S3380982K19_es   PDF | 7.089 Mb

Anuncio
R o b e r to B is a n g
G u s t a v o B u r a c h ik
J o r g e K a tz ( e d .)
H a c ia
d e
u n
n u e v o
o r g a n iz a c ió n
m o d e lo
in d u s tr ia l
El sector manufacturero argentino en los años 90
A lia n z a E d ito r ia l
CEPAL - United Nations University Press
65
KAT
K atz, J o r g e
H a cia u n n u e v o m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n in d u strial : e l
s e c to r m a n u fa ctu re ro a r g e n tin o e n lo s a ñ o s 9 0 / J o r g e
K a tz, R o b e r to B is a n g y G u s t a v o B u r a c h ik . - I s e d . B u e n o s A ires - A lian za, 1995.
3 2 0 p . ; 2 0 x 1 3 cm . - (A lia n z a e stu d io ; 2 7 )
IS B N 9 5 0 -4 0 -0 1 4 1 -6
I. B isa n g , R o b erto - II. B u rach ik , G u sta v o - III. T ítu lo - 1.
O r g a n iz a c ió n Industrial
U n ite d N a tio n s U n iv ersity P ress
T h e U n ite d N a tio n s U n iversity
5 3 -7 0 , J in g u m a e 5 -c h o m e
S h ib u y a -k u , T o k y o 150
Japan
©
©
C o m isió n E c o n ó m ic a para A m érica Latina y e l C aribe ( cepal),
N a c io n e s U n id a s, S a n tiago d e C h ile, 1995
A lia n za E ditorial, S.A., B u e n o s A ires, 1995
M o r e n o 3 3 6 2 - (1 2 0 9 ) B u e n o s A ires
Fax (5 4 1) 8 6 4 -0 4 3 4
H e c h o e l d e p ó s ito q u e m arca la le y 1 1 .7 2 3
Im p r e so e n A rgen tin a - P r in te d in A r g e n tin a
INDICE
Primera parte.................................
11
capitulo i
U n a v is ió n d e c o n ju n to d e l d e sa r r o llo in d u strial
d e la R e p ú b lica A rgen tin a .................................................................................
1.
In tr o d u c c ió n ...........................................................................................
2.
La e ta p a su stitu tiva y e l p e r ío d o c o n te m p o r á n e o
v is to s d e s d e u n a p e r sp e c tiv a co m p a ra tiv a .............................
13
13
3.
20
Los a ñ o s 1990 .......................................................................................
27
A p é n d ic e ...........................................................................................................
29
CAPITULO II
P ro d u c to , e m p le o , fo r m a c ió n d e c a p ita l
y p r o d u c tiv id a d lab oral e n e l se c to r m a n u fa c tu r e r o ............................
1.
El p r o d u c to g lo b a l e in d u strial ...................................................
35
35
2.
El e m p le o ................................................................................................
3.
La fo r m a c ió n d e cap ital ...................................................................
40
50
4.
La p r o d u ctiv id a d d e la m a n o d e o b r a .....................................
66
CAPITULO III
Las e x p o r ta c io n e s in d u stria les .........................................................................
75
1.
In tr o d u c c ió n ...........................................................................................
75
2.
El c r e c im ie n to d e la s e x p o r ta c io n e s in d u stria les ..............
78
3.
A ju stes a l c ic lo o a m p lia c ió n
4.
d e la c a p a c id a d e x p o r ta d o r a ..........................................................
88
A m o d o d e r e s u m e n ..........................................................................
92
7
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
8
CAPITULO r v
L os g r a n d e s g r u p o s c o r p o r a tiv o s
e n e l e s c e n a r io m a n u fa ctu re ro a r g e n tin o .................................................
95
1.
I n t r o d u c c i ó n .............................................................................................
2.
L os g r u p o s e c o n ó m ic o s e n la A r g e n tin a ...................................
95
98
3.
4.
5-
E v o lu c ió n r e c ie n te ................................................................................
O rg a n iz a c ió n : d e la e m p r e sa fam iliar al h o ld in g ................
A c tiv id a d e s p r o d u c t i v a s .....................................................................
108
114
121
6.
A s p e c to s te c n o -p r o d u c tiv o s ............................................................
131
7.
In se r c ió n in te r n a c io n a l ......................................................................
156
8.
C o n c lu s io n e s ...........................................................................................
175
CAPITULO V
U n a in te rp re ta ció n g lo b a l d e lo s p r o c e s o s
d e r ee str u c tu r a ció n in d u strial d e la A rg en tin a c o n te m p o r á n e a ...
1.
2.
I n t r o d u c c i ó n .............................................................................................
U n m o d e lo in terp reta tiv o s e n c illo ..............................................
177
177
179
S e g u n d a parte
L os n u e v o s e s c e n a r io s se c to r ia le s .................................................................
197
CAPITULO VI
La r ee str u c tu r a ció n d e l a p a r a to p r o d u c tiv o
e n la ind ustria d e a c e ite s v e g e t a l e s ...............................................................
201
1.
El c u a d r o g e n e r a l d e situ a c ió n .....................................................
201
2.
Los fa c to r e s e x p l i c a t i v o s ...................................................................
204
3-
La n a tu ra leza “sis té m ic a ” d e l c a m b io estru ctu ral ...............
206
4.
A m o d o d e c o n c lu s ió n ......................................................................
208
CAPITULO VII
La r ee str u c tu r a ció n d e l ap a ra to p r o d u c tiv o
e n la in d u stria fa r m a c é u tica y fa r m o q u ím ica .........................................
1.
d e l s e c to r fa r m a c é u tic o e n lo s a ñ o s 6 0 y 7 0 .........................
2.
209
El m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n in d u strial
209
El m o d e lo fa r m a c é u tic o
y fa r m o q u ím ic o c o n te m p o r á n e o
.................................................
212
3.
El n u e v o m a r co regu latorio:
s u s ca ra cterística s e im p a c to ...........................................................
223
4.
N u e v a s e str a te g ia s y c o n d u c ta s e m p r e s a r ia s .........................
233
índice
9
CAPITULO VIII
La r eestru ctu ra ció n d e l ap arato p r o d u c tiv o
e n la ind ustria a u to m o tr iz ..................................................................................
1.
2.
In tr o d u c c ió n .............................................................................................
243
T res “fa s e s ” o “m o m e n to s ” e n e l d e sa r r o llo e v o lu tiv o
d e l se c to r a u to m o tr iz ..........................................................................
T
243
246
er cer a parte
In ter re la cio n e s e n tr e lo m a c ro y lo m ic r o e c o n ó m ic o .
Im p a cto d e la ap ertura y d e s r e g u la c ió n d e la e c o n o m ía
s o b r e e l c o m p o r ta m ie n to d e l a p a r a to p r o d u c t i v o ..............................
269
CAPITULO IX
Im p a c to d e la p o lític a m a c r o e c o n ô m ic a s o b r e la estru ctu ra
y c o m p o r ta m ie n to d e l se c to r m a n u fa ctu re ro a r g e n t in o ....................
273
La su ste n ta b ilid a d d e l largo p la z o
d e la p r e se n te estru ctu ra in d u strial
1. In tr o d u c c ió n ............................................................................................
2.
273
N atu raleza d e las f u n c io n e s d e p r o d u c c ió n
y o tr o s fa c to r e s d e te r m in a n te s d e la s r e la c io n e s
e n tr e lo m a c r o y l o m ic r o e c o n ó m ic o ........................................
3.
d e la in d u stria a rg en tin a ....................................................................
4.
282
La su ste n ta b ilid a d futura
d e l ap arato in d u strial c o n t e m p o r á n e o .......................................
5.
278
Los v ín c u lo s m ic r o /m a c r o e n e l á m b ito
300
Los g r a n d e s te m a s d e p o lític a in d u strial
d e cara a l fu tu ro ....................................................................................
B ib l io g r a f ía
303
309
La in v e s tig a c ió n so b r e la q u e s e b a s a e s t e lib ro h a s id o r ea liza d a
p o r e l d o c to r J o r g e K atz y lo s lic e n c ia d o s G u sta v o B u ra ch ik y R o b erto
B is a n g , a partir d e u n p r o y e c t o P I D /B ID d e l C o n s e j o N a c io n a l d e
I n v e s t ig a c io n e s C ie n tífic a s y T é c n ic a s (C O N IC E T ) d e la R e p ú b lic a
A rgen tin a. El e s tu d io c o n tó , a d e m á s, c o n e l a p o y o fin a n c ie r o d e l In sti­
tu te for N e w T e c h n o lo g ie s (IN T E C H ) d e la s N a c io n s U n id a s, r a d ica d o
e n M aastricht, H o la n d a .
La p r e s e n te v e r s io n d e l trabajado h a s id o p rep arad a, d u ra n te lo s
p rim ero s m e s e s d e 1995, p o r e l Dr. J o r g e K atz e n la CEPAL, S a n tia g o
d e C h ile, d o n d e a c tu a lm e n te s e d e s e m p e ñ a c o m o fu n c io n a r io d e la
D iv isió n d e D e sa r ro llo P ro d u c tiv o y E m presarial.
Las o p in io n e s v ertid a s e n e s te te x to s o n d e carácter e stric ta m en te
p e r so n a l y e n n a d a c o m p r o m e te n a la s in stitu c io n e s m e n c io n a d a s.
P R IM E R A P A R T E
CAPITULO I
U N A V IS IO N D E C O N J U N T O
D E L D E SA R R O L L O IN D U S T R IA L
D E LA R E P U B L IC A A R G E N T IN A
1. INTRODUCCION
En el curso de los tres últimos lustros la sociedad argentina ha co­
menzado a experimentar una profunda transformación estructural, pu­
diéndose decir que en la actualidad se encuentra en plena fase de
transición hacia un nuevo modelo de desarrollo capitalista, claramente
diferente del que tomara forma durante la etapa de la denominada “es­
trategia sustitutiva”.
Hacia fines de los años 1970 el país experimentó un abrupto dete­
rioro de su equilibrio externo.1 El mismo tuvo su origen en el alza de
las tasas internacionales de interés, en la caída de los términos del in­
tercambio y en el racionamiento —prácticamente la desaparición, de­
beríamos decir— de financiamiento extemo.
1 Conviene tener presente que dicha crisis coyuntural venía a sumarse a un
proceso de carácter estructural de gradual pérdida relativa de dinamismo del mo­
delo sustitutivo. Dicha pérdida se experimentaba ya desde m ediados de los años
1970 y puede ser explicada por hechos tales como el paulatino agotamiento de
la dem anda excedente por durables de consum idores con que nuestro país
emerge de la Segunda Guerra Mundial, así como p or la rápida expansión de la
frontera tecnológica internacional que se registra en los años 1970 en función del
descubrimiento y la difusión de productos, procesos y tecnologías de organiza­
ción de base microelectrónica. En poco tiempo dicha expansión de la frontera
técnica universal tornó obsoleto parte del capital tecnológico acumulado en años
anteriores por numerosas firmas locales en el marco de tecnologías de base elec­
tromecánica. Dicho capital tecnológico se fue gestando en base a esfuerzos tec­
nológicos domésticos de carácter “adaptativo” y a la acumulación de experiencia
productiva a nivel de planta fabril. Véase J. Katz, 1988 y 1993.
13
14
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Dicha situación trajo aparejada la necesidad de un fuerte ajuste es­
tructural. El mismo se inició con la devaluación de la moneda local, la
caída del salario real y la contracción del nivel de actividad económica
interna. Como consecuencia de lo anterior una fuerte presión inflacio­
naria fue penetrando en el tejido económico nacional y gradualmente
comenzó a afectar el comportamiento de los agentes económicos indi­
viduales, tanto públicos como privados. El horizonte de planeamiento
de los mismos se fue reduciendo y su aversión al riesgo creció a medi­
da que se profundizaban el desequilibrio macroeconômico y la conflictualidad social.2 El desequilibrio en la esfera externa rápidamente se
propagó al ámbito fiscal, ante la caída en la recaudación tributaria, por
un lado, y la absorción por parte del Estado de la deuda externa priva­
da, por otro. El aumento descontrolado del déficit fiscal — 15% del p b i
en 1975— trajo aparejado un fuerte recrudecimiento del proceso infla­
cionario, el que adoptó un carácter explosivo en diversas oportunida­
des a lo largo de la década de los años 1980. Además de surplus co­
mercial para volver a llevar al equilibrio al sector extemo, el país tenía
ahora también que generar un mayor surplus primario para cubrir el
desbalance de las cuentas fiscales y la subsiguiente propagación del
desequilibrio real en función de la histéresis financiera.
Los mecanismos financieros y monetarios de propagación de la in­
flación fueron múltiples y la capacidad de los distintos gobiernos para
controlarlos sin duda fue distinta, tanto en función de la eficacia del
paquete de medidas monetarias y fiscales empleado en cada caso, co­
mo también de la capacidad de negociación política y de gestión admi­
nistrativa que cada elenco gubernamental pudo alcanzar. Los fracasos
en el manejo de la política macroeconômica fueron notorios y en el
curso de pocos años el país transitó a través de dos hiperinflaciones
que marcaron fuertemente tanto la trama institucional de la sociedad
2 Estos son tam bién años de profunda crisis en el ámbito de lo político-so­
cial. El grado de represión instrum entado desde el ámbito del Estado crece
considerablem ente a partir de 1975 y alcanza niveles verdaderam ente inéditos
en la historia nacional tras el golpe militar de marzo de 1976, el q u e ha sido
visto por economistas locales com o u n intento de disciplinamiento del p odero­
so movimiento obrero que el país desarrolla en la inmediata postguerra. Véase,
en este sentido: A. Canitrot: “Teoría y práctica del liberalismo. Política antiinfla­
cionaria y apertura económica en la Argentina, 1976-81”, Desarrollo Económico
Ns 83, Vol. 21, Buenos Aires, 1981.
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
15
c o m o e l c o m p o r ta m ie n to d e lo s a g e n te s e c o n ó m ic o s in d iv id u a le s. La
ta sa d e in v e r s ió n s e con trajo r e d u c ié n d o s e p r á c tic a m en te a la m itad d e
su v a lo r h istó r ico , e l g r a d o d e in certid u m b re c r e c ió sig n ific a tiv a m e n te
y la v o la tilid a d d e io s “g r a n d e s p r e c io s ” d e la e c o n o m ía a c a b ó p o r d e s ­
truir la b a s e m ín im a d e c o n fia n z a so b r e la q u e s e a sie n ta n lo s co n tra ­
to s e c o n ó m ic o s d e tod a c o m u n id a d . El m a rco in stitu c io n a l s e p o b ló d e
m e c a n is m o s in d e x a to r io s , o p o r tu n is m o y c o n d u c ta s ren tística s a m e d i­
d a q u e fu e c r e c ie n d o la pu ja d istrib u tiva al in terior d e la so c ie d a d . La
p e r f o r m a n c e g lo b a l d e la e c o n o m ía se d e te r io r ó m a r ca d a m e n te y ta m ­
b ié n lo h ic ie r o n e l p atrón d istrib u tiv o y e l n iv e l d e b ie n e sta r a lc a n z a d o
p o r v a sto s s e c to r e s d e l p aís.
Los in te n to s d e d e s in d e x a r la e c o n o m ía fu e r o n v a r io s p e r o tam ­
b ié n fu e r o n n u m e r o s o s lo s fr a c a so s y e l p a ís s ig u ió in sta la d o e n u n ré­
g im e n d e “alta in fla c ió n ” q u e d u r ó p r á c tic a m en te h asta la s p o strim e ría s
d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1980.
En m arzo d e 1991 e l C o n g re so N a c io n a l s a n c io n ó la Ley d e C on ver­
tibilidad. Ésta d e b e v e r se c o m o u n n u e v o in te n to d e e sta b iliz a c ió n m a ­
c r o e c o n ô m ic a , ah ora a c o m p a ñ a d o d e e sfu e r z o s m á s p r o fu n d o s e n m a te ­
ria d e r e fo r m a d e l r é g i m e n d e i n c e n t i v o s y d e la s i n s t i t u c i o n e s
regu latorias p r e v a le n te s e n e l m e d io loca l. A u m en ta e l g r a d o d e apertura
d e la e c o n o m ía a la c o m p e te n c ia extern a, s e d e sr e g u la n m ú ltip les m er­
c a d o s y s e a van za e n la p riv a tiza ció n d e a c tiv o s d e l se c to r p ú b lic o e n
c a m p o s c o m o te le c o m u n ic a c io n e s, transp orte, e n e rg ía , y p u erto s. El tip o
d e c a m b io n o m in a l a p a r e ce fijad o p o r le y y s ó lo p u e d e se r m o d ific a d o
c o n a p r o b a c ió n d e l P arlam ento, e sta n d o e l B a n c o Central o b lig a d o a g a ­
rantizar la b a s e m on etaria d e la e c o n o m ía c o n reservas g e n u in a s.
C o n len titu d prim ero, y c o n m a y o r fu erza e n 1992 y 1993, c o m ie n ­
z a n a o b ser v a r se sig n o s d e rev ita liza ció n d e l aparato p ro d u ctiv o . El p r o ­
d u c to bruto s e e x p a n d e c a si 30% e n s ó lo tres a ñ o s a partir d e u n a situa­
c ió n d e fu erte su b u tiliza c ió n d e la c a p a c id a d instalad a. S im u ltá n ea m en te
s e o b ser v a u n a le v e r ec u p er a ció n d e l a h orro y la in v e rsió n así c o m o u n a
grad u al e x p a n s ió n d e las e x p o r ta c io n e s m anu factu reras, y cierta m ejora
e n lo s a n i m a l s p irits e m p resa rio s. Sin em b a rg o , y p e s e a q u e e x is te e v i­
d e n c ia d e q u e la p ro d u ctiv id a d m ed ia d e d iv e rso s se c to r e s ind ustriales
ha e x p e r im e n ta d o u n sig n ifica tiv o in c re m en to e n a ñ o s r ec ie n te s, n o re­
su lta o b v io to d a v ía q u e e l m ism o se a su fic ien te — n i b ie n d istrib u id o a
lo largo d e l ap arato p r o d u ctiv o p o r ram as, ta m a ñ o s d e em p r esa y r e g io ­
n e s d e l país— c o m o para asegu rar u n p r o c e s o d e c r e c im ie n to a u to so ste n id o y u n a d istrib u ció n equitativa d e lo s b e n e fic io s d e l m ism o e n e l fu ­
16
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
turo in m e d ia to . El p a ís s ig u e m a n te n ie n d o u n g ra d o c o n sid e r a b le d e in ­
certid u m b re a cerca d e su e q u ilib r io m a c r o e c o n ô m ic o e n la m e d id a e n
q u e e l m ism o p a r e c e d e p e n d e r fu e r te m e n te d e l flujo d e fin a n c ia m ie n to
e x te r n o a n te la d e b ilid a d to d a v ía clara d e su p r o c e s o d o m é s tic o d e a h o ­
rro e in versión . El “r ec u e rd o ” d e e sc e n a r io s in fla cio n a rio s y d e c o n d u c ­
tas in d ex a to r ia s s ig u e a ú n m a r c a d o e n las fu n c io n e s d e c o m p o r ta m ie n to
d e lo s a g e n te s e c o n ó m ic o s in d iv id u a le s.
Las n u e v a s c o n d ic io n e s e n q u e s e d e s e m p e ñ a la ind ustria m a n u ­
factu rera — retraso c a m b ia d o , c a íd a d e p r e c io s r ela tiv o s d e tr a n sa b le s
v is à v is n o tr a n sa b le s, a lto s c o s t o s d e in s u m o s b á s ic o s c o m o e n e rg ía ,
tra n sp o rte o t e le c o m u n ic a c io n e s , e tc.— h a n id o m in a n d o la — h istóri­
c a m e n te — frágil c a p a c id a d c o m p e titiv a d e d iv e r sa s ram as m a n u fa c tu ­
reras — c o m o , p o r e je m p lo , te x tile s , c e lu lo s a y p a p e l, b ie n e s d e cap ital,
y o tr o s — y e llo su g ie r e q u e u n a p arte n o in sig n ific a n te d e l ap a ra to
p r o d u c tiv o p o d ría req u erir a p o y o s e le c t iv o y tratam ien to d ife r e n c ia l e n
fe c h a p r ó x im a s i s e d e s e a p r eserv a r — a u n q u e m á s n o fu era p arcial­
m e n te — su s o b r e v iv e n c ia e n la p r e se n te c o y u n tu ra .
H asta a q u í u n a p o s ib le lectu ra d e la “h istoria” m a c r o d e a ñ o s re­
c ie n te s . O b v ia m e n te la m ism a h a c e a b str a c c ió n d e in n u m e r a b le s d e ta ­
lle s p e r o m u estra , a g r a n d e s r a sg o s, e l c ic lo a g r e g a d o d e ca íd a y r e c u ­
p e r a c ió n d e la e c o n o m ía d e las ú ltim a s d o s d é c a d a s.
R esu lta c la r o , s in e m b a r g o , q u e m á s a llá d e l a n te r io r d is c u r s o m a ­
c ro , q u e d a otra im p o r ta n te “h isto r ia ” “m e s o ” y c n ic r o e c o n ó m ic a q u e
co n ta r, r e la c io n a d a c o n lo s c a m b io s q u e h a n id o su fr ie n d o las e m p r e ­
s a s , l o s m e r c a d o s — d e c a p it a l, d e r e c u r s o s h u m a n o s c a lif ic a d o s ,
e tc .— y la s in s titu c io n e s d e n u estra s o c ie d a d . La o r g a n iz a c ió n y c o m ­
p o r ta m ie n to d e firm as p articu lares, s e c to r e s e n te r o s d e a c tiv id a d , in sti­
tu c io n e s , e tc . e s tá c a m b ia n d o y e llo c o n s titu y e s in d u d a u n fa sc in a n te
c a p ítu lo d e la h istoria e c o n ó m ic a n a c io n a l q u e a ú n n o h a s id o e n te r a ­
m e n te e sc r ito . E n o tr o s té r m in o s , la estru ctu ra p r o d u ctiv a y e l m o d o
d e o r g a n iz a c ió n s o c ia l d e la p r o d u c c ió n e s tá n s u fr ie n d o u n a fu e r te
m u ta c ió n estru ctu ra l q u e r ec la m a se r e x p lo r a d a c o n c ie r to d e ta lle . En
e s t e n iv e l p a r e c e c la r o q u e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1 9 8 0 , y c o n m á s ra­
z ó n a ú n e l ú ltim o lu stro d e la h istoria in d u strial d e n u e s tr o p a ís, p u e ­
d e d e sc r ib ir se c o m o u n g ig a n te s c o p r o c e s o d e “d e s tr u c c ió n c r e a tiv a ”
d e n a tu ra le za s c h u m p e te r ia n a 3 e n e l q u e u n n u e v o o r d e n in stitu c io ­
3 En su Teoría del desarrollo económico Schumpeter considera el siguiente
tipo de innovaciones como inductoras de un fenóm eno de “destrucción creati­
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
17
n al, r e g u la to r io y d e o r g a n i 2a c ió n d e la p r o d u c c ió n c o m ie n z a a g e sta r ­
s e e n e l m e d io lo c a l y a p a r e c e n h o y e n d ía e n fr a n c o p r o c e s o d e c o n ­
s o lid a c ió n . La c o n c e n tr a c ió n in d u strial ha a u m e n ta d o , u n p e q u e ñ o n ú ­
c le o d e g r a n d e s g r u p o s c o r p o r a tiv o s d e c a p ita l d o m é s tic o h a q u e d a d o
e n c o n tr o l d e u n a parte im p o r ta n te d e l ap a ra to p r o d u c tiv o y d e la in ­
fraestructura d e s e r v ic io s p riv a tiza d a p o r e l E sta d o . N u e v a s a lia n z a s
e str a té g ic a s e n tr e d ic h o s g r u p o s c o rp o r a tiv o s, e l se c to r d e firm as tran s­
n a c io n a le s y la b a n c a extran jera e s tá n to m a n d o form a e n la a c tu a lid a d
y e x p a n d ie n d o s u rad io d e a c c ió n e n la e s c e n a p r o d u c tiv a lo c a l. D i­
v e r s a s firm as extran jeras e s tá n b u s c a n d o r e p o s ic io n a r s e e n e l m e r c a d o
d o m é s t ic o a n te lo s c a m b io s q u e g r a d u a lm e n te s e v a n p r o d u c ie n d o e n
m ateria d e ap ertu ra y d e s r e g u la c ió n d e la e c o n o m ía , fr en te a la p e r s­
p e c tiv a d e c a m b io s e n e l r é g im e n d e p r o p ie d a d ind u strial, e tc .4
E s o b v io , s in e m b a r g o , q u e n o t o d o e l a p a r a to p r o d u c tiv o lo c a l e s ­
tá r e a c c io n a n d o d e la m ism a m an era s ie n d o e ll o a sí ta n to e n tr e ram as
d e ind ustrias, firm as al in terior d e c a d a ram a, r e g io n e s d e l p a ís, e tc . A
raíz d e e llo e l g r a d o d e h e te r o g e n e id a d estru ctu ral e stá c r e c ie n d o s ig ­
n ifica tiv a m en te a l interior d e la so c ie d a d . A lg u n a s ram as, firm as o re­
g io n e s e stá n r e a c c io n a d o “h a c ia a d e la n te ” — e s to e s , b u s c a n d o n u e v o s
m o d e lo s d e o r g a n iz a c ió n d e l trabajo y d e g e s t ió n e m p r e sa r ia — , e n
ta n to q u e otras ram as, firm as o r e g io n e s n o lo g r a n salir a ú n d e su le ­
ta rg o y e n fr en ta n u n a clara a m e n a z a d e e x tin c ió n . Las p rim eras e stá n
g r a d u a lm e n te tran sitan d o h a c ia la p r o d u c c ió n e n “tie m p o rea l”, ra cio ­
n a liz a n d o su s p r o c e s o s p r o d u c tiv o s, a d e c u a n d o su m a n a g e m e n t y las
r e la c io n e s c o n p r o v e e d o r e s , su b c o n tr a tista s y s in d ic a to s a través d e
n u e v a s fo r m a s d e co n tr a ta c ió n e n tan to q u e la s otras s ig u e n aferradas
va": a) la introducción de un nuevo bien o producto, b) la introducción de
nuevos métodos de producción, c) la apertura de nuevos mercados, d) la con­
quista de nuevas fuentes de abastecimiento de materias primas, e) la reorgani­
zación de una dada industria en términos de una nueva morfología de merca­
do. Cabe poca duda de que varias de estas transformaciones aparecen en la
base misma del proceso de mutación estructural que sufre hoy la República Ar­
gentina.
4 Resulta frecuente encontrar en la prensa económica internacional artícu­
los describiendo el nuevo interés que despierta la República Argentina en la
com unidad de negocios. Dos ejemplos de este tipo de artículos p u ed en encon­
trarse en las ediciones del 18 de mayo y del 26 de abril del994 del Journal o f
Commerce describiendo el renovado interés de firmas norteamericanas por las
agroindústrias locales y por el sector productor de calzado deportivo.
18
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
a la v ie ja b a s e p r o d u c tiv a , t e c n o ló g ic a y o r g a n iz a c io n a l d e d é c a d a s
p r e y ia s s in sa b e r r e a lm e n te c ó m o en fren ta r e l futu ro.
El p r o p ó s ito d e e s te trabajo e s ju sta m en te e l d e e x a m in a r a lg u n o s
d e e s t o s te m a s m icr o y “m e s o ” e c o n ó m ic o s .
En té r m in o s g e n e r a le s p arecería q u e la n u e v a eta p a d e d e sa r r o llo
c ap italista q u e e l p a ís ha c o m e n z a d o a transitar está a so c ia d a , p o r u n
la d o , a la m á s rápida e x p a n s ió n d e a c tiv id a d e s in te n siv a s e n r ec u r so s
n a tu ra les y d e m e n o r v a lo r a g r e g a d o d o m é s tic o . Los r ecu rso s n atu rales
h a n c r e c id o sig n ifica tiv a m e n te e n c a n tid a d y c a lid a d e n las ú ltim as d é ­
c a d a s y c o n stitu y e n h o y e l b a s a m e n to d e u n a im p ortan te ind ustria d e
c o m m o d itie s in d u stria les d e u s o d ifu n d id o e n lo s q u e A rgen tina a p a r e c e
a h o ra c o m o p a ís e x p o r ta d o r . N o s r efe rim o s a ram as ta les c o m o p e tr o ­
q u ím ica , sid eru rgia, c e lu lo s a y p a p e l, a lu m in io o a c e ite s v e g e ta le s . D e s ­
d e e l p u n to d e vista d e n u e str o se c to r e x te r n o e s te tram o d e l ap arato
p r o d u c tiv o tie n e g r a n sig n ific a c ió n , a u n q u e s in d u d a la tie n e m e n o s
d e s d e la p e r sp e c tiv a d e l e m p le o , d e l v a lo r a g r e g a d o d o m é s tic o y d e l
d e sa r r o llo d e c a p a c id a d te c n o ló g ic a in tern a e n ram as d e alto d in a m is­
m o in tern a cio n a l. Por o tr o lad o, la n u e v a e ta p a d e d e sa r r o llo cap italista
p a r e c e e sta r ta m b ié n a so c ia d a a u n a n u e v a fa s e d e e x p a n s ió n d e ram as
d e p r o d u c c ió n e n las q u e la apertura e x te r n a d e la e c o n o m ía d e a ñ o s
r e c ie n te s n o h a s id o d e l m ism o n iv e l d e p r o fu n d id a d q u e para e l resto
d e la ind ustria — e l se c to r a u tom otriz, p o r e je m p lo — o e n se c to r e s e n
lo s q u e e x is te d e m a n d a e x c e d e n te e n e l m e r c a d o d o m é s tic o — c o m o e s
e l d e lo s e q u ip o s te le fó n ic o s — o e l d e lo s d u ra b les d e c o n s u m id o r e s
e n lo s q u e la e s ta b iliz a c ió n m a c r o e c o n ô m ic a y la baja d e la tasa d e in ­
te ré s real h a n in d u c id o fu e r te s in c r e m e n to s d e la d e m a n d a interna. Es
im p ortan te o b ser v a r q u e , p e s e a tratarse d e se c to r e s m ayoritariam en te
d ir ig id o s a l m e r c a d o d o m é s tic o lo s m is m o s s e h a lla n in v o lu c r a d o s e n
u n fu erte p r o c e s o d e reestru ctu ración y m o d e r n iz a c ió n d e las p la n ta s
fab riles y d e las e stra teg ia s d e m a n a g e m e n t, lo q u e trae ap arejad o u n
im p o rta n te a u m e n to d e su e fic ie n c ia o p e r a tiv a .5 N o e stá n e x e n to s d e
5 En el debate contem poráneo, y sobre todo bajo ia influencia de trabajos
recientes del Banco Mundial como es el East A sian Miracle difundido en 1994,
se ha dado gran im portancia a la apertura exportadora como mecanismo de in­
ducción de la m odernización tecnológica doméstica. Sin negar la im portancia
de ello, y la significación de los ejemplos de Corea o Taiwan, vale la pena o b ­
servar que el m ercado doméstico también puede actuar como fuente de incen­
tivos en esta misma dirección.
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
19
e s t o s p r o c e s o s lo s cierres d e fábricas, las fu s io n e s , y o tr o s h e c h o s q u e
a fe c ta n la m o r fo lo g ía d e l m e r c a d o y e l g r a d o d e c o n c e n tr a c ió n e c o n ó ­
m ica p r e v a le n te e n lo s m ism o s.
J u n to a lo a n terior ta m b ié n resalta e n la e s c e n a c o n te m p o r á n e a la
c o n tr a c c ió n d e a c tiv id a d e s p r o d u ctiv a s rela tiv a m e n te in te n siv a s e n v a ­
lo r a g r e g a d o d o m é s tic o , e n e s fu e r z o s d e in g e n ie r ía d e plan ta y d e m a ­
y o r im p a c to so b r e la c a p a c id a d te c n o ló g ic a lo ca l, c o m o p u e d e n ser,
p o r e je m p lo , la s ram as p r o d u cto r a s d e b ie n e s d e cap ital. L os e s fu e r z o s
d e in v e s t ig a c ió n y d e s a r r o llo d e p r o d u c t o s y p r o c e s o s p r o d u c tiv o s
n u e v o s sin d u d a h a n d ism in u id o , y las firm as lo c a le s p a r e c e n ah ora
m á s p r o c liv e s a o p e r a r c o n lic e n c ia s in te r n a c io n a le s y c o n u n m á s alto
c o n te n id o d e in s u m o s im p o r ta d o s — e s t o e s , m á s c e r c a d e l e n sa m b la je
fin a l d e p r o d u c to s q u e d e la fa b r ica c ió n d e p artes y c o m p o n e n t e s —
q u e lo q u e lo h ic ie r a n otrora. O b v ia m e n te n o e s rig u ro sa m en te n e c e s a ­
rio q u e e s to sig a s ie n d o a sí e n e l futu ro, p e r o p a recería q u e para c o n ­
trarrestar e sta te n d e n c ia “natu ral” d e l p r o c e s o d e aju ste y reestru ctu ra­
c ió n d e l ap arato p r o d u c tiv o s e req u erirían e s fu e r z o s d e c a p a c ita c ió n y
reciclaje d e lo s r ec u r so s h u m a n o s , d e g e n e r a c ió n y d ifu s ió n d e n u e v o s
c o n o c im ie n to s te c n o ló g ic o s , d e in c o r p o r a c ió n d e n o r m a s y e stá n d a r e s
in te r n a c io n a le s d e c o n tr o l d e ca lid a d , e tc . q u e n o p a r e c e n esta r o c u ­
rrien d o a u n ritm o a d e c u a d o e n la p r e s e n te co y u n tu ra .
¿Q ué im p a c to tie n e e sta tra n sfo r m a ció n estru ctu ral a n iv e l d e las
d ife r e n te s ram as d e industria? ¿Podría p e n s a r s e q u e la s m ism a s tie n e n
d istin ta “se n s ib ilid a d relativa” a n te c a m b io s e n e l r é g im e n d e in c e n ti­
v o s y e n e l m a rco reg u la to rio e n fu n c ió n d e la distin ta natu raleza d e
su s fu n c io n e s d e p r o d u c c ió n , d e s u s d ife r e n te s estru ctu ras d e p r o p ie ­
d a d , o d e l p r e d o m in io e n las m ism a s d e e m p r e sa s p e q u e ñ a s, m e d ia n a s
o grandes? Estas y otras p r e g u n ta s a so c ia d a s se r á n a q u í e x a m in a d a s e n
u n in te n to p o r con stru ir u n a h istoria m icr o y “m e s o ” e c o n ó m ic a d e l
p r o c e s o d e tran sform ación estru ctu ral q u e v iv e e l p a ís y d e l tip o d e
p o lític a s p ú b lic a s q u e e l m ism o reclam a d e cara al futu ro.
E s o b v io q u e e l c o m p o n e n t e in e rc ia l d e u n p r o c e s o d e transfor­
m a c ió n estru ctu ral d e e s te tip o n e c e s a r ia m e n te d e b e s e r g r a n d e y n o
p u e d e se r s im p le m e n te ig n o r a d o . M u c h a s d e la s p la n ta s fa b riles d e lo s
a ñ o s I 9 6 0 e s tá n to d a v ía e n fu n c io n a m ie n to y r ec la m a n u n a fu e r te d o ­
s is d e r ev ita liz a c ió n y m o d e r n iz a c ió n si s e p r e te n d e h a c e rla s su ste n ta b le s e n la p r e s e n te c o y u n tu ra . Es p o r e llo q u e c o m e n z a m o s n u estra
e x p o s ic ió n d e l p r o c e s o d e tr a n sfo r m a ció n estru ctu ral q u e v iv e h o y la
e c o n o m ía A rgen tin a p o n ie n d o e n p e r sp e c tiv a lo o c u r r id o e n la “pri­
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
20
m e ra fa s e ” d e l p r o c e s o s u s titu tiv o — e s to es, la q u e a b a rc a la e ta p a
I
96O - I 975
c o n la p e rfo rm a n c e , c la ra m e n te p e o r, q u e e l s e c to r m a n u ­
fa c tu r e r o lo g ra e n lo s tre s lu s tro s s u b s ig u ie n te s , e s to es, e n e l p e r ío d o
1 9 7 5 -1 9 9 0 — . E n ta n to q u e la p r im e r a d e s c rib e u n a d e la s e ta p a s m á s
e x ito s a s d e la h is to r ia in d u s tr ia l d e n u e s tr o p a ís la s e g u n d a h a c e r e fe ­
r e n c ia a u n a fa se d e c o n tr a c c ió n y re e stru ctu ra c ió n d e l a p a ra to p r o ­
d u c t iv o lo c a l. C ó m o , y e n q u é d ir e c c ió n , o c u r r e d ic h a r e e s tr u c tu r a c ió n
y e n q u é m e d id a la m is m a re s p o n d e a l r é g im e n p re v a le n te d e in c e n t i­
v o s , s e rá o b je to d e e s tu d io e n e ste tra b a jo .
E n e l c u rs o d e la p re s e n te d é c a d a , y a p a r t ir d e l P la n d e C o n v e rti­
b ilid a d d e
1991,
la e c o n o m ía v u e lv e a r e to m a r u n r á p id o r it m o e x p a n ­
s iv o , r e c u p e r a n d o e n tre s a ñ o s la p é rd id a p r o d u c tiv a d e to d a la d é c a d a
a n te r io r . N u e v a m e n te e n e sta e ta p a se o b s e rv a u n c a m b io s ig n ific a tiv o
d e lo s s e c to re s q u e lid e r a n e l c r e c im ie n to , v o lv ie n d o a se r la s ra m a s
p ro d u c to ra s d e d u ra b le s d e c o n s u m id o r e s y d e v e h íc u lo s y a u to p a rte s
la s q u e c re c e n a tasas m u y s u p e rio re s a la s d e l p r o m e d io d e l a p a ra to
in d u s t r ia l. Las ra m a s p r o d u c to r a s d e c o m m o d itie s d e u s o d if u n d id o
— p e tr o q u ím ic a , c e lu lo s a y p a p e l, a lu m in io —
a tra v ie s a n , e n c a m b io ,
u n p e r ío d o d e escasa in v e r s ió n y d e fr a n c o d e c a im ie n to d e l a n im a l
sp irits e m p re s a rio . ¿Hasta d ó n d e esta n u e v a r e e s tr u c tu r a c ió n d e l a p a ra ­
t o p r o d u c t iv o d e p e n d e d e lo s c a m b io s q u e c o n te m p o rá n e a m e n te se
e s tá n in t r o d u c ie n d o e n lo s m a rc o s r e g u la to r io s y e n e l r é g im e n d e i n ­
c e n tiv o s c o n q u e o p e r a la e c o n o m ía ? ¿C uáles s o n la s n u e v a s p re g u n ta s
d e p o lític a in d u s t r ia l q u e to d a e sta n u e v a fe n o m e n o lo g ía p la n te a d e
c a ra a l fu tu ro ? E n s u c e s iv o s c a p ítu lo s d e e ste tr a b a jo ir e m o s p re s e n ta n ­
d o m a te r ia l e m p í r ic o e id e a s a n a lític a s p a ra d is c u tir e s to s te m a s c o n
c ie r to d e ta lle .
2, L A E T A P A S U S T IT U T IV A Y EL P E R IO D O C O N T E M P O R A N E O
V IS T O S D E S D E U N A P E R S P E C T IV A C O M P A R A T IV A
D e s d e u n a p e rs p e c tiv a d e la rg o p la z o , la d é c a d a 1 9 6 4 -1 9 7 4 a p a re ­
c e c o m o u n a e ta p a d e fr a n c o é x ito e x p a n s iv o e n e l m a rc o d e la h is to ­
r ia e c o n ó m ic a lo c a l, p a rtic u la r m e n te e n lo q u e a ta ñ e a la p r o d u c c ió n
in d u s tr ia l (J. K a tz y B . K o s a c o ff, 19 8 9). A l re s p e c to , d ic e n L u c a n g e lli y
S o u r ro u ille : “ E l a ñ o 1 9 7 4 m a rc a u n p u n to c u lm in a n te e n la h is to ria r e ­
c ie n te d e la in d u s tr ia a rg e n tin a . Se c ie r ra a llí u n p e r ío d o d e o n c e a ñ o s
d u ra n te e l c u a l la p r o d u c c ió n m a n u fa c tu re ra c r e c ió a l r it m o m á s a lto y
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
21
s o s te n id o d e lo s ú ltim o s c in c u e n ta a ñ o s ” 0 . L u c a n g e lli y J. Sou n o u ille ,
1 9 8 0 ).
E n e fe c to , lo s tra b a jo s p re v ia m e n te c ita d o s , y o tro s e s tu d io s d e la
é p o c a ( p o r e je m p lo , J. K a tz y E. A b lin , 1 9 7 8 ) m u e s tra n q u e d u ra n te d i­
ch a década:
i)
E l p r o d u c to in d u s tr ia l h a b ía c r e c id o s in in te r r u p c io n e s a u n a tasa
a n u a l d e l 7%.
ii)
La p r o d u c t iv id a d d e l tra b a jo se h a b ía in c r e m e n ta d o a u n a tasa d e l
iii)
E l e m p le o in d u s t r ia l se e sta b a e x p a n d ie n d o a u n a tasa d e l
5% a n u a l.
2%
a n u a l. E n 1 974 d ic h o s e c to r d e la e c o n o m ía a b s o rb ía m á s d e u n
m illó n y m e d io d e p e rs o n a s .
iv )
E l c r e c im ie n to d e la p r o d u c tiv id a d d e l tra b a jo e s ta b a p o s itiv a m e n te
a s o c ia d o a la e x p a n s ió n d e lo s s a la rio s m e d io s y n e g a tiv a m e n te
c o rr e la c io n a d o c o n lo s p re c io s r e la tiv o s d e la s d is tin ta s ra m a s d e
in d u s tria y, p o r ú ltim o ,
v)
Las e x p o rta c io n e s d e m a n u fa c tu ra s d e o r ig e n in d u s tr ia l h a b ía n c re ­
c id o s ig n ific a tiv a m e n te e n c a m p o s c o m o m á q u in a s - h e r r a m ie n ta ,
m a q u in a r ia a g ríc o la , e q u ip o s e s p e c ia le s p a ra la in d u s tr ia d e la a li­
m e n ta c ió n , e tc . T a m b ié n se o b s e rv a u n in c ip ie n te p ro c e s o d e v e n ­
ta d e te c n o lo g ía lo c a l b a jo la fo rm a d e p la n ta s “ lla v e e n m a n o ” , l i ­
c e n c ia s , e tc . c o m e r c ia liz a d a s p o r f ir m a s lo c a le s e n e l m a r c o
la tin o a m e r ic a n o ( A b lin y K a tz , 1978).
L o s g rá fic o s l 6 y 2 m u e s tra n la e v o lu c ió n d e estas v a ria b le s e n e l
p e r ío d o 19 6 4-1 9 7 4 .
Este b u e n d e s e m p e ñ o d e l s e c to r in d u s tr ia l se tr a d u jo e n u n c o n s i­
d e ra b le a u m e n to d e su p a r tic ip a c ió n r e la tiv a d e n tr o d e l v a lo r a g re g a d o
g e n e ra d o p o r la e c o n o m ía n a c io n a l; su p o rc e n ta je p a s ó d e 2 4 ,9 7 e n
6 La serie de em pleo que aparece en el gráfico 1 fu e construida en base a
los valores de los años I960, 1964, 1970, 1973 y 1974. Los años faltantes fu e ro n
interpolados según las tasas acum ulativas anuales registradas entre los dos ex­
trem os de cada uno de los tres períodos que fu e necesario com pletar.
7 Las cuentas nacionales base I960 no son estrictam ente com parables y fá­
ciles de em palm ar con las de base 1970. Estas últim as son las que se han usado
a los efectos d e l cálculo presentado en el texto, e xtra p o la n d o h a d a atrás la par­
ticip a ció n de la in d u stria en el p ro d u cto agregado en base a las variaciones
anuales de la serie tom ada a precios de I960.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
22
P r in c ip a le s a g r e g a d o s in d u s t r ia le s
P e r ío d o 1 9 6 0 - 1 9 7 4
Año
—■— Producto
— i— Em pleo
—
Producti v. laboral
Gráfico 1: D esem peño del sector in d u stria l en el p e río d o 1964-74.
Fuente : P ro d u cto b ru to in d u s tria l, bcra . Los datos de e m p le o surgen de L.
Beccaria, 1989E x p o r ta c io n e s
A ñ o s 1964 y 1974
4000
p 3500
ja
, | 3000
o 2500
to
«O
=> 2000
<D
M 1500
c
& 1000
2
500
0
1964
1974
Ano
■ ■ T o ta le s
■■
Industriales
JSiS Manuf. origen ind.
G ráfico 2: E x p o rta c io n e s to ta le s , in d u s tria le s y m a n u fa c tu ra s de o rig e n
in d u s tria l en 1964 y 1974.
F uente : cepal (1986 y 1992).
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
23
1 964 a 2 8 ,4 e n 1974. A l m is m o tie m p o , la s e x p o rta c io n e s m a n u fa c tu re ­
ra s d e o r ig e n in d u s tr ia l c re c e n s ig n ific a tiv a m e n te c o m o p o rc e n ta je d e l
p ib
m o s tra n d o q u e la e s tru c tu ra p r o d u c tiv a c o m ie n z a e fe c tiv a m e n te a
in te rn a c io n a liz a rs e .
E l p a n o ra m a p re v ia m e n te d e s c rito c o n tra s ta d ra m á tic a m e n te c o n e l
q u e e x h ib e la e c o n o m ía A r g e n tin a e n g e n e ra l, y e l s e c to r m a n u fa c tu re ­
r o e n p a rtic u la r, d u ra n te la e ta p a p o s te r io r , 1 9 7 4-1 9 9 0 . E n e fe c to , d u ­
ra n te e sto s l 6 a ñ o s e l p r o d u c to b r u t o in d u s tr ia l se co n tra jo a p r o x im a ­
d a m e n te u n 2 5 % — lo q u e e q u iv a le a u n a ta sa a n u a l d e 1,9% — . E l
e m p le o in d u s tria l, e n ta n to , c a y ó m á s d e 4 0 % lo q u e im p lic a u n r itm o
a n u a l d e d e c re c im ie n to d e l 3,7% . E n 1990 e l s e c to r m a n u fa c tu re r o o c u ­
p a u n o s 3 0 0 .0 0 0 o b re ro s y e m p le a d o s m e n o s q u e e n 1974.
P a ra d ó jic a m e n te , la p r o d u c t iv id a d la b o ra l, s ig u ió c r e c ie n d o d u r a n ­
te e sto s a ñ o s a u n q u e lo h a ce e n fu n c ió n d e q u e e l e m p le o m a n u fa c tu ­
r e r o c a e m á s r á p id o q u e e l p r o d u c to . A lo la r g o d e d ic h o s tre s lu s tro s
la p r o d u c tiv id a d la b o ra l c re c ió a l 1,8% a n u a l, c ie rta m e n te u n a tasa m e ­
n o r q u e la a lc a n z a d a p o r la in d u s tria m a n u fa c tu re ra e n la d é c a d a 1 9 6 41974. E l g rá fic o 3 n o s m u e s tra e l c u a d ro d e s itu a c ió n d e l p e río d o 19741990.
P r in c ip a le s a g r e g a d o s in d u s t r ia le s
P e r io d o 1 9 7 0 - 1 9 9 0
Año
—
Producto
Gráfico 3:
F uente:
— i— Obreros ocupados
—*— Producto por hombre
E v o lu c ió n d e l s e c to r in d u s t r ia l e n e l p e r ío d o 19 7 4-1 9 9 0 .
in d e c .
<■
24
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
C o m o c o n s e c u e n c ia d e e s te p ro c e s o d e d e te r io r o d e l s e c to r in d u s ­
tr ia l, s u p a r tic ip a c ió n e n e l p r o d u c t o b r u to g lo b a l c a y ó d e s d e 28% d e
1 9 7 4 a 22% e n 1 9 8 5 y a 2 1 % e n 1990. E n e sto s 16 a ñ o s , la in d u s tr ia d e ­
jó d e p r o d u c ir u n o s 1 2 .0 0 0 m illo n e s d e d ó la re s d e v a lo r a g re g a d o t o ­
m a d o s a p re c io s c o rrie n te s .
P a s a n d o d e l p la n o g lo b a l a l te rr e n o s e c to ria l p o d e m o s id e n tif ic a r
c o n g ra n d e s tra z o s la n a tu ra le z a d e l c a m b io e s tru c tu r a l q u e s u b y a c e
b a jo lo s in d ic a d o re s g lo b a le s p re v ia m e n te e x a m in a d o s . E llo n o s m o s ­
tra rá e n q u é á re a s d e la p r o d u c c ió n m a n u fa c tu re ra h u b o d e g a n a rs e y
p e rd e rs e te r r e n o r e s p e c tiv a m e n te e n u n a y o tr a e ta p a d e l d e s a rr o llo in ­
d u s tria l d e n u e s tro país.
E n este s e n tid o e l p e r ío d o 1 9 6 4 -1 9 7 4 m u e s tra q u e e l p ro c e s o d e
c r e c im ie n to in d u s tr ia l e s ta b a lid e r a d o p o r lo s s e c to re s m e ta lm e c á n ic o s ,
q u ím ic o s y p e tr o q u ím ic o s q u e , e n c o n ju n to , c o n s titu ía n 52% d e l p r o ­
d u c to b r u t o in d u s tria l. La p r im e r a d e estas a c tiv id a d e s c o n c e n tra b a la
m a y o r p a rte d e l e m p le o y d e l v a lo r a g re g a d o m a n u fa c tu re ro , a b a rc a n ­
d o c a si u n t e r c io d e la p r o d u c c ió n in d u s tria l. La a c tiv id a d m a n u fa c tu re ­
ra m á s im p o r ta n te , e n t é r m in o s d e o c u p a c ió n y d e v a lo r a g re g a d o — la
ra m a a u to m o tr iz — , p e rte n e c ía a l b lo q u e m e ta lm e c á n ic o y s in d u d a a c ­
tu a b a d u ra n te e s o s a ñ o s c o m o v e rd a d e ro “ m o t o r ” d e l c r e c im ie n to e c o ­
n ó m ic o y te c n o ló g ic o d e n tr o d e l a p a ra to p r o d u c t iv o n a c io n a l.8
J u n to a l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o ta m b ié n la ra m a q u ím ic a a p a re c e
c o m o “ s e c to r e s tre lla ” e n d ic h o s a ñ o s . E fe c tiv a m e n te é sta fig u r a c o m o
la d e m a y o r in te n s id a d d e c a p ita l p o r o b r e r o o c u p a d o y, a la v e z , c o ­
m o la d e m a y o r p r o d u c tiv id a d a b s o lu ta d e to d a la in d u s tria . A d e m á s ,
e l c o m p le jo q u ím ic o se m o s tra b a c o m o e l d e m a y o r e x p a n s ió n r e la tiv a
e n tre 1964 y 1974; g a n ó 4 p u n to s d e p a r tic ip a c ió n e n e l v a lo r a g re g a d o
in d u s tria l, a u m e n ta n d o e n 4 0 % e l n ú m e r o d e e s ta b le c im ie n to s p r o d u c ­
to re s y e n 7 0 % e l p e rs o n a l o c u p a d o . Su p r o d u c c ió n c r e c ió a u n a tasa
8 Vale la pena observar q u e la radicación d e l sector au tom o triz — que co­
m ienza en 1954 pero que en realidad tom a fuerza recién en 1959-64— co n stitu ­
ye la prim era experiencia lo ca l de p ro d u cció n m etalm ecánica en series largas.
Esto reclam a técnicas m uch o más estrictas de co n tro l de calidad y de m anejo
de subcontratistas que las que hasta ese m om ento se conocían en el contexto
dom éstico. El im pacto que to d o esto tu vo sobre el desarrollo de la capacidad
tecnológica dom éstica constituye una externalidad de enorm e im p ortancia que
co n frecuencia es dejada de la d o en los análisis sobre la “ ineficiencia estática”
asociada a la im p la n ta ció n lo ca l de esta rama industrial.
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
25
d e l 10% a n u a l. D o s s u b s e c to re s q u ím ic o s e x h ib ie r o n u n c o m p o r t a ­
m ie n to d e s ta c a d o ; e l d e lo s p r o d u c to s fa rm a c é u tic o s y m e d ic in a le s y e l
d e lo s a rtíc u lo s d e p lá s tic o .
E n e ste p la n o — e l d e la s d ife re n c ia s in te r in d u s tr ia le s e n lo q u e
a ta ñ e a l r it m o d e c r e c im ie n to d e l p r o d u c to —
e l p e r ío d o 1 9 7 4 -1 9 9 0 ,
m u e s tra u n a c o in c id e n c ia im p o r ta n te c o n e l a n te r io r , d a d a p o r la c o n t i­
n u id a d d e l p ro c e s o e x p a n s iv o e n e l c a m p o q u ím ic o - p e tr o q u ím ic o , p e ­
r o re v e la u n a d ra m á tic a d ife r e n c ia c o n la e ta p a 1 9 6 0 -7 4 re la c io n a d a
c o n la fu e rte c o n tra c c ió n d e lo s b lo q u e s m e ta lm e c á n ic o y te x til.
E n e fe c to , tra s re p re s e n ta r c o m o d ijé ra m o s c e rc a d e la te rc e ra p a r­
te d e l v a lo r a g re g a d o in d u s tr ia l e n to d o e l p e r ío d o 1 9 6 4 -1 9 7 4 e l s e c to r
m e ta lm e c á n ic o s ó lo re g is tra u n a p a r tic ip a c ió n d e l 22% e n 1984 y d e
18% e n 1990. E n m a te ria d e e m p le o in d u s tr ia l su p a r tic ip a c ió n cae d e l
3 3 % e n 1974 a l 2 6 % e n 1984, a ñ o d e l ú ltim o d a to c e n s a l.
C o n tra s ta n d o c o n e llo , e l o t r o s e c to r p u ja n te d e la d é c a d a 1 9 6 41974 — e l d e la s a c tiv id a d e s q u ím ic a s y p e tro q u ím ic a s —
c o n tin u ó su
r it m o e x p a n s iv o e n la e ta p a 1 9 7 4-1 9 9 0 , p e ro e n e ste c a s o se tra ta f u n ­
d a m e n ta lm e n te d e l s e c to r p e tr o q u ím ic o , a le n ta d o p o r lo s n u e v o s d e s ­
c u b r im ie n to s d e p e tr ó le o y g a s q u e o c u rr e n e n e l c u rs o d e lo s a ñ o s
8 0 .9 Este s e c to r e n c o n ju n to pasa d e 13 p u n to s p o rc e n tu a le s d e l v a lo r
a g re g a d o in d u s tr ia l e n 1974 a 20 p u n to s d e l m is m o e n 1990.
E n s u m a , e n 1984, e l s e c to r m e ta lm e c á n ic o h a b ía p e r d id o e l a m ­
p lio p r e d o m in io y p o d e r d e a rra s tre q u e m o s tra ra e n a ñ o s a n te rio re s ,
q u e d a n d o c o m o te rc e ro e n im p o r ta n c ia d e s p u é s d e l c o m p le jo q u ím i­
c o - p e tr o q u ím ic o y la in d u s tria a lim e n ta ria '. A d e m á s , e n tre la s p rim e ra s
a c tiv id a d e s in d u s tria le s e n té rm in o s d e v a lo r a g re g a d o , a p a re c ía n se c­
to re s q u e ha sta e n to n c e s h a b ía n te n id o u n a p a r tic ip a c ió n m u c h o m ás
re d u c id a ; e n 1 984 la ra m a d e m a y o r im p o r ta n c ia fu e la d e r e fin a c ió n
d e p e tró le o , le s e g u ía e n im p o r ta n c ia la s id e ru r g ia y , s ó lo e n te rc e r lu ­
g a r, e l s e c to r a u to m o triz . E n o tro s té rm in o s : ya las in d u s tria s d e p ro c e ­
9 La expansión — autónoma — de la frontera de recursos naturales que el
país experim enta en los años 1980 m uchas veces pasa desapercibida en el de­
bate económ ico local. O curre lo m ism o con e l hecho de que dicha expansión
obedece a acciones encaradas una o dos décadas antes p o r firm as del sector
p ú b lic o com o y p f o Gas d e l Estado, o p o r instituciones públicas co m o i n t a o
c o n e a . Las externalidades aquí presentes son con frecuencia negadas p o r quie­
nes p ro p o n e n una v is ió n extrem adam ente crítica d e l ro l d e l Estado com o “ m o ­
to r” de la econom ía durante la etapa de la ind u stria liza ció n sustitutiva.
26
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
s o h a b ía n c o m e n z a d o a te n e r s ig n ific a tiv o p e s o a m e d ia d o s d e lo s 8 0
e n ta n to q u e la s ra m a s m e ta lm e c á n ic a s p e rd ía n te rr e n o r e la tiv o . T a l c o ­
m o v e re m o s lu e g o e s te m o v im ie n to in te r in d u s tr ia l s u p o n e u n a tra n s ­
f o r m a c ió n e s tru c tu r a l c o n tra e l v a lo r a g re g a d o d o m é s tic o y e n fa v o r d e
u n u s o m á s in te n s iv o d e lo s re c u rs o s n a tu ra le s . E u fe m ís tic a m e n te p o ­
d ría m o s d e c ir q u e la e s tru c tu ra p r o d u c tiv a se e s ta b a m o v ie n d o h a c ia
R ic a rd o e n lu g a r d e h a c e rlo h a c ia S c h u m p e te r.
D e s a g re g a n d o a ú n m á s n u e s tra ó p tic a d e o b s e rv a c ió n y b a ja n d o
p a ra e llo a l p la n o e s tric ta m e n te m ic r o e c o n ó m ic o lle g a m o s a c o m p r e n ­
d e r q u e e l p r o c e s o d e m u ta c ió n e s tru c tu ra l a q u e h a c e m o s re fe re n c ia
se c o n fo r m a d e h is to ria s d e é x ito y fra c a s o — < le g ra n e x p a n s ió n o d e
o c a s o y d e s a p a r ic ió n — d e firm a s in d iv id u a le s y d e g ru p o s e c o n ó m ic o s
p a rtic u la re s . A s í, la p é rd id a d e p a r tic ip a c ió n re la tiv a d e la in d u s tria m e ta lm e c á n ic a e s c a s a m e n te p u e d e c o m p re n d e rs e s in h a c e r re fe re n c ia ú l ­
tim a a la c ris is y e v e n tu a l d e s a p a ric ió n d e l m e rc a d o lo c a l d e g ra n d e s
fir m a s — y g r u p o s c o rp o r a tiv o s — c o m o G e n e r a l M o to rs , S iam D iT e lla ,
O liv e tti, C itro e n , e tc ., o a la d ra m á tic a r e d u c c ió n o p e ra tiv a y e v e n tu a l
ta k e o ver p o r p a rte d e te rc e ra s e m p re s a s — o g ru p o s fin a n c ie ro s — d e
fir m a s c o m o F ia t, R o q u e V a s a lli o T u r r i. A su v e z , ta m p o c o p o d e m o s
d e ja r d e n o ta r q u e la fu e rte e x p a n s ió n s id e rú r g ic a h a e s ta d o in d is o lu ­
b le m e n te a s o c ia d a a l g ra n é x it o d e firm a s y g ru p o s e c o n ó m ic o s c o m o
A c in d a r o S id e rc a ( T e c h in t) , y a l fra c a s o d e firm a s c o m o A c e ro s B ra g a ­
d o , S o m isa (e s ta ta l), e tc ., e n ta n to q u e la h is to r ia p e tro q u ím ic a m a l p o ­
d ría c o n ta rs e s in u n a re fe re n c ia e x p líc ita a l fu e rte p ro c e s o e x p a n s iv o
d e Ip a k o , In d u p a , P e tro q u ím ic a B a h ía B la n c a (e s ta ta l) o P e tro q u ím ic a
G e n e r a l M o s c o n i (e s ta ta l), e n tre o tra s .10
S a b e m o s r e la tiv a m e n te p o c o a ce rc a d e lo s te m a s p re v ia m e n te e n u ­
m e ra d o s y n o h a y d u d a a c e rc a d e la n e c e s id a d u rg e n te d e e s tu d ia r y
c o m p r e n d e r m á s a fo n d o m ú ltip le s c u e s tio n e s d e ín d o le m ic ro e c o n ó m ic a re la c io n a d a s c o n la r e e s tru c tu ra c ió n d e l a p a ra to p r o d u c tiv o y c o n
lo s c a m b io s q u e se e s tá n o p e ra n d o e n e l m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n in ­
d u s tr ia l d e n u e s tro p a ís. E l A p é n d ic e 1 n o s ilu s tra s o b re a lg u n o s d e e s­
10 El cuadro 1 presentado en el A péndice de este capítulo nos ilustra acerca
d e lo s c a m b io s o c u r r id o s e n e l p la n o m ic r o e c o n ó m ic o a te n d ie n d o al
su rg im ie n to y /o desaparición, a los take overs, etc. de firm as particulares y /o
grandes grupos económ icos. Nos muestra, asim ismo, que el sector servicios ha
id o ganando terreno relativo dentro de la econom ía nacional.
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
27
to s te m a s y sus d e riv a c io n e s e n lo q u e a ta ñ e a e s tru c tu ra d e l a p a ra to
in d u s t r ia l c o n te m p o rá n e o .
3. LO S A Ñ O S 1990
La h is to ria d e lo s a ñ o s 1990 m u e s tra u n a n u e v a y fu e rte d is c o n ti­
n u id a d c o n e l p a s a d o . La L e y d e C o n v e r tib ilid a d a p ro b a d a p o r e l C o n ­
g re s o N a c io n a l e n m a rz o d e 1991, e l r e fin a n c ia m ie n to d e la d e u d a e x ­
te rn a y la a b ru p ta ca íd a d e la tasa d e in te ré s in te rn a c io n a l, s u m a d o s a
la r e a p a r ic ió n m a s iv a d e fin a n c ia m ie n to e x te rn o , p r o d u c e n u n d ra m á ti­
c o c a m b io e n la a tm ó s fe ra m a c r o e c o n ô m ic a e in s titu c io n a l e n q u e se
d e s e n v u e lv e la e c o n o m ía n a c io n a l ( D a m ill e t a l., 1 9 9 3). E l n iv e l d e a c­
t iv id a d e c o n ó m ic a c re c e c e rc a d e 30% e n tre 1990 y 1993, c o n e l s e c to r
m a n u f a c t u r e r o e x p a n d ié n d o s e t a m b ié n a ta sa s d e l o r d e n d e l 10%
a n u a l. E l p ro c e s o in fla c io n a r io s u fre u n a fu e r te d e s a c e le ra c ió n e n ta n to
q u e , tra s la e x p a n s ió n d e lo s in g re s o s tr ib u ta r io s , la s c u e n ta s fis c a le s
re c u p e r a n u n n iv e l d e d e s a h o g o q u e n o h a b ía n e x p e rim e n ta d o p o r v a ­
ria s d é c a d a s .
J u n to a lo a n te r io r se a v a n z a c o n ra p id e z e n la a p e rtu ra d e la e c o ­
n o m ía , e n la d e s re g u la c ió n d e d iv e rs o s c a m p o s d e a c tiv id a d e c o n ó m i­
c a y e n la p r iv a tiz a c ió n d e a c tiv o s d e l s e c to r p ú b lic o , m o d ific a n d o d ra ­
m á t ic a m e n t e y d e m a n e r a p r á c t ic a m e n t e
ir r e v e r s ib le e l m a rc o
in s titu c io n a l y e l ré g im e n d e in c e n tiv o s e n q u e o p e ra n lo s a g e n te s e c o ­
n ó m ic o s in d iv id u a le s .
E l s e c to r m a n u fa c tu r e r o c o m ie n z a g r a d u a lm e n te a m o s tr a r lo s
e fe c to s d e estas tra n s fo rm a c io n e s e n e l m a n e jo d e la m a c ro e c o n o m ia y
d e l m a rc o in s titu c io n a l y r e g u la to r io . Pese a q u e la tasa d e in v e r s ió n
a ú n n o h a r e c u p e ra d o sus n iv e le s h is tó ric o s — e n 1991 y 1992 se o b ­
s e rv a n a lta s tasas d e c r e c im ie n to d e e sta v a ria b le , 25% y 31% re s p e c ti­
v a m e n te , p e ro s o b re la b a se d e u n n iv e l a b s o lu to a p e n a s s u p e r io r a la
m ita d d e lo s v a lo re s h is tó ric o s — re s u lta c la ra u n a c ie rta r e v ita liz a c ió n
e n lo s e s fu e rz o s d e m o d e r n iz a c ió n y u p g ra d in g d e u n g ra n n ú m e r o d e
p la n ta s fa b rile s . Pese a e llo to d a v ía n o es o b v ia la c o n c re c ió n d e n u e ­
v o s g ra n d e s p ro g ra m a s d e e x p a n s ió n y / o c r e a c ió n d e n u e v a c a p a c id a d
in s ta la d a e n e l á m b ito in d u s tria l.
N u e v a m e n te s o n la s ra m a s m e ta lm e c á n ic a s — p ro d u c to ra s d e a u ­
to m ó v ile s , a u to p a rte s , d u ra b le s d e c o n s u m id o r e s , e q u ip o s d e te le f o ­
n ía , e tc .— las q u e v u e lv e n a lid e r a r e l p r o c e s o e x p a n s iv o e n lo s tre s
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
28
ú lt im o s a ñ o s , r e to m a n d o e l p a p e l d e “ m o to r e s ” d e l c r e c im ie n to , q u e
tu v ie r a n e n lo s a ñ o s I9 6 0 . Es im p o r ta n te c o m p r e n d e r , s in e m b a rg o ,
q u e e sta v e z m u c h a s d e e sta s p la n ta s m e ta lm e c á n ic a s e s tá n e m b a rc a ­
d a s e n u n p r o f u n d o p r o c e s o d e r e e s tr u c tu r a c ió n d e su s e s tra te g ia s
c o m p e titiv a s d e la r g o p la z o , m o d if ic a n d o su s re s p e c tiv o s m o d e lo s d e
o r g a n iz a c ió n d e l tra b a jo , d e p la n e a m ie n to d e la p r o d u c c ió n , e tc . e n e l
m a r c o d e u n a g ra d u a l t r a n s ic ió n h a c ia e l m u n d o d e la m a n u fa c tu ra
f le x ib le . E l ju s t in tim e, la s té c n ic a s d e “ c a lid a d to ta l” , lo s n u e v o s m o ­
d e lo s d e r e la c io n a m ie n to c o n p ro v e e d o re s , s u b c o n tra tis ta s y s in d ic a ­
to s , e l g lo b a l so u rcin g , e tc . e s tá n s ie n d o im p la n ta d o s e n u n s ig n ific a ti­
v o e s fu e rz o d e a g g io r n a m e n to té c n ic o y e s tra té g ic o ( K o s a c o ff, 1 9 9 3 ).
Es im p o r ta n te v e r q u e m u c h a s d e e sta s p la n ta s e s tá n e x p a n d ie n d o s u
p r o d u c c ió n b á s ic a m e n te c o n v is ta s a l m e rc a d o d o m é s tic o , p e r o e sta
v e z e n e l m a r c o d e u n a s itu a c ió n m á s e x p u e s ta a la c o m p e te n c ia e x ­
te rn a q u e lo q u e o c u r r ie r a d u r a n te la p r im e r a fa se d e la in d u s tr ia liz a ­
c ió n s u s titu tiv a .11
M ie n tra s lo a n te r io r e stá o c u r r ie n d o e n e l c a m p o d e las in d u s tria s
m e ta lm e c á n ic a s , v a ria s d e la s ra m a s p ro d u c to ra s d e “c o m m o d itie s ” in ­
d u s tria le s q u e lid e r a r o n la r e e s tr u c tu r a c ió n d e la in d u s tria e n lo s a ñ o s
1980 — c e lu lo s a y p a p e l, a lu m in io , e tc .—
m u e s tra n s ig n o s d e d e c a i­
m ie n to p r o d u c tiv o y d e escasa v o lu n t a d in v e rs o ra , así c o m o r e d u c id o s
e s fu e rz o s d e m a n te n im ie n to f a b r il y d e u p g ra d in g d e la c a p a c id a d in s ­
ta la d a (J. S c h v a rz e r, 1993; S. G o re n s te in , 1 994). Estas ra m a s e x h ib e n u n
c re c ie n te d e s a lie n to o r ig in a d o ta n to e n la d ific u lta d q u e e x p e rim e n ta n
p a ra c o n fr o n ta r e l im p a c to d e la a p e rtu ra e x te rn a d e la e c o n o m ía , c o ­
m o e l e n c a re c im ie n to q u e s u frie r a n e n sus in s u m o s b á s ic o s tra s la d e s ­
re g u la c ió n d e lo s m e rc a d o s p e tro le r o s , g a s ífe ro s , e tc . T a m b ié n lo s b a ­
jo s p re c io s in te r n a c io n a le s d e 1 9 9 2 y 1993 h a n c o n t r ib u id o e n e s ta
d ir e c c ió n p o r tra ta rs e d e b ie n e s e n lo s c u a le s e l país fu n c io n a c o m o u n
m e r o “ t o m a d o r d e p re c io s ” e n m e rc a d o s m u n d ia le s a lta m e n te c o m p e t i­
tiv o s . La tasa in te rn a d e r e to r n o a la in v e r s ió n h a b a ja d o y la fu tu r a e x ­
p a n s ió n d e e s to s s e c to re s a p a re c e h o y c o m o fu e rte m e n te c o m p r o m e ti­
da.
11 En realidad estamos en presencia de u n m o d e lo de apertura externa re­
lativa m e n te im p e rfe c to d o n de e l im p o rta d o r es, generalm ente, la m ism a firm a
q u e pro d u ce y d is trib u y e en el m ercado dom éstico, razón p o r la que p u e de
— d e n tro de ciertos lím ites— “ m an e ja r” la contestabilidad del su stitu to im p o r ­
ta d o en el m e d io local.
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
29
S a b e m o s r e la tiv a m e n te p o c o a ce rca d e lo s te m a s b re v e m e n te e x ­
p u e s to s e n p á g in a s p re v ia s . E n e l c u rs o d e e ste tra b a jo h a b re m o s d e
p r o f u n d iz a r e n m u c h o s d e e llo s tr a ta n d o d e b r in d a r u n a in te r p r e ta c ió n
d e c o n ju n to d e l p ro c e s o d e tr a n s fo r m a c ió n e s tru c tu r a l q u e v iv e n u e s tra
in d u s tria . C o n c e n tra re m o s n u e s tra a te n c ió n e n lo s a ñ o s 1 980 y e n e l
e x a m e n d e l im p a c to q u e la a p e rtu r a e x te m a d e la e c o n o m ía , la d e s re ­
g u la c ió n d e la a c tiv id a d e c o n ó m ic a y la p r iv a tiz a c ió n d e lo s a c tiv o s d e l
s e c to r p ú b lic o e stá te n ie n d o e n la a c tu a lid a d , e s to es, e n lo s p rim e r o s
a ñ o s d e la d é c a d a d e lo s 1990. La o rg a n iz a c ió n d e la p r o d u c c ió n y e l
c o m p o r ta m ie n to d e la s fir m a s y la s in s titu c io n e s a sí c o m o e l p a tr ó n d e
c o m p e titiv id a d e x te rn a d e n u e s tra e c o n o m ía e s tá n c a m b ia n d o e n re s ­
p u e s ta a las n u e v a s s e ñ a le s m a c ro e c o n ô m ic a s y a l n u e v o r é g im e n d e
in c e n tiv o s h o y im p e ra n te s e n e l p a ís, y e ste tra b a jo c o n s titu y e u n in ­
te n to d e e s tu d ia r c ó m o lo e s tá n h a c ie n d o y q u é g ra d o d e s u s te n ta b ilid a d fu tu ra s u b y a c e b a jo to d o e l e je rc ic io d e “c r e a c ió n d e s tru c tiv a ” y
m u ta c ió n e s tru c tu ra l e n q u e e stá e m b a rc a d a n u e s tra s o c ie d a d .
A P E N D IC E
E l c u a d ro 1 n o s ilu s tra — a p a r tir d e la c o m p a r a c ió n e n tre e l u n i­
v e rs o d e la s 30 p rim e ra s e m p re s a s s e g ú n v o lu m e n d e v e n ta s e n 1973 y
1990— a c e rc a d e lo m u c h o q u e h a c a m b ia d o e l e s c e n a rio m ic r o e c o n ó ­
m ic o lo c a l e n e l c u rs o d e estas d o s d é ca da s.
Pese a q u e e l c u a d ro es d e d if í c il le c tu ra n o s p e rm ite d e s ta c a r a l­
g u n o s ra s g o s in te re s a n te s d e l p r o c e s o d e t r a n s fo r m a c ió n e s tr u c tu r a l
q u e v e n im o s e x a m in a n d o . N o s a y u d a a v e r, p o r e je m p lo , c u á le s d e las
p rin c ip a le s 30 e m p re s a s , s e g ú n s u s v e n ta s e n 1990, y a in te g ra b a n e l
ra n k in g d e las m a y o re s 30 fir m a s d e p la z a e n 1973 y c u á le s s ó lo h a n
a c c e d id o a d ic h o ra n k in g e n lo s ú ltim o s a ñ o s.
A l p r im e r g r u p o p e rte n e c e n tre s s u b c o n ju n to s c la ra m e n te d e f in i­
dos:
i)
E l d e las e m p re s a s a u to m o tric e s F iat, F o rd y R e n a u lt q u e , a u n q u e
in te g ra n d o a s o c ia c io n e s d is tin ta s y b a jo n o m b re s d ife re n te s p e rm a ­
n e c e n e n las p rim e ra s p o s ic io n e s d e l lis ta d o .
ii)
E l d e lo s d o s g ra n d e s p r o d u c to re s d e cigarrillos, M a s s a lin P a rtic u ­
la re s y N o b le z a P ic a rd o .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
30
C u a d ro 1
30 e m p re s a s
1973 y 1990
C o m p a r a c ió n d e l lis ta d o d e la s p rim e ra s
d e v e n ta s e n tre
s e g ú n v o lu m e n
R a n k in g d e Em presas 1973 _________ R a n k in g d e Empresas 1 9 9 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Fiat
Autom otores
Shell
Petróleo
Ford
Autom otores
Esso
Petróleo
Acindar
Autom otores
Autom otores
Chrysler
Sasetru
Alim entos
Molinos
Alimentos
IKA Renault
Autom otores
Nobleza
Cigarrillos
General Motors Automotores
Safrar
Autom otores
Swift
Alim entos
Alpargatas
Textil
Propulsora
Siderúrgica
Mercedez Benz Automotores
Santa Rosa
Siderúrgica
G ood Year
Neumáticos
Celulosa
Papel
SanCor
Alim entos
Duperial
Petroquímica
D ucilo
Textil
Sade
Constructora
Pirelli
Neumáticos
I nsa
Alim entos
IBM
Com putación
Ledesma
Azucarera
Siam D i Telia Prds. Eléctrs.
O livetti
Maq. Oficina
Massalin
y Celasco
Cigarrillos
MN
MN
MN
MN
N
MN
N
N
MN*
N
MN
MN
MN
N
N
MN
N
MN
N
N
MN
MN
N
MN
MN
MN
N
N
MN
N
Petróleo
Petróleo
Cigarrillos
Cigarrillos
Siderúrgica
Alim entos
Autom otores
Alim entos
Siderúrgica
Autom otores
Alim entos
Computación
Alim entos
Comercio
Autom otores
Petróleo
Siderúrgica
Textil
Petróleo
Comercio
Petróleo
Petroquímica
Petróleo
Comercio
Alimentos
Petroquímica
Comercio
Comercio
Alimentos
MN
MN
N
N
N
MN
MN
N
N
MN
N
MN
N
N
MN
N
N
N
MN
25
26
27
28
29
Shell
Esso
Nobleza Picardo
Massalin Partie.
Siderca
Cargill
Sevel
SanCor
Acindar
Renault
Molinos
IBM
Mastellone
El Hogar Obrero
Autolatina
Bridas
Aluar
Alpargatas
Amoco
Emiliana de exp.
Pérez Companc
Pasa
Astra
Tiendas Tía
Indo
Duperial
Carrefour
Disco
Arcor
30
Sade
Constructora
N
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
N
N
N
MN
MN
MN
N
N
Fuente: R evista M ercado n ú m e ro s 263 y 8 8 6 .12
12 Se ha e xclu íid o d e l listado a las empresas estatales de servicios. Las que
h u b ie ra n fig u ra d o en el listado son, en 1973: ypf, Somisa, Segba, Entel, Ferroca­
rriles Argentinos, Gas d e l Estado, cap , Agua y Energía, elma , Aerolíneas A rg e n ti­
nas. En 1990: ypf , Segba, Gas d e l Estado, Agua y Energía, Somisa, Lotería Na­
cional, A e ro lín ea s A rg e n tina s, elma , Ferrocarriles A rg e n tino s, E ncotel, O bras
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
iii)
31
E l d e la s g ra n d e s fir m a s m u ltin a c io n a le s in v o lu c ra d a s e n la p r o ­
d u c c ió n y refin a ció n d e p etró leo , S h e ll y Esso.
D e b e m o s a g re g a r a las n a c io n a le s A c in d a r ( g r u p o A c e v e d o ), M o li­
n o s y A lp a rg a ta s ( B u n g e y B o r n ), S a n C o r y Sade (P é re z C o m p a n c ) y a
la s e x tra n je ra s D u p e r ia l ( IC I, G r a n B re ta ñ a ), In s a ( C a rg ill, E sta d o s U n i­
d o s ) e IBM (E s ta d o s U n id o s ).
U n s e g u n d o g r u p o se in te g ra c o n fir m a s q u e s ó lo e n lo s ú ltim o s
a ñ o s h a n in g re s a d o a l to p e d e l lis ta d o d e la s e m p re s a s q u e m ás fa c tu ­
r a n e n la e c o n o m ía n a c io n a l.
La in fo r m a c ió n m u e s tra d o s s u b c o n ju n to s d e “ r e c ié n lle g a d o s ” :
i)
Las g ra n d e s c a d e n a s c o m e r c ia le s E l H o g a r O b re r o , T ie n d a s T ía ,
C a rre fo u r, D is c o y E m ilia n a d e E x p o r ta c ió n .
ii)
Las p e tro le ra s B rid a s ( g r u p o B u lg h e r o n i) , P é re z C o m p a n c ( g r u p o
d e l m is m o n o m b r e ), A s tra y A m o c o y la p e tro q u ím ic a Pasa (P é re z
C o m p a n c ).
H a y q u e a ñ a d ir e n este g r u p o a la s firm a s d e la a lim e n ta c ió n A rc o r,
e l g r u p o M a s te llo n e y la a c e ite ra In d o ( p e r te n e c ie n te a l g r u p o m u ltin a ­
c io n a l La C o n tin e n ta l) y a la fir m a A lu a r, p r o d u c to r a d e a lu m in io .
U n a in te r p r e ta c ió n m u y g e n e r a l d e la e v id e n c ia p ro v is ta p o r e l
c u a d ro a n te r io r p e rm ite id e n t if ic a r v a rio s h e c h o s d e in te ré s p o s te r io r ­
m e n te e x p lo r a d o s e n este lib r o : E n tre e llo s , lo s s ig u ie n te s :
a)
La c o n tin u id a d q u e m u e s tra e l lid e r a z g o in d u s tr ia l e je rc id o p o r las
e m p re s a s m u ltin a c io n a le s d e l c o m p le jo a u to m o triz , q u e p e rd u ra y
c o n tra s ta c o n la fu e rte c o n tr a c c ió n s u frid a p o r e l c o n ju n to d e l b lo ­
q u e m e ta lm e c á n ic o .
b)
La in c u r s ió n d e lo s “ g ra n d e s g ru p o s e c o n ó m ic o s ” e n la e x p lo ta ­
c ió n y r e fin a c ió n d e p e tr ó le o c o n la lle g a d a , p o r esta v ía , a las p r i­
m e ra s p o s ic io n e s d e l ra n k in g d e v e n ta s e n lo s a ñ o s “90. T a m b ié n ,
e l c re c im ie n to y a s c e n so e n la ta b la d e o tra s firm a s p e tro le ra s d e
g r a n p o rte .
Sanitarias. Q u e dó fuera de la n ó m in a ta m b ié n la empresa (privatizada en 1973)
Italo. Las siglas “M N ” significan que la firm a es una m ultinacional, m ientras que
“ N ” señala a las firm as de capital na cio n al y “M N *” representa una empresa
conform ada p o r capitales locales y extranjeros.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
32
c)
La in c lu s io n e n la n ó m in a d e lo s q u e m á s fa c tu ra n , p o r p r im e r a
v e z , d e g ra n d e s e s ta b le c im ie n to s c o m e rc ia le s , lo c u a l re fle ja u n fe ­
n ó m e n o q u e se rá c o m e n ta d o m á s a d e la n te e n e ste e s tu d io : e l d e
la fu e rte e x p a n s ió n d e lo s s e rv ic io s d e n tr o d e la o fe rta a g re g a d a .
d)
La m a y o r p a rte d e lo s g r u p o s e m p re s a rio s q u e p e rm a n e c e n e n e l
to p e d e la ta b la h a n a tra v e s a d o p o r u n a g ita d o p ro c e s o d e f u s io ­
n e s c o n o tra s fir m a s d e s im ila r n iv e l o h a n a d q u ir id o e m p re s a s
m e n o re s , s ie n d o e llo p a rte d e l p ro c e s o d e c o n c e n tr a c ió n q u e h a
id o s u fr ie n d o la in d u s tr ia lo c a l.
E ste s e ría e l ca so , p o r e je m p lo , d e la s e m p re s a s a u to m o tric e s . La
f ir m a F ia t-S e v e l, e n la a c tu a lid a d p o s e e u n 3 0 % d e la fá b ric a d e c a m io ­
n e s Iv e c o ( p o s ic ió n 2 0 8 d e l ra n k in g e n 1 9 9 0 ) y se h a fu s io n a d o c o n
P e u g e o t. C o n tro la , a d e m á s, a la fir m a M o to r e s C ó rd o b a q u e fa b ric a lo s
m o to r e s p a ra e l g ru p o . D e ig u a l m o d o , la m u ltin a c io n a l F o rd , se u n ió
c o n V o lk s w a g e n p a ra c o n fo r m a r A u to la tin a . V o lk s w a g e n , p o r su p a rte ,
e n tr ó a la n u e v a a s o c ia c ió n c o n la p la n ta q u e a d q u ir ió a C h ry s le r, f i r ­
m a q u e se r e tir ó d e l p a ís h a c ia fin e s d e lo s 70.
L o m is m o o c u r r ió e n e l r u b r o d e lo s c ig a rr illo s ; N o b le z a a d q u ir ió a
P ic a rd o q u e e s ta b a e n la p o s ic ió n 52 d e l ra n k in g e n 1973 p a ra c o n f o r ­
m a r la h o y p o d e ro s a fir m a N o b le z a P ic a rd o . E l o t r o g ra n p r o d u c t o r d e
c ig a rr illo s , M a s s a lin P a rtic u la re s , se fo r m ó a p a r tir d e la fu s ió n d e M a s s a lin y C e la s c o y P a rtic u la re s , q u e se e n c o n tra b a e n la p o s ic ió n 6 8 d ie ­
c is ie te a ñ o s a trá s.
O t r o ca s o in te re s a n te e s e l d e la in d u s tr ia s id e rú rg ic a ; la fir m a S a n ­
ta R osa fu e a d q u ir id a p o r A c in d a r . T a m b ié n , la p r o d u c c ió n d e tu b o s
c o n c o s tu ra q u e re a liz a b a S ia m D i T e lia fu e a d q u ir id a p o r e l g r u p o T e ­
c h in t. Y la p la n ta D á lm in e ( p o s ic ió n 4 4 e n 1 9 7 3 ) es la q u e h o y e x p lo ta
S id e rc a , ta m b ié n d e l g r u p o T e c h in t.
La p e rm a n e n c ia e n e l to p e d e la ta b la ta m b ié n se d io a tra v é s d e
a d q u is ic io n e s e n la in d u s tria lá c te a ; e l g r u p o M a s te llo n e a d q u ir ió la s
fir m a s La S e re n ís im a y La V a s c o n g a d a ( p o s ic ió n 131 e n 19 7 3).
E n e l s e c to r p e tr o q u ím ic o , la fir m a Pasa (e ra 67 e n 1 9 7 3 ) v io c r e ­
c e r s u s ta n tiv a m e n te la p a r tic ip a c ió n d e l g r u p o P é re z C o m p a n c e n su
p a q u e te a c c io n a rio .
e)
U n n ú m e r o c o n s id e ra b le d e e m p re s a s m u ltin a c io n a le s c o n tra jo s ig ­
n ific a tiv a m e n te su p e s o e n e l a p a ra to in d u s t r ia l o d ir e c ta m e n te
a b a n d o n ó e l p a ís d u ra n te lo s a ñ o s 1980.
Una visión de conjunto del desarrollo industrial de la República Argentina
33
N u e v a m e n te la ra m a a u to m o tr iz p re s e n ta v a rio s e je m p lo s . A l y a
m e n c io n a d o ca s o d e C h ry s le r d e E s ta d o s U n id o s ( q u e v e n d ió sus a c ti­
v o s a la a le m a n a V o lk s w a g e n ) d e b e a g re g a rs e la G e n e ra l M o to r s (E s ta ­
d o s U n id o s ) y S a fra r (P e u g e o t, F ra n c ia ). A l re tira rs e d e l p a ís, e sta fir m a
v e n d ió la lic e n c ia a la a c tu a l S e ve l p e ro la s in s ta la c io n e s q u e d a r o n fu e ­
ra d e a c tiv id a d p o r la rg o s a ñ o s . La fir m a a le m a n a M e rc e d e z B e n z se
c o n tra jo s ig n ific a tiv a m e n te a la p o s ic ió n 6 9 d e l ra n k in g e n 1990.
T a m b ié n e n e l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o , d e b e m e n c io n a rs e e l ca so
d e la fir m a O liv e t t i ( Ita lia ) q u e a b a n d o n ó to d a a c tiv id a d p r o d u c tiv a e n
n u e s tro país, m a n te n ie n d o s ó lo u n a r e p r e s e n ta c ió n c o m e rc ia l.
Las n o rte a m e ric a n a s S w ift, G o o d y e a r y D u c ilo y la ita lia n a P ire lli,
e n lu g a re s d e s ta c a d o s e n 1973, c a y e ro n a p re c ia b le m e n te e n e l ra n k in g
d e 1990.
E n re s u m e n : la in fo r m a c ió n m ic ro e c o n ó m ic a d e 1973 y 1990 n o s
d e s c rib e u n e s c e n a rio s u m a m e n te f lu id o e n e l q u e re s a lta n ta n to e l in ­
g re s o d e n u e v o s g ru p o s e c o n ó m ic o s a l ra n k in g d e la s 3 0 m a y o re s f i r ­
m a s d e p la z a , c o m o la d e s a p a r ic ió n d e o tro s . T ra s d ic h o s é x ito s y fr a ­
ca so s s u b y a c e n c o m p le ja s h is to ria s d e ta k e overs e m p re s a rio s , fu s io n e s ,
a c u e rd o s in te r fir m a s p a ra e l lic é n c ia m ie n to c r u z a d o y la e x p lo t a c ió n
c o n ju n ta d e l m e rc a d o , e tc . A l in t e r io r d e e ste c o m p le jo p ro c e s o d e
r e e s tr u c tu r a c ió n re s a lta la g ra d u a l e x p a n s ió n d e g ra n d e s g r u p o s e m ­
p re s a rio s d e c a p ita l n a c io n a l y la p é rd id a d e p re s e n c ia d e l s e c to r tra n s ­
n a c io n a l d e la in d u s tria . C o n ju n ta m e n te c o n e llo se o b s e rv a ta m b ié n
u n in c ip ie n te fe n ó m e n o d e d e s in d u s tr ia liz a c ió n , y su c o n tra p a rtid a , la
rá p id a e x p a n s ió n re la tiv a d e l s e c to r s e rv ic io s .
CAPITULO II
PRODUCTO, EMPLEO, FORMACION
DE CAPITAL Y PRODUCTIVIDAD LABORAL
EN EL SECTOR MANUFACTURERO
E n e ste c a p í t u lo e x a m in a r e m o s c o n m a y o r d e ta lle e l c o m p o r t a ­
m ie n to a g re g a d o d e l s e c to r m a n u fa c tu re r o d e s d e m e d ia d o s d e lo s a ñ o s
1 9 7 0 ha sta e l p re s e n te . C o m e n z a m o s e s tu d ia n d o la e v o lu c ió n d e l p r o ­
d u c to g lo b a l p a ra p a s a r lu e g o a l á m b it o d e la p r o d u c c ió n in d u s tria l.
1.
E L P R O D U C T O G L O B A L E IN D U S T R IA L
1 .1. C a m b io s en el n ivel y e stru c tu ra d e l p r o d u c to g lo b a l
El
pbi
d e n u e s tro p a ís e v id e n c ia u n c la r o fe n ó m e n o d e e s ta n c a ­
m ie n to e n lo s tre s lu s tro s q u e v a n d e s d e 1975 h a sta 1990. E n e fe c to ,
d e s d e la s e g u n d a p a rte d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 70 y h a sta lo s in ic io s
d e la p re s e n te , la e c o n o m ía a rg e n tin a n o lo g ra in c r e m e n ta r d e m a n e ra
s o s te n id a su p r o d u c c ió n d e b ie n e s y s e rv ic io s , e n c o n tr á n d o s e e n 1990
c o n n iv e le s d e p r o d u c c ió n a p e n a s s u p e rio re s a lo s d e 15 a ñ o s a n te s.
P o r e l c o n tra r io , e n tre 1991 y 1993, y a rra n c a n d o d e u n a s itu a c ió n d e
fu e rte s u b u tiliz a c ió n d e la c a p a c id a d in s ta la d a , e l p r o d u c t o b r u t o in t e r ­
n o se e x p a n d e p rá c tic a m e n te e n u n te rc io .
E l c u a d ro d e e s ta n c a m ie n to d e la e ta p a 1 9 7 5 -1 9 9 0 n o d e b e lle v a r ­
n o s a p e n s a r, s in e m b a rg o , q u e e l c a m b io e s tru c tu r a l e s tu v o a u s e n te
d e l e s c e n a rio e c o n ó m ic o n a c io n a l d u ra n te e so s a ñ o s. T a l c o m o v e re ­
m o s a c o n tin u a c ió n , c o n ju n ta m e n te c o n e l e s ta n c a m ie n to d e l
pbi
se re ­
g is tra n e n e s o s tre s lu s tro s v a rio s c a m b io s e s tru c tu ra le s d e im p o r ta n c ia
q u e es p re c is o id e n tific a r . E l p r im e r o d e e llo s se re fie re a l g ra d u a l a u ­
m e n to e n e l ín d ic e d e a p e rtu ra e x te rn a q u e e x h ib e n u e s tra e c o n o m ía .
E l s e g u n d o está a s o c ia d o a l fe n ó m e n o d e “ d e s in d u s tr ia liz a c ió n ” — o
35
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
36
“ te rc ia r iz a c ió n ”— q u e v iv e la s o c ie d a d lo c a l. V e a m o s b re v e m e n te a m ­
b a s c u e s tio n e s .
E l d e n o m in a d o “ c o e fic ie n te d e a p e rtu r a ” d e la e c o n o m ía — e s to es,
la s u m a d e e x p o rta c io n e s m á s im p o r ta c io n e s d iv id id a s p o r e l p r o d u c t o
b r u t o in te r n o —
s u fre u n s ig n ific a t iv o a u m e n to e n lo s a ñ o s 1980. E n
e fe c to , e l m is m o o s c ila b a e n e l e n to r n o a l 17% d e l
pbi
e n e l p e r ío d o
1 9 7 0 -1 9 7 6 y c re c e a p a r tir d e 1 977 a lc a n z a n d o u n v a lo r p r o m e d io d e
2 6 % p a ra to d a la e ta p a 1 9 7 5-1 9 9 0 .
E l a u m e n to d e l c o e fic ie n te d e a p e rtu ra se o r ig in a e n h e c h o s d if e ­
re n te s q u e c o n v ie n e tra ta r s e p a ra d a m e n te p e s e a q u e e n c o n ju n to im ­
p lic a n q u e la b a la n z a c o m e r c ia l v a g ra d u a lm e n te a d q u ir ie n d o u n m a y o r
p e s o r e la tiv o e n p r o p o r c ió n a l
p b i.
E n e fe c to , e n 1 977 d ic h o c o e fic ie n te
c re c e e n f u n c ió n d e la fu e rte e x p a n s ió n c o n ju n ta d e e x p o rta c io n e s e
im p o r ta c io n e s , p e ro a p a r tir d e a llí las “fu e n te s ” d e l in c r e m e n to e n e l
c o e fic ie n te d e a p e rtu ra d ifie r e n s u s ta n tiv a m e n te . E n 1 978 é ste está p r i­
m o r d ia lm e n te “ e x p lic a d o ” p o r la e x p a n s ió n d e e x p o rta c io n e s d e n u m e ­
ro s a s firm a s q u e b u s c a n c o n tra c íc lic a m e n te e s c a p a r a la re c e s ió n d o ­
m é s tic a y c o lo c a n sus e x c e d e n te s p r o d u c tiv o s e n e l e x te r io r . E llo se
v u e lv e a r e p e t ir e n 1981-83- E n 1979 y 1980, e n c a m b io , e l a lto ín d ic e
d e a p e rtu ra re fle ja e l fu e rte a u m e n to d e la s im p o r ta c io n e s e n re s p u e s ta
a l re tra s o c a m b ia r io q u e re g is tra la e c o n o m ía e n e so s añ o s.
A m é n d e l a u m e n to e n e l c o e fic ie n te d e a p e rtu ra e x te rn a ta m b ié n
o b s e rv a m o s q u e e l c o m e r c io e x t e r io r a rro ja s a ld o s p o s itiv o s h a sta f e ­
c h a s r e la tiv a m e n te re c ie n te s y q u e e l ta m a ñ o d e lo s m is m o s v a c re ­
c ie n d o e n p r o p o r c ió n a l
p bi
p rá c tic a m e n te h a sta fin a liz a r la d é c a d a p a ­
s a d a . E n c o n s e c u e n c ia , la s v a r i a c i o n e s d e l s a ld o d e la b a la n z a
c o m e r c ia l tie n e n u n p e s o c a d a v e z m a y o r e n la d e te r m in a c ió n d e la s
v a ria c io n e s d e l
p b i.
J u n to a la m a y o r a p e rtu ra e x te rn a d e la e c o n o m ía las se rie s a g re ­
g a d a s id e n tific a n ta m b ié n u n a c la ra c o n tra c c ió n d e l s e c to r p r o d u c t o r
d e b ie n e s — p a rtic u la r m e n te d e la in d u s tr ia m a n u fa c tu re ra — e n fa v o r
d e l s e c to r p r o d u c t o r d e s e rv ic io s . Este fe n ó m e n o d e “ d e s in d u s tr ia liz a ­
c ió n ” y “ te rc ia r iz a c ió n ” d e la e c o n o m ía n a c io n a l p a re c e h a b e r c o m e n ­
z a d o h a c ia m e d ia d o s d e lo s 70, m o m e n to e n q u e a m b o s r u b r o s se re ­
p a r te n c a s i p o r ig u a l su p a r tic ip a c ió n e n e l
p b i.
A p a r tir d e a llí y h a sta
19 9 0, la p r o d u c c ió n d e b ie n e s d e n tr o d e l a g re g a d o g lo b a l c e d ió e s p a ­
c io e n fa v o r d e la p a r tic ip a c ió n d e lo s s e rv ic io s e n a lr e d e d o r d e 8 p u n ­
to s p o rc e n tu a le s re s p e c to d e la s itu a c ió n in ic ia l, O b v ia m e n te e s to r e fle ­
ja ta n to u n p r o b le m a d e c a n tid a d e s c o m o d e p re c io s re la tiv o s e n la
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
37
m e d id a e n q u e lo s b ie n e s n o tra n s a b le s c o n e l e x t e r io r se h a n id o e n ­
c a re c ie n d o e n n u e s tro m e d io a lo la rg o d e lo s ú ltim o s 15 a ñ o s.
In v e s tig a n d o e s te te m a e n m a y o r d e ta lle o b s e rv a m o s q u e e l r e tr o ­
c e s o d e la p r o d u c c ió n d e b ie n e s re fle ja e s e n c ia lm e n te e l d e te r io r o d e
la in d u s tria m a n u fa c tu re ra y d e l s e c to r d e la c o n s tru c c ió n . La ca íd a d e
a m b o s s e c to re s se c o m p e n s a c o n la e x p a n s ió n re g is tra d a p o r la a g r i­
c u ltu ra y la m in e ría .
L o a n te r io r e x p lic a p o r q u é e l s e c to r in d u s tr ia l v e d e c re c e r su p a r ­
t ic ip a c ió n re la tiv a e n la p r o d u c c ió n d e b ie n e s d e s d e 28 ,3% e n 1974 a
m e n o s d e l 2 1 % e n 1990.
A p a r t ir d e 1991 p re s e n c ia m o s u n f u e r te
re v iv a l d e la a c tiv id a d
p ro d u c tiv a . E n e fe c to , e l p r o d u c t o b r u to m u e s tra u n a e x p a n s ió n d e c a ­
s i 30% e n s ó lo tre s a ñ o s. E l s e c to r m a n u fa c tu re r o c re c e a l m is m o r itm o
q u e la e c o n o m ía e n su c o n ju n to a u n q u e e n té rm in o s re la tiv o s s ig u e
h a c ié n d o lo m á s d e s p a c io q u e e l s e c to r s e rv ic io s . E ste ú lt im o c o n tin ú a
g a n a n d o te rr e n o d e n tr o d e l pbi a g re g a d o . Se in te r r u m p e a q u í u n a la rg a
e ta p a d e e s ta n c a m ie n to d e la p r o d u c c ió n m a n u fa c tu re ra p e r o la in d u s ­
tr ia n o lo g ra a ú n r e c u p e r a r p o s ic io n e s re la tiv a s d e n tr o d e l p r o d u c to
b r u t o g lo b a l.
H a b ie n d o h a s ta a q u í e x a m in a d o e l c a m b io e n e l p e s o re la tiv o d e
la o fe rta d e b ie n e s , p o r u n la d o , y d e s e rv ic io s , p o r o t r o — e id e n tific a ­
d o ta n to e l m á s r á p id o c r e c im ie n to d e e sto s ú ltim o s — así c o m o ta m ­
b ié n la p é rd id a d e p a r tic ip a c ió n re la tiv a d e la in d u s tria m a n u fa c tu re ra
d e n tr o d e l c o n ju n to , p a s a m o s a e s tu d ia r a h o ra lo s c a m b io s q u e se r e ­
g is tra n e n la e s tru c tu ra in te rn a d e l p r o d u c to in d u s tria l.
1.2. C a m b io s en la estru ctu ra d e l p r o d u c to in d u stria l
E n esta s e c c ió n e x a m in a re m o s lo s c a m b io s o c u rr id o s e n la c o m p o ­
s ic ió n d e la p r o d u c c ió n in d u s t r ia l e n tre p r in c ip io s d e la d é c a d a d e l
1970 y 1990 p a ra te rm in a r c o n u n a b re v e re fe re n c ia a lo o c u r r id o e n
a ñ o s re c ie n te s , e s to es e n lo q u e v a d e la d é c a d a d e l 90.
A n te s d e e n tra r e n m a te ria se ju s tific a la s ig u ie n te a c la ra c ió n : e n tre
1975 y 1990 e l p r o d u c to in d u s tr ia l d is m in u y e ca si u n 25% . R e su lta así
fa c tib le q u e u n d e te r m in a d o s e c to r d e la p r o d u c c ió n in d u s tr ia l h a y a
m e jo r a d o su p a r tic ip a c ió n r e la tiv a d e n tr o d e l a g re g a d o s in h a b e r e x p e ­
r im e n ta d o c re c im ie n to a lg u n o o a u n d e n tr o d e u n c u a d ro c o n tra c tiv o ,
p e r o d e m e n o r m a g n itu d q u e la d e l c o n ju n to d e l s e c to r m a n u fa c tu re ro .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
38
E s así q u e v a ria s ra m a s d e la in d u s tr ia re p re s e n ta n h o y u n a m a y o r p r o ­
p o r c ió n d e l v a lo r a g re g a d o in d u s tr ia l q u e h a c e 20 a ñ o s s in h a b e r p r o ­
ta g o n iz a d o u n p ro c e s o d e c r e c im ie n to o , in c lu s o , lu e g o d e a ñ o s d e r e ­
la t iv o e s ta n c a m ie n to .
L o s re g is tro s e s ta d ís tic o s d e l
bcra
r e v e la n lo s ig u ie n te :
E n p r im e r lu g a r, c re c e la p a r tic ip a c ió n d e l r u b r o A lim e n to s y B eb i­
d a s q u e tra s e x p lic a r a p ro x im a d a m e n te e l 20% d e l v a lo r a g re g a d o p o r
la in d u s tria h a s ta fin e s d e lo s a ñ o s ’7 0 in c r e m e n tó su p a r tic ip a c ió n a l
2 6 ,7 % e n 1990.
U n s e g u n d o s e c to r q u e h a g a n a d o im p o r ta n c ia es e l d e la In d u s­
tr ia Q u ím ic a . E n este s e c to r a p ro x im a d a m e n te 14% d e l p r o d u c to b r u to
in d u s tria l, q u e se m a n tu v o d u ra n te la d é c a d a d e l 70, se h a a m p lia d o a l
2 0 % e n 1990.
F in a lm e n te , h a m e jo r a d o la p a r tic ip a c ió n re la tiv a d e la In d u stria
S id erú rg ica e n e l v a lo r a g re g a d o in d u s tria l. C o m o e n lo s d o s ca so s a n ­
te rio re s , e l c a m b io se p ro d u c e a c o m ie n z o s d e l d e c e n io d e lo s 80; es
e n e so s a ñ o s q u e su p o rc e n ta je c re c e d e s d e p o c o m á s d e 5 % h a sta c e r­
c a d e l 9% a lc a n z a d o e n 1990.
A d ife re n c ia d e e sto s tre s ca so s — e n q u e h a a u m e n ta d o la p a r t ic i­
p a c ió n re la tiv a d e l s e c to r e n e l p r o d u c t o in d u s tria l— la e x p e rie n c ia d e
lo s s e c to re s te x tile s y m e ta lm e c á n ic o s h a s id o e x a c ta m e n te la o p u e s ta ,
o b s e rv á n d o s e u n a m a rc a d a r e tr a c c ió n a b s o lu ta y re la tiv a .
E n e fe c to , la In d u stria Textil p a s ó d e e x p lic a r a lg o m á s d e l 12%
d e l v a lo r a g re g a d o in d u s tr ia l a m e d ia d o s d e la d é c a d a d e l 70 a s ó lo
9 ,5 % e n 1 9 9 0 .13 L o m is m o o c u r r ió c o n e l S ector M eta lm ecá n ico , q u e
s u fr ió u n a c o n tra c c ió n m u y s ig n ific a tiv a q u e lo lle v ó d e u n a p a r tic ip a ­
c ió n c e rc a n a a l 30% h a sta 1 980 a u n a d e 17 ,9% e n 1990. P o r e l fu e rte
p e s o q u e a m b a s ra m a s tie n e n d e n tr o d e la a c tiv id a d in d u s tr ia l su , m a r ­
c a d a c o n tra c c ió n c o n s titu y e u n a d e la s p r in c ip a le s “e x p lic a c io n e s ” d e l
re tro c e s o d e l s e c to r m a n u fa c tu re r o e n su c o n ju n to . Este es, s in d u d a ,
13 Debem os notar, sin em bargo, que tras estos núm eros se oculta una cierta
“ ilu s ió n estadística” originada en el cam bio d e l m odelo de org a n iza ció n in d u s­
tria l del sector te xtil. Sin duda ha aum entado en los últim os años la subcontra­
ta ció n de procesos relativam ente intensivos en el uso de m ano de obra que en
los años 1970 se llevaban a cabo in house. En otros térm inos, ha bajado el gra­
do de in te g ra ció n vertical de los establecim ientos registrados p o r la estadística
censal y aum entado la subcontratación en el cam po “in fo rm a l” de la econom ía.
Esto es, en parte, lo que refleja el dato de e m pleo d e l área te xtil.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
39
u n te m a im p o r ta n te d e la h is to ria in d u s tr ia l d e n u e s tr o p a ís d e a ñ o s re ­
c ie n te s . E n c a p ítu lo s p r ó x im o s d e e s te e s tu d io e x a m in a r e m o s e n m a ­
y o r d e ta lle e ste te m a .
Las a c tiv id a d e s lig a d a s a la m e ta lm e c á n ic a d e ja r o n d e c re c e r e n
1974. A p a r t ir d e a llí, in ic ia n u n a e ta p a d e e s ta n c a m ie n to q u e d u ra h a s­
ta 1980 y d e fr a n c o re tro c e s o d e a llí e n m á s h a sta 1 9 9 0. A p a r tir d e es­
te ú lt im o a ñ o , y s o b re to d o tra s la a p lic a c ió n d e l P la n d e C o n v e r tib ili­
d a d e n 1991, la s in d u s tria s p ro d u c to ra s d e a u to m ó v ile s , a u to p a rte s y
d u ra b le s d e c o n s u m id o r e s e n g e n e ra l v u e lv e n a e x p e r im e n ta r u n a n u e ­
v a fa s e e x p a n s iv a . T a l c o m o v e re m o s p o s te r io r m e n te la m is m a in v o lu ­
c ra p r o fu n d o s c a m b io s e n la o rg a n iz a c ió n d e l tr a b a jo a n iv e l d e las
p la n ta s fa b rile s y n u e v a s e s tra te g ia s y c o m p o r ta m ie n to s e m p re s a rio s e n
lo q u e h a c e a c o n te n id o d e im p o r ta c io n e s d e la p r o d u c c ió n lo c a l, p a ­
tro n e s d e s u b c o n tr a ta c ió n , re la c io n e s la b o ra le s , e tc.
T a m b ié n la in d u s tria te x til c r e c ió h a sta 1974, a ñ o e n q u e c o m ie n z a
u n a d e c lin a c ió n p e rs is te n te q u e n o se re v ie rte , a u n q u e sí se m o d e ra , a
p r in c ip io s d e lo s 80. A l ig u a l q u e e l s e c to r a u to m o tr iz y d e a u to p a rte s ,
la s ra m a s te x tile s p ro ta g o n iz a n u n p r o f u n d o p ro c e s o d e re e s tru c tu ra ­
c ió n d u ra n te e l c u rs o d e lo s a ñ o s 1980 e l q u e in c lu s o está a s o c ia d o a
su re lo c a liz a c ió n g e o g rá fic a e n e l e s p a c io te r r it o r ia l d e la R e p ú b lic a A r ­
g e n tin a .
E n re s u m e n , lo s d is tin to s s e c to re s q u e c o n fo r m a n la in d u s tria m a ­
n u fa c tu r e ra h a n id o c a m b ia n d o s ig n ific a tiv a m e n te e n p e s o re la tiv o a l
in t e r io r d e l a g re g a d o . Las in d u s tria s te x tile s y m e ta lm e c á n ic a s h a n a tra ­
v e s a d o u n c la r o p ro c e s o d e d e s in te g r a c ió n a s o c ia d o , p o r u n la d o , a la
c o n tra c c ió n d e l m e rc a d o in te r n o y, p o r o tro , a l g ra d u a l a u m e n to d e las
im p o r ta c io n e s d e d u ra b le s d e c o n s u m id o re s , a u to m ó v ile s y te x tile s q u e
re g is tra n u e s tra s o c ie d a d e n lo s a ñ o s 1980. E l r e tro c e s o d e estas d o s ra ­
m a s d e in d u s tr ia e x p lic a e n b u e n a m e d id a la p é r d id a d e p e s o r e la tiv o
d e la p r o d u c c ió n in d u s tr ia l a g re g a d a e n e l p r o d u c t o b r u to n a c io n a l.
C o n tra r ia m e n te a lo a n te r io r , o tro s s e c to re s d e la in d u s tria fu e ro n
g a n a n d o te rr e n o d e n tr o d e l a p a ra to in d u s tr ia l a lo la r g o d e lo s a ñ o s
1980.
P e rte n e c e n a esta c a te g o ría la ra m a s id e rú r g ic a y las in d u s tria s
q u ím ic a s y p e tro q u ím ic a s . T a m b ié n lo h a c e la in d u s tria a lim e n ta r ia a u n
c u a n d o ésta m u e s tra u n a u m e n to “ p a s iv o ” d e p a r tic ip a c ió n e n e l v a lo r
a g re g a d o in d u s tr ia l, d a d o q u e e l m is m o o c u rr e n o y a e n f u n c ió n d e u n
c r e c im ie n to a b s o lu to d e la c a p a c id a d in s ta la d a y e l p r o d u c to s e c to ria l
s in o p o r e l h e c h o d e q u e su p r o d u c c ió n c a y ó m e n o s q u e la d e l c o n ­
ju n t o d e la in d u s tria . Los s e cto re s q u ím ic o - p e tr o q u ím ic o y s id e rú rg ic o ,
40
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
e n c a m b io , h a n g a n a d Q p e s o r e la tiv o e n e l v a lo r a g re g a d o in d u s tr ia l
p e r o s o b re la b a s e d e u n c r e c im ie n to s ig n ific a tiv o d e la c a p a c id a d in s ­
ta la d a y d e la p r o d u c c ió n a lo la r g o d e to d a e sta e ta p a .
V e m o s , p u e s , q u e e l a p a ra to d e p r o d u c c ió n in d u s tr ia l se m u e v e e n
lo s 1 9 8 0 a f a v o r d e in d u s tria s p r o d u c to ra s d e c o m m o d itie s in d u s tria le s
d e u s o d if u n d id o , in te n s iv a s e n c a p ita l y p o c o u tiliz a d o r a s d e m a n o d e
o b ra . S im u ltá n e a m e n te lo h a c e e n c o n tra d e la s ra m a s m e c á n ic a s p r o ­
d u c to r a s d e d u ra b le s d e c o n s u m id o r e s y b ie n e s d e c a p ita l.
D ic h o p a tr ó n v u e lv e a e x p e r im e n ta r u n c a m b io d e g ra n im p o r ta n ­
c ia e n lo q u e v a d e la c o r r ie n te d é c a d a . T ra s la a p lic a c ió n d e l P la n d e
C o n v e r t ib ilid a d s o n las in d u s tria s d e d u ra b le s d e c o n s u m id o r e s y m á s
p a r tic u la r m e n te a ú n las ra m a s d e v e h íc u lo s y d e a u to p a rte s la s q u e l i ­
d e ra n n u e v a m e n te e l p ro c e s o e x p a n s iv o , c o m o lo h ic ie r a n e n lo s a ñ o s
d e I 9 6 0 e in ic io s d e lo s 1970. T a l c o m o se in d ic a m á s a rr ib a — y se
e x a m in a e n d e ta lle p o s te r io r m e n te — e s ta n u e v a fa se e x p a n s iv a o c u rr e
e n e l m a rc o d e u n a p r o fu n d a tr a n s fo r m a c ió n e n la o rg a n iz a c ió n d e l
tr a b a jo a n iv e l d e e s ta b le c im ie n to f a b r il y d e c a m b io s e n la e s tra te g ia
d e m e rc a d o d e la s firm a s q u e p r o ta g o n iz a n e ste p ro c e s o . Las ra m a s
p r o d u c to r a s d e c o m m o d itie s in d u s tria le s , e n c a m b io , a tra v ie s a n u n a
e ta p a d e g ra n d e c a im ie n to q u e p o n e e n te la d e ju ic io su s u s te n ta b ilid a d d e la r g o p la z o . A m b o s te m a s s e rá n e s tu d ia d o s e n d e ta lle a lg o m á s
a d e la n te e n la p re s e n te m o n o g ra fía .
2.
EL EM PLEO
2 .1 . E l p a n o r a m a g lo b a l
E l S e c to r M a n u fa c tu re r o A r g e n tin o o c u p a b a e n 1990 a 1,2 m illo n e s
d e p e rs o n a s tra s h a b e r e m p le a d o c e rc a d e u n m i l l ó n y m e d io e n
1 9 7 4 .14 E n o tro s té rm in o s , e n lo s q u in c e a ñ o s q u e v a n d e s d e 1 974 h a s­
ta 1 990 la in d u s tr ia e x p u ls ó a p ro x im a d a m e n te a 3 0 0 m il o b re ro s y e m ­
14 En m ateria de e m pleo aparece co n toda crudeza la e norm e d e b ilid id del
sistema estadístico nacional. Los datos de 1974 son de o rige n censal — más allá
de las d ificultades de reco le cció n que d ich o censo tuviera— en tanto q ue los
datos de 1990 p ro v ie n e n de la Encuesta de Hogares. O bviam ente, la coraparab ilid a d de ambas bases de datos dista de ser perfecta, debiéndose to m a r los
núm eros m encionados co n cierta cautela.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral..
41
p le a d o s . La re a c tiv a c ió n q u e e x p e rim e n ta e l a p a ra to p r o d u c t iv o e n tre
19 9 0 y 1 994 h a te n id o e sca sa r e p e r c u s ió n s o b re e l n iv e l d e e m p le o
s ie n d o é ste e n la a c tu a lid a d le v e m e n te s u p e r io r a l d e 1990. P a ra e l
c o n ju n to d e la e c o n o m ía la ta sa d e d e s e m p le o a b ie rto d e 1 9 9 4 — ca si
10% d e la pea— c o n s titu y e u n a s itu a c ió n a n o rm a lm e n te a lta d e d e s e ­
q u ilib r io e s tru c tu ra l.
La d é ca d a d e lo s a ñ o s 7 0 se in ic ia c o n u n n o ta b le in c r e m e n to d e la
d e m a n d a d e e m p le o in d u s tria l q u e n o es m ás q u e u n a p ro lo n g a c ió n d e l
c ic lo a s c e n d e n te in a u g u ra d o a p e n a s s u p e ra d a la re c e s ió n d e 1962-1963Este p ro c e s o d e a b s o rc ió n d e o b re ro s y e m p le a d o s fu e lid e r a d o p o r e l
e s tra to d e g ra n d e s e s ta b le c im ie n to s fa b rile s y a c o m p a ñ a d o — a u n r itm o
m e n o r — p o r e l s e c to r d e las p e q u e ñ a s y m e d ia n a s em p re sa s.
Se p la n te a e n la lite r a tu r a e c o n ó m ic a n a c io n a l q u e la e x p a n s ió n
d e l e m p le o in d u s tr ia l d e lo s in ic io s d e la d é c a d a d e l 70 a p a re c e c o m o
s o b re d im e n s io n a d a s i se c o m p a r a c o n lo s v a lo re s o c u p a c io n a le s e s p e ­
ra d o s e n f u n c ió n d e l r it m o a l q u e v e n ía n c r e c ie n d o h is tó ric a m e n te la
p r o d u c c ió n y la p r o d u c tiv id a d in d u s tr ia l. E n o tro s té rm in o s , se a firm a
q u e la e la s tic id a d d e l e m p le o e n r e la c ió n c o n la p r o d u c c ió n in d u s tr ia l
c re c e s ig n ific a tiv a m e n te e n d ic h o s a ñ o s.
E n e fe c to , la tasa d e c r e c im ie n to d e l p r o d u c to in d u s tr ia l e n e l p e ­
r ío d o 1 9 70-1972, d e 13%, fu e a c o m p a ñ a d a p o r u n a e x p a n s ió n d e l e m ­
p le o m a n u fa c tu re r o d e l 5 % 15 E s to a rro ja u n a e la s tic id a d d e l e m p le o
c o n re s p e c to a l p r o d u c to d e 0 ,4 1 .
E n 1 9 7 3 -1 9 7 4 se re g is tra u n im p o r ta n te a u m e n to e n e l r it m o d e
c re c im ie n to d e la p r o d u c c ió n in d u s tr ia l c o m o c o n s e c u e n c ia d e la n o ta ­
b le m e jo ra d e lo s s a la rio s re a le s y d e u n a re a c c ió n fa v o ra b le a la p o lí t i­
c a d e in c e n tiv o s a la e x p o r t a c ió n . 16 E s to r e fo r z ó e l in c r e m e n to d e l e m ­
p le o .
Si se to m a e l p e r ío d o 1 9 7 2 -7 4 se a p re c ia q u e las d o s v a ria b le s a l­
c a n z a n u n c r e c im ie n to d e a lr e d e d o r d e l 8,5 % lo q u e lle v a ría a p e n s a r
q u e la e la s tic id a d d e l e m p le o re s p e c to a l p r o d u c to h a b ría a u m e n ta d o
h a s ta a lc a n z a r p rá c tic a m e n te u n v a lo r u n ita rio .
N o p o d e m o s d e ja r d e o b s e rv a r, s in e m b a rg o , q u e d ic h a e x p a n s ió n
15 M ientras no se in d iq u e lo contrario, las estadísticas sobre n iv e l de a ctivi­
dad, em pleo y p ro d u c tiv id a d en la in d u stria son tomadas de la Encuesta T ri­
m estral del indec .
16 “ Industrialización, m ercado de trabajo y d istrib u ció n del in greso” , Luis
Beccaria, 1989, cepal.
42
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
d e l e m p le o o c u rr e e n e l m a r c o d e u n n u e v o p e r ío d o d e g o b ie r n o p e ­
ro n is ta e n la h is to ria n a c io n a l. Las e ta p a s a n te rio re s d e a d m in is tr a c ió n
p e ro n is ta e s tu v ie ro n in d is o lu b le m e n te lig a d a s a l a u m e n to e n e l p o d e r
r e la tiv o d e n e g o c ia c ió n d e la s e n tid a d e s s in d ic a le s y a la c a íd a e n e l
r it m o d e e x p lo t a c ió n d e la fu e rz a d e tra b a jo , fe n ó m e n o q u e v u e lv e a
re p e tirs e e n e s te ca s o y q u e s in d u d a a fe c ta d e m a n e ra c r u c ia l e l c o m ­
p o r ta m ie n to e m p r e s a rio e n m a te ria d e e m p le o e n a ñ o s s u b s ig u ie n te s ,
ta l c o m o v e re m o s a c o n tin u a c ió n .
E n lo s p r im e r o s a ñ o s d e la d é c a d a d e l 70 e l p r o d u c to in d u s t r ia l y
e l e m p le o c re c e n c o n ju n ta m e n te .
La r e la c ió n e n tre e sta s d o s v a ria b le s s u fre u n a b r u p to c o r te e n
1975- E n e se a ñ o , la p r o d u c c ió n in d u s tr ia l c a e p e r o e l e m p le o e n lu g a r
d e b a ja r c o n ju n ta m e n te c o n e l n iv e l d e a c tiv id a d re g is tra u n im p o r ta n te
in c r e m e n to .
E ste m o v im ie n t o in v e r s o d e u n a y o tra se rie lle v ó a v a rio s e c o n o ­
m is ta s n a c io n a le s a d e s c r ib ir d ic h o m o m e n to d e la h is to ria e c o n ó m ic a
n a c io n a l c o m o u n p u n to d e “ s o b r e e m p le o ” .17
D iv e r s o s e s tu d io s r e a liz a d o s s o b re e s te fe n ó m e n o h a n o f r e c id o
m e d ic io n e s c u a n tita tiv a s y e x p lic a c io n e s e c o n ó m ic a s y p o lític a s a c e rc a
d e l te m a . P o r lo g e n e ra l, lo s tra b a jo s e s tá n b a s a d o s e n la m is m a fu e n te
in fo r m a tiv a (E n c u e s ta In d u s tr ia l d e l
in d e c )
p a ra m e d ir o c u p a c io n e s p e ­
ro h a n u tiliz a d o d ife re n te s s u p u e s to s a c e rc a d e la e la s tic id a d d e l e m ­
p le o c o n r e la c ió n a l p r o d u c to in d u s tria l.
A sí, A . C a n itr o t18 p r o p o n e t o m a r c o m o re fe re n c ia la e la s tic id a d d e
1980-1981 ( d e 0 ,6 6 ) p a ra c a lc u la r c u á l d e b e ría h a b e r s id o la c a íd a e n e l
e m p le o c o r r e s p o n d ie n te a la r e d u c c ió n re g is tra d a e n la p r o d u c c ió n e n
1975- D e e sta fo rm a , esa c ifr a (2 ,3 % ) se s u m a a l a u m e n to e fe c tiv o e x ­
p e rim e n ta d o p o r e l e m p le o e n 1975 (4 ,5 % ) p a ra o b te n e r u n m o n to t o ­
ta l d e “s o b re e m p le o ” d e 6 ,8 % , p o rc e n ta je q u e está r e fe r id o a l v o lu m e n
d e e m p le o in d u s tria l e x is te n te e n e l a ñ o a n te rio r.
D ié g u e z y G u e r c h u n o ff, p o r su p a rte , s u p o n e n u n a e la s tic id a d d e
0 ,7 c o n la q u e e s tim a n u n n iv e l d e s o b re e m p le o d e c a s i 7%.
17 H . Diéguez y P. G u e rc h u n o ff detectan tam bién la presencia de sobreem ­
pleo en el sector p ú b lico , “ La dinám ica d e l m ercado la b o ra l urbano en la A r­
gentina, 1976-1981”, Desarrollo Económico Ns 93, a b ril-ju n io 1984.
18 “ La po lítica de apertura e co n óm ica (1976-1981) y sus efectos sobre e l
em pleo y el salario. U n estudio m acro e co n ô m ico ”, M in isterio de Trabajo de la
Nación, D ire cció n N acional de Recursos H um anos y Em pleo, 1983.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
La
c e pa l 1?
43
h a re a liz a d o sus c á lc u lo s e n b a se a u n c o e fic ie n te d e
e la s tic id a d d e 0 ,3 , q u e re fle ja ría e l c o m p o r ta m ie n to e m p le a d o r d e la in ­
d u s tria d u r a n te d é c a d a s a n te rio re s a lo s a ñ o s 1970. A p lic a n d o d ic h o ín ­
d ic e a l in c r e m e n to d e l p ro d u c to in d u s tr ia l e n tre 1970 y 1975 se e s tim a
c u á l d e b e ría h a b e r s id o e l n iv e l d e e m p le o e n este ú lt im o a ñ o . La c o m ­
p a ra c ió n e n tre la o c u p a c ió n re a l y la a sí c a lc u la d a p e rm ite e s tim a r u n
“ s o b r e e m p le o ” d e l 13%.
M á s a llá d e la m a g n itu d n u m é r ic a d e l fe n ó m e n o , h a y c o n s e n s o
a c e rc a d e q u e la c o y u n tu r a d e m e d ia d o s d e la d é c a d a d e l 7 0 e n c o n tr ó
a la s e m p re s a s in d u s tria le s “ e x c e d id a s ” e n su c a p a c id a d “ n o r m a l” d e
a b s o rc ió n o c u p a c io n a l. ¿Cuál p o d ría s e r la e x p lic a c ió n d e e ste h e ch o ?
E l a u g e a lc a n z a d o p o r la a c tiv id a d s in d ic a l e n 1 975 c o n s titu y e , se­
g u ra m e n te , la e x p lic a c ió n m á s p la u s ib le d e l fe n ó m e n o o b s e rv a d o . Los
e le v a d o s ín d ic e s d e a u s e n tis m o la b o r a l20 p r o b a b le m e n te in d u je r o n a
la s e m p r e s a s a in c o r p o r a r p e r s o n a l a d ic io n a l p a ra s o s te n e r n iv e le s
a c e p ta b le s d e u t iliz a c ió n d e la c a p a c id a d in s ta la d a . Pese a q u e e l p r o ­
d u c to in d u s tr ia l se c o n tra e e n 1 975 e l p o d e r d e lo s s in d ic a to s p a re c e
h a b e r d is u a d id o a la s e m p re s a s d e d e s p e d ir g e n te fo rz á n d o la s a s o s te ­
n e r p la n te le s o c u p a c io n a le s m a y o re s q u e lo s “ d e s e a d o s ” .21
E n tre 1 9 7 6 y 1982 se p r o d u c e u n a fu e rte c o n tra c c ió n d e l e m p le o
19 “ La e v o lu c ió n d e l em pleo y los salarios en e l corto plazo. El caso argenti­
no 1970-1983” , cepal, Doc. de Trab. N3 14, 1985.
20 D ieguez y G e rch u n o ff h an explicado el aum ento d e l ausentism o en la
in d u stria en aq u el p e ríodo com o resultado de u n replanteo de la co m p o sició n
de l tie m p o de trabajo p o r parte d e l trabajador in d ivid u a l. Lo que habría o c u rri­
do, según estos autores, es u n desplazam iento de horas de trabajo ofrecidas a
la industria hacia lo s servicios con el fin de m ejorar el ingreso real. El carácter
“ p ro te g id o ” d e l em pleo in d u stria l (alto costo d e l despido, p ro te cció n legal y
sin d ica l d e l trabajador in d ivid u a l, etc.) habría p e rm itid o — s in costo para el tra­
bajador— esta reasignación de su tie m p o real de trabajo.
21 Esto no es más que una hipótesis. No queda d e l to d o claro p o r qué, en
el contexto de una am plia y to ta l libertad de m aniobra que im pera tras el golpe
m ilita r de 1976, los empresarios no e lim in a ro n e l em pleo redundante. C a n itro t
p ro p o n e com o exp lica ció n el hecho de que h u b o una p re sió n e xp lícita de las
autoridades m ilitares para q ue aquellos evitaran una p o lítica masiva de despi­
dos q ue h u b ie ra lle va d o a reanim ar la efervescencia social y a re co n stitu ir un
p o lo de o p o s ic ió n al régim en con eje en los sindicatos. Las empresas, p o r su
parte, estaban en co n d icio n es de a fro n ta r el so b re d im e n sion a m ie n to de los
planteles obreros gracias al drástico deterioro de los salarios reales que sigue al
go lp e m ilita r de marzo de 1976.
44
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
in d u s tr ia l. E n e fe c to , e n tre a m b o s e x tre m o s e l n ú m e r o d e o b re r o s o c u ­
p a d o s e n la in d u s tr ia se r e d u jo e n c a s i u n 30% . E n esta n u e v a e ta p a , se
o b s e rv ó u n p ro c e s o in v e rs o a i d e s o b re e m p le o d e 1975; la c o n tra c c ió n
d e lo s p la n te le s d e p e rs o n a l fu e m u c h o m a y o r a lo té c n ic a m e n te ju s tif i­
c a b le p o r la c a id a d e la p r o d u c c ió n y e l s o b re e m p le o p r e v io . 22
D ic h o e n o tro s té rm in o s , é s to s s o n a ñ o s d e fu e rte a u m e n to d e la
p r o d u c t iv id a d la b o ra l. S in e m b a rg o , a ra íz d e q u e la m e jo r a d e p r o d u c ­
t iv id a d la b o r a l n o a fe c ta p o r ig u a l a la s d iv e rs a s ra m a s d e in d u s tria o a
lo s d iv e rs o s e s tra to s fa b rile s c la s ific a d o s p o r ta m a ñ o d e p la n ta , la d is ­
p e r s ió n re la tiv a e n tre s e c to re s y firm a s d e d is tin to ta m a ñ o a u m e n ta s ig ­
n ific a tiv a m e n te d u ra n te e s to s a ñ o s.
S u b ra y e m o s lo e s e n c ia l d e n u e s tro a rg u m e n to : 1975 p a re c e h a b e r
s id o u n a ñ o c la r o d e “ s o b re e m p le o ” e n e l e s c e n a rio m a n u fa c tu re r o lo ­
c a l. E l a lto g r a d o d e p re s ió n s in d ic a l n o s re s u lta la e x p lic a c ió n m ás ra ­
z o n a b le d e lo o c u r r id o e n ese m o m e n to e n té r m in o s d e fa lta d e a ju s te
d e lo s p la n te le s o p e ra rio s . R e c ié n e n 1 977 c o m ie n z a u n g ra d u a l p r o c e ­
s o d e e lim in a c ió n d e l “s o b r e e m p le o ” , e l q u e p a re c e ría h a b e r c u lm in a ­
d o r e c ié n h a c ia 1983- E n tre 1 977 y 1983 la p r o d u c t iv id a d la b o ra l c r e c ió
s ig n ific a tiv a m e n te p e r o lo h iz o d e m a n e ra a lta m e n te d ife re n c ia d a e n tre
ra m a s in d u s tria le s y firm a s d e d ife re n te ta m a ñ o .
E n s u m a , la d é c a d a d e lo s a ñ o s 70 p o d r ía d iv id ir s e , e n lo q u e h a ce
a l c o m p o r ta m ie n to d e l e m p le o in d u s tria l, e n d o s p e río d o s n ítid a m e n te
d ife re n c ia d o s ; u n o d e e x p a n s ió n h a sta 1 975 y o tr o d e c o n tra c c ió n a
p a r t ir d e e n to n c e s h a sta 1 9 8 2 .23>24
A d ic io n a lm e n te , la s e g u n d a d e estas e ta p a s a lb e rg a d o s c o m p o ­
n e n te s q u e c o n v ie n e s e p a ra r d a d o s sus d is tin to s s ig n ific a d o s y o ríg e ­
22 Esto surge de u n cálculo realizado p o r O rsatti en base a una elasticidad
de l e m pleo en relación con e l p ro d u cto de 0,4 que es la estimada p o r el bcra
para el p e río d o 1970-1972.
23 El tip o de em pleo in d u stria l que capta la Encuesta T rim estral del indec se
refie re — com o se indica en el A nexo I— a los obreros directam ente ligados al
proceso p ro d u c tiv o . Excluye, p o r lo tanto, a em pleados, profesionales y té cn i­
cos que son retenidos p o r las empresas cuando éstas enfrentan restricciones de
dem anda en el co rto plazo. De esto se deduce q ue — com o sugiere O rsatti— ,
de haberse m e d id o la re d u cció n d e l e m pleo in d u stria l a p a rtir de 1976 in c lu ­
y e n d o al p e rsonal que sólo p a rticip a in d irectam ente en el proceso p ro d u ctivo ,
la caída habría sido menor.
24 O rsatti estima en cerca de 376.000 los puestos de trabajo elim inados p o r
e l sector m anufacturero entre 1975 y 1981.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
45
n e s : e l p r im e r o h a c e a la e lim in a c ió n d e l “ s o b re e m p le o ” q u e q u e d a ra
e n e l s is te m a c o m o r e s u lta d o d e lo s a ñ o s d e g o b ie rn o p e ro n is ta y e l
s e g u n d o se re fie re a l a u m e n to d e la p r o d u c tiv id a d d e l tr a b a jo q u e re ­
s u lta d e l a u m e n to d e la in v e r s ió n q u e se re g is tra a p a r tir d e 1977. Este
ú lt im o te m a será e x p lo r a d o c o n m a y o r d e ta lle a lg o m ás a d e la n te e n
e s te m is m o c a p ítu lo .
E n tre 1983
y
1990 e l e m p le o in d u s t r ia l m a n tie n e u n a le v e te n d e n ­
c ia d e c lin a n te a u n q u e , a d ife re n c ia d e lo s d o s “ m o m e n to s “ a n te rio re s ,
la c a íd a fu e n o ta b le m e n te m á s s u a v e . T a m p o c o la r e a c tiv a c ió n d e la
p r o d u c c ió n in d u s tr ia l d e l p e r ío d o 1 9 9 0 -1 9 9 3 p a re c e h a b e r te n id o e fe c ­
t o a lg u n o s o b re la o c u p a c ió n . La c o m b in a c ió n d e l a u m e n to e n la tasa
d e a c tiv id a d d e la p o b la c ió n e c o n ó m ic a m e n te a c tiv a y d e l e sca so p o ­
d e r d e a b s o rc ió n o c u p a c io n a l d e l s e c to r m a n u fa c tu re r o e n a ñ o s r e c ie n ­
te s e x p lic a q u e la tasa d e d e s o c u p a c ió n m e d id a p o r la e n c u e s ta d e h o ­
g a re s a u m e n ta ra s ig n ific a tiv a m e n te e n tre 1 990 y 1993 lle g a n d o a l 10%
d e la pea e n e ste ú lt im o a ñ o y s u p e ra n d o h o lg a d a m e n te esos n iv e le s
e n e l G ra n B u e n o s A ire s , R o s a rio y o tro s á m b ito s d e c o n c e n tr a c ió n d e
la a c tiv id a d in d u s tria l.
2 .2 . C am bios en la e stru c tu ra se c to ria l d e l em p leo
2 .2 .1.
C a m b io s e n la c o m p o s ic ió n s e c to ria l d e l e m p le o in d u s tr ia l
C o n ju n ta m e n te c o n la c a íd a d e l n iv e l d e e m p le o a b s o lu to , la e ta p a
1 9 7 5 -1 9 9 0 n o s m u e s tra ta m b ié n u n a fu e rte tr a n s fo r m a c ió n ta n to e n e l
p la n o in te rs e c to r ia l c o m o e n lo q u e h a c e a la u b ic a c ió n d e la m asa
o c u p a d a s e g ú n e s tra to s d e ta m a ñ o . E x a m in e m o s a m b o s te m a s, c o m e n ­
z a n d o p o r e l a s p e c to s e c to ria l.
i) La estru ctu ra o c u p a c io n a l in tersecto ria l
E l e s tu d io d e las m o d ific a c io n e s e n la e s tru c tu ra in te rs e c to r ia l d e l
e m p le o se v e d if ic u lt a d o p o r la fa lta d e in fo r m a c ió n d e base. E n e fe c ­
to , se ca re c e a n iv e l n a c io n a l d e s e rie s a g re g a d a s ( n o m u é s tra le s ) d e
e m p le o in d u s tr ia l, d is c r im in a d a s p o r ra m a d e a c tiv id a d y q u e a b a r ­
q u e n , d ig a m o s , la s d o s ú ltim a s d é c a d a s .
P ara e x p lo r a r estas c u e s tio n e s se r e q u ie r e e n to n c e s c r u z a r d is tin ta s
fu e n te s d e in fo r m a c ió n y r e a liz a r a lg u n o s s u p u e s to s q u e n o s p e rm ita n
“ e m p a lm a r ” d a to s d e d is t in to o rig e n . Se p a rte a q u í d e lo s d a to s s o b re
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
46
p e rs o n a l a s a la ria d o r e g is tr a d o p o r lo s C e n s o s E c o n ó m ic o s d e 1 9 7 4 y
19 8 5, q u e c o n s titu y e n e l ú n ic o d a to g lo b a l d e c a p ta c ió n d ir e c ta d e q u e
se d is p o n e e n e l s is te m a e s ta d ís tic o n a c io n a l. Para e l e s tu d io d e lo s
c a m b io s e n la e s tru c tu ra o c u p a c io n a l m á s a llá d e l d a to c e n s a l — es d e ­
c ir , p a ra e x t e n d e r la s e rie h a s ta 1990—
se p r o y e c ta r o n la s c ifra s d e
1 9 8 4 c o n e l ín d ic e d e O b r e r o s O c u p a d o s p o r la In d u s tr ia q u e p r o v e e
la E n c u e s ta In d u s tr ia l d e l In s t it u t o N a c io n a l d e E s ta d ís tic a s y C e n s o s
( in d e c ), o b te n ié n d o s e así s e rie s s o b re e l n ú m e r o d e p e rs o n a s o c u p a d a s
( e n lu g a r d e n ú m e r o s ín d ic e s ) p o r a g ru p a c ió n in d u s tr ia l, e s to es a 3 d í ­
g ito s d e a g re g a c ió n d e la C la s ific a c ió n In te r n a c io n a l U n ifo r m e ( c n u ) ,
p a ra e l p e r ío d o 1 9 8 4 -1 9 9 0 . D ic h o d a to es e l q u e lu e g o se c o m p a ra c o n
e l n ú m e r o d e o b r e r o s y e m p le a d o s r e p o r ta d o p o r ca d a a g ru p a c ió n e n
o p o r t u n id a d d e l C e n s o d e 1973S in e m b a r g o , e l r e le v a m ie n t o m u e s tr a l d e l
in d e c
s ó lo c u b r e la s
1.500 u n id a d e s p r o d u c tiv a s d e m a y o r ta m a ñ o , ra z ó n p o r la q u e n o s h a
p a re c id o m a s re a lis ta to m a r lo s d a to s ce n s a le s d e e m p le o d e 1973 y d e
1984 s ó lo p a ra e l e s tra to d e e s ta b le c im ie n to s m á s g ra n d e s , es d e c ir,
a q u e l q u e a g ru p a a la s e m p re s a s d e m á s d e 100 e m p le a d o s . H e m o s
tr a ta d o d e e sta m a n e ra d e c o m p a t ib iliz a r d o s bases d e d a to s d e d is t in to
o r ig e n y d e u t iliz a r la s c ifra s a b s o lu ta s d e in fo r m a c ió n o c u p a c io n a l d e
lo s c e n s o s , p o r u n la d o , y n ú m e r o s ín d ic e d e la e n c u e s ta d e l
in d e c ,
por
o tr o , a f in d e o b te n e r u n a e x tr a p o la c ió n d e la o c u p a c ió n p o r ra m a p r o ­
d u c tiv a a lo la r g o d e l tie m p o .
S ig u ie n d o e l p r o c e d im ie n to p re v ia m e n te d e s c rito , a rrib a m o s a u n a
m a tr iz o c u p a c io n a l q u e se in ic ia c o n e l d a to c e n s a l d e 1973 y c u b re la
e ta p a 1 9 8 4 -1 9 9 0 . S o b re la b a se d e d ic h a in fo r m a c ió n e x tra e m o s la s s i­
g u ie n te s c o n c lu s io n e s :
D o s g ra n d e s c o n ju n to s d e ra m a s in d u s tr ia le s r e d u c e n m a r c a d a ­
m e n te su p a r tic ip a c ió n e n e l e m p le o e n tre 1973 y 1990. E lla s s o n , p o r
u n la d o , las q u e c o n fo r m a n e l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o y , p o r o tro , la s
q u e in te g ra n e l c o m p le jo te x til. V e a m o s m á s e n d e ta lle lo o c u r r id o .
- E l c a s o d e l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o
La p a r tic ip a c ió n d e e ste c o n ju n to d e ra m a s p r o d u c tiv a s e n e l e m ­
p le o in d u s tr ia l a lc a n z a b a a p o c o m á s d e l 3 2 % e n 1973- T ra s u n a e ta p a
d e a c tiv a e x p u ls ió n d e m a n o d e o b ra su p a r tic ip a c ió n e n e l e m p le o i n ­
d u s tr ia l d e 1990 m u e s tra u n a c a íd a d e ca si 8 p u n to s p o rc e n tu a le s . Se­
g ú n n u e s tra s e s tim a c io n e s se tra ta d e la p é r d id a d e u n o s 9 4 .0 0 0 p u e s ­
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
47
to s d e tra b a jo . U n a n á lis is m á s d e s a g re g a d o p e r m ite e s ta b le c e r q u e ca si
la s tre s c u a rta s p a rte s d e e sta r e d u c c ió n e n e l e m p le o se e x p lic a p o r la
c o n tra c c ió n d e lo s p la n te le s o p e ra rio s e n la s ra m a s d e C o n s tru c c ió n d e
M a te ria l d e T ra n s p o rte ( a u to m ó v ile s , c a m io n e s , e tc .) y d e C o n s tru c c ió n
d e M a q u in a ria n o E lé c tric a (m o to re s , tu rb in a s , m a q u in a r ia p a ra la a g ri­
c u ltu ra , e tc .).25
- E l ca s o d e l c o m p le jo t e x til
E l c o n ju n to d e a c tiv id a d e s te x tile s , q u e re p re s e n ta b a n a p r in c ip io s
d e lo s a ñ o s ’7 0 c e rc a d e l 15% d e l e m p le o in d u s tr ia l to ta l, p a s a ro n a
o c u p a r a p ro x im a d a m e n te 13% d e l m is m o e n 1990. D e trá s d e e ste d a to
se e n c u e n tra e l h e c h o d e q u e , d e s p u é s d e l b lo q u e m e ta lm e c á n ic o , e l
s e c to r te x t il fu e , e n v a lo re s a b s o lu to s , e l p r in c ip a l e x p u ls o r d e a s a la ria ­
d o s d e la in d u s tria m a n u fa c tu re ra . Los re s u lta d o s d e n u e s tra s e x tr a p o ­
la c io n e s p e r m ite n a fir m a r q u e e n tre 1973 y 1990 lo s e s ta b le c im ie n to s
te x tile s d e m a y o r ta m a ñ o e x p u ls a ro n e n c o n ju n to c e rc a d e 35 0 0 0 asa­
la ria d o s . D e esta c ifra , m á s d e l 8 0 % p r o v in o d e la s ra m a s d e d ic a d a s a l
H ila d o , T e jid o y A c a b a d o d e T e x tile s .
A d ife re n c ia d e las a n te rio re s , tre s g ra n d e s a g ru p a c io n e s in d u s tr ia ­
le s a u m e n ta n su p a r t ic ip a c ió n re la tiv a e n e l e m p le o . E n u n c a s o es
p o r q u e la in d u s tr ia a b s o rb e g e n te e n té rm in o s a b s o lu to s e n ta n to q u e
e n lo s o tro s d o s la m e jo ra re la tiv a o b e d e c e a q u e se e x p u ls a m a n o d e
o b ra a u n m e n o r r it m o q u e e l q u e re g is tra la in d u s tr ia m a n u fa c tu re ra
c o m o u n to d o . N o s re fe r im o s a:
- L a s in d u s tria s d e M in e ra le s n o M e tá lic o s y d e P u lp a y P a p e l q u e
h a n a m p lia d o e n v a lo r a b s o lu to sus p la n te le s la b o ra le s e n tre 1973 y
1990 c o n s titu y é n d o s e , s e g ú n n u e s tra s p ro y e c c io n e s , e n lo s ú n ic o s d o s
ca so s d e a u m e n to d e l n ú m e r o a b s o lu to d e a s a la ria d o s e n tre lo s a ñ o s
m e n c io n a d o s .
- L a In d u s tr ia d e la A lim e n ta c ió n . Este s e c to r g a n a 6 p u n to s p o r ­
c e n tu a le s d e n tr o d e l to ta l d e o c u p a c ió n in d u s tr ia l e n tre 1990 y 1973
p e r o lo h a c e g ra c ia s a q u e re d u c e sus p la n te le s o p e ra r io s a u n m e n o r
r it m o q u e e l q u e e x h ib e la in d u s tria e n su c o n ju n to .
25 In fo rm a c ió n de carácter periodístico sugiere que la U n ió n O brera M eta­
lúrgica habría p e rd id o más de 100 m il afiliados en la etapa aquí exam inada lo
cual daría relativa validez a la estim ación aquí presentada.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
48
- L a s in d u s tria s Q u ím ic a , S id e rú rg ic a y d e la M a d e ra h a n m a n te n id o
su p a rtic ip a c ió n d e n tr o d e l a g re g a d o o , lo q u e es lo m is m o , h a n r e d u c i­
d o e l e m p le o e n ig u a l p r o p o r c ió n q u e e l to ta l d e l s e c to r m a n u fa c tu re ro .
P a s e m o s a h o ra a e x a m in a r e l te m a d e l e m p le o s e g ú n ta m a ñ o s d e
p la n ta in d u s tria l.
2 .2 .2.
C a m b io s e n la c o m p o s ic ió n d e l e m p le o in d u s tr ia l
s e g ú n ta m a ñ o s d e p la n ta
E l a n á lis is d e l e m p le o p o r ta m a ñ o s d e p la n ta s ó lo p u e d e s e r r e a li­
z a d o e n b a s e a la in f o r m a c ió n c e n s a l. Esta a g ru p a a la s e m p re s a s e n
seis e s tra to s q u e d if ie r e n p o r e l n ú m e r o d e e m p le a d o s a q u e d a n tra ­
b a jo ; e n tre 1 y 5 p e rs o n a s , d e 6 a 10, e n tre 11 y 50, d e 51 a 100, e n tre
101 y 3 0 0 y , fin a lm e n te , e s ta b le c im ie n to s d e m á s d e 3 0 0 in d iv id u o s . A
p a r t ir d e d ic h a in f o r m a c ió n y a e fe c to s d e s im p lif ic a r n u e s tro a n á lis is
h e m o s re a g r u p a d o lo s e s ta b le c im ie n to s e n tre s g ra n d e s e stra to s; u n o
“ p e q u e ñ o ” (h a s ta 50 p e rs o n a s o c u p a d a s p o r p la n ta ) , o t r o “ m e d ia n o ”
( e n tr e 51 y 100 e m p le a d o s ) y fin a lm e n te u n o “g ra n d e ” q u e in c lu y e a
to d o s lo s e s ta b le c im ie n to s d e m ás d e 100 p e rs o n a s .
H e c h o e s to , p r o s e g u im o s c o n la c o m p a r a c ió n d e lo s d a to s c e n s a ­
le s d e e m p le o p a ra c a d a u n o d e e sto s e s tra to s .26 A q u í la c o m p a r a c ió n
e s e n tre 1 973 y 1 984 y n o 1 990 c o m o e n la s e c c ió n a n te r io r . Los re s u l­
ta d o s m u e s tra n c o n c la r id a d q u e la a b s o rc ió n d e o b re r o s y e m p le a d o s
o c u rr e en la s p la n ta s “p e q u e ñ a s" y “m e d ia n a s ” en ta n to q u e son los es­
ta b le c im ie n to s “g r a n d e s ” lo s q u e e x p u lsa n g en te. M ie n tra s lo s p rim e r o s
e x p a n d e n e n u n 24% y 17% re s p e c tiv a m e n te sus p la n te le s o c u p a c io n a les, lo s s e g u n d o s lo s re d u c e n e n u n 9% . V a le la ¡sena r e c o r d a r q u e e l
c á lc u lo se r e fie r e a l p e r ío d o in te rc e n s a l — 1 9 7 3 -1 9 8 4 —
r a z ó n p o r la
q u e lo s n ú m e r o s n o s o n e n te ra m e n te c o m p a ra b le s c o n lo s d e n u e s tra
p r o y e c c ió n d e l e m p le o h a sta 1990 e n base a lo s ín d ic e s o c u p a c io n a le s
d e l in d e c y lo s d a to s c e n s a le s d e 1984 q u e c itá ra m o s p re v ia m e n te . A m ­
b a s bases d e d a to s d e b e n m a n e ja rs e s e p a ra d a m e n te y c o n fin e s d if e ­
re n te s .
26 Excepto p o r la fo rm a en que se han agrupado los establecimientos, este
análisis no d ifie re d e l realizado en Beccaria y Yoguel, “A puntes sobre la e vo lu ­
c ió n del e m pleo in d u stria l en e l p e ríodo 1973-1984” , Desarrollo Económico, N0
108, enero-m arzo de 1988.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
49
La o b s e rv a c ió n d e lo s d a to s a n iv e l d e ra m a s c o n firm a — c o m o y a
se h a e s ta b le c id o e n tra b a jo s a n te rio re s — 27 q u e la s a c tiv id a d e s in d u s ­
tr ia le s q u e h a n d is m in u id o e l e m p le o s o n a q u e lla s e n la s q u e p r e d o m i­
n a n lo s e s ta b le c im ie n to s d e g ra n ta m a ñ o , m ie n tra s q u e e n a q u e lla s q u e
lo h a n in c re m e n ta d o se re g is tra u n a m a y o r p re s e n c ia r e la tiv a d e e sta ­
b le c im ie n to s m e d ia n o s y p e q u e ñ o s .
A l p r im e r c o n ju n to p e rte n e c e , p o r e je m p lo — a d e m á s d e la s y a c o ­
m e n ta d a s ra m a s s id e rú rg ic a y d e m a te r ia l d e tra n s p o rte — la in d u s tria
d e l ta b a c o — ú n ic a s u b ra m a d e la a g ru p a c ió n “ A lim e n to s y B e b id a s ”
q u e re d u c e e l e m p le o — q u e es a q u e lla d o n d e lo s g ra n d e s e s ta b le c i­
m ie n to s tie n e n u n m a y o r p e s o r e la tiv o r e s p o n d ie n d o p o r ca s i e l 90%
d e l t o ta l d e lo s a s a la ria d o s ta b a c a le ro s . I d é n tic o ca so e s e l d e la f a b r i­
c a c ió n d e te x tile s ( h ila d o , te jid o y a c a b a d o d e fib ra s te x tile s ) — ú n ic a
a g ru p a c ió n d e la in d u s tria te x t il q u e d is m in u y e e l n ú m e r o to ta l d e asa­
la ria d o s — y a la v e z la m ás d o m in a d a p o r lo s g ra n d e s e s ta b le c im ie n to s
( q u e e m p le a n a c a si e l 60% d e lo s a s a la ria d o s d e la a g ru p a c ió n ). O tro s
ca s o s d e r e d u c c ió n d e l e m p le o e n a c tiv id a d e s c o n c la r o p r e d o m in io d e
la s p la n ta s g ra n d e s se e n c u e n tr a n e n la in d u s tria q u ím ic a d o n d e la s
tre s a g r u p a c io n e s q u e lo r e d u c e n ( q u í m ic o s in d u s tria le s , p in tu r a s y
m e d ic a m e n to s y re fin e ría s d e p e tr ó le o ) s o n a la v e z la s q u e p re s e n ta n
u n m a y o r p r e d o m in io d e lo s e s ta b le c im ie n to s g ra n d e s . L o m is m o p u e ­
d e o b s e rv a rs e e n la s id e ru rg ia y , m ás m o d e ra d a m e n te , e n la m e ta lm e c á n ic a . Si se tie n e e n c u e n ta q u e e n e l p r o m e d io d e la in d u s tria las
p la n ta s g ra n d e s o c u p a n a l 52% d e lo s a s a la ria d o s se v e rá q u e lo s m e n ­
c io n a d o s s e c to re s se e n c u e n tr a n fra n c a m e n te d o m in a d o s p o r ese t ip o
d e e m p re s a s ; e n la s id e ru rg ia la s g ra n d e s p la n ta s o c u p a n e l 89% d e lo s
a s a la ria d o s , e n la fa b ric a c ió n d e m a te r ia l d e tra n s p o rte e l 6 8 % y e n la
in d u s tr ia d e l ta b a c o e l 90% .
E n e l g r u p o d e las in d u s tria s c o n p r e d o m in io d e p e q u e ñ a s y m e ­
d ia n a s e m p re s a s y q u e t u v ie r o n u n c o m p o r ta m ie n to e m p le a d o r m á s
a c tiv o e n c o n tra m o s a la in d u s tr ia d e l c u e ro ( d o n d e las P y m e s o c u p a n
a l 4 2 % d e lo s a s a la ria d o s ) y la d e lo s p r o d u c to s d e p lá s tic o (5 6 % ). R e­
c o rd e m o s q u e p a ra e l p r o m e d io d e la in d u s tria , la s P y m e s o c u p a n a l
3 6 % d e lo s a s a la ria d o s .
27 Beccaria y Yoguel, 1988 y “ El em pleo en la industria: ajuste al ciclo y he­
terogeneidad in te rn a ” , Documento de Trabajo Ns 6, Proyecto G o b ie rn o A rg e n tino-PNUD-oiT AR G /87/003. M in isterio de Trabajo y Seguridad Social, D ire cció n
N a cional de Recursos Hum anos y Em pleo, 1987.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
50
E ste fe n ó m e n o h a d a d o c o m o r e s u lta d o u n a u m e n to d e la p a r t ic i­
p a c ió n d e lo s e s ta b le c im ie n to s m e d ia n o s y p e q u e ñ o s e n e l e m p le o
a s a la ria d o in d u s tr ia l e n tre lo s a ñ o s 1973 y 1984. E n e fe c to , m ie n tra s , e n
c o n ju n to , e n 1973, la s p la n ta s m e d ia n a s y p e q u e ñ a s o c u p a b a n a u n
3 1 % d e lo s a s a la ria d o s in d u s tria le s , e n 1 984 e ste p o rc e n ta je se in c r e ­
m e n tó a l 38% . Este c a m b io h a s id o p a r tic u la r m e n te a g u d o e n la in d u s ­
t r ia q u ím ic a d o n d e lo s e s ta b le c im ie n to s m e d ia n o s y p e q u e ñ o s p a s a ro n
d e o c u p a r e l 33% d e lo s a s a la ria d o s e n 1 973 a l 4 5 % e n 1984; e n la m e ­
ta lm e c á n ic a d o n d e ese p o rc e n ta je v a rió d e 3 9 % e n 1 973 a 50% e n 1 984
y e n la in d u s tria te x t il d o n d e lo s e s ta b le c im ie n to s g ra n d e s p e r d ie r o n 10
p u n to s p o rc e n tu a le s d e su p a r tic ip a c ió n e n e l e m p le o a s a la ria d o a fa ­
v o r d e lo s d e m e n o r ta m a ñ o re la tiv o .
3. L A F O R M A C IO N D E C A P IT A L
E n e s ta s e c c ió n e x a m in a re m o s lo s te m a s re la c io n a d o s c o n la f o r ­
m a c ió n d e c a p ita l, ta n to a n iv e l a g re g a d o c o m o p o r ra m a s d e in d u s tria .
C o m e n z a m o s id e n tific a n d o lo s “ h e c h o s e s tiliz a d o s ” c e n tra le s d e e sta
p ro b le m á tic a .
3-1- Los “h ech os estilizad o s" cen tra les
E n lo q u e a ta ñ e a l p ro c e s o d e fo r m a c ió n d e c a p ita l lo s “ h e c h o s e s­
t iliz a d o s ” c e n tra le s d e la s ú ltim a s d o s d é c a d a s p u e d e n re s u m irs e d e la
s ig u ie n te m a n e ra :
a)
Las tasas d e a h o r r o e in v e r s ió n e x p e r im e n ta r o n u n a a b ru p ta c a íd a
e n e l c u rs o d e lo s a ñ o s 1980. S o b re e l f in a l d e d ic h a d é c a d a la s
m is m a s a lc a n z a b a n a s ó lo a lg o m á s q u e la m ita d d e su v a lo r h is tó ­
r ic o e n lo s a ñ o s I9 6 0 y 1970 (G . E s c u d e y S. G u e rb e r o ff, 19 9 0).
b)
La e s tru c tu ra in te rn a d e la in v e r s ió n fu e c a m b ia n d o e n e l tie m p o ,
c a y e n d o m ás m a rc a d a m e n te la in v e r s ió n b ru ta e n m a q u in a ria s y
e q u ip o s q u e la c o r r e s p o n d ie n te a e d if ic io s y c o n s tru c c io n e s (S.
G o ld b e r g y B . Ia n c h ilo v ic i, 1986, 1 9 8 7).
c)
La in v e r s ió n p ú b lic a e n c o n s tru c c io n e s h a t e n d id o h a c ia o b ra s d e
in fra e s tru c tu ra d e g ra n p o rte — p o r e je m p lo , re p re s a s h id r o e lé c tr i­
cas— , d e la rg o s p e río d o s d e m a d u r a c ió n y b a jo s ín d ic e s d e r e c u ­
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
51
p e ra c ió n d e la in v e rs ió n . M á s a llá d e la s d e m o ra s h a b id a s p o r s o ­
b re lo s c r o n o g ra m a s p re v is to s d e c o n s tru c c ió n y p u e s ta e n m a rc h a
d e d ic h a s o b ra s , la c a íd a d e la r e la c ió n a g re g a d a p r o d u c to /c a p ita l
e ra a p r io r i p re v is ib le .
d)
La p r o p o r c ió n d e e q u ip a m ie n to e x tra n je r o d e n tr o d e l c o n ju n to d e
la in v e r s ió n e n e q u ip o s d u ra b le s d e p r o d u c c ió n s u fre u n m a rc a d o
in c r e m e n to s o b re e l f in a l d e lo s a ñ o s 70, e s p e c ia lm e n te e n 19791981 y v u e lv e a h a c e rlo c o n te m p o rá n e a m e n te , e n 1 9 9 2-9 4 . E n a m ­
b o s ca s o s la a p re c ia c ió n d e la m o n e d a lo c a l y la c o n tra c c ió n d e la
in d u s tr ia d o m é s tic a d e b ie n e s d e c a p ita l h a n e s ta d o a s o c ia d o s a
e ste te m a ( D . A z p ia z u y B . K o s a c o ff, 1992).
e)
La in v e r s ió n e n m a q u in a ria s y e q u ip o s d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 80
n o m u e s tra u n p a tr ó n e q u ilib r a d o d e d is t r ib u c ió n in te rin d u s tr ia l,
c o m o ta m p o c o e n tre e s ta b le c im ie n to s d e d is t in to ta m a ñ o . P o r e l
c o n tra r io , la m is m a se c o n c e n tra e n u n o s p o c o s s e c to re s y , a l in te ­
r io r d e é sto s, e n p o c a s p la n ta s fa b rile s a lta m e n te in te n s iv a s e n ca ­
p it a l ( D . A z p ia z u y B . K o s a c o ff, 1992).
0
E n a ñ o s m á s re c ie n te s — 1990-93— a s is tim o s a u n a fu e rte r e v ita li­
z a c ió n d e la tasa d e in v e rs ió n , la q u e s i b ie n c re c e a c e le ra d a m e n te
n o a lc a n z a a r e c u p e r a r to d a v ía lo s v a lo re s h is tó ric o s d e lo s a ñ o s
p r e v io s a la c ris is d e la d e u d a ,
g)
La im p o r ta c ió n d e e q u ip o s d e c a p ita l a u m e n ta m a rc a d a m e n te e n lo s
ú ltim o s a ñ o s , h e c h o q u e s u g ie re q u e la in d u s tria está tra n s ita n d o
p o r u n a n u e v a fase d e m e jo ra s y d e m o d e rn iz a c io n e s p a rc ia le s d e
la c a p a c id a d in s ta la d a . N o p a re ce , s in e m b a rg o , se r ésta to d a v ía u n a
e ta p a e n la q u e e l a p a ra to p r o d u c tiv o e s tu v ie ra e n fra n c a e x p a n s ió n
a travé s d e la in s ta la c ió n d e p la n ta s fa b rile s n u e va s. S on a ú n esca­
sos lo s g ra n d e s p ro y e c to s d e in v e rs ió n a u n c u a n d o lo s tak e overs,
las fu s io n e s e m p re s a ria s así c o m o las c o m p ra s d e e s ta b le c im ie n to s
fa b rile s p re e x is te n te s — p a rtic u la rm e n te a tra v é s d e lo s títu lo s d e ca­
p ita liz a c ió n d e la d e u d a e x te rn a — h a n s id o c ie rta m e n te n u m e ro s o s .
D e s d e esta p e rs p e c tiv a a s is tim o s a u n fu e rte p ro c e s o d e c o n c e n tra ­
c ió n d e la p ro p ie d a d y a lo s in ic io s d e n u e v a s fo rm a s d e a s o c ia c ió n
e n tre e l c a p ita l b a n c a rio y fin a n c ie ro — n a c io n a l e in te rn a c io n a l— y
lo s g ra n d e s g ru p o s c o rp o ra tiv o s d o m é s tic o s .
H a s ta a q u í, y d e m a n e ra b re v e , e l c o n ju n to d e “ h e c h o s e s tiliz a d o s ”
e n lo q u e a f o r m a c ió n d e c a p ita l se re fie re . E n la s p á g in a s q u e s ig u e n
e x a m in a m o s m ás d e te n id a m e n te e l m a te r ia l e m p ír ic o d is p o n ib le .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
52
3-2 . La in versio n a g re g a d a
U n a d e la s c o n s e c u e n c ia s m á s n o to r ia s d e la c ris is d e la d e u d a , d e l
d e s e q u ilib r io m a c r o e c o n ô m ic o y d e l r é g im e n d e a lta in f la c ió n q u e se
in s ta la e n la e c o n o m ía d o m é s tic a d e s d e m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 1970 es
la fu e rte y p e rs is te n te d is m in u c ió n d e l m o n to d e re c u rs o s q u e e l p a ís
d e s tin a a la in c o r p o r a c ió n d e n u e v a m a q u in a r ia y e q u ip o s d e p r o d u c ­
c ió n y a la c o n s tr u c c ió n y m a n te n im ie n to d e la in fra e s tr u c tu r a fís ic a
e x is te n te .
E l g rá fic o 4 n o s ilu s tra a l re s p e c to m o s tr a n d o la e v o lu c ió n d e la in ­
v e r s ió n b ru ta in te rn a c o m o p r o p o r c ió n d e l p r o d u c to b r u t o in te rn o .
30
25
20
15
10
5
0
1980
81
82
83
84
85
86 87
88
89
90
91 92
93
94
Año
Gráfico 4: La in v e rs ió n b ruta en el p e ríodo 1980-1994
Fuente: Argentina en Crecimiento. M in iste rio de Econom ía, Buenos Aires, 1994.
La in f o r m a c ió n d is p o n ib le s u g ie re la e x is te n c ia d e a l m e n o s c u a tro
g ra n d e s p e río d o s e n lo q u e a a c u m u la c ió n d e c a p ita l se re fie re . E l p r i­
m e r o d e e llo s — n o in c lu id o e n la g rá fic a — a b a rc a la d e n o m in a d a “ e ta ­
p a s u s titu tiv a ” . D u r a n te lo s a ñ o s 19Ó0 y c o m ie n z o s d e lo s 1970, la i n ­
v e r s ió n o s c iló
e n tre
20 y 2 5 % d e l p r o d u c to , a c o m p a ñ a n d o a l
c r e c im ie n to d e l p r o d u c to y d e la p r o d u c tiv id a d d e l tra b a jo . Esta e x p a n ­
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
53
s ió n se d e tu v o a p r in c ip io s d e lo s a ñ o s 70. E l p r o d u c to in d u s t r ia l c o n t i­
n u ó su r itm o a s c e n d e n te h a sta 1974 p e ro su c r e c im ie n to se d e s a c e le ró
e n r e la c ió n c o n e l a u m e n to d e la fu e rz a la b o ra l p o r lo q u e la p r o d u c ti­
v id a d d e l tr a b a jo d e jó d e c re c e r d e s d e lo s in ic io s d e la d é c a d a . A lg o
s e m e ja n te o c u r r ió c o n la in v e rs ió n , q u e e n 1971 c u lm in a u n a fa se e x ­
p a n s iv a in ic ia d a e n lo s 60. Si se e x c lu y e n lo s a ñ o s 1 977 y 1 9 7 8 c o m o
e x c e p c io n a le s — y lo s m is m o s c ie rta m e n te lo s o n e n la m e d id a e n q u e
la a u to r id a d e c o n ó m ic a d e c id e e n ese m o m e n to u t iliz a r la a p e rtu ra e x ­
te rn a d e la e c o n o m ía c o m o fa c to r d is c ip lin a d o r d e la c o n d u c ta e m p r e ­
sa ria y a ta l e fe c to a d e la n ta e n e l t ie m p o e l c ro n o g r a m a a n u n c ia d o d e
r e d u c c ió n d e a ra n c e le s p a ra la im p o r ta c ió n d e b ie n e s d e c a p ita l, d e ­
s e n c a d e n a n d o c o n e llo u n a fu e rte c o rr ie n te d e im p o r ta c ió n d e e q u ip o s
d u ra b le s d e p r o d u c c ió n — lo q u e q u e d a e n p ie es la im a g e n d e u n n i­
v e l b a jo y re la tiv a m e n te e s ta b le d e in v e rs ió n e n tre 1972 y 1981; d u ra n ­
te e so s 9 a ñ o s la tasa d e v a r ia c ió n d e la in v e r s ió n b ru ta es p rá c tic a ­
m e n te c e ro , o s c ila n d o la m is m a e n to r n o a l 1 8 /2 0 % d e l pbi.
T ra s la s d o s e ta p a s a n te r io r e s — c r e c im ie n to e n lo s a ñ o s I 9 6 0 y
d e s a c e le ra c ió n e n lo s 70 — s o b re v in o u n a d ra m á tic a c a íd a d e la in v e r ­
s ió n d u ra n te la d é c a d a d e lo s 80, q u e sí e stá re fle ja d a e n e l g rá fic o 4.
E n e fe c to , d e s d e 1981 la in v e rs ió n , y e l a h o rr o in te rn o , ta n to p ú b lic o
c o m o p riv a d o , in ic ia n u n c ic lo c o n tra c tiv o q u e — e x c e p to p o r la b re v e
r e c u p e r a c ió n in d u c id a p o r e l P la n A u s tra l d e m e d ia d o s d e la d é c a d a
d e l 80 — h a c e n q u e e n 1990 la s tasas d e a h o rr o in te r n o y d e in v e r s ió n
fu e r a n e s c a s a m e n te s u p e rio r e s a la m ita d d e sus re s p e c tiv o s v a lo re s
h is tó ric o s . E n tre 1980 y 1990 la c a íd a d e d ic h a s se rie s o c u r r ió a u n r it ­
m o m e d io s u p e r io r a l 10% a n u a l. F in a lm e n te , u n a c u a rta y ú lt im a e ta p a
e n lo q u e a c o m p o r ta m ie n to d e la in v e rs ió n se re fie re a b a rc a e l p e r ío ­
d o 1 9 9 0-1 9 9 4 . E l a h o r r o in te r n o v u e lv e a c re c e r, s ie n d o e n 1993 16%
d e l pbi, e n ta n to q u e la in v e r s ió n — a h o ra m a y o r ita ria m e n te p riv a d a —
v u e lv e a s u p e ra r e l 20% d e l pbi. Pese a q u e a ú n n o se lle g a a la s tasas
d e a h o rr o e in v e r s ió n a n te rio re s a la c ris is d e la d e u d a re s u lta c la ra la
r e v e r s ió n d e la te n d e n c ia c o n tra c tiv a d e lo s 80.
3 3- La estru ctu ra d e la in versió n a g re g a d a
P a s a n d o a h o ra d e l n iv e l a la e s tru c tu ra d e la in v e r s ió n b ru ta re s u l­
ta in te re s a n te e x a m in a r, p o r u n la d o , la p a r tic ip a c ió n r e la tiv a d e l s e c to r
p ú b lic o vis à vis e l p r iv a d o a l in te r io r d e la m is m a y , p o r o tro , la q u e
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
54
d is c r im in a e n tre in v e r s ió n e n e q u ip o s d u ra b le s d e p r o d u c c ió n e in v e r ­
s ió n e n c o n s tru c c io n e s .
E l c o rte p ú b lic o / p r iv a d o m u e s tra q u e e l a lto n iv e l d e in v e rs ió n b r u ­
ta d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1970 está a s o c ia d o a u n a e le v a d a p a rtic ip a ­
c ió n d e la in v e r s ió n p ú b lic a . E n e fe c to , ésta n o h a b ía a lc a n z a d o e n n in ­
g ú n a ñ o d e la d é c a d a d e l 70 v a lo re s s u p e rio re s a l 4 0 % d e la in v e rs ió n
to ta l, p e r o a p e n a s in s ta la d o e l G o b ie r n o M ilit a r e n 1976, se a c e le ró
fu e rte m e n te e n r e la c ió n c o n la re a liz a d a p o r e l s e c to r p r iv a d o lle g a n d o
a r e p re s e n ta r 4 7 % d e la in v e rs ió n to ta l e n 1 978 y m a n te n ié n d o s e e n n i­
v e le s r e la tiv a m e n te a lto s h a sta e l re c a m b io in s titu c io n a l d e 1983- E sto
re fle ja e l h e c h o d e q u e e l G o b ie r n o M ilita r h u b o d e e n c a ra r g ra n d e s
o b ra s d e in fra e s tr u c tu r a v ia l y e n e rg é tic a , la q u e n o rm a lm e n te in v o lu c ra
e x te n s o s p e río d o s m a d u r a tiv o s y b a jo s in d ic a d o re s m a rg in a le s d e p r o ­
d u c to /c a p ita l.
E l s e g u n d o c o rte — e s to es, e l q u e d iv id e e n tre in v e r s ió n e n e q u i­
p o s d u ra b le s d e p r o d u c c ió n e in v e r s ió n e n c o n s tru c c io n e s —
r e v e la
q u e lo s a ñ o s 1 9 7 8 -1 9 8 0 , d e a lta tasa d e in v e rs ió n , c o rr e s p o n d e n a u n
p e r ío d o e n e l q u e p re p o n d e ra la in c o r p o r a c ió n d e m a q u in a r ia y e q u i­
p o s im p o r ta d o s ,28 p o r s o b re la in v e r s ió n e n c o n s tru c c io n e s . A lg o s im i­
la r v u e lv e a o c u r r ir e n a ñ o s re c ie n te s — 19 9 0-9 3 — e n q u e m á s d e l 25%
d e la in v e r s ió n a n u a l c o rr e s p o n d e a im p o r ta c io n e s d e m a q u in a ria s y
e q u ip o s q u e h a n p a s a d o d e 1,5 m ile s d e m illo n e s d e d ó la re s e n 1991 a
m á s d e 4 ,0 m il m illo n e s d e d ó la re s e n 1993E x a m in a d o s h a s ta a q u í ta n to e l n iv e l c o m o la e s tru c tu ra d e la in ­
v e r s ió n a g re g a d a c o rr e s p o n d e a h o ra e s tu d ia r e n m a y o r d e ta lle la c o n ­
d u c ta in v e rs o r a d e l s e c to r m a n u fa c tu re r o s e g ú n ra m a s d e in d u s tria , ta ­
m a ñ o d e e s ta b le c im ie n to s , e tc . A f in d e a v a n z a r e n e sta d ir e c c ió n , y
a n te la n o to r ia fa lta d e in fo r m a c ió n o f ic ia l e n la m a te ria , h e m o s tra b a ja ­
d o c o n la in f o r m a c ió n q u e n o s o fre c e la E n c u e s ta s o b re In v e rs io n e s I n ­
d u s tria le s re a liz a d a p o r
c epal .
La m is m a c u b re m u y b ie n lo s e s ta b le c i­
m ie n to s in d u s tr ia le s “ g ra n d e s ” y p e r m ite o b te n e r e v id e n c ia e m p ír ic a
a c e rc a d e la c o n d u c ta in v e rs o ra d e e s te g r u p o d e e m p re s a s . V a le la p e ­
n a o b s e r v a r q u e la s m is m a s a b s o r b e n b u e n a p a rte d e la in v e r s ió n
a n u a l q u e se re a liz a e n e l p a ís. A l e x a m e n d e d ic h a in fo r m a c ió n n o s
v o lc a m o s a c o n tin u a c ió n .
28 En 1977 la m ayo r parte de la nueva m aquinaria a d q uirid a fu e de fa b rica ­
c ió n nacional; en 1980, en cam bio, p re d o m in ó la im p o rta c ió n de equipos en el
co n texto de una situ a ció n cam biaria sum am ente fa vo ra b le a estas operaciones.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
55
3-4. El p a tró n d e inversión in dustrial en los añ os 8 0
La ú n ic a in f o r m a c ió n d e s a g re g a d a r e fe r id a a in v e r s ió n fís ic a p o r
e s ta b le c im ie n to f a b r il p r o v ie n e d e l tr a b a jo d e c a m p o e fe c tu a d o p o r D .
A z p ia z u y B . K o s a c o ff29 s o b re la base d e u n a m u e s tra d e 6 5 0 e s ta b le ­
c im ie n to s m a n u fa c tu re r o s d e g ra n ta m a ñ o d u r a n te e l p e r ío d o 1 9 8 3 88.3° La m u e s tra e x a m in a d a d a c u e n ta d e u n o s U $S 9 -5 0 0 m illo n e s d e
in v e r s ió n fís ic a , lo q u e c o n s titu y e c e rc a d e l 8 0 % d e la in v e r s ió n in d u s ­
t r ia l a g re g a d a o c u r r id a d u ra n te d ic h o s a ñ o s . A l in t e r io r d e d ic h a m u e s ­
tra e x a m in a m o s a c o n t in u a c ió n v a rio s te m a s .
3 .4 .1 .
C o m p o s ic ió n s e c to ria l d e la in v e r s ió n in d u s tr ia l
E l c u a d r o 2 m u e s tra q u e , d e l t o t a l d e in v e r s ió n c a p ta d a p o r la
m u e s tra , c a s i e l
60%
fu e r e a liz a d o p o r e m p re s a s p e rte n e c ie n te s a l se c­
t o r q u ím ic o - p e tr o q u ím ic o y a l d e la s in d u s tria s m e tá lic a s básicas, q u e
c o m p r e n d e la p r o d u c c ió n s id e rú rg ic a ( p r o d u c c ió n d e h ie r r o y a c e ro ) y
d e m e ta le s n o fe rro s o s ( p r in c ip a lm e n te a lu m in io ) .
Cuadro 2
E s tru c tu ra s e c to ria l d e la in v e r s ió n e n a c tiv o s fijo s a c u m u la d a d u ra n te
e l p e r ío d o 1 9 8 3 -1 9 8 8
Inversión acum ulada
1983-88
A lim entos, b ebidas y tabaco
Textiles, confecciones y cu ero
M adera y M uebles
Papel, im prenta y publicacio n es
P roductos quím icos
M inerales n o m etálicos
Industrias m etálicas básicas
M etalm ecánica
O tras m anufacturas
T otal inversión encuesta
En m iles de U$S
%
1.190.898
12,5
3,8
360.192
30.999
0,3
609.564
6,4
4.425.773
294.971
46,4
1.301.402
3,1
13,6
1.161.953
12,2
165671
1,7
9.541.423
100,0
29 Azpiazu, D. y Kosacoff, B., 1992.
30 Q uerem os expresar nuestro agradecim iento a los autores p o r franquear­
nos el acceso a este valioso m aterial antes de su p u b lica ció n form al.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
56
L o s s e c to re s d e l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o , a lim e n tic io y t e x t il d a n
c u e n ta , p o r su p a rte , d e m e n o s d e l 30% d e l m o n t o to ta l in v e r tid o . Es­
to s d a to s r e a fir m a n e l lid e r a z g o q u e e n la d é c a d a d e lo s a ñ o s 80 a s u ­
m e n la s ra m a s p ro d u c to ra s d e c o m m o d itie s in d u s tria le s y e l d e c a im ie n ­
t o r e la tiv o q u e e x p e r im e n ta n la s in d u s tria s m e ta lm e c á n ic a s y te x tile s
d u r a n te e s o s m is m o s a ñ o s.
3 .4 .2 .
In c id e n c ia d e l ré g im e n d e in c e n tiv o s
s o b re la c o n d u c ta in v e rs o ra
D iv e r s o s tra b a jo s ^ 1 d a n c u e n ta d e la e n o rm e im p o r ta n c ia q u e tu ­
v ie r a n lo s d is tin to s re g ím e n e s d e p r o m o c ió n u tiliz a d o s p o r la a u to r id a d
e c o n ó m ic a d e s d e m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 1 970 e n la c o n fig u r a c ió n d e l
p a tr ó n d e d e s a rr o llo in d u s tr ia l q u e to m a fo r m a a lo la r g o d e la d é c a d a
d e lo s a ñ o s 1980. E n e fe c to , lo s d if e r im ie n to s im p o s itiv o s , la s d e s g ra v a c io n e s fis c a le s d e d iv e rs a ín d o le y o tro s s u b s id io s d ir e c to s fu e r o n e x ­
p líc ita m e n te u tiliz a d o s d e s d e m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 1 970 p a ra a tra e r
n u e v a s in v e rs io n e s h a c ia la s in d u s tria s p ro c e s a d o ra s d e re c u rs o s n a tu ­
ra le s , c o m o s o n la p e tro q u ím ic a , e l a lu m in io , la s id e ru r g ia o la c e lu lo s a
y p a p e l.
D ic h o s s u b s id io s im p lic a r o n fu e rte s tra n s fe re n c ia s d e re c u rs o s d e s ­
d e e l E s ta d o h a c ia u n r e d u c id o g r u p o d e g ra n d e s c o n g lo m e r a d o s e c o ­
n ó m ic o s d e c a p ita l n a c io n a l q u e a l a m p a r o d e l n u e v o r é g im e n d e in ­
c e n tiv o s h u b o d e e r ig ir e n e l m e d io lo c a l m o d e rn a s p la n ta s in d u s tria le s
d e a lta in te n s id a d d e c a p ita l y d e b u e n n iv e l te c n o ló g ic o vis à vis e l e s­
ta d o d e l a rte in te rn a c io n a l. D ic h a s p la n ta s e s ta b a n d e s tin a d a s a p r o d u ­
c ir c o m m o d itie s in d u s tria le s d e u s o d if u n d id o p a ra e l m e rc a d o d o m é s ­
tic o . E n e l c u rs o d e p o c o s a ñ o s esas p la n ta s y sus r e s p e c tiv o s g ru p o s
e c o n ó m ic o s p r o p ie ta r io s a d q u ir ie r o n p o s ic io n e s d e lid e r a z g o d e sus
re s p e c tiv o s m e rc a d o s . C o m o p u e d e v e rs e e n e l c u a d ro 3, s o b re u n v a ­
lo r d e U $S 8 .6 0 0 m illo n e s d e in v e r s ió n e je c u ta d a e n tre 1983 y 1988,
U $ S 2 .5 0 0 m illo n e s — c a s i e l 30% — se r e a liz ó g o z a n d o d e b e n e fic io s
p ro m o c io n a le s .
Pese a q u e la p a rte p ro m o c io n a d a d e la n u e v a in v e r s ió n re s u lta
s in d u d a s ig n ific a tiv a , e l p a p e l c r u c ia l d e lo s in c e n tiv o s t r ib u t a r io s
e m e rg e a ú n m á s c la r o s i se c o n s id e ra q u e d e la s 30 n u e v a s p la n ta s
31 Véase, p o r ejem plo, Azpiazu, D., 1986 y 1988.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
57
c o n s tru id a s e n tre 1983 y 1 9 8 8 p o r la s e m p re s a s e n c u e s ta d a s , 29 se b e ­
n e fic ia r o n d e d e s g ra v a c io n e s im p o s itiv a s y o tra s p re rro g a tiv a s p r o m o ­
c io n a le s . D e l m is m o m o d o , d e la s 133 ra d ic a c io n e s d e p la n ta s s u b s i­
d ia r ia s d e e m p r e s a s y a e x is t e n te s , 1 2 8 lo h ic ie r o n a l a m p a r o d e
re g ím e n e s p ro v in c ia le s d e p r o m o c ió n d e la in v e r s ió n — q u e se s u m a ­
b a n a lo s re g ím e n e s n a c io n a le s — lo s q u e lle v a r o n a n u m e ro s a s firm a s
d e p la z a a r e lo c a liz a r lo s tra m o s fin a le s d e s u s r e s p e c tiv o s p ro c e s o s
p ro d u c tiv o s e n d iv e rs a s re g io n e s e l in t e r io r d e l p a ís c o n e l e x c lu s iv o
f i n d e c a p tu r a r b e n e fic io s im p o s itiv o s .
Cuadro 3
T ip o s d e p ro y e c to s d e in v e r s ió n e je c u ta d o s e n tre 1983 y 1988.
In c id e n c ia d e la p r o m o c ió n in d u s tria l
Tipos de Proyecto
Proyectos
con Prom oción
Proyectos
sin Prom oción
N“
Ns
Nueva planta
29
Radicación subsidiaria32 128
A m p lia ció n
de la capacidad
96
Actualización tecnológica 10
Reparación y
m antenim iento
1
Obras civiles
(excluye energía)
5
Renovación de equipos
16
Obras civiles energéticas
Tratam, efluentes y segur.
industrial
1
Ad q u isició n de planta
industrial
Otros
Total
286
Miles
de U$S
Miles
de USS
Total de
Proyectos
Ns
Miles
de USS
1.070.207
245.006
1
5
688
7.509
30
133
1.070.895
252.515
1.121.340
14.517
418
160
3.068.530
477.410
514
170
4.189.870
491.927
35
149
335.525
150
335.560
48.343
34.079
266
822
62
499.048
1.395.781
74.334
271
838
62
547.391
1.429.860
74.334
21
23
10.325
24
10.346
12
34
37.256
184.053
12
34
37.256
184.053
6.090.458 2.238
8.624.006
2.533.548 1.952
32 Se trata de la capacidad p ro d u ctiva erigida al am paro de los regímenes
p rovinciales de p ro m o c ió n de San Luis, San Juan, Catamarca y La Rioja. Se las
diferencia del ítem “nueva p la n ta ” d e b id o a que suele tratarse de filia le s de em ­
presas, dedicadas más b ie n a u n segmento d e l proceso p ro d u ctivo .
58
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Es in te re s a n te o b s e rv a r q u e la e s tru c tu ra d e b e n e fic io s p r o m o c io ­
n a le s r e c ib id a p o r lo s d is tin to s s e c to re s in d u s tria le s r e p r o d u c e f ie lm e n ­
te e l p a tr ó n d e e s p e c ia liz a c ió n p r o d u c tiv a h a c ia e l q u e g ira ra e l s e c to r
m a n u fa c tu re r o a r g e n tin o d u ra n te lo s a ñ o s 1980, y q u e ya fu e ra d e s c rito
e n p á g in a s a n te rio re s d e e ste e s tu d io . E l n u e v o ré g im e n d e in c e n tiv o s
in d u jo la in s ta la c ió n d e n u e v a c a p a c id a d in s ta la d a e n s e c to re s q u e a
p a r t ir d e a llí se tr a n s fo r m a r o n e n n ú c le o s d in á m ic o s d e e x p a n s ió n d u ­
ra n te to d a la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1980. E n o tro s té rm in o s : e l r é g im e n
d e in c e n tiv o s ju g ó u n r o l fu n d a m e n ta l e n la c o n fig u r a c ió n d e l n u e v o
p a tr ó n d e e s p e c ia liz a c ió n p r o d u c tiv a q u e la in d u s tria a d q u ie r e e n lo s
a ñ o s 1980.
L o a n te r io r s u rg e c la ra m e n te d e l c u a d ro 4. D e lo s U $S 2 .5 00 m illo ­
n e s d e in v e r s ió n a m p a ra d a e n re g ím e n e s p ro m o c io n a le s q u e p re s e n ta n
la s e m p re s a s e n c u e s ta d a s , la s d o s te rc e ra s p a rte s c o rr e s p o n d e n a p r o ­
y e c to s re a liz a d o s p o r fir m a s p e rte n e c ie n te s a lo s s e c to re s q u ím ic o - p e tr o q u ím ic o y d e la s in d u s tria s m e tá lic a s b á sica s ( s id e r u r g ia y a lu m in io ) .
E l te rc e r s e c to r, p o r la r e le v a n c ia d e lo s m o n to s p ro m o c io n a d o s , es e l
d e c e lu lo s a y p a p e l.
C o m o p u e d e v e rs e , e l g ru e s o d e la in v e r s ió n p r o m o c io n a d a e n
n u e v a s p la n ta s fu e re a liz a d o e n e l s e c to r q u ím ic o p e tr o q u ím ic o y e n e l
p a p e le r o . P o r o t r o la d o , la s ra m a s in d u s tria le s q u e m á s in te n s a m e n te
u t iliz a r o n lo s re g ím e n e s p r o v in c ia le s d e p r o m o c ió n p a ra la r a d ic a c ió n
d e filia le s s o n n u e v a m e n te la q u ím ic a - p e tr o q u ím ic a , la m e ta lm e c á n ic a
y la d e in d u s tria s m e tá lic a s b á sica s. F in a lm e n te , s o n o tra v e z lo s s e c to ­
re s líd e re s d e l c o m p le jo q u ím ic o y d e l s id e rú r g ic o lo s q u e e n c a ra ro n la
m a y o r p a rte d e lo s p ro y e c to s p a ra a m p lia c ió n d e c a p a c id a d c o n ta n d o
c o n lo s b e n e fic io s d e a lg ú n s is te m a d e p r o m o c ió n .
3 -4 .3 . O r ig e n d e lo s n u e v o s e q u ip o s
U n h e c h o d e s ta c a b le h a s id o e l fu e rte a u m e n to d e l c o m p o n e n te
im p o r ta d o d e la in v e r s ió n e n m a q u in a r ia h a c ia fin e s d e lo s a ñ o s 7 0 e n
re s p u e s ta a la a p r e c ia c ió n d e la m o n e d a n a c io n a l. E n e fe c to , d e s d e
p r in c ip io s d e ese d e c e n io lo s e q u ip o s im p o r ta d o s v e n ía n p e r d ie n d o
p o s ic ió n c o m o p o rc e n ta je d e l to ta l d e l g a sto e n n u e v o s b ie n e s d e c a p i­
ta l; d e l 3 0 % q u e re p re s e n ta b a n e n 1970 s u fr ie r o n u n a d is m in u c ió n p e r ­
m a n e n te h a sta a lc a n z a r c e rc a d e l 20% h a c ia m e d ia d o s d e la d é c a d a . La
p o lític a c a m b ia r ia in s tru m e n ta d a p o r e l g o b ie rn o m ilita r , q u e fa v o re c ió
Cuadro 4
Tipos de Proyecto
Total
31
32
33
39
Total
2.715
1.070.207
245.006
35
16.513
43.881
20.075
60.372
91.171
557.295
81.613
1.121.340
2.596
14.517
48.539
22.596
62.603
17.566
10.000
250.879
10.028
688.111
61.335
37.264
41.116
2.639
60.471
249.771
1.504
530
36
38
34
37
9.887
35
35
6.312
2.299
46.044
11.108
14.521
48.343
2.138
34.079
21
21
laboral..
Nueva planta
Radicación subsidiaria
Am pliación
de la capacidad
Actualización
tecnológica
Reparación y
m antenim iento
Obras civiles
(excluye energía)
Renovación de
equipos
Obras civiles
energéticas
Tratam, efluentes y
segur, industrial
Adquisición de planta
industria
Otros
Producto, empleo, formación de capital y productividad
La in v e r s ió n p r o m o c io n a d a s e g ú n s e c to r in d u s tr ia l y t ip o d e p r o y e c to
( e n m ile s d e dóla re s)3 3
116.250
135.222
12.639
321.378
1.059.782
117.571
601.176
166.815
2.715
2.533.548
33 Los códigos de los distintos sectores industriales son los siguientes: 31 es A lim e n to s, bebidas y tabaco; 32 es T extiles,
confecciones y cuero; 33 es M adera y m uebles; 34 es Papel, im prenta y editoriales; 35 es Industrias quím icas; 36 es
M inerales no m etálicos; 37 es Industrias metálicas básicas; 38 es Productos m etálicos, m aq uinaria y e quipos, y 39 es O tras
industrias m anufactureras y construcciones industriales.
en
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
60
u n in te n s o f lu jo d e im p o r ta c io n e s , a le n tó la c o m p r a d e m a q u in a r ia im ­
p o rta d a , p r o v o c a n d o u n r á p id o a u m e n to d e su p a r tic ip a c ió n h a sta a l­
c a n z a r ca s i e l 60% e n 1981. L u e g o d e la s fu e rte s d e v a lu a c io n e s c a m b ia ­
r ia s e n q u e d e s e m b o c ó la e s tr a te g ia g u b e r n a m e n t a l d e m a n e jo
m o n e ta r io d e l b a la n c e d e p a g o s la p a rte im p o r ta d a d e la in v e r s ió n
a n u a l fu e d e c re c ie n d o h a sta r e to r n a r a la s m a g n itu d e s d e p r in c ip io s d e
lo s 70.
Cuadro 5
C o m p o s ic ió n d e la in v e r s ió n e n m a q u in a r ia y e q u ip o
s e g ú n o r ig e n d e lo s b ie n e s
In v e rs ió n e n M a q u in a ria
y E q u ip o
N acion al
Im portado
P ro m e d io d e l a g re g a d o 1983-88
71,3
28,7
M ue stra d e 6 50 em presas
52,0
45,3
3.4 .4 . C o n c e n tr a c ió n d e la in v e r s ió n
E n e l c u a d ro 6 se m u e s tra q u e e l g a s to e n n u e v o s a c tiv o s fijo s n o
se re p a rte u n ifo r m e m e n te e n tre las e m p re s a s d e d is tin to s ta m a ñ o s . E n
e fe c to , m á s d e l 7 0 % d e l to ta l d e la in v e r s ió n re le v a d a fu e e fe c tu a d a
p o r ta n s ó lo e l 20% d e la s e m p re s a s , la s d e m a y o r ta m a ñ o . E sto v u e lv e
a r e fo r z a r e l a rg u m e n to d e u n a c re c ie n te h e te r o g e n e id a d e s tru c tu r a l a l
d e m o s tr a r q u e e l n iv e l d e in v e r s ió n p o r e m p re s a c re c e s ig n ific a tiv a ­
m e n te a m e d id a q u e a u m e n ta e l ta m a ñ o d e la s in s ta la c io n e s . C o m o lo
m u e s tra e l c u a d ro , e n e l p e r ío d o 1 9 8 3-8 8 la s fir m a s m á s g ra n d e s h a n
in v e r t id o u n p r o m e d io d e p o c o m ás d e U $S 100 m illo n e s ( lo q u e h a ce
u n a m e d ia d e U $S 17 m illo n e s a n u a le s p o r e s ta b le c im ie n to ), m ie n tra s
q u e la s m á s p e q u e ñ a s s ó lo h a n in v e r tid o e n p r o m e d io u n o s U $S 3 ,6
m illo n e s c a d a u n a ( lo q u e a rro ja u n a m e d ia d e
m a y p o r a ñ o ).
600
m il d ó la re s p o r f i r ­
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
61
Cuadro 6
D is tr ib u c ió n d e la in v e r s ió n e n a c tiv o s fijo s d e l p e r ío d o 1 9 8 3-1 9 8 8
e n tre lo s d is tin to s ta m a ñ o s d e e m p re s a s
Cantidad de
Firmas
Número
Pequeñas34
%
Inversión Total
Miles de U$S
%
Inversión p o r empresa
Miles de U$S Pequeñas=100
164
28,6
597.429
6,3
3.643
Mediano-pequeñas 184
32,1
1.005.140
10,5
5.463
150
Medianas
108
18,8
1.050.502
11,0
9.727
267
Medianas-grandes
74
12,9
2.066.603
21,7
27.927
767
Grandes
44
7,7
4.821.749
50,5
109.585
3.008
574 100,0
9.541.423
100,0
16.623
456
Total
100
A d e m á s d e lo a n t e r io r ta m b ié n r e s u lta c la r o q u e lo s re g ím e n e s
p ro m o c io n a le s h a n a c tu a d o c o m o u n e le m e n to a c e le ra d o r d e l p ro c e s o
d e c o n c e n tr a c ió n e c o n ó m ic a q u e r e fle ja n lo s d a to s h a sta a q u í c o n s ig ­
nados.
E n e fe c to , e l m is m o p a tr ó n q u e m u e s tra u n m a y o r d in a m is m o in ­
v e r s o r p o r p a rte d e la s e m p re s a s a m e d id a q u e a u m e n ta su ta m a ñ o ,
re a p a re c e c u a n d o se a n a liz a n la s in v e rs io n e s p ro m o c io n a d a s .
C o m o lo m u e s tra e l c u a d ro 7, c a s i e l 5 8 % d e lo s m o n to s d e in v e r ­
s ió n re le v a d o s p o r la e n c u e s ta c o rr e s p o n d ió a e m p re s a s g ra n d e s o m e ­
d ia n a s -g ra n d e s .
P e ro la in v e rs ió n p r o d u c tiv a n o s ó lo e s tu v o fu e rte m e n te c o n c e n ­
tra d a e n lo s e s ta b le c im ie n to s in d u s tria le s d e m a y o r ta m a ñ o s in o , a d e ­
m ás, e n lo s g ra n d e s g r u p o s e c o n ó m ic o s n a c io n a le s o e x tra n je ro s . E n
e fe c to , c o m o s u rg e d e l c u a d ro 8, e l 75% d e la in v e r s ió n re a liz a d a p o r
la s 6 5 0 firm a s e n c u e s ta d a s c o rr e s p o n d e a e m p re s a s tra n s n a c io n a le s o
q u e p e rte n e c e n a a lg u n o d e lo s G ra n d e s G r u p o s E c o n ó m ic o s d e c a p i­
ta l d o m é s tic o . H a y q u e d e s ta c a r e l r o l fu n d a m e n ta l d e e sto s c o n g lo m e ­
ra d o s d e c a p ita l n a c io n a l q u e e x p lic a n c a s i e l 3 8 % d e la in v e r s ió n re le -
34 C onviene aclarar que las referencias al tam año de las empresas sólo vale
en el contexto de la m uestra de los 650 m ayores establecim ientos industriales
del país. Por lo tanto, cuando se alude a empresas “pequeñas” esto no necesa­
riam ente significa que se trata de firm as pequeñas para el p ro m e d io industrial.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
62
C u a d ro 7
La in v e r s ió n p r o m o c io n a d a s e g ú n e l ta m a ñ o d e la s fir m a b e n e fic ia d a s
( e n m ile s d e d ó la re s )
Tipos de Proyecto
Nueva planta
Pequeñas Med.-Peq. Medianas Med.-Gr. Grandes
Total
334.323
121.811
84.214
405.659
124.200
1.070.207
40.997
74.225
46.892
26.835
56.057
245.006
42.447
74.366
147.103
244.657
612.767
1.121.340
9-397
5.120
Radicación
subsidiaria
Am pliación de la
capacidad
Actualización
tecnológica
14.517
Reparación y
m antenim iento
35
35
Obras civiles
(excluye energía)
46.646
1.697
48.343
18.685
786
34.079
21
21
Renovación de
equipos
14.608
Obras civiles
energéticas
Tratam, efluentes
y segur, industrial
Adquisición de planta
industrial
Otros
Total
432.410
345.130
285.833
677.151
793.024
2.533.548
v a d a y q u e h a n m o s tr a d o u n a fu e rte e x p a n s ió n d u ra n te to d a la e ta p a
1 9 7 5-1 9 9 0 .
E s to s c a p ita le s h e g e m o n iz a n lo s g ra n d e s p ro y e c to s d e in v e r s ió n
— e s e n c ia lm e n te , e n n u e v a s p la n ta s fa b rile s — re a liz a d o s e n e l s e c to r
q u í m ic o - p e tr o q u í m ic o y e n e l d e la s in d u s tria s m e tá lic a s b á s ic a s ( s i­
d e r u r g ia y a lu m in io ) a sí c o m o e n c e lu lo s a y p a p e l o a c e ite s v e g e ta le s .
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral...
63
Cuadro 8
C o m p o s ic ió n d e la in v e r s ió n s e g ú n t ip o d e e s tru c tu ra e m p re s a ria
M ile s d e U$S
%
G randes g ru p o s e c o n ó m ic o s
3.568.899
37,4
Em presa n a c io n a l in d e p e n d ie n te
1.124.129
11,8
Em presa e xtra n je ra d iv e rs ific a d a y / o inte g ra d a
2.331.338
24,4
Resto de em presas transnacionales
1.237.346
13,0
Em presas estatales
1.279.711
13,4
T o ta l
9.541.423
100,0
R e s u m ie n d o -, n u e s tro a n á lis is d e p á g in a s p re v ia s p e rm ite e x tra e r
u n a s e rie d e c o n c lu s io n e s re la tiv a s a l p a tr ó n d e in v e r s ió n d e lo s a ñ o s
1980, e s p e c ia lm e n te e n lo q u e a ta ñ e a la c o m p o s ic ió n s e c to ria l d e la
m is m a , y a l p a p e l q u e d e s e m p e ñ a ra n lo s in s tru m e n to s d e p r o m o c ió n
in d u s tr ia l c o m o d e te rm in a n te s d e l e s q u e m a d e e s p e c ia liz a c ió n s e g u id o
p o r la in d u s tria m a n u fa c tu re ra lo c a l d u ra n te e l c u rs o d e la d é c a d a p a ­
sada. E l a n á lis is d e la in fo r m a c ió n m u e s tra l in d ic a lo s ig u ie n te :
1.
La c o m p o s ic ió n s e c to ria l d e la in v e r s ió n m u e s tra q u e la s ra m a s
m á s d in á m ic a s e n té rm in o s d e in v e r s ió n e n e l c u rs o d e la d é c a d a
d e lo s a ñ o s 1980 f u e r o n a q u e lla s d e d ic a d a s a la p r o d u c c ió n d e
c o m m o d ities in d u s tria le s d e u s o d if u n d id o , b á s ic a m e n te e l s e c to r
p e tr o q u ím ic o y e l s id e rú r g ic o ( h ie r r o y a c e ro ), d e p r o d u c c ió n d e
a lu m in io y d e c e lu lo s a y p a p e l. T o d a s estas a c tiv id a d e s p r o d u c t i­
v a s s o n in te n s iv a s e n c a p ita l y b a s a n su c o m p e titiv id a d e n la d is ­
p o n ib ilid a d d e re c u rs o s n a tu ra le s d e a lta c a lid a d e n e l m e d io lo c a l.
2.
L o s in c e n tiv o s p ro m o c io n a le s a p a re c e n c o m o u n d e te r m in a n te d e
p e s o e n la in v e rs ió n d e l p e r ío d o a lc a n z a n d o c e rc a d e l 30% d e la
in v e r s ió n e n a c tiv o s fijo s re a liz a d a p o r la s e m p re s a s re le v a d a s . A
su ve z , d e l to ta l d e lo p ro m o c io n a d o , c a s i e l 70% fu e c a n a liz a d o a
tra v é s d e re g ím e n e s s e c to ria le s , e s e n c ia lm e n te e l q u e b e n e fic ió a l
s e c to r q u í m ic o - p e tr o q u ím ic o y a l d e la in d u s tria p a p e le ra . L o s e s tí­
m u lo s p ro m o c io n a le s p a re c e n h a b e r c u m p lid o u n r o l m u y im p o r ­
ta n te e n la d e te r m in a c ió n d e la c o n fig u r a c ió n s e c to ria l q u e a d o p ta
la in d u s tria m a n u fa c tu re ra e n e l c u rs o d e lo s a ñ o s 1980.
3.
L o s lla m a d o s G r a n d e s G r u p o s E c o n ó m ic o s d e c a p ita l n a c io n a l
64
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
a p a re c e n c o m o titu la re s d e c a s i u n a c u a rta p a rte d e la in v e rs ió n
a c u m u la d a d e l p e r ío d o re le v a d o , e n ta n to q u e o t r o 2 0 % se c o n ­
c e n tra e n e m p re s a s e x tra n je ra s “ d iv e rs ific a d a s ” .35
3 .5 . E l p a tr ó n d e in versió n d e los a ñ o s 1 9 9 0
T ra s to c a r u n “ p is o ” h is tó r ic o e n 1990 d e s ó lo 1 4 ,2 % d e l pbi la in ­
v e r s ió n a n u a l se r e c u p e ra a lc a n z a n d o 21% e n 1993- E ste fe n ó m e n o es
a c o m p a ñ a d o p o r u n a g ra d u a l r e c u p e r a c ió n d e la in v e r s ió n e x tra n je ra
d ir e c ta q u e h a b ía c a íd o s ig n ific a tiv a m e n te e n e l c u rs o d e la d é c a d a p a ­
sa d a . A l ig u a l q u e e n 1 9 7 8 -8 0 , e n q u e la a p re c ia c ió n c a m b ia ria in d u jo
a u n a fu e rte e x p a n s ió n d e la im p o r ta c ió n d e m a q u in a r ia s y e q u ip o s
d e l e x te rio r , é s ta c r e c ió rá p id a m e n te e n im p o r ta n c ia a l in t e r io r d e la in ­
v e r s ió n b ru ta a n u a l, e n 1 992 y 1993- E n e fe c to , e n 1993 la im p o r ta c ió n
d e m a q u in a r ia y e q u ip o s a lc a n z ó a 4,1 m ile s d e m illo n e s d e d ó la re s ,
tra s h a b e r s id o 3 1 0 0 e n 1 992 y 1.500 e n 1991, re s p e c tiv a m e n te .
T a l c o m o c o rr e c ta m e n te lo in d ic a D . C h u d n o v s k y e n u n a n o ta re ­
c ie n te “ e ste es e l a r g u m e n to o fic ia l m ás c o n v in c e n te p a ra d e s e s tim a r
la s c rític a s a l c r e c ie n te d é f ic it c o m e r c ia l ( q u e e x h ib e la e c o n o m ía ) y
p o n e r d e r e lie v e q u e la s e m p re s a s a rg e n tin a s se e s tá n r e e q u ip a n d o
c o n la m e jo r te c n o lo g ía d is p o n ib le p a ra m e jo r a r su c o m p e titiv id a d , lo
q u e d e b e ría tr a d u c ir s e e n u n m e jo r d e s e m p e ñ o e x p o r ta d o r a m e d ia n o
p la z o ” ( C h u d n o v s k y , 1994).
A h o r a b ie n , y a u n a d m itie n d o la im p o r ta n c ia d e l “ a r g u m e n to o f i ­
c ia l” , e x is te n a l m e n o s d o s c o n s id e ra c io n e s q u e ju z g a m o s c o n v e n ie n te
r e a liz a r e n r e la c ió n c o n e s te te m a : p rim e r o , es im p o r ta n te o b s e rv a r q u e
n o se re g is tra la a p a r ic ió n d e u n n ú m e r o s ig n ific a tiv o d e n u e v a s p l a n ­
ta s fa b r ile s e n la e c o n o m ía s in o q u e m ás b ie n e s ta m o s e n p re s e n c ia d e
m ú l t i p l e s p r o g r a m a s d e “ r a c io n a liz a c ió n ” ... q u e lle v a n a in c o r p o r a r
e q u ip o s m á s m o d e r n o s e n p la n ta s “ v ie ja s ” . “ E sto s p e r m itir í a n ... a u ­
m e n ta r la p r o d u c t iv id a d f a b r il p e r o n o e fe c tu a r u n ( g r a n ) s a lto te c n o ló ­
g ic o ” ( C h u d n o v s k y , 1 9 9 4). Este es u n te m a d e v it a l im p o r ta n c ia a la
h o ra d e d is c u tir la s u s te n ta b ilid a d fu tu r a d e l a p a ra to in d u s tr ia l c o n te m ­
p o rá n e o . Pese a q u e la in v e r s ió n fís ic a m u e s tra s ig n o s c la ro s d e re v ita liz a c ió n , p e rm a n e c e e n p ie la p re g u n ta s o b re si e l a c tu a l p ro c e s o d e
35 Según la n o m enclatura establecida en D. A zpiazu y B. Kosacoff, 1992.
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
65
m o d e r n iz a c ió n — b a sa d o p r im o r d ia lm e n te e n u n a e stru c tu ra in d u stria l
"vieja”y d e p o c a v ita lid a d c o m p etitiv a — s e rá s u fic ie n te c o m o p a ra m e ­
jo r a r la p e n e tr a c ió n r e la tiv a d e n u e s tra p r o d u c c ió n in d u s tr ia l e n lo s
m e rc a d o s m u n d ia le s e n m a g n itu d c o m p a tib le c o n la s n e c e s id a d e s d e
n u e s tro e q u ilib r io e x te m o , o s i la m e jo ra d e c o m p e t itiv id a d r e la tiv a d e ­
m a n d a ría a c c io n e s m á s p r o fu n d a s d e r e fo r m a e n la b a se p ro d u c tiv a ,
te c n o ló g ic a y o rg a n iz a c io n a l d e la s o cie d a d ?
S e g u n d o , e s im p o r t a n t e c o m p r e n d e r q u e la r e v ita liz a c ió n d e la
p r o d u c tiv id a d d o m é s tic a n o d e p e n d e s o la y e x c lu s iv a m e n te d e la in ­
c o r p o r a c ió n d e n u e v o s e q u ip o s d e c a p ita l. Es c la r o q u e ju n to a a q u e ­
llo s — e in c lu s o a n te s q u e la in v e r s ió n fís ic a , e n m u c h o s casos— se d e ­
b e n e n c a ra r p ro g ra m a s r e la c io n a d o s c o n la r e c a lific a c ió n y u p g ra d in g
d e la m a n o d e o b ra f a b r il y e l m a n a g e m e n t e m p re s a rio , c o n e l d e s a rro ­
llo d e la c a p a c id a d te c n o ló g ic a d o m é s tic a e n m a te ria d e in g e n ie ría d e
d is e ñ o d e p r o d u c to s y d e u tiliz a c ió n d e n o rm a s y e s tá n d a re s in te rn a ­
c io n a le s d e c a lid a d , c o n la a p e rtu r a d e n u e v o s m e rc a d o s in te rn a c io n a ­
le s — C h in a o e l s u d e s te a s iá tic o , p o r e je m p lo — y c o n m u c h o s o tro s
c a m p o s d o n d e e l c a m b io te c n o ló g ic o “d e s in c o r p o r a d o " y d e c a rá c te r
s is té m ic o c u m p le u n p a p e l c r u c ia l a la h o ra d e e x p lic a r las v e n ta ja s
c o m p a ra tiv a s d in á m ic a s d e to d a s o c ie d a d . A s í c o m o la s se ñ a le s d e p re ­
c io s p a re c e n e s ta r a c tu a n d o e n la d ir e c c ió n c o rre c ta e n lo q u e h a ce a
la r e v ita liz a c ió n d e la tasa d e in v e rs ió n , n o re s u lta o b v io p a ra e l o b s e r­
v a d o r q u e lo e s té n h a c ie n d o a d e c u a d a m e n te e n c a m p o s c o m o lo s a n ­
te rio r m e n te m e n c io n a d o s e n lo s q u e a b u n d a n la s e x te m a lid a d e s y lo s
“ b ie n e s p ú b lic o s ” . Estos s o n to d o s te m a s d e g ra n im p o r ta n c ia q u e e s­
tá n r e c ib ie n d o escasa c o n s id e ra c ió n e n e l a c tu a l e s q u e m a d e p o lític a
p ú b lic a . Esta ú lt im a p a re c e e s ta r p o n ie n d o e x c e s iv a fe e n e l fu n c io n a ­
m ie n to d e lo s m e rc a d o s c o m o d e te rm in a n te s d e la c o n d u c ta e m p re s a ­
ria , o lv id a n d o la p re s e n c ia d e m ú ltip le s ra z o n e s d e fra c a s o d e l m e c a ­
n is m o d e p r e c io s a llí d o n d e im p e r a n r e t o r n o s c r e c ie n te s a e sc a la ,
im p e rfe c ta in f o r m a c ió n y e x te m a lid a d e s e in a p r o p ia b ilid a d e s d e d iv e r ­
sa ín d o le . V o lv e r e m o s a m u c h o s d e e sto s te m a s e n e l c a p ítu lo f in a l d e
e sta m o n o g ra fía a l e x a m in a r la c u e s tió n d e la s u s te n ta b ilid a d d e la rg o
p la z o d e la p re s e n te tra n s fo r m a c ió n e s tru c tu ra l. E n e l ín te rin , n o s q u e ­
d a p o r e x p lo r a r a h o ra e l te m a d e la p r o d u c tiv id a d la b o ra l, a l c u a l n o s
d e d ic a m o s a c o n tin u a c ió n .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
66
4.
L A P R O D U C T IV ID A D D E L A M A N O D E O B R A
4 .1 . In tro d u c c ió n
L a p r o d u c t iv id a d d e l tr a b a jo e n e l s e c to r m a n u fa c tu r e r o a r g e n tin o
e x p e r im e n t ó u n c r e c im ie n to d e g ra n s ig n ific a c ió n e n la d é c a d a 1 9 6 4 1 9 7 4 . C o m o v ié r a m o s a n te r io r m e n te , e l v a lo r a g re g a d o p o r o b r e r o
o c u p a d o e n e l á re a in d u s tr ia l c r e c ió e n e so s a ñ o s a r a z ó n d e c a s i u n
6% a n u a l. C o n tra r ia m e n te a e sta e x p e r ie n c ia la p r o d u c tiv id a d la b o r a l
a v a n z ó m u c h o m á s d e s p a c io e n lo s tre s lu s tr o s s ig u ie n te s — 1 9 7 5 1990—
a lc a n z a n d o d ic h o ín d ic e u n v a lo r a n u a l d e s ó lo 1,7% . E n f e ­
c h a s m a s r e c ie n te s — 1 9 9 0 -9 3 —
la p r o d u c t iv id a d la b o r a l d e l s e c to r
m á s m o d e r n o d e n u e s tra in d u s tr ia h a b ría n u e v a m e n te c r e c id o a ta sa s
re la tiv a m e n te a lta s a u n q u e e x is te la im p r e s ió n d e q u e e s to e s ta ría le ­
jo s d e c o n s t it u ir u n fe n ó m e n o g e n e r a liz a d o a tra v é s d e to d a la e s tru c ­
tu r a p r o d u c tiv a .
C o m o v e re m o s e n e sta s e c c ió n , n o es s ó lo e l r it m o d e c r e c im ie n to
d e la p r o d u c t iv id a d la b o ra l q u e e x p e rim e n ta u n c a m b io d e g ra n s ig n i­
fic a c ió n e n tre la p r im e r a y la s e g u n d a fa se d e l p ro c e s o s u s titu tiv o , s in o
q u e ta m b ié n las “fu e n te s ” u o ríg e n e s d e d ic h o s a u m e n to s d ifie r e n m a r ­
c a d a m e n te .
E n r e la c ió n c o n e l te m a d e las “ fu e n te s ” u o ríg e n e s d e l a u m e n to
d e p r o d u c t iv id a d s a b e m o s q u e la m is m a p u e d e p r o v e n ir ta n to d e l a u ­
m e n to e n la d o ta c ió n d e c a p ita l p o r h o m b r e e m p le a d o c o m o d e c a m ­
b io s te c n o ló g ic o s “ n o in c o r p o r a d o s ” e n lo s e q u ip o s . E n e ste ú lt im o c a ­
s o e l a u m e n to d e la p r o d u c t iv id a d la b o ra l e stá a s o c ia d a a m e jo ra s e n
la o rg a n iz a c ió n d e l tra b a jo , e c o n o m ía s d e e s c a la y, d e m a n e ra m á s g e ­
n e ra l, “ a p r e n d iz a je ” te c n o ló g ic o re s u lta n te d e la a c u m u la c ió n d e e x p e ­
r ie n c ia a n iv e l d e la p la n ta fa b ril.
Pese a la fr a g ilid a d d e la in fo r m a c ió n e s ta d ís tic a d is p o n ib le h e m o s
c r e íd o in te re s a n te c o m e n z a r e sta s e c c ió n m o s tr a n d o la d ife re n te in c i­
d e n c ia q u e e l c a m b io te c n o ló g ic o “ in c o r p o r a d o ” vis à vis e l ‘ d e s in c o r ­
p o r a d o ” h a n te n id o e n u n a y o tra e ta p a d e la h is to ria in d u s tr ia l a r g e n ti­
n a d e a ñ o s re c ie n te s . E n ta l s e n tid o , es in te re s a n te o b s e rv a r q u e e n e l
p e r ío d o 1 9 7 5-1 9 9 0 y a u n a p e s a r d e la m a rc a d a c a íd a q u e s u fre e l r it ­
m o d e in v e rs ió n in d u s tr ia l e n e l p a ís, la r e la c ió n c a p ita l/tr a b a jo c re c e
c a s i u n 75% c o m o r e fle jo d e l d ra m á tic o p ro c e s o d e e x p u ls ió n o c u p a c io n a l q u e p ro ta g o n iz a la in d u s tria . D ic h o c r e c im ie n to d e la d o ta c ió n
d e c a p ita l p o r h o m b r e o c u p a d o — s u p e r io r a l 3 ,0% a n u a l— “ e x p lic a r ía ”
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
67
— s ig u ie n d o m é to d o s c o n v e n c io n a le s d e c á lc u lo p o r v ía d e u n a f u n ­
c ió n a g re g a d a d e p r o d u c c ió n d e t ip o C o b b -D o u g la s — p rá c tic a m e n te la
to ta lid a d d e l a u m e n to o b s e rv a d o d e p r o d u c t iv id a d la b o ra l, d e ja n d o es­
c a s o m a rg e n p a ra e l c a m b io te c n o ló g ic o “ n o in c o r p o r a d o ” , es d e c ir,
a q u e l d e t ip o o r g a n iz a c io n a l o a s o c ia d o a l a p re n d iz a je d e p la n ta .
C o n tra s ta n d o c o n e ste p a n o ra m a , e l p e r ío d o 1 9 6 4 -1 9 7 4 ta m b ié n
m u e s tra u n a r e la c ió n c a p ita l/tr a b a jo e n a u m e n to , p e ro e n e ste ca so la
p r o d u c tiv id a d la b o r a l c re c e m u c h o m á s r á p id o — a u n 6 % a n u a l a c u ­
m u la tiv o — d e ja n d o a m p lio m a r g e n p a ra e l c a m b io te c n o ló g ic o “ d e s in ­
c o rp o r a d o ” , e s to es, p a ra las m e jo ra s d e p r o d u c tiv id a d q u e n o se “e x ­
p lic a n ” (e s ta d ís tic a m e n te ) p o r e l a u m e n to d e la d o ta c ió n d e c a p ita l p o r
h o m b r e . E s to im p lic a q u e u n a f r a c c ió n im p o r ta n t e d e l a u m e n to d e
p r o d u c tiv id a d — m á s d e l 50% b a jo s u p u e s to s “ n o rm a le s ” d e c á lc u lo 36—
p r o v ie n e d u ra n te e s o s a ñ o s d e m e jo ra s e n la o r g a n iz a c ió n d e l tra b a jo ,
d e a p re n d iz a je te c n o ló g ic o a n iv e l d e p la n ta f a b r il, e tc. ¿Cuál p o d ría
s e r la e x p lic a c ió n m á s p la u s ib le d e e s ta m a rc a d a d ife r e n c ia e n la s
“ fu e n te s ” u o ríg e n e s d e l a u m e n to d e p r o d u c tiv id a d e n u n o y o t r o p e ­
río d o ?
E n n u e s tra o p in ió n , p a rte d e la e x p lic a c ió n d e b e b u sca rse p o r e l
la d o d e la s ra m a s in d u s tria le s q u e p ro ta g o n iz a n e l c r e c im ie n to e n u n a
y o tra e ta p a y e n la n a tu ra le z a d e la s fu n c io n e s d e p r o d u c c ió n q u e c a ­
ra c te riz a n a ca d a u n a d e la s m is m a s . V e a m o s s e g u id a m e n te e l p o rq u é
d e n u e s tra a rg u m e n ta c ió n .
E n e l p e r ío d o 1 9 6 4 -1 9 7 4 e l r o l d in á m ic o d e n tr o d e l a p a ra to in d u s ­
tr ia l lo c u m p le n , p rim o r d ia lm e n te , las a c tiv id a d e s m e ta lm e c á n ic a s , e n
la s q u e e l a u m e n to d e p r o d u c t iv id a d la b o ra l d e p e n d e s ig n ific a tiv a m e n ­
te d e lo s e s fu e rz o s d e o r g a n iz a c ió n d e l tra b a jo y d e in g e n ie ría “ a d a p ta tiv a ” re a liz a d o s e n la m is m a p la n ta fa b r il, a d e m á s , p o r s u p u e s to , d e la
m o d e r n id a d d e l e q u ip a m ie n to c o n q u e tra b a ja n lo s o p e ra rio s . E je m p lo
d e e llo s o n las ra m a s d e p r o d u c c ió n d e m á q u in a s -h e rra m ie n ta , e q u i­
p o s d e u s o a g ríc o la , a u to m ó v ile s , b ie n e s d e c a p ita l, e tc. D ic h a s ram a s
d e in d u s tria a lb e rg a n , p o r lo g e n e ra l — e x c e p c ió n h e c h a d e la in d u s tria
a u to m o triz — firm a s “ m e d ia n a s ” o a u n “ p e q u e ñ a s ” re la tiv a m e n te in te n ­
siva s e n e l u s o d e re c u rs o s h u m a n o s c a lific a d o s d e d ic a d o s a ta re a s d e
36 Nos referim os a los supuestos convencionales del análisis neoclásico de
“ co ntabilidad d e l crecim ie n to ” , esto es, retornos constantes a escala, rem unera­
ció n de factores en base a la p ro d u c tiv id a d m arginal y una fu n c ió n de p ro d u c­
ció n con elasticidad constante y u n itaria de sustitución entre factores.
68
Roberto Bisang, Gustavo Burachík y Jorge Katz
o r g a n iz a c ió n y m é to d o s d e tra b a jo , o p t im iz a c ió n y b a la n c e o d e l la y
o u t d e p la n ta , in g e n ie ría d e p r o d u c to , e tc .57
A d ife r e n c ia d e e llo , y e n e l m a rc o d e u n a c o n tr a c c ió n im p o r ta n te
d e l p r o d u c t o m a n u fa c tu r e r o a g re g a d o , u n a s p o c a s ra m a s d e in d u s tria
— y p la n ta s e s p e c ífic a s a l in t e r io r d e e lla s — re g is tra n u n p ro c e s o d e rá ­
p id a e x p a n s ió n e n tre 1 975 y 1990. E sta m o s h a b la n d o , e n r ig o r d e v e r ­
d a d , d e p o c o s s e c to re s d e a c tiv id a d e c o n ó m ic a — s id e ru rg ia , p e tr o q u í­
m ic a , p u l p a y p a p e l , a l u m i n i o y a c e it e s v e g e t a le s y d e f ir m a s
e s p e c ífic a s a l in t e r io r d e lo s m is m o s , a lta m e n te in te n s iv a s e n e l u s o d e
c a p ita l p o r h o m b r e e m p le a d o , c o n p la n ta s d e p ro c e s o c o n t in u o d e d i­
c a d a s a la p r o d u c c ió n d e c o m m o d itie s in d u s tria le s , o sea, p r o d u c to s t o ­
ta lm e n te e s ta n d a riz a d o s , d o n d e n o h a y m a y o r m a rg e n p a ra la in g e n ie ­
ría “ a d a p ta tiv a ” o p a ra lo s e s fu e rz o s d e d is e ñ o y m e jo r a d e p ro d u c to s
o d e o r g a n iz a c ió n d e l tra b a jo — . Es e n d ic h o s s e c to re s in d u s tria le s d o n ­
d e e m e rg e n , e n lo s a ñ o s 1 9 8 0 u n a tre in te n a d e fá b ric a s n u e v a s e n la
e c o n o m ía q u e c a m b ia n e l “ e s ta d o d e l a rte ” lo c a l e n e l c a m p o d e la s
d e n o m in a d a s in d u s tria s “ d e p ro c e s o ” . E n u n b u e n n ú m e r o d e ca so s la
p la n ta in d u s tr ia l n u e v a fu e a d q u ir id a “ lla v e e n m a n o ” p o r c o n tra tis ta s
in te r n a c io n a le s . S o n p la n ta s m a c h in e -p a c e d d o n d e la p r o d u c t iv id a d
d e l tra b a jo e stá b á s ic a m e n te d a d a p o r e l p ro c e s o e m p le a d o y n o p o r la
d e s tre z a d e l o p e r a r io o p o r la o r g a n iz a c ió n d e la s ta re a s.
Esta d ife r e n c ia e n la n a tu ra le z a ú lt im a d e l “ m o d e lo ” d e c r e c im ie n ­
t o d e u n a y o tra e ta p a d e la h is to ria in d u s tr ia l a r g e n tin a es lo q u e — e n
n u e s tra o p in ió n — “e x p lic a r ía ” la s d ife re n c ia s e n e l r o l q u e lo “ in c o r p o ­
r a d o ” y lo “ d e s in c o r p o r a d o ” h a n te n id o c o m o “fu e n te s ” a lte rn a tiv a s d e
a u m e n to d e la p r o d u c t iv id a d d e l tra b a jo . A m é n d e lo a n te r io r , estas d i­
fe re n c ia s ta m b ié n “ e x p lic a r ía n ” p o r q u é e l c r e c im ie n to d e la p rim e r a
e ta p a fu e m á s “ h o r iz o n t a l” — e n e l s e n tid o d e q u e se d if u n d ió a m p lia ­
m e n te e n e l e s tra to d e “ p e q u e ñ a s ” y “ m e d ia n a s ” e m p re s a s — e n ta n to
q u e e l d e l p e r ío d o 1 9 7 5 -1 9 9 0 fu e r e la tiv a m e n te m á s s e le c tiv o y c o n ­
c e n tra d o e n u n o s p o c o s “ n ic h o s ” d e l a p a ra to p r o d u c tiv o . P o ca s f á b r i­
37 D iversos estudios realizados en plantas fa b rile s m etalm ecánicas sobre
fines de la década de los años 1970 e in icios de los 80 revelan que cerca de 2/3
d e l aum ento observado de p ro d u ctivid a d a lo la rgo d e l tie m p o p ro vie n e n del
flu jo de c o n o c im ie n to s te c n o ló g ic o s ‘in c re m é n ta le s ’ q u e lo s e le n c o s de
in g e n ie ría de fá b ric a p r o d u c e n en f u n c ió n d e “ a d a p ta r” y / o “ m e jo r a r ”
productos, procesos p ro d u ctivo s y rutinas de organización del trabajo traídas
d e l exterior. Véase, en este sentido: J. Katz 1974 y 1978.
Producto, empleo, formación d e capital y productividad laboral.
69
cas n u e v a s , re la tiv a m e n te d ife re n c ia d a s d e l c o n ju n to d e l s e c to r m a n u ­
fa c tu re r o ta n to p o r su d o ta c ió n d e c a p ita l p o r h o m b r e c o m o p o r su
p r o d u c tiv id a d p o r p e rs o n a o c u p a d a , c o n s titu y e n e l e je d e l p ro c e s o d e
in d u s tr ia liz a c ió n d e la e ta p a 1 9 7 5-1 9 9 0 .
A d e m á s d e e x a m in a r la s “ fu e n te s ” u o ríg e n e s d e l c r e c im ie n to e n la
p r o d u c tiv id a d a g re g a d a n o s p a re c e n e c e s a rio e x a m in a r a h o ra d ic h o fe ­
n ó m e n o e n u n m a rc o in te rin d u s tr ia l.
A ta l e fe c to e l c u a d ro 9 n o s m u e s tra lo s a u m e n to s o b s e rv a d o s e n
la p r o d u c tiv id a d d e l tra b a jo e n u n o y o tr o p e r ío d o a n iv e l d e g ra n d e s
d iv is io n e s in d u s tria le s — e s to es, a tre s d íg ito s d e a g re g a c ió n d e la C la ­
s ific a c ió n I n d u s tr ia l U n ifo r m e ( c iiu ).
C u a d ro 9
Aumentos en la productividad del trabajo por divisiones industriales
(tasas anuales acumuladas)
Período
Sector Industrial
1964-1974
1974-1990
Alimentos, bebidas y tabaco
1,6
2,0
Textiles, confecciones y cuero
4,2
1,6
Q uím ico y petroquím ico
5,0
2,8
9,8
-0,3
Siderúrgico
Metalmecánico
3,8
Fuente: Para el p eríodo 1964-74 se to m a ro n datos de J. Lucangelli y J. Sourrouille ( op. cit. 1989) en tanto que e l p e río d o 1975-90 se calculó en base a la En­
cuesta In d ustria l de i n d e c .
R e a firm a n d o n u e s tro a n á lis is d e p á g in a s p re v ia s , e l C u a d ro 9 n o s
m u e s tra q u e :
Prim ero, e fe c tiv a m e n te , e l s e c to r m e ta lm e c á n ic o c o n s titu y e e l e je
d e l d in a m is m o m a n u fa c tu re r o d e la d é c a d a 1964-74. Su p r o d u c tiv id a d
re la tiv a c re c e m u y p o r a rrib a d e l p r o m e d io d e l s e c to r in d u s tria l, a u n a
tasa d e c a s i 10% p o r a ñ o , lo c u a l h a b la s in d u d a d e u n a p e rfo r m a n c e
e x c e p c io n a l e n e l e s c e n a rio lo c a l.
70
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
S egu ndo, e l e je d e l d in a m is m o in d u s tr ia l se tra n s fie re e n la e ta p a
1 9 7 5 -9 0 a i c a m p o s id e rú r g ic o y a l q u ím ic o - p e tr o q u ím ic o . E n e l m a r c o
d e u n a s itu a c ió n e n la q u e la p r o d u c tiv id a d la b o r a l c re c e m u c h o m á s
d e s p a c io q u e e n la e ta p a a n te r io r , la ra m a m e ta lm e c á n ic a c e d e su p a ­
p e l d in á m ic o a o tr o s s e c to re s d e in d u s tria e n lo s q u e — c o m o y a se d i ­
je ra — u n p u ñ a d o d e n u e v a s p la n ta s in d u s tria le s e n tra e n o p e r a c ió n a
fin e s d e lo s 70 e in ic io s d e la d é c a d a d e lo s 8 0 . E l d u a lis m o y la h e te ­
r o g e n e id a d e s tru c tu r a l a u m e n ta n m a rc a d a m e n te e n e s te m o m e n to e n
la m e d id a e n q u e la in v e r s ió n d e c a p ita l y la s m e jo ra s d e p r o d u c t iv i­
d a d se c o n c e n tr a n e n u n n ú m e r o r e d u c id o d e g ra n d e s p la n ta s fa b rile s .
O t r o p la n o e n e l q u e la c o m p a r a c ió n in t e r in d u s tr ia l n o s p e r m ite
id e n t if ic a r “ ra s g o s e s tiliz a d o s ” im p o r ta n te s d e l p ro c e s o d e r e e s tr u c tu r a ­
c ió n in d u s tr ia l d e lo s a ñ o s 1 9 8 0 se re fie re n o y a a la tasa d e c r e c im ie n ­
t o d e la p r o d u c tiv id a d s in o a la p r o d u c tiv id a d m e d ia p o r s e c to r to m a d a
c o n re s p e c to a la p r o d u c t iv id a d m e d ia d e la in d u s tr ia c o m o u n to d o . E l
c u a d ro 10 n o s b r in d a in fo r m a c ió n e n e ste s e n tid o :
C u a d ro 1 0
P r o d u c tiv id a d re la tiv a p o r s e c to r re s p e c to d e la p r o d u c tiv id a d m e d ia
d e la in d u s tria m a n u fa c tu re ra
S ecto r In d u s tria l
1964
1974
114
83
Q u ím ic o y P e tr o q u ím ic o
195
S id e rú rg ic o
A lim e n to s , b e b id a s y ta b a c o
T e x tile s , c o n fe c c io n e s y c u e ro
M e ta lm é c a n ic o
P r o m e d io d e la in d u s tria
1985
1990
99
88
97
79
88
94
187
225
220
158
l6 3
151
148
94
104
86
64
100
100
100
100
Fuente : Idem , cuadro 9-
E l C u a d ro 10 id e n tific a v a rio s rasg o s d e in te ré s d e l e s c e n a rio in t e r ­
in d u s tr ia l d e n u e s tro país. P o r u n la d o , e l m is m o re v e la q u e e n té rm i­
n o s a bsolu tos ta n to la S id e ru rg ia c o m o e l s e c to r Q u ím ic o - P e tr o q u ím ic o
e x h ib e n u n a p r o d u c t iv id a d p o r h o m b r e o c u p a d o s ig n ific a tiv a m e n te
m á s a lta q u e la in d u s tria e n su c o n ju n to . E llo , s in d u d a , e stá fu e r te ­
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
71
m e n te a s o c ia d o a la m ás a lta d o ta c ió n d e c a p ita l p o r p e rs o n a q u e ca ­
ra c te riz a a esta s a c tiv id a d e s , e n su m a y o r p a rte d o m in a d a s p o r p la n ta s
d e g ra n p o rte , d e p ro c e s o c o n tin u o y e s c a s a m e n te u tiliz a d o ra s d e g e n ­
te. P o r o t r o la d o , e l c u a d ro re v e la ta m b ié n — d e s d e o tra p e rs p e c tiv a —
e l fu e r te d in a m is m o te c n o ló g ic o d e l s e c to r m e ta lm e c á n ic o e n la e ta p a
1 9 6 4-7 4 , q u e y a c o m e n tá ra m o s p re v ia m e n te . Las c ifra s d a n c u e n ta d e l
h e c h o d e q u e e n e so s a ñ o s la p r o d u c c ió n m e c á n ic a e fe c tiv a m e n te p r o ­
ta g o n iz a u n r á p id o p ro c e s o d e m e jo r a d e su p r o d u c t iv id a d re la tiv a ,
u b ic á n d o s e a l p r o m e d ia r lo s a ñ o s 1970 p o r a rrib a d e la p r o d u c tiv id a d
m e d ia d e la in d u s tria e n su c o n ju n to . T a m b ié n o b s e rv a m o s la d ra m á ti­
ca p é rd id a d e p o s ic io n e s q u e d ic h o s e c to r e x p e rim e n ta e n lo s 15 a ñ o s
p o s te rio re s , es d e c ir, e n tre 1975 y 1990.
H a s ta a q u í h e m o s e x a m in a d o e l te m a d e la p r o d u c tiv id a d d e sd e
u n a p e rs p e c tiv a d e la rg o p la z o , e s to es, p e n s a n d o e n g ra n d e s p e río d o s
d e t ie m p o y c o m p a r a n d o s e c to re s in d u s tria le s . C a b e o tra fo r m a d e e x ­
p lo r a r e l f e n ó m e n o d e la p r o d u c t iv id a d y es p re s ta n d o a te n c ió n a lo s
s u c e s iv o s “ m o m e n to s " c o y u n tu r a le s q u e s u fre e l p ro c e s o e v o lu tiv o d e l
s e c to r m a n u fa c tu re r o . A e llo n o s d e d ic a m o s a c o n tin u a c ió n .
4 .2
La p r o d u c tiv id a d en el p e río d o 1 9 7 5 -9 0
L o q u e la lite r a tu r a e c o n ó m ic a lo c a l h a id e n tific a d o c o m o e l “ so -
b r e e m p le o ” d e 1975 p u e d e se r v is to c o m o u n a c a íd a g e n e ra liz a d a d e
la p r o d u c t iv id a d d e l tra b a jo e n e l s e c to r in d u s tria l, o c u r r id a e n tre 1973
y 1974. D ic h a c a íd a es s e g u id a p o r u n a e s p e c ta c u la r r e c u p e r a c ió n q u e ,
s in d u d a , in v o lu c r a u n fu e rte a u m e n to d e la in te n s id a d d e l tra b a jo .
A m b o s fe n ó m e n o s n o s o n in d e p e n d ie n te s d e la e n o rm e tra n s fo rm a ­
c ió n in s titu c io n a l q u e s u fre e l p a ís e n e l e n to r n o d e d ic h o s a ñ o s, p r i­
m e ra m e n te c o n e l a rr ib o d e l te rc e r p e r ío d o d e g o b ie r n o p e ro n is ta y,
p o s te r io r m e n te , c o n e l m a s iv o fe n ó m e n o r e p r e s iv o q u e d e v ie n e a p a r ­
t ir d e l g o lp e m ilit a r d e m a rz o d e 1976. E n e fe c to , a lo la rg o d e l p e r ío ­
d o 19 7 6-8 0 e l p r o d u c to p o r o b r e r o o c u p a d o e n la in d u s tria e x p e rim e n ­
tó u n in c r e m e n to d e l 35% lo q u e e q u iv a le a u n a tasa a n u a l a c u m u la d a
d e c a s i e l 8% . Y , a d e m á s , la r e d u c c ió n e n e l n ú m e r o d e p u e s to s d e tra ­
b a jo e s tu v o a c o m p a ñ a d a p o r u n in c r e m e n to e n la c a n tid a d d e h o ra s
tra b a ja d a s p o r o b re r o . Éstas c r e c ie r o n m ás d e l 9% e n tre 1975 y 1980.
E n s u m a , lu e g o d e l p e r ío d o d e a ju ste , p e rm a n e c ie ro n e n la s p la n ­
ta s fa b rile s m e n o s p e rs o n a s o c u p a d a s p e r o re a liz a n d o u n a jo m a d a d e
72
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
tr a b a jo m á s p ro lo n g a d a y lo g r a n d o — in d iv id u a lm e n te — u n m a y o r v o ­
lu m e n fís ic o d e p r o d u c c ió n p e r cá p ita .
D e b e a n o ta rs e , e n to n c e s , c o m o u n o d e lo s p r in c ip a le s e fe c to s d e
la p o lític a e c o n ó m ic a in s ta la d a a p a r tir d e m a r z o d e 1 9 7 6 e l p r o n u n c ia ­
d o d e s c e n s o d e lo s c o s to s la b o ra le s e n fre n ta d o s p o r la in d u s tria . E n
r e a lid a d é s to s h a b ía n c o m e n z a d o a d e c lin a r e n 1975 p e r o tu v ie r o n u n a
c a íd a m u y b ru s c a e n 1976 p a ra m a n te n e rs e e n n iv e le s b a jo s h a sta p r in ­
c ip io s d e lo s a ñ o s 80. E n 1 983 h u b o u n r e p u n te d e lo s c o s to s la b o ra le s
p e r o lo s ig n if ic a t iv o d e s d e e l p u n to d e v is ta d e l c a m b io e s tru c tu ra l es
q u e a q u é llo s y a n o v o lv ie r o n a s e r lo q u e e ra n a n te s d e 1975; d e h e ­
c h o e n 1 9 8 2 lo s c o s to s la b o ra le s e ra n la m ita d d e lo q u e h a b ía s id o e n
1 975 ( c epal , 1 9 8 5 ).
E l a u m e n to d e la p r o d u c tiv id a d d e l tr a b a jo o p e r a d o e n la in d u s ­
tr ia d u r a n te la s e g u n d a m it a d d e lo s a ñ o s 7 0 fu e lo g r a d o e n d o s e ta ­
p a s: la p r im e r a a b a rc a e l a ñ o 1 9 7 7 y e s tu v o e n c a m in a d a a la e lim in a ­
c ió n d e l “ s o b r e e m p le o ” q u e e l s e c to r a rra s tra d e l ú lt im o b ie n io d e
g o b ie r n o p e ro n is ta , c a ra c te r iz a d o p o r u n f o r t a le c im ie n to d e la a c t iv i­
d a d s in d ic a l. E llo e s s e g u id o p o r u n a s e g u n d a e ta p a — e n tre 1 9 7 8 80—
d o n d e e l a u m e n to d e p r o d u c tiv id a d la b o r a l p a re c e r e s p o n d e r
m á s a u n m e c a n is m o 'c o n v e n c io n a l d e e x p a n s ió n d e la d o ta c ió n d e
c a p ita l p o r o b r e r o o c u p a d o . E n a p o y o d e e sta v is ió n p o d e m o s c ita r e l
s ig n if ic a t iv o in c r e m e n to e n la im p o r ta c ió n d e b ie n e s d e c a p ita l q u e se
o b s e rv a e n 1 9 7 8 -1 9 8 0 . C o m o y a h e m o s v is to e n n u e s tra s e c c ió n d e d i­
c a d a a in v e r s ió n , h a c ia e l f in a l d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1 970 la in v e r ­
s ió n e n m a q u in a r ia y e q u ip o im p o r t a d o a lc a n z a n iv e le s in é d it o s s i
c o m p a r a m o s c o n la d é c a d a d e l 70. E l p u n to m á x im o d e e s te p r o c e s o
d e fu e r te a u m e n to d e l sto c k d e c a p ita l fu e 1 9 8 0 y , e n m e n o r m e d id a ,
1981.
E n re s u m e n : d e s d e u n a p e rs p e c tiv a d e la r g o p la z o , p o d r ía n r e c o ­
n o c e rs e m e c a n is m o s d is tin to s e n lo q u e a ta ñ e a la s fu e rz a s q u e e x p li­
c a n e l a u m e n to d e la p r o d u c tiv id a d la b o r a l e n lo s a ñ o s 1970 y 1980:
- E ta p a p re 1975: a p a re c e a q u í e n p le n a v ig e n c ia e l m o d e lo e x te n ­
s iv o d e la “ p rim e r a e ta p a s u s titu tiv a ” , e n e l q u e la b ase d e c r e c im ie n to
está c e n tra d a e n e l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o y e n u n a e x te n s a n ó m in a
d e firm a s p e q u e ñ a s y m e d ia n a s .
-
E ta p a d e “ s o b re e m p le o ” : es e ste u n m o m e n to d e d e s e q u ilib r io
e n e l m e r c a d o d e tr a b a jo s ig n a d o p o r u n fu e r te a u m e n to e n e l p o d e r
s in d ic a l. B a ja la f le x ib ilid a d e n lo s m e rc a d o s d e tr a b a jo y c re c e e l a u -
Producto, empleo, formación de capital y productividad laboral.
73
s e n tis m o y la s “ p a ra d a s d e p la n ta ” o rig in a d a s e n e l e n ra r e c im ie n to d e
la s re la c io n e s s in d ic a le s . E ste “ c lim a ” se in s ta la e n 1 9 7 4-1 9 7 5 .
- E ta p a d e l a ju s te : lo s p la n te le s o p e ra r io s se re d u c e n s in q u e to d a ­
v ía se re g is tre n a u m e n to s s ig n ific a tiv o s e n la in te n s id a d d e c a p ita l p o r
h o m b r e . Este “ m o m e n to ” a b a rc a e l b ie n io 1 9 76-1977.
- S u s titu c ió n d e c a p ita l p o r tra b a jo . Y a a p a r tir d e 1 978 se o b s e rv a
u n s ig n ific a tiv o p ro c e s o d e in c o r p o r a c ió n d e e q u ip o s y u n a u m e n to d e
la r e la c ió n c a p ita l/tr a b a jo r e la c io n a d o e llo c o n la g ra d u a l a p re c ia c ió n
c a m b ia ria q u e v iv e la e c o n o m ía n a c io n a l. E l fe n ó m e n o c o b ra fu e rz a a
p a r t ir d e 1979 y se e x tie n d e h a sta 1981.
L o s n u e v o s y m a y o re s n iv e le s d e p r o d u c tiv id a d d e l tra b a jo p o s te ­
rio re s a 1 9 8 2-1 9 8 3 fu e r o n o b te n id o s ta n to a tra v é s d e u n a p ro fu n d iz a c ió n d e la r e la c ió n c a p ita l/tr a b a jo c o m o p o r v ía d e u n a in te n s ific a c ió n
d e l p ro c e s o d e tra b a jo q u e v a to m a n d o c u e r p o a m e d id a q u e lo s m e r­
c a d o s la b o ra le s v a n r e c o b r a n d o c ie rta “ n o r m a lid a d ” tra s e l p e r ío d o d e
r e p r e s ió n m ilit a r e n tre 1 9 7 6 y 1979. Es im p o r ta n te a g re g a r q u e e l n u e ­
v o e q u ip a m ie n to in t r o d u c id o e n tre 1 979 y 1981 s ó lo lle g ó a s e r p a rc ia l­
m e n te u t iliz a d o e n la m e d id a e n q u e h a c ia 1982 la e c o n o m ía v o lv ía a
u n e s c e n a rio re c e s iv o y d e c a íd a e n la d e m a n d a in te rn a .
E l a u m e n to d e la p r o d u c t iv id a d h a b ría s id o , e n to n c e s , u n a m e z c la
d e h e c h o s d e ín d o le p o lític a — “ s o b re e m p le o ” in ic ia l, e le v a d a s tasas d e
a u s e n tis m o fa b r il, in f le x ib ilid a d e n lo s m e rc a d o s la b o ra le s p a ra p e r m itir
la a d e c u a c ió n d e lo s p la n te le s o c u p a c io n a le s a l e s ta d o d e la d e m a n d a
in te rn a , “s o b re a ju s te ” d e lo s n iv e le s d e e m p le o u n a v e z q u e u n n u e v o
m a r c o in s titu c io n a l— léase, g o lp e m ilit a r d e m a rz o d e 1 976 e in te rv e n ­
c ió n d e lo s s in d ic a to s p o r p a rte d e la s n u e v a s a u to rid a d e s — lo p e r m i­
t ió , e tc .— y d e in t r o d u c c ió n d e n u e v o s e q u ip o s d e c a p ita l y re e s tru c tu ­
r a c ió n d e la s p la n ta s fa b rile s , p a rtic u la r m e n te e n m o m e n to s e n q u e se
p ro d u c e u n a fu e rte a p re c ia c ió n c a m b ia ría s o b re e l fin a l d e lo s 70 y c o ­
m ie n z o s d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1980.
4.3■ P r o d u c tiv id a d la b o r a l en la e ta p a 1 9 9 0 -1 9 9 3
E n la e ta p a 1 9 9 0 -1 9 9 3 e l r á p id o a u m e n to d e l v o lu m e n fís ic o d e
p r o d u c c ió n y e l g e n e ra liz a d o e s fu e rz o a h o r r a d o r d e m a n o d e o b ra q u e
re s u lta fa c tib le id e n tific a r a t o d o lo la rg o d e l e s p e c tro in d u s tria l, d e v ie ­
n e n e n u n n u e v o e im p o r ta n te in c r e m e n to d e la p r o d u c t iv id a d la b o ra l.
74
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
E llo es e s p e c ia lm e n te c ie r to e n la s ra m a s d e p r o d u c c ió n m e ta lm e c á n ic a — a u to m ó v ile s , a u to p a rte s , d u ra b le s d e c o n s u m id o r e s , e q u ip o s d e
te le c o m u n ic a c io n e s — d o n d e se o b s e rv a n d ra m á tic o s in c r e m e n to s d e l
v o lu m e n fí s ic o d e p r o d u c c ió n c o n e sca sa in c o r p o r a c ió n d e n u e v o s
o p e ra rio s , o a u n c o n r e d u c c io n e s a b s o lu ta s , c o m o p a re c e se r e l c a s o
e n e l á m b ito d e la s p la n ta s d e e q u ip o s te le fó n ic o s .
E l fu e rte in c r e m e n to d e im p o r ta c io n e s d e e sto s tre s a ñ o s m u e s tra
u n in u s u a l c o m p o n e n te d e m a q u in a ria s y e q u ip o s lo q u e lle v a a p e n ­
s a r e n p ro c e s o s d e s u s titu c ió n d e c a p ita l p o r tra b a jo y e n in c r e m e n to s
e n la d o t a c ió n d e c a p ita l p o r h o m b r e , a c o m p a ñ a d o d e p ro c e s o s d e
m o d e r n iz a c ió n y u p g ra d in g d e la s p la n ta s fa b rile s . C o n ju n ta m e n te c o n
lo a n te r io r — q u e in v o lu c r a b á s ic a m e n te e l h a rd w a re fís ic o — ta m b ié n
re s u lta e v id e n te e l e s fu e rz o r e c ie n te m e n te e m p r e n d id o p o r u n g ra n
n ú m e r o d e e s ta b le c im ie n to s in d u s tria le s e n e l c a m p o d e l so ftw a re o r ­
g a n iz a tiv o y d e p la n e a m ie n to e s tra té g ic o d e la p r o d u c c ió n . La g ra d u a l
tr a n s ic ió n h a c ia la “ m a n u fa c tu ra f le x ib le ” a tra v é s d e la in c o r p o r a c ió n
d e n o c io n e s d e “ju s to a t ie m p o ” , “ c a lid a d t o ta l” y g lo b a l so u rc in g está
o c u r r ie n d o e n e l m e d io lo c a l, c o n e l c o n s ig u ie n te im p a c to s o b re la
p r o d u c t iv id a d m e d ia d e l a p a ra to p r o d u c tiv o . E l fe n ó m e n o es a ú n d e ­
m a s ia d o re c ie n te c o m o p a ra p e r m it ir u n a n á lis is m á s p o r m e n o r iz a d o
d e su d is t r ib u c ió n e n tre ra m a s d e in d u s tria , ta m a ñ o s d e p la n ta , r e g io ­
n e s d e l país, e tc. o d e su s c o n s e c u e n c ia s e n té rm in o s d e a h o r r o r e la ti­
v o d e m a n o d e o b ra o d e c o m p e tit iv id a d d o m é s tic a e in te rn a c io n a l. La
m a g n itu d , d if u s ió n y s u s te n ta b ilid a d d e la rg o p la z o d e e ste fe n ó m e n o
c o n s titu y e , s in d u d a , u n o d e lo s in te rro g a n te s c e n tra le s d e la A r g e n tin a
c o n te m p o rá n e a . U n fra c a s o im p o r ta n te e n e ste fr e n te s e g u ra m e n te d e ­
b ilita r ía e l e q u ilib r io e x te r n o d e l m o d e lo m a c r o e c o n ô m ic o y lo s lo g r o s
a lc a n z a d o s e n a ñ o s re c ie n te s e n m a te ria d e e s ta b iliz a c ió n y r e fo r m a e s­
tr u c tu r a l d e l a p a ra to in s titu c io n a l y p r o d u c tiv o . E l é x ito , s in e m b a rg o ,
n o n e c e s a ria m e n te d e b e ría lle v a r n o s a o lv id a r q u e s u b s is te n c o m p le jo s
p ro b le m a s d e e m p le o , e q u id a d d is tr ib u tiv a y g o b e r n a b ilid a d q u e e l
m o d e lo a c tu a lm e n te e n c o n s o lid a c ió n n o p a re c e e s ta r e n f r e n t a n d o
a d e c u a d a m e n te . E n e s to s p la n o s re s u lta e v id e n te la n e c e s id a d d e n u e ­
v a s fo rm a s d e p o lític a p ú b lic a h o y e sca sa m e n te d is c u tid a s e n e l m e d io
lo c a l.
CAPITULO III
LAS E X P O R T A C IO N E S IN D U ST R IA L E S
1. IN T R O D U C C IO N
U n o d e lo s c a m p o s e n lo s q u e e l p ro c e s o d e in d u s tr ia liz a c ió n d e
la R e p ú b lic a A r g e n tin a h a d e s p e rta d o m a y o re s c rític a s y c o m e n ta r io s a
lo la r g o d e la s ú ltim a s d é c a d a s es a q u e l r e la c io n a d o c o n la c o m p e t itiv i­
d a d e x te rn a d e n u e s tr o a p a ra to p r o d u c tiv o y c o n e l r it m o a l q u e e l
p a ís h a lo g r a d o e x p a n d ir su s e x p o rta c io n e s d e p r o d u c to s m a n u fa c tu ra ­
d o s . A u n c o n te m p o rá n e a m e n te e l d é fic it q u e e x h ib e la b a la n z a c o m e r ­
c ia l y e l r itm o re la tiv a m e n te le n to a l q u e se e x p a n d e n la s v e n ta s in te r ­
n a c io n a le s d e n u e s tro s p r o d u c to s in d u s tria le s c o n s titu y e , p a ra m u c h o s
o b s e rv a d o re s , e l v e rd a d e r o ta ló n d e A q u ile s d e l p ro c e s o d e tr a n s fo r ­
m a c ió n e s tru c tu r a l d e la rg o p la z o q u e v iv e n u e s tra s o c ie d a d .
S in e m b a r g o — y a u n s in s e r d e la e s p e c ta c u la r id a d d e l fe n ó m e n o
e x p o r ta d o r c o re a n o , ta iw a n é s o in c lu s o b ra s ile ñ o — c a b e p o c a d u d a d e
q u e e n e l c u rs o d e la s ú ltim a s tre s d é c a d a s se h a id o p r o d u c ie n d o u n
c a m b io im p o r ta n te e n esta m a te ria e n e l m e d io lo c a l. La e x p r e s ió n m á s
c la ra d e e llo es e l g ir o q u e h a n id o e x p e rim e n ta d o d iv e rs a s ra m a s d e
in d u s tr ia h a c ia u n a a c titu d m á s e x p o rta d o ra y h a c ia n u e v o s m e c a n is ­
m o s y fo rm a s d e in s e rc ió n e n e l c o m e r c io in te rn a c io n a l. E l p r o p ó s ito
d e este c a p ítu lo es e l d e e x p lo r a r c o n c ie r to d e ta lle e ste h e c h o y e l d e
m o s tr a r q u e la e x p lic a c ió n d e l m is m o n o es s e n c illa , n i d e p e n d e e x c lu ­
s iv a m e n te d e fa c to re s d e n a tu ra le z a m a c ro e c o n ô m ic a . A n te s b ie n , y s in
n e g a r la im p o r ta n c ia q u e e n e ste s e n tid o tie n e u n a d e c u a d o m a n e jo d e
lo s “ g ra n d e s p r e c io s ” d e la e c o n o m ía y d e l r é g im e n d e in c e n tiv o s , n o s
re s u lta c la ro q u e lo s d e te r m in a n te s “ m e s o ” y m ic r o e c o n ó m ic o s c u m ­
p le n u n p a p e l fu n d a m e n ta l a la h o ra d e e x p lic a r p o r q u é d e te rm in a d a s
ra m a s d e in d u s tr ia — y firm a s p a rtic u la re s d e n tr o d e a q u e lla s — h a n lo ­
75
76
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
g r a d o e x p a n d ir s u s v e n ta s in te rn a c io n a le s y c o n s o lid a r su p o s ic ió n e n
m e rc a d o s e x te rn o s e n ta n to o tra s n o h a n lo g r a d o h a c e rlo a u n o p e r a n ­
d o e n c o n d ic io n e s r e la tiv a m e n te se m e ja n te s .
C o m o m u e s tra n lo s c u a d ro s 11, 12 y 13 p re s e n ta d o s a c o n tin u a ­
c ió n la e c o n o m ía a rg e n tin a y , m á s p a rtic u la r m e n te a u n , su s e c to r m a ­
n u fa c tu r e ro , h a e x p e rim e n ta d o a lo la r g o d e las ú ltim a s tre s d é c a d a s
u n p ro c e s o im p o r ta n te d e e x p a n s ió n d e 1» c a p a c id a d e x p o rta d o ra . Si
b ie n e sta te n d e n c ia se o b s e rv a y a e n e l p e r ío d o 1 9 64-74, re s u lta m á s
m a rc a d a e n la e ta p a 1 9 7 5 -1 9 9 0 , s o b re t o d o s i se tie n e e n c u e n ta q u e
m u c h o s o t r o s in d ic a d o r e s d e p e r f o r m a n c e d e la e c o n o m ía n a c io n a l
e v o lu c io n a r o n n e g a tiv a m e n te .
C u a d ro 11
E x p o r ta c io n e s to ta le s e in d u s tria le s d e o r ig e n a g ro p e c u a rio
o in d u s tria l. ( E n m illo n e s d e U $ S c o rr ie n te s .)
Industriales
1964
1974
1990
Totales
Total
MOA
1.410,4
715,7
2.354,6
9.298,2
612,1
103,6
1.547,3
5.374,2
807,3
3.924,0
3.930,7
12.352,6
F uentes: El año 1964 fu e tom ado de
de Bisang y Kosacoff, 1992.
cepal,
MOI
1986. Los años 1974 y 1990 surgen
E n té rm in o s d e tasas a n u a le s d e c r e c im ie n to la s c ifra s a n te rio re s
d e s c rib e n u n p ro c e s o e x p a n s iv o m á s d in á m ic o q u e e l d e la e c o n o m ía
e n su c o n ju n to , a u n q u e — c o m o ya se h a b ía m e n c io n a d o — n o d e la
e s p e c ta c u la rid a d d e l q u e e x h ib e n C o re a , T a iw á n o B ra s il. E n o tro s té r ­
m in o s , la s e x p o rta c io n e s to ta le s , y la s d e o r ig e n m a n u fa c tu re r o d e n tr o
d e l c o n ju n to , v a n g a n a n d o p e s o r e la tiv o d e n tr o d e la a c tiv id a d e c o n ó ­
m ic a n a c io n a l.
Las exportaciones industriales
77
Cuadro 12
Tasas anuales acumuladas de crecimiento de las exportaciones
totales e industriales
Totales
Industriales
1964-74
10,8
12,6
1974-90
7,4
9,0
Fuente: Realizado en base a los datos d e l cuadro 11.
E ste h e c h o n o c a m b ia m a y o r m e n te e n lo s ú ltim o s d o s o tre s a ñ o s.
E n e fe c to , e n tre 1990 y 1993 la s e x p o rta c io n e s in d u s tria le s c o n tin ú a n
c r e c ie n d o a u n q u e n o d e m a n e ra e s p e c ta c u la r, h a sta to ta liz a r u n v a lo r
c e rc a n o a lo s 14 m il m illo n e s d e d ó la re s e n 1994.
E s ta b le c id o lo a n te r io r c o n v ie n e te n e r p re s e n te q u e la c o m p o s i­
c ió n o e s tru c tu ra d e la s e x p o rta c io n e s h a id o c a m b ia n d o a tra v é s d e l
tie m p o , r e fle ja n d o la s v a ria c io n e s q u e fu e s u fr ie n d o e l a p a ra to p r o d u c ­
t iv o c o n e l d e v e n ir d e lo s a ñ o s . E n e fe c to , d e n tr o d e la s e x p o rta c io n e s
d e m a n u fa c tu ra s , se v e r ific a u n im p o r ta n te c re c im ie n to r e la tiv o d e las
q u e s o n d e o r ig e n e s tric ta m e n te in d u s tr ia l ( m o i) vis à vis la s q u e p r o ­
v ie n e n d e la tr a n s fo r m a c ió n d e in s u m o s a g ro p e c u a rio s (m o a ). C o m o
p u e d e v e rs e e n e l c u a d ro 13, la s d e l p r im e r g r u p o n o h a n d e ja d o d e
g a n a r te rr e n o d e n tr o d e l a g re g a d o , y a d e s d e e l p e río d o 1964-74.
Cuadro 13
P a r tic ip a c ió n d e la s e x p o rta c io n e s in d u s tria le s e n la s to ta le s
y d e la s M O I e n la s in d u s tria le s to ta le s
% Industriales en Totales
1964
1974
51
60
1990
75
%
moi
en Industriales
15
34
42
Fuente: Elaboración en base a los datos del cuadro 11.
S in e m b a rg o , c o m o m o s tr a re m o s a lo la r g o d e e ste c a p ítu lo , e l
c a m b io e n la c o m p o s ic ió n d e la s e x p o rta c io n e s in d u s tria le s a lb e rg a a l
78
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
m e n o s d o s fa c e ta s a p a re n te m e n te c o n tra d ic to ria s . P o r u n la d o , e l y a
m e n c io n a d o a u m e n to d e p a r tic ip a c ió n d e la s
moi
d e n tr o d e la s e x p o r ­
ta c io n e s in d u s tria le s . P e ro , p o r o tr o , u n m a rc a d o p ro c e s o d e “ d e s -s o fis tic a c ió n ” r e la tiv a d e l “ m ix ” d e p r o d u c to s e x p o rta d o s , a s o c ia d o a l h e c h o
d e q u e la s ra m a s in d u s tria le s q u e v a n g a n a d o te rr e n o d e n tr o d e l c o n ­
ju n t o d e e x p o rta c io n e s tie n e n u n m e n o r c o n te n id o r e la tiv o d e e s fu e r­
z o s d e in g e n ie ría y v a lo r a g re g a d o d o m é s tic o .
Id e n t if ic a d o y a d e m a n e ra in tr o d u c to r ia e l c a m b io q u e se o p e ra
ta n to e n e l n iv e l c o m o e n la e s tru c tu ra d e la s e x p o rta c io n e s a g re g a d a s
e in d u s tria le s d e n u e s tro p a ís d u ra n te la s ú ltim a s tre s d é c a d a s , c o rre s ­
p o n d e a h o ra d e s a g re g a r e l f e n ó m e n o a n iv e l d e ra m a s d e in d u s tr ia a
f in d e c o m p r e n d e r m á s a f o n d o q u ie n e s s o n lo s g ra n d e s g a n a d o re s y
p e rd e d o re s d e e ste p ro c e s o y e n q u é m e d id a e l m is m o r e ñ e ja la tra n s ­
f o r m a c ió n e s tr u c tu r a l q u e e n o tr o s p la n o s e s tá s u f r ie n d o e l a p a ra to
p r o d u c t iv o n a c io n a l.
2.
E L C R E C IM IE N T O D E LAS E X P O R T A C IO N E S IN D U S T R IA L E S
2 .1 . E l in c re m e n to d e la p r o d u c c ió n e x p o rta d a
E l c u a d r o 14 n o s m u e s tra la p r o p o r c ió n d e l pbi a g re g a d o y d e l
p r o d u c t o d e lo s d is tin to s s e c to re s in d u s tria le s q u e se d e s tin a b a a lo s
m e rc a d o s e x te rn o s e n e l p e r ío d o 1 9 7 3-7 7 tris à tris 1986-90.
C o m o p u e d e v e rs e , e n lo s tre s lu s tro s q u e v a n d e sd e 1975 a 1990 la
e c o n o m ía a rg e n tin a to m a d a e n su co n ju n to e x p e rim e n ta u n le v e in c r e ­
m e n to d e su p ro p e n s ió n e x p o rta d o ra , p e ro e l s e c to r in d u s tria l p rá c tic a ­
m e n te d u p lic a la fr a c c ió n d e su p r o d u c c ió n v e n d id a e n e l e x te rio r.
A u n c u a n d o o b v ia m e n te h a y d ife re n c ia s e n tre ra m a s p ro d u c tiv a s ,
to d a s e lla s e ra n h a c ia e l f in d e la d é c a d a p a s a d a m á s p ro p e n s a s a e x ­
p o r ta r q u e a m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 70.
E n n iv e l a b s o lu to las in d u s tria s d e la a lim e n ta c ió n y t e x t il c o n ti­
n ú a n s ie n d o la s m á s v o lc a d a s a la e x p o rta c ió n . S in e m b a rg o , d e b e r e ­
s a lta rs e e l fu e rte in c r e m e n to d e la p r o p e n s ió n a e x p o r ta r d e la in d u s ­
tr ia
p ro d u c to ra
d e m e t a le s ( s id e r u r g i a
y a lu m in io ) ,
cuya
p a rte
d e s tin a d a a m e rc a d o s e x te rn o s h a s id o e n 1 9 8 6-9 0 ca si c u a tro v e c e s lo
q u e e ra a p r in c ip io s d e lo s a ñ o s 7 0 . O tr o ca so q u e m e re c e s e r d e s ta c a ­
d o e s e l d e l s e c to r q u ím ic o - p e tr o q u ím ic o e n e l q u e m á s q u e se d u p lic a
e n e s o s a ñ o s la p r o p e n s ió n a e x p o rta r .
Las exportaciones industriales
79
Cuadro 14
Coeficientes de exportación (promedios quinquenales)38’39
de las distintas ramas de industria
1973-77
Economía Total
4,8
Total Industria
7,4
Alimentos
Textil
Madera y Muebles
Papel y productos de papel
Química-Petroquímica
Minerales no Metálicos
Industrias Metálicas Básicas
Metalmecánica
14,3
8,1
0,2
3,0
3,1
1,3
3,7
5,6
1986-90
5,9
14,4
23,3
15,3
3,0
5,1
7,7
3,8
15,2
9,5
Fuente : Realizado en base a datos de Bisang y Kosacoff, 1992.
A h o r a b ie n , es o b v io q u e e l f e n ó m e n o o b s e rv a d o p u e d e p r o v e n ir
d e d o s h e c h o s b ie n d is tin to s . P o r u n la d o , d e u n a c o n d u c ta c o n tra -c í­
c lic a , e s to es, e x p o r ta r m á s a n te la c a íd a d e la d e m a n d a in te rn a . P o r
o t r o la d o , la s m a y o re s v e n ta s e x te rn a s p o d ría n o c u r r ir c o n u n s im u ltá ­
n e o a u m e n to d e la s v e n ta s d o m é s tic a s . Este ú lt im o c a s o está, o b v ia ­
m e n te , m ás a s o c ia d o a la e x p a n s ió n fís ic a d e la c a p a c id a d in s ta la d a
q u e e l p r im e r o . E l c u a d ro 15 n o s a p o rta e v id e n c ia c o m p le m e n ta r ia so ­
b re e sta c u e s tió n . La m is m a n o s p e rm ite d is tin g u ir e n tre a q u e llo s ca so s
e n lo s c u a le s e l a u m e n to d e la s e x p o rta c io n e s e s tu v o a c o m p a ñ a d o d e
u n a e x p a n s ió n d e la p r o d u c c ió n d e a q u e llo s o tro s e n lo s q u e e l in c r e -
38 C onviene dejar sentado que las estimaciones de coeficientes de e xporta­
ció n padecen de u n sesgo hacia la subestim ación que en algunos casos puede
ser de cierta im portancia. La d isto rsió n p ro vie n e d e l hecho de que la m ayoría
de las empresas industriales no cargan a sus clientes externos el m ism o p recio
que fija n para el m ercado local. Asi, m ientras el v a lo r total de p ro d u c c ió n resul­
ta de va lu a r los bienes fabricados con los precios domésticos, el va lo r de las
exportaciones surge de valuarlos con precios más bajos, a veces la m itad o la
tercera parte de su p recio local.
39 En la in d u stria d e l papel, el lustro 1976-80 om ite el dato de 1977, que se
aparta com pletam ente de los valores razonables para este sector.
80
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Cuadro 15
P r o d u c to b r u t o to ta l y d e lo s d is tin to s s e c to re s in d u s tria le s .
E n n ú m e r o s ín d ic e p r o m e d io 1 9 8 6 -1 9 9 0 re s p e c to a 1 9 7 3-7 5 = 100
1973-77
1986-90
Economía Total
Total Industria
Alim entos
Textil
100
103
84
Industria de la Madera
100
100
100
100
Papel y productos de papel
100
Química-Petroquímica
Minerales no Metálicos
Industrias Metálicas Básicas
100
100
100
Metalmecánica
100
F uente.- Elaboración p ro p ia en base a datos d e l
103
63
54
80
112
72
128
64
bcra .
m e n t ó d e e x p o rta c io n e s o c u r r e c o m o c o m p e n s a c ió n d e la c a íd a d e la
d e m a n d a in te rn a .
E n e fe c to , e l c u a d ro n o s m u e s tra q u e p a ra e l to ta l d e la e c o n o m ía ,
e l a u m e n to d e l c o e fic ie n te d e e x p o r ta c io n e s o c u r r e e n e l m a r c o d e
u n a s itu a c ió n d e e s ta n c a m ie n to d e la p r o d u c c ió n .
L a in d u s tr ia , e n c a m b io , e x p o r ta m á s a fin e s d e lo s 8 0 q u e a p r i n ­
c ip io s d e lo s 70, p e r o e l v a lo r to ta l d e la p r o d u c c ió n m a n u fa c tu re r a
— y la m a g n it u d d e la d e m a n d a in te r n a —
s o n m e n o r e s e n e se m o ­
m e n t o q u e 20 a ñ o s a n te s . O b v ia m e n te la id e a d e u n a r e a c c ió n a n t ic í ­
c lic a n o p u e d e s e r re c h a z a d a fr e n te a e s te c u a d r o d e s itu a c ió n .
D o s im p o r ta n te s e x c e p c io n e s a e ste p a tr ó n g e n e ra l d e c o m p o r ta ­
m ie n to s o n e l s e c to r q u ím ic o y p e t r o q u í m ic o y e l d e la p r o d u c c ió n d e
m e ta le s , a c to re s d e s ta c a d o s d e l p ro c e s o d e r e e s tr u c tu r a c ió n in d u s tr ia l
q u e v iv e e l p a ís e n lo s a ñ o s 1 970 e in ic io s d e lo s 80. E n lo s o tro s se c­
to re s in d u s tria le s , e n c a m b io — a u n q u e e x is te n ca so s p u n tu a le s d e f i r ­
m a s p a rtic u la re s c o n c o n d u c ta s d is ím ile s q u e , s in e m b a r g o d e s a p a re ­
c e n e n e l p r o m e d io d e la ra m a —
e l a u m e n to d e la s e x p o r ta c io n e s
p a re c e m á s b ie n u n r e p la n te o d e la e s tra te g ia d e c o m e r c ia liz a c ió n d e
u n v o lu m e n d e p r o d u c c ió n r e la tiv a m e n te f ijo o , in c lu s o , e n p ro c e s o d e
c o n tra c c ió n . Se in te n ta d e s tin a r a l m e r c a d o e x te m o to d a a q u e lla p r o ­
d u c c ió n q u e n o p u e d e s e r a b s o rb id a p o r la d e m a n d a d o m é s tic a .
81
Las exportaciones industriales
La d ife re n c ia e n tre e sta s d o s s itu a c io n e s d e b e q u e d a r c la ra . E n e l
p r im e r ca so , la a c tiv id a d se e x p a n d e , se c o n s tru y e n u e v a c a p a c id a d
p r o d u c tiv a y e s to p e rm ite a c c e d e r a e c o n o m ía s d e e sca la y a té c n ic a s
d e fa b ric a c ió n m ás m o d e rn a s y e fic ie n te s . D e la n u e v a c a p a c id a d e r ig i­
d a , p ro p o rc io n e s crecien tes s o n d e s tin a d a s a la e x p o rta c ió n . E n e l se­
g u n d o , la s fá b ric a s e n c u e n tr a n d ific u lta d e s p a ra u b ic a r su s p ro d u c to s
e n e l m e rc a d o lo c a l y , a n te la n e c e s id a d d e m a n te n e r n iv e le s a d e c u a ­
d o s d e u t iliz a c ió n d e la c a p a c id a d y a in sta la d a , r e c u r r e n a la e x p o r ta ­
c ió n .
P o d e m o s a v a n z a r a u n m á s e n la e x p lo r a c ió n d e e sta h ip ó te s is q u e
s u g ie re la p re s e n c ia d e r e to r n o s c re c ie n te s a e sca la e n la s ra m a s e x ­
p a n s iv a s m o s tr a n d o q u e lo s s e c to re s d e la p r o d u c c ió n q u ím ic a , s id e ­
r ú r g ic a y d e a lu m in io f u e r o n lo s q u e m á s in c r e m e n ta ro n la p r o d u c t iv i­
d a d d e l tr a b a jo e n e l p e r í o d o 1 9 7 5 -1 9 9 0 . E l s ig u ie n te c u a d r o ilu s tr a
e sta a firm a c ió n .
C u a d ro 1 6
P r o d u c tiv id a d d e l tr a b a jo e n lo s d is tin to s s e c to re s in d u s tria le s .
P r o m e d io d e l q u in q u e n io 1986-90,
to m a n d o e l p r o m e d io 1 9 7 3 -7 5 c o m o b a se
Productividad Promedio
1986-90
(1973-75=100)
Promedio Industria
Alim entos
138
137
134
Textil
Papel
106
Química-petroquímica
Industrias Metálicas Básicas
161
220
Metalmecánica
123
Fuente: Elaboración p ro p ia en base a datos d e l
indec .
S in e m b a rg o , n o d e b e m o s p e r d e r d e v is ta e l o r ig e n e x tre m a d a ­
m e n te a g re g a d o d e lo s d a to s s o b re lo s q u e se a p o y a n estas r e fle x io n e s
h e c h o q u e d e m a n d a u n a e x p lo r a c ió n m á s d e ta lla d a q u e e n c a ra m o s a
c o n tin u a c ió n .
82
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
2.2. E l desem peño expo rta d o r d e los distintos sectores in dustriales
O bservem os ahora cóm o han evolucionado las exportaciones d e
las distintas actividades manufactureras. Para este análisis recurriremos
a la com paración entre el volum en prom edio exportado durante los
quinquenios d e 1974-78 y 1986-90.
Al nivel más agregado de las llamadas “divisiones” industriales es
clara la fuerte expansión d e las exportaciones d e las actividades quím i­
co-petroquím icas y de los sectores productores de metales (hierro, ace­
ro y aluminio). Estos d os rubros han casi sextuplicado el volum en de
exportación entre los dos lustros comparados. En el otro extrem o de la
tabla de posiciones, el gran perdedor en materia de exportación es el
b loq u e m etalm ecánico, cu y o esfu erzo exportador fue, en el lustro
1986-90 un 30% m enor al d el período 1974-78. El conjunto d e ramas li­
gadas a la actividad textil y a la industria de la alimentación, tradicio­
nalmente primeras en el ra n k in g de sectores exportadores, muestran
un d esem p eñ o sumam ente pobre; incrementaron el volum en de sus
ventas externas, pero lo hicieron a un ritmo m enor que el prom edio
d e la industria, por lo que, aunque siguen siendo los dos sectores de
m ayor valor absoluto de ventas internacionales, su participación en el
total se deteriora.
Vayamos ahora a un plano más desagregado para identificar cuá­
les han sido las ramas industriales que se destacan por el crecimiento
d e sus ventas al exterior. El cuadro 17 nos ilustra acerca d e este punto.
El cuadro incluye a todas las ramas que han tenido un crecimiento
superior al 100% entre los dos lustros exam inados, es decir, que com o
mínimo, han duplicado el volum en de sus exportaciones, pero excluye
a todas aquellas cuyo valor de exportaciones en valores constantes no
hayan alcanzado en ninguno d e los dos lustros los U$S 25 m illones
anuales en promedio. Estos datos muestran el origen del gran dinamis­
m o del sector quím ico y de las industrias metálicas básicas. En efecto,
d e las on ce ramas de mayor crecim iento d e las exportaciones, siete
pertenecen a estos dos bloques industriales.
Es interesante notar que tanto los tres primeros grupos industriales
que aparecen en el cuadro, com o la gran mayoría de las ramas restan­
tes, tenían exportaciones inferiores a los U$S 25 m illones anuales (pro­
m edio) en el período 1974-78. Esto significa que la lista de los sectores
d e mayor crecim iento de las exportaciones industriales se com p one
predominantemente de rubros que han experim entado un proceso de
Las exportaciones industriales
83
C uadro 1 7
Sectores industriales de mayor crecimiento de las exportaciones.
Promedios de los períodos 1974-78 y 1986-90
Tasa d e c r e c im ie n to
R am a
1 9 8 6 -9 0 /1 9 7 4 -7 8
P lá s tic o s y re sin a s s in té tic a s
1.629
M e ta le s n o fe rro s o s ( a lu m in io )
1.356
S usta n cia s q u ím ic a s in d u s tria le s b ásicas
6 92
A c e ite s y grasas v e g e ta le s
514
D e riv a d o s d e l p e tr ó le o
502
In d u s tria s b á sica s d e h ie r r o y a c e ro
443
P ro d u c to s q u ím ic o s n .c .o .p .
390
T e jid o s d e fib ra s te x tile s
277
C u e ro s c u rtid o s
138
Fuente: E la b o r a c ió n e n b a s e a la s e s ta d ís tic a s c ita d a s .
expansión de su capacidad exportadora sólo en los últim os 15 años, es
decir que inauguran flujos de producción destinados a otros países en
actividades productivas n uevas para la industria local o que eran desa­
rrolladas en pequeñas escalas y destinadas casi exclusivam ente al mer­
cado interno. Lo que explica la irrupción de estas líneas de producción
entre las de mayor aumento de las exportaciones es, en general, la
puesta en marcha durante los años 80 de algunos grandes estableci­
m ientos industriales que han desarrollado una agresiva política expor­
tadora. Diremos más al respecto en la siguiente sección.
Sin embargo, no todas las ramas d e mayor crecimiento de las ex ­
portaciones son “recién llegadas". En primer lugar hay que mencionar
a los aceites vegetales que ya eran el segundo rubro de exportación de
manufacturas en el período 1974-78. Lo mismo vale para las exporta­
ciones de productos siderúrgicos (industrias básicas de hierro y acero)
y, aunque en m enor medida, para las de sustancias químicas industria­
les básicas.
Lo que todas estas actividades económ icas tienen en com ún es el
escaso grado de sofisticación que suponen sus procesos productivos.
Dejaremos también este tópico para una sección posterior.
La contracara de este proceso de expansión en actividades producti­
vas en las que la industria local no presentaba una tradición exportado-
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
84
ra, es el deterioro de la capacidad exportadora en otras ramas manufac­
tureras en las que el país ya incursionaba firmemente en exportaciones
en los años 70. Esto se muestra en el siguiente cuadro.
Cuadro 18
Sectores industriales que más han reducido sus exportaciones
entre el quinquenio 1974-78 y el 1986-90
C a íd a p o r c e n tu a l
R am a
M o lie n d a d e le g u m b re s y c e re a le s ( e x c e p to tr ig o )
1 9 8 6 -9 0 /1 9 7 4 -7 8
8 4,0
M a q u in a r ia y e q u ip o p a ra la a g ric u ltu r a
7 2,0
E la b o r a c ió n y re fin a c ió n d e a z ú c a r
66,0
Im p r e n ta y e n c u a d e m a c ió n
6 4,0
A u to m o to r e s
62,0
P re n d a s d e v e s tir d e p ie l
2 7,0
C a m e s p re p a ra d a s
20,0
M a q . y e q . (e x c e p to ia e ié c tr.)
19,0
M a q . y e q . e s p e c ia le s p / la in d .
(e x c . p / tra b a ja r lo s m e ta le s y la m a d e ra )
P ro d u c to s lá c te o s
Té
17,0
16,0
0,1
Fuente: E la b o r a c ió n e n b a s e a la s e s ta d ís tic a s d e e x p o r t a c ió n y a c ita d a s .
El cuadro muestra todas las ramas que han registrado un deterioro
del valor absoluto de sus exportaciones entre los dos períodos analiza­
dos.
Hay q ue destacar, además, que todas las actividades que integran
esta nómina mantenían niveles de exportación que en ningún caso ba­
jaban de lo s U$S 20 m illones anuales (prom edio) en el quinquenio
1974-78. Esto quiere decir que el cuadro identifica actividades en las
cuales la industria mostraba algún grado de especialización, expresada
e n un sosten id o flujo exportador y que interrumpen su proceso de
consolidación y pierden terreno en el conjunto de las exportaciones in­
dustriales. Entre los casos más notables, y com o ya se anunciaba en un
análisis más agregado, aparecen las exportaciones d el bloque metalm e­
cánico, destacándose las de maquinaria y equipo especiales para la in­
dustria y para la agricultura adem ás de los automotores.
Obviamente esta e s la contracara del fenóm eno antes examinado,
Las exportaciones industriales
85
esto es, el de las ramas de mayor crecimiento exportador. En primer
lugar, observam os aquí un apartamiento de los rubros tradicionales en
los cuales la industria había edificado una cierta capacidad exportadora
hacia líneas productivas nuevas o hasta entonces sólo orientadas hacia
el mercado interno. En segundo lugar, que en el paso de una situación
a la otra, la canasta d e manufacturas que exporta nuestra industria
pierde contenido de trabajo e ingeniería local. En efecto, a la fuerte
contracción de las ramas productoras de bienes de capital debe agre­
garse, las confecciones de prendas d e vestir y los productos d e im­
prenta, todos caracterizados por un alto contenido de mano de obra
doméstica (calificada y no calificada).
Tal com o se adelanta en capítulos previos de este trabajo la etapa
199O-I993 muestra un nuevo auge exportador en el cam po de las in­
dustrias metalmecánicas, protagonizado por la rama automotriz y de
autopartes. Es importante com prender que detrás de este fenóm eno
operan al m enos dos hechos de gran importancia que no pueden pa­
sar desapercibidos. Por un lado, la enorm e transformación que están
sufriendo contem poráneam ente los establecim ientos fabriles del sector,
por vía de la transición a la “manufactura flexible”, a la organización
d e la producción “justo a tiem po” y a la introducción d e conceptos de
“calidad total”, “global so u rc in g ”, etc. en el accionar cotidiano de las
firmas. Por otro lado, a la presencia de un régimen de incentivos “he­
cho a medida” d e la industria, la que p uede importar bienes interme­
dios, subconjuntos, etc. — y aumentar así el contenido d e importacio­
nes d e su producción— contra un cronograma — sólo parcialmente
cum plido— d e exportaciones com pensatorias. Podría decirse que la
política industrial del gobierno apuesta aquí a la reestructuración y
reinserción internacional del sector en el m edio y largo plazo, otorgan­
d o para ello rentas m onopólicas de corto plazo a cam bio de un crono­
grama ambiguo de com prom isos empresarios.
2.3■ Cam bio en la com posición d e las exportaciones industriales 40
Como ya anticipamos en la introducción de este capítulo, la es­
tructura exportadora de fines de los años 1980 se diferencia de la que
regía a m ediados de los años 70 en dos aspectos:
40
P a ra e l a n á lis is d e la e s tr u c tu r a d e la s e x p o r t a c io n e s se u t iliz a la s e r ie d e
v a lo r e s c o rrie n te s .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
86
•
•
en una distinta participación de ias manufacturas de origen indus­
trial y agropecuario, lo q ue refleja una pérdida d e p eso de la
agroindústria en favor de productos más típicamente industriales
provenientes d e sectores de la industria pesada;
un retroceso de los sectores tradicionales de la alimentación, la in­
dustria textil y la meta [mecánica en favor de la siderurgia (hierro y
acero), el aluminio y los productos petroquímicos.
Examinemos un p oco más detalladamente estos cambios,
•<
Las manufacturas de origen agropecuario ( m o a ) representaban en
1974 las dos terceras partes d e las exportaciones industriales totales del
país. Esto surgía d el enorm e p eso d e la producción y exportación
agroindustrial en la actividad económ ica global. El rubro más impor­
tante lo constituía la exportación de carne, que explicaba el 20% de las
ventas externas d e todo el sector manufacturero en el quinquenio
1974-78. Eran m uy importantes también las exportaciones de aceites
vegetales, azúcar y harinas.
Aunque las exportaciones de aceites vegetales ampliaron significa­
tivamente su participación en el total, la fuerte expansión de las ventas
externas de manufacturas provenientes de los sectores siderúrgico, de
aluminio y petroquímico (es decir, de actividades no agropecuarias si­
no típicamente industriales) alteró el claro predom inio de la agroindús­
tria. D e hecho, entre los grupos industriales que más han incrementa­
do sus exportaciones predom inan am pliamente las manufacturas de
origen industrial. En efecto, las únicas líneas de exportación de manu­
facturas de origen agropecuario con un comportamiento expansivo de
gran magnitud han sido las ramas productoras de aceites vegetales y
subproductos y las de cueros curtidos.
Esto se vio reforzado por la significativa contracción sufrida por al­
gunos de los rubros agroindustriales tradicionales en términos de ex ­
portaciones. En primer lugar, las ventas al exterior de carne tuvieron
un crecimiento m ucho más lento que el prom edio de las exportaciones
industriales al punto que en el quinquenio 1986-90 su participación
apenas alcanzó el 10%. El caso del azúcar es más dramático aún; las
exportaciones de este producto, de gran importancia a m ediados de
los 70, no llegan a explicar el 1% del total en el lustro 1986-90. Final­
mente, las exportaciones de harinas, que en 1974-78 eran casi el 3%
d el total, en 1986-90 descendieron a un 0,2%.
Las exportaciones industriales
87
Esta tendencia se ha acentuado notablem ente durante los años
1989-90 p ese a que en valor absoluto las exportaciones de productos
asociados a la actividad agroindustrial todavía explicaban más de la
mitad del total.
La contracara de esta caída de las exportaciones de algunos sectores
tradicionales ligados a la industria de la alimentación es el crecimiento
de las ventas al exterior de productos provenientes de la industria pesa­
da. En efecto, este es el caso de las sustancias químicas industriales bási­
cas, los derivados del petróleo y los plásticos y resinas sintéticas, por el
lado de los químico-petroquímicos y de los productos siderúrgicos y de
aluminio por el lado de las industrias metálicas básicas.
El material hasta aquí presentado nos permite mostrar los dos as­
pectos en que se expresa el cam bio en la estructura de las exportacio­
n es industriales, colum na vertebral tradicional del sector externo argen­
tino. Ello se refleja en la caída de la participación del sector de la
alimentación en nuestras ventas internacionales. Por otro lado, el pro­
ceso de dism inución del nivel de sofisticación de las exportaciones in­
dustriales, se expresa en el retroceso del bloque metalmecánico, cuyas
principales causas son la disminución de las exportaciones de bienes
de capital, maquinaria agrícola y máquinas especiales para la industria
en general.
Este último fenóm eno — o sea, el retroceso en términos del conte­
nido de trabajo calificado y de ingeniería local de las exportaciones in­
dustriales— constituye un fenóm eno más general que ha afectado a
varios sectores. Surge nítidamente en los siguientes casos:
•
•
•
•
En la industria textil, con la virtual desaparición de uno de sus ru­
bros de mayor elaboración; el calzado.
En la industria maderera, con el aumento de la participación de la
exportación de maderas en detrimento de la de m uebles termina­
dos.
En la industria papelera, con la mayor importancia que adquieren
los despachos de papel a costa de las exportaciones de productos
de las imprentas y editoriales.
En la industria química, a partir de la dism inución que sufren las
exportaciones de m edicam entos y productos farm acéuticos y la
expansión de los productos de la refinación de petróleo, escasa­
m ente utilizadoras de trabajo local.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
88
3. AJUSTES AL CICLO O AMPLIACION
DE LA CAPACIDAD EXPORTADORA
Una v ez descritos los principales cam bios cuantitativos observados
en el nivel y la com posición de las exportaciones industriales, nos abo­
carem os a un análisis más “explicativo” de lo ocurrido. Detrás de las
estadísticas y m ediciones presentadas, cobran forma em presas de gran
porte cuya aparición en el escenario industrial explica en parte los
cam b ios aquí identificados. D iscutirem os en ton ces, brevem ente, el
nuevo perfil exportador de nuestra industria desde el punto de vista de
la creación de nueva capacidad instalada.
Q uerem os identificar en qué casos el buen d esem peño exportador
estuvo asociado a cam bios de largo plazo. Estas transformaciones se
caracterizan por la aparición de nueva capacidad productiva que cuen­
ta con un nivel de eficiencia más alto, que puede provenir tanto de re­
cursos naturales en los cuales el país presente ventajas comparativas
com o del em p leo d e tecnologías más m odernas o de la operación en
plantas d e mayor escala.
Este aumento de capacidad exportadora debe entonces estar aso­
ciado a hechos tales como:
a)
Incorporación de nuevas plantas que tienen un coeficiente de e x ­
portaciones más alto que el prom edio sectorial.
b)
A m p l i a c i o n e s d e la c a p a c i d a d i n s t a l a d a e x i s t e n t e y u n m a y o r v u e l ­
c)
Reestructuración d e la capacidad productiva ya existente y d e la
estrategia exportadora de la firma.
c o h a c i a la e x p o r t a c i ó n d e l i n c r e m e n t o p r o d u c t i v o a lc a n z a d o .
E s i m p o r t a n t e d i s t i n g u i r e s te t i p o d e t r a n s f o r m a c io n e s — q u e i n v o l u ­
c r a n u n m a y o r c o m p o n e n t e e s t r u c t u r a l d e v u e l c o h a c ia e l e x t e r i o r —
de
o t r a s c o n d u c t a s e x p o r t a d o r a s q u e n o s u p o n e n la c r e a c i ó n d e n u e v a c a ­
p a c i d a d in s t a l a d a d e d i c a d a a e l l o n i c a m b i o s e n la e s t r a t e g ia e m p r e s a r ia
de
la r g o
p la z o
en
e s ta d i r e c c i ó n .
E s to s s e r í a n c a m b i o s d e
c o rto
p la z o
r e a l i z a d o s s i n m a y o r a l t e r a c i ó n d e la c a p a c i d a d in s t a la d a y c o n e l p r o p ó ­
s i t o d e c o l o c a r a f u e r a s a ld o s d e p r o d u c c i ó n n o a b s o r b i d o s p o r e l m e r c a ­
d o l o c a l . L a a c t i v i d a d e x p o r t a d o r a n o s e a s ie n t a e n e s to s c a s o s s o b r e la
b a s e d e c o m p e t i t i v i d a d g e n u i n a g a n a d a m e d i a n t e i n n o v a c i o n e s t é c n ic a s
o c a m b i o s d e e s c a la s i n o q u e n o r m a l m e n t e i n v o l u c r a v e n t a s r e a liz a d a s a
c o s t e m a r g i n a l c o n e l p r o p ó s i t o d e a p r o v e c h a r e l e q u i p o d is p o n i b l e .
Las exportaciones industriales
89
Veam os estos temas con mayor detalle exam inando situaciones e s­
pecíficas a nivel de plantas y productos.
La primera rama que se destaca por el crecimiento de sus exporta­
ciones es la de materias primas para la fabricación de plásticos, indus­
tria que pertenece al com plejo petroquímico. En efecto, las estadísticas
muestran que los despachos al extranjero de estos materiales se expan­
den notablemente en 1982. El grueso de este aumento corresponde a
exportaciones de polietileno (principalmente de baja densidad) que
crecen espectacularmente en ese año debido a la puesta en marcha de
las dos plantas de p o l i s u r en el flamante Polo Petroquímico de Bahía
Blanca. En 1987 se registra un nuevo salto, asociado al incremento de
las exportaciones de polietileno y al inicio d e una corriente considera­
ble de exportaciones — hasta entonces casi inexistente— de Policloruro de Vinilo (pvc) en otra d e las plantas ( i n d u p a ) recién inauguradas
del Polo Petroquímico de Bahía Blanca. A partir de estas firmas el país
exporta hacia 1990 unos 200 m illones de dólares en resinas sintéticas
que se utilizan para la fabricación de materiales plásticos.
El rubro siguiente, el d e metales no ferrosos refleja, esencialmente,
las exportaciones de alum inio en bruto. El factor determ inante del
com portamiento de esta rama debe buscarse en el rápido aumento de
las exportaciones por parte de la empresa a l u a r , que inició sus activi­
dades en 1974. Tras exportar por primera vez en 1978 por valor de
U$S 8 millones, sus envíos al exterior pasaron a U$S 57 m illones en
1979, a 90 m illones en 1980 y a 114 millones en 1981. El valor de las
exportaciones de la rama, en consecuencia, casi se triplica en 1978,
vuelve a triplicarse en 1979 y se multiplica por 2,4 en 1980. Así, de los
p oco más de U$S 7 m illones exportados en 1977 se llega a U$S 140
m illones tres años más tarde. En 1988, las ventas al exterior del sector
volvieron a ascender otro escalón al atravesar el nivel de los U$S 200
m illones anuales, cifra alrededor de la cual oscilaban en 1990.
En tercer lugar por el crecimiento de sus exportaciones está el sec­
tor de las sustancias químicas básicas, esencialm ente el ciclohexano, el
p-xileno, los xilenos mezcla, el tolueno, el negro d e humo, el estireno
y el isopropanol. Los primeros cuatro son productos petroquímicos lla­
m ados básicos y son fabricados por la empresa Petroquímica General
M osconi ( p g m ) . De éstos, los primeros dos sólo son producidos por
PGM que los exporta íntegramente por no existir en el país plantas in­
dustriales para su procesam iento com o materia prima de bienes petro­
químicos más elaborados. Los xilenos mezcla y el tolueno son también
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
90
elaborados por otras dos plantas ( pasa y dgfm de Campana) y parte de
la producción tiene com o destino el mercado interno. El estireno es
tam bién un básico y el isopropanol e s un interm edio y am bos son
ofrecidos en mercados de un solo productor. Sin embargo, en contras­
te con los tres casos anteriores, las exportaciones de esta rama se en ­
cuentran notablem ente diversificadas. D e hecho, los cuatro productos
m encionados sólo cubren en 1986, el 28% de las exportaciones d e la
rama. Toda una gama de otros productos quím icos en su gran mayoría
de muy escaso contenido de valor agregado son también vendidos al
exterior.
La cuarta rama industrial, según la tasa de crecimiento de sus ex ­
portaciones, es la correspondiente a los aceites vegetales y subproduc­
tos,41 último eslabón del p oderoso com plejo oleaginoso, de gran vigor
y desarrollo en nuestro país en los últimos 15 años. Los productos que
se destacan son, en orden de importancia, los pellets d e soja, los acei­
tes de girasol y de soja y los pellets d e girasol. Hasta m ediados de los
años 70, las exportaciones d e este sector rondaban los 250 m illones de
dólares. Como producto de una mejora de los precios internacionales,
las exportaciones crecieron hasta alcanzar los 760 m illones en 1982. La
puesta en marcha durante los años 1980 de una generación de plantas
fabriles nuevas explica el salto de las ventas al exterior que en 1990 al­
canzaron los 2.200 m illones de dólares, casi la cuarta parte de las ex ­
portaciones totales de manufacturas de nuestro país. A este sector de la
agroindústria dedicam os un capítulo particular en la Segunda Parte de
este estudio.
En el quinto lugar en la tabla de las ramas que más han expandido
su volum en de exportación se encuentra la de los productos de la refi­
nación de petróleo. Este rubro ha venido mejorando el valor de sus
ventas al exterior sin interrupción desde m ediados de los años 70, no
obstante lo cual se suele coincidir en caracterizarlas com o marginales.
D e hecho, nuestro país ha sido durante toda aquella década un impor­
tador neto de casi todos los derivados del petróleo. En 1981 estas im­
portaciones se interrumpieron y se com enzó con una fuerte corriente
exportadora, básicamente de fuel oil y gas oil. Durante la primera mi­
tad de los años 80 las ventas al exterior de derivados tuvieron un creci­
41
S e lla m a s u b p r o d u c t o s a la s s u s t a n c i a s s ó lid a s d e l g r a n o
l u e g o d e la e x t r a c c i ó n d e l a c e i t e .
que quedan
Las exportaciones industriales
91
m iento muy fuerte hasta sobrepasar los 500 m illones de dólares anua­
les (en 1981 se superaron los 600 millones). En 1986, mientras por un
lado las restricciones financieras de ypf llevaron a reducir la extracción
d e crudo, por el otro el aumento de la actividad económ ica con su
consecuente incremento en la demanda por com bustibles redujo los
saldos exportables. La caída de los precios internacionales, además, no
hacía rentable la producción de excedentes para la exportación. Aun
así, en 1989 se exportaron por este concepto 260 millones de dólares.
En el caso del principal producto de exportación, el fuel oil, la oferta
interna ha venido retrocediendo desde 1980 pero el coeficiente de ex ­
portaciones que rondaba el 4% hacia fines d e los 70 se incrementó no­
tablemente a principios d e la década siguiente hasta superar en algu­
nos años el 20%.
El último caso que analizaremos aquí es el de la siderurgia de hie­
rro y acero cuyos productos más frecuentes de exportación son los ca­
ños de acero sin costura, la palanquilla y las chapas y el alambrón de
acero. Aquí el flujo exportador surge com o resultado de un complejo
p ro ceso d e reestructuración d el m ercado siderúrgico local basado
esencialm ente en la integración vertical de las dos principales empre­
sas nacionales (Acindar y Siderca) en base al nuevas tecnologías de re­
ducción directa y a la introducción de otras mejoras técnicas en distin­
tas p a rtes d e l p r o c e so p r o d u c tiv o . E stos im p o r ta n tes ca m b io s
ocurrieron en la segunda mitad de la década d el 70 y se combinaron
con un fuerte subsidio fiscal a estas empresas. Hacia fines de esa déca­
da y principios de la siguiente, la consolidación y crecimiento de estas
firmas, sumados al estancamiento de la demanda interna conformaron
las condiciones para un decidido vuelco hacia la exportación. En 1989,
las ventas al exterior de productos siderúrgicos de hierro o acero su­
maron unos 930 m illones de dólares.
Si bien es cierto que ha habido un proceso general de reestructu­
ración que ha afectado m uchos aspectos de la organización industrial,
d e los m étodos de producción, etc., los casos de fuerte transformación
ocurridos en los últimos 20 años y que parecen claves para delinear el
actual perfil industrial son los anteriormente exam inados. En la si­
guiente sección presentamos las principales conclusiones de nuestro
análisis y los puntos en com ún que aparecen en los casos de éxito ex ­
portador que hem os comentado.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
92
4. A MODO DE RESUMEN
D el material presentado hasta aquí surgen algunas conclusiones de
tipo general:
a)
b)
c)
Se observa que los cam bios ocurridos en el nivel y com posición
d e las exportaciones industriales han dado paso a una canasta de
productos exportados cuyo contenido de mano de obra e ingenie­
ría local e s m enor que el que regía a m ediados de los años 70. Co­
m o ya se vio, las principales líneas de exportación de la industria
se conforman de productos d e la agroindústria o de la industria
pesada que se caracterizan por un alto grado de estandarización.
En gran parte de los casos se observa una com binación recursos
naturales de alto tenor d e calidad y alguna forma de subsidio gu­
bernamental, com o eje de las condiciones de competitividad que
facilitan o permiten la inserción externa. Los rubros que han gana­
d o terreno dentro d e las exportaciones de manufacturas se carac­
terizan por haber sido beneficiarios de los distintos regímenes de
prom oción tanto a las inversiones — petroquímica, y siderurgia,
etc.— com o a las exportaciones — aceites, etc.— . En este sentido
parece claro que el desarrollo de la capacidad exportadora en e s­
tos sectores no ha sido un fenóm eno independiente de los d ese­
quilibrios fiscales que han caracterizado al desem peño m acroeco­
nôm ico nacional. En efecto, los diferimientos im positivos y otros
subsidios a la exportación otorgados a estos sectores líderes de las
exportaciones durante la última década y m edia han tenido un
enorm e costo fiscal socialm ente solventado. Al mismo tiempo, e s­
tos productores basan su competitividad en el em pleo de insum os
básicos com o el gas, los derivados del petróleo o la tierra en los
cuales nuestro país cuenta con ventajas comparativas en términos
de calidad o costo. En todos los casos el Sector Público ha genera­
d o un flujo considerable de externalidades en términos de crea­
ción de recursos hum anos calificados, conocim ientos tecnológicos,
"extensionismo” industrial, etc. que fueron oportunamente capta­
d os por empresas del ámbito privado.
Se observa la aparición en los años 1980 de nueva capacidad pro­
ductiva generalmente instalada para sustituir importaciones abaste­
ciendo un mercado interno que finalmente no tuvo el crecimiento
esperado. Las nuevas plantas presentan m étodos productivos mo-
P e tro q u ím ic a A lu m in io
x
A c e ite s
básica
v e g e ta le s
X
X
R e fin a c ió n
d e p e t r ó le o S id e ru rg ia
X
F ib ra s
C u e ro s
te x tile s
c u r tid o s
X
in d u s tria le s
A p e rtu r a d e n u e v a s p la n ta s
Q u ím ic a
A m p lia c ió n d e p la n ta s
y a in s ta la d a s
X
X
Las e x p o r ta c io n e s
Cuadro 19
Factores determinantes y sectores industriales d e m ayor dinam ism o exportador
A u m e n to p r o d u c tiv id a d e n
p la n ta s e x is te n te s :
V ía n u e v o s e q u ip o s y e c o n o m ía s
d e e scala :
X
X
X
X
V ía c a m b io s o rg a n iz a c io n a le s
C a íd a d e la d e m a n d a lo c a l
x
X
X
D is p o n ib ilid a d d e re c u rs o s n a tu ra le s :
D e s c u b r im ie n to
X
O r g a n iz a c ió n d e l tra b a jo
X
F a c to re s in s titu c io n a le s ;
P r o m o c ió n in d u s tr ia l
x
X
X
X
X
A p o y o fis c a l (P E E X )
x
X
X
X
X
E s tru c tu ra a ra n c e la ria
P re y p o s tfin a n c ia c ió n
X
X
In fra e s tru c tu r a (p u e rto s , e tc .)
X
x
X
X
X
X
X
S
uO
>
94
d)
e)
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
dernos y escalas similares a las que utilizan los productores de los
países más industrializados.
Las actividades que dom inan hoy la tabla de exportaciones de ma­
nufacturas son industrias d e proceso continuo que, por otra parte,
son relativamente nuevas en la historia industrial del país. Muchas
d e ellas corresponden a insumos industriales que, com o ya se dijo,
presentan un alto grado de estandarización y, por lo tanto, escasa
complejidad tecnológica. En el caso de los aceites vegetales, don­
d e Argentina presentaba ya en los 70 un flujo importante de e x ­
portaciones, el aum ento de la capacidad exportadora de los años
80, estuvo basado en plantas sumamente m odernas que trajeron
aparejada la desaparición d e toda una generación, más antigua, de
establecim ientos fabriles.
Los agentes económ icos fundamentales d e este n uevo escenario
exportador son los llam ados Grandes Grupos Económ icos Nacio­
nales, conglom erados de empresas que han protagonizado un cre­
cim iento espectacular durante los últimos 20 años y que controlan
las principales em presas exportadoras del país. En nuestro próxi­
m o capítulo exam inaremos con detalle el comportamiento e c o n ó ­
m ico de las últimas décadas de este nuevo e importante actor del
escenario manufacturero local.
El cuadro 19 nos brinda un resumen porm enorizado del fenóm eno
aquí estudiado.
La complejidad de la trama de factores explicativos sólo puede ser
adecuadamente captada a nivel de “estudios d e caso”. Es por ello que
en la Segunda Parte d e este libro se examinan con mayor detalle dis­
tintos escenarios sectoriales en los que se puede apreciar lo específico
e idiosincrásico d e cada cam po particular de industria y la compleja
trama de variables m icro/m acroeconóm icas que inciden sobre la con ­
ducta empresaria en cada caso.
CAPITULO IV
L O S G R A N D E S G R U P O S C O R P O R A T IV O S
E N EL E S C E N A R I O M A N U F A C T U R E R O
A R G E N T I N O 42
1. INTRODUCCION
El presente capítulo exam ina los rasgos económ icos y tecno-productivos más relevantes de los conglom erados em presarios de capital
nacional que operan, preponderantemente, e n el sector manufacturero
argentino. Encuentra su razón de ser en la creciente relevancia que,
contem poráneam ente, alcanzan estas organizaciones en la econom ía
local. Los Grupos Económ icos aparecen com o una forma definida de
organización de la producción. Se trata, sin duda, de una figura difusa
que, al igual que la firma individual tiene m uchas aristas y posibilida­
des de definición. Aun así resulta posible identificar algunos rasgos g e­
nerales:
a)
Inicialmente se trata de entidades que agrupan a dos o más em ­
presas que mantienen autonomía en la toma de decision es cotidia­
nas y que funcionan com o unidades independientes de genera­
ción de beneficios.
b)
La coordinación entre las decisiones d e las firmas parte de un ente
central.
c)
La existencia de un ente central y d e em presas q ue operan coordi­
nadamente sustituye a los m ecanism os de mercado por algún mo-
42
El p r e s e n te c a p itu lo c o n s titu y e u n a v e rs ió n r e d u c id a d e u n tra b a jo m a y o r
p r e p a r a d o p o r e l L ic . R o b e r t o B i s a n g c o m o s u b c o n t r a t o d e l P r o y e c t o 0 3 0 9 d e l
P r o g r a m a b i d - c o n ic e t, A rg e n tin a .
95
96
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
d élo d e “jerarquías". Esto es, existen “reglas d e juego” intrínsecas a
la organización.
d)
El cum plimiento de las “reglas de juego” y el respeto por las jerar­
quías apunta a la obtención de objetivos com unes de mediano y
largo plazo sobre la base de una estrategia preestablecida.
e)
En términos de actividades pueden diferenciarse dos tipos de fun­
ciones: a) las operativas (d e cada firma) y b) las corporativas (del
ente central).
0
Funcionalm ente existen dos formas polares de orientación de las
actividades: especialización versus diversificación. En la primera de
ellas las empresas operan articuladamente a partir de un conjunto
d e productos coligados técnicamente, en un intento por captar los
beneficios de las escalas y las externalidades del proceso en cada
firma. Su eje es la especialización. En la segunda, exhiben — por
diversas razones— un alto grado d e diversificación d e actividades,
pero funcionan armónicamente bajo una coordinación central. La
ventaja está localizada en la existencia d e una agencia de coordi­
nación que genera externalidades a todos los com p onentes del
grupo.
En suma se trata de un m ecanism o de acción coordinado entre fir­
mas que internaliza funciones de mercado y opera con mayor eficien­
cia (definida por reducción de costos, m aximización d e producción,
m enor riesgo, etc.) privada.
La consolidación de estas formas de organización de la producción
en el escenario argentino constituye un hecho relativamente reciente y
forma parte de las m odificaciones de mayor profundidad que, a lo lar­
g o de las últimas décadas, se han producido en la estructura y funcio­
namiento de la econom ía nacional. T eniendo com o telón d e fondo un
nuevo contexto internacional, la transformación del m odelo de organi­
zación industrial local — aún en plena gestación— afecta a la casi tota­
lidad de los aspectos económ icos. Tom ando com o referencia el m ode­
lo previo, es dable constatar — entre otros aspectos— una redefinición
del rol desem peñado por la industria en la econom ía, el replanteo de
su inserción internacional, com o asimismo la consolidación de cambios
sectoriales de significación en su com posición.
L o s g r a n d e s g ru p o s c o rp o ra tiv o s e n e l e s c e n a r io m a n u f a c tu r e r o a rg e n tin o
97
Centrando la atención en el sector manufacturero estas modifica­
ciones tienen su contrapartida en el plano microeconómico contrastan­
do nítidamente con el perfil vigente durante el modelo sustitutivo. Este
giraba en torno a cuatro grandes “tipos” de empresas — las estatales,
las grandes de capital nacional, las transnacionales y, finalmente, las
pequeñas y medianas de capital local— cada una de las cuales opera­
ba con una lógica tecno-productiva diferente e idiosincrásica.
¿Cuál es el panorama a inicios de los años noventa?
A grandes rasgos se verifica que la pérdida de importancia de las
empresas estatales es reemplazada —en algunas actividades producti­
vas claves— por el accionar de los grupos económicos ( g e ) . Todo pa­
rece indicar que éstos —junto con las remozadas subsidiarias de las
empresas transnacionales— serán los agentes centrales del futuro desa­
rrollo manufacturero del país.
A nivel de empresas estatales, las últimas dos décadas marcaron el
ocaso de su relevancia en el plano productivo. En un largo proceso
que se inició con su desfinanciamiento y endeudamiento extemo, len­
tamente fueron perdiendo importancia en el espectro productivo local.
Posteriormente, y ya en el marco de un fuerte proceso inflacionario y
de virtual quiebra financiera del sector público, las firmas estatales no
pudieron mantener un mínimo nivel de inversiones, no ya para seguir
el ritmo de cambio tecnológico de sus respectivas áreas de actividad si­
no, incluso, para mantenerse en funcionamiento con un mínimo acep­
table de eficiencia operativa.
Como resultado de ello en el último lustro se produjo — privatiza­
ciones mediante— una masiva retirada del Estado como empresario, a
tal punto que —a excepción parcial de la petrolera estatal— se prevé
una casi nula participación a partir de 1994 de este tipo de empresas
en el plano industrial, especialmente a nivel nacional.
También las e t replantearon profundam ente su accionar, aunque
en este caso ello está más asociado a profundas redefiniciones de la
estrategia global de las respectivas casas matrices (G. Bezchinsky y
B. Kosacoff, 1993) que a decision es independientes de las subsidia­
rias locales. Varias abandonaron años atrás e l mercado dom éstico en
tanto que otras replantearon su operatoria en vistas a integrarse a las
corrientes com erciales m undiales de sus casas matrices.
Finalmente el espectro de pequeñas y medianas empresas sufrió
un serio retroceso en forma conjunta con la desintegración de algunos
sectores productivos (F. Gatto y G. Yoguel, 1993)-
98
R o b e r t o B is a n g , G u s t a v o B u r a c h ik y J o r g e K a tz
En todo este cuadro de reestructuración de la base productiva sur­
ge un conjunto acotado de grandes grupos económicos —la mayoría de
ellos de capital nacional— que va camino a convertirse en actor central
del desarrollo manufacturero local. En varios casos dichos grupos em­
presarios mantienen fuertes vinculaciones con el sistema bancario y re­
conocen como origen empresas medianas de la década de los años se­
tenta, muy vinculadas al aparato estatal. Es decir, en un sendero que
obviamente reconoce excepciones, estas organizaciones pueden ser vi­
sualizadas como una etapa moderna y contemporánea del proceso de
acumulación y crecimiento de un núcleo acotado de empresas media­
nas que se iniciaron y/o consolidaron durante los años de la industriali­
zación sustitutiva. Otros, los menos, datan del período agroexportador.
Por su relevancia económica — potenciada por su participación en
los procesos de privatización— estos grupos aparecen como uno de
los actores centrales del modelo en consolidación en la Argentina, te­
niendo particular importancia en el sector industrial.
El objetivo del presente capítulo es el de identificar los rasgos eco­
nómicos y tecno-productivos centrales de este tipo de organizaciones y
brindar una visión panorámica del papel preponderante que las mis­
mas juegan en el desarrollo industrial contem poráneo de nuestro
país,43
2. LOS GRUPOS ECONOMICOS EN LA ARGENTINA
2.1. Introducción
A lo largo de esta sección consideraremos “grupo económico” a
aquel conformado por un ente de decisión —que controla parcial o to­
talmente el paquete accionario— 44 y varias firmas que operan en acti­
43
E l e s tu d io o r ig in a l s o b r e e l q u e e s tá b a s a d o e l p r e s e n te c a p ítu lo in c lu y e
a e s t a a l t u r a d e la a r g u m e n t a c i ó n u n a e x t e n s a s e c c i ó n t e ó r i c a e x a m i n a n d o a s ­
p e c to s c o n c e p tu a le s d e l te m a q u e n o s o c u p a . D ic h a s e c c ió n h a s id o a q u í e lim i­
n a d a p o r r a z o n e s d e e s p a c io y c o n tin u id a d d e p r e s e n ta c ió n d e l c a so a rg e n tin o ,
d e b i e n d o e l le c to r in te r e s a d o r e m itir s e a l tr a b a jo o rig in a l.
44
E l lo n o n e c e s a r i a m e n t e i m p l i c a t e n e r m á s d e l 5 0 % d e l o s v o t o s s i n o q u e
d e p e n d ie n d o
d e la c o n c e n t r a c i ó n d e l o s d e m á s a c c i o n i s t a s e l c o n t r o l p u e d e
o c u rrir c o n p o rc e n ta je s m e n o re s .
L o s g r a n d e s g ru p o s c o r p o r a tiv o s e n e l e s c e n a r io m a n u fa c tu re ro a rg e n tin o
99
vidades económicas — relacionadas o no— ,45 Los casos considerados
se corresponden — a excepción de Celulosa Argentina— con g e que
operan primordialmente en el campo industrial, desechándose aquellos
dedicados a las actividades primarias y /o los servicios.46
Antes de entrar en materia creemos conveniente efectuar algunas
consideraciones respecto a los ¡imites de los grupos al momento de
efectuar el presente análisis. En primer lugar, el proceso de privatiza­
ción en marcha en la economía argentina como asimismo otros cam­
bios en el marco regulatorio local, indujeron, en el último bienio, cam­
bios de importancia en los paquetes accionarios de algunas firmas. A
grandes rasgos, las modificaciones operadas en el marco regulatorio
local —especialmente en lo atinente a las ventas de empresas estata­
les— derivó en una casi masiva transferencia de activos públicos (cuyo
mínimo ha sido estimado en el entorno a los 20 mil millones de dóla­
res) hacia el sector privado en un corto lapso de dos o tres años. En
algunos casos se trató de desprendimientos de activos de empresas
que siguen siendo estatales (como y p f y las refinerías y algunas áreas
petroleras), mientras que en otros se enajenó la empresa completa (o
bien una creada a d hoc con los activos de una empresa pública, pero
con una reducción importante de sus pasivos). En no pocos casos las
adquisiciones respondieron a la intención de captar rentas de corto
plazo. Como resultado de ello, luego de un período de enajenación de
los principales activos estatales, parece vislumbrase una etapa de rea­
comodamiento de las firmas adquiridas, proceso que en la mayoría de
los casos, se produce entre los propios grupos empresarios 47 En virtud
de ello, necesariamente se cuenta con una aproximación al objeto de
45
E l lo e x c l u y e , p o r e j e m p l o , l a c o n c e p c i ó n d e r e d e s d e e m p r e s a s q u e c o n
c a p ita le s in d e p e n d ie n te s o p e r a n c o o rd in a d a m e n te .
46
La in c lu s ió n d e C e lu lo s a A rg e n tin a r e s p o n d e a s u s o r íg e n e s (c a p ita le s
n a c i o n a l e s ) y a la p a r t i c i p a c i ó n m i n o r i t a r i a q u e a ú n e s t o s c o n s e r v a n e n v a r i a s
e m p re s a s d e e s te g ru p o
h o y lid e ra d o
p o r e l C itib a n k . E n v a r io s o tr o s c a s o s
e x is te n p a r tic ip a c io n e s d e c a p ita le s e x tra n je ro s , p e r o e l c o n tr o l e s tá e n m a n o s
d e lo s s o c io s lo c a le s . C a b e e f e c tu a r u n a m e n c ió n p a r tic u la r s o b r e e l g r u p o T e ­
c h in t; s i b i e n s u s o r í g e n e s s o n c a p ita l e s ita lia n o s , s u p e r m a n e n c i a e n e l p a ís
p o r m á s d e c in c o d é c a d a s
tin o s —
—ergo la
s e g u n d a g e n e ra c ió n d e d u e ñ o s s o n a rg e n ­
y la m a y o r í a d e la f a c t u r a c i ó n e f e c t u a d a e n l a A r g e n t i n a l o a s i m i l a n a
u n g r u p o lo c a l.
47
Si b ie n e x i s t e n c a m b io s d e p r o p i e d a d e s d e firm a s d e lo s g r u p o s a d q u ir i­
d a s e n e l p r o c e s o d e p r i v a t i z a c i ó n y / o d e o t r a s d e d a t a p r e v i a , t o d o p a r e c e ín -
100
R o b e r t o B is a n g , G u s t a v o B u r a c h i k y J o r g e K a tz
análisis, promediando el primer semestre de 1993, que puede presen­
tar algunos cambios en un futuro cercano. En segundo lugar la infor­
mación recabada tiende a cubrir a las empresas principales de los ge,
como asimismo sus controladas societariamente. Es más endeble cuan­
do se refiere a las firmas vinculadas (con participación accionaria pero
no necesariamente con el control), como también las controladas por
controladas, y /o aquellas que dependen (no del holding central sino)
de personas que, además, son accionistas principales de holdings que
nuclean a varias firmas. Como resultado de ello si bien puede accederse a información sobre ventas, activos, etc., es prácticamente imposible
desglosar la participación correspondiente con el poder que realmente
tiene el grupo sobre este conjunto de firmas.48 Adicionalmente, es po­
sible que existan empresas controladas por los grupos que, al no estar
constituidas como sa, escapan al sistema de información de libre acce­
so, con lo cual no son captadas en el presente trabajo.
En suma, se trata de una aproximación — de mínima— a un objeto
de análisis de características cambiantes en aspectos marginales pero
en clara consolidación en sus rasgos centrales.
La información básica del presente trabajo está referida a quince
g e , considerados los más relevantes tanto económ ica com o estratégica­
m ente en la econom ía argentina.4? El análisis d e aspectos más específi­
co s se circunscribe a este universo; en cam bio, cuando se trata de al­
gu nos tem as generales — com o ventas, em p leo, com ercio exterior y
d ic a r — c o m o s e e x a m in a rá p o s te rio rm e n te — q u e s o n m a rg in a le s e n e l c o n te x ­
t o d e la m a g n i t u d q u e t i e n e n a c t u a l m e n t e e s t o s c o n g l o m e r a d o s y q u e , e n t o d o
c a s o , a p u n t a n a m e j o r a r la l ó g i c a p r o d u c t i v a d e l a r g o p l a z o .
48
A s í, p o r e j e m p l o p a r t i c i p a c i o n e s m e n o r e s a l 5 0 % n o s i g n i f i c a n n e c e s a r i a ­
m e n t e la e x c l u s i ó n d e l m a n e j o d e l a f ir m a ; a m e n u d o e x i s t e n c a s o s d e p a r t i c i ­
p a c ió n in fe rio re s a l 5 0 % e n e m p r e s a s q u e a s u v e z c o n tr o la n e l p a q u e te m a y o r ita r io d e o tr a s f irm a s , c o n lo c u a l s e e s c a l o n a e l c o n t r o l c o n u n a p a r t ic i p a c ió n
n o r e l e v a n t e ; e n o t r o s c a s o s s e m e z c l a n la s p o s e s i o n e s d e a c c i o n e s a t í t u l o p e r ­
s o n a l c o n o tr a s d e la s e m p r e s a s . F in a lm e n te c a b e m e n c i o n a r e l c a s o d e p a r t ic i­
p a c io n e s m in o r ita r ia s c u y a r a z ó n d e s e r d e b e b u s c a r s e e n lo s b e n e fic io s q u e
e lla s r e p o r t a n , o e n la p o s ib il id a d d e c o n t a r c o n p a r t i c i p a c i ó n e n la to m a d e a l ­
g u n a s d e c i s i o n e s q u e la s i n v o l u c r e n c o m o
p r o v e e d o r e s a tra v é s d e te rc e ra s
c o m p a ñ ía s c o n tro la d a s .
49
p a le s
P a r a e s to s c a s o s s e c u e n t a c o n d a t o s d e s a g r e g a d o s r e f e r i d o s a la s p r in c i­
e m p re s a s q u e in te g ra n
c a d a g ru p o , la s a c tiv id a d e s q u e d e s a r ro lla n , s u
a ñ o d e in ic ia c ió n , v e n ta s , c o m e r c io e x te rio r, e m p l e o y e s ti m a c io n e s s o b r e lo s
a c t i v o s y p a s i v o s t o t a l e s . S e t r a t a , e n la c a s i t o t a l i d a d d e l o s c a s o s , d e i n f o r m a ­
L o s g r a n d e s g r u p o s c o rp o ra tiv o s e n e l e s c e n a r io m a n u f a c tu r e r o a rg e n tin o
101
niveles de endeudamiento— , se le adicionan otros 25 conglomerados.
Resulta impreciso el número de grupos no considerados en el presente
estudio que tengan relevancia en el terreno productivo,50 pero en ge­
neral se estima que ausencia no invalida las conclusiones generales.
2.2. Indicadores globales: Una a p ro xim a ció n a la m a g n itu d
de los conglom erados económ icos en la A rg en tin a
Los 35 grupos económicos examinados alcanzaron, en 1992, un ni­
vel de facturación mínimo de I 6.6OO millones de dólares. Si se incluye
la información referida a la facturación no sólo de empresas controla­
das sino también a las vinculadas (en la parte proporcional correspon­
diente a la participación accionaria), la cifra ronda los 25.000 millones
de dólares.51 (Cuadro 20)
La relevancia de esta cifra puede evaluarse con relación a-, a) la
producción industrial total (habida cuenta de la actividad de estos gru-
c io n e s q u e s u r g e n d e lo s e s ta d o s c o n ta b le s d e la s fir m a s y s e r e f ie r e n a lo s
a ñ o s 1 9 9 2 y 1 9 9 3 . A e llo s e s u m a n o tr a s in f o r m a c io n e s s e c u n d a r ia s r e f e r id a s a
l o s n i v e l e s d e e n d e u d a m i e n t o e n m o n e d a e x t r a n j e r a , la c e l e b r a c i ó n d e a c u e r ­
d o s s o c ie ta r io s c o n e m p r e s a s e x tr a n je r a s , la p a r t i c i p a c i ó n d e lo s g r u p o s e n lo s
r e c i e n te s p r o c e s o s d e p r iv a tiz a c ió n , e tc . C a b e a c o t a r q u e la in e x is te n c ia d e in ­
f o r m a c ió n s is te m a ti z a d a a l r e s p e c t o c o m o a s im is m o la f a lta d e e s tu d i o s r e c i e n ­
te s s o b r e e s te f e n ó m e n o e n la A r g e n tin a , o b l i g a n a l u s o d e b a s e s d e d a t o s d e
d iv e rs o s o r íg e n e s , n o s ie m p r e c o h e r e n te s e n la f o r m a y e l p e r ío d o d e re c o le c ­
c ió n . S e tra ta , e n t o d o c a s o , d e c o n s tr u i r u n m a p a d e i n f o r m a c ió n a p e l a n d o a
d iv e rs a s f u e n te s s o b r e u n f e n ó m e n o q u e — c a b e e n f a tiz a r —
h a to m a d o re le ­
v a n c ia e n la s ú ltim a s d é c a d a s y s e e n c u e n tr a s u je to , c o tid ia n a m e n te , a c a m b io s
d e c ie rta s ig n ific a c ió n .
50
S e h a re le v a d o
la e x i s t e n c i a d e a l m e n o s o tr a d e c e n a d e g r u p o s q u e
o p e r a n e n e s ta s á r e a s d e a c tiv id a d p e r o n o s e d is p o n e d e in f o r m a c ió n s u fic ie n ­
t e c o m o p a r a i n c o r p o r a r l o s e n e l p r e s e n t e e s t u d i o . E n t r e e l l o s s e m e n c i o n a n a:
W e r t h e i n ( t e x t i l , b a n c o s , s e g u r o s y a g r o ) , inta ( t e x t i l ) , K a r a t e x ( t e x t i l ) , J o r g e A n ­
to n i o ( p e s c a , a c e r o ) , J. M in e tti ( c e m e n to /c o n s tr u c c io n e s ) , V ic e n tin (a c e ite s ) ,
M o r e n o (a c e ite s ), FV ( s a n ita rio s ), T a u ra le s ( m e ta lm e c á n ic a /c o n s tr u c c io n e s ) , B ag le y ( a lim e n to s ) , S a n M a rtín d e l T a b a c a l ( a lim e n to s ) , M h e le m
(c a lz a d o ),
RB
( m e ta lu rg ia ) , A tlá n tid a ( e d ito r ia le s ) , e tc .
51
ta l—
D e e s t e c á l c u l o s e e x c l u y e B u n g e y B o r n — u n o s 1 3 .0 0 0 m i l l o n e s e n t o ­
d a d o q u e e l g r u e s o d e d ic h a c ifra s e g e n e r a e n e l e x t e r io r y c o m o ta l n o
f o r m a p a r t e d e l p r o d u c t o lo c a l.
R o b e r t o B is a n g , G u s t a v o B u r a c h ik y J o r g e K a t 2
102
C uadro 2 0
Indicadores generales de los principales grupos económicos.
Argentina 1992-1993
G ru p o
In fo rm a­
A ctiv id ad
c ió n al:
P rin cip al
V en ta s
(1 )
A cin d a r
3 0 /0 6 /9 3
S id e ru rg ia /s e rv ic io s
539.165
A lp arg atas
3 1 /1 2 /9 2
C a lz a d o /te x tile s /p e s c a
428.706
A lim e n to s /a g ro p e c u a rio
618.090
A rco r
1993
A rte G ráfico Arg.
3 0 /1 2 /9 2
Im p re n ta y Edit.
361.902
A stra
3 1 /1 2 /9 2
E n e r g ia /p e tro q ./s e rv ic io s
422.107 (a m p lia d a s 9 0 0 .0 0 0 )
A u ro ra- B G H
3 0 /1 2 /9 2
A rt. p a ra e l h o g a r
310.000
B. R o g g io
1992
C o n s tru c c io n e s /s e rv ic io s
182.500
B e m b e rg
1993
B e b id a s /a lim e n to s
650.300
B rid as
3 1 /1 2 /9 2
B unge y B om
1992
P e tr ó le o / p e s c a / serv ic io s
A lim e n to s /C o m e rc io
345.IOO
1.750.000 (a m p lia d a s 13.000.000)
cm
3 1 /0 5 /9 3
P a p e l/c o m u n ic a c io n e s /v a rio s
CEPA
3 1 /1 2 /9 2
A lim en to s
113-893
CEPAL
3 0 /0 6 /9 3
A lu m in io /n e u m á tic o s
404.212
COFAL
3 0 /1 2 /9 2
A u to m o triz
C a te n a
1993
C o m . d e l P lata
3 1 /1 2 /9 2
C o rc e m a r
3 0 /0 6 /9 3
DyS
1993
200.355
1.283-634 (a m p lia d a s 1.600.000)
B e b id a s
250.000
E n e rg ía /c o m u n ic a c .
737.754 (a m p lia d a s 1.300.000)
C e m e n to
81.998
T e x til/s e rv ic io s
240.000
430.275
F o rta b a t
3 1 /1 2 /9 2
C e m e n to /a g ro /s e rv ic io s
G ar. y Z o rra q u ín
3 0 /0 6 /9 3
P e tro q ./a g ro p e c ./s e rv ic io s
311.057
G atic
3 0 /1 2 /9 2
C a lz a d o
316.011
H uancayo
3 0 /0 5 /9 2
A lim e n to s
254.232
Lab. B ag ó
3 0 /0 6 /9 2
Lab. m e d ic in a l
170.783
1992
Lab. m e d ic in a l
139.193
3 0 /0 3 /9 3
A lim e n to s /p a p e l
177.134
3 0 /0 6 /9 3
P a p e l y c e lu lo s a
3 0 /1 2 /9 2
L ácteos
Lab. R o e m m e rs
L e d esm a
M assu h
sa
M astello n e H nos.
99-273
638.542
M eller
1993
T e x tile s /c o m u n ic a c io n e s
215.000
M o ren o
1992
A ceites v e g e ta le s
420.500
P e ñ a flo r
1992
B e b id a s
295.500
103
L o s g r a n d e s g r u p o s c o r p o r a tiv o s e n e l e s c e n a r io m a n u fa c tu re ro a rg e n tin o
Cuadro 2 0
Indicadores generales de los principales grupos económicos.
Argentina 1992-1993 (con tin uación)
E x p o rt.
(2 )
Im p o rtac.
(2 )
E m p le o
A ctivo
P asiv o
T o tal
T o tal
N e to
(3 )
(1)
(1 )
P atrim .
(1 )
23.900
57.300
6.580
1.373.608
448.859
50.7 5 0
52.200
14.500
736.988
358.096
378.918
41.0 0 0
54.000
8 .300
395.628
100.529
259.099
0
s /i
1.417
s /i
s /i
s /i
18.400
3.600
1.830
669.198
265.974
402.841
924.749
1.114
s /i
s /i
s /i
s /i
s /i
0
s /i
s /i
218.000
86.000
132.800
2.235
19.984
1.870
206.848
52.180
154.664
80.664
8.298
3.100
970.895
347.529
623.336
395.965
s /i
13-500
s /i
s /i
s /i
s /i
s /i
350
1.200.000
350.000
850.000
104.500
0
s /i
91.557
51.290
40.267
68.840
78.330
2.979
386.535
67.676
318.859
145.000
288.200
7.530
629.895
464.535
156.958
s/i
s /i
s /i
s /i
s /i
s /i
213.000
s /i
s /i
484.012
306.601
167.897
200.781
0
0
705
274.475
73.694
s /i
s /i
s /i
s /i
s /i
s /i
1.000
0
2.237
310.191
122.336
174.910
65.000
35.000
1.950
570.052
316.298
253.754
317
9.100
7.458
176.763
96.389
80.373
79.700
4.231
2.328
197.316
119.009
58.489
55.116
2.500
17.758
841
84.381
28.348
4.790
9.891
729
s /i
s /i
s /i
19.000
5.900
5.100
424.941
31.653
393.288
336
12.500
1.052
512.541
202.080
294.460
0
70.871
4.341
s /i
s /i
126.127
0
s /i
s /i
s /i
s/i
s /i
305.753
0
510
s /i
s /i
s /i
12.836
590
3.083
s /i
s /i
153.192
104
R o b e r t o B is a n g , G u s t a v o B u r a c h i k y J o r g e K a tz
Cuadro 2 0
Indicadores generales de los principales grupos económicos.
Argentina 1992-1993 (continuación)
G ru p o
In fo rm a ­
A ctividad
c ió n al:
P rin cip al
V en tas
(1 )
P é re z C o m p a n c
3 1 /0 8 /9 3
E n e rg ía /c o m u n ic a c ./a g ro
9 1 7 .490 (a m p lia d a s 3-900.000)
P e s c a rm o n a
1992
C o n s tru c c io n e s /s e rv ic io s
300.000
R. M o n tic h
1993
M e ta lu rg ia
117.000
R.B.
1993
M e ta lu rg ia
195.000
R ic h ard
1992
P e tro q u ím ic a
287.800
SA La N a c ió n
3 0 /1 2 /9 2
Im p re n ta e Ed.
SOCM A
3 1 /1 2 /9 2
A u to m o triz /c o n s tru c .
S an co r
3 0 /1 2 /9 2
L ácteo s
1992
L ácteos
Suc A W illin er
127.777
1.850.000 (a m p lia d a s 3 .850.000)
407.050
88.816
T e c h in t
3 1 /0 3 /9 3
S id e m r./C o n s t/C o m u n ic .
U rq u ia
3 1 /1 2 /9 2
A ceites v e g e ta le s
327.649
Z a n e lla
3 0 /0 6 /9 3
M o to s /p e s c a /e le c tro d o m .
139.400
TOTAL
1.800.000 (a m p lia d a s 2 .500.000)
18.945.198 (a m p lia d a s 24.234.213)
Notas;
(1 ) E n m iles p e s o s d e la fe c h a d e c ie rre d e b a lan ce.
(2 ) En m iles d e d ó la re s .
(3 ) U n id a d e s.
Los d a to s d e c o m e rc io e x te rio r d e P. C o m p a n c , G yZ , A lp a rg a ta s, B rid a s y T e c h in t s o n e s ­
tim a d o s e n b a s e a d a to s d e la s p r in c ip a le s e m p re s a s re g istra d o s e n 1992
En el c o n c e p to d e v e n ta s a m p lia d a s se in c lu y e a las e m p re s a s v in c u la d a s d e a c u e r d o c o n
e s tim a c io n e s e fe c tu a d a s p o r la s p ro p ia s e m p re s a s. E n e l to ta l s e e x c lu y e a B u n g e y B o m d a ­
d o q u e el g r u e s o d e su s e m p re s a s s e g e n e ra n e n firm as ra d ic a d a s e n el e x te rio r. E n el c a s o d e
D yS ( G r u p o C a sa T ía) se c o n s id e ra n ú n ic a m e n te la s a c tiv id a d e s in d u s tria le s.
F uente : E la b o ra c ió n p r o p ia s o b r e la b a s e d e l B an c o d e D a to s d e l A re a d e D e s a rro llo In d u s tria l
d e la O ficin a d e la
cepal
e n B u e n o s A ires. S e c o n s id e ra n ú n ic a m e n te
L o s g r a n d e s g r u p o s c o rp o ra tiv o s e n e l e s c e n a r io m a n u f a c tu r e r o a rg e n tin o
105
C uadro 2 0
Indicadores generales de los principales grupos económicos.
Argentina 1992-1993 (con tin u ación )
E x p o rt.
Im p o rta c .
E m p le o
A ctivo
P asiv o
T o tal
T o tal
N e to
(3)
(1 )
(1)
Patrim .
(2 )
(2)
280.000
85.000
9.875
2.302.612
1.136.048
1.165.564
25.000
10.842
5.500
s /i
s /i
317.287
0
s /i
840
s /i
s /i
s /i
s /i
s /i
280
s /i
s /i
s /i
18.970
0
s /i
s /i
s/i
s /i
(1)
0
s /i
1.130
s /i
s /i
119.550
183.600
660.732
21.400
1.092.480
714.170
378.072
9 .8 3 3
22.214
6 .500
s /i
s /i
313.485
852
s /i
s /i
69.768
s /i
0
s /i .
450 .0 0 0
320.371
19.000
s /i
s /i
182.008
0
485
s /i
s /i
s /i
3.100
12.900
664
136.709
83.525
44.797
2.789.111
1.851.812
158.816
106
R o b e r t o B is a n g , G u s t a v o B u r a c h ik y J o r g e K a tz
píos); y, b) los mercados espiecíficos en los que opieran estas organiza­
ciones.
En el primero de los casos, si bien no se cuenta con estadísticas
actualizadas del valor bruto de producción industrial una estimación lo
ubica en el entorno de 105 000 millones de dólares con lo cual este
conjunto de g e explicaría aproximadamente (según el criterio de factu­
ración del cuadro precedente) entre un 15 y un 25 % el total.
Parece en cambio ser mucho más relevante la importancia de es­
tos grupos cuando el análisis se concentra a nivel sectorial, especial­
mente de las ramas más dinámicas de la economía. Así, por ejemplo,
s o c m a y c o f a l controlan aproximadamente 2 / 3 partes de las ventas to­
tales del sector automotriz; Fortabat — Loma Negra— y en menor me­
dida Corcemar, controlan una porción aún mayor del mercado del ce­
mento; Alindar y Techint —en sus respectivos mercados— controlan
más del 90% de la producción siderúrgica; algo similar ocurre en el
sector papelero con Celulosa, Ledesma y Massuh, mientras que la pre­
sencia de c i p a l en el mercado del aluminio primario es prácticamente
excluyente. A su vez, Ipako controla el 58% del mercado de piolietileno
de baja y alta densidad, Quilmes ocupa el 72% del mercado de la cer­
veza, mientras que Roemmers y Bagó son líderes en facturación del
mercado farmacéutico (con elevadas participaciones en submercados
específicos).52
La presencia de y p f en el mercado petrolero resta importancia a
los gm pos que opieran en esta área. No obstante ello, Pérez Companc,
Bridas y a s t r a están teniendo una activa y creciente participación en
submercados espiecíficos. Más aún, en un mercado recientemente des­
regulado, Pérez Companc ya controla casi el 20% de la extracción total
de crudo del país.
Una rápida revisión del pierfil de los g e revela la existencia de tres
categorías. La primera de ellas — integrada pior Bunge y Bom, Techint,
Pérez Companc, c o f a l y s o c m a — supiera largamente los 1.000 millones
de dólares de facturación anual, cifra que se incrementa notablemente
si se consideran las ramificaciones secundarias de los grupos. La se­
gunda categoría de conglomerados — aproximadamente una docena
de firmas— exhibe niveles de facturación de entre 400 y 1.000 millo­
52
S o b r e la p a r t i c i p a c i ó n d e l o s g r u p o s e c o n ó m i c o s — p r e v i a a l a s p r i v a t i z a ­
c io n e s -— e n c u a tr o a c tiv id a d e s s e le c c io n a d a s — a c e r o , p a p e l, c e m e n to y p e t r o ­
q u ím ic a — p u e d e c o n s u lta r s e a E. B a s u a ld o y D . A z p ia z u (1 9 8 9 ).
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
107
nes de dólares anuales por grupo. Finalmente el tercer grupo
—unas 20 organizaciones— tienen facturaciones con un piso de 100
millones de dólares y un techo de 400 millones.
Desde el punto de vista de la integración al comercio internacio­
nal de estos conglomerados de firmas, la información relevada señala
un nivel de exportaciones de 2.448 millones de dólares para 1992
contra un registro de importaciones para el mismo año de 1.851 mi­
llones de dólares. Como resultado de ello, el conjunto de estas em­
presas tiene un saldo positivo del orden de los 597 millones de dóla­
res/año.
A su vez, la contrastación de exportaciones e importaciones res­
pecto de los niveles totales de facturación revela un coeficiente de ex­
portación ubicado en torno del 15%, mientras que el referido a impor­
taciones escasamente supera el 11%.
Este posicionamiento de los conglomerados locales aparece en
primera instancia como diferenciado de los indicadores registrados por
la industria en su conjunto en el año 1992. Una estimación, correspon­
diente a la Div 3 de la cnu —Industria manufacturera—, indica que las
colocaciones argentinas en el exterior para estos rubros fueron de
8.101 millones de dólares, mientras que las importaciones de la misma
Div ciiu treparon a 14.114 millones de dólares. Ello arroja un déficit co­
mercial para la actividad industrial levemente superior a los 6.000 mi­
llones de dólares. Contrastando estos guarismos globales de la activi­
dad manufacturera con los registros estimados para el conjunto de 35
ge surge que:
•
el 30,2% de las exportaciones industriales corresponde a estos
conglomerados de firmas;53
sus importacÍQ*es no representan más del 13,1% del total de las
importaciones de productos manufacturados;
mientras en su totalidad la industria exhibe un déficit de más de
6.000 millones de dólares, este conjunto de GE tiene un superávit
de casi 600 millones de dólares.
•
•
53
E l p o r c e n ta je tie n e u n a
le v e s o b re e s tim a c ió n d a d o
que
B yB
e x p o rtó
— v ía B u n g e y B o m C o m e r c ia l— u n o s 1 3 0 m illo n e s d e d ó la r e s d e g r a n o s , p e ­
r o q u e e s c o m p e n s a d o e n e x c e s o p o r la e x c l u s i ó n d e a l g u n o s g r u p o s a g r o i n d u s tria le s c o n fu e rte o r ie n ta c ió n e x p o rta d o ra .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
1 08
Una rápida revisión sobre las conductas individuales —que exami­
naremos en más detalle en el acápite referido a la internacionalización
de los grupos— muestra grandes heterogeneidades como resultado
tasto de sus perfiles productivos y de sus estrategias de posiciona­
miento internacional como del marco regulatorio que afecta a los res­
pectivos mercados.
C o m p le m e n ta r ia m e n te ,
una
e s tim a c ió n
de
lo s n iv e le s
de
ocupa­
c i ó n i n d i c a q u e e s ta s f i r m a s t i e n e n u n a d o t a c i ó n u b i c a d a e n e l e n t o r n o
d e la s 1 4 5 m i l p e r s o n a s , q u e e n p r i n c i p i o — y s i e m p r e h a c i e n d o la s a l­
v e d a d s o b r e la fa lta d e in f o r m a c ió n q u e o b lig a a e f e c tu a r e s tim a c io n e s
de
c a rá c te r o r ie n ta tiv o —
r e p r e s e n ta r ía n a lg o
m enos
d e l 10%
del em ­
p le o in d u s t r ia l.
Finalmente en el intento por esbozar el perfil general de estos
conglomerados empresarios, cabe efectuar algunas precisiones respec­
to a los niveles de activos que controlan. La inexistencia de informa­
ción para algunos casos relevantes, como asimismo la cobertura in­
completa impide un cálculo preciso sobre el particular. No obstante en
los casos de mayor relevancia, las cifras de activos totales superan lar­
gamente los 2.000 millones de dólares.54
3- E V O L U C I O N R E C IE N T E
De los casos examinados, a excepción de Bunge y Born y Alpar­
gatas, la casi totalidad de los grupos tiene su origen en la denominada
primera fase de la sustitución de importaciones.55
Sus comienzos se remontan a emprendimientos acotados de cor­
te individual efectuados por parte de inmigrantes y/o hijos de inmi­
grantes. Técnicamente su punto de partida fue la presencia de indivi­
duos con escasa formación en el medio que posteriormente los
contarían como líderes en sus mercados. En general, se trata de em­
54
C u a tro d e lo s c in c o c o n g lo m e ra d o s m á s r e le v a n te s ti e n e n m e n o s d e 5
décadas de
a n tig ü e d a d
e in ic ia lm e n te c o m e n z a r o n s u s a c tiv id a d e s c o n
un
c a p ita l m ín im o .
55
E n e l tr a b a jo o r ig in a l s e in c lu y e in f o r m a c ió n d e ta lla d a p a r a c a d a u n o d e
lo s g r u p o s m á s r e l e v a n te s . P o r r a z o n e s d e e s p a c i o la m is m a n o f o r m a p a r t e d e
e s ta p re s e n ta c ió n .
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
p re s a s q u e
109
p a r t ie r o n d e u n a c t iv o m u y r e d u c id o e n t r e lo s a ñ o s 1 9 3 0
y 1 9 5 0 .5 6
O b v ia m e n te
h a y e x c e p c i o n e s a e s ta r e g l a
d a d a s p o r la p r e s e n c ia
d e g r u p o s q u e t u v ie r o n u n a p o r t e in ic ia l d e c a p ita l d e c ie r t a m a g n itu d
— c a s o B u n g e o T e c h i n t — . E n e s t o s c a s o s , a d e m á s , e s r e le v a n t e l a p r e ­
s e n c ia d e a c e ita d o s c o n t a c to s c o n lo s m e r c a d o s in t e r n a c io n a le s e n d o s
n iv e l e s : e l b a n c a r i o / f i n a n c i e r o / c o m e r c i a l y e l t e c n o l ó g i c o .
I n i c i a l m e n t e y h a s t a b i e n e n t r a d a la d é c a d a d e l o s a ñ o s c i n c u e n t a
no
e x h ib ía n u n
d e s a r r o llo
d e s ta c a d o . S i b ie n e r a n m u lt ie m p r e s a s — y
s ie m p r e a e x c e p c ió n d e A lp a r g a ta s y B u n g e —
s u s n iv e le s d e fa c t u r a ­
c i ó n e r a n í n f i m o s c o m p a r a d o s c o n l o s a c t u a le s ( r o n d a b a n e n e l e n t o r ­
n o d e lo s 2 0 m illo n e s d e d ó la r e s ) .
E n a lg u n o s c a s o s e l s u r g im ie n t o d e u n a e ta p a d e r á p id a e x p a n s ió n
puede
a tr ib u ir s e
a un
e je m p lo : e l in t e n t o
de
c a m b io
a p e rtu ra
im p o r ta n te
d e l m a rc o
d e l m e rc a d o
p e t r o le r o
r e g u la to r io .
Por
a lo s c a p ita le s
p r i v a d o s o p e r a d o a i n i c i o d e l o s a ñ o s s e s e n t a s u b y a c e b a j o la h i s t o r i a
e x p a n s iv a d e B r id a s , c n p c , A s tr a , T e c h in t ( in d ir e c t a m e n t e ) y G y Z .
D e e s ta f o r m a , p a r a u n s u b c o n j u n t o d e e ll o s , la l ó g i c a d e d e s a r r o ­
llo
in ic ia l p a r e c e e m p a re n ta r s e c o n u n a
en
la e x p l o t a c i ó n
m e z c la d e
d e r e c u r s o s n a tu r a le s y
d u c t i v a p r o p i a . E s ta s u e r t e d e r e l a c i ó n e n t r e
p r o d u c tiv a ” y
c r e c im ie n t o
e m p r e s a r io
se
a c c e s o d ife r e n c ia l
c ie r t a c a p a c id a d t e c n o - p r o “ e x p a n s i ó n d e la f r o n t e r a
r e p lic a r á
d é c a d a s m á s ta rd e
c o n e l g a s , la p e s c a y la s o le a g in o s a s .
E n c a m b i o , e l s u r g i m i e n t o d e o t r o c o n j u n t o d e g r u p o s e s tá a s o c i a ­
do
a la m a r c h a d e l m e r c a d o i n t e r n o d e
b ie n e s f i n a l e s . S u s a u g e s / d e ­
p r e s io n e s e s tá n c la r a m e n te r e la c io n a d o s c o n lo s p r o c e s o s d e a p e r t u r a /c ie r r e
de
la
e c o n o m ía .
S in
c ie r t a m e d id a , B u n g e y B o m
56
d u d a , A c in d a r , A r c o r , A lp a r g a ta s y , e n
f o r m a n p a r t e d e e s te c o n j u n t o d e e m p r e -
P o r e je m p lo , F. M a c r i — d e l g r u p o s o c m a c o m ie n z a e n 1951 c o n u n a p e ­
q u e ñ a c o m p a ñ ía c o n s tr u c to r a , m ie n tr a s q u e e n e l ca s o d e A r c o r , e l d u e ñ o o r i ­
g in a l p o s e ía — a e sa fe c h a —
u n a p a n a d e ría . A lg o s im ila r o c u r r e c o n lo s fu n d a ­
d o r e s d e c o f a l — u n a u t o p a r t is t a — , P é r e z C o m p a n c — u n t r a n s p o r t is t a d e
p e t r ó le o c o n b a rc a z a s d e s g u a z a d a s e n E s ta d o s U n id o s a fin a le s d e la S e g u n d a
G u e r r a M u n d ia l— , B rid a s — u n c o m e r c ia n te d e ra m o s g e n e ra le s d e u n p u e b lo
d e l i n t e r io r d e S a n ta Fe— , A n te lo — u n r e c t if ic a d o r d e a u t o m ó v ile s d e v e n id o e n
fa b r ic a n te d e a m o r tig u a d o r e s — y A c in d a r — d o s e m p r e s a rio s lig a d o s a la c o n s ­
tr u c c ió n q u e a n te la a u s e n c ia d e h ie r r o r e d o n d o d e c id e n e n la d é c a d a d e l c u a ­
re n ta , i n ic ia r su p r o d u c c ió n e n b a s e a c h a ta rra — .
110
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
sas. Más aún, sus lógicas de expansión —creando empresas para cubrir
áreas coligadas con su producción central— guardan una relación casi
perfecta con la inexistencia de mercados competitivos en dichas pro­
ducciones (ya sea porque no había empresas o bien por el carácter
monopólico de las existentes).
En suma y sin abundar sobre el particular no es aventurado afir­
mar que la acción estatal —directa como productor o indirecta como
diseñador de políticas— incidió fuertemente sobre la conformación ini­
cial de los conglomerados. Las vías de influencia fueron, casi con ex­
clusividad herramientas de política global y recién muy entrados los
años setenta, algunas de corte sectorial y/o regional.
A juzgar por el relato de algunas historias empresarias y por las
fechas de ingreso de las nuevas firmas, todo indica que hasta bien en­
trados los años sesenta, se trataba de empresas dinámicas, pero con
escaso porte económico si se los comparaba con emprendimientos
equivalentes a nivel mundial. En esta etapa, que podría caracterizarse
como fundacional, los crecimientos apuntaban a consolidar la capaci­
dad productiva en mercados acotados y específicos (en los cuales te­
nían una alta participación) antes que a expandirse a través de la crea­
ción/cooptación de nuevas firmas.57 En esa dirección cabe señalar que
varios grupos —Acindar, Techint, Loma Negra, Bridas y Astra— con­
trolaban empresas que operaban en mercados sobredemandados exhi­
biendo un acelerado crecimiento. En otras palabras, eran la contracara
empresaria de los desequilibrios productivos de algunos sectores cla­
ves de la economía (acero, cemento, papel, aluminio, petroquímica,
etc.).
Guardan sí, en la casi totalidad de los casos, una estrecha relación
con los mecanismos de protección arancelaria e incluso con algunas
políticas sectoriales específicas (nuevamente, como las de desarrollo si­
derúrgico, papelero, etc.).
Por el contrario y teniendo como referencia algunas experiencias
internacionales, no parecen verificarse casos de emprendimientos exi­
tosos basados en crecimientos explosivos asociados con desarrollos
tecnológicos propios.58 Como contrapartida en los “saltos” en el creci­
57
L as e x c e p c io n e s s o n e s c a s a s y p a r e c e n in d ic a r e l s e n d e r o q u e a ñ o s m á s
ta r d e s e g u ir ía n lo s a c tu a le s g r u p o s e c o n ó m ic o s . B u n g e y B o rn , A lp a rg a ta s y e l
g r u p o D i T e lla s o n lo s e j e m p l o s m á s d e s ta c a d o s .
58
E s ta a c t i t u d e s c o m p a t i b l e c o n e l p e r f i l t e c n o - p r o d u c t i v o d e l a s a c t i v i d a -
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
111
miento de los grupos siempre está presente alguna variación (o utiliza­
ción ad-hoc) del marco regulatorio.
En ese sentido, el impacto del aparato regulatorio aparece reforza­
do en la segunda “oleada” de crecimiento —vía absorción/creación de
firmas— operado, entre inicios de los setenta y mediados de los
ochenta, en varias direcciones:
a)
Por la presencia de leyes promocionales sectoriales (siderurgia,
petroquímica, papel, etc.) que incidieron en el establecimiento de
nuevas firmas para cubrir el desarrollo de algunos sectores bási­
cos. Nótese que en esta instancia no ingresaron en mayor medida
los grupos tradicionales vinculados a los recursos naturales. Es el
mundo de las firmas satélites asociadas con los polos petroquími­
cos ( c n p c , GyZ, etc.), las siderúrgicas (Acindar, Aluar, Techint,
S a d e —indirectamente como constructora—), las papeleras (Celu­
losa, Papel Prensa, etc.) y las cementeras (casi exclusivamente
Fortabat).
En algunos casos específicos —como Acindar, Celulosa, y Forta­
bat— el acceso diferencial a los mecanismos promocionales per­
mitió, además, el crecimiento de las empresas a través de la absor­
ción (fusión) de competidores que fueron incorporados a su
actividad como plantas industriales y no como empresas indepen­
dientes.59 Es decir que el proceso de expansión multifirma se ba­
só, preponderantemente, en la absorción de empresas ya creadas
que operaban como competidoras en el mercado. No siguió, en
todo caso, la lógica esbozada por Chandler, en la cual las empre­
sas se vuelven conglomerados a partir de desprendimientos de su
actividad original.
b) La existencia de regímenes promocionales regionales rápidamente
aprovechados por empresas líderes que, para captar sus benefi­
c ie s p r i n c i p a l e s d e l o s g r u p o s . E n e f e c t o , e n l a m e d i d a e n q u e é s t o s o r i e n t e n
s u s o p e r a c io n e s h a c ia p r o d u c c io n e s p r im a r ia s o a a q u e lla s s u s te n ta d a s p o r te c ­
n o lo g í a s m a d u r a s , s e a c o t a n la s p o s i b i l i d a d e s d e e x p a n s i o n e s f u tu r a s e n e s a d i­
r e c c ió n .
59
L os c a s o s p o r a n to n o m a s ia d e e s te tip o d e s e n d e r o s d e e x p a n s ió n s o n
t a n t o l o s d e B u n g e y B o r n a i n i c i o s d e s i g l o c o n la p r o d u c c i ó n d e h a r i n a s , c o ­
m o la d e A c i n d a r e n l a s e g u n d a m i t a d d e l o s o c h e n t a e n e l m e r c a d o s i d e r ú r g i ­
c o . A l r e s p e c to p u e d e n c o n s u lta r s e S c h v a r z e r J. (1 9 8 7 ) y A c in d a r (1 9 8 8 ).
112
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
cios, descentralizaron parte de sus producciones generando un
gran número de firmas radicadas en dichos espacios geográficos.
c) El mecanismo de apertura del mercado de capital operado a fines
de los setenta, cuyo ciclo llega hasta la actualidad. Hay dos planos
convergentes en esta temática:
;El primero relacionado con la mayor libertad para la actividad fi­
nanciera local —desde la reforma de 1977— que permitió la am­
pliación —vía fusiones, compras y demás mecanismos— de las in­
cipientes actividades bancarias de algunos de estos grupos. El caso
del Banco Río es un claro ejemplo de ello; algo similar ocurre con
el BiBA y los desaparecidos Banco Los Andes y bir.
La segunda se relaciona con la posibilidad de libre endeudamiento
externo en épocas del ministro J. Martínez de Hoz, especialmente
luego de la derogación que establecía plazos mínimos; entre otros
efectos ya analizados en la literatura (Basualdo, 1987) ello impulsó
rápidamente la creación de compañías internacionales como rease­
guro del mecanismo de captación-colocación de fondos, incidien­
do en la creación de firmas que apuntalaron el aspecto financiero
de algunos grupos (caso Pérez Companc, Bridas, etc.).
d) Los procesos de endeudamientos externos —en el fin de los años
1970— y los posteriores mecanismos de estatización y repago pri­
vado —incluida la capitalización de la deuda—.
Como resultado, ya a mediados de los ochenta se perfilaba la con­
solidación de un nuevo conjunto de conglomerados de empresas.
Finalmente la tercera “ola” de incorporación/creación de firmas
tiene una clara asociación con el replanteo del rol del Estado ocurrido
desde mediados de los años ochenta. Nótese que el mismo —entre
otros rasgos— afecta algunas áreas sensibles al interés operativo de es­
tas organizaciones empresarias:
a) el nivel de apertura de la economía (ergoreplantea la estrategia de
acumulación basada en el mercado local y/o el internacional y su
ubicación en términos de actividades sujetas —o no— al comercio
internacional afectando los liderazgos de mercado);
b) la presencia pública en el control de algunos recursos naturales
—como el gas, el petróleo, la minería y la pesca— sujetos previa­
mente a control y explotación estatal;
c) la participación del Estado en el campo de la producción donde
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
113
ya operaba vía empresas estatales (tanto a nivel de servicios como
de bienes industriales). Un tema clave es sin duda, la virtual retira­
da estatal de los sistemas de infraestructura básica (especialmente
los servicios públicos).
Sumado a ello, la incorporación de nuevos recursos al sistema
productivo local (descubrimiento de las reservas gasíferas; replanteo de
las legislaciones de concesión de pesca; la introducción de la soja co­
mo práctica de doble cultivo e incluso el impulso a la actividad fores­
tal) abrió nuevas oportunidades de negocios a los incipientes conglo­
merados de firmas.
De esta manera, tanto el proceso de privatización de firmas como
las nuevas reglas acerca de la posesión privada y la explotación de algu­
nos recursos naturales, inducen a un revivalde los grupos en lo atinente
a la incorporación/creación de nuevas firmas. Sin embargo este proceso
guarda claras diferencias con la anterior “ola" de nuevas firmas.
Por un lado, se produce en el marco de un escenario internacional
totalmente distinto tanto a nivel productivo como financiero. El nuevo
contexto tiende hacia la globalización productiva y, fundamentalmente,
financiera.
Por otro, las formas en que se producen los procesos de privatiza­
ción —contenidas no en marcos regulatorios específicos englobados
en políticas industriales sino en los pliegos de licitación claramente in­
fluidos por la lógica financiera de corto plazo orientada a lograr el
equilibrio fiscal— afectan en particular el dinamismo del proceso de
conformación de los grupos y su proyección futura.
Un caso revelador de ello es la idea inicial de licitar empresas pero
a grandes firmas y no abrir el capital de la empresas a privatizar al mer­
cado de capitales; otro dato orientativo en esa dirección lo constituye la
obligación de presentar —en algunos casos— a “operadores" extranjeros
como integrantes del consorcio adjudicatario induciendo, de esta forma,
a esquemas de articulación productiva con firmas extranjeras.60
60
N u e v a m e n t e e l m a r c o r e g u l a to r io i n c id e s o b r e la c o n f o r m a c ió n d e l p e r f il
t e c n o - p r o d u c t i v o d e l o s g r u p o s . A s í c o m o e n l o s l l a m a d o s a l i c i t a c i ó n p a r a la
c o n s tr u c c ió n d e a lg u n a s p la n ta s d e in s u m o s in d u s tr ia le s e n lo s a ñ o s s e te n ta s e
r e q u e r ía u n ta m a ñ o m ín im o y u n a te c n o lo g ía p r o b a d a , e n lo s a c tu a le s p lie g o s
e n a l g u n o s c a s o s s e r e q u i e r e la e x i s t e n c i a d e o p e r a d o r e s in t e r n a c i o n a le s c o n
e x p e r i e n c i a e n la a c tiv id a d a p riv a tiz a r.
114
Robeito Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Simultáneamente con esta especie de evolución en la conforma­
ción de los ge locales, cambios no menos relevantes para este conjun­
to acotado de actores económicos se producen a nivel societal. Recor­
demos que, salvo excepciones, surgieron entre 1930 y 1950 y en la
casi totalidad de los casos, se identificaron con una propiedad familiar
y más específicamente con un empresario (o un núcleo muy reducido
de ellos) (Agostino Roca —Techint—; Alejandro Bulgheroni —Bri­
das—; Fulvio Pagani —Arcor-; Gruneissen —-astra—; Jorge y Carlos
Pérez Companc; Manuel Acevedo —Acindar—; Manuel Madanes —
Aluar—, etc.).
La casi totalidad de ellos dejó la dirección de sus empresas entre
mediados de los años setenta y ochenta; su reemplazo implicó un
cambio generacional y organizacional —de manera simultánea con las
sucesivas “oleadas” de incorporación de firmas y desafíos empresa­
rios— tendiente a la incorporación/conformación de elencos profesio­
nales en la dirección de estas organizaciones. En otras palabras y siem­
pre respetando la posibilidad de asincronías en tiempos y experiencias
específicas, al análisis de los casos parece revelar que esta tercera “ola”
de crecimiento de los ge —además de enfrentar un entorno local e in­
ternacional claramente distinto— es simultáneo con una creciente profesionalización en el “management” empresario que ha ido reempla­
zando —con distintos ritmos y grados de conflicto interno— a los
dueños-directores-empresarios de las primeras etapas de los grupos
por los actuales elencos profesionales de dirección con crecientes gra­
dos de independencia y descentralización. Sin embargo, en el grueso
de los casos examinados, la mayoría del capital accionario se concen­
tra aún en familias acotadas.
De esta forma, los actuales conglomerados de empresas son el re­
sultado de un incompleto proceso evolutivo que —salvo excepcio­
nes— se inició en el período sustitutivo y que contemporáneamente se
constituye en una tipología relevante en el contexto de los actores eco­
nómicos de la Argentina.
4. ORGANIZACION: DE LA EMPRESA FAMILIAR AL HOLDING
Inicialmente cabe distinguir dos planos donde se verifica la organi­
zación de los conglomerados de firmas. El primero de ellos se refiere a
la conformación jurídica de los mismos —es decir a la tenencia de ac­
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
115
ciones—, mientras que el segundo se asocia con las relaciones funcio­
nales entre las distintas firmas que componen el grupo o entre una (o
varias firmas) centrales y el resto de las empresas.
En el primero de los aspectos, la casi totalidad de los grupos está
organizada sobre la base de una estructura piramidal con clara depen­
dencia de una firma productora “madre” o directamente de un holding.
Esto es, existe una compañía madre —dueña de las acciones— con di­
versas estructuras jurídicas (holding, fundación, sociedad anónima con
control familiar) de la cual dependen, en mayor o menor medida, las
restantes compañías.
En algunos casos (Bunge y Bom, Quilmes, Alpargatas) el holding
central tiene sede en algún país del exterior que opera con un siste­
ma impositivo laxo. Se trata, en todos los casos de evitar la doble im­
posición: la inicial sobre la operatoria de la compañía y la secundaria
sobre el beneficio neto de los accionistas del holding central por el
patrimonio y/o las ganancias ex-post que hayan tributado como fir­
mas.
En unos pocos casos la compañía central o el holding está asocia­
do a una sola persona. Por el contrario, la existencia de segundas y
terceras generaciones en el esquema familiar —sumado a las enajena­
ciones/compras y acceso de socios minoritarios— encuentra en el hol­
ding o la s a o la Fundación la manera de repartir convenientemente las
acciones.
Ninguna de estas compañías madres opera abierta al ingreso de
capitales privados. Sólo algunas de las empresas controladas ingresa­
ron oportunamente a la Bolsa de Comercio. Aún así los porcentajes en
manos de terceros por lo general no superan el 30%.
Desde una perspectiva teórica el camino hacia la centralización del
capital no parece, en ese aspecto, haber seguido la dinámica descrita
por autores de cuño marxista a través de la extensión de empresas vía
cooptación de s a .
El proceso de privatización trajo algunas modificaciones al esque­
ma. Varios de los Grupos habían ingresado tempranamente al mercado
financiero internacional, hecho que les permitió la constitución de
Fondos para invertir en la Argentina. Cuando se produce la desregula­
ción de la economía y los procesos de privatización, estos Fondos —a
menudo comandados por el grupo local, pero conformados por diver­
sos capitales amparados tras la figura de los bancos asociados— finan­
ciaron parte de las adquisiciones de los GE. En otras palabras, si bien
116
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
nominalmente aparecen los grupos argentinos como adquirentes de
empresas públicas, ello no necesariamente implica la real posesión de
las mismas por parte de las firmas locales. Posiblemente este rasgo
contribuya a los frecuentes cambios de propiedades posteriores al pro­
ceso inicial de privatización. Como no puede ser de otra forma, en es­
tos casos estas compañías tienen —como se verá posteriormente—
asiento en el exterior en países con sistemas impositivos benévolos pa­
ra las inversiones financieras proveniente del exterior.
En el segundo de los temas —es decir la forma operativa/organi­
zacional del grupo— se han producido variantes de significación en
los últimos años.
Inicialmente muchos de estos grupos operaron durante varios
años con estructuras fuertemente verticalizadas cuyo extremo superior
coincidía con la figura del socio fundador o de la primera generación
que le siguió en el mando. Obviamente esta etapa fue tempranamente
superada por los grupos de mayor antigüedad —Bunge, Alpargatas,
etc.—, pero parece haberlo sido más recientemente —a juzgar por los
casos examinados— en aquellos que mayor dinamismo exhibieron a lo
largo de la última década.
Los primeros signos de cambio en la forma organizacional apare­
cen en los años ochenta cuando se produce la primera “oleada” de
nuevas empresas controladas a partir de los mecanismos de promoción
industrial.
La propia génesis de este mecanismo predeterminaba en cierta
medida la organización del grupo; en efecto, el grueso de los mecanis­
mos promocionales planteaba —entre otros beneficios— la posibilidad
de integrar el capital de la nueva firma en base a diferimientos imposi­
tivos asociados con la operatoria de emprendimientos ya existentes. En
otros casos y a nivel de regímenes sectoriales, el nuevo emprendimiento requería la existencia de experiencias previas en el sector y/o de fir­
mas ya constituidas que respaldaran las inversiones. A ello cabe sumar
la acción de firmas ya establecidas que captaban oportunidades de
mercado o bien que se veían obligadas a cooptar firmas como parte de
pago del sistema de quiebras.
El resultado de estas circunstancias fue la existencia de una firma
madre —generalmente dedicada a la producción central que había ori­
ginado el conglomerado de firmas— que controlaba accionariamente
los emprendimientos/absorciones posteriores. A menudo, se verificaba
la existencia de parte del capital controlado por la firma madre junto
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
117
con aportes individuales de los socios fundadores de la firma origi­
nal.61
Obviamente el esquema probó no ser estático ni aceptable ante
los desafíos que implicó el crecimiento de los g e ocurrido desde me­
diados de los ochenta y fuertemente acelerado con el proceso de rede­
finición productiva del Estado. Por su magnitud económica, el número
de firmas involucradas en cada caso62 y en algunos grupos, la diversi­
dad de actividades, este esquema comenzó a plantear serios problemas
funcionales. En términos de Williamson ello originó elevados costos
transaccionales internos a las compañías.
Su eclosión da lugar a la revisión —en la mayoría de los casos—
de la forma de organización de estos conglomerados. Ejemplos de esta
tónica son, la temprana constitución de s o c m a como holding controlan­
te del denominado grupo Macri en 1976, la organización de Arcor co­
mo holding —que hasta poco antes de desaparecer su dueño fundador
operaba como una empresa absolutamente centralizada en su adminis­
tración—, el reacomodamiento de Pérez Companc, las modificaciones
introducidas por Acindar, Loma Negra y Corcemar, entre otros.
Los grupos más antiguos —Bunge, Alpargatas, etc.—, tampoco son
indemnes a esta tónica, aunque probablemente esto responda a los de­
safíos asociados con el nuevo marco regulatorio local y las condiciones
internacionales. En efecto, asociados tradicionalmente a la producción
de alimentos, textiles o calzados destinados, casi con exclusividad, al
mercado local, la inicial depresión de fines de los ochenta y la poste­
rior reactivación en el marco de un mercado abierto a la competencia
externa indujeron al replanteo de las estrategias tanto de las firmas en
lo tecno-productivo como de la organización en su conjunto.
61
S ig u ie n d o e sta ló g ic a , e l g r u e s o d e la in f o r m a c ió n d e s o c ie d a d e s c o n t r o ­
la d a s y / o v in c u la d a s a p a re c e e n e l b a la n c e d e la c o m p a ñ ía c e n tr a l.
62
Q u iz á s u n o d e lo s ra s g o s q u e m a y o r e s p r o b le m a s c o m e n z a b a a p r e s e n ­
t a r e ra e l s u r g im ie n t o d e g r u p o s d e n t r o d e lo s g r u p o s d e b id o a la a d q u is ic ió n
d e “ p a q u e te s ” d e fir m a s c o m o a la f o r m a a n á r q u ic a d e fu n c io n a m ie n t o in ic ia l.
E n v a r io s c a s o s e llo re s p o n d ía a la e x is te n c ia d e u n a c o m p a ñ ía m a d r e ( p r o d u c ­
t iv a ) y a lg u n a f ir m a in v e rs o r a , d e s d e la c u a l s e e fe c tu a b a n la s a m p lia c io n e s h a ­
c ia o tr a s e m p re s a s . U n c a s o , p o r d e m á s e lo c u e n te , s in d u d a e s e l d e P é re z
C o m p a n c , q u e d e p e n d ie n d o d e la C o m p a ñ ía N a v ie r a P é re z C o m p a n c te n ía d o s
s u b g r u p o s e n s u in t e r io r : s a d e ( y u n c o n ju n to d e fir m a s d e p e n d ie n te s a s o c ia d a s
c o n e l in g r e s o d e d ic h a f ir m a a P é re z C o m p a n c o c u r r id o e n 1 9 7 6 ) y e l B a n c o
R ío ( t a m b ié n c o n u n e x te n s o c o n ju n t o d e fir m a s c o n tr o la d a s ) .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
118
Ambos perfiles contaron para su reorganización con asistencia ex­
terna —local e internacional—, incluso incorporando management
proveniente del exterior. “Acindar contrató a Elliot Jacques, el mayor
experto mundial en análisis organizacional, para ayudarla a reestructu­
rarse. Pérez Companc está trabajando con McKinsey para reorganizar
sus negocios en el país.”6^ Algo similar ocurrió con Bunge y Born
(consultora McKinsey), Corcemar (Holderbank Administración y Ase­
sorías s a ) y con Sociedad Comercial del Plata, Arcor, c i p a l y Alparga­
tas.
Si bien cada caso refleja una estructura particular —asociada tanto
a la historia familiar como al perfil operativo del grupo— existen en
principio alguna líneas comunes de forma de organización. El análisis
somero de algunos casos permite delinear algunas características de la
reorganización que enumeramos seguidamente:
•
Los casos examinados cuentan con una organización estable y
profesionalizada que reemplaza a la jerarquía vertical empresaria
altamente personalizada que las firmas tenían un par de décadas
atrás.
En la casi totalidad de ellos, la presidencia (y en algunos la vice­
presidencia ejecutiva) es ejercida por la segunda o tercera genera­
ción de los fundadores; esto es, por individuos que representan
aún el control familiar sobre el grupo. En cambio, el grueso de los
cargos siguientes —las direcciones de las divisiones y/o de otras
funciones comunes del holding— están en manos de profesionales
que si bien pueden ser de larga data en la empresa (e incluso te­
ner participación accionaria minoritaria) no son parte de la familia
controlante del grupo. En otros términos, los cargos operativos, es­
tán en manos de profesionales.
La estructura funciona sobre la base de una cúpula directriz de la
cual dependen vicepresidencias ejecutivas. De éstas a su vez de­
penden dos tipos de estructuras: a) la primera referida a las Divi­
siones y b) la segunda relacionadas a funciones comunes a todas
las empresas del grupo.
Por lo general las divisiones de negocios se agrupan de acuerdo a
cierta lógica tecno-productiva: energía; gas y petróleo, acero, inge­
•
•
•
63
E l E conom ista
(1 9 9 3 ).
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
119
niería y construcciones, etc. Es decir se agrupan tratando de inter­
nalizar la captación de sinergias al interior de la firmas y con ello
tratar de reducir costos (operativos y transaccionales en la termino­
logía de Williamson), ganar en seguridad e implementar estrategias
de expansión de largo plazo. Obviamente toda expansión —como
la ocurrida en el proceso de privatización— replantea eventual­
mente la cantidad de divisiones pero no afecta la lógica global de
intercambio interno.
Del análisis de algunos balances se desprende una activa coopera­
ción interna en términos de compra venta de partes y servicios en­
tre sí. En otras palabras, las firmas tienden a internalizar algunas
producciones y servicios reemplazando con ello su articulación in­
termedia con el mercado.64
Este marco de funcionamiento tiene como base el concepto de
descentralización de las actividades al interior de los grupos, esto
es, por lo general cada una de las divisiones e incluso las empre­
sas operan como centros independientes de generación de benefi­
cios sujetos a la coordinación general.
Pero, sin duda, desde una perspectiva comparativa con el pasado,
las mayores sorpresas aparecen al examinar las denominadas fun­
ciones corporativas de los grupos. Si bien ello no es aún generalizable al conjunto de los grupos, en varios casos se constata su exis­
tencia, aun con denominaciones diferentes. Las mismas cubren un
amplio e impreciso rango de actividades que van desde la forma­
ción de recursos humanos hasta el planeamiento estratégico de me­
diano plazo. Búsqueda de nuevos negocios, conformación de gru­
pos operativos para negocios puntuales, arbitraje de fondos líquidos
entre empresas del grupo, asesoría legal, y relaciones institucionales
son algunas de las funciones que diferencian estas organizaciones
•
64
S o b r e e s te te m a n o s e c u e n t a c o n m á s in f o r m a c ió n q u e la r e g i s t r a d a e n
l o s b a l a n c e s r e f e r i d a a la s r e l a c io n e s d e c o m p r a / v e n t a y e n d e u d a m i e n t o e n t r e
la s e m p r e s a s c o n t r o la d a s y e v e n t u a l m e n t e la s v in c u la d a s . C o n ta r c o n u n m a p a
d e t a l l a d o d e e s ta tr a m a r e q u e r i r ía e x a m in a r la to t a li d a d d e lo s b a l a n c e s d e u n
g r u p o p a r a e s ta b le c e r to d o s lo s c irc u ito s d e c o n e x ió n in te r n a . N o o b s ta n t e y
s i e m p r e a tí tu lo ilu s tr a tiv o y s i n p r e t e n s i ó n d e s e r g e n e r a liz a d o s , e x i s t e n e n v a ­
r io s c a s o s e n c a d e n a m ie n to s in te rn o s :
s ia t
— tu b o s p a ra d u c to s —
re la c io n a d a
c o n T e c h in t — in g e n ie r ía e n c o n s tr u c c io n e s — ; A c in d a r y s u s c o n tr o la d a s e n S a n
L u is ; P r o p u l s o r a ( c h a p a f i n a l ) y A c e r o s P a r a n á ( c h a p a g r u e s a e n c a l i e n t e c o m o
i n s u m o ) ; A l p a r g a t a s , l a s d e s m o t a d o r a s d e a l g o d ó n y la s h i l a n d e r í a s , e t c é t e r a .
120
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
de las empresas independientes. Pero en este caso, el volumen de
los recursos que manejan, como asimismo la información y la capa­
cidad de arbitraje interno de recursos, hacen que éste sea uno de
los núcleos de generación de beneficios, aunque los mismos se ma­
terialicen a nivel de la empresas individuales.
Operan a su vez como verdaderas unidades generadoras de nue­
vas oportunidades de negocios cuyo eje central es maximizar el valor
de una serie de activos —varios de ellos intangibles— que le otorgan
superioridad sobre otras firmas.
Quizás uno de los ejemplos más destacados de esta operatoria de
maximización de información-posibilidades financieras-creación de
nuevas oportunidades de negocios sean los grupos de trabajo consti­
tuidos para ingresar a las privatizaciones. Conformados en varios ge,
estos mini equipos captan y generan información —económica y de
ingeniería financiera— que luego se potencian en posteriores presenta­
ciones a licitaciones. Información sobre mercado, estrategias de complementación de largo plazo, controles cruzados de mercados, y —es­
pecialmente— la ingeniería financiera para acceder con porciones
mínimas de capital al control de firmas de gran envergadura económi­
ca son algunos de los temas que se destacan como integrantes de esta
“tecnología blanda” asociada a la forma de organización de los ge.
En muchos de estos casos estas operaciones involucran un aceita­
do contacto con operadores extranjeros —tanto financieros como tecno-productivos— hecho que pone de relevancia el valor estratégico de
esta función dentro de la estructura de los GE. Por lo demás ello es co­
herente con el creciente grado de globalización de la economía.
Ejemplos de similar perfil pueden observarse cuando alguno de
estos grupos accede a licitaciones internacionales ya sea de obras de
ingeniería, exploración/explotación petrolera y operaciones triangula­
das de comercio.
Sintetizando, con diversos grados de complejidad, la casi totalidad
de los grupos examinados cuenta con formas de organización tendien­
tes a mejorar la eficiencia del grupo en su conjunto y a maximizar la
explotación de algunos activos intangibles asociados precisamente a la
forma de conglomerado (tamaño, complementación interna, sinergia
entre producciones conexas, etc.). También en este plano los conglo­
merados parecen —a juzgar por algunas experiencias puntuales— des­
cribir una trayectoria evolutiva, asociada además con el dilema espe-
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
121
cialización/diversificación. En esa dirección, y siempre atento al tipo
de actividad central que desarrollan, la fase inicial de especialización
—con expansiones verticales u horizontales— se condice con estructu­
ras centralizadas; pero a medida que se amplía el “mix” de actividades,
comienzan a aparecer demandas de funciones específicas de coordina­
ción a niveles superiores. Necesariamente ello, junto con otros facto­
res, incide sobre la conformación de esquemas organizacionales que
contemplen necesariamente funciones corporativas.
5. ACTIVIDADES PRODUCTIVAS
5.1 Evolución
La casi totalidad de los grupos económicos se articuló inicialmente
sobre la base de una (o una familia acotada) actividad específica. Bun­
ge y Born con el comercio de granos; Alpargatas con la producción de
calzado; Techint con las construcciones metálicas y la producción de
acero; Acindar con la producción siderúrgica; f a t e con los neumáticos;
Pérez Companc, Astra y Bridas con la explotación y refinación de pe­
tróleo son los casos más destacados (estos tres casos se iniciaron inclu­
so como prestadores de servicios de la actividad petrolera). Por lo ge­
neral y en particular en aquellos casos dedicados a actividades
netamente industriales, los orígenes reconocen varias décadas de retra­
so respecto de las primeras experiencias industriales exitosas en dichas
actividades a escala mundial. En otras palabras, a nivel microeconómi­
co, reproducen el fenómeno del desarrollo tardío.
A partir de esta base tecno-productiva, a posterioricomienzan las
incorporaciones/creaciones de nuevas firmas de acuerdo con las etapas
mencionadas previamente. De acuerdo con la información referida a
una quincena de g e pueden esbozarse distintas lógicas de crecimiento
(que pueden superponerse en un grupo a lo largo de su historia):
a) un conjunto de grupos tendió a expandirse horizontalmente ya sea
generando empresas gemelas a la ya existente o adquiriendo otras
competidoras. El objetivo consiste en captar porciones crecientes
del mercado. A menudo respaldados por los proyectos promocio­
nales y en el marco de un laxo sistema jurídico de ley antimonopólica, los casos más relevantes parecen ser Loma Negra —que
122
Robeito Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
controla más dei 75% de la capacidad instalada para la producción
de cemento—, Acindar —que absorbió a varias firmas para contro­
lar más del 90% del mercado de los productos no planos—, y
Bunge y Bom en sus primeras etapas en el caso de las harinas y,
recientemente, en algunos otros alimentos (mayonesa, aceites co­
mestibles, etc.).
b) En otros casos, en cambio, la lógica de expansión, apuntó a com­
pletar diversos pasos de la cadena productiva que tiene como eje
articulador a la empresa central. Estos movimientos tendientes a la
integración vertical abarcan tanto las actividades ubicadas entre los
proveedores como aquellas “aguas abajo” incluyendo la comercia­
lización. En ese sentido existen múltiples ejemplos en los casos
examinados. Las empresas automotrices controlan a (y, en un ca­
so, tiene su origen en) firmas autopartistas que producen partes
claves de sus productos finales. Simultáneamente, tanto sevel co­
mo ciPAL cuentan con empresas relacionadas con la comercializa­
ción; en la primera de ellas gira en torno de la administración de
los círculos de ahorro previo, mientras que en la segunda se le su­
man, además, un gran número de concesionarias. Lateralmente
ambas controlan las compañías de seguro.
Mecanismos de integración vertical similares aparecen en otros
grupos como cnpc, astra y Bridas donde a la extracción de petró­
leo se le adicionan compañías dedicadas a los servicios petroleros,
el transporte, la refinación y en algunos casos las redes de estacio­
nes de servicio.
Pero sin duda el exponente máximo de crecimiento cubriendo
—con empresas propias— cada uno de los tramos de la función
agregada de producción es arcor. Cartón, enzimas, glucosa, lác­
teos y pvc son entre otros algunos de los campos que cubren las
firmas controladas y que tienen como destino final abastecer las
necesidades de un número acotado de productores de bienes fi­
nales relacionadas con las golosinas y otros alimentos.65
65
S i g u i e n d o a N . L e f t ( 1 9 7 8 ) , p o d r í a a f i r m a r s e q u e la l ó g i c a d e c r e c i m i e n t o
d e e s t e g r u p o e s u n e j e m p l o d e la i n t e r p r e t a c i ó n q u e e f e c tú a e s te a u t o r p a r a
la s e c o n o m í a s m e n o s d e s a r r o ll a d a s . E n lo s u s t a n ti v o a r g u m e n ta q u e a la s r a z o ­
n e s c ita d a s h a b i tu a l m e n te c o m o s u s te n ta d o r a s d e lo s c o n g lo m e r a d o s e c o n ó m i­
c o s d e b e n s u m á r s e le s o tra s e s p e c ífic a s d e la s e c o n o m ía s c o n m e r c a d o s p o c o
d e s a r r o l l a d o s q u e d e v i e n e n e n e l e v a d o s c o s t o s t r a n s a c c i o n a l e s d e la s f i r m a s a l
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
c)
123
Los procesos de expansión, en casi todos los casos derivaron en
cierto grado de diversificación de la producción. A excepción de
unos pocos casos, los Grupos replican estos esquemas de capta­
ción de extemalidades monetarias en líneas de producción (o divi­
siones) claramente diferenciadas entre sí. Energía, petroquímica,
construcciones y agro aparecen como las “especializaciones” de
cnpc; siderurgia, finanzas, ingeniería, construcciones y comunica­
ciones, son las áreas de Techint; automóviles, construcciones y
servicios de limpieza son los campos de operatoria de socma.
Con diversas variantes, pero siguiendo la misma lógica, el esque­
ma se repite en varios casos más. Todo indica que existe a su vez una
empresa que es la “cabeza” de cada una de estas “especializaciones”.
Así, cnpc, por un lado tiene a la Compañía Naviera como eje de una
serie de actividades; el Banco Río como columna de otro conjunto de
emprendimientos y sade como articulador de sus actividades ingenieriles y de construcción. Sobre estos emprendimientos centrales se articu­
lan expansiones buscando ganancias de escala, ya sea por integración
vertical —hacia atrás y hacia adelante— u horizontal en la búsqueda
de control del mercado.
En los casos más evolucionados cuando comienza la aparición de
divisiones productivas se pone en marcha otro mecanismo de ganan­
cias tecno-económicas asociadas con funciones comunes a todas las di­
visiones. En este caso y acorde con los procesos de reorganización el
tamaño del conglomerado como el rasgo de bien público de algunos
insumos claves —la información, el acceso financiero a terceras fuen­
tes, el arbitraje financiero interno, la capacitación del management—
operan como determinantes de una nueva lógica de sustento de los
grupos como forma de organización.
Finalmente cabe considerar la posibilidad, a menudo reafirmada
con casos concretos, de ingresos a actividades con carácter netamente
rentístico ya sea por ganancias de capital —saliendo del negocio rápi­
damente— o manteniéndolo sencillamente como una inversión de cor­
r e l a c io n a r s e c o n e l e n t o r n o . E n o tr a s p a l a b r a s , e s p o s i b l e q u e la in e x is te n c ia d e
s u b c o n tr a ta c ió n flu iid a ( e s to e s c o m p e titiv a e n p r e c io s , c a lid a d y e n tr e g a ) d e
d e t e r m i n a d o s i n s u m o s h a y a i n c i d i d o — j u n t o c o n o t r o s f a c t o r e s c o m o la s r e g u ­
la c io n e s d e a l g u n o s m e r c a d o s y lo s s is te m a s d e p r o m o c i ó n —
q u e a d q u ir ió e l d e s a rro llo d e A rco r.
s o b r e la f o r m a
124
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
te financiero o impositivo (dadas algunas desgravaciones en emprendi­
mientos específicos).
Una rápida revisión de las actividades de las compañías más rele­
vantes induce a pensar que estas son las principales lógicas que han
transitado los grupos locales en las últimas décadas. No parece, en
cambio, encontrarse ejemplos sobre casos de conformación de grupos
como resultado de crecimiento rápido de una firma con el consecuente
problema organizacional (el paso de la forma M en términos de
Chandler), ni tampoco de la generación de firmas siguiendo los efectos
de captación de desarrollos tecnológicos propios al estilo de algunas
experiencias asiáticas. Por el contrario, la lógica parece ser la compra
(o en todo caso la creación “incentivada” públicamente) de firmas en
campos complementarios o que puedan generar una nueva línea autó­
noma de negocios.
A modo de síntesis y siempre utilizando el trazo grueso dada la he­
terogeneidad de casos, todo indica que en una primera etapa —coinci­
dente con organizaciones piramidales controladas por los fundadores
y/o sus primeras generaciones— las expansiones fueron signadas pre­
ponderantemente por la especialización bajo la lógica de la articulación
horizontal —empresas que operan en idénticos mercados—, vertical —
’’aguas arriba y/o abajo” o en empresas técnicamente coligadas—. Pero
posteriormente, por diversas razones —desde el tamaño del mercado y
los diferenciales de tasas de beneficio entre sectores hasta los rasgos
del aparato regulatorio— el escenario parece estar dominado por la diversificación, pero ahora bajo un modelo organizacional que incluye un
peso creciente de las funciones corporativas.
5-2. Actividades económicas
La identificación de las actividades donde los grupos centran su
operatoria aparece como un dato de relevancia, al menos, desde tres
planos complementarios: a) la generación de valor agregado; b) su re­
lación con el tejido productivo y con ello la posibilidad de expandir
sus efectos (económicos y tecnológicos) de manera indirecta sobre el
resto de la economía; c) la posibilidad de generar desde la actividad
central, externalidades tecnológicas que incidan sobre la dinámica de
expansión posterior del conglomerado.
Advirtiendo nuevamente que se trata de datos de ventas que en el
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
125
mejor de los casos cubren la totalidad de las firmas controladas pero
no las vinculadas y que se desechan las actividades bancarias dada su
incompatibilidad de forma de facturación —esto es están subvaluadas
en contra de la participación de los servicios—66 en este caso el uni­
verso de análisis se restringe a 14 grupos (se excluye un caso dado
que no se cuenta con una aproximación de la desagregación de su fac­
turación y además presenta varias modificaciones en sus activos duran­
te 1993) cuya facturación su¡aera los 11 mil millones de dólares.
La estimación de las actividades —ver cuadro 21— hacia las cuales
se orientan estos grupos indica:
a)
El sector automotriz lidera con comodidad el ordenamiento de las
actividades seguido por la siderurgia —acero y aluminio— y el
sector alimentación.
b) En cuarto lugar califica el complejo energético, donde se ha pro­
ducido uno de los mayores avances en el último bienio al amparo
de la privatización petrolera y gasífera.
c) Claramente distanciadas del resto aparecen las actividades de inge­
niería y construcciones metálicas así como las actividades petro­
químicas.
d) Finalmente a un nivel inferior aparece el sector pesquero y comu­
nicaciones y navegación.
Este perfil sucinto permite extraer una primera conclusión prelimi­
nar sobre el tipo de actividades donde operan preponderantemente los
grupos: para las actividades industriales los guarismos rondan los 8.000
millones de dólares, con lo cual el sector energético y el agropecuario
66
S o b r e e l p a r t i c u l a r c a b e e f e c t u a r a l g u n a s p r e c i s i o n e s . P o r u n l a d o , l a s c i­
f r a s d e f a c t u r a c i ó n c o r r e s p o n d e n e n la m a y o r ía d e lo s c a s o s a l a ñ o 1 9 9 2 , p e r í o ­
d o e n e l c u a l n o s e h a b í a e f e c t u a d o l a t r a n s f e r e n c i a d e l o s s e r v i c i o s a la s e m ­
p r e s a s p r iv a d a s . P o r o tro , e x is te n p o c o s c a s o s d o n d e e l c o n tr o l to ta l d e lo s
s e r v i c i o s p r i v a t i z a d o s s e e n c u e n t r e e n m a n o s d e u n s o l o g r u p o . E n r e a l i d a d la s
e m p r e s a s p riv a tiz a d a s d e m a y o r ta m a ñ o (te le fó n ic a s , a e ro n a v e g a c ió n , a g u a s c o ­
r r ie n te s y c lo a c a s , a lg u n a s d is tr ib u id o r a s d e g a s , e tc .) e n e l r u b r o s e rv ic io s tie ­
n e n c o n tr o l m a y o rita rio p o r p a r te d e c a p ita le s e x tra n je ro s . F in a lm e n te e n a lg u ­
n o s c a s o s lo s s e r v ic io s p r iv a tiz a d o s s o n u ti liz a d o s e n p a r t e p o r la p r o p i a firm a
c o m o i n s u m o c o n l o c u a l s u f a c t u r a c i ó n i n g r e s a e n l a d e l p r o d u c t o f in a l.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
126
Cuadro 21
Estimaciones de las Areas de Actividades de los grupos seleccionados.
Argentina 1992 (en miles de pesos)
G ru p o
Facturación
Energía
A g rop e ­
Total
y gas
cuario
Pesca
A lim e n ­
C em ento
tos
Siderur­
gia
A rc o r
478 0 8 7
0
3450
0
336560
0
0
A lp a rg a ta s
428706
0
0
40460
0
0
0
A c in d a r
539165
0
0
0
4 06 7 1 2
A s tra
422 6 0 7
355746
0
0
0
0
B rid a s
345 1 0 0
265 1 6 6
689 7 5
0
0
0
y B o rn
1750000
0
296 5 3 8
0
1 04 7534
0
0
C IP A L
402 2 1 2
0
0
0
0
10000
3 05 3 4 7
COFAL
1283634
0
0
0
0
0
0
F o rta b a t
430 2 7 5
0
0
0
344 2 2 0
0
G y Z
311 0 5 7
0
0
0
0
1850000
605 0 0
0
0
0
917917
516571
33913
0
0
0
0
0
0
0
0
Bunge
SOCMA
P é re z
C om panc
U r q u ia
327649
0
327 6 4 9
0
T e c h in t
1800000
90000
0
0
0
0
1 10 0000
TO TAL
1 1286409
1287983
333901
109435
1711743
354 2 2 0
1 81 2 0 59
N o ta :
E n e l c a s o d e B yB e l c o m e r c io d e g r a n o s s e in c lu y e e n A g ro p e c u a r io .
P a ra
c ip a l
lo s n e u m á tic o s s e in c lu y e n e n a u to m o to r e s .
0 s ig n ific a q u e n o s e d e t e c tó a c tiv id a d e n d ic h a á re a , m ie n tr a s q u e e l
e s p a c io e n b la n c o s ig n ific a q u e n o p u d o id e n tif ic a r s e la f a c tu r a c ió n e n
d ic h a p r o d u c c ió n .
Fuente: E la b o ra c ió n
p r o p ia s o b r e la b a s e d e l B a n c o
D e s a r r o l l o I n d u s t r i a l d e la O f i c i n a d e l a
d ic h a p ro d u c c ió n .
cepal
d e D a to s d e l A re a d e
e n B u e n o s A ir e s , f a c t u r a c i ó n e n
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
127
Cuadro 21
Estimaciones de las Areas de Actividades de los grupos seleccionados.
Argentina 1992 (en miles de pesos) (continuación)
Q uím . y
Textiles
Petroquím
Calza­
A u to ­
C omunicac.
Const, e
M etalm e­
Sin cía-,
do
m o triz
y Naveg.
Ingeniería
cánica
sificar
0
0
0
0
0
0
0
138 0 7 7
0
146 2 4 7
168237
0
0
21371
0
52391
0
0
0
0
0
0
132453
32100
0
0
0
11300
0
1961
9571
0
0
0
0
1388
4 09 9 2 8
107302
0
0
0
111302
0
0
0
8 68 6 5
0
0
0
0
0
0
1 28 3 6 34
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
86055
166970
21500
0
0
0
0
481 8 8
95899
0
0
1 37 7868
33000
0
378632
3 41 6 7
0
0
0
136693
151883
0
446 9 0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
310 0 0 0
150000
150000
652736
253549
168237
2 74 8 3 6 7
527554
198188
1192848
158193
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
128
como asimismo el pesquero aparecen como secundarios en la prefe­
rencia de estos grupos.67
Con referencia a la subestimación de las actividades de servicios y
teniendo en cuenta que los de mayor relevancia son controlados por
compañías extranjeras, aún suponiendo que se haya excluido una por­
ción relevante de los mismos, difícilmente ello pueda desplazar la rele­
vancia que tienen las actividades manufactureras. En otras palabras,
aun incorporando a los servicios, las evidencias numéricas indican que
las actividades industriales siguen siendo el eje de los ingresos de los
grupos económicos.68
Cabe finalmente efectuar una serie de consideraciones respecto de
la presencia de actividades financieras al interior de estos grupos. Ini­
cialmente las mismas pueden agruparse en dos tipos de entidades:
a) aquellas que sirven de soporte financiero a actividades marginales
del grupo;
b) casos donde el negocio financiero adquiere autonomía propia co­
mo actividad del grupo.
Es común que la primera tipología se encuentre asociada a empre­
sas productoras de bienes finales que actúen como facilitadores finan­
cieros. Los casos de los círculos de ahorro previo en las automotrices,
las compañías financieras que otorgan prendas automotrices y/o las
compañías de seguros son ejemplos de esta tipología.®
67
M á s a ú n , s i s e c o n s i d e r a n l o s v e i n t e g r u p o s r e l e v a d o s e n la s e g u n d a p a r ­
te d e l c u a d r o 1 — c o n v e n ta s u b ic a d a s e n e l e n to r n o d e 8 m il m illo n e s d e d ó la ­
re s a n u a le s —
e s p r o b a b l e q u e l a p r e p o n d e r a n c i a d e la p r o d u c c i ó n i n d u s t r i a l
s e a a ú n m a y o r . E n e s e s e n t i d o c o m p u t a n d o la s v e n t a s d e M a s te llo n e , S a n c o r ,
Q u ilm e s , P e ñ a f lo r , H u a n c a y o , W illin e r,
c epa
y L e d e s m a , la m a y o r ía d e la s a c ti­
v i d a d e s d e l o s g r u p o s s e c e n t r a r í a e n la p r o d u c c i ó n a l i m e n t i c i a . D e l o s g r u p o s
r e s t a n t e s s ó lo B . R o g g io s e d e d i c a a lo s s e r v ic io s y h a t e n i d o u n a a c tiv a p a r t ic i­
p a c ió n e n e l p r o c e s o d e c a p ta c ió n d e e m p r e s a s v ía p r iv a tiz a c ió n ( s u b te r r á n e o s
y c o rre d o re s c a rre te ro s ).
68
E n c a m b io e s a lta m e n te p ro b a b le q u e — d a d o e l t ip o d e e m p re s a s e s ta ta ­
le s e n a je n a d a s —
la n u e v a “ o le a d a ” d e in c o r p o r a c io n e s d e fir m a s te n g a m a y o r
p r e p o n d e r a n c ia d e a c tiv id a d e s d e s e rv ic io s p o r s o b re la s n e ta m e n te in d u s tr ia le s .
69
L os g ru p o s m á s r e le v a n te s tie n e n a p o y o s fin a n c ie ro s e n e s a d ire c c ió n . La
e x p a n s ió n e n e l c o n s u m o o p e r a d a e n e l ú ltim o b ie n io in c e n tiv ó s u s a c tiv id a d e s
e in c lu s o s e p r o y e c ta n n u e v o s e im p o r ta n te s a v a n c e s e n e s a d ire c c ió n , c o m o e l
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
129
Por el contrario, la actividad bancaria per se no parece ser una
constante en los grupos locales. En ese sentido tanto ByB, Techint, co­
mo Astra, GyZ, Arcor e incluso Alpargatas (se retiró del Banco Francés)
no tienen participación relevante en entidades bancarias.
Existen dos excepciones que parecen confirmar la regla. Una está
constituida por una serie más o menos prolongada de experiencias fa­
llidas recientes de catapultar el crecimiento de un grupo en base a la
captación de fondos vía el control de bancos propios. En historias re­
cientes, los casos del Banco de los Andes, y el bir, por un lado y el
BiBA, por el otro, son ejemplos fallidos de acumulación de activos a tra­
vés de la facilidad financiera. Hubo otros intentos —como los de Macri
y el Banco Italia a inicio de los ochenta— que tampoco fructificaron.
La restante, en cambio, se corresponde con la operatoria del Ban­
co Río —actualmente el mayor banco privado del país— controlado
por el grupo Pérez Companc. Su origen se remonta a una pequeña
compañía a inicios de los años sesenta que fue evolucionando
—absorbiendo Bancos (como Delta, Rural, Ganadero y otros)— hasta
convertirse en líder en su actividad. Más aún, a lo largo de la última
década comenzó a operar como un “sub-holding” dentro del holding
Pérez Companc, internacionalizando rápidamente sus operaciones.
A poco de profundizar en el análisis sectorial de las actividades
desarrolladas por los g e surgen algunos rasgos destacables. Conside­
rando exclusivamente la información del Cuadro 21, y siguiendo el or­
den de las actividades por columnas, cabe señalar:
La reciente expansión de los grupos en al área energética tiene co­
mo telón de fondo un proceso de desregulación, por el cual —cu­
riosamente— se fijaron —vía licitación internacional— condiciones
respecto a las áreas de explotación, precios de algunos productos
claves, mecanismos de utilización de peaje de gasoductos y oleo­
ductos, etc. Finalmente luego de las privatizaciones y adjudicacio­
nes de áreas de explotación, aún con la presencia de una empresa
estatal que controla el mercado, éste sigue teniendo una alta dosis
de regulación.70
B a n c o p ro y e c ta d o e n tre el g ru p o
oo fal
(A n te lo ) y la
gm
d e d i c a d o e x c lu s iv a ­
m e n te a l m e r c a d o d e la s p r e n d a s a u to m o tric e s .
70
R e s u lta d ifíc il e s ta b le c e r e l s e n t i d o y s ig n o f in a l d e ta le s r e s tr ic c io n e s .
P e r o a lg u n o s in d ic a d o r e s — c o m o lo s d if e r e n c ia le s e n e l p r e c io f in a l r e s p e c to
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
130
•
•
•
•
•
Agro, pesca y alimentos operan en general como sectores desregu­
lados, más allá de la existencia de algunos precios mínimos de im­
portación para algunos productos de este último sector. Sin duda,
funcionan en este caso tanto las ventajas asociadas con los recur­
sos naturales como el fácil acceso a tecnologías de primera línea
—que por lo general no integran el conjunto de aquellas señala­
das como de punta—.
Cemento, comunicaciones y navegación y construcciones e inge­
niería metálica integran un conjunto de actividades que ya sea por
razones específicas de los productos o por la existencia de legisla­
ciones regulatorias (como en comunicaciones) pueden considerar­
se en una primera instancia como escasamente transables a nivel
internacional.
Por su parte tanto en siderurgia como en petroquímica, textiles y
calzado, si bien el criterio general es de libre mercado, en varios
productos específicos existen restricciones paraarancelarias (que
adoptan la forma de derechos antidumping y/o precios de impor­
tación).
Finalmente la principal actividad —automotriz— cuenta con un ré­
gimen de producción particular que, entre otras características,
permite condiciones especiales para las importaciones —de partes
y productos finales— efectuadas por las empresas terminales. A su
vez plantea, para ciertos segmentos de mercado, la existencia de
cupos de importación.
Adicionalmente a ello la totalidad de los servicios privatizados
cuenta con un mecanismo regulatorio ad-hoc contenido en su ma­
yor parte en los pliegos de licitación. Concesiones, tarifas, meca­
nismos de ajustes de precios e incluso acceso a precios diferencia­
les para algunos insumos son, entre otros, indicadores del escaso
grado de competencia existente en estas áreas.
De esta forma todo parece indicar que los conglomerados econó­
micos, aún manteniéndose en el mercado manufacturero tienden a
ubicarse en aquellas producciones donde por naturaleza o por inter­
vención pública existen menores grados de competencia. Por exclu­
d e lo s in te r n a c io n a le s —
in d ic a ría n q u e p a ra b ie n e s tra n s a b le s y h o m o g é n e o s
c o m o s o n g a s y p e t r ó le o e l m e r c a d o e s tá le jo s d e f u n c io n a r n o r m a lm e n te .
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
131
sión no apuntan el grueso de su operatoria a ramas intensivas en el
uso de tecnología —no hay emprendimientos masivos en electrónica,
biotecnología, cerámicos o nuevos materiales— ni tampoco parecen
conformar redes articuladas de producción con múltiples subcontratistas. En este sentido, aun excluyendo las producciones siderúrgicas, pe­
troquímicas y cementeras, aquellas como las textiles, los calzados e in­
cluso la metalmecánica no parecen utilizar con preponderancia la
subcontratación de terceros, sino que restringen sus relaciones a em­
presas controladas y/o —como en el caso automotriz— a proveedores
internacionales.
¿Cuál es, en síntesis, la visión agregada de la actividad de los prin­
cipales conglomerados empresarios argentinos? Matizado siempre por
la heterogeneidad de casos, todo indica que la respuesta es una com­
binación de diversificación por líneas productivas, con predominio de
algunas actividades industriales, pero bajo el denominador común de
enfatizar en aquellas áreas donde existan mayores posibilidades de
cuasi rentas asociadas a mercados no plenamente transables interna­
cionalmente o bien relacionadas con la explotación de recursos natu­
rales.
6. ASPECTOS TECNO-PRODUCTTVOS
Los temas referidos a los aspectos tecno-productivos de los grupos
económicos pueden ser examinados a dos niveles.
El primero se refiere a la conformación de redes de producción
—correspondientes a actividades específicas— cuya aceitada coordina­
ción implicaría una serie de ganancias tecno-productivas respecto a la
operatoria individual de las empresas. En otras palabras, la acción
“cooperativa" (impuesta en este caso vía control societario) de las fir­
mas que componen el conglomerado contribuye a disminuir los costos
transaccionales y op>eracionales del conjunto. En ese sentido, la defini­
ción de roles, la administración del conjunto y la coordinación de ta­
reas entre otras actividades implican por sí mismas una adecuada tec­
nología organizacional independientemente de la excelencia operativa
de cada una de las unidades que conforman el grupo económico.
El segundo de los planos se refiere a la eficiencia técnica de las di­
versas empresas (y dentro de éstas de cada una de las plantas indus­
triales) que componen los g e .
132
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Sin duda, un hecho casi obvio en este caso es la eventual dispari­
dad que puede existir al interior del grupo entre las diversas empresas,
más aún si se considera el caso local donde en los últimos años se
produce un crecimiento explosivo por la incorporación de firmas esta­
tales muchas de las cuales operaban lejos de los mejores estándares in­
ternacionales.
Desde esta perspectiva y sin que esto suponga una evaluación de­
tallada del posicionamiento tanto de los grupos como de las empresas
en forma individual, se pretende solamente esbozar precisiones que
permitan, al menos, delinear algunas aristas del tema. Solamente en ca­
sos puntuales —de difícil generalización— se ahondará en la evalua­
ción del posicionamiento de las firmas.
6.1. Acerca de la eficiencia tecno-productiva de losgrupos comoforma
de organización de laproducción
Centrando el análisis en el primero de los aspectos —esto es la vi­
sión de los grupos como conjunto de firmas— cabe señalar a título
orientativo algunos indicios sobre el perfil y las conductas de los ge.
Sin duda el eje central del nuevo perfil está asociado con el tama­
ño que desde el punto de vista económico han alcanzado estas organi­
zaciones. Se trata de grupos que anualmente tienen un giro comercial
de varios cientos de millones de dólares que permite:
a)
El acceso a sistemas de créditos internacionales capaces de solven­
tar procesos de incorporación de activos físicos de cierta magnitud.
A diferencia de lo ocurrido varias décadas atrás —y con otro marco
regulatorio— la magnitud económica de los grupos permite su ac­
ceso directo a las fuentes de financiamiento internacional y con
ello elimina una de las barreras para integrase en mayor medida a
los mercados externos. Alineados dentro de una visión demandpullesta conducta obliga a un rápido aggiomamento de la ingenie­
ría financiera, ahora en abierta competencia a nivel internacional.
b) En algunos casos, la magnitud actual de los grupos es el resultado
de varias décadas de acumulación de acervos tecnológicos y eco­
nómicos, que, entre otros méritos, tiene la bondad de permitir un
contacto directo con los proveedores internacionales de tecnolo­
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
133
gía. En efecto, casi tres décadas de operación y montaje de plan­
tas en las firmas petroleras, petroquímicas, siderúrgicas y papele­
ras, derivó en un cúmulo de conocimientos acerca del producto
tecnológico y de los agentes internacionales que permite una rá­
pida interconexión con las fuentes de provisión internacional. En
otras palabras y aun a sabiendas de las dificultades emergentes al
tratar de cuantificar estos activos, puede afirmarse que para este
conjunto de empresas, así como se produjo una acumulación de
corte económico, también se verifica otra a nivel de conocimiento
del mercado tecnológico mundial. Es probable que en esta área
se verifiquen las mayores sinergias de operar a grandes escalas.
Obviamente en este caso el tema tiene marcadas heterogeneidades
por diversos motivos. Pero sin duda existe uno central que incide
sobre la evolución futura del conjunto-, el tipo de actividad de la
empresa inicial. En esa dirección, en la medida que el conglomera­
do tenga como epicentro actividades técnicamente complejas, la
adopción de tecnologías —aunque tardía— pone en funcionamien­
to una larga serie de mecanismos de aprendizaje, hecho que incidi­
rá sobre el sendero tecnológico de largo plazo. A modo de ejem­
plo, un conglomerado cuya actividad inicial es la metalmecánica
final o la química fina desarrolla más acervos tecnológicos propios
que otros casos donde la competitividad de la firma radicó en la
explotación de recursos naturales. Desde esta perspectiva, y sin
ánimo de evaluar individualmente a cada conglomerado, una vi­
sión global —que surge de los Cuadros 20 y 21— indica la escasa
presencia de estas organizaciones en actividades tecnológicamente
de avanzada. Por el contrario, parecen primar, al menos en número
de casos, las actividades tecnológicamente más sencillas —y con
menos posibilidades de spillover— asociadas generalmente con las
primeras transformaciones de productos primarios y/o los recursos
energéticos. Siendo así, no sorprende que: *) las ventajas de los
conglomerados se asocie a las denominadas funciones corporativas
(en desmedro de las productivas); **) la diversificación sea el cami­
no elegido en la expansión de los conglomerados.71
71
N o e s a v e n t u r a d o a f ir m a r q u e la c o n j u n c i ó n d e a m b o s e le m e n t o s , g u a r ­
d a c ie r ta r e l a c ió n c o n c ie rta t e n d e n c i a
m e ra d o s.
rent seeking d e
a lg u n o s d e e s to s c o n g lo ­
134
c)
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
En esa dirección, la existencia de “funciones corporativas" estables
dentro de los organigramas de los grupos aparecen como los ca­
nales formales por donde se materializa la generación/captación
de sinergias asociadas con el carácter de público de algunos bie­
nes —como la información, algunas tecnologías de uso difundióle
al interior del grupo como las administrativas/organizacionales, los
contactos empresarios, el acceso al crédito, la información sobre
mercados e incluso las marcas y el prestigio—. Obviamente todo
ello es internalizable en el grupo y no de libre acceso a terceras
instituciones económicas.
Todo ello induce a pensar que la consolidación de estas formas de
organización de la producción tiende a generar —bajo ciertas condi­
ciones— cierta excelencia —difícilmente mensurable— volcada con
mayor énfasis en aspectos no estrictamente productivos (como la fi­
nanciación, comercialización e incluso la organización) pero con even­
tuales impactos sobre ella.
Cabe finalmente enfatizar sobre otro tema que relaciona el tama­
ño de estos conglomerados y su evolución futura en vista a los proce­
sos de globalización de la producción. Sin internarse en el análisis de
las condiciones de dicho ingreso (áreas de actividad, posibilidades de
crecimientos, formas de articulación, etc.), las magnitudes y el dina­
mismo de algunos de estos conglomerados los habilita a ingresar al
mundo de los negocios internacionales desde un posicionamiento cla­
ramente superior al que registraban las empresas argentinas líderes un
par de décadas atrás. Esto es, con estas magnitudes de acervos econó­
micos —e incluso de management, parece superarse (condición nece­
saria y no suficiente, cabe aclarar) una de las barreras para iniciar el
ingreso a procesos de globalización que trasciendan los habituales
mecanismos de acumulación basados en el espacio local.
6.2. Acerca de laeficienciade lasfirmas
A nivel de las firmas individuales, especialmente cuando el análi­
sis se ubica en las plantas productivas, evaluaciones tendientes a deter­
minar la excelencia de las mismas rápidamente conducen a la compa­
ración con parámetros internacionales. En ese sentido, productividad
de la mano de obra y el capital, tamaño de las plantas y esfuerzos en
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
135
investigación y desarrollo endógenos, son, entre otros, indicadores que
siempre tienen como punto de comparación la conducta de otras fir­
mas que operan en el escenario internacional.
Antes de avanzar en esta dirección resulta útil precisar algunos
conceptos al respecto. En la casi totalidad de las actividades industria­
les pueden visualizarse al menos tres niveles distintos de empresas
desde la óptica tecno-productiva. El primero de ellos está conformado
por una elite de firmas que efectúan ingentes gastos en IyD para modi­
ficar constantemente aspectos sustantivos de sus tecnologías (de pro­
ducto o de proceso). Por lo general operan varias plantas con tecnolo­
gías de distintas edades y complejidades, entre las cuales sobresalen
algunas por su eficiencia (habitualmente las de última generación) que
incorporan los avances emergentes de las experiencias ganadas con la
operación de las que le preceden. No pudiendo desechar al resto, en­
tre otros motivos por los eventuales elevados costos de salida, las plan­
tas más eficientes cubren, por lo general, una porción marginal del
mercado y adaptan sus precios al promedio (y no fijan las condiciones
de mínimo precio). A grandes rasgos estas plantas indican el sendero
que seguirá la industria en los años siguientes, pero por sí mismas no
constituyen el “estado del arte” del grueso de la industria.
El segundo grupo —mayoritario y por ende formador de las con­
diciones del mercado— está compuesto por empresas que perdieron
recientemente el liderazgo o bien por productores cuyo objetivo es
captar una tecnología y, en un muy corto plazo, operarla eficientemen­
te. Es decir son followerseficientes pero con desarrollos propios que
no van más allá de mejoras menores y/o de adaptación al entorno lo­
cal. Es altamente probable que sea este conjunto de firmas quienes im­
pongan las condiciones de funcionamiento del mercado (incluso el
mundial) en términos de precios, calidades, etc.
Finalmente las empresas que —por diversas razones— difieren
sustancialmente del segundo grupo tienden a conformar un conjunto
cuya supervivencia queda acotada a la existencia de protecciones es­
peciales —de diversa justificación— y/o a mecanismos específicos de
articulación del mercado —prestigio, control sobre la comercialización,
compensación intrafirma, etc.—. Obviamente se trata de un grupo al
menos considerado vegetativo con escasas posibilidades de liderar un
proceso autónomo de desarrollo.
Cabe señalar que las firmas pueden encontrar un sustento de com­
petitividad en el acceso preferencial al abastecimiento de insumos, ca­
136
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
paces de morigerar desventajas evidenciadas en el aspecto estrictamen­
te productivo, como asimismo que las calificaciones de las firmas en
las categorías mencionadas previamente están sujetas a frecuentes va­
riaciones.
Donde ubicar a las empresas de los ge —consideradas individual­
mente— en este perfil de firmas.
Recordando que se trata de aproximaciones a una realidad com­
pleja una primera observación gira en tomo a la virtual inexistencia de
firmas que se encuentren entre la elite innovadora internacional dedi­
cada a la IyD de forma masiva. Ni las empresas alimenticias de primer
nivel local ni las siderúrgicas y/o las petroquímicas en principio se en­
cuentran embarcadas en desarrollos de tecnologías de producto o de
proceso ubicadas en el terreno productivo-experimental donde operan
las líderes mundiales. Más aún, hasta donde se dispone de informa­
ción, prácticamente ningún grupo instaló plantas nuevas, y menos aún
desarrolló técnicas o productos sustancialmente distintos de los vigen­
tes en el plano internacional, en el curso del último lustro.
Un trabajo reciente —orientado hacia la industria petroquímica—72
confirma esta percepción- el gasto que efectúan las grandes firmas del
área supera largamente a la facturación total de las principales firmas
argentinas pertenecientes a los grupos examinados. Por ejemplo, BASF,
Hoecht, Bayer, ici, Du Pont y Dow gastan entre el 5 y 10% de sus ven­
tas en IyD, guarismos que traducidos a dólares significan un gasto
anual de entre 873 y 1.394 millones de dólares en estas actividades.
Recordemos que en el caso local aún sumando las actividades de ByB,
y GyZ no se superan los 700 millones de dólares de ventas anuales.
Obviamente con este perfil el tipo de actividades locales de IyD se
orientará hacia procesos de optimización y eliminación de cuellos de
botella y no hacia cambios tecnológicos “mayores”.
Situaciones muy parecidas pueden encontrarse en las industrias si­
derúrgica y automotriz.
En cambio es factible identificar algunas empresas que califican
para el segundo de los grupos especialmente cuando el análisis se
efectúa en aquellas plantas establecidas en la Argentina a partir de la
segunda mitad de los años setenta.
Las plantas nuevas se corresponden con un núcleo acotado de
72
D . C h u d n o v sk y , A. L ó p ez y
F. P o r t a
(1 9 9 3 ).
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
emprendimientos que fueron motorizados por los principales
encuentran en dos tipos de actividades:
137
ge
y se
a) aquellas que, habiendo sido el talón de Aquiles de la estrategia
sustitutiva, contaron con regímenes promocionales específicos en
los años 1970. Acero, aluminio, papel, petroquímica y cemento
son las áreas relevantes donde se produjeron estos —escasos en el
contexto global— procesos de inversiones en nuevas plantas in­
dustriales; 73
b) emprendimientos asociados con expansiones en la frontera produc­
tiva local de recursos naturales con una clara inserción en el merca­
do mundial. A menudo asociadas con capitales extranjeros estos
avances —ubicados en las producciones de aceites vegetales, pesca
y pasta de papel— no se caracterizan por el dominio de tecnologías
sofisticadas y su oferta internacional es relativamente difundida.
Algunas evidencias permiten aseverar que este núcleo acotado de
firmas —que son a su vez un subconjunto de las plantas industriales
de los grupos— no operan, contemporáneamente, muy distanciadas de
los niveles promedios del mercado internacional. En esa dirección al­
gunas evidencias serían las siguientes:
a) Tamaño yproducto
Una breve revisión de las principales plantas industriales puestas
en funcionamiento desde inicios de los años setenta indica que, a
grandes rasgos, las mismas se corresponden con tamaños que escasa­
mente difieren de los observables en otros países del mundo. Apelan73
S o b r e la e v o l u c i ó n d e la s in v e r s i o n e s i n d u s tr i a le s p u e d e v e r s e D . A z p ia -
z u ( 1 9 9 3 ) . S o b r e u n a e s t i m a c i ó n d e la s i n v e r s i o n e s d e l a s p r i n c i p a l e s e m p r e s a s
e n la A r g e n ti n a e n t r e
1983 y
1 9 8 8 , e l a u to r s e ñ a la q u e d e l to ta l in v e r tid o e l
3 7 ,4 % c o r r e s p o n d i ó a c o n g l o m e r a d o s e m p r e s a r i o s . 1 1 9 e m p r e s a s p e r t e n e c i e n ­
te s a e s ta s o r g a n i z a c i o n e s in v i r t ie r o n e n d i c h o l a p s o p o c o m á s d e 3 .5 0 0 m illo ­
n e s d e d ó la r e s , m i e n tr a s q u e 2 4 6 f irm a s i n d e p e n d i e n t e s d e c a p ita l n a c io n a l e s ­
c a s a m e n te s u p e r a r o n
lo s
1 .1 2 0
m illo n e s d e d ó la r e s . E llo s ig n if ic a q u e e n
p r o m e d i o lo s e m p r e n d im ie n to s d e lo s g r u p o s e c o n ó m ic o s — u n o s 3 0 m illo n e s
d e d ó la re s —
su p e ra ro n
a m p l i a m e n t e a l d e l a s f i r m a s p r i v a d a s — 4 ,5 m i l l o ­
n e s d e d ó la r e s — , s u s t e n t a n d o la h i p ó t e s i s d e in v e r s i o n e s r e l a t i v a m e n t e i m p o r ­
ta n te s e n e m p r e n d im ie n to s a c o ta d o s .
138
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
do a la opinion de los propios empresarios —en términos de identifi­
car el tamaño de su planta visa visel de aquellas que consideren co­
mo sus referentes en otros países del mundo— los datos del cuadro 22
reflejan que tanto las firmas papeleras como las petroquímicas, siderúr­
gicas, y las aceiteras no difieren sustancialmente de los parámetros in­
ternacionales.
Obviamente el tema debe ser mediatizado ya que se trata de apro­
ximar la conducta de conglomerados de firmas a través de datos co­
rrespondientes a algunas plantas industriales de algunas empresas. En
ese sentido, los datos del cuadro precedente deben ser considerados
como tentativos, dado que solamente en unos pocos casos se puede
afirmar que se corresponden con plantas relevantes al interior de cada
conglomerado.
La apelación a análisis más detallados a nivel sectorial permite
confirmar tanto la hipótesis del escaso rezago —en el caso de las plan­
tas nuevas— como su disparidad con otras del mismo grupo pero de
mayor antigüedad.
Refiriéndose a la actividad celulósica-papelera en un reciente tra­
bajo se expresa: “En relación con la producción de pastas en Argenti­
na, no sólo observamos una baja capacidad promedio sino también
una alta concentración productiva. De tal modo que si excluimos a las
tres plañías más modernas y que concentran el 52% de la capacidad
instalada del subsector (Papel Prensa —110.000 t/año; Papel del Tucumán —100.000 t/año y Alto Paraná —240.000 t/año) la escala media
desciende a 19 000 t/año”. “En el subsector papelero las insuficiencias
de escala se hacen más evidentes aún. El tamaño medio de las plantas
es 3 veces inferior al de Brasil y más de 10 veces inferior al que se ob­
serva en los principales países productores” (N. Bercovich y M.Chidiak,
1992).
En la industria siderúrgica, los dos emprendimientos centrales de
Acindar y Siderca operan a niveles compatibles con los estándares pro­
medios internacionales. No ocurre lo mismo con las plantas de menor
porte —dedicadas a la terminación de productos— controladas por
Acindar (por lo demás descentralizadas geográficamente), ni tampoco
con la recientemente privatizada Aceros Paraná.
Un perfil similar se observa en la industria petroquímica donde
claramente se distinguen distintas “generaciones” de plantas industria­
les. A grandes rasgos las plantas instaladas en la década de los años
sesenta presentan severos desvíos respecto de los parámetros interna­
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
139
cionales en lo que hace a tamaño. En cambio, los desarrollos efectua­
dos desde la década de los años ochenta articulados sobre la base de
PGM y PBB, como otros independientes, tienen escalas más cercanas a
los estándares internacionales (De Santiago y otros, 1989).
Por lo general estos productos tienen niveles de calidad estandari­
zados compatibles con los internacionales y en varios casos se alcan­
zan las respectivas normas internacionales.
Pero este posiciona miento se ve en parte oscurecido por el perfil
de las producciones donde se verifica este achicamiento del gap res­
pecto de los competidores internacionales: se trata, como se desprende
del cuadro, de actividades muy ligadas al comercio internacional con
una escasa diferenciación simultáneamente con un inadecuado desa­
rrollo de las actividades de mayor complejidad que le siguen en la ca­
dena productiva. En otras palabras, su eventual excelencia productiva
encuentra su techo en las competitivas condiciones del mercado inter­
nacional y no se potencian en otras actividades de mayor complejidad
que las cuentan como sus insumos principales.
Por el contrario, a medida que el análisis se oriente hacia produc­
ciones de bienes finales —como el caso de las automotrices, las manufacturadoras finales de la siderurgia, las textiles, algunos electrónicos e
incluso las construcciones metálicas— el gap crece considerablemente
sugiriendo condiciones iniciales desfavorables en el plano tecnológico
difícilmente descontables con cambios menores locales o minimizables
a través de mecanismos monetarios. En otras palabras, si la escala local
es sustancialmente menor que la internacional mayor es la necesidad
de contar con otros argumentos (espúreos o no) que posibiliten la
competitividad de las firmas.
b) Productividadfísicade losfactores
No existen estudios sistematizados y globales acerca de la produc­
tividad física de este núcleo de plantas. No obstante ello algunas esti­
maciones relativamente recientes indicarían que algunos casos puntua­
les no difieren sustancialmente de los parámetros internacionales y
que, en todo caso, por su magnitud pueden ser atribuidos a las especi­
ficidades de las plantas.
De acuerdo con datos puntuales todo parece indicar que la reacti­
vación de los últimos años, sumado a la incorporación de inversiones
marginales y cambios organizacionales permitió mejorar la productivi-
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
140
Cuadro 22
Comparación internacional de plantas industriales
de empresas seleccionadas
A ño
P la n t a
I n s ta ­
P a r t.
G ru p o
A c e i t. G r a l D e h e z a
A c e ro s C a rte llo n e SA
A c in d a r
1974
s /i
19770
V ta s
P ro d u c to
-% -
la c ió n
U r q u ia
65
C a rte llo n e
s /i
A c. v e g e ta le s
E s tr u c tu r a s
A c in d a r
75
A cero s
A lp a rg a ta s
s /i
A lp a rg a ta s
s /i
T e x til
A lp a rg a ta s
s /i
A lp a rg a ta s
35
C a lz a d o
A lto P a r a n a
1982
C e l u l o s a A rg
s /i
P a s ta /p a p e l
A lu a r
1974
CIPAL
s /i
A lu m in io
P é re z C o m p a n c
s /i
Q u ím ic o
B em b erg
55
B e b id a s
s /i
COFAL
s /i
A u to m o to re s
s /i
C a rb o c lo r
sa
C e rv . Q u ilm e s
CIADEA
F r ic t R o t
G ra fa
sa
G ra fa la r
sa
s /i
1992
ANTELO
s /i
A m o rtig u a d .
1926
B u n g e y B o rn
6 ,5
T e x til
1985
B u n g e y B o rn
s /i
T e x til
In d u fre n
s /i
A n te lo
s /i
F re n o s
K ic s a
s /i
CIPAL
17
P e rfil/a lu m .
L a m in f e r
s /i
A c in d a r
3
M assu h
1962
M assu h
s /i
Papel
M o lin o s
s /i
B yB
45
A lim e n to s
P e r f il e s
P apel del T ucum an
1981
B rid a s
s /i
Papel
P a p e l P re n sa
1982
C la rín /N a c ió n
s /i
Papel
P e c o m NEC
1982
P é re z C o m p a n c
s /i
E le c tró n ic a
P e tro k e n
1992
B r id a s
s /i
P e t r o q . B a h í a B la n c a
1981
G yZ
s /i
P e tro q .
“
P e tro q . C u y o
1988
P é re z C o m p a n c
s /i
P e tro q u im .
CEPA
s /i
Ju g o s
1981
G yZ
s /i
P e tro q u im .
s /i
G yZ
15
E le c tro d o m .
P in d a p o y
P o lis u r
S a ia r
s /i
S ancor
1985
S ancor
s /i
L e c h e e n p o lv o
Sancor
s /i
S ancor
s /i
Q ueso
s /i
SOCMA
s /i
A u to m o to re s
T e c h in t
s /i
A cero s
A lp a rg a ta s
s /i
T e x til
Sevel
sa
S id e r c a
T e j. A rg . N o r e s t e
19780
s /i
N o ta: (■) a m p lia d a s s u s ta n c ia lm e n te e n tr e 1976 y 1978.
F u en te E la b o ra c ió n p r o p ia s o b r e la B ase d e D a to s d e l A rea d e D e s a rro llo In d u s tria l d e la
O fic in a d e la CEPAL e n B u e n o s A ires.
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
141
Cuadro 22
Comparación internacional de plantas industriales
de empresas seleccionadas (continuación)
C a p a c id a d In s ta la d a
U n id a d
A rg e n tin a
B ra s il
O tro
B r a s il /
O tro /
P a ís
A r g e n t.
A r g e n t.
Tn
1000000
600000
1000000
0 ,6 0
0 ,0 0
Tn
2000
15000
25000
7 ,5 0
1 2 ,5 0
Tn
900000
650000
1200000
0 ,7 2
1 ,3 3
Km
15000
72000
103200
4 ,8 0
6 ,8 8
P a re s
5175000
4500000
s /i
0 ,8 7
s /i
Tn
245000
1000000
335000
4 ,0 8
1 ,3 7
Tn
171000
190000
190000
1 ,1 1
1 ,1 1
Tn
93600
39000
300000
0 ,4 2
3 ,2 1
0 ,9 4
H its
4780000
6500000
4500000
1 ,3 6
U n id a d e s
150000
300000
423000
2 ,0 5
3 ,0 1
U n id a d e s
1500000
2700000
12800000
1 ,8 0
Km
13200
55000
s /i
4 ,1 7
8 ,5 3
s /i
Km
9600
8200
s /i
0 ,8 5
s /i
450000
2600000
s /i
5 ,7 8
s /i
U n id a d e s
Tn
17157
38500
s /i
2 ,2 4
s /i
Tn
80000
300000
1000000
3 ,7 5
1 2 ,5 0
Tn
32400
180000
180000
5 ,5 5
5 ,5 5
Tn
300000
330000
600000
1 ,1 0
2 ,0 0
1 ,0 6
Tn
96000
s /i
100000
s /i
Tn
140000
140000
220000
1 ,0 0
1 ,5 7
U n id a d e s
240000
300000
4000000
1 ,2 5
1 6 ,6 7
Tn
100000
100000
100000
1 ,0 0
1 ,0 0
Tn
245000
s /i
700000
0 ,0 0
2 ,8 6
1 ,4 3
Tn
70000
260000
100000
3 ,7 1
Tn
70000
200000
s /i
2 ,8 6
s /i
Tn
80000
s /i
120000
s /i
1 ,2 2
2 ,7 9
U n id a d e s
4300000
12000000
12000000
2 ,7 9
Tn
70000
45000
105000
0 ,6 4
1 ,5 0
Tn
2100
6600
13000
3 ,1 4
6 ,1 9
3 ,1 1
U n id a d e s
136000
300000
423000
2 ,2 1
Tn
660000
650000
800000
0 ,9 5
1 ,1 8
Km
10300
94000
6 ,4 1
9 ,1 3
66000
142
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
dad respecto a los estándares de fines de los años ochenta. Queda por
considerar cómo califican estas condiciones cuando el punto de refe­
rencia es el mercado internacional.74
En el mundo de la siderurgia los rendimientos de las empresas
Acindar y Siderca, en los procesos de reducción y aceración, no sólo
alcanzaron los niveles estándares internacionales sino que superaron
largamente (en el entorno del 30%) los registros medios contenidos en
los catálogos originales de los equipos. Obviamente ello deriva en un
incremento en la capacidad operable con el consecuente incremento
de la productividad de la mano de obra. En este último plano cabe
destacar que la reactivación del mercado local indujo a un incremento
sustancial de la producción que ante el mantenimiento (e incluso re­
ducción) de los planteles laborales significa un notable aumento de la
productividad media de la mano de obra (A. Azpiazu y R. Bisang,
1992). Más aún incluso considerando sectores específicos de las plan­
tas integradas —como la planta de reducción directa— los indicadores
horarios se cuentan entre los más eficientes a nivel mundial para ese
tipo de tecnología (que por lo demás ingresó al mercado a inicios de
los años setenta y fue rápidamente captada por las dos firmas privadas
líderes argentinas).75
Algo similar ocurre en la planta productora de aluminio primario
—Aluar—, donde los incrementos en el rendimiento de la mano de
obra y en la producción por hora de las cubas creció en alrededor de
un 30% (R. Bisang, 1993). Un estudio sobre su productividad física ubi­
ca convenientemente a la firma en el escenario de las principales em­
74
E s i l u s t r a t i v o e l p u n t o d e v i s t a d e l p r e s i d e n t e d e C e l u l o s a A r g e n t i n a “E s ­
tá b a m o s p r o d u c ie n d o 20 tn / h o m b r e p o r a ñ o y h o y lle g a m o s a la s 6 0 t/h o m b r e ,
a u n q u e n o e s ta m o s e n lo s n iv e le s in te rn a c io n a le s : n o s f a lta n 2 0 to n e la d a s m á s,
q u e a l c a n z a r e m o s a f i n e s d e 1 9 9 4 ”. R e c o r d a n d o q u e e s t a p l a n t a i n t e g r a e l g r u ­
p o d e a q u e l l a s i n g r e s a d a s e n l o s a ñ o s s e t e n t a a l m e r c a d o , la f r a s e s i n t e t i z a l o
q u e p a r e c e s e r u n c o m p o r ta m ie n to g e n e ra l: m e jo r a s s u s ta n tiv a s r e s p e c to a l p a ­
s a d o , p e r o a ú n n o s u fic ie n te s c o m o p a r a c o m p e tir e x ito s a m e n te e n e l m e r c a d o
e x t e r n o ( q u e p o r lo d e m á s e s a l ta m e n te c o m p e ti tiv o p a r a p r o d u c t o s p o c o d if e ­
re n c ia d o s ),
75
Prensa Económica ( 1 9 9 4 ) .
S o b re el p o s ic io n a m ie n to
d e la s p la n ta s s id e r ú r g ic a s
a rg e n tin a s e n e l
c o n t e x t o i n t e r n a c i o n a l p u e d e v e r s e R. B i s a n g ( 1 9 8 9 ) d o n d e s e i l u s t r a s o b r e e l
p r o c e s o d e r á p i d a c a p t a c i ó n d e la s te c n o lo g í a s d e r e d u c c i ó n d e l m i n e r a l y f u n ­
d ic ió n p o r h o r n o s e lé c tric o s d e u ltr a p o te n c ia a d o p ta d a s p o r A c in d a r y S id e rc a
e n s u s a m p l i a c i o n e s d e lo s a ñ o s 1 9 7 7 -7 9 -
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
143
presas productoras mundiales (Commodities Research Unit, 1991) En
ambos casos —siderurgia y aluminio— las plantas son relevantes en la
facturación global de los respectivos grupos.
No se cuenta con estimaciones de los rendimientos físicos de las
plantas petroquímicas más recientes pertenecientes a los ge —caso Polisur, Ipako, Petroquímica Cuyo e incluso la propia Petroquímica Bahía
Blanca— pero a juzgar por la opiniones de las empresas en el caso de
las plantas de reciente data, sus performances no difieren sustancial­
mente de los niveles internacionales. Un perfil similar puede conside­
rarse para la industria celulósica y papelera especialmente para las
plantas erigidas en los años ochenta.
Finalmente, tanto las aceiteras como las pesqueras operan con ren­
dimientos estándares compatibles con los registrados en Estados Uni­
dos y otros países productores. En estos casos, la menor sofisticación
de proceso y producto tiende a desplazar la competitividad hacia fac­
tores relacionados con el entorno (transporte, mercado de las semillas,
permisos de capturas, sistemas de financiación y logística, etc.). Sobre
el caso de las empresas aceiteras cabe destacar que su expansión local
comienza en la segunda mitad de los años setenta, a partir de algunas
experiencias tecno-productivas previas en otros aceites vegetales (maní
y en menor medida girasol). Impulsadas por la demanda internacional
del producto y el favorable tratamiento impositivo local, las empresas
productoras instalaron plantas industriales de porte y tecnología acorde
con los niveles internacionales. Más aún, en varios casos se cuentan
entre las de mayor capacidad instalada del mundo superando el pro­
medio de las empresas norteamericanas.7^
Sin embargo el mejor posicionamiento de este conjunto de plantas
industriales —que en algunos casos es el eje central de los grupos— de­
ber ser evaluado a la luz del tipo de producto hacia el que orientan su
actividad. A excepción de algunos aceros especiales, se trata de commoditiesinternacionales enfrentados al competitivo mercado internacional.
En suma, desde la óptica del conjunto se trató de la instalación de
algunas plantas que se destacaron del promedio del parque industrial
local sobre la base de la importación del grueso de la tecnología y los
equipos y un posterior esfuerzo de aprendizaje y mejora local. Sin du­
da, este núcleo de plantas comparte con algunas subsidiarias de em-
76
El c a p ítu lo s e x to d e e s te tra b a jo e x p lo r a d e te n id a m e n te e s te te m a .
144
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
p r e s a s m u ltin a c io n a le s , e l c o n ju n to m á s m o d e r n o t e c n o -p r o d u c tiv a m e n te h a b la n d o d e l se c to r in d u strial a r g en tin o .
P er o u n a rápida m irada so b re e l c o n ju n to d e las p lan tas in d u striales
p e r te n e c ie n te s a las d istin tas firm as q u e c o m p o n e n lo s ge p a r e ce in d icar
q u e e l u n iv e r so e x a m in a d o p r e v ia m e n te si b ie n p u e d e se r c o n sid e r a d o
im p ortan te e n lo in d iv id u a l c u b re s ó lo u n a parte d e l co n ju n to . M ás allá
d e lo s d a to s r e lev a d o s e n térm in o s d e tam añ o d e l c u a d r o 22 n o s e c u e n ­
ta c o n in fo r m a ció n acerca d e su p o s ic io n a m ie n to te c n o ló g ic o .
E n té r m in o s d e l ta m a ñ o d e plan ta, a lg u n o s c a s o s in d ic a n u n a n o ­
ta b le d ista n cia r e s p e c to d e lo s p a rá m etro s in te r n a c io n a le s, a ú n in c lu s o
p ara a q u e lla s d e d ic a d a s a p r o d u c c io n e s a so c ia d a s c o n e l se c to r p rim a ­
rio. O cu rre q u e d ife r e n c ia s d e ta m a ñ o d e m á s d e 10 v e c e s , u b ic a d a s
e n s e c to r e s d o m in a d o s p o r la s e sc a la s y e q u ip a m ie n to s c o n varias d é ­
c a d a s d e a n tig ü e d a d in d u c e n a s u p o n e r la e x is te n c ia d e fu e r te s d e s ­
v en ta ja s in ic ia le s r e s p e c to d e l o s p a r á m e tr o s in te r n a c io n a le s. El te m a
p a r e c e co b r a r m á s r e le v a n c ia si s e le a d ic io n a n a lg u n a s firm as e sta ta le s
r e c ie n te m e n te p riv a tiza d a s — q u e p o r d iv e r s o s m o tiv o s n o h a b ía n e f e c ­
tu a d o in v e r s io n e s e n la ú ltim a d é c a d a — .
U n a p articu lar m e n c ió n m e r e c e n — p o r su r e le v a n c ia y p erfil— la s
e m p r e s a s c e n tr a le s q u e c o n f o r m a n lo s g r u p o s A n te lo y so c m a . Las
p la n ta s in d u str ia le s in ic ia le s p r o v ie n e n d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s s e s e n ­
ta; fu s io n e s — F ia t/P e u g e o t— y a m p lia c io n e s si b ie n m o d ific a r o n e l e s ­
p e c tr o e stá n le jo s d e c o n fo r m a r greenfield id e a d o s d e n tr o d e la ló g ic a
m o d e r n a d e la ind ustria a u to m o tr iz — lín e a s d e m o n ta je c o n e le v a d o s y
a c e ita d o s siste m a s d e su b c o n tr a ta c ió n c o o r d in a d o s d e s d e u n a cen tra l
c o n gran c a p a c id a d d e m o d ific a r e l “m ix ” d e p r o d u c c ió n — s in o m á s
b ie n a d a p ta c io n e s a a lg u n o s d e e s to s c o n c e p t o s so b r e la b a s e d e e q u i­
p o s d e m á s d e tres d é c a d a s d e a n tig ü e d a d .77
E n lo su sta n tiv o , si b ie n e fe c tu a r o n p r o c e s o s d e in v e r s io n e s e in ­
c o r p o r a c io n e s d e te c n o lo g ía s b la n d a s, e n g e n e r a l o p e r a n d e n tr o d e l
p e r fil d e p la n ta s a le ja d a s d e la e s c a la ó p tim a d e p r o d u c c ió n , m á s
o r ie n ta d a s h a c ia la d iv e r s ific a c ió n .78 O b v ia m e n te e llo , s u m a d o a otras
características estru ctu ra le s d e largo p la z o — c o n fo r m a c ió n d e r e d e s d e
77 El capítulo octavo de este estudio examina el tema automotriz con ma­
yor detalle.
78 En el caso de Sevel el tema tiene una variante adicional: dado que esta
firma originalmente surge como la fusión de Peugeot y Fiat, cuenta con dos
plantas industriales de distinto nivel de modernidad y eficiencia.
Los g ran d es g ru p o s co rp o rativ o s e n el escen ario m anufacturero argentino
145
su b c o n tr a ta ció n , lo c a liz a c ió n , e tc .— a fe c ta n e g a tiv a m e n te la p r o d u cti­
v id a d d e a m b a s firm as.79
E ste p erfil c o m p a r a tiv o d e trazo g r u e s o c o n e l e s c e n a r io in tern a­
c io n a l n o im p id e sin e m b a r g o c o n sta ta r q u e lo s c a m b io s estru ctu ra les
o c u r rid o s e n e l se c to r tie n d e n a d e lin e a r u n m o d e lo a c tu a l q u e im p li­
c a , e n a lg u n o s a s p e c to s , u n m e n o r retraso r e s p e c to d e a ñ o s p r e v io s.80
In ic ia lm e n te c a b e m e n c io n a r q u e a m b o s g r u p o s m a n tie n e n u n a flu id a
p r o v isió n d e t e c n o lo g ía d e p r o c e s o y fu n d a m e n ta lm e n te d e p r o d u c to
c o n su s s o c io s — Fiat y R en au lt— . E n lo s ú ltim o s a ñ o s , y e n u n p r o c e ­
s o q u e tie n e c o m o m a r co c a m b io s n o m e n o r e s e n e l p la n o regu latorio
— te n d ie n d o h a c ia u n a m e n o r in te g r a c ió n c o n p artes lo c a le s y u n a m a­
y o r c o m p le m e n ta c ió n e x ter n a e n b a s e a in te rc a m b io s c o m p e n s a d o s —
a m b a s firm as r ed u je ro n su “m ix ” d e p r o d u c c ió n y c e n tra r o n su s la n z a ­
m ie n to s e n p r o d u c to s n o m u y a le ja d o s d e lo s e stá n d a r e s m u n d ia les.
A d em á s, al in g resa r a m e c a n is m o s d e c o m p e n s a c ió n — e x p o r ta c ió n /im ­
p o r ta c ió n — ta n to s u s e m p r e sa s c o n tr o la d a s c o m o lo s d e m á s au top artistas
aggiomaron
su p r o d u c c ió n c o m o ú n ic a altern ativa d e in gresar al
m e r c a d o g l o b a liz a d o . M ás a ú n , c a s o s c o m o la fá b r ic a d e m o to r e s
(socMA/Fiat) c o r m e c e s d e r e c ie n te d ata y c o m o tal o p e r a c o n e stá n d a ­
res in te r n a c io n a le s.81
S in d u d a e llo m o d ific a e l e s q u e m a p r e v io ya q u e s i b ie n r e d u c e e l
79 Apelando a las comparaciones internacionales y siempre advirtiendo
que se contrasta el resultado de dos funciones de producción distintas cabe
señalar que Sevel emplea unas 29 horas/hombre para construir un coche,
mientras que c i a d e a lo hace en poco menos d e 20. Algunas informaciones in­
ternacionales indican que las empresas japonesas y alemanas de primera línea
emplean entre 11 y 13 horas.
80 En la Memoria y Balance de 1992 c i a d e a informa que redujo el número
de horás dedicadas a la fabricación de un automóvil de 22,8 en 1991 a 18,8 en
1992.
81 Esto forma parte de una lógica global que tiende a optimizar prioritaria­
mente la producción de autopartes sobre la automotriz. Todo parece indicar
que el sector automotriz necesariamente debe integrarse a espacios ampliados
sobre la base de especialización de modelos y fuerte intercambio de autopar­
tes. Es a partir de ello que se explica el sentido de las modernizaciones que
desde mediados de los ochenta se llevan a cabo prioritariamente en la produc­
ción de autopartes. Castos como las inversiones en Mat. Tandil, ila s a o Fric Rot
e incluso la propia instalación de corm ec forman parte de esta lógica general
que necesariamente afecta el perfil tecnológico del sector (B. Kosacoff, J. Todesca y A. Vispo, 1991).
146
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
e s fu e r z o t e c n o ló g ic o d e a d a p ta c ió n para p r o d u c ir c o c h e s a e s c a la y
c o n r a sg o s lo c a lista s, in d u c e a su v e z a la in c o r p o r a c ió n d e p r o d u c to s
y p r o c e s o s d e p r o d u c c ió n a c o r d e s c o n lo s e stá n d a r e s in te r n a c io n a le s.
S in te tiz a n d o , d e las c o n s id e r a c io n e s p r e v ia s y sie m p r e e n e l p la n o
p r e su n tiv o p o r tratarse d e u n f e n ó m e n o m u y a m p lio , su je to a e x c e p ­
c io n e s y a ú n e n p le n a e v o lu c ió n , c a b e ex traer las p rim eras c o n c lu s io ­
n e s s o b r e a lg u n o s a s p e c t o s d e l p o s ic io n a m ie n to y la c o n d u c ta d e lo s
g e e x a m in a d o s:
a)
A l in terio r d e lo s g r u p o s c o n v iv e n — m á s a ú n d e s p u é s d e la “o le a ­
d a ” d e p r iv a tiz a c io n e s— d istin to s e s ta d io s d e d e sa r r o llo y p o s ic io ­
n a m ie n to te c n o ló g ic o e n tr e lo s c u a le s s o b r e s a le n a lg u n o s e m p r e n d i m i e n t o s p o r su e x c e le n c i a y o tr o s p o r s u s d e f i c i e n c i a s . P o r
e je m p lo , u n g r u p o p u e d e c o n ta r c o n u n a firm a c o m o S id erca c o n ­
sid e r a d a e n tr e las c in c o m á s e fic ie n te s d e su tip o a n iv e l m u n d ia l y
A c e r o s P araná o F e r r o e x p r e so P a m p e a n o c o n d e sfa s a je s in ic ia le s
m u y sig n ifica tiv o s.
b)
La s u p e r v iv e n c ia d e las firm as y / o p la n ta s m e n o s e fic ie n te s e n e l
p e r ío d o d e r e c o n v e r s ió n g u ard a u n a alta d e p e n d e n c ia d e la c o n ­
fo r m a c ió n g lo b a l d e l g r u p o y su a r tic u la ció n c o n e l r esto d e las a c ­
tiv id a d e s. E ntre otras r a z o n e s e llo p u e d e d e b e r s e a:
•
la e x is t e n c ia d e q u e b r a n to s q u e s o n c o m p e n s a d o s al in terio r
d e l g r u p o p o r p la n ta s m á s e fic ie n te s;
•
q u e las firm as d eficita ria s fo r m e n parte d e p r o c e s o s d e p r o d u c ­
c ió n q u e d ilu y a n e sta s in e fic ie n c ia s e n e l p r o d u c to fin a l so b r e
la b a s e d e p a r tic ip a c ió n e n m e r c a d o s fin a le s n o tr a n sa b le s, e l
c o n tr o l d e las r e d e s d e c o m e r c ia liz a c ió n , e tc . P or e je m p lo , e s
p r o b a b le q u e la p lan ta p r o d u cto r a d e P a p e l P ren sa n o in te g re
n e c e s a r ia m e n te la e lite d e la s p la n ta s in d u str ia le s m á s e f ic ie n t e s
d e la A rgen tin a y g u a r d e c ie rto retraso r e s p e c to d e lo s p a r á m e ­
tro s in te rn a cio n a le s; n o o b s ta n te e llo al e sta r in teg ra d a a la p r o ­
d u c c ió n d e p e r ió d ic o s — r e c o r d e m o s q u e tres d e lo s d ia r io s
m á s r e le v a n te s d e la A rgen tin a s o n a la v e z lo s a c c io n ista s p rin ­
c ip a le s d e la firm a— y al se r é s t o s n o tr a n sa b le s p e r m ite n q u e
la p la n ta p u e d a op erar. A lg o sim ilar ocu rre c o n L e d e sm a d o n d e
la in te g r a c ió n c o n e l c o m p le jo a z u c a r e r o le b rin d a la m ateria
p rim a a c o s t o c e r o ( e l b a g a z o d e c a ñ a d e azú car);
•
q u e las firm as o p e r e n d ir ec ta m en te e n m e r c a d o s d e p r o d u c to s
n o c o m e r c ia d o s in te r n a c io n a lm e n te . Sin d u d a e sta tip o lo g ía d e
Los g ra n d e s g ru p o s co rp o rativ os e n el escen ario m anufacturero argentino
147
firm as e stá in tegrad a p o r v arias d e la s e m p r e sa s r e c ie n te m e n te
p rivatizad as, q u e p a sa r o n a m a n o s d e lo s g e lo c a le s. C a so s c o ­
m o 4ps d e ferrocarriles y a lg u n a s c e n tr a le s e n e r g é tic a s in teg ra n
e sta categoría;
•
la p r e se n c ia d e m a r c o s r eg u ia to r io s e s p e c íf ic o s q u e p e r m ita n e l
a c c e s o a c u a s i ren tas m o n e ta ria s c a p a c e s d e su b sa n a r e n e x c e ­
s o la s m e n o r e s p r o d u c tiv id a d e s física s. En tal s e n tid o c a b e re­
c o rd a r a lg o q u e s e e x p r e s a r a a l in ic io d e l p r e s e n te c a p ítu lo :
u n a parte su sta n tiv a d e lo s in g r e s o s d e lo s g r u p o s p r o v ie n e tan ­
to d e m e r c a d o s n o tra n sa b les p o r las características d e lo s p r o ­
d u c to s c o m o d e o tr o s q u e a ú n e n e l m a rco d e l lla m a d o p r o c e s o
d e d e sr e g u la c ió n d e la e c o n o m ía c u e n ta n c o n m e c a n is m o s re­
g u ia to r io s e s p e c ífic o s .
P or su m a g n itu d e c o n ó m ic a h a y d o s c a s o s q u e s e d e sta c a n clara­
m e n te d e lo s d e m á s y c o n v ier ten , a e m p r e sa s q u e n o calificarían n e c e s a ­
riam en te c o m o c o m p e titiv a s e n e l m e r c a d o in tern acion al, e n e x c e le n te s
p ro d u cto ra s d e b e n e fic io s e c o n ó m ic o s : e l se c to r te le c o m u n ic a c io n e s y
las e m p r esa s a u tom otrices. En e l prim ero d e e llo s y a ú n c o n sid e r a n d o
q u e s e en c u e n tr a n e n u n p r o c e s o d e m o d e r n iz a c ió n , e l p arq u e te le fó n i­
c o d e la A rgen tina guarda u n c o n sid e r a b le retraso r e sp e c to d e los n iv e ­
le s in tern acion ales; sin em b a r g o , a partir d e u n a ser ie d e c o n d ic io n e s fi­
jadas e n lo s p lie g o s d e lic ita ció n — referid as al n iv e l d e las tarifas c o m o
al virtual m o n o p o lio d e e x p lo ta c ió n d u ran te la c o n c e s ió n — e sta s e m p r e ­
s a s e x h ib e n u n o d e lo s m a y o r es ín d ic e s d e ren tabilidad d e las firm as lo ­
c a le s.
U n p erfil p a r e c id o p a r e c e registrarse e n lo s d o s g r u p o s a u to m o tr i­
c e s lo c a le s. Se traía — c o m o s e e x p r e sa r a p r e v ia m e n te — d e p la n ta s in ­
d u str ia le s q u e e n lo su sta n tiv o r e s p o n d e n a la ló g ic a d e la su stitu c ió n
d e lo s a ñ o s seten ta: u n ta m a ñ o c la r a m e n te in ferio r al ó p tim o in tern a­
c io n a l y u n a o r g a n iz a c ió n d e la p r o d u c c ió n d iv e r g e n te d e la a d o p ta d a
p o r la ind ustria líd er in tern a cio n a l. A u n c o n s id e r a n d o q u e la rea ctiv a ­
c ió n d e l m e r c a d o d e l ú ltim o b ie n io te n d ió a m origerar la d isp a rid a d re­
g istrad a e n tre la p r o d u c tiv id a d lo c a l y la in te rn a cio n a l — a la v e z q u e
s e registra u n a d ism in u c ió n d e l n ú m e r o d e m o d e lo s e n la b ú s q u e d a d e
u n a m a y o r r a cio n a lid a d e c o n ó m ic a — y q u e s e h a n o b te n id o m ejoras
e n la p r o d u ctiv id a d d e lo s fa c to r e s, s e trata d e p la n ta s q u e ten d rían s e ­
rias d ific u lta d e s para c o m p e tir e n c o n d ic io n e s d e e c o n o m ía abierta a
m e n o s q u e s e co n v irtiera n lisa y lla n a m e n te e n e n sa m b la d o r e s d e u n
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e K atz
148
n ú m e r o a c o ta d o d e m o d e lo s . A partir d e e s t e p a n o ra m a , n o c a b e d u d a
q u e u n a p a rte su sta n cia l d e la ren ta b ilid a d d e a m b o s g r u p o s —
socma
y
coFAL— 82 e stá fu e r te m e n te a so c ia d a c o n la v ig e n c ia d e u n r é g im e n a u ­
to m o triz q u e p e r m ite u n e le v a d o c o n te n id o d e p a rtes im p o r ta d a s, u n
a r a n c el su p e r io r a l p r o m e d io d e lo s b ie n e s in d u stria les y la p o s ib ilid a d
d e im p ortar p r o d u c to s te rm in a d o s c o n u n a r a n c el c la r a m e n te in fe rio r
a l q u e d e b e a b o n a r u n im p o r ta d o r c o m ú n — q u e p o r lo d e m á s e stá s u ­
je to a c u o ta s— .
c)
A p a r e c e c o m o p r o b a b le q u e lo s c a s o s q u e n o in g r e s e n d e n tr o d e
e s ta s d o s g r a n d e s tip o lo g ía s — o p e r e n b a jo c o n d ic io n e s d e e c o n o ­
m ía ab ierta, p e r o s u s e stá n d a r e s te c n o ló g ic o s le s p e r m ita n so p o rta r
e s a s itu a c ió n o b ie n reg istr en c o n s id e r a b le s
gap
te c n o -p r o d u c tiv o s
p e r o o p e r e n , p o r r a z o n e s e s p e c ífic a s o p o r e l m a r co r egu latorio,
c o n e s c a s a p r e sió n d e la o fe rta im p o rta d a — s e e n c u e n tr e n s o m e t i­
d a s a u n a in te n sa p r e s ió n para e fe c tu a r u n r á p id o p r o c e s o d e re­
c o n v e r s ió n o b ie n se r e n a je n a d a s.
6.3- Algunas consideraciones adicionales
M ás allá d e a lg u n a s im p r e s io n e s s o b r e e l e s ta d o a c tu a l d e l p o s ic io n a m ie n to d e lo s g r u p o s y s u s e m p r e sa s e n e l p la n o te c n o -p r o d u c tiv o ,
c a b e fin a lm e n te e fe c tu a r a lg u n a s c o n s id e r a c io n e s s o b r e la d in á m ic a
q u e a d q u ie r e e s te p r o c e s o ta n to e n b a s e a l p a s a d o r e c ie n te ( c o in c id e n ­
te c o n la in sta la c ió n d e las p la n ta s d e in s u m o s in d u str ia le s) c o m o a a l­
g u n o s p r o y e c to s fu tu ros.
El p u n to d e c o n tr a sta c ió n e s la ló g ic a d e lin e a d a p o r la s e m p r e s a s
p e q u e ñ a s y m e d ia n a s q u e h a b ía n a lc a n z a d o su c é n it a in ic io s d e lo s
a ñ o s se te n ta e n e l m arco d e la ú ltim a e ta p a d e l p r o c e s o su stitu tiv o .
P a rtien d o d e te c n o lo g ía s retrasadas, e s ta ló g ic a in d ic a b a q u e lo s p e ­
q u e ñ o s p r o d u c to r e s e fe c tu a r o n u n p r o c e s o d e a p r e n d iz a je e im p le m e n t a c ió n d e c a m b io s m e n o r e s t e n ie n d o c o m o t e ló n d e f o n d o u n
m e r c a d o p e q u e ñ o y a lta m en te p r o te g id o .
82 En los balances cerrados a fines de 1992 sus resultados positivos anuales
rondan los 80 millones de dólares vendiendo menos de 150 mil automóviles
por año.
Los gran d es g ru p o s co rp o rativ o s e n el escen ario m anufacturero arg en tin o
149
E n c o n tr a p o sic ió n , e l p u n to d e partida a c tu a l e s e l c o n g lo m e r a d o
d e firm as c o n n iv e le s d e fa c tu ra c ió n total su sta n c ia lm e n te su p e rio r es.
O b v ia m e n te e llo in d u c e a p e n sa r e n u n a c o n d u c ta d ife r e n c ia l q u e p u e ­
d e a p ro x im a rse e x a m in a n d o su c o m p o r ta m ie n to a lo la rg o d e l p r o c e s o
d e e x p a n s ió n a través d e lo s e m p r e n d im ie n to s in d u str ia le s q u e m e n ­
c io n á r a m o s p r e v ia m e n te .
En e s e s e n tid o , e s t o s e m p r e n d im ie n to s e x h ib e n a lg u n o s p a rá m e­
tros c o m u n e s d e in sta la c ió n y fu n c io n a m ie n to q u e p e r m ite n id en tificar
r a sg o s d e la c o n d u c ta te c n o ló g ic a d e lo s g r u p o s e n e s t a s activ id a d es:
a)
El n ú c le o d e la te c n o lo g ía — e s to e s e l d is e ñ o d e la fu n c ió n d e
p r o d u c c ió n , lo s e q u ip o s y u n m ín im a a siste n c ia in ic ia l—
p r o v in o
d e l e x terio r. P o r lo g e n e r a l s e trata d e te c n o lo g ía s a lta m en te p r o ­
b a d a s a d q u irid a s a o p e r a d o r e s in te r n a c io n a le s d e p rim era lín ea . A
g r a n d e s r a sg o s y e n p r o p o r c io n e s v a ria b les, la c a p a c id a d lo c a l se
cir cu n scr ib ió a las o b r a s d e infraestructura y e n a lg u n o s c a so s, al
d e s p ie c e d e las c o m p r a s y su c o m p le m e n ta c ió n e n la n u e v a p la n ­
ta. Se d e s c o n o c e la e x is te n c ia d e e m p r e n d im ie n to s e fe c tu a d o s e n
su m a y o r p arte p o r t é c n ic o s lo c a le s p e r te n e z c a n — o n o — a la e m ­
p resa fu n d a d o ra . En o tra s p alab ras e l c u e r p o b á s ic o d e la t e c n o lo ­
gía p r o v in o d e l ex terio r. (R. B isa n g , 89; A. L ó p ez, 93; N. B e r c o v ic h
y M. C h id iak, 9 2 ).
E n v a r io s c a s o s — e s p e c ia lm e n te e n las e m p r e sa s p e tr o q u ím ic a s—
la form a d e a c c e s o a e s a s te c n o lo g ía s fu e la a s o c ia c ió n c o n e m p r e ­
sa s in te r n a c io n a le s q u e o p e r a b a n e n d ic h a s a c tiv id a d e s d e s d e h a ­
cía v a rio s a ñ o s.
b)
A posteriori d e
la in sta la c ió n , v arias d e e sta s p la n ta s e fe c tu a r o n e s ­
fu e r z o s t e c n o ló g ic o s — c a ta lo g a d o s c o m o m e n o r e s d e s d e la p e r s­
p e c tiv a g lo b a l — te n d ie n te s tan to a o b te n e r lo s p a r á m e tr o s in tern a­
c io n a le s d e p r o d u c tiv id a d in d ic a d o s e n lo s e q u i p o s o r ig in a le s ,
m ejorarlos y / o a m p lia r e l “m ix ” d e p r o d u c c ió n . Para e llo , las e m ­
p r e sa s s e b a sa ro n ta n to e n a lg u n o s g r u p o s p r o p io s d e d esa rro llo
— sie m p r e m u y e m p a r e n ta d o s c o n la o p e r a tiv id a d diaria d e las fir­
m a s y a m e n u d o a le ja d o s d e las tareas d e in v e s tig a c ió n a so c ia d a s
c o n n u e v o s p r o c e s o s y / o p r o d u c to s— c o m o e n o r g a n is m o s d e l
se c to r p ú b lic o . En e s t e ú ltim o p la n o , e l c a s o d e m a y o r relev a n cia
fu e la e x p e r ie n c ia d e la P lan ta P ilo to Q u ím ic a y e l P o lo P etro q u í­
m ic o , A u n a sí, la e v id e n c ia em p írica d is p o n ib le r e v e la q u e lo s e s ­
fu e r z o s a d a p ta tiv o s d e cierta m a g n itu d q u e d a n a c o ta d o s a u n n ú ­
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jorge Katz
150
m e r o r e d u c id o d e c a so s; p o r lo g e n e r a l, e l p a tr ó n a p u n ta a c a m ­
b io s d e e s c a s a sig n ific a c ió n — g e n e r a lm e n te a n iv e l d e o p tim iz a ­
c ió n d e p r o c e s o s — q u e a c o ta n fu e r te m e n te e l e v e n tu a l
spill over
d e e sta a c tiv id a d so b r e e l r esto d e lo s s e c to r e s e c o n ó m ic o s .
c)
T r a tá n d o se d e in s u m o s in d u stria les d e u s o d ifu n d id o o d e
commo­
dities d e
o r ig e n prim ario, e s to s p r o d u c to s r á p id a m e n te a lca n za r o n
l o s e s tá n d a r e s in te r n a c io n a le s, m á s a ú n si s e c o n s id e r a q u e lo s
m e r c a d o s e x te r n o s s o n ( o h a n s id o e n u n p a s a d o r e c ie n te ) e l d e s ­
tin o o b lig a d o d e u n a p arte su sta n c ia l d e la p r o d u c c ió n . C o m o ta le s
y para a q u e llo s q u e p r o v ie n e n d e l c a m p o e str ic ta m e n te ind ustrial
a lc a n z a n la s r e sp e c tiv a s n o r m a s in te r n a c io n a le s d e c alid ad .
d)
E n v a r io s c a s o s e x istía n c a p a c id a d e s t e c n o ló g ic a s p revias, a sí c o ­
m o a v a n c e s e n p r o d u c c io n e s c o n e x a s . A lg u n a s p e tr o q u ím ic a s, las
p a p e le r a s y las sid e r ú r g ic a s su r g ie r o n c o m o e x t e n s io n e s c o m p le ­
m e n ta ria s d e e s q u e m a s d e p r o d u c c ió n p r e v io s. A sí S id erca y A c in ­
d a r o p e r a b a n e n lo s tram os fin a le s d e las p r o d u c c io n e s sid e r ú r g i­
c a s d e s d e la d é c a d a d e lo s c in c u e n ta , P a p e l P re n sa a p a r e cía c o m o
la c o m p le m e n t a c ió n d e la p r o d u c c ió n d e p e r ió d ic o s , C e lu lo sa c o n
la p r o d u c c ió n d e p a sta d e p a p e l, R o e m m er s c o n la p r o d u c c ió n d e
p r in c ip io s a c tiv o s (M ap rim ed ), e n tr e o tr o s in sta la n su s p la n ta s c o ­
m o in te n to s d e a v a n c e s e n la in te g r a c ió n d e su s e s q u e m a s p r o d u c ­
tiv o s. Es d e c ir q u e lo s a v a n c e s s e e n m a r c a n e n s e n d e r o s e v o lu ti­
v o s q u e le j o s d e s e r f e n ó m e n o s p u n t u a le s a p a r e c e n c o m o
a c u m u la tiv o s a lo largo d e l tie m p o . En o tr o s c a s o s — c o m o A lu ar o
P a p e l d e l T u c u m á n — s e trata d e e m p r e n d im ie n to s d e s v in c u la d o s
d e s u s a c tiv id a d e s p r e v ia s o las p e s q u e r a s d e B rid as (H a r e n g u s) y
A lp argatas (A lp e sc a ) p e r o c o n b a s e s e m p r esa r ia s só lid a s .
e)
En a lg u n a s e x p e r ie n c ia s p ro d u ctiv a s — c o m o e l p a p e l d e diario, e l
a lu m in io prim ario y las e m p r esa s p e tr o q u ím ica s— lo s in stru m en tos
le g a le s d e p r o m o c ió n p r e v eía n la c o n str u c c ió n d e c a p a c id a d e s in s­
taladas p red eterm in ad as q u e , p o r lo g e n era l, e ra n c o m p a tib le s c o n
lo s está n d a re s v ig e n te s e n lo s a ñ o s seten ta y e n v arios c a so s in d u ­
c ía n a las firm as a v o lca r e x c e d e n te s a lo s m e r c a d o s e x t e m o s , d a d o
lo e x ig u o d e lo s c o n su m o s lo ca le s. En otras palab ras, e n e s to s e m ­
p r e n d im ie n to s la in e x isten cia d e p r o b le m a s d e e sc a la e s tu v o a so c ia ­
d a al perfil d e l m a rco regu latorio q u e r o d e ó su su rg im ien to .
. E n su m a la e x p a n s ió n d e lo s a ñ o s o c h e n ta s e b a s ó e n la im p o r ta ­
c ió n d e te c n o lo g ía — se le c tiv a e n m u c h o s c a s o s y e le g id a so b r e la b a s e
Los g ran d es g ru p o s co rp o rativos e n el escen ario m anufacturero argentino
151
d e e x p e r ie n c ia s p rev ia s— a partir d e la c u a l s e in icia u n p r o c e s o — e n
a lg u n o s c a s o s c o n a p o y o d e in stitu c io n e s p ú b lica s— d e c a m b io s m e ­
n o r e s q u e p erm itían n o s ó l o o p e r a r e fic ie n te m e n te la p lan ta s in o a d e ­
m á s m ejorar lo s r e n d im ie n to s e stá n d a r e s. P er o c a b e d e sta c a r q u e s e
trata d e p r o d u c c io n e s, p o r lo g e n e r a l, seria d a s, su ste n ta d a s p o r t e c n o ­
lo g ía s m ad u ras y d e a m p lia d ifu s ió n e n e l c o n t e x to in tern a cio n a l. En
virtu d d e e llo su im p a c to so b r e e l e s p a c io p r o d u c tiv o lo c a l e s lim itad o
y su c o m p e titiv id a d in te rn a cio n a l e stá fu e r te m e n te c o n d ic io n a d a p o r e l
p r e c io d e a lg u n o s fa c to r e s c la v e s (e n e r g ía , m a n o d e ob ra , estru ctu ra
im p o sitiv a , e tc.).
A l a m p a r o d e l m a y o r ta m a ñ o a lc a n z a d o p o r lo s c o n g lo m e r a d o s d e
e m p r e sa s ( e c o n ó m ic o y d e d o m in io d e a c e r v o s t e c n o ló g ic o s p r e v io s),
e sta te n d e n c ia a a b a s te c e r se d e te c n o lo g ía s e n lo s m e r c a d o s e x te r n o s
— d e form a se le c tiv a — p a r e c e v e r s e reforzad a c o n la n u e v a “o le a d a ”
d e in c o r p o r a c ió n d e firm as a so c ia d a c o n la s p r iv a tiz a cio n es. En e fe c to
e n v arios c a s o s — p o r im p o s ic ió n d e lo s p lie g o s d e lic ita ció n — n e c e s a ­
ria m en te s e in c o rp o ra n o p e r a d o r e s té c n ic o s d e l e x terio r. D e e sta form a
— y c o m o p u e d e v e r s e e n e l c u a d r o 23— s e c o n s o lid a la te n d e n c ia a
e s ta b le c e r a c u e r d o s so c ie ta r io s ( c o m o u n a d e las fo r m a s d e c a p ta c ió n
d e te c n o lo g ía ) c o n firm as d e c a p ita l extran jero.
E n e s a d ir e c c ió n y a sí c o m o la s a c eiter a s, varias p a p ele ra s, sid erú r­
g ic a s y p e tr o q u ím ic a s a d q u ir ie r o n la te c n o lo g ía b á sic a d e o fe r e n te s in ­
te r n a c io n a le s e n la s e g u n d a fa se d e la in d u str ia liza c ió n su stitu tiva, e n
e l in ic io d e lo s n o v e n ta e l aggiomamento d e las e x e m p r e s a s e sta ta les
tie n e u n alto c o m p o n e n te d e te c n o lo g ía e x ter n a . Se trata n u e v a m e n te
d e o p e r a d o r e s in te r n a c io n a le s d e prim era lín e a a lo s c u a le s a c c e d e n
lo s g e c o m o u n a d e m o str a c ió n d e su c a p a c id a d d e in te r a c c ió n in tern a­
c io n a l.
¿S u p on e e s to q u e lo s g r u p o s lo c a le s — c o n las o b v ia s h e te r o g e n e i­
d a d e s — n o d is p o n e n d e e q u ip o s p r o p io s d e IyD?
A lg u n a in fo r m a c ió n c a p ta d a r e c ie n te m e n te in d ic a q u e , e n g e n e r a l
a n iv e l d e plan ta, t o d o s lo s g r u p o s c u e n ta n c o n p e q u e ñ o s e q u ip o s d e ­
d ic a d o s a e sta s tareas. A e x c e p c ió n d e d o s firm as, e s to s n o su p e r a n las
100 p e r so n a s , m ien tras q u e e l g r u e so s e u b ic a e n tr e 30 y 50 p e r so n a s.
E n su c o n ju n to y para u n a trein ten a d e e m p r e sa s p e r te n e c ie n te s a lo s
g r u p o s m á s r elev a n tes, s e c o n fo r m a u n c o n ju n to d e u n a s 1.0 0 0 p e r s o ­
n a s so b r e u n total d e e m p le o d e p o c o m á s d e 3 0 .0 0 0 , e s to e s e l p e r s o ­
n a l c a lific a d o d e d ic a d o a IyD n o su p eraría e l 3,5% d e l total. V é a se a
e s te r e s p e c to e l C u ad ro 24.
C u a d ro 23
A l g u n a s a s o c i a c i o n e s d e lo s g r u p o s e m p r e s a r i o s l o c a l e s c o n f i r m a s e x t r a n j e r a s
Compañía Internacional
GASCO
Italgas
Houston Industries Inc
Electricité de France
Psi Resources/ Chilectra
Iowa Intertate Railroad
Canac Railway
Origen
Francia
E. Unidos
E. Unidos
España
E. Unidos
Chile
E. Unidos
E. Unidos
Venezuela
E. Unidos
E. Unidos
E. Unidos
Francia
China
Italia
Italia
España
Bélgica
Chile
Italia
E. Unidos
Francia
USA/Chile
E. Unidos
USA
Compañía local
Actividad
Aguas Argentinas (scp)
Aluplata ( c n p c )
Argentine Private Devel. Trust
Astra - YPF Vizcacheras ( a s t r a )
Central Argentino (B Roggio)
Central Costanera ( c n p c )
Centra! Guemes (Acindar)
Cía. General de Combustibles
CNPC
c n p c - YPF El Tordillo
c n p c - YPF El Tordillo
c n p c - YPF Puesto Hernandez
Agua potable
Manufac. metálicas
Inversiones
COFAL
Copedeca (Bridas)
CORMEC ( sOCMa )
Dist. de Gas Cuyana ( socma)
Dist. Gas del Litoral (GyZ)
Dist. Gas del Litoral (GyZ)
Dist. Gas del Noroeste (Cartellone)
Dist. Gas Centro ( socma)
e d e la p (Techint)
Edenor (Astra)
EDESUR (CNPC)
Ferroexpreso Pampeano (Techint)
Ferrosur (Fortabat/ Acindar)
"
Ferrocarril
Electricidad
”
””
Petróleo
Extrae, petróleo
"
"
Automotriz
Pesca
Motores
Transporte de gas
Distr. de gas
”
”
11
Electricidad
”
”
Ferrocarril
“”””
Partie. % del capit. extr.
28
50
s/i
50
s/i
50
25
28
50
20
12.6
40
33
50
s/i
25
20% del consorcio
40
40
25
49
25
8
2
0
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Lyonnais des Eaux Dumez
Crow Corn
CFl/Midland Bank
Repsol SA
Burlington Northern Railroad
Endesa
Duke Power Co
Quintana Petroleoum
Corpoven SA
Pet. Santa Fe
Energy Development Co
Oxy Co
Regis Renault
China Nat. Fisheries
Fiat Spa
Societá Italiana per il Gas
Iberdrola
Tractebel
Compañía Internacional
Gas natural s d g
Samaho
Koopers
Carnea ( a r g )
g a m e sa
British Gas
Mexpetrol s a
Miles
Amcorp s a
Agra Co
NEC
Shell
Cable et Radio
Alcatel
Sirti Spa
Novacorp International
Enron
Western Union Service
Waste Management
Sintel
Fiat
Bell South/Motorola
Origen
España
Corea
E. Unidos
Canadá
España
UK
México
E. Unidos
Sudafrica
E. Unidos
Japon
E. Unidos
Francia
Francia
Italia
E. Unidos
E. Unidos
E. Unidos
E. Unidos
España
Italia
E. Unidos
Compañía local
Actividad
Gas Nat. Bs As Norte ( s c p )
Harengus (Bridas)
Ipako (GyZ)
Distribue, de gas
Pesca
Petroquímica
Manufac. aluminio
Autopartes
Dist. gas
Ext. de petróleo
Enzimas
Minería
Agropecuaria
Telefonía
Petroquímica
Telefonía
Comunicaciones
Sev. telefónicos
Transporte de gas
Dist. gas
Servicios de Comp.
Limpieza
Telefonñia
Seguros
Telefonía
KICSA (CIPAL)
Matric. Austral ( c o f a l )
(Astra/cNPc)
Mexpetrol Argentina (Astra)
m il a r (Arcor)
Minera Mincorp ( c n p c )
Pecom Agrá ( cnpc)
Pecom NEC ( cnpc)
Petroken (GyZ)
Telecom ( cnpc)
Telettra/ Alcatel (Techint
Telsys ( cnpc)
Trans. Gas del Norte s a (Tech/scp)
Transp. Gas del Sur ( cnpc)
m e tro g a s
it r n
(so c M A )a )
Manliba ( s o c m a )
sic tel
( socm a )
r im a c o
( so c m a )
Movicom ( s o c m a )
Partie. % del capit. extr.
51
s/i
s/i
fusión
50
40
s/i
s/i
49
s/i
s/i
51
s/i
51
50
25
25
s/i
41
s/i
s/i
s/i
Fuente: Elaboración propia sobre la base de datos de: Banco de Datos del Area de Desarrollo Industrial de la Oficina de la cepal en Buenos
Aires, Ministerio de Economía “Informe sobre Privatizaciones al 31/12/1992” Buenos Aires 1993.
Revista Apertura, Nro. 43, Mayo 1993.
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
C u a d ro 23
A l g u n a s a s o c i a c i o n e s d e l o s g r u p o s e m p r e s a r i o s l o c a l e s c o n f i r m a s e x t r a n j e r a s (c o n tin u a c ió n )
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
154
C u a d ro 2 4
Personal o c u p a d o e n IyD. E m presas seleccio n a d a s. A ñ o 1992
— u n id a d es y p orcen tajes—
Empresa
Ac. Gral. Deheza
Acindar
Alba
Aluar
CIADEA
Urquía
Acindar
ByB
Cofal
Arcor
Arcor
Bridas
Antelo
FATE
CIPAL
ARCOR SA
ARCOR SA
Bridas
Frict Rot
Frig Rioplatense
Gatic
IMPSA
Indufren
Lab. Bagó
Metalurgia Tandil
Papel Prensa
Parafina del Plata
COFAL
Huancayo
Gatic
Pescarmona
Antelo
Bago
COFAL
Clarín/Nación
SC del Plata
CNPC
PASA
Peñaflor
Peñaflor
Petroq. de Cuyo
CNPC
Petroq. Río III
ByB
Pbilco Ushuaia
SOCMA
Polisur
GyZ
Quilmes
Quilmes
Química Montpellier Bagó
Roemmers
Roemmers
Sevel
SOCMA
Telettra
Techint
Zanella
Zanella
Total
Total
IYD
%
Partie,
en Vtas
Total
540
1336
1045
1209
2247
637
683
6303
1113
365
1050
650
844
600
356
698
433
190
965
358
267
319
868
388
1294
422
729
4446
190
664
7
42
69
40
18
20
38
150
3
15
13
15
151
60
11
9
7
4
33
4
8
85
4
28
6
45
56
20
21
1,30
3,14
6,60
3,31
0,80
3,14
5,56
2,38
0,27
4,11
1,24
2,31
17,89
10,00
3,09
1,29
3,70
3,68
0,41
9,22
1,50
2,51
9,79
1,03
2,16
1,42
6,17
1,26
10,53
3,16
62.0
75.3
8.4
61.5
s/i
s/i
76.8
82.0
21.8
4.5
s/i
65.0
40.1
3.2
75.1
s/i
s/i
2.4
s/i
s/i
s/i
s/i
8.6
s/i
48.5
9.5
87.5
66.5
s/i
81.2
31209
998
3,19
Mano de Obra
Grupo
16
F u e n t e : Elaboración propia sobre la Base de Datos del Area de Desarrollo Industrial
de la Oficina de la c e p a l en Buenos Aires.
Los g ran d es g ru p o s co rp o rativ os e n el escen ario m anufacturero argentino
155
A u n c o n s id e r a n d o q u e e s te in d ic a d o r e s s o lo u n a a p r o x im a c ió n a
lo s e s f u e r z o s d e d e sa r r o llo te c n o ló g ic o e n c a r a d o s p o r las firm as, e s te
p a r e c e d e lin e a r u n p a tr ó n d e c o m p o r ta m ie n to b a s a d o en:
a)
la r e a liz a c ió n d e e s fu e r z o s te c n o ló g ic o s siste m a tiz a d o s a n iv e l d e
b)
lo s gru p o s;
e l n o in v o lu c r a m ie n to e n tareas d e Iy D d e p r o d u c to s y / o p r o c e s o s
c)
u n id o a la im p o r ta c ió n d e lo s c o m p o n e n te s c en tr a le s d e la t e c n o ­
nuevos a
e sc a la intern acion al;
lo g ía y su m a d o a la e x is te n c ia d e s o c io s e x te r n o s su m in istra d o re s
d e te c n o lo g ía , lo s e le n c o s t é c n ic o s lo c a le s p a r e c e n d e d ic a d o s a la
a d a p ta c ió n y o p tim iz a c ió n d e p r o c e s o s y / o a la in tr o d u c c ió n d e
c a m b io s m e n o r e s e n la in g e n ie r ía d e p r o d u cto .
E n su m a, a d ife re n c ia d e la ló g ic a p revia, to d o p a r e c e in d icar q u e
lo s g e — y a s e a p o r ta m a ñ o , c o n e x io n e s in te r n a c io n a le s, a c u e r d o s s o c ie ta le s c o n firm as extranjeras, e tc .— tie n d e n a o p e r a r c o m o u su a r io s
d e te c n o lo g ía s p ro v ista s p o r u n m e r c a d o e x te r n o m á s flu id o (para su s
r e q u e r im ie n to s ) d e d ic a n d o e s fu e r z o s m a r g in a le s a su o p tim iz a c ió n tan ­
to a n iv e l o p e r a tiv o c o m o d e e n s a m b le c o n la s d e m á s p r o d u c c io n e s
d e l g r u p o . T e n d ie n d o a in teg ra rse a u n m e r c a d o a m p lia d o p riorizan la
c a p ta c ió n d e te c n o lo g ía s p r o b a d a s p o r so b r e su g e n e r a c ió n interna. En
e s t e p la n o y c o n fo r m e a su ta m a ñ o , d e sa r r o llo p r e v io y c o n o c im ie n to s
té c n ic o s , a p a r e c e n c o m o e x c e le n t e s c o m p r a d o r e s d e te c n o lo g ía in ter­
n a c io n a l y “a d a p ta d o r e s” d e la m ism a al m e d io loca l.
En su d in á m ic a y p r o b a b le m e n te a s o c ia d o al m o m e n to d e fu erte
in c o r p o r a c ió n d e n u e v a s firm as, a p u n ta n a d e m á s a in corp orar te c n o lo ­
g ía s b la n d a s — d e lib re d ifu s ió n y e s c a s o r eq u e r im ie n to d e cap ital— e n
la b ú sq u e d a d e o p tim iz a c ió n d e l fu n c io n a m ie n to d e l c o n ju n to d e a cti­
v id a d e s d e lo s g r u p o s. E llo s e refiere a lo s a s p e c to s o r g a n iz a c io n a le s
— y sie m p r e r e s p e ta n d o la e x is te n c ia d e h e te r o g e n e id a d e s — p o r d iv e r ­
sa s r a z o n e s p r e fie r e n recurrir a “e x p e r to s ” e x te r n o s a la o r g a n iz a c ió n
a n te s q u e d esarrollarlos in te rn a m en te.
F in a lm e n te y a e x c e p c ió n d e u n par d e c a s o s a isla d o s — r e la c io n a ­
d o s c o n la p e tr o q u ím ica , la sid eru rgia y e n m e n o r m e d id a e l p a p e l—
n o e x is te n c o n ta c to s p e r m a n e n te s y d e gran sig n ific a c ió n e n tr e e s to s
c o n g lo m e r a d o s d e firm as y lo s e n te s o fic ia le s e n c a r g a d o s d e la g e n e r a ­
c ió n /d ifu s ió n d e te c n o lo g ía ; p o r e l con trario to d o in d ic a q u e para e s te
p erfil d e a g e n te e c o n ó m ic o — h a b itu a d o a o p e r a r e n m e r c a d o s in tern a­
156
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
c io n a le s — lo s in te r lo c u to r e s v á lid o s s o n lo s g r a n d e s p r o v e e d o r e s in ter­
n a c io n a le s d e te c n o lo g ía , v a r io s d e lo s c u a le s l o s c u e n ta n c o m o s o c io s
e n e m p r e n d im ie n to s lo c a le s y / o e x te r n o s.
7. INSERCIO N INTERNACIONAL
El p r o c e s o d e a r tic u la ció n d e lo s c o n g lo m e r a d o s e c o n ó m ic o s n a ­
c io n a le s c o n e l e s c e n a r io in te rn a cio n a l c o n stitu y e e n la m ayoría d e lo s
c a s o s u n f e n ó m e n o d e larga data. Su m a te r ia liz a c ió n s e m a n ifiesta e n
tres p la n o s c o m p le m e n ta r io s:
a)
la s c o rr ie n te s c o m e r c ia le s
b)
e l flu jo d e c a p ita le s ( e s p e c ia lm e n t e e n su u s o c o m o fu e n te lo c a l
d e fin a n c ia c ió n )
c)
las in v e r s io n e s d ir ec ta s e n e l exterior, y a se a e n e l p la n o fin a n c ie ­
ro, p r o d u c tiv o y / o e stric ta m en te c o m e r c ia l.
T ie n e , c o m o te ló n d e f o n d o , u n p r o c e s o d e c r e c ie n te in te r a c c ió n
c o n lo s m e r c a d o s e x te r n o s , e n b a s e al ta m a ñ o q u e c o n te m p o r á n e a ­
m e n te a d q u ie r e n e s t o s c o n g lo m e r a d o s .
71. Comercio exterior
R e c o r d a n d o lo e x p r e s a d o in ic ia lm e n te , lo s g r u p o s s e le c c io n a d o s
d e a c u e r d o c o n su o p e r a to ria p r e p o n d e r a n te m e n te in d u strial y d e c a p i­
tal lo c a l s o n r e s p o n s a b le s d e c a si 2 .5 0 0 m illo n e s d e e x p o r ta c io n e s y
p o c o m á s d e 1.8 5 0 m illo n e s d e d ó la r e s d e im p o r ta ció n , c o n lo c u a l
arrojan — e n 1992— u n s a ld o p o s itiv o d e su in te ra c ció n c o n e l e x te r io r
d e l o r d e n d e lo s 6 0 0 m illo n e s d e d ó la r es.
Esta fo to g ra fía d e l c o n ju n to — c la r a m en te d iv e r g e n te d e l c o m p o r ta ­
m ie n to d e l se c to r in d u strial e n su c o n ju n to q u e e x h ib e u n sa ld o d e u ­
d o r d e c a si 6 .0 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s— e n c u b r e v ariad as h e t e r o g e n e i­
d a d e s e n tr e lo s g r u p o s. Su id e n tific a c ió n p e r m ite d e lin e a r u n p rim er
p a n o r a m a c o m p le m e n ta r io d e lo s s e c to r e s d o n d e e sta s o r g a n iz a c io n e s
e n c u e n tr a n — b ajo las a c tu a le s c o n d ic io n e s lo c a le s e in te r n a c io n a le s—
su e s p e c ia liz a c ió n .
P o r e l la d o d e las e x p o r ta c io n e s, u n p rim er c o n ju n to e stá c o n fo r ­
Los g ran d es g ru p o s co rp o rativ o s e n el escen ario m anufacturero arg en tin o
157
m a d o p o r g r u p o s c u y o e je d e a c tiv id a d e stá e m p a r e n ta d o c o n lo s re­
c u r so s p rim arios. Sin d u d a g r u p o s c o m o U rqu ía o cepa a p a r e c e n lid e ­
ran d o e s te c o n ju n to c o n c o e fic ie n te s d e e x p o r ta c ió n su p e r io r e s a l 70%;
c o n v a lo r e s m e n o r e s — e n e l e n to r n o d e l 30%— a p a r e c e n P érez C o m ­
p a n c, Astra, B rid as y C o m ercia l d e l Plata, c o m o fru to d e la s c o lo c a c io ­
n e s d e p r o d u c to s p e tr o q u ím ic o s , p e tr ó le o y p e sc a .
C o m p le m e n ta r ia m e n te , u n s e g u n d o c o n ju n to e x h ib e c o e f ic ie n te s
d e e x p o r ta c ió n u b ic a d o s en tre e l 10 y e l 20%, a la v e z q u e s e m a n ifies­
tan c o m o a c tiv o s im p o rta d o res. E stos g r u p o s (S e v e l, A n te lo , cipal , A l­
p argatas) — d e d ic a d o s e n su c a si to ta lid a d a a c tiv id a d e s n e ta m e n te in ­
d u s t r ia l e s — e x h i b e n c o m o t a l e s f u e r t e s d é f i c i t s e n s u r e l a c i ó n
c o m e r c ia l c o n e l exterior, e s p e c ia lm e n te c u a n d o m ira m o s las activid a­
d e s m e ta lm e cá n ic a s.
F in alm en te, para u n a p o r c ió n relev a n te d e e s to s c o n g lo m e r a d o s d e
firm as, lo s m e rc a d o s e x ter n o s o c u p a n u n a ínfim a p o r c ió n d e su s ven tas.
P ro b a b lem e n te a fecta d a s p o r e l d in a m ism o e v id e n c ia d o p o r e l c o n su m o
in tern o e n e l b ie n io 1990-92 y su m a d o a las características p ro p ia s d e
e sc a sa m e n te tran sab les d e a lg u n o s p r o d u cto s — c o m o e l c e m e n to , c o n s ­
tru ccio n es— y / o se r v ic io s, g r u p o s c o m o Q u ilm e s, SanCor, M astellon e,
B. R oggio, lo s laboratorios R oem m ers y B a g ó y G atic y las ed itoriales
Clarín y N a c ió n e x h ib e n m ín im o s c o e fic ie n te s d e e x p o r ta ció n . A lg u n o s
d e e sto s g r u p o s — c o m o Lom a N egra, Q u ilm e s y lo s lab oratorios m e d ic i­
n a le s— ta m p o c o m u estran u n g ra d o e le v a d o d e im p o r ta cio n e s. En otras
palabras, su á m b ito d e activid ad e s ca si e x c lu siv a m e n te e l m erc a d o lo ­
cal. En c a m b io , o tro s c a so s, c o m o las d o s e m p r esa s lácteas, s o n fu ertes
im p ortad oras, a v a la d a s — c ircu n sta n cia lm en te— tan to p o r la d em a n d a
lo ca l c o m o p o r las p o sib ilid a d e s d e a c c e s o a m ateria prim a externa.
D e e s ta fo rm a u n a p rim era a p r o x im a c ió n a l te m a in d ic a q u e si
b ie n e sta s o r g a n iz a c io n e s s o n su p eravitarias c o n e l e x terio r, e llo res­
p o n d e a u n c o n ju n to m u y a c o ta d o d e c a s o s — q u e a su v e z s o n lo s d e
m a y o r p e s o e c o n ó m ic o — .
C o m p le m e n ta r ia m e n te a e s te a n á lisis — p r o b a b le m e n te a lg o s e s g a ­
d o p o r lo s p r o b le m a s d e c a p ta c ió n d e in fo r m a ció n — , c a b e e x a m in a r la
c o n d u c ta d e firm as — p e r te n e c ie n te s a e s to s g r u p o s— e n lo referid o a
su c o m e r c io e x terio r. U n c o n ju n to d e firm as e x h ib e u n a o p eratoria c la ­
r a m en te d iv e r g e n te c o n la e v id e n c ia d a p o r la m ayoría d e lo s g ru p o s.
A sí lo p a r e c e n con firm ar la c o n d u c ta d e u n a trein ten a d e firm as in ­
d u str ia le s q u e e n , su c o n ju n to , c o lo c a n e n e l e x te r io r c a s i 2 .0 0 0 m illo ­
n e s d e d ó la r e s y s o n las r e s p o n s a b le s d e im p o r ta c io n e s p o r p o c o m á s
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
158
d e 1 .6 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s. El a n á lisis d e l b a la n c e c o m e r c ia l d e e sta s
e m p r e s a s — c u a d r o 25— resulta p o r d e m á s ilustrativo; la id e n tific a c ió n
d e su s a c tiv id a d e s c o m o a sim ism o d e s u s o r íg e n e s p e r m ite ajustar e l
p e r fil d e e s p e c ia liz a c ió n e x te r n a d e e sta s o r g a n iz a c io n e s.
P o c o m á s d e la m itad d e las firm as e x h ib e n s a ld o s c o m e r c ia le s p o ­
s itiv o s. E stas firm as, e n c a b e z a d a s p o r la s a c e ite r a s y a e x c e p c ió n d e Si­
d erca , s e d e d ic a n a a c tiv id a d e s v in c u la d a s d e form a d irecta y / o in d i­
recta ( c o m o la p e tr o q u ím ic a ) a las fa v o r a b le s d o ta c io n e s d e r ec u r so s
n a tu ra les lo c a le s . S e c ir c u n sc r ib e n a la s e x p o r ta c io n e s d e a c e ite s , p e s ­
ca, p e tr ó le o y s u s d e r iv a d o s y a lg u n o s p r o d u c to s p e tr o q u ím ic o s . In d i­
v id u a lm e n te e x h ib e n u n alto c o e fic ie n te d e e x p o r ta c ió n , a la v e z q u e
su r e q u e r im ie n to d e p r o d u c to s im p o r ta d o s e s m ín im o . E ste p a n o ra m a ,
le n ta m e n te tie n d e a o s c u r e c e r s e si s e c o n s id e r a q u e s e trata, e n g e n e ­
ral y sie m p r e c o n la e x c e p c ió n d e Sid erca, d e a c t iv i d a d ^ g e n e r a d o r a s
d e p o c o v a lo r a g r e g a d o y e s c a s a m e n te p a s ib le s d e se r in te g ra d a s a re­
d e s d e su b c o n tr a ta c ió n . A p o c o d e rela cio n a rla s c o n a lg u n o s a s p e c to s
tratad os e n e l a c á p ite a n terior su rg e u n a c o r r e s p o n d e n c ia c a si p e r fec ta
c o n las p la n ta s in d u stria les in sta la d a s e n las ú ltim a s d o s d é c a d a s y q u e
m a n tie n e n u n m e n o r retraso r e s p e c to d e lo s e stá n d a r e s in te r n a c io n a ­
les.
A m e d id a q u e s e a v a n z a e n g r a d o s d e c o m p le jid a d in d u strial y s e
a c e n tú a la p r e p o n d e r a n c ia d e e m p r e sa s c o n m á s a n tig ü e d a d c o m ie n ­
z a n a a p a r e ce r lo s s a ld o s n e g a tiv o s e n su r e la c ió n c o m e r c ia l c o n e l e x ­
terior. Se trata c a si p e r fe c ta m e n te d e la con tracara d e l g r u p o p r e v io . A
m e d id a q u e s e in g r esa al terren o e stric ta m en te in d u strial — a le já n d o se
d e las p o s ib ilid a d e s d e r ec u r so s n a tu ra les a b u n d a n te s y b a ra to s y c o ­
m o con tracara d e l p erfil te c n o ló g ic o — e n p r o d u c c io n e s d e a lto v a lo r
a g r e g a d o y e v e n tu a le s g e n e r a d o r a s d e e x te r n a lid a d e s a través d e to d o
e l tejid o in d u strial lo s s a ld o s se to m a n fu e r te m e n te n e g a tiv o s; lo s c a s o s
m á s r e le v a n te s s e u b ic a n e n las p r o d u c c io n e s d e b ie n e s fin a les. S ob re
e s t e ú ltim o p u n to c a b e se ñ a la r q u e , e n p r in c ip io y a juzgar p o r e s te re­
d u c id o n ú c le o d e firm as, lo s e le v a d o s c o e fic ie n te s d e im p o r ta c ió n s o ­
b re v e n ta s revelaría u n a te n d e n c ia h a cia e l r e e m p la z o d e su b c o n tr a ta ­
c ió n lo c a l p o r im p o r ta c ió n d e p a r te s y p ie z a s ( y / o
p r o d u c to s
te rm in a d o s).
E n su m a , t o d o in d ic a q u e e n c o n ju n to lo s g e tie n d e n a c o n c en tra r
u n a parte r e le v a n te d e su o p e r a to ria e n lo s m e r c a d o s lo c a le s. En u n
m a r co d e fu e r te s h e te r o g e n e id a d e s , la p r e se n c ia d e u n a trein ten a d e
firm as c o n c la r o im p a c to so b r e las c o rr ie n te s d e c o m e r c io in d icaría u n a
Los g ra n d e s g ru p o s co rp o rativ o s e n el escen ario m anufacturero arg en tin o
159
v in c u la c ió n q u e so la m e n te tie n e s a ld o s p o s itiv o s e n p r o d u c c io n e s m u y
r e la c io n a d a s c o n e l se c to r p rim ario, m ien tra s q u e e v id e n c ia fu e r te s d e ­
se q u ilib r io s a m e d id a q u e s e in g r esa a a c tiv id a d e s d e a lto v a lo r a g r eg a ­
d o y c o m p le jid a d te c n o -p r o d u c tiv a . C o n e s te p erfil resulta d ifícil afir­
m ar q u e e s t o s c o n g lo m e r a d o s d e e m p r e sa s s e e n c u e n tr a n in se r to s e n
r e d e s d e c o m e r c io in te rn a cio n a l q u e a v a le n su in g r e so a la g lo b a liz a ­
c ió n d e l c o m e r c io m u n d ia l. Si b ie n p u e d e n e n c o n tr a rse a lg u n o s c a s o s
a is la d o s — G atic y A lpargatas e n c a lz a d o y / o las e m p r e sa s a u to m o tr ic e s
e n las a u to p a rte s— to d o in d ic a q u e la in se r c ió n c o m e r c ia l r e s p o n d e a
lo s p a tr o n e s tr a d icio n a le s c o n u n fu erte a c e n to e n p r o d u c to s p o c o d i­
fe r e n c ia d o s c é r c a n o s p r o d u c tiv a m e n te a lo s r ec u r so s natu rales.
7.2.
Relaciones financieras
El p r o c e s o d e in te g r a c ió n d e e s t e c o n ju n to d e e m p r e sa s al c o m e r ­
c io in te r n a c io n a l form a p a rte d e u n a c o r r ie n te e n id é n tic a d ir e c c ió n
q u e in c lu y e e l flu jo d e c a p ita le s. E n o tr a s p alab ras, a sí c o m o e l d e s a ­
rrollo y la c o n s o lid a c ió n d e lo s g r u p o s in c id e so b r e su in te m a c io n a liz a ­
c ió n a n iv e l d e m e r c a d o s d e p r o d u c to s , a lg o sim ilar o cu rre e n e l c a m ­
p o fin a n c ie r o . E n e s t e á m b ito — p u n ta d e la n z a e n lo s p r o c e s o s d e
g lo b a liz a c ió n d e la e c o n o m ía m u n d ia l— ta m b ié n lo s g e m u estra n u n
c la r o d in a m ism o .
El p r o c e s o d e in se r c ió n e x te r n a tie n e — a d e m á s d e la v o lu n ta d d e
lo s g r u p o s— d o s p la n o s d o n d e e n lo s ú ltim o s a ñ o s s e h a n p r o d u c id o
g r a n d e s m o d ific a c io n e s.
El p rim ero d e e llo s s e refiere al m a r co ju ríd ico q u e r o d e a la p o s i­
b ilid a d d e in g resa r s in m a y o r es trabas a lo s m e r c a d o s d e c r é d ito s inter­
n a c io n a le s . En e s e s e n tid o , te n ie n d o c o m o p u n to d e partida la reform a
fin a n c ier a d e l a ñ o 1977, le n ta m e n te s e h a n id o d e s a c tiv a n d o la s trabas
para q u e firm as p rivad as a c c e d a n sin r estr ic c io n e s al e n d e u d a m ie n to
e x te r n o , c o m o a sim ism o a c o lo c a r f o n d o s e n e l exterior. E n otras p a la ­
bras, e l siste m a le g a l a r g e n tin o o p e r a c o n te m p o r á n e a m e n te e n la d ir ec ­
c ió n d e d ism in u ir al m á x im o la s fro n tera s e c o n ó m ic a s e n e l m e rc a d o
d e c a p ita le s.
E n s e g u n d o lu g a r y t e n ie n d o c o m o te ló n d e fo n d o la a p lic a c ió n d e
n u e v a s t e c n o lo g ía s e n e s to s n e g o c io s — articu la d a s p o r la in form áti­
c a — , la b aja e n la tasa d e in te ré s in te rn a cio n a l o p e r a d a e n lo s ú ltim o s
a ñ o s in c en tiv a la lib re c ir cu la ció n , e s p e c ia lm e n te e n d ir e c c ió n u n ív o c a
Cuadro 25
I n s e r c i ó n i n te r n a c io n a l d e la s p r in c i p a l e s f ir m a s d e l o s g r u p o s e c o n ó m i c o s . A r g e n tin a 1992.
- m ile s d e p e s o s , d ó l a r e s y p o r c e n t a j e s -
Empresa
G rupo
Ventas
Expor.
Impor.
Saldo
E x p ./
Vtas.
Im p ./
Vtas.
126035
71493
0
71493
56,72
0 ,0 0
Urquía
327649
282008
7000
275008
86,07
2,14
A ceros Paraná
T ech in t
415296
73953
105872
-31919
17,81
25,49
Acindar
Acindar
406712
23900
57300
-33400
5,88
14,09
Alba SA
ByB
147596
2700
28359
-25659
1,83
19,21
Alpargatas
Alpargatas
428706
34825
52215
-17390
8,12
12,18
A lpesca
Alpargatas
21867
15745
0
15745
72,00
0 ,0 0
Aluar
CIPAL
248647
54340
74080
-19740
21,85
29,7 9
Arcor
Arcor
340017
3 6900
51400
-14500
10,85
15,12
Astra -c a p sa
Astra
319899
1300
0
1300
0,41
0 ,0 0
Atanor
ByB
115032
15658
17000
-1342
13,61
14,78
Bridas
Bridas
265266
10416
5312
5104
3,93
2,00
ByB O leagin osa
ByB
131500
129600
0
129600
98,56
0 ,0 0
CIADEA
COFAL
1142810
142300
288200
-145900
12,45
25,22
Cía. Nav. Pérez C om panc
P erez C om panc
396500
33810
2600
31210
8,53
0 ,6 6
FATE
CIPAL
86865
7500
2594
4906
8,63
2,99
Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
ByB
Aceitera Gral D e h e z a
Roberto
A ceite Santa Clara
Em presa
G rupo
H arengus
Bridas
M olinos Río d e la Plata
ByB
Ventas
Expor.
Impor.
(continuación)
Saldo
E x p ./
Vtas.
Im p ./
Vtas.
68975
60015
1455
58560
87,01
2,11
770721
152742
19269
133473
19,82
2,50
PASA
P érez C om panc
156215
65600
25100
40500
41,99
16,07
P ec o m Agrá
P érez C om panc
131204
110000
0
110000
83,84
0,00
51600
21772
0
21772
42,19
0,00
Pet. Río III
ByB
P etroken
G yZ
29570
11800
2933
8867
39,91
9,92
P hilco
SOCMA
121836
0
62820
-62820
0,00
51,56
P olib u ten os A rgentinos
Bridas
9597
5719
0
5719
59,59
0,00
Polisur
GyZ
125031
40995
19365
21630
32,79
15,49
Propulsora
T ech in t
328333
35948
135169
-99221
10,95
41,17
Sevel
SOCMA
1377868
183677
650732
-477055
13,33
47,95
Siderca
T echint
418745
302148
75864
226284
72,16
18,12
8510092
1926864
1694639
232225
22,60
19,90
Total
F u e n te : Elaboración propia so b re la base d e l B anco d e D atos d e l Area d e D esarrollo Industrial d e la O ficina d e la
c e p a l e n B u e n o s Aires.
Los grandes grupos corporativos en el escenario manufacturero argentino
Cuadro 25
In serción internacional d e las p rincip ales firmas d e lo s g ru p os e c o n ó m ic o s. Argentina 1992
— m iles d e p e so s, dólares y porcen tajes—
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jorge Katz
162
h a c ia la A rg en tin a d a d o lo s d ife r e n c ia le s d e ta sa s d e in terés. Es p r o b a ­
b le q u e a e llo s e a d ic io n e n c a p ita le s d e r e s id e n te s a r g e n tin o s e n e l e x ­
terior q u e r e in g r e s e n b ajo las n u e v a s c o n d ic io n e s d e la e c o n o m ía . A
ju zg a r p o r la e v id e n c ia em p írica d is p o n ib le lo s ge s o n a c to r e s d e pri­
m era lín ea d e e s te p r o c e s o .
S u m a d o a e s t o s e le m e n t o s c o n te x tú a le s , e l ta m a ñ o q u e h a n id o
a d q u ir ie n d o lo s g e y su r ela c ió n c o n e l m e r c a d o d e c a p ita le s d o m é s ti­
c o , la “in te r n a liz a c ió n ” d e a lg u n a s f u n c io n e s b an carias y fin an cieras,
la s d e m a n d a s a so c ia d a s a la m a y o r n e c e s id a d d e c a p ita l d e trabajo d a ­
d a p o r la r e a c tiv a c ió n d e l c o n s u m o lo c a l y las n e c e s id a d e s a d ic io n a le s
d e fin a n c ia c ió n r e la c io n a d a s c o n lo s p r o c e s o s d e p r iv a tiz a ció n te n d ie ­
r o n a “in te rn a cio n a liza r ” las fu e n te s d e a b a s te c im ie n to d e c a p ita le s p a ­
ra lo s GE.
S ob re e s te ú ltim o te m a — la r e la c ió n m e r c a d o fin a n c ie r o /p r o c e s o
d e p r iv a tiz a ció n — c a b e d e sta c a r q u e lo s m e c a n is m o s d e lic ita c ió n in­
te rn a cio n a l c o n te n id o s e n lo s p lie g o s o b lig a r o n a las e m p r e sa s licita n ­
te s a e fe c tu a r u n m in u c io s o d e sa r r o llo d e in g e n ie r ía fin an ciera d a d a la
m a g n itu d d e lo s a c tiv o s e n a je n a d o s p o r p arte d e l E stad o y la b r e v e d a d
d e l tie m p o e n q u e s e e fe c tu ó . T o d o e llo fu e c o m p le jiz a d o c o n la p o s i­
b ilid a d d e in clu ir títu lo s d e la d e u d a p ú b lic a (in te rn a y e x ter n a ) a r g e n ­
tin a q u e “flo ta b a n ” e n e l m e r c a d o s e c u n d a r io in te rn a cio n a l. D e s d e la
ó p tic a o r g a n iz a c io n a l e sta in g e n ier ía e s p e c ífic a fu e u n a d e las tareas d e
la parte n o p r o d u c tiv a d e lo s g e y e n m u c h o s c a s o s s e c o n stitu y ó e n
u n a s p e c to c la v e e n e l é x it o d e l a c c e s o a e m p r e s a s p rivatizad as.
R e to m a n d o al a n á lisis d e lo s a s p e c t o s c e n tr a le s ta n to e l c r e c im ie n ­
to e v id e n c ia d o p o r lo s g r u p o s c o m o lo s c a m b io s o p e r a d o s e n e l e n to r ­
n o reg u la to r io lo c a l y e n e l m e r c a d o d e c a p ita le s in te rn a cio n a l c o n d u ­
c e n a u n a c r e c ie n t e “in te r n a c io n a liz a c ió n ” d e la s p r in c ip a le s firm as,
e s p e c ia lm e n te e n lo a tin e n te a la c a p ta c ió n d e fo n d o s .
El a s p e c t o m á s so b r e sa lie n te d e e s te p r o c e s o e s la m a g n itu d q u e
a d q u ie r e n a lg u n a s o p e r a c io n e s d e c a p ta c ió n d e f o n d o s p o r p arte d e
e s ta s e m p r e sa s . S o la m e n te c o n s id e r a n d o la c o lo c a c ió n d e e u r o b o n o s
83 Como ejemplo de ello puede citarse el caso del Banco Río como inte­
grante del grupo Pérez Companc, las compañías financieras y los círculos de
ahorro controlados por los grupos automotrices, etc. Menos formalizados y pro­
bablemente con menor relevancia que en años anteriores, otro circuito en esta
temática lo constituyen las “mesas de dinero” que funcionaron en la mayoría
de las principales empresas de los grupos económicos.
Los g ran d es g ru p o s co rp o rativ o s e n el esc e n a rio m an u factu rero argentino
163
y / u o b lig a c io n e s n e g o c ia b le s e n e l m e r c a d o in tern acion al, a lo largo
d e 1 9 91-93 , u n c o n ju n to a c o ta d o d e e m p r e sa s p e r te n e c ie n te s a e s to s
g r u p o s s e e n d e u d ó p o r a lg o m á s d e I . 6OO m illo n e s d e d ó la r e s . La
m a g n itu d d e a lg u n o s c a s o s p u n tu a le s r ev e la la c a si n u la p o s ib ilid a d d e
d e p e n d e r d e l m e r c a d o lo ca l e n e l a b a s te c im ie n to d e fo n d o s:
260 m illo ­
n e s para A cindar; c a si 400 m illo n e s para P ér ez C o m p a n c y c a si 200 m i­
llo n e s para L om a N e g ra .84
C o m o s e d e s p r e n d e d e l c u a d r o 26 s e trata d e in fo r m a c ió n p arcial
y referida so la m e n te a u n a form a d e e n d e u d a m ie n to e x te r n o , p o r lo
c u a l s e c o n stitu y e e n u n a e stim a c ió n d e m ín im a d e la a rticu la ció n d e
lo s g r u p o s c o n e l m e r c a d o d e c a p ita le s in te rn a cio n a l.85
A u n así, lo s d a to s p e r m ite n e s b o z a r a lg u n o s lin c a m ie n to s d e l n u e ­
v o e sq u em a :
a)
La m a g n itu d d e las c o lo c a c io n e s d e d e u d a in d iv id u a l su p e r a n lar­
g a m e n te las p o s ib ilid a d e s d e a b s o r c ió n d e l m e r c a d o lo c a l d e c a p i­
tales. R e c u é r d e se q u e e n la B o lsa d e C o m e r c io d e B u e n o s A ires s e
n e g o c ia n d ia ria m en te v a lo r e s q u e o s c ila n a lr e d e d o r d e lo s 5 0 /7 0
m illo n e s d e d ó la r e s.8^
84 Se utiliza esta información a fin de preservar la homogeneidad de la
fuente mencionada en el cuadro. Otras informaciones más completas indican
que el endeudamiento externo por esta vía autorizado por la Comisión Nacio­
nal de Valores alcanza a 6OO millones de dólares en el caso de Pérez Companc;
300 millones en el caso de Acindar y Astra 100 millones de dólares.
85 Tampoco han sido incluidas las emisiones efectuadas por empresas pri­
vatizadas en las cuales ios grupos tienen una participación relevante. Cabe
mencionar por ejemplo, una colocación de 100 millones emitida por Aguas Ar­
gentinas, los 250 millones de Telefé y los 200 millones de Telecom ( C la rín ,
1993).
86 Resulta interesante examinar algunos datos de uno de los grupos econó­
micos que más ha crecido en base a su participación en las privatizaciones: la
Sociedad Comercial del Plata. En un proceso muy concentrado de adquisicio­
nes el titular de la firma expresa: “Analizamos cuales nos interesaban más pero
después vinieron todas juntas. Si optábamos por una sola y no ganábamos,
perdíamos todas las demás”. El resultado fue un elevado endeudamiento segui­
do por una posterior reconversión de la deuda y el desprendimiento de activi­
dades sin una lógica interna de funcionamiento de largo plazo. En el primero
de los planos la sociedad incorporó en 1993 casi 300 millones de dólares distri­
buidos de la siguiente forma: 77 millones por suscripción de acciones públicas;
100 millones de O N simples y 120 millones de colocaciones de o n en el exte-
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jorge Katz
164
C u a d ro 2 6
E n d eu d am ien to privado extern o. C asos seleccio n a d o s*
— m illo n es d e dólares—-
Empresa
Tipo
Acindar
Acindar
Acindar
Acindar
Alba (ByB)
Alpargatas
Alpargatas
Astra
Bridas
Bridas
Com. del Plata
CP Progam
ON
ON
ON
ON
ON
Euro CP
ON
ON
Eurobond
Eurobond/ON
ON
Eurobonds
Eurobond
Eurobond/ON
ON
ON
Eurobond
ON
ON
ON
Euro CP
Eurobond
ON
IMPSA
Invernad (Acindar)
Loma Negra (Fortabat)
Molinos (ByB)
panam ( cnpc)
PASA ( cnpc)
Pérez Companc
Petr. San Jorge
Pluspetrol
SAIAR (GyZ)
Sideco ( socma)
Siderca (Techint)
Tecpetrol (Techint)
Total
N o ta : * Incluye
Monto
100
30
50
50
10
94
40
100
85
50
80
30
30
185
81
15
25
300
45
71
10
50
60
60
Fecha
Emisión
4-92
10-92
6-93
12-91
01-90
08-90
05-93
06-92
04-93
02-92
03-92
08-93
10-91
01-93
01-91
08-92
12-91
08-91
12-92
11-89
12-92
08-93
11-91
06-93
Bancos Intervinientes
Medefin- Lazar Feeres
J P Morgan
ABN-Amro
J P Morgan
Deustche Bank
J P Morgan
Chemical Bank
Citibank
Chase mb
Chase mb
First Boston
Vescort Partners
COMAFl
Chase mb
Merril Lynch/Frances
Bco. Río
Merril Lynch Frances
Morgan/Chase M B
Credit Lyonnais
Bco. Río
Bco. Francés
Lazard Freres
Bco. Río
Chase mb
1651
solamente algunas empresas de los Grupos económicos.
Se excluyen las deudas contraidas por las empresas privatizadas, aunque las mis­
mas tengan participación de los ge . N o se incluyen otras deudas extemas tomadas
a través de sistemas de créditos comerciales.
F uente : Elaboración propia sobre la Base de Datos del Area de Desarrollo Industrial
de la Oficina de la cepai en Buenos Aires.
Los g ran d es g ru p o s co rp o ra tiv o s e n el escenario m an u factu rero arg en tin o
b)
165
A u n c o n s id e r a d a s e n té r m in o s in d iv id u a le s, v a ria s d e e sta s c o lo c a ­
c io n e s — q u e , reiteram os, s o n d e m ín im a— su p e r a n la c a p a c id a d
p r e sta b le d e lo s b a n c o s q u e o p e r a n e n e l á m b ito lo ca l. En tal s e n ­
tid o c a b e se ñ a la r q u e la cartera d e c r é d ito s d e l m a y o r b a n c o p riva­
d o d e l p a ís — e l B a n c o Río— a lca n za 2 .1 0 0 m illo n e s d e d ó la r es.
C o n sid e r a n d o u n B a n c o m e d io d e la p la z a lo ca l, la s d e m a n d a s d e
c r é d ito s d e m á s d e 2 0 0 m illo n e s a g o ta ría n s u s p o s ib ilid a d e s d e c o ­
lo c a c ió n c o n u n s o lo c lie n te d e e sta m agn itu d ; la v e rd a d e ra m a g ­
n itu d d e l fe n ó m e n o a p a r e c e a n te la p o s ib ilid a d d e q u e la m ayoría
d e c id a e n d e u d a r s e lo c a lm e n te .
c)
E stas c o lo c a c io n e s s e e fe c tú a n e n m e r c a d o s in te r n a c io n a le s, lid era­
d a s p o r b a n c o s d e prim era lín ea . En otras p alab ras lo s in te rlo cu to ­
r es fin a n c ie r o s d e lo s g r u p o s e n e s to s c a s o s s o n o p e r a d o r e s inter­
n a c io n a le s líd e r e s q u e a c tú a n c o m p e tit iv a m e n t e e n e l m e r c a d o
in te rn a cio n a l d e c a p ita le s. E n e s a d ir e c c ió n , tie n e s e n tid o la c r e ­
c ie n te im p o r ta n c ia q u e s e le o to r g a a la c a lific a c ió n d e r ie sg o q u e
la s e n tid a d e s in te r n a c io n a le s e fe c tú a n s o b r e lo s p r in c ip a le s c o lo c a -
d)
d o r e s d e d e u d a e n lo s m e r c a d o s in te r n a c io n a le s.
E n id é n tic a d ir e c c ió n — la in se r c ió n e n lo s m e r c a d o s d e c a p ita l in ­
te rn a cio n a l— o p e r a n a lg u n o s in te n to s d e in gresar a las B o lsa s d e
C o m e r c io d e lo s m e r c a d o s d e la s e c o n o m ía s cen tra les. La e m p r e sa
p io n e r a fu e Q u ilm e s q u e o p e r a e n la B o lsa d e P arís d e s d e 1914;
d e s d e 1 9 3 4 lo h a c e a d e m á s e n la d e L u x e m b u rg o . A stra c o tiz a e n
la B o lsa d e G in eb ra d e s d e 1928, m ien tras q u e S o c ie d a d C o m ercial
d e l Plata lo h a c e e n Z urich d e s d e 1945- E n lo s ú ltim o s c in c o a ñ o s ,
otras e m p r e sa s in g r esa ro n al m e r c a d o d e c a p ita le s n o r te a m e r ic a n o .
O p e r a n d o e n u n m e r c a d o para g r a n d e s a c c io n ista s y s in la su p e r ­
v is ió n d e la SEC (S e c u r ity a n d E x c h a n g e C o m iss io n ) — e l Portal—
lo s c a s o s d e P é r e z C o m p a n c , A lpargatas y S o c ie d a d C om ercia l d e l
Plata lid er a n e sta te n d e n c ia .87
rior. Por otra parte en el segundo semestre de 1993 se deshizo de algunos acti­
vos que eran complementarios a su perfil energo/petroquímico de mediano
plazo: su participación en Telefónica (85 millones de dólares), en Durlok (4,5
millones), en Philco (otros 5 millones), en c a b t e l (incluyendo sus compañías
controladas; por casi 3 millones) y la Droguería Suizo Americana (6,5 millones
de dólares) ( P an oram a, 1994).
87 Otras empresas como Acindar, Astra y Bridas efectúan gestiones para ac­
ceder a idénticos mercados. Cabe señalar que ya cotizan además de las men-
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
166
E n su m a , e x is te u n a te n d e n c ia h a cia la in te m a c io n a liz a c ió n d e la
c a p ta c ió n d e f o n d o s p o r parte d e la s p r in c ip a le s e m p r e s a s d e lo s g e lo ­
c a le s . E llo g u a r d a u n a clara r e la c ió n ta n to c o n lo s r e c ie n te s p r o c e s o s
d e e n d e u d a m ie n to d e lo s g r u p o s c o m o c o n la rápida g lo b a liz a c ió n d e
lo s m e r c a d o s fin a n c ie r o s in te r n a c io n a le s ( f e n ó m e n o e n a l c u a l s e in te ­
g r a n lo s g e lo c a le s ).
F in a lm e n te a la s c o r r ie n te s c o m e r c ia le s y fin a n c ier a s s e le a d ic io ­
n a n e m p r e n d im ie n to s q u e in v o lu c r a n in v e r s io n e s d ir ec ta s e n e l e x t e ­
rior, y a se a e n e l área p r o d u ctiv a o d e m e n o r n iv e l e n e l p la n o c o m e r ­
c ia l y / o fin a n c ie r o .
7-3- Producción, comercio y finanzas
R a z o n e s d e d iv e rsa ín d o le h a n in c id id o para q u e la c a si tota lid a d
d e lo s g e h a y a n c o n c r e ta d o — c o n d istin ta s in te n s id a d e s y a n iv e le s
p r o d u c tiv o s, c o m e r c ia le s y / o fin a n c ie r o s— ■ p r o c e s o s d e in v e r s io n e s d i­
rec ta s e n e l ex ter io r . (V é a se , C u ad ro 2 7 )
Sin d u d a , lo s g r u p o s d e m á s larga d ata — B u n g e y B o r n y A lp arga­
tas— 88 lle v a n la d e la n te r a e n e s e p la n o , a u n q u e a q u e llo s q u e le s ig u ie ­
r o n c r o n o ló g ic a m e n te y e v id e n c ia r o n lo s c r e c im ie n to s m á s d in á m ic o s
e n las ú ltim a s d é c a d a s , n o le v a n a la saga.
R esu lta d ifíc il c u a n tifica r — m á s a llá d e l n ú m e r o d e e m p r e s a s y
u n a so m e r a d e s c r ip c ió n d e la s a c tiv id a d e s q u e r ea liz a n — la m a g n itu d
e c o n ó m ic a d e e s t o s e m p r e n d im ie n to s . La in fo r m a c ió n d is p o n ib le in ­
d ic a q u e e x is t e n d o s c a s o s d o n d e la fa c tu r a c ió n d e e m p r e s a s ra d ica ­
d a s e n te r c e r o s p a ís e s s o n d e sig n ific a c ió n : e l p r im er o d e lo s c a s o s e s
B u n g e y B o m , d o n d e d iv e r s a s f u e n te s e s tim a n q u e s o la m e n te u n 15%
d e la fa c tu r a c ió n d e l g r u p o p r o v ie n e d e la A r g en tin a , m ien tra s q u e e l
r e s to e s g e n e r a d a e n e l r e s to d e lo s p a ís e s d o n d e o p e r a e s te g r u p o
cionadas en el texto y p f , b a e s a , Banco de Galicia, Telefónica y Telecom en el
mercado de los Estados Unidos (aunque no en la Bolsa sino en los mercados
electrónicos como el Portal o el Nasdaq). C la rín (1993, b) y La Nación (1993).
88 Otros casos no considerados en el presente estudio — como el desapare­
cido Grupo Di Telia, el Grupo Tornquist y el caso de algunos empresarios indi­
viduales como Grassi (fundiciones), Vasalli (maquinaria agrícola) y/o de varias
empresas de ingeniería, también exhibieron tempranos movimientos de expan­
sión hacia terceros mercados especialmente aquellos cercanos geográficamente.
Los g ran d es g ru p o s co rp o rativ o s e n el escen ario m an u factu rero argentino
167
(a lc a n z a n d o a u n o s 1 1 .0 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s ). M e n o r e n m a g n itu d ,
p e r o ta m b ié n c o n u n a c r e c ie n te in te r n a c io n a liz a c ió n e n lo a tin e n te a
s u s fu e n t e s d e in g r e s o s e s e l g r u p o T e c h in t. D e a c u e r d o c o n e s tim a ­
c io n e s d e la e m p r e sa , a p r o x im a d a m e n te u n 25% d e lo s in g r e s o s to ta ­
l e s p r o v ie n e n d e la a c tiv id a d e n te r c e r o s p a ís e s (T e ch in t, 1 9 9 3 \ Para
lo s c a s o s r e sta n tes, s i b ie n p u e d e n te n e r im p o r ta n c ia e n té r m in o s d e
a c tiv id a d e s e s p e c ífic a s , lo s in g r e s o s fa c tu r a d o s e n e l e x te r io r n o s o n
u n a p o r c ió n r e p re se n ta tiv a d e la s v e n ta s to ta le s d e l g r u p o .
C o n e s te p a n o ra m a g lo b a l, c a b e in d agar las á rea s d e a c tiv id a d h a ­
c ia las q u e s e o r ie n ta n e sta s o p e r a c io n e s y d e a llí inferir a lg u n a s d e su s
m o tiv a c io n e s.
P r o d u c c ió n , c o m e r c ia liz a c ió n y fin a n z a s s o n la s tres a c tiv id a d e s
h a c ia las q u e s e d irig en e s to s e m p r e n d im ie n to s .
E n e l p r im er o d e lo s r u b ro s h a y d o s varian tes:
•
U n a se r ie d e in v e r s io n e s e fe c tu a d a s e n e l e x te r io r o r ie n ta d a s a la
e x p lo t a c ió n d e r iq u e z a s n a tu ra le s. S in d u d a s o b r e s a le n lo s e m ­
p r e n d im ie n to s p e tr o le r o s d e P é r e z C o m p a n c , A stra, B rid as, e tc .
o b t e n id o s a través d e lic ita c io n e s in te r n a c io n a le s, e n m u c h o s c a ­
s o s a s o c ia d o s c o n e m p r e s a s lo c a le s y / o c o n o p e r a d o r e s d e te r c e ­
ros p a íse s. E n g e n e r a l s o n e m p r e n d im ie n to s d e la ú ltim a d é c a d a y
fo r m a n parte d e l p r o c e s o d e c r e c im ie n to in te rn o d e l g r u p o in sc r i­
b ié n d o s e a d e m á s e n lo s p r o c e s o s d e d e s r e g u la c ió n d e las e c o n o ­
m ía s h a c ia d o n d e s e d ir ig e n e sta s in v e r s io n e s ( p a ís e s la tin o a m e r i­
c a n o s , o d e la e x urss).
•
E m p r e n d im ie n to s p r o d u c tiv o s e fe c t u a d o s p r e v ia m e n te a la crisis
d e lo s a ñ o s o c h e n ta , e n e l m a rco d e las e c o n o m ía s cerrad as e in s­
c rip to s e n la te n d e n c ia d e c o m p le ta r e l c ic lo d e m a d u ra c ió n e f e c ­
tu a d o p o r la s firm as e n e l p la n o lo c a l.89 En a lg u n o s c a s o s — c o m o
A rcor, B u n g e y A lpargatas e n e l á m b ito d e lo s p a ís e s la tin o a m er i­
c a n o s — a p u n ta r o n a r ep lica r e n lo s n u e v o s e s p a c io s cierta s v e n ta ­
jas q u e h a b ía n d e sa r r o lla d o lo c a lm e n te e n v ista s a captar lo s b e n e ­
fic io s d e l p r o te g id o m e r c a d o lo ca l. E n o tr o s, c o m o lo s c a s o s d e
T e ch in t e n Italia o d e B u n g e a n iv e l m u n d ia l, la e stra teg ia a p u n tó
a a m p liar e l m e r c a d o s o b r e la b a se d e la sin e r g ia g e n e r a d a p o r s u s
89 Se inscriben dentro de la lógica descripta en diversos trabajos contenidos
en Ablin el al. (1985).
Cuadro 2 7
I n v e r s io n e s d ir e c t a s e n e l e x te r io r d e l o s g r u p o s e c o n ó m i c o s a r g e n t in o s
Año
Empresa
Acindar
Acindar
Acindar
Alpargatas
Alpargatas
Alpargatas
Alpargatas
Alpargatas
Arcor
Arcor
Arcor
Arcor
Astra
Astra
Astra
Astra
Astra
Astra
Bridas
Bridas
Bridas
Bunge y Bom
Comercialización
”
”
Brasil
Uruguay
Chile
Chile
Suiza
Suiza
Brasil
Uruguay
Paraguay
Chile
Uruguay
Brasil
México
Estados Unidos
Panamá
Brasil
Perú
Islas Vírgenes
Islas Vírgenes
Turkemistam
Perú
España
1990
1991
1991
1983
1985
1983
1986
1890
1976
1981
1990
1980
s/i
s/i
1987
s/i
s/i
s/i
s/i
1992
1980
s/i
Acindar do Brasil
Acindar Uruguay
Acindar Comercial Chile
Comercial Textil
Exportex Ansalt
Alpargatas Ansalt
São Paulo Alpargatas
Fab. Uruguaya de Alpargata
Comercialización
Comercialización
Finan./Holding
Comercialización
Calzado/textil
Producción alimentos
»
”
»
Extrae, de petróleo
Transp. de petróleo
Financiera
Extrae, de petróleo
”
”
Holding
Extrae, de petróleo
Extrae, de petróleo
Alimentos
ARCOPAR
Alimentos i n d a l
Van Dam
Nechar Alimentos
Mexpetrol
Canopus International Corp.
Gemelos SA
Astrafor do Brasil
Astra Andina
Phillips Petroleum
Bridas Energy Co
Yashlar (joint venture)
BEPSA
Bunge Ibérica
Burachik y Jorge Katz
País
Bisang, Gustavo
Actividad
Roberto
Grupo Económico
País
Año
Empresa
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Bunge y
Alimentos
Aceites vegetales
Alimentos
Alimentos
Alimentos
Alimentos/comercial
Inmobiliaria
Comercial
Textil
Aceites Vegetales
Alimentos
s/i
Finanzas
s/i
Alimentos
Alimentos
Alimentos
Alimentos
Comecialización
Autopartes
Autopartes
Finanzas
Australia
España
Perú
Venezuela
Brasil
Paraguay
Brasil
Estados Unidos
Brasil
Perú
Alemania
Bélgica
Suiza
Suiza
Bélgica
Francia
Canadá
Países Bajos
Brasil
Chile
Chile
Luxemburgo
s/i
s/i
1943
s/i
1905
1943
1928
s/i
1928
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
Bunge Industrial
Arlesa
Molinos Santa Rosa
Molinos Venezuela
Molinos Santista
Molinos del Paraguay
Lubeca Inmobiliaria
Bunge Co
Grafanor
Aceites Sidur
Bunge SA
Sipef
Surfin Financiera
Bunge SA
Bunge SA
Bunge Co
Bunge of Canada
Royal Bunge
Cía Olivera Andrade
Ind. e Conj. Mecánicos Aconcagua
Ind. Automotriz Francomecamica
Investolux
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Bom
Born
Bom
Born
Born
Born
Bom
Bom
COFAL
COFAL
COFAL
Comercial del Plata
argentino
Actividad
manufacturero
Grupo Económico
Los grandes grupos corporativos en el escenario
Cuadro 2 7
I n v e r s i o n e s d ir e c ta s e n e l e x t e r i o r d e l o s g r u p o s e c o n ó m i c o s a r g e n t i n o s (con tinu ación )
Cuadro 2 7
I n v e r s i o n e s d i r e c t a s e n e l e x t e r io r d e lo s g r u p o s e c o n ó m i c o s a r g e n t in o s (c o n tin u a c ió n )
Comercial del Plata
Comercial del Plata
Comercial del Plata
Comercial del Plata
Comercial del Plata
Comercial del Plata
Garovaglio y Zorraquín
Garovaglio y Zorraquín
Garovaglio y Zorraquín
Garovaglio y Zorraquín
Pérez Compamc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Televisión
Agroquímicos
Químicos
Extrae, petróleo
Televisión
Finanzas
Electrodomésticos
Electrodomésticos
Comercialización
Finanzas
Construcciones
Ing. industrial
Comunicaciones
Holding
Extrae, de petróleo
Inversiones
Ing. industrial
Ing. industrial
Bancos
Bancos
Bancos
Extrae, de petróleo
Chile
Chile
Chile
Nigeria
Chile
Luxemburgo
Brasil
Chile
Panamá
Estados Unidos
Chile
Colombia
Rep. Dominicana
s/i
Venezuela
Liechtentain
Rep. Dominicana
Ecuador
Uruguay
Panamá
Estados Unidos
Bolivia
Año
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
Empresa
Cable Chile
Agar Gross Andina
Parafina del Pacífico
NIPOL SA
Sgo. Televisión por Cable
Invar SA
Saiar do Brasil
Hometech
Cheminter
City Investment Incorporated
S a d e Chile
S a d e Colombia
Data Proceso Dominicana
Inter Río Holding Enterprises
Corpoven SA
Pecon Inversiones
Sade Dominicana
Sadelmi Ecuatoriana
Riobank Uruguay
Banco Río Panamá
Banco Río New York
PEMSA
Burachik y Jorge Katz
País
Bisang, Gustavo
Actividad
Roberto
Grupo Económico
País
Año
Empresa
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Pérez Companc
Finanzas
Banco
Bancos
Comunicaciones
Bancos
Construcciones
Constructora
Construcciones
Aumotriz
Comunicaciones
Automotriz
Comunicaciones
Finanzas
Finanzas
Holding
Finanzas
Ing. industrial
Ing. industrial
Ing. industrial
Const, metálicas
Finanzas
Siderurgia
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
1990
1990
1990
s/i
s/i
1952
Argentine Private Develp. Trust
Banco Río Londres
Banco Río Georgentown
Data Comunication Panamá
Banco Rio París
s a b e Eng. Construcciones
s o c m a Corporation
Sideco Americana
Sevel Uruguay
Abiatar
Sevel Uruguay
Proceda Brasil
Margall Finance
Ind Investment Inc
San Faustin
Techint Financial Co
Giustina International
Breda Techint Machine
Casagrande Techint
Siderca Milán
Siderca International
SOCMA.
SOCMA
SOCMA
SOCMA
SOCMA
SOCMA
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
UK
Islas Vírgenes
Panamá
Francia
Panamá
E. Unidos
E. Unidos
Uruguay
Uruguay
Uruguay
Brasil
s/i
E. Unidos
Panama
s/i
Italia
Italia
Italia
Italia
Panamá
México
TAMSA
argentino
Actividad
manufacturero
Grupo Económico
Los grandes grupos corporativos en el escenario
Cuadro 2 7
I n v e r s i o n e s d i r e c ta s e n e l e x t e r i o r d e l o s g r u p o s e c o n ó m i c o s a r g e n t i n o s (c o n tin u a c ió n )
Cuadro 27
I n v e r s i o n e s d ir e c ta s e n e l e x te r io r d e l o s g r u p o s e c o n ó m i c o s a r g e n t in o s (c o n tin u a c ió n )
Año
Empresa
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Techint
Tubos
Construe, metálicas
”
USA
Italia
China
Arabia Saudita
Italia
USA
Italia
Brasil
Italia
Italia
Italia
México
Italia
Italia
México
Uruguay
Panamá
Panamá
s/i
1988
s/i
s/i
s/i
s/i
s/i
1947
1992
1992
1992
1954
1990
1945
s/i
s/i
s/i
s/i
TPT
Pomini
Siderca Beiging
Siderca Dubai
Acciaerie e Ferrieri Lombarde
Siderca Corp
Fitecomint
Techint Eng SA Brasil
Techosp
Dielve
Acqua
Techint México
Comercialización
Inversora
Inversora
Inversora
Ing industrial
Servicios médicos
Envases de vidrio
Limpieza
Construcciones
Ing. industrial
Ing. industrial
Ing. industrial
Inversora
Inversora
Finanzas
CEI
Techint Milano
COME! SA
San Faustín Uruguay
Finma
Techint Finaciera Corp.
Elaboración propia sobre la base de datos de Bisang R. Fuch M, y Kosacoff B. “Internacionalización y desarrollo indus­
trial: Inversiones externas directas de empresas industriales argentinas”. Doc. de Trabajo Nro. 43. Oficina de la c e p a l en Buenos
Aires, Febrero de 1992. Banco de datos del Área de Desarrollo Industrial de la Oficina de la c e p a l en Buenos Aires.
F u e n te :
Burachik y Jorge Katz
País
Bisang, Gustavo
Actividad
Roberto
Grupo Económico
Los g ran d es g ru p o s co rp o ra tiv o s e n el escenario m anufacturero arg en tin o
173
o p e r a c io n e s o r ig in a le s. F in a lm en te la c o n s o lid a c ió n d e a lg u n o s d e
e s t o s e m p r e n d im ie n to s — a so c ia d a ta n to c o n la d in á m ic a d e lo s
tercero s m e r c a d o s c o m o c o n las c o n d ic io n e s g e n e r a le s d e la e c o ­
n o m ía a rg en tin a — fu e d e lin e a n d o e l perfil d e e m p r e s a s m u ltin a ­
c io n a le s para e s t o s g r u p o s.
Sin á n im o d e in g r esa r e n u n a n á lisis d e ta lla d o d e las r a z o n e s d e
ta le s e m p r e n d im ie n to s e x te m o s ,? 0 e n e l c a s o d e lo s ge e l te m a tie n e
— c o m o e n o tra s e x p e r ie n c ia s in te r n a c io n a le s d e d e sa r r o llo s ta rd ío s—
cierta r e la c ió n c o n la d in á m ic a d e c r e c im ie n to in te r n o . En e fe c t o , si e l
ta m a ñ o d e m e r c a d o e s in c o m p a tib le c o n la s p o s ib ilid a d e s d e e x p a n ­
s ió n d e l GE, s e p r o d u cir á u n d o b le e fe c to : d iv e r s ific a c ió n d e a c tiv id a ­
d e s e n e l e s p a c io lo c a l y / o in v e r s io n e s e x te r n a s e n a c tiv id a d e s p le n a ­
m e n te c o n s o lid a d a s e n e l m e r c a d o in tern o.
O tro c a m p o d e e x p a n s ió n fu e e l e s ta b le c im ie n to d e o fic in a s c o ­
m e r c ia le s ya s e a c o m o m e c a n is m o d e a p o y o a las e x p o r ta c io n e s , c o m o
fa cilitad or d e im p o r ta c io n e s, c o m o su ste n ta d o r d e sis te m a s d e a siste n ­
c ia p o s v e n ta y / o c o m o e stra teg ia d e in se r c ió n d e la rg o p la z o . C laros
e je m p lo s d e e m p r e sa s c o m e r c ia le s e n a p o y o d e la s c o r r ie n te s d e c o ­
m e r c io s o n lo s a v a n c e s e fe c tu a d o s e n O rie n te p o r T e c h in t (v ía Sid er­
c a ), p o r A cin d ar e n C h ile, B rasil y U ru g u a y y p o r A lp a rg a ta s e n B rasil y
e n Su iza (p ara to d a e l área e u r o p e a ). U n c a s o particu lar, s in d u d a , lo
c o n stitu y e la in t e m a c io n a liz a c ió n d e lo s la b o r a to rio s m e d ic in a le s ar­
g e n tin o s e n lo s p a ís e s la tin o a m e r ic a n o s c o m o fo rm a d e e s ta b le c e r c a ­
n a le s d e d istr ib u ció n “c a u tiv o s ” para su s p r o p io s p r o d u c to s d e m arca y
para las m aterias p rim as fa r m a c é u tica s e la b o r a d a s p o r s u s in sta la c io n e s
fa rm o q u ím ica s.
P ero sin d u d a , d o n d e s e ha p r o d u c id o u n a n o ta b le e x p a n s ió n e n
la a ctiv id a d e n e l e x te r io r e n la ú ltim a d é c a d a h a s id o e n e l área d e las
fin a n za s. En u n p r o c e s o al q u e c o n tr ib u y e ro n las v a r ia b le s c o n d ic io n e s
fin a n c ier a s o p e r a d a s e n la A rgen tin a d e s d e la im p le m e n ta c ió n d e la
“tablita cam biaria" h a sta la a ctu a lid a d y la a b u n d a n te liq u id e z in tern a­
c io n a l d e lo s ú ltim o s a ñ o s , la c a si totalid ad d e lo s g r u p o s c u e n ta c o n
e m p r e n d im ie n to s d e e s te tip o , fa v o r e c id o s e n a lg u n o s c a s o s — c o m o e l
d e P ér ez C o m p a n c — p o r la e x is te n c ia d e b a n c o s d e r e le v a n c ia e n tr e
90 Que pueden consultarse en un previo trabajo más extenso sobre el tema
(R. Bisang, M. Fuch y B. Kosacoff, 1991).
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jorge Katz
174
s u s e m p r e s a s c o n tr o la d a s.91 R esu lta d ifícil a c c e d e r a d a to s q u e a v a le n
c o m e n ta r io s a c e r c a d e la o p e r a to ria d e e s t o s e m p r e n d im ie n to s , p o r lo
c u a l in g r e s a n d o a l terr en o d e la s e s p e c u la c io n e s p u e d e afirm arse q u e
o p e r a n c o m o “c a p ta d o r e s ” d e c a p ita le s d e s tin a d o s a d iv e r s o s fin e s.
U n a altern a tiv a e s la f in a n c ia c ió n d e o p e r a c io n e s d e c o r to p la z o e n
o p e r a c io n e s d e e s p e c u la c ió n fin a n ciera e n e l m e r c a d o a r g en tin o .
O tra p o s ib ilid a d e s la c a p ta c ió n d e c a p ita le s in te r n a c io n a le s d e s ti­
n a d o s a in v e r s io n e s a e fe c tu a r e n la A rgen tin a. En e s ta ú ltim a d ir e c ­
c ió n , e s a lta m e n te fa c tib le q u e parte d e e s o s f o n d o s in te g r e n lo s p r o c e ­
s o s d e p r iv a tiz a c ió n . E n e s a d ir e c c ió n la c o n s t it u c ió n d e e m p r e s a s
in v e rso ra s e n p a ís e s c o n tratam ien tos im p o sitiv o s b e n ig n o s o p e r a c o ­
m o c o le c to r a d e f o n d o s d e te rc er o s para a p lica r se e n lo s p r o c e s o s d e
p r iv a tiz a c ió n . En a lg u n o s c a s o s a is la d o s — T e ch in t, P é r e z C o m p a n c ,
G yZ y S o c ie d a d C o m e rc ia l d e l Plata— e x is te n e v id e n c ia s d e q u e e sta s
c o m p a ñ ía s in v e rso ra s fu n c io n a n c o m o s o c ie d a d d e a g lu tin a c ió n d e d i­
v e r s o s c a p ita le s para su in v e r s ió n e n la A rgen tin a.
F in a lm e n te , e n la c a s i to ta lid a d d e lo s g r u p o s — e s p e c ia lm e n t e e n
a q u e llo s d e m a y o r m a g n itu d — la tr a n sn a c io n a liz a c ió n d e la s c o m p a ­
ñ ía s g u a r d a u n a e str e c h a r e la c ió n c o n e l te m a im p o sitiv o d e la d o b le
im p o s ic ió n . En e s a d ir e c c ió n tratan do d e e v ita r e l d o b le p a g o d e im ­
p u e s to s — u n o c o m o e m p r e s a y o tro c o m o a c c io n ista p o r lo s resu lta­
d o s n e t o s d e la e m p r e sa s— lo s g r u p o s h a n c o n stitu id o h o ld in g e n p a í­
s e s c o n tr a ta m ie n to s im p o s itiv o s lá b ile s h a c ia lo s c u a le s c o n flu y e n las
p r in c ip a le s e m p r e sa s . San F au stín para T ech in t, A lp argatas A n sa lt para
A lp argatas, B u n g e e n Suiza; T e c h in t F in an ciera C orp para T e c h in t y P ec o n I n v e r s io n e s s o n a lg u n a s d e las c o m p a ñ ía s h o ld in g situ a d a s e n P a­
n a m á , L iec h te n stein , S u iza y / o Islas V ír g e n e s in scrip tas d e n tr o d e e sta
ló g ic a d e in te m a c io n a liz a c ió n .
S in te tiza n d o , lo s ge lo c a le s , sim u ltá n e a m e n te c o n su c o n s o lid a c ió n
p r o d u c tiv a in tern a v a n d e lin e a n d o su in se r c ió n e n la s n u e v a s c o r r ie n ­
te s d e g lo b a liz a c ió n d e la e c o n o m ía . En e l m arco d e u n p r o c e s o s e c u e n c ia l, y a s e a p o r r a z o n e s in tern as c o m o p or la d in á m ic a d e l p r o c e ­
91 Experiencias menos felices parecen haber sido la del grupo
Banco biba y sus controladas ubicadas en Panamá y los casos del
Banco de Intercambio Regional y del Banco Los Andes. En todos
bancos operaban como ejes de grupos económicos en formación
en el sector industrial.
Bridas con el
desaparecido
los casos, los
con intereses
Los g ran d es g ru p o s corporativos e n el escen ario m an u factu rero argentino
175
s o in tern a cio n a l, esta in se r c ió n tie n e v e lo c id a d e s y p r o fu n d id a d e s d ife ­
r e n c ia le s s e g ú n s e trate d e flu jo d e b ie n e s o d e c a p ita le s. En e l p rim ero
d e lo s c a so s, y c o n u n s a ld o p o s itiv o (a u n q u e h e t e r o g é n e o en tre ge ),
la in se r c ió n ex ter n a se b a sa e n la c o lo c a c ió n d e p r o d u c to s caracteriza­
d o s p o r su m a d u re z te c n o ló g ic a y / o su c o m p e titiv id a d b a sa d a e n re­
c u r so s n atu rales. S ó lo e x c e p c io n a lm e n te p a r e c e n in tegrarse a “r e d e s”
m u n d ia le s d e p r o d u c c ió n c o n in te r c a m b io s e x p o r ta c ió n /im p o r ta c ió n
d e m an era c o m p lem e n ta r ia . En c a m b io , la in te g r a c ió n p a r e c e se r m á s
d in á m ic a e n e l m e rc a d o d e c a p ita le s, fa v o r e c id a ta n to p o r su virtu al y
p le n a g lo b a liz a c ió n c o m o p o r c ir cu n sta n c ia s a so c ia d a s a la e s p e c ific i­
d a d d e l m e d io lo c a l (m e r c a d o d e c a p ita le s p e q u e ñ o , apertura irrestricta
a l flu jo d e c a p ita le s, d ife r e n c ia le s d e ta sa s d e in te ré s lo c a l/in te r n a c io ­
nal, e tc ). La m a g n itu d e c o n ó m ic a a lc a n z a d a p o r a lg u n o s g e a p a r e ce ,
ta n to a n iv e l d e flujo d e c o m e r c io c o m o d e capital, c o m o u n e le m e n to
c la v e q u e in d u c e a su c r e c ie n te in se r c ió n e x tern a .
8. CONCLUSIONES
El d e sa r r o llo y la c o n s o lid a c ió n d e lo s g e lo c a le s — c o n su s e s p e c i­
fic id a d e s e n té r m in o s d e a c tiv id a d e s y n iv e le s d e o r g a n iz a c ió n — d a
c o m o r esu lta d o u n claro m e jo r a m ien to d e la e fic ie n c ia m ic r o e c o n ó m ic a d e s d e e l p u n to d e vista e stric ta m en te p riv a d o . Es p r o b a b le q u e e s te
p erfil te c n o -p r o d u c tiv o (a u n c o n s u s h e te r o g e n e id a d e s ) sig n ifiq u e u n
m e jo r p o s ic io n a m ie n to r e s p e c to d e l “e s t a d o d e l arte” in te rn a cio n a l vis
a vis
e l a lc a n z a d o e n d é c a d a s a n terio res, a u n c u a n d o e n c o n ju n to la
m e d ia lo c a l e s té a ú n alejad a d e lo s s e g m e n t o s m á s c o m p e titiv o s a n i­
v e l in tern a cio n a l.
El d e s a fío p a sa p o r articular e s te m e jo r p o s ic io n a m ie n to te c n o -p r o ­
d u c tiv o d e lo s ge lo c a le s para in sertarse m ejor e n e l p la n o in te rn a cio ­
n a l y red u cir d e m an era su ste n ta b le la b r e ch a te c n o -p r o d u c tiv a q u e s e ­
para al p a ís c o n la frontera té c n ic a y p r o d u c tiv a in tern a cio n a l. E n otras
p a la b ra s la c u e s tió n c en tral e s la a r tic u la ció n d e cierta e fic ie n c ia m icro
a n iv e l d e e sta s o r g a n iz a c io n e s e m p r esa r ia s c o n lo s p e r file s d e a c u m u ­
la c ió n y c r e c im ie n to d e la s o c ie d a d e n su c o n ju n to a la rg o p la z o . C aso
con tra rio e l c r e c im ie n to d e u n c o n ju n to — im p o rta n te p e r o a c o ta d o —
d e a g e n te s e c o n ó m ic o s tie n e p r im o rd ia lm e n te c o m o su s te n to m e c a n is­
m o s d e r ed istrib u ció n interna.
El tem a abre u n a am p lia g a m a d e p r e g u n ta s e n e l p la n o d e la p o li-
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
176
tica in d u strial y tie n e c o m o p u n to d e partida la p r e o c u p a c ió n in icia l d e
reo rien ta r la a c tiv id a d d e lo s ge d e s d e e stra te g ia s
rent seenking,
en sec­
to r e s d e e s c a s o p r e d ic a m e n to té c n ic o , fo c a liz a d o s p r e p o n d e r a n te m e n te
al m e r c a d o lo c a l, e s c a s a m e n te tr a n sa b le s ( e n m u c h o s c a s o s d e m a n e r a
artificial) y e x c e s iv a m e n t e d iv e rsific a d a s, h a c ia u n p e r fil altern ativo. En
u n p r o c e s o d e c o n str u c c ió n d e v en ta ja s g e n u in a s, q u e r esca te la s p o ­
te n c ia lid a d e s a c tu a les, é s te d e b e r ía p iv o te a r so b r e u n m a y o r g r a d o d e
e s p e c ia liz a c ió n , c o n c r e c ie n te o r ie n ta c ió n h a c ia a c tiv id a d e s d e m a y o r
c o m p le jid a d t e c n o ló g ic a , m a y o r
spill over so b r e
e l r esto d e lo s s e c to r e s
y e s p a c io s d e in s e r c ió n e n la s c o r r ie n te s m á s d in á m ic a s d e c o m e r c io
in te rn a cio n a l. Es d e c ir d e b e r ía , p o r u n la d o , a p u n ta r a la g e n e r a c ió n
e n d ó g e n a a e sta s o r g a n iz a c io n e s — a p r o v e c h a n d o la m a g n itu d d e lo s
a c e r v o s t e c n o - e c o n ó m ic o s q u e p o s e e n — d e g a n a n c ia s g e n u in a s d e
c o r te te c n o ló g ic o y, p o r o tro , a g e n e r a r m e c a n is m o s d e su d ifu s ió n s o ­
b r e e l resto d e lo s a g e n te s e c o n ó m ic o s .
R e p e n sa r e l tem a d e s d e e sta ó p tic a — la p r e se n c ia d e a c to r e s e c o ­
n ó m ic o s c o n d in á m ic a s d e fu n c io n a m ie n to y p o te n c ia lid a d e s d istin ta s
a la s v ig e n te s d u ra n te d é c a d a s p rev ia s— in d u c e al u s o d e n u e v a s h e ­
rram ien tas d e p o lític a in d u strial, articu la d a s in e lu d ib le m e n te s o b r e la
b a s e d e a c c io n e s h o r iz o n ta le s, c o n m e c a n is m o s d e c o n tr o l y u n a clara
s u je c ió n al m a n te n im ie n to d e lo s e q u ilib r io s m a c r o e c o n ô m ic o s y la s
n u e v a s r e g la s d e g lo b a liz a c ió n .
CAPITULO V
UNA INTERPRETACION GLOBAL
DE LOS PROCESOS DE REESTRUCTURACION
INDUSTRIAL DE LA ARGENTINA
CONTEMPORANEA
1. IN T R O D U C C IO N
En c a p ítu lo s p r e v io s d e e s te trabajo h e m o s e x a m in a d o d iv e r s o s a s ­
p e c t o s d e la
performance d e
la rg o p la z o d e l se c to r m a n u fa ctu re ro Ar­
g e n tin o e n tres “m o m e n to s ” c la r a m en te d ife r e n c ia d o s d e su d e sa r r o llo
e v o lu tiv o .
El p r im er o d e e llo s — 1 9 6 4 -7 4 — d e s c r ib e u n p e r ío d o d e fran ca
e x p a n s ió n , lid er a d a p o r la in d u stria m e ta lm e c á n ic a y p o r la p r o d u c ­
c ió n d e d u r a b le s d e c o n s u m id o r e s y b ie n e s d e c a p ita l. El v o lu m e n fí­
s ic o d e p r o d u c c ió n , e l e m p le o y la p r o d u c tiv id a d la b o r a l c r e c e n s o s ­
t e n i d a m e n t e a lo l a r g o d e e s o s a ñ o s g e s t á n d o s e u n i m p o r t a n t e
d e sa r r o llo d e la c a p a c id a d t e c n o ló g ic a d o m é s tic a . El a p a r a to in d u s ­
trial v a g r a d u a lm e n te to r n á n d o s e m á s s o fis tic a d o y c o m p le jo a través
d e l tie m p o y c o m ie n z a e v e n t u a lm e n te a in te r n a c io n a liz a r se a tra v és
d e e x p o r ta c io n e s d e b ie n e s y s e r v ic io s d e c r e c ie n te c o m p le jid a d té c ­
n ic a e n tr e l o s q u e c a b e m e n c io n a r la s m á q u in a s h e r r a m ie n ta , l o s
e q u ip o s d e u s o a g r íc o la , la s m á q u in a s e s p e c ia le s p ara la in d u str ia d e
la a lim e n ta c ió n , p o r u n la d o , y la s p la n ta s in d u str ia le s c o m p le t a s , e n ­
tr e g a d a s “lla v e e n m a n o ”, la s lic e n c ia s y lo s s e r v ic io s d e a s is te n c ia
té c n ic a a la p r o d u c c ió n a d q u ir id o s p o r e m p r e s a r io s d e d iv e r s o s p a í­
s e s la tin o a m e r ic a n o s, p o r otro.
La s e g u n d a fa se o “m o m e n to ” c u b r e lo s tres lu str o s q u e v a n d e s ­
d e 1975 h a sta 1990. Esta e s u n a e ta p a d r a m á tica m e n te d istin ta d e la
an terior. Se c o m b in a n a q u í u n n o to r io fr a c a so e n e l m a n e jo d e la p o lí­
tica m a c r o e c o n ô m ic a y e l c a m b io e n e l r é g im e n d e in c e n tiv o s p r e v a le n te s e n la s o c ie d a d para d ar p a s o a u n a fu e r te c o n tr a c c ió n d e l
pbi
y
d e la p r o d u c c ió n m an u fa ctu rera a c o m p a ñ a d o s d e u n a m a rca d a r e e s -
177
178
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
tr u c tu ra c ió n d e i ap a ra to p r o d u c tiv o h a c ia lo s se r v ic io s y la s a c tiv id a ­
d e s n o c o m e r c ia b le s c o n e l e x ter io r , p o r u n la d o y h a c ia in d u stria s
m e n o s d e m a n d a n te s d e trabajo c a lific a d o e in s u m o s d e in g e n ie r ía n a ­
c io n a l, p o r o tro . R e p r esen ta tiv a d e e s te p r o c e s o d e m u ta c ió n e str u c tu ­
ral h a c ia in d u str ia s r e la tiv a m e n te m á s in te n siv a s e n r e c u r so s n a tu ra le s
y m e n o s e m p le a d o r a s d e r e c u r so s h u m a n o s c a lific a d o s e s la e x p a n ­
s ió n d e la p r o d u c c ió n p e tr o q u ím ic a , sid eru rg ia , d e c e lu lo s a y p a p e l,
a c e it e s v e g e t a le s , h arin as d e p e s c a d o , e tc . q u e to m a form a so b r e e l fi­
n a l d e lo s a ñ o s 1 9 7 0 y c o m ie n z o s d e lo s 80. S im u ltá n e a m e n te c o n lo
a n te r io r s e p r o d u c e la c o n tr a c c ió n d e l c o m p le j o m e ta lm e c á n ic o q u e
fu e r a e l se c to r “e str e lla ” d u ra n te las d o s d é c a d a s an terio res.
L os e s fu e r z o s d e e sta b iliz a c ió n m a c r o e c o n ô m ic a y d e reform a e s ­
tructural q u e d e m an era im p e r fe c ta e l p a ís c o m ie n z a a im p le m e n ta r
h a c ia la m itad d e lo s a ñ o s 8 0 a d q u ie r e n p r o fu n d id a d y c o n siste n c ia re­
c ié n h a c ia e l fin al d e d ic h a d é c a d a y c o m ie n z o s d e la p r e se n te , parti­
c u la r m e n te e n a s o c ia c ió n al P lan d e C o n v er tib ilid a d d e 1991 •
D ic h o s e sfu e r z o s, y e l d r a m á tico c a m b io q u e lo s m is m o s s u p o n e n
e n las s e ñ a le s m a c r o e c o n ô m ic a s, e n e l m a rco r eg u la to r io y e n e l r ég i­
m e n d e in c e n tiv o s p r e v a le n te e n la s o c ie d a d , p o n e n e n m arch a e l ter­
c e r y ú ltim o “m o m e n to ” d e tr a n sfo r m a ció n d e l ap arato p r o d u c tiv o al
q u e h ic ié r a m o s m e n c ió n p r e v ia m e n te . E ste s e h alla a u n e n p le n a fa s e
d e a fia n z a m ie n to y c o n s o lid a c ió n .
N u e v a m e n te s o n a q u í las ram as d e l c o m p le jo m e ta lm e c á n ic o p r o ­
d u c to r a s d e v e h íc u lo s y d u r a b le s d e c o n s u m id o r e s las q u e v u e lv e n a
to m a r e l lid e r a z g o d e l p r o c e s o e x p a n s iv o e n tan to q u e las in d u strias
p r o d u c to r a s d e commodities in d u str ia le s q u e p r o ta g o n iz a r a n la fa s e d e
a u g e y m o d e r n iz a c ió n d u ra n te lo s a ñ o s 8 0 en tra n e n u n p e r io d o d e e s ­
ta n c a m ie n to y franca c o n tr a c c ió n d e l animal spirits e m p r e sa r io .
El p r o p ó s ito d e e s te c a p ítu lo e s e l d e b rin d ar u n a in te r p r e ta c ió n
d e c o n ju n to d e to d o e s te c o m p le jo p r o c e s o s e c u e n c ia l d e c a m b io s e s ­
tru ctu ra les y e l d e r e fle x io n a r a c er ca d e lo s r a sg o s “e s tiliz a d o s ” c en tr a ­
le s q u e n u e s tr o ap a ra to d e p r o d u c c ió n in d u strial h a id o a c u m u la n d o a
tra v és d e l tie m p o , c o m o s e ñ a le s in d e le b le s d e l tra n scu rso d e la h is to ­
ria.
U na in terp retació n glo b al d e los p ro ceso s d e reestru ctu ració n industrial.
2.
179
U N M ODELO INTERPRETATIVO SENCILLO
2.1. 1950-1975■ La primera fase o "momento" del modelo sustitutivo
N u e s tr o p a ís e m e r g e d e la S e g u n d a G u erra M u n d ia l c o n fu e r te
d e m a n d a e x c e d e n t e p o r d u r a b le s d e c o n s u m id o r e s y b ie n e s d e c a p i­
tal, tras la rg o s a ñ o s d e in te r r u p c ió n d e im p o r ta c io n e s. A l m ism o tie m ­
p o , lo h a c e e n e l m a r co d e u n a e c o n o m ía m u y p o c o ab ierta h a c ia e l
e x te r io r q u e ju z g a r a z o n a b le c o lo c a r tarifas
ad valorem
d e p r o te c c ió n
e x te r n a d e l o r d e n d e l 300% , o p r o h ib ic ió n lisa y llan a d e im p o r ta ció n ,
c o m o in c e n tiv o “natu ral’’ para in d u c ir la p r o d u c c ió n lo c a l d e b ie n e s
in d u stria les.
A m é n d e d e m a n d a e x c e d e n t e y d e u n a lto g r a d o d e p r o te c c ió n
e x ter n a , la p o lític a in d u strial d e la é p o c a o to r g a u n rol p r e p o n d e r a n te
al fin a n c ia m ie n to s u b s id ia d o — a tasas d e in te ré s n e g a tiv a — a la s lla­
m a d a s “in d u strias d e in te ré s n a c io n a l”, q u e e n b u e n a m e d id a s o n ra­
m a s p r o d u cto r a s d e b ie n e s fin a le s o d e in s u m o s r e la c io n a d o s c o n in ­
d u str ia s d e la d e f e n s a . El B a n c o d e F o m e n t o I n d u s tr ia l ( B a n a d e ,
p o s te r io r m e n te ) y e l
ia p i
(In stitu to A r g en tin o d e P r o m o c ió n d e l Inter­
c a m b io ) a p a r e c e n c o m o las in stitu c io n e s p r o to típ ica s d e la é p o c a e n ­
c a rg a d a s d e a p o y a r y orien ta r la e x p a n s ió n ind ustrial. Las F u erzas Ar­
m a d a s y lo s S in d ic a to s ta m b ié n d e s e m p e ñ a n u n p a p e l c ru cia l e n la
c o n fo r m a c ió n d e l m o d e lo a lta m e n te c o rp o ra tiv o y lo ca lista d e o r g a n i­
z a c ió n in d u strial q u e s e g e sta d u ra n te d ic h o s a ñ o s.
D ic h o m a r co in stitu c io n a l y d e m e r c a d o — d e m a n d a e x c e d e n te ,
e s c a s a o n u la c o m p e te n c ia e x t e m a , fu e r te s s u b s id io s a la in v e rsió n ,
e tc .— y, p o r s o b r e to d o , m a rca d a s c a re n c ia s e n lo q u e h a c e a in fo rm a ­
c ió n te c n o ló g ic a y r ec u r so s h u m a n o s c a lifica d o s, así c o m o u n tejid o in ­
du strial su m a m e n te in m a d u ro y p la g a d o d e c a m p o s e n lo s q u e sim p le ­
m e n t e n o e x is t e n p r o v e e d o r e s l o c a l e s , i n d u c e n a la a p a r ic ió n d e
p la n ta s fab riles c a rg a d a s d e m ú ltip le s r a sg o s id io sin c r á sic o s a sí c o m o
d e u n m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n in d u strial y d e fu n c io n a m ie n to in stitu ­
c io n a l e s p e c ia lm e n te “lo ca lista ”, c a r g a d o d e in e fic ie n c ia s y p o c o p r o c li­
v e a in tegrarse c o m p e titiv a m e n te e n e l m u n d o . En lo q u e h a c e a las
p la n ta s in d u stria les e n s í r esa lta n varias características q u e c o m e n ta m o s
a co n tin u a c ió n :
a)
la r ed u c id a e sc a la o p e r a tiv a d e lo s e s ta b le c im ie n to s fab riles,
b)
e l alto g r a d o d e in te g r a c ió n vertical d e lo s m ism o s,
180
c)
d)
e)
0
Roberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
la inflexibilidad de la organización del trabajo y de las relaciones
laborales,
la naturaleza primordialmente “adaptativa” de los esfuerzos tecno­
lógicos locales que dichas plantas llevan a cabo con el fin de me­
jorar su p e r fo r m a n c e operativa,
la amplitud del “m ix” de producción elaborado y lo reducido del
lote típico de fabricación,
la obsolescencia de los diseños de producto y de los equipos de
fabricación originalmente empleados, etc.
En todos y cada uno de estos planos la firma local exhibe ras­
gos particulares que habrían de afectar significativamente su producti­
vidad inicial, su “sendero” dinámico de aprendizaje intertemporal y
la suma sistémica de externalidades y efectos sinérgicos que el con­
junto del aparato industrial estuvo en condiciones de generar y difun­
dir.
Este cuadro microeconómico se aleja drásticamente del m odelo
“estilizado” del equilibrio competitivo y también lo hace, com o es o b ­
vio del m undo del B i g P u s h a la R. Rodan o del de los eslabonamien­
tos productivos a la Hirschman. A diferencia del primero, la industria­
lización local se caracteriza por la ausencia de mercados — de capital,
de tecnología, de recursos humanos calificados, etc.— p or la imper­
fecta inform ación tecnológica disponible por parte de los agentes
económicos, p or la escasa competencia interna y el alto grado de
protección externa prevalentes, por la ausencia de financiamiento ex­
terno, etc. A diferencia del segundo, el proceso doméstico de indus­
trialización — no así el del sudeste asiático— aparece com o incapaz
de captar en toda su magnitud los beneficios de las complementariedades estratégicas, de las externalidades y del cambio tecnológico en­
dógeno, en la medida en que las insuficientes escalas de planta y el
alto grado de integración vertical de las producciones locales impidió
el acceso a las ventajas de la especialización y de los retornos cre­
cientes. Todos estos factores llevaron a que el proceso de desarrollo
industrial de nuestro país fuera encerrándose en una diversidad de
rasgos idiosincrásicos que eventualmente se transformaron en fuentes
de bloqueo para su internacionalización y su sustentabilidad de largo
plazo.
Veamos algunos de estos temas con mayor detalle:
U na in terp retació n glo b al d e los p ro ceso s de reestructuración in d u strial.
181
P rim e ro , los tamaños de planta instalados fueron francamente pe­
queños, con frecuencia no mucho más que un 1/10 de un tamaño de
planta de país desarrollado (Katz y colaboradores, 1986).
S e g u n d o , tanto el la y o u t de fábrica como la organización del tra­
bajo originalmente adoptados fueron más producto de la imperfecta in­
formación de empresarios que recién se iniciaban en la vida industrial
— y que solo disponían para ello de conocimientos “cuasi-artesanales”— que consecuencia de un adecuado proceso de planeamiento de
la producción y de la organización del trabajo.
La gran mayoría de los establecimientos fabriles que emerge en di­
chos años lo hace a partir de pequeñas plantas de reparación y mante­
nimiento de equipos importados, y surge a efectos de sostener en fun­
cionamiento la maquinaria existente o de producir localmente — por
vía de la copia o el reverse e n g in e e rie n g — nuevas “generaciones” de
máquinas ya largamente conocidas en el escenario internacional. La
falta de planos constructivos, la ausencia de conocimientos tecnológi­
cos de proceso, de tecnología de organización y métodos de trabajo o
de planeamiento de la producción, etc. resultan proverbiales a lo largo
de esos años. Obviamente todo ello describe un escenario de organi­
zación industrial más frágil e inmaduro que el de países desarrollados
y u n cuadro de funcionamiento económico diferente al que imagina el
modelo ortodoxo convencional (Katz, 1986; Berlinski, 1986; Castaño et
a l , 1986, etc.).
Tercero, los establecimientos industriales a que hacemos referencia
surgen casi invariablemente con el objetivo de abastecer el mercado
interno. La propensión de la comunidad empresaria a exportar es nula
o sumamente baja en ese entonces y la política industrial de la época
no plantea objetivos explícitos en esta dirección. Esta parece haber si­
do una diferencia esencial con la política industrial de los países del
sudeste asiático, donde las metas de exportación y de desarrollo tecno­
lógico independiente emergen m uy temprano como eje central del mo­
delo regulatorio que el sector público logra imponer a los industriales
a cambio de los subsidios otorgados (Amsdem, 1990; Westphal, 1989,
Lin, 1993, etc.). De todas maneras es claro que la calidad de la produc­
ción doméstica está lejos de satisfacer los estándares internacionales y
que no es solamente un problema de tipo de cambio y precios relati­
vos lo que impide aumentar las ventas en el exterior de durables de
consumidores, textiles, etc., sino un complejo conjunto de variables
que definen el rezago relativo de la industria local vis à vis el “estado
182
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jorge Katz
dei arte” internacional y que involucran el diseño y grado de actualiza­
ción de productos, su calidad y terminación, el service ofrecido, etc.
T o d o ello impide una mayor penetración en los mercados mundiales.
C u a rto , en u n gran número de casos el inicio del proceso sustitutivo se produce en el marco de una situación de m onopolio y con au­
sencia de “contestabilidad” externa a raíz del período bélico. Tam bién
en este plano la política industrial de países com o Japón o Corea
(Freeman, 1989; Kim, 1990) parece haber sido significativamente distin­
ta de la aplicada localmente en la medida en que en nuestro caso no
se trató de incentivar la competencia al interior del mercado doméstico
entre diferentes grupos nacionales. Solo varios años más tarde, y tras el
ingreso de nuevos productores al mercado atraídos por las altas rentas
involucradas en la etapa inicial de la sustitución de importaciones, di­
cha situación de m onopolio tendió a modificarse, transformándose m u­
chos de estos mercados en escenarios de competencia imperfecta con
diferenciación de producto. En otros términos: el rol de la competencia
como factor disciplinador de la conducta empresaria parece haber sido
sumamente débil en el medio latinoamericano vis à vis lo observado en
otras latitudes.
Q u in t o , la fragilidad del tejido industrial global forzó a muchos de
los nuevos establecimientos fabriles a operar con un elevado grado de
integración vertical, es decir, autoabasteciéndose de partes, piezas,
componentes, etc. que en un escenario industrial más maduro segura­
mente hubieran sido adquiridas a r m s le n g th de terceras empresas es­
pecializadas. Ello, sin duda, tuvo efectos negativos desde el punto de
vista de las economías de especialización alcanzadas y abrió excesiva­
mente el “m ix” de tareas encaradas a nivel de cada establecimiento fa­
bril. Los efectos sinérgicos fueron desde este punto de vista menores
que los potencialmente alcanzables.
La reducida escala de planta y el alto grado de integración vertical
trajeron aparejadas múltiples formas de ineficiencia estática y baja pro­
ductividad física inicial. A su vez, la precaria organización del trabajo,
y los la y o u t de fábrica cuasi-artesanales derivaron en una elevada inci­
dencia de “tiempos muertos” — o d o w n t im e operativo— y, consiguien­
temente, en una baja velocidad de rotación del capital empleado. Por
una y otra causa los costos domésticos de producción comenzaron
siendo significativamente más altos que los vigentes a escala interna­
cional para productos semejantes, aun cuando el salario local fuera só­
lo una fracción del salario de países desarrollados.
U na in terp retació n global d e los p ro c e so s d e reestructuración industrial.
183
Sexto, en adición a lo anterior — que se refiere básicamente al m o­
delo de organización de la producción y a los métodos de trabajo em­
pleados— debemos también comprender que las plantas locales co­
menzaron fabricando durables de consumidores y bienes de capital
fuertemente rezagados respecto al “estado del arte” internacional. Dise­
ños de producto con 10, 15 o más años de antigüedad fueron las pri­
meras “generaciones” de productos localmente fabricadas en automo­
tores, máquinas herramienta, equipos de capital para la industria textil
o de la alimentación, etc.
En otros términos, la planta fabril prototípica de la primera etapa de
la industrialización sustitutiva debe imaginarse como una entidad suma­
mente particular, alejada del “estado del arte” internacional y sobrecar­
gada de rasgos “localistas” que fueron bloqueando la captación de eco­
nomías de escala y de especialización así como también su capacidad
competitiva internacional. De igual forma, las instituciones y el marco
regulatorio de la etapa sustitutiva hicieron poco para que el empresario
doméstico saliera del estrecho marco del mercado local y se viera indu­
cido a confrontar los riesgos de la innovación y la competencia externa.
Sin embargo, y pese a lo anterior, muchos de los nuevos estableci­
mientos fabriles surgidos a lo largo de dichos años dedicaron esfuerzos
y recursos a la mejora de equipos y productos, a la fabricación de má­
quinas especiales “adaptadas” a sus necesidades, al “balanceo” y ade­
cuación del la y o u t de la planta originalmente instalada, al entrenamien­
to de personal, etc. Comenzaron a partir de dichos esfuerzos endógenos
de ingeniería de planta a moverse a lo largo de un sendero “lo c a liz a d o ”
de " a p re n d iz a je ” (Stiglitz, 1969) de carácter dinámico que habría de ir
aumentando su productividad global y mejorando gradualmente su ca­
pacidad competitiva internacional. Es importante notar que el efecto di­
námico a que nos referimos no sólo se fue reflejando en exportaciones
de un creciente nivel de complejidad tecnológica (E. Ablin et. al, 1985;
»S. Lall, 1983; S. Teitel y F. Thoum i, 1984) sino también en una gradual
caída de la protección nominal externa 0 . Lucangelli, 1984).
En otros términos, y aun a pesar de que por los múltiples proble­
mas previamente examinados la planta industrial “representativa” de la
primera fase de la industrialización sustitutiva debe imaginarse en el
caso local como sumamente alejada del “estado del arte” internacional
en términos de productividad de los factores, modernidad del “m ix” de
productos ofrecidos, grado de integración vertical, etc. no por ello de­
bemos olvidar que a partir de su creación misma dicho establecimiento
184
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
comenzó a transitar a lo largo de un “sendero” dinámico de “aprendi­
zaje tecnológico” propio que le permitió mejorar gradualmente su pro­
ductividad en función del mejoramiento de su capacidad tecnológica
interna y de los esfuerzos domésticos de ingeniería (Katz, 1986).
Los esfuerzos tecnológicos locales demandaron la gradual incorpo­
ración a la firma de recursos humanos calificados y la creación de de­
partamentos de ingeniería dedicados a “producir” unidades incremén­
tales de conocimientos tecnológicos n u e v o s p a r a la f ir m a . Los mismos
tuvieron un fuerte impacto tanto sobre la productividad fabril com o so­
bre la competitividad — doméstica e internacional— de los estableci­
mientos que los llevaran a cabo. Es más, la evidencia empírica disponi­
ble indica que allí donde el ritmo de aprendizaje tecnológico local
resultó ser mayor que la velocidad de cambio de la frontera tecnológi­
ca internacional, el proceso dinámico hasta aquí descrito permitió gra­
dualmente cerrar la brecha relativa de costos y productividad con que
se iniciaran los productores locales, haciendo eventualmente posible la
exportación de bienes y servicios de creciente sofisticación tecnológica
— incluida la exportación de plantas completas “llave en m ano” y el
otorgamiento de licencias sobre tecnologías de producto y proceso de
desarrollo propio. P a r i p a s u con lo anterior también los niveles de pro­
tección externa fueron gradualmente cayendo como reflejo de la me­
nor necesidad de barreras frente a la competencia externa. C on obvias
diferencias, originadas en la naturaleza de la firma involucrada, en la
rama industrial, etc. este ha sido, a grandes rasgos, el escenario “evolu­
tivo” de la primera fase de la industrialización sustitutiva. Tam bién de­
pendiendo en mayor o m enor medida de la firma o el sector involucra­
do nuestro análisis permite comprender por qué firmas particulares o
ramas completas de industria fueron eventualmente logrando un ma­
yor grado de competitividad internacional y lograron penetrar en terce­
ros mercados.
Pese a lo anterior, y a medida que fue desapareciendo el acicate
proveniente de la demanda excedente de los años de la postguerra, el
ritmo de crecimiento industrial se fue tornando menos espectacular y
eventualmente el sector manufacturero entró en un p la te a u hacia me­
diados de la década de los años 1970 que claramente muestra los lími­
tes del modelo local vis à vis el ritmo de expansión de la frontera tec­
nológica internacional.
Argumentaremos algo más adelante que en esos mismos años di­
cha frontera técnica universal entra en una fase de rápidos cambios y
U na in terp retació n glo b al d e los p ro c e so s d e reestru ctu ració n industrial.
185
de notoria revitalización en función del descubrimiento y la difusión
de productos y procesos de base microelectrónica, lo cual agrava aun
más el fenómeno endógeno de retardamiento estructural que la indus­
tria local ya experimenta desde la mitad de los años 1970.
La política industrial del inicio de los años 70 intenta contrarrestar
dicho proceso de agotamiento de la primera fase sustitutiva. Para ello
introduce un fuerte cambio en el régimen de incentivos impulsando la
inversión hacia ramas capital intensivas — como son la petroquímica,
siderurgia, celulosa y papel, etc.
Aparece aquí la raíz última del proceso de reestructuración indus­
trial que nuestro país comienza a experimentar desde mediados de los
años 70 y que continúa, con más fuerza aún, en la primera mitad de
los 80. En nuestra próxima sección examinamos con mayor detalle este
tema.
2 .2 .
1 9 7 5 -1 9 9 0 . L a tra n s ic ió n h a c ia el m u n d o
d e los commodities in d u s tria le s
Desde mediados de los años setenta comienza a aparecer en el es­
cenario local una nueva “generación” de plantas fabriles de gran porte,
altamente intensivas en capital y actualizadas tecnológicamente en lo
que a tamaños de fábrica y tecnologías de proceso se refiere, destina­
das a producir productos petroquímicos, siderúrgicos, celulosa y papel,
aluminio, aceites vegetales, etc.
El cuadro 28 tomado de un reciente trabajo de J. Schvarzer (1993)
brinda información en este sentido.
La microeconomia de este tipo de establecimiento fabril es signifi­
cativamente diferente de la que discutiéramos previamente en relación
con las plantas del complejo metalmecánico. Se trata, por lo general,
de fábricas de proceso continuo, producto-específicas, en las que el rit­
mo de funcionamiento es m a c h in e -p a c e d — esto es, está dado por subprocesos básicos de la tecnología empleada, como pueden ser la cola­
da continua en una planta siderúrgica, el “tiempo de residencia” de la
materia prima en la torre de destilación de una planta petroquímica,
etc.— y existe m uy poca flexibilidad e x p o s t para alterar la ingeniería
de producto o la tecnología de producción. El equipamiento es alta­
mente específico, la secuencia de subprocesos es escasamente altera­
ble y existe poco margen para reducir “tiempos muertos” y para cam-
186
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
C u a d ro 2 8
Plantas productoras de co m m o d itie s industriales de instalación reciente
Rama/Empresa
A ñ o de puesta
en marcha
Observaciones
Celulosa y Papel
Alto Paraná
Papel Prensa
Papel de Tucumán
1982
1980
1983
Planta tínica, nueva
Planta única, nueva
Planta única, nueva
Siderca
1976
1976: Reducción directa
1988: Nuevo laminador
Acindar
1979
1979; Reducción directa
1981: Fusión con Santa Rosa y
Gurmendi
1983: Ampliación del laminador
1989: Reestructuración de planta
Somisa
1985
I 96I: Primer alto homo
1974: Segundo alto homo
1985: Planta de colada continua
1978
1983
1980
Planta única, nueva
Planta nueva Pto. Madryn
Expansión y modernización
1988
Reconversión destilería Ensenada
1974
1990
1980
1981
1981
1983
1986
1986
1988
Planta nueva, Ensenada
Complejo oleofinas
Planta nueva
Ampliación planta
Plantas nuevas (dos)
Planta nuera, Ensenada
Plantas nuevas (tres)
Expansión de planta
Planta única, nueva
Siderurgia
Aluminio
Aluar
Uboldi
Kicsa
Petróleo
YPF
Petroquímica
Gral. Mosconi
Río Tercero
Bahía Blanca
Polisur/lpako
Copetro
Indupa (Bahía Blanca)
PASA
Petroquímica Cuyo
F u e n te : J. S c h v a rz e r:
op. cit., Desarrollo Económico,
o c tu b re ,
1993.
U na in terp retació n g lobal d e los p ro c e so s d e reestructuración industrial.
187
biar el orden de las tareas. Se trata, también, de plantas m uy capital-in­
tensivas cuyo punto de equilibrio se alcanza con niveles de utilización
sumamente elevados, usualmente superiores al 80% de la capacidad fí­
sica instalada y que, simultáneamente, ocupan m uy poca gente, pri­
mordialmente en tareas de control de procesos.
Com o consecuencia de lo anterior el valor agregado doméstico de
este tipo de fábricas, así como sus eslabonamientos con el resto del
aparato productivo — “aguas arriba” o “aguas abajo” de las plantas procesadoras en sí mismas— resultan relativamente bajos, generándose
escenarios de “enclave” en los que las empresas tienen escaso contacto
con el medio en que operan (S. Gorenstein, 1993).
Intuitivamente podemos comprender que estamos ante un modelo
de organización industrial diametralmente distinto del que se asocia a
la expansión del complejo metalmecánico donde la tecnología es la ­
b o u r-p a c e d — la “cadencia” o ritmo de avance de la “línea” de produc­
ción está dada por las destrezas del elenco humano que la opera y por
la organización del trabajo en subprocesos de ensamble o montaje de
subconjuntos— el equipamiento muchas veces es de naturaleza uni­
versal o de uso múltiple, la flexibilidad operativa es mucho mayor y la
presencia de cambios en el diseño de productos “hechos a medida”
del cliente son factibles y frecuentes (Katz, 1986).
Las diferencias entre uno y otro tipo de modelo de organización
industrial no se limitan exclusivamente al ámbito fabril. En el caso de
las plantas de “c o m m o d itie s industriales” estamos, por lo general, ha­
blando de establecimientos de gran porte, afectados por fuertes econo­
mías de escala, en los que el reducido tamaño del mercado local solo
admite el funcionamiento de u n — o a veces dos— establecimientofs)
de escala adecuada. Las situaciones de monopolio — u oligopolio— re­
sultan en consecuencia frecuentes, bloqueando ello la posibilidad de
que la competencia entre proveedores en el mercado doméstico actúe
como un factor disciplinador de la conducta empresaria. En adición a
lo anterior, y tal como hemos tenido oportunidad de ver en capítulos
previos, se trata de establecimientos industriales en los que el subsidio
promocional ha sido de gran significación (Azpiazu, 1988)92 y en los
que la propiedad está concentrada en un reducido número de grandes
92 D. Azpiazu: “La promoción de la inversión industrial en la Argentina.
Efectos sobre la estructura industrial 1974-87”. c e p a l , D ocum ento de trabajo
N* 27, 1988)
188
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jorge Katz
conglomerados de capital nacional que adquirieron u n papel prepon­
derante en la escena industrial doméstica en el curso de los años
1980.93
Pese a que gran parte de estos establecimientos no fueron conce­
bidos para funcionar com o plataformas de exportación terminaron
siéndolo en los años 1980 en función de la contracción de la demanda
interna y de la ya mencionada restricción tecnológica proveniente del
alto nivel de utilización de la capacidad instalada que es necesario en
este tipo de plantas fabriles para alcanzar el punto de equilibrio econó­
mico de la ecuación de costos. A raíz de lo anterior el peso relativo de
las exportaciones de c o m m o d itie s industriales crece significativamente
dentro de las exportaciones moi en el curso de dicha década.
Es importante observar que la radicación de estas plantas fabriles
productoras de c o m m o d itie s industriales de uso difundido fue, por lo
general, inducida por subsidios promocionales a la inversión física ini­
cial así como por marcos regulatorios especialmente diseñados como
para garantizar la rentabilidad de la operación corriente de la planta fa­
bril. Esto último muchas veces se ha expresado a través de precios de
insumos intermedios — gas, por ejemplo, en el caso de la industria p e ­
tro q u ím ic a , o energía eléctrica, en el caso del aluminio— fuertemente
subsidiados y ciertamente menores que los que otros usuarios debie­
ron pagar por dichos insumos en el mercado doméstico — o por con­
tratos del tipo “coste y costas” que permitían a la firma funcionar como
subcontratista con un retorno garantizado a su inversión,Sl/*
Los esfuerzos de apertura de la economía a la competencia exter­
na, de desregulación de la actividad económica y de privatización de
93 A título de ejemplo veamos qué es lo que ha ocurrido en esta materia en
el campo petroquímico. “En 1981 cinco grupos (Garovaglio-Zorroaquin, Ri­
chard, Bunge y Bom, Pérez Companc y Astra) representaban el 10% de la pro­
ducción sectorial. En 1990 esa participación había subido al 52%”, Andrés Ló­
pez, “Ajuste estructural y estrategias empresarias en la industria petroquímica
argentina”, Desarrollo Económ ico, 1994, pág. 517. Evidencia similar podría citar­
se en otros campos de industria.
94 Este era, claramente, el caso de Petroquímica Bahía Blanca abasteciendo
de etileno a las plantas satélites del complejo a través de un sistema de esta ín­
dole que le permitía recuperar la inversión en un plazo de 12 años con una ta­
sa de retorno del 20%. Véase, S. Gorenstein, “El complejo petroquímico Bahía
Blanca. Algunas reflexiones sobre sus implicancias espaciales", Desarrollo Eco­
nómico, Enero-marzo, 1993.
U na in terp retació n g lobal d e los p ro c e so s de reestructuración industrial.
189
los activos del sector público encarados a partir de 1991 modifican de
manera significativa el modelo de generación y apropiación de rentas
que tuviera vigencia a lo largo de toda la década de los años 1980 en
muchas de estas industrias de proceso. Ello, sin duda, lleva a un drásti­
co cambio en las expectativas empresarias y abre un interrogante im ­
portante relacionado con la tasa de inversión y el ritmo de moderniza­
ción tecnológica de m uchos de estos sectores productivos. Esta
cuestión nos introduce de lleno en el dilema principal de política in­
dustrial que el país confronta en la actualidad en el campo de los c o m ­
m o d itie s industriales. Las expectativas de rentabilidad de la comunidad
empresaria, y los modelos de organización y comportamiento de las
ramas de co m m o d itie s industriales que el país montara sobre la base
de dichas expectativas, están contemporáneamente en un dramático
proceso de modificación. En las nuevas circunstancias institucionales y
de precios relativos que viven estos sectores industriales dicha rentabili­
dad no está de manera alguna asegurada y, por ende, tampoco lo está
el ritmo de nuevas inversiones que hoy por hoy resultan necesarias si
el país habrá de asegurar la sustentabilidad de largo plazo de muchas
de estas ramas de industria.95 En algunos campos el proceso de take­
overs y fusiones empresarias ha continuado en fechas recientes buscan­
do recrear nuevas formas de integración vertical y de control sobre las
fuentes de aprovisionamiento de los insumos intermedios — gas, ener­
gía, transporte, puertos, etc.— que permitan revitalizar la alicaída tasa
de retorno a la inversión y volver así a avanzar hacia una nueva etapa
de u p g r a d in g y modernización de las plantas fabriles, que en muchos
casos tienen ya una década o más de antigüedad y en no pocos casos
han recibido esfuerzos de mantenimiento de menor profundidad que
los necesarios. Este proceso está lejos de haber concluido, razón por la
cual la situación contemporánea no puede suponerse como de equili­
brio de largo plazo. Las entradas y salidas de grupos empresarios en
los diversos mercados y la reubicación de los distintos actores tras la
95 En rigor de verdad, y a falta de una política industrial adecuada al hecho
de fondo que aquí se discute, la respuesta “indirecta" de la política pública está
siendo la del uso de la legislación antidumping como instrumento de salva­
guarda de las empresas locales en campos como celulosa y papel, petroquími­
ca o siderurgia. Obviamente esto puede constituir un paliativo de cono plazo
pero en ningún caso debería pensarse como el sustituto adecuado de una polí­
tica sectorial por parte de la autoridad pública.
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
190
consolidación de las nuevas reglas del juego seguramente habrá de
continuar en años venideros hasta tanto se logre definir un nuevo “ré­
gim en” de funcionamiento más cercano a las señales de precios y ex­
pectativas de rentabilidad del mercado mundial. En el ínterin estos sec­
tores deben imaginarse com o viviendo en un proceso transicional
hacia un nuevo régimen de organización industrial claramente distinto
del que determinara su expansión en la década de los años 1980. Es
obvio que cada rama productiva del ámbito de los c o m m o d itie s indus­
triales presenta una problemática particular e idiosincrásica, que no es
del caso examinar en detalle en esta oportunidad.96
2.3■ Los a ñ o s I
99O:
u n a n u e v a fa s e de e x p a n s ió n m e ta lm e c á n ic a
Ta l com o señaláramos previamente, la República Argentina vive
contemporáneamente un nuevo período de fuertes transformaciones
estructurales. Las mismas están asociadas, por un lado, al programa de
estabilización macroeconômica lanzado por el gobierno en conjunción
con la Ley de Convertibilidad de 1991 y, por otro, con el conjunto de
medidas de desregulación de la actividad económica, apertura de la
economía a la competencia externa y privatización de activos del sec­
tor público que el país ha implementado en fecha reciente. Concom itantemente con lo anterior Argentina atraviesa en la actualidad un pe­
ríodo de gran bonanza en lo que atañe a financiamiento extemo y
tasas de interés relativamente bajas.
A nivel macroeconômico las cifras agregadas muestran una p e r fo r ­
m a n c e exitosa. Esta se expresa en una fuerte desaceleración de la in­
flación acompañada de una notable recuperación del nivel de activi­
dad económica, de las tasas de ahorro e inversión — las que pese a
todo no han vuelto todavía a sus niveles de precrisis de la deuda— y
96 Existen detallados estudios sectoriales que nos ayudan a comprender la
problemática de varias de las ramas productoras de commodities industriales.
Por ejemplo, para el sector siderúrgico: (Bisang, 1986); para la rama petroquí­
mica (Andrés López, 1994; S. Gorenstein, 1993; D. Chudnovsky et al., 1993);
para la industria de la celulosa y papel (N. Bercovich, 1994), etc. Algunas de las
enseñanzas provenientes de estos estudios son retomadas en el capítulo final
de esta monografía, en un intento por identificar las preguntas de política pú­
blica que estas industrias nos plantean de cara al futuro.
U na in terp retació n glo b al d e los p ro c e so s d e reestru ctu ració n industrial.
191
del equilibrio fiscal. El panorama es menos alentador cuando presta­
mos atención a temas de empleo, equilibrio externo y equidad distri­
butiva, esta última tanto a nivel intersectorial como interregional. La ta­
sa de desocupación se mantiene inusualmente alta (Beccaria, 1994), las
importaciones han crecido mucho más que las exportaciones — gene­
rando un abultado déficit de cuenta corriente— y la distribución fun­
cional y espacial del ingreso no registra mejoras que se condigan con
las tasas espectaculares de recuperación de la actividad productiva y
que permitan — aunque fuera parcialmente— corregir el deterioro del
patrón distributivo de los años 1980.
Tras este panorama agregado subyace una compleja realidad m i­
cro y “meso” económica que reclama ser examinada. Parece claro que
el nuevo régimen de incentivos — dados por una economía más abier­
ta a la competencia externa, más desregulada, y con menos participa­
ción del Estado como productor de bienes y/o servicios— y las nuevas
señales macroeconômicas provenientes de una economía estabilizada
afectan de manera diferente a las distintas ramas de industria y están
induciendo conductas diferenciales entre las mismas que hasta aquí
han sido poco examinadas en la literatura profesional.
Veamos algunos de estos efectos diferenciales:
1.
2.
3.
La caída en la tasa de interés real está induciendo una fuerte y re­
novada expansión en la demanda de durables de consumidores ta­
les como automóviles, electrodomésticos, equipos de telefonía y
telecomunicaciones, etc.
La apertura externa de la economía ha llevado a que los precios
relativos de estos mismos bienes cayeran drásticamente.
A diferencia del panorama relativamente alentador — gran expan­
sión de demanda y caída de precios relativos— que muestran di­
versas ramas del campo metalmecánico, la desregulación de la
economía y la convergencia hacia el patrón de precios internacio­
nales en el ámbito de los bienes intermedios y los co m m o d itie s de
uso difundido, ha derivado en una caída de la tasa de rentabilidad
y del “a n im a l sp irits” empresario en sectores tales como celulosa y
papel, petroquímica, aluminio, etc.
En un primer plano observamos, entonces, que la estabilización
macro y la apertura de la economía han producido una revitalización
de la producción y caída de precios relativos en algunos bienes dura­
192
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
bles, prototípicos de la temprana industrialización sustitutiva — las ra­
mas metalmecánicas— en tanto que la desregulación de la actividad
económica y la eliminación de los regímenes especiales de subsidio
han perjudicado la rentabilidad y el a n i m a l spirits de otros núcleos
empresarios, en especial aquellos asociados a las ramas productoras de
“commodities” montadas durante el proceso de reestructuración de la
economía de los años 1980.
Sin embargo, la cosa no acaba aquí. La expansión de ramas mecá­
nicas — especialmente automóviles y autopartes, pero también en me­
nor medida los electrodomésticos y los productores de equipos de te­
lefonía— está ocurriendo en base a un modelo de organización de la
producción a nivel de planta fabril, y de inserción comercial interna­
cional, bien distinto al prevalente anteriormente.
En efecto, muchos de los establecimientos productivos de estas ra­
mas en expansión están en mayor o menor grado realizando esfuerzos
de reestructuración de sus “funciones de producción”, incorporando
diversos conceptos inherentes a la “manufactura flexible” tales como la
producción “justo a tiempo”, la “calidad total”, etc. En forma lenta co­
mienzan a difundirse en estas ramas productivas nuevos patrones de
comportamiento en lo que hace al empleo de normas y estándares in­
ternacionales como las iso 9000 o las gmp norteamericanas, en la medi­
da en que las plantas locales van insertándose en mercados internacio­
nales como subcontratistas y proveedores de partes y subconjuntos de
sistemas mayores integrados transnacionalmente.
Dichas plantas están dejando de ser establecimientos productores
de bienes finales con un m uy bajo contenido de importaciones y están
poco a poco volcándose al modelo de firma ensambladora de com po­
nentes importados. A la pequeña planta terminal para el mercado local
— proveniente de la etapa sustitutiva— se agrega ahora una planta de
mucho mayor porte productora de componentes y subconjuntos, que
es la que verdaderamente gana economías de escala, reestructurándose
totalmente la naturaleza del “negocio”, sus fuentes de rentabilidad, y
su potencialidad de crecimiento en base a la internacionalización. La
firma tiende ahora a ser u n subcontratista de un sistema mayor, o red
de alcance multinacional.
Este proceso no es automático ni está exento de costos. Es aquí
donde aparece en toda su dimensión el fenómeno schumpeteriano de
la “creación destructiva” prototípico del desarrollo capitalista. Las plan­
tas y las empresas deben modificar profundamente su operatoria, con­
Una in terp retació n glo b al d e los p ro ceso s d e reestructuración industrial.
193
cebir el proceso productivo de una manera diametralmente distinta de
lo que lo hicieran en el pasado. Se trata ahora de organizar la produc­
ción como “flujo” “justo a tiempo”, evitando los inventarios, los stocks
de materiales en curso de elaboración típicos de la organización “paso
a paso” con que se había funcionado hasta el presente. Se traita, tam­
bién, de optimizar el o u ts o u rc in g de partes y componentes, ganando
economías de costo, grados de especialización y tiempo. Se debe redu­
cir el “mix” de productos fabricados a fin de evitar “tiempos muertos”
originados en las “paradas” de la línea y en los cambios en las ordenes
fabricadas. La diversidad de opciones — que sin duda constituye un
importante factor de competitividad comercial— puede lograrse ahora
por vía de la importación de versiones diferenciadas del bien ofrecido,
sin recurrir necesariamente a la producción local del mismo. Esta op­
ción — de complementar la producción local, hoy menos diversificada,
con importaciones que permiten completar la “gama” o “línea” de pro­
ductos comercializada localmente— resulta favorecida por la naturale­
za “sucia” de la apertura externa de la economía que ha ido tomando
forma en años recientes. En efecto, dado que con frecuencia es el mis­
mo productor local el que actúa como importador y distribuidor en el
m edio dom éstico de las unidades terminadas traídas del exterior
— aprovechando así su red de ventas y mantenimiento y otorgando las
garantías correspondientes de service al consumidor— éste tiene am­
plia oportunidad de regular los precios domésticos de los sustitutos im ­
portados. El caso automotriz constituye un ejemplo de este tipo de si­
tuaciones, aunque ciertamente no es el único.97
Mientras esta transformación — en las firmas y en la organización y
comportamiento de los mercados— está ocurriendo en el campo de las
ramas metalmecánicas, el m undo de los co m m o d itie s industriales vive
una realidad bastante diferente. Se avanza aquí en la privatización de
los activos del sector público, lo que está llevando a un aumento de la
concentración económica y a la conformación de nuevas formas de in­
tegración vertical que involucran no solo a las plantas procesadoras en
sí sino a las ferrovias, la energía y los puertos requeridos para la pro­
ducción y exportación de dichos co m m o d itie s. Es importante ver que
— salvo experiencias m uy puntuales— las plantas industriales pertene97 Véase, en este sentido, B. Kosacoff, Jorge Todesca y Adolfo Vispo: “La
transformación de la industria automotriz argentina. Su integración con el Bra­
sil”, Docum ento de Trabajo N “ 40, c e p a l , Buenos Aires, 1991-
194
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
cientes a estas ramas productivas no han registrado grandes inversio­
nes en años recientes en la medida en que: a) los precios internaciona­
les de los c o m m o d itie s industriales se han mantenido bajos hasta 1994,
y b ) los cambios desregulatorios domésticos han desalentado los pro­
yectos de inversión en nueva capacidad instalada y la estrategia de in­
tegración “aguas arriba” o “aguas abajo” de las plantas hoy existentes.
A l mismo tiempo, los programas de privatización de los activos del
sector público han contribuido a lo anterior al llevar al c r o w d in g o u t
— o expulsión— de la inversión privada del campo de los bienes co­
merciables internacionalmente, ante la elevada tasa de retomo implíci­
ta en el campo de los no cofnerciables. Este proceso tiene, sin embar­
g o , u n lím ite c la ro al q u e la e c o n o m ía se va a ce rca n d o
contemporáneamente y que está dado por el eventual agotamiento de
los activos privatizables. Suponiendo que cerca de una cuarta parte de
la inversión bruta anual se destina hoy a este tipo de opciones surge
com o pregunta legítima ¿cuál será el destino de esos recursos una vez
que la presente etapa privatizadora llegue a su fin? Debemos recordar
que aquí subyace también un incentivo adicional dado por el uso de
los papeles devaluados de la deuda extema (Fuch, 1993) como parte
de pago por la recompra de activos existentes. Tam bién la rentabilidad
implícita en este tipo de operaciones ha caído ante la valorización de
dichos papeles en los mercados secundarios.
Llegados a este punto de la argumentación estamos en condicio­
nes de resumir nuestra discusión referida al período actual. Decíamos
al iniciar esta sección que entre las fuertes preocupaciones que evoca
el actual proceso de reestructuración de la economía argentina aparece
la del equilibrio de su sector externo.98 En tanto que las importaciones
han experimentado una fuerte expansión, las exportaciones no han se­
guido una trayectoria semejante y solo han crecido de manera más
modesta. Tam bién se estarían diversificando, pero este es u n fenóme­
98 Dejaremos sin examinar aquí Jos temas de empleo y equidad distributiva
— tanto en el plano espacial o geográfico como en el de la distribución funcio­
nal del ingreso— que nos llevarían por caminos distintos a los cubiertos por es­
te trabajo. El que no examinemos dichas cuestiones no indica que no las crea­
mos cruciales desde el punto de vista de la gobernabilidad futura de la sociedad
argentina. Recientes episodios del ámbito político-institucional revelan que la
importancia de estos temas no puede ser soslayada simplemente suponiendo
que el mecanismo de mercado se hará cargo de ellos de manera adecuada.
U na in terp retació n glo b al d e los p ro c e so s d e reestru ctu ració n industrial.
195
no acerca del cual se carece de información y sobre el que serían ne­
cesarios nuevos estudios que muestren en qué productos ello está ocu­
rriendo, para qué mercados, con qué grado de sustentabilidad y dina­
mismo de largo plazo, etc. En todo caso parecería que el ritmo de
aparición de nuevas firmas y de consolidación de nuevas capacidades
de exportación no es lo suficientemente grande como para albergar
grandes expectativas.
Las señales expansivas que muestra el aparato productivo se con­
centran — mayoritariamente— en ramas productivas d ir ig id a s a l m e r­
c a d o in te r n o más allá de que, para poder importar componentes y
subconjuntos muchas firmas estén obligadas a exportar c o m p e n s a to ria ­
m ente. Esto último puede ayudar, pero en los hechos solo constituye
un sustituto m uy pobre por una adecuada estrategia y política exporta­
dora decidida a explotar la dinámica del mercado internacional mon­
tando una organización y un m a n a g e m e n t para ello, tanto a nivel pú­
blico como privado. Faltan los instrumentos y los programas a nivel
macroeconômico, pero también faltan las acciones “meso” y microeconómicas a nivel de cámaras empresariales, instituciones académicas y
tecnológicas — inti, conea, inta, etc.— o asociaciones empresariales,
que permitan ir construyendo una trama institucional “madurativa” en
esta materia.
Las ramas de c o m m o d itie s industriales, por su parte, están atrave­
sando una etapa de escasos incentivos a la expansión de planta y a la
exportación. En estas condiciones, el potencial desequilibrio externo
sobre el que está asentado contemporáneamente el aparato producti­
vo corre peligro de no ser un hecho transitorio sino más estructural.99
E n múltiples direcciones el actual modelo de crecimiento parece recla­
mar acciones sistémicas que confronten de manera más directa la baja
99 Dos hechos permiten, sin embargo, albergar expectativas positivas en es­
te campo. Por un lado, la proyectada expansión de las exportaciones de gas y
petróleo previstas para años venideros una vez concluidos los gasoductos ac­
tualmente en construcción hacia Chile y Brasil. Por otro lado, el dramático im­
pacto de arrastre que sobre el aparato productivo local tendría una futura ace­
leración del ritmo de crecimiento de la economía brasileña. El incremento de
importaciones que dicha expansión habría de generar constituye sin duda un
acicate de gran importancia para el desarrollo futuro de nuestro aparato pro­
ductivo. Hasta dónde nuestro sector manufacturero está en la actualidad sen­
tando las bases para esto es una cuestión que despierta más dudas e interro­
gantes que certezas y tranquilidad.
196
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
productividad relativa de nuestros establecimientos fabriles y apoyen
la recalificación de operarios y m a n a g e m e n t, los esfuerzos tecnológi­
cos y de ingeniería, etc. lo que hoy por hoy se necesita para sobrevi­
vir en el agresivo clima competitivo internacional. Parecería que ni en
tiempo ni en forma el libre juego del mercado está en condiciones de
proveer lo que la estructura productiva doméstica está requiriendo en
este sentido.
SEGUNDA PARTE
LOS NUEVOS ESCENARIOS SECTORIALES
Capítulos anteriores de este estudio han examinado el proceso de
reestructuración industrial de la República Argentina en u n nivel relativa­
mente agregado, intentando brindar al lector una visión de conjunto de
lo ocurrido pero sin entrar en aspectos pormenorizados de los nuevos
modelos de organización industrial en franco proceso de consolidación
en áreas particulares del campo manufacturero.
Es obvio, sin embargo, que las experiencias sectoriales difieren
significativamente y que se torna necesario “bajar” al plano sectorial
— y aun al del comportamiento de firmas individuales— si hemos de
comprender acabadamente qué es lo que está ocurriendo en términos
de cambios profundos en el m o d u s o p e r a n d i del aparato productivo.
La morfología y comportamiento de las firmas, los mercados y las insti­
tuciones están en franco proceso de transformación y es realmente po­
co lo que sabemos al respecto de todo ello. Para poder avanzar hacia
una discusión, por demás necesaria, de estrategia industrial y de instru­
mentos y políticas públicas en la materia, resulta necesario proseguir
hacia el terreno de lo “meso” y microeconómico y esto es lo que inten­
taremos hacer a lo largo de los tres capítulos que siguen.
Examinaremos tres “historias” sectoriales que muestran lo específi­
co e idiosincrásico de cada campo industrial y reafirman la necesidad
de un marco analítico capaz de salir de las grandes generalizaciones y
penetrar en los detalles sectoriales que son los que en última instancia
deciden la forma como cada estructura particular reacciona a los es­
fuerzos de carácter macroeconômico que la autoridad lleva a cabo pa­
ra modificar el régimen de incentivos y el marco regulatorio en el que
se desarrolla la actividad productiva. Recién tras la discusión pormeno­
rizada de la estructura productiva recibida y de sus rasgos “estilizados”
199
200
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
centrales resulta factible avanzar — lo hacemos en la Tercera Parte del
libro— hacia una exploración micro-macro en la que se identifiquen
los distintos senderos dinámicos de reacción de diferentes ramas pro­
ductivas ante cambios en las señales macroeconômicas y en el régimen
de incentivos prevalentes en la sociedad.
CAPITULO VI
LA REESTRUCTURACION
DEL APARATO PRODUCTIVO
EN LA INDUSTRIA DE ACEITES VEGETALES
1. EL C U A D R O GENERAL D E S ITU A C IO N
La industria de aceites vegetales y subproductos oleaginosos (e n lo
esencial, harinas y pellets) registra en años recientes un espectacular
incremento de producción e inversión en nuevas plantas fabriles. Los
granos de soja y girasol son los que han cobrado gran importancia. Su
industrialización en gran escala comienza a tomar fuerza a mediados
de los años 70.
Debe enfatizarse la marcada orientación exportadora de esta ex­
pansión; el coeficiente de exportaciones se duplicó — de 39% a 80%—
entre 1972-1974 y 1984-1986 y el de harinas aumentó casi un 50% — de
66% a 91%— en el mismo período.
En 1989, se exportó el 87% del total de la producción de aceites
de soja y prácticamente toda100 la de sus pellets. En cuanto al girasol,
se vendieron al exterior el 64% del volum en producido de aceite y el
96% del de pellet. El consumo local de estos productos ha sufrido un
notorio deterioro y permanece hoy en niveles m uy reducidos. Excep­
tuando al aceite de girasol, un cuarto de cuya producción se destina al
mercado doméstico, los demás productos (principalmente aceite de so­
ja y pellets de soja y de girasol) casi no son comercializados-internamente. En efecto, el consumo aparente de aceite de girasol se redujo
del 77% (de la producción total del período) promedio para 1970-1979
al 24% en 1989. El de aceite de soja llegó a representar el 35% de la
100 Las estadísticas revelan para 1989 una exportación de pellets de soja su­
perior al volumen total producido en ese año. La inconsistencia surge de la li­
quidación de existencias acumuladas de años anteriores.
201
202
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
producción total pero apenas alcanzó el 10% en 1989- En cuanto a los
subproductos, u n 32% de los de soja se consumía internamente en
prom edio en 1970-1979; en 1989 su comercialización local ha sido
prácticamente nula. Los subproductos del girasol, por su parte, pasaron
de un consumo aparente del 20% promedio en 1970-1979 al 4% en
1989.
En contraste, la importancia económica de las exportaciones de
estos productos salta a la vista; en 1989, las ventas al exterior de acei­
tes vegetales alcanzó los U$S 860 millones, de los cuales el 84% se
compone de girasol y soja. Asimismo, las exportaciones de pellets (de
los subproductos de la molienda del grano, el más importante) fueron
de aproximadamente U$S 1.217 millones, más de un 98% de los cuales
correspondió a soja. El complejo oleaginoso en su conjunto exportó
(excluyendo el grano) en 1989 unos U$S 2.200 millones en aceites y
subproductos, algo así como un 23% de las exportaciones totales, un
28% de las exportaciones industriales totales y casi la mitad de las ex­
portaciones manufactureras de origen agropecuario.
El crecimiento del sector ha estado asociado, desde sus comien­
zos, a la actividad exportadora. Los fuertes aumentos de precios inter­
nacionales de los aceites y subproductos, registrados en 1973 y 1976,
fueron u n estímulo fundamental para la expansión del área sembrada
tanto en soja como en girasol.
Este incremento del cultivo oleaginoso se concretó a costa de los
cereales, particularmente del maíz, que cedió a la soja las tierras más
productivas de la pampa argentina.
El exceso de capacidad de procesamiento de semilla existente a
principios de la década del 70, fue cediendo a medida que mayores
volúmenes de materia prima ingresaban a la industria para su exporta­
ción en forma de aceites y subproductos. Hacia finales de aquel dece­
nio y comienzos del siguiente, colmada la capacidad de molienda, el
grano debió ser exportado como tal. Esta situación explica y preanun­
cia la aparición de nuevas plantas fabriles que habría de ocurrir hacia
comienzos de los años 80.101 Esto fue estableciendo el creciente predo­
minio de las exportaciones de aceites y subproductos sobre las del gra­
no sin procesar.
101 El grueso de los establecimientos (cerca del 70%) pertenece actualmente
a capitales nacionales, aunque la participación de firmas extranjeras ha ido in­
crementándose fuertemente a lo largo de la década del 80.
La reestru ctu ració n del ap arato p ro d u ctiv o e n la industria d e aceites vegetales
203
En cuanto a los mercados de destino de estas exportaciones debe
destacarse su alta concentración en un reducido grupo de países com­
pradores. En el siguiente cuadro mostramos la participación de los pri­
meros cuatro países en los volúmenes adquiridos de cada uno de los
cuatro principales rubros de la industria procesadora de oleaginosos en
el año 1989C u a d ro 2 9
Producto
Aceite de soja
Aceite de girasol
Pellet de soja
Pellet de girasol
Mercados Principales
Irán,
URSS, Bangladesh, China Pop.
Turquía, Holanda, México
URSS, Holanda, Bélgica, Bulgaria
Holanda
URSS,
%
58
63
78
75
Elaboración propia en base a datos del A n u a rio Estadístico de Oleagino­
sas (año 1989) de la Cámara de la Industria Aceitera de la República Argentina.
F u e n te :
U n rasgo que nos recuerda el origen primario de estos bienes es el
deterioro del poder adquisitivo de las exportaciones en el mercado
mundial en los años 80. En efecto, si se revisan las series de precios en
moneda constante102 de los aceites de soja y girasol durante los últi­
mos 20 años, se aprecian dos etapas claramente definidas. La primera,
que abarca toda la década del 70, muestra precios bastante estables al­
rededor de los 300 U$S/ton. U n notable pico, entre 1973 y 1975, inte­
rrumpe la monotonía de la cotización real de estos productos. La se­
g u n d a etapa, que recorre la década d e l 80, señala u n declive
persistente que llega hasta nuestros días. Tam bién en los 80, se ha pro­
ducido un repunte entre 1983 y 1985-103 La evolución de los precios de
los dos tipos de aceite ha sido en todo momento m uy similar, excepto
por la mayor resistencia del girasol a caer en el declive de los 80 en el
que la soja se instala ya en 1978. Este comentario puede resumirse en
102 Esto es, deflactadas por el índice de precios mayoristas de Estados
Unidos con base 1970.
103 Esta mejora en los precios ha sido bastante moderada en términos reales.
En el pico de 1984 el precio del aceite de soja apenas superaba al mínimo de
la década del 70 registrado en 1972.
204
R oberto Bisang, G ustavo B urachik y Jo rg e Katz
f
la siguiente observación; en 1989 ambos aceites se cotizaban a un va­
lor real un 50% inferior al de 1970.
2. LOS FACTO R ES EXP LICATIVO S
Pasando ahora a los factores explicativos del rápido crecimiento
de esta industria y de sus exportaciones en los años 1980, distinguire­
mos tres elementos fundamentales:304
i.
El gran aumento de la producción local de granos ocurrido a prin­
cipios de los años 70, especialmente de soja y en menor medida gira­
sol. Esta expansión se basa en la aplicación y difusión de numerosas
innovaciones tecnológicas con gran impacto sobre los rendimientos
p or hectárea tales como la utilización de semillas híbridas y nuevas va­
riedades genéticas, uso intensivo de agroquímicos y mayor mecaniza­
ción de las tareas. El papel del i n t a (Instituto Nacional de Tecnología
Agropecuaria) es fundamental en este plano. N o sólo en soja y girasol,
sino en una enorme gama de otros cultivos y productos del sector pri­
mario la labor de investigación y desarrollo de nuevos conocimientos
agronómicos y las tareas de extensionismo llevadas a cabo por el i n t a
tienen un rol fundamental en la explicación de los dramáticos aumen­
tos de productividad global y de rendimientos físicos p o r hectárea
sembrada que se observó en los años 1980 a lo largo de todas las pro­
ducciones primarias (Obschatco, 1992).
ii. El dinamismo de la demanda mundial de aceites y subproductos.
La existencia de condiciones de mercado favorables aparece como un
elemento fundamental para la expansión de estos rubros en particular
y para el planeamiento de nuevas inversiones en su procesamiento in­
dustrial. En este sentido, el aumento de los precios mundiales de 1973
y 1975 y la notable estabilidad (en moneda constante) de las cotizacio­
nes internacionales en el resto de la década del 70, constituyen u n fac­
tor explicativo clave.
iii. Las políticas de comercio exterior aplicadas internamente. El caso
104 La clasificación de estos elementos como factores explicativos del boom
oleaginoso fue extraída del trabajo de Graciela Gutman y Silvio Feldman “La in­
dustria aceitera en la Argentina. Un caso de expansión productiva orientada al
mercado mundial”, publicado com o parte del Docum ento de Trabajo Ne 32 de
la Oficina de c e p a l en Buenos Aires.
La reestru ctu ració n del a p a ra to pro d u ctiv o e n la industria d e aceites v egetales
205
de la industria aceitera se diferencia de otras industrias de gran éxito
exportador por su casi nula participación como beneficiaria de los re­
gímenes de promoción industrial que estuvieron vigentes desde media­
dos de la década del 70. Las transferencias del Estado provinieron ex­
clusivamente de instrumentos ligados al estímulo a las exportaciones,
pero no hubo diferimento impositivo como incentivo a la instalación
de nuevas plantas, como sí lo hubo en petroquímica, siderurgia o celu­
losa y papel.
Hasta 1976 existía prohibición lisa y llana para la exportación del
grano, lo que operaba como estímulo para su molienda local.105 A par­
tir de aquel año y hasta 1980, la industria aceitera gozó de un régimen
de reembolsos que, junto a la certeza de la existencia de oferta sufi­
ciente de materia prima, dio sustento a la gran expansión aceitera de
esos años. Desde 1980, un sistema de aranceles diferenciales para el
grano y para el aceite reemplazó a los reembolsos. Dicho diferencial,
que surge de los mayores derechos de exportación aplicados al grano
en relación con los que rigen para el aceite, fue bajando a través del
tiempo.
U n elemento crucial de la política de comercio exterior que ha sig­
nificado un fuerte estímulo a las exportaciones de la industria aceitera
fue el acceso, en un contexto de alta tasa de interés real doméstica, a
los programas de prefinanciación de exportaciones otorgado por el
Banco Central de la República Argentina. Este régimen — inicialmente
concebido exclusivamente para la exportación de artículos de alto va­
lor agregado— permitió no sólo captar fondos de bajo costo financiero
para adelantar las inversiones necesarias para la producción anual de
granos sino que dio lugar, además, a la formación de excedentes que
se apartaron del circuito productivo en busca de rentas especulativas
en el sistema financiero. Aparece aquí una vía informal, pero m uy im­
portante, de subsidio a la producción aceitera.
105 A la ya de por sí mayor competencia por el grano (entre el industrializador local y el comprador extranjero) que planteó esta medida, se sumó el in­
cremento de los subsidios agrícolas europeos que reforzaba el poder de com­
pra de los productores de esa región en relación con la industria aceitera
doméstica. No obstante, la oferta de grano se incrementó de tal manera que no
surgieron problemas de abastecimiento de materia prima para la industria acei­
tera doméstica.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
206
3.
LA NATURALEZA “SISTÊMICA” DEL CAM BIO ESTRUCTURAL
U n a s e r ie d e fa c to r e s c o n v e r g e n y c o la b o r a n e n la m a ter ia liz a ció n
d e l p r o fu n d o p r o c e s o d e c a m b io estru ctu ral. E n e fe c to , u n im p o r ta n te
flu jo d e in v e r s io n e s s e c o n c r e ta h acia p r in c ip io s d e lo s a ñ o s 80, e s p e c í ­
fic a m e n te d e s tin a d o a in c re m en ta r la c a p a c id a d e x p o r ta d o r a .
La e x p a n s ió n p r o d u ctiv a d e e sta ind ustria s e refleja e n e l b r u sc o
a u m e n to d e la c a p a c id a d d e p r o c e s a m ie n to d e las in sta la c io n e s , lo c u a l
s e realiza c o n n u e v a s , m á s m o d e r n a s y m á s g r a n d e s p la n ta s fa b riles y
c o n la m o d e r n iz a c ió n d e m u c h a s d e la s e x is te n te s .106
La d e s a p a r ic ió n d e m u c h a s p la n ta s c h ic a s y o b s o le t a s c o m p le ta e l
c u a d r o d e fu e r te c o n c e n tr a c ió n té c n ic a q u e e x h ib e e sta in d u stria e n
l o s 80.
P o r su p arte, la clara o r ie n ta c ió n e x p o r ta d o r a q u e a d o p ta e l se c to r
altera e l n iv e l d e in te g r a c ió n vertical d e las p la n ta s (la e x p o r ta c ió n s e
r ea liza cru d a — s in refinar— p r á c tic a m en te e n su to ta lid a d y a g r a n e l
— sin e n v a sa r — ) y resalta la im p o rta n cia d e c o n ta r c o n in sta la c io n e s
p r o p ia s d e e m b a r q u e e stim u la n d o la lo c a liz a c ió n d e las fá b rica s cer ca
d e lo s p u e r to s d e d e s p a c h o . D e h e c h o , la s e m p r e s a s a c e ite r a s h a n te n ­
d id o a in tegrarse “h a c ia a d e la n te ”, p articu larm en te h a c ia la c o m e r c ia li­
z a c ió n , e l a lm a c e n a m ie n to y la infraestructura d e tr a n sp o rte d e l g r a n o
y d e l p r o d u c to .
In teresa d e sta c a r a q u í la p r o life ra c ió n d e m e c a n is m o s d e in te r d e ­
p e n d e n c ia e n tr e las firm as lo q u e s e ha tr a d u c id o e n la a p a r ic ió n d e
te n d e n c ia s c o o p e r a tiv a s y e n la a p a r ició n d e m ú ltip le s fo r m a s d e sin e r ­
g ia al in terio r d e la in d u stria o e n e l v ín c u lo e n tr e e s ta y o tra s in stitu ­
c io n e s d e l á m b ito n a c io n a l.
S ig u ie n d o e s ta lín e a an alítica, id e n tific a m o s a l m e n o s d o s p la n o s
e n lo s q u e s e h a n d e sa r r o lla d o e l c a m b io te c n o ló g ic o y la reestru ctu ra­
c ió n d e la in d u stria a c e ite r a c o n d iv e r s o s c o m p o n e n t e s c o o p e r a t iv o s
q u e v a le la p e n a resaltar. E n c a d a u n o d e e llo s s e h a n id o d e sa r r o lla n ­
d o fo r m a s d e in te r d e p e n d e n c ia y la c o n s o lid a c ió n d e u n te jid o o tram a
d e r e la c io n e s in te re m p r esa ria s q u e fo r m a n p arte in d is o lu b le d e la d in á ­
m ica d e l p r o c e s o m a d u ra tiv o q u e v iv e e l se c to r .
i.
L a te c n o lo g ía d e p r o c e s o . A l r e s p e c to , h a s id o d e c is iv o e l p a s o d e
la m o lie n d a d e la se m illa c o n p r e n sa (té c n ic a e m in e n te m e n te m e c á n i­
106 Prácticam ente la totalidad d e las plantas industriales activas en 1988 fue­
ron construidas en las décad as del 70 y el 80.
La reestructuración del aparato productivo en la industria de aceites vegetales
207
c a ) a l p r o c e s o d e e x tr a c c ió n c o n s o lv e n te ( e n b a s e a u n p r in c ip io q u í­
m ic o ) y e l in c r e m e n to su sta n c ia l e n las e s c a la s d e p lan ta.
U n a firm a d e in g e n ie r ía d e c a p ita le s b e lg a s, D e sm e t, c o n str u y ó
m á s d e l 90% d e la s p la n ta s a c e ite r a s d e l b o o m o le a g in o s o . Esta c o m p a ­
ñ ía, rad icad a e n e l p a ís e n 196 9 , s e ha c o n s titu id o e n e l n ú c le o cen tral
d e d ifu s ió n d e l p r o g r e s o t e c n o ló g ic o al in terio r d e la in d u stria term inal
c u y o d e sa r r o llo h a a c o m p a ñ a d o d u ra n te y a m á s d e d o s d é c a d a s. A c­
tu a n d o al p r in c ip io c o n p la n o s d e in g e n ier ía p r o v isto s p o r su c a sa m a ­
triz, D e s m e t a r g e n tin a r e v e la u n in te r e sa n te p r o c e s o m a d u ra tiv o e l
q u e se refleja e n la c r e c ie n te p a r ticip a c ió n d e lo s in g e n ie r o s lo c a le s e n
la c o n f e c c ió n y d is e ñ o d e e q u ip o s .
La s e c u e n c ia d e a b a s te c im ie n to té c n ic o c o m ie n z a c o n la d e m a n ­
d a d e p la n ta s p o r p arte d e lo s in v e r s o r e s lo c a le s y d e s e m b o c a e n u n a
r e d d e m e d ia n o s y p e q u e ñ o s ta lle r e s m e ta lú r g ic o s q u e p r o v e e n a D e
s m e t d e lo s e q u i p o s y p a r te s. La e m p r e s a b e lg a h a e x p a n d id o gra­
d u a lm e n te e s t e c o n ju n to d e p r o v e e d o r e s q u e a lc a n z a h o y a u n o s 3 0
e s t a b le c im ie n t o s m e ta lú r g ic o s . Las e stric ta s n o r m a s d e c o n tr o l d e c a li­
d a d im p u e s ta s p o r la c o n str u c to r a h a n o p e r a d o c o m o u n a p r e s ió n p a ­
ra e l in c r e m e n to d e la e fic ie n c ia e n e s t o s ta lle re s, n o t á n d o s e e n la a c ­
tu a lid a d s e n s ib le s m e jo r a s e n a s p e c t o s c r u c ia le s d e la fa b r ic a c ió n d e l
e q u i p o c o m o s o n , p o r e je m p lo , la s so ld a d u r a s.
La m ism a D e s m e t c o n str u y ó ta m b ié n la infraestru ctura d e trans­
p o r te e n v a r io s d e lo s p u e r to s q u e la m a y o ría d e e s ta s e m p r e s a s p o ­
s e e n para d e s p a c h a r su p r o d u c c ió n . H a c o n s tr u id o , e n tr e o tr o s, e l
p u e r to d e p r o p ie d a d c o n ju n ta “T e rm in a l 6 ”, q u e c o n s titu y e u n j o i n t
v e n tu r e en tre v a r io s p r o d u c to r e s para la e x p lo ta c ió n c o n ju n ta d e insta­
la c io n e s p ortu arias. E sto n o s ó l o m u e str a q u e la in d u stria s e integra
v e r tic a lm e n te h a c ia lo s se r v ic io s, s in o ta m b ié n q u e lo h a c e d e m anera
c o o p e r a tiv a , in tr o d u c ie n d o u n a m o d a lid a d o r g a n iz a tiv a p r e v ia m e n te
d e s c o n o c id a e n e l sector.
T e rm in a d o e l c ic lo d e c o n str u c c ió n m a siv a d e p la n ta s a c eitera s, D e
s m e t s e d e d ic a h o y a tareas d e a siste n c ia té c n ic a d e p la n ta y a la m e jo ­
ra d e p r o c e s o s.
ii.
L a s te c n o lo g ía s te r c ia r ia s . E ste rubro c o m p r e n d e to d a s la s m ejoras
e in n o v a c io n e s o cu rrid a s e n la s a c tiv id a d e s d e e n v a s e , a lm a c e n a je y
c o n s e r v a c ió n , tran sp orte, in fo r m a ció n , d istr ib u ció n , fin a n c ia c ió n y c o ­
m e r c ia liz a c ió n d e a c e ite s v e g e ta le s . E n e s te c a m p o s e v e rific a n n o v e ­
d o s a s fo r m a s d e c o o r d in a c ió n in terem p resa ria s d e stin a d a s a cap tar lo s
b e n e fic io s d e la c o o p e r a c ió n .
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
208
4. A M O D O D E CO N C LU SIO N
A d ife r e n c ia d e l c a s o p e tr o q u ím ic o o sid e r ú r g ic o la e x p a n s io n e x ­
p o rta d o ra e n a c e ite s v e g e ta le s n o p r o v ie n e d e u n a c a íd a d e la d e m a n d a
in tern a y d e e le v a d o s ín d ic e s d e su b u tiliz a c ió n d e la c a p a c id a d in sta la ­
d a d isp o n ib le . La d ism in u c ió n d e l c o n s u m o lo c a l s ó lo fu e c o a d y u v a n te
e n la m e d id a e n q u e lib eró v o lú m e n e s in c r e m é n ta le s d e u n a p r o d u c ­
c ió n q u e d e to d a s fo rm a s sie m p r e e x c e d ió c o n sid e r a b le m e n te lo s re­
q u e r im ie n to s d e l m e r c a d o loca l. Esta o b s e r v a c ió n n o s p a r e c e cru cial ya
q u e d e fin e e l carácter estru ctu ral d e l d e sa r r o llo e x p o r ta d o r d e e s te s e c ­
tor d e la agroin d ú stria. En e fe c to , m ien tra s otras in d u strias term in aron
e le v a n d o s u s c o e f ic ie n te s d e e x p o r ta c ió n c o m o sa lid a in e lu d ib le a la re­
c e s ió n d o m é stic a d e lo s a ñ o s 80, la s n u e v a s p la n ta s a c eiter a s c o n stru i­
d a s d u ra n te e s a d é c a d a fu e r o n c o n c e b id a s d e s d e su in ic io c o n e sc a la s
a d e c u a d a s para e l a b a ste c im ie n to d e m e r c a d o s e x te r n o s y c o n t e c n o lo ­
g ía s se m e ja n te s ai e s ta d o d e l arte in tern acion al.
R esalta ta m b ié n e l h e c h o d e q u e e l d e sa r r o llo d e l se c to r ha e sta d o
a s o c ia d o a n u m e r o s o s e f e c to s d e “e n c a d e n a m ie n to ” “h a cia a b a jo ”, in ­
v o lu c r a n d o a la ind ustria p ro d u cto ra d e e q u ip o s para las p la n ta s a c e i­
teras, d e t e c n o lo g ía s d e p r o c e s o y d e s e r v ic io s d e tra n sp o rte y d istrib u ­
c ió n d e l p r o d u c to . En e s to s c a m p o s h a n a p a r e c id o n u m e r o s o s
m e c a n is m o s c o o p e r a tiv o s d e gran e f e c to sin é r g ic o .
C A P I T U L O V II
LA REESTRUCTURACION DEL APARATO
PRODUCTIVO EN LA INDUSTRIA
FARMACEUTICA Y FARMOQUIMICA107
1. EL M O D ELO D E O R G A N IZ A C IÓ N INDUSTRIAL
DEL SECTOR FARMACÉUTICO EN LOS A Ñ O S 6 0 Y 7 0
E n u n e s tu d io r e a liz a d o d e m e d ia d o s d e lo s a ñ o s 7 0 u n o d e lo s
a u to r e s d e l p r e s e n te trabajo (K atz, 1 9 7 4 ) d e sc r ib ía e l c u a d r o in stitu c io ­
n a l y r eg u la to r io v ig e n te a e s e e n to n c e s e n e s t e c a m p o d e la p r o d u c ­
c ió n in d u strial d e n u e s tr o p a ís h a c ie n d o r efe re n c ia a la d istin ta c o n d u c ­
ta m ic r o e c o n ó m ic a d e la s e m p r e sa s d e c a p ita l n a c io n a l v is á v is e l d e
la s su b sid ia r ia s lo c a le s d e g r a n d e s g r u p o s tr a n sn a c io n a le s. Las c o m p a ­
ñ ía s d e c a p ita l n a c io n a l b a sa b a n su estra te g ia d e m e r c a d o e n u n m á s
r á p id o ritm o d e la n z a m ie n to d e n u e v o s p r o d u c to s al m e rc a d o , d e d i­
c a n d o m a y o r a te n c ió n a las c o m b in a c io n e s d e d r o g a s c o n o c id a s , y e m ­
p le a n d o u n m a y o r g a sto u n ita r io d e c o m e r c ia liz a c ió n q u e las firm as
extran jeras. Su a p r o v isio n a m ie n to d e m aterias p rim a s fa r m a c é u tica s g e ­
n e r a lm e n te s e h a c ía e n p a ís e s q u e n o r e c o n o c ía n p a te n te s d e p r o d u c to
e n e l área fa rm a céu tica — c o m o Italia, E sp a ñ a o H u n gría— y p o r lo
ta n to ocu rría a u n c o s to sig n ific a tiv a m e n te m e n o r q u e e l q u e resu ltab a
d e là c o m p r a d e m aterias p rim as a “p r e c io s d e tra n sfe re n c ia ” intracorp o r a c ió n m u ltin a c io n a l q u e era c o m o o p e r a b a n la s su b sid ia r ia s lo c a le s
d e lo s g r u p o s tr a n sn a cio n a le s. A d ife r e n c ia d e lo anterior, la s su b s id ia ­
rias d e firm as tr a n sn a c io n a le s cen tra b a n su e stra teg ia d e m e r c a d o e n e l
la n z a m ie n to d e u n a m a y o r p r o p o r c ió n d e “m o n o d r o g a s ”, e fe c tu a n d o
107 El presente trabajo constituye una versión reducida de un estudio m ás
extenso realizado p o r Jo rg e Katz y G ustavo Burachik a solicitud de la Secretaría
de Planeam iento del Ministerio de Econom ía de la República Argentina.
209
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
210
u n m e n o r n ú m e r o d e la n z a m ie n to s a n u a le s d e n u e v o s p r o d u c to s, m e ­
n o r e s g a sto s u n ita r io s d e c o m e r c ia liz a c ió n e im p o r ta n d o la s m aterias
p rim a s a c tiv a s d e su s r e s p e c tiv a s c a s a s m atrices.
Es im p o r ta n te c o m p r e n d e r q u e la c o n v iv e n c ia d e e s t o s d o s m o d e ­
lo s d e c o m p o r ta m ie n to m ic r o e c o n ó m ic o s ó lo era p o s ib le e n fu n c ió n
d e l particu lar m a r c o in stitu c io n a l y r eg u la to r io e n q u e o p e r a b a la in ­
d u stria fa r m a c é u tica lo c a l e n la e ta p a q u e e s ta m o s e x a m in a n d o .
T res r a sg o s d e d ic h o m o d e lo r eg u la to r io r esa lta n c o m o fa c to r e s
d e te r m in a n te s d e la c o n d u c ta em p r esa r ia , p a rticu la rm en te e n lo q u e s e
refiere al c o m p o r ta m ie n to d e las firm as d e c a p ita l n a c io n a l. D ic h o s ras­
g o s son :
a)
El c a rá c ter s u m a m e n te im p e r fe c to — lé a s e , e s c a s a m e n te tra n sp a ­
rente y v ic ia d o d e c o r r u p c ió n — d e l m e c a n is m o d e o to r g a m ie n to
d e c e r tific a d o s p e r m itie n d o e l la n z a m ie n to d e n u e v o s p r o d u c to s al
m e r c a d o . En e llo e sta b a o b v ia m e n te in v o lu c r a d o e l E stad o, a tra­
v é s d e la Secretaría d e S a lu d P ú b lica , p e r o ta m b ié n e l n ú c le o d e
e m p r e s a s d e c a p ita l d o m é s tic o q u e u su fr u c tu a b a d e l sistem a .
b)
El n o r e c o n o c im ie n to p o r p arte d e la le g is la c ió n — y la jurispru­
d e n c ia lo c a l— d e p a te n te s d e p r o d u c to e n e l c a m p o fa r m a c é u tico .
c)
El a lto n iv e l d e p r o te c c ió n a ran celaria — o , p r o h ib ic ió n lisa y llana
d e im p o r ta c ió n e n a lg u n o s c a s o s — para la p r o d u c c ió n d o m é stic a
d e m a teria s p rim as fa r m a c é u tica s.
T o m a d o s c o n ju n ta m e n te , e s t o s tres r a sg o s d e l r é g im e n r eg u la to r io
in d u jer o n la c o n fo r m a c ió n d e u n m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n in d u strial e n
e l q u e la s firm as d e c a p ita l n a c io n a l e n c o n tr a r o n v ia b le — y s u m a m e n ­
te ren tab le— c o p ia r te m p r a n a m e n te e n e l “c ic lo d e l p r o d u c to ” m o lé c u ­
la s r e c ie n te m e n te d e sc u b ie r ta s e n lo s p a ís e s in n o v a d o r e s y en trar al
m e r c a d o d o m é s t ic o c o n e s p e c ia lid a d e s p r o p ia s d e m arca c u y o d e sa r r o ­
llo fa r m a c é u tic o e fe c tu a b a n e n e l p a ís c o n s u s p r o p io s e le n c o s d e far­
m a c ó lo g o s , b io q u ím ic o s , etc.
E n a lg u n o s c a s o s — lo s m e n o s — d ic h a s firm as d e c a p ita l n a c io n a l
in te g r a b a n v e r tic a lm e n te su o p e r a to r ia lo c a l h a c ia la p r o d u c c ió n d e
p r in c ip io s a c tiv o s e n p la n ta s q u ím ic a s m u ltip r o p ó sito r ela tiv a m e n te p e ­
q u e ñ a s . C o n p r o c e s o s p r o d u c tiv o s d e sa r r o lla d o s y p u e s to s a p u n to e n
s u s p r o p io s la b o r a to rio s, e sta s e m p r e s a s p r o d u c ía n e n lín e a s d is c o n ti­
n u a s p e q u e ñ o s v o lú m e n e s d e m aterias p rim as fa r m a c é u tica s para su
a u to c o n s u m o . La m a y o r ía d e la s c o m p a ñ ía s d e c a p ita l n a c io n a l, sin
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
211
e m b a r g o , n o lle g ó a a v a n za r h a sta e s e n iv e l d e in te g ra c ió n vertical y
s o l o o p t ó p o r fabricar e s p e c ia lid a d e s fin a le s so b r e la b a s e d e p r in c i­
p io s a c tiv o s im p o rta d o s.
En sum a: la e v id e n c ia d is p o n ib le su g ie r e q u e d u ran te la fa s e d e
c o n stitu c ió n d e esta industria e n n u estro p a ís s e c o n s o lid ó u n m o d e lo
d e o r g a n iz a c ió n industrial e n e l q u e las firm as d e capital n a c io n a l s e b e ­
n e ficia ro n d e u n m arco in stitu c io n a l y regu latorio q u e le s perm itió u n a
rápida e x p a n s ió n e n r ela ció n c o n las su b sid iarias d e e m p r esa s transna­
c io n a le s y e l logro d e altas tasas d e ren tabilidad . Este sistem a regu latorio
c o m p r en d ía una d é b il p r o te c c ió n d e lo s d e r e c h o s d e p r o p ie d a d in d u s­
trial, u n a au torid ad sanitaria q u e a n te la m a n ip u la c ió n d e lo s lab orato­
rios d e capital n a c io n a l o to r g a b a a e s t o s a c c e s o p referen cia l a lo s certifi­
c a d o s d e n u e v o s p r o d u c t o s 108 y , f i n a l m e n t e , a l t o s a r a n c e l e s d e
im p o r ta ció n q u e perm itían e l fu n c io n a m ie n to d e p lan tas m u ltip r o p ó sito
d e sín te sis qu ím ica q u e p e s e a te n e r d e s e c o n o m ía s d e e sc a la d e b id o a
su r ed u c id o tam añ o, eran e c o n ó m ic a m e n te v ia b les. D ic h a s p lan tas p ro ­
d u c ía n e se n c ia lm e n te para e l a u to c o n s u m o d e las firm as in volu crad as.
El se c to r a lc a n z ó u n rápido p r o c e s o e x p a n s iv o d u ran te tod a la d é ­
ca d a d e lo s a ñ o s I9 6 0 y, d e m an era in c ip ie n te , c o m e n z ó u n d é b il p r o c e ­
s o d e in tern a cio n a liza ció n so b re fin e s d e la m ism a. En e fe c to , e l se c to r
fa r m a c é u tico lo ca l e x h ib e u n cie rto flujo e x p o r ta d o r — particularm ente
e n lo q u e h a c e a m aterias prim as a n tib ióticas— q u e alcan za a u n o s U$S
7 m illo n e s e n 1966 y lle g a a lo s 4 0 m illo n e s d e d ó la r es e n lo s a ñ o s 1980.
C asi la m itad d e esta cifra c o r r e s p o n d ió a la e x p o r ta c ió n d e sa le s anti­
b ió tic a s p or parte d e Sq u ib b , P fizer, A m erican C yanam id, L epetit q u e
in stalaron plan tas d e fe rm e n ta c ió n e n e l país.
E xam in ad a la e ta p a in icia l d e c o n stitu c ió n d e e sta ind ustria e n lo s
a ñ o s d e la in m e d ia ta p o stg u erra , c o r r e s p o n d e ah ora p asar al e s tu d io
d e lo a c o n te c id o e n e s te c a m p o d e la p r o d u c c ió n ind ustrial e n fe c h a
108 En 1984, al hacerse cargo el Ministerio de Salud Pública de la N ación un
n uevo elenco de gobierno electo dem ocráticam ente, fue p osib le observar que,
frente a un prom edio histórico de aproxim adam ente 300 certificados anuales
autorizando el lanzamiento de n uevos productos, en el último año del gobier­
no militar — 1983— éste había concedido la inusual cifra de 2.600 certificados
en el m arco de un procedim iento altam ente teñido d e corrupción. D ado que
dich os certificados so n v erd adero s títulos de propied ad q u e no p u e d e n ser
an ulados sim plem ente p or decreto, lo actuado en 1983 en los hechos decidía el
com portam iento del m ercado al m en os para los cinco años subsiguientes.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
212
m a s r e c ie n te . Para e llo d istin g u ir e m o s e n tr e lo o c u r rid o e n e l c a m p o
d e las e s p e c ia lid a d e s fin a le s , p o r u n la d o , y e n e l área d e la s m aterias
p rim a s fa r m o q u ím ica s, p o r otro.
2.
EL M O D ELO FARMACEUTICO Y FARM O QUIM ICO
C O NTEM PO R ANEO
2.1. La in dustria d e especialidades m edicinales
El m e r c a d o d e e s p e c ia lid a d e s fa r m a c é u tica s d e la R e p ú b lica Ar­
g e n tin a e stá c o n fo r m a d o p o r c e r c a d e 3 0 0 la b o r a to rio s p r o d u c to r e s.
Sin e m b a r g o , la m a y o ría d e e s ta s e m p r e sa s s ó lo c o m e r c ia liz a u n o s p o ­
c o s p r o d u c to s, d e tal fo r m a q u e lo s 100 m a y o r e s la b o ra to rio s c u b r e n
p r á c tic a m en te e l 90% d e l total d e la s v e n ta s.
Las v e n ta s to ta le s d e m e d ic a m e n to s su p e ra r o n e n 1991 lo s 2 .1 0 0
m illo n e s d e d ó la r e s ,1® d e lo s c u a le s e l 92% c o r r e s p o n d e a v e n ta s b ajo
r ec eta y e l r e s to a lo s p r o d u c to s d e lib re e x p e n d io .
El c r e c im ie n to d e l v a lo r c o m e r c ia liz a d o e n lo s ú ltim o s a ñ o s ha s i­
d o c o n sid e r a b le ; 6,9% e n e l b ie n io 1 9 8 8 -1 9 9 0 y n ad a m e n o s q u e 38%
e n tr e 1991 y 1992.
D e b e m o s o b serv a r, sin e m b a r g o , q u e e sta s tasas m á s q u e reflejar
u n a e x p a n s ió n d e l v o lu m e n fís ic o d e p r o d u c c ió n m u e str a n u n p r o c e s o
c o m b in a d o d e a u m e n to d e p r e c io s y d e a p r e c ia c ió n c a m b ia ría . E n
e fe c to , la e v o lu c ió n d e la s u n id a d e s físic a s p o n e e n e v id e n c ia e l im p r e ­
s io n a n te p r e d o m in io d e l e f e c t o p r e c io s so b r e e l d e c a n tid a d e s: e l a u ­
m e n to e n e l v a lo r d e v e n ta s p r e v ia m e n te m e n c io n a d o para e l b ie n io
1 9 8 8 -1 9 9 0 s e p r o d u jo c o n c o m ita n te m e n te c o n u n a c a íd a d e l v o lu m e n
fís ic o d e l 10% y e l sa lto e sp e c ta c u la r d e l v a lo r d e v e n ta s en tre 1991 y
1 9 9 0 — 38%— s e registra c o n u n in c r e m e n to d e s ó lo
16%
e n la s u n id a ­
d e s física s p r o d u c id a s p o r la ind ustria.
Esta s itu a c ió n s e refleja e n la e v o lu c ió n d e l p r e c io m e d io d e l s e c ­
tor q u e era d e U $ S 3 ,2 e n 198 8 , U $S 3 ,8 e n 1990 y U $S 4 ,6 e n 1991 y
s u p e r a h o lg a d a m e n te lo s 5 d ó la r e s e n 1994.
Si s e to m a u n p e r ío d o d e c o m p a r a c ió n m á s e x t e n s o la s ta sa s s o n
a ú n m á s im p r e s io n a n te s. E ntre 1983 y 1991, e l v a lo r d e las v e n ta s h a
109 V aluados los productos a precios de fábrica.
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
213
c r e c id o e n u n 91% (8,4% a c u m u la tiv o a n u a l) y la s u n id a d e s p r o d u cid a s
u n 33% (3,6% a c u m u la tiv o a n u a l), lo q u e h a lle v a d o a u n in c r e m e n to
d e l p r e c io m e d io d e 44%.
El a b a s te c im ie n to lo c a l d e m e d ic a m e n to s, a d ife r e n c ia d e m u c h o s
p a íse s e n v ía s d e d e sa r r o llo , s e realiza c a si e x c lu s iv a m e n te e n b a s e a
p r o d u c c ió n n a c io n a l.
El g r a d o d e c o n c e n tr a c ió n p r e v a le n te e n e sta in d u stria n o e s alto
si se lo m ira a n iv e l a g r e g a d o d e l se c to r y c o m p a r a tiv a m e n te c o n otras
ram as d e in d u stria;110 e n 1991 la s prim eras cu atro firm as d a b a n c u e n ta
d e l 20% d e las v e n ta s y las p rim eras 8 lle g a b a n al 30%.
La c o n c e n tr a c ió n n o p a r e c e se r h o y m u y d istin ta a la q u e e x istía ,
p o r e je m p lo , e n 1983- P er o si la e x a m in a m o s d isc r im in a n d o s e g ú n e l
o r ig e n d e l c a p ita l su rg e u n d a to in teresa n te. Las p rim eras 4 firm as d e
cap ital n a c io n a l p a sa r o n d e co n tro la r 13% d e l m e r c a d o a c e r c a d e 18%
en tr e 1983 y 1991- En c a m b io , e l c u arteto d e la s m a y o r e s firm as d e c a ­
pital extran jero con trajo su p a r ticip a c ió n relativa d e l 13% a l 11%.
D e h e c h o , la d istr ib u ció n d e l m e rc a d o v ig e n te e n 1983, 58% para
las firm as d e c a p ita l ex tran jero y 42% para las d e c a p ita l n a c io n a l, e s,
e n 1991, e x a c ta m e n te la in versa.
Q u iz á s e l fe n ó m e n o estructural m á s r elev a n te d e s d e e l p u n to d e
vista d e la tr a n sfo r m a ció n q u e su fre la m o r fo lo g ía d e m e r c a d o d e e s te
se c to r e n lo s ú ltim o s tres lu stro s s e refiere a la p é r d id a d e p r e se n c ia re­
lativa d e l se c to r d e c a p ita l extran jero e n e l c o n ju n to d e la o ferta d e
m e d ic a m e n to s. D ic h o f e n ó m e n o e s p articu larm en te fu e r te e n e l c a s o
d e las firm as d e o r ig e n n o r tea m erica n o .
A fin e s d e lo s a ñ o s 7 0 y d u ran te lo s 80 s e retiraron d e l m e r c a d o
lo c a l im p o r ta n te s e m p r e sa s m u ltin a c io n a le s d e o r ig e n e s ta d o u n id e n s e
c o m o S q u ib b , U p jo n h , Lilly, Sm ith K lin e a n d F r e n c h , S e a r le , M ea d
J o h n s o n y M erck Sh arp & D o h m e .
110 D ebem os notar, sin em bargo, que la industria se divide en m ás de 30
“clases terapéuticas” — o subm ercados— diferentes entre sí en lo que hace al
grado de sustitución de los productos, d esde el punto de vista de la dem anda.
Antibióticos y antidepresivos serían, por ejemplo, d o s clases terapéuticas d e las
que registran m ayores ventas anuales y es obvio que, entre ellas, la sustituibilidad es prácticam ente nula. En otros términos, so n en realidad dos m ercados
farm acéuticos absolutam ente diferenciados. Ai interior de cada “clase terapéuti­
c a ” el grado de concentración económ ica aum enta dram áticam ente siendo sólo
dos o tres firm as las que controlan la casi totalidad de las ventas.
214
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
A lg u n a s d e e s ta s c o m p a ñ ía s cerraron s u s p la n ta s e la b o r a d o r a s d e
m a ter ia s p rim as fa r m a c é u tica s — S q u ib b y E. Lilly, p o r e je m p lo — y c e ­
d ie r o n su lín e a d e p r o d u c to s a o tra s firm as — n a c io n a le s o e x tra n je ­
ras— . En g e n e r a l, la lín ea d e m e d ic a m e n to s d e m arca d e la firm a q u e
d e ja e l m e r c a d o p ie r d e p a r tic ip a c ió n e n e l m ism o e n lo s a ñ o s s u b s i­
g u ie n t e s al retiro d e la e m p r e sa titular d e lo s m ism o s. Esta e s la e x p li­
c a c ió n d e la ab ru p ta ca íd a d e p a r tic ip a c ió n relativa q u e e x h ib e n las fir­
m a s d e c a p ita l n o r te a m e r ic a n o q u e p a s a n d e c o n tr o la r c er ca d e l 22%
d e l m e r c a d o é tic o e n 1982 a s o l o e l 9,5% d e l m ism o h a c ia fin a le s d e
lo s 80.
Las firm as d e o r ig e n a le m á n y s u iz o ta m b ié n p e r d ie r o n cierta p r e ­
s e n c ia e n e l m e r c a d o , p e r o e n n in g ú n c a s o e n la m a g n itu d c o n q u e lo
h ic ie r o n las d e l g r u p o n o r te a m e r ic a n o .
A l ig u a l q u e lo q u e y a v e n ía o c u r r ie n d o d e s d e é p o c a s an terio res,
la p érd id a relativa d e p o s ic io n e s p o r parte d e l se c to r d e c a p ita l e x tra n ­
jero e stá a so c ia d a al m e n o r ritm o d e la n z a m ie n to d e p r o d u c to s n u e v o s
p o r a ñ o y al c o n s ig u ie n te im p a c to n e g a tiv o q u e e llo tie n e s o b r e la re­
c o m p o s ic ió n d e l p r e c io p r o m e d io p o r lab o ra to rio . En e fe c to , to m a n d o
c o m o e je m p lo e l q u in q u e n io c o m p r e n d id o e n tr e 1980 y 198 5 , o b s e r v a ­
m o s q u e e n tr a n al m e r c a d o fa r m a c é u tic o n a c io n a l 1.5 7 7 n u e v o s p r o ­
d u c to s d e lo s c u a le s s ó lo 544 fu e r o n la n z a d o s p o r firm as d e c a p ita l e x ­
tranjero, e n ta n to q u e lo s 1 .0 3 3 resta n tes c o r r e s p o n d e n a la n z a m ie n to s
d e firm as d e c a p ita l n a c io n a l. P o r otra parte, e l p r e c io p r o m e d io d e lo s
p r o d u c to s q u e tie n e n en tre 0 -1 2 m e s e s d e v id a c u a d r u p lic a e l p r e c io
m e d io d e la ind ustria e n ta n to q u e e l p r e c io p r o m e d io d e lo s m e d ic a ­
m e n t o s q u e t ie n e n e n tr e 0 y 2 4 m e s e s l o d u p lic a . S u m a n d o a m b o s
e f e c t o s — e s to e s, e l e fe c to p r e c io s y e l e f e c t o n u e v o s la n z a m ie n to s—
q u e d a clara la e x p lic a c ió n d e p o r q u é las e m p r e s a s d e c a p ita l n a c io n a l
g a n a n te rr en o siste m á tic a m e n te d e n tr o d e l r a n k in g d e v e n ta s d e la in ­
du stria, al m e n o s hasta m e d ia d o s d e la d é c a d a p a sa d a . D e n tr o d e e s e
e s q u e m a s o n las firm as d e o r ig e n n o r te a m e r ic a n o la s q u e m á s te rr en o
r ela tiv o p ie r d e n s ie n d o e llo ín te g r a m e n te c a p ita liz a d o p o r e m p r e sa s l o ­
c a le s .
El m e jo r d e s e m p e ñ o c o n ju n to d e las firm as d e cap ital n a c io n a l e n
r e la c ió n c o n la s m u ltin a c io n a le s s e é v id e n c ia ta m b ié n e n la e v o lu c ió n
d e lo s p r e c io s m e d io s . En e fe c to , las p rim eras h a n c o n s e g u id o m a n te ­
n e r u n p r e c io m e d io siste m á tica m e n te su p e r io r a l d e las se g u n d a s , m o s ­
tra n d o e n 1993 u n v alor d e U$S 5,3 e n e l c a s o d e las firm as d e ca p ita l
lo c a l con tra u n o c e r c a n o a lo s U$S 4 para la s e m p r e sa s extranjeras.
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica..
215
Esta d ife r e n c ia e s m á s m arcad a si la c o m p a r a c ió n s e realiza s ó lo
en tre la s cu a tro firm as n a c io n a le s y la s cu a tro extran jeras d e m a y o r v o ­
lu m e n d e v e n ta s. El p rim er g r u p o ha a u m e n ta d o su p r e c io m e d io d e
U $S 4 a U $S 5,1 y a U $S 5 ,9 en tre 1983, 1 9 8 8 y 1991 e n ta n to q u e las
d e l s e g u n d o g r u p o h a n su frid o u n d e te r io r o d e s d e U $ S 3 ,4 e n 1983 a
U $S 2 ,9 e n 1991- C o m o p u e d e a p recia rse, e n 1991 las cu a tro firm as n a ­
c io n a le s m á s im p o r ta n te s te n ía n u n p r e c io p r o m e d io q u e d u p lic a b a al
d e las cu atro firm as extran jeras d e m a y o r p orte.
P e s e a lo anterior, v a le la p e n a o b se r v a r q u e n o to d a s la s firm as
d e cap ital ex tra n jero h a n p e r d id o terren o p o r igu al. En e fe c to , si e n lu ­
gar d e tom ar las cu a tro p rim eras firm as d e l r a n k in g — c o m o s e h a c e e n
e l párrafo an terio r— to m a m o s las firm as q u e m á s a u m e n ta r o n e l v alor
d e s u s v e n ta s e n tr e 1988 y 1991, o b s e r v a r e m o s q u e n o s o n p o c a s las
firm as d e c a p ita l extran jero “m e d ia n a s-g r a n d e s” q u e lo g ra n r e c o m p o ­
n e r su p r e c io p r o m e d io y a sí gan ar p o s ic io n e s d e n tr o d e l r a n k in g d e
la ind ustria e n fe c h a rela tiv a m e n te r ec ie n te .
H asta a q u í h e m o s p r e sta d o a te n c ió n a la e v o lu c ió n r e c ie n te d e la
ind ustria n a c io n a l d e e s p e c ia lid a d e s m e d ic in a le s a te n d ie n d o a lo o c u ­
rrido c o n p r e c io s y c a n tid a d e s y m iran d o e n particu lar lo q u e h a c e a la
p a r ticip a c ió n relativa e n tr e firm as n a c io n a le s y extran jeras. C o r re sp o n ­
d e ah ora e x a m in a r e l p r o c e s o e v o lu tiv o d e la ind ustria farm o q u ím ica ,
e s to e s , d e l se c to r p r o d u cto r d e m aterias p rim as fa r m a c é u tica s o p rin ci­
p io s a c tiv o s.
2 .2 . L a in d u s tr ia d e m a te r ia s p r i m a s f a r m a c é u ti c a s
N o s e d is p o n e d e d a to s a c er ca d e l v a lo r d e p r o d u c c ió n d e m a te ­
rias prim as fa r m a c é u tica s e in te rm e d ia rio s d e s ín te s is para la fab rica­
c ió n d e a q u e lla s. N o o b sta n te , s e c a lc u la q u e h a c ia m e d ia d o s d e la d é ­
ca d a d e l 8 0 — é p o c a d e a u g e d e e s te s u b s e c to r — s e p r o d u cía n e n e l
p a ís u n a s 3 0 0 to n e la d a s d e p r in c ip io s a c tiv o s fa r m a c é u tico s. T o m a n d o
u n p r e c io m e d io d e U $S 1 0 0 /k g , e l v a lo r d e p r o d u c c ió n d e a q u e l p e ­
r ío d o p o d ría e stim a r se e n u n o s U $S 30 m illo n e s, d e lo s c u a le s cer ca
d e l 50% era fa b r ic a d o e n la m a y o r d e las p la n ta s fa r m o q u ím ica s lo c a ­
les; L ap lex-M ap rim ed .
La ram a e la b o r a d o r a d e p r in c ip io s a c tiv o s d e u s o fa r m a c é u tic o
atraviesa e n n u e s tr o s d ía s u n sig n ifica tiv o p r o c e s o d e co n tra cció n ; las
p r in c ip a le s p la n ta s s e e n c u e n tr a n e n u n a situ a c ió n d e cierre in m in e n te .
216
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
E n té rm in o s g e n e r a le s p u e d e afirm arse q u e la m ism a en fr en ta c r e c ie n ­
te s d ific u lta d e s d e c o m p e titiv id a d y q u e su fu tu ro a p a r e c e c o m o fu e r te ­
m e n te c o m p r o m e tid o e in c ie r to e n e l a c tu a l m a r co d e baja p r o te c c ió n
a ran celaria y apertura d e la e c o n o m ía . C o m o e n otras ram as p r o d u cti­
v a s, la d e m aterias p rim a s fa r m a c é u tica s m u estra u n c la r o r e p lie g u e e n
e l v a lo r a g r e g a d o d o m é s t ic o y u n a fu e r te e x p a n s ió n e n e l c o n te n id o
d e im p o r ta c io n e s d e la p r o d u c c ió n n a c io n a l. A p a re ce c o m o u n h e c h o
g e n e r a liz a d o e l c ierre d e lín e a s d e p r o d u c c ió n y la r e d u c c ió n d e l n ú ­
m e r o d e p a s o s d e s ín te s is q u ím ic a e n c a r a d o s lo c a lm e n te e n a q u e lla s lí­
n e a s d e fa b r ica c ió n q u e a ú n s e m a n tie n e n activas.
En 1983 — ú ltim o a ñ o para e l q u e s e c o n o c e n cifras d e sc r ip tiv a s
d e la infraestructura física d e l se c to r — e l c u a d r o d e situ a c ió n era e l si­
g u ie n te :
Cuadro 3 0
L aboratorios d e c a p ita l n a c io n a l p r o d u c to r e s d e m aterias p rim as
fa r m o q u ím ica s. A rgen tin a, 1983
Equipo Planta
Piloto
(litros)
Laboratorio
Microsules
Laplex
Syntial
Bagó
Plusquimia
Gramon
F u en te:
Equipo
Producción
(litros)
Vidrio
inoxid.
Vidriado
Inoxid.
500
150
600
100
13
40
5
15
30
62
s/d
s/d
280
200
J. Katz, 1984.
45
29
150
1
15
Secaderos
Fuerza
motriz
(kg)
Estáticos Fluido K W
600 200
2.000 1.000
3.000 300
4 lechos
1.100
500 200
30
50
60
75
20
40
0
0
0
0
0
0
Personal
Mil frig. I&D
18
6
s/d
s/d
30
35
5
28
15
27
10
17
Prod.
40
90
s/d
15
5
s/d
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
217
C u adro 3 1
P er so n a l d e n iv e l terciario y té c n ic o o c u p a d o e n tareas d e I& D y e n e l
m a n e jo d e la p lan ta fa rm o q u ím ica . A rgen tina, 1983Departamentos
Laboratorios
Investigación
Analítico
Biológico
Microbiológico
Farmacológico
Toxicológico 5
Producción
Piloto
Industrial
Otros
Bioterio
Servicios generales
Profesionales
Técnicos
25
11
5
7
7
5
15
35
6
8
7
11
14
100
36
2
16
13
2
F u e n t e : Secretaría de Ciencia y Técnica, en b ase a inform ación provista por la
Cám ara Argentina de Productores d e D rogas Farm acéuticas ( c a p d r o f a r ) , 1983.
E x a m in a r em o s se g u id a m e n te la e v o lu c ió n d e la p r o d u c c ió n lo c a l
d e m aterias p rim as fa r m a c é u tica s se p a r a n d o fe r m e n ta c ió n d e sín te sis
q u ím ic a , y a q u e a m b o s c o n stitu y e n “fu n c io n e s d e p r o d u c c ió n ” fu e r te ­
m e n te d isím ile s.
A. FERM ENTACION
La ind ustria d e la fe r m e n ta c ió n an tib ió tica , q u e c o m e n z ó su d e s a ­
rrollo e n n u e str o p a ís e n lo s a ñ o s 50 y
60,
p rá ctica m en te h a d e ja d o d e
e x istir e n fe c h a r e c ie n te .
La fe r m e n ta c ió n a n tib ió tic a s e rad ica e n e l p a ís e n lo s a ñ o s 50,
fu n d a m e n ta lm e n te a partir d e u n g r u p o d e firm as tr a n sn a c io n a le s atraí­
d a s p o r e l in c e n tiv o d e la p r o te c c ió n e x ter n a . En u n a prim era in sta n cia
la barrera c o n s is tió e n la p r o h ib ic ió n lisa y llan a d e im p o r ta c ió n la q u e
fu e e lim in a d a p o c o s a ñ o s m á s tarde y su stitu id a p o r u n a tasa a d v a lo ­
re m d e p r o te c c ió n e x te r n a q u e o r ig in a lm e n te lle g ó al 300% . La prim era
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
218
e n in c o rp o ra r se a l m e r c a d o fu e la firm a n o r te a m e r ic a n a S q u ib b , q u e
lo g r ó c o n d ic io n e s d e m o n o p o lio d u ran te lo s p r im er o s a ñ o s d e su o p e ­
ratoria lo ca l, s ie n d o su in g r e s o s e g u id o — a ñ o s m á s tarde— p o r otras
firm as n o r te a m e r ic a n a s c o m o P fizer, L epetit, A m e ric a n C yan am id . Ú lti­
m o e n entrar al m e r c a d o d e la fe r m e n ta c ió n a n tib ió tica f u e e l lab orato­
rio d e c a p ita l n a c io n a l B a g ó .
La eta p a d e in sta la c ió n d e la industria fu e se g u id a p o r u n e x t e n s o
p e r ío d o m ad u rativo q u e c u b r ió la d é c a d a d e l
60
y la prim era parte d e
lo s a ñ o s 70. D u ran te e ste p e r ío d o s e d e sa r r o lló u n a im p ortan te c a p a c i­
d a d te c n o ló g ic a lo c a l e n e l c a m p o d e la fe rm e n ta c ió n a n tib iótica. Se e x ­
p a n d ie r o n y c o n so lid a r o n g r u p o s d e d esa rro llo d e p r o c e s o s e n cad a una
d e las p lan tas, lo q u e p erm itió m ejorar su sta n cia lm e n te lo s r en d im ie n to s
físic o s a lc a n z a d o s p o r lo s e q u ip o s d e p r o d u c c ió n y g r a d u a lm e n te incursio n a r e n a c tiv id a d es d e e x p o r ta c ió n d e a n tib ió tico s a granel.
Sin e m b a r g o , e n la s e g u n d a m itad d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 70 s e
p r o d u jo u n a b r u sca a c e le r a c ió n d e l ritm o d e c a m b io te c n o ló g ic o a e s ­
c a la m u n d ia l e n e s te c a m p o d e la p r o d u c c ió n in d u strial f e n ó m e n o q u e
la s p la n ta s lo c a le s n o p u d ie r o n rep licar e n su in teg rid a d r eg istr á n d o se
u n c r e c ie n te retraso rela tiv o y a d e s d e e s a é p o c a .
E ste p r o c e s o d e d e te r io r o rela tiv o s e p e r c ib e c o n c la rid a d y a a fi­
n e s d e lo s a ñ o s 7 0 y c o m ie n z o s d e lo s 80. Entre 1980 y 1 9 8 2 d e ja r o n
d e o p e r a r y s e d e sm a n te la r o n cu atro d e las c in c o p la n ta s d e fe rm e n ta ­
c ió n a n tib ió tica e x is te n te s e n e l país, c e r r á n d o se a sí u n c ic lo d e tres
d é c a d a s d e d e sa r r o llo d e la ind ustria d e p r in c ip io s a c tiv o s a n tib ió tic o s
q u e c o n v ie n e e x a m in a r c o n c ie r to d e ta lle .
La prim era y m á s im p o r ta n te d e las p la n ta s d e fe r m e n ta c ió n q u e
h u b o d e o p e r a r e n e l p a ís s e ra d icó e n 1 9 4 9 y p e r te n e c ió a la e m p r e sa
m u ltin a c io n a l n o r te a m e r ic a n a Sq u ib b . D ic h a r a d ic a c ió n fu e e l resu lta d o
d e u n a n e g o c ia c ió n e n la c u a l e l g o b ie r n o n a c io n a l d e c id ió o to r g a r a
e sta e m p r e sa c o n d ic io n e s m o n o p ó lic a s , c er ra n d o la im p o r ta c ió n d e p e ­
n icilin a.
Entre 1 9 5 2 y I 9 6 0 s e rad ica ro n e n e l p a ís otras tres p la n ta s d e fer­
m e n ta c ió n : L epetit, P fizer y A m e ric a n C y an am id . E n lo s a ñ o s 6 0 s e s u ­
m ó la d e B a g ó .
Es in te re sa n te o b ser v a r q u e A rgen tin a in g r esa e n e s te c a m p o d e la
p r o d u c c ió n in d u strial c o n u n r e z a g o d e a p r o x im a d a m e n te u n a d é c a d a
r e s p e c to a la fron tera te c n o ló g ic a in te rn a cio n a l, y a q u e la s p rim eras
p la n ta s p r o d u c to r a s d e p e n ic ilin a e n e l m u n d o d a ta n d e 1940.
L os e q u ip o s d e fe r m e n ta c ió n traíd os al p a ís e n lo s a ñ o s in ic ia le s
La reestructuración del aparato productivo e n la industria farmacéutica.
219
d e im p la n ta c ió n d e la ind ustria n o d ife ría n su sta n c ia lm e n te d e lo s in­
te r n a c io n a le s. D ic h a se m e ja n z a in icia l n o s e lo g ra m a n te n e r p o r m u c h o
tie m p o ya q u e p o c o s a ñ o s m á s tarde lo s ta m a ñ o s p r o to típ ic o s d e p la n ­
ta p r e v a le n te s e n e l m u n d o h a n c r e c id o h asta triplicar la e sc a la o p e r a ti­
v a d e lo s e q u ip o s lo c a le s.
L os ta m a ñ o s d e lo s fe r m e n ta d o r e s lo c a le s in sta la d o s e n e s e e n to n ­
c e s o sc ila n e n tr e lo s 20 m3 — B a g ó in stala 5 d e d ic h o s e q u ip o s — y lo s
6 0 m3 q u e e s la e sc a la d e lo s in sta la d o s p o r S q u ib b . P fizer, C yan am id y
L ep etit in stalaron fe r m e n ta d o r e s d e 3 0 /3 5 m 3 r e s p e c tiv a m e n te d u ran te
su e ta p a d e r a d ic a c ió n e n e l m e d io lo ca l.
V ale la p e n a h a c e r notar q u e s ó lo p o c o s a ñ o s m a s tarde, G ist Bro­
c a d e s o p e r a b a e n H o la n d a c o n fe rm e n ta d o r e s m u c h o m a y o r es — 150
m 3— y la e sc a la p rototípica e u r o p e a s e u b ica b a e n e l e n to r n o d e lo s 80
m 3 p o r ferm entador. Este f e n ó m e n o ilustra claram en te e l p ro b lem a d e
las d e s e c o n o m ía s e s tá tic a s d e e s c a la q u e s e a c u m u la n a raíz d e l bajo rit­
m o d e r e p o sic ió n d e lo s e q u ip o s lo c a le s, q u e s o lo ten ía n p o r fu n c ió n e l
a b a stec im ie n to d e l m e rc a d o d o m é s tic o b ajo fu ertes barreras arancelarias.
El m o d e lo su stitu tivo n o h u b o d e g en e ra r p r e sio n e s n i in c e n tiv o s c o m o
para q u e la r e p o sic ió n te c n o ló g ic a ocurriera a l ritm o in tern acion al.
E n o tr o s p alab ras, p e s e a arrancar c a s i e n ig u a ld a d d e c o n d ic io n e s
e n r e la c ió n c o n lo s ta m a ñ o s in te r n a c io n a le s, la fu e r te e x p a n s ió n d e las
e s c a la s o p e r a tiv a s e n lo s p a ís e s d e sa r r o lla d o s — e x p a n s ió n q u e s e h a c e
e fe c tiv a a partir d e la s n u e v a s in v e r s io n e s y d e la r e p o s ic ió n d e e q u i­
p o s o b s o le to s — v a g r a d u a lm e n te d e ja n d o e n d e sv e n ta ja relativa a lo s
e s ta b le c im ie n to s lo c a le s p r o d u c to r e s d e m aterias p rim as a n tib ióticas. El
p r e d o m in io d e la o r ie n ta c ió n h a c ia e l m e r c a d o in te rn o q u e m ostrab a e l
se c to r p o n ía u n te c h o a la v o lu n ta d e m p r esa r ia d e in v e r sió n , v o lv ie n d o
in v ia b le u n ritm o d e c a m b io estru ctu ral d e l se c to r q u e sig u ie ra d e c er ­
c a e l v e r tig in o so p r o g r e s o e x p e r im e n ta d o p o r la s e s c a la s d e p r o d u c ­
c ió n a n iv e l in tern a cio n a l.
P a se m o s a h o ra d e l p la n o d e la e stá tica d e l ta m a ñ o fabril al d e la
d in á m ic a d e l c a m b io t e c n o ló g ic o (W a n g , 1979).
T o d a p la n ta d e fe r m e n ta c ió n d e b e n e c e s a r ia m e n te co n ta r c o n u n
e le n c o p r o fe sio n a l d e d ic a d o al m e jo r a m ie n to y d e sa r r o llo d e p r o c e s o s.
La industria d e m aterias p rim as a n tib ió tic a s s e b a sa e n p r o c e s o s d e fer­
m e n ta c ió n , e x tr a c c ió n , p u r ific a c ió n y c r ista liz a c ió n q u e r e q u ie r e n la
p r e se n c ia d e p r o fe sio n a le s d e d istin ta s d isc ip lin a s e n tareas d e m ejora
y o p tim iz a c ió n d e lo s m é to d o s d e trabajo, lo s p r o c e s o s ex tra c tiv o s y d e
p u rifica c ió n , e tc.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
220
C a b e p o c a d u d a a c e r c a d e l h e c h o d e q u e e l c o n o c im ie n t o t e c n o ­
l ó g i c o in c r e m e n ta l d e r iv a d o d e l o s e s f u e r z o s d e m e jo r a m ie n t o d e
p r o c e s o s p e r m itió a u m e n ta r s ig n ific a tiv a m e n te l o s r e n d im ie n t o s e n
c a d a u n a d e la s e ta p a s p r o d u c tiv a s y m ejorar a sí la p r o d u c tiv id a d g l o ­
b a l d e la in d u stria d u ra n te e l p e r ío d o a q u í e x a m in a d o . Sin e m b a r g o ,
e l ritm o d e c a m b io t e c n o ló g ic o d e la s p la n ta s lo c a le s n o a c o m p a ñ ó
d e c e r c a al q u e s e r eg istr a b a e n lo s e s ta b le c im ie n to s d e lo s p a ís e s
m á s d e sa r r o lla d o s .
E n s o lo p o c o s a ñ o s lo s r e n d im ie n to s in te r n a c io n a le s e n la e ta p a
ferm en ta tiv a c r e c ie r o n e sp e c ta c u la r m e n te . Las 150 u n id a d e s p o r m ilili­
tro q u e s e o b te n ía n e n lo s p r im er o s a ñ o s d e im p la n ta c ió n d e e s ta in ­
du stria p a sa r o n a 15-000 e n lo s a ñ o s 60, 4 0 .0 0 0 u n a d é c a d a m á s tarde
y a lca n za r o n la s 6 0 .0 0 0 u n id a d e s p o r m ililitro e n lo s a ñ o s 80.
M e n o s e s p e c ta c u la r m e n te q u e e n la a c tiv id a d ferm en ta tiv a , tam ­
b ié n la s f a s e s p o s te r io r e s d e e x tr a c c ió n , p u rifica c ió n , e tc . m u e str a n im ­
p o r ta n te s m ejoras e n lo s p r o c e s o s p r o d u c tiv o s. T a m b ié n a q u í — a u n ­
q u e p a r tie n d o d e r e n d im ie n to s s im ila r e s a lo s in te r n a c io n a le s — la s
p la n ta s lo c a le s p e r d ie r o n g r a d u a lm e n te c o m p e titiv id a d relativa e n rela ­
c ió n a la te c n o lo g ía d e v a n gu ard ia.
E ste f e n ó m e n o s e a c e n tu ó e n la d é c a d a d e l 70. Los r e n d im ie n to s
lo c a le s lle g a r o n a u b ic a r se e n las 20 a 2 5 .0 0 0 u n id a d e s d e p e n ic ilin a
p o r m ililitro, p e r o n u n c a lle g a r o n a su p e r a r e sta m arca q u e c o m o v e ­
m o s e stá y a m u y le jo s d e lo s r e n d im ie n to s in te r n a c io n a le s. La fron tera
te c n o ló g ic a in tern a cio n a l, m ien tra s tan to, registrab a u n a fu e r te a c e le r a ­
c ió n q u e las p lan tas lo c a le s n o a lca n za r o n a rep rod u cir.
E llo fu e a sí a u n a p e sa r d e q u e to d a s y c a d a u n a d e las firm as in s­
ta la d a s lo c a lm e n te c o n stitu y e r o n e q u ip o s p r o fe sio n a le s para e l m ejo ra ­
m ie n to d e p r o c e s o s.
In v e s tig a d o r e s d e l c a m p o d e la fe r m e n ta c ió n c o in c id e n e n p u n tu a ­
lizar q u e e l a u m e n to o b s e r v a d o d e p r o d u c tiv id a d g lo b a l q u e registra la
in d u stria e n e l m u n d o e n e s e m o m e n to e m e r g e c o m o e l resu lta d o d e
la in te r a c c ió n d e m ejoras in tr o d u c id a s e n m ú ltip le s c a m p o s d e la q u í­
m ica, la b io q u ím ic a , la física, la g e n é tic a , la in g e n ie r ía m e c á n ic a , etc.
En o tr o s térm in o s, e l c o n ju n to d e lo q u e s e ha d a d o e n llam ar e l S iste­
m a In n o v a tiv o n a c io n a l h u b o d e in teractuar para q u e d ic h o sa lto d e la
fron tera té c n ic a in te r n a c io n a l e fe c tiv a m e n te ocu rriera. E. V a n d a m m e ,
d e l L aboratorio d e M ic ro b io lo g ía G en e r a l d e la U n iv e r sid a d d e G h en t,
B é lg ic a , al estu d ia r la e v o lu c ió n d e l p r o c e s o p r o d u c tiv o d e G ist B r o ca ­
d e s e sc r ib e : “El a u m e n t o e n la p r o d u c tiv id a d e s c o n s id e r a d o c o m o
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
221
p r o v e n ie n te d e la in te r a c c ió n d e r esu lta d o s o b te n id o s e n e l c a m p o d e
la s c e p a s, in ó c u lo s , m e d io s , e q u ip o s , c o n tr o le s d e a lim e n ta c ió n , c o n ­
tro les d e p a r á m e tr o s físic o s , e t c .” (V a n d a m m e, 1984).
T al v e z s e a e sta la e x p lic a c ió n m á s r a zo n a b le d e p o r q u é a p a r e c e
u n cie rto f e n ó m e n o d e r eta r d a m ien to r elativo e n e l ritm o d e c a m b io
te c n o ló g ic o q u e a lc a n z a n las p la n ta s lo c a le s v is à v is la s d e lo s p a íse s
in d u strializad os. E n e f e c to , la m a sa crítica — o n e tw o r k — d e p r o fe sio ­
n a le s d e d iv e r sa s d is c ip lin a s q u e d e b e actuar para a lc a n z a r m e jo r a s
su sta n tiv a s d e la p r o d u c tiv id a d , n o p a r e c e h a b er se a lc a n z a d o e n e l m e ­
d io loca l. T a m p o c o p a r e c e h a b e r se lo g r a d o e l “c lim a ” a d e c u a d o d e in ­
te r a c c ió n en tre e l a p a r a to p r o d u c tiv o y e l siste m a c ie n tífic o -te c n o ló g ic o
n a c io n a l, e l q u e resu lta cru cial e n la historia e v o lu tiv a d e lo s p a íse s
c e n tr a le s. E ste tip o d e e x te r n a lid a d e s y d e e f e c t o s s in é r g ic o s d e retr o a lim en ta ció n n o p a r e c e n h a b e r s id o fá c ile s d e c o n s e g u ir e n n u estro
p a ís e n e l q u e m u c h a s d e las d isc ip lin a s c ie n tífica s o te c n o ló g ic a s re­
q u er id a s n o h a b ía n a ú n d e s p e g a d o sig n ifica tiv a m e n te y e n e l q u e la
fr a g m e n ta c ió n e in c o h e r e n c ia d e la p o lític a industrial, p o r u n la d o , y
d e l sistem a c ie n tífic o -te c n o ló g ic o , p o r otro, fracasaron e n lograr q u e la
in d u stria e x p a n d ie r a s u s h o r iz o n te s in te r n a c io n a le s y , c o n c o m ita n te m e n te , m ejorara su b a s e te c n o ló g ic a a u n ritm o c o h e r e n te c o n lo q u e
esta b a s u c e d ie n d o e n la e s c e n a in tern acion al.
O tro s d o s e le m e n t o s q u e a p o r ta r o n a la p é r d id a d e p o s ic io n e s d e
la in d u stria d e fe r m e n ta c ió n a n tib ió tic a lo c a l fu e r o n e l fu e r te g r a d o
d e in certid u m b re m a c r o e c o n ô m ic a q u e s e in sta ló e n la e c o n o m ía d o ­
m é stic a a partir d e la s e g u n d a m ita d d e lo s a ñ o s 7 0 — q u e sin d u d a
a fe c tó e l ritm o d e in v e r s io n e s d e l se c to r — y la p o lític a cam b iaria s e ­
g u id a p o r e l g o b ie r n o m ilitar d e s d e fin e s d e 1978. E stas d o s c ir c u n s­
ta n cia s c o la b o r a r o n a d e te rio ra r a ú n m á s la d e p o r s í e n d e b le p o s ic ió n
c o m p e titiv a d e la s p la n ta s lo c a le s d e fe r m e n ta c ió n . La in e sta b ilid a d
m a c r o e c o n ô m ic a a f e c t ó n e g a t iv a m e n t e e l ritm o d e r e n o v a c ió n d e
e q u ip o s m ien tras q u e la a p r e c ia c ió n d e la m o n e d a n a c io n a l to r n ó re­
la tiv a m e n te m á s c o n v e n ie n t e la im p o r ta c ió n d e m a ter ia s p rim as a n ti­
b ió tica s q u e la p r o d u c c ió n lo ca l.
La su erte e sta b a e c h a d a y e n lo s in ic io s d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s
1980 p rá c tic a m en te la to ta lid a d d e las p la n ta s lo c a le s d e fe r m e n ta c ió n
h u b o d e cerrar s u s pu ertas.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
222
B . SINTESIS Q UIM ICA
El p r o c e s o d e d e c lin a c ió n d e l se c to r p r o d u cto r d e m a teria s p rim as
a n tib ió tic a s f u e a c o m p a ñ a d o p o r e l su r g im ie n to d e v a ria s p la n ta s d e
s ín te s is q u ím ic a d e tip o m u ltip r o p ó sito y d e e sc a la r ela tiv a m e n te p e ­
q u e ñ a . Se d e s ta c a n e n tr e é s ta s las d e M ap rim ed (R o e m m e r s) y B iofarm a (G a d o r ), q u e s e fu e r o n a g r e g a n d o a las p o c a s q u e y a e x is tía n c o n
an te r io r id a d e n e s te c a m p o .
La m ic r o e c o n o m ia d e e s te tip o d e e sta b le c im ie n to s e s r a d ic a lm e n ­
te d istin ta d e l s u b s e c to r d e fe r m e n ta c ió n h asta a q u í e stu d ia d o : s e trata,
g e n e r a lm e n te , d e p la n ta s p e q u e ñ a s — q u e e n m u c h o s c a s o s s o lo a lc a n ­
z a n e l ta m a ñ o d e lo q u e se r ía u n a p lan ta p ilo to e n u n p a ís d e sa r r o lla ­
d o — , r e la tiv a m e n te fle x ib le s d e s d e e l p u n to d e v ista d e l “m ix ” d e p r o ­
d u c to s q u e p u e d e n fabricar y c o n r ea c to re s d e r ed u c id a c a p a c id a d .
S u e le n ab arcar u n a m p lio “m ix ” d e p r o d u c to s q u e e la b o r a n e n lo ­
te s c h ic o s , n o r m a lm e n te para a u to c o n s u m o e n su s p r o p ia s e s p e c ia lid a ­
d e s d e m arca. S o n p la n ta s q u e p r o d u c e n m a teria s p rim a s n o v e d o s a s
e n e l e s c e n a r io m u n d ia l, d e a lto p r e c io u n ita r io y d e e le v a d o m a r k - u p
e n las q u e n o in c id e sig n ific a tiv a m e n te la d e sv e n ta ja d e r iv a d a d e la s
d e s e c o n o m ía s d e e sc a la o r ig in a d a s e n e l r e d u c id o ta m a ñ o fabril y e n
lo s lo te s p e q u e ñ o s d e p r o d u c c ió n e la b o r a d o s. En las fa s e s in ic ia le s d e l
“c ic lo d e p r o d u c to ” n o e x is t e e n r ea lid a d o fe rta d is p o n ib le a e sc a la
m u n d ia l — y a q u e e l d u e ñ o d e la n u e v a m o lé c u la n o s a le a o fr ec er la
e n m e r c a d o a b ierto — s ie n d o e llo lo q u e in d u c e a l e m p r e sa r io lo c a l a
fabricarla para su p r o p io a b a s te c im ie n to .
El fu n c io n a m ie n to e x it o s o d e e s te tip o d e e s ta b le c im ie n to p r o d u c ­
tor d e p r in c ip io s a c tiv o s d e p e n d e c r u c ia lm e n te d e la c o p ia tem p ran a
e n e l c ic lo d e p r o d u c to d e u n a m o lé c u la r e c ie n te m e n te d e sc r ip ta e n la
literatura in te rn a cio n a l. Para e s t o s e req u iere d e u n e q u ip o d e q u ím i­
c o s , b io q u ím ic o s, fa r m a c ó lo g o s, e tc. c a p a z d e lograr e n p o c o tie m p o
u n p r o c e s o p r o p io d e s ín te s is d e la m o lé c u la y u n a rutina in d u strial d e
fa b r ic a c ió n q u e le p e r m ita n a la e m p r e sa e la b o ra r c a n tid a d e s r elativa­
m e n te p e q u e ñ a s d e la d r o g a e n c u e s tió n y lle g a r e n b a s e a e llo al m e r ­
c a d o d e e s p e c ia lid a d e s c o n m a rca s p r o p ia s d e fábrica.
E x a m in a d a h asta a q u í la d istin ta n atu raleza d e la s p la n ta s d e sín te ­
s is q u ím ic a v is à v is a q u e lla s otras d e p r o d u c c ió n d e a n tib ió tic o s g e n é ­
r ic o s p or v ía d e la fe r m e n ta c ió n , p o d e m o s cerrar la p r e s e n te s e c c ió n
c o n u n b r e v e r e s u m e n d e c o n c lu sio n e s:
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
a)
223
A la n ó m in a d e p la n ta s d e sín te sis q u ím ic a e x is te n te e n e l p a ís al
p r in c ip io d e la d é c a d a d e l 8 0 s e a g r e g a n u n a s p o c a s p la n ta s fabri­
le s m á s e n a ñ o s r e c ie n te s. Se d e s ta c a n lo s c a s o s d e M aprim ed,
B íofarm a, e tc. M ap rim ed e x p a n d ió e n u n o s 35 m il litros la c a p a c i­
d a d d e p r o d u c c ió n fa r m o q u ím ica d e la firm a R o e m m er s. Esta e m ­
p r e sa c o n stitu y e , sin d u d a , e l m á s im p o r ta n te c o m p le jo fa rm o q u ím i c o d e l p a ís y r e ú n e e n s í m is m a c e r c a d e la m ita d d e la
c a p a c id a d in sta la d a e n e s te c a m p o d e la p r o d u c c ió n industrial.
b)
El g r a d o d e u tiliz a c ió n d e la c a p a c id a d in sta la d a e s bajo. Las p la n ­
ta s m á s im p o r ta n te s d e l se c to r — L ap lex, M aprim ed, B a g ó — h a n
d isc o n tin u a d o e n fe c h a r e c ie n te u n g r a n n ú m e r o d e lín e a s d e p r o ­
d u c c ió n , in c lu s o e n rubros d e p e s o c o m o e l d e la a m o x ic ilin a o e l
d e la ranitid in a, q u e e n su m o m e n to r ep r e se n ta r o n r e n g lo n e s sig ­
n ific a tiv o s d e la oferta d o m é stic a d e m aterias p rim a s farm oq u ím ic a s. Las firm as p a r e c e n e sta r c o n c e n tr a n d o su s e s fu e r z o s e n u n
m e n o r n ú m e r o d e p r o d u c to s, a b a n d o n a n d o o tr o s q u e y a n o resu l­
ta n r en ta b les e n e l n u e v o c u a d r o d e p r o te c c ió n aran celaria y tip o
c)
d e c a m b io real q u e e x h ib e e l país.
Las p la n ta s h a n y a r e d u c id o e l p e r so n a l d e p r o d u c c ió n p e r o e n
g e n e r a l s e o b s e r v a in te r é s p o r m a n te n e r lo s r ec u r so s h u m a n o s c a ­
lific a d o s d e l á rea d e fa r m a c o lo g ía y d e sa r r o llo d e n u e v o s p r o d u c ­
to s d a d o e l a lto c o s to d e r e p o s ic ió n q u e lo s m is m o s in v o lu cra n .
d)
E sta r ee str u c tu r a c ió n in d u str ia l p a r e c e s e r la r e s p u e s ta al fu erte
c a m b io q u e h a id o e x p e r im e n ta n d o e n a ñ o s r e c ie n te s e l m arco re­
g u la to r io e in stitu c io n a l d e l se c to r . El e s tu d io d e d ic h o s c a m b io s
c o n stitu y e e l te m a c en tra l d e n u estra s d o s p r ó x im a s s e c c io n e s .
3. EL N U E V O MARCO REGULATORIO:
SU S CARACTERISTICAS E IMPACTO
E n la s e c c ió n a n terior h e m o s d e sc r ito e l m o d e lo m ic r o e c o n ó m ic o
d e c o m p o r ta m ie n to y e l m a r có reg u la to r io p r o to típ ic o d e la e ta p a su stitutiva, e s t o e s , d e s d e la in m e d ia ta p o stg u e rr a h asta lo s a ñ o s 1980. Al
ig u a l q u e o tr o s c a m p o s d e la v id a e c o n ó m ic a n a c io n a l e l se c to r farm a­
c é u t ic o y fa r m o q u ím ico a sí c o m o su m a r co r eg u la to r io g e n e r a l h a n e x ­
p e r im e n ta d o u n fu erte p r o c e s o d e tr a n sfo r m a ció n e n lo s a ñ o s 1980.
La ap ertura e x ter n a d e la e c o n o m ía , la d e s r e g u la c ió n d e la activ i­
d a d e c o n ó m ic a y la r e v ita liz a ció n d e la c o m p e te n c ia , u n m a y o r p a p e l a
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
224
la lib ertad in d iv id u a l d e e le c c ió n , etc. a p a r e c e n c o m o lo s p ila res f ilo s ó ­
f ic o s b á s ic o s s o b r e lo s q u e s e a sie n ta la n u e v a o r to d o x ia e n m ateria d e
p o lític a p ú b lic a . En la p r e se n te s e c c ió n e x a m in a r e m o s lo s e le m e n t o s
b á s ic o s d e l n u e v o e s c e n a r io r e g u la to r io y d e o r g a n iz a c ió n in d u strial
q u e g r a d u a lm e n te fu e r o n to m a n d o fo r m a e n e s te c a m p o d e la a c tiv i­
d a d p r o d u ctiv a n a c io n a l.
A l m e n o s c in c o g r a n d e s te m a s d e l n u e v o e s c e n a r io reg u la to rio r e ­
q u ie r e n s e r e stu d ia d o s. T al c o m o s e v erá , t o d o s y c a d a u n o d e e llo s in ­
c id e s o b r e e l c o m p o r ta m ie n to e m p r e s a r io s ie n d o n e c e s a r io e v a lu a r
a q u í su im p a c to . D ic h o s te m a s son :
•
La e lim in a c ió n d e l c o n tr o l d e p r e c io s e n e l c a m p o d e lo s m e d ic a ­
•
La p r o m u lg a c ió n y r e g la m e n ta c ió n d e l d e c r e to 150, d e sim p lific a ­
c ió n d e l m e c a n is m o d e a c c e s o a lo s n u e v o s c e r tific a d o s d e p r o ­
•
La a p r o b a c ió n parlam en taria d e u n a n u e v a le y d e p a te n te s.
•
•
La r e d u c c ió n d e la p r o te c c ió n aran celaria.
El a v a n c e e n e l p r o c e s o d e c o n fo r m a c ió n d e l M ercosur.
m e n to s.
d u c to .
3-1- El proceso de liberación d e precios en el cam po de los m edicam entos
V arias d é c a d a s d e p r e c io s c o n tr o la d o s e n e l c a m p o d e lo s m e d ic a ­
m e n to s fu e r o n d eja d a s atrás m e d ia n te la im p le m e n ta c ió n d e tres n o r ­
m a s le g a le s q u e v ie r o n la lu z e n m e n o s d e 12 m e s e s en tre fin e s d e
1 9 8 9 y fin e s d e 1990. Las tres r e s o lu c io n e s tu v ie r o n u n im p a c to lib era liz a d o r c r e c ie n te y lle v a r o n a u n m a r ca d o in c r e m e n to e n e l p r e c io rela ­
tiv o d e lo s m e d ic a m e n to s y, sim u ltá n e a m e n te , d e la ren ta b ilid a d d e la
in d u stria d e e s p e c ia lid a d e s fa rm a céu tica s.
E n v ista s d e lo a n terior s e s u p u s o q u e la a m p lia c ió n d e la o ferta
d o m é s tic a d e m e d ic a m e n to s hab ría d e actu ar c o m o e le m e n to d isc ip lin a d o r d e la c o n d u c ta e m p r esa r ia y s e p r o sig u ió a la e lim in a c ió n d e tra­
b a s a la im p o r ta c ió n y la r e d u c c ió n d e a r a n c e le s a fin d e a u m e n ta r la
p r e s ió n c o m p e titiv a im p e ra n te e n e s te m e rc a d o .
E n m a y o d e 1991 a través d e l d e c r e to 9 0 8 s e im p la n tó la a u to r iza ­
c ió n d e im p o r ta c io n e s d e m e d ic a m e n to s p r o v e n ie n te s d e p a ís e s c o n
c o n d ic io n e s d e c o n tr o l d e c a lid a d “ig u a le s o m e jo r e s” q u e las lo c a le s.
La S u b secretaría d e S alu d P ú b lica te n ía 3 0 d ía s para e x p e d ir s e a cer ca
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
225
d e l o to r g a m ie n to d e l p e r m is o d e im p o r ta c ió n . Si n o d ic ta m in a b a e n
e s e p la z o las e s p e c ia lid a d e s m e d ic in a le s im p o r ta d a s p o d ía n c o m e r c ia li­
zarse a u to m á tic a m e n te .
El d e c r e to e sta b le c ía e l registro a u to m á tic o d e t o d o m e d ic a m e n to
q u e ya s e e s tu v ie s e c o m e r c ia liz a n d o e n e l p a ís y s e e n c u e n tr e registra­
d o a n iv e l n a c io n a l. El
m sa s
— M in isterio d e Salu d y A c c ió n S ocial—
d isp o n ía d e 4 0 d ía s para e x p e d ir s e so b re la so lic itu d d e registro, v e n c i­
d o s lo s c u a le s é s te s e o b te n ía e n form a au tom ática.
El o b je tiv o era a m p lia r las fr a n q u ic ia s d e im p o r ta c ió n para p r e s io ­
nar s o b r e lo s p r e c io s d o m é s t ic o s d e lo s m e d ic a m e n to s q u e , s e g ú n la
S u b secretaría d e In du stria, su p e r a b a n a lo s v ig e n te s e n , p o r e je m p lo ,
C h ile o Brasil. El a r g u m e n to o fic ia l era q u e , relajadas las r estr ic c io n e s
a la im p o r ta ció n , m u c h o s la b o r a to rio s p e q u e ñ o s s e v o lca r ía n a la im ­
p o r ta c ió n y e llo ten d ría u n e fe c to d isc ip lin a d o r s o b r e lo s p r e c io s d o ­
m é stic o s.
3 -2 . E l d e c r e to 1 5 0 y s u r e g la m e n ta c ió n
Esta n o rm a fu e im p u e sta p o r e l P o d e r E jecu tivo N a c io n a l e l 2 3 d e
e n e r o y r eg la m en ta d a e l 20 d e abril d e 1992. Es in te re sa n te d e sta c a r
q u e la p r o m u lg a c ió n d e e s te d e c r e to o cu rre e n e l m a rco d e u n a agria
d isc u s ió n e n tr e la au to rid a d e c o n ó m ic a y la ind ustria o r ig in a d a e n lo
q u e a q u ella in terp retó c o m o u n a r e sp u e sta “c o n c e r ta d a ” p o r las firm as
d e l se c to r e n m ateria d e a u m e n to s d e p r e c io s.
E ste d e c r e to p r e te n d e am p lia r la o ferta p o te n c ia l d e m e d ic a m e n to s
y dejar q u e la lib re e le c c ió n d e l c o n su m id o r s e tran sform e e n e l e le ­
m e n to r eg u la d o r p o r e x c e le n c ia p r e v a le n te e n e s te m e r c a d o . Para e llo
in tr o d u c e v a ria s m o d ific a c io n e s d e im p o r ta n c ia e n tr e la s q u e d e b e n
m e n c io n a r s e las sig u ie n te s:
A. R egistro d e m e d ic a m e n to s
S e e sta b le c e la c r e a c ió n d e u n R egistro E sp ec ia l e n e l M in isterio d e
S alu d y A c c ió n S o cia l ( m s a s ) d o n d e d e b e r á n in scrib irse la s e s p e c ia lid a ­
d e s m e d ic in a le s o fa r m a c é u tica s para q u e s e a a u to riza d a su c o m e r c ia li­
z a c ió n .
La r e g la m e n ta c ió n o r d e n a la in sc r ip c ió n a u t o m á ti c a d e la s e s p e -
226
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
c ia lid a d e s m e d ic in a le s a u to r iza d a s e n e l m o m e n to d e la p r o m u lg a c ió n
d e l d e c r e to .
E ste c a p ítu lo d e l d e c r e to p r e se n ta u n a in n o v a c ió n im p o rta n te q u e
c o n s is te e n la in sc r ip c ió n a u to m á tic a e n e l registro d e la a u to r id a d s a ­
nitaria n a c io n a l d e a q u e llo s m e d ic a m e n to s a u to r iz a d o s e n c u a lq u ie ra
d e lo s s ig u ie n te s p a íse s: E sta d o s U n id o s, J a p ó n , S u e c ia , C o n fe d e r a c ió n
H elv é tic a , Israel, C an adá, A ustria, A le m a n ia , Francia, R e in o U n id o , P aí­
s e s B ajos, B é lg ic a , D in a m a rca , E sp añ a e Italia, c o n e l r eq u isito d e p r e ­
se n ta r la c e r tific a c ió n o fic ia l v ig e n te d e d ic h a a u to r iz a c ió n . Se e x ig e
a d e m á s la c er tific a ció n d e q u e e l p r o d u c to s e e stá c o m e r c ia liz a n d o e n
a lg u n o d e lo s p a ís e s d e la lista c o n lo q u e s e p r e te n d e e vitar e l registro
a u to m á tic o d e d r o g a s im p o r ta d a s q u e , a u n q u e in scrip ta s e n a lg u n o d e
lo s p a ís e s m e n c io n a d o s , s o n p r o d u c id a s e n n a c io n e s d o n d e n o s e rea­
liz a n e stric to s c o n tr o le s san itarios.
El o b j e tiv o im p líc ito e s r e d u c ir e l tie m p o d e e v a lu a c ió n d e lo s
n u e v o s p r o d u c to s a s e r in tr o d u c id o s al m e r c a d o — a p r o v e c h a n d o e l e s ­
fu e r z o e v a lu a to r io y a e fe c tu a d o p o r la a u to r id a d san itaria d e lo s p a ís e s
d e sa r r o lla d o s— , fa v o r e c e r e l a u m e n to d e la c o m p e te n c ia y d ism in u ir la
“e d a d ” p r o m e d io d e la ca n a sta d e m e d ic a m e n to s c o m e r c ia liz a d o s e n e l
p aís.
B . P re sc r ip c ió n y e x p e n d io d e m e d ic a m e n to s g e n é r ic o s
La otra n o v e d a d sig n ifica tiv a r esid e e n la c o n f e c c ió n y p u b lic a c ió n
d e d o s listad os: e l d e lo s g e n é r ic o s y e l d e las e s p e c ia lid a d e s m e d ic in a ­
le s au to riza d a s. E ste ú ltim o p r e se n ta la n ó m in a d e e s p e c ia lid a d e s agru ­
p a d a s s e g ú n e l lis ta d o d e g e n é r ic o s a u to r iz a d o s q u e c o n fo r m a n su
c o n te n id o . En la r e g la m e n ta c ió n s e in form a, m á s e s p e c ífic a m e n te , q u e
lo q u e s e d e n o m in a L istado T e r a p é u tic o , c o n te n d r á u n a c la s ific a c ió n
fa r m a c o ló g ic a y u n ín d ic e a lfa b é tic o d e n o m b r e s g e n é r ic o s c o n s u s c o ­
r r e sp o n d ie n te s m arcas c o m e r c ia le s e n las d istin ta s fo r m a s fa rm a céu ti­
c a s a g r u p a d a s s e g ú n d o s is y c o n c e n tr a c ió n , q u e será a c tu a liz a d o tri­
m e stra lm e n te y q u e m ostrará lo s p r e c io s s u g e r id o s d e v e n ta al p ú b lic o .
Se p r o p ic ia e n e s te c a s o ta n to u n m ejor a c c e s o a la in fo r m a ció n
p o r parte d e m é d ic o s , fa r m a c é u tic o s y c o n s u m id o r e s , c o m o u n a m á s
fá c il p e n e tr a c ió n d e la c o m p e te n c ia d e g e n é r ic o s s o b r e lo s p r o d u c to s
d e m arca.
M e d id a s d e esta ín d o le h a n sid o y s o n u tiliz a d a s e n la a c tu a lid a d
La reestructuración del aparato productivo en Ia industria farmacéutica.
227
e n d iv e r s o s p a ís e s d e l m u n d o , c o n e l p r o p ó s ito d e a c eler a r e l a v a n c e
d e lo s p r o d u c to s g e n é r ic o s e in trod u cir a sí m e d id a s d e c o n te n c ió n d e
c o s t o s e n t o d o e l área d e la sa lu d . E n particular, la E n m ie n d a d e 1984
in tr o d u c id a p o r e l C o n g r e so d e lo s E sta d o s U n id o s tie n e e x a c ta m e n te
e s e p r o p ó s ito (M . O lso n , 1 9 9 1 ).
E n e s te terren o, la o b lig a to r ie d a d d e l u s o d e lo s n o m b r e s g e n é r i­
c o s p o r parte d e l p r o fe sio n a l m é d ic o , e n u n c ia d a e n e l te x to d e l d e c r e ­
to 150 c o n stitu y e , sin d u d a , e l m a y o r in te n to p o te n c ia l d e d esarrollar la
c o m p e te n c ia e n tr e p r o d u c to s y d e e lim in a c ió n d e la s ren tas p r o v e n ie n ­
te s d e la d ife r e n c ia c ió n p o r m arcas.
Las b o c a s d e e x p e n d io — s e g ú n lo e s t a b le c e la n orm a— d e b e r á n
o fr e c e r al p ú b lic o las e s p e c ia lid a d e s m e d ic in a le s q u e c o r r e s p o n d a n al
n o m b r e g e n é r ic o p rescrip to. La e q u iv a le n c ia en tre e l g e n é r ic o y la e s ­
p e c ia lid a d m e d ic in a l será e sta b le c id a e n b a s e al L istado T e ra p éu tic o
q u e — c o m o ya s e c o m e n tó —
el
m sa s
s e c o m p r o m e te a p u b lica r y reac-
tu a lizar p e r ió d ic a m e n te .
D u ra n te la e ta p a d e r e g la m e n ta c ió n d e l d e c r e to 150 s e p u s o d e
m a n ifie s to e l a n ta g o n is m o q u e lo s p r in c ip a le s la b o ra to rio s d e p la z a tie­
n e n p o r e l te m a d e lo s g e n é r ic o s y e l fu e r te im p a c to q u e lo s lo b b ie s
c o r p o r a tiv o s lo g ra n fr e c u e n te m e n te a lca n za r e n e s te c a m p o . E n lo s h e ­
c h o s la p r e sió n d e d ic h o s lo b b ie s c o rp o r a tiv o s — p la sm a d a e n e l e sp ír i­
tu d e la r e g la m e n ta c ió n d e l d e c r e to — te r m in ó p o r dilu ir e l e fe c t o o r ig i­
n a lm e n te p r e v isto p o r la n o rm a al perm itir al m é d ic o la p r e sc rip c ió n ,
ju n to a l n o m b r e d e l g e n é r ic o , d e u n a m arca c o m e r c ia l. Se recurre para
e llo al su b te r fu g io d e la d o b le firm a d e l p r o fe sio n a l e l q u e e n lo s h e ­
c h o s q u e d a a sí lib re para recetar p r o d u c to s d e m arcas y, p o r e n d e , s u ­
je to al m e c a n is m o c o n v e n c io n a l d e v e n ta s — v ía v isita d o r e s m é d ic o s—
p r e fer id o p o r lo s lab o ra to rio s fa r m a c é u tico s.
P o r o tr o la d o , e s p o c o o n ad a lo q u e s e d ic e a c er ca d e c ó m o s e ­
rán tratadas la s “c o m b in a c io n e s te r a p é u tic a s” — m e z c la s d e d o s o m á s
p r in c ip io s a c tiv o s c o n o c id o s — c o n im p o rta n te p a r ticip a c ió n e n e l m er­
c a d o lo ca l. En u n e s tu d io r e c ie n te d e l In tern a tio n a l C o n su ltin g S erv ices
(íes, 1 9 9 2 ) s e in d ic a q u e so b r e u n a m u estra d e 2 .7 4 2 m e d ic a m e n to s
e x a m in a d o s — q u e e s e l total d e p r o d u c to s c o m e r c ia liz a d o s p o r las m a­
y o r e s 120 e m p r e s a s d e l sector-— e l 53,7% s o n p o lifá rm a c o s, lo q u e re­
v e la la e n o r m e im p o r ta n c ia d e e s te g r u p o d e p r o d u c to s d e n tr o d e l
a g r e g a d o y su n atu raleza d e b ie n e s n o c o m e r c ia b le s — o s o lo m u y im ­
p e r fe c ta m e n te c o m e r c ia b le s— in te rn a cio n a lm e n te.
El h e c h o d e q u e lo s la b o ra to rio s d e c a p ita l n a c io n a l s e a n relativa-
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
228
m e n te m á s in te n s iv o s q u e las tr a n sn a c io n a le s e n e l e x p e n d io d e p o lifá r m a c o s abre u n in te rr o g a n te im p o r ta n te a c er ca d e l im p a c to d ife r e n ­
c ia l e n tr e e m p r e s a s q u e e l d e c r e to 150 hab ría d e te n e r e n e l futu ro y al
e f e c t o q u e e llo ten d ría so b r e la m o r fo lo g ía d e l m e r c a d o e n lo s p r ó x i­
m o s a ñ o s.
C. C o m e r c io e x ter io r
Se au toriza a lab oratorios, h o s p ita le s p ú b lic o s , c lín ic a s y sa n a to rio s
p r iv a d o s, o b r a s s o c ia le s , farm acias y d r o g u e r ía s a im portar a q u e lla s e s ­
p e c ia lid a d e s m e d ic in a le s q u e fig u r e n e n e l reg istro d e l
m sa s.
El im p o r ­
ta d o r d e b e realizar e l c o n tr o l d e c a lid a d e n e l p a ís e n su s p r o p io s la b o ­
ratorios o e n lo s d e a lg ú n tercero a u to r iz a d o p o r e l M inisterio.
La im p o rta ció n d e m e d ic a m e n to s seg u irá las n orm as d e l r ég im en d e
d e s p a c h o a p laza sin a u to r iza c ió n d e u so . La a u torid ad sanitaria in s p e c ­
cion ará e l p r o d u c to d en tro d e lo s 5 d ía s d e su arribo al país, lu e g o d e la
n o tific a c ió n d e la lleg a d a a su s d e p ó s ito s a q u e s e ob lig a al im portador.
Las a u to rid a d es d e b e r á n e x p e d ir s e d e n tr o d e lo s 3 0 d ía s corrid os, lu e g o
d e lo s c u a le s e l im p ortad or está a u to r iza d o a c o m er cia liz a r el p rod u cto.
Si e l m e d ic a m e n to im p o r ta d o p r o v ie n e d e u n v e n d e d o r extran jero
q u e n o e s e l fab rican te, e l im p o rta d o r d e b e r á acred itar e l o r ig e n d e fa ­
b r ica c ió n . La au to rid a d sanitaria s e tom ará 5 d ía s para verificar q u e la
partid a im p o rta d a c o r r e s p o n d e a u n registro v ig e n te .
Los im p o r ta d o r e s p o d r á n r ee n v a sa r p r o d u c to s a g ran el para su e x ­
p e n d io y v e n ta sie m p r e q u e r e a lic e n e l fr a c c io n a m ie n to e n la b o ra to rio s
e n c u a d r a d o s e n las n o rm a s v ig e n te s .
Q u e d a lib e r a d a la e x p o r t a c ió n d e e s p e c ia lid a d e s m e d ic in a le s y
o tr o s p r o d u c to s d e la ind ustria fa rm a céu tica .
H a b ie n d o h a sta a q u í d isc u tid o d iv e r s o s a s p e c to s q u e h a c e n al d e ­
c r e to 150 c o n tin u a m o s c o n o tr o s te m a s d e l n u e v o m a rco reg u la to rio
p r e v a le n te e n e l á m b ito fa r m a c é u tico y fa r m o q u ím ic o .
3 3■ M o d if ic a c ió n d e lo s a r a n c e le s d e im p o r ta c ió n
La estru ctu ra arancelaria su frió u n a m o d ific a c ió n e n d o s e ta p a s. La
prim era fu e in tro d u cid a c o n la r e s o lu c ió n d e l M in isterio d e E c o n o m ía
1 4 0 2 d e l 2 8 d e d ic ie m b r e d e 1990. La s e g u n d a su rg e d e la r e s o lu c ió n
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica..
229
d e l M in isterio d e E c o n o m ía 86, d e fe b r e r o d e 1991. C o n esta n o r m a se
e lim in a to d a p r o te c c ió n aran celaria a la m a yoría d e lo s p r o d u cto s, s e a n
m aterias p rim as o p r o d u c to s te rm in a d o s. S ó lo u n r e d u c id o g r u p o d e
p r o d u c to s p e r m a n e c e c o n u n a r a n c el d e l 11%.
3.4. Patentes d e invención
El c a m b io e n la le g is la c ió n so b r e p a te n te s q u e s e d isc u te a c tu a l­
m e n te e n n u estro p a ís d e b e se r v isto e n e l m a rco d e la d is c u s ió n in ter­
n a c io n a l q u e e n e s te s e n tid o s e h a e n ta b la d o e n a ñ o s r e c ie n te s e n e l
c o n t e x to d e l g a t t . La m ism a , s in e m b a r g o , s e o r ig in a e n u n c o m p le jo
f e n ó m e n o d e la rg o p la z o r e la c io n a d o c o n la c a íd a e n la tasa intern a d e
r e t o m o d e lo s g a s to s d e in v e s tig a c ió n y d e sa r r o llo q u e lle v a n a c a b o
lo s g r a n d e s la b o ra to rio s in n o v a d o r e s a e sc a la m u n d ial. A raíz d e e llo , y
a n te s d e v o lc a m o s a e stu d ia r la e s p e c ific id a d d e l c a s o lo c a l c r e e m o s
c o n v e n ie n te e fec tu a r u n a b r e v e d is c u s ió n d e carácter g e n e r a l so b r e e l
o r ig e n ú ltim o d e l tem a q u e s e e stá d is c u tie n d o c o n te m p o r á n e a m e n te
e n m ateria d e p a te n te s fa rm a céu tica s.
Los d a to s d isp o n ib le s referid os al la n z a m ie n to d e n u e v o s p r o d u cto s
fa rm a céu tico s e n e l e sc e n a r io m u n d ia l reflejan una dram ática caíd a d e l
ritm o in n o v a tiv o d e esta industria e n la se g u n d a m itad d e la d é c a d a d e
lo s a ñ o s I9 6 0 . La literatura e c o n ó m ic a y fa rm acológica d e lo s a ñ o s 70
a b u n d a e n e stu d io s q u e d isc u te n las ca u sa s d e d ic h o fe n ó m e n o .
Para a lg u n o s (P . d e H a en , 1975) la e x p lic a c ió n estriba e n e l a g o ta ­
m ie n to — “d eplition " , e n la literatura an g lo sa jo n a — d e l sto c k d e p o sib ili­
d a d e s in n o v a tiv a s y e n e l d e sp la z a m ie n to d e lo s c a m p o s te ra p éu tic o s
e x p lo r a d o s — d e s d e e l área a n tiin fe cc io sa e n lo s a ñ o s 5 0 hacia la d e lo s
a n tih ip erten siv o s, las d ro g a s para e l sistem a n e r v io so central, e tc. e n lo s
7 0 y 80— . Para o tro s (S. P eltzm an , 1973), la caíd a d e l ritm o in n o v a tiv o
s e o r ig in ó e n e l a u m e n to d e lo s c o n tr o le s regu latorios — e sp e c ia lm e n te
e n lo q u e atañ e a in v e stig a c ió n clín ica e n las fa se s III y IV relacion ad as
c o n to x ic id a d c ró n ic a , fa r m a c o g e n é tic a , e tc .— q u e e l
fd a
(F o o d a n d
D rug A dm inistration) in tr o d u c e tras la E nm ien d a K efau ver d e 1962.
La in fo r m a ció n esta d ística d isp o n ib le m u estra c o n clarid ad la ca íd a
d e l ritm o in n o v a tiv o a q u e h a c e r efe re n c ia n u estro párrafo anterior. R e­
fir ié n d o s e e s p e c ífic a m e n te a l c a s o n o r te a m e r ic a n o lo s d a to s m u estra n
q u e m ien tras a c o m ie n z o s d e lo s a ñ o s 5 0 en trab an al m e r c a d o farm a­
c é u tic o n o r te a m e r ic a n o u n o s 4 0 0 p r o d u c to s n u e v o s p o r a ñ o — su m a n ­
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
230
d o m o n o d r o g a s , d u p lic a c io n e s , c o m b in a c io n e s y n u e v o s d o s a je s— e l
total d e la n z a m ie n to s s ó lo a lca n za b a a u n o s 6 0 p r o d u c to s a n u a le s a c o ­
m ie n z o s d e lo s a ñ o s 70. A u n q u e s e o b se r v a u n cierto in c r e m e n to e n lo s
a ñ o s p o ste r io r e s, e l ritm o d e la n z a m ie n to s n u n c a v o lv ió a lo s n iv e le s d e
la in m ed ia ta p ostgu erra.
D iv e rso s a u to res h a n e x a m in a d o la r ela ció n e x is te n te en tre la caíd a
d e largo p la z o e n e l ritm o in n o v a tiv o d e la industria y la ren ta b ilid a d d e
lo s g a sto s d e in v e stig a c ió n y d esa rro llo q u e realizan lo s lab o ra to rio s in ­
n o v a d o r e s. (C lym er, 1969; F reem an y A so c ia d o s, 1973; G ra b o w sk i, 1976,
e tc .). En tanto q u e lo s g a sto s d e IyD r eq u e rid o s para p o n e r e n e l m e rc a ­
d o u n a n u e v a m o lé c u la o p r in c ip io a c tiv o su p e r a n e n la actu a lid a d lo s
150 m illo n e s d e d ó la r es e s ta d o u n id e n s e s , e l c ro n o g ra m a d e r ec u p er a ­
c ió n d e la in v e r sió n se ha v u e lto m á s c o m p le jo s ie n d o n e c e s a r io s a p r o ­
x im a d a m e n te 10 a ñ o s para r e c o g e r lo s frutos d e l e sfu e r z o in n o v a tiv o d a ­
d a s las tasas n o r m a les d e in terés v ig e n te s e n e l m erca d o .
A p arte d e las d istin ta s r e a c c io n e s e m p r esa r ia s q u e e sta s itu a c ió n
h a d e s e n c a d e n a d o — r e d u c c ió n d e lo s g a s to s d e Iy D e n e l c a s o d e
cierta s firm as, la n z a m ie n to m á s te m p r a n o d e p r o d u c to s n u e v o s e n p a í­
s e s c o n m e n o r c o n tr o l r eg u la to rio , e n otras, a b a n d o n o d e la e x p lo r a ­
c ió n d e la fron tera b io m é d ic a e n u n a s terceras, e tc . (K atz, 1 9 7 4 b )— s e
o b se r v a ta m b ié n q u e h a a u m e n ta d o e l c e lo d e lo s g r a n d e s la b o r a to rio s
in n o v a d o r e s por: a ) e x te n d e r la v id a ú til d e las p a te n te s d e in v e n c ió n
y, b ) a u m e n ta r e l g r a d o d e co b ertu ra q u e las m ism a s a lc a n z a n in tern a ­
c io n a lm e n te p r e s io n a n d o a lo s g o b ie r n o s d e p a ís e s c o n u n a le g is la c ió n
— y u n a ju risp ru d en cia — “d é b il” e n e sta m ateria para q u e in tr o d u z c a n
c a m b io s d e fo n d o e n s u s r e s p e c tiv a s le g is la c io n e s , y e n e l m o d u s o p e ­
r a n d s d e su s c o r te s d e justicia.
En e l p r im er o d e lo s p la n o s — e s to e s, e n lo q u e h a c e a la e x t e n ­
s ió n d e la v id a ú til d e las p a te n te s— e l lo b b y c o rp o r a tiv o a lc a n z ó é x ito
a partir d e l A cta d e R esta u ra c ió n q u e e l S e n a d o n o r te a m e r ic a n o a p r o ­
b ó e n 1984, e x t e n d ie n d o la v id a ú til d e las m ism a s e n a lr e d e d o r d e
c in c o a ñ o s (K atz, 1988; M .O lso n , 1 9 9 1 ). Se r e c o n o c e a s í la in c id e n c ia
q u e e l in c r e m e n to e n e l c o n tr o l r eg u la to r io h a te n id o tras la E n m ie n d a
K efa u v er d e 1962 s o b r e la d u r a c ió n d e l p e r ío d o d e in v e s tig a c ió n y d e ­
sa rro llo q u e la s firm as d e b e n c u m p lim en ta r a fin d e sa tisfa c er lo s re ­
q u e r im ie n to s d e se g u r id a d y e fic a c ia im p u e s to s p o r e l f d a .
E n e l s e g u n d o d e d ic h o s p la n o s — e s to e s, e n lo q u e h a c e a la e x ­
t e n s ió n d e lo s d e r e c h o s d e m o n o p o lio e n la e s c e n a in te r n a c io n a l— la
c o n d u c ta co rp o ra tiv a s e h a e x p r e s a d o a través d e u n a c r e c ie n te m ili-
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
231
ta n c ia d e la s in stitu c io n e s rep re se n ta tiv a s d e l se c to r tr a n sn a cio n a l — tí­
p ic a m e n te la p m a , P h a r m a ce u tica l M a n u fa ctu rers A s so c ia tio n , d e lo s
E sta d o s U n id o s — y d e la Secretaría d e C o m e r c io d e d ic h o p a ís e n fa­
v o r d e u n a le g is la c ió n d e p a te n te s m á s “fu e r te ” q u e proteja u n ifo r m e y
u n iv e r sa lm e n te lo s d e r e c h o s d e p r o p ie d a d d e lo s la b o ra to rio s in n o v a ­
d o r e s.
E ste e s e l c o n te x to g e n e r a l e n e l q u e d e b e m o s u b ica r e l d e b a te
q u e e n to r n o a la p a te n ta b ilid a d fa r m a c é u tica ha a p a r e c id o e n fe c h a s
r e c ie n te s ta n to e n e l m e d io lo c a l c o m o e n p a ís e s c o n u n a p ro b lem á tica
p a r e c id a c o m o p u e d e n s e r E sp añ a, C h ile, M é x ic o o Brasil.
E n e l c a s o e s p e c íf ic o d e la A rgen tin a e l P o d e r E jecu tivo N a c io n a l
h a e n v ia d o r e c ie n te m e n te u n p r o y e c to d e le y al P a rla m en to q u e p r e ­
te n d e r ee m p la z a r a la v ieja la L ey 111, d e 1864. El d e b a te ha a d o p ta d o
ca ra cterística s p articu larm en te agrias y a ú n n o e s cla ro e l c a m in o final
q u e n u e str o p a ís hab rá d e recorrer e n e l fu tu ro e n e s te c a m p o e s p e c ífi­
c o d e l q u e h a c e r p o lític o .
A d e m á s d e l p r o y e c to d e l p e n , e x is t e n a c u e r d o s m u ltila tera les e n
m ateria d e p r o p ie d a d in te le ctu a l — e l T ratado d e la C o n v e n c ió n d e P a­
rís d e 1 8 6 3 q u e A rgen tin a firm ó d u ra n te la p r e sid e n c ia d e l g e n e r a l O n ga n ía , e l a c u e r d o T rip s d isc u tid o r e c ie n te m e n te e n e l Gatt, la n orm ati­
v a e sta b le c id a e n e l m arco d e l A c u e r d o d e C artagen a (D e c is ió n 311 y
3 1 3 ), e tc .— q u e c o n d ic io n a n la le g is la c ió n so b r e p a te n te s q u e e v e n ­
tu a lm e n te h ab rá d e se r a d o p ta d a e n e l m e d io loca l.
C o n c lu id o a q u í n u estro e x a m e n d e l tem a p a te n te s c o n tin u a m o s c o n
e l e s tu d io d e l q u in to , y ú ltim o , d e lo s n u e v o s tem as in stitu cio n a les y reg u la to r io s relev a n tes para e l se c to r fa rm a céu tico y fa rm o q u ím ico local.
3-5■ M e r c o s u r 111
El T ratado d e A su n c ió n d e l 26 d e m a rzo d e 1991 e sta b le c e la c o n sti­
tu c ió n d e l M ercosu r p o r parte d e A rgentina, Brasil, P aragu ay y U ruguay.
A e f e c t o s d e la p r e se n te d is c u s ió n h e m o s c r e íd o c o n v e n ie n te in ­
clu ir u n b r e v e lista d o d e c u e s tio n e s g e n e r a le s d e l T ratado q u e a d q u ie -
111 El estudio original que diera pie para el presente capítulo incluye una
versión m ás extensa que la aquí contenida sob re el tema M ercosur. Por razones
de espacio h em os preferido presentar aquí una versión m ás reducida de esta
temática.
Roberto Bisang, Gustavo Burachtk y Jorge Katz
232
r e n r e le v a n c ia para e l d e b a te e n e l c a m p o e s p e c íf ic o d e lo fa rm a céu ti­
c o y fa r m o q u ím ic o .
I. El p ro g ra m a d e lib e r a c ió n c o m e r c ia l
E ste c u e r p o d e n o r m a s e s t a b le c e u n a s e c u e n c ia d e c r e c ie n te d e
p r e fe r e n c ia s s o b r e e l a r a n c el para te r c e r o s p a ís e s e x p r e s a d a e n c o e fi­
c ie n te s d e d e sg r a v a c ió n q u e irán r e d u c ie n d o lo s d e r e c h o s d e im p o rta ­
c ió n para e l c o m e r c io en tre lo s cu a tr o p a ís e s sig n a ta r io s h asta an u lar­
l o s p o r c o m p l e t o a f i n e s d e 1 9 9 4 . L a s l is t a s d e e x c e p c i ó n a la
p r e fe r e n c ia reg io n a l, c o m p u e s ta s d e p r o d u c to s para lo s c u a le s to d a v ía
s e a p lic a e l a r a n c el v ig e n te para te r c e r o s m e r c a d o s v a n r e d u c ié n d o s e
e n fo rm a p a u ta d a a ñ o a a ñ o .
II. El R é g im e n G e n e r a l d e O r ig e n ( r g o )
Lo a n terior e x p lic a e l h e c h o d e q u e u n a d e la s d is c u s io n e s m á s
im p o r ta n te s a n iv e l d e l tráfico d e m e r c a d e r ía s en tre lo s p a íse s firm an­
te s e s la q u e d e b e d e fin ir lo s r e q u isito s q u e p e r m ite n d eterm in ar c u á ­
l e s se r á n lo s p r o d u c to s q u e recib irán e l trato d e o rig in a r io s d e u n p a ís
d e l M ercosu r y q u e p o r lo ta n to s e b e n e fic ia r á n d e l e s q u e m a lib eralizad o r a c o r d a d o . L os p r o d u c to s c o m e r c ia liz a d o s en tre lo s p a ís e s sig n a ta ­
r io s d e b e r á n , para g o z a r d e las lib e r ta d e s d e l m e r c a d o c o m ú n , certifi­
c a r su o r ig e n fr en te a lo s o r g a n ism o s d e s ig n a d o s a tal e fe c to .
III. Las p r e fe r e n c ia s o to r g a d a s a te r c e r o s p a ís e s
O tro fa cto r q u e a d q u ie r e im p o r ta n c ia e s e l d e la barrera d e p r o te c ­
c ió n ara n cela ria q u e reglará e l c o m e r c io d e c a d a u n o d e lo s p a ís e s
m ie m b r o s para c o n terceras n a c io n e s y q u e q u ed a rá atad a cu an titativa­
m e n te a l n iv e l d e p r o te c c ió n e x ter n a d e l M erco su r e n su co n ju n to .
IV. La a r m o n iz a c ió n n orm ativa
En lo r efe re n te al se c to r fa r m a c é u tic o y fa r m o q u ím ic o , e l S u b gru ­
p o d e T rabajo d e N o rm a s T é c n ic a s tie n e u n a s u b c o m is ió n referid a a
P r o d u c to s para la Salud.
En e l m a rco im p u e sto p o r la s n e g o c ia c io n e s p o lític a s las in d u strias
p r o d u cto r a s d e d r o g a s y d e m e d ic a m e n to s d e lo s cu a tro p a íse s sig n a ta -
La reestructuración del aparato productivo e n la industria farmacéutica.
233
r io s s e e n c u e n tr a n e n la fa s e d e n e g o c ia c ió n a v a n z a d a d e u n p r o y e c to
d e a c u e r d o secto ria l. U n tem a c en tra l d e d ic h o a c u e r d o secto ria l h a c e
a la p o te n c ia l c r e a c ió n d e u n r eg istr o c o m ú n d e d r o g a s y m e d ic a m e n ­
t o s e n tr e lo s p a ís e s sign atarios. E n la práctica la s d e sg r a v a c io n e s aran­
c ela ria s n o s o n o p e r a tiv a s si e n lo s h e c h o s e l r eq u isito d e a p r o b a c ió n
p o r p arte d e las a u to r id a d e s san itarias d e c a d a p a ís fu n c io n a c o m o u n a
m e d id a paraarancelaria q u e traba la im p o r ta c ió n .112
L le g a d o s a e s t e p u n to d e n u estra e x p lo r a c ió n d e lo m u c h o q u e h a
c a m b ia d o e l m a r co reg u la to r io y e l r é g im e n d e in c e n tiv o s q u e s u b y a c e
b ajo la o p era to ria d e l se c to r fa r m a c é u tico y fa r m o q u ím ic o n a c io n a l p a ­
r e c e c o n v e n ie n te p reg u n ta rse c ó m o h a e s t a d o r e a c c io n a n d o e l ap arato
p r o d u c tiv o a e s to s te m a s. A l e x a m e n d e d ic h a p r e g u n ta n o s d e d ic a m o s
a c o n tin u a c ió n .
4.
NU EVAS ESTRATEGIAS Y C O N D U C T A S EMPRESARIAS
E stu d ia re m o s p rim ero a lg u n a s d e las tr a n sfo r m a cio n e s e n m arch a
e n e l se c to r tr a n sn a cio n a l d e la in d u stria para v o lc a r n o s lu e g o al c a s o
d e las e m p r e sa s d e c a p ita l n a c io n a l.
4.1. N uevas estrategias y con du ctas en el sector tran sn acion al
El e sc e n a r io in stitu c io n a l y reg u la to r io v ig e n te d u ran te la s d é c a d a s
d e l 6 0 y 7 0 n o h a s id o e s p e c ia lm e n te fa v o r a b le a la e x p a n s ió n d e las
firm as fa rm a céu tica s tr a n sn a c io n a le s q u e o p e r a n e n n u e str o p a ís. D e ­
ja n d o d e la d o c a s o s p a r t i c u l a r e s 113 e s e v id e n te q u e e l se c to r extran jero
d e la ind ustria e n fr e n tó d u ran te e s o s a ñ o s la a g r esiv a c o m p e te n c ia d e
112 “El M ercosur en el Período de Transición. Funcionam iento institucional,
participación em presaria e im pacto sob re el com ercio", Gloria Worcel, D o cu ­
m ento d e Trabajo N® 44, m ayo de 1992. c e p a l .
113 Entre los que p u e d e m encionarse el descubrim iento de la insulina hum a­
na p o r parte d e Ely Lilly con la consiguiente pérdida de interés de esta firma
p or su planta local de elaboración de insulina bovina a la reestructuración in­
ternacional de Merck, Sharp and D ohm e que desem b ocó en el cierre de su s fá­
bricas en México y Grecia — entre otras— y la venta de su planta farm acéutica
local a la firma nacional Sidus.
234
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
u n a v e in te n a d e firm a s d e c a p ita l n a c io n a l q u e h a lla ro n p r o p ic io e l
“clim a in stitu c io n a l” d e l se c to r para lograr u n a rápida e x p a n s ió n relati­
v a y c o n so lid a r su p o s ic ió n e n lo s p r im er o s p u e s to s d e l r a n k in g d e
v e n ta s d e l m ism o .
Se e x p lic a a sí p or q u é du ran te e s e p e r ío d o m u c h a s firm as extran je­
ras fu e r o n p e r d ie n d o in terés e n e l m e r c a d o lo c a l m o str a n d o to d o s o a l­
g u n o d e lo s sig u ie n te s sín tom as: a u se n c ia d e in v e rsio n es, b ajos g a sto s
d e m a n te n im ie n to d e la infraestructura p rod u ctiva d isp o n ib le , cierres d e
plan ta c o n transferencia d e lín ea s d e p r o d u c to s a terceras e m p r esa s, e tc.
U n a p r e g u n ta in te r e sa n te para h a c e r s e e n e s te p u n to d e n u estra
a r g u m e n ta c ió n e s p o r q u é e l g r u p o d e firm as d e o r ig e n e s ta d o u n id e n ­
s e h u b o d e sufrir m á s m a r ca d a m e n te e sta p r o b le m á tic a q u e s u s p a r e s
e u r o p e a s — las e m p r e s a s su iz a s, a le m a n a s, e tc .— d o n d e la p é r d id a d e
p o s ic io n e s r ela tiv a s e x is tió p e r o fu e m e n o s sign ificativa. Lo c ie r to e s
q u e firm as c o m o Squibb; Pfizer; U p joh n ; Lilly; A m erican C yan am id ; Lepetit; Smith; K lin e a n d F rench; M erck; Sh arp a n d D o h m e ; e tc . p e r d ie ­
ro n terren o siste m á tic a m e n te d u ran te las d é c a d a s d e l 6 0 y 70, e n a lg u ­
n o s c a s o s h asta tornar c o m p le ta m e n te a n tie c o n ó m ic a su p e r m a n e n c ia
e n e l m e r c a d o lo ca l.
En e l c u r so d e lo s ú ltim o s a ñ o s e l clim a in stitu c io n a l e n q u e ha
fu n c io n a d o e l se c to r h a id o su fr ie n d o tr a n sfo r m a cio n e s d e im p o rta n cia .
D e m a n e r a len ta la s e x p e c ta tiv a s e n la s firm as d e c a p ita l e x tra n jero
h a n id o c a m b ia n d o , ta n to a n iv e l d e la s g e r e n c ia s lo c a le s c o m o d e las
o fic in a s in te r n a c io n a le s a las q u e , e n ú ltim a in sta n cia , a q u e lla s d e b e n
ren dir c u e n ta d e s u s o p e r a c io n e s .
U n m e r c a d o r ela tiv a m e n te g r a n d e — u n d é c im o d e l m u n d o s e g ú n
d a to s d e 1992— , e sta b ilid a d m a c r o e c o n ô m ic a , apertura e x ter n a , lib er ­
tad d e p r e c io s, u n p r e c io p r o m e d io a lto s e g ú n e stá n d a r e s in te r n a c io n a ­
le s, a u to m a tic id a d e n e l o to r g a m ie n to d e c er tific a d o s d e n u e v o s p r o ­
d u c t o s y la in m in e n t e p r o m u lg a c ió n d e u n a l e y d e p a t e n t e s q u e
im p o n d rá e l r e s p e to p o r la p r o p ie d a d in te le c tu a l e n e l c a m p o d e lo s
p r o d u c to s fa r m a c é u tic o s c o n fig u r a n , sin d u d a , u n c o n ju n to “fu e r te ” d e
in c e n tiv o s y e llo h a lle v a d o a q u e m u c h a s d e e sta s firm as recalificaran
a A rgen tin a e n té r m in o s d e su r ie sg o -p a ís y d e su atractivo e c o n ó m ic o
p o te n c ia l d e m e d io y la rg o p la z o . N o s o n p o c a s las g e r e n c ia s d e l s e c ­
tor tr a n sn a cio n a l q u e h a n e fe c tu a d o e sta r e c a lific a c ió n e n fe c h a r e c ie n ­
te y q u e e n fu n c ió n d e e llo h a n c o m e n z a d o a rescatar v ie jo s ( y n u e ­
v o s ) p l a n e s d e m e j o r a m ie n t o d e p la n ta y d e in v e r s ió n e n n u e v a
c a p a c id a d in sta la d a q u e te n ía n a r c h iv a d o s d e s d e la rg o tie m p o atrás.
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
235
D u ra n te n u e s tr o e s tu d io d e c a m p o h e m o s r e c o g id o e v id e n c ia d e
e stra te g ia s altern ativas c o m o la s q u e a c o n tin u a c ió n s e m e n c io n a n .
P or u n la d o e s tá n a q u e lla s firm as q u e h a b ía n a b a n d o n a d o e l p a ís
e n a ñ o s r e c ie n te s y r e c o n sid e r a n ah ora la p o s ib ilid a d d e su retorno.
U p jo h n y M erck, Sharp a n d D o h m e a p a r e c e n c o m o c a s o s d e e s te tipo.
A c to s e g u id o e n c o n tr a m o s la situ a c ió n d e a q u e lla s e m p r e sa s q u e
in te n ta n e n la a c tu a lid a d r ec u p er a r p o s ic io n e s d e m e r c a d o p e r d id a s a
lo la rg o d e lo s ú ltim o s a ñ o s y q u e e n c a ra n para e llo p ro g ra m a s d e m e ­
jo r a m ie n to d e s u s p la n ta s fa b riles. P fizer e s u n e je m p lo d e e s te tip o d e
situ a c ió n .
E n tercer lu g a r e stá n las firm as q u e tie n e n p la n e s im p o r ta n te s d e
e x p a n s ió n a tr a v és d e la c o n s tr u c c ió n d e n u e v a s p la n ta s fa r m a c é u tica s
y la in c o r p o r a c ió n d e a c tiv o s físic o s. L os c a s o s d e G la x o A rgen tin a y
S c h e r in g P lo u g h s o n r ep re se n ta tiv o s d e e s t e g r u p o . La p rim era d e e sta s
firm as e stá a p u n to d e c o m p le ta r la c o n str u c c ió n d e u n a n u e v a p lan ta
d e sín te sis q u ím ic a para la e la b o r a c ió n d e a n tib ió tic o s c o n u n a in v e r ­
s ió n c e r ca n a a lo s 10 m illo n e s d e d ó la r es.
E s im p o r ta n te o b ser v a r q u e e n n in g u n o d e lo s c a s o s m e n c io n a d o s
s e h a m a n ife sta d o in te ré s p o r e x p a n d ir la c a p a c id a d d e p r o d u c c ió n d e
p r in c ip io s a c tiv o s . A d ife r e n c ia d e las p la n ta s te rm in a les d e p r o d u c c ió n
d e m e d ic a m e n to s — q u e e s tá n trabajand o a c tu a lm e n te a p le n a c a p a c i­
d a d — las p o c a s in sta la c io n e s q u e e l se c to r tr a n sn a cio n a l p o s e e para la
p r o d u c c ió n d e m aterias p rim as fa r m o q u ím ic a s — e n su gran m ayoría
p la n ta s d e s ín te s is q u ím ic a y a q u e las d e fe r m e n ta c ió n h a n s id o cerra­
d a s d u ran te e l c u r so d e la d é c a d a p a sa d a — s e e n c u e n tr a n fu e r te m e n te
su b u tiliz a d a s al d ía d e h o y . N o s e h a n d e te c ta d o p la n e s d e revitalizac ió n d e las m ism a s n i, m e n o s aú n , d e e x p a n s ió n , d e la c a p a c id a d in s­
talada.
Se p e r c ib e , e n c a m b io , a lg ú n in te ré s p o r realizar lo c a lm e n te ciertas
tareas d e fa r m a c o lo g ía c lín ic a d e fa se III e n las c u a le s A rgen tin a estaría
e n c o n d ic io n e s d e o fr e c e r r ec u r so s h u m a n o s c a lific a d o s a u n c o s t o re­
la tiv a m e n te b a jo . F u era d e e s to , la s firm a s d e c a p ita l ex tra n je r o n o
m u e str a n n in g u n a v o lu n ta d d e realizar lo c a lm e n te e s f u e r z o s d e in v e sti­
g a c ió n y d e sa r r o llo e n las e ta p a s m á s tem p ra n a s d e l p r o c e s o e x p lo r a ­
torio, e s t o e s , e n fa se s I y II. El atraso rela tiv o d e n u e str o p a ís e n e s te
c a m p o e s m u y m arcad o.
N u e v a m e n te e n lo q u e s e refiere a fá r m a c o s fin a les, s e ap recia q u e
la m a y o r p e n e tr a c ió n b u sc a d a e n e l m e r c a d o lo c a l p o r parte d e l se c to r
tr a n sn a cio n a l p u e d e a lca n za rse d e d o s form as: d e m an era d irecta — e s
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
236
d e c ir , a u m e n ta n d o lo s e s fu e r z o s d e c o m e r c ia liz a c ió n d e la m ism a e m ­
p r e sa — o d e m a n e r a ind irecta, e s t o e s, p o r v ía d e a c u e r d o s d e c o m a r ­
k e tin g c o n te rc er a s c o m p a ñ ía s, p articu la rm en te c o n la s d e c a p ita l n a ­
c io n a l q u e d e b a n s a lir a a p r o v is io n a r s e d e n u e v o s p r o d u c to s para
revitalizar su “cartera” o p e r a tiv a . S o n varias la s firm as d e e s te g r u p o
q u e p u e d e n o fr e c e r u n fu erte p r e stig io d e p la z a y u n im p o rta n te c a n a l
d e c o m e r c ia liz a c ió n in te g ra d o p o r u n a n u m e r o sa fu e r za d e v isita d o r e s
m é d ic o s .
E ntre la s e m p r e s a s lo c a le s q u e e s tá n e x p lo r a n d o a c tiv a m e n te e l
c a m p o d e l c o m a r k e tin g c o n firm as d e l s e c to r tr a n sn a cio n a l p u e d e n c i­
tarse lo s c a s o s d e , p o r e je m p lo , B a g ó , R o e m m e r s y G a d o r c u y o s e le n ­
c o s d e v isita d o r e s m é d ic o s r o n d a n o su p e r a n las 1 0 0 p e r so n a s. P or e l
la d o m u ltin a c io n a l a p a r e c e n G la x o A rgen tin a, P fizer y S ch erin g P lo u g h
c o m o c o m p a ñ ía s q u e y a e stá n in c u r sio n a n d o e n e s te tip o d e a c u e r d o s.
U n a m e n c ió n aparte e n e sta s e c c ió n m e r e c e e l tem a d e l M ercosur.
El g r a d o d e a v a n c e a lc a n z a d o p o r lo s g r u p o s té c n ic o s cuatripartito s e n to r n o a la n e g o c ia c ió n d e im p o r ta n te s p a r á m e tr o s c o m o so n ,
p o r e je m p lo , e l a r a n c el e x te r n o c o m ú n o las p o lític a s d e tratam ien to
n a c io n a l a e m p r e sa r io s y p r o d u c to s p r o c e d e n te s d e lo s p a íse s sig n a ta ­
rios, p a r e c e to d a v ía e s c a s o . Sin e m b a r g o , resu lta in te re sa n te o b ser v a r
q u e s o n varias las firm as d e l se c to r ex tra n jero q u e y a s e e n c u e n tr a n
e la b o r a n d o e str a te g ia s d e in te g r a c ió n r e g io n a l to m a n d o la p r e se n c ia
p o t e n c ia l d e l m e r c a d o b r a sile ñ o c o m o u n d a to d e in te r é s e n su p rogra­
m a c ió n . La b ú s q u e d a d e u n a p o lític a u n ific a d a d e p r o d u c c ió n y c o m e r ­
c ia liz a c ió n d e m e d ic a m e n to s fin a le s e n B rasil y A rg en tin a s u p o n e h o ­
m o g e n e iz a r c er tific a d o s, fo r m a s d e p r e se n ta c ió n , m arcas, e tc . t o d o lo
c u a l r e q u ie r e tie m p o y e s fu e r z o s d e c o n c e r ta c ió n al in terior d e la c o r ­
p o r a c ió n .
A lg u n a s e m p r e s a s — S c h e r in g P lo u g h , B o e r in g h e r , G la x o — p a r e ­
c e n h a b e r to m a d o la d e la n te ra e n e s te p r o c e s o d e r eestru ctu ra ció n e n
fu n c ió n d e l m e r c a d o reg io n a l. O tras p e r m a n e c e n m á s e s c é p tic a s a la
e sp e r a d e s e ñ a le s m á s d e fin id a s q u e rea firm en la in te n c ió n d e lo s p a í­
s e s sig n a ta r io s p o r crear u n n u e v o c o n ju n to d e in stitu c io n e s su p r a n a c io n a le s c a p a c e s d e regu lar la o p e r a to ria g lo b a l.
N o h a y q u e o lv id a r e n e s te se n tid o la e x p e r ie n c ia d e l p r o c e s o d e
in te g r a c ió n e n e l c a m p o d e lo s m e d ic a m e n to s e n la C o m u n id a d E c o ­
n ó m ic a E u ro p ea , q u e e n s e ñ a q u e e l p r o g r e s o h a c ia u n a p o lític a c o m ú n
e s le n to y e stá p la g a d o d e c o m p le jid a d e s q u e e n e l c a s o la tin o a m er ica ­
n o n i siq u ier a h a n c o m e n z a d o a p o n e r s e e n d isc u s ió n .
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
237
En resu m en : e l se c to r ex tra n jero d e la in d u stria p a r e c e e sta r v i­
v ie n d o u n a e ta p a d e cierta e u fo r ia sig n a d a p o r e x p e c ta tiv a s p o s itiv a s
r e s p e c to al futu ro. El n u e v o m a r co r e g u la to r io e in stitu c io n a l — a u n q u e
n o s e c o n o z c a to d a v ía e l carácter d e fin itiv o d e la le y d e p a te n te s—
m ejora s e n s ib le m e n te su p o s ic ió n e n r e la c ió n c o n la s firm as d e c a p ita l
n a c io n a l lo c u a l c o m ie n z a a m a n ife sta rse e n p la n e s d e in v e rsió n , m a ­
y o r e s e s fu e r z o s d e m a n te n im ie n to y u p g r a d in g d e p lan ta, in te n c io n e s
d e llevar a c a b o lo c a lm e n te tareas d e fa r m a c o lo g ía c lín ic a d e fa s e III,
u n a m a y o r in c lin a c ió n p o r e l o to r g a m ie n to d e lic e n c ia s y la e fe c tiv iz a c ió n d e a c u e r d o s d e c o m a r k e tin g c o n e m p r e sa s lo c a le s, etc. El m a y o r
in te r é s q u e s e o b s e r v a e n e s te se c to r d e la ind ustria p o r e l m e r c a d o d e
fá r m a c o s fin a le s n o s e e x tie n d e a l c a m p o d e las m aterias p rim as farm a­
c é u tic a s, territorio e n e l q u e n o s e d e te c ta n p la n e s d e e x p a n s ió n d e la
c a p a c id a d in stalad a. El M ercosu r c o m ie n z a a se r o b je to d e in te r é s d e s ­
d e e l p u n to d e vista d e la estra te g ia d e largo p la z o a u n q u e a ú n s o n
p o c a s las firm as q u e h a n t o m a d o m e d id a s e fe c tiv a s e n r ela c ió n c o n e l
fu tu ro m e r c a d o c o m ú n .
4 .2 . N u e v a s e s tr a te g ia s e n e l s e c to r d e c a p it a l n a c io n a l
T a m b ié n e n e l g r u p o d e e m p r e s a s d e c a p ita l n a c io n a l s o p la n
v ie n t o s d e c a m b io . La fo r m a e n q u e e s t e g r u p o d e e m p r e s a s o p e r ó
d u ra n te la s ú ltim a s d o s d é c a d a s a p a r e c e h o y c o m o fu e r te m e n te c u e s ­
tio n a d a y para e n fr e n ta r la n u e v a s it u a c ió n v a n a p a r e c ie n d o n u e ­
v a s e stra te g ia s, n u e v a s m o d a lid a d e s d e a s o c ia c ió n c o n e l c a p ita l e x ­
tran jero, m o d if ic a c io n e s e n e l g r a d o d e in t e g r a c ió n v e r tic a l d e la s
p la n ta s, e tcé ter a .
En r ela c ió n c o n e l g r a d o d e in te g r a c ió n vertical d e la s p la n ta s far­
m a c é u tic a s s e o b se r v a q u e , b ajo lo s e fe c to s d e l n u e v o m a rco r eg u la to ­
rio, las p r in c ip a le s firm as n a c io n a le s esta ría n r e d u c ie n d o la p r o p o r c ió n
d e m aterias p rim as lo c a lm e n te fa b rica d a s y su stitu y é n d o la s p o r p rin ci­
p io s a c tiv o s im p o r ta d o s.
E n las lín e a s d e p r o d u c c ió n d e m aterias p rim as fa r m a c é u tica s q u e
s e m a n tie n e n e n a ctivid ad , p o r su parte, e l v a lo r a g r e g a d o lo c a l estaría
r e d u c ié n d o s e al o p tar las e m p r e sa s p o r la im p o r ta ció n d e in te rm e d ia ­
rios d e sín te sis e n p a s o s m á s te m p r a n o s d e la c a d e n a d e su b p r o c e s o s .
E n otras palabras, e x is te e v id e n c ia d e q u e las firm as n a c io n a le s q u e
e la b o r a n m aterias p rim as fa r m a c é u tica s e s tá n r e d u c ie n d o su s e s fu e r z o s
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
238
e n e l p la n o d e la sín te sis q u ím ic a y c o n c e n tr á n d o s e p r e d o m in a n te m e n ­
te e n lo s tr a m o s fin a le s d e l p r o c e s o d e fa b rica ció n .
D e ig u a l form a q u e e n e l se c to r d e la s e m p r e sa s tr a n sn a cio n a le s,
e l se c to r d e c a p ita l n a c io n a l e x h ib e u n a lto g r a d o d e su b u tiliz a c ió n e n
s u s p la n ta s p r o d u c to r a s d e m a teria s p rim a s p e r o , e n con trap artid a, e x ­
h ib e u n u s o p le n o d e s u s in sta la c io n e s para la fa b r ica c ió n d e m e d ic a ­
m e n to s.
E n su m a , la n ó m in a d e m aterias p rim a s e la b o r a d a s e n e l p a ís p o r
e m p r e sa s d e c a p ita l n a c io n a l h a d ism in u id o c o n s id e r a b le m e n te e n e s te
ú ltim o tie m p o . A d em á s, s e h a n r e d u c id o lo s p a s o s d e s ín te s is r ea liza ­
d o s lo c a lm e n te e n la p r o d u c c ió n d e a q u e lla s d r o g a s q u e n o s e h a n d is ­
c o n tin u a d o .
U n fa c to r a d ic io n a l q u e e s tá a fe c t a n d o c o n t e m p o r á n e a m e n te la
c o n d u c ta im p o rta d o ra d e las firm as lo c a le s ha sid o la r e c ie n te ca íd a d e
lo s p r e c io s in te r n a c io n a le s d e u n e x t e n s o n ú m e r o d e m aterias p rim as
fa r m a c é u tica s. E sto lle v ó a q u e , in c lu s o e n rubros e n lo s q u e la p r o ­
d u c c ió n lo c a l d e p r in c ip io s a c tiv o s h a b ía a d q u ir id o c ie r to v o lu m e n
— a m o x ic ilin a , ranitidina, e tc .— , a p a r e cier a r e c ie n te m e n te u n fu erte d e ­
sin c e n tiv o a la p r o d u c c ió n d o m é s tic a e n r e la c ió n c o n la im p o r ta ció n .
O b v ia m e n te la e v o lu c ió n r e c ie n te d e l tip o d e c a m b io a g r e g a u n fa cto r
a d ic io n a l e n e s t e s e n tid o .
E n lo q u e a ta ñ e a la p r o d u c c ió n d e m e d ic a m e n to s, resu lta cla ro
q u e e l im p a c to d e l n u e v o m a r c o r e g u la to r io tendrá d istin to s e f e c to s s o ­
bre las e m p r e sa s.
H a y a p r o x im a d a m e n te u n a v e in te n a d e firm as d e c a p ita l n a c io n a l,
e n tr e m e d ia n a s y g r a n d e s, q u e a p a r e c e c o m o su m a m e n te a ctiva e n la
b ú s q u e d a d e n u e v a s fo r m a s d e a s o c ia c ió n c o n las e m p r e sa s d e l se c to r
extran jero. La to m a d e lic e n c ia s y lo s a c u e r d o s d e c o m a r k e tin g e m e r ­
g e n c o m o d o s m o d a lid a d e s n o v e d o s a s d e in te ra c ció n q u e s e o b s e r v a n
r e c u r r e n te m e n te .
En g e n e r a l la firm a lo c a l p a r e c e se r la q u e to m a e l rol a c tiv o e n la
b ú s q u e d a d e s o c io s e n e l c a m p o tra n sn a cio n a l. R o e m m er s v in c u lá n d o ­
s e a G la x o ; A rgen tia y B a g ó a P fizer, e tc . s o n e je m p lo s q u e ilu stran e s ­
ta te n d e n c ia . R e c ie n te m e n te , las firm as B a g ó y G a d o r h a n a c o r d a d o la
to m a d e lic e n c ia s para la c o m e r c ia liz a c ió n lo c a l d e C e fix in a (u n a c e fa lo sp o r in a d e ú ltim a g e n e r a c ió n ), d e la firm a F ujisaw a, in tr o d u c ie n d o
p o r prim era v e z e n e l m e r c a d o n a c io n a l p r o d u c to s d e o r ig e n ja p o n és.
Está c la r o q u e la s firm a s d e c a p ita l n a c io n a l a p o r ta n a e s te g é n e ­
ro d e a s o c ia c io n e s s u e x p e r ie n c ia d e c o m e r c ia liz a c ió n c o n e l c o n s i-
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
239
g u íe n te p o d e r d e p e n e tr a c ió n e n e l m e r c a d o d e m e d ic a m e n t o s d e
m arca.
Sin e x c lu ir lo q u e s e m e n c io n a e n e l párrafo anterior, ta m b ié n e s
d e e sp e r a r q u e las e m p r e sa s d e c a p ita l n a c io n a l a u m e n te n su in terés
p o r a b a s te c e r e l m e rc a d o d e g e n é r ic o s . F irm as c o m o A rgen tia o M icrosu le s, q u e tr a d icio n a lm e n te h a n d e d ic a d o u n a b u e n a parte d e s u s n e ­
g o c io s al m e r c a d o in stitu c io n a l y p ú b lic o d e g e n é r ic o s se g u r a m e n te
av a n za rá n a ú n m á s p o r e s te c a m in o . O tras e m p r e sa s, tr a d icio n a lm e n te
“m a rq u ista s” c o m o B a g ó , se g u r a m e n te b u sc a rá n u n n u e v o e q u ilib r io
e n la c o m p o s ic ió n d e su s v e n ta s, p r e sta n d o g r a d u a lm e n te a lg o m á s d e
a te n c ió n q u e h asta ah ora al m e r c a d o d e g e n é r ic o s .
P o r o tr o la d o , e l im p a c to d e l n u e v o m a rco reg u la to rio e n e l tram o
d e e m p r e sa s p e q u e ñ a s p o d ría se r sig n ifica tiv a m e n te m á s se r io e n tér­
m in o s d e cierres, fu s io n e s d e firm as, e tc . En té rm in o s g e n e r a le s , e sta s
c o m p a ñ ía s c o m e r c ia liz a n u n a ca n a sta d e p r o d u c to s d e m a y o r “e d a d ”
p r o m e d io y d e m e n o r im p o rta n cia te ra p éu tic a q u e la s e m p r e sa s “m e ­
d ia n a s-g r a n d e s” hasta a q u í e x a m in a d a s. C a recen , a d e m á s, d e la ven taja
q u e p r o v e e u n a m arca c o n o c id a e n e l m e r c a d o y u n fu e r te c a n a l d e
c o m e r c ia liz a c ió n — p r in c ip a le s a c tiv o s in ta n g ib le s s o b r e lo s q u e s e
a p o y a r á n la s e m p r e sa s n a c io n a le s d e m a y o r p o rte— .
Sin d u d a m u c h a s e m p r e s a s p e q u e ñ a s so b r e v iv ir á n e n p e q u e ñ o s
n ic h o s d e m e r c a d o , p e r o e n té rm in o s g lo b a le s e s d e e sp e r a r q u e e n e l
tram o d e p e q u e ñ o s la b o r a to rio s n a c io n a le s te n g a lu gar u n im p o rta n te
p r o c e s o d e c o n c e n tr a c ió n e c o n ó m ic a c o n e l c o n s ig u ie n te cierre d e e s ­
ta b le c im ie n to s m argin ales.
A m é n d e lo s c a m b io s p r e v isib le s e n e l se c to r p r o d u c to r d e m e d i­
c a m e n to s ta m b ié n e s d a b le d e esp e r a r q u e la m o d ific a c ió n e n m arch a
e n e l ap a ra to reg u la to rio e in stitu c io n a l d e l se c to r d e r iv e e n m o d ific a ­
c io n e s e n la c a d e n a d e c o m e r c ia liz a c ió n , e s to e s , e n d r o g u e r o s y far­
m a cia s. S ig u e n a c o n tin u a c ió n a lg u n o s c o m e n ta r io s e n e s te se n tid o .
4.3■ Los c a m b io s e n e l á m b ito d e la c o m e r c ia liz a c ió n d e m e d ic a m e n to s
El p r o c e s o d e c a m b io registrad o e n e l á m b ito d e la c o m e r c ia liz a ­
c ió n d e m e d ic a m e n to s in c lu y e la a p a r ició n d e n u e v o s a g e n te s e c o n ó ­
m ic o s . En e l e sc e n a r io actu a l p u e d e n r e c o n o c e r s e c o m o e le m e n to s n o ­
v e d o so s :
240
a)
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
La c r e a c ió n d e las M a n d a ta r i o s d e F a r m a c ia : e sta s s o n e m p r e sa s
in te rm e d ia ria s q u e c o n c e n tr a n la r e p r e se n ta c ió n d e las o b r a s s o c ia ­
le s y d e lo s p r e p a g o s m é d ic o s — o s e a , d e las e n tid a d e s q u e e n u l­
tim a in sta n cia r e p re se n ta n a la d e m a n d a d e m e d ic a m e n to s — an te
la s fa rm a cia s (la o ferta). Estas o r g a n iz a c io n e s h a n a lc a n z a d o e n f e ­
c h a r e c ie n te u n e n o r m e p o d e r d e n e g o c ia c ió n a partir d e d ic h o rol
d e in te r m e d ia c ió n , p o d e r q u e a p lic a n al lo g r o d e m e jo r e s c o n d i­
c io n e s d e c o m p r a a n te las d rogu erías.
b)
A lg u n o s d e lo s g r a n d e s d r o g u e r o s n a c io n a le s e s tá n r e s p o n d ie n d o
a e sta n u e v a te n d e n c ia d e l m e r c a d o a tra v és d e la c r e a c ió n d e su s
p r o p ia s c a d e n a s d e f a r m a c i a s q u e ta m b ié n c o n e c ta n a o b r a s s o ­
c ia le s, p r e p a g o s m é d ic o s , e tc . E stas n u e v a s r e d e s d e c o m e r c ia liz a ­
c ió n — a m é n d e g a n a r e c o n o m ía s d e e sc a la — in te n ta n am p liar e l
“m ix ” tr a d ic io n a lm e n te o f r e c id o p o r las fa r m a c ia s e in c o r p o r a r
u n a e x t e n s a g a m a d e o tr o s p r o d u c t o s — ju g u e te r ía , c o s m é tic a ,
e tc .— e n lo s q u e e l m a r g e n d e c o m e r c ia liz a c ió n s e a m a y o r q u e
e n e l c a s o d e lo s m e d ic a m e n to s , d o n d e d ic h o m a r g en ha c a íd o
sig n ific a tiv a m e n te e n a ñ o s r e c ie n te s. P o r otra parte, y a e fe c to s d e
c o n s o lid a r la o p e r a to ria d e d ic h a s “r e d e s ” d e c o m e r c ia liz a c ió n , e s ­
ta s n u e v a s firm as e s tá n o to r g a n d o f in a n c ia m ie n to a la s farm acias
q u e a d h ie r e n al program a a fin d e q u e m o d e r n ic e n y a d e c ú e n s u s
in s ta la c io n e s a lo s n u e v o s p a tr o n e s d e c o m e r c ia liz a c ió n . El p r in c i­
p io e s la u n ifo r m id a d d e c a d e n a s c o m e r c ia le s m e d ia n te e l siste m a
d e f r a n q u ic ia s y la d iv e r s if ic a c ió n d e la o fe r ta ( c o n e l m o d e lo
d r u g s to r e ).
J u n to a lo s c a m b io s p r e v ia m e n te e x a m in a d o s e n lo q u e a ta ñ e a
l o s e s t a b le c im ie n to s p r o d u c to r e s d e m e d ic a m e n to s fin a le s y m aterias
p r im a s fa r m a c é u tica s, e s t o s ú ltim o s r e fe r id o s al c a n a l d e c o m e r c ia liz a ­
c ió n — e s t o e s , a fa rm a cia s y d r o g u e r ía s— c o n s titu y e n u n fe n ó m e n o
r e la tiv a m e n te n u e v o e n n u estro m e d io y p o r lo ta n to a ú n e n fra n co
p r o c e s o d e c o n s o lid a c ió n . La a p a r ic ió n d e u n n u e v o a ctor e n la e s c e ­
n a fa r m a c é u tica — la M andataria d e F arm acias— a b re u n im p o r ta n te
c o n ju n to d e p r e g u n ta s r e la c io n a d a s c o n la p a r tic ip a c ió n q u e e s te a cto r
fin a lm e n te h ab rá d e a lca n za r d e n tr o d e l total d e r e c u r so s q u e m an eja
e l se c to r . Es o b v io q u e e l in g r e s o d e e s t e n u e v o a c to r d e m a n d a rá e l
r e a c o m o d a m ie n to d e t o d o s lo s resta n tes, so b r e to d o e n v ista s a q u e e l
s e c to r p a r e c e h a b e r lle g a d o a u n p l a t e a u e n té r m in o s d e v e n ta s q u e
resu ltará s u m a m e n te d ifícil c o n tin u a r e x p a n d ie n d o e n e l futu ro. Si e llo
La reestructuración del aparato productivo en la industria farmacéutica.
241
e s a sí lo s r e sta n tes a c to r e s d e l m e r c a d o d e b e r á n resig n a r parte d e s u
p a r tic ip a c ió n relativa a fin d e h a c e r lu g a r para e s te n u e v o in teg ra n te
d e la trama se c to r ia l y e llo s e g u r a m e n te h ab rá d e e x a c e r b a r la puja
d istrib u tiva q u e tr a d ic io n a lm e n te s e ha o b s e r v a d o al in terior d e e sta
ram a p ro d u ctiv a .
En r esu m en , y tal c o m o y a se c o m e n tó , e l n u e v o c u a d r o r eg u la to ­
rio resulta m á s fa v o r a b le al d e sa r r o llo d e l se c to r d e c a p ita l extran jero
q u e p r o b a b le m e n te a p r o v e ch a rá esta situ a c ió n para recu p era r p o s ic io ­
n e s d e m e rc a d o p e r d id a s d u ran te lo s ú ltim o s v e in te a ñ o s . A lto s p r e ­
c io s , e sta b ilid a d m a c r o e c o n ô m ic a , a u to m a tic id a d e n e l o to r g a m ie n to
d e c e r tific a d o s y p a te n ta b ilid a d d e p r o d u c to s fa r m a c é u tic o s co n fig u r a n
u n c u a d r o c o n gran atractivo para e s e se c to r d e la industria. A d ic io n a l­
m e n te , si la n u e v a le g is la c ió n d e p a te n te s ad m itiera la p r o te c c ió n d e l
p i p e l i n e in n o v a tiv o d ic h o im p a c to fa v o r a b le sería a ú n m á s m arcad o.
E n e l se c to r d e e m p r e s a s p e q u e ñ a s e s p r o b a b le q u e s e registre u n
in c r e m e n to d e lo s c ie rr e s ju n to c o n las fu s io n e s y lo s ta k e overs. El
m e r c a d o d e p r o d u c to s g e n é r ic o s c o n stitu y e u n a o p c ió n para a lg u n a s
d e e sta s firm as. P a rece p la u sib le u n in m in e n te a u m e n to d e l g ra d o d e
c o n c e n tr a c ió n d e e sta ind ustria p o r vía d e l cierre d e m u c h a s c o m p a ­
ñ ía s p e q u e ñ a s d e co rte fam iliar.
A p arte d e lo s te m a s ya m e n c io n a d o s , la d e s r e g u la c ió n y apertura
d e la e c o n o m ía está d a n d o p a s o a otro c o n ju n to d e r e p e r c u sio n e s m u y
im p o r ta n te s para e l fu tu ro d e l se c to r . Entre e llo s v a le la p e n a m e n c io ­
n ar lo s sig u ien tes:
a)
El p r e v isib le a v a n c e d e lo s g e n é r ic o s .
b)
la a p a r ic ió n d e u n a g a m a d e n u e v o s a g e n te s e c o n ó m ic o s — d e s ­
d e im p o r ta d o r e s d e m a teria s p rim a s fa r m a c é u tic a s h a sta las M an datarias d e F arm acia— q u e g r a d u a lm e n te h a b rá n d e recla m a r s u
r e s p e c tiv a p a r tic ip a c ió n e n lo s r e c u r so s g e n e r a le s q u e m a n eja e l
se c to r .
c)
P a re ce claro, fin a lm e n te , q u e e l n u e v o e s q u e m a d e o r g a n iz a c ió n
in d u strial d eja m e n o s m a r g en para e l d e sa r r o llo d e u n a ind ustria
fa rm o q u ím ica lo c a l e n la q u e e l p a ís p o d ría h a b e r a lc a n z a d o v e n ­
tajas c o m p a r a tiv a s d e carácter d in á m ic o d a d a la riq u e za d e su s re­
c u r so s n a tu ra les y la c a lific a c ió n d e su s rec u r so s h u m a n o s.
H asta q u é p u n to e l c o n s u m id o r fin a l sald rá b e n e fic ia d o c o n e l
n u e v o c u a d r o r eg u la to r io y r é g im e n d e in c e n tiv o s e s to d a v ía d ifícil d e
242
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
c o n testa r. E n lo s h e c h o s la e lim in a c ió n d e l c o n tr o l d e p r e c io s ha se r v i­
d o para q u e lo s m ism o s a u m e n ta r a n sig n ific a tiv a m e n te y la apertura
e x ter n a d e la e c o n o m ía n o traíd o a p a reja d o u n e f e c t o d isc ip lin a d o r c o ­
m o e l q u e p r e v e ía la a u to r id a d e c o n ó m ic a p o r tratarse d e b ie n e s d e
m u y im p erfecta tra n sa b ilid a d in tern a cio n a l.
C A P I T U L O V III
LA REESTRUCTURACION
DEL APARATO PRODUCTIVO
EN LA INDUSTRIA AUTOM OTRIZ114
1. IN T R O D U C C IO N
La ram a a u to m o tr iz a traviesa c o n te m p o r á n e a m e n te u n a p ro fu n d a
tr a n sfo r m a ció n estru ctu ral e n e l m e d io lo c a l. D ic h a tr a n sfo r m a ció n in ­
v o lu c r a n o s ó l o la g e s tió n e m p r esa r ia y e l m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n d e l
trab ajo fab ril d e c a d a e s ta b le c im ie n to e n p a r ticu la r s in o t a m b ié n la
m o r fo lo g ía y c o m p o r ta m ie n to d e lo s m e r c a d o s — d e v e h íc u lo s , a u to p a r te s e in s u m o s e n g e n e r a l— , e l m a rco r eg u la to r io e in stitu c io n a l y e l
m o d e l o d e in s e r c ió n d e n u e s tr o a p a r a to p r o d u c tiv o e n e l m e r c a d o
m u n d ia l.
A fin d e e x a m in a r e l p r o c e s o e v o lu tiv o s e g u id o p o r e sta ram a d e
in d u stria e n e l tie m p o d iv id ir e m o s su h istoria e n tres “e ta p a s ” o “m o ­
m e n to s h istó r ic o s”. La prim era d e e lla s c o m p r e n d e la d é c a d a d e su im ­
p la n ta c ió n e n e l m e d io lo ca l, e s t o e s, e l p e r ío d o 1 9 5 5 -6 5 . La s e g u n d a
e ta p a abarca la d é c a d a s u b s ig u ie n te y d e sc r ib e e l c o m p le jo p r o c e s o d e
“d e c a n ta c ió n ” d e la ind ustria a u to m o tr iz h a cia su m o r fo lo g ía d e m erca ­
d o c o n te m p o r á n e a e n q u e tres g r a n d e s g r u p o s c o r p o r a tiv o s s e rep ar­
te n e l m e r c a d o in tern o . E ste p r o c e s o in v o lu c ra e l c ierre d e m ú ltip le s
e s ta b le c im ie n to s fa b riles, lo s ta k e -o v e r s d e u n a s firm a s p o r otras y la
fu e r te c o n c e n tr a c ió n té c n ic a y e c o n ó m ic a d e la ind ustria. F in a lm en te,
la tercera y ú ltim a e ta p a e s la c o n te m p o r á n e a y a b arca to d o e l p r o c e s o
d e r e e str u c tu r a ció n q u e e s te se c to r e stá su fr ie n d o e n la o r g a n iz a c ió n
d e l trabajo fabril, e n las e stra te g ia s d e m a n a g e m e n t y e n su p a tr ó n d e
in s e r c ió n in te r n a c io n a l, p a r tic u la r m e n te e n r e la c ió n c o n B ra sil y e l
114 Este capítulo fu e escrito con la colaboración d el Lic. M iguel Lengyel,
cuya participación se agradece.
243
244
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
M ercosur. El r a sg o e v o lu tiv o c en tra l d e e sta tercera fa s e e s la g ra d u a i
d ifu s ió n d e p rá ctica s d e “ju sto a tie m p o ”, “c a lid a d to ta l” e tc. e n e l p ia ­
n o d e la o r g a n iz a c ió n d e l trabajo d e p lan ta y d e la ap ertura c o m e r c ia l
e x te r n a d e s d e la p e r sp e c tiv a d e las e str a te g ia s d e m e r c a d o d e las fir­
m a s in v o lu c ra d a s. M ás q u e u n a ind ustria term in al, p r o d u cto r a d e a u to ­
m ó v ile s p ara e l m e r c a d o d o m é s t ic o — c o m o lo fu era a n te r io r m en te —
é sta e s c a d a v e z m a s u n a in d u stria “au to p a rtista ” q u e p r o d u c e m o to r e s,
c a ja s-p u e n te , y o tr o s s u b c o n ju n to s “m a y o r e s” para u n m e r c a d o e x te r n o
g lo b a liz a d o . C o n c o m ita n te m e n te e n sa m b la e im p orta a u to m ó v ile s para
cu brir la d e m a n d a d o m é stic a . Esta v a g r a d u a lm e n te c o n v e r g ie n d o al
p a tr ó n d e m o d e r n id a d in te r n a c io n a l y a b a n d o n a n d o e l m u n d o alta ­
m e n te id io sc in c r á sic o d e l “F ord F a lc o n ” c o n e l q u e n u estra s o c ie d a d
c o n v iv ie r a p o r c a si tres d é c a d a s.
Esta c a ra c ter iza c ió n e n tres “m o m e n to s ” o “e ta p a s ” n o r e s p o n d e
s o lo a u n in te ré s d e r ec o n s tr u c c ió n h istórica. En rigor d e verd a d , y d a ­
d o q u e s ó lo u n a s p o c a s p la n ta s n u e v a s d e p r o d u c c ió n d e a u to p a rte s
h a n s id o c o n str u id a s e n fe c h a s r e c ie n te s, la ind ustria e n la a c tu a lid a d
— y to d a su n u e v a estra teg ia d e in se r c ió n in te rn a cio n a l— a p a r e c e c o ­
m o fu e r te m e n te c o n d ic io n a d a p o r e l p a s a d o , e s to e s , p o r las in sta la c io ­
n e s física s y lo s m o d e lo s o r g a n iz a c io n a le s d e la e ta p a d e “arra n q u e”.
L os a ju stes y las m ejoras d e la c a p a c id a d in sta la d a — ta n to e n té rm in o s
d e “so ftw a r e ” c o m o d e “h a r d w a re ”— e x is t e n y s o n sig n ific a tiv o s a la
h ora d e m e d ir c a m b io s e n p r o d u c tiv id a d p>ero e s o b v io q u e lo s “sa lto s ”
c u a lita tiv o s im p o r ta n te s — c o m o e s e l c a s o , p o r e je m p lo , d e las n u e v a s
p la n ta s e x p o r ta d o r a s d e v e h íc u lo s d e M é x ic o e n H e r m o sillo o R a m o s
A risp e— in v o lu c r a n in v e r s io n e s físic a s y c a m b io s o r g a n iz a c io n a le s d e
u n o r d e n d e m a g n itu d s u p e r io r a lo s o b s e r v a d o s lo c a lm e n te .
P o r r a z o n e s q u e d isc u tir e m o s e n d e ta lle e n p á g in a s s u b s ig u ie n te s
la in d u stria a u to m o tr iz q u e s e d e sa r r o lló e n e l m e d io lo c a l ha te n id o
u n a lto c o m p o n e n t e “lo c a lis ta ” e id io s in c r á s ic o q u e s e refleja, e n tr e
o tra s c o sa s, e n la n atu raleza d e lo s l a y o u t d e p la n ta in sta la d o s, e n la
g a m a d e p r o d u c to s fa b r ica d o s, e n la d iv e r sid a d d e l “m ix ” d e p r o d u c to s
o fr e c id o s , e n lo s m é to d o s d e trabajo e m p le a d o s , e n la n atu raleza d e
la s r e la c io n e s sin d ic a le s , e tc . D ic h o s r a sg o s d e m a n d a r o n — y fu e r o n a
su v e z r etr o a lim e n ta d o s p o r — u n flu jo siste m á tic o d e e s fu e r z o s te c n o ­
ló g ic o s lo c a le s e n m ateria d e in g e n ie r ía d e d is e ñ o d e p r o d u c to s, d e
a d a p ta c ió n d e p r o c e s o s p r o d u c tiv o s y d e m é to d o s d e o r g a n iz a c ió n d e l
trabajo, e tc . d e carácter a lta m en te “lo c a liz a d o ” — e s to e s , p lan ta y p r o ­
d u c to -e s p e c ífic o s — q u e , p e s e a se r n e c e s a r io s e im p o r ta n te s d e s d e e l
La reestructuración del aparato productivo e n la industria automotriz
245
p u n to d e vista d e la p r o d u c tiv id a d fabril, fu e r o n d ific u lta n d o c a d a v e z
m á s la in s e r c ió n in te r n a c io n a l d e n u e str a p r o d u c c ió n in d u stria l. En
otras palab ras, se g u ir m e jo r a n d o e l F ord F a lc o n — e n sty lin g , te c n o lo ­
g ía s d e p r o d u c c ió n y m é to d o s d e trabajo— s in d u d a p u d o h a b er sid o
r en ta b le d e s d e e l p u n to d e v ista p riv a d o , y a u n ú til para n u estra s o c ie ­
d a d , p e r o n o n e c e s a r ia m e n te n o s p o s ic io n a b a c o m o u n a ind ustria d e
c r e c ie n te c o m p e titiv id a d e n e l m u n d o .
S o n ju sta m en te m u c h o s d e e s to s r a sg o s id io sin c r á s ic o s y “p a ís -e s ­
p e c íf ic o s ” lo s q u e a c tu a lm e n te la ind ustria e stá e n p r o c e s o d e p e r d e r
e n e l m arco d e u n g r a d u a l f e n ó m e n o d e r eestru ctu ra ció n p r o d u ctiv a y
d e r ein ser ció n in te rn a cio n a l. U n p e q u e ñ o n ú c le o d e n u e v a s p la n ta s fa­
b riles p r o d u cto r a s d e a u to p a r te s y su b c o n ju n to s, p ro g r a m a d a s a e sc a la
in te rn a cio n a l e stá lid e r a n d o e s te p r o c e s o d e a g g io r n a m e n to d e l se c to r
y d e p é r d id a d e l cariz lo ca lista d e la p r o d u c c ió n n a c io n a l. El r esto d e
la op era to ria e m p r esa r ia ta m b ié n s e e stá m o d ific a n d o para ad a p ta rse a
lo anterior. La p r o d u c c ió n d e v e h íc u lo s te rm in a d o s para e l m e r c a d o
d o m é s tic o — q u e e s c a s a m e n te tie n e e s c a la c o m o para a lb erg a r a lo s
tres g r a n d e s g r u p o s e c o n ó m ic o s q u e h o y s e d isp u ta n su cob ertu ra— se
c o n c e n tr a e n u n “m ix ” d e p r o d u c to s m e n o s a m p lio y m á s a c tu a liz a d o
q u e a n te r io r m en te p e r o , a l m is m o tie m p o , s e m u e v e m á s h a cia e l e n ­
sa m b le d e c o m p o n e n te s im p o r ta d o s q u e h a c ia la fa b r ic a c ió n lo c a l d e
p artes, p ie z a s y su b c o n ju n to s, lo s q u e a h o ra s o n c r e c ie n te m e n te c o m ­
p r a d o s e n e l e x te r io r e n e l m a r co d e u n a n u e v a estra te g ia d e “a p r o v i­
sio n a m ie n to g lo b a l” ( o g l o b a l s o u r c in g e n la jerga actu a l d e l se c to r ).
A n te la r e d u c c ió n d e l “m ix ” d e fa b r ic a c ió n lo c a l la “g a m a ” d e p r o d u c ­
to s y v a r ie d a d e s d e p r e s e n ta c ió n d e u n d a d o p r o d u c to s e sa tisfa c e p o r
v ía d e la im p o r ta ció n d e v e h íc u lo s te rm in a d o s, q u e a h ora c o n stitu y e
p arte im p o r ta n te d e la n u e v a e str a te g ia d e m e r c a d o d e lo s g r a n d e s
g r u p o s co rp o ra tiv o s q u e d o m in a n e s t e m e rc a d o . En to d o e s te e s c e n a ­
rio la g e n e r a c ió n lo ca l d e c o n o c im ie n to s t e c n o ló g ic o s — p articu larm en ­
te d e in g e n ier ía d e p r o d u c to — tie n e u n p a p e l su m a m e n te e s c a s o , cier­
ta m en te m e n o r q u e lo q u e fu era e n e l an terio r “m o d e lo ” d e d e sa r r o llo
d e la ind ustria a u to m o tr iz e n la e ta p a su stitu tiva. En otras p alab ras, n o s
e n c a m in a m o s h acia u n n u e v o tip o d e e sta b le c im ie n to in d u strial e n e l
c a m p o a u tom otriz, h a c ia u n n u e v o c u a d r o in stitu c io n a l y d e r e la c io n e s
sin d ica les, h acia u n a n u e v a m o r fo lo g ía y c o m p o r ta m ie n to d e lo s m er­
c a d o s, q u e lo s q u e e sta ram a p r o d u ctiv a tuviera e n d é c a d a s an teriores.
H asta d ó n d e la r ee str u c tu r a ció n d e l se c to r e stá o c u r r ie n d o d e m an era
satisfactoria y c u á l e s e l v e r d a d e r o g r a d o d e su ste n ta b ilid a d futura d e l
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
246
n u e v o m o d e lo d e in d u stria a u to m o tr iz q u e e l p a ís e s tá im p la n ta n d o
c o n u n g r a d o n o d e s p r e c ia b le d e a p o y o fisc a l y d e fin a n c ia m ie n to c o ­
m u n itario, c o n s titu y e s in lu g a r a d u d a s u n a p r e g u n ta d e gran r e le v a n ­
c ia q u e in te n ta r e m o s e x a m in a r d e m an era b r e v e e n la s p á g in a s fin a le s
d e e sta s e c c ió n .
2.
TRES “FASES” O “M O M ENTO S” EN EL DESARROLLO EVOLUTIVO
DEL SECTOR AU TO M O TRIZ
2 .1 . L a im p l a n t a c ió n o r i g i n a l d e e s ta i n d u s tr ia e n e l m e d io lo c a l
Tras h a b e r c o n s titu id o s o l o 2,5% d e l
pbi
in d u strial e n 1951 la ram a
a u to m o tr iz c r e c ió v e r tig in o sa m e n te h asta a b so r b e r 10,3% d e l m ism o e n
1965- Entre 1 9 5 8 y 1 9 6 4 la tasa a n u a l d e e x p a n s ió n fu e d e l 24% p o r
a ñ o . En 1 9 5 0 e l p a ís te n ía 5 6 h a b ita n tes p o r v e h íc u lo — y a m p lia d e ­
m a n d a e x c e d e n t e — tasa q u e h a c ia la m itad d e lo s a ñ o s 1970 h ab ía c a í­
d o a s ó lo 6 o 7 h a b ita n te s p o r a u to m ó v il.
D e ja n d o d e la d o e l c a s o d e d in fia — D ir e c c ió n N a c io n a l d e Fabri­
c a c io n e s e I n v e s tig a c io n e s A e ro n á u tic a s — q u e a partir d e la F ábrica
M ilitar d e A v io n e s c r e a d a e n 1 9 2 7 h ab ía p r o d u c id o h a sta 1 9 5 8 u n o s
13 0 0 0 “rastrojeros” y p la n e a b a p ro d u cir u n a s 2 .0 0 0 u n id a d e s a n u a le s
d e u n s e d a n d e 2 p u er ta s — e l G raciela— 115 la fa b r ic a c ió n d e a u to m ó ­
v ile s e n n u e str o m e d io c o m e n z ó c o n la r a d ic a c ió n d e In d u strias K aiser
A rgen tin a (ik a ) q u e p r o d u jo p r im er a m en te la E stan ciera y e l J e e p W illis
y a lg o m á s tard e lo s a u to m ó v ile s d e p a sa jer o s K aiser C arab ella, B er­
g a n tín , R e n a u lt D a u p h in e y T o rin o . H acia 1 9 5 8 oca p r o d u c ía e n e l p a ís
unos
26.000 v e h íc u lo s
a n u a le s.
115 N uevam ente s e p o n e de manifiesto aquí el p a p e l central q u e las Fuerzas
Arm adas d e la República Argentina tuvieran en el tem prano m odelo d e indus­
trialización q u e el país implanta en la inmediata postguerra. Tal com o en el
cam po siderúrgico, de explotación del petróleo, en la petroquím ica o en el ám ­
bito del aluminio, tam bién en el cam po automotriz la industria ap arece en sus
orígenes em parentada con el aparato militar del país. La form ación d e recursos
hum anos calificados — d esde obreros torneros y matriceros h asta operarios de
m ontaje— com enzó en dichos establecim ientos constituyendo luego una clara
externalidad p ara el conjunto del sistem a productivo.
La reestructuración del aparato productivo e n la industria automotriz
247
K aiser c o n stitu y ó la prim era e x p e r ie n c ia n a c io n a l d e p r o d u c c ió n
d e “g r a n d e s s e r ie s” e n e l c a m p o m e ta lm e c á n ic o . Esta form a d e p r o d u c ­
c ió n tie n e r a sg o s te c n o ló g ic o s su m a m e n te p a rticu la res q u e e s c o n v e ­
n ie n t e record ar, a u n q u e s ó lo s e a b r e v e m e n t e , a fin d e c o m p r e n d e r
a d e c u a d a m e n te e l im p a c to q u e e l e s ta b le c im ie n to d e e sta firm a tu v o
s o b r e e l m e d io ind ustrial n a c io n a l e n e s o s a ñ o s . E ste tip o d e plan ta fa­
bril req u ier e u n a lto n iv e l d e e sta n d a r iz a c ió n y n o r m a liz a c ió n d e p ie ­
z a s y su b c o n ju n to s; la “lín e a ” d e p r o d u c c ió n recla m a u n p la n e a m ie n to
r ig u ro so h asta e l n iv e l d e lo s m ic r o m o v im ie n to s d e l o p erario; s e re­
q u ie r e n d e c e n a s d e p r o v e e d o r e s e s p e c ia liz a d o s trab ajan d o c o m o su b c on tratistas in d e p e n d ie n te s ; lo s lím ite s d e to ler a n c ia y e l c o n tr o l d e c a ­
lid a d s o n e x tr e m a d a m e n te r ig u ro so s, lo q u e ta m b ié n o c u r re c o n lo s
c r o n o g r a m a s d e e n tr eg a d e lo s p r o v e e d o r e s d e in su m o s, e tc . T o d o s e s ­
to s r a sg o s s o n c o n d ic ió n s in e q u a n o n para u n a a d e c u a d a c a p ta c ió n d e
la s e c o n o m ía s d e e sc a la q u e s u b y a c e n b ajo e s te tip o d e p lan ta fabril y
para a lca n za r u n a a c e p ta b le tasa d e u tiliz a c ió n d e e q u ip o s “d e d ic a d o s ”
c a r o s ta les c o m o so n , p o r e je m p lo , la s “m á q u in a s transfer” y la s m á sc a ­
ras e s p e c ia le s d e m e c a n iz a d o . Es e n f u n c ió n d e e s t o q u e lo s d ep arta­
m e n to s d e in g e n ier ía d e fábrica, d e o r g a n iz a c ió n y m é to d o s , d e p la­
n e a m ie n to d e la p r o d u c c ió n , e tc ., a d q u ie r e n gran im p o rta n cia e n e s te
tip o d e plan tas.
A h ora b ie n , e l g r u p o K aiser, e n d e sa p a r ic ió n e n lo s E sta d o s U n i­
d o s a l m o m e n to d e d e c id ir su r a d ica c ió n e n A rgen tin a, n o c o n ta b a ya
c o n d e p a r ta m e n to s d e in g e n ier ía e n su p a ís d e o r ig e n q u e le p erm itie­
ran brind ar a la su b sid iaria lo c a l u n a b a s e te c n o ló g ic a a d e c u a d a e n tér­
m in o s d e p la n o s p o r p ie z a s , p la n o s d e c o n ju n to , e tc . T a m p o c o d is p o ­
n ía d e te c n o lo g ía s d e p r o c e s o y m é to d o s d e fa b r ic a c ió n a d e c u a d o s a la
e s c a la lo c a l d e p r o d u c c ió n , q u e r ep re se n ta b a e s c a s a m e n te 1 /1 0 d e la
e s c a la o p e r a tiv a d e u n a p lan ta a u to m o tr iz e n e l m u n d o d e sa rro lla d o .
E sto fo r z ó a la firm a lo c a l a form ar e q u ip o s té c n ic o s p r o p io s e n
u n a e x te n s a g a m a d e a c tiv id a d e s té c n ic a s y d e in g e n ie r ía , q u e ib a n
d e s d e e l d is e ñ o d e p r o d u c to h asta e l d e sa r r o llo d e su b con tratistas, p a ­
s a n d o p o r la a u to fa b ric a ció n d e in n u m e r a b le s b ie n e s d e cap ital, instru­
m e n t o s d e m e d ic ió n a d h oc, d is p o s itiv o s , m á sc a r a s d e m e c a n iz a d o ,
e tc . Los d o s m o d e lo s q u e la e m p r e sa fa b r ic ó in ic ia lm e n te — la Estan­
c ie ra y e l J e e p —
req u irieron u n n ú m e r o im p o r ta n te d e m atrices q u e
d e b ie r o n se r p r o d u c id a s e n e l p a ís. A s im ism o , y a fin d e estand arizar
p a r te s y su b c o n ju n to s e n tr e a m b o s m o d e lo s c o m o form a d e gan ar cier­
tas e c o n o m ía s d e e sc a la , la firm a recurrió d e s d e e l c o m ie n z o al r ed ise-
248
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
ñ o lo c a l d e b a stid o re s, e je s traseros y d e la n te r o s , siste m a s d e transm i­
s ió n , e tc ., a sí c o m o a la fa b r ic a c ió n lo c a l d e l in stru m en ta l para m e c a n i­
zar e le m e n t o s c o m u n e s a lo s d istin to s m o d e lo s .
J u n to a la te c n o lo g ía d e p r o d u c to y a la in g e n ier ía d e fa b r ic a c ió n y
m é to d o s , K aiser ta m b ié n d e sa r r o lló lo c a lm e n te la te c n o lo g ía d e o r g a n i­
z a c ió n y p la n e a m ie n to d e la p r o d u c c ió n . A d ife r e n c ia d e , p o r e je m p lo ,
e l c a s o d e W o lk s w a g e n B rasil, K a iser n o m ig r ó in te r n a c io n a lm e n te
arrastrand o c o n s ig o a s u s p r o v e e d o r e s tr a d icio n a le s d e l p a ís d e o r ig e n .
E llo, y la falta d e p r o v e e d o r e s lo c a le s d e b u e n n iv e l, lle v ó a e sta firm a
a o r g a n iza r se c o n u n a lto g r a d o d e in te g r a c ió n vertica l y a en carar d e
partida u n e s fu e r z o im p o r ta n te d e d e sa r r o llo d e p r o v e e d o r e s lo c a le s.
La a u s e n c ia in icia l d e su b c o n tr a tis ta s e s p e c ia liz a d o s , la falta d e
c o stu m b r e p o r parte d e las firm as lo c a le s d e o p e r a r c o n rutinas e stric ­
ta s d e c o n tr o l d e c a lid a d y c r o n o g r a m a s d e e n tr e g a s y la p o lític a g u ­
b e r n a m e n ta l d e e x ig ir u n r á p id o p r o c e s o d e in te g r a c ió n n a c io n a l fo r z a ­
r o n a la firm a a in te g r a r v e r t ic a lm e n t e d is t in to s s u b p r o c e s o s q u e
p r o b a b le m e n te n o h u b iera o p ta d o p o r cu brir e n m e d io s in d u str ia lm e n ­
te m á s m a d u ro s o d o n d e la p o lític a in d u strial n o h u b ie ra p u e s to u n a
r estr icc ió n tan m arcad a so b r e e l c o e fic ie n te d e fa b r ica c ió n n a c io n a l.
C o n ju n ta m e n te c o n lo a n terior d e b e m o s c o m p r e n d e r q u e las p la n ­
ta s a u to m o tr ic e s q u e s e rad icaron e n la A rgen tin a e sta b a n le jo s d e te ­
n e r la e sc a la y la o r g a n iz a c ió n d e l trabajo d e firm as d e l m u n d o d e s a ­
rrollad o. En m ateria d e te c n o lo g ía s d e fa b r ica c ió n , las p la n ta s lo c a le s
e sta b a n m u c h o m e n o s a u to m a tiz a d a s y te n ía n u n “m ix ” d e p r o d u c c ió n
m á s a m p lio q u e las d e lo s p a ís e s d e sa r r o lla d o s, las q u e e n g e n e r a l te n ­
d ía n a e sp e c ia liz a r se p o r m o d e lo s y “lín e a s ” d e p r o d u c c ió n .
M u c h a s m á s tareas la b o r p a c e d , u n a e sc a la d e p r o d u c c ió n q u e era
s ó l o u n a p e q u e ñ a fr a c c ió n d e la p r e v a le n te e n lo s p a ís e s d e sa r r o lla d o s,
u n “m ix ” d e p r o d u c c ió n m á s a m p lio y u n n iv e l d e in te g r a c ió n vertical
m a y o r q u e lo s o b s e r v a b le s e n e l m u n d o in d u str ia liza d o a c a b a r o n p o r
in d u c ir la in sta la c ió n d e e sta b le c im ie n to s fa b riles e n lo s q u e e l d o w n
tim e o p e r a tiv o — o tie m p o s m u e r to s—
y lo s tie m p o s d e fa b r ica c ió n e n
g e n e r a l fu e r o n m u c h o m a y o r e s q u e lo s q u e s e p o d ía o b se r v a r e n e s e
m o m e n to e n p a ís e s in d u str ia lm e n te m á s m a d u ro s. E sto e x p lic a , p o r u n
la d o , la e n o r m e d ificu lta d d e c o m p a r a r u n o y o tro tip o d e e s ta b le c i­
m ie n to fabril y, p o r e l otro, la m e n o r p r o d u c tiv id a d lo c a l y la m á s baja
v e lo c id a d d e r o ta c ió n d e l cap ital in v e rtid o q u e c aracterizaron la o p e r a ­
toria lo ca l, c o m p a r a d a c o n la d e p a ís e s m á s m ad u ros.
E n sín te sis, la s p lan tas a u to m o tr ic e s q u e s e in sta la r o n e n la A rg én -
La reestructuración del aparato productivo en la industria automotriz
249
tin a h acia fin e s d e lo s a ñ o s 1 9 5 0 y c o m ie n z o s d e lo s I 9 6 0 n o s ó lo fu e ­
r o n a lta m en te particu lares p o r su e s c a la o p e r a tiv a , p o r su te c n o lo g ía
d e p r o c e s o s y p o r su o r g a n iz a c ió n y d iv isió n s o c ia l d e l trabajo, sin o
q u e a d e m á s tu v ie r o n q u e recrear e n e l m e d io lo c a l u n a sign ificativa
c a n tid a d d e te c n o lo g ía s d e p r o d u c to , d e p r o c e s o y d e o r g a n iz a c ió n d e l
trabajo y p la n e a m ie n to d e la p r o d u c c ió n q u e s im p le m e n te n o e sta b a n
d is p o n ib le s para e lla s. La e s tr e c h e z d e l m e r c a d o d o m é s tic o y la in e x is ­
te n c ia d e p la n e s d e e x p o r ta c ió n e n e sta prim era e ta p a d e fu n c io n a ­
m ie n to d e l se c to r h ic ie r o n q u e e l “m ix ” d e p r o d u c c ió n s e fu era a m ­
p l i a n d o tras l o s a ñ o s i n i c i a l e s e n l o s q u e s e c u b r ió la d e m a n d a
e x c e d e n te . E llo a fe c tó e l m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n in d u strial q u e h u b o
d e ge sta rse d e s d e e l in ic io d e la p r o d u c c ió n a u to m o tr iz e in c id ió n e g a ­
tiv a m en te so b r e lo s tie m p o s r e a le s d e u tiliz a c ió n d e lo s e q u ip o s y la
v e lo c id a d d e r o ta ció n d e l c a p ita l e m p le a d o . El r esu lta d o fu e q u e la in ­
dustria au to m o triz lo c a l te r m in ó o p e r a n d o c o n u n a te c n o lo g ía “s u b ó p tim a” d e p r o d u c c ió n y d e o r g a n iz a c ió n d e l trabajo, y u n a in g e n ier ía l o ­
c a l d e d ic a d a e n gran m e d id a a r e s o lv e r lo s p r o b le m a s te c n o ló g ic o s d e
u n a e sc a la in a d e c u a d a d e fáb rica y u n a o r g a n iz a c ió n in d u strial su m a ­
m e n te frágil e inm adu ra. S e su m a r o n a s í d e s e c o n o m ía s e s tá tic a s y d i ­
n á m i c a s d e e sc a la y d e o r g a n iz a c ió n in d u strial q u e fu e r o n b lo q u e a n d o
la p o s ib ilid a d d e salir d e l e s tr e c h o c ír cu lo d e l m e r c a d o d o m é stic o .
U n a b r e v e r efe re n c ia c u an titativa p e r m ite ilustrar lo d ic h o p r e v ia ­
m e n te . Para fabricar a n u a lm e n te u n o s 1 2 .0 0 0 a u to m ó v ile s , u n a firm a
c o m o Siam D i T elia e m p le a b a e n e s t o s a ñ o s u n p la n te l o p e r a rio d e
a p r o x im a d a m e n te 3-500 p e r so n a s . E llo in d ic a u n a p r o d u c tiv id a d m ed ia
a n u a l d e a lr e d e d o r d e 3 v e h í c u lo s p o r p e r s o n a o c u p a d a , fr e n te a
e s tá n d a r e s in te r n a c io n a le s q u e q u in tu p lic a b a n lo s n iv e le s d e r e n d i­
m ie n to a lc a n z a d o s lo c a lm e n te .
A sí c o m o e n e l p la n o in d iv id u a l d e la firm a la situ a c ió n lo c a l reu ­
n ió d e partida r a sg o s a b s o lu ta m e n te “lo c a lista s” e id io sin c r á tic o s, tam ­
b ié n e n lo q u e h a c e a la m o r fo lo g ía y c o m p o r ta m ie n to d e l m e r c a d o y
al fu n c io n a m ie n to d e l ap arato reg u la to r io e in stitu c io n a l la situ a c ió n l o ­
c a l fu e su m a m e n te particu lar. C o n v ie n e b r e v e m e n te ten erla p r e se n te .
E n 1958 e l g o b ie r n o d e l d o c to r Arturo F ro n d izi a p r o b ó la le y 1 4 .7 8 0
para e l tra tam ien to d e l c a p ita l extran jero. D e n tr o d e l m a r co d e d ich a
ley , e l d e c r e to p r e sid e n c ia l 3 6 3 9 d e m a r zo d e 1959 e s ta b le c ió las c o n ­
d ic io n e s e s p e c ífic a s para la r a d ic a c ió n d e c a p ita le s e n la ram a a u to m o ­
triz d u ran te lo s c in c o a ñ o s su b s ig u ie n te s, fija n d o u n c a le n d a r io rápida­
m e n te c r e c ie n te d e in te g r a c ió n n a c io n a l. E n r e sp u e sta a e sta le g isla c ió n
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
250
s e p r e se n ta r o n 2 5 p r o p u e s ta s d e in v e r s io n a la Secretaría d e Industria,
la q u e c a recía p o r e s e e n t o n c e s d e c a p a c id a d té c n ic a para e v a lu a r y
s e le c c io n a r p r o y e c t o s d e in v e r sió n , a sí c o m o d e u n p la n te o c la r o d e
p o lític a in d u strial q u e le p erm itiera e x ig ir u n q u i d p r o q u o d e l se c to r
e m p r e sa r io e n té r m in o s d e c o m p e titiv id a d lo c a l, e x p o r ta c io n e s y e s ­
fu e r z o s t e c n o ló g ic o s lo c a le s, c o m o e fe c tiv a m e n te lo g r ó h a c e r lo e l e le n ­
c o r eg u la to r io d e p a ís e s c o m o C orea o T a iw a n . (A m s d e n , 19 9 3 ). El re­
s u lt a d o f u e q u e 21 e s t a b l e c i m ie n t o s fa b r ile s f u e r o n a p r o b a d o s e
in icia r o n su o p e r a c ió n e n I 9 6 0 para u n m e r c a d o in fe rio r a lo s 10 0 .0 0 0
a u to m ó v ile s a n u a le s . F ord y G en e r a l M otors o b tu v ie r o n p o c o tie m p o
m á s tarde d e c r e to s p r e s id e n c ia le s e s p e c ia le s q u e a u to r iz a b a n su rad ica­
c ió n y p erm itía n a e s ta s e m p r e s a s o p e r a r c o n u n c r o n o g r a m a m e n o s
e stric to d e in te g r a c ió n n a c io n a l d e p artes y p ie z a s q u e e l q u e d e b ía n
c u m p lir e l r esto d e la s firm as a p r o b a d a s p o r la a u to r id a d regu latoria.
E sto s h e c h o s r e v e la n d o s fe n ó m e n o s q u e e s c o n v e n ie n te resaltar:
p o r u n la d o , la e x tr e m a fragilid ad in stitu c io n a l d e la a g e n c ia esta ta l e n ­
c a rg a d a d e fo r m u la r e im p le m e n ta r la p o lític a industrial; p o r e l otro, la
p o s ib ilid a d d e q u e e n m e r c a d o s q u e o p e r a n b ajo u n r é g im e n d e c o m ­
p e te n c ia im p e r fe c ta la c o n d u c ta o lig o p ó lic a d e la s firm as g e n e r e , e n s i­
tu a c io n e s d e fa le n c ia in stitu c io n a l c o m o la a q u í d escrita , e x c e s o s d e
c a p a c id a d in sta la d a y fu e r te s d e se q u ilib r io s d e alto c o s to so c ia l. D e las
21 firm as e n o p e r a c ió n e n I 9 6 0 m u c h a s fu e r o n d e ja n d o e l m e r c a d o e n
a ñ o s s u b s ig u ie n te s a través d e u n largo y c o s t o s o p r o c e s o d e c o m p r a s/fu s io n e s /q u ie b r a s /c ie r r e s fab riles, e tc. T o d o e ll o reafirm a la irracion a­
lid a d d e l c u a d r o o r ig in a l d e o r g a n iz a c ió n in d u strial y d e l r é g im e n r e g u ­
la to rio q u e la in d u jo . T al c o m o lo m u estra e l c a s o d e lo s p a ís e s d e l
s u d e s te a siá tico la crítica n o d e b e h a c e r se e x te n s iv a a la r e g u la c ió n p e r
se, s in o a l m o d o p articu la rm en te in e p to c o m o la m ism a f u e h e c h a e n
e l m e d io lo ca l.
A d e m á s d e l in g r e s o e x c e s iv o d e firm as a l m e r c a d o e n e l m o m e n to
d e la im p la n ta c ió n d e e sta ram a ind ustrial — y d e l e sp e r a b le p r o c e s o
d e c o n c e n tr a c ió n e c o n ó m ic a q u e a q u é l v a tic in a b a — , o tr o r a sg o d e
c ru cia l im p o r ta n c ia e n la c o n fo r m a c ió n in icia l d e l m e r c a d o fu e la p r o ­
h ib ic ió n total d e im p o r ta c io n e s q u e rigió h asta 1976, m o m e n to e n q u e
s e im p la n tó u n a tarifa d e im p o r ta ció n lig a d a a la c ilin d r a d a y al p e s o
d e la u n id a d traída d e s d e e l exterior. La tarifa n o m in a l fu e d e a lr e d e ­
d o r d e l 200% , o s e a m á s d e cu atro v e c e s e l p r o m e d io d e tarifas n o m i­
n a le s q u e regía e n e s e e n t o n c e s para e l r esto d e la e c o n o m ía .
H a cia la m itad d e lo s a ñ o s I9 6 0 c u lm in ó lo q u e a q u í d e sc r ib im o s
La reestructuración del aparato productivo en la industria automotriz
251
c o m o la “d é c a d a d e im p la n ta c ió n ” d e l se c to r . E s im p o r ta n te señ a la r a
lo s e fe c to s d e e s te e s tu d io q u e m u c h o s d e la s r a sg o s a lta m en te “lo c a ­
lista s” q u e la in d u stria d esarrolla e n d ic h a e ta p a p e r sistie r o n a través d e
lo s a ñ o s y h a n lle g a d o h a sta e l p r e se n te c o n d ic io n a n d o e l se n d e r o d e
d e sa r r o llo d e l se c to r , s u s p o s ib ilid a d e s y lim ita c io n e s .11^
A m é n d e lo a n terior — q u e h a c e fu n d a m e n ta lm e n te al m o d e lo d e
o r g a n iz a c ió n in d u strial in ic ia lm e n te im p la n ta d o e n e l m e d io au tom otriz
lo c a l— resu lta n e c e s a r io a g reg a r lo sig u ie n te : P rim e ro , e sta industria
“n a c ió ” c o n u n a lto c o n t e n id o d e im p o r ta c io n e s d e p artes y c o m p o ­
n e n te s. Se h a e s tim a d o q u e , e n p r o m e d io , c a d a u n id a d fab ricad a e n
e s o s a ñ o s req u irió c e r c a d e 9 0 0 d ó la r e s d e in s u m o s im p o r ta d o s, lo q u e
e x p lic a q u e d e s d e s u s in ic io s é sta h a y a s id o u n a ram a p ro d u ctiv a c o n
u n b a la n c e d e d iv isa s a lta m e n te d eficita rio . S e g u n d o , d e s d e e l p u n to
d e v ista d e l d is e ñ o d e p r o d u c to s y d e l “h a r d w a r e ” u tiliz a d o e n las
p la n ta s fab riles, e sta ram a in d u strial n a c ió c o n u n r e z a g o te c n o ló g ic o
d e m á s d e u n a d é c a d a r e s p e c to al e s ta d o d e l arte in te r n a c io n a l. El
e q u ip a m ie n to u n iv e r s a l d e lo s p u e s t o s in d iv id u a le s d e trab ajo (p o r
e je m p lo , s o ld a d o r e s y s o p le te s d e pin tu ra m a n u a le s), e l tran sp orte m a ­
n u a l d e partes y p ie z a s a l in terior d e la p lan ta, y s ó l o u n a m e c a n iz a ­
c ió n m u y parcial d e la s e c c ió n d e m on taje, ca ra cteriza b a n a la te c n o lo ­
g ía o p e r a tiv a in ic ia l e n ta n to q u e e l l a y o u t d e la p la n ta fabril era
su m a m e n te d ife r e n te d e l q u e las m ism a s firm as u s a b a n para e s e e n to n ­
c e s e n su s r e s p e c tiv o s p a ís e s d e o r ig e n . P e s e a la s m o d ific a c io n e s y e l
u p g r a d in g d e p la n ta in tr o d u c id o s u b s is te n a m p lia s z o n a s d e la te c n o ­
lo g ía d e p r o c e s o s d o n d e e l r e z a g o e s to d a v ía h o y su p e r io r a u n a d é c a ­
d a r e s p e c to a l e s ta d o d e l arte in te r n a c io n a l. T ercero, p e s e al r e z a g o
116 En un reciente trabajo Harley Shaiken cita a un funcionario de Autolatina
(Brasil) diciendo: “Uno tiene una planta ya establecida. T o das su s capacidades
operativas están allí plasm adas y están diseñ adas para operar d e acuerdo con
un cierto sistem a... D ebem os esperar hasta el m om ento preciso en que una
nueva gran inversión n os permita cam biar profundam ente la manera de hacer
las cosas" (traducción propia). En realidad no ha habido gran des nuevas inver­
sion es en las plantas autom otrices argentinas d e sd e su tem prana radicación en
los 60, aun cuando sí han aparecido plantas nuevas y fuertem ente a g g io m a d a s
con el estado del corte internacional en autopartes, com o m otores, cajas-puente
y otras. V éase: H. Shaiken e I. Mankita, Technology a n d Work O rganization in
L atin A m erican M otor Vehicle Industries, trabajo presentado en el sem inario so ­
b re reorganización industrial y com petitividad internacional organ izado p o r
c e p a l / id r c en Term as del Corazón, Chile, en junio d e 1994.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
252
t e c n o ló g ic o y a la m e n o r p r o d u c tiv id a d físic a d e ias p la n ta s lo c a le s , la
r e n t a b i li d a d e m p r e s a r ia f u e s u m a m e n t e a l ta d e s d e lo s o r íg e n e s m is­
m o s d e la in d u stria h asta n u e str o s d ía s, y c o n tin ú a s ié n d o lo e n la a c ­
tu a lid a d . Sin d u d a in c id ió para q u e e llo s e a a sí e l e le v a d o n iv e l d e p r o ­
t e c c ió n e x te r n a d e q u e g o z ó e l s e c to r y lo s a lt o s p r e c io s — s e g ú n
e stá n d a r e s in te r n a c io n a le s— q u e a lc a n z a n lo s v e h íc u lo s e n e l m e r c a d o
lo ca l.
2 .2 . E ta p a II: D e c a n ta c ió n , c ie r r e s f a b r i l e s y tak e o v e r s
E n e l lu stro s u b s ig u ie n te (1 9 6 4 -6 8 ) o b s e r v a m o s sim u ltá n e a m e n te la
c a íd a d e la in v e r s ió n a g r e g a d a y u n a fu erte c o n fr o n ta c ió n in terem p resaria e n to r n o a la p a r tic ip a c ió n relativa d e c a d a firm a e n e l m e rc a d o .
V arias e m p r e sa s p e q u e ñ a s d e c a p ita l n a c io n a l d e b ie r o n a b a n d o n a r e l
m e r c a d o tras la r e c e s ió n d e I 962- I 963, m ien tra s q u e o tra s c o m o Siam
D i T e lia e In du stria A u to m o triz Santa F e fu e r o n a d q u ir id a s, y p o ster io r ­
m e n te c e n a d a s , p o r K aiser y Fiat r e s p e c tiv a m e n te e n e l m a r c o d e a c ­
c io n e s d e ta k e o v e r su m a m e n te a g r e siv o s. H a cia fin e s d e la d é c a d a s ó ­
l o q u e d a b a n e n f u n c i o n a m i e n t o 9 p la n t a s p r o d u c t o r a s , h a b i e n d o
c r e c id o sig n ific a tiv a m e n te la c o n c e n tr a c ió n té c n ic a y e c o n ó m ic a e n e l
se c to r . El lid e r a z g o d e l m e r c a d o , q u e d u ra n te la p rim era d é c a d a e s tu v o
e n m a n o s d e K aiser ( lu e g o iKA-Renault), p a s ó s o b r e e l fin a l d e e sta e ta ­
p a a Fiat y Ford.
El c a s o d e Siam D i T elia e s q u iz á s e l q u e ilustra m á s c la r a m en te e l
p o r q u é la so b r e v iv e n c ia d e las firm as d e c a p ita l n a c io n a l s e to r n ó c r e ­
c ie n te m e n te in v ia b le y la ind ustria p a s ó a se r u n a ram a c r e c ie n te m e n te
d o m in a d a p o r g r a n d e s e m p r e s a s extran jeras c o n m a y o r c a p a c id a d te c ­
n o ló g ic a , o r g a n iz a c io n a l y fin a n c ier a q u e la q u e para e s e e n to n c e s h a ­
b ía n lo g r a d o a cu m u la r la s e m p r e sa s d e c a p ita l n a c io n a l. V e a m o s b r e ­
v e m e n te e s te tem a.
La p lan ta a u to m o tr iz d e l g r u p o D i T elia e m e r g ió c o m o u n su b p r o ­
d u c to d e l fu e r te p r o c e s o e x p a n s iv o e n e l c a m p o m e ta lm e c á n ic o q u e
e sta firm a iniciara e n la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1940 y q u e in v o lu c r ó e l
la n z a m ie n to d e s u c e s iv o s p r o d u c to s n u e v o s , p a s a n d o p o r las m á q u in a s
d e p a n a d e ría , lo s b o m b e a d o r e s d e n afta, la s h e la d e r a s d o m é s tic a s y
c o m e r c ia le s , e tc. La p lan ta a u to m o tr iz D i T elia n o e m e r g ió c o m o u n
e s ta b le c im ie n to fabril in d e p e n d ie n te s in o q u e c o n s titu y ó u n a “e x t e n ­
s ió n ” d e to d a s e s a s m ú ltip le s p r o d u c c io n e s a n te r io r es. C a reció ta n to d e
La reestructuración del aparato productivo en la industria automotriz
253
u n m a n a g e m e n t p r o fe sio n a l d e fo r m a c ió n au to m o triz c o m o d e d e p a r ­
ta m e n to s té c n ic o s e s p e c ia liz a d o s . Esta falta d e m a n a g e m e n t p r o fe sio n a l
e x p lic a p o r q u é e l d is e ñ o d e l l a y o u t o r ig in a l d e la fábrica au to m o triz
a sí c o m o su t e c n o lo g ía o r g a n iza tiv a fu e r a n e stric ta m en te “a r te sa n a le s”,
m á s p r o p ia s d e u n g r u p o e m p r e sa r io fam iliar d ir ec ta m en te ad m in istra­
d o p o r su d u e ñ o q u e d e u n a e m p r e sa d e gran e n v e rg a d u r a c a p a z d e
m an ejar u n a t e c n o lo g ía d e gran c o m p le jid a d organ izativa.
La entrada d e l g r u p o D i T e lia al se c to r au to m o triz se p ro d u jo ca si
c o m o u n a c o n tin u id a d d e su p r e v ia d e d ic a c ió n a la p r o d u c c ió n d e m o ­
to n e ta s. Para d ic h a p r o d u c c ió n D i T elia o p e r ó c o n u n a lic e n c ia italiana
In o c e n ti y c u a n d o d ic h a firm a d e c id ió in cu rsio n a r e n e l c a m p o a u to ­
m otriz (so b r e la b a se d e u n a lic e n c ia in g le s a d e la B ritish M otor C o r p o ­
ra tion ) “arrastró” al g r u p o D iT ella a to m a r ta m b ié n u n a lic e n c ia
bm c
pa­
ra o p e r a r lo c a lm e n te . D ic h a lic e n c ia in v o lu c r ó ta n to la te c n o lo g ía d e
p r o d u c to c o m o la lín ea d e fa b r ica c ió n , q u e fu e ad q u irid a a p r o v e e d o ­
r es d e la firm a in g lesa .
Las m á s fu e r te s d e sv e n ta ja s para e l g r u p o lo c a l s e d ie r o n e n e l p la ­
n o d e l fin a n c ia m ie n to y e l d e la o r g a n iz a c ió n d e la p r o d u c c ió n . El c r é ­
d ito d e p r o v e e d o r e s e x te r n o s, p o r u n la d o , y e l p a g o al c o n ta d o d e lo s
c o n c e s io n a r io s p o r v e h íc u lo s q u e a ú n d e b ía n se r fa b r ica d o s, p o r otro,
fu e r o n lo s d o s m e c a n is m o s d e fin a n c ia m ie n to q u e p e r m itier o n a e sta
firm a h a c e r se d e c a p ita l d e trabajo e n u n m e d io e n e l q u e n o e x istía
u n m e r c a d o d e c a p ita le s c a p a z d e p r o v e e r lo s rec u r so s n e c e s a r io s para
la e x p a n s ió n d e la firm a. La falta d e u n m e r c a d o d o m é s tic o d e c a p ita ­
le s a p a r e c e a q u í c o m o u n a lim ita c ió n in stitu c io n a l im p o r ta n te d e l c a s o
local.
El ín d ic e d e in te g r a c ió n n a c io n a l d e la p r o d u c c ió n d e e sta p lan ta
fu e su m a m e n te e le v a d o y s u s p r o b le m a s d e o r g a n iz a c ió n d e l trabajo
su m a m e n te im p ortan tes.
Así, la p lan ta lo ca l s u m ó fu e r te s d e fic ie n c ia s e n e l p la n o d e la o rg a ­
n iz a c ió n y p la n e a m ie n to d e la p r o d u c c ió n , d ificu lta d es d e fin a n c ia m ie n ­
to, u n e le v a d o ín d ic e d e in te g r a c ió n n a c io n a l, y fu e r te s d e s e c o n o m ía s
d e e sc a la o rig in a d a s e n la a u to fa b ric a ció n d e n u m e r o sa s partes y s u b ­
c o n ju n to s. Estas d e b ilid a d e s s e p u s ie r o n d e m a n ifiesto a partir d e la cri­
sis d e 1962 y tras e l in g r e s o a l m e r c a d o d e Ford y G en er a l M otors. Estas
firm as m ostraron d e s d e e l c o m ie n z o u n a clara su p erio rid a d organ izativa
y fin an ciera y, a d ic io n a lm e n te , lo g ra r o n a u to r iza c ió n d e l g o b ie r n o para
o p e r a r c o n u n m á s b ajo c o n te n id o d e in te g ra c ió n n a c io n a l, lo q u e fa v o ­
r e c ió la ren tab ilid ad g lo b a l d e s u s r e sp e c tiv a s in v e r s io n e s al p o d e r im -
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
254
portar partes y su b c o n ju n to s d e s d e su s r e s p e c tiv a s c a sa s m a trices d u ­
ran te su s p r im er o s a ñ o s d e p a r ticip a c ió n e n e l m e r c a d o d o m é stic o .
Y a a partir d e 1 9 6 5 e l g r u p o D iT ella c o m e n z ó a p e r cib ir q u e le s e ­
ría im p o sib le e n fren ta r c o m p e titiv a m e n te a la s g r a n d e s firm as n o r te a ­
m erica n a s, y b u s c ó a so c ia r se c o n e l g r u p o K aiser. A n te e l fr a ca so d e
e s ta s tratativas, D i T elia te r m in ó v e n d ie n d o e l p a q u e te a c c io n a r io a d i­
c h a firm a e n 1 9 6 7 -6 8 . P o c o tie m p o m á s tarde, y tras h a b er lle v a d o a la
q u ie b r a a D i T elia tras u n g r a v e d e s a c u e r d o e n la e v a lu a c ió n d e l o s a c ­
tiv o s r ec ib id o s, la p r o p ia K aiser r esu ltó ad q u irid a p o r e l g r u p o R en au lt
q u e h a b ía a c tu a d o h a sta e s te e n to n c e s c o m o su licen ciatario.
T al c o m o p u e d e v e r s e , la ram a a u to m o tr iz e x p e r im e n tó h a c ia m i­
ta d y fin e s d e lo s a ñ o s I 9 6 0 u n m a r ca d o p r o c e s o d e r eestru ctu ra ció n
e n e l q u e a u m e n tó e l g r a d o d e c o n c e n tr a c ió n e m p resa ria , a b u n d a r o n
lo s ta k e o v e r s y, fin a lm e n te , se c o n s o lid ó e l c o n tr o l d e la m ism a p o r
p arte d e g r a n d e s g r u p o s tr a n sn a cio n a le s.
E sto s c a m b io s e n e l c o m p o r ta m ie n to y m o r fo lo g ía d e l se c to r n o
a g o ta n , sin e m b a r g o , la d e s c r ip c ió n d e lo o c u r rid o e n la ram a a u to m o ­
triz d u ran te la “s e g u n d a ” fa se d e d e sa r r o llo q u e e s ta m o s d e sc r ib ie n d o .
A lo an terio r d e b e a g r eg a r se la in tr o d u c c ió n d e a lg u n a s in n o v a c io n e s
r e le v a n te s ta n to e n la te c n o lo g ía d e p r o c e s o s c o m o d e p r o d u c to p o r
parte d e las c o m p a ñ ía s líd er e s,
k a
,
p o r e je m p lo , in trod u jo e n 19Ó5 e n
su p la n ta d e m o to r e s e l p rim er e q u ip o “tran sfer” a u to m á tic o para la
p r o d u c c ió n d e ta p a s d e cilin d r o s, lo q u e le p e r m itió a c eler a r su sta n ­
c ia lm e n te e l p r o c e s o d e fa b r ica c ió n e n la s e c c ió n m o to r e s, e lim in a n d o
m a n o d e ob ra d e la m ism a . D e s p u é s d e 1967, c u a n d o R en au lt to m ó e l
c o n tr o l d e la e m p r e sa , e l p r o c e s o d e in tr o d u c c ió n d e n u e v a s m á q u in a s
y d e c a m b io s d e p r o c e s o s e in te n sific ó p e r o b á s ic a m e n te so b r e la m is­
m a p la n ta o r ig in a l. La ah ora d e n o m in a d a IKA-Renault r e e m p la z ó d u ra n ­
te e s to s a ñ o s e l m é to d o m a n u a l d e p in ta d o d e carro cería s p o r las c a b i­
n a s a u to m á tic a s d e pin tu ra, in c o r p o r ó e n su p lan ta d e fu n d ic ió n d e
m a trices m o d e r n a m aq u in aria c o n siste m a s a u to m á tic o s para la m a n i­
p u la c ió n d e m a ter ia le s y la d e sc a r g a d e p artes, e in tro d u jo e q u ip o s a u ­
t o m á tic o s para c o n tr o l d e c a lid a d e n d iv e r s a s á r e a s d e p r o d u c c ió n .
Fiat, p o r su parte, a d o p tó e n e s te p e r ío d o in n o v a c io n e s sim ila r e s e n su
p la n ta d e p in ta d o , a la p ar q u e in c o r p o r ó m aq u in aria a u to m á tic a e s p e ­
c ia l e n e l m e c a n iz a d o b á s ic o d e c o m p o n e n t e s y p r e n sa s d e e s ta m p a d o
m e c á n ic o m á s ráp id as e n su p lan ta d e arm ad o. N u e v a m e n te , s e trata
d e l u p g r a d in g g r a d u a l d e p la n ta s y a e x is te n te s y n o d e in v e r s io n e s d e
c a p a c id a d in sta la d a n u ev a .
La reestructuración del aparato productivo en la industria automotriz
255
Entre 1 9 6 9 y 1 9 7 3 ta n to e s ta s firm as c o m o F o rd im p le m e n ta r o n
n u e v o s c a m b io s e n la o r g a n iz a c ió n d e la p r o d u c c ió n e n s u s p la n ta s d e
m o to r e s y d e m o n ta je c o n m o tiv o d e la in tr o d u c c ió n d e a u to m ó v ile s
d e ta m a ñ o m e d ia n o . El la n z a m ie n to d e l R e n a u lt 12, d e lo s m o d e lo s
1 2 8 y 125 e n e l c a s o d e Fiat, y d e l T a u n u s e n e l d e F ord req u iriero n la
a d a p ta c ió n y r e c o n v e r s ió n d e las o p e r a c io n e s d e m e c a n iz a d o para la
p r o d u c c ió n d e m o to r e s d e c u a tr o c ilin d r o s y la reestru ctu ra ció n d e las
lín e a s d e e n sa m b la je . Estas firm as ta m b ié n in c o rp o ra r o n a lg u n o s e q u i­
p o s “d e d ic a d o s ” y c o m e n z a r o n a d esarrollar cierta e s p e c ia liz a c ió n p o r
lín e a s d e m o d e lo s .
Es im p ortan te d estacar, s in e m b a r g o , q u e n in g u n a d e las in n o v a ­
c io n e s d e p r o d u c to y p r o c e s o d e sc r ita s sir v ie ro n para m o d ifica r radical­
m e n te lo s ra sg o s id io sin c rá tic o s q u e la ind ustria au tom otriz lo c a l a d q u i­
riera e n s u s a ñ o s in ic ia le s d e r a d ic a c ió n e n n u e s tr o m e d io . P or e l
contrario, las in n o v a c io n e s m e n c io n a d a s fu e r o n in c o rp o ra d a s “aditiva­
m e n te ” e n lo s la y o u ts d e plan ta e x is te n te s sin q u e m ed iara u n a reorga­
n iz a c ió n p ro d u ctiv a sign ificativa. En c o n s e c u e n c ia , la ind ustria a u to m o ­
triz c o n tin u ó e x h ib ie n d o e n e s to s a ñ o s b a jo s n iv e le s d e au to m a tiza ció n ,
red u c id a s e sc a la s d e p r o d u c c ió n , am p lia d iv e rsid a d d e l “m ix ” p r o d u ci­
d o , y a lto s tie m p o s d e fa b r ica c ió n — t o d o s ra sg o s q u e y a traía d e s d e
su s a ñ o s d e im p la n ta c ió n — . S ig u ió s ie n d o e s e n c ia lm e n te u n a industria
m o n ta d a para sa tisfa cer e l m e r c a d o in tern o.
D e s d e fin e s d e lo s a ñ o s 1970 y d u ran te lo s a ñ o s 1 9 8 0 e l m e rc a d o
au to m o triz a r g en tin o e x p e r im e n tó u n a p ro fu n d a co n tr a cc ió n , q u e r ed u ­
jo a m e n o s d e 100 m il a u to m ó v ile s p o r a ñ o lo p r o d u c id o y c o m er cia li­
z a d o lo c a lm e n te . S im u ltá n ea m e n te e l rá p id o a v a n c e d e las te c n o lo g ía s
d e “m anu factu ra fle x ib le ” d e o r ig e n ja p o n é s s u m ió a las p r in c ip a le s fir­
m a s a u to m o tr ice s e u r o p e a s y n o rtea m erica n a s e n u n a dram ática crisis
d e pérd id a d e c o m p e titiv id a d q u e le s fo r z ó a reestructurar rad icalm en te
s u s p lan tas fa b riles y su m a n a g e m e n t para transitar d e s d e e l m u n d o d e
la e le c tr o m e c á n ic a al m u n d o d e la e le ctr ó n ic a , d e s d e la o r g a n iza c ió n
d e la p r o d u c c ió n “p a s o a p a s o ” y c o n sto c k s é in v en ta rio s a la p ro d u c­
c ió n j u s t in tim e o e n “tie m p o rea l” c o n in v e n ta r io s d e a p e n a s u n a s p o ­
c a s horas.
Esta tr a n sic ió n fu e u n p r o c e s o a lta m e n te trau m ático q u e e n n in g ú n
c a s o s e lo g r ó so b r e lle v a r sin g r a v e s c o n flic to s sin d ic a le s ,117 sin in ver­
117 Véase, en este sentido, el grave proceso de confrontación sindical que
deb e confrontar Fiat en Italia cuando decide, e n 1981, robotizar significativa­
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
256
s io n e s m u ltim ilio n á r ia s e n “h a r d w a r e ” y sin u n a m a siv a reestru ctu ra­
c ió n ad m in istrativa y d e p la n e a m ie n to d e la p r o d u c c ió n . En n o p o c a s
o p o r tu n id a d e s — v é a s e e n e s te s e n tid o lo s c a s o s d e G .M . o d e Fiat—la s c a s a s m a tric es s e v ie r o n o b lig a d a s a v e n d e r o cerrar su b sid ia r ia s e n
d iv e r s o s p u n to s d e l p la n e ta para p o d e r h a c e r s e d e c a sh f l o w c o n e l
q u e fin a n cia r la reestru ctu ra ció n d e su o p era to ria c en tra l o s im p le m e n ­
te p o r q u e e l g r a d o d e d e s o r g a n iz a c ió n y tu r b u le n c ia d e su c a sa m atriz
le s im p e d ía o c u p a r se d e su s p la n ta s “p e r ifé ric a s”.
T al c o m o v e r e m o s a c o n tin u a c ió n , la su m a d e la crisis d e l m e r c a ­
d o lo c a l — y la n e c e s id a d d e en carar e l “n e g o c io ” a u to m o tr iz d e otra
m a n era — m á s e l “c lim a ” d e ree str u c tu r a ció n q u e la ind ustria v iv e a e s ­
c a la m u n d ia l, c o n s titu y e n lo s d e s e n c a d e n a n te s c e n tr a le s d e l p r o c e s o
d e tr a n sfo r m a ció n estru ctu ral q u e la in d u stria a u to m o tr iz a rg en tin a h a
c o m e n z a d o a transitar e n a ñ o s r e c ie n te s. V e a m o s a lg u n o s d e lo s “h e ­
c h o s e stiliz a d o s ” m á s sa lie n te s d e e s te p r o c e s o :
2 .3 . E l e s c e n a r io a u t o m o tr iz c o n te m p o r á n e o
El c a m b io d e g o b ie r n o d e m a r zo d e 1 9 7 6 y e l p rogram a d e a p e r tu ­
ra e x te r n a d e la e c o n o m ía q u e e l e le n c o m ilitar im p u ls ó d e s d e fin e s d e
1 9 7 8 m a r ca r o n u n cla ro co rte e n la h istoria in d u strial d e l p aís. El se c to r
a u to m o tr iz registró e l im p a c to d e d ic h o c o r te c o n to d a in te n sid a d , c o ­
m o v e r e m o s e n e sta s e c c ió n . C o m e n z a r e m o s p o r reseñ a r lo q u e o c u ­
rrió e n e l e s c e n a r io in d u strial g e n e r a l, p a ra lu e g o e x a m in a r e l c a s o a u ­
to m o triz e n particular.
El g o b ie r n o m ilitar in te n tó d e s r e g u la r y abrir la e c o n o m ía a p o ­
y á n d o s e e n u n a m a siv a r e p r e s ió n s o c ia l y e n la in te r v e n c ió n d e lo s
s in d ic a t o s . R e su lta fr e c u e n t e d is tin g u ir d o s e t a p a s d ife r e n te s e n e l
p r o g r a m a d e p o lític a e c o n ó m ic a a p lic a d o p o r las a u to r id a d e s m ilita ­
res. La p rim era d e e lla s c u b r ió e l p e r ío d o 1 9 7 6 -7 8 y s e d e n o m in ó e t a ­
p a d e l “sin c e r a r m e n to d e la e c o n o m ía ”. La m ism a a rra n có c o n u n a re ­
d u c c ió n y c o n g e la m ie n to d e sa la r io s a u n n iv e l e q u iv a le n t e al 60% d e
lo q u e é s t o s a lc a n z a r o n e n 1 9 7 5 , u n a r e d u c c ió n d e la tarifa m e d ia d e
m e n t e s u s p la n t a s y e x p u ls a r m ile s d e o p e r a r i o s d e s u s p la n t a s fa b r ile s . D i c h o
p ro ces o
a f e c t a t a m b i é n a lo s e m p l e a d o s y
té c n ic o s
— “blue collar" workers—
q u e t a m b i é n v e n p r o f u n d a m e n t e m o d i f i c a d o s u p a p e l e n la p r o d u c c i ó n a n t e e l
a v a n c e d e lo s s is te m a s C A D / C a m q u e in t e g r a n d i s e ñ o y m a n u f a c t u r a .
La reestructuración del aparato productivo e n la industria automotriz
257
im p o r ta c io n e s d e l 93% a l 52%, y la e lim in a c ió n d e l s is te m a d e c a m ­
b io s m ú ltip le s y r e s tr ic c io n e s a la im p o r ta c ió n . El n iv e l d e a c tiv id a d
e c o n ó m ic a c o m e n z ó a r e c u p e r a r s e a c o m ie n z o s d e 197 7 , a ñ o q u e fi­
n a liz ó c o n u n c r e c im ie n to d e l p b i d e l 5 % , u n fu erte in c r e m e n to d e e x ­
p o r ta c io n e s y u n s a ld o p o s it iv o d e la c u e n ta c o r r ie n te e x te r n a a c o m ­
p a ñ a d o p o r u n a u m e n to d e r e se r v a s in te r n a c io n a le s. Tras u n a m a siv a
d e v a lu a c ió n , la e c o n o m ía p a r e c ía r e a c o m o d a r s e a u n o d e s u s a c o s ­
tu m b ra d o s m o v im ie n to s c íc lic o s . Sin e m b a r g o , e l ín d ic e d e in fla c ió n
s ig u ió s ie n d o d e a lr e d e d o r d e l 150% a n u a l y c o n s ig n o s d e a c e le r a ­
c ió n e n e l s e g u n d o se m e s tr e d e 1 9 7 7 , lo q u e lle v ó a l g o b ie r n o a u n
n u e v o c a m b io d e e str a te g ia in sp ir a d o e s ta v e z e n e l m a n e jo m o n e t a ­
rio d e l b a la n c e d e p a g o s .
La p r e m isa d e esta e stra te g ia era q u e la s tasas d e in te ré s y d e in fla ­
c ió n d o m é s tic a c o n v e r g e r ía n h a c ia lo s v a lo r e s in te r n a c io n a le s e n u n
c o n te x to d e total ap ertura a l m o v im ie n to d e b ie n e s y c a p ita le s c o n e l
ex terio r. La e sp e r a d a c o n v e r g e n c ia n o o c u r rió y, e n lu g a r d e e llo , la
s o b r e v a lu a c ió n d e l p e s o s u m a d a a la e x is te n c ia d e altas ta sa s d e in te ­
r és real, a la r e d u c c ió n d e a r a n c e le s a la im p o r ta ció n , y a la c o n tr a c ­
c ió n d e l m e r c a d o in te rn o — d e b id o ta n to a la ca íd a d e la d e m a n d a in ­
te rn a c o m o a la c o m p e t e n c ia c r e c ie n t e d e s u s titu to s im p o r ta d o s —
term in aron su p e r a n d o to d a p o s ib ilid a d d e aju ste c o m p e titiv o p o r parte
d e l e m p r e sa r ia d o lo c a l. En 198 1 , y e n e l m a r co d e u n a c r e c ie n te in c er ­
tid u m b re c o n r e s p e c to al p o s ib le m a n te n im ie n to d e la e stra teg ia a n tiin ­
flacion aria v ig e n te , s e p r o d u jo e l c a m b io d e a u to r id a d e s. La e c o n o m ía
e sta b a e n p le n a r e c e s ió n y la situ a c ió n d e l b a la n c e d e p a g o s m ostrab a
s ig n o s cla r o s d e d e te rio ro . P e s e a la d e v a lu a c ió n d e la m o n e d a lo c a l, la
c r e c ie n te in certid u m b re in d u jo u n a fu g a d e c a p ita le s q u e a lc a n z ó a c a ­
si 1 0 .0 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s e n 1981.
La situ a c ió n se c to r ia l
A d e m á s d e l e s c e n a r io m a c r o e c o n ô m ic o d e sc r ito , o tr o s fa c to r e s d e
n a tu ra leza se c to r ia l e in stitu c io n a l tu v ie r o n e fe c t o so b r e e l d e sa r r o llo
d e la ind ustria a u to m o tr iz d u ra n te e s t o s a ñ o s . En fe b r e r o d e 1 9 7 9 e l
g o b ie r n o p r o m u lg ó u n n u e v o r é g im e n a u to m o tr iz ( le y 2 1 .9 3 2 ) q u e al­
te ró su sta n c ia lm e n te e l m a r c o reg u la to r io b ajo e l q u e h a b ía o p e r a d o
tr a d icio n a lm e n te e sta ram a ind ustrial. P e s e a q u e y a d e s d e 1976 las a u ­
to r id a d e s e c o n ó m ic a s e s tu v ie r o n em preñ adas e n bajar lo s a r a n c e le s d e
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
258
im p o r ta c ió n — r e d u c c ió n q u e s e e f e c t iv iz ó m á s te m p r a n a m e n te e n
o tr o s c a m p o s d e la p r o d u c c ió n industrial— , la s n e g o c ia c io n e s c o n e l
s e c to r a u to m o tr iz s e p r o lo n g a r o n p o r c a s i d o s a ñ o s . F in a lm e n te , e l
n u e v o r é g im e n s u p r im ió la p r o h ib ic ió n d e im p o r t a c io n e s y fijó lo s
a r a n c e le s para a u to m ó v ile s y v e h íc u lo s utilitarios e n b a s e a u n c r o n o ­
gra m a d e c r e c ie n te q u e e s ta b le c ió u n 95% y 65% r e s p e c tiv a m e n te para
197 9 , g u a r ism o s q u e s e r ed u c ir ía n al 55% y 45% e n 1982. D ic h o r ég i­
m e n a u to r izó s im u ltá n e a m e n te e l in c r e m e n to d e l c o n te n id o d e im p o r ­
ta c io n e s e n lo s v e h íc u lo s fa b r ica d o s, e lim in ó las r estr ic c io n e s s o b r e in ­
te g r a c ió n v e rtica l e n e l “m ix ” p r o d u c id o , e s ta b le c ió la r e g u la c ió n d e las
im p o r ta c io n e s p o r “c a te g o r ía ” d e v e h íc u lo y n o p o r m o d e lo , red u jo la s
tarifas d e im p o r ta c io n e s para p a rtes y su b c o n ju n to s, a b r ió la p o s ib ili­
d a d d e l in g r e s o d e n u e v a s firm as a l m e rc a d o , y a d m itió lo s a c u e r d o s
d e c o m e r c io c o m p e n s a d o intrafirm a.
El e s c e n a r io m a c r o e c o n ô m ic o a n a liz a d o p r e v ia m e n te (ta sa d e in te ­
r és real m u y alta, fu e r te r ev a lu a c ió n d e l p e s o , c a íd a d e a r a n c e le s d e
im p o r ta c ió n , c r e c ie n te c u p o d e v e h íc u lo s im p o r ta d o s, e tc .), s u m a d o a
la c o n tr a c c ió n d e l m e r c a d o d o m é s tic o , e l n u e v o e n c u a d r e le g a l p la n ­
te a d o p o r e l r é g im e n a u to m o tr iz d e 1 9 7 9 y, fin a lm e n te , e l p r o c e s o d e
r e o r g a n iz a c ió n q u e la in d u stria c o m e n z a b a a sufrir a e sc a la m u n d ia l
a n te la e x p a n s ió n ja p o n e s a y la irru p ció n y gra d u a l d ifu s ió n d e la “m a ­
n u factu ra fle x ib le ”, p u sie r o n e n m arch a u n a tr a n sfo r m a ció n p r o fu n d a
e n e l se c to r a u to m o tr iz n a c io n a l.
V e a m o s a c o n tin u a c ió n u n lista d o d e lo s “h e c h o s e s t iliz a d o s ” m á s
relevantes.-
a ) C ierres, f u s io n e s , a b a n d o n o d e l m e r c a d o lo c a l y o tr a s a c c io n e s
e m p r e s a r ia s q u e a fe c ta r o n e l g r a d o d e c o n c e n tr a c ió n té c n ic a
y e c o n ó m ic a d e la in d u s tr ia
E n e s te p la n o s e o b s e r v a l o sig u ie n te : a ) la a d q u is ic ió n e n 1 9 7 8 d e
C h rysler F eb re A rgen tin a p o r parte d e V o lk s w a g e n , firm a q u e lo g r ó a sí
en trar al m e r c a d o n a c io n a l p e r o a partir d e u n a p la n ta su m a m e n te re­
z a g a d a d e s d e e l p u n to d e v ista t e c n o ló g ic o y c o n u n a p a r tic ip a c ió n
m e n o r al 10% d e l m e r c a d o total; b ) la f u s ió n d e
sa fra r
(P e u g e o t ) c o n
Fiat C o n c o r d e n 197 9 , lo q u e d io lu g a r al n a c im ie n to d e S e v e l A rg en ti­
n a. Esta n u e v a firm a s e in ic ió c o n u n a p a r tic ip a c ió n a p r o x im a d a d e l
25% d e l m e r c a d o d o m é s t ic o y p r e se n ta c o m o n o v e d a d im p o r ta n te e n
La reestructuración del aparato productivo en la industria automotriz
259
e l e sc e n a r io a u to m o tr iz n a c io n a l la in c o r p o r a c ió n al c o n tr o l e c o n ó m ic o
(p e r o n o te c n o ló g ic o ) d e la n u e v a firm a d e l g r u p o Macri, u n o d e gran ­
d e s g r u p o s d e c a p ita l n a c io n a l e n fra n co p r o c e s o d e d e sa r r o llo e n la
e s c e n a d o m é stic a c o n te m p o r á n e a ; c ) e l cierre e n 1978 d e G en er a l M o­
tors A rgen tina, e m p r e sa q u e h acia c o m ie n z o s d e lo s a ñ o s 1970 lle g ó a
c o n tr o la r e l 15% d e l m e r c a d o in te rn o p e r o q u e al m o m e n to d e retirarse
s ó lo c o n ta b a c o n e l 10% d e l m ism o; d ) e l cierre e n 1 9 7 9 d e C itroën Ar­
g e n tin a , firm a q u e h a c ia 1 9 7 6 c o n tr o la b a a p r o x im a d a m e n te e l 9% d e l
m e r c a d o d o m é s tic o . A lg ú n tie m p o m á s tarde Sal Lari — u n a firm a d e
a u to p a r te s m e d ia n a d e c a p ita l n a c io n a l— in te n tó r eto m a r e l e s p a c io
a b a n d o n a d o p o r C itroën , h a c ié n d o s e c a rg o d e s u s a c tiv o s, p e r o fracasó
e n d ic h o in ten to .
Las r a z o n e s d e c a d a u n a d e e s ta s d e c is io n e s d e firm as in d iv id u a le s
d e a b a n d o n a r e l m e r c a d o s o n c o m p le ja s y d ife r e n te s. E n a lg u n o s ca ­
s o s , la crisis p o r la q u e a tr a v esó la c a sa m atriz r esp e ctiv a h a c ia fin e s d e
la d é c a d a p a sa d a e in ic io s d e la p r e se n te fu e u n d e te r m in a n te cen tral
d e lo o c u r rid o lo c a lm e n te . L os c a s o s d e C h rysler (q u e a raíz d e s u s
c u a n tio sa s p é r d id a s in te r n a c io n a le s en tre 1 9 7 8 y 1981 s e v io o b lig a d a a
v e n d e r su s p la n ta s e n E u ro p a y A m érica Latina), F ord ( q u e ta m b ié n
a tr a v esó u n a crisis se m e ja n te c o n p é r d id a s c e r c a n a s a lo s 1.5 0 0 m illo ­
n e s d e d ó la r e s e n 1 9 8 0 ), y Fiat ( q u e e n e l m a r co d e u n p r o fu n d o p r o ­
gram a d e r eo r g a n iz a c ió n a e s c a la m u n d ia l d e c id ió v e n d e r e n 1982 al
g r u p o M acri u n a p o r c ió n sig n ifica tiv a d e su s a c tiv o s fís ic o s r a d ica d o s
e n A rg en tin a ) s e e n c u a d r a n d e n tr o d e e s ta situ a c ió n . E n o tr o s c a s o s la
p o s ic ió n m u y d e b ilita d a d e la su b sid ia ria lo c a l e n e l m e r c a d o d o m é s ti­
c o e s lo q u e e x p lic a la d e c is ió n d e la ca sa m atriz. Errores e n la g a m a
d e lo s p r o d u c to s e le g id o s para lle v a r a l m e r c a d o y u n “m ix ” d e p r o ­
d u c to s “v ie jo s” fu e r o n c r u c ia le s e n la c risis lo c a l d e g r u p o C hrysler, e l
c u a l s e e n c o n tr a b a a l m o m e n to d e su cierre e n p le n o p r o c e s o d e c o n ­
tr a cc ió n e n su p a r ticip a c ió n relativa e n e l m e rc a d o . D istin to fu e e l c a s o
d e C itroen . In c a p a c id a d d e la firm a para c o m p r e n d e r e l program a d e
apertura fin a n ciera im p le m e n ta d o p o r e l g o b ie r n o h a cia fin e s d e 1978
y e l im p a c to q u e é s te ten d ría s o b r e la tasa d e in terés, u n id o al h e c h o
d e q u e é sta era u n a firm a q u e o p e r a b a c o n v a r io s m e s e s d e sto ck s, d e ­
term in aron su in c a p a c id a d para se g u ir a d e la n te e n e l n u e v o e n c u a d r e .
La n e c e s id a d d e c o n ta r c o n in v e r s ió n “fr e sc a ” e n la p lan ta in d u strial a
fin d e a g g i o m a r e la te c n o lo g ía d e p r o c e s o s y e l u s o a ltern ativo d e d i­
c h o s f o n d o s q u e la c a sa m atriz id e n tific ó e n d ic h o m o m e n to tu v ie ro n
u n rol c la v e e n e l c a s o d e G e n e r a l M otors. E stas firm as, c o m o h e m o s
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
260
v isto , d e c id ie r o n e n e s o s a ñ o s v e n d e r s u s in sta la c io n e s y a b a n d o n a r e l
m e r c a d o . La e x p lic a c ió n d e lo o c u r r id o p u e d e b u sc a rse e n la m icro p e ­
r o n o d e b e m o s o lv id a r q u e e n c a d a c a s o particu lar e x is te u n a h istoria
id io sin c r á s ic a q u e sin d u d a a g r e g a “e x p lic a b ilid a d ” a las c ir cu n sta n c ia s
m acro.
b ) A u m e n to s e n e l c o m p o n e n te d e im p o r ta c io n e s y c a m b io s
e n la f u n c i ó n d e p r o d u c c i ó n d e l a i n d u s t r i a a u t o m o t r i z lo c a l
U n a r e s p u e sta clara d e la s firm as a l program a d e ap ertura e x te r n a
p u e s t o e n m arch a p o r e l g o b ie r n o m ilitar fu e la d e a u m e n ta r e l c o m ­
p o n e n t e im p o r ta d o d e c a d a a u to m ó v il fab ricad o, e l q u e m á s q u e s e
d u p lic ó e n tr e 1 9 7 6 y 1981, p a s a n d o d e U $S 4 5 0 a m á s d e U $S 1 .0 0 0 e n
p r o m e d io , p o r au to . El n ú m e r o d e u n id a d e s term in ad as traíd as d e l e x ­
terior sa ltó d e 2 .0 0 0 v e h íc u lo s e n tr e 1971 y 1975 a c a si 1 4 0 .0 0 0 u n id a ­
d e s e n tr e 1 9 7 6 y 1981 a lc a n z a n d o 12% d e l v o lu m e n g lo b a l c o m e r c ia li­
z a d o . La a d q u i s i c i ó n d e p a r t e s y c o m p o n e n t e s t a m b i é n c r e c i ó
e s p e c ta c u la r m e n te lle g a n d o c a si a lo s 1.5 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s e n tr e
1 9 7 6 y 1981. A raíz d e to d o e llo e l d é fic it c o m e r c ia l d e l se c to r s e e x ­
p a n d ió a c e le r a d a m e n te e n e s te p e r ío d o h asta a lca n za r lo s 8 0 0 m illo n e s
d e d ó la r e s a n u a le s , e x c lu id a la im p o r ta c ió n d e v e h í c u lo s te r m in a ­
d o s .118
E s im p o r ta n te se ñ a la r q u e e l r e su lta d o n e g a tiv o d e l se c to r e n m a ­
teria d e b a la n c e c o m e r c ia l s e m a n tu v o d u ra n te lo s a ñ o s s u b s ig u ie n te s
a la d é b â c le e c o n ó m ic a d e la e ta p a m ilitar e n 198 2 . A u n q u e e n e s e a ñ o
s e reim p la n ta r o n las r e s tr ic c io n e s a la im p o r ta c ió n d e v e h íc u lo s term i­
n a d o s , n o s e m o d ific a r o n su sta n c ia lm e n te lo s m á r g e n e s d e c o n te n id o
im p o r ta d o p o r v e h íc u lo fa b r ic a d o lo c a lm e n te q u e h a b ía n s id o e s t a b le ­
c id o s e n e l r é g im e n a u to m o tr iz d e 1979- E sto, y e l g r a d u a l a g g i o m a m e n to d e la g a m a d e v e h íc u lo s p r o d u c id a lo c a lm e n te , fu e lle v a n d o a
q u e la p r o d u c c ió n n a c io n a l s e e fec tu a r a e s ta b le m e n te c o n u n m a y o r
c o n te n id o u n ita rio d e im p o r ta c io n e s, h e c h o q u e u n id o a u n a ¡perfor­
m a n c e e x p o r ta d o r a r e la tiv a m e n te p o b r e e x p lic a q u e e l b a la n c e c o m e r ­
c ia l d e l se c to r co n tin u a r a s ie n d o n e g a tiv o . P e s e a q u e la m a g n itu d d e l
118 C ardoso, Javier, “Ph ases in the D evelopm ent o f the Automative Industry
in A rgentina”. T esis de M aestría en Ciencia, T ecn ología e Industrialización,
sPRUL-Universidad d e Sussex.
La reestructuración del aparato productivo e n la industria automotriz
261
s a ld o n e g a tiv o e n las c u e n ta s e x te r n a s bajara e n la prim era p arte d e lo s
8 0 , e l m ism o ha v u e lto a c r e c e r d e m a n e r a ab ru p ta e n fe c h a r e c ie n te a
raíz d e l fu erte in c r e m e n to d e las im p o r ta c io n e s d e s d e B rasil.119 Y a d e
m a n e r a e sta b le la in d u stria p a r e c e e sta r a fia n z á n d o s e e n u n m o d e lo
p r o d u c tiv o m á s c e r c a n o a l m o n ta je d e c o m p o n e n t e s y s u b c o n ju n to s
im p o r ta d o s q u e a la fa b r ica c ió n lo c a l d e l o s m ism o s, c o m o lo fu e r a e n
e l p a s a d o . Lo q u e a q u í d e n o m in a m o s tr a n sic ió n d e la “c u ltu r a ” d e l
F ord F a lc o n a u n e s tilo d e in d u stria a u to m o tr iz m á s a g g i o m a d a c o n e l
m u n d o p a r e c e se r u n a te n d e n c ia irreversib le q u e n o s aleja d e l m o d e lo
id io sc in c r á sic o d e in d u stria a u to m o tr iz d e la e ta p a su stitutiva.
c)
C a m b io s e n e l “m ix " d e p r o d u c t o s o fr e c id o s a l m e r c a d o
y e n la e s tr a te g ia c o m e r c ia l/p r o d u c tiv a d e la s f i r m a s a u to m o tr ic e s
C o n c o m ita n te m e n te c o n e l c a m b io a n te s m e n c io n a d o e n la s fu n ­
c io n e s d e p r o d u c c ió n d e l se c to r ta m b ié n s e o b s e r v a u n a clara tran sfor­
m a c ió n e n la estra te g ia p r o d u c tiv o /c o m e r c ia l d e las firm as d e p la z a .
A n te la n e c e s id a d d e r en o v a r e l e n v e je c id o p a rq u e d e m o d e lo s o fr e c i­
d o s e n n u e s tr o m e d io la s e m p r e s a s c o m e n z a r o n a m o v e r se u p m a r k e t
e n la s e g u n d a m itad d e lo s a ñ o s 1980, a m p lia n d o e l “m ix ” d e m o d e lo s
y v e r s io n e s c o m e r c ia liz a d a s e n b a s e a u n a estra te g ia c o m b in a d a d e
p r o d u c c ió n lo c a l y d e im p o r ta c io n e s c o m p le m e n ta r ia s q u e p erm itieran
o fr e c e r a la v e n ta u n a “g a m a ” m á s a m p lia d e p r o d u c to s. E sto h a te n id o
a l m e n o s d o s c o n s e c u e n c ia s im p o r ta n te s. La prim era r e la c io n a d a c o n
e l fu n c io n a m ie n to d e la p la n ta fabril y la s e g u n d a c o n e l te m a d e la
fo r m a c ió n d e p r e c io s y e l g r a d o d e “c o n te sta b ilid a d ” q u e e x h ib e e l
119 Mientras que el déficit com ercial alcanzó a 250 millones de dólares en
1987 (y representó un prom edio d e 200 millones de dólares durante el período
1984-88), en 1990 se redujo a alrededor de 80 m illones de dólares. La recesión
d e 1988-89, al reducir la im portación d e veh ículos term inados y de partes y
com ponentes, constituye parte de la explicación del m enor déficit comercial.
Otra parte de la explicación deb e b uscarse en el com prom iso asum ido por las
firmas terminales de equilibrar su balance d e divisas en el intercambio con Bra­
sil — que representa en ese m om ento cerca d e una tercera parte del com ercio
exterior de la ram a automotriz— hecho que se traduce en q u e el saldo negati­
vo acum ulado para Argentina en el bienio 1989-1990 alcanza a solo 3 millones
de dólares. A diferencia de ello el déficit crece abruptam ente entre 1992 y
1994.
262
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
m e r c a d o a u to m o tr iz io ca l. En r e la c ió n c o n lo p r im er o resalta e l h e c h o
d e q u e e l “ta m a ñ o m e d io d e lo t e ” fa b r ic a d o e n p la n ta se g u r a m e n te s e
r ed u jo al a m p lia r se e l “m ix ” d e p r o d u c to s o fr e c id o s al m e r c a d o .120 P a­
r e c e r a z o n a b le s u p o n e r q u e e ll o h a d e b id o d erivar e n u n m a y o r d o w n
t im e o p e r a tiv o , e n m á s c a m b io s d e p r o g r a m a s e in stru m en tal, e tc . c o n
e l c o n s ig u ie n t e im p a c to n e g a tiv o so b r e la e fic ie n c ia té c n ic a d e c a d a e s ­
ta b le c im ie n to .
P o r o tr o la d o , al se r e l m ism o p r o d u c to r lo c a l e l q u e recurre a la
im p o r ta c ió n d e u n id a d e s te rm in a d a s a fin d e “c o m p le ta r ” la “g a m a ” d e
p r o d u c to s o fr e c id o s al m e r c a d o s e g e n e r a u n a su e r te d e ap ertura im ­
p e r fe c ta d e l se c to r a la c o m p e te n c ia e x te r n a ya q u e la firm a tie n e fle x i­
b ilid a d c o m o para jugar c o n u n a p o lític a d e d isc r im in a c ió n d e p r e c io s
“d o s ific a n d o ” e l v e r d a d e r o g r a d o d e “c o n te sta b ilid a d ” q u e e l su stitu to
im p o r ta d o tie n e so b r e e l m e r c a d o d o m é s t ic o .121
d)
I n v e r s io n e s " m e jo ra tiv a s" y g r a d o d e a c tu a li z a c i ó n te c n o ló g ic a
d e la s p l a n t a s f a b r i l e s lo c a le s
El flujo a n u a l d e in v e r s io n e s d e e s ta in d u stria r e v e la u n a dram ática
ca íd a a m e d ia d o s d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 1970, y a term in a d a s la s fa ­
s e s d e im p la n ta c ió n y d e c a n ta c ió n d e la m ism a q u e e x a m in á r a m o s e n
s e c c io n e s p r e v ia s d e e s te trabajo .122
R e c ié n a c o m ie n z o s d e la d é c a d a s ig u ie n te — 1 9 8 0 -8 2 — ■s e o b s e r ­
120 El análisis se b asa en cifras pu b licadas en el Informe Anual d e a d e f a .
121 D icen al respecto K osacoff et al.: “...P o r último deb e recordarse que en
la anterior etapa aperturista la posibilidad d e im portación de vehículos termina­
dos no im plicó autom áticam ente la convergencia d e precios a los niveles inter­
nacionales. Tam bién se com prueba que las unidades im portadas tienden a ve­
ces a adoptar un p ric in g d e gam a alta au nque técnicam ente no pertenezcan a
lo s extrem os upscale del m ercado m undial”. V éase: B. Kosacoff, J. T ed esca y A.
Vispo: “La transform ación de la industria automotriz argentina. Su integración
con Brasil”, D ocum ento d e Trabajo N ú 40, c e p a l , B u en os Aires, Argentina, 1991.
122 Dicha inversión representó 1,4% de la inversión bruta del país durante el
período 1970-74 para declinar luego a só lo 0,3% entre 1975 y 1979. En 1976 la
inversión d e la industria terminal alcanzó su punto m ás bajo en la década, con
una cifra aproxim ada a los 40 millones de dólares, para subir a partir de enton­
ces hasta alcanzar un pico de 225 m illones de dólares en 1980. V éase, B. K osa­
coff et al., op. cit., c e p a l , B uen os Aires, 1991, pág. 10.
La reestructuración del aparato productivo en la industria automotriz
263
v a u n p r in c ip io d e r e c u p e r a c ió n d e la in v e r s io n física, a s o c ia d o e llo a
u n p r o c e s o d e a g g i o m a m e n t o t e c n o ló g ic o p arcial q u e las firm as e m ­
p r e n d ie r o n e n r e s p u e sta a lo s d e s a fío s p la n te a d o s p o r la p o lític a d e
ap ertu ra a las im p o r ta c io n e s d e l g o b ie r n o m ilitar y a l y a m e n c io n a d o
te m a d e la s o b r e v a lu a c ió n cam b iaría o b s e r v a b le e n e s o s a ñ o s , La n e ­
c e s id a d d e en fr en ta r e l r eto d e la c o m p e te n c ia e x te r n a lle v ó a la s ter­
m in a le s a in tro d u cir in n o v a c io n e s d e p r o d u c to — la n z a m ie n to d e n u e ­
v o s m o d e lo s y tv -s ty lin g d e lo s v ie jo s— y e n te c n o lo g ía s d e p r o c e s o s
— m o d e r n iz a c ió n y a u to m a tiz a c ió n d e á r e a s d e pin tu ra, in te g r a c ió n
v e rtica l d e la fa b r ic a c ió n d e c o m p o n e n t e s p lá stic o s, r o b o ts d e s o ld a ­
du ra, e tc .— Los v ie jo s la y - o u t d e fábrica fu e r o n p a r c ia lm en te m o d e r ­
n iz a d o s y r e m o z a d o s a fin d e in co rp o ra r e s ta s in v e r s io n e s , p e r o p rá c­
tic a m e n te e n n in g ú n c a s o s e lle g ó a la c o n s tr u c c ió n d e p la n ta s n u e v a s
la s q u e c ie r ta m e n te in v o lu c r a n o tr o o r d e n d e m a g n itu d e n m ateria d e
in v e r s io n e s fís ic a s .123
C o n sid e ra n d o a las firm as in d iv id u a lm e n te o b se r v a m o s lo sigu ien te:
C o n m o tiv o d e l la n z a m ie n to d e l R e n a u lt 1 8 e n 1981 d ic h a firm a
in c o r p o r ó p r e n sa s, e q u i p o s d e so ld a d u r a , y talad ros a u to m á tic o s, a sí
c o m o d o s m á q u in a s “tr a n sfe r ” a u to m a tiz a d a s p r o g r a m a b le s para la
p r o d u c c ió n d e l n u e v o m o to r d e 1 4 0 0 c c. E ste r e e q u ip a m ie n to p e r m i­
tió a la firm a a lc a n z a r m a y o r f le x ib ilid a d p r o d u c tiv a y r ed u c ir “tie m ­
p o s m u e r to s” y m a n o d e o b r a d e m a n te n im ie n to . R en a u lt ta m b ié n in ­
c o r p o r ó n u e v a s t e c n o lo g ía s d e p r o c e s o y e q u ip o s d e c o n tr o l
a u to m á tic o e n s u p la n ta d e fu n d ic ió n , lo q u e le a s e g u r ó m a y o r e s n i­
v e le s d e c a lid a d e n la p r o d u c c ió n d e c o m p o n e n t e s c e n tr a le s d e lo s
v e h íc u lo s c o m o s o n lo s b lo c k s y ta p a s d e c ilin d r o , lo s d is c o s d e fr e n o ,
e tc . En 1981 R e n a u lt a d q u ir ió d o s p r e n sa s a u to m á tic a s d e alta v e lo c i­
d a d . El m o n to d e e s ta s in v e r s io n e s h a s id o e stim a d o e n e l o r d e n d e
lo s 160 m illo n e s d e d ó la r e s.
123 A proxim adam ente en eso s años — 1986— Ford instala en Hermosillo,
M é x ic o , u n a p la n ta n u e v a d e e s ta m p a d o y p r o d u c c ió n d e a u to m ó v ile s
destinada a producir para el m ercado norteamericano. La m ism a incorpora el
“estado del arte” en materia automotriz y su costo alcanza a ios 500 m illones de
dólares, aproxim adam ente. Las m odernizaciones fabriles a que aquí hacem os
referencia involucran inversiones im portantes pero no alcanzan la magnitud de
la cifra anterior ni incorporan al parqu e industrial dom éstico plantas nuevas
portadoras de un sistem a productivo “de frontera”. Para ia com paración con el
caso m exicano, véase: Shaiken y Harley, op. cit.
264
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
La estra te g ia d e F ord s e c e n tr ó e n a u m e n ta r la e s p e c ia liz a c ió n p r o ­
d u c tiv a d e s u s p la n ta s e in tr o d u c ir in n o v a c io n e s o r g a n iz a c io n a le s , a n ­
te s q u e e n u n c a m b io m u y a m b ic io s o d e e q u ip o s y m a q u in a ria s. La fir­
m a c o n str u y ó u n a p lan ta para la p r o d u c c ió n d e c a m io n e ta s y c a m io n e s
— s e p a r a n d o a s í lo s p r o c e s o s d e a r m a d o d e v e h íc u lo s c o m e r c ia le s y
a u to m ó v ile s — a la q u e in c o r p o r ó a lg u n a s in n o v a c io n e s t e c n o ló g ic a s
c o m o e q u ip o s d e so ld a d u r a a u to m á tic a c o n tr o la d o s e le c tr ó n ic a m e n te ,
e m p r e n d im ie n to q u e in v o lu c r ó u n a in v e r s ió n c e r ca n a a l o s 170 m illo ­
n e s d e d ó la r e s. P o r o tr o la d o , F ord c o m e n z ó a im p le m e n ta r lo s d e n o ­
m in a d o s “c ír c u lo s d e c a lid a d ” c o n la in te n c ió n d e m ejorar las r e la c io ­
n e s la b o r a le s e n la s p la n ta s e in crem en ta r, d e e sta form a, la e fic ie n c ia
p r o d u c tiv a .124
V o lk s w a g e n , p o r su parte, a u to m a tiz ó e l p r o c e s o d e pin tu ra y r e e q u ip ó la p la n ta q u e a d q u ir ió a C h rysler F evre A rgen tina, in c o r p o r a n d o
m aq u in a ria d e so ld a d u r a y te s te o e le c tr ó n ic o . F in a lm en te,
sev el
in tr o d u ­
jo e n 1 9 7 9 n u e v o s m e c a n is m o s d e e n sa m b la je y e q u ip a m ie n to a u to m á ­
tic o a fin d e in icia r la p r o d u c c ió n d e l P e u g e o t 505 a c o m ie n z o s d e lo s
a ñ o s 1 9 8 0 .125
E sto s e s fu e r z o s d e a c tu a liz a c ió n te c n o ló g ic a p o r p arte d e la s term i­
n a le s s e a c e n tu a r o n h a cia m e d ia d o s d e lo s a ñ o s
1980,
te n ie n d o c o m o
r a sg o c en tra l la a u to m a tiz a c ió n c r e c ie n te d e l p r o c e s o d e so ld a d u r a d e
c a rro cería s m e d ia n te la in c o r p o r a c ió n d e r o b o ts y m o ld e s m u ltiso ld a d o r e s .126 La in te n c ió n d e m ejorar la c a lid a d d e l o s n u e v o s m o d e lo s in ­
d u jo a las firm as a m ejorar e l e q u ip a m ie n to . En e l c a s o d e F ord e l la n ­
z a m ie n t o d e l Sierra y e l E sco rt, e n e l d e s e v e l la in t r o d u c c ió n d e l
R egatta, e l u n o y e l d u n a y d e l R en u a lt 21 e n e l c a s o d e e sta ú ltim a fir­
m a in d u c e n a m ejorar e l e q u ip a m ie n to d e p lan ta. Es im p o r ta n te s e ñ a ­
lar, s in e m b a r g o , q u e e s te p r o c e s o d e a u to m a tiz a c ió n tu v o a lc a n c e s
m u y d ife r e n te s e n las d iv e r s a s firm as d e l se c to r . E n ta n to q u e la in tro­
d u c c ió n d e m o ld e s m u ltiso ld a d o r e s p o r p a rte d e la s te r m in a le s s e reali­
124 N ofal, A bsen tee E n trepen eu rsbip..., op. cit., p á g s. 103-104, y Fuch s y
B asualdo, op. cit., pág. 48.
125 Nofal, op. cit., pág. 104, y C ardoso, op. cit., págs. 90-92.
126 V éase Cardoso, “The Argentine A utom obile Industry”, op. cit., p ágs. 99100, y D an ie l C h u d n o v sk y , “La D ifu sió n d e T e c n o lo g ía s d e Punta en la
Argentina: El C aso de las M áquinas H erram ientas con Control Numérico, los
Robots y c a d /c a m ” , Centro de Econom ía Transnacional, c e t / i p a l , junio de 1984.
La reestructuración del aparato productivo e n la industria automotriz
265
z ó e n form a pareja, R en a u lt lle v ó la d ela n tera e n e l p r o c e s o d e r o b o tiz a c ió n c o n u n
60% d e l
p a r q u e in c o r p o r a d o d u ran te e s o s a ñ o s , s e g u id o
p o r SEVEL c o n u n 36% y A u tolatin a c o n u n 4%. Se d e b e d e sta c a r a sim is­
m o q u e , a p e sa r d e e s te p r o c e s o d e in c o r p o r a c ió n d e n u e v a s t e c n o lo ­
gías, e l n iv e l d e a u to m a tiz a c ió n d e las p la n ta s lo c a le s h a c ia 1 9 8 7 r esu l­
ta b a e x t r e m a d a m e n t e b a jo e n c o m p a r a c i ó n c o n l o s e s t á n d a r e s
in te r n a c io n a le s. En p r o m e d io , s ó lo 4,3% d e las e ta p a s d e l p r o c e s o d e
p r o d u c c ió n e sta b a n a u to m a tiz a d a s e n la s p la n ta s lo c a le s fr en te a u n
38% e n las ja p o n e s a s, u n
33% e n
las e u r o p e a s , u n
31 % e n
las e s ta d o u ­
n id e n s e s , y u n 18% e n lo s n i c s a siá tico s. En té rm in o s d e la d e n s id a d d e
rob ots, la cifra p r o m e d io para las te rm in a les a rg en tin a s era d e
0,3
ro­
b o ts p o r c a d a 100 o p e r a r io s fr en te a 1 2 /1 0 0 e n J a p ó n , 4 /1 0 0 e n E uropa
y lo s E sta d o s U n id o s y 2 /1 0 0 e n lo s n i c a siá tic o s .127
D e s d e 1 9 8 7 la s e m p r e s a s te rm in a les se h a n e m b a r c a d o e n n u e v o s
p r o y e c to s d e in v e r s ió n c u y o d e s tin o r e v e la u n o d e lo s r a sg o s c e n tr a le s
d e l p r o c e s o d e ree str u c tu r a ció n q u e atraviesa e l se c to r , a sa b er, la te n ­
d e n c ia d e e sta s firm as a tran sform arse e n fu e r te s au to p a rtista s — p r o d u ­
c ie n d o m o to r e s, cajas d e c a m b io , siste m a s d e tr a n sm isió n , b lo c k s d e
a lu m in io , e tc .— para la in d u stria in tern a cio n a l, e s p e c ia lm e n te la brasi­
leñ a . Entre 1 9 8 7 y 1989, m u c h o s d e e s to s p r o y e c to s to m a r o n fo rm a b a ­
jo la é g id a d e lo s p ro g r a m a s d e c a p ita liz a c ió n d e la d e u d a e x ter n a y
d e b id o a q u e m u c h o s d e e llo s c o r r e s p o n d e n al ru b ro “F a b r ic a ció n d e
c o m p o n e n te s , r e p u e s to s y a c c e s o r io s para a u to m o to r e s” n o a p a r e c e n
c o m o in v e r s io n e s d e las firm as term in a les. El 80% d e lo s m ism o s, q u e
h a cia m e d ia d o s d e 1989 to ta liz a b a c e r c a d e 2 8 0 m illo n e s d e d ó la r e s y
r ep re se n ta b a e l 27% d e l m o n to total d e l program a d e c a p ita liz a c ió n ,
c o r r e s p o n d ió , s in e m b a r g o , a d ic h a s firm as y a s u s e m p r e s a s a u to p a r ­
tistas a s o c ia d a s .128 Para e l q u in q u e n io 1 9 90-94, e n tr eta n to , las term in a ­
le s h a n p r e v isto p r o y e c to s d e in v e r s ió n p o r u n m o n to a p r o x im a d o a
lo s 7 0 0 m illo n e s d e d ó la r e s , te n d ie n te s a c o n so lid a r e l p a tr ó n d e e s p e ­
c ia liz a c ió n a c tu a lm e n te e n fo r m a c ió n . A n iv e l d e la s firm as in d iv id u a ­
le s, R en au lt tie n e p r e v isto e n fa tiza r la p r o d u c c ió n d e m atrices, b lo c k s y
CKDS para e l R en au lt 21, A u to la tin a la fa b r ica c ió n d e c a ja s-p u e n te y S e-
127 C ardoso, “The Argentine Autom obile Industry...”, op. cit., p ágs. 92-99128 V éase Fuchs y Basualdo, “N uevas form as de inversión...”, op. cit., págs.
61/67 y Kosacoff, T o d esca y Vispo, “La Transform ación d e la Industria Autom o­
triz...", op. cit., págs. 17-18.
266
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
v e l d e m o to r e s y c a ja s-p u e n te m ien tras q u e , e n e l rubro d e v e h íc u lo s
c o m e r c ia le s , Saab S cania y M e r c e d e s B e n z p la n e a n c o n c e n tr a r se e n la
fa b r ic a c ió n d e c a ja s.129
E s su m a, e l c o m p o r ta m ie n to d e la in v e r s ió n p o r p a rte d e las term i­
n a le s a u to m o tr ic e s d e s d e fin e s d e lo s a ñ o s 1970 e x h ib e to d a v ía u n p e r ­
fil rela tiv a m e n te bajo. R esu lta cla ro q u e las p la n ta s te rm in a les s o n a ú n
h o y u n id a d e s p r o d u ctiv a s “v ie ja s” q u e s ó lo registran e s f u e r z o s p arcia­
le s d e m o d e r n iz a c ió n , p e r o sim u ltá n e a m e n te s e o b s e r v a u n im p o rta n te
c a m b io c u a lita tiv o e n la o r ie n ta c ió n d e la in v e r sió n d u ra n te lo s ú ltim o s
a ñ o s , a s o c ia d o a las n u e v a s e stra te g ia s p r o d u c tiv a s y d e in te rn a cio n a liz a c ió n q u e e s a s firm as v ie n e n s ig u ie n d o d e s d e m e d ia d o s d e la d é c a d a
p a sa d a . En e fe c t o , m ien tra s q u e h asta c o m ie n z o s d e d ic h a d é c a d a las
te rm in a les d ir ig ie r o n su s in v e r s io n e s a la m o d e r n iz a c ió n d e a s p e c t o s
p a r c ia le s d e la o p e r a to ria d e s u s p la n ta s te rm in a les — sin la in te n c ió n
d e m o n ta r p la n ta s n u e v a s c o m o e n e l c a s o d e H e r m o sillo , R a m o s Arisp e o A g u a s c a lie n te s e n M é x ic o — lo s p la n e s d e in v e r s ió n r e c ie n te s
a p u n ta n a c o n s o lid a r u n n u e v o p a tr ó n p r o d u c tiv o q u e , c e n tr a d o e n la
p r o d u c c ió n d e a u to p a rte s, le s p erm ita o c u p a r u n e s p a c io d e fin id o d e n ­
tro d e lo s e s q u e m a s d e e s p e c ia liz a c ió n p r o d u ctiv a q u e s e e stá n c o n fo r ­
m a n d o a n iv e l m u n d ia l. En e s t e s e n tid o , s i b ie n n o s e c u e n ta c o n in­
fo r m a c ió n s u fic ie n te s o b r e la m a g n itu d ú ltim a y e l e x a c t o g r a d o d e
d e sa r r o llo d e d ic h o s p la n e s, e s in d u d a b le q u e e l m ism o in v o lu c ra u n
c a m b io radical e n la c o n c e p c ió n d e l n e g o c io a u to m o tr iz y, sim u ltá n e a ­
m e n te , e n e l p a tr ó n d e in s e r c ió n in te rn a cio n a l d e n u e s tr o a p a r a to p r o ­
d u c tiv o a u to m o triz.
J u n to a lo s a n te r io r e s o tr o s v a r io s c a m b io s im p o r ta n te s e n e l m o ­
d e l o d e o r g a n iz a c ió n in d u strial d e la ram a a u to m o tr iz ta m b ié n m e r e c e n
m e n c ió n . M e n c io n a r e m o s b r e v e m e n te lo s sig u ie n te s: a ) la en tra d a d e
n u e v o s g r u p o s tr a n sn a c io n a le s al m e r c a d o . El c a s o d e T o y o ta a p a r e c e
a q u í c o m o r e le v a n te a u n q u e su program a d e e x p a n s ió n e n e l m e d io
d o m é s tic o to d a v ía n o im p r e s io n a c o m o m u y im p o rta n te, b ) e l r e to m o
d e e m p r e s a s — c o m o G e n e r a l M otors— q u e h a b ía n a b a n d o n a d o e l
m e r c a d o h a c e y a m á s d e v e in te a ñ o s . La in te n c ió n d e g m d e m o n ta r
u n a p lan ta n u e v a e n e l m e d io lo c a l im p r e sio n a n o y a p o r su e s c a la si­
129 Carlos A. Hirs, “Autom otrices con nuevo perfil exportador”, El Cronista
Com ercial, 6/12/90, y María Irene Naselli, “La industria automotriz en el mun­
d o ”, Inform e Industrial, Año XII, Ne 118, m arzo 1990.
La reestructuración del aparato productivo e n la industria automotriz
267
n o p o r e l g r a d o d e a c tu a liz a c ió n te c n o ló g ic a y m o d e r n id a d d e las té c ­
n ic a s d e m a n a g e m e n t q u e r o d e a n a l p r o y e c to . En e l m a r co d e u n a
fu e r te in te g r a c ió n c o n la o p e r a c ió n b ra sileñ a e sta fábrica e m e r g e c o m o
u n p u n to d e gran in te ré s d e l fu tu ro c u a d r o d e o r g a n iz a c ió n industrial
d e l se c to r , c ) La a p a r ició n d e u n n u e v o e s tilo d e r e la c io n e s o b r e r o -p a ­
tr o n a les. N u e v a m e n te e l c a s o d e GM resalta a q u í p o r e l a lto g r a d o d e
in n o v a c ió n in v o lu c r a d o e n la p r o p u e sta . En u n a ind ustria e n la q u e lo s
v ín c u lo s c o n fr o n ta tiv o s h a n s id o h istó r ic a m e n te e l m o d e lo p r e v a le n te
d e r e la c io n e s la b o r a le s e l n u e v o m o d e lo c o o p e r a tiv o s u b y a c e n te bajo
e l a c u e r d o su sc r ito p o r g m c o n su sin d ic a to d e p la n ta p arecería estar
p r e a n u n c ia n d o e l n a c im ie n to d e u n n u e v o c u a d r o d e fu n c io n a m ie n to
se c to r ia l, d ) La c o n s o lid a c ió n d e d o s g r a n d e s g r u p o s c o r p o r a tiv o s d e
c a p ita l n a c io n a l e n e l m a n e jo d e l m e r c a d o a u to m o tr iz lo ca l. E n e fe c to ,
c o n e stra te g ia s d istin ta s ¡aero e n a m b o s c a s o s c o n a m b ic io s o s p rogra­
m a s d e in te g r a c ió n futura c o n la ind ustria brasilera ta n to M acri c o m o
A n te lo e n c a r a n e n la a c tu a lid a d u n a e ta p a e x p a n s iv a d e g r a n d e s p r o ­
y e c c io n e s . P e s e a q u e lo s p la n e s s o n d e c ie rta e n v e rg a d u r a s ig u e a ú n
fa lta n d o e n lo s m ism o s la d e c is ió n clara d e c o n str u c c ió n d e p lan tas fa­
b r ile s n u e v a s d e la d im e n s ió n y g r a d o d e m o d e r n id a d q u e se r ía n n e c e ­
sa r io s para u b ic a r n o s m á s d e fin id a m e n te s o b r e e l “e s ta d o d e l arte” in ­
te rn a cio n a l.
E n d efin itiva: e l se c to r e stá y a le jo s d e su m o d e lo o r g a n iz a tiv o ori­
g in a l d e in d u stria a u to s u fic ie n te d irigid a al m e r c a d o d o m é s tic o , y e n
fran ca tr a n sic ió n h a c ia u n n u e v o m o d e lo d e o r g a n iz a c ió n e n e l q u e
p rim a e l e n sa m b la je d e c o m p o n e n te s im p o r ta d o s, la c o m e r c ia liz a c ió n
s im u ltá n e a d e u n id a d e s te rm in a d a s traíd as d e l e x ter io r p o r la s m ism a s
firm as p r o d u cto r a s y la p r o d u c c ió n d e a u to p a r te s d e alto n iv e l d e c o m ­
p le jid a d para p ro g ra m a s d e fu n c io n a m ie n to g lo b a liz a d o d e las d iv e rsa s
firm as m u ltin a c io n a le s a c tiv a s e n n u e str o m e d io . En e l c u r so d e esta
tr a n sic ió n la in d u stria e stá p e r d ie n d o parte d e su s r a sg o s id io sin c rá si­
c o s o r ig in a le s y a d q u ir ie n d o c a d a v e z m á s se m e ja n z a c o n e l p atrón
tr a n sn a cio n a l d e fu n c io n a m ie n to . Lejos d e h a b e r te rm in a d o e ste e s u n
p r o c e s o q u e r e c ié n s e i n ic ia y e n e l q u e q u e d a m u c h o p o r an d ar e n tér­
m in o s d e u p g r a d in g d e las v ieja s p lan tas fa b r ile s d e la e ta p a su stitutiv a, d e in v e r s ió n e n n u e v a s in sta la c io n e s q u e in c o r p o r e n e l “e s ta d o d e l
a rte” in te r n a c io n a l y d e a sim ila c ió n d e l n u e v o p a tr ó n o r g a n iza tiv o d e
p r o d u c c ió n “ju sto a tie m p o ” y c o n “c a lid a d to ta l” q u e h o y im p era e n
e s t e se c to r p r o d u c tiv o a n iv e l m u n d ia l. El c a m b io e n las r e la c io n e s sin ­
d ic a le s y e l a d v e n im ie n to d e u n n u e v o m a n a g e m e n t m e d io c a p a z d e
268
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
operar en las actuales condiciones constituyen también rasgos del pro­
ceso de reconversión que este sector deberá sufrir en años próximos.
El cronograma de este complejo proceso evolutivo y el financiamiento
previsto para el mismo no emergen con claridad en las presentes cir­
cunstancias.
TE R C E R A P A R TE
INTERRELACIONES ENTRE LO MACRO
Y LO MICROECONOMICO.
IMPACTO DE LA APERTURA Y
DESREGULACION DE LA ECONOMIA
SOBRE EL COMPORTAMIENTO
DEL APARATO PRODUCTIVO
En capítulos anteriores del presente trabajo hemos mostrado cómo
fue cambiando el aparato industrial de nuestro país — primero a nivel
agregado y luego en ramas particulares de industria— a lo largo de
distintas fases o etapas históricas de nuestro desarrollo evolutivo.
Tuvim os oportunidad de ver cómo la estructura productiva fue
respondiendo — con rezagos e imperfecciones— a la cambiante natu­
raleza del régimen de incentivos y del marco regulatorio prevalente en
el país, así como a las señales de nuestra volátil macroeconomia.
El vínculo entre lo macro y lo micro constituye u n fascinante capítu­
lo de la economía política que aún no ha sido enteramente escrito y en
el que distintas escuelas de pensamiento han avanzado proposiciones
divergentes y hasta muchas veces antagónicas. Las páginas que siguen
aportan evidencia empírica para una exploración inductiva que recién
comienza e ideas para un largamente demorado debate intelectual.
C A P IT U L O IX
IMPACTO DE LA POLITICA
MACROECONOMICA SOBRE LA ESTRUCTURA
Y COMPORTAMIENTO DEL SECTOR
MANUFACTURERO ARGENTINO
L a s u s t e n t a b ilid a d d e l la r g o p la z o
d e la p r e s e n t e e s tr u c t u r a in d u s t r ia l
1. IN T R O D U C C IO N
La relación que existe entre el comportamiento de las variables
macroeconômicas de una determinada sociedad y la evolución de la
estructura productiva de la misma — esto es, de su modelo microeconó­
m ico de organización social de la producción— constituye un fascinan­
te capítulo de la economía política que aún no ha sido enteramente
escrito. Diversas versiones del vínculo entre ambas esferas constituyen
el sustrato teórico, analítico e ideológico de distintas escuelas de pensa­
miento, pero en los hechos estamos aún lejos de haber alcanzado un
acuerdo último que deje a la profesión con un cuerpo teórico umversal­
mente aceptado.
En parte ello se debe a que la micro recibida — léase, la teoría de
los precios— no fue concebida com o para imaginar que diferentes
actores económicos, sometidos a u n mismo conjunto de estímulos
externos, p o d r ía n reaccionar de manera diversa. En efecto, los gustos
del consumidor, las funciones de producción y los precios relativos de
factores están dados exógenamente para el empresario individual, y
como cada agente económico maximiza su utilidad en u n contexto de
perfecta información y equilibrio intertemporal, la teoría recibida nos
lleva a suponer a p r i o r i que las conductas de dos firmas — digamos, A
y B, competidoras en u n mismo mercado— no difieren sustantivamen­
te, tanto en lo que hace a la elección original de técnicas productivas
como en lo que se refiere al sendero evolutivo posterior seguido por
cada empresa.
273
274
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Teniendo como sustrato un marco teórico de esta naturaleza el
W o r ld D e v e lo p m e n t R e p ort de 1991 del Banco Mundial y el Consenso
de Washington presentan hacia fines de los 80 y comienzos de los 90
una posible “lectura” de los vínculos micro/macro prevalentes en una
dada sociedad, y de las reformas de política pública que en la misma
serían necesarias para estabilizar, primero, y para desarrollar autosostenidamente, después, el aparato productivo. La idea subyacente es rela­
tivamente sencilla: la estabilidad macro y un adecuado régimen de
incentivos, que refleje el “verdadero” costo de oportunidad de los
recursos, necesariamente deberían llevar a que los agentes económicos
individuales, buscando su propio beneficio, alcanzaran d e m a n e r a des­
c e n tr a liz a d a la maximización del beneficio social.
Estabilidad macro y u n adecuado régimen de incentivos aparecen
aquí como condición s in e q u a n o n de una mejor p e r fo r m a n c e econó­
mica. Más allá de velar por aquellos es poco lo que el Estado debería
hacer — en este contexto doctrinario— en materia productiva o regulatoria debiendo limitar su intervención a áreas donde la presencia de
“bienes públicos” — por ejemplo, la administración de justicia— o de
imperfecciones de mercado de cierta consideración — la existencia de
sindicatos (?)— lo justifique. Desregulación de los mercados — inclui­
do el laboral— privatización de la actividad productiva desarrollada
p or el sector público y apertura de la economía a la competencia
externa — y, por ende, a las señales de precios internacionales, indica­
doras del costo de oportunidad de los recursos— constituyen, además
de u n adecuado manejo de los “grandes precios” de la economía,
todo lo que, idealmente, una sociedad necesita para crecer y desarro­
llarse autosostenidamente.130
130 Es importante hacer notar aquí que el pensamiento del Banco Mundial
ha ido sufriendo un marcado proceso de transformación en el curso de los últi­
mos años ante la creciente insistencia de economistas japoneses o coreanos
que sentían como demasiado estereotipada e irrealista la explicación oficial que
dicha institución daba de lo ocurrido en dichos países en el curso de las últi­
mas décadas. La “lectura” más reciente que el Banco hace de la experiencia del
sudeste asiático, expresada en el East Asian M iracle ciertamente difiere de la
previamente expuesta por dicha institución en los tiempos de B. Balassa y A.
Krueguer que se acercaba mucho más a una visión neoclásica convencional de
lo ocurrido. El East Asian Miracle, en cambio, presenta — pág. 88— un elo­
cuente diagrama en el que junto a los “fundamentals” también se admite como
determinantes de la acumulación de capital y de la calidad de la asignación de
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y.
275
Ciertamente dicho marco teórico proviene de una visión suma­
mente simplificada de la organización social y económica. Com o dice
R. Solow en el discurso pronunciado en oportunidad de recibir el Pre­
mio Nobel en 1988: “...N o encuentro todo esto m uy convincente. Los
mercados de bienes y de tfabajo me parecen partes imperfectas de una
maquinaria social con importantes peculiaridades institucionales. No
parecen comportarse para nada com o mecanismos transparentes y
carentes de fricción que simplemente convierten los deseos de consu­
mo y esparcimiento de los hogares en decisiones de producción y
empleo” (Solow, 1988).131
Existen, sin duda, otras “metáforas” explicativas o modelos analíti­
cos que la profesión ha empleado a lo largo del tiempo para investigar
la relación entre lo macro y lo microeconómico o, como dicen Fanelli
y Frenkel, entre las restricciones de “consistencia agregada” y el com­
portamiento de la estructura productiva (Fanelli y Frenkel, 1994). Para
ir hacia esas otras metáforas explicativas necesitamos, sin embargo,
una concepción distinta de las nociones de firma, mercado e institucio­
nes que la que nos propone el modelo neoclásico convencional. Una
vez planteada dicha visión alternativa podríamos volver a la explora­
ción de los vínculos micro/macro siguiendo una ruta alternativa a la
tradicional.
En la micro convencional la firma es u n autómata que maximiza
los recursos el papel jugado por las instituciones y sobre todo por las “interven­
ciones selectivas” aceptando que las hubo y de todo tipo en el caso de varios
de los países del sudeste asiático. En este sentido debemos comprender que no
solo median diferencias entre esta última “visión" del Banco y la del Consenso
de Washington, sino que también las hay entre las ideas del Banco antes y des­
pués de la generación de autores “revisionistas” como L. Westphal, A. Amsdem
o S. Lall. Véase, en este sentido: S. Lall: The East A sia n M iracle Study: Does the
Bell Toll fo r Industrial Strategy? Centro Studi Luca d’Agliano, Queen Elizabeth
House, Oxford, octubre, 1993- También: A. Amsdem: A s ia ’s Next Giant: South
Korea a n d Late Industrialization, Oxford University Press, 1989. H. Pack y L.
Westphal: Industrial Strategy a n d Technological Change. Theory versus Reality.
Jo u rn a l of Development Economics, 22(1), 1986. Finalmente, la más reciente in­
terpretación del Banco Mundial puede verse en: The East A sia n Miracle. Econo­
m ic Growth a n d P u b lic Policy, Oxford University Press, Oxford, 1993.
131 Dicha por uno de los mayores mentores intelectuales del modelo neoclá­
sico de crecimiento económico dicha frase adquiere verdadero dramatismo y
fuerza revelatoria, amén de sinceridad.
276
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
su utilidad en un contexto dado exógenamente y no es posible encon­
trar razón alguna para que su conducta difiera de la de su competidor
inmediato (N elson, 1981). La literatura reciente, sin embargo, nos
muestra que las firmas normalmente difieren en sus estrategias, en sus
estructuras organizativas y en las capacidades tecnológicas y de m a n a ­
g e m e n t que logran acumular a través del tiempo (Nelson, 1993) y que
ello las lleva a dar respuestas distintas a idénticas situaciones de mer­
cado. Es esto justamente lo que hace que, aun frente a un dado cuadro
de f u n d a m e n t a ls y frente a un mismo régimen de incentivos, dos fir­
mas — digamos, competidoras cercanas— puedan elegir patrones dife­
rentes de comportamiento que las lleve a transitar caminos m uy disími­
les alcanzando distinto desempeño intertemporal.
Pero no son sólo las firmas las que reclaman u n tratamiento distin­
to al que les da el modelo neoclásico sino que también los mercados y
las instituciones — como lo sugiere R. Solow en el párrafo anteriormen­
te citado— se alejan en la realidad de la imagen de libro de texto que
nos trasmite la metáfora convencional. Así como en el caso de la firma
la idea de distintos “estadios madurativos” aparece adecuadamente
captada por la diferente capacidad tecnológica y organizativa a c u m u ­
la d a por la empresa a través del tiempo, también en el caso de los
mercados y las instituciones debemos aceptar que existe un fenómeno
dinámico y “madurativo” de “aprendizaje” y acumulación de capacida­
des que lleva a que los mercados — cuando existen— sean más o
menos “profundos" — o vayan aumentando su grado de “profundidad”
a través de los años— en tanto que las instituciones pueden tener
mayor o menor capacidad de gestión, grado de credibilidad, a c c o u n ta ­
b ilit y o grado de “respondabilidad” social, de reputación, etc. ^2 Es
obvio que entre el Min japonés y la Secretaría de Industria de la Repú-
132 En un pionero trabajo reciente economistas de la Universidad de Aalborg,
Dinamarca, comienzan a desarrollar un paradigma teórico enraizado en la noción
de aprendizaje acumulativo, desde el cual intentan mirar el cuadro institucional
de la sociedad. En nuestra opinión la idea tiene gran vitalidad y justifica su profundización por vía de la exploración empírica y analítica. Véase: Bengt-Ake
Lundvall: National Systems o f Innovation. Towards a Theory o f Innovation a n d
Interactive Learning, Pinter Publishers, Londres, 1992. En particular, el capítulo
sobre “aprendizaje” institucional de Bjorn Johnson parece apuntar en la dirección
correcta al poner el fenómeno del desarrollo institucional de una determinada
sociedad en el marco más amplio de su madurez cultural y cognitiva.
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
Ill
blica Argentina median enormes diferencias de capacidad de gestión
acumulada, de poder de negociación vis a v is el sector privado, de
reputación y credibilidad, de recursos, etc. Tam bién nos parece claro
que los mercados — por ejemplo, de recursos humanos calificados, de
capital de riesgo, etc.— difieren dramáticamente en su “profundidad” y
comportamiento entre sociedades — y aún a través del tiempo al inte­
rior de una determinada sociedad— . N o nos parece razonable pensar
que la mera liberalización y privatización de la actividad económica
constituye condición necesaria y suficiente para que los mismos se
desarrollen y “profundicen” — o las instituciones “maduren” y se con­
soliden— adecuadamente, y menos aun para que lo hagan en un lapso
de tiempo razonable como para que el argumento tenga sentido en un
plano intergeneracional. El rol rector del sector público y de las múlti­
ples formas de interacción de éste con la sociedad civil parecen crucia­
les en este sentido.
Ahora bien: se sigue de lo dicho anteriormente que al abandonar
el marco restrictivo del análisis neoclásico tanto la firma como los mer­
cados y las instituciones requieren ser estudiados nuevamente en bús­
queda de nuevos in sig h ts teóricos que nos permitan construir escena­
rios alternativos de comportamiento social. A diferencia del camino
analítico convencional — que sigue una ruta deductiva a partir de pre­
misas dadas y de supuestos de perfecta información y completa racio­
nalidad de la firma en la búsqueda de la maximización del beneficio—
la obtención de nuevos in sig h ts teóricos en lo que a firmas, mercados
e instituciones — y sus interrelaciones— se refiere debe lograrse induc­
tivamente, esto es, a partir de la descripción de “escenarios” prototípi­
cos y de la posterior construcción de taxonomías simples que ayuden
a elaborar proposiciones teóricas de carácter más general.133 Esto es lo
133 Es exactamente esta perspectiva inductiva la que lleva a Fanelli y Frenkel
a afirmar en un trabajo reciente: ...“A diferencia del enfoque de microfundamentos [de la macroeconomia] que trata de resolver un problema teórico, el
[camino] que se usa aquí se origina en nuestra experiencia de estudios de casos
en América Latina. Dada la falta de una estructura teórica integrada, en el análi­
sis económico aplicado a casos concretos los problemas de la estructura microeconómica y los macroeconômicos se estudian por separado. De manera
consistente con ello, en este estudio asumimos como premisa metodológica
que los problemas macroeconômicos tienen entidad pe rse y que lo mismo ocu­
rre con los problemas micro relacionados con la estructura productiva. A partir
de ello — y basándonos en los “hechos estilizados” que hemos identificado a
278
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
que nos proponemos hacer en este capítulo aprovechando los in sig h ts
obtenidos en los estudios de casos presentados en páginas anteriores
de este trabajo.
2. N A TU R A L E Z A D E LAS FU N C IO N E S D E P R O D U C C IO N
Y O TR O S FACTO R ES D ETER M IN A N TE S D E LAS RELACIONES
E N TR E LO M ACR O Y LO M IC R O E C O N O M IC O
Siguiendo una ya antigua tradición en la profesión planteada por
Sir Jo h n Hicks en su T h e o r y o f W age s en 1930 comenzaremos por
introducir aquí una división entre conductas a u tó n o m a s y conductas
in d u c id a s , suponiendo que algunas, pero no todas, las acciones y
decisiones de los agentes económicos individuales dependen del com­
portamiento de las variables macroeconômicas.
En la actividad fabril cotidiana las empresas normalmente toman
infinidad de decisiones y ejecutan un extenso número de operaciones
que nada tienen que ver con el comp>ortamiento de la macroeconomia.
Siguiendo una lógica de razonamiento análoga a la que originalmente
acuñara N. Rosemberg hace ya casi dos décadas (Rosemberg, 1976) en
términos de “trayectorias naturales” — lógica que es empleada con fre­
cuencia p or autores de corte neo-schumpeteriano— nos resulta razo­
nable p>ensar que todo establecimiento fabril sigue cotidianamente una
cierta rutina de funcionamiento en buena medida predeterminada por
la naturaleza física, química u organizacional del proceso productivo
que emplea o por el producto fabricado. Con frecuencia no es mucho
partir del estudio de casos— nos preguntamos cómo es la interacción entre
ambos problemas. Cómo determinadas estructuras micro afectan la estabilidad
macroeconômica y cómo diferentes desequilibrios macroeconômicos contribu­
yen a modelar una estructura micro determinada. Este enfoque no supone que
la estructura micro está dada y que es invariable ante la ocurrencia de fenóme­
nos de desequilibrio macroeconômico”, J. M. Fanelli y R. Frenkel: “Estabilidad y
estructura: interacciones en el crecimiento económico”, trabajo presentado en
el Seminario c e p a l / id r c sobre Reestructuración tecnológica, innovación y com­
petitividad internacional, Terma del Corazón, Chile, junio de 1994, pág. 6. Nó­
tese el camino metodológico inductivo que los autores se proponen seguir y
las diferencias que en este sentido se dan con enfoques alternativos como, por
ejemplo, los del Banco Mundial o los autores del Consenso de Washington.
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
279
lo que dicha rutina puede alterarse ante cambios de las variables
macroeconômicas, sobre todo en el corto plazo y sin que medien cos­
tos de “adaptación”, esfuerzos de creación de nuevos conocimientos
técnicos, cambios de insumos, incorporación y “adaptación” de nuevas
máquinas, etc. Cotidianamente las firmas contratan y despiden gente,
solucionan “cuellos de botella” de los procesos técnicos que están utili­
zando, mejoran la ingeniería de producto, cambian un insumo por
otro, paran las máquinas para mantenimiento y reparación, etc. sin
prestar atención a la tasa de inflación, al nivel del tipo de cambio o a
la tasa de interés. Menos aun al estado de las reservas externas del país
o al déficit fiscal. Simplemente se hacen dichas cosas porque deben
hacerse y con un cierto grado de automatismo. Es cierto que si el gra­
do de incertidumbre y turbulencia macro cre ce n de manera m uy mar­
cada aun las más elementales rutinas cotidianas pueden llegar a aban­
donarse, pero nos parece claro que existe un umbral relativamente alto
a partir del cual ello ocurre y que hasta llegar a dicho umbral una dada
empresa o rama productiva se acostumbra a vivir y cum plir con sus
rutinas diarias en el marco de un nivel tolerable de incertidumbre res­
pecto a los “grandes precios” de la e c o n o m ía .^ Esto obviamente varía
entre sociedades siendo claro que lo que resulta aceptable en Brasil no
necesariamente lo sería en Suiza, por poner un ejemplo extremo.
Habiendo planteado esta primera gran división entre lo autónomo
y lo inducido diremos que este últim o subconjunto aparece como
influido tanto por fuerzas que vienen del lado de la demanda como
por factores que operan por el lado de la oferta. Dentro de este segun­
do grupo distinguiremos entre las variables de corte estrictamente tec­
nológico, es decir, que emergen de la naturaleza técnica de las “fun­
ciones de producción” prevalentes en cada sector productivo como
también aquellas otras referidas a la morfología y comportamiento de
134 El presente autor tuvo oportunidad de entrevistar a personal del elenco
de ingeniería de Fiat Argentina en un momento en que la tasa de inflación lle­
gaba al inusual nivel de 35% mensual — o sea, ¡más del 1% diario!— . La firma
trabajaba en ese momento intensamente en la implantación de técnicas de “jus­
to a tiempo” en distintos ámbitos de su cadena productiva. Existían objetivos
definidos que cumplir a 1 y 2 años y la turbulencia macroeconômica era solo
un dato externo que se debía soportar, pero de modo alguno un hecho que
modificara la trayectoria planeada por el departamento técnico en relación con
el cronograma de transición a la nueva base tecnológica desde la que operarían
de allí en más.
280
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
los mercados. Veamos todo esto con mayor detalle, comenzando por
el tema de los determinantes originados en los rasgos técnicos de las
funciones de producción.
Hace exactamente una década K. Pavitt presentó una taxonomía
sencilla clasificando a las diversas ramas de industria en función del
origen, la naturaleza y las formas de apropiación de los beneficios de
la innovación y el cambio tecnológico (Pavitt, 1984). Dicho autor dis­
tingue entre:
a)
b)
c)
d)
e)
Ramas intensivas en la explotación de recursos naturales.
Sectores “tradicionales” dominados por proveedores de equipos.
Industrias de base científico/tecnológica.
Industrias escala-intensivas.
Ramas formadas por proveedores especializados de maquinaria,
instrumental científico, etc.
Las dos primeras son compradoras de tecnología que normalmente
llega a ellas “incorporada” en equipos de capital o en insumos inter­
medios que producen las tres restantes. Se trata, en el primer caso, de
ramas dedicadas a la refinación de petróleo, a la producción de celulo­
sa y papel, de aceites vegetales, etc. En el segundo caso se incluye a
las fábricas de calzado, las imprentas, las usinas textiles y los producto­
res del vestuario.
En ambos grupos de industria la tecnología es relativamente acce­
sible y los recursos naturales juegan un papel preponderante en la
determinación de las ventajas comparativas estáticas (Gurrieri, 1993).
E n tanto que la tecnología de producto no es importante sí lo es la de
procesos y por lo tanto juega un papel significativo la capacidad inter­
na de planta en lo que respecta a mejoras de proceso.
Distinta es la situación de las tres ramas subsiguientes. En estas
las ventajas comparativas necesariamente están más asociadas a acti­
vidades tecnológicas y de ingeniería de diverso tipo — de producto,
de organización y métodos, etc. así com o también al “aprendizaje”
tecnológico acumulado en planta a través del tiempo, a las econo­
mías de escala y de ámbito, etc. Incluimos aquí a las ramas producto­
ras de química fina, de productos electrónicos o de equipos de tele­
comunicación, en el caso de las de base científico-te enológica; a las
de automóviles y durables de consumidores en el de las ramas esca­
la-intensivas, y a las de máquinas-herramienta, máquinas especiales e
' Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y.
281
instrumental científico, en las industrias de proveedores especiali­
zados.
T a l com o podem os ver, los estudios de casos presentados en
nuestro capítulo anterior cubren adecuadamente cuatro de las cinco
categorías de la taxonomía de Pavitt. Aceites vegetales corresponde
nítidamente al caso de los c o m m o d itie s industriales basados en recur­
sos naturales, farmacéuticos es a la vez una rama de base científicotecnológica en el tramo referido a química fina y una rama tradicional,
dominada por proveedores de equipos, cuando miramos la fabricación
de medicamentos finales; por último, automóviles es una rama escalaintensiva en la que cuentan significativamente los tamaños del lote
fabricado, la capacidad tecnológica acumulada por el elenco técnico
de planta, la modernidad e intensidad del capital empleado por obre­
ro, etc. Como veremos algo más adelante estos rasgos de la “función
de producción” de cada sector cuentan significativamente a la hora de
examinar el impacto — diferencial entre sectores— que las variables
macroeconômicas tienen sobre la estructura y comportamiento del
aparato productivo.
No parecerían ser solo las diferencias en los rasgos técnicos de las
“funciones de producción” lo que deberíamos tomar en cuenta para
estudiar el impacto que la macro ejerce sobre la estructura productiva.
Decíamos antes que seguramente otros varios factores provenientes
tanto del lado de la demanda como del de la morfología y comporta­
miento de ios mercados probablemente inciden sobre la relación entre
ambas esferas. En lo que atañe a las variables provenientes de la mor­
fología del mercado parece razonable suponer que también cumplirán
un papel importante: el tamaño de las firmas, la naturaleza — familiar o
corporativa— de sus propietarios, su nacionalidad, el grado de concen­
tración técnico/económica del sector, las barreras al ingreso de nuevos
productores, el tipo de competencia prevalente en el mismo — precios
o diferenciación de producto— , la naturaleza del marco regulatorio e
institucional que subyace bajo el funcionamiento cotidiano del sector,
etc. En otras palabras, desde este ángulo influirían todas aquellas varia­
bles que tradicionalmente integran la literatura sobre organización
industrial (Bain, 1966; Scherer, 1974). En relación a las variables que
actúan por el lado de la demanda creemos importante mencionar la
naturaleza del producto — un “genérico” cuya demanda responde casi
exclusivamente al precio, o una “especialidad” sujeta a estímulos de
diferenciación de producto— la transabilidad o no transabilidad del
282
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
mismo en el comercio internacional, el si constituye o no un durable
de consumidores o un bien de capital, donde la tasa de interés parece­
ría jugar un papel importante en la decisión intertemporal de compra,
etcétera.
Todos y cada uno de estos rasgos estructurales — provenientes
unos de las funciones de producción del sector, otros de la naturaleza
del producto y unos terceros de la morfología y comportamiento de
los mercados— parecerían jugar un rol importante en la determinación
del impacto que las variables macroeconômicas tienen sobre la estruc­
tura y el funcionamiento de la microeconomia. Obviamente las ramas
de industria difieren entre sí en todos estos planos y no podemos dejar
de ver que dichas diferencias seguramente “explican” por qué distintas
actividades productivas — o aun firmas al interior de aquellas— reac­
cionan de manera diferente frente al cambio de los parámetros macro.
A la exploración de estos temas en el contexto manufacturero argenti­
no nos dedicamos a continuación.
3. LOS V IN C U LO S M ICRO/M ACRO
E N EL A M B IT O D E LA IN D U S TR IA A R G E N TIN A
Comenzaremos examinando los vínculos entre ambas esferas a
nivel global, esto es, de la industria manufacturera en su conjunto. Pos­
teriormente proseguiremos con el análisis a escala sectorial, aprove­
chando para ello los estudios de casos previamente presentados en
este trabajo.
3 -1 . L a re e s tru c tu ra c ió n g lo b a l d e l a p a ra to in d u s tr ia l
y su re la c ió n c o n lo m a c r o
Capítulos anteriores de este trabajo han puesto de manifiesto
algunos de los rasgos centrales del proceso de reestructuración indus­
trial que sufre la industria argentina en el curso de los años 1980 e
intentado, de manera preliminar, relacionar dicha reestructuración del
aparato productivo con la evolución del marco regulatorio y el régi­
men de incentivos prevalentes en la sociedad así com o con los reite­
rados esfuerzos — no siempre exitosos— realizados por el país para
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
283
estabilizar, abrir y desregular su economía a lo largo de esos años.H 5
Hemos visto en el capítulo V que desde mediados de los años
1970, y con más fuerza aún en el curso de los 80, comienza a aparecer
en el escenario local una nueva “generación” de plantas fabriles de
gran porte, altamente intensivas en capital y actualizadas tecnológica­
mente en lo que a tamaños de fábrica y tecnologías de proceso se
refiere, destinadas a producir co m m o d itie s industriales de uso difundi­
do en áreas como petroquímica, siderurgia, celulosa y papel, aluminio,
aceites vegetales, etcétera.
Es importante observar que dicha reestructuración del aparato pro­
ductivo es in d e p e n d ie n te de los esfuerzos de apertura de la economía
que el país encara en la segunda mitad de la década de los años 1970,
tras el golpe militar de marzo de 1976. En cambio, la misma debe ver­
se todavía como el resultado de “viejas” políticas sustitutivas dirigidas a
abastecer el mercado interno, que se implementan, por vía de diversos
regímenes sectoriales de prom oción industrial, desde los inicios de
dicha década. En efecto, los así llamados Regímenes Sectoriales de
Promoción Industrial inducían, a partir de diferímientos impositivos de
diversa índole, la instalación de nuevas plantas fabriles en los campos
previamente mencionados. Dichas instalaciones efectivamente se mate­
rializaron con un cierto rezago temporal y solo alcanzaron a entrar en
producción sobre el inicio de los años 80.
Sólo algunas de estas nuevas plantas fabriles — las de producción
de aceites vegetales, por ejemplo— fueron planeadas desde el comien-
135 Pese a que muchas de estas acciones recién tomaron forma y consisten­
cia en el curso de la corriente década debemos reconocer que ya desde la se­
gunda mitad de los años 1970 se registran avances y retrocesos en torno con la
apertura externa de la economía y que desde la mitad de los 80 se inician ac­
ciones destinadas a privatizar empresas públicas como, por ejemplo, Aerolíneas
Argentinas o Teléfonos del Estado. Los primeros intentos fallidos revelan no so­
lo la enorme complejidad de estos temas sino la existencia de un claro fenóme­
no de aprendizaje por parte del aparato público e institucional local que fue
adquiriendo experiencia a partir del ensayo y error, de los fracasos y de la
comparación con lo que en esta materia estaba ocurriendo en otras latitudes.
Ver esta cuestión desde la perspectiva del aprendizaje no es más que reconocer
que estamos en presencia de un tema en el que la profesión recién ha comen­
zado a efectuar avances analíticos y donde todavía no contamos con modelos
claros de comportamiento microeconómico que nos permitan describir adecua­
damente el funcionamiento de la sociedad.
284
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
20 con fines exportadores. Las restantes estaban, en su gran mayoría,
destinadas efectivamente a satisfacer mercados domésticos de bienes
intermedios de uso difundido, en los que el país mantenía una situa­
ción fuertemente deficitaria en su balance com ercial externo. Sin
embargo, para el momento de la puesta en marcha de muchos de
estos nuevos emprendimientos fabriles — inicios de los 1980 — los
esfuerzos de estabilización macroeconômica ya estaba en su apogeo y
la economía se encontraba en plena fase contractiva. Es en ese contex­
to que muchas de estas plantas se vuelcan masivamente a la exporta­
ción con el propósito de cubrir los costos fijos de la capacidad instala­
da y sostener así un cronograma “razonable” de recuperación de la
inversión original.
En otros términos, estas nuevas plantas fabriles no aparecen en la
economía como consecuencia de los esfuerzos de apertura extema de
la misma ni tampoco constituyen el resultado de acciones de política
pública encaminadas a modificar el patrón de ventajas comparativas
internacionales de nuestro aparato productivo. Son plantas destinadas
al mercado interno que por razones no planeadas acaban constituyen­
do una plataforma exportadora de fuerte significación dentro de nues­
tras cuentas extemas.
Am én de lo anterior también es importante comprender que el
impacto de las políticas de estabilización macroeconômica encaradas
en esos años no fue parejo entre ramas de industria y tampoco lo fue
la distribución de los costos del ajuste entre sectores de la comunidad.
A raíz de ello dichos programas de estabilización y apertura de la eco­
nomía estuvieron de una forma u otra asociados a consecuencias como
las siguientes:
P r im e r o , a la contracción de la producción industrial, particular­
mente en las ramas metalmecánicas y textiles.
S e g u n d o , al aumento del grado de concentración de la propiedad
al interior del aparto productivo. Hemos visto en este sentido que fue
ganando terreno dentro de la p ro d u cción industrial u n reducido
núcleo de grandes conglomerados de capital nacional en tanto que
perdían terreno relativo las empresas transnacionales radicadas en
nuestro medio y las pequeñas y medianas firmas de capital nacional
que constituyeran un punto vital del desarrollo industrial de décadas
previas.
Tercero, a la consolidación de u n nuevo patrón de especialización
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
285
internacional, esta vez intensivo en el uso de recursos naturales, en el
que Argentina es un mero “tomador de precios” en mercados interna­
cionales altamente competitivos. En efecto, las exportaciones industria­
les crecen significativamente y su estructura sufre una marcada trans­
form ación en favor de rubros intensivos en recursos petroleros,
forestales, ictícolas, gasíferos, etc. que también se expanden significati­
vamente en esos años apoyando la transformación del aparato produc­
tivo. En contraposición a ello bajan las exportaciones de máquinasherramienta, de equipos de uso agrícola, de rubros de la química fina,
de bienes de capital “a pedido”, de armamentos, de equipos de aero­
navegación, etc. En otros términos, disminuye el contenido de “sofisti­
cación relativa” de los bienes exportados y el empleo de ingeniería
doméstica por parte de nuestro aparato productivo. Crece, en cambio,
el uso relativo de materias primas locales en un intento de retomo
hacia las rentas naturales vis à v is las de origen tecnológico.
E n re sum en : en el curso de los años 1980 y p a r i p a s u con los pri­
meros esfuerzos de estabilización macroeconômica y de apertura de la
economía a la competencia extema, el sector manufacturero se con­
trae, aumenta su apertura hacia el exterior, se concentra en términos
de propiedad, pierde participación extranjera y de empresas pequeñas
y medianas de capital nacional, se reestructura hacia ramas más inten­
sivas en el uso de recursos naturales domésticos y en contra de secto­
res relativamente utilizadores de ingeniería local, reduce su capacidad
de absorción ocupacional, se reposiciona como “tomador de precios”
en mercados de c o m m o d itie s industriales altamente competitivos, etc.
El grado de heterogeneidad estructural prevalente al interior del apara­
to industrial crece notoriamente ante el éxito relativo de unas pocas
ramas intensivas en capital — y de grandes grupos corporativos domés­
ticos al interior de ellas— y el fracaso relativo del sector transnacional
y de las firmas familiares de capital doméstico. Concomitantemente
con lo anterior se expande de manera significativa la frontera de recur­
sos naturales sobre la que se asienta nuestra economía a través del
descubrimiento y la puesta en explotación de nuevas riquezas petrole­
ras, forestales, ictícolas, gasíferas, etc. La industria deja de ser el polo
dinámico de la economía pasando dicho rol al ámbito de los servicios.
Hasta aquí la historia de los años 1980. Sobre el fin de esa década
e inicios de la presente los esfuerzos de apertura y desregulación de la
economía se profundizan. Crecen también significativamente las accio­
nes de privatización de activos del sector público y el programa de
286
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
estabilización macroeconômica se consolida a través de la aplicación
del Plan de Convertibilidad en abril de 1991- La macro entra en una
fase de relativa calma y el financiamiento externo retorna a nuestra
economía de manera masiva (Fanelli y Frenkel, 1993)- To d o esto trae
aparejado un nuevo y dramático cambio en las señales que emite la
macroeconomia y en el marco regulatorio y el régimen de incentivos
con que la autoridad económica maneja el sistema productivo.
Se abandona la política industrial directa prototípica de décadas
anteriores y las acciones de gobierno en esta materia se mueven hacia
intervenciones de tipo indirecto expresadas a través de programas de
desregulación y privatización de la actividad económica y de mayor
apertura a la competencia externa. Si bien estas nuevas formas de
intervención no constituyen p e r se políticas industriales las mismas sin
duda inciden sobre la estructura y comportamiento del sector manufac­
turero, como veremos enseguida.
La apertura de la economía indujo — y lo está haciendo aún—
cambios significativos en la organización del trabajo a nivel fabril.
Resulta claro que, ante la dificultad de sostener el grado de integración
vertical y de organización de la producción previamente empleados,
múltiples firmas — especialmente los productores de durables de con­
sumidores y de bienes de capital— han aumentado en fecha reciente
el componente importado de su producción y reducido simultánea­
mente la producción doméstica de insumos intermedios y los esfuerzos
de ingeniería de fábrica dedicados al diseño de productos, a la fabrica­
ción de prototipos, etc. Tam bién se observa una creciente toma de
licencias internacionales en reemplazo por los esfuerzos locales de Iy D
y menores compromisos de subcontratación en el medio local. Concomitantemente con lo anterior las empresas industriales complementan
ahora su p ro d u cció n doméstica con la im portación de sustitutos
extranjeros que comercializan conjuntamente con sus líneas de fabrica­
ción local.
Tam bién los esfuerzos de privatización de la actividad económica
han derivado en nuevos — y difíciles de resolver— problemas de orga­
nización industrial. Entre ellos no podem os dejar de m encionar el
hecho de que los precios relativos de transables y no transables se han
modificado en favor de estos últimos y que la inversión en los mismos
ha ido produciendo un fenómeno de c r o w d in g o u t de la inversion pri­
vada en los sectores industriales de la vieja trama productiva de la eta­
pa sustitutiva. Sin duda los esfuerzos de u p g r a d in g de estos sectores y
Impacto de Ia política macroeconômica sobre la estructura y..
287
la creación de nuevas plantas fabriles que incorporen el “estado del
arte” internacional y alcancen así mejoras sustantivas de productividad
deberá esperar hasta tanto disminuya la tasa interna de retorno involu­
crada en el campo de los bienes no transables donde todavía quedan
importantes rentas monopólicas por capturar.
Finalmente, la desregulación y privatización de innumerables cam­
pos de la actividad económica ha llevado a que los precios domésticos
de insumos básicos como petróleo, gas, electricidad o transporte crecie­
ran significativamente respecto al pasado.136 Ello ha derivado en señales
particularmente negativas en las ramas productoras de c o m m o d itie s
industriales que utilizan intensivamente estos insumos básicos.
En el marco de esta nueva fase de estabilización, de apertura de la
economía a la competencia externa, y de desregulación y privatización
de la actividad productiva vuelven a tomar u n papel dinámico en la
economía las industrias de base metalmecánica — automóviles y dura­
bles de consumidores, principalmente— que protagonizan una rápida
fase expansiva que examinaremos en mayor detalle algo más adelante
en este mismo capítulo. Concomitantemente con lo anterior, varios de
los sectores “estrella” de la década previa — típicamente petroquímica
y celulosa y papel pero en menor medida también aluminio y siderur­
gia— atraviesan una etapa de significativa contracción en la rentabili­
dad operativa y de abandono de los planes de inversión de largo pla­
zo. Tal como veremos seguidamente — y en la medida en que trajo
aparejadas caídas significativas de la tasa de interés real, aumentos de
precios relativos de insumos intermedios como gas, electricidad o
transporte, una gradual apreciación cambiaria, etc.— el programa de
estabilización macroeconômica y de reforma estructural de los años
1990 tuvo, sin duda, un impacto crucial sobre la estructura productiva
y debe verse com o factor determinante del nuevo proceso de re­
estructuración global que está sufriendo el aparato productivo en la
actualidad.137 Las señales de precios y el nuevo cuadro regulatorio y
136 Es interesante observar que otras experiencias internacionales de privati­
zación de activos del sector público parecen haber producido efectos semejan­
tes al observado localmente y están en este momento sufriendo un profundo
reexamen por parte de las agencias regulatorias respectivas. Véase en este sen­
tido, y con relación al tema de aguas en el caso inglés: “Feeling the Pressure in
the Water Industry”. También: “Price Limits do not Hold Water”, y “Water
Watchdog Cheers City”, The Times, Londres, julio 29 de 1994.
288
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
de incentivos sin duda favorecen una nueva etapa de expansión metalmecánica en desmedro de las ramas de proceso que lideraron el creci­
miento en la década pasada.
Es importante observar, sin embargo, que esta nueva fase de expan­
sión metalmecánica está ocurriendo concomitantemente con una fuerte
reestructuración de las plantas fabriles y de la estrategia comercial de las
firmas, las que están dejando de ser productoras de vehículos para el
mercado doméstico y gradualmente están transformándose en grandes
autopartistas integradas a la estrategia global de desarrollo de sus res­
pectivas casas matrices. Al interior de esta transformación estratégica
puede observarse u n claro fenómeno involutivo expresado en el retorno
hacia modelos de organización industrial más cercanos al ensamblaje o
la “maquila” de componentes importados que el que se había desarrolla­
do en etapas anteriores del proceso de industrialización. Las mismas fir­
mas que anteriormente cubrían el mercado doméstico exclusivamente a
partir de producción local hoy lo hacen en base a una mezcla de fabri­
cación, ensamblaje de “kits” importados e importación de productos ter­
minados, actuando con mucha más intensidad que antes como empresas
de distribución doméstica de líneas internacionales de las que operan
como licenciatarias. Desde esta perspectiva parece claro — al menos a
nivel agregado del sector manufacturero en su conjunto— que los
esfuerzos de estabilización macroeconômica, de apertura a la competen137 Pensamos que no es el único factor determinante de los cambios obser­
vados. Tomando, por ejemplo, el caso automotriz, observamos que media un
componente autónomo de gran importancia en lo que hace al proceso de rees­
tructuración productiva que sufre la industria en nuestro país. Tradicionalmente
Argentina ha incorporado a la producción tecnologías de proceso, producto y
organización de la producción con un rezago temporal que bien puede esti­
marse en el orden de 8 a 10 años y a veces aún más. No nos resulta sorpren­
dente observar que en el caso de la adopción de técnicas de manufactura flexi­
ble esté ocurriendo algo semejante. Por otra parte, recién ahora parece haberse
aclarado y estabilizado a situación competitiva internacional de firmas como
GM o Ford que por espacio de más de una década debieron confrontar sin
gran éxito del desafío japonés y, posteriormente, coreano, en sus propios mer­
cados de origen. Nos resulta razonable pensar que sólo contemporáneamente,
y tras haber disminuido la presión que estas firmas debieron enfrentar en sus
países de origen, las mismas vuelvan a prestar cierta atención a sus plantas
industriales del mundo periférico, comenzando por México o Brasil y siguiendo
luego por Argentina, en un programa de creciente integración multinacional de
sus respectivos programas productivos.
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y.
289
cia externa y de desregulación de la economía han traído aparejada la
destrucción de múltiples formas de capacidad tecnológica local que el
país desarrollara a lo largo de décadas pasadas y que en el nuevo
modelo de organización industrial serían poco menos que prescindibles.
Lo anterior constituye un primer conjunto de reflexiones a nivel
agregado, tomando a la industria manufacturera en su conjunto. Es
obvio, sin embargo, que los vínculos macro/micro adquieren importan­
cia y especificidad particular a nivel de los sectores de industria tomados
individualmente y que las diferencias interindustriales de respuesta a
cambios en los parámetros macro son considerables y han sido poco
exploradas hasta el presente. A este tema nos dedicamos a continuación.
3 .2 . Los v ín c u lo s m ic ro /m a c ro e n difere n te s á m b ito s sectoriales
El cuadro 32 brinda información acerca de los distintos “rasgos
estilizados” de los sectores productivos examinados en capítulos pre­
vios de esta monografía. Ta l como veremos algo más adelante en esta
sección dichos rasgos cumplen u n papel crucial a la hora de explicar
el distinto patrón de reacción que cada uno de estos sectores producti­
vos ha tenido ante cambios en los parámetros macroeconômicos y en
el régimen de incentivos prevalentes en la sociedad.
El cuadro 32 nos muestra — como en una fotografía, esto es, en
condiciones de estática— la situación estructural argentina en lo que a
estas tres ramas de industria se refiere. Revela, de manera “estilizada”,
un panorama de fortalezas y debilidades en el ámbito de las firmas, los
mercados y las instituciones. También nos indica — dentro del capítulo
correspondiente al encuadre institucional— el mayor o menor grado de
“madurez” del sistema innovativo local asociado a cada una de ellas.
Surge de aquí una imagen de fuerte capacidad competitiva en el
campo de los aceites vegetales, donde el país cuenta con firmas de
porte internacional así como también con un adecuado marco institu­
cional y una incipiente trama cooperativa entre las empresas que tras­
ciende los límites del mercado y penetra en esa zona gris de “interde­
pendencias” directas entre firmas, poco exploradas, pero aun así
sumamente importantes a la hora de describir el grado de madurez y
competitividad sistémica de un dado sector productivo. En este plano
se detecta el inicio de actividades colectivas destinadas a captar los
beneficios de la “explotación conjunta” de una infraestructura portuaria
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
290
C u a d ro 3 2
Rasgos estilizados de la estructura productiva
Sectores
Rasgos de las firmas
Función de producción
Rasgo
Central
Situación vis Propiedad
à vis estado de las
del arte
mismas
interna­
cional
Origen de la Estrategia
tecnología
Aceites
Vegetales
• Basada en
recursos
naturales
Estado del
arte interna­
cional
Grandes
grupos
nacionales
Local
Industria
Farma­
céutica
• Dominada
por provee­
dores
Estado del
arte interna­
cional
Local
Firmas
locales
familiares y
subsidiarios
de empresas
transnacio­
nales
Toma de
licencias
internacio­
nales
Ind. Farmoquímica
•Intensiva
en ciencia y
tecnología
Fuerte
rezago (más
de una
década)
Firmas
locales
familiares
Externo
Contractiva
dejando
sólo líneas
estratégicas
para autoconsumo en
fármacos
finales
Sector
Automotriz
•Escala e
ingeniería
intensiva
Rezago de
8-10 años
Subsidiarias
de empresas
transnacio­
nales y
grandes
grupos
locales
Externo más
esfuerzos de
“adaptación"
local
Reestructu­
ración y
nuevo
patrón de
inserción en
el marco del
Mercosur.
“Nueva”
industria
autopartis ta
Integración
vertical ha­
cia servicios
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
291
C u a d r o 3 2 (continuación)
Rasgos estilizados de la estructura productiva
Características del mercado local
Capacidad
tecnológica
acumulada
Naturaleza del
producto
Barreras al
ingreso
Grado de
concentración
Padrón de
competencia
Alta
Commodity
Totalmente
estándar
Bajas
Medio alto
Vía precios
Alta
No comerciable Medias, vía
con
marcas y gastos
especificidad
de publicidad
local
Bajo en el
agregado. Alto
por clase
terapéutica
particular
Vía
diferenciación
de producto
Baja y
decayendo
Diferenciación Altas, vía
de producto e
gastos IyD y
patentes
importante rol
del sistema de
patentes. Copia
temprana
en el “ciclo de
producto”
Bajo
genéricos: vía
precios
especialidades:
vía IyD y lan­
zamiento de
nuevas molé­
culas. Rol de la
biotecnología .
como ruta
alternativa
Baja pero
mejorando
Comerciable
internacionalmente como
parte de un sis­
tema mayor
Altas, vía inver­ Alto
sión de capital
y en ingeniería
de fábrica
•Diferencia­
ción de pro­
ducto
• Producción
con mayor
contenido de
importaciones
y venta de
vehículos
importado?
terminados
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
292
C u a d r o 3 2 (continuación)
Rasgos estilizados de la estructura productiva
Sectores Caract.
mercado
externo
Aceites
Vegeta­
les
Marco institucional
Desarrollo del sistema
innovativo nacional
Disponi­
bilidad
Recursos
humanos
Programa Interrelaciones
de I&D
sector privado/Universidades
Patentes
Control
de
precios
Relacio­
nes Esta­
do/sector
privado
“Tomador No
cuentan
de pre­
cios” en
mercados
muy com­
petitivos
No
cuentan
Poca rela­ Normal
ción
Escasos
No
existen
Relación Normal
conflictiva
por efecto
precios
Escasos
Escasa en
farmaco­
logía clí­
nica y
biotecno­
logía
Industria Exporta­
ción a
Farma­
subsidia­
céutica
rias en
países
limítrofes
por parte
de firmas
de capital
nacional
No cuen­
tan en
genéricos.
Rol
importan­
te en nue­
vos pro­
ductos
finales
Libera­
ción de
precios
trajo
aumento
precios
relativos
Ind.
Farmoquímica
No cuen­
tan en
genéricos.
Rol
importan­
te en nue­
vas molé­
culas
Importa­ Escasa
comuni­
ción de
materias cación
primas ha
bajado
costos
pero no
precios
de merca­
do
Escasa
Poca
importan­
cia de las
patentes
Precios
relativos
han caído
significati­
vamente
Escasa for­ Nulos
mación de
ingenieros
y técnicos
en manu­
factura fle­
xible en
universida­
des y
escuelas
públicas
No se
exporta
Acuerdos
Sector
Automo­ de integra­
triz
ción con
Brasil.
Expor­
tación de
autopartes
F uente:
Acuerdo
Programá­
tico con
empresa­
rios sindi­
catos de
planta
Capítulos anteriores de este trabajo.
Escasos
Escasos
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
293
y de servicios cara y “genérica”, seguramente sujeta a la presencia de
retornos crecientes y efectos de c o m m o n p o o l y externalidades.
Tam bién se observa un cierto impacto d o w n s tre a m hacia la indus­
tria productora de equipos de capital para la producción de aceites
vegetales y su transporte, almacenamiento, etc. tanto doméstico como
internacional. Dicha industria productora de equipos y servicios técni­
cos parece operar cerca del “estado del arte” contemporáneo.
El panorama es menos halagüeño en automóviles, y más frágil aún
en farmoquímica. No así en medicamentos finales donde el país es prác­
ticamente autosuficiente. Se trata de una industria de baja transabilidad
internacional; una enorme proporción de los productos comercializados
son “combinaciones” de drogas conocidas diseñadas por firmas locales
en base a sus propios esfuerzos de formulación farmacéutica. Constitu­
ye, además, una industria de baja complejidad tecnológica, dominada
por proveedores de equipo en lo que hace a tecnologías de procesos, y
algo más sofisticada en el plano de la investigación farmacéutica y de
farmacología clínica requeridas para lanzar nuevas formulaciones finales
al mercado. En este último plano la solidez del aparato productivo y del
sistema innovativo local es mayor que en materia farmoquímica.
Tanto en este último sector como en la producción de automóvi­
les el país está relativamente lejos del “estado del arte” internacional y
la sustentabilidad de largo plazo de la base productiva hoy existente
en el país necesariamente demandará transformaciones profundas que
deberían provenir tanto de parte del sector privado — en términos de
nuevas inversiones físicas que permitieran a g g i o m a r el aparato pro­
ductivo hoy existente y poner en funcionamiento nuevas plantas fabri­
les más cercanas a la frontera técnica internacional— como de parte
del sector público, que debería velar por la formación de recursos
humanos calificados, p or la conformación de vínculos más sólidos
entre el aparato productivo y el científico-tecnológico, por la difusión
en el medio local de estándares y normas internacionales de calidad
— iso 9000, G M P norteamericanas, etc.— aún no empleadas por los
productores nacionales, etcétera.D 8
En lo que atañe a estas dos ramas de industria las firmas locales
operan con un rezago tecnológico superior a una década respecto al
138 Uno podría preguntarse aquí por qué resulta razonable argumentar que
el sector público debería preocuparse por intervenir acelerando el ritmo de di­
fusión de las normas iso 9000 o de las g m p norteamericanas si eso es estricta­
294
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
estado dei arte internacional y es prácticamente impensable que las
mismas podrían enfrentar una apertura irrestricta de la economía en
las condiciones actuales. En ambos casos la escala doméstica de los
distintos grupos empresarios es claramente insuficiente como para
encarar individualmente esfuerzos de desarrollo tecnológico y de cali­
ficación y reciclaje de recursos humanos como los que efectivamente
serían necesarios en una nueva etapa de reestructuración e inserción
competitiva internacional. Las soluciones cooperativas a estos proble­
mas — tanto entre firmas del ámbito privado como entre éstas y las
instituciones del sector público (universidades, institutos tecnológicos,
etc.)— aún no se han intentado con seriedad y constituyen una
opción digna de ser explorada en el futuro.
¿Cómo se relaciona el anterior cuadro de “rasgos estilizados” secto­
riales con las nuevas señales macroeconômicas y el régimen de incen­
tivos prevalentes hoy en el país? Esto es, ¿en qué medida dicho cuadro
sectorial necesariamente debe dar por resultado respuestas diferencia­
das entre ramas de industria a los esfuerzos de estabilización y reforma
estructural de la economía encarados a través del Plan de Convertibili­
dad y las acciones de desregulación de la actividad económica, privati­
zación de activos del sector público y apertura a la competencia exter­
na?
Es obvio que estas acciones del ámbito macro han derivado en
hechos tales como la reducción de la tasa de inflación, la caída de la
tasa de interés, la apreciación cam biaria a través del tiem po, el
aumento del grado de apertura externa de la economía, la elimina­
ción de los controles de precios previamente existentes en diversos
campos de la economía, la modificación del marco regulatorio y del
régimen de incentivos, la privatización de los activos del sector públi­
co, etcétera.
Siguiendo la lógica de nuestro razonamiento de páginas anteriores
deberíamos a p r io r i esperar que las distintas ramas de la industria reac­
cionaran de manera distinta a estas modificaciones de las señales
mente un tema de beneficios privados. En realidad no lo es enteramente en la
medida en que median “efectos de reputación" que afectan al conjunto de
nuestros productores en su competitividad internacional. Este tipo de “econo­
mías externas” no pecuniarias es de aparición frecuente en el aparato producti­
vo aunque la profesión no tenga instrumentos claros de medición de los mis­
mos.
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
295
macro y del régimen de incentivos. Las funciones de producción son
diferentes, la morfología de los mercados también lo es, hay productos
que son internacionalmente transables y otros que no lo son, en un
caso predominan las empresas de origen familiar y en otros los gran­
des grupos corporativos de capital doméstico o las subsidiarias de
empresas multinacionales, y así sucesivamente. ¿Por qué, siendo ello
así, habríamos de esperar reacciones semejantes ante el cambio de los
parámetros macroeconômicos y el régimen de incentivos?
El cuadro 33 nos brinda información com o para examinar más
detenidamente este tema.
La observación directa de lo ocurrido nos muestra, por ejemplo,
que la demanda automotriz ha experimentado un espectacular incre­
mento ante la caída de la tasa de interés real, absorbiendo recursos
líquidos que los consumidores mantenían en el sistema financiero. En
efecto, en los últimos tres años se observa una rápida modernización
del parque automotriz disponible en el país, una caída en la edad
media de los automóviles en circulación y la reducción en el número
de habitantes por vehículo. 1}9 N o ha ocurrido lo mismo con productos
farmacéuticos y con aceites vegetales, que muestran mercados mucho
más estables y escaso crecimiento físico ante las nuevas condiciones
macroeconômicas.
Obviamente no toda la explicación de la expansión de la demanda
automotriz debe atribuirse a la caída en la tasa de interés real, en la
medida en que también se observan tanto una baja en los precios rela­
tivos de estos bienes — y por ende cierto efecto de sustitución con
otros bienes de la economía— como un aumento del crédito interno,
relacionado esto con la estabilidad macroeconômica y con la gradual
reaparición de un incipiente mercado de capitales. La apertura de la
economía — sólo parcial e imperfecta en el caso de la industria auto­
motriz en la medida en que las empresas terminales son las mayores
importadoras de vehículos terminados— y el masivo flujo de financia­
miento externo de años recientes sin duda han actuado alimentando la
expansión de la demanda por durables de consumidores en general, y
por automóviles en particular.
Por otro lado, la apertura de la economía a la competencia externa
también está induciendo la rápida transición del sector automotriz
139 Lo mismo vale para otros durables de consumidores como pueden ser
aparatos de televisión, equipos de video, electrodomésticos, etcétera.
296
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
C u a d ro 3 3
Relaciones micro/macro
Factores macroeconômicos que afectan el comportamiento micro
Desregulación de la economía
Sectores
Tasa de
interés
Apreciación
del tipo de
cambio
Aceites
vegetales
No afecta
directamente
La apreciación No existía
cambiaria • previamente
reduce la
rentabilidad
de las ex­
portaciones
•Aranceles de •Se eliminan
exportación
aranceles
Industria
No afecta
farmacéutica directamente
•Medica­
mentos
•Materias
primas
farmoquímicas
Producto final •Medica­
no transable mentos fi­
No afecta
nales cons­
tituyen un no
transable y
suben los
precios con la
política
desregulatoria
•Importacio­
nes bloquea­
das por
Anexo 2 de
Autorización
Previa y
Control de
precios de
importación
•Sobrefacturación de im­
portaciones
•Se elimina
Anexo 2
•Decreto 150
y libertad de
importación
Automóviles
•Aumenta el
contenido
unitario
importado
•Alto índice
de integración
doméstica en
el modelo
anterior
•Comercio
compensado
pero
incumplimien­
to de cupos
de
exportación
•Aumento de
la demanda
ante caída de
la tasa real de
interés
Control
precios
•Bajan los
precios
relativos
Restricciones
previas
Situación
actual
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y...
297
C u a d r o 3 3 (continuación)
Relaciones micro/macro
Factores macroeconômicos que afectan el comportamiento micro
Apertura externa
Efecto
precios
•Baja de
aranceles
a la expor­
tación
Acuerdos Privatiza­
Efecto
Efecto sobre programá­ ciones
tecnológico la estructura ticos c/secpreexistente tor privado
•Es un
No existen
commodity
•No hay
efectos en
producto o
en precios
Propiedad
industrial
•Integra­
ción vertical
adquiriendo
ferrocarril y
puertos
•Suben los •Se
precios
abandonan
relativos
líneas
locales de
producción
y se toman
licencias del
exterior
Destrucción
de la base
industrial
preexistente
en farmoquímica
Decreto 150 No influye
de 1992
no ha
funcionado
•Apertura
“sucia”
Importa­
ciones
realizadas
por el
productor
local
•Caen los
precios
relativos
•Gana
importancia
la
integración
con Brasil
como
autopartista
en motores,
cajas y
matricería
•Reducción
de impues­
tos y ex­
pansión de
la demanda
•Impacto
fiscal
•Aumenta
la homolo­
gación con
el exterior
•Fabricante
/ importa­
dor como
nueva ten­
dencia de
estrategia
empresaria
Incentivos
en expor­
tación
•Inversio­
nes vía
capitali­
zación de la
deuda
Patentabilidad atrae al
capital
extemo
pero no a
farmoquímica
•Aumenta Efecto muy
la exporta­ escaso
ción de
autopartes
por programás com­
pensados
con Brasil
•No se
cumplen
compro­
misos
298
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
hacia un nuevo modelo de inserción internacional en el que Argentina
aparece ahora como un productor importante de autopartes — moto­
res, cajas puente, etc.— para el mercado internacional y no ya sola y
exclusivamente como un productor de vehículos terminados para el
mercado doméstico. Dicho rol de autopartista en un modelo mayor de
inserción internacional habrá sin duda de afianzarse a medida que pro­
grese la consolidación del Mercosur.
Es importante ver que no todas las terminales automotrices han
logrado crecer al mismo ritmo que la industria en su conjunto lo cual
ha traído aparejados cambios en las participaciones relativas de los
distintos grupos empresarios en las ventas totales del sector. Para
poder entender el porqué de estas diferencias deberíamos adentrarnos
en el análisis comparativo de las distintas estrategias empresarias.
Obviamente Sevel ha mostrado un m ayor dinamismo y capacidad de
penetración en el mercado — así como también para actuar dentro del
aparato institucional y político del país— lo que ha permitido al grupo
Macri no sólo ganar participación relativa en las ventas sino también
consolidar la tradicional capacidad de lo b b y político que detenta el
sector en su conjunto. En fechas más recientes se observa una nueva
y más agresiva penetración del grupo ciadea (e x Renault) que está
introduciendo un nuevo modelo organizacional con vistas a una inte­
gración más sólida en el ámbito del Mercosur. No es, sin embargo,
nuestra intención llegar hasta este nivel de desagregación en el estu­
dio del sector, razón por la que el análisis de las estrategias individua­
les de las firmas y de la forma como cada una está redefiniendo el
“negocio” automotriz para los próximos años habrá de quedar fuera
de los límites del presente estudio, aun reconociendo que se trata de
u n tema importante de “economía política” digno de mayor explora­
ción.
Tam bién la observación de lo ocurrido nos revela que — a diferen­
cia del caso de los durables de consumidores donde los precios relati­
vos han caído significativamente en el curso de los últimos años en
asociación con la gradual apertura de la economía— la eliminación del
control de precios en el campo farmacéutico ha llevado a una fuerte
expansión relativa de los mismos. Según información proporcionada
p or el ims de Suiza, los precios domésticos de los productos farmacéu­
ticos medidos en dólares estadounidenses han subido 3,71% en 1990,
4,58% en 1991 y 5,34% en 1992,140 poniendo en evidencia que no
necesariamente los mercados se comportan en la realidad como lo
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
299
supone la metáfora competitiva. El caso farmacéutico es un ejemplo
claro de bienes con escasa transabilidad internacional, donde predomi­
na la imperfecta información del consumidor y una baja elasticidad
precio de la demanda lo que otorga fuerte poder de mercado a las fir­
mas en él involucradas. En los hechos la mayor facilidad de importa­
ción de bienes sustitutivos de los nacionales que la autoridad económi­
ca ha introducido como un instrumento de disciplinamiento de los
mercados — véase en nuestro capítulo anterior lo relativo al decreto
150 y su reglamentación de 1992 — prácticamente no ha operado como
tal siendo ello atestiguado por el dramático incremento real que mues­
tran los precios relativos del sector farmacéutico.
En resumen: la desregulación de la economía en el ámbito de bie­
nes no transables, o donde la información del consumidor es escasa y
la sustitución por productos alternativos m uy imperfecta, no necesaria­
mente debe terminar mejorando el bienestar del consumidor, como lo
argumenta la teoría e x a n te y como el presente caso muestra con cla­
ridad.
A l igual que en el caso de la expansión automotriz — donde algu­
nas firmas lograron tasas de crecimiento m uy superiores a las de otras
y consiguieron por esta vía aumentar su participación relativa en el
mercado global— también en el caso farmacéutico la conducta de pre­
cios de los distintos grupos empresarios sin duda fue disímil y algunos
lograron mayores aumentos de su precio promedio que otros, mejo­
rando así su participación relativa en las ventas finales de productos
farmacéuticos. A l igual que en el caso automotriz, y pese a su interés
intrínseco como cuestión de “economía política” dejaremos este tema
micro micro sin explorar en este trabajo.
Así como la caída en la tasa de interés lleva a la reactivación del
sector automotriz y la eliminación del control de precios en el marco
de la política desregulatoria conduce al aumento real de los precios
farmacéuticos, también podríamos decir que la apreciación cambiaria y
la desregulación de mercados de insumos básicos como gas, petróleo
y otros reduce la rentabilidad relativa de las ramas productoras de
c o m m o d itie s industriales e induce a estas firmas a demorar — o a aban­
donar, incluso— sus programas de inversión de largo plazo. Etcétera.
140 Véase: The P h a rm a c e u tic a l M arket. W o rld Review, IM S , Suiza, 1993;
También: J. Katz y E. Miranda: Morfología, comportamiento y regulación de los
mercados de salud, Revista de la cepal , Santiago, segundo semestre de 1994.
300
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
E n resumen: el material hasta aquí presentado nos permite argu­
mentar que efectivamente los distintos sectores reaccionan de manera
diferente ante cambios en el régimen de incentivos, el marco regulato­
rio y las señales macroeconômicas y que por ende los programas de
estabilización macroeconômica y de reforma estructural lejos de tener
u n impacto neutral entre industrias traen aparejados fuertes impactos
diferenciales que hasta el presente han pasado prácticamente desaper­
cibidos para la profesión .141 La barrera cognitiva impuesta por la rigi­
dez del paradigma teórico dominante nos ha im pedido llegar hasta
este terreno de indudable importancia tanto teórica como para el dise­
ño y la implementación de políticas públicas.
Llegados a este punto de nuestra argumentación, y sobre la base
del material hasta aquí presentado, en la última sección de este capítu­
lo examinamos la cuestión de la sustentabilidad futura del aparato
industrial con el que contemporáneamente cuenta nuestro país.
4. LA S U S TE N TA B IL ID A D F U T U R A D E L A P A R A TO
IN D U S TR IA L C O N TE M P O R A N E O
Nuestro análisis de páginas previas revela varios hechos de interés
que debemos tomar en cuenta a la hora de pensar en el futuro indus­
trial de la República Argentina. Entre ellos vale la pena hacer resaltar
los siguientes temas:
P r im e ro , efectivamente la conformación de la estructura industrial
parece haber respondido a las señales macroeconômicas y al régimen
de incentivos prevalentes en la sociedad. En un contexto en el que
predominaban los instrumentos de prom oción industrial directa que
privilegiaban el desarrollo de industrias básicas productoras de c o m ­
m o d itie s de uso difundido, dichas ramas ciertamente tomaron el lide­
razgo y se constituyeron en sectores “estrella” del desarrollo manufac­
turero en los años 1980. Por el contrario, cuando estos estímulos
141 Idéntico análisis podría efectuarse no ya en un universo interindustrial si­
no en uno de tipo interregional o aun intertramos de ingreso al interior de la
comunidad. Veríamos allí que las políticas de estabilización macroeconômica y
reforma estructural tienen profundos sesgos interregionales o intertramos de in­
greso que tampoco han sido adecuadamente discutidos por la profesión hasta
este momento.
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
301
preferenciales desaparecen y cae la tasa de retomo a la inversion en
dichos sectores productores de c o m m o d itie s industriales — y, concomitantemente, se produce una dramática expansion de la demanda
interna de vehículos y durables de consumidores en función de la
caída de la tasa de interés real y del precio relativo de estos bienes—
la estructura industrial vuelve a responder a los datos básicos de la
economía mostrando una contracción de los programas de inversión
en el campo de los c o m m o d itie s industriales y un nuevo e importante
proceso de m odernización y desarrollo de las ramas del cam po
metalmecánico.
S e g u n d o , este hecho, sin embargo, no debe impedimos ver que
“la historia cuenta” y que lo que hoy ocurre necesariamente tiene que
estar basado en lo que existía previamente. Esto quiere decir que la
revitalización contemporánea del sector automotriz — y de durables de
consumidores— toma forma y se apoya en las plantas fabriles preexis­
tentes y que la caída del a n i m a l spirits empresario — y el abandono de
proyectos de inversión— en el campo de los c o m m o d itie s industriales
de uso difundido ocurre en el marco de industrias que se a g g io m a r o n
tecnológicamente en los inicios de los años 1980 y que constituyen
parte importante de la plataforma exportadora sobre la que hoy está
asentado el aparato productivo local.
Tercero, el equilibrio del sector externo de nuestra economía sin
duda demanda un significativo incremento de la capacidad exportado­
ra. Resulta difícil imaginar que el mismo provendrá tanto de la “vieja”
infraestructura metalmecánica — pese a la parcial modernización que la
misma experimenta hoy en día ante la expansión de la demanda inter­
na y el estímulo de los programas de comercio compensado con el
exterior— como de las plantas productoras de c o m m o d itie s industriales
cuya rentabilidad y planes de inversión se han contraído significativa­
mente en años recientes. Es cierto que la “nueva” industria automotriz
— productora de motores, cajas puente, y matricería para el mercado
mundial— constituye un sector productivo fuertemente a g g i o m a d o
con el estado del arte internacional, capaz de expandir sus flujos de
exportación, pero no es menos cierto que la magnitud de este “nuevo”
sector autopartista no alcanza como para que el sector experimente un
“despegue” como el que es dable observar, por ejemplo, en el caso
mexicano, o aun en el brasileño. En estos países la inversión anual en
el desarrollo de una nueva industria automotriz de fuerte contenido
exportador prácticamente triplica los niveles observables en la Argenti­
302
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
na, induciendo ello dudas de importancia acerca de la magnitud última
del proceso actualmente en marcha en nuestro país.
C u a rto , los comentarios anteriores describen, básicamente, nuestro
diagnóstico en lo que concierne a las ramas intensivas en el uso de
recursos naturales y a las ramas escala-intensivas, en la clasificación de
Pavitt. En las primeras, la apertura y desregulación de la economía ha
derivado en una caída de la tasa de rentabilidad y en la postergación
de programas de inversión. En las segundas, si bien estamos en presen­
cia de una clara revitalización del a n i m a l spirits empresado — también
derivada del programa de estabilización macroeconômica y del nuevo
régimen de incentivos dado por la apertura de la economía— , la nueva
inversión no parece ser de la escala necesaria como para infundir gran
optimismo. Nos restan los sectores tradicionales, como calzado, mue­
bles, textiles, vestuario, agroindústrias — dominados por proveedores de
equipo— las ramas de base científico-tecnológica y, finalmente, las de
proveedores especializados de maquinaria, instrumental científico, etc.
acerca de los cuales es poco lo que se ha dicho hasta el momento. El
primero de estos tres grupos parecería estar siendo el destinatario de
los nuevos flujos de inversión extranjera directa — particularmente en el
campo de las agroindústrias— que está llegando contemporáneamente
a nuestra economía y de una parte importante de los nuevos bienes de
capital que se están introduciendo en el país contemporáneamente.
Resulta aún prematuro emitir juicios en este sentido pero no parece
aventurado suponer que estos sectores experimentarán u n marcado
aumento de eficiencia operativa en fechas próximas en función del
incremento en la dotación de capital por hombre y también de los cam­
bios que están ocurriendo en materia de organización de la producción
que se observan en la economía.
Q u in t o , las industrias de base científico-tecnológica y de provee­
dores especializados atraviesan una etapa de escaso dinamismo, si no
de franca contracción, como lo muestra el caso del sector farmoquímico previamente mencionado. Relativamente alejadas de la frontera
científico-técnica internacional, con evidentes deseconomías de escala
respecto a empresas del exterior, con un sistema innovativo doméstico
desarticulado y en decadencia y con un esfuerzo claramente insuficien­
te en la generación y el reciclaje de recursos humanos calificados, estas
ramas se debaten en el límite de la sobrevivencia no permitiendo un
pronóstico m uy venturoso.
En resumen: el ejercicio de estabilización macroeconômica y de
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
303
reforma estructural con sus componentes específicos de apertura de
la economía a la competencia externa, de desregulación de la activi­
dad productiva y de privatización de los activos del sector público,
parece haber alcanzado muchos de los frutos esperados, pero tam­
bién parece haber traído nuevos problemas — de empleo, equidad
distributiva, y potencial desequilibrio en el sector externo— que el
modelo analítico y conceptual que lo inspira no necesariamente pre­
veía y que la estructura productiva recibida no parece estar resolvien­
do adecuadamente por la vía del libre funcionamiento de los merca­
dos.
5. LOS GR AN DES TEM AS D E P O L ITIC A IN D U STR IAL
D E CARA A L F U T U R O
En las páginas finales de este trabajo identificaremos tres grandes
conjuntos de temas de estrategia y política industrial derivados de
nuestro diagnóstico de páginas previas.
El primer grupo de temas se refiere al ya mencionado fenómeno
de “des-sofisticación” relativa que ha sufrido el aparato industrial de
nuestro país en el curso de los años 1980, particularmente en lo que
hace a la producción de maquinarias, equipos de producción y bienes
de capital. Estas son, esencialmente, las que aquí hemos denominado
industrias de proveedores especializados. Resulta claro que en estos
sectores se ha producido una importante mortandad de establecimien­
tos fabriles y la gradual “involución” de las plantas sobrevivientes en
dirección a modelos de organización de la producción más cercanos a
la “maquila” o ensamblaje de componentes importados. La apertura
de la economía sin duda ha afectado la nómina de subprocesos pro­
ductivos que resulta económico encarar localmente así como el valor
agregado doméstico capaz de sostenerse ante el aumento de la “contestabilidad" externa. Cóm o volver a recuperar terreno en este campo
de la producción industrial, aumentando la productividad y el^valor
agregado doméstico, constituye sin duda una cuestión de gran im por­
tancia. Las “viejas” plantas de la etapa sustitutiva deberán necesaria­
mente atravesar un profundo proceso de modernización y revitaliza­
ción tecnológica si han de cerrar la brecha relativa que las aleja del
“estado del arte” internacional. La formación y el reciclaje de los recur­
sos humanos que en ellas operan, los esfuerzos de diseño de nuevos
304
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
productos y construcción de prototipos, la difusión de normas y están­
dares de uso internacional (gmp norteamericanas o Normas iram o iso
9000, etc.), la organización y planeamiento de la producción a través
de la incorporación de conceptos como “calidad total” o producción
“justo a tiempo”, la gradual mejora de procesos y la optimización de
los l a y o u t de la planta fabril, etc. constituyen algunos de los campos
en los que las acciones de política industrial seguramente permitirían
m ejorar la productividad y com petitividad media de este tipo de
industrias. Estas fábricas deberán transitar desde la etapa esencialmen­
te electromecánica en que aún se encuentran fijadas a la producción
informatizada y en “tiempo real” que hoy constituye el “estado del
arte” a nivel mundial. Esta transición entraña tanto la inversión en
nuevas máquinas com o la absorción de nuevas tecnologías de m a n a ­
g e m e n t y gestión administrativa. Resalta la necesidad de encarar el
reciclaje de ingenieros, técnicos y operarios no especializados, así
com o de administradores y managers. La planificación estratégica, el
aprovisionamiento internacional de partes y componentes, el diseño
de productos “hechos a medida” y por computadora, las técnicas flexi­
bles de organización de la producción, el uso de normas y estándares
universales de control de calidad, etc. constituyen todos temas en los
que las plantas fabriles de nuestra industria mecánica deberán avanzar
sustantivamente en u n futuro no m uy lejano si desean mantenerse
competitivas. Ta m b ié n la acción sindical y las relaciones laborales
deberán modificarse a efectos de incorporar nuevas formas de funcio­
namiento cooperativo. T o d o ello hace referencia a la generación y
difusión de nuevas formas de educación técnica y normas de carácter
social que tienen características de “bienes sistémicos” donde el mer­
cado no funciona adecuadamente y en los que la política industrial
debe jugar un rol indelegable si pretendemos que los establecimientos
metalmecánicos con que cuenta el país puedan sobrevivir en escena­
rios más expuestos a la competencia externa.
U n segundo conjunto de temas de política industrial hace referen­
cia no ya a las cuestiones de rezago relativo de nuestro aparato pro­
ductivo de bienes de capital sino a los problemas asociados a la pro­
ducción de c o m m o d itie s industriales de uso difundido. Estos sectores
productivos involucran, tal com o hemos visto, una m icroeconomia
totalmente diferente a la del caso anterior y nos ponen frente a pre­
guntas de política industrial distintas de las previamente discutidas.
Resulta claro que estos sectores de industria se caracterizan por tener
Impacto de Ia política macroeconômica sobre la estructura y..
305
plantas fabriles relativamente más cercanas al “estado del arte” interna­
cional y que explotan recursos naturales locales de buen rendimiento
relativo, según estándares mundiales. Muchos de estos establecimien­
tos han entrado en producción en fecha reciente en ramas como celu­
losa y papel, petroquímica, aluminio, siderurgia, etc. La disponibilidad,
precios, calidad, etc. de las materias primas locales, el costo y calidad
de los servicios de transporte, energía, telecomunicaciones puertos,
etc. y el “clima institucional” que el país esté en condiciones de ofrecer
tanto a sus productores locales como a las firmas transnacionales que
se interesen por explotar nuestros recursos naturales con vistas al mer­
cado mundial decidirán en última instancia el destino de estas ramas
de industria y su inserción internacional. Los nuevos marcos regúlate­
nos y la apertura de la economía hacen que la rentabilidad relativa de
estas ramas de industria haya bajado en fechas recientes y que la mejo­
ra de productividad se haya transformado en un requisito s in e q u a n o n
de su supervivencia. Esto puede lograrse en algunos casos a partir de
esfuerzos de ingeniería de procesos y en otros a través de esfuerzos de
investigación y desarrollo u p stre a m , esto es, que mejoren la productivi­
dad relativa de los recursos naturales con los que trabajan estos esta­
blecimientos, a través de programas, por ejemplo, en el ámbito de lo
biológico, hidrológico, mineralógico, silvícola, etc. En ambas direccio­
nes la mejora de productividad necesariamente deberá estar asociada a
u n mayor uso de recursos calificados y servicios de ingeniería locales.
Nuevamente, y al igual que en el caso de las industrias metalmecánicas, subyacen aquí una diversidad de “bienes públicos” y efectos
sinérgicos en la formación de recursos humanos calificados, en los
programas de investigación básica y aplicada y en el desarrollo de tec­
nologías “hechas a medida” de los recursos naturales y las necesidades
locales que mal podrán ser cubiertas en el futuro si el sector público
no adopta una participación activa como generador y difusor de cono­
cimientos e información tecnológica que apoyen las acciones del sec­
tor privado. Sin duda el extremo “apropiable” de estas tecnologías
habrá de ser provisto por el mercado pero a medida que progresamos
hacia el cam po de la investigación básica y aplicada sin duda va
aumentando la necesidad de acciones de carácter más público. Los
aceites hidrogenados o de bajo colesterol, los papeles especiales, la
química fina, los aceros especiales, las especialidades agroindustriales
o ictícolas, etc. constituyen, sin duda, eslabones de una cadena indus­
trial o agro-industrial que incluye a biólogos marinos, geólogos, inge-
306
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
nieros especializados en la industria de la alimentación, etc. así como
también programas de investigación y desarrollo y esfuerzos de difu­
sión de conocimientos técnicos al interior de la trama institucional de
la sociedad que trascienden lo que el sector privado encontrará renta­
ble hacer por sí mismo. Parece razonable pensar que el mercado cubri­
rá adecuadamente los tramos finales de dichas cadenas productivas
donde seguramente existe buena apropiabilidad privada de los benefi­
cios, pero que no lo hará en aquellos otros en los que las inapropiabilidades y los efectos sinérgicos sean mayores y lleven a sospechar a
p r i o r i que el beneficio social trasciende en mucho a la rentabilidad pri­
vada. To d o esto define un segundo campo de importancia para las
acciones de política industrial y tecnológica, esta vez en el ámbito de
los c o m m o d itie s industriales de uso difundido y en relación con la
base de ciencia y tecnología que se requiere para su explotación racio­
nal y sustentable en el tiempo.
U n tercer, y último, conjunto de temas de política industrial que
debería recibir atención p or parte de la autoridad económica en años
venideros se refiere a los efectos de los programas de apertura de la
economía y privatización de los activos del sector público reciente­
mente implementados en el país. Los mismos habrán de tener un fuer­
te impacto en años venideros sobre la morfología y comportamiento
de los mercados industriales. La concentración económica ha aumenta­
do significativamente en todos y cada uno de los sectores de industria
y grandes conglomerados de capital local han quedado ahora en pose­
sión de una vasta infraestructura de servicios que previamente operaba
el sector público. Resulta preocupante observar que en muchas opor­
tunidades el Estado haya tenido que actuar con escasos grados de
libertad y con m uy poco tiempo como para delinear marcos regulatorios adecuados y programas de reestructuración empresaria y sectorial
que mejoraran la eficiencia microeconómica de largo plazo del aparato
productivo existente. En diversos casos los objetivos de tipo fiscal y de
carácter coyuntural han primado por sobre las intenciones de mejorar
la eficiencia microeconómica de largo plazo y a partir de ello los pro­
gramas de apertura de la economía y de privatización de activos del
sector público han venido acompañados de nuevos sesgos antiexporta­
dores, de nuevas formas de monopolio y de nuevos cuadros tarifarios
que escasamente ayudarán a mejorar la competitividad sistémica de
nuestra economía y la equidad distributiva. Son muchos los casos en
los que la autoridad pública no ha podido asegurarse un razonable
Impacto de la política macroeconômica sobre la estructura y..
307
juego competitivo y de protección del consumidor antes de lanzarse
en el camino de la privatización. En otros términos, y más allá del éxi­
to de corto plazo alcanzado por nuestro país en materia de privatiza­
ciones no podemos dejar de observar que serán necesarias nuevas
acciones de “ingeniería institucional y regulatoria” para asegurarnos
que los objetivos de eficiencia y equidad no queden definitivamente
postergados.
En resumen: en nuestra opinión la política industrial de años veni­
deros deberá actuar al menos en tres direcciones perfectamente defini­
das. La primera de ellas se refiere a la pérdida relativa de competitivi­
dad y a la gradual “involución” relativa de las industrias productoras de
bienes de capital, prototípicas de la primera fase sustitutiva. Cóm o vo l­
ver a recobrar mejores niveles tecnológicos relativos y mayor valor
agregado doméstico y competitividad internacional en estas ramas de
industria constituye, sin duda, u n desafío mayúsculo en relación con el
cual serán necesarias nuevas acciones de política industrial que tras­
ciendan los límites de lo que el mercado, librado a sus propias fuerzas,
parecería estar en condiciones de ofrecer en la actualidad. Una segun­
da dirección en la que será necesario actuar se refiere a la consolida­
ción de las ramas industriales de proceso, elaboradoras de c o m m o d i­
ties de uso difundido. Aquí los temas centrales son calidad y costo de
las materias primas disponibles localmente y de los servicios básicos
de energía, transporte, telecomunicaciones, etc. que el país esté en
condiciones de ofrecer en el futuro. Nuevamente, no resulta difícil ver
que existe en este plano una clara necesidad de esfuerzos tecnológicos
domésticos que no pueden provenir del exterior — dada la especifici­
dad de los requerimientos locales— y que tampoco el sector privado
habrá de encarar por sí solo ante la imperfecta apropiabiüdad de los
beneficios que subyace bajo muchos de ellos. Finalmente, una tercera
línea de políticas industriales debería estar asociada a las nuevas nece­
sidades regulatorias que emergen de los efectos negativos — no espe­
rados— de los programas de apertura de la economía y privatización
de los activos del Estado, los que, sin duda, han introducido u n nuevo
conjunto de preguntas referidas a equidad y eficiencia que será nece­
sario enfrentar explícitamente en u n futuro no m uy lejano.
BIBLIOGRAFIA
Ablin, E., F. Gatto, J. Katz, B. Kosacoff y R. Soifer (1985), I n t e m a c io n a li z a c i ó n d e e m p re s a s y t e c n o lo g ía d e o rig e n a r g e n t in o , cepal/
EUDEBA, Buenos Aires.
Acevedo, M., E. Basualdo y M. Khavisse (1991), ¿Q u ié n es q u ié n ? Ed.
12. Buenos Aires.
Acindar (1988), A c i n d a r : U n a v o lu n t a d d e acero. Buenos Aires.
Alcorta, L. (1992), E l N u e v o C a p ita l F in a n c ie r o : g ru p o s f in a n c ie r o s y
g a n a n c ia s sisté m icas e n e l P e rú . Fundación Ebert, Lima.
Amsdem, A. (1989), A s ia ’s N e x t g ia n t : so u th K o re a a n d La te in d u s t r ia li­
z a tio n . Oxford University Press, Nueva York.
Amsdem, A. y T . Hikino (1994), “Project Execution Capability, Organi­
zational K now how, and Conglomerate Grow th in Late Industria­
lization”, Harvard Business School, mimeo 1994.
Amsdem, A. (1994), B i g B u s in e s s F o c u s e d In d u s t r ia liz a t io n in S o u th
C ore a , 11th International Economic History Congresss, Milán.
Aoki, M. (1990), “La estructura de la economía japonesa”. Fondo de
Cultura Económica, México.
Arrow , K. (1 9 7 4 ) Th e L im its o f O r g a n iz a t io n . W
Norton Com pany Ed.,
N e w York 1974.
Azpiazu, D . (1986), “La Prom oción Industrial en la Argentina, 19731983”. D o c u m e n t o d e T r a b a jo W 19, cepal.
(1988), “La promoción a la Inversion Industrial en la Argentina.
Efectos sobre la Estructura Industrial, 1974-1987”, Buenos Aires,
D o c u m e n t o d e T r a b a jo N e27, cepal.
(1993), “La inversión en la industria argentina”. D o c u m e n t o de
T r a b a jo N s 49. Oficina de cepal, Buenos Aires.
309
310
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
Azpiazu, A. y R. Bisang (1992), “Industria Siderúrgica Argentina, rees­
tructuración, com petitividad e inserción externa en los años
1990”. PNUD/Secretaria de Programación Económica.
Azpiazu, D . y B. Kosacoff (1992), “Evolución y Estructura de la In­
versión en la Industria, 1983-1988”, mimeo, cepal , Buenos Aires.
Banco Mundial (1993), Th e Ea st A s ia n M ira c le . E c o n o m ic
P u b lic P o lic y . Oxford University Press, New York.
G ro w th a n d
Baran, P. y P. Sweezy (1966), E l C a p ita l M o n o p o lis ta . Siglo xxi. México
1974.
Basualdo, E. y D. Azpiazu (1989), C a r a y C o n tr a c a ra d e los g ru p o s eco­
n ó m ic o s . Editorial Cántaro, Buenos Aires.
Basualdo, E. (1987), D e u d a e x te rn a y p o d e r e c o n ó m ic o e n la A r g e n t i­
n a . Editorial Nueva América, Buenos Aires.
Beccaria, L. (1989), “Industrialización, mercado de trabajo y distribu­
ción del ingreso”, cepal, Buenos Aires.
Beccaria, L. y G . Yoguel (1988), “Apuntes sobre la evolución del em­
pleo industrial en el período 1973-1984”, D e s a rro llo E c o n ó m ic o
N fi 108, Buenos Aires.
---------------(1988b), “El empleo en la industria: ajuste al ciclo y heteroge­
neidad interna”, D o c u m e n t o d e T r a b a jo N a.6, Proyecto Gobierno
argentino-PNUD-orr ARG/87/003- Ministerio de Trabajo y Seguri­
dad Social, Dirección Nacional de Recursos Humanos y Empleo,
1987, Buenos Aires.
Bellussi, F. (1987), “Benetton: Information technology in production
and distribution”, spru. Ocasional Paper N o 25. Sussex, UK.
Bengt-Ake Lundvall (1992), N a t io n a l System s o f In n o v a tio n . T o w a r d s a
T h e o r y o f In n v o a t io n a n d In te ra c tiv e L e a rn in g . Pinter Publishers,
Londres.
Bercovich, N. y Chidiak M. (1995), “Desarrollo y Crisis de la Produc­
ción de Celulosa y Papel en Argentina”, lc/r. 1492, cepal, Santia­
go de Chile.
Bercovich, N. y Chidiak M. (1992), “Competitividad de la industria ce­
lulósica/papelera argentina”. PNUD/Secretaria de Programación
Económica. Buenos Aires.
Berlinski, J. (1986), “Una planta Argentina de Equipo Agrícola”. Editor
J. Katz (ed.), D e s a rro llo y crisis d e la c a p a c id a d te c n o ló g ica la ti­
n o a m e r ic a n a . cepal, Buenos Aires.
Best, M. (1990), T h e N e w C o m p e titio n . In s titu tio n s o f In d u s tr ia l R e stru c­
t u r in g . Harvard University Press, Massachusetts.
Bibliografía
311
Bezchinsky, G. y B. Kosacoff (1993), “De la sustitución de importacio­
nes y la globalización. Las empresas transnacionales en la indus­
tria argentina”, en: B. Kosacoff, E l desafío d e la c o m p e titiv id a d ,
Alianza Editorial, Buenos Aires.
Bisang, R., M. Fuch y B. Kosacoff (1992), “Intemacionalización y desa­
rrollo industrial: inversiones extemas directas de empresas indus­
triales argentinas”. D e s a rro llo E c o n ó m ic o N2 127. Vol. 32, octu­
bre/diciembre.
Bisang, R. (1994), “Perfil tecno-productivo de los grupos económicos
en la industria argentina”, lc/r . 1472, cepal , Santiago de Chile.
(1989), “Proceso de industrialización y dinámica exportadora:
Las experiencias de las industrias aceiteras y siderúrgicas en la
Argentina”. D o c u m e n t o d e T ra b a jo N 2 32, Oficina de cepal, Bue­
nos Aires.
Bisang, R. y B. Kosacoff (1992), “Las exportaciones industriales en una
economía en transformación. Las sorpresas del caso argentino”,
en: B. Kosacoff, E l desafio d e la c o m p e titiv id a d . L a in d u s t r ia a r ­
g e n t in a e n tra n s fo rm a c ió n . CEPAi/Alianza Editorial,Buenos aires,
1993.
Boso, R y H. Mendoza (sin fecha), “Las arterias de B y B ”. R e a lid a d
E c o n ó m ic a N 2 15, Buenos Aires.
Cám a ra A rg e n tin a de P ro d u cto re s de D ro g a s Farm a cé utica s.
( capdrofar ) 1983- Mimeo, s/título. Buenos Aires.
Cámara de la Industria Aceitera de la República Argentina. A n u a r i o E s­
ta d ístico d e O le a gin o so s
Canitrot, A. (1981), “Teoría y práctica del liberalismo. Política antiinfla­
cionaria y apertura económica en la Argentina”, D e s a rro llo E c o ­
n ó m ic o , N 2 83, Vol. 21.
Cardoso, J. (1988), P h a se s in the D e v e lo p m e n t o f the A u t o m o tiv e I n ­
d u s t r y in A r g e n t in a . Tesis de Maestría, Universidad de Sussex,
Inglaterra.
Castaño, A., J. Katz y F. Navajas (1986), “Una empresa argentina pro­
ductora de máquinas Herramienta”, en: J. Katz (ed.), D e s a rro llo y
crisis d e la c a p a c id a d te c n o ló g ica la tin o a m e ric a n a , cepal, Bue­
nos Aires.
cepal (1986), “Estadísticas Económicas de Corto Plazo de la República
Argentina: Sector Externo y Condiciones Económicas Internacio­
nales”, D o c u m e n t o d e T r a b a jo N 2 20 Vol. I.
(1985), “La evolución del empleo y los salarios en el corto pía-
312
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
zo. El caso argentino 1970-1983”, D o c u m e n t o de T r a b a jo N a 14,
Santiago de Chile.
Chandler, A. (1992), “Organizational Capabilities and the Econom ic
History of the Industrial Enterprise”, T h e J o u r n a l o f E c o n o m ic
Perspectives, Vol. 6. N e 3 ■
---------------(1982), “Th e M form: Industrial Groups, American Style”, E u r o ­
p e a n E c o n o m ic R eview , N a 19.
Chudnovsky, D . (1984), “L a d ifu s ió n d e tecno lo gías d e p u n t a e n la A r ­
g e n t in a : E l caso d e la s m á q u in a s h e rra m ie n ta s c o n c o n tro l n u ­
m é rico , los robots y c a d / c a m , Centro de Economía Transnacional,
cet/ipal, Buenos Aires, junio.
Chudnovsky, D ., A. López y F. Porta (1993), “Ajuste estructural y estra­
tegias empresarias en Argentina, Brasil y México”, D T 11, c é n it ,
Buenos Aires, febrero.
Chudnovsky, D ., A. López (1993), “Del capitalismo asistido al capitalis­
mo incierto. El caso de la industria petroquímica argentina”, lc/r .
1456, cepal , Santiago de Chile.
Clarín, 1993a, “Aumenta la deuda externa privada”. Agosto 29- Buenos
Aires.
Clarín, 1993b, “Las acciones argentinas que van al exterior”. Noviembre
1. Buenos Aires.
Clymer, H. (1969), “Th e changing cost of pharmaceutical innovation”,
en: Joseph Cooper (e d .), Th e E c o n o m ic s o f D r u g In n o v a t io n . Th e
Am erican University. School of Business Administration, W as­
hington DC.
Commodities Research Unit Limited (1991), A n E x a m in a t io n o f the E ffi­
c ie n c y o f the A l u a r Sm elter. London.
Damill, M., J. M. Fanelli, R. Frenkel y G . Rozenwurcel, (1993) “Creci­
miento económico en America Latina. Experiencias recientes y
perspectivas”. D e s a r r o llo E c o n ó m ic o , Vol. 33, julio-septiembre
1993.
D e Haen, P. (1972), “Golden years of drug introduction. 1941 to 1970.
Quarterly Review of Drugs”. N e w Y o rk State J o u r n a l o f M e d ic in e ,
Vol. 72, N 2 2, enero 1972.
Demsetz, H . y K. Lehn (1985), “Th e Structure of Corporate Ownership:
Causes and Consequences”, J o u r n a l o f P o lit ic a l E c o n o m y , Vol.
93, N e 6.
D i Telia, G . (1983), P e ró n -P e r ó n . Editorial Sudamericana.
Diéguez, H. y P. Guerchunoff, (1984), “La dinámica del mercado labo-
Bibliografía
313
ral urbano en la Argentina, 1976-1981”, D e s a rro llo E c o n ó m ic o , N 9
93, abril-junio.
E l E c o n o m is ta , “Después de las privatizaciones sigue el auge de las
consultoras de empresas”. Agosto 6, 1993- Buenos Aires.
Encauoa, D. y A. Jacquemin (1982), “Organizational Efficiency and Mo­
nopoly Power. Th e case of French Groups”, E u r o p e a n E c o n o m ic
R e vie w 19 8 2.
Escudé, G . y S. Guerberoff (1990), “Ajuste macroeconômico, deuda ex­
terna y ahorro en la Argentina", A h o r r o y F o r m a c ió n d e C a p ita l.
E x p e rie n c ia s L a tin o a m e ric a n a s : A r g e n t in a , B ra s il, C h ile , E l Sa l­
v a d o r, M é x ico . Grupo Editor Latinoamericano.
Escudé, G., (1989), “Gasto público, rezagos fiscales e inflación bajo pre­
visión perfecta”. D e s a rro llo E c o n ó m ic o Vol. 29, julio-septiembre.
Fanelli, J. M., R. Frenkel y G . Rozenwurcel (1990), G r o w t h a n d S tru c tu ­
r a l R e fo rm in L a tin A m e r ic a . W h e re w e S ta n d , cedes.
Fuchs, M. y E. Basualdo (1989), “Nuevas Formas de Inversión de las
Empresas Extranjeras en la Industria Argentina”. D o c u m e n t o de
T r a b a jo N s 33, cepal.
Gatto, F. y G . Yoguel (1993), “Las pymes argentinas en una etapa de
transición productiva y tecnológica”, en: B. Kosacoff (ed.), E l D e ­
safío d e la C o m p e titiv id a d . L a in d u s tr ia a r g e n t in a e n tra n s fo rm a ­
c ió n . cepal/Alianza Editorial, Buenos Aires.
Gerchunoff, P. y G . Cánovas (1993) “Las Privatizaciones en la Argenti­
na: impactos micro y macroeconômicos”. Mimeo, i t d t , Buenos
Aires.
Goldberg, S. y B. Ianchilovici, (1988), “El Stock de capital en la Argen­
tina”. D e s a rro llo E c o n ó m ic o , Vol 28, julio-septiembre.
Gorenstein, S, (1994), “El complejo petroquímico Bahía Blanca. Algu­
nas reflexiones sobre sus implicancias sociales". D e s a rro llo E c o ­
n ó m ic o , Vol. 32, enero-marzo 1993Goto, A. (1982), “Business Groups in a Market Econom y” E u r o p e a n
E c o n o m ic Review , N Q 19Grinberg, G . (1987), A lp a r g a ta s 1 8 8 3 - 1 9 8 6 , mimeo, Oficina de la
cepal, Buenos Aires.
Guerberoff, S., (1987) “Flexibilidad de precios, variaciones de stocks e
incertidumbre: la política antiinflacionaria después del Plan Aus­
tral”. D e s a rro llo E c o n ó m ic o , Vol. 27, julio-septiembre.
Gurrieri, P. (1993), “International competitiveness, trade Integration
and technological interdependence”, en: Bradford C. (ed.): Th e
314
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
n e w p a r a d ig m o f system ic com petitiveness: to w a rd s m o re in te g ra ­
te d p o lic ie s i n L a tin A m e r ic a , oecd Development Center, Paris.
Gutman, G y S. Feldman, “La industria aceitera en la Argentina. U n ca­
so de expansion productiva orientada al mercado mundial”, pu­
blicado como parte del D o c u m e n t o de T r a b a jo N a 32 de la Ofici­
na de cepal, Buenos Aires.
Hilferding, R. (1909), E l c a p ita l f in a n c ie r o . Editorial Tecnos.
Hirs, C. (1990), “Automotrices con nuevo perfil exportador”, E l C ro n is ta
C o m e r c ia l , Diciembre 6. Buenos Aires.
Holmstrom, B. and J. Tiróle (1990), “Th e theory of the Firm ”. Schmalensee, R. and R. W illig H a n d b o o k o f In d u s t r ia l O r g a n iz a t io n .
North Holland, N e w York.
IMS, “Th e pharmaceutical market”. W o r ld Review . Switzerland, 1993Fanelli J. M. y R. Frenkel (1994), “Estabilidad y estructura: interaccio­
nes en el crecimiento económ ico”. Trabajo presentado en el Se­
minario cepal/idrc sobre R e e s tru c tu ra c ió n T e c n o ló g ic a , in n o v a ­
c ió n y c o m p e tit iv id a d in te r n a c io n a l. Term a del Corazón, Chile,
junio.
Jin Chang, S. y U . Choi (1988), “Strategy, Structure and Performance of
Korean Business Groups: A Transactions Cost Approach”, T h e
J o u r n a l o f I n d u s t r ia l E c o n o m ic s , Vol. XX XVII. Diciembre.
Jorde, T . and D . Teece (1990), “Innovation and Cooperation: Implica­
tions for Competition and Antitrust”. J o u r n a l o f E c o n o m ic P e rs­
pectives, Vol. 4, N fi 3, summer.
Katz, J. (1987) “Domestic technology generation in LDCs. A review of
research foundings”, en: J. Katz (ed.): T e c h n o lo g y g e n e ra tio n in
L a t in A m e r ic a n M a n u f a c t u r in g In d u strie s. Londres, Mac Millan
Press.
Katz, J. y E. Miranda (1994), “Morfología, comportamiento y regulación
de los mercados de salud”. R evista d e la c e p a l , Diciembre, Santia­
go de Chile.
Katz J. (1976), Im p o r ta c ió n d e te cn o lo g ía , a p r e n d iz a je e in d u s t r ia liz a ­
c ió n d e p e n die n te . Fondo de Cultura Económica. México, 1976.
---------------(1986), D e s a rro llo y crisis d e la c a p a c id a d te c n o ló g ica la tin o a ­
m e r ic a n a . E l caso d e la in d u s t r ia m e ta lm e c á n ic a . cepal, Buenos
Aires, 1986.
(1993), “Organización industrial, competitividad internacional y
política pública en la década de los años noventa”. Santiago de
Chile, cepal , Diciembre de 1993-
Bibliografía
315
Katz, J. y B. Kosacoff (1989), E l P ro ce so d e I n d u s t r ia liz a c ió n e n la
A r g e n t in a , ceal (Centro Editor de América Latina), Buenos A i­
res.
Katz, J. y E. Ablin, (1977), “Tecnología y exportaciones industriales”,
D e s a rro llo E c o n ó m ic o , N fi 65, abril/junio.
Kodama, F. (1986), “Japanese innovation in mechatronics”. Science a n d
P u b lic P o lic y , N fi 1, febrero.
Kosacoff, B., (1993), E l desafío d e la co m p e titiv id a d . L a in d u s tr ia a r ­
g e n t in a e n tra n s fo rm a c ió n . CEPAi/Alianza Editorial, Buenos Aires.
Kosacoff, B., J. Todesca y A. Vispo (1991), “La transformación de la in­
dustria automotriz Argentina”. D o c u m e n t o d e T r a b a jo N fi 40, O fi­
cina de cepal, Buenos Aires.
Koutsoyianis, A. (1985), M ic r o e c o n o m ia M o d e rn a . Amorrortu Editores,
Buenos Aires. Caps. 15 al 20.
La Nación (1993), “Cómo cotizar en el m undo”, Buenos Aires, agosto
29.
Lall, S. (1994), T h e E a s t A s ia n M ir a c le S tu d y: does the b e ll to ll f o r in d u s ­
t r ia l Strategy? Centro Studi Luca d ’Agliano, Queen Elizabeth H o u ­
se, Oxford.
-------------- (1983), Th e n e w M u ltin a tio n a ls . Th e s p re a d o f t h ir d w o r ld e nter­
prises. Johon W illey & Sons, N ew York.
Left, N. (1978), “Industrial organization and entrepreneurship in deve­
loping countries: the economic groups”. E c o n o m ic D e ve lo p m e n t
a n d C u lt u r a l C h a n g e . Chicago.
Levi, B. (1991), “Transactions Cost, the Size of Firms and Industrial Po­
licy” . f o u m a l o f D e v e lo p m e n t E c o n o m ic s , N® 34.
Lin, L. (1993), “Technology Policy and export development: the case of
the electronic industry in Singapore and Malaysia”. Documento
presentado a la Conferencia sobre E l im p a c to d e las n u e v a s tec­
n o lo g ía s e n e l D e s a rro llo E c o n ó m ic o , intech, Maastricht.
Kim, L. (1993), “National system of industrial innovation: dynamics of
capacity building in Korea”. Editor R. Nelson, N a t io n a l I n n o v a ­
tio n Systems. Oxford University Press, N e w York.
López, A. (1994), “Ajuste estructural y estrategias empresarias en la in­
dustria petroquímica argentina". D e s a rro llo E c o n ó m ic o , N® 132,
enero/marzo. Buenos Aires.
Lucángelli, J. y J. Sourrouille (1980), “Apuntes sobre la historia reciente
de la industrialización argentina”. B o le tín Te c h in t, N e 219, Bue­
nos Aires.
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
316
Majul, L. (1992), Los D u e ñ o s d e l P o d e r. Editorial Sudamericana, Buenos
Aires.
Marx, C., E l C a p ita l, edaf Ediciones, Madrid 1972.
M inisterio de Econom ía (1 9 9 3 ), I n f o r m e s o b re p r i v a t i z a c i o n e s a l
31/ 12/ 1992. Buenos Aires.
Ministerio de Economía (1994), A r g e n t in a e n C re c im ie n to . Buenos A i­
res.
Morita, A. (1988), M a d e in J a p a n . Penguin Groups, N e w York.
Nagaoka, S. (1989), “Overview of Japanese Industrial Technology D e­
velopment”. Industry and Energy Department W orking Paper. I n ­
d u s t r y Series P a p e r ; W 6, W orld Bank. Marzo.
Naselli, M.I. (1990), “La industria automotriz en el m undo”, In f o r m e I n ­
d u s tria l, Año Xn, N e 118, marzo. Buenos Aires.
Nelson, R. (1993), N a t i o n a l I n n o v a t i o n system s. O x fo rd U niversity
Press, N e w York.
------------- ( 19 9 1 ), “W h y do firms differ, and how does it matter?”. Strate­
g ic M a n a g e m e n t J o u r n a l, Vol. 12.
------------- (1981), “Research on productivity growth and productivity dif­
ferences: dead ends and new departures”. J o u r n a l o f E c o n o m ic
L ite ra tu re . Septiembre.
Nofal, B. (1989), A b s e n te e E n tre p e n e u r s h ip a n d th e d y n a m ic s o f th e
m o t o r v e h ic le in d u s t r y i n A r g e n t in a . Praeger Publishers, N e w
York.
Obschatco (1988), T ra n s fo rm a c ió n e c o n ó m ic a y tecno ló gica d e la a g r i­
c u ltu r a p a m p e a n a . Ediciones Culturales Argentinas, Buenos Aires,
y “Las etapas del cambio tecnológico”. En L a a g r ic u ltu r a p a m p e a ­
n a . Fondo de Cultura Económica, 1988, Buenos Aires.
Olson, M. (1991), “Politican influence and the development of US regu­
latory policy: the 1984 drug legislation”. D is c u s s io n P a p e r Series
( c e r p ) N e 2 4 9 . Stanford University, California, Estados Unidos.
Orsatti A. (1988), “Los estudios sobre empleo precario en la Argentina.
1985-1988”. B o le tín I P A N s 1.
Pack H . y L. Westphal (1986), “Industrial strategy and Technological
Change. Theory versus Reality”. J o u r n a l o f D e v e lo p m e n t E c o n o ­
m ies, 22(1).
Panorama (1994), N fi 22, febrero. Buenos Aires.
Paredes, R. y F. Lincoln (1992), “Estructura de Propiedad: Maximizan
también beneficios las firmas en Chile?”. Mimeo, Santiago de Chi­
le 1993.
Bibliografia
317
Peltzman, S. (1973), R e g u la tio n o f p h a r m a c e u t ic a l in n o v a t io n . Am eri­
can Enterprise Institute for Public Policy research. Washington
DC.
Piore, M. and C. Sabel (1984), T h e S e c o n d I n d u s t r i a l D iv id e . Basic
Book Inc, N e w York, (Trad, cast.: L a s e g u n d a r u p tu r a in d u s tria l.
Alianza Editorial, Madrid 1990 y Buenos Aires, 1993 )
P r e n s a E c o n ó m ic a (1994), N a 202, febrero, Buenos Aires.
R evista M e rc a d o , Varios números, Buenos Aires.
Rosemberg, N. (1976), Perspectives o n Te c h n o lo g y. Cambridge Univer­
sity Press. Cambridge.
Scherer, F. (1974), I n d u s t r ia l m a rk e t s tru c tu re a n d E c o n o m ic P e rfo r­
m a n c e . Houghton Miffling, Estados Unidos.
Schumpeter, J. (1942) C a p ita lis m o , S o c ia lis m o y D e m o c ra c ia . Tercera
Edición, Harper Tortchbooks, N e w York, 1962.
Schvarzer, J. (1987), B u n g e y B o m . - C re c im ie n to y d iv e rs ific a c ió n de u n
g r u p o e co n ó m ico , cisea/gel (G ru p o Editor Latinoamericano), Bue­
nos Aires.
(1993), “Expansión, maduración y perspectivas de las ramas bá­
sicas de procesos en la industria argentina. Una mirada ex post
de la economía política”. D e s a rro llo E c o n ó m ic o , Vol. 33, octubrediciembre.
Shaiken, H. y I. Mankita (1994), “Technology and w o rk organization in
Latin American Motor Vehicle Industries”. Trabajo presentado en
el Seminario sobre R e o r g a n iz a c ió n in d u s t r ia l y c o m p e titiv id a d
in te r n a c io n a l, organizado por CEPAL/IDRC en Termas del Cora­
zón, Chile.
Solow, R. (1988), Grow th theory and After. A m e r ic a n E c o n o m ic Re­
vie w , junio.
Stigler, G . (1951), “La división del trabajo resulta limitada por la exten­
sión del mercado”, J o u r n a l o f P o lit ic a l E c o n o m y , junio.
Stolovich, L. (1994), E l P o d e r E c o n ó m ic o e n e l M e rc o su r. Centro Uru­
guay Independiente. Montevideo, 1994.
Sweezy, P. y H . Magdof (1972), D in á m ic a d e l C a p ita lis m o N o rte a m e ri­
ca n o , Editorial Nuestro Tiem po, México.
Techint (1993), T h e T e c h in t G r o u p C o m p a n ie s . Milano.
Th e T im e s (1994), “Price limits do not hold water”, y “Water watchdog
cheers city”. Londres, julio 29.
Vandamme, E. (1984), B io te c n o lo g ía d e a n tib ió tic o s in d u stria le s. Mar­
cel Dekker Inc. N e w York.
318
Roberto Bisang, Gustavo Burachik y Jorge Katz
W ang, D . (1979), F e r m e n ta tio n a n d e n z y m e te c h n o lo g y . W iley and
Sons, N ew York.
Westphal, L. (1981), K o r e a n in d u s t r ia l C o m p e te n c e .W h e re it c a m e f r o m
W orld Bank W orking Paper N 8 469, Washington do.
Williamson, O . (1981), “Th e modern corporation: Origins, evolution,
and attributes”. J o u r n a l o f E c o n o m ic L ite ra tu re , N e 19(1989), La s in s titu c io n e s e c o n ô m ic a s d e l ca p ita lism o , Fondo de
Cultura Económica, México.
Worcel, G . (1992), “El Mercosur en el Período de Transición. Funciona­
miento institucional, participación empresaria e impacto sobre el
comercio.” D o c u m e n t o de T r a b a jo N 9 44, cepal, Buenos Aires.
Se terminó de imprimir en el mes de
marzo de 1996 en Imprenta de los
Buenos Ayres S.A.I.C., Carlos Berg 3449
Buenos Aires - Argentina
Descargar