u n o s c a s o s la s c ifr a s e s t a d ís t ic a s p r o v ie n e n d e in s t it u c io ­
n e s p ú b lic a s — in s t it u t o s d e e s t a d ís t ic a , m in is t e r io s o b a n c o s c e n tr a le s d e
lo s p a ís e s — , s ie n d o e n s u m a y o r ía g e n e r a d a s p o r lo s c o n s u lto r e s q u e
e la b o r a r o n la s s e r ie s y r e a liz a r o n lo s e s t u d io s e s p e c íf ic o s d e c a d a secto r.
L a in v e s t ig a c ió n s e ll e v ó a c a b o c o n u n a m e t o d o lo g ía r e la t iv a m e n t e
u n if o r m e , g r a c ia s a lo c u a l s e lo g r ó u n a r a z o n a b le h o m o g e n e i d a d e n lo s
d is t in t o s e s t u d io s .
E l a n á lis is s e c e n tr a e s p e c ia lm e n t e e n tr e s d im e n s io n e s : la m a c r o e c o n ó m ic a , n o r m a lm e n te c o n s id e r a d a p o r la te o r ía e c o n ó m ic a ; la s e c t o r ia l o
m e s o e c o n ó m ic a , d o n d e e s t á p r e s e n t e lo in s t it u c io n a l y la m ic r o e c o n ó m ic a , d o n d e s e e x a m in a la o r ie n t a c ió n d e la s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s
d e in v e r s ió n e n e l e n fr e n t a m ie n t o d e l p r o c e s o d e c a m b io . L a n e c e s id a d
d e a n a liz a r e s t a s tr e s d im e n s io n e s tie n e q u e v e r c o n e l h e c h o d e q u e n o
e x is t e u n a m o d a l id a d c o n s o lid a d a , c o n c o n d u c t a s g e n e r a liz a d a s q u e
p u e d a n s u b s u m ir s e b a jo u n n u e v o m o d e lo ú n ic o d e in v e r s ió n . P o r e l
c o n tr a r io , n o s e n fr e n t a m o s a c a m b io s a n iv e l m a c r o e c o n ó m ic o (e n c u a n to
a p o lític a s y a r e fo r m a s) q u e e n c u e n tr a n d if e r e n te s r e a c c io n e s d e lo s
a g e n t e s a lo la r g o d e u n a e ta p a d e tr a n s ic ió n . E sto n o s ll e v a a to m a r e n
c o n s id e r a c ió n lo m ic r o e c o n ó m ic o , e s d ecir, la s r e a c c io n e s d e d if e r e n te s
t ip o s d e a g e n te s , y a d is t in g u ir e n tr e s u s r e s p u e s ta s . A d e m á s , e n e s t a s
INTRODUCCIÓN
17
r e s p u e s ta s e s t á n p r e s e n t e s ta m b ié n c a m b io s in s tit u c io n a le s d e n iv e l s e c ­
to r ia l, q u e in c id e n ig u a lm e n t e e n la s d e c is io n e s d e in v e r s ió n . E s to s c a m ­
b io s s e tr a d u c e n e n n u e v a s r e g la s d e l j u e g o , q u e lle v a n a la s fir m a s a u n
p r o c e s o p a u la t in o d e a d a p ta c ió n fr e n te a s e ñ a le s q u e r e s u lta r o n n o se r
lin e a le s n i u n id ir e c c io n a le s . F in a lm e n te , s e o b s e r v a q u e e n la s p r im e r a s
e ta p a s d e l p r o c e s o lo s e f e c t o s d e la s r e fo r m a s, d e la s p o lític a s m a c r o e c o n ó m ic a s y d e l n u e v o c o n te x t o in t e r n a c io n a l n o s o n in d e p e n d ie n t e s e n tr e
sí, s in o q u e e x is t e u n a in t e r a c c ió n e n tr e é s t o s q u e a fe c ta la in v e r s ió n . E n
l o q u e s ig u e d e s c r ib ir e m o s e s t a s c a r a c te r ístic a s m á s d e te n id a m e n te .
H a b la m o s d e u n p r o c e s o d e tr a n s ic ió n p o r v a r ia s r a z o n e s . E n p r i­
m e r lu g a r , e n a q u e llo s p a ís e s q u e in ic ia r o n la s r e fo r m a s e n lo s a ñ o s
n o v e n t a , c o m o A r g e n tin a , B r a sil, C o lo m b ia y P e r ú , e l t ie m p o tr a n s c u r r i­
d o h a s t a a h o r a n o h a s id o s u f ic ie n t e m e n t e a m p lio c o m o p a r a q u e s e
c o n s o l id e u n n u e v o m o d e l o e c o n ó m ic o p o r lo q u e la s d e c is io n e s d e
in v e r s ió n s e a d o p ta n e n u n p e r ío d o d e e s p e c ia l in c e r tid u m b r e . E n s e g u n ­
d o lu g a r , la s r e fo r m a s n o c o m e n z a r o n s im u lt á n e a m e n t e e n t o d o s lo s
p la n o s . E n g e n e r a l, la a p e r tu r a c o m e r c ia l f u e la p r im e r a e n im p la n ta r s e ,
m ie n tr a s q u e la s p r iv a t iz a c io n e s d e s e r v ic io s p ú b lic o s y la r e fo r m a la b o ­
r a l e s t u v ie r o n e n tr e la s ú lt im a s . E n te r c e r lu g a r , m ie n tr a s e n a lg u n o s
p a ís e s t o d a s la s r e fo r m a s s e a p lic a r o n s im u lt á n e a m e n t e (A r g e n tin a y
P e r ú a p a rtir d e 1 9 9 0 ), e n o tr o s e l p r o c e s o s e d e s a r r o lló le n t a m e n te y c o n
d if e r e n te s e c u e n c ia , lo q u e d if ic u ltó la m a d u r a c ió n in t e g r a l d e la s re fo r ­
m a s (B o liv ia , B r a sil y C o sta R ica s o n b u e n o s e je m p lo s a l r e s p e c to ). E n
c u a r to lu g a r, la e v o lu c i ó n d e la s r e fo r m a s n o fu e lin e a l, lo q u e e x p u s o a
lo s a g e n t e s e c o n ó m ic o s a r e g la s d e j u e g o c a m b ia n te s . P ié n s e s e , p o r e je m ­
p lo , e n la s s o b r e ta s a s a r a n c e la r ia s y o tr a s tr a b a s a l c o m e r c io in t e r n a c io n a l
a q u e s ig u e n r e c u r r ie n d o lo s p a ís e s d e s p u é s d e c a d a c r is is d e b a la n z a d e
p agos.
P o r ú lt im o , la e ta p a d e c o n s o lid a c ió n d e l m o d e l o d e a p e r tu r a y
lib e r a liz a c ió n — d e f in id a c o m o a q u e lla e n q u e la s n u e v a s in s t it u c io n e s se
e s t á n a fia n z a n d o 3— s e h a v is t o o b s t a c u liz a d a p o r la s c r is is d e r iv a d a s d e
lo s d e s e q u ilib r io s in t e r n o s y e x te r n o s q u e h a n s e g u i d o m a n if e s t á n d o s e
e n e l p e r ío d o q u e s i g u ió a la s tr e fo r m a s. L a e x is te n c ia d e u n m e r c a d o d e
3.
La etapa de consolidación del modelo de liberalización económica, vinculada a la
de una nueva institucionalidad y de u n nuevo papel del Estado, ya fue definida por
Edwards (1995).
18
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
c a p it a le s a b ie r to y d e s is te m a s fin a n c ie r o s lo c a le s d e fr á g il in s tit u c io n a lid a d n o s ó lo c o n tr ib u y ó a e s a d e s e s ta b iliz a c ió n , s in o q u e a d e m á s p u s o
e n c u e s t ió n la s p o lít ic a s m a c r o e c o n ó m ic a s y d e jó e n cla r o la d e b ilid a d d e
la s r e fo r m a s a p lic a d a s . L a d e s r e g u la c ió n in ic ia l d e lo s m e r c a d o s (fin a n ­
c ie r o s, d e v a lo r e s , d e s e r v ic io s p ú b lic o s y o tr o s ) c r e ó d iv e r s o s p r o b le m a s ,
q u e c o n e l t ie m p o o b lig a r o n a lo s g o b ie r n o s a reg u la r , m o d ific a r y fo r ­
ta le c e r la s le g is la c io n e s y la s in s t it u c io n e s p e r tin e n te s . D e e s a m a n e r a , la s
r e fo r m a s s e r e o r ie n ta r o n , lo c u a l d io o r ig e n a n u e v o s c u a d r o s d e in c e r tid u m b r e e n tr e lo s a g e n t e s e c o n ó m ic o s , c u y a c o n d u c ta n o h a te r m in a d o
d e d e fin ir s e .
L a a d a p ta c ió n d e lo s a g e n t e s a lo s c a m b io s h a s id o h e t e r o g é n e a . E n
la m a y o r ía d e lo s p a ís e s , la s e c o n o m ía s h a n e v o lu c i o n a d o d e s d e u n
e s q u e m a c e r r a d o , d e p r o te c c ió n y fu e r te in t e r v e n c ió n e s ta ta l, h a c ia u n o
c a r a c te r iz a d o p o r la a p e r tu r a , la d e s r e g u la c ió n y la p r iv a t iz a c ió n . L o s
a g e n t e s s e fu e r o n a d a p ta n d o a e s t o s c a m b io s e n la m e d id a d e s u s p o s i­
b ilid a d e s y e n d ir e c ta r e la c ió n c o n s u fo r t a le z a y c a r a c te r ístic a s m ic r o e c o n ó m ic a s p r e v ia s . E sto q u ie r e d ec ir, p o r e je m p lo , q u e a la p e q u e ñ a
y m e d ia n a e m p r e s a le fu e m u c h o m á s d if íc il r e s p o n d e r c o n c a lid a d y
p r e c io s a la c o m p e t e n c ia d e p r o d u c to s im p o r ta d o s q u e a la g r a n e m p r e s a
o a la filia l tr a n s n a c io n a l.
T a m b ié n h u b o d ife r e n c ia s e n la r e a c c ió n d e lo s d iv e r s o s se c to r e s
e c o n ó m ic o s . E n a lg u n o s p a ís e s e l p r o c e s o d e a p e r tu r a c o n tr ib u y ó a fo r ­
ta le c e r a a q u e llo s li g a d o s a l p r o c e s a m ie n to d e r e c u r s o s n a tu r a le s , m ie n ­
tr a s q u e e n o tr o s f a v o r e c ió a la m a q u ila te x til, a u to m o tr iz y e le c tr ó n ic a .
L a s e m p r e s a s c o n u n a la r g a e v o lu c ió n e n e s t o s s e c to r e s s e v ie r o n fa v o r e ­
c id a s p o r e l m e jo r c o n o c im ie n t o d e lo s p r o c e s o s p r o d u c t iv o s y d e l m e r ­
c a d o , lo c u a l le s p e r m itió c r e c er y a u m e n ta r s u r e n ta b ilid a d . L a s m is m a s
p o lític a s d e p r im ie r o n a m u c h o s o tr o s s e c to r e s , c o m o e l m e t a lm e c á n ic o ,
e l d e fa b r ic a c ió n d e m a q u in a r ia e lé c tr ic a y e l s e c to r te x t il y d e c o n fe c c io ­
n e s ; v e á n s e K a tz (1 9 9 6 ) y K o s a c o ff (1 9 9 8 ).
L a s c a r a c te r ístic a s e s p e c ia le s d e l p e r ío d o e n a n á lis is d a n lu g a r a
p a r tic u la r id a d e s m e t o d o ló g ic a s q u e s o n f u n d a m e n t a le s p a r a la in v e s t ig a ­
c ió n . P u e s to q u e s e tr a ta d e l e s t u d io d e u n p r o c e s o q u e n o e s t á c o n s o ­
lid a d o , a d o p t a m o s u n m é t o d o in d u c t iv o . E s d ecir, n o p a r tim o s c o n u n
m o d e l o te ó r ic o p a r a in te n ta r p r o b a r s i la r e a lid a d s e a ju sta a é l, s in o q u e ,
a la in v e r s a , a n a liz a m o s la c o n d u c ta d e a g e n t e s y s e c t o r e s e n d if e r e n te s
p a ís e s e in t e n ta m o s g e n e r a liz a r a p a r tir d e a h í c ie r to s c o m p o r t a m ie n t o s
y r e s p u e s ta s c o n r e s p e c to a la in v e r s ió n . E llo s ig n ific a q u e la s c o n d u c ta s
INTRODUCCIÓN
19
p u e d e n fin a lm e n t e c o in c id ir c o n la s d e s c r ita s p o r la te o r ía e c o n ó m ic a , o
b ie n se r m á s c o m p le ja s q u e la s p la n t e a d a s p o r e sta .
A l e s t u d ia r la in t e r a c c ió n e n tr e lo s á m b ito s m a c r o e c o n ó m ic o , s e c ­
to r ia l y m ic r o e c o n ó m ic o 4, a n a liz a m o s lo s v ín c u lo s e n tr e la s p o lític a s , la s
r e fo r m a s y la s r e a c c io n e s d e lo s a g e n te s e n c a d a d im e n s ió n . A s í, e n e l
a n á lis is m a c r o e c o n ó m ic o n o s o l o to m a m o s e n c u e n ta la s v a r ia b le s q u e la s
d iv e r s a s d o c tr in a s e c o n ó m ic a s c o n s id e r a n fa c to r e s c a u s a le s d e la in v e r ­
s ió n (p r e c io s r e la tiv o s , c o m p o r t a m ie n t o d e la d e m a n d a y fin a n c ia m ie n to ),
s in o ta m b ié n lo s c a m b io s in s tit u c io n a le s q u e h a n a fe c t a d o a la e c o n o m ía
g lo b a l. N a d ie d is c u t e q u e la a p e r tu r a c o m e r c ia l g e n e r ó u n n u e v o m a r c o
in s tit u c io n a l p a r a lo s a g e n te s , y q u e e s t e r e o r ie n tó la s d e c is io n e s d e in ­
v e r s ió n e n lo s s e c to r e s p r o d u c to r e s d e b ie n e s tr a n s a b le s y n o tr a n s a b le s
a s í c o m o e n e l in te r io r d e lo s p r im e r o s . A d e m á s , la lib e r a liz a c ió n fin a n ­
c ie r a e n tr e g ó e l m a r c o q u e h iz o v ia b le s o in v ia b le s , d e p e n d ie n d o d e l tip o
d e e m p r e s a y se cto r , lo s p r o y e c to s d e in v e r s ió n .
S in e m b a r g o , e x is tie r o n a d e m á s o tr a s p o lític a s q u e c r e a r o n u n n u e ­
v o e s q u e m a in s tit u c io n a l e n se c to r e s e s p e c ífic o s . D e e s t a s , s e a n a liz a r á n
lo s e f e c t o s d e la e lim in a c ió n d e u n a m p lio c o n ju n to d e p o lític a s s e c to r ia ­
le s o r ig in a lm e n te d e s t in a d a s a l d e s a r r o llo d e a c t iv id a d e s in d u s tr ia le s , lo s
c a m b io s e n la le g is la c ió n m in e r a y e n lo s c o n tr a to s p a r a la e x p lo t a c ió n
d e h id r o c a r b u r o s , a s í c o m o e l im p a c to d e la s p r iv a t iz a c io n e s y d e lo s
n u e v o s r e g ím e n e s d e r e g u la c ió n e n s e c t o r e s d e la in fr a e str u c tu r a . F in a l­
m e n t e , c o m o ta m b ié n s e v e r á , lo s a c u e r d o s d e in t e g r a c ió n r e g io n a l h a n
r e p r e s e n t a d o p a r a a lg u n o s s e c to r e s p r o d u c t iv o s u n n u e v o m a r c o t e c n o ­
ló g ic o , fin a n c ie r o y d e c o m e r c io , q u e h a in c id id o d e c id id a m e n t e so b r e la s
e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s y s o b r e la in v e r s ió n .
E n e l n iv e l m ic r o e c o n ó m ic o , a l p o n e r e s p e c ia l a te n c ió n e n la fo r m a
e n q u e e n fr e n t a n l o s c a m b io s d is t in t o s t i p o s d e e m p r e s a s (t r a n s n a ­
c io n a le s , g r a n d e s e m p r e s a s r e la c io n a d a s c o n lo s g r u p o s e c o n ó m ic o s , y
m e d ia n a s y p e q u e ñ a s e m p r e s a s ), e s p o s ib le d e te c ta r ta m b ié n q u e n o
r e c ib e n lo s m i s m o s e s t ím u lo s . E sto o c u r r e d e b id o a q u e a c tú a n e n m e r ­
c a d o s d ife r e n te s , o s e g m e n t a d o s , n o e x is t ie n d o ig u a ld a d e n e l a c c e s o a
e s t o s m is m o s . U n e je m p lo d e e llo e s la r e a c c ió n d e la s e m p r e s a s fr e n te
4.
Una destacada contribución en este punto debemos reconocerle al intercambio de
opiniones sostenido con Jorge Katz, quien desarrolla este marco de análisis (partiendo de
la microeconomía) en su intento por descubrir el im pacto de las reformas económicas en
la conducta tecnológica de los países (Katz, 1996 y 2000).
20
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
a la s r e fo r m a s fin a n c ie r a s y a la a p e r tu r a y d e s a r r o llo d e l m e r c a d o d e
c a p ita le s . M ie n tr a s la s g r a n d e s e m p r e s a s h a n p o d id o a c c e d e r a n u e v o s
y s o f is t ic a d o s in s tr u m e n t o s d e fin a n c ia c ió n , la s m e d ia n a s y p e q u e ñ a s
e m p r e s a s n o h a n p o d id o b e n e fic ia r s e c o n e llo s , lo c u a l h a lim it a d o s u
c a p a c id a d d e d e s a r r o lla r p r o y e c t o s d e in v e r s ió n . E s ta s r e a c c io n e s d i ­
f e r e n t e s fr e n te a u n m is m o e s t ím u lo s e o b s e r v a n ta m b ié n e n tr e e m p r e s a s
d e s e c t o r e s d is tin to s : la a p e r tu r a c o m e r c ia l a fe c tó a lo s e x p o r ta d o r e s d e
m o d o d iv e r s o q u e a lo s s e c t o r e s o r ie n t a d o s a l m e r c a d o in te r n o .
C o m o s e v is u a liz a e n e l s ig u ie n te d ia g r a m a , la r e s p u e s ta d e la in v e r ­
s ió n e s m á s c o m p le ja q u e u n a s im p le e c u a c ió n . E n é l s e r e p r o d u c e n e n
p r im e r lu g a r la s tr e s d im e n s io n e s d e a n á lis is (lo s n iv e le s m a c r o e c o n ó m ic o ,
se c to r ia l y m ic r o e c o n ó m ic o ) y ta m b ié n la s p r in c ip a le s c a te g o r ía s d e a n á ­
lis is (p o lític a s y re fo r m a s, s e c to r e s d e a c tiv id a d e c o n ó m ic a y e m p r e s a s).
F A C T O R E S D E T E R M IN A N T E S D E L A IN V E R S IÓ N
Nivel macroeconómico
Nivel sectorial
Nivel microeconómico
INTRODUCCIÓN
21
E n r e a lid a d , p a r e c e tr a ta r se d e u n s is t e m a d e e c u a c io n e s s im u lt á ­
n e a s e n q u e in t e r v ie n e n lo s d if e r e n te s t ip o s d e a g e n te s , la o r ie n t a c ió n d e
la s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s d e lo s d is t in t o s g r u p o s q u e c o n fo r m a n e l
s is te m a , e l c o n t e x t o in s tit u c io n a l e n q u e s e d e s e n v u e l v e n , ju n t o c o n la
p o lític a m a c r o e c o n ó m ic a , la s n u e v a s r e g la s d e l j u e g o in c o r p o r a d a s p o r
la s r e fo r m a s y la s c a r a c te r ístic a s c a m b ia n te s d e l a m b ie n te in te r n a c io n a l.
D e p e n d ie n d o d e l s e c to r q u e s e a n a lic e , e s t o s e le m e n t o s a d q u ie r e n m a y o r
o m e n o r fu e r z a . E n e l m o d e lo , la s e x p e c ta t iv a s s o n c a m b ia n te s y d e p e n ­
d ie n t e s d e la fo r m a c o m o e v o lu c io n a e l p r o c e s o , q u e n o e s lin e a l n i u n i­
d ir e c c io n a l.
E n e l s is te m a d e s c r ito te n d r ía m o s q u e c o n s id e r a r la s c ir c u n s ta n c ia s
q u e a c o n t in u a c ió n s e e n u m e r a n .
i)
L a d e m a n d a , l o s c o s t o s y p r e c io s r e la t iv o s y e l fín a n c ia m ie n to n o s o n
v a r ia b le s e x ó g e n a s d e l m o d e lo , s in o q u e e s t á n a fe c t a d a s p o r fa c to r e s
r e la c io n a d o s c o n lo s c a m b io s in s tit u c io n a le s , c o n la p o lític a m a c r o ­
e c o n ó m ic a , y c o n c a m b io s d e l c o n te x t o in t e r n a c io n a l ( v é a n s e la s
c a s illa s d e l d ia g r a m a c o r r e s p o n d ie n te s a l n iv e l m a c r o e c o n ó m ic o ).
L a s fu n c io n e s d e in v e r s ió n d e a lg u n o s a g e n t e s p o d r ía n e sta r s u je ta s
a r e s tr ic c io n e s d e fín a n c ia m ie n to , y n o e s ta r lo la s d e o tr o s a g e n t e s 5.
A s im is m o , n o e x is te u n a ú n ic a ta s a d e in t e r é s p e r tin e n te e n e l p r o ­
c e s o d e in v e r s ió n , d a d o q u e e s p o s ib le d is t in g u ir a l m e n o s a g e n te s
c o n a c c e s o a u n a ta s a d e in t e r é s in te r n a y o tr o s q u e a c c e d e n a la ta s a
in te r n a c io n a l.
ii)
L a e v o lu c i ó n d e la m a c r o e c o n o m ía , a s í c o m o la s r e fo r m a s y lo s
c a m b io s d e l c o n te x t o in te r n a c io n a l, in c id e n s o b r e e l g r a d o d e c e r ti­
d u m b r e d e lo s a g e n te s . L a in c e r tid u m b r e , q u e d e p e n d e d e m ú lt ip le s
y c a m b ia n te s fa c to r e s d e l c o n te x t o e c o n ó m ic o y p o lític o , s e d io a lo
la r g o d e t o d o e l p r o c e s o d e r e fo r m a s, d e s d e s u in ic io h a s t a s u c o n ­
s o lid a c ió n . E l g r a d o d e in e s ta b ilid a d y v o la t ilid a d d e lo s p r e c io s , e l
g r a d o d e c o n fia n z a e n la s n u e v a s r e g la s d e l ju e g o , y la s c r is is fin a n ­
c ie r a s in t e r n a c io n a le s , c o n s u in c i d e n c ia e n la c o n f ia n z a d e lo s
in v e r s io n is t a s e x te r n o s , d e te r m in a n e l m o m e n t o e n q u e s e d e c id e
in v e r t ir 6.
5. U n análisis sobre la especificidad d el p roblem a e n los países e n d esarrollo se
en cu en tra e n N issanke (1996).
6. V éanse al respecto los estu d io s teóricos d e D ixit (1989), P indyck (1988, 1990 y
1993), C aballero y P indyck (1996).
22
iii)
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
L o s fa c to r e s m a c r o e c o n ó m ic o s in c id e n s o b r e e l c o m p o r t a m ie n t o a
n iv e l s e c to r ia l, ju n t o c o n la s r e fo r m a s e s p e c ífic a s q u e tie n e n lu g a r e n
lo s d is t in t o s s e c to r e s , ta le s c o m o p r iv a t iz a c io n e s , r e g u la c ió n o d e s r e ­
g u la c ió n d e lo s m e r c a d o s (v é a n s e la s c a s illa s c o r r e s p o n d ie n te s al
n iv e l s e c to r ia l d e l d ia g r a m a ).
iv )
E s to s c a m b io s s e c t o r ia le s a lte r a n e l g r a d o d e c o m p e t e n c ia e n lo s
m e r c a d o s y, p o r ta n to , la e str u c tu r a y o r g a n iz a c ió n d e la in d u s tr ia .
E n a lg u n o s s e c t o r e s e llo d e r iv a d ir e c t a m e n te d e la lib e r a liz a c ió n
c o m e r c ia l, p u e s n o p o c a s v e c e s la a p e r tu r a a l c o m e r c io e x te r io r tr a n s­
fo r m ó e n c o m p e t it iv o s m e r c a d o s q u e h a b ía n s id o h a s t a e n t o n c e s
tr a d ic io n a lm e n te o lig o p ó lic o s . E n o tr o s s e c to r e s , fu e e l p r o c e s o d e
p r iv a t iz a c ió n lo q u e d io la e n tr a d a a n u e v o s a g e n te s . L a fo r m a e n
q u e s e d e s a r r o lló la p r iv a t iz a c ió n c o n d ic io n ó a s u v e z la m a y o r o
m e n o r c o m p e t it iv id a d d e l secto r. E n a lg u n o s m e r c a d o s s e cr e a r o n
in c e n t iv o s e s p e c ia le s p a r a la in v e r s ió n , y e n o tr o s s e p r o d u je r o n
s e r ia s fa lla s d e m e r c a d o q u e a te n ta r o n c o n tr a e l b u e n fu n c io n a m ie n ­
to d e é s t o s , d a d o q u e n o t o d o s lo s p a ís e s fu e r o n c o n s e c u e n t e s e n la
c r e a c ió n d e c o n d ic io n e s d e c o m p e t e n c ia e n e l p r o c e s o d e tr a n s fo r ­
m a c ió n se c to r ia l. S in e m b a r g o , e s t a s s it u a c io n e s n o fu e r o n e s tá tic a s ,
p u e s e s t u v ie r o n a fe c ta d a s p o r lo s m e c a n is m o s e in s tr u m e n t o s d e
r e g u la c ió n in t r o d u c id o s y p o r la s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s d e s a r r o ­
lla d a s p o r lo s n u e v o s a c to r e s. D e l c o n tr a s te e n tr e la fu e r z a y e l p o d e r
d e m e r c a d o d e la s e m p r e s a s y e l p o d e r d e l e n te r e g u la d o r r e s u ltó e l
g r a d o d e c o m p e t e n c ia e n e l secto r.
v)
D e b id o a la h e t e r o g e n e id a d e n tr e e l tip o d e a g e n t e s q u e e n fr e n ta n
lo s c a m b io s , n o h a y u n a ú n ic a fu n c ió n d e a g e n te n i d e se c to r r e p r e ­
s e n t a tiv o , to d a v e z q u e c o e x is t e n d iv e r s a s fu n c io n e s q u e c o m p a t ib iliz a n lo s b e n e f ic io s e s p e r a d o s d e lo s p r o y e c t o s c o n lo s c o s t o s y r ie s ­
g o s q u e lle v a n im p líc ito s . L a r e s p u e s ta d e la e m p r e s a e s t á e n d ir e c ta
r e la c ió n c o n s u fo r t a le z a m ic r o e c o n ó m ic a y s u e v o lu c i ó n e n e l p a s a ­
d o , p u d ie n d o a lg u n a s e m p r e s a s g a n a r y o tr a s p e r d e r e n e l p r o c e s o 7.
L a s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s r e s p o n d e n y a la v e z a fe c ta n a l g r a d o
d e c o m p e t e n c ia e x is t e n t e e n lo s m e r c a d o s (v é a s e la c a s illa c o r r e s p o n ­
d ie n t e a l n iv e l m ic r o e c o n ó m ic o d e l d ia g r a m a ).
7. En estos elem entos se recogen los desarrollos d e la corriente evolucionista (véase
N elson, 1991) y las interpretaciones que h a n hecho K atz (1996 y 2000) y Kosacoff (1998)
sobre la m icroeconom ía e n A m érica Latina.
INTRODUCCIÓN
v i)
23
F in a lm e n te , la e c u a c ió n e n tr e la r e n ta b ilid a d , e l r ie s g o y lo s r e q u e ­
r im ie n to s d e r iv a d o s d e l p o s is io n a m ie n t o e s t r a té g ic o d e la s e m p r e s a s
d e f in e e l m o m e n t o e n q u e s e r e a liz a la in v e r s ió n .
D e b id o a la c o m p le jid a d d e l m o d e l o a n a lític o , y a l d e s c o n o c im ie n t o
d e la d ir e c c ió n y m a g n it u d d e lo s e fe c t o s in v o lu c r a d o s , e s t im a m o s p e r ­
tin e n te a b o r d a r e l e s t u d io y e n d o d e lo m ic r o e c o n ó m ic o a lo s e c t o r ia l y
d e a llí a lo m a c r o e c o n ó m ic o p a r a lu e g o s e g u ir e l c a m in o e n s e n t id o
in v e r s o . E l r e s u lta d o d e e s t e a n á lis is s e d e s c r ib e e n lo s c a p ít u lo s r e la tiv o s
a l d e s e m p e ñ o in v e r s o r d e lo s d is t in t o s se c to r e s.
E l lib r o c o n s t a d e c in c o c a p ít u lo s . E l p r im e r o e x p o n e e l p r o c e s o d e
a d a p ta c ió n a l c a m b io p o r p a r te d e la s fir m a s, e x a m in a n d o la e v o lu c i ó n
d e la s c ifr a s a n iv e l a g r e g a d o y se c to r ia l. E n u n a p r im e r a s e c c ió n se
p r e s e n ta la c o n c e p t u a liz a c ió n d e la s " fa se s d e la in v e r s ió n " d e l p e r ío d o
q u e s i g u ió a la s r e fo r m a s, e s p e c if ic a n d o e l im p a c to d e l c o n te x t o m a c r o ­
e c o n ó m ic o e n c a d a u n a d e e lla s . L a s e g u n d a s e c c ió n p r e s e n ta la e v o l u ­
c ió n d e la in v e r s ió n se c to r ia l, in t r o d u c ie n d o e l a n á lis is d e lo s fa c to r e s
tr a n s ito r io s c o m o p a r te d e lo s e le m e n t o s d e te r m in a n te s d e a q u e lla .
E l s e g u n d o c a p ít u lo a b o r d a la fo r m a c ió n d e c a p ita l e n e l s e c to r
in d u s tr ia l. L a in d u s t r ia h a s i d o e l s e c to r m á s g o lp e a d o p o r la s r e fo r m a s
e c o n ó m ic a s , y a l q u e m á s le h a c o s t a d o r e p o n e r s e . E n g e n e r a l, e l c o e fi­
c ie n te d e in v e r s ió n e n e s t e s e c to r c a y ó , y a u n q u e e n a lg u n o s p a ís e s s e
r e c u p e r a le n t a m e n te , s o lo e n C h ile m u e s tr a u n fu e r te c r e c im ie n to , q u e
s u p e r a lo s p r o m e d io s d e la s d é c a d a s a n te r io r e s. S in e m b a r g o , d e n tr o d e
e s t e s e c to r s e c o n s ta ta u n a g r a n h e t e r o g e n e id a d e n tr e lo s d is t in t o s t ip o s
d e e m p r e s a s (f ilia le s d e tr a n s n a c io n a le s , e m p r e s a s p e r t e n e c ie n t e s a g r a n ­
d e s c o n g lo m e r a d o s n a c io n a le s , m e d ia n a y p e q u e ñ a e m p r e s a ) y e n tr e la s
r a m a s d e a c tiv id a d . E l a n á lis is p e r m ite c o m p r e n d e r p o r q u é s e a c e n tu ó
la d ife r e n c ia d e c o m p o r t a m ie n t o d e s p u é s d e la s r e fo r m a s. E l c a p ít u lo
te r m in a c o n e l a n á lis is d e l d e s e m p e ñ o in d u s tr ia l d e c a d a p a ís .
E l tercer c a p ít u lo a n a liz a lo s s e c to r e s d e la m in e r ía y lo s h id r o c a r ­
b u r o s . E l o b je tiv o c e n tr a l d e la s r e fo r m a s f u e la b ú s q u e d a y p r o m o c ió n
d e la in v e r s ió n ex tra n je r a . A d ife r e n c ia d e l r e sto d e lo s s e c to r e s , la e v o ­
lu c i ó n d e la s in v e r s io n e s e n m in e r ía e h id r o c a r b u r o s d e p e n d e d e la
e x is te n c ia d e im p o r ta n te s y a c im ie n t o s q u e p u e d a n s e r e x p lo t a d o s e c o n ó ­
m ic a m e n te . E s to o c u r r e s o lo e n a lg u n o s p a ís e s , y e n e ll o s p o r c o n s ig u ie n ­
te s e c o n c e n tr a r o n lo s e s t u d io s . A s im is m o , d e b id o a q u e e l d e s t in o p r in ­
c ip a l d e lo s b ie n e s c o r r e s p o n d ie n te s e s e l m e r c a d o e x te r n o , la e v o lu c i ó n
24
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
d e l m e r c a d o m u n d ia l d e m in e r a le s c o n s t it u y e u n o d e lo s p r in c ip a le s
fa c to r e s d e te r m in a n te s d e la in v e r s ió n . L a s tr a n s fo r m a c io n e s in s t it u c io ­
n a le s s o n a s í u n e le m e n t o n e c e s a r io , p e r o n o s u f ic ie n t e , p a r a la in v e r s ió n .
L a r e fo r m a in s t it u c io n a l e n e s t o s s e c to r e s s e c o n c e n tr ó e n d a r m a y o r e s
b e n e f ic io s a la in v e r s ió n ex tr a n je r a . E s to s c a m b io s in s t it u c io n a le s m o d i­
fic a r o n la e s tr u c tu r a d e lo s m e r c a d o s , y p e r m itie r o n in c o r p o r a r n u e v o s
a g e n t e s y n u e v a s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s q u e in c id ie r o n e n la in v e r ­
s ió n .
E l cu a rto c a p ítu lo a b o r d a lo s s e c to r e s d e e n e r g ía e léc tric a , te le c o m u ­
n ic a c io n e s e in fr a e str u c tu r a v ia l. A lo la r g o d e la d é c a d a d e 1 9 9 0 o c u r r ie r o n
p r o fu n d a s tr a n s fo r m a c io n e s e n lo s d o s p r im e r o s s e c to r e s . L a p r iv a t iz a ­
c ió n d e lo s s e r v ic io s d e u t ilid a d p ú b lic a e n c a b e z ó e l p r o c e s o d e r e fo r m a
e n in fr a e str u c tu r a . E llo p r o s ig u ió c o n c a m b io s e n la o r g a n iz a c ió n in d u s ­
tria l, e n la e str u c tu r a d e lo s m e r c a d o s , y c o n la in s ta u r a c ió n d e n u e v a s
r e g la s d e l ju e g o , n u e v a s le g is la c io n e s , y n u e v o s o r g a n is m o s e n c a r g a d o s
d e s u p e r v is a r y r e g u la r . L a p a r tic ip a c ió n d e a g e n te s p r iv a d o s y la n u e v a
in s t it u c io n a lid a d le s d ie r o n o tr a ló g ic a a la s d e c is io n e s d e in v e r s ió n .
E l q u in t o y ú lt im o c a p ít u lo p r e s e n ta la s ín t e s is y la s c o n c lu s io n e s
d e l e s t u d io , r e s u m ie n d o lo s a p o r te s d e e s t e a la in te r p r e ta c ió n d e l p r o ­
c e s o d e a c u m u la c ió n d e c a p ita l e n u n p e r ío d o d e c a m b io s in s tit u c io n a le s .
C a p ít u l o I
L A IN V E R S IÓ N E N
U N
P E R ÍO D O D E T R A N S IC IÓ N
E l a n á lis is so b r e la fo r m a c ió n d e c a p ita l p r e s e n t a d o a q u í t ie n e c o m o p a r ­
tic u la r id a d e l c e n tr a r s e e n u n p e r ío d o e n q u e o c u r r e u n c a m b io e n la
in s t it u c io n a lid a d e c o n ó m ic a d e lo s p a ís e s la t in o a m e r ic a n o s , c a m b io c a ­
r a c te r iz a d o p o r la a p e r tu r a c o m e r c ia l, fin a n c ie r a y d e l m e r c a d o d e c a p i­
ta le s , y p o r la s p r iv a t iz a c io n e s y la r e fo r m a la b o r a l. E sta e s t r a te g ia d e
" lib e r a liz a c ió n d e l o s m e r c a d o s " t u v o c o m o o b j e t iv o s la in t e g r a c ió n
d e la r e g ió n a la e c o n o m ía m u n d ia l e n lo c o m e r c ia l y fin a n c ie r o , la
d e s r e g u la c ió n d e lo s m e r c a d o s , y u n a d is m in u c ió n d e l p a p e l d e l E s ta d o
e n c u a n to a g e n te p r o d u c tiv o , fin a n c ie r o y r e g u la d o r 8. L a s tr a n s fo r m a c io ­
n e s — o c u r r id a s e n fo r m a g r a d u a l o b r u s c a m e n te — a fe c ta r o n e l c o m p o r ­
ta m ie n to d e lo s a g e n t e s e c o n ó m ic o s d u r a n te u n p e r ío d o r e la t iv a m e n te
p r o lo n g a d o , q u e d e n o m in a m o s " d e tr a n s ic ió n " , y n u e s t r o in t e r é s a q u í e s
a n a liz a r c ó m o in c id ie r o n e s a s tr a n s fo r m a c io n e s e n la in v e r s ió n .
A . L A S R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S Y EL P R O C E S O
D E A D A P T A C I Ó N A L C A M B IO
A l e s t u d ia r d e la c o n d u c ta d e lo s a g e n t e s e c o n ó m ic o s c o n r e s p e c t o a la
in v e r s ió n d u r a n te e l p e r ío d o d e tr a n s ic ió n q u e s i g u ió a la s r e fo r m a s,
d e t e c t a m o s d is t in t o s c o m p o r t a m ie n t o s . E s to s s e r e p ite n e n lo s d iv e r s o s
p a ís e s y e n a lg u n o s se c to r e s , d a n d o o r ig e n a lo q u e h e m o s d e n o m in a d o
" fa s e s d e la in v e r s ió n " . E sta s f a s e s e s t á n e s t r ic ta m e n te r e la c io n a d a s c o n
e l c o n t e x t o m a c r o e c o n ó m ic o , p o lít ic o e in te r n a c io n a l e n q u e s e d e sa r r o ­
lla r o n la s r e fo r m a s.
8. Véase al respecto Stallings y Peres (2000).
25
26
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
1. E l c o n t e x t o d e l a s r e f o r m a s e c o n ó m ic a s
U n r a s g o c a s i g e n e r a liz a d o d e l p e r ío d o in m e d ia t a m e n t e a n te r io r a la s
r e fo r m a s fu e e l c u a d r o d e in e s ta b ilid a d e c o n ó m ic a y e n m u c h o s c a s o s
p o lític a q u e e n fr e n ta r o n lo s p a ís e s . E n C h ile , la c r is is e c o n ó m ic a y p o lí­
tic a d e s e n c a d e n a d a d u r a n te e l g o b ie r n o d e la U n id a d P o p u la r te r m in ó
c o n u n g o lp e m ilita r . E n e s t e c o n te x t o , la s t r a n s fo r m a c io n e s e s tr u c tu r a le s
fu e r o n im p u e s t a s e n fo r m a a b r u p ta m e d ia n t e d e c r e to s . P o r s u p a r te , la
c r is is d e la d e u d a e x te r n a , c o n u n fu e r te d e s e q u ilib r io e n la b a la n z a d e
p a g o s y la c o n s ig u ie n t e n e c e s id a d d e a ju sta r y c o n tr o la r la in f la c ió n ,
m a r c ó e l e s c e n a r io p a r a la s r e fo r m a s e n M é x ic o . E n o tr o s c a s o s , c o m o lo s
d e A r g e n tin a , B r a sil y P e r ú , la c r is is e x te r n a d e s e m b o c ó e n h ip e r in fla c ió n ,
f e n ó m e n o q u e t a m b ié n m o t iv ó la s r e fo r m a s e n B o liv ia . E s to s p a ís e s
e m p r e n d ie r o n s im u lt á n e a m e n t e la s r e fo r m a s y e l p r o c e s o d e e s t a b iliz a ­
c ió n (v é a s e e l c u a d r o 1-1).
E n tre e s t a s e x p e r ie n c ia s , d o n d e lo s a g u d o s d e s e q u ilib r io s m a c r o e c o n ó m ic o s y u n a lto g r a d o d e in c e r tid u m b r e s ir v ie r o n d e f o n d o a l p r o c e s o
d e r e fo r m a s, h u b o d o s e x c e p c io n e s , la s d e C o lo m b ia y C o s ta R ica . L a
r e la tiv a e s t a b ilid a d e c o n ó m ic a d e e s t o s p a ís e s y la fo r m a g r a d u a l d e
in tr o d u c ir lo s c a m b io s p e r m itie r o n q u e lo s a g e n t e s s e a d a p ta s e n a e s t o s
s in u n a m b ie n te n e g a t iv o q u e lo s p r e sio n a r a .
L o s p a ís e s q u e in ic ia r o n la s r e fo r m a s e n la d é c a d a d e 1 9 9 0 s e v ie r o n
f a v o r e c id o s p o r la liq u id e z d e l m e r c a d o fin a n c ie r o in te r n a c io n a l. E m p í­
r ic a m e n te s e c o m p r u e b a q u e la s p o lític a s d e a ju ste o d e e s t a b iliz a c ió n e n
c o n te x t o s in t e r n a c io n a le s n e g a t iv o s p r o v o c a n r e c e s io n e s m á s in t e n s a s ,
c o m o o c u r r ió p o r e je m p lo e n C h ile , e n 1 9 7 5 , y e n B o liv ia y M é x ic o , e n
1 9 8 6 9. E n c a m b io , c o m o d ij im o s r e c ié n , lo s p a ís e s q u e in ic ia r o n la s re fo r­
m a s e n lo s a ñ o s n o v e n t a s e v ie r o n b e n e f ic ia d o s p o r la fu e r te a flu e n c ia d e
c a p it a le s e x te r n o s , lo c u a l fa v o r e c ió la e x p a n s ió n d e l c r é d ito y e s t im u ló
la d e m a n d a , p o r lo q u e lo s p r o g r a m a s d e e s t a b iliz a c ió n tu v ie r o n u n
m e n o r c o sto .
9. Véase al respecto cepal, Estudio económico de América Latina y el Caribe, p a ra los
años correspondientes. E n Chile, e n 1975, el p ro d u cto in tern o b ru to (PIB) cayó 13% y los
térm inos del intercam bio 40%; e n Bolivia, el p ro d u c to descendió 3% e n 1985 y los térm inos
d el intercam bio 6%, m ien tras q u e en M éxico, e n 1986, las caídas fu ero n de 4% y d e 24%
respectivam ente.
C u a d r o 1-1
LAS REFORMAS ECO NÓ M ICAS Y EL CONTEXTO M ACROECO NÓ M ICO E INTER NA CIO N AL
SITUACIÓN MACROECONÓMICA
CONTEXTO INTERNACIONAL
ARGENTINA
1978 (inicio)
1981-1989 (repliegue)
Inestabilidad económica
Alta inflación
Liquidez financiera
1991
(Reinicio de las reformas)
Programa de estabilización
(hiperinflación previa: 4 924% en 1989)
Liquidez financiera
Leve mejora de los térm inos del intercambio
BOLIVIA
1985
Programa de estabilización
(hiperinflación previa: 11 750% en 1985)
Iliquidez financiera
Fuerte caída de los térm inos del intercambio
BRASIL
1990 - 1993
Fracasos sucesivos de los program as de
estabilización
Plan Real: estabilización de los precios
Liquidez financiera
1974
Programa de estabilización
(hiperinflación previa: 559% en 1973)
Liquidez financiera
Caída de los térm inos del intercambio
1982-1985 (crisis del modelo)
Programa de ajuste y estabilización
Iliquidez financiera
1986 (nueva etapa de reformas)
Estabilidad
Mejora de los térm inos del intercambio
1994
CHILE
Caída de los térm inos del intercambio
EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
INICIO DE LAS REFORMAS
LA INVERSIÓN
PAÍS
(C ontinuación C u ad ro 1-1)
SITUACIÓN MACROECONÓMICA
CONTEXTO INTERNACIONAL
COLOMBIA
1991
Estabilidad
Liquidez financiera
Caída de los térm inos del intercambio
COSTA RICA
1986
Estabilidad
Iliquidez financiera
Fuerte caída de los términos del intercambio
MÉXICO
1986
Program a de estabilización
Alta inflación
Iliquidez financiera
Fuerte caída de los térm inos del intercambio
PERÚ
1990
Program a de estabilización
(hiperinflación previa: 7 482% en 1990)
Liquidez financiera
Caída de los términos del intercambio
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
INICIO DE LAS REFORMAS
INVERSIÓN
PAlS
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
29
E n e fe c to , a p a r tir d e 1991 r e to m a r o n c o n fu e r z a la s c o r r ie n te s d e
c a p ita l. T a m b ié n c a y ó la ta s a d e in t e r é s e x te r n a , s e r e d u jo e l s e r v ic io
d e la d e u d a y s e e s t a b iliz ó la r e la c ió n d e lo s p r e c io s d e l in te r c a m b io
(M o g u illa n s k y , 1 9 9 6 ). E l e n o r m e a u m e n t o d e la in v e r s ió n e x tr a n je r a d i­
re c ta (v é a s e e l c u a d r o 1-2) s e c o n s ig n ó c o m o fa c to r d e te r m in a n te d e l
d e s e m p e ñ o d e la in v e r s ió n , a u n c u a n d o u n a p a r te im p o r ta n te d e e s t a se
c o n c e n tr ó e n la c o m p r a d e a c t iv o s e x is t e n t e s a p a r tir d e lo s p r o c e s o s d e
p r iv a t iz a c ió n ( c e p a l , 19 9 9 ).
C u a d r o 1-2
INVERSIÓN EXTRANJERA DIRECTA
(Promedio anual, en millones de dólares)
1980-1981
1982-1984
1985-1989
1990-1994
1995-1998
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
Jamaica
México
Perú
866
61
1 929
298
140
57
8
2 584
76
236
15
1 836
201
471
45
-7
1 878
-1
730
25
1 166
714
531
83
17
2 000
28
2 908
96
1 035
832
763
218
122
5 409
785
5 490
583
15 778
3 472
3 345
448
218
10 426
2 313
Total
6 018
4 673
5 294
12 167
42 071
Argentina
Fuente: Elaboración de los autores, sustentada en la base de datos de la cepal, Centro de Información de la
Unidad de Inversiones y Estrategias Empresariales de la División de Desarrollo Productivo y Empresarial.
I n d e p e n d ie n t e m e n t e d e l g r a d o d e in e s ta b ilid a d im p e r a n te , e l c o e fi­
c ie n t e d e in v e r s ió n e x p e r im e n t ó u n d e s c e n s o e n la m a y o r ía d e lo s p a ís e s
e n e l p e r ío d o in m e d ia t a m e n t e p o s t e r io r a la s r e fo r m a s (v é a s e e l g r á fic o
1-1 y e l c u a d r o A - l d e l a n e x o ). L a in t e n s id a d d e la c a íd a y la v e lo c id a d
d e la r e c u p e r a c ió n d e p e n d ie r o n d e v a r io s fa c to r e s, c o m o e l g r a d o d e
in c e r tid u m b r e d e lo s a g e n t e s fr e n te a lo s c a m b io s in s tit u c io n a le s , la ra ­
p id e z c o n q u e s e l l e v ó a c a b o e l p r o c e s o d e e s t a b iliz a c ió n , la fo r m a e s ­
p e c íf ic a e n q u e s e a p lic a r o n la s p o lític a s e in s tr u m e n t o s d e r e fo r m a , la
c o h e r e n c ia d e la s s e ñ a le s e n v ia d a s p o r e s t a s p o lític a s e in s tr u m e n t o s
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
G ráfico 1-1
FORM ACIÓ N BRUTA DE CAPITAL FIJO COM O PORCENTAJE DEL PIB
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
31
(Continuación Gráfico 1-1)
Fuente: Elaboración de los autores basado en A. Hofman (2000), "Economic growth and performance in
Latín America", serie Reformas económicas, N° 54, Santiago de Chile, Comisión Económica para América
Latina y el Caribe (cepal).
32
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
h a c ia la in v e r s ió n , y e l c o n te x t o in t e r n a c io n a l e n e l q u e s e d e s e n v o l v ió
e l p r o c e s o . E ste c o n ju n to d e fa c to r e s l l e v ó a q u e e n a lg u n o s p a ís e s e l
p e r ío d o d e b aja in v e r s ió n fu e r a e x tr e m a d a m e n te la r g o . E n C h ile , p o r
e je m p lo , a b a rcó m á s q u e u n a d é c a d a , d e 1 9 7 4 a 1985; e n M é x ic o y B o liv ia
s e e x t e n d ió e n tr e 1 9 8 6 y 1 9 9 0 . E n c a m b iio , e n o tr o s p a ís e s f u e b r e v e ,
d e s t a c a n d o e n p a r tic u la r A r g e n tin a , q u e , tr a s u n la r g o p e r ío d o d e c a íd a
d e la in v e r s ió n y d e e s t a n c a m ie n t o e c o n ó m ic o , p r e s e n t ó u n a r e a c c ió n
p o s it iv a a l a ñ o s ig u ie n t e d e in ic ia d a s la s r e fo r m a s, y u n a v e z q u e la
h ip e r in fla c ió n q u e d ó c o n tr o la d a .
2.
La s
f a se s d e l a in v e r s ió n p o s t r e f o r m a
L a d is t in c ió n e n tr e e s t e p e r ío d o in ic ia l d e c a íd a d e la in v e r s ió n 10 y e l
s ig u ie n t e , d e r e c u p e r a c ió n , d a o r ig e n a lo q u e d e n o m in a m o s f a s e s e n la
c o n d u c ta e m p r e s a r ia l d u r a n te e l p e r ío d o d e tr a n s ic ió n (v é a s e e l c u a d r o
1-3). L a s fa s e s s e a p e g a n p e r fe c t a m e n te a la s r e s p u e s ta s o b s e r v a d a s n o
s o lo e n e l s e c to r in d u s tr ia l s in o e n t o d o s a q u e llo s m e r c a d o s q u e s e h a ­
b ía n a b ie r to a la c o m p e t e n c ia n a c io n a l e in t e r n a c io n a l. C a d a fa s e e s
c o h e r e n te c o n e l p r e d o m in io d e u n a d e d o s c o n d u c t a s tip ific a d a s e n e l
s e n o d e la e m p r e s a : a ) r a c io n a liz a c ió n y p r o g r e s o té c n ic o " d e s in c o r p o r a ­
d o " , e s d ecir, m o d e r n iz a c ió n d e la g e s t ió n d e la e m p r e s a , o b ) m o d e r n i­
z a c ió n in c o r p o r a d a e n la m a q u in a r ia y e q u ip o s .
10.
Parte de esta caída corresponde a la evolución de la inversión pública. Lamen­
tablemente, no existe información en las cuentas nacionales sobre su evolución en los países
considerados. A pesar de ello, el deterioro del gasto de capital del sector público, detectado
en las cuentas fiscales, es un antecedente importante. Sin embargo, la caída de este gasto
(véase el cuadro A-6 del anexo) parece no reflejar la reducción total de la formación bruta
de capital fijo, lo que indica que la inversión privada también cayó. Esto se comprueba en
los capítulos sectoriales, a partir de la información microeconómica de las empresas pri­
vadas.
LA INVERSIÓN EN UN PERIODO DE TRANSICIÓN
33
C u a d r o 1-3
FASES DE LA INVERSIÓN:
COEFICIENTE DE INVERSIÓN SOBRE EL PIB
(En porcentajes)
PAÍS
PRERREFORM A
PRIM ERA FASE:
SEG U N D A FASE:
M O D ELO
R A C IO N A LIZA C IÓ N
M O D E R N IZ A C IÓ N
CO N SO LID A D O
Argentina
Bolivia
23.4
16.9
1990-1991
1986-1989
13.9
13.4
1991-1998
1990-1998
20.5
17.9
Brasil
C hile“
23.3
21.4
México
Perú
Colombia
21.8
21.8
1990-1993
1974-1976
1982-1985
1986-1990
1990-1992
1990-1991
14.5
14.6
14.2
17.0
17.7
1995-1998
1977-1981
1986-1989
1991-1998b
1993-1998
1992-1998
1992-1998
16.8
16.7
18.3
19.7
23.3
17.8
23.2
Costa Rica
16.1
21.7
1986-1991
13.5
20.5
1990-1998
25.1
Fuente: Elaboración de los autores, basada en A. Hofman (2000), "'Economic growth and performance in
Latin America", serie Reformas económicas N° 54, Santiago de Chile, Comisión Económica para América
Latina y el Caribe (cepal).
a / El período anterior a las reformas en Chile corresponde a la década de 1960.
b / Excluye el año 1995.
S e o b s e r v a ta m b ié n u n a te r c e r a c o n d u c t a e n a lg u n a s e m p r e s a s ,
a u n q u e n o e s t á g e n e r a liz a d a a n iv e l d e la r a m a d e a c tiv id a d : s e tra ta d e
la in v e r s ió n d e s t in a d a a a m p lia r la c a p a c id a d p r o d u c tiv a . E l ú n ic o c a s o
e n q u e s e d a e n fo r m a g e n e r a liz a d a e n la in d u s tr ia e s e n C h ile d u r a n te
la e ta p a d e l m o d e l o c o n s o lid a d o . E n e l r e sto d e lo s p a ís e s , c o m o v e r e m o s
e n lo s c a p ít u lo s s e c to r ia le s , la in v e r s ió n e n e x p a n s ió n d e c a p a c id a d h a
s id o u n a c o n d u c ta m á s d if u n d id a e n lo s s e c to r e s d e in fr a e str u c tu r a p r iv a t iz a d o s .
E l q u e e n g e n e r a l p r e d o m in e u n tip o d e c o n d u c ta n o im p id e q u e e n
la r e a lid a d d e u n a fir m a o s e c to r p a r tic u la r p u e d a n d a r s e c o n d u c ta s
s im u lt á n e a s d e r a c io n a liz a c ió n e in v e r s ió n e n m o d e r n iz a c ió n , o b ie n d e
m o d e r n iz a c ió n y e x p a n s ió n , o la s tr e s e n fo r m a c o n ju n ta . S in e m b a r g o ,
e l e s t u d io d e lo s d is t in t o s p a ís e s y s e c to r e s h a p e r m itid o c o n c lu ir q u e , e n
g e n e r a l, u n s o l o t ip o d e c o n d u c t a p r e d o m in a e n c a d a fa s e .
U n e le m e n to c la v e p a r a d is tin g u ir e l p r e d o m in io d e u n a c o n d u c ta
so b r e o tra e s la d e te c c ió n d e u n g r u p o d e fa c to r e s tr a n s ito r io s q u e e s t im u ­
la n o d e s in c e n tiv a n la in v e r s ió n . E s to s fa c to r e s s e d e n o m in a n tr a n sito r io s
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
34
p o r q u e a c tú a n d u r a n te c ie r to t ie m p o e n e l tr a n s c u r s o d e l p r o c e s o d e
c a m b io , p a r a p o s t e r io r m e n t e d e s a p a r e c e r c o m o e s t ím u lo s o fr e n o s . C o ­
b r a n m a y o r v ig e n c ia e n t o n c e s lo s fa c to r e s q u e h is tó r ic a m e n te d e te r m i­
n a n la a c u m u la c ió n d e c a p ita l, q u e ta m b ié n e s t á n p r e s e n t e s d u r a n te la
tr a n sic ió n : e l c a m b io d e la d e m a n d a , la s v a r ia c io n e s d e lo s p r e c io s r e la ­
t i v o s o d e l c o s t o d e l c a p ita l, e l d e s a r r o llo te c n o ló g ic o , la s e s t r a te g ia s d e
m e r c a d o y o tr o s s e m e ja n te s .
a. P r im e r a fase: caída de la in v e rs ió n
L a p r im e r a fa s e s e c a r a c te r iz a p o r la in t e n s id a d c o n q u e in t e r v ie n e n fa c ­
to r e s tr a n s ito r io s q u e d e s a lie n t a n la in v e r s ió n . H e m o s p o d id o id e n tific a r
e n fo r m a g e n e r a l d o s d e e llo s:
-
L a c au tela en la to m a de decisiones: D a d a la in c e r tid u m b r e s u s c ita d a
p o r e l c o n ju n to d e c a m b io s in s tit u c io n a le s y p o lít ic a s p u e s t o s e n
p r á c tic a p a r a h a c e r fr e n te a la in e s ta b ilid a d m a c r o e c o n ó m ic a , e l p e ­
r ío d o in m e d ia t a m e n t e p o s t e r io r a la s r e fo r m a s e s u n a e ta p a e s p e c ia l­
m e n t e m a r c a d a e n e s t e s e n t id o . L o s a g e n te s in v e s t ig a n e l a m b ie n te
e c o n ó m ic o y p o lític o , la s u s te n ta b ilid a d d e la s r e fo r m a s, e l c u r s o
c a m b ia n te d e lo s p r e c io s r e la tiv o s , e l c o m p o r t a m ie n t o d e lo s c o m p e ­
tid o r e s in t e r n o s y e x te r n o s , to d o lo c u a l lo s in d u c e a o b s e r v a r p a s i­
v a m e n t e y a c o n te n e r e l p r o c e s o d e in v e r s ió n .
-
L a ra c io n a liz a c ió n p ro d u c tiv a : A n t e s d e in v e rtir , lo s a g e n t e s t ie n d e n a
r a c io n a liz a r la e m p r e s a , a d e s p e d ir tr a b a ja d o r e s, y a in tr o d u c ir n u e ­
v a s té c n ic a s d e g e s t ió n a d m in is tr a tiv a , c o m o u n p r im e r m o v im ie n t o
d e f e n s iv o p a r a e n fr e n ta r la a p e r tu r a y la s im p o r ta c io n e s . E sto se
o b s e r v a e s p e c ia lm e n t e e n e l s e c to r in d u s tr ia l, y e n a q u e llo s o tr o s
se c to r e s p r o d u c t iv o s (e n e r g ía , m in e r ía , in fr a e str u c tu r a ) q u e s e a b r e n
a la c o m p e t e n c ia . T a m b ié n o c u r r e e n la s e m p r e s a s p r iv a t iz a d a s , c o n
e l o b je tiv o d e e le v a r r á p id a m e n te la p r o d u c tiv id a d .
J u n to c o n e s t o s fa c to r e s, r e la c io n a d o s c o n la r e a c c ió n fr e n te a l n u e v o
c u a d r o d e in c e r tid u m b r e , e l c o n te x t o m a c r o e c o n ó m ic o ta m b ié n c o n tr ib u ­
y ó a d e s a le n ta r la in v e r s ió n . E n e l c u a d r o 1-4 s e r e s u m e n lo s p r in c ip a le s
c o m p o n e n t e s d e e s t e c o n te x to , q u e s o n a la v e z s o n d e te r m in a n te s d e la
in v e r s ió n .
LA INVERSIÓN EN UN PERIODO DE TRANSICIÓN
35
C uadro 1-4
VARIABLES M ACROECO NÓ M ICAS FUNDAM ENTALES
(En porcentajes)
PRIMERA FASE POSTREFORMA
País
Años
Tasa de
crecimiento
del PIB
(Promedio
anual)
Grado de
uso de la
capacidad
instalada.
(Promedio
anual)
Variación de Brecha entre Variación del Mayor tasa
precio de
la tasa de
tipo de
tasa de
los bienes
interés
cambio
inflación
real del
de capital“ interna y la
del período
intemarionalb período«
Argentina
1990-1991
4.7
50.5
-11.0
100.0
-29.0
1 344
Bolivia
1986-1989
1.7
n.d.
22.4
N.d.
7.9
8 171
Brasil
1990-1993
0.3
72.6
2.9
247.6
-19.5
2 489
Chile
1974-1981
4.4
n.d.
-13.9
26.7
-45.1
375
Chile
1982-1985
-1.3
n.d.
7.8
-10.8
60.1
26
Colombia
1990-1991
2.7
73.1
-4.6
1.7
1.0
32
Costa Rica
1986-1991
4.2
n.d.
4.5
N.d.
9.7
27
México
1986-1990
1.6
n.d.
-11.5
18.3
-38.2
159
Perú
1990-1993
0.6
51.4
-16.4
148.5
-6.9
7 649
SEGUNDA FASE POSTREFORMA
Argentina
1992-1998
5.3
70.0
-8.8
14.8
-6.1
17.6
Bolivia
1990-1998
4.3
n.d.
3.9
N.d.
3.9
18.0
Brasil
1995-1998
2.9
78.8
-12.3
48.5
-14.1
22.0
Chile
1986-1989
6.9
n.d.
-3.7
3.0
6.5
21.5
Chile«1
1990-1998
6.9
80.4
-19.2
10.7
-17.6
27.3
Colombia
1992-1998
3.5
74.4
-22.4
19.9
-22.8
25.1
Costa Rica
1992-1998
4.3
n.d.
-10.2
N.d.
-17.6
22.6
México
1991-1998
3.1
n.d.
3.9
7.8
3.4
18.9
Perú
1994-1998
6.6
70.0
-8.5
23.2
0.3
15.4
Fuente: Elaboración de los autores, sustentada en la base de datos de la cepal, División de Desarrollo
Económico.
a / Variación de inicio del período respecto del fin del período del deflactor de la formación bruta de
bienes de capital respecto del deflactor del pib.
b / Calculada como la diferencia entre la tasa nominal interna (i), deflactada por la tasa de devaluación (e)
y la tasa de oferta interbancaria de Londres (libor): [(l+i)/(l+e)-l - libor].
c/ Último año del período respecto del primer año; caída implica apreciación de la moneda local,
d / Corresponde a una etapa del modelo consolidado.
36
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
L a lib e r a liz a c ió n fin a n c ie r a y la fa lta d e r e g u la c ió n b a n c a r ia , ju n to
c o n la c o n tr a c c ió n m o n e t a r ia r e q u e r id a e n e l p r o c e s o d e e s t a b iliz a c ió n ,
p r o d u je r o n u n a ta s a d e in t e r é s in te r n a q u e , c o r r e g id a p o r la v a r ia c ió n
ca m b ia r ía , m o s tr ó u n a m p lio d e s f a s e r e s p e c to d e la ta s a d e in t e r é s in te r ­
n a c io n a l, c o n c o n s e c u e n c ia s q u e m u c h a s v e c e s d e r iv a r o n e n c r is is (v é a s e
e l r e c u a d r o 1-1).
A l m is m o tie m p o , la r e d u c c ió n d e l g a s t o p ú b lic o m o d e r ó la s ta s a s
d e c r e c im ie n to e c o n ó m ic o o g e n e r ó r e c e s ió n , a u n q u e a v e c e s lo s p r o m e ­
d io s la o c u lta r o n . P o r e je m p lo , e n e l p e r ío d o 1 9 7 4 -1 9 8 5 , q u e d e f in im o s
c o m o p r im e r a fa s e e n C h ile , e l
p ib
t u v o u n c r e c im ie n to p r o m e d io d e 4.4%
e n lo s p r im e r o s s ie t e a ñ o s , p e r o e s a ta s a p r o m e d io o c u lt a la e x is t e n c ia d e
u n a m b ie n te d e g r a n in e s t a b ilid a d t o d a v ía e n 1 9 7 5 , r e c ié n in ic ia d a s la s
r e fo r m a s, c u a n d o e l
p ib
c a y ó 1 2 % , p a r a r e c u p e r a r se p o s t e r io r m e n t e y
v o lv e r a ca er 14% e n 1 9 8 2 . E n A r g e n tin a , e l a ñ o 1 9 9 0 , y a in ic ia d a s la s
r e fo r m a s, e l
p ib
b a jó 1.9% , tra s la d e p r e s ió n d e 7% d e l a ñ o a n terio r, p o r
l o q u e e l c r e c im ie n to p r o m e d io d e c a s i 5% q u e s e m u e s tr a e n e l c u a d r o
1-4 e s e n r e a lid a d la r e c u p e r a c ió n d e a ñ o s a n te r io r e s.
La r e c e s ió n tie n e p o r c o n s e c u e n c ia u n a u m e n to d e l g r a d o d e
s u b u t iliz a c ió n d e la c a p a c id a d p r o d u c tiv a , lo c u a l fr e n a a ú n m á s la in ­
v e r s ió n . L a a p e r tu r a d e la e c o n o m ía e n c a s i t o d o s lo s p a ís e s c o in c id ió c o n
u n p e r ío d o d e r e v a lu a c ió n d e l tip o d e c a m b io rea l, l o q u e d is m in u y ó la s
p o s ib ilid a d e s d e d e f e n d e r lo s m e r c a d o s d e la s r a m a s in d u s tr ia le s . E n e l
c u a d r o 1-4 s e o b s e r v a q u e la r e v a lu a c ió n fu e p a r tic u la r m e n te p r o n u n c ia ­
d a e n A r g e n tin a , B r a sil ( d e s d e 1 9 8 8 ), C h ile (en tre 1 9 7 4 y 1 9 8 1 ) y M é x ic o .
L a r a c io n a liz a c ió n d e la g e s t ió n e m p r e s a r ia l y d e lo s p r o c e s o s p r o ­
d u c t iv o s , fa cto r q u e id e n t if ic a m o s c o m o p r o p io d e e s t a fa s e , fu e la p r i­
m e r a r e s p u e s ta a la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s . E n la s e m p r e s a s d e m a y o r
ta m a ñ o e llo d e r iv ó e n u n d e s p i d o m a s iv o d e tra b a ja d o r e s, q u e s e v ió
a c e n tu a d o p o r la q u ie b r a d e p e q u e ñ a s y m e d ia n a s e m p r e s a s , y la r e e s ­
tr u c tu r a c ió n d e f ilia le s d e e m p r e s a s t r a n s n a c io n a le s y d e e m p r e s a s p ú b li­
ca s. C u a n d o la a p e r tu r a s e d io e n c o n d ic io n e s d e r e c e s ió n a g u d a — c o m o
e n A r g e n tin a y C h ile e n lo s a ñ o s s e te n ta , M é x ic o a m e d ia d o s d e lo s a ñ o s
o c e n ta , y B ra sil a p r in c ip io s d e lo s n o v e n t a — , e l p r o c e s o d e r a c io n a liz a ­
c ió n t e n d ió a g a n a r m a y o r v e lo c id a d e in t e n s id a d .
D u r a n te e sta p r im e r a fa s e , la c a p a c id a d d e r e a c c io n a r m e d ia n te u n
in c r e m e n to d e la s e x p o r ta c io n e s fu e e n g e n e r a l b aja e n a q u e llo s p a ís e s e n
q u e e l a c e r v o d e c a p ita l n o h a b ía s id o o b je to d e m o d e r n iz a c io n e s p r e v ia s .
E n e s t o s c a s o s , lo s p r o c e s o s p r o d u c t iv o s y la s m a q u in a r ia s q u e d a r o n
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
37
R e c u a d r o T-1
POLÍTICA MACROECONÓMICA, LIBERAI J /A Í 'J Ó N FINANCIERA, APERTURA
DEL MERCADO DE CAPITALES V CRISIS EN AMÉRICA LATINA
La apertura del mercado de capitales, política destinada n promover la inversión
extranjera y levantar la restricción externa, ha sido una de las reformas mas contro­
vertidas. Teóricamente, la apertura estimula el flujo de capitales y la disponibilidad de
uno de los recursos m ás escasos en los países latinoamericanos: las divisas. Sin em ­
bargo, la característica de las últim as décadas ha sido la volatilidad de los flujos.
En el contexto de una política macroeconómica de estabilización de precios por la
vía del ancla cambiaría, los gobiernos tienden a controlar eJ gasto mediante políticas
m onetarias que im pulsan hacia arriba la tasa de interés, creándose un círculo vicioso
que incentiva la entrada de capitales externos de corto pla/o, profundiza la caída del
tipo de cambio real, perjudica las exportaciones y estimula las importaciones, al tiempo
que deprime la inversión.
Este proceso ha llevado a profundas crisis financieras y de balanza de pagos cuando,
por algún estím ulo interno o externo, el flujo cambia de sentido. Frente a ello, un grupo
de economistas propone el control del mercado de capitales, m ediante diferentes tipos
de instrumentos (al respecto, véanse Ffrench-Davis y Griffith-Jones, 1995; Ffrench-Davis
y Reisen, 1997; y Ocampo, 1999). Otro grupo de economistas sostiene en cambio que la
alternativa más eficiente es la "dolarizarión" completa de las economías (véase Hausman
y otros,1999), persistiendo en la actualidad una polémica que no está zanjada.
CRISIS FINANCIERAS
PAÍS
Argentina
PERÍODO
1974-1981
1995
CONDICIONES MACROECONÓMICAS
PROBLEMAS FINANCIEROS
Déficit fiscal y alta inflación; estabilización
basada en el ancla cambiaría (1978-1981)
Fuerte ajuste y rigidez macroeco­
nómica debido a la ley de convertibilidad
Crisis financiera de
la banca
Crisis financiera de
la banca
Bolivia
1985-1990
Estabilización y ajuste estructural después
de elevados déficit fiscales e hiperinflación
Insolvencias bancarias
aisladas
Brasil
1995
Plan de estabilización con ancla cambiaría;
fuerte déficit en cuenta corriente
Problemas de liquidez
y solvencia en la banca
Chile
1974-1982
Reformas estructurales y ajuste financiero
del sector público; elevado endeudamiento
externo; estabilización basada en el ancla
cambiaría (1978-1982)
Crisis bancaria
generalizada
México
1995
Aumento de la inflación; programa de
ajuste fiscal y monetario para enfrentar la
crisis económica desatada a fines de 1994
Crisis generalizada del
sistema financiero
Perú
1990-1992
Estabilización y ajuste estructural después
de elevados déficit fiscales e hiperinflación
Problemas de solvencia
en la banca
F uente: E laboración d e lo s a u to re s, b a s a d a e n G. H e ld (1993), "B an k reg u la tio n , lib e ra liz a tio n a n d fin an cial
instab ility in L a tin A m e ric a n a n d C a rib b e a n c o u n tries", F inance an d the Real Econom y: Issu e s a n d Case S tu d ie s in
D e veloping C o u n trie s, Y. A k y ü z y G. H e ld (com ps.), San tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra A m érica y el
C aribe (CEPAL) e In stitu to M u n d ia l d e In v estig acio n es d e E conom ía d el D esarrollo; G. H e ld (1994), "¿L iberalización
o d e sarro llo financiero?", Revista de la CEPAL, N ° 54 (L C /G .1845-P ), S an tiag o d e C hile, d iciem b re; y C o m isió n ;
E conóm ica p a ra A m é ric a L atin a y el C arib e (CEPAL) (1996), Fortalecer el desarrollo, interacciones en tre la m acro y
m icroecanom ía, serie L ibros d e la CEPAL, N° 42 (L C /G .1 8 9 8 /R ev .l-P ), S a n tiag o d e C hile. P u b licació n d e las N acio n s
U n id a s, N ° d e v e n te : S.96.ELG.2.
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
38
o b s o le t o s y lo s p r o d u c t o s c o r r e s p o n d ie n te s n o p u d ie r o n c o m p e t ir e n lo s
m e r c a d o s e x te r n o s , c o m o s u c e d ió e n v a r ia s r a m a s d e la in d u s tr ia p e r u a ­
n a y e n m u c h a s a c t iv id a d e s in d u s tr ia le s c h ile n a s e n e l m o m e n t o d e la s
r e fo r m a s. E x c e p c io n a lm e n te s e v e r if ic ó u n a r á p id a r e o r ie n ta c ió n d e la
p r o d u c c ió n h a c ia e l m e r c a d o e x te r n o e n a lg u n a s r a m a s in d u s t r ia le s e s ­
p e c íf ic a s q u e s e d e s a r r o lla b a n e n m e r c a d o s c o m p e t it iv o s .
b. S eg un da fas e : a u m e n to de la in v e rs ió n en m o d e rn iza c ió n
E n e s t a s e g u n d a fa s e , lo s fa c to r e s tr a n s ito r io s f u e r o n p r e d o m in a n t e m e n t e
e s t im u la n te s d e la in v e r s ió n , y s e r e la c io n a n c o n la a p a r ic ió n d e d iv e r s o s
fe n ó m e n o s :
-
L a m o d e rn iza c ió n re d u c to ra de costos: L a n e c e s id a d d e r e n o v a r e q u ip o s
y m a q u in a r ia s a d q u ie r e e s p e c ia l r e le v a n c ia d e s p u é s d e q u e la e m ­
p r e s a h a s u p e r a d o e l p e r ío d o d e r a c io n a liz a c ió n y q u ie r e a u m e n ta r
s u c o m p e t it iv id a d p a r a s u b s is t ir e n e l m e r c a d o . S e tr a ta d e u n e s ­
f u e r z o d e ca r á c te r d e f e n s iv o li g a d o a la a p e r tu r a d e la e c o n o m ía y
a la a p a r ic ió n d e n u e v o s a c to r e s (e m p r e s a s im p o r ta d o r a s o p r o d u c ­
to r a s ) e n e l m is m o ru b ro .
-
L a re o rie n ta c ió n e xp o rtad o ra: L a a p e r tu r a d e lo s m e r c a d o s y lo s n u e v o s
p r e c io s r e la t iv o s d ie r o n e n a lg u n o s p a ís e s u n e s p e c ia l e s t ím u lo a la s
in v e r s io n e s e n s e c t o r e s d e e x p o r ta c ió n . N o o b s ta n te , p a r a le la m e n te
s e o b s e r v ó u n a o la d e d e s t r u c c ió n p r o d u c tiv a , q u e p o d r ía m o s lla m a r
d e " d e s in v e r s io n e s " , n o c a p ta d a p o r la s c ifr a s a g r e g a d a s d e in v e r ­
s ió n , q u e a c o m p a ñ ó a u n e x c e p c io n a l a u m e n t o d e l c o e f ic ie n t e d e la s
im p o r ta c io n e s . L a d if íc il m e d ic ió n d e e s t e f e n ó m e n o im p id e trab ajar
c o n la id e a d e " e fe c to s n e to s " r e s u lta n te s d e la n u e v a a s ig n a c ió n d e
r e c u r s o s a la e x p o r ta c ió n y la im p o r ta c ió n .
-
E l rep osicion am ien to estratégico de las empresas tran s n a c io n ale s : L a a p e r ­
tu r a d e n u e v o s m e r c a d o s in d u jo a la s e m p r e s a s t r a n s n a c io n a le s a
crecer, g r a c ia s a lo c u a l o b tu v ie r o n o b t e n ie n d o la s v e n ta ja s lig a d a s
a u n m a y o r t a m a ñ o y a la a p a r ic ió n d e m e r c a d o s p o t e n c ia le s e n
n u e v o s p a ís e s . T a m b ié n s e p r e s e n ta r o n p e r s p e c t iv a s d e m a y o r r e n ­
ta b ilid a d , e s p e c ia lm e n t e e n lo s s e c to r e s e n q u e s e p r iv a t iz a r o n e m ­
p r e sa s . E s to n o o c u r r ió s o la m e n t e e n la s r a m a s in d u s t r ia le s s in o
LA INVERSIÓN EN UN PERIODO DE TRANSICIÓN
39
ta m b ié n e n lo s s e r v ic io s b á s ic o s d e in fr a e str u c tu r a — t e le c o m u n ic a ­
c io n e s , e le c tr ic id a d , a g u a y s a n e a m ie n to — y ta m b ié n e n lo s se c to r e s
d e l p e t r ó le o y g a s , d o n d e c r e c ie r o n fu e r t e m e n te la s in v e r s io n e s n e ta s ,
t a n to p o r a d q u is ic ió n c o m o p o r e x p a n s ió n d e la c a p a c id a d p r o d u c ­
tiv a .
-
Las inversio nes exig id as p o r los con trato s de p riv a tiz a c ió n : E ste f e n ó m e n o
o c u r r ió e n p a ís e s q u e c o n d ic io n a r o n e l p r o c e s o d e p r iv a t iz a c ió n a la
e x p a n s ió n d e lo s s e r v ic io s — p a r tic u la r m e n te e n e l s e c to r d e la s t e ­
le c o m u n ic a c io n e s — o a la r e a liz a c ió n d e n u e v a s in v e r s io n e s ; p o r
e je m p lo , lo s c o m p r o m is o s d e in v e r s ió n e n e l p r o c e s o p e r u a n o , o la
" c a p ita liz a c ió n " d e la s e m p r e s a s e n e l c a s o b o liv ia n o 11.
E ste c o n ju n to d e e s t ím u lo s tr a n s ito r io s tie n d e a m o d ific a r la c o n ­
d u c ta in v e r s o r a p o r u n a s o la v e z o , e n c ie r to s c a s o s , m ie n tr a s d u r e e l
e s t ím u lo d e l c a m b io , p e r o la te n d e n c ia d e s a p a r e c e e n e l la r g o p la z o ,
c u a n d o e l n u e v o m o d e lo e c o n ó m ic o s e c o n s o lid a .
S u p e r a d o e l p r im e r p a s o d e r e a d a p ta c ió n d e la g e s t ió n e m p r e s a r ia l,
lo s a g e n t e s e c o n ó m ic o s s e v ie r o n e n fr e n t a d o s a u n c o n te x t o m a c r o e c o n ó m ic o d e m e n o r in c e r tid u m b r e , u n a te n d e n c ia cla r a h a c ia la e s t a b ilid a d
d e lo s p r e c io s , u n m a y o r c r e c im ie n to d e la d e m a n d a , u n a u m e n t o d e la
u t iliz a c ió n d e la c a p a c id a d in s ta la d a , y e n g e n e r a l u n a m e n o r in e s t a b i­
lid a d d e la s d iv e r s a s v a r ia b le s , so b r e t o d o d e a q u e lla s fu n d a m e n ta le s
p a r a la r e n ta b ilid a d d e lo s p r o y e c to s d e in v e r s ió n . G r a c ia s a e llo s e in ­
t e n s if ic ó e l e s f u e r z o d e a c u m u la c ió n d e c a p ita l. L o s fa c to r e s p o s it iv o s
p a s a r o n a p r e d o m in a r , a p e s a r d e q u e e n c ie r to s p a ís e s p e r s is tie r o n d is ­
tin to s d e s e q u ilib r io s m a c r o e c o n ó m ic o s q u e m a n t u v ie r o n — a u n q u e e n
m e n o r m e d id a q u e e n la fa s e a n te r io r — u n a g r a n in c e r tid u m b r e a lo
la r g o d e l p r o c e s o .
E n e l c u a d r o 1-4 s e o b s e r v a q u e e n la s e g u n d a fa s e e l
p ib
c r e c ió a
u n a ta s a p r o m e d io a n u a l q u e o s c iló e n tr e ce r c a d e 3% e n B r a sil y M é x ic o
y cerca d e 7% e n C h ile . E n c in c o d e lo s o c h o p a ís e s p e r s is t ió u n a fu e r te
11.
En el caso boliviano, el Estado aporta las empresas públicas y el inversionista
nacional o extranjero el capital, en un m onto igual al valor de mercado de las empresas
públicas, creando así una nueva empresa con el doble de valor, donde el inversionista
recibe el 50% de las acciones y el control de la administración de la empresa, mientras que
el resto de las acciones se distribuye a los ciudadanos en forma directa o por intermedio
del sistem a del fondo de pensiones reformado.
40
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
r e v a lu a c ió n c a m b ia r ía , q u e c o n tr ib u y ó a a b a ra ta r lo s b ie n e s d e c a p ita l. L a
ta s a d e in f la c ió n p r o m e d io a n u a l fu e m u c h o m á s b a ja q u e e n la fa s e
a n terio r, m ie n tr a s q u e e l c o s t o d e l f in a n c ia m ie n to in t e r n o t u v o u n c o m ­
p o r ta m ie n to h e t e r o g é n e o e n lo s d is t in t o s p a ís e s , m o s t r a n d o u n a b r e c h a
r e sp e c to d e la ta s a d e in te r é s in te r n a c io n a l q u e v a d e s o lo 3% , e n e l c a so
d e C h ile en tre 1986 y 1989, a 48% e n B ra sil e n tr e 1 9 9 5 y 1998. O b v ia m e n te ,
e s t e e s u n e le m e n t o q u e o b s t a c u liz ó e l d in a m is m o in v e r s o r e n e s t o s
p a ís e s .
L a in v e r s ió n e n m o d e r n iz a c ió n t u v o u n e le v a d o r e n d im ie n t o m a r ­
g in a l e n p a ís e s d o n d e la in e s ta b ilid a d h a b ía o b s t a c u liz a d o d u r a n te la r g o
t ie m p o e l p r o c e s o d in á m ic o d e in v e r s ió n . H a y p o r lo m e n o s tr e s fa c to r e s
q u e e x p lic a n e s t e h e c h o . E l p r im e r o e s la r e la tiv a o b s o le s c e n c ia t e c n o ló ­
g ic a d e l a c e r v o d e c a p ita l p r o d u c t iv o p r e e x is te n te , lo q u e h iz o q u e la
in v e r s ió n e n m o d e r n iz a c ió n p r o v o c a r a u n a r á p id a a lz a d e la p r o d u c t iv i­
d a d m e d ia . E l s e g u n d o e s q u e la in v e r s ió n e n m o d e r n iz a c ió n d e la s
e m p r e s a s o c u r r ió d e s p u é s d e la fa s e d e r a c io n a liz a c ió n , lo q u e la s p r e ­
p a r ó p a r a s e le c c io n a r e f i c ie n t e m e n t e la s in v e r s io n e s y m a x im iz a r s u
r e n d im ie n to té c n ic o y o p e r a tiv o . E l te r c e r o e s q u e la a p e r tu r a t e n d ió a
r e d u c ir e l p r e c io d e lo s b ie n e s d e c a p ita l, a lg o q u e s e a c e n tu ó d u r a n te lo s
a ñ o s n o v e n t a a c a u s a d e la a p r e c ia c ió n c a m b ia r ía .
E l e le v a d o r e n d im ie n t o d e la m o d e r n iz a c ió n d e la m a q u in a r ia y
e q u ip o s e x p lic a q u e s e h a y a in c r e m e n ta d o la in v e r s ió n r e s p e c tiv a , a p e s a r
d e la e le v a d a ta s a d e in t e r é s r e a l q u e p e r s is tió e n a lg u n o s p a ís e s (B ra sil
e s p e c ia lm e n t e ), y a p e s a r d e la s in c e r tid u m b r e s m ic r o e c o n ó m ic a s y la
r e s u lta n te n e c e s id a d d e in tr o d u c ir c a m b io s p r o f u n d o s e n la s e s t r a te g ia s
d e c r e c im ie n to 12. L a in v e r s ió n e n e s ta fa s e ta m b ié n p u e d e d a r s e e n c o n ­
d ic io n e s a d v e r s a s , p o r q u e la n e c e s id a d d e b a ja r lo s c o s t o s p a r a e n fr e n ta r
la c o m p e t e n c ia n o p u e d e e sp era r.
E s in te r e s a n te c o n s ta ta r q u e lo s c o m p o n e n t e s d e la fo r m a c ió n b r u ta
d e c a p ita l fijo, r e p r e s e n t a d o s p o r m a q u in a r ia y e q u ip o s , y c o n s t r u c c ió n
( v é a s e e l c u a d r o 1-5), s e m u e v e n e n e l m is m o s e n t id o , p u e s a m b o s s u b e n
o b a ja n e n lo s p e r ío d o s d e r e fe r e n c ia e n c o n s o n a n c ia c o n la f o r m a c ió n
b r u ta g lo b a l. S in e m b a r g o , s e o b s e r v a n c o n tr a s te s e n tr e lo s p a ís e s : e n la
d é c a d a d e 1990, e l c o e fic ie n t e d e in v e r s ió n e n m a q u in a r ia y e q u ip o s c a y ó
e n B ra sil, M é x ic o y P e r ú c o n r e s p e c t o a lo q u e h a b ía s i d o s u e v o lu c i ó n
12. V é a n s e a l re s p e c to K o s a c o ff (1 9 9 8 ) y B ie ls c h o w s k y (1 9 9 9 a ).
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
41
h is tó r ic a , a l t ie m p o q u e e n C h ile , C o lo m b ia y C o sta R ic a s e in c r e m e n tó
s ig n ific a tiv a m e n te , e n fo r m a c o n c o r d a n te — c o m o s e v e r á e n la s i g u ie n t e
s e c c ió n — c o n e l m a y o r d in a m is m o d e lo s s e c to r e s p r o d u c tiv o s . P o r o tr a
p a r te , la in v e r s ió n p r o m e d io a n u a l e n c o n s t r u c c ió n c r e c ió f u e r t e m e n te e n
C h ile y P e r ú , a u n q u e e n 1 9 9 8 s u p a r tic ip a c ió n e n e l p ib s e e le v ó c o n s i­
d e r a b le m e n te t a m b ié n e n A r g e n tin a .
C uadro 1-5
COM PONENTES DEL COEFICIENTE DE LA FORM ACIÓ N BRUTA DE
CAPITAL FIJO C O N RESPECTO AL PIB
(E n porcentajes)
País
1970-1980 1990-1998
1970
1975
1980
1986
1990
1998
7.3
5.7
6.0
M A Q U IN A R IA Y EQ UIPOS
Argentina
Bolivia
6.8
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
6.3
7.7
9.8
6.3
7.8
9.0
5.2
10.6
6.8
8.6
7.3
6.9
10.0
12.6
8.2
9.0
10.4
8.7
4.5
8.4
7.7
8.8
8.6
5.9
9.2
11.7
5.8
8.1
4.6
8.6
6.4
4.6
9.6
15.2
6.3
8.0
13.0
6.2
7.7
6.1
8.9
9.8
14.9
10.2
9.0
5.9
5.5
6.7
12.7
8.2
9.0
10.9
10.9
6.1
8.1
3.8
15.3
10.7
5.0
6.7
7.8
14.9
11.3
11.0
10.6
13.6
7.4
10.4
10.4
13.6
15.9
7.4
11.5
8.0
CO N ST R U C C IÓ N
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
16.6
11.8
8.2
9.0
10.4
14.5
8.3
13.6
9.9
9.4
11.7
12.8
11.4
16.5
7.5
12.0
14.3
10.5
15.3
9.0
14.1
9.0
9.1
17.0
6.0
14.6
10.0
9.2
7.7
12.3
10.7
10.1
10.2
10.2
10.8
9.1
13.7
10.3
17.0
12.7
9.1
13.1
13.9
10.5
10.5
12.6
12.6
11.8
10.0
20.1
Fuente: Elaboración de los autores basada en A. Hofman (2000), “Economic growth and performance in
Latin America", serie Reformas económicas N° 54, Santiago de Chile, Comisión Económica para América
Latina y el Caribe (cepal), marzo.
42
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
3. E tapa
de consolidación del modelo económico
D e f in im o s e s t a e ta p a c o m o a q u e lla e n q u e lo s e s t ím u lo s tr a n s ito r io s p a r a
la in v e r s ió n h a n d e s a p a r e c id o , y p o r lo ta n to lo s e le m e n t o s p r o p io s d e l
p e r ío d o e n q u e o c u r r e e l c a m b io d e ja n d e te n e r r e le v a n c ia c o m o d e te r ­
m in a n t e s d e la in v e r s ió n . L a n u e v a in s tit u c io n a lid a d h a m a d u r a d o y la
in v e r s ió n p a s a a d e p e n d e r d e lo s fa c to r e s q u e , e n u n p e r ío d o d e n o r m a ­
lid a d , s e r e c o n o c e n c o m o d e te r m in a n te s d e lo s c ic lo s d e n e g o c io s .
E sta e ta p a n o s e h a g e n e r a liz a d o e n tr e lo s p a ís e s e n e s t u d io , y s u
c o n s o lid a c ió n e x ig e a lg u n o s a ñ o s m á s d e m a d u r a c ió n d e lo s p r o c e s o s .
D e p e n d ie n d o d e fa c to r e s m a c r o e c o n ó m ic o s e in s t it u c io n a le s y d e l e s p ír i­
t u e m p r e s a r ia l d e lo s a c to r e s, e s t e p e r ío d o p o d r ía c o n d u c ir a u n m a y o r
o m e n o r d in a m is m o in v e r s o r . N a d a a s e g u r a q u e e l c o n ju n to d e n u e v a s
s e ñ a le s p u e d a r e s o lv e r la e c u a c ió n e n tr e r e n ta b ilid a d e in c e r t id u m b r e d e
ta l fo r m a q u e in c e n t iv e la in v e r s ió n e n e x p a n s ió n d e c a p a c id a d m á s a llá
d e lo s lo g r o s d e l m o d e l o e c o n ó m ic o a n terio r. E sto s e d e b e fu n d a m e n t a l­
m e n t e a q u e la r e g ió n s ig u e e n fr e n ta d a a u n c u a d r o in e s ta b le , c a r a c te r i­
z a d o p o r lo s s i g u ie n t e s fa c to re s:
a)
G ra n v u ln e ra b ilid a d : L a g lo b a liz a c ió n fin a n c ie r a y la fa lta d e p r o te c ­
c ió n d e la s e c o n o m ía s c o n r e s p e c to a la v o la t ilid a d d e lo s flu jo s
fin a n c ie r o s in t e r n a c io n a le s y la fr a g ilid a d d e l s is t e m a fin a n c ie r o
r e g io n a l c r e a n u n a m b ie n te d e v u ln e r a b ilid a d . E s to s fa c to r e s n o
c o n s t it u y e n u n c o n te x t o m a c r o e c o n ó m ic o fa v o r a b le p a r a la s in v e r ­
s io n e s p r o d u c t iv a s e n e x p a n s ió n d e c a p a c id a d , d o n d e e l f e n ó m e n o
d e ir r e v e r s ib ilid a d d e la in v e r s ió n e s t á p r e s e n te .
b)
M e n o r r e n ta b ilid a d y
m a y o re s rie s g o s : A n t e s d e
la in e s t a b i l i d a d
m a c r o e c o n ó m ic a d e r iv a d a d e la c r is is d e la d e u d a e n la d é c a d a d e
1 9 8 0 , la s in v e r s io n e s e n b ie n e s tr a n s a b le s a r r o ja b a n u n a e le v a d a
r e n ta b ilid a d — a u n q u e e n m u c h o s c a s o s e llo d e r iv a r a d e la p r o te c ­
c ió n e x is te n te — , e n u n m a r c o m ic r o e c o n ó m ic o d e m e n o r in c e r t id u m ­
b re, y c o n u n c o s t o d e l c a p ita l q u e ll e g ó a s e r n e g a t iv o . L a s r e fo r m a s
e c o n ó m ic a s cre a r o n u n a in s t it u c io n a lid a d m ic r o e c o n ó m ic a a b ier ta ,
u n iv e r s a l, s in p r o te c c ió n , y c o n m a y o r e s r ie s g o s . L a r e s p u e s ta d e lo s
a g e n te s n a c io n a le s h a s id o c o n c e n tr a r la in v e r s ió n e n s e c to r e s d e
m u y a lta r e n ta b ilid a d .
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
c)
43
M e n o r in v e rs ió n p ú b lic a en in fra e s tru c tu ra : H is tó r ic a m e n t e , e l s e c to r
p ú b lic o in v ir tió e n la s e m p r e s a s d e s e r v ic io s b á s ic o s e n b u s c a d e la
c r e a c ió n d e e x te r n a lid a d e s p o s it iv a s . L a p r iv a t iz a c ió n d e e s t o s s e c ­
to r e s trajo c o n s ig o m a y o r e s e x ig e n c ia s d e r e n ta b ilid a d , in c o r p o r a ­
c ió n d e l c o s t o d e l r ie s g o , y a v e r s ió n a la in c e r tid u m b r e m a c r o e c o n ó m ic a y m ic r o e c o n ó m ic a . S i e l E s ta d o n o in t e r v ie n e d e m a n e r a d e
c o m p e n s a r e s t e c o n ju n to d e e le m e n t o s , so b r e t o d o e n lo s s e c to r e s
e n e r g é tic o — e le c tr ic id a d e h id r o c a r b u r o s — , d e in fr a e s tr u c tu r a v ia l,
a g u a y s a n id a d , la e v o lu c i ó n d e la in v e r s ió n n o te n d r ía p o r q u é se r
m á s sa tis fa c to r ia q u e e n e l p a s a d o .
d)
N u e v o s agentes y estrategias em presariales: E ste p o d r ía s e r e l im p a c to
m á s p o s it iv o e n u n a p e r s p e c t iv a fu tu r a . D e s p u é s d e h a b e r a b a n d o ­
n a d o la r e g ió n a lo la r g o d e la s d é c a d a s d e 1 9 7 0 y 1 9 8 0 , la in v e r s ió n
e x tra n jera d ir e c ta v o lv i ó e n lo s a ñ o s n o v e n ta . L a e s t a b iliz a c ió n d e la
m a c r o e c o n o m í a l a t in o a m e r i c a n a , a s í c o m o la l i b e r a l i z a c i ó n y
d e s r e g u la c ió n d e lo s m e r c a d o s , h a n a tr a íd o e s t o s c a p ita le s . L a p r e ­
g u n t a q u e s u r g e e s s i e s t e m o v im ie n t o c o n lle v a u n n u e v o c ic lo d e
in v e r s io n e s , e n n u e v o s s e c t o r e s y n u e v a s á r e a s d e n e g o c io s . H a s ta
a h o r a h a y b u e n o s in d ic io s e n c ie r to s s e c to r e s d e in fr a e str u c tu r a , p e r o
n o s e h a n g e n e r a liz a d o e n lo s s e c to r e s p r o d u c tiv o s .
C h ile e s e l ú n ic o p a ís e n q u e s e h a d a d o e s t a e ta p a d e c o n s o lid a c ió n
d e l m o d e lo , q u e a p a r tir d e 1 9 9 0 m u e s tr a u n d in a m is m o e n in v e r s ió n
s u p e r io r al d e la s d é c a d a s a n te r io r e s a 1 9 7 0 . E s in t e r e s a n te e s t u d ia r la s
r a z o n e s q u e lle v a r o n a la n u e v a e ta p a e n C h ile . C o m o s e e x p lic a e n e l
r e c u a d r o 1-2, e l E s ta d o d e s e m p e ñ ó e n e s t o u n p a p e l m u c h o m á s im p o r ­
ta n te q u e e l q u e n o r m a lm e n te s e le r e c o n o c e . P o r o tr o la d o , e s t e d in a m is ­
m o p o d r ía p e r d e r s e e n e l fu tu r o , s i la s p o lític a s n o s o n la s a d e c u a d a s
( M o g u illa n s k y , 199 9 ).
H a y tr e s p a ís e s d o n d e , p a s a d o s c a s i 15 a ñ o s d e s d e e l in ic io d e la s
r e fo r m a s, e l m o d e lo n o s e h a c o n s o lid a d o , y d o n d e lo s fa c to r e s tr a n sito r io s
p r o p io s d e u n p r o c e s o d e c a m b io s ig u e n in c id ie n d o m u c h o e n la s d e c i­
s io n e s d e in v e r s ió n . E n B o liv ia , e l p r o c e s o d e c a p it a liz a c ió n d e la s e m ­
p r e s a s q u e h a b ía n s id o p ú b lic a s s e g u ía v ig e n t e y c o n fu e r te in f lu e n c ia e n
e l c o m p o r t a m ie n t o d e la in v e r s ió n a f in e s d e la d é c a d a d e 1990; e n C o sta
R ica , la s r e fo r m a s s e h a n id o a p lic a n d o g r a d u a lm e n te , y e n la a c tu a lid a d
e s t á n e n u n a fa s e d e fu e r te im p u ls o in v e r s o r p r o v e n ie n t e d e l r e p o s ic io n a m ie n t o d e la s e m p r e s a s t r a n s n a c io n a le s e n la r e g ió n , q u e e s t á e n p le n o
44
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
R e c u a d r o 1-2
EL PAPEL DEL ESTADO EN LA CONSOLIDACIÓN
DEL M ODELO ECONÓ M ICO
C hile inició hace 25 años las reform as económ icas, pasan d o an ticip ad am en te p o r el
proceso que hoy vive el resto d e los países de la región. En la transición abierta tras
el im pulso de la ortodoxia neoliberal se destaca u n a prim era fase, d o m in a d a por un
conjunto de señales negativas provenientes d e la interacción de políticas y reform as
q u e llevaron a u n co m portam iento insatisfactorio d e la inversión. Esta fase, iniciada
e n 1974, culm inó con u n a p ro fu n d a crisis económ ica, catalizada p o r el im pacto d e los
sucesos externos d e 1982.
C on el fin d e su p e ra r la crisis económ ica y a y u d a r a la recuperación d e la em presa
p riv ad a , el gobierno m ilitar apoyó y estim uló la actividad p ro d u ctiv a, asum iento
d eu d as, haciéndose cargo d e p é rd id a s y oto rg an d o subsidios, con lo cual enorm es
cantidades d e recursos se transfirieron del sector público al privado.
A p a rtir d e 1985, el l istado siguió interviniendo en el fortalecim iento d e la em presa
p riv ad a p o r m edio d e m ú ltip les m ecanism os:
•
R eguló los m ercados financieros, entreg an d o u n m arco estricto d e reglas del
juego a los agentes y p en alizan d o el m al u so d e los recursos.
• Intervino en la reincorporación d el sector p riv ad o a la actividad productiva,
generando estím ulos m erced a nu ev o s y creativos instrum entos: rebajas d e los
precios de las acciones de las em presas y bancos que se trasp asaro n al sector
p riv ad o d e sp u é s d e su quiebra, créditos especiales, privatizació n d e servicios
públicos m ed ian te el m ecanism o de "capitalism o p o p u la r" (gracias a esta fór­
m ula, funcionarios púbicos, ejeutivos de las em presas estatales y g ru p o s econó­
m icos p u d iero n acceder al control accionario d e las en tid a d es privatizadas).
• Intevino e n la creación d e n u e v o s estím ulos a la inversión extranjera (capítulo
XIX del C om pendio d e N o rm as de C am bios Internacionales d el Banco Central).
• Intervino e n la p rofundización d el m ercado financiero, estableciendo m ecanis­
m os p a ra que se u tiliza ra p a rte d e los recursos acum u lad o s p o r las ad m in istra­
d o ra s d e fo n d o s d e p e n sio n e s (recu rso s d e la rg o p la z o ) co m o fu e n te d e
financiam iento d e la inversión.
• Aplicó u n a serie de incentivos p a ra p rom over las exportaciones, lo cual, junto con
la política de favorecer u n tipo de cam bio real alto y sostenido e n el m ediano
plazo, generó la rentabilidad requerida para la diversificadón d e las e x portadones no tradidonales.
Este "dirigism o" d e la política pública que caracterizó la se g u n d a lase abrió el
cam ino a la reestructuración d e los g ru p o s económ icos, a la aparición d e nuevos
agentes nacionales y extranjeros, a la m odernización d e la producción en las activida­
d e s procesadoras d e recursos naturales, y a la orientación hacia la c o m p e ten d a en los
m ercados externos.
La etap a d e tra n s id ó n se cerró a com ienzos d e 1991), para d a r paso a la consoli­
d ación d el m odelo económ ico p o sterio r a las reform as. Esta e ta p a fue d e una fuerte
aceleración del esfuerzo inversor. Ello se explica p o r cuatro elem entos: el positivo
desenvolvim iento d e la m acroeconom ía, la profundización del m ercado de capitales.
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
I
45
( C o n tin u a c ió n R e c u a d r o 1-2)
"j
I el favorable contexto internacional, y la dinám ica generada d e sd e fines d e los años i
o chenta e n los sectores d e u so intensivo en recursos n atu rales y e n d iversas áreas d e I
I infraestructura, que n o enco n traro n obstáculos p a ra su desarrollo.
i
Sin em bargo, en el seg u n d o quin q u en io d e los años noventa v en la elapa d e I
I m ad u rez del m odelo económ ico, com enzó a delinearse una cuarta fase, que m uestra
la culm inación d e u n ciclo d e negocios com o consecuencia de: los rendim ientos decre­
cientes del capital en las actividades d o n d e se había concentrado la inversión e n el
I ú ltim o decenio, la desaparición de los g ran d es incentivos o torgados p o r el E stado, la
caída d e los precios internacionales en algunos rubros d o n d e se había alcanzado la
| condición de principales exportadores, y la p ro íu n d i/a ció n o estrictez en la regulación
d e los m ercados.
I
i Fuunfr: Elaboración á v los autores basada en G. Moguillansky (1999), La inversión en Chile: ¿el fin
i de un ciclo de expansión?, Santiago de Chile, Comisión Económica para América Latina y el Caribe
K'lPAl.) y Fundo de Cultura Económica.
i
I
d e sa r r o llo ; e n M é x ic o , e l in g r e s o d e e m p r e s a s e s t a d o u n id e n s e s , e s t im u ­
la d a s p o r e l T ra ta d o d e L ib re C o m e r c io d e A m é r ic a d e l N o r t e
(t l c )
y la
a p e r tu r a d e u n g r a n m e r c a d o e n v ir t u d d e l p r o c e s o d e in te g r a c ió n , ju n to
c o n la d e v a lu a c ió n p a r a e n fr e n ta r la c r is is d e 1 9 9 4 , d ie r o n lu g a r a u n
p r o c e s o d e r e a s ig n a c ió n d e r e c u r s o s q u e s ig u e v ig e n t e . F in a lm e n te , e n
A r g e n tin a , B ra sil, C o lo m b ia y P e r ú la s r e fo r m a s n o c u m p le n t o d a v ía 10
a ñ o s y e s t á n e n p le n o p r o c e s o d e tr a n s ic ió n , s i n q u e s e h a y a c o n s o lid a d o
t o d a v ía la r e s p e c t iv a e str u c tu r a in s titu c io n a l.
B. L A E V O L U C IÓ N Y L O S D E T E R M IN A N T E S T R A N S IT O R IO S
D E L A IN V E R S IÓ N S E C T O R IA L
El p r o y e c to d e in v e s tig a c ió n q u e d io o r ig e n a e s t e lib ro p e r m itió e sta b le ce r ,
e n e l c a s o d e a lg u n o s p a ís e s , cifra s q u e m u e s tr a n e l d e s e n v o lv im ie n t o d e
la in v e r s ió n s e c to r ia l e n e l p e r ío d o p o s te r io r a la s r e fo r m a s, lo c u a l p e r m ite
a s u v e z co m p a r a r e s a e v o lu c ió n c o n lo s r e s u lta d o s d e u n p e r ío d o a n terio r,
d e f in id o d e l m o d o m á s a m p lio p o s ib le . E ste ú lt im o e je r c ic io e s t u v o li­
m it a d o p o r la d is p o n ib ilid a d d e in fo r m a c ió n ; d e h e c h o , la s c ifr a s s e
in ic ia n e n g e n e r a l e n 1 9 7 0 y e x c e p c io n a lm e n t e e n la d é c a d a d e 1 9 6 0 13.
13.
En lo concerniente a Argentina y México, no fue posible construir la matriz, por
falta de información histórica en algunos casos o por contar solo con información m uy parcial
en otros, por lo que en estos países el análisis se concentra en cada uno de los sectores.
46
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
1.
L O Q U E M U E S T R A N L A S C IF R A S S E C T O R IA L E S
E n e l c u a d r o 1-6 s e m u e s tr a n la s c ifr a s d e s e c to r e s q u e c o n s id e r a m o s
fu n d a m e n ta le s p a r a e l c r e c im ie n to s o s t e n id o e n e l la r g o p la z o . E s to s s e c ­
to r e s s e d iv id e n e n d o s g r u p o s , c o n s t it u id o e l p r im e r o p o r in d u s tr ia ,
m in e r ía e h id r o c a r b u r o s , y e l s e g u n d o p o r lo s s e c to r e s d e e le c tr ic id a d ,
t e le c o m u n ic a c io n e s y tr a n s p o r te . E l p r im e r g r u p o s e c a r a c te r iz a p o r
g e n e r a r o a h o rra r d iv is a s , y s u e x p a n s ió n e v it a la s c r is is r e c u r r e n te s d e
b a la n z a d e p a g o s y la r e s tr ic c ió n e x te r n a a l c r e c im ie n to , m ie n tr a s q u e lo s
s e c to r e s d e l s e g u n d o g r u p o s e c a r a c te r iz a n p o r c o n tr ib u ir a a u m e n ta r la
c o m p e t it iv id a d in te r n a c io n a l, y s o n fu n d a m e n ta le s p a r a e l c r e c im ie n to
d e lo s p r im e r o s.
E l p r im e r r e s u lta d o q u e lla m a la a te n c ió n c o n r e s p e c t o a lo s se c to r e s
p r o d u c to r e s d e b ie n e s (p r im e r g r u p o ) e s q u e e n e l p e r ío d o q u e s i g u ió a
la s r e fo r m a s e l c a p it a l s e v o l c ó p r e f e r e n t e m e n t e h a c ia l o s s e c t o r e s
e x p o r ta d o r e s d e b ie n e s p r im a r io s , d e te r io r á n d o s e la in v e r s ió n e n e l s e c ­
to r in d u s tr ia l. E sto e s c o h e r e n te c o n la te n d e n c ia g e n e r a liz a d a s e g ú n la
c u a l e l p r o d u c to b r u to in d u s tr ia l p ie r d e p r o g r e s iv a m e n te p a r tic ip a c ió n
e n e l p ib g lo b a l. E n s o l o d o s p a ís e s c r e c ió e l e s f u e r z o in v e r s o r e n e l se c to r
in d u s tr ia l, m e d id o p o r e l c o e fic ie n t e d e in v e r s ió n c o n r e s p e c t o a l pib:
C h ile y C o s ta R ica. E ste r e s u lta d o e x p lic a ta m b ié n e l b a jo c o n t e n id o d e
p r o d u c t o s m a n u f a c tu r a d o s e n la s e x p o r ta c io n e s q u e , c o n la e x c e p c ió n d e
M é x ic o y B ra sil, s ig u e o b s e r v á n d o s e e n e l s e c to r e x p o r ta d o r r e g io n a l. P o r
o tr a p a r te , la d e b ilid a d d e la s in v e r s io n e s e n e l s e c to r in d u s tr ia l d e e s t o s
ú lt im o s p a ís e s m u e s tr a la v u ln e r a b ilid a d d e l s e c to r e x p o r ta d o r e n s u
p r o y e c c ió n h a c ia e l fu tu r o .
S e g ú n u n a e n c u e s t a r e a liz a d a e n A r g e n tin a , la in v e r s ió n s e r e c u p e r ó
e n 1 9 9 6 e n u n g r u p o p e q u e ñ o d e r a m a s in d u s tr ia le s . L o m is m o s e d e s ­
p r e n d e d e u n a e n c u e s t a in d u s tr ia l e n B r a sil e n tr e 1 9 9 5 y 1 9 9 7 , p e r o e n
e s t e c a s o e l c o e fic ie n t e d e in v e r s ió n fu e m á s b a jo q u e e l r e g is tr a d o a n te s
d e la s r e fo r m a s. E n e l c a s o d e P e r ú , la s c ifr a s e la b o r a d a s p o r e l In s titu to
N a c io n a l d e E s ta d ís tic a e In fo r m á tic a ( i n e i ) m u e s tr a n q u e h a c ia 1 9 9 7 e l
s e c to r e n s u c o n ju n to e s ta b a a ú n le jo s d e r e c u p e r a r lo s n iv e l e s d e in v e r ­
s ió n d e l p e r ío d o a n te r io r a la s r e fo r m a s.
E n lo s s e c t o r e s d e la m in e r ía y lo s h id r o c a r b u r o s , C h ile y C o lo m b ia
s e d e s t a c a n p o r s u d in a m is m o e n la in v e r s ió n . N o o b s ta n te , c o m o s e
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
47
C uadro 1-6
COEFICIENTE DE INVERSIÓN SECTORIAL
(Promedio anual del período, como porcentaje del P IB global)
PRERREFORMA
BOLIVIA
Sectores productivos
Hidrocarburos
Industria
Minería
Sectores de infraestructura
Electricidad
Sanitario
Telecomunicaciones
BRASIL
Sectores productivos
Hidrocarburos
Industria
Minería
Sectores de infraestructura
Electricidad
Sanitario
Telecomunicaciones
Transporte
1970-1989
5.05
0.95
3.90
0.20
4.58
1.83
0.35
0.62
1.78
CHILE
Sectores productivos
Hidrocarburos
Industria
Minería
Sectores de infraestructura
Electricidad
Sanitario,vialidad, portuario
Telecomunicaciones
Resto
COLOMBIA
Sectores productivos
H idrocarburos
Industria
Sectores de infraestructura
Agua y saneamiento
Comunicaciones
Electricidad
Transporte
1975-1989
3.33
0.96
2.37
4.04
0.30
0.37
1.95
1.42
POSTREFORMA
1987-1989
1990-1995
1996-1997
5.11
3.40
1.40
0.31
1.56
0.83
0.32
0.41
6.13
3.90
1.49
0.74
2.35
1.53
0.15
0.67
6.23
4.06
1.40
0.77
3.81
2.16
0.23
1.42
1990-1994
1995-1997
2.60
0.50
2.00
0.10
2.34
0.91
0.19
0.49
0.75
3.80
0.40
3.30
0.10
2.18
0.55
0.13
0.70
0.80
1980-1985
1986-1989
1990-1997
5.18
0.93
1.87
2.38
4.68
1.82
1.47
0.47
0.92
6.32
0.80
2.31
3.21
4.14
1.56
1.15
0.68
0.75
8.98
0.81
3.81
4.36
5.59
1.52
1.71
1.50
0.86
1990-1991
1992-1995
1996-1997
3.30
1.05
2.25
3.52
0.35
0.40
1.68
1.09
4.69
2.22
2.47
5.84
0.60
0.71
2.45
2.08
n.d.
2.96
n.d.
6.52
0.70
1.61
2.73
1.48
48
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICALATINA
(Continuación Cuadro 1-6)
PRERREFORMA
COSTA RICA
Sectores productivos
Agricultura
Industria
Sectores de infraestructura
Electricidad
Transporte
PERÚ
Sectores productivos
Agricultura
Hidrocarburos
Industria
Minería
Sectores de infraestructura
Electricidad y agua
Transporte y comunicaciones
1970-1985
5.89
1.75
4.14
5.71
1.90
3.81
1970-1989
7.99
0.38
0.74
4.84
2.03
3.94
0.81
3.13
POSTREFORMA
1986-1991
1992-1994
7.36
2.45
4.91
5.87
1.83
4.04
8.26
2.82
5.44
7.79
2.60
5.19
1992-1993
1994-1997
4.18
0.75
4.79
0.79
0.21
0.22
2.23
0.99
3.48
1.14
2.34
2.84
0.94
3.84
1.24
2.60
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
Nota: Los coeficientes están expresados en moneda constante de cada país. Las cifras de los diversos
países no son comparables entre sí.
a n a liz a r á e n e l c a p ít u lo c o r r e s p o n d ie n te , l o s e s t u d io s s e c t o r ia le s p o r
p a ís e s s e ñ a la n q u e t a m b ié n e x is t e n p r o y e c t o s d e in v e r s ió n m in e r a e n
e s t u d io e n A r g e n tin a y P e r ú . A d e m á s , e n la s d if e r e n te s c a d e n a s q u e
c o n s t it u y e n la in d u s tr ia d e l p e t r ó le o y d e l g a s h a y p r o y e c t o s e n e ta p a d e
e v a lu a c ió n . L a s p e r s p e c t iv a s d e e s t o s s e c t o r e s p a r e c e n fa v o r a b le s e n
a q u e llo s p a ís e s d o n d e lo s e f e c t o s d e lo s in c e n t iv o s a la in v e r s ió n e x tr a n ­
jera s e e n c u e n tr a n e n m a d u r a c ió n .
T ras la s r e fo r m a s, e n c o m p a r a c ió n c o n lo s a ñ o s o c h e n ta y c o n la s o la
e x c e p c ió n d e B r a sil y P e r ú , la s in v e r s io n e s e n á r e a s d e in fr a e str u c tu r a
c r e c ie r o n f u e r t e m e n te y a u m e n t a r o n s u p a r tic ip a c ió n e n e l pib . A d if e r e n ­
c ia d e A r g e n tin a y C h ile , d o n d e e l s e c to r p r iv a d o h a t e n id o u n im p o r ­
ta n te p a p e l e n e l c r e c im ie n to se c to r ia l, e n C o lo m b ia y C o s ta R ica h a s ta
a h o r a h a s id o e l s e c t o r p ú b lic o e l a g e n te c la v e d e l e s f u e r z o d e a c u m u ­
la c ió n . E n e l r e sto d e lo s p a ís e s , lo p r e m a tu r o d e la e v a lu a c ió n im p id e
sa c a r u n a c o n c lu s ió n d e f in it iv a s o b r e e l d e s e m p e ñ o fu t u r o d e lo s a g e n te s
p r iv a d o s . E n lo s c a p ít u lo s r e s p e c t iv o s , s in e m b a r g o , s e e n tr e g a n a n te ­
c e d e n t e s s o b r e a s p e c t o s s e c t o r ia le s y m ic r o e c o n ó m ic o s q u e p o d r ía n o b s ­
ta c u liz a r e l d e s a r r o llo fu tu r o d e la in v e r s ió n .
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DE TRANSICIÓN
2.
49
Factores transitorios como determinantes
DE LA INVERSIÓN SECTORIAL
E n e l c u a d r o 1-7 s e c la s ific a e l d in a m is m o s e c t o r ia l e n la d é c a d a d e 1 9 9 0
e n a lto , m e d io y b a jo , c r u z a n d o la s a c t iv id a d e s p r o d u c t iv a s y d e s e r v ic io s
c o n lo s p a ís e s . A lg u n o s a s p e c t o s lla m a n la a te n c ió n :
a)
E n la e v o lu c i ó n p o r p a ís e s , d e s t a c a e l a lto g r a d o d e d in a m is m o d e l
c o n ju n to d e lo s s e c to r e s e n C h ile y la e v o lu c i ó n n e g a t iv a d e la in ­
v e r s ió n s e c to r ia l e n B r a sil. E llo m u e s tr a q u e e n la e ta p a d e c o n s o li­
d a c ió n d e l m o d e l o d e a p e r tu r a e n C h ile , e l s e c to r p r iv a d o a d o p t ó
u n a c o n d u c ta g e n e r a liz a d a h a c ia la e x p a n s ió n (a u n q u e , c o m o v e r e ­
m o s p o s t e r io r m e n t e , e ll o n o s e d a e n fo r m a h o m o g é n e a e n la s
e m p r e s a s , n i e n la s s u b r a m a s d e a c tiv id a d , la s e m p r e s a s m á s d in á ­
m ic a s e le v a n e l p r o m e d io d e la in v e r s ió n ). E n B r a sil, p o r s u p a r te ,
la d if ic u lta d p a r a e l lo g r o d e la e s t a b iliz a c ió n y la tu r b u le n c ia q u e
ca r a c te r iz ó la e ta p a in ic ia l d e la tr a n s ic ió n p o s tr e fo r m a , d e ja r o n c o m o
r e s u lta d o u n a d é c a d a d e 1 9 9 0 c o n b a jo d e s e m p e ñ o in v e r s o r . E l r e sto
d e lo s p a ís e s p r e s e n t a n s it u a c io n e s h e t e r o g é n e a s e n tr e se c to r e s , p u e s
a lg u n o s d e e s t o s s a lie r o n b e n e f ic ia d o s y o tr o s p e r ju d ic a d o s .
b)
E n la e v o lu c i ó n p o r s e c to r e s , s e o b s e r v a u n a lto g r a d o d e d in a m is ­
m o e n la s t e le c o m u n ic a c io n e s , s e g u id a s p o r e n e r g ía y tr a n s p o r te , y
u n d in a m is m o m u c h o m á s m o d e r a d o e n lo s s e c t o r e s p r o d u c to r e s d e
b ie n e s . E n la s á r e a s d e in fr a e str u c tu r a , la in v e r s ió n s e v io f a v o r e c id a
p o r lo s fa c to r e s tr a n s ito r io s, q u e s e r e v is a r á n e n d e ta lle e n lo s c a p í­
t u lo s r e s p e c t iv o s . E n m in e r ía y p e tr ó le o , la s tr a n s fo r m a c io n e s h a n
s i d o m u y r e c ie n te s c o m o p a r a lle g a r a u n a c o n c lu s ió n . E n e s t o s
s e c to r e s , e l t ie m p o q u e p a s a e n tr e la e x p lo r a c ió n , e l in ic io d e l e s t u d io
d e f a c t ib ilid a d d e l p r o y e c t o y la e ta p a d e e x p lo t a c ió n , d o n d e s e
g a s t a n lo s m a y o r e s m o n t o s d e r e c u r s o s d e c a p ita l, e s b a s t a n te la r g o .
F in a lm e n te , c o m o m u e s tr a n la s c ifr a s, e l s e c to r in d u s tr ia l e s t á e n tr e
lo s q u e p e o r s e h a n d e s e m p e ñ a d o e n e l p e r ío d o q u e s i g u e a la s
r e fo r m a s.
50
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
C uadro 1-7
G R A DO DE D IN A M ISM O SECTORIAL E N LOS A Ñ O S N O V EN TA
IND USTR IA
M IN ERIA
PETRÓLEO
TELECO M U­
EN ERG ÍA
TRANSPORTE
A
M /A
M
A
M
M
B
A
M
B
A
A
B
N ICA CIO N ES
Chile
Argentina
Colombia
Bolivia
Perú
México
Brasil
A
M
M
B
B
M
M
A
M /A
M
M /A
B
A
A
M
B
A
A
A
A
A
B /M
B
A
A
_
Nota: A= alto, M= medio y B=bajo.
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
E sta d in á m ic a s e c t o r ia l d e la in v e r s ió n s e e x p lic a p o r fa c to r e s e s p e ­
c ífic o s . C ie r to s a s p e c t o s in s tit u c io n a le s , v in c u la d o s a lo s c a m b io s d e lo s
m a r c o s le g a le s y r e g u la d o r e s y a la n a tu r a le z a d e lo s m e r c a d o s , p a s a n a
te n e r e s p e c ia l r e le v a n c ia p a r a la in v e r s ió n . N o o b s ta n te , g r a n p a r te d e
e s t o s a s p e c t o s t ie n e n s o l o u n c a rá c te r tr a n s ito r io (v é a s e e l c u a d r o 1-8) y,
c o m o y a s e m e n c io n ó , s e r e la c io n a n c o n d iv e r s o s e le m e n t o s d ig n o s d e
c o n sid e r a r :
a)
L a m o d e r n iz a c ió n d e c a r á c te r d e f e n s iv o (e n p r o d e la c o m p e t it iv id a d ) h a s id o e s p e c ia lm e n t e r e le v a n te e n la in d u s tr ia , p e r o ta m b ié n
s e h a o b s e r v a d o e n la m in e r ía e h id r o c a r b u r o s , ta n to e n la s e m p r e s a s
p r iv a d a s c o m o p ú b lic a s . T ras e l o b je tiv o d e in c r e m e n ta r la e fic ie n c ia
y la r e n ta b ilid a d , e s t e tip o d e in v e r s io n e s m o d e m iz a d o r a s ta m b ié n
s e e n c u e n tr a n e n lo s s e c to r e s e lé c tr ic o , d e te le c o m u n ic a c io n e s y d e
in fr a e str u c tu r a v ia l.
b)
L a s in v e r s io n e s d e la s e m p r e s a s tr a n s n a c io n a le s d e s t in a d a s a fo r ­
ta le c e r s u p a r tic ip a c ió n e str a té g ic a e n m e r c a d o s q u e s e a b r e n a la
c o m p e t e n c ia s e o b s e r v a n e n la m a y o r p a r te d e la s r a m a s in d u s tr ia le s
d o n d e h a c r e c id o f u e r t e m e n te la in v e r s ió n . T a m b ié n e n lo s se c to r e s
d e la m in e r ía y lo s h id r o c a r b u r o s , c u y o s c a m b io s in s t it u c io n a le s
p e r m itie r o n e l in g r e s o d e c a p it a le s e x tr a n je r o s a la a c tiv id a d , y e n lo s
s e c to r e s e lé c tr ic o y d e te le c o m u n ic a c io n e s , a p a r tir d e la s p r iv a t i­
z a c io n e s .
LA INVERSIÓN EN UN PERIODO DE TRANSICIÓN
51
C uad ro 1-8
FACTORES TRANSITORIOS ESTIM ULANTES DE LA INVERSIÓN
P a ís
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
In c e n tiv o s
e s p e c ia le s
a la in v e r s ió n
e x tr a n je r a
I n v e r s io n e s
en m o d er­
n iz a c ió n
d e fe n s iv a
R e p o s ic io n a m ie n to
e s tr a té g ic o
d e la s
em p re sas
tr a s n a d o n a l e s
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
INDUSTRIA
+
+
+
+
+
+
+
+
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
+
+
+
+
MINERÍA
+
+
+
+
+
+
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
+
+
+
+
+
+
HIDROCARBUROS
+
+
+
+
+
+
+
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
C o m p r o m is o s
d e i n v e r s ió n
y e x p a n s io n
d e s p u é s d e la
p r iv a tiz a c ió n
ELECTRICIDAD
+
+
+
+
+
+
+
TELECOMUNICACIONES
+
+
+
+
+
+
+
+
C a m b io s
in s titu c io n a le s
e s p e c ífic o s
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
INFRAESTRUCTURAVIAL
Argentina
Bolivia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
México
Perú
+
+
+
+
+
+
+
+
Fuente: Elaboración de los autores sustentata en la base de datos de esta investigación.
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
I n v e r s io n e s
e s tim u la d a s
p o r la
in te g r a c ió n
re g io n a l
+
+
+
+
52
c)
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
L o s c a m b io s e n la le g is la c ió n r e la tiv a a la m in e r ía y lo s h id r o c a r b u ­
r o s d ie r o n u n e s t ím u lo a d ic io n a l a la in v e r s ió n e x tra n jer a . E sto ta m ­
b ié n o c u r r ió e n s e c to r e s e s p e c íf ic o s d e la in d u s tr ia d o n d e s e in tr o ­
d u je r o n o m e jo r a r o n m e c a n is m o s d e in c e n t iv o s (c a s o s d e la in d u s tr ia
a u to m o tr iz y d e la m a q u ila te x t il y e le c tr ó n ic a ).
d)
E l c o m p r o m is o d e in v e r tir e n la s e m p r e s a s p r iv a t iz a d a s ta m b ié n
r e d u n d ó e n m a y o r e s in v e r s io n e s , s e a q u e la v e n t a d e a c c io n e s s e
h u b ie r a h e c h o b a jo la m o d a lid a d d e c a p it a liz a c ió n , c a r a c te r ístic o d e
B o liv ia , o d e c o m p r o m is o s d e in v e r s ió n , c o m o e n P e r ú . T a m b ié n
h u b o c o m p r o m is o s d e e x p a n s ió n y m o d e r n iz a c ió n d e s e r v ic io s q u e
s u p o n ía n g r a n d e s in v e r s io n e s , e s p e c ia lm e n t e im p o r ta n te s e n e l s e c ­
to r d e la s te le c o m u n ic a c io n e s .
e)
E n la s te le c o m u n ic a c io n e s , la p u g n a d e lo s o p e r a d o r e s tr a n s n a c io ­
n a le s p o r e l m e r c a d o m u n d ia l y d e la r e g ió n e n p a r tic u la r , la e n o r m e
d e m a n d a r e p r im id a e n la t e le fo n ía fija, e l fu e r te d e s a r r o llo t e c n o ló ­
g ic o y e l m is m o r e z a g o e x is t e n t e e x p lic a n e l d in a m is m o d e la in v e r ­
s ió n e n e s t e secto r.
f)
E n e l c a s o e s p e c ia l d e M é x ic o y o tr o s p a ís e s d e C e n tr o a m é r ic a y e l
C a rib e, s e h a p r o d u c id o u n a o la in v e r s o r a lig a d a a la in t e g r a c ió n c o n
e l m e r c a d o e s t a d o u n id e n s e . S i b ie n s e tr a ta d e u n a t e n d e n c ia in ic ia ­
d a a n te s d e la s r e fo r m a s, e s t a s la h a n p o te n c ia d o . L o m is m o h a
s u c e d id o e n lo s p a ís e s q u e c o m p o n e n e l M e r c a d o C o m ú n d e l S u r
(M e r c o su r ).
A e s t o s e le m e n t o s e n s u c o n ju n to c a b e a tr ib u ir e l m e jo r c o m p o r t a ­
m ie n t o d e la in v e r s ió n d u r a n te la s e g u n d a fa s e d e l p r o c e s o d e tr a n s ic ió n
h a c ia u n n u e v o m o d e l o e c o n ó m ic o . S in e m b a r g o , n o e s p o s ib le s a b e r c u á l
s e r á la e v o l u c i ó n s e c t o r ia l a p a r tir d e l m o m e n t o e n q u e la n u e v a
in s tit u c io n a lid a d s e a fia n c e y lo s in c e n t iv o s tr a n s ito r io s d e je n d e e x istir .
C a p í t u l o II
L A IN V E R S IÓ N E N EL SECTOR IN D U S T R IA L
A . L A A C T IT U D D E F E N S IV A A N T E EL C A M B IO :
U N A V IS IÓ N D E C O N J U N T O D E L S E C T O R
L a in d u s tr ia h a s i d o e l s e c to r m á s g o lp e a d o p o r la s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s ,
y a l q u e m á s le h a c o s t a d o r e p o n e r s e 14. E l c o e fic ie n t e d e in v e r s ió n e n e s t e
s e c to r c a e , e n a lg u n o s p a ís e s s e r e c u p e r a le n t a m e n te , y s o l o e n C h ile
c r e c e c o n fu e r z a s u p e r a n d o lo s p r o m e d io s d e d é c a d a s a n te r io r e s.
E l c a m b io m á s d r á s t ic o e n e l s e c to r in d u s tr ia l s e d i o c o n la a p e r tu r a
y lib e r a liz a c ió n d e lo s m e r c a d o s . E n tr e v is ta s a e m p r e s a r io s y e n c u e s t a s
e s p e c íf ic a s r e a liz a d a s e n v a r io s p a ís e s , p e r m itie r o n c o n c lu ir q u e fr e n te a
la lib e r a liz a c ió n y d e s p r o t e c c ió n p r e v a le c ió u n a a c titu d d e f e n s iv a p o r
p a r te d e lo s e m p r e s a r io s in d u s tr ia le s .
1. L a
primera fase en el sector industrial
E l s e c to r in d u s tr ia l fu e e m p u j a d o a la r a c io n a liz a c ió n y a la in v e r s ió n
r e d u c to r a d e c o s t o s p a r a a s e g u r a r s u s u p e r v iv e n c ia , s in o tr a a lte r n a tiv a
a m e d ia n o p la z o . E l im p a c to d e lo s c a m b io s in s t it u c io n a le s y d e la e v o ­
lu c i ó n m a c r o e c o n ó m ic a so b r e la in d u s tr ia , f u e m á s p r o f u n d o q u e e l re­
g is tr a d o so b r e la e c o n o m ía g lo b a l.
14.
La inform ación co ntenida en los cuadros, recuadros y gráficos d e éste capítulo
cuya fuente a lu d e a la base de d a to s d e e sta investigación, h a sido ex traíd a de los siguientes
au to re s y referencias bibliográficas: A b u g attás (1999), B ielschow sky (1999 a), B isang y
G óm ez (1999), M endiola (1999), M oguillansky (1999), M oreno-Brid (1999), R am irez y N ú n ez
(1999).
53
C uadro I I - l
LAS FASES DE LA INVERSIÓN POSTREFORMA E N LA INDUSTRIA, E N PAÍSES SELECCIONADOS
PRERREFORM A
P e r ío d o
P e río d o
ín d ic e
P re rre fo rm a
100a
P ro m e d io
d e l p e río d o
A r g e n tin a
1 9 7 0 -1 9 8 9
3 .3
1 9 9 0 -1 9 9 1
100
B r a s il
1 9 7 0 -1 9 8 9
3 .9
1 9 9 0 -1 9 9 4
78
C o lo m b ia
1 9 7 0 -1 9 8 9
2 .3
C h ile
1 9 6 0 -1 9 7 4
N d
1 9 7 4 -1 9 8 5
100
M é x ic o
1 9 7 0 -1 9 8 5
1 .9
1 9 8 6 -1 9 9 0
67
P e rú
1 9 7 0 -1 9 8 9
4 .8
1 9 9 0 -1 9 9 5
37
C o e f ic i e n te
so b re el
P IB
(P ro m e d io
a n u a l)
2.0
2.0
FA SE II
IN V E R S IÓ N E N M O D E R N IZ A C IÓ N
P e r ío d o
ín d ic e
P re rre fo rm a
100a
P ro m e d io
d e l p e río d o
C o e f ic i e n te
s o b re el
P IB
(P ro m e d io
a n u a l)
1 9 9 2 -1 9 9 7
166
3 .0
1 9 9 5 -1 9 9 7
130
3 .3
1 9 9 0 -1 9 9 5
166
2 .3
1 .4
1 9 8 6 -1 9 8 9
177
2 .3
1.0
2.6
1 9 9 1 -1 9 9 4
118
1 .4
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
a /L a cifra de Chile y Argentina corresponde al prom edio fase 1*100.
M O D E L O C O N S O L ID A D O
P e r ío d o
ín d ic e
P re rre fo rm a
100a
P ro m e d io
d e l p e río d o
C o e f ic i e n te
so b re el
P IB
(P ro m e d io
a n u a l)
1 9 9 0 -1 9 9 7
460
3 .8
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
C o e f ic i e n te
so b re el
P IB
( P ro m e d io
a n u a l)
FA SE I
IN V E R S IÓ N E N R A C IO N A L IZ A C IÓ N
INVERSIÓN
P A ÍS
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
55
E n tre lo s c a m b io s in s tit u c io n a le s q u e a fe c ta r o n a l se c to r , s e d e s t a c a n
la e lim in a c ió n d e b a r r er a s n o a r a n c e la r ia s y a r a n c e la r ia s e n r a m a s e s p e ­
c ífic a s d e la a c tiv id a d in d u s tr ia l, y la e lim in a c ió n d e p o lític a s s e c t o r ia le s
q u e e n tr e g a b a n s u b s id io s , e x e n c io n e s tr ib u ta r ia s y c r é d it o s a t a s a s d e
in t e r é s p r e fe r e n c ia le s . T a m b ié n s e d e s m o n ta r o n e n u n p r im e r m o m e n t o
la s p o lític a s q u e f a v o r e c ía n la s e x p o r ta c io n e s in d u s tr ia le s . E l c o n ju n to d e
e s t a s tr a n s fo r m a c io n e s d e s in c e n t iv ó la in v e r s ió n in d u s tr ia l.
C o m o c o n s e c u e n c ia , e l c o e fic ie n t e d e in v e r s ió n o b s e r v a d o e n lo s
p a ís e s d u r a n te la p r im e r a fa s e e s t u v o b a s t a n te p o r d e b a jo d e l p r o m e d io
h is tó r ic o a n te r io r a la a p ertu ra . L o c o m p r u e b a n la s c ifra s d e l c u a d r o 11-1,
q u e m u e s tr a n n o s o lo u n a m e n o r p a r tic ip a c ió n so b r e e l PIB g lo b a l s in o
q u e n iv e l e s a b s o lu t o s in fe r io r e s a l p e r ío d o p r e r r e fo r m a .
2.
La
segunda fase en el sector industrial
C o m o s e h a s e ñ a la d o e n e l c a p ít u lo a n terio r, e n la s e g u n d a fa s e d e l
p e r ío d o d e tr a n s ic ió n p o s tr e fo r m a p r e v a le c ió u n m e jo r a m b ie n te
m a c r o e c o n ó m ic o , y ta m b ié n u n a r e p u e s t a m a r c a d a p o r e l in c e n t iv o a la
m o d e r n iz a c ió n .
T res f e n ó m e n o s s e g e n e r a liz a n p e r m it ie n d o d a r u n im p u ls o m o d e r n iz a d o r a l s e c t o r in d u s tr ia l: e l m e j o r a m ie n t o d e l c o n t e x t o m a c r o e c o ­
n ó m ic o ; e l m a y o r flu jo d e c a p it a le s e x te r n o s , c o n u n a c r e c ie n te p a r tic i­
p a c ió n d e la in v e r s ió n e x tr a n je ra , y la m a y o r d is p o n ib ilid a d d e c r é d ito
y fin a n c ia m ie n to in te r n o .
J u n to a e s t o s f e n ó m e n o s g e n e r a le s , h u b o o tr o s fa c to r e s in s t it u c io ­
n a le s q u e c o n d ic io n a r o n la e v o lu c i ó n d e la in v e r s ió n in d u s tr ia l e n c a d a
p a ís . E n tre e s t o s c a b e m e n c io n a r e l e s t a b le c im ie n t o d e p o lít ic a s d e p r o ­
m o c ió n d e la s e x p o r ta c io n e s ; la d ic t a c ió n e n a lg u n o s c a s o s y e lim in a c ió n
e n o tr o s , d e r e g ím e n e s in d u s tr ia le s e s p e c ia le s ; la c o m p r a d e e m p r e s a s
n a c io n a le s p o r t r a n s n a c io n a le s , y o tr a s p o lít ic a s q u e , c o m o v e r e m o s ,
c o n tr ib u y e r o n a l d ife r e n te c o m p o r t a m ie n t o in v e r s o r o b s e r v a d o e n tr e lo s
s e c to r e s , a l in te r io r d e la in d u s tr ia .
E n e s t a s e g u n d a fa s e h u b o u n a r e c u p e r a c ió n g e n e r a liz a d a d e la
in v e r s ió n e n t o d o s lo s p a ís e s (c u a d r o I I -l) . A u n q u e r e s p e c t o a C h ile n o
s e d is p o n e d e c ifr a s p a r a la d é c a d a d e 1 9 6 0 ( p e r ío d o p r e r r e fo r m a , e n e s t e
c a s o ), e l fu e r te c r e c im ie n to d e la in v e r s ió n p r o d u c id o e n tr e m e d i a d o s d e
lo s a ñ o s 8 0 y c o m i e n z o s d e lo s 1 9 9 0 h a c e p r e s u m ir q u e e s t e ú lt im o
56
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
C uadro II-2
POLÍTICAS SECTORIALES E N LA IN DU STRIA M ANUFACTURERA
PAÍS
ARGENTINA
1978
1990 - 1998
1991-1998
1991-1992
1993-1998
POLITICA SECTORIAL
-
Vigencia de program as especiales para la industria
Eliminación de regímenes especiales excepto para la industria autom otriz
Eliminación de subsidios y créditos a sectores específicos
Eliminación de incentivos especiales de la exportación
Beneficios arancelarios e impositivos para empresas de exportación
Intensificación de la integración al mercosur
BRASIL
- Eliminación de incentivos especiales a la exportación
- Eliminación de recursos subsidiados a la inversión
- Intensificación de la integración al mercosur
COLOMBIA
- Eliminación políticas de promoción industrial
CHILE
1974-1984
1985
- Eliminación de subsidios a las exportaciones
- Reforma del m ercado de tierras y del mercado de aguas, impulso a la
agroindustria
- Subsidios a la forestación
- Reforma de la legislación de AFP para invertir en empresas
1986-1989
1985-1995
- Aum ento transitorio de aranceles
- Política de promoción de exportaciones
MÉXICO
1986-1990
1992-1998
PERÚ
1990-1998
- Eliminación de program as específicos excepto en la industria autom otriz
- Eliminación de subsidios
- Proftmdización de beneficios fiscales para las empresas m aquiladoras y
productoras de insum os para la maquila
- Banca de desarrollo operando como "banca de segundo piso", pero
otorgando escasos recursos a m ediana y pequeña em presa
- Instrum entos fiscales de promoción de exportaciones
- Apoyos crediticios especiales a la producción e im portación de insum os
para la m aquila (decreto 1994)
- Eliminación de program as específicos de desarrollo industrial
- Eliminación de subsidios
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
57
d e s a r r o llo s o b r e p a s ó e l d e lo s a ñ o s 6 0 . L o s d e m á s p a ís e s m o s tr a r o n u n a
e v o lu c i ó n m e n o s d in á m ic a , p e r o s ie m p r e r e c u p e r a n d o lo s n iv e l e s d e
in v e r s ió n d e l p e r ío d o p r e r r e fo r m a .
B. L A H E T E R O G E N E ID A D D E L A S R E S P U E S T A S E N T R E
E M P R E S A S Y SE C T O R E S
C u a n d o b a ja m o s e n e l n iv e l d e a n á lis is a la s e m p r e s a s y s e c to r e s p r o d u c ­
t iv o s , o b s e r v a m o s q u e lo s e s t ím u lo s n o s o n h o m o g é n e o s , y ta m p o c o lo
s o n la s r e s p u e s t a s d e lo s e m p r e s a r io s . L a c o n d u c t a g e n e r a liz a d a d e
r a c io n a liz a c ió n y m o d e r n iz a c ió n , t u v o e x p r e s io n e s p r o p ia s e n tr e lo s
a g e n te s .
S i b ie n p u e d e d is t in g u ir s e u n c o m p o r t a m ie n t o g e n e r a l d e la s e m ­
p r e s a s t e n d ie n t e a r e d u c ir c o s t o s , m e jo r a r la c a lid a d d e l p r o d u c to y la
r e la c ió n c o n lo s c lie n te s y p r o v e e d o r e s , — lo q u e c o n d u jo a u n m e jo r a ­
m ie n t o d e la e fic ie n c ia y a u n m a s iv o d e s e m p le o — , e x is tie r o n o tr a s r e s ­
p u e s t a s p r o p ia s s e g ú n e l tip o d e e m p r e s a .
1.
Las
reacciones de las g r a n d e s e m p r e s a s
L a s g r a n d e s e m p r e s a s — n a c io n a le s y tr a n s n a c io n a le s — e n fr e n ta r o n lo s
c a m b io s in s t it u c io n a le s m e d ia n t e u n p r o c e s o d e r e e s tr u c tu r a c ió n . E ste s e
tr a d u jo e n la t e n d e n c ia a la e s p e c ia liz a c ió n p r o d u c tiv a ; la d e s in te g r a c ió n
d e l e n c a d e n a m ie n t o s d e p r o c e s o s y p r o d u c to s , lo q u e c o n v ir t ió la s a c ­
t iv id a d e s d e c o m p le jo s p r o c e s o s p r o d u c t iv o s e n e n s a m b la je d e p ie z a s
— la m a q u ila m e x ic a n a y c e n tr o a m e r ic a n a fu e s u m á x im a e x p r e s ió n — , y
p o r ú lt im o e n la tr a n s fe r e n c ia d e p r o c e s o s in d u s tr ia le s fu e r a d e la e m ­
p r e s a (K a tz, 1 9 9 6 , y K o s a c o ff, 1 9 9 8 ). C o n e l fin d e a u m e n ta r la e fic ie n c ia
s e in tr o d u je r o n té c n ic a s o r g a n iz a c io n a le s in n o v a d o r a s ( " C a lid a d to ta l" ,
"ju s to a tie m p o ", la japo nesa "k a m b a n " , y o tra s ), e n lo q u e s e h a lla m a d o u n
p r o c e s o t e c n o ló g ic o " d e s in c o r p o r a d o " . E sta s tr a n s fo r m a c io n e s p e r m it ie ­
r o n a la s g r a n d e s e m p r e s a s y a la s f ilia le s d e la s tr a n s n a c io n a le s , a d a p ­
ta r s e a la s n u e v a s c o n d ic io n e s d e la c o m p e t e n c ia .
E sta b iliz a d a la e c o n o m ía , la s e m p r e s a s p a sa r o n a to m a r d e c is io n e s d e
m á s la r g o p la z o . E n la s d e m a y o r ta m a ñ o e s t o s ig n ific ó e n fre n ta r d e c i­
s io n e s so b re: a s o c ia c io n e s e s t r a té g ic a s c o n e l c a p ita l e x tra n jero ; in s e r c ió n
58
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
e n n u e v o s m e r c a d o s ; t r a n s n a c io n a liz a c ió n d e la e m p r e s a o fir m a d e c o n ­
v e n io s d e c o m p le m e n t a c ió n c o n e m p r e s a s d e o tr o s p a ís e s ; in c o r p o r a c ió n
d e n u e v a s te c n o lo g ía s d e p r o d u c to s , p r o c e s o s y o r g a n iz a c ió n ; o v e n t a d e
la e m p r e s a a a lg ú n a g e n te c o n m e jo r e s c a p a c id a d e s p a r a e x p lo t a r a c tiv o s
e s p e c ífic o s .
E l m a y o r a c c e s o a l c r é d ito y e l a m b ie n te d e e s t a b ilid a d y c r e c im ie n ­
to e c o n ó m ic o c o n s t it u y ó u n in c e n t iv o p a r a m o d e r n iz a r s e y e le v a r la
p r o d u c c ió n y la p r o d u c tiv id a d . E ste f u e u n c o m p o r t a m ie n t o o b s e r v a d o
a l in te r io r d e la m a y o r p a r te d e la s r a m a s in d u s tr ia le s , p e r o e l g r a d o e n
q u e e llo o c u r r ió y e l tip o d e tr a n s fo r m a c ió n fu e d if e r e n te e n tr e la s e m ­
p r e s a s m is m a s .
E n la s g r a n d e s e m p r e s a s n a c io n a le s y t r a n s n a c io n a le s s e c o n c e n tr ó
la c o n d u c ta d in á m ic a r e s p e c t o d e la in v e r s ió n , c o n u n c la r o p r e d o m in io
d e e s t a s ú ltim a s .
E llo s e e x p lic a p o r q u e e s t a s e m p r e s a s p a r tie r o n d e u n a m e jo r s it u a ­
c ió n e n c u a n to a c o m p e t it iv id a d y fo r t a le z a fin a n c ie r a , p e r o a d e m á s
p o r q u e la lib e r a liz a c ió n d e l m e r c a d o d e c a p ita le s le s a d ju d ic ó m a y o r e s
o p c io n e s d e f in a n c ia m ie n to , a m e n o r e s c o s to s .
E n e fe c to , la a p e r tu r a d e l m e r c a d o d e c a p it a le s e n m o m e n t o s d e
fu e r te li q u id e z in t e r n a c io n a l f a v o r e c ió la e je c u c ió n d e g r a n d e s p r o y e c to s
d e in v e r s ió n . E s to s p r o y e c to s s e fin a n c ia r o n c o n r e c u r s o s n u e v o s a p o r ­
t a d o s d ir e c t a m e n te p o r in v e r s io n is t a s e x tr a n je r o s, c o n la e m i s ió n d e
a c c io n e s y b o n o s d e la s g r a n d e s e m p r e s a s e n lo s m e r c a d o s in t e r n a c io n a ­
le s , y c o n c r é d it o s d e la b a n c a in te r n a c io n a l s u s c r ito s a ta s a s d e in t e r é s
m u y p o r d e b a jo d e la s v ig e n t e s e n e l s is te m a fin a n c ie r o lo c a l.
P e r o e x is te a d e m á s u n c o n ju n to d e fa c to r e s q u e e x p lic a n e l m a y o r
d in a m is m o in v e r s o r d e la s tr a n s n a c io n a le s fr e n te a l r e sto .
a)
E sta s e m p r e s a s tie n e n m e n o r e s r ie s g o s e in c e r tid u m b r e s . M ie n tr a s
la s e m p r e s a s n a c io n a le s p o n ía n to d a s u c a p a c id a d fin a n c ie r a e n r ie s ­
g o e n u n s o l o p a ís , la s t r a n s n a c io n a le s te n ía n u n a g r a n d iv e r s ific a ­
c ió n d e in v e r s io n e s e n t o d o e l m u n d o .
b)
L a s c a r a c te r ístic a s d e lo s m e r c a d o s o lig o p ó lic o s e n q u e a c tú a n d e
p r e fe r e n c ia la s tr a n s n a c io n a le s , — m e r c a d o s d e p r o d u c t o s e n c o n s ­
ta n te d if e r e n c ia c ió n e n A m é r ic a L a tin a — la s in d u j e r o n a in v e r tir c o n
u n a p e r s p e c t iv a d e la r g o p la z o , b u s c a n d o u n a m a y o r p o s ic ió n e n e l
m e r c a d o c o n u n a r e la tiv a a u to n o m ía d e la s f lu c t u a c io n e s d e c o r to o
m e d ia n o p la z o d e la m a c r o e c o n o m ía lo c a l.
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
c)
59
L a s filia le s d e la s t r a n s n a c io n a le s e n lo s p a ís e s d e A m é r ic a L a tin a
s u fr ie r o n la a p e r tu r a e n fo r m a m u c h o m e n o s in t e n s a q u e la s e m p r e ­
s a s lo c a le s , y a q u e c o n ta r o n c o n la s o l id e z fin a n c ie r a d e s u s m a tr ic e s,
c o n m e jo r a c c e s o a t o d o t ip o d e fin a n c ia m ie n to y te c n o lo g ía , y c o n
m a y o r e x p e r ie n c ia e n la c o m p e t e n c ia m u n d ia l, g r a c ia s a s u s r e d e s
in t e r n a c io n a le s d e c o m p r a s d e in s u m o s , y d e d is tr ib u c ió n y v e n ta d e
s u s e x p o r ta c io n e s . P o r e s a r a z ó n , s u f le x ib ilid a d fr e n te a la s c o n d i­
c io n e s d e u n a e c o n o m ía a b ie r ta h a s id o m u y s u p e r io r a la d e la s
e m p r e s a s n a c io n a le s .
E s tu d io s e s p e c íf ic o s — e f e c t u a d o s e n tr e la s c ie n m a y o r e s e m p r e s a s
in d u s t r ia le s d e A m é r ic a L a tin a — 15 m u e s tr a n q u e , e n tr e 1 9 9 0 y 1 9 9 6 , la s
e m p r e s a s tr a n s n a c io n a le s a u m e n t a r o n s u p a r tic ip a c ió n r e la t iv a e n e l
u n iv e r s o d e la s g r a n d e s e m p r e s a s p r iv a d a s in d u s tr ia le s . L a c e p a l (1 9 9 8 )
s e ñ a la q u e e s t e p r o c e s o d e c o m p r a d e a c tiv o s a p r iv a d o s p o r p a r te d e
in v e r s io n is t a s e x tr a n je r o s s e h a b r ía a c e le r a d o e n 1 9 9 7 , r e p r e s e n t a n d o u n
40% d e l flu jo to t a l d e la in v e r s ió n e x tr a n je r a h a c ia A m é r ic a L a tin a , p e r o
p o r e l h e c h o d e q u e e l p r o c e s o h a e s t a d o c o n c e n tr a d o e n tr e s p a ís e s , e n
é s t o s la p a r tic ip a c ió n r e su lta r ía m u y su p e r io r : 98% e n A r g e n tin a , 62% e n
M é x ic o , y 41% e n C h ile .
L a m a y o r p r e s e n c ia d e tr a n s n a c io n a le s h a id o a la p a r c o n u n m a y o r
d in a m is m o e n la in v e r s ió n . B is a n g y G ó m e z (1 9 9 9 ), b a s a d o s e n u n a
e n c u e s t a a a p r o x im a d a m e n te 1 4 0 0 e m p r e s a s , m o s tr a r o n q u e la p a r ti­
c ip a c ió n d e la s tr a n s n a c io n a le s e n e l to ta l d e la s in v e r s io n e s m a n u f a c ­
tu r e r a s p a s ó d e 52% e n 1 9 9 2 , a 57% e n 1 9 9 6 . E n c o n fo r m id a d c o n e s a
te n d e n c ia , K o s a c o ff y P o r ta (1 9 9 7 ) c a lc u la r o n q u e la p a r tic ip a c ió n d e la s
e m p r e s a s t r a n s n a c io n a le s e n la fa c tu r a c ió n d e la s 5 0 0 m a y o r e s e m p r e s a s
in d u s tr ia le s d e A r g e n tin a c r e c ió , e n tr e 1 9 9 0 y 1 9 9 5 , d e 33.6% a 51% 16.
E n B ra sil, la p r e s e n c ia d e la s tr a n s n a c io n a le s h a s i d o d o m in a n t e e n
c u a tr o d e la s s e is g r a n d e s r a m a s q u e h a n t e n id o u n m a y o r d in a m is m o :
15. Ver al respecto Peres (1998) y cepal (1998).
16. C hudnovsky, L ópez y P orta (1995) h a n h ab lad o de u n bo o m de la inversión
extranjera directa en A rgentina d esp u és de la estabilización y la a p ertu ra, y e n la línea
analítica d e D u n n in g h a n a p o rta d o u n excelente cuadro d e las d istin ta s estrategias d e las
em presas transnacionales e n el p a ís e n los años 90. Kosacoff y P o rta (1997) regresaron al
tem a, actualizaron las inform aciones y com pletaron el análisis d e las estrategias e n form a
m u y am p lia y creativa.
60
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
la in d u s tr ia a u to m o tr iz , lo s p r o d u c t o s e lé c tr ic o s y e le c tr ó n ic o s , lo s a li­
m e n t o s p r o c e s a d o s " d e m a rca " d ir ig id o s a l m e r c a d o in te r n o , y lo s p r o ­
d u c t o s d e h ig ie n e y lim p ie z a (B ie ls c h o w s k y , 19 9 9 a ).
E n M é x ic o , d o n d e e l p e r fil s e c to r ia l d e l d in a m is m o in v e r s o r e s s i­
m ila r a l d e B ra sil, la s t r a n s n a c io n a le s h a n s id o la s p r in c ip a le s r e s p o n s a ­
b le s d e l e s f u e r z o e n in v e r s ió n . D e a c u e r d o a l e s t u d io d e M o r e n o -B r id
(1 9 9 9 ), la p r e s e n c ia d e l c a p ita l e x tr a n je ro c a r a c te r iz a a la g r a n m a y o r ía d e
la s r a m a s in d u s tr ia le s q u e tu v ie r o n u n d in á m ic o p r o c e s o d e in v e r s io n e s ,
s i e n d o r e c e p to r a s d e m o n t o s c o n s id e r a b le s d e in v e r s ió n e x tr a n je r a d ir e c ­
ta. E l n ú c le o d e m a y o r a c tiv id a d e n la m a n u fa c tu r a , la m a q u ila , e s t á
f u e r t e m e n te r e la c io n a d a c o n c a p it a le s e x tr a n je r o s.
E n lo s s e c t o r e s m á s d in á m ic o s d e la in d u s tr ia m a n u fa c tu r e r a c h ile ­
n a , h a s t a m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 9 0 n o s e o b s e r v a b a u n a p a r tic ip a c ió n
p r e d o m in a n te d e la s tr a n s n a c io n a le s — a e x c e p c ió n d e l r u b r o d e a lim e n ­
t o s y b e b id a s — , p e r o lo s g r u p o s e c o n ó m ic o s n a c io n a le s h a b ía n d e s a r r o ­
lla d o a lia n z a s e s t r a té g ic a s c o n e l c a p ita l e x tr a n je r o p a r a e l c r e c im ie n to y
m o d e r n iz a c ió n p r o d u c tiv a . E s ta s a lia n z a s , q u e h a s t a e n t o n c e s s e m a n i­
fe s ta r o n c o m o a p o r te s d e c a p ita l s in p a r tic ip a c ió n e n la g e s t ió n , le s p e r ­
m itie r o n a e s t o s c o n g lo m e r a d o s in s e r ta r s e e n lo s m e r c a d o s e x te r n o s ,
c r ecer y p o s t e r io r m e n t e in te r n a c io n a liz a r la p r o d u c c ió n .
2.
Las
reacciones de la mediana y pequeña empresa
L a m e d ia n a y p e q u e ñ a e m p r e s a in d u s tr ia l h a s id o u n s e c to r m a r g in a l e n
e l p r o c e s o d e fo r m a c ió n d e c a p ita l e n e l p e r ío d o p o s tr e fo r m a . E ste tip o
d e e m p r e s a s r e d u jo s u p a r tic ip a c ió n ta n to e n la fo r m a c ió n b r u ta d e c a ­
p it a l fijo c o m o e n la p r o d u c c ió n , d e b id o a d o s fa c to r e s. P r im e r o , a q u e
n o p u d ie r o n s e g u ir c o m p it ie n d o c o n p r o d u c t o s im p o r t a d o s q u e in g r e s a ­
b a n a m u y b a jo s p r e c io s . E sto s e v io e n fo r m a g e n e r a liz a d a e n a lg u n a s
r a m a s d e la a c tiv id a d in d u s tr ia l: te x til, d e l c a lz a d o , m e ta lm e c á n ic a .
E l s e g u n d o fa c to r f u e la e lim in a c ió n d e c r é d it o s p r e fe r e n c ia le s a
ta s a s d e in te r é s s u b s id ia d a s . E s to s c r é d ito s , o r ie n t a d o s p r e fe r e n t e m e n te
a la p e q u e ñ a y m e d ia n a e m p r e s a , e r a n o t o r g a d o s p o r in s t it u c io n e s q u e
e n e s t e p e r ío d o f u e r o n e lim in a d a s (e llo o c u r r ió e s p e c ia lm e n t e e n A r g e n ­
tin a , C h ile , M é x ic o y P e r ú ). P o r lo ta n to , la p e q u e ñ a y m e d ia n a e m p r e s a ,
p o r s u fr a g ilid a d m ic r o e c o n ó m ic a , b a ja p r o d u c t iv id a d y m e n o r a c c e s o a
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
61
r e c u r s o s fin a n c ie r o s , s u fr ió c o n m a y o r in t e n s id a d lo s e fe c t o s d e la a p e r ­
tu ra, c o n s t itu y e n d o u n a lto p o r c e n ta je d e l to ta l d e q u ie b r a s e n e l m e r c a d o .
T r a n sc u r r id o e l p r im e r p e r ío d o d e a d a p ta c ió n a la s r e fo r m a s, la
p e q u e ñ a y m e d ia n a e m p r e s a s e v io b e n e fic ia d a p o r e l c lim a d e m a y o r
e s t a b ilid a d , e l c r e c im ie n to , y la d e m a n d a in d ir e c ta g e n e r a d a p o r e l d in a ­
m i s m o d e a lg u n o s s e c to r e s . E n la r a m a d e a lim e n to s , e s p e c ia lm e n t e , la s
g r a n d e s e m p r e s a s d e m a n d a n d e t e r m in a d o s p r o c e s o s p r o d u c t iv o s a la
m e d ia n a y p e q u e ñ a e m p r e s a , in f u n d ié n d o le s p a r te d e s u d in a m is m o .
E llo le s p e r m itió c r e ce r e n c ie r to s p a ís e s e n té r m in o s a b s o lu t o s (M é x ic o
fu e u n c a s o ), p e r o e n o tr o s s u d e s a r r o llo s e o b s t a c u liz ó p o r la in c a p a c i­
d a d d e c o m p e t ir c o n lo s p r o d u c t o s im p o r ta d o s , y p o r la s a lta s ta s a s d e
in t e r é s q u e m a n t u v o e l s is t e m a b a n c a r io n a c io n a l.
C o n u n a c c e s o d is c r im in a d o a l m e r c a d o d e c a p ita le s , la p e q u e ñ a y
m e d ia n a e m p r e s a f u e p e r ju d ic a d a p o r u n c o s t o fin a n c ie r o q u e c r e c ió m á s
q u e p r o p o r c io n a lm e n t e a la u t ilid a d d e s u s n e g o c io s . E n M é x ic o , s e
m a n t u v o a lg ú n fin a n c ia m ie n to e s p e c ia lm e n t e o r ie n t a d o a e s t e se c to r, e n
p a r tic u la r a tr a v é s d e la r e c o n v e r s ió n d e la a n tig u a b a n c a d e d e sa r r o llo e n
“b a n c a d e s e g u n d o p iso " p a r a e m p r e s a s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s , e m p r e s a s
e x p o r ta d o r a s y p r o y e c to s d e in fr a estru ctu r a . E n C h ile (M o g u illa n sk y , 1 9 9 9 )
y P e r ú (A b u g a ttá s , 1 9 9 9 ), s o b r e t o d o la p e q u e ñ a e m p r e s a f u e m a r g in a d a
d e l m e r c a d o e n c a s i t o d o s lo s se c to r e s , m ie n tr a s q u e e n M é x ic o e s t o
o c u r r ió e n r a m a s p r o d u c tiv a s d o n d e s e a c e le r ó e l p r o c e s o d e c o n c e n tr a ­
c ió n d e l c a p ita l.
3.
La
heterogeneidad entre lo s sectores
L a h e t e r o g e n e id a d d e lo s e f e c t o s d e la s r e fo r m a s ta m b ié n s e d io e n tr e la s
r a m a s in d u s tr ia le s . S o b r e la p r im e r a fa s e , e s t u d io s e s p e c íf ic o s r e a liz a d o s
e n C h ile (M iz a la , 1 9 9 2 ) y A r g e n tin a (K o sa c o ff, 1 9 9 8 y B is a n g y G ó m e z ,
1 9 9 9 ) m u e s tr a n q u e e n lo s p r im e r o s a ñ o s d e s p u é s d e la a p e r tu r a y lib e r a li z a c ió n d e lo s m e r c a d o s , s e f a v o r e c ió la in v e r s ió n e n b ie n e s n o c o m e r c ia liz a b le s , e n d e tr im e n to d e lo s p r o d u c to s in d u s tr ia le s q u e c o m p e t ía n
e n e l ex terio r.
P a ra e v a lu a r e l c o m p o r t a m ie n t o d e la in v e r s ió n e n e l p e r ío d o d e
tr a n s ic ió n p o s tr e fo r m a , h e m o s a c u ñ a d o e l c o n c e p to d e " d in a m is m o r e la ­
tiv o " . S e d e f i n e n c o m o r a m a s m á s d in á m ic a s d e c a d a p a ís , a q u e llo s
s e g m e n to s d e s u in d u s tr ia m a n u fa ctu r er a c u y a p a r tic ip a c ió n e n la in v e r s ió n
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
62
a g r e g a d a in d u s tr ia l p o s t e r io r a la a p e r tu r a h a s u p e r a d o la m e d ia h i s ­
tó r ic a (d e la s d o s d é c a d a s p r e v ia s s i e x is t e in f o r m a c ió n , o d e l m a y o r
p e r ío d o p r e v io q u e f u e s e p o s ib le c o n s id e r a r )17. E l le c t o r e n c o n tr a r á e n lo s
tr a b a jo s c it a d o s , q u e s ir v e n d e b a s e a l p r e s e n t e te x to , u n a d e t a lla d a
p r e s e n t a c ió n , d e s c r ip c ió n y a n á lis is d e la s e v id e n c ia s s o b r e e l d e s e m p e ñ o
d e la s d is tin t a s r a m a s e n c a d a p a ís , d e s a g r e g a d a s a n iv e l d e tr e s y c u a tr o
d íg i t o s d e l c ó d ig o c ii u .
E l c u a d r o II-3 s in t e t iz a e l c u a d r o A -7 d e l a n e x o , p r e s e n t a n d o la s
r a m a s in d u s tr ia le s d e m a y o r d in a m is m o e n la in v e r s ió n o r d e n a d a s p o r
g r a d o d e g e n e r a liz a c ió n d e s c e n d e n t e e n tr e lo s p a ís e s . E n t o d o s lo s p a ís e s
s e c o n s ta ta u n g r a n e s f u e r z o in v e r s o r e n a lim e n to s y p r o d u c t o s m e t á lic o s
b á s ic o s . L e s i g u e n e n d in a m is m o s e c to r ia l r e la tiv o la s a c t iv id a d e s p e r te ­
n e c ie n t e s a la in d u s tr ia fa r m a c é u tic a , p r o d u c t o s d e to c a d o r y o tr o s p r o ­
d u c t o s q u ím ic o s ; m e t a lu r g ia b á sic a ; q u ím ic a y p e tr o q u ím ic a b á sic a ; p lá s ­
t ic o s ; o t r o s m i n e r a le s n o m e t á lic o s ; i n d u s t r ia a u t o m o t r iz ; m a d e r a ,
c e lu lo s a y p a p e l; m a q u in a r ia y e q u ip o s m e c á n ic o s y e lé c tr ic o s , y fin a l­
m e n t e la in d u s tr ia te x t il y c o n fe c c io n e s .
L a o r ie n t a c ió n d e la s in v e r s io n e s h a c ia a lg u n o s s e c t o r e s s e e x p lic a
p o r p r e s e n ta r e s t o s c ie r ta s c a r a c te r ístic a s p r o p ia s o p r o v e n ie n t e s d e lo s
c a m b io s in s tit u c io n a le s s e c to r ia le s , q u e p e r m itie r o n d e s a r r o lla r s u p o t e n ­
c ia lid a d .
• Sectores con v e n ta jas re la tiv a s n a tu ra le s . L a s r e fo r m a s e c o n ó m ic a s p e r m i­
tie r o n e n a lg u n o s p a ís e s q u e e s t o s s e c to r e s s e d e sa r r o lla r a n , p e r o e l c o m ­
p o r ta m ie n to e n tr e la s r a m a s in d u s tr ia le s n o h a s id o h o m o g é n e o . E n e l
c a s o d e lo s p r o d u c t o s a lim e n tic io s , la c o n tr ib u c ió n p r in c ip a l a l d e s a r r o llo
f u e la e lim in a c ió n d e lo s c o n tr o le s d e p r e c io s , la c o r r e c c ió n d e p r e c io s
r e la t iv o s , y, e n a lg u n o s p a ís e s , u n n u e v o tr a ta m ie n to a la a g r ic u ltu r a
(c o m o e l d e s a r r o llo d e l m e r c a d o d e tie r r a s y a g u a s q u e , a l e s t im u la r la
in v e r s ió n e n la p r o d u c c ió n p r im a r ia , g e n e r ó c o n d ic io n e s p a r a u n m a y o r
d e s a r r o llo a g r o in d u s tr ia l). E n o tr o s p a ís e s , s e a p lic a r o n p o lít ic a s d e e s t í­
m u lo a la p r o d u c c ió n p r im a r ia : e lim in a c ió n d e c o n tr o le s e n la p e s c a
17.
Se ad vierte q u e n u e stra definición de "d inam ism o relativo" significa q u e se estará
incluyendo entre las ram as llam adas "m ás dinám icas", a lg u n as que h a n ten id o escasa
expansión absoluta. Y, al revés, e n los países d e m ay o r dinam ism o agregado — especial­
m ente e n Chile— se estará in cluyendo entre las ram as m enos dinám icas, a lgunas que h a n
p re sen ta d o tasas de exp an sió n b a stan te altas.
C uad ro II-3
G R A DO DE D INAM ISM O SECTORIAL: EVOLUCIÓN DESCENDENTE
RAM AS, O R D EN A D A S SEG ÜN G R A D O DE
C Ó D IG O CIIU
G E N ER A LIZA C IÓ N E N EL DIN A M ISM O
PAÍSES E N QU E L A R A M A H A SIDO
PRIN CIPALES A G EN TES D E LA IN V ERSIÓN
"RELATIVAM ENTE D IN Á M IC A "
INV ERSO R1
Todos los países
Transnacionales, conglomerados y
grandes em presas nacionales
Productos metálicos
381
Todos los países
Industria farm acéutica/productos de
tocador/otros productos químicos
352
Todos los países, excepto Chile
Transnacionales
M etalurgia básica
371
Todos los países, excepto Perú
Grandes em presas nacionales
Otros alimentos, bebidas y tabaco
31 (sin 311)
Argentina, Colombia, Chile y México
Grandes em presas nacionales y algunas
transnacionales
Q uím ica/petroquím ica básica
351
Argentina, Chile, Colombia y Perú
Transnacionales
Plásticos
356
Brasil, Colombia, Chile, México
M ediana y gran em presa nacional
Otros minerales no metálicos
369
Chile, Colombia y México
Grandes empresas nacionales
Industria autom otriz
384
Argentina, Brasil y México
Transnacionales
Madera, celulosa y papel
341
Colombia, Chile y Perú
Nacionales, grandes empresas
Industria textil/confecciones
321-322
Colombia, Perú y México (maquila)
Nacionales, grandes y medianas
empresas
M aquinaria y equipos mecánicos y
eléctricos
382-383
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
a / Criterio de "dinamismo relativo": aumento de la participación sobre el agregado de la inversión industrial postreforma, en relación con el período prerreforma
en cada país.
EN EL SECTOR INDUSTRIAL
311
LA INVERSIÓN
Alimentos
gs
64
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
in d u s tr ia l; s u b s id io s a la e x p lo t a c ió n d e b o s q u e s (C h ile ), o a c c e s o a la
e x p lo t a c ió n d e e s t o s r e c u r s o s a l o s a g e n t e s p r i v a d o s y e x tr a n j e r o s
(M é x ic o ). T o d o e ll o f u e fa v o r a b le p a r a e l d e s a r r o llo d e l p o t e n c ia l in d u s ­
tr ia l, in c i d ie n d o e s p e c i a lm e n t e e n la s r a m a s d e a li m e n t o s y m a d e r a y
c e lu lo s a .
E n tre lo s s e c t o r e s c o n v e n ta ja s r e la tiv a s n a tu r a le s , ta m b ié n s e e n ­
c u e n tr a n la s id e r u r g ia y la p e tr o q u ím ic a . E n e l p r im e r o , h u b o u n a g r a n
p a r tic ip a c ió n e s t a ta l a f in e s d e lo s a ñ o s 8 0 e in ic io s d e lo s 9 0 . E sta s
e m p r e s a s s e p r iv a t iz a r o n y p a s a r o n a fo r m a r p a r te d e g r a n d e s c o n g lo m e ­
r a d o s e c o n ó m ic o s , a d q u ir ie n d o u n fu e r te d in a m is m o e n la a c u m u la c ió n
d e c a p ita l, e l q u e s e tr a d u jo e n m o d e r n iz a c ió n y e x p a n s ió n , so b r e t o d o
e n A r g e n tin a , B r a sil y C h ile .
E n e l c a s o d e la p e tr o q u ím ic a , s e d io e n a lg u n o s p a ís e s u n g r a n
d in a m is m o in v e r s o r c o n p o s t e r io r id a d a la p r iv a t iz a c ió n , m ie n tr a s q u e
n o h u b o a u m e n t o e n la fo r m a c ió n d e c a p ita l e n a q u e llo s p a ís e s e n q u e
la fó r m u la d e p r iv a t iz a c ió n n o d io c o n fia n z a a lo s a g e n t e s p r iv a d o s , o
d o n d e h u b o p r o b le m a s in s t it u c io n a le s e n e l p r o c e s o . E ste fu e e l c a s o d e
B r a sil y M é x ic o (B ie ls c h o w s k y , 1 9 9 9 a , y M o r e n o -B r id , 1 9 9 9 ).
• Sectores ligados a la co n stru cció n y a l desarro llo de la in fra e s tru c tu ra . S e
tra ta d e lo s p r o d u c t o s m e t á lic o s e in s u m o s b á s ic o s p a r a la c o n s t r u c c ió n
c iv il, c o m o c e m e n t o , v id r io , p r o d u c t o s d e b a rro , y o tr o s , p o c o s u s c e p t i­
b le s d e s e r e x p o r ta d o s p o r lo s a lt o s c o s t o s d e tr a n s p o r te y d is tr ib u c ió n .
E s to s p r o d u c t o s p r e s e n t a n u n a a lta e la s tic id a d r e s p e c t o a la d e m a n d a
in te r n a , p o r lo q u e s u e v o lu c i ó n d e p e n d ió f u e r t e m e n te d e la m a c r o e c o n o m ía lo c a l, v ié n d o s e b e n e f ic ia d o s e n la d é c a d a d e l 9 0 p o r la r e a c tiv a c ió n
y c r e c im ie n to d e la c o n s tr u c c ió n , y e n a lg u n o s p a ís e s p o r la s p r iv a t iz a ­
c io n e s e n á r e a s d e in fr a e str u c tu r a , q u e d ie r o n o r ig e n a fu e r t e s in v e r s io ­
n e s e n a m p lia c ió n d e c a p a c id a d
• In d u s tr ia fa rm a c é u tic a y otros productos q uím ico s. A d e m á s d e l d in a m is m o
e x p e r im e n ta d o p o r s u d e m a n d a , e s t o s b ie n e s s e h a n v is t o fa v o r e c id o s
p o r la e s tr a te g ia d e c r e c im ie n t o d e la s tr a n s n a c io n a le s , la s q u e h a n a p r o ­
v e c h a d o la e li m i n a c ió n d e o b s t á c u lo s a la im p o r t a c ió n d e m a t e r ia s
p r im a s d e s u s m a tr ic e s y la s n u e v a s le y e s d e p r o p ie d a d in d u s tr ia l in c o r ­
p o r a d a s c o m o p a r te d e l p r o c e s o d e r e fo r m a s, p a r a e x p a n d ir s e . E sa s e m ­
p r e s a s h a n in v e r t id o p a r a c o n tin u a r h a c ie n d o a h o r a lo c a lm e n te lo s p r o ­
d u c t o s fin a le s , e v it a n d o a s í lo s c o s t o s y r ie s g o s d e s u im p o r t a c ió n ,
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
65
d e r iv a d o s d e p o s ib le s b a r r e ra s té c n ic a s y s a n ita r ia s , y a p r o v e c h a n d o lo s
" c o s to s h u n d id o s " e n c o m e r c ia liz a c ió n y d is tr ib u c ió n .
• In d u s t r ia a u to m o triz . E ste s e c to r s e h a b e n e f ic ia d o d e p o lític a s d e f o m e n ­
t o s e c t o r ia l q u e p e r s is tie r o n d u r a n te la s r e fo r m a s, o s e e n c u e n tr a n e n
tr a n s ic ió n . H a s id o la g r a n e s tr e lla d e la s in v e r s io n e s e n lo s tr e s g r a n d e s
p a ís e s d e la r e g ió n . E n M é x ic o , la s tr es p la n t a s m o n t a d o r a s n o r te a m e r i­
c a n a s e x is t e n t e s h a n a c e n tu a d o , b a jo e l ím p e t u d e l TLC, la e s t r a te g ia
in v e r s o r a e n p r o d e la in t e g r a c ió n c o n lo s E s ta d o s U n id o s , in ic ia d a a
f in e s d e lo s a ñ o s 70 y c o n s o lid a d a d u r a n te lo s 9 0 . E n B r a sil y A r g e n tin a
la e s t r a te g ia h a s i d o a u m e n ta r la p a r tic ip a c ió n e n e l m e r c a d o a m p lia d o
d e l M e r c a d o C o m ú n d e l S u r (M e r c o su r ). S e e s t im a q u e la c a p a c id a d
p r o d u c tiv a d e la s e m p r e s a s e u r o p e a s y n o r te a m e r ic a n a s s e h a a m p lia d o
d e d o s a cu a tro m illo n e s d e v e h íc u lo s a n u a le s , c u a n d o e l m e r c a d o lo c a l d e
lo s d o s p a ís e s n o s u p e r a lo s d o s y m e d io m illo n e s . C o lo m b ia e s u n c a so
d is tin to , e n q u e la s p la n ta s m o n ta d o r a s lo c a le s h a n b u s c a d o g a r a n tiz a r la
r e c u p e r a c ió n d e s u s c o s to s h u n d id o s m e d ia n te in v e r s io n e s e n m o d e r n iz a ­
c ió n — a l ig u a l q u e e n lo s o tr o s tr e s p a ís e s , m e d ia n te e s q u e m a s e s p e c ia le s
d e p r o te c c ió n — > s in r e a liz a r in v e r s io n e s e n a m p lia c ió n d e c a p a c id a d . P o r
r a z o n e s o b v ia s d e ta m a ñ o d e m e r c a d o y e s c a la s d e p r o d u c c ió n , h u b o
e s c a s a s in v e r s io n e s a u to m o tr ic e s e n C h ile , y s e cerra ro n e m p r e s a s e n P erú .
• In d u s tr ia e lectrón ica. E ste se c to r , s e h a fo r t a le c id o e n M é x ic o y B ra sil,
b á s ic a m e n te p o r la e s tr a te g ia d e c r e c im ie n to d e s a r r o lla d a p o r la s e m p r e ­
s a s tr a n s n a c io n a le s q u e o p e r a n a llí. E n e l p r im e r c a s o , lo ju s tific a la
p r o f u n d iz a c ió n d e l r é g im e n d e p r o d u c c ió n d e s a r r o lla d o e n t o m o a la
fo r m a ju r íd ic a d e la m a q u ila , a c e n tu a d a a d e m á s c o n e l p r o c e s o d e in t e ­
g r a c ió n c o n lo s E s ta d o s U n id o s . E n B ra sil, e l m e r c a d o in te r n o y d e l
M e r c o s u r — e n a c e le r a d a e x p a n s ió n , ta n to e n e l r u b r o d e e q u ip o s d e
c o n s u m o d o m é s t ic o c o m o e n e q u ip o s p a r a la s t e le c o m u n ic a c io n e s — h a n
e s t im u la d o la m o d e r n iz a c ió n , d iv e r s if ic a c ió n y e x p a n s i ó n lo c a l d e la
a c t iv id a d p r o d u c tiv a p r e v ia . L a e s t r a te g ia d e la s t r a n s n a c io n a le s q u e
d o m in a n e l d e s a r r o llo t e c n o ló g ic o m u n d ia l, d e u n lv e r s a liz a r la p r o d u c ­
c ió n , y la a u s e n c ia d e e c o n o m ía s d e e s c a la y d e c u ltu r a in d u s tr ia l e n e s t e
tip o d e p r o d u c t o s h a n d e te r m in a d o u n a fa lta d e in v e r s ió n lo c a l e n lo s
c o m p o n e n t e s d e m a y o r s o f is t ic a c ió n t e c n o ló g ic a d e e s t e secto r, p e r d ié n ­
d o s e e s t o s e s la b o n e s d e la c a d e n a p r o d u c tiv a . E ste f e n ó m e n o e s c o m ú n
a t o d o s lo s p a ís e s d e la r e g ió n .
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
66
E n C o lo m b ia , e l s e c to r t ie n e u n a d im e n s ió n m u y p e q u e ñ a , p e r o h a
d a d o m u e s tr a s d e s u c a p a c id a d d e s u b s is t e n c ia a tr a v é s d e la in t e n s if i­
c a c ió n d e la s in v e r s io n e s d ir ig id a s h a c ia la d e f e n s a d e a lg u n o s n ic h o s
lo c a le s d e m e r c a d o . A r g e n tin a e s e l ú n ic o d e lo s d e m á s p a ís e s q u e a ú n
m u e s tr a u n se c to r e le c tr ó n ic o d e a lg u n a r e le v a n c ia , p e r o t ie n e e l p r o b le ­
m a d e q u e la s e m p r e s a s t r a n s n a c io n a le s p r e fie r e n lo c a liz a r s u s filia le s e n
B ra sil, d e b id o a l ta m a ñ o d e l m e r c a d o e n e s t e p a ís y a l h e c h o d e q u e lo s
c o s t o s h u n d id o s r e s u lta n e n A r g e n tin a m u y su p e r io r e s .
• S ector te x til y confecciones. M ie n tr a s q u e la r a m a a g r e g a d a te x til, p r e n ­
d a s d e v e s t ir e in d u s tr ia s d e l c u e r o f u e e s p e c ia lm e n t e a fe c ta d a p o r la
a p e r tu r a c o m e r c ia l e n c a s i t o d o s lo s p a ís e s d e la r e g ió n , c o n s t it u y é n d o s e
e n u n a a c t i v i d a d e s e n c i a l m e n t e d e b a ja i n v e r s i ó n e n e l p e r í o d o
p o s tr e fo r m a , e x is t e n d o s p a ís e s ( C o lo m b ia y P e r ú ) q u e lo g r a r o n u n a
r e c u p e r a c ió n — a u n q u e n o p a r e ja a l in te r io r d e la s s u b r a m a s q u e la c o m ­
p o n e n — in v ir t ie n d o e n m o d e r n iz a c ió n . E n P e r ú , lu e g o q u e la r a m a te x til
lle g a r a a in v e r tir m e n o s d e u n 50% d e s u p r o m e d io h is tó r ic o , e n tr e 1 9 9 4
y 1 9 9 7 lo g r a r e c u p e r a r s e c a s i e n s u to ta lid a d . E n e l c a s o d e C o lo m b ia , la
in v e r s ió n e n la in d u s tr ia d e c o n f e c c io n e s h a s u p e r a d o e n u n 97% e l
p r o m e d io in v e r t id o e n e l p e r ío d o p r e r r efo r m a . L a s in v e r s io n e s o r ie n ta ­
d a s a l m e r c a d o in t e r n o y a la e x p o r ta c ió n , ju n to c o n la c a lid a d d e la s
m a te r ia s p r im a s d e e s t o s p a ís e s , h a n p e r m it id o a l s e c t o r s o b r e p o n e r s e a
la c o m p e t e n c ia e x te r n a . F in a lm e n te , d e b e m e n c io n a r s e e l d in a m is m o d e
la r a m a d e c o n f e c c io n e s e n M é x ic o , la q u e s e h a tr a n s fo r m a d o e n e l
p r in c ip a l a b a s te c e d o r d e l m e r c a d o e s t a d o u n id e n s e .
• S ector de m a q u in a ria m ecán ica y eléctrica. E ste secto r, q u e e n A r g e n tin a ,
B r a sil y M é x ic o s e e x p a n d ió s ig n ific a tiv a m e n te a f in e s d e l p r o c e s o s u s t itu tiv o , y q u e v e n ía s u f r ie n d o u n a c o n tr a c c ió n d e s d e lo s a ñ o s 8 0 , t u v o
g r a n d e s d if ic u lta d e s c o n la a p e r tu r a e c o n ó m ic a , h a c ié n d o s e m a n ifie s ta la
in s u fic ie n c ia d e e s c a la y d e e s p e c ia liz a c ió n , y la e s c a s a c a p a c id a d t e c n o ­
ló g ic a , s u f r ie n d o u n g o lp e d e f in it iv o c o n la s p o lít ic a s d e a p r e c ia c ió n
c a m b ia ría .
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
67
C. G R A D O D E D I N A M I S M O D E L A IN V E R S IÓ N
Y D E S E M P E Ñ O S E C T O R IA L
C o n o c id o s lo s s e c to r e s d e m a y o r d in a m is m o in v e r s o r , c a b e p r e g u n ta r s e
s i e s t e tie n e s u c o r r e s p o n d e n c ia e n u n m a y o r d in a m is m o e n e l v a lo r
a g r e g a d o p r o d u c id o y e n la p r o d u c tiv id a d .
1.
El
valor agregado y la productividad
L a s r a m a s c o n u n m a y o r d in a m is m o e n in v e r s io n e s s o n la s q u e m á s
c r e c e n y e le v a n s u p r o d u c t iv id a d , p e r o e llo n o h a s ig n if ic a d o n e c e s a r ia ­
m e n t e u n m a y o r d e s a r r o llo t e c n o ló g ic o .
E l c u a d r o II-4 m u e s tr a q u e la s r a m a s d e m a y o r d in a m is m o in v e r s o r
e n e l p e r ío d o p o s tr e fo r m a c o in c id e n c o n la s d e m a y o r c r e c im ie n to p r o ­
d u c t iv o , a c e n tu a n d o la p a r tic ip a c ió n d e e s t o s s e c to r e s e n e l to ta l s e c ­
to r ia l. C h ile f u e e l p a ís q u e m o s tr ó u n m a y o r c r e c im ie n to e n e l v a lo r
a g r e g a d o lo q u e s e lo g r ó c o n u n g r a n e s f u e r z o in v e r s o r e n m o d e r n iz a ­
c ió n d e l a p a r a to p r o d u c t iv o y e n e x p a n s ió n d e la c a p a c id a d . E n a u m e n t o
d e la p r o d u c c ió n , le s ig u ie r o n C o lo m b ia y M é x ic o .
E s in te r e s a n te c o n sta ta r q u e a u n c u a n d o h u b o u n a t e n d e n c ia h a c ia
la c o n c e n tr a c ió n d e l c a p it a l e n lo s s e c t o r e s d in á m ic o s , la e s tr u c tu r a n o
c a m b ió r a d ic a lm e n te , y a q u e m u c h o s d e e s o s s e c to r e s c o r r e s p o n d ía n a
a q u e llo s d o n d e y a p a r tic ip a b a e l c a p ita l e n e l p e r ío d o p r e r r e fo r m a . E llo
s ig n ific a q u e la e x p e r ie n c ia y a p r e n d iz a je d e la s e m p r e s a s q u e o p e r a b a n
e n e s t o s se c to r e s , s e u s ó p a r a e l c r e c im ie n to d u r a n te la r e fo r m a . S in
e m b a r g o , ta m b ié n o c u r r ió q u e la o r ie n t a c ió n d e lo s n u e v o s r e c u r s o s fu e
e n d e s m e d r o d e s e c t o r e s q u e h a b ía n s i d o d in á m ic o s b a jo e l m o d e l o
a n te r io r a la r e fo r m a . E sto s e o b s e r v a e n lo s s e c t o r e s te x til, d e l c a lz a d o ,
y m a q u in a r ia y e q u ip o s m e t a lm e c á n ic o s .
E n c u a n to a p r o d u c t iv id a d la b o r a l18, e n t o d o s lo s p a ís e s s e a d v ie r t e
u n a u m e n t o im p o r t a n t e r e s p e c t o a l p e r ío d o p r e r r e fo r m a . A r g e n t in a
18.
La p ro d u c tiv id ad laboral se calculó com o v alor agregado p o r ram a, m ed id o en
m o n ed a constante, sobre el n ú m ero d e em pleados d e la ram a.
C u a d r o II-4
ESTRUCTURA DE LA INVERSIÓN, DEL PRO DUCTO Y DE LA PRO DUCTIVIDAD,
POR GRADO DE D IN A M ISM O INVERSOR
VALOR AGREGADO
PRODUCTIVIDAD LABORAL
(P articip ació n p o rce n tu a l so b re el to ta l)
(índice p ro m e d io d el
p e río d o p rerre fo rm a = 100)
PRERREFORMA
Argentina
M ayor
Menor
Total
Brasil
Mayor
M enor
Total
Colombia
Mayor
M enor
Total
Chile
Mayor
Menor
Total
México
Mayor
Menor
Total
Perú
M ayor
M enor
Total
POSTREFORMA
fase n
MODELO
CONSOLIDADO
PRERREFORMA
POSTREFORMA
FASE n
MODELO
CONSOLIDADO
POSTREFORMA
FASE II
dinamismo
dinamismo
71
29
100
79
21
100
65
35
100
73
26
100
195
171
191
dinamismo
dinamismo
44
56
100
57
43
100
45
55
100
50
50
100
172
161
167
dinamismo
dinamismo
58
42
100
67
33
100
60
40
100
60
40
100
142
155
148
53
47
100
65
35
100
dinamismo
dinamismo
66
34
100
80
20
100
65
35
100
139
133
142
dinamismo
dinamismo
44
56
100
61
39
100
49
51
100
53
47
100
157
146
151
dinamismo
dinamismo
57
43
100
73
27
100
54
46
100
59
41
100
80
83
82
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
MODELO
CONSOLIDADO
150
156
158
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LAUNA
INVERSIÓN
(P articipación p o rce n tu a l sobre el to tal)
LAINVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
69
m u e s tr a la m á s a lta p r o d u c t iv id a d d e l tra b a jo , m u c h o m a y o r q u e la
o b s e r v a d a e n C o lo m b ia , c u y o s e c to r in d u s tr ia l r e g is tr a u n d e s a r r o llo
s im ila r d e la in v e r s ió n . C o n t o d o , e l p r in c ip a l e le m e n t o q u e e x p lic a e s t e
p o s i t iv o d e s e m p e ñ o h a s i d o e l e x tr a o r d in a r io d e s e m p le o s e c to r ia l g e ­
n e r a d o a lo la r g o d e t o d o e l p e r ío d o p o s tr e fo r m a .
D e b id o a la h e t e r o g e n e id a d d e l c o m p o r t a m ie n t o e n tr e la s d iv e r s a s
r a m a s , e x is te u n a fu e r te d is p e r s ió n e n lo s v a lo r e s d e la p r o d u c tiv id a d ,
in c lu s o e n tr e e l g r u p o d e r a m a s d in á m ic a s . P o r e je m p lo , e n e l c a s o d e
C h ile , m ie n tr a s e n lo s ú lt im o s v e in t ic in c o a ñ o s tr a n s c u r r id o s d e s d e e l
in ic io d e la s r e fo r m a s u n c o n ju n to d e se c to r e s c u a tr ip lic a o a l m e n o s
d u p lic a e l v a lo r d e la p r o d u c tiv id a d , o tr a s r a m a s p r o d u c tiv a s p e r m a n e ­
c e n c a s i e s ta n c a d a s . E je c u tiv o s d e e m p r e s a s d e e s t o s s e c to r e s s e ñ a la n q u e
la s e m p r e s a s c h ile n a s e fe c t iv a m e n t e h a n a d q u ir id o la t e c n o lo g ía d e v a n ­
g u a r d ia e n m u c h o s p r o c e s o s p r o d u c t iv o s , p e r o q u e d a n o tr o s q u e m a n ­
tie n e n s u ca rá cter a r te s a n a l. U n cla r o e je m p lo d e e s t o e s la a d q u is ic ió n
d e m a q u in a r ia d e ú lt im a t e c n o lo g ía e n p r o d u c c ió n , m ie n tr a s q u e s u b s is ­
te n p r o c e s o s d e b aja p r o d u c tiv id a d , q u e d e m a n d a n u n u s o in t e n s iv o d e
m a n o d e o b ra e n a c t iv id a d e s d e e m b a la je o c o n tr o l d e c a lid a d , q u e e n
p a ís e s in d u s t r ia liz a d o s s u e le n s e r p r o c e s o s " r o b o tiz a d o s" o a u to m a tiz a ­
d o s . E sta s e m p r e s a s e n fr e n ta n p r o b le m a s d e e s c a la y d e r e n ta b ilid a d , q u e
le s im p id e n a u m e n t a r la p r o d u c t iv id a d la b o r a l.
2.
El
desarrollo tecnológico
O tra p r e g u n ta q u e c a b e r e s p o n d e r e s s i e l in c r e m e n to d e la in v e r s ió n h a
c o n d u c id o al d e s a r r o llo t e c n o ló g ic o . U n a fo r m a d e m e d ir e s t a e v o lu c ió n
e s a p a rtir d e u n in d ic a d o r d e la b r e c h a r e s p e c t o d e la v a n g u a r d ia te c ­
n o ló g ic a m u n d ia l. P a r a e llo , K a tz (2 0 0 0 ) e s t im a m e d ia n t e la té c n ic a d e
r e g r e s ió n la d ife r e n c ia e n e l r itm o d e c r e c im ie n to d e la p r o d u c t iv id a d
la b o r a l, e n c a d a r a m a in d u s tr ia l d e c a d a p a ís — a u n n iv e l d e a g r e g a c ió n
d e tr e s d íg i t o s d e ciiu — , c o n la c o r r e s p o n d ie n te d e lo s E s ta d o s U n id o s ,
p a r a d o s p e r ío d o s : 1 9 7 0 -1 9 9 0 y 1 9 7 0 -1 9 9 6
E n e l c u a d r o II-5 s e p r e s e n t a n lo s r e s u lta d o s . U n n ú m e r o s u p e r io r
a u n o r e p r e s e n ta u n a e v o lu c i ó n p o s it iv a , m ie n tr a s q u e e l in fe r io r a u n o
m u e s tr a la a c e n tu a c ió n d e la b r e c h a e n e l p e r ío d o e v a lu a d o . L a c o m p a ­
r a c ió n e n tr e lo s d o s p e r ío d o s n o s p e r m ite v e r ific a r lo q u e h a p a s a d o e n tr e
1 9 9 0 y 1 9 9 6 . P o r e je m p lo , e n la s d é c a d a s d e 1 9 7 0 y 1 9 8 0 , la in d u s tr ia d e
70
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
C u a d r o II -5
EVOLUCIÓN DE LA BRECHA DE PRO DU CTIV ID AD RESPECTO
DE LOS EE.UU. E N LA D É C A D A DE 1990
(En porcentajes)
R A M A IND USTRIA L3
A R G EN TIN A
BRASIL
CH ILE
CO LOM BIA
M ÉXICO
1.19
1.28
1.01
1.42
1.40
1.69
1.44
1.50
1.48
1.01
0.79
1.20
1.34
1.40
0.79
1.16
1.45
1.69
1.81
1.40
1.01
2.44
0.74
1.82
0.93
1.79
0.86
1.09
1.50
1.36
2.07
1.12
1.23
1.3
0.75
0.99
1.21
1.39
0.58
0.88
1.25
1.39
1.81
1.03
0.75
1.85
0.72
1.76
ÍN D IC E 1970 - 1990
Productos alimenticios
Productos metálicos
Otros productos químicos
Industria química
Productos plásticos
Minerales no metálicos
Equipo de transporte
Papel y celulosa
Textiles
Prendas de vestir
M aquinaria no eléctrica
M aquinaria eléctrica
0.96
1.75
1.80
1.78
0.6
1.19
1.01
0.85
1.40
0.80
1.47
1.79
0.91
1.08
0.7
1.12
0.86
0.85
1.40
1.20
1.48
1.06
1.03
1.14
0.72
1.14
1.15
3.10
0.73
1.50
1.00
1.61
0.85
0.80
1.00
1.00
ÍN D IC E 1970 - 1996
Productos alimenticios
Productos metálicos
Otros productos químicos
Industria química
Productos plásticos
Minerales no metálicos
Equipo de transporte
Papel y celulosa
Textiles
Prendas de vestir
M aquinaria no eléctrica
M aquinaria eléctrica
1.10
2.07
1.98
1.92
0.81
2.35
2.00
0.99
1.67
1.17
1.91
2.68
1.14
1.78
0.60
1.18
1.25
1.28
1.33
1.26
1.43
1.20
1.12
1.97
0.67
1.22
0.97
1.79
0.51
1.68
0.76
1.10
0.77
0.75
1.31
0.94
EV O LU C IÓ N 1990-1996
Productos alimenticios
Productos metálicos
O tros productos químicos
Industria química
Productos plásticos
Minerales no metálicos
Equipo de transporte
Papel y celulosa
Textiles
Prendas de vestir
Maquinaria no eléctrica
M aquinaria eléctrica
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
-
-
-
+
+
+
-
+
+
+
+
-
+
-
Fuente: Elaboración de los autores basada en J.Katz (2000) Reformas estructurales, productividad y conducta
tecnológica en América Latina, Santiago de Chile, Comisión Económica para América Latina y el Caribe
(cepal) y Fondo de Cultura Económica,
a / En orden descendente en dinamismo de la inversión.
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
71
a lim e n to s e n A r g e n tin a m o s tr ó u n r itm o d e c r e c im ie n to d e la p r o d u c ti­
v id a d in fe r io r a l d e lo s E s ta d o s U n id o s (e l c u o c ie n t e d e la v a r ia c ió n d e
la p r o d u c t iv id a d e n tr e u n o y o tr o p a ís e s d e 0 .9 6 ). S in e m b a r g o , s i e l
c á lc u lo s e r e a liz a p a r a e l p e r ío d o 1 9 7 0 -1 9 9 6 , s e o b s e r v a u n cie r re e n la
b r e c h a (e l c u o c ie n te e s 1 .1 0 ) e x p lic a d o p o r e l m ejo r d e s e m p e ñ o d e l p e r ío d o
p o str e fo r m a .
E n A r g e n tin a y B r a sil s e o b s e r v a q u e la b r e c h a d e p r o d u c t iv id a d
la b o r a l r e s p e c t o d e lo s E s ta d o s U n id o s s e cier r a e n la d é c a d a d e 1 9 9 0
p a r a e l c o n ju n to d e r a m a s in d u s tr ia le s , s i n q u e e s t o n e c e s a r ia m e n te se
h a y a c o r r e s p o n d id o c o n u n d in a m is m o e n la in v e r s ió n . E llo s e e x p lic a
p o r la fu e r te e x p u ls ió n d e m a n o d e o b r a y la r a c io n a liz a c ió n d e la s
e m p r e s a s , o c u r r id a s e n lo s a ñ o s p o s t e r io r e s a la r e fo r m a .
T a m b ié n e s p o s ib le o b s e r v a r u n m o v im ie n t o in v e r s o e n r a m a s q u e
v e n ía n c e r r a n d o la b r e c h a c o n a n te r io r id a d a 1 9 9 0 y q u e m u e s tr a n u n
r e tr o c e s o p o s t e r io r m e n t e : a s í o c u r r e c o n la r a m a d e o t r o s p r o d u c t o s
q u ím ic o s e n C h ile y C o lo m b ia , y d e p r o d u c t o s a lim e n tic io s y m a q u in a r ia
e lé c tr ic a e n e s t e ú lt im o p a ís .
M é x ic o e s e l c a s o e n q u e d e f in it iv a m e n t e e l p e r ío d o p o s tr e fo r m a n o
s e h a c a r a c te r iz a d o p o r u n a v a n c e e n e l c ie r r e d e la b r e c h a d e p r o d u c ­
tiv id a d , p e r o p u e d e s e r q u e e s t e p r o c e s o e s t é o c u r r ie n d o d e s p u é s d e 1 9 9 6
y c o n la s c o r r e c c io n e s d e p o lític a p o s t e r io r e s a la c r is is d e l " teq u ila " .
F in a lm e n te , e l e je r c ic io p r e s e n t a d o p e r m ite o b te n e r d o s c o n c lu s io ­
n e s . L a p r im e r a e s q u e n o h a h a b id o u n e s f u e r z o in v e r s o r q u e c la r a m e n te
h a y a c o n d u c id o a la v a n g u a r d ia t e c n o ló g ic a m u n d ia l. L a s e g u n d a e s q u e
e l a v a n c e t e c n o ló g ic o tie n e h is to r ia , e s d e c ir — c o m o lo m u e s tr a e l c u a d r o
II-5 c o n e l ín d ic e d e l p e r ío d o 1 9 7 0 -1 9 9 0 — , h a o c u r r id o e n r a m a s p r o d u c ­
tiv a s q u e v e n ía n d e s a r r o llá n d o s e c o n a n te r io r id a d a la s r e fo r m a s.
3.
L a o r ie n t a c ió n d e l a s v e n ta s
L a e s tr a te g ia d e a p e r tu r a e c o n ó m ic a — g e n e r a liz a d a e n lo s a ñ o s 9 0 —
te n ía e n tr e s u s o b je t iv o s la p r o m o c ió n d e u n c a m b io e n la o r ie n t a c ió n d e l
p r o d u c t o in d u s t r ia l, d e s d e e l m e r c a d o in t e r n o h a c ia e l e x te r n o . S in
e m b a r g o , l o q u e s e v e r if ic a e s u n a d ife r e n te e v o lu c i ó n e n tr e lo s p a ís e s .
•
E n d o s p a ís e s , C h ile y M é x ic o , e l d in a m is m o d e la in v e r s ió n e s t á
c la r a m e n te v in c u la d o a la s e x p o r ta c io n e s . M ie n tr a s q u e e n C h ile e l
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
lu g a r d e d e s t in o h a t e n d id o a d iv e r s ific a r s e a n iv e l m u n d ia l, in c o r ­
p o r a n d o c o m o s o c io s c o m e r c ia le s a lo s p a ís e s a s iá tic o s y e u r o p e o s ,
e l c r e c im ie n to e x p o r ta d o r m e x ic a n o h a e s t a d o e s t r e c h a m e n te v in c u ­
la d o a l m e r c a d o e s t a d o u n id e n s e .
L a r e d e s t in a c ió n d e la p r o d u c c ió n h a c ia m e r c a d o s e x t e r n o s e n C h ile
s e a c e n tu ó e n tr e 1 9 8 6 y 1 9 8 9 , c u a n d o e l e m p r e s a r ia d o r e a liz ó u n
e s f u e r z o p r o fu n d o . E ste c o m p o r t a m ie n t o s e e x t e n d ió a r a m a s in d u s ­
tr ia le s q u e h is tó r ic a m e n te n o h a b ía n e x p o r ta d o c o n a n te r io r id a d , la s
q u e fu e r o n fa v o r e c id a s p o r la c o h e r e n c ia e n tr e la s p o lític a s m a c r o e c o n ó m ic a s y lo s in s tr u m e n t o s d e r e fo r m a , y p o r u n c ú m u lo d e
in c e n t iv o s n u e v o s im p u ls a d o s p o r e l E s ta d o . E l d in a m is m o
e x p o r ta d o r c o n t in u ó e n lo s a ñ o s 9 0 , p e r o c o n c e n tr á n d o s e e n a c tiv i­
d a d e s p r o c e s a r o r a s d e r e c u r s o s n a tu r a le s , e n p o c a s r a m a s p r o d u c ti­
v a s , c o n e n c a d e n a m ie n t o s p r o d u c t iv o s r e la t iv a m e n te fr á g ile s y p r e ­
c io s e x te r n o s v o lá t ile s .
E n M é x ic o , la in v e r s ió n im p u ls a d a p o r la e s t r a te g ia d e d e s a r r o llo
e x p o r ta d o r s e o b s e r v ó e n la s e m p r e s a s d e la in d u s tr ia a u to m o tr iz ,
in fo r m á tic a , e le c tr ó n ic a y d e l v e s t u a r io , y t u v o p o r o b je tiv o in c r e ­
m e n ta r la c o m p e t it iv id a d p a ra p o d e r e x te n d e r la s e x p o r ta c io n e s a
lo s p a ís e s in t e g r a n te s d e l t l c . E l d in a m is m o o r ie n t a d o a la e x p o r ta ­
c ió n t u v o u n p r im e r im p u ls o h a c ia fin e s d e la d é c a d a d e 1 9 8 0 e
in ic io s d e 1 9 9 0 , y u n s e g u n d o im p u ls o e n e l ú lt im o q u in q u e n io d e
la d é c a d a , a p a r tir d e la d e v a lu a c ió n c a m b ia r ía e m p u j a d a p o r la
c r is is d e l te q u ila .
C ie r ta m e n te , e l a tr a s o c a m b ia r io e n tr e 1 9 9 0 y 1 9 9 4 p e r ju d ic ó a s e c ­
to r e s q u e p u d ie r o n h a b e r r e o r ie n ta d o c o n a n te r io r id a d s u e s tr a te g ia
h a c ia m e r c a d o s e x te r n o s . L o s s e c to r e s e x p o r ta d o r e s e s t á n c o n fo r m a ­
d o s p o r filia le s d e t r a n s n a c io n a le s y p o r m e d ia n a s y g r a n d e s e m p r e ­
s a s n a c io n a le s , c o n v ín c u l o s c o n la s a n te r io r e s y a c c e s o a r e c u r s o s
fin a n c ie r o s e x te r n o s .
E n e l c a s o d e A r g e n tin a , e l d in a m is m o in v e r s o r h a e s t a d o li g a d o e n
p a r te a l m e r c a d o n a c io n a l y e n p a r te a l M e r c o su r . L o s s e c t o r e s b e ­
n e f ic ia d o s p o r e s t a e s t r a te g ia fu e r o n , e n p r im e r lu g a r , lo s se c to r e s
v in c u la d o s d ir e c ta o in d ir e c ta m e n t e a l r é g im e n e s p e c ia l d e la i n d u s ­
tr ia a u to m o tr iz ; e n s e g u n d o lu g a r , a q u e llo s li g a d o s a l r u b r o d e
p r o c e s a d o r e s d e r e c u r s o s n a tu r a le s , y fin a lm e n t e a l d e o tr o s b ie n e s
d e c o n s u m o , c u y o p r in c ip a l m e r c a d o fu e e l M e r c o s u r y p a r tic u la r ­
m e n t e B rasil.
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
•
73
P o r ú lt im o , e s t á n lo s p a ís e s q u e h a n m a n t e n id o u n m o d e l o d e c re­
c im ie n to b a s a d o e n e l m e r c a d o in te r n o y q u e m a r g in a lm e n t e h a n
d in a m iz a d o e l s e c to r e x p o r ta d o r ; e s t o s s o n B ra sil, C o lo m b ia y P e r ú .
P a ra e l p r im e r o , e l M e r c o s u r r e p r e s e n ta u n m e r c a d o im p o r ta n te ,
p e r o e n la ló g ic a e m p r e s a r ia l s ig u e s ie n d o s e c u n d a r io . E s p o s ib le
q u e p o r s u ta m a ñ o e n e s t e p a ís p r o s p e r e u n a o r ie n t a c ió n e s e n c ia l­
m e n t e " h a cia a d e n tr o " d e s p u é s d e la a p e r tu r a , a u n c u a n d o e l tip o
d e c a m b io rea l s e r e c u p e r e d e la c a íd a d e lo s ú lt im o s a ñ o s . S e g ú n
la e n c u e s t a a p lic a d a a 7 3 0 e m p r e s a s , B ie ls c h o w s k y (1 9 9 9 a ), e l é n fa s is
e n e l m e r c a d o in te r n o n o e s in c o n g r u e n t e c o n e l a u m e n t o d e l c o e fi­
c ie n t e e x p o r ta d o r , e n u n c o n te x t o d e p r e c io s fa v o r a b le s a l secto r.
E s to c o n fir m a la e v o lu c ió n h is tó r ic a d e la in d u s tr ia m a n u fa c tu r e r a ,
sim ila r a la q u e p r e s e n t a n lo s p a ís e s d e s a r r o lla d o s d e m a y o r ta m a ñ o
r e la tiv o , d o n d e la s e x p o r ta c io n e s s o n u n a c o n s e c u e n c ia d e l b u e n
d e s e m p e ñ o e n e l m e r c a d o lo c a l.
•
D e a c u e r d o a l e s t u d io d e R a m ír e z y N ú ñ e z (1 9 9 9 ), e l e s f u e r z o in v e r ­
so r e n C o lo m b ia n o f u e s o l o e l r e s u lta d o d e l c r e c im ie n to d e la d e ­
m a n d a in te r n a , s in o q u e a d e m á s in c id ie r o n la s p r e s io n e s c o m p e t it i­
v a s d e r iv a d a s d e u n e n t o r n o m á s a b ie r to y la n u e v a d in á m ic a
g e n e r a d a p o r lo s s e c t o r e s o r ie n t a d o s a la e x p o r ta c ió n .
E l e s t u d io r e a liz a d o n o p e r m ite e s ta b le c e r u n a r e la c ió n d e c a u s a lid a d
e n tr e in v e r s ió n y e x p o r ta c ió n , a u n c u a n d o s e c o n s ta ta q u e h a e x is ­
tid o u n a v o lu n t a d g e n e r a l e n c u a n to a d e s tin a r p a r te d e la p r o d u c ­
c ió n h a c ia m e r c a d o s e x te r n o s e n s e c to r e s q u e h a n s u b s is t id o s i n u n
im p o r ta n te e s f u e r z o in v e r s o r . E l c r e c im ie n to e x p o r ta d o r fu tu r o d e
e s t o s s e c to r e s s e r á lim ita d o .
A p e s a r d e l d in a m is m o e x p o r ta d o r , la b a la n z a c o m e r c ia l d e l s e c to r
in d u s tr ia l s e d e te r io r a . L a r e la c ió n p o s it iv a e n tr e e l d in a m is m o d e la
in v e r s ió n y d e la e x p o r ta c ió n n o h a e v it a d o e l d e te r io r o d e la b a la n z a
c o m e r c ia l d e la m a n u fa c tu r a e n c in c o d e lo s s e is p a ís e s e s t u d ia d o s . E n
e l c u a d r o II-6 s e p r e s e n ta u n ín d ic e d e la p a r tic ip a c ió n d e l s a ld o c o m e r ­
c ia l so b r e e l to ta l d e l c o m e r c io d e la s r a m a s d in á m ic a s y d e l to ta l d e la
m a n u fa c tu r a . E ste s a ld o e n 1 9 9 8 n o s o lo e r a f u e r t e m e n te n e g a t iv o , s in o
q u e m o s tr a b a u n a s it u a c ió n d e g r a n d e te r io r o c o n r e la c ió n a l p r o m e d io
p r e rrefo rm a .
E ste d e te r io r o s e e x p lic a p o r fa c to r e s e s tr u c tu r a le s y p o lític a s c o y u n tu r a le s . E n tre lo s p r im e r o s s e e n c u e n tr a n : la te n d e n c ia d e la in d u s tr ia a
74
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
G r á f ic o I I - l
PARTICIPACIÓN DE LAS EXPORTACIONES INDUSTRIALES EN EL PIB Y
EN EL TOTAL EXPORTADO
B ra s il
Exportaciones
manufactureras/PIB
Participación en
exportaciones totales
40%
35%
30%
« «t
25%
(0 3
20%
Ræ
15%
10%
5%
0%
Exportaciones
manufactureras/PIB
Participación en
exportaciones totales
LAINVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
75
(Continuación Gráfico II-l)
C o lo m b ia
&!
UJ c
E
oh03
N
0)
00
h0>
CM
C
OO
)
<0
00
03
O
03
03
03
03
00
03
03
Exportaciones
manufactureras/PIB
M é x ic o
03
O
®
«C
Q. O
1=5
«O
û. a.
Exportaciones
m anufactureras/PIB
Participación en
exportaciones totales
Exportaciones
manufactureras/PIB
Participación en
exportaciones totales
X 3
Fuente: Banco de Datos del Comercio Exterior de América Latina y el Caribe (badecel), Comisión Econó­
mica para América Latina y el Caribe (cepal).
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
76
la in c o r p o r a c ió n d e m a y o r e s in s u m o s im p o r t a d o s e n la p r o d u c c ió n , e l
r o m p im ie n t o d e c a d e n a s y a r tic u la c io n e s p r o d u c tiv a s , y la p r o p e n s ió n d e
la s e m p r e s a s a l e n s a m b la je d e c o m p o n e n t e s d e p r o d u c t o s q u e a n te s se
fa b r ic a b a n lo c a lm e n te .
E n tre lo s fa c t o r e s c o y u n t u r a le s s e d e s t a c a la t e n d e n c ia h a c ia la
r e v a lu a c ió n d e la m o n e d a lo c a l, d e r iv a d a d e la p o lític a d e a p e r tu r a a l
m e r c a d o d e c a p ita le s , y la p r e d is p o s ic ió n a e lim in a r t o d o tip o d e c o n tr o l
so b r e lo s flu jo s d e c a p it a le s e x te r n o s .
C u a d r o II -6
ÍNDICE DEL SA LD O COMERCIAL“ EN LA M A N U FA C T U R A
(En porcentajes)
PAÍS
PERÍODO
PRERREFORMA
PERÍODO
POSTREFORMA
TOTAL DE LA MANUFACTURA
1970-1989
Argentina
Brasil
Chile
Colombia
México
Perú
-2.7
12.4
-6.9
-50.6
-44.4
-10.0
1990
44.1
24.1
.0
-35.9
-30.2
3.6
1991
4.5
21.3
-1.4
-20.8
-36.8
1.2
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
-27.1
30.0
-10.1
-36.5
-23.9
-8.2
-28.2
19.2
-19.1
-32.2
9.3
-11.5
-19.4
-9.0
-17.4
-23.7
-14.2
-17.1
-27.0
-13.6
-20.6
-47.3
-19.0
-16.6
-49.8
-19.1
-20.8
-14.8
-9.3
-9.6
-47.2
-1.1
-27.1
-46.2
-1.0
-23.8
-50.1
-3.1
-21.2
-49.5
-5.1
-25.6
3.5
1.5
-12.9
-18.3
8.3
-3.0
-0.3
-4.4
-14.9
-22.1
5.2
4.8
-2.8
-4.4
-15.5
-16.4
3.7
-19.2
RAMAS DINÁMICAS EN INVERSIÓN
Argentina
Brasil
Chile
Colombia
México
Perú
15.1
38.6
6.5
-8.1
-37.3
13.2
55.9
40.3
-8.6
14.45
-25.9
20.3
28.4
38.1
-7.1
17.2
-29.0
18.2
-0.7
45.7
-5.5
-1.5
-15.0
-1.4
-3.8
32.0
-13.3
-10.5
-9.8
2.8
-11.8
19.3
-7.0
-14.7
-9.1
5.0
5.7
-0.8
-5.6
-17.3
6.1
-3.7
Fuente: Elaboración de los autores basada en información del Banco de Datos del Comercio Exterior de
América Latina y el Caribe (badecel), Comisión Económica para América Latina y el Caribe (cepal).
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
D.
77
H E T E R O G E N E ID A D D E L D E S E M P E Ñ O E N T R E L O S PA ÍSE S
A s í c o m o s e h a c o m p r o b a d o q u e e x is t e h e t e r o g e n e id a d e n e l d e s e m p e ñ o
e n tr e lo s s e c to r e s y e n tr e la s e m p r e s a s , ta m b ié n s e o b s e r v a n fu e r t e s d i ­
fe r e n c ia s e n e l c o m p o r t a m ie n t o in v e r s o r e n tr e lo s p a ís e s e n e l c u r s o d e l
p r o c e s o d e tr a n s ic ió n .
1. Los FACTORES DETERMINANTES DE LA INVERSIÓN EN LA INDUSTRIA
E n e l c u a d r o II-7 s e p r e s e n t a n lo s p r in c ip a le s fa c to r e s d e te r m in a n te s d e
e s t e c o m p o r t a m ie n t o , lo s q u e e n té r m in o s a n a lític o s p u e d e n c la s ific a r se
e n : a ) fa c to r e s p r o p io s d e la s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s , b ) fr a g ilid a d e s y
f o r t a le z a s m ic r o e c o n ó m ic a s , y c ) f r a g ilid a d e s y f o r t a le z a s m a c r o e c o n ó m ic a s . L o s e le m e n t o s q u e lo s c o n s t it u y e n t ie n e n q u e v e r c o n f e n ó m e ­
n o s tr a n s ito r io s e n a lg u n o s c a s o s , y p e r m a n e n t e s 19 e n o tr o s .
E n tre lo s fa c to r e s q u e m o t iv a n la e s t r a te g ia e m p r e s a r ia l, r e c o n o c e ­
m o s la o r i e n t a c i ó n d e la p r o d u c c i ó n a l o s m e r c a d o s e x t e r n o s ; e l
r e p o s ic io n a m ie n to e s t r a té g ic o d e la s m u lt in a c io n a le s d e s p u é s d e la s re­
fo r m a s, y la in c o r p o r a c ió n d e n u e v a m a q u in a r ia y e q u ip o s p a r a in c r e ­
m e n ta r la c o m p e t itiv id a d . E s to s e le m e n t o s p r e s e n ta n u n c a r á c te r tr a n s i­
to r io , s ie n d o e s p e c ia lm e n t e im p o r ta n te s e n a q u e llo s p a ís e s c u y a in d u s tr ia
e n la d é c a d a d e 1 9 9 0 a tr a v e s ó p o r la s e g u n d a fa s e d e l p r o c e s o d e tr a n ­
s ic ió n .
L o s im p a c to s d e r iv a d o s d e la s fo r t a le z a s y fr a g ilid a d e s m ic r o e c o ­
n ó m ic a s s e re fie r e n , p o r u n a p a r te , a l g r a d o d e p e n e tr a c ió n d e la s im p o r ­
ta c io n e s y la c a p a c id a d d e d e f e n s a d e la fir m a fr e n te a e llo — fa c to r
tr a n s ito r io , q u e d e s a p a r e c e d e s p u é s d e la r e e s tr u c tu r a c ió n in d u s tr ia l— ,
y, p o r o tra , al t a m a ñ o d e e m p r e s a p r e d o m in a n te e n e l m e r c a d o .
19.
Es decir, los que en cualquier proceso histórico son reconocidos por la teoría
económ ica com o factores determinantes de la inversión.
78
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
C u a d r o II-7
FACTORES DETERM INANTES DEL COMPORTAMIENTO INVERSOR E N LA
IN DU STRIA E N LA D É C A D A DE 1990
CHILE
PER Ú
A R G EN TIN A BRASIL
M ÉXICO CO LO M B IA
ESTRATEGIAS EM PRESARIALES
Orientación de la producción a la
exportación
Reposicionamiento estratégico de las
multinacionales
Aumento en la competitividad
(modernización)
F
F
F
D
F
D
D
D
F
F
M /F
D
F
D /M
F
F
F
F
FRAGILIDADES O FORTALEZAS M IC RO ECO N Ó M ICA S
Grado de penetración de las
importaciones
Tamaño medio de las empresas
M /D
M
D
D
D
M
D
M
D
M
D
D
CO NTEXTO M A C R O E C O N Ó M IC O
Expansión de la demanda
industrial ("efecto acelerador")
Estabilidad macroeconómica (predomi­
nio de equilibrios fundamentales)
Tasas de interés real
Variación en el tipo de cambio real
Variación en los precios de los bienes
de capital
F
M
F
D
D
D
F
F
F/M
M
D /M
D
D
M
D
D
D
D
D
M
D
M /D
M
F/M
M
F
F
F
M
M
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
F= Impacto favorable sobre las inversiones
D= Impacro desfavorable sobre las inversiones
M= Impacto moderado sobre las inversiones.
P o r ú lt im o , lo s fa c to r e s r e la c io n a d o s c o n e l c o n t e x t o m a c r o e c o n ó m ic o , s e r e fie r e n b á s ic a m e n te a e le m e n t o s p e r m a n e n t e s q u e in c id e n
s o b r e la in v e r s i ó n : la s v a r i a c i o n e s d e la d e m a n d a , la e s t a b i l i d a d
m a c r o e c o n ó m ic a , y la s v a r ia c io n e s e n lo s p r e c io s d e l c a p ita l, d e l t ip o d e
c a m b io rea l, y d e la ta s a d e in t e r é s real.
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
2. L a
e v o l u c ió n
de
la
in v e r s ió n
in d u s t r ia l
79
por
p a ís e s
L a h e t e r o g e n e id a d d e l c o m p o r t a m ie n t o d e la in d u s tr ia e n la in v e r s ió n
t ie n e q u e v e r c o n la d ife r e n c ia e n lo s c o n te x t o s m a c r o y m ic r o e c o n ó m ic o
y c o n la fo r m a e n q u e lo s a fe c ta r o n a s u v e z lo s c a m b io s in s tit u c io n a le s .
M ir a n d o p o r fa s e s , e n la d é c a d a d e 1 9 9 0 n o s e n c o n tr a m o s c o n u n p a ís
— P erú—
en
cuya
in d u s tr ia
ha
p r e d o m in a d o
la
c o n d u c ta
de
r a c io n a liz a c ió n ; tr e s p a ís e s — A r g e n tin a , B r a sil a p a r tir d e 1 9 9 4 , y C o lo m ­
b ia — q u e m u e s tr a n u n e s f u e r z o g e n e r a liz a d o d e m o d e r n iz a c ió n e n tr e la s
r a m a s p r o d u c tiv a s ; u n p a ís — M é x ic o — e n q u e s e c o m b in a n e n la s e g u n ­
d a f a s e u n a c o n d u c ta d e m o d e r n iz a c ió n y d e e x p a n s ió n , y p o r ú lt im o u n
p a ís — C h ile — c u y a in d u s tr ia s e c a r a c te r iz ó e n la e ta p a d e c o n s o lid a c ió n
d e l n u e v o m o d e lo p o r u n fu e r te d in a m is m o e n la in v e r s ió n , p r e d o m i­
n a n d o u n a c o n d u c t a d e e x p a n s ió n d e la c a p a c id a d p r o d u c tiv a (c u a d r o II8). C o m o y a s e h a s e ñ a la d o e n s e c c io n e s a n te r io r e s, e llo n o s ig n ific a q u e
t o d a s la s r a m a s in d u s tr ia le s y t o d a s la s e m p r e s a s p r e s e n t e n e s t e c o m p o r ­
ta m ie n to , s in o q u e e l m is m o p r e d o m in a e n la g e n e r a lid a d d e la in d u s tr ia .
C u a d r o II -8
CONDUCTA DE LA INVERSIÓN INDUSTRIAL EN LA DÉCADA DE 1990
PAÍS
Argentina
Brasil
Colombia
Chile
México
Perú
R A C IO N A LIZA C IÓ N
M O D ER N IZ A C IÓ N
EXPAN SIÓ N
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
80
a. L a in d u s tria a rg e n tin a
P a ra c o m p r e n d e r la e v o lu c i ó n d e la in d u s tr ia a r g e n tin a e n 1 9 9 0 n o e s
p o s ib le d ejar d e to m a r e n c u e n ta q u e e s t a a tr a v e s ó p o r u n p r im e r p r o ­
c e s o d e r e fo r m a s e n la d é c a d a d e 1 9 7 0 , y a u n c u a n d o la c r is is d e la d e u d a
r e v ir tió la a p e r tu r a in ic ia l, ju n to c o n la e x tr e m a in c e r tid u m b r e e in e s t a ­
b ilid a d g e n e r a d a p o r la h ip e r in fla c ió n d e f in e s d e lo s a ñ o s 8 0 , a d e la n t ó
la fa s e d e r a c io n a liz a c ió n d e la e m p r e s a y e s p e c ia lm e n t e d e s u g e s t ió n .
E l n u e v o p e r ío d o d e a p e r tu r a y la s fa v o r a b le s c o n d ic io n e s m a c r o e c o n ó m ic a s , a y u d a r o n a a v a n z a r e n la e ta p a p o s t e r io r d e m o d e r n iz a c ió n in ­
d u str ia l.
E n e fe c to , a l c o m ie n z o d e l p la n d e e s t a b iliz a c ió n d e 1 9 9 0 s e d io u n a
r á p id a r e c u p e r a c ió n d e p r o y e c t o s q u e s e h a b ía n c a n c e la d o , p o s p u e s t o , o
q u e s e c o n s i d e r a r o n i m p o s i b l e s d e d e s a r r o lla r a n t e la t u r b u l e n c ia
m a c r o e c o n ó m ic a d e la d é c a d a d e 1 9 8 0 . A d ife r e n c ia ta m b ié n d e la d é c a d a
a n terio r, e l c o n ju n to d e in v e r s io n e s m o s tr ó u n a a lta p r o p o r c ió n d e in v e r ­
s ió n e n m a q u in a r ia , e s p e c ia lm e n t e d e o r ig e n im p o r ta d o . A s í, la a p e r tu r a
e c o n ó m ic a y e l c o n tr o l d e l r ie s g o c a m b ia r io fa c ilita r o n la e s tr a te g ia d e
m o d e r n iz a c ió n d e m a q u in a r ia y e q u ip o s .
P o r o tra p a r te , s i b ie n e n e l c o n te x t o m a c r o e c o n ó m ic o p r e v a le c ió la
e s t a b ilid a d d e p r e c io s y e llo c o n tr ib u y ó n o ta b le m e n te a r e a c tiv a r la in ­
v e r s ió n , la in c e r tid u m b r e lig a d a a lo s d e s e q u ilib r io s in t e r n o s — d é fic it
fis c a l— y e x te r n o s , n o c r e ó u n a m b ie n te a d e c u a d o p a r a la in v e r s ió n e n
e x p a n s ió n .
Tal c o m o lo s e ñ a la e l e s t u d io s o b r e e l c a s o a r g e n tin o b a s a d o e n e l
c o m p o r t a m ie n t o in v e r s o r d e 1 5 0 0 e m p r e s a s , "la n a tu r a le z a d e la in c o r ­
p o r a c ió n d e c a p a c id a d p r o d u c tiv a e n la s fá b r ic a s e n lo q u e v a d e la
d é c a d a d e l n o v e n t a s e c a r a c te r iz a p o r la b a ja p r o p o r c ió n d e c o n s t r u c c io ­
n e s p a ra n u e v o s e m p r e n d im ie n t o s ( . . . ) y la fu e r te a p u e s t a a la m o d e r ­
n iz a c ió n t e c n o ló g ic a ( ...) " (B is a n g y G ó m e z , 1 9 9 9 , p . 4 8 ). E s d ecir, e l
p r o c e s o d e in v e r s io n e s e n A r g e n tin a e n tr e 1 9 9 2 y 1 9 9 7 s e h a e n c u a d r a d o
p r e d o m in a n te m e n t e e n la fa s e tr a n s ito r ia d e m o d e r n iz a c ió n , y s e c u n d a ­
r ia m e n te e n u n a e ta p a m á s a v a n z a d a , d e e x p a n s ió n . O b s é r v e s e , e n a p o y o
d e l a r g u m e n to , q u e e n e s e la p s o la ta s a m e d ia d e e x p a n s ió n d e la in v e r ­
s ió n e n m a q u in a r ia y e q u ip o s d e la in d u s tr ia fu e d e 17.3% , c o n tr a 4.9%
e n in v e r s io n e s e n c o n s tr u c c ió n , lo q u e e s in d ic a t iv o d e u n a in v e r s ió n
LAINVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
81
r e la t iv a m e n te p o c o in t e n s iv a e n n u e v a s p la n t a s o e n e x p a n s ió n d e p la n ­
ta s e x is te n te s . A p e s a r d e e llo , a lg u n a s r a m a s y e m p r e s a s in d u s t r ia le s c o n
p e r s p e c t iv a s d e c r e c im ie n to lo c a l y r e g io n a l, p a s a r o n a la o f e n s iv a e x p a n ­
d ie n d o s u c a p a c id a d p r o d u c tiv a y p o n ié n d o s e a l m is m o t ie m p o e n la
a v a n z a d a te c n o ló g ic a .
L a e v o lu c i ó n d e la c o n d u c t a e n tr e e m p r e s a s y s e c t o r e s n o f u e h o ­
m o g é n e a . C o m o lo s e ñ a la n B is a n g y G ó m e z (1 9 9 9 ), e n e l m a r c o d e u n
c o n te x t o d e m a y o r e s t a b ilid a d e l p a s o d e la in c e r tid u m b r e m a c r o e c o n ó m ic a a la m ic r o e c o n ó m ic a a b r ió la s p u e r ta s a l d is e ñ o d e e s t r a te g ia s
a lt a m e n te h e t e r o g é n e a s .
L a s g r a n d e s e m p r e s a s in d u s tr ia le s v in c u la d a s a lo s c o n g lo m e r a d o s
e c o n ó m ic o s n a c io n a le s , c u b r e n u n p o r c e n ta je im p o r ta n te d e l c r e c im ie n to
d e la in v e r s ió n s e c to r ia l. P a ra e s t a s e m p r e s a s , e s t e c r e c im ie n to s e c o n c e n ­
tr ó e n la s r a m a s d e v e s t u a r io , p e tr ó le o , m a q u in a r ia e lé c tr ic a , a u t o m ó v i­
le s , e la b o r a c ió n d e m e t a le s , p r o d u c to s d e p lá s tic o , y p a p e l.
L a e s t r a te g ia e m p r e s a r ia l d e la s e m p r e s a s m u ltin a c io n a le s 20 h a e s ­
t a d o o r ie n t a d a a l a fia n z a m ie n t o d e s u p a r tic ip a c ió n e n lo s m e r c a d o s , a l
in c r e m e n to d e la c o m p e t it iv id a d p a r a e x p o r ta r — e s p e c ia lm e n t e h a c ia
B ra sil— y a la m o d e r n iz a c ió n d e l a c e r v o d e c a p ita l p a r a h a c e r fr e n te a
la c o m p e t e n c ia d e la s im p o r ta c io n e s e n a q u e llo s s e c to r e s o r ie n t a d o s a l
m e r c a d o in te r n o . L o s s e c to r e s q u e c o n c e n tr a r o n la in v e r s ió n d e la s filia ­
l e s d e tr a n s n a c io n a le s fu e r o n : ta b a c o , fa b r ic a c ió n d e m a q u in a r ia e lé c tr ic a ,
fa b r ic a c ió n d e p r o d u c t o s d e m e ta l, v e s t u a r io , p a p e l, p e tr ó le o y d e r iv a ­
d o s , s u s ta n c ia s q u ím ic a s , c a u c h o , y p lá s tic o s .
H a c ia 1 9 9 6 h u b o a s u v e z u n a r e o r ie n ta c ió n d e la a s ig n a c ió n d e l
c a p ita l h a c ia lo s tr e s ú lt im o s se c to r e s , c u y a s c a r a c te r ístic a s s o n la s d e
p o s e e r t e c n o lo g ía s m a d u r a s , e sta r b a s a d o s e n r e c u r s o s n a tu r a le s , y p r o ­
y e c t a d o s e n g r a n e s c a la c o n m ir a s a l m e r c a d o a m p lia d o d e l M e rc o su r .
T an to e n tr e e l c o n ju n to d e e m p r e s a s d e c o n g lo m e r a d o s e c o n ó m ic o s n a ­
c io n a le s c o m o d e filia le s d e tr a n s n a c io n a le s , lo s s e c t o r e s d in á m ic o s e n
in v e r s ió n s e ca ra c te r iz a r o n p o r p r e se n ta r r e n d im ie n to s c r e c ie n te s a e sc a la .
E l e s t u d io d e B is a n g y G ó m e z (1 9 9 9 ) m u e s tr a a d e m á s q u e e s t o s
g r u p o s d e e m p r e s a s r e a liz a r o n e n la d é c a d a d e 1 9 9 0 fu e r t e s in v e r s io n e s
e n m a q u in a r ia y e q u ip o s , a u n q u e a d ife r e n c ia d e la e ta p a s u s t it u t iv a e l
20.
D e las 229 mayores empresas industriales de América Latina, en 1998 habían 38
radicadas en Argentina.
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
82
o r ig e n d e e s t o s f u e p r e fe r e n t e m e n te im p o r ta d o . T a m b ié n h u b o in s ta la ­
c ió n d e n u e v a s p la n t a s e n a lg u n o s se c to r e s: a lim e n to s (lá c te o s / c e r v e z a s ,
g o lo s in a s , p a s ta s , a c e ite s ), c e r á m ic a s, m e d ic a m e n t o s , y p r o d u c t o s s i d e ­
r ú r g ic o s .
N o h u b o e x p a n s ió n d e la c a p a c id a d e n s e c to r e s c o n s id e r a d o s c la v e
a n i v e l m u n d ia l: e le c tr ó n ic a , n u e v o s m a t e r ia le s y fa r m o q u ím ic a . L a s
i n v e r s io n e s d e e s t e t i p o s e c o n c e n tr a r o n e n u n n ú m e r o li m it a d o d e
em p resas.
L a s e m p r e s a s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s m o s tr a r o n u n fu e r te d in a m is m o
e n a lg u n o s s e c to r e s , m o d e r n iz a n d o m a q u in a r ia y e q u ip o s c u y o s p r o v e e ­
d o r e s fu e r o n p r in c ip a lm e n te d e la in d u s tr ia n a c io n a l.
F in a lm e n te , h u b o u n a a m p lia c a n tid a d d e r a m a s in d u s t r ia le s p e r ju ­
d ic a d a s p o r la a p e r tu r a y la r e v a lu a c ió n c a m b ia r ía , q u e n o h a n p o d id o
r e p o n e r s e e n e l c u r s o d e la ú lt im a d é c a d a . E l r e d u c id o ta m a ñ o m e d io d e
e s t a s e m p r e s a s y la fr a g ilid a d q u e n o r m a lm e n te la s a c o m p a ñ a n o c o n tr i­
b u y ó a s u d e f e n s a , m o s t r a n d o u n a g r a n d e b ilid a d p a r a e n fr e n ta r la
c o m p e te n c ia .
b. La industria brasileña
L a p e r s is te n t e h ip e r in fla c ió n d e lo s p r im e r o s a ñ o s d e la d é c a d a d e 1 9 9 0
fu e e l p r in c ip a l fa c to r q u e p r o lo n g ó e n B r a sil la fa s e d e la r a c io n a liz a c ió n ,
d a n d o in ic io a la m o d e r n iz a c ió n r e c ié n h a c ia m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 90.
L a e n c u e s t a s o b r e e l c o m p o r t a m ie n t o d e la in v e r s ió n a p lic a d a a 7 3 0
g r a n d e s e m p r e s a s e n 1 9 9 8 (B ie ls c h o w s k y , 1 9 9 9 a ) m u e s tr a q u e la s e m p r e ­
s a s o r ie n ta r o n s u e s t r a te g ia h a c ia la in v e r s ió n r e d u c to r a d e c o s t o s , a
s o lu c io n a r o b s t á c u lo s d e r iv a d o s d e a lg u n o s " c u e llo s d e b o te lla " , r e p o n e r
e q u ip o s , y r e a liz a r r e d u c c io n e s d e c o s t o s y m e jo r a s d e c a lid a d .
D e s p u é s d e la e s t a b iliz a c ió n , s e o b s e r v a u n p e q u e ñ o c ic lo d e m o ­
d e r n iz a c ió n . S in e m b a r g o , la s ta s a s d e in v e r s ió n r e g is tr a d a s n o a lc a n z a ­
r o n la s c ifra s d e lo s a ñ o s 70, b o r d e a n d o la s m a n t e n id a s e n la d é c a d a d e
1980.
E l p u n t o c e n tr a l d e la e v a lu a c ió n d e la in d u s tr ia b r a s ile ñ a r e a liz a d a
p o r B ie ls c h o w s k y (1 9 9 9 a ), e s q u e h u b o u n c o m p o r t a m ie n t o g e n e r a liz a d o
h a c ia la m o d e r n iz a c ió n , p e r o la e x p a n s ió n d e la c a p a c id a d p r o d u c tiv a
o c u r r ió e n u n c o n ju n to r e la tiv a m e n te p e q u e ñ o d e r a m a s , c a s i t o d a s p r o ­
d u c to r a s d e b ie n e s d e c o n s u m o .
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
83
E n tre 1 9 9 5 y 1 9 9 7 , p e r ío d o q u e a b a rca la e n c u e s t a d e in v e r s ió n , e l
c r e c im ie n to in d u s tr ia l a g r e g a d o fu e b a jo . T a m b ié n lo f u e e l c o m p o r t a ­
m ie n t o d e la s e x p o r ta c io n e s , p u d ié n d o s e d e d u c ir q u e a d ife r e n c ia d e
o tr o s p a ís e s n o h u b o e n B r a sil u n m o v im ie n t o g e n e r a liz a d o h a c ia e l
m e r c a d o e x te r n o . L a s e m p r e s a s b r a s ile ñ a s le h a n d a d o u n a m e n o r im p o r ­
ta n c ia a l M e r c o s u r q u e la s e m p r e s a s a r g e n tin a s.
E l b a jo e s t ím u lo d e r iv a d o d e l m a g r o c r e c im ie n to d e l m e r c a d o lo c a l
y d e la in e s ta b ilid a d m a c r o e c o n ó m ic a g e n e r a l, fu e c o m p e n s a d o e n e l
c a s o d e la s e m p r e s a s tr a n s n a c io n a le s p o r la n e c e s id a d d e m e jo r a r s u
p o s ic ió n e n e l m e r c a d o b r a s ile ñ o h a c ia e l fu tu r o . A d ife r e n c ia d e lo o c u ­
r r id o e n e l r e sto d e A m é r ic a L a tin a , e l a v a n c e d e la a p e r tu r a e c o n ó m ic a
tr a n s fo r m ó e l m e r c a d o b r a s ile ñ o — p o r s u ta m a ñ o — e n u n e s t ím u lo p o r
s í m is m o , q u e atra jo a la s tr a n s n a c io n a le s . E n B r a sil s e o b s e r v a a d e m á s
u n a m e n o r f r a g ilid a d m ic r o e c o n ó m ic a , p o r la b aja p e n e tr a c ió n d e im ­
p o r ta c io n e s e n r e la c ió n c o n lo s d e m á s p a ís e s , y e l m a y o r t a m a ñ o r e la tiv o
d e su s em p resa s.
E l m o d e lo d e e s ta b iliz a c ió n — c o n a p r e c ia c ió n y a n c la c a m b ia r ía — ,
ju n t o c o n e l e f e c t o d e s f a v o r a b le s o b r e la r e n t a b ilid a d d e l o s b ie n e s
c o m e r c ia liz a b le s in t e m a c io n a lm e n t e , p r o v o c ó g r a n in s e g u r id a d e n tr e lo s
a g e n te s . L o s c r e c ie n te s d é fic it f is c a le s y d e b a la n z a d e p a g o s g e n e r a r o n
m a la s e x p e c ta t iv a s s o b r e la e v o lu c i ó n e c o n ó m ic a fu tu r a . C o m o c o n s e ­
c u e n c ia , e l m o d e l o d e e s t a b iliz a c ió n b r a s ile ñ o h a t e n id o q u e c o n v iv ir
p e r m a n e n t e m e n te c o n ta s a s d e in t e r é s in te r n a s m u y s u p e r io r e s a la s d e l
r e s to d e lo s p a ís e s .
C o n la e x c e p c ió n d e lo s c o b r o s p o r p r é s t a m o s a p lic a d o s p o r e l b a n c o
d e fo m e n t o e s ta ta l, e l B a n c o N a c io n a l d e D e s a r r o llo E c o n ó m ic o y S o c ia l
( b n d e s ) , c u y a s t a s a s d e in t e r é s h a n v a r ia d o a lr e d e d o r d e u n 10% r e a l a l
a ñ o , la s ta s a s d e in t e r é s in te r n a s h a n s id o v ir t u a lm e n t e p r o h ib itiv a s p a r a
la in v e r s ió n . E llo e x p lic a p o r q u é la s e m p r e s a s h a n p r e fe r id o c o n c e n tr a r
s u s in v e r s io n e s e n la m o d e r n iz a c ió n r e d u c to r a d e c o s t o s — e n p a r te f i­
n a n c ia d a s p o r e l b n d e s y p o r p r é s t a m o s e x te r n o s . D ic h a s in v e r s io n e s h a n
t e n id o u n a a lt ís im a p r o d u c t iv id a d m a r g in a l d e l c a p ita l, s u f ic ie n t e m e n te
a lta p a r a c o m p e n s a r la s m u y e le v a d a s ta s a s d e in te r é s. E l a lto c o s t o d e l
c a p ita l h a fr e n a d o la in v e r s ió n e n e x p a n s ió n , la q u e s in e m b a r g o s e h a
m a n if e s t a d o e n v a r io s s e c t o r e s d o n d e p r e d o m in a n e m p r e s a s e x tr a n je r a s,
c u y o a c c e s o a fin a n c ia m ie n to e x te r n o c o n b a ja s ta s a s d e in t e r é s p e r m itió
s u p e r a r e l o b s t á c u lo d e la s t a s a s in te r n a s.
84
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
c. L a in d u s tria colom biana
E l e s t u d io r e a liz a d o p o r R a m ír e z y N ú ñ e z (1 9 9 9 ) su b r a y a q u e d e s p u é s
d e u n b r e v e y e fím e r o r e p u n t e d e la s in v e r s io n e s e n r e c o n v e r s ió n y
e x p a n s ió n , lo s a u m e n t o s d e la in v e r s ió n in d u s tr ia l s e d ir ig ie r o n p r in c i­
p a lm e n te a la r e p o s ic ió n d e c a p ita l, a la c o m p r a d e r e p u e s t o s , d e a c c e ­
s o r io s y e q u ip o s d e o fic in a y, e n g e n e r a l, a la in t r o d u c c ió n d e p r o c e s o s
q u e n o a m p lia r o n la c a p a c id a d in s ta la d a a u n q u e s í c o n tr ib u y e r o n a u n a
m a y o r e fic ie n c ia d e la p r o d u c c ió n , y d e lo s p r o c e s o s a d m in is t r a tiv o s , y
a la r e n ta b ilid a d d e la s e m p r e s a s .
El e n to r n o m a c r o e c o n ó m ic o , m á s e s t a b le q u e e l e n fr e n t a d o p o r e l
r e s to d e lo s p a ís e s a l m o m e n t o d e la r e fo r m a , y la m a y o r fo r t a le z a
m ic r o e c o n ó m ic a e n r e la c ió n c o n lo s p a ís e s m á s p e q u e ñ o s d e l e s t u d io ,
e x p lic a n e l h e c h o d e q u e la in v e r s ió n in d u s tr ia l n o d e c a y ó c o m o e n lo s
d e m á s p a ís e s e n la p r im e r a e ta p a p o s tr e fo r m a . S i b ie n d ic h a s c o n d ic io n e s
n o fu e r o n s u f ic ie n t e s p a r a fa v o r e c e r la in v e r s ió n d e ca r á c te r e x p a n s iv o ,
e l b u e n e n to r n o m a c r o e c o n ó m ic o d io r á p id a m e n te im p u ls o s a la in v e r ­
s ió n " d e fe n s iv a " , r e d u c to r a d e c o s t o s , c o m p e n s a n d o p a r c ia lm e n te la s
f r a g ilid a d e s m ic r o e o c o n ó m ic a s y p e r m it ie n d o e n fr e n ta r e n m e jo r e s c o n ­
d ic io n e s lo s c a m b io s in s t it u c io n a le s y la lib e r a liz a c ió n d e lo s m e r c a d o s .
L a s e n c u e s t a s d e in v e r s ió n r e a liz a d a s p e r ió d ic a m e n t e e n C o lo m b ia ,
m u e s tr a n q u e la s in v e r s io n e s s e c e n tr a r o n e n la m o d e r n iz a c ió n d e e q u i­
p o s d ir ig id o s a s u s tit u ir e l c a p ita l o b s o le t o y a u m e n ta r la c o m p e t it iv id a d
d e la in d u s tr ia n a c io n a l, lo q u e s e tr a d u jo e n u n im p o r ta n te a u m e n t o d e
la p r o d u c tiv id a d . L a in v e r s ió n e n e x p a n s ió n fu e d e s in c e n t iv a d a p o r e l
r e la t iv a m e n te e s c a s o c r e c im ie n to d e la d e m a n d a , la b a ja e la s tic id a d -in ­
g r e s o d e te c ta d a e n la o fe r ta , — in d ic a tiv a d e la b a ja c o m p e t it iv id a d d e la
in d u s tr ia lo c a l— , y la in e s ta b ilid a d d e lo s p r in c ip a le s m e r c a d o s , a lo s q u e
s e o r ie n ta n la s e x p o r ta c io n e s c o lo m b ia n a s (V e n e z u e la y P a c to A n d in o ) .
A ju z g a r p o r e l in c r e m e n to d e la p e n e tr a c ió n d e la s im p o r ta c io n e s
— s o lo in fe r io r a la o c u r r id a e n M é x ic o — , la a p e r tu r a in tr o d u jo u n a g r a n
in c e r tid u m b r e e n to r n o a la s d e c is io n e s d e in v e r s ió n . E l m e n o r ta m a ñ o
d e la s e m p r e s a s e n r e la c ió n c o n la s e x is t e n t e s e n la in d u s tr ia b r a s ile ñ a ,
a r g e n tin a o m e x ic a n a , ta m b ié n c o n tr ib u y ó e n ig u a l s e n t id o .
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
85
d. L a in d u s tria chile n a
D u r a n te e l tr a n s c u r s o d e lo s ú lt im o s 2 5 a ñ o s , la e v o lu c i ó n e n C h ile d e
la in v e r s ió n e n e l se c to r in d u s tr ia l — a sí c o m o e n la e c o n o m ía g lo b a l— , h a
s id o p o s ib le d is t in g u ir c u a tr o fa s e s , d o s d e la s c u a le s tr a n s c u r r e n e n e l
p r o c e s o d e tr a n s ic ió n y la s o tr a s d o s d u r a n te e l p r o c e s o d e c o n s o lid a c ió n
d e l n u e v o m o d e l o e c o n ó m ic o g e s t a d o c o n la s r e fo r m a s (M o g u illa n s k y ,
1999): a ) u n a p r im e r a fa s e d e r e a s ig n a c ió n d e a c tiv o s d e c a p ita l y b aja
in v e r s ió n , d e te r m in a d a p o r l o s b r u s c o s c a m b io s q u e g e n e r a r o n la s tr a n s ­
f o r m a c io n e s e c o n ó m ic a s , y p o r s e ñ a le s m a c r o e c o n ó m ic a s in c o n g r u e n t e s
c o n u n e s f u e r z o in v e r s o r ; b ) u n a s e g u n d a fa s e d e m o d e r n iz a c ió n d e la
p r o d u c c ió n e n a c t iv id a d e s p r o c e s a d o r a s d e r e c u r s o s n a tu r a le s y d e o r ie n ­
t a c ió n h a c ia la c o m p e t e n c ia e n m e r c a d o s e x te r n o s , d u r a n te la c u a l e l
E s ta d o d e s e m p e ñ ó u n p a p e l f u n d a m e n ta l d e a p o y o y fo r t a le c im ie n t o al
se c to r p r iv a d o ; c ) u n a terc e ra fa s e d e c o n s o lid a c ió n y e x p a n s ió n p r o d u c ­
tiv a , c a r a c te r iz a d a p o r e l fu e r te d in a m is m o d e la in v e r s ió n , d u r a n te e l
p r im e r q u in q u e n io d e lo s a ñ o s 9 0 , c o in c id e n te c o n la e t a p a d e c o n s o li­
d a c ió n d e l m o d e lo , y d ) u n a ú lt im a fa s e d e r e e s tr u c tu r a c ió n d e lo s c o n ­
g lo m e r a d o s y a c e n tu a c ió n d e la in t e r n a c io n a liz a c ió n , m a r c a d a p o r u n a
te n d e n c ia h a c ia la d e s a c e le r a c ió n d e l e s f u e r z o in v e r s o r e n lo s se c to r e s
e x p o r ta d o r e s , q u e h a n s u s t e n t a d o e l m o d e l o d e c r e c im ie n to .
L o s g r u p o s e c o n ó m ic o s h a n s id o e le m e n t o s c la v e e n e s t a e v o lu c ió n .
E llo s a p r o v e c h a r o n lo s e s t ím u lo s d ir e c to s d e r iv a d o s d e la s e g u n d a e ta p a
d e p r iv a t iz a c io n e s — a p a r tir d e 1986— p a r a r e a r tic u la r lo s c o n g lo m e r a ­
d o s , r e o r ie n ta r lo s r e c u r s o s h a c ia a c t iv id a d e s c o n v e n ta ja s c o m p a r a t iv a s
n a tu r a le s , in c r e m e n ta r la c o m p e t it iv id a d , y g a n a r m e r c a d o s e x te r n o s .
E sta e s t r a te g ia e x ig ió n u e v a s e im p o r ta n te s in v e r s io n e s , q u e c o n ­
ta r o n c o n e l a p o y o d e l E s ta d o a lo la r g o d e l p e r ío d o q u e c u b r e la s e g u n d a
fa s e d e l p r o c e s o d e in v e r s ió n : h u b o c o r r e c c ió n d e p r e c io s r e la t iv o s (c a íd a
s o s t e n id a d e la ta s a d e in te r é s , d e f e n s a d e u n tip o d e c a m b io r e a l a lto y
e s ta b le , le n t o c r e c im ie n to d e la s r e m u n e r a c io n e s ), tr a n s fe r e n c ia s d e re­
c u r s o s , p r o g r a m a s d e r e c o n v e r s ió n d e d e u d a — q u e im p lic a r o n fu e r te s
s u b s id io s al c a p it a l in g r e s a d o c o m o in v e r s ió n e x tr a n je r a — , y d iv e r s a s
p o lític a s d e p r o m o c ió n d e e x p o r ta c io n e s .
E l e s t u d io e f e c t u a d o d e te c ta s in e m b a r g o a s p e c t o s q u e d e b ilit a n la
s u s t e n t a c ió n d e l c r e c im ie n to d e la in v e r s ió n in d u s tr ia l, c o m o la e le v a d a
86
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
c o n c e n tr a c ió n d e la in v e r s ió n e n u n o s p o c o s s e c to r e s y t ip o s d e a c tiv i­
d a d . E l a n á lis is d e e s t o s s e c to r e s s u g ie r e q u e h a c ia in ic io s d e l a ñ o 2 0 0 0
e s ta r ía c u lm in a n d o u n c ic lo d e n e g o c io s , f e n ó m e n o q u e p u e d e te n e r
d iv e r s a s e x p lic a c io n e s . E n tr e e lla s , lo s r e n d im ie n t o s d e c r e c ie n t e s d e l
c a p ita l e n a lg u n a s a c tiv id a d e s , la d e s a p a r ic ió n d e in c e n t iv o s o to r g a d o s
p o r e l E sta d o , la c a íd a d e lo s p r e c io s in t e r n a c io n a le s (tr a s h a b e r s e c o n ­
v e r tid o m u c h o s d e e ll o s e n p r in c ip a le s e x p o r ta d o r e s e n a lg u n o s ru b r o s),
e l d e te r io r io d e l tip o d e c a m b io r e a l, la a p a r ic ió n d e n u e v o s a c to r e s , la
a g u d iz a c i ó n d e la c o m p e t e n c ia y c a íd a s d e r e n t a b ilid a d , y la p r o f u n d iz a c ió n y e s t r ic t e z d e la r e g u la c ió n d e lo s m e r c a d o s (lo q u e s e
v is u a liz a c la r a m e n te e n e l m e r c a d o fin a n c ie r o , e n la B o ls a d e C o m e r c io
d e C h ile , y e n e x ig e n c ia s m e d io a m b ie n t a le s e n tr e o tr a s). S e r e a c c io n a
b u s c a n d o e n o tr o s p a ís e s r e n ta s s im ila r e s a la s p e r c ib id a s a l in ic ia r s e e l
p r o c e s o d e p r iv a t iz a c ió n . E sta e v o lu c i ó n r e s p o n d e a u n a te n d e n c ia e s ­
tru c tu r a l, y n o tie n e q u e v e r c o n la s c o n s e c u e n c ia s d e la c r is is a siá tic a ,
q u e s í p u e d e a c e n tu a r la e v o lu c i ó n o b s e r v a d a .
e. L a in d u s tria m exic a n a
L a in d u s tr ia m e x ic a n a c o m e n z ó u n p r o c e s o d e r a c io n a liz a c ió n a p a r tir d e
la r e c u p e r a c ió n d e la c r is is d e 1 9 8 2 , y s e p r o lo n g ó b a jo la c r e c ie n te p r e ­
s ió n d e la a p e r tu r a in ic ia d a a m e d ia d o s d e la d é c a d a . E ste p r o c e s o fu e
a c o m p a ñ a d o d e u n a b a ja in v e r s ió n fija, la q u e s e r e c u p e r a a p a r tir d e
1991.
C o m o s e sa b e , d e s d e m e d ia d o s d e 1 9 8 0 e l m o to r d e l c a m b io e n la
e s t r a te g ia d e la s g r a n d e s e m p r e s a s m e x ic a n a s fu e la in c ip ie n t e in te g r a ­
c ió n c o n lo s E s ta d o s U n id o s , s e lla d a e n lo s a ñ o s 9 0 c o n e l T ra ta d o d e
L ib re C o m e r c io . E n a q u e lla d é c a d a , lid e r a d a s p o r la s e m p r e s a s tr a n s­
n a c io n a le s (C a ld e r ó n , M o r tim o r e y P e r e s, 1 9 9 5 ), la s r a m a s q u e in ic ia r o n
la in t e g r a c ió n c o n l o s E s ta d o s U n id o s (a u to m o tr iz , e le c tr ó n ic a , m a q u ila ),
p a s a r o n a tr a n s fo r m a r s e e n lo s s e c to r e s d e m a y o r d in a m is m o e x p a n d ie n ­
d o r á p id a m e n te s u c a p a c id a d p r o d u c tiv a , p e r o r e p r e s e n t a n d o u n a e x c e p ­
c ió n e n u n c o n te x t o d e m e d io c r e d e s e m p e ñ o a g r e g a d o .
E l c o n s id e r a b le a v a n c e e n e s t a b ilid a d d e p r e c io s h a s t a 1 9 9 4 , n o
a lc a n z ó a tr a n s m itir u n c lim a d e s u f ic ie n t e t r a n q u ilid a d e n c u a n to a l
d e s e m p e ñ o m a c r o e c o n ó m ic o . L a a p r e c ia c ió n c a m b ia r ía , lo s d é f ic it e n e l
b a la n c e c o m e r c ia l y — a p a r tir d e 1 9 9 2 — la e le v a c ió n d e la s t a s a s d e
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
87
in te r é s lo c a le s , p r o v o c a r o n u n a a c titu d d e c a u te la e n tr e la s e m p r e s a s c u y a
p r o d u c c ió n s e o r ie n ta b a a l m e r c a d o in te r n o .
E ste c o n te x t o c o n tr ib u y ó a a u m e n ta r la h e t e r o g e n e id a d a l in te r io r
d e la in d u s tr ia . P o r u n a p a r te , la s r a m a s e s t a n c a d a s m e n o s c o m p e t itiv a s ,
e n d o n d e p r e d o m in a n e m p r e s a s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s (c a lz a d o , c o n fe c ­
c io n e s , e q u ip o s m e c á n ic o s ) sa c a r o n p o c o p r o v e c h o d e la r e c u p e r a c ió n d e l
m e r c a d o in te r n o , p o r fa lta d e c o m p e t it iv id a d . P o r o tr a , la s r a m a s d in á ­
m ic a s s e e n c o n tr a b a n s u f ic ie n t e m e n t e fo r t a le c id a s y a ju s ta d a s a l c o m e r ­
c io in te r n a c io n a l, p u d ie n d o c o m b in a r e l a u m e n t o d e la s v e n t a s n a c io n a ­
le s c o n e l c r e c im ie n to e x p o r ta d o r , a u n e n c ir c u n s ta n c ia s d e a p r e c ia c ió n
ca m b ia r ía .
L a e v a lu a c ió n q u e h a c e M o r e n o -B r id (1 9 9 9 ) d e la in d u s tr ia m e x ic a ­
n a — b a s a d a e n d a t o s d e m e d i a d o s d e la d é c a d a d e 1 9 9 0 — n o e s fa v o r a ­
b le: h a e x is t id o u n a r e c o n v e r s ió n d e l a p a r a to p r o d u c t iv o in c o m p le t a e
in s u f ic ie n t e p a r a e n fr e n ta r la c o m p e t e n c ia e n m e r c a d o s g lo b a liz a d o s .
M a tta r y P e r e s (1 9 9 9 ) c o n fir m a lo a n terio r: la s g r a n d e s e m p r e s a s n a c io ­
n a le s y t r a n s n a c io n a le s , m u c h a s d e e lla s e x p o r ta d o r a s , e n c a b e z a n e l
p r o c e s o d e fo r m a c ió n d e c a p ita l, m ie n tr a s q u e e l r e s to d e l a p a r a to in d u s ­
tria l c o n s t it u id o p o r fir m a s m e d ia n a s y p e q u e ñ a s n o c o n tó c o n r e c u r s o s
p a r a la in v e r s ió n , e n c o n tr á n d o s e a l m a r g e n d e la m o d e r n iz a c ió n d e l p a ís .
T al v e z c o m o n in g ú n o tr o p a ís , M é x ic o h a s id o c a s t ig a d o p o r la
c o m b in a c ió n d e u n a a p e r tu r a c o m e r c ia l a c e le r a d a y u n a fu e r te a p r e c ia ­
c ió n ca m b ia r ía . L o p r u e b a e l h e c h o d e q u e e l g r a d o d e p e n e tr a c ió n d e
la s im p o r t a c io n e s e n M é x ic o n o t u v o u n r e g is tr o s im ila r e n tr e lo s p a ís e s
e x a m in a d o s . L a o p c ió n m e x ic a n a p o r la in t e g r a c ió n c o n e l m e r c a d o
n o r te a m e r ic a n o h a s i d o m u y r a d ic a l, y p o r lo ta n t o p a r tic u la r m e n t e
d e p e n d ie n t e d e l t ip o d e c a m b io , e l c u a l s i n e m b a r g o h a o b e d e c id o a l
c r it e r io
d e e s t a b iliz a c ió n
d e p r e c io s y n o
a l im p e r a tiv o
d e la
c o m p e t it iv id a d r e la tiv a d e lo s s e c to r e s p r o d u c tiv o s .
E n e s a s c o n d ic io n e s , s e h a p r o d u c id o u n a s im b io s is d e s f a v o r a b le
e n tr e la in c e r tid u m b r e m ic r o e c o n ó m ic a p r o d u c id a p o r la a p e r tu r a y la
in c e r tid u m b r e m a c r o e c o n ó m ic a d e r iv a d a d e l m o d e l o d e e s t a b iliz a c ió n .
N o o b s ta n te , d e s p u é s d e la c r is is d e l " teq u ila " s e d e s e n c a d e n ó u n a
e x p lo s ió n e x p o r ta d o r a p r o d u c to d e u n a c o m b in a c ió n v ir t u o s a e n tr e la
d e v a lu a c ió n c a m b ia r ía y la c o s e c h a d e la s in v e r s io n e s r e a liz a d a s e n lo s
a ñ o s a n te r io r e s e n lo s s e c to r e s v o lc a d o s a l m e r c a d o e x te r n o E llo p u e d e
e sta r in f u n d ie n d o u n d in a m is m o a la in v e r s ió n se c to r ia l, p e r o n o te n e ­
m o s c ifr a s p a r a c o m p r o b a r lo .
88
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
P a rte d e la s e s t r a te g ia s e m p r e s a r ia le s s e h a n o r ie n t a d o a l e n s a m b la ­
je (m a q u ila ) . D e a c u e r d o a l e s t u d io d e M e n d io la (1 9 9 9 ), la s p la n t a s
m a q u ila d o r a s d e e x p o r ta c ió n s e h a n c o n v e r tid o e n e l ú n ic o s e c to r q u e
c r e c ió e n fo r m a s o s t e n id a d e s d e la p r im e r a m ita d d e lo s a ñ o s 8 0 . L a
t e n d e n c ia s e h a a g u d iz a d o e n lo s a ñ o s 9 0 . E n 1 9 9 7 la c o n fo r m a b a n
2 7 1 7 e s t a b le c im ie n t o s , y a lc a n z a b a n u n a lto p o r c e n ta je d e la s e x p o r ta ­
c io n e s to t a le s m e x ic a n a s (4 5 m il m illo n e s d e d ó la r e s , p r in c ip a lm e n te e n
p ie z a s a u to m o tr ic e s , p r o d u c t o s e lé c tr ic o s y e le c tr ó n ic o s , y te x t ile s y p r e n ­
d a s d e v e stir ).
E l v a lo r m e d i o d e l to ta l d e la s in v e r s io n e s a n u a le s e n la m a q u ila
a lc a n z ó e n tr e 1 9 9 3 y 1 9 9 7 lo s 2 .4 m il m illo n e s d e d ó la r e s , e n u n a t e n d e n ­
c ia d e m u y fu e r t e e x p a n s ió n — d e 1.1 m il m illo n e s d e d ó la r e s e n 1 9 9 3
p a s ó a 3.1 m il m illo n e s d e d ó la r e s e n 1 9 9 7 — . P a ra te n e r u n a id e a d e l
o r d e n d e m a g n itu d , c o n s ig n a m o s q u e e n tr e 1991 y 1 9 9 4 e l v a lo r m e d io
d e la in v e r s ió n e n t o d a la in d u s tr ia n o m a q u ila d o r a f u e d e 5 .3 m il m i­
llo n e s d e d ó la r e s , o s e a a p e n a s p o c o m á s q u e e l d o b le d e la in v e r s ió n
m e d ia e n la in d u s tr ia m a q u ila d o r a e n tr e 1 9 9 3 y 1 9 9 7 .
/ . L a in d u s tria p e ru a n a
L a in d u s tr ia p e r u a n a v e n ía d e b ilit á n d o s e p o r la in e s t a b ilid a d e c o n ó m ic a
y p o lític a e x p e r im e n ta d a d u r a n te la d é c a d a d e 1 9 8 0 . T a n to la h ip e r in fla c ió n c o m o e l p a q u e t e d e m e d id a s a p lic a d a s p a r a e l lo g r o d e la e s t a b ili­
z a c ió n , n o c r e a r o n u n a m b ie n te p r o p ic io p a r a la d e f e n s a d e la s e m p r e s a s
in d u s tr ia le s fr e n te a la a p e r tu r a . L a r e fo r m a e c o n ó m ic a c o n tr ib u y ó a s í
m á s a l d e b ilit a m ie n t o d e l s e c to r q u e a s u fo r t a le c im ie n t o , y a d ife r e n c ia
d e l r e sto d e lo s p a ís e s n o s e d is t in g u e n r a m a s d e a c t iv id a d líd e r e s q u e
m u e s t r e n o tr a te n d e n c ia .
L a baja in v e r s ió n in d u s tr ia l s e e x p lic a p o r u n a a lta c a p a c id a d o c io s a
g e n e r a liz a d a , p o r rm a e x tr e m a d e b ilid a d m ic r o e c o n ó m ic a , y p o r la fa lta d e
e s t ím u lo s d e r iv a d a d e la o r ie n ta c ió n d e la p r o d u c c ió n h a c ia e l m e r c a d o
e x te r n o , y d e la fa lta d e in te r é s d e la s tr a n s n a c io n a le s p o r d o m in a r e l
m e r c a d o in te r n o . A p a r te d e l se c to r a lim e n tic io , la s e m p r e s a s m u ltin a ­
c io n a le s n o s e h a n in c o r p o r a d o a la in d u s tr ia p e r u a n a . E llo e x p lic a la fa lta
d e in v e r s io n e s r e le v a n te s e in c lu s o la d e b ilid a d d e la in v e r s ió n e n m o d e r ­
n iz a c ió n y r e d u c c ió n d e c o s to s , lo q u e lle v a a fin e s d e la d é c a d a d e 1 9 9 0
a c la sifica r e l c o n ju n to d e la in d u s tr ia a ú n e n la fa s e d e r a c io n a liz a c ió n .
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL
89
D ic h a in c e r tid u m b r e m ic r o e c o n ó m ic a s e c o m b in a y s e p o t e n c ia c o n
la s c ir c u n s ta n c ia s m a c r o e o c o n ó m ic a s r e la t iv a m e n te d e s f a v o r a b le s q u e
o b s t a c u liz a n la d e c is ió n d e in v e r tir . E s c ie r to q u e la e s t a b iliz a c ió n d e
p r e c io s y la e s t a b ilid a d p o lític a y s o c ia l h a n in t r o d u c id o c o n d ic io n e s
m ín im a s p a r a la r e c u p e r a c ió n d e la s in v e r s io n e s , ta m b ié n lo e s e l h e c h o
d e q u e e l p a ís h a m a n t e n id o s u s c u e n ta s p ú b lic a s e n u n r e la tiv o e q u ili­
b rio ; s in e m b a r g o , la in v e r s ió n in d u s tr ia l fu e fr e n a d a p o r ta s a s d e in te r é s
e le v a d a s y d é fic it e n c u e n ta c o r r ie n te d e la b a la n z a d e p a g o s q u e a te n ­
ta r o n c o n tr a la e s t a b ilid a d . E ste d e s e q u ilib r io e x te r n o in s p ir ó u n s e n ­
t im ie n t o d e in c e r tid u m b r e fr e n te a l fu tu r o m a c r o e c o n ó m ic o , q u e s e tra ­
d u jo e n c a u te la fr e n te a la in v e r s ió n .
C apítulo III
L A IN V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E
L A M IN E R ÍA E H ID R O C A R B U R O S
El sector minero y el de hidrocarburos, además de tener un mismo origen
tienen como atributo común el representar una proporción sustantiva de
los ingresos fiscales y de las exportaciones totales en varios países de la
región21. La importancia del petróleo y del gas en la generación de ener­
gía, los lleva tam bién a ser clasificados como im portantes componentes
de la infraestructura con que cuentan estos países. Históricamente, estas
actividades productivas han pasado por períodos en que el capital trans­
nacional ha sido el agente líder sectorial, y otros en que el Estado en
cuanto único propietario impulsó la actividad.
Hacia fines de la década de 1990 los cambios institucionales sec­
toriales se difundieron y aceleraron, al punto de que algunos países pro­
cedieron a privatizar totalm ente los yacimientos estatales. Pero el poder
económico de estas em presas y el carácter estratégico del producto
—sobre todo en el caso del petróleo, del cual depende la competitividad
global de la economía— obligaron a los países a enfrentar el proceso de
privatización con prudencia, concibiendo asociaciones estratégicas con
capitales transnacionales en lugar de la privatización, y legislando a su
vez sobre la regulación de mercados monopólicos, fijación de tarifas y
seguridad del abastecimiento.
De lo anterior se desprende que en la minería, así como en el caso
de los hidrocarburos, a fines de los años 90 se daba un heterogéneo
21.
La información contenida en los cuadros, recuadros y gráficos de éste capítulo
cuya fuente alude a la base de datos de esta investigación, ha sido extraída de los siguientes
autores y referencias bibliográficas: Campodonico (1999 b y c), M oguillansky (1998b), De
Moori (1999), Soares (1998), Ayala (1998), Fainboim y Rodríguez (2000), G adano (1998),
Oliveira (1999), Torres (1999).
91
92
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
conjunto de situaciones, coexistiendo países en que dichas empresas
fueron enajenadas y otros con fuerte presencia estatal, pero en todos ellos
hubo un proceso de intemacionalización, no solo vinculado al comercio
exterior sino a la participación de transnacionales en la inversión sectorial.
Como el desarrollo del sector minero y la extracción de hidrocar­
buros depende en prim er lugar de la disponibilidad del recurso natural,
los estudios se han centrado en aquellos países en que los minerales se
manifiestan en forma abundante. En el caso de los productos mineros, se
estudió la minería metálica en cuatro de los ocho países: Argentina,
Brasil, Chile, y Perú. En el caso de los hidrocarburos, el estudio se centró
en Argentina, Bolivia, Brasil, Colombia, México y Perú.
Los proyectos de estos sectores se caracterizan porque insum en
grandes montos de capital antes de que la explotación se desarrolle a
plena capacidad, por lo que m uchas veces el período que va entre el
descubrimiento del yacimiento y su explotación depende fundam ental­
m ente de las características y situación de los mercados en que se comer­
cializan los minerales y los hidrocarburos, condicionando en forma im­
portante el m omento en que se realizan las inversiones. En este sentido,
aun operando estímulos concretos para la inversión, la respuesta suele
tardar varios años. Para que las transformaciones institucionales incidan
favorablemente sobre la inversión se hacen necesarias señales internacio­
nales francamente positivas.
A. LA EVOLUCIÓN DEL MERCADO INTERNACIONAL
DE LA MINERÍA E HIDROCARBUROS
Debido a que el destino principal de estos recursos es el mercado exter­
no, los precios internacionales y las expectativas de m ediano plazo de la
dem anda m undial resultan ser elementos determ inantes de la inversión.
En el caso de los hidrocarburos, la evolución del mercado internacional
puede llegar a tener u n papel relevante o secundario, dependiendo del
producto y segm ento del m ercado considerado, esto es, exploración,
producción, distribución y comercialización del petróleo, gas, o derivados.
L A I N V E R S I Ó N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
1. La
evolución del mercado internacional de
93
LA MINERIA
La década de los 90 fue favorable para los principales productos mineros
en América Latina porque hubo un repunte en el consumo m undial
respecto a la década de 1980, y mejoras relativas en los precios, aun
cuando estos evolucionaron en torno a una tendencia descendente de
largo plazo. Así mismo, la disponibilidad de financiamiento, en forma de
crédito internacional y recursos aportados por los inversionistas extran­
jeros, ayudó a m aterializar inversiones en yacimientos cuyos estudios y
evaluación venían de la década anterior.
Como lo señalan Sánchez Albavera, Ortiz y M oussa (1998), el m er­
cado m undial de los productos mineros presenta una alta correlación
entre el crecimiento de la producción y la expansión de la demanda. En
el caso del cobre, las tasas de crecimiento de la producción y el consumo
fueron similares en los últimos tres decenios: en los años 70, dichas tasas
fueron de 2.03% y 2.57%; en los 80 de 1.55% y 1.41%, y entre 1990 y 1997,
de 2.15% y 2.34%, respectivamente, siendo el crecimiento esperado en el
consumo el que ha originado la producción.
La minería pasa por períodos de auge y recesión, en función del
grado de dinam ism o de la actividad productiva de los países industria­
lizados y de u n conjunto de países en desarrollo donde, a diferencia del
grupo anterior, el consumo de metales en el último decenio se h a venido
acelerando; al menos ello ocurrió hasta la crisis asiática. Es así como el
consumo m undial de minerales y metales pasó de 93 a 162 mil millones
de dólares entre 1980 y 1996, y en dicho período los países desarrollados
bajaron de un 79% a un 65% su participación en el consumo, mientras
que el conjunto de países en desarrollo de mayor crecimiento subió de
un 10% a un 24%22.
El cuadro III-l m uestra a su vez que el consumo de cobre, plomo
y zinc se elevó fuertem ente en el período 1990-1996 respecto a la década
de 1980, m ientras que el aluminio y el estaño m antuvieron una tendencia
decreciente.
22. Cifras basadas en las estadísticas del M o n t h l y
B u l le t in o f S ta tis tic s ,
Naciones Unidas.
94
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
C u a d r o II I -l
EVOLUCIÓN DEL C O N SU M O M U N D IA L DE METALES
(Tasas de crecimiento promedio anual, en porcentajes)
METAL
1960-1970
1970-1980
1980-1990
1990-1996
Alumino
Cobre
Estaño
Níquel
Plomo
Zinc
9.0
4.3
0.9
6.1
4.1
4.8
4.4
2.6
0.2
2.2
3.1
2.2
2.3
1.4
0.6
1.6
0.0
0.7
1.3
2.4
0.3
1.6
1.3
2.4
Fuente: Metallgesellschaft Aktiengesellschaft, M etal Statistics y Oficina Mundial de Estadísticas del Metal.
Cuando el consumo m uestra una tendencia alcista y los precios
proyectados revelan márgenes favorables con respecto a los costos, la
actividad minera se dinam iza y los inversionistas am plían la explotación
de los yacimientos. El auge está m arcado por los períodos de bonanza
de precios y reducción de las existencias. Si este ciclo además coincide
con una fuerte liquidez financiera en el mercado m undial —la que se
manifiesta en abundancia de créditos y de recursos—, los grandes pro­
yectos de inversión se m aterializan y la formación de capital se acelera.
Este fenómeno ha ocurrido entre fines de los años 80 y 90, generando una
evolución ascen d en te de la in v ersió n sectorial, la que co n trasta
significativamente con la de 1980, m arcada por condiciones extremada­
m ente negativas en cuanto a dem anda y precios.
Si bien el m ayor dinam ism o del consumo ha estim ulado en los años
90 la expansión de la oferta, la evolución de los precios reales de los
metales a lo largo de la década no m uestra una tendencia favorable
(gráfico III-l). Esta dism inución se ha acentuado a partir de 1998 por la
crisis asiática y la crisis del mercado financiero internacional. Histórica­
mente, la caída de los precios ha traído como consecuencia un conjunto
de innovaciones tecnológicas —desarrolladas por las transnacionales
mineras— destinadas a reducir los costos y a aum entar la productivi­
dad y rentabilidad de los yacimientos. Las transformaciones abarcan
todas las áreas de la industria, y com prenden desde el uso de compu­
tadores y satélites en la prospección minera, e innovaciones en materia de
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
95
G r á f i c o II I -l
PRECIOS REALES DE LOS METALES
(índices base 1980 = 100)
Fuente: Base de datos de
c epa l.
mecanización y automatización de las operaciones, hasta nuevos m éto­
dos de procesamiento del mineral, introducción de sistemas de control
automático, y "robotización" de algunas operaciones. Ello ocurrió espe­
cialmente en la explotación y producción de refinados de hierro, cobre
y oro en los años 80. Estas innovaciones se han extendido entre los países
de la región, m ediante la incorporación de capitales extranjeros a la
actividad minera.
2. La
evolución del mercado internacional de los hidrocarburos
En la dem anda de energía primaria, las proyecciones de crecimiento del
p ib m undial constituyen la base principal de su evolución futura. A ello
se agrega el aum ento de la población, los avances de la industrialización
y la urbanización, y las proyecciones sobre disponibilidad de fuentes de
energía no comerciales. Las últim as proyecciones estimaban una tasa de
crecimiento de entre 2.7% y 3.7% como prom edio annual, hasta 2010.
96
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
Con respecto a América Latina, el International Energy Outlook pronos­
ticaba que la dem anda de petróleo se duplicaría entre 1995 y 2020, con
una tasa de crecimiento del 4.3% anual, largamente superior a la de los
países industrializados (1.1%) y m uy cercana a la de los países del Su­
deste Asiático. En el caso del gas natural, el crecimiento sería aún mayor
y estaría destinado a la generación de energía en los países industria­
lizados. Esta dem anda tam bién crecería en los países en desarrollo, es­
tim ándose que en América Latina llegaría al 7% anual en los próximos
veinte años. Estas proyecciones resultan un incentivo para las nuevas
inversiones en la región, pero ellas deben considerarse a la luz de las
proyecciones de precios. Como lo señala Campodónico (1999c), los pre­
cios seguirán m ostrando un im portante descenso real, el que se m an­
tendría en el período señalado. De seguir la tendencia de las últimas
décadas, la caída de los márgenes de rentabilidad de las empresas petro­
leras deberá seguir siendo contrarrestada por los avances tecnológicos en
exploración y desarrollo, mejoras en la gestión, en las prácticas de nego­
cios y en el aumento de la productividad.
En el caso del gas natural, las inversiones potenciales se ven esti­
m uladas porque, con la excepción de Argentina y Venezuela, la infraes­
tructura de gas latinoamericana en la actualidad está m uy subdesarrollada con respecto a la producción y las reservas existentes, y tam bién con
respecto a los esfuerzos de los gobiernos en m ateria de introducción de
energía limpia, que im pulsan al cambio de los insum os de petróleo y
carbón de las centrales termoeléctricas por gas natural, ocurriendo lo
mismo en los m edios de transporte colectivo.
B. LA REFORMA INSTITUCIONAL
En la década de 1970, con el criterio de defender los recursos naturales
de carácter estratégico, predom inó en los países la propiedad estatal de
los grandes yacimientos mineros y petroleros. Al contrario, hacia fines de
la década de 1980 y comienzos de 1990, la falta de recursos públicos para
invertir en la exploración, desarrollo y explotación de nuevos yacimien­
tos generó la tendencia opuesta, creando incentivos para la inversión
extranjera en la minería, incentivos que se sum aron al resto de las trans­
formaciones económicas estructurales im plem entadas en la región.
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R I A E H ID R O C A R B U R O S
97
Parte de los incentivos se otorgaron en el ámbito institucional, los
que en síntesis abarcaron cuatro dimensiones: a) el tratam iento de la
inversión extranjera en general, b) cambios en el régim en administrativo
de las concesiones m ineras y en la legislación petrolera, c) cambios en el
régim en tributario de la m inería e hidrocarburos, y d) el proceso de
privatización de yacimientos mineros, o de segmentos de la cadena de
producción y distribución de hidrocarburos.
1. Las
reformas de la legislación sobre inversión extranjera
La m ayor parte de los países de la región han eliminado las trabas al
capital extranjero, las que fueron im puestas a escala individual o
subregional durante la década de 1970. Chile fue el país pionero en esta
reforma, con la incorporación del Decreto ley 600, a partir de 1974. A
comienzos de la década de 1990, gran parte de los países de la región
fueron tom ando como ejemplo dicha legislación, liberalizando las condi­
ciones de ingreso, capitalización y remesa de utilidades, y asegurando la
estabilidad de la carga impositiva y arancelaria, además de la no discri­
minación respecto al em presariado nacional. Argentina, Brasil, Colombia
y Chile otorgaron al capital extranjero el mismo trato del nacional con
leyes de rango constitucional, m ientras que en otros países ello se ase­
guró con legislaciones específicas23.
23.
U na revisión completa de la legislación sobre inversión extranjera, se encuentra
en M oussa (1998) y Sánchez Albavera, Ortiz y Moussa (1998).
98
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
C uadro III-2
CAMBIOS E N LA LEGISLACIÓN SOBRE INVERSIÓN EXTRANJERA
P A ÍS
C A M B I O S E N L A L E G I S L A C IÓ N
AÑO
Argentina
Bolivia
Ley de inversiones extranjeras, Decreto 1.853
Ley de inversiones N° 1.182
Decisión 291
Enmienda constitucional
Estatuto de inversiones internacionales, basado en el artículo
N° 100 de la constitución, y artículo N° 15 de la ley N° 9
Estatuto de la inversión extranjera, o decreto ley 600
Ley de inversión extranjera
Ley de fomento de la inversión extranjera, o decreto legislativo 662
1993
1990
1991
1995
Brasil
Colombia
Chile
México
Perú
1991
1974
1993
1992
Fuente: Elaboración de los autores basada en las legislaciones de los países.
2.
LO S
CAMBIOS DE LA LEGISLACIÓN SECTORIAL
En el curso de la década de 1990 se han incorporado modificaciones en
la legislación sobre concesiones y contratos mineros y de hidrocarburos,
a fin de dism inuir los riesgos e incertidumbres para la inversión extran­
jera. Con tal objeto se han creado norm as tendientes a maximizar las
garantías y la estabilidad jurídica, m inimizando la discrecionalidad de la
autoridad.
a. Reformas de la legislación sobre concesiones mineras
Sánchez Albavera, Ortiz y Moussa (1998), señalan que las reformas eco­
nómicas han consagrado tres regímenes de concesiones en la minería. El
régim en administrativo, bajo el cual el Estado otorga el derecho o título
minero a través de una entidad de la administración pública, que hace
las veces de autoridad minera. Este es el régim en que predom ina en la
m ayor parte de los países de la región. Un régim en judicial, —que solo
se aplica en Chile— el que a diferencia de una concesión norm al se
caracteriza porque su nacimiento, subsistencia y extinción están entrega­
dos al poder judicial, sin la intervención de otra autoridad. Finalmente,
el "régimen contractual" —contemplado en la legislación colombiana y
L A I N V E R S I Ó N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
99
aplicado tam bién en Venezuela—, en que los derechos y obligaciones del
concesionario se formalizan m ediante un contrato administrativo.
La m ayor parte de las legislaciones regionales otorgan derechos
m ineros para la exploración y explotación, en algunos casos de beneficio
y en los menos de comercialización. Las legislaciones tam bién incluyen
los procedimientos para la obtención de las concesiones tratando de
evitar que estas sean objeto de reglamentación, favoreciendo la estabili­
dad jurídica y otorgando mayores garantías a los inversionistas. Se trató
de reducir al mínimo la discrecionalidad de la autoridad, lo que en Chile
se ha logrado con el régimen jurídico de la concesión, m ientras que en
Perú con el "silencio administrativo" y la "presunción de veracidad". Las
legislaciones precisan la obligatoriedad de inscribir los títulos mineros en
u n registro especial a cargo de la autoridad. Los conflictos quedan en­
tregados a la jurisdicción minera, la que se encuentra dentro de las fun­
ciones de la autoridad m inera central. En el caso de Chile, el poder
judicial ejerce la jurisdicción. En los países en que la concesión se am para
con el pago de un derecho o una patente, la concesión caduca por incum ­
plim iento del pago correspondiente.
C u a d r o III-3
CARACTERÍSTICAS PRINCIPALES DE LAS REFORMAS DE LA
LEGISLACIÓN M INERA
PAÍS
REFORMAS A LA
L E G IS L A C IÓ N
R É G IM E N D E
C O N C E S IÓ N
C A R A C T E R ÍS T IC A S D E L A R E F O R M A
Argentina
Modificaciones
a la legislación,
en 1993 y 1995
Régimen
administrativo
- Eliminación de la exclusividad del Estado en la
explotación
- Eliminación de áreas de reserva para la empresa
pública.
- Aplicación política minera uniforme entre las
provincias y el poder ejecutivo
- Armonización de procedimientos entre
distintas jurisdicciones
Brasil
Enmienda
constitucional
Régimen
administrativo
Restauración del acceso de las empresas extranjeras
a la actividad minera, en igualdad de condiciones
las empresas nacionales
Olile
Constitución
política de 1980
Ley orgánica
constitucional
de 1983
Régimen
judicial
- Se crea un régimen de concesión judicial y el
término jurídico de concesión plena
- Se define como un derecho de duración indefinida
- La expropiación origina indemnización completa
sobre el valor comercial de la concesión
100
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
(Continuación Cuadro III-3)
PAÍS
Perú
REFORM AS A LA
L E G IS L A C IÓ N
Decreto ley
708 de 1992
A rtícu lo 7 de
la ley de tierras
R É G IM E N D E
C O N C E S IÓ N
Régimen
administrativo
C A R A C T E R ÍS T IC A S D E L A R E F O R M A
- Modificación del procedimiento ordinario
minero para la obtención de la concesión
- Eliminación de trámites engorrosos
- Creación de un marco legal para solucionar el
problema de las servidumbres.
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación, y en N.Moussa
(1998), "Los cambios en la legislación sobre inversión extranjera directa en ocho países de América Lati­
na", inédito, junio.
b. Reformas de los contratos de hidrocarburos
A comienzos de los años 90, casi todos los países productores de hidro­
carburos de la región introdujeron modificaciones en sus regímenes de
contratación petrolera24. Los cambios perm itieron incorporar una mayor
participación de capital extranjero en la producción de petróleo, dar
mayores plazos para la exploración y, finalmente, introducir la llamada
opción sísmica, que elimina la obligación de perforar pozos exploratorios
y contribuye a abaratar enormemente los costos de exploración.
Entre las modificaciones contractuales, la prom ovida por Argentina
a partir de 1989 y desarrollada entre 1990 y 1991 fue la más radical,
concediendo perm isos de exploración y explotación en que el petróleo y
o el gas natural pasan a la propiedad del concesionario. Le siguió Perú,
que en agosto de 1993 prom ulgó la nueva ley de hidrocarburos, Ley
26.221, que modifica el régim en de contratación petrolera en las etapas
de exploración y producción, y entrega la propiedad del petróleo y el gas
a los contratistas.
La ley de capitalización boliviana, por su parte, estableció la conver­
sión de las empresas estatales en sociedades mixtas. Posteriormente, con
la Ley 1.689 de hidrocarburos, se estipularon contratos de riesgo com­
partido con Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (y p fb ), para la
exploración, explotación y comercialización de hidrocarburos.
24.
Para u n estudio en profundidad de los regímenes de contratación en América
Latina, véase Campodónico (1996a).
C u a d r o III-4
REFORMAS A LOS CONTRATOS DE HIDROCARBUROS
1990
1991
1992
1993
- Transferencia
producción
- Licitación de
- Licitación de
- Privatización
- Privatización
Permisos de exploración y concesión con
pago de regalía y derecho de propiedad
del petróleo
Brasil
1995 Enmienda
constitucional N ° 9
Concesiones a privados de nuevas áreas para
exploración y producción.
Eliminación del m onopolio de Petrobras2 en
exploración, producción, distribución y
refinación de hidrocarburos
Bolivia
1996 Ley 1.689
de hidrocarburos
- Asociación con em presa estatal
Contratos de riesgo compartido
Colombia
1994
M odificación en el contrato de asociación
con Ecopetrol3
Introducción del factor R (relación entre
ingresos y egresos) en la distribución de la
producción y reem bolso de p ozos productores
Perú
1993 Ley 26.221
de hidrocarburos
- Incorporación del contrato de licencia
Transferencia del derecho de propiedad del
producto y establecim iento del pago de
regalía al Estado
Argentina
Decretos de 1989
de áreas de la exploración y
a las em presas privadas
áreas secundarias
áreas centrales
de Gas d el Estado
de YPF1
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
Nacimientos Petrolíferos Fiscales.
2 Petróleo Brasileño.
3 Empresa Colombiana de Petróleos.
EN LOS SECTORES DE LA MINERÍA E HIDROCARBUROS
C A M B IO S E N L A M O D A L ID A D D E C O N T R A T O S
M O D IF IC A C IÓ N D E
L A L E G IS L A C IÓ N
LA INVERSIÓN
IN C O R P O R A C IÓ N D E A G E N T E S P R IV A D O S
PAÍS
102
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
En el resto de los países no se ha transferido la propiedad de las
empresas al sector privado, pero sí se modificaron las legislaciones per­
m itiendo la incorporación de actores privados en algunos segmentos o
tramos de la cadena de producción y distribución de hidrocarburos.
Para estim ular la inversión extranjera, tam bién se redujeron los
impuestos y regalías. En casi todos los países de la región han habido
cambios en las legislaciones tributarias y en las específicas de la m inería
y los hidrocarburos. Junto con la generalización del im puesto al valor
agregado y la eliminación de exenciones sobre éste, ha habido una ten­
dencia a la reducción del im puesto a la renta25 y a otorgar garantías de
estabilidad tributaria, tanto en el caso de la minería como de los hidro­
carburos. En cuanto a aranceles, ambos sectores están sujetos al régimen
arancelario común.
C. LA NUEVA ESTRUCTURA Y LA REGULACIÓN
DE LOS MERCADOS
Las nuevas legislaciones sobre inversión extranjera y sobre los contratos
y concesiones sectoriales, han culm inado con el ingreso de actores pri­
vados nacionales y extranjeros al mercado. En el sector minero, los ca­
pitales han sido incorporados principalmente por empresas transnacio­
nales que exploran y explotan minas de cobre y oro, m ientras que en el
sector hidrocarburos han participado distintos tipos de agentes, naciona­
les y extranjeros, en extracción, producción y distribución de petróleo y
gas. La participación de estos nuevos actores ha hecho variar la estruc­
tura de los mercados. Donde predom inaba una empresa monopólica
estatal integrada verticalmente, pasaron a actuar un conjunto de empre­
sas que en algunos segmentos introdujeron una amplia competencia.
1. La
estructura del mercado en el sector minero
En el sector m inero, se privatizaron em presas estatales y em presas
transnacionales se disputan los nuevos yacimientos. Las legislaciones
actuales no imponen trabas a la incorporación de nuevos agentes al sector,
25. Véase al respecto Sánchez Albavera, Ortiz y Moussa (1998) y Minería Chilena (1997).
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
103
perm itiendo la exploración y explotación de los yacimientos a cualquier
persona natural o jurídica que esté interesada en hacerlo. Por lo tanto,
estas actividades no están reguladas, siendo el mercado internacional el
que determ ina los precios.
En este sector se distinguen básicamente dos tipos de transform a­
ciones: a) la incorporación de actores privados a la exploración y explo­
tación de nuevos yacimientos mineros -transnacionales m ineras en la
gran minería, y empresas nacionales en la pequeña y m ediana m inería, m anteniendo el Estado la propiedad de la empresa estatal; tal es el caso
de Chile desde 1974, y de Brasil hasta 1996, y b) la privatización total del
sector, im pulsada en Argentina y Perú a partir de 1992, y por Brasil
recién en 1997. El caso de Argentina se distingue porque aun cuando
integra este último grupo, hasta la década de 1990 el sector minero no
formaba parte de las actividades en desarrollo del país.
La competencia en el sector se ha m anifestado en una activa bús­
queda y exploración de nuevos yacimientos por parte de empresas mi­
neras australianas, canadienses, americanas, inglesas y sudafricanas (cua­
dro III-5). En Chile esto comenzó a partir de la recuperación del mercado
internacional del cobre, hacia m ediados de la década de 1980, casi un
quinquenio después de la reforma constitucional que dio plena garantía
a los inversionistas extranjeros, coincidiendo con la recuperación del pre­
cio del cobre y la mayor liquidez en el mercado financiero internacional.
Los capitales extranjeros ingresaron a Perú estimulados por el pro­
ceso de privatización de los yacimientos mineros en explotación.
C u a d r o III-5
PR O Y ECTO S C O N
P A R T IC IP A C IÓ N
T R A N S N A C IO N A L E S
PROPIETARIOS
M IN E R A S
METAL
PAÍS DE ORIGEN
ARGENTINA (Década de 1990)
Minera Andes S.A.
Proyecto Bajo La Alumbrera
Mim Holdings Limited + North Limited + Río Algom Limited
Minera Tritón
Viceroy Resource Corporation
El Abra S.A.
Estados Unidos
Canadá
Canadá
Estados Unidos
Canadá
Canadá
Canadá
Estados Unidos
Finlandia
Canadá
Australia
Canadá
CHILE (Desde la década de 1980)
Cerro Colorado
Quebrada Blanca
Collahuasi
Lince
Iván y Zar
Zaldívar
Escondida
Río Algom Ltda;
Comineo, Q.B Resources Ltda.
Falconbridge, Shell, Chevron
Outokumpu
Minera Rayrock Ltda.
Outokumpu
BHP-Utah, RTZ, Jeco, IFC
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Las Luces
La Candelaria
Billiton
Phelps Dodge
Cobre
Cobre
Finlandia
Australia
Inglaterra
Japón
Holanda
Estados Unidos
LATINA
Oro, cobre y
plata
Oro, plata, cobre
Oro
Cobre
Argentina
Cobre, plomo,
plata, zinc y oro
Pórfido de oro
y cobre
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA
Cia. Minera Antofalla S.A.
Newcrest Resources + Comineo
+ Pegasus Gold International
Sucursal De Triton Mining Corp. + Northern Orion Exploration
Bell Coast Corp.
Apertura Bi-Regional Andina SA., Cidef Argentina S.A.,
Comineo Ingeniería y Proyectos
Northern Orion Exploration
INVERSIÓN
PROYECTOS POR PAÍS
D E
( C o n t in u a c ió n C u a d r o IÜ -5 )
PROPIETARIOS
PROYECTOS POR PAÍS
METAL
PAÍS DE ORIGEN
Anaconda Chile Inc.
Cobre
Los Bronces
El Indio/Tambo
La Coipa
San Cristóbal
Andacollo
Guanaco
Exxon Minerals Inc.
American Barrick
Placer Dome
Niugini
Dayton Developments
Amax Gold
Cobre
Oro
Oro
Oro
Oro
Oro
Chile
Japón
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Japón
Estados Unidos
PERÚ (Década de 1990)
Asarco + Marmon Group + Phelps Dodge
Cyprus Amax + Buenaventura
Cobre
Cobre
Yanacocha
Newmont + Buenaventura
Oro
Antamina
Noranda + Algom + Rio Teck
Cobre
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
Estados Unidos
Estados Unidos
Perú
Estados Unidos
Perú
Canadá
E HIDROCARBUROS
Southern Peru Copper Corporation
Cerro Verde
EN LOS SECTORES DE LA MINERÍA
Pelambres
LA INVERSIÓN
CHILE (Desde la década de 1980)
106
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
En Argentina, en la década de los años 90, se manifiesta una inci­
piente actividad m inera estim ulada por los cambios estructurales y
regulatorios, pero adem ás po r las estrategias corporativas de las
transnacionales mineras, las nuevas tecnologías —que perm iten opera­
ciones a costos atractivos en yacimientos que con anterioridad no eran
económicamente explotables—, y las ventajas de localización, que com­
prenden el gran potencial geológico con escaso desarrollo, el bajo nivel
de costo ambiental, el tratado de integración m inera con Chile, y la
disponibilidad a bajo precio de energía eléctrica y gas natural.
2. La
estructura de mercado en el sector de los hidrocarburos
La mayor participación de actores privados en el sector de los hidrocar­
buros ha dado origen en los países —con la excepción de México— a la
eliminación del monopolio estatal en la fase prim aria del proceso pro­
ductivo (upstream), y tam bién en las fases ulteriores (downstream)26, es
decir, en la cadena de comercialización y distribución.
En el caso del petróleo, de los seis países estudiados, Argentina,
Bolivia y Perú han privatizado el monopolio estatal en forma previa a la
descentralización vertical y horizontal de la em presa, incorporando
la participación de actores nacionales y empresas transnacionales en la
exploración, producción, comercialización y distribución del petróleo y
derivados. Brasil recién abrió estos mercados a la empresa privada en
1995, pero solo en 1999 el gobierno llamó a la prim era subasta para la
concesión a privados. En Bolivia, tam bién se produjo la incorporación de
capital de riesgo por la vía de asociaciones con la empresa estatal.
En el caso del gas, al igual que en el resto del m undo, la década de
1990 inauguró en América Latina un período de im portante crecimiento,
favorecido como lo señala Campodónico (1996b) por el descubrimiento
de nuevas reservas y por la reorientación de las políticas energéticas de
casi todos los países, en que los desafíos medioambientales tuvieron un
im portante papel. Argentina, Colombia, e incluso México, han incen­
26.
Se denom inan el "upstream " de la industria del petróleo y gas los procesos de
exploración y producción de los yacimientos. Se denom inan el "dow nstream " la refinación,
producción de derivados, comercialización y distribución de estos productos.
L A I N V E R S I Ó N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R I A E H ID R O C A R B U R O S
107
tivado con reformas legislativas y nuevos marcos regulatorios la incor­
poración de actores privados, en la producción (solo Argentina) y en el
transporte y distribución (el conjunto de estos países).
En Argentina esto ha perm itido u n gran desarrollo de la industria
gasífera, tradicionalm ente castigada por regulaciones y precios poco
atractivos. Los descubrimientos de la Cuenca Austral y del Noroeste, que
se sum aron al megayacimiento de Loma de Lata en Neuquén, han obli­
gado a los productores privados a encontrar nuevas aplicaciones, sur­
giendo la integración vertical de la cadena de valor con la petroquímica
por un lado, y la generación eléctrica por el otro, proveyendo el insumo
para las centrales de ciclo combinado.
En Colombia, país donde se han descubierto últim am ente nuevos
grandes yacimientos, el marco regulador y la incorporación de capitales
privados en la red de gasoductos, perm itieron incrementar sustancial­
m ente el uso domiciliario e industrial del gas natural. En México, este
proceso recién está comenzando.
La nueva estructura adoptada por los distintos segm entos del
m ercado ha dado origen a diferentes norm as para la fijación de precios.
En el caso de los países donde la producción de hidrocarburos se m an­
tiene dentro del monopolio estatal, los precios son fijados por la autori­
dad gubernamental. En Argentina y Perú, donde se ha procedido a in­
corporar actores en un mercado competitivo, existen precios libres. En lo
que respecta a los precios de los derivados del petróleo, la tendencia
general es a la liberación, rigiendo en el mercado interno el precio inter­
nacional.
En el caso del gas, con la excepción de Argentina, los precios son
regulados, fijándose tarifas en función de los costos de producción, trans­
porte y distribución. El precio al consumidor resulta de la sum a de estos
tres componentes, a los que en algunos países se añaden impuestos
nacionales y provinciales. Los costos cubren las inversiones y una ren­
tabilidad razonable, negociada entre autoridades y empresas.
C u a d r o III-6
REFORMAS A LA IN DUSTRIA PETROLERA
M E C A N IS M O S D E P R IV A T IZ A C IÓ N
ESTRU CTU RA D EL M E R C A D O
R E G U L A C IÓ N / D E S R E G U L A C IÓ N
D E P R EC IO S
A R G E N T IN A
Decreto 2.778
- Transfiere a las provincias el
- Transform ación de Y P F 1 en sociedad
d om in io de los hidrocarburos
L ey 21145:
- Declara a Y P F sujeta a
privatización total
- Participación en la producción en 1996:
YPF: 46%
anónima, d an d o inicio al proceso de
Perez Com panc: 11.9%
privatización en d os etapas:
Petróleos Sa n Jorge: 7.4%
• Etapa de transformación, con venta
A m oco: 6.9%
de activos considerados no necesarios
A ustral: 5.8%
para el desarrollo de futuros negocios
Astra: 4.7%
(enero 1991 a diciembre de 1992)
Tecpetrol: 3.2%
• Etapa de reestructuración. C u lm in ó
Bridas: 3.0%
en junio de 1993 con la venta pública
del 45% de las acciones de Y P F
D e sd e enero de 1991:
- D esregu lación de precios del petróleo
crudo y de los derivados
Pluspetrol: 2.3%
- Com petencia en comercialización y
distribución m inorista
B O L IV IA
1996:
L ey 1.689 de hidrocarburos
- Proceso de capitalización de la em presa - Participación en la producción en 1997:
estatal Y P F B 2
compañías: Ch aco y A n d in a
- Incorporación de nuevas em presas
privad as en la producción
precios, pero hasta 1998 el gobierno
A n din a: 38%
ha n egociad o con la s em presas
O tras privadas: 27%
productoras la fijación de u n a franja
(D ia m o n d Sham rock, Tesoro, Perez
de precios por encim a del
Companc, M a x u s, Pluspetrol)
internacional
LATINA
- Desintegración de Y P F B en d os
- Existe la volu n tad de liberar lo s
Chaco: 35%
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA
Septiembre de 1992, Ley 24.135:
INVERSIÓN
IN IC IO D E L P R O C E SO
(C o n t in u a c ió n C u a d r o III-6)
IN IC IO D E L P R O C E SO
M E C A N IS M O S D E P R IV A T IZ A C IÓ N
ESTRU CTU RA D EL M E R C A D O
R E G U L A C IÓ N / D E S R E G U L A C IÓ N
D E P R E C IO S
Enm ien da constitucional de 1995
- A pertura de los m ercados de
- Participación en la producción en 1997:
exploración, producción y distribución
a la em presa p riv ad a
L ey 9.478, de 1997
- Precios regulados por el sector público
Petrobras3: 100%
- A sociaciones de inversionistas privad o s
- Prom oción de la libre competencia en
con la em presa estatal, en negociación
el sector
C O L O M B IA
1994:
M od ificació n a los contratos de
- N o se privatiza la empresa estatal
asociación con capitales privados
- A sociaciones con capitales nacionales y
- M o n o p o lio estatal en exploración
- Precios regulados por el sector público
y producción
extranjeros en exploración y explotación - Com petencia en la distribución y
comercialización m inorista
PERÚ
Decreto legislativo 655, de 1991:
- Privatización de Petroperú:
E lim in a el m on opolio estatal en
- Venta de acciones de la empresa
exploración, explotación,
- Contratos de licencia para lotes
comercialización y distribución
Privatización: 1992-1993 y 1996-1997
productores
- Venta de acciones d e la refinería
- Venta de lotes productores a diferentes
com pañías
- Com petencia en la distribución y
comercialización m inorista
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
- Precios libres
LA INVERSIÓN EN LOS SECTORES DE LA MINERÍA E HIDROCARBUROS
B R A S IL
C u a d r o III- 7
R EFO R M A S A
IN IC IO D E L P R O C E SO
L A
IN D U S T R IA D E L
M E C A N IS M O S D E P R IV A T IZ A C IÓ N
G A S
E ST R U C T U R A D E L M E R C A D O
R E G U L A C IÓ N / D E S R E G U L A C IÓ N
D E P R E C IO S
- M e rca d o de producción:
Libre competencia
- Transportistas:
M o n o p o lio s geográficos
- M e rca d o de distribución:
O c h o empresas para cada u n a de las
áreas geográficas definidas
- Precios libres en producción
- Precios regulados en transporte y
distribución: Reflejan el costo m ás
u n a rentabilidad "razon able"
- Precio al consum idor: la sum a del
precio de producción, m á s tarifa de
transporte, m ás tarifa de distribución,
m á s im puestos nacionales y provinciales
C O L O M B IA
L e y 142 de 1994:
- L ey de servicios públicos
dom iciliarios
- Participación en asociación con
Ecopetrol, en la exploración y la
producción
- Contratos de concesión, o del tipo de
construcción, arriendo y transferencia al
Estado
- Venta de activos en distribución
- M o n o p o lio estatal en exploración y
producción:
- Concesionarios en transporte
- Com petencia en la distribución y
comercialzación m inorista
- Precios regulados por el sector público
- Precio del productor: m etodología de
cálculo cambiante
- Precio del transporte: considera cargos
de conexión y cargos de uso, y se fija
u n a tarifa m áxim a p o r tres años
- Precio al consum idor: la su m a del
precio de producción, m á s tarifa de
transporte, m ás tarifa de distribución,
m á s im puestos nacionales y provinciales
- Incorporación de agentes priv ad o s
nacionales o extranjeros en:
transporte
almacenamiento
distribución
comercialización
- E n desarrollo el proceso de
otorgam iento de perm isos
- Construcción de n u evos ductos
F u e n te : E la b o r a c ió n d e l o s a u t o r e s s u s t e n t a d a e n la b a s e d e d a t o s d e e s t a in v e s t i g a c i ó n .
Precios regulados por la C o m isió n
reguladora de energía
LATINA
M É X IC O
1995 :
- M od ificació n a la Ley
reglamentaria del artículo 27
constitucional
- M a rz o de 1996: creación de la
C o m isió n reguladora de energía
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA
- D efine el marco regulatorio
sectorial
- Transferencia de áreas de producción a
em presas privadas
- Venta de los gasoductos a d o s empresas
de áreas geográficas diferentes
- D efinición de ocho áreas geográficas en
distribución
INVERSIÓN
A R G E N T IN A
L ey 24.076 de 1992:
- Reglam enta la privatización de
G a s del Estado
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
111
D. LAS ESTRATEGIAS EMPRESARIALES Y LAS FORMAS
DE FINANCIAMIENTO
Las reformas sectoriales y los incentivos a la incorporación de nuevos
agentes a los sectores minero y de hidrocarburos, dieron origen a nuevas
estrategias de desarrollo empresarial. Estas fueron impulsadas no solo por
las transnacionales sino que tam bién por la empresa pública, dándole un
nuevo dinamismo al sector y especialmente al proceso de acumulación.
Las nuevas estrategias fueron coherentes con el proceso de globalización
e internacionalización de los mercados productivos y de financiamiento.
1. Las
estrategias empresariales
Dado que el principal destino de los productos de estos sectores es el
m ercado internacional, las empresas estatales —al igual que las filiales de
transnacionales— han tenido que realizar un gran esfuerzo de m oderni­
zación en la gestión, en los procesos productivos, y en m aquinaria y
equipos, para reducir costos y competir en el mercado m undial.
En el sector de hidrocarburos, la participación estatal sigue siendo
dom inante en el mercado latinoamericano, a través de las empresas lí­
deres como: Petróleos de Venezuela, S.A. ( p d v s a ) en Venezuela; Petróleo
Brasileiro ( p e t r o b r a s ) en Brasil; Petróleos Mexicanos ( p e m e x ) en México;
p e t r o e c u a d o r , la empresa estatal petrolera de Ecuador, y la Empresa
Colombiana de Petróleos ( e c o p e t r o l ) en Colombia. En la minería, la
única empresa estatal im portante es la Corporación Nacional del Cobre
de Chile (CODELCO-Chile), dado que la brasileña Com pañía Vale do Río
Doce ( c v r ) fue privatizada en 1997.
L a m o d e rn iz a c ió n d e la g e s tió n se h a tr a d u c id o e n a d m in is tra c io n e s
d e s c e n tr a liz a d a s p o r á re a s d e n e g o c io s , c a d a u n a d e la s c u a le s s e t r a n s ­
f o rm a e n u n c e n tro d e g a n a n c ia s in d e p e n d ie n te , y e n la c o n s titu c ió n d e
un
Holding
c o r p o ra tiv o q u e c o n tro la la s d if e r e n te s u n id a d e s d e n e g o c io s
d e l a e m p r e s a . E l l o h a o c u r r i d o e n p d vs a , pemex, p e t ro b ra s , y e c o p e t r o l.
E n e l c a s o d e C O D E L C O -C hile, s u c a m b i o d e o r g a n i z a c i ó n e s m a t e r i a d e
le g is la c ió n e n e l C o n g re s o N a c io n a l y d e b id o a q u e e l a c tu a l g o b ie rn o n o
le h a d a d o p r i o r i d a d , l a e m p r e s a h a o p t a d o p o r e l f o r t a l e c i m i e n to d e l
112
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
desarrollo corporativo, sin separación jurídica de las divisiones que la
componen.
Tras el objetivo de crecimiento y aumento de su participación en el
mercado mundial, las empresas han impulsado un conjunto de políticas
diferentes de las que marcaron su evolución en décadas anteriores. Estas
políticas se resumen en: asociaciones estratégicas con capitales de empre­
sas transnacionales en contratos de exploración y explotación de yacimien­
tos mineros y de hidrocarburos, e intemacionalización de la producción.
Las asociaciones estratégicas han perm itido u n fuerte desarrollo de
la exploración y explotación de hidrocarburos. En el cuadro III-8 se
presentan las cifras de inversión del año 1997, involucradas en los diver­
sos contratos concertados por Bolivia, Colombia y Venezuela, principal­
mente con empresas transnacionales.
C u a d r o III-8
CONTRATOS DE A SO C IAC IÓ N ENTRE EMPRESAS ESTATALES Y
T R A N SN A C IO N A L ES E N HIDROCARBUROS. 1997
(En millones de dólares)
PAÍS
EXPLORACIÓN
Bolivia
573
Colombia
335
Venezuela
EXPLOTACIÓN
TOTAL
1 183
1 518
12 000
12 000
573
Fuente: Elaboración de los autores basada en información citada en H. Campodónico
(1999c).
En el sector minero, CODELCO ha estado aprovechando la autoriza­
ción otorgada por la Ley 19.137, aprobada en 1992, para el desarrollo de
asociaciones con terceros. Esta Ley, denom inada ley CODELCO, le ha per­
mitido asociarse estratégicamente con inversionistas extranjeros, para la
exploración y explotación de pertenencias mineras inexplotadas hasta
ese momento, proyectos que la empresa por sí sola no podría financiar,
potenciando así su capacidad de hacer negocios. En la actualidad, la
Corporación concentra más de 800 millones de dólares en activos prove­
nientes de asociaciones, u n área de negocios que diez años atrás no
superaba los 15 millones de dólares (cuadro III- 9).
L A I N V E R S I Ó N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R I A E H ID R O C A R B U R O S
113
La intemacionalización de la exploración y explotación de yacimien­
tos mineros y de hidrocarburos ha sido concebida como una estrategia
tendiente a descubrir nuevos yacimientos de alta ley para su explotación,
frente a u n área geológica interna ya suficientemente explorada (este ha
sido el caso de CODELCO en el último bienio), o para descubrir reservas
en el caso de países im portadores de petróleo (PETROBRAS en Brasil, y
ENAP en Chüe).
Los grandes exportadores de petróleo, como PDVSA y PEMEX, han
dirigido su estrategia de intemacionalización a colocar productos refina­
dos en los mercados internacionales. En el caso de Venezuela, asociacio­
nes estratégicas con empresas extranjeras le han perm itido refinar sus
excedentes petroleros en distintos continentes. PEMEX, en la década de
1990, ha seguido esta política incursionando en la refinación en los Es­
tados Unidos.
C u a d r o III-9
ASOCIACIO NES DE CODELCO C O N T R A N SN A C IO N A L ES M INERAS
P R O Y EC T O
S O C IO
PRODUCTO
El Abra
Cyprus Amax (EE.UU.)
Cobre
Agua de la Falda
Homestake (EE.UU.)
Oro
N E G O C IA C IÓ N
Contrato de Explotación
Contratos de Exploración
Pastos largos
MMAJ. 0apón)
Cobre
Vigente
Los Andes
AMP (Australia)
Cobre
Vigente
El Loa
Asarco (EE.UU.)
Cobre
Vigente
Inca de Oro
Rio Algom (Canadá)
Cobre, oro
En tramitación
Yabricoya
Comineo (Canadá)
Cobre
Vigente
Quebrada Valiente
Orvana/Helmo (Canadá)
Oro
En tramitación
Manto Rojo
Cyprus Amax (EE.UU.)
Cobre
En negociación
Sierra Mariposa
Outokumpu (Finlandia)
Cobre
En negociación
Anillo
Varios interesados
Cobre, oro
En licitación
San Antonio
Varios interesados
Cobre
En licitación
Fuente: C o r p o r a c ió n N a c io n a l d e l C o b r e d e C h ile (CODELCO-Chile) (1997), M em oria A n u a l, S a n tia g o d e
C h ile .
114
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
Como parte de la política de intemacionalización, algunas de las
empresas petroleras estatales han diseñado además estrategias de penetra­
ción en la comercialización de derivados del petróleo. Este es el caso de
Brasil con p e t r o b r a s Internacional S.A. ( b r a s p e t r o ), subsidiaria de
p e t r o b r a s , que comercializa productos provenientes de su propia pro­
ducción en Colombia, los Estados Unidos y el Reino Unido, p d v s a ha
comenzado a incursionar a través de la firma Maraven, con productos
derivados del petróleo en Colombia, Ecuador y Perú.
Finalmente, en el sector del gas natural, el fuerte incremento de las
reservas y la producción regional ha im pulsado a las empresas a desarro­
llar la infraestructura del transporte de gas y su comercialización en países
vecinos, lo que se observa tanto en empresas estatales como en mixtas
y privadas. Este es el caso de los proyectos de gasoductos entre Argen­
tina y Chile, Argentina y Brasil, Bolivia y Brasil, Bolivia y Paraguay,
los que se vienen ejecutando en el marco de la integración energética
regional.
Las reformas institucionales a su vez han m otivado nuevas estrate­
gias de crecimiento de las empresas estatales, lo que les ha perm itido
incrementar fuertem ente la inversión durante la década de 1990. Así ha
ocurrido en las empresas petroleras, y en la empresa m inera c o d e l c o Chile. El desarrollo de estas inversiones ha sido favorecido por la liqui­
dez financiera internacional, la que perm itió el acceso a recursos que
fueron restringidos en décadas anteriores.
C u a d r o 111-10
INVERSIONES DE EMPRESAS PÚBLICAS EN LOS SECTORES
M INERO Y DE HIDROCARBUROS
(En millones de dólares)
EM PRESA
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
PDVSA
3 472
4 192
4 405
4 598
4 766
5 089
5 372
n.d.
6 000
PEM EX
1 967
2 943
2 907
2 726
1 879
2 072
3 286
4 543
7 793
PETROBRAS
2 736
3 517
3 660
3 452
2 791
3 094
3 052
2 925
n.d.
ECOPETROL
311
312
493
698
790
1 059
1 433
1 518
n.d.
YPFB
100
105
108
70
72
35
40
n.d.
n.d.
CO DELCO
331
343
425
402
341
365
702
853
600
F u e n te : E la b o r a c ió n d e l o s a u t o r e s s u s t e n t a d a e n la b a s e d e d a t o s d e e s ta in v e s t ig a c ió n .
L A I N V E R S I Ó N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
115
Ese dinamismo tam bién se observa en las inversiones de las empre­
sas transnacionales. En este caso ha incidido la nueva legislación sobre
inversión extranjera, el proceso de privatización de empresas estatales, la
nueva y más flexible institucionalidad de los contratos, la desregulación
de algunos mercados —generalizada, en el caso de los productos deri­
vados—, la liberación de precios, y la libre disponibilidad del crudo ex­
traído. Una contribución im portante al dinamismo de la inversión ha
provenido tam bién de la reactivación del crecimiento interno en la dé­
cada de 1990, así como de las expectativas de largo plazo del crecimiento
regional. Este conjunto de elementos han estimulado la participación y
el reposicionamiento de las transnacionales en el sector de la minería e
hidrocarburos de la región.
Los incentivos descritos no solo beneficiaron a las transnacionales,
sino que tam bién a los agentes privados nacionales que se han incor­
porado al sector. En petróleo y gas, se destacan en Argentina las compa­
ñías Bridas, Perez Companc, Pluspetrol y Astra, m ientras que en Vene­
zuela, p b e Trading, Productos Industriales Venezolanos, Tecnoconsul,
Hidropetrol, y Servioil, entre otras. El fortalecimiento de estas empresas
privadas y de las estatales, ha llevado a aprovechar el proceso de inte­
gración energética regional.
La desregulación y la privatización han dado lugar al surgimiento
de fenómenos microsectoriales antes ausentes en los países que las han
aplicado, como la integración de la industria del gas y la electricidad y la
integración de la industria del gas y el petróleo. El m ayor exponente de
este proceso es Argentina. Como lo señala Gadano (1998), la existencia
de una oferta de gas abundante y a precios competitivos convirtió la
industria petroquímica en un negocio atractivo, tanto para los produc­
tores de hidrocarburos como para las grandes empresas petroquímicas
del mundo.
La generación térmica de electricidad ha sido otra actividad dem an­
dante que ha contribuido al aumento de la producción de gas natural.
En el contexto de una creciente dem anda eléctrica y u n alto nivel de
obsolescencia de los equipos térmicos existentes en la región, se ha
incentivado el ingreso de productores de gas al m ercado de la energía
eléctrica en Argentina, Chile, Bolivia y Brasil. La constante expansión de
la oferta eléctrica, atribuible en parte a la construcción de nuevas centra­
les térmicas, ha provocado u n m arcado descenso de los precios eléctri­
cos., La cantidad de proyectos térmicos actualmente en marcha tanto en
116
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
Chile como en Argentina ponen al sector en riesgo de sobreoferta para
el 2000, fenómeno que podría agravarse si retom an los períodos de alta
producción hidroeléctrica.
2. L a s f o r m a s d e f in a n c ia m ie n t o
D esde fines de los años 80, las e m p resas m in e ras y p e tro lera s
transnacionales han venido asociándose para realizar inversiones y
em prender en forma conjunta en varios países explotaciones de cobre,
oro e hidrocarburos, especialmente. Lo cual contrasta, sobre todo en el
caso de la industria del cobre, con las pugnas entre empresas al iniciar
la década de los 70, cuando comenzó la competencia por los yacimientos
en el ámbito m undial. La estrategia actual ha perm itido financiar con
capital propio parte de los grandes montos de inversión que requiere la
explotación de yacimientos, siendo el resto de cargo de sociedades entre
empresas públicas, capitales nacionales, sociedades de inversiones inter­
nacionales, y el Banco M undial. Los cuadros III-ll y 111-12 ilustran las
asociaciones entre empresas para la explotación de metales en Chile y
Perú.
En el caso de Chile —país donde se han ejecutado la mayor canti­
dad de proyectos mineros en los años 90—, existen estadísticas registra­
das por el Comité de Inversiones Extranjeras que perm iten constatar que
entre un 30% y u n 40% de las inversiones se financiaron con capitales
propios de los asociados, mientras que el resto provino de créditos sindi­
cados de bancos comerciales internacionales. También en muchos casos un
porcentaje menor fue financiado por el comprador, el que realiza contratos
de largo plazo, sobre todo tratándose de concentrados del mineral.
A diferencia de Chile, en Perú las empresas mineras junto con finan­
ciar parte de los proyectos en el mercado internacional, participan acti­
vam ente en el sistema financiero interno. Esta situación tam bién se da
con las empresas petroleras en Argentina. En el sector de hidrocarburos
de este país, el uso de obligaciones negociables como instrum ento de
deuda ha sido m uy difundido. El monto de las operaciones ha crecido
sostenidamente, alcanzando los 2 130 millones de dólares en 1997. Lo
mismo ha sucedido con el mercado de acciones, donde se transan los
valores de ypf , Cadipsa, Capex y Compañía General de Combustibles
(CGC).
L A I N V E R S I Ó N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R I A E H ID R O C A R B U R O S
117
La apertura del mercado de capitales, la liberalización financiera, y
las políticas de reforma sectorial perm itieron superar las dificultades de
financiamiento de los grandes proyectos de inversión en estos sectores.
La crisis financiera del mercado internacional, desencadenada primero
en los países asiáticos y agudizada con la crisis rusa, paralizó los prés­
tamos, sobre todo a la minería, donde los precios cayeron bruscamente.
Con ello, m uchos proyectos que estaban en etapa de búsqueda de
financiamiento vieron obstaculizado su desarrollo.
C u adro I I I -ll
C H IL E : F O R M A S D E
F IN A N C IA M IE N T O
D E
L O S P R O Y E C T O S M IN E R O S
FINANCIAMIENTO DEL PROYECTO
TIEMPO DE
DESARROLLO
I REGIÓN
Cerro Colorado
Collahuasi
Aporte de socios de Comineo, Teck Resources, Sociedad Minera Pudahuel y Enami
Grupo de bancos liderados por el Union Bank of Switzerlan, Credit Lyonnais, y Deutsche Bank
Aporte de socios de la Minera Mantos Minorco y Falconbridge Ltda. + consorcio japonés
12% de financiamiento de la banca internacional
110
240
198
110
220
1 500
200
1992-1994
1997-1998
1993-1995
1996-1998
II REGIÓN
Aporte de socios: Codelco, Cyprus Amax + crédito de la banca internacional
Aporte de socios: Marvis Corp. (30%), Anglo American Corp. (13%), Somin (26%),
Inversiones Sudamericanas (6.5%), otros inversionistas nacionales
Venta de activos del Proyecto Collahuasi en 90 millones de dólares
El Lince
Ivan y Zar
Estefanía
Tesoro/Leonor
Aporte de socios: Grupo Luksic, Outokumpu, y Chemical Bank
Aporte de socios: Rayrock Resources, Discovery Minera
Luksic
Antofagasta Holdings (61%) + Equatorial Treasure Ltd., (Australia) (39%)
Instituciones financieras (Project Finance) + venta de acciones en la bolsa
Outokumpu (50%). Placer Dome (50%)
Zaldívar
Lomas Bayas
Westmin - Canadá
Crédito sindicado: BZW Mining Finance
1 050
160
1995-1997
1994-1996
60
36
70
75
175
750
28
110
140
1990-92
1992-1994
1993-1995
1993-1995
1996-1997
1993 -1995
1997
1997-2000
LATINA
El Abra
Mantos Blancos
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA
Quebrada Blanca
Aporte de socios: Río Algom, Canadá
Crédito sindicado liderado por Citibank + contratos de venta con la agencia japonesa
Mitsubishi y la alemana KFW
INVERSIÓN
MILLONES
DE DÓLARES
( C o n t in u a c ió n C u a d r o I I I - l l )
FINANCIAMIENTO DEL PROYECTO
MILLONES
DE DÓLARES
TIEMPO DE
DESARROLLO
Escondida
Primera expansión: aporte de socios: BHP-UTAH, RTZ, Jeco, IFC + préstamo internacional +
crédito de exportación. Fase II
Fase III
1993-1995
1994
1995-96
1997-1998
1998
1 620
337
1992-1995
1996-1998
400
1997-1998
m REGIÓN
La Candelaria
Aporte de socios: Phelps Dodge (Estados Unidos) y Sumitomo (Japón)
Créditos de entidades financieras
IV REGIÓN
Los Pelambres
Antofagasta Holdings (60%) + consorcios japoneses: Mitsubishi Material Corp (15%) y
Nippon Minning & Metals (25%)
+ financiamiento bancario
REGIÓN METROPOLITANA
Los Bronces
Exxon Minerals International Inc. EE.UU.
935
550
1991-1992
10
1997-1998
Fuente: G. Moguillansky (1999), La inversión en Chile: ¿el fin de un ciclo de expansión?, Santiago de Chile, Comisión Económica para América Latina y el Caribe
(cepal)/ Fondo de Cultura Económica.
EN LOS SECTORES DE LA MINERIA E HIDROCARBUROS
865
250
520
450
800
LA INVERSIÓN
II REGIÓN
Cuadro 111-12
PE R Ú : F IN A N C IA M IE N T O
D E
L A B A N C A
IN T E R N A C IO N A L
D E
P R O Y E C T O S M IN E R O S
FINANCIAMIENTO DEL PROYECTO
Yanacocha
945
1997-2007
334.5
1997-2005
155.3
BT Alex-Brown-Donaldson, Lufkin & Jenrette Securities Corp. UBS Securities
Banco de Crédito del Perú,
Crédito Leasing S.A.
315
Refinería de zinc Cajamarqilla
Lead Arrangers, Citicorp Securities, Inc., Bank of Montreal Export Development Corp.
Banco de Crédito del Perú
250
ADS (American Depository Shares). En EE.UU: ING Barings, JP Morgan,
Salomon Brothers Barings-Nesbitt Bums, SBC Warburg
112
Buenaventura
Total
1998-2000
1998-2003
1998-2001
1999-2003
1998-2002
2112
Fuente: Ministerio de Energía y Minas del Perú, extraído de H. Campodónico (1999b), "Las reformas estructurales en el sector minero peruano y las caracterís­
ticas de la inversión 1992-2008", serie Reformas económicas No.24 (LC/L.1209), CEPAL, Santiago de Chile, Comisión Económica para América Latina y el Caribe
(CEPAL), mayo.
LATINA
La Oroya
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA
Cerro Verde
Eximbank (1996-2001)
Mitsui & Co. Ltd.
Bonos
Banco.de Crédito del Perú, Banco Continental, Banco Wiese
Crédito sindicado: Crédit Suisse, First Boston, Chase Securities, Deutsche Bank,
Morgan Grenfell, Goldmann Sachs, JP Morgan
Pagarés garantizados por exportaciones
Banco de Crédito del Perú
ABM AMRO Bank
Chase Manhattan Bank of New York
Citibank N.A.
Banco. Internacional del Perú
Citibank
Préstamo del International Finance Corporation (IFC)
Préstamo DEG
Bank of New York-Salomon Brothers
INVERSIÓN
Southern Perú Copper
Corporation (SPCC)
MILLONES
TIEMPO DE
DE DÓLARES DESARROLLO
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R I A E H ID R O C A R B U R O S
121
E. LA EVOLUCIÓN DE LA FORMACIÓN DE CAPITAL Y EL
DESEMPEÑO SECTORIAL
Durante la década de 1990 se dio un conjunto de elementos positivos
para dinam izar el proceso de inversión en la minería e hidrocarburos,
pero la materialización misma de los proyectos se deberá realizar en el
futuro.
Respecto a la minería, de acuerdo con la información sectorial re­
cogida, Chile ha concentrado el 67% del total de la inversión regional
efectivamente realizada en el último decenio. Le siguió Brasil con el 19%,
y más atrás Perú y Argentina (cuadro 111-13). Tres fueron las principales
causas de este dinam ism o: las transform aciones institucionales, que
abrieron nuevas opciones de inversión a las empresas transnacionales, la
evolución del mercado m undial, favorable para los minerales de mayor
valor; y la fuerte liquidez internacional, que facilitó la existencia de gran­
des volúmenes de inversión.
C u a d r o 111-13
INVERSIONES EN M INERÍA PARA EL DECENIO DE 1 9 9 0
(En millones de dólares)
TOTAL ACUMULADO
1990-1998
Argentina
PROMEDIO ANUAL
2 288
381
1 723
Brasil
15 505
4 436
P eni
2 925
418
Chile
493
Fuente: E la b o r a c ió n d e lo s a u tore s su ste n ta d a e n la b a se d e d a to s d e esta in v e stiga ció n .
En el caso de Chile, lo anterior representa el apogeo de un ciclo de
inversión sectorial, iniciado a m ediados de los años 80 para culminar
hacia el 2000. Si tomamos en cuenta el comienzo y el final del ciclo,
estamos hablando de u n período de quince años. En la década de 1970,
los aspectos relacionados con la institucionalidad (nueva legislación
122
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
sobre la inversión extranjera, la ley minera) fueron determ inantes para
que las empresas extranjeras vieran en Chile un potencial destino de sus
inversiones, y se abocaran a la exploración minera. Pero tales aspectos no
fueron suficientes para estim ular la ejecución de proyectos, siendo recién
a fines de los años 80 (una década después) que comienza el dinamismo
con la ejecución del proyecto La Escondida, cuyo financiamiento se vio
obstaculizado en un comienzo por la estrechez del m ercado financiero
internacional27.
C u a d r o 111-14
INVERSIÓN M INERA COM O PORCENTAJE DEL PIB
(En porcentajes)
PAÍS
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
0.10
2.62
0.03
0.08
5.41
0.08
0.05
0.06
0.07
4.00
0.86
0.24
0.10
2.54
0.01
0.03
3.95
0.19
0.27
0.09
3.91
0.16
0.08
3.97
0.74
3.90
0.83
Argentina
Brasil
Chile
Perú
0.43
0.08
Fuente: E la b o ra c ió n d e lo s a u tore s su ste n ta d a e n la b a se d e d a to s d e esta in v e stiga ció n .
En la década de 1990 Chile se benefició de la liquidez del mercado
internacional, lo que le perm itió financiar los megaproyectos. Este am­
biente favorable hizo que Argentina y Perú generaran condiciones para
el desarrollo sectorial, atrayendo el capital extranjero. En Perú las inver­
siones salieron de su estancamiento gracias a la reforma institucional de
1992 y al proceso de privatizaciones de las empresas públicas mineras.
El procedimiento mismo de la privatización, obligó a las empresas a
establecer un compromiso de inversiones para am pliar la explotación,
fundición y refinación. Posteriormente, se promovió un agresivo progra­
m a de exploraciones. Las nuevas disposiciones técnicas y legales han
perm itido en los últimos siete años el rápido aum ento del núm ero de
hectáreas en proceso de exploración minera, pasando de 10 a 17 millones
de hectáreas. Esta exploración la realizan compañías como r t z , Asarco,
Newmont, Phelps Dodge y Cyprus Amax.
27.
V éase M o g u illa n sk y (1998b), para la e v o lu c ió n d e las in v ersio n es e n e l sector
m in ero chileno.
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
123
En el caso de Argentina, las reformas institucionales y el favorable
contexto del mercado internacional minero de los años 90 dieron comien­
zo a los flujos de inversión extranjera directa al sector, los que crecieron
rápidam ente de 2 millones de dólares, en 1992, a 316 millones en 1996,
coincidiendo con la radicación de un núm ero im portante de firmas ex­
tranjeras que desarrollan actividades de prospección, exploración y, en
algunos casos, explotación de nuevos yacimientos mineros.
El cuadro 111-15 m uestra los proyectos de potencial desarrollo en los
próximo años de Argentina, Chile y Perú. En casi todos estos países, la
ejecución de los proyectos dependerá de la evolución del mercado m un­
dial del mineral. Hasta ahora los que involucran una m ayor incertidumbre son los vinculados al cobre, cuyo precio internacional se encuentra
m uy por debajo del precio de largo plazo considerado para hacer renta­
ble el negocio. El cierre de minas de baja ley puede hacer recuperar en
el m ediano plazo la actividad m inera del sector.
La m inería brasileña es la única —entre los cuatro países analiza­
dos— cuyas inversiones han estado estancadas durante la década de
1990. En este país la evolución del sector minero ha sido m uy diferente,
en gran parte debido a la desfavorable evolución de los mercados de los
minerales tradicionalmente explotados por Brasil; a la escasa exploración
y el desconocimiento geológico del vasto territorio, a la estrategia de la
empresa estatal c v r d que privilegió la racionalización y el descubrimien­
to de nuevos yacimientos, lim itando la expansión de la capacidad pro­
ductiva; y al alto costo de la infraestructura para la producción minera
en el Amazonas.
La evaluación del desem peño privado en inversión en el sector de
hidrocarburos es más compleja. Las reformas institucionales han estim u­
lado la exploración, constatándose una reactivación en todos los países
donde ha habido reformas, pero no siempre la exploración ha concluido
con el descubrim iento de yacim ientos económ icam ente explotables.
Además, aunque disponemos de cifras de inversión (cuadro 111-17), de­
bido al escaso tiempo transcurrido desde las reformas no es posible aún
evaluar la bondad de las políticas. Nótese que en muchos casos los
nuevos agentes están abocados a la exploración, etapa en que las inver­
siones son de m ontos m uy inferiores a las de producción y desarrollo
industrial. A un así, los análisis de carácter microeconómico pueden dar
mayores datos sobre la conducta inversora de la empresa privada.
124
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
C u a d r o 111-15
PROYECTOS DE EM PRENDIM IENTO POTENCIAL ENTRE 2001 Y 2007
PROYECTO
INVERSIONISTA
METAL
INVERSIÓN
EN
MILLONES
DE DÓLARES
CHILE
Spence
Los Bronces y las Tórtolas
San Antonio
Tuina
Relincho
Santa Catalina
Ivan y Zar
Aldebarán/Cerro Casale
Refinería de cobre
Fundición de cobre
Rio Algom, Canadá
Exxon Minerals International Inc. EE.UU.
Codelco y licitación a privados
(60 ó 95% de las acciones)
Yuma Copper Corp., Canadá
Outokumpu-Equatorial
Cia. Minera Santa Catalina S.A.
Rayrock Resources Ltda. y Discovery Minera
Placer Dome, Arizona Star, Berna Gold
Acec Union Miniere, Bélgica, 20%
Brasil Arbi Participa^oes
Hyundai
Cobre
Cobre
500
550
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Oro
250
30
200
100
36
1300
500
400
ARGENTINA
El Pachón
Agua Rica
Potasio Río Colorado
San Jorge
Cambior Inc. y Compañía Minera San José
Northern Orion Exploration y BHP Copper
Grupo Minera Tea - Cra
Northern Orion Exploration
Cobre-oro
Cobre-oro
Potasio
Cobre-oro
800
500
150
110
PERÚ
Antamina
Cuajone
Cerro Verde
Doe Run Perú
Cajamarquilla
Rio Algom, Noranda Teck
Southern Peru Copper Corp..
Cyprus Amax
Doe Run
Cominco y Marubeni
Cobre
Cobre
Cobre
Cobre
Zinc
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
1 064
499
50
166.1
20
LA INVERSIÓN EN LOS SECTORES DE LA MINERÍA E HIDROCARBUROS
125
C u a d r o 111-16
INDICADO RES DE DESEM PEÑO E N EL SECTOR MINERO
PAÍS
1970
1980
1997
1990
1998
E X P O R T A C IO N E S E N M I L L O N E S D E D Ó L A R E S
8
174
302
407
699
Brasil
277
1 894
4 257
4 913
4 975
Chile
1 066
2 900
4 489
7 792
6 211
Perú
505
1 499
1 558
2 403
1 985
231
Argentina
Í N D I C E D E E X P O R T A C IO N E S 1990 = 100
Argentina
3
58
100
135
Brasil
6
44
100
115
117
Chile
24
65
100
174
138
Perú
32
96
100
154
127
Í N D I C E D E V O L U M E N F ÍS IC O D E P R O D U C C I Ó N 1990 - 100
Brasil
27
68
100
120
129
Chile
74
82
100
169
182
Perú
133
120
100
147
160
Fuente: Banco de Datos del Comercio Exterior de América Latina y el Caribe (badacel), Comisión Econó­
mica para América Latina y el Caribe (cepal); Anuario estadístico de América Latina y el Caribe, Santiago de
Chile, varios números..
C u a d r o 111-17
COEFICIENTE DE INVERSIÓN EN EL SECTOR DE HIDROCARBUROS
(En porcentajes)
PAÍS
1988
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
Bolivia
2.56
3.20
3.92
3.56
2.84
2.95
2.86
2.41
n.d.
Brasil
n.d.
0.48
0.55
0.57
0.50
0.41
0.44
0.40
0.38
1.61
Colombia
1.12
1.13
1.26
2.05
1.70
1.67
0.80
0.73
1.22
0.92
1.98
M éxico
0.79
0.67
0.69
0.78
0.94
1.04
Perú
0.50
0.23
0.21
0.18
0.25
0.23
0.21
n.d.
n.d.
F u e n te : E la b o r a c ió n d e l o s a u t o r e s s u s t e n t a d a e n la b a s e d e d a t o s d e e s t a in v e s t i g a c i ó n .
126
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
En el caso de Argentina, existen algunos antecedentes que ilustran
el comportamiento de las empresas, con posterioridad a la privatización.
Por una parte, las reservas de petróleo y gas han crecido conjuntamente
con la producción y m anteniendo un horizonte de entre 9 y 10 años
(Gadano, 1998). La empresa y pf , que hacia 1998 representaba aproxima­
dam ente el 43% de la producción de petróleo y el 34% de la producción
de gas, ha venido invirtiendo un promedio de 1 900 millones de dólares
anuales en expansión del capital en las actividades prim arias (upstream)
en el país y en el exterior, y en las fases u lterio res del proceso
(downstream).
Por otra parte, de acuerdo con datos de Gadano (1998), entre 1990
y 1997 se han invertido 7 250 millones de dólares en la industria de
productos derivados del petróleo y gas, aum entando la participación de
estos en las exportaciones de hidrocarburos.
A partir de 1997, el proceso de capitalización de la empresa estatal
de hidrocarburos de Bolivia, ha dado origen a inversiones comprometi­
das por un total de 4 300 millones de dólares en un plazo de ocho años.
Estas inversiones com prenden nuevas áreas de exploración y explota­
ción, incluyendo asociaciones con empresas de otros países, —en par­
ticular con Petrobras— y la construcción del gasoducto entre Bolivia y
Brasil. Ello perm itirá elevar rápidam ente el monto de las exportaciones,
pasando del actual 10% sobre el total exportado a un 35%, el que podrá
aum entar todavía más de concretarse el proyecto de construcción de un
nuevo gasoducto entre Santa Cruz (Bolivia) y Cuiba (Brasil).
Colombia no ha sido un gran exportador de petróleo, pero en la
últim a década se han descubierto reservas que lo han transform ado en
u n productor de importancia. El grueso de la exploración y desarrollo se
ha realizado a través de contratos de asociación con la empresa estatal,
habiendo mejorado perm anentem ente las condiciones de estos contratos
para la inversión extranjera (Fainboim y Rodríguez, 2000).
Los ordenamientos jurídicos de México obligan al Estado a asumir
la actividad petrolera. La consecuencia económica de esta situación es
que gran parte de las decisiones de inversión se han tom ado con criterios
de orden macroeconómico, frecuentemente de corto plazo, que van más
allá de las consideraciones microeconómicas y que lim itan el financiamiento de la industria. La inversión privada en el sector ha sido exi­
gua, mientras que la pública, pasada la crisis del tequila, evidencia una
im portante recuperación (Torres, 1999).
127
L A I N V E R S IÓ N E N L O S S E C T O R E S D E L A M I N E R Í A E H ID R O C A R B U R O S
El sector petrolero de Brasil m uestra u n modesto desempeño en la
década de 1990, en montos absolutos invertidos y en relación con el p ib .
Por una parte, esto se explica como fruto de inversiones anteriores, y por
otra, por la restricción financiera a que estuvo expuesta Petrobras.
En Perú la reforma sectorial tam bién es incipiente, y su efecto sobre
la inversión aún es m uy parcial. Sin embargo, desde 1993 la empresa
estatal Perúpetro ha suscrito 37 contratos de licencia para la exploración
de hidrocarburos, lo que se traduce en inversiones en u n lapso de siete
años por un monto de 1 272 millones de dólares. En el caso de encontrar
petróleo, las empresas privadas realizarían las correspondientes inversio­
nes para el desarrollo de la producción. De los pozos explorados hasta
la actualidad, ninguno ha registrado petróleo suficiente como para su
explotación comercial.
C u a d r o 111-18
ÍNDICE DEL V O LUM EN FÍSICO DE LA PRO DU CC IÓ N DE PETRÓLEO
(índice 1990 = 100)
PAlS
Argentina
1970
1980
1990
1992
1994
1996
1998
81
102
100
115
138
157
155
116
26
109
100
102
123
29
100
100
105
140
124
165
154
Colombia
50
29
100
100
103
143
-
México
20
83
100
105
105
112
120
Perú
56
152
100
90
99
93
90
Bolivia
Brasil
Fuente: Comisión Económica para América Latina y el Caribe (cepal), A nuario estadístico de Amé rica Latina
y el Caribe, Santiago de Chile, varios números.
Si bien ha pasado poco tiempo para evaluar el comportamiento
inversor privado en el sector de los hidrocarburos, la participación ex­
tranjera en la exploración, las adquisiciones de empresas estatales, y las
asociaciones estratégicas con estas en los países que no han privatizado,
hacen pensar que en el futuro las inversiones sectoriales crecerán fuer­
temente.
IV
L A S R E F O R M A S Y L A IN V E R S IÓ N E N S E C T O R E S
D E IN F R A E S T R U C T U R A
C a p ít u l o
La infraestructura de un país está compuesta por u n conjunto de sectores
con características específicas, com prendiendo servicios como los de
energía eléctrica, telecomunicaciones, carreteras rurales y urbanas, sani­
dad y abastecimiento de agua, obras de riego, puertos y aeropuertos28.
En nuestro estudio nos concentraremos solo en los tres prim eros sectores,
los que fueron seleccionados por el avance que experim entaron con las
reform as y por su im portancia para el crecimiento productivo y la
competitividad internacional.
A pesar de las diferencias en los servicios prestados y en las carac­
terísticas de los respectivos mercados, el proceso de reforma en los sec­
tores de la energía eléctrica y las telecomunicaciones presenta similitu­
des, pudiendo analizarse en forma conjunta. No ocurre igual con el sector
de carreteras, donde la misma actividad obligó a incorporar una nueva
m odalidad de participación de los actores privados, la que se ha difun­
dido en la región durante los años 90 y que será tratada en una sección
aparte.
28.
L a in f o r m a c ió n c o n t e n id a e n lo s c u a d ro s , r e c u a d r o s y g r á f ic o s d e é ste c a p ít u lo
c u y a fu e n te a lu d e a la b a s e d e d a t o s d e e sta i n v e s tig a c ió n , h a s id o e x t r a íd a d e l o s s ig u ie n t e s
a u to r e s y re fe re n cia s b ib lio g r á fic a s : B a rja (1999b y c), B ie ls c h o w s k y (1999b), C a m p o d o n i c o
(1999a y d ), C e la r a (1998), C o r d e r o (2000), D e l g a d o (1998), E s c o b a r (1999), F a in b o im y
R o d r í g u e z (2000), M o g u i l l a n s k y (1 9 9 7 a y b, 1998a), R o m e r o (1998), R o d r í g u e z (1999),
S c h e in v e r (1999).
129
130
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
A. LA REFORMA SECTORIAL Y EL NUEVO MARCO
INSTITUCIONAL DE LOS SECTORES ELÉCTRICO Y DE
TELECOMUNICACIONES
El objetivo central de la reforma institucional ha sido la incorporación de
actores privados a la propiedad, gestión, y generación de los servicios de
infraestructura. El prim er paso para el logro de este objetivo fue la crea­
ción del marco institucional para el desenvolvimiento del proceso de
privatización.
Durante la década de 1990 han ocurrido profundas transformaciones
en los sectores eléctrico y de telecomunicaciones. Ceñidos a una estructura
centralizada, con mercados integrados verticalmente, los monopolios esta­
tales de servicios públicos tenían como objetivo central garantizar la oferta
del servicio y crear extemalidades positivas, moviéndose en un marco
regido por una política tarifaria que no respondía a la lógica de la
m axim ización de las utilidades. Con frecuencia prim aban criterios
distributivos y de control inflacionario, mientras que la gestión empresa­
rial no siempre concordaba con políticas de minimización de costos. La
crisis de la deuda externa, la estrechez de recursos financieros, y las pre­
siones ejercidas por los organismos multilaterales como el Fondo Mone­
tario Internacional y el Banco Mundial, impusideron la reforma sectorial.
Hubo un cambio institucional radical en los sectores, lo que se tra­
dujo en: privatización de empresas de servicios de utilidad pública o su
entrega en concesión por períodos prolongados, cambios en la organiza­
ción industrial y en la estructura de los mercados, instauración de nuevas
reglas del juego, y nuevas legislaciones e instituciones de supervisión y
regulación.
La participación de agentes privados y la nueva institucionalidad,
le han dado otra lógica a las decisiones de inversión. De lo que se trata
en este capítulo es de contribuir a una evaluación, haciéndose la pregun­
ta de si los servicios públicos en este nuevo contexto podrán desarrollar­
se en mejor forma que bajo la lógica estatal. La participación de agentes
privados en actividades de infraestructura no ha sido u n proceso fluido,
distinguiéndose en la actualidad una etapa de transición, —con diferen­
tes grados de avance entre los países—, cuyos resultados no son defini­
tivos y distan m ucho de ser homogéneos.
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
1 31
En algunos países, la privatización se desarrolló después y en otros
antes del cambio de la legislación e introducción de las nuevas reglas del
juego en los mercados (leyes tarifarias, norm as y regulación). La secuen­
cia de estos procesos ha sido importante, ya que después de negociadas
las condiciones en que se acordó la compra de las empresas, difícilmente
pudieron estas cambiarse con posterioridad, en un contexto diverso de
debilidad institucional, frente a actores que se oponen a los cambios.
Cualquier mejora de la legislación y regulación sectorial trae como con­
trapartida una fuerte incertidum bre em presarial, que puede atentar
contra la inversión.
1. E l p r o c e s o d e p r iv a t iz a c ió n
Se ha podido constatar que el escenario político, macroeconómico e in­
ternacional en que ocurrió la enajenación de las empresas, fue determ i­
nante del tipo de actores y de los compromisos negociados entre el sector
público y el privado. Ejemplo de ello es el contraste entre el proceso de
privatización de las grandes empresas de servicios públicos en Chile a
m ediados de los años 80, y el que ocurrió cinco a diez años después en
Bolivia, Perú, Colombia o Brasil.
En efecto, la privatización de las empresas chilenas fue la prim era
ocurrida en el ámbito regional, llevándose a cabo en m omentos en que
la economía y la región enfrentaban una fuerte crisis, por lo que las
nuevas políticas e instrum entos desarrollados fueron fundam entales para
el éxito del proceso, al lograr atraer agentes privados al sector. Por el
lado de las políticas, se destacaron las acciones destinadas a garantizar
rentabilidades atractivas y a reducir incertidumbres, tales como: a) la
modernización en la gestión de la empresa pública y su saneamiento
financiero en forma previa a la privatización, b) el establecimiento de una
nueva legislación tarifaria, definida varios años antes de la enajenación,
la que aseguró una alta tasa de retom o sobre las inversiones, y c) los
incentivos diseñados para que los agentes tom aran la decisión de invertir
en el nuevo negocio, que incluyeron subsidios a la venta de acciones y
créditos especiales, además de nuevas fórmulas —que implicaron subsi­
dios— conforme a las cuales funcionarios públicos pudieron apropiarse
de paquetes controladores de las empresas, y nuevas condiciones insti­
tucionales que si bien posteriorm ente se reconocieron como obstáculos
132
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
para u n sano desarrollo sectorial, en los primeros años de vigencia es­
tim ularon a los inversionistas.
Con la excepción de Argentina, que tam bién comenzó tem prana­
mente la privatización, en el resto de los países el proceso comenzó en
el segundo quinquenio de los años 90, en u n contexto de estabilización
económica y de fuerte liquidez internacional. Como puede observarse en
el cuadro IV-1 , el grueso del proceso se desarrolló con anterioridad a la
crisis asiática.
Estas condiciones, sum adas al éxito de la experiencia chilena —sobre
todo en cuanto a crecimiento y rentabilidad de las empresas—, estim u­
laron la participación de operadores extranjeros: empresas europeas, nor­
teamericanas y chilenas se constituyeron como consorcios que, operando
con financiamiento de inversionistas internacionales, se adjudicaron las
empresas (cuadro A-8 del anexo).
Las negociaciones entre el Estado y los empresarios en la década de
los 90, perm itieron así mismo mejorar algunas de las deficiencias de la
regulación y corregir errores cometidos por el pionero proceso chileno.
En algunos casos se logró maximizar los ingresos del fisco por la venta
de las empresas, o crear incentivos para la inversión posterior.
2.
La e str u c t u r a de lo s m e r c a d o s
Si bien el proceso de privatización de algunos países se orientó a la
creación de mercados competitivos, la tendencia a la fusión y concentra­
ción patrimonial alentada por la falta de norm as antimonopolios tam bién
se ha manifestado en estos sectores, conduciendo rápidam ente a la con­
formación de mercados oligopólicos allí donde la competencia potencial
existía.
La m anera como se privatizaron las empresas públicas dio origen
a la estructura del m ercado postreforma. A grandes rasgos se observan
dos tendencias en cada uno de los sectores analizados. En el sector eléc­
trico se siguió la política de "desverticalizar" la empresa, creando los
mercados de generación, distribución, transmisión y, en algunos países,
de comercialización (cuadro IV-2). A pesar de que se ha probado que
tanto el mercado de generación como de comercialización pueden fun­
cionar bien bajo condiciones de competencia, en el prim er caso se trata
de una competencia restringida u oligopólica dándose excepcionalmente
C u a d r o IV-1
L A R EFO R M A SECTO RIAL Y EL P R O C E S O D E PR IV A T IZ A C IÓ N
PRIVATIZACIÓN
Argentina
Ley 23.696 de 1989
-
Bolivia
Proceso de reforma (1994)
- 1995 Capitalización de empresas de generación:
- 1995 Licitación de la empresa de distribución Elfec
- 1997 Venta de la empresa de transmisión
Brasil
Ley 8.631 y Decreto 774 de marzo de 1993
LEY 9.074, DE 1995: - Venta de empresas de distribución local
LEY 8.987 DE 1995: - Producción independiente de energía eléctrica
Colombia
Leyes 142 y 143, de 1994:
- Competencia en generación
- Creación de mercado mayorista
- 1995-1997: Venta de paquetes accionarios de empresas de generación
Chile
1982 Ley general de servicios eléctricos
1982 Reforma del sistema tarifario
- 1986-1989: Venta de empresas de generación, distribución y transmisión
México
1989 Inicio de la reestructuración de la empresa pública
1992 Redefinición de servicio público y modificación de la Ley
del servicio público de energía eléctrica
- No ha privatizado
Perú
DI 674, de 1991: constitución de la Copri
1992: Ventas de paquetes accionarios
Empresas Provinciales desde 1995
Energía atómica (en proceso)
Centrales hidroeléctricas binacionales (en proceso)
- 1994: Venta de empresas de distribución y generación
LAS REFORMAS Y LA INVERSIÓN EN SECTORES DE INFRAESTRUCTURA
REFORMA SECTOR ELÉCTRICO
(C o n t in u a c ió n C u a d r o IV -1)
PRIVATIZACIÓN
REFORMA SECTOR TELECOMUNICACIONES
- 1990: Venta de activos de Entel a dos operadores de telefonía básica;
constitución de monopolios geográficos
Bolivia
Ley de telecomunicaciones de 1995:
- Capitalización de Entel
- Concesión de exclusividad a cooperativas de telefonía básica
- Monopolio de Entel en larga distancia nacional e internacional
- Monopolios regionales en telefonía básica
- Duopolio en telefonía celular
Brasil
1995 Enmienda constitucional N° 8>
1996-1997 Ley mínima sobre telefonía celular
Ley general de telecomunicaciones
- 1997: Privatización de Telebras
- Apertura mercado de telefonía celular
- Creación de competencia mediante empresas "espejo" en mercados
regionales de telefonía básica y larga distancia
Colombia
1989 Apertura a nuevos concesionarios privados
1990 Regulación de telefonía local
- 1994 competencia en telefonía local
- 1993 introducción de la telefonía móvil celular
- 1998 introducción de competencia en larga distancia
Chile
1982 Ley general de telecomunicaciones
1994 Reformas de la Ley: Introducción del sistema multiportador
- 1990-1994: Mercados segmentados verticalmente en servicio local y
de larga distancia para empresas Rntel y Ctc
- Ingreso libre a todos los servicios de competidores nuevos
- 1994 apertura a la competencia en todos los mercados
México
1990 Privatización de Telmex
1995 Ley federal de telecomunicaciones
1997 Competencia en larga distancia nacional e internacional
- Monopolio en telefonía básica y larga distancia
- 1997: Apertura a la competencia en todos los segmentos del mercado
Perú
Nueva ley de telecomunicaciones
- Monopolio privado
- 1999: introducción de competencia
F u e n te : E la b o r a c ió n d e l o s a u t o r e s s u s t e n t a d a e n la b a s e d e d a t o s d e e s t a in v e s t ig a c ió n .
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
Argentina
Ley de reforma del Estado N° 23.696, de 1989
Decreto 731/89
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
135
un funcionamiento competitivo de mercados mayoristas. En el caso de
los mercados de distribución y transmisión, no es económicamente via­
ble m antener más de una empresa por área geográfica.
En el sector de telecomunicaciones, la tendencia fue la de preservar
la integración vertical de la empresa, otorgando u n largo período de
exclusividad a u n operador privado.
Por otra parte, la fusión y adquisición de empresas por operadores
transnacionales, ha conducido a que mercados que fueron desintegrados
verticalmente al momento de la privatización o que la legislación pos­
terior abrió a la competencia, hayan vuelto a integrarse, sin que existan
leyes al respecto para evitarlo. Esto se advierte en el sector eléctrico y de
telecomunicaciones en m ás de u n país de la región29.
En otros casos, pese a que la legislación admite la entrada de nue­
vos actores al mercado, en la práctica ello no ocurre por la m agnitud de
los costos hundidos, es decir, las gigantescas inversiones que requiere el
poder competir con la empresa actualmente dom inante en el mercado.
Así ocurre claramente en la telefonía básica, donde existe u n operador
dominante, o en el mercado de la generación cuando las centrales eléc­
tricas son agrupadas bajo una sola empresa en lugar de separadas hori­
zontalmente entre distintos propietarios. Sin embargo, los avances tecno­
lógicos, especialm ente en telecom unicaciones (telefonía móvil) pero
tam bién en el sector eléctrico (centrales eléctricas de ciclo combinado),
han perm itido crear productos y servicios a costos muchos más bajos e
introducir competencia en los mercados. El cuadro IV-3 resume la estruc­
tura actual de ambos sectores.
2 9 . V é a n s e a l r e s p e c to M o g u illa n s k y (1 9 9 7 b y 1 9 9 8 a ) y C a m p o d ó n ic o (1 9 9 9 a ).
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
136
C u a d r o IV- 2
ESTRUCTURA DE MERCADO DEL SECTOR ELÉCTRICO
SECTOR DE TELECOMUNICACIONES
SECTOR ELÉCTRICO
A R G E N T IN A
Desintegración vertical en generación, transporte y distri­
- Definición de un período de exclusividad en los dos
monopolios geográficos de telefonía básica
bución
- Mercado celular compartido por las empresas Telefónica
- Separación horizontal de empresas de generación
y Telecom
- Mercado de generación competitivo con bajos umbrales
- Competencia en segmentos de nuevos servicios (1998)
mínimos de entrada: 40 empresas
- Transportistas: 6 empresas monopólicas (aprovecha­
- Competencia telefonía móvil, T V cable, otros
miento de economías de escala)
- Distribuidoras: 25 empresas, monopolios legales con
competencia potencial
B O L IV IA
Desvinculación entre generación, transporte y distribución
- Mantención del monopolio de Entel en larga distancia
nacional e internacional
- Límite de la capacidad de potencia de generación por
- Mantención de los monopolios regionales en telefonía
empresa: 35% del mercado
- Creación de mercado mayorista en generación: 4 empre­
básica
- Duopolio en telefonía celular
sas con exclusividad hasta 1999
- Creación de 6 empresas en distribución, monopolios re­
gionales
B R A S IL
Generación: estatal, en vías de privatización
- 1997: Apertura del mercado de telefonía celular
Transm isión: 100% estatal. Electrobras y em presas
- 1998: Constitución de 9 operadores de telefonía móvil
Tres monopolios privados regionales én telefonía básica
estaduales en transición a la privatización
Duopolio en larga distancia
Distribución:
1995-1998 P rivatización de m o n o p o lio s p riv ad o s
Apertura a la competencia en telefonía básica a nuevos
estaduales
operadores en cada región
Decreto 1 009 de 1993:
Libre acceso a la red federal de transmisión
Libre acceso a la distribución
C O L O M B IA
Integración vertical en grandes empresas
- 38 empresas de telefonía local, de las cuales 4 cubren el
Sector privado propietario del 50% en generación y 30% en
84% de las líneas instaladas
distribución
- tres duopolios regionales en telefonía celular
- Generación: 23 empresas del sector privado y 13 del
- a partir de 1998 competencia en larga distancia, compe­
tencia en servidos de valor agregado
sector público
- Comercialización: 35 empresas públicas y 39 privadas
- Transmisión: 8 empresas públicas y 3 privadas
- Distribución: 34 empresas públicas y 3 privadas
C H IL E ________________________________________________
Integradón vertical en generadón y transmisión
- 1989 - 1993: Mantendón de mercados segmentados ver­
Sistema interconectado central (SIC)
ticalmente en servido local y de larga distanda para
- Oligopolio en generadón
empresas Entel y C T C
- Distribudón: 10 empresas (monopolios) regionales
Sistema interconectado del norte grande (SING):
- Generación: fuerte competenda a partir de la incorporadón de gasoductos
- Distribudón: 3 empresas (monopolios) regionales
- Ingreso libre a todos los servidos a competidores nue­
vos
- 1994: Apertura a la competenda en todos los mercados
L A S R E F O R M A S Y L A IN V E R S IÓ N E N SE C T O R E S D E IN F R A E S T R U C T U R A
137
(Continuación Cuadro IV-2)
M É X IC O
M onopolio estatal:
- 1990-1997: Definición de un periodo de exclusividad a
- Generación: 94.3% estatal, 5.7% privada
monopolio privado
- Transmisión y distribución: 100% estatal
- 1998: Apertura de competencia
P ER Ú
Desvinculación de actividades de generación, transmisión
- Monopolio privado integrado verticalmente
y distribución
- Introducción de competencia a partir de 1999
- Generación:
51% privada (5 empresas)
49% estatal (3 empresas)
- Distribución:
3 empresas, monopolios regionales privados
6 empresas estatales regionales
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
C u a d r o IV-3
ESTRUCTURAS DE LOS MERCADOS
Sector eléctrico
GENERACIÓN
- Competencia potencial
- Mercado oligopólico
en la práctica
Sector de
Telecomunicaciones
TELEFONÍA BÁSICA
- Monopolio privado
- Competencia potencial
DISTRIBUCIÓN
- Monopolio privado
- Competencia potencial
con introducción de
comerdalizadores
TELEFONÍA MÓVIL
- Competencia potencial
- Mercado competitivo
en algunos países
TRANSMISIÓN
- Monopolio estatal o
privado
LARGA DISTANCIA
- Competencia potencial
- Mercado competitivo en
Chile, y recientemente
en otros países
Fuente: E la b o ra c ió n d e lo s a u tore s su ste n ta d a e n la b a se d e d a to s d e esta in v e stiga ció n .
138
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
3. L a r e c u l a c ió n
Uno de los puntos bajos en esta etapa de transición postreforma es jus­
tam ente la debilidad institucional en materia de supervisión y regulación
sectorial, la que se detecta en todos los países estudiados. Las caracterís­
ticas de la regulación inciden por dos vías sobre la evolución futura de la
inversión: a) por la capacidad del organismo regulador para resguardar
la competencia así como la independencia entre empresas que pudieran
m antener encadenamientos verticales y horizontales, y b) por la capaci­
dad de negociar en forma equilibrada las tarifas en los mercados regu­
lados, de modo de que se incentiven las inversiones y al mismo tiempo
se traspase al consumidor parte de la eficiencia y productividad generadas.
a. La d efen sa de la co m p eten cia
Si bien en la teoría económica no existe consenso sobre el real efecto de
la competencia en la innovación y en el estímulo de la inversión, su
influencia se ha dem ostrado positiva frente al progreso técnico; al respec­
to existen varios ejemplos. La pugna que los grandes operadores del
sector de telecomunicaciones sostienen a nivel m undial no solo se tradu­
jo en avances tecnológicos incomparables respecto a otras actividades,
sino que además en un esfuerzo al interior de los países latinoamericanos
por estar en la frontera tecnológica, aun en los casos en que se negociaron
períodos de exclusividad. Es la necesidad de estar en buena posición al
m omento de la apertura del mercado a la competencia, lo que condujo
al operador monopólico a realizar grandes inversiones e introducir nue­
vos productos y servicios.
La experiencia chilena es m uy ilustrativa del comportamiento de las
empresas de telecomunicaciones a partir de la apertura. La introducción
del sistema m ultiportador para el servicio de larga distancia y la apertura
del resto de los segmentos del mercado, no solo han beneficiado al país
por la nueva tecnología y la competitividad que trajeron consigo, sino
porque la competencia —a diferencia de otros países— ha conducido a
una extraordinaria reducción de precios de los productos y servicios. En
la actualidad, la tendencia hacia la fusión y adquisición de empresas por
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
139
parte del operador mayor frente a una legislación antimonopólica poco
desarrollada, representa el mayor obstáculo al dinamismo futuro.
Una situación similar se ha dado en Colombia en el caso de la
telefonía básica, donde la libre entrada de nuevos operadores en una
estructura de redes descentralizadas ha llevado a posibilitar la competen­
cia en un segmento que en la mayoría de los países es monopólico.
En el mercado de la generación eléctrica tam bién ocurre lo mismo.
La competencia en Colombia, Argentina, no solo ha perm itido dism inuir
extraordinariamente los precios en el mercado libre donde acceden los
grandes consumidores, sino que tam bién ha asegurado el abastecimiento
y aum entado la calidad de los servicios
b. La regulación tarifaria
La regulación tarifaria está relacionada con la configuración, después de
la privatización, de los mercados regulados. Se denom inan así todos
aquellos mercados que no son potencialmente competitivos (ver cuadro
IV-4), existiendo un organismo regulador que negocia cada cierto tiempo
las tarifas cobradas por los monopolios naturales. En los segmentos de
mercados potencialmente competitivos prim a la determinación del pre­
cio por la oferta y la demanda, sin la intervención del Estado en el
proceso de negociación.
Existen diferencias en la forma como se fijan las tarifas de los
mercados regulados en los distintos países, tanto en el sector eléctrico
como de telecomunicaciones. En el primero, estas fórmulas surgen a
partir de modelos diseñados con parám etros cuyos valores se negocian
con las empresas, por lo que si bien un modelo puede ser equivalente a
otro, los parám etros no necesariamente lo son. En general, esta fijación
de precios incorpora los costos de operación, mantenimiento, reservas y
de expansión o nuevas inversiones, considerándose en algunos países
una rentabilidad m ínima sobre estas últimas (en Bolivia de 9%, en Chile
de 10% y en Perú de 12%). Otros países adoptaron la fijación de precios
máximos (price cap), determ inados por los precios de las empresas de
países desarrollados y definidos para un período fijo de tiempo (cuadro
A-10 del anexo). Entre los parám etros utilizados para la fijación tarifaria
algunos países incluyeron factores de eficiencia (Argentina), quedando
así las tarifas sujetas a determinados objetivos de calidad y a revisiones
140
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
periódicas, a partir de las cuales se establecen reducciones tarifarias
futuras en función de la productividad y eficiencia alcanzadas.
En el sector de telecomunicaciones, se ha observado en general que
las empresas estatales se privatizaron sin que se dictara una nueva legis­
lación tarifaria, lo que posteriorm ente dificultó el cambio de las reglas
del juego por parte del ente regulador. En aquellos países en que no se
dictó la legislación respectiva, han predom inado las tarifas elevadas, han
persistido los subsidios cruzados, y se ha visto debilidad del ente regu­
lador para reducir los precios al incrementarse la eficiencia y la produc­
tividad. Las empresas que m antienen estados contables de servidos vin­
culados, hacen aún m ás difícil esta tarea.
C u a d r o IV-4
M E R C A D O S R E G U L A D O S E N LO S SECTORES E LÉC TRICO S
Y D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S
SECTOR ELÉCTRICO
SECTOR DE TELECOMUNICACIONES
GENERACIÓN
(Consumo inferior a 0.5 , 1 o 2 MW,
dependiendo del límite fijado
por cada país)
TELEFONÍA BÁSICA
LARGA DISTANCIA
(Excepto en países donde el mercado
se abrió a la competencia)
TRANSMISIÓN
DISTRIBUCIÓN
TELEFONÍA MÓVIL
(A partir de 1998, en Chile)
Fuente: E la b o ra c ió n d e lo s au tore s su ste n ta d a e n la b a se d e d a to s d e esta in v e stiga ció n .
La excepción han sido los casos de Bolivia, Colombia y Chile (cua­
dro A -ll del anexo), donde se establecieron mecanismos y fórmulas de
fijación de tarifas algo más transparentes. Entre estos países, Chile ha
sido el único que lleva ya varias negociaciones entre el ente regulador y
el monopolio de la telefonía básica, consiguiendo después de fuertes
pugnas con la empresa dom inante reducir los precios basándose en las
ganancias de productividad de la empresa.
La fijación tarifaria en los mercados regulados incide directamente
en la rentabilidad de las empresas. A partir de los balances contables de
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
141
estas, se ha podido calcular la rentabilidad obtenida después de su
privatización.
Las cifras obtenidas m uestran que: a) en la m ayoría de los países la
rentabilidad del sector es bastante alta, lo que explica el esfuerzo reali­
zado por operadores transnacionales para entrar a la región; b) en el caso
de Chile, a pesar de las reducciones tarifarias acordadas cada cuatro años
(en 1994 fue una de ellas), la empresa de telefonía básica Compañía de
Teléfonos de Chile (c t c ) ha logrado m ediante una estrategia de provee­
dor universal expandir sus negocios en mercados no regulados y aum en­
tar su rentabilidad; y c) en el caso de la Empresa Nacional de Telecomu­
nicaciones (e n t e l ), empresa chilena privatizada e inicialmente proveedor
único del servicio de larga distancia, esta experimentó una extraordinaria
baja de su rentabilidad con el ingreso de competidores en ese segmento
del mercado —hoy existen ocho empresas en el sector—, viéndose obli­
gada tam bién a expandir sus negocios en otros mercados.
C u a d r o IV-5
R EN TA B ILID A D D E LA S EM PR ESA S PRIV ATIZAD AS
E N EL SECTO R D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S 3
(En porcentajes)
P A ÍS
EM PRESA
A r g e n t in a
TELECO M + TELEFÓNICA:
1992
1993
1994
1995
1996
4.0
9.0
12.0
16.0
19.0
17.0
25.0
15.1
17.5
20.0
16.9
15.8
20.4
n.d.
47.9
47.8
48.2
36.5
16.9
2.3
4.8
n.d.
n.d.
5.8
8.1
3.2
6.1
6.2
26.1
24.3
22.7
13.1
11.3
13.0
14.5
n.d.
n.d.
n.d.
2.9
21.1
20.8
20.8
1991
1997
M o n o p o lio e n t o d o el m e rc a d o
C h ile
C T C M o n o p o lio e n telefonía
b á sic a h a sta 1994
ENTEL: M o n o p o lio e n la r g a
d ista n c ia h a sta 1994
B o liv ia
E N T E L .M o n o p o lio en la rg a
d ista n cia
M é x ic o
telmex:
M o n o p o lio en to d o
el m e rc a d o
P e rú
TELEFÓ NICA D EL PERÚ:
M o n o p o lio e n t o d o el m e rc a d o
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación,
a/ Medida como utilidades netas del ejercicio con relación al patrimonio.
142
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
B. EL DESEMPEÑO SECTORIAL DESPUÉS DE LAS REFORMAS EN
LOS SECTORES ELÉCTRICO Y DE TELECOMUNICACIONES
Los primeros elementos que se deben tomar cuenta para la evaluación
del desempeño sectorial, y particularm ente de la inversión en el período
postreforma, son la brevedad del tiempo transcurrido y las características
propias de este período. La mayoría de las privatizaciones han ocurrido
en la segunda m itad de la década de 1990, por lo que tras un lapso de
pocos años no puede haber un balance definitivo del proceso. Además,
gran parte de las inversiones han sido determ inadas por factores transi­
torios que no actuarán cuando las reformas sectoriales se hayan conso­
lidado. En consecuencia, más que hacer una evaluación de las cifras lo
que presentaremos es el conjunto de factores que estimularon la inver­
sión y los condicionantes que estarían actuando en el futuro.
1. E l e m e n t o s t r a n s it o r io s q u e c o n d ic io n a r o n l a i n v e r s ió n s e c t o r ia l
Los factores transitorios que condicionaron las inversiones en el primer
período postreforma, se relacionan con: la brecha existente entre la oferta
y la dem anda antes de la privatización; los compromisos de inversión,
expansión y modernización; los incentivos entregados por el Estado para
estimular la incorporación de agentes privados al mercado y la debilidad
de la regulación (para una visión por país ver cuadro IV-6).
a. Una demanda reprimida en telecomunicaciones
La existencia de una dem anda altamente insatisfecha en el sector de
telecomunicaciones, junto con un fuerte retraso tecnológico y baja pro­
ductividad, fueron las características que incentivaron a los inversionistas
—especialmente a los operadores transnacionales— para entrar en este
mercado.
Al momento de la privatización había una fuerte escasez de líneas
telefónicas y una tecnología m uy atrasada. Estos dos elementos explican
la fuerte inversión registrada, la que se tradujo en u n elevado aumento
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
143
del coeficiente de inversión sobre el PIB, generalizado en todos los países
(cuadro IV-7).
En cuanto a la energía eléctrica, en la mayoría de los países el
abastecim iento se había prácticam ente unlversalizado antes de la
privatización, por lo menos en las zonas urbanas, por lo que no puede
hablarse de la existencia de una dem anda reprim ida en este sector. Es
más: en algunos países, como Chile y Argentina, la disponibilidad de
reservas de energía y las inversiones estatales previas explican el menor
coeficiente de inversión respecto del período prerreforma. En el caso de
Argentina, las grandes obras hidroeléctricas de Chocón y Cerros Colora­
dos, Piedra de Águila y Yaciretá, y las centrales nucleares, generaron una
expansión del sistema suficiente para varios años. Pero esto no impidió
la acción privada, que se concentró en los segmentos de generación de
energía termoeléctrica (centrales de ciclo combinado) y de distribución,
m ostrando un fuerte dinamismo inversor30. El menor costo como conse­
cuencia del avance tecnológico en maquinaria, equipos e infraestructura,
tam bién explica los menores montos de inversión. En Chile, la genera­
dora estatal Empresa Nacional de Electricidad, S.A. (e n d e s a ) emprendió
grandes obras hidroeléctricas antes de la privatización, pero el sector
privado tuvo que seguir posteriorm ente haciendo un gran esfuerzo de
inversión para cubrir la dem anda exigida por el fuerte ritmo de creci­
miento del producto31.
30. Entre 1993 y 1997 ello dio origen a una expansión de 2 300 MW de potencia en
el país, aprobándose además 4 500 MW adicionales para dos nuevas centrales y am plia­
ciones de otras ya existentes, proyectadas para su desarrollo entre 1998 y 2000. El sector
privado en el segmento de distribución ha tenido también u n papel activo, invirtiendo
anualm ente el equivalente a 284 millones de dólares.
31. Desde que culminó el proceso de privatización en Chile en 1989, el ritmo de
inversión se ha acelerado fuertem ente duplicándose el monto prom edio anual invertido
respecto a la década de 1980. La inversión de 1.5% del P IB al año, a lo largo del último
decenio, permitió generar una oferta suficiente para satisfacer el crecimiento de la dem anda
de consumo eléctrico a u n ritmo de 7.5% del pib.
144
C u a d r o IV-6
FACTORES TRANSITORIOS CONDICIONANTES DE LA INVERSIÓN
S E C T O R D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S
SE C T O R E L É C T R IC O
RESERVAS
Y OFERTA
PRERREFO RM A
Altas reservas
en generación
Argentina
Escasez y {alta de
mantenimiento en
distribución y
transmisión
Bolivia
Brasil
Altas reservas
en generación
Colombia
CO M PR O M ISO S
D E IN V E R SIÓ N E N
E X P A N SIÓ N 0
C A L ID A D
PARTICIPACIÓ N
ESTATAL E N
L A IN V E R SIÓ N
IN C E N T IV O S
TARIFARIO S
D E O T RO TIPO
Fuerte escasez
Si
No
Mantención de
subsidios cruzados
Rentabilidad
mínima de 9%
sobre la expansión
de activos fijos
Fuerte escasez
Si
No
No
Fuerte escasez.
Inversiones
estatales previas
Si
No
Fuerte escasez
Si
No
PARTICIPACIÓ N
ESTATAL EN
L A IN V E R SIÓ N
IN C E N T IV O S
TARIFARIO S 0
D E OTRO TIPO
Compromiso con
multas en caso
de fallas
Media
No
Compromiso de
inversión
Nula
Alta
Escasez en
generación y
distribución
Escasez en
generación
RESERVAS
Y OFERTA
PRERREFO RM A
CO M PRO M ISO S
D E IN V E R SIÓ N E N
EXPA N SIÓ N 0
C A L ID A D
Compromisos
de calidad
a partir de 1998
Media
Garantía estatal de
compra del servicio
Insolvencia
financiera en
empresas regionales
de distribución
Chile
Reservas moderadas
en generación
Fijación de tarifa
alta inicial
Fijación de tarifa
alta inicial
Fijación de tarifa
alta inicial
Subsidios para
sectores de bajos
ingresos
N o hay
Nula
Rentabilidad
mínima de 10%
sobre la expansión
de activos fijos
Fuerte escasez
No
No
Rentabilidad
mínim a del0%
sobre la expansión
de activosfijos
INVERSIÓN Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
PAÍS
(C o n tin u a c ió n C u a d ro IV-6)
S E C T O R E L É C T R IC O
PAÍS
Perú
C O M PRO M ISO S
DE IN V E R SIÓ N EN
EXPA N SIÓ N O
C A L ID A D
PARTICIPACIÓ N
ESTATAL E N
L A IN V E R SIÓ N
IN C E N T IV O S
TARIFARIO S 0
D E O T RO TIPO
Monopolio estatal
Escasez en generación
Compromiso
de inversión
en generación
Media
Rentabilidad
mínima de 12%
sobre la expansión
de activos fijos
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
RESERVAS
Y OFERTA
PRER REFO RM A
CO M PR O M ISO S
D E IN V E R SIÓ N EN
E X P A N SIÓ N O
C A L ID A D
PARTICIPACIÓ N
ESTATAL E N
L A IN V E R SIÓ N
IN C E N T IV O S
TARIFARIOS
D E OTRO TIPO
Fuerte escasez
Si
No
Fijación de tarifa
alta inicial
Fuerte escasez
Si
No
Mantención de
subsidios cruzados
LAS REFORMAS Y LA INVERSIÓN EN SECTORES DE INFRAESTRUCTURA
México
RESERVAS
Y OFERTA
PRERREFO RM A
SE C T O R D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S
146
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
C u a d r o IV- 7
IN V E R SIO N E S E N LO S SECTO RES E LÉC TR IC O
Y D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S
(Coeficiente sobre el PIB)
PAÍS
1980-1988
1989
1990-1995
1997
0.4
1.5
1.1
2.2
1.8
1.3
0.6
1.1
0.3
2.3
0.6
2.6
2.6
2.1
n.d.
1.2
SECTOR ELÉCTRICO
Argentina
Bolivia
Brasil
Colombia
Costa Rica
Chile
México
Perú
1.3
n.d.
1.6
2.4
1.9
1.7
n.d.
1.4
0.5
0.8
1.7
1.7
n.d.
2.0
0.6
0.4
SECTOR DE TELECOMUNICACIONES
Argentina
Bolivia
Brasil
Colombia
Costa Rica
Chile
México
Perú
n.d.
n.d.
0.4
0.4
n.d.
0.6
n.d.
0.1
n.d.
n.d.
0.6
0.5
n.d.
0.6
0.4
0.1
0.7
0.7
0.6
0.7
n.d.
1.3
0.5
1.1
n.d.
2.3
0.8
1.4
n.d.
1.9
0.2
0.8
Fuente: E la b o ra c ió n d e lo s a u tore s su ste n ta d a e n la b a se d e d a to s d e esta in v e stiga ció n .
b. Compromisos de inversión, expansión y modernización
Los compromisos de inversión, expansión y m odernización adquiridos
por los empresarios en los contratos de venta de los paquetes contro­
ladores de las empresas, han sido un im portante propulsor de la inver­
sión en la transición postreforma.
Se destacan dos tipos de instrumentos activadores de la inversión
derivados de la forma en que fueron licitados los paquetes de acciones
controladoras de las empresas en la década de 1990. El primero se traduce
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
147
en exigencias directas de inversión, como lo hizo Bolivia con el mecanis­
mo de capitalización32, y el segundo en la obligación de ejecutar proyec­
tos dentro de un plazo prefijado al momento de la venta, como ocurrió
por ejemplo en Perú. Las cifras del cuadro IV-8 m uestran las inversiones
requeridas en el escenario más conservador del crecimiento esperado de
la demanda.
C u a d r o IV - 8
C O M PR O M ISO S D E IN V E R SIÓ N E N E M PR ESA S C A PIT A L IZ A D A S Y
PR IV A TIZA D A S D E P E R Ú Y BO LIV IA
(En millones de dólares)
SECTOR DE
TELECOMUNICACIONES
Bolivia
Perú
610
SECTOR ELÉCTRICO
GENERACIÓN
DISTRIBUCIÓN
250
244
200
25.6
Fuente: E la b o ra c ió n d e lo s au tore s su ste n ta d a e n la b a se d e esta in v e stiga ció n .
En estos y otros países hubo además exigencias de expansión y
mejora en la calidad de los servicios, que implícitamente comprometían
fuertes inversiones. El cuadro IV-9 m uestra el caso del sector de tele­
comunicaciones, donde los compromisos de inversión han ayudado a
generar una rápida incorporación de nuevas tecnologías, difusión de
nuevos servicios, y la multiplicación del acceso al servicio de telefonía
básica.
32.
E n e l p ro ce so d e c a p ita liz a c ió n b o liv ia n o , e l E s ta d o a p o rta la s e m p re sa s p ú b lic a s
y e l in v e rs io n is ta n a c io n a l o e x tra n je ro e l c a p ita l, e n u n m o n to ig u a l a l v a lo r d e m e rc a d o
d e la s em pre sa s p ú b lic a s , c re a n d o u n a n u e v a e m p re s a c o n e l d o b le d e v a lo r, d o n d e e l
in v e rs io n is ta re c ib e e l 50% d e la s a ccion es y e l c o n tro l d e la a d m in is tra c ió n d e la em pre sa ,
m ie n tra s q u e e l re s to d e la s accion es se d is tr ib u y e e n fo rm a d ire c ta a lo s c iu d a d a n o s o a
tra v é s d e l s iste m a d e l fo n d o d e p e n s io n e s re fo rm a d o .
148
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
C u a d r o IV - 9
IN V E R SIÓ N IN V O L U C R A D A E N C O M P R O M IS O S D E E X PA N SIÓ N Y
M O D E R N IZ A C IÓ N D EL SECTO R D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S
P A ÍS
EM PRESA
A r g e n t in a
Te lefón ica +T ele com
B o liv ia
E n te l
M é x ic o
Telm ex
P e rú
Te lefón ica d e l P e rú
Re sto
M ONTO EN
M IL L O N E S D E
DÓLARES
AÑOS
TA SA DE
C U M P L I M IE N T O
15 000
1991-1997
+ d e l 10 0 %
408
1996-1998
+ del 100%
300
1996-1997
13 000
1990-1997
+ d e l 10 0 %
2009
1994-1997
+ d e l 10 0 %
Fuente: E la bo ración de lo s autores sustentada en la base de datos de esta in ve stig a ció n .
Pero en este sector no solo se cumplieron los compromisos adqui­
ridos sino que la inversión superó estos, observándose un enorme dina­
mismo sectorial en todos los países (cuadro IV-10). La apertura del sector
a los operadores transnacionales y la pugna por el mercado regional,
junto con la dem anda reprimida, son los elementos que explican esta
evolución.
c. Incentivos tarifarios
En los mercados regulados de algunos países la fijación tarifaria aseguró
una tasa de rentabilidad m ínima sobre el costo de los activos fijos requeri­
dos para la expansión del sistema, lo que ha servido de estímulo a las
nuevas inversiones.
Como se ha señalado, así ocurrió en Chile, Bolivia y Perú, lo que
no ha im pedido que las empresas en algunos casos perciban una renta­
bilidad m uy superior a la mínima. En el sector de telecomunicaciones de
varios países, al m omento de la privatización la fijación tarifaria se efec­
tuó partiendo de una tarifa alta inicial que iba reajustándose con la in­
flación. Esto le aseguró im portantes beneficios al operador privado, pero
ha hecho imposible transm itir las ganancias de productividad a los con­
sumidores como contrapartida. En muchos casos, los subsidios cruzados
entre servicios se m antuvieron por un cierto tiempo, produciéndose un
L A S R E F O R M A S Y L A I N V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E I N F R A E S T R U C T U R A
149
C u a d r o IV - 1 0
SECTOR DE TELECOMUNICACIONES: INDICADORES DE OFERTA,
AVANCE TECNOLÓGICO Y PRODUCTIVIDAD
1986
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
D E N S ID A D T E L E F Ó N IC A : N Ú M E R O D E L ÍN E A S T E L E F Ó N IC A S P O R C A D A 100 H A B IT A N T E S
A r g e n t in a
6.7
C h ile
6.6
B r a s il
3.7
5.7
6.0
6.4
6.8
C o s t a R ic a
6.9
9.3
9.9
10.3
11.3
M é x ic o
4.9
5.9
6.5
7.1
7.8
8.6
P e rú
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
2.0
E s t a d o s U n id o s
41.4
54.5
55.3
56.4
7.4
9.5
9.7
11.0
12.1
14.1
15.9
n.d.
8.9
9.0
9.9
11.4
12.1
13.6
14.3
7.3
7.4
n.d.
13.0
16.3
n.d.
9.4
9.7
9.4
2.9
3.4
4.7
5.9
57.7
60.2
62.6
n.d.
74.5
D IG IT A L IZ A C IÓ N (PORCENTAJE)
A m é r ic a L a t in a
A r g e n t in a
C h ile
M é x ic o
P e rú
E stad o s U n id o s
1.4
16.6
23.6
27.8
39.6
49.8
60.7
69
0
0
0
12
32
54
72
85
96
37
51
64
70.6
76
100
100
100
100
90
14
27
29
39
52
65
83
88
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
53
77
85
88
26
41
47
52.7
58.7
66
74.1
78.4
80.5
L ÍN E A S E N S E R V IC IO P O R E M P L E A D O
B r a sil
70
80
85
90
100
110
130
160
170
C h ile
65
70
84
125
152
177
208
235
291
A r g e n t in a
70
59
62
70
90
110
150
170
296
M é x ic o
95
100
110
120
130
150
160
170
160
n.d.
n.d.
n.d.
n.d.
98
155
281
150
P e rú
n.d.
U ru gu ay
72
59
60
65
65
70
100
110
A m é r ic a L a tin a
72
78
86
98
110
123
139
158
185
E s t a d o s U n id o s
140
150
149
154
163
170
174
183
190
Fuente: E la b o r a c ió n d e lo s a u tore s su ste n ta d a en la b a se d e d a to s d e esta in v e stiga ció n .
balanceo gradual. Así mismo, en algunos países se han creado mecanis­
mos establecidos por ley para financiar subsidios a sectores de bajo re­
cursos que no pueden pagar las tarifas de la empresa privatizada33.
33.
E n C o lo m b ia , e n e l se cto r d e te le c o m u n ic a c io n e s , se cre ó e l F o n d o d e S o lid a rid a d
y R e d is trib u c ió n , e n c a rg a d o d e o to rg a r lo s s u b s id io s , fin a n c ia d o s e n p a rte c o n la a p lic a c ió n
d e sobre tasas ta rifa ria s a lo s e s tra to s d e a lto s in g re s o s .
150
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T I N A
La introducción de la competencia en estos servicios ha obligado a
reformar las legislaciones tarifarias/ incorporando nuevos modelos de
fijación de precios que tenderán a aplicarse en los próximos años, pro­
ceso que genera incertidumbre en los actores privados.
d. O tro tip o de in c e n tiv o s
Otra forma de incentivar la inversión privada, específicamente en el
sector eléctrico, ha sido la compra garantizada de energía por parte del
Estado en proyectos de generación, transmisión o distribución.
La falta de incentivos para abordar proyectos de expansión en la
generación de energía eléctrica en Colombia, ha llevado al Estado a
garantizar el pago por concepto de la compra de energía en proyectos
por valor de 3 139 millones de dólares. Estas inversiones han perm itido
ampliar la capacidad de la componente térmica en el suministro eléctrico
mejorando la calidad del parque generador y contrarrestando los proble­
m as causados por factores hidrológicos.
En México, la inversión privada se orientó a la realización de obras
para expandir el sistema eléctrico gestionado por la empresa pública.
Para ello se efectuaron contratos del tipo "construye-arrienda-transfiere"
( c a t ) en la generación y transmisión, contratos de servicios para la cons­
trucción de obras complementarias, se desarrollaron esquemas de pro­
ducción independiente. En un principio, la participación del sector pri­
vado en la industria eléctrica se concibió como complementaria, pero con
el correr de los años ha adquirido mayor importancia y en algunas ac­
tividades es ahora preponderante. Para el período 1997-2000 se proyecta
que las empresas privadas participen con el financiamiento del 48% de
todas las inversiones destinadas a la expansión del llam ado Sistema
Eléctrico Nacional.
Brasil sufrió u n fuerte retraso en las inversiones, debido a una
combinación de los límites fiscales a la expansión de la inversión de las
empresas públicas, y un largo período de transición durante el cual ha
predom inado un horizonte de negocios todavía m uy incierto como para
atraer las grandes inversiones privadas. Ello obligó al gobierno en 1999
a revisar la política de estímulo a la inversión privada en centrales de
ciclo combinado, garantizando la compra de energía por parte del hol­
ding estatal Centráis Elétricas Brasileñas, S.A. ( e l e c t r o b r a s ).
LAS REFORM AS Y LA IN V ERSIÓ N EN SECTORES DE INFRAESTRUCTURA
e.
1 51
Las in v e rsio n e s esta ta les
E n la m a y o ría d e los p aíses, el E sta d o m a n tu v o u n a im p o rta n te p a rtic i­
p a c ió n e n la in v e rs ió n e n el secto r eléctrico reg io n al, a s e g u ra n d o con su s
p ro p io s re c u rso s las in v e rsio n e s d e stin a d a s a e n tre g a r en e rg ía eléctrica a
to d a la p o b lació n .
N o solo e n p a íse s co m o M éxico — d o n d e el siste m a eléctrico sig u e
sie n d o e sta ta l— o B rasil — q u e re c ié n a fin es d e lo s a ñ o s 90 in c o rp o ró
in v e rsio n ista s p riv a d o s al secto r— , la p a rtic ip a c ió n d e l E sta d o h a sid o
im p o rta n te e n la in v e rsió n sectorial, sin o q u e ta m b ié n e n o tro s p a íse s
d o n d e la p a rtic ip a c ió n p riv a d a e stá p re se n te . E n A rg en tin a , p o r ejem plo,
el E sta d o h a se g u id o a carg o d e las g ra n d e s in v e rsio n e s h id ro e léctrica s
en ce n tra le s b in a c io n a le s, y e n la e x p a n sió n d e la e n e rg ía n u clear. H a
sid o el c o n ju n to d e in v e rsio n e s d e l secto r p ú b lic o y p riv a d o el q u e p e r­
m itió e x p a n d ir la c a p a c id a d in s ta la d a d e g e n e ra c ió n a u n a ta s a d e l 30%
a n u a l. E n el s e g m e n to d e la d istrib u c ió n el E stad o ta m b ié n h a te n id o u n
p a p e l activo, m a n te n ie n d o p ro g ra m a s d e d e sa rro llo eléctrico e n z o n a s d e
m e n o r d e n s id a d d e p o b lació n . E n P e rú , d e l to tal d e 330 m illo n es d e
d ó la re s p ro y e c ta d o s e n g e n e ra c ió n p a ra los p ró x im o s años, el 51% se ría n
e jec u ta d o s p o r el E sta d o y lo m ism o o c u rrirá con los p ro y ec to s d e tra n s ­
m isió n y d istrib u c ió n (c u a d ro IV-11).
2.
P e r s p e c tiv a s f u t u r a s
L as re fo rm a s d e los secto res eléctrico y d e te lec o m u n ica cio n e s tu v ie ro n
com o o b jetiv o c e n tra l e s tim u la r a lo s a g e n te s p riv a d o s a p a rtic ip a r e n el
sector. L os o p e ra d o re s n a c io n a le s y tra n sn a c io n a le s re s p o n d ie ro n d e sti­
n a n d o in v e rsio n e s e n a q u e llo s serv icio s y s e g m e n to s d e l m e rc a d o q u e
a se g u ra b a n u n a m a y o r re n ta b ilid a d . L as p e rsp e c tiv a s fu tu ra s d e esto s
secto res d e p e n d e rá n d e los sig u ie n te s factores:
a) E n p rim e r lu g ar, d e l p a p e l q u e a s u m a el E sta d o e n c u a n to a g en te
re g u la d o r. El E sta d o h a s ta a h o ra se h a p re o c u p a d o d e crear in c e n ­
tiv o s p a r a la e m p re sa p r iv a d a y e n m u y m e n o r m e d id a d e d e fe n d e r
los in te re se s d e lo s c o n su m id o re s. Si b ie n esto h a se rv id o e n el corto
p la z o p a ra a tra e r a g ra n d e s co n g lo m erad o s a las a c tiv id ad e s d e in fra ­
estructura, en el m ediano plazo de p rim ar u n alto grado d e concentración
C uadro IV-11
EVOLUCIÓN DE LAS INVERSIONES ANTES Y DESPUÉS DE LA PRIVATIZACIÓN EN EL SECTOR ELÉCTRICO
SECTOR PÚBLICO
p ro m e d io a n u a l en
m illo n es d e d ó lares
A rg e n tin a
1970-1989: 1727
1993-1996: 700
TO TAL DEL SECTOR
ELÉCTRICO.
PR OYECCION ES DEL
PR O M ED IO A N U A L
(En m illo n e s d e dólares)
TOTAL
SECTOR ELÉCTRICO
% so b re el p ib
(p ro m e d io an u al)
PROYECCION ES DE
A U M EN T O E N LA
CA PA C ID A D A N U A L
(En po rce n ta je a n u a l)
1993-1996:
- d istrib u ció n : 284
- generación: 65
1998-2005:
Sector p riv a d o : 714
Sector pú b lico : 240
1998-2003:
P erío d o : 25%
A n u a l: 4.5%
1996-1997: 84
1998-2002
G eneración: 41.5
D istrib u ció n : 51.5
1998-2002:
M ás d e 7%
C o n p o sib ilid a d d e e x p o rta r
Brasil
1970-1980:
1981-1990:
1991-1992:
1993-1997:
1991-1994: 15
1995-1997: 280
1980-1989: 2.8
1990-1995: 2.3
1996-1997: 2.5
C hile
1973-1981: 302
1982-1988: 346
1989-1996: 280
1989-1996: 328
1980-1985: 1.8
1986-1989: 1.6
1990-1997: 1.5
M éxico
1989 - 1997: 1762
C o n trib u y e al financiam iento:
1989-1995 : 514
P e rú
1993-1997 : 62
In v ersio n es e n distribución:
1994 - 1997: 72
1970-1980: 3.2
1981-1990: 2.9
1991-1995: 0.7
1998-2002: 7 %
1998-2000: 5.0%
1998-2000: 800
In v ersio n e s e n
g a so d u cto s: 500
1997-2005: 9.3%
1989-1998: 7.5%
1997-2000: 8.5%
1997-2006: 25114
Sector pú b lico : 52%
Financ. p riv a d o : 48%
1997-2006:
G eneración: 4.5%
Transm isión: 2.5%
D istrib u ció n : 1.9%
T ra n sm isió n y d istrib u ció n
d el secto r
P ú b lico + P riv a d o
1997-2005: 114
G eneración:
(49% P riv a d o , 51% Público)
- E n ejecución: 1996-2000: 127
- P ro y ectad o : 1997-2000 : 330
Sist. In terco n ectad o Sur:
1997-2000: 9.9%
Sist. in terco n ectad o
C en tro -N o rte:
1997-2001: 10.4%
F u e n te : E la b o ra c ió n d e lo s a u to r e s s u s te n t a d a e n la b a s e d e d a to s d e e s ta in v e s tig a c ió n .
1981-1990: 2.3%
1991-1996: 4.4%
Sist. In te rco n e c ta d o Sur:
1997-2000: 9.9%
Sist. In te rco n e c ta d o
C entro-N orte:
1997-2001: 7.7%
LATINA
1987-1990: 94
1991-1997: 101
1995-1997: 298
1992-1996: 7.0%
1998-2000: 3.5%
Riesgo d e déficit:
1998: 15%
1999: 13%
2.1
1.5
1.2
0.6
C olom bia
PR OYECCION ES DE
C R ECIM IEN TO E N
LA D E M A N D A
Y REFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA
Bolivia
SECTOR PRIVADO
p ro m e d io a n u a l en
m illones d e d ó lares
INVERSIÓN
PAÍS
LAS REFORM AS Y LA IN V ERSIÓ N EN SECTORES D E INFRAESTRUCTURA
153
e n e sta s in d u s tria s se a te n ta rá c o n tra la c o m p e titiv id a d . L as re n ta s
m o n o p ó lic a s v a n e n d e s m e d ro d e lo s secto res p ro d u c tiv o s y ta m b ié n
d e lo s p e q u e ñ o s c o n su m id o re s. Es p o r ello q u e el d e se m p e ñ o fu tu ro
d e p e n d e rá d e l fo rta le c im ie n to in stitu c io n a l y d e l m ejo ra m ie n to d e la
leg isla c ió n d e lo s m e rc a d o s re g u la d o s.
E n s e g u n d o lu gar, d e la co n flu en cia e n tre in tereses p riv a d o s y socia­
les. L as e m p re s a s p riv a d a s a s ig n a n su s re c u rso s solo a se g m e n to s d e
m e rc a d o s ren tab les. E n n in g ú n p aís, s u p e ra d o s lo s co m p ro m iso s d e
in v e rsió n inicial, ex isten o b lig acio n es d e se g u ir e x p a n d ie n d o los sis­
tem as. Si b ie n e ste n o re s u lta u n p ro b le m a m a y o r e n el secto r d e las
telec o m u n ic a cio n e s, d o n d e la c o m p e te n c ia a n iv e l m u n d ia l e n tre
o p e ra d o re s y la v e lo c id a d d e los a v a n c e s tecn o ló g ico s h a c e n p e n s a r
q u e el d in a m is m o p e rsis tirá u n b u e n tie m p o , e n el secto r eléctrico
n o se a d v ie rte u n c o m p o rta m ie n to sim ilar. E n el p e río d o p re rrefo rm a, fu e el E sta d o el q u e p ro m o v ió el d e sa rro llo d e la in fra e stru c tu ra ,
co m o u n a m a n e ra d e cre a r e c o n o m ías d e escala e im p u ls a r el cre­
cim ien to . L as in v e rsio n e s e n la a c tu a lid a d e stá n c o n d ic io n a d a s p o r
ex ig en cias d e re n ta b ilid a d , b ajo rie sg o y escasa in c e rtid u m b re . El
E sta d o d e b e rá c o n ju g a r ésta s co n las d e m a n d a s d e c o m p e titiv id a d ,
y b e n e fic io s al c o n s u m id o r. Es m á s, d a d o q u e lo s o p e r a d o re s
tra n sn a c io n a le s so n lo s m ism o s e n d ife re n te s p aíses, te n d rá q u e es­
ta b le c e rse u n a in s titu c io n a lid a d sim ila r e n tre e sto s p a ra e v ita r el
esta n c a m ie n to d e l secto r e n el p a ís q u e im p u lsa in d iv id u a lm e n te el
cam bio. A l m ism o tie m p o , d e b e rá fo rta le c erse la in stitu c io n a lid a d
co n el fin d e a s e g u ra r u n a m a y o r co m p eten cia.
E n te rc e r lu g ar, d e l tra ta m ie n to q u e se d é a los m e rc a d o s m e n o s
atractiv o s. C o n la ex cep ció n d e a lg u n o s casos, se o b se rv a q u e la
re g u la c ió n n o h a p re c isa d o n i las m e ta s n i los m e d io s p a ra q u e se
lle v e n a cab o las in v e rsio n e s n e c e sa rias e n los m e rc a d o s d e m e n o r
in terés. E n el p e río d o d e tra n sic ió n , e sta ta re a h a sid o a su m id a p o r
el E sta d o y la p r e g u n ta q u e cabe h a c e rse es si e n el fu tu ro c o n tin u a rá
h acié n d o lo . Solo e n a lg u n o s p a íse s y e n c o n ta d o s se g m e n to s d el
m e rc a d o se h a n d e sa rro lla d o fó rm u la s d e estím u lo s so b re objetivos
d e c o b e rtu ra social. L a e m p re sa p riv a d a n o in c u rsio n a rá e n p ro v e e r
serv icio s e n e s tra to s m e n o s re n ta b le s, d e n o ex istir u n e sq u e m a q u e
esta b le z c a p o r u n la d o m e ta s específicas d e atención, y p o r o tro u n
m e c a n ism o claro y e q u ita tiv o p a ra el fin a n c ia m ien to d e las in v e rsio ­
n e s n ecesarias.
154
INVERSIÓN Y REFORM AS EC O N Ó M ICA S EN AM ÉRICA LATINA
C. LA R EFO R M A IN S T IT U C IO N A L E N EL SECTOR DE
IN FRA ESTRU CTU R A VIAL
A l ig u a l q u e e n e l caso d e los secto res eléctrico y d e teleco m u n icacio n es,
la p a rtic ip a c ió n p riv a d a e n in fra e s tru c tu ra v ial fu e e s tim u la d a p o r el
secto r p ú b lic o co n el objetiv o d e s u p e ra r el fu e rte d éficit d e in v ersio n e s
re su lta n te d e la crisis fin a n c ie ra d e l E sta d o e n la d é c a d a d e 1980. E sta
fa lta d e in v e rsio n e s p ro v o c ó u n a d e g ra d a c ió n d e las carre teras, p o r lo
q u e las in v e rsio n e s recien tes, e n la reg ió n , co n m u y p o ca s excepciones,
c o rre s p o n d e n a o b ra s d e re c u p e ra c ió n o q u e c o n stitu y e n u n tím id o a v a n ­
ce h a c ia la re c o m p o sic ió n d e co n d icio n es d e c o m p e titiv id a d p e rd id a s.
El e m p re n d im ie n to d e o b ras d e in fra e stru c tu ra d e g ra n d e s d im en sio ­
nes, co n la in terv en ció n e n fo rm a co n ju n ta d e d iv erso s actores — em p resas
c o n s tru c to ra s , s o c ie d a d e s fin a n c ie ra s , in v e r s io n is ta s in s titu c io n a le s ,
g o b ie rn o s— co n d ife re n te s ló g icas so b re la re n ta b ilid a d d e l n egocio, e ra
u n a m o d a lid a d d e sc o n o c id a e n la re g ió n h a sta e n tra d a la d é c a d a d e
1990. N o fu e ro n p o c o s los p ro b le m a s su rg id o s co n las p rim e ra s e x p e rie n ­
cias. E n tre esto s se d e sta c a la q u ie b ra d e e m p re sa s p o r p ro b le m a s fin a n ­
cieros — caso d e M éxico— , y la falta d e fa m ilia rid a d d e las e m p re sa s
co n stru c to ra s co n lo s re q u e rim ie n to s n e cesario s p a ra d e sa rro lla r las o b ras
e n el p la z o re q u e rid o , co n la fo rm a d e fin a n c ia m ien to , o co n la fo rm a d e
o p e ra c ió n y a d m in is tra c ió n d e la concesión.
P o r su p a rte , lo s g o b ie rn o s h a n e n fre n ta d o p ro b le m a s n o p re v isto s
y su rg id o s e n el p ro ceso , co m o crisis d e fin a n c ia m ie n to d e los pro y ecto s,
falta d e c u m p lim ie n to d e lo s co n trato s, falta d e fiscalizació n d e la s obras,
y falta d e n o rm a s y re g la m e n ta ció n , p o r lo q u e se tra ta d e u n p ro c eso e n
tra n sic ió n cu y o s re s u lta d o s e v a lu a d o s h a s ta la fecha d is ta n m u c h o d e ser
con clu y en tes. Lo q u e cabe p la n te a rs e e n esto s m o m e n to s es c u áles so n
la s lecciones re c o g id a s d e la ex p e rie n c ia d e sa rro lla d a e n los d ife ren te s
países. E stas leccio n es tie n e n q u e v e r co n la e x p erie n cia d e lo s conce­
sio n ario s, d e lo s g o b ie rn o s, d e las so c ie d a d e s fin an cieras, y fin a lm e n te d e
los u su a rio s.
LAS REFORM AS Y LA INV ERSIÓ N EN SECTORES DE INFRAESTRUCTURA
1.
R
efo rm as del m a r c o
in s t it u c io n a l
y
155
legal
P a ra im p le m e n ta r la in c o rp o ra c ió n d e a g e n te s p riv a d o s a la in fra e stru c ­
tu r a v ial, los g o b ie rn o s h a n te n id o q u e re a liz a r cam b io s y a d a p ta c io n es
e n la leg islació n y e n las n o rm a s re la tiv a s a las concesiones, licitaciones,
c o n tra to s y g a ra n tía s. Los esfu erzo s, in ic ia d o s e n g e n e ra l al co m ien z o d e
la d é c a d a d e 1990, se d irig ie ro n p rin c ip a lm e n te h a c ia la c o n so lid a c ió n
d e u n a b a s e le g a l q u e p u d ie r a d a r s o p o rte y e s ta b ilid a d a las re g la s d e
lo s p ro c e so s d e lic ita c ió n y a d ju d ic a c ió n , a sí co m o c o n siste n c ia ju ríd ic a
a lo s c o n tra to s. El g ra d o d e a v a n c e y d e lo g ro s e n la c o n so lid a c ió n d e
lo s ca m b io s le g a le s e n lo s d is tin to s p a ís e s fu e b a s ta n te v aria b le .
E n alg u n o s p a íse s — A rg en tin a, C hile y M éxico— se buscó, p o r m ed io
d e refo rm as co n stitu cio n ales o legislaciones d e carácter m á s am plio, p ro ­
m o v e r u n a re fo rm a g e n e ra l d e l E stad o , y e n e ste c o n tex to se d e sa rro ­
lla ro n la s co n cesio n es d e in fra e s tru c tu ra v ial. E n o tro s p aíses, — B rasil
p o r ejem p lo — se creó u n a b a s e le g a l c a p a z d e d a r u n a m p lio so p o rte a
lo s p ro c e so s d e p riv a tiz a c ió n d e e m p re sa s e sta ta le s y d e co ncesiones d e
serv icio s p ú b lico s. E sto o c u rrió s in q u e h u b ie ra n p ro fu n d a s re fo rm a s e n
el a p a ra to d e l E sta d o y e n los re g la m e n to s. P o r su p a rte , e n C o lo m b ia y
P e rú los cam b io s se d irig ie ro n m u c h o m á s a las re fo rm a s d e c arácter
a d m in is tra tiv o y a la re o rg a n iz a c ió n d e l p ro p io a p a ra to estatal.
Cuadro IV-12
REFORMA DEL ESTADO: LEGISLACIÓN SOBRE CONCESIONES EN
INFRAESTRUCTURA VIAL
A rg en tin a
- Ley de reform a d e l Estado: M odificó la ley d e concesiones d e obras públicas,
y p erm itió el cobro d e peaje
- D ecreto 1.817 / 92: A m plió los plazos d e concesión a 13 años
Brasil
- L ey fe d e ra l 8 .6 6 6 /9 3 :R eg u ló la s licitacio n es y c o n tra to s d e e n tid a d e s
púb licas
- L ey federal 8.987/95 (y su com plem ento 9.074/95): R eguló las concesiones
d e servicios públicos y contratos co n concesionarios p riv ad o s
- L ey federal 9.277/96: D elegó en los estad o s y m u n icip alid ad es la p o sib ilid ad
d e conceder carreteras p o r m edio d e transferencia d e facultades
156
INVERSIÓN Y REFORM AS EC O N Ó M ICA S EN AM ÉRICA LATINA
(C o n tin u a c ió n C u a d ro IV-12)
Chile
- D ecreto co n fu e rz a d e ley 164, 1991: R e g la m e n ta el o to rg a m ie n to d e
concesiones sobre to d a obra p ú b lica fiscal
- D ecreto su p rem o 240 d e 1991: R egula la concesión, y define las bases de
licitación y contratos d e concesión resultantes d e la negociación con actores
p riv ad o s
C olom bia
- D ecreto 2.171/92: convirtió el M inisterio d e O bras P úblicas e n M inisterio de
T ransporte y creó el Invias
- Ley 60/93: R edefinió las com petencias d e los d iv erso s niveles d e gobierno
q u e d a n d o la re d troncal a cargo del Invias
- Ley 8 0 /9 3 (Estatuto general de contratación administrativa): D efinió el contrato
d e concesión y la obligación d e m an ten er el equilibrio económ ico-financiero
d el contrato
- Ley 105/93 (Ley de transporte): In trodujo la facu ltad d e oto rg ar g aran tías a
los concesionarios
- L ey 9 9 /9 3 (Ley del medio ambiente): E stableció la ex ig en cia d e licencia
am biental
- Ley 188/95: C onsolidó la descentralización vial
México
- Se p ro m o v ie ro n las concesiones viales d en tro del esq u em a d e incorporación
d e agentes p riv a d o s a la in v ersió n de in fraestru ctu ra
P erú
- D ecreto ley 6 7 4 /9 2 : A firm ó la in te n c ió n d e p r iv a tiz a r las a c tiv id a d e s
em p resariales del E stad o y a tra e r al sector p riv a d o p a r a in v e rtir e n la
in fraestru c tu ra vial
- D ecreto ley 758 (Ley de promoción de las inversiones privadas en obras de
infraestructura de servicios públicos): F a cu ltó al g o b ie rn o p a r a n e g o c ia r
co n tratos d e concesión con p erso n as jurídicas nacionales y extranjeras
- D ecreto su p rem o 189 / 92: reglam entó las concesiones p a ra to d o s los niveles
d e gobierno y las bases p ara el cobro d e peaje
- D ecreto ley 839/96: Perfeccionó m ecanism o d e concesiones
F u e n te : E la b o ra c ió n d e lo s a u to re s s u s te n ta d a e n la b a s e d e d a to s d e e s ta in v e stig a c ió n .
2 . E l e s t a b l e c im ie n t o d e g a r a n t ía s e s t a t a l e s
A u n c u a n d o n o h a y c o n sen so so b re la b o n d a d d e la s g a ra n tía s e statale s
p a r a el im p u ls o d e la in v e rs ió n p riv a d a , la m ita d d e lo s p a íse s e s tu d ia ­
d o s las o to rg a ro n . E n esto s casos, el s u p u e s to q u e m u e v e la acción es q u e
el éx ito d e la s c o n cesio n es re sid e fu n d a m e n ta lm e n te e n la a d e c u a d a
d istrib u c ió n d e lo s rie sg o s e n tre el co n cesio n ario y el E stado. L as g a ra n ­
tías a los c o n cesio n ario s y su s fin a n c ia d o res fo rm a n p a rte d e esta d is tri­
b u c ió n d e riesg o s.
LAS REFORM AS Y LA IN V ERSIÓ N EN SECTORES DE INFRAESTRUCTURA
157
E n C hile, C o lo m b ia y P e rú el se c to r p ú b lic o re d u jo el g ra d o d e
in c e rtid u m b re e n fre n ta d o p o r lo s e m p re sa rio s p riv a d o s g a ra n tiz a n d o la
re n ta b ilid a d , a s e g u ra n d o in g re so s b a s a d o s e n u n tráfico m ín im o , o la
c o b e rtu ra d e u n cierto p o rc e n ta je d e lo s costos, o c o n o tra s fó rm u las.
C u a d ro
IV-13
GARANTÍAS ESTATALES SOBRE CONCESIONES EN
INFRAESTRUCTURA VIAL
A rg en tin a
- Las concesiones n o cu en tan co n g aran tías de tráfico m ínim o, n i avales o
g aran tías d e l E stado
Brasil
- L as concesiones n o cu en tan con g aran tías de tráfico m ínim o, n i avales o
g aran tías d el E stado
Chile
- G arantía d e ingreso m ínim o (en u n a pro p o rció n m áxim a d e l 70%) e n
fu n ción del g ra d o d e riesgo del proyecto
C olom bia
- F acu ltad d e oto rg ar g aran tías a los concesionarios p riv a d o s con cargo al
p re su p u e sto nacional
- P o sibilidad d e d eleg ar el proceso d e adquisición d e p red io s
- L im itación del tiem p o de g aran tía d e ingreso m ínim o p o r el concepto de
ingreso esperado, q u e al alcanzarse revierte la concesión p ara el E stado
M éxico
- Las concesiones n o cu en tan con g aran tías de tráfico m ínim o, n i avales o
g aran tías del E stado
P erú
- Los niveles m ínim os d e ingresos m en su ales so n g aran tizad o s
co n tractualm ente p o r el gobierno
Fuente: E laboración d e los au to re s s u ste n ta d a e n la base d e esta investigación.
E n C o lo m b ia, lo s p ro y e c to s d e " s e g u n d a g e n e ra c ió n ", es decir, los
c o rre sp o n d ie n te s a u n a s e g u n d a e ta p a d e concesiones, in c lu y e ro n g a ra n ­
tías d e l g o b ie rn o q u e n o fig u ra ro n p re se n te s e n las p rim e ra s o b ra s y q u e
se h ic ie ro n n e c e sa rias p a r a a s e g u ra r el in te ré s p riv a d o e n el negocio: el
E sta d o se co m p ro m e tió a a s u m ir el co sto d e e x p ro p ia c ió n d e p re d io s
p a ra d e sa rro lla r las o b ras, a a su m ir los riesg o s d e a ta q u e s te rro ristas y los
riesgo s p o r cam bios d e ley es am b ien tales, y a to m a r a su cargo el cobro
d e los p eajes e n o b ra s d e s a rro lla d a s e n secto res d o n d e las c o m u n id a d e s
158
INVERSIÓN Y REFORM AS EC O N Ó M ICA S EN AM ÉRICA LATINA
se o p o n e n a d ic h a acción. E n el caso d e C hile, la ley d e concesio n es d e sd e
u n c o m ien zo in tro d u jo fig u ra s leg ales te n d ie n te s a fijar lím ite s a lo s rie s­
g o s d e l co n cesio n ario d u ra n te la s e ta p a s d e c o n stru cc ió n y e x p lo tació n
d e la o b ra, o fre n te a conflictos co n el E sta d o y a m o d ific ac io n es d el
ré g im e n trib u ta rio (M oguillan sk y , 1997a). D e a c u e rd o a d ec lara cio n es d e
in v e rsio n ista s e x tra n je ro s a la p re n s a n acio n al, el siste m a d e concesiones
a p lic a d o e n C hile es c o n sid e ra d o d e p o c o riesgo. Los factores e stim a d o s
p a ra e sta e v a lu a c ió n fu e ro n : a) la b u e n a clasificación d e rie s g o /p a ís q u e
p re s e n ta C hile; b) la ex isten cia d e u n siste m a re g u la d o q u e d e fin e c lara­
m e n te la s re g la s d e l ju e g o p a r a lo s p a rtic ip a n te s; c) la g a ra n tía e statal
so b re lo s flu jo s d e trá n s ito , q u e p e rm ite q u e el siste m a c h ile n o sea
p re d e c ib le y re n ta b le e n el tie m p o e v ita n d o la esp e c u la c ió n so b re los
ben eficio s fu tu ro s.
D. E V O L U C IÓ N DE LAS IN V ER SIO N ES Y
D E LA PA RTICIPA C IÓ N PRIVADA
E n la s e g u n d a m ita d d e la d é c a d a d e 1990 se o b se rv a u n g ra n d in a m ism o
d e la in v e rsió n e n in fra e s tru c tu ra v ial e n C hile, M éxico y P erú . U n co m ­
p o rta m ie n to m á s m o d e ra d o m o s tra ro n A rg e n tin a y C o lo m b ia, m ie n tra s
q u e la in v e rsió n e n B rasil p e rm a n e c ió p o r deb ajo d e la s d o s d é c a d a
an te rio re s (c u a d ro IV-14).
IV-14
INVERSIONES EN LA INFRAESTRUCTURA VIAL
Cuadro
(Números índice basados en precios constantes; período 1986-1990 = 100)
PERIODO
ARGENTINA
BRASIL»
CHILE
COLOMBIA»
1971/1975
1976/1980
1981/1985
1986/1990
1991/1993
1994/1996
177
220
114
100
74
117
144
155
79
100
78
95
n.d.
n.d.
107
100
160
328
n.d.
n.d.
n.d.
100 b
86 c
129 d
MÉXICO
133
127
155
100
371
334
PERÚ
265
257
399
100 *
189 f
453
F uente: Elaboración d e lo s au to res s u ste n ta d a e n la b a se d e d a to s d e esta invesgigación.
a / C ifras estim adas, sobre la b a se d e q u e la in frae stru c tu ra v ial m a n tu v o la ta sa d e crecim iento d e la
in frae stru c tu ra d el tra n s p o rte local; b / 1987-1990; c / 1991-1992; d / 1993-1995; e / incluye 1991; f / excluye
LAS REFORM AS Y LA INVERSIÓN EN SECTORES DE INFRAESTRUCTURA
159
P a rte d e e ste d in a m is m o se ex p lica p o r la p a rtic ip a c ió n p riv a d a ,
esp ec ia lm e n te e n A rg e n tin a , C hile, C o lo m b ia y M éxico. E n A rg en tin a , las
so c ie d a d e s c o n c e sio n a ria s p r iv a d a s in v irtie ro n e n la c o n stru c c ió n d e
ca rre te ra s u n p ro m e d io a n u a l d e 217 m illo n e s d e d ó la re s e n tre 1991 y
1997, lo q u e e q u iv a le a cerca d e l 40% d e l to ta l d e las in v e rsio n e s reali­
z a d a s e n ese sector. E n C hile, las in v e rsio n e s lle g a ro n a u n p ro m e d io
a n u a l d e 256 m illo n e s d e d ó la re s e n tre 1995 y 1997, c u a n d o la p a rtic ip a ­
ció n p riv a d a co m en zó a m a te ria liz a rse . M éxico a p a rec e com o u n caso
especial, p o r d o s m o tiv o s: p o r el v o lu m e n d e re c u rso s g a sta d o s, a lre d e ­
d o r d e d o s m il m illo n e s d e d ó la re s a n u a le s e n tre 1991 y 1994 (práctica­
m e n te e l d o b le d e lo q u e in v irtió el secto r p ú b lico ), y p o r la m a g n itu d
d e su fracaso. E n C o lo m b ia, el secto r p riv a d o llegó a in v e rtir 360 m illo ­
n e s d e d ó la re s e n tre 1994 y 1997 (u n p ro m e d io a n u a l d e 90 m illones),
re p re s e n ta n d o e n 1997 cerca d e l 42% d e l to ta l d e fo n d o s in v e rtid o s e n la
in fra e s tru c tu ra d e c arreteras.
L os e stu d io s secto riales n o s m u e s tra n q u e e n A rg e n tin a , C hile y
M éxico, el ca p ita l p riv a d o p a rtic ip ó e n u n 20 a u n 70% d e la in v e rsió n
(c u a d ro IV-15), m ie n tra s q u e e n B rasil y P e rú e sta p a rtic ip a c ió n sig u e
sie n d o m a rg in a l. E n e sto s p aíses, el p ro c e so está re cié n co m e n z a n d o ,
e sp e rá n d o s e lo g ra r la co n se rv a c ió n o m o d e rn iz a c ió n d e las ca rre te ra s d e
m a y o r in te n s id a d d e tráfico.
C u a d ro IV-15
PARTICIPACIÓN DEL CAPITAL PRIVADO EN LA INVERSIÓN
EN INFRAESTRUCTURA CARRETERA
(En porcentajes)
PERÍODO
ARGENTINA
CHILE
MÉXICO
1991-1993
46.4
0.0
69.8
1994
55.0
0.0
58.6
1995
35.5
7.6
27.2
1996
29.2
22.3
12.1
1997
n .d .
40.9
n .d .
Fuente: E laboración d e los au to re s s u ste n ta d a e n la b ase d e d a to s d e esta investigación.
160
INVERSIÓN Y REFORM AS EC O N Ó M ICA S EN AM ÉRICA LATINA
1. L a
r e s p u e s t a d e l o s c o n c e s io n a r io s
L as e m p re sa s n a cio n a le s c o n stru c to ra s d e o b ras p ú b lic a s e n c a b e z a ro n
p o r lo g e n e ra l los consorcios, te n ie n d o e n la s co n cesiones la o p o rtu n id a d
d e u tiliz a r s u c a p a c id a d o ciosa y recib ir in g re so s p o r lo s serv icio s d e
co n stru cció n , re s ta u ra c ió n y m ejo ra, d ire c ta m e n te d e l u su a rio . E sto les
p e rm itió o b v ia r lo s re tra so s e in c e rtid u m b re s a q u e e sta b a n su jeto s con
lo s p a g o s d e l g o b iern o . E n a lg u n o s p a íse s se in ce n tiv ó la p a rtic ip a c ió n
d e con so rcio s ex tran jero s, in c o rp o ra n d o a sí la e x p erien cia — q u e e scasea­
b a e n el p a ís— y c o m p e te n c ia e n el m e c a n ism o d e licitación.
L as so c ie d a d e s co n c e sio n a rias h a n id o tra n s fo rm a n d o — co n m a y o r
o m e n o r ra p id e z — la m e n ta lid a d d e la s e m p re sa s c o n stru c to ra s d e o b ras
p ú b lic a s, al a d o p ta r el p a p e l d e co n c e sio n a rias d e servicios. T am bién se
h a in tro d u c id o la n o c ió n d e l rie sg o e n la s in v e rsio n e s viales, y la n e c e ­
s id a d d e n e g o c ia r co n las a u to rid a d e s ciertas g a ra n tía s c o n tra la s in cer­
tid u m b re s d e l m erc a d o .
L os a g e n te s fin a n c ie ro s aso c ia d o s a las so c ie d a d e s co n cesio n arias
tu v ie ro n la o p o r tu n id a d d e co lo car recu rso s, e n u n c o m ie n zo d e corto
p la zo (p erío d o d e co n strucción) y p o ste rio rm e n te d e largo p la z o (p erío d o
d e e x p lo ta c ió n d e la concesión), c o n ta sa s d e re n ta b ilid a d re la tiv a m e n te
altas, ju stific a d a s p o r la in c e rtid u m b re p ro p ia d e los n u e v o s negocios.
2.
L a r e s p u e s ta d e l g o b ie r n o
L as co n cesio n es v ia le s les h a n sig n ificad o u n a serie d e b en eficio s a los
g o b iern o s, q u e se tra d u c e n p rin c ip a lm e n te e n re c u rso s d isp o n ib le s p a ra
o tro tip o d e g asto s, y e n la p o s ib ilid a d d e re a liz a r o tra s o b ra s d e in fra ­
e s tru c tu ra q u e d e o tro m o d o se v e ría n p o ste rg a d a s.
E n efecto, lo s g o b ie rn o s se h a n e x im id o d e los c o sto s d e m a n te n c ió n
y m e jo ra m ie n to d e lo s tra m o s d e c a rre tera s c o n ce d id o s — lo s q u e, p o r los
v o lú m e n e s d e tráfico , e s tá n e n tre los q u e s u fre n m a y o r d e sg a ste . Se h a
p o d id o re c u p e ra r el p a trim o n io p ú b lic o y o b te n e r ben eficio s ad icio n a le s
a c o rd a d o s p o r el p la z o d e concesión;
S in e m b arg o , d e b e te n e rse e n c u e n ta q u e la c a rte ra g lo b al d e p ro ­
yecto s co n p o s ib ilid a d e s d e co n cesió n (o sea, co n tráfico su ficie n te p a ra
LAS REFORM AS Y LA IN V ERSIÓ N EN SECTORES D E INFRAESTRUCTURA
161
h a c e r re n ta b le el n eg o cio ) e s re la tiv a m e n te p e q u e ñ a e n relació n co n los
re q u e rim ie n to s d e in fra e s tru c tu ra v ia l d e los p aíses, lo q u e s e g u irá o b li­
g a n d o al E sta d o a re s p o n d e r co n el m a n te n im ie n to y re sta u ra c ió n d e las
re d e s ex isten tes. E sto lle v a a la b ú s q u e d a d e n u e v a s fó rm u la s y d e fu e n ­
te s a lte rn a tiv a s d e fin a n c ia m ie n to su ste n ta b le s e n el la rg o p lazo .
3.
F in a n c ia m
ie n t o
de las
c o n c e s io n e s
El p ro g ra m a d e co n cesio n es d e in fra e s tru c tu ra p ú b lic a h a re p re se n ta d o
u n d e sa fío p a ra la in d u s tria d e la co n stru cció n , p e ro ta m b ié n p a ra el
sistem a fin an ciero n acio n al, q u e h a s ta ese m o m e n to n o se h a b ía e n fre n ­
ta d o a e s ta clase d e neg o cio s. E x isten tre s tip o s d e a g e n te s fin an ciero s
n ac io n a le s in v o lu c ra d o s o su sc e p tib le s d e se rlo e n e ste p ro g ra m a : a) las
so c ie d a d e s d e in v e rsió n p riv a d a s ; b) lo s b a n c o s n a cio n a le s y extranjeros,
y c) lo s in v e rs io n is ta s in s titu c io n a le s ( a d m in is tra d o ra s d e fo n d o s d e
p e n sio n e s, c o m p a ñ ía s d e seg u ro s, y o tro s fo n d o s d e in v ersió n ).
V arias so c ie d ad e s d e in v e rs ió n p riv a d a s se h a n a so cia d o a e m p re sa s
c o n stru c to ra s p a ra fo rm a r p a rte d e los conso rcios q u e p a rtic ip a n e n la s
licitacio n es d e o b ra s d e in fra e stru c tu ra . El e s tu d io d e l p ro ce so e n C hile
m u e s tra q u e e sta s h a n a p o rta d o e n su s c o m ien zo s u n a m u y b aja p ro p o r­
ció n d e re c u rso s p ro p io s al fin a n c ia m ie n to , h e c h o q u e se tra d u jo e n u n a
d ific u lta d p a ra la a p ro b a c ió n d e los p ro y e c to s p o r p a rte d e la b a n c a
com ercial. E n la s co n cesio n es re a liz a d a s a p a r tir d e 1997 lo s consorcios
h a n e lev ad o su sta n c ia lm e n te s u c a p a c id ad financiera con recu rso s propios,
c o n s ig u ie n d o in v o lu c r a r a d e m á s a la b a n c a e x tra n je ra e n el fin a n ­
c ia m ie n to d e la e ta p a d e c o n stru c c ió n d e l p ro y ecto . E n C o lo m b ia y B rasil
ta m b ié n se h a n o b s e rv a d o fin a n c ia m ie n to s re a liz a d o s p o r la b a n c a ex­
tra n je ra e n la e ta p a d e la co n cesió n .
L a o tra fu e n te d e fin a n c ia m ie n to h a sid o la b a n c a co m ercial n a c io ­
nal. S u p a rtic ip a c ió n h a ex ig id o las g a ra n tía s o to rg a d a s p o r la leg islació n
y u n m a y o r a p o rte d e los re c u rso s p ro p io s d e la so c ie d a d co n cesio n aria.
E n a lg u n o s p aíses, los b a n c o s n a c io n a le s solo h a n o to rg a d o c ré d ito s d e
co rto p la z o y co n u n costo re la tiv a m e n te a lto d e las ta sa s d e in te ré s y
com isio n es. E sto s c ré d ito s d e b e rá n se r re fin a n c iad o s p o r el consorcio u n a
v e z c u lm in a d a la e ta p a d e co n stru cció n , d e lo co n tra rio se les en carece­
r á n n o ta b le m e n te los costo s fin an ciero s, a fe c ta n d o la re n ta b ilid a d d e l
p ro y ecto .
162
INVERSIÓN Y REFORM AS EC O N Ó M ICA S EN AM ÉRICA LATINA
Cuadro IV-16
FORMAS DE FINAN CIAMIENTO DE LAS CONCESIONES EN
INFRAESTRUCTURA VIAL
A rg en tin a
- A ú n n o se h a consolidado u n m odelo d e financiam iento vial
- N o existe u n n ú m ero im p o rtan te d e proyectos susceptibles de concesión sin
a lg ú n tip o d e apo y o estatal
- F inanciam iento p riv ad o d e bancos argentinos
Brasil
- L a ú n ic a fu e n te d e fin an ciam ien to d e larg o p la z o p a r a los consorcios
concesionarios h a sido el Banco N acional d e D esarrollo E conóm ico y Social
(b n d e s )
- P réstam os p u e n te p o r p arte de b ancos extranjeros, an ticip an d o financiam ientos externos d e largo plazo.
Chile
- P ara la construcción: bancos com erciales chilenos y extranjeros
- P ara el refinanciam iento a largo plazo: com pañías d e seguros, fo n d o s de
in v ersiones nacionales y d e a fp (estos últim os a ú n no m aterializados)
C olom bia
- F in anciam iento d e la construcción p o r en tid ad es financieras colom bianas y,
e n alg u n as obras, p o r filiales d e b ancos extranjeros
M éxico
- H asta el 30% : R ecursos pro v en ien tes d e organism os g u b ern am en tales (como
C apufe, Pem ex y gobiernos estaduales)
- C ostos d e proyectos y liberación del derecho d e vía con cargo al p resu p u esto
nacional
- F inanciam iento p riv ad o de bancos m exicanos y extranjeros
Fuente: Elaboración de los autores sustentada en la base de datos de esta investigación.
L a s in s titu c io n e s q u e te ó r ic a m e n te d e b ie r a n in te r v e n ir e n el
fin an c ia m ie n to d e la rg o p la z o d e las so c ie d a d e s c o n ce sio n arias — p e ro
q u e n o lo h a n h e c h o a u n — , so n las a d m in is tra d o ra s d e fo n d o s d e p e n ­
siones (afp ).
L a p a rtic ip a c ió n d e las afp e n lo s p a íse s d o n d e e sta s se h a n d e sa ­
rro lla d o , p o d ría re a liz a rs e a tra v é s d e u n a v a rie d a d d e m ecan ism o s:
a)
b)
la a d q u isic ió n d e c u o ta s e m itid a s p o r o tro s fo n d o s d e in v e rsió n , los
q u e a s u v e z a d q u ie re n b o n o s o acciones d e la so c ie d a d conce­
sio n aria;
la a d q u isic ió n d e b o n o s u o tro s in s tru m e n to s e m itid o s d ire c ta m e n te
p o r la s o c ie d a d co n cesio n aria y co lo cad o s e n o fe rta p ú b lica . E stos
L A S R E F O R M A S Y L A IN V E R S IÓ N E N S E C T O R E S D E IN F R A E S T R U C T U R A
c)
163
b o n o s p u e d e n c o rre s p o n d e r a la e ta p a d e c o n stru c c ió n o a la fase d e
ex p lo ta c ió n d e la co ncesión, y
p o r ú ltim o , p a rtic ip a c ió n d ire c ta d e la s afp e n la so c ie d a d accionaria,
u n a v ez c o m e n z a d a la e ta p a d e e x p lo ta c ió n d e la concesión.
E n el caso d e C hile, lo s m in istro s d e O b ra s P ú b lica s y d e H a c ie n d a
h a n r e a liz a d o i m p o r t a n te s e s f u e r z o s p a r a h a c e r p a r t i c i p a r a lo s
in v e rsio n ista s in stitu c io n a le s e n el fin a n c ia m ien to d e los p ro y e cto s d e
in frae stru c tu ra. A p a re n te m e n te, e sta p articip ació n se lo g ra rá a p a rtir d e la
e m isió n d e los b o n o s d e in fra e stru c tu ra , cu y o e stu d io c o n te m p ló la fo r­
m a y tra n s fe rib ilid a d d e lo s títu lo s, tip o d e in te ré s y re a ju sta b ilid a d , p a g o
d e in te re se s y a m o rtiz a c io n es, y tra ta m ie n to d e las g a ra n tía s a las con­
cesiones. Se a n a liz a ro n , a d e m á s, las c lá u su la s d e rescate, d e re p re se n ta n ­
te y d e m o n e d a d e p ag o , la d e c la ra ció n y s e g u rid a d d e l em isor, su s
oblig acio n es, lim itacio n es y p ro h ib icio n es, y la clasificación d e riesgo.
L os b o n o s c o n sid e ra d o s c u b riría n la s e ta p a s d e co n stru c ció n y d e o p e ra ­
ción, y el in s tru m e n to c o n ta ría co n el 100% d e g a ra n tía e sta ta l so bre el
v a lo r d e la d e u d a .
4.
P e r s p e c t iv a s
futuras
El m e c a n ism o d e las co n cesio n es v iales e n n in g ú n caso lle g ará a s u s titu ir
la s in v e rsio n e s estatales. L os tra m o s re n ta b le s p a ra la a c tiv id a d p riv a d a
c o n stitu y e n u n a escasa fracció n d e l to ta l d e la s ca rretera s, p e ro a u n así
esto s in v o lu c ra n u n a im p o rta n te c a n tid a d d e re cu rso s q u e se rá n d e stin a ­
d o s a e sta a c tiv id a d e n los p ró x im o s a ñ o s. N o o b stan te, e x iste n p ro b le ­
m a s p e n d ie n te s q u e los g o b ie rn o s d e b e rá n a b o rd a r y s u p e ra r p a ra el
éxito d e l pro ceso . E n tre ello s cabe m e n c io n a r los q u e se se ñ a la n a con­
tin u a c ió n .
a) H a s ta 1998, e n n in g ú n p a ís se h a b ía n esta b lecid o ó rg a n o s y m ec a­
n is m o s d e re g u la c ió n d e la s concesiones. L a falta d e re g u la c ió n cau sa
v a rio s efectos n e g a tiv o s, ta le s com o: d eficiencias e n las in fo rm a cio ­
n e s técn icas y e n lo s p ro y e c to s d e in g en iería; p o sib ilid a d d e cam bios
e n los tra z a d o s e im p o sic ió n p e rió d ic a d e o b ras adicio n ales; y e sti­
m acio n es in a d e c u a d a s y su p erficiales d e costos, con reflejos d e sfa ­
v o ra b le s so b re la s ta rifa s d e p eaje y, c o n se c u e n te m e n te , so b re la
c o m p e titiv id a d d e l sistem a.
164
b)
c)
d)
e)
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
H a fa lta d o c a p a c id a d té c n ic a e n la s s u b a s ta s y lic ita c io n e s d e
p riv a tiz a c ió n , a d e m á s d e o rie n ta c ió n específica p a r a la d e fen sa d e
los u su a rio s.
E n los p ro g ra m a s d e co n cesio n es m u c h a s veces h u b o c o n trad ic cio ­
n e s e n tre el o b jetiv o d e m a x im iz a r el in g reso fiscal a p e rc ib ir e n la
concesión, y el d e m a x im iz a r ex igencias d e la in v e rsió n e n las su b a s­
ta s o p ro c e d im ie n to s d e licitació n . C u a n d o el in te ré s m a y o r d el
g o b ie rn o fu e "h a c e r caja", se in clin ó a relajar las exig en cias d e in v e r­
sio n es ap licab les a los p ro y e c to s p riv a d o s.
La resisten cia d e la s c o m u n id a d e s locales al p a g o d e p eajes y, e n
a lg u n o s casos, d e c o n trib u c io n e s so b re la v a lo ra c ió n d e lo s te rren o s,
d ific u lta el p ro c e so d e concesiones. Los p ro b le m a s e n la relació n
e n tre u s u a rio s y p ro v e e d o re s d e los serv icios p riv a tiz a d o s e m p e o ra n
p o r la in ex isten cia d e m e c a n ism o s d e re g u lació n , así com o d e re c u r­
sos d e arb itraje p a r a la s d e m a n d a s y conflictos.
L os p eajes h a n sid o fre c u e n tem e n te so b re estim a d o s, n e u tra liz a n d o
a lg u n a s v eces la s re d u c c io n e s d e co sto s o p e ra c io n a les —re su lta n te s
d e la m a y o r se g u rid a d , el m e n o r d e sg a ste d e los v eh ícu lo s, y el
m e n o r tie m p o d e re c o rrid o — o b te n id a s p o r la re c u p e ra c ió n y m ejo ra
d e los tra m o s objeto d e concesión.
C apítulo V
SÍNTESIS Y CONCLUSIONES
Lo q u e a q u í se h a p re s e n ta d o e s u n a in te rp re ta c ió n d e l p ro ceso d e a cu ­
m u la c ió n d e c a p ita l e n A m érica L a tin a e n la ú ltim a d éca d a. A u n c u a n d o
solo se e s tu d ia ro n o ch o p aíses, esto s e n co n ju n to a b a rc a n el 80% d e la
p o b la c ió n y cerca d e l 90% d e l p ro d u c to reg io n al.
El e n fo q u e a d o p ta d o p a r a el an álisis in te g ra a sp e c to s m acroecon ó m ico s, secto riales y m icro eco n ó m ico s, re v isá n d o se d e s d e el á n g u lo d e
e sta s tre s d im e n sio n e s el p ro c e so d e fo rm a c ió n d e capital. E sta m e to d o ­
lo g ía h a p e rm itid o to m a r e n c u e n ta el im p a c to d e las tra n sfo rm a c io n es
e stru c tu ra le s, lo s cam b io s in stitu c io n a le s la e s tru c tu ra d e los m ercad o s y
la e v o lu c ió n d e la s e s tra te g ia s e m p re sa ria le s, so b re las d ec isio n es d e
in v e rsió n . L a re v isió n secto rial h a s e rv id o a s u v e z p a ra d e te c ta r h ac ia
d ó n d e se h a n id o a sig n a n d o lo s re c u rso s d e cap ital d e s p u é s d e las refo r­
m as, y la s fo rta le z a s o v u ln e ra b ilid a d q u e ello h a g e n e ra d o .
A. L A ETAPA D E T R A N SIC IÓ N PO STREFO RM A Y SUS EFECTOS
SOBRE EL C O M PO R T A M IE N T O IN V ERSO R
Se h a c o n sta ta d o q u e h a s ta el m o m e n to los p a íse s h a n e sta d o v iv ie n d o
u n a e ta p a d e tra n sic ió n , d o n d e las re fo rm a s e co n ó m icas h a n d a d o lu g a r
a u n a serie d e reaccio n es e n m a te ria d e d e cisio n es d e in v e rsió n , v ig e n te s
e n el c o rto y m e d ia n o p la z o , la s q u e n o tie n e n n e c e sa ria m e n te q u e
m a n te n e rse o re p ro d u c irse e n e l la rg o p la z o . E stas reaccio n es se relacio­
n a n a s u v e z co n la ex isten cia d e d o s clases d e factores d e te rm in a n te s d e
la in v e rsió n : lo s facto res p e rm a n e n te s y lo s tra n sito rio s. L a in cid e n cia d e
165
166
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
esto s ú ltim o s so b re la s in v e rsio n e s en la d é c a d a d e 1990 h a sid o m u y
fu erte.
Los factores p e rm a n e n te s so n los q u e sie m p re h a n e x istid o e n las
ec o n o m ías d e m e rc a d o co m o d e te rm in a n te s d e la in v e rsió n : los cam b io s
e n la d e m a n d a , el a m b ie n te m acro eco n ó m ico, los p rec io s relativ o s, el
co n tex to in te rn a c io n a l, el p ro g re so técnico, las e stra te g ia s e m p re sa ria le s
d e p o sic io n a m ie n to e n los m e rc a d o s, y d e m á s. Los factores tra n sito rio s
so n los q u e solo tie n e n rele v a n c ia e n la e ta p a p o stre fo rm a , e n el co rto y
m e d ia n o p lazo . D ich o s facto res h a n o p e ra d o ju n to a lo s p e rm a n e n te s
d u ra n te la tran sició n . C h ile es el ú n ic o p aís q ue d u ra n te los añ o s 90 h a
lo grad o d a r p o r concluida e n lo esencial la e ta p a d e transición, alcanzando
u n m o d elo razo n ab lem en te consolidado.
A sí m ism o , se h a n d e te c ta d o e n to d o s lo s p a íse s d o s fases e n la
tran sició n , m a rc a d a s p o r d istin to s d e se m p e ñ o s y c u y as características se
h a n d e sc rito a m p lia m e n te e n el p rim e r c a p ítu lo d e l libro. D u ra n te la
p rim e ra fase, h a n c o in c id id o e n to d o s los p a íse s u n c u a d ro m acro e co ­
n ó m ic o d e sfa v o ra b le a la in v e rs ió n y la in c id e n cia d e reaccio n es tra n s i­
to ria s d e los ag en tes, te n d ie n te s ta m b ié n a d e p rim irla . E ntre esta s reac­
cion es d e sta c a n la ex cep cio n al c a u te la d e los ag en tes y los e sfu e rz o s d e
rac io n a liz ac ió n p ro d u c tiv a . D u ra n te la s e g u n d a fase h a o c u rrid o lo con­
trario : las in v e rsio n e s h a n sid o a fe c ta d as p o s itiv a m e n te p o r el m e jo ra ­
m ie n to d e las c o n d icio n es m a c ro eco n ó m icas y p o r reaccio n es tra n sito ria s
d e los a g e n te s q u e tie n d e n a fav o recerlas. E n este caso, d e sta c a u n a
in te n sa y g e n e ra liz a d a m o d e rn iz a c ió n " in c o rp o ra d a " a las m a q u in a ria s
(a d iferen cia d e la m o d e rn iz a c ió n p re v ia v ía racio n alizació n , "n o in co r­
p o ra d a " e n los e q u ip o s), cu y o objetiv o c e n tra l h a sid o la re d u c c ió n d e
co sto s y la m ejo ra d e la c a lid a d (y n o la e x p a n sió n d e la c ap acid ad ).
T am bién h a n o c u rrid o reaccio n es tra n s ito ria s e n lo s á m b ito s sec­
toriales. E n to d o s los casos se h a tra ta d o d e u n a ola circu n sta n cial d e
in v ersio n es; es decir, d e u n a o p o rtu n id a d q u e u n a v e z a p ro v e c h a d a se
a g o ta a u to m á tic a m e n te . E n e ste sen tid o , cabe m e n c io n a r el rep o sicio n a m ie n to e stra té g ic o d e las e m p re sa s tra n sn a c io n a les e n A m érica L atina,
p ro d u c to d e su liq u id e z y d e la co n v en ien cia d e re v isa r su in se rc ió n
p ro d u c tiv a fre n te al n u e v o co n tex to in stitu c io n a l; la fu e rte in v e rsió n e n
e m p re sa s p riv a tiz a d a s o rig in a d a e n las ex ig en cias d e los c o n tra to s n e g o ­
ciad o s e n las licitaciones, y m a n ife s ta d a e n c o m p ro m iso s d e in v e rsió n
p ro p ia m e n te tal, o d e e x p a n sió n y m o d e rn iz a c ió n ; la aflu en c ia d e in v e r­
sio n es ex cep c io n alm e n te e le v a d a e n te leco m u n icacio n es, in ic ia d a co n la
S Í N T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
167
in c o rp o ra c ió n d e cap ita le s y e m p re sa s p riv a d a s al sector. E stos y o tro s
e le m e n to s d e sc rito s e n lo s c a p ítu lo s secto riales d e l lib ro g e n e ra ro n in v e r­
sio n es su p e rio re s a la s in v o lu c ra d a s e n p e río d o s d e " n o rm a lid a d " .
D u ra n te e sta s e g u n d a fase d e in v e rsio n e s p o stre fo rm a , e n a lg u n o s
p a íse s se lo g ró s u p e ra r lo s co eficientes m e d io s d e in v e rsió n p re v io s a la
crisis d e los a ñ o s 80. N o o b sta n te , e n los d o s p a íse s d e m a y o r ta m a ñ o
re la tiv o (Brasil y M éxico) d ic h o s co eficientes h a n p e rm a n e c id o p o r d e b a ­
jo d e lo s re g istra d o s d u ra n te la s d é c a d a s d e 1970 y 1960. C o m o u n caso
a p a rte e s tá C hile, p a ís d o n d e la s re fo rm a s y a h a b ía n a lc a n z a d o d u ra n te
los a ñ o s 90 u n a re la tiv a m a d u re z , e n el se n tid o d e q u e los factores tra n ­
sito rio s se e s ta b a n d ilu y e n d o y p o r lo ta n to d e ja b a n d e te n e r in flu e n cia
d ecisiv a com o e stím u lo d e la in v e rsió n . E n el s e g u n d o q u in q u e n io d e los
a ñ o s 80 co m en zó e n C hile u n g ra n d in a m ism o inversor, d e trá s d e l cual
se e n c u e n tra u n E sta d o q u e fav o reció la in v e rsió n p riv a d a p o r la v ía d e
u n eficaz m an ejo m a c ro eco n ó m ico y u n a in te rv e n c ió n q u e g a ra n tiz ó altas
ta sa s d e re n ta b ilid a d y b aja in c e rtid u m b re . Se o b se rv a a fines d e la d é ­
c a d a d e l 90 u n d e b ilita m ie n to d e e ste d in a m ism o , q u e se im p u ta a re n ­
d im ie n to s d ecrecien tes d e las in v e rsio n e s e n los re c u rso s n a tu ra le s, e n u n
reflujo q u e se h a v isto a c e n tu a d o p o r la crisis asiática (M oguillansky,
1999).
B. U N A C O N C L U S IÓ N GLOBAL:
EL FU T U R O IN C IER TO D E LA IN V E R SIÓ N A G R E G A D A
E n v ís p e ra s d e l n u e v o m ilen io , lo s a g e n te s eco n ó m ico s se e n fre n ta n a d o s
s itu a c io n e s n u e v a s : la in e s ta b ilid a d m a c ro e c o n ó m ic a d e r iv a d a d e la
v o la tilid a d d e lo s flujos ex tern o s, y la c o n so lid ac ió n d e la in stitu cio n a lid a d im p u ls a d a p o r las refo rm as, lo q u e g e n e ra u n n u e v o c u a d ro d e
in c e n tiv o s m icro eco n ó m ico s. N a d a a s e g u ra q u e el c o n ju n to d e e sta s
fu e rz a s p u e d a re so lv e r la e c u a c ió n e n tre re n ta b ilid a d e in c e rtid u m b re d e
ta l fo rm a q u e in c e n tiv e la in v e rs ió n e n e x p a n sió n d e c a p a c id a d , m á s allá
d e los lo g ro s d e l m o d e lo eco n ó m ico an terio r.
S u p e ra n d o la e ta p a d e tra n sic ió n , y al m a rg e n d e l in ce n tiv o s u p u e s ­
ta m e n te d e riv a d o d e la "d e sre g u la c ió n " y d e la m a y o r c o m p e ten c ia es­
tim u la d a p o r la a p e rtu ra d e lo s m e rc a d o s, la re g ió n se v e e n fre n ta d a a
u n c u a d ro inestab le:
168
a)
b)
c)
d)
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
Una alta vulnerabilidad. E llo co m o co n secu en cia d e la g lo b alizació n
fin a n c ie ra y la fa lta d e u n a a rq u ite c tu ra d e l siste m a m u n d ia l y re ­
g io n a l q u e p ro te ja a la s ec o n o m ía s d e la v o la tilid a d d e lo s flujos
fin an ciero s in te rn a c io n a le s y d e la fra g ilid a d d e l siste m a fin an ciero
reg io n al. E sto s facto res n o c o n stitu y e n u n co n tex to m a cro eco n ó m ico
fa v o ra b le p a ra la s in v e rsio n e s p ro d u c tiv a s e n e x p a n sió n d e cap a ci­
d a d , d o n d e el fe n ó m e n o d e irre v e rs ib ilid a d d e la in v e rs ió n está
p re se n te .
Menor rentabilidad y mayor riesgos. Se d e riv a n d e alterac io n es e n la
co n d u c ta d e los e m p re sa rio s n acio n ales, e n secto res p ro d u c to re s d e
b ie n e s tra n sa b le s. C o n a n te rio rid a d a la in e s ta b ilid a d m acro eco n ó m ic a d e riv a d a d e la crisis d e la d e u d a e n la d é c a d a d e 1980, las
in v e rsio n e s e n b ie n e s tra n sa b le s e ra n m u y re n ta b le s - a u n q u e e n
m u c h o s casos e sta re n ta b ilid a d e ra su p e rficia l d e b id o a la p ro tecció n
ex iste n te -, e n u n m a rc o m icro eco n ó m ico d e bajo rie sg o y b aja incertid u m b re , y co n u n co sto d e l c a p ita l q u e e n m u c h o s p a íse s lleg ó a
ser n eg ativ o . L as re fo rm a s eco n ó m icas cre aro n u n a in stitu c io n a lid a d
m icro eco n ó m ica e n m a rc a d a e n u n a ec o n o m ía ab ierta, u n iv e rsa l, sin
protección, y co n m a y o re s riesg o s e in certid u m b res. P o r ello es q u e la
re sp u e sta d e los a g en tes n acio n ales h a sid o h a sta a h o ra co n cen trar la
in v e rsió n e n sectores d e m u y alta ren ta b ilid a d , y con características
tales q u e p e rm ita n re d u c ir los niv eles d e riesgo e in certid u m b re.
Menor inversión pública en infraestructura. C o n a n te rio rid a d a la crisis
d e l secto r p ú b lic o , este in v e rtía e n la s e m p re sa s d e serv icio s b ásico s
m o tiv a d o p o r la creació n d e e x te rn a lid a d e s p o sitiv a s, la m a y o r p a rte
d e la s v eces s in c o n sid e ra r la re n ta b ilid a d d e lo s p ro y e cto s, el riesg o
y la in c e rtid u m b re . La p riv a tiz a c ió n d e esto s secto res tra e consigo
m a y o re s ex ig en cias d e re n ta b ilid a d , in c o rp o ra c ió n d e l costo d e l rie s­
go, y a v e rsió n a la in c e rtid u m b re m a c ro y m icro eco n ó m ica. D e n o
in te rv e n ir el E sta d o c o m p e n s a n d o e ste c o n ju n to d e e lem en to s, sobre
to d o e n los secto res e n e rg é tic o — ele c tric id ad e h id ro c a rb u ro s— , d e
in fra e s tru c tu ra vial, a g u a y sa n id a d , la ev o lu ció n d e la in v e rsió n n o
te n d rá p o r q u é se r m á s sa tisfacto ria q u e e n el p a sa d o .
Nuevos agentes y estrategias empresariales. M ie n tra s a lo la rg o d e las
d é c a d a s d e 1970 y 1980 la in v e rsió n e x tra n jera d ire c ta a b a n d o n ó la
reg ió n , e n la d é c a d a d e 1990 h a h a b id o u n a te n d e n c ia a sc e n d e n te e n
s u in g reso , c u y o áp ice es el c ú m u lo d e fu sio n es y a d q u isic io n e s d e
e m p re sa s p o r p a rte d e las tra n sn a c io n a les. L a e stab iliz a c ió n d e la
S Í N T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
169
m a c r o e c o n o m ía la tin o a m e r ic a n a , a s í c o m o la lib e r a liz a c ió n y
d e sre g u la c ió n d e m e rc a d o s, h a a tra íd o esto s capitales. La p re g u n ta
q u e su rg e es si e ste m o v im ie n to co n llev a u n n u e v o ciclo d e in v e r­
siones, e n n u e v o s secto res y n u e v a s á re a s d e n eg o cio s. H a sta a h o ra
n o e x iste n claros in d ic io s al resp ecto , p o r lo q u e el c o n ju n to d e e stas
fu e rz a s im p id e p re s e n ta r u n d ia g n ó stic o d e fin itiv o d e la ev o lu c ió n
d e la in v e rsió n fu tu ra . E sto p arece se r el asp ecto m á s p o sitiv o con
re sp e c to a la s p o sib ilid a d e s d e a u m e n ta r la in v e rsió n , p e ro a la
m is m a v e z a u m e n ta la c o m p e te n c ia d e s d e el p u n to d e v ista d e
e m p re sa rio s nacio n les.
E n sín tesis, la e sp e c u la c ió n an a lític a q u e a q u í se d e sa rro lla llev a a
p e n s a r q u e a la e n tra d a d e l n u e v o m ile n io n o s e n c o n tra m o s e n u n c o n ­
tex to n u e v o , d o n d e se c o m b in a n in c e rtid u m b re s m ac ro e co n ó m ica s d e ri­
v a d a s d e la fra g ilid a d re s u lta n te d e la g lo b a liz ac ió n fin an ciera, co n las
in c e rtid u m b re s m icro eco n ó m icas re la c io n a d as con el c o m p o rta m ie n to d e
lo s a g e n te s fre n te a n u e v a s re g la s d e l ju e g o e n los m e rc ad o s. E stos d o s
tip o s d e in c e rtid u m b re s se re tro a lim e n ta n , a fe c ta n d o el " e sp íritu e m p re ­
sa ria l" y la p ro p e n s ió n a in v ertir.
C. EL C O M PO R T A M IE N T O IN V ERSO R SECTORIAL
Y SUS FR A G ILID A D ES
El d e s e m p e ñ o in v e rs o r p o stre fo rm a n o h a sid o su ficien te p a ra satisfacer
u n crecim ien to alto y so ste n id o , y e n m u c h o s p a íse s e ste h a sid o ex tre­
m a d a m e n te vo látil. P ero si a d e m á s a n a liz a m o s lo o c u rrid o a n iv e l sec­
to ria l (el c u a d ro 1-6 sirv e d e ilu stra c ió n ) lle g a m o s a la co n c lu sió n d e q u e
la in v e rsió n n o solo fu e b aja sin o q u e a d e m á s s u c o m p o sició n h a d a ñ a d o
la c a p a c id a d d e in se rc ió n ex ito sa e n la eco n o m ía m u n d ia l p a ra el fu tu ro .
S o n p o c o s lo s p a ís e s e n q u e la in v e rs ió n h a c re cid o e n el c o n ju n to
d e se c to re s d e b ie n e s e x p o rta b le s, m ie n tra s q u e al in te rio r d e e sto s el
c a p ita l se h a d irig id o a lo s se c to re s e x p o rta d o re s p rim a rio s , c u y a e x tre ­
m a v o la tilid a d d e p re c io s a c e n tú a la v u ln e ra b ilid a d eco n ó m ic a. L a b aja
in v e rs ió n e n la m a n u f a c tu r a e x p lic a la p é r d id a d e im p o rta n c ia d e l
p ro d u c to in te rn o in d u s tria l e n e l pib g lo b al y e l d e te rio ro d e la b a la n z a
co m ercial d e l secto r (com o m u e s tra el c u a d ro II-7, co n la sola ex cepción
d e M éxico).
170
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
L a e v a lu a c ió n d e esto s re s u lta d o s m erece a lg u n o s co m e n tario s. E n
p rim e r lugar, com o y a lo se ñ a la m o s, el p e río d o h istó ric o a n a liz a d o se
c o n c e n tra e n u n a e ta p a d e tra n sic ió n y d e le n ta a d a p ta c ió n a u n a n u e v a
lógica o p a d r ó n d e c o m p o rta m ie n to inverso r.
E n s e g u n d o lu g a r, e n la d é c a d a d e lo s 90 el d e s e m p e ñ o in v e rs o r
e s tu v o a fe c ta d o p o r tu rb u le n c ia s m a c ro e c o n ó m ica s. La in e s ta b ilid a d
g e n e ra d a p o r la c risis m e x ic a n a d e 1994, la crisis a siá tic a y la crisis
fin a n c ie ra ru sa , a sí co m o la re s p u e s ta m a c ro e c o n ó m ica a e sto s im p a c to s
ex te rn o s, a lte ra ro n la fo rm a e n q u e se v e n ía n a s ig n a n d o lo s rec u rso s.
A sí o c u rrió e s p e c ia lm e n te e n lo s p a ís e s e n q u e la s re fo rm a s h a n te n id o
el d o b le o b je tiv o — fre c u e n te m e n te c o n tra d ic to rio — d e lib e ra liz a r p a ra
e sta b iliz a r lo s p re c io s, y lib e ra liz a r p a r a a lte ra r la a sig n a c ió n d e re ­
cu rso s.
C o n sid e ra n d o lo an terio r, las co n clu sio n es d e e ste e s tu d io su g ie re n
u n a re v isió n d e las refo rm as. Lo cu al n o significa n i " p ro fu n d iz a r la
lib eralizació n " — co m o lo p ro p o n e la p o s tu ra lib eral e x tre m a — , n i v o lv er
a c e rra r las e c o n o m ías o re e sta tiz a rla s — co m o q u ie re n a su v e z su s o p o ­
sito res m á s ex trem o s. D ich a re v isió n significa m á s b ie n fo rta lec er las
c o m p le m e n ta rie d a d e s e n tre el E sta d o y el secto r p riv a d o , p a ra fav o recer
el d in a m ism o d e la in v e rs ió n y la eficacia d e la a sig n a c ió n d e re cu rso s
e n el la rg o p lazo .
1.
S ecto r
in d u s t r ia l
L a te n d e n c ia g e n e ra liz a d a e n el secto r in d u stria l, co n la ex cep ció n d e
C hile, h a sid o h a c ia u n a in v e rs ió n d efen siv a. El coeficiente d e la in v e r­
sió n secto rial h a re s u lta d o in fe rio r al p ro m e d io d e las d é c a d a s d e 1970
y 1980. A d em ás, la e v o lu c ió n fu e h e te ro g é n e a - c o n u n fu e rte d in a m ism o
in v e rs o r c o n c e n tra d o e n ra m a s in d u stria le s p ro d u c to ra s d e " commodities"
b a sa d o s e n los re c u rso s n a tu ra le s -, lo q u e a lim e n tó u n a creciente d e sa r­
tic u la c ió n y d e sin te g ra c ió n d e la s c a d e n a s p ro d u c tiv a s.
D ich a c o n c e n tra ció n im p lic a q u e la re g ió n se h a a p a rta d o d e los
sectores d in á m ic o s o rie n ta d o s h a c ia el p ro g re so técnico y el com ercio
in te rn a c io n a l (las p o c a s ex cep cio n es c o rre s p o n d e n a lo s caso s d o n d e
h u b o p o lític a s secto riales específicas, d e sta c á n d o se el sec to r d e la in d u s ­
tria a u to m o triz e n B rasil, M éxico y A rg e n tin a , y la m a q u ila electró n ica
e n B rasil y M éxico).
S Í N T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
171
A sí m ism o , se p ro d u jo u n a crecien te d e sa rtic u la ció n o d e s in te g ra ­
ció n d e la s c a d e n a s p ro d u c tiv a s, p u e s to q u e la d in á m ic a d e las ra m a s
in d u s tria le s q u e e x p a n d ie ro n s u c a p a c id a d n o se tra n sm itió h a cia el resto
d e la in d u s tria . E l r e s u lta d o fu e la in te n sific a c ió n d e l re e m p la z o d e
in su m o s n acio n ales p o r im p o rta d o s, y el fo rtalecim iento d e las a ctiv id ad es
d e en sam b laje. E sto p o n e e n e v id e n c ia la v u ln e ra b ilid a d d e l m o d e lo
p o stre fo rm a , p o r se r in c a p a z d e a m p lia r la d e m a n d a d e e m p le o p ro d u c ­
tiv o y d e alta calificación y d e so ste n e r a lo s sectores fo rm a d o re s d e la
c a p a c id a d tecn o ló g ica local, o b lig a n d o a im p o rta r u n a m a y o r p ro p o rc ió n
d e in su m o s, co n lo cu al la b a la n z a d e p a g o s se d ete rio ra.
a. La balanza comercial en la manufactura
evoluciona en forma negativa
A m e d id a q u e a v a n z a el p e río d o p o stre fo rm a se c o n sta ta u n a a g u d iz a ­
ció n d e l d e te rio ro d e la b a la n z a com ercial e n los sectores m á s d in á m ic o s
d e la in v e rsió n secto rial y ta m b ié n e n el co n ju n to d e ra m a s d e la m a n u ­
fa ctu ra , a lc a n z a n d o o s u p e ra n d o el d e se q u ilib rio com ercial secto rial del
p e río d o p re rre fo rm a (ver c u a d ro II-7). Ello o c u rre ta n to e n los p a íse s m á s
in d u s tria liz a d o s — A rg e n tin a , C o lo m b ia, y B rasil—, co m o e n C hile y
P e rú . E sta c o n sta ta c ió n es m u y relev an te, p o rq u e m u e s tra q u e a u n e n los
p a íse s d o n d e u n crecien te p o rc e n ta je d e las n u e v a s in v e rsio n e s se d e stin a
a la p ro d u c c ió n p a ra la e x p o rta c ió n , la e s tru c tu ra p ro d u c tiv a — y so bre
to d o el ré g im e n d e e n sam b laje q u e tie n d e a c a ra cteriza rla e n a lg u n o s
p a íse s— o b lig a a im p o rta r u n a m a y o r p ro p o rc ió n d e in su m o s, con el
co n sig u ie n te d e te rio ro d e la b a la n z a d e p a g o s. El e q u ilib rio e x tern o tie n ­
d e a o b te n e rse e n las fases recesiv as o d e aju ste e n los ciclos m acroeconó m ico s, y no , co m o e ra d e esp erar, e n la s e ta p a s d e e x p a n sió n d e u n
m o d e lo d e a p e rtu ra q u e a c e n tú a el fo rta le c im ie n to d e l secto r e x p o rtad o r.
U n a clara e v id e n c ia d e l d in a m ism o e x p o rta d o r e n la m a n u fa c tu ra
se o b se rv a h a s ta m e d ia d o s d e los a ñ o s 90 e n C hile — q u e m a n tie n e u n a
o rie n ta c ió n d e a p e rtu ra — y e n M éxico, so b re to d o d e s p u é s d e la crisis
d e l te q u ila . E n e ste ú ltim o caso p re d o m in a n los p ro ceso s d e en sam b laje
d o n d e el p ro d u c to te rm in a d o tie n e com o d e stin o los E stad o s U n id o s.
U n a situ a c ió n in te rm e d ia es la d e A rg e n tin a , cu y as e x p o rtac io n es v a n
h a c ia el M ercosur. B rasil y C o lo m b ia s ig u e n sie n d o e co n o m ías co n su
p ro d u c c ió n in d u s tria l e stre c h a m e n te v in c u la d a al m e rc a d o in te rn o .
172
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
Si b ie n ex iste e n a lg u n o s p a íse s u n a a lta c o rrelació n e n tre el d in a ­
m ism o e x p o rta d o r y el in v erso r, ta m b ié n h a e x istid o u n a creciente o rie n ­
tac ió n h a c ia el com ercio e x te rio r e n ra m a s p ro d u c tiv a s d e m e n o r in v e r­
sión. C ie rta m e n te , el fu e rte in g re so d e c a p itales y su efecto so b re la
re v a lu a c ió n c a m b ia ría h a im p e d id o q u e sectores q u e h a n d irig id o su
p ro d u c c ió n h a c ia e l m e rc a d o e x te rn o m a n te n g a n u n a re n ta b ilid a d su fi­
ciente p a ra e x p a n d ir s u c a p a c id a d p ro d u c tiv a , lo q u e se refleja e n la b aja
in v ersió n .
b. El grueso de las inversiones se concentra en las empresas
transnacionales y los conglomerados nacionales
E n tre e sto s a g e n te s, lo s p rim e ro s m u e s tra n u n a cla ra te n d e n c ia a la
a d q u isic ió n d e la s e m p re sa s d e m a y o r p ro y e c c ió n lo cal e in tern ac io n al.
E ste p ro ceso n o solo se o b se rv a e n la in d u s tria sino q u e a d e m á s e n o tro s
secto res p ro d u c tiv o s y d e serv icio s p ú b lico s, d o n d e se p riv a tiz a ro n las
e m p re sa s estatales.
E sto s acto res se b e n e fic ia ro n d e la a p e rtu ra com ercial, fin an c iera y
d e l m e rc a d o d e cap itales, y d e la s p riv a tiz a c io n es. R e aliza ro n p ro y ec to s
te n d ie n te s a m o d e rn iz a r la p ro d u c c ió n p a r a e n fre n ta r u n a m b ie n te m á s
co m p etitiv o , y e x p a n d ie ro n la c a p a c id a d p ro d u c tiv a to m a n d o p o sicio n es
v en ta jo sa s e n los m e rc a d o s d e lo s secto res m á s d in á m ico s. E sta te n d e n c ia
g e n e ra liz a d a , se h a v isto d o m in a d a h a c ia fines d e los a ñ o s 90 p o r la
c o m p ra q u e re a liz a ro n las tra n sn a c io n a le s d e las e m p re sa s d e m a y o r
p ro y e c c ió n eco n ó m ica d e los g ru p o s locales.
c. La pequeña y la mediana empresa representan los agentes
más débiles en el proceso de inversión
L as cifras ex isten tes so b re e sto s sectores e n a lg u n o s p a íse s p e rm ite n co n s­
ta ta r — so b re to d o e n el caso d e la p e q u e ñ a e m p re sa — u n a p a rtic ip a c ió n
m a rg in a l e n la fo rm a c ió n d e cap ital, lo q u e las h ace e x tre m a d a m e n te
v u ln e ra b le s re sp e c to a s u fu tu ra su p e rv iv e n c ia . A u n c u a n d o el crecim ien ­
to y la d e m a n d a in d ire c ta g e n e ra d a p o r el d in a m ism o d e o tro s sectores
les p e rm itió in ic ia r u n p ro ceso d e m o d e rn iz a c ió n , su d e sa rro llo se vio
o b sta c u liz a d o p o r v a rio s factores:
S Í N T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
—
—
—
173
la in c a p a c id a d d e c o m p e tir co n lo s p ro d u c to s im p o rta d o s, q u e a p a ­
re c ie ro n e n to d a s las ra m a s in d u stria le s;
el d e s m a n te la m ie n to d e los siste m a s d e c ré d ito s p referen ciales d e l
p a s a d o y la a c tu a l d e p e n d e n c ia d e la ta s a d e l siste m a financiero
in te rn o (ex cesiv am en te alta e n to d o s lo s p aíses), y p o r ser a d e m á s las
m á s p e rju d ic a d a s cíclicam en te p o r p o lític a s m o n e ta ria s d e ajuste, y
el d e sm a n te la m ie n to d e la s p o lític a s d e d e sa rro llo tecn o ló g ico y d e
aseso ría geren cial, la s q u e e n a lg u n o s p a íse s p e rm a n e c ie ro n con u n a
c o b e rtu ra m a rg in a l.
2.
L O S SECTORES MINERO Y DE HIDROCARBUROS
L as tra n sfo rm a c io n e s in stitu c io n a le s e n los sectores m in e ro y d e h id ro ­
ca rb u ro s se h a n e x p a n d id o y a c e le rad o a lo la rg o d e la d é c a d a d e 1990,
al p u n to q u e a lg u n o s p a íse s h a n p ro c e d id o a p riv a tiz a r to ta lm e n te los
y a cim ie n to s estatales. P ero el p o d e r eco n ó m ico d e e sta s e m p re sa s y el
ca rá cter e stra té g ic o d e l p ro d u c to — so b re to d o e n el caso d e l p etró le o , d el
cu al d e p e n d e la c o m p e titiv id a d glo b al d e la ec o n o m ía — h a n o b lig a d o a
lo s p a ís e s a e n fre n ta r el p ro c e so d e p riv a tiz a c ió n con p ru d e n c ia , conci­
b ie n d o aso ciacio n es e stra té g ic as co n c a p ita le s tra n sn a c io n a les e n lu g a r
d e la p riv a tiz a c ió n .
a. El objetivo primero de la reforma sectorial fue incentivar las inversiones
de los agentes privados nacionales y extranjeros
L as tra n sfo rm a c io n e s in stitu c io n a le s d e s re g u la ro n el tra ta m ie n to a la
in v e rs ió n e x tran jera, y m o d ific a ro n el ré g im e n a d m in istra tiv o d e la con­
cesión m in e ra y la leg islació n p e tro le ra ; sim p lifica ro n el ré g im e n trib u ­
tario d e la m in e ría e h id ro carb u ro s, y fo rtalecieron el ré g im e n p atrim o n ia l
d e las g ra n d e s em p re sa s e n estas áreas. Todo ello p re te n d ió in c o rp o rar al
sector a n u e v o s actores y e lim in a r la b a rre ra q u e la c o y u n tu ra m acroecon ó m ic a h a im p u e s to so b re la in v e rsió n d e la e m p re sa estatal.
174
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
b. Las estrategias empresariales impulsaron el dinamismo de la inversión
Tanto e n las e m p re s a s e sta ta le s com o e n la s tra n sn a c io n a le s se o b se rv ó
u n m a y o r d in a m ism o in v erso r. Tras el objetiv o d e crec im ie n to y a u m e n to
d e s u p a rtic ip a c ió n e n el m e rc a d o m u n d ia l, las e m p re sa s e sta ta le s e m ­
p re n d ie ro n p o lític a s q u e la s alejaro n d e s u c o m p o rta m ie n to trad icio n al:
fo m e n ta ro n la s a s o c ia c io n e s e s tra té g ic a s c o n c a p ita le s d e e m p re s a s
tran sn a c io n a les, in te rn a c io n a liz a ro n la p ro d u c c ió n y re a liz a ro n u n g ra n
esfu e rz o in v erso r. N o o b sta n te , d ic h a s aso ciaciones n o se fo m e n ta ro n e n
B rasil y M éxico. E n el p rim e r caso p o rq u e el p ro ce so d e tra n sfo rm a c ió n
se inició re c ie n te m en te , y e n el o tro p o rq u e e x iste n im p e d im e n to s co n s­
titu c io n a le s p a r a la in c o rp o ra c ió n — a u n p o r la vía d e aso ciacio n es e stra ­
tég icas— d e a g e n te s p riv a d o s al sector.
C h ile fu e el p a ís q u e m á s se b en efició d e l a u g e d e la ex p lo ra c ió n y
ex p lo ta c ió n d e y a c im ie n to s m in e ro s e n la d é c a d a d e 1990. Las p io n e ra s
refo rm a s al secto r in c e n tiv a ro n la lle g a d a d e la s tra n sn a c io n a le s m in e ra s,
e n el m o m e n to e n q u e se in iciab a u n n u e v o ciclo d e e x p a n sió n a n iv el
m u n d ia l. E ste ciclo c o m e n z ó e n el s e g u n d o q u in q u e n io d e los añ o s 80 y
fu e fav o recid o p o r el in c re m e n to su sta n c ia l d e los p recio s, e sp e c ia lm e n te
d e l o ro y d e l cobre, y p o r los av a n c e s tecn o lógicos q u e p e rm itie ro n re­
d u c ir fu e rte m e n te lo s costo s d e la in d u s tria . Las in v e rsio n e s e n m in e ría
e n la d é c a d a d e 1990 a p o rta ro n c u a tro p u n to s d e l p i b al crecim ien to d el
coeficiente d e in v e rs ió n global.
Sin e m b arg o , la falta d e u n a p o lític a m in e ra im p id ió q u e se e x p a n ­
d ie ra el p o te n c ia l d e d e sa rro llo d e l secto r h a c ia a c tiv id a d e s re la c io n a d as
con la m in e ría , ta le s com o la p ro v is ió n d e m a q u in a ria y eq u ip o s; los
serv icio s d e in g e n ie ría , in v e stig a c ió n y d e sa rro llo e n p ro d e la d iv e rsifi­
cació n d e u s o s d e l cobre; la fa b ric a ció n d e p ro d u c to s d e riv a d o s con
m a y o r v a lo r a g re g a d o , y la v in c u la c ió n co n el m e rc a d o d e ca p ita le s
n acio n al, co n ju n to d e áre a s d o n d e h a h a b id o u n a m u y b aja p artic ip ac ió n .
M e d id o p o r el coeficiente d e in v e rsió n so b re el p ro d u c to in te rn o
b ru to , al d in a m ism o secto rial d e C h ile le sig u ió el d e P e rú y A rg e n tin a,
m ie n tra s q u e e n B rasil n o h u b o crecim iento. Tres fu e ro n lo s p rin c ip a le s
ca u sa n te s d e e sta ev o lu ció n : las tra n sfo rm a c io n es in stitu cio n ales, q u e en
los d o s p rim e ro s p a íse s a b rie ro n n u e v a s o p c io n e s a la s e m p re sa s tra n s ­
n acio n ales p a r a su s in v e rsio n e s p o ten ciales; la e v o lu c ió n d e l m erc ad o
S IN T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
175
m u n d ia l, q u e fu e fav o ra b le p a ra los m in e ra le s d e m a y o r valor, y la fu e rte
liq u id e z in te rn a c io n a l, q u e p e rm itió c o n c re ta r g ra n d e s v o lú m e n e s d e
in v e rsió n . D e b id o a q u e el tie m p o q u e tra n s c u rre e n tre el d e sc u b rim ie n to
d e l y a c im ie n to y la ejecución d el p ro y e c to es b a sta n te largo, la m a te ria ­
liza ció n d e la in v e rsió n e n P e rú y A rg e n tin a se h a v isto o b sta c u liz a d a p o r
la fu e rte c a íd a e n los p recio s d e los m in e ra le s y la restricció n fin an ciera
q u e sig u ió a la crisis asiática y a la crisis ru sa.
L a m in e ría b ra s ile ñ a m u e s tra u n a ev o lu c ió n d ifere n te al re sto d e los
p aíses, fu n d a m e n ta lm e n te p o rq u e la re fo rm a secto rial es m u y reciente.
La e m p re sa e sta ta l p riv a tiz a d a e n 1997 p riv ile g ió e n los ú ltim o s añ o s el
a u m e n to d e la p r o d u c tiv id a d a la e x p a n sió n d e la p ro d u c c ió n . P o ste rio r­
m e n te , la g e stió n p riv a d a o p tó p o r la d istrib u c ió n d e g an an c ia s, e n lu g a r
d e su re in v e rsió n . El b ajo n iv e l d e in v e rs ió n resp ecto al p o te n c ia l d e
ex p lo ta c ió n se ex p lica ta m b ié n p o r la s a tu ra c ió n d e la d e m a n d a m u n d ia l
d e lo s m in e ra le s h istó ric a m e n te e x tra íd o s, la falta d e e x p lo ra c ió n y d e s­
co n o cim ien to d e la s re se rv a s d e su te rrito rio , y los a lto s costos d e in fra ­
e s tru c tu ra p ro p io s d e la re g ió n m in e ra am azó n ica.
La p a rtic ip a c ió n d e la in v e rs ió n e x tra n je ra e n n e g o cio s p ro p io s o e n
aso cia c ió n c o n la s e m p re sa s e sta ta le s a b re p e rsp e c tiv a s d e u n n u e v o
d in a m ism o e n el secto r d e lo s h id ro c a rb u ro s. L a in v e rsió n ex tra n je ra en
la in d u s tria d e los h id ro c a rb u ro s h a e s ta d o in c o rp o rá n d o se a los d ife re n ­
tes esla b o n e s d e la c a d e n a d e p ro d u c c ió n . P o r u n a p a rte , las m o d ifica­
ciones a los c o n tra to s h a n e s tim u la d o la ex p lo ració n . P o r o tra p a rte , la
re d d e d u c to s d e tra n s p o rte d e p e tró le o y g a s se h a d e sa rro lla d o e n
v ir tu d d e l in g re so d e cap itales p riv a d o s y d e l esfu erz o d e los g o b iern o s
en el p la n o d e los a c u e rd o s d e in te g ra c ió n e n e rg é tica reg io n al. A su v ez,
las aso ciacio n es d e las e m p re sa s e sta ta le s c o n las tra n sn a c io n a les p e tro ­
lera s h a n p e rm itid o a b rir n u e v o s n e g o cio s d e e x p lo ta ció n e n lo s p ro p io s
p a íse s y e n o tro s d e la región.
A p ro p ó s ito d e los in c e n tiv o s o to rg a d o s a la in v e rsió n ex tra n je ra
cabe h a c e r u n a reflex ió n so b re la o tra c a ra d e la m o n e d a , e sto es, la
p é rd id a d e in g re so s p o r p a r te d e l E sta d o y d e l co n ju n to d e la so cied ad ,
p o r co n cep to d e reb ajas e fe c tu a d a s al im p u e s to a la re n ta y regalías. A l
m ism o tie m p o , la fa lta d e in c e n tiv o s d e s tin a d o s a lo g ra r el e n c a d e n a ­
m ie n to d e esto s secto res c o n o tro s secto res p ro d u c tiv o s h a n im p e d id o la
d ifu s ió n tecn o ló g ica y la tra n s m is ió n d e l d in a m ism o q u e e sta s in v e rsio ­
n e s p u d ie r a n gen erar.
176
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
3.
S e c to r e s d e in fr a e s tr u c tu r a
C o n p o s te rio rid a d a las re fo rm a s y e n c o m p a ra c ió n con lo s a ñ o s 80, las
in v e rsio n e s e n áre a s d e in fra e s tru c tu ra h a n crecido fu e rte m e n te — salv o
e n B rasil y P e rú — , a u m e n ta n d o s u p a rtic ip a c ió n e n el pib .
a. El sector de telecomunicaciones ha sido el indudable líder de este proceso
A p e s a r d e q u e e n la m a y o ría d e los p a íse s se o to rg a ro n p e río d o s d e
ex c lu siv id a d a lo s m o n o p o lio s p riv a d o s , p o n ie n d o b a rre ra s a la e n tra d a
e n esto s m ercad o s, cinco facto res fu e ro n fu n d a m e n ta le s p a ra e stim u la r el
co m p o rta m ie n to d e la in v e rsió n :
—
—
—
—
—
P rim e ro , la fu e rte p u g n a d e lo s p rin c ip a le s o p e ra d o re s tr a n s n a ­
cion ales p o r el re p a rto d e l m e rc a d o d e la s telec o m u n ic acio n es a n iv el
m u n d ia l se c o n stitu y ó e n u n e le m e n to d e su m a im p o rta n c ia p a ra el
esfu e rz o in v e rs o r d e lo s m o n o p o lio s p riv a d o s d e la región.
S e g u n d o , e l e n o rm e y a c e le rad o d e sa rro llo tecn o ló g ico q u e carac­
te riz a al se c to r o b lig ó al m o n o p o lio p riv a d o a m a n te n e rse e n la v a n ­
g u a rd ia e n e q u ip o s, serv icio s y p ro d u c to s, a fin d e n o p e rd e r su
a c tu a l p a rtic ip a c ió n co n la a p e rtu ra fu tu ra d e l m ercad o .
Tercero, la le g isla c ió n ta rifa ria p e rm itió g e n e ra r u n a re n ta b ilid a d
e x tra o rd in a ria n e g o c ia d a co n la e m p re sa al m o m e n to d e la p riv a ti­
zación.
C u a rto , la e n o rm e d e m a n d a re p rim id a y el re tra so tecn ológico sig ­
n ificaro n u n a o p o r tu n id a d ex cep cio n al d e o c u p a c ió n d e los m e rc a ­
d o s p o r p a rte d e lo s g ra n d e s o p e ra d o re s.
Y q u in to , la s m e ta s d e e x p a n sió n y c a lid a d d e lo s serv icio s e x ig id as
e n los c o m p ro m iso s n e g o c ia d o s e n la p riv a tiz a c ió n h a n o b lig a d o a
re a liz a r fu e rte s in v e rsio n e s.
C o n to d o , el p rin c ip a l o b stá c u lo p a r a el d e sa rro llo d el secto r d e
tele c o m u n ic a cio n e s es la d e b ilid a d in stitu c io n a l e x iste n te e n c u a n to al
en te re g u la d o r y a la s p o lític a s d e co m p eten cia. E sta d e b ilid a d e n to rp e c e
las n eg o ciacio n es ta rifa ria s y la p o s ib ilid a d d e tra n sfe rir p a rte d e las
S Í N T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
177
re n ta s m o n o p ó lic a s y d e la s g a n a n c ia s d e p ro d u c tiv ia d a lo s c o n su m i­
d o re s. E n a lg u n o s p aíses, ta l d e b ilid a d se m a n ifie sta e n la p o ste rg a c ió n
d e l inicio d e la c o m p e te n c ia e n s e g m e n to s d e m e rc a d o s d o n d e e sta es
técn ica y e c o n ó m ic a m en te viab le, m ie n tra s q u e e n o tro s, com o e n C hile
a p a r tir d e 1995, se tra d u c e e n la fa lta d e in s tru m e n to s leg a le s p a ra
im p e d ir las fu sio n e s y a lia n z a s e stra té g ic as d e las g ra n d e s em p resas, q u e
a te n ta n c o n tra u n a sa n a co m p eten cia. E n lo s p a íse s d e m a y o r ta m a ñ o
relativ o , e sp e c ia lm e n te e n B rasil d o n d e ex iste u n a c a p a c id a d tecn o ló g ica
d e software y e q u ip o s, h a y p re o c u p a c ió n p o r el e v e n tu a l d e sp e rd ic io d e
o p o rtu n id a d e s d e d e sa rro llo p ro d u c tiv o in tern o .
b. El sector eléctrico es donde menos se ha generalizado
el dinamismo inversor
P a ra e v a lu a r o b je tiv a m e n te el d e s e m p e ñ o in v e rso r e n el secto r eléctrico,
se d e b e n c o n sid e ra r u n c o n ju n to d e e le m e n to s sin lo s cu ales se lleg a a
co n clu sio n e s e rra d a s so b re el p ro ceso . E sto s e le m e n to s son: i) la situ a c ió n
d e l secto r a n te s d e la p riv a tiz a c ió n y lo s re q u e rim ie n to s d e e x p a n sió n d el
sistem a; ii) la p a rtic ip a c ió n e s ta ta l e n el sector, q u e es m u y h e te ro g é n e a
e n tre lo s p aíses; iii) las c aracterísticas d e la leg islació n ta rifa ria , y iv) los
in c e n tiv o s p a ra q u e lo s n u e v o s a g e n te s sa tisfa g a n el crecim ien to e sp e ra ­
d o d e la d e m a n d a . T en ién d o lo s e n cu en ta, se co n clu y e que:
—
—
—
El secto r eléctrico h a te n id o u n d e sa rro llo m u c h o m e n o s d in á m ic o
q u e el d e teleco m u n icacio n es, e n el p la n o tecnológico y d e las in v e r­
siones.
H a s ta la fecha, solo e n los casos d e C h ile y A rg e n tin a los actores
p riv a d o s h a n e x h ib id o u n a clara c o n d u c ta fa v o rab le a la fo rm a ció n
d e cap ita l e n el sector, p e ro e n cam b io h a fallad o la c a lid a d d el
servicio.
E n tre los o tro s p a íse s h a y a lg u n o s e n q u e las in v e rsio n e s p riv a d a s
h a n crecid o g racias a in s tru m e n to s d e p o lítica sectorial, com o g a ra n ­
tía s d e c o m p ra d e l serv icio (C o lo m b ia y M éxico), y cap italiz ació n o
c o m p ro m is o s d e in v e rs ió n (B olivia y P e rú ). E n B rasil, d o n d e la
p riv a tiz a c ió n a ú n e s tá e n m a rc h a , se o b se rv a u n b a jo v o lu m e n d e
in v e rsio n e s, ta n to p o r p a rte d e l secto r p ú b lic o com o d e l secto r p ri­
vado.
1 78
—
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S
ENA M É R I C A
L A T IN A
N o es p o sib le a s e g u ra r q u e e n el fu tu ro la p a rtic ip a c ió n p riv a d a e n
el secto r p e rm itirá d a r u n a re s p u e s ta a d e c u a d a a la e x p a n sió n re ­
q u e rid a p o r el sistem a. E ste es u n im p o rta n te te m a d e reflex ió n p a ra
la s a u to rid a d e s d e g o b ie rn o y p a ra lo s o rg a n ism o s d e re g u lació n . El
fu tu ro d e l secto r d e p e n d e rá p o r lo ta n to d e l fo rtalec im ie n to d e la
reg u lació n , d e la creació n d e in cen tiv o s, y d e la p ro p ia acción e statal
e n a q u e lla s áre a s d o n d e la acció n p riv a d a n o es ren tab le.
A l ig u a l q u e e n el caso d e las teleco m u n icacio n es, la d e b ilid a d d e
la in stitu c io n a lid a d y d e la re g u la c ió n im p id e n a s e g u ra r e n to d o s los
p a íse s el a d e c u a d o a b a ste c im ie n to y c a lid a d d e los serv icio s eléctricos. El
caso ex tre m o es el d e C hile, d o n d e d e s p u é s d e tra n s c u rrid a u n a d é c a d a
d e la p riv a tiz a c ió n to ta l d el siste m a , las crisis d e a b a stecim ien to eléctrico
frec u e n tes e n los ú ltim o s a ñ o s m u e s tra n q u e si b ie n la s reg las d e l ju eg o
su rg id a s d e s p u é s d e la re fo rm a p u d ie ro n e s tim u la r la s in v ersio n es, n o
a se g u ra ro n n i la c a lid a d n i la eficiencia e sp e ra d a s.
c. En la década de 1990 se ha incorporado la participación privada en el
financiamiento y gestión de obras de infraestructura vial
L as co n cesio n es e n in fra e stru c tu ra v ial h a n g e n e ra d o u n a serie d e b e n e ­
ficios a los g o b ie rn o s, lo s q u e se tra d u c e n e n re c u rso s p a ra d e s tin a r a o tro
tip o d e g asto s. El secto r p riv a d o p o r su p a rte se h a b en efic ia d o co n la
creació n d e u n a n u e v a á re a d e neg o cio s, q u e se c o m p le m e n ta co n las
a c tiv id a d e s fin an cieras, d e c o n stru c c ió n y d e g e stió n e m p re sarial.
A u n c u a n d o la p a rtic ip a c ió n p riv a d a h a e x im id o al E sta d o d e los
costos d e m a n te n e r y e x p a n d ir c a rre tera s d e alto tráfico, d e b e te n e rse e n
c u e n ta q u e la c a rte ra g lo b al d e p ro y e c to s co n p o sib ilid a d e s d e co n cesió n
es re la tiv a m e n te p e q u e ñ a e n relació n co n lo s re q u e rim ie n to s d e in fra e s­
tru c tu ra v ial d e lo s países.
El p ro g ra m a d e co n cesio n es d e in fra e s tru c tu ra v ia l h a p re se n ta d o
u n d e sa fío n o solo p a r a la in d u s tria d e la c o n stru c ció n — q u e d e m a n d ó
la creació n d e n u e v o s e stá n d a re s, m o d e rn iz a c ió n d e la s o bras, m a q u in a ­
ria y e q u ip o s d e co n stru c c ió n — sin o q u e a d e m á s p a r a el siste m a fin a n ­
ciero n acio n al, el q u e e n el fu tu ro d e b e rá g e n e ra r in s tru m e n to s d e largo
p la z o p a ra el re fin a n c ia m ie n to d u ra n te la e ta p a d e o p e ra c ió n d e los
pro y ecto s.
S Í N T E S IS Y C O N C L U S I O N E S
179
U n o d e lo s d esafío s p a ra el b u e n fu n c io n a m ie n to d e e sto s p ro g ra ­
m a s h a c ia el fu tu ro , así co m o d e l re sto d e lo s secto res d e in fra e stru c tu ra
d o n d e se h a in c o rp o ra d o la p a rtic ip a c ió n p riv a d a , es la creación d e ó r­
g a n o s y m e c a n ism o s d e re g u lació n . H a s ta ah o ra, la falta d e reg u la c ió n
h a c a u s a d o e n el secto r u n a d iv e rs id a d d e p ro b le m a s, q u e v a n d e sd e
d eficien cias e n las in fo rm a c io n e s técn icas y p ro y e c to s d e in g en iería, h a s ta
estim a c io n e s in a d e c u a d a s y su p e rfic ia le s d e costos, co n reflejos d e sfa v o ­
r a b le s s o b r e la s ta r i f a s d e p e a je y, c o n s e c u e n te m e n te , s o b r e la
co m p e titiv id a d d el sistem a.
BIBLIOGRAFÍA
A bugattás, L uis (1999), "E sta b iliz a c ió n m acro eco n ó m ica, re fo rm a e stru c ­
tu ra l y c o m p o rta m ie n to in d u stria l: la e x p e rie n c ia p e ru a n a " , serie
R efo rm as eco n ó m icas, N ° 48 (l c / l .1293), S an tiag o d e C hile, C o m i­
sió n E co n ó m ica p a r a A m é ric a L a tin a y el C a rib e (cepal ), d ic ie m ­
bre.
A yala S ánch ez , V íctor H . (1998), "Im p a c to d e la s refo rm as e stru c tu ra le s
g lo b ales y secto riales so b re la in v e rs ió n y p ro d u c tiv id a d d e l secto r
h id ro c a rb u ro s e n B olivia", in éd ito .
B a c h a , L.E. (co m p.) (1993), Saving and investment requirements for the
resumption of growth in Latin America, W ash in g to n , D.c., B anco In ­
te ra m e ric a n o d e D e sa rro llo (bid).
B arja D a za , G over (1999a), "L a s re fo rm a s e s tru c tu ra le s b o liv ia n a s y su
im p a c to so b re in v e rs io n e s " , se rie R e fo rm as eco n ó m ic as, N ° 42
(l c / l .1287), S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra A m érica
L a tin a y el C arib e (cepal ), n o v ie m b re .
------------- (1999b), "In v e rsió n y p ro d u c tiv id a d e n la in d u s tria b o liv ia n a
d e te le c o m u n ic a cio n e s", serie R efo rm as económ icas, N ° 16 (l c /
l .1173), S a n tia g o d e C h ile, C o m isió n E co n ó m ic a p a r a A m érica
L a tin a y el C a rib e (cepal ), febrero.
------------- (1999c), " In v e rs ió n y p r o d u c tiv id a d e n la in d u s tria b o liv ia n a d e
la e le c tric id a d " , serie R e fo rm a s eco n ó m icas, N ° 15 (l c / l .1172),
S a n tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m éric a L a tin a y el
C a rib e (cepal ), febrero.
Bielschowsky , R icardo (1999a), "In v e stim e n to s n a in d ù s tria b ra sile ira
d e p o is d a a b e r tu r a e d o real: o m in i-c ic lo d e m o d e r n i z a r e s " ,
se rie R e fo rm a s ec o n ó m ic a s, N ° 44 (l c / l .1289), S a n tia g o d e C hile,
181
182
IN V E R S IÓ N V R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica L a tin a y el C a rib e (cepal ), n o ­
v iem b re.
-------------- (1999b), "O s e to r elétrico n o Brasil: in v e stim e n to s d e p rim id o s
n u m a tra n si^ a o p ro b le m á tic a ", B rasilia, C o m isió n E co n ó m ica p a ra
A m érica L a tin a y el C a rib e (cepal ), in éd ito .
B isan g , R o b e r to (1998), " A p e rtu ra , r e e s tru c tu ra c ió n in d u s tr ia l y co n ­
g lo m e ra d o s e c o n ó m ic o s", Grandes empresas y grupos industriales
latinoamericanos: expansión y desafíos en la era de la apertura y la
globalización, W ilso n P e re s N tiñ e z (co o rd .), M éxico, d .f., S iglo
V ein tiu n o E d ito re s.
B isang , R oberto y G eorgina G óm ez (1999), "L as in v e rsio n e s e n la in d u s ­
tria a rg e n tin a e n la d é c a d a d e los n o v e n ta " , serie R efo rm as ec o n ó ­
m icas, N ° 41 (l c / l .1286), S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica
p a r a A m é ric a L a tin a y el C arib e (cepal ), n o v iem b re.
B itrán , D aniel (1999), "M éxico: in v e rsio n e s e n el secto r d e a g u a , alcan ­
ta rilla d o y sa n e a m ie n to ", serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 21 (LC /
l .1197), S a n tia g o d e C h ile, C o m isió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a
L a tin a y el C arib e (cepal ), abril.
C a b a lle r o , R.J. y R o b e rt S. P in d y c k (1996), "U n certain ty , in v e stm e n t,
a n d in d u s tr y e v o lu tio n " , International Economic Review, vol. 37,
agosto.
C alderón H offmann , A lvaro, M ichael M orttmore y W ilson P eres N üñez
(1995), "M ex ic o 's in c o rp o ra tio n in to th e n e w in d u s tr ia l o rd e r:
fo reig n in v e stm e n t as a source of in te m a tio n a l co m p etitiv en ess",
serie D esarro llo p ro d u c tiv o , N ° 21 (l c / g .1864), S an tiag o d e C hile,
C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m érica L atin a y el C arib e (cepal ).
C am podónico Sá nch ez , H umberto (1999a), "L as re fo rm a s e stru c tu ra le s
d e l secto r eléctrico p e ru a n o y la s c a ra c terísticas d e la in v e rsió n ,
1992-2000", serie R e fo rm a s eco n ó m icas, N ° 25 (l c / l .1209), S an tia­
go d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m é ric a L atin a y el C arib e
(cepal ), m ay o .
------------- (1999b), "L as re fo rm a s e s tru c tu ra le s e n el secto r m in e ro p e ru a ­
n o y la s ca ra c terístic a s d e la in v e rs ió n 1992-2008", serie R efo rm as
econ ó m icas, N ° 24 (l c / l .1209), cepal, S an tiag o d e C hile, C o m isió n
E co n ó m ica p a r a A m é ric a L atin a y el C arib e (cepal ), m ay o .
------------- (1999c), "L a in v e rs ió n e n el se c to r p e tro le ro p e ru a n o e n el
p e rio d o 1993-2000", se rie R efo rm as eo n ó m icas, N ° 23 (l c / l .1207),
B I B L IO G R A F Í A
183
S an tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica L atin a y el
C a rib e (cepal ), m ay o .
---------------(1999d), "L a in v e rsió n e n el secto r d e tele co m u n ic acio n es d el
P e rú e n el p e río d o 1994-2000", serie R efo rm as económ icas, N ° 22
(l c / l .1206), S an tia g o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra A m érica
L a tin a y el C arib e (cepal ), m ay o .
---------------(1996a), "C am b io s e n el ré g im e n d e c o n tra ta c ió n p e tro le ra e n
A m é ric a L a tin a e n la d é c a d a d e lo s n o v e n ta " (l c / r .1626), S an tiag o
d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m é ric a L a tin a y el C arib e
(cepal ).
-------------- (1996b), El ajuste petrolero:políticas empresariales en América Latina
de cara al 2000, L im a, d esco .
C a r d o s o , E l i a n a (1993), " M a c ro e c o n o m ic e n v ir o n m e n t a n d c a p ita l
fo rm a tio n in L atin A m e ric a ", Striving for Growth after Adjustment:
the Role of Capital Formation, L u is S e rv é n y A n d r é s S o lim a n o
(com ps.), W ash in g to n , D.c., B anco M u n d ia l.
C elani, M arcelo (1998), "D e te rm in a n te s d e la in v e rsió n e n telecom unica­
ciones e n A rg e n tin a ", serie R eform as económ icas, N ° 9 (l c / l .1157),
S an tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m é ric a L a tin a y el
C a rib e (cepal ), n o v ie m b re .
c e p a l (C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m érica L a tin a y el C arib e) (1975-1999),
Estudio económico de América Latina y el Caribe, S an tiag o d e C hile.
------------- (1998), La inversión extranjera en América Latina y el Caribe. In ­
fo rm e 1998, (lc /g .2 0 4 2 -p ) S a n tia g o d e C hile, d iciem bre. P u b lica­
ció n d e las N a c io n e s U n id a s, N ° d e v en ta: S.98.II.G.14.
--------------- (1996), Fortalecer el desarrollo, interacciones entre la macro y
microeconomía, serie L ibros d e la c e p a l, N ° 42 (L c/G .1898/R ev.l-P ),
S an tia g o d e C hile, m a rz o . P u b lic a c ió n d e las N a c io n e s U n id a s, N °
d e v en ta: S.96.II.G.2.
------------- (1992), Equidad y transformación productiva: un enfoque integrado,
serie L ib ro s d e la cepal, N ° 32 (L C /G .1701/R ev.l-P), S an tiag o d e
C hile, ab ril. P u b lic a c ió n d e las N a c io n e s U n id a s, N ° d e v e n ta :
92.II.G.5.
------------- Anuario estadístico de América Latina y el Caribe, S an tia g o d e
C hile, v a rio s n ú m e ro s.
C h isa ri , O m ar y M artín R o dríguez (1998), " A lg u n o s d e te rm in a n te s
d e la in v e r s ió n e n se c to re s d e in f r a e s tr u c tu r a e n la A rg e n tin a " ,
s e rie R e fo rm a s e c o n ó m ic a s, N ° 8 (l c / l .1155), S a n tia g o d e C h ile,
184
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
C o m isió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y el C a rib e (cepal ),
n o v ie m b re .
C h u d n o v sk y , D a n ie l, A n d r é s López R e s tre p o y F e r n a n d o P o r t a (1995),
"M ás allá d e l flujo d e caja: el b o o m d e la in v e rsió n e x tran je ra
d ire c ta e n la A rg e n tin a ", Desarrollo económico, vol. 35, N ° 137, abrilju n io .
c o c h ilc o (C o m isió n C h ile n a d e l C obre), Inversión extranjera en la minería
chilena, S an tia g o d e C hile, v a rio s n ú m e ro s.
CODELCO-Chile (C o rp o ració n N acio n al d e l C obre d e C hile) (1997), Memoria
anual, S an tia g o d e C hile.
CODELCO-Chile/sernageomin (C o rp o ra c ió n N a c io n a l d e l C obre d e C hile
y Servicio N a c io n a l d e G eo lo g ía y M in ería) (1997), Direcmin: direc­
torio minero de Chile, 1997, S an tiag o d e C hile, P u n to D iez, SA.
C ominetti, R ossella (1996), "L a p riv a tiz a c ió n y el m a rc o re g u la to rio e n
B olivia y N ic a ra g u a : u n a n álisis c o m p a ra tiv o ", serie R efo rm as d e
p o lítica p ú b lic a , N ° 43 (l c / l .973; L C /L .9 7 3 /A d d .l), S an tiag o d e
C h ile, C o m isió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y el C a rib e
(cepal ).
C o rb o , V i t t o r i a y P a tr ic io R o jas R am os (1993), "In v e stm e n t, m acro eco ­
n o m ic sta b ility a n d g ro w th : th e L a tin A m e ric an e x p e rien ce", Revis­
ta de análisis económico, vol. 8, N ° 1, S an tiag o d e C hile, In stitu to
L a tin o a m e ric an o d e D o c trin a s y E stu d io s Sociales ( ila d e s )/ U n i­
v e rs id a d d e G e o rg e to w n , ju n io .
C o rd e r o , José A n to n i o (1999), "El crecim ien to ec o n ó m ico y la in v ersió n :
el caso d e C o sta R ica", serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 51 ( l c /
l .1 3 4 6 ) , S a n tia g o d e C h ile, C o m isió n E c o n ó m ica p a r a A m érica
L atin a y el C a rib e (cepal).
D am il, M a r io y R o b e rto F r e n k e l (1987), "D e la a p e rtu ra a la crisis fin a n ­
ciera: u n a n á lisis d e la e x p e rie n c ia a rg e n tin a d e 1977-1982", Ensa­
yos económicos, N ° 37, m a rz o .
D e M oori K oening , M aría V irginia (1999), "R efo rm as eco n ó m ica s y la
in v e rsió n e n el secto r m in e ro a rg e n tin o ", serie R efo rm as e co n ó m i­
cas, N ° 50 (l c / l .1327), S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica
p a r a A m é rica L a tin a y el C arib e (cepal ), diciem b re.
D elgado , Ricardo (1998), "In v e rsio n e s en in fra e s tru c tu ra vial: la e x p e ­
rien cia a rg e n tin a ", serie R efo rm as eco n óm icas, N ° 6 (l c / l .1149),
S an tiag o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m é ric a L a tin a y el
C arib e (cepal ), octu b re.
B I B L IO G R A F Í A
185
D ixit, A. (1989), " E n try a n d ex it d e c isio n s u n d e r u n c e rta in ty " , Journal of
Political Economy, vol. 97.
E d w ard s, S e b a s tiá n (1995), Crisis and Reform in Latin America: from Despair
to Hope, N u e v a York, O x fo rd U n iv e rsity Press.
E scobar de M édicigo , R ebeca (1999), "El cam b io e stru c tu ra l d e las tele ­
co m u n ic a c io n es y la in v e rsió n : el caso d e M éxico", serie R efo rm as
econ ó m icas, N ° 17 (l c / l .1174), S an tiag o d e C hile, C o m isió n Eco­
n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y el C arib e (cepal ), febrero.
F ainboim Yaker, Israel y C arlos Jorge R odríguez R estrepo (1999), "El
d e sa rro llo d e la in fra e s tru c tu ra e n C o lo m b ia e n la d é c a d a d e los
n o v e n ta " , serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 52 (l c / l .1348), S an tiag o
d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica L a tin a y el C arib e
(cepal ), diciem bre.
F e rn á n d e z -A rla s , E d u a r d o y P e te r J. M o n tie l (1998), "R efo rm a e co n ó ­
m ica y crecim ien to e n A m érica L a tin a d u ra n te la d é c a d a d e 1990",
Pensamiento iberoamericano, N ° e x tra o rd in a rio .
F fre n c h -D a v is, R ic a r d o y S te p h a n y G riffith -J o n e s (com ps.), (1995) Las
nuevas corrientes financieras hacia la América Latina: fuentes, efectos y
políticas, M éxico, D.F., F o n d o d e C u ltu ra E conóm ica.
F fre n c h -D a v is, R ic a r d o y H e lm u t R eisen (com ps.) (1997), Flujos de capital
e inversión productiva: lecciones para América Latina, S a n tia g o d e
C hile, M cG raw -H ill.
F r e n k e l, R o b e rto (1982), "M erc a d o fin an ciero , e x p ec tativ as c am b ia ría s y
m o v im ie n to s d e c a p ita l", Desarrollo económico, vol. 22, N ° 87, o c tu ­
b re-d iciem b re.
G a dano , N icolás (1998), "D e te rm in a n te s d e la in v e rsió n e n el sector
p e tró le o y g a s d e la A rg e n tin a ", se rie R efo rm as económ icas, N ° 7
(l c / l .1154), S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra A m érica
L a tin a y el C arib e (cepal ), o ctu b re.
G a ra y S a la m a n c a , L uis J o rg e (1998), "C o lo m b ia: e s tru c tu ra in d u s tria l e
in te rn a c io n a liza c ió n , 1967-1996", Programa de estudio sobre la indus­
tria de América Latina ante la globalización económica, L u is Jorge
G a ra y S ala m a n c a (coord.), S an tafé d e B ogotá, D e p a rta m e n to N a ­
cio n al d e P lan eació n .
H ausm an , R icardo y o tro s (1999), "F in an c ia l T u rm o il a n d C h oice of
E x ch an g e R ate R eg im e", W o rk in g P ap er, N ° 400, W ash in g to n , D.c.,
B anco In te ra m e ric a n o d e D e sa rro llo (bid ), enero.
186
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
H e ld , G ü n th e r (1994), "¿L ib eralizació n o d e sa rro llo
de la c e p a l, N ° 54 (lc /g .1 8 4 5 -P ), S an tia g o d e
------------- (1993), "B an k re g u la tio n , lib e ra liz a tio n a n d
in L a tín A m e ric a n a n d C a rib b e a n c o u n trie s",
finan ciero ?", Revista
C hile, diciem bre.
fin an cial in sta b ility
Finance and the Real
Economy: Issues and Case Studies in Developing Countries, Y ilm az
A k y ü z y G ü n th e r H e ld (com ps.), S a n tia g o d e C hile, C o m isió n
E co n ó m ica p a r a A m é ric a L a tin a y el C arib e (c e p a l) e In stitu to
M u n d ia l d e In v e stig a c io n e s d e E co n o m ía d e l D esarro llo .
H ófm an , A ndré (2000), "E co n o m ic g ro w th a n d p e rfo rm a n c e in L atín
A m erica", serie R efo rm as econ ó m icas, N ° 54 (l c / l .1350), S an tiag o
d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica L a tin a y el C arib e
(cepal ), m a rz o .
------------- (1999), "L a in v e rs ió n e n A m é ric a L atina: b a se d e d a to s, 19501998", D iv isió n d e D e sa rro llo E conóm ico, C o m isió n E conóm ica
p a ra A m é ric a L A tin a y el C arib e (cepal).
H o s h in o , T a e k o (1996), "P riv a tiz a tio n in M ex ico 's p u b lic e n te rp rise s a n d
th e re s tru c tu rin g o f th e p rív a te secto r", The Developing Economies,
vol. 34, N ° 1, m arzo .
Katz, Jorge (co m p ) (1996) Estabilización macroeconómica, reforma estructu­
ral y comportamiento industrial: Estructura y financiamiento del sector
manufacturero latinoamericano en los años 90, B u en o s A ires, A lian z a
E ditorial.
------------- (1999a), "C am b io s e stru c tu ra le s y e v o lu c ió n d e la p ro d u c tiv i­
d a d la b o ra l e n la in d u s tria la tin o a m e ric a n a e n el p e río d o 19701996", serie R efo rm as eco n ó m icas N ° 14 (l c / l .1171), S an tiag o d e
C h ile, C o m is ió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y el C a rib e
(cepal ), febrero.
------------- (1999b), "R efo rm as e stru c tu ra le s y c o m p o rta m ie n to te c n o ló g i­
co: reflex io n es e n to m o a las fu e n te s y n a tu ra le z a d e l cam b io tec­
n o ló g ico e n A m é ric a L a tin a e n los a ñ o s n o v e n ta " , serie R efo rm as
eco n ó m icas N ° 13 (l c / l .1170), S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conó­
m ica p a ra A m é ric a L a tin a y el C a rib e (cepal ), febrero.
-------------- (2000), Reformas estructurales, productividad y conducta tecnológica
en América Latina, S an tia g o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra
A m érica L a tin a y el C a rib e (cep al) y F o n d o d e C u ltu ra E conóm ica.
K osacoff , Bernardo (1998), "E stra te g ia s e m p re sa ria le s y aju ste in d u s ­
tria l" (l c / b u e / r .230), B u en o s A ires, C o m isió n E co n ó m ica p a ra
A m érica L a tin a y el C a rib e (cepal ).
B I B L IO G R A F Í A
187
K o s a c o ff, B e r n a r d o y F e r n a n d o P o r t a (1997), "L a in v e rsió n e x tra n je ra
d ire c ta e n la in d u s tria m a n u fa c tu re ra arg e n tin a: te n d e n c ia s y e stra ­
te g ia s re c ie n te s", Estudios de la economía real, N ° 3, B uen o s A ires,
C e n tro d e E stu d io s p a r a la P ro d u cció n .
Latin American Weekly Report, L o n d o n , p u b lic a c ió n sem an al.
L o r a , E d u a r d o ( 1998), " U n a d é c a d a d e re fo rm a s e stru c tu ra le s e n A m é ­
rica L atina: q u é se h a re fo rm a d o y có m o m e d irlo " , Pensamiento
iberoamericano, N ° ex tra o rd in a rio .
L o ra , E d u a r d o y Felipe O. B a r r e r a (1997), "E l crecim ien to eco n ó m ico e n
A m é ric a L a tin a d e s p u é s d e u n a d é c a d a d e re fo rm a s e stru c tu ra le s",
Coyuntura económica, vol. 27, N ° 3, sep tiem b re.
L ü d e rs, R o l f y D om inique H a c h e t t e (1992) La privatización en Chile, S an­
tia g o d e C hile, C e n tro In te rn a c io n a l p a r a el D e sarro llo E conóm ico
(cinde).
M attar, Jorge y W ilson P eres (1999), "L a In v e rsió n e n M éxico d e sp u é s
d e las re fo rm a s eco n ó m ic a s", S a n tia g o d e C hile, C o m isió n E co­
n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y e l C arib e (cepal), in éd ito .
M endiola , G erardo (1999), "M éxico: e m p re sa s m a q u ila d o ra s d e e x p o rta ­
ción e n los n o v e n ta ", serie R eform as económ icas, N ° 49 (l c / l .1326),
S an tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m é rica L atin a y el
C a rib e (cepal ), diciem b re.
Metal Statistics (v a rio s n ú m e ro s ) M e ta llg e se llsch a ft A k tien g e se llsc h aft,
F ra n k fu rt, A lem an ia.
Minero Chilena (1996 a 1997), S an tia g o d e C hile, e d ite c , v a rio s n ú m e ro s.
Minería Chilena (1997), "G lo b al m in in g ta x a tio n c o m p a ra tiv e stu d y " , añ o
17, N ° 198, C o lo ra d o S chool of M in es, d iciem bre.
M iz a la , A le j a n d r a (1992), "L as re fo rm a s eco n ó m icas d e los a ñ o s se te n ta
y la in d u s tria m a n u fa c tu re ra ch ile n a ", Colección estudios c i e p l a n ,
N ° 35, sep tie m b re .
M o g u illa n s k y , G r a c ie l a (1999), La inversión en Chile: ¿el fin de un ciclo de
expansión?, S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra A m érica
L a tin a y el C arib e ( c e p a l)/F o n d o d e C u ltu ra E conóm ica.
-------------- (1998a), "L as re fo rm a s d e l se c to r d e te le co m u n ic acio n es e n
C h ile y el c o m p o rta m ie n to d e la in v e rsió n ", serie R e fo rm as ec o n ó ­
m icas, N ° 4 (l c / l .1137), S an tia g o d e C hile, C o m isió n E conóm ica
p a r a A m é ric a L a tin a y e l C arib e (cepal ), agosto.
-------------- (1998b), "C hile: las in v e rsio n e s e n el secto r m in e ro , 1980-2000",
serie R efo rm as econ ó m icas, N ° 3 (l c / l .1131), S an tiag o d e C hile,
C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica L a tin a y el C arib e (cepal ), julio.
188
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
------------- (1997a), "C hile: las re fo rm a s e s tru c tu ra le s y la in v e rsió n p riv a ­
d a e n áre a s d e in fra e s tru c tu ra " , serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 2
(l c / l .1083), S an tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica
L a tin a y el C a rib e (cepal ), n o v iem b re.
------------- (1997b), "L a g e stió n p riv a d a y la in v e rsió n e n el secto r eléctrico
ch ilen o ", serie R efo rm as econ ó m icas, N ° 1 (l c / l .1070), S an tia g o d e
C h ile, C o m is ió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y el C a rib e
(cepal ), sep tie m b re .
------------- (1996), "El c o n tex to m a c ro eco n ó m ico y la in v e rsió n : A m érica
L atin a a p a r tir d e 1980", Revista de la c e p a l, N ° 58 (lc /g .1 9 1 6 -p ),
S an tiag o d e C hile, abril.
M ontenegro , D iego y A lvaro G u zm án B. (1999), " In v e rsió n y p ro d u c ti­
v id a d e n el secto r a g ríco la a g ro in d u s tria l b o liv ian o : caso d e la
a g ric u ltu ra co m ercial e n el p e río d o 1985-1998", serie R efo rm as
económ icas,. N ° 43 (l c / l .1288), cepal, S an tia g o d e C hile, C o m isió n
E conóm ica p a ra A m érica L atin a y el C arib e (cepal ), n o v iem b re.
M oreno -Brid, Ju a n C arlos (1999), "R efo rm as m a cro ec o n ó m icas e in v e r­
sió n m a n u fa c tu re ra e n M éxico", serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 47
(l c / l .1292), S an tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m érica
L atin a y el C a rib e (cepal ), n o v iem b re.
M oussa, N icole (1998), "L os cam bios e n la legislación sobre in v ersió n
extranjera d irecta e n o ch o p aíses d e A m érica L atina", D iv isió n d e
M e d io A m b ie n te y D esarro llo , in éd ito , jim io.
N e ls o n , R ic h a r d R. (1991), " W h y d o firm s differ, a n d h o w d o e s it
m atter?", Strategic Management Journal, vol. 12.
N issanke , M achiko K. (1996), "R aisin g F in an ce fo r E n te rp rise : T h eo ry
a n d E v id en ce", d o c u m e n to p r e p a ra d o p a ra E x p e rt G ro u p M eetin g
fo r u nido ' s G lo b al R e p o rt 1997.
O cam po, José A n to n io (1999), La reforma del sistema financiero internacional:
un debate en marcha, S an tiag o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra
A m érica L atin a y el C arib e (cepal) y F o n d o d e C u ltu ra E conóm ica.
O ltveira, José C lemente de (1999), "P etró le o e gas n a tu ra l: in v e stim e n to s
co n tid o s, a n te s e d u ra n te as re fo rm a s", in éd ito .
P e re s N ú ñ e z , W ils o n (coord.) (1998), Grandes empresas y grupos indus­
triales latinoamericanos: expansión y desafíos en la era de la apertura y
la globalización, M éxico, D .F ., Siglo V ein tiu n o E ditores.
P in d y ck , R o b e rt S. (1993), "Irrev ersib ility , u n certain ty , a n d in v e stm e n t",
Striving for Growth and Adjustment: the Role of Capital Formation,
B I B L IO G R A F Í A
189
L u is S e rv é n y A n d ré s S o lim an o (com ps.), W ash in g to n , D .C ., B anco
M u n d ia l.
--------------- (1990), " I rre v e rs ib ility a n d th e e x p la n a tio n o f in v e s tm e n t
b e h a v io r", Stochastic Models and Option Valúes, A m ste rd a m , N o rth H o lla n d .
------------- (1988), "Irre v e rsib le in v e stm e n t, c a p a c ity choice, a n d th e v a lu é
of th e firm ", American Economic Review, vol. 78, N ° 5.
P iñ e r a E c h e ñ iq u e , José (1986), "L ey m in e ra ", Estudios públicos, N ° 21,
v eran o .
R am a, M a r tín , (1993), "E m p iric a l in v e s tm e n t e q u a tio n s fo r d e v e lo p in g
c o u n trie s", Striving for Growth after Adjustment: the Role of Capital
Formation, L u is S erv én y A n d ré s S o lim an o (com ps.), W ash in g to n ,
D .C., B anco M u n d ia l.
R amírez , Ju a n M auricio y L iliana C. N ú ñez (1999), "R efo rm a s e s tru c tu ­
rales, in v e rs ió n y crecim iento: C o lo m b ia d u ra n te lo s a ñ o s n o v e n ­
ta " , serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 45 (l c / l .1290), S an tia g o d e
C h ile, C o m is ió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y e l C a rib e
(cepal ), n o v ie m b re .
-------------- (1998), " A p e rtu ra y c o m p e titiv id a d d e la in d u s tria colom biana",
Coyuntura económica, vol. 28, N ° 2, ju n io .
R omero , C arlos A. (1998), "R eg u lació n e in v e rsio n e s e n el sec to r eléctri­
co a rg e n tin o " , C o m isió n E c o n ó m ic a p a r a A m é ric a L a tin a y el
C a rib e (cepal ), serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 5 (l c / l .1145), S an ­
tia g o d e C hile, sep tie m b re .
R odríguez , P. V íctor (1999), "Im p a c to d e la re fo rm a eco n ó m ica so b re las
in v e rsio n e s d e la in d u s tria eléctrica e n M éxico: el reg reso d el ca­
p ita l p riv a d o co m o p a la n c a d e d e sa rro llo ", serie R efo rm a s eco n ó ­
m icas, N ° 18 (l c / l .1175), S an tia g o d e C hile, C o m isió n E conóm ica
p a r a A m é ric a L a tin a y el C arib e (cepal ), febrero.
Sánch ez A lbavera, F ernando , G eorgina O rtiz y N icole M oussa (1998),
" P a n o ra m a m in e ro d e A m é ric a L atina: la in v e rsió n e n la d é c a d a d e
los n o v e n ta " , serie M e d io a m b ie n te y d e sarro llo , N ° 11 (l c / l .1148),
S an tia g o d e C hile, C o m isió n E co n ó m ica p a r a A m érica L a tin a y el
C a rib e (cepal ), octu b re.
S cheinver , I saac (1999), "L as c a rre te ra s y el siste m a p o rtu a rio fre n te a las
refo rm as económ icas e n M éxico", serie R eform as económ icas, N ° 20
(l c / l .1196), S an tia g o d e C hile, C o m isió n E conóm ica p a ra A m érica
L a tin a y el C a rib e (cepal ), abril.
190
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
S ch m id t-H eb b el, K la u s , L uis S e rv é n y A n d r é s S o lim a n o (1996), "A h o rro ,
in v e rsió n y crecim ien to e n p a íse s e n d esarro llo : u n a p a n o rá m ic a "
Pensamiento iberoamericano, N ° 29, en ero-junio.
S erv én , Luis y A n d r é s S o lim a n o (co m p s.) (1993), Strivingfor Growth after
Adjustment: the Role of Capital Formation, W ash in g to n , D.C., B anco
M u n d ia l.
Silva, F rancisca (1999), "la in v e rsió n e n el sector a g ro in d u stria l ch ilen o ",
C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m é ric a L a tin a y el C a rib e (cepal ),
serie R efo rm as eco n ó m icas, N ° 46 (l c / l .1291), S a n tia g o d e C hile,
n o v iem b re.
S oares , S ebastiáo (1998), "M in e ra g á o : in v e s tim e n to s d e p r im id o s , e
in d e fin ig ó e s q u a n to a r e c u p e r a d o p o s -p riv a tiz a g á o " , B rasilia, C o ­
m is ió n E co n ó m ica p a r a A m é ric a L a tin a y el C a rib e (cepal ).
S t a l l i n g s , B a r b a r a y W ils o n P e re s (2000), Growth, Employment and
Equity: The Impact of the Economic Reforms in Latin America and the
Caribbean, W ash in g to n , D .C ., eclac a n d T he B ro o k in g s In stitu tio n .
T orres F lores, R a m ó n C. (1999), "M éxico: im p a c to d e la s re fo rm a s e s­
tru c tu ra le s e n la fo rm a c ió n d e ca p ita l del se cto r p e tro le ro ", serie
R efo rm as eco n ó m icas, N ° 19 (l c / l .1196), S a n tia g o d e C hile, C o m i­
sió n E co n ó m ica p a r a A m é ric a L a tin a y el C arib e (cepal ), abril.
W a n g , L u c Ia y o tro s (1998), E x p e c ta tiv a s e m p re sa ria le s fre n te a las n e ­
g o ciacio n es d e l a l c a ( lc /b u e /l.1 6 4 ) , Ensayos sobre la inserción regio­
nal de la Argentina, D o c u m e n to d e trabajo, N ° 81, B u en o s A ires,
C o m isió n E co n ó m ica p a ra A m é ric a L a tin a y el C a rib e (cepal).
ANEXO
193
ANEXO
C u a d ro A - l
I N V E R S I Ó N B R U T A F IJ A T O T A L . 1 9 5 0 -1 9 9 8
(Como porcentaje del
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
PIB
a precios constantes de 1980)
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1950
15.47
9.07
18.77
19.05
16.01
16.05
14.83
1951
18.31
12.24
21.65
20.76
15.41
15.51
17.49
19.82
1952
17.17
12.47
21.59
20.59
15.62
18.16
17.61
20.89
18.31
1953
16.11
7.75
17.67
19.76
19.92
18.10
16.10
23.07
1954
14.85
10.16
17.30
19.06
21.69
18.98
15.85
20.22
1955
16.10
15.85
15.46
22.09
22.07
17.77
16.57
21.98
1955
16.67
15.60
16.14
20.92
20.12
17.20
18.26
25.96
1957
17.37
14.81
16.92
21.67
14.76
15.27
18.40
27.07
1958
17.84
11.42
16.65
20.77
13.70
15.91
16.55
24.07
18.87
1959
15.10
11.86
17.87
17.99
13.72
15.88
16.08
1960
21.15
13.26
16.96
21.87
15.50
14.47
17.20
17.83
1961
23.03
10.85
16.13
21.14
16.01
14.95
16.52
20.69
1962
21.36
16.30
15.90
22.66
15.24
16.68
16.64
21.97
1963
18.59
15.93
15.24
24.46
13.58
16.33
17.18
19.94
1964
18.75
15.62
15.02
22.56
14.39
15.05
18.51
18.38
1965
17.99
16.09
14.24
21.03
13.12
16.98
18.66
20.56
1966
18.51
13.38
16.47
19.53
14.19
16.07
19.00
21.27
1967
18.98
14.33
16.00
19.32
14.82
16.59
20.33
18.83
1968
20.52
19.60
17.50
20.41
15.92
15.45
20.61
16.18
1969
22.74
15.83
19.27
20.67
16.42
16.12
20.81
16.32
1970
22.77
15.19
20.57
21.57
17.34
18.39
21.08
16.81
1971
23.79
15.92
21.31
19.33
17.16
19.96
19.89
18.20
1972
23.62
16.59
22.22
15.64
15.62
19.40
20.57
18.39
1973
21.18
15.34
23.58
14.99
15.91
19.53
21.78
23.78
1974
20.96
16.19
24.70
16.44
16.35
20.31
22.14
27.54
1975
21.19
18.11
25.77
14.89
15.37
19.65
22.91
27.58
1976
23.46
18.05
25.02
12.32
16.07
23.03
22.08
23.34
1977
26.74
18.30
23.56
13.59
15.54
23.78
19.91
21.36
1978
24.16
19.91
23.51
14.78
15.66
24.19
21.18
19.43
1979
24.17
18.49
22.88
15.84
15.43
26.58
23.33
20.18
1980
25.05
14.25
23.56
18.64
16.77
23.90
24.76
23.49
1981
22.57
13.77
21.62
20.70
17.43
18.36
26.46
26.10
1982
18.69
10.24
19.98
14.16
17.78
14.30
22.15
25.50
1983
18.01
9.14
17.22
12.25
17.71
15.05
16.58
20.46
1984
17.20
10.18
16.31
14.54
17.35
17.57
17.03
18.36
1985
15.84
12.37
16.44
15.79
15.95
18.38
17.91
15.93
1986
16.48
13.37
18.76
15.31
16.22
19.51
16.41
17.28
194
I N V E R S I Ó N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T IN A
(Continuación Cuadro A-l)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1987
18.39
13.66
17.87
17.48
15.52
20.53
16.09
18.90
1988
17.47
13.60
17.00
18.60
16.53
19.13
16.81
17.80
1989
14.73
12.84
16.67
21.87
15.15
20.89
17.06
16.19
1990
12.66
13.94
15.53
21.62
14.04
23.10
18.37
17.46
1991
15.07
15.77
14.65
19.99
12.92
19.69
19.57
17.36
1992
18.24
17.39
13.81
22.08
13.96
22.25
20.93
18.17
1993
19.92
17.11
14.09
24.34
18.02
25.69
20.01
19.21
1994
22.35
15.04
15.41
24.45
20.71
22.59
20.77
22.30
1995
19.61
16.35
16.28
27.30
20.29
21.58
15.71
24.73
1996
20.48
17.50
1636
27.87
18.26
20.33
17.38
23.14
1997
23.90
21.91
17.41
29.47
17.94
22.98
19.70
25.43
1998
24.45
26.46
16.94
28.90
15.44
26.77
20.80
25.23
F u e n t e : A . H o f m a n , ( 2 0 0 0 ) / / E c o n o m ic g r o w t h a n d p e r f o r m a n c e i n L a t i n A m e r i c a " , s e r i e R e f o r m a s e c o n ó ­
m i c a s N ° 5 4 , S a n t i a g o d e C h i le , C o m i s i ó n E c o n ó m ic a p a r a A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e ( c epa l ), m a r z o .
195
ANEXO
C u a d ro A - 2
I N V E R S I Ó N B R U T A F IJ A E N M A Q U I N A R I A Y E Q U IP O S . 1 9 5 0 -1 9 9 8
(Como porcentaje del PIB a precios constantes de 1980)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1950
2.56
4.3
9.18
6.22
6.34
4.10
2.67
7.32
1951
3.80
5.9
12.32
7.13
6.78
3.97
3.28
8.26
1952
3.49
6.0
11.23
7.01
6.85
4.64
3.08
8.50
1953
3.14
3.7
6.34
5.97
9.82
4.63
3.15
8.24
1954
2.86
4.9
7.57
5.25
10.08
4.86
2.91
6.53
1955
3.60
7.6
6.00
6.59
10.21
4.55
3.12
6.51
1956
3.93
7.5
6.22
7.65
8.85
4.38
3.35
9.47
1957
4.08
7.1
7.07
9.22
4.84
3.96
3.44
10.30
1958
3.94
6.0
6.64
9.00
4.54
3.99
3.01
8.56
1959
3.39
6.0
7.61
6.32
4.21
4.13
3.01
7.67
1960
5.96
6.6
6.65
7.46
6.15
3.87
3.08
7.30
1961
6.97
5.6
6.26
8.64
6.25
2.69
6.59
8.67
1962
6.52
9.5
6.21
7.82
5.63
3.75
6.64
9.88
1963
5.33
8.9
6.04
6.47
5.07
4.79
6.86
9.85
1964
5.51
8.7
5.87
6.91
5.75
5.27
7.39
8.41
1965
5.33
8.3
5.42
5.98
4.90
5.58
7.45
9.52
1966
5.40
6.5
6.93
6.66
5.54
6.08
7.58
10.06
1967
5.42
6.7
6.45
6.74
4.77
5.98
8.11
9.17
1968
5.72
10.8
7.18
7.44
5.43
4.96
8.22
7.98
1969
6.31
8.0
7.93
7.05
5.71
6.18
8.30
7.81
1970
6.26
7.7
8.55
7.29
6.86
8.20
8.41
7.70
1971
6.64
7.4
9.17
6.06
7.17
9.17
7.92
8.55
1972
6.92
8.0
9.43
4.71
6.58
8.97
8.24
8.01
1973
6.58
8.0
10.02
5.36
6.12
9.37
8.89
12.16
1974
6.21
8.8
11.02
4.99
6.39
9.51
9.28
14.74
1975
5.87
9.2
11.71
5.84
6.23
8.89
9.79
14.95
1976
6.20
9.0
10.96
4.97
6.83
10.26
9.04
11.39
1977
8.23
9.7
9.47
6.35
6.32
11.03
7.70
9.75
1978
6.53
10.2
9.25
7.19
6.86
11.75
8.39
8.32
1979
7.29
10.1
9.03
7.67
7.18
12.60
9.99
8.43
1980
8.06
8.2
8.96
8.62
7.72
10.19
10.87
10.87
1981
9.27
7.4
7.30
9.40
7.91
7.82
11.92
12.41
1982
6.83
6.7
6.12
5.90
7.99
5.58
8.47
11.62
1983
7.38
2.5
5.01
4.19
7.70
6.12
5.51
7.85
1984
7.76
4.4
4.86
4.55
7.29
7.54
5.93
6.30
1985
6.88
5.3
5.19
5.08
5.82
7.98
6.70
5.43
1986
7.29
5.7
6.42
4.64
6.09
9.05
5.92
5.48
196
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
(Continuación Cuadro A-2)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1987
8.15
5.8
5.87
5.96
6.77
10.40
5.60
5.96
1988
7.56
5.7
5.36
6.70
7.06
9.24
6.57
4.47
1989
6.71
4.9
5.05
8.66
6.75
10.38
7.02
3.48
1990
5.96
6.1
4.55
8.03
6.65
12.72
8.01
3.82
1991
5.91
7.9
4.14
7.69
5.76
10.23
9.15
3.87
1992
7.15
8.7
3.90
8.89
6.41
12.67
10.24
3.88
1993
7.81
8.3
4.08
9.70
9.88
14.89
9.20
3.86
1994
8.76
6.5
5.12
10.20
10.81
12.11
9.66
4.51
1995
7.69
7.6
6.08
12.37
10.60
11.67
6.55
5.30
1996
8.03
8.6
6.11
12.44
9.53
11.00
7.66
5.12
1997
9.37
11.8
6.50
13.25
9.37
12.43
9.62
5.33
1998
9.59
15.2
6.32
12.99
8.06
15.31
10.73
4.99
F u e n t e : A . H o f m a n , (2 0 0 0 )," E c o n o m i c g r o w t h a n d p e r f o r m a n c e i n L a t i n A m e r i c a " , s e r i e R e f o r m a s e c o n ó ­
m i c a s N ° 5 4 , S a n t i a g o d e C h i le , C o m i s i ó n E c o n ó m ic a p a r a A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e ( c epa l ), m a r z o .
197
ANEXO
Cuadro A-3
I N V E R S I Ó N B R U T A F IJ A E N C O N S T R U C C I Ó N R E S I D E N C I A L
Y N O R E S ID E N C I A L . 1 9 5 0 -1 9 9 8
(Como porcentaje del PIB a precios constantes de 1980)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1950
12.90
4.73
9.59
12.84
9.67
11.94
12.16
10.99
1951
14.51
6.38
9.33
13.63
8.63
11.54
14.21
11.57
1952
13.68
6.50
10.36
13.58
8.77
13.51
14.53
12.39
1953
12.97
4.04
11.33
13.79
10.10
13.47
12.95
14.84
1954
11.99
5.29
9.73
13.81
11.61
14.13
12.94
13.69
1955
12.50
8.26
9.46
15.50
11.86
13.22
13.45
15.46
1956
12.75
8.13
9.92
13.27
11.27
12.82
14.91
16.50
1957
13.30
7.72
9.85
12.46
9.92
11.30
14.96
16.78
1958
13.91
5.40
10.01
11.77
9.16
11.92
13.54
15.50
1959
11.72
5.89
10.26
11.67
9.52
11.76
13.07
11.20
1960
15.19
6.63
10.31
14.41
9.36
10.61
14.11
10.53
1961
16.05
5.26
9.86
12.50
9.75
12.27
9.93
12.02
1962
14.84
6.80
9.68
14.84
9.61
12.92
10.00
12.09
1963
13.26
6.99
9.20
17.99
8.51
11.55
10.33
10.09
1964
13.24
6.88
9.15
15.65
8.64
9.79
11.13
9.97
1965
12.66
7.81
8.82
15.04
8.21
11.39
11.22
11.04
1966
13.11
6.90
9.54
12.86
8.64
9.99
11.42
11.21
1967
13.56
7.60
9.55
12.58
10.06
10.61
12.22
9.66
1968
14.80
8.78
10.33
12.98
10.49
10.49
12.38
8.20
1969
16.44
7.80
11.33
13.63
10.72
9.95
12.51
8.52
1970
16.51
7.49
12.01
14.27
10.47
10.19
12.67
9.11
1971
17.15
8.56
12.14
13.27
9.98
10.79
11.96
9.65
10.38
1972
16.70
8.62
12.79
10.93
9.04
10.43
12.33
1973
14.61
7.33
13.56
9.63
9.79
10.17
12.89
11.63
1974
14.75
7.40
13.68
11.46
9.96
10.80
12.86
12.79
1975
15.31
8.95
14.06
9.04
9.14
10.76
13.12
12.63
1976
17.26
9.04
14.05
7.34
9.23
12.77
13.03
11.96
1977
18.51
8.61
14.09
7.24
9.21
12.74
12.21
11.61
1978
17.63
9.70
14.26
7.59
8.80
12.45
12.79
11.11
1979
16.88
8.39
13.85
8.17
8.25
13.98
13.34
11.74
1980
16.99
6.02
14.60
10.01
9.06
13.71
13.89
12.61
1981
13.30
6.36
14.32
11.30
9.52
10.54
14.53
13.69
1982
11.85
3.57
13.86
8.26
9.78
8.71
13.68
13.89
1983
10.64
6.61
12.22
8.06
10.01
8.93
11.07
12.61
1984
9.44
5.83
11.45
9.99
10.06
10.03
11.10
12.06
1985
8.96
7.08
11.25
10.71
10.12
10.41
11.21
10.50
198
IN V ERSIÓ N Y REFORM AS EC O N Ó M ICA S EN AM ÉRICA LATINA
(Continuación Cuadro A-3)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CIOLE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1986
9.19
7.65
12.34
10.67
10.13
10.47
10.49
11.80
1987
10.24
7.82
12.00
11.53
8.75
10.14
10.50
12.93
1988
9.91
7.79
11.64
11.90
9.47
9.89
10.24
13.33
1989
8.02
7.95
11.62
13.21
8.40
10.51
10.04
12.71
1990
6.70
7.84
10.98
13.58
7.39
10.38
10.35
13.64
1991
9.16
7.89
10.51
12.30
7.16
9.46
10.40
13.50
1992
11.09
8.67
9.91
13.19
7.55
9.58
10.66
14.29
1993
12.11
8.79
10.01
14.64
8.14
10.80
10.79
15.34
1994
13.59
8.53
10.29
14.25
9.89
10.48
11.09
17.79
1995
11.92
8.73
10.20
14.92
9.70
9.90
9.16
19.73
1996
12.45
8.92
10.25
15.43
8.72
9.33
9.71
18.46
1997
14.53
10.12
10.91
16.22
8.57
10.54
10.06
20.29
1998
14.86
11.25
10.61
15.91
7.38
11.46
10.03
20.13
F u e n t e : A . H o f m a n , (2 0 0 0 )," E c o n o m i e g r o w t h a n d p e r f o r m a n c e i n L a t í n A m e r i c a " , s e r i e R e f o r m a s e c o n ó ­
m i c a s N ° 5 4 , S a n t i a g o d e C h i le , C o m i s i ó n E c o n ó m ic a p a r a A m é r i c a L a t i n a
e l C a r i b e cepal m a r z o .
y
(
),
199
ANEXO
Cuadro A-4
I N V E R S I Ó N B R U T A F IJ A E N C O N S T R U C C I Ó N N O R E S I D E N C I A L .
(Como porcentaje del
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
1950-1998
a precios constantes de 1980)
p ib
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1950
5.73
3.4
5.50
6.00
5.80
9.59
9.48
6.68
1951
7.54
4.6
5.06
7.26
5.18
9.25
11.63
7.04
1952
6.41
4.7
5.86
7.37
5.26
10.85
11.79
7.53
1953
6.60
2.9
6.53
6.85
6.06
10.83
10.11
9.02
1954
5.54
3.8
5.45
6.09
6.97
11.34
10.00
8.32
1955
5.97
5.9
5.26
6.64
7.11
10.62
10.46
9.40
1956
6.08
5.8
5.57
7.47
6.76
10.37
11.81
10.03
1957
6.34
5.5
5.56
8.41
5.95
8.86
11.80
10.20
1958
6.64
4.3
5.72
8.09
5.49
9.87
10.24
9.43
1959
5.59
4.7
5.90
6.59
5.71
9.19
9.61
6.81
1960
7.22
5.3
6.00
8.35
5.61
7.88
10.58
6.40
1961
7.61
4.1
5.75
7.59
6.83
9.62
6.05
7.31
1962
7.00
5.3
5.61
8.38
6.73
10.16
5.92
7.35
1963
6.24
5.4
5.21
10.74
5.95
8.04
6.16
6.14
1964
6.20
5.3
5.16
9.84
6.05
7.40
7.03
6.06
1965
5.90
6.1
4.88
8.93
5.75
8.91
6.98
6.72
1966
6.08
4.9
5.39
7.19
6.05
7.78
7.06
6.82
1967
6.26
5.5
5.39
7.40
7.04
8.05
7.70
5.87
1968
6.81
6.0
6.04
7.23
7.34
7.30
7.79
4.99
1969
7.52
5.4
6.84
7.34
7.50
7.67
7.75
5.18
1970
6.79
5.2
7.30
8.24
7.23
7.80
7.77
5.54
1971
7.88
6.2
7.40
6.87
7.01
7.76
6.16
5.65
1972
8.11
6.1
7.96
5.49
6.55
8.02
6.76
6.21
1973
6.84
5.0
8.62
5.03
6.72
7.44
7.62
6.07
1974
6.46
5.0
8.74
6.26
7.09
8.13
7.99
6.16
1975
4.81
6.2
9.02
4.55
6.72
7.30
7.69
5.79
1976
7.20
6.3
9.06
3.83
6.77
9.58
7.28
6.00
1977
10.08
5.9
9.09
3.97
6.57
9.52
6.86
6.01
1978
8.86
6.7
9.20
4.99
5.97
8.89
8.19
6.85
1979
7.94
5.6
8.92
4.86
5.84
10.23
8.74
6.16
1980
7.94
3.9
9.51
5.66
6.80
9.95
9.45
6.59
1981
4.91
4.3
9.19
7.43
7.17
8.11
10.13
6.41
1982
4.51
2.0
8.80
5.39
7.37
6.79
9.18
6.59
1983
4.13
5.2
7.49
5.62
7.17
6.86
6.65
6.36
1984
2.88
4.3
6.93
7.74
7.29
7.53
6.62
6.43
1985
2.51
5.2
6.81
7.79
7.34
7.97
6.49
5.54
200
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
(C o n tin u ació n C u a d ro A-4)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1986
2.56
5.6
7.53
7.39
7.31
7.91
5.66
6.34
1987
2.83
5.8
7.32
8.03
5.85
7.24
5.55
6.63
1988
2.72
5.7
7.10
8.01
6.77
6.77
5.41
7.28
1989
2.19
6.0
7.09
8.95
5.79
7.31
5.14
7.50
1990
1.82
5.7
6.70
9.42
5.07
7.93
5.08
7.95
1991
2.47
5.4
6.41
7.98
4.48
7.15
4.78
7.83
1992
2.97
6.0
6.04
8.56
4.66
7.36
4.65
8.25
1993
3.23
6.1
6.10
9.53
4.40
8.33
5.05
8.93
1994
3.60
6.2
6.28
9.12
5.60
7.96
5.12
10.11
1995
3.14
6.2
6.22
9.20
5.49
7.53
4.64
11.21
1996
3.25
6.2
6.25
9.58
4.94
6.98
4.72
10.49
1997
3.77
7.0
6.65
10.04
4.85
7.89
4.40
11.53
1998
3.83
7.7
6.47
9.88
4.18
8.36
4.06
11.44
F u e n t e : A . H o f m a n , (2 0 0 0 )," E c o n o m i e g r o w t h a n d p e r f o r m a n c e i n L a t i n A m e r i c a " , s e r i e R e f o r m a s e c o n ó ­
m i c a s N ° 5 4 , S a n t i a g o d e C h i le , C o m i s i ó n E c o n ó m ic a p a r a A m é r i c a L a t i n a y e l C a r i b e cepal m a r z o .
(
),
201
ANEXO
C u a d r o A-5
INVERSIÓN BRUTA FIJA EN CONSTRUCCIÓN RESIDENCIAL. 1950-1998
(Como porcentaje del
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
PIB
a precios constantes de 1980)
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1950
7.17
1.3
4.09
6.84
3.87
2.35
2.69
4.31
1951
6.97
1.8
4.27
6.37
3.45
2.29
2.57
4.53
4.85
1952
7.27
1.8
4.51
6.21
3.51
2.66
2.73
1953
6.37
1.1
4.80
6.94
4.04
2.65
2.84
5.81
1954
6.45
1.5
4.27
7.72
4.64
2.78
2.94
5.36
1955
6.53
2.3
4.20
8.85
4.74
2.61
2.99
6.06
1956
6.67
2.3
4.35
5.79
4.51
2.45
3.10
6.46
1957
6.96
2.2
4.28
4.05
3.97
2.45
3.16
6.57
1958
7.27
1.1
4.29
3.67
3.66
2.05
3.30
6.08
1959
6.12
1.2
4.36
5.08
3.81
2.56
3.46
4.39
1960
7.97
1.3
4.30
6.06
3.74
2.73
3.53
4.13
1961
8.44
1.1
4.11
4.91
2.93
2.65
3.88
4.71
1962
7.84
1.5
4.07
6.45
2.88
2.76
4.08
4.74
1963
7.02
1.5
3.99
7.25
2.55
3.51
4.16
3.95
1964
7.04
1.6
4.00
5.80
2.59
2.39
4.10
3.90
1965
6.77
1.7
3.94
6.12
2.46
2.48
4.24
4.33
1966
7.03
2.0
4.16
5.67
2.59
2.21
4.36
4.39
1967
7.30
2.1
4.16
5.18
3.02
2.56
4.52
3.78
1968
7.99
2.8
4.29
5.75
3.15
3.19
4.60
3.21
1969
8.91
2.4
4.49
6.29
3.22
2.28
4.76
3.34
1970
9.71
2.3
4.72
6.03
3.24
2.38
4.90
3.57
1971
9.27
2.4
4.74
6.40
2.98
3.03
5.81
4.00
1972
8.59
2.5
4.83
5.43
2.49
2.41
5.58
4.17
1973
7.77
2.3
4.94
4.60
3.07
2.73
5.27
5.56
1974
8.29
2.4
4.94
5.20
2.87
2.67
4.87
6.64
1975
10.51
2.7
5.05
4.49
2.41
3.46
5.43
6.85
1976
10.06
2.7
4.99
3.51
2.46
3.19
5.75
5.96
1977
8.43
2.7
5.01
3.28
2.64
3.23
5.35
5.61
1978
8.76
3.0
5.06
2.60
2.83
3.55
4.60
4.27
1979
8.95
2.8
4.93
3.31
2.40
3.75
4.60
5.59
1980
9.04
2.1
5.09
4.35
2.26
3.75
4.44
6.02
1981
8.39
2.1
5.13
3.87
2.35
2.43
4.41
7.28
1982
7.34
1.5
5.06
2.87
2.41
1.92
4.50
7.30
1983
6.51
1.4
4.73
2.44
2.84
2.07
4.42
6.25
1984
6.57
1.5
4.52
2.25
2.77
2.51
4.48
5.63
1985
6.45
1.9
4.44
2.92
2.78
2.44
4.72
4.96
1986
6.63
2.0
4.81
3.28
2.82
2.55
4.83
5.45
202
I N V E R S I Ó N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T IN A
(C o n tin u ació n C u a d ro A-5)
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
6.31
1987
7.41
2.0
4.68
3.50
2.90
2.89
4.95
1988
7.18
2.0
4.54
3.88
2.70
3.12
4.83
6.05
1989
5.83
2.0
4.53
4.26
2.61
3.19
4.90
5.21
1990
4.88
2.2
4.28
4.16
2.32
2.45
5.28
5.70
1991
6.69
2.5
4.10
4.32
2.68
2.31
5.62
5.67
1992
8.12
2.7
3.86
4.63
2.89
2.22
6.01
6.04
1993
8.88
2.7
3.90
5.11
3.74
2.47
5.75
6.42
1994
9.99
2.3
4.01
5.13
4.29
2.52
5.97
7.68
1995
8.79
2.5
3.98
5.73
4.21
2.3 7
4.51
8.52
1996
9.20
2.7
4.00
5.85
3.79
2.35
4.99
7.97
1997
10.75
3.1
4.25
6.18
3.72
2.66
5.66
8.76
1998
11.03
3.5
4.14
6.03
3.20
3.10
5.98
8.69
F u e n t e : A . H o f m a n , ( 2 0 0 0 ) ," E c o n o m i c g r o w t h a n d p e r f o r m a n c e i n L a t í n A m e r i c a " , s e r i e R e f o r m a s e c o n ó ­
m i c a s N ° 5 4 , S a n t i a g o d e C h i le , C o m i s i ó n E c o n ó m ic a p a r a A m é r i c a L a t i n a
e l C a r i b e cepal m a r z o .
y
(
),
203
ANEXO
Cuadro A-6
INVERSIÓN PÚBLICA EN EL PERÍODO 1970-1998
(Como porcentaje del
AÑO
ARGENTINA BOLIVIA
BRASIL
PIB
a precios constantes de 1980)
CHILE
COLOMBIA COSTA RICA MÉXICO
PERÚ
1970
8.07
8.50
_
_
5.03
4.21
6.58
1971
8.55
9.40
-
-
5.44
5.08
4.85
4.20
1972
8.46
9.51
-
-
5.75
6.18
6.27
5.02
4.47
1973
6.80
6.13
-
-
5.46
5.59
8.07
5.89
1974
6.72
5.71
-
-
4.65
5.52
7.79
10.22
1975
7.74
7.42
-
-
5.19
6.25
8.97
8.53
1976
9.85
9.98
-
-
5.45
8.04
7.96
6.62
1977
9.93
11.44
9.49
-
9.02
9.68
8.24
4.72
1978
8.81
13.91
8.45
-
6.77
8.05
9.85
3.64
1979
7.46
11.50
6.93
-
6.71
8.59
10.60
5.28
1980
6.16
7.37
6.93
7.89
8.15
10.58
10.66
7.74
1981
5.50
6.49
7.24
7.47
8.72
8.67
12.00
8.73
1982
4.34
8.20
6.56
3.33
9.78
6.61
9.80
8.70
1983
5.20
6.38
5.20
3.98
10.14
7.90
6.55
6.59
1984
4.36
-
5.04
7.74
9.71
6.74
6.58
4.95
1985
4.03
-
5.29
6.98
9.01
9.83
6.47
4.13
1986
3.70
-
5.79
7.35
7.93
9.52
5.76
4.32
5.08
1987
5.70
6.10
5.30
7.18
7.61
8.39
4.96
1988
5.73
7.90
4.57
6.96
7.82
6.96
4.70
3.30
1989
4.39
8.50
3.71
5.83
7.36
7.72
4.71
4.20
2.29
'
1990
3.54
8.30
3.78
5.03
7.69
7.40
5.08
1991
2.20
8.70
4.95
5.48
7.48
6.30
4.69
3.79
1992
1.81
10.00
3.80
6.62
7.31
5.90
4.33
4.52
1993
2.13
9.20
4.40
5.83
9.56
6.00
4.15
5.46
1994
2.07
9.00
2.70
5.76
8.25
4.40
2.27
3.65
1995
1.14
8.50
2.50
4.80
8.72
4.88
1.84
3.60
1996
1.21
8.20
2.90
6.60
11.85
5.01
1.91
3.20
1997
1.18
7.20
6.20
12.30
5.66
1.95
3.20
1998
1.12
6.30
6.10
10.90
5.54
1.72
2.90
Fuente: E laboración d e lo s au to res e n b ase a las cu en tas fiscales d e cad a país.
N ota: L as cifras d e in v e rsió n p ú b lic a c o rre sp o n d en e n los casos d e A rg e n tin a y M éxicoa g astos d e capital
d e l G o b iern o Federal; e n Bolivia, C hile, C olom bia y C osta Rica, g astos d e capital d el sector p ú blico n o
financiero; e n Brasil, a g asto s d e cap ital d e l secto r pú b lico cen tral y e n P erú, gastos d e capital d e l G obier­
n o central. S u cálculo n o c o rresp o n d e a la m e to d o lo g ía d e cu en tas n acionales, p o r lo q u e la s cifras d e b en
consid erarse sim p lem en te com o referencia.
204
I N V E R S I Ó N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T IN A
Cuadro A-7
INVERSIÓN EN RAMAS DINÁMICAS DE LA INDUSTRIA
MANUFACTURERA
BRASIL
NIVEL DE INVERSIÓN
PRERREFORMA » 100
PRERREFORMA
C lasificación CIIU
1970-1988
PARTICIPACIÓN DE LA RAMA EN
LA INVERSIÓN MANUFACTURERA
POSTREFORMA
1992-1993
PRERREFORMA
1995-1997
POSTREFORMA
1970-1988
1992-1993
1995-1997
11.2
P ro d u cto s alim enticios
100.0
82.6
142.3
10.0
10.8
O tros quím icos
100.0
23.7
218.3
1.2
0.4
1.8
P ro d u cto s plásticos
100.0
56.6
196.4
2.3
1.8
3.6
22.8
H ierro y acero y
100.0
52.2
161.6
18.2
12.3
M aquin aria eléctrica
p ro d u c to s d e m etal
100.0
61.3
135.6
4.3
3.5
4.6
E quipos d e tra n sp o rte
100.0
43.0
227.2
7.7
4.3
13.4
T otal
100.0
58.1
169.5
43.7
33.2
57.4
CHILE
POSTREFORMA
1979-1985 = 100
C lasificación IIU
Pro d u cto s alim enticios
1979-1985
1986-1989
POSTREFORMA
1990-1995
1979-1985
1986-1989
1990-1995
28.8
100.0
172.0
365.5
35.7
41.3
P ro d u cto s alim enticios (312)1 100.0
164.9
474.8
3.2
3.2
3.2
B ebidas
170.4
481.0
5.8
7.7
6.5
100.0
Tabaco
100.0
74.2
175.7
2.1
1.2
0.9
M uebles
100.0
160.9
390.8
0.9
0.9
0.8
P ap el y celulosa
100.0
130.3
1094.8
14.0
10.9
27.2
Im p ren ta y publicaciones
100.0
99.3
243.1
6.8
4.5
3.6
In d u s tria quím ica
100.0
258.2
991.1
3.2
5.3
6.3
P ro d u cto s plásticos
100.0
196.1
695.4
3.4
4.3
4.9
V idrio
100.0
108.1
462.8
1.0
0.8
1.1
O tros m in erales no
m etálicos
100.0
69.1
200.5
13.4
5.9
5.5
H ierro y acero
100.0
104.2
402.1
4.3
3.4
3.6
M etales n o ferrosos
100.0
299.4
797.2
0.8
1.8
1.6
P ro d u cto s d e m etal
100.0
258.0
497.5
5.0
8.4
5.7
In stru m e n to s científicos
100.0
246.8
776.5
0.1
0.1
0.1
O tra s m an u factu ras
100.0
91.1
259.3
0.4
0.2
0.2
Total
100.0
150.6
493.9
75.1
63.9
79.5
205
ANEXO
(C o n tin u ació n C u a d ro A -7)
COLOM BIA
NIV EL D E IN V ERSIÓN
PA RTICIPA C IÓ N D E LA R A M A E N
PR ERREFORM A - 100
LA IN V ERSIÓN M A N U FA CTU RER A
PRERREFORM A
C lasificación CHU
P ro d u cto s alim enticios
1970-1988
PO STREFORM A
1990-1991
PRERREFORM A
1992-1995
PO STREFORM A
1970-1989
1990-1991
1992-1995
100.0
130.5
200.8
12.6
11.6
14.3
P ro d u cto s alim enticios (312) 100.0
134.3
290.6
2.4
2.4
4.2
B ebidas
100.0
197.7
215.3
6.1
8.7
7.5
P ren d a s d e v estir
100.0
115.2
197.0
1.8
1.4
1.9
P ro d u cto s d e m a d e ra
100.0
62.7
154.7
1.3
0.5
1.0
P ap el y celulosa
100.0
257.8
313.2
3.5
6.6
6.8
O tro s quím icos
100.0
153.9
271.3
3.7
4.0
5.5
R efinerías d e p e tró leo
100.0
182.3
248.4
8.6
10.2
11.1
0.3
Petróleo y p ro d u c to s
100.0
113.4
259.3
0.2
0.1
P ro d u cto s d e caucho
100.0
93.2
222.4
1.4
0.9
1.6
P ro d u cto s plásticos
100.0
179.9
260.8
3.4
4.5
5.1
V idrio
100.0
80.8
208.1
1.5
0.9
1.7
8.5
d e l c arb ó n
O tro s m in erales no
100.0
137.7
191.1
7.5
7.7
Pro d u cto s d e m etal
100.0
76.8
130.5
3.8
2.0
2.7
T otal
100.0
151.1
222.1
57.8
61.7
72.1
m etálicos
MÉXICO
PRERREFORM A
C lasificación CIIU
1970-1985
POSTREFORM A
1986-1990
1991-1994
PRERREFORM A
PO STREFORM A
1970-1985
1986-1990
1991-1994
Pro d u cto s alim enticios
100.0
86.8
132.2
10.6
13.7
12.1
B ebidas
100.0
72.1
155.3
4.9
5.1
6.4
Tabaco
100.0
81.3
265.3
0.4
0.5
1.0
P ro d u cto s d e m a d e ra
100.0
28.2
46.5
1.6
0.6
0.6
O tros quím icos
100.0
104.0
174.0
6.6
9.7
9.7
P ro d u cto s plásticos
100.0
59.1
110.4
2.9
2.5
2.8
P ro d u cto s d e m etal
100.0
72.4
135.8
3.5
3.7
4.1
M aq u in a ria eléctrica
100.0
90.1
119.9
5.6
7.5
5.6
E quipo d e tra n sp o rte
100.0
94.1
236.0
9.5
13.9
19.0
Total
100.0
86.7
162.7
45.7
57.2
61.3
206
I N V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
(Continuación Cuadro A-7)
PERÚ
PRERREFORMA
Clasificación CIIU
1972-1989
POSTREFORMA
1992-1993
1994-1997
PRERREFORMA
1972-1989
POSTREFORMA
1992-1993
1994-1997
29.1
P ro d u cto s alim enticios
100
47.6
79.7
14.1
23.2
Textiles
100
41.0
19.2
18.7
25.7
9.7
P ren d as d e v estir
100
38.8
90.4
2.2
3.0
5.1
P ro d u cto s d e cuero
100
9.4
42.0
1.0
0.3
1.0
P ro d u cto s d e m a d e ra
100
ND
62.7
0.6
-0.1
0.9
M uebles
100
5.9
36.7
0.9
0.2
0.9
P apel y celulosa
100
35.4
87.4
1.4
1.7
2.8
In d u stria quím ica
100
26.5
25.9
5.7
5.1
3.5
O tros quím icos
100
21.0
43.4
3.7
2.6
3.7
O tros m in erales n o m etálico s 100
29.6
42.7
2.4
2.4
2.4
P ro d u cto s d e m etal
100
17.5
50.8
4.5
2.5
5.3
Total
100
39.8
54.0
55.2
66.5
64.2
Fuente: E laboración d e lo s au to res su ste n ta d a en la b ase d e d a to s d e e sta investigación.
207
ANEXO
Cuadro A-8
PARTICIPACIÓN DE OPERADORES EXTRANJEROS EN LOS SECTORES
PRIVATIZADOS DE ELECTRICIDAD Y TELECOMUNICACIONES
PAÍS DE D ESTINO
O PERA DORES TR A N SN A C IO N A LES
DE LA INV ERSIÓN
PAÍS D E O R IG EN
D E L A INV ERSIÓN
SECTOR ELÉCTRICO
A rg en tin a
Brasil
ENERSIS
C h ile /E s p a ñ a
CHILECTRA
C hile
ENDESA
C hile
GENER
C hile
E nergy C o rp o ratio n
E stados U n id o s
Electricité d e France
E stados U n id o s
ENERSIS
C h ile /E s p a ñ a
ENDESA
C hile
CHILECTRA
C hile
E n d esa E sp añ a
E spaña
G as n a tu ra l
E spaña
AES co rp o ratio n
E stados U nidos
H o u sto n In d u strie s E nergy
E stados U nidos
E n ron In tern atio n al
E stados U nidos
S o u th e rn Electric
E stados U nidos
C o m m u n ity E n ergy A ltern ativ es
E stad o s U nidos
Electricité d e France
IBERDROLA
Francia
E lectricidad d e P o rtu g al
P o rtu g al
A rg en tin a
P lu sp etro l
TRACTEBEL
Bolivia
C hile
Po rtu g al
Bélgica
D o m in io n E n ergy Ine
E stados U nidos
E nergy In itiativ es Inc.
E stados U nidos
C o n stellatio n E nergy Inc.
E stados U nidos
L iberty P o w er L a tin A m erica
E stados U nidos
C ogentrix E nergy Inc.
E stados U nidos
Ib erd ro la
P o rtu g al
ENERSIS
C h ile /E s p a ñ a
ENDESA
C hile
CHILECTRA
C hile
GENER
C hile
TRACTEBEL
Bélgica
IBERDROLA
P o rtu g al
P o w e r M ark et D ev elo p in g
C o m p an y
E stados U n id o s
208
I N V E R S I Ó N Y R E F O R M A S E C O N Ó M I C A S E N A M É R I C A L A T IN A
(C o n tin u a c ió n C u a d ro A-8)
PAÍS DE DESTINO
OPERA DOR ES TR A N SN A C IO N A LES
PAÍS D E O R IG EN
D E L A INVERSIÓN
C olom bia
P erú
D E L A IN V ERSIÓ N
GENER
C hile
ENDESA
C hile
ENERSIS
CHILE CTRA
C h ile /E s p a ñ a
C hile
E n d esa E spaña
E sp añ a
D o m in io n E nergy
E stad o s U nidos
E n ergy C o rp o ratio n
E stad o s U nidos
GENER
C hile
ENERSIS
C hile
EN DESA
C hile
CHILECTRA
C hile
CH ILQ U IN TA
C hile
E n d esa E spaña
E spaña
H id ro O n tario
C an a d á
SECTOR D E TELECO M U N ICACIO N ES
A rg en tin a
Brasil
Telefónica d e E spaña
E stados U nidos
B ellsouth
E stados U nidos
M otorola
E stados U nidos
STET
Italia
France Telecom
F rancia
ICI
ST E T
C hile
E spaña
E quity In v estm en t
Italia
Telefónica d e E spaña
E spaña
BellSouth, M otorola
E stados U n id o s
Bell C an ad a, Telesystem
Telia
S u e c ia
K orea M obile
K orea
C an a d á
Telefónica d e E sp añ a
E spaña
ST ET
Italia
Sam su n g
Japón
C olom bia
Bell C an a d a
C an a d á
M é x ic o
Bell A tlantic
E stad o s U n id o s
P erú
Loral Space C om m unications,
E stad o s U n id o s
H u g h e s C o m m u n icatio n s
E stad o s U n id o s
Telefònica d e E spaña
Bellsouth
E spaña
E stados U nidos
F u e n t e : E l a b o r a c ió n p r o p i a s o b r e l a b a s e d e l a i n f o r m a c i ó n d e e s t u d i o s d e c a s o s .
Cuadro A-9
INGRESOS POR VENTA DE EMPRESAS DE SERVICIOS PÚBLICOS PRIVATIZADOS
SECTOR D E TELECO M U N ICACIO N ES
SECTOR ELÉCTRICO
EM PRESAS
M ILLON ES
AÑO
EM PRESAS
A rg e n tin a
Bolivia
Brasil
M ILLON ES
AÑO
D E DÓ LA RES
DE DÓLARES
SEGBA
1 294
1992
H ID R O N O R
1 401
1992
TRANSENER
234
1992
O tras e m p re sas pro v in ciales
676
1995
CO R A N I
59
1995
GU A R A C A C H I
47
1995
Valle H e rm o so
34
1995
E lectropaz+ E lfeo
65
1996
Telefónica
3 036
1990
Telecom
2 510
1990
C a p italizació n y d erech o a g e stió n
ELFEC
50
1996
EN D E
40
1997
2 508
1996
Telefonía M óvil
7 542
588
1996
A re a 1
2 450
1 598
1997
A rea 2
1 220
1997
714
1997
A rea 3
1 330
1998
C ía C e n tro O e ste d e d istrib u c ió n d e energía
1 372
1997
A rea 4
457
1998
C ía N o rte, N o rd e ste d e d istrib u c ió n d e en erg ía eléctrica
1 486
1997
A re a 5
680
1998
607
1997
A rea 6
347
1998
868
1998
A rea 7
314
1998
1 777
1998
Á re a 9
232
1998
A rea 10
512
1998
L igh t Servicios d e E lectricid ad
CERJ
COELBA
CDSA
C ía E n erg ética d o R ío G ra n d e D o N o rte
COELCE
E le tro p au lo M e tro p o litan a d e E le trid d a d e S.A.
199 7
(C ontinuación C u a d ro A-9)
SECTOR ELÉCTRICO
EM PRESAS
SECTOR DE TELECO M U N ICACIO N ES
M ILLON ES
AÑO
EM PRESAS
N o p riv a tiz a
P erúb
EDEGEL
CAHUA
ETEVENSA
EG EN O R
E m p resa Eléctrica d e P iu ra
EDELNOR
L u z d el S u r
E léctrica d e C h a n c a y
Eléctrica D e C añ ete
E lectro S u r M e d io
1998
1997
1997
1997
598.8
48.5
203.4
264.5
19.7
209.3
406.9
10.5
8.6
51.2
ND
212
77
1986
1987-1989
1986-1988
1996-1997
v en ta
v e n ta
1995-1997
1995-1997
1995-1997
1995-1997
1995-1997
1994 -1997
1994 -1997
1994 -1997
1994 -1997
1994 -1997
TELMEX
IUSACELL
S atélites M exicanos
PA N A M SA T
G ru p o MVS
C o rp o ra c ió n M obicom
1 757
1 712
692
650
120
54
1990
1997
1997
1997
1997
1997
EN TEL P e rú + CPTSA
2002
1994
Fuente: E laboración d e los au to re s su sten tad a en la base d e d a to s d e esta investigación.
a / L as cifras se o b tu v ie ro n a p a rtir d e la in fo rm ació n reco gida p o r L u d e rs y H a o ie tte (1992) p a ra las el p e río d o 1986-1988. El ú ltim o p a q u ete d e acciones de
e n d e s a se v e n d ió e n 1989, p o r lo q u e dicho ingreso no se e n cu en tra in c o rp o ra d o a la cifra re g istra d a e n e l cuadro.
b / L as v en tas d e P e rú c o rre sp o n d en en gen eral al 60% d el to tal d e acciones d e la em presa, p e rm a n e cie n d o el resto en m a n o s d e l Estado. N o in c lu y e n los
com prom isos d e inversión.
LATINA
M éxico
1 230
645
535
497
Telex C hile
CTC
EN TEL
EN AMÉRICA
E m p re sa d e E n erg ía d e Bogotá (EEB)
C en tral H id ro eléctrica C h iv o r
EPSA
C e n tra l H id ro elé c tric a Betania
1986-1989
1986-1987
1983-1987
ECONÓMICAS
C olom bia
330
0.05
72
0.04
ND
En
En
Y REFORMAS
EN DESA
CH ILG EN ER
CHTLECTRA
CH IL Q U IN TA
CO LBU N
EDELAYSEN
ED ELNO R
AÑO
INVERSIÓN
Chile®
M ILLON ES
DE DÓLARES
DE DÓLARES
C uadro A-10
LEYES TARIFARIAS Y EVOLUCIÓN DE LOS PRECIOS DE LA ENERGÍA ELÉCTRICA
LEGISLACIÓN
A rgentina
Ley 24 065
Generación:
- Térm ica d e libre acceso d e agen tes
- H idroeléctrica: re g u la d a
T ransm isión: M onopo lio p riv a d o , p e ro con acceso a b ie rto a la red
CARACTERÍSTICAS DE LA TARIFICACIÓN
G eneración: D e term in ació n d e l p rec io e n el m e r c a d o m ay o rista, a
p a rtir d e l costo m arg in al d e g e n e ra r 1 M W H
T ransm isión: Se rem u n e ra la en erg ía tra n s p o rta d a , la cap acid ad d e
tra n s p o rte y la conexión;
P ag o d e peaje, in g reso m áx im o reg u la d o , m o n to fijo a n u a l recalcu-
EV O LUCIÓ N
DE LOS PRECIOS
R e d u c d ó n e n el p rec io
m o n ó m ico (en ergía m ás
p o te n d a ) d e 6.2% re a l anual,
e n tre 1992 y 1998, solo e n el
m erc a d o eléctrico m a y o rista
la d o c ad a cinco años, m ás carg o s c o m p le m e n ta rio s y d e conexión.
D istribución: M o n opo lio p riv a d o ; d eb e satisfacer to d a la d e m a n d a
D istribución: Se co m p o n e d e d o s térm inos:
req u e rid a , c on o b lig a to rie d ad d e acceso a terceros
- C o sto d e c o m p ra d e la e n e rg ía e n el m erc a d o m ay o rista
tra s la d a d o a u su a rio s
- V alor a g re g a d o p o r el d istrib u id o r: fijación d e p rec io s m áx im o s o
p ricecap, b a sa d o s e n u n p ro m e d io d e p recio s m ay o rista s y m in iristas
d e lo s E stad o s U n id o s. El v a lo r a g re g a d o in clu y e costos d e in v ersio n es
p a ra e x p a n sió n y rep o sició n d e red es, o p e ra c ió n y m an ten im ien to
Bolivia
G eneración: El precio e stá d e te rm in a d o p o r el c o sto m arg in al d e
c orto p laz o d e l c o n ju n to d e e m p re sas, m ás u n p rec io fijo p o r
Ley d e electricidad
in v ersio n e s e n a u m e n to d e c a p ac id a d
T ransm isión: Fijación d e p rec io s m áx im o s q u e in clu y e costo d e op eración, m an te n im ie n to y a d m in istrac ió n , m á s u n co sto d e inversión.
D istribución: Se fija m e d ia n te u n a ta s a d e re to m o al c a p ital d e 9%
a p lic a d a sobre lo s activos n e to s y el c a p ital d e trab ajo
El m erc a d o c o m e n z ó a d e fin ir
lo s p r e d o s e n m ay o d e 1996
E n tre m ay o d e 1996 y d id e m b re
d e 1997, fu erte v o latilid ad de
p red o s
Precio d e m erc a d o (sp o t) d e la
energía: -2.79% a n u a l
P re d o d e la p o te n d a : 38.07% a n u a l
Brasil
G en eració n : Regla d e tra n sic ió n , p e río d o 1998-2003:
- Se m a n tien e n tarifas reales d e 1998 p o r c u a tro a ñ o s
R é gim en tra n sito rio 1995-2002
- 2002 : L ib e ra liz a d ó n d e l 25% d e l p recio d e la e n e rg ía v e n d id a al a ñ o
- C re a d ó n a p a rtir d e 1998 d e m erc a d o m ay o rista
T ransm isión: F ija d ó n d e p r e d o s m áx im o s e n n e g o d a d ó n
D is trib u d ó n : Se tra n sfie re n lo s co sto s d e los m erc a d o s d e generació n
y tran sm isió n , a d e cu a d o s a u n rég im en d e p r e d o m áx im o o p ricecap,
c o n rev isió n cada cinco añ o s
212
(C ontinuación C u a d ro A-10)
LEGISLACIÓN
CARACTERÍSTICAS D E LA TARIFICACIÓN
C o n su m id o re s libres: 0.5 M W d e p o ten c ia o 270 M W /m e s d e energía:
D e te rm in a c ió n p o r o ferta y d e m a n d a
R esolución C reg 218 d e 1997: M odifica la legislación tarifaria
Tarifa d e c o n su m id o re s reg u la d o s:L a s tarifas a p a rtir d e 1998 d e b e rá n
e n tra n sm isió n
co n fo rm arse a g re g a n d o lo s co sto s económ icos g e n e ra d o s a lo larg o d e
R esolución C reg -031 -1997: Fija tarifa a co n su m id o re s reg u lad o s
la c a d e n a p r o d u c tiv a d e la ele c tric id a d . E stas tarifa s s e rá n aju sta d as
D ecreto 3087 d e 1997:Crea fo n d o d e s o lid a rid a d y red istrib u ció n
m ed ia n te u n p rec io m áx im o (p rice cap ) d efin id o h a s ta 2000. E stará n
su jetas a su b sid io s p a ra c o n su m id o re s residenciales d e bajo s in g re so s y
su b sid io s e n servicios públicos
a so b rep recio s p a ra lo s e s tra to s resid en ciales altos/ in d u stria y com ercio.
G eneración:
- Precios libres: D e m a n d a s su p e rio re s a 2 M W
Transm isión: E l costo d e l p e a je c u b re lo s costos a n u a le s d e o p e ra c ió n y
L ey g e n e ra l d e servicio s eléctricos DFL 1 d e 1982
d e te rm in a c ió n d e los precios reg u la d o s
L ey 18922 d e 1990
R egulación siste m a d e tra n sp o rte
D is trib u d ó n : C ayó e n 9.2% real
a n u a l e n tre 1989 y 1995
P r e d o n u d o d e la R e gión
m an te n im ie n to , m ás in v ersio n e s s u p o n ie n d o u n a v id a ú til d e instala*
M e tro p o litan a (g e n e ra d ó n
d o n e s d e 30 añ o s, m ás u n a re n ta d e 10% a n u a l so b re la in v ersió n
h id ro eléctrica): cayó u n 5%
c o n sid e rad a com o n u e v a
c o m o p ro m e d io rea l a n u a l
D istrib u d ó n : P re rio s reg u la d o s p a ra d e m a n d a s in ferio res a 2 MW,
d e p e n d ie n te s d e l siste m a d e d is trib u d ó n .
- P re d o s n u d o : F ija d ó n se m e stra l d e p r e d o s d e p o te n a a y en erg ía e n
e n tre 1989 y 1995
P r e d o n u d o d e la s e g u n d a región
( g e n e ra d ó n term oeléctrica):
c a y ó u n 12% rea l a n u a l en tre
fu tu ro s d e o p e ra d ó n , n e cesario s p a ra satisfacer la p o ten c ia d e m ay o r
1989 y 1995
co n su m o . Los p r e d o s d e b e n a d e m á s f in a n d a r u n ex c ed e n te q u e ren te
las in v ersio n e s d e g e n e ra d ó n y tra n sm isió n c o n u n a ta s a m ín im a d e
10% a n u a l
EN AMÉRICA
n u d o s d e a lta ten sió n . P ro m e d io p o n d e ra d o d e costos m arg in ales
Y REFORMAS E C ONÓMICAS
d e ingresos y reg la m e n ta co n trib u cio n es d e so lid a rid a d y
C hile
INVERSIÓN
C olom bia
EVOLUCIÓN
DE LOS PRECIOS
- Tarifas d e d istrib u d ó n : Se d e te rm in a n c ad a c u a tro a ñ o s. Se calcula a
co m o n u e v a , y so b re lo s co sto s d e o p e ra d ó n y m a n te n im ie n to d e
e m p re sas m o d elo d e d istrib u d ó n .
L A TINA
b ase d e u n 10% d e re n ta b ilid a d a n u a l so b re la in v e rs ió n c o n sid e rad a
(C ontinuación C u a d ro A-10)
LEGISLACIÓN
P e rú
L ey d e concesiones eléctricas d e 1992
CARACTERÍSTICAS DE LA TARIFICACIÓN
G eneración:
EV O LUCIÓ N
DE LOS PRECIOS
E n tre 1993 y 1998 el p rec io d e
- Precios Ubres: D e m a n d as s u p e rio re s a 1 M W
lata ten sió n se red u c e e n u n
T ransm isión: Los p recio s d e tra n s p o rte c u b re n lo s co sto s an u a le s d e
0.6% d e p ro m e d io a n u a l
o p e ra c ió n y m an te n im ie n to , m á s in v ersio n es, su p o n ie n d o u n a v id a
ú til d e la s in stalacio n es de 30 añ o . P a ra el co sto d e las in v ersio n es se
apUca u n a re n ta d e l 12% a n u a l al v a lo r n u e v o d e ree m p la z o
D istribución: D e m a n d as in fe rio re s a 1 M W p recio s d e a lta tensión:
fijación se m e stra l d e p recio s d e p o ten c ia y en e rg ía e n n u d o s d e a lta
ten sió n . P ro m e d io p o n d e ra d o d e co sto s m arg in ale s f u tu ro s d e o peración,
necesario s p a ra satisfacer la p o te n c ia d e m a y o r c o n su m o . Los precios
d e b e n a d e m á s fin an ciar u n e x c ed e n te q u e ren te las in v ersio n e s d e
g e n eració n y tra n sm isió n c o n u n a tasa m ín im a d e 12% a n u a l
- Tarifas d e d istrib u ció n : Se calc u la a b a se d e u n 12% d e rentabU idad
a n u a l so b re la in v ersió n n u e v a d e reem p lazo , a lo q u e se s u m a n los
costos d e o p e ra c ió n y m an te n im ie n to d e u n a e m p re sa eficiente
Fuente: E laboración d e lo s a u to re s s u s te n ta d a e n la b a se d e e sta investigación.
214
Cu a d r o A - ll
FIJACIÓN TARIFARIA EN EL SECTOR DE TELECOMUNICACIONES
LEGISLACIÓN
CARACTERÍSTICASDELATARIFICACIÓN
- Ausencia de marco regulatorio al momento de la privatización
- Negociación con el monopolio privado de la mantención de altas tarifas para dar cumplimiento al programa de
expansión y modernización
- Sistema de precios máximos, fijando el precio en dólares por pulso, reajustables la inflación de Estados Unidos
- Admisión de subsidios cruzados entre la telefonía de larga distancia nacional e internacional
Bolivia
Ley de telecomunicaciones (1995)
- Sistema de precios máximos ajustados por inflación y productividad
- El precio máximo se calcula como un promedio ponderado de los precios de una canasta de servicios. El factor
de productividad se recalcula cada tres años
Colombia
Tarifas reguladas en telefonía local (resolución
087de 1997), larga distancia (resolución
086 de 1997) y telefonía móvil
Se decretaron tarifas libres en larga distancia
a partir del año 2001
Telefonía local: Sistema de precios máximos, que incorporan el costo del cargo por conexión, cargo fijo y cargo
variable por consumo. Estos costos se definen a partir del costo medio de referencia, establecido por el organismo
de regulación, el que es ajustado por cada operador, considerando un factor que pondera costo fijo y costo variable.
Subsidios cruzados: La tarifa así calculada no incorpora los subsidios y sobretasas establecidos por estrato de consumidores
Larga distancia: Esquema de transición hada cargos por acceso sobre la base de los costos
Chile
- El prerio se fija sobre la base de los costos increméntales de desarrollo del servido, considerando los planes de
Ley general de telecomunicaciones (1982)
expansión de las empresas en los siguientes cinco años. En caso de no expansión, se consideran los costos de
DFLN° 1,1987: Solo se regulan aquellos servicios explotadón y capital asodados a la reposición de activos de la empresa
que operan en forma no competitiva
México
Regulación tarifaria en estudio
Perú
Regulación en el mercado de la telefonía básica
y larga distancia, durante el período de
concurrencia limitada
- Se prevé la aplicadón de un nuevo sistema de precios y tarifas para 1999
- Actualmente, las tarifas se rigen por el sistema heredado del monopolio estatal, tanto en telefonía básica como en
larga distanda
- No existe separadón contable de los costos de los servidos en los distintos mercados y subsisten los subsidios cruzados
- La negodadón con la empresa monopólica privada contempla un rebalanceo tarifario gradual, destinado a eliminar los
subsidios cruzados entre los diferentes servidos telefónicos. Tarifas reales programadas para el período 1994-1998
Fuente: Elaboraciónde los autores sustentada enla base de datos de esta investigación.
INVERSIÓN YREFORMAS ECONÓMICAS EN AMÉRICA LATINA
Argentina
Marco regulatorio (1990)
Reformulación de fijación de tarifas (1992)
ÍN D IC E
P R Ó L O G O ............................................................................................................
7
PREFACIO.....................................................................................................
11
INTRODUCCIÓN.........................................................................................
15
Capítulo I
LA INVERSIÓN EN UN PERÍODO DETRANSICIÓN .......................
A.
Las
r e f o r m a s e c o n ó m ic a s y el p r o c e s o d e a d a p t a c ió n
.........................................................................................
1. El contexto de las reformas económ icas................................
2. Las fases de la inversión postreform a....................................
a. Primera fase: caída de la inversión....................................
b. Segunda fase: aumento de la inversión en
m odernización......................................................................
3. Etapa de consolidación del modelo económico.....................
A L CA M B IO
B.
25
26
32
34
38
42
L a e v o lu c ió n y l o s d e t e r m in a n t e s t r a n s it o r io s d e
LA IN V ER SIÓ N S E C T O R IA L ....................................................................
1. Lo que muestran las cifras sectoriales....................................
2. Factores transitorios como determinantes de la
inversión sectorial......................................................................
Capítulo II
LA INVERSIÓN EN EL SECTOR INDUSTRIAL......................................
A.
25
La
45
46
49
53
a c t i t u d d e f e n s iv a a n t e el c a m b i o : u n a v is ió n d e c o n j u n t o
DEL S E C T O R .............................................................................................
215
53
216
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
1. La primera fase en el sector in d u stria l.................................
2. La segunda fase en el sector industrial.................................
B. LA HETEROGENEIDAD DE LAS RESPUESTAS ENTRE EMPRESAS
Y SECTORES............................................................................
57
1. Las reacciones de las grandes em presas...............................
2. Las reacciones de la mediana y pequeña em presa..............
3. La heterogeneidad entre los sectores.....................................
C. Grado de dinamismo de la inversión y desempeño sectorial ..
1. El valor agregado y la productividad...................................
2. El desarrollo tecnológico..........................................................
3. La orientación de las ventas....................................................
D. H eterogeneidad del desempeño entre los paIs e s .........
77
1. Los factores determinantes de la inversión en la industria .
2. La evolución de la inversión industrial por países..............
a. La industria argentina.......................................................
b. La industria brasileña.........................................................
c. La industria colom biana....................................................
d. La industria ch ilen a...........................................................
e. La industria m exicana.......................................................
f. La industria p e ru a n a .........................................................
Capítulo III
LA INVERSIÓN EN LOS SECTORES DE LA MINERÍA E
HIDROCARBUROS ..................................................................................
A. La evolución del mercado internacional de la minerIa e
HIDROCARBUROS....................................................................
92
1. La evolución del mercado internacional de la m in ería
2. La evolución del mercado internacional de los hidrocarburos
B. La reforma institucional.................................................
96
1. Las reformas de la legislación sobre inversión extranjera. . .
2. Los cambios de la legislación sectorial..................................
a. Reformas de la legislación sobre concesiones m ineras. . .
b. Reformas de los contratos de hidrocarburos...................
C. La nueva estructura y la regulación de los mercados
1. La estructura del mercado en el sector m inero...................
2. La estructura de mercado en el sector de los hidrocarburos
D. Las estrategias empresariales y las formas de financiamiento
53
55
57
60
61
67
67
69
71
77
79
80
82
84
85
86
88
91
93
95
97
98
98
100
102
102
106
111
Í N D IC E
1. Las estrategias em presariales..................................................
2. Las formas de financiam iento.................................................
E.
La
21 7
111
116
e v o l u c i ó n d e l a f o r m a c i ó n d e c a p it a l y e l d e s e m p e ñ o
S E C T O R IA L ...........................................................................................
121
Capítulo IV
LAS REFORMAS Y LA INVERSIÓN EN SECTORES DE
INFRAESTRUCTURA ..............................................................................
129
A. La
reforma sectorial y el nuevo marco institucional de los
SECTORES ELÉCTRICO Y D E T E L E C O M U N IC A C IO N E S ...............................
130
1. El proceso de privatización.......................................................
131
2. La estructura de los m ercados................................................. 132
3. La regulación.............................................................................
138
a. La defensa de la competencia ..........................................
138
b. La regulación tarifa ria .........................................................
139
B. El desempeño sectorial después de las reformas en los sectores
ELÉCTRICO Y DE TELECOMUNICACIONES.............................................. 142
1. Elementos transitorios que condicionaron la inversión
sectorial........................................................................................ 142
a. Una demanda reprimida en telecomunicaciones.............. 142
b. Compromisos de inversión, expansión y modernización
146
c. Incentivos tarifarios .............................................................
148
d. Otro tipo de incentivos.......................................................
150
e. Las inversiones estatales.....................................................
151
2. Perspectivas fu tu ra s ..................................................................
151
C. La reforma institucional en el sector de infraestructura vial 154
1. Reformas del marco institucional y le g a l..............................
155
2. El establecimiento de garantías estatales................................ 156
D. Evolución de las inversiones y de la participación privada .. 158
1. La respuesta de los concesionarios.........................................
160
2. La respuesta del gobierno......................................................... 160
3. Financiamiento de las concesiones.......................................... 161
163
4. Perspectivas fu tu ra s ..................................................................
Capítulo V
SÍNTESIS Y CONCLUSIONES.................................................................
A. La etapa de transición postreforma y sus efectos sobre
EL C O M PO R TA M IEN TO IN V ERSO R .........................................................
165
165
218
B.
IN V E R S IÓ N Y R E F O R M A S E C O N Ó M IC A S E N A M É R IC A L A T IN A
U
n a c o n c l u s i ó n g l o b a l : e l f u t u r o in c ie r t o d e l a i n v e r s i ó n
A G R E G A D A ...........................................................................................
C.
E l c o m p o r ta m ie n to in v e r s o r s e c t o r ia l
y su s f r a g ilid a d e s
1. Sector industrial..........................................................................
a. La balanza comercial en la manufactura evoluciona
en forma negativa................... .............................................
b. El grueso de las inversiones se concentra en las empresas
transnacionales y los conglomerados nacionales.............
c. La pequeña y la mediana empresa representan los
agentes más débiles en el procesode inversión ...............
2.Los sectores minero y de hidrocarburos....................................
a. El objetivo primero de la reforma sectorial fue incentivar
las inversiones de los agentes privados nacionales y
extranjeros..............................................................................
b. Las estrategias empresariales impulsaron el dinamismo
de la inversión.......................................................................
3. Sectores de infraestructura....................................................
a. El sector de telecomunicaciones ha sido el indudable
líder de este proceso ...........................................................
b. El sector eléctrico es donde menos se ha generalizado
el dinamismo inversor.........................................................
c. En la década de 1990 se ha incorporado la participación
privada en el financiamiento y gestión de obras de
infraestructura v i a l ...............................................................
167
169
170
171
172
172
173
173
174
176
176
177
178
BIBLIOGRAFÍA......................................................................................
181
ANEXO
191
Este libro se te rm in ó d e im p rim ir y en cu a d e rn a r
e n el m es d e o ctu b re d e 2000, e n los talleres d e
P ro d u cto ra G ráfica A n d ro s Ltda., S an ta E lena 1955,
San tiag o d e Chile.
Se tira ro n 2000 ejem plares.
Descargar